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História da Aviação no Brasil — Redação Jarina ou Marfim Vegetal — Amando Mendes
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Dos Transportes Urbanos e a IVIaneira de como dar Cobro ã sua Escassez
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— Redação
Os Efeitos Econômicos da Propaganda — Ncil H, Bordcn Visões do Brasil até o Ano 2000 — Érico R. Nobre
Henry Pord II — Redação Problemas da Divulgação — J. P. Coeli Adam Smith» Criador da Economia Política — S. Harcourt-Rivington . . George Gardner no Brasil — Otonicl Mota O Monroísmo Econômico no Após-Guerra — Cristovam Dantas O Grande Pulmão Comercial de São Paulo — Redação .
Panorama Econômico — Redação
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DlGESTa> ECONOMlCO Apaiecentlo no primeiro sábado de cada
o DIGESTO
IIICO. publicado pela Edltjra Comercial Ltda., sob o» auspícios da Asso. ciaçüo Comercial de SSo TauJo e da Federação" do Comércio do Kslado do São Çaulo, procura ser útil e preciso nas Informações, correto e.
sóbrio ncs comentários, cOmodo e elognnto na apresentação, dando aos
EmpiésaS^S
sens leitores um panorama mensal do mundo dos negócios.
Bevísta de circulação obrigatória entre o» produtores do Sãc 3*aul«
e 08 maiores do Brasil, tem por Isso mesmo ampla divulgação no- interior,
nas capitais don Estados e nas dos principais países suí-umcrlcunos.
de Transpirtes Urgeatas ltda.
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DISTBIBUIDORA EDITORIAL BRASILEIRA LTDA.
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Avenida Graça Aranha 81 — 12." andar — Rio do Janeiro.
Representantes na República Argentina:
INTEB.PRENSA — Florida 229 — Buenos Aires — Argentina.
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lheres, havia grandes. dificuldades na
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(diga-siga) SIG^
Secco
DESDE 1805 SEAGERS GIN '•aaicAoo rei
^MGERS ooBÍASU '/a Uomio III#. <*I*(NW|»M
^ivustcn'-*Hi<n>^
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ow Qualquer que seja o nosso ar»
^ tefato, desde o mais simples •oico ou chupeta. ate os mais varia-
6 ''<í .
K-i
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"na^or variedade do pais. e «mprelando «empre o melhor processo
«cruco de fabricação e garantindo
^ qualidade única, homogênea, mvanável - a qualidade mais alta.
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OculNciA M Atnroroí PI tOUAMit
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BAHIA: Rua Miguel Caímon, 18 — Caixa Postai, 117
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Ia. Te'cfonM 4-4623 e 6-2098
NÃO DEMANDA COM SEUS SEGURADOS
Sala 702 - Te.afooe 22-1304
Sede: SAO PAULO - R. Libero Badaró, 158 - Tel. 4-4151 Propaganda
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RIO DE JANEIRO
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i
DICESrO ECONOMICO
DIGESTO
O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
ECONOMICO
Publicado sob os auspícios do
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO e do
FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO
O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
DD ESTADO DE SÃO PAULO Ano II
São Paulo - Janeiro de 1946
X. 14
Dlrolor-Superíntendonfa:
O Digesto Oconóinieo
RUy FONSECA Olrtforoii RUy BLOEM
Rl/I NOGUEIRA MARTINS'
publicará no n.® 1 5 :
Retorno à Democracia
POVOAMENTO E IMIGRAÇÃO .
^ grande acontecimento do mâs de dezem bro ora findo — e, por que não dizer? — do ano de 1945 cujas luzes acabam de apa
Gerente: W. A. DoSJlva
O DIGESTO ECONÔMICO, órgSo de MormâçSet econômicas e financeira*, de isopriedade da Editôra' Comercial Ltda., é pubJicado no primeiro Bêbado de cada mCs.
Erico R. Nobre
gar-se, foram as eleições para d presidência dd República e para o Parlamento, com poderes de Assembléia Coristituinte, a reunir-se pròxi-
A PRODUÇÃO NORDESTINA DE AL GODÃO - Pimcntcl Gomes
A direção não le reaponsabiliza pelos dados ciyaí foatea estejam devidaroente mencionadas, nem pelos concritos emiti dos em artigos auínadoj.
"FONTES DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL" — Redação
"COMO O CANADÁ SE COMPOR.
*•
Na transcrição de artigos pede-se citar o nome do DiGESTO ECONÔMICO, ★
TOU DURANTE A GUERRA" —
Redação
Aceita-se intercâmbio d publicações congêneres nacionais e estrangeiras.
"DAVID HUME" — S. Harcourt-R;.
Número do mês: Cr$ 3,00
"A GENERAL MOTORS E A SUA
Atrasado: , . . Cr$ 5,00
EXPANSÃO NO ULTRAMAR — Redação
ASSINATURAS:
Digesto Econômico (ano) Cr$ 30,00 Em conjunto com o B--:le-
tim Semanal da Associação
^
Semestre
•F-. "
Sem temor de exagêro, podemos dizer que jajnais houve no Brasil, computados o reoime
imperial e a fase republicana, um pleito que tão fundamente repercutisse na opinião públi ca. Durante a Monarquia, sabe-se de consul tas às urnas que se revestiram de indiscutível
interêsse. A partir de 1889, em diversos pe ríodos, como por exemplo na campanha civi-
lista, a luta dos partidos assumiu proporções grandiosas. Mas a jornada de 2 de dezembro não encontra certamente paralelo' em nenhuni
dêsses momentos de nosso passado cívico.. Varias circunstâncias concorreram para dar ao pleito um cunho excepcional. Vínhamos
de um hiato na vida pública, e as gerações mãis recentes apenas em tese conheciam 6
sentido do exercício do voto. Mesmo as mais
Comercial de São Paulo Ano . .
vínston
mamente no país. k
Crf 130,00 Cr$ 70,00
Redoçõo e Administroçfio:
antigas, os veteranos de outros tempos, como
que já haviarn perdido o hábito de oompàrecer aos comícios e de manifestar livremente as suas preferências. De resto, a 2 de de
VIADUTO BOA VISTA, 67.7.» ANDAR TEL. 3-7499. CAIXA POSTAL, Í40.B
zembro^ não se realizou apenas uma eleição,
SAO PAULO
presidente da República, a de constituintes, que
mas tres conjugadas num mesmo ato: a de pode evidentemente ser dissociada em duas — a de deputados e a de senadores.
DICESrO ECONOMICO
DIGESTO
O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
ECONOMICO
Publicado sob os auspícios do
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO e do
FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO
O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
DD ESTADO DE SÃO PAULO Ano II
São Paulo - Janeiro de 1946
X. 14
Dlrolor-Superíntendonfa:
O Digesto Oconóinieo
RUy FONSECA Olrtforoii RUy BLOEM
Rl/I NOGUEIRA MARTINS'
publicará no n.® 1 5 :
Retorno à Democracia
POVOAMENTO E IMIGRAÇÃO .
^ grande acontecimento do mâs de dezem bro ora findo — e, por que não dizer? — do ano de 1945 cujas luzes acabam de apa
Gerente: W. A. DoSJlva
O DIGESTO ECONÔMICO, órgSo de MormâçSet econômicas e financeira*, de isopriedade da Editôra' Comercial Ltda., é pubJicado no primeiro Bêbado de cada mCs.
Erico R. Nobre
gar-se, foram as eleições para d presidência dd República e para o Parlamento, com poderes de Assembléia Coristituinte, a reunir-se pròxi-
A PRODUÇÃO NORDESTINA DE AL GODÃO - Pimcntcl Gomes
A direção não le reaponsabiliza pelos dados ciyaí foatea estejam devidaroente mencionadas, nem pelos concritos emiti dos em artigos auínadoj.
"FONTES DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL" — Redação
"COMO O CANADÁ SE COMPOR.
*•
Na transcrição de artigos pede-se citar o nome do DiGESTO ECONÔMICO, ★
TOU DURANTE A GUERRA" —
Redação
Aceita-se intercâmbio d publicações congêneres nacionais e estrangeiras.
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Número do mês: Cr$ 3,00
"A GENERAL MOTORS E A SUA
Atrasado: , . . Cr$ 5,00
EXPANSÃO NO ULTRAMAR — Redação
ASSINATURAS:
Digesto Econômico (ano) Cr$ 30,00 Em conjunto com o B--:le-
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^
Semestre
•F-. "
Sem temor de exagêro, podemos dizer que jajnais houve no Brasil, computados o reoime
imperial e a fase republicana, um pleito que tão fundamente repercutisse na opinião públi ca. Durante a Monarquia, sabe-se de consul tas às urnas que se revestiram de indiscutível
interêsse. A partir de 1889, em diversos pe ríodos, como por exemplo na campanha civi-
lista, a luta dos partidos assumiu proporções grandiosas. Mas a jornada de 2 de dezembro não encontra certamente paralelo' em nenhuni
dêsses momentos de nosso passado cívico.. Varias circunstâncias concorreram para dar ao pleito um cunho excepcional. Vínhamos
de um hiato na vida pública, e as gerações mãis recentes apenas em tese conheciam 6
sentido do exercício do voto. Mesmo as mais
Comercial de São Paulo Ano . .
vínston
mamente no país. k
Crf 130,00 Cr$ 70,00
Redoçõo e Administroçfio:
antigas, os veteranos de outros tempos, como
que já haviarn perdido o hábito de oompàrecer aos comícios e de manifestar livremente as suas preferências. De resto, a 2 de de
VIADUTO BOA VISTA, 67.7.» ANDAR TEL. 3-7499. CAIXA POSTAL, Í40.B
zembro^ não se realizou apenas uma eleição,
SAO PAULO
presidente da República, a de constituintes, que
mas tres conjugadas num mesmo ato: a de pode evidentemente ser dissociada em duas — a de deputados e a de senadores.
v/ Isto tudo poderia causar distúrbios, como um lauto banquete depois de um
largo jejum. Felizmente, nada ocorreu que vudesse empanar o , acontecimento invulgar, na expectativa do qual o pais se conservou suspc urante meses e cujas conseqüências ainda estão sendo acompanhadas e c-s u actas pelos elementos partidários mais responsáveis e pelos observadores de ^oc os os matizes.
CONFISCO CAMBIAL (Estiido elaborado pela Secretaria Técnba do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo).
.
Falámos em eleições do passado. Fizemo-lo intencionalmente, para melhor
acentuar a importância da de 2 de dezembro. Já o aumento considerável aa po pulação brasileira, a existência de vias de comunicação mais rápidas e de irraataçuo mais ampla, o progresso material de muitas regiões, a criação de metrópoles < en ro
de nossas fronteiras, com uma concentração já relativamente forte dc opcrt rios ndustriais, são elementos de diferenciação quantitativa que não podem ser sprc^
A Circular n.° 20, de 29 de maio
de 1936, do Ministério da Fazenda, determinou que a compra de cambiais de exportaç<ão do Banco do Brasil, fôs35% ao câmbio oficial e que o re.sultado desta diferença de cotações fosse con
en/im, os direitos elementares do cidadão - os juizes inatacáveis, colocados à
unicamente pelo câmbio livre.
Que seja êste o seu máximo elogio. Quando o ambiente nacional o as paixões se exacerbam, as autoridades, postas em face de uma coletiva em que se jogam não apenas interêsses de grupos, mas os da pátria
''^ um,
precisam armar-se de atributos de serenidade e de isenção tamanhos que c legam
o parecer incompatíveis com a precariedade e a natureza de nossos sentimen os pes
soais. Mesmo a magistrados afeitos a julgar com imparcialidade as questões mais
complexas será dijícu, senão penoso, fugir ao contágio de uma atmosfera política ultra-carregada de fluídos. E isto foi conseguido,- num milagre que será sempre a S1W g/<5riíz, pelo govêrno que presidiu à eleição do dia 2 de dezembro. Nflo temos memória, por mais que vasculhemos a história brasileira, de um pleito que houvesse decorrido com tanta lisura. As urnas — fragílimas urnas de tnadeira construídas com a pressa que se diz inimiga da perfeição — apareceram
com o seu conteúdo legítimo.
~
Houve, é certo, insuficiência de tempo para um alistamento mais correto, ^fr ias correntes de opinião já se declaram pela improprledade do arrolamento ^"Officio", em virtude do seu automatismo maciço. Trata-se de^ problema que^ a Justiça o retôrno do Brasil às práticas da Democracia.
RECEBIDO DA IMPORTAÇÃO
signado ao Tesouro para a formação de um futuro fundo de estabilização cam bial.
(Em Cr$ J.000.000,00)
Em 1942, uma circular reservada do
1940 1941 1942 1943
4-984 4.964 5.514 4.644 6.073
Ministério da Fazenda mandava alterar
1944
7.185
Tá a venda de letras de importação,
pelo mesmo Banco do Brasil, far-se-la
as porcentagens de compra das letras do exportação para 70% e 30%, respecti vamente.
Desse modo, o nosso movimento de exportação e importação, em milhares de dólares, foi o seguinte: Anos 1939 1940 1941 1942 1943 1944
Eleitoral saberá resolver em tempo justo, na obra de escoinuir imperfeições.
Estas particularidades, porjém, não quebram a beleza do espetáculo, bobre a sorte dêstes ou daqueles candidatos paira um resultado político muito mais elevado:
representam um grave ônus.
s& feita 65% à taxa dc câmbio livre e
zados por quem quer que aborde, com visaáas objetivas, a atualidade de nosso pats, Mas não apenas dêste ponto de vista o último pleito sobrcleva cm vulto e sipiificação aos travados ardentemente em épocas pretéritas. Por efeito de circuns tancias muito especiais, presidiu-o um govêrno de magistrados. Colocando-se a cavaleiro das competições do momento, fazendo questão fechada de se conservarem em estrita neutralidade entre as facções em luta, empenhados apenas em resguardar a ordem pública, de garantir a liberdade de palavra, de imprensa, de reunião — frente dos destinos do Brasil numa hora vibrante, cumpriram com o seu
Constituindo uma forma indireta de tri butação, as operações cambiais, como estão sendo regulamentadas atualmente,
Importação Exportação (Em 1.000 dólares) 255.197 250.707 279.472 236.456 309.373
366.581
287.506 250.555 340.851 381.822 444.625 512.448
Assim, o Banco do Brasil deve ter
recebido de particulares, por letras de importação que lhes vendeu, as impor tâncias constantes do quadro seguinte, conforme cálculos realizados pela Secre taria Técnica do Instituto de Economia
da Associação Comercial de S. Paulo(l):
^ 1939
Por outro lado, lhes deve ter pago, por letras de exportação que adquiriu, as importâncias abaixo: PAGO POR LETRAS de EXPORTAÇÃO
(EnTCííT^ÕÕÕyõÕÕ^ÕÕ) 1939 1940
1941 1942 1943 1944
5.350 4.684
6.350 7.147 . 8.322 9.574
Na realidade o Banco do Brasil pagou em cruzeiros, por letras de exportação que comprou, mais do que o que re
cebeu de particulares (também em cmzeiros) por letras de importação que lhes vendeu, salvo no ano de 1940, em que a renda em cruzeiros, das letras de im
(1) Todos os dados do presente traba
portação vendidas, superou em Cr$ ..•
lho são estimativas calculadas pela Se cretaria Técnica do Instituto de Eco
280.000.000,00 a importância paga pe
nomia, com base em -dados brutos ofi ciais.
las letras de exportação compradas, co mo se pode verificar pelo quadro abaLxo:
v/ Isto tudo poderia causar distúrbios, como um lauto banquete depois de um
largo jejum. Felizmente, nada ocorreu que vudesse empanar o , acontecimento invulgar, na expectativa do qual o pais se conservou suspc urante meses e cujas conseqüências ainda estão sendo acompanhadas e c-s u actas pelos elementos partidários mais responsáveis e pelos observadores de ^oc os os matizes.
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.
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acentuar a importância da de 2 de dezembro. Já o aumento considerável aa po pulação brasileira, a existência de vias de comunicação mais rápidas e de irraataçuo mais ampla, o progresso material de muitas regiões, a criação de metrópoles < en ro
de nossas fronteiras, com uma concentração já relativamente forte dc opcrt rios ndustriais, são elementos de diferenciação quantitativa que não podem ser sprc^
A Circular n.° 20, de 29 de maio
de 1936, do Ministério da Fazenda, determinou que a compra de cambiais de exportaç<ão do Banco do Brasil, fôs35% ao câmbio oficial e que o re.sultado desta diferença de cotações fosse con
en/im, os direitos elementares do cidadão - os juizes inatacáveis, colocados à
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com o seu conteúdo legítimo.
~
Houve, é certo, insuficiência de tempo para um alistamento mais correto, ^fr ias correntes de opinião já se declaram pela improprledade do arrolamento ^"Officio", em virtude do seu automatismo maciço. Trata-se de^ problema que^ a Justiça o retôrno do Brasil às práticas da Democracia.
RECEBIDO DA IMPORTAÇÃO
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(Em Cr$ J.000.000,00)
Em 1942, uma circular reservada do
1940 1941 1942 1943
4-984 4.964 5.514 4.644 6.073
Ministério da Fazenda mandava alterar
1944
7.185
Tá a venda de letras de importação,
pelo mesmo Banco do Brasil, far-se-la
as porcentagens de compra das letras do exportação para 70% e 30%, respecti vamente.
Desse modo, o nosso movimento de exportação e importação, em milhares de dólares, foi o seguinte: Anos 1939 1940 1941 1942 1943 1944
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Importação Exportação (Em 1.000 dólares) 255.197 250.707 279.472 236.456 309.373
366.581
287.506 250.555 340.851 381.822 444.625 512.448
Assim, o Banco do Brasil deve ter
recebido de particulares, por letras de importação que lhes vendeu, as impor tâncias constantes do quadro seguinte, conforme cálculos realizados pela Secre taria Técnica do Instituto de Economia
da Associação Comercial de S. Paulo(l):
^ 1939
Por outro lado, lhes deve ter pago, por letras de exportação que adquiriu, as importâncias abaixo: PAGO POR LETRAS de EXPORTAÇÃO
(EnTCííT^ÕÕÕyõÕÕ^ÕÕ) 1939 1940
1941 1942 1943 1944
5.350 4.684
6.350 7.147 . 8.322 9.574
Na realidade o Banco do Brasil pagou em cruzeiros, por letras de exportação que comprou, mais do que o que re
cebeu de particulares (também em cmzeiros) por letras de importação que lhes vendeu, salvo no ano de 1940, em que a renda em cruzeiros, das letras de im
(1) Todos os dados do presente traba
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280.000.000,00 a importância paga pe
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7
29
Dicesto EcoNÓxnco
Dicesto Económk.o
28
de Cr$ 249.200.000,00, em 1939, a Cr$ 359.275.000,00 cm 1944, como se
pode verificar pelo quadro abai.vo:
PAGO REALMENTE
DISPENDIDO A MAIS
. fi.
(Em Cr$ 1.000.000,00)
(Em Cr$ 1.000.000,00)
í-
-280
-t-836 4-2.503 -1-2.249 -}-2.389
1943
1944
Houve, pois, um lucro para o Bancodo Brasil que variou de Cr$ Êste raciocínio, entretanto, é apenas aparentemente certo, porquanto ha mu 265.000.000,00, em 1939, a Cr.$ estoque de letras conservadas no Banco, 470.000.000,00, em 1944, ou seja, em dólares 13..569.000, em 1939, a náo vendidas no presente, mas que re 23.980.000, em 1944, de letras de ex presentam verdadeira mercadoria, que portação entradas no Banco gratuita seguramente terá saída, uma vez resta mente. belecida a normalidade do mercado in O quadro abaixo, melhor ilustra o
i
ternacional. Na realidade, o que se ve rifica é que a desigualdade de trata
mento entre a compra de letras de ex portação e a venda de letras de impor tação pelo Banco do Brasil, resulta em om benefício que evidentemente sái das mãos dos produtores. Senão, vejamos, igualdade de condições, se a com
pra de letras de exportação fôsse efe tuada 100% ao câmbio livre (em igual dade de condições com a venda de le tras de importação), o Banco do Brasil teria dispendido as seguintes importân
249.200
1939
248.200
?
275.700
6
1944
232.200 303.650
Houve, porém, uma renda total que
359.âW
variou de Cr$ 256.000.000,00, em 1939
Se acrescentarmos a isso a renda do
sôlo dn.s operações cambiais (Ci§ 3,00 por Cr$ 50.000,00 ou fração, isentanao-se letras de Cr$ 5.000,00 à vista e
liquidadas dentro de 5 dias, por um só tomador), obteremos uma renda
do
selo de:
Em Cr$ Equiv. 1.000.000,00 1.000 dólares 265 277 375 352 406 470
13.569 13.990 19.007 17.922 20.683 23.980
Náo temos elementos para saber se
(Em Cr$ 1.000.000,00) 5.615 .
4.961 6.725
.7.499 ' 8.728 10.044
(Cr$ J.000,00)
Anos
Import.
Export.
1939 1940 1941 1942 1943 1944
299 298 331 279 364 431
337 298 403 450 524 603
.
Total
306.825
1943 1944
440.309
636
595 734 729 888 1.034
Percebe-se, portanto, que as opera ções cambiais, como estão regulamenta das atualmente, representam um confis co, estabelecem um tratamento discrimi natório, sendo, portanto, injusto; é uma forma indireta de tributação e, desta sor
Esta renda foi acrescida dos proven bio auferidas nestes v<ários anos:
te, o Govêrno Federal conseguiu obter um equivalente para o impòsto de ex portação a ele vedado por lei.
entradas gratuitamente no Banco do Brasil, à custa das classes produtoras do
país, tem sido de fato recolhidas ao Te souro Nacional, como fundo de estabi
lização do câmbio, pois os próprios ba lanços da Contadoria Central da Re
pública silenciam a êsse respeito. Os ônus das operações cambiais, en O decreto
1.170, de 23 de março de 1939, esta
beleceu que, sôbre as letras de impor Mas,, dada a diferença de tratamento, tação fôsse cobrado 5% de seu valor, ein P Banco do Brasil pagou realmente o benefício do Banco do Brasil, tendô-se auferido então uma renda que variou
255.880.
282.802 364.684
de fato êste enorme volume de letras
tretanto, não param aí.
^
254.711
1941 1942
(Cr$ J.000,00)
LUCRO DO BANCO DO BRASIL
1939 1940 1941 1942 1943 1944
RENDA DO. CÂMBIO - TOTAL
1940
RENDA DO SÊLO
Anos
a Cr$ 440.000.000,00, aproximadamen te, em 1944, ou como se pode verificar, pelo quadro abaixo, ano por ano:
1939 .
tos resultantes das diferenças de câm
A PAGAR AO CÂMBIO LIVRE
seguinte:
(Em Cr$ 1.000.0qp,0&T 1940 1941 1942 1943 1944
6.044 5.916 30.391 49.873 60.146 80.000
1939 1940 1941 1942 1943
exposto:
cias anualmente:
1939 1940 1941 1942 1943 1944
Cr$ J.000,00)
5% SÒBRE IMPORTAÇÃO
5.350 4.684 6.350 '7.147 8.322 9.574
1939 1940 1941 1942 1943 1944
-1-366
1939 1940 1941 1942
DIFERENÇAS DE CÂMBIO
í,
S-
9
7
29
Dicesto EcoNÓxnco
Dicesto Económk.o
28
de Cr$ 249.200.000,00, em 1939, a Cr$ 359.275.000,00 cm 1944, como se
pode verificar pelo quadro abai.vo:
PAGO REALMENTE
DISPENDIDO A MAIS
. fi.
(Em Cr$ 1.000.000,00)
(Em Cr$ 1.000.000,00)
í-
-280
-t-836 4-2.503 -1-2.249 -}-2.389
1943
1944
Houve, pois, um lucro para o Bancodo Brasil que variou de Cr$ Êste raciocínio, entretanto, é apenas aparentemente certo, porquanto ha mu 265.000.000,00, em 1939, a Cr.$ estoque de letras conservadas no Banco, 470.000.000,00, em 1944, ou seja, em dólares 13..569.000, em 1939, a náo vendidas no presente, mas que re 23.980.000, em 1944, de letras de ex presentam verdadeira mercadoria, que portação entradas no Banco gratuita seguramente terá saída, uma vez resta mente. belecida a normalidade do mercado in O quadro abaixo, melhor ilustra o
i
ternacional. Na realidade, o que se ve rifica é que a desigualdade de trata
mento entre a compra de letras de ex portação e a venda de letras de impor tação pelo Banco do Brasil, resulta em om benefício que evidentemente sái das mãos dos produtores. Senão, vejamos, igualdade de condições, se a com
pra de letras de exportação fôsse efe tuada 100% ao câmbio livre (em igual dade de condições com a venda de le tras de importação), o Banco do Brasil teria dispendido as seguintes importân
249.200
1939
248.200
?
275.700
6
1944
232.200 303.650
Houve, porém, uma renda total que
359.âW
variou de Cr$ 256.000.000,00, em 1939
Se acrescentarmos a isso a renda do
sôlo dn.s operações cambiais (Ci§ 3,00 por Cr$ 50.000,00 ou fração, isentanao-se letras de Cr$ 5.000,00 à vista e
liquidadas dentro de 5 dias, por um só tomador), obteremos uma renda
do
selo de:
Em Cr$ Equiv. 1.000.000,00 1.000 dólares 265 277 375 352 406 470
13.569 13.990 19.007 17.922 20.683 23.980
Náo temos elementos para saber se
(Em Cr$ 1.000.000,00) 5.615 .
4.961 6.725
.7.499 ' 8.728 10.044
(Cr$ J.000,00)
Anos
Import.
Export.
1939 1940 1941 1942 1943 1944
299 298 331 279 364 431
337 298 403 450 524 603
.
Total
306.825
1943 1944
440.309
636
595 734 729 888 1.034
Percebe-se, portanto, que as opera ções cambiais, como estão regulamenta das atualmente, representam um confis co, estabelecem um tratamento discrimi natório, sendo, portanto, injusto; é uma forma indireta de tributação e, desta sor
Esta renda foi acrescida dos proven bio auferidas nestes v<ários anos:
te, o Govêrno Federal conseguiu obter um equivalente para o impòsto de ex portação a ele vedado por lei.
entradas gratuitamente no Banco do Brasil, à custa das classes produtoras do
país, tem sido de fato recolhidas ao Te souro Nacional, como fundo de estabi
lização do câmbio, pois os próprios ba lanços da Contadoria Central da Re
pública silenciam a êsse respeito. Os ônus das operações cambiais, en O decreto
1.170, de 23 de março de 1939, esta
beleceu que, sôbre as letras de impor Mas,, dada a diferença de tratamento, tação fôsse cobrado 5% de seu valor, ein P Banco do Brasil pagou realmente o benefício do Banco do Brasil, tendô-se auferido então uma renda que variou
255.880.
282.802 364.684
de fato êste enorme volume de letras
tretanto, não param aí.
^
254.711
1941 1942
(Cr$ J.000,00)
LUCRO DO BANCO DO BRASIL
1939 1940 1941 1942 1943 1944
RENDA DO. CÂMBIO - TOTAL
1940
RENDA DO SÊLO
Anos
a Cr$ 440.000.000,00, aproximadamen te, em 1944, ou como se pode verificar, pelo quadro abaixo, ano por ano:
1939 .
tos resultantes das diferenças de câm
A PAGAR AO CÂMBIO LIVRE
seguinte:
(Em Cr$ 1.000.0qp,0&T 1940 1941 1942 1943 1944
6.044 5.916 30.391 49.873 60.146 80.000
1939 1940 1941 1942 1943
exposto:
cias anualmente:
1939 1940 1941 1942 1943 1944
Cr$ J.000,00)
5% SÒBRE IMPORTAÇÃO
5.350 4.684 6.350 '7.147 8.322 9.574
1939 1940 1941 1942 1943 1944
-1-366
1939 1940 1941 1942
DIFERENÇAS DE CÂMBIO
í,
S-
9
Çualidade da Hulha Brasileira \ Por Luiz Mayek
(EspECiia PABA o "dicesto bconómico")
pATOR de relevância no que díz res peito à produção do carvão de penacional reside nas suas proprie
dades. Destas é que resultam as suas
Conftonlo da constituição média da hulha brasÚeiha e inglesa
Çual a verdadeira posição da hulha de produção nacional em confronto com a de países estrangeiros? A respeito, as opiniões têm sido muito contraditórias.
No présente artigo, o A., dando um ba dustrial. Eis porque a constituição lanço nos pontos de vista que a respeito qualitativa da nossa hulhe tem sido, se têm manifestado, divulga as análises desde dedênios, sob òs maís diversos elementares do carvão procedente de vá aspectos, pesquisada e largamente dis rios pontos do Brasil, comparando-o corn cutida. o produto importado da Inglaterra. As acentuadas divergências em tôrPossibilidades de aproveitamento m-
"0 da qualidade
desse
combustível
'"âsilelro, existentes ainda hoje, apos
*3ntas investigações e pareceres mi nuciosos, evidenciam a complexidade do problema em foco. Frisamos, Propósito, apenas algumas das opi niões contraditórias que em tal sentido têm manifestado.
' 'V»
O) '.
txodfOtixrf^ixc
brasileiro e seu papel no conjunto de
^0,5%
61%
nossa economia (2).
5
% •o 7'/o
'S
contudo opiniões contrárias. Salien tam, por exemplo, o seu alto numero de calorias ou afirmam que "os car
^ cienti.sta americano 'I. C. White, estabeleceu, depois de prolonga dos estudos geológicos "in loco",^ a colocar a sua eficiência no mesmo pla Coluna clássica do sistema das bacias no da do produto "Cardiffy, que, co carboníferas de Santa Catarina; foi mo se sabe, é uma das mais altas do qualidade do nosso carburante mine ral. E Eusébio de Oliveira, um dos
H
Outros autores, ao classificarem a hulha de extração nacional, sustentara
vões de Santa Catarina e do Paraná são realmente ótimos..." Chegam a
contra a exploração dessas minas pela sua deficiência quanto à quantidade e
o
■ifí V C P _c
efixoff*€
mundo, ou das hulhas de origem norte-
americana.
CXÚt^^TOftO floco-
Assim se expressa um ar
ticulista: "As máquinas para as cor-
vetas da Armada que constrói a Cos teira, sob especificações de engenhei ros ingleses para queimar carvão Cardiff, deveriam dar 12 nós por hora; es tão queimando exclusivamente carvão nacional e dão 13 nós horários (3).
mais reputados geólogos do Brasil, opi na da seguinte maneira acerca do as sunto: "Se intercalamos êste carvão (já em estado beneficiado) no quadro dos carvões betumínosos do mundo, Verificaremos que ainda está no grupo Como conciliar o alegado com a se-" dos maus" (I). Conceitos semelhan guinte assertiva: "Infelizmente, a qua tes, baseados cm estudos diretos e vas lidade do produto nacional, em termos tas experiências — do diretor da E. F. de comparação com os de Cardiff, por C. B., por exemplo — encontram-se exemplo muito deixa a desejar"? (4^ Cm numero considerável, embora não Ou ainda esta: "De modo aproximado, desprezem o valor peculiar do carvão a relação do nosso carvão para o de
8Z,S%
CcfTl^ujj2firÇjt >1
GRaV/CO Oo't)IGESTO
ECONÓMICC;'^
I
Çualidade da Hulha Brasileira \ Por Luiz Mayek
(EspECiia PABA o "dicesto bconómico")
pATOR de relevância no que díz res peito à produção do carvão de penacional reside nas suas proprie
dades. Destas é que resultam as suas
Conftonlo da constituição média da hulha brasÚeiha e inglesa
Çual a verdadeira posição da hulha de produção nacional em confronto com a de países estrangeiros? A respeito, as opiniões têm sido muito contraditórias.
No présente artigo, o A., dando um ba dustrial. Eis porque a constituição lanço nos pontos de vista que a respeito qualitativa da nossa hulhe tem sido, se têm manifestado, divulga as análises desde dedênios, sob òs maís diversos elementares do carvão procedente de vá aspectos, pesquisada e largamente dis rios pontos do Brasil, comparando-o corn cutida. o produto importado da Inglaterra. As acentuadas divergências em tôrPossibilidades de aproveitamento m-
"0 da qualidade
desse
combustível
'"âsilelro, existentes ainda hoje, apos
*3ntas investigações e pareceres mi nuciosos, evidenciam a complexidade do problema em foco. Frisamos, Propósito, apenas algumas das opi niões contraditórias que em tal sentido têm manifestado.
' 'V»
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txodfOtixrf^ixc
brasileiro e seu papel no conjunto de
^0,5%
61%
nossa economia (2).
5
% •o 7'/o
'S
contudo opiniões contrárias. Salien tam, por exemplo, o seu alto numero de calorias ou afirmam que "os car
^ cienti.sta americano 'I. C. White, estabeleceu, depois de prolonga dos estudos geológicos "in loco",^ a colocar a sua eficiência no mesmo pla Coluna clássica do sistema das bacias no da do produto "Cardiffy, que, co carboníferas de Santa Catarina; foi mo se sabe, é uma das mais altas do qualidade do nosso carburante mine ral. E Eusébio de Oliveira, um dos
H
Outros autores, ao classificarem a hulha de extração nacional, sustentara
vões de Santa Catarina e do Paraná são realmente ótimos..." Chegam a
contra a exploração dessas minas pela sua deficiência quanto à quantidade e
o
■ifí V C P _c
efixoff*€
mundo, ou das hulhas de origem norte-
americana.
CXÚt^^TOftO floco-
Assim se expressa um ar
ticulista: "As máquinas para as cor-
vetas da Armada que constrói a Cos teira, sob especificações de engenhei ros ingleses para queimar carvão Cardiff, deveriam dar 12 nós por hora; es tão queimando exclusivamente carvão nacional e dão 13 nós horários (3).
mais reputados geólogos do Brasil, opi na da seguinte maneira acerca do as sunto: "Se intercalamos êste carvão (já em estado beneficiado) no quadro dos carvões betumínosos do mundo, Verificaremos que ainda está no grupo Como conciliar o alegado com a se-" dos maus" (I). Conceitos semelhan guinte assertiva: "Infelizmente, a qua tes, baseados cm estudos diretos e vas lidade do produto nacional, em termos tas experiências — do diretor da E. F. de comparação com os de Cardiff, por C. B., por exemplo — encontram-se exemplo muito deixa a desejar"? (4^ Cm numero considerável, embora não Ou ainda esta: "De modo aproximado, desprezem o valor peculiar do carvão a relação do nosso carvão para o de
8Z,S%
CcfTl^ujj2firÇjt >1
GRaV/CO Oo't)IGESTO
ECONÓMICC;'^
I
32
Cardiff é dc 1 para 2, isto é, são neces sárias duas toneladas do nosso carvão
bruto para produzir o mesmo efeito calorífico obtido com uma tonelada dc carvão Cardifi... na produção de va
por nas caldeiras" (5). E o fisÇal das ininas carboníferas no sul do Brasil
Dicesto
Dicesto Econômico
carbono fixo excrcc papel cie especiais ^
prejudicial decorre, mòrmcnte, cio ciu
xôfre, más também um maior voIuinç| de cinzas diminuí, dc modo sensível, ^
cngeneheiro M. T. C. de Mendonça'
valor do produto. O carvão,
explica: "A relação do nosso carvão para o inglês de Cardiff é de ordem niédia de 1,5 kg para 1" (6).
da mina, encerra uma umidade ade..*
O que desvenda a análise fauUiífera
Para se ter uma idéia acertada da Qualidade dos carvões de pedra brasi
rente e suscetível dc eliminação Pcl^j
secagem, bem como uma umidade inç,. rente, que provém da cliamada^ higroscópica
,
Antes de apresentarmos o Quadro de análises de carvões estrangeiros c Iq^
cais, mostraremos uma especificação
alguns conhecidos produtos estrangei-
como a que, em épocas normais, muj..
''os com três tipos dc nossa hulha,
tas
procedentes de diversos Estados: An
aquisição da hulha, no intuito cie as segurar-se, assim, o recebimento do uni bom combustível. Esta especificação, referente a produto dc boa qualidade,
Que define antes de tudo o valor do
f^^rvâo mineral é seu poder Calorífico,
ferrovias
determinaram
Carbono üio
Cinzas
UmídailB
Enxõiro
Durham (Inglaterra)
82,2
4.3
1.7
Donotz (Rússia) Ruhr (Alemanha) . Galgada (Antracito
85,2
1,2
83,6
3.2 5.6
0.7 1.2
1,1
0.7
84,0
8,5
3.1
0.8
peruano) . .
leiros, vamos confrontar as ánalises de
tecipamos que a caraterístíca essencial
Análises elementares de carvões brutos estrangeiros:
relevo, pois esse elemento c
combustível por excelência.
para
^
33
ta Catarina) . .
51,0
30,5
Rio Grande do Sul .
38,0
27,0
Rio dc Peixe (Para ná
1.1 12,0
3,0
57,7
23,9
Tatuí (S. Paulo) . .
49,0
21,5
1.2 6,6
14,9
uinda no carvão mineral hidrogênio
tH), nitrogênio ou azoto (N), oxigê"jo (0), enxofre, fósforo, umidade e cinzas.
As duas últimas matérias, particularniente o fósforo, encontram-se só em
Carbono fixo
Cinzas, no máximo Umidade, no máximo Enxofre, no máximo
^ 78%
,
5% 2,5% 1%
4.800
10,0 8.0
6.300
5.340
As análises referidas
procuram as médias, pois, do mesmo nosso país abrigam iiullias dc melhor
nosso quadro. Por outro lado, com bustíveis extraídos da mesma zona
alterado na sua com-
cíirvao bctuminosD, dos quais a nos
sa hulha .faz parte, a quantidade de e mais porcentos, enquanto a so
ma das substâncias H, O c N nas analises elementares carboníferas im porta em cêrca de 9 a 12%.
As hu
lhas brasileiras são, em regra, ricas
menor eficiência que os descritos em
mostram, não raras vêzcs, constitui
ção bem diferente. Assim, temos diante de nós os dados de duas aná lises de hulha procedente da mesma jazida (Vila Viana, Paraná), uma fci-'
ta pelo Instituto Geológico do Estado de São Paulo, revelando :S7,7% dc carbono fixo e 6.288 calorias, e outra
do Instituto de Pesquisas Tecnológi cas de São Paulo, demonstrando 52,4%
Outras matérias (Hidrogê
cm matérias voláteis (30 a 35%), as
de carbono fixo e 5.790 c"alorias. Ob
nio, etc.) 10 a 12% Poder calorífico, no mínimo 8.000 ca
quais, além das mencionadas substân
servamos que as duas amostras en
diminutas quantidades no carvão. A elevada porcentagem de enxòfre exis lorias ' tente na hulha brasileira constitui mais (cal/kg) Uma impureza adcional do que intrín seca. Nenhuma das substâncias acima aludida aparece, entretanto, em seu es- ' A classificação do carvão de pedra, •' tado elementar no carburante, e slni nas ferrovias nacionais, faz-se em re- ' sempre em forma de combinações, ge. " gra, segundo sua procedência. As- , malmente dc extrema complexidade sim, existem os tipos "Cardiff", "Bel- 'J
Química. Para a avaliação da quali dade do carvão mineral, o seu teor em
6.000
qualidade, também a Inglaterra, Rús sia e Alemanha produzem carvões de
matérias voláteis varia cm tòrno de
e o elemento mais importante, existem
7,2
11,5 20,0
Qne facilmente dá lugar a certa confusão. As matérias voláteis sc
Na :naioria dos tipos dc Estrada de Ferro
7.0
modo que os distritos carboniferos do
tos liidiogènio, oxigênio c azoto, o
ao coinbi_j5tíyç|
Modelo de "Especificação" para
7.700
dutos lavados.
entendemos a quantidade de calor ne
lada. Além do carbono fixo (C), que
3.5
rias volátei.s, substituindo os elemen
pressivo sobre o valor dos diversos
cessário para elevar de 1 grau (1®) a temperatura de 1 quilo de água disti-
7.930
Em limitas análises encontramos eiitfc os componentes do carvão as maté
carburantes abaixo
analisados.
7.830
8.100
Barro Branco (San
desenvolvem só pela chamada distilaÇão sèca da hulha e sua porcentagem SC refere não ao produto bruto, mas
nos permitirá um confronto mais ex
Calorias
Análises elementares de hulhas brutas brasileiras:
volvidas pela queima de 1 quilo de combustível Pela caloria (grande)
'sto é, o "número das calorias desen
H. N, 0 10,9 9,2 9,0
ga", "Americano", "Ruhr" (antes da »j) guerra), etc.
cias gasosas H, O' c N, contêm tam
tregues
bém carbono. Possuem, pois, espe cial relevância no preparo do gás de
provinham de carvão bruto.
iluminação, do alcatrão e de seus de
bela bastante estranha inserta no vo
rivados industriais.
As especificações dos conhecidos ti
lume "Brasil 1942" (pul)Hcação do Ministério das Relações Exteriores).
pos de carvões estrangeiros indicam,
Traz ela o título "Poder calorífico de
pela -companhia
interessada
Merece exame, igualmente, uma ta
freqüentemente, uma poté/ncia calo-
combustíveis brasileiros", mas nada
rífica mais alta do que' a apontada em
menciona a respeito do número de ca
nossa tabela.
lorias, e, únicamente, a porcentagem dos elementos que constituem os res •
A razão presumível es
tá em que esta última apresenta pro-
32
Cardiff é dc 1 para 2, isto é, são neces sárias duas toneladas do nosso carvão
bruto para produzir o mesmo efeito calorífico obtido com uma tonelada dc carvão Cardifi... na produção de va
por nas caldeiras" (5). E o fisÇal das ininas carboníferas no sul do Brasil
Dicesto
Dicesto Econômico
carbono fixo excrcc papel cie especiais ^
prejudicial decorre, mòrmcnte, cio ciu
xôfre, más também um maior voIuinç| de cinzas diminuí, dc modo sensível, ^
cngeneheiro M. T. C. de Mendonça'
valor do produto. O carvão,
explica: "A relação do nosso carvão para o inglês de Cardiff é de ordem niédia de 1,5 kg para 1" (6).
da mina, encerra uma umidade ade..*
O que desvenda a análise fauUiífera
Para se ter uma idéia acertada da Qualidade dos carvões de pedra brasi
rente e suscetível dc eliminação Pcl^j
secagem, bem como uma umidade inç,. rente, que provém da cliamada^ higroscópica
,
Antes de apresentarmos o Quadro de análises de carvões estrangeiros c Iq^
cais, mostraremos uma especificação
alguns conhecidos produtos estrangei-
como a que, em épocas normais, muj..
''os com três tipos dc nossa hulha,
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procedentes de diversos Estados: An
aquisição da hulha, no intuito cie as segurar-se, assim, o recebimento do uni bom combustível. Esta especificação, referente a produto dc boa qualidade,
Que define antes de tudo o valor do
f^^rvâo mineral é seu poder Calorífico,
ferrovias
determinaram
Carbono üio
Cinzas
UmídailB
Enxõiro
Durham (Inglaterra)
82,2
4.3
1.7
Donotz (Rússia) Ruhr (Alemanha) . Galgada (Antracito
85,2
1,2
83,6
3.2 5.6
0.7 1.2
1,1
0.7
84,0
8,5
3.1
0.8
peruano) . .
leiros, vamos confrontar as ánalises de
tecipamos que a caraterístíca essencial
Análises elementares de carvões brutos estrangeiros:
relevo, pois esse elemento c
combustível por excelência.
para
^
33
ta Catarina) . .
51,0
30,5
Rio Grande do Sul .
38,0
27,0
Rio dc Peixe (Para ná
1.1 12,0
3,0
57,7
23,9
Tatuí (S. Paulo) . .
49,0
21,5
1.2 6,6
14,9
uinda no carvão mineral hidrogênio
tH), nitrogênio ou azoto (N), oxigê"jo (0), enxofre, fósforo, umidade e cinzas.
As duas últimas matérias, particularniente o fósforo, encontram-se só em
Carbono fixo
Cinzas, no máximo Umidade, no máximo Enxofre, no máximo
^ 78%
,
5% 2,5% 1%
4.800
10,0 8.0
6.300
5.340
As análises referidas
procuram as médias, pois, do mesmo nosso país abrigam iiullias dc melhor
nosso quadro. Por outro lado, com bustíveis extraídos da mesma zona
alterado na sua com-
cíirvao bctuminosD, dos quais a nos
sa hulha .faz parte, a quantidade de e mais porcentos, enquanto a so
ma das substâncias H, O c N nas analises elementares carboníferas im porta em cêrca de 9 a 12%.
As hu
lhas brasileiras são, em regra, ricas
menor eficiência que os descritos em
mostram, não raras vêzcs, constitui
ção bem diferente. Assim, temos diante de nós os dados de duas aná lises de hulha procedente da mesma jazida (Vila Viana, Paraná), uma fci-'
ta pelo Instituto Geológico do Estado de São Paulo, revelando :S7,7% dc carbono fixo e 6.288 calorias, e outra
do Instituto de Pesquisas Tecnológi cas de São Paulo, demonstrando 52,4%
Outras matérias (Hidrogê
cm matérias voláteis (30 a 35%), as
de carbono fixo e 5.790 c"alorias. Ob
nio, etc.) 10 a 12% Poder calorífico, no mínimo 8.000 ca
quais, além das mencionadas substân
servamos que as duas amostras en
diminutas quantidades no carvão. A elevada porcentagem de enxòfre exis lorias ' tente na hulha brasileira constitui mais (cal/kg) Uma impureza adcional do que intrín seca. Nenhuma das substâncias acima aludida aparece, entretanto, em seu es- ' A classificação do carvão de pedra, •' tado elementar no carburante, e slni nas ferrovias nacionais, faz-se em re- ' sempre em forma de combinações, ge. " gra, segundo sua procedência. As- , malmente dc extrema complexidade sim, existem os tipos "Cardiff", "Bel- 'J
Química. Para a avaliação da quali dade do carvão mineral, o seu teor em
6.000
qualidade, também a Inglaterra, Rús sia e Alemanha produzem carvões de
matérias voláteis varia cm tòrno de
e o elemento mais importante, existem
7,2
11,5 20,0
Qne facilmente dá lugar a certa confusão. As matérias voláteis sc
Na :naioria dos tipos dc Estrada de Ferro
7.0
modo que os distritos carboniferos do
tos liidiogènio, oxigênio c azoto, o
ao coinbi_j5tíyç|
Modelo de "Especificação" para
7.700
dutos lavados.
entendemos a quantidade de calor ne
lada. Além do carbono fixo (C), que
3.5
rias volátei.s, substituindo os elemen
pressivo sobre o valor dos diversos
cessário para elevar de 1 grau (1®) a temperatura de 1 quilo de água disti-
7.930
Em limitas análises encontramos eiitfc os componentes do carvão as maté
carburantes abaixo
analisados.
7.830
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Barro Branco (San
desenvolvem só pela chamada distilaÇão sèca da hulha e sua porcentagem SC refere não ao produto bruto, mas
nos permitirá um confronto mais ex
Calorias
Análises elementares de hulhas brutas brasileiras:
volvidas pela queima de 1 quilo de combustível Pela caloria (grande)
'sto é, o "número das calorias desen
H. N, 0 10,9 9,2 9,0
ga", "Americano", "Ruhr" (antes da »j) guerra), etc.
cias gasosas H, O' c N, contêm tam
tregues
bém carbono. Possuem, pois, espe cial relevância no preparo do gás de
provinham de carvão bruto.
iluminação, do alcatrão e de seus de
bela bastante estranha inserta no vo
rivados industriais.
As especificações dos conhecidos ti
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pos de carvões estrangeiros indicam,
Traz ela o título "Poder calorífico de
pela -companhia
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Merece exame, igualmente, uma ta
freqüentemente, uma poté/ncia calo-
combustíveis brasileiros", mas nada
rífica mais alta do que' a apontada em
menciona a respeito do número de ca
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34
Dxcksto Econômico:
pectivos carburarites. o
carvão paranaense
E, na verdade, aparece
com
do engenheiro gancho, vcrificaiulo-sc que a bacia carhonífcra
hanilcirante
80% de Carbono, o de Santa Catarina
PO.SSUÍ um minério com cerca tic ().;)Ü0
com 83% e a hullia do Estado do Rio
Grande do Sul com 75%, ao passo .que
calorias, .senrlo, portanto, o niellmr car vão do Brasil, .superior mesino ao
partes de enxofre destes três ti pos de carvões são dcterftiinadas com
Santa Catarina.. .."
1.14%, 1,22% e 1,85%. Falta uma in dicação da porcentagem de cinza, mas, apesar disso, a soma dos elementos componentes dá 100.
Tal combustí
vel mineral não poderia ser encontra-
do nem no Brasil, nem cm qualquer outra região do mundo. Além disso, a elevada porção de carbono fixo "iversamente, o reduzido teor de en
xofre não correspondem de modo al gum à composição da nossa hulha.
Comparando-se as análises dos car
eces brasileiros em nosso quadro,' po5'Sc, ao mesmo tempo, avaliar qual o 'stado que dispõe do melhor com-
Essa conclusão, é, natnralnieiilc. er
rada, visto que o combustível para naense acusa, cm geral, uin i)otciicial calorífcro mais eficiente. \ crdatlc é que a análise de uma amcjstra i>rüCcdcníc de Ccrquilho, municipio <Ie Ticic, feita no I.T.P., revelou 65,9% de car bono fixo e 7.133 caloria.s, nuiito i>rovàvelmentc o melhor resultado obtido
em carvão de pedra nacií)iial. (/) lun
Iretanto, as esiierangas forinulail.i, quando se iniciou a produção paulis ta de hulha, cm 1940, não .se conver teram eiii realidade, dccrcsccn<lo des de 1942 novamente o volume de extra
Dicesto Eco^'ó^^co
35
tos c apenas uma ciualidade: é bra.si-
Iciro.
Portanto,
vamos
ciucinm-
-lo". (8)
Com efeito, a Inilha brasileira pode ser queimada, não scmieiUe por gozar traçao cm no.ssa própria torra, como
também porque jiodo prestar valioso.s
profissional sistematizada dos minei
serviços,
ros, o mcllioramcnto urgente dos meios dc transporte conjugado com a redução dos fretes, licni como uma propaganda Instrutiva sôlirc os pro cessos mais vantajosos do emprego dc nosso carburantc. Por outro lado, D moderado rendimento das nossas ja
das yaiUagens provenientes da sua cxuma vez cstaliclecidas
a.s
condições adeciuíirlas para o seu ra cional aproveitamento. Dessa manei ra, uma combustão satisfatória do nos so produto SC efetuará :
In natura " nas fornalhas, des
ole que SC disi)onlia dc grelhas ó caixas de fumaça ain-opriadas; óutrossim, a luilha clovc ser sub-
"ictida, previamente, a um tratamcnto purificador i^ara elimi nação das impurezas principais
(piritas e xistos), que, cm alguns casos, é possível
I _pclações lloletim Ministério das Exterioresdo (n.° 7 de 1944);
Sc condensarmos os resultados c)bjetivos das investigações concernentes
"laiuial, porém, de um modo gc-
cgundo estudos procedidos, a hulha
tc, a sua inferioridade em face dos produtos importados, sobretutlo pela
das nossas unidades federais. In-
cgra do Paraná apresenta-se de nic-
jor qualidade que a de Santa Catarie do Grande do Sul porque
à qualidade do carvão de pe<lra bra sileiro, patcntcia-sc, incontestàvclnien-
.sua relativa pobreza de calorias, e^ pela 'ossui menor teor de cinzas e, por con- ' sua porcentagem excessiva de resíduos •^cguinte, maior poder caiorífico". No e de enxofre, e, quanto ao combustí Revista, n.o 8, de
vel riograndcnsc, também de umida de. Ademais, as' cinzas são fusíveis,
. n lemos afirmativa contrária: "E' cmpastando as grelhás, que ficam ob'.fcressante salientar que em Sta. Cala■■'na se encont;ra o melhor carvão turadas após 40 minutos de trabalho, o que não permite a queima dc outras "acionai " Mas também o E.sta- cargas de carvão e, consequentemente, do de São Paulo participa, com suces produz a queda da pressão. A no.ssa hu so* na concurrência, pela posse "da é combustível cio terreno pcrmiauiais valiosa hulha brasileira. A pro lha no, o fornece sempre,.segundo as pósito, um jornal paulistano e/crevc • lições qual da experiência, um produto in 9 engenheiro M.P., especialista eiri '"mas de carvão, constatou, ímediata- ferior ao do verdadeiro terreno car"'ente, (após visita dos campos Carbo- bonífero.
"'feros em nosso Estado) a alta qua"dadc da hulha paulista. As análises
Ppsíeriores, realizadas nos laborató-
^'os do país, confirmaram as previsões
S. Frócs de Abreu, reconhecida au toridade no campo das pesciuisas carbonííeras, se externou, certa vez, so bre o nosso carburantc mineral: "O carvão brasileiro tem todos os defei
icra do nosso pais roípicr um planeja mento inteligente, envolvendo a mo dernização completa da técnica cxtvativa c do bcncficiamento, a formação
ção.
ustivel __ primazia reclamada por
fcros medianlc a distilação seca, é as sunto cpic reclama um artigo especial. A situação atual da indústria liulhí-
pela
seleção
'®1» através dc lavagem.
2. Sob ^ forma dc briiiuctcs- ou cm estado pulverizado: assim pode ser utilizado cm qualquer estrada dc ferro ou indústria.
Nos gasogcnios: transformado o
zidas, as perdas c despesas extraordi nárias do bcncficiamento, o serviço mais apertado de fogo e outras in conveniências ocasionadas pela quali
dade peculiar do combustível, não per mitirão uma
concurrência
eficiente
com o carvão importado, exceto quan do a nossa hnllia encontre um imedia
to consumo local.
Em tais circuns
tâncias, a indústria carvoeira nacio nal necessitaria ajuda e
protecionis
mo permanentes c anti-cconómicos por parte do Estado. Fontes prinçipaíst 1)
"Boletim Geográfico", novembro de
.do Dr. Wliite demonstram que ^ hg dc carvão nacional, quei
2)
Ver, por exemplo,
mado nos gasogênios, conjuga-
do.s a motores a gás, produz o
3)
mesmo efeito de 1 kg dc me
4)
carvão cm gás, as experiências
lhor Carcliff empregado numa caldeira a vapor. A gaseifica-
1943,
vilhosos subprodutos de alta im portância para a indústria. Di versos tipos de carvão !)rasileiro também fornecem c'oqiie meta
lúrgico. As possibilidades do aproveitamento racional da nossa Inilha, prccipuameiite a obtenção dos derivados carboní-
8,
"A E.F.C.B.
e
o carváo nacional", "A Manhã", 26 de junho de 1943. "O problema do carvão nacional", "A Noite", 28 de maio de 1944. ^
"Produção de carvão de pedra", "Correio Paulistano", 9 de fevereiro de 1945.
5)
Ç<ão da hulha fornece, simultâneamcnte, uma série de mara
p.
6)
"Carvão Mineral do Brasil", O Ob servador Econômico e Financeiro, n.o 93. p. 22. "Os combustiveis minerais no Bra
sil", Anais, volume IV, IX Con gresso Brasileiro de Geografia, p. 170.
7)
"Carvão mineral em São Paulo", A Manhã, 23 de abril de 1943, resumo
de um artigo "A hulha em Tie tê",
"Revista Brasileira de Quími
ca", n.o 87.
8)
"Combustíveis" por J. Janot Pache co, Rio de Janeiro, 1943, p. 169,
i:?
34
Dxcksto Econômico:
pectivos carburarites. o
carvão paranaense
E, na verdade, aparece
com
do engenheiro gancho, vcrificaiulo-sc que a bacia carhonífcra
hanilcirante
80% de Carbono, o de Santa Catarina
PO.SSUÍ um minério com cerca tic ().;)Ü0
com 83% e a hullia do Estado do Rio
Grande do Sul com 75%, ao passo .que
calorias, .senrlo, portanto, o niellmr car vão do Brasil, .superior mesino ao
partes de enxofre destes três ti pos de carvões são dcterftiinadas com
Santa Catarina.. .."
1.14%, 1,22% e 1,85%. Falta uma in dicação da porcentagem de cinza, mas, apesar disso, a soma dos elementos componentes dá 100.
Tal combustí
vel mineral não poderia ser encontra-
do nem no Brasil, nem cm qualquer outra região do mundo. Além disso, a elevada porção de carbono fixo "iversamente, o reduzido teor de en
xofre não correspondem de modo al gum à composição da nossa hulha.
Comparando-se as análises dos car
eces brasileiros em nosso quadro,' po5'Sc, ao mesmo tempo, avaliar qual o 'stado que dispõe do melhor com-
Essa conclusão, é, natnralnieiilc. er
rada, visto que o combustível para naense acusa, cm geral, uin i)otciicial calorífcro mais eficiente. \ crdatlc é que a análise de uma amcjstra i>rüCcdcníc de Ccrquilho, municipio <Ie Ticic, feita no I.T.P., revelou 65,9% de car bono fixo e 7.133 caloria.s, nuiito i>rovàvelmentc o melhor resultado obtido
em carvão de pedra nacií)iial. (/) lun
Iretanto, as esiierangas forinulail.i, quando se iniciou a produção paulis ta de hulha, cm 1940, não .se conver teram eiii realidade, dccrcsccn<lo des de 1942 novamente o volume de extra
Dicesto Eco^'ó^^co
35
tos c apenas uma ciualidade: é bra.si-
Iciro.
Portanto,
vamos
ciucinm-
-lo". (8)
Com efeito, a Inilha brasileira pode ser queimada, não scmieiUe por gozar traçao cm no.ssa própria torra, como
também porque jiodo prestar valioso.s
profissional sistematizada dos minei
serviços,
ros, o mcllioramcnto urgente dos meios dc transporte conjugado com a redução dos fretes, licni como uma propaganda Instrutiva sôlirc os pro cessos mais vantajosos do emprego dc nosso carburantc. Por outro lado, D moderado rendimento das nossas ja
das yaiUagens provenientes da sua cxuma vez cstaliclecidas
a.s
condições adeciuíirlas para o seu ra cional aproveitamento. Dessa manei ra, uma combustão satisfatória do nos so produto SC efetuará :
In natura " nas fornalhas, des
ole que SC disi)onlia dc grelhas ó caixas de fumaça ain-opriadas; óutrossim, a luilha clovc ser sub-
"ictida, previamente, a um tratamcnto purificador i^ara elimi nação das impurezas principais
(piritas e xistos), que, cm alguns casos, é possível
I _pclações lloletim Ministério das Exterioresdo (n.° 7 de 1944);
Sc condensarmos os resultados c)bjetivos das investigações concernentes
"laiuial, porém, de um modo gc-
cgundo estudos procedidos, a hulha
tc, a sua inferioridade em face dos produtos importados, sobretutlo pela
das nossas unidades federais. In-
cgra do Paraná apresenta-se de nic-
jor qualidade que a de Santa Catarie do Grande do Sul porque
à qualidade do carvão de pe<lra bra sileiro, patcntcia-sc, incontestàvclnien-
.sua relativa pobreza de calorias, e^ pela 'ossui menor teor de cinzas e, por con- ' sua porcentagem excessiva de resíduos •^cguinte, maior poder caiorífico". No e de enxofre, e, quanto ao combustí Revista, n.o 8, de
vel riograndcnsc, também de umida de. Ademais, as' cinzas são fusíveis,
. n lemos afirmativa contrária: "E' cmpastando as grelhás, que ficam ob'.fcressante salientar que em Sta. Cala■■'na se encont;ra o melhor carvão turadas após 40 minutos de trabalho, o que não permite a queima dc outras "acionai " Mas também o E.sta- cargas de carvão e, consequentemente, do de São Paulo participa, com suces produz a queda da pressão. A no.ssa hu so* na concurrência, pela posse "da é combustível cio terreno pcrmiauiais valiosa hulha brasileira. A pro lha no, o fornece sempre,.segundo as pósito, um jornal paulistano e/crevc • lições qual da experiência, um produto in 9 engenheiro M.P., especialista eiri '"mas de carvão, constatou, ímediata- ferior ao do verdadeiro terreno car"'ente, (após visita dos campos Carbo- bonífero.
"'feros em nosso Estado) a alta qua"dadc da hulha paulista. As análises
Ppsíeriores, realizadas nos laborató-
^'os do país, confirmaram as previsões
S. Frócs de Abreu, reconhecida au toridade no campo das pesciuisas carbonííeras, se externou, certa vez, so bre o nosso carburantc mineral: "O carvão brasileiro tem todos os defei
icra do nosso pais roípicr um planeja mento inteligente, envolvendo a mo dernização completa da técnica cxtvativa c do bcncficiamento, a formação
ção.
ustivel __ primazia reclamada por
fcros medianlc a distilação seca, é as sunto cpic reclama um artigo especial. A situação atual da indústria liulhí-
pela
seleção
'®1» através dc lavagem.
2. Sob ^ forma dc briiiuctcs- ou cm estado pulverizado: assim pode ser utilizado cm qualquer estrada dc ferro ou indústria.
Nos gasogcnios: transformado o
zidas, as perdas c despesas extraordi nárias do bcncficiamento, o serviço mais apertado de fogo e outras in conveniências ocasionadas pela quali
dade peculiar do combustível, não per mitirão uma
concurrência
eficiente
com o carvão importado, exceto quan do a nossa hnllia encontre um imedia
to consumo local.
Em tais circuns
tâncias, a indústria carvoeira nacio nal necessitaria ajuda e
protecionis
mo permanentes c anti-cconómicos por parte do Estado. Fontes prinçipaíst 1)
"Boletim Geográfico", novembro de
.do Dr. Wliite demonstram que ^ hg dc carvão nacional, quei
2)
Ver, por exemplo,
mado nos gasogênios, conjuga-
do.s a motores a gás, produz o
3)
mesmo efeito de 1 kg dc me
4)
carvão cm gás, as experiências
lhor Carcliff empregado numa caldeira a vapor. A gaseifica-
1943,
vilhosos subprodutos de alta im portância para a indústria. Di versos tipos de carvão !)rasileiro também fornecem c'oqiie meta
lúrgico. As possibilidades do aproveitamento racional da nossa Inilha, prccipuameiite a obtenção dos derivados carboní-
8,
"A E.F.C.B.
e
o carváo nacional", "A Manhã", 26 de junho de 1943. "O problema do carvão nacional", "A Noite", 28 de maio de 1944. ^
"Produção de carvão de pedra", "Correio Paulistano", 9 de fevereiro de 1945.
5)
Ç<ão da hulha fornece, simultâneamcnte, uma série de mara
p.
6)
"Carvão Mineral do Brasil", O Ob servador Econômico e Financeiro, n.o 93. p. 22. "Os combustiveis minerais no Bra
sil", Anais, volume IV, IX Con gresso Brasileiro de Geografia, p. 170.
7)
"Carvão mineral em São Paulo", A Manhã, 23 de abril de 1943, resumo
de um artigo "A hulha em Tie tê",
"Revista Brasileira de Quími
ca", n.o 87.
8)
"Combustíveis" por J. Janot Pache co, Rio de Janeiro, 1943, p. 169,
.
Mill .
Dicesto Econômx»
37
Raios X na Indnstria por WiLUAM Gerson Kolim de Caaíapco (especial para o "dicesto econômico")
QS raios X são de descoberta relati
uma vantagem, pois que desta maneira píxlemos reconhecer cm um corpo a
Inúmeras são as avUcaçâes dos raios X
vamente recente, datando o seu
nos vários setores da atividade huma
'iescobrimento de 1895, por Wilhelm
na, no presente, e mais numerosas se
Rontgen, antigo professor de física
rão em futuro bem próximo.
na Universidade de Wurzburgo, Ale manha. Êste cientista deu a tais ra
diações o nome de "raios X". pelo fato de desconhecer, a princípio, a sua natureza. Mais tarde, outros pesqui
Uma doS
dor, chamaram-nos de raios dp Ront
gen ou simplesmente raios Rontgen. Entretanto, hoje ém dia prevalece a designação raíos X, pelo menos en tre nós brasileiros.
Os raios X não foram descobertos por mero acaso. Ao contrário, repre sentam o coroamento, não sò da car reira científica de um grande físico como Rontgen, como também marcam o apogeu e a glória de mais de dois ccu os consecutivos de experiências sáblos como Morgan,
raraclay P|„el,er, Crooks e outroa.
A Significação da descoberta foi es-
Eo da física, r • como também dentrodentro do camPo do
• Os raios X, sem dúvida des cortinaram novos p
nar;» í; para a física,
''^'^"sos horizontes abrindo caminho para
ramos que então surgiram e que se estão desenvolvendo extraordinaria mente. a radioatividade, a física nu
clear, a teoria quântica, os raios cós-
micos^^e outras maravilhas da física com Maxwell, ca raios XDe_ saoacordo ondulações electromiignética como a lua, as radiações l
ditário); 4 — na cristalografia, para
sua estrutura ou reconhecendo os seus defeitos.
a verificação cri.stais; 5 — servação das mogeneidade
Os raios'X são emitidos quando cho ques
freqüentes de raios
catódicos
(corpuscularcs) sobre-os átomos pro
começaram ôles a invadir outros cam
sa de uma órbita elcctrônica exterior
pos, principalmente o técnico-indusfriel.
para a imediatamente interior, o eléctrou, tendo que percorrer um caminho menor, emite uma certa quantidade de
ultra-violetas que nos s.ão emanadas do sol.
Entretanto," o comjjrimcnto
de onda dos raios X é extremamente
diminuto, cerca dc décimos de angstroms (1 angstroni = 10-8 cm), en quanto que as radiações luminosas que impressionam os nossos olhos possuem comprimento dc onda milhares de vc- • zes maior.
Por esta razao os raios
X não são sentidos pela nossa rotina,
mas podem ser reconhecido.s, indire tamente, pela chapa fotográfica ou por meio da fluorcscência ou fosforescência que os mesmos provoc'aiu em determinados corpos c substâncias.
Por estes meios,
principalmente,
ô
vocam
deslocamentos
de
cléctrons
através de suas órbitas. Quando pas
energia, denominada "qiiantum" de energia,
p.gjje "quantum" será emi
tido eni forma de raios X quando o deslocamento dos eléçtrons se dá nas orbitas
clectrônicas mais
interiores,
próximas ao núcleo atômico.
•- Por
e.stci razão a emissão dos raios X es«estreita relação com o número
da estrutura íntima dos na indústria, para a ob estruturas metálicas, ho das ligas metISlicas, etc.
No presente artigo, trataremos es
pecialmente das aplicações industriais, um dos setores de aplicações mais re centes dos raios X, se bem que estes venham sendo usados nbs Estados
Unidos para tal fim desde 1922.
Os raios X são utilizados na indús
tria para a verificação do estado do certas peças mecânicas, que exigem
perfeição c homogeneidade, como cal deiras de alta pressão; hélices, peças dos motores e fuselagem dos aviões;
vigas de aço para pontes e viadutos, como também para as estruturas mc-
a omico (carga positiva do núcleo ou
tálica.s de grandes arranha-céus. Tais
lunnero dg protons). Quando os deslocaiuentos dos cléctron,s se processam nas orbitas mais exteriores, próximas
bém
*!. lações luminosas do átomo, há emissão de la (espectro visível) e nao de raios X.
possível o reconliecimcnto da existên cia dos raios X.
-elórccXr!
sua heterogcneidade, desvendando a
primeiras aplicações dâsscs raios ulfra-curtos foi realizada na medicina, pare fins de diagnóstico. Só recentemente
sadores, em honra ao seu descobri
para a produção de mutações artifi ciais (mudanças no patrimônio here
peças devem ser examinadas não só no momento da fabricação, como tam durante o respectivo
funciona
mento, por meio de exames periódicos aos raios X. Êsses exames periódicos, muitas vezes, só podem ser executa
dos por aparelhos de raios X portáteis hoje bastante vulgarizados.
Aplicações na indústria
Na fundição, certos defeitos como
Devido à pequena ordem de grande za das ondulações dos raios X, eles
X nos vários setores da atividade hu
"slag", porosidade (bolhas de ar di
possuem grande poder de penetrabi-
mana, no presente, e mais pumerosas
minutas), íendas, etc. somente são diagnosticados com auxílio de raios X.
iidade, atrave.ssando corpos que à lu:^ natural são completamente opacosEntretanto, nem tô<las as .siilistâncias se deixam atravessar pelos raios X
com a mesma facilidade. A permea bilidade para estas radiações está eiu estreita relação com o pêso atômico
das substâncias. Como regra, quanto maior é o pêso atômico, maior a ab
sorção e "ipso facto" menor a pei'meabilidadc. Isto, sem dúvida, lon ge de ser um inconveniente, é antes
Inúmeras são as aplicações dos raio?
serão, em-futuro bem próximo. Uma das primeiras aplicações desses raios ultra-curtos foi realizada na medicina, para fins de diagnóstico. Só recen
temente começaram éles a invadir ou
tros campos, principalmente o técnico-industrial. As sua.s principais apli cações atuais podem ser assim resu midas: 1 — na medicina, para diag
as bolhas de ar, inclusões de areia, de
Antigamente, antes da grande desco berta, eram impossíveis o diagnóstico do estado das peças metálicas e a
certeza de sua segurança. Naturalmente, o que se há de pen sar ao primeiro exame é que o exa
me radiográíico de cada peça acarre
nóstico e tratamento do câncer; 2 —
te uma despesa colossal. Entretanto, tal estudo minucioso e individual não
na química, para identificação de ele mentos químicos, número atômico e
é a principal finalidade do exame ra diográíico. O principal., objetivo é '
e.strutura do átomo; 3 — na genética,
aperfeiçoar a técnica metalúrgica no
.
Mill .
