DIGESTO ECONÔMICO, numero 14, janeiro 1946

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Henry Pord II — Redação Problemas da Divulgação — J. P. Coeli Adam Smith» Criador da Economia Política — S. Harcourt-Rivington . . George Gardner no Brasil — Otonicl Mota O Monroísmo Econômico no Após-Guerra — Cristovam Dantas O Grande Pulmão Comercial de São Paulo — Redação .

Panorama Econômico — Redação

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IIICO. publicado pela Edltjra Comercial Ltda., sob o» auspícios da Asso. ciaçüo Comercial de SSo TauJo e da Federação" do Comércio do Kslado do São Çaulo, procura ser útil e preciso nas Informações, correto e.

sóbrio ncs comentários, cOmodo e elognnto na apresentação, dando aos

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DICESrO ECONOMICO

DIGESTO

O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

ECONOMICO

Publicado sob os auspícios do

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO e do

FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO

O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

DD ESTADO DE SÃO PAULO Ano II

São Paulo - Janeiro de 1946

X. 14

Dlrolor-Superíntendonfa:

O Digesto Oconóinieo

RUy FONSECA Olrtforoii RUy BLOEM

Rl/I NOGUEIRA MARTINS'

publicará no n.® 1 5 :

Retorno à Democracia

POVOAMENTO E IMIGRAÇÃO .

^ grande acontecimento do mâs de dezem bro ora findo — e, por que não dizer? — do ano de 1945 cujas luzes acabam de apa

Gerente: W. A. DoSJlva

O DIGESTO ECONÔMICO, órgSo de MormâçSet econômicas e financeira*, de isopriedade da Editôra' Comercial Ltda., é pubJicado no primeiro Bêbado de cada mCs.

Erico R. Nobre

gar-se, foram as eleições para d presidência dd República e para o Parlamento, com poderes de Assembléia Coristituinte, a reunir-se pròxi-

A PRODUÇÃO NORDESTINA DE AL GODÃO - Pimcntcl Gomes

A direção não le reaponsabiliza pelos dados ciyaí foatea estejam devidaroente mencionadas, nem pelos concritos emiti dos em artigos auínadoj.

"FONTES DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL" — Redação

"COMO O CANADÁ SE COMPOR.

*•

Na transcrição de artigos pede-se citar o nome do DiGESTO ECONÔMICO, ★

TOU DURANTE A GUERRA" —

Redação

Aceita-se intercâmbio d publicações congêneres nacionais e estrangeiras.

"DAVID HUME" — S. Harcourt-R;.

Número do mês: Cr$ 3,00

"A GENERAL MOTORS E A SUA

Atrasado: , . . Cr$ 5,00

EXPANSÃO NO ULTRAMAR — Redação

ASSINATURAS:

Digesto Econômico (ano) Cr$ 30,00 Em conjunto com o B--:le-

tim Semanal da Associação

^

Semestre

•F-. "

Sem temor de exagêro, podemos dizer que jajnais houve no Brasil, computados o reoime

imperial e a fase republicana, um pleito que tão fundamente repercutisse na opinião públi ca. Durante a Monarquia, sabe-se de consul tas às urnas que se revestiram de indiscutível

interêsse. A partir de 1889, em diversos pe ríodos, como por exemplo na campanha civi-

lista, a luta dos partidos assumiu proporções grandiosas. Mas a jornada de 2 de dezembro não encontra certamente paralelo' em nenhuni

dêsses momentos de nosso passado cívico.. Varias circunstâncias concorreram para dar ao pleito um cunho excepcional. Vínhamos

de um hiato na vida pública, e as gerações mãis recentes apenas em tese conheciam 6

sentido do exercício do voto. Mesmo as mais

Comercial de São Paulo Ano . .

vínston

mamente no país. k

Crf 130,00 Cr$ 70,00

Redoçõo e Administroçfio:

antigas, os veteranos de outros tempos, como

que já haviarn perdido o hábito de oompàrecer aos comícios e de manifestar livremente as suas preferências. De resto, a 2 de de

VIADUTO BOA VISTA, 67.7.» ANDAR TEL. 3-7499. CAIXA POSTAL, Í40.B

zembro^ não se realizou apenas uma eleição,

SAO PAULO

presidente da República, a de constituintes, que

mas tres conjugadas num mesmo ato: a de pode evidentemente ser dissociada em duas — a de deputados e a de senadores.


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São Paulo - Janeiro de 1946

X. 14

Dlrolor-Superíntendonfa:

O Digesto Oconóinieo

RUy FONSECA Olrtforoii RUy BLOEM

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publicará no n.® 1 5 :

Retorno à Democracia

POVOAMENTO E IMIGRAÇÃO .

^ grande acontecimento do mâs de dezem bro ora findo — e, por que não dizer? — do ano de 1945 cujas luzes acabam de apa

Gerente: W. A. DoSJlva

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Erico R. Nobre

gar-se, foram as eleições para d presidência dd República e para o Parlamento, com poderes de Assembléia Coristituinte, a reunir-se pròxi-

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A direção não le reaponsabiliza pelos dados ciyaí foatea estejam devidaroente mencionadas, nem pelos concritos emiti dos em artigos auínadoj.

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Sem temor de exagêro, podemos dizer que jajnais houve no Brasil, computados o reoime

imperial e a fase republicana, um pleito que tão fundamente repercutisse na opinião públi ca. Durante a Monarquia, sabe-se de consul tas às urnas que se revestiram de indiscutível

interêsse. A partir de 1889, em diversos pe ríodos, como por exemplo na campanha civi-

lista, a luta dos partidos assumiu proporções grandiosas. Mas a jornada de 2 de dezembro não encontra certamente paralelo' em nenhuni

dêsses momentos de nosso passado cívico.. Varias circunstâncias concorreram para dar ao pleito um cunho excepcional. Vínhamos

de um hiato na vida pública, e as gerações mãis recentes apenas em tese conheciam 6

sentido do exercício do voto. Mesmo as mais

Comercial de São Paulo Ano . .

vínston

mamente no país. k

Crf 130,00 Cr$ 70,00

Redoçõo e Administroçfio:

antigas, os veteranos de outros tempos, como

que já haviarn perdido o hábito de oompàrecer aos comícios e de manifestar livremente as suas preferências. De resto, a 2 de de

VIADUTO BOA VISTA, 67.7.» ANDAR TEL. 3-7499. CAIXA POSTAL, Í40.B

zembro^ não se realizou apenas uma eleição,

SAO PAULO

presidente da República, a de constituintes, que

mas tres conjugadas num mesmo ato: a de pode evidentemente ser dissociada em duas — a de deputados e a de senadores.


v/ Isto tudo poderia causar distúrbios, como um lauto banquete depois de um

largo jejum. Felizmente, nada ocorreu que vudesse empanar o , acontecimento invulgar, na expectativa do qual o pais se conservou suspc urante meses e cujas conseqüências ainda estão sendo acompanhadas e c-s u actas pelos elementos partidários mais responsáveis e pelos observadores de ^oc os os matizes.

CONFISCO CAMBIAL (Estiido elaborado pela Secretaria Técnba do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo).

.

Falámos em eleições do passado. Fizemo-lo intencionalmente, para melhor

acentuar a importância da de 2 de dezembro. Já o aumento considerável aa po pulação brasileira, a existência de vias de comunicação mais rápidas e de irraataçuo mais ampla, o progresso material de muitas regiões, a criação de metrópoles < en ro

de nossas fronteiras, com uma concentração já relativamente forte dc opcrt rios ndustriais, são elementos de diferenciação quantitativa que não podem ser sprc^

A Circular n.° 20, de 29 de maio

de 1936, do Ministério da Fazenda, determinou que a compra de cambiais de exportaç<ão do Banco do Brasil, fôs35% ao câmbio oficial e que o re.sultado desta diferença de cotações fosse con

en/im, os direitos elementares do cidadão - os juizes inatacáveis, colocados à

unicamente pelo câmbio livre.

Que seja êste o seu máximo elogio. Quando o ambiente nacional o as paixões se exacerbam, as autoridades, postas em face de uma coletiva em que se jogam não apenas interêsses de grupos, mas os da pátria

''^ um,

precisam armar-se de atributos de serenidade e de isenção tamanhos que c legam

o parecer incompatíveis com a precariedade e a natureza de nossos sentimen os pes

soais. Mesmo a magistrados afeitos a julgar com imparcialidade as questões mais

complexas será dijícu, senão penoso, fugir ao contágio de uma atmosfera política ultra-carregada de fluídos. E isto foi conseguido,- num milagre que será sempre a S1W g/<5riíz, pelo govêrno que presidiu à eleição do dia 2 de dezembro. Nflo temos memória, por mais que vasculhemos a história brasileira, de um pleito que houvesse decorrido com tanta lisura. As urnas — fragílimas urnas de tnadeira construídas com a pressa que se diz inimiga da perfeição — apareceram

com o seu conteúdo legítimo.

~

Houve, é certo, insuficiência de tempo para um alistamento mais correto, ^fr ias correntes de opinião já se declaram pela improprledade do arrolamento ^"Officio", em virtude do seu automatismo maciço. Trata-se de^ problema que^ a Justiça o retôrno do Brasil às práticas da Democracia.

RECEBIDO DA IMPORTAÇÃO

signado ao Tesouro para a formação de um futuro fundo de estabilização cam bial.

(Em Cr$ J.000.000,00)

Em 1942, uma circular reservada do

1940 1941 1942 1943

4-984 4.964 5.514 4.644 6.073

Ministério da Fazenda mandava alterar

1944

7.185

Tá a venda de letras de importação,

pelo mesmo Banco do Brasil, far-se-la

as porcentagens de compra das letras do exportação para 70% e 30%, respecti vamente.

Desse modo, o nosso movimento de exportação e importação, em milhares de dólares, foi o seguinte: Anos 1939 1940 1941 1942 1943 1944

Eleitoral saberá resolver em tempo justo, na obra de escoinuir imperfeições.

Estas particularidades, porjém, não quebram a beleza do espetáculo, bobre a sorte dêstes ou daqueles candidatos paira um resultado político muito mais elevado:

representam um grave ônus.

s& feita 65% à taxa dc câmbio livre e

zados por quem quer que aborde, com visaáas objetivas, a atualidade de nosso pats, Mas não apenas dêste ponto de vista o último pleito sobrcleva cm vulto e sipiificação aos travados ardentemente em épocas pretéritas. Por efeito de circuns tancias muito especiais, presidiu-o um govêrno de magistrados. Colocando-se a cavaleiro das competições do momento, fazendo questão fechada de se conservarem em estrita neutralidade entre as facções em luta, empenhados apenas em resguardar a ordem pública, de garantir a liberdade de palavra, de imprensa, de reunião — frente dos destinos do Brasil numa hora vibrante, cumpriram com o seu

Constituindo uma forma indireta de tri butação, as operações cambiais, como estão sendo regulamentadas atualmente,

Importação Exportação (Em 1.000 dólares) 255.197 250.707 279.472 236.456 309.373

366.581

287.506 250.555 340.851 381.822 444.625 512.448

Assim, o Banco do Brasil deve ter

recebido de particulares, por letras de importação que lhes vendeu, as impor tâncias constantes do quadro seguinte, conforme cálculos realizados pela Secre taria Técnica do Instituto de Economia

da Associação Comercial de S. Paulo(l):

^ 1939

Por outro lado, lhes deve ter pago, por letras de exportação que adquiriu, as importâncias abaixo: PAGO POR LETRAS de EXPORTAÇÃO

(EnTCííT^ÕÕÕyõÕÕ^ÕÕ) 1939 1940

1941 1942 1943 1944

5.350 4.684

6.350 7.147 . 8.322 9.574

Na realidade o Banco do Brasil pagou em cruzeiros, por letras de exportação que comprou, mais do que o que re

cebeu de particulares (também em cmzeiros) por letras de importação que lhes vendeu, salvo no ano de 1940, em que a renda em cruzeiros, das letras de im

(1) Todos os dados do presente traba

portação vendidas, superou em Cr$ ..•

lho são estimativas calculadas pela Se cretaria Técnica do Instituto de Eco

280.000.000,00 a importância paga pe

nomia, com base em -dados brutos ofi ciais.

las letras de exportação compradas, co mo se pode verificar pelo quadro abaLxo:


v/ Isto tudo poderia causar distúrbios, como um lauto banquete depois de um

largo jejum. Felizmente, nada ocorreu que vudesse empanar o , acontecimento invulgar, na expectativa do qual o pais se conservou suspc urante meses e cujas conseqüências ainda estão sendo acompanhadas e c-s u actas pelos elementos partidários mais responsáveis e pelos observadores de ^oc os os matizes.

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~

Houve, é certo, insuficiência de tempo para um alistamento mais correto, ^fr ias correntes de opinião já se declaram pela improprledade do arrolamento ^"Officio", em virtude do seu automatismo maciço. Trata-se de^ problema que^ a Justiça o retôrno do Brasil às práticas da Democracia.

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(Em Cr$ J.000.000,00)

Em 1942, uma circular reservada do

1940 1941 1942 1943

4-984 4.964 5.514 4.644 6.073

Ministério da Fazenda mandava alterar

1944

7.185

Tá a venda de letras de importação,

pelo mesmo Banco do Brasil, far-se-la

as porcentagens de compra das letras do exportação para 70% e 30%, respecti vamente.

Desse modo, o nosso movimento de exportação e importação, em milhares de dólares, foi o seguinte: Anos 1939 1940 1941 1942 1943 1944

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Estas particularidades, porjém, não quebram a beleza do espetáculo, bobre a sorte dêstes ou daqueles candidatos paira um resultado político muito mais elevado:

representam um grave ônus.

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Constituindo uma forma indireta de tri butação, as operações cambiais, como estão sendo regulamentadas atualmente,

Importação Exportação (Em 1.000 dólares) 255.197 250.707 279.472 236.456 309.373

366.581

287.506 250.555 340.851 381.822 444.625 512.448

Assim, o Banco do Brasil deve ter

recebido de particulares, por letras de importação que lhes vendeu, as impor tâncias constantes do quadro seguinte, conforme cálculos realizados pela Secre taria Técnica do Instituto de Economia

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^ 1939

Por outro lado, lhes deve ter pago, por letras de exportação que adquiriu, as importâncias abaixo: PAGO POR LETRAS de EXPORTAÇÃO

(EnTCííT^ÕÕÕyõÕÕ^ÕÕ) 1939 1940

1941 1942 1943 1944

5.350 4.684

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Na realidade o Banco do Brasil pagou em cruzeiros, por letras de exportação que comprou, mais do que o que re

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7

29

Dicesto EcoNÓxnco

Dicesto Económk.o

28

de Cr$ 249.200.000,00, em 1939, a Cr$ 359.275.000,00 cm 1944, como se

pode verificar pelo quadro abai.vo:

PAGO REALMENTE

DISPENDIDO A MAIS

. fi.

(Em Cr$ 1.000.000,00)

(Em Cr$ 1.000.000,00)

í-

-280

-t-836 4-2.503 -1-2.249 -}-2.389

1943

1944

Houve, pois, um lucro para o Bancodo Brasil que variou de Cr$ Êste raciocínio, entretanto, é apenas aparentemente certo, porquanto ha mu 265.000.000,00, em 1939, a Cr.$ estoque de letras conservadas no Banco, 470.000.000,00, em 1944, ou seja, em dólares 13..569.000, em 1939, a náo vendidas no presente, mas que re 23.980.000, em 1944, de letras de ex presentam verdadeira mercadoria, que portação entradas no Banco gratuita seguramente terá saída, uma vez resta mente. belecida a normalidade do mercado in O quadro abaixo, melhor ilustra o

i

ternacional. Na realidade, o que se ve rifica é que a desigualdade de trata

mento entre a compra de letras de ex portação e a venda de letras de impor tação pelo Banco do Brasil, resulta em om benefício que evidentemente sái das mãos dos produtores. Senão, vejamos, igualdade de condições, se a com

pra de letras de exportação fôsse efe tuada 100% ao câmbio livre (em igual dade de condições com a venda de le tras de importação), o Banco do Brasil teria dispendido as seguintes importân

249.200

1939

248.200

?

275.700

6

1944

232.200 303.650

Houve, porém, uma renda total que

359.âW

variou de Cr$ 256.000.000,00, em 1939

Se acrescentarmos a isso a renda do

sôlo dn.s operações cambiais (Ci§ 3,00 por Cr$ 50.000,00 ou fração, isentanao-se letras de Cr$ 5.000,00 à vista e

liquidadas dentro de 5 dias, por um só tomador), obteremos uma renda

do

selo de:

Em Cr$ Equiv. 1.000.000,00 1.000 dólares 265 277 375 352 406 470

13.569 13.990 19.007 17.922 20.683 23.980

Náo temos elementos para saber se

(Em Cr$ 1.000.000,00) 5.615 .

4.961 6.725

.7.499 ' 8.728 10.044

(Cr$ J.000,00)

Anos

Import.

Export.

1939 1940 1941 1942 1943 1944

299 298 331 279 364 431

337 298 403 450 524 603

.

Total

306.825

1943 1944

440.309

636

595 734 729 888 1.034

Percebe-se, portanto, que as opera ções cambiais, como estão regulamenta das atualmente, representam um confis co, estabelecem um tratamento discrimi natório, sendo, portanto, injusto; é uma forma indireta de tributação e, desta sor

Esta renda foi acrescida dos proven bio auferidas nestes v<ários anos:

te, o Govêrno Federal conseguiu obter um equivalente para o impòsto de ex portação a ele vedado por lei.

entradas gratuitamente no Banco do Brasil, à custa das classes produtoras do

país, tem sido de fato recolhidas ao Te souro Nacional, como fundo de estabi

lização do câmbio, pois os próprios ba lanços da Contadoria Central da Re

pública silenciam a êsse respeito. Os ônus das operações cambiais, en O decreto

1.170, de 23 de março de 1939, esta

beleceu que, sôbre as letras de impor Mas,, dada a diferença de tratamento, tação fôsse cobrado 5% de seu valor, ein P Banco do Brasil pagou realmente o benefício do Banco do Brasil, tendô-se auferido então uma renda que variou

255.880.

282.802 364.684

de fato êste enorme volume de letras

tretanto, não param aí.

^

254.711

1941 1942

(Cr$ J.000,00)

LUCRO DO BANCO DO BRASIL

1939 1940 1941 1942 1943 1944

RENDA DO. CÂMBIO - TOTAL

1940

RENDA DO SÊLO

Anos

a Cr$ 440.000.000,00, aproximadamen te, em 1944, ou como se pode verificar, pelo quadro abaixo, ano por ano:

1939 .

tos resultantes das diferenças de câm

A PAGAR AO CÂMBIO LIVRE

seguinte:

(Em Cr$ 1.000.0qp,0&T 1940 1941 1942 1943 1944

6.044 5.916 30.391 49.873 60.146 80.000

1939 1940 1941 1942 1943

exposto:

cias anualmente:

1939 1940 1941 1942 1943 1944

Cr$ J.000,00)

5% SÒBRE IMPORTAÇÃO

5.350 4.684 6.350 '7.147 8.322 9.574

1939 1940 1941 1942 1943 1944

-1-366

1939 1940 1941 1942

DIFERENÇAS DE CÂMBIO

í,

S-

9


7

29

Dicesto EcoNÓxnco

Dicesto Económk.o

28

de Cr$ 249.200.000,00, em 1939, a Cr$ 359.275.000,00 cm 1944, como se

pode verificar pelo quadro abai.vo:

PAGO REALMENTE

DISPENDIDO A MAIS

. fi.

(Em Cr$ 1.000.000,00)

(Em Cr$ 1.000.000,00)

í-

-280

-t-836 4-2.503 -1-2.249 -}-2.389

1943

1944

Houve, pois, um lucro para o Bancodo Brasil que variou de Cr$ Êste raciocínio, entretanto, é apenas aparentemente certo, porquanto ha mu 265.000.000,00, em 1939, a Cr.$ estoque de letras conservadas no Banco, 470.000.000,00, em 1944, ou seja, em dólares 13..569.000, em 1939, a náo vendidas no presente, mas que re 23.980.000, em 1944, de letras de ex presentam verdadeira mercadoria, que portação entradas no Banco gratuita seguramente terá saída, uma vez resta mente. belecida a normalidade do mercado in O quadro abaixo, melhor ilustra o

i

ternacional. Na realidade, o que se ve rifica é que a desigualdade de trata

mento entre a compra de letras de ex portação e a venda de letras de impor tação pelo Banco do Brasil, resulta em om benefício que evidentemente sái das mãos dos produtores. Senão, vejamos, igualdade de condições, se a com

pra de letras de exportação fôsse efe tuada 100% ao câmbio livre (em igual dade de condições com a venda de le tras de importação), o Banco do Brasil teria dispendido as seguintes importân

249.200

1939

248.200

?

275.700

6

1944

232.200 303.650

Houve, porém, uma renda total que

359.âW

variou de Cr$ 256.000.000,00, em 1939

Se acrescentarmos a isso a renda do

sôlo dn.s operações cambiais (Ci§ 3,00 por Cr$ 50.000,00 ou fração, isentanao-se letras de Cr$ 5.000,00 à vista e

liquidadas dentro de 5 dias, por um só tomador), obteremos uma renda

do

selo de:

Em Cr$ Equiv. 1.000.000,00 1.000 dólares 265 277 375 352 406 470

13.569 13.990 19.007 17.922 20.683 23.980

Náo temos elementos para saber se

(Em Cr$ 1.000.000,00) 5.615 .

4.961 6.725

.7.499 ' 8.728 10.044

(Cr$ J.000,00)

Anos

Import.

Export.

1939 1940 1941 1942 1943 1944

299 298 331 279 364 431

337 298 403 450 524 603

.

Total

306.825

1943 1944

440.309

636

595 734 729 888 1.034

Percebe-se, portanto, que as opera ções cambiais, como estão regulamenta das atualmente, representam um confis co, estabelecem um tratamento discrimi natório, sendo, portanto, injusto; é uma forma indireta de tributação e, desta sor

Esta renda foi acrescida dos proven bio auferidas nestes v<ários anos:

te, o Govêrno Federal conseguiu obter um equivalente para o impòsto de ex portação a ele vedado por lei.

entradas gratuitamente no Banco do Brasil, à custa das classes produtoras do

país, tem sido de fato recolhidas ao Te souro Nacional, como fundo de estabi

lização do câmbio, pois os próprios ba lanços da Contadoria Central da Re

pública silenciam a êsse respeito. Os ônus das operações cambiais, en O decreto

1.170, de 23 de março de 1939, esta

beleceu que, sôbre as letras de impor Mas,, dada a diferença de tratamento, tação fôsse cobrado 5% de seu valor, ein P Banco do Brasil pagou realmente o benefício do Banco do Brasil, tendô-se auferido então uma renda que variou

255.880.

282.802 364.684

de fato êste enorme volume de letras

tretanto, não param aí.

^

254.711

1941 1942

(Cr$ J.000,00)

LUCRO DO BANCO DO BRASIL

1939 1940 1941 1942 1943 1944

RENDA DO. CÂMBIO - TOTAL

1940

RENDA DO SÊLO

Anos

a Cr$ 440.000.000,00, aproximadamen te, em 1944, ou como se pode verificar, pelo quadro abaixo, ano por ano:

1939 .

tos resultantes das diferenças de câm

A PAGAR AO CÂMBIO LIVRE

seguinte:

(Em Cr$ 1.000.0qp,0&T 1940 1941 1942 1943 1944

6.044 5.916 30.391 49.873 60.146 80.000

1939 1940 1941 1942 1943

exposto:

cias anualmente:

1939 1940 1941 1942 1943 1944

Cr$ J.000,00)

5% SÒBRE IMPORTAÇÃO

5.350 4.684 6.350 '7.147 8.322 9.574

1939 1940 1941 1942 1943 1944

-1-366

1939 1940 1941 1942

DIFERENÇAS DE CÂMBIO

í,

S-

9


Çualidade da Hulha Brasileira \ Por Luiz Mayek

(EspECiia PABA o "dicesto bconómico")

pATOR de relevância no que díz res peito à produção do carvão de penacional reside nas suas proprie

dades. Destas é que resultam as suas

Conftonlo da constituição média da hulha brasÚeiha e inglesa

Çual a verdadeira posição da hulha de produção nacional em confronto com a de países estrangeiros? A respeito, as opiniões têm sido muito contraditórias.

No présente artigo, o A., dando um ba dustrial. Eis porque a constituição lanço nos pontos de vista que a respeito qualitativa da nossa hulhe tem sido, se têm manifestado, divulga as análises desde dedênios, sob òs maís diversos elementares do carvão procedente de vá aspectos, pesquisada e largamente dis rios pontos do Brasil, comparando-o corn cutida. o produto importado da Inglaterra. As acentuadas divergências em tôrPossibilidades de aproveitamento m-

"0 da qualidade

desse

combustível

'"âsilelro, existentes ainda hoje, apos

*3ntas investigações e pareceres mi nuciosos, evidenciam a complexidade do problema em foco. Frisamos, Propósito, apenas algumas das opi niões contraditórias que em tal sentido têm manifestado.

' 'V»

O) '.

txodfOtixrf^ixc

brasileiro e seu papel no conjunto de

^0,5%

61%

nossa economia (2).

5

% •o 7'/o

'S

contudo opiniões contrárias. Salien tam, por exemplo, o seu alto numero de calorias ou afirmam que "os car

^ cienti.sta americano 'I. C. White, estabeleceu, depois de prolonga dos estudos geológicos "in loco",^ a colocar a sua eficiência no mesmo pla Coluna clássica do sistema das bacias no da do produto "Cardiffy, que, co carboníferas de Santa Catarina; foi mo se sabe, é uma das mais altas do qualidade do nosso carburante mine ral. E Eusébio de Oliveira, um dos

H

Outros autores, ao classificarem a hulha de extração nacional, sustentara

vões de Santa Catarina e do Paraná são realmente ótimos..." Chegam a

contra a exploração dessas minas pela sua deficiência quanto à quantidade e

o

■ifí V C P _c

efixoff*€

mundo, ou das hulhas de origem norte-

americana.

CXÚt^^TOftO floco-

Assim se expressa um ar

ticulista: "As máquinas para as cor-

vetas da Armada que constrói a Cos teira, sob especificações de engenhei ros ingleses para queimar carvão Cardiff, deveriam dar 12 nós por hora; es tão queimando exclusivamente carvão nacional e dão 13 nós horários (3).

mais reputados geólogos do Brasil, opi na da seguinte maneira acerca do as sunto: "Se intercalamos êste carvão (já em estado beneficiado) no quadro dos carvões betumínosos do mundo, Verificaremos que ainda está no grupo Como conciliar o alegado com a se-" dos maus" (I). Conceitos semelhan guinte assertiva: "Infelizmente, a qua tes, baseados cm estudos diretos e vas lidade do produto nacional, em termos tas experiências — do diretor da E. F. de comparação com os de Cardiff, por C. B., por exemplo — encontram-se exemplo muito deixa a desejar"? (4^ Cm numero considerável, embora não Ou ainda esta: "De modo aproximado, desprezem o valor peculiar do carvão a relação do nosso carvão para o de

8Z,S%

CcfTl^ujj2firÇjt >1

GRaV/CO Oo't)IGESTO

ECONÓMICC;'^

I


Çualidade da Hulha Brasileira \ Por Luiz Mayek

(EspECiia PABA o "dicesto bconómico")

pATOR de relevância no que díz res peito à produção do carvão de penacional reside nas suas proprie

dades. Destas é que resultam as suas

Conftonlo da constituição média da hulha brasÚeiha e inglesa

Çual a verdadeira posição da hulha de produção nacional em confronto com a de países estrangeiros? A respeito, as opiniões têm sido muito contraditórias.

No présente artigo, o A., dando um ba dustrial. Eis porque a constituição lanço nos pontos de vista que a respeito qualitativa da nossa hulhe tem sido, se têm manifestado, divulga as análises desde dedênios, sob òs maís diversos elementares do carvão procedente de vá aspectos, pesquisada e largamente dis rios pontos do Brasil, comparando-o corn cutida. o produto importado da Inglaterra. As acentuadas divergências em tôrPossibilidades de aproveitamento m-

"0 da qualidade

desse

combustível

'"âsilelro, existentes ainda hoje, apos

*3ntas investigações e pareceres mi nuciosos, evidenciam a complexidade do problema em foco. Frisamos, Propósito, apenas algumas das opi niões contraditórias que em tal sentido têm manifestado.

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txodfOtixrf^ixc

brasileiro e seu papel no conjunto de

^0,5%

61%

nossa economia (2).

5

% •o 7'/o

'S

contudo opiniões contrárias. Salien tam, por exemplo, o seu alto numero de calorias ou afirmam que "os car

^ cienti.sta americano 'I. C. White, estabeleceu, depois de prolonga dos estudos geológicos "in loco",^ a colocar a sua eficiência no mesmo pla Coluna clássica do sistema das bacias no da do produto "Cardiffy, que, co carboníferas de Santa Catarina; foi mo se sabe, é uma das mais altas do qualidade do nosso carburante mine ral. E Eusébio de Oliveira, um dos

H

Outros autores, ao classificarem a hulha de extração nacional, sustentara

vões de Santa Catarina e do Paraná são realmente ótimos..." Chegam a

contra a exploração dessas minas pela sua deficiência quanto à quantidade e

o

■ifí V C P _c

efixoff*€

mundo, ou das hulhas de origem norte-

americana.

CXÚt^^TOftO floco-

Assim se expressa um ar

ticulista: "As máquinas para as cor-

vetas da Armada que constrói a Cos teira, sob especificações de engenhei ros ingleses para queimar carvão Cardiff, deveriam dar 12 nós por hora; es tão queimando exclusivamente carvão nacional e dão 13 nós horários (3).

mais reputados geólogos do Brasil, opi na da seguinte maneira acerca do as sunto: "Se intercalamos êste carvão (já em estado beneficiado) no quadro dos carvões betumínosos do mundo, Verificaremos que ainda está no grupo Como conciliar o alegado com a se-" dos maus" (I). Conceitos semelhan guinte assertiva: "Infelizmente, a qua tes, baseados cm estudos diretos e vas lidade do produto nacional, em termos tas experiências — do diretor da E. F. de comparação com os de Cardiff, por C. B., por exemplo — encontram-se exemplo muito deixa a desejar"? (4^ Cm numero considerável, embora não Ou ainda esta: "De modo aproximado, desprezem o valor peculiar do carvão a relação do nosso carvão para o de

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GRaV/CO Oo't)IGESTO

ECONÓMICC;'^

I


32

Cardiff é dc 1 para 2, isto é, são neces sárias duas toneladas do nosso carvão

bruto para produzir o mesmo efeito calorífico obtido com uma tonelada dc carvão Cardifi... na produção de va

por nas caldeiras" (5). E o fisÇal das ininas carboníferas no sul do Brasil

Dicesto

Dicesto Econômico

carbono fixo excrcc papel cie especiais ^

prejudicial decorre, mòrmcnte, cio ciu

xôfre, más também um maior voIuinç| de cinzas diminuí, dc modo sensível, ^

cngeneheiro M. T. C. de Mendonça'

valor do produto. O carvão,

explica: "A relação do nosso carvão para o inglês de Cardiff é de ordem niédia de 1,5 kg para 1" (6).

da mina, encerra uma umidade ade..*

O que desvenda a análise fauUiífera

Para se ter uma idéia acertada da Qualidade dos carvões de pedra brasi

rente e suscetível dc eliminação Pcl^j

secagem, bem como uma umidade inç,. rente, que provém da cliamada^ higroscópica

,

Antes de apresentarmos o Quadro de análises de carvões estrangeiros c Iq^

cais, mostraremos uma especificação

alguns conhecidos produtos estrangei-

como a que, em épocas normais, muj..

''os com três tipos dc nossa hulha,

tas

procedentes de diversos Estados: An

aquisição da hulha, no intuito cie as segurar-se, assim, o recebimento do uni bom combustível. Esta especificação, referente a produto dc boa qualidade,

Que define antes de tudo o valor do

f^^rvâo mineral é seu poder Calorífico,

ferrovias

determinaram

Carbono üio

Cinzas

UmídailB

Enxõiro

Durham (Inglaterra)

82,2

4.3

1.7

Donotz (Rússia) Ruhr (Alemanha) . Galgada (Antracito

85,2

1,2

83,6

3.2 5.6

0.7 1.2

1,1

0.7

84,0

8,5

3.1

0.8

peruano) . .

leiros, vamos confrontar as ánalises de

tecipamos que a caraterístíca essencial

Análises elementares de carvões brutos estrangeiros:

relevo, pois esse elemento c

combustível por excelência.

para

^

33

ta Catarina) . .

51,0

30,5

Rio Grande do Sul .

38,0

27,0

Rio dc Peixe (Para ná

1.1 12,0

3,0

57,7

23,9

Tatuí (S. Paulo) . .

49,0

21,5

1.2 6,6

14,9

uinda no carvão mineral hidrogênio

tH), nitrogênio ou azoto (N), oxigê"jo (0), enxofre, fósforo, umidade e cinzas.

As duas últimas matérias, particularniente o fósforo, encontram-se só em

Carbono fixo

Cinzas, no máximo Umidade, no máximo Enxofre, no máximo

^ 78%

,

5% 2,5% 1%

4.800

10,0 8.0

6.300

5.340

As análises referidas

procuram as médias, pois, do mesmo nosso país abrigam iiullias dc melhor

nosso quadro. Por outro lado, com bustíveis extraídos da mesma zona

alterado na sua com-

cíirvao bctuminosD, dos quais a nos

sa hulha .faz parte, a quantidade de e mais porcentos, enquanto a so

ma das substâncias H, O c N nas analises elementares carboníferas im porta em cêrca de 9 a 12%.

As hu

lhas brasileiras são, em regra, ricas

menor eficiência que os descritos em

mostram, não raras vêzcs, constitui

ção bem diferente. Assim, temos diante de nós os dados de duas aná lises de hulha procedente da mesma jazida (Vila Viana, Paraná), uma fci-'

ta pelo Instituto Geológico do Estado de São Paulo, revelando :S7,7% dc carbono fixo e 6.288 calorias, e outra

do Instituto de Pesquisas Tecnológi cas de São Paulo, demonstrando 52,4%

Outras matérias (Hidrogê

cm matérias voláteis (30 a 35%), as

de carbono fixo e 5.790 c"alorias. Ob

nio, etc.) 10 a 12% Poder calorífico, no mínimo 8.000 ca

quais, além das mencionadas substân

servamos que as duas amostras en

diminutas quantidades no carvão. A elevada porcentagem de enxòfre exis lorias ' tente na hulha brasileira constitui mais (cal/kg) Uma impureza adcional do que intrín seca. Nenhuma das substâncias acima aludida aparece, entretanto, em seu es- ' A classificação do carvão de pedra, •' tado elementar no carburante, e slni nas ferrovias nacionais, faz-se em re- ' sempre em forma de combinações, ge. " gra, segundo sua procedência. As- , malmente dc extrema complexidade sim, existem os tipos "Cardiff", "Bel- 'J

Química. Para a avaliação da quali dade do carvão mineral, o seu teor em

6.000

qualidade, também a Inglaterra, Rús sia e Alemanha produzem carvões de

matérias voláteis varia cm tòrno de

e o elemento mais importante, existem

7,2

11,5 20,0

Qne facilmente dá lugar a certa confusão. As matérias voláteis sc

Na :naioria dos tipos dc Estrada de Ferro

7.0

modo que os distritos carboniferos do

tos liidiogènio, oxigênio c azoto, o

ao coinbi_j5tíyç|

Modelo de "Especificação" para

7.700

dutos lavados.

entendemos a quantidade de calor ne

lada. Além do carbono fixo (C), que

3.5

rias volátei.s, substituindo os elemen

pressivo sobre o valor dos diversos

cessário para elevar de 1 grau (1®) a temperatura de 1 quilo de água disti-

7.930

Em limitas análises encontramos eiitfc os componentes do carvão as maté

carburantes abaixo

analisados.

7.830

8.100

Barro Branco (San

desenvolvem só pela chamada distilaÇão sèca da hulha e sua porcentagem SC refere não ao produto bruto, mas

nos permitirá um confronto mais ex

Calorias

Análises elementares de hulhas brutas brasileiras:

volvidas pela queima de 1 quilo de combustível Pela caloria (grande)

'sto é, o "número das calorias desen

H. N, 0 10,9 9,2 9,0

ga", "Americano", "Ruhr" (antes da »j) guerra), etc.

cias gasosas H, O' c N, contêm tam

tregues

bém carbono. Possuem, pois, espe cial relevância no preparo do gás de

provinham de carvão bruto.

iluminação, do alcatrão e de seus de

bela bastante estranha inserta no vo

rivados industriais.

As especificações dos conhecidos ti

lume "Brasil 1942" (pul)Hcação do Ministério das Relações Exteriores).

pos de carvões estrangeiros indicam,

Traz ela o título "Poder calorífico de

pela -companhia

interessada

Merece exame, igualmente, uma ta

freqüentemente, uma poté/ncia calo-

combustíveis brasileiros", mas nada

rífica mais alta do que' a apontada em

menciona a respeito do número de ca

nossa tabela.

lorias, e, únicamente, a porcentagem dos elementos que constituem os res •

A razão presumível es

tá em que esta última apresenta pro-


32

Cardiff é dc 1 para 2, isto é, são neces sárias duas toneladas do nosso carvão

bruto para produzir o mesmo efeito calorífico obtido com uma tonelada dc carvão Cardifi... na produção de va

por nas caldeiras" (5). E o fisÇal das ininas carboníferas no sul do Brasil

Dicesto

Dicesto Econômico

carbono fixo excrcc papel cie especiais ^

prejudicial decorre, mòrmcnte, cio ciu

xôfre, más também um maior voIuinç| de cinzas diminuí, dc modo sensível, ^

cngeneheiro M. T. C. de Mendonça'

valor do produto. O carvão,

explica: "A relação do nosso carvão para o inglês de Cardiff é de ordem niédia de 1,5 kg para 1" (6).

da mina, encerra uma umidade ade..*

O que desvenda a análise fauUiífera

Para se ter uma idéia acertada da Qualidade dos carvões de pedra brasi

rente e suscetível dc eliminação Pcl^j

secagem, bem como uma umidade inç,. rente, que provém da cliamada^ higroscópica

,

Antes de apresentarmos o Quadro de análises de carvões estrangeiros c Iq^

cais, mostraremos uma especificação

alguns conhecidos produtos estrangei-

como a que, em épocas normais, muj..

''os com três tipos dc nossa hulha,

tas

procedentes de diversos Estados: An

aquisição da hulha, no intuito cie as segurar-se, assim, o recebimento do uni bom combustível. Esta especificação, referente a produto dc boa qualidade,

Que define antes de tudo o valor do

f^^rvâo mineral é seu poder Calorífico,

ferrovias

determinaram

Carbono üio

Cinzas

UmídailB

Enxõiro

Durham (Inglaterra)

82,2

4.3

1.7

Donotz (Rússia) Ruhr (Alemanha) . Galgada (Antracito

85,2

1,2

83,6

3.2 5.6

0.7 1.2

1,1

0.7

84,0

8,5

3.1

0.8

peruano) . .

leiros, vamos confrontar as ánalises de

tecipamos que a caraterístíca essencial

Análises elementares de carvões brutos estrangeiros:

relevo, pois esse elemento c

combustível por excelência.

para

^

33

ta Catarina) . .

51,0

30,5

Rio Grande do Sul .

38,0

27,0

Rio dc Peixe (Para ná

1.1 12,0

3,0

57,7

23,9

Tatuí (S. Paulo) . .

49,0

21,5

1.2 6,6

14,9

uinda no carvão mineral hidrogênio

tH), nitrogênio ou azoto (N), oxigê"jo (0), enxofre, fósforo, umidade e cinzas.

As duas últimas matérias, particularniente o fósforo, encontram-se só em

Carbono fixo

Cinzas, no máximo Umidade, no máximo Enxofre, no máximo

^ 78%

,

5% 2,5% 1%

4.800

10,0 8.0

6.300

5.340

As análises referidas

procuram as médias, pois, do mesmo nosso país abrigam iiullias dc melhor

nosso quadro. Por outro lado, com bustíveis extraídos da mesma zona

alterado na sua com-

cíirvao bctuminosD, dos quais a nos

sa hulha .faz parte, a quantidade de e mais porcentos, enquanto a so

ma das substâncias H, O c N nas analises elementares carboníferas im porta em cêrca de 9 a 12%.

As hu

lhas brasileiras são, em regra, ricas

menor eficiência que os descritos em

mostram, não raras vêzcs, constitui

ção bem diferente. Assim, temos diante de nós os dados de duas aná lises de hulha procedente da mesma jazida (Vila Viana, Paraná), uma fci-'

ta pelo Instituto Geológico do Estado de São Paulo, revelando :S7,7% dc carbono fixo e 6.288 calorias, e outra

do Instituto de Pesquisas Tecnológi cas de São Paulo, demonstrando 52,4%

Outras matérias (Hidrogê

cm matérias voláteis (30 a 35%), as

de carbono fixo e 5.790 c"alorias. Ob

nio, etc.) 10 a 12% Poder calorífico, no mínimo 8.000 ca

quais, além das mencionadas substân

servamos que as duas amostras en

diminutas quantidades no carvão. A elevada porcentagem de enxòfre exis lorias ' tente na hulha brasileira constitui mais (cal/kg) Uma impureza adcional do que intrín seca. Nenhuma das substâncias acima aludida aparece, entretanto, em seu es- ' A classificação do carvão de pedra, •' tado elementar no carburante, e slni nas ferrovias nacionais, faz-se em re- ' sempre em forma de combinações, ge. " gra, segundo sua procedência. As- , malmente dc extrema complexidade sim, existem os tipos "Cardiff", "Bel- 'J

Química. Para a avaliação da quali dade do carvão mineral, o seu teor em

6.000

qualidade, também a Inglaterra, Rús sia e Alemanha produzem carvões de

matérias voláteis varia cm tòrno de

e o elemento mais importante, existem

7,2

11,5 20,0

Qne facilmente dá lugar a certa confusão. As matérias voláteis sc

Na :naioria dos tipos dc Estrada de Ferro

7.0

modo que os distritos carboniferos do

tos liidiogènio, oxigênio c azoto, o

ao coinbi_j5tíyç|

Modelo de "Especificação" para

7.700

dutos lavados.

entendemos a quantidade de calor ne

lada. Além do carbono fixo (C), que

3.5

rias volátei.s, substituindo os elemen

pressivo sobre o valor dos diversos

cessário para elevar de 1 grau (1®) a temperatura de 1 quilo de água disti-

7.930

Em limitas análises encontramos eiitfc os componentes do carvão as maté

carburantes abaixo

analisados.

7.830

8.100

Barro Branco (San

desenvolvem só pela chamada distilaÇão sèca da hulha e sua porcentagem SC refere não ao produto bruto, mas

nos permitirá um confronto mais ex

Calorias

Análises elementares de hulhas brutas brasileiras:

volvidas pela queima de 1 quilo de combustível Pela caloria (grande)

'sto é, o "número das calorias desen

H. N, 0 10,9 9,2 9,0

ga", "Americano", "Ruhr" (antes da »j) guerra), etc.

cias gasosas H, O' c N, contêm tam

tregues

bém carbono. Possuem, pois, espe cial relevância no preparo do gás de

provinham de carvão bruto.

iluminação, do alcatrão e de seus de

bela bastante estranha inserta no vo

rivados industriais.

As especificações dos conhecidos ti

lume "Brasil 1942" (pul)Hcação do Ministério das Relações Exteriores).

pos de carvões estrangeiros indicam,

Traz ela o título "Poder calorífico de

pela -companhia

interessada

Merece exame, igualmente, uma ta

freqüentemente, uma poté/ncia calo-

combustíveis brasileiros", mas nada

rífica mais alta do que' a apontada em

menciona a respeito do número de ca

nossa tabela.

lorias, e, únicamente, a porcentagem dos elementos que constituem os res •

A razão presumível es

tá em que esta última apresenta pro-


i:?

34

Dxcksto Econômico:

pectivos carburarites. o

carvão paranaense

E, na verdade, aparece

com

do engenheiro gancho, vcrificaiulo-sc que a bacia carhonífcra

hanilcirante

80% de Carbono, o de Santa Catarina

PO.SSUÍ um minério com cerca tic ().;)Ü0

com 83% e a hullia do Estado do Rio

Grande do Sul com 75%, ao passo .que

calorias, .senrlo, portanto, o niellmr car vão do Brasil, .superior mesino ao

partes de enxofre destes três ti pos de carvões são dcterftiinadas com

Santa Catarina.. .."

1.14%, 1,22% e 1,85%. Falta uma in dicação da porcentagem de cinza, mas, apesar disso, a soma dos elementos componentes dá 100.

Tal combustí

vel mineral não poderia ser encontra-

do nem no Brasil, nem cm qualquer outra região do mundo. Além disso, a elevada porção de carbono fixo "iversamente, o reduzido teor de en

xofre não correspondem de modo al gum à composição da nossa hulha.

Comparando-se as análises dos car

eces brasileiros em nosso quadro,' po5'Sc, ao mesmo tempo, avaliar qual o 'stado que dispõe do melhor com-

Essa conclusão, é, natnralnieiilc. er

rada, visto que o combustível para naense acusa, cm geral, uin i)otciicial calorífcro mais eficiente. \ crdatlc é que a análise de uma amcjstra i>rüCcdcníc de Ccrquilho, municipio <Ie Ticic, feita no I.T.P., revelou 65,9% de car bono fixo e 7.133 caloria.s, nuiito i>rovàvelmentc o melhor resultado obtido

em carvão de pedra nacií)iial. (/) lun

Iretanto, as esiierangas forinulail.i, quando se iniciou a produção paulis ta de hulha, cm 1940, não .se conver teram eiii realidade, dccrcsccn<lo des de 1942 novamente o volume de extra

Dicesto Eco^'ó^^co

35

tos c apenas uma ciualidade: é bra.si-

Iciro.

Portanto,

vamos

ciucinm-

-lo". (8)

Com efeito, a Inilha brasileira pode ser queimada, não scmieiUe por gozar traçao cm no.ssa própria torra, como

também porque jiodo prestar valioso.s

profissional sistematizada dos minei

serviços,

ros, o mcllioramcnto urgente dos meios dc transporte conjugado com a redução dos fretes, licni como uma propaganda Instrutiva sôlirc os pro cessos mais vantajosos do emprego dc nosso carburantc. Por outro lado, D moderado rendimento das nossas ja

das yaiUagens provenientes da sua cxuma vez cstaliclecidas

a.s

condições adeciuíirlas para o seu ra cional aproveitamento. Dessa manei ra, uma combustão satisfatória do nos so produto SC efetuará :

In natura " nas fornalhas, des

ole que SC disi)onlia dc grelhas ó caixas de fumaça ain-opriadas; óutrossim, a luilha clovc ser sub-

"ictida, previamente, a um tratamcnto purificador i^ara elimi nação das impurezas principais

(piritas e xistos), que, cm alguns casos, é possível

I _pclações lloletim Ministério das Exterioresdo (n.° 7 de 1944);

Sc condensarmos os resultados c)bjetivos das investigações concernentes

"laiuial, porém, de um modo gc-

cgundo estudos procedidos, a hulha

tc, a sua inferioridade em face dos produtos importados, sobretutlo pela

das nossas unidades federais. In-

cgra do Paraná apresenta-se de nic-

jor qualidade que a de Santa Catarie do Grande do Sul porque

à qualidade do carvão de pe<lra bra sileiro, patcntcia-sc, incontestàvclnien-

.sua relativa pobreza de calorias, e^ pela 'ossui menor teor de cinzas e, por con- ' sua porcentagem excessiva de resíduos •^cguinte, maior poder caiorífico". No e de enxofre, e, quanto ao combustí Revista, n.o 8, de

vel riograndcnsc, também de umida de. Ademais, as' cinzas são fusíveis,

. n lemos afirmativa contrária: "E' cmpastando as grelhás, que ficam ob'.fcressante salientar que em Sta. Cala■■'na se encont;ra o melhor carvão turadas após 40 minutos de trabalho, o que não permite a queima dc outras "acionai " Mas também o E.sta- cargas de carvão e, consequentemente, do de São Paulo participa, com suces produz a queda da pressão. A no.ssa hu so* na concurrência, pela posse "da é combustível cio terreno pcrmiauiais valiosa hulha brasileira. A pro lha no, o fornece sempre,.segundo as pósito, um jornal paulistano e/crevc • lições qual da experiência, um produto in 9 engenheiro M.P., especialista eiri '"mas de carvão, constatou, ímediata- ferior ao do verdadeiro terreno car"'ente, (após visita dos campos Carbo- bonífero.

"'feros em nosso Estado) a alta qua"dadc da hulha paulista. As análises

Ppsíeriores, realizadas nos laborató-

^'os do país, confirmaram as previsões

S. Frócs de Abreu, reconhecida au toridade no campo das pesciuisas carbonííeras, se externou, certa vez, so bre o nosso carburantc mineral: "O carvão brasileiro tem todos os defei

icra do nosso pais roípicr um planeja mento inteligente, envolvendo a mo dernização completa da técnica cxtvativa c do bcncficiamento, a formação

ção.

ustivel __ primazia reclamada por

fcros medianlc a distilação seca, é as sunto cpic reclama um artigo especial. A situação atual da indústria liulhí-

pela

seleção

'®1» através dc lavagem.

2. Sob ^ forma dc briiiuctcs- ou cm estado pulverizado: assim pode ser utilizado cm qualquer estrada dc ferro ou indústria.

Nos gasogcnios: transformado o

zidas, as perdas c despesas extraordi nárias do bcncficiamento, o serviço mais apertado de fogo e outras in conveniências ocasionadas pela quali

dade peculiar do combustível, não per mitirão uma

concurrência

eficiente

com o carvão importado, exceto quan do a nossa hnllia encontre um imedia

to consumo local.

Em tais circuns

tâncias, a indústria carvoeira nacio nal necessitaria ajuda e

protecionis

mo permanentes c anti-cconómicos por parte do Estado. Fontes prinçipaíst 1)

"Boletim Geográfico", novembro de

.do Dr. Wliite demonstram que ^ hg dc carvão nacional, quei

2)

Ver, por exemplo,

mado nos gasogênios, conjuga-

do.s a motores a gás, produz o

3)

mesmo efeito de 1 kg dc me

4)

carvão cm gás, as experiências

lhor Carcliff empregado numa caldeira a vapor. A gaseifica-

1943,

vilhosos subprodutos de alta im portância para a indústria. Di versos tipos de carvão !)rasileiro também fornecem c'oqiie meta

lúrgico. As possibilidades do aproveitamento racional da nossa Inilha, prccipuameiite a obtenção dos derivados carboní-

8,

"A E.F.C.B.

e

o carváo nacional", "A Manhã", 26 de junho de 1943. "O problema do carvão nacional", "A Noite", 28 de maio de 1944. ^

"Produção de carvão de pedra", "Correio Paulistano", 9 de fevereiro de 1945.

5)

Ç<ão da hulha fornece, simultâneamcnte, uma série de mara

p.

6)

"Carvão Mineral do Brasil", O Ob servador Econômico e Financeiro, n.o 93. p. 22. "Os combustiveis minerais no Bra

sil", Anais, volume IV, IX Con gresso Brasileiro de Geografia, p. 170.

7)

"Carvão mineral em São Paulo", A Manhã, 23 de abril de 1943, resumo

de um artigo "A hulha em Tie tê",

"Revista Brasileira de Quími

ca", n.o 87.

8)

"Combustíveis" por J. Janot Pache co, Rio de Janeiro, 1943, p. 169,


i:?

34

Dxcksto Econômico:

pectivos carburarites. o

carvão paranaense

E, na verdade, aparece

com

do engenheiro gancho, vcrificaiulo-sc que a bacia carhonífcra

hanilcirante

80% de Carbono, o de Santa Catarina

PO.SSUÍ um minério com cerca tic ().;)Ü0

com 83% e a hullia do Estado do Rio

Grande do Sul com 75%, ao passo .que

calorias, .senrlo, portanto, o niellmr car vão do Brasil, .superior mesino ao

partes de enxofre destes três ti pos de carvões são dcterftiinadas com

Santa Catarina.. .."

1.14%, 1,22% e 1,85%. Falta uma in dicação da porcentagem de cinza, mas, apesar disso, a soma dos elementos componentes dá 100.

Tal combustí

vel mineral não poderia ser encontra-

do nem no Brasil, nem cm qualquer outra região do mundo. Além disso, a elevada porção de carbono fixo "iversamente, o reduzido teor de en

xofre não correspondem de modo al gum à composição da nossa hulha.

Comparando-se as análises dos car

eces brasileiros em nosso quadro,' po5'Sc, ao mesmo tempo, avaliar qual o 'stado que dispõe do melhor com-

Essa conclusão, é, natnralnieiilc. er

rada, visto que o combustível para naense acusa, cm geral, uin i)otciicial calorífcro mais eficiente. \ crdatlc é que a análise de uma amcjstra i>rüCcdcníc de Ccrquilho, municipio <Ie Ticic, feita no I.T.P., revelou 65,9% de car bono fixo e 7.133 caloria.s, nuiito i>rovàvelmentc o melhor resultado obtido

em carvão de pedra nacií)iial. (/) lun

Iretanto, as esiierangas forinulail.i, quando se iniciou a produção paulis ta de hulha, cm 1940, não .se conver teram eiii realidade, dccrcsccn<lo des de 1942 novamente o volume de extra

Dicesto Eco^'ó^^co

35

tos c apenas uma ciualidade: é bra.si-

Iciro.

Portanto,

vamos

ciucinm-

-lo". (8)

Com efeito, a Inilha brasileira pode ser queimada, não scmieiUe por gozar traçao cm no.ssa própria torra, como

também porque jiodo prestar valioso.s

profissional sistematizada dos minei

serviços,

ros, o mcllioramcnto urgente dos meios dc transporte conjugado com a redução dos fretes, licni como uma propaganda Instrutiva sôlirc os pro cessos mais vantajosos do emprego dc nosso carburantc. Por outro lado, D moderado rendimento das nossas ja

das yaiUagens provenientes da sua cxuma vez cstaliclecidas

a.s

condições adeciuíirlas para o seu ra cional aproveitamento. Dessa manei ra, uma combustão satisfatória do nos so produto SC efetuará :

In natura " nas fornalhas, des

ole que SC disi)onlia dc grelhas ó caixas de fumaça ain-opriadas; óutrossim, a luilha clovc ser sub-

"ictida, previamente, a um tratamcnto purificador i^ara elimi nação das impurezas principais

(piritas e xistos), que, cm alguns casos, é possível

I _pclações lloletim Ministério das Exterioresdo (n.° 7 de 1944);

Sc condensarmos os resultados c)bjetivos das investigações concernentes

"laiuial, porém, de um modo gc-

cgundo estudos procedidos, a hulha

tc, a sua inferioridade em face dos produtos importados, sobretutlo pela

das nossas unidades federais. In-

cgra do Paraná apresenta-se de nic-

jor qualidade que a de Santa Catarie do Grande do Sul porque

à qualidade do carvão de pe<lra bra sileiro, patcntcia-sc, incontestàvclnien-

.sua relativa pobreza de calorias, e^ pela 'ossui menor teor de cinzas e, por con- ' sua porcentagem excessiva de resíduos •^cguinte, maior poder caiorífico". No e de enxofre, e, quanto ao combustí Revista, n.o 8, de

vel riograndcnsc, também de umida de. Ademais, as' cinzas são fusíveis,

. n lemos afirmativa contrária: "E' cmpastando as grelhás, que ficam ob'.fcressante salientar que em Sta. Cala■■'na se encont;ra o melhor carvão turadas após 40 minutos de trabalho, o que não permite a queima dc outras "acionai " Mas também o E.sta- cargas de carvão e, consequentemente, do de São Paulo participa, com suces produz a queda da pressão. A no.ssa hu so* na concurrência, pela posse "da é combustível cio terreno pcrmiauiais valiosa hulha brasileira. A pro lha no, o fornece sempre,.segundo as pósito, um jornal paulistano e/crevc • lições qual da experiência, um produto in 9 engenheiro M.P., especialista eiri '"mas de carvão, constatou, ímediata- ferior ao do verdadeiro terreno car"'ente, (após visita dos campos Carbo- bonífero.