Dicesto Econômx»
37
Raios X na Indnstria por WiLUAM Gerson Kolim de Caaíapco (especial para o "dicesto econômico")
QS raios X são de descoberta relati
uma vantagem, pois que desta maneira píxlemos reconhecer cm um corpo a
Inúmeras são as avUcaçâes dos raios X
vamente recente, datando o seu
nos vários setores da atividade huma
'iescobrimento de 1895, por Wilhelm
na, no presente, e mais numerosas se
Rontgen, antigo professor de física
rão em futuro bem próximo.
na Universidade de Wurzburgo, Ale manha. Êste cientista deu a tais ra
diações o nome de "raios X". pelo fato de desconhecer, a princípio, a sua natureza. Mais tarde, outros pesqui
Uma doS
dor, chamaram-nos de raios dp Ront
gen ou simplesmente raios Rontgen. Entretanto, hoje ém dia prevalece a designação raíos X, pelo menos en tre nós brasileiros.
Os raios X não foram descobertos por mero acaso. Ao contrário, repre sentam o coroamento, não sò da car reira científica de um grande físico como Rontgen, como também marcam o apogeu e a glória de mais de dois ccu os consecutivos de experiências sáblos como Morgan,
raraclay P|„el,er, Crooks e outroa.
A Significação da descoberta foi es-
Eo da física, r • como também dentrodentro do camPo do
• Os raios X, sem dúvida des cortinaram novos p
nar;» í; para a física,
''^'^"sos horizontes abrindo caminho para
ramos que então surgiram e que se estão desenvolvendo extraordinaria mente. a radioatividade, a física nu
clear, a teoria quântica, os raios cós-
micos^^e outras maravilhas da física com Maxwell, ca raios XDe_ saoacordo ondulações electromiignética como a lua, as radiações l
ditário); 4 — na cristalografia, para
sua estrutura ou reconhecendo os seus defeitos.
a verificação cri.stais; 5 — servação das mogeneidade
Os raios'X são emitidos quando cho ques
freqüentes de raios
catódicos
(corpuscularcs) sobre-os átomos pro
começaram ôles a invadir outros cam
sa de uma órbita elcctrônica exterior
pos, principalmente o técnico-indusfriel.
para a imediatamente interior, o eléctrou, tendo que percorrer um caminho menor, emite uma certa quantidade de
ultra-violetas que nos s.ão emanadas do sol.
Entretanto," o comjjrimcnto
de onda dos raios X é extremamente
diminuto, cerca dc décimos de angstroms (1 angstroni = 10-8 cm), en quanto que as radiações luminosas que impressionam os nossos olhos possuem comprimento dc onda milhares de vc- • zes maior.
Por esta razao os raios
X não são sentidos pela nossa rotina,
mas podem ser reconhecido.s, indire tamente, pela chapa fotográfica ou por meio da fluorcscência ou fosforescência que os mesmos provoc'aiu em determinados corpos c substâncias.
Por estes meios,
principalmente,
ô
vocam
deslocamentos
de
cléctrons
através de suas órbitas. Quando pas
energia, denominada "qiiantum" de energia,
p.gjje "quantum" será emi
tido eni forma de raios X quando o deslocamento dos eléçtrons se dá nas orbitas
clectrônicas mais
interiores,
próximas ao núcleo atômico.
•- Por
e.stci razão a emissão dos raios X es«estreita relação com o número
da estrutura íntima dos na indústria, para a ob estruturas metálicas, ho das ligas metISlicas, etc.
No presente artigo, trataremos es
pecialmente das aplicações industriais, um dos setores de aplicações mais re centes dos raios X, se bem que estes venham sendo usados nbs Estados
Unidos para tal fim desde 1922.
Os raios X são utilizados na indús
tria para a verificação do estado do certas peças mecânicas, que exigem
perfeição c homogeneidade, como cal deiras de alta pressão; hélices, peças dos motores e fuselagem dos aviões;
vigas de aço para pontes e viadutos, como também para as estruturas mc-
a omico (carga positiva do núcleo ou
tálica.s de grandes arranha-céus. Tais
lunnero dg protons). Quando os deslocaiuentos dos cléctron,s se processam nas orbitas mais exteriores, próximas
bém
*!. lações luminosas do átomo, há emissão de la (espectro visível) e nao de raios X.
possível o reconliecimcnto da existên cia dos raios X.
-elórccXr!
sua heterogcneidade, desvendando a
primeiras aplicações dâsscs raios ulfra-curtos foi realizada na medicina, pare fins de diagnóstico. Só recentemente
sadores, em honra ao seu descobri
para a produção de mutações artifi ciais (mudanças no patrimônio here
peças devem ser examinadas não só no momento da fabricação, como tam durante o respectivo
funciona
mento, por meio de exames periódicos aos raios X. Êsses exames periódicos, muitas vezes, só podem ser executa
dos por aparelhos de raios X portáteis hoje bastante vulgarizados.
Aplicações na indústria
Na fundição, certos defeitos como
Devido à pequena ordem de grande za das ondulações dos raios X, eles
X nos vários setores da atividade hu
"slag", porosidade (bolhas de ar di
possuem grande poder de penetrabi-
mana, no presente, e mais pumerosas
minutas), íendas, etc. somente são diagnosticados com auxílio de raios X.
iidade, atrave.ssando corpos que à lu:^ natural são completamente opacosEntretanto, nem tô<las as .siilistâncias se deixam atravessar pelos raios X
com a mesma facilidade. A permea bilidade para estas radiações está eiu estreita relação com o pêso atômico
das substâncias. Como regra, quanto maior é o pêso atômico, maior a ab
sorção e "ipso facto" menor a pei'meabilidadc. Isto, sem dúvida, lon ge de ser um inconveniente, é antes
Inúmeras são as aplicações dos raio?
serão, em-futuro bem próximo. Uma das primeiras aplicações desses raios ultra-curtos foi realizada na medicina, para fins de diagnóstico. Só recen
temente começaram éles a invadir ou
tros campos, principalmente o técnico-industrial. As sua.s principais apli cações atuais podem ser assim resu midas: 1 — na medicina, para diag
as bolhas de ar, inclusões de areia, de
Antigamente, antes da grande desco berta, eram impossíveis o diagnóstico do estado das peças metálicas e a
certeza de sua segurança. Naturalmente, o que se há de pen sar ao primeiro exame é que o exa
me radiográíico de cada peça acarre
nóstico e tratamento do câncer; 2 —
te uma despesa colossal. Entretanto, tal estudo minucioso e individual não
na química, para identificação de ele mentos químicos, número atômico e
é a principal finalidade do exame ra diográíico. O principal., objetivo é '
e.strutura do átomo; 3 — na genética,
aperfeiçoar a técnica metalúrgica no
DfOESTO Econômico 38
quantidade de rá<Ho iiara exame da® peças de seus navios c aviões.
"sentido da fabricação dc mojdes e uti lização de processos que não acarre
Na mineração do carvão de pedra,
tem mais os defeitos indicados pelos raios X. Contudo, peças que exigem grande predsão c segurança não dis
tificação dos carvões inipnros, conjn
pensam o exame prévio e individual
a.s inclusões metálicas nocivas de pirí-
pelos raios X.
ta (bissulfcto de ferro).
os raios X são ulilizado.s jjara a iden
fl InDÚSTRIR D0 por Abdias Távora
Na indús (Condensado de "Securitas")
tria da borracha, da bac|uclita. da ma deira, são também largamente utílÍTia-
Outras aplicações
dos para controle das imperfeições. Uma das mais recentes aplicações dos raios X se verifica, sem duvida, no
Outro problema, sempre duvidoso e inseguro no campo da metalurgia, c a soldagem. Nem sempre se poderia
É
possível que o conceito 'dc previ
dência já existisse no tempo dc Tio
niero.
Os gregos conliecerani-na c
ter certeza absoluta, antes dos raios
campo da arte (pintura), para a ve rificação da autenticicla<Ic dc obra.s
X, de que duas peças estivessem bern
célebres.
Os pigincntos antigos sã-3
Os romanos também adotaram tal
soldadas. Hoje, com os raios X, pe
formados dc substância.s inorgânicas,
pratica, embora dc maneira cmbrioná-
ças de navios ou de avião são solda -
as quais absorvem muito mais os raios X do que os pigmentos modernos, rjua-
sua legislação sob o nome dc "focmis
sc todos a base orgânica.
nauticam".
das de modo a oferecer seguran ça .integral. Muitas vezes, porém, os raios X são ineficientes, devido ao fa to do comprimento de sua onda ser amda grande para penetrar maiores es pessuras. Necessária se torna, en tão, a utilização dos raios gama, ema nados do metal rádio, que, tendo um comprimento de onda muito menor que raios X, podem penetrar espessu ras de maior grandeza. A Marinha os Estados Unidos utiliza grande
Deste mo
do, as telas antigas são logo reconhe cidas pela maior absorção dos raios X, o que é verificado pela cbai^a fotográ fica. São encontrados excelentes la boratórios para tal fim em Harvard University, Mctropolitan Aíuseuni Qf
New York, Chicago, Filadélfia c NfineapoHs nos K.U.A., c na Europa na National Gallery of tbc Britisb Muscum de Londres.
O SOL
praticaram-na por intermédio dc or ganizações comerciais c religiosas.
na.
O nofíócio de teiuirns no* veio Wii '"íj ^hiterni. A
miiféria jaziti pnrir Je
s<j Ifuishiçúo desde lílíiO. .-bc essa íbifdí entrelaníü, as transui^ões dèsse gènern
truin proibiila* entre nrí-s. eorno i> erará '^ na Frunçm.
o contrato dc seguro figura na Durante séculos o em
préstimo marítimo ou dinheiro a risco
foi praticado cm lugar do contrato dé
sepiro marítimo. Ulpiano criou uma tabua de mortandade, imperfeita, mas djic servia para calcular renda vitalí
cia nos casos de legados.
^ rcsenlia histórica do seguro se prende a Carlos Magno, que no fim do século VTTT restabeieceu a cristandade do norte e leste da Europa, estrei tando as relações de ordem política e comercial por toda parte, até que o; venczianos se tornaram grandes na vegadores, deram novo rumo às tran sações, estendcndo-as a outros conti
os instrumentos dessa espécie eram redigidos inicialmente do seguinte mo do: "que êste instrumento ou apólí- .
cc dc seguro terá tanta força e efeiSo, como qualquer
instrumento
até
aqui feito na rua Lonibarda... etc" (rua onde os italianos tinham seusdomicílios c estabelecimentos). Ainda a Itália reclama, cm face do
Instituto Florentino, a instituição do seguro de.vida dotal, cm 1522. Em 1600 aparecia Lourenço Tonti, funda
dor das "caixas tontinas", que tive ram grande repercussão no campo de seguros e que serviram, posteriormen te, para a organização regular das em presas que se destinavam à explora ção dessa atividade. A legislação canônica considerava
* ool. c astronomiíj moderna revela-nos que a Terra é quase um nada comparada ao O diâmetro da Terra é de 7.920 milhas e o do Sol de 864.100 milhas.
rainha do Adriático.
* A temperatura do Sol é de 6.000 graus centígrados.
Na Itália o seguro marítimo surgiu como necessidade de garantia dò
^ Um corpo que numa balança de mola ve.se cerca de 50 quilos na Terra, nO mesma balança pesaria aproximadamente 1.400 quilos, no Sol.
culações danosas; nem por isso, porém, deixaram elas de ter impulso} es
câmbio, do empréstimo náutico, ten do cabido ao doge genovês Gabriel Adorno legislar a respeito em 136^.
^ tima distância de cârca de 93.000.000 dc entretanto, à órbita da Terra'não ser um círculo, em certas
gais como a Quinta Ordenança de Barcelona" (1484), "Estatutos de Gê
Dentro de normas jurídicas, assim aceitas na Itália, o negócio teve en tão grande aceitação cm Antuérpia,
nova" (1588) e o "Gamgling Act" de'
épocas a lerra se aproxima a 90.000.000 de milhas do Sol.
T^ra^ao Sof
Amsterdão, Barcelona e Oleron.
expressas disposições da "Ordenança
No século XTII os italianos (loinIiardos) instalaram-se na Inglaterra o lá implantaram os seguros; por isso
tiveram relativa aceitação e desenvol
Seriam necessárias 1.300.000 terras para igualar o volume do Sol.
®
milha por minuto levaria 175 anos para ir da
A maioria das mancluis solares é de duração efâmera. Aparecem e dc.sapaecem dentro de 24 horas. Poucas manchas duram algumas semanas.
nentes e transformando- sua cidade em
as transações de seguro como espe posadas que estavam por estatutos le
George II (1774), da Inglaterra. Na França, sòinente em 1681, por de Luís XIV", os seguros marítimos vimento.
DfOESTO Econômico 38
quantidade de rá<Ho iiara exame da® peças de seus navios c aviões.
"sentido da fabricação dc mojdes e uti lização de processos que não acarre
Na mineração do carvão de pedra,
tem mais os defeitos indicados pelos raios X. Contudo, peças que exigem grande predsão c segurança não dis
tificação dos carvões inipnros, conjn
pensam o exame prévio e individual
a.s inclusões metálicas nocivas de pirí-
pelos raios X.
ta (bissulfcto de ferro).
os raios X são ulilizado.s jjara a iden
fl InDÚSTRIR D0 por Abdias Távora
Na indús (Condensado de "Securitas")
tria da borracha, da bac|uclita. da ma deira, são também largamente utílÍTia-
Outras aplicações
dos para controle das imperfeições. Uma das mais recentes aplicações dos raios X se verifica, sem duvida, no
Outro problema, sempre duvidoso e inseguro no campo da metalurgia, c a soldagem. Nem sempre se poderia
É
possível que o conceito 'dc previ
dência já existisse no tempo dc Tio
niero.
Os gregos conliecerani-na c
ter certeza absoluta, antes dos raios
campo da arte (pintura), para a ve rificação da autenticicla<Ic dc obra.s
X, de que duas peças estivessem bern
célebres.
Os pigincntos antigos sã-3
Os romanos também adotaram tal
soldadas. Hoje, com os raios X, pe
formados dc substância.s inorgânicas,
pratica, embora dc maneira cmbrioná-
ças de navios ou de avião são solda -
as quais absorvem muito mais os raios X do que os pigmentos modernos, rjua-
sua legislação sob o nome dc "focmis
sc todos a base orgânica.
nauticam".
das de modo a oferecer seguran ça .integral. Muitas vezes, porém, os raios X são ineficientes, devido ao fa to do comprimento de sua onda ser amda grande para penetrar maiores es pessuras. Necessária se torna, en tão, a utilização dos raios gama, ema nados do metal rádio, que, tendo um comprimento de onda muito menor que raios X, podem penetrar espessu ras de maior grandeza. A Marinha os Estados Unidos utiliza grande
Deste mo
do, as telas antigas são logo reconhe cidas pela maior absorção dos raios X, o que é verificado pela cbai^a fotográ fica. São encontrados excelentes la boratórios para tal fim em Harvard University, Mctropolitan Aíuseuni Qf
New York, Chicago, Filadélfia c NfineapoHs nos K.U.A., c na Europa na National Gallery of tbc Britisb Muscum de Londres.
O SOL
praticaram-na por intermédio dc or ganizações comerciais c religiosas.
na.
O nofíócio de teiuirns no* veio Wii '"íj ^hiterni. A
miiféria jaziti pnrir Je
s<j Ifuishiçúo desde lílíiO. .-bc essa íbifdí entrelaníü, as transui^ões dèsse gènern
truin proibiila* entre nrí-s. eorno i> erará '^ na Frunçm.
o contrato dc seguro figura na Durante séculos o em
préstimo marítimo ou dinheiro a risco
foi praticado cm lugar do contrato dé
sepiro marítimo. Ulpiano criou uma tabua de mortandade, imperfeita, mas djic servia para calcular renda vitalí
cia nos casos de legados.
^ rcsenlia histórica do seguro se prende a Carlos Magno, que no fim do século VTTT restabeieceu a cristandade do norte e leste da Europa, estrei tando as relações de ordem política e comercial por toda parte, até que o; venczianos se tornaram grandes na vegadores, deram novo rumo às tran sações, estendcndo-as a outros conti
os instrumentos dessa espécie eram redigidos inicialmente do seguinte mo do: "que êste instrumento ou apólí- .
cc dc seguro terá tanta força e efeiSo, como qualquer
instrumento
até
aqui feito na rua Lonibarda... etc" (rua onde os italianos tinham seusdomicílios c estabelecimentos). Ainda a Itália reclama, cm face do
Instituto Florentino, a instituição do seguro de.vida dotal, cm 1522. Em 1600 aparecia Lourenço Tonti, funda
dor das "caixas tontinas", que tive ram grande repercussão no campo de seguros e que serviram, posteriormen te, para a organização regular das em presas que se destinavam à explora ção dessa atividade. A legislação canônica considerava
* ool. c astronomiíj moderna revela-nos que a Terra é quase um nada comparada ao O diâmetro da Terra é de 7.920 milhas e o do Sol de 864.100 milhas.
rainha do Adriático.
* A temperatura do Sol é de 6.000 graus centígrados.
Na Itália o seguro marítimo surgiu como necessidade de garantia dò
^ Um corpo que numa balança de mola ve.se cerca de 50 quilos na Terra, nO mesma balança pesaria aproximadamente 1.400 quilos, no Sol.
culações danosas; nem por isso, porém, deixaram elas de ter impulso} es
câmbio, do empréstimo náutico, ten do cabido ao doge genovês Gabriel Adorno legislar a respeito em 136^.
^ tima distância de cârca de 93.000.000 dc entretanto, à órbita da Terra'não ser um círculo, em certas
gais como a Quinta Ordenança de Barcelona" (1484), "Estatutos de Gê
Dentro de normas jurídicas, assim aceitas na Itália, o negócio teve en tão grande aceitação cm Antuérpia,
nova" (1588) e o "Gamgling Act" de'
épocas a lerra se aproxima a 90.000.000 de milhas do Sol.
T^ra^ao Sof
Amsterdão, Barcelona e Oleron.
expressas disposições da "Ordenança
No século XTII os italianos (loinIiardos) instalaram-se na Inglaterra o lá implantaram os seguros; por isso
tiveram relativa aceitação e desenvol
Seriam necessárias 1.300.000 terras para igualar o volume do Sol.
®
milha por minuto levaria 175 anos para ir da
A maioria das mancluis solares é de duração efâmera. Aparecem e dc.sapaecem dentro de 24 horas. Poucas manchas duram algumas semanas.
nentes e transformando- sua cidade em
as transações de seguro como espe posadas que estavam por estatutos le
George II (1774), da Inglaterra. Na França, sòinente em 1681, por de Luís XIV", os seguros marítimos vimento.
40
Dícesto EcoNÓMrco
Dioesto EcoNÓKnco
Os seguros contra fogo foram ini-
4Í
obstante o instituto se enrai ^i3(los na Alemanha, enqu Uo que os zouNão e venceu, principalmente pelo fun vida, dentro de princí os cientí-
economista vencedor do prêmio Léon Faucher, assim explica o mecanismo
"cos, nasceram na Tngia' ra. Foi "este país que apareceu a primeira
canismo do seguro é posto em movi
labua de mortandade, cientificamente organizada, obra de Halley em 1693 e
dessa indústria:
damento ílc que encerrava^ interesse de ordem social c econômica. Por esse motivo vários países criaram ins titutos de vigilância, por considerarem
mento por poderosas associações de
capitais que se apresentam sob duas formas: a forma da sociedade anô nima por ações c a forma da socie dade mútua. Esse mecanismo tem por objeto partilhar entre um certo
que a exploração do ramo devia ser 9ue serviu de base para as operações submetida a controle do Estado, dou primeira sociedade mútua de seeu-
17^ ^ l?n'
Amicable Society" em
também nesse país que, cn
talo ^ empresa ."'e , que funcionava dentro "Equtdo le&'me do rautualismo.
•
trina que encontrou apoio cm muitos economistas de renome. Entre os mais avançado.s, por exemplo, situa-se
,eguros científicos. Nação clássica comercio, nela os seguros encondesenvolve-
o ç,',.cesso dos fatores contribuíram para: seguros naquele paíí "tais cer iimi • adtnir^
'"^íêses eram us podendo por isso ofere'>) havia no país imparcial que merecia a confiança de todos os operações de
Co f,,_.
sujeitas a prêmio módi-
trà paíte
qualquer ouO seguro no Brasil
f"S)aíeríí"" nossa Íp - 1 ^
creto
innncro de patrimônios as perdas so
fridas por alguns; cm outros termos, ele realiza a associação dos patrimô-
o sábio alemão Wagner, que enqua
drava o negócio de seguro na feição
a Inglaterra a célula mater dos 'de serviço público, coiiccijçao
mos na previsão de sinistros, associa
alias
ção baseada na mutualidadc. Ou es
que foi aceita pela Inglaterra, Fran ça e pela própria Alemanlia. onde o
ta mutualjdade sc gere por st mes ma e então se diz que é uma socie
Estado chegou a ser concorrente das
dade mutua de seguro; ou é gerida
empresas com a críaç<io de Caixa.s Públicas de Seguros e de Pensões, em favor de operários c funcionários Os Estados Unidos foram os geni tores dos "Aparelhos de Vigilância". pois desde 1835 trataram da matéria c tui c.*>
uu»
'
—-
,
"Em geral o me
por
urna
empresa sob o
nome de
companhia poj- ações; ou se diz que ha^ uma sociedade de seguros por ações. ^ Mas em ambos os casos, o seguro c uma só c mesma coisa; em um e outro êle repousa sobre os mesmos princípios; somente o modo
,.
a eles cabe a iniciativa do controle da indústria de seguro. A Inglaterra procurou regular o assunto por meio
de gestão e que difere".
Chaupton, portanto, evidencia a di
de leis especiais, em 1864, mas o qu'"" é rcRl é que a Inglaterra imitou, nes se sentido, os Estados Unidos, e nós
ferenciação entre os dois modos dc gestão da inutualidade: — de um la
do as sociedades mútuas que, com seus excedentes de receita,
conse
guem pagar suas despesas de orga
nização e acumular um fundo de ga rantia ; de outro, as sociedades por ações que, graças aos mesmos exce dentes, amortizam suas despesas de organização e conseguem criar, alem
tio, capital social, um capital de ga rantia.
A situação de ambas é a
mesma e a utilidade do capital social
desaparece. De fato: ou a empresa se rege por princípios honestos e ra
cionais e êsse capital fica sem fun ção; ou, não se rege. e nesse caso não há capital social capaz de garantir os segurados contra a ruína. No entan
to o capital social
subsiçte
porque
não se deixa amortizar e por êle pa
gam bem caro os segurados. Essa, na lição de Chaupton, a profunda in ferioridade de gestão das mutualida. dos de segilro sob forma de socieda
de anônima: custa mais caro que a gestão sob forma de sociedade mú
tua.
E' por isso que se observa, por
todo o inundo, uma preferência pe las sociedades mútuas de seguro, em detrimento das sociedades anônimas.
imitamos a velha Albíon. O nosso legislador procurou regula
Pacte de ^«^0 pelo De-
osfai, 1 •
PCT as seu socieda.: art. 3D tabeleca normas para
CS de seguros de vida. Até essa da-
''entretanto, as transações desse gêcro eram proibidas entre nós, como eram na França. Tal disposição m mesmo prevista pelo nosso Código
^oniercial cm 1850, muito embora nes^ época já várias nações tivessem
. nsagrado o instituto de seguros,
p proibição obedecia à doutrina de eirtalis de que o homem não devi.i / preço, nem a vida ou morte de^3 servir de especulação .mercantil.
mentar a matéria seguindo as lições
dos povos mais cultos c experimenta dos. O coroamento de^ nossa legi s lação está no Decreto-Lei n.® 2.063, de 7 de março de 1940. Podemos dizer que agora possuímos uma legislação
BANCOS NOS ESTADOS UNIDOS
sabia sobre a matéria, prevendo .a or
ganização de sociedades
seguro.
mútuas
1920, haoitt nos Estodos Unidos 29.829 haucos e os depósitos subioni no ãno EMseguinte a 11.897 milhões de dólares. De 1921 a 1929, faliram 5.714 daqueles
de
Hoje, a -indústria de segu
ros está completamente disseminada e aceita no país,,contanclo-se 91 em
[y t-
estabelecimentos, causando aos depositários um prejuízo de 1.600 milhões de dóla
res. Entre janeiro de 1930 a março de 1938 ocorreu a falência de mais 5.522 ban cos, com um passioo de 3.400 milhões de dólares. No fim de 1932 existiam 19.968
presas no território nacional.
bancos, dos quais apenas 14.000 suhsisiiram após a tremenda crise que culminou em março de 1933, quando o presidente Rooseoeh. comó medida de previdência, decretou o "feriado bancário", durante o qual todos os bancos se fecharam para
Mecanismo do seguro
As transações de seguro repousam na associação.
o exame de^ sua situação financeira. Em junho de 1933 funcionavam, ao iodo,
Chaupton, o grande
14.519 bancos; os depósitos baixaram a 4.946 milhões de dólares. i
40
Dícesto EcoNÓMrco
Dioesto EcoNÓKnco
Os seguros contra fogo foram ini-
4Í
obstante o instituto se enrai ^i3(los na Alemanha, enqu Uo que os zouNão e venceu, principalmente pelo fun vida, dentro de princí os cientí-
economista vencedor do prêmio Léon Faucher, assim explica o mecanismo
"cos, nasceram na Tngia' ra. Foi "este país que apareceu a primeira
canismo do seguro é posto em movi
labua de mortandade, cientificamente organizada, obra de Halley em 1693 e
dessa indústria:
damento ílc que encerrava^ interesse de ordem social c econômica. Por esse motivo vários países criaram ins titutos de vigilância, por considerarem
mento por poderosas associações de
capitais que se apresentam sob duas formas: a forma da sociedade anô nima por ações c a forma da socie dade mútua. Esse mecanismo tem por objeto partilhar entre um certo
que a exploração do ramo devia ser 9ue serviu de base para as operações submetida a controle do Estado, dou primeira sociedade mútua de seeu-
17^ ^ l?n'
Amicable Society" em
também nesse país que, cn
talo ^ empresa ."'e , que funcionava dentro "Equtdo le&'me do rautualismo.
•
trina que encontrou apoio cm muitos economistas de renome. Entre os mais avançado.s, por exemplo, situa-se
,eguros científicos. Nação clássica comercio, nela os seguros encondesenvolve-
o ç,',.cesso dos fatores contribuíram para: seguros naquele paíí "tais cer iimi • adtnir^
'"^íêses eram us podendo por isso ofere'>) havia no país imparcial que merecia a confiança de todos os operações de
Co f,,_.
sujeitas a prêmio módi-
trà paíte
qualquer ouO seguro no Brasil
f"S)aíeríí"" nossa Íp - 1 ^
creto
innncro de patrimônios as perdas so
fridas por alguns; cm outros termos, ele realiza a associação dos patrimô-
o sábio alemão Wagner, que enqua
drava o negócio de seguro na feição
a Inglaterra a célula mater dos 'de serviço público, coiiccijçao
mos na previsão de sinistros, associa
alias
ção baseada na mutualidadc. Ou es
que foi aceita pela Inglaterra, Fran ça e pela própria Alemanlia. onde o
ta mutualjdade sc gere por st mes ma e então se diz que é uma socie
Estado chegou a ser concorrente das
dade mutua de seguro; ou é gerida
empresas com a críaç<io de Caixa.s Públicas de Seguros e de Pensões, em favor de operários c funcionários Os Estados Unidos foram os geni tores dos "Aparelhos de Vigilância". pois desde 1835 trataram da matéria c tui c.*>
uu»
'
—-
,
"Em geral o me
por
urna
empresa sob o
nome de
companhia poj- ações; ou se diz que ha^ uma sociedade de seguros por ações. ^ Mas em ambos os casos, o seguro c uma só c mesma coisa; em um e outro êle repousa sobre os mesmos princípios; somente o modo
,.
a eles cabe a iniciativa do controle da indústria de seguro. A Inglaterra procurou regular o assunto por meio
de gestão e que difere".
Chaupton, portanto, evidencia a di
de leis especiais, em 1864, mas o qu'"" é rcRl é que a Inglaterra imitou, nes se sentido, os Estados Unidos, e nós
ferenciação entre os dois modos dc gestão da inutualidade: — de um la
do as sociedades mútuas que, com seus excedentes de receita,
conse
guem pagar suas despesas de orga
nização e acumular um fundo de ga rantia ; de outro, as sociedades por ações que, graças aos mesmos exce dentes, amortizam suas despesas de organização e conseguem criar, alem
tio, capital social, um capital de ga rantia.
A situação de ambas é a
mesma e a utilidade do capital social
desaparece. De fato: ou a empresa se rege por princípios honestos e ra
cionais e êsse capital fica sem fun ção; ou, não se rege. e nesse caso não há capital social capaz de garantir os segurados contra a ruína. No entan
to o capital social
subsiçte
porque
não se deixa amortizar e por êle pa
gam bem caro os segurados. Essa, na lição de Chaupton, a profunda in ferioridade de gestão das mutualida. dos de segilro sob forma de socieda
de anônima: custa mais caro que a gestão sob forma de sociedade mú
tua.
E' por isso que se observa, por
todo o inundo, uma preferência pe las sociedades mútuas de seguro, em detrimento das sociedades anônimas.
imitamos a velha Albíon. O nosso legislador procurou regula
Pacte de ^«^0 pelo De-
osfai, 1 •
PCT as seu socieda.: art. 3D tabeleca normas para
CS de seguros de vida. Até essa da-
''entretanto, as transações desse gêcro eram proibidas entre nós, como eram na França. Tal disposição m mesmo prevista pelo nosso Código
^oniercial cm 1850, muito embora nes^ época já várias nações tivessem
. nsagrado o instituto de seguros,
p proibição obedecia à doutrina de eirtalis de que o homem não devi.i / preço, nem a vida ou morte de^3 servir de especulação .mercantil.
mentar a matéria seguindo as lições
dos povos mais cultos c experimenta dos. O coroamento de^ nossa legi s lação está no Decreto-Lei n.® 2.063, de 7 de março de 1940. Podemos dizer que agora possuímos uma legislação
BANCOS NOS ESTADOS UNIDOS
sabia sobre a matéria, prevendo .a or
ganização de sociedades
seguro.
mútuas
1920, haoitt nos Estodos Unidos 29.829 haucos e os depósitos subioni no ãno EMseguinte a 11.897 milhões de dólares. De 1921 a 1929, faliram 5.714 daqueles
de
Hoje, a -indústria de segu
ros está completamente disseminada e aceita no país,,contanclo-se 91 em
[y t-
estabelecimentos, causando aos depositários um prejuízo de 1.600 milhões de dóla
res. Entre janeiro de 1930 a março de 1938 ocorreu a falência de mais 5.522 ban cos, com um passioo de 3.400 milhões de dólares. No fim de 1932 existiam 19.968
presas no território nacional.
bancos, dos quais apenas 14.000 suhsisiiram após a tremenda crise que culminou em março de 1933, quando o presidente Rooseoeh. comó medida de previdência, decretou o "feriado bancário", durante o qual todos os bancos se fecharam para
Mecanismo do seguro
As transações de seguro repousam na associação.
o exame de^ sua situação financeira. Em junho de 1933 funcionavam, ao iodo,
Chaupton, o grande
14.519 bancos; os depósitos baixaram a 4.946 milhões de dólares. i
DtcKSTo Econômico
43
Mostrando que o exercido de unia prO'
jjrofissão para a qual jamais fôra ta-
\'Ocacionais.
fissão não determinada pela vocação cons^
titui, na maior parte das vâzes, um pre^
Ibado. A questão não é nova, nem é peculiar
juízo para o indivíduo, para o trabalho e para a pátria, o A. suffcre, entre outras
pode ter o seu curso pré-vocacional e este não pode ser prc-elcmentar, por que não se cria como disciplina uma
Unidos da América do Norte, do hú mui
mente nossa: é universal.
Nos Estados
coisas, que seja instituído cm cada <4/11po escolar — como disciplina obrii^atória
to que funcionam as escolas pré-voca-
— um curso pré-vocarional c (fue a alucação profissional seja iniciada com os pri' meiros passos da criança na escola.
turais aptidões. Descobertas que .sejam, o evidente que se torna fácil encami
A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, DO
cionais, destinadas c.xcln.sivaniente a des
cobrir, em cada indivíduo, as suas na
nhai o aluno a uma prüfi.ssão para a qual demonstrou pronunciada queda. Também nós já temos algumas esco las pré-vocacionais. Não sabemos, de momento, qual a extensão déssc ramo
PONTO DE VISTA DO COMÉRCIO
do ensino tanto acjui como no estran
geiro. Temos, porém, a impressão de q_nc, tanto aqui como lá, essas escolas
sao insuficientes, porque limitadas não -ív.
/
por J. A. Souza Ramos
só ern número como no sentido da esco
lha da profissão. (especial para o "dicesto econômico")
poDERiAMos definir o co mércio como sendo a partp prática
vida de nma
sociedade organizada. Sob o ponto do vista do co-
mercio, portanto, qual se'IJ! profissional? A
sultam em máximo de proveito para o profissional, para a profissão, para o paí.s. Com esta reali^cação, .seriam ajíroveitadas integralmente a.s capacidades in
dividuais o que, em país de tão peciuena densidade de população, como o nos so, seria de inestimável valor.
seria
o 'n\ ° u nrnft^profissão.
profissional é exerce a sua Apareceria, en-
O profissional deve gostar de sua . profissão
ao, nova pergunta: quan-
Haverá profissional que não goste de
profissional exerce V bem a sua profis-
sua profissão? Parece conlTa-.sen.so, ]30Í-'' se alguém não aprecia a sua profissár'
não .se concebe como tenlia chegado ^
AuTqtl
exérce-la. O caso, enti-etanto, é muito
aIiás!'óbvTõs; gostar "ti ?de sua profissão; devo
raro ouvir-se unTprofis.sional, às vêzef!
oj Deve exercô-Ia na-
tura mente, sem esfôrço; c) A queda pela profissão e o seu exercício re
mais comum do que se pensa e não ^
ponto de vista do Comércio", que e o ^os interessa no momento,
como se verifica atualmente, ficam mui
tos alunos atrasados, som poder benefi ciar-se das vantagens da pré-vocação.
um corpo docente à altura de tamanha responsabilidade: mas nada é impossí vel ne.ssc campo, uma voz que se tente, que se queira acertar.
Muitas outras
coisas que pareciam mais irrealizáveis foram feitas. Antigamente os químicos eram seres pouco menos que perigosos, que os industriais temiam como ino\adores, revolucionários, prejudiciais. Hoje, .são justamente as indústrias que mon tam luxuosos laboratórios, aliciando os melhores químicos das escolas. Os indu-striais vivem de ôlho nas melhores notas das universidades, findo o curso
destas dão lugar ao recéin-formado, cujo compromisso único está em continuar seus estudos, suas pesquisas, suas des
seria êsse também um ideal, isto é, cada organização ter junto a si o. pesquisa
dor especializado, o trabalhador idealis ta, o verdadeiro profissional que tivesse feito da atividade eleita, o motivo mar
talvez único em que poderia abranger
cante de sua vida.
a todos os indivícluos de uma nação.
Essas últimas palavras podem pare cer contraditórias com as primeiras que
Os métodos modernos de estudo têm
que encontraj u solução dêste impasse. Se a-escola pré-vocacional é tão impor tante, como realmente é, na escolha e
direção de valores individuais, não é
justo que se abandonem valores que só não se revelam por falta de oportuni-
que eu davq- para isto?" Injimçõos da família, admiração por profi.ss{onai.s de
tos profissionais valorosos não se têm
eis o que pode levar um homem a uma
escolar? Reconhecemos a dificuldade de
Dir-nos-ão que a escola pré-vocacional não pode ser pré-elementar — caso
' dade. Quem poderá jamais dizer quan
ignorância dos próprios pendores, indi ferença para esta ou aquela atividade,
cadeira pré-\"Ocacional cm cada grupo
o ideal seria que Iodas as pessoas pu- cobertas. , dessem passar por uma escola pré-vo-. E, quase que eu poderia parar aqui, cacional, desde a infância, pois, em caso porque "sob o ponto de vista do co contrario, estando as escolas limitadas mércio", aí está uma faceta prática da a idade escolar, grau de instrução, etc., "educação profissional". Com efeito,
célebre, dizer: "Mas quem foi que di.s.so grande nomeada, ambição, completa
Assim, se cada escola não
perdido na massa imensa dos que não podem passar por uma pré-vocacional? Particularmente, nutro a esperança de que deveremos chegar a um re.sultado prático e compensador, também nas pré-
escrevi, pois lá eu falava em coisas muito
práticas e afjnal cheguei a ventilar outras que nem sabemos se são" passíveis de realização. A teoria e a prática jamais se repeliram. Ao contrário do que mui ta gente pretende: o que devem é estar
conjugadas em proporções aceitáveis, Se alguém se decíica à arquitetura, por exemplo, mas as suas aptidões e mesmo a sua ambição não passam a casa de moradia comum, estará comerciahnente
errado se, para chegar a êsse máximo do seu dinamismo, tiver empregado en-
DtcKSTo Econômico
43
Mostrando que o exercido de unia prO'
jjrofissão para a qual jamais fôra ta-
\'Ocacionais.
fissão não determinada pela vocação cons^
titui, na maior parte das vâzes, um pre^
Ibado. A questão não é nova, nem é peculiar
juízo para o indivíduo, para o trabalho e para a pátria, o A. suffcre, entre outras
pode ter o seu curso pré-vocacional e este não pode ser prc-elcmentar, por que não se cria como disciplina uma
Unidos da América do Norte, do hú mui
mente nossa: é universal.
Nos Estados
coisas, que seja instituído cm cada <4/11po escolar — como disciplina obrii^atória
to que funcionam as escolas pré-voca-
— um curso pré-vocarional c (fue a alucação profissional seja iniciada com os pri' meiros passos da criança na escola.
turais aptidões. Descobertas que .sejam, o evidente que se torna fácil encami
A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, DO
cionais, destinadas c.xcln.sivaniente a des
cobrir, em cada indivíduo, as suas na
nhai o aluno a uma prüfi.ssão para a qual demonstrou pronunciada queda. Também nós já temos algumas esco las pré-vocacionais. Não sabemos, de momento, qual a extensão déssc ramo
PONTO DE VISTA DO COMÉRCIO
do ensino tanto acjui como no estran
geiro. Temos, porém, a impressão de q_nc, tanto aqui como lá, essas escolas
sao insuficientes, porque limitadas não -ív.
/
por J. A. Souza Ramos
só ern número como no sentido da esco
lha da profissão. (especial para o "dicesto econômico")
poDERiAMos definir o co mércio como sendo a partp prática
vida de nma
sociedade organizada. Sob o ponto do vista do co-
mercio, portanto, qual se'IJ! profissional? A
sultam em máximo de proveito para o profissional, para a profissão, para o paí.s. Com esta reali^cação, .seriam ajíroveitadas integralmente a.s capacidades in
dividuais o que, em país de tão peciuena densidade de população, como o nos so, seria de inestimável valor.
seria
o 'n\ ° u nrnft^profissão.
profissional é exerce a sua Apareceria, en-
O profissional deve gostar de sua . profissão
ao, nova pergunta: quan-
Haverá profissional que não goste de
profissional exerce V bem a sua profis-
sua profissão? Parece conlTa-.sen.so, ]30Í-'' se alguém não aprecia a sua profissár'
não .se concebe como tenlia chegado ^
AuTqtl
exérce-la. O caso, enti-etanto, é muito
aIiás!'óbvTõs; gostar "ti ?de sua profissão; devo
raro ouvir-se unTprofis.sional, às vêzef!
oj Deve exercô-Ia na-
tura mente, sem esfôrço; c) A queda pela profissão e o seu exercício re
mais comum do que se pensa e não ^
ponto de vista do Comércio", que e o ^os interessa no momento,
como se verifica atualmente, ficam mui
tos alunos atrasados, som poder benefi ciar-se das vantagens da pré-vocação.
um corpo docente à altura de tamanha responsabilidade: mas nada é impossí vel ne.ssc campo, uma voz que se tente, que se queira acertar.
Muitas outras
coisas que pareciam mais irrealizáveis foram feitas. Antigamente os químicos eram seres pouco menos que perigosos, que os industriais temiam como ino\adores, revolucionários, prejudiciais. Hoje, .são justamente as indústrias que mon tam luxuosos laboratórios, aliciando os melhores químicos das escolas. Os indu-striais vivem de ôlho nas melhores notas das universidades, findo o curso
destas dão lugar ao recéin-formado, cujo compromisso único está em continuar seus estudos, suas pesquisas, suas des
seria êsse também um ideal, isto é, cada organização ter junto a si o. pesquisa
dor especializado, o trabalhador idealis ta, o verdadeiro profissional que tivesse feito da atividade eleita, o motivo mar
talvez único em que poderia abranger
cante de sua vida.
a todos os indivícluos de uma nação.
Essas últimas palavras podem pare cer contraditórias com as primeiras que
Os métodos modernos de estudo têm
que encontraj u solução dêste impasse. Se a-escola pré-vocacional é tão impor tante, como realmente é, na escolha e
direção de valores individuais, não é
justo que se abandonem valores que só não se revelam por falta de oportuni-
que eu davq- para isto?" Injimçõos da família, admiração por profi.ss{onai.s de
tos profissionais valorosos não se têm
eis o que pode levar um homem a uma
escolar? Reconhecemos a dificuldade de
Dir-nos-ão que a escola pré-vocacional não pode ser pré-elementar — caso
' dade. Quem poderá jamais dizer quan
ignorância dos próprios pendores, indi ferença para esta ou aquela atividade,
cadeira pré-\"Ocacional cm cada grupo
o ideal seria que Iodas as pessoas pu- cobertas. , dessem passar por uma escola pré-vo-. E, quase que eu poderia parar aqui, cacional, desde a infância, pois, em caso porque "sob o ponto de vista do co contrario, estando as escolas limitadas mércio", aí está uma faceta prática da a idade escolar, grau de instrução, etc., "educação profissional". Com efeito,
célebre, dizer: "Mas quem foi que di.s.so grande nomeada, ambição, completa
Assim, se cada escola não
perdido na massa imensa dos que não podem passar por uma pré-vocacional? Particularmente, nutro a esperança de que deveremos chegar a um re.sultado prático e compensador, também nas pré-
escrevi, pois lá eu falava em coisas muito
práticas e afjnal cheguei a ventilar outras que nem sabemos se são" passíveis de realização. A teoria e a prática jamais se repeliram. Ao contrário do que mui ta gente pretende: o que devem é estar
conjugadas em proporções aceitáveis, Se alguém se decíica à arquitetura, por exemplo, mas as suas aptidões e mesmo a sua ambição não passam a casa de moradia comum, estará comerciahnente
errado se, para chegar a êsse máximo do seu dinamismo, tiver empregado en-
Diorsto EcoN<í>^^co
Dicesto Ecokómíco
44
tre curso elementar,
secundário e stiperior,
quase
vinte
anos de estudos, Se
t,
tiver começado sua
<r
carreira regularmcnte, principiando ao.-:
^;! •
sete anos, só aos vinte-e-quatro, mais ou
inenos, iniciará a sua vida prática de
profissional; e a iniciará em condições precaríssimas, jwis estará com a cabeça
cheia de infiniteslmais, de integrações, de feixes harmônicos e anarmônicos, de
Infinitos, de quantidades imaginárias. E . isto para que? Para dizer ao pedreiro, que misture a sua argamassa a "um que êste
Êste exemplo, aue se no.s afigura jo coso, bem pensaao, é trágico; moços que ciiegaram ao meio de um curso superior não podem ser taxado.s dc in diferentes ou abúlicos. No entanto, fra cassaram, e fracassaram quando mais ta-
Ihado.s estavam para vencer, pois jYi haviam dado os seus primeiros pas.sos, já haviam rompido a inórcia na luta pela vida, tendo franqueado o cur.so elementar, o secundário e parte do su
perior! Isso está errado, é um desper dício de energia, um crimtno.so de.sperdício de energias. Que uma pessoa não possa construir uma ca.sa, por esta ou
aquela
circunstância,
compreende-se;
mas que deixem inúmeras delas, conti nuamente, de .se completar, faltando
..ti? séculos, sem Des- apenas pintura e vidraças, nao está certo, ^rtes Euler ou Newtonl DecidídamenO fato cresce de importância .se se con fórm 1
^
conveniente da.s
doo nnnf ponto T de' vista do comércio".. profissional Não pensar com isto que desejamos
tamnc ^ i5olít(W°"
^'^Gia. Não csprogramas das escolas
Íreito e congêneres de di!i elas não j-"^^'„^Pcnas achamos que cão" .n
43
profissional, a eduLa-
ZéZn -eoémá. Mírr teoria. Seus cursos
vistT do
^
estafantes e, consenii !
siderar que os anos passam, as gera
ções se sucedem e o mal continua. Con
tínua para peor. porque, em última aná lise, tudo isto deriva de um mal básico • — a instrução, essa in.struçao hetero
gênea, anarquizada, absurda e cara, cara mesmo quando rotulada de gratuita.
Repetimos: está erradol É preciso mo dificar o sistema.
Note-se que estamos
insistentemente falando de três profi.s-
sões apenas — engenheiro, médico e advogado. A insistência é proposital,
t^ificeis, porque em no^so país ainda é para essas
sos - desanimam a
três profissões que convergem as pers tes, não se formando nem\ n' pectivas ambiciosas dos pais, num esti te dos que os iniciar^ ^ qunrta par-, mulo constante, impertinente, prejudi
sofrem, por essa forma.'tremendornS' calços em sua vida
i
P
cial aos seus filhos. Sim, prejudicial e
muito, porque enquanto lidam pará en
"Do ponto dc vista do comércio, a educação profissional de hoje está er
rio e quer escolher uni ofício, e iniciar o seu aprendizado, a indicação do tra
rada!
balho que melhor se adapta às suas aptidões. À seleção profissional cabe
Deve exercê-la naturalmente, sem csfôrço
Para nós, a orientação e seleção pro fissional são partes complemciUares da
"A orientação profissional é proble
passo a passo o desenvolvimento ckx
ma de ordem familiar, escolar e social,
criança c, através das fases dêssc dc-
scnvolvinicnto, colhêr o material quo nos habilite a não desperdiçar as apti dões inatas dc qualquer indivíduo. Isto posto, conclui-sc que a educação nao^ so precede como pre.sicle à orien tação e seleção profissional.
i^oram os interesses imcdiaios dc or ganizações comerciais c indústriais, fo
ram contingências financeiras o ambien
tais, quo criaram a orientação c a- sele ção, por isso trazem elas a sua tara de
de um café, por alguém iniciado e"eT fronliado na ciência de FiZ • Chagas ou de Rui.
"*
?" '
dúplíce; a profissão que os pais escoIheram fica mal servida por um mau profissional; e a profissão para que o filho tinha queda fica privada de um excelente colaborador.
técnicos e profissionais.
"A seleção profissional é problema de ordem econômica, e interessa à situa
ção imediata do indivíduo ç ao empre gador empenhado em recrutar pessoal competente e menos exposto a aciden tes nos misteres delicados ou perigosos. "A orientação visa revelar aptidões o por elas orientar os indivíduos. Ba seia-se em tendências, qualidades vir
leção Profissionais" encontro êstes trectios que vêm a talho de foice: É trivial a confusão entre uma e
baseia-se, pois, num estado presente, definido, que se pode apreciar e
outra, ainda mesmo enüe especialistas que corriqueiramente atribuem, à orien
tação profissional, vantagens exclusivas
da seleção profissional como a preven
desvanece a confusão e prova irrecusà-
VCÍ.S com o seu grauT^Sr^rt muitas vezes, somos servidor ?
com facilidade os estudos secundários,
franca transformação de sua personali
a impedir a eclosão de faculdades ina tas, sopitadas pela ausência de uma oportunidade feliz. E é um prejuízo
cendo a humildes encartroc í ' .
e interessa sobretudo o indivíduo em.
seu futuro, porque permite conhecer os bem-dotados, os capazes de enfrentar
origem, são eivadas de imperfeições. Por niíiis que assentem em bases científicas, por mais que .se valham da psicotécniCtij sao sempre partes cie um todo — a eüucação profis.sional — que ainda não encontrou a sua cabal integração. Folheando ao acaso a "Assistência psicotécnica", do Dr. Raul Rocha, no capitulo que trata da "Orientação e Se
ção dos acidentes e a estabilidade dos quadros de tiabalhadores.
percam seu espírito de iSv^íe"!
balho mais condizente com suas capa cidades adquiridas.
educação. Fomos bem claros ao dizer mos que nosso ideal será acompanhar
que perderam, fica-lhes o ressaÍbo\m°"^ caminhar os filhos num dos ramos para " o qual êstes não têm queda, ajudam in que freqüentemente o desânhnrL conscientemente a esconder, a recalcar, go dos insucessos, quando nnn.«
atribuir, ao trabalhador adulto, o tra
"A comparação de uma e de outra velmente que há entre elas, senão anta-
fonismo completo, ao menos uma nítia distinção sob todos os aspectos. "A orientação profissional visa dar ao
adolescente que concluiu o curso primá-
tuais, e não passíveis de medida, pes quisadas em indivíduos adolescentes, em dade- indecisa e agitada. "A seleção, ao contrário, funda-se cm
capacidades, qualidades já constituídas, mais ou níenos fixas e susceptíveis de se aprimorarem pelo treino. A seleção medir.
"Nos exames de orientação profissio- i nal clássica não se descobrem aptidões, -l mas apenas estados transitórios dos in-
divíduos que não autorizam qualquer previsão segura sobre a sua futura evo
lução, porque, amiúde, tendências que se apresentam nítidas na adolescência
desaparecem ou ficam estacionárias, ou até regridem, enquanto outras surgem de improviso e com vigor, o que não e
raro.
"A orientação profissional é, pois, um prognóstico da evolução futura dum
Diorsto EcoN<í>^^co
Dicesto Ecokómíco
44
tre curso elementar,
secundário e stiperior,
quase
vinte
anos de estudos, Se
t,
tiver começado sua
<r
carreira regularmcnte, principiando ao.-:
^;! •
sete anos, só aos vinte-e-quatro, mais ou
inenos, iniciará a sua vida prática de
profissional; e a iniciará em condições precaríssimas, jwis estará com a cabeça
cheia de infiniteslmais, de integrações, de feixes harmônicos e anarmônicos, de
Infinitos, de quantidades imaginárias. E . isto para que? Para dizer ao pedreiro, que misture a sua argamassa a "um que êste
Êste exemplo, aue se no.s afigura jo coso, bem pensaao, é trágico; moços que ciiegaram ao meio de um curso superior não podem ser taxado.s dc in diferentes ou abúlicos. No entanto, fra cassaram, e fracassaram quando mais ta-
Ihado.s estavam para vencer, pois jYi haviam dado os seus primeiros pas.sos, já haviam rompido a inórcia na luta pela vida, tendo franqueado o cur.so elementar, o secundário e parte do su
perior! Isso está errado, é um desper dício de energia, um crimtno.so de.sperdício de energias. Que uma pessoa não possa construir uma ca.sa, por esta ou
aquela
circunstância,
compreende-se;
mas que deixem inúmeras delas, conti nuamente, de .se completar, faltando
..ti? séculos, sem Des- apenas pintura e vidraças, nao está certo, ^rtes Euler ou Newtonl DecidídamenO fato cresce de importância .se se con fórm 1
^
conveniente da.s
doo nnnf ponto T de' vista do comércio".. profissional Não pensar com isto que desejamos
tamnc ^ i5olít(W°"
^'^Gia. Não csprogramas das escolas
Íreito e congêneres de di!i elas não j-"^^'„^Pcnas achamos que cão" .n
43
profissional, a eduLa-
ZéZn -eoémá. Mírr teoria. Seus cursos
vistT do
^
estafantes e, consenii !
siderar que os anos passam, as gera
ções se sucedem e o mal continua. Con
tínua para peor. porque, em última aná lise, tudo isto deriva de um mal básico • — a instrução, essa in.struçao hetero
gênea, anarquizada, absurda e cara, cara mesmo quando rotulada de gratuita.
Repetimos: está erradol É preciso mo dificar o sistema.
Note-se que estamos
insistentemente falando de três profi.s-
sões apenas — engenheiro, médico e advogado. A insistência é proposital,
t^ificeis, porque em no^so país ainda é para essas
sos - desanimam a
três profissões que convergem as pers tes, não se formando nem\ n' pectivas ambiciosas dos pais, num esti te dos que os iniciar^ ^ qunrta par-, mulo constante, impertinente, prejudi
sofrem, por essa forma.'tremendornS' calços em sua vida
i
P
cial aos seus filhos. Sim, prejudicial e
muito, porque enquanto lidam pará en
"Do ponto dc vista do comércio, a educação profissional de hoje está er
rio e quer escolher uni ofício, e iniciar o seu aprendizado, a indicação do tra
rada!
balho que melhor se adapta às suas aptidões. À seleção profissional cabe
Deve exercê-la naturalmente, sem csfôrço
Para nós, a orientação e seleção pro fissional são partes complemciUares da
"A orientação profissional é proble
passo a passo o desenvolvimento ckx
ma de ordem familiar, escolar e social,
criança c, através das fases dêssc dc-
scnvolvinicnto, colhêr o material quo nos habilite a não desperdiçar as apti dões inatas dc qualquer indivíduo. Isto posto, conclui-sc que a educação nao^ so precede como pre.sicle à orien tação e seleção profissional.
i^oram os interesses imcdiaios dc or ganizações comerciais c indústriais, fo
ram contingências financeiras o ambien
tais, quo criaram a orientação c a- sele ção, por isso trazem elas a sua tara de
de um café, por alguém iniciado e"eT fronliado na ciência de FiZ • Chagas ou de Rui.
"*
?" '
dúplíce; a profissão que os pais escoIheram fica mal servida por um mau profissional; e a profissão para que o filho tinha queda fica privada de um excelente colaborador.
técnicos e profissionais.
"A seleção profissional é problema de ordem econômica, e interessa à situa
ção imediata do indivíduo ç ao empre gador empenhado em recrutar pessoal competente e menos exposto a aciden tes nos misteres delicados ou perigosos. "A orientação visa revelar aptidões o por elas orientar os indivíduos. Ba seia-se em tendências, qualidades vir
leção Profissionais" encontro êstes trectios que vêm a talho de foice: É trivial a confusão entre uma e
baseia-se, pois, num estado presente, definido, que se pode apreciar e
outra, ainda mesmo enüe especialistas que corriqueiramente atribuem, à orien
tação profissional, vantagens exclusivas
da seleção profissional como a preven
desvanece a confusão e prova irrecusà-
VCÍ.S com o seu grauT^Sr^rt muitas vezes, somos servidor ?
com facilidade os estudos secundários,
franca transformação de sua personali
a impedir a eclosão de faculdades ina tas, sopitadas pela ausência de uma oportunidade feliz. E é um prejuízo
cendo a humildes encartroc í ' .
e interessa sobretudo o indivíduo em.
seu futuro, porque permite conhecer os bem-dotados, os capazes de enfrentar
origem, são eivadas de imperfeições. Por niíiis que assentem em bases científicas, por mais que .se valham da psicotécniCtij sao sempre partes cie um todo — a eüucação profis.sional — que ainda não encontrou a sua cabal integração. Folheando ao acaso a "Assistência psicotécnica", do Dr. Raul Rocha, no capitulo que trata da "Orientação e Se
ção dos acidentes e a estabilidade dos quadros de tiabalhadores.
percam seu espírito de iSv^íe"!
balho mais condizente com suas capa cidades adquiridas.
educação. Fomos bem claros ao dizer mos que nosso ideal será acompanhar
que perderam, fica-lhes o ressaÍbo\m°"^ caminhar os filhos num dos ramos para " o qual êstes não têm queda, ajudam in que freqüentemente o desânhnrL conscientemente a esconder, a recalcar, go dos insucessos, quando nnn.«
atribuir, ao trabalhador adulto, o tra
"A comparação de uma e de outra velmente que há entre elas, senão anta-
fonismo completo, ao menos uma nítia distinção sob todos os aspectos. "A orientação profissional visa dar ao
adolescente que concluiu o curso primá-
tuais, e não passíveis de medida, pes quisadas em indivíduos adolescentes, em dade- indecisa e agitada. "A seleção, ao contrário, funda-se cm
capacidades, qualidades já constituídas, mais ou níenos fixas e susceptíveis de se aprimorarem pelo treino. A seleção medir.
"Nos exames de orientação profissio- i nal clássica não se descobrem aptidões, -l mas apenas estados transitórios dos in-
divíduos que não autorizam qualquer previsão segura sobre a sua futura evo
lução, porque, amiúde, tendências que se apresentam nítidas na adolescência
desaparecem ou ficam estacionárias, ou até regridem, enquanto outras surgem de improviso e com vigor, o que não e
raro.
"A orientação profissional é, pois, um prognóstico da evolução futura dum
Dicesto Económicc»
46
adolescente e, portanto, c aleatória e, capacidades que se lhe atribuíram para a como toda previsão, sofre a ação do execução do trabalho que se lhe quer dar. "Os aprendizes orientados c colocados subjetivisino dos investígadores, cujo juízo c qualitativo, subjetivo e interpre- como trabalhadores (pialificaclos dc\(>in tativo, conjunto de motivos que acon selham prudência e muito reduzem o seu caráter científico e o seu valor.
ser objeto de meticulosa observação. "Deve-sc pescjuizar neles: a "salisfação" com ü ofício escolhido, o rjue, t<»-
"Na seleção profissional, ao contrá rio, o que se procura determinar são
ticularmente adc'(|uadí); sua estabilida_
c-apacidades reais, atuais, precisas, li
davia, não prova que èsle lhe seja par
um prognóstico, mas sim
dc, (jue também pouco valor t<»in, pe^rqiic pode depender unicamente do caráter; a satisfação do empregador, já algo demonstrativa; o valor profissional adquirido, o que mais importa".
trm diagnóstico, tão pre ciso quanto possí\'cI, do
A queda pela profissão c
seu estado e valor atuais
o seu exercício resultam
mitadas a um trabalho determinado c
mensuráveis por comparação com as dou tros,indivíduos mais ou menos bem do
tados. Aqui não se faz
e baseado em dados ob
jetivos e medidas quan titativas.
em máximo de proveito para o profissional, para a profissão, para
o
país.
eylicações tendentes a
Enlru pelos olhos que, SC por uiu método qual
ssionai da orientação.
guido dc.scobrir o pendor
Poderia multiplicar as
diferenciar a seleção pre
Mas o que aí fica é bas-
tante. Quí^ apenas fri? Orientação profissional,
'Vft, caçao ^ ^Seleção têm do a amplitude da profissional po;ito de vis' AcomerHn".• ^^*mnuma Nenhuma das nnrt.^ uas duas üuas
Ll .cc ^
nue o profissio-
turilin ^ profissão nafír> 0 profissionalesforço, quanvem demesmo uma escola
profissional. E são ainda da obra ci-
racta, estas palavras que vêm cforroborw a minha asserção;
Sabe-se que 61 por cento dos ado-
tescentes que deixam as escolas profis
sionais abandonam imediatamente o ofí-
•-■10 a que dedicaram alguns anos de <-'stuclo c aprendizado.
. Na seleção profissional,, ao „„ contráa verificação dos resultado.s dos
^ irnediata, logo após, se constatar se opois, indivíduo tem as
quer de educação pro
fissional SC tiver conse
do indivíduo por unia dctenninada profis.são c
a capacidade de a exercer scni esforço, terá ele uma vida som preocupações,
pelo menos no que se rcícrc ao cam po de suas atividades profissionais co
tidianas. Será o verdadeiro senhor do seu trabalho e senhor .satisfeito, por
Dt{;i;sTo EcoNÓxaco
forma será antagônica de outra descri ta pelo "Jornal do Brasil", em março dc 1937, sob o titulo "O problema do prognóstico pedagógico" c dc que trans
crevo alguns tópicos: "No tomar, de preferencia, esta ou aquela ]>rofissão, há um duplo inlcrès-
Em geral, e sobveluclo no
às suas hirças, esgotado, perde a ener
estudante é constrangido a eseoliicr a
gia e a saúde, ncurasteniza-se e entre-
escolha sua.
carreira (pie a vaidade dos |)ais llio impoo irreeusà\-elmenlc. E destàirte sa-
crih(jain-se a um tempo o inlcrèsse indi\'idual c o iutcrèssc social, eoinpro-
saúde e a felicidade do in-
clividuo, <pie dcNcriam ser saKaguardadas,^ c oriontanclo-o mal i^ara uma
prolissao çm cpie só vai encontrar obs táculos, dissabores o insucessos.
Uma carreira (pie excede as apti
dões e capacidades de quem a tem de
ex(?rccr, ou nela não se enquadra, pro duz fie((uenlcmente o tlosànimo, o en. forças, perda dc confiança nas casos própuachegando cm certos a abalar sèriamcntc a saúde física e psíquica.
O e.stasamenlo, conseqüente a por-
tiado e afadigoso trabalho ou estudo, e freqüente causa de ncurastciúa nos
estudantes, o que indica que não de-
Quanto ao país, terá atingido ao mais
ctual para cursar o ensino superior. São
tementc dotados. O fato de ter con cluído o curso secundário não basta para assegurar cjue um estudante pos sua suficiente desenvolvimento intele
muitos os indivíduos que abandonam um curso superior por deficiência de
frente e no seio de cada atividade, os
capacidade intelectual para levá-lo a
homens não só competentes, como côns-
bom termo.
e apaixonados de seus deveres.
a situação, paraDemim, ideal e Essa para coutros, utópica. qualquer
siqjcrior.
(pie re.speila às profissrjes liberais, o
se individual e social. E, todavia, só muito raramente abraça alguém uma profissão, ]5or muito li\Te e refletida
que senhor completo, real, eficiente, cm seu máximo proveito. E máximo proveito terá também a profissão cm sí mesma, pois, produto^ de um tal indi alto grau de cultura na produção inte lectual, agrícola, fabril e comercial, pois a educação profissional terá colocado á
"Não é pelas condiç-õcs do meio so cial. nem ]ielos conhecimentos adípiiridos na c.scola secundária, que sç deve aforir a capacidade dc xoncor um curso
"Quanta desdita, quanta desesperan ça acabrunha o espirito do estudante que verga dosfalecido sob o peso de estudos superiores às suas capacidades! "E o pobre estudante, cuja inteli gência SC cstafüu no estudo superior
\em ser admitido.s, nos cursos superio res dc instrução, indivíduos insiificien-
víduo, o trabalho também será perfeito.
47
E, se mais numerosos não
.são, deve-se isto à extrema benevolên
cia dos professores e ao sentimento da
vaidade dos estudantes e seus pais.
ga-sc às obsessões o ao suicídio.
"O caso recente do rante Hugo Pinto da roso exemplo do que Fatigado por estudos riores às suas forças,
suicídio do aspi Luz, c um dolo acabo de dizer. cxcessl\os, supe humilhado talvez
pela perspectiva de resultados cjue não satisfariam o seu amor próprio ou o
desejo de seus pais, o moço brioso dei
xou-se dominar pela melancolia c, prostrado, alucinado talvez, preferiu morrc^ a expor-se a um fracasso nos últimos exu mes, o que lhe pareceria eiròncumcntt um desmerecimento ou perda de bom conceito para as honrosas tradições dc
família, que não seriam atingidas desde que não fosse sacrificada ou diminuída a sua elevação moral, independente do sucesso na carreira que abraçara o des*ditoso aspirante, vítima dos instintos brio sos do seu caráter e da lisura da sua
índole, aos quais repugnava ser rebai xado no resultado dos exames.
^'Generoso e pundonoroso, proferiu sacrificar a vida a sacrificar a profissão que elegera.
"A necessidade de assegurar a cada vun a instrução compatível com suas ca
pacidades, e, portanto, a escolha duma
profissão adaptada às aptidões o inclina
ções naturais, constitui, para pedagogos o psicólogos, o elevado objetivo prático
do desvendar as qualidades individuais
e as possibilidades de seu ultcrior de senvolvimento.
Dicesto Económicc»
46
adolescente e, portanto, c aleatória e, capacidades que se lhe atribuíram para a como toda previsão, sofre a ação do execução do trabalho que se lhe quer dar. "Os aprendizes orientados c colocados subjetivisino dos investígadores, cujo juízo c qualitativo, subjetivo e interpre- como trabalhadores (pialificaclos dc\(>in tativo, conjunto de motivos que acon selham prudência e muito reduzem o seu caráter científico e o seu valor.
ser objeto de meticulosa observação. "Deve-sc pescjuizar neles: a "salisfação" com ü ofício escolhido, o rjue, t<»-
"Na seleção profissional, ao contrá rio, o que se procura determinar são
ticularmente adc'(|uadí); sua estabilida_
c-apacidades reais, atuais, precisas, li
davia, não prova que èsle lhe seja par
um prognóstico, mas sim
dc, (jue também pouco valor t<»in, pe^rqiic pode depender unicamente do caráter; a satisfação do empregador, já algo demonstrativa; o valor profissional adquirido, o que mais importa".
trm diagnóstico, tão pre ciso quanto possí\'cI, do
A queda pela profissão c
seu estado e valor atuais
o seu exercício resultam
mitadas a um trabalho determinado c
mensuráveis por comparação com as dou tros,indivíduos mais ou menos bem do
tados. Aqui não se faz
e baseado em dados ob
jetivos e medidas quan titativas.
em máximo de proveito para o profissional, para a profissão, para
o
país.
eylicações tendentes a
Enlru pelos olhos que, SC por uiu método qual
ssionai da orientação.
guido dc.scobrir o pendor
Poderia multiplicar as
diferenciar a seleção pre
Mas o que aí fica é bas-
tante. Quí^ apenas fri? Orientação profissional,
'Vft, caçao ^ ^Seleção têm do a amplitude da profissional po;ito de vis' AcomerHn".• ^^*mnuma Nenhuma das nnrt.^ uas duas üuas
Ll .cc ^
nue o profissio-
turilin ^ profissão nafír> 0 profissionalesforço, quanvem demesmo uma escola
profissional. E são ainda da obra ci-
racta, estas palavras que vêm cforroborw a minha asserção;
Sabe-se que 61 por cento dos ado-
tescentes que deixam as escolas profis
sionais abandonam imediatamente o ofí-
•-■10 a que dedicaram alguns anos de <-'stuclo c aprendizado.
. Na seleção profissional,, ao „„ contráa verificação dos resultado.s dos
^ irnediata, logo após, se constatar se opois, indivíduo tem as
quer de educação pro
fissional SC tiver conse
do indivíduo por unia dctenninada profis.são c
a capacidade de a exercer scni esforço, terá ele uma vida som preocupações,
pelo menos no que se rcícrc ao cam po de suas atividades profissionais co
tidianas. Será o verdadeiro senhor do seu trabalho e senhor .satisfeito, por
Dt{;i;sTo EcoNÓxaco
forma será antagônica de outra descri ta pelo "Jornal do Brasil", em março dc 1937, sob o titulo "O problema do prognóstico pedagógico" c dc que trans
crevo alguns tópicos: "No tomar, de preferencia, esta ou aquela ]>rofissão, há um duplo inlcrès-
Em geral, e sobveluclo no
às suas hirças, esgotado, perde a ener
estudante é constrangido a eseoliicr a
gia e a saúde, ncurasteniza-se e entre-
escolha sua.
carreira (pie a vaidade dos |)ais llio impoo irreeusà\-elmenlc. E destàirte sa-
crih(jain-se a um tempo o inlcrèsse indi\'idual c o iutcrèssc social, eoinpro-
saúde e a felicidade do in-
clividuo, <pie dcNcriam ser saKaguardadas,^ c oriontanclo-o mal i^ara uma
prolissao çm cpie só vai encontrar obs táculos, dissabores o insucessos.
Uma carreira (pie excede as apti
dões e capacidades de quem a tem de
ex(?rccr, ou nela não se enquadra, pro duz fie((uenlcmente o tlosànimo, o en. forças, perda dc confiança nas casos própuachegando cm certos a abalar sèriamcntc a saúde física e psíquica.
O e.stasamenlo, conseqüente a por-
tiado e afadigoso trabalho ou estudo, e freqüente causa de ncurastciúa nos
estudantes, o que indica que não de-
Quanto ao país, terá atingido ao mais
ctual para cursar o ensino superior. São
tementc dotados. O fato de ter con cluído o curso secundário não basta para assegurar cjue um estudante pos sua suficiente desenvolvimento intele
muitos os indivíduos que abandonam um curso superior por deficiência de
frente e no seio de cada atividade, os
capacidade intelectual para levá-lo a
homens não só competentes, como côns-
bom termo.
e apaixonados de seus deveres.
a situação, paraDemim, ideal e Essa para coutros, utópica. qualquer
siqjcrior.
(pie re.speila às profissrjes liberais, o
se individual e social. E, todavia, só muito raramente abraça alguém uma profissão, ]5or muito li\Te e refletida
que senhor completo, real, eficiente, cm seu máximo proveito. E máximo proveito terá também a profissão cm sí mesma, pois, produto^ de um tal indi alto grau de cultura na produção inte lectual, agrícola, fabril e comercial, pois a educação profissional terá colocado á
"Não é pelas condiç-õcs do meio so cial. nem ]ielos conhecimentos adípiiridos na c.scola secundária, que sç deve aforir a capacidade dc xoncor um curso
"Quanta desdita, quanta desesperan ça acabrunha o espirito do estudante que verga dosfalecido sob o peso de estudos superiores às suas capacidades! "E o pobre estudante, cuja inteli gência SC cstafüu no estudo superior
\em ser admitido.s, nos cursos superio res dc instrução, indivíduos insiificien-
víduo, o trabalho também será perfeito.