"'feros em nosso Estado) a alta qua"dadc da hulha paulista. As análises

Ppsíeriores, realizadas nos laborató-

^'os do país, confirmaram as previsões

S. Frócs de Abreu, reconhecida au toridade no campo das pesciuisas carbonííeras, se externou, certa vez, so bre o nosso carburantc mineral: "O carvão brasileiro tem todos os defei

icra do nosso pais roípicr um planeja mento inteligente, envolvendo a mo dernização completa da técnica cxtvativa c do bcncficiamento, a formação

ção.

ustivel __ primazia reclamada por

fcros medianlc a distilação seca, é as sunto cpic reclama um artigo especial. A situação atual da indústria liulhí-

pela

seleção

'®1» através dc lavagem.

2. Sob ^ forma dc briiiuctcs- ou cm estado pulverizado: assim pode ser utilizado cm qualquer estrada dc ferro ou indústria.

Nos gasogcnios: transformado o

zidas, as perdas c despesas extraordi nárias do bcncficiamento, o serviço mais apertado de fogo e outras in conveniências ocasionadas pela quali

dade peculiar do combustível, não per mitirão uma

concurrência

eficiente

com o carvão importado, exceto quan do a nossa hnllia encontre um imedia

to consumo local.

Em tais circuns

tâncias, a indústria carvoeira nacio nal necessitaria ajuda e

protecionis

mo permanentes c anti-cconómicos por parte do Estado. Fontes prinçipaíst 1)

"Boletim Geográfico", novembro de

.do Dr. Wliite demonstram que ^ hg dc carvão nacional, quei

2)

Ver, por exemplo,

mado nos gasogênios, conjuga-

do.s a motores a gás, produz o

3)

mesmo efeito de 1 kg dc me

4)

carvão cm gás, as experiências

lhor Carcliff empregado numa caldeira a vapor. A gaseifica-

1943,

vilhosos subprodutos de alta im portância para a indústria. Di versos tipos de carvão !)rasileiro também fornecem c'oqiie meta

lúrgico. As possibilidades do aproveitamento racional da nossa Inilha, prccipuameiite a obtenção dos derivados carboní-

8,

"A E.F.C.B.

e

o carváo nacional", "A Manhã", 26 de junho de 1943. "O problema do carvão nacional", "A Noite", 28 de maio de 1944. ^

"Produção de carvão de pedra", "Correio Paulistano", 9 de fevereiro de 1945.

5)

Ç<ão da hulha fornece, simultâneamcnte, uma série de mara

p.

6)

"Carvão Mineral do Brasil", O Ob servador Econômico e Financeiro, n.o 93. p. 22. "Os combustiveis minerais no Bra

sil", Anais, volume IV, IX Con gresso Brasileiro de Geografia, p. 170.

7)

"Carvão mineral em São Paulo", A Manhã, 23 de abril de 1943, resumo

de um artigo "A hulha em Tie tê",

"Revista Brasileira de Quími

ca", n.o 87.

8)

"Combustíveis" por J. Janot Pache co, Rio de Janeiro, 1943, p. 169,


.

Mill .

Dicesto Econômx»

37

Raios X na Indnstria por WiLUAM Gerson Kolim de Caaíapco (especial para o "dicesto econômico")

QS raios X são de descoberta relati

uma vantagem, pois que desta maneira píxlemos reconhecer cm um corpo a

Inúmeras são as avUcaçâes dos raios X

vamente recente, datando o seu

nos vários setores da atividade huma

'iescobrimento de 1895, por Wilhelm

na, no presente, e mais numerosas se

Rontgen, antigo professor de física

rão em futuro bem próximo.

na Universidade de Wurzburgo, Ale manha. Êste cientista deu a tais ra

diações o nome de "raios X". pelo fato de desconhecer, a princípio, a sua natureza. Mais tarde, outros pesqui

Uma doS

dor, chamaram-nos de raios dp Ront

gen ou simplesmente raios Rontgen. Entretanto, hoje ém dia prevalece a designação raíos X, pelo menos en tre nós brasileiros.

Os raios X não foram descobertos por mero acaso. Ao contrário, repre sentam o coroamento, não sò da car reira científica de um grande físico como Rontgen, como também marcam o apogeu e a glória de mais de dois ccu os consecutivos de experiências sáblos como Morgan,

raraclay P|„el,er, Crooks e outroa.

A Significação da descoberta foi es-

Eo da física, r • como também dentrodentro do camPo do

• Os raios X, sem dúvida des cortinaram novos p

nar;» í; para a física,

''^'^"sos horizontes abrindo caminho para

ramos que então surgiram e que se estão desenvolvendo extraordinaria mente. a radioatividade, a física nu

clear, a teoria quântica, os raios cós-

micos^^e outras maravilhas da física com Maxwell, ca raios XDe_ saoacordo ondulações electromiignética como a lua, as radiações l

ditário); 4 — na cristalografia, para

sua estrutura ou reconhecendo os seus defeitos.

a verificação cri.stais; 5 — servação das mogeneidade

Os raios'X são emitidos quando cho ques

freqüentes de raios

catódicos

(corpuscularcs) sobre-os átomos pro

começaram ôles a invadir outros cam

sa de uma órbita elcctrônica exterior

pos, principalmente o técnico-indusfriel.

para a imediatamente interior, o eléctrou, tendo que percorrer um caminho menor, emite uma certa quantidade de

ultra-violetas que nos s.ão emanadas do sol.

Entretanto," o comjjrimcnto

de onda dos raios X é extremamente

diminuto, cerca dc décimos de angstroms (1 angstroni = 10-8 cm), en quanto que as radiações luminosas que impressionam os nossos olhos possuem comprimento dc onda milhares de vc- • zes maior.

Por esta razao os raios

X não são sentidos pela nossa rotina,

mas podem ser reconhecido.s, indire tamente, pela chapa fotográfica ou por meio da fluorcscência ou fosforescência que os mesmos provoc'aiu em determinados corpos c substâncias.

Por estes meios,

principalmente,

ô

vocam

deslocamentos

de

cléctrons

através de suas órbitas. Quando pas

energia, denominada "qiiantum" de energia,

p.gjje "quantum" será emi

tido eni forma de raios X quando o deslocamento dos eléçtrons se dá nas orbitas

clectrônicas mais

interiores,

próximas ao núcleo atômico.

•- Por

e.stci razão a emissão dos raios X es«estreita relação com o número

da estrutura íntima dos na indústria, para a ob estruturas metálicas, ho das ligas metISlicas, etc.

No presente artigo, trataremos es

pecialmente das aplicações industriais, um dos setores de aplicações mais re centes dos raios X, se bem que estes venham sendo usados nbs Estados

Unidos para tal fim desde 1922.

Os raios X são utilizados na indús

tria para a verificação do estado do certas peças mecânicas, que exigem

perfeição c homogeneidade, como cal deiras de alta pressão; hélices, peças dos motores e fuselagem dos aviões;

vigas de aço para pontes e viadutos, como também para as estruturas mc-

a omico (carga positiva do núcleo ou

tálica.s de grandes arranha-céus. Tais

lunnero dg protons). Quando os deslocaiuentos dos cléctron,s se processam nas orbitas mais exteriores, próximas

bém

*!. lações luminosas do átomo, há emissão de la (espectro visível) e nao de raios X.

possível o reconliecimcnto da existên cia dos raios X.

-elórccXr!

sua heterogcneidade, desvendando a

primeiras aplicações dâsscs raios ulfra-curtos foi realizada na medicina, pare fins de diagnóstico. Só recentemente

sadores, em honra ao seu descobri

para a produção de mutações artifi ciais (mudanças no patrimônio here

peças devem ser examinadas não só no momento da fabricação, como tam durante o respectivo

funciona

mento, por meio de exames periódicos aos raios X. Êsses exames periódicos, muitas vezes, só podem ser executa

dos por aparelhos de raios X portáteis hoje bastante vulgarizados.

Aplicações na indústria

Na fundição, certos defeitos como

Devido à pequena ordem de grande za das ondulações dos raios X, eles

X nos vários setores da atividade hu

"slag", porosidade (bolhas de ar di

possuem grande poder de penetrabi-

mana, no presente, e mais pumerosas

minutas), íendas, etc. somente são diagnosticados com auxílio de raios X.

iidade, atrave.ssando corpos que à lu:^ natural são completamente opacosEntretanto, nem tô<las as .siilistâncias se deixam atravessar pelos raios X

com a mesma facilidade. A permea bilidade para estas radiações está eiu estreita relação com o pêso atômico

das substâncias. Como regra, quanto maior é o pêso atômico, maior a ab

sorção e "ipso facto" menor a pei'meabilidadc. Isto, sem dúvida, lon ge de ser um inconveniente, é antes

Inúmeras são as aplicações dos raio?

serão, em-futuro bem próximo. Uma das primeiras aplicações desses raios ultra-curtos foi realizada na medicina, para fins de diagnóstico. Só recen

temente começaram éles a invadir ou

tros campos, principalmente o técnico-industrial. As sua.s principais apli cações atuais podem ser assim resu midas: 1 — na medicina, para diag

as bolhas de ar, inclusões de areia, de

Antigamente, antes da grande desco berta, eram impossíveis o diagnóstico do estado das peças metálicas e a

certeza de sua segurança. Naturalmente, o que se há de pen sar ao primeiro exame é que o exa

me radiográíico de cada peça acarre

nóstico e tratamento do câncer; 2 —

te uma despesa colossal. Entretanto, tal estudo minucioso e individual não

na química, para identificação de ele mentos químicos, número atômico e

é a principal finalidade do exame ra diográíico. O principal., objetivo é '

e.strutura do átomo; 3 — na genética,

aperfeiçoar a técnica metalúrgica no


.

Mill .

Dicesto Econômx»

37

Raios X na Indnstria por WiLUAM Gerson Kolim de Caaíapco (especial para o "dicesto econômico")

QS raios X são de descoberta relati

uma vantagem, pois que desta maneira píxlemos reconhecer cm um corpo a

Inúmeras são as avUcaçâes dos raios X

vamente recente, datando o seu

nos vários setores da atividade huma

'iescobrimento de 1895, por Wilhelm

na, no presente, e mais numerosas se

Rontgen, antigo professor de física

rão em futuro bem próximo.

na Universidade de Wurzburgo, Ale manha. Êste cientista deu a tais ra

diações o nome de "raios X". pelo fato de desconhecer, a princípio, a sua natureza. Mais tarde, outros pesqui

Uma doS

dor, chamaram-nos de raios dp Ront

gen ou simplesmente raios Rontgen. Entretanto, hoje ém dia prevalece a designação raíos X, pelo menos en tre nós brasileiros.

Os raios X não foram descobertos por mero acaso. Ao contrário, repre sentam o coroamento, não sò da car reira científica de um grande físico como Rontgen, como também marcam o apogeu e a glória de mais de dois ccu os consecutivos de experiências sáblos como Morgan,

raraclay P|„el,er, Crooks e outroa.

A Significação da descoberta foi es-

Eo da física, r • como também dentrodentro do camPo do

• Os raios X, sem dúvida des cortinaram novos p

nar;» í; para a física,

''^'^"sos horizontes abrindo caminho para

ramos que então surgiram e que se estão desenvolvendo extraordinaria mente. a radioatividade, a física nu

clear, a teoria quântica, os raios cós-

micos^^e outras maravilhas da física com Maxwell, ca raios XDe_ saoacordo ondulações electromiignética como a lua, as radiações l

ditário); 4 — na cristalografia, para

sua estrutura ou reconhecendo os seus defeitos.

a verificação cri.stais; 5 — servação das mogeneidade

Os raios'X são emitidos quando cho ques

freqüentes de raios

catódicos

(corpuscularcs) sobre-os átomos pro

começaram ôles a invadir outros cam

sa de uma órbita elcctrônica exterior

pos, principalmente o técnico-indusfriel.

para a imediatamente interior, o eléctrou, tendo que percorrer um caminho menor, emite uma certa quantidade de

ultra-violetas que nos s.ão emanadas do sol.

Entretanto," o comjjrimcnto

de onda dos raios X é extremamente

diminuto, cerca dc décimos de angstroms (1 angstroni = 10-8 cm), en quanto que as radiações luminosas que impressionam os nossos olhos possuem comprimento dc onda milhares de vc- • zes maior.

Por esta razao os raios

X não são sentidos pela nossa rotina,

mas podem ser reconhecido.s, indire tamente, pela chapa fotográfica ou por meio da fluorcscência ou fosforescência que os mesmos provoc'aiu em determinados corpos c substâncias.

Por estes meios,

principalmente,

ô

vocam

deslocamentos

de

cléctrons

através de suas órbitas. Quando pas

energia, denominada "qiiantum" de energia,

p.gjje "quantum" será emi

tido eni forma de raios X quando o deslocamento dos eléçtrons se dá nas orbitas

clectrônicas mais

interiores,

próximas ao núcleo atômico.

•- Por

e.stci razão a emissão dos raios X es«estreita relação com o número

da estrutura íntima dos na indústria, para a ob estruturas metálicas, ho das ligas metISlicas, etc.

No presente artigo, trataremos es

pecialmente das aplicações industriais, um dos setores de aplicações mais re centes dos raios X, se bem que estes venham sendo usados nbs Estados

Unidos para tal fim desde 1922.

Os raios X são utilizados na indús

tria para a verificação do estado do certas peças mecânicas, que exigem

perfeição c homogeneidade, como cal deiras de alta pressão; hélices, peças dos motores e fuselagem dos aviões;

vigas de aço para pontes e viadutos, como também para as estruturas mc-

a omico (carga positiva do núcleo ou

tálica.s de grandes arranha-céus. Tais

lunnero dg protons). Quando os deslocaiuentos dos cléctron,s se processam nas orbitas mais exteriores, próximas

bém

*!. lações luminosas do átomo, há emissão de la (espectro visível) e nao de raios X.

possível o reconliecimcnto da existên cia dos raios X.

-elórccXr!

sua heterogcneidade, desvendando a

primeiras aplicações dâsscs raios ulfra-curtos foi realizada na medicina, pare fins de diagnóstico. Só recentemente

sadores, em honra ao seu descobri

para a produção de mutações artifi ciais (mudanças no patrimônio here

peças devem ser examinadas não só no momento da fabricação, como tam durante o respectivo

funciona

mento, por meio de exames periódicos aos raios X. Êsses exames periódicos, muitas vezes, só podem ser executa

dos por aparelhos de raios X portáteis hoje bastante vulgarizados.

Aplicações na indústria

Na fundição, certos defeitos como

Devido à pequena ordem de grande za das ondulações dos raios X, eles

X nos vários setores da atividade hu

"slag", porosidade (bolhas de ar di

possuem grande poder de penetrabi-

mana, no presente, e mais pumerosas

minutas), íendas, etc. somente são diagnosticados com auxílio de raios X.

iidade, atrave.ssando corpos que à lu:^ natural são completamente opacosEntretanto, nem tô<las as .siilistâncias se deixam atravessar pelos raios X

com a mesma facilidade. A permea bilidade para estas radiações está eiu estreita relação com o pêso atômico

das substâncias. Como regra, quanto maior é o pêso atômico, maior a ab

sorção e "ipso facto" menor a pei'meabilidadc. Isto, sem dúvida, lon ge de ser um inconveniente, é antes

Inúmeras são as aplicações dos raio?

serão, em-futuro bem próximo. Uma das primeiras aplicações desses raios ultra-curtos foi realizada na medicina, para fins de diagnóstico. Só recen

temente começaram éles a invadir ou

tros campos, principalmente o técnico-industrial. As sua.s principais apli cações atuais podem ser assim resu midas: 1 — na medicina, para diag

as bolhas de ar, inclusões de areia, de

Antigamente, antes da grande desco berta, eram impossíveis o diagnóstico do estado das peças metálicas e a

certeza de sua segurança. Naturalmente, o que se há de pen sar ao primeiro exame é que o exa

me radiográíico de cada peça acarre

nóstico e tratamento do câncer; 2 —

te uma despesa colossal. Entretanto, tal estudo minucioso e individual não

na química, para identificação de ele mentos químicos, número atômico e

é a principal finalidade do exame ra diográíico. O principal., objetivo é '

e.strutura do átomo; 3 — na genética,

aperfeiçoar a técnica metalúrgica no


DfOESTO Econômico 38

quantidade de rá<Ho iiara exame da® peças de seus navios c aviões.

"sentido da fabricação dc mojdes e uti lização de processos que não acarre

Na mineração do carvão de pedra,

tem mais os defeitos indicados pelos raios X. Contudo, peças que exigem grande predsão c segurança não dis

tificação dos carvões inipnros, conjn

pensam o exame prévio e individual

a.s inclusões metálicas nocivas de pirí-

pelos raios X.

ta (bissulfcto de ferro).

os raios X são ulilizado.s jjara a iden

fl InDÚSTRIR D0 por Abdias Távora

Na indús (Condensado de "Securitas")

tria da borracha, da bac|uclita. da ma deira, são também largamente utílÍTia-

Outras aplicações

dos para controle das imperfeições. Uma das mais recentes aplicações dos raios X se verifica, sem duvida, no

Outro problema, sempre duvidoso e inseguro no campo da metalurgia, c a soldagem. Nem sempre se poderia

É

possível que o conceito 'dc previ

dência já existisse no tempo dc Tio

niero.

Os gregos conliecerani-na c

ter certeza absoluta, antes dos raios

campo da arte (pintura), para a ve rificação da autenticicla<Ic dc obra.s

X, de que duas peças estivessem bern

célebres.

Os pigincntos antigos sã-3

Os romanos também adotaram tal

soldadas. Hoje, com os raios X, pe

formados dc substância.s inorgânicas,

pratica, embora dc maneira cmbrioná-

ças de navios ou de avião são solda -

as quais absorvem muito mais os raios X do que os pigmentos modernos, rjua-

sua legislação sob o nome dc "focmis

sc todos a base orgânica.

nauticam".

das de modo a oferecer seguran ça .integral. Muitas vezes, porém, os raios X são ineficientes, devido ao fa to do comprimento de sua onda ser amda grande para penetrar maiores es pessuras. Necessária se torna, en tão, a utilização dos raios gama, ema nados do metal rádio, que, tendo um comprimento de onda muito menor que raios X, podem penetrar espessu ras de maior grandeza. A Marinha os Estados Unidos utiliza grande

Deste mo

do, as telas antigas são logo reconhe cidas pela maior absorção dos raios X, o que é verificado pela cbai^a fotográ fica. São encontrados excelentes la boratórios para tal fim em Harvard University, Mctropolitan Aíuseuni Qf

New York, Chicago, Filadélfia c NfineapoHs nos K.U.A., c na Europa na National Gallery of tbc Britisb Muscum de Londres.

O SOL

praticaram-na por intermédio dc or ganizações comerciais c religiosas.

na.

O nofíócio de teiuirns no* veio Wii '"íj ^hiterni. A

miiféria jaziti pnrir Je

s<j Ifuishiçúo desde lílíiO. .-bc essa íbifdí entrelaníü, as transui^ões dèsse gènern

truin proibiila* entre nrí-s. eorno i> erará '^ na Frunçm.

o contrato dc seguro figura na Durante séculos o em

préstimo marítimo ou dinheiro a risco

foi praticado cm lugar do contrato dé

sepiro marítimo. Ulpiano criou uma tabua de mortandade, imperfeita, mas djic servia para calcular renda vitalí

cia nos casos de legados.

^ rcsenlia histórica do seguro se prende a Carlos Magno, que no fim do século VTTT restabeieceu a cristandade do norte e leste da Europa, estrei tando as relações de ordem política e comercial por toda parte, até que o; venczianos se tornaram grandes na vegadores, deram novo rumo às tran sações, estendcndo-as a outros conti

os instrumentos dessa espécie eram redigidos inicialmente do seguinte mo do: "que êste instrumento ou apólí- .

cc dc seguro terá tanta força e efeiSo, como qualquer

instrumento

até

aqui feito na rua Lonibarda... etc" (rua onde os italianos tinham seusdomicílios c estabelecimentos). Ainda a Itália reclama, cm face do

Instituto Florentino, a instituição do seguro de.vida dotal, cm 1522. Em 1600 aparecia Lourenço Tonti, funda

dor das "caixas tontinas", que tive ram grande repercussão no campo de seguros e que serviram, posteriormen te, para a organização regular das em presas que se destinavam à explora ção dessa atividade. A legislação canônica considerava

* ool. c astronomiíj moderna revela-nos que a Terra é quase um nada comparada ao O diâmetro da Terra é de 7.920 milhas e o do Sol de 864.100 milhas.

rainha do Adriático.

* A temperatura do Sol é de 6.000 graus centígrados.

Na Itália o seguro marítimo surgiu como necessidade de garantia dò

^ Um corpo que numa balança de mola ve.se cerca de 50 quilos na Terra, nO mesma balança pesaria aproximadamente 1.400 quilos, no Sol.

culações danosas; nem por isso, porém, deixaram elas de ter impulso} es

câmbio, do empréstimo náutico, ten do cabido ao doge genovês Gabriel Adorno legislar a respeito em 136^.

^ tima distância de cârca de 93.000.000 dc entretanto, à órbita da Terra'não ser um círculo, em certas

gais como a Quinta Ordenança de Barcelona" (1484), "Estatutos de Gê

Dentro de normas jurídicas, assim aceitas na Itália, o negócio teve en tão grande aceitação cm Antuérpia,

nova" (1588) e o "Gamgling Act" de'

épocas a lerra se aproxima a 90.000.000 de milhas do Sol.

T^ra^ao Sof

Amsterdão, Barcelona e Oleron.

expressas disposições da "Ordenança

No século XTII os italianos (loinIiardos) instalaram-se na Inglaterra o lá implantaram os seguros; por isso

tiveram relativa aceitação e desenvol

Seriam necessárias 1.300.000 terras para igualar o volume do Sol.

®

milha por minuto levaria 175 anos para ir da

A maioria das mancluis solares é de duração efâmera. Aparecem e dc.sapaecem dentro de 24 horas. Poucas manchas duram algumas semanas.

nentes e transformando- sua cidade em

as transações de seguro como espe posadas que estavam por estatutos le

George II (1774), da Inglaterra. Na França, sòinente em 1681, por de Luís XIV", os seguros marítimos vimento.


DfOESTO Econômico 38

quantidade de rá<Ho iiara exame da® peças de seus navios c aviões.

"sentido da fabricação dc mojdes e uti lização de processos que não acarre

Na mineração do carvão de pedra,

tem mais os defeitos indicados pelos raios X. Contudo, peças que exigem grande predsão c segurança não dis

tificação dos carvões inipnros, conjn

pensam o exame prévio e individual

a.s inclusões metálicas nocivas de pirí-

pelos raios X.

ta (bissulfcto de ferro).

os raios X são ulilizado.s jjara a iden

fl InDÚSTRIR D0 por Abdias Távora

Na indús (Condensado de "Securitas")

tria da borracha, da bac|uclita. da ma deira, são também largamente utílÍTia-

Outras aplicações

dos para controle das imperfeições. Uma das mais recentes aplicações dos raios X se verifica, sem duvida, no

Outro problema, sempre duvidoso e inseguro no campo da metalurgia, c a soldagem. Nem sempre se poderia

É

possível que o conceito 'dc previ

dência já existisse no tempo dc Tio

niero.

Os gregos conliecerani-na c

ter certeza absoluta, antes dos raios

campo da arte (pintura), para a ve rificação da autenticicla<Ic dc obra.s

X, de que duas peças estivessem bern

célebres.

Os pigincntos antigos sã-3

Os romanos também adotaram tal

soldadas. Hoje, com os raios X, pe

formados dc substância.s inorgânicas,

pratica, embora dc maneira cmbrioná-

ças de navios ou de avião são solda -

as quais absorvem muito mais os raios X do que os pigmentos modernos, rjua-

sua legislação sob o nome dc "focmis

sc todos a base orgânica.

nauticam".

das de modo a oferecer seguran ça .integral. Muitas vezes, porém, os raios X são ineficientes, devido ao fa to do comprimento de sua onda ser amda grande para penetrar maiores es pessuras. Necessária se torna, en tão, a utilização dos raios gama, ema nados do metal rádio, que, tendo um comprimento de onda muito menor que raios X, podem penetrar espessu ras de maior grandeza. A Marinha os Estados Unidos utiliza grande

Deste mo

do, as telas antigas são logo reconhe cidas pela maior absorção dos raios X, o que é verificado pela cbai^a fotográ fica. São encontrados excelentes la boratórios para tal fim em Harvard University, Mctropolitan Aíuseuni Qf

New York, Chicago, Filadélfia c NfineapoHs nos K.U.A., c na Europa na National Gallery of tbc Britisb Muscum de Londres.

O SOL

praticaram-na por intermédio dc or ganizações comerciais c religiosas.

na.

O nofíócio de teiuirns no* veio Wii '"íj ^hiterni. A

miiféria jaziti pnrir Je

s<j Ifuishiçúo desde lílíiO. .-bc essa íbifdí entrelaníü, as transui^ões dèsse gènern

truin proibiila* entre nrí-s. eorno i> erará '^ na Frunçm.

o contrato dc seguro figura na Durante séculos o em

préstimo marítimo ou dinheiro a risco

foi praticado cm lugar do contrato dé

sepiro marítimo. Ulpiano criou uma tabua de mortandade, imperfeita, mas djic servia para calcular renda vitalí

cia nos casos de legados.

^ rcsenlia histórica do seguro se prende a Carlos Magno, que no fim do século VTTT restabeieceu a cristandade do norte e leste da Europa, estrei tando as relações de ordem política e comercial por toda parte, até que o; venczianos se tornaram grandes na vegadores, deram novo rumo às tran sações, estendcndo-as a outros conti

os instrumentos dessa espécie eram redigidos inicialmente do seguinte mo do: "que êste instrumento ou apólí- .

cc dc seguro terá tanta força e efeiSo, como qualquer

instrumento

até

aqui feito na rua Lonibarda... etc" (rua onde os italianos tinham seusdomicílios c estabelecimentos). Ainda a Itália reclama, cm face do

Instituto Florentino, a instituição do seguro de.vida dotal, cm 1522. Em 1600 aparecia Lourenço Tonti, funda

dor das "caixas tontinas", que tive ram grande repercussão no campo de seguros e que serviram, posteriormen te, para a organização regular das em presas que se destinavam à explora ção dessa atividade. A legislação canônica considerava

* ool. c astronomiíj moderna revela-nos que a Terra é quase um nada comparada ao O diâmetro da Terra é de 7.920 milhas e o do Sol de 864.100 milhas.

rainha do Adriático.

* A temperatura do Sol é de 6.000 graus centígrados.

Na Itália o seguro marítimo surgiu como necessidade de garantia dò

^ Um corpo que numa balança de mola ve.se cerca de 50 quilos na Terra, nO mesma balança pesaria aproximadamente 1.400 quilos, no Sol.

culações danosas; nem por isso, porém, deixaram elas de ter impulso} es

câmbio, do empréstimo náutico, ten do cabido ao doge genovês Gabriel Adorno legislar a respeito em 136^.

^ tima distância de cârca de 93.000.000 dc entretanto, à órbita da Terra'não ser um círculo, em certas

gais como a Quinta Ordenança de Barcelona" (1484), "Estatutos de Gê

Dentro de normas jurídicas, assim aceitas na Itália, o negócio teve en tão grande aceitação cm Antuérpia,

nova" (1588) e o "Gamgling Act" de'

épocas a lerra se aproxima a 90.000.000 de milhas do Sol.

T^ra^ao Sof

Amsterdão, Barcelona e Oleron.

expressas disposições da "Ordenança

No século XTII os italianos (loinIiardos) instalaram-se na Inglaterra o lá implantaram os seguros; por isso

tiveram relativa aceitação e desenvol

Seriam necessárias 1.300.000 terras para igualar o volume do Sol.

®

milha por minuto levaria 175 anos para ir da

A maioria das mancluis solares é de duração efâmera. Aparecem e dc.sapaecem dentro de 24 horas. Poucas manchas duram algumas semanas.

nentes e transformando- sua cidade em

as transações de seguro como espe posadas que estavam por estatutos le

George II (1774), da Inglaterra. Na França, sòinente em 1681, por de Luís XIV", os seguros marítimos vimento.


40

Dícesto EcoNÓMrco

Dioesto EcoNÓKnco

Os seguros contra fogo foram ini-

obstante o instituto se enrai ^i3(los na Alemanha, enqu Uo que os zouNão e venceu, principalmente pelo fun vida, dentro de princí os cientí-

economista vencedor do prêmio Léon Faucher, assim explica o mecanismo

"cos, nasceram na Tngia' ra. Foi "este país que apareceu a primeira

canismo do seguro é posto em movi

labua de mortandade, cientificamente organizada, obra de Halley em 1693 e

dessa indústria:

damento ílc que encerrava^ interesse de ordem social c econômica. Por esse motivo vários países criaram ins titutos de vigilância, por considerarem

mento por poderosas associações de

capitais que se apresentam sob duas formas: a forma da sociedade anô nima por ações c a forma da socie dade mútua. Esse mecanismo tem por objeto partilhar entre um certo

que a exploração do ramo devia ser 9ue serviu de base para as operações submetida a controle do Estado, dou primeira sociedade mútua de seeu-

17^ ^ l?n'

Amicable Society" em

também nesse país que, cn

talo ^ empresa ."'e , que funcionava dentro "Equtdo le&'me do rautualismo.

trina que encontrou apoio cm muitos economistas de renome. Entre os mais avançado.s, por exemplo, situa-se

,eguros científicos. Nação clássica comercio, nela os seguros encondesenvolve-

o ç,',.cesso dos fatores contribuíram para: seguros naquele paíí "tais cer iimi • adtnir^

'"^íêses eram us podendo por isso ofere'>) havia no país imparcial que merecia a confiança de todos os operações de

Co f,,_.

sujeitas a prêmio módi-

trà paíte

qualquer ouO seguro no Brasil

f"S)aíeríí"" nossa Íp - 1 ^

creto

innncro de patrimônios as perdas so

fridas por alguns; cm outros termos, ele realiza a associação dos patrimô-

o sábio alemão Wagner, que enqua

drava o negócio de seguro na feição

a Inglaterra a célula mater dos 'de serviço público, coiiccijçao

mos na previsão de sinistros, associa

alias

ção baseada na mutualidadc. Ou es

que foi aceita pela Inglaterra, Fran ça e pela própria Alemanlia. onde o

ta mutualjdade sc gere por st mes ma e então se diz que é uma socie

Estado chegou a ser concorrente das

dade mutua de seguro; ou é gerida

empresas com a críaç<io de Caixa.s Públicas de Seguros e de Pensões, em favor de operários c funcionários Os Estados Unidos foram os geni tores dos "Aparelhos de Vigilância". pois desde 1835 trataram da matéria c tui c.*>

uu»

'

—-

,

"Em geral o me

por

urna

empresa sob o

nome de

companhia poj- ações; ou se diz que ha^ uma sociedade de seguros por ações. ^ Mas em ambos os casos, o seguro c uma só c mesma coisa; em um e outro êle repousa sobre os mesmos princípios; somente o modo

,.

a eles cabe a iniciativa do controle da indústria de seguro. A Inglaterra procurou regular o assunto por meio

de gestão e que difere".

Chaupton, portanto, evidencia a di

de leis especiais, em 1864, mas o qu'"" é rcRl é que a Inglaterra imitou, nes se sentido, os Estados Unidos, e nós

ferenciação entre os dois modos dc gestão da inutualidade: — de um la

do as sociedades mútuas que, com seus excedentes de receita,

conse

guem pagar suas despesas de orga

nização e acumular um fundo de ga rantia ; de outro, as sociedades por ações que, graças aos mesmos exce dentes, amortizam suas despesas de organização e conseguem criar, alem

tio, capital social, um capital de ga rantia.

A situação de ambas é a

mesma e a utilidade do capital social

desaparece. De fato: ou a empresa se rege por princípios honestos e ra

cionais e êsse capital fica sem fun ção; ou, não se rege. e nesse caso não há capital social capaz de garantir os segurados contra a ruína. No entan

to o capital social

subsiçte

porque

não se deixa amortizar e por êle pa

gam bem caro os segurados. Essa, na lição de Chaupton, a profunda in ferioridade de gestão das mutualida. dos de segilro sob forma de socieda

de anônima: custa mais caro que a gestão sob forma de sociedade mú

tua.

E' por isso que se observa, por

todo o inundo, uma preferência pe las sociedades mútuas de seguro, em detrimento das sociedades anônimas.

imitamos a velha Albíon. O nosso legislador procurou regula

Pacte de ^«^0 pelo De-

osfai, 1 •

PCT as seu socieda.: art. 3D tabeleca normas para

CS de seguros de vida. Até essa da-

''entretanto, as transações desse gêcro eram proibidas entre nós, como eram na França. Tal disposição m mesmo prevista pelo nosso Código

^oniercial cm 1850, muito embora nes^ época já várias nações tivessem

. nsagrado o instituto de seguros,

p proibição obedecia à doutrina de eirtalis de que o homem não devi.i / preço, nem a vida ou morte de^3 servir de especulação .mercantil.

mentar a matéria seguindo as lições

dos povos mais cultos c experimenta dos. O coroamento de^ nossa legi s lação está no Decreto-Lei n.® 2.063, de 7 de março de 1940. Podemos dizer que agora possuímos uma legislação

BANCOS NOS ESTADOS UNIDOS

sabia sobre a matéria, prevendo .a or

ganização de sociedades

seguro.

mútuas

1920, haoitt nos Estodos Unidos 29.829 haucos e os depósitos subioni no ãno EMseguinte a 11.897 milhões de dólares. De 1921 a 1929, faliram 5.714 daqueles

de

Hoje, a -indústria de segu

ros está completamente disseminada e aceita no país,,contanclo-se 91 em

[y t-

estabelecimentos, causando aos depositários um prejuízo de 1.600 milhões de dóla

res. Entre janeiro de 1930 a março de 1938 ocorreu a falência de mais 5.522 ban cos, com um passioo de 3.400 milhões de dólares. No fim de 1932 existiam 19.968

presas no território nacional.

bancos, dos quais apenas 14.000 suhsisiiram após a tremenda crise que culminou em março de 1933, quando o presidente Rooseoeh. comó medida de previdência, decretou o "feriado bancário", durante o qual todos os bancos se fecharam para

Mecanismo do seguro

As transações de seguro repousam na associação.

o exame de^ sua situação financeira. Em junho de 1933 funcionavam, ao iodo,

Chaupton, o grande

14.519 bancos; os depósitos baixaram a 4.946 milhões de dólares. i


40

Dícesto EcoNÓMrco

Dioesto EcoNÓKnco

Os seguros contra fogo foram ini-

obstante o instituto se enrai ^i3(los na Alemanha, enqu Uo que os zouNão e venceu, principalmente pelo fun vida, dentro de princí os cientí-

economista vencedor do prêmio Léon Faucher, assim explica o mecanismo

"cos, nasceram na Tngia' ra. Foi "este país que apareceu a primeira

canismo do seguro é posto em movi

labua de mortandade, cientificamente organizada, obra de Halley em 1693 e

dessa indústria:

damento ílc que encerrava^ interesse de ordem social c econômica. Por esse motivo vários países criaram ins titutos de vigilância, por considerarem

mento por poderosas associações de

capitais que se apresentam sob duas formas: a forma da sociedade anô nima por ações c a forma da socie dade mútua. Esse mecanismo tem por objeto partilhar entre um certo

que a exploração do ramo devia ser 9ue serviu de base para as operações submetida a controle do Estado, dou primeira sociedade mútua de seeu-

17^ ^ l?n'

Amicable Society" em

também nesse país que, cn

talo ^ empresa ."'e , que funcionava dentro "Equtdo le&'me do rautualismo.

trina que encontrou apoio cm muitos economistas de renome. Entre os mais avançado.s, por exemplo, situa-se

,eguros científicos. Nação clássica comercio, nela os seguros encondesenvolve-

o ç,',.cesso dos fatores contribuíram para: seguros naquele paíí "tais cer iimi • adtnir^

'"^íêses eram us podendo por isso ofere'>) havia no país imparcial que merecia a confiança de todos os operações de

Co f,,_.

sujeitas a prêmio módi-

trà paíte

qualquer ouO seguro no Brasil

f"S)aíeríí"" nossa Íp - 1 ^

creto

innncro de patrimônios as perdas so

fridas por alguns; cm outros termos, ele realiza a associação dos patrimô-

o sábio alemão Wagner, que enqua

drava o negócio de seguro na feição

a Inglaterra a célula mater dos 'de serviço público, coiiccijçao

mos na previsão de sinistros, associa

alias

ção baseada na mutualidadc. Ou es

que foi aceita pela Inglaterra, Fran ça e pela própria Alemanlia. onde o

ta mutualjdade sc gere por st mes ma e então se diz que é uma socie

Estado chegou a ser concorrente das

dade mutua de seguro; ou é gerida

empresas com a críaç<io de Caixa.s Públicas de Seguros e de Pensões, em favor de operários c funcionários Os Estados Unidos foram os geni tores dos "Aparelhos de Vigilância". pois desde 1835 trataram da matéria c tui c.*>

uu»

'

—-

,

"Em geral o me

por

urna

empresa sob o

nome de

companhia poj- ações; ou se diz que ha^ uma sociedade de seguros por ações. ^ Mas em ambos os casos, o seguro c uma só c mesma coisa; em um e outro êle repousa sobre os mesmos princípios; somente o modo

,.

a eles cabe a iniciativa do controle da indústria de seguro. A Inglaterra procurou regular o assunto por meio

de gestão e que difere".

Chaupton, portanto, evidencia a di

de leis especiais, em 1864, mas o qu'"" é rcRl é que a Inglaterra imitou, nes se sentido, os Estados Unidos, e nós

ferenciação entre os dois modos dc gestão da inutualidade: — de um la

do as sociedades mútuas que, com seus excedentes de receita,

conse

guem pagar suas despesas de orga

nização e acumular um fundo de ga rantia ; de outro, as sociedades por ações que, graças aos mesmos exce dentes, amortizam suas despesas de organização e conseguem criar, alem

tio, capital social, um capital de ga rantia.

A situação de ambas é a

mesma e a utilidade do capital social

desaparece. De fato: ou a empresa se rege por princípios honestos e ra

cionais e êsse capital fica sem fun ção; ou, não se rege. e nesse caso não há capital social capaz de garantir os segurados contra a ruína. No entan

to o capital social

subsiçte

porque

não se deixa amortizar e por êle pa

gam bem caro os segurados. Essa, na lição de Chaupton, a profunda in ferioridade de gestão das mutualida. dos de segilro sob forma de socieda

de anônima: custa mais caro que a gestão sob forma de sociedade mú

tua.

E' por isso que se observa, por

todo o inundo, uma preferência pe las sociedades mútuas de seguro, em detrimento das sociedades anônimas.

imitamos a velha Albíon. O nosso legislador procurou regula

Pacte de ^«^0 pelo De-

osfai, 1 •

PCT as seu socieda.: art. 3D tabeleca normas para

CS de seguros de vida. Até essa da-

''entretanto, as transações desse gêcro eram proibidas entre nós, como eram na França. Tal disposição m mesmo prevista pelo nosso Código

^oniercial cm 1850, muito embora nes^ época já várias nações tivessem

. nsagrado o instituto de seguros,

p proibição obedecia à doutrina de eirtalis de que o homem não devi.i / preço, nem a vida ou morte de^3 servir de especulação .mercantil.

mentar a matéria seguindo as lições

dos povos mais cultos c experimenta dos. O coroamento de^ nossa legi s lação está no Decreto-Lei n.® 2.063, de 7 de março de 1940. Podemos dizer que agora possuímos uma legislação

BANCOS NOS ESTADOS UNIDOS

sabia sobre a matéria, prevendo .a or

ganização de sociedades

seguro.

mútuas

1920, haoitt nos Estodos Unidos 29.829 haucos e os depósitos subioni no ãno EMseguinte a 11.897 milhões de dólares. De 1921 a 1929, faliram 5.714 daqueles

de

Hoje, a -indústria de segu

ros está completamente disseminada e aceita no país,,contanclo-se 91 em

[y t-

estabelecimentos, causando aos depositários um prejuízo de 1.600 milhões de dóla

res. Entre janeiro de 1930 a março de 1938 ocorreu a falência de mais 5.522 ban cos, com um passioo de 3.400 milhões de dólares. No fim de 1932 existiam 19.968

presas no território nacional.

bancos, dos quais apenas 14.000 suhsisiiram após a tremenda crise que culminou em março de 1933, quando o presidente Rooseoeh. comó medida de previdência, decretou o "feriado bancário", durante o qual todos os bancos se fecharam para

Mecanismo do seguro

As transações de seguro repousam na associação.

o exame de^ sua situação financeira. Em junho de 1933 funcionavam, ao iodo,

Chaupton, o grande

14.519 bancos; os depósitos baixaram a 4.946 milhões de dólares. i


DtcKSTo Econômico

43

Mostrando que o exercido de unia prO'

jjrofissão para a qual jamais fôra ta-

\'Ocacionais.

fissão não determinada pela vocação cons^

titui, na maior parte das vâzes, um pre^

Ibado. A questão não é nova, nem é peculiar

juízo para o indivíduo, para o trabalho e para a pátria, o A. suffcre, entre outras

pode ter o seu curso pré-vocacional e este não pode ser prc-elcmentar, por que não se cria como disciplina uma

Unidos da América do Norte, do hú mui

mente nossa: é universal.

Nos Estados

coisas, que seja instituído cm cada <4/11po escolar — como disciplina obrii^atória

to que funcionam as escolas pré-voca-

— um curso pré-vocarional c (fue a alucação profissional seja iniciada com os pri' meiros passos da criança na escola.

turais aptidões. Descobertas que .sejam, o evidente que se torna fácil encami

A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, DO

cionais, destinadas c.xcln.sivaniente a des

cobrir, em cada indivíduo, as suas na

nhai o aluno a uma prüfi.ssão para a qual demonstrou pronunciada queda. Também nós já temos algumas esco las pré-vocacionais. Não sabemos, de momento, qual a extensão déssc ramo

PONTO DE VISTA DO COMÉRCIO

do ensino tanto acjui como no estran

geiro. Temos, porém, a impressão de q_nc, tanto aqui como lá, essas escolas

sao insuficientes, porque limitadas não -ív.

/

por J. A. Souza Ramos

só ern número como no sentido da esco

lha da profissão. (especial para o "dicesto econômico")

poDERiAMos definir o co mércio como sendo a partp prática

vida de nma

sociedade organizada. Sob o ponto do vista do co-

mercio, portanto, qual se'IJ! profissional? A

sultam em máximo de proveito para o profissional, para a profissão, para o paí.s. Com esta reali^cação, .seriam ajíroveitadas integralmente a.s capacidades in

dividuais o que, em país de tão peciuena densidade de população, como o nos so, seria de inestimável valor.

seria

o 'n\ ° u nrnft^profissão.

profissional é exerce a sua Apareceria, en-

O profissional deve gostar de sua . profissão

ao, nova pergunta: quan-

Haverá profissional que não goste de

profissional exerce V bem a sua profis-

sua profissão? Parece conlTa-.sen.so, ]30Í-'' se alguém não aprecia a sua profissár'

não .se concebe como tenlia chegado ^

AuTqtl

exérce-la. O caso, enti-etanto, é muito

aIiás!'óbvTõs; gostar "ti ?de sua profissão; devo

raro ouvir-se unTprofis.sional, às vêzef!

oj Deve exercô-Ia na-

tura mente, sem esfôrço; c) A queda pela profissão e o seu exercício re

mais comum do que se pensa e não ^

ponto de vista do Comércio", que e o ^os interessa no momento,

como se verifica atualmente, ficam mui

tos alunos atrasados, som poder benefi ciar-se das vantagens da pré-vocação.

um corpo docente à altura de tamanha responsabilidade: mas nada é impossí vel ne.ssc campo, uma voz que se tente, que se queira acertar.

Muitas outras

coisas que pareciam mais irrealizáveis foram feitas. Antigamente os químicos eram seres pouco menos que perigosos, que os industriais temiam como ino\adores, revolucionários, prejudiciais. Hoje, .são justamente as indústrias que mon tam luxuosos laboratórios, aliciando os melhores químicos das escolas. Os indu-striais vivem de ôlho nas melhores notas das universidades, findo o curso

destas dão lugar ao recéin-formado, cujo compromisso único está em continuar seus estudos, suas pesquisas, suas des

seria êsse também um ideal, isto é, cada organização ter junto a si o. pesquisa

dor especializado, o trabalhador idealis ta, o verdadeiro profissional que tivesse feito da atividade eleita, o motivo mar

talvez único em que poderia abranger

cante de sua vida.

a todos os indivícluos de uma nação.

Essas últimas palavras podem pare cer contraditórias com as primeiras que

Os métodos modernos de estudo têm

que encontraj u solução dêste impasse. Se a-escola pré-vocacional é tão impor tante, como realmente é, na escolha e

direção de valores individuais, não é

justo que se abandonem valores que só não se revelam por falta de oportuni-

que eu davq- para isto?" Injimçõos da família, admiração por profi.ss{onai.s de

tos profissionais valorosos não se têm

eis o que pode levar um homem a uma

escolar? Reconhecemos a dificuldade de

Dir-nos-ão que a escola pré-vocacional não pode ser pré-elementar — caso

' dade. Quem poderá jamais dizer quan

ignorância dos próprios pendores, indi ferença para esta ou aquela atividade,

cadeira pré-\"Ocacional cm cada grupo

o ideal seria que Iodas as pessoas pu- cobertas. , dessem passar por uma escola pré-vo-. E, quase que eu poderia parar aqui, cacional, desde a infância, pois, em caso porque "sob o ponto de vista do co contrario, estando as escolas limitadas mércio", aí está uma faceta prática da a idade escolar, grau de instrução, etc., "educação profissional". Com efeito,

célebre, dizer: "Mas quem foi que di.s.so grande nomeada, ambição, completa

Assim, se cada escola não

perdido na massa imensa dos que não podem passar por uma pré-vocacional? Particularmente, nutro a esperança de que deveremos chegar a um re.sultado prático e compensador, também nas pré-

escrevi, pois lá eu falava em coisas muito

práticas e afjnal cheguei a ventilar outras que nem sabemos se são" passíveis de realização. A teoria e a prática jamais se repeliram. Ao contrário do que mui ta gente pretende: o que devem é estar

conjugadas em proporções aceitáveis, Se alguém se decíica à arquitetura, por exemplo, mas as suas aptidões e mesmo a sua ambição não passam a casa de moradia comum, estará comerciahnente

errado se, para chegar a êsse máximo do seu dinamismo, tiver empregado en-


DtcKSTo Econômico

43

Mostrando que o exercido de unia prO'

jjrofissão para a qual jamais fôra ta-

\'Ocacionais.

fissão não determinada pela vocação cons^

titui, na maior parte das vâzes, um pre^

Ibado. A questão não é nova, nem é peculiar

juízo para o indivíduo, para o trabalho e para a pátria, o A. suffcre, entre outras

pode ter o seu curso pré-vocacional e este não pode ser prc-elcmentar, por que não se cria como disciplina uma

Unidos da América do Norte, do hú mui

mente nossa: é universal.

Nos Estados

coisas, que seja instituído cm cada <4/11po escolar — como disciplina obrii^atória

to que funcionam as escolas pré-voca-

— um curso pré-vocarional c (fue a alucação profissional seja iniciada com os pri' meiros passos da criança na escola.

turais aptidões. Descobertas que .sejam, o evidente que se torna fácil encami

A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, DO

cionais, destinadas c.xcln.sivaniente a des

cobrir, em cada indivíduo, as suas na

nhai o aluno a uma prüfi.ssão para a qual demonstrou pronunciada queda. Também nós já temos algumas esco las pré-vocacionais. Não sabemos, de momento, qual a extensão déssc ramo

PONTO DE VISTA DO COMÉRCIO

do ensino tanto acjui como no estran

geiro. Temos, porém, a impressão de q_nc, tanto aqui como lá, essas escolas

sao insuficientes, porque limitadas não -ív.

/

por J. A. Souza Ramos

só ern número como no sentido da esco

lha da profissão. (especial para o "dicesto econômico")

poDERiAMos definir o co mércio como sendo a partp prática

vida de nma

sociedade organizada. Sob o ponto do vista do co-

mercio, portanto, qual se'IJ! profissional? A

sultam em máximo de proveito para o profissional, para a profissão, para o paí.s. Com esta reali^cação, .seriam ajíroveitadas integralmente a.s capacidades in

dividuais o que, em país de tão peciuena densidade de população, como o nos so, seria de inestimável valor.

seria

o 'n\ ° u nrnft^profissão.

profissional é exerce a sua Apareceria, en-

O profissional deve gostar de sua . profissão

ao, nova pergunta: quan-

Haverá profissional que não goste de

profissional exerce V bem a sua profis-

sua profissão? Parece conlTa-.sen.so, ]30Í-'' se alguém não aprecia a sua profissár'

não .se concebe como tenlia chegado ^

AuTqtl

exérce-la. O caso, enti-etanto, é muito

aIiás!'óbvTõs; gostar "ti ?de sua profissão; devo

raro ouvir-se unTprofis.sional, às vêzef!

oj Deve exercô-Ia na-

tura mente, sem esfôrço; c) A queda pela profissão e o seu exercício re

mais comum do que se pensa e não ^

ponto de vista do Comércio", que e o ^os interessa no momento,

como se verifica atualmente, ficam mui

tos alunos atrasados, som poder benefi ciar-se das vantagens da pré-vocação.

um corpo docente à altura de tamanha responsabilidade: mas nada é impossí vel ne.ssc campo, uma voz que se tente, que se queira acertar.

Muitas outras

coisas que pareciam mais irrealizáveis foram feitas. Antigamente os químicos eram seres pouco menos que perigosos, que os industriais temiam como ino\adores, revolucionários, prejudiciais. Hoje, .são justamente as indústrias que mon tam luxuosos laboratórios, aliciando os melhores químicos das escolas. Os indu-striais vivem de ôlho nas melhores notas das universidades, findo o curso

destas dão lugar ao recéin-formado, cujo compromisso único está em continuar seus estudos, suas pesquisas, suas des

seria êsse também um ideal, isto é, cada organização ter junto a si o. pesquisa

dor especializado, o trabalhador idealis ta, o verdadeiro profissional que tivesse feito da atividade eleita, o motivo mar

talvez único em que poderia abranger

cante de sua vida.

a todos os indivícluos de uma nação.

Essas últimas palavras podem pare cer contraditórias com as primeiras que

Os métodos modernos de estudo têm

que encontraj u solução dêste impasse. Se a-escola pré-vocacional é tão impor tante, como realmente é, na escolha e

direção de valores individuais, não é

justo que se abandonem valores que só não se revelam por falta de oportuni-

que eu davq- para isto?" Injimçõos da família, admiração por profi.ss{onai.s de

tos profissionais valorosos não se têm

eis o que pode levar um homem a uma

escolar? Reconhecemos a dificuldade de

Dir-nos-ão que a escola pré-vocacional não pode ser pré-elementar — caso

' dade. Quem poderá jamais dizer quan

ignorância dos próprios pendores, indi ferença para esta ou aquela atividade,

cadeira pré-\"Ocacional cm cada grupo

o ideal seria que Iodas as pessoas pu- cobertas. , dessem passar por uma escola pré-vo-. E, quase que eu poderia parar aqui, cacional, desde a infância, pois, em caso porque "sob o ponto de vista do co contrario, estando as escolas limitadas mércio", aí está uma faceta prática da a idade escolar, grau de instrução, etc., "educação profissional". Com efeito,

célebre, dizer: "Mas quem foi que di.s.so grande nomeada, ambição, completa

Assim, se cada escola não

perdido na massa imensa dos que não podem passar por uma pré-vocacional? Particularmente, nutro a esperança de que deveremos chegar a um re.sultado prático e compensador, também nas pré-

escrevi, pois lá eu falava em coisas muito

práticas e afjnal cheguei a ventilar outras que nem sabemos se são" passíveis de realização. A teoria e a prática jamais se repeliram. Ao contrário do que mui ta gente pretende: o que devem é estar

conjugadas em proporções aceitáveis, Se alguém se decíica à arquitetura, por exemplo, mas as suas aptidões e mesmo a sua ambição não passam a casa de moradia comum, estará comerciahnente

errado se, para chegar a êsse máximo do seu dinamismo, tiver empregado en-


Diorsto EcoN<í>^^co

Dicesto Ecokómíco

44

tre curso elementar,

secundário e stiperior,

quase

vinte

anos de estudos, Se

t,

tiver começado sua

<r

carreira regularmcnte, principiando ao.-:

^;! •

sete anos, só aos vinte-e-quatro, mais ou

inenos, iniciará a sua vida prática de

profissional; e a iniciará em condições precaríssimas, jwis estará com a cabeça

cheia de infiniteslmais, de integrações, de feixes harmônicos e anarmônicos, de

Infinitos, de quantidades imaginárias. E . isto para que? Para dizer ao pedreiro, que misture a sua argamassa a "um que êste

Êste exemplo, aue se no.s afigura jo coso, bem pensaao, é trágico; moços que ciiegaram ao meio de um curso superior não podem ser taxado.s dc in diferentes ou abúlicos. No entanto, fra cassaram, e fracassaram quando mais ta-

Ihado.s estavam para vencer, pois jYi haviam dado os seus primeiros pas.sos, já haviam rompido a inórcia na luta pela vida, tendo franqueado o cur.so elementar, o secundário e parte do su

perior! Isso está errado, é um desper dício de energia, um crimtno.so de.sperdício de energias. Que uma pessoa não possa construir uma ca.sa, por esta ou

aquela

circunstância,

compreende-se;

mas que deixem inúmeras delas, conti nuamente, de .se completar, faltando

..ti? séculos, sem Des- apenas pintura e vidraças, nao está certo, ^rtes Euler ou Newtonl DecidídamenO fato cresce de importância .se se con fórm 1

^

conveniente da.s

doo nnnf ponto T de' vista do comércio".. profissional Não pensar com isto que desejamos

tamnc ^ i5olít(W°"

^'^Gia. Não csprogramas das escolas

Íreito e congêneres de di!i elas não j-"^^'„^Pcnas achamos que cão" .n

43

profissional, a eduLa-

ZéZn -eoémá. Mírr teoria. Seus cursos

vistT do

^

estafantes e, consenii !

siderar que os anos passam, as gera

ções se sucedem e o mal continua. Con

tínua para peor. porque, em última aná lise, tudo isto deriva de um mal básico • — a instrução, essa in.struçao hetero

gênea, anarquizada, absurda e cara, cara mesmo quando rotulada de gratuita.

Repetimos: está erradol É preciso mo dificar o sistema.

Note-se que estamos

insistentemente falando de três profi.s-

sões apenas — engenheiro, médico e advogado. A insistência é proposital,

t^ificeis, porque em no^so país ainda é para essas

sos - desanimam a

três profissões que convergem as pers tes, não se formando nem\ n' pectivas ambiciosas dos pais, num esti te dos que os iniciar^ ^ qunrta par-, mulo constante, impertinente, prejudi

sofrem, por essa forma.'tremendornS' calços em sua vida

i

P

cial aos seus filhos. Sim, prejudicial e

muito, porque enquanto lidam pará en

"Do ponto dc vista do comércio, a educação profissional de hoje está er

rio e quer escolher uni ofício, e iniciar o seu aprendizado, a indicação do tra

rada!

balho que melhor se adapta às suas aptidões. À seleção profissional cabe

Deve exercê-la naturalmente, sem csfôrço

Para nós, a orientação e seleção pro fissional são partes complemciUares da

"A orientação profissional é proble

passo a passo o desenvolvimento ckx

ma de ordem familiar, escolar e social,

criança c, através das fases dêssc dc-

scnvolvinicnto, colhêr o material quo nos habilite a não desperdiçar as apti dões inatas dc qualquer indivíduo. Isto posto, conclui-sc que a educação nao^ so precede como pre.sicle à orien tação e seleção profissional.

i^oram os interesses imcdiaios dc or ganizações comerciais c indústriais, fo

ram contingências financeiras o ambien

tais, quo criaram a orientação c a- sele ção, por isso trazem elas a sua tara de

de um café, por alguém iniciado e"eT fronliado na ciência de FiZ • Chagas ou de Rui.

"*

?" '

dúplíce; a profissão que os pais escoIheram fica mal servida por um mau profissional; e a profissão para que o filho tinha queda fica privada de um excelente colaborador.

técnicos e profissionais.

"A seleção profissional é problema de ordem econômica, e interessa à situa

ção imediata do indivíduo ç ao empre gador empenhado em recrutar pessoal competente e menos exposto a aciden tes nos misteres delicados ou perigosos. "A orientação visa revelar aptidões o por elas orientar os indivíduos. Ba seia-se em tendências, qualidades vir

leção Profissionais" encontro êstes trectios que vêm a talho de foice: É trivial a confusão entre uma e

baseia-se, pois, num estado presente, definido, que se pode apreciar e

outra, ainda mesmo enüe especialistas que corriqueiramente atribuem, à orien

tação profissional, vantagens exclusivas

da seleção profissional como a preven

desvanece a confusão e prova irrecusà-

VCÍ.S com o seu grauT^Sr^rt muitas vezes, somos servidor ?

com facilidade os estudos secundários,

franca transformação de sua personali

a impedir a eclosão de faculdades ina tas, sopitadas pela ausência de uma oportunidade feliz. E é um prejuízo

cendo a humildes encartroc í ' .

e interessa sobretudo o indivíduo em.

seu futuro, porque permite conhecer os bem-dotados, os capazes de enfrentar

origem, são eivadas de imperfeições. Por niíiis que assentem em bases científicas, por mais que .se valham da psicotécniCtij sao sempre partes cie um todo — a eüucação profis.sional — que ainda não encontrou a sua cabal integração. Folheando ao acaso a "Assistência psicotécnica", do Dr. Raul Rocha, no capitulo que trata da "Orientação e Se

ção dos acidentes e a estabilidade dos quadros de tiabalhadores.

percam seu espírito de iSv^íe"!

balho mais condizente com suas capa cidades adquiridas.

educação. Fomos bem claros ao dizer mos que nosso ideal será acompanhar

que perderam, fica-lhes o ressaÍbo\m°"^ caminhar os filhos num dos ramos para " o qual êstes não têm queda, ajudam in que freqüentemente o desânhnrL conscientemente a esconder, a recalcar, go dos insucessos, quando nnn.«

atribuir, ao trabalhador adulto, o tra

"A comparação de uma e de outra velmente que há entre elas, senão anta-

fonismo completo, ao menos uma nítia distinção sob todos os aspectos. "A orientação profissional visa dar ao

adolescente que concluiu o curso primá-

tuais, e não passíveis de medida, pes quisadas em indivíduos adolescentes, em dade- indecisa e agitada. "A seleção, ao contrário, funda-se cm

capacidades, qualidades já constituídas, mais ou níenos fixas e susceptíveis de se aprimorarem pelo treino. A seleção medir.

"Nos exames de orientação profissio- i nal clássica não se descobrem aptidões, -l mas apenas estados transitórios dos in-

divíduos que não autorizam qualquer previsão segura sobre a sua futura evo

lução, porque, amiúde, tendências que se apresentam nítidas na adolescência

desaparecem ou ficam estacionárias, ou até regridem, enquanto outras surgem de improviso e com vigor, o que não e

raro.

"A orientação profissional é, pois, um prognóstico da evolução futura dum


Diorsto EcoN<í>^^co

Dicesto Ecokómíco

44

tre curso elementar,

secundário e stiperior,

quase

vinte

anos de estudos, Se

t,

tiver começado sua

<r

carreira regularmcnte, principiando ao.-:

^;! •

sete anos, só aos vinte-e-quatro, mais ou

inenos, iniciará a sua vida prática de

profissional; e a iniciará em condições precaríssimas, jwis estará com a cabeça

cheia de infiniteslmais, de integrações, de feixes harmônicos e anarmônicos, de

Infinitos, de quantidades imaginárias. E . isto para que? Para dizer ao pedreiro, que misture a sua argamassa a "um que êste

Êste exemplo, aue se no.s afigura jo coso, bem pensaao, é trágico; moços que ciiegaram ao meio de um curso superior não podem ser taxado.s dc in diferentes ou abúlicos. No entanto, fra cassaram, e fracassaram quando mais ta-

Ihado.s estavam para vencer, pois jYi haviam dado os seus primeiros pas.sos, já haviam rompido a inórcia na luta pela vida, tendo franqueado o cur.so elementar, o secundário e parte do su

perior! Isso está errado, é um desper dício de energia, um crimtno.so de.sperdício de energias. Que uma pessoa não possa construir uma ca.sa, por esta ou

aquela

circunstância,

compreende-se;

mas que deixem inúmeras delas, conti nuamente, de .se completar, faltando

..ti? séculos, sem Des- apenas pintura e vidraças, nao está certo, ^rtes Euler ou Newtonl DecidídamenO fato cresce de importância .se se con fórm 1

^

conveniente da.s

doo nnnf ponto T de' vista do comércio".. profissional Não pensar com isto que desejamos

tamnc ^ i5olít(W°"

^'^Gia. Não csprogramas das escolas

Íreito e congêneres de di!i elas não j-"^^'„^Pcnas achamos que cão" .n

43

profissional, a eduLa-

ZéZn -eoémá. Mírr teoria. Seus cursos

vistT do

^

estafantes e, consenii !

siderar que os anos passam, as gera

ções se sucedem e o mal continua. Con

tínua para peor. porque, em última aná lise, tudo isto deriva de um mal básico • — a instrução, essa in.struçao hetero

gênea, anarquizada, absurda e cara, cara mesmo quando rotulada de gratuita.

Repetimos: está erradol É preciso mo dificar o sistema.

Note-se que estamos

insistentemente falando de três profi.s-

sões apenas — engenheiro, médico e advogado. A insistência é proposital,

t^ificeis, porque em no^so país ainda é para essas

sos - desanimam a

três profissões que convergem as pers tes, não se formando nem\ n' pectivas ambiciosas dos pais, num esti te dos que os iniciar^ ^ qunrta par-, mulo constante, impertinente, prejudi

sofrem, por essa forma.'tremendornS' calços em sua vida

i

P

cial aos seus filhos. Sim, prejudicial e

muito, porque enquanto lidam pará en

"Do ponto dc vista do comércio, a educação profissional de hoje está er

rio e quer escolher uni ofício, e iniciar o seu aprendizado, a indicação do tra

rada!

balho que melhor se adapta às suas aptidões. À seleção profissional cabe

Deve exercê-la naturalmente, sem csfôrço

Para nós, a orientação e seleção pro fissional são partes complemciUares da

"A orientação profissional é proble

passo a passo o desenvolvimento ckx

ma de ordem familiar, escolar e social,

criança c, através das fases dêssc dc-

scnvolvinicnto, colhêr o material quo nos habilite a não desperdiçar as apti dões inatas dc qualquer indivíduo. Isto posto, conclui-sc que a educação nao^ so precede como pre.sicle à orien tação e seleção profissional.

i^oram os interesses imcdiaios dc or ganizações comerciais c indústriais, fo

ram contingências financeiras o ambien

tais, quo criaram a orientação c a- sele ção, por isso trazem elas a sua tara de

de um café, por alguém iniciado e"eT fronliado na ciência de FiZ • Chagas ou de Rui.

"*

?" '

dúplíce; a profissão que os pais escoIheram fica mal servida por um mau profissional; e a profissão para que o filho tinha queda fica privada de um excelente colaborador.

técnicos e profissionais.

"A seleção profissional é problema de ordem econômica, e interessa à situa

ção imediata do indivíduo ç ao empre gador empenhado em recrutar pessoal competente e menos exposto a aciden tes nos misteres delicados ou perigosos. "A orientação visa revelar aptidões o por elas orientar os indivíduos. Ba seia-se em tendências, qualidades vir

leção Profissionais" encontro êstes trectios que vêm a talho de foice: É trivial a confusão entre uma e

baseia-se, pois, num estado presente, definido, que se pode apreciar e

outra, ainda mesmo enüe especialistas que corriqueiramente atribuem, à orien

tação profissional, vantagens exclusivas

da seleção profissional como a preven

desvanece a confusão e prova irrecusà-

VCÍ.S com o seu grauT^Sr^rt muitas vezes, somos servidor ?

com facilidade os estudos secundários,

franca transformação de sua personali

a impedir a eclosão de faculdades ina tas, sopitadas pela ausência de uma oportunidade feliz. E é um prejuízo

cendo a humildes encartroc í ' .

e interessa sobretudo o indivíduo em.

seu futuro, porque permite conhecer os bem-dotados, os capazes de enfrentar

origem, são eivadas de imperfeições. Por niíiis que assentem em bases científicas, por mais que .se valham da psicotécniCtij sao sempre partes cie um todo — a eüucação profis.sional — que ainda não encontrou a sua cabal integração. Folheando ao acaso a "Assistência psicotécnica", do Dr. Raul Rocha, no capitulo que trata da "Orientação e Se

ção dos acidentes e a estabilidade dos quadros de tiabalhadores.

percam seu espírito de iSv^íe"!

balho mais condizente com suas capa cidades adquiridas.

educação. Fomos bem claros ao dizer mos que nosso ideal será acompanhar

que perderam, fica-lhes o ressaÍbo\m°"^ caminhar os filhos num dos ramos para " o qual êstes não têm queda, ajudam in que freqüentemente o desânhnrL conscientemente a esconder, a recalcar, go dos insucessos, quando nnn.«

atribuir, ao trabalhador adulto, o tra

"A comparação de uma e de outra velmente que há entre elas, senão anta-

fonismo completo, ao menos uma nítia distinção sob todos os aspectos. "A orientação profissional visa dar ao

adolescente que concluiu o curso primá-

tuais, e não passíveis de medida, pes quisadas em indivíduos adolescentes, em dade- indecisa e agitada. "A seleção, ao contrário, funda-se cm

capacidades, qualidades já constituídas, mais ou níenos fixas e susceptíveis de se aprimorarem pelo treino. A seleção medir.

"Nos exames de orientação profissio- i nal clássica não se descobrem aptidões, -l mas apenas estados transitórios dos in-

divíduos que não autorizam qualquer previsão segura sobre a sua futura evo

lução, porque, amiúde, tendências que se apresentam nítidas na adolescência

desaparecem ou ficam estacionárias, ou até regridem, enquanto outras surgem de improviso e com vigor, o que não e

raro.

"A orientação profissional é, pois, um prognóstico da evolução futura dum


Dicesto Económicc»

46

adolescente e, portanto, c aleatória e, capacidades que se lhe atribuíram para a como toda previsão, sofre a ação do execução do trabalho que se lhe quer dar. "Os aprendizes orientados c colocados subjetivisino dos investígadores, cujo juízo c qualitativo, subjetivo e interpre- como trabalhadores (pialificaclos dc\(>in tativo, conjunto de motivos que acon selham prudência e muito reduzem o seu caráter científico e o seu valor.

ser objeto de meticulosa observação. "Deve-sc pescjuizar neles: a "salisfação" com ü ofício escolhido, o rjue, t<»-

"Na seleção profissional, ao contrá rio, o que se procura determinar são

ticularmente adc'(|uadí); sua estabilida_

c-apacidades reais, atuais, precisas, li

davia, não prova que èsle lhe seja par

um prognóstico, mas sim

dc, (jue também pouco valor t<»in, pe^rqiic pode depender unicamente do caráter; a satisfação do empregador, já algo demonstrativa; o valor profissional adquirido, o que mais importa".

trm diagnóstico, tão pre ciso quanto possí\'cI, do

A queda pela profissão c

seu estado e valor atuais

o seu exercício resultam

mitadas a um trabalho determinado c

mensuráveis por comparação com as dou tros,indivíduos mais ou menos bem do

tados. Aqui não se faz

e baseado em dados ob

jetivos e medidas quan titativas.

em máximo de proveito para o profissional, para a profissão, para

o

país.

eylicações tendentes a

Enlru pelos olhos que, SC por uiu método qual

ssionai da orientação.

guido dc.scobrir o pendor

Poderia multiplicar as

diferenciar a seleção pre

Mas o que aí fica é bas-

tante. Quí^ apenas fri? Orientação profissional,

'Vft, caçao ^ ^Seleção têm do a amplitude da profissional po;ito de vis' AcomerHn".• ^^*mnuma Nenhuma das nnrt.^ uas duas üuas

Ll .cc ^

nue o profissio-

turilin ^ profissão nafír> 0 profissionalesforço, quanvem demesmo uma escola

profissional. E são ainda da obra ci-

racta, estas palavras que vêm cforroborw a minha asserção;

Sabe-se que 61 por cento dos ado-

tescentes que deixam as escolas profis

sionais abandonam imediatamente o ofí-

•-■10 a que dedicaram alguns anos de <-'stuclo c aprendizado.

. Na seleção profissional,, ao „„ contráa verificação dos resultado.s dos

^ irnediata, logo após, se constatar se opois, indivíduo tem as

quer de educação pro

fissional SC tiver conse

do indivíduo por unia dctenninada profis.são c

a capacidade de a exercer scni esforço, terá ele uma vida som preocupações,

pelo menos no que se rcícrc ao cam po de suas atividades profissionais co

tidianas. Será o verdadeiro senhor do seu trabalho e senhor .satisfeito, por

Dt{;i;sTo EcoNÓxaco

forma será antagônica de outra descri ta pelo "Jornal do Brasil", em março dc 1937, sob o titulo "O problema do prognóstico pedagógico" c dc que trans

crevo alguns tópicos: "No tomar, de preferencia, esta ou aquela ]>rofissão, há um duplo inlcrès-

Em geral, e sobveluclo no

às suas hirças, esgotado, perde a ener

estudante é constrangido a eseoliicr a

gia e a saúde, ncurasteniza-se e entre-

escolha sua.

carreira (pie a vaidade dos |)ais llio impoo irreeusà\-elmenlc. E destàirte sa-

crih(jain-se a um tempo o inlcrèsse indi\'idual c o iutcrèssc social, eoinpro-

saúde e a felicidade do in-

clividuo, <pie dcNcriam ser saKaguardadas,^ c oriontanclo-o mal i^ara uma

prolissao çm cpie só vai encontrar obs táculos, dissabores o insucessos.

Uma carreira (pie excede as apti

dões e capacidades de quem a tem de

ex(?rccr, ou nela não se enquadra, pro duz fie((uenlcmente o tlosànimo, o en. forças, perda dc confiança nas casos própuachegando cm certos a abalar sèriamcntc a saúde física e psíquica.

O e.stasamenlo, conseqüente a por-

tiado e afadigoso trabalho ou estudo, e freqüente causa de ncurastciúa nos

estudantes, o que indica que não de-

Quanto ao país, terá atingido ao mais

ctual para cursar o ensino superior. São

tementc dotados. O fato de ter con cluído o curso secundário não basta para assegurar cjue um estudante pos sua suficiente desenvolvimento intele

muitos os indivíduos que abandonam um curso superior por deficiência de

frente e no seio de cada atividade, os

capacidade intelectual para levá-lo a

homens não só competentes, como côns-

bom termo.

e apaixonados de seus deveres.

a situação, paraDemim, ideal e Essa para coutros, utópica. qualquer

siqjcrior.

(pie re.speila às profissrjes liberais, o

se individual e social. E, todavia, só muito raramente abraça alguém uma profissão, ]5or muito li\Te e refletida

que senhor completo, real, eficiente, cm seu máximo proveito. E máximo proveito terá também a profissão cm sí mesma, pois, produto^ de um tal indi alto grau de cultura na produção inte lectual, agrícola, fabril e comercial, pois a educação profissional terá colocado á

"Não é pelas condiç-õcs do meio so cial. nem ]ielos conhecimentos adípiiridos na c.scola secundária, que sç deve aforir a capacidade dc xoncor um curso

"Quanta desdita, quanta desesperan ça acabrunha o espirito do estudante que verga dosfalecido sob o peso de estudos superiores às suas capacidades! "E o pobre estudante, cuja inteli gência SC cstafüu no estudo superior

\em ser admitido.s, nos cursos superio res dc instrução, indivíduos insiificien-

víduo, o trabalho também será perfeito.

47

E, se mais numerosos não

.são, deve-se isto à extrema benevolên

cia dos professores e ao sentimento da

vaidade dos estudantes e seus pais.

ga-sc às obsessões o ao suicídio.

"O caso recente do rante Hugo Pinto da roso exemplo do que Fatigado por estudos riores às suas forças,

suicídio do aspi Luz, c um dolo acabo de dizer. cxcessl\os, supe humilhado talvez

pela perspectiva de resultados cjue não satisfariam o seu amor próprio ou o

desejo de seus pais, o moço brioso dei

xou-se dominar pela melancolia c, prostrado, alucinado talvez, preferiu morrc^ a expor-se a um fracasso nos últimos exu mes, o que lhe pareceria eiròncumcntt um desmerecimento ou perda de bom conceito para as honrosas tradições dc

família, que não seriam atingidas desde que não fosse sacrificada ou diminuída a sua elevação moral, independente do sucesso na carreira que abraçara o des*ditoso aspirante, vítima dos instintos brio sos do seu caráter e da lisura da sua

índole, aos quais repugnava ser rebai xado no resultado dos exames.

^'Generoso e pundonoroso, proferiu sacrificar a vida a sacrificar a profissão que elegera.

"A necessidade de assegurar a cada vun a instrução compatível com suas ca

pacidades, e, portanto, a escolha duma

profissão adaptada às aptidões o inclina

ções naturais, constitui, para pedagogos o psicólogos, o elevado objetivo prático

do desvendar as qualidades individuais

e as possibilidades de seu ultcrior de senvolvimento.


Dicesto Económicc»

46

adolescente e, portanto, c aleatória e, capacidades que se lhe atribuíram para a como toda previsão, sofre a ação do execução do trabalho que se lhe quer dar. "Os aprendizes orientados c colocados subjetivisino dos investígadores, cujo juízo c qualitativo, subjetivo e interpre- como trabalhadores (pialificaclos dc\(>in tativo, conjunto de motivos que acon selham prudência e muito reduzem o seu caráter científico e o seu valor.

ser objeto de meticulosa observação. "Deve-sc pescjuizar neles: a "salisfação" com ü ofício escolhido, o rjue, t<»-

"Na seleção profissional, ao contrá rio, o que se procura determinar são

ticularmente adc'(|uadí); sua estabilida_

c-apacidades reais, atuais, precisas, li

davia, não prova que èsle lhe seja par

um prognóstico, mas sim

dc, (jue também pouco valor t<»in, pe^rqiic pode depender unicamente do caráter; a satisfação do empregador, já algo demonstrativa; o valor profissional adquirido, o que mais importa".

trm diagnóstico, tão pre ciso quanto possí\'cI, do

A queda pela profissão c

seu estado e valor atuais

o seu exercício resultam

mitadas a um trabalho determinado c

mensuráveis por comparação com as dou tros,indivíduos mais ou menos bem do

tados. Aqui não se faz

e baseado em dados ob

jetivos e medidas quan titativas.

em máximo de proveito para o profissional, para a profissão, para

o

país.

eylicações tendentes a

Enlru pelos olhos que, SC por uiu método qual

ssionai da orientação.

guido dc.scobrir o pendor

Poderia multiplicar as

diferenciar a seleção pre

Mas o que aí fica é bas-

tante. Quí^ apenas fri? Orientação profissional,

'Vft, caçao ^ ^Seleção têm do a amplitude da profissional po;ito de vis' AcomerHn".• ^^*mnuma Nenhuma das nnrt.^ uas duas üuas

Ll .cc ^

nue o profissio-

turilin ^ profissão nafír> 0 profissionalesforço, quanvem demesmo uma escola

profissional. E são ainda da obra ci-

racta, estas palavras que vêm cforroborw a minha asserção;

Sabe-se que 61 por cento dos ado-

tescentes que deixam as escolas profis

sionais abandonam imediatamente o ofí-

•-■10 a que dedicaram alguns anos de <-'stuclo c aprendizado.

. Na seleção profissional,, ao „„ contráa verificação dos resultado.s dos

^ irnediata, logo após, se constatar se opois, indivíduo tem as

quer de educação pro

fissional SC tiver conse

do indivíduo por unia dctenninada profis.são c

a capacidade de a exercer scni esforço, terá ele uma vida som preocupações,

pelo menos no que se rcícrc ao cam po de suas atividades profissionais co

tidianas. Será o verdadeiro senhor do seu trabalho e senhor .satisfeito, por

Dt{;i;sTo EcoNÓxaco

forma será antagônica de outra descri ta pelo "Jornal do Brasil", em março dc 1937, sob o titulo "O problema do prognóstico pedagógico" c dc que trans

crevo alguns tópicos: "No tomar, de preferencia, esta ou aquela ]>rofissão, há um duplo inlcrès-

Em geral, e sobveluclo no

às suas hirças, esgotado, perde a ener

estudante é constrangido a eseoliicr a

gia e a saúde, ncurasteniza-se e entre-

escolha sua.

carreira (pie a vaidade dos |)ais llio impoo irreeusà\-elmenlc. E destàirte sa-

crih(jain-se a um tempo o inlcrèsse indi\'idual c o iutcrèssc social, eoinpro-

saúde e a felicidade do in-

clividuo, <pie dcNcriam ser saKaguardadas,^ c oriontanclo-o mal i^ara uma

prolissao çm cpie só vai encontrar obs táculos, dissabores o insucessos.

Uma carreira (pie excede as apti

dões e capacidades de quem a tem de

ex(?rccr, ou nela não se enquadra, pro duz fie((uenlcmente o tlosànimo, o en. forças, perda dc confiança nas casos própuachegando cm certos a abalar sèriamcntc a saúde física e psíquica.

O e.stasamenlo, conseqüente a por-

tiado e afadigoso trabalho ou estudo, e freqüente causa de ncurastciúa nos

estudantes, o que indica que não de-

Quanto ao país, terá atingido ao mais

ctual para cursar o ensino superior. São

tementc dotados. O fato de ter con cluído o curso secundário não basta para assegurar cjue um estudante pos sua suficiente desenvolvimento intele

muitos os indivíduos que abandonam um curso superior por deficiência de

frente e no seio de cada atividade, os

capacidade intelectual para levá-lo a

homens não só competentes, como côns-

bom termo.

e apaixonados de seus deveres.

a situação, paraDemim, ideal e Essa para coutros, utópica. qualquer

siqjcrior.

(pie re.speila às profissrjes liberais, o

se individual e social. E, todavia, só muito raramente abraça alguém uma profissão, ]5or muito li\Te e refletida

que senhor completo, real, eficiente, cm seu máximo proveito. E máximo proveito terá também a profissão cm sí mesma, pois, produto^ de um tal indi alto grau de cultura na produção inte lectual, agrícola, fabril e comercial, pois a educação profissional terá colocado á

"Não é pelas condiç-õcs do meio so cial. nem ]ielos conhecimentos adípiiridos na c.scola secundária, que sç deve aforir a capacidade dc xoncor um curso

"Quanta desdita, quanta desesperan ça acabrunha o espirito do estudante que verga dosfalecido sob o peso de estudos superiores às suas capacidades! "E o pobre estudante, cuja inteli gência SC cstafüu no estudo superior

\em ser admitido.s, nos cursos superio res dc instrução, indivíduos insiificien-

víduo, o trabalho também será perfeito.

47

E, se mais numerosos não

.são, deve-se isto à extrema benevolên

cia dos professores e ao sentimento da

vaidade dos estudantes e seus pais.

ga-sc às obsessões o ao suicídio.

"O caso recente do rante Hugo Pinto da roso exemplo do que Fatigado por estudos riores às suas forças,

suicídio do aspi Luz, c um dolo acabo de dizer. cxcessl\os, supe humilhado talvez

pela perspectiva de resultados cjue não satisfariam o seu amor próprio ou o

desejo de seus pais, o moço brioso dei

xou-se dominar pela melancolia c, prostrado, alucinado talvez, preferiu morrc^ a expor-se a um fracasso nos últimos exu mes, o que lhe pareceria eiròncumcntt um desmerecimento ou perda de bom conceito para as honrosas tradições dc

família, que não seriam atingidas desde que não fosse sacrificada ou diminuída a sua elevação moral, independente do sucesso na carreira que abraçara o des*ditoso aspirante, vítima dos instintos brio sos do seu caráter e da lisura da sua

índole, aos quais repugnava ser rebai xado no resultado dos exames.

^'Generoso e pundonoroso, proferiu sacrificar a vida a sacrificar a profissão que elegera.

"A necessidade de assegurar a cada vun a instrução compatível com suas ca

pacidades, e, portanto, a escolha duma

profissão adaptada às aptidões o inclina

ções naturais, constitui, para pedagogos o psicólogos, o elevado objetivo prático

do desvendar as qualidades individuais

e as possibilidades de seu ultcrior de senvolvimento.


48

DxcESTO Econômico se atendermos a que vem sempre im

sensível instabilidade de suas

do

^ coincidência como aptidãoentre nãoo éestado mais tutional do indivíduo e as condi-

tífico, oue deveria ter a oricntaç-ao pro fissional.

conhecer, durante anos, n sua matéria

"O problema da orientação profú;sional interes.sa não .só o bcni-c.star do indivíduo e seu futuro, como tambcni

es necessárias à realização dum certo ou operação que a revela, ou melhor - a sociedade, c, assim, c uni problema • consh^i toma-se de clara evidência de natureza familiar, escolar e .social.

rl« ^^9^<^3de das aptidões nessa ida* ^ os diversos estabilização equuibno entre sistemase de fi-

"Não c menos interessante procurar,

pelo exame psico-tccnico, o myel niciital dos débeis mentais c os ofícios que

ôles são capazes dc de.sempcnhar. Sao questões altamente interessantes cic psi cotécnica pedagógica, cujo objetivo o a melhor adaptação do homem ao traba lho c do trabalho ao homem.

"Da boa escolha da profissão clcpénde não só a boa organização da socie dade, como também a. felicidade do in divíduo. Os suicídios de estudantes são

geralmente determinado.s pelos vícios dc sua educação, pelas alterações de seu c.stado de saúde adquiridas ou hereditá rias, pelo estasamento intelectual desas troso, que produz a multiplicidade dc matérias a estudar diuna vez, o progra

ma enciclopédico, a caça aos diplomas, a vaidade de alcançar situações superio

ío ógicos e anatômicos entre si, e cm no sistema nervoso central.

E necessária, portanto, a maior pru dência quando se procura orientar esses indivíduos, pois é tarefa árdua e difícil descobrir aptidões, tendências, coisas vir tuais, não mensuráveis, em seres em ple na transformação, no período mais agi tado 6 indeciso da vida. O prognóstico pedagógico, prognóstico da evolução fu tura do indivíduo é, pois, aleatório, como todo prognóstico, pTobabiIi4ade mais ou

menos capaz de realízar-se e, m^mente.

49

prático. E mais, que não se node pen sar em profissão na fase pueril. Ê que a educação profissional nessa fase, não é objetiva c sim subjetiva. É uma edu cação, se quiserem, paradoxal, porque não ensina, mas aprende. Aprende a

pregnado do subjetivismo dc ciuern o é de nítida e\idêncía que o faz, baseado em julgamento oualilatívo, stado de desequilíbrio funcional nor- subjetivo e ínterprctativo, tríplice condi na puberdade, período de franca ção que lhe lira muito do carátc^r cien anstormação do indivíduo, deve acar-

Dicesto Econômico

res às suas fôrças e o constrangimento

de abraçar profissões contrárias às in clinações e aptidões naturais". CONCÍMSÃO

Os cjuc pensarem que isto c poesia dc visionário comctcin um erro fundamen

tal. O ponto do vista do comercio só podo ser o da aptidão do profissional no eprcíclo da profissão, para proveito máximo. Pretendo ter demonstrado à luz

dos tiatadistas, que a educação profis

sional, SC limitada à Orientação c Se leção, pennanece lamentàvclmcnte falha, pois parto de uma escolha sôbre coisa

ja tormada, à revelia dc prévio estudo CO grande massa de seres. É preciso, pois, que SC faça uma educação profissionai completa, o que só ó possível melan e a assistência psicotécnica desde o momento cm que o indivíduo começa

zàntes"*

digamos exteriori-

Constituirá isto uma impossibilidade? uma utopia? Não. A ciên-

® n'rf> do

com a mecânica de precisão o problema, talvez mais de 1

expondo, que, "do ponto de vista do comércio", a educação profissional deva

ser iniciada com os primeiros pa.ssos da Dir-me-ão

que ôsse ponto de vi.sta é nimiamente científico e não pode ser o do cõlnércio, pois êsse deve ser emínefttemente

reações emotivas.

A psicotécnica já dispõe dc tudo isso o muito mais para bem aparelhar a edu cação profissional. Apenas, a educação profissional não está organizada. Os aparelhos do que fajoi são as nossas armas o munições na futura grande ba

talha para a conquista do máximo ren dimento com o menor esforço, como de

ve dar a "educação profissional do pon to de \ista do comércio".

Não há impossibilidades. O que há é que trabalhamos pouco no sentido geral o remoto, e trabalhamos muito no sen tido restrito e imediato.

Sabem os leitores por que se inven taram e em que se aplicam, principal mente esses aparelhos? Na prevenção contra os acidentes.

O resultado tem

sido altamente compensador. Os aciden

tes foram reduzidos aos mínimos impre visíveis, com grande gáudio e proveito dos industriais que, antes, viam dimi

nuir os seus operários já práticos, sem saber como alterar a média fatídica dos acidentes, sem que nenhum cuidado obstasso à sua verificação.

Do ponto de vista do comércio é, por tanto, uma parte apenas do problema. A solução integral tem de se dar no

estamos pensando. Quan- campo de instrução. Em paralelo com ^^anifestam, o que resta a per- as escolas de especulação científica, que cr sempre muito mais breve do tais são as faculdades, precisamos, sisque o já percorrido. A futura educa-l temàticamente de cursos práticos de pro-

.. T ^ ^'Cscobertas num determinado sen-

çao profissional terá por base a psico-j técnica mecanizada, a psicotécnica dei

fissíonaisl

Por um grande matemático- que se for

^arelhos. Ela já apresenta, entre ou

mou na politécnica em condições de

tinados à percepção das distâncias em tunçâo das velocidades; os de explorar a destreza; os que assinalam a capaci dade de automatização; os que revelam

lecionar na Sorbone, precisamos deze nas de profissionais competentes na mineralogia, na agricultura, na hidráulica, na eletricidade, nas construções. A trô00 de um doutor em comércio, apto para

tros, e em pleno funcionamento, os des

Entendo, de acordo com o que vim

criança na escola elementar.

prima, para plasmá-la quando estiver cm condições de ser modelada.

capacidade de atenção xàgilante; e final ü incrivelmente os que patenteiam as

a acuidade croinática; os que apresen tam o julgamento ideo-motor, para as

a carreira diplomática — engodo com

que as tais de "academias", atraem po pulações inteiras de jovens que se ante-

aptidões técnicas; os que registam a ra pidez e o campo de percepção visual;

vêem à testa de luzidas embaixadas no

a capacidade de atenção espontânea; a

estrangeiro — precisamos de contadores


48

DxcESTO Econômico se atendermos a que vem sempre im

sensível instabilidade de suas

do

^ coincidência como aptidãoentre nãoo éestado mais tutional do indivíduo e as condi-

tífico, oue deveria ter a oricntaç-ao pro fissional.

conhecer, durante anos, n sua matéria

"O problema da orientação profú;sional interes.sa não .só o bcni-c.star do indivíduo e seu futuro, como tambcni

es necessárias à realização dum certo ou operação que a revela, ou melhor - a sociedade, c, assim, c uni problema • consh^i toma-se de clara evidência de natureza familiar, escolar e .social.

rl« ^^9^<^3de das aptidões nessa ida* ^ os diversos estabilização equuibno entre sistemase de fi-

"Não c menos interessante procurar,

pelo exame psico-tccnico, o myel niciital dos débeis mentais c os ofícios que

ôles são capazes dc de.sempcnhar. Sao questões altamente interessantes cic psi cotécnica pedagógica, cujo objetivo o a melhor adaptação do homem ao traba lho c do trabalho ao homem.

"Da boa escolha da profissão clcpénde não só a boa organização da socie dade, como também a. felicidade do in divíduo. Os suicídios de estudantes são

geralmente determinado.s pelos vícios dc sua educação, pelas alterações de seu c.stado de saúde adquiridas ou hereditá rias, pelo estasamento intelectual desas troso, que produz a multiplicidade dc matérias a estudar diuna vez, o progra

ma enciclopédico, a caça aos diplomas, a vaidade de alcançar situações superio

ío ógicos e anatômicos entre si, e cm no sistema nervoso central.

E necessária, portanto, a maior pru dência quando se procura orientar esses indivíduos, pois é tarefa árdua e difícil descobrir aptidões, tendências, coisas vir tuais, não mensuráveis, em seres em ple na transformação, no período mais agi tado 6 indeciso da vida. O prognóstico pedagógico, prognóstico da evolução fu tura do indivíduo é, pois, aleatório, como todo prognóstico, pTobabiIi4ade mais ou

menos capaz de realízar-se e, m^mente.

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prático. E mais, que não se node pen sar em profissão na fase pueril. Ê que a educação profissional nessa fase, não é objetiva c sim subjetiva. É uma edu cação, se quiserem, paradoxal, porque não ensina, mas aprende. Aprende a

pregnado do subjetivismo dc ciuern o é de nítida e\idêncía que o faz, baseado em julgamento oualilatívo, stado de desequilíbrio funcional nor- subjetivo e ínterprctativo, tríplice condi na puberdade, período de franca ção que lhe lira muito do carátc^r cien anstormação do indivíduo, deve acar-

Dicesto Econômico

res às suas fôrças e o constrangimento

de abraçar profissões contrárias às in clinações e aptidões naturais". CONCÍMSÃO

Os cjuc pensarem que isto c poesia dc visionário comctcin um erro fundamen

tal. O ponto do vista do comercio só podo ser o da aptidão do profissional no eprcíclo da profissão, para proveito máximo. Pretendo ter demonstrado à luz

dos tiatadistas, que a educação profis

sional, SC limitada à Orientação c Se leção, pennanece lamentàvclmcnte falha, pois parto de uma escolha sôbre coisa

ja tormada, à revelia dc prévio estudo CO grande massa de seres. É preciso, pois, que SC faça uma educação profissionai completa, o que só ó possível melan e a assistência psicotécnica desde o momento cm que o indivíduo começa

zàntes"*

digamos exteriori-

Constituirá isto uma impossibilidade? uma utopia? Não. A ciên-

® n'rf> do

com a mecânica de precisão o problema, talvez mais de 1

expondo, que, "do ponto de vista do comércio", a educação profissional deva

ser iniciada com os primeiros pa.ssos da Dir-me-ão

que ôsse ponto de vi.sta é nimiamente científico e não pode ser o do cõlnércio, pois êsse deve ser emínefttemente

reações emotivas.

A psicotécnica já dispõe dc tudo isso o muito mais para bem aparelhar a edu cação profissional. Apenas, a educação profissional não está organizada. Os aparelhos do que fajoi são as nossas armas o munições na futura grande ba

talha para a conquista do máximo ren dimento com o menor esforço, como de

ve dar a "educação profissional do pon to de \ista do comércio".

Não há impossibilidades. O que há é que trabalhamos pouco no sentido geral o remoto, e trabalhamos muito no sen tido restrito e imediato.

Sabem os leitores por que se inven taram e em que se aplicam, principal mente esses aparelhos? Na prevenção contra os acidentes.

O resultado tem

sido altamente compensador. Os aciden

tes foram reduzidos aos mínimos impre visíveis, com grande gáudio e proveito dos industriais que, antes, viam dimi

nuir os seus operários já práticos, sem saber como alterar a média fatídica dos acidentes, sem que nenhum cuidado obstasso à sua verificação.

Do ponto de vista do comércio é, por tanto, uma parte apenas do problema. A solução integral tem de se dar no

estamos pensando. Quan- campo de instrução. Em paralelo com ^^anifestam, o que resta a per- as escolas de especulação científica, que cr sempre muito mais breve do tais são as faculdades, precisamos, sisque o já percorrido. A futura educa-l temàticamente de cursos práticos de pro-

.. T ^ ^'Cscobertas num determinado sen-

çao profissional terá por base a psico-j técnica mecanizada, a psicotécnica dei

fissíonaisl

Por um grande matemático- que se for

^arelhos. Ela já apresenta, entre ou

mou na politécnica em condições de

tinados à percepção das distâncias em tunçâo das velocidades; os de explorar a destreza; os que assinalam a capaci dade de automatização; os que revelam

lecionar na Sorbone, precisamos deze nas de profissionais competentes na mineralogia, na agricultura, na hidráulica, na eletricidade, nas construções. A trô00 de um doutor em comércio, apto para

tros, e em pleno funcionamento, os des

Entendo, de acordo com o que vim

criança na escola elementar.

prima, para plasmá-la quando estiver cm condições de ser modelada.

capacidade de atenção xàgilante; e final ü incrivelmente os que patenteiam as

a acuidade croinática; os que apresen tam o julgamento ideo-motor, para as

a carreira diplomática — engodo com

que as tais de "academias", atraem po pulações inteiras de jovens que se ante-

aptidões técnicas; os que registam a ra pidez e o campo de percepção visual;

vêem à testa de luzidas embaixadas no

a capacidade de atenção espontânea; a

estrangeiro — precisamos de contadores


^9^

e guarda-livros que saibam ser o termomelro, os guias das casas que os ad mitirem; precisamos de pessoas que se dedinucm_ à estatística — pois somos o pã^quênão sabemos o que temos nem o que poderemos ter! E lutemos também pela homogenei

zação do ensino. É necessário que um

"Estudando o homem no trabalho, procura-sc verificar se olc c' capaz tlc' executar o trabalho que se llu» confioU» determinar as causas cias variaç-õrs rendimento clcssc trabalho, dar ao liOmem o lugar que mais lhe convoiiha

fixar as condições de trabalho mais pro pícias à sua eficiência.

A Indústria da Calem S.Paulo o

*

*

cançar. E o modo, os trâmites para con-

(liSrECIAL PABA O

por

"iMGESTO ECONÓ^UCO")

Aumando VVohleus

^ dos mais antigos

moçe que deseja fazer uma coisa na vi da saiba como tem de agir para a al

• ■ - as A

.A

Dicwíto EcoNÓMrí:^»

50

cal

seguí-la, devem ser os mesmos em São Paulo ou Belém do Pará. Para terminar, o assunto da

3ualfjucr serviço (jucni fôr capa^^

"educação profissional do ponto

c o fazer, c dc dar o máximo cio

No futuro, só trabalhará eri'

A produção, o consumo, a localiza

Paulo nos municí

seu uso.

Os liis-

ção das jazidas mais imporlantes, o

pios

assina

processo de queima do calcáreo e uíÍ-

Rio Claro e Pira-

toriadorcs

rendimento. Não haxvrá inípcrí-

lam o seu empre

mostrar que não estou sozinho

cia a justificar acidentes.

POU

go desde 2600 anos

no meu entusiasmo, fazendo mi-

CA GENTE CONSEGUIRA FA

antes da era cristã.

nlias as palavras do prof. Henri

ZER

que Roxo:

GENTE".

MUITA

cáreos é a "Iraty"

ções. Os egípcios já conheciam o

de vista do comércio", quero

MAIS DO QUE

inação geológica que apresenta cal

emprego da nas constru

Onde

c

fabrica

da a cal consumi

que aflora em São

rios outros aspectos que elucidam has- c'taha. A sua importância economi-

da cal em nosso Estado, são aqui

ca-industrial é, po

apresentados pelo A.

sente artigo.

Nos seis anos que vão de 1939 a 1944, o movimento importador dos Estados

fabricação cia cal.

rem,

bem

menor

que a "Sério São Roque".

c alguns aspetos da sua indústria são os temas que focalisarcmos no pre

COMÉRCIO DOS ESTADOS UNIDOS COM A AMÉRICA LATINA

Limeira,

tante o desenvolvimento da indtístria

da cm São Paulo

/

de

Calcáreo é a matéria-prima usada na Chamam-se cal-

Calcáreos apropriados Os calcáreos para cal devem obede

cer certos requisitos físicos e químicos. São usados calcáreos "puros" com

Cnidos com as vinte repúblicas latino-americanas foi dos mais intensos. O quadro 9ue publicamos dá uma idéia nítida da atividade dêsse comércio, mosiramlo qiie\

cáreos as rochas cuja composição quí

1939 o Brasil figurava em primeiro lugar na relação das repúblicas do conti.^cnte que importavam mercadorias dos E.U.A. Em 1944 passamos a ocupar o segundo lugar, muito embora em relação a 1939 tivesse se verificado um aumento

São

teor em carbonatos variando de 95 a

rochas scdimentarcs, qnc podem so frer posteriormente à sua deposição o

99%, porque praticamente tódas as impurezas permanecem na cal que re

172,9% nas importações norte-americanas com o nosso país. Vemos que Cuba passou a ocupar o primeiro posto, seguida do Brasil, do México, da Argentina c

fenômeno do mctamorfismo e dar ori

gem aos mármores, rochas metamói-

sulta da calcinação. As impurezas mais comuns são: sílica, alumina, óxidos de ferro e enxófre. .A pedra calcárea deve ser compacta porque os tipos íriáveis e porosos quebram-se na

ficas.

Colômbia. -

19 3 9

Países

19 4 4

292.565 386.714 176.951

107.250

brasil CUBA argentina MÉXICO COLÔMBIA CHILE . .

mica é de carbonato de caldo.

,104.930

. .

61.914 56.266 48.983 40.562

104.719 153.569

OUTRAS REPÚBLICAS . . .

97.095

266.901

. ■ •

TOTAL

•• •

• •

517.000

204.421

1.586.100

Fonte: Revista "Ncw Orleans Port" — agosto de 1045.

% do aumento

172,9 268,6 185,8 263,1 113,7 278,6 175,0 206,8

Entre calcáreos e mármores

há muitos tipos dc transição. A tran.sformação do carljonato de cálcio cm oxido de cálcio (cal viva) é efetuada industrialmente em fornos

especiais, onde o calcáreo aquecido a uma temperatura de mais ou menos

1000" C se decompõe pelo calor em oxido de cálcio e gás carbônico.

calcinação e diminuem o rendimento.

São usados tipos com grande teor em cálcio, em magnésio e os dolomitos. Muitos calcáreos que não podem ser usados na fabricação de cimento, dado

o alto teor em magnésio, são perfeita

A indústria da cal é feita nos luga

mente aproveitáveis na fabricação da

res onde iiaja abundância dc matéria-

cal. Aliás, a c"al feita em Itapeva e Ponta Grossa, (no Paraná) utilisa co

prima. Em São Paulo, ela está locali zada nos municípios de Sorocaba, Parnaíba c Ttapcva, onde afloram calcá reos da formação geológica denomina da "Série São Roque", Outra for-

mo matéria-prima, dolomitos,

rochas

sedimentárias cujo mineral essencial é a doloraita, um carbonato duplo de cál

cio e magnésio. Não há, pois, inconve- _


^9^

e guarda-livros que saibam ser o termomelro, os guias das casas que os ad mitirem; precisamos de pessoas que se dedinucm_ à estatística — pois somos o pã^quênão sabemos o que temos nem o que poderemos ter! E lutemos também pela homogenei

zação do ensino. É necessário que um

"Estudando o homem no trabalho, procura-sc verificar se olc c' capaz tlc' executar o trabalho que se llu» confioU» determinar as causas cias variaç-õrs rendimento clcssc trabalho, dar ao liOmem o lugar que mais lhe convoiiha

fixar as condições de trabalho mais pro pícias à sua eficiência.

A Indústria da Calem S.Paulo o

*

*

cançar. E o modo, os trâmites para con-

(liSrECIAL PABA O

por

"iMGESTO ECONÓ^UCO")

Aumando VVohleus

^ dos mais antigos

moçe que deseja fazer uma coisa na vi da saiba como tem de agir para a al

• ■ - as A

.A

Dicwíto EcoNÓMrí:^»

50

cal

seguí-la, devem ser os mesmos em São Paulo ou Belém do Pará. Para terminar, o assunto da

3ualfjucr serviço (jucni fôr capa^^

"educação profissional do ponto

c o fazer, c dc dar o máximo cio

No futuro, só trabalhará eri'

A produção, o consumo, a localiza

Paulo nos municí

seu uso.

Os liis-

ção das jazidas mais imporlantes, o

pios

assina

processo de queima do calcáreo e uíÍ-

Rio Claro e Pira-

toriadorcs

rendimento. Não haxvrá inípcrí-

lam o seu empre

mostrar que não estou sozinho

cia a justificar acidentes.

POU

go desde 2600 anos

no meu entusiasmo, fazendo mi-

CA GENTE CONSEGUIRA FA

antes da era cristã.

nlias as palavras do prof. Henri

ZER

que Roxo:

GENTE".

MUITA

cáreos é a "Iraty"

ções. Os egípcios já conheciam o

de vista do comércio", quero

MAIS DO QUE

inação geológica que apresenta cal

emprego da nas constru

Onde

c

fabrica

da a cal consumi

que aflora em São

rios outros aspectos que elucidam has- c'taha. A sua importância economi-

da cal em nosso Estado, são aqui

ca-industrial é, po

apresentados pelo A.

sente artigo.

Nos seis anos que vão de 1939 a 1944, o movimento importador dos Estados

fabricação cia cal.

rem,

bem

menor

que a "Sério São Roque".

c alguns aspetos da sua indústria são os temas que focalisarcmos no pre

COMÉRCIO DOS ESTADOS UNIDOS COM A AMÉRICA LATINA

Limeira,

tante o desenvolvimento da indtístria

da cm São Paulo

/

de

Calcáreo é a matéria-prima usada na Chamam-se cal-

Calcáreos apropriados Os calcáreos para cal devem obede

cer certos requisitos físicos e químicos. São usados calcáreos "puros" com

Cnidos com as vinte repúblicas latino-americanas foi dos mais intensos. O quadro 9ue publicamos dá uma idéia nítida da atividade dêsse comércio, mosiramlo qiie\

cáreos as rochas cuja composição quí

1939 o Brasil figurava em primeiro lugar na relação das repúblicas do conti.^cnte que importavam mercadorias dos E.U.A. Em 1944 passamos a ocupar o segundo lugar, muito embora em relação a 1939 tivesse se verificado um aumento

São

teor em carbonatos variando de 95 a

rochas scdimentarcs, qnc podem so frer posteriormente à sua deposição o

99%, porque praticamente tódas as impurezas permanecem na cal que re

172,9% nas importações norte-americanas com o nosso país. Vemos que Cuba passou a ocupar o primeiro posto, seguida do Brasil, do México, da Argentina c

fenômeno do mctamorfismo e dar ori

gem aos mármores, rochas metamói-

sulta da calcinação. As impurezas mais comuns são: sílica, alumina, óxidos de ferro e enxófre. .A pedra calcárea deve ser compacta porque os tipos íriáveis e porosos quebram-se na

ficas.

Colômbia. -

19 3 9

Países

19 4 4

292.565 386.714 176.951

107.250

brasil CUBA argentina MÉXICO COLÔMBIA CHILE . .

mica é de carbonato de caldo.

,104.930

. .

61.914 56.266 48.983 40.562

104.719 153.569

OUTRAS REPÚBLICAS . . .

97.095

266.901

. ■ •

TOTAL

•• •

• •

517.000

204.421

1.586.100

Fonte: Revista "Ncw Orleans Port" — agosto de 1045.

% do aumento

172,9 268,6 185,8 263,1 113,7 278,6 175,0 206,8

Entre calcáreos e mármores

há muitos tipos dc transição. A tran.sformação do carljonato de cálcio cm oxido de cálcio (cal viva) é efetuada industrialmente em fornos

especiais, onde o calcáreo aquecido a uma temperatura de mais ou menos

1000" C se decompõe pelo calor em oxido de cálcio e gás carbônico.

calcinação e diminuem o rendimento.

São usados tipos com grande teor em cálcio, em magnésio e os dolomitos. Muitos calcáreos que não podem ser usados na fabricação de cimento, dado

o alto teor em magnésio, são perfeita

A indústria da cal é feita nos luga

mente aproveitáveis na fabricação da

res onde iiaja abundância dc matéria-

cal. Aliás, a c"al feita em Itapeva e Ponta Grossa, (no Paraná) utilisa co

prima. Em São Paulo, ela está locali zada nos municípios de Sorocaba, Parnaíba c Ttapcva, onde afloram calcá reos da formação geológica denomina da "Série São Roque", Outra for-

mo matéria-prima, dolomitos,

rochas

sedimentárias cujo mineral essencial é a doloraita, um carbonato duplo de cál

cio e magnésio. Não há, pois, inconve- _


T-^

52

T

IDicESTO Econômico

niente em usar na fabricação de caí uni calcáreo magnesiano.

Produção e con»umo O Estado de São Paulo con.^^omc

Forno#

Os fornos para a queima do calcá reo são localizados o mais próximo

possível das pedreiras, de modo a evi tar um transporte muito longo da ma téria-prima, o que encareceria desne<íessàriamcnte q produto. São cons truídos de tijolos, com fundações de

pedra, e alguns tipos são encaixados, para melhor sustentação, numa encos

2.500.000 saco.s de cal anuais. Atualntente o saco dc cal pesa de 2(> a 28 quilogramas. Os maiores produtores são os fabricantes dc cimento. f|uc possuem, também, uma grande rede

de distribuição. Do.s depósito;, da E.staçãn da Barra Punda. ein São Paulo, a cal vai diretamente aos con sumidores ou é rccmbarcada para a^

dcmai.s localicladcs do Estagio.

A produção está assim distribuída: ta. Daí serem designados como "for-, Sorocaba contribui com 1.500.000 sa uos de barranco". O combustível cos anuais, ou .seja 60% do total. Se usado é a lenha, ou o "coque". Parnaíba, com 625.000 sacos Empregam-se dois tipos de fornos. gue-se anuais, ou seja 25%: ílapcva com cie funcionamento "contínuo", is- 350.000, ou seja 14%. e os mitnicípio.s u e, o forno vai sende Limeira, Rio Cla carregado pela bo ro e Piracicaba, com

ca superior e a cal, apos a calcinação, vai

sendo retirada ocas

tempo

pelas

inferiores

em

53

Também o transporte cm caminhões

qne se faça, também, o reflorestamen-

a distâncias superiores a 30 km da es

to em larga escala.

tação de embarque encarece de muito

Em Parnaíba, as reservas são sufi cientes, porém necessitam de melhor

o produto.

O Código dc Minas tem, igualmen te, contribuído bastante para o desen volvimento da indústria.

Pertencendo

produto cm caminhões, diretamente a

tas as exigências legais, sem ficar one

Apiaí e Ribeira, afloram calcáreos da

rado com a aquisição do solo, às vezes oferecido à venda por preços proibi tivos. A mineração clandestina é, lioje, bem menur, e a maioria dos produ. toros tem a sua situação legalizada

junto ao Departamento Nacional da Produção Mineral.

Não existe crise do

namento.

produto.

O forno "intermiam, quecido,é e carregado, após unn

A industria

da cal está perfeita mente aparelhada pa

ra

^ 72 horas, o

^a?regado ' ' °

^

•=®nsumida dr,nco de 8 a 10 dias, depois de fabricada

y oxido de cálcio Combina-se com a agua, numa reação que desprende muito calor, produzindo a caí extinta (hi dróxido de-cálcio).

A cal viva é ensacada, logo ao dei tar o forno, cm sacos de aniagem cros

cira. e é imediatamente embarcada

«tn vagões fechados, o mais abrigado possível da çhuva e das intempéries

suprir,

mente, as necessidades do

"Série São Roque", porém a sua in

dustrialização ainda não é possível da da a falta de uma ligação ferroviária com a Sorocabana.

das as suas jazidas importantes. A lo calização é a mcllior possível, em vis

vido com o reílorestamentú de cuca-

a paralisação da indústria dentro de alguns anos.

imediata

Itapeva possui as maiores reservas dc dolomitos até hoje conhecidas no Estado. A indústria poderá ali ex

mercado.

pandir-se extraordinariamente,

desde

Nas condições

aluais, a industrialização é problemá tica.

Dos municípios produtores, Soroca

liptus em larga escala a fim de evitar

constante funcio

Nos municípios de Capão Bonito,

Conclusões

ba está, pràticanientc, explorando to

do combustível porém, deve ser resol

^antendo-se o forno

-A

São Paulo.

Transporte# e reservas

ferro-rodoviário.

abertura da Via Anbanguéra tem per mitido a vários produtores trazer o

(luer interessado poderá descobrir e ficar de posse de uma jazida, satisfei

ta da proximidade dos centros consu midores, e da boa rêdc de rodovias que o municí]do i^ossui. O problema

tempo,

aparclhamento

o snb-solo ao Governo Federal, ([ual-

25.000, ou 1% da pro dução total.

de

fogT^ r''

DicrsTo EcoNÓNnco

11

indústria da cal está perfeita mente aparelhada para abastecer o mercado consumidor no Estado

de São Paulo;

2) O problema do combustível é fa cilmente resolvido com o reflores-

tamento em larga escala, ou o em

prego do "Coque", quando as im portações estiverem normalizadas; 3) O emprego de fornos modernos

poderá aumentar a produção e leduzir, ao mesmo tempo, o custo do produto.

Deve-se também ressaltar a contribui

ção da Estrada de Ferro Sorocabana. que transporta o mais rápido possível todo e qualquer enibarque dc cal da.s zonas produtoras.

A subsistência da indústria está ple namente assegurada. O Estado de São Paulo possui enormes reservas calcá-

reas. Os dados de cubagem não exis tem, porém podemos estimar as re servas existentes em centenas de mi

lhões de toneladas.

O problema do

combustível c mais crítico. As reser vas de lenha devem figurar num raio até 25 km dos fornos consumidores.

/ A melhor ocasião para se combater virilmente é quando se tem as costas contra a parede.

,

•3


T-^

52

T

IDicESTO Econômico

niente em usar na fabricação de caí uni calcáreo magnesiano.

Produção e con»umo O Estado de São Paulo con.^^omc

Forno#

Os fornos para a queima do calcá reo são localizados o mais próximo

possível das pedreiras, de modo a evi tar um transporte muito longo da ma téria-prima, o que encareceria desne<íessàriamcnte q produto. São cons truídos de tijolos, com fundações de

pedra, e alguns tipos são encaixados, para melhor sustentação, numa encos

2.500.000 saco.s de cal anuais. Atualntente o saco dc cal pesa de 2(> a 28 quilogramas. Os maiores produtores são os fabricantes dc cimento. f|uc possuem, também, uma grande rede

de distribuição. Do.s depósito;, da E.staçãn da Barra Punda. ein São Paulo, a cal vai diretamente aos con sumidores ou é rccmbarcada para a^

dcmai.s localicladcs do Estagio.

A produção está assim distribuída: ta. Daí serem designados como "for-, Sorocaba contribui com 1.500.000 sa uos de barranco". O combustível cos anuais, ou .seja 60% do total. Se usado é a lenha, ou o "coque". Parnaíba, com 625.000 sacos Empregam-se dois tipos de fornos. gue-se anuais, ou seja 25%: ílapcva com cie funcionamento "contínuo", is- 350.000, ou seja 14%. e os mitnicípio.s u e, o forno vai sende Limeira, Rio Cla carregado pela bo ro e Piracicaba, com

ca superior e a cal, apos a calcinação, vai

sendo retirada ocas

tempo

pelas

inferiores

em

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Também o transporte cm caminhões

qne se faça, também, o reflorestamen-

a distâncias superiores a 30 km da es

to em larga escala.

tação de embarque encarece de muito

Em Parnaíba, as reservas são sufi cientes, porém necessitam de melhor

o produto.