47
E, se mais numerosos não
.são, deve-se isto à extrema benevolên
cia dos professores e ao sentimento da
vaidade dos estudantes e seus pais.
ga-sc às obsessões o ao suicídio.
"O caso recente do rante Hugo Pinto da roso exemplo do que Fatigado por estudos riores às suas forças,
suicídio do aspi Luz, c um dolo acabo de dizer. cxcessl\os, supe humilhado talvez
pela perspectiva de resultados cjue não satisfariam o seu amor próprio ou o
desejo de seus pais, o moço brioso dei
xou-se dominar pela melancolia c, prostrado, alucinado talvez, preferiu morrc^ a expor-se a um fracasso nos últimos exu mes, o que lhe pareceria eiròncumcntt um desmerecimento ou perda de bom conceito para as honrosas tradições dc
família, que não seriam atingidas desde que não fosse sacrificada ou diminuída a sua elevação moral, independente do sucesso na carreira que abraçara o des*ditoso aspirante, vítima dos instintos brio sos do seu caráter e da lisura da sua
índole, aos quais repugnava ser rebai xado no resultado dos exames.
^'Generoso e pundonoroso, proferiu sacrificar a vida a sacrificar a profissão que elegera.
"A necessidade de assegurar a cada vun a instrução compatível com suas ca
pacidades, e, portanto, a escolha duma
profissão adaptada às aptidões o inclina
ções naturais, constitui, para pedagogos o psicólogos, o elevado objetivo prático
do desvendar as qualidades individuais
e as possibilidades de seu ultcrior de senvolvimento.
48
DxcESTO Econômico se atendermos a que vem sempre im
sensível instabilidade de suas
do
^ coincidência como aptidãoentre nãoo éestado mais tutional do indivíduo e as condi-
tífico, oue deveria ter a oricntaç-ao pro fissional.
conhecer, durante anos, n sua matéria
"O problema da orientação profú;sional interes.sa não .só o bcni-c.star do indivíduo e seu futuro, como tambcni
es necessárias à realização dum certo ou operação que a revela, ou melhor - a sociedade, c, assim, c uni problema • consh^i toma-se de clara evidência de natureza familiar, escolar e .social.
rl« ^^9^<^3de das aptidões nessa ida* ^ os diversos estabilização equuibno entre sistemase de fi-
"Não c menos interessante procurar,
pelo exame psico-tccnico, o myel niciital dos débeis mentais c os ofícios que
ôles são capazes dc de.sempcnhar. Sao questões altamente interessantes cic psi cotécnica pedagógica, cujo objetivo o a melhor adaptação do homem ao traba lho c do trabalho ao homem.
"Da boa escolha da profissão clcpénde não só a boa organização da socie dade, como também a. felicidade do in divíduo. Os suicídios de estudantes são
geralmente determinado.s pelos vícios dc sua educação, pelas alterações de seu c.stado de saúde adquiridas ou hereditá rias, pelo estasamento intelectual desas troso, que produz a multiplicidade dc matérias a estudar diuna vez, o progra
ma enciclopédico, a caça aos diplomas, a vaidade de alcançar situações superio
ío ógicos e anatômicos entre si, e cm no sistema nervoso central.
E necessária, portanto, a maior pru dência quando se procura orientar esses indivíduos, pois é tarefa árdua e difícil descobrir aptidões, tendências, coisas vir tuais, não mensuráveis, em seres em ple na transformação, no período mais agi tado 6 indeciso da vida. O prognóstico pedagógico, prognóstico da evolução fu tura do indivíduo é, pois, aleatório, como todo prognóstico, pTobabiIi4ade mais ou
menos capaz de realízar-se e, m^mente.
49
prático. E mais, que não se node pen sar em profissão na fase pueril. Ê que a educação profissional nessa fase, não é objetiva c sim subjetiva. É uma edu cação, se quiserem, paradoxal, porque não ensina, mas aprende. Aprende a
pregnado do subjetivismo dc ciuern o é de nítida e\idêncía que o faz, baseado em julgamento oualilatívo, stado de desequilíbrio funcional nor- subjetivo e ínterprctativo, tríplice condi na puberdade, período de franca ção que lhe lira muito do carátc^r cien anstormação do indivíduo, deve acar-
Dicesto Econômico
res às suas fôrças e o constrangimento
de abraçar profissões contrárias às in clinações e aptidões naturais". CONCÍMSÃO
Os cjuc pensarem que isto c poesia dc visionário comctcin um erro fundamen
tal. O ponto do vista do comercio só podo ser o da aptidão do profissional no eprcíclo da profissão, para proveito máximo. Pretendo ter demonstrado à luz
dos tiatadistas, que a educação profis
sional, SC limitada à Orientação c Se leção, pennanece lamentàvclmcnte falha, pois parto de uma escolha sôbre coisa
ja tormada, à revelia dc prévio estudo CO grande massa de seres. É preciso, pois, que SC faça uma educação profissionai completa, o que só ó possível melan e a assistência psicotécnica desde o momento cm que o indivíduo começa
zàntes"*
digamos exteriori-
Constituirá isto uma impossibilidade? uma utopia? Não. A ciên-
® n'rf> do
com a mecânica de precisão o problema, talvez mais de 1
expondo, que, "do ponto de vista do comércio", a educação profissional deva
ser iniciada com os primeiros pa.ssos da Dir-me-ão
que ôsse ponto de vi.sta é nimiamente científico e não pode ser o do cõlnércio, pois êsse deve ser emínefttemente
reações emotivas.
A psicotécnica já dispõe dc tudo isso o muito mais para bem aparelhar a edu cação profissional. Apenas, a educação profissional não está organizada. Os aparelhos do que fajoi são as nossas armas o munições na futura grande ba
talha para a conquista do máximo ren dimento com o menor esforço, como de
ve dar a "educação profissional do pon to de \ista do comércio".
Não há impossibilidades. O que há é que trabalhamos pouco no sentido geral o remoto, e trabalhamos muito no sen tido restrito e imediato.
Sabem os leitores por que se inven taram e em que se aplicam, principal mente esses aparelhos? Na prevenção contra os acidentes.
O resultado tem
sido altamente compensador. Os aciden
tes foram reduzidos aos mínimos impre visíveis, com grande gáudio e proveito dos industriais que, antes, viam dimi
nuir os seus operários já práticos, sem saber como alterar a média fatídica dos acidentes, sem que nenhum cuidado obstasso à sua verificação.
Do ponto de vista do comércio é, por tanto, uma parte apenas do problema. A solução integral tem de se dar no
estamos pensando. Quan- campo de instrução. Em paralelo com ^^anifestam, o que resta a per- as escolas de especulação científica, que cr sempre muito mais breve do tais são as faculdades, precisamos, sisque o já percorrido. A futura educa-l temàticamente de cursos práticos de pro-
.. T ^ ^'Cscobertas num determinado sen-
çao profissional terá por base a psico-j técnica mecanizada, a psicotécnica dei
fissíonaisl
Por um grande matemático- que se for
^arelhos. Ela já apresenta, entre ou
mou na politécnica em condições de
tinados à percepção das distâncias em tunçâo das velocidades; os de explorar a destreza; os que assinalam a capaci dade de automatização; os que revelam
lecionar na Sorbone, precisamos deze nas de profissionais competentes na mineralogia, na agricultura, na hidráulica, na eletricidade, nas construções. A trô00 de um doutor em comércio, apto para
tros, e em pleno funcionamento, os des
Entendo, de acordo com o que vim
criança na escola elementar.
prima, para plasmá-la quando estiver cm condições de ser modelada.
capacidade de atenção xàgilante; e final ü incrivelmente os que patenteiam as
a acuidade croinática; os que apresen tam o julgamento ideo-motor, para as
a carreira diplomática — engodo com
que as tais de "academias", atraem po pulações inteiras de jovens que se ante-
aptidões técnicas; os que registam a ra pidez e o campo de percepção visual;
vêem à testa de luzidas embaixadas no
a capacidade de atenção espontânea; a
estrangeiro — precisamos de contadores
48
DxcESTO Econômico se atendermos a que vem sempre im
sensível instabilidade de suas
do
^ coincidência como aptidãoentre nãoo éestado mais tutional do indivíduo e as condi-
tífico, oue deveria ter a oricntaç-ao pro fissional.
conhecer, durante anos, n sua matéria
"O problema da orientação profú;sional interes.sa não .só o bcni-c.star do indivíduo e seu futuro, como tambcni
es necessárias à realização dum certo ou operação que a revela, ou melhor - a sociedade, c, assim, c uni problema • consh^i toma-se de clara evidência de natureza familiar, escolar e .social.
rl« ^^9^<^3de das aptidões nessa ida* ^ os diversos estabilização equuibno entre sistemase de fi-
"Não c menos interessante procurar,
pelo exame psico-tccnico, o myel niciital dos débeis mentais c os ofícios que
ôles são capazes dc de.sempcnhar. Sao questões altamente interessantes cic psi cotécnica pedagógica, cujo objetivo o a melhor adaptação do homem ao traba lho c do trabalho ao homem.
"Da boa escolha da profissão clcpénde não só a boa organização da socie dade, como também a. felicidade do in divíduo. Os suicídios de estudantes são
geralmente determinado.s pelos vícios dc sua educação, pelas alterações de seu c.stado de saúde adquiridas ou hereditá rias, pelo estasamento intelectual desas troso, que produz a multiplicidade dc matérias a estudar diuna vez, o progra
ma enciclopédico, a caça aos diplomas, a vaidade de alcançar situações superio
ío ógicos e anatômicos entre si, e cm no sistema nervoso central.
E necessária, portanto, a maior pru dência quando se procura orientar esses indivíduos, pois é tarefa árdua e difícil descobrir aptidões, tendências, coisas vir tuais, não mensuráveis, em seres em ple na transformação, no período mais agi tado 6 indeciso da vida. O prognóstico pedagógico, prognóstico da evolução fu tura do indivíduo é, pois, aleatório, como todo prognóstico, pTobabiIi4ade mais ou
menos capaz de realízar-se e, m^mente.
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prático. E mais, que não se node pen sar em profissão na fase pueril. Ê que a educação profissional nessa fase, não é objetiva c sim subjetiva. É uma edu cação, se quiserem, paradoxal, porque não ensina, mas aprende. Aprende a
pregnado do subjetivismo dc ciuern o é de nítida e\idêncía que o faz, baseado em julgamento oualilatívo, stado de desequilíbrio funcional nor- subjetivo e ínterprctativo, tríplice condi na puberdade, período de franca ção que lhe lira muito do carátc^r cien anstormação do indivíduo, deve acar-
Dicesto Econômico
res às suas fôrças e o constrangimento
de abraçar profissões contrárias às in clinações e aptidões naturais". CONCÍMSÃO
Os cjuc pensarem que isto c poesia dc visionário comctcin um erro fundamen
tal. O ponto do vista do comercio só podo ser o da aptidão do profissional no eprcíclo da profissão, para proveito máximo. Pretendo ter demonstrado à luz
dos tiatadistas, que a educação profis
sional, SC limitada à Orientação c Se leção, pennanece lamentàvclmcnte falha, pois parto de uma escolha sôbre coisa
ja tormada, à revelia dc prévio estudo CO grande massa de seres. É preciso, pois, que SC faça uma educação profissionai completa, o que só ó possível melan e a assistência psicotécnica desde o momento cm que o indivíduo começa
zàntes"*
digamos exteriori-
Constituirá isto uma impossibilidade? uma utopia? Não. A ciên-
® n'rf> do
com a mecânica de precisão o problema, talvez mais de 1
expondo, que, "do ponto de vista do comércio", a educação profissional deva
ser iniciada com os primeiros pa.ssos da Dir-me-ão
que ôsse ponto de vi.sta é nimiamente científico e não pode ser o do cõlnércio, pois êsse deve ser emínefttemente
reações emotivas.
A psicotécnica já dispõe dc tudo isso o muito mais para bem aparelhar a edu cação profissional. Apenas, a educação profissional não está organizada. Os aparelhos do que fajoi são as nossas armas o munições na futura grande ba
talha para a conquista do máximo ren dimento com o menor esforço, como de
ve dar a "educação profissional do pon to de \ista do comércio".
Não há impossibilidades. O que há é que trabalhamos pouco no sentido geral o remoto, e trabalhamos muito no sen tido restrito e imediato.
Sabem os leitores por que se inven taram e em que se aplicam, principal mente esses aparelhos? Na prevenção contra os acidentes.
O resultado tem
sido altamente compensador. Os aciden
tes foram reduzidos aos mínimos impre visíveis, com grande gáudio e proveito dos industriais que, antes, viam dimi
nuir os seus operários já práticos, sem saber como alterar a média fatídica dos acidentes, sem que nenhum cuidado obstasso à sua verificação.
Do ponto de vista do comércio é, por tanto, uma parte apenas do problema. A solução integral tem de se dar no
estamos pensando. Quan- campo de instrução. Em paralelo com ^^anifestam, o que resta a per- as escolas de especulação científica, que cr sempre muito mais breve do tais são as faculdades, precisamos, sisque o já percorrido. A futura educa-l temàticamente de cursos práticos de pro-
.. T ^ ^'Cscobertas num determinado sen-
çao profissional terá por base a psico-j técnica mecanizada, a psicotécnica dei
fissíonaisl
Por um grande matemático- que se for
^arelhos. Ela já apresenta, entre ou
mou na politécnica em condições de
tinados à percepção das distâncias em tunçâo das velocidades; os de explorar a destreza; os que assinalam a capaci dade de automatização; os que revelam
lecionar na Sorbone, precisamos deze nas de profissionais competentes na mineralogia, na agricultura, na hidráulica, na eletricidade, nas construções. A trô00 de um doutor em comércio, apto para
tros, e em pleno funcionamento, os des
Entendo, de acordo com o que vim
criança na escola elementar.
prima, para plasmá-la quando estiver cm condições de ser modelada.
capacidade de atenção xàgilante; e final ü incrivelmente os que patenteiam as
a acuidade croinática; os que apresen tam o julgamento ideo-motor, para as
a carreira diplomática — engodo com
que as tais de "academias", atraem po pulações inteiras de jovens que se ante-
aptidões técnicas; os que registam a ra pidez e o campo de percepção visual;
vêem à testa de luzidas embaixadas no
a capacidade de atenção espontânea; a
estrangeiro — precisamos de contadores
^9^
e guarda-livros que saibam ser o termomelro, os guias das casas que os ad mitirem; precisamos de pessoas que se dedinucm_ à estatística — pois somos o pã^quênão sabemos o que temos nem o que poderemos ter! E lutemos também pela homogenei
zação do ensino. É necessário que um
"Estudando o homem no trabalho, procura-sc verificar se olc c' capaz tlc' executar o trabalho que se llu» confioU» determinar as causas cias variaç-õrs rendimento clcssc trabalho, dar ao liOmem o lugar que mais lhe convoiiha
fixar as condições de trabalho mais pro pícias à sua eficiência.
A Indústria da Calem S.Paulo o
*
*
cançar. E o modo, os trâmites para con-
(liSrECIAL PABA O
por
"iMGESTO ECONÓ^UCO")
Aumando VVohleus
^ dos mais antigos
moçe que deseja fazer uma coisa na vi da saiba como tem de agir para a al
• ■ - as A
.A
Dicwíto EcoNÓMrí:^»
50
♦
cal
seguí-la, devem ser os mesmos em São Paulo ou Belém do Pará. Para terminar, o assunto da
3ualfjucr serviço (jucni fôr capa^^
"educação profissional do ponto
c o fazer, c dc dar o máximo cio
No futuro, só trabalhará eri'
A produção, o consumo, a localiza
Paulo nos municí
seu uso.
Os liis-
ção das jazidas mais imporlantes, o
pios
assina
processo de queima do calcáreo e uíÍ-
Rio Claro e Pira-
toriadorcs
rendimento. Não haxvrá inípcrí-
lam o seu empre
mostrar que não estou sozinho
cia a justificar acidentes.
POU
go desde 2600 anos
no meu entusiasmo, fazendo mi-
CA GENTE CONSEGUIRA FA
antes da era cristã.
nlias as palavras do prof. Henri
ZER
que Roxo:
GENTE".
MUITA
cáreos é a "Iraty"
ções. Os egípcios já conheciam o
de vista do comércio", quero
MAIS DO QUE
inação geológica que apresenta cal
emprego da nas constru
Onde
c
fabrica
da a cal consumi
que aflora em São
rios outros aspectos que elucidam has- c'taha. A sua importância economi-
da cal em nosso Estado, são aqui
ca-industrial é, po
apresentados pelo A.
sente artigo.
Nos seis anos que vão de 1939 a 1944, o movimento importador dos Estados
fabricação cia cal.
rem,
bem
menor
que a "Sério São Roque".
c alguns aspetos da sua indústria são os temas que focalisarcmos no pre
COMÉRCIO DOS ESTADOS UNIDOS COM A AMÉRICA LATINA
Limeira,
tante o desenvolvimento da indtístria
da cm São Paulo
/
de
Calcáreo é a matéria-prima usada na Chamam-se cal-
Calcáreos apropriados Os calcáreos para cal devem obede
cer certos requisitos físicos e químicos. São usados calcáreos "puros" com
Cnidos com as vinte repúblicas latino-americanas foi dos mais intensos. O quadro 9ue publicamos dá uma idéia nítida da atividade dêsse comércio, mosiramlo qiie\
cáreos as rochas cuja composição quí
1939 o Brasil figurava em primeiro lugar na relação das repúblicas do conti.^cnte que importavam mercadorias dos E.U.A. Em 1944 passamos a ocupar o segundo lugar, muito embora em relação a 1939 tivesse se verificado um aumento
São
teor em carbonatos variando de 95 a
rochas scdimentarcs, qnc podem so frer posteriormente à sua deposição o
99%, porque praticamente tódas as impurezas permanecem na cal que re
172,9% nas importações norte-americanas com o nosso país. Vemos que Cuba passou a ocupar o primeiro posto, seguida do Brasil, do México, da Argentina c
fenômeno do mctamorfismo e dar ori
gem aos mármores, rochas metamói-
sulta da calcinação. As impurezas mais comuns são: sílica, alumina, óxidos de ferro e enxófre. .A pedra calcárea deve ser compacta porque os tipos íriáveis e porosos quebram-se na
ficas.
Colômbia. -
19 3 9
Países
19 4 4
292.565 386.714 176.951
107.250
brasil CUBA argentina MÉXICO COLÔMBIA CHILE . .
mica é de carbonato de caldo.
,104.930
. .
61.914 56.266 48.983 40.562
104.719 153.569
OUTRAS REPÚBLICAS . . .
97.095
266.901
. ■ •
TOTAL
•• •
• •
517.000
204.421
1.586.100
Fonte: Revista "Ncw Orleans Port" — agosto de 1045.
•
% do aumento
172,9 268,6 185,8 263,1 113,7 278,6 175,0 206,8
Entre calcáreos e mármores
há muitos tipos dc transição. A tran.sformação do carljonato de cálcio cm oxido de cálcio (cal viva) é efetuada industrialmente em fornos
especiais, onde o calcáreo aquecido a uma temperatura de mais ou menos
1000" C se decompõe pelo calor em oxido de cálcio e gás carbônico.
calcinação e diminuem o rendimento.
São usados tipos com grande teor em cálcio, em magnésio e os dolomitos. Muitos calcáreos que não podem ser usados na fabricação de cimento, dado
o alto teor em magnésio, são perfeita
A indústria da cal é feita nos luga
mente aproveitáveis na fabricação da
res onde iiaja abundância dc matéria-
cal. Aliás, a c"al feita em Itapeva e Ponta Grossa, (no Paraná) utilisa co
prima. Em São Paulo, ela está locali zada nos municípios de Sorocaba, Parnaíba c Ttapcva, onde afloram calcá reos da formação geológica denomina da "Série São Roque", Outra for-
mo matéria-prima, dolomitos,
rochas
sedimentárias cujo mineral essencial é a doloraita, um carbonato duplo de cál
cio e magnésio. Não há, pois, inconve- _
^9^
e guarda-livros que saibam ser o termomelro, os guias das casas que os ad mitirem; precisamos de pessoas que se dedinucm_ à estatística — pois somos o pã^quênão sabemos o que temos nem o que poderemos ter! E lutemos também pela homogenei
zação do ensino. É necessário que um
"Estudando o homem no trabalho, procura-sc verificar se olc c' capaz tlc' executar o trabalho que se llu» confioU» determinar as causas cias variaç-õrs rendimento clcssc trabalho, dar ao liOmem o lugar que mais lhe convoiiha
fixar as condições de trabalho mais pro pícias à sua eficiência.
A Indústria da Calem S.Paulo o
*
*
cançar. E o modo, os trâmites para con-
(liSrECIAL PABA O
por
"iMGESTO ECONÓ^UCO")
Aumando VVohleus
^ dos mais antigos
moçe que deseja fazer uma coisa na vi da saiba como tem de agir para a al
• ■ - as A
.A
Dicwíto EcoNÓMrí:^»
50
♦
cal
seguí-la, devem ser os mesmos em São Paulo ou Belém do Pará. Para terminar, o assunto da
3ualfjucr serviço (jucni fôr capa^^
"educação profissional do ponto
c o fazer, c dc dar o máximo cio
No futuro, só trabalhará eri'
A produção, o consumo, a localiza
Paulo nos municí
seu uso.
Os liis-
ção das jazidas mais imporlantes, o
pios
assina
processo de queima do calcáreo e uíÍ-
Rio Claro e Pira-
toriadorcs
rendimento. Não haxvrá inípcrí-
lam o seu empre
mostrar que não estou sozinho
cia a justificar acidentes.
POU
go desde 2600 anos
no meu entusiasmo, fazendo mi-
CA GENTE CONSEGUIRA FA
antes da era cristã.
nlias as palavras do prof. Henri
ZER
que Roxo:
GENTE".
MUITA
cáreos é a "Iraty"
ções. Os egípcios já conheciam o
de vista do comércio", quero
MAIS DO QUE
inação geológica que apresenta cal
emprego da nas constru
Onde
c
fabrica
da a cal consumi
que aflora em São
rios outros aspectos que elucidam has- c'taha. A sua importância economi-
da cal em nosso Estado, são aqui
ca-industrial é, po
apresentados pelo A.
sente artigo.
Nos seis anos que vão de 1939 a 1944, o movimento importador dos Estados
fabricação cia cal.
rem,
bem
menor
que a "Sério São Roque".
c alguns aspetos da sua indústria são os temas que focalisarcmos no pre
COMÉRCIO DOS ESTADOS UNIDOS COM A AMÉRICA LATINA
Limeira,
tante o desenvolvimento da indtístria
da cm São Paulo
/
de
Calcáreo é a matéria-prima usada na Chamam-se cal-
Calcáreos apropriados Os calcáreos para cal devem obede
cer certos requisitos físicos e químicos. São usados calcáreos "puros" com
Cnidos com as vinte repúblicas latino-americanas foi dos mais intensos. O quadro 9ue publicamos dá uma idéia nítida da atividade dêsse comércio, mosiramlo qiie\
cáreos as rochas cuja composição quí
1939 o Brasil figurava em primeiro lugar na relação das repúblicas do conti.^cnte que importavam mercadorias dos E.U.A. Em 1944 passamos a ocupar o segundo lugar, muito embora em relação a 1939 tivesse se verificado um aumento
São
teor em carbonatos variando de 95 a
rochas scdimentarcs, qnc podem so frer posteriormente à sua deposição o
99%, porque praticamente tódas as impurezas permanecem na cal que re
172,9% nas importações norte-americanas com o nosso país. Vemos que Cuba passou a ocupar o primeiro posto, seguida do Brasil, do México, da Argentina c
fenômeno do mctamorfismo e dar ori
gem aos mármores, rochas metamói-
sulta da calcinação. As impurezas mais comuns são: sílica, alumina, óxidos de ferro e enxófre. .A pedra calcárea deve ser compacta porque os tipos íriáveis e porosos quebram-se na
ficas.
Colômbia. -
19 3 9
Países
19 4 4
292.565 386.714 176.951
107.250
brasil CUBA argentina MÉXICO COLÔMBIA CHILE . .
mica é de carbonato de caldo.
,104.930
. .
61.914 56.266 48.983 40.562
104.719 153.569
OUTRAS REPÚBLICAS . . .
97.095
266.901
. ■ •
TOTAL
•• •
• •
517.000
204.421
1.586.100
Fonte: Revista "Ncw Orleans Port" — agosto de 1045.
•
% do aumento
172,9 268,6 185,8 263,1 113,7 278,6 175,0 206,8
Entre calcáreos e mármores
há muitos tipos dc transição. A tran.sformação do carljonato de cálcio cm oxido de cálcio (cal viva) é efetuada industrialmente em fornos
especiais, onde o calcáreo aquecido a uma temperatura de mais ou menos
1000" C se decompõe pelo calor em oxido de cálcio e gás carbônico.
calcinação e diminuem o rendimento.
São usados tipos com grande teor em cálcio, em magnésio e os dolomitos. Muitos calcáreos que não podem ser usados na fabricação de cimento, dado
o alto teor em magnésio, são perfeita
A indústria da cal é feita nos luga
mente aproveitáveis na fabricação da
res onde iiaja abundância dc matéria-
cal. Aliás, a c"al feita em Itapeva e Ponta Grossa, (no Paraná) utilisa co
prima. Em São Paulo, ela está locali zada nos municípios de Sorocaba, Parnaíba c Ttapcva, onde afloram calcá reos da formação geológica denomina da "Série São Roque", Outra for-
mo matéria-prima, dolomitos,
rochas
sedimentárias cujo mineral essencial é a doloraita, um carbonato duplo de cál
cio e magnésio. Não há, pois, inconve- _
T-^
52
T
IDicESTO Econômico
niente em usar na fabricação de caí uni calcáreo magnesiano.
Produção e con»umo O Estado de São Paulo con.^^omc
Forno#
Os fornos para a queima do calcá reo são localizados o mais próximo
possível das pedreiras, de modo a evi tar um transporte muito longo da ma téria-prima, o que encareceria desne<íessàriamcnte q produto. São cons truídos de tijolos, com fundações de
pedra, e alguns tipos são encaixados, para melhor sustentação, numa encos
2.500.000 saco.s de cal anuais. Atualntente o saco dc cal pesa de 2(> a 28 quilogramas. Os maiores produtores são os fabricantes dc cimento. f|uc possuem, também, uma grande rede
de distribuição. Do.s depósito;, da E.staçãn da Barra Punda. ein São Paulo, a cal vai diretamente aos con sumidores ou é rccmbarcada para a^
dcmai.s localicladcs do Estagio.
A produção está assim distribuída: ta. Daí serem designados como "for-, Sorocaba contribui com 1.500.000 sa uos de barranco". O combustível cos anuais, ou .seja 60% do total. Se usado é a lenha, ou o "coque". Parnaíba, com 625.000 sacos Empregam-se dois tipos de fornos. gue-se anuais, ou seja 25%: ílapcva com cie funcionamento "contínuo", is- 350.000, ou seja 14%. e os mitnicípio.s u e, o forno vai sende Limeira, Rio Cla carregado pela bo ro e Piracicaba, com
ca superior e a cal, apos a calcinação, vai
sendo retirada ocas
tempo
pelas
inferiores
em
53
Também o transporte cm caminhões
qne se faça, também, o reflorestamen-
a distâncias superiores a 30 km da es
to em larga escala.
tação de embarque encarece de muito
Em Parnaíba, as reservas são sufi cientes, porém necessitam de melhor
o produto.
O Código dc Minas tem, igualmen te, contribuído bastante para o desen volvimento da indústria.
Pertencendo
produto cm caminhões, diretamente a
tas as exigências legais, sem ficar one
Apiaí e Ribeira, afloram calcáreos da
rado com a aquisição do solo, às vezes oferecido à venda por preços proibi tivos. A mineração clandestina é, lioje, bem menur, e a maioria dos produ. toros tem a sua situação legalizada
junto ao Departamento Nacional da Produção Mineral.
Não existe crise do
namento.
produto.
O forno "intermiam, quecido,é e carregado, após unn
A industria
da cal está perfeita mente aparelhada pa
ra
^ 72 horas, o
^a?regado ' ' °
^
•=®nsumida dr,nco de 8 a 10 dias, depois de fabricada
y oxido de cálcio Combina-se com a agua, numa reação que desprende muito calor, produzindo a caí extinta (hi dróxido de-cálcio).
A cal viva é ensacada, logo ao dei tar o forno, cm sacos de aniagem cros
cira. e é imediatamente embarcada
«tn vagões fechados, o mais abrigado possível da çhuva e das intempéries
suprir,
mente, as necessidades do
"Série São Roque", porém a sua in
dustrialização ainda não é possível da da a falta de uma ligação ferroviária com a Sorocabana.
das as suas jazidas importantes. A lo calização é a mcllior possível, em vis
vido com o reílorestamentú de cuca-
a paralisação da indústria dentro de alguns anos.
imediata
Itapeva possui as maiores reservas dc dolomitos até hoje conhecidas no Estado. A indústria poderá ali ex
mercado.
pandir-se extraordinariamente,
desde
Nas condições
aluais, a industrialização é problemá tica.
Dos municípios produtores, Soroca
liptus em larga escala a fim de evitar
constante funcio
Nos municípios de Capão Bonito,
Conclusões
ba está, pràticanientc, explorando to
do combustível porém, deve ser resol
^antendo-se o forno
-A
São Paulo.
Transporte# e reservas
ferro-rodoviário.
abertura da Via Anbanguéra tem per mitido a vários produtores trazer o
(luer interessado poderá descobrir e ficar de posse de uma jazida, satisfei
ta da proximidade dos centros consu midores, e da boa rêdc de rodovias que o municí]do i^ossui. O problema
tempo,
aparclhamento
o snb-solo ao Governo Federal, ([ual-
25.000, ou 1% da pro dução total.
de
fogT^ r''
DicrsTo EcoNÓNnco
11
indústria da cal está perfeita mente aparelhada para abastecer o mercado consumidor no Estado
de São Paulo;
2) O problema do combustível é fa cilmente resolvido com o reflores-
tamento em larga escala, ou o em
prego do "Coque", quando as im portações estiverem normalizadas; 3) O emprego de fornos modernos
poderá aumentar a produção e leduzir, ao mesmo tempo, o custo do produto.
Deve-se também ressaltar a contribui
ção da Estrada de Ferro Sorocabana. que transporta o mais rápido possível todo e qualquer enibarque dc cal da.s zonas produtoras.
A subsistência da indústria está ple namente assegurada. O Estado de São Paulo possui enormes reservas calcá-
reas. Os dados de cubagem não exis tem, porém podemos estimar as re servas existentes em centenas de mi
lhões de toneladas.
O problema do
combustível c mais crítico. As reser vas de lenha devem figurar num raio até 25 km dos fornos consumidores.
/ A melhor ocasião para se combater virilmente é quando se tem as costas contra a parede.
,
-í
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IDicESTO Econômico
niente em usar na fabricação de caí uni calcáreo magnesiano.
Produção e con»umo O Estado de São Paulo con.^^omc
Forno#
Os fornos para a queima do calcá reo são localizados o mais próximo
possível das pedreiras, de modo a evi tar um transporte muito longo da ma téria-prima, o que encareceria desne<íessàriamcnte q produto. São cons truídos de tijolos, com fundações de
pedra, e alguns tipos são encaixados, para melhor sustentação, numa encos
2.500.000 saco.s de cal anuais. Atualntente o saco dc cal pesa de 2(> a 28 quilogramas. Os maiores produtores são os fabricantes dc cimento. f|uc possuem, também, uma grande rede
de distribuição. Do.s depósito;, da E.staçãn da Barra Punda. ein São Paulo, a cal vai diretamente aos con sumidores ou é rccmbarcada para a^
dcmai.s localicladcs do Estagio.
A produção está assim distribuída: ta. Daí serem designados como "for-, Sorocaba contribui com 1.500.000 sa uos de barranco". O combustível cos anuais, ou .seja 60% do total. Se usado é a lenha, ou o "coque". Parnaíba, com 625.000 sacos Empregam-se dois tipos de fornos. gue-se anuais, ou seja 25%: ílapcva com cie funcionamento "contínuo", is- 350.000, ou seja 14%. e os mitnicípio.s u e, o forno vai sende Limeira, Rio Cla carregado pela bo ro e Piracicaba, com
ca superior e a cal, apos a calcinação, vai
sendo retirada ocas
tempo
pelas
inferiores
em
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Também o transporte cm caminhões
qne se faça, também, o reflorestamen-
a distâncias superiores a 30 km da es
to em larga escala.
tação de embarque encarece de muito
Em Parnaíba, as reservas são sufi cientes, porém necessitam de melhor
o produto.
O Código dc Minas tem, igualmen te, contribuído bastante para o desen volvimento da indústria.
Pertencendo
produto cm caminhões, diretamente a
tas as exigências legais, sem ficar one
Apiaí e Ribeira, afloram calcáreos da
rado com a aquisição do solo, às vezes oferecido à venda por preços proibi tivos. A mineração clandestina é, lioje, bem menur, e a maioria dos produ. toros tem a sua situação legalizada
junto ao Departamento Nacional da Produção Mineral.
Não existe crise do
namento.
produto.
O forno "intermiam, quecido,é e carregado, após unn
A industria
da cal está perfeita mente aparelhada pa
ra
^ 72 horas, o
^a?regado ' ' °
^
•=®nsumida dr,nco de 8 a 10 dias, depois de fabricada
y oxido de cálcio Combina-se com a agua, numa reação que desprende muito calor, produzindo a caí extinta (hi dróxido de-cálcio).
A cal viva é ensacada, logo ao dei tar o forno, cm sacos de aniagem cros
cira. e é imediatamente embarcada
«tn vagões fechados, o mais abrigado possível da çhuva e das intempéries
suprir,
mente, as necessidades do
"Série São Roque", porém a sua in
dustrialização ainda não é possível da da a falta de uma ligação ferroviária com a Sorocabana.
das as suas jazidas importantes. A lo calização é a mcllior possível, em vis
vido com o reílorestamentú de cuca-
a paralisação da indústria dentro de alguns anos.
imediata
Itapeva possui as maiores reservas dc dolomitos até hoje conhecidas no Estado. A indústria poderá ali ex
mercado.
pandir-se extraordinariamente,
desde
Nas condições
aluais, a industrialização é problemá tica.
Dos municípios produtores, Soroca
liptus em larga escala a fim de evitar
constante funcio
Nos municípios de Capão Bonito,
Conclusões
ba está, pràticanientc, explorando to
do combustível porém, deve ser resol
^antendo-se o forno
-A
São Paulo.
Transporte# e reservas
ferro-rodoviário.
abertura da Via Anbanguéra tem per mitido a vários produtores trazer o
(luer interessado poderá descobrir e ficar de posse de uma jazida, satisfei
ta da proximidade dos centros consu midores, e da boa rêdc de rodovias que o municí]do i^ossui. O problema
tempo,
aparclhamento
o snb-solo ao Governo Federal, ([ual-
25.000, ou 1% da pro dução total.
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DicrsTo EcoNÓNnco
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indústria da cal está perfeita mente aparelhada para abastecer o mercado consumidor no Estado
de São Paulo;
2) O problema do combustível é fa cilmente resolvido com o reflores-
tamento em larga escala, ou o em
prego do "Coque", quando as im portações estiverem normalizadas; 3) O emprego de fornos modernos
poderá aumentar a produção e leduzir, ao mesmo tempo, o custo do produto.
Deve-se também ressaltar a contribui
ção da Estrada de Ferro Sorocabana. que transporta o mais rápido possível todo e qualquer enibarque dc cal da.s zonas produtoras.
A subsistência da indústria está ple namente assegurada. O Estado de São Paulo possui enormes reservas calcá-
reas. Os dados de cubagem não exis tem, porém podemos estimar as re servas existentes em centenas de mi
lhões de toneladas.
O problema do
combustível c mais crítico. As reser vas de lenha devem figurar num raio até 25 km dos fornos consumidores.
/ A melhor ocasião para se combater virilmente é quando se tem as costas contra a parede.
,
-í
•3
55
Dioksto EcoNÓ^nco
Jll^órla cia À
no Brasil
i
dantc na Bahia, observou que uma cas ca de fruto que flutuava no ar subira
mes de Bartolomeu de Gusmão e Al berto de Santos Duinont, raros são aquè-
ljnt.scamente ao passar sôbre uma fo
les que conhecem ou já ouviram men-
gueira. Outros biógrafos referem-se a uma casca de ovo, mas Afonso d'E.
cionav o nome de Júlio Ccsar Ribeiro de Sousa, e sabem o muito que êle
Tiumay, o mais autorizado dos estudio
trabalhou pela aerostação.
sos da \'ida e feitos de Gusmão, afir
ma que foi uma bíMha de sabão.
O padre realizou, então, três e.xperiéncias, tódas elas em presença do rei e .sua côrte.
j^coRA, quando uma fábrica cie aeroplanos em Culver City, na Califór
nia, acaba de ulHmar a construção de m axião gigante, todo de madeira, com
A história da avUição brasileira come
ça em Portugal. Seus capítulos se guintes se passam na França. De
respectivos equipamentos;
iilh-^ ° velocidade ar Jé "I^apassado cadatiedia; quando,noen0 miic
firmou como
será • tem uientr.
^
® nni dos mais seguros, relembrarmos o que e O seu desenvolvi-
"nkf/, • ^ j
bastante ambicioso —
artii T
lomcu de Gusmão bem merecia o adje
princípio. recuan-
n
onde encontra-
Io mar, com muito mais brevidade . O
Sartolomeu .Lourenço de" rei despachou favoravelmente essa pe tição - que no dizer de Domingos de Barres "é a primeira e a mais bela pa G pndre Voador gina da Aeronáutica", e procurou au
xiliar o inventor em suas experiências.
renco dp r„ -
Bahia e il íf
'bartolomeu Lou-
estudou na
inventor tf '"ovelou os seus dotes de *
rioU^rcE— embarca para Lisboa,"a "Gazeti" Io i noticia que havia chegado W,p 'nm moço prodígio", e ííartó-
Em que consistia,
° "instru
mento" referido na petição? E que des coberta havia feito o padre Gusmão? O "instrumento" era um aerostato.
que o coronel Lísias Kodngues, grande estudioso dos brasileiros pioneiros da conquista do ar descreve como sendo "um globo de papel grosso . Quanto à descoberta, consistia na ascensão por meio do ar quente. Como, no entanto,
descobrira o padre tal co'sa? Garantem alguns autores que a idéia da maqui na voadora" ocorreu a Bartolomeu Lou-
renço de Gusmão quando, ainda oslu-
cular-se na Escola Militar, no Rio, em
tados — o balão qucimou-se quando
1862. Participou da guerra do Paraprofessor e. jornalista.
Na segunda, efetuada
na Sala das Embaixadas do Paço, o ba lão subiu cerca de quatro metros, c
qxiando se aproximava do teto foi des
gíiai como voluntário, c mais tarde foi
A partir de 1875 dedicou-se^ ao es tudo da aerostática, cujo interesse lhe foi despertado, conta Sacramento Blake,
truído pelos fâmulos, temerosos de um
ao ver um urubu voando muito alto,
incêndio. A terceira e última se veri ficou a 8 do mesmo mês e ano, no Pá tio da Casa da índia. O balão subiu
"descrevendo curvas, a avançar esforçadamentc contra o
vento".
Disso lhe
teria vindo a idéia da possibilidade da
lentamente a uma grande altura e de-
navegação
ppis caiu suavemente no terreiro do pa
assunto e passou a observar "o meca nismo do vôo em todas as suas moda
ço. Esclareça-se que, embora cogno-
tivo, pois a 17 de abril de 1709 dirige vilégio", onde se lê que liavia 'desco berto hum instrumento pura andar pelo av, da mesma sorte que pela terra, c p^
- va-
do atá
o
até os nossos dias.
isso, neste ao rei D. João V uma Petição de 1 ri-
mo Z'
Gusmão
coberta do padre Voador e os inventos de Santos Dumonl, narra os feitos de Edú Chaves, o vôo do'Jaú e vlie^a
tuou os primeiros estudos, vindo matri
ainda no solo.
dois dias depois, a 5 de agosto do 1709,
^apacidade para transportar 750 solda: pois... ôste artigo, que descreve a des (iinnJ
A primeira não deu resul
Nascido na então Província do Grão
Pará, a 13 de junho de 1843, ai efe
aérea. Apaixonou-se
pelo
o suas experiências não foram além da
lidades, chegando mesmo a domesticar urubús que lhe serviam de modelo pa ra fabricar por suas mãos uma ave de
"elevação de um balão de ar <jucnte". Isso, no entanto, foi bastante, e muito,
tecido de algodão esticado por meio de
minado "o Voador", Bartolomeu Gus
mão não voou nos seus "instrumentos",
para demonstrar a força ascensional do ar quente, primeira solução apontada pa ra resolver o problema da navegação aérea, vislumbrada por Gusmão na sua "Petição" — . .nos quais instrumen tos se poderão levar os avisos de mais importância aos exércitos e terras mais remotas quase no mesmo tempo cm que
se resolvem... poderão os homens de
negócios passar letras e cabedais a tô-
das as Praças sitiadas: poderão ser so
corridas tanto de gente, como de víveres e munições a todó tempo.. . além das infinitas conveniências, que mostra rá a tempo".
Dirigibilidade. sem motor
^
madeira (buriti), com asas e cauda de varetas de bambu", informa o Barão de Teffé. Êsses modêlos, com asas incli
nadas à maneira das grandes aves du rante a descida, eram colocados numa torre entre-cruzada e daí soltos sem ne
nhum impulso. Júlio César Ribeiro de Sousa verificou, então, que o modêlo, sôlto no espaço, "não caía na vertical,
ao contrário, voava obliquamente na di
reção indicada pelo pescoço, até pousar no solo sem choque brusco nem perda de equilíbrio". Imaginou, então, um balão de forma dissimétrica — a idéia
predominante na época é que êles de viam ser rigorosamente simétricos — e
resolveu inverter as primeiras experiên cias: ao invés de fazer os modelos "des
cer", iria fazê-los "subir", vindos de
Se, quando se fala na conquista do baixo para cima. Modelou em forma de ar, toda gente — principalmente nós, ^charuto um toro de madeira bem leve, brasileiros, — lombramo-nos logo dos no- "aplicou-lhe sòlidamente dois planos la-
55
Dioksto EcoNÓ^nco
Jll^órla cia À
no Brasil
i
dantc na Bahia, observou que uma cas ca de fruto que flutuava no ar subira
mes de Bartolomeu de Gusmão e Al berto de Santos Duinont, raros são aquè-
ljnt.scamente ao passar sôbre uma fo
les que conhecem ou já ouviram men-
gueira. Outros biógrafos referem-se a uma casca de ovo, mas Afonso d'E.
cionav o nome de Júlio Ccsar Ribeiro de Sousa, e sabem o muito que êle
Tiumay, o mais autorizado dos estudio
trabalhou pela aerostação.
sos da \'ida e feitos de Gusmão, afir
ma que foi uma bíMha de sabão.
O padre realizou, então, três e.xperiéncias, tódas elas em presença do rei e .sua côrte.
j^coRA, quando uma fábrica cie aeroplanos em Culver City, na Califór
nia, acaba de ulHmar a construção de m axião gigante, todo de madeira, com
A história da avUição brasileira come
ça em Portugal. Seus capítulos se guintes se passam na França. De
respectivos equipamentos;
iilh-^ ° velocidade ar Jé "I^apassado cadatiedia; quando,noen0 miic
firmou como
será • tem uientr.
^
® nni dos mais seguros, relembrarmos o que e O seu desenvolvi-
"nkf/, • ^ j
bastante ambicioso —
artii T
lomcu de Gusmão bem merecia o adje
princípio. recuan-
n
onde encontra-
Io mar, com muito mais brevidade . O
Sartolomeu .Lourenço de" rei despachou favoravelmente essa pe tição - que no dizer de Domingos de Barres "é a primeira e a mais bela pa G pndre Voador gina da Aeronáutica", e procurou au
xiliar o inventor em suas experiências.
renco dp r„ -
Bahia e il íf
'bartolomeu Lou-
estudou na
inventor tf '"ovelou os seus dotes de *
rioU^rcE— embarca para Lisboa,"a "Gazeti" Io i noticia que havia chegado W,p 'nm moço prodígio", e ííartó-
Em que consistia,
° "instru
mento" referido na petição? E que des coberta havia feito o padre Gusmão? O "instrumento" era um aerostato.
que o coronel Lísias Kodngues, grande estudioso dos brasileiros pioneiros da conquista do ar descreve como sendo "um globo de papel grosso . Quanto à descoberta, consistia na ascensão por meio do ar quente. Como, no entanto,
descobrira o padre tal co'sa? Garantem alguns autores que a idéia da maqui na voadora" ocorreu a Bartolomeu Lou-
renço de Gusmão quando, ainda oslu-
cular-se na Escola Militar, no Rio, em
tados — o balão qucimou-se quando
1862. Participou da guerra do Paraprofessor e. jornalista.
Na segunda, efetuada
na Sala das Embaixadas do Paço, o ba lão subiu cerca de quatro metros, c
qxiando se aproximava do teto foi des
gíiai como voluntário, c mais tarde foi
A partir de 1875 dedicou-se^ ao es tudo da aerostática, cujo interesse lhe foi despertado, conta Sacramento Blake,
truído pelos fâmulos, temerosos de um
ao ver um urubu voando muito alto,
incêndio. A terceira e última se veri ficou a 8 do mesmo mês e ano, no Pá tio da Casa da índia. O balão subiu
"descrevendo curvas, a avançar esforçadamentc contra o
vento".
Disso lhe
teria vindo a idéia da possibilidade da
lentamente a uma grande altura e de-
navegação
ppis caiu suavemente no terreiro do pa
assunto e passou a observar "o meca nismo do vôo em todas as suas moda
ço. Esclareça-se que, embora cogno-
tivo, pois a 17 de abril de 1709 dirige vilégio", onde se lê que liavia 'desco berto hum instrumento pura andar pelo av, da mesma sorte que pela terra, c p^
- va-
do atá
o
até os nossos dias.
isso, neste ao rei D. João V uma Petição de 1 ri-
mo Z'
Gusmão
coberta do padre Voador e os inventos de Santos Dumonl, narra os feitos de Edú Chaves, o vôo do'Jaú e vlie^a
tuou os primeiros estudos, vindo matri
ainda no solo.
dois dias depois, a 5 de agosto do 1709,
^apacidade para transportar 750 solda: pois... ôste artigo, que descreve a des (iinnJ
A primeira não deu resul
Nascido na então Província do Grão
Pará, a 13 de junho de 1843, ai efe
aérea. Apaixonou-se
pelo
o suas experiências não foram além da
lidades, chegando mesmo a domesticar urubús que lhe serviam de modelo pa ra fabricar por suas mãos uma ave de
"elevação de um balão de ar <jucnte". Isso, no entanto, foi bastante, e muito,
tecido de algodão esticado por meio de
minado "o Voador", Bartolomeu Gus
mão não voou nos seus "instrumentos",
para demonstrar a força ascensional do ar quente, primeira solução apontada pa ra resolver o problema da navegação aérea, vislumbrada por Gusmão na sua "Petição" — . .nos quais instrumen tos se poderão levar os avisos de mais importância aos exércitos e terras mais remotas quase no mesmo tempo cm que
se resolvem... poderão os homens de
negócios passar letras e cabedais a tô-
das as Praças sitiadas: poderão ser so
corridas tanto de gente, como de víveres e munições a todó tempo.. . além das infinitas conveniências, que mostra rá a tempo".
Dirigibilidade. sem motor
^
madeira (buriti), com asas e cauda de varetas de bambu", informa o Barão de Teffé. Êsses modêlos, com asas incli
nadas à maneira das grandes aves du rante a descida, eram colocados numa torre entre-cruzada e daí soltos sem ne
nhum impulso. Júlio César Ribeiro de Sousa verificou, então, que o modêlo, sôlto no espaço, "não caía na vertical,
ao contrário, voava obliquamente na di
reção indicada pelo pescoço, até pousar no solo sem choque brusco nem perda de equilíbrio". Imaginou, então, um balão de forma dissimétrica — a idéia
predominante na época é que êles de viam ser rigorosamente simétricos — e
resolveu inverter as primeiras experiên cias: ao invés de fazer os modelos "des
cer", iria fazê-los "subir", vindos de
Se, quando se fala na conquista do baixo para cima. Modelou em forma de ar, toda gente — principalmente nós, ^charuto um toro de madeira bem leve, brasileiros, — lombramo-nos logo dos no- "aplicou-lhe sòlidamente dois planos la-
mmm
Dicí^sro Ecosóhnco
58
terais formando pequeno ângulo com o
- i, morrendo em 1887, "em tal pobre
sa
eixo longitudinal, isto é, ligeiramente inclinados para baixo no extremo ante
za", informou seu genro cm carta ao
rior correspondente ao maior bôjo e, fei to isto, mergulhou o aparelho até o fun
lhos "nem meios
do de uma piscina de natação, impdindo-o com um longo bambü terminado
Barão de Teffé, que a viuva e os fi o acn
entêrro, que por isso foi feito a .custa ci<}.s cofres da Província".
DicESTo Econômico
57
Do família rica, Alberto Santos Du
mont, nascido em 20 de julho de 1873,
viu um balão, pela primeira vez, quan
mont N. 3", cuja ascensão foi um su
do contava 15 anos de idade.
cesso, e em seguida o N. 4, com o
Veio-
-Ihe então um desejo impcrio.so de cons-
Iruí-los, desejo que poucos anos depois realizaria.
em forquilha". Estando o aparelho pou sado no fundo da piscina, suspendeu
O pai da aviaçdo
ràpidamente o bambü que o empurra
Em 1892, quando embarcou pela se gunda vez para a França, pôs-se em
Conta-nos Santos Dumont, na sua au tobiografia, que quando memno era co
guns aeronuulas, nada conseguindo de-
va "e logo o viu partir velozmente no sentido para onde estaca aproado até ganhar a superfície do tanque, porém
muito longe, na borda oposta". Júlio César Ribeiro ue
Sousa conseguira obter o
princípio da dirigibilidade
mum um brinquedo que, denonimaclo "passarinho voa?" consistia no S(?guinter reunidas em volta da uma mesa, as crianças iam perguntan do umas às outras:
bu vôa?", "galmba vôa.-» , "pombo vôa? , e a cada
dos balões "sem o auxí
lio de propulsores mecâ
pergunta todos dcNiam res
nicos", baseado nas teo
ponder, levantando o dedo.
rias da aerodinâmica. Pô
de provar isso pouco de
tü metros de comprimen-
V ° por 2 de largura, de L acürdo com o modelo fu-
nado. Realizou, então, a
- do mesmo mês levou a efeito noexperiência perante alias autoridades
tori "
t ,5
popular, tendo o "Vi-
ora esse o noníe do seu
aiao, _ "evoluído em tôdas as dire-
Çoes, por vezes contra o vento que so prava com uma velocidade superior a 8 ^otxos por segundo, durante três hoNesse mesmo ano de 81 reall-
uma exibição em sua terra natal,
oxibição de que não há detalhés, e no ano seguinte, de 82, efetuou uma ascen
são no Rio de Janeiro, perante o Impe-
rador, a qual por circunstâncias espe ciais redundou num completo fracasso.
I^esde então o grande brasileiro teve lutar com a sorte, sempre adver
tocicletas, aos triciclos, concoiTenclo com esses veículos em algumas provas rea lizadas na Europa. Regressando ao Brasil, só tornara íi França em 1897. Consegue, desta vez, fazer uma ascen são, depois do que — diria anos mais
O seu primeiro balão, o "Brasil", era o menor que até então havia sido cons truído, e logo não o satisfez mais. O
nãol".
Santos Dumont levantava o dedo e dizia com firmeza
pública,
dieou-sv, então, aos automóveis, ãs mo
"tigre vôa?", e na confu são, o que respondesse er rado perdia pontos. Aconcategòricüinente
° Oo novembro de 1881,
vidi> aos preços elevadíssimos que lhe pediram por uma breve ascensão. De-
tarde, — "resolvi construir um balão
tece que is vizes >ndagavam - "homem vôa?', e quando todos re.spondiani
'iiornie que havia imagi-
contacto, chegando em Paris, com al
Do vez era quando, porern,
em perguntado boi voa?",
pois, em Paris, mandando construir um balão de
"vôa!", recusando-se a per
der os pontos ou a pagar a prenda com binada.
Desde menino, portanto, que
sua
imaginação ardente de leitor ^ do jnlio Veme acreditava na possibilidade do homem vir a conquistar definitivamen te o espaço. Mais tarde ôle próprio confessaria essa sua preocupação, quan do escreveu — "...deitado à sombra
da varanda, eu me detinha horas e
mais horas a contemplar o céu brasi
leiro e a admirar a facilidade com que as aves, com as suas longas asas aber tas, atingiam as alturas. E ao ver as nuvens que flutuavam alegremente à
luz pura do dia, sentia-me apaixonado pelo espaço livre".
de um acidente no qual quase perdeu a vida. Constrói, então, o "Santos Du
para mim mesmo".
problema da dirigibilidade já o esta
va preocupando, e em começos de 1898, encontrando um novo tipo de triciclo com motor de exploSião, peníjou em utilizá-lu. Levando-o para o Bois de Boulogne, fez com que fun cionasse suspenso no ar, e verificou que ôle "girava sem trepidação e sem ne cessidade de apoio no solo". Inieiou, então, a construção de um acròstato de forma alongada, o "Santos Dumont Fí. 1"> com o qual, a 18 de dezembro de 1898, realizou a primeira experiên
cia que foi mal sucedida — o balão espatifou-se contra as árvores do jar
qual ganha um prêmio do Aero Clube aa França. Mas é com o "Santos Du mont N. 5" que ele vai obter o seu grande, o seu mais completo êxito, re solvendo, de uma vez para sempre, a dirigibilidade dos balões. A 12 de julho de 1901, pela ma drugada, sai de Saint Cloud, evolui
no Jiipódromo de Longchamps e vai até a Torre Eiffel, tomando ao ponto
dü partida. A notícia se espallm logo por toda " parte, e Santos Dumont se
torna, da noite para o dia, um dos homens mais famosos do mundo. Edison envia-lhe um retrato com uma de
dicatória das mais expressivas — "A Santos Dumont, o conquistador dos ares Jaurès, o grande parlamentar trances, diz em imi artigo, que causou
sensação: "Ate o presente tenho visto
sombras procurando dirigir balões: ho je vejo um homem!"
No dia imediato, 13 de julho, reali za nova prova diante da Comissão Cien
tífica do Aero Glube de França, sain do de Saint Cloud e contornando a Tor
ro Eiffel. Na volta, entretanto, sobrevém um acidente que destrói o balão.
O inventor não desanima. Sempre in cansável, três semanas depois tem pron to o Santos Dumont N. 6", realizando a 19 de outubro de 1901 o vôo defini tivo em torno da Torre Eiffel. Re-
c^e, por isso, o ambicionado Prêmio Deutsch de La Meurthe", do qual dis tribuiu 50.000 francos aos seus mecâ nicos, entregando o restante ao Chefe
dim. Dois dias depois, consertadas as de Polícia de Paris, a fim de que reti avarias, realizou nova ascensão, conse-. rasse das casas de penhor tôdas as fer guindo orientar o aparelho em todos ramentas de operários ali depositadas e os sentidos. Os resultados, porem, não as devolvesse aos seus donos. o satisfizeram integralmente. Prosse
guiu aperfeiçoando o seu modelo e,
Santos Dumont obtivera êxito com
em 1899, realizou nova experiência,
pleto nas suas experiências, e o gover
agora com o "Santos Dumont N. 2", nada conseguindo, porém, em virtude
100 contos.
no brasileiro lhe envia um prêmio de
mmm
Dicí^sro Ecosóhnco
58
terais formando pequeno ângulo com o
- i, morrendo em 1887, "em tal pobre
sa
eixo longitudinal, isto é, ligeiramente inclinados para baixo no extremo ante
za", informou seu genro cm carta ao
rior correspondente ao maior bôjo e, fei to isto, mergulhou o aparelho até o fun
lhos "nem meios
do de uma piscina de natação, impdindo-o com um longo bambü terminado
Barão de Teffé, que a viuva e os fi o acn
entêrro, que por isso foi feito a .custa ci<}.s cofres da Província".
DicESTo Econômico
57
Do família rica, Alberto Santos Du
mont, nascido em 20 de julho de 1873,
viu um balão, pela primeira vez, quan
mont N. 3", cuja ascensão foi um su
do contava 15 anos de idade.
cesso, e em seguida o N. 4, com o
Veio-
-Ihe então um desejo impcrio.so de cons-
Iruí-los, desejo que poucos anos depois realizaria.
em forquilha". Estando o aparelho pou sado no fundo da piscina, suspendeu
O pai da aviaçdo
ràpidamente o bambü que o empurra
Em 1892, quando embarcou pela se gunda vez para a França, pôs-se em
Conta-nos Santos Dumont, na sua au tobiografia, que quando memno era co
guns aeronuulas, nada conseguindo de-
va "e logo o viu partir velozmente no sentido para onde estaca aproado até ganhar a superfície do tanque, porém
muito longe, na borda oposta". Júlio César Ribeiro ue
Sousa conseguira obter o
princípio da dirigibilidade
mum um brinquedo que, denonimaclo "passarinho voa?" consistia no S(?guinter reunidas em volta da uma mesa, as crianças iam perguntan do umas às outras:
bu vôa?", "galmba vôa.-» , "pombo vôa? , e a cada
dos balões "sem o auxí
lio de propulsores mecâ
pergunta todos dcNiam res
nicos", baseado nas teo
ponder, levantando o dedo.
rias da aerodinâmica. Pô
de provar isso pouco de
tü metros de comprimen-
V ° por 2 de largura, de L acürdo com o modelo fu-
nado. Realizou, então, a
- do mesmo mês levou a efeito noexperiência perante alias autoridades
tori "
t ,5
popular, tendo o "Vi-
ora esse o noníe do seu
aiao, _ "evoluído em tôdas as dire-
Çoes, por vezes contra o vento que so prava com uma velocidade superior a 8 ^otxos por segundo, durante três hoNesse mesmo ano de 81 reall-
uma exibição em sua terra natal,
oxibição de que não há detalhés, e no ano seguinte, de 82, efetuou uma ascen
são no Rio de Janeiro, perante o Impe-
rador, a qual por circunstâncias espe ciais redundou num completo fracasso.
I^esde então o grande brasileiro teve lutar com a sorte, sempre adver
tocicletas, aos triciclos, concoiTenclo com esses veículos em algumas provas rea lizadas na Europa. Regressando ao Brasil, só tornara íi França em 1897. Consegue, desta vez, fazer uma ascen são, depois do que — diria anos mais
O seu primeiro balão, o "Brasil", era o menor que até então havia sido cons truído, e logo não o satisfez mais. O
nãol".
Santos Dumont levantava o dedo e dizia com firmeza
pública,
dieou-sv, então, aos automóveis, ãs mo
"tigre vôa?", e na confu são, o que respondesse er rado perdia pontos. Aconcategòricüinente
° Oo novembro de 1881,
vidi> aos preços elevadíssimos que lhe pediram por uma breve ascensão. De-
tarde, — "resolvi construir um balão
tece que is vizes >ndagavam - "homem vôa?', e quando todos re.spondiani
'iiornie que havia imagi-
contacto, chegando em Paris, com al
Do vez era quando, porern,
em perguntado boi voa?",
pois, em Paris, mandando construir um balão de
"vôa!", recusando-se a per
der os pontos ou a pagar a prenda com binada.
Desde menino, portanto, que
sua
imaginação ardente de leitor ^ do jnlio Veme acreditava na possibilidade do homem vir a conquistar definitivamen te o espaço. Mais tarde ôle próprio confessaria essa sua preocupação, quan do escreveu — "...deitado à sombra
da varanda, eu me detinha horas e
mais horas a contemplar o céu brasi
leiro e a admirar a facilidade com que as aves, com as suas longas asas aber tas, atingiam as alturas. E ao ver as nuvens que flutuavam alegremente à
luz pura do dia, sentia-me apaixonado pelo espaço livre".
de um acidente no qual quase perdeu a vida. Constrói, então, o "Santos Du
para mim mesmo".
problema da dirigibilidade já o esta
va preocupando, e em começos de 1898, encontrando um novo tipo de triciclo com motor de exploSião, peníjou em utilizá-lu. Levando-o para o Bois de Boulogne, fez com que fun cionasse suspenso no ar, e verificou que ôle "girava sem trepidação e sem ne cessidade de apoio no solo". Inieiou, então, a construção de um acròstato de forma alongada, o "Santos Dumont Fí. 1"> com o qual, a 18 de dezembro de 1898, realizou a primeira experiên
cia que foi mal sucedida — o balão espatifou-se contra as árvores do jar
qual ganha um prêmio do Aero Clube aa França. Mas é com o "Santos Du mont N. 5" que ele vai obter o seu grande, o seu mais completo êxito, re solvendo, de uma vez para sempre, a dirigibilidade dos balões. A 12 de julho de 1901, pela ma drugada, sai de Saint Cloud, evolui
no Jiipódromo de Longchamps e vai até a Torre Eiffel, tomando ao ponto
dü partida. A notícia se espallm logo por toda " parte, e Santos Dumont se
torna, da noite para o dia, um dos homens mais famosos do mundo. Edison envia-lhe um retrato com uma de
dicatória das mais expressivas — "A Santos Dumont, o conquistador dos ares Jaurès, o grande parlamentar trances, diz em imi artigo, que causou
sensação: "Ate o presente tenho visto
sombras procurando dirigir balões: ho je vejo um homem!"
No dia imediato, 13 de julho, reali za nova prova diante da Comissão Cien
tífica do Aero Glube de França, sain do de Saint Cloud e contornando a Tor
ro Eiffel. Na volta, entretanto, sobrevém um acidente que destrói o balão.
O inventor não desanima. Sempre in cansável, três semanas depois tem pron to o Santos Dumont N. 6", realizando a 19 de outubro de 1901 o vôo defini tivo em torno da Torre Eiffel. Re-
c^e, por isso, o ambicionado Prêmio Deutsch de La Meurthe", do qual dis tribuiu 50.000 francos aos seus mecâ nicos, entregando o restante ao Chefe
dim. Dois dias depois, consertadas as de Polícia de Paris, a fim de que reti avarias, realizou nova ascensão, conse-. rasse das casas de penhor tôdas as fer guindo orientar o aparelho em todos ramentas de operários ali depositadas e os sentidos. Os resultados, porem, não as devolvesse aos seus donos. o satisfizeram integralmente. Prosse
guiu aperfeiçoando o seu modelo e,
Santos Dumont obtivera êxito com
em 1899, realizou nova experiência,
pleto nas suas experiências, e o gover
agora com o "Santos Dumont N. 2", nada conseguindo, porém, em virtude
100 contos.
no brasileiro lhe envia um prêmio de
Dioksto Eco^•ó^ílf;o
58
Dicesto Econômico
59
O coronel Lísias Rodrigues, no seu excelente volume sobre a "História da
que ôle era o verdadeiro "pai clii A\'ia-
zontalidíidc exata do seu eixo de tra
ção".
ção".
Conquista do Ar", encerra o capítulo
Santos Dumont não parou aí. Con tinuou trabalhando, construindo no\'o.s
tada "Plistória da Conquista do Ar", esclarece que "tendo Santos Dumont re
\eram suas vitórias no estrangeiro. E*
iniciou o ciclo da aerostação, inven
aeroplanos, aperfeiçoando-os. O mais popular dos seus aparelhos foi o íjiie
tando o aérostato; Júlio César de Son
construiu em 1909, e rpie de tao pe
solvido o problema da dirigibilidadc, Au gusto Severo encarou a (luestão da ri gidez da carcassa dos balões e a possi
uma parte imjiortante da nossa histó ria aeronáutica, que tra'zend() uma imen sa o invejável glória para o nosso país,
sôbrc Santos Dumont com uma síntese muito feliz: "Bartolomeu de Gusmão
sa constrói a viga mestia com a diri-
gibilidade dos balões sem motor; San tos Dumont encerra o ciclo aeronáutico,
conquistando gloriosamente a dirigibilidade dos balões com motor! É a esses
/ três insignes brasileiros que se deve toda a aerostação!"
queno e delicado foi apelidado pelos parisien.ses de "Demoiselíe". Oféliu e
Narbal Fontes, no livro í|iie escreveram sôbre o extraordinário brasileiro, eoiitain
que "foi tal a popularidade do "De moiselíe" que uma caricatura o repre sentou entrando afoitamente por
Se tivesse encerrado aí a sua carrei
ra de aeronauta e inventor, Santos Du mont ja teria assegurado para o seu no me e o seu país uma das maiores gló
rias de todos os tempos. Seu gênio, porem, foi mais além, e"êle teve, como
disseram Charles Dolfuss e Henrí Bou-
uma
janela, enquanto o piloto, numa genlil mesura, dizia à solteirona assusta
da e pudica: - Não se aflíja, minha .senhora, eu venho com a minlia "Demoiselíe"... E foi com o "Demoiselíe" (jne San tos Dumont encerrou sua carreira cu' aeronauta e inventor, em fins de 1909.
ou "Histoire de deraéronauti1 ®" ' ...a glória imensa "lançar" Possuía, então, todas as Cartas cia I-cde popularizar os dois grandes apa- deração Aeronáutica - pdoto de baiao e hos da locomoção aérea, o dirigi- livre, piloto do dirigivel, piloto de bie o aeroplano". Santos Dumont constrói o
u primeiro aparelho "mais pesado que
Qu/'P 14-bis", assim chamado portoi n
o prendeu ao seu "San-
plano c piloto de nionoplano, diploinas de que durante muitos anos ele foi o
único detentor. Acrescente-se que San tos Dumont nunca registou ou tirou pa tente dos seus inventos, e fornecia jjlahos e informações sôbre as suas desco
liarifn N- 14", a fim de se "fami- bertas a todos que lhe solicitas.sc|n ou •iparelL"""^ manobra do seu novo desejassem construir um "14-bis" ou São ^ ° Aluízio Na- um "Demoiselíe", o.s mais conhecidos e Dumont P ™lume sôbre "Santos apreciados dos seus aeroplanos. form^ L 1-^ Conquista do Ar". Dessa O precursor do navio aereo dp!? """
evoluções. De
ram ele Al puxado por aeroplano do balão, com um burrico tentoue
1 de outubro de fpnT'''' 1906, no campo Ade 23 Bagatelle con-
salto. L Illustratjou" saudou o aconte-
T V ?/ da navegação aérea" memoSvel na história e a .mprcnsa de todo o mundo e os cir-
h'èS.rí'r não hesitaram em "u dizer de Santos Dumont
O "Bartolomeu
de
Gusmão" não
lrou.xe grandes resullados, o Augusto Severo iniciou em Paris a construção de
um outro balão, o "Pax", que linha a
"consolidação completa da aeronave". Contemporâneo e amigo de Santos
ris o "Bartolomeu de Gusmão", que foi montado em nosso país, em 1893. In forma Domingos de Barros, nas suas "Reivindicações Aeronáuticas Brasilei
ras", que esse balão realizou várias as censões cativas, demonstrando "o per
feito equilíbrio do sistema e a borí-
No Brasil, a aviação começou a des pertar um interesse maior quando Da-
rioli realizou algvins vôos espetacuUues no Rio de Janeiro, e, em seguida, quan do em dezembro de 1911 cinco aero
grande popularidade na Cidade Luz. E
planos dos tipos "Blériot", "Augustou", • "Nieuport" o "Demoiselíe" foram de
cs dois brasileiros eram tão conhecidos
os jornais noticiaram que a Capital Fe
Dumont, Augusto Severo desfrutava do
pelas suas preocupações em resolver os problemas da aeronáutica, que um jor nal parisiense publicou, certa vez, uma "chargo", onde ao ser apresentada a um brasileiro uma senhora interrogava ime diatamente:
— "Ah, o sr. é do Brasil? Muito
bem! Qual é o sistema do seu balão?" Augusto Severo tinha idéias dc cons truir, mais tarde, um balão gigantes
co, com capacidade jjara 100 passagei
ros, e destinado a travessias transatlân ticas.
Infelizmente o ilustre brasileiro
não pôde levar avante os seus projetos,
pois a primeira experiência realizada com a "Pax" lhe foi fatal. A 12 de maio de 1902, embarcou com o seu
mecânico no balão, que se elevou, fa
zendo algumas evoluções. Cerca de 15 minutos depois, quando estavam a 400 lantes.
nado da aeronáutica, construiu em Pa
Ma Mas
pouca ou quase nenhuma ligação teve com o nosso meio.
mo um dos pioneiros da navcgaçao
m tn^ l -T
experiências — as principais — e obli-
bilidade de aproximar o centro de tra
metros de altura, o "Pax" explodiu, mor rendo carbonizados os seus dois tripu
aérea no Brasil. Estudioso e apaixo
ções e inventos dos seus pioneiros. E vimos que todos eles efetuaram suas
ção do centro de resistência do balão".
Augusto Severo de Albuquerque Ma ranhão, nascido no Rio Grande do Nor te, em 1866, inscreve-se, também, co
gg.m voar. ganhando o prêmio dó ícío metros,'que
Lísias Rodrigues, na sua já ci
Domingos de Barros, que estudou bem a teoria e o sistema de Augu.sto
Severo, diz que devemos reivindicar pa ra êle "a prioridade da criação do na vio aéreo".
A primeira "Semana da Aviação" Contamos, até agora, a história da aviação brasileira através das realiza
sembarcados no Cais do Porto. Então
deral ia assistir à primeira "Semana da Aviaçao" da América do Sul, da qual participariam aviadores do renome, co mo Roland Garros, Charles Voisin, Audemars, Barrier e Seymour. Garros, que mais tarde ganharia um lugar definitivo na hi.storia'' da aviação ^ com a sua primeira travessia do Me
diterrâneo e que seria citado num dos mais belos poemas de Jean Cocteau, era, de todos os seus companheiros, o melhor e o mais hábil, e aprendera a voar, bem como Audemars, na "Demoi
selíe" de Santos Dumont, segundo in- ' forma Jacques Mortane no seu volume sôbrc "La vie des hommes illustres de
Taviation". O sr. Matias Arrudão, que escreveu uma curiosa página relembran
do essa "Semana", narra que Audemars deu com o seu avião — um "Nieuport" — na cêrca do Jóquei Clube, e que os outros foram "esmagados pela superio ridade de Garros". '•
No dia 18 de janeiro de 1912, num reide a Niterói, Garros levou 16 minu tos, entre ida e volta, e voon a 1.200 metros sôbre a cidade, obtendo um su-. cesso estrondoso. No dia seguinte foi
a Teresópolis e voltou, sendo ovacio nado delirantemente pelo público, que pagou entrada para ver seu avião de-
Dioksto Eco^•ó^ílf;o
58
Dicesto Econômico
59
O coronel Lísias Rodrigues, no seu excelente volume sobre a "História da
que ôle era o verdadeiro "pai clii A\'ia-
zontalidíidc exata do seu eixo de tra
ção".
ção".
Conquista do Ar", encerra o capítulo
Santos Dumont não parou aí. Con tinuou trabalhando, construindo no\'o.s
tada "Plistória da Conquista do Ar", esclarece que "tendo Santos Dumont re
\eram suas vitórias no estrangeiro. E*
iniciou o ciclo da aerostação, inven
aeroplanos, aperfeiçoando-os. O mais popular dos seus aparelhos foi o íjiie
tando o aérostato; Júlio César de Son
construiu em 1909, e rpie de tao pe
solvido o problema da dirigibilidadc, Au gusto Severo encarou a (luestão da ri gidez da carcassa dos balões e a possi
uma parte imjiortante da nossa histó ria aeronáutica, que tra'zend() uma imen sa o invejável glória para o nosso país,
sôbrc Santos Dumont com uma síntese muito feliz: "Bartolomeu de Gusmão
sa constrói a viga mestia com a diri-
gibilidade dos balões sem motor; San tos Dumont encerra o ciclo aeronáutico,
conquistando gloriosamente a dirigibilidade dos balões com motor! É a esses
/ três insignes brasileiros que se deve toda a aerostação!"
queno e delicado foi apelidado pelos parisien.ses de "Demoiselíe". Oféliu e
Narbal Fontes, no livro í|iie escreveram sôbre o extraordinário brasileiro, eoiitain
que "foi tal a popularidade do "De moiselíe" que uma caricatura o repre sentou entrando afoitamente por
Se tivesse encerrado aí a sua carrei
ra de aeronauta e inventor, Santos Du mont ja teria assegurado para o seu no me e o seu país uma das maiores gló
rias de todos os tempos. Seu gênio, porem, foi mais além, e"êle teve, como
disseram Charles Dolfuss e Henrí Bou-
uma
janela, enquanto o piloto, numa genlil mesura, dizia à solteirona assusta
da e pudica: - Não se aflíja, minha .senhora, eu venho com a minlia "Demoiselíe"... E foi com o "Demoiselíe" (jne San tos Dumont encerrou sua carreira cu' aeronauta e inventor, em fins de 1909.
ou "Histoire de deraéronauti1 ®" ' ...a glória imensa "lançar" Possuía, então, todas as Cartas cia I-cde popularizar os dois grandes apa- deração Aeronáutica - pdoto de baiao e hos da locomoção aérea, o dirigi- livre, piloto do dirigivel, piloto de bie o aeroplano". Santos Dumont constrói o
u primeiro aparelho "mais pesado que
Qu/'P 14-bis", assim chamado portoi n
o prendeu ao seu "San-
plano c piloto de nionoplano, diploinas de que durante muitos anos ele foi o
único detentor. Acrescente-se que San tos Dumont nunca registou ou tirou pa tente dos seus inventos, e fornecia jjlahos e informações sôbre as suas desco
liarifn N- 14", a fim de se "fami- bertas a todos que lhe solicitas.sc|n ou •iparelL"""^ manobra do seu novo desejassem construir um "14-bis" ou São ^ ° Aluízio Na- um "Demoiselíe", o.s mais conhecidos e Dumont P ™lume sôbre "Santos apreciados dos seus aeroplanos. form^ L 1-^ Conquista do Ar". Dessa O precursor do navio aereo dp!? """
evoluções. De
ram ele Al puxado por aeroplano do balão, com um burrico tentoue
1 de outubro de fpnT'''' 1906, no campo Ade 23 Bagatelle con-
salto. L Illustratjou" saudou o aconte-
T V ?/ da navegação aérea" memoSvel na história e a .mprcnsa de todo o mundo e os cir-
h'èS.rí'r não hesitaram em "u dizer de Santos Dumont
O "Bartolomeu
de
Gusmão" não
lrou.xe grandes resullados, o Augusto Severo iniciou em Paris a construção de
um outro balão, o "Pax", que linha a
"consolidação completa da aeronave". Contemporâneo e amigo de Santos
ris o "Bartolomeu de Gusmão", que foi montado em nosso país, em 1893. In forma Domingos de Barros, nas suas "Reivindicações Aeronáuticas Brasilei
ras", que esse balão realizou várias as censões cativas, demonstrando "o per
feito equilíbrio do sistema e a borí-
No Brasil, a aviação começou a des pertar um interesse maior quando Da-
rioli realizou algvins vôos espetacuUues no Rio de Janeiro, e, em seguida, quan do em dezembro de 1911 cinco aero
grande popularidade na Cidade Luz. E
planos dos tipos "Blériot", "Augustou", • "Nieuport" o "Demoiselíe" foram de
cs dois brasileiros eram tão conhecidos
os jornais noticiaram que a Capital Fe
Dumont, Augusto Severo desfrutava do
pelas suas preocupações em resolver os problemas da aeronáutica, que um jor nal parisiense publicou, certa vez, uma "chargo", onde ao ser apresentada a um brasileiro uma senhora interrogava ime diatamente:
— "Ah, o sr. é do Brasil? Muito
bem! Qual é o sistema do seu balão?" Augusto Severo tinha idéias dc cons truir, mais tarde, um balão gigantes
co, com capacidade jjara 100 passagei
ros, e destinado a travessias transatlân ticas.
Infelizmente o ilustre brasileiro
não pôde levar avante os seus projetos,
pois a primeira experiência realizada com a "Pax" lhe foi fatal. A 12 de maio de 1902, embarcou com o seu
mecânico no balão, que se elevou, fa
zendo algumas evoluções. Cerca de 15 minutos depois, quando estavam a 400 lantes.
nado da aeronáutica, construiu em Pa
Ma Mas
pouca ou quase nenhuma ligação teve com o nosso meio.
mo um dos pioneiros da navcgaçao
m tn^ l -T
experiências — as principais — e obli-
bilidade de aproximar o centro de tra
metros de altura, o "Pax" explodiu, mor rendo carbonizados os seus dois tripu
aérea no Brasil. Estudioso e apaixo
ções e inventos dos seus pioneiros. E vimos que todos eles efetuaram suas
ção do centro de resistência do balão".
Augusto Severo de Albuquerque Ma ranhão, nascido no Rio Grande do Nor te, em 1866, inscreve-se, também, co
gg.m voar. ganhando o prêmio dó ícío metros,'que
Lísias Rodrigues, na sua já ci
Domingos de Barros, que estudou bem a teoria e o sistema de Augu.sto
Severo, diz que devemos reivindicar pa ra êle "a prioridade da criação do na vio aéreo".
A primeira "Semana da Aviação" Contamos, até agora, a história da aviação brasileira através das realiza
sembarcados no Cais do Porto. Então
deral ia assistir à primeira "Semana da Aviaçao" da América do Sul, da qual participariam aviadores do renome, co mo Roland Garros, Charles Voisin, Audemars, Barrier e Seymour. Garros, que mais tarde ganharia um lugar definitivo na hi.storia'' da aviação ^ com a sua primeira travessia do Me
diterrâneo e que seria citado num dos mais belos poemas de Jean Cocteau, era, de todos os seus companheiros, o melhor e o mais hábil, e aprendera a voar, bem como Audemars, na "Demoi
selíe" de Santos Dumont, segundo in- ' forma Jacques Mortane no seu volume sôbrc "La vie des hommes illustres de
Taviation". O sr. Matias Arrudão, que escreveu uma curiosa página relembran
do essa "Semana", narra que Audemars deu com o seu avião — um "Nieuport" — na cêrca do Jóquei Clube, e que os outros foram "esmagados pela superio ridade de Garros". '•
No dia 18 de janeiro de 1912, num reide a Niterói, Garros levou 16 minu tos, entre ida e volta, e voon a 1.200 metros sôbre a cidade, obtendo um su-. cesso estrondoso. No dia seguinte foi
a Teresópolis e voltou, sendo ovacio nado delirantemente pelo público, que pagou entrada para ver seu avião de-
.m.i
Digesto EcoNÓNfrcf»
60
colar e vê-lo - depois, na volta, aterrar
no Jóquei Clube. A "Semana termi
nou no dia 24, quando Garros se elevou
a 2.500 metros, e ganhou um prêmio
instituído pela "A Noite . Antes, po rém, houve uma corrida "Automóvel vs Aeroplano". Noticiando essa prova, que
despertou grande curiosidade, um jor nal do tempo escreveu: O aeroplano venceu com faciUdade, fazendo Garros
longas curvas para dar tempo ao auto móvel de aproximar-se ■
Tenninada a "Semana", Roland Gar ros resolveu fazer exibições em Sao Paulo. Foi a U de fevereiro de 1912
que ele se apresentou pela pruneira vez ao púbüco paulista. Rio Branco havia morrido e o aviador, delicada
mente, tirou à prova o caráter de exi bição" para deixar-lhe apenas o cará ter "esportivo". E cobrou entradas do mesmo jeito... — diz-nos Matias Arrudão. Como sempre, o bravo Roland arrancou palmas e vivas entusiasmados .
da multidão. E dispôs-se, então, a rea-
lizar a grande prova "São Paulo-Santos", a cujo \'encedor seria dado importante prêmio em dinheiro. Foram dias
de grande expectativa, em que o avm-
dor anunciava a partida e depois adia
va o vôo, em virtude do motor do seu "Blériol" estar desarrarijado. Ao que se diz, foi Edu Chaves quem o socor reu, enviando-lhc de Santos as peças ne
cessárias ao conserto do aparelho. ^ A 8 de março, finalmente, o motor do Blériot" começou a roncar forte e Garros
partiu para a cidade vizinha.
O aviador Edu Chaves Quando Garros se exibiu em São Pau-
■
61
dromo de Guapira, que possuía uma área de 1.200.000 m2, e depois de instalar ali hangares, oficinas e o mais
que era necessário, importa da França 21 aeroplanos. O pouco intorèssc rei
ratlva do sr. Matias Arrudão, liailaiite
pitoresca, conta como foi realizada e.ssa prova: "junta urna multidão na Praia do Gonzaga a fim de festejar o glorioso aviador patrício (já era glorio.so para os jornais, de.sde o seu primeiro vòti. . . ). Quando o "Blériot" cie Edu ergueu a
cauda e saiu espadanando areai, um só "frisson" correu a espinlia dos especta
dores.
Quando êlc moveu a "cloche"
e arrancou do .solo acjucle pass.uinlião
depenadc;, (|ue tinha ii cauda clc.scarnada, exibindo a ossatura interna ao pú blico maravilhado, foi nm alívio geral e uma exclamação uníssona de alegria. Edü as.sombra. Vai e volta pela
praia, faz evoluções "arriscadíssimas" sobre o mar. ..
De repente, vendo o "Príncipe de Udino" que sai do canal, passa junto dêle, rente ao mar.
As atrizes da Com
panhia Clara Delia Guardia debruçam-sé sobre o tombadilho e festejam o "extraordinário aviador".
Mas não foi só. A mulUdão ainda estava vivando e aplaudindo frenètícamente Edu Chaves, quando, do meio do uma nuvem,, surge o "Blériot" de
Garros, vindo de São Paulo.
"Então
foi um triunfo compjeto. O povo, que
nunca vira um avião, via agora dois de uma vez.
Os aparelhos se cruzam no ar c os aviadores trocam alegres saudaçõe.s. O povo chora de alegria".
E foi assim que a 8 de março de 1912 se realizou no Brasil o primeiro
vôo por piloto brasileiro,
ali ü breve internacional e tiidia ven Orleans. o "Prix des Escales", fazendo 1.800 metros de vôo e 27 es
land Garros na sua viagem de regresso
No dia imediato, acompanliando Ro
cido, em
a São Paulo, Edu Chaves, pilotando o
calas num aparelho "Blériot . O jovem aviador brasileiro tron.xera
Santos-São Paulo, chegando com suces so ao Parque Antártica, onde o aguar
do montados em Santos, na Praia do
Nesse Parque realiza, ainda em mar-
da Europa dois aviões, que estavam sen
Dicesto EcoNÓ^^co
Gonzaga. Exatamente na mimlia eni que Roland Carros parti» de Suo Pau lo para Santos, Edu Gliaves realiza, ali, o seu primeiro vôo no Brasil. Uma n.ir-
Io, fazia pouco chegava da liança um
paulista - Edu Chaves - que oblivera
iwjJiii »■' , 'M
seu aparelho, executa o primeiro reide dava,
e
a
Garros,
enorme
multidão.
nante pela aviação não permitiu que a
Escola de Guapira tivesse um grande
desenvolvimento. E. quaudo em 24 sobre\'eio a revolução, o estabelecimento
te\e (pie fechar as portas, de \"cz que
os legalistas aprecnaeram 14 dos apa
ço, várias "e.xibições". Populaviza-.sc o seu nome, seu retrato aparece cm to
dos os jornais, Edu Chaves é o homem do momento. Delibera, então, realizar
um vôo de mais fôlego.
E a 28 de
relhos ali existentes, e os revoltosos 5.
"Com as asas cortadas por gregos e troianos, escreVeu mais tarde Èdu Cha\'cs, data daí um. afastamento forçado da aviação".
abril inicia o primeiro reide São Paulo-
Rio de Janeiro. Partindo do Prado da Moóca, faz uma escala cm Guaratiuguctá. Entretanto sobrevcm um aci
dente — a ruptura do tanque, suplemen
tar de gasolina ocasiona a falta oc com
O vôo do "Jaú*
Os anos que vão de 1922 a 27. — ou pouco mais além — caracterizam-se
como de grandes feitos para a aviação mundial.
Entusiasmados com a conquista do ar
bustível, e o aviador é forçado a uma descida no mar, entre a Ilha Grande e Mangaratiba, no Estado do Rio, onde é salvo dramàticamente por "alguns oes-
e estando os aeroplanos já bastante aper feiçoados, cs homens se atiràm por to dos os quadrantes, percorrendo pelos
cadores.
época dos grandes vôos transatlânticos. Gago Coutinho o Sacadura Cabral atra-
A 3 de julho de 1914 realiza um
reide que causou enorme sensação: o primeiro vôo São Paulo-Rio, sem esca
las. E chega ao campo dos Afonsos, onde o aguardavam as'mais altas auto
ridades, inclusive o marechal Hermes, presidente da República. Acrescente-.se que esse vôo só foi repetido 5 anos de pois, em 1919, pelos aviadores Lafay e Verdier, capitães da Missão Militar Fran cesa. Edu Chaves tornou-se, então, um dos homens mais estimados e populares do país. Usavam-se gravatas imitando as suas, chapéus iguais aos seus, num verdadeiro entusiasmo pelo bravo piloto. Anos depois, em 1920, pilotando um "Curtiss Oriole", voa do Rio a Buenos Aires — foi também o primeiro — fa
céus as distâncias mais longas. Foi a \'essam o grande oceano e chegam ao
Rio de Janeiro sob uma verdadeira apo
teose. O barão de Saint Romains, de pois de reides que lhe grangearam um grande renome, perde-se pelas costas da África. Ramon Franco. Sarmento de Beire.s, De Pinedo, Cario Dei Prete e
outros varani o Atlântico c chegam até o nosso país, que os recebe entusias
mado.^ E Lindenberg, no mais ousado dos vôos da época, atravessa-o sozinho,' num reide direto.
Êsses e outros feitos estavam na bo
ca de todos, na imaginação de toda gente. E eis que um dia, nos começos de 1927, estoura a nova sensacio
nal — um brasileiro, filho de Jaú, no
tuba, Porto Alegre e Montevidéu. Nes
Estado de São Paulo, comprara na Itá lia um hidroplano "SavOia Marchettí",
se mesmo ano, resolvido a incrementar
e se dispunha a fazer com ele a traves
a aviação entre nós, inaugura o Aeró-
sia do Atlântico.
zendo escalas em São Paulo, Guarata-
.m.i
Digesto EcoNÓNfrcf»
60
colar e vê-lo - depois, na volta, aterrar
no Jóquei Clube. A "Semana termi
nou no dia 24, quando Garros se elevou
a 2.500 metros, e ganhou um prêmio
instituído pela "A Noite . Antes, po rém, houve uma corrida "Automóvel vs Aeroplano". Noticiando essa prova, que
despertou grande curiosidade, um jor nal do tempo escreveu: O aeroplano venceu com faciUdade, fazendo Garros
longas curvas para dar tempo ao auto móvel de aproximar-se ■
Tenninada a "Semana", Roland Gar ros resolveu fazer exibições em Sao Paulo. Foi a U de fevereiro de 1912
que ele se apresentou pela pruneira vez ao púbüco paulista. Rio Branco havia morrido e o aviador, delicada
mente, tirou à prova o caráter de exi bição" para deixar-lhe apenas o cará ter "esportivo". E cobrou entradas do mesmo jeito... — diz-nos Matias Arrudão. Como sempre, o bravo Roland arrancou palmas e vivas entusiasmados .
da multidão. E dispôs-se, então, a rea-
lizar a grande prova "São Paulo-Santos", a cujo \'encedor seria dado importante prêmio em dinheiro. Foram dias
de grande expectativa, em que o avm-
dor anunciava a partida e depois adia
va o vôo, em virtude do motor do seu "Blériol" estar desarrarijado. Ao que se diz, foi Edu Chaves quem o socor reu, enviando-lhc de Santos as peças ne
cessárias ao conserto do aparelho. ^ A 8 de março, finalmente, o motor do Blériot" começou a roncar forte e Garros
partiu para a cidade vizinha.
O aviador Edu Chaves Quando Garros se exibiu em São Pau-
■
61
dromo de Guapira, que possuía uma área de 1.200.000 m2, e depois de instalar ali hangares, oficinas e o mais
que era necessário, importa da França 21 aeroplanos. O pouco intorèssc rei
ratlva do sr. Matias Arrudão, liailaiite
pitoresca, conta como foi realizada e.ssa prova: "junta urna multidão na Praia do Gonzaga a fim de festejar o glorioso aviador patrício (já era glorio.so para os jornais, de.sde o seu primeiro vòti. . . ). Quando o "Blériot" cie Edu ergueu a
cauda e saiu espadanando areai, um só "frisson" correu a espinlia dos especta
dores.
Quando êlc moveu a "cloche"
e arrancou do .solo acjucle pass.uinlião
depenadc;, (|ue tinha ii cauda clc.scarnada, exibindo a ossatura interna ao pú blico maravilhado, foi nm alívio geral e uma exclamação uníssona de alegria. Edü as.sombra. Vai e volta pela
praia, faz evoluções "arriscadíssimas" sobre o mar. ..
De repente, vendo o "Príncipe de Udino" que sai do canal, passa junto dêle, rente ao mar.
As atrizes da Com
panhia Clara Delia Guardia debruçam-sé sobre o tombadilho e festejam o "extraordinário aviador".
Mas não foi só. A mulUdão ainda estava vivando e aplaudindo frenètícamente Edu Chaves, quando, do meio do uma nuvem,, surge o "Blériot" de
Garros, vindo de São Paulo.
"Então
foi um triunfo compjeto. O povo, que
nunca vira um avião, via agora dois de uma vez.
Os aparelhos se cruzam no ar c os aviadores trocam alegres saudaçõe.s. O povo chora de alegria".
E foi assim que a 8 de março de 1912 se realizou no Brasil o primeiro
vôo por piloto brasileiro,
ali ü breve internacional e tiidia ven Orleans. o "Prix des Escales", fazendo 1.800 metros de vôo e 27 es
land Garros na sua viagem de regresso
No dia imediato, acompanliando Ro
cido, em
a São Paulo, Edu Chaves, pilotando o
calas num aparelho "Blériot . O jovem aviador brasileiro tron.xera
Santos-São Paulo, chegando com suces so ao Parque Antártica, onde o aguar
do montados em Santos, na Praia do
Nesse Parque realiza, ainda em mar-
da Europa dois aviões, que estavam sen
Dicesto EcoNÓ^^co
Gonzaga. Exatamente na mimlia eni que Roland Carros parti» de Suo Pau lo para Santos, Edu Gliaves realiza, ali, o seu primeiro vôo no Brasil. Uma n.ir-
Io, fazia pouco chegava da liança um
paulista - Edu Chaves - que oblivera
iwjJiii »■' , 'M
seu aparelho, executa o primeiro reide dava,
e
a
Garros,
enorme
multidão.
nante pela aviação não permitiu que a
Escola de Guapira tivesse um grande
desenvolvimento. E. quaudo em 24 sobre\'eio a revolução, o estabelecimento
te\e (pie fechar as portas, de \"cz que
os legalistas aprecnaeram 14 dos apa
ço, várias "e.xibições". Populaviza-.sc o seu nome, seu retrato aparece cm to
dos os jornais, Edu Chaves é o homem do momento. Delibera, então, realizar
um vôo de mais fôlego.
E a 28 de
relhos ali existentes, e os revoltosos 5.
"Com as asas cortadas por gregos e troianos, escreVeu mais tarde Èdu Cha\'cs, data daí um. afastamento forçado da aviação".
abril inicia o primeiro reide São Paulo-
Rio de Janeiro. Partindo do Prado da Moóca, faz uma escala cm Guaratiuguctá. Entretanto sobrevcm um aci
dente — a ruptura do tanque, suplemen
tar de gasolina ocasiona a falta oc com
O vôo do "Jaú*
Os anos que vão de 1922 a 27. — ou pouco mais além — caracterizam-se
como de grandes feitos para a aviação mundial.
Entusiasmados com a conquista do ar
bustível, e o aviador é forçado a uma descida no mar, entre a Ilha Grande e Mangaratiba, no Estado do Rio, onde é salvo dramàticamente por "alguns oes-
e estando os aeroplanos já bastante aper feiçoados, cs homens se atiràm por to dos os quadrantes, percorrendo pelos
cadores.
época dos grandes vôos transatlânticos. Gago Coutinho o Sacadura Cabral atra-
A 3 de julho de 1914 realiza um
reide que causou enorme sensação: o primeiro vôo São Paulo-Rio, sem esca
las. E chega ao campo dos Afonsos, onde o aguardavam as'mais altas auto
ridades, inclusive o marechal Hermes, presidente da República. Acrescente-.se que esse vôo só foi repetido 5 anos de pois, em 1919, pelos aviadores Lafay e Verdier, capitães da Missão Militar Fran cesa. Edu Chaves tornou-se, então, um dos homens mais estimados e populares do país. Usavam-se gravatas imitando as suas, chapéus iguais aos seus, num verdadeiro entusiasmo pelo bravo piloto. Anos depois, em 1920, pilotando um "Curtiss Oriole", voa do Rio a Buenos Aires — foi também o primeiro — fa
céus as distâncias mais longas. Foi a \'essam o grande oceano e chegam ao
Rio de Janeiro sob uma verdadeira apo
teose. O barão de Saint Romains, de pois de reides que lhe grangearam um grande renome, perde-se pelas costas da África. Ramon Franco. Sarmento de Beire.s, De Pinedo, Cario Dei Prete e
outros varani o Atlântico c chegam até o nosso país, que os recebe entusias
mado.^ E Lindenberg, no mais ousado dos vôos da época, atravessa-o sozinho,' num reide direto.
Êsses e outros feitos estavam na bo
ca de todos, na imaginação de toda gente. E eis que um dia, nos começos de 1927, estoura a nova sensacio
nal — um brasileiro, filho de Jaú, no
tuba, Porto Alegre e Montevidéu. Nes
Estado de São Paulo, comprara na Itá lia um hidroplano "SavOia Marchettí",
se mesmo ano, resolvido a incrementar
e se dispunha a fazer com ele a traves
a aviação entre nós, inaugura o Aeró-
sia do Atlântico.
zendo escalas em São Paulo, Guarata-
r.Kr.W^íi».;
DicESTo Econômico
62
Em companhia do hoje brigadeiro i>ewton Braga, do mecânico Vasco Cinn"'ni e do tenente João Negrão, o co-
niandante joão Ribeiro de Barros parte base de Sexto Calendi, na Itália, Jazendo escalas em Alicante, em Gi-
braltar, Las Palmas, Pôrlo Praia. Aí, por se ter o motor desarranjado, o "Jaú" perrnanece longo tempo, enquanto o Brasil inteiro esperava ansiosamente o prosseguimento do vôo. As dificuldades
que então surgiram levaram Ribeiro de
JJarros a querer desistir do reide. O
Brasil viveu, então, momentos verda
pelas mas, bandeiras basleadas „„s cdi'ficins públicos, desfile^ do coloK.a.s, d.scur.sos cívicos o festas.
DeSenvohimcnto (h aviação comercial c civil
o ano de 1927 marca, lan.bçan, » início da aviação eomorcml no iras. ,
r í;'"^;fr'd<r .í!» cltínm 'conhecida como VAIUG. Nesse mesmo ano duas companhias, o cm
■■
ainda, ma s as cr.
deiramente dramáticos. O povo de to dos os Estados envia mensagens ao aviaor solicitando-lhe que não desistisse;
em número de 4. Para verificarmos co mo o desenvob imenio da ayiaçao comer cial em nosso pais fm rápido, vamos 1. t,oc/. íle demonstração os
superasse as dificuldades e' viesse. Os
inon « 10.39. Vailios \'c'r, ePanos de1 1929 4^^,e vôos cm 1929
jornais tratam diàriamcntc do caso do
Tím j é, agora, umqueca.sose nacional, diário' estrangeiro, publicaem São Paulo, faz uma "cbarge" apresentando o aviador brasileiro ao ini-
í'|<tr o reide, ainda bem moço, e ao lado ^ ^ na metade da trave.ssi"a, iá velho,
^rvado, com longas barbas brancas. O
P^vo não se contém: enfurecido, dcnre-
^
jomal, empastelando-o. Por fim, do aviador cnvia-lbe um tele-
^nia. concitando-o a prosseguir no »
E chega, um dia, a nova há tan-
0 snfregamcnte esperada — o "Jaú" cvantara vôo de Pôrto Praia e estava
J^vegando no caminho de Fernando de ' oronlia. A alegria foi geral, indescriA escala seguinte foi Natal, onde
^ povo delira recebendo Ribeiro do Barros e seus companheiros.
Depois
quinze dias o "laú" parte para Re-
o. daí, sempre sob o entusiasmo n o patriotismo ardente das populações
que sagraram heróis os realizadores
du grande travessia — para a Bahia. A
5 de jiiliio o "Jaú" está no Rio de Ja
tomar para base "x
""■ l"'''? a7fi
xz
cm 1939 dc 7.900; a
extensto 'de linhas exploradas cm 29 c • ' a ,1^ 7 245» asecncicnclo para
8
939;';inda em 19-39 foram
portados 70.734 passage.ro.s, quan
do em 1929 as estatísticas acu.sana so
mente 3.651; dos mais .significativos, também, são os cargas, que são os ^ 7.778 quilos; cm 1939, 446.138 quilos. Os úlHmos dados estatísticos divulga dos. e referentes ã avíaçao _ comcrcua . informam que nos anos
^quilos'l'\os":TargS^t 2.936! 462 e a extensão dn.s linhas inau-
goradas foi dc 208.602 quilômetros. ^
Não temos informações precisas so
bre o número de aeroportos atualmente existentes. Em 1940 estavam funcio nando exatamente 100 aeroportos co merciais cm nosso pais.
^
^
O desenvolvimento cada vez mai.s im
portante da Aviaçao no Brasil, e prin
cipalmente a necessidade de um órgão
neiro; a 27, em Santos, e a 1.° de agôsto
administrativo "que atendesse, por um
Boiisa nas águas da repre.sa de Sto.
lado, às razões técnicas da defesa na cional e, por outro, às .solicitações ina
Amaro, em São Paulo, seu ponto terniínal. A chegada do "Jaú" a São Pau-
Dicesto Econômico
63
20 de janeiro de 1941, polo dccrcto-loi n." 2.061, o Minislério da Aeronáutica. Por intermédio da sua Diretoria de
Aeronáutica
Civil,
o
novo
Ministério
tem procurado incentivar e desenvolver as iniciativas particulares, aumentando as atividades acro-c.sporti\as. Em todos
os acro-clubc existentes no paí.s se man tém escolas de pilotagem. Estas for mam pilotos em turmas sucessivas e dis seminam o espírito aeronáutico no seio cio povo.
■ O sr. Salgado Filho, que foi o pri
meiro titular do Ministério da Acronáu-
lica, orientou pessoalmente a Campa nha Nacional de Aviação, que doou mais de 5.000 aparelhos aos acro-clu-
bes. Êssos aviões, somados aos adqui
ridos pelas entidades acro-desportivas, voaram, cm 1944, um total de 9.344.280
quilômetros, o que representa, escreve o "Jomal do Comércio", 233 voltas ao
mundo, ou sejam três voltas ao mundo em cinco dias. Conclusão
Durante muito tempo, o brasileiro olhou os acroplanos, o transporte aéreo,
com uma grande admiração, mas com muito receio, um medo enorme do es paço. Hoje cm dia, não. O escritor
Monteiro Lobato, depois dc um vôo, pu
blicou um artigo onde expressou uma
opinião bem curiosa: "A impressão dc
todos os passageiros. .. foi ae perfeito alívio. O pesadelo que c a vida à flor do solo, neste estado de desastre per manente chamado xida urbana, onde
nos vemos e.smagar por autos e degolar por "bu.sscs" cessou por encanto. To
dos entraram a gozar um verdadeiro es tado de graça; o deleite da segurança absoluta, que a vida na superfície nos nega. E a impressão final, quando o Pullman" aterrou no Calabouço foi de
pânico: \oltar à insegurança da terra! Que horror! Estávamos tão seguros no ar!
também, que as
cliticuldades de transportes e comunica ções são dos males que mais tem entra vado um maior desenvolvimento do nos so país. Assim, o incremento da avia
ção constitui, para o Brasil, um impe rativo das suas próprias necessidades.
A ALFABETIZAÇÃO EM PERNAMBUCO
Esiuclamlo a distribuição da população alfabetizada do Estado de Pernambuco nas idades de 10 anos e mais, o I. B. G. £. divulga elementos que permitem balanço mais ou menos rigoroso da situação daquela Unidade Federada no que respeita à mstruçao publica, no instante do censo demoPráfico de 1940 Se bem que a cota de alfabetizaçõo da população de 10 anos e mais (28,34%), no conum
pinto do Estado, exceda sensivelmente as verificadas em outros Estados pode, ainda assim, ser considerada baixa. Dos municípios, o que apresenta a maior cota de lúfabetizaçao e o do Recife, com 67,44%, seguindo-se logo abaixo o de Olinda, com 60,78%, o, bastante distanciado, o de Jaboatão, com 41,39%. Nenhum dos demais
municípios atinge a de 40%. Comparando-se as cotas de alfabetização calculadas scj)(iT(id(i^7icntc 'jodrci os dois scxos^ vcviftcci^SG na vicitov "portc dos tftHviicípios sbtisívcI inferioridade do sexo feminino. Entretanto, em 7 municípios a cota de alfabetiza ção feminina excede a masculina. Em números absolutos, a população alfabeti zada, no conjunto do Estado, era, nas idades de 10 anos e mais, de 540.100 pessoas,
diáveis dc natureza econômica c po
assim distribuídas, conforme o sexo: Zona do Litoral e-Mata — 176.256 homens
foi um verdadeiro dia cie consagra-
lítica", como bem frisou o coronel Ayr-
Váo nacional, com o povo cm passeata
ton Lôbü, levou o governo a criar, cm
mulheres; Zona do Sertão — 42.380 homens e 32.514 mulheres,
c 174.000 mulheres; Zona do Agreste ou Caatinga — 61.726 homens e 52.279
r.Kr.W^íi».;
DicESTo Econômico
62
Em companhia do hoje brigadeiro i>ewton Braga, do mecânico Vasco Cinn"'ni e do tenente João Negrão, o co-
niandante joão Ribeiro de Barros parte base de Sexto Calendi, na Itália, Jazendo escalas em Alicante, em Gi-
braltar, Las Palmas, Pôrlo Praia. Aí, por se ter o motor desarranjado, o "Jaú" perrnanece longo tempo, enquanto o Brasil inteiro esperava ansiosamente o prosseguimento do vôo. As dificuldades
que então surgiram levaram Ribeiro de
JJarros a querer desistir do reide. O
Brasil viveu, então, momentos verda
pelas mas, bandeiras basleadas „„s cdi'ficins públicos, desfile^ do coloK.a.s, d.scur.sos cívicos o festas.
DeSenvohimcnto (h aviação comercial c civil
o ano de 1927 marca, lan.bçan, » início da aviação eomorcml no iras. ,
r í;'"^;fr'd<r .í!» cltínm 'conhecida como VAIUG. Nesse mesmo ano duas companhias, o cm
■■
ainda, ma s as cr.
deiramente dramáticos. O povo de to dos os Estados envia mensagens ao aviaor solicitando-lhe que não desistisse;
em número de 4. Para verificarmos co mo o desenvob imenio da ayiaçao comer cial em nosso pais fm rápido, vamos 1. t,oc/. íle demonstração os
superasse as dificuldades e' viesse. Os
inon « 10.39. Vailios \'c'r, ePanos de1 1929 4^^,e vôos cm 1929
jornais tratam diàriamcntc do caso do
Tím j é, agora, umqueca.sose nacional, diário' estrangeiro, publicaem São Paulo, faz uma "cbarge" apresentando o aviador brasileiro ao ini-
í'|<tr o reide, ainda bem moço, e ao lado ^ ^ na metade da trave.ssi"a, iá velho,
^rvado, com longas barbas brancas. O
P^vo não se contém: enfurecido, dcnre-
^
jomal, empastelando-o. Por fim, do aviador cnvia-lbe um tele-
^nia. concitando-o a prosseguir no »
E chega, um dia, a nova há tan-
0 snfregamcnte esperada — o "Jaú" cvantara vôo de Pôrto Praia e estava
J^vegando no caminho de Fernando de ' oronlia. A alegria foi geral, indescriA escala seguinte foi Natal, onde
^ povo delira recebendo Ribeiro do Barros e seus companheiros.
Depois
quinze dias o "laú" parte para Re-
o. daí, sempre sob o entusiasmo n o patriotismo ardente das populações
que sagraram heróis os realizadores
du grande travessia — para a Bahia. A
5 de jiiliio o "Jaú" está no Rio de Ja
tomar para base "x
""■ l"'''? a7fi
xz
cm 1939 dc 7.900; a
extensto 'de linhas exploradas cm 29 c • ' a ,1^ 7 245» asecncicnclo para
8
939;';inda em 19-39 foram
portados 70.734 passage.ro.s, quan
do em 1929 as estatísticas acu.sana so
mente 3.651; dos mais .significativos, também, são os cargas, que são os ^ 7.778 quilos; cm 1939, 446.138 quilos. Os úlHmos dados estatísticos divulga dos. e referentes ã avíaçao _ comcrcua . informam que nos anos
^quilos'l'\os":TargS^t 2.936! 462 e a extensão dn.s linhas inau-
goradas foi dc 208.602 quilômetros. ^
Não temos informações precisas so
bre o número de aeroportos atualmente existentes. Em 1940 estavam funcio nando exatamente 100 aeroportos co merciais cm nosso pais.
^
^
O desenvolvimento cada vez mai.s im
portante da Aviaçao no Brasil, e prin
cipalmente a necessidade de um órgão
neiro; a 27, em Santos, e a 1.° de agôsto
administrativo "que atendesse, por um
Boiisa nas águas da repre.sa de Sto.
lado, às razões técnicas da defesa na cional e, por outro, às .solicitações ina
Amaro, em São Paulo, seu ponto terniínal. A chegada do "Jaú" a São Pau-
Dicesto Econômico
63
20 de janeiro de 1941, polo dccrcto-loi n." 2.061, o Minislério da Aeronáutica. Por intermédio da sua Diretoria de
Aeronáutica
Civil,
o
novo
Ministério
tem procurado incentivar e desenvolver as iniciativas particulares, aumentando as atividades acro-c.sporti\as. Em todos
os acro-clubc existentes no paí.s se man tém escolas de pilotagem. Estas for mam pilotos em turmas sucessivas e dis seminam o espírito aeronáutico no seio cio povo.
■ O sr. Salgado Filho, que foi o pri
meiro titular do Ministério da Acronáu-
lica, orientou pessoalmente a Campa nha Nacional de Aviação, que doou mais de 5.000 aparelhos aos acro-clu-
bes. Êssos aviões, somados aos adqui
ridos pelas entidades acro-desportivas, voaram, cm 1944, um total de 9.344.280
quilômetros, o que representa, escreve o "Jomal do Comércio", 233 voltas ao
mundo, ou sejam três voltas ao mundo em cinco dias. Conclusão
Durante muito tempo, o brasileiro olhou os acroplanos, o transporte aéreo,
com uma grande admiração, mas com muito receio, um medo enorme do es paço. Hoje cm dia, não. O escritor
Monteiro Lobato, depois dc um vôo, pu
blicou um artigo onde expressou uma
opinião bem curiosa: "A impressão dc
todos os passageiros. .. foi ae perfeito alívio. O pesadelo que c a vida à flor do solo, neste estado de desastre per manente chamado xida urbana, onde
nos vemos e.smagar por autos e degolar por "bu.sscs" cessou por encanto. To
dos entraram a gozar um verdadeiro es tado de graça; o deleite da segurança absoluta, que a vida na superfície nos nega. E a impressão final, quando o Pullman" aterrou no Calabouço foi de
pânico: \oltar à insegurança da terra! Que horror! Estávamos tão seguros no ar!
também, que as
cliticuldades de transportes e comunica ções são dos males que mais tem entra vado um maior desenvolvimento do nos so país. Assim, o incremento da avia
ção constitui, para o Brasil, um impe rativo das suas próprias necessidades.
A ALFABETIZAÇÃO EM PERNAMBUCO
Esiuclamlo a distribuição da população alfabetizada do Estado de Pernambuco nas idades de 10 anos e mais, o I. B. G. £. divulga elementos que permitem balanço mais ou menos rigoroso da situação daquela Unidade Federada no que respeita à mstruçao publica, no instante do censo demoPráfico de 1940 Se bem que a cota de alfabetizaçõo da população de 10 anos e mais (28,34%), no conum
pinto do Estado, exceda sensivelmente as verificadas em outros Estados pode, ainda assim, ser considerada baixa. Dos municípios, o que apresenta a maior cota de lúfabetizaçao e o do Recife, com 67,44%, seguindo-se logo abaixo o de Olinda, com 60,78%, o, bastante distanciado, o de Jaboatão, com 41,39%. Nenhum dos demais
municípios atinge a de 40%. Comparando-se as cotas de alfabetização calculadas scj)(iT(id(i^7icntc 'jodrci os dois scxos^ vcviftcci^SG na vicitov "portc dos tftHviicípios sbtisívcI inferioridade do sexo feminino. Entretanto, em 7 municípios a cota de alfabetiza ção feminina excede a masculina. Em números absolutos, a população alfabeti zada, no conjunto do Estado, era, nas idades de 10 anos e mais, de 540.100 pessoas,
diáveis dc natureza econômica c po
assim distribuídas, conforme o sexo: Zona do Litoral e-Mata — 176.256 homens
foi um verdadeiro dia cie consagra-
lítica", como bem frisou o coronel Ayr-
Váo nacional, com o povo cm passeata
ton Lôbü, levou o governo a criar, cm
mulheres; Zona do Sertão — 42.380 homens e 32.514 mulheres,
c 174.000 mulheres; Zona do Agreste ou Caatinga — 61.726 homens e 52.279
Dicesto EcoNÓ^nco
claclo (Phy. cquatorialis"), exislcnlc desde os Audcs Ocidonlais, do lado da
Uopública do Equador, a qual difere daquelas por ler utn tronco que atinge às \èzes 20 pés dc altura. As palmas,
por Amakdo Mekdes
de bela cor muito verde, sfio de 30 a ÍO pés dr comprimento. É o marfim-
(Autor de "A Amazônia Econômica")
\cgctal espalhado profusamciUc cm to
J)0 ^^'Diário de Notas de um Botâni-
da a e.xlcnsão amazônica, notadamcntc
Spruce, em 12 de junho de- A amêndoa de jarina é dura, branco
A cientista que perlustrou a Amazônia, Wallace, transcreve:
A região descrita por Spruce ó ca-
raterística, pela presença de uma pbnta singular, a que dão o nome vulgar
como o marfim, e, trabalhada bcni oo
tôrno, presta-se especialmento para ^ j fabrico de botões, cabos de chapéus dc sol e outros objetos menores.
ae marfim-vegetal formando atualmen te uma espécie intermediária distinta
entre as palmáceas propriamente ditas as cicadaceas. De sementes muito
correu a América clmante quinze anos.
— apanhei certa manhã, alguns frutos
auras e albuminosas, quase do tama-
já bem desenvolvidos da jarina; e, cO'
frn? em rutos do volume dagalinha, cabeça contidas de urn ho-
fogo", pú-los perto do braseiro, onde se
em, são estes escondidos entre as fôpróximas do solo. Estas sementes
rxportam-se em grandes quantidades, para o fabrico de botões, cabos de chaPcus de sol e outros objetos menores. s arvores aparecem espalhadas em pe-
quenos grupos, desde a boca do Napo £widas I ,^''^poto e Floresta de Canelos, nas bmxas das montanhas, até 2.500 pes de altitude, e nas margens e barran cos do rio.
mo estivessem cheios dc "formigas do
cozinhava o nosso almôço, para afu gentá-las; e, embrenliei-me na mata, à procura de outras plantas. n
res ou companhei-
jfrutos
maduros, perden-
regados de e.spécimes de outras plan
te, como refere no
tas.
memorial so
bre as "Palmeiras
sementes
viagem até Hual-
haga, em maio de
1855 — Spruce per-
marfim c, trabalimda bem ao tomo, pres-
sito pela Alfândega de Belém, onde era
A amêndoa é dura, branca como O
ta-so especialmente para botões, como já vimos.
É abundaiilo nos altos rios Puvus e
feito o bcnefieiameuto, na praça brasi
Javari, adaiitando-sc, além daquele inis-
leira, em troca de suprimentos dali en viados a í(|uilos.
dustria.
tcv, a \-árias outras modalidades, na in
G sou comércio obedece à ])rocnru
Isso, devido a c.xigèncias aduaneiras, f|ue iJaralisaram lun comercio próspero
crescente, para Europa, América do
c crescente; esquecendo a(|uelas admi nistrações de então, a situação feliz de
tação anual, da produção da Amazônia
natural "entreposto", que faz dc Belém
Norte e sul do país, \ariando a expor
brasileira, entre 130.000 e 260.000 to neladas, pela praça de Manaus.
desaparecendo os meus e.spécimcs. Nun
do-os, infelizmen
das
iilieas, — comércio ciue, aliás, perde mos, como o da goma-elástica daquela procedência, que se proeessaia, em tran
ca mais encontrei jarina, em boas con
trávamos sobrecar
te
gundo.
sementes estivessem ainda tenra.s, tritit-
nma
assim: "Na minha
l'a/.em-se dele grandes embarques para a Europa, da primeira daquelas rcpii-
rando-as nos dentes comeram-nas, assim
ro.s já nos encon
«americanas do E-
primeiro botânico, o a outra (Phyleiephas niicrocarpa B. e P.), pdo se
frutos, cortaram-nos a terçado, c como as
dições salvo quando eu e meus auxilia-
quador". Wallacc descreve o inciden
árvores altas, cni lugares fresco.s (I.cCointe), no Alto-Amazonas, segundo Huber, c no rio Javari, segundo Duckc, — classificada uma das espécies, pelo
Durante a minha auscncia, os índios,
lace, colheu apenas
seu
Cresço esta palmácca, cm gr:u)des famílias, dc caule curto, à sombra tlás
ignorando que eu desejava conservar oS
Spruce, diz Wal vez
no Peru e Equador e Alto-Amazonas.
um "pòrlo-franco", das numerosas riquo/xis do Grande Vale.
,
Duas espécies muito aparentadas, contínua Spruce, B "Phyteleplias macrocarpa". e a "P. niicrocarpa", espa])iam-sc pelos An des Orientais.
E descreveu ele
próprio outra varie-
SALÁRIOS NO DISTRITO FEDERAL
Antecipando a publicação no seu "Boletivi Estatístico", o J. B. C E dionla
Eou alguns dados sobre os salários no Distrito Federal, segundo as nrincinais classes de atividades dos estabelecimentos industriais, eni 31 de dezembro de 1944 Pre dominam dentre as várias formas de vencimentos, os salários fixos, abrangendo um
total. de 103.282 pessoas, das quais o maior numero 37.127. pciienccm ao setor das matérias texteis c tecidos. Para efeito dc apuração, os salários foram discriminados em classes, nas quais se acham representados desde os vencimentos de menos de
200 cruzeiros até os de 2.000 cruzeiros e mais. A classe de salários fixos a que
corresponde a mais numerosa representação é a que está situada en're 400 e 449 cruzeiros- para uin-fotal de 103.282 pessoas, 33.206 percebiam salários dessa chsse. As classes de salários mais numerosas são as que estão entre 400 cruzeiros até o limite de 669 cruzeiros, que con.-itituem cêrca de 60% do total. De 1.000 a 1.999
cruzeiros existiam apenas 4.579 pessoas. .E salários superiores a 2.000 cruzeiros, só eram recebidos por 1.585 empregados.
Dicesto EcoNÓ^nco
claclo (Phy. cquatorialis"), exislcnlc desde os Audcs Ocidonlais, do lado da
Uopública do Equador, a qual difere daquelas por ler utn tronco que atinge às \èzes 20 pés dc altura. As palmas,
por Amakdo Mekdes
de bela cor muito verde, sfio de 30 a ÍO pés dr comprimento. É o marfim-
(Autor de "A Amazônia Econômica")
\cgctal espalhado profusamciUc cm to
J)0 ^^'Diário de Notas de um Botâni-
da a e.xlcnsão amazônica, notadamcntc
Spruce, em 12 de junho de- A amêndoa de jarina é dura, branco
A cientista que perlustrou a Amazônia, Wallace, transcreve:
A região descrita por Spruce ó ca-
raterística, pela presença de uma pbnta singular, a que dão o nome vulgar
como o marfim, e, trabalhada bcni oo
tôrno, presta-se especialmento para ^ j fabrico de botões, cabos de chapéus dc sol e outros objetos menores.
ae marfim-vegetal formando atualmen te uma espécie intermediária distinta
entre as palmáceas propriamente ditas as cicadaceas. De sementes muito
correu a América clmante quinze anos.
— apanhei certa manhã, alguns frutos
auras e albuminosas, quase do tama-
já bem desenvolvidos da jarina; e, cO'
frn? em rutos do volume dagalinha, cabeça contidas de urn ho-
fogo", pú-los perto do braseiro, onde se
em, são estes escondidos entre as fôpróximas do solo. Estas sementes
rxportam-se em grandes quantidades, para o fabrico de botões, cabos de chaPcus de sol e outros objetos menores. s arvores aparecem espalhadas em pe-
quenos grupos, desde a boca do Napo £widas I ,^''^poto e Floresta de Canelos, nas bmxas das montanhas, até 2.500 pes de altitude, e nas margens e barran cos do rio.
mo estivessem cheios dc "formigas do
cozinhava o nosso almôço, para afu gentá-las; e, embrenliei-me na mata, à procura de outras plantas. n
res ou companhei-
jfrutos
maduros, perden-
regados de e.spécimes de outras plan
te, como refere no
tas.
memorial so
bre as "Palmeiras
sementes
viagem até Hual-
haga, em maio de
1855 — Spruce per-
marfim c, trabalimda bem ao tomo, pres-
sito pela Alfândega de Belém, onde era
A amêndoa é dura, branca como O
ta-so especialmente para botões, como já vimos.
É abundaiilo nos altos rios Puvus e
feito o bcnefieiameuto, na praça brasi
Javari, adaiitando-sc, além daquele inis-
leira, em troca de suprimentos dali en viados a í(|uilos.
dustria.
tcv, a \-árias outras modalidades, na in
G sou comércio obedece à ])rocnru
Isso, devido a c.xigèncias aduaneiras, f|ue iJaralisaram lun comercio próspero
crescente, para Europa, América do
c crescente; esquecendo a(|uelas admi nistrações de então, a situação feliz de
tação anual, da produção da Amazônia
natural "entreposto", que faz dc Belém
Norte e sul do país, \ariando a expor
brasileira, entre 130.000 e 260.000 to neladas, pela praça de Manaus.
desaparecendo os meus e.spécimcs. Nun
do-os, infelizmen
das
iilieas, — comércio ciue, aliás, perde mos, como o da goma-elástica daquela procedência, que se proeessaia, em tran
ca mais encontrei jarina, em boas con
trávamos sobrecar
te
gundo.
sementes estivessem ainda tenra.s, tritit-
nma
assim: "Na minha
l'a/.em-se dele grandes embarques para a Europa, da primeira daquelas rcpii-
rando-as nos dentes comeram-nas, assim
ro.s já nos encon
«americanas do E-
primeiro botânico, o a outra (Phyleiephas niicrocarpa B. e P.), pdo se
frutos, cortaram-nos a terçado, c como as
dições salvo quando eu e meus auxilia-
quador". Wallacc descreve o inciden
árvores altas, cni lugares fresco.s (I.cCointe), no Alto-Amazonas, segundo Huber, c no rio Javari, segundo Duckc, — classificada uma das espécies, pelo
Durante a minha auscncia, os índios,
lace, colheu apenas
seu
Cresço esta palmácca, cm gr:u)des famílias, dc caule curto, à sombra tlás
ignorando que eu desejava conservar oS
Spruce, diz Wal vez
no Peru e Equador e Alto-Amazonas.
um "pòrlo-franco", das numerosas riquo/xis do Grande Vale.
,
Duas espécies muito aparentadas, contínua Spruce, B "Phyteleplias macrocarpa". e a "P. niicrocarpa", espa])iam-sc pelos An des Orientais.
E descreveu ele
próprio outra varie-
SALÁRIOS NO DISTRITO FEDERAL
Antecipando a publicação no seu "Boletivi Estatístico", o J. B. C E dionla
Eou alguns dados sobre os salários no Distrito Federal, segundo as nrincinais classes de atividades dos estabelecimentos industriais, eni 31 de dezembro de 1944 Pre dominam dentre as várias formas de vencimentos, os salários fixos, abrangendo um
total. de 103.282 pessoas, das quais o maior numero 37.127. pciienccm ao setor das matérias texteis c tecidos. Para efeito dc apuração, os salários foram discriminados em classes, nas quais se acham representados desde os vencimentos de menos de
200 cruzeiros até os de 2.000 cruzeiros e mais. A classe de salários fixos a que
corresponde a mais numerosa representação é a que está situada en're 400 e 449 cruzeiros- para uin-fotal de 103.282 pessoas, 33.206 percebiam salários dessa chsse. As classes de salários mais numerosas são as que estão entre 400 cruzeiros até o limite de 669 cruzeiros, que con.-itituem cêrca de 60% do total. De 1.000 a 1.999
cruzeiros existiam apenas 4.579 pessoas. .E salários superiores a 2.000 cruzeiros, só eram recebidos por 1.585 empregados.
1
07
Diceíto Econômico
recurso, para
ta dos dedos
Úòs Transportes Urbanos ca ÍVUincira
um
para o bala ústre. a
Je- como dar Côhro à sua Escassc
direita
contra.
nu
Ante a falta dc automóvcifi c o con gestionamento dos hondcs, cfttc fazer para que um pai de familia possa via
tòda manhã, ao sair de casa para se dirigir ao seu bonde ou ao seu ônibus com aqueles passos e adomanes que ca
jar com tranqüilidade e garantia dc vi
racterizam o indivíduo que está com
da? Eis algumas reflexões que preco
pressa, o cidadão o encontre, num evi dente desprezo aos seus direitos de pas
nizam uma sábia solução, pela qual todos os óbices serão desfeitos màgi-
sageiro que não tem tempo a perder, inapelável, indiferentemente, abarrota
camente.
bolso.
Oiulc
c.staria
o
exata mente
ní
quel? Vascu
naquela hora,
lha
tem de aten der a um ser
o
bolso:
arranjar um espaço em cima do carro.
E logo naquele dia que ele está atra sado para cliegar ao escritório...!
tra. Como ní
viço marcado
queis podem dc.supare c c r
anteriormente.
do bôlso um
Fenômeno é esse muito
dc
honrado?
cidadão
Lembra-se dc
que no bôlso do lado esquerdo da calça tem uma "manolila". Tenta^ um gesto para alcançá-la, mas com a mão di reita não c possível; só com a esquer da. Vai passar o embrulho para a mão
para investigações especiais, aos alunos da Escola dc Sociologia: porque os taxis estão sempre ocupados, quando são pro curados para uma corrida? Trata-se dc
direita, .scgiirando-se com esta ao ba-
chapéu, cm cada seis mc.scs, dois cor tes de cabelo por me.s, Ires ou íjuatro barbas por semana, uina loçãozinha dc vez em quando, não 6? cm quanto
laú.stre, mas do interior do bonde ir
está a exigir um amplo estudo a res
rompe uma considerável matrona, ([uc o e.spremc contra o condutor, dc cujo oliiiU' fuzilam ciiispas de impaciência.
peito? Eis uma pesquisa a que deve meter ombros quem aspire ao muito lou
que não vai parar neste.s tempos cjn
um chofer é coisa mais difícil do que obter èmprêgo público com um deputa — Podia fazer uma corridazinha...? O chofer estava entregue a uma pes
Como c, sai ou não sai esse níquel?
temática não falha. Porque dois e dois
— Um momentinho! — suplica. A matrona o aperta contra o balaús tre, amarrota-lhe o chapéu com a bol sa, dá-lhe cotovelada ao nariz, desce ã
penso para se desviar de um caminhão,
são quatro.
junto ao qual o bonde passa rolando, em chispada. Uff! Quando vai sere
calçada muito dignamente o lança-lhe
Por essa altura chega o condutor pa ra cobrança. O cidadão não sabe sc
um olhar de verecúndia ofendida:
que tudo está pela hora da^ morte? Isso
o uma questão de matcmatica, c jna-
— Não se enxerga... Himi!
nando de ânimo, quase lhe foge O fô- ^ passa para a mão esquerda,' com que lego de susto, ao reparar no perigo que se agarra ao balavistre, o cmbrullio que escapou, ao inclinar a cabeça em aten
tem à mão direita, o com osta procura
ção ao aviso amável do condutor:
o níquel, que está no bôl.so ou sc tira
— Olhe à direita! — olha mesmo o sur
a mão esquerda do
ge um poste, com
se a tira do balaús
que não contava c
tre, onde se apoia
lhe ia indo no alto
rá? E, sc não a tira,
do pericrânio, se não
qnde porá o embru
balaústre...
Mas,
D lira a tempo. Com
lho? E porcjue está
o que, afinal das
com embrulho? Por
contas, evitando dei
que existem embru
xá-lo ir graciosamen
lhos?
Passa o embrulho
Enfim, saca o níquel. Enfim, des
r
cobre um lugarzinhc no último banco. Encaminha-se para o lugar \'ago,. sen ta-se. Quem espera, sempre alcança. Agora poderia continuar a viagem com mais comodidade.
— Ponto
final! — nisso
condutor.
ao
^
mãos estranhamente
li
vres. Livres dc aperto, do balaústre, do embr... Onde deixara o embrulho?
Onde fora parar? Quis voltar ao bon de: sumia-se na primeira esquina.
uma excelente oca
para a mao esquer
sião para se libertar de despesas supcrnuas, Porque um
da que, num esfor
Tais fatos aberram de nossos foros
ço enorme, o segu
de civilização. Acresce notar quò, sc o cidadão quiser apelar, como último
ra e estende a pon-
do automóvel:
tana mui tranqüila, com o boné derru bado sobre a testa. À voz do cidadão
remexe-se, estremunha, empurra o boné para o alto do coco: — Alin?
O cidadão repete muito' solicitamente: Não podia. O cidadão reitera:
Ora, chegara e até nem dera pela as
do antigamente. O cidadão aproxima-se
— Podia ser uma corridazinha. "..? ouviu
coisa. Desce, sente-sc mais leve, sente sobretudo
vável título de benemérito da pátria. Conseguir, hoje, entendimento com
Dessa angústia cotidiana não se li vra nenhum paulistano. Se consegue um lugar no estribo, dependura-se no balaústre, fica com o coração em sus
te pelos ares, joerde
curioso, e que poderia ser oferecido,
simples coincidência ou será uma ques tão dc profundo significado social que
do, Nem lugar na plataforma? Nem no
cslribo. Nem sequer daria jeito para
Por
que o chofer,
não o encon
resta a menor dúvida de que é N ÃO profundamente lamentável que, em
automó
vel, não o en
Nb'to
— Mas, que diabo! Uma camarada gem...
Impossível.
O cidadão persiste: — Eu trago uma carta dc recomen dação...
Nada. Todos os esforços são balda
das — como se diz dos médicos, quan do lhes morre o cliente. Sem automó
vel, e com os bondes abarrotados, o ci-
1
07
Diceíto Econômico
recurso, para
ta dos dedos
Úòs Transportes Urbanos ca ÍVUincira
um
para o bala ústre. a
Je- como dar Côhro à sua Escassc
direita
contra.
nu
Ante a falta dc automóvcifi c o con gestionamento dos hondcs, cfttc fazer para que um pai de familia possa via
tòda manhã, ao sair de casa para se dirigir ao seu bonde ou ao seu ônibus com aqueles passos e adomanes que ca
jar com tranqüilidade e garantia dc vi
racterizam o indivíduo que está com
da? Eis algumas reflexões que preco
pressa, o cidadão o encontre, num evi dente desprezo aos seus direitos de pas
nizam uma sábia solução, pela qual todos os óbices serão desfeitos màgi-
sageiro que não tem tempo a perder, inapelável, indiferentemente, abarrota
camente.
bolso.
Oiulc
c.staria
o
exata mente
ní
quel? Vascu
naquela hora,
lha
tem de aten der a um ser
o
bolso:
arranjar um espaço em cima do carro.
E logo naquele dia que ele está atra sado para cliegar ao escritório...!
tra. Como ní
viço marcado
queis podem dc.supare c c r
anteriormente.
do bôlso um
Fenômeno é esse muito
dc
honrado?
cidadão
Lembra-se dc
que no bôlso do lado esquerdo da calça tem uma "manolila". Tenta^ um gesto para alcançá-la, mas com a mão di reita não c possível; só com a esquer da. Vai passar o embrulho para a mão
para investigações especiais, aos alunos da Escola dc Sociologia: porque os taxis estão sempre ocupados, quando são pro curados para uma corrida? Trata-se dc
direita, .scgiirando-se com esta ao ba-
chapéu, cm cada seis mc.scs, dois cor tes de cabelo por me.s, Ires ou íjuatro barbas por semana, uina loçãozinha dc vez em quando, não 6? cm quanto
laú.stre, mas do interior do bonde ir
está a exigir um amplo estudo a res
rompe uma considerável matrona, ([uc o e.spremc contra o condutor, dc cujo oliiiU' fuzilam ciiispas de impaciência.
peito? Eis uma pesquisa a que deve meter ombros quem aspire ao muito lou
que não vai parar neste.s tempos cjn
um chofer é coisa mais difícil do que obter èmprêgo público com um deputa — Podia fazer uma corridazinha...? O chofer estava entregue a uma pes
Como c, sai ou não sai esse níquel?
temática não falha. Porque dois e dois
— Um momentinho! — suplica. A matrona o aperta contra o balaús tre, amarrota-lhe o chapéu com a bol sa, dá-lhe cotovelada ao nariz, desce ã
penso para se desviar de um caminhão,
são quatro.
junto ao qual o bonde passa rolando, em chispada. Uff! Quando vai sere
calçada muito dignamente o lança-lhe
Por essa altura chega o condutor pa ra cobrança. O cidadão não sabe sc
um olhar de verecúndia ofendida:
que tudo está pela hora da^ morte? Isso
o uma questão de matcmatica, c jna-
— Não se enxerga... Himi!
nando de ânimo, quase lhe foge O fô- ^ passa para a mão esquerda,' com que lego de susto, ao reparar no perigo que se agarra ao balavistre, o cmbrullio que escapou, ao inclinar a cabeça em aten
tem à mão direita, o com osta procura
ção ao aviso amável do condutor:
o níquel, que está no bôl.so ou sc tira
— Olhe à direita! — olha mesmo o sur
a mão esquerda do
ge um poste, com
se a tira do balaús
que não contava c
tre, onde se apoia
lhe ia indo no alto
rá? E, sc não a tira,
do pericrânio, se não
qnde porá o embru
balaústre...
Mas,
D lira a tempo. Com
lho? E porcjue está
o que, afinal das
com embrulho? Por
contas, evitando dei
que existem embru
xá-lo ir graciosamen
lhos?
Passa o embrulho
Enfim, saca o níquel. Enfim, des
r
cobre um lugarzinhc no último banco. Encaminha-se para o lugar \'ago,. sen ta-se. Quem espera, sempre alcança. Agora poderia continuar a viagem com mais comodidade.
— Ponto
final! — nisso
condutor.
ao
^
mãos estranhamente
li
vres. Livres dc aperto, do balaústre, do embr... Onde deixara o embrulho?
Onde fora parar? Quis voltar ao bon de: sumia-se na primeira esquina.
uma excelente oca
para a mao esquer
sião para se libertar de despesas supcrnuas, Porque um
da que, num esfor
Tais fatos aberram de nossos foros
ço enorme, o segu
de civilização. Acresce notar quò, sc o cidadão quiser apelar, como último
ra e estende a pon-
do automóvel:
tana mui tranqüila, com o boné derru bado sobre a testa. À voz do cidadão
remexe-se, estremunha, empurra o boné para o alto do coco: — Alin?
O cidadão repete muito' solicitamente: Não podia. O cidadão reitera:
Ora, chegara e até nem dera pela as
do antigamente. O cidadão aproxima-se
— Podia ser uma corridazinha. "..? ouviu
coisa. Desce, sente-sc mais leve, sente sobretudo
vável título de benemérito da pátria. Conseguir, hoje, entendimento com
Dessa angústia cotidiana não se li vra nenhum paulistano. Se consegue um lugar no estribo, dependura-se no balaústre, fica com o coração em sus
te pelos ares, joerde
curioso, e que poderia ser oferecido,
simples coincidência ou será uma ques tão dc profundo significado social que
do, Nem lugar na plataforma? Nem no
cslribo. Nem sequer daria jeito para
Por
que o chofer,
não o encon
resta a menor dúvida de que é N ÃO profundamente lamentável que, em
automó
vel, não o en
Nb'to
— Mas, que diabo! Uma camarada gem...
Impossível.
O cidadão persiste: — Eu trago uma carta dc recomen dação...
Nada. Todos os esforços são balda
das — como se diz dos médicos, quan do lhes morre o cliente. Sem automó
vel, e com os bondes abarrotados, o ci-
1' r»pr.i •|^
68
Dicesto EcoN6>ttco
dadáo passa maus bocados. O remé
dio é pegar o bonde num ponto antes, onde o movimento seja menor^ As.sim, quem vai para o Largo das Perdíze.s
dizes, Onde tomará o bonde. Tcra Innidadc de verificar como fara
'
boa \iagem, encontrando fàcílincn'*^
lugar que procura. Pagará duas p'*-' deve pegar o bonde, não no Largo do .sagen.s, é verdade, ma.s em comp''*'^'J Correio, mas aí pela altura da Praça Ção satisfará um gosto, que vale niais Júlio de Mesquita. Mas, vamos dizer, do que quarenta ccntavo.s. c se todo mundo começa a ir à Pra^-a' Mas haverá vantagem o ciclacia ^^ Júlio de Mesquita para pegar o bondo, em ir até o Largo das para Perdizes a P" não dará no mesmo? Nesse caso, o ci dadão deverá ir até a Praça Marechal Deodoro. Tomará o bonde aí, vinrlo
até a Praça do Correio e regressando para o bairro depois. Se, por acaso, os demais passageiros principiarem a fazer o mesmo, poderá ir até o largo das Per
\W
para aí tomar o bonde, vir à cidade
regressar ao largo? Uma vez (jm* e'e p chegou ao largo, talvez convio.s.se ir para casa, que fica na.s proximidade.s. á .sim, eis a .solução. Ide a pé! Tcle b' geirosi Porque o exercício físico o rceoniondável para a saúde.
Por Neil H. BonoEN
|Prüf(!ssiir dc PrupniiaiulD no Escola Su|ierior de Adminlslraçilo Comercial da "Hamnd Universüy"! Dara se ter uma idéia da importância do problema de que truta este livro, basta lembrar qtie em propaganda fo ram dispendidos 2.000.000.000 de dó
lares na década dc 1920-29, o que não
houve, na década seguinte, queda con siderável nos negócios deste ramo. Isto
* Todos os meses, no antigo calendário Uehreu, começavam na Lua nova. V autor do Psalmo 104, falando do Creador diz:
"Èle fêz a Lua para marcar as estações".
* 113o havia conhecimento real sôbre a Lua até que Galileu voltou para ela o seu pequeno telescópio, em 1609. sôbre a Terra.
/
y
b
* A distância média entre a Terra e a Lua é de 240.000 milhas.
* 4 Lua leva, aproximadamente, 27 dias e 7 horas para fazer uma revoltição eiti tomo da Terra. Devido d revolução da Terra em tôrno do Sol, porém, de unia Lua nova a outra leva cêrca de 29 dias e 12 horas.
* Vê-se apenas 59% da superfície da Lua. Os outros 41% estão permanentemen te ocultos dos habitantes da Terra.
* A fôrça de gravidade na mperfície da Lua ê apenas 1/6 da fôrça de gravidade
da Terra. Desde que o pêso é a medida da fôrça de gravidade, uma pessoa jue pese cêrca de 60 quilos, numa balança de mola na Terra, na Lua pesará, apeim, cêrca de 10 quilos. Uma pessoa que pulasse no ar, sôbre a Terra, cêrca de 1,20 mt. na Lua pularia cerca de 7.20 mts.
hoje, decorrente de nossas preferências
e opiniões pessoais. Assim, não espan
buição de bens c serviços, na sua totalidíide, representa 7%. Ora, somente
luta até a negação completa de quál-
ção de dinheiro em empreendimentos de tal vulto. Qualquer estudo sôbre o assunto seria, só por isso, de máximo interesse, mas desde já é conveniente lembrar que a propaganda é responsá
vel por influencias bem ponderáveis no funcionamento do sistema econômico.
Se controvérsias existem quanto a tais
* As marés nos oceanos terráqueos são o resultado da fôrça de nravitação da Tuua
A
rios julgamentos sôbre a propaganda,
presenta o desperdício ou a má aplica
LUA
na esfera dos estudos econômicos.
vuíiqr parte dos julgamentos acêrca da necessidade, (dcance e eficiência dêste ramo da atividade comercial, é, ainda
dá à propaganda, nos Estados Unidos, lima importância nunca inferior a 3% da renda nacional, sendo que a distri com a apresentação desses dados somos capazes de avaliar os perigos que re
A
A propaganda constitui um dos assun^ tos mais discutidos e menos conhecidos
efeitos, essas discussões só podem au mentar a curiosidade sobre a questão. Principais críticas à propaganda Poderíamos agrupar as criticas à pro
paganda em três itens principais: crí ticas ideológicas, éticas e comerciais. As críticas de natureza ideológica são encontradas na bôcá daqueles que, pre sos' a uma concepção muito estrita de
ta que encontremos os mais contraditó
uilgamentos que vão da idolatria abso
quer possibilidade utilitária dos esfor
ços^ publicidade. O trabalho que publicamos e que analisa êsses aspectos da propaganda, é o resumo de um im portante livro do prof. Neil H. Borden sôbre o assunto.
apontam a propaganda como um ele mento responsável pelo interêsse exclu sivamente dedicado aos bens materiais
— se o mais grosseiro materialismo pro gride, a propaganda é um dos fatôres responsáveis por êste progresso. Interessado em estudar os fatos rela tivos à propaganda, êste liwo não se deterá em responder a tais críticas, mes- • mo porque isto seria uma discussão de
princípios e de preferências pessoais, in- * compatível, em si mesma, com o cará ter estritamente científico de nossos es
liberdade de concorrência, encaram a
tudos.
propaganda como uma perturbação ao sistema capitalista. Para eles, não é permitido forçar a vontade de indiví duos livres para influenciá-los na dis
. As objeções de caráter ético provêm,
tribuição de. seus gastos e de suas pre
imorais ou anti-éticos; 2) o aproveita mento ocasional, nos anúncios, do em-
ferências.