O Código dc Minas tem, igualmen te, contribuído bastante para o desen volvimento da indústria.

Pertencendo

produto cm caminhões, diretamente a

tas as exigências legais, sem ficar one

Apiaí e Ribeira, afloram calcáreos da

rado com a aquisição do solo, às vezes oferecido à venda por preços proibi tivos. A mineração clandestina é, lioje, bem menur, e a maioria dos produ. toros tem a sua situação legalizada

junto ao Departamento Nacional da Produção Mineral.

Não existe crise do

namento.

produto.

O forno "intermiam, quecido,é e carregado, após unn

A industria

da cal está perfeita mente aparelhada pa

ra

^ 72 horas, o

^a?regado ' ' °

^

•=®nsumida dr,nco de 8 a 10 dias, depois de fabricada

y oxido de cálcio Combina-se com a agua, numa reação que desprende muito calor, produzindo a caí extinta (hi dróxido de-cálcio).

A cal viva é ensacada, logo ao dei tar o forno, cm sacos de aniagem cros

cira. e é imediatamente embarcada

«tn vagões fechados, o mais abrigado possível da çhuva e das intempéries

suprir,

mente, as necessidades do

"Série São Roque", porém a sua in

dustrialização ainda não é possível da da a falta de uma ligação ferroviária com a Sorocabana.

das as suas jazidas importantes. A lo calização é a mcllior possível, em vis

vido com o reílorestamentú de cuca-

a paralisação da indústria dentro de alguns anos.

imediata

Itapeva possui as maiores reservas dc dolomitos até hoje conhecidas no Estado. A indústria poderá ali ex

mercado.

pandir-se extraordinariamente,

desde

Nas condições

aluais, a industrialização é problemá tica.

Dos municípios produtores, Soroca

liptus em larga escala a fim de evitar

constante funcio

Nos municípios de Capão Bonito,

Conclusões

ba está, pràticanientc, explorando to

do combustível porém, deve ser resol

^antendo-se o forno

-A

São Paulo.

Transporte# e reservas

ferro-rodoviário.

abertura da Via Anbanguéra tem per mitido a vários produtores trazer o

(luer interessado poderá descobrir e ficar de posse de uma jazida, satisfei

ta da proximidade dos centros consu midores, e da boa rêdc de rodovias que o municí]do i^ossui. O problema

tempo,

aparclhamento

o snb-solo ao Governo Federal, ([ual-

25.000, ou 1% da pro dução total.

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fogT^ r''

DicrsTo EcoNÓNnco

11

indústria da cal está perfeita mente aparelhada para abastecer o mercado consumidor no Estado

de São Paulo;

2) O problema do combustível é fa cilmente resolvido com o reflores-

tamento em larga escala, ou o em

prego do "Coque", quando as im portações estiverem normalizadas; 3) O emprego de fornos modernos

poderá aumentar a produção e leduzir, ao mesmo tempo, o custo do produto.

Deve-se também ressaltar a contribui

ção da Estrada de Ferro Sorocabana. que transporta o mais rápido possível todo e qualquer enibarque dc cal da.s zonas produtoras.

A subsistência da indústria está ple namente assegurada. O Estado de São Paulo possui enormes reservas calcá-

reas. Os dados de cubagem não exis tem, porém podemos estimar as re servas existentes em centenas de mi

lhões de toneladas.

O problema do

combustível c mais crítico. As reser vas de lenha devem figurar num raio até 25 km dos fornos consumidores.

/ A melhor ocasião para se combater virilmente é quando se tem as costas contra a parede.

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•3


55

Dioksto EcoNÓ^nco

Jll^órla cia À

no Brasil

i

dantc na Bahia, observou que uma cas ca de fruto que flutuava no ar subira

mes de Bartolomeu de Gusmão e Al berto de Santos Duinont, raros são aquè-

ljnt.scamente ao passar sôbre uma fo

les que conhecem ou já ouviram men-

gueira. Outros biógrafos referem-se a uma casca de ovo, mas Afonso d'E.

cionav o nome de Júlio Ccsar Ribeiro de Sousa, e sabem o muito que êle

Tiumay, o mais autorizado dos estudio

trabalhou pela aerostação.

sos da \'ida e feitos de Gusmão, afir

ma que foi uma bíMha de sabão.

O padre realizou, então, três e.xperiéncias, tódas elas em presença do rei e .sua côrte.

j^coRA, quando uma fábrica cie aeroplanos em Culver City, na Califór

nia, acaba de ulHmar a construção de m axião gigante, todo de madeira, com

A história da avUição brasileira come

ça em Portugal. Seus capítulos se guintes se passam na França. De

respectivos equipamentos;

iilh-^ ° velocidade ar Jé "I^apassado cadatiedia; quando,noen0 miic

firmou como

será • tem uientr.

^

® nni dos mais seguros, relembrarmos o que e O seu desenvolvi-

"nkf/, • ^ j

bastante ambicioso —

artii T

lomcu de Gusmão bem merecia o adje

princípio. recuan-

n

onde encontra-

Io mar, com muito mais brevidade . O

Sartolomeu .Lourenço de" rei despachou favoravelmente essa pe tição - que no dizer de Domingos de Barres "é a primeira e a mais bela pa G pndre Voador gina da Aeronáutica", e procurou au

xiliar o inventor em suas experiências.

renco dp r„ -

Bahia e il íf

'bartolomeu Lou-

estudou na

inventor tf '"ovelou os seus dotes de *

rioU^rcE— embarca para Lisboa,"a "Gazeti" Io i noticia que havia chegado W,p 'nm moço prodígio", e ííartó-

Em que consistia,

° "instru

mento" referido na petição? E que des coberta havia feito o padre Gusmão? O "instrumento" era um aerostato.

que o coronel Lísias Kodngues, grande estudioso dos brasileiros pioneiros da conquista do ar descreve como sendo "um globo de papel grosso . Quanto à descoberta, consistia na ascensão por meio do ar quente. Como, no entanto,

descobrira o padre tal co'sa? Garantem alguns autores que a idéia da maqui na voadora" ocorreu a Bartolomeu Lou-

renço de Gusmão quando, ainda oslu-

cular-se na Escola Militar, no Rio, em

tados — o balão qucimou-se quando

1862. Participou da guerra do Paraprofessor e. jornalista.

Na segunda, efetuada

na Sala das Embaixadas do Paço, o ba lão subiu cerca de quatro metros, c

qxiando se aproximava do teto foi des

gíiai como voluntário, c mais tarde foi

A partir de 1875 dedicou-se^ ao es tudo da aerostática, cujo interesse lhe foi despertado, conta Sacramento Blake,

truído pelos fâmulos, temerosos de um

ao ver um urubu voando muito alto,

incêndio. A terceira e última se veri ficou a 8 do mesmo mês e ano, no Pá tio da Casa da índia. O balão subiu

"descrevendo curvas, a avançar esforçadamentc contra o

vento".

Disso lhe

teria vindo a idéia da possibilidade da

lentamente a uma grande altura e de-

navegação

ppis caiu suavemente no terreiro do pa

assunto e passou a observar "o meca nismo do vôo em todas as suas moda

ço. Esclareça-se que, embora cogno-

tivo, pois a 17 de abril de 1709 dirige vilégio", onde se lê que liavia 'desco berto hum instrumento pura andar pelo av, da mesma sorte que pela terra, c p^

- va-

do atá

o

até os nossos dias.

isso, neste ao rei D. João V uma Petição de 1 ri-

mo Z'

Gusmão

coberta do padre Voador e os inventos de Santos Dumonl, narra os feitos de Edú Chaves, o vôo do'Jaú e vlie^a

tuou os primeiros estudos, vindo matri

ainda no solo.

dois dias depois, a 5 de agosto do 1709,

^apacidade para transportar 750 solda: pois... ôste artigo, que descreve a des (iinnJ

A primeira não deu resul

Nascido na então Província do Grão

Pará, a 13 de junho de 1843, ai efe

aérea. Apaixonou-se

pelo

o suas experiências não foram além da

lidades, chegando mesmo a domesticar urubús que lhe serviam de modelo pa ra fabricar por suas mãos uma ave de

"elevação de um balão de ar <jucnte". Isso, no entanto, foi bastante, e muito,

tecido de algodão esticado por meio de

minado "o Voador", Bartolomeu Gus

mão não voou nos seus "instrumentos",

para demonstrar a força ascensional do ar quente, primeira solução apontada pa ra resolver o problema da navegação aérea, vislumbrada por Gusmão na sua "Petição" — . .nos quais instrumen tos se poderão levar os avisos de mais importância aos exércitos e terras mais remotas quase no mesmo tempo cm que

se resolvem... poderão os homens de

negócios passar letras e cabedais a tô-

das as Praças sitiadas: poderão ser so

corridas tanto de gente, como de víveres e munições a todó tempo.. . além das infinitas conveniências, que mostra rá a tempo".

Dirigibilidade. sem motor

^

madeira (buriti), com asas e cauda de varetas de bambu", informa o Barão de Teffé. Êsses modêlos, com asas incli

nadas à maneira das grandes aves du rante a descida, eram colocados numa torre entre-cruzada e daí soltos sem ne

nhum impulso. Júlio César Ribeiro de Sousa verificou, então, que o modêlo, sôlto no espaço, "não caía na vertical,

ao contrário, voava obliquamente na di

reção indicada pelo pescoço, até pousar no solo sem choque brusco nem perda de equilíbrio". Imaginou, então, um balão de forma dissimétrica — a idéia

predominante na época é que êles de viam ser rigorosamente simétricos — e

resolveu inverter as primeiras experiên cias: ao invés de fazer os modelos "des

cer", iria fazê-los "subir", vindos de

Se, quando se fala na conquista do baixo para cima. Modelou em forma de ar, toda gente — principalmente nós, ^charuto um toro de madeira bem leve, brasileiros, — lombramo-nos logo dos no- "aplicou-lhe sòlidamente dois planos la-


55

Dioksto EcoNÓ^nco

Jll^órla cia À

no Brasil

i

dantc na Bahia, observou que uma cas ca de fruto que flutuava no ar subira

mes de Bartolomeu de Gusmão e Al berto de Santos Duinont, raros são aquè-

ljnt.scamente ao passar sôbre uma fo

les que conhecem ou já ouviram men-

gueira. Outros biógrafos referem-se a uma casca de ovo, mas Afonso d'E.

cionav o nome de Júlio Ccsar Ribeiro de Sousa, e sabem o muito que êle

Tiumay, o mais autorizado dos estudio

trabalhou pela aerostação.

sos da \'ida e feitos de Gusmão, afir

ma que foi uma bíMha de sabão.

O padre realizou, então, três e.xperiéncias, tódas elas em presença do rei e .sua côrte.

j^coRA, quando uma fábrica cie aeroplanos em Culver City, na Califór

nia, acaba de ulHmar a construção de m axião gigante, todo de madeira, com

A história da avUição brasileira come

ça em Portugal. Seus capítulos se guintes se passam na França. De

respectivos equipamentos;

iilh-^ ° velocidade ar Jé "I^apassado cadatiedia; quando,noen0 miic

firmou como

será • tem uientr.

^

® nni dos mais seguros, relembrarmos o que e O seu desenvolvi-

"nkf/, • ^ j

bastante ambicioso —

artii T

lomcu de Gusmão bem merecia o adje

princípio. recuan-

n

onde encontra-

Io mar, com muito mais brevidade . O

Sartolomeu .Lourenço de" rei despachou favoravelmente essa pe tição - que no dizer de Domingos de Barres "é a primeira e a mais bela pa G pndre Voador gina da Aeronáutica", e procurou au

xiliar o inventor em suas experiências.

renco dp r„ -

Bahia e il íf

'bartolomeu Lou-

estudou na

inventor tf '"ovelou os seus dotes de *

rioU^rcE— embarca para Lisboa,"a "Gazeti" Io i noticia que havia chegado W,p 'nm moço prodígio", e ííartó-

Em que consistia,

° "instru

mento" referido na petição? E que des coberta havia feito o padre Gusmão? O "instrumento" era um aerostato.

que o coronel Lísias Kodngues, grande estudioso dos brasileiros pioneiros da conquista do ar descreve como sendo "um globo de papel grosso . Quanto à descoberta, consistia na ascensão por meio do ar quente. Como, no entanto,

descobrira o padre tal co'sa? Garantem alguns autores que a idéia da maqui na voadora" ocorreu a Bartolomeu Lou-

renço de Gusmão quando, ainda oslu-

cular-se na Escola Militar, no Rio, em

tados — o balão qucimou-se quando

1862. Participou da guerra do Paraprofessor e. jornalista.

Na segunda, efetuada

na Sala das Embaixadas do Paço, o ba lão subiu cerca de quatro metros, c

qxiando se aproximava do teto foi des

gíiai como voluntário, c mais tarde foi

A partir de 1875 dedicou-se^ ao es tudo da aerostática, cujo interesse lhe foi despertado, conta Sacramento Blake,

truído pelos fâmulos, temerosos de um

ao ver um urubu voando muito alto,

incêndio. A terceira e última se veri ficou a 8 do mesmo mês e ano, no Pá tio da Casa da índia. O balão subiu

"descrevendo curvas, a avançar esforçadamentc contra o

vento".

Disso lhe

teria vindo a idéia da possibilidade da

lentamente a uma grande altura e de-

navegação

ppis caiu suavemente no terreiro do pa

assunto e passou a observar "o meca nismo do vôo em todas as suas moda

ço. Esclareça-se que, embora cogno-

tivo, pois a 17 de abril de 1709 dirige vilégio", onde se lê que liavia 'desco berto hum instrumento pura andar pelo av, da mesma sorte que pela terra, c p^

- va-

do atá

o

até os nossos dias.

isso, neste ao rei D. João V uma Petição de 1 ri-

mo Z'

Gusmão

coberta do padre Voador e os inventos de Santos Dumonl, narra os feitos de Edú Chaves, o vôo do'Jaú e vlie^a

tuou os primeiros estudos, vindo matri

ainda no solo.

dois dias depois, a 5 de agosto do 1709,

^apacidade para transportar 750 solda: pois... ôste artigo, que descreve a des (iinnJ

A primeira não deu resul

Nascido na então Província do Grão

Pará, a 13 de junho de 1843, ai efe

aérea. Apaixonou-se

pelo

o suas experiências não foram além da

lidades, chegando mesmo a domesticar urubús que lhe serviam de modelo pa ra fabricar por suas mãos uma ave de

"elevação de um balão de ar <jucnte". Isso, no entanto, foi bastante, e muito,

tecido de algodão esticado por meio de

minado "o Voador", Bartolomeu Gus

mão não voou nos seus "instrumentos",

para demonstrar a força ascensional do ar quente, primeira solução apontada pa ra resolver o problema da navegação aérea, vislumbrada por Gusmão na sua "Petição" — . .nos quais instrumen tos se poderão levar os avisos de mais importância aos exércitos e terras mais remotas quase no mesmo tempo cm que

se resolvem... poderão os homens de

negócios passar letras e cabedais a tô-

das as Praças sitiadas: poderão ser so

corridas tanto de gente, como de víveres e munições a todó tempo.. . além das infinitas conveniências, que mostra rá a tempo".

Dirigibilidade. sem motor

^

madeira (buriti), com asas e cauda de varetas de bambu", informa o Barão de Teffé. Êsses modêlos, com asas incli

nadas à maneira das grandes aves du rante a descida, eram colocados numa torre entre-cruzada e daí soltos sem ne

nhum impulso. Júlio César Ribeiro de Sousa verificou, então, que o modêlo, sôlto no espaço, "não caía na vertical,

ao contrário, voava obliquamente na di

reção indicada pelo pescoço, até pousar no solo sem choque brusco nem perda de equilíbrio". Imaginou, então, um balão de forma dissimétrica — a idéia

predominante na época é que êles de viam ser rigorosamente simétricos — e

resolveu inverter as primeiras experiên cias: ao invés de fazer os modelos "des

cer", iria fazê-los "subir", vindos de

Se, quando se fala na conquista do baixo para cima. Modelou em forma de ar, toda gente — principalmente nós, ^charuto um toro de madeira bem leve, brasileiros, — lombramo-nos logo dos no- "aplicou-lhe sòlidamente dois planos la-


mmm

Dicí^sro Ecosóhnco

58

terais formando pequeno ângulo com o

- i, morrendo em 1887, "em tal pobre

sa

eixo longitudinal, isto é, ligeiramente inclinados para baixo no extremo ante

za", informou seu genro cm carta ao

rior correspondente ao maior bôjo e, fei to isto, mergulhou o aparelho até o fun

lhos "nem meios

do de uma piscina de natação, impdindo-o com um longo bambü terminado

Barão de Teffé, que a viuva e os fi o acn

entêrro, que por isso foi feito a .custa ci<}.s cofres da Província".

DicESTo Econômico

57

Do família rica, Alberto Santos Du

mont, nascido em 20 de julho de 1873,

viu um balão, pela primeira vez, quan

mont N. 3", cuja ascensão foi um su

do contava 15 anos de idade.

cesso, e em seguida o N. 4, com o

Veio-

-Ihe então um desejo impcrio.so de cons-

Iruí-los, desejo que poucos anos depois realizaria.

em forquilha". Estando o aparelho pou sado no fundo da piscina, suspendeu

O pai da aviaçdo

ràpidamente o bambü que o empurra

Em 1892, quando embarcou pela se gunda vez para a França, pôs-se em

Conta-nos Santos Dumont, na sua au tobiografia, que quando memno era co

guns aeronuulas, nada conseguindo de-

va "e logo o viu partir velozmente no sentido para onde estaca aproado até ganhar a superfície do tanque, porém

muito longe, na borda oposta". Júlio César Ribeiro ue

Sousa conseguira obter o

princípio da dirigibilidade

mum um brinquedo que, denonimaclo "passarinho voa?" consistia no S(?guinter reunidas em volta da uma mesa, as crianças iam perguntan do umas às outras:

bu vôa?", "galmba vôa.-» , "pombo vôa? , e a cada

dos balões "sem o auxí

lio de propulsores mecâ

pergunta todos dcNiam res

nicos", baseado nas teo

ponder, levantando o dedo.

rias da aerodinâmica. Pô

de provar isso pouco de

tü metros de comprimen-

V ° por 2 de largura, de L acürdo com o modelo fu-

nado. Realizou, então, a

- do mesmo mês levou a efeito noexperiência perante alias autoridades

tori "

t ,5

popular, tendo o "Vi-

ora esse o noníe do seu

aiao, _ "evoluído em tôdas as dire-

Çoes, por vezes contra o vento que so prava com uma velocidade superior a 8 ^otxos por segundo, durante três hoNesse mesmo ano de 81 reall-

uma exibição em sua terra natal,

oxibição de que não há detalhés, e no ano seguinte, de 82, efetuou uma ascen

são no Rio de Janeiro, perante o Impe-

rador, a qual por circunstâncias espe ciais redundou num completo fracasso.

I^esde então o grande brasileiro teve lutar com a sorte, sempre adver

tocicletas, aos triciclos, concoiTenclo com esses veículos em algumas provas rea lizadas na Europa. Regressando ao Brasil, só tornara íi França em 1897. Consegue, desta vez, fazer uma ascen são, depois do que — diria anos mais

O seu primeiro balão, o "Brasil", era o menor que até então havia sido cons truído, e logo não o satisfez mais. O

nãol".

Santos Dumont levantava o dedo e dizia com firmeza

pública,

dieou-sv, então, aos automóveis, ãs mo

"tigre vôa?", e na confu são, o que respondesse er rado perdia pontos. Aconcategòricüinente

° Oo novembro de 1881,

vidi> aos preços elevadíssimos que lhe pediram por uma breve ascensão. De-

tarde, — "resolvi construir um balão

tece que is vizes >ndagavam - "homem vôa?', e quando todos re.spondiani

'iiornie que havia imagi-

contacto, chegando em Paris, com al

Do vez era quando, porern,

em perguntado boi voa?",

pois, em Paris, mandando construir um balão de

"vôa!", recusando-se a per

der os pontos ou a pagar a prenda com binada.

Desde menino, portanto, que

sua

imaginação ardente de leitor ^ do jnlio Veme acreditava na possibilidade do homem vir a conquistar definitivamen te o espaço. Mais tarde ôle próprio confessaria essa sua preocupação, quan do escreveu — "...deitado à sombra

da varanda, eu me detinha horas e

mais horas a contemplar o céu brasi

leiro e a admirar a facilidade com que as aves, com as suas longas asas aber tas, atingiam as alturas. E ao ver as nuvens que flutuavam alegremente à

luz pura do dia, sentia-me apaixonado pelo espaço livre".

de um acidente no qual quase perdeu a vida. Constrói, então, o "Santos Du

para mim mesmo".

problema da dirigibilidade já o esta

va preocupando, e em começos de 1898, encontrando um novo tipo de triciclo com motor de exploSião, peníjou em utilizá-lu. Levando-o para o Bois de Boulogne, fez com que fun cionasse suspenso no ar, e verificou que ôle "girava sem trepidação e sem ne cessidade de apoio no solo". Inieiou, então, a construção de um acròstato de forma alongada, o "Santos Dumont Fí. 1"> com o qual, a 18 de dezembro de 1898, realizou a primeira experiên

cia que foi mal sucedida — o balão espatifou-se contra as árvores do jar

qual ganha um prêmio do Aero Clube aa França. Mas é com o "Santos Du mont N. 5" que ele vai obter o seu grande, o seu mais completo êxito, re solvendo, de uma vez para sempre, a dirigibilidade dos balões. A 12 de julho de 1901, pela ma drugada, sai de Saint Cloud, evolui

no Jiipódromo de Longchamps e vai até a Torre Eiffel, tomando ao ponto

dü partida. A notícia se espallm logo por toda " parte, e Santos Dumont se

torna, da noite para o dia, um dos homens mais famosos do mundo. Edison envia-lhe um retrato com uma de

dicatória das mais expressivas — "A Santos Dumont, o conquistador dos ares Jaurès, o grande parlamentar trances, diz em imi artigo, que causou

sensação: "Ate o presente tenho visto

sombras procurando dirigir balões: ho je vejo um homem!"

No dia imediato, 13 de julho, reali za nova prova diante da Comissão Cien

tífica do Aero Glube de França, sain do de Saint Cloud e contornando a Tor

ro Eiffel. Na volta, entretanto, sobrevém um acidente que destrói o balão.

O inventor não desanima. Sempre in cansável, três semanas depois tem pron to o Santos Dumont N. 6", realizando a 19 de outubro de 1901 o vôo defini tivo em torno da Torre Eiffel. Re-

c^e, por isso, o ambicionado Prêmio Deutsch de La Meurthe", do qual dis tribuiu 50.000 francos aos seus mecâ nicos, entregando o restante ao Chefe

dim. Dois dias depois, consertadas as de Polícia de Paris, a fim de que reti avarias, realizou nova ascensão, conse-. rasse das casas de penhor tôdas as fer guindo orientar o aparelho em todos ramentas de operários ali depositadas e os sentidos. Os resultados, porem, não as devolvesse aos seus donos. o satisfizeram integralmente. Prosse

guiu aperfeiçoando o seu modelo e,

Santos Dumont obtivera êxito com

em 1899, realizou nova experiência,

pleto nas suas experiências, e o gover

agora com o "Santos Dumont N. 2", nada conseguindo, porém, em virtude

100 contos.

no brasileiro lhe envia um prêmio de


mmm

Dicí^sro Ecosóhnco

58

terais formando pequeno ângulo com o

- i, morrendo em 1887, "em tal pobre

sa

eixo longitudinal, isto é, ligeiramente inclinados para baixo no extremo ante

za", informou seu genro cm carta ao

rior correspondente ao maior bôjo e, fei to isto, mergulhou o aparelho até o fun

lhos "nem meios

do de uma piscina de natação, impdindo-o com um longo bambü terminado

Barão de Teffé, que a viuva e os fi o acn

entêrro, que por isso foi feito a .custa ci<}.s cofres da Província".

DicESTo Econômico

57

Do família rica, Alberto Santos Du

mont, nascido em 20 de julho de 1873,

viu um balão, pela primeira vez, quan

mont N. 3", cuja ascensão foi um su

do contava 15 anos de idade.

cesso, e em seguida o N. 4, com o

Veio-

-Ihe então um desejo impcrio.so de cons-

Iruí-los, desejo que poucos anos depois realizaria.

em forquilha". Estando o aparelho pou sado no fundo da piscina, suspendeu

O pai da aviaçdo

ràpidamente o bambü que o empurra

Em 1892, quando embarcou pela se gunda vez para a França, pôs-se em

Conta-nos Santos Dumont, na sua au tobiografia, que quando memno era co

guns aeronuulas, nada conseguindo de-

va "e logo o viu partir velozmente no sentido para onde estaca aproado até ganhar a superfície do tanque, porém

muito longe, na borda oposta". Júlio César Ribeiro ue

Sousa conseguira obter o

princípio da dirigibilidade

mum um brinquedo que, denonimaclo "passarinho voa?" consistia no S(?guinter reunidas em volta da uma mesa, as crianças iam perguntan do umas às outras:

bu vôa?", "galmba vôa.-» , "pombo vôa? , e a cada

dos balões "sem o auxí

lio de propulsores mecâ

pergunta todos dcNiam res

nicos", baseado nas teo

ponder, levantando o dedo.

rias da aerodinâmica. Pô

de provar isso pouco de

tü metros de comprimen-

V ° por 2 de largura, de L acürdo com o modelo fu-

nado. Realizou, então, a

- do mesmo mês levou a efeito noexperiência perante alias autoridades

tori "

t ,5

popular, tendo o "Vi-

ora esse o noníe do seu

aiao, _ "evoluído em tôdas as dire-

Çoes, por vezes contra o vento que so prava com uma velocidade superior a 8 ^otxos por segundo, durante três hoNesse mesmo ano de 81 reall-

uma exibição em sua terra natal,

oxibição de que não há detalhés, e no ano seguinte, de 82, efetuou uma ascen

são no Rio de Janeiro, perante o Impe-

rador, a qual por circunstâncias espe ciais redundou num completo fracasso.

I^esde então o grande brasileiro teve lutar com a sorte, sempre adver

tocicletas, aos triciclos, concoiTenclo com esses veículos em algumas provas rea lizadas na Europa. Regressando ao Brasil, só tornara íi França em 1897. Consegue, desta vez, fazer uma ascen são, depois do que — diria anos mais

O seu primeiro balão, o "Brasil", era o menor que até então havia sido cons truído, e logo não o satisfez mais. O

nãol".

Santos Dumont levantava o dedo e dizia com firmeza

pública,

dieou-sv, então, aos automóveis, ãs mo

"tigre vôa?", e na confu são, o que respondesse er rado perdia pontos. Aconcategòricüinente

° Oo novembro de 1881,

vidi> aos preços elevadíssimos que lhe pediram por uma breve ascensão. De-

tarde, — "resolvi construir um balão

tece que is vizes >ndagavam - "homem vôa?', e quando todos re.spondiani

'iiornie que havia imagi-

contacto, chegando em Paris, com al

Do vez era quando, porern,

em perguntado boi voa?",

pois, em Paris, mandando construir um balão de

"vôa!", recusando-se a per

der os pontos ou a pagar a prenda com binada.

Desde menino, portanto, que

sua

imaginação ardente de leitor ^ do jnlio Veme acreditava na possibilidade do homem vir a conquistar definitivamen te o espaço. Mais tarde ôle próprio confessaria essa sua preocupação, quan do escreveu — "...deitado à sombra

da varanda, eu me detinha horas e

mais horas a contemplar o céu brasi

leiro e a admirar a facilidade com que as aves, com as suas longas asas aber tas, atingiam as alturas. E ao ver as nuvens que flutuavam alegremente à

luz pura do dia, sentia-me apaixonado pelo espaço livre".

de um acidente no qual quase perdeu a vida. Constrói, então, o "Santos Du

para mim mesmo".

problema da dirigibilidade já o esta

va preocupando, e em começos de 1898, encontrando um novo tipo de triciclo com motor de exploSião, peníjou em utilizá-lu. Levando-o para o Bois de Boulogne, fez com que fun cionasse suspenso no ar, e verificou que ôle "girava sem trepidação e sem ne cessidade de apoio no solo". Inieiou, então, a construção de um acròstato de forma alongada, o "Santos Dumont Fí. 1"> com o qual, a 18 de dezembro de 1898, realizou a primeira experiên

cia que foi mal sucedida — o balão espatifou-se contra as árvores do jar

qual ganha um prêmio do Aero Clube aa França. Mas é com o "Santos Du mont N. 5" que ele vai obter o seu grande, o seu mais completo êxito, re solvendo, de uma vez para sempre, a dirigibilidade dos balões. A 12 de julho de 1901, pela ma drugada, sai de Saint Cloud, evolui

no Jiipódromo de Longchamps e vai até a Torre Eiffel, tomando ao ponto

dü partida. A notícia se espallm logo por toda " parte, e Santos Dumont se

torna, da noite para o dia, um dos homens mais famosos do mundo. Edison envia-lhe um retrato com uma de

dicatória das mais expressivas — "A Santos Dumont, o conquistador dos ares Jaurès, o grande parlamentar trances, diz em imi artigo, que causou

sensação: "Ate o presente tenho visto

sombras procurando dirigir balões: ho je vejo um homem!"

No dia imediato, 13 de julho, reali za nova prova diante da Comissão Cien

tífica do Aero Glube de França, sain do de Saint Cloud e contornando a Tor

ro Eiffel. Na volta, entretanto, sobrevém um acidente que destrói o balão.

O inventor não desanima. Sempre in cansável, três semanas depois tem pron to o Santos Dumont N. 6", realizando a 19 de outubro de 1901 o vôo defini tivo em torno da Torre Eiffel. Re-

c^e, por isso, o ambicionado Prêmio Deutsch de La Meurthe", do qual dis tribuiu 50.000 francos aos seus mecâ nicos, entregando o restante ao Chefe

dim. Dois dias depois, consertadas as de Polícia de Paris, a fim de que reti avarias, realizou nova ascensão, conse-. rasse das casas de penhor tôdas as fer guindo orientar o aparelho em todos ramentas de operários ali depositadas e os sentidos. Os resultados, porem, não as devolvesse aos seus donos. o satisfizeram integralmente. Prosse

guiu aperfeiçoando o seu modelo e,

Santos Dumont obtivera êxito com

em 1899, realizou nova experiência,

pleto nas suas experiências, e o gover

agora com o "Santos Dumont N. 2", nada conseguindo, porém, em virtude

100 contos.

no brasileiro lhe envia um prêmio de


Dioksto Eco^•ó^ílf;o

58

Dicesto Econômico

59

O coronel Lísias Rodrigues, no seu excelente volume sobre a "História da

que ôle era o verdadeiro "pai clii A\'ia-

zontalidíidc exata do seu eixo de tra

ção".

ção".

Conquista do Ar", encerra o capítulo

Santos Dumont não parou aí. Con tinuou trabalhando, construindo no\'o.s

tada "Plistória da Conquista do Ar", esclarece que "tendo Santos Dumont re

\eram suas vitórias no estrangeiro. E*

iniciou o ciclo da aerostação, inven

aeroplanos, aperfeiçoando-os. O mais popular dos seus aparelhos foi o íjiie

tando o aérostato; Júlio César de Son

construiu em 1909, e rpie de tao pe

solvido o problema da dirigibilidadc, Au gusto Severo encarou a (luestão da ri gidez da carcassa dos balões e a possi

uma parte imjiortante da nossa histó ria aeronáutica, que tra'zend() uma imen sa o invejável glória para o nosso país,

sôbrc Santos Dumont com uma síntese muito feliz: "Bartolomeu de Gusmão

sa constrói a viga mestia com a diri-

gibilidade dos balões sem motor; San tos Dumont encerra o ciclo aeronáutico,

conquistando gloriosamente a dirigibilidade dos balões com motor! É a esses

/ três insignes brasileiros que se deve toda a aerostação!"

queno e delicado foi apelidado pelos parisien.ses de "Demoiselíe". Oféliu e

Narbal Fontes, no livro í|iie escreveram sôbre o extraordinário brasileiro, eoiitain

que "foi tal a popularidade do "De moiselíe" que uma caricatura o repre sentou entrando afoitamente por

Se tivesse encerrado aí a sua carrei

ra de aeronauta e inventor, Santos Du mont ja teria assegurado para o seu no me e o seu país uma das maiores gló

rias de todos os tempos. Seu gênio, porem, foi mais além, e"êle teve, como

disseram Charles Dolfuss e Henrí Bou-

uma

janela, enquanto o piloto, numa genlil mesura, dizia à solteirona assusta

da e pudica: - Não se aflíja, minha .senhora, eu venho com a minlia "Demoiselíe"... E foi com o "Demoiselíe" (jne San tos Dumont encerrou sua carreira cu' aeronauta e inventor, em fins de 1909.

ou "Histoire de deraéronauti1 ®" ' ...a glória imensa "lançar" Possuía, então, todas as Cartas cia I-cde popularizar os dois grandes apa- deração Aeronáutica - pdoto de baiao e hos da locomoção aérea, o dirigi- livre, piloto do dirigivel, piloto de bie o aeroplano". Santos Dumont constrói o

u primeiro aparelho "mais pesado que

Qu/'P 14-bis", assim chamado portoi n

o prendeu ao seu "San-

plano c piloto de nionoplano, diploinas de que durante muitos anos ele foi o

único detentor. Acrescente-se que San tos Dumont nunca registou ou tirou pa tente dos seus inventos, e fornecia jjlahos e informações sôbre as suas desco

liarifn N- 14", a fim de se "fami- bertas a todos que lhe solicitas.sc|n ou •iparelL"""^ manobra do seu novo desejassem construir um "14-bis" ou São ^ ° Aluízio Na- um "Demoiselíe", o.s mais conhecidos e Dumont P ™lume sôbre "Santos apreciados dos seus aeroplanos. form^ L 1-^ Conquista do Ar". Dessa O precursor do navio aereo dp!? """

evoluções. De

ram ele Al puxado por aeroplano do balão, com um burrico tentoue

1 de outubro de fpnT'''' 1906, no campo Ade 23 Bagatelle con-

salto. L Illustratjou" saudou o aconte-

T V ?/ da navegação aérea" memoSvel na história e a .mprcnsa de todo o mundo e os cir-

h'èS.rí'r não hesitaram em "u dizer de Santos Dumont

O "Bartolomeu

de

Gusmão" não

lrou.xe grandes resullados, o Augusto Severo iniciou em Paris a construção de

um outro balão, o "Pax", que linha a

"consolidação completa da aeronave". Contemporâneo e amigo de Santos

ris o "Bartolomeu de Gusmão", que foi montado em nosso país, em 1893. In forma Domingos de Barros, nas suas "Reivindicações Aeronáuticas Brasilei

ras", que esse balão realizou várias as censões cativas, demonstrando "o per

feito equilíbrio do sistema e a borí-

No Brasil, a aviação começou a des pertar um interesse maior quando Da-

rioli realizou algvins vôos espetacuUues no Rio de Janeiro, e, em seguida, quan do em dezembro de 1911 cinco aero

grande popularidade na Cidade Luz. E

planos dos tipos "Blériot", "Augustou", • "Nieuport" o "Demoiselíe" foram de

cs dois brasileiros eram tão conhecidos

os jornais noticiaram que a Capital Fe

Dumont, Augusto Severo desfrutava do

pelas suas preocupações em resolver os problemas da aeronáutica, que um jor nal parisiense publicou, certa vez, uma "chargo", onde ao ser apresentada a um brasileiro uma senhora interrogava ime diatamente:

— "Ah, o sr. é do Brasil? Muito

bem! Qual é o sistema do seu balão?" Augusto Severo tinha idéias dc cons truir, mais tarde, um balão gigantes

co, com capacidade jjara 100 passagei

ros, e destinado a travessias transatlân ticas.

Infelizmente o ilustre brasileiro

não pôde levar avante os seus projetos,

pois a primeira experiência realizada com a "Pax" lhe foi fatal. A 12 de maio de 1902, embarcou com o seu

mecânico no balão, que se elevou, fa

zendo algumas evoluções. Cerca de 15 minutos depois, quando estavam a 400 lantes.

nado da aeronáutica, construiu em Pa

Ma Mas

pouca ou quase nenhuma ligação teve com o nosso meio.

mo um dos pioneiros da navcgaçao

m tn^ l -T

experiências — as principais — e obli-

bilidade de aproximar o centro de tra

metros de altura, o "Pax" explodiu, mor rendo carbonizados os seus dois tripu

aérea no Brasil. Estudioso e apaixo

ções e inventos dos seus pioneiros. E vimos que todos eles efetuaram suas

ção do centro de resistência do balão".

Augusto Severo de Albuquerque Ma ranhão, nascido no Rio Grande do Nor te, em 1866, inscreve-se, também, co

gg.m voar. ganhando o prêmio dó ícío metros,'que

Lísias Rodrigues, na sua já ci

Domingos de Barros, que estudou bem a teoria e o sistema de Augu.sto

Severo, diz que devemos reivindicar pa ra êle "a prioridade da criação do na vio aéreo".

A primeira "Semana da Aviação" Contamos, até agora, a história da aviação brasileira através das realiza

sembarcados no Cais do Porto. Então

deral ia assistir à primeira "Semana da Aviaçao" da América do Sul, da qual participariam aviadores do renome, co mo Roland Garros, Charles Voisin, Audemars, Barrier e Seymour. Garros, que mais tarde ganharia um lugar definitivo na hi.storia'' da aviação ^ com a sua primeira travessia do Me

diterrâneo e que seria citado num dos mais belos poemas de Jean Cocteau, era, de todos os seus companheiros, o melhor e o mais hábil, e aprendera a voar, bem como Audemars, na "Demoi

selíe" de Santos Dumont, segundo in- ' forma Jacques Mortane no seu volume sôbrc "La vie des hommes illustres de

Taviation". O sr. Matias Arrudão, que escreveu uma curiosa página relembran

do essa "Semana", narra que Audemars deu com o seu avião — um "Nieuport" — na cêrca do Jóquei Clube, e que os outros foram "esmagados pela superio ridade de Garros". '•

No dia 18 de janeiro de 1912, num reide a Niterói, Garros levou 16 minu tos, entre ida e volta, e voon a 1.200 metros sôbre a cidade, obtendo um su-. cesso estrondoso. No dia seguinte foi

a Teresópolis e voltou, sendo ovacio nado delirantemente pelo público, que pagou entrada para ver seu avião de-


Dioksto Eco^•ó^ílf;o

58

Dicesto Econômico

59

O coronel Lísias Rodrigues, no seu excelente volume sobre a "História da

que ôle era o verdadeiro "pai clii A\'ia-

zontalidíidc exata do seu eixo de tra

ção".

ção".

Conquista do Ar", encerra o capítulo

Santos Dumont não parou aí. Con tinuou trabalhando, construindo no\'o.s

tada "Plistória da Conquista do Ar", esclarece que "tendo Santos Dumont re

\eram suas vitórias no estrangeiro. E*

iniciou o ciclo da aerostação, inven

aeroplanos, aperfeiçoando-os. O mais popular dos seus aparelhos foi o íjiie

tando o aérostato; Júlio César de Son

construiu em 1909, e rpie de tao pe

solvido o problema da dirigibilidadc, Au gusto Severo encarou a (luestão da ri gidez da carcassa dos balões e a possi

uma parte imjiortante da nossa histó ria aeronáutica, que tra'zend() uma imen sa o invejável glória para o nosso país,

sôbrc Santos Dumont com uma síntese muito feliz: "Bartolomeu de Gusmão

sa constrói a viga mestia com a diri-

gibilidade dos balões sem motor; San tos Dumont encerra o ciclo aeronáutico,

conquistando gloriosamente a dirigibilidade dos balões com motor! É a esses

/ três insignes brasileiros que se deve toda a aerostação!"

queno e delicado foi apelidado pelos parisien.ses de "Demoiselíe". Oféliu e

Narbal Fontes, no livro í|iie escreveram sôbre o extraordinário brasileiro, eoiitain

que "foi tal a popularidade do "De moiselíe" que uma caricatura o repre sentou entrando afoitamente por

Se tivesse encerrado aí a sua carrei

ra de aeronauta e inventor, Santos Du mont ja teria assegurado para o seu no me e o seu país uma das maiores gló

rias de todos os tempos. Seu gênio, porem, foi mais além, e"êle teve, como

disseram Charles Dolfuss e Henrí Bou-

uma

janela, enquanto o piloto, numa genlil mesura, dizia à solteirona assusta

da e pudica: - Não se aflíja, minha .senhora, eu venho com a minlia "Demoiselíe"... E foi com o "Demoiselíe" (jne San tos Dumont encerrou sua carreira cu' aeronauta e inventor, em fins de 1909.

ou "Histoire de deraéronauti1 ®" ' ...a glória imensa "lançar" Possuía, então, todas as Cartas cia I-cde popularizar os dois grandes apa- deração Aeronáutica - pdoto de baiao e hos da locomoção aérea, o dirigi- livre, piloto do dirigivel, piloto de bie o aeroplano". Santos Dumont constrói o

u primeiro aparelho "mais pesado que

Qu/'P 14-bis", assim chamado portoi n

o prendeu ao seu "San-

plano c piloto de nionoplano, diploinas de que durante muitos anos ele foi o

único detentor. Acrescente-se que San tos Dumont nunca registou ou tirou pa tente dos seus inventos, e fornecia jjlahos e informações sôbre as suas desco

liarifn N- 14", a fim de se "fami- bertas a todos que lhe solicitas.sc|n ou •iparelL"""^ manobra do seu novo desejassem construir um "14-bis" ou São ^ ° Aluízio Na- um "Demoiselíe", o.s mais conhecidos e Dumont P ™lume sôbre "Santos apreciados dos seus aeroplanos. form^ L 1-^ Conquista do Ar". Dessa O precursor do navio aereo dp!? """

evoluções. De

ram ele Al puxado por aeroplano do balão, com um burrico tentoue

1 de outubro de fpnT'''' 1906, no campo Ade 23 Bagatelle con-

salto. L Illustratjou" saudou o aconte-

T V ?/ da navegação aérea" memoSvel na história e a .mprcnsa de todo o mundo e os cir-

h'èS.rí'r não hesitaram em "u dizer de Santos Dumont

O "Bartolomeu

de

Gusmão" não

lrou.xe grandes resullados, o Augusto Severo iniciou em Paris a construção de

um outro balão, o "Pax", que linha a

"consolidação completa da aeronave". Contemporâneo e amigo de Santos

ris o "Bartolomeu de Gusmão", que foi montado em nosso país, em 1893. In forma Domingos de Barros, nas suas "Reivindicações Aeronáuticas Brasilei

ras", que esse balão realizou várias as censões cativas, demonstrando "o per

feito equilíbrio do sistema e a borí-

No Brasil, a aviação começou a des pertar um interesse maior quando Da-

rioli realizou algvins vôos espetacuUues no Rio de Janeiro, e, em seguida, quan do em dezembro de 1911 cinco aero

grande popularidade na Cidade Luz. E

planos dos tipos "Blériot", "Augustou", • "Nieuport" o "Demoiselíe" foram de

cs dois brasileiros eram tão conhecidos

os jornais noticiaram que a Capital Fe

Dumont, Augusto Severo desfrutava do

pelas suas preocupações em resolver os problemas da aeronáutica, que um jor nal parisiense publicou, certa vez, uma "chargo", onde ao ser apresentada a um brasileiro uma senhora interrogava ime diatamente:

— "Ah, o sr. é do Brasil? Muito

bem! Qual é o sistema do seu balão?" Augusto Severo tinha idéias dc cons truir, mais tarde, um balão gigantes

co, com capacidade jjara 100 passagei

ros, e destinado a travessias transatlân ticas.

Infelizmente o ilustre brasileiro

não pôde levar avante os seus projetos,

pois a primeira experiência realizada com a "Pax" lhe foi fatal. A 12 de maio de 1902, embarcou com o seu

mecânico no balão, que se elevou, fa

zendo algumas evoluções. Cerca de 15 minutos depois, quando estavam a 400 lantes.

nado da aeronáutica, construiu em Pa

Ma Mas

pouca ou quase nenhuma ligação teve com o nosso meio.

mo um dos pioneiros da navcgaçao

m tn^ l -T

experiências — as principais — e obli-

bilidade de aproximar o centro de tra

metros de altura, o "Pax" explodiu, mor rendo carbonizados os seus dois tripu

aérea no Brasil. Estudioso e apaixo

ções e inventos dos seus pioneiros. E vimos que todos eles efetuaram suas

ção do centro de resistência do balão".

Augusto Severo de Albuquerque Ma ranhão, nascido no Rio Grande do Nor te, em 1866, inscreve-se, também, co

gg.m voar. ganhando o prêmio dó ícío metros,'que

Lísias Rodrigues, na sua já ci

Domingos de Barros, que estudou bem a teoria e o sistema de Augu.sto

Severo, diz que devemos reivindicar pa ra êle "a prioridade da criação do na vio aéreo".

A primeira "Semana da Aviação" Contamos, até agora, a história da aviação brasileira através das realiza

sembarcados no Cais do Porto. Então

deral ia assistir à primeira "Semana da Aviaçao" da América do Sul, da qual participariam aviadores do renome, co mo Roland Garros, Charles Voisin, Audemars, Barrier e Seymour. Garros, que mais tarde ganharia um lugar definitivo na hi.storia'' da aviação ^ com a sua primeira travessia do Me

diterrâneo e que seria citado num dos mais belos poemas de Jean Cocteau, era, de todos os seus companheiros, o melhor e o mais hábil, e aprendera a voar, bem como Audemars, na "Demoi

selíe" de Santos Dumont, segundo in- ' forma Jacques Mortane no seu volume sôbrc "La vie des hommes illustres de

Taviation". O sr. Matias Arrudão, que escreveu uma curiosa página relembran

do essa "Semana", narra que Audemars deu com o seu avião — um "Nieuport" — na cêrca do Jóquei Clube, e que os outros foram "esmagados pela superio ridade de Garros". '•

No dia 18 de janeiro de 1912, num reide a Niterói, Garros levou 16 minu tos, entre ida e volta, e voon a 1.200 metros sôbre a cidade, obtendo um su-. cesso estrondoso. No dia seguinte foi

a Teresópolis e voltou, sendo ovacio nado delirantemente pelo público, que pagou entrada para ver seu avião de-


.m.i

Digesto EcoNÓNfrcf»

60

colar e vê-lo - depois, na volta, aterrar

no Jóquei Clube. A "Semana termi

nou no dia 24, quando Garros se elevou

a 2.500 metros, e ganhou um prêmio

instituído pela "A Noite . Antes, po rém, houve uma corrida "Automóvel vs Aeroplano". Noticiando essa prova, que

despertou grande curiosidade, um jor nal do tempo escreveu: O aeroplano venceu com faciUdade, fazendo Garros

longas curvas para dar tempo ao auto móvel de aproximar-se ■

Tenninada a "Semana", Roland Gar ros resolveu fazer exibições em Sao Paulo. Foi a U de fevereiro de 1912

que ele se apresentou pela pruneira vez ao púbüco paulista. Rio Branco havia morrido e o aviador, delicada

mente, tirou à prova o caráter de exi bição" para deixar-lhe apenas o cará ter "esportivo". E cobrou entradas do mesmo jeito... — diz-nos Matias Arrudão. Como sempre, o bravo Roland arrancou palmas e vivas entusiasmados .

da multidão. E dispôs-se, então, a rea-

lizar a grande prova "São Paulo-Santos", a cujo \'encedor seria dado importante prêmio em dinheiro. Foram dias

de grande expectativa, em que o avm-

dor anunciava a partida e depois adia

va o vôo, em virtude do motor do seu "Blériol" estar desarrarijado. Ao que se diz, foi Edu Chaves quem o socor reu, enviando-lhc de Santos as peças ne

cessárias ao conserto do aparelho. ^ A 8 de março, finalmente, o motor do Blériot" começou a roncar forte e Garros

partiu para a cidade vizinha.

O aviador Edu Chaves Quando Garros se exibiu em São Pau-

61

dromo de Guapira, que possuía uma área de 1.200.000 m2, e depois de instalar ali hangares, oficinas e o mais

que era necessário, importa da França 21 aeroplanos. O pouco intorèssc rei

ratlva do sr. Matias Arrudão, liailaiite

pitoresca, conta como foi realizada e.ssa prova: "junta urna multidão na Praia do Gonzaga a fim de festejar o glorioso aviador patrício (já era glorio.so para os jornais, de.sde o seu primeiro vòti. . . ). Quando o "Blériot" cie Edu ergueu a

cauda e saiu espadanando areai, um só "frisson" correu a espinlia dos especta

dores.

Quando êlc moveu a "cloche"

e arrancou do .solo acjucle pass.uinlião

depenadc;, (|ue tinha ii cauda clc.scarnada, exibindo a ossatura interna ao pú blico maravilhado, foi nm alívio geral e uma exclamação uníssona de alegria. Edü as.sombra. Vai e volta pela

praia, faz evoluções "arriscadíssimas" sobre o mar. ..

De repente, vendo o "Príncipe de Udino" que sai do canal, passa junto dêle, rente ao mar.

As atrizes da Com

panhia Clara Delia Guardia debruçam-sé sobre o tombadilho e festejam o "extraordinário aviador".

Mas não foi só. A mulUdão ainda estava vivando e aplaudindo frenètícamente Edu Chaves, quando, do meio do uma nuvem,, surge o "Blériot" de

Garros, vindo de São Paulo.

"Então

foi um triunfo compjeto. O povo, que

nunca vira um avião, via agora dois de uma vez.

Os aparelhos se cruzam no ar c os aviadores trocam alegres saudaçõe.s. O povo chora de alegria".

E foi assim que a 8 de março de 1912 se realizou no Brasil o primeiro

vôo por piloto brasileiro,

ali ü breve internacional e tiidia ven Orleans. o "Prix des Escales", fazendo 1.800 metros de vôo e 27 es

land Garros na sua viagem de regresso

No dia imediato, acompanliando Ro

cido, em

a São Paulo, Edu Chaves, pilotando o

calas num aparelho "Blériot . O jovem aviador brasileiro tron.xera

Santos-São Paulo, chegando com suces so ao Parque Antártica, onde o aguar

do montados em Santos, na Praia do

Nesse Parque realiza, ainda em mar-

da Europa dois aviões, que estavam sen

Dicesto EcoNÓ^^co

Gonzaga. Exatamente na mimlia eni que Roland Carros parti» de Suo Pau lo para Santos, Edu Gliaves realiza, ali, o seu primeiro vôo no Brasil. Uma n.ir-

Io, fazia pouco chegava da liança um

paulista - Edu Chaves - que oblivera

iwjJiii »■' , 'M

seu aparelho, executa o primeiro reide dava,

e

a

Garros,

enorme

multidão.

nante pela aviação não permitiu que a

Escola de Guapira tivesse um grande

desenvolvimento. E. quaudo em 24 sobre\'eio a revolução, o estabelecimento

te\e (pie fechar as portas, de \"cz que

os legalistas aprecnaeram 14 dos apa

ço, várias "e.xibições". Populaviza-.sc o seu nome, seu retrato aparece cm to

dos os jornais, Edu Chaves é o homem do momento. Delibera, então, realizar

um vôo de mais fôlego.

E a 28 de

relhos ali existentes, e os revoltosos 5.

"Com as asas cortadas por gregos e troianos, escreVeu mais tarde Èdu Cha\'cs, data daí um. afastamento forçado da aviação".

abril inicia o primeiro reide São Paulo-

Rio de Janeiro. Partindo do Prado da Moóca, faz uma escala cm Guaratiuguctá. Entretanto sobrevcm um aci

dente — a ruptura do tanque, suplemen

tar de gasolina ocasiona a falta oc com

O vôo do "Jaú*

Os anos que vão de 1922 a 27. — ou pouco mais além — caracterizam-se

como de grandes feitos para a aviação mundial.

Entusiasmados com a conquista do ar

bustível, e o aviador é forçado a uma descida no mar, entre a Ilha Grande e Mangaratiba, no Estado do Rio, onde é salvo dramàticamente por "alguns oes-

e estando os aeroplanos já bastante aper feiçoados, cs homens se atiràm por to dos os quadrantes, percorrendo pelos

cadores.

época dos grandes vôos transatlânticos. Gago Coutinho o Sacadura Cabral atra-

A 3 de julho de 1914 realiza um

reide que causou enorme sensação: o primeiro vôo São Paulo-Rio, sem esca

las. E chega ao campo dos Afonsos, onde o aguardavam as'mais altas auto

ridades, inclusive o marechal Hermes, presidente da República. Acrescente-.se que esse vôo só foi repetido 5 anos de pois, em 1919, pelos aviadores Lafay e Verdier, capitães da Missão Militar Fran cesa. Edu Chaves tornou-se, então, um dos homens mais estimados e populares do país. Usavam-se gravatas imitando as suas, chapéus iguais aos seus, num verdadeiro entusiasmo pelo bravo piloto. Anos depois, em 1920, pilotando um "Curtiss Oriole", voa do Rio a Buenos Aires — foi também o primeiro — fa

céus as distâncias mais longas. Foi a \'essam o grande oceano e chegam ao

Rio de Janeiro sob uma verdadeira apo

teose. O barão de Saint Romains, de pois de reides que lhe grangearam um grande renome, perde-se pelas costas da África. Ramon Franco. Sarmento de Beire.s, De Pinedo, Cario Dei Prete e

outros varani o Atlântico c chegam até o nosso país, que os recebe entusias

mado.^ E Lindenberg, no mais ousado dos vôos da época, atravessa-o sozinho,' num reide direto.

Êsses e outros feitos estavam na bo

ca de todos, na imaginação de toda gente. E eis que um dia, nos começos de 1927, estoura a nova sensacio

nal — um brasileiro, filho de Jaú, no

tuba, Porto Alegre e Montevidéu. Nes

Estado de São Paulo, comprara na Itá lia um hidroplano "SavOia Marchettí",

se mesmo ano, resolvido a incrementar

e se dispunha a fazer com ele a traves

a aviação entre nós, inaugura o Aeró-

sia do Atlântico.

zendo escalas em São Paulo, Guarata-


.m.i

Digesto EcoNÓNfrcf»

60

colar e vê-lo - depois, na volta, aterrar

no Jóquei Clube. A "Semana termi

nou no dia 24, quando Garros se elevou

a 2.500 metros, e ganhou um prêmio

instituído pela "A Noite . Antes, po rém, houve uma corrida "Automóvel vs Aeroplano". Noticiando essa prova, que

despertou grande curiosidade, um jor nal do tempo escreveu: O aeroplano venceu com faciUdade, fazendo Garros

longas curvas para dar tempo ao auto móvel de aproximar-se ■

Tenninada a "Semana", Roland Gar ros resolveu fazer exibições em Sao Paulo. Foi a U de fevereiro de 1912

que ele se apresentou pela pruneira vez ao púbüco paulista. Rio Branco havia morrido e o aviador, delicada

mente, tirou à prova o caráter de exi bição" para deixar-lhe apenas o cará ter "esportivo". E cobrou entradas do mesmo jeito... — diz-nos Matias Arrudão. Como sempre, o bravo Roland arrancou palmas e vivas entusiasmados .

da multidão. E dispôs-se, então, a rea-

lizar a grande prova "São Paulo-Santos", a cujo \'encedor seria dado importante prêmio em dinheiro. Foram dias

de grande expectativa, em que o avm-

dor anunciava a partida e depois adia

va o vôo, em virtude do motor do seu "Blériol" estar desarrarijado. Ao que se diz, foi Edu Chaves quem o socor reu, enviando-lhc de Santos as peças ne

cessárias ao conserto do aparelho. ^ A 8 de março, finalmente, o motor do Blériot" começou a roncar forte e Garros

partiu para a cidade vizinha.