Outros, ainda mais severos,
principalmente, de três fontes: 1) O
emprego da propaganda para a venda de produtos tidos como indesejáveis,
1' r»pr.i •|^
68
Dicesto EcoN6>ttco
dadáo passa maus bocados. O remé
dio é pegar o bonde num ponto antes, onde o movimento seja menor^ As.sim, quem vai para o Largo das Perdíze.s
dizes, Onde tomará o bonde. Tcra Innidadc de verificar como fara
'
boa \iagem, encontrando fàcílincn'*^
lugar que procura. Pagará duas p'*-' deve pegar o bonde, não no Largo do .sagen.s, é verdade, ma.s em comp''*'^'J Correio, mas aí pela altura da Praça Ção satisfará um gosto, que vale niais Júlio de Mesquita. Mas, vamos dizer, do que quarenta ccntavo.s. c se todo mundo começa a ir à Pra^-a' Mas haverá vantagem o ciclacia ^^ Júlio de Mesquita para pegar o bondo, em ir até o Largo das para Perdizes a P" não dará no mesmo? Nesse caso, o ci dadão deverá ir até a Praça Marechal Deodoro. Tomará o bonde aí, vinrlo
até a Praça do Correio e regressando para o bairro depois. Se, por acaso, os demais passageiros principiarem a fazer o mesmo, poderá ir até o largo das Per
\W
para aí tomar o bonde, vir à cidade
regressar ao largo? Uma vez (jm* e'e p chegou ao largo, talvez convio.s.se ir para casa, que fica na.s proximidade.s. á .sim, eis a .solução. Ide a pé! Tcle b' geirosi Porque o exercício físico o rceoniondável para a saúde.
Por Neil H. BonoEN
|Prüf(!ssiir dc PrupniiaiulD no Escola Su|ierior de Adminlslraçilo Comercial da "Hamnd Universüy"! Dara se ter uma idéia da importância do problema de que truta este livro, basta lembrar qtie em propaganda fo ram dispendidos 2.000.000.000 de dó
lares na década dc 1920-29, o que não
houve, na década seguinte, queda con siderável nos negócios deste ramo. Isto
* Todos os meses, no antigo calendário Uehreu, começavam na Lua nova. V autor do Psalmo 104, falando do Creador diz:
"Èle fêz a Lua para marcar as estações".
* 113o havia conhecimento real sôbre a Lua até que Galileu voltou para ela o seu pequeno telescópio, em 1609. sôbre a Terra.
/
y
b
* A distância média entre a Terra e a Lua é de 240.000 milhas.
* 4 Lua leva, aproximadamente, 27 dias e 7 horas para fazer uma revoltição eiti tomo da Terra. Devido d revolução da Terra em tôrno do Sol, porém, de unia Lua nova a outra leva cêrca de 29 dias e 12 horas.
* Vê-se apenas 59% da superfície da Lua. Os outros 41% estão permanentemen te ocultos dos habitantes da Terra.
* A fôrça de gravidade na mperfície da Lua ê apenas 1/6 da fôrça de gravidade
da Terra. Desde que o pêso é a medida da fôrça de gravidade, uma pessoa jue pese cêrca de 60 quilos, numa balança de mola na Terra, na Lua pesará, apeim, cêrca de 10 quilos. Uma pessoa que pulasse no ar, sôbre a Terra, cêrca de 1,20 mt. na Lua pularia cerca de 7.20 mts.
hoje, decorrente de nossas preferências
e opiniões pessoais. Assim, não espan
buição de bens c serviços, na sua totalidíide, representa 7%. Ora, somente
luta até a negação completa de quál-
ção de dinheiro em empreendimentos de tal vulto. Qualquer estudo sôbre o assunto seria, só por isso, de máximo interesse, mas desde já é conveniente lembrar que a propaganda é responsá
vel por influencias bem ponderáveis no funcionamento do sistema econômico.
Se controvérsias existem quanto a tais
* As marés nos oceanos terráqueos são o resultado da fôrça de nravitação da Tuua
A
rios julgamentos sôbre a propaganda,
presenta o desperdício ou a má aplica
LUA
na esfera dos estudos econômicos.
vuíiqr parte dos julgamentos acêrca da necessidade, (dcance e eficiência dêste ramo da atividade comercial, é, ainda
dá à propaganda, nos Estados Unidos, lima importância nunca inferior a 3% da renda nacional, sendo que a distri com a apresentação desses dados somos capazes de avaliar os perigos que re
A
A propaganda constitui um dos assun^ tos mais discutidos e menos conhecidos
efeitos, essas discussões só podem au mentar a curiosidade sobre a questão. Principais críticas à propaganda Poderíamos agrupar as criticas à pro
paganda em três itens principais: crí ticas ideológicas, éticas e comerciais. As críticas de natureza ideológica são encontradas na bôcá daqueles que, pre sos' a uma concepção muito estrita de
ta que encontremos os mais contraditó
uilgamentos que vão da idolatria abso
quer possibilidade utilitária dos esfor
ços^ publicidade. O trabalho que publicamos e que analisa êsses aspectos da propaganda, é o resumo de um im portante livro do prof. Neil H. Borden sôbre o assunto.
apontam a propaganda como um ele mento responsável pelo interêsse exclu sivamente dedicado aos bens materiais
— se o mais grosseiro materialismo pro gride, a propaganda é um dos fatôres responsáveis por êste progresso. Interessado em estudar os fatos rela tivos à propaganda, êste liwo não se deterá em responder a tais críticas, mes- • mo porque isto seria uma discussão de
princípios e de preferências pessoais, in- * compatível, em si mesma, com o cará ter estritamente científico de nossos es
liberdade de concorrência, encaram a
tudos.
propaganda como uma perturbação ao sistema capitalista. Para eles, não é permitido forçar a vontade de indiví duos livres para influenciá-los na dis
. As objeções de caráter ético provêm,
tribuição de. seus gastos e de suas pre
imorais ou anti-éticos; 2) o aproveita mento ocasional, nos anúncios, do em-
ferências.
Outros, ainda mais severos,
principalmente, de três fontes: 1) O
emprego da propaganda para a venda de produtos tidos como indesejáveis,
H
71
Diorsto Ecoxá>nco
Díckrto
1ò
prêgo de ilus firmações fui'
agra a r a® fliiliiaç-õcs cí clicas, pois
sas ou enga
encorafa
trações ou a-
cx-
bros dc detenninados perigos. Um es
tudo ético da propaganda, contudo, tem
que ser feito á margem das pesquisas pu ramente econômicas. Assim, deixàmo-lo
nadoras que
cessÍNaincnto
para ser abordado posteriormente. O ponto de vista econômico, finalmen
violam os pa
a rígido: claí
te, dá importância às questões de or
drões
éticos;
3) '*o emprè-
c*
<•
go de ilustrações ou afirmações que ofendem o bom gdsto de tais críticos
da propaganda. Çomo bom gosto e princípios éticos sao conceitos muito
pessoais c variáveis, est^ criticas assumem aspectos os mais diversos, em ex tensa variedade.
As críticas de teor económíc-o alcan
11171^.'., uma — " .'oau çam, também, grande extensão. M"mais'signífíca podem ser áss?m resiimidas: 1) anunciar demais é desperdiçar, pois se começa a competir unicamente através da propaganda, dis-
pendendo-se esforços e dinheiro sim plesmente para criar reputação, o que c de valor duvidoso; 2) tentando faJ^er conhecido um produto, o anuncian te acaba por temer a competição de
preços - até mesmo dos preç-os que, embora fixos, sejam altos — não se sa bendo se as largas diferenças entre o
preço de produção e de venda ser vem para aumentar os lucros do pro
fyj./'
//-7
p r c <.• <> s noS tciii p o s cU'
folgança excepcional c a eliininu r|ii:i.<c totalmente nas épocas dc depressão.
Como encarar a propafianclaF
possível ncs.stí critério, cstara
ela em e.scolher entre medidas imedia-
tas para obter prontarncnlc o lucro de sejado ou, pelo contrário, dc.sonvolvcr uma política clc re.sultado.s niaí.s demo rados porém mais seguro.s. E* um pon
to de vista egoísta, ma.9 inevitável, que ignora o alcance social. Não podemos, em nosso estudo, assumir e.ssa posição, mas não podemos ignorá-la ao menos no que diz respeito à sua influencia nos efeitos econômicos da propaganda. Já o consumidor, ainda que também
N
Teremos, pois, que nos colocar num ponto do vista nitidamente econômico, o este, como não poderia deixar de ser,
guia-se pelo critério essencial de se pro curar saber até que ponto a propawnda possibilita ao consumidor meios cie sa
recursos.
-
O ponto de vista ético levanta a ques tão de se saber o que é lícito, honrado
"dades do mesmo produto, aumentan
e decente — e o que não o é — no em-
do assim o preço e tornando a esco
prêgo de determinadas influencias per-
lha do consumidor inutilmente comple
suasívas nas transações.
Não se acredi
te que seja ponto de vista desprezível: xa; 5) através da propaganda, o 'con sumidor é persuasivamente levado a' a moral, fluindo constantemente da vida é um fenômeno poderoso que aca fazer errônea avaliação da mercadoria, social, ba por envolver todos os demais. Po esquecendo-se dos produtos desejáveis de-se dizer que a moralidade é um tipo P«ara lembrar-se dos produtos anuncia- do esforço constante do grupo; que com ela tenta proteger cada um cio seus mem-
melhora
tornam-se
economica
mente desejáveis. Assumindo esse ponto de vista, po
deremos interpretar corretamente até
mesmo certos esforços por obstar ou re-, "
primir os efeitos da propaganda na ampliação das satisfações, pois tais movi mentos podem ser observados no pró prio fluxo do sistema econômico.
exato conhecimento da natureza das ne cessidades do consumidor. Deixando-se
envolver pela onda de emoções'e senti-
verdade, não correspondem à realidade
'r
Estamos, agora, numa posição folga da e flexível, e poderemos até — con
ção do gonsumidor aumentaram porque aumento a capacidade de produção ^per capita nos últimos anos — dizer que nosso ponto de vista é aquêle que con
Um estudo dêstc tipo exige, contudo,
embora desejando ser exatos, acabaram por basear suas conclusões em caracte rísticos de produtos e preços que, na
de lívTC competição de preços; 4) a
lidade
siderando que o bem estar e a satisfa-
he permite conseguir boa mercadoria a
baixo preço. Êle deseja um máximo dc
baixo preço. A melhoria do produto concorre diretamente para a satisfação do consumidor e aqueles bens cuja qua
a sua economia.
visando resultados imediatos, interessa-se
satisfação dentro da limitação dc seus
existência de qualidades que .se espera
tisfação de suas necessidades e defende
menljos indiscriminados que perturbam a atitude do comprador, muitos estudos,
mãos de uns poucos, o que impe
dos; 6) a propaganda concorreu para
determinou o caráter dominante dos es
Critério de pdgamento
fiela propaganda na medida em ciue ela
propaganda instiga á obtenção, de di
encontrar neste ou naquele produto, a
forçosamente, de encará-la cm raxão de
dutor ou para cobrir as despesas de propaganda; 3) a propaganda leva à concentração de bens disponíveis nas
ferenças desnecessárias entre as varie-
as práticas rpic podem prejudicar o bemestar coletivo. Êsse foi o critério que
delas. Sim, porcpic o comerciante tem»
alguma \ aria;
tisfação das necessidades. Devemos, portanto, nos preocupar, cm nosso estu
junto de membros da sociedade e quais
dem social geral. Procura determinar como o processo econômico afeta o con
que focam as referências indispensáveis ao cmprôgo da propaganda pelo nego ciante, o as questões de ordem ética.
Dc várias maneiras, está claro; mas
ampliação destas possibilidades de sa do, com saber se o mercado oferece possibilidade do ampla liberdade de es colha quanto aos produtos principais como deseja o comprador particular. Está claro que a escolha implica na
tudos que fizemos, salvo, está claro, os
é preciso avaliar o alcance dc cada uma
Nosso critério, não obstante, deve ser o dc se consultar se há ou não uma
sidera econòmicamente desejáveis certas fôrças que incrementam a iniciativa nos • negócios e a inversão de capitais. Podemos, então,' propor as pergun-._ Ias a que nosso estudo deve responder.
A propaganda aumenta a procura?
mesma da consumação. Isto se deve, está claro, ao critério de absoluta li
Temos que primeiramente considerar
berdade que é dada ao consumidor nu
a questão como dizendo respeito a de- '
ma economia liberal — nesta conjuntu
terminada espécie de produtos tomada
ra basta que êle encontre fartura de
como um todo.
oferta no mercado e que aja a seu bel-
Ora, o consumo de
uma grande variedade de produtos, to
prazer, isto é, não sô atendendo às^ suas
mada assim globalmente, acaba por se
verdacleiras necessidades mas também as solicitações de seus caprichos momentâ neos. Neste panorama, nem é necessá
revelar ao observador como sendo de
rio perder tempo procurando saber qual a satisfação obtida pelo consumidor.
terminado pelas condições sociais e am bientais subjacentes. Neste caso, a pro
paganda pouco pode fazer. ^ Enquanto certos produtos como o açúcar, horta-
H
71
Diorsto Ecoxá>nco
Díckrto
1ò
prêgo de ilus firmações fui'
agra a r a® fliiliiaç-õcs cí clicas, pois
sas ou enga
encorafa
trações ou a-
cx-
bros dc detenninados perigos. Um es
tudo ético da propaganda, contudo, tem
que ser feito á margem das pesquisas pu ramente econômicas. Assim, deixàmo-lo
nadoras que
cessÍNaincnto
para ser abordado posteriormente. O ponto de vista econômico, finalmen
violam os pa
a rígido: claí
te, dá importância às questões de or
drões
éticos;
3) '*o emprè-
c*
<•
go de ilustrações ou afirmações que ofendem o bom gdsto de tais críticos
da propaganda. Çomo bom gosto e princípios éticos sao conceitos muito
pessoais c variáveis, est^ criticas assumem aspectos os mais diversos, em ex tensa variedade.
As críticas de teor económíc-o alcan
11171^.'., uma — " .'oau çam, também, grande extensão. M"mais'signífíca podem ser áss?m resiimidas: 1) anunciar demais é desperdiçar, pois se começa a competir unicamente através da propaganda, dis-
pendendo-se esforços e dinheiro sim plesmente para criar reputação, o que c de valor duvidoso; 2) tentando faJ^er conhecido um produto, o anuncian te acaba por temer a competição de
preços - até mesmo dos preç-os que, embora fixos, sejam altos — não se sa bendo se as largas diferenças entre o
preço de produção e de venda ser vem para aumentar os lucros do pro
fyj./'
//-7
p r c <.• <> s noS tciii p o s cU'
folgança excepcional c a eliininu r|ii:i.<c totalmente nas épocas dc depressão.
Como encarar a propafianclaF
possível ncs.stí critério, cstara
ela em e.scolher entre medidas imedia-
tas para obter prontarncnlc o lucro de sejado ou, pelo contrário, dc.sonvolvcr uma política clc re.sultado.s niaí.s demo rados porém mais seguro.s. E* um pon
to de vista egoísta, ma.9 inevitável, que ignora o alcance social. Não podemos, em nosso estudo, assumir e.ssa posição, mas não podemos ignorá-la ao menos no que diz respeito à sua influencia nos efeitos econômicos da propaganda. Já o consumidor, ainda que também
N
Teremos, pois, que nos colocar num ponto do vista nitidamente econômico, o este, como não poderia deixar de ser,
guia-se pelo critério essencial de se pro curar saber até que ponto a propawnda possibilita ao consumidor meios cie sa
recursos.
-
O ponto de vista ético levanta a ques tão de se saber o que é lícito, honrado
"dades do mesmo produto, aumentan
e decente — e o que não o é — no em-
do assim o preço e tornando a esco
prêgo de determinadas influencias per-
lha do consumidor inutilmente comple
suasívas nas transações.
Não se acredi
te que seja ponto de vista desprezível: xa; 5) através da propaganda, o 'con sumidor é persuasivamente levado a' a moral, fluindo constantemente da vida é um fenômeno poderoso que aca fazer errônea avaliação da mercadoria, social, ba por envolver todos os demais. Po esquecendo-se dos produtos desejáveis de-se dizer que a moralidade é um tipo P«ara lembrar-se dos produtos anuncia- do esforço constante do grupo; que com ela tenta proteger cada um cio seus mem-
melhora
tornam-se
economica
mente desejáveis. Assumindo esse ponto de vista, po
deremos interpretar corretamente até
mesmo certos esforços por obstar ou re-, "
primir os efeitos da propaganda na ampliação das satisfações, pois tais movi mentos podem ser observados no pró prio fluxo do sistema econômico.
exato conhecimento da natureza das ne cessidades do consumidor. Deixando-se
envolver pela onda de emoções'e senti-
verdade, não correspondem à realidade
'r
Estamos, agora, numa posição folga da e flexível, e poderemos até — con
ção do gonsumidor aumentaram porque aumento a capacidade de produção ^per capita nos últimos anos — dizer que nosso ponto de vista é aquêle que con
Um estudo dêstc tipo exige, contudo,
embora desejando ser exatos, acabaram por basear suas conclusões em caracte rísticos de produtos e preços que, na
de lívTC competição de preços; 4) a
lidade
siderando que o bem estar e a satisfa-
he permite conseguir boa mercadoria a
baixo preço. Êle deseja um máximo dc
baixo preço. A melhoria do produto concorre diretamente para a satisfação do consumidor e aqueles bens cuja qua
a sua economia.
visando resultados imediatos, interessa-se
satisfação dentro da limitação dc seus
existência de qualidades que .se espera
tisfação de suas necessidades e defende
menljos indiscriminados que perturbam a atitude do comprador, muitos estudos,
mãos de uns poucos, o que impe
dos; 6) a propaganda concorreu para
determinou o caráter dominante dos es
Critério de pdgamento
fiela propaganda na medida em ciue ela
propaganda instiga á obtenção, de di
encontrar neste ou naquele produto, a
forçosamente, de encará-la cm raxão de
dutor ou para cobrir as despesas de propaganda; 3) a propaganda leva à concentração de bens disponíveis nas
ferenças desnecessárias entre as varie-
as práticas rpic podem prejudicar o bemestar coletivo. Êsse foi o critério que
delas. Sim, porcpic o comerciante tem»
alguma \ aria;
tisfação das necessidades. Devemos, portanto, nos preocupar, cm nosso estu
junto de membros da sociedade e quais
dem social geral. Procura determinar como o processo econômico afeta o con
que focam as referências indispensáveis ao cmprôgo da propaganda pelo nego ciante, o as questões de ordem ética.
Dc várias maneiras, está claro; mas
ampliação destas possibilidades de sa do, com saber se o mercado oferece possibilidade do ampla liberdade de es colha quanto aos produtos principais como deseja o comprador particular. Está claro que a escolha implica na
tudos que fizemos, salvo, está claro, os
é preciso avaliar o alcance dc cada uma
Nosso critério, não obstante, deve ser o dc se consultar se há ou não uma
sidera econòmicamente desejáveis certas fôrças que incrementam a iniciativa nos • negócios e a inversão de capitais. Podemos, então,' propor as pergun-._ Ias a que nosso estudo deve responder.
A propaganda aumenta a procura?
mesma da consumação. Isto se deve, está claro, ao critério de absoluta li
Temos que primeiramente considerar
berdade que é dada ao consumidor nu
a questão como dizendo respeito a de- '
ma economia liberal — nesta conjuntu
terminada espécie de produtos tomada
ra basta que êle encontre fartura de
como um todo.
oferta no mercado e que aja a seu bel-
Ora, o consumo de
uma grande variedade de produtos, to
prazer, isto é, não sô atendendo às^ suas
mada assim globalmente, acaba por se
verdacleiras necessidades mas também as solicitações de seus caprichos momentâ neos. Neste panorama, nem é necessá
revelar ao observador como sendo de
rio perder tempo procurando saber qual a satisfação obtida pelo consumidor.
terminado pelas condições sociais e am bientais subjacentes. Neste caso, a pro
paganda pouco pode fazer. ^ Enquanto certos produtos como o açúcar, horta-
72
Dice-sto Econónííco
DrcF-STO EcoNÓNnco
í
liças e vegetais frescos, apresentam cres cente procura mesmo quando quase não são anunciados, pode-se dar como re sultado de propaganda o aumento de
consumo de outros produtos ou pelo me
nos a maior rapidez com que ôle se deu T dentifrjcios, dos cigarros, da laranja, dos refrigeradores e ou tros produtos mecânicos como automó
veis, rádios e máquinas de lavar roupa £ preciso notar, contudo, que quando se for^m condições adversas à procura de determinados produtos, esta contínua se contraindo, mau grado o
emprego da propaganda, o que já acon
teceu com os cigaiTos, o fumo picado o
mobiliário, a farinha de trigo, e o cal
çado masculino. Finalmente, há pro
paganda e tiveram estuovnclo.s resulta dos. Já a propaganda de charutos, fu
influi na escolha c não as qualidades essenciais r|ue ]>orvenliira tiver o pro
mo picado c fumo para mascar não foi"
duto.
dutos.
caso contrário. Do fato, o produto <li-
com a saúde perfeita. Que poderá fa
ferenciado tem qualidades para se im por à cscolba do consumidor c a propa ganda aponta tais qualidades chaman
zer, neste caso, um produtor de açú
do a atenção para ela.s. Além disso, as
quentemente, uma cota fol
gada para a propaganda. Entre os produtos estuda
dos por nós, os cigarros, sabões e auto móveis, por exemplo, tinliam qualida
tai^e a grande propaganda dispendida. des diferenciadoras e a propaganda as
v-onclui-se, portanto que, tomando aproveitou até as última.s conseqüên espécie de produto como um to cias. Já o açúcar e o sal, como qtie co, s6 podemos atribuir sua procura às são obrigatòriamonle semelhantes, e en- . condições do ambiente ou do grupo so tão nada pode fazer a propaganda. cial, condições que não podem .ser afe3) As qualidades intrínsecas do pro ladiu ou transformadas pela propaganda. duto são de grande valor, sem impor ]a se considerarmos o caso da propa- tar o quanto possa agradar e atrair o
otimistas. De fato, a propaganda faz c nté deve fazer crescer a procura dum produto, sendo contudo seu emprego liíoitado por certas condições: 1) Os resultados da propaganda são
aspecto externo. De fato, um automó vel ou um rádio têm qualidades intrín secas que asseguram o seu funcionamen
to — a elas atribuirá o comprador .a maior importância e, portanto, a elas a
propaganda deve dedicar os seus es
forços. Pelo contrário, a propaganda não aproveita substancialmente 'aos pro pregada em condições favoráveis ao. dutores de hortaliças e vegetai.s ou a crescimento da procura, do que em caso determinados padrões e "modas" de oontrário. As companhias vendedoras oe cigarros, percebendo nos últimos anos tecidos, porque o consumidor pode e.\aminá-los diretamente e por si mesmo tendência favorável a seus negó- julgar. Neste caso, é o julgamento ba ^"^3, inverteram largas somas em pro- seado nos característicos externos que íOiiito mais nítidos quando ela é em
Êste é
apcla\a para a manutenção da saúde.
formar uma larga cliente
produto, os resultados são muito mais
condições para u jíropaganda.
2) A propaganda é verdadeiramen te útil para aqueles produtos ciija.s earacterísticas pcrmilciii uma clara dife renciação em relação aos demais do mesmo genero, tornando-se ingrata em
la, o que Irará largas mar gens de lucro e, conse
.ganda em relação e a um determinado
4) Motivos emocionais fortes e ca
pazes de levar à compra .são excelentes o caso da laranja: a "Califórnia Fruit
diferenças podem ajudar a
dutos que permanecem no mesmo nível de procura por anos e anos, não obs-
Não basta, contudo, simplesmente sa
ber se a propaganda é capaz de trazer
bem .sucedida — embora fôssc muito
bem feita — em virtude das condições desfavoráveÍ.s ao consumo <lvs.sc.s j>ro-
A propaganda dá elasticidade à procura?
Growers Exchangcs" vendeu fartamente
quando jiódc fazer uma pronaganda que Os cosméticos podem oferecer beleza, as drogas e os alimento.s podem acenar car?
5) Tôda a ])ropnganda eficiente de
um aumento da procura e em que con dições isso se dá. Necessitamos, sobre
tudo, saber dos efeitos da propaganda sobre a própria curva de venda dos pro dutos que, como todo o mundo sabe, marca as cotas vendidas, mostrando se
crescem ou baixam, sendo pois qualquer coisa de variável e sensível à influência
dos mais inesperados fatôres. Também neste ponto poderemos co meçar estudando cada espécie de pro
dutos como um todo e logo encontra remos de novo aqueles produto.s cujo consumo depende de fatôres não-influ-
pendo duma larga verba. Está claro fjue isso só ]5odc ser as.segurado por conipensadora margem dc lucros, c mais,
enciáveis pela propaganda. Seria o ca so do sal, cuja procura pode ser mes mo tida como inoJástica. E quanto aos
pita freqüentemente de maneira a poss-ibilitar a contínua renovação da xerba de propaganda. O vendedor de deutí-
enormemente ajudada pela propaganda,
rnuitas em ideal. Inter^fos° freqüentes — é unidades o anunciante vendedor de açúcar vende muito de tempos em tempos — sua cota de pro
vendas em geral caíram nos anos de depressão posteriores a 1930, mas os produtores de cigarro mantiveram os preços firmes e ao nível geral das mo dificações. As vendas dessa mercado
por uma margem de lucros que se re-
paganda perde-se nos intervalos. O ven ce or cie refrigeradores elétricos não ven e rnuitas unidade.s, mas com cada uma delas tem um excelente lucro —
sua propaganda está assegurada. Já os
cigarros, se os vimos com sua venda
paiece, contudo, que esta não é capaz
de modificar sua curva de procura. As
ria, no entanto, diminuíram bem pouco se a compararmos com o declínio so
frido por outros produtos.
A propa
produtores de relógios de parede com
ganda fizera novos fumantes, mas de
plicados e lu.xuosos têm boa margem de
lucros mas as unidade.s- que vendem são
om numero tão reduzido que a propa ganda nunca fica a seu alcance.
cura e a mudança de preços. Há, em contraste, outros casos em que a pro paganda se apresenta como influência
Estas cinco condições podem apre
exemplo, com produtos novos ainda nos
nada influenciou a relação entre a pro
preponderante.
Assim acontece, por
sentar-se em enorme variedade de graus . primeiros passos de sua venda. Nesse podem .combinar ao infinito. É pre caso, só uns poucos o procuram e. a ciso conhecer a combinação especial de venda apresenta-se medíocre e sem va cada caso para se saber se vale ou não riações, como se fòsse inelástica. Ora, a pena empregar a propaganda. Se se uma propaganda intensa é emprega gundo alguns peritos não há mesmo, por da, aqueles mesmos que, sendo indi vezes, qualquer motivo para se lançar ferentes ao produto, o eram também às mão do anúncio pois existem muitas modificações de seu preço, poderão tor butras maneiras de se fazer bons negó nar-se sensíveis a uma venda "agres cios. siva", feita num nível de preço capaz
72
Dice-sto Econónííco
DrcF-STO EcoNÓNnco
í
liças e vegetais frescos, apresentam cres cente procura mesmo quando quase não são anunciados, pode-se dar como re sultado de propaganda o aumento de
consumo de outros produtos ou pelo me
nos a maior rapidez com que ôle se deu T dentifrjcios, dos cigarros, da laranja, dos refrigeradores e ou tros produtos mecânicos como automó
veis, rádios e máquinas de lavar roupa £ preciso notar, contudo, que quando se for^m condições adversas à procura de determinados produtos, esta contínua se contraindo, mau grado o
emprego da propaganda, o que já acon
teceu com os cigaiTos, o fumo picado o
mobiliário, a farinha de trigo, e o cal
çado masculino. Finalmente, há pro
paganda e tiveram estuovnclo.s resulta dos. Já a propaganda de charutos, fu
influi na escolha c não as qualidades essenciais r|ue ]>orvenliira tiver o pro
mo picado c fumo para mascar não foi"
duto.
dutos.
caso contrário. Do fato, o produto <li-
com a saúde perfeita. Que poderá fa
ferenciado tem qualidades para se im por à cscolba do consumidor c a propa ganda aponta tais qualidades chaman
zer, neste caso, um produtor de açú
do a atenção para ela.s. Além disso, as
quentemente, uma cota fol
gada para a propaganda. Entre os produtos estuda
dos por nós, os cigarros, sabões e auto móveis, por exemplo, tinliam qualida
tai^e a grande propaganda dispendida. des diferenciadoras e a propaganda as
v-onclui-se, portanto que, tomando aproveitou até as última.s conseqüên espécie de produto como um to cias. Já o açúcar e o sal, como qtie co, s6 podemos atribuir sua procura às são obrigatòriamonle semelhantes, e en- . condições do ambiente ou do grupo so tão nada pode fazer a propaganda. cial, condições que não podem .ser afe3) As qualidades intrínsecas do pro ladiu ou transformadas pela propaganda. duto são de grande valor, sem impor ]a se considerarmos o caso da propa- tar o quanto possa agradar e atrair o
otimistas. De fato, a propaganda faz c nté deve fazer crescer a procura dum produto, sendo contudo seu emprego liíoitado por certas condições: 1) Os resultados da propaganda são
aspecto externo. De fato, um automó vel ou um rádio têm qualidades intrín secas que asseguram o seu funcionamen
to — a elas atribuirá o comprador .a maior importância e, portanto, a elas a
propaganda deve dedicar os seus es
forços. Pelo contrário, a propaganda não aproveita substancialmente 'aos pro pregada em condições favoráveis ao. dutores de hortaliças e vegetai.s ou a crescimento da procura, do que em caso determinados padrões e "modas" de oontrário. As companhias vendedoras oe cigarros, percebendo nos últimos anos tecidos, porque o consumidor pode e.\aminá-los diretamente e por si mesmo tendência favorável a seus negó- julgar. Neste caso, é o julgamento ba ^"^3, inverteram largas somas em pro- seado nos característicos externos que íOiiito mais nítidos quando ela é em
Êste é
apcla\a para a manutenção da saúde.
formar uma larga cliente
produto, os resultados são muito mais
condições para u jíropaganda.
2) A propaganda é verdadeiramen te útil para aqueles produtos ciija.s earacterísticas pcrmilciii uma clara dife renciação em relação aos demais do mesmo genero, tornando-se ingrata em
la, o que Irará largas mar gens de lucro e, conse
.ganda em relação e a um determinado
4) Motivos emocionais fortes e ca
pazes de levar à compra .são excelentes o caso da laranja: a "Califórnia Fruit
diferenças podem ajudar a
dutos que permanecem no mesmo nível de procura por anos e anos, não obs-
Não basta, contudo, simplesmente sa
ber se a propaganda é capaz de trazer
bem .sucedida — embora fôssc muito
bem feita — em virtude das condições desfavoráveÍ.s ao consumo <lvs.sc.s j>ro-
A propaganda dá elasticidade à procura?
Growers Exchangcs" vendeu fartamente
quando jiódc fazer uma pronaganda que Os cosméticos podem oferecer beleza, as drogas e os alimento.s podem acenar car?
5) Tôda a ])ropnganda eficiente de
um aumento da procura e em que con dições isso se dá. Necessitamos, sobre
tudo, saber dos efeitos da propaganda sobre a própria curva de venda dos pro dutos que, como todo o mundo sabe, marca as cotas vendidas, mostrando se
crescem ou baixam, sendo pois qualquer coisa de variável e sensível à influência
dos mais inesperados fatôres. Também neste ponto poderemos co meçar estudando cada espécie de pro
dutos como um todo e logo encontra remos de novo aqueles produto.s cujo consumo depende de fatôres não-influ-
pendo duma larga verba. Está claro fjue isso só ]5odc ser as.segurado por conipensadora margem dc lucros, c mais,
enciáveis pela propaganda. Seria o ca so do sal, cuja procura pode ser mes mo tida como inoJástica. E quanto aos
pita freqüentemente de maneira a poss-ibilitar a contínua renovação da xerba de propaganda. O vendedor de deutí-
enormemente ajudada pela propaganda,
rnuitas em ideal. Inter^fos° freqüentes — é unidades o anunciante vendedor de açúcar vende muito de tempos em tempos — sua cota de pro
vendas em geral caíram nos anos de depressão posteriores a 1930, mas os produtores de cigarro mantiveram os preços firmes e ao nível geral das mo dificações. As vendas dessa mercado
por uma margem de lucros que se re-
paganda perde-se nos intervalos. O ven ce or cie refrigeradores elétricos não ven e rnuitas unidade.s, mas com cada uma delas tem um excelente lucro —
sua propaganda está assegurada. Já os
cigarros, se os vimos com sua venda
paiece, contudo, que esta não é capaz
de modificar sua curva de procura. As
ria, no entanto, diminuíram bem pouco se a compararmos com o declínio so
frido por outros produtos.
A propa
produtores de relógios de parede com
ganda fizera novos fumantes, mas de
plicados e lu.xuosos têm boa margem de
lucros mas as unidade.s- que vendem são
om numero tão reduzido que a propa ganda nunca fica a seu alcance.
cura e a mudança de preços. Há, em contraste, outros casos em que a pro paganda se apresenta como influência
Estas cinco condições podem apre
exemplo, com produtos novos ainda nos
nada influenciou a relação entre a pro
preponderante.
Assim acontece, por
sentar-se em enorme variedade de graus . primeiros passos de sua venda. Nesse podem .combinar ao infinito. É pre caso, só uns poucos o procuram e. a ciso conhecer a combinação especial de venda apresenta-se medíocre e sem va cada caso para se saber se vale ou não riações, como se fòsse inelástica. Ora, a pena empregar a propaganda. Se se uma propaganda intensa é emprega gundo alguns peritos não há mesmo, por da, aqueles mesmos que, sendo indi vezes, qualquer motivo para se lançar ferentes ao produto, o eram também às mão do anúncio pois existem muitas modificações de seu preço, poderão tor butras maneiras de se fazer bons negó nar-se sensíveis a uma venda "agres cios. siva", feita num nível de preço capaz
17^ iij iiiH
de forçar o consumo. Assim aconte
ceu com as geladeiras elétricas, por exemplo, e o fornecedor de produtos mecânicos é em,geral um adepto desta estratégia de fazer ceder a curva de procura por intermédio duma venda For çada ao máximo e pela propaganda. Quanto à crença comum de que cer tos produtos podem ser tidos à prova de variação de preços, dada a confian
ça que o público nêles deposita, nenhu ma prova concreta pôde ser colhida em todo o nosso estudo. Pelo contrário, os
dentifrícios, que se enquadrariam na hi
pótese, tiveram, nos anos de depressão, uma queda na procura correspondente
ao/aumento de preço. Talvez se julgue que a procura pudesse ser incre mentada pela baixa dos pfeços, mas
^ nada o comprova.
1 '
j
'
'
DrcEírro Econónhcív
74
para aumentar os fatores que lhe asse
dústrias de cigarros. Como sempre, há
guram lucros e não alimcnla o desígnio dc baixar o preço dc venda. Não c possível, dado o infinito do
outras indústrias que, mesmo sem con
te do mercado que ate liojc mantém.
dados variáveis c o intrincado das ope
A propaganda tende a aumentar o custo J da distrihuiçíio?
Seria impossível luna resposta direta
c positiva a esta pergunta. _ Os estudos
rcalízíidos permitem-nos, não t)l>stanlo, afastar alguns preconceitos comuns e
ínfundado.s.
Logo de início, lembre
mo-nos de que o aumento cios gastos
para fazer o encontro entre os elemen tos da oferta e da procura são resul tados inevitáveis da própria industria
lização. Na economia dos mercados locais, anterior à Revolução Industrial, consumidor c produtor enconlra\am-se diretamente e com poucos prt)dulos para
primeira conclusão é de que a propagan
das trocas, que c preciso gastar muito
da ajuda a manter a curva de procura isenta de grandes variações. Basta yer que a maioria das marcas anunciadas mantém seu preço por grandes lapsos
dinheiro para oferecer ao consumidor tôdas as oportunidades disponíveis e para fazer chegar ao produtor a expres
bindo o preço de seu produto.
A competição de preço, no entanto, vem mais cedo ou mais tarde. No cam
po dos remédios, por exemplo, a ine-
lasticidade durou muito tempo, mas por
fim apareceram aquelas firmas que co piavam firmas populares, a rnarca, o produto, 6 que lançam mão do argu mento do preço. Certos antisséptícos foram imitados e tiveram de baixar o
preço. A "Bayer" manteve o preço da
aspirina firme, mas os competidores
75
tomou palpável a diferença de prcço
ocupar-lhes o tempo com a escolha. Hoje, tais c tantos são os produtos e tão longe estão os dois elementos vi\ os
começam a variar seus preços. Assim Sendo, o próprio fornecedor não se in teressa por verificar a inelastícidade de sua curva de procura, baixando ou .su-
JDicesto EcoNÓ^^co
entre os cigarros caro.s e os cie IQ cen tavos, éstes conquistaram a cprinla par
Se considerarmos agora o caso de um determinado produto ao invés do con junto de artigos da mesma espécie, a
de tempo e os consumidores deste tipo de artigos geralmente se mantém fieis mesmo quando as marcas competidoras
^iii I
são de todos os desejos e ncccssiclades
do comprador.
São, pois, gastos ine
vitáveis.
Em certas especialidades, sendo forte
a competição entre os vários produtores, a propaganda virá a ser um fator de enearecimento; acontecendo, porém, que
quase sempre aparece uma resistência
por parte ao consumidor que se nega a
pagar os preços elevados a que podem atingir as mercadorias largamente anun ciados. Há, apesar disso, uma idéia ge neralizada de que a propaganda subs titui os agentes i^essoais e outros meio.s de venda mais custosos, tendendo assim
a baratear o produto — esta idéia não encontrou suficiente comprovação em
nosso estudo.
De fato, a propaganda
rações desse campo, marcar a influên cia da propaganda na diminuição dos gastos de distribuição de maneira exata o objetiva. Basta, todavia, analisar al
tar com o acréscimo de clientela trazi
do pela propaganda, puderam estabeIcccr-se c prosperar em larga escala. Citemos novamente o açúcar. Seria tolice procurar uma relação di
reta entre o preço de produção e pro paganda.
Há indústrias cuja produção
guns aspectos da questão para com preender o problema. Lembremo-nos
é extremamente barata, com ou sem propaganda, e o caso contrário é tam
implicam nos_ maiores dispendios dc
bém facilmente encontrado.
dutores que vendem a preços baixos. Assim se explica como, quando a concurrência é feita por um distribuidor, os gastos da mercadoria no trajeto entre
querem saber se a propaganda não
<|uc os métodos de coneurrcmcia que propaganda nao são usados pelos pro
fábrica e consumidor são i^or vezes mais
!>aix()S que aqueles em que o próprio fabricante vendo sob uma . marca sua.
É bom obscr-
var, no entanto, que a pro-
paganda que o fabricante
influi na produção futura, áe vez que íissegurando uma clientela numerosa e
constante, pode dar base aos produto res para calcular com antecedência, em baixo depende preço. Ora, estabilidade da® ^compra da esa
-'
.. ..
|i :
faz do seus produtos e dc ' sua fabricação aproveita di- : retamente á procura de que'• depois vai gozar o distribuidor. Acres-
centc-sc que a propaganda tem tido pa pel importante no crescimento das gran des empresas e que, indiretamente, está assim contribuindo, porque incremen tam a produção em larga escala, para
o barateamento dos produtos. Êsses fatos são^ simples sugestões oriundas da observação. ^ De qualquer maneira, con tinua de pé nossa afirmação; nesse a.ssunto só há a conclusão de que não SC pode chegar a conclusões. ...ou a reduzir o custo da produção?
Novamente a resposta não pode ser direta e satisfatória.
Pei-gunta curiosa é a daqueles que
Não há dinida
quanto a ter a propaganda efeitos in-
,diretos sobre o preço da produção, pe
tabilidade do preço do produto" e êsse da pstaWlidade do custo da produção Na realidade, o produtor não encara êsses dados como fixos e imutáveis, mas pelo contrário, todos os seu.s cálculos suo baseados na possibilidade de mu danças. A propaganda seria mais um Jido variável num mundo de projetos flutuantes.
...ou deve ser tida como indispensável ao equilíbrio?
A dificuldade encontrada para res
ponder às duas perguntas anteriores pa
rece indicar que talvez seja melhor dar-se a propaganda como um elemento
indispensável ao equilíbrio entre as for ças da produção e as do consumo. Apon
pode ser um auxiliar poderoso e eco
los motivos já indicados de fazer cres
nômico da campanha de vendas, maS
que a interpretação' não seria descabi
da, mas é preciso não esquecer que,
aproveitaram-se disso para ganhar ter-
é preciso nos lembrarmos que o pro
cer a importância o o tamanho das em presas, o que aliás fica suficientemente
reno. Em 1930, quando a depressão
dutor não a emprega geralmente senão
provado pelo já citado e.xcmplo das in-
tamos esta. como sendo uma das fun
ções da propaganda, o que nos indica
17^ iij iiiH
de forçar o consumo. Assim aconte
ceu com as geladeiras elétricas, por exemplo, e o fornecedor de produtos mecânicos é em,geral um adepto desta estratégia de fazer ceder a curva de procura por intermédio duma venda For çada ao máximo e pela propaganda. Quanto à crença comum de que cer tos produtos podem ser tidos à prova de variação de preços, dada a confian
ça que o público nêles deposita, nenhu ma prova concreta pôde ser colhida em todo o nosso estudo. Pelo contrário, os
dentifrícios, que se enquadrariam na hi
pótese, tiveram, nos anos de depressão, uma queda na procura correspondente
ao/aumento de preço. Talvez se julgue que a procura pudesse ser incre mentada pela baixa dos pfeços, mas
^ nada o comprova.
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DrcEírro Econónhcív
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para aumentar os fatores que lhe asse
dústrias de cigarros. Como sempre, há
guram lucros e não alimcnla o desígnio dc baixar o preço dc venda. Não c possível, dado o infinito do
outras indústrias que, mesmo sem con
te do mercado que ate liojc mantém.
dados variáveis c o intrincado das ope
A propaganda tende a aumentar o custo J da distrihuiçíio?
Seria impossível luna resposta direta
c positiva a esta pergunta. _ Os estudos
rcalízíidos permitem-nos, não t)l>stanlo, afastar alguns preconceitos comuns e
ínfundado.s.
Logo de início, lembre
mo-nos de que o aumento cios gastos
para fazer o encontro entre os elemen tos da oferta e da procura são resul tados inevitáveis da própria industria
lização. Na economia dos mercados locais, anterior à Revolução Industrial, consumidor c produtor enconlra\am-se diretamente e com poucos prt)dulos para
primeira conclusão é de que a propagan
das trocas, que c preciso gastar muito
da ajuda a manter a curva de procura isenta de grandes variações. Basta yer que a maioria das marcas anunciadas mantém seu preço por grandes lapsos
dinheiro para oferecer ao consumidor tôdas as oportunidades disponíveis e para fazer chegar ao produtor a expres
bindo o preço de seu produto.
A competição de preço, no entanto, vem mais cedo ou mais tarde. No cam
po dos remédios, por exemplo, a ine-
lasticidade durou muito tempo, mas por
fim apareceram aquelas firmas que co piavam firmas populares, a rnarca, o produto, 6 que lançam mão do argu mento do preço. Certos antisséptícos foram imitados e tiveram de baixar o
preço. A "Bayer" manteve o preço da
aspirina firme, mas os competidores
75
tomou palpável a diferença de prcço
ocupar-lhes o tempo com a escolha. Hoje, tais c tantos são os produtos e tão longe estão os dois elementos vi\ os
começam a variar seus preços. Assim Sendo, o próprio fornecedor não se in teressa por verificar a inelastícidade de sua curva de procura, baixando ou .su-
JDicesto EcoNÓ^^co
entre os cigarros caro.s e os cie IQ cen tavos, éstes conquistaram a cprinla par
Se considerarmos agora o caso de um determinado produto ao invés do con junto de artigos da mesma espécie, a
de tempo e os consumidores deste tipo de artigos geralmente se mantém fieis mesmo quando as marcas competidoras
^iii I
são de todos os desejos e ncccssiclades
do comprador.
São, pois, gastos ine
vitáveis.
Em certas especialidades, sendo forte
a competição entre os vários produtores, a propaganda virá a ser um fator de enearecimento; acontecendo, porém, que
quase sempre aparece uma resistência
por parte ao consumidor que se nega a
pagar os preços elevados a que podem atingir as mercadorias largamente anun ciados. Há, apesar disso, uma idéia ge neralizada de que a propaganda subs titui os agentes i^essoais e outros meio.s de venda mais custosos, tendendo assim
a baratear o produto — esta idéia não encontrou suficiente comprovação em
nosso estudo.
De fato, a propaganda
rações desse campo, marcar a influên cia da propaganda na diminuição dos gastos de distribuição de maneira exata o objetiva. Basta, todavia, analisar al
tar com o acréscimo de clientela trazi
do pela propaganda, puderam estabeIcccr-se c prosperar em larga escala. Citemos novamente o açúcar. Seria tolice procurar uma relação di
reta entre o preço de produção e pro paganda.
Há indústrias cuja produção
guns aspectos da questão para com preender o problema. Lembremo-nos
é extremamente barata, com ou sem propaganda, e o caso contrário é tam
implicam nos_ maiores dispendios dc
bém facilmente encontrado.
dutores que vendem a preços baixos. Assim se explica como, quando a concurrência é feita por um distribuidor, os gastos da mercadoria no trajeto entre
querem saber se a propaganda não
<|uc os métodos de coneurrcmcia que propaganda nao são usados pelos pro
fábrica e consumidor são i^or vezes mais
!>aix()S que aqueles em que o próprio fabricante vendo sob uma . marca sua.
É bom obscr-
var, no entanto, que a pro-
paganda que o fabricante
influi na produção futura, áe vez que íissegurando uma clientela numerosa e
constante, pode dar base aos produto res para calcular com antecedência, em baixo depende preço. Ora, estabilidade da® ^compra da esa
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.. ..
|i :
faz do seus produtos e dc ' sua fabricação aproveita di- : retamente á procura de que'• depois vai gozar o distribuidor. Acres-
centc-sc que a propaganda tem tido pa pel importante no crescimento das gran des empresas e que, indiretamente, está assim contribuindo, porque incremen tam a produção em larga escala, para
o barateamento dos produtos. Êsses fatos são^ simples sugestões oriundas da observação. ^ De qualquer maneira, con tinua de pé nossa afirmação; nesse a.ssunto só há a conclusão de que não SC pode chegar a conclusões. ...ou a reduzir o custo da produção?
Novamente a resposta não pode ser direta e satisfatória.
Pei-gunta curiosa é a daqueles que
Não há dinida
quanto a ter a propaganda efeitos in-
,diretos sobre o preço da produção, pe
tabilidade do preço do produto" e êsse da pstaWlidade do custo da produção Na realidade, o produtor não encara êsses dados como fixos e imutáveis, mas pelo contrário, todos os seu.s cálculos suo baseados na possibilidade de mu danças. A propaganda seria mais um Jido variável num mundo de projetos flutuantes.
...ou deve ser tida como indispensável ao equilíbrio?
A dificuldade encontrada para res
ponder às duas perguntas anteriores pa
rece indicar que talvez seja melhor dar-se a propaganda como um elemento
indispensável ao equilíbrio entre as for ças da produção e as do consumo. Apon
pode ser um auxiliar poderoso e eco
los motivos já indicados de fazer cres
nômico da campanha de vendas, maS
que a interpretação' não seria descabi
da, mas é preciso não esquecer que,
aproveitaram-se disso para ganhar ter-
é preciso nos lembrarmos que o pro
cer a importância o o tamanho das em presas, o que aliás fica suficientemente
reno. Em 1930, quando a depressão
dutor não a emprega geralmente senão
provado pelo já citado e.xcmplo das in-
tamos esta. como sendo uma das fun
ções da propaganda, o que nos indica
^
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Digesto Econômico Digesto
76
por oulio lado, do quanto dissomos se pode também concluir que a propa ganda por vezes se apresenta como ca paz de fazer crescer ou mesmo inovar o mercado. Ora, quando êsse é o pa
baixos preços e oportunidade <3e es colha ao consumidor, ajuda a qtiebrar a competição que evita a batalha dos preç-os. Por seu turno, o .serviço .social do inovador está em oferecer i»m pro
pel da propaganda, ela não está man
duto, criar um ambiente de procura
tendo o eíjuriíbrio existente, mas ge
que, por .sua vez, estimulará a «ovcr.sao
rando um novo equilíbrio. Da análise de várias indústrias po de-se inferir que as despesas com a
de capitais. Tsso sem contar q«»e e cie
quem abre caminho para o.s iiniladoras. . . O jôgo necessário fjue sc deve fazer entre duas fôrças, por í^i mesmo explica porque são jnstificáx ei.s as me didas do monopólio — patentes, reser va de processos, etc. — que \'alem co
petição feita puramente à base dos pre
cias para a competição feita somente à
ços, embora esto não seja um paclrão
base de preços.
dc competição adotado por todos os
produtores.
Impotente para por si só afastar a
Àquelas indústrias cujos
competição de preços, a propaganda nao
produtos tem características difercncia-
pode pois ser culpada por todas as per turbações trazidas pelo declínio, em certos momentos, dèste tipo de con
doras muito marcantes, a concurrência
feita pelo preço não interessa muito,
pois a compra do produto pode ser motivada
por
muitos outros fatores.
Assim, não é estranho que os cigarrosi
os co.sm('ticos, as drogas procurom ge
currência.
A propaganda c a mercadoria
empresa, são comparáveis às despesas trazidas pelas pesquisas técnicas. Em
Uma inimiga do pequeno produtor?
ralmente fugir à confrontação do custo ' Neste ponto, a visão que tem o es Apelos à saúde, à beleza, ao sucesso tudioso dc questões dc pro]iaga\ida e sentimental são capaze.s dc formar filas justificadamente otiiuista. A propagan do compradores para mercadorias dêste da e os processos intensificação da gênero. O contraste ó oferecido por venda foram fatoresdeindiretos mas de aqueles produtos que .só podem ofe cisivos na melhoria da mercadoria e no recer, em confronto com o competidor, da qualidade do produ a diferença de preço, caso em que .se aprimoramento to. Foram eles que levaram o.s produvolta a observar aqiiêle ciclo fechado
tal caráter é que, geralmente, não são
Mais de uma vez tem-se acusado a
ço leva a uma margem de lucros mui
propaganda, principalmente aquelas de votadas a um novo produto ou às novas
qualidades de um produto já conhecido, podem ser consideradas como tenden tes a levantar o nível da empresa. Do
ponto de vista pessoal do produtor, os gastos de instalação ou ampliação da
adicionadas às despesas de produção, preferindo o produtor lançá-las à con-
? ta do perdas tempprárias a serem de-
L diizidas do acréscimo de lucros que provàvelmente se verificará no futuro
l)aIanço.
mo uma proteção ao elemento eslínui-
ladcr representado pelo produtor du ma inovação.
propaganda de favorecer a concentra
to estreita e incapaz, portanto, de ofe-
ção de bens nas mãos de uns ]50iicos
.ecer boas verbas de propaganda. Não obstante, o produtor deste gênero é muito cioso da "reputaç ,ío" de seu pro duto, fator que lhe pode oferecer chan ce para elevar seus preços ligeiramente acima dos oferecidos pelo concurrente menos conhecido. Ora, as qualidades
produtores. Não é possível negá-lo. O novo concurrente, que encontra o mer
cado saturado pela propaganda e pelas vendas intensivas de seus futuro.s coni-
Consideremos, agora, o caso especia-
que tem o inovador de cobrir os seus
petidores, pode assustar-se e desistir duma empresa que, nessas condições, exige um grande capital para seu lan çamento. A propaganda é, pois, uma culpada, mas apenas uma da.s culpadas. Muitos produtores novos (como o.s for necedores de cigarros de 10 centavos)
gastos fica, portanto, na dependência
entraram no mercado sem grandes cam
do momento de entrada dos imitadores.
Consequentemente, a propaganda não
panhas de publicidade. A concentra ção fem certos ramos da indústria e.xplica-se, aliás, pelas instalações técni cas que exigem uma de.spesa fabulosa
poderá ser lida como dedicada à ma
— é êste o caso das fábricas de auto
nutenção do equilíbrio.
móveis.
líssimo dos esforços de propaganda que, tendo sido feitos por um inovador cio mercado, são aproveitados por imitado res que aparecem para gozar da pro cura assim criada.
As possibilidades
Uma entrada imediata significa a im possibilidade de lucros compensatórios;
Na hipótese
Finalmente, as grandes con
contrária, vê-se freqüentemente a ativi
centrações que existem atualmente na
dade publicitária do inovador continuar
produção do cobre, do açúcar, das car
e passar a ser coberta pelo que os con sumidores pagam pelo produto.
("orno a tendência do produtor é aiimoatar ao máximo os seus lucros com
petindo em propaganda mas não em preço, é muito sério o serviço social
prestado pelo imitador.
Oferecendo
que já traçamos: a competição de pre
nes frigorificadas, etc., nada têm que ver, é óbvio, com a propaganda.
que fazem uma "reputação" podem per feitamente ser divulgadas por uma boa prop:\ganda.
A conclusão, pois, é de que as forças da propaganda encontram poderosa com pensação em inúmeros outros fatores e
nunca agem sozinhas. A propaganda
pode i")erturbar a competição de preços, construindo as bases duma "reputação".
Por outro lado, produtos de competi ção extra-preço podem entrar no mer cado ou aumentar seu campo por meio duma competição de preço. Tal é o caso, já por muitas vêzes citado, dos cigarros de 10 centavos durante a de
dedicarem decididamente à
obtenção de importantes invenções o dc um px'ogrcssivo melhoramento do pro duto.
•
As invenções, em geral, nascem im
perfeitas, posseiras, difíceis de se im por por si mesmas ao mercado. Ora, a sua melhoria depende diretamente
duma aceitação imediata que favoreça inicialmente os lucros fartos que pode rão vir a servir aos gastos de aperfei çoamento. É preciso, por outro lado, educar-se o mercado para que o con sumidor "aprenda" a satisfazer sua ne
cessidade com aquele produto, e, por outro, é preciso para tanto que o pro duto tenha características definidas e marcantes.
A propaganda e a \endu
intensiva são os instrumentos poderosís simo:: para resolver esses dois ]>robIemas interdependentes e a solução só se
pode fazer em favor dum progresso con tínuo nos processos de produção e na qualidade do produto. O desejo de co locar no mercado, .sob determinadas marcas, produtos com qualidades po sitivamente desejadas, levou o produtor
Um obstáculo a competição de preços c,
pressão. Êste exemplo nos sugere ain
consequentemente, à livre concurrência?
da que aquelas épôcas mai:í duras, em
É evidente que a preocupação com a propaganda tende a afastar a com-
que o dinheiro começa a "valer mais"
produto das várias qualidades conheci das. A tecnologia foi então convoca
para o comprador, são as fases, propí-
da, mas até seu trabalho se faz tendo
a incrementar a combinação ho seu
^
77
Digesto Econômico Digesto
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por oulio lado, do quanto dissomos se pode também concluir que a propa ganda por vezes se apresenta como ca paz de fazer crescer ou mesmo inovar o mercado. Ora, quando êsse é o pa
baixos preços e oportunidade <3e es colha ao consumidor, ajuda a qtiebrar a competição que evita a batalha dos preç-os. Por seu turno, o .serviço .social do inovador está em oferecer i»m pro
pel da propaganda, ela não está man
duto, criar um ambiente de procura
tendo o eíjuriíbrio existente, mas ge
que, por .sua vez, estimulará a «ovcr.sao
rando um novo equilíbrio. Da análise de várias indústrias po de-se inferir que as despesas com a
de capitais. Tsso sem contar q«»e e cie
quem abre caminho para o.s iiniladoras. . . O jôgo necessário fjue sc deve fazer entre duas fôrças, por í^i mesmo explica porque são jnstificáx ei.s as me didas do monopólio — patentes, reser va de processos, etc. — que \'alem co
petição feita puramente à base dos pre
cias para a competição feita somente à
ços, embora esto não seja um paclrão
base de preços.
dc competição adotado por todos os
produtores.
Impotente para por si só afastar a
Àquelas indústrias cujos
competição de preços, a propaganda nao
produtos tem características difercncia-
pode pois ser culpada por todas as per turbações trazidas pelo declínio, em certos momentos, dèste tipo de con
doras muito marcantes, a concurrência
feita pelo preço não interessa muito,
pois a compra do produto pode ser motivada
por
muitos outros fatores.
Assim, não é estranho que os cigarrosi
os co.sm('ticos, as drogas procurom ge
currência.
A propaganda c a mercadoria
empresa, são comparáveis às despesas trazidas pelas pesquisas técnicas. Em
Uma inimiga do pequeno produtor?
ralmente fugir à confrontação do custo ' Neste ponto, a visão que tem o es Apelos à saúde, à beleza, ao sucesso tudioso dc questões dc pro]iaga\ida e sentimental são capaze.s dc formar filas justificadamente otiiuista. A propagan do compradores para mercadorias dêste da e os processos intensificação da gênero. O contraste ó oferecido por venda foram fatoresdeindiretos mas de aqueles produtos que .só podem ofe cisivos na melhoria da mercadoria e no recer, em confronto com o competidor, da qualidade do produ a diferença de preço, caso em que .se aprimoramento to. Foram eles que levaram o.s produvolta a observar aqiiêle ciclo fechado
tal caráter é que, geralmente, não são
Mais de uma vez tem-se acusado a
ço leva a uma margem de lucros mui
propaganda, principalmente aquelas de votadas a um novo produto ou às novas
qualidades de um produto já conhecido, podem ser consideradas como tenden tes a levantar o nível da empresa. Do
ponto de vista pessoal do produtor, os gastos de instalação ou ampliação da
adicionadas às despesas de produção, preferindo o produtor lançá-las à con-
? ta do perdas tempprárias a serem de-
L diizidas do acréscimo de lucros que provàvelmente se verificará no futuro
l)aIanço.
mo uma proteção ao elemento eslínui-
ladcr representado pelo produtor du ma inovação.
propaganda de favorecer a concentra
to estreita e incapaz, portanto, de ofe-
ção de bens nas mãos de uns ]50iicos
.ecer boas verbas de propaganda. Não obstante, o produtor deste gênero é muito cioso da "reputaç ,ío" de seu pro duto, fator que lhe pode oferecer chan ce para elevar seus preços ligeiramente acima dos oferecidos pelo concurrente menos conhecido. Ora, as qualidades
produtores. Não é possível negá-lo. O novo concurrente, que encontra o mer
cado saturado pela propaganda e pelas vendas intensivas de seus futuro.s coni-
Consideremos, agora, o caso especia-
que tem o inovador de cobrir os seus
petidores, pode assustar-se e desistir duma empresa que, nessas condições, exige um grande capital para seu lan çamento. A propaganda é, pois, uma culpada, mas apenas uma da.s culpadas. Muitos produtores novos (como o.s for necedores de cigarros de 10 centavos)
gastos fica, portanto, na dependência
entraram no mercado sem grandes cam
do momento de entrada dos imitadores.
Consequentemente, a propaganda não
panhas de publicidade. A concentra ção fem certos ramos da indústria e.xplica-se, aliás, pelas instalações técni cas que exigem uma de.spesa fabulosa
poderá ser lida como dedicada à ma
— é êste o caso das fábricas de auto
nutenção do equilíbrio.
móveis.
líssimo dos esforços de propaganda que, tendo sido feitos por um inovador cio mercado, são aproveitados por imitado res que aparecem para gozar da pro cura assim criada.
As possibilidades
Uma entrada imediata significa a im possibilidade de lucros compensatórios;
Na hipótese
Finalmente, as grandes con
contrária, vê-se freqüentemente a ativi
centrações que existem atualmente na
dade publicitária do inovador continuar
produção do cobre, do açúcar, das car
e passar a ser coberta pelo que os con sumidores pagam pelo produto.
("orno a tendência do produtor é aiimoatar ao máximo os seus lucros com
petindo em propaganda mas não em preço, é muito sério o serviço social
prestado pelo imitador.
Oferecendo
que já traçamos: a competição de pre
nes frigorificadas, etc., nada têm que ver, é óbvio, com a propaganda.
que fazem uma "reputação" podem per feitamente ser divulgadas por uma boa prop:\ganda.
A conclusão, pois, é de que as forças da propaganda encontram poderosa com pensação em inúmeros outros fatores e
nunca agem sozinhas. A propaganda
pode i")erturbar a competição de preços, construindo as bases duma "reputação".
Por outro lado, produtos de competi ção extra-preço podem entrar no mer cado ou aumentar seu campo por meio duma competição de preço. Tal é o caso, já por muitas vêzes citado, dos cigarros de 10 centavos durante a de
dedicarem decididamente à
obtenção de importantes invenções o dc um px'ogrcssivo melhoramento do pro duto.
•
As invenções, em geral, nascem im
perfeitas, posseiras, difíceis de se im por por si mesmas ao mercado. Ora, a sua melhoria depende diretamente
duma aceitação imediata que favoreça inicialmente os lucros fartos que pode rão vir a servir aos gastos de aperfei çoamento. É preciso, por outro lado, educar-se o mercado para que o con sumidor "aprenda" a satisfazer sua ne
cessidade com aquele produto, e, por outro, é preciso para tanto que o pro duto tenha características definidas e marcantes.
A propaganda e a \endu
intensiva são os instrumentos poderosís simo:: para resolver esses dois ]>robIemas interdependentes e a solução só se
pode fazer em favor dum progresso con tínuo nos processos de produção e na qualidade do produto. O desejo de co locar no mercado, .sob determinadas marcas, produtos com qualidades po sitivamente desejadas, levou o produtor
Um obstáculo a competição de preços c,
pressão. Êste exemplo nos sugere ain
consequentemente, à livre concurrência?
da que aquelas épôcas mai:í duras, em
É evidente que a preocupação com a propaganda tende a afastar a com-
que o dinheiro começa a "valer mais"
produto das várias qualidades conheci das. A tecnologia foi então convoca
para o comprador, são as fases, propí-
da, mas até seu trabalho se faz tendo
a incrementar a combinação ho seu
í5lCIÍj»TO ECONÓNtíW»
78
.
eni mente a consecução de atributos
,
cjue sirvam para uma propaganda cotivincentc e de imposição. Por onde sc que, embora comuinênte chamada tíe agente indireto, a propaganda é uma
I
nin
.•simples
em que estimula uma ccojiomia expanSua função social c a
alcançar o mercado desejado, c a vez
de provocar o aparecimento dc novos
do à informação fidedi^oia.
produtos c, portanto, a inversão de
da propaganda .ser olhada como um ele mento dispensável. Abre-se então chan ce para a competição á base de preços, capaz de consolidar a conquista alcan çada nos primeiros tempos das vendas
Contrabalançando èsses rieft itos. apa
si\a. dinâmica.
maiores capitais, o que, por sua vez, c
parte essencial do moderno sistema de
um fator dc aumento da renda capaz
produção.
de transformar a ação final cia jíropaganda em^ fdrça henéfiea. O.s clois
dc levar o bem-estar material a um ní-
o mercado que a novidade lhe abre; uma marca precisa tornar-se uma ga
rantia de determinada qualidade; os pro
dutos antigos precisam apresentar con tinuas melhorias — tudo isso se faz
através da propaganda, ou melhor, é a
príncipai.s são:
1) A observação mostra í|ue toclos os cxcesso.s perigosos <la prática publi citária são natnralinonle contralmíanç-ados por forças inversas tendentes a co locar a conciirrência cjn b;ises cie com
príipria propaganda que concorro para o incremento da qualidade que é uma
petição do preços. Knlrc elas poclcr'a-
das causas do progresso econômico.
mínio do mercado, rpu' mostram, por exemplo, os distribuidores em hirgíi es
*
mo.s citar a crescente tíuidcncia ao do-*
cala. poi.s a própria natiirc/':! de se-js
rar do nosso estudo puramente econó-
negócios exige uma conipelição eslritíimonte ligada aos preços;
"lico da propaganda. Sobre elas, no^'os dados poderão vir a ser acrescen
2) O perigo de a propaganda se
Estas são conclusões que pudemos ti-
nomia estática não precisa e mesmo deve temer a propaganda: a facilidade
"agressivas". A educação do consumi dor vale, nesse processo, como poderoso
dc encontro entre o produtor c o con sumidor dispensa o cncarecimento tra
Já não se trata dc criar uma procura,
zido pelos esforços para bem informar.
Já numa economia dinumica, a propa ganda se transforma cm uma parte intcgrante deste sistema que exige conti nuamente novas qualidades c novos pro dutos. A propaganda abre no merca
do aquela procura sem a qual nenhum
produtor se arriscaria a inverter capi tais em produtos novos e desconhecidos,
por outro lado, a produção cm massa,
quc.é o sonho dos que querem vender à base de preços baixos, só se torna
deira, seja-nos permitido, desde já, in
tomar uma consumidor tada pelo sentido de
dicar algumas observações de ordem
critérios dc compra.
gerai.
alcança boje as escolas e já começa a
.serviç o s
constituir as-sociações para esse fim. Estas considerações de ordem .geral
que a habi litam sua
não passam de um rcsunfo do rpianlo
própria na
Em síntese, o que pode ser apon
perturbadora da e.scolha do tem sidt) vigorosamente obsmovimento espontâneo ikí aprender e transmitir btnis
\'el progressivamente melhor. Uma eco
tados, desmentindo-as, esclareeendo-as confirmando-as. De qualquer ma
O lado mau c o lado bom
l^sle n)o\'íinenlo
tado como prejudicial na propaganda é:
ficou explicita ou implicitamente
1) A ameaça feita à liberdade de ^iieoiha do consumidor que geralmente ^ perturbado ou mal informado pela
em nossas observações.
propaganda, quando o desejável num •'»istenia econômico de liberdade é que
fôsse o consumidor capacitado a fazer por si só a sua escolha;
2) a limitação trazida, pela exigeneia das condições duma competição ain da mais acirrada pela propaganda, ao candidato à instalação duma indústria nova;
3) a oneração dos gastos de distii-
buição, o que traria um inútil encare-
entanto, a indústria cresça e consiga
agente dcdícauo a íníliunt íar o com prador, ma.s antes ntn el<*nj<Mito tlcclicarecem agentes compcnsaclores t-apazcS
Um produto novo tem que garantir
^
que seja a propaganrla
79
Dicesto Econômico
Elas
dito
valem
antes como um preâmbulo para
<]vie
possível quando a margem de procura c verdadeiramente considerável — no vamente a propaganda é requisitadii pa ra prestar os
auxiliar dès.se trabalho de con.solidação.
mas de esperar pela escolha inteligente
o bem orientada do comprador. Não se • conclua disso que a propa ganda deve ser empregada somente co mo força inicial da instalação das in dústrias. Cada inovação o cada me-
Inorm devè .ser tida como uma exigên
cia de novos esforços desta espécie. A propaganda torna-se, pois, uma fôrça
do e.xpansão e nes.se caráter devem ser
lançados o.s gastos que acarreta. En quanto a iniciativa privada florescer e enquanto a nossa economia ^nider ser
considerada como dinâmica, a propa ganda continuará sempre desempenhando .. .
a
'VmI AV
-
\».A,
•Vt',
tureza. Des
de que, no
papel
da maior importância entre as fôrÇ
s econô
micas e so ciais.
possamos rc.sponder á grande pcrciinta que foi, afinal, a inspiradora deste MOVlMEmo COMERCIAL E INDUSTRIAL EM SÃO PAULO
estudo:
Çual o papel da propa^fanda na ccono' mia capitalista?
Antes de mais nada, a propaganda favorece o bem-estar do consumidor?
O nosso estudo mostra, desde logo, que qualquer contribuição deste tipo vem sempre acompanhada pelo cori-cspondente perigo — o aumento de preço. Mas, então, ]iodeinos dar a ]5ro]Dagan-
Dados oferecidos pela Secretaría-Geral do I. B. G. E. informa7n que o valor
cias vendas realizadas por 6.761 estabelecimentos comerciais e industriais do centro econômica de São Paulo, abrangendo o município de Santo André, ascendeu na primeiro trimestre do ano passado, a 2.802,3 milhões de cruzeiros. Do total dos
pagamentos efetuados nesse período, 73,30% correspondem à folha de pagamento aos empregados; 9,18% òs gratificações e comissões aos mesmos; 7,61% 05 comissões a intermediários, e 9,91% às retiradas de sócios e proprietários. A distribuição de
lucros e dividendos ascendeu a 229,3 milhões de cruzeiros e os pagamentos de impo5ío.s subiram a 116,6 milhões dc cruzeiros.
eimento do produto; 4) a insuficiência cie informações dadas ao consumidor, hequentemente
du como prejudicial? O papel da propaganda ó diferente;
milhões de cruzeiros com matérias-primas e fontes de energia, correspondente a
notada por aqueles que não auerem
ela .favorece o consumidor na medida
42,2% do valor das vendas efetuadas no mesmo período.
Os estabelecimentos industriais observados tiveram uma despesa total de 1.687,1
í5lCIÍj»TO ECONÓNtíW»
78
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eni mente a consecução de atributos
,
cjue sirvam para uma propaganda cotivincentc e de imposição. Por onde sc que, embora comuinênte chamada tíe agente indireto, a propaganda é uma
I
nin
.•simples
em que estimula uma ccojiomia expanSua função social c a
alcançar o mercado desejado, c a vez
de provocar o aparecimento dc novos
do à informação fidedi^oia.
produtos c, portanto, a inversão de
da propaganda .ser olhada como um ele mento dispensável. Abre-se então chan ce para a competição á base de preços, capaz de consolidar a conquista alcan çada nos primeiros tempos das vendas
Contrabalançando èsses rieft itos. apa
si\a. dinâmica.
maiores capitais, o que, por sua vez, c
parte essencial do moderno sistema de
um fator dc aumento da renda capaz
produção.
de transformar a ação final cia jíropaganda em^ fdrça henéfiea. O.s clois
dc levar o bem-estar material a um ní-
o mercado que a novidade lhe abre; uma marca precisa tornar-se uma ga
rantia de determinada qualidade; os pro
dutos antigos precisam apresentar con tinuas melhorias — tudo isso se faz
através da propaganda, ou melhor, é a
príncipai.s são:
1) A observação mostra í|ue toclos os cxcesso.s perigosos <la prática publi citária são natnralinonle contralmíanç-ados por forças inversas tendentes a co locar a conciirrência cjn b;ises cie com
príipria propaganda que concorro para o incremento da qualidade que é uma
petição do preços. Knlrc elas poclcr'a-
das causas do progresso econômico.
mínio do mercado, rpu' mostram, por exemplo, os distribuidores em hirgíi es
*
mo.s citar a crescente tíuidcncia ao do-*
cala. poi.s a própria natiirc/':! de se-js
rar do nosso estudo puramente econó-
negócios exige uma conipelição eslritíimonte ligada aos preços;
"lico da propaganda. Sobre elas, no^'os dados poderão vir a ser acrescen
2) O perigo de a propaganda se
Estas são conclusões que pudemos ti-
nomia estática não precisa e mesmo deve temer a propaganda: a facilidade
"agressivas". A educação do consumi dor vale, nesse processo, como poderoso
dc encontro entre o produtor c o con sumidor dispensa o cncarecimento tra
Já não se trata dc criar uma procura,
zido pelos esforços para bem informar.
Já numa economia dinumica, a propa ganda se transforma cm uma parte intcgrante deste sistema que exige conti nuamente novas qualidades c novos pro dutos. A propaganda abre no merca
do aquela procura sem a qual nenhum
produtor se arriscaria a inverter capi tais em produtos novos e desconhecidos,
por outro lado, a produção cm massa,
quc.é o sonho dos que querem vender à base de preços baixos, só se torna
deira, seja-nos permitido, desde já, in
tomar uma consumidor tada pelo sentido de
dicar algumas observações de ordem
critérios dc compra.
gerai.
alcança boje as escolas e já começa a
.serviç o s
constituir as-sociações para esse fim. Estas considerações de ordem .geral
que a habi litam sua
não passam de um rcsunfo do rpianlo
própria na
Em síntese, o que pode ser apon
perturbadora da e.scolha do tem sidt) vigorosamente obsmovimento espontâneo ikí aprender e transmitir btnis
\'el progressivamente melhor. Uma eco
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O lado mau c o lado bom
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tado como prejudicial na propaganda é:
ficou explicita ou implicitamente
1) A ameaça feita à liberdade de ^iieoiha do consumidor que geralmente ^ perturbado ou mal informado pela
em nossas observações.
propaganda, quando o desejável num •'»istenia econômico de liberdade é que
fôsse o consumidor capacitado a fazer por si só a sua escolha;
2) a limitação trazida, pela exigeneia das condições duma competição ain da mais acirrada pela propaganda, ao candidato à instalação duma indústria nova;
3) a oneração dos gastos de distii-
buição, o que traria um inútil encare-
entanto, a indústria cresça e consiga
agente dcdícauo a íníliunt íar o com prador, ma.s antes ntn el<*nj<Mito tlcclicarecem agentes compcnsaclores t-apazcS
Um produto novo tem que garantir
^
que seja a propaganrla
79
Dicesto Econômico
Elas
dito
valem
antes como um preâmbulo para
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possível quando a margem de procura c verdadeiramente considerável — no vamente a propaganda é requisitadii pa ra prestar os
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mas de esperar pela escolha inteligente
o bem orientada do comprador. Não se • conclua disso que a propa ganda deve ser empregada somente co mo força inicial da instalação das in dústrias. Cada inovação o cada me-
Inorm devè .ser tida como uma exigên
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lançados o.s gastos que acarreta. En quanto a iniciativa privada florescer e enquanto a nossa economia ^nider ser
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\».A,
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estudo:
Çual o papel da propa^fanda na ccono' mia capitalista?
Antes de mais nada, a propaganda favorece o bem-estar do consumidor?
O nosso estudo mostra, desde logo, que qualquer contribuição deste tipo vem sempre acompanhada pelo cori-cspondente perigo — o aumento de preço. Mas, então, ]iodeinos dar a ]5ro]Dagan-
Dados oferecidos pela Secretaría-Geral do I. B. G. E. informa7n que o valor
cias vendas realizadas por 6.761 estabelecimentos comerciais e industriais do centro econômica de São Paulo, abrangendo o município de Santo André, ascendeu na primeiro trimestre do ano passado, a 2.802,3 milhões de cruzeiros. Do total dos
pagamentos efetuados nesse período, 73,30% correspondem à folha de pagamento aos empregados; 9,18% òs gratificações e comissões aos mesmos; 7,61% 05 comissões a intermediários, e 9,91% às retiradas de sócios e proprietários. A distribuição de
lucros e dividendos ascendeu a 229,3 milhões de cruzeiros e os pagamentos de impo5ío.s subiram a 116,6 milhões dc cruzeiros.
eimento do produto; 4) a insuficiência cie informações dadas ao consumidor, hequentemente
du como prejudicial? O papel da propaganda ó diferente;
milhões de cruzeiros com matérias-primas e fontes de energia, correspondente a
notada por aqueles que não auerem
ela .favorece o consumidor na medida
42,2% do valor das vendas efetuadas no mesmo período.
Os estabelecimentos industriais observados tiveram uma despesa total de 1.687,1
Dicesto EcoNÓAnco
VISÕES DO BRASIL ATÉ O ANO Por Éiucc R. Nojmti
(da Universidade de São Paulo)
81
tctônicas do mundo que tcremo.s ate o
desanimadores, é que continuamos às
ano 2000.
voltas com o velho problema de sem
l)crorrf da incoercívcl diis coisas ([uc às plagas rabralinas ve
pre, isto c. a falta do equipamento ade quado à rápida expansão das nossas forças produtivas. Dispomos duma grande base física para a nossa eco nomia nacional, mas nossa ineficiên cia técnica, nossas precárias condições dc tran.Rporte, nossa reduzida rêde de comunicações ferroviárias, a inexis tência dc popularização da instrução
nham ter os náufragos da infernal marcsia política, social c econômica do
(especial para o "oicesto econômico")
Velho Mundo, cm busca dum regime dc s.uidávcl c duradoura soliilaríedadc social. Terras ílcsahitadas c clima
Mostrando que o nosso país tem diante de si formidáveis problemas para <i
irução econômica dos seus destinos de grande potância americana, o A. nconsclb"' cmtre outras medidas que acredita, nos levarão a uma situação das mais iudep^^*'
rclalivamcntc ameno, estão convidan do a todos para instalarem aqui suas
dentes, o incentivo do processo interno do "moving frontier", criando um mercodo interno cujas fronteiras econômicas coincidam com as nossas fronteiras política^'
atividades c construírem o futuro de novas gerações.
E manda a verdade
fluc Sc leconhcça dc
pROGNOSTICAR, no domínio da cada dos probiemas internacion;iis
boa fé o ingen
profissional cm todos os seus graus, o baixo padrão dc vida rural e a penú
ria dc capital adequado, têm sido di
te esforço que vimos dispcndciido. no
ficuldades
inadiável prosperidade.
formidáveis para a
nossa
jeita a decepções que se conhece. E*
Economia Social, é a coisa mais su - reestruturação da economia mundia'» ^
sentido dc conferirmos a mais ampla latitude necessária aos interesses so
hoje cm dia mais promissora do <3"*^
ciais dc^ estimulo aos fundanicutos da
'lue as chamadas "leis" dessa imporciência traduzem, -pelo menos
nunca. Antes de mais nada, c pi'cci>f>
(iro.spcridadc coletiva, olhos pregados
que se diga que no.sso país continU'i
numa generosa política de justiça so
sanadas quanto antes. Consideramo-las conseqüência dessa xencfilia exa
inalterável nesse pacifi.smo
cial dc supcrlativa claridade no per tinente aos seus altos desígnios. Te-
gerada dos nossos iiomens responsá veis pelo destino do país, que têm pro
por enquanto, apenas certas tendény cias, que vêm sendo estudada^ com
afinco, no terreno da ação exercida pe lo homem que vive em sociedade. E e sabido que até agora não se chegou a acordo definitivo nenhum entre os que se dedicam a êsse estudo.
Aí
cstao as teorias c as doutrinas da Eco
nomia Social, refertas de incógnitas c
de pontos controvertidos, que ora surí?em, cm determinados
períodos
da
história humana, como solenes afirma ções, credenciadas pela "prova" dos fatos, ora aparecem como insofismá veis negativas daquilo que a princípio .SC apresentara
como
definitivamente
aceito. Não admira, portanto, todo o drama da vida social dê.stc século XX, onde"' ninguém sabe como enfrentar acertadamente as questões que dia a
de
.suas
tradições de terra liospitalcira, onde u homem poderá viver tranqüilo acerca do diá dc amanhã c construir
mate
rialmente seus eternos •sonhos dc I'" herdade c dc bem-estar econômico Aqui não se deparam os severos desa-
justamentos sociais que se pcrpctuarani em outras partes da terra.
Não h'''
vado construir o Brasil fora do qua dro das realidades naturais e sociais
tocratica. Contra a rude filosofia -Io "ptmhado de farinha c um pouco dc água", nossa desejada ordem social e ec'onómcia criou leis que asseguram, nas cidades c nos campos, um salário
da nossa terra.
dificado. a fim dc que encontremos côin mais facilidade a Hnhakde menor
mínimo capaz dc atender às necessi
grandeza efetiva da nação.
Nesse ponto, nosso
movimento nacionalista há dc ser mo
resistência para atingirmos o alvo da
de vida democrática cem por cento.
dicações proletárias, proibindo as for
internacionais
mas ignóbeis dc exploração humana, e instituindo normas legais protetoras do trabalho. Em suma, preocupamo-nos cm reduzir, tanto quanto possível, o
A esses fatores domésticos vem so mar-se nossa rigorosa dependência em relação às economias nacionais e es
nível das diferenças sociais, para que
trincado sistema de relações de es treita interdependência,, que nos im possibilita de dizer o que é causa e o que é efeito. Há, porém, a evidência
üe outra parto, a própria humanida
de, cansada talvez de tanta briga inú til, parece estar definitivamente con vencida dc que não deve, e nem pocíc mc.smo, arcar c'om os incalculáveis pre
plexidades de tôda sorte.
na de ver delapidado, irrcparàvelmcn-
todos indistintamente, brasileiros e es trangeiros aqui radicados, possam en
cetar a .escalada alpina da rocha ín greme da vida em igualdade de condi
te, o que ainda lhe resta de suas for
possa dizer que a posição do Brasil, quando descortinada dessa ampla sa
mo.s combatido sem desfaleciinentos a
dureza ímpia dos textos de bíblia plu-
dades normais do trabalhador. Te mos sido favoráveis às lídimas reivin
juízos de tôda sorte duma Terceira Guerra Mundial, por exemplo, sob pe
.Seja como íôr, porém, talvez se
capítulo da organizaç.ão de nossa vi da coletiva, bá falhas que devem .ser
ódios nem dissídios dc classes e, po'" conseguinte, oferecemos todas as mais desejáveis condições para uma norma
dia se avantajam mais e mais em com
Situação promissora
Sobretudo no
ças latentes de recuperação.
ções.
Ainda
por êsse motivo, não há ninguém que
.Sc, no entanto, os resultados que ví-
grande arsenal de recursos naturais,
uma das vigorosas componentes arquí
í
trangeiras.
Isso tudo forma um In
^ solar de que a renda nacional é larga■ mente subsidiária do volume do nosso
Fatores domésticos
não enxergue qo Brasil, detentor dum
Economia vulnerável às forças
comércio exterior, de sorte que quais quer variaçõe.s, verificadas nessa pau ta maior .das -nossas atividades, desem
jno.s colhendo ainda se apresentam re
penham papel decisivo em nossa si
lativamente parcos, às vezes mesmo
tuação econômica total.
Lembremos»
Dicesto EcoNÓAnco
VISÕES DO BRASIL ATÉ O ANO Por Éiucc R. Nojmti
(da Universidade de São Paulo)
81
tctônicas do mundo que tcremo.s ate o
desanimadores, é que continuamos às
ano 2000.
voltas com o velho problema de sem
l)crorrf da incoercívcl diis coisas ([uc às plagas rabralinas ve
pre, isto c. a falta do equipamento ade quado à rápida expansão das nossas forças produtivas. Dispomos duma grande base física para a nossa eco nomia nacional, mas nossa ineficiên cia técnica, nossas precárias condições dc tran.Rporte, nossa reduzida rêde de comunicações ferroviárias, a inexis tência dc popularização da instrução
nham ter os náufragos da infernal marcsia política, social c econômica do
(especial para o "oicesto econômico")
Velho Mundo, cm busca dum regime dc s.uidávcl c duradoura soliilaríedadc social. Terras ílcsahitadas c clima
Mostrando que o nosso país tem diante de si formidáveis problemas para <i
irução econômica dos seus destinos de grande potância americana, o A. nconsclb"' cmtre outras medidas que acredita, nos levarão a uma situação das mais iudep^^*'
rclalivamcntc ameno, estão convidan do a todos para instalarem aqui suas
dentes, o incentivo do processo interno do "moving frontier", criando um mercodo interno cujas fronteiras econômicas coincidam com as nossas fronteiras política^'
atividades c construírem o futuro de novas gerações.
E manda a verdade
fluc Sc leconhcça dc
pROGNOSTICAR, no domínio da cada dos probiemas internacion;iis
boa fé o ingen
profissional cm todos os seus graus, o baixo padrão dc vida rural e a penú
ria dc capital adequado, têm sido di
te esforço que vimos dispcndciido. no
ficuldades
inadiável prosperidade.
formidáveis para a
nossa
jeita a decepções que se conhece. E*
Economia Social, é a coisa mais su - reestruturação da economia mundia'» ^
sentido dc conferirmos a mais ampla latitude necessária aos interesses so
hoje cm dia mais promissora do <3"*^
ciais dc^ estimulo aos fundanicutos da
'lue as chamadas "leis" dessa imporciência traduzem, -pelo menos
nunca. Antes de mais nada, c pi'cci>f>
(iro.spcridadc coletiva, olhos pregados
que se diga que no.sso país continU'i
numa generosa política de justiça so
sanadas quanto antes. Consideramo-las conseqüência dessa xencfilia exa
inalterável nesse pacifi.smo
cial dc supcrlativa claridade no per tinente aos seus altos desígnios. Te-
gerada dos nossos iiomens responsá veis pelo destino do país, que têm pro
por enquanto, apenas certas tendény cias, que vêm sendo estudada^ com
afinco, no terreno da ação exercida pe lo homem que vive em sociedade. E e sabido que até agora não se chegou a acordo definitivo nenhum entre os que se dedicam a êsse estudo.
Aí
cstao as teorias c as doutrinas da Eco
nomia Social, refertas de incógnitas c
de pontos controvertidos, que ora surí?em, cm determinados
períodos
da
história humana, como solenes afirma ções, credenciadas pela "prova" dos fatos, ora aparecem como insofismá veis negativas daquilo que a princípio .SC apresentara
como
definitivamente
aceito. Não admira, portanto, todo o drama da vida social dê.stc século XX, onde"' ninguém sabe como enfrentar acertadamente as questões que dia a
de
.suas
tradições de terra liospitalcira, onde u homem poderá viver tranqüilo acerca do diá dc amanhã c construir
mate
rialmente seus eternos •sonhos dc I'" herdade c dc bem-estar econômico Aqui não se deparam os severos desa-
justamentos sociais que se pcrpctuarani em outras partes da terra.
Não h'''
vado construir o Brasil fora do qua dro das realidades naturais e sociais
tocratica. Contra a rude filosofia -Io "ptmhado de farinha c um pouco dc água", nossa desejada ordem social e ec'onómcia criou leis que asseguram, nas cidades c nos campos, um salário
da nossa terra.
dificado. a fim dc que encontremos côin mais facilidade a Hnhakde menor
mínimo capaz dc atender às necessi
grandeza efetiva da nação.
Nesse ponto, nosso
movimento nacionalista há dc ser mo
resistência para atingirmos o alvo da
de vida democrática cem por cento.
dicações proletárias, proibindo as for
internacionais
mas ignóbeis dc exploração humana, e instituindo normas legais protetoras do trabalho. Em suma, preocupamo-nos cm reduzir, tanto quanto possível, o
A esses fatores domésticos vem so mar-se nossa rigorosa dependência em relação às economias nacionais e es
nível das diferenças sociais, para que
trincado sistema de relações de es treita interdependência,, que nos im possibilita de dizer o que é causa e o que é efeito. Há, porém, a evidência
üe outra parto, a própria humanida
de, cansada talvez de tanta briga inú til, parece estar definitivamente con vencida dc que não deve, e nem pocíc mc.smo, arcar c'om os incalculáveis pre
plexidades de tôda sorte.
na de ver delapidado, irrcparàvelmcn-
todos indistintamente, brasileiros e es trangeiros aqui radicados, possam en
cetar a .escalada alpina da rocha ín greme da vida em igualdade de condi
te, o que ainda lhe resta de suas for
possa dizer que a posição do Brasil, quando descortinada dessa ampla sa
mo.s combatido sem desfaleciinentos a
dureza ímpia dos textos de bíblia plu-
dades normais do trabalhador. Te mos sido favoráveis às lídimas reivin
juízos de tôda sorte duma Terceira Guerra Mundial, por exemplo, sob pe
.Seja como íôr, porém, talvez se
capítulo da organizaç.ão de nossa vi da coletiva, bá falhas que devem .ser
ódios nem dissídios dc classes e, po'" conseguinte, oferecemos todas as mais desejáveis condições para uma norma
dia se avantajam mais e mais em com
Situação promissora
Sobretudo no
ças latentes de recuperação.
ções.
Ainda
por êsse motivo, não há ninguém que
.Sc, no entanto, os resultados que ví-
grande arsenal de recursos naturais,
uma das vigorosas componentes arquí
í
trangeiras.
Isso tudo forma um In
^ solar de que a renda nacional é larga■ mente subsidiária do volume do nosso
Fatores domésticos
não enxergue qo Brasil, detentor dum
Economia vulnerável às forças
comércio exterior, de sorte que quais quer variaçõe.s, verificadas nessa pau ta maior .das -nossas atividades, desem
jno.s colhendo ainda se apresentam re
penham papel decisivo em nossa si
lativamente parcos, às vezes mesmo
tuação econômica total.
Lembremos»
Por exemplo, o que nos tem aconteci
tros países, tinham
do na vigência inteira do "ciclo do café", c leremos a prova frisante dc
dial.
que a economia brasileira é notoria
Política
mente vulnerável às forças interna
cionais que influem sobre os preços du
ria reiula
dc desenvolvimento
cados estrangeiros um dos mais im portantes pontos de apoio dc seu nor
agora a grande oportiini<ladc
todo vapor nosso processo interno de moving frontíer", criando assim uni
mercado doméstico cuja.s fronteiras econômicas coincidam, tanto quanto possível, com nossas fronteiras poHti Cíis. Ma hora em que dispusermos dum "Cercado de tais dimensões, poderemos
ter, também, a nossa política cconómiindependente, que ausculte nossas próprias necessidades expansionistas c nos ponha mais ou menos a cava-
ciro das bruscas flutuações económidas balanças de pagamento des favoráveis, dos câmbios depreciados e "a dependência de capitais estrangei
mundial, cpic duas grandes conflagra ções causaram, está nos propiciando a oportunidade por que tanto vimos c.s-
Nossa póbrexa c. portanto, um fato.
dades dum território que se mede por
tància para o Brasil há de ser a mesnía de sempre, a saber: incentivar a
no.sso país for cumprindo sua missão
ruptura <lc eqviilíhrio na evonouiia
agrário
embora não deixando dc ter nos mer
produções agro-pastoríl c maniifaturcira. Pois a coisa de capital impor
rciras mais primárias. .\ medida ((ue civilizadora. através do fortalecimento
êsse estado de coisas? Evidentemen te, no dia cm que a nossa economia,
mal desenvolvimento, puder contar com a intensa diversificação de suas
S'J
No rumo dc uma nova ordem econômica
iniin-
Mas, isso não quer dixer quo ficarcinos por todo o sempre hracejaiido nessa atonia econômica que não dei xa dc ser parado.sal, quarulo voltamos as vistas para as esplendidas virtuali-
exportação dos nossos produtos-rcis. Quando conseguiremos modificar
Dicesto EcoNÓ^^co
Dicesto Económíco
82
dimensões
continentais.
pcrando. Rcproduzcm-sc agora uc|uc-
almas, amanhã sc-lo-á por 80 ou 100 inllliões. Ora, nos.so desenvolvimen to agro-industrial. nessas condições,
receram
outrora
o
progresso
norle-
nômico c sentindo os efeitos da revo
lução industrial inglesa, saía pelo mundo afora à procura dc matérias-pri mas c gêneros dc .subsistência, para
para
rcoríentarnios nosso esforço coletivo, no sentido de se valorizarem social mente nossas riquezas estáticas, nosstj
su.stcntar c acelerar o ritmo de seu
grande potencial hídro-clétríco c cct-
capitalismo indu-strial avassaladcr. Ésfato, .secundado pela obra dc c.\-
tos recursos minerais do nosso subso
lo, fora unia política agraria basea
pansão interna das fronteiras da eco
da na convicção dc que nossas comli-
nomia dos Estados Unidos, |>crmitiu o grande surto dc produção agrícola da poderosa nação. Cumpre-nos, na verdade, saber apro veitar o promissor ensejo que as ina-
çõcs econômicas naturais nos aconse lham o aproveitamento racional da
terra, como base da nossa civilização. Pois temos que convir numa coisa: já que a natureza não nos favoreceu ctom ricas bacias hulliciras nem no.s presenteou com abundantes lençóis petrolíferos, todo o nos_so cmpcníio em busca da industrialização da economia nacional há de ficar rigorosamente condicionado às possibilidades econô micas que o mercado interno pos.sa oferecer às nossas manufaturas. Se
vo dc sua população, (lue, aliás, sc ho je se mede por cerca dc 45 milhões dc
las mesmas condições cpic tanto favo
-amcricano. qnaiulo a Europa, egres sa dc seu sonolenlo meclíevalisnío eco
Oferccc-so
dc sen progresso material, elcvar-se-ã, concomitantementc, o poder aquisiti
nos permitirá comprar mais produtos dos Estados Unidos.
E nesse rumo, de certo, (luc vamos marciiando, dado o fato de que o He
misfério Ocidental não apresenta lar gas zonas dc atrito econômico.
Seu
ccsenvolvimcnto no sentido dos mcriextraordinária gama de climas, que favorece a c.xis-
turais uraiT e a exploração '""1" agrária produtos mais nadiHrHí? reaKlade T dessas Coisas«"laginar. é que seNafunda
sohdamcntc a salutar "Qood Ncighbour pohcy"' das Américas.
barcáveis necessidades de recuperação duma prosperidade mundial sèriamentc comprometida nos estão apresentan do. São excelentes as perspectivas
Perspectivas do futui
O Brasil tem diante dc si, até o ano"
jjrodução, dos circuitos de trocas e
2000, formidáveis problemas de cons trução econômica dos seus destinos de grande potência americana. Mas, a
do consunio. De outra parte, o lugar qiic ocupamos dentro do Hemisfério
lismo faz com que êle compreenda que
que nos surgem à frente, quando exa minadas essencialmente do ângulo da
vocação' de seu pacífico internaciona-
ria ingenuidade pensarmos cm compe
Ocidental é dc molde a ficarmos tran-
sua prosperidade seja função dum cir
tição industrial com nações tais como
c[uilos quanto às possibilidades de con
os Estados Unidos ou a Inglaterra. timento cm larga escala. Para isso falta-nos quase tudo, pràtíA propósito da atual debilidade de , camcnte. Por conseguinte, nossa preo
flito de interêsses entre o Brasil c ou
cuito econômico mundial restaurado. Sua prosperidade será, portanto, fiadora da paz (gic deve prevalecer nas relações entre tôdas as nações do globo. De outra parte tenhamos sem
ros, cuja subministração nos tem sido imprescindível às operações dc inves
nossa posição no concerto da econo-
cupação essencial deve ser a de forta
rnia mundial, um economista ameri
lecer e desenvolver constantemente o
cano, Colin Clark ("Thc Conditions of
segmento agrário da economia brasilei
liconomic Progress", p. 56) mostra que, no período de 1925-1934, só os
ra. Tôdas as medidas, quer de caráter
Estados Unidos representavam 25% da
devem visar nossa prosperidade agrá
renda mundial, ao passo que certos
ria, pois esta é que servirá de ponto de apôio para o parque industrial que
países devedores, inclusive quatro sulamericanos, representavam 4%, e o resto da América Latina, mais 11 ou-
tras nações, sobretudo os Estados Uni
dos.
rá dia a dia, os Estados Unidos por certo concentrarão suas atividades nas indústrias manufatnrciras altamente
oficial, quer de natureza particular,
mantivemos cm funcionamento no re cinto das'nossas fronteiras.
Tais possil)iHdades não existem,
felizmente. Na divisão inter-regional americana de trabalho, que se acentua
f!|-
especializadas c na agricultura, ao pas so que o Brasil se ocupará mais de agricultura, da cxi)ortação dc certos minérios c das indústrias manufatu-
pre em mente que nosso país es
ta fadado a desempenhar papel dc in disputável relevo no cenário pan-americano. Não alimentamos, po rém, as idéias exageradas duma com petição internacional dirigida para o controic
comercial e financeiro
América do Sul.
da
As forças cçonômi-
Por exemplo, o que nos tem aconteci
tros países, tinham
do na vigência inteira do "ciclo do café", c leremos a prova frisante dc
dial.
que a economia brasileira é notoria
Política
mente vulnerável às forças interna
cionais que influem sobre os preços du
ria reiula
dc desenvolvimento
cados estrangeiros um dos mais im portantes pontos de apoio dc seu nor
agora a grande oportiini<ladc
todo vapor nosso processo interno de moving frontíer", criando assim uni
mercado doméstico cuja.s fronteiras econômicas coincidam, tanto quanto possível, com nossas fronteiras poHti Cíis. Ma hora em que dispusermos dum "Cercado de tais dimensões, poderemos
ter, também, a nossa política cconómiindependente, que ausculte nossas próprias necessidades expansionistas c nos ponha mais ou menos a cava-
ciro das bruscas flutuações económidas balanças de pagamento des favoráveis, dos câmbios depreciados e "a dependência de capitais estrangei
mundial, cpic duas grandes conflagra ções causaram, está nos propiciando a oportunidade por que tanto vimos c.s-
Nossa póbrexa c. portanto, um fato.
dades dum território que se mede por
tància para o Brasil há de ser a mesnía de sempre, a saber: incentivar a
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ruptura <lc eqviilíhrio na evonouiia
agrário
embora não deixando dc ter nos mer
produções agro-pastoríl c maniifaturcira. Pois a coisa de capital impor
rciras mais primárias. .\ medida ((ue civilizadora. através do fortalecimento
êsse estado de coisas? Evidentemen te, no dia cm que a nossa economia,
mal desenvolvimento, puder contar com a intensa diversificação de suas
S'J
No rumo dc uma nova ordem econômica
iniin-
Mas, isso não quer dixer quo ficarcinos por todo o sempre hracejaiido nessa atonia econômica que não dei xa dc ser parado.sal, quarulo voltamos as vistas para as esplendidas virtuali-
exportação dos nossos produtos-rcis. Quando conseguiremos modificar
Dicesto EcoNÓ^^co
Dicesto Económíco
82
dimensões
continentais.
pcrando. Rcproduzcm-sc agora uc|uc-
almas, amanhã sc-lo-á por 80 ou 100 inllliões. Ora, nos.so desenvolvimen to agro-industrial. nessas condições,
receram
outrora
o
progresso
norle-
nômico c sentindo os efeitos da revo
lução industrial inglesa, saía pelo mundo afora à procura dc matérias-pri mas c gêneros dc .subsistência, para
para
rcoríentarnios nosso esforço coletivo, no sentido de se valorizarem social mente nossas riquezas estáticas, nosstj
su.stcntar c acelerar o ritmo de seu
grande potencial hídro-clétríco c cct-
capitalismo indu-strial avassaladcr. Ésfato, .secundado pela obra dc c.\-
tos recursos minerais do nosso subso
lo, fora unia política agraria basea
pansão interna das fronteiras da eco
da na convicção dc que nossas comli-
nomia dos Estados Unidos, |>crmitiu o grande surto dc produção agrícola da poderosa nação. Cumpre-nos, na verdade, saber apro veitar o promissor ensejo que as ina-
çõcs econômicas naturais nos aconse lham o aproveitamento racional da
terra, como base da nossa civilização. Pois temos que convir numa coisa: já que a natureza não nos favoreceu ctom ricas bacias hulliciras nem no.s presenteou com abundantes lençóis petrolíferos, todo o nos_so cmpcníio em busca da industrialização da economia nacional há de ficar rigorosamente condicionado às possibilidades econô micas que o mercado interno pos.sa oferecer às nossas manufaturas. Se
vo dc sua população, (lue, aliás, sc ho je se mede por cerca dc 45 milhões dc
las mesmas condições cpic tanto favo
-amcricano. qnaiulo a Europa, egres sa dc seu sonolenlo meclíevalisnío eco
Oferccc-so
dc sen progresso material, elcvar-se-ã, concomitantementc, o poder aquisiti
nos permitirá comprar mais produtos dos Estados Unidos.
E nesse rumo, de certo, (luc vamos marciiando, dado o fato de que o He
misfério Ocidental não apresenta lar gas zonas dc atrito econômico.
Seu
ccsenvolvimcnto no sentido dos mcriextraordinária gama de climas, que favorece a c.xis-
turais uraiT e a exploração '""1" agrária produtos mais nadiHrHí? reaKlade T dessas Coisas«"laginar. é que seNafunda
sohdamcntc a salutar "Qood Ncighbour pohcy"' das Américas.
barcáveis necessidades de recuperação duma prosperidade mundial sèriamentc comprometida nos estão apresentan do. São excelentes as perspectivas
Perspectivas do futui
O Brasil tem diante dc si, até o ano"
jjrodução, dos circuitos de trocas e
2000, formidáveis problemas de cons trução econômica dos seus destinos de grande potência americana. Mas, a
do consunio. De outra parte, o lugar qiic ocupamos dentro do Hemisfério
lismo faz com que êle compreenda que
que nos surgem à frente, quando exa minadas essencialmente do ângulo da
vocação' de seu pacífico internaciona-
ria ingenuidade pensarmos cm compe
Ocidental é dc molde a ficarmos tran-
sua prosperidade seja função dum cir
tição industrial com nações tais como
c[uilos quanto às possibilidades de con
os Estados Unidos ou a Inglaterra. timento cm larga escala. Para isso falta-nos quase tudo, pràtíA propósito da atual debilidade de , camcnte. Por conseguinte, nossa preo
flito de interêsses entre o Brasil c ou
cuito econômico mundial restaurado. Sua prosperidade será, portanto, fiadora da paz (gic deve prevalecer nas relações entre tôdas as nações do globo. De outra parte tenhamos sem
ros, cuja subministração nos tem sido imprescindível às operações dc inves
nossa posição no concerto da econo-
cupação essencial deve ser a de forta
rnia mundial, um economista ameri
lecer e desenvolver constantemente o
cano, Colin Clark ("Thc Conditions of
segmento agrário da economia brasilei
liconomic Progress", p. 56) mostra que, no período de 1925-1934, só os
ra. Tôdas as medidas, quer de caráter
Estados Unidos representavam 25% da
devem visar nossa prosperidade agrá
renda mundial, ao passo que certos
ria, pois esta é que servirá de ponto de apôio para o parque industrial que
países devedores, inclusive quatro sulamericanos, representavam 4%, e o resto da América Latina, mais 11 ou-
tras nações, sobretudo os Estados Uni
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rá dia a dia, os Estados Unidos por certo concentrarão suas atividades nas indústrias manufatnrciras altamente
oficial, quer de natureza particular,
mantivemos cm funcionamento no re cinto das'nossas fronteiras.
Tais possil)iHdades não existem,
felizmente. Na divisão inter-regional americana de trabalho, que se acentua
f!|-
especializadas c na agricultura, ao pas so que o Brasil se ocupará mais de agricultura, da cxi)ortação dc certos minérios c das indústrias manufatu-
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comercial e financeiro
América do Sul.
da
As forças cçonômi-
im
Dicêsto Econômico
84
cas brasileiras hão de agir ínyarlàvclnientc no sentido duma solução satís-
íatória dos problemas das Ameridas e quiçá do mundo.
A oportunidade c única, repetimos.
mas humanos caberá ao Brasil susci tar com sua grande potencialidade eco
nômica. .Só nos resta c inatigurar uma iniciativa vigorosa de incremento do de de suas produções, como Centro de
mo europeu, por exemplo, já mergu
gravidade da economia nacional.
mente irremediável exaustão.
Por
Tsar da Indústria Aulomobillstlta aos 28 anos
E' o que esperamos aconteça ao nos
lhou no mar morto duma aparente
conseguinte, nova ordem econômica c mais justa solução social dos proble
Ford ' II
dito potencial, criando a multiplicida
Não é novidade dizer que o capitalis
so país até o ano 2000, confiantes nos seus
destinos
de
grande
A presidência Ford Motor Co. foi re
potência
centemente entregue a wn jóvem de 28 anos, Henry Ford II, neto do funda dor da Ford Motors Co. O jovem di
mundial.
retor terá sâhre os seus ombros não sò-
mente os grandes problemas naturais do após-guerra, com relação ò indústria, como a tarefa hercúlea de reconquistar a supremacia perdida pela Companhia i'onl, ua indústria automobilística.
UM dos tópicos na ordem do dia em Detroit, a Capital automobilística do mundo, nestes dias de problemas tão
OS PRINCIPAIS PORTOS MARÍTIMOS DO BRASIL quadro'abaixo, que o pôrto de Santos é, no no Brasil, Brasil, oo que que esld. esld,
Vemos, no melhor equipado. A extensão do seu càis, o número de g^tiindastes ali existentes,
sérios, afirmam alguns jornalistas esta dunidenses, é a nomeação para a pre
a capacidade de seus armazéns, a extensão das linhas férreas pura o tráfego interno, superam os dos outros portos nacionais. A extensão das linhas férreas e a area dos armazéns, principalmente, mostram o melhor equipamento do pôrto paulista. Ao mesmo tempo o quadro permite uma verificação curiosa — o cais
sidência da Ford Motors Co. do jovem
nor intensidade comercial, não deixa de chamar a atenção. Extenvão de cais PORTOS Meiros
N.n
%sõbro 1olaI UulniIflKlcs
Aren
%silbrtfl(ita!
dível de Henry Ford que, apesar de
cimento prematuro de seu pai Edsel
seus 82 anos, é um dos homens mais
veio encontrar o jovem Henry na Ma
ativos, proeminentes e influentes na in
rinha, onde servia a sua terra . na luta
dústria automobilística norte-americana.
contra todos os ditadores, para que os direitos básicos do homem não desapa
l-.xleiisiln
Ford II, ou como lhe chamam alguns
lio llnlifls férrcns
— o "jovem Heijry", ou "Henry 11", pa ra diferenciá-lo do seu avô Heniy Ford,
rn
apenas uma figura decorativa agindo sob
17,9
143
281.612
16,7
112
104.000
Recife . . .
5.021 4.677 3.271
11,7
56
Porto Alegre .
2.614
9.3
29
41.343 26.168
Rio Grande . Belém . . . Bahia . . • Outros . . .
2.855 1.860 1.480 6.738
8.4 6,6
5,3 24,1
39 21 22 61
Total .
28.016
10056
483
Santos . . .
Rio de Janeiro
a tutela do veterano Ford, o jóvem Hen
45,3 16,7
85.600 34.195
ry II constituiu uma autêntica reve lação.
6.6
20.171
7.365
33.400 35.600 19.600
4,2 5,4 5.7 3,2
14.220 6.000
80.728
12,9
77.982
622.451
100%
252.858
Há poucos anos êsse jovem de as pecto tranqüilo e agradável, de olhos
7.865
Unidos, diante da morte do presidente da Companliia Ford, julgou que a -pre sença de Heiíry II seria mais útil na fábrica Ford, na produção de munições de guerra, do que na Axmada, onde era tenente. Assim, inesperadamente, quan
do a guerra ia mais acesa, o jovem Ford passou da marinha americana para aí
nhuma aptidão em particular, muito me nos inclinação para a indústria que ago ra dirige, cujo valor médio se calcula
indústrias de seu avô, que eram, no mo
enti-e Us $1.000.000.000 e Us
■jk
recessem da face da terra. O Ministro da Marinha dos Estados
azuis e faces rosadas, não mostrava ne
§2.000.000.000. Fonte; "Monitor Mercantil".
via de fato motivos únediatos para que o jovem pensasse em atravessar a pon te antes de chegar a ela. Em agosto de 1944, a notícia do fale
Para os que supunham fosse Henry
Armazéns
lie
j. . ? Henry estavam vâvos e dirigindo as indústrias Ford, não ha
idade, para substituir a figura inconfun
Henry Ford 11, com apenas 28 anos de
da Bahia tem apenas 1.480 metros, sendo portanto menor que o de Belém do ^orá, que possui 1.860. Tendo em vista o movimento do pôrto baiano, êsse foto dêle colocar-se em situação de inferioridade diante de outros ancoradouros de me
Revelou, smi, desde muito cedo, um ^nso de equilíbrio, mas porque seu pai
mento, um dos mais importantes arse nais de guerra dos Estados Unidos. Uma das caraterísticas do jovem Ford é a modéstia que, desde o prin-
im
Dicêsto Econômico
84
cas brasileiras hão de agir ínyarlàvclnientc no sentido duma solução satís-
íatória dos problemas das Ameridas e quiçá do mundo.
A oportunidade c única, repetimos.
mas humanos caberá ao Brasil susci tar com sua grande potencialidade eco
nômica. .Só nos resta c inatigurar uma iniciativa vigorosa de incremento do de de suas produções, como Centro de
mo europeu, por exemplo, já mergu
gravidade da economia nacional.
mente irremediável exaustão.
Por
Tsar da Indústria Aulomobillstlta aos 28 anos
E' o que esperamos aconteça ao nos
lhou no mar morto duma aparente
conseguinte, nova ordem econômica c mais justa solução social dos proble
Ford ' II
dito potencial, criando a multiplicida
Não é novidade dizer que o capitalis
so país até o ano 2000, confiantes nos seus
destinos
de
grande
A presidência Ford Motor Co. foi re
potência
centemente entregue a wn jóvem de 28 anos, Henry Ford II, neto do funda dor da Ford Motors Co. O jovem di
mundial.
retor terá sâhre os seus ombros não sò-
mente os grandes problemas naturais do após-guerra, com relação ò indústria, como a tarefa hercúlea de reconquistar a supremacia perdida pela Companhia i'onl, ua indústria automobilística.
UM dos tópicos na ordem do dia em Detroit, a Capital automobilística do mundo, nestes dias de problemas tão
OS PRINCIPAIS PORTOS MARÍTIMOS DO BRASIL quadro'abaixo, que o pôrto de Santos é, no no Brasil, Brasil, oo que que esld. esld,
Vemos, no melhor equipado. A extensão do seu càis, o número de g^tiindastes ali existentes,
sérios, afirmam alguns jornalistas esta dunidenses, é a nomeação para a pre
a capacidade de seus armazéns, a extensão das linhas férreas pura o tráfego interno, superam os dos outros portos nacionais. A extensão das linhas férreas e a area dos armazéns, principalmente, mostram o melhor equipamento do pôrto paulista. Ao mesmo tempo o quadro permite uma verificação curiosa — o cais
sidência da Ford Motors Co. do jovem
nor intensidade comercial, não deixa de chamar a atenção. Extenvão de cais PORTOS Meiros
N.n
%sõbro 1olaI UulniIflKlcs
Aren
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dível de Henry Ford que, apesar de
cimento prematuro de seu pai Edsel
seus 82 anos, é um dos homens mais
veio encontrar o jovem Henry na Ma
ativos, proeminentes e influentes na in
rinha, onde servia a sua terra . na luta
dústria automobilística norte-americana.
contra todos os ditadores, para que os direitos básicos do homem não desapa
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Ford II, ou como lhe chamam alguns
lio llnlifls férrcns
— o "jovem Heijry", ou "Henry 11", pa ra diferenciá-lo do seu avô Heniy Ford,
rn
apenas uma figura decorativa agindo sob
17,9
143
281.612
16,7
112
104.000
Recife . . .
5.021 4.677 3.271
11,7
56
Porto Alegre .
2.614
9.3
29
41.343 26.168
Rio Grande . Belém . . . Bahia . . • Outros . . .
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5,3 24,1
39 21 22 61
Total .
28.016
10056
483
Santos . . .
Rio de Janeiro
a tutela do veterano Ford, o jóvem Hen
45,3 16,7
85.600 34.195
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6.6
20.171
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33.400 35.600 19.600
4,2 5,4 5.7 3,2
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12,9
77.982
622.451
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Há poucos anos êsse jovem de as pecto tranqüilo e agradável, de olhos
7.865
Unidos, diante da morte do presidente da Companliia Ford, julgou que a -pre sença de Heiíry II seria mais útil na fábrica Ford, na produção de munições de guerra, do que na Axmada, onde era tenente. Assim, inesperadamente, quan
do a guerra ia mais acesa, o jovem Ford passou da marinha americana para aí
nhuma aptidão em particular, muito me nos inclinação para a indústria que ago ra dirige, cujo valor médio se calcula
indústrias de seu avô, que eram, no mo
enti-e Us $1.000.000.000 e Us
■jk
recessem da face da terra. O Ministro da Marinha dos Estados
azuis e faces rosadas, não mostrava ne
§2.000.000.000. Fonte; "Monitor Mercantil".
via de fato motivos únediatos para que o jovem pensasse em atravessar a pon te antes de chegar a ela. Em agosto de 1944, a notícia do fale
Para os que supunham fosse Henry
Armazéns
lie
j. . ? Henry estavam vâvos e dirigindo as indústrias Ford, não ha
idade, para substituir a figura inconfun
Henry Ford 11, com apenas 28 anos de
da Bahia tem apenas 1.480 metros, sendo portanto menor que o de Belém do ^orá, que possui 1.860. Tendo em vista o movimento do pôrto baiano, êsse foto dêle colocar-se em situação de inferioridade diante de outros ancoradouros de me
Revelou, smi, desde muito cedo, um ^nso de equilíbrio, mas porque seu pai
mento, um dos mais importantes arse nais de guerra dos Estados Unidos. Uma das caraterísticas do jovem Ford é a modéstia que, desde o prin-
DrnF-STo EcoN-óxírcr
88
cipio revelou- na fábrica, respondendo sempre que era novo e muita coisa tinha a aprender. Aliás, desde seus dias de universitário preferiu parecer ignorante
a respeito de inúmeros fatos, do que fa
zer declaraç-ões apressadas, tão comuns
em rapa2:es de mais dinheiro do que bom senso. A verdade, no entanto, e
que a maioria dos que o conhecem bem, acham que Henrv Ford II sabe multo mais a respeito de todos os problemas que lhe são afetos do que comumcnte faz crer.
deria cuidar apenas de guerrear e ani quilar os .seus coinpelidore.s. Henry Ford, liomcin de inicialiva, não
incomum
A posição que agora ocupa o jòvem Ipresidente não é das mais fáceis, pois
o preço de seu Modèlo-T j^ara menos
seus altos c baixos, mus não há outro
sico de 5 dólares por dia para assim
acelerar o progresso dn indústria aulomobilí.stica em muitos anos.
Para que .se tenha uma idéia aproxi mada do que se exige dí) novo presi dente da Ford Motors Co., basta exa
minar-se a vida da Cãimpanliia no p<'produção civil, em 1942.
Quando a Primeira Guerra Mundial terminou, a Comjíanhia tinha em mão.s
60% do.s negócios automobilísticos dos
a Companhia Ford é conhecida em De-
Estados Unidos. Quando a Segunda Guerra Mundial estalou, po.ssuía menos
boit como uma instituição que possui
de 20%.
uma organizaç*ão toda peculiar. A Ford
Nesse Ínterim, a General Molors, ha
Motors Co. pertence exclusivamente a
bilmente dirigida, subiu de 12% a
família Ford e o controlei da maioria
nos negócios automobilísticos; a Chrysicr Corporation, fundada cm 1925 ]3or
das ações nunca deixou as mãos de Henry Ford Sênior, um homem de icleias
Walter Chryslcr, chegou a 20%.
Na
próprias a respeito de todos os pro 3 e-
que.stão dos lucros, a Companhia Ford
mas humanos. .
não andou melhor.
r
A Companhia nunca precisou fazer
Segundo Gilbert Burck, num rocento artigo publicado no "Life", de onde se
niodeslas da família Ford, por cu)0S mobvos as suas diretrizes puderam ser
de 1927 a 1941, inclusive, as perdas da
Sempre fixadas segundo o pensamento
cros. Os dividendos da Ford para a família, que durante 15 anos subiram a cêrca de US $?100.000.000, foram, en tão, retirados das reservas. -Em 1937, sôbre US.$848.000.000 dc vendas, a Companhia teve ineno.s de US. $7.000.000 dc lucro, ou seja, me
mais dinheiro do que o necessário para satisfazer as necessidades relativamente
^0 seu fundador Isso, em contraste com a maioria das sociedades anônimas,
Onde os portadores de ações sao em grande número e cada acionista dese|a
sempre lucros e mais lucros na maior parte das vèzes desinteressado das di retrizes básicas e essenciais as Rrandes
companhias, não apenas para so adaptarem às contingências da ocasiao, mas também para lorriú-las mais humanas,. simpáticas e socialiminte uteis. Uin gênio possuído de uma desme dida ambição pelo dinheiro, poderia ler usado a fôrça de uma organização po
derosa que não tem contas a prestar a
ninguém^, para fins menos nobres. Po-
A história da indústria estadunidense
mostra que a Companlua tem tido os
ríodo que vai de 1920 até o fim da
Um lugar que requer im homem
($78.000.000 menos do que a Ford) ou seja, aiJroximadamcnle, 7%.
perdeu a sua oportunidade c reduziu de 500 dólares e pagou um salário bá
tiraram alguns dados pura e.sta síntese,
Companhia ciuasi que anularam os Ui-
nos de 1%-
O qu® torna o assunto
mais sério é que os doi.s grandtfs com
petidores da Ford continuaram a ga nhar dinheiro na venda dc carros.
Em 1937, por exemplo, a General Motors fez §196.000.000 sôbre
$1.600.000.000 de vendas, ou .seja 12%.;
e a Chrysler ganhou $51 .000.000 sô bre vendas no valor de .§770.000.000
S7
DroESTO EcoN*6\nco
O novo Presidente
Os problemas, pois, com os quais se
defrontou o jovem Ford, depois da mor^ to dc sou pai, são de natureza a desa
exemjJÍü de u'a maré baixa tão prolon gada c cm tão larga e.scala. Se a Com-
fiarem o talento dos mais cxpcrimen^
unília", não resta dúvida que há mui to os acionistas teriam feito tudo líara a mudança de direção o provàvelnienle
espaço de tempo já demonstrou ser do-
conseguido. Não se conclua, dos fatos acima men cionados, que a Ford se encontra finan
blemas sem atritos.
Eanhia Ford não fòsse um "negócio dc
tados diretores.
Henry II, no entanto, num curto lado dc alta capacidade e.xecutiva e ta-
lento inato para resolver grandes pro Na,scido em Detroit, a 4 de setembro
ceiramente em situação menos lisonjel-
de 1917, passou os primciro.s 12 anos dc sua vida na residência de seus pais,
ra, ptiis uos anos de 1920 a 1926 os seus lucros subiram á respeitável soma
transfonnnda agora num instituto para
dc US. $055.000.(K)(l.
Henry Ford, no entanto, inverteu
grande parte dos lucros na própria Com
panhia, o que provãvelmente não fa riam muitos dos .seus competidores. É
que Ford dirige a sua organização cojTio lhe apraz, e não segundo os mol des clássicos das corporações estaduni denses.
Durante a gestão de Edsel Ford, sal
vo o presidente, ninguém mais tinha títido lixo, isto é, não havia organiza
ção no .sentido em que esta define fun ções e delega autoridade. Era rae.smo corrente dizer-se na organização que "100 homens poderiam contratar um, num dia, e, no dia seguinte, outros 100
poderiam despedi-lo". Segundo se diz em Detroit, não fòsse Edsel filho de Ford Sênior, como tan
tos outros diretores, também se teria de mitido da Companhia. Fala-so, porém, ás vezes mais do que a realidade auto riza, pois nunca ninguém, <\ue se saiba, ouviu queixas de Edsel Ford. Êsses são alguns dos problemas que os íntimos da Ford Motors Co., de Detroit, têm revelado, entre os quais po-
der-se-ia ajuntar o da construção de Fords com 6 cilindros, que foi um dos mais sérios num passado não remoto.
uma bela mansão em estilo italiano, a
União dos Trabalhadores- Automobi
lísticos".
)
DrnF-STo EcoN-óxírcr
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cipio revelou- na fábrica, respondendo sempre que era novo e muita coisa tinha a aprender. Aliás, desde seus dias de universitário preferiu parecer ignorante
a respeito de inúmeros fatos, do que fa
zer declaraç-ões apressadas, tão comuns
em rapa2:es de mais dinheiro do que bom senso. A verdade, no entanto, e
que a maioria dos que o conhecem bem, acham que Henrv Ford II sabe multo mais a respeito de todos os problemas que lhe são afetos do que comumcnte faz crer.
deria cuidar apenas de guerrear e ani quilar os .seus coinpelidore.s. Henry Ford, liomcin de inicialiva, não
incomum
A posição que agora ocupa o jòvem Ipresidente não é das mais fáceis, pois
o preço de seu Modèlo-T j^ara menos
seus altos c baixos, mus não há outro
sico de 5 dólares por dia para assim
acelerar o progresso dn indústria aulomobilí.stica em muitos anos.
Para que .se tenha uma idéia aproxi mada do que se exige dí) novo presi dente da Ford Motors Co., basta exa
minar-se a vida da Cãimpanliia no p<'produção civil, em 1942.
Quando a Primeira Guerra Mundial terminou, a Comjíanhia tinha em mão.s
60% do.s negócios automobilísticos dos
a Companhia Ford é conhecida em De-
Estados Unidos. Quando a Segunda Guerra Mundial estalou, po.ssuía menos
boit como uma instituição que possui
de 20%.
uma organizaç*ão toda peculiar. A Ford
Nesse Ínterim, a General Molors, ha
Motors Co. pertence exclusivamente a
bilmente dirigida, subiu de 12% a
família Ford e o controlei da maioria
nos negócios automobilísticos; a Chrysicr Corporation, fundada cm 1925 ]3or
das ações nunca deixou as mãos de Henry Ford Sênior, um homem de icleias
Walter Chryslcr, chegou a 20%.
Na
próprias a respeito de todos os pro 3 e-
que.stão dos lucros, a Companhia Ford
mas humanos. .
não andou melhor.
r
A Companhia nunca precisou fazer
Segundo Gilbert Burck, num rocento artigo publicado no "Life", de onde se
niodeslas da família Ford, por cu)0S mobvos as suas diretrizes puderam ser
de 1927 a 1941, inclusive, as perdas da
Sempre fixadas segundo o pensamento
cros. Os dividendos da Ford para a família, que durante 15 anos subiram a cêrca de US $?100.000.000, foram, en tão, retirados das reservas. -Em 1937, sôbre US.$848.000.000 dc vendas, a Companhia teve ineno.s de US. $7.000.000 dc lucro, ou seja, me
mais dinheiro do que o necessário para satisfazer as necessidades relativamente
^0 seu fundador Isso, em contraste com a maioria das sociedades anônimas,
Onde os portadores de ações sao em grande número e cada acionista dese|a
sempre lucros e mais lucros na maior parte das vèzes desinteressado das di retrizes básicas e essenciais as Rrandes
companhias, não apenas para so adaptarem às contingências da ocasiao, mas também para lorriú-las mais humanas,. simpáticas e socialiminte uteis. Uin gênio possuído de uma desme dida ambição pelo dinheiro, poderia ler usado a fôrça de uma organização po
derosa que não tem contas a prestar a
ninguém^, para fins menos nobres. Po-
A história da indústria estadunidense
mostra que a Companlua tem tido os
ríodo que vai de 1920 até o fim da
Um lugar que requer im homem
($78.000.000 menos do que a Ford) ou seja, aiJroximadamcnle, 7%.
perdeu a sua oportunidade c reduziu de 500 dólares e pagou um salário bá
tiraram alguns dados pura e.sta síntese,
Companhia ciuasi que anularam os Ui-
nos de 1%-
O qu® torna o assunto
mais sério é que os doi.s grandtfs com
petidores da Ford continuaram a ga nhar dinheiro na venda dc carros.
Em 1937, por exemplo, a General Motors fez §196.000.000 sôbre
$1.600.000.000 de vendas, ou .seja 12%.;
e a Chrysler ganhou $51 .000.000 sô bre vendas no valor de .§770.000.000
S7
DroESTO EcoN*6\nco
O novo Presidente
Os problemas, pois, com os quais se
defrontou o jovem Ford, depois da mor^ to dc sou pai, são de natureza a desa
exemjJÍü de u'a maré baixa tão prolon gada c cm tão larga e.scala. Se a Com-
fiarem o talento dos mais cxpcrimen^
unília", não resta dúvida que há mui to os acionistas teriam feito tudo líara a mudança de direção o provàvelnienle
espaço de tempo já demonstrou ser do-
conseguido. Não se conclua, dos fatos acima men cionados, que a Ford se encontra finan
blemas sem atritos.
Eanhia Ford não fòsse um "negócio dc
tados diretores.
Henry II, no entanto, num curto lado dc alta capacidade e.xecutiva e ta-
lento inato para resolver grandes pro Na,scido em Detroit, a 4 de setembro
ceiramente em situação menos lisonjel-
de 1917, passou os primciro.s 12 anos dc sua vida na residência de seus pais,
ra, ptiis uos anos de 1920 a 1926 os seus lucros subiram á respeitável soma
transfonnnda agora num instituto para
dc US. $055.000.(K)(l.
Henry Ford, no entanto, inverteu
grande parte dos lucros na própria Com
panhia, o que provãvelmente não fa riam muitos dos .seus competidores. É
que Ford dirige a sua organização cojTio lhe apraz, e não segundo os mol des clássicos das corporações estaduni denses.
Durante a gestão de Edsel Ford, sal
vo o presidente, ninguém mais tinha títido lixo, isto é, não havia organiza
ção no .sentido em que esta define fun ções e delega autoridade. Era rae.smo corrente dizer-se na organização que "100 homens poderiam contratar um, num dia, e, no dia seguinte, outros 100
poderiam despedi-lo". Segundo se diz em Detroit, não fòsse Edsel filho de Ford Sênior, como tan
tos outros diretores, também se teria de mitido da Companhia. Fala-so, porém, ás vezes mais do que a realidade auto riza, pois nunca ninguém, <\ue se saiba, ouviu queixas de Edsel Ford. Êsses são alguns dos problemas que os íntimos da Ford Motors Co., de Detroit, têm revelado, entre os quais po-
der-se-ia ajuntar o da construção de Fords com 6 cilindros, que foi um dos mais sérios num passado não remoto.
uma bela mansão em estilo italiano, a
União dos Trabalhadores- Automobi
lísticos".
)
DíOFWTO EcONÓNfICO
Parte por temor dos ladrões de crian ças e parte porque a família Ford é excessivamente modesta, Edsei Ford manteve seus filhos Henry II, Benson,
a sua meta sem se preocupar com os
dente de uma das maiores organi/uições
Joseplüne e William, em relaüvo afas
do mundo, basta mencionar cjiie, por
tamento do torvelinho da grande vida
ocasião da morte de sen pai, ao ser
social.
O jovem Henry freqüentou a "Detroit University School" e a "Hotchkiss School", em Lakeville, estado de Connecticut.- Náo foi um estudante bri lhante mas também nunca tomou ati tudes comuns aos jovens abastados e
\'adios, de grosseira supenondade. es cudados na fortuna dos pais, fato co mam entre os filhos de famílias exces sivamente ricas. Na reabdade. auando dois dos seus companheiros resolveram
em 1936, seguiu para a Europa em com-
panJiia de sua máe, tendo visitado a Inglaterra. França e Alemanha. Foi
durante essa viagem que J ,[ tunidade de conhecer Arme McDonnell, mna do^ 14 filhos de Donnell, com quem veio mais tarde a
'"ETnlarço de 1940. foi seu noivado. Desde então ceber instrução religiosa no
° ^
Monsenhor Fulton j. hheen-
or
do teologia na "Universidade Católica
dl Anurica Anifirif-a". Isto se deu porque caele MacDonnell era metodista e a hrta. Converteu-sc,
dono no escritório".
Tendo iniciado seu noviciado auto
lheres Católicas^
gíSr Hen^
nomia da abundância", de Stuart Cha-
T'
aados pelos vidgarizadorcr"' Ao contrario do primeira vista, -1 4lassudas lassiu as nbt-.c obras
que o novo Tsar da indi'istria automo
de
bilística recolocará a Companhia na jio-
sição que ocupou quando produzia (10%
nas mãos dêsse jovem, convenceu os
seus competidore.s da sua capacidade de realizar prodígios.
linsuatt-m ^^
possuía ampla cultura, quando se dis pôs a escrever "O mundo em que vi
Aliás, as suas declarações rejjclidas têm sido de que o seu objetivo proficno
po em que a Companhia se encontra
-wrviiza-ias em Hnguag
y.i era inveterado "globe trotcr" c
estradas de todo o mundo.
seu avô, sua aspiração é manter "a Ford" Q não "sua Ford", pelo que deverá ser
geralmente cspccializada.s. A fim
1 mais nada, 1 'a, precisa, antes de assimilá-las. Van Loon
dos carros que percorriam as ruas o as
vemos , pondo a geografia ao alcan .-í
tigos
dos
dois
Já os ar
últimos no " Reader's
Digcst" sacrificam, às vèzes, o cunho
artes c
"cs.
ao! alcance da maiorí-. em ^
de Paul dc Kruif, e "A eco
se s-ão modelos no gênero.
cu
parecer à (bvulgajdjinão ó fácil, se limita a reunir trechos ■ecnos e mais trecbnc a " niass
múltiplos e complexos, que o A. apre bios
i '
nhar as últimas novdc - rí""'"
benéficas para a Companhia, e os seus
' jg caridade e os
r-Consdhí Arquidioce.,ano das Mu
mo nas helas-letras cid-.
nas ciências, é ler
„a,,j„,enlo do deliciado ven-
senta no artigo que se cai ler.
tisfeito com o seu neto, pela forma co mo vem conduzindo o.s negócios da Companhia. As reorganizações que empreendeu mais íntimos têm confiança absoluta de
oulro lado, prejudicial, qtumao mal orieiX' tuda, feita sem base, leviaiuimcnfe. As sim, parecendo à primeira vista muito
ta e unilateral, proveniente dí cia cio imprescindível suiistrato tura geral A tendência é parn
gir-.sc a tnn gC-no,
têm sido tôdas de caráter construtivo e
dc conhecimenfos couíititui um hcin para o povo, é, por
simples, a divulgação encerra problemas
contrado pelo.s que fl..c •
ó tornar a Ford, outra vez a primeira em todo o -mundo e, diferentemente de
um
í-
blicadas. K- o que exn t í'"" uãü justifique, a especializa.'',.*- ^"djora
Hoje em Detroit ningucun tem dú vida de que o velho Ford se acha sa
primeira não apenas em ])rodução mas , jjgado a associações atambém em lucros, o que não se pode do o nome r'rc Coração" duvidar, pois iio breve intervalo de tem
dctroianos
U hoineiu inadi.ria,.
põe de tempu suficiente ij-> atualizada a sua cultura i volume e da variedade das
porâneo,
jp' Logo que se formou pela Hotchkiss,
cou-se aos
laiua.
se achava aii.sentc, por isso tomei con ta de u'a meia mesa (pic achei sem
sentativas do mundo industrial contem
seu segundo
e
pondeu com simplicidade: Muila gente
lou'horas tentando convence-lo, sem
dsmo romano. Logo em segmda
Lstudos do Material do Est. de S. Paulo) (kspeciai. 1'aua o ••iiicksto econômico") 'ddivulgação de conhecimentos os ,„.pe.a.iv„s da vida contem,.o- Su a vulgarização
mo encontrara o sou departamento, res
um dia fugir do colégio, um deles gas-
toliea.
Pou J. P. CüEU
(Assistente da Divisão do Material do D. S. P. e secretário do Conselho de
desligado da marinha pelo secretário Kno.x, dirigiu-se à fábrica modestamen te, e quando alguém lhe perguntou co
mobilístico pelo Departamento de Ven das e Propaganda, desenvolveu s<'ii ta lento rapidamente e hoje, ao.s 28 anos de idade, é uma das figuras mais repre
^ nenhum resultado,
da ^íuuií^^içàO'
detalhes da vida coticliana. Para si* ter uma idéia do espírito cio no\o jircsi-
ce de todos. Além de ser o próprio e original ilustrador do seu livro, pôde
científico de que se revestem, quando a complexidade do problema versado o coloca acima da compreensão popular. Assim aconteceu quando Paul de Kruif, que é medico, escreveu sobre as sul-
fas, e Stuart Chase, que é economista, narrou as pesquisas realizadas na We.stern Eletric, cm Hawthorne, perto de Chicago, que salientaram a importân cia do fator Inunano no rendimento dí»
trabalho.
Ora. o emprego das sulfas
não faz apenas bem e foram 13, e não
12, os períodos da sensacional expe riência de Ha-wthorne.
Posição do Brasil
colorir o seu plástico estilo e torná-lo mais sugestivo graças às observações
A indústria livreira do Brasil agora é que começa a se expandir. Até há pouco, tanto a vulgarização como o
pessoais.
debate de idéias cabia inteiramente à
Para vulgarizar não basta
reunir material, seja sobre o que fôr, e.mal alinhava-lo, obscurccendo o pro blema em vez de esclarecê-lo. "A liístória da filosofia'h de Will Durant, "Os
caçadores
de
micró-
imprensa patrícia.
Por isso mesmo,
ou porque os nosso.s
escritores não
quisessem adaptar-se ao gênero, não tivemos vulgarizadores como um Van Loon, em geografia, ou um Will Du-
DíOFWTO EcONÓNfICO
Parte por temor dos ladrões de crian ças e parte porque a família Ford é excessivamente modesta, Edsei Ford manteve seus filhos Henry II, Benson,
a sua meta sem se preocupar com os
dente de uma das maiores organi/uições
Joseplüne e William, em relaüvo afas
do mundo, basta mencionar cjiie, por
tamento do torvelinho da grande vida
ocasião da morte de sen pai, ao ser
social.
O jovem Henry freqüentou a "Detroit University School" e a "Hotchkiss School", em Lakeville, estado de Connecticut.- Náo foi um estudante bri lhante mas também nunca tomou ati tudes comuns aos jovens abastados e
\'adios, de grosseira supenondade. es cudados na fortuna dos pais, fato co mam entre os filhos de famílias exces sivamente ricas. Na reabdade. auando dois dos seus companheiros resolveram
em 1936, seguiu para a Europa em com-
panJiia de sua máe, tendo visitado a Inglaterra. França e Alemanha. Foi
durante essa viagem que J ,[ tunidade de conhecer Arme McDonnell, mna do^ 14 filhos de Donnell, com quem veio mais tarde a
'"ETnlarço de 1940. foi seu noivado. Desde então ceber instrução religiosa no
° ^
Monsenhor Fulton j. hheen-
or
do teologia na "Universidade Católica
dl Anurica Anifirif-a". Isto se deu porque caele MacDonnell era metodista e a hrta. Converteu-sc,
dono no escritório".
Tendo iniciado seu noviciado auto
lheres Católicas^
gíSr Hen^
nomia da abundância", de Stuart Cha-
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aados pelos vidgarizadorcr"' Ao contrario do primeira vista, -1 4lassudas lassiu as nbt-.c obras
que o novo Tsar da indi'istria automo
de
bilística recolocará a Companhia na jio-
sição que ocupou quando produzia (10%
nas mãos dêsse jovem, convenceu os
seus competidore.s da sua capacidade de realizar prodígios.
linsuatt-m ^^
possuía ampla cultura, quando se dis pôs a escrever "O mundo em que vi
Aliás, as suas declarações rejjclidas têm sido de que o seu objetivo proficno
po em que a Companhia se encontra
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estradas de todo o mundo.
seu avô, sua aspiração é manter "a Ford" Q não "sua Ford", pelo que deverá ser
geralmente cspccializada.s. A fim
1 mais nada, 1 'a, precisa, antes de assimilá-las. Van Loon
dos carros que percorriam as ruas o as
vemos , pondo a geografia ao alcan .-í
tigos
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dois
Já os ar
últimos no " Reader's
Digcst" sacrificam, às vèzes, o cunho
artes c
"cs.
ao! alcance da maiorí-. em ^
de Paul dc Kruif, e "A eco
se s-ão modelos no gênero.
cu
parecer à (bvulgajdjinão ó fácil, se limita a reunir trechos ■ecnos e mais trecbnc a " niass
múltiplos e complexos, que o A. apre bios
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nhar as últimas novdc - rí""'"
benéficas para a Companhia, e os seus
' jg caridade e os
r-Consdhí Arquidioce.,ano das Mu
mo nas helas-letras cid-.
nas ciências, é ler
„a,,j„,enlo do deliciado ven-
senta no artigo que se cai ler.
tisfeito com o seu neto, pela forma co mo vem conduzindo o.s negócios da Companhia. As reorganizações que empreendeu mais íntimos têm confiança absoluta de
oulro lado, prejudicial, qtumao mal orieiX' tuda, feita sem base, leviaiuimcnfe. As sim, parecendo à primeira vista muito
ta e unilateral, proveniente dí cia cio imprescindível suiistrato tura geral A tendência é parn
gir-.sc a tnn gC-no,
têm sido tôdas de caráter construtivo e
dc conhecimenfos couíititui um hcin para o povo, é, por
simples, a divulgação encerra problemas
contrado pelo.s que fl..c •
ó tornar a Ford, outra vez a primeira em todo o -mundo e, diferentemente de
um
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blicadas. K- o que exn t í'"" uãü justifique, a especializa.'',.*- ^"djora
Hoje em Detroit ningucun tem dú vida de que o velho Ford se acha sa
primeira não apenas em ])rodução mas , jjgado a associações atambém em lucros, o que não se pode do o nome r'rc Coração" duvidar, pois iio breve intervalo de tem
dctroianos
U hoineiu inadi.ria,.
põe de tempu suficiente ij-> atualizada a sua cultura i volume e da variedade das
porâneo,
jp' Logo que se formou pela Hotchkiss,
cou-se aos
laiua.
se achava aii.sentc, por isso tomei con ta de u'a meia mesa (pic achei sem
sentativas do mundo industrial contem
seu segundo
e
pondeu com simplicidade: Muila gente
lou'horas tentando convence-lo, sem
dsmo romano. Logo em segmda
Lstudos do Material do Est. de S. Paulo) (kspeciai. 1'aua o ••iiicksto econômico") 'ddivulgação de conhecimentos os ,„.pe.a.iv„s da vida contem,.o- Su a vulgarização
mo encontrara o sou departamento, res
um dia fugir do colégio, um deles gas-
toliea.
Pou J. P. CüEU
(Assistente da Divisão do Material do D. S. P. e secretário do Conselho de
desligado da marinha pelo secretário Kno.x, dirigiu-se à fábrica modestamen te, e quando alguém lhe perguntou co
mobilístico pelo Departamento de Ven das e Propaganda, desenvolveu s<'ii ta lento rapidamente e hoje, ao.s 28 anos de idade, é uma das figuras mais repre
^ nenhum resultado,
da ^íuuií^^içàO'
detalhes da vida coticliana. Para si* ter uma idéia do espírito cio no\o jircsi-
ce de todos. Além de ser o próprio e original ilustrador do seu livro, pôde
científico de que se revestem, quando a complexidade do problema versado o coloca acima da compreensão popular. Assim aconteceu quando Paul de Kruif, que é medico, escreveu sobre as sul-
fas, e Stuart Chase, que é economista, narrou as pesquisas realizadas na We.stern Eletric, cm Hawthorne, perto de Chicago, que salientaram a importân cia do fator Inunano no rendimento dí»
trabalho.
Ora. o emprego das sulfas
não faz apenas bem e foram 13, e não
12, os períodos da sensacional expe riência de Ha-wthorne.
Posição do Brasil
colorir o seu plástico estilo e torná-lo mais sugestivo graças às observações
A indústria livreira do Brasil agora é que começa a se expandir. Até há pouco, tanto a vulgarização como o
pessoais.
debate de idéias cabia inteiramente à
Para vulgarizar não basta
reunir material, seja sobre o que fôr, e.mal alinhava-lo, obscurccendo o pro blema em vez de esclarecê-lo. "A liístória da filosofia'h de Will Durant, "Os
caçadores
de
micró-
imprensa patrícia.