O aviador Edu Chaves Quando Garros se exibiu em São Pau-

61

dromo de Guapira, que possuía uma área de 1.200.000 m2, e depois de instalar ali hangares, oficinas e o mais

que era necessário, importa da França 21 aeroplanos. O pouco intorèssc rei

ratlva do sr. Matias Arrudão, liailaiite

pitoresca, conta como foi realizada e.ssa prova: "junta urna multidão na Praia do Gonzaga a fim de festejar o glorioso aviador patrício (já era glorio.so para os jornais, de.sde o seu primeiro vòti. . . ). Quando o "Blériot" cie Edu ergueu a

cauda e saiu espadanando areai, um só "frisson" correu a espinlia dos especta

dores.

Quando êlc moveu a "cloche"

e arrancou do .solo acjucle pass.uinlião

depenadc;, (|ue tinha ii cauda clc.scarnada, exibindo a ossatura interna ao pú blico maravilhado, foi nm alívio geral e uma exclamação uníssona de alegria. Edü as.sombra. Vai e volta pela

praia, faz evoluções "arriscadíssimas" sobre o mar. ..

De repente, vendo o "Príncipe de Udino" que sai do canal, passa junto dêle, rente ao mar.

As atrizes da Com

panhia Clara Delia Guardia debruçam-sé sobre o tombadilho e festejam o "extraordinário aviador".

Mas não foi só. A mulUdão ainda estava vivando e aplaudindo frenètícamente Edu Chaves, quando, do meio do uma nuvem,, surge o "Blériot" de

Garros, vindo de São Paulo.

"Então

foi um triunfo compjeto. O povo, que

nunca vira um avião, via agora dois de uma vez.

Os aparelhos se cruzam no ar c os aviadores trocam alegres saudaçõe.s. O povo chora de alegria".

E foi assim que a 8 de março de 1912 se realizou no Brasil o primeiro

vôo por piloto brasileiro,

ali ü breve internacional e tiidia ven Orleans. o "Prix des Escales", fazendo 1.800 metros de vôo e 27 es

land Garros na sua viagem de regresso

No dia imediato, acompanliando Ro

cido, em

a São Paulo, Edu Chaves, pilotando o

calas num aparelho "Blériot . O jovem aviador brasileiro tron.xera

Santos-São Paulo, chegando com suces so ao Parque Antártica, onde o aguar

do montados em Santos, na Praia do

Nesse Parque realiza, ainda em mar-

da Europa dois aviões, que estavam sen

Dicesto EcoNÓ^^co

Gonzaga. Exatamente na mimlia eni que Roland Carros parti» de Suo Pau lo para Santos, Edu Gliaves realiza, ali, o seu primeiro vôo no Brasil. Uma n.ir-

Io, fazia pouco chegava da liança um

paulista - Edu Chaves - que oblivera

iwjJiii »■' , 'M

seu aparelho, executa o primeiro reide dava,

e

a

Garros,

enorme

multidão.

nante pela aviação não permitiu que a

Escola de Guapira tivesse um grande

desenvolvimento. E. quaudo em 24 sobre\'eio a revolução, o estabelecimento

te\e (pie fechar as portas, de \"cz que

os legalistas aprecnaeram 14 dos apa

ço, várias "e.xibições". Populaviza-.sc o seu nome, seu retrato aparece cm to

dos os jornais, Edu Chaves é o homem do momento. Delibera, então, realizar

um vôo de mais fôlego.

E a 28 de

relhos ali existentes, e os revoltosos 5.

"Com as asas cortadas por gregos e troianos, escreVeu mais tarde Èdu Cha\'cs, data daí um. afastamento forçado da aviação".

abril inicia o primeiro reide São Paulo-

Rio de Janeiro. Partindo do Prado da Moóca, faz uma escala cm Guaratiuguctá. Entretanto sobrevcm um aci

dente — a ruptura do tanque, suplemen

tar de gasolina ocasiona a falta oc com

O vôo do "Jaú*

Os anos que vão de 1922 a 27. — ou pouco mais além — caracterizam-se

como de grandes feitos para a aviação mundial.

Entusiasmados com a conquista do ar

bustível, e o aviador é forçado a uma descida no mar, entre a Ilha Grande e Mangaratiba, no Estado do Rio, onde é salvo dramàticamente por "alguns oes-

e estando os aeroplanos já bastante aper feiçoados, cs homens se atiràm por to dos os quadrantes, percorrendo pelos

cadores.

época dos grandes vôos transatlânticos. Gago Coutinho o Sacadura Cabral atra-

A 3 de julho de 1914 realiza um

reide que causou enorme sensação: o primeiro vôo São Paulo-Rio, sem esca

las. E chega ao campo dos Afonsos, onde o aguardavam as'mais altas auto

ridades, inclusive o marechal Hermes, presidente da República. Acrescente-.se que esse vôo só foi repetido 5 anos de pois, em 1919, pelos aviadores Lafay e Verdier, capitães da Missão Militar Fran cesa. Edu Chaves tornou-se, então, um dos homens mais estimados e populares do país. Usavam-se gravatas imitando as suas, chapéus iguais aos seus, num verdadeiro entusiasmo pelo bravo piloto. Anos depois, em 1920, pilotando um "Curtiss Oriole", voa do Rio a Buenos Aires — foi também o primeiro — fa

céus as distâncias mais longas. Foi a \'essam o grande oceano e chegam ao

Rio de Janeiro sob uma verdadeira apo

teose. O barão de Saint Romains, de pois de reides que lhe grangearam um grande renome, perde-se pelas costas da África. Ramon Franco. Sarmento de Beire.s, De Pinedo, Cario Dei Prete e

outros varani o Atlântico c chegam até o nosso país, que os recebe entusias

mado.^ E Lindenberg, no mais ousado dos vôos da época, atravessa-o sozinho,' num reide direto.

Êsses e outros feitos estavam na bo

ca de todos, na imaginação de toda gente. E eis que um dia, nos começos de 1927, estoura a nova sensacio

nal — um brasileiro, filho de Jaú, no

tuba, Porto Alegre e Montevidéu. Nes

Estado de São Paulo, comprara na Itá lia um hidroplano "SavOia Marchettí",

se mesmo ano, resolvido a incrementar

e se dispunha a fazer com ele a traves

a aviação entre nós, inaugura o Aeró-

sia do Atlântico.

zendo escalas em São Paulo, Guarata-


r.Kr.W^íi».;

DicESTo Econômico

62

Em companhia do hoje brigadeiro i>ewton Braga, do mecânico Vasco Cinn"'ni e do tenente João Negrão, o co-

niandante joão Ribeiro de Barros parte base de Sexto Calendi, na Itália, Jazendo escalas em Alicante, em Gi-

braltar, Las Palmas, Pôrlo Praia. Aí, por se ter o motor desarranjado, o "Jaú" perrnanece longo tempo, enquanto o Brasil inteiro esperava ansiosamente o prosseguimento do vôo. As dificuldades

que então surgiram levaram Ribeiro de

JJarros a querer desistir do reide. O

Brasil viveu, então, momentos verda

pelas mas, bandeiras basleadas „„s cdi'ficins públicos, desfile^ do coloK.a.s, d.scur.sos cívicos o festas.

DeSenvohimcnto (h aviação comercial c civil

o ano de 1927 marca, lan.bçan, » início da aviação eomorcml no iras. ,

r í;'"^;fr'd<r .í!» cltínm 'conhecida como VAIUG. Nesse mesmo ano duas companhias, o cm

■■

ainda, ma s as cr.

deiramente dramáticos. O povo de to dos os Estados envia mensagens ao aviaor solicitando-lhe que não desistisse;

em número de 4. Para verificarmos co mo o desenvob imenio da ayiaçao comer cial em nosso pais fm rápido, vamos 1. t,oc/. íle demonstração os

superasse as dificuldades e' viesse. Os

inon « 10.39. Vailios \'c'r, ePanos de1 1929 4^^,e vôos cm 1929

jornais tratam diàriamcntc do caso do

Tím j é, agora, umqueca.sose nacional, diário' estrangeiro, publicaem São Paulo, faz uma "cbarge" apresentando o aviador brasileiro ao ini-

í'|<tr o reide, ainda bem moço, e ao lado ^ ^ na metade da trave.ssi"a, iá velho,

^rvado, com longas barbas brancas. O

P^vo não se contém: enfurecido, dcnre-

^

jomal, empastelando-o. Por fim, do aviador cnvia-lbe um tele-

^nia. concitando-o a prosseguir no »

E chega, um dia, a nova há tan-

0 snfregamcnte esperada — o "Jaú" cvantara vôo de Pôrto Praia e estava

J^vegando no caminho de Fernando de ' oronlia. A alegria foi geral, indescriA escala seguinte foi Natal, onde

^ povo delira recebendo Ribeiro do Barros e seus companheiros.

Depois

quinze dias o "laú" parte para Re-

o. daí, sempre sob o entusiasmo n o patriotismo ardente das populações

que sagraram heróis os realizadores

du grande travessia — para a Bahia. A

5 de jiiliio o "Jaú" está no Rio de Ja

tomar para base "x

""■ l"'''? a7fi

xz

cm 1939 dc 7.900; a

extensto 'de linhas exploradas cm 29 c • ' a ,1^ 7 245» asecncicnclo para

8

939;';inda em 19-39 foram

portados 70.734 passage.ro.s, quan

do em 1929 as estatísticas acu.sana so

mente 3.651; dos mais .significativos, também, são os cargas, que são os ^ 7.778 quilos; cm 1939, 446.138 quilos. Os úlHmos dados estatísticos divulga dos. e referentes ã avíaçao _ comcrcua . informam que nos anos

^quilos'l'\os":TargS^t 2.936! 462 e a extensão dn.s linhas inau-

goradas foi dc 208.602 quilômetros. ^

Não temos informações precisas so

bre o número de aeroportos atualmente existentes. Em 1940 estavam funcio nando exatamente 100 aeroportos co merciais cm nosso pais.

^

^

O desenvolvimento cada vez mai.s im

portante da Aviaçao no Brasil, e prin

cipalmente a necessidade de um órgão

neiro; a 27, em Santos, e a 1.° de agôsto

administrativo "que atendesse, por um

Boiisa nas águas da repre.sa de Sto.

lado, às razões técnicas da defesa na cional e, por outro, às .solicitações ina

Amaro, em São Paulo, seu ponto terniínal. A chegada do "Jaú" a São Pau-

Dicesto Econômico

63

20 de janeiro de 1941, polo dccrcto-loi n." 2.061, o Minislério da Aeronáutica. Por intermédio da sua Diretoria de

Aeronáutica

Civil,

o

novo

Ministério

tem procurado incentivar e desenvolver as iniciativas particulares, aumentando as atividades acro-c.sporti\as. Em todos

os acro-clubc existentes no paí.s se man tém escolas de pilotagem. Estas for mam pilotos em turmas sucessivas e dis seminam o espírito aeronáutico no seio cio povo.

■ O sr. Salgado Filho, que foi o pri

meiro titular do Ministério da Acronáu-

lica, orientou pessoalmente a Campa nha Nacional de Aviação, que doou mais de 5.000 aparelhos aos acro-clu-

bes. Êssos aviões, somados aos adqui

ridos pelas entidades acro-desportivas, voaram, cm 1944, um total de 9.344.280

quilômetros, o que representa, escreve o "Jomal do Comércio", 233 voltas ao

mundo, ou sejam três voltas ao mundo em cinco dias. Conclusão

Durante muito tempo, o brasileiro olhou os acroplanos, o transporte aéreo,

com uma grande admiração, mas com muito receio, um medo enorme do es paço. Hoje cm dia, não. O escritor

Monteiro Lobato, depois dc um vôo, pu

blicou um artigo onde expressou uma

opinião bem curiosa: "A impressão dc

todos os passageiros. .. foi ae perfeito alívio. O pesadelo que c a vida à flor do solo, neste estado de desastre per manente chamado xida urbana, onde

nos vemos e.smagar por autos e degolar por "bu.sscs" cessou por encanto. To

dos entraram a gozar um verdadeiro es tado de graça; o deleite da segurança absoluta, que a vida na superfície nos nega. E a impressão final, quando o Pullman" aterrou no Calabouço foi de

pânico: \oltar à insegurança da terra! Que horror! Estávamos tão seguros no ar!

também, que as

cliticuldades de transportes e comunica ções são dos males que mais tem entra vado um maior desenvolvimento do nos so país. Assim, o incremento da avia

ção constitui, para o Brasil, um impe rativo das suas próprias necessidades.

A ALFABETIZAÇÃO EM PERNAMBUCO

Esiuclamlo a distribuição da população alfabetizada do Estado de Pernambuco nas idades de 10 anos e mais, o I. B. G. £. divulga elementos que permitem balanço mais ou menos rigoroso da situação daquela Unidade Federada no que respeita à mstruçao publica, no instante do censo demoPráfico de 1940 Se bem que a cota de alfabetizaçõo da população de 10 anos e mais (28,34%), no conum

pinto do Estado, exceda sensivelmente as verificadas em outros Estados pode, ainda assim, ser considerada baixa. Dos municípios, o que apresenta a maior cota de lúfabetizaçao e o do Recife, com 67,44%, seguindo-se logo abaixo o de Olinda, com 60,78%, o, bastante distanciado, o de Jaboatão, com 41,39%. Nenhum dos demais

municípios atinge a de 40%. Comparando-se as cotas de alfabetização calculadas scj)(iT(id(i^7icntc 'jodrci os dois scxos^ vcviftcci^SG na vicitov "portc dos tftHviicípios sbtisívcI inferioridade do sexo feminino. Entretanto, em 7 municípios a cota de alfabetiza ção feminina excede a masculina. Em números absolutos, a população alfabeti zada, no conjunto do Estado, era, nas idades de 10 anos e mais, de 540.100 pessoas,

diáveis dc natureza econômica c po

assim distribuídas, conforme o sexo: Zona do Litoral e-Mata — 176.256 homens

foi um verdadeiro dia cie consagra-

lítica", como bem frisou o coronel Ayr-

Váo nacional, com o povo cm passeata

ton Lôbü, levou o governo a criar, cm

mulheres; Zona do Sertão — 42.380 homens e 32.514 mulheres,

c 174.000 mulheres; Zona do Agreste ou Caatinga — 61.726 homens e 52.279


r.Kr.W^íi».;

DicESTo Econômico

62

Em companhia do hoje brigadeiro i>ewton Braga, do mecânico Vasco Cinn"'ni e do tenente João Negrão, o co-

niandante joão Ribeiro de Barros parte base de Sexto Calendi, na Itália, Jazendo escalas em Alicante, em Gi-

braltar, Las Palmas, Pôrlo Praia. Aí, por se ter o motor desarranjado, o "Jaú" perrnanece longo tempo, enquanto o Brasil inteiro esperava ansiosamente o prosseguimento do vôo. As dificuldades

que então surgiram levaram Ribeiro de

JJarros a querer desistir do reide. O

Brasil viveu, então, momentos verda

pelas mas, bandeiras basleadas „„s cdi'ficins públicos, desfile^ do coloK.a.s, d.scur.sos cívicos o festas.

DeSenvohimcnto (h aviação comercial c civil

o ano de 1927 marca, lan.bçan, » início da aviação eomorcml no iras. ,

r í;'"^;fr'd<r .í!» cltínm 'conhecida como VAIUG. Nesse mesmo ano duas companhias, o cm

■■

ainda, ma s as cr.

deiramente dramáticos. O povo de to dos os Estados envia mensagens ao aviaor solicitando-lhe que não desistisse;

em número de 4. Para verificarmos co mo o desenvob imenio da ayiaçao comer cial em nosso pais fm rápido, vamos 1. t,oc/. íle demonstração os

superasse as dificuldades e' viesse. Os

inon « 10.39. Vailios \'c'r, ePanos de1 1929 4^^,e vôos cm 1929

jornais tratam diàriamcntc do caso do

Tím j é, agora, umqueca.sose nacional, diário' estrangeiro, publicaem São Paulo, faz uma "cbarge" apresentando o aviador brasileiro ao ini-

í'|<tr o reide, ainda bem moço, e ao lado ^ ^ na metade da trave.ssi"a, iá velho,

^rvado, com longas barbas brancas. O

P^vo não se contém: enfurecido, dcnre-

^

jomal, empastelando-o. Por fim, do aviador cnvia-lbe um tele-

^nia. concitando-o a prosseguir no »

E chega, um dia, a nova há tan-

0 snfregamcnte esperada — o "Jaú" cvantara vôo de Pôrto Praia e estava

J^vegando no caminho de Fernando de ' oronlia. A alegria foi geral, indescriA escala seguinte foi Natal, onde

^ povo delira recebendo Ribeiro do Barros e seus companheiros.

Depois

quinze dias o "laú" parte para Re-

o. daí, sempre sob o entusiasmo n o patriotismo ardente das populações

que sagraram heróis os realizadores

du grande travessia — para a Bahia. A

5 de jiiliio o "Jaú" está no Rio de Ja

tomar para base "x

""■ l"'''? a7fi

xz

cm 1939 dc 7.900; a

extensto 'de linhas exploradas cm 29 c • ' a ,1^ 7 245» asecncicnclo para

8

939;';inda em 19-39 foram

portados 70.734 passage.ro.s, quan

do em 1929 as estatísticas acu.sana so

mente 3.651; dos mais .significativos, também, são os cargas, que são os ^ 7.778 quilos; cm 1939, 446.138 quilos. Os úlHmos dados estatísticos divulga dos. e referentes ã avíaçao _ comcrcua . informam que nos anos

^quilos'l'\os":TargS^t 2.936! 462 e a extensão dn.s linhas inau-

goradas foi dc 208.602 quilômetros. ^

Não temos informações precisas so

bre o número de aeroportos atualmente existentes. Em 1940 estavam funcio nando exatamente 100 aeroportos co merciais cm nosso pais.

^

^

O desenvolvimento cada vez mai.s im

portante da Aviaçao no Brasil, e prin

cipalmente a necessidade de um órgão

neiro; a 27, em Santos, e a 1.° de agôsto

administrativo "que atendesse, por um

Boiisa nas águas da repre.sa de Sto.

lado, às razões técnicas da defesa na cional e, por outro, às .solicitações ina

Amaro, em São Paulo, seu ponto terniínal. A chegada do "Jaú" a São Pau-

Dicesto Econômico

63

20 de janeiro de 1941, polo dccrcto-loi n." 2.061, o Minislério da Aeronáutica. Por intermédio da sua Diretoria de

Aeronáutica

Civil,

o

novo

Ministério

tem procurado incentivar e desenvolver as iniciativas particulares, aumentando as atividades acro-c.sporti\as. Em todos

os acro-clubc existentes no paí.s se man tém escolas de pilotagem. Estas for mam pilotos em turmas sucessivas e dis seminam o espírito aeronáutico no seio cio povo.

■ O sr. Salgado Filho, que foi o pri

meiro titular do Ministério da Acronáu-

lica, orientou pessoalmente a Campa nha Nacional de Aviação, que doou mais de 5.000 aparelhos aos acro-clu-

bes. Êssos aviões, somados aos adqui

ridos pelas entidades acro-desportivas, voaram, cm 1944, um total de 9.344.280

quilômetros, o que representa, escreve o "Jomal do Comércio", 233 voltas ao

mundo, ou sejam três voltas ao mundo em cinco dias. Conclusão

Durante muito tempo, o brasileiro olhou os acroplanos, o transporte aéreo,

com uma grande admiração, mas com muito receio, um medo enorme do es paço. Hoje cm dia, não. O escritor

Monteiro Lobato, depois dc um vôo, pu

blicou um artigo onde expressou uma

opinião bem curiosa: "A impressão dc

todos os passageiros. .. foi ae perfeito alívio. O pesadelo que c a vida à flor do solo, neste estado de desastre per manente chamado xida urbana, onde

nos vemos e.smagar por autos e degolar por "bu.sscs" cessou por encanto. To

dos entraram a gozar um verdadeiro es tado de graça; o deleite da segurança absoluta, que a vida na superfície nos nega. E a impressão final, quando o Pullman" aterrou no Calabouço foi de

pânico: \oltar à insegurança da terra! Que horror! Estávamos tão seguros no ar!

também, que as

cliticuldades de transportes e comunica ções são dos males que mais tem entra vado um maior desenvolvimento do nos so país. Assim, o incremento da avia

ção constitui, para o Brasil, um impe rativo das suas próprias necessidades.

A ALFABETIZAÇÃO EM PERNAMBUCO

Esiuclamlo a distribuição da população alfabetizada do Estado de Pernambuco nas idades de 10 anos e mais, o I. B. G. £. divulga elementos que permitem balanço mais ou menos rigoroso da situação daquela Unidade Federada no que respeita à mstruçao publica, no instante do censo demoPráfico de 1940 Se bem que a cota de alfabetizaçõo da população de 10 anos e mais (28,34%), no conum

pinto do Estado, exceda sensivelmente as verificadas em outros Estados pode, ainda assim, ser considerada baixa. Dos municípios, o que apresenta a maior cota de lúfabetizaçao e o do Recife, com 67,44%, seguindo-se logo abaixo o de Olinda, com 60,78%, o, bastante distanciado, o de Jaboatão, com 41,39%. Nenhum dos demais

municípios atinge a de 40%. Comparando-se as cotas de alfabetização calculadas scj)(iT(id(i^7icntc 'jodrci os dois scxos^ vcviftcci^SG na vicitov "portc dos tftHviicípios sbtisívcI inferioridade do sexo feminino. Entretanto, em 7 municípios a cota de alfabetiza ção feminina excede a masculina. Em números absolutos, a população alfabeti zada, no conjunto do Estado, era, nas idades de 10 anos e mais, de 540.100 pessoas,

diáveis dc natureza econômica c po

assim distribuídas, conforme o sexo: Zona do Litoral e-Mata — 176.256 homens

foi um verdadeiro dia cie consagra-

lítica", como bem frisou o coronel Ayr-

Váo nacional, com o povo cm passeata

ton Lôbü, levou o governo a criar, cm

mulheres; Zona do Sertão — 42.380 homens e 32.514 mulheres,

c 174.000 mulheres; Zona do Agreste ou Caatinga — 61.726 homens e 52.279


Dicesto EcoNÓ^nco

claclo (Phy. cquatorialis"), exislcnlc desde os Audcs Ocidonlais, do lado da

Uopública do Equador, a qual difere daquelas por ler utn tronco que atinge às \èzes 20 pés dc altura. As palmas,

por Amakdo Mekdes

de bela cor muito verde, sfio de 30 a ÍO pés dr comprimento. É o marfim-

(Autor de "A Amazônia Econômica")

\cgctal espalhado profusamciUc cm to

J)0 ^^'Diário de Notas de um Botâni-

da a e.xlcnsão amazônica, notadamcntc

Spruce, em 12 de junho de- A amêndoa de jarina é dura, branco

A cientista que perlustrou a Amazônia, Wallace, transcreve:

A região descrita por Spruce ó ca-

raterística, pela presença de uma pbnta singular, a que dão o nome vulgar

como o marfim, e, trabalhada bcni oo

tôrno, presta-se especialmento para ^ j fabrico de botões, cabos de chapéus dc sol e outros objetos menores.

ae marfim-vegetal formando atualmen te uma espécie intermediária distinta

entre as palmáceas propriamente ditas as cicadaceas. De sementes muito

correu a América clmante quinze anos.

— apanhei certa manhã, alguns frutos

auras e albuminosas, quase do tama-

já bem desenvolvidos da jarina; e, cO'

frn? em rutos do volume dagalinha, cabeça contidas de urn ho-

fogo", pú-los perto do braseiro, onde se

em, são estes escondidos entre as fôpróximas do solo. Estas sementes

rxportam-se em grandes quantidades, para o fabrico de botões, cabos de chaPcus de sol e outros objetos menores. s arvores aparecem espalhadas em pe-

quenos grupos, desde a boca do Napo £widas I ,^''^poto e Floresta de Canelos, nas bmxas das montanhas, até 2.500 pes de altitude, e nas margens e barran cos do rio.

mo estivessem cheios dc "formigas do

cozinhava o nosso almôço, para afu gentá-las; e, embrenliei-me na mata, à procura de outras plantas. n

res ou companhei-

jfrutos

maduros, perden-

regados de e.spécimes de outras plan

te, como refere no

tas.

memorial so

bre as "Palmeiras

sementes

viagem até Hual-

haga, em maio de

1855 — Spruce per-

marfim c, trabalimda bem ao tomo, pres-

sito pela Alfândega de Belém, onde era

A amêndoa é dura, branca como O

ta-so especialmente para botões, como já vimos.

É abundaiilo nos altos rios Puvus e

feito o bcnefieiameuto, na praça brasi

Javari, adaiitando-sc, além daquele inis-

leira, em troca de suprimentos dali en viados a í(|uilos.

dustria.

tcv, a \-árias outras modalidades, na in

G sou comércio obedece à ])rocnru

Isso, devido a c.xigèncias aduaneiras, f|ue iJaralisaram lun comercio próspero

crescente, para Europa, América do

c crescente; esquecendo a(|uelas admi nistrações de então, a situação feliz de

tação anual, da produção da Amazônia

natural "entreposto", que faz dc Belém

Norte e sul do país, \ariando a expor

brasileira, entre 130.000 e 260.000 to neladas, pela praça de Manaus.

desaparecendo os meus e.spécimcs. Nun

do-os, infelizmen

das

iilieas, — comércio ciue, aliás, perde mos, como o da goma-elástica daquela procedência, que se proeessaia, em tran

ca mais encontrei jarina, em boas con

trávamos sobrecar

te

gundo.

sementes estivessem ainda tenra.s, tritit-

nma

assim: "Na minha

l'a/.em-se dele grandes embarques para a Europa, da primeira daquelas rcpii-

rando-as nos dentes comeram-nas, assim

ro.s já nos encon

«americanas do E-

primeiro botânico, o a outra (Phyleiephas niicrocarpa B. e P.), pdo se

frutos, cortaram-nos a terçado, c como as

dições salvo quando eu e meus auxilia-

quador". Wallacc descreve o inciden

árvores altas, cni lugares fresco.s (I.cCointe), no Alto-Amazonas, segundo Huber, c no rio Javari, segundo Duckc, — classificada uma das espécies, pelo

Durante a minha auscncia, os índios,

lace, colheu apenas

seu

Cresço esta palmácca, cm gr:u)des famílias, dc caule curto, à sombra tlás

ignorando que eu desejava conservar oS

Spruce, diz Wal vez

no Peru e Equador e Alto-Amazonas.

um "pòrlo-franco", das numerosas riquo/xis do Grande Vale.

,

Duas espécies muito aparentadas, contínua Spruce, B "Phyteleplias macrocarpa". e a "P. niicrocarpa", espa])iam-sc pelos An des Orientais.

E descreveu ele

próprio outra varie-

SALÁRIOS NO DISTRITO FEDERAL

Antecipando a publicação no seu "Boletivi Estatístico", o J. B. C E dionla

Eou alguns dados sobre os salários no Distrito Federal, segundo as nrincinais classes de atividades dos estabelecimentos industriais, eni 31 de dezembro de 1944 Pre dominam dentre as várias formas de vencimentos, os salários fixos, abrangendo um

total. de 103.282 pessoas, das quais o maior numero 37.127. pciienccm ao setor das matérias texteis c tecidos. Para efeito dc apuração, os salários foram discriminados em classes, nas quais se acham representados desde os vencimentos de menos de

200 cruzeiros até os de 2.000 cruzeiros e mais. A classe de salários fixos a que

corresponde a mais numerosa representação é a que está situada en're 400 e 449 cruzeiros- para uin-fotal de 103.282 pessoas, 33.206 percebiam salários dessa chsse. As classes de salários mais numerosas são as que estão entre 400 cruzeiros até o limite de 669 cruzeiros, que con.-itituem cêrca de 60% do total. De 1.000 a 1.999

cruzeiros existiam apenas 4.579 pessoas. .E salários superiores a 2.000 cruzeiros, só eram recebidos por 1.585 empregados.


Dicesto EcoNÓ^nco

claclo (Phy. cquatorialis"), exislcnlc desde os Audcs Ocidonlais, do lado da

Uopública do Equador, a qual difere daquelas por ler utn tronco que atinge às \èzes 20 pés dc altura. As palmas,

por Amakdo Mekdes

de bela cor muito verde, sfio de 30 a ÍO pés dr comprimento. É o marfim-

(Autor de "A Amazônia Econômica")

\cgctal espalhado profusamciUc cm to

J)0 ^^'Diário de Notas de um Botâni-

da a e.xlcnsão amazônica, notadamcntc

Spruce, em 12 de junho de- A amêndoa de jarina é dura, branco

A cientista que perlustrou a Amazônia, Wallace, transcreve:

A região descrita por Spruce ó ca-

raterística, pela presença de uma pbnta singular, a que dão o nome vulgar

como o marfim, e, trabalhada bcni oo

tôrno, presta-se especialmento para ^ j fabrico de botões, cabos de chapéus dc sol e outros objetos menores.

ae marfim-vegetal formando atualmen te uma espécie intermediária distinta

entre as palmáceas propriamente ditas as cicadaceas. De sementes muito

correu a América clmante quinze anos.

— apanhei certa manhã, alguns frutos

auras e albuminosas, quase do tama-

já bem desenvolvidos da jarina; e, cO'

frn? em rutos do volume dagalinha, cabeça contidas de urn ho-

fogo", pú-los perto do braseiro, onde se

em, são estes escondidos entre as fôpróximas do solo. Estas sementes

rxportam-se em grandes quantidades, para o fabrico de botões, cabos de chaPcus de sol e outros objetos menores. s arvores aparecem espalhadas em pe-

quenos grupos, desde a boca do Napo £widas I ,^''^poto e Floresta de Canelos, nas bmxas das montanhas, até 2.500 pes de altitude, e nas margens e barran cos do rio.

mo estivessem cheios dc "formigas do

cozinhava o nosso almôço, para afu gentá-las; e, embrenliei-me na mata, à procura de outras plantas. n

res ou companhei-

jfrutos

maduros, perden-

regados de e.spécimes de outras plan

te, como refere no

tas.

memorial so

bre as "Palmeiras

sementes

viagem até Hual-

haga, em maio de

1855 — Spruce per-

marfim c, trabalimda bem ao tomo, pres-

sito pela Alfândega de Belém, onde era

A amêndoa é dura, branca como O

ta-so especialmente para botões, como já vimos.

É abundaiilo nos altos rios Puvus e

feito o bcnefieiameuto, na praça brasi

Javari, adaiitando-sc, além daquele inis-

leira, em troca de suprimentos dali en viados a í(|uilos.

dustria.

tcv, a \-árias outras modalidades, na in

G sou comércio obedece à ])rocnru

Isso, devido a c.xigèncias aduaneiras, f|ue iJaralisaram lun comercio próspero

crescente, para Europa, América do

c crescente; esquecendo a(|uelas admi nistrações de então, a situação feliz de

tação anual, da produção da Amazônia

natural "entreposto", que faz dc Belém

Norte e sul do país, \ariando a expor

brasileira, entre 130.000 e 260.000 to neladas, pela praça de Manaus.

desaparecendo os meus e.spécimcs. Nun

do-os, infelizmen

das

iilieas, — comércio ciue, aliás, perde mos, como o da goma-elástica daquela procedência, que se proeessaia, em tran

ca mais encontrei jarina, em boas con

trávamos sobrecar

te

gundo.

sementes estivessem ainda tenra.s, tritit-

nma

assim: "Na minha

l'a/.em-se dele grandes embarques para a Europa, da primeira daquelas rcpii-

rando-as nos dentes comeram-nas, assim

ro.s já nos encon

«americanas do E-

primeiro botânico, o a outra (Phyleiephas niicrocarpa B. e P.), pdo se

frutos, cortaram-nos a terçado, c como as

dições salvo quando eu e meus auxilia-

quador". Wallacc descreve o inciden

árvores altas, cni lugares fresco.s (I.cCointe), no Alto-Amazonas, segundo Huber, c no rio Javari, segundo Duckc, — classificada uma das espécies, pelo

Durante a minha auscncia, os índios,

lace, colheu apenas

seu

Cresço esta palmácca, cm gr:u)des famílias, dc caule curto, à sombra tlás

ignorando que eu desejava conservar oS

Spruce, diz Wal vez

no Peru e Equador e Alto-Amazonas.

um "pòrlo-franco", das numerosas riquo/xis do Grande Vale.

,

Duas espécies muito aparentadas, contínua Spruce, B "Phyteleplias macrocarpa". e a "P. niicrocarpa", espa])iam-sc pelos An des Orientais.

E descreveu ele

próprio outra varie-

SALÁRIOS NO DISTRITO FEDERAL

Antecipando a publicação no seu "Boletivi Estatístico", o J. B. C E dionla

Eou alguns dados sobre os salários no Distrito Federal, segundo as nrincinais classes de atividades dos estabelecimentos industriais, eni 31 de dezembro de 1944 Pre dominam dentre as várias formas de vencimentos, os salários fixos, abrangendo um

total. de 103.282 pessoas, das quais o maior numero 37.127. pciienccm ao setor das matérias texteis c tecidos. Para efeito dc apuração, os salários foram discriminados em classes, nas quais se acham representados desde os vencimentos de menos de

200 cruzeiros até os de 2.000 cruzeiros e mais. A classe de salários fixos a que

corresponde a mais numerosa representação é a que está situada en're 400 e 449 cruzeiros- para uin-fotal de 103.282 pessoas, 33.206 percebiam salários dessa chsse. As classes de salários mais numerosas são as que estão entre 400 cruzeiros até o limite de 669 cruzeiros, que con.-itituem cêrca de 60% do total. De 1.000 a 1.999

cruzeiros existiam apenas 4.579 pessoas. .E salários superiores a 2.000 cruzeiros, só eram recebidos por 1.585 empregados.


1

07

Diceíto Econômico

recurso, para

ta dos dedos

Úòs Transportes Urbanos ca ÍVUincira

um

para o bala ústre. a

Je- como dar Côhro à sua Escassc

direita

contra.

nu

Ante a falta dc automóvcifi c o con gestionamento dos hondcs, cfttc fazer para que um pai de familia possa via

tòda manhã, ao sair de casa para se dirigir ao seu bonde ou ao seu ônibus com aqueles passos e adomanes que ca

jar com tranqüilidade e garantia dc vi

racterizam o indivíduo que está com

da? Eis algumas reflexões que preco

pressa, o cidadão o encontre, num evi dente desprezo aos seus direitos de pas

nizam uma sábia solução, pela qual todos os óbices serão desfeitos màgi-

sageiro que não tem tempo a perder, inapelável, indiferentemente, abarrota

camente.

bolso.

Oiulc

c.staria

o

exata mente

quel? Vascu

naquela hora,

lha

tem de aten der a um ser

o

bolso:

arranjar um espaço em cima do carro.

E logo naquele dia que ele está atra sado para cliegar ao escritório...!

tra. Como ní

viço marcado

queis podem dc.supare c c r

anteriormente.

do bôlso um

Fenômeno é esse muito

dc

honrado?

cidadão

Lembra-se dc

que no bôlso do lado esquerdo da calça tem uma "manolila". Tenta^ um gesto para alcançá-la, mas com a mão di reita não c possível; só com a esquer da. Vai passar o embrulho para a mão

para investigações especiais, aos alunos da Escola dc Sociologia: porque os taxis estão sempre ocupados, quando são pro curados para uma corrida? Trata-se dc

direita, .scgiirando-se com esta ao ba-

chapéu, cm cada seis mc.scs, dois cor tes de cabelo por me.s, Ires ou íjuatro barbas por semana, uina loçãozinha dc vez em quando, não 6? cm quanto

laú.stre, mas do interior do bonde ir

está a exigir um amplo estudo a res

rompe uma considerável matrona, ([uc o e.spremc contra o condutor, dc cujo oliiiU' fuzilam ciiispas de impaciência.

peito? Eis uma pesquisa a que deve meter ombros quem aspire ao muito lou

que não vai parar neste.s tempos cjn

um chofer é coisa mais difícil do que obter èmprêgo público com um deputa — Podia fazer uma corridazinha...? O chofer estava entregue a uma pes

Como c, sai ou não sai esse níquel?

temática não falha. Porque dois e dois

— Um momentinho! — suplica. A matrona o aperta contra o balaús tre, amarrota-lhe o chapéu com a bol sa, dá-lhe cotovelada ao nariz, desce ã

penso para se desviar de um caminhão,

são quatro.

junto ao qual o bonde passa rolando, em chispada. Uff! Quando vai sere

calçada muito dignamente o lança-lhe

Por essa altura chega o condutor pa ra cobrança. O cidadão não sabe sc

um olhar de verecúndia ofendida:

que tudo está pela hora da^ morte? Isso

o uma questão de matcmatica, c jna-

— Não se enxerga... Himi!

nando de ânimo, quase lhe foge O fô- ^ passa para a mão esquerda,' com que lego de susto, ao reparar no perigo que se agarra ao balavistre, o cmbrullio que escapou, ao inclinar a cabeça em aten

tem à mão direita, o com osta procura

ção ao aviso amável do condutor:

o níquel, que está no bôl.so ou sc tira

— Olhe à direita! — olha mesmo o sur

a mão esquerda do

ge um poste, com

se a tira do balaús

que não contava c

tre, onde se apoia

lhe ia indo no alto

rá? E, sc não a tira,

do pericrânio, se não

qnde porá o embru

balaústre...

Mas,

D lira a tempo. Com

lho? E porcjue está

o que, afinal das

com embrulho? Por

contas, evitando dei

que existem embru

xá-lo ir graciosamen

lhos?

Passa o embrulho

Enfim, saca o níquel. Enfim, des

r

cobre um lugarzinhc no último banco. Encaminha-se para o lugar \'ago,. sen ta-se. Quem espera, sempre alcança. Agora poderia continuar a viagem com mais comodidade.

— Ponto

final! — nisso

condutor.

ao

^

mãos estranhamente

li

vres. Livres dc aperto, do balaústre, do embr... Onde deixara o embrulho?

Onde fora parar? Quis voltar ao bon de: sumia-se na primeira esquina.

uma excelente oca

para a mao esquer

sião para se libertar de despesas supcrnuas, Porque um

da que, num esfor

Tais fatos aberram de nossos foros

ço enorme, o segu

de civilização. Acresce notar quò, sc o cidadão quiser apelar, como último

ra e estende a pon-

do automóvel:

tana mui tranqüila, com o boné derru bado sobre a testa. À voz do cidadão

remexe-se, estremunha, empurra o boné para o alto do coco: — Alin?

O cidadão repete muito' solicitamente: Não podia. O cidadão reitera:

Ora, chegara e até nem dera pela as

do antigamente. O cidadão aproxima-se

— Podia ser uma corridazinha. "..? ouviu

coisa. Desce, sente-sc mais leve, sente sobretudo

vável título de benemérito da pátria. Conseguir, hoje, entendimento com

Dessa angústia cotidiana não se li vra nenhum paulistano. Se consegue um lugar no estribo, dependura-se no balaústre, fica com o coração em sus

te pelos ares, joerde

curioso, e que poderia ser oferecido,

simples coincidência ou será uma ques tão dc profundo significado social que

do, Nem lugar na plataforma? Nem no

cslribo. Nem sequer daria jeito para

Por

que o chofer,

não o encon

resta a menor dúvida de que é N ÃO profundamente lamentável que, em

automó

vel, não o en

Nb'to

— Mas, que diabo! Uma camarada gem...

Impossível.

O cidadão persiste: — Eu trago uma carta dc recomen dação...

Nada. Todos os esforços são balda

das — como se diz dos médicos, quan do lhes morre o cliente. Sem automó

vel, e com os bondes abarrotados, o ci-


1

07

Diceíto Econômico

recurso, para

ta dos dedos

Úòs Transportes Urbanos ca ÍVUincira

um

para o bala ústre. a

Je- como dar Côhro à sua Escassc

direita

contra.

nu

Ante a falta dc automóvcifi c o con gestionamento dos hondcs, cfttc fazer para que um pai de familia possa via

tòda manhã, ao sair de casa para se dirigir ao seu bonde ou ao seu ônibus com aqueles passos e adomanes que ca

jar com tranqüilidade e garantia dc vi

racterizam o indivíduo que está com

da? Eis algumas reflexões que preco

pressa, o cidadão o encontre, num evi dente desprezo aos seus direitos de pas

nizam uma sábia solução, pela qual todos os óbices serão desfeitos màgi-

sageiro que não tem tempo a perder, inapelável, indiferentemente, abarrota

camente.

bolso.

Oiulc

c.staria

o

exata mente

quel? Vascu

naquela hora,

lha

tem de aten der a um ser

o

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arranjar um espaço em cima do carro.

E logo naquele dia que ele está atra sado para cliegar ao escritório...!

tra. Como ní

viço marcado

queis podem dc.supare c c r

anteriormente.

do bôlso um

Fenômeno é esse muito

dc

honrado?

cidadão

Lembra-se dc

que no bôlso do lado esquerdo da calça tem uma "manolila". Tenta^ um gesto para alcançá-la, mas com a mão di reita não c possível; só com a esquer da. Vai passar o embrulho para a mão

para investigações especiais, aos alunos da Escola dc Sociologia: porque os taxis estão sempre ocupados, quando são pro curados para uma corrida? Trata-se dc

direita, .scgiirando-se com esta ao ba-

chapéu, cm cada seis mc.scs, dois cor tes de cabelo por me.s, Ires ou íjuatro barbas por semana, uina loçãozinha dc vez em quando, não 6? cm quanto

laú.stre, mas do interior do bonde ir

está a exigir um amplo estudo a res

rompe uma considerável matrona, ([uc o e.spremc contra o condutor, dc cujo oliiiU' fuzilam ciiispas de impaciência.

peito? Eis uma pesquisa a que deve meter ombros quem aspire ao muito lou

que não vai parar neste.s tempos cjn

um chofer é coisa mais difícil do que obter èmprêgo público com um deputa — Podia fazer uma corridazinha...? O chofer estava entregue a uma pes

Como c, sai ou não sai esse níquel?

temática não falha. Porque dois e dois

— Um momentinho! — suplica. A matrona o aperta contra o balaús tre, amarrota-lhe o chapéu com a bol sa, dá-lhe cotovelada ao nariz, desce ã

penso para se desviar de um caminhão,

são quatro.

junto ao qual o bonde passa rolando, em chispada. Uff! Quando vai sere

calçada muito dignamente o lança-lhe

Por essa altura chega o condutor pa ra cobrança. O cidadão não sabe sc

um olhar de verecúndia ofendida:

que tudo está pela hora da^ morte? Isso

o uma questão de matcmatica, c jna-

— Não se enxerga... Himi!

nando de ânimo, quase lhe foge O fô- ^ passa para a mão esquerda,' com que lego de susto, ao reparar no perigo que se agarra ao balavistre, o cmbrullio que escapou, ao inclinar a cabeça em aten

tem à mão direita, o com osta procura

ção ao aviso amável do condutor:

o níquel, que está no bôl.so ou sc tira

— Olhe à direita! — olha mesmo o sur

a mão esquerda do

ge um poste, com

se a tira do balaús

que não contava c

tre, onde se apoia

lhe ia indo no alto

rá? E, sc não a tira,

do pericrânio, se não

qnde porá o embru

balaústre...

Mas,

D lira a tempo. Com

lho? E porcjue está

o que, afinal das

com embrulho? Por

contas, evitando dei

que existem embru

xá-lo ir graciosamen

lhos?

Passa o embrulho

Enfim, saca o níquel. Enfim, des

r

cobre um lugarzinhc no último banco. Encaminha-se para o lugar \'ago,. sen ta-se. Quem espera, sempre alcança. Agora poderia continuar a viagem com mais comodidade.

— Ponto

final! — nisso

condutor.

ao

^

mãos estranhamente

li

vres. Livres dc aperto, do balaústre, do embr... Onde deixara o embrulho?

Onde fora parar? Quis voltar ao bon de: sumia-se na primeira esquina.

uma excelente oca

para a mao esquer

sião para se libertar de despesas supcrnuas, Porque um

da que, num esfor

Tais fatos aberram de nossos foros

ço enorme, o segu

de civilização. Acresce notar quò, sc o cidadão quiser apelar, como último

ra e estende a pon-

do automóvel:

tana mui tranqüila, com o boné derru bado sobre a testa. À voz do cidadão

remexe-se, estremunha, empurra o boné para o alto do coco: — Alin?

O cidadão repete muito' solicitamente: Não podia. O cidadão reitera:

Ora, chegara e até nem dera pela as

do antigamente. O cidadão aproxima-se

— Podia ser uma corridazinha. "..? ouviu

coisa. Desce, sente-sc mais leve, sente sobretudo

vável título de benemérito da pátria. Conseguir, hoje, entendimento com

Dessa angústia cotidiana não se li vra nenhum paulistano. Se consegue um lugar no estribo, dependura-se no balaústre, fica com o coração em sus

te pelos ares, joerde

curioso, e que poderia ser oferecido,

simples coincidência ou será uma ques tão dc profundo significado social que

do, Nem lugar na plataforma? Nem no

cslribo. Nem sequer daria jeito para

Por

que o chofer,

não o encon

resta a menor dúvida de que é N ÃO profundamente lamentável que, em

automó

vel, não o en

Nb'to

— Mas, que diabo! Uma camarada gem...

Impossível.

O cidadão persiste: — Eu trago uma carta dc recomen dação...

Nada. Todos os esforços são balda

das — como se diz dos médicos, quan do lhes morre o cliente. Sem automó

vel, e com os bondes abarrotados, o ci-


1' r»pr.i •|^

68

Dicesto EcoN6>ttco

dadáo passa maus bocados. O remé

dio é pegar o bonde num ponto antes, onde o movimento seja menor^ As.sim, quem vai para o Largo das Perdíze.s

dizes, Onde tomará o bonde. Tcra Innidadc de verificar como fara

'

boa \iagem, encontrando fàcílincn'*^

lugar que procura. Pagará duas p'*-' deve pegar o bonde, não no Largo do .sagen.s, é verdade, ma.s em comp''*'^'J Correio, mas aí pela altura da Praça Ção satisfará um gosto, que vale niais Júlio de Mesquita. Mas, vamos dizer, do que quarenta ccntavo.s. c se todo mundo começa a ir à Pra^-a' Mas haverá vantagem o ciclacia ^^ Júlio de Mesquita para pegar o bondo, em ir até o Largo das para Perdizes a P" não dará no mesmo? Nesse caso, o ci dadão deverá ir até a Praça Marechal Deodoro. Tomará o bonde aí, vinrlo

até a Praça do Correio e regressando para o bairro depois. Se, por acaso, os demais passageiros principiarem a fazer o mesmo, poderá ir até o largo das Per

\W

para aí tomar o bonde, vir à cidade

regressar ao largo? Uma vez (jm* e'e p chegou ao largo, talvez convio.s.se ir para casa, que fica na.s proximidade.s. á .sim, eis a .solução. Ide a pé! Tcle b' geirosi Porque o exercício físico o rceoniondável para a saúde.

Por Neil H. BonoEN

|Prüf(!ssiir dc PrupniiaiulD no Escola Su|ierior de Adminlslraçilo Comercial da "Hamnd Universüy"! Dara se ter uma idéia da importância do problema de que truta este livro, basta lembrar qtie em propaganda fo ram dispendidos 2.000.000.000 de dó

lares na década dc 1920-29, o que não

houve, na década seguinte, queda con siderável nos negócios deste ramo. Isto

* Todos os meses, no antigo calendário Uehreu, começavam na Lua nova. V autor do Psalmo 104, falando do Creador diz:

"Èle fêz a Lua para marcar as estações".

* 113o havia conhecimento real sôbre a Lua até que Galileu voltou para ela o seu pequeno telescópio, em 1609. sôbre a Terra.

/

y

b

* A distância média entre a Terra e a Lua é de 240.000 milhas.

* 4 Lua leva, aproximadamente, 27 dias e 7 horas para fazer uma revoltição eiti tomo da Terra. Devido d revolução da Terra em tôrno do Sol, porém, de unia Lua nova a outra leva cêrca de 29 dias e 12 horas.

* Vê-se apenas 59% da superfície da Lua. Os outros 41% estão permanentemen te ocultos dos habitantes da Terra.

* A fôrça de gravidade na mperfície da Lua ê apenas 1/6 da fôrça de gravidade

da Terra. Desde que o pêso é a medida da fôrça de gravidade, uma pessoa jue pese cêrca de 60 quilos, numa balança de mola na Terra, na Lua pesará, apeim, cêrca de 10 quilos. Uma pessoa que pulasse no ar, sôbre a Terra, cêrca de 1,20 mt. na Lua pularia cerca de 7.20 mts.

hoje, decorrente de nossas preferências

e opiniões pessoais. Assim, não espan

buição de bens c serviços, na sua totalidíide, representa 7%. Ora, somente

luta até a negação completa de quál-

ção de dinheiro em empreendimentos de tal vulto. Qualquer estudo sôbre o assunto seria, só por isso, de máximo interesse, mas desde já é conveniente lembrar que a propaganda é responsá

vel por influencias bem ponderáveis no funcionamento do sistema econômico.

Se controvérsias existem quanto a tais

* As marés nos oceanos terráqueos são o resultado da fôrça de nravitação da Tuua

A

rios julgamentos sôbre a propaganda,

presenta o desperdício ou a má aplica

LUA

na esfera dos estudos econômicos.

vuíiqr parte dos julgamentos acêrca da necessidade, (dcance e eficiência dêste ramo da atividade comercial, é, ainda

dá à propaganda, nos Estados Unidos, lima importância nunca inferior a 3% da renda nacional, sendo que a distri com a apresentação desses dados somos capazes de avaliar os perigos que re

A

A propaganda constitui um dos assun^ tos mais discutidos e menos conhecidos

efeitos, essas discussões só podem au mentar a curiosidade sobre a questão. Principais críticas à propaganda Poderíamos agrupar as criticas à pro

paganda em três itens principais: crí ticas ideológicas, éticas e comerciais. As críticas de natureza ideológica são encontradas na bôcá daqueles que, pre sos' a uma concepção muito estrita de

ta que encontremos os mais contraditó

uilgamentos que vão da idolatria abso

quer possibilidade utilitária dos esfor

ços^ publicidade. O trabalho que publicamos e que analisa êsses aspectos da propaganda, é o resumo de um im portante livro do prof. Neil H. Borden sôbre o assunto.

apontam a propaganda como um ele mento responsável pelo interêsse exclu sivamente dedicado aos bens materiais

— se o mais grosseiro materialismo pro gride, a propaganda é um dos fatôres responsáveis por êste progresso. Interessado em estudar os fatos rela tivos à propaganda, êste liwo não se deterá em responder a tais críticas, mes- • mo porque isto seria uma discussão de

princípios e de preferências pessoais, in- * compatível, em si mesma, com o cará ter estritamente científico de nossos es

liberdade de concorrência, encaram a

tudos.

propaganda como uma perturbação ao sistema capitalista. Para eles, não é permitido forçar a vontade de indiví duos livres para influenciá-los na dis

. As objeções de caráter ético provêm,

tribuição de. seus gastos e de suas pre

imorais ou anti-éticos; 2) o aproveita mento ocasional, nos anúncios, do em-

ferências.

Outros, ainda mais severos,

principalmente, de três fontes: 1) O

emprego da propaganda para a venda de produtos tidos como indesejáveis,


1' r»pr.i •|^

68

Dicesto EcoN6>ttco

dadáo passa maus bocados. O remé

dio é pegar o bonde num ponto antes, onde o movimento seja menor^ As.sim, quem vai para o Largo das Perdíze.s

dizes, Onde tomará o bonde. Tcra Innidadc de verificar como fara

'

boa \iagem, encontrando fàcílincn'*^

lugar que procura. Pagará duas p'*-' deve pegar o bonde, não no Largo do .sagen.s, é verdade, ma.s em comp''*'^'J Correio, mas aí pela altura da Praça Ção satisfará um gosto, que vale niais Júlio de Mesquita. Mas, vamos dizer, do que quarenta ccntavo.s. c se todo mundo começa a ir à Pra^-a' Mas haverá vantagem o ciclacia ^^ Júlio de Mesquita para pegar o bondo, em ir até o Largo das para Perdizes a P" não dará no mesmo? Nesse caso, o ci dadão deverá ir até a Praça Marechal Deodoro. Tomará o bonde aí, vinrlo

até a Praça do Correio e regressando para o bairro depois. Se, por acaso, os demais passageiros principiarem a fazer o mesmo, poderá ir até o largo das Per

\W

para aí tomar o bonde, vir à cidade

regressar ao largo? Uma vez (jm* e'e p chegou ao largo, talvez convio.s.se ir para casa, que fica na.s proximidade.s. á .sim, eis a .solução. Ide a pé! Tcle b' geirosi Porque o exercício físico o rceoniondável para a saúde.

Por Neil H. BonoEN

|Prüf(!ssiir dc PrupniiaiulD no Escola Su|ierior de Adminlslraçilo Comercial da "Hamnd Universüy"! Dara se ter uma idéia da importância do problema de que truta este livro, basta lembrar qtie em propaganda fo ram dispendidos 2.000.000.000 de dó

lares na década dc 1920-29, o que não

houve, na década seguinte, queda con siderável nos negócios deste ramo. Isto

* Todos os meses, no antigo calendário Uehreu, começavam na Lua nova. V autor do Psalmo 104, falando do Creador diz:

"Èle fêz a Lua para marcar as estações".

* 113o havia conhecimento real sôbre a Lua até que Galileu voltou para ela o seu pequeno telescópio, em 1609. sôbre a Terra.

/

y

b

* A distância média entre a Terra e a Lua é de 240.000 milhas.

* 4 Lua leva, aproximadamente, 27 dias e 7 horas para fazer uma revoltição eiti tomo da Terra. Devido d revolução da Terra em tôrno do Sol, porém, de unia Lua nova a outra leva cêrca de 29 dias e 12 horas.

* Vê-se apenas 59% da superfície da Lua. Os outros 41% estão permanentemen te ocultos dos habitantes da Terra.

* A fôrça de gravidade na mperfície da Lua ê apenas 1/6 da fôrça de gravidade

da Terra. Desde que o pêso é a medida da fôrça de gravidade, uma pessoa jue pese cêrca de 60 quilos, numa balança de mola na Terra, na Lua pesará, apeim, cêrca de 10 quilos. Uma pessoa que pulasse no ar, sôbre a Terra, cêrca de 1,20 mt. na Lua pularia cerca de 7.20 mts.

hoje, decorrente de nossas preferências

e opiniões pessoais. Assim, não espan

buição de bens c serviços, na sua totalidíide, representa 7%. Ora, somente

luta até a negação completa de quál-

ção de dinheiro em empreendimentos de tal vulto. Qualquer estudo sôbre o assunto seria, só por isso, de máximo interesse, mas desde já é conveniente lembrar que a propaganda é responsá

vel por influencias bem ponderáveis no funcionamento do sistema econômico.

Se controvérsias existem quanto a tais

* As marés nos oceanos terráqueos são o resultado da fôrça de nravitação da Tuua

A

rios julgamentos sôbre a propaganda,

presenta o desperdício ou a má aplica

LUA

na esfera dos estudos econômicos.

vuíiqr parte dos julgamentos acêrca da necessidade, (dcance e eficiência dêste ramo da atividade comercial, é, ainda

dá à propaganda, nos Estados Unidos, lima importância nunca inferior a 3% da renda nacional, sendo que a distri com a apresentação desses dados somos capazes de avaliar os perigos que re

A

A propaganda constitui um dos assun^ tos mais discutidos e menos conhecidos

efeitos, essas discussões só podem au mentar a curiosidade sobre a questão. Principais críticas à propaganda Poderíamos agrupar as criticas à pro

paganda em três itens principais: crí ticas ideológicas, éticas e comerciais. As críticas de natureza ideológica são encontradas na bôcá daqueles que, pre sos' a uma concepção muito estrita de

ta que encontremos os mais contraditó

uilgamentos que vão da idolatria abso

quer possibilidade utilitária dos esfor

ços^ publicidade. O trabalho que publicamos e que analisa êsses aspectos da propaganda, é o resumo de um im portante livro do prof. Neil H. Borden sôbre o assunto.

apontam a propaganda como um ele mento responsável pelo interêsse exclu sivamente dedicado aos bens materiais

— se o mais grosseiro materialismo pro gride, a propaganda é um dos fatôres responsáveis por êste progresso. Interessado em estudar os fatos rela tivos à propaganda, êste liwo não se deterá em responder a tais críticas, mes- • mo porque isto seria uma discussão de

princípios e de preferências pessoais, in- * compatível, em si mesma, com o cará ter estritamente científico de nossos es

liberdade de concorrência, encaram a

tudos.

propaganda como uma perturbação ao sistema capitalista. Para eles, não é permitido forçar a vontade de indiví duos livres para influenciá-los na dis

. As objeções de caráter ético provêm,

tribuição de. seus gastos e de suas pre

imorais ou anti-éticos; 2) o aproveita mento ocasional, nos anúncios, do em-

ferências.