Por isso mesmo,
ou porque os nosso.s
escritores não
quisessem adaptar-se ao gênero, não tivemos vulgarizadores como um Van Loon, em geografia, ou um Will Du-
DifJFjrro Económíco
90
''ânt, em filosofia; um Paul de Kruíf, em medicina, ou um Síuart Chase, cm organização. Medeiros e Albuquerque foi uma exceção; ótimo debatcdor ■e divulgador de idéias. Escrevia sò-
em lugar de conquistar a .simpatia dos que têm ntêdo dc livro. Assim orien tados, O.S opúscuíos <iuc vulgarizem co nhecimentos, artísticos ou ciejitífioos, contribuirão, .sem dúvida, para erguer
bre 05 mais variados assuntos, com
o nível mental do nosso povo.
aquele poder de se tornar acessível e transmitir conhecimentos
como
nin
Primeira» tentativa*
guém mais atingiu entre nós. O jmogresso econômico por que vem
Várias tentativas foram
feitas nes
passando o País, todavia, também in
se sentido ma.s, quase sempre, nao pas
fluiu em nossa indústria livreira.
saram da boa intcJição, princiiialmcn-
Se
ja porque o brasileiro reconheceu a necessidade de adquirir conhecimentos,
te por e; tas duas dificuldades: 1.® -A grande |)orcentagcm de analfabetos c a exígua minoria dos que lêem entre
vros, a verdade é que o surto editorial
o elevado preço dos nossos livros ou
em nossa terra é surpreendente.
revistas.
seja porque, elevando-se o seu nível de vida, éle já começa a comprar li Káo
se editam, apenas, obras de luxo, mas
também acessíveis, populares. Ao la do de revistas de aventuras, por exem plo, vemos as cientificas. Merece
I destaque especial, aínda, a iniciativa de algumas corporações econômicas do Pais, como a Associação Comercial de São Paulo e a Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que editam
nós; 2.0 — O baixo padrão de vida c No campo das revistas < s-
pccializadas, por exemplo, tantas têm surgido mas poucas conseguiram fi'mar-se, tanto cultural como econòniicamente "falando. Portanto, c de ailmirar o êxito que o DIGESTO ECO NÔMICO vem obtendo, primeiro, po-que é vendido por preço ao alcance
de qualquer um; segundo, porque icni sido bem recebido c sua tiragem au
uni "Boletim Semanal" e uma revista
menta mês a mês.
mensal dedicados à divulgação de to dos os assuntos que, direta ou indire
ralmente, pela sua apresentação prá
tamente, possam ser úteis aos seus as sociados e leitores.
nação e linguagem.
Por que?
Natu
JDrnKSTO EcoNóxfico
91
autor, que se mostra suficientemente iníormado para libretos dc lüO pagi
sacíonalí.stas. O fato é que, em nos so dias, os divulgadores têm o seu iu-
nas, clicberie ehicitlativa c capa ber
gar assegurado.
E' preciso reconhecer, outrossini, a
rante.
"O admirável corpo humano", de
j. H. Leoni, nos mesmos moldes, é
tremenda dificuldade com que os nos
sos divulgadores lutam, principalmen
escrito com segurança, dcviclameiit'.fundamentado e ilustrado. "Viagens no mundo antigo" c "Insetos amigos
te quando tentam realizar um traba
e inimigos", dc Virgínia Silva Lefcvre, também citam as fontes. l£m vjz
campanha de reeducação da mentali-
jc 'seus capítulos lecebercm títulos, foi-am numerados, o que não facilita os leitores^ nem lhes aguça o interes se falta de clichê dos insetos é la mentável, num opúsculo de vulgariza rão. 9"^ tentam o gênero, deviam
lho mais objetivo, alicerçado cm daclo.s estatísticos. Faz-se urgente uma cla-de popular brasileira, quanto à ne cessidade que todos devem reconlicccr
dc dar informações exatas aos reconseadorcs, diretamente ou através de
nica dc redigir, para estímulo dos lei
boletins. E, assim, há-de chegàr o dia em que ninguém terá medo üe prestar as informações mais exatas, tanto sobre a sua família, dc fundo moral, como sòbrc seus negócios, <le
tores. E' mn emprccncUmento que vem ao encontro da necessidade do
compulsar dados de interesse nacional
ségni'' o modêlo ianque, quanto à téc grande
i^úblico, que tem ânsia
dc
aprfendcr. . Perigos e dificuldades
fundo
econômico.
A seriedade
no
(leve pairar acima dc quaisquer dú vidas.
Os que vivem estudando os proble mas brasileiros, principalmente, não desconhecem a dificuldade que existe
Os mainre.s perigos da vulgarização
para a fundamentação dos seus traba
de conliccimcnto.s, mormente os cien tíficos, .são a leviandade, insegurança
lhos.
Felizmente, poitco a pouco, li
vros básicos sòbrc o nosso passado
tini dos gêneros que precisa ser esti
melhor intenção, por algumas editoras.
ou impropriedade somados à- falta dc conhecimentos básicos da maioria dos leitores, fonte dc malentcndidos c incomprccnsõcs. Todavia, não liá como fugir da vulgarização, devido o muito
mulado entre nós.
que se publica e o pouca tiuc se pode
-amc-ricanos são mestres no assunto,
Ainda agora, recebemos " Ouvindo os fios elétricos", de R. Argentiêrc, on
vão sendo reeditados e os "in folio" oficiais vão sondo postos ao alcance dos estudiosos. Livros científicos o. especializados estão sendo traduzidos para a nossa língua e já contamos editoras, especializadas no ramo. Fal
ler. por falta de tempo.
ta-nos, ainda, o serviço dc referência
teinos muito o que aprender com êles,
de o autor dá rápidas informações so
principalmente quanto à acessibilida
bre a chamada era da energia, que tor
de dos temas versados, a arte de pô-los
nou possível a grande industrialização,
ginais, geralmente em línguas estran geiras, mas precisando pelo menos pos
vulgarizadores em busca de dados. De
ao alcance dos leitores, ministrando-
provocando as grandezas e os intrin
-Ihcs conhecimentos básicos e práti
cados problemas do mundo contempo
suir notícias delas, a mela solução é ler a vulgarização dos periódicos. No-
cos, mas de tal maneira, porém que a
râneo. O autor ateve-se àquele títu lo, quando o tema era muito mais vas-#
especializados e os leigos, com os sen-
A divulgação é, incontestàvelmente, Como os nortc-
sua leitura se torne um prazer e não
tica, desde o seu formato à sua pagiOutras
tentativas,
mormente
opúscuíos, estão sendo feitas com
dc
a
uma obrigação. Urge retirar dos ma nuais brasileiros, por exemplo, o ar
to, do ponto de vista técnico-económi-
irrespirável da ciência mal digerida,
sua família" e "Os grandes cavalei
que afugenta os melliores estudioscs
ros cósmicos" também são do mesmo
c'o.
A "História da Luz", "O sol e
Impossibili tados dc percorrer lôdas as obras ori
geral, os profissionais ficam com os
cm nossas bibliotecas, que diminuiria
um tempo enorme dispendido pelos mais a mais, as bibliotecas modernas
são ativas, têm livre acesso; não guar dam tesouros inacessíveis, no seu pro grama de divulgação.
DifJFjrro Económíco
90
''ânt, em filosofia; um Paul de Kruíf, em medicina, ou um Síuart Chase, cm organização. Medeiros e Albuquerque foi uma exceção; ótimo debatcdor ■e divulgador de idéias. Escrevia sò-
em lugar de conquistar a .simpatia dos que têm ntêdo dc livro. Assim orien tados, O.S opúscuíos <iuc vulgarizem co nhecimentos, artísticos ou ciejitífioos, contribuirão, .sem dúvida, para erguer
bre 05 mais variados assuntos, com
o nível mental do nosso povo.
aquele poder de se tornar acessível e transmitir conhecimentos
como
nin
Primeira» tentativa*
guém mais atingiu entre nós. O jmogresso econômico por que vem
Várias tentativas foram
feitas nes
passando o País, todavia, também in
se sentido ma.s, quase sempre, nao pas
fluiu em nossa indústria livreira.
saram da boa intcJição, princiiialmcn-
Se
ja porque o brasileiro reconheceu a necessidade de adquirir conhecimentos,
te por e; tas duas dificuldades: 1.® -A grande |)orcentagcm de analfabetos c a exígua minoria dos que lêem entre
vros, a verdade é que o surto editorial
o elevado preço dos nossos livros ou
em nossa terra é surpreendente.
revistas.
seja porque, elevando-se o seu nível de vida, éle já começa a comprar li Káo
se editam, apenas, obras de luxo, mas
também acessíveis, populares. Ao la do de revistas de aventuras, por exem plo, vemos as cientificas. Merece
I destaque especial, aínda, a iniciativa de algumas corporações econômicas do Pais, como a Associação Comercial de São Paulo e a Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que editam
nós; 2.0 — O baixo padrão de vida c No campo das revistas < s-
pccializadas, por exemplo, tantas têm surgido mas poucas conseguiram fi'mar-se, tanto cultural como econòniicamente "falando. Portanto, c de ailmirar o êxito que o DIGESTO ECO NÔMICO vem obtendo, primeiro, po-que é vendido por preço ao alcance
de qualquer um; segundo, porque icni sido bem recebido c sua tiragem au
uni "Boletim Semanal" e uma revista
menta mês a mês.
mensal dedicados à divulgação de to dos os assuntos que, direta ou indire
ralmente, pela sua apresentação prá
tamente, possam ser úteis aos seus as sociados e leitores.
nação e linguagem.
Por que?
Natu
JDrnKSTO EcoNóxfico
91
autor, que se mostra suficientemente iníormado para libretos dc lüO pagi
sacíonalí.stas. O fato é que, em nos so dias, os divulgadores têm o seu iu-
nas, clicberie ehicitlativa c capa ber
gar assegurado.
E' preciso reconhecer, outrossini, a
rante.
"O admirável corpo humano", de
j. H. Leoni, nos mesmos moldes, é
tremenda dificuldade com que os nos
sos divulgadores lutam, principalmen
escrito com segurança, dcviclameiit'.fundamentado e ilustrado. "Viagens no mundo antigo" c "Insetos amigos
te quando tentam realizar um traba
e inimigos", dc Virgínia Silva Lefcvre, também citam as fontes. l£m vjz
campanha de reeducação da mentali-
jc 'seus capítulos lecebercm títulos, foi-am numerados, o que não facilita os leitores^ nem lhes aguça o interes se falta de clichê dos insetos é la mentável, num opúsculo de vulgariza rão. 9"^ tentam o gênero, deviam
lho mais objetivo, alicerçado cm daclo.s estatísticos. Faz-se urgente uma cla-de popular brasileira, quanto à ne cessidade que todos devem reconlicccr
dc dar informações exatas aos reconseadorcs, diretamente ou através de
nica dc redigir, para estímulo dos lei
boletins. E, assim, há-de chegàr o dia em que ninguém terá medo üe prestar as informações mais exatas, tanto sobre a sua família, dc fundo moral, como sòbrc seus negócios, <le
tores. E' mn emprccncUmento que vem ao encontro da necessidade do
compulsar dados de interesse nacional
ségni'' o modêlo ianque, quanto à téc grande
i^úblico, que tem ânsia
dc
aprfendcr. . Perigos e dificuldades
fundo
econômico.
A seriedade
no
(leve pairar acima dc quaisquer dú vidas.
Os que vivem estudando os proble mas brasileiros, principalmente, não desconhecem a dificuldade que existe
Os mainre.s perigos da vulgarização
para a fundamentação dos seus traba
de conliccimcnto.s, mormente os cien tíficos, .são a leviandade, insegurança
lhos.
Felizmente, poitco a pouco, li
vros básicos sòbrc o nosso passado
tini dos gêneros que precisa ser esti
melhor intenção, por algumas editoras.
ou impropriedade somados à- falta dc conhecimentos básicos da maioria dos leitores, fonte dc malentcndidos c incomprccnsõcs. Todavia, não liá como fugir da vulgarização, devido o muito
mulado entre nós.
que se publica e o pouca tiuc se pode
-amc-ricanos são mestres no assunto,
Ainda agora, recebemos " Ouvindo os fios elétricos", de R. Argentiêrc, on
vão sendo reeditados e os "in folio" oficiais vão sondo postos ao alcance dos estudiosos. Livros científicos o. especializados estão sendo traduzidos para a nossa língua e já contamos editoras, especializadas no ramo. Fal
ler. por falta de tempo.
ta-nos, ainda, o serviço dc referência
teinos muito o que aprender com êles,
de o autor dá rápidas informações so
principalmente quanto à acessibilida
bre a chamada era da energia, que tor
de dos temas versados, a arte de pô-los
nou possível a grande industrialização,
ginais, geralmente em línguas estran geiras, mas precisando pelo menos pos
vulgarizadores em busca de dados. De
ao alcance dos leitores, ministrando-
provocando as grandezas e os intrin
-Ihcs conhecimentos básicos e práti
cados problemas do mundo contempo
suir notícias delas, a mela solução é ler a vulgarização dos periódicos. No-
cos, mas de tal maneira, porém que a
râneo. O autor ateve-se àquele títu lo, quando o tema era muito mais vas-#
especializados e os leigos, com os sen-
A divulgação é, incontestàvelmente, Como os nortc-
sua leitura se torne um prazer e não
tica, desde o seu formato à sua pagiOutras
tentativas,
mormente
opúscuíos, estão sendo feitas com
dc
a
uma obrigação. Urge retirar dos ma nuais brasileiros, por exemplo, o ar
to, do ponto de vista técnico-económi-
irrespirável da ciência mal digerida,
sua família" e "Os grandes cavalei
que afugenta os melliores estudioscs
ros cósmicos" também são do mesmo
c'o.
A "História da Luz", "O sol e
Impossibili tados dc percorrer lôdas as obras ori
geral, os profissionais ficam com os
cm nossas bibliotecas, que diminuiria
um tempo enorme dispendido pelos mais a mais, as bibliotecas modernas
são ativas, têm livre acesso; não guar dam tesouros inacessíveis, no seu pro grama de divulgação.
TT
93
Dicesto EcoNÓfcnco
cou. nenhuma outra aventura maravi-
li
Aliam
lliosa lhe ocorreu mais, além de uma
excitante viagem pelos domínios des
$»iiiiÉÍi
conhecidos do pensamento.
CRIADOR DA ECONOMIA POLÍTICA por S. Harcourt-Rivíncton (Merábrs da Soeladade Rsal da Economia de Londres) (E.SPFXIAL PABA O "dIOESTO ECONOMICO")
A infânciã e os primeiros cargos universitários
portantes cursos sobre teologia etica. jurisprudência e economia poHtic.^. M.Tnteve-sc no pòsto durante 12 anos,
tendo publicado, em 1759, com a idade de 36 anos, o seu primeiro livro
"Teoria
dos
que obteve enorme repercussão, tcnno de suas idéias nos círculos cultos das
tlc um escossês, proveniente de unia
rém, c pequena a importância dessa
sóbria família dc puritanos. Iniciou QS estudos numa pequena escola da Universidade
tor de "A riqueza das Nações" uina obra de sólidos fundamentos cíuja
elaboração lhe custou dez anos de me
ticulosa pesquisa e incansável traballio. Seu alcance vasto, a perfeição de 5ua análise e a acuidade de suas con-
clusões, ao lado da transformação por começavam a passar as idéias eco nômicas, quando o livro apareceu _e
Condetisando todas as idéias econômi
cas do seu tempo num sistema geral. Adam Smith, que tomou por jundamento de súa doutrina a liberdade de ini ciativa individual e o alheamento do
Estado em relação à atividade produ
tiva, tornou-se o fundador de uma no va ciência a que se veio a dar o nome de Economia Política.
sôbre as quais versava, tudo contribuju torná-lo um marco na evolução pensamento econômico.
Quem era o homem que concebeu c tealizou a prodigiosa tarefa que ac"arretava a compilação e autoria de tal obra? Como nos conta um dos seus 'nógrafos (1), Adam Smith, em seu
ril que, dotada de uma carga explo siva, sacudiu a civilização da Europa por um século. Com exceção, porem, de um episódio em que se viu envol
vido quando criança, a sua vida apresenta-se despida de qualquer acidente mais dramático.
Na idade
de
três
—'
Morai.s"
Adam Smith nasceu em Kirkaldy, no ano dc 1723. Era filho dc um censor cio costumes c teve a infância usual
sido acalorados os
Illias Britânic"as.
de
Glasgow,
on(ic
acompanhou o durso do Dr. Hucheson, iini homem notável que ocupava a ca deira dc filosofia moral. Hucheson exerceu considerável influência sobre o jovem discípulo, pois é incontestá vel que o desenvolvimento geral das doutrinas de "A Riqueza das Nações"
provém de uma obra póstuma do seu primeiro professor, chamada " Siste
debates em
torno
Històricameiite, po
obra.
Na França
cidade natal e daí se encaminhou para
^DAM Smíth, como se sabe, é o au
Sentimentos
Em 1746, renunciou à sua cátedra
universitária e tornou-se o preceptor particular do jovem Duque de Buccleuch, com o qual conviveu e viajou extensamente por tôda a França. Du rante êssc tempo passou um ano c meio no centro universitário de Tou-
louse e um ano em Paris.
Começou
então a tomar notas para a elaboração do seu segundo Hvrò, um tratado sò
ma de Filosofia Moral". Deixando a Universidade de Glasgow, Adam Smith
bre economia que, com algumas mo
passou-se para o famoso Balliol CoU
obra clássica — "A Riqueza das Na
iége, da Universidade de Oxford. Os
ções' . A idéia de sua realização provàvelmente lhe foi sugerida pelo
seus a"os de estudo nesse estabeleci mento desapontaram certamente o fu turo economista, pois em sua obra
principal, encontra-se um ataque vio lento c causticante às idéias e méto dos empregados pelos professores da quela universidade.
dificações posteriores, veio a ser a sua
contacto que teve com certas per-sonalidades na França. Dessas, a mais importante foi Dupont de Nemours,
o criador da expressão " Fisiocracia" têrmo sob o qual publicou um livro ern 1768. Conheceu também Fraiiçois Quesnay, o famoso autor do
nspecto exterior, não passava de um Píicato escossês, professor de filosofia
anos, Smith foi arrebatado dé seu lar,
moral, calmo e respeitável, que vivia isolado e metido consigo, na maior parte do tempo preocupado com os ®C'Us pensamentos e estudos; em outras
ciganos, sendo recapturado pela fa mília depois de árduos trabalhos. O
ford, esperou ainda algum tempo para obter o seu primeiro c'argo remunera
rapto poderia ter tido momentosa sig nificação, pois se Adam Smith não ti vesse sido resgatado, 6 mundo não se teria enriquecido com a sua grande
do, que foi o de professor assistente
obra.
dade de Glasgow, instituição em que
nomista Anne Robert Jacques Turgot, Ministro das Finanças do Gover no Francês. Outros do grupo fislo-
realizara os seus - primeiros estudas.
crata
Pouco tempo depois, tornou-se, nes
D'Alembert e Helvetius.
Na com
sa mesma Univer.sidade, professor de
panhia desses eminentes
franceses,
Filosofia Moral, tendo lecionado im-
Adam Smith manteve-se em atitude
palavras, o tipo tradicional do sábio pacifico.
Em realidade, porem, êle
diferia do tipo tradicional do professor uma coisa: possuía uma pena vivèjãlpe a obra de Rae; "A vida de ■^dam Smlth" ("Life of Adam Smith").
no sul da Escóssia por um bando de
Não deixa de ser curioso ima
ginar o que teria sido sua vida, se o seu meio se tivesse tornado o de nô
mades predatórios.
Como se verifi-
Finalizando os seus estados em Ox
da Universidade de Edinburgo, em 1752. Dêsse estabelecimento passou-
-se, como lente de Lógica, à Universi
'Quadro Econômico", publicado em 1758, e fundador da doutrina histó
rica do " laissez-faire, laissez-passer ". Teve relações com o célebre eco
com
os
quais
conviveu foram
TT
93
Dicesto EcoNÓfcnco
cou. nenhuma outra aventura maravi-
li
Aliam
lliosa lhe ocorreu mais, além de uma
excitante viagem pelos domínios des
$»iiiiÉÍi
conhecidos do pensamento.
CRIADOR DA ECONOMIA POLÍTICA por S. Harcourt-Rivíncton (Merábrs da Soeladade Rsal da Economia de Londres) (E.SPFXIAL PABA O "dIOESTO ECONOMICO")
A infânciã e os primeiros cargos universitários
portantes cursos sobre teologia etica. jurisprudência e economia poHtic.^. M.Tnteve-sc no pòsto durante 12 anos,
tendo publicado, em 1759, com a idade de 36 anos, o seu primeiro livro
"Teoria
dos
que obteve enorme repercussão, tcnno de suas idéias nos círculos cultos das
tlc um escossês, proveniente de unia
rém, c pequena a importância dessa
sóbria família dc puritanos. Iniciou QS estudos numa pequena escola da Universidade
tor de "A riqueza das Nações" uina obra de sólidos fundamentos cíuja
elaboração lhe custou dez anos de me
ticulosa pesquisa e incansável traballio. Seu alcance vasto, a perfeição de 5ua análise e a acuidade de suas con-
clusões, ao lado da transformação por começavam a passar as idéias eco nômicas, quando o livro apareceu _e
Condetisando todas as idéias econômi
cas do seu tempo num sistema geral. Adam Smith, que tomou por jundamento de súa doutrina a liberdade de ini ciativa individual e o alheamento do
Estado em relação à atividade produ
tiva, tornou-se o fundador de uma no va ciência a que se veio a dar o nome de Economia Política.
sôbre as quais versava, tudo contribuju torná-lo um marco na evolução pensamento econômico.
Quem era o homem que concebeu c tealizou a prodigiosa tarefa que ac"arretava a compilação e autoria de tal obra? Como nos conta um dos seus 'nógrafos (1), Adam Smith, em seu
ril que, dotada de uma carga explo siva, sacudiu a civilização da Europa por um século. Com exceção, porem, de um episódio em que se viu envol
vido quando criança, a sua vida apresenta-se despida de qualquer acidente mais dramático.
Na idade
de
três
—'
Morai.s"
Adam Smith nasceu em Kirkaldy, no ano dc 1723. Era filho dc um censor cio costumes c teve a infância usual
sido acalorados os
Illias Britânic"as.
de
Glasgow,
on(ic
acompanhou o durso do Dr. Hucheson, iini homem notável que ocupava a ca deira dc filosofia moral. Hucheson exerceu considerável influência sobre o jovem discípulo, pois é incontestá vel que o desenvolvimento geral das doutrinas de "A Riqueza das Nações"
provém de uma obra póstuma do seu primeiro professor, chamada " Siste
debates em
torno
Històricameiite, po
obra.
Na França
cidade natal e daí se encaminhou para
^DAM Smíth, como se sabe, é o au
Sentimentos
Em 1746, renunciou à sua cátedra
universitária e tornou-se o preceptor particular do jovem Duque de Buccleuch, com o qual conviveu e viajou extensamente por tôda a França. Du rante êssc tempo passou um ano c meio no centro universitário de Tou-
louse e um ano em Paris.
Começou
então a tomar notas para a elaboração do seu segundo Hvrò, um tratado sò
ma de Filosofia Moral". Deixando a Universidade de Glasgow, Adam Smith
bre economia que, com algumas mo
passou-se para o famoso Balliol CoU
obra clássica — "A Riqueza das Na
iége, da Universidade de Oxford. Os
ções' . A idéia de sua realização provàvelmente lhe foi sugerida pelo
seus a"os de estudo nesse estabeleci mento desapontaram certamente o fu turo economista, pois em sua obra
principal, encontra-se um ataque vio lento c causticante às idéias e méto dos empregados pelos professores da quela universidade.
dificações posteriores, veio a ser a sua
contacto que teve com certas per-sonalidades na França. Dessas, a mais importante foi Dupont de Nemours,
o criador da expressão " Fisiocracia" têrmo sob o qual publicou um livro ern 1768. Conheceu também Fraiiçois Quesnay, o famoso autor do
nspecto exterior, não passava de um Píicato escossês, professor de filosofia
anos, Smith foi arrebatado dé seu lar,
moral, calmo e respeitável, que vivia isolado e metido consigo, na maior parte do tempo preocupado com os ®C'Us pensamentos e estudos; em outras
ciganos, sendo recapturado pela fa mília depois de árduos trabalhos. O
ford, esperou ainda algum tempo para obter o seu primeiro c'argo remunera
rapto poderia ter tido momentosa sig nificação, pois se Adam Smith não ti vesse sido resgatado, 6 mundo não se teria enriquecido com a sua grande
do, que foi o de professor assistente
obra.
dade de Glasgow, instituição em que
nomista Anne Robert Jacques Turgot, Ministro das Finanças do Gover no Francês. Outros do grupo fislo-
realizara os seus - primeiros estudas.
crata
Pouco tempo depois, tornou-se, nes
D'Alembert e Helvetius.
Na com
sa mesma Univer.sidade, professor de
panhia desses eminentes
franceses,
Filosofia Moral, tendo lecionado im-
Adam Smith manteve-se em atitude
palavras, o tipo tradicional do sábio pacifico.
Em realidade, porem, êle
diferia do tipo tradicional do professor uma coisa: possuía uma pena vivèjãlpe a obra de Rae; "A vida de ■^dam Smlth" ("Life of Adam Smith").
no sul da Escóssia por um bando de
Não deixa de ser curioso ima
ginar o que teria sido sua vida, se o seu meio se tivesse tornado o de nô
mades predatórios.
Como se verifi-
Finalizando os seus estados em Ox
da Universidade de Edinburgo, em 1752. Dêsse estabelecimento passou-
-se, como lente de Lógica, à Universi
'Quadro Econômico", publicado em 1758, e fundador da doutrina histó
rica do " laissez-faire, laissez-passer ". Teve relações com o célebre eco
com
os
quais
conviveu foram
94
Dicesto Económtc»>
ouvinte atento, abrindo o seu es
pírito às novas teorias c utiHzando-sc continuamente de seu caderno de no-
pois não perdia de vista o gran
de tema sôbrc o qual a sua mente desenvolvia clociibrações. Quando a educação de seu pupilo, c jovem Duque, foi dada por encerrada, Smitli, deixou o serviço da fa-
milia e dispôs-se à claI)oração do seu livro projetado que, sob o título
de "Uma investigação sôbrc a Na tureza e Causas da Riqueza das Na ções" ("An 'Inquíry into the Naturc Causes of the Wcalth
of
Na-
bons"), foi puI))ícado, pela primeira em^ 1776. Imediatamente a sua tornou-se internacional. Dois anos depois, com o auxílio do
seu antigo patrono, o Duque de Adam Smítli foi indicado ^"^íssário de Costumes em sua
'
natal. Isso obrigou-o a viver fidínhurgo, onde residiu moclcstainente com a mãe e uma prima solfra, até a sua morte, que se veri'Cou em 1790. Durante este último
período de sua vida, realizou, porém,
a Londres, onde, esem .virt^a , "de de visitas seu renome c culturaj conhecimento com as mais
uicntes figuras de intelectuais e poicos de seu tempo, inclusive estatstas e escritores de grande signifi-
açao histórica, como Edmund Burke, Wi ham Pitt, Edward Gibbon e o seu velho amigo David Hume, o grande fi losofo e sábio. Idéias e postulados
Que api csentavam de extraordinário
as idéias dêsse Iioniem simples e por
que o seu nome se tornou tão famqso entre os filósofos c economistas?
A
doutrina de que a sua obra está embebida, era, na época, inteiramente no va.
Assim Adam Smith revelava-se
conio um reformador.
Prt'ce<ler.'i-o o
período cm que . o nu-rcaiitilisim) fioresgera, c.'iracterizaiido-.sr roíno tun;»
era do monopólios c priviIcKÍ<»-'^ etiju concessão era feita a determinados ne
gociantes. Adam Smith ncg'ou os niérit<">s fie
tal política de restrições c balett-se pela concessão 'Ic liheial.adc ecfni<>mica a todos, prcvcinlo f|iic o flesenvolvimcnto da produção se faria no sen tido de uma progressiva divisão do trabalho e preconizou essa orienta
Dicesto Econômico
05
a .'\dain Smith coube o mérito dc con-
tc, aignía, sc há divisão dc trabalho o ninguém pódc produzir sozinho tu
fkmsar lôdas essas i<léi.as num siste ma harmônico, o que llic valeu o epí-
la perniuta dc gêneros seja {^or inter
telo de "Pai da Economia Política". Os seus postulados básicos cujo nú mero não ia além dc três, eram sim ples e repousavam em sua concepção
co meio pela qual cada pessoa pódc obter afiuilo de <|uc precisa para o sus
1751 (1).
F. como cssc.s, outros. Mas
da natureza humana. Para o objetivo
de seus argumentos, Adam Sniitli acei tava os seguintes princípios; f.o o móvel principal do esforço
do o dc que necessita a troca (seja pe médio da
moeda) torna-se
o
úni
tento da vida.
;\o desenvolver esta
idéia.
Adam
Smith mostrava-sc cm avanço sobre o seu tempo.
A difusão da doutrina,
ção como o meio principal para a(|in-
humano, no terreno. da economia, c o interesse próprio:
por êlc c por seus scguidorc.s, alcan çou tal resultado que revolucionou a sociedade européia c fêz do século 19
sição de maior riqueza nacional. O seu nome é famoso não porf|uc tenha
2.0 — permitindo-se a completa ex
pansão do intcrêssc próprio individual, são c desenvolvimento do comércio.
o quc foi, uma era de grande expan
sido o criador <las teses que discnlín e explanou, mas porque, dc todos os li vros célebres do tempo, o sen c o
únic'o que compreendeu c condensou todos os grandes pensamentos econô micos da ci)oca e pdr(|uc foi escrít:>
com raro engenho, om estilo soberbo, com infinito encanto c dcnt"'n rlc um
espírito dc generosa binnanldade. A sua filosofia procede dc uma varie dade de fontes.
Preliminarmente a
oposição ao mercantilismo llie foi. scin dúvida, inspirada pelo sen amigo Da vid Hume o pclo.s escritos com que,
cm 1691, Dudlcy Nortb atacou vigorosamcnlc aquele sistema.
As idéias
de "laisscz-fairc" c da liberdade cie comércio foram flevidas, provàvelnien-
tc, à influência dc François Qucsnay, o mais importante dos tisiocratas, cujos trabalhos vieram a lume cm 1758. A doutrina da "divisão do trabalho" ibc
foi sugerida pelo seu antigo mestre dc Gla.sgow, Dr. Huchcson, c por um
o hcncficlo pessoal daí decorrente se,-Ía favorável ao bem social c à ri
queza nacional, cm conjunto:
30 — o melhor programa a seguir
nalmente livre do período anterior à
mal c natural, abstendo-se de qual quer interferência. Dessa maneira, a sua doutrina pode
ser resumida na frase de Qupnay que Smith tornou histórica, isto é, o "laissez-fairc ou liberalismo econômico
c lía inteira ausência dc tòda interven A teoria do valor
Dc suas premissas relativas a "di
visão do trabalho" (que muita gente orrôneamcnte pensa que constituiu a fonte de inspiração do ind.ustrialismo moderno), Adam Smith tirou as con clusões que serviram para a sua muito discutida teoria do valor. Para o
grande economista britânico, o valor
aparecido
em
da atividade econômica.
Dignificou o comer
cio c deu aos homens dc negócio o seu lugar na história. Aumentou-lhes o prestígio e, justificando o seu direi to a um lucro razoável, conferiu-lhes
respeitabilidade social como classe, o que, em épocas anteriores, lhes tinha sido negado. Demais, identific'ou-os permanentemente com o progresso na cional.
ção oficial.
se ponto de vista surgiu* a ênfase pela qual colocou no valor dc troca a base
Dinheiro e Moedas",
mcrcantilistas no mercado internacio gucria dc 1914.
intitulado "A Fábula das Abelhas" o dado à publicidade cm 1729. Certa
seph Hárris em seu ".Ensaio sobre 9
dicionalmente fechado do tempo . dos
so econômico tome o seu curso nor
de um objeto é igual à soma dc tra balho que a sua aquisição exige. Dês
mas das agudas observações ' de Jo-
unindo convertesse o seu mercado tra
por um Estado c deixar que o proces
livro notável de autoria dc Mandeville, mente não lhe. foram estranhas algu
Smith contribuiu para que o velho
Òbviamcn-
(1) Na biblioteca, de Adam Smith foram
O fato de que a sua doutrina se mos trou em parte falha, não tira a Adam
Smith o direito ao título de grandeza, pois, como observou o maior sábio dc
todos os tempos, "errar é humano"'. O fato de que ele não soube prever as condições industriais modernas, nem como os futuros financistas e in
dustriais incscrupulosos saberiam tor cer os seus princípios, tofnando-os prejudiciais ao interesse público e ao progresso nacional, não empana o seu gênio. 'A hiz dos conhecimentos do
seu tempo, a obra que' dei.xou /epre
encontrados livros de todos êsses escri.
senta um monumento e marcou uma
tores, assinalados e anotados por êle.
época na história social e ecõnòniica.
94
Dicesto Económtc»>
ouvinte atento, abrindo o seu es
pírito às novas teorias c utiHzando-sc continuamente de seu caderno de no-
pois não perdia de vista o gran
de tema sôbrc o qual a sua mente desenvolvia clociibrações. Quando a educação de seu pupilo, c jovem Duque, foi dada por encerrada, Smitli, deixou o serviço da fa-
milia e dispôs-se à claI)oração do seu livro projetado que, sob o título
de "Uma investigação sôbrc a Na tureza e Causas da Riqueza das Na ções" ("An 'Inquíry into the Naturc Causes of the Wcalth
of
Na-
bons"), foi puI))ícado, pela primeira em^ 1776. Imediatamente a sua tornou-se internacional. Dois anos depois, com o auxílio do
seu antigo patrono, o Duque de Adam Smítli foi indicado ^"^íssário de Costumes em sua
'
natal. Isso obrigou-o a viver fidínhurgo, onde residiu moclcstainente com a mãe e uma prima solfra, até a sua morte, que se veri'Cou em 1790. Durante este último
período de sua vida, realizou, porém,
a Londres, onde, esem .virt^a , "de de visitas seu renome c culturaj conhecimento com as mais
uicntes figuras de intelectuais e poicos de seu tempo, inclusive estatstas e escritores de grande signifi-
açao histórica, como Edmund Burke, Wi ham Pitt, Edward Gibbon e o seu velho amigo David Hume, o grande fi losofo e sábio. Idéias e postulados
Que api csentavam de extraordinário
as idéias dêsse Iioniem simples e por
que o seu nome se tornou tão famqso entre os filósofos c economistas?
A
doutrina de que a sua obra está embebida, era, na época, inteiramente no va.
Assim Adam Smith revelava-se
conio um reformador.
Prt'ce<ler.'i-o o
período cm que . o nu-rcaiitilisim) fioresgera, c.'iracterizaiido-.sr roíno tun;»
era do monopólios c priviIcKÍ<»-'^ etiju concessão era feita a determinados ne
gociantes. Adam Smith ncg'ou os niérit<">s fie
tal política de restrições c balett-se pela concessão 'Ic liheial.adc ecfni<>mica a todos, prcvcinlo f|iic o flesenvolvimcnto da produção se faria no sen tido de uma progressiva divisão do trabalho e preconizou essa orienta
Dicesto Econômico
05
a .'\dain Smith coube o mérito dc con-
tc, aignía, sc há divisão dc trabalho o ninguém pódc produzir sozinho tu
fkmsar lôdas essas i<léi.as num siste ma harmônico, o que llic valeu o epí-
la perniuta dc gêneros seja {^or inter
telo de "Pai da Economia Política". Os seus postulados básicos cujo nú mero não ia além dc três, eram sim ples e repousavam em sua concepção
co meio pela qual cada pessoa pódc obter afiuilo de <|uc precisa para o sus
1751 (1).
F. como cssc.s, outros. Mas
da natureza humana. Para o objetivo
de seus argumentos, Adam Sniitli acei tava os seguintes princípios; f.o o móvel principal do esforço
do o dc que necessita a troca (seja pe médio da
moeda) torna-se
o
úni
tento da vida.
;\o desenvolver esta
idéia.
Adam
Smith mostrava-sc cm avanço sobre o seu tempo.
A difusão da doutrina,
ção como o meio principal para a(|in-
humano, no terreno. da economia, c o interesse próprio:
por êlc c por seus scguidorc.s, alcan çou tal resultado que revolucionou a sociedade européia c fêz do século 19
sição de maior riqueza nacional. O seu nome é famoso não porf|uc tenha
2.0 — permitindo-se a completa ex
pansão do intcrêssc próprio individual, são c desenvolvimento do comércio.
o quc foi, uma era de grande expan
sido o criador <las teses que discnlín e explanou, mas porque, dc todos os li vros célebres do tempo, o sen c o
únic'o que compreendeu c condensou todos os grandes pensamentos econô micos da ci)oca e pdr(|uc foi escrít:>
com raro engenho, om estilo soberbo, com infinito encanto c dcnt"'n rlc um
espírito dc generosa binnanldade. A sua filosofia procede dc uma varie dade de fontes.
Preliminarmente a
oposição ao mercantilismo llie foi. scin dúvida, inspirada pelo sen amigo Da vid Hume o pclo.s escritos com que,
cm 1691, Dudlcy Nortb atacou vigorosamcnlc aquele sistema.
As idéias
de "laisscz-fairc" c da liberdade cie comércio foram flevidas, provàvelnien-
tc, à influência dc François Qucsnay, o mais importante dos tisiocratas, cujos trabalhos vieram a lume cm 1758. A doutrina da "divisão do trabalho" ibc
foi sugerida pelo seu antigo mestre dc Gla.sgow, Dr. Huchcson, c por um
o hcncficlo pessoal daí decorrente se,-Ía favorável ao bem social c à ri
queza nacional, cm conjunto:
30 — o melhor programa a seguir
nalmente livre do período anterior à
mal c natural, abstendo-se de qual quer interferência. Dessa maneira, a sua doutrina pode
ser resumida na frase de Qupnay que Smith tornou histórica, isto é, o "laissez-fairc ou liberalismo econômico
c lía inteira ausência dc tòda interven A teoria do valor
Dc suas premissas relativas a "di
visão do trabalho" (que muita gente orrôneamcnte pensa que constituiu a fonte de inspiração do ind.ustrialismo moderno), Adam Smith tirou as con clusões que serviram para a sua muito discutida teoria do valor. Para o
grande economista britânico, o valor
aparecido
em
da atividade econômica.
Dignificou o comer
cio c deu aos homens dc negócio o seu lugar na história. Aumentou-lhes o prestígio e, justificando o seu direi to a um lucro razoável, conferiu-lhes
respeitabilidade social como classe, o que, em épocas anteriores, lhes tinha sido negado. Demais, identific'ou-os permanentemente com o progresso na cional.
ção oficial.
se ponto de vista surgiu* a ênfase pela qual colocou no valor dc troca a base
Dinheiro e Moedas",
mcrcantilistas no mercado internacio gucria dc 1914.
intitulado "A Fábula das Abelhas" o dado à publicidade cm 1729. Certa
seph Hárris em seu ".Ensaio sobre 9
dicionalmente fechado do tempo . dos
so econômico tome o seu curso nor
de um objeto é igual à soma dc tra balho que a sua aquisição exige. Dês
mas das agudas observações ' de Jo-
unindo convertesse o seu mercado tra
por um Estado c deixar que o proces
livro notável de autoria dc Mandeville, mente não lhe. foram estranhas algu
Smith contribuiu para que o velho
Òbviamcn-
(1) Na biblioteca, de Adam Smith foram
O fato de que a sua doutrina se mos trou em parte falha, não tira a Adam
Smith o direito ao título de grandeza, pois, como observou o maior sábio dc
todos os tempos, "errar é humano"'. O fato de que ele não soube prever as condições industriais modernas, nem como os futuros financistas e in
dustriais incscrupulosos saberiam tor cer os seus princípios, tofnando-os prejudiciais ao interesse público e ao progresso nacional, não empana o seu gênio. 'A hiz dos conhecimentos do
seu tempo, a obra que' dei.xou /epre
encontrados livros de todos êsses escri.
senta um monumento e marcou uma
tores, assinalados e anotados por êle.
época na história social e ecõnòniica.
-
-
Digesto Econômico
97
L a criação de um animal que não se reproduz.
GEORGE GARRiVER no uo/ISIL
Mostrei o aparecimento de muares vindos do sul, em 1765 (cito de me
mória), comêço das celebres feiras de
Por Otonikl Mota
Sorocaba. Salientei
luta
entre
o
A Te,s)}eito do livro do cientista inglês que percorreu nossn país de 1836 a 1841 o
receberia assim um golpe mortal. Te ve, afinal, de ceder,'mas após luta re
pectos até agora
nhida, que os documentos revelam.
A. tece considerações que ^stram a importância dessa
à vida e aos costumes do tempo.
./r „v'
passado, ;ir/ncfpíi/mcn/c no que conccniè /
u.
Êstc fato andava quase desconheci
do do nosso povo — e dos nossos eru ditos — até o aparecimento do meu li-
mamente benéfica, traduzindo
nedo, parece que Alagoas foi outrora
vrinbo. A observação de Gardner, que eu então desconhecia, confirma as mi nhas conclusões, que não puderam ser contestadas, muito embora tentassem. O que tomava o problema grande
obras de autores estrangeiros
a instalação aqui da côrte portuguesa
muito mais florescente que agora; por que a expulsão dos portugudscs dcu em sua indústria golpe mortífero, dc
a criação muar se iniciara no Norte
do D. João VI.
que tão cedo não se recobrará".
E certo tempo a esta parte al
gumas casas publicadoras têm
desenvolvido uma atividade su-
'
a
Norte e o Sul por causa disso. O Nor te quis impedir êsse comércio, em no me da sua próspera criação eqüina, que
(especial para o "UiCHSTO Er.()NÓM„;(,"j
que visitaram o nosso pais apos
,^ ,
Essas obras, algumas raras, as vezes
certo sentido, quase indispensáxcl h vi cia nacional. Assim falando de Ala goas, diz êle: "Como aconteceu oin pe
Por aí se vê como o elemento nacio
faltavam, no original, até nas bibliote cas públicas, quanto mais nas particula•"os, o que era perda sensível para as pesquisas históricas dos estudiosos de
nal estava mal preparado para sc orga nizar em nação. E a lacuna daqueles
nossas coisas. Eram lacunas irreparáveis, porque não havia obras nacionais que
nejos com seu pitoresco indumento 6"^)» diz êle: "Algodão e couros
50 lhes equíparassem. A tradução dc
tais obras veio estimular os estudos his tóricos brasileiros. Entre elas uma existe que merece
ser lida, pelo muito que ensina,^ aos brasileiros, deleitando-os: são as Via gens ao Brasil", de George , Gardner,
cientista inglês que para aqui veio em 1836 e aqui permaneceu até 1841.
Quando êle aqui abordou, ainda tavam bastante vivas as cicatnzcs das lutas travadas entra o elemento nacio
nal, organizado pouco antes havia em
nacionalidade, com o elemento reacio nário lusitano, 6 Gardner nos deixa ver claramente os vestígios desses ressen
timentos, que trouxeram algumas no
táveis conseqüências, semelliantes às nno se deram nos países que expulsaos judeus, elemento que era, em
dias veio refletir-se nos nossos.
Falando dc Pemambucq, dos serta são os principais artigos trazidos do in
terior; e os únicos animais de carga são os cavalos, sendo tão raro aqui o emprêgo de mulas para êsse fim, quan
to o de cavalos nas províncias do sul". Ausência de muares
No meu pequeno livro "Do Rancho
ao Palácio" fiz ver a surpresa que tive ao verificar que em Piratininga não havia criação muar. Verifiquei depois que o mesmo se dava em todo o Bra sil. E o fato me pareceu de tal modo estranho que não sosseguei enquanto não descobri a razão dêle, que nossos historiógrafos não me davam. E fui topar com uma lei de 1642, proibindo' a criação muar pela razão de que não consultava os ínterêsses-da metrópole
mente difícil era o fato de que em 1598 Gabriel Soares dava testemunho de que com real sucesso, de forma que não se encontrava explicação para o seu subítâneo e completo desaparecimento no
país inteiro. A referida lei, que se acha
O gado vacum era variopintado, mas com predomínio da cor parda. Tinha os chifres longos, pontudos e espalha
dos. É o gado português bem conhe cido. As manadas do Piauí supriam o Maranhão, a Bahia e Pernambuco, e al gumas a província de Minas.
Um boi gordo compra\'a-se por dez xelins; um bom cavalo por três libras. Mas o sal que êles comiam chegava a custar três xelins cada libra (meio quilo). DeA'ido ao excessi\'o calor, rebanlios de ovelhas eram desprovidos de lã, com o pêlo como o do boi. Pela mesma razao as cabras perdiam o pêlo, modificando-se à pressão climática.
Havia o emprêgo do leite para quei ciência de manteiga fêz com que o nos so povo em geral até hoje não a con suma, e vinha em grande parte do pre
jo, mas não para manteiga. Essa defi
ço excessivo do sal, necessário para a sua conservação em clima quente. O uso da manteiga fresca, mesmo en tre os civilizados das capitais, é relati vamente moderno. O que se consumia
entre as chamadas "Leis extravagantes"
era manteiga da Inglaterra e depois da
de Portugal, era a chave oculta do enig
França. E ainda hoje, no interior, o que se consome é manteiga de lata, mas
ma; a peça que veio ajustar o que, sem
ela, constituía na aparência um mistério
nacional. O povo da roça, êsse não
indecifrável.
come manteiga alguma, e não come por
Cumpre-me declarar que se encontrei êsse precioso documento, devi-o a uma sugestão de Southey.
esforço para aprender. No interior de
S. Paulo — falo apenas do que conheço
O vaqueiro do Norte
se tem noção de como transformá-lo em
que não aprendeu a comê-la nem faz — não se sabe que fazer do leite: não requeijão ou queijo. De manteiga, é
traços, nos pinta, antecipando Euclides
claro, não se cogita sequer. Para educar êsse nosso povo semi-bu-
da Cunha, o vaqueiro do Norte, a ca
gre, propus, na minha novela "Perdega-
valo, levando, em vez do laço e a bola que se usa no Sul, a longa vara, com
nha", não escolas agrícolas pomposas,
Com mão de artista, Gardner, em dois
uma peça de ferro, na ponta, quadrangular 6 aguda, que, na disparada, êle cravava na anca do bovino que perse guia, derribando-o, desmontando veloz e jugulando o animal tombado, antes que este conseguisse levantar-se.
mas pequenas granjas singelas semeadas pelo nosso Estado. Rubens do Amaral,
noticiando o aparecimento dêsse despretencioso volume, disse que desejava su gerir ao Secretário da Agricultura o ensaio de uma dessas granjas, nos mol des que propus. Não se falava ainda,
-
-
Digesto Econômico
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L a criação de um animal que não se reproduz.
GEORGE GARRiVER no uo/ISIL
Mostrei o aparecimento de muares vindos do sul, em 1765 (cito de me
mória), comêço das celebres feiras de
Por Otonikl Mota
Sorocaba. Salientei
luta
entre
o
A Te,s)}eito do livro do cientista inglês que percorreu nossn país de 1836 a 1841 o
receberia assim um golpe mortal. Te ve, afinal, de ceder,'mas após luta re
pectos até agora
nhida, que os documentos revelam.
A. tece considerações que ^stram a importância dessa
à vida e aos costumes do tempo.
./r „v'
passado, ;ir/ncfpíi/mcn/c no que conccniè /
u.
Êstc fato andava quase desconheci
do do nosso povo — e dos nossos eru ditos — até o aparecimento do meu li-
mamente benéfica, traduzindo
nedo, parece que Alagoas foi outrora
vrinbo. A observação de Gardner, que eu então desconhecia, confirma as mi nhas conclusões, que não puderam ser contestadas, muito embora tentassem. O que tomava o problema grande
obras de autores estrangeiros
a instalação aqui da côrte portuguesa
muito mais florescente que agora; por que a expulsão dos portugudscs dcu em sua indústria golpe mortífero, dc
a criação muar se iniciara no Norte
do D. João VI.
que tão cedo não se recobrará".
E certo tempo a esta parte al
gumas casas publicadoras têm
desenvolvido uma atividade su-
'
a
Norte e o Sul por causa disso. O Nor te quis impedir êsse comércio, em no me da sua próspera criação eqüina, que
(especial para o "UiCHSTO Er.()NÓM„;(,"j
que visitaram o nosso pais apos
,^ ,
Essas obras, algumas raras, as vezes
certo sentido, quase indispensáxcl h vi cia nacional. Assim falando de Ala goas, diz êle: "Como aconteceu oin pe
Por aí se vê como o elemento nacio
faltavam, no original, até nas bibliote cas públicas, quanto mais nas particula•"os, o que era perda sensível para as pesquisas históricas dos estudiosos de
nal estava mal preparado para sc orga nizar em nação. E a lacuna daqueles
nossas coisas. Eram lacunas irreparáveis, porque não havia obras nacionais que
nejos com seu pitoresco indumento 6"^)» diz êle: "Algodão e couros
50 lhes equíparassem. A tradução dc
tais obras veio estimular os estudos his tóricos brasileiros. Entre elas uma existe que merece
ser lida, pelo muito que ensina,^ aos brasileiros, deleitando-os: são as Via gens ao Brasil", de George , Gardner,
cientista inglês que para aqui veio em 1836 e aqui permaneceu até 1841.
Quando êle aqui abordou, ainda tavam bastante vivas as cicatnzcs das lutas travadas entra o elemento nacio
nal, organizado pouco antes havia em
nacionalidade, com o elemento reacio nário lusitano, 6 Gardner nos deixa ver claramente os vestígios desses ressen
timentos, que trouxeram algumas no
táveis conseqüências, semelliantes às nno se deram nos países que expulsaos judeus, elemento que era, em
dias veio refletir-se nos nossos.
Falando dc Pemambucq, dos serta são os principais artigos trazidos do in
terior; e os únicos animais de carga são os cavalos, sendo tão raro aqui o emprêgo de mulas para êsse fim, quan
to o de cavalos nas províncias do sul". Ausência de muares
No meu pequeno livro "Do Rancho
ao Palácio" fiz ver a surpresa que tive ao verificar que em Piratininga não havia criação muar. Verifiquei depois que o mesmo se dava em todo o Bra sil. E o fato me pareceu de tal modo estranho que não sosseguei enquanto não descobri a razão dêle, que nossos historiógrafos não me davam. E fui topar com uma lei de 1642, proibindo' a criação muar pela razão de que não consultava os ínterêsses-da metrópole
mente difícil era o fato de que em 1598 Gabriel Soares dava testemunho de que com real sucesso, de forma que não se encontrava explicação para o seu subítâneo e completo desaparecimento no
país inteiro. A referida lei, que se acha
O gado vacum era variopintado, mas com predomínio da cor parda. Tinha os chifres longos, pontudos e espalha
dos. É o gado português bem conhe cido. As manadas do Piauí supriam o Maranhão, a Bahia e Pernambuco, e al gumas a província de Minas.
Um boi gordo compra\'a-se por dez xelins; um bom cavalo por três libras. Mas o sal que êles comiam chegava a custar três xelins cada libra (meio quilo). DeA'ido ao excessi\'o calor, rebanlios de ovelhas eram desprovidos de lã, com o pêlo como o do boi. Pela mesma razao as cabras perdiam o pêlo, modificando-se à pressão climática.
Havia o emprêgo do leite para quei ciência de manteiga fêz com que o nos so povo em geral até hoje não a con suma, e vinha em grande parte do pre
jo, mas não para manteiga. Essa defi
ço excessivo do sal, necessário para a sua conservação em clima quente. O uso da manteiga fresca, mesmo en tre os civilizados das capitais, é relati vamente moderno. O que se consumia
entre as chamadas "Leis extravagantes"
era manteiga da Inglaterra e depois da
de Portugal, era a chave oculta do enig
França. E ainda hoje, no interior, o que se consome é manteiga de lata, mas
ma; a peça que veio ajustar o que, sem
ela, constituía na aparência um mistério
nacional. O povo da roça, êsse não
indecifrável.
come manteiga alguma, e não come por
Cumpre-me declarar que se encontrei êsse precioso documento, devi-o a uma sugestão de Southey.
esforço para aprender. No interior de
S. Paulo — falo apenas do que conheço
O vaqueiro do Norte
se tem noção de como transformá-lo em
que não aprendeu a comê-la nem faz — não se sabe que fazer do leite: não requeijão ou queijo. De manteiga, é
traços, nos pinta, antecipando Euclides
claro, não se cogita sequer. Para educar êsse nosso povo semi-bu-
da Cunha, o vaqueiro do Norte, a ca
gre, propus, na minha novela "Perdega-
valo, levando, em vez do laço e a bola que se usa no Sul, a longa vara, com
nha", não escolas agrícolas pomposas,
Com mão de artista, Gardner, em dois
uma peça de ferro, na ponta, quadrangular 6 aguda, que, na disparada, êle cravava na anca do bovino que perse guia, derribando-o, desmontando veloz e jugulando o animal tombado, antes que este conseguisse levantar-se.
mas pequenas granjas singelas semeadas pelo nosso Estado. Rubens do Amaral,
noticiando o aparecimento dêsse despretencioso volume, disse que desejava su gerir ao Secretário da Agricultura o ensaio de uma dessas granjas, nos mol des que propus. Não se falava ainda,
f y/.
J . .
Digesto Económu:o
98
afirmação que ainda não pòtlc ser con tradita, apesar do esftVç^o apaixonado d^ alguns.,.
mito ("eulerpe edulis"), tenro e deli cioso, com sabor semelhante ao do espargo". Um lauto jantar, mas o leitor já ob
servou, com ausência do arroz.
Afines e Rio
Menciona-se aí a farinha de milho.
O livro de Gardner é por demais ric®
para que eu possa fazer uni apanhado completo, num simples artigo, das coi sas interessantes que êle encerra.
Dioesto Econóxuco
Expressão perigosa para um paulista e um mineiro. Quanao se diz que no Norte se fazem quitutes com farinha de milho, o paulista e o mineiro são
Faço
levados a pensar na sua farinha, que o
Penetrando em Minas, diz êle: "Aqui»
pela primeira vez, desde cpie deixei aS
ta-se apenas de fubá torrado. Era isto, também, que algumas tribus indígenas faziam. A farinha paulista e mineira,
costas de Aracati, vi empregar a água
até onde pode chegar até aqui, é um
Brasil de 1836.
trabalho manual, na moagem da man
Naquele Brasil ainda era quase des conhecido o emprego do arado. Mesmo em S. Paulo só haviam sido feitas algu
dioca e outras plantas .
e que foi daqui para Minas. De MinaS foi para o Rio, segundo penso, mas fi
oficialmente, em escolas práticas de agricultura.
Em resumo, falando "grosso modo", nosso povo, com relação às riquezas ali mentícias do leite, está quase coipo o
apenas uma seleção rejaciona^da, quan to possível, com a feição do Digesto • para mover roda, em substituição aO Não menciona uma única vez o mon
jolo. O Norte, donde ele vinha, ainda hoje desconhece o monjolo. Já o disse (Campinas). Parece que êsse emprôgo e repito que ainda é um problema para só se generalizou em nosso meio depois curioso estudo, determinar quando e on da emigração norte-americana estabele de apareceu no Brasil o monjolo e até mas experiências em Itu e S. Carlos
cida aqui, após a guerra entre o norte
ónde foi o seu domínio.
e o sul da república ianque.
O monjolo, como se sabe, é de origem indiana — pois a palavra o indica —
Em "Do Rancho ao Palácio" mostrei que, nas centenas de inventários e tes
tamentos até ali publicados, não se en contra a palavra arroz uma única vez. Não se cultivava o arroz no Planalto, muito embora essa cultura tivesse exis
mas foi trazido da China pelos portu-
guôses. A mais antiga menção que pu de encontrar em documento paulista, acha-se num inventário de Pôrto-Feliz, dos fins do século XVIII. Grato fica
tido no litoral desde o tempo de Nó-
ria a quem me apontasse otitrc mais
Wga. Não subiu serra acima, e frei Gaspar nos diz que fenecera, por indo lência, mesmo no litoral. Afirmei ainda
inventários de Itu, que vão até 1711,
- e cada, vez mais me convenço disso
que mesmo depois que êle se culti vou, como em Santa Catarina, não se cultivou para consumO, mas para expor
tação, pois a alimentação do agricultor ali era peixe e farinha de mandioca. Dis
antigo. Êste deve existir nalgiuu dos mas que ainda não foram consultados. Descrevendo um jantar, ainda em ter ras do Rio, diz êle: "Cobria a mesa uma toalha limpa; em uma das pontas se amontoava uma porção de farinha de
nortista não come, nem conhece: tra
cou na região de Cantagalo. Não des ceu a serra, onde é absoluto o domínio da farinha de mandioca.. Mas este é também um problema ain
da a resolver, e que o meu livrinho teve o mérito de focalizar, pois se achava
completamente na penumbra. A respeito do clima, lemos esta inte
ressante observação: "O clima do Rio tem-se modificado.
Antes disto, as es
tações mal se poderiam dividir, como agora, em seca e chuvosa. As chuvas caíam quase que o ano todo e as tem
de toucinho no meio; enquanto sôbre O
outro estava um prato de galinha enso pada. Havia também porco assado e
do do século XIX. E o livro de Gard-
uer parece comprovar minha suspeita, se
chouriço (Creio que deve ser lingüiça, mas não tenho à vista o texto inglês). . •
^ que se pode chamar suspeita uma
De vegetal tínhamos um prato de pal-
instruti\-as
observações
ção à nossa flora e à nossa fauna. Ve
jam, por exemplo, o que êle diz da carnaúba; "As casas são construídas com um niadeiramento feito do tronco da
carnaúba e os espaços tapados com ti
jolos. O tronco desta utilíssima pal
meira é usado pelos habitantes para quase todos os fins a que se pode apli car a madeira. É de tal duração, que a parte inferior, particularmente dos troncos plenamente crescidos, dura anos e anos, mesmo quando exposta ao tem em sentido longitudinal".
Que tem feito o brasileiro — pergun tamos - para conservar e multiplicar essa mcomparável riqueza nacional? Mas é mellior calar, em face do es trangeiro que nos observa e critica. Pa
ra um paulista, é interessante a descri
ção que o Autor faz do buriti, a mais
alta e a mais bela das palmeiras, pro duzindo um grande número de nozes do
tamanho de um ovo, com uma polpa oleosa de côr vermelha, de que se fa zem confeitos, ou uma emulsão sabo
rosa. Do tropco se extrai igualmente um suco que tem o sabor do vinho.
te azul, as outras duas também azuis, com exceção do peito, que numa é ala-
'proibido novas destruições das florestas
Que faz o brasileiro — de novo per
do Corcovado, junto às fontes do aque-
guntamos — para conservar essas lin
duto". ■
das aves, se destrói brutalmente a linda
O governo — e ainda bem! — proi
a vulgarização do arroz em S. Paulo — o penso que no Brasil onde êle hoje é popular — data mais ou menos do mea
e
tem reduzido a ponto de diminuir consíderàvelmente o suprimento de água da cidade, razão pela qual o governo tem
milho.
grande prato de feijão, com um nacO
Curiosas
existem no delicioso volume com rela
pestades eram não só mais freqüentes, As nozes são o principal sustento de porém mais violentas. A vimidade se três espécies de araras, uma inteiramen
E ainda não se plantava o eucalipto...
se, e cada vez mais me convenço, que
Flora
po. Por isso dele se fazem todos os processo aperfeiçoado pelos civilizados currais do gado, cortando-se a madeira
mandioca, e, na outra, de farinha de Sôbre um dêstes se colocava um
99
biu novas derrubadas; mas não cuidou de replantar o que foi abatido e inci
ranjado, noutra da côr do carraim".
palmeira que as alimenta? Êste proble ma parece que ainda não passou pelas
nossas cabeças de semi-bugres... Observou em flor as nossas lauráceas
rubadas, é ainda semi-bugre. Nós ain
(entre as quais estão as canelas), de cujo fruto se alimentam as jacutingas. Os paulistas de hoje quase já não co
da estamos nesta fase.
nhecem a jacutinga, bem como em bre-
nerado. Quem derruba impiedosamente é bugre; quem apenas proíbe as der
f y/.
J . .
Digesto Económu:o
98
afirmação que ainda não pòtlc ser con tradita, apesar do esftVç^o apaixonado d^ alguns.,.
mito ("eulerpe edulis"), tenro e deli cioso, com sabor semelhante ao do espargo". Um lauto jantar, mas o leitor já ob
servou, com ausência do arroz.
Afines e Rio
Menciona-se aí a farinha de milho.
O livro de Gardner é por demais ric®
para que eu possa fazer uni apanhado completo, num simples artigo, das coi sas interessantes que êle encerra.
Dioesto Econóxuco
Expressão perigosa para um paulista e um mineiro. Quanao se diz que no Norte se fazem quitutes com farinha de milho, o paulista e o mineiro são
Faço
levados a pensar na sua farinha, que o
Penetrando em Minas, diz êle: "Aqui»
pela primeira vez, desde cpie deixei aS
ta-se apenas de fubá torrado. Era isto, também, que algumas tribus indígenas faziam. A farinha paulista e mineira,
costas de Aracati, vi empregar a água
até onde pode chegar até aqui, é um
Brasil de 1836.
trabalho manual, na moagem da man
Naquele Brasil ainda era quase des conhecido o emprego do arado. Mesmo em S. Paulo só haviam sido feitas algu
dioca e outras plantas .
e que foi daqui para Minas. De MinaS foi para o Rio, segundo penso, mas fi
oficialmente, em escolas práticas de agricultura.
Em resumo, falando "grosso modo", nosso povo, com relação às riquezas ali mentícias do leite, está quase coipo o
apenas uma seleção rejaciona^da, quan to possível, com a feição do Digesto • para mover roda, em substituição aO Não menciona uma única vez o mon
jolo. O Norte, donde ele vinha, ainda hoje desconhece o monjolo. Já o disse (Campinas). Parece que êsse emprôgo e repito que ainda é um problema para só se generalizou em nosso meio depois curioso estudo, determinar quando e on da emigração norte-americana estabele de apareceu no Brasil o monjolo e até mas experiências em Itu e S. Carlos
cida aqui, após a guerra entre o norte
ónde foi o seu domínio.
e o sul da república ianque.
O monjolo, como se sabe, é de origem indiana — pois a palavra o indica —
Em "Do Rancho ao Palácio" mostrei que, nas centenas de inventários e tes
tamentos até ali publicados, não se en contra a palavra arroz uma única vez. Não se cultivava o arroz no Planalto, muito embora essa cultura tivesse exis
mas foi trazido da China pelos portu-
guôses. A mais antiga menção que pu de encontrar em documento paulista, acha-se num inventário de Pôrto-Feliz, dos fins do século XVIII. Grato fica
tido no litoral desde o tempo de Nó-
ria a quem me apontasse otitrc mais
Wga. Não subiu serra acima, e frei Gaspar nos diz que fenecera, por indo lência, mesmo no litoral. Afirmei ainda
inventários de Itu, que vão até 1711,
- e cada, vez mais me convenço disso
que mesmo depois que êle se culti vou, como em Santa Catarina, não se cultivou para consumO, mas para expor
tação, pois a alimentação do agricultor ali era peixe e farinha de mandioca. Dis
antigo. Êste deve existir nalgiuu dos mas que ainda não foram consultados. Descrevendo um jantar, ainda em ter ras do Rio, diz êle: "Cobria a mesa uma toalha limpa; em uma das pontas se amontoava uma porção de farinha de
nortista não come, nem conhece: tra
cou na região de Cantagalo. Não des ceu a serra, onde é absoluto o domínio da farinha de mandioca.. Mas este é também um problema ain
da a resolver, e que o meu livrinho teve o mérito de focalizar, pois se achava
completamente na penumbra. A respeito do clima, lemos esta inte
ressante observação: "O clima do Rio tem-se modificado.
Antes disto, as es
tações mal se poderiam dividir, como agora, em seca e chuvosa. As chuvas caíam quase que o ano todo e as tem
de toucinho no meio; enquanto sôbre O
outro estava um prato de galinha enso pada. Havia também porco assado e
do do século XIX. E o livro de Gard-
uer parece comprovar minha suspeita, se
chouriço (Creio que deve ser lingüiça, mas não tenho à vista o texto inglês). . •
^ que se pode chamar suspeita uma
De vegetal tínhamos um prato de pal-
instruti\-as
observações
ção à nossa flora e à nossa fauna. Ve
jam, por exemplo, o que êle diz da carnaúba; "As casas são construídas com um niadeiramento feito do tronco da
carnaúba e os espaços tapados com ti
jolos. O tronco desta utilíssima pal
meira é usado pelos habitantes para quase todos os fins a que se pode apli car a madeira. É de tal duração, que a parte inferior, particularmente dos troncos plenamente crescidos, dura anos e anos, mesmo quando exposta ao tem em sentido longitudinal".
Que tem feito o brasileiro — pergun tamos - para conservar e multiplicar essa mcomparável riqueza nacional? Mas é mellior calar, em face do es trangeiro que nos observa e critica. Pa
ra um paulista, é interessante a descri
ção que o Autor faz do buriti, a mais
alta e a mais bela das palmeiras, pro duzindo um grande número de nozes do
tamanho de um ovo, com uma polpa oleosa de côr vermelha, de que se fa zem confeitos, ou uma emulsão sabo
rosa. Do tropco se extrai igualmente um suco que tem o sabor do vinho.
te azul, as outras duas também azuis, com exceção do peito, que numa é ala-
'proibido novas destruições das florestas
Que faz o brasileiro — de novo per
do Corcovado, junto às fontes do aque-
guntamos — para conservar essas lin
duto". ■
das aves, se destrói brutalmente a linda
O governo — e ainda bem! — proi
a vulgarização do arroz em S. Paulo — o penso que no Brasil onde êle hoje é popular — data mais ou menos do mea
e
tem reduzido a ponto de diminuir consíderàvelmente o suprimento de água da cidade, razão pela qual o governo tem
milho.
grande prato de feijão, com um nacO
Curiosas
existem no delicioso volume com rela
pestades eram não só mais freqüentes, As nozes são o principal sustento de porém mais violentas. A vimidade se três espécies de araras, uma inteiramen
E ainda não se plantava o eucalipto...
se, e cada vez mais me convenço, que
Flora
po. Por isso dele se fazem todos os processo aperfeiçoado pelos civilizados currais do gado, cortando-se a madeira
mandioca, e, na outra, de farinha de Sôbre um dêstes se colocava um
99
biu novas derrubadas; mas não cuidou de replantar o que foi abatido e inci
ranjado, noutra da côr do carraim".
palmeira que as alimenta? Êste proble ma parece que ainda não passou pelas
nossas cabeças de semi-bugres... Observou em flor as nossas lauráceas
rubadas, é ainda semi-bugre. Nós ain
(entre as quais estão as canelas), de cujo fruto se alimentam as jacutingas. Os paulistas de hoje quase já não co
da estamos nesta fase.
nhecem a jacutinga, bem como em bre-
nerado. Quem derruba impiedosamente é bugre; quem apenas proíbe as der
■r.-ri
DlCESTO EcoxÓMtCO 100
Digesto Econômico
%e não verão mais
a®
sustentam, se Deus não nos der gover
ao chão. O fruto, q"® chama joá, também o comem os habitantes". Por aí se vô a diferença entre o joa
nantes de descortino.
uma cascavel, morta pelo autor, a qual
Foi muito feliz o sr. Gardner. Co
pos, um dos quais ainda foi retirado
nheço o caso — e já o dei a público — de um rapazinho que, indo acu(hr a
ca, são convertidas em farinha, em tem
sabemos que existe uma arvore lá com
feita por pessoa muito competente.
Debalde procurei a palavra em nos
do alimento desta gente é dc natureza vegetal, frutas silvestre.s que buscam nas matas, tafs como cocos de diferentes
ciada pelos índios.
monízá-lo com o testemunho do Butantã, e em parte meu, de que a cascavel
enfurecido e banzeando como êle faz em circunstâncias tais. Aproximou-se mais do aue devia, e o animal, num
gesto rápido, abarcou-o, tal como o fez ao sr. Gardner, mas pata dilacerar-lhe
re envenenada.
houve como salvá-lo. Outra nota interessantíssima é a res peito dos nossos macacos. Moderna mente muito estudo se tem feito para provar a capacidade de raciocínio en-
zeiro do norte e o do sul.