Outros, ainda mais severos,

principalmente, de três fontes: 1) O

emprego da propaganda para a venda de produtos tidos como indesejáveis,


H

71

Diorsto Ecoxá>nco

Díckrto

prêgo de ilus firmações fui'

agra a r a® fliiliiaç-õcs cí clicas, pois

sas ou enga

encorafa

trações ou a-

cx-

bros dc detenninados perigos. Um es

tudo ético da propaganda, contudo, tem

que ser feito á margem das pesquisas pu ramente econômicas. Assim, deixàmo-lo

nadoras que

cessÍNaincnto

para ser abordado posteriormente. O ponto de vista econômico, finalmen

violam os pa

a rígido: claí

te, dá importância às questões de or

drões

éticos;

3) '*o emprè-

c*

<•

go de ilustrações ou afirmações que ofendem o bom gdsto de tais críticos

da propaganda. Çomo bom gosto e princípios éticos sao conceitos muito

pessoais c variáveis, est^ criticas assumem aspectos os mais diversos, em ex tensa variedade.

As críticas de teor económíc-o alcan

11171^.'., uma — " .'oau çam, também, grande extensão. M"mais'signífíca podem ser áss?m resiimidas: 1) anunciar demais é desperdiçar, pois se começa a competir unicamente através da propaganda, dis-

pendendo-se esforços e dinheiro sim plesmente para criar reputação, o que c de valor duvidoso; 2) tentando faJ^er conhecido um produto, o anuncian te acaba por temer a competição de

preços - até mesmo dos preç-os que, embora fixos, sejam altos — não se sa bendo se as largas diferenças entre o

preço de produção e de venda ser vem para aumentar os lucros do pro

fyj./'

//-7

p r c <.• <> s noS tciii p o s cU'

folgança excepcional c a eliininu r|ii:i.<c totalmente nas épocas dc depressão.

Como encarar a propafianclaF

possível ncs.stí critério, cstara

ela em e.scolher entre medidas imedia-

tas para obter prontarncnlc o lucro de sejado ou, pelo contrário, dc.sonvolvcr uma política clc re.sultado.s niaí.s demo rados porém mais seguro.s. E* um pon

to de vista egoísta, ma.9 inevitável, que ignora o alcance social. Não podemos, em nosso estudo, assumir e.ssa posição, mas não podemos ignorá-la ao menos no que diz respeito à sua influencia nos efeitos econômicos da propaganda. Já o consumidor, ainda que também

N

Teremos, pois, que nos colocar num ponto do vista nitidamente econômico, o este, como não poderia deixar de ser,

guia-se pelo critério essencial de se pro curar saber até que ponto a propawnda possibilita ao consumidor meios cie sa

recursos.

-

O ponto de vista ético levanta a ques tão de se saber o que é lícito, honrado

"dades do mesmo produto, aumentan

e decente — e o que não o é — no em-

do assim o preço e tornando a esco

prêgo de determinadas influencias per-

lha do consumidor inutilmente comple

suasívas nas transações.

Não se acredi

te que seja ponto de vista desprezível: xa; 5) através da propaganda, o 'con sumidor é persuasivamente levado a' a moral, fluindo constantemente da vida é um fenômeno poderoso que aca fazer errônea avaliação da mercadoria, social, ba por envolver todos os demais. Po esquecendo-se dos produtos desejáveis de-se dizer que a moralidade é um tipo P«ara lembrar-se dos produtos anuncia- do esforço constante do grupo; que com ela tenta proteger cada um cio seus mem-

melhora

tornam-se

economica

mente desejáveis. Assumindo esse ponto de vista, po

deremos interpretar corretamente até

mesmo certos esforços por obstar ou re-, "

primir os efeitos da propaganda na ampliação das satisfações, pois tais movi mentos podem ser observados no pró prio fluxo do sistema econômico.

exato conhecimento da natureza das ne cessidades do consumidor. Deixando-se

envolver pela onda de emoções'e senti-

verdade, não correspondem à realidade

'r

Estamos, agora, numa posição folga da e flexível, e poderemos até — con

ção do gonsumidor aumentaram porque aumento a capacidade de produção ^per capita nos últimos anos — dizer que nosso ponto de vista é aquêle que con

Um estudo dêstc tipo exige, contudo,

embora desejando ser exatos, acabaram por basear suas conclusões em caracte rísticos de produtos e preços que, na

de lívTC competição de preços; 4) a

lidade

siderando que o bem estar e a satisfa-

he permite conseguir boa mercadoria a

baixo preço. Êle deseja um máximo dc

baixo preço. A melhoria do produto concorre diretamente para a satisfação do consumidor e aqueles bens cuja qua

a sua economia.

visando resultados imediatos, interessa-se

satisfação dentro da limitação dc seus

existência de qualidades que .se espera

tisfação de suas necessidades e defende

menljos indiscriminados que perturbam a atitude do comprador, muitos estudos,

mãos de uns poucos, o que impe

dos; 6) a propaganda concorreu para

determinou o caráter dominante dos es

Critério de pdgamento

fiela propaganda na medida em ciue ela

propaganda instiga á obtenção, de di

encontrar neste ou naquele produto, a

forçosamente, de encará-la cm raxão de

dutor ou para cobrir as despesas de propaganda; 3) a propaganda leva à concentração de bens disponíveis nas

ferenças desnecessárias entre as varie-

as práticas rpic podem prejudicar o bemestar coletivo. Êsse foi o critério que

delas. Sim, porcpic o comerciante tem»

alguma \ aria;

tisfação das necessidades. Devemos, portanto, nos preocupar, cm nosso estu

junto de membros da sociedade e quais

dem social geral. Procura determinar como o processo econômico afeta o con

que focam as referências indispensáveis ao cmprôgo da propaganda pelo nego ciante, o as questões de ordem ética.

Dc várias maneiras, está claro; mas

ampliação destas possibilidades de sa do, com saber se o mercado oferece possibilidade do ampla liberdade de es colha quanto aos produtos principais como deseja o comprador particular. Está claro que a escolha implica na

tudos que fizemos, salvo, está claro, os

é preciso avaliar o alcance dc cada uma

Nosso critério, não obstante, deve ser o dc se consultar se há ou não uma

sidera econòmicamente desejáveis certas fôrças que incrementam a iniciativa nos • negócios e a inversão de capitais. Podemos, então,' propor as pergun-._ Ias a que nosso estudo deve responder.

A propaganda aumenta a procura?

mesma da consumação. Isto se deve, está claro, ao critério de absoluta li

Temos que primeiramente considerar

berdade que é dada ao consumidor nu

a questão como dizendo respeito a de- '

ma economia liberal — nesta conjuntu

terminada espécie de produtos tomada

ra basta que êle encontre fartura de

como um todo.

oferta no mercado e que aja a seu bel-

Ora, o consumo de

uma grande variedade de produtos, to

prazer, isto é, não sô atendendo às^ suas

mada assim globalmente, acaba por se

verdacleiras necessidades mas também as solicitações de seus caprichos momentâ neos. Neste panorama, nem é necessá

revelar ao observador como sendo de

rio perder tempo procurando saber qual a satisfação obtida pelo consumidor.

terminado pelas condições sociais e am bientais subjacentes. Neste caso, a pro

paganda pouco pode fazer. ^ Enquanto certos produtos como o açúcar, horta-


H

71

Diorsto Ecoxá>nco

Díckrto

prêgo de ilus firmações fui'

agra a r a® fliiliiaç-õcs cí clicas, pois

sas ou enga

encorafa

trações ou a-

cx-

bros dc detenninados perigos. Um es

tudo ético da propaganda, contudo, tem

que ser feito á margem das pesquisas pu ramente econômicas. Assim, deixàmo-lo

nadoras que

cessÍNaincnto

para ser abordado posteriormente. O ponto de vista econômico, finalmen

violam os pa

a rígido: claí

te, dá importância às questões de or

drões

éticos;

3) '*o emprè-

c*

<•

go de ilustrações ou afirmações que ofendem o bom gdsto de tais críticos

da propaganda. Çomo bom gosto e princípios éticos sao conceitos muito

pessoais c variáveis, est^ criticas assumem aspectos os mais diversos, em ex tensa variedade.

As críticas de teor económíc-o alcan

11171^.'., uma — " .'oau çam, também, grande extensão. M"mais'signífíca podem ser áss?m resiimidas: 1) anunciar demais é desperdiçar, pois se começa a competir unicamente através da propaganda, dis-

pendendo-se esforços e dinheiro sim plesmente para criar reputação, o que c de valor duvidoso; 2) tentando faJ^er conhecido um produto, o anuncian te acaba por temer a competição de

preços - até mesmo dos preç-os que, embora fixos, sejam altos — não se sa bendo se as largas diferenças entre o

preço de produção e de venda ser vem para aumentar os lucros do pro

fyj./'

//-7

p r c <.• <> s noS tciii p o s cU'

folgança excepcional c a eliininu r|ii:i.<c totalmente nas épocas dc depressão.

Como encarar a propafianclaF

possível ncs.stí critério, cstara

ela em e.scolher entre medidas imedia-

tas para obter prontarncnlc o lucro de sejado ou, pelo contrário, dc.sonvolvcr uma política clc re.sultado.s niaí.s demo rados porém mais seguro.s. E* um pon

to de vista egoísta, ma.9 inevitável, que ignora o alcance social. Não podemos, em nosso estudo, assumir e.ssa posição, mas não podemos ignorá-la ao menos no que diz respeito à sua influencia nos efeitos econômicos da propaganda. Já o consumidor, ainda que também

N

Teremos, pois, que nos colocar num ponto do vista nitidamente econômico, o este, como não poderia deixar de ser,

guia-se pelo critério essencial de se pro curar saber até que ponto a propawnda possibilita ao consumidor meios cie sa

recursos.

-

O ponto de vista ético levanta a ques tão de se saber o que é lícito, honrado

"dades do mesmo produto, aumentan

e decente — e o que não o é — no em-

do assim o preço e tornando a esco

prêgo de determinadas influencias per-

lha do consumidor inutilmente comple

suasívas nas transações.

Não se acredi

te que seja ponto de vista desprezível: xa; 5) através da propaganda, o 'con sumidor é persuasivamente levado a' a moral, fluindo constantemente da vida é um fenômeno poderoso que aca fazer errônea avaliação da mercadoria, social, ba por envolver todos os demais. Po esquecendo-se dos produtos desejáveis de-se dizer que a moralidade é um tipo P«ara lembrar-se dos produtos anuncia- do esforço constante do grupo; que com ela tenta proteger cada um cio seus mem-

melhora

tornam-se

economica

mente desejáveis. Assumindo esse ponto de vista, po

deremos interpretar corretamente até

mesmo certos esforços por obstar ou re-, "

primir os efeitos da propaganda na ampliação das satisfações, pois tais movi mentos podem ser observados no pró prio fluxo do sistema econômico.

exato conhecimento da natureza das ne cessidades do consumidor. Deixando-se

envolver pela onda de emoções'e senti-

verdade, não correspondem à realidade

'r

Estamos, agora, numa posição folga da e flexível, e poderemos até — con

ção do gonsumidor aumentaram porque aumento a capacidade de produção ^per capita nos últimos anos — dizer que nosso ponto de vista é aquêle que con

Um estudo dêstc tipo exige, contudo,

embora desejando ser exatos, acabaram por basear suas conclusões em caracte rísticos de produtos e preços que, na

de lívTC competição de preços; 4) a

lidade

siderando que o bem estar e a satisfa-

he permite conseguir boa mercadoria a

baixo preço. Êle deseja um máximo dc

baixo preço. A melhoria do produto concorre diretamente para a satisfação do consumidor e aqueles bens cuja qua

a sua economia.

visando resultados imediatos, interessa-se

satisfação dentro da limitação dc seus

existência de qualidades que .se espera

tisfação de suas necessidades e defende

menljos indiscriminados que perturbam a atitude do comprador, muitos estudos,

mãos de uns poucos, o que impe

dos; 6) a propaganda concorreu para

determinou o caráter dominante dos es

Critério de pdgamento

fiela propaganda na medida em ciue ela

propaganda instiga á obtenção, de di

encontrar neste ou naquele produto, a

forçosamente, de encará-la cm raxão de

dutor ou para cobrir as despesas de propaganda; 3) a propaganda leva à concentração de bens disponíveis nas

ferenças desnecessárias entre as varie-

as práticas rpic podem prejudicar o bemestar coletivo. Êsse foi o critério que

delas. Sim, porcpic o comerciante tem»

alguma \ aria;

tisfação das necessidades. Devemos, portanto, nos preocupar, cm nosso estu

junto de membros da sociedade e quais

dem social geral. Procura determinar como o processo econômico afeta o con

que focam as referências indispensáveis ao cmprôgo da propaganda pelo nego ciante, o as questões de ordem ética.

Dc várias maneiras, está claro; mas

ampliação destas possibilidades de sa do, com saber se o mercado oferece possibilidade do ampla liberdade de es colha quanto aos produtos principais como deseja o comprador particular. Está claro que a escolha implica na

tudos que fizemos, salvo, está claro, os

é preciso avaliar o alcance dc cada uma

Nosso critério, não obstante, deve ser o dc se consultar se há ou não uma

sidera econòmicamente desejáveis certas fôrças que incrementam a iniciativa nos • negócios e a inversão de capitais. Podemos, então,' propor as pergun-._ Ias a que nosso estudo deve responder.

A propaganda aumenta a procura?

mesma da consumação. Isto se deve, está claro, ao critério de absoluta li

Temos que primeiramente considerar

berdade que é dada ao consumidor nu

a questão como dizendo respeito a de- '

ma economia liberal — nesta conjuntu

terminada espécie de produtos tomada

ra basta que êle encontre fartura de

como um todo.

oferta no mercado e que aja a seu bel-

Ora, o consumo de

uma grande variedade de produtos, to

prazer, isto é, não sô atendendo às^ suas

mada assim globalmente, acaba por se

verdacleiras necessidades mas também as solicitações de seus caprichos momentâ neos. Neste panorama, nem é necessá

revelar ao observador como sendo de

rio perder tempo procurando saber qual a satisfação obtida pelo consumidor.

terminado pelas condições sociais e am bientais subjacentes. Neste caso, a pro

paganda pouco pode fazer. ^ Enquanto certos produtos como o açúcar, horta-


72

Dice-sto Econónííco

DrcF-STO EcoNÓNnco

í

liças e vegetais frescos, apresentam cres cente procura mesmo quando quase não são anunciados, pode-se dar como re sultado de propaganda o aumento de

consumo de outros produtos ou pelo me

nos a maior rapidez com que ôle se deu T dentifrjcios, dos cigarros, da laranja, dos refrigeradores e ou tros produtos mecânicos como automó

veis, rádios e máquinas de lavar roupa £ preciso notar, contudo, que quando se for^m condições adversas à procura de determinados produtos, esta contínua se contraindo, mau grado o

emprego da propaganda, o que já acon

teceu com os cigaiTos, o fumo picado o

mobiliário, a farinha de trigo, e o cal

çado masculino. Finalmente, há pro

paganda e tiveram estuovnclo.s resulta dos. Já a propaganda de charutos, fu

influi na escolha c não as qualidades essenciais r|ue ]>orvenliira tiver o pro

mo picado c fumo para mascar não foi"

duto.

dutos.

caso contrário. Do fato, o produto <li-

com a saúde perfeita. Que poderá fa

ferenciado tem qualidades para se im por à cscolba do consumidor c a propa ganda aponta tais qualidades chaman

zer, neste caso, um produtor de açú

do a atenção para ela.s. Além disso, as

quentemente, uma cota fol

gada para a propaganda. Entre os produtos estuda

dos por nós, os cigarros, sabões e auto móveis, por exemplo, tinliam qualida

tai^e a grande propaganda dispendida. des diferenciadoras e a propaganda as

v-onclui-se, portanto que, tomando aproveitou até as última.s conseqüên espécie de produto como um to cias. Já o açúcar e o sal, como qtie co, s6 podemos atribuir sua procura às são obrigatòriamonle semelhantes, e en- . condições do ambiente ou do grupo so tão nada pode fazer a propaganda. cial, condições que não podem .ser afe3) As qualidades intrínsecas do pro ladiu ou transformadas pela propaganda. duto são de grande valor, sem impor ]a se considerarmos o caso da propa- tar o quanto possa agradar e atrair o

otimistas. De fato, a propaganda faz c nté deve fazer crescer a procura dum produto, sendo contudo seu emprego liíoitado por certas condições: 1) Os resultados da propaganda são

aspecto externo. De fato, um automó vel ou um rádio têm qualidades intrín secas que asseguram o seu funcionamen

to — a elas atribuirá o comprador .a maior importância e, portanto, a elas a

propaganda deve dedicar os seus es

forços. Pelo contrário, a propaganda não aproveita substancialmente 'aos pro pregada em condições favoráveis ao. dutores de hortaliças e vegetai.s ou a crescimento da procura, do que em caso determinados padrões e "modas" de oontrário. As companhias vendedoras oe cigarros, percebendo nos últimos anos tecidos, porque o consumidor pode e.\aminá-los diretamente e por si mesmo tendência favorável a seus negó- julgar. Neste caso, é o julgamento ba ^"^3, inverteram largas somas em pro- seado nos característicos externos que íOiiito mais nítidos quando ela é em

Êste é

apcla\a para a manutenção da saúde.

formar uma larga cliente

produto, os resultados são muito mais

condições para u jíropaganda.

2) A propaganda é verdadeiramen te útil para aqueles produtos ciija.s earacterísticas pcrmilciii uma clara dife renciação em relação aos demais do mesmo genero, tornando-se ingrata em

la, o que Irará largas mar gens de lucro e, conse

.ganda em relação e a um determinado

4) Motivos emocionais fortes e ca

pazes de levar à compra .são excelentes o caso da laranja: a "Califórnia Fruit

diferenças podem ajudar a

dutos que permanecem no mesmo nível de procura por anos e anos, não obs-

Não basta, contudo, simplesmente sa

ber se a propaganda é capaz de trazer

bem .sucedida — embora fôssc muito

bem feita — em virtude das condições desfavoráveÍ.s ao consumo <lvs.sc.s j>ro-

A propaganda dá elasticidade à procura?

Growers Exchangcs" vendeu fartamente

quando jiódc fazer uma pronaganda que Os cosméticos podem oferecer beleza, as drogas e os alimento.s podem acenar car?

5) Tôda a ])ropnganda eficiente de

um aumento da procura e em que con dições isso se dá. Necessitamos, sobre

tudo, saber dos efeitos da propaganda sobre a própria curva de venda dos pro dutos que, como todo o mundo sabe, marca as cotas vendidas, mostrando se

crescem ou baixam, sendo pois qualquer coisa de variável e sensível à influência

dos mais inesperados fatôres. Também neste ponto poderemos co meçar estudando cada espécie de pro

dutos como um todo e logo encontra remos de novo aqueles produto.s cujo consumo depende de fatôres não-influ-

pendo duma larga verba. Está claro fjue isso só ]5odc ser as.segurado por conipensadora margem dc lucros, c mais,

enciáveis pela propaganda. Seria o ca so do sal, cuja procura pode ser mes mo tida como inoJástica. E quanto aos

pita freqüentemente de maneira a poss-ibilitar a contínua renovação da xerba de propaganda. O vendedor de deutí-

enormemente ajudada pela propaganda,

rnuitas em ideal. Inter^fos° freqüentes — é unidades o anunciante vendedor de açúcar vende muito de tempos em tempos — sua cota de pro

vendas em geral caíram nos anos de depressão posteriores a 1930, mas os produtores de cigarro mantiveram os preços firmes e ao nível geral das mo dificações. As vendas dessa mercado

por uma margem de lucros que se re-

paganda perde-se nos intervalos. O ven ce or cie refrigeradores elétricos não ven e rnuitas unidade.s, mas com cada uma delas tem um excelente lucro —

sua propaganda está assegurada. Já os

cigarros, se os vimos com sua venda

paiece, contudo, que esta não é capaz

de modificar sua curva de procura. As

ria, no entanto, diminuíram bem pouco se a compararmos com o declínio so

frido por outros produtos.

A propa

produtores de relógios de parede com

ganda fizera novos fumantes, mas de

plicados e lu.xuosos têm boa margem de

lucros mas as unidade.s- que vendem são

om numero tão reduzido que a propa ganda nunca fica a seu alcance.

cura e a mudança de preços. Há, em contraste, outros casos em que a pro paganda se apresenta como influência

Estas cinco condições podem apre

exemplo, com produtos novos ainda nos

nada influenciou a relação entre a pro

preponderante.

Assim acontece, por

sentar-se em enorme variedade de graus . primeiros passos de sua venda. Nesse podem .combinar ao infinito. É pre caso, só uns poucos o procuram e. a ciso conhecer a combinação especial de venda apresenta-se medíocre e sem va cada caso para se saber se vale ou não riações, como se fòsse inelástica. Ora, a pena empregar a propaganda. Se se uma propaganda intensa é emprega gundo alguns peritos não há mesmo, por da, aqueles mesmos que, sendo indi vezes, qualquer motivo para se lançar ferentes ao produto, o eram também às mão do anúncio pois existem muitas modificações de seu preço, poderão tor butras maneiras de se fazer bons negó nar-se sensíveis a uma venda "agres cios. siva", feita num nível de preço capaz


72

Dice-sto Econónííco

DrcF-STO EcoNÓNnco

í

liças e vegetais frescos, apresentam cres cente procura mesmo quando quase não são anunciados, pode-se dar como re sultado de propaganda o aumento de

consumo de outros produtos ou pelo me

nos a maior rapidez com que ôle se deu T dentifrjcios, dos cigarros, da laranja, dos refrigeradores e ou tros produtos mecânicos como automó

veis, rádios e máquinas de lavar roupa £ preciso notar, contudo, que quando se for^m condições adversas à procura de determinados produtos, esta contínua se contraindo, mau grado o

emprego da propaganda, o que já acon

teceu com os cigaiTos, o fumo picado o

mobiliário, a farinha de trigo, e o cal

çado masculino. Finalmente, há pro

paganda e tiveram estuovnclo.s resulta dos. Já a propaganda de charutos, fu

influi na escolha c não as qualidades essenciais r|ue ]>orvenliira tiver o pro

mo picado c fumo para mascar não foi"

duto.

dutos.

caso contrário. Do fato, o produto <li-

com a saúde perfeita. Que poderá fa

ferenciado tem qualidades para se im por à cscolba do consumidor c a propa ganda aponta tais qualidades chaman

zer, neste caso, um produtor de açú

do a atenção para ela.s. Além disso, as

quentemente, uma cota fol

gada para a propaganda. Entre os produtos estuda

dos por nós, os cigarros, sabões e auto móveis, por exemplo, tinliam qualida

tai^e a grande propaganda dispendida. des diferenciadoras e a propaganda as

v-onclui-se, portanto que, tomando aproveitou até as última.s conseqüên espécie de produto como um to cias. Já o açúcar e o sal, como qtie co, s6 podemos atribuir sua procura às são obrigatòriamonle semelhantes, e en- . condições do ambiente ou do grupo so tão nada pode fazer a propaganda. cial, condições que não podem .ser afe3) As qualidades intrínsecas do pro ladiu ou transformadas pela propaganda. duto são de grande valor, sem impor ]a se considerarmos o caso da propa- tar o quanto possa agradar e atrair o

otimistas. De fato, a propaganda faz c nté deve fazer crescer a procura dum produto, sendo contudo seu emprego liíoitado por certas condições: 1) Os resultados da propaganda são

aspecto externo. De fato, um automó vel ou um rádio têm qualidades intrín secas que asseguram o seu funcionamen

to — a elas atribuirá o comprador .a maior importância e, portanto, a elas a

propaganda deve dedicar os seus es

forços. Pelo contrário, a propaganda não aproveita substancialmente 'aos pro pregada em condições favoráveis ao. dutores de hortaliças e vegetai.s ou a crescimento da procura, do que em caso determinados padrões e "modas" de oontrário. As companhias vendedoras oe cigarros, percebendo nos últimos anos tecidos, porque o consumidor pode e.\aminá-los diretamente e por si mesmo tendência favorável a seus negó- julgar. Neste caso, é o julgamento ba ^"^3, inverteram largas somas em pro- seado nos característicos externos que íOiiito mais nítidos quando ela é em

Êste é

apcla\a para a manutenção da saúde.

formar uma larga cliente

produto, os resultados são muito mais

condições para u jíropaganda.

2) A propaganda é verdadeiramen te útil para aqueles produtos ciija.s earacterísticas pcrmilciii uma clara dife renciação em relação aos demais do mesmo genero, tornando-se ingrata em

la, o que Irará largas mar gens de lucro e, conse

.ganda em relação e a um determinado

4) Motivos emocionais fortes e ca

pazes de levar à compra .são excelentes o caso da laranja: a "Califórnia Fruit

diferenças podem ajudar a

dutos que permanecem no mesmo nível de procura por anos e anos, não obs-

Não basta, contudo, simplesmente sa

ber se a propaganda é capaz de trazer

bem .sucedida — embora fôssc muito

bem feita — em virtude das condições desfavoráveÍ.s ao consumo <lvs.sc.s j>ro-

A propaganda dá elasticidade à procura?

Growers Exchangcs" vendeu fartamente

quando jiódc fazer uma pronaganda que Os cosméticos podem oferecer beleza, as drogas e os alimento.s podem acenar car?

5) Tôda a ])ropnganda eficiente de

um aumento da procura e em que con dições isso se dá. Necessitamos, sobre

tudo, saber dos efeitos da propaganda sobre a própria curva de venda dos pro dutos que, como todo o mundo sabe, marca as cotas vendidas, mostrando se

crescem ou baixam, sendo pois qualquer coisa de variável e sensível à influência

dos mais inesperados fatôres. Também neste ponto poderemos co meçar estudando cada espécie de pro

dutos como um todo e logo encontra remos de novo aqueles produto.s cujo consumo depende de fatôres não-influ-

pendo duma larga verba. Está claro fjue isso só ]5odc ser as.segurado por conipensadora margem dc lucros, c mais,

enciáveis pela propaganda. Seria o ca so do sal, cuja procura pode ser mes mo tida como inoJástica. E quanto aos

pita freqüentemente de maneira a poss-ibilitar a contínua renovação da xerba de propaganda. O vendedor de deutí-

enormemente ajudada pela propaganda,

rnuitas em ideal. Inter^fos° freqüentes — é unidades o anunciante vendedor de açúcar vende muito de tempos em tempos — sua cota de pro

vendas em geral caíram nos anos de depressão posteriores a 1930, mas os produtores de cigarro mantiveram os preços firmes e ao nível geral das mo dificações. As vendas dessa mercado

por uma margem de lucros que se re-

paganda perde-se nos intervalos. O ven ce or cie refrigeradores elétricos não ven e rnuitas unidade.s, mas com cada uma delas tem um excelente lucro —

sua propaganda está assegurada. Já os

cigarros, se os vimos com sua venda

paiece, contudo, que esta não é capaz

de modificar sua curva de procura. As

ria, no entanto, diminuíram bem pouco se a compararmos com o declínio so

frido por outros produtos.

A propa

produtores de relógios de parede com

ganda fizera novos fumantes, mas de

plicados e lu.xuosos têm boa margem de

lucros mas as unidade.s- que vendem são

om numero tão reduzido que a propa ganda nunca fica a seu alcance.

cura e a mudança de preços. Há, em contraste, outros casos em que a pro paganda se apresenta como influência

Estas cinco condições podem apre

exemplo, com produtos novos ainda nos

nada influenciou a relação entre a pro

preponderante.

Assim acontece, por

sentar-se em enorme variedade de graus . primeiros passos de sua venda. Nesse podem .combinar ao infinito. É pre caso, só uns poucos o procuram e. a ciso conhecer a combinação especial de venda apresenta-se medíocre e sem va cada caso para se saber se vale ou não riações, como se fòsse inelástica. Ora, a pena empregar a propaganda. Se se uma propaganda intensa é emprega gundo alguns peritos não há mesmo, por da, aqueles mesmos que, sendo indi vezes, qualquer motivo para se lançar ferentes ao produto, o eram também às mão do anúncio pois existem muitas modificações de seu preço, poderão tor butras maneiras de se fazer bons negó nar-se sensíveis a uma venda "agres cios. siva", feita num nível de preço capaz


17^ iij iiiH

de forçar o consumo. Assim aconte

ceu com as geladeiras elétricas, por exemplo, e o fornecedor de produtos mecânicos é em,geral um adepto desta estratégia de fazer ceder a curva de procura por intermédio duma venda For çada ao máximo e pela propaganda. Quanto à crença comum de que cer tos produtos podem ser tidos à prova de variação de preços, dada a confian

ça que o público nêles deposita, nenhu ma prova concreta pôde ser colhida em todo o nosso estudo. Pelo contrário, os

dentifrícios, que se enquadrariam na hi

pótese, tiveram, nos anos de depressão, uma queda na procura correspondente

ao/aumento de preço. Talvez se julgue que a procura pudesse ser incre mentada pela baixa dos pfeços, mas

^ nada o comprova.

1 '

j

'

'

DrcEírro Econónhcív

74

para aumentar os fatores que lhe asse

dústrias de cigarros. Como sempre, há

guram lucros e não alimcnla o desígnio dc baixar o preço dc venda. Não c possível, dado o infinito do

outras indústrias que, mesmo sem con

te do mercado que ate liojc mantém.

dados variáveis c o intrincado das ope

A propaganda tende a aumentar o custo J da distrihuiçíio?

Seria impossível luna resposta direta

c positiva a esta pergunta. _ Os estudos

rcalízíidos permitem-nos, não t)l>stanlo, afastar alguns preconceitos comuns e

ínfundado.s.

Logo de início, lembre

mo-nos de que o aumento cios gastos

para fazer o encontro entre os elemen tos da oferta e da procura são resul tados inevitáveis da própria industria

lização. Na economia dos mercados locais, anterior à Revolução Industrial, consumidor c produtor enconlra\am-se diretamente e com poucos prt)dulos para

primeira conclusão é de que a propagan

das trocas, que c preciso gastar muito

da ajuda a manter a curva de procura isenta de grandes variações. Basta yer que a maioria das marcas anunciadas mantém seu preço por grandes lapsos

dinheiro para oferecer ao consumidor tôdas as oportunidades disponíveis e para fazer chegar ao produtor a expres

bindo o preço de seu produto.

A competição de preço, no entanto, vem mais cedo ou mais tarde. No cam

po dos remédios, por exemplo, a ine-

lasticidade durou muito tempo, mas por

fim apareceram aquelas firmas que co piavam firmas populares, a rnarca, o produto, 6 que lançam mão do argu mento do preço. Certos antisséptícos foram imitados e tiveram de baixar o

preço. A "Bayer" manteve o preço da

aspirina firme, mas os competidores

75

tomou palpável a diferença de prcço

ocupar-lhes o tempo com a escolha. Hoje, tais c tantos são os produtos e tão longe estão os dois elementos vi\ os

começam a variar seus preços. Assim Sendo, o próprio fornecedor não se in teressa por verificar a inelastícidade de sua curva de procura, baixando ou .su-

JDicesto EcoNÓ^^co

entre os cigarros caro.s e os cie IQ cen tavos, éstes conquistaram a cprinla par

Se considerarmos agora o caso de um determinado produto ao invés do con junto de artigos da mesma espécie, a

de tempo e os consumidores deste tipo de artigos geralmente se mantém fieis mesmo quando as marcas competidoras

^iii I

são de todos os desejos e ncccssiclades

do comprador.

São, pois, gastos ine

vitáveis.

Em certas especialidades, sendo forte

a competição entre os vários produtores, a propaganda virá a ser um fator de enearecimento; acontecendo, porém, que

quase sempre aparece uma resistência

por parte ao consumidor que se nega a

pagar os preços elevados a que podem atingir as mercadorias largamente anun ciados. Há, apesar disso, uma idéia ge neralizada de que a propaganda subs titui os agentes i^essoais e outros meio.s de venda mais custosos, tendendo assim

a baratear o produto — esta idéia não encontrou suficiente comprovação em

nosso estudo.

De fato, a propaganda

rações desse campo, marcar a influên cia da propaganda na diminuição dos gastos de distribuição de maneira exata o objetiva. Basta, todavia, analisar al

tar com o acréscimo de clientela trazi

do pela propaganda, puderam estabeIcccr-se c prosperar em larga escala. Citemos novamente o açúcar. Seria tolice procurar uma relação di

reta entre o preço de produção e pro paganda.

Há indústrias cuja produção

guns aspectos da questão para com preender o problema. Lembremo-nos

é extremamente barata, com ou sem propaganda, e o caso contrário é tam

implicam nos_ maiores dispendios dc

bém facilmente encontrado.

dutores que vendem a preços baixos. Assim se explica como, quando a concurrência é feita por um distribuidor, os gastos da mercadoria no trajeto entre

querem saber se a propaganda não

<|uc os métodos de coneurrcmcia que propaganda nao são usados pelos pro

fábrica e consumidor são i^or vezes mais

!>aix()S que aqueles em que o próprio fabricante vendo sob uma . marca sua.

É bom obscr-

var, no entanto, que a pro-

paganda que o fabricante

influi na produção futura, áe vez que íissegurando uma clientela numerosa e

constante, pode dar base aos produto res para calcular com antecedência, em baixo depende preço. Ora, estabilidade da® ^compra da esa

-'

.. ..

|i :

faz do seus produtos e dc ' sua fabricação aproveita di- : retamente á procura de que'• depois vai gozar o distribuidor. Acres-

centc-sc que a propaganda tem tido pa pel importante no crescimento das gran des empresas e que, indiretamente, está assim contribuindo, porque incremen tam a produção em larga escala, para

o barateamento dos produtos. Êsses fatos são^ simples sugestões oriundas da observação. ^ De qualquer maneira, con tinua de pé nossa afirmação; nesse a.ssunto só há a conclusão de que não SC pode chegar a conclusões. ...ou a reduzir o custo da produção?

Novamente a resposta não pode ser direta e satisfatória.

Pei-gunta curiosa é a daqueles que

Não há dinida

quanto a ter a propaganda efeitos in-

,diretos sobre o preço da produção, pe

tabilidade do preço do produto" e êsse da pstaWlidade do custo da produção Na realidade, o produtor não encara êsses dados como fixos e imutáveis, mas pelo contrário, todos os seu.s cálculos suo baseados na possibilidade de mu danças. A propaganda seria mais um Jido variável num mundo de projetos flutuantes.

...ou deve ser tida como indispensável ao equilíbrio?

A dificuldade encontrada para res

ponder às duas perguntas anteriores pa

rece indicar que talvez seja melhor dar-se a propaganda como um elemento

indispensável ao equilíbrio entre as for ças da produção e as do consumo. Apon

pode ser um auxiliar poderoso e eco

los motivos já indicados de fazer cres

nômico da campanha de vendas, maS

que a interpretação' não seria descabi

da, mas é preciso não esquecer que,

aproveitaram-se disso para ganhar ter-

é preciso nos lembrarmos que o pro

cer a importância o o tamanho das em presas, o que aliás fica suficientemente

reno. Em 1930, quando a depressão

dutor não a emprega geralmente senão

provado pelo já citado e.xcmplo das in-

tamos esta. como sendo uma das fun

ções da propaganda, o que nos indica


17^ iij iiiH

de forçar o consumo. Assim aconte

ceu com as geladeiras elétricas, por exemplo, e o fornecedor de produtos mecânicos é em,geral um adepto desta estratégia de fazer ceder a curva de procura por intermédio duma venda For çada ao máximo e pela propaganda. Quanto à crença comum de que cer tos produtos podem ser tidos à prova de variação de preços, dada a confian

ça que o público nêles deposita, nenhu ma prova concreta pôde ser colhida em todo o nosso estudo. Pelo contrário, os

dentifrícios, que se enquadrariam na hi

pótese, tiveram, nos anos de depressão, uma queda na procura correspondente

ao/aumento de preço. Talvez se julgue que a procura pudesse ser incre mentada pela baixa dos pfeços, mas

^ nada o comprova.

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DrcEírro Econónhcív

74

para aumentar os fatores que lhe asse

dústrias de cigarros. Como sempre, há

guram lucros e não alimcnla o desígnio dc baixar o preço dc venda. Não c possível, dado o infinito do

outras indústrias que, mesmo sem con

te do mercado que ate liojc mantém.

dados variáveis c o intrincado das ope

A propaganda tende a aumentar o custo J da distrihuiçíio?

Seria impossível luna resposta direta

c positiva a esta pergunta. _ Os estudos

rcalízíidos permitem-nos, não t)l>stanlo, afastar alguns preconceitos comuns e

ínfundado.s.

Logo de início, lembre

mo-nos de que o aumento cios gastos

para fazer o encontro entre os elemen tos da oferta e da procura são resul tados inevitáveis da própria industria

lização. Na economia dos mercados locais, anterior à Revolução Industrial, consumidor c produtor enconlra\am-se diretamente e com poucos prt)dulos para

primeira conclusão é de que a propagan

das trocas, que c preciso gastar muito

da ajuda a manter a curva de procura isenta de grandes variações. Basta yer que a maioria das marcas anunciadas mantém seu preço por grandes lapsos

dinheiro para oferecer ao consumidor tôdas as oportunidades disponíveis e para fazer chegar ao produtor a expres

bindo o preço de seu produto.

A competição de preço, no entanto, vem mais cedo ou mais tarde. No cam

po dos remédios, por exemplo, a ine-

lasticidade durou muito tempo, mas por

fim apareceram aquelas firmas que co piavam firmas populares, a rnarca, o produto, 6 que lançam mão do argu mento do preço. Certos antisséptícos foram imitados e tiveram de baixar o

preço. A "Bayer" manteve o preço da

aspirina firme, mas os competidores

75

tomou palpável a diferença de prcço

ocupar-lhes o tempo com a escolha. Hoje, tais c tantos são os produtos e tão longe estão os dois elementos vi\ os

começam a variar seus preços. Assim Sendo, o próprio fornecedor não se in teressa por verificar a inelastícidade de sua curva de procura, baixando ou .su-

JDicesto EcoNÓ^^co

entre os cigarros caro.s e os cie IQ cen tavos, éstes conquistaram a cprinla par

Se considerarmos agora o caso de um determinado produto ao invés do con junto de artigos da mesma espécie, a

de tempo e os consumidores deste tipo de artigos geralmente se mantém fieis mesmo quando as marcas competidoras

^iii I

são de todos os desejos e ncccssiclades

do comprador.

São, pois, gastos ine

vitáveis.

Em certas especialidades, sendo forte

a competição entre os vários produtores, a propaganda virá a ser um fator de enearecimento; acontecendo, porém, que

quase sempre aparece uma resistência

por parte ao consumidor que se nega a

pagar os preços elevados a que podem atingir as mercadorias largamente anun ciados. Há, apesar disso, uma idéia ge neralizada de que a propaganda subs titui os agentes i^essoais e outros meio.s de venda mais custosos, tendendo assim

a baratear o produto — esta idéia não encontrou suficiente comprovação em

nosso estudo.

De fato, a propaganda

rações desse campo, marcar a influên cia da propaganda na diminuição dos gastos de distribuição de maneira exata o objetiva. Basta, todavia, analisar al

tar com o acréscimo de clientela trazi

do pela propaganda, puderam estabeIcccr-se c prosperar em larga escala. Citemos novamente o açúcar. Seria tolice procurar uma relação di

reta entre o preço de produção e pro paganda.

Há indústrias cuja produção

guns aspectos da questão para com preender o problema. Lembremo-nos

é extremamente barata, com ou sem propaganda, e o caso contrário é tam

implicam nos_ maiores dispendios dc

bém facilmente encontrado.

dutores que vendem a preços baixos. Assim se explica como, quando a concurrência é feita por um distribuidor, os gastos da mercadoria no trajeto entre

querem saber se a propaganda não

<|uc os métodos de coneurrcmcia que propaganda nao são usados pelos pro

fábrica e consumidor são i^or vezes mais

!>aix()S que aqueles em que o próprio fabricante vendo sob uma . marca sua.

É bom obscr-

var, no entanto, que a pro-

paganda que o fabricante

influi na produção futura, áe vez que íissegurando uma clientela numerosa e

constante, pode dar base aos produto res para calcular com antecedência, em baixo depende preço. Ora, estabilidade da® ^compra da esa

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.. ..

|i :

faz do seus produtos e dc ' sua fabricação aproveita di- : retamente á procura de que'• depois vai gozar o distribuidor. Acres-

centc-sc que a propaganda tem tido pa pel importante no crescimento das gran des empresas e que, indiretamente, está assim contribuindo, porque incremen tam a produção em larga escala, para

o barateamento dos produtos. Êsses fatos são^ simples sugestões oriundas da observação. ^ De qualquer maneira, con tinua de pé nossa afirmação; nesse a.ssunto só há a conclusão de que não SC pode chegar a conclusões. ...ou a reduzir o custo da produção?

Novamente a resposta não pode ser direta e satisfatória.

Pei-gunta curiosa é a daqueles que

Não há dinida

quanto a ter a propaganda efeitos in-

,diretos sobre o preço da produção, pe

tabilidade do preço do produto" e êsse da pstaWlidade do custo da produção Na realidade, o produtor não encara êsses dados como fixos e imutáveis, mas pelo contrário, todos os seu.s cálculos suo baseados na possibilidade de mu danças. A propaganda seria mais um Jido variável num mundo de projetos flutuantes.

...ou deve ser tida como indispensável ao equilíbrio?

A dificuldade encontrada para res

ponder às duas perguntas anteriores pa

rece indicar que talvez seja melhor dar-se a propaganda como um elemento

indispensável ao equilíbrio entre as for ças da produção e as do consumo. Apon

pode ser um auxiliar poderoso e eco

los motivos já indicados de fazer cres

nômico da campanha de vendas, maS

que a interpretação' não seria descabi

da, mas é preciso não esquecer que,

aproveitaram-se disso para ganhar ter-

é preciso nos lembrarmos que o pro

cer a importância o o tamanho das em presas, o que aliás fica suficientemente

reno. Em 1930, quando a depressão

dutor não a emprega geralmente senão

provado pelo já citado e.xcmplo das in-

tamos esta. como sendo uma das fun

ções da propaganda, o que nos indica


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Digesto Econômico Digesto

76

por oulio lado, do quanto dissomos se pode também concluir que a propa ganda por vezes se apresenta como ca paz de fazer crescer ou mesmo inovar o mercado. Ora, quando êsse é o pa

baixos preços e oportunidade <3e es colha ao consumidor, ajuda a qtiebrar a competição que evita a batalha dos preç-os. Por seu turno, o .serviço .social do inovador está em oferecer i»m pro

pel da propaganda, ela não está man

duto, criar um ambiente de procura

tendo o eíjuriíbrio existente, mas ge

que, por .sua vez, estimulará a «ovcr.sao

rando um novo equilíbrio. Da análise de várias indústrias po de-se inferir que as despesas com a

de capitais. Tsso sem contar q«»e e cie

quem abre caminho para o.s iiniladoras. . . O jôgo necessário fjue sc deve fazer entre duas fôrças, por í^i mesmo explica porque são jnstificáx ei.s as me didas do monopólio — patentes, reser va de processos, etc. — que \'alem co

petição feita puramente à base dos pre

cias para a competição feita somente à

ços, embora esto não seja um paclrão

base de preços.

dc competição adotado por todos os

produtores.

Impotente para por si só afastar a

Àquelas indústrias cujos

competição de preços, a propaganda nao

produtos tem características difercncia-

pode pois ser culpada por todas as per turbações trazidas pelo declínio, em certos momentos, dèste tipo de con

doras muito marcantes, a concurrência

feita pelo preço não interessa muito,

pois a compra do produto pode ser motivada

por

muitos outros fatores.

Assim, não é estranho que os cigarrosi

os co.sm('ticos, as drogas procurom ge

currência.

A propaganda c a mercadoria

empresa, são comparáveis às despesas trazidas pelas pesquisas técnicas. Em

Uma inimiga do pequeno produtor?

ralmente fugir à confrontação do custo ' Neste ponto, a visão que tem o es Apelos à saúde, à beleza, ao sucesso tudioso dc questões dc pro]iaga\ida e sentimental são capaze.s dc formar filas justificadamente otiiuista. A propagan do compradores para mercadorias dêste da e os processos intensificação da gênero. O contraste ó oferecido por venda foram fatoresdeindiretos mas de aqueles produtos que .só podem ofe cisivos na melhoria da mercadoria e no recer, em confronto com o competidor, da qualidade do produ a diferença de preço, caso em que .se aprimoramento to. Foram eles que levaram o.s produvolta a observar aqiiêle ciclo fechado

tal caráter é que, geralmente, não são

Mais de uma vez tem-se acusado a

ço leva a uma margem de lucros mui

propaganda, principalmente aquelas de votadas a um novo produto ou às novas

qualidades de um produto já conhecido, podem ser consideradas como tenden tes a levantar o nível da empresa. Do

ponto de vista pessoal do produtor, os gastos de instalação ou ampliação da

adicionadas às despesas de produção, preferindo o produtor lançá-las à con-

? ta do perdas tempprárias a serem de-

L diizidas do acréscimo de lucros que provàvelmente se verificará no futuro

l)aIanço.

mo uma proteção ao elemento eslínui-

ladcr representado pelo produtor du ma inovação.

propaganda de favorecer a concentra

to estreita e incapaz, portanto, de ofe-

ção de bens nas mãos de uns ]50iicos

.ecer boas verbas de propaganda. Não obstante, o produtor deste gênero é muito cioso da "reputaç ,ío" de seu pro duto, fator que lhe pode oferecer chan ce para elevar seus preços ligeiramente acima dos oferecidos pelo concurrente menos conhecido. Ora, as qualidades

produtores. Não é possível negá-lo. O novo concurrente, que encontra o mer

cado saturado pela propaganda e pelas vendas intensivas de seus futuro.s coni-

Consideremos, agora, o caso especia-

que tem o inovador de cobrir os seus

petidores, pode assustar-se e desistir duma empresa que, nessas condições, exige um grande capital para seu lan çamento. A propaganda é, pois, uma culpada, mas apenas uma da.s culpadas. Muitos produtores novos (como o.s for necedores de cigarros de 10 centavos)

gastos fica, portanto, na dependência

entraram no mercado sem grandes cam

do momento de entrada dos imitadores.

Consequentemente, a propaganda não

panhas de publicidade. A concentra ção fem certos ramos da indústria e.xplica-se, aliás, pelas instalações técni cas que exigem uma de.spesa fabulosa

poderá ser lida como dedicada à ma

— é êste o caso das fábricas de auto

nutenção do equilíbrio.

móveis.

líssimo dos esforços de propaganda que, tendo sido feitos por um inovador cio mercado, são aproveitados por imitado res que aparecem para gozar da pro cura assim criada.

As possibilidades

Uma entrada imediata significa a im possibilidade de lucros compensatórios;

Na hipótese

Finalmente, as grandes con

contrária, vê-se freqüentemente a ativi

centrações que existem atualmente na

dade publicitária do inovador continuar

produção do cobre, do açúcar, das car

e passar a ser coberta pelo que os con sumidores pagam pelo produto.

("orno a tendência do produtor é aiimoatar ao máximo os seus lucros com

petindo em propaganda mas não em preço, é muito sério o serviço social

prestado pelo imitador.

Oferecendo

que já traçamos: a competição de pre

nes frigorificadas, etc., nada têm que ver, é óbvio, com a propaganda.

que fazem uma "reputação" podem per feitamente ser divulgadas por uma boa prop:\ganda.

A conclusão, pois, é de que as forças da propaganda encontram poderosa com pensação em inúmeros outros fatores e

nunca agem sozinhas. A propaganda

pode i")erturbar a competição de preços, construindo as bases duma "reputação".

Por outro lado, produtos de competi ção extra-preço podem entrar no mer cado ou aumentar seu campo por meio duma competição de preço. Tal é o caso, já por muitas vêzes citado, dos cigarros de 10 centavos durante a de

dedicarem decididamente à

obtenção de importantes invenções o dc um px'ogrcssivo melhoramento do pro duto.

As invenções, em geral, nascem im

perfeitas, posseiras, difíceis de se im por por si mesmas ao mercado. Ora, a sua melhoria depende diretamente

duma aceitação imediata que favoreça inicialmente os lucros fartos que pode rão vir a servir aos gastos de aperfei çoamento. É preciso, por outro lado, educar-se o mercado para que o con sumidor "aprenda" a satisfazer sua ne

cessidade com aquele produto, e, por outro, é preciso para tanto que o pro duto tenha características definidas e marcantes.

A propaganda e a \endu

intensiva são os instrumentos poderosís simo:: para resolver esses dois ]>robIemas interdependentes e a solução só se

pode fazer em favor dum progresso con tínuo nos processos de produção e na qualidade do produto. O desejo de co locar no mercado, .sob determinadas marcas, produtos com qualidades po sitivamente desejadas, levou o produtor

Um obstáculo a competição de preços c,

pressão. Êste exemplo nos sugere ain

consequentemente, à livre concurrência?

da que aquelas épôcas mai:í duras, em

É evidente que a preocupação com a propaganda tende a afastar a com-

que o dinheiro começa a "valer mais"

produto das várias qualidades conheci das. A tecnologia foi então convoca

para o comprador, são as fases, propí-

da, mas até seu trabalho se faz tendo

a incrementar a combinação ho seu


^

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Digesto Econômico Digesto

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por oulio lado, do quanto dissomos se pode também concluir que a propa ganda por vezes se apresenta como ca paz de fazer crescer ou mesmo inovar o mercado. Ora, quando êsse é o pa

baixos preços e oportunidade <3e es colha ao consumidor, ajuda a qtiebrar a competição que evita a batalha dos preç-os. Por seu turno, o .serviço .social do inovador está em oferecer i»m pro

pel da propaganda, ela não está man

duto, criar um ambiente de procura

tendo o eíjuriíbrio existente, mas ge

que, por .sua vez, estimulará a «ovcr.sao

rando um novo equilíbrio. Da análise de várias indústrias po de-se inferir que as despesas com a

de capitais. Tsso sem contar q«»e e cie

quem abre caminho para o.s iiniladoras. . . O jôgo necessário fjue sc deve fazer entre duas fôrças, por í^i mesmo explica porque são jnstificáx ei.s as me didas do monopólio — patentes, reser va de processos, etc. — que \'alem co

petição feita puramente à base dos pre

cias para a competição feita somente à

ços, embora esto não seja um paclrão

base de preços.

dc competição adotado por todos os

produtores.

Impotente para por si só afastar a

Àquelas indústrias cujos

competição de preços, a propaganda nao

produtos tem características difercncia-

pode pois ser culpada por todas as per turbações trazidas pelo declínio, em certos momentos, dèste tipo de con

doras muito marcantes, a concurrência

feita pelo preço não interessa muito,

pois a compra do produto pode ser motivada

por

muitos outros fatores.

Assim, não é estranho que os cigarrosi

os co.sm('ticos, as drogas procurom ge

currência.

A propaganda c a mercadoria

empresa, são comparáveis às despesas trazidas pelas pesquisas técnicas. Em

Uma inimiga do pequeno produtor?

ralmente fugir à confrontação do custo ' Neste ponto, a visão que tem o es Apelos à saúde, à beleza, ao sucesso tudioso dc questões dc pro]iaga\ida e sentimental são capaze.s dc formar filas justificadamente otiiuista. A propagan do compradores para mercadorias dêste da e os processos intensificação da gênero. O contraste ó oferecido por venda foram fatoresdeindiretos mas de aqueles produtos que .só podem ofe cisivos na melhoria da mercadoria e no recer, em confronto com o competidor, da qualidade do produ a diferença de preço, caso em que .se aprimoramento to. Foram eles que levaram o.s produvolta a observar aqiiêle ciclo fechado

tal caráter é que, geralmente, não são

Mais de uma vez tem-se acusado a

ço leva a uma margem de lucros mui

propaganda, principalmente aquelas de votadas a um novo produto ou às novas

qualidades de um produto já conhecido, podem ser consideradas como tenden tes a levantar o nível da empresa. Do

ponto de vista pessoal do produtor, os gastos de instalação ou ampliação da

adicionadas às despesas de produção, preferindo o produtor lançá-las à con-

? ta do perdas tempprárias a serem de-

L diizidas do acréscimo de lucros que provàvelmente se verificará no futuro

l)aIanço.

mo uma proteção ao elemento eslínui-

ladcr representado pelo produtor du ma inovação.

propaganda de favorecer a concentra

to estreita e incapaz, portanto, de ofe-

ção de bens nas mãos de uns ]50iicos

.ecer boas verbas de propaganda. Não obstante, o produtor deste gênero é muito cioso da "reputaç ,ío" de seu pro duto, fator que lhe pode oferecer chan ce para elevar seus preços ligeiramente acima dos oferecidos pelo concurrente menos conhecido. Ora, as qualidades

produtores. Não é possível negá-lo. O novo concurrente, que encontra o mer

cado saturado pela propaganda e pelas vendas intensivas de seus futuro.s coni-

Consideremos, agora, o caso especia-

que tem o inovador de cobrir os seus

petidores, pode assustar-se e desistir duma empresa que, nessas condições, exige um grande capital para seu lan çamento. A propaganda é, pois, uma culpada, mas apenas uma da.s culpadas. Muitos produtores novos (como o.s for necedores de cigarros de 10 centavos)

gastos fica, portanto, na dependência

entraram no mercado sem grandes cam

do momento de entrada dos imitadores.

Consequentemente, a propaganda não

panhas de publicidade. A concentra ção fem certos ramos da indústria e.xplica-se, aliás, pelas instalações técni cas que exigem uma de.spesa fabulosa

poderá ser lida como dedicada à ma

— é êste o caso das fábricas de auto

nutenção do equilíbrio.

móveis.

líssimo dos esforços de propaganda que, tendo sido feitos por um inovador cio mercado, são aproveitados por imitado res que aparecem para gozar da pro cura assim criada.

As possibilidades

Uma entrada imediata significa a im possibilidade de lucros compensatórios;

Na hipótese

Finalmente, as grandes con

contrária, vê-se freqüentemente a ativi

centrações que existem atualmente na

dade publicitária do inovador continuar

produção do cobre, do açúcar, das car

e passar a ser coberta pelo que os con sumidores pagam pelo produto.

("orno a tendência do produtor é aiimoatar ao máximo os seus lucros com

petindo em propaganda mas não em preço, é muito sério o serviço social

prestado pelo imitador.

Oferecendo

que já traçamos: a competição de pre

nes frigorificadas, etc., nada têm que ver, é óbvio, com a propaganda.

que fazem uma "reputação" podem per feitamente ser divulgadas por uma boa prop:\ganda.

A conclusão, pois, é de que as forças da propaganda encontram poderosa com pensação em inúmeros outros fatores e

nunca agem sozinhas. A propaganda

pode i")erturbar a competição de preços, construindo as bases duma "reputação".

Por outro lado, produtos de competi ção extra-preço podem entrar no mer cado ou aumentar seu campo por meio duma competição de preço. Tal é o caso, já por muitas vêzes citado, dos cigarros de 10 centavos durante a de

dedicarem decididamente à

obtenção de importantes invenções o dc um px'ogrcssivo melhoramento do pro duto.