Menciona uma planta,
nas matas sêcas, "pequena árvore dez a vinte pés de altura, cuj
muito mais lenhosas que a da mandio
.
po de fome. Chamam-lhe manacoba. sos dicionários. Não poderia enconba-
la, porque se trata de um erro de im
pressão que urge corrigir: manacoba
não passa de maniçoba. Nós, os do Sul, ao ouvirmos falar na cidade do Joazeiro, pensamos logo no
joá, a planta rasteira e e^inlienta de nossos campos, e no seu fruto, manso
ou bravo, rubicundo ou amarelo. Ouçamos agora Gardner: "Estávamos ago ra na região a que se dá no Piauí o no me de campos agrestes. Êstes campos^ são em parte abertos, em parte cobertos de mato: os abertos cobrem-se de er
vas perenes e grosseiras e não são de todo despidos de árvores, mas as que há são tôdas mais ou menos decíduas, com a exceção de uma só que é verda
deiramente sempre verde, uma espécie de zizyphus, conhecida pelo nome de joazeiro; não é grande, mas tem ampla ramagem e dá excelente sombra, da qual por vezes nos valemos durante a calma
do dia. Também o gado gosta da som bra amiga desta árvore, bem como do doce fruto camoso, do tamanho de uma
pequena cereja, que ela dá em grande quantidade e que, quando maduro, caí
Êste nao
dá sombra nem a iJOi prea. Não sabemos donde vem a nossa pa-
laxT-a chodó (hoje grafada xodó), mas um fruto com esse nome, Arvore ap*"®?
parte principal
espécies de palmeiras, o fruto da pusa, mangaba, jatobá, pitomba, goiaba, araçá e outras. Na estação em que ali estivemos, o principal fmto de que se
nutriam era uma espécie de noz, de cêrca de uma polegada e meia, a qne chamam chodó. Cortam-lhe primeiro a
parte camosa, que corresponde à porção fíbrosa do côco, usando depois
uma
grande pedra, que geralmente fica a
porta, para quebrar a noz e tirar-lbc a substância interior. Muitos destes Ín dios costumavam levantar-se bem cedo,
despertados por uma espécie de tam bor, para irem às matas do oeste à cata
destas nozes e durante o resto do dia nada mais se ouvia na aldeia senão o
havia engulído nada menos de três sa
vivo. Não podendo consultar o origi nal inglês, louvo-me na tradução, que é E
mencionei o caso por não poder hai-
não engole sapo, pois se o engulir, mor
Acêrca do tamanduá há esta cena pi
toresca: "Ao passar através de uma ta-
boleira coberta, demos com grande ta
manduá (Myrmecophago jubata), que Mr. Walter seguiu com intenção de ma tar. Como, porém, a sua espingarda ne gou fogo, começamos todos a perseguir o animal, a pó e armados de paus, por
que ninguém levava arma carre gada. Fui o primeiro a alcançá-lo, e, sabendo-o inofensivo de bôca, agar-
réi-o pelo focínho e procurava subju gá-lo, quando êle se ergueu nas patas
É mais uma planta mencio
nada por Gardner e de <^ue nossos
dicionários
nao
e gorilas.
Ir»
^
Mas o sr. Gard-
üeha observado coisas entre a
^^eacada que metem num cbine-
• 1 Snrilas e chimpanzés. es^ciabnente interessante o que êle Ênarra
conhecer tudo o mais interessante e ins trutivo que encena o Iívto do natura
ça uma paulada que o lançou por terra dido com os repetidos golpes apanha
namoro, mas nunca xodó.
m, se fazem com os tipos superiores,
ros, achegando-se-lhe, deu-lhe na cabe
pletamente. Um dos meus companhei
pedras".
tas palavras e expressões aplicadas ao
«e quadrómanos. As experiências, po-
traseiras e, cingindo-me pelo meio com as poderosas patas, imobilizou-se com
momentâneamente.
nossos moços vá prender-se a essa noz, por alguma circunstancia que nos esca pa. A palavra, suponho, veio do Norte para S. Paulo. De pequeno ouvi mui
as cntranlias e de tal modo que não
com relaçao à sua macaquinha Terry. Mas iwo tenho espaço para mais. Samsteito hcarei se com êste artigo con seguir despertar nos leitores o desejo de
ruído da quebra das nozes entre duas
Não 'é impossível que o xodó dos
uma acuação, topou com um tamanduá
Não obstante atur
dos, sempre se levantava de novo e fugia. Por fim
lista inglês, principahnente no que con cerne à vida e aos costumes brasileiros
daquele tempo. A respeito de costumes,
•^observarei apenas que até
me lembrei das pistolas que sempre levava no bôlso do
vinda de D. João VI não baria vidraças, mas rótulas,
casaco, com carga de bala, e com um tiro que Uie atravessou o peito, pros-
I. ■
v_A.Í
trei-o morto".
que foram abolidas, Gard-
encontrou no interior
do Brasil vidraças feitas de talco.
tem
notícia. Fauna
A respeito de animais há várias notas curiosas no pre cioso livro. Já mencionei nas
colunas do "Digesto" o caso de
COUÈTA
Até o ano de 1600 conheciam-se apenas 400 cometas. foram descobertos mais 500.
Dessa data em diante
O diâmetro do núcleo de um cometa raramente excede a 500 milhas.
A cauda
varia de 5.000.000 a 100.000.000 de milhas de comprimento e a nebulosa varia entre 30.000 a 150.000 milhas. Algumas atingem a 1.000.000 de milhas.
■r.-ri
DlCESTO EcoxÓMtCO 100
Digesto Econômico
%e não verão mais
a®
sustentam, se Deus não nos der gover
ao chão. O fruto, q"® chama joá, também o comem os habitantes". Por aí se vô a diferença entre o joa
nantes de descortino.
uma cascavel, morta pelo autor, a qual
Foi muito feliz o sr. Gardner. Co
pos, um dos quais ainda foi retirado
nheço o caso — e já o dei a público — de um rapazinho que, indo acu(hr a
ca, são convertidas em farinha, em tem
sabemos que existe uma arvore lá com
feita por pessoa muito competente.
Debalde procurei a palavra em nos
do alimento desta gente é dc natureza vegetal, frutas silvestre.s que buscam nas matas, tafs como cocos de diferentes
ciada pelos índios.
monízá-lo com o testemunho do Butantã, e em parte meu, de que a cascavel
enfurecido e banzeando como êle faz em circunstâncias tais. Aproximou-se mais do aue devia, e o animal, num
gesto rápido, abarcou-o, tal como o fez ao sr. Gardner, mas pata dilacerar-lhe
re envenenada.
houve como salvá-lo. Outra nota interessantíssima é a res peito dos nossos macacos. Moderna mente muito estudo se tem feito para provar a capacidade de raciocínio en-
zeiro do norte e o do sul.
Menciona uma planta,
nas matas sêcas, "pequena árvore dez a vinte pés de altura, cuj
muito mais lenhosas que a da mandio
.
po de fome. Chamam-lhe manacoba. sos dicionários. Não poderia enconba-
la, porque se trata de um erro de im
pressão que urge corrigir: manacoba
não passa de maniçoba. Nós, os do Sul, ao ouvirmos falar na cidade do Joazeiro, pensamos logo no
joá, a planta rasteira e e^inlienta de nossos campos, e no seu fruto, manso
ou bravo, rubicundo ou amarelo. Ouçamos agora Gardner: "Estávamos ago ra na região a que se dá no Piauí o no me de campos agrestes. Êstes campos^ são em parte abertos, em parte cobertos de mato: os abertos cobrem-se de er
vas perenes e grosseiras e não são de todo despidos de árvores, mas as que há são tôdas mais ou menos decíduas, com a exceção de uma só que é verda
deiramente sempre verde, uma espécie de zizyphus, conhecida pelo nome de joazeiro; não é grande, mas tem ampla ramagem e dá excelente sombra, da qual por vezes nos valemos durante a calma
do dia. Também o gado gosta da som bra amiga desta árvore, bem como do doce fruto camoso, do tamanho de uma
pequena cereja, que ela dá em grande quantidade e que, quando maduro, caí
Êste nao
dá sombra nem a iJOi prea. Não sabemos donde vem a nossa pa-
laxT-a chodó (hoje grafada xodó), mas um fruto com esse nome, Arvore ap*"®?
parte principal
espécies de palmeiras, o fruto da pusa, mangaba, jatobá, pitomba, goiaba, araçá e outras. Na estação em que ali estivemos, o principal fmto de que se
nutriam era uma espécie de noz, de cêrca de uma polegada e meia, a qne chamam chodó. Cortam-lhe primeiro a
parte camosa, que corresponde à porção fíbrosa do côco, usando depois
uma
grande pedra, que geralmente fica a
porta, para quebrar a noz e tirar-lbc a substância interior. Muitos destes Ín dios costumavam levantar-se bem cedo,
despertados por uma espécie de tam bor, para irem às matas do oeste à cata
destas nozes e durante o resto do dia nada mais se ouvia na aldeia senão o
havia engulído nada menos de três sa
vivo. Não podendo consultar o origi nal inglês, louvo-me na tradução, que é E
mencionei o caso por não poder hai-
não engole sapo, pois se o engulir, mor
Acêrca do tamanduá há esta cena pi
toresca: "Ao passar através de uma ta-
boleira coberta, demos com grande ta
manduá (Myrmecophago jubata), que Mr. Walter seguiu com intenção de ma tar. Como, porém, a sua espingarda ne gou fogo, começamos todos a perseguir o animal, a pó e armados de paus, por
que ninguém levava arma carre gada. Fui o primeiro a alcançá-lo, e, sabendo-o inofensivo de bôca, agar-
réi-o pelo focínho e procurava subju gá-lo, quando êle se ergueu nas patas
É mais uma planta mencio
nada por Gardner e de <^ue nossos
dicionários
nao
e gorilas.
Ir»
^
Mas o sr. Gard-
üeha observado coisas entre a
^^eacada que metem num cbine-
• 1 Snrilas e chimpanzés. es^ciabnente interessante o que êle Ênarra
conhecer tudo o mais interessante e ins trutivo que encena o Iívto do natura
ça uma paulada que o lançou por terra dido com os repetidos golpes apanha
namoro, mas nunca xodó.
m, se fazem com os tipos superiores,
ros, achegando-se-lhe, deu-lhe na cabe
pletamente. Um dos meus companhei
pedras".
tas palavras e expressões aplicadas ao
«e quadrómanos. As experiências, po-
traseiras e, cingindo-me pelo meio com as poderosas patas, imobilizou-se com
momentâneamente.
nossos moços vá prender-se a essa noz, por alguma circunstancia que nos esca pa. A palavra, suponho, veio do Norte para S. Paulo. De pequeno ouvi mui
as cntranlias e de tal modo que não
com relaçao à sua macaquinha Terry. Mas iwo tenho espaço para mais. Samsteito hcarei se com êste artigo con seguir despertar nos leitores o desejo de
ruído da quebra das nozes entre duas
Não 'é impossível que o xodó dos
uma acuação, topou com um tamanduá
Não obstante atur
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lista inglês, principahnente no que con cerne à vida e aos costumes brasileiros
daquele tempo. A respeito de costumes,
•^observarei apenas que até
me lembrei das pistolas que sempre levava no bôlso do
vinda de D. João VI não baria vidraças, mas rótulas,
casaco, com carga de bala, e com um tiro que Uie atravessou o peito, pros-
I. ■
v_A.Í
trei-o morto".
que foram abolidas, Gard-
encontrou no interior
do Brasil vidraças feitas de talco.
tem
notícia. Fauna
A respeito de animais há várias notas curiosas no pre cioso livro. Já mencionei nas
colunas do "Digesto" o caso de
COUÈTA
Até o ano de 1600 conheciam-se apenas 400 cometas. foram descobertos mais 500.
Dessa data em diante
O diâmetro do núcleo de um cometa raramente excede a 500 milhas.
A cauda
varia de 5.000.000 a 100.000.000 de milhas de comprimento e a nebulosa varia entre 30.000 a 150.000 milhas. Algumas atingem a 1.000.000 de milhas.
. iim. 103
Dicf„sto Econômico
o Monroísmo Econômico no Após-guerra por Cristovam Dantas pRAM os Estados-Uniclos, antes do con
flito europeu de 1939, a segunda na ção importadora do mundo. As estatísticas do comércio internacio
nal dessa época demonstram que eles ce diam o lugar apenas à Grã-Bretanha.
Explicava-se êsse estado de coisas, em
Devemos preparar-nos a fim de esti mularmos, no após-guerrn, uma polí tica de muito maior viuculação eco nômica e comercial entre os Estados-Unidos e a América Latina, cujo tlcs-
tino é o da cooperação, do bom en tendimento e da harmonia.
cado interno, fatores esses que não exis
tiam na Inglaterra. A segunda se en contrava muito mais dependente do co mércio exterior do que os primeiros. An dré Sieggfried interpretou bem essa si tuação, declarando que o "Reino Unido
era filho da água" e, para viver, não poderia prescindir desse elemento. O
tal, à União Sul-Africana, á índia e ã Austrália, o aumento das compras ao
nosso mosaico de povos révelou-se de Somos o Continen
bio norte-sul-aniericano se encontra ain-
1932
5.407
2.276
Estados Unidos
4.339
1.325.
parece indicar que, depois desta luta
Norte está em vias de assistir à exaus
Inglaterra, o intercâmbio com o rosto do mundo por via maritima era imprescin
Reino Unido
A partir, no entanto, do conflito eu ropeu número dois, a América do Norte arrebatou essa posição à Inglaterra. Tudo
ao Domínio do Canadá, à Ásia ociden
América do Norte.
1937 2.783 1.778
Quando se considera que o intercâm cla em sua fase por assim dizer embrio nária, e que os horizontes, que se nos entreabrirão, serão inquestionavelmente
auspiciosos, tem-se o direito de acredi tar que em um futuro próximo e ime diato o monroísmo econômico sera lirna
(Milhões de dólares-ouro) ' 1929
tras oportunidades se nos depararão, oportunamente, no mercado de cxDnsu-
que éle evidentemente queria .significar era que, dadas as condições especiais da
A posição dos dois povos de mais altas importações evidenciava-.se da leitura deste quadro: 1938
grama cia boa vizinhança. Além, portanto, dessa atribuição, ou
tal. Quatro anos depois, e.s.sa situação ampliou-se muito mais ainda. Sem em bargo do acréscimo de suas importações
te de mais elevadas exportações para a
dível à sua subsistência.
tação de novas riquezas em nosso con
glomerado de povos faz parte do pro
glaterra o da própria Europa continen
fato extraordinário.
virtude do gigantismo de seu território, de seus recursos naturais, de seu mer
Antes, portanto, de e.stalar a con flagração recém-finda, os E.stados Uni dos importavam mais da América Lati na em geral do que do Canada, da In
das grandes realidades econômicas de nossa. era.
mo ianque.
Como não se ignora, a América do tão de diversas matérias-primas, índispensá\'ois ao seu metabolismo econô mico.
Um geólogo ianque declarou que nos últimos 40 anos o mundo consumiu mais metais do que nos 6.000 anos anterio
res. Estamos vivendo, e intensamente, R "era dos metais". Ora, as reservas de ferro dessa democracia, como nos afirma o ex-Embai.x^dor do Chile nos
Estados Unidos, o Sr. Carlos Dávila, esgotar-se-ão em menos de 30 anos! Mas e.ssa nação necessitará, e cada vez mais, de manganês, magnésio, cremo vanádio, tungstênio, molibdeno. Bení como de petróleo, de vez que as suas
2.48L
Êsse monroísmo, a tendência domi
1.152
nante no após-guerra, militará no sen
reservas tendem igualmente a diminuir. Reclamará importações elevadas de bau-
tido de consolidá-lo.
xita, de chumbo, de zinco, de mercúrio.
Por isso mesmo, interessa-nos acom
panhar a marcha de suas aquisições du rante o período de guerra. De 1938 a 1942, para quando dispo
Os Estados Unidos, antes da guerra
no Pacifico, importavam maior quanti dade de matérias-primas e de gêneros
Onde encontrá-las, em grande volume, a não ser na América do Sul, apontada pelos seus ]>róprios economistas como o
armada, os Estados Unidos serão ao mes
mos dos últimos dados estatísticos, as
alimentícios do Sul desse oceano do que
Con&nente de maior abundância de mi
mo tempo a maior nação exportadora e
suas importações se decompuseram des
cia América Latina. Os seus verdadei
nerais da terra?
importadora do globo.
ta forma:
ros "jardins tropicais" estavam locali zados sobretudo na Ásia. Agora, porém,
Devemos preparar-nos, portanto, a fim de estimularmos no após-guerra uma
operou-se uma verdadeira transformação
política de muito maior vinculação eco
em sua maneira de encarar o panora
nômica e comercial entre os Estados-
ma de suas aquisições externas. O que
Unidos e a América Latina.
Milhões de dólares 1938
Reino Unido
Europa continental (sem a Riíssia) Rússia
,.
Ásia ocidental Egito União Sul-Africana . . .• , Cliina
.
..
.
índia
. • .
.
.
Austrália . • Nova Zelândia Japão
. . , . . ..
Canadá, Groenlândia e Islândia . América
Latina
1942
119
135
287 24 29 5 16 . 47 75 9 7 126 267 485
55
25 45 22
96
15 105
O destino
eles desejam é que a maioria dessas im-. não separará.nem afastará os povos de
portações provenha dos países de nosso
formação latina de nosso hemisfério dos.
próprio hemisfério, seja porque a sua defesa em épocas de guerra será rela tivamente fácil, seja porque a implan
tendimento e da harmonia.
de fundo anglo-saxônio. A lei de seu destino é a da cooperação, do bom en
196 23
735 1.022
/ Aa palavras têm caráter e personalidade tanto quanto os serôs huinanop Na rea lidade provocam tantos distúrbios'e trazem tanta felicidade à humanidade como.. as próprias ações.
. iim. 103
Dicf„sto Econômico
o Monroísmo Econômico no Após-guerra por Cristovam Dantas pRAM os Estados-Uniclos, antes do con
flito europeu de 1939, a segunda na ção importadora do mundo. As estatísticas do comércio internacio
nal dessa época demonstram que eles ce diam o lugar apenas à Grã-Bretanha.
Explicava-se êsse estado de coisas, em
Devemos preparar-nos a fim de esti mularmos, no após-guerrn, uma polí tica de muito maior viuculação eco nômica e comercial entre os Estados-Unidos e a América Latina, cujo tlcs-
tino é o da cooperação, do bom en tendimento e da harmonia.
cado interno, fatores esses que não exis
tiam na Inglaterra. A segunda se en contrava muito mais dependente do co mércio exterior do que os primeiros. An dré Sieggfried interpretou bem essa si tuação, declarando que o "Reino Unido
era filho da água" e, para viver, não poderia prescindir desse elemento. O
tal, à União Sul-Africana, á índia e ã Austrália, o aumento das compras ao
nosso mosaico de povos révelou-se de Somos o Continen
bio norte-sul-aniericano se encontra ain-
1932
5.407
2.276
Estados Unidos
4.339
1.325.
parece indicar que, depois desta luta
Norte está em vias de assistir à exaus
Inglaterra, o intercâmbio com o rosto do mundo por via maritima era imprescin
Reino Unido
A partir, no entanto, do conflito eu ropeu número dois, a América do Norte arrebatou essa posição à Inglaterra. Tudo
ao Domínio do Canadá, à Ásia ociden
América do Norte.
1937 2.783 1.778
Quando se considera que o intercâm cla em sua fase por assim dizer embrio nária, e que os horizontes, que se nos entreabrirão, serão inquestionavelmente
auspiciosos, tem-se o direito de acredi tar que em um futuro próximo e ime diato o monroísmo econômico sera lirna
(Milhões de dólares-ouro) ' 1929
tras oportunidades se nos depararão, oportunamente, no mercado de cxDnsu-
que éle evidentemente queria .significar era que, dadas as condições especiais da
A posição dos dois povos de mais altas importações evidenciava-.se da leitura deste quadro: 1938
grama cia boa vizinhança. Além, portanto, dessa atribuição, ou
tal. Quatro anos depois, e.s.sa situação ampliou-se muito mais ainda. Sem em bargo do acréscimo de suas importações
te de mais elevadas exportações para a
dível à sua subsistência.
tação de novas riquezas em nosso con
glomerado de povos faz parte do pro
glaterra o da própria Europa continen
fato extraordinário.
virtude do gigantismo de seu território, de seus recursos naturais, de seu mer
Antes, portanto, de e.stalar a con flagração recém-finda, os E.stados Uni dos importavam mais da América Lati na em geral do que do Canada, da In
das grandes realidades econômicas de nossa. era.
mo ianque.
Como não se ignora, a América do tão de diversas matérias-primas, índispensá\'ois ao seu metabolismo econô mico.
Um geólogo ianque declarou que nos últimos 40 anos o mundo consumiu mais metais do que nos 6.000 anos anterio
res. Estamos vivendo, e intensamente, R "era dos metais". Ora, as reservas de ferro dessa democracia, como nos afirma o ex-Embai.x^dor do Chile nos
Estados Unidos, o Sr. Carlos Dávila, esgotar-se-ão em menos de 30 anos! Mas e.ssa nação necessitará, e cada vez mais, de manganês, magnésio, cremo vanádio, tungstênio, molibdeno. Bení como de petróleo, de vez que as suas
2.48L
Êsse monroísmo, a tendência domi
1.152
nante no após-guerra, militará no sen
reservas tendem igualmente a diminuir. Reclamará importações elevadas de bau-
tido de consolidá-lo.
xita, de chumbo, de zinco, de mercúrio.
Por isso mesmo, interessa-nos acom
panhar a marcha de suas aquisições du rante o período de guerra. De 1938 a 1942, para quando dispo
Os Estados Unidos, antes da guerra
no Pacifico, importavam maior quanti dade de matérias-primas e de gêneros
Onde encontrá-las, em grande volume, a não ser na América do Sul, apontada pelos seus ]>róprios economistas como o
armada, os Estados Unidos serão ao mes
mos dos últimos dados estatísticos, as
alimentícios do Sul desse oceano do que
Con&nente de maior abundância de mi
mo tempo a maior nação exportadora e
suas importações se decompuseram des
cia América Latina. Os seus verdadei
nerais da terra?
importadora do globo.
ta forma:
ros "jardins tropicais" estavam locali zados sobretudo na Ásia. Agora, porém,
Devemos preparar-nos, portanto, a fim de estimularmos no após-guerra uma
operou-se uma verdadeira transformação
política de muito maior vinculação eco
em sua maneira de encarar o panora
nômica e comercial entre os Estados-
ma de suas aquisições externas. O que
Unidos e a América Latina.
Milhões de dólares 1938
Reino Unido
Europa continental (sem a Riíssia) Rússia
,.
Ásia ocidental Egito União Sul-Africana . . .• , Cliina
.
..
.
índia
. • .
.
.
Austrália . • Nova Zelândia Japão
. . , . . ..
Canadá, Groenlândia e Islândia . América
Latina
1942
119
135
287 24 29 5 16 . 47 75 9 7 126 267 485
55
25 45 22
96
15 105
O destino
eles desejam é que a maioria dessas im-. não separará.nem afastará os povos de
portações provenha dos países de nosso
formação latina de nosso hemisfério dos.
próprio hemisfério, seja porque a sua defesa em épocas de guerra será rela tivamente fácil, seja porque a implan
tendimento e da harmonia.
de fundo anglo-saxônio. A lei de seu destino é a da cooperação, do bom en
196 23
735 1.022
/ Aa palavras têm caráter e personalidade tanto quanto os serôs huinanop Na rea lidade provocam tantos distúrbios'e trazem tanta felicidade à humanidade como.. as próprias ações.
Wll
V' 'C:3.^r
Dicesto Econômico
ia5
o exame do movimento do pôrto de
o Grande Pulmão Comercial de São Paulo
Santos em ambas ns guerras demons
tra que, na segunda, a despeito da bai
(especial p.ara o "dicesto econômico")
Governo Federal nomeou já há al
sando não apenas no ano seguinte, mas
comercio externo era bem mais elevado
na segunda metade deste século, quan do tudo induz à crença de que, possi
cos e de engenheiros com o fito de rea lizar uma série de trabalhos de urgên cia a fim de sugerir as medidas neces sárias à modernização dos portos de
mj Santos ocupa, nesse sentido, uma po-
W sição ímpar. Pelo seu movimento ma
838.839
1914 1915 1916 1917 1918
552.000
571.000 411.000
363.000
milhas. iii
ocorreu, como se esperava, o recrudes cimento
haver vida em Marte.
Depois da conflagração, no entanto, do
intercâmbio
mundial
de
Na conflagração de 1914, a contra
tf: Júpiter é cêrca de 11 vêzes maior do que a Terra. Tem um diâmetro de 86 7'''0 mii/Kw c a sua distância do Sol é de cêrca de 483.200.000 milhas. O plànêta
cutiu imediatamente no "status" de nos
leva 11,86 anos para fazer uma revolução em tôrno do Sol.
bom funcionamento.
Circunstância
análoga irrompeu
Saturno é um pouco menor do que Júpiter, com um diâmetro de 71.500 milhas. A sua distância do Sol e de 885.900.000 milhas. São precisos 29,46 anos
na
guerra de que estamos saindo. Decli nou, tal qual em 1914-18, o nosso ritmo importador e exportador, seguido logo depois, todavia, de um volume de co
para que êsse planêta faça uma revolução em tôrno do Sol. Sua rotação em tôrno do seu eixo, porém, é feita em 10 horas e 14 rntnufos.
mércio externo bem maior do que du
íjí
rante a luta armada.
diâmetro é de 32.400 milhas, está distante do Sol 1.782.300.000 milhas! Leva 84,01 anos para fazer uma revolução em tôrno do Sol
Comi efeito, a partir de 1939, aqui está como se materializou o ritmo expor
Neptuno, com um diâmetro de 31.000 milhas acha-se afastado do Sol
tador e importador de Santos, excluin
2.792.700.000 milhas, ou seja cêrca de 30 vêzes a distância da Terra ao SoÍ.
do a cabotagem:
Leva 164.78 anos para fazer uma volta em tôrno do sol
Importação
Exportação *
(toneladas)
ôar vazão e escoamento ao movimento
mão de no.ssas vendas e compras patenleou-se nestes dados:
creem
mercadorias, fenômeno ôsse qne reper
travam devidamente" aparelhados para
de produtos e de mercadorias, intercaml^iados entre São Paulo e o estrangeiro.
Marte faz a rotação em tôrno de seu eixo em 24 horas e 37 minutos e 2ou
segundos. ® dia seja um pouco mais longo do que o da Terra''o COM ano nnrt fo.m. nnssnc di^ Hinr. r\ seu . diâmetro jj.1 ... é / Sc ^ 4.215 mühas ... seu tem fiSv QS1 ans dos nossos O e a suac/ distância média do Sol é de 141.500.000 milhas. Muitos astrônonws
de transtornos e de distúrbios em seu
Durante as duas últimas guerras, ma-
milhas. A sua distância média do Sol é de 35.950,000 8.®? milhas.
Vênus tem um diâmetro de 7.700 milhas e dista do Sol cêrca de 67.170 000
fará mesmo, com o decurso dos tem
uifestou-se, como era de esperar, a diuúnuição do comércio internacional de uosso Estado, o que deu a impressão, a alguns elementos que não estão a par ôa gravidade de nossa situação portuá ria, de que os nossos portos se encon
Mercúrio que ^é o r^nor dos planetas connecxaos, conhecidos, tem tem um um diâme diâmetro de 3.100Í
ÍKIO.I.UMV,
544.058 776.578 685.503 618.000 486.000
so maior pôrtoj ocasionando um acervo
ooin a Bolívia e o Paraguai.
Sul.
PLANÊTAS
Exportação Importação (toneladas)
rítimo, é o pôrto número um da nação. E a sua importância crescerá e avülpos, à medida que se positivar o pro gresso econômico e demográfico do Bra sil central e quando fôr unia realidade auspiciosa a nossa conexão ferroviária
velmente, Santos se converterá no maior pôrto oceânico de tôda a América do
miiífo remoto, o maior de tôda a Amé
Os trabalhos, quase concluídos, che
recrudescimento.
ampliar os seus serviços e as suas ins
rica do Sul.
gam no momento oportuno, de vez que estamos em vias de assistir a reintensi-
que êsse pôrto necessita vitalmente de
damente o pôrto de SUnios, poL^ tudo induz a crer que êle será, pelo seu pas sado e pelo seu presente, em futuro não
nosso país.
ficação do tráfego marítimo internacio-' nal, e que, salvante uma ou outra exce ção, os portos brasileiros não estão pre parados para extrair todos os benefí cios e vantagens possíveis do esperado
O que é, no entanto, inquestionável é
Témos — diz o A. — de aparelhar devi
Temos, portanto, de aparelliá-lo, pen
xa quantitativa do intercâmbio, o nosso do que há um quarto de século atrás.
o gum tempo uma comissão de técni
talações. É êle o nosso grande pulmão econômico e comercial com o mundo.
1939
1.701.943
1.739.923
1940 1941
1.463.965 1.458.740
1.278.549 1.157.236
1942
1.024.788
746.847
1943
1.089.302
895.619
1944 (calculado) 1.300.000 1.000.000
Pluto, descoberto a IS de março de 1930, é o mais recente planêta. O seu diâmetro ainda não foi encontrado, mas a sua distância média do Sol é de
3.700.000 milhas. Devido à sua orbita, a sua distância do Sol chega a variar entre 1.800.000 a 4.600.000 milhas do Sol.
Muitos astronomos creem ser Pluto o primeiro de um número de planêtas
i
chamados transnetuniahos.
Não há dúvida ser o nosso Universo uma grande maravilha.
Wll
V' 'C:3.^r
Dicesto Econômico
ia5
o exame do movimento do pôrto de
o Grande Pulmão Comercial de São Paulo
Santos em ambas ns guerras demons
tra que, na segunda, a despeito da bai
(especial p.ara o "dicesto econômico")
Governo Federal nomeou já há al
sando não apenas no ano seguinte, mas
comercio externo era bem mais elevado
na segunda metade deste século, quan do tudo induz à crença de que, possi
cos e de engenheiros com o fito de rea lizar uma série de trabalhos de urgên cia a fim de sugerir as medidas neces sárias à modernização dos portos de
mj Santos ocupa, nesse sentido, uma po-
W sição ímpar. Pelo seu movimento ma
838.839
1914 1915 1916 1917 1918
552.000
571.000 411.000
363.000
milhas. iii
ocorreu, como se esperava, o recrudes cimento
haver vida em Marte.
Depois da conflagração, no entanto, do
intercâmbio
mundial
de
Na conflagração de 1914, a contra
tf: Júpiter é cêrca de 11 vêzes maior do que a Terra. Tem um diâmetro de 86 7'''0 mii/Kw c a sua distância do Sol é de cêrca de 483.200.000 milhas. O plànêta
cutiu imediatamente no "status" de nos
leva 11,86 anos para fazer uma revolução em tôrno do Sol.
bom funcionamento.
Circunstância
análoga irrompeu
Saturno é um pouco menor do que Júpiter, com um diâmetro de 71.500 milhas. A sua distância do Sol e de 885.900.000 milhas. São precisos 29,46 anos
na
guerra de que estamos saindo. Decli nou, tal qual em 1914-18, o nosso ritmo importador e exportador, seguido logo depois, todavia, de um volume de co
para que êsse planêta faça uma revolução em tôrno do Sol. Sua rotação em tôrno do seu eixo, porém, é feita em 10 horas e 14 rntnufos.
mércio externo bem maior do que du
íjí
rante a luta armada.
diâmetro é de 32.400 milhas, está distante do Sol 1.782.300.000 milhas! Leva 84,01 anos para fazer uma revolução em tôrno do Sol
Comi efeito, a partir de 1939, aqui está como se materializou o ritmo expor
Neptuno, com um diâmetro de 31.000 milhas acha-se afastado do Sol
tador e importador de Santos, excluin
2.792.700.000 milhas, ou seja cêrca de 30 vêzes a distância da Terra ao SoÍ.
do a cabotagem:
Leva 164.78 anos para fazer uma volta em tôrno do sol
Importação
Exportação *
(toneladas)
ôar vazão e escoamento ao movimento
mão de no.ssas vendas e compras patenleou-se nestes dados:
creem
mercadorias, fenômeno ôsse qne reper
travam devidamente" aparelhados para
de produtos e de mercadorias, intercaml^iados entre São Paulo e o estrangeiro.
Marte faz a rotação em tôrno de seu eixo em 24 horas e 37 minutos e 2ou
segundos. ® dia seja um pouco mais longo do que o da Terra''o COM ano nnrt fo.m. nnssnc di^ Hinr. r\ seu . diâmetro jj.1 ... é / Sc ^ 4.215 mühas ... seu tem fiSv QS1 ans dos nossos O e a suac/ distância média do Sol é de 141.500.000 milhas. Muitos astrônonws
de transtornos e de distúrbios em seu
Durante as duas últimas guerras, ma-
milhas. A sua distância média do Sol é de 35.950,000 8.®? milhas.
Vênus tem um diâmetro de 7.700 milhas e dista do Sol cêrca de 67.170 000
fará mesmo, com o decurso dos tem
uifestou-se, como era de esperar, a diuúnuição do comércio internacional de uosso Estado, o que deu a impressão, a alguns elementos que não estão a par ôa gravidade de nossa situação portuá ria, de que os nossos portos se encon
Mercúrio que ^é o r^nor dos planetas connecxaos, conhecidos, tem tem um um diâme diâmetro de 3.100Í
ÍKIO.I.UMV,
544.058 776.578 685.503 618.000 486.000
so maior pôrtoj ocasionando um acervo
ooin a Bolívia e o Paraguai.
Sul.
PLANÊTAS
Exportação Importação (toneladas)
rítimo, é o pôrto número um da nação. E a sua importância crescerá e avülpos, à medida que se positivar o pro gresso econômico e demográfico do Bra sil central e quando fôr unia realidade auspiciosa a nossa conexão ferroviária
velmente, Santos se converterá no maior pôrto oceânico de tôda a América do
miiífo remoto, o maior de tôda a Amé
Os trabalhos, quase concluídos, che
recrudescimento.
ampliar os seus serviços e as suas ins
rica do Sul.
gam no momento oportuno, de vez que estamos em vias de assistir a reintensi-
que êsse pôrto necessita vitalmente de
damente o pôrto de SUnios, poL^ tudo induz a crer que êle será, pelo seu pas sado e pelo seu presente, em futuro não
nosso país.
ficação do tráfego marítimo internacio-' nal, e que, salvante uma ou outra exce ção, os portos brasileiros não estão pre parados para extrair todos os benefí cios e vantagens possíveis do esperado
O que é, no entanto, inquestionável é
Témos — diz o A. — de aparelhar devi
Temos, portanto, de aparelliá-lo, pen
xa quantitativa do intercâmbio, o nosso do que há um quarto de século atrás.
o gum tempo uma comissão de técni
talações. É êle o nosso grande pulmão econômico e comercial com o mundo.
1939
1.701.943
1.739.923
1940 1941
1.463.965 1.458.740
1.278.549 1.157.236
1942
1.024.788
746.847
1943
1.089.302
895.619
1944 (calculado) 1.300.000 1.000.000
Pluto, descoberto a IS de março de 1930, é o mais recente planêta. O seu diâmetro ainda não foi encontrado, mas a sua distância média do Sol é de
3.700.000 milhas. Devido à sua orbita, a sua distância do Sol chega a variar entre 1.800.000 a 4.600.000 milhas do Sol.
Muitos astronomos creem ser Pluto o primeiro de um número de planêtas
i
chamados transnetuniahos.
Não há dúvida ser o nosso Universo uma grande maravilha.
.1 N.i|:
107
DrcESTo EcoNÓAnco
PANOR
representa um aumento de mais de 50ÍÍ
MICO
317.910.296,50.
do Instituto que preside exigem a cons trução de estradas para as cáreas dis
a Sorocabana teve a sua renda quase tri
tou ainda" o sr. Jagiiaribe que os planos importações norte-americanas do brasil
tantes onde se plantarão os novos ca-
Aí importações norte-americanas de produtos do Brasil durante os íi'^os de guerra — informa um telegrama do S. 1. H. — acusam um índice bem elevado, conforme se verifica das cifras recentemente divulgadas velo Departamento mércio dos Estados Unidos. Foram intensas as aquisições que os Estados Untdos fizeram, em nosso país, de café, cacau, borracha, diamantes e outros ■produtos.
Os algarismos reférem-se também ao comércio efetuado com as outras repnblicas da América Latina, e permitem, assim, que se verifique o aumento seustvel das
importações norte-americanas com os países do continente. As importações de café, que em 1938 foram de $134.000.000, subiram em
1944 para $326.000.000, ocupando o nosso país o lugar mais destacado. portações de diamantes, notadamente do Brasil, subiram a $16.500.000
Ai.s 1944,
contra apenas §700.000 em 1938. Os óleos vegetais e as sementes oleagúiosas, cujas' importações foram feitas quase que exclusivamente de nd.ç, alcançaram, em 1944, §52.400.000, para §30.500.000 em 1938.
A importação de cacau e se-
mentes de cacau da América Latina totalizou, em 1938, $12.100.000; etn 1944
c os minerais, e vê-se que o mentol, que não corvstava entre os produtos importados pelos Estados Unidos em 1938, surge em 1944 com um valor de $7.300.000. Exce
plicada, pois em 35 sua receita bruta
zentos
quenas embarcações, o auxílio à cons trução de campos de aviação e aos me
lhoramentos da baía de Ilhéus, o mais
importante porto exportador brasileiro libertados
Seis países latino-americanos — Bra sil, Chile, República Dominicana, Peru, Uniguai e Cuba, - firmaram com a U. N. R. R. A. vários acordos para o
cimentos destinados aos países europeus
lia. A contribuição do Brasil nessas re messas é a seguinte: 10.000 toneladas de azeite de caroço de algodão; 10.500 toneladas de produtos derivados do al
quinze milhões de cruzeiros.
A inflação não é evidentemente estra
nha a este resultado.
Mesmo assim,
contudo, pode-se admitir progresso real nas ariridades dessa ferrovia'
do produto. Abastecimento dos países europeus
exportaram §22.400.000 em 1944, contra apenas $1.700.000 em 1938.
tica-Latina, demonstrando o crescimento sensível das compras estadunidenses às nações do hemHério, durante os anos da guerra. Destacam-se os couros e peles
no.s últimos dez anos — 1935 a 1944 —
ra animais de carga, a compra de pe
libertados que recebem assistência da quela entidade — Checoslováquia, Gré cia, Iugoslávia, Polônia, Albânia e Itá
importantes exportadores, figuram na lista das importações norte-americanas cia Amó-
Mostram ainda os al
garismos publicados nesse relatório que total foi de 115.980.503,50 cruzeiros, e em 44, já rimos, subiu a quase tre
envio'de lOÒ.000 toneladas de abaste
Outras ■mercadorias e utilidades, figurando o nosso país como um dos mais
216.495.414,50, e em 1944 atingiu . ..
cauciros. As outras fases do programa comportam a construção de atalhos pa
atingiu o dobro, $24.000.000, destacando-se, principalmente, o fornecimento bra
sileiro. Também na importação da borracha natural para os Estados Unidos, o. Brasil figura como o principal exportador entre os países latino-americanos, que
Em 1943 a receita foi de
sÒDrc o rendimento calculado para 1945, que foi de 1.900.000 sacos. Acrescen
Do Exterior CHILE
Produção das indústrias mineiras
'
Segundo algarismos divulgados pela "Fortaightly Review"", publicada pelo Bank of London and South América
Ltd.", o volume da produção das prin
cipais indústrias mineiras do Chile, du
rante os cinco primeiros meses de Í945.. foi o seguinte: nitrato de soda —. . .
482.000 toneladas (contra 386.000 pa
ra os cinco primeiros meses de 1944)iodo — 318 toneladas (519); ferro — 18.000 toneladas
(10.000)
e carvão-
godão; 1.400 toneladas de peixe em
884.000 toneladas (940.000).
tuando-se o açúcar, de que foi Cuba o primeiro fornecedor, o Brasil coloca-se como
conserva e 1.000 toneladas de sabão.
nente, no período de guerra.
A Estrada de Ferro Sorocabana em 1944
foi a mais elevada que já se registou depois de numerosos anos, pois atingiu
o principal abastecedor do mercado estadunidense dentre as repúblicas do conti
A produção de carvão durante 1944
2.275.519 toneladas contra 2.265.128'
-
Foi publicado, recentemente, o rela tório do sr. Rui Costa Rodrigues, dire
alcançou $293.000.000.
tor da Estrada de Ferro Sorocabana, sô
Quanto às exportações dos Estados Unidos para o nosso país, foram, em 1938, de §62.000.000; em 1943, de §156.000.000 e em 1944 de $218.ooo.ooo. Estes
bre as atividades dessa ferrovia duran
ladas antes da guerra. Em 1944 as importações foram elevadas para IS.SOft toneladas e as exportações a 46.300 to
te o ano de 1944.
neladas.
Em 1938 o valor das importações norte-americanas do Brasil atingiu
§98.000.000; em 1943 havia subido para $228.500.000, e no ano seguinte, de 1944,
BRASIL
Aumento da produção de cacau Foram recentemente anunciados em
Nova Iorque, pelo sr. Paulino Jaguaribe, presidente do Instituto de Cacau
Por esse trabalho
produção brasileira de cacau, incluin
verifica-se que a Sorocabana vem atra vessando uma fase de grande desenvol vimento. Os números revelados pelo sr. Rui Costa Rodrigues acerca dos ren dimentos da estrada que dirige são ex
do áreas remotas.
pressivos.
números revelam que no comércio com a América do Norte, o nosso país apresente^um saldo apreciável no movimento, de exportações sôbre o de importações.
da Bahia, os planos para aumentar ^ O
sr.
Paulino
guariba pressupõe que dentro de cincO anos a produção brasileira de cacau al" cançará uns 3.000.000 de sacos, o que
Assim, comparando a recei
ta de 1943 çom a de 1944, veíiios que bouve uma diferença para mais, nesse lâltimo ano, de Cr.$
101.414.882,00.
toneladas em 1943 e 1.970.000 tone
O consumo interno absorveu
2.244^880 toneladas. Atualmente exis
tem cerca de 17.000 mineiros ocupados nas 26 minas em funcionamento no país, VENEZUELA
Situação petrolífera Os jornais novaiorquinos anunciam que a Venezuela transrormou-se no se-
.1 N.i|:
107
DrcESTo EcoNÓAnco
PANOR
representa um aumento de mais de 50ÍÍ
MICO
317.910.296,50.
do Instituto que preside exigem a cons trução de estradas para as cáreas dis
a Sorocabana teve a sua renda quase tri
tou ainda" o sr. Jagiiaribe que os planos importações norte-americanas do brasil
tantes onde se plantarão os novos ca-
Aí importações norte-americanas de produtos do Brasil durante os íi'^os de guerra — informa um telegrama do S. 1. H. — acusam um índice bem elevado, conforme se verifica das cifras recentemente divulgadas velo Departamento mércio dos Estados Unidos. Foram intensas as aquisições que os Estados Untdos fizeram, em nosso país, de café, cacau, borracha, diamantes e outros ■produtos.
Os algarismos reférem-se também ao comércio efetuado com as outras repnblicas da América Latina, e permitem, assim, que se verifique o aumento seustvel das
importações norte-americanas com os países do continente. As importações de café, que em 1938 foram de $134.000.000, subiram em
1944 para $326.000.000, ocupando o nosso país o lugar mais destacado. portações de diamantes, notadamente do Brasil, subiram a $16.500.000
Ai.s 1944,
contra apenas §700.000 em 1938. Os óleos vegetais e as sementes oleagúiosas, cujas' importações foram feitas quase que exclusivamente de nd.ç, alcançaram, em 1944, §52.400.000, para §30.500.000 em 1938.
A importação de cacau e se-
mentes de cacau da América Latina totalizou, em 1938, $12.100.000; etn 1944
c os minerais, e vê-se que o mentol, que não corvstava entre os produtos importados pelos Estados Unidos em 1938, surge em 1944 com um valor de $7.300.000. Exce
plicada, pois em 35 sua receita bruta
zentos
quenas embarcações, o auxílio à cons trução de campos de aviação e aos me
lhoramentos da baía de Ilhéus, o mais
importante porto exportador brasileiro libertados
Seis países latino-americanos — Bra sil, Chile, República Dominicana, Peru, Uniguai e Cuba, - firmaram com a U. N. R. R. A. vários acordos para o
cimentos destinados aos países europeus
lia. A contribuição do Brasil nessas re messas é a seguinte: 10.000 toneladas de azeite de caroço de algodão; 10.500 toneladas de produtos derivados do al
quinze milhões de cruzeiros.
A inflação não é evidentemente estra
nha a este resultado.
Mesmo assim,
contudo, pode-se admitir progresso real nas ariridades dessa ferrovia'
do produto. Abastecimento dos países europeus
exportaram §22.400.000 em 1944, contra apenas $1.700.000 em 1938.
tica-Latina, demonstrando o crescimento sensível das compras estadunidenses às nações do hemHério, durante os anos da guerra. Destacam-se os couros e peles
no.s últimos dez anos — 1935 a 1944 —
ra animais de carga, a compra de pe
libertados que recebem assistência da quela entidade — Checoslováquia, Gré cia, Iugoslávia, Polônia, Albânia e Itá
importantes exportadores, figuram na lista das importações norte-americanas cia Amó-
Mostram ainda os al
garismos publicados nesse relatório que total foi de 115.980.503,50 cruzeiros, e em 44, já rimos, subiu a quase tre
envio'de lOÒ.000 toneladas de abaste
Outras ■mercadorias e utilidades, figurando o nosso país como um dos mais
216.495.414,50, e em 1944 atingiu . ..
cauciros. As outras fases do programa comportam a construção de atalhos pa
atingiu o dobro, $24.000.000, destacando-se, principalmente, o fornecimento bra
sileiro. Também na importação da borracha natural para os Estados Unidos, o. Brasil figura como o principal exportador entre os países latino-americanos, que
Em 1943 a receita foi de
sÒDrc o rendimento calculado para 1945, que foi de 1.900.000 sacos. Acrescen
Do Exterior CHILE
Produção das indústrias mineiras
'
Segundo algarismos divulgados pela "Fortaightly Review"", publicada pelo Bank of London and South América
Ltd.", o volume da produção das prin
cipais indústrias mineiras do Chile, du
rante os cinco primeiros meses de Í945.. foi o seguinte: nitrato de soda —. . .
482.000 toneladas (contra 386.000 pa
ra os cinco primeiros meses de 1944)iodo — 318 toneladas (519); ferro — 18.000 toneladas
(10.000)
e carvão-
godão; 1.400 toneladas de peixe em
884.000 toneladas (940.000).
tuando-se o açúcar, de que foi Cuba o primeiro fornecedor, o Brasil coloca-se como
conserva e 1.000 toneladas de sabão.
nente, no período de guerra.
A Estrada de Ferro Sorocabana em 1944
foi a mais elevada que já se registou depois de numerosos anos, pois atingiu
o principal abastecedor do mercado estadunidense dentre as repúblicas do conti
A produção de carvão durante 1944
2.275.519 toneladas contra 2.265.128'
-
Foi publicado, recentemente, o rela tório do sr. Rui Costa Rodrigues, dire
alcançou $293.000.000.
tor da Estrada de Ferro Sorocabana, sô
Quanto às exportações dos Estados Unidos para o nosso país, foram, em 1938, de §62.000.000; em 1943, de §156.000.000 e em 1944 de $218.ooo.ooo. Estes
bre as atividades dessa ferrovia duran
ladas antes da guerra. Em 1944 as importações foram elevadas para IS.SOft toneladas e as exportações a 46.300 to
te o ano de 1944.
neladas.
Em 1938 o valor das importações norte-americanas do Brasil atingiu
§98.000.000; em 1943 havia subido para $228.500.000, e no ano seguinte, de 1944,
BRASIL
Aumento da produção de cacau Foram recentemente anunciados em
Nova Iorque, pelo sr. Paulino Jaguaribe, presidente do Instituto de Cacau
Por esse trabalho
produção brasileira de cacau, incluin
verifica-se que a Sorocabana vem atra vessando uma fase de grande desenvol vimento. Os números revelados pelo sr. Rui Costa Rodrigues acerca dos ren dimentos da estrada que dirige são ex
do áreas remotas.
pressivos.
números revelam que no comércio com a América do Norte, o nosso país apresente^um saldo apreciável no movimento, de exportações sôbre o de importações.
da Bahia, os planos para aumentar ^ O
sr.
Paulino
guariba pressupõe que dentro de cincO anos a produção brasileira de cacau al" cançará uns 3.000.000 de sacos, o que
Assim, comparando a recei
ta de 1943 çom a de 1944, veíiios que bouve uma diferença para mais, nesse lâltimo ano, de Cr.$
101.414.882,00.
toneladas em 1943 e 1.970.000 tone
O consumo interno absorveu
2.244^880 toneladas. Atualmente exis
tem cerca de 17.000 mineiros ocupados nas 26 minas em funcionamento no país, VENEZUELA
Situação petrolífera Os jornais novaiorquinos anunciam que a Venezuela transrormou-se no se-
109
Dicesto Econômico
DiCESTO EcONÓ^f'C«.
108
gundo produtor mundial de petróleo,
sil, onde outros cento e noventa e oito
estando com uma produção diária de 850.000 barris. A zona principal de produção localiza-se ao redor do lago
milhões foram dispcndidos em aba.stecimentos e materiais, a.ssim como trin
ta e sete milhões em emprc.stimos, adian
sas importações foi de 597.693.000 li bras esterlinas sendo que 218.000.000 de libras vieram dos Estados Unidos. Êste
país enviou, cm 1945, menos carne, lati
sando ampliar esta cifra para" 12.200 ouilómctros já foi entregue aos estudos
cie uma cximissão especial. Simultàneamonte, o
Ministério
inaugurou
uma
campanha de educação e propaganda, cujas despesas são avaliadas em 250.000 libras esterlinas e que se destina a re
Maracaibo e |á produziu dois bilhões de tamentos e auxilio financeiro, indepen barris de óleo. As outras regiões pro dentemente de quarenta e nove milhões dutoras encontram-se na parte oriental para finalidades diversa.s. Tais gastos ® central do país, e aí funcionam as foram realizados durante o período de
que em 1944, porém maiores quantida
ííompanhias norte-americanas que explo
guerra. No mesmo tempo os Estados
As importações totais do algodão críi
Unidos receberam vários milhões de dó
durante o semestre a que estamos re
redução da polícia de tráfego no de
ferindo .somaram 25.219.000 libras con tra 20.434.000 no mesmo período an terior. Os Estados Unidos surgem com 429.000 libras contra 3.476.000 libras.
ro de carros licenciados é hoje de... 1.500.000, ou seja apenas menos.... 400.000 do que antes da guerra.
ram os poços dessa zona. O potencial do petróleo da Venezuela é dos maio res, permitindo uma produção superior a mais 100.000 barris diários do que a sua produção atual. Em virtude, po rém, desse óleo não • servir para rins
lares do Brasil por materiais que nosso
país adquiriu, bem como quinze mi
de guerra, os poços conservaram-se fe
lhões de dólares destinados a amortizar empréstimos. O relatório do Departa mento do Comércio indica que o go verno dos Estados Unidos gastou cento
chados.
e oitenta e sete milhões de dólares no
Brasil, especialmente para incrementar
^ Estados unidos K
Grã-Bretanha permitem o estabelecimen to de uma estatí.stica no tocante ao pri meiro semestre de 1945. O total des
a produção de borracna. Vários mi lhões do dólares foram empregados pa
A frota mercante em 1946
ra atender a gastos diversos, inclusive
Segundo notícias oficialmente divulga
das, os Estados Unidos possuirão cêrca de 2.134 navios de 2.000 toneladas ou
^ais, em princípios do ano corrente. Esta cifra não incluí 2.700 navios do
guando a Comissão de Marinha Mer-
^nte, o Exército e a Marinha determi narem o tamanho da frota necessária
comércio e à defesa nacional.
O
almirante Emory S. Land, presidente
da Comissão Marítima, informou que dos 2.134 navios, 296 serão reservados para as necessidades militares. O total consistirá de 698 navíos-tanques e o
restante de modernos e rápidos navios
cargueiros e de tipo misto. O total do toneladas será aproximadamente de 21.000.000. Gastos no Brasil durante a guerra
duzir os casos de acidentes.
dutos não femiginosos o maquinaria do
antes do denso tráfego de guerra, con
des de algodão cru, óleos e gorduras.
6 275 000; do Brasil, 3.033.000 libras; do Sudão, 2.983.000 e da índia.... 2.182.000 libras. As reexportações dêsse produto foram avaliadas em...
obras sanitárias e de salubridade. CANADÁ
metade de 1944.
Consuino de algodão Durante o ano comercial de 1939-40,
bricas têxteis canadenses receberam...
472.000 fardos, sendo 208.000 de ori
gem norte-americana e 248.000 de ori gem brasileira. Já em 1942-43, o con sumo do Canadá elevou-se a 499.000
fardos, dos quais sòmente 146.000 fo
ram importadfos dos Estados Unidos, ao passo que do Brasil foram importados 325.300 fardos.
Desse modo, as re
messas brasileiras de algodão para o Ca nadá, que em 1939 representavam ape nas 2% do consumo local, registam, agora, 65%. INGLATERRA
O Departamento do Comércio reve lou que foram gastos aproximadamen-
As importações no primeiro semestre
fe cento e setenta e três milhões de dólares em instalações militares no Bra
As cifras oficialmente publicadas sôbre o movimento de importações da
de 1945
Mesmo
sistente em veículos militares, a Grã-
Bretanha tinha as suas estradas reple tas. O fenômeno agravou-se com a correr dos últimos seis anos.
O núme
As importações de algodão egípcio, re-
fristadas nc.ssc semestre, foram de....
1 445.000 libras, não se tendo venticado o mesmo fenômeno na primeira
bpo "Liberty", que não poderiam par- o Canadá importou 391.100 fardos de dcipar do comércio, em virtude prinalgodão, dos quais 385 procedentes dos gpalmente do alto custo de operação. Estados e apenas U.100 do Bra Entretanto, o número de navios que es- sil. No Unidos ano seguinte, 1940-41, as fá disponível somente será conhecido
cínios, manufaturas de ferro o aço, pro
Tlaneomento rodooxário
O planeamento relativo à segurança nas estradas coristitui uma das preo
cupações mais urgentes do govêmo bri tânico. Lord ^yalkden, anügo membro
ALEMANHA
Bestauração das zonas carbontferas À Comissão Abada de Controle do Carvão do Norte da Alemanha cabe a incumbência de restaurar as zonas car-
boníferas do Ruhr, que antes da guer ra tinham uma capacidade de produ ção de 125.000.000 de toneladas de carvão por ano. A tarefa é sobretudo
árdua, visto que, durante o conflito, cêr ca de 32 minas foram postas -em ação, tendo sido mais tarde arrazadas suas
instalações e os conjuntos residenciais
trabalhista na Câmara dos Comuns, in formou à Câmara dos Lordes que os
dos mineiros.
projetos incluem um aumento de nú mero de pontos de estacionamento de carros — que nas cidades maiores de
ÁUSTRIA
verão ser subterrâneos — e abrigos à
Nacionalização das indústrias
margem das estradas e ruas para ca
minhões, visando eliminar 0 perigo dos veículos parados. O aperfeiçoamento de estradas para o tráfego de veículos de carga consistirá na construção de artérias paralelas e na remoção das cur vas ou esquinas fechadas ou em ângulo agudo. O govêmo britânico já é dire tamente responsável por 6.858 quilô
A nacionalização das principais indústrias e empresas foi solicitada aq novo chanceler pela Associação dos Süidicatos Austríacos, com sede em Vie na. Falando em nome de 500.000 tra
balhadores nacionais, a nota da Asso
metros de rodovias destinadas aos veí
ciação pede que as indústrias elétricas, minas e todas ás principais fábricas se jam nacionalizadas, e insinua que o mi
culos de carga, e um projeto de lei vi
nistério dos assuntos econômicos devé
i ■
109
Dicesto Econômico
DiCESTO EcONÓ^f'C«.
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gundo produtor mundial de petróleo,
sil, onde outros cento e noventa e oito
estando com uma produção diária de 850.000 barris. A zona principal de produção localiza-se ao redor do lago
milhões foram dispcndidos em aba.stecimentos e materiais, a.ssim como trin
ta e sete milhões em emprc.stimos, adian
sas importações foi de 597.693.000 li bras esterlinas sendo que 218.000.000 de libras vieram dos Estados Unidos. Êste
país enviou, cm 1945, menos carne, lati
sando ampliar esta cifra para" 12.200 ouilómctros já foi entregue aos estudos
cie uma cximissão especial. Simultàneamonte, o
Ministério
inaugurou
uma
campanha de educação e propaganda, cujas despesas são avaliadas em 250.000 libras esterlinas e que se destina a re
Maracaibo e |á produziu dois bilhões de tamentos e auxilio financeiro, indepen barris de óleo. As outras regiões pro dentemente de quarenta e nove milhões dutoras encontram-se na parte oriental para finalidades diversa.s. Tais gastos ® central do país, e aí funcionam as foram realizados durante o período de
que em 1944, porém maiores quantida
ííompanhias norte-americanas que explo
guerra. No mesmo tempo os Estados
As importações totais do algodão críi
Unidos receberam vários milhões de dó
durante o semestre a que estamos re
redução da polícia de tráfego no de
ferindo .somaram 25.219.000 libras con tra 20.434.000 no mesmo período an terior. Os Estados Unidos surgem com 429.000 libras contra 3.476.000 libras.
ro de carros licenciados é hoje de... 1.500.000, ou seja apenas menos.... 400.000 do que antes da guerra.
ram os poços dessa zona. O potencial do petróleo da Venezuela é dos maio res, permitindo uma produção superior a mais 100.000 barris diários do que a sua produção atual. Em virtude, po rém, desse óleo não • servir para rins
lares do Brasil por materiais que nosso
país adquiriu, bem como quinze mi
de guerra, os poços conservaram-se fe
lhões de dólares destinados a amortizar empréstimos. O relatório do Departa mento do Comércio indica que o go verno dos Estados Unidos gastou cento
chados.
e oitenta e sete milhões de dólares no
Brasil, especialmente para incrementar
^ Estados unidos K
Grã-Bretanha permitem o estabelecimen to de uma estatí.stica no tocante ao pri meiro semestre de 1945. O total des
a produção de borracna. Vários mi lhões do dólares foram empregados pa
A frota mercante em 1946
ra atender a gastos diversos, inclusive
Segundo notícias oficialmente divulga
das, os Estados Unidos possuirão cêrca de 2.134 navios de 2.000 toneladas ou
^ais, em princípios do ano corrente. Esta cifra não incluí 2.700 navios do
guando a Comissão de Marinha Mer-
^nte, o Exército e a Marinha determi narem o tamanho da frota necessária
comércio e à defesa nacional.
O
almirante Emory S. Land, presidente
da Comissão Marítima, informou que dos 2.134 navios, 296 serão reservados para as necessidades militares. O total consistirá de 698 navíos-tanques e o
restante de modernos e rápidos navios
cargueiros e de tipo misto. O total do toneladas será aproximadamente de 21.000.000. Gastos no Brasil durante a guerra
duzir os casos de acidentes.
dutos não femiginosos o maquinaria do
antes do denso tráfego de guerra, con
des de algodão cru, óleos e gorduras.
6 275 000; do Brasil, 3.033.000 libras; do Sudão, 2.983.000 e da índia.... 2.182.000 libras. As reexportações dêsse produto foram avaliadas em...
obras sanitárias e de salubridade. CANADÁ
metade de 1944.
Consuino de algodão Durante o ano comercial de 1939-40,
bricas têxteis canadenses receberam...
472.000 fardos, sendo 208.000 de ori
gem norte-americana e 248.000 de ori gem brasileira. Já em 1942-43, o con sumo do Canadá elevou-se a 499.000
fardos, dos quais sòmente 146.000 fo
ram importadfos dos Estados Unidos, ao passo que do Brasil foram importados 325.300 fardos.
Desse modo, as re
messas brasileiras de algodão para o Ca nadá, que em 1939 representavam ape nas 2% do consumo local, registam, agora, 65%. INGLATERRA
O Departamento do Comércio reve lou que foram gastos aproximadamen-
As importações no primeiro semestre
fe cento e setenta e três milhões de dólares em instalações militares no Bra
As cifras oficialmente publicadas sôbre o movimento de importações da
de 1945
Mesmo
sistente em veículos militares, a Grã-
Bretanha tinha as suas estradas reple tas. O fenômeno agravou-se com a correr dos últimos seis anos.
O núme
As importações de algodão egípcio, re-
fristadas nc.ssc semestre, foram de....
1 445.000 libras, não se tendo venticado o mesmo fenômeno na primeira
bpo "Liberty", que não poderiam par- o Canadá importou 391.100 fardos de dcipar do comércio, em virtude prinalgodão, dos quais 385 procedentes dos gpalmente do alto custo de operação. Estados e apenas U.100 do Bra Entretanto, o número de navios que es- sil. No Unidos ano seguinte, 1940-41, as fá disponível somente será conhecido
cínios, manufaturas de ferro o aço, pro
Tlaneomento rodooxário
O planeamento relativo à segurança nas estradas coristitui uma das preo
cupações mais urgentes do govêmo bri tânico. Lord ^yalkden, anügo membro
ALEMANHA
Bestauração das zonas carbontferas À Comissão Abada de Controle do Carvão do Norte da Alemanha cabe a incumbência de restaurar as zonas car-
boníferas do Ruhr, que antes da guer ra tinham uma capacidade de produ ção de 125.000.000 de toneladas de carvão por ano. A tarefa é sobretudo
árdua, visto que, durante o conflito, cêr ca de 32 minas foram postas -em ação, tendo sido mais tarde arrazadas suas
instalações e os conjuntos residenciais
trabalhista na Câmara dos Comuns, in formou à Câmara dos Lordes que os
dos mineiros.
projetos incluem um aumento de nú mero de pontos de estacionamento de carros — que nas cidades maiores de
ÁUSTRIA
verão ser subterrâneos — e abrigos à
Nacionalização das indústrias
margem das estradas e ruas para ca
minhões, visando eliminar 0 perigo dos veículos parados. O aperfeiçoamento de estradas para o tráfego de veículos de carga consistirá na construção de artérias paralelas e na remoção das cur vas ou esquinas fechadas ou em ângulo agudo. O govêmo britânico já é dire tamente responsável por 6.858 quilô
A nacionalização das principais indústrias e empresas foi solicitada aq novo chanceler pela Associação dos Süidicatos Austríacos, com sede em Vie na. Falando em nome de 500.000 tra
balhadores nacionais, a nota da Asso
metros de rodovias destinadas aos veí
ciação pede que as indústrias elétricas, minas e todas ás principais fábricas se jam nacionalizadas, e insinua que o mi
culos de carga, e um projeto de lei vi
nistério dos assuntos econômicos devé
i ■
DiCKSTO EcONÓMfco
110
sofrer uma reforma para voltar à sua organização anterior ao "Anchluss". SUÍÇA
Valores alemães bloqueados na Suíça
em Ljungbv, no sul cia Suécia.
A ca
VELAS QUE SIMBOLIZAM
pacidade Jcssa nova organiziição está
calculada em 140 tonelada.s de carvão de turfa por dia, oara o que .são neces sárias 300 tonelaaas de turfa coimim. A fábrica funciona dia e noite, nias
mesmo assim as íjuantidades produzi A Comissão Inter-Alíada de peritos financeiros britânicos, norte-americanos e franceses, iniciou suas investigações
sobre os valores alemães bloqueados na Suíça. As autoridades aliadas possuem numerosos documentos, descobertos na Alemanha, e concernentes a esses va
das aí e nas outras pequenas usinas
existentes não são suficientes para sa tisfazer, na sua totalidade, as necessi dades de combu.stível das fábricas de gás. Calcula-se, porém, que coni essa maneira está sendo possível substituir de 10 a 20% do carvão necessário.
levantar cêrca de um bilhão de francos
suíços ou mais. Êstes até agora não puderam ser localizados. i
As autoridades suíças anunciaram que os valores alemães naquele país podiam ser avaliados em um bilhão de francos
suíços. Acredita-se, porém, que aque la soma representa, apenas, metade da que se encontra, realmente, bloqueada na Suíça.
CONGO BELGA
•. u
Produção de quinino
Depois dos centros mundiais produ nas mãos dos japoneses, os aliados ficaram quase que sepi éste produto, tão neces sário às tropas localizadas em zonas tro picais como Burma, Nova Zelândia, Áfri tores de quinino haverem caído
ca do Norte, etc. Para suprir esta gra ve deficiência, as autoridades belgas do Congo aceleraram a produção e o tra
SUÉCIA
tamento dessa planta medicinal.
Ago
Carvão de turfa nas fábricas de gás
ra já se podem conhecer os resultados
Desde abril de 1945 que em virtu
dessa atividade; o Congo Belga pro duz 1.000 quilos de quinino por mês,
de da escassez de combustíveis o gás está racionado nas cidades suecas.
*
V
lores, segundo os quais será possível
A
ou seja 50% mais do que as necessida des de consumo da colônia, que, dada
vista disso foram envidados grandes es
a sua situação, são muito grandes.
forços pára explorar os recursos natu
produção está em franco desenvolvi mento, e espera-se que dobrará no ano corrente, atingindo, nos anos próximos, cêrca de 200.000 quilo.s (antes da guer ra Java produzia 798.000 quilos ou seja 95% da produção mundial). O
rais do país, intensificando-se os cortes de lenha, assim como a produção de
carvão vegetal e turfa. Ultimamente a turfa tem sido empregada em grande
escala para produzir carvão de turfa, por se .haver comprovado que se obtém deste um gás de boa qualidade e alta
A
tível, mande verificar as velas de seu auto. Se estos estiverem gastas ou cansadas, troque-
as logo por velas A. C. — e uma nova era começará para seu carro! Exija as legítimas
custo da produção é inferior ao preço mundial e baixará à medida que se
potência calorífica. As fábricas de gás
estender a cultura da planta.
das três grandes cidades suecas — Esto colmo, CÍotemburgo e Malmo — forma
lados pelas autoridades belgas, os pre ços ficarão reduzidos porque a produ ção, devido ao seu interesse sanitário,
ram uma sociedade destinada à produ ção de carvão de turfa em alta escala,
Quando o sr. coineçar a encontrar dificuldade nas partidas e notar maior consumo de combus
Contro
se faz quase que sem lucro nenhum.
VELAS PRODUTO DA CENERAL MOTORS
ÂC
DiCKSTO EcONÓMfco
110
sofrer uma reforma para voltar à sua organização anterior ao "Anchluss". SUÍÇA
Valores alemães bloqueados na Suíça
em Ljungbv, no sul cia Suécia.
A ca
VELAS QUE SIMBOLIZAM
pacidade Jcssa nova organiziição está
calculada em 140 tonelada.s de carvão de turfa por dia, oara o que .são neces sárias 300 tonelaaas de turfa coimim. A fábrica funciona dia e noite, nias
mesmo assim as íjuantidades produzi A Comissão Inter-Alíada de peritos financeiros britânicos, norte-americanos e franceses, iniciou suas investigações
sobre os valores alemães bloqueados na Suíça. As autoridades aliadas possuem numerosos documentos, descobertos na Alemanha, e concernentes a esses va
das aí e nas outras pequenas usinas
existentes não são suficientes para sa tisfazer, na sua totalidade, as necessi dades de combu.stível das fábricas de gás. Calcula-se, porém, que coni essa maneira está sendo possível substituir de 10 a 20% do carvão necessário.
levantar cêrca de um bilhão de francos
suíços ou mais. Êstes até agora não puderam ser localizados. i
As autoridades suíças anunciaram que os valores alemães naquele país podiam ser avaliados em um bilhão de francos
suíços. Acredita-se, porém, que aque la soma representa, apenas, metade da que se encontra, realmente, bloqueada na Suíça.
CONGO BELGA
•. u
Produção de quinino
Depois dos centros mundiais produ nas mãos dos japoneses, os aliados ficaram quase que sepi éste produto, tão neces sário às tropas localizadas em zonas tro picais como Burma, Nova Zelândia, Áfri tores de quinino haverem caído
ca do Norte, etc. Para suprir esta gra ve deficiência, as autoridades belgas do Congo aceleraram a produção e o tra
SUÉCIA
tamento dessa planta medicinal.
Ago
Carvão de turfa nas fábricas de gás
ra já se podem conhecer os resultados
Desde abril de 1945 que em virtu
dessa atividade; o Congo Belga pro duz 1.000 quilos de quinino por mês,
de da escassez de combustíveis o gás está racionado nas cidades suecas.
*
V
lores, segundo os quais será possível
A
ou seja 50% mais do que as necessida des de consumo da colônia, que, dada
vista disso foram envidados grandes es
a sua situação, são muito grandes.
forços pára explorar os recursos natu
produção está em franco desenvolvi mento, e espera-se que dobrará no ano corrente, atingindo, nos anos próximos, cêrca de 200.000 quilo.s (antes da guer ra Java produzia 798.000 quilos ou seja 95% da produção mundial). O
rais do país, intensificando-se os cortes de lenha, assim como a produção de
carvão vegetal e turfa. Ultimamente a turfa tem sido empregada em grande
escala para produzir carvão de turfa, por se .haver comprovado que se obtém deste um gás de boa qualidade e alta
A
tível, mande verificar as velas de seu auto. Se estos estiverem gastas ou cansadas, troque-
as logo por velas A. C. — e uma nova era começará para seu carro! Exija as legítimas
custo da produção é inferior ao preço mundial e baixará à medida que se
potência calorífica. As fábricas de gás
estender a cultura da planta.
das três grandes cidades suecas — Esto colmo, CÍotemburgo e Malmo — forma
lados pelas autoridades belgas, os pre ços ficarão reduzidos porque a produ ção, devido ao seu interesse sanitário,
ram uma sociedade destinada à produ ção de carvão de turfa em alta escala,
Quando o sr. coineçar a encontrar dificuldade nas partidas e notar maior consumo de combus
Contro
se faz quase que sem lucro nenhum.
VELAS PRODUTO DA CENERAL MOTORS
ÂC
CORTIME JACAREÍ Largo do Matadouro, 159 Caixa Postal, 14
Tijolos e peças de alia reíratariedade
—
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publicado pela Editora Comercial, Ltda.
sob os auspícios da Associação Comercial de São Paulo e da
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