As invenções, em geral, nascem im

perfeitas, posseiras, difíceis de se im por por si mesmas ao mercado. Ora, a sua melhoria depende diretamente

duma aceitação imediata que favoreça inicialmente os lucros fartos que pode rão vir a servir aos gastos de aperfei çoamento. É preciso, por outro lado, educar-se o mercado para que o con sumidor "aprenda" a satisfazer sua ne

cessidade com aquele produto, e, por outro, é preciso para tanto que o pro duto tenha características definidas e marcantes.

A propaganda e a \endu

intensiva são os instrumentos poderosís simo:: para resolver esses dois ]>robIemas interdependentes e a solução só se

pode fazer em favor dum progresso con tínuo nos processos de produção e na qualidade do produto. O desejo de co locar no mercado, .sob determinadas marcas, produtos com qualidades po sitivamente desejadas, levou o produtor

Um obstáculo a competição de preços c,

pressão. Êste exemplo nos sugere ain

consequentemente, à livre concurrência?

da que aquelas épôcas mai:í duras, em

É evidente que a preocupação com a propaganda tende a afastar a com-

que o dinheiro começa a "valer mais"

produto das várias qualidades conheci das. A tecnologia foi então convoca

para o comprador, são as fases, propí-

da, mas até seu trabalho se faz tendo

a incrementar a combinação ho seu


í5lCIÍj»TO ECONÓNtíW»

78

.

eni mente a consecução de atributos

,

cjue sirvam para uma propaganda cotivincentc e de imposição. Por onde sc que, embora comuinênte chamada tíe agente indireto, a propaganda é uma

I

nin

.•simples

em que estimula uma ccojiomia expanSua função social c a

alcançar o mercado desejado, c a vez

de provocar o aparecimento dc novos

do à informação fidedi^oia.

produtos c, portanto, a inversão de

da propaganda .ser olhada como um ele mento dispensável. Abre-se então chan ce para a competição á base de preços, capaz de consolidar a conquista alcan çada nos primeiros tempos das vendas

Contrabalançando èsses rieft itos. apa

si\a. dinâmica.

maiores capitais, o que, por sua vez, c

parte essencial do moderno sistema de

um fator dc aumento da renda capaz

produção.

de transformar a ação final cia jíropaganda em^ fdrça henéfiea. O.s clois

dc levar o bem-estar material a um ní-

o mercado que a novidade lhe abre; uma marca precisa tornar-se uma ga

rantia de determinada qualidade; os pro

dutos antigos precisam apresentar con tinuas melhorias — tudo isso se faz

através da propaganda, ou melhor, é a

príncipai.s são:

1) A observação mostra í|ue toclos os cxcesso.s perigosos <la prática publi citária são natnralinonle contralmíanç-ados por forças inversas tendentes a co locar a conciirrência cjn b;ises cie com

príipria propaganda que concorro para o incremento da qualidade que é uma

petição do preços. Knlrc elas poclcr'a-

das causas do progresso econômico.

mínio do mercado, rpu' mostram, por exemplo, os distribuidores em hirgíi es

*

mo.s citar a crescente tíuidcncia ao do-*

cala. poi.s a própria natiirc/':! de se-js

rar do nosso estudo puramente econó-

negócios exige uma conipelição eslritíimonte ligada aos preços;

"lico da propaganda. Sobre elas, no^'os dados poderão vir a ser acrescen

2) O perigo de a propaganda se

Estas são conclusões que pudemos ti-

nomia estática não precisa e mesmo deve temer a propaganda: a facilidade

"agressivas". A educação do consumi dor vale, nesse processo, como poderoso

dc encontro entre o produtor c o con sumidor dispensa o cncarecimento tra

Já não se trata dc criar uma procura,

zido pelos esforços para bem informar.

Já numa economia dinumica, a propa ganda se transforma cm uma parte intcgrante deste sistema que exige conti nuamente novas qualidades c novos pro dutos. A propaganda abre no merca

do aquela procura sem a qual nenhum

produtor se arriscaria a inverter capi tais em produtos novos e desconhecidos,

por outro lado, a produção cm massa,

quc.é o sonho dos que querem vender à base de preços baixos, só se torna

deira, seja-nos permitido, desde já, in

tomar uma consumidor tada pelo sentido de

dicar algumas observações de ordem

critérios dc compra.

gerai.

alcança boje as escolas e já começa a

.serviç o s

constituir as-sociações para esse fim. Estas considerações de ordem .geral

que a habi litam sua

não passam de um rcsunfo do rpianlo

própria na

Em síntese, o que pode ser apon

perturbadora da e.scolha do tem sidt) vigorosamente obsmovimento espontâneo ikí aprender e transmitir btnis

\'el progressivamente melhor. Uma eco

tados, desmentindo-as, esclareeendo-as confirmando-as. De qualquer ma

O lado mau c o lado bom

l^sle n)o\'íinenlo

tado como prejudicial na propaganda é:

ficou explicita ou implicitamente

1) A ameaça feita à liberdade de ^iieoiha do consumidor que geralmente ^ perturbado ou mal informado pela

em nossas observações.

propaganda, quando o desejável num •'»istenia econômico de liberdade é que

fôsse o consumidor capacitado a fazer por si só a sua escolha;

2) a limitação trazida, pela exigeneia das condições duma competição ain da mais acirrada pela propaganda, ao candidato à instalação duma indústria nova;

3) a oneração dos gastos de distii-

buição, o que traria um inútil encare-

entanto, a indústria cresça e consiga

agente dcdícauo a íníliunt íar o com prador, ma.s antes ntn el<*nj<Mito tlcclicarecem agentes compcnsaclores t-apazcS

Um produto novo tem que garantir

^

que seja a propaganrla

79

Dicesto Econômico

Elas

dito

valem

antes como um preâmbulo para

<]vie

possível quando a margem de procura c verdadeiramente considerável — no vamente a propaganda é requisitadii pa ra prestar os

auxiliar dès.se trabalho de con.solidação.

mas de esperar pela escolha inteligente

o bem orientada do comprador. Não se • conclua disso que a propa ganda deve ser empregada somente co mo força inicial da instalação das in dústrias. Cada inovação o cada me-

Inorm devè .ser tida como uma exigên

cia de novos esforços desta espécie. A propaganda torna-se, pois, uma fôrça

do e.xpansão e nes.se caráter devem ser

lançados o.s gastos que acarreta. En quanto a iniciativa privada florescer e enquanto a nossa economia ^nider ser

considerada como dinâmica, a propa ganda continuará sempre desempenhando .. .

a

'VmI AV

-

\».A,

•Vt',

tureza. Des

de que, no

papel

da maior importância entre as fôrÇ

s econô

micas e so ciais.

possamos rc.sponder á grande pcrciinta que foi, afinal, a inspiradora deste MOVlMEmo COMERCIAL E INDUSTRIAL EM SÃO PAULO

estudo:

Çual o papel da propa^fanda na ccono' mia capitalista?

Antes de mais nada, a propaganda favorece o bem-estar do consumidor?

O nosso estudo mostra, desde logo, que qualquer contribuição deste tipo vem sempre acompanhada pelo cori-cspondente perigo — o aumento de preço. Mas, então, ]iodeinos dar a ]5ro]Dagan-

Dados oferecidos pela Secretaría-Geral do I. B. G. E. informa7n que o valor

cias vendas realizadas por 6.761 estabelecimentos comerciais e industriais do centro econômica de São Paulo, abrangendo o município de Santo André, ascendeu na primeiro trimestre do ano passado, a 2.802,3 milhões de cruzeiros. Do total dos

pagamentos efetuados nesse período, 73,30% correspondem à folha de pagamento aos empregados; 9,18% òs gratificações e comissões aos mesmos; 7,61% 05 comissões a intermediários, e 9,91% às retiradas de sócios e proprietários. A distribuição de

lucros e dividendos ascendeu a 229,3 milhões de cruzeiros e os pagamentos de impo5ío.s subiram a 116,6 milhões dc cruzeiros.

eimento do produto; 4) a insuficiência cie informações dadas ao consumidor, hequentemente

du como prejudicial? O papel da propaganda ó diferente;

milhões de cruzeiros com matérias-primas e fontes de energia, correspondente a

notada por aqueles que não auerem

ela .favorece o consumidor na medida

42,2% do valor das vendas efetuadas no mesmo período.

Os estabelecimentos industriais observados tiveram uma despesa total de 1.687,1


í5lCIÍj»TO ECONÓNtíW»

78

.

eni mente a consecução de atributos

,

cjue sirvam para uma propaganda cotivincentc e de imposição. Por onde sc que, embora comuinênte chamada tíe agente indireto, a propaganda é uma

I

nin

.•simples

em que estimula uma ccojiomia expanSua função social c a

alcançar o mercado desejado, c a vez

de provocar o aparecimento dc novos

do à informação fidedi^oia.

produtos c, portanto, a inversão de

da propaganda .ser olhada como um ele mento dispensável. Abre-se então chan ce para a competição á base de preços, capaz de consolidar a conquista alcan çada nos primeiros tempos das vendas

Contrabalançando èsses rieft itos. apa

si\a. dinâmica.

maiores capitais, o que, por sua vez, c

parte essencial do moderno sistema de

um fator dc aumento da renda capaz

produção.

de transformar a ação final cia jíropaganda em^ fdrça henéfiea. O.s clois

dc levar o bem-estar material a um ní-

o mercado que a novidade lhe abre; uma marca precisa tornar-se uma ga

rantia de determinada qualidade; os pro

dutos antigos precisam apresentar con tinuas melhorias — tudo isso se faz

através da propaganda, ou melhor, é a

príncipai.s são:

1) A observação mostra í|ue toclos os cxcesso.s perigosos <la prática publi citária são natnralinonle contralmíanç-ados por forças inversas tendentes a co locar a conciirrência cjn b;ises cie com

príipria propaganda que concorro para o incremento da qualidade que é uma

petição do preços. Knlrc elas poclcr'a-

das causas do progresso econômico.

mínio do mercado, rpu' mostram, por exemplo, os distribuidores em hirgíi es

*

mo.s citar a crescente tíuidcncia ao do-*

cala. poi.s a própria natiirc/':! de se-js

rar do nosso estudo puramente econó-

negócios exige uma conipelição eslritíimonte ligada aos preços;

"lico da propaganda. Sobre elas, no^'os dados poderão vir a ser acrescen

2) O perigo de a propaganda se

Estas são conclusões que pudemos ti-

nomia estática não precisa e mesmo deve temer a propaganda: a facilidade

"agressivas". A educação do consumi dor vale, nesse processo, como poderoso

dc encontro entre o produtor c o con sumidor dispensa o cncarecimento tra

Já não se trata dc criar uma procura,

zido pelos esforços para bem informar.

Já numa economia dinumica, a propa ganda se transforma cm uma parte intcgrante deste sistema que exige conti nuamente novas qualidades c novos pro dutos. A propaganda abre no merca

do aquela procura sem a qual nenhum

produtor se arriscaria a inverter capi tais em produtos novos e desconhecidos,

por outro lado, a produção cm massa,

quc.é o sonho dos que querem vender à base de preços baixos, só se torna

deira, seja-nos permitido, desde já, in

tomar uma consumidor tada pelo sentido de

dicar algumas observações de ordem

critérios dc compra.

gerai.

alcança boje as escolas e já começa a

.serviç o s

constituir as-sociações para esse fim. Estas considerações de ordem .geral

que a habi litam sua

não passam de um rcsunfo do rpianlo

própria na

Em síntese, o que pode ser apon

perturbadora da e.scolha do tem sidt) vigorosamente obsmovimento espontâneo ikí aprender e transmitir btnis

\'el progressivamente melhor. Uma eco

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O lado mau c o lado bom

l^sle n)o\'íinenlo

tado como prejudicial na propaganda é:

ficou explicita ou implicitamente

1) A ameaça feita à liberdade de ^iieoiha do consumidor que geralmente ^ perturbado ou mal informado pela

em nossas observações.

propaganda, quando o desejável num •'»istenia econômico de liberdade é que

fôsse o consumidor capacitado a fazer por si só a sua escolha;

2) a limitação trazida, pela exigeneia das condições duma competição ain da mais acirrada pela propaganda, ao candidato à instalação duma indústria nova;

3) a oneração dos gastos de distii-

buição, o que traria um inútil encare-

entanto, a indústria cresça e consiga

agente dcdícauo a íníliunt íar o com prador, ma.s antes ntn el<*nj<Mito tlcclicarecem agentes compcnsaclores t-apazcS

Um produto novo tem que garantir

^

que seja a propaganrla

79

Dicesto Econômico

Elas

dito

valem

antes como um preâmbulo para

<]vie

possível quando a margem de procura c verdadeiramente considerável — no vamente a propaganda é requisitadii pa ra prestar os

auxiliar dès.se trabalho de con.solidação.

mas de esperar pela escolha inteligente

o bem orientada do comprador. Não se • conclua disso que a propa ganda deve ser empregada somente co mo força inicial da instalação das in dústrias. Cada inovação o cada me-

Inorm devè .ser tida como uma exigên

cia de novos esforços desta espécie. A propaganda torna-se, pois, uma fôrça

do e.xpansão e nes.se caráter devem ser

lançados o.s gastos que acarreta. En quanto a iniciativa privada florescer e enquanto a nossa economia ^nider ser

considerada como dinâmica, a propa ganda continuará sempre desempenhando .. .

a

'VmI AV

-

\».A,

•Vt',

tureza. Des

de que, no

papel

da maior importância entre as fôrÇ

s econô

micas e so ciais.

possamos rc.sponder á grande pcrciinta que foi, afinal, a inspiradora deste MOVlMEmo COMERCIAL E INDUSTRIAL EM SÃO PAULO

estudo:

Çual o papel da propa^fanda na ccono' mia capitalista?

Antes de mais nada, a propaganda favorece o bem-estar do consumidor?

O nosso estudo mostra, desde logo, que qualquer contribuição deste tipo vem sempre acompanhada pelo cori-cspondente perigo — o aumento de preço. Mas, então, ]iodeinos dar a ]5ro]Dagan-

Dados oferecidos pela Secretaría-Geral do I. B. G. E. informa7n que o valor

cias vendas realizadas por 6.761 estabelecimentos comerciais e industriais do centro econômica de São Paulo, abrangendo o município de Santo André, ascendeu na primeiro trimestre do ano passado, a 2.802,3 milhões de cruzeiros. Do total dos

pagamentos efetuados nesse período, 73,30% correspondem à folha de pagamento aos empregados; 9,18% òs gratificações e comissões aos mesmos; 7,61% 05 comissões a intermediários, e 9,91% às retiradas de sócios e proprietários. A distribuição de

lucros e dividendos ascendeu a 229,3 milhões de cruzeiros e os pagamentos de impo5ío.s subiram a 116,6 milhões dc cruzeiros.

eimento do produto; 4) a insuficiência cie informações dadas ao consumidor, hequentemente

du como prejudicial? O papel da propaganda ó diferente;

milhões de cruzeiros com matérias-primas e fontes de energia, correspondente a

notada por aqueles que não auerem

ela .favorece o consumidor na medida

42,2% do valor das vendas efetuadas no mesmo período.

Os estabelecimentos industriais observados tiveram uma despesa total de 1.687,1


Dicesto EcoNÓAnco

VISÕES DO BRASIL ATÉ O ANO Por Éiucc R. Nojmti

(da Universidade de São Paulo)

81

tctônicas do mundo que tcremo.s ate o

desanimadores, é que continuamos às

ano 2000.

voltas com o velho problema de sem

l)crorrf da incoercívcl diis coisas ([uc às plagas rabralinas ve

pre, isto c. a falta do equipamento ade quado à rápida expansão das nossas forças produtivas. Dispomos duma grande base física para a nossa eco nomia nacional, mas nossa ineficiên cia técnica, nossas precárias condições dc tran.Rporte, nossa reduzida rêde de comunicações ferroviárias, a inexis tência dc popularização da instrução

nham ter os náufragos da infernal marcsia política, social c econômica do

(especial para o "oicesto econômico")

Velho Mundo, cm busca dum regime dc s.uidávcl c duradoura soliilaríedadc social. Terras ílcsahitadas c clima

Mostrando que o nosso país tem diante de si formidáveis problemas para <i

irução econômica dos seus destinos de grande potância americana, o A. nconsclb"' cmtre outras medidas que acredita, nos levarão a uma situação das mais iudep^^*'

rclalivamcntc ameno, estão convidan do a todos para instalarem aqui suas

dentes, o incentivo do processo interno do "moving frontier", criando um mercodo interno cujas fronteiras econômicas coincidam com as nossas fronteiras política^'

atividades c construírem o futuro de novas gerações.

E manda a verdade

fluc Sc leconhcça dc

pROGNOSTICAR, no domínio da cada dos probiemas internacion;iis

boa fé o ingen

profissional cm todos os seus graus, o baixo padrão dc vida rural e a penú

ria dc capital adequado, têm sido di

te esforço que vimos dispcndciido. no

ficuldades

inadiável prosperidade.

formidáveis para a

nossa

jeita a decepções que se conhece. E*

Economia Social, é a coisa mais su - reestruturação da economia mundia'» ^

sentido dc conferirmos a mais ampla latitude necessária aos interesses so

hoje cm dia mais promissora do <3"*^

ciais dc^ estimulo aos fundanicutos da

'lue as chamadas "leis" dessa imporciência traduzem, -pelo menos

nunca. Antes de mais nada, c pi'cci>f>

(iro.spcridadc coletiva, olhos pregados

que se diga que no.sso país continU'i

numa generosa política de justiça so

sanadas quanto antes. Consideramo-las conseqüência dessa xencfilia exa

inalterável nesse pacifi.smo

cial dc supcrlativa claridade no per tinente aos seus altos desígnios. Te-

gerada dos nossos iiomens responsá veis pelo destino do país, que têm pro

por enquanto, apenas certas tendény cias, que vêm sendo estudada^ com

afinco, no terreno da ação exercida pe lo homem que vive em sociedade. E e sabido que até agora não se chegou a acordo definitivo nenhum entre os que se dedicam a êsse estudo.

cstao as teorias c as doutrinas da Eco

nomia Social, refertas de incógnitas c

de pontos controvertidos, que ora surí?em, cm determinados

períodos

da

história humana, como solenes afirma ções, credenciadas pela "prova" dos fatos, ora aparecem como insofismá veis negativas daquilo que a princípio .SC apresentara

como

definitivamente

aceito. Não admira, portanto, todo o drama da vida social dê.stc século XX, onde"' ninguém sabe como enfrentar acertadamente as questões que dia a

de

.suas

tradições de terra liospitalcira, onde u homem poderá viver tranqüilo acerca do diá dc amanhã c construir

mate

rialmente seus eternos •sonhos dc I'" herdade c dc bem-estar econômico Aqui não se deparam os severos desa-

justamentos sociais que se pcrpctuarani em outras partes da terra.

Não h'''

vado construir o Brasil fora do qua dro das realidades naturais e sociais

tocratica. Contra a rude filosofia -Io "ptmhado de farinha c um pouco dc água", nossa desejada ordem social e ec'onómcia criou leis que asseguram, nas cidades c nos campos, um salário

da nossa terra.

dificado. a fim dc que encontremos côin mais facilidade a Hnhakde menor

mínimo capaz dc atender às necessi

grandeza efetiva da nação.

Nesse ponto, nosso

movimento nacionalista há dc ser mo

resistência para atingirmos o alvo da

de vida democrática cem por cento.

dicações proletárias, proibindo as for

internacionais

mas ignóbeis dc exploração humana, e instituindo normas legais protetoras do trabalho. Em suma, preocupamo-nos cm reduzir, tanto quanto possível, o

A esses fatores domésticos vem so mar-se nossa rigorosa dependência em relação às economias nacionais e es

nível das diferenças sociais, para que

trincado sistema de relações de es treita interdependência,, que nos im possibilita de dizer o que é causa e o que é efeito. Há, porém, a evidência

üe outra parto, a própria humanida

de, cansada talvez de tanta briga inú til, parece estar definitivamente con vencida dc que não deve, e nem pocíc mc.smo, arcar c'om os incalculáveis pre

plexidades de tôda sorte.

na de ver delapidado, irrcparàvelmcn-

todos indistintamente, brasileiros e es trangeiros aqui radicados, possam en

cetar a .escalada alpina da rocha ín greme da vida em igualdade de condi

te, o que ainda lhe resta de suas for

possa dizer que a posição do Brasil, quando descortinada dessa ampla sa

mo.s combatido sem desfaleciinentos a

dureza ímpia dos textos de bíblia plu-

dades normais do trabalhador. Te mos sido favoráveis às lídimas reivin

juízos de tôda sorte duma Terceira Guerra Mundial, por exemplo, sob pe

.Seja como íôr, porém, talvez se

capítulo da organizaç.ão de nossa vi da coletiva, bá falhas que devem .ser

ódios nem dissídios dc classes e, po'" conseguinte, oferecemos todas as mais desejáveis condições para uma norma

dia se avantajam mais e mais em com

Situação promissora

Sobretudo no

ças latentes de recuperação.

ções.

Ainda

por êsse motivo, não há ninguém que

.Sc, no entanto, os resultados que ví-

grande arsenal de recursos naturais,

uma das vigorosas componentes arquí

í

trangeiras.

Isso tudo forma um In

^ solar de que a renda nacional é larga■ mente subsidiária do volume do nosso

Fatores domésticos

não enxergue qo Brasil, detentor dum

Economia vulnerável às forças

comércio exterior, de sorte que quais quer variaçõe.s, verificadas nessa pau ta maior .das -nossas atividades, desem

jno.s colhendo ainda se apresentam re

penham papel decisivo em nossa si

lativamente parcos, às vezes mesmo

tuação econômica total.

Lembremos»


Dicesto EcoNÓAnco

VISÕES DO BRASIL ATÉ O ANO Por Éiucc R. Nojmti

(da Universidade de São Paulo)

81

tctônicas do mundo que tcremo.s ate o

desanimadores, é que continuamos às

ano 2000.

voltas com o velho problema de sem

l)crorrf da incoercívcl diis coisas ([uc às plagas rabralinas ve

pre, isto c. a falta do equipamento ade quado à rápida expansão das nossas forças produtivas. Dispomos duma grande base física para a nossa eco nomia nacional, mas nossa ineficiên cia técnica, nossas precárias condições dc tran.Rporte, nossa reduzida rêde de comunicações ferroviárias, a inexis tência dc popularização da instrução

nham ter os náufragos da infernal marcsia política, social c econômica do

(especial para o "oicesto econômico")

Velho Mundo, cm busca dum regime dc s.uidávcl c duradoura soliilaríedadc social. Terras ílcsahitadas c clima

Mostrando que o nosso país tem diante de si formidáveis problemas para <i

irução econômica dos seus destinos de grande potância americana, o A. nconsclb"' cmtre outras medidas que acredita, nos levarão a uma situação das mais iudep^^*'

rclalivamcntc ameno, estão convidan do a todos para instalarem aqui suas

dentes, o incentivo do processo interno do "moving frontier", criando um mercodo interno cujas fronteiras econômicas coincidam com as nossas fronteiras política^'

atividades c construírem o futuro de novas gerações.

E manda a verdade

fluc Sc leconhcça dc

pROGNOSTICAR, no domínio da cada dos probiemas internacion;iis

boa fé o ingen

profissional cm todos os seus graus, o baixo padrão dc vida rural e a penú

ria dc capital adequado, têm sido di

te esforço que vimos dispcndciido. no

ficuldades

inadiável prosperidade.

formidáveis para a

nossa

jeita a decepções que se conhece. E*

Economia Social, é a coisa mais su - reestruturação da economia mundia'» ^

sentido dc conferirmos a mais ampla latitude necessária aos interesses so

hoje cm dia mais promissora do <3"*^

ciais dc^ estimulo aos fundanicutos da

'lue as chamadas "leis" dessa imporciência traduzem, -pelo menos

nunca. Antes de mais nada, c pi'cci>f>

(iro.spcridadc coletiva, olhos pregados

que se diga que no.sso país continU'i

numa generosa política de justiça so

sanadas quanto antes. Consideramo-las conseqüência dessa xencfilia exa

inalterável nesse pacifi.smo

cial dc supcrlativa claridade no per tinente aos seus altos desígnios. Te-

gerada dos nossos iiomens responsá veis pelo destino do país, que têm pro

por enquanto, apenas certas tendény cias, que vêm sendo estudada^ com

afinco, no terreno da ação exercida pe lo homem que vive em sociedade. E e sabido que até agora não se chegou a acordo definitivo nenhum entre os que se dedicam a êsse estudo.

cstao as teorias c as doutrinas da Eco

nomia Social, refertas de incógnitas c

de pontos controvertidos, que ora surí?em, cm determinados

períodos

da

história humana, como solenes afirma ções, credenciadas pela "prova" dos fatos, ora aparecem como insofismá veis negativas daquilo que a princípio .SC apresentara

como

definitivamente

aceito. Não admira, portanto, todo o drama da vida social dê.stc século XX, onde"' ninguém sabe como enfrentar acertadamente as questões que dia a

de

.suas

tradições de terra liospitalcira, onde u homem poderá viver tranqüilo acerca do diá dc amanhã c construir

mate

rialmente seus eternos •sonhos dc I'" herdade c dc bem-estar econômico Aqui não se deparam os severos desa-

justamentos sociais que se pcrpctuarani em outras partes da terra.

Não h'''

vado construir o Brasil fora do qua dro das realidades naturais e sociais

tocratica. Contra a rude filosofia -Io "ptmhado de farinha c um pouco dc água", nossa desejada ordem social e ec'onómcia criou leis que asseguram, nas cidades c nos campos, um salário

da nossa terra.

dificado. a fim dc que encontremos côin mais facilidade a Hnhakde menor

mínimo capaz dc atender às necessi

grandeza efetiva da nação.

Nesse ponto, nosso

movimento nacionalista há dc ser mo

resistência para atingirmos o alvo da

de vida democrática cem por cento.

dicações proletárias, proibindo as for

internacionais

mas ignóbeis dc exploração humana, e instituindo normas legais protetoras do trabalho. Em suma, preocupamo-nos cm reduzir, tanto quanto possível, o

A esses fatores domésticos vem so mar-se nossa rigorosa dependência em relação às economias nacionais e es

nível das diferenças sociais, para que

trincado sistema de relações de es treita interdependência,, que nos im possibilita de dizer o que é causa e o que é efeito. Há, porém, a evidência

üe outra parto, a própria humanida

de, cansada talvez de tanta briga inú til, parece estar definitivamente con vencida dc que não deve, e nem pocíc mc.smo, arcar c'om os incalculáveis pre

plexidades de tôda sorte.

na de ver delapidado, irrcparàvelmcn-

todos indistintamente, brasileiros e es trangeiros aqui radicados, possam en

cetar a .escalada alpina da rocha ín greme da vida em igualdade de condi

te, o que ainda lhe resta de suas for

possa dizer que a posição do Brasil, quando descortinada dessa ampla sa

mo.s combatido sem desfaleciinentos a

dureza ímpia dos textos de bíblia plu-

dades normais do trabalhador. Te mos sido favoráveis às lídimas reivin

juízos de tôda sorte duma Terceira Guerra Mundial, por exemplo, sob pe

.Seja como íôr, porém, talvez se

capítulo da organizaç.ão de nossa vi da coletiva, bá falhas que devem .ser

ódios nem dissídios dc classes e, po'" conseguinte, oferecemos todas as mais desejáveis condições para uma norma

dia se avantajam mais e mais em com

Situação promissora

Sobretudo no

ças latentes de recuperação.

ções.

Ainda

por êsse motivo, não há ninguém que

.Sc, no entanto, os resultados que ví-

grande arsenal de recursos naturais,

uma das vigorosas componentes arquí

í

trangeiras.

Isso tudo forma um In

^ solar de que a renda nacional é larga■ mente subsidiária do volume do nosso

Fatores domésticos

não enxergue qo Brasil, detentor dum

Economia vulnerável às forças

comércio exterior, de sorte que quais quer variaçõe.s, verificadas nessa pau ta maior .das -nossas atividades, desem

jno.s colhendo ainda se apresentam re

penham papel decisivo em nossa si

lativamente parcos, às vezes mesmo

tuação econômica total.

Lembremos»


Por exemplo, o que nos tem aconteci

tros países, tinham

do na vigência inteira do "ciclo do café", c leremos a prova frisante dc

dial.

que a economia brasileira é notoria

Política

mente vulnerável às forças interna

cionais que influem sobre os preços du

ria reiula

dc desenvolvimento

cados estrangeiros um dos mais im portantes pontos de apoio dc seu nor

agora a grande oportiini<ladc

todo vapor nosso processo interno de moving frontíer", criando assim uni

mercado doméstico cuja.s fronteiras econômicas coincidam, tanto quanto possível, com nossas fronteiras poHti Cíis. Ma hora em que dispusermos dum "Cercado de tais dimensões, poderemos

ter, também, a nossa política cconómiindependente, que ausculte nossas próprias necessidades expansionistas c nos ponha mais ou menos a cava-

ciro das bruscas flutuações económidas balanças de pagamento des favoráveis, dos câmbios depreciados e "a dependência de capitais estrangei

mundial, cpic duas grandes conflagra ções causaram, está nos propiciando a oportunidade por que tanto vimos c.s-

Nossa póbrexa c. portanto, um fato.

dades dum território que se mede por

tància para o Brasil há de ser a mesnía de sempre, a saber: incentivar a

no.sso país for cumprindo sua missão

ruptura <lc eqviilíhrio na evonouiia

agrário

embora não deixando dc ter nos mer

produções agro-pastoríl c maniifaturcira. Pois a coisa de capital impor

rciras mais primárias. .\ medida ((ue civilizadora. através do fortalecimento

êsse estado de coisas? Evidentemen te, no dia cm que a nossa economia,

mal desenvolvimento, puder contar com a intensa diversificação de suas

S'J

No rumo dc uma nova ordem econômica

iniin-

Mas, isso não quer dixer quo ficarcinos por todo o sempre hracejaiido nessa atonia econômica que não dei xa dc ser parado.sal, quarulo voltamos as vistas para as esplendidas virtuali-

exportação dos nossos produtos-rcis. Quando conseguiremos modificar

Dicesto EcoNÓ^^co

Dicesto Económíco

82

dimensões

continentais.

pcrando. Rcproduzcm-sc agora uc|uc-

almas, amanhã sc-lo-á por 80 ou 100 inllliões. Ora, nos.so desenvolvimen to agro-industrial. nessas condições,

receram

outrora

o

progresso

norle-

nômico c sentindo os efeitos da revo

lução industrial inglesa, saía pelo mundo afora à procura dc matérias-pri mas c gêneros dc .subsistência, para

para

rcoríentarnios nosso esforço coletivo, no sentido de se valorizarem social mente nossas riquezas estáticas, nosstj

su.stcntar c acelerar o ritmo de seu

grande potencial hídro-clétríco c cct-

capitalismo indu-strial avassaladcr. Ésfato, .secundado pela obra dc c.\-

tos recursos minerais do nosso subso

lo, fora unia política agraria basea

pansão interna das fronteiras da eco

da na convicção dc que nossas comli-

nomia dos Estados Unidos, |>crmitiu o grande surto dc produção agrícola da poderosa nação. Cumpre-nos, na verdade, saber apro veitar o promissor ensejo que as ina-

çõcs econômicas naturais nos aconse lham o aproveitamento racional da

terra, como base da nossa civilização. Pois temos que convir numa coisa: já que a natureza não nos favoreceu ctom ricas bacias hulliciras nem no.s presenteou com abundantes lençóis petrolíferos, todo o nos_so cmpcníio em busca da industrialização da economia nacional há de ficar rigorosamente condicionado às possibilidades econô micas que o mercado interno pos.sa oferecer às nossas manufaturas. Se

vo dc sua população, (lue, aliás, sc ho je se mede por cerca dc 45 milhões dc

las mesmas condições cpic tanto favo

-amcricano. qnaiulo a Europa, egres sa dc seu sonolenlo meclíevalisnío eco

Oferccc-so

dc sen progresso material, elcvar-se-ã, concomitantementc, o poder aquisiti

nos permitirá comprar mais produtos dos Estados Unidos.

E nesse rumo, de certo, (luc vamos marciiando, dado o fato de que o He

misfério Ocidental não apresenta lar gas zonas dc atrito econômico.

Seu

ccsenvolvimcnto no sentido dos mcriextraordinária gama de climas, que favorece a c.xis-

turais uraiT e a exploração '""1" agrária produtos mais nadiHrHí? reaKlade T dessas Coisas«"laginar. é que seNafunda

sohdamcntc a salutar "Qood Ncighbour pohcy"' das Américas.

barcáveis necessidades de recuperação duma prosperidade mundial sèriamentc comprometida nos estão apresentan do. São excelentes as perspectivas

Perspectivas do futui

O Brasil tem diante dc si, até o ano"

jjrodução, dos circuitos de trocas e

2000, formidáveis problemas de cons trução econômica dos seus destinos de grande potência americana. Mas, a

do consunio. De outra parte, o lugar qiic ocupamos dentro do Hemisfério

lismo faz com que êle compreenda que

que nos surgem à frente, quando exa minadas essencialmente do ângulo da

vocação' de seu pacífico internaciona-

ria ingenuidade pensarmos cm compe

Ocidental é dc molde a ficarmos tran-

sua prosperidade seja função dum cir

tição industrial com nações tais como

c[uilos quanto às possibilidades de con

os Estados Unidos ou a Inglaterra. timento cm larga escala. Para isso falta-nos quase tudo, pràtíA propósito da atual debilidade de , camcnte. Por conseguinte, nossa preo

flito de interêsses entre o Brasil c ou

cuito econômico mundial restaurado. Sua prosperidade será, portanto, fiadora da paz (gic deve prevalecer nas relações entre tôdas as nações do globo. De outra parte tenhamos sem

ros, cuja subministração nos tem sido imprescindível às operações dc inves

nossa posição no concerto da econo-

cupação essencial deve ser a de forta

rnia mundial, um economista ameri

lecer e desenvolver constantemente o

cano, Colin Clark ("Thc Conditions of

segmento agrário da economia brasilei

liconomic Progress", p. 56) mostra que, no período de 1925-1934, só os

ra. Tôdas as medidas, quer de caráter

Estados Unidos representavam 25% da

devem visar nossa prosperidade agrá

renda mundial, ao passo que certos

ria, pois esta é que servirá de ponto de apôio para o parque industrial que

países devedores, inclusive quatro sulamericanos, representavam 4%, e o resto da América Latina, mais 11 ou-

tras nações, sobretudo os Estados Uni

dos.

rá dia a dia, os Estados Unidos por certo concentrarão suas atividades nas indústrias manufatnrciras altamente

oficial, quer de natureza particular,

mantivemos cm funcionamento no re cinto das'nossas fronteiras.

Tais possil)iHdades não existem,

felizmente. Na divisão inter-regional americana de trabalho, que se acentua

f!|-

especializadas c na agricultura, ao pas so que o Brasil se ocupará mais de agricultura, da cxi)ortação dc certos minérios c das indústrias manufatu-

pre em mente que nosso país es

ta fadado a desempenhar papel dc in disputável relevo no cenário pan-americano. Não alimentamos, po rém, as idéias exageradas duma com petição internacional dirigida para o controic

comercial e financeiro

América do Sul.

da

As forças cçonômi-


Por exemplo, o que nos tem aconteci

tros países, tinham

do na vigência inteira do "ciclo do café", c leremos a prova frisante dc

dial.

que a economia brasileira é notoria

Política

mente vulnerável às forças interna

cionais que influem sobre os preços du

ria reiula

dc desenvolvimento

cados estrangeiros um dos mais im portantes pontos de apoio dc seu nor

agora a grande oportiini<ladc

todo vapor nosso processo interno de moving frontíer", criando assim uni

mercado doméstico cuja.s fronteiras econômicas coincidam, tanto quanto possível, com nossas fronteiras poHti Cíis. Ma hora em que dispusermos dum "Cercado de tais dimensões, poderemos

ter, também, a nossa política cconómiindependente, que ausculte nossas próprias necessidades expansionistas c nos ponha mais ou menos a cava-

ciro das bruscas flutuações económidas balanças de pagamento des favoráveis, dos câmbios depreciados e "a dependência de capitais estrangei

mundial, cpic duas grandes conflagra ções causaram, está nos propiciando a oportunidade por que tanto vimos c.s-

Nossa póbrexa c. portanto, um fato.

dades dum território que se mede por

tància para o Brasil há de ser a mesnía de sempre, a saber: incentivar a

no.sso país for cumprindo sua missão

ruptura <lc eqviilíhrio na evonouiia

agrário

embora não deixando dc ter nos mer

produções agro-pastoríl c maniifaturcira. Pois a coisa de capital impor

rciras mais primárias. .\ medida ((ue civilizadora. através do fortalecimento

êsse estado de coisas? Evidentemen te, no dia cm que a nossa economia,

mal desenvolvimento, puder contar com a intensa diversificação de suas

S'J

No rumo dc uma nova ordem econômica

iniin-

Mas, isso não quer dixer quo ficarcinos por todo o sempre hracejaiido nessa atonia econômica que não dei xa dc ser parado.sal, quarulo voltamos as vistas para as esplendidas virtuali-

exportação dos nossos produtos-rcis. Quando conseguiremos modificar

Dicesto EcoNÓ^^co

Dicesto Económíco

82

dimensões

continentais.

pcrando. Rcproduzcm-sc agora uc|uc-

almas, amanhã sc-lo-á por 80 ou 100 inllliões. Ora, nos.so desenvolvimen to agro-industrial. nessas condições,

receram

outrora

o

progresso

norle-

nômico c sentindo os efeitos da revo

lução industrial inglesa, saía pelo mundo afora à procura dc matérias-pri mas c gêneros dc .subsistência, para

para

rcoríentarnios nosso esforço coletivo, no sentido de se valorizarem social mente nossas riquezas estáticas, nosstj

su.stcntar c acelerar o ritmo de seu

grande potencial hídro-clétríco c cct-

capitalismo indu-strial avassaladcr. Ésfato, .secundado pela obra dc c.\-

tos recursos minerais do nosso subso

lo, fora unia política agraria basea

pansão interna das fronteiras da eco

da na convicção dc que nossas comli-

nomia dos Estados Unidos, |>crmitiu o grande surto dc produção agrícola da poderosa nação. Cumpre-nos, na verdade, saber apro veitar o promissor ensejo que as ina-

çõcs econômicas naturais nos aconse lham o aproveitamento racional da

terra, como base da nossa civilização. Pois temos que convir numa coisa: já que a natureza não nos favoreceu ctom ricas bacias hulliciras nem no.s presenteou com abundantes lençóis petrolíferos, todo o nos_so cmpcníio em busca da industrialização da economia nacional há de ficar rigorosamente condicionado às possibilidades econô micas que o mercado interno pos.sa oferecer às nossas manufaturas. Se

vo dc sua população, (lue, aliás, sc ho je se mede por cerca dc 45 milhões dc

las mesmas condições cpic tanto favo

-amcricano. qnaiulo a Europa, egres sa dc seu sonolenlo meclíevalisnío eco

Oferccc-so

dc sen progresso material, elcvar-se-ã, concomitantementc, o poder aquisiti

nos permitirá comprar mais produtos dos Estados Unidos.

E nesse rumo, de certo, (luc vamos marciiando, dado o fato de que o He

misfério Ocidental não apresenta lar gas zonas dc atrito econômico.

Seu

ccsenvolvimcnto no sentido dos mcriextraordinária gama de climas, que favorece a c.xis-

turais uraiT e a exploração '""1" agrária produtos mais nadiHrHí? reaKlade T dessas Coisas«"laginar. é que seNafunda

sohdamcntc a salutar "Qood Ncighbour pohcy"' das Américas.

barcáveis necessidades de recuperação duma prosperidade mundial sèriamentc comprometida nos estão apresentan do. São excelentes as perspectivas

Perspectivas do futui

O Brasil tem diante dc si, até o ano"

jjrodução, dos circuitos de trocas e

2000, formidáveis problemas de cons trução econômica dos seus destinos de grande potência americana. Mas, a

do consunio. De outra parte, o lugar qiic ocupamos dentro do Hemisfério

lismo faz com que êle compreenda que

que nos surgem à frente, quando exa minadas essencialmente do ângulo da

vocação' de seu pacífico internaciona-

ria ingenuidade pensarmos cm compe

Ocidental é dc molde a ficarmos tran-

sua prosperidade seja função dum cir

tição industrial com nações tais como

c[uilos quanto às possibilidades de con

os Estados Unidos ou a Inglaterra. timento cm larga escala. Para isso falta-nos quase tudo, pràtíA propósito da atual debilidade de , camcnte. Por conseguinte, nossa preo

flito de interêsses entre o Brasil c ou

cuito econômico mundial restaurado. Sua prosperidade será, portanto, fiadora da paz (gic deve prevalecer nas relações entre tôdas as nações do globo. De outra parte tenhamos sem

ros, cuja subministração nos tem sido imprescindível às operações dc inves

nossa posição no concerto da econo-

cupação essencial deve ser a de forta

rnia mundial, um economista ameri

lecer e desenvolver constantemente o

cano, Colin Clark ("Thc Conditions of

segmento agrário da economia brasilei

liconomic Progress", p. 56) mostra que, no período de 1925-1934, só os

ra. Tôdas as medidas, quer de caráter

Estados Unidos representavam 25% da

devem visar nossa prosperidade agrá

renda mundial, ao passo que certos

ria, pois esta é que servirá de ponto de apôio para o parque industrial que

países devedores, inclusive quatro sulamericanos, representavam 4%, e o resto da América Latina, mais 11 ou-

tras nações, sobretudo os Estados Uni

dos.

rá dia a dia, os Estados Unidos por certo concentrarão suas atividades nas indústrias manufatnrciras altamente

oficial, quer de natureza particular,

mantivemos cm funcionamento no re cinto das'nossas fronteiras.

Tais possil)iHdades não existem,

felizmente. Na divisão inter-regional americana de trabalho, que se acentua

f!|-

especializadas c na agricultura, ao pas so que o Brasil se ocupará mais de agricultura, da cxi)ortação dc certos minérios c das indústrias manufatu-

pre em mente que nosso país es

ta fadado a desempenhar papel dc in disputável relevo no cenário pan-americano. Não alimentamos, po rém, as idéias exageradas duma com petição internacional dirigida para o controic

comercial e financeiro

América do Sul.

da

As forças cçonômi-


im

Dicêsto Econômico

84

cas brasileiras hão de agir ínyarlàvclnientc no sentido duma solução satís-

íatória dos problemas das Ameridas e quiçá do mundo.

A oportunidade c única, repetimos.

mas humanos caberá ao Brasil susci tar com sua grande potencialidade eco

nômica. .Só nos resta c inatigurar uma iniciativa vigorosa de incremento do de de suas produções, como Centro de

mo europeu, por exemplo, já mergu

gravidade da economia nacional.

mente irremediável exaustão.

Por

Tsar da Indústria Aulomobillstlta aos 28 anos

E' o que esperamos aconteça ao nos

lhou no mar morto duma aparente

conseguinte, nova ordem econômica c mais justa solução social dos proble

Ford ' II

dito potencial, criando a multiplicida

Não é novidade dizer que o capitalis

so país até o ano 2000, confiantes nos seus

destinos

de

grande

A presidência Ford Motor Co. foi re

potência

centemente entregue a wn jóvem de 28 anos, Henry Ford II, neto do funda dor da Ford Motors Co. O jovem di

mundial.

retor terá sâhre os seus ombros não sò-

mente os grandes problemas naturais do após-guerra, com relação ò indústria, como a tarefa hercúlea de reconquistar a supremacia perdida pela Companhia i'onl, ua indústria automobilística.

UM dos tópicos na ordem do dia em Detroit, a Capital automobilística do mundo, nestes dias de problemas tão

OS PRINCIPAIS PORTOS MARÍTIMOS DO BRASIL quadro'abaixo, que o pôrto de Santos é, no no Brasil, Brasil, oo que que esld. esld,

Vemos, no melhor equipado. A extensão do seu càis, o número de g^tiindastes ali existentes,

sérios, afirmam alguns jornalistas esta dunidenses, é a nomeação para a pre

a capacidade de seus armazéns, a extensão das linhas férreas pura o tráfego interno, superam os dos outros portos nacionais. A extensão das linhas férreas e a area dos armazéns, principalmente, mostram o melhor equipamento do pôrto paulista. Ao mesmo tempo o quadro permite uma verificação curiosa — o cais

sidência da Ford Motors Co. do jovem

nor intensidade comercial, não deixa de chamar a atenção. Extenvão de cais PORTOS Meiros

N.n

%sõbro 1olaI UulniIflKlcs

Aren

%silbrtfl(ita!

dível de Henry Ford que, apesar de

cimento prematuro de seu pai Edsel

seus 82 anos, é um dos homens mais

veio encontrar o jovem Henry na Ma

ativos, proeminentes e influentes na in

rinha, onde servia a sua terra . na luta

dústria automobilística norte-americana.

contra todos os ditadores, para que os direitos básicos do homem não desapa

l-.xleiisiln

Ford II, ou como lhe chamam alguns

lio llnlifls férrcns

— o "jovem Heijry", ou "Henry 11", pa ra diferenciá-lo do seu avô Heniy Ford,

rn

apenas uma figura decorativa agindo sob

17,9

143

281.612

16,7

112

104.000

Recife . . .

5.021 4.677 3.271

11,7

56

Porto Alegre .

2.614

9.3

29

41.343 26.168

Rio Grande . Belém . . . Bahia . . • Outros . . .

2.855 1.860 1.480 6.738

8.4 6,6

5,3 24,1

39 21 22 61

Total .

28.016

10056

483

Santos . . .

Rio de Janeiro

a tutela do veterano Ford, o jóvem Hen

45,3 16,7

85.600 34.195

ry II constituiu uma autêntica reve lação.

6.6

20.171

7.365

33.400 35.600 19.600

4,2 5,4 5.7 3,2

14.220 6.000

80.728

12,9

77.982

622.451

100%

252.858

Há poucos anos êsse jovem de as pecto tranqüilo e agradável, de olhos

7.865

Unidos, diante da morte do presidente da Companliia Ford, julgou que a -pre sença de Heiíry II seria mais útil na fábrica Ford, na produção de munições de guerra, do que na Axmada, onde era tenente. Assim, inesperadamente, quan

do a guerra ia mais acesa, o jovem Ford passou da marinha americana para aí

nhuma aptidão em particular, muito me nos inclinação para a indústria que ago ra dirige, cujo valor médio se calcula

indústrias de seu avô, que eram, no mo

enti-e Us $1.000.000.000 e Us

■jk

recessem da face da terra. O Ministro da Marinha dos Estados

azuis e faces rosadas, não mostrava ne

§2.000.000.000. Fonte; "Monitor Mercantil".

via de fato motivos únediatos para que o jovem pensasse em atravessar a pon te antes de chegar a ela. Em agosto de 1944, a notícia do fale

Para os que supunham fosse Henry

Armazéns

lie

j. . ? Henry estavam vâvos e dirigindo as indústrias Ford, não ha

idade, para substituir a figura inconfun

Henry Ford 11, com apenas 28 anos de

da Bahia tem apenas 1.480 metros, sendo portanto menor que o de Belém do ^orá, que possui 1.860. Tendo em vista o movimento do pôrto baiano, êsse foto dêle colocar-se em situação de inferioridade diante de outros ancoradouros de me

Revelou, smi, desde muito cedo, um ^nso de equilíbrio, mas porque seu pai

mento, um dos mais importantes arse nais de guerra dos Estados Unidos. Uma das caraterísticas do jovem Ford é a modéstia que, desde o prin-


im

Dicêsto Econômico

84

cas brasileiras hão de agir ínyarlàvclnientc no sentido duma solução satís-

íatória dos problemas das Ameridas e quiçá do mundo.

A oportunidade c única, repetimos.

mas humanos caberá ao Brasil susci tar com sua grande potencialidade eco

nômica. .Só nos resta c inatigurar uma iniciativa vigorosa de incremento do de de suas produções, como Centro de

mo europeu, por exemplo, já mergu

gravidade da economia nacional.

mente irremediável exaustão.

Por

Tsar da Indústria Aulomobillstlta aos 28 anos

E' o que esperamos aconteça ao nos

lhou no mar morto duma aparente

conseguinte, nova ordem econômica c mais justa solução social dos proble

Ford ' II

dito potencial, criando a multiplicida

Não é novidade dizer que o capitalis

so país até o ano 2000, confiantes nos seus

destinos

de

grande

A presidência Ford Motor Co. foi re

potência

centemente entregue a wn jóvem de 28 anos, Henry Ford II, neto do funda dor da Ford Motors Co. O jovem di

mundial.

retor terá sâhre os seus ombros não sò-

mente os grandes problemas naturais do após-guerra, com relação ò indústria, como a tarefa hercúlea de reconquistar a supremacia perdida pela Companhia i'onl, ua indústria automobilística.

UM dos tópicos na ordem do dia em Detroit, a Capital automobilística do mundo, nestes dias de problemas tão

OS PRINCIPAIS PORTOS MARÍTIMOS DO BRASIL quadro'abaixo, que o pôrto de Santos é, no no Brasil, Brasil, oo que que esld. esld,

Vemos, no melhor equipado. A extensão do seu càis, o número de g^tiindastes ali existentes,

sérios, afirmam alguns jornalistas esta dunidenses, é a nomeação para a pre

a capacidade de seus armazéns, a extensão das linhas férreas pura o tráfego interno, superam os dos outros portos nacionais. A extensão das linhas férreas e a area dos armazéns, principalmente, mostram o melhor equipamento do pôrto paulista. Ao mesmo tempo o quadro permite uma verificação curiosa — o cais

sidência da Ford Motors Co. do jovem

nor intensidade comercial, não deixa de chamar a atenção. Extenvão de cais PORTOS Meiros

N.n

%sõbro 1olaI UulniIflKlcs

Aren

%silbrtfl(ita!

dível de Henry Ford que, apesar de

cimento prematuro de seu pai Edsel

seus 82 anos, é um dos homens mais

veio encontrar o jovem Henry na Ma

ativos, proeminentes e influentes na in

rinha, onde servia a sua terra . na luta

dústria automobilística norte-americana.

contra todos os ditadores, para que os direitos básicos do homem não desapa

l-.xleiisiln

Ford II, ou como lhe chamam alguns

lio llnlifls férrcns

— o "jovem Heijry", ou "Henry 11", pa ra diferenciá-lo do seu avô Heniy Ford,

rn

apenas uma figura decorativa agindo sob

17,9

143

281.612

16,7

112

104.000

Recife . . .

5.021 4.677 3.271

11,7

56

Porto Alegre .

2.614

9.3

29

41.343 26.168

Rio Grande . Belém . . . Bahia . . • Outros . . .

2.855 1.860 1.480 6.738

8.4 6,6

5,3 24,1

39 21 22 61

Total .

28.016

10056

483

Santos . . .

Rio de Janeiro

a tutela do veterano Ford, o jóvem Hen

45,3 16,7

85.600 34.195

ry II constituiu uma autêntica reve lação.

6.6

20.171

7.365

33.400 35.600 19.600

4,2 5,4 5.7 3,2

14.220 6.000

80.728

12,9

77.982

622.451

100%

252.858

Há poucos anos êsse jovem de as pecto tranqüilo e agradável, de olhos

7.865

Unidos, diante da morte do presidente da Companliia Ford, julgou que a -pre sença de Heiíry II seria mais útil na fábrica Ford, na produção de munições de guerra, do que na Axmada, onde era tenente. Assim, inesperadamente, quan

do a guerra ia mais acesa, o jovem Ford passou da marinha americana para aí

nhuma aptidão em particular, muito me nos inclinação para a indústria que ago ra dirige, cujo valor médio se calcula

indústrias de seu avô, que eram, no mo

enti-e Us $1.000.000.000 e Us

■jk

recessem da face da terra. O Ministro da Marinha dos Estados

azuis e faces rosadas, não mostrava ne

§2.000.000.000. Fonte; "Monitor Mercantil".

via de fato motivos únediatos para que o jovem pensasse em atravessar a pon te antes de chegar a ela. Em agosto de 1944, a notícia do fale

Para os que supunham fosse Henry

Armazéns

lie

j. . ? Henry estavam vâvos e dirigindo as indústrias Ford, não ha

idade, para substituir a figura inconfun

Henry Ford 11, com apenas 28 anos de

da Bahia tem apenas 1.480 metros, sendo portanto menor que o de Belém do ^orá, que possui 1.860. Tendo em vista o movimento do pôrto baiano, êsse foto dêle colocar-se em situação de inferioridade diante de outros ancoradouros de me

Revelou, smi, desde muito cedo, um ^nso de equilíbrio, mas porque seu pai

mento, um dos mais importantes arse nais de guerra dos Estados Unidos. Uma das caraterísticas do jovem Ford é a modéstia que, desde o prin-


DrnF-STo EcoN-óxírcr

88

cipio revelou- na fábrica, respondendo sempre que era novo e muita coisa tinha a aprender. Aliás, desde seus dias de universitário preferiu parecer ignorante

a respeito de inúmeros fatos, do que fa

zer declaraç-ões apressadas, tão comuns

em rapa2:es de mais dinheiro do que bom senso. A verdade, no entanto, e

que a maioria dos que o conhecem bem, acham que Henrv Ford II sabe multo mais a respeito de todos os problemas que lhe são afetos do que comumcnte faz crer.

deria cuidar apenas de guerrear e ani quilar os .seus coinpelidore.s. Henry Ford, liomcin de inicialiva, não

incomum

A posição que agora ocupa o jòvem Ipresidente não é das mais fáceis, pois

o preço de seu Modèlo-T j^ara menos

seus altos c baixos, mus não há outro

sico de 5 dólares por dia para assim

acelerar o progresso dn indústria aulomobilí.stica em muitos anos.

Para que .se tenha uma idéia aproxi mada do que se exige dí) novo presi dente da Ford Motors Co., basta exa

minar-se a vida da Cãimpanliia no p<'produção civil, em 1942.

Quando a Primeira Guerra Mundial terminou, a Comjíanhia tinha em mão.s

60% do.s negócios automobilísticos dos

a Companhia Ford é conhecida em De-

Estados Unidos. Quando a Segunda Guerra Mundial estalou, po.ssuía menos

boit como uma instituição que possui

de 20%.

uma organizaç*ão toda peculiar. A Ford

Nesse Ínterim, a General Molors, ha

Motors Co. pertence exclusivamente a

bilmente dirigida, subiu de 12% a

família Ford e o controlei da maioria

nos negócios automobilísticos; a Chrysicr Corporation, fundada cm 1925 ]3or

das ações nunca deixou as mãos de Henry Ford Sênior, um homem de icleias

Walter Chryslcr, chegou a 20%.

Na

próprias a respeito de todos os pro 3 e-

que.stão dos lucros, a Companhia Ford

mas humanos. .

não andou melhor.

r

A Companhia nunca precisou fazer

Segundo Gilbert Burck, num rocento artigo publicado no "Life", de onde se

niodeslas da família Ford, por cu)0S mobvos as suas diretrizes puderam ser

de 1927 a 1941, inclusive, as perdas da

Sempre fixadas segundo o pensamento

cros. Os dividendos da Ford para a família, que durante 15 anos subiram a cêrca de US $?100.000.000, foram, en tão, retirados das reservas. -Em 1937, sôbre US.$848.000.000 dc vendas, a Companhia teve ineno.s de US. $7.000.000 dc lucro, ou seja, me

mais dinheiro do que o necessário para satisfazer as necessidades relativamente

^0 seu fundador Isso, em contraste com a maioria das sociedades anônimas,

Onde os portadores de ações sao em grande número e cada acionista dese|a

sempre lucros e mais lucros na maior parte das vèzes desinteressado das di retrizes básicas e essenciais as Rrandes

companhias, não apenas para so adaptarem às contingências da ocasiao, mas também para lorriú-las mais humanas,. simpáticas e socialiminte uteis. Uin gênio possuído de uma desme dida ambição pelo dinheiro, poderia ler usado a fôrça de uma organização po

derosa que não tem contas a prestar a

ninguém^, para fins menos nobres. Po-

A história da indústria estadunidense

mostra que a Companlua tem tido os

ríodo que vai de 1920 até o fim da

Um lugar que requer im homem

($78.000.000 menos do que a Ford) ou seja, aiJroximadamcnle, 7%.

perdeu a sua oportunidade c reduziu de 500 dólares e pagou um salário bá

tiraram alguns dados pura e.sta síntese,

Companhia ciuasi que anularam os Ui-

nos de 1%-

O qu® torna o assunto

mais sério é que os doi.s grandtfs com

petidores da Ford continuaram a ga nhar dinheiro na venda dc carros.

Em 1937, por exemplo, a General Motors fez §196.000.000 sôbre

$1.600.000.000 de vendas, ou .seja 12%.;

e a Chrysler ganhou $51 .000.000 sô bre vendas no valor de .§770.000.000

S7

DroESTO EcoN*6\nco

O novo Presidente

Os problemas, pois, com os quais se

defrontou o jovem Ford, depois da mor^ to dc sou pai, são de natureza a desa

exemjJÍü de u'a maré baixa tão prolon gada c cm tão larga e.scala. Se a Com-

fiarem o talento dos mais cxpcrimen^

unília", não resta dúvida que há mui to os acionistas teriam feito tudo líara a mudança de direção o provàvelnienle

espaço de tempo já demonstrou ser do-

conseguido. Não se conclua, dos fatos acima men cionados, que a Ford se encontra finan

blemas sem atritos.

Eanhia Ford não fòsse um "negócio dc

tados diretores.

Henry II, no entanto, num curto lado dc alta capacidade e.xecutiva e ta-

lento inato para resolver grandes pro Na,scido em Detroit, a 4 de setembro

ceiramente em situação menos lisonjel-

de 1917, passou os primciro.s 12 anos dc sua vida na residência de seus pais,

ra, ptiis uos anos de 1920 a 1926 os seus lucros subiram á respeitável soma

transfonnnda agora num instituto para

dc US. $055.000.(K)(l.

Henry Ford, no entanto, inverteu

grande parte dos lucros na própria Com

panhia, o que provãvelmente não fa riam muitos dos .seus competidores. É

que Ford dirige a sua organização cojTio lhe apraz, e não segundo os mol des clássicos das corporações estaduni denses.

Durante a gestão de Edsel Ford, sal

vo o presidente, ninguém mais tinha títido lixo, isto é, não havia organiza

ção no .sentido em que esta define fun ções e delega autoridade. Era rae.smo corrente dizer-se na organização que "100 homens poderiam contratar um, num dia, e, no dia seguinte, outros 100

poderiam despedi-lo". Segundo se diz em Detroit, não fòsse Edsel filho de Ford Sênior, como tan

tos outros diretores, também se teria de mitido da Companhia. Fala-so, porém, ás vezes mais do que a realidade auto riza, pois nunca ninguém, <\ue se saiba, ouviu queixas de Edsel Ford. Êsses são alguns dos problemas que os íntimos da Ford Motors Co., de Detroit, têm revelado, entre os quais po-

der-se-ia ajuntar o da construção de Fords com 6 cilindros, que foi um dos mais sérios num passado não remoto.

uma bela mansão em estilo italiano, a

União dos Trabalhadores- Automobi

lísticos".

)


DrnF-STo EcoN-óxírcr

88

cipio revelou- na fábrica, respondendo sempre que era novo e muita coisa tinha a aprender. Aliás, desde seus dias de universitário preferiu parecer ignorante

a respeito de inúmeros fatos, do que fa

zer declaraç-ões apressadas, tão comuns

em rapa2:es de mais dinheiro do que bom senso. A verdade, no entanto, e

que a maioria dos que o conhecem bem, acham que Henrv Ford II sabe multo mais a respeito de todos os problemas que lhe são afetos do que comumcnte faz crer.

deria cuidar apenas de guerrear e ani quilar os .seus coinpelidore.s. Henry Ford, liomcin de inicialiva, não

incomum

A posição que agora ocupa o jòvem Ipresidente não é das mais fáceis, pois

o preço de seu Modèlo-T j^ara menos

seus altos c baixos, mus não há outro

sico de 5 dólares por dia para assim

acelerar o progresso dn indústria aulomobilí.stica em muitos anos.

Para que .se tenha uma idéia aproxi mada do que se exige dí) novo presi dente da Ford Motors Co., basta exa

minar-se a vida da Cãimpanliia no p<'produção civil, em 1942.

Quando a Primeira Guerra Mundial terminou, a Comjíanhia tinha em mão.s

60% do.s negócios automobilísticos dos

a Companhia Ford é conhecida em De-

Estados Unidos. Quando a Segunda Guerra Mundial estalou, po.ssuía menos

boit como uma instituição que possui

de 20%.

uma organizaç*ão toda peculiar. A Ford

Nesse Ínterim, a General Molors, ha

Motors Co. pertence exclusivamente a

bilmente dirigida, subiu de 12% a

família Ford e o controlei da maioria

nos negócios automobilísticos; a Chrysicr Corporation, fundada cm 1925 ]3or

das ações nunca deixou as mãos de Henry Ford Sênior, um homem de icleias

Walter Chryslcr, chegou a 20%.

Na

próprias a respeito de todos os pro 3 e-

que.stão dos lucros, a Companhia Ford

mas humanos. .

não andou melhor.

r

A Companhia nunca precisou fazer

Segundo Gilbert Burck, num rocento artigo publicado no "Life", de onde se

niodeslas da família Ford, por cu)0S mobvos as suas diretrizes puderam ser

de 1927 a 1941, inclusive, as perdas da

Sempre fixadas segundo o pensamento

cros. Os dividendos da Ford para a família, que durante 15 anos subiram a cêrca de US $?100.000.000, foram, en tão, retirados das reservas. -Em 1937, sôbre US.$848.000.000 dc vendas, a Companhia teve ineno.s de US. $7.000.000 dc lucro, ou seja, me

mais dinheiro do que o necessário para satisfazer as necessidades relativamente

^0 seu fundador Isso, em contraste com a maioria das sociedades anônimas,

Onde os portadores de ações sao em grande número e cada acionista dese|a

sempre lucros e mais lucros na maior parte das vèzes desinteressado das di retrizes básicas e essenciais as Rrandes

companhias, não apenas para so adaptarem às contingências da ocasiao, mas também para lorriú-las mais humanas,. simpáticas e socialiminte uteis. Uin gênio possuído de uma desme dida ambição pelo dinheiro, poderia ler usado a fôrça de uma organização po

derosa que não tem contas a prestar a

ninguém^, para fins menos nobres. Po-

A história da indústria estadunidense

mostra que a Companlua tem tido os

ríodo que vai de 1920 até o fim da

Um lugar que requer im homem

($78.000.000 menos do que a Ford) ou seja, aiJroximadamcnle, 7%.

perdeu a sua oportunidade c reduziu de 500 dólares e pagou um salário bá

tiraram alguns dados pura e.sta síntese,

Companhia ciuasi que anularam os Ui-

nos de 1%-

O qu® torna o assunto

mais sério é que os doi.s grandtfs com

petidores da Ford continuaram a ga nhar dinheiro na venda dc carros.

Em 1937, por exemplo, a General Motors fez §196.000.000 sôbre

$1.600.000.000 de vendas, ou .seja 12%.;

e a Chrysler ganhou $51 .000.000 sô bre vendas no valor de .§770.000.000

S7

DroESTO EcoN*6\nco

O novo Presidente

Os problemas, pois, com os quais se

defrontou o jovem Ford, depois da mor^ to dc sou pai, são de natureza a desa

exemjJÍü de u'a maré baixa tão prolon gada c cm tão larga e.scala. Se a Com-

fiarem o talento dos mais cxpcrimen^

unília", não resta dúvida que há mui to os acionistas teriam feito tudo líara a mudança de direção o provàvelnienle

espaço de tempo já demonstrou ser do-

conseguido. Não se conclua, dos fatos acima men cionados, que a Ford se encontra finan

blemas sem atritos.

Eanhia Ford não fòsse um "negócio dc

tados diretores.

Henry II, no entanto, num curto lado dc alta capacidade e.xecutiva e ta-

lento inato para resolver grandes pro Na,scido em Detroit, a 4 de setembro

ceiramente em situação menos lisonjel-

de 1917, passou os primciro.s 12 anos dc sua vida na residência de seus pais,

ra, ptiis uos anos de 1920 a 1926 os seus lucros subiram á respeitável soma

transfonnnda agora num instituto para

dc US. $055.000.(K)(l.

Henry Ford, no entanto, inverteu

grande parte dos lucros na própria Com

panhia, o que provãvelmente não fa riam muitos dos .seus competidores. É

que Ford dirige a sua organização cojTio lhe apraz, e não segundo os mol des clássicos das corporações estaduni denses.

Durante a gestão de Edsel Ford, sal

vo o presidente, ninguém mais tinha títido lixo, isto é, não havia organiza

ção no .sentido em que esta define fun ções e delega autoridade. Era rae.smo corrente dizer-se na organização que "100 homens poderiam contratar um, num dia, e, no dia seguinte, outros 100

poderiam despedi-lo". Segundo se diz em Detroit, não fòsse Edsel filho de Ford Sênior, como tan

tos outros diretores, também se teria de mitido da Companhia. Fala-so, porém, ás vezes mais do que a realidade auto riza, pois nunca ninguém, <\ue se saiba, ouviu queixas de Edsel Ford. Êsses são alguns dos problemas que os íntimos da Ford Motors Co., de Detroit, têm revelado, entre os quais po-

der-se-ia ajuntar o da construção de Fords com 6 cilindros, que foi um dos mais sérios num passado não remoto.

uma bela mansão em estilo italiano, a

União dos Trabalhadores- Automobi

lísticos".

)


DíOFWTO EcONÓNfICO

Parte por temor dos ladrões de crian ças e parte porque a família Ford é excessivamente modesta, Edsei Ford manteve seus filhos Henry II, Benson,

a sua meta sem se preocupar com os

dente de uma das maiores organi/uições

Joseplüne e William, em relaüvo afas

do mundo, basta mencionar cjiie, por

tamento do torvelinho da grande vida

ocasião da morte de sen pai, ao ser

social.

O jovem Henry freqüentou a "Detroit University School" e a "Hotchkiss School", em Lakeville, estado de Connecticut.- Náo foi um estudante bri lhante mas também nunca tomou ati tudes comuns aos jovens abastados e

\'adios, de grosseira supenondade. es cudados na fortuna dos pais, fato co mam entre os filhos de famílias exces sivamente ricas. Na reabdade. auando dois dos seus companheiros resolveram

em 1936, seguiu para a Europa em com-

panJiia de sua máe, tendo visitado a Inglaterra. França e Alemanha. Foi

durante essa viagem que J ,[ tunidade de conhecer Arme McDonnell, mna do^ 14 filhos de Donnell, com quem veio mais tarde a

'"ETnlarço de 1940. foi seu noivado. Desde então ceber instrução religiosa no

° ^

Monsenhor Fulton j. hheen-

or

do teologia na "Universidade Católica

dl Anurica Anifirif-a". Isto se deu porque caele MacDonnell era metodista e a hrta. Converteu-sc,

dono no escritório".

Tendo iniciado seu noviciado auto

lheres Católicas^

gíSr Hen^

nomia da abundância", de Stuart Cha-

T'

aados pelos vidgarizadorcr"' Ao contrario do primeira vista, -1 4lassudas lassiu as nbt-.c obras

que o novo Tsar da indi'istria automo

de

bilística recolocará a Companhia na jio-

sição que ocupou quando produzia (10%

nas mãos dêsse jovem, convenceu os

seus competidore.s da sua capacidade de realizar prodígios.

linsuatt-m ^^

possuía ampla cultura, quando se dis pôs a escrever "O mundo em que vi

Aliás, as suas declarações rejjclidas têm sido de que o seu objetivo proficno

po em que a Companhia se encontra

-wrviiza-ias em Hnguag

y.i era inveterado "globe trotcr" c

estradas de todo o mundo.

seu avô, sua aspiração é manter "a Ford" Q não "sua Ford", pelo que deverá ser

geralmente cspccializada.s. A fim

1 mais nada, 1 'a, precisa, antes de assimilá-las. Van Loon

dos carros que percorriam as ruas o as

vemos , pondo a geografia ao alcan .-í

tigos

dos

dois

Já os ar

últimos no " Reader's

Digcst" sacrificam, às vèzes, o cunho

artes c

"cs.

ao! alcance da maiorí-. em ^

de Paul dc Kruif, e "A eco

se s-ão modelos no gênero.

cu

parecer à (bvulgajdjinão ó fácil, se limita a reunir trechos ■ecnos e mais trecbnc a " niass

múltiplos e complexos, que o A. apre bios

i '

nhar as últimas novdc - rí""'"

benéficas para a Companhia, e os seus

' jg caridade e os

r-Consdhí Arquidioce.,ano das Mu

mo nas helas-letras cid-.

nas ciências, é ler

„a,,j„,enlo do deliciado ven-

senta no artigo que se cai ler.

tisfeito com o seu neto, pela forma co mo vem conduzindo o.s negócios da Companhia. As reorganizações que empreendeu mais íntimos têm confiança absoluta de

oulro lado, prejudicial, qtumao mal orieiX' tuda, feita sem base, leviaiuimcnfe. As sim, parecendo à primeira vista muito

ta e unilateral, proveniente dí cia cio imprescindível suiistrato tura geral A tendência é parn

gir-.sc a tnn gC-no,

têm sido tôdas de caráter construtivo e

dc conhecimenfos couíititui um hcin para o povo, é, por

simples, a divulgação encerra problemas

contrado pelo.s que fl..c •

ó tornar a Ford, outra vez a primeira em todo o -mundo e, diferentemente de

um

í-

blicadas. K- o que exn t í'"" uãü justifique, a especializa.'',.*- ^"djora

Hoje em Detroit ningucun tem dú vida de que o velho Ford se acha sa

primeira não apenas em ])rodução mas , jjgado a associações atambém em lucros, o que não se pode do o nome r'rc Coração" duvidar, pois iio breve intervalo de tem

dctroianos

U hoineiu inadi.ria,.

põe de tempu suficiente ij-> atualizada a sua cultura i volume e da variedade das

porâneo,

jp' Logo que se formou pela Hotchkiss,

cou-se aos

laiua.

se achava aii.sentc, por isso tomei con ta de u'a meia mesa (pic achei sem

sentativas do mundo industrial contem

seu segundo

e

pondeu com simplicidade: Muila gente

lou'horas tentando convence-lo, sem

dsmo romano. Logo em segmda

Lstudos do Material do Est. de S. Paulo) (kspeciai. 1'aua o ••iiicksto econômico") 'ddivulgação de conhecimentos os ,„.pe.a.iv„s da vida contem,.o- Su a vulgarização

mo encontrara o sou departamento, res

um dia fugir do colégio, um deles gas-

toliea.

Pou J. P. CüEU

(Assistente da Divisão do Material do D. S. P. e secretário do Conselho de

desligado da marinha pelo secretário Kno.x, dirigiu-se à fábrica modestamen te, e quando alguém lhe perguntou co

mobilístico pelo Departamento de Ven das e Propaganda, desenvolveu s<'ii ta lento rapidamente e hoje, ao.s 28 anos de idade, é uma das figuras mais repre

^ nenhum resultado,

da ^íuuií^^içàO'

detalhes da vida coticliana. Para si* ter uma idéia do espírito cio no\o jircsi-

ce de todos. Além de ser o próprio e original ilustrador do seu livro, pôde

científico de que se revestem, quando a complexidade do problema versado o coloca acima da compreensão popular. Assim aconteceu quando Paul de Kruif, que é medico, escreveu sobre as sul-

fas, e Stuart Chase, que é economista, narrou as pesquisas realizadas na We.stern Eletric, cm Hawthorne, perto de Chicago, que salientaram a importân cia do fator Inunano no rendimento dí»

trabalho.

Ora. o emprego das sulfas

não faz apenas bem e foram 13, e não

12, os períodos da sensacional expe riência de Ha-wthorne.

Posição do Brasil

colorir o seu plástico estilo e torná-lo mais sugestivo graças às observações

A indústria livreira do Brasil agora é que começa a se expandir. Até há pouco, tanto a vulgarização como o

pessoais.

debate de idéias cabia inteiramente à

Para vulgarizar não basta

reunir material, seja sobre o que fôr, e.mal alinhava-lo, obscurccendo o pro blema em vez de esclarecê-lo. "A liístória da filosofia'h de Will Durant, "Os

caçadores

de

micró-

imprensa patrícia.

Por isso mesmo,

ou porque os nosso.s

escritores não

quisessem adaptar-se ao gênero, não tivemos vulgarizadores como um Van Loon, em geografia, ou um Will Du-


DíOFWTO EcONÓNfICO

Parte por temor dos ladrões de crian ças e parte porque a família Ford é excessivamente modesta, Edsei Ford manteve seus filhos Henry II, Benson,

a sua meta sem se preocupar com os

dente de uma das maiores organi/uições

Joseplüne e William, em relaüvo afas

do mundo, basta mencionar cjiie, por

tamento do torvelinho da grande vida

ocasião da morte de sen pai, ao ser

social.

O jovem Henry freqüentou a "Detroit University School" e a "Hotchkiss School", em Lakeville, estado de Connecticut.- Náo foi um estudante bri lhante mas também nunca tomou ati tudes comuns aos jovens abastados e

\'adios, de grosseira supenondade. es cudados na fortuna dos pais, fato co mam entre os filhos de famílias exces sivamente ricas. Na reabdade. auando dois dos seus companheiros resolveram

em 1936, seguiu para a Europa em com-

panJiia de sua máe, tendo visitado a Inglaterra. França e Alemanha. Foi

durante essa viagem que J ,[ tunidade de conhecer Arme McDonnell, mna do^ 14 filhos de Donnell, com quem veio mais tarde a

'"ETnlarço de 1940. foi seu noivado. Desde então ceber instrução religiosa no

° ^

Monsenhor Fulton j. hheen-

or

do teologia na "Universidade Católica

dl Anurica Anifirif-a". Isto se deu porque caele MacDonnell era metodista e a hrta. Converteu-sc,

dono no escritório".

Tendo iniciado seu noviciado auto

lheres Católicas^

gíSr Hen^

nomia da abundância", de Stuart Cha-

T'

aados pelos vidgarizadorcr"' Ao contrario do primeira vista, -1 4lassudas lassiu as nbt-.c obras

que o novo Tsar da indi'istria automo

de

bilística recolocará a Companhia na jio-

sição que ocupou quando produzia (10%

nas mãos dêsse jovem, convenceu os

seus competidore.s da sua capacidade de realizar prodígios.

linsuatt-m ^^

possuía ampla cultura, quando se dis pôs a escrever "O mundo em que vi

Aliás, as suas declarações rejjclidas têm sido de que o seu objetivo proficno

po em que a Companhia se encontra

-wrviiza-ias em Hnguag

y.i era inveterado "globe trotcr" c

estradas de todo o mundo.

seu avô, sua aspiração é manter "a Ford" Q não "sua Ford", pelo que deverá ser

geralmente cspccializada.s. A fim

1 mais nada, 1 'a, precisa, antes de assimilá-las. Van Loon

dos carros que percorriam as ruas o as

vemos , pondo a geografia ao alcan .-í

tigos

dos

dois

Já os ar

últimos no " Reader's

Digcst" sacrificam, às vèzes, o cunho

artes c

"cs.

ao! alcance da maiorí-. em ^

de Paul dc Kruif, e "A eco

se s-ão modelos no gênero.

cu

parecer à (bvulgajdjinão ó fácil, se limita a reunir trechos ■ecnos e mais trecbnc a " niass

múltiplos e complexos, que o A. apre bios

i '

nhar as últimas novdc - rí""'"

benéficas para a Companhia, e os seus

' jg caridade e os

r-Consdhí Arquidioce.,ano das Mu

mo nas helas-letras cid-.

nas ciências, é ler

„a,,j„,enlo do deliciado ven-

senta no artigo que se cai ler.

tisfeito com o seu neto, pela forma co mo vem conduzindo o.s negócios da Companhia. As reorganizações que empreendeu mais íntimos têm confiança absoluta de

oulro lado, prejudicial, qtumao mal orieiX' tuda, feita sem base, leviaiuimcnfe. As sim, parecendo à primeira vista muito

ta e unilateral, proveniente dí cia cio imprescindível suiistrato tura geral A tendência é parn

gir-.sc a tnn gC-no,

têm sido tôdas de caráter construtivo e

dc conhecimenfos couíititui um hcin para o povo, é, por

simples, a divulgação encerra problemas

contrado pelo.s que fl..c •

ó tornar a Ford, outra vez a primeira em todo o -mundo e, diferentemente de

um

í-

blicadas. K- o que exn t í'"" uãü justifique, a especializa.'',.*- ^"djora

Hoje em Detroit ningucun tem dú vida de que o velho Ford se acha sa

primeira não apenas em ])rodução mas , jjgado a associações atambém em lucros, o que não se pode do o nome r'rc Coração" duvidar, pois iio breve intervalo de tem

dctroianos

U hoineiu inadi.ria,.

põe de tempu suficiente ij-> atualizada a sua cultura i volume e da variedade das

porâneo,

jp' Logo que se formou pela Hotchkiss,

cou-se aos

laiua.

se achava aii.sentc, por isso tomei con ta de u'a meia mesa (pic achei sem

sentativas do mundo industrial contem

seu segundo

e

pondeu com simplicidade: Muila gente

lou'horas tentando convence-lo, sem

dsmo romano. Logo em segmda

Lstudos do Material do Est. de S. Paulo) (kspeciai. 1'aua o ••iiicksto econômico") 'ddivulgação de conhecimentos os ,„.pe.a.iv„s da vida contem,.o- Su a vulgarização

mo encontrara o sou departamento, res

um dia fugir do colégio, um deles gas-

toliea.

Pou J. P. CüEU

(Assistente da Divisão do Material do D. S. P. e secretário do Conselho de

desligado da marinha pelo secretário Kno.x, dirigiu-se à fábrica modestamen te, e quando alguém lhe perguntou co

mobilístico pelo Departamento de Ven das e Propaganda, desenvolveu s<'ii ta lento rapidamente e hoje, ao.s 28 anos de idade, é uma das figuras mais repre

^ nenhum resultado,

da ^íuuií^^içàO'

detalhes da vida coticliana. Para si* ter uma idéia do espírito cio no\o jircsi-

ce de todos. Além de ser o próprio e original ilustrador do seu livro, pôde

científico de que se revestem, quando a complexidade do problema versado o coloca acima da compreensão popular. Assim aconteceu quando Paul de Kruif, que é medico, escreveu sobre as sul-

fas, e Stuart Chase, que é economista, narrou as pesquisas realizadas na We.stern Eletric, cm Hawthorne, perto de Chicago, que salientaram a importân cia do fator Inunano no rendimento dí»

trabalho.

Ora. o emprego das sulfas

não faz apenas bem e foram 13, e não

12, os períodos da sensacional expe riência de Ha-wthorne.

Posição do Brasil

colorir o seu plástico estilo e torná-lo mais sugestivo graças às observações

A indústria livreira do Brasil agora é que começa a se expandir. Até há pouco, tanto a vulgarização como o

pessoais.

debate de idéias cabia inteiramente à

Para vulgarizar não basta

reunir material, seja sobre o que fôr, e.mal alinhava-lo, obscurccendo o pro blema em vez de esclarecê-lo. "A liístória da filosofia'h de Will Durant, "Os

caçadores

de

micró-

imprensa patrícia.

Por isso mesmo,

ou porque os nosso.s

escritores não

quisessem adaptar-se ao gênero, não tivemos vulgarizadores como um Van Loon, em geografia, ou um Will Du-


DifJFjrro Económíco

90

''ânt, em filosofia; um Paul de Kruíf, em medicina, ou um Síuart Chase, cm organização. Medeiros e Albuquerque foi uma exceção; ótimo debatcdor ■e divulgador de idéias. Escrevia sò-

em lugar de conquistar a .simpatia dos que têm ntêdo dc livro. Assim orien tados, O.S opúscuíos <iuc vulgarizem co nhecimentos, artísticos ou ciejitífioos, contribuirão, .sem dúvida, para erguer

bre 05 mais variados assuntos, com

o nível mental do nosso povo.

aquele poder de se tornar acessível e transmitir conhecimentos

como

nin

Primeira» tentativa*

guém mais atingiu entre nós. O jmogresso econômico por que vem

Várias tentativas foram

feitas nes

passando o País, todavia, também in

se sentido ma.s, quase sempre, nao pas

fluiu em nossa indústria livreira.

saram da boa intcJição, princiiialmcn-

Se

ja porque o brasileiro reconheceu a necessidade de adquirir conhecimentos,

te por e; tas duas dificuldades: 1.® -A grande |)orcentagcm de analfabetos c a exígua minoria dos que lêem entre

vros, a verdade é que o surto editorial

o elevado preço dos nossos livros ou

em nossa terra é surpreendente.

revistas.

seja porque, elevando-se o seu nível de vida, éle já começa a comprar li Káo

se editam, apenas, obras de luxo, mas

também acessíveis, populares. Ao la do de revistas de aventuras, por exem plo, vemos as cientificas. Merece

I destaque especial, aínda, a iniciativa de algumas corporações econômicas do Pais, como a Associação Comercial de São Paulo e a Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que editam

nós; 2.0 — O baixo padrão de vida c No campo das revistas < s-

pccializadas, por exemplo, tantas têm surgido mas poucas conseguiram fi'mar-se, tanto cultural como econòniicamente "falando. Portanto, c de ailmirar o êxito que o DIGESTO ECO NÔMICO vem obtendo, primeiro, po-que é vendido por preço ao alcance

de qualquer um; segundo, porque icni sido bem recebido c sua tiragem au

uni "Boletim Semanal" e uma revista

menta mês a mês.

mensal dedicados à divulgação de to dos os assuntos que, direta ou indire

ralmente, pela sua apresentação prá

tamente, possam ser úteis aos seus as sociados e leitores.

nação e linguagem.

Por que?

Natu

JDrnKSTO EcoNóxfico

91

autor, que se mostra suficientemente iníormado para libretos dc lüO pagi

sacíonalí.stas. O fato é que, em nos so dias, os divulgadores têm o seu iu-

nas, clicberie ehicitlativa c capa ber

gar assegurado.

E' preciso reconhecer, outrossini, a

rante.

"O admirável corpo humano", de

j. H. Leoni, nos mesmos moldes, é

tremenda dificuldade com que os nos

sos divulgadores lutam, principalmen

escrito com segurança, dcviclameiit'.fundamentado e ilustrado. "Viagens no mundo antigo" c "Insetos amigos

te quando tentam realizar um traba

e inimigos", dc Virgínia Silva Lefcvre, também citam as fontes. l£m vjz

campanha de reeducação da mentali-

jc 'seus capítulos lecebercm títulos, foi-am numerados, o que não facilita os leitores^ nem lhes aguça o interes se falta de clichê dos insetos é la mentável, num opúsculo de vulgariza rão. 9"^ tentam o gênero, deviam

lho mais objetivo, alicerçado cm daclo.s estatísticos. Faz-se urgente uma cla-de popular brasileira, quanto à ne cessidade que todos devem reconlicccr

dc dar informações exatas aos reconseadorcs, diretamente ou através de

nica dc redigir, para estímulo dos lei

boletins. E, assim, há-de chegàr o dia em que ninguém terá medo üe prestar as informações mais exatas, tanto sobre a sua família, dc fundo moral, como sòbrc seus negócios, <le

tores. E' mn emprccncUmento que vem ao encontro da necessidade do

compulsar dados de interesse nacional

ségni'' o modêlo ianque, quanto à téc grande

i^úblico, que tem ânsia

dc

aprfendcr. . Perigos e dificuldades

fundo

econômico.

A seriedade

no

(leve pairar acima dc quaisquer dú vidas.

Os que vivem estudando os proble mas brasileiros, principalmente, não desconhecem a dificuldade que existe

Os mainre.s perigos da vulgarização

para a fundamentação dos seus traba

de conliccimcnto.s, mormente os cien tíficos, .são a leviandade, insegurança

lhos.

Felizmente, poitco a pouco, li

vros básicos sòbrc o nosso passado

tini dos gêneros que precisa ser esti

melhor intenção, por algumas editoras.

ou impropriedade somados à- falta dc conhecimentos básicos da maioria dos leitores, fonte dc malentcndidos c incomprccnsõcs. Todavia, não liá como fugir da vulgarização, devido o muito

mulado entre nós.

que se publica e o pouca tiuc se pode

-amc-ricanos são mestres no assunto,

Ainda agora, recebemos " Ouvindo os fios elétricos", de R. Argentiêrc, on

vão sendo reeditados e os "in folio" oficiais vão sondo postos ao alcance dos estudiosos. Livros científicos o. especializados estão sendo traduzidos para a nossa língua e já contamos editoras, especializadas no ramo. Fal

ler. por falta de tempo.

ta-nos, ainda, o serviço dc referência

teinos muito o que aprender com êles,

de o autor dá rápidas informações so

principalmente quanto à acessibilida

bre a chamada era da energia, que tor

de dos temas versados, a arte de pô-los

nou possível a grande industrialização,

ginais, geralmente em línguas estran geiras, mas precisando pelo menos pos

vulgarizadores em busca de dados. De

ao alcance dos leitores, ministrando-

provocando as grandezas e os intrin

-Ihcs conhecimentos básicos e práti

cados problemas do mundo contempo

suir notícias delas, a mela solução é ler a vulgarização dos periódicos. No-

cos, mas de tal maneira, porém que a

râneo. O autor ateve-se àquele títu lo, quando o tema era muito mais vas-#

especializados e os leigos, com os sen-

A divulgação é, incontestàvelmente, Como os nortc-

sua leitura se torne um prazer e não

tica, desde o seu formato à sua pagiOutras

tentativas,

mormente

opúscuíos, estão sendo feitas com

dc

a

uma obrigação. Urge retirar dos ma nuais brasileiros, por exemplo, o ar

to, do ponto de vista técnico-económi-

irrespirável da ciência mal digerida,

sua família" e "Os grandes cavalei

que afugenta os melliores estudioscs

ros cósmicos" também são do mesmo

c'o.

A "História da Luz", "O sol e

Impossibili tados dc percorrer lôdas as obras ori

geral, os profissionais ficam com os

cm nossas bibliotecas, que diminuiria

um tempo enorme dispendido pelos mais a mais, as bibliotecas modernas

são ativas, têm livre acesso; não guar dam tesouros inacessíveis, no seu pro grama de divulgação.


DifJFjrro Económíco

90

''ânt, em filosofia; um Paul de Kruíf, em medicina, ou um Síuart Chase, cm organização. Medeiros e Albuquerque foi uma exceção; ótimo debatcdor ■e divulgador de idéias. Escrevia sò-

em lugar de conquistar a .simpatia dos que têm ntêdo dc livro. Assim orien tados, O.S opúscuíos <iuc vulgarizem co nhecimentos, artísticos ou ciejitífioos, contribuirão, .sem dúvida, para erguer

bre 05 mais variados assuntos, com

o nível mental do nosso povo.

aquele poder de se tornar acessível e transmitir conhecimentos

como

nin

Primeira» tentativa*

guém mais atingiu entre nós. O jmogresso econômico por que vem

Várias tentativas foram

feitas nes

passando o País, todavia, também in

se sentido ma.s, quase sempre, nao pas

fluiu em nossa indústria livreira.

saram da boa intcJição, princiiialmcn-

Se

ja porque o brasileiro reconheceu a necessidade de adquirir conhecimentos,

te por e; tas duas dificuldades: 1.® -A grande |)orcentagcm de analfabetos c a exígua minoria dos que lêem entre

vros, a verdade é que o surto editorial

o elevado preço dos nossos livros ou

em nossa terra é surpreendente.

revistas.

seja porque, elevando-se o seu nível de vida, éle já começa a comprar li Káo

se editam, apenas, obras de luxo, mas

também acessíveis, populares. Ao la do de revistas de aventuras, por exem plo, vemos as cientificas. Merece

I destaque especial, aínda, a iniciativa de algumas corporações econômicas do Pais, como a Associação Comercial de São Paulo e a Federação do Comércio do Estado de São Paulo, que editam

nós; 2.0 — O baixo padrão de vida c No campo das revistas < s-

pccializadas, por exemplo, tantas têm surgido mas poucas conseguiram fi'mar-se, tanto cultural como econòniicamente "falando. Portanto, c de ailmirar o êxito que o DIGESTO ECO NÔMICO vem obtendo, primeiro, po-que é vendido por preço ao alcance

de qualquer um; segundo, porque icni sido bem recebido c sua tiragem au

uni "Boletim Semanal" e uma revista

menta mês a mês.

mensal dedicados à divulgação de to dos os assuntos que, direta ou indire

ralmente, pela sua apresentação prá

tamente, possam ser úteis aos seus as sociados e leitores.

nação e linguagem.

Por que?

Natu

JDrnKSTO EcoNóxfico

91

autor, que se mostra suficientemente iníormado para libretos dc lüO pagi

sacíonalí.stas. O fato é que, em nos so dias, os divulgadores têm o seu iu-

nas, clicberie ehicitlativa c capa ber

gar assegurado.

E' preciso reconhecer, outrossini, a

rante.

"O admirável corpo humano", de

j. H. Leoni, nos mesmos moldes, é

tremenda dificuldade com que os nos

sos divulgadores lutam, principalmen

escrito com segurança, dcviclameiit'.fundamentado e ilustrado. "Viagens no mundo antigo" c "Insetos amigos

te quando tentam realizar um traba

e inimigos", dc Virgínia Silva Lefcvre, também citam as fontes. l£m vjz

campanha de reeducação da mentali-

jc 'seus capítulos lecebercm títulos, foi-am numerados, o que não facilita os leitores^ nem lhes aguça o interes se falta de clichê dos insetos é la mentável, num opúsculo de vulgariza rão. 9"^ tentam o gênero, deviam

lho mais objetivo, alicerçado cm daclo.s estatísticos. Faz-se urgente uma cla-de popular brasileira, quanto à ne cessidade que todos devem reconlicccr

dc dar informações exatas aos reconseadorcs, diretamente ou através de

nica dc redigir, para estímulo dos lei

boletins. E, assim, há-de chegàr o dia em que ninguém terá medo üe prestar as informações mais exatas, tanto sobre a sua família, dc fundo moral, como sòbrc seus negócios, <le

tores. E' mn emprccncUmento que vem ao encontro da necessidade do

compulsar dados de interesse nacional

ségni'' o modêlo ianque, quanto à téc grande

i^úblico, que tem ânsia

dc

aprfendcr. . Perigos e dificuldades

fundo

econômico.

A seriedade

no

(leve pairar acima dc quaisquer dú vidas.

Os que vivem estudando os proble mas brasileiros, principalmente, não desconhecem a dificuldade que existe

Os mainre.s perigos da vulgarização

para a fundamentação dos seus traba

de conliccimcnto.s, mormente os cien tíficos, .são a leviandade, insegurança

lhos.

Felizmente, poitco a pouco, li

vros básicos sòbrc o nosso passado

tini dos gêneros que precisa ser esti

melhor intenção, por algumas editoras.

ou impropriedade somados à- falta dc conhecimentos básicos da maioria dos leitores, fonte dc malentcndidos c incomprccnsõcs. Todavia, não liá como fugir da vulgarização, devido o muito

mulado entre nós.

que se publica e o pouca tiuc se pode

-amc-ricanos são mestres no assunto,

Ainda agora, recebemos " Ouvindo os fios elétricos", de R. Argentiêrc, on

vão sendo reeditados e os "in folio" oficiais vão sondo postos ao alcance dos estudiosos. Livros científicos o. especializados estão sendo traduzidos para a nossa língua e já contamos editoras, especializadas no ramo. Fal

ler. por falta de tempo.

ta-nos, ainda, o serviço dc referência

teinos muito o que aprender com êles,

de o autor dá rápidas informações so

principalmente quanto à acessibilida

bre a chamada era da energia, que tor

de dos temas versados, a arte de pô-los

nou possível a grande industrialização,

ginais, geralmente em línguas estran geiras, mas precisando pelo menos pos

vulgarizadores em busca de dados. De

ao alcance dos leitores, ministrando-

provocando as grandezas e os intrin

-Ihcs conhecimentos básicos e práti

cados problemas do mundo contempo

suir notícias delas, a mela solução é ler a vulgarização dos periódicos. No-

cos, mas de tal maneira, porém que a

râneo. O autor ateve-se àquele títu lo, quando o tema era muito mais vas-#

especializados e os leigos, com os sen-

A divulgação é, incontestàvelmente, Como os nortc-

sua leitura se torne um prazer e não

tica, desde o seu formato à sua pagiOutras

tentativas,

mormente

opúscuíos, estão sendo feitas com

dc

a

uma obrigação. Urge retirar dos ma nuais brasileiros, por exemplo, o ar

to, do ponto de vista técnico-económi-

irrespirável da ciência mal digerida,

sua família" e "Os grandes cavalei

que afugenta os melliores estudioscs

ros cósmicos" também são do mesmo

c'o.

A "História da Luz", "O sol e

Impossibili tados dc percorrer lôdas as obras ori

geral, os profissionais ficam com os

cm nossas bibliotecas, que diminuiria

um tempo enorme dispendido pelos mais a mais, as bibliotecas modernas

são ativas, têm livre acesso; não guar dam tesouros inacessíveis, no seu pro grama de divulgação.


TT

93

Dicesto EcoNÓfcnco

cou. nenhuma outra aventura maravi-

li

Aliam

lliosa lhe ocorreu mais, além de uma

excitante viagem pelos domínios des

$»iiiiÉÍi

conhecidos do pensamento.

CRIADOR DA ECONOMIA POLÍTICA por S. Harcourt-Rivíncton (Merábrs da Soeladade Rsal da Economia de Londres) (E.SPFXIAL PABA O "dIOESTO ECONOMICO")

A infânciã e os primeiros cargos universitários

portantes cursos sobre teologia etica. jurisprudência e economia poHtic.^. M.Tnteve-sc no pòsto durante 12 anos,

tendo publicado, em 1759, com a idade de 36 anos, o seu primeiro livro

"Teoria

dos

que obteve enorme repercussão, tcnno de suas idéias nos círculos cultos das

tlc um escossês, proveniente de unia

rém, c pequena a importância dessa

sóbria família dc puritanos. Iniciou QS estudos numa pequena escola da Universidade

tor de "A riqueza das Nações" uina obra de sólidos fundamentos cíuja

elaboração lhe custou dez anos de me

ticulosa pesquisa e incansável traballio. Seu alcance vasto, a perfeição de 5ua análise e a acuidade de suas con-

clusões, ao lado da transformação por começavam a passar as idéias eco nômicas, quando o livro apareceu _e

Condetisando todas as idéias econômi

cas do seu tempo num sistema geral. Adam Smith, que tomou por jundamento de súa doutrina a liberdade de ini ciativa individual e o alheamento do

Estado em relação à atividade produ

tiva, tornou-se o fundador de uma no va ciência a que se veio a dar o nome de Economia Política.

sôbre as quais versava, tudo contribuju torná-lo um marco na evolução pensamento econômico.

Quem era o homem que concebeu c tealizou a prodigiosa tarefa que ac"arretava a compilação e autoria de tal obra? Como nos conta um dos seus 'nógrafos (1), Adam Smith, em seu

ril que, dotada de uma carga explo siva, sacudiu a civilização da Europa por um século. Com exceção, porem, de um episódio em que se viu envol

vido quando criança, a sua vida apresenta-se despida de qualquer acidente mais dramático.

Na idade

de

três

—'

Morai.s"

Adam Smith nasceu em Kirkaldy, no ano dc 1723. Era filho dc um censor cio costumes c teve a infância usual

sido acalorados os

Illias Britânic"as.

de

Glasgow,

on(ic

acompanhou o durso do Dr. Hucheson, iini homem notável que ocupava a ca deira dc filosofia moral. Hucheson exerceu considerável influência sobre o jovem discípulo, pois é incontestá vel que o desenvolvimento geral das doutrinas de "A Riqueza das Nações"

provém de uma obra póstuma do seu primeiro professor, chamada " Siste

debates em

torno

Històricameiite, po

obra.

Na França

cidade natal e daí se encaminhou para

^DAM Smíth, como se sabe, é o au

Sentimentos

Em 1746, renunciou à sua cátedra

universitária e tornou-se o preceptor particular do jovem Duque de Buccleuch, com o qual conviveu e viajou extensamente por tôda a França. Du rante êssc tempo passou um ano c meio no centro universitário de Tou-

louse e um ano em Paris.

Começou

então a tomar notas para a elaboração do seu segundo Hvrò, um tratado sò

ma de Filosofia Moral". Deixando a Universidade de Glasgow, Adam Smith

bre economia que, com algumas mo

passou-se para o famoso Balliol CoU

obra clássica — "A Riqueza das Na

iége, da Universidade de Oxford. Os

ções' . A idéia de sua realização provàvelmente lhe foi sugerida pelo

seus a"os de estudo nesse estabeleci mento desapontaram certamente o fu turo economista, pois em sua obra

principal, encontra-se um ataque vio lento c causticante às idéias e méto dos empregados pelos professores da quela universidade.

dificações posteriores, veio a ser a sua

contacto que teve com certas per-sonalidades na França. Dessas, a mais importante foi Dupont de Nemours,

o criador da expressão " Fisiocracia" têrmo sob o qual publicou um livro ern 1768. Conheceu também Fraiiçois Quesnay, o famoso autor do

nspecto exterior, não passava de um Píicato escossês, professor de filosofia

anos, Smith foi arrebatado dé seu lar,

moral, calmo e respeitável, que vivia isolado e metido consigo, na maior parte do tempo preocupado com os ®C'Us pensamentos e estudos; em outras

ciganos, sendo recapturado pela fa mília depois de árduos trabalhos. O

ford, esperou ainda algum tempo para obter o seu primeiro c'argo remunera

rapto poderia ter tido momentosa sig nificação, pois se Adam Smith não ti vesse sido resgatado, 6 mundo não se teria enriquecido com a sua grande

do, que foi o de professor assistente

obra.

dade de Glasgow, instituição em que

nomista Anne Robert Jacques Turgot, Ministro das Finanças do Gover no Francês. Outros do grupo fislo-

realizara os seus - primeiros estudas.

crata

Pouco tempo depois, tornou-se, nes

D'Alembert e Helvetius.

Na com

sa mesma Univer.sidade, professor de

panhia desses eminentes

franceses,

Filosofia Moral, tendo lecionado im-

Adam Smith manteve-se em atitude

palavras, o tipo tradicional do sábio pacifico.

Em realidade, porem, êle

diferia do tipo tradicional do professor uma coisa: possuía uma pena vivèjãlpe a obra de Rae; "A vida de ■^dam Smlth" ("Life of Adam Smith").

no sul da Escóssia por um bando de

Não deixa de ser curioso ima

ginar o que teria sido sua vida, se o seu meio se tivesse tornado o de nô

mades predatórios.

Como se verifi-

Finalizando os seus estados em Ox

da Universidade de Edinburgo, em 1752. Dêsse estabelecimento passou-

-se, como lente de Lógica, à Universi

'Quadro Econômico", publicado em 1758, e fundador da doutrina histó

rica do " laissez-faire, laissez-passer ". Teve relações com o célebre eco

com

os

quais

conviveu foram


TT

93

Dicesto EcoNÓfcnco

cou. nenhuma outra aventura maravi-

li

Aliam

lliosa lhe ocorreu mais, além de uma

excitante viagem pelos domínios des

$»iiiiÉÍi

conhecidos do pensamento.

CRIADOR DA ECONOMIA POLÍTICA por S. Harcourt-Rivíncton (Merábrs da Soeladade Rsal da Economia de Londres) (E.SPFXIAL PABA O "dIOESTO ECONOMICO")

A infânciã e os primeiros cargos universitários

portantes cursos sobre teologia etica. jurisprudência e economia poHtic.^. M.Tnteve-sc no pòsto durante 12 anos,

tendo publicado, em 1759, com a idade de 36 anos, o seu primeiro livro

"Teoria

dos

que obteve enorme repercussão, tcnno de suas idéias nos círculos cultos das

tlc um escossês, proveniente de unia

rém, c pequena a importância dessa

sóbria família dc puritanos. Iniciou QS estudos numa pequena escola da Universidade

tor de "A riqueza das Nações" uina obra de sólidos fundamentos cíuja

elaboração lhe custou dez anos de me

ticulosa pesquisa e incansável traballio. Seu alcance vasto, a perfeição de 5ua análise e a acuidade de suas con-

clusões, ao lado da transformação por começavam a passar as idéias eco nômicas, quando o livro apareceu _e

Condetisando todas as idéias econômi

cas do seu tempo num sistema geral. Adam Smith, que tomou por jundamento de súa doutrina a liberdade de ini ciativa individual e o alheamento do

Estado em relação à atividade produ

tiva, tornou-se o fundador de uma no va ciência a que se veio a dar o nome de Economia Política.

sôbre as quais versava, tudo contribuju torná-lo um marco na evolução pensamento econômico.

Quem era o homem que concebeu c tealizou a prodigiosa tarefa que ac"arretava a compilação e autoria de tal obra? Como nos conta um dos seus 'nógrafos (1), Adam Smith, em seu

ril que, dotada de uma carga explo siva, sacudiu a civilização da Europa por um século. Com exceção, porem, de um episódio em que se viu envol

vido quando criança, a sua vida apresenta-se despida de qualquer acidente mais dramático.

Na idade

de

três

—'

Morai.s"

Adam Smith nasceu em Kirkaldy, no ano dc 1723. Era filho dc um censor cio costumes c teve a infância usual

sido acalorados os

Illias Britânic"as.

de

Glasgow,

on(ic

acompanhou o durso do Dr. Hucheson, iini homem notável que ocupava a ca deira dc filosofia moral. Hucheson exerceu considerável influência sobre o jovem discípulo, pois é incontestá vel que o desenvolvimento geral das doutrinas de "A Riqueza das Nações"

provém de uma obra póstuma do seu primeiro professor, chamada " Siste

debates em

torno

Històricameiite, po

obra.

Na França

cidade natal e daí se encaminhou para

^DAM Smíth, como se sabe, é o au

Sentimentos

Em 1746, renunciou à sua cátedra

universitária e tornou-se o preceptor particular do jovem Duque de Buccleuch, com o qual conviveu e viajou extensamente por tôda a França. Du rante êssc tempo passou um ano c meio no centro universitário de Tou-

louse e um ano em Paris.

Começou

então a tomar notas para a elaboração do seu segundo Hvrò, um tratado sò

ma de Filosofia Moral". Deixando a Universidade de Glasgow, Adam Smith

bre economia que, com algumas mo

passou-se para o famoso Balliol CoU

obra clássica — "A Riqueza das Na

iége, da Universidade de Oxford. Os

ções' . A idéia de sua realização provàvelmente lhe foi sugerida pelo

seus a"os de estudo nesse estabeleci mento desapontaram certamente o fu turo economista, pois em sua obra

principal, encontra-se um ataque vio lento c causticante às idéias e méto dos empregados pelos professores da quela universidade.

dificações posteriores, veio a ser a sua

contacto que teve com certas per-sonalidades na França. Dessas, a mais importante foi Dupont de Nemours,

o criador da expressão " Fisiocracia" têrmo sob o qual publicou um livro ern 1768. Conheceu também Fraiiçois Quesnay, o famoso autor do

nspecto exterior, não passava de um Píicato escossês, professor de filosofia

anos, Smith foi arrebatado dé seu lar,

moral, calmo e respeitável, que vivia isolado e metido consigo, na maior parte do tempo preocupado com os ®C'Us pensamentos e estudos; em outras

ciganos, sendo recapturado pela fa mília depois de árduos trabalhos. O

ford, esperou ainda algum tempo para obter o seu primeiro c'argo remunera

rapto poderia ter tido momentosa sig nificação, pois se Adam Smith não ti vesse sido resgatado, 6 mundo não se teria enriquecido com a sua grande

do, que foi o de professor assistente

obra.

dade de Glasgow, instituição em que

nomista Anne Robert Jacques Turgot, Ministro das Finanças do Gover no Francês. Outros do grupo fislo-

realizara os seus - primeiros estudas.

crata

Pouco tempo depois, tornou-se, nes

D'Alembert e Helvetius.

Na com

sa mesma Univer.sidade, professor de

panhia desses eminentes

franceses,

Filosofia Moral, tendo lecionado im-

Adam Smith manteve-se em atitude

palavras, o tipo tradicional do sábio pacifico.

Em realidade, porem, êle

diferia do tipo tradicional do professor uma coisa: possuía uma pena vivèjãlpe a obra de Rae; "A vida de ■^dam Smlth" ("Life of Adam Smith").

no sul da Escóssia por um bando de

Não deixa de ser curioso ima

ginar o que teria sido sua vida, se o seu meio se tivesse tornado o de nô

mades predatórios.

Como se verifi-

Finalizando os seus estados em Ox

da Universidade de Edinburgo, em 1752. Dêsse estabelecimento passou-

-se, como lente de Lógica, à Universi

'Quadro Econômico", publicado em 1758, e fundador da doutrina histó

rica do " laissez-faire, laissez-passer ". Teve relações com o célebre eco

com

os

quais

conviveu foram


94

Dicesto Económtc»>

ouvinte atento, abrindo o seu es

pírito às novas teorias c utiHzando-sc continuamente de seu caderno de no-

pois não perdia de vista o gran

de tema sôbrc o qual a sua mente desenvolvia clociibrações. Quando a educação de seu pupilo, c jovem Duque, foi dada por encerrada, Smitli, deixou o serviço da fa-

milia e dispôs-se à claI)oração do seu livro projetado que, sob o título

de "Uma investigação sôbrc a Na tureza e Causas da Riqueza das Na ções" ("An 'Inquíry into the Naturc Causes of the Wcalth

of

Na-

bons"), foi puI))ícado, pela primeira em^ 1776. Imediatamente a sua tornou-se internacional. Dois anos depois, com o auxílio do

seu antigo patrono, o Duque de Adam Smítli foi indicado ^"^íssário de Costumes em sua

'

natal. Isso obrigou-o a viver fidínhurgo, onde residiu moclcstainente com a mãe e uma prima solfra, até a sua morte, que se veri'Cou em 1790. Durante este último

período de sua vida, realizou, porém,

a Londres, onde, esem .virt^a , "de de visitas seu renome c culturaj conhecimento com as mais

uicntes figuras de intelectuais e poicos de seu tempo, inclusive estatstas e escritores de grande signifi-

açao histórica, como Edmund Burke, Wi ham Pitt, Edward Gibbon e o seu velho amigo David Hume, o grande fi losofo e sábio. Idéias e postulados

Que api csentavam de extraordinário

as idéias dêsse Iioniem simples e por

que o seu nome se tornou tão famqso entre os filósofos c economistas?

A

doutrina de que a sua obra está embebida, era, na época, inteiramente no va.

Assim Adam Smith revelava-se

conio um reformador.

Prt'ce<ler.'i-o o

período cm que . o nu-rcaiitilisim) fioresgera, c.'iracterizaiido-.sr roíno tun;»

era do monopólios c priviIcKÍ<»-'^ etiju concessão era feita a determinados ne

gociantes. Adam Smith ncg'ou os niérit<">s fie

tal política de restrições c balett-se pela concessão 'Ic liheial.adc ecfni<>mica a todos, prcvcinlo f|iic o flesenvolvimcnto da produção se faria no sen tido de uma progressiva divisão do trabalho e preconizou essa orienta

Dicesto Econômico

05

a .'\dain Smith coube o mérito dc con-

tc, aignía, sc há divisão dc trabalho o ninguém pódc produzir sozinho tu

fkmsar lôdas essas i<léi.as num siste ma harmônico, o que llic valeu o epí-

la perniuta dc gêneros seja {^or inter

telo de "Pai da Economia Política". Os seus postulados básicos cujo nú mero não ia além dc três, eram sim ples e repousavam em sua concepção

co meio pela qual cada pessoa pódc obter afiuilo de <|uc precisa para o sus

1751 (1).

F. como cssc.s, outros. Mas

da natureza humana. Para o objetivo

de seus argumentos, Adam Sniitli acei tava os seguintes princípios; f.o o móvel principal do esforço

do o dc que necessita a troca (seja pe médio da

moeda) torna-se

o

úni

tento da vida.

;\o desenvolver esta

idéia.

Adam

Smith mostrava-sc cm avanço sobre o seu tempo.

A difusão da doutrina,

ção como o meio principal para a(|in-

humano, no terreno. da economia, c o interesse próprio:

por êlc c por seus scguidorc.s, alcan çou tal resultado que revolucionou a sociedade européia c fêz do século 19

sição de maior riqueza nacional. O seu nome é famoso não porf|uc tenha

2.0 — permitindo-se a completa ex

pansão do intcrêssc próprio individual, são c desenvolvimento do comércio.

o quc foi, uma era de grande expan

sido o criador <las teses que discnlín e explanou, mas porque, dc todos os li vros célebres do tempo, o sen c o

únic'o que compreendeu c condensou todos os grandes pensamentos econô micos da ci)oca e pdr(|uc foi escrít:>

com raro engenho, om estilo soberbo, com infinito encanto c dcnt"'n rlc um

espírito dc generosa binnanldade. A sua filosofia procede dc uma varie dade de fontes.

Preliminarmente a

oposição ao mercantilismo llie foi. scin dúvida, inspirada pelo sen amigo Da vid Hume o pclo.s escritos com que,

cm 1691, Dudlcy Nortb atacou vigorosamcnlc aquele sistema.

As idéias

de "laisscz-fairc" c da liberdade cie comércio foram flevidas, provàvelnien-

tc, à influência dc François Qucsnay, o mais importante dos tisiocratas, cujos trabalhos vieram a lume cm 1758. A doutrina da "divisão do trabalho" ibc

foi sugerida pelo seu antigo mestre dc Gla.sgow, Dr. Huchcson, c por um

o hcncficlo pessoal daí decorrente se,-Ía favorável ao bem social c à ri

queza nacional, cm conjunto:

30 — o melhor programa a seguir

nalmente livre do período anterior à

mal c natural, abstendo-se de qual quer interferência. Dessa maneira, a sua doutrina pode

ser resumida na frase de Qupnay que Smith tornou histórica, isto é, o "laissez-fairc ou liberalismo econômico

c lía inteira ausência dc tòda interven A teoria do valor

Dc suas premissas relativas a "di

visão do trabalho" (que muita gente orrôneamcnte pensa que constituiu a fonte de inspiração do ind.ustrialismo moderno), Adam Smith tirou as con clusões que serviram para a sua muito discutida teoria do valor. Para o

grande economista britânico, o valor

aparecido

em

da atividade econômica.

Dignificou o comer

cio c deu aos homens dc negócio o seu lugar na história. Aumentou-lhes o prestígio e, justificando o seu direi to a um lucro razoável, conferiu-lhes

respeitabilidade social como classe, o que, em épocas anteriores, lhes tinha sido negado. Demais, identific'ou-os permanentemente com o progresso na cional.

ção oficial.

se ponto de vista surgiu* a ênfase pela qual colocou no valor dc troca a base

Dinheiro e Moedas",

mcrcantilistas no mercado internacio gucria dc 1914.

intitulado "A Fábula das Abelhas" o dado à publicidade cm 1729. Certa

seph Hárris em seu ".Ensaio sobre 9

dicionalmente fechado do tempo . dos

so econômico tome o seu curso nor

de um objeto é igual à soma dc tra balho que a sua aquisição exige. Dês

mas das agudas observações ' de Jo-

unindo convertesse o seu mercado tra

por um Estado c deixar que o proces

livro notável de autoria dc Mandeville, mente não lhe. foram estranhas algu

Smith contribuiu para que o velho

Òbviamcn-

(1) Na biblioteca, de Adam Smith foram

O fato de que a sua doutrina se mos trou em parte falha, não tira a Adam

Smith o direito ao título de grandeza, pois, como observou o maior sábio dc

todos os tempos, "errar é humano"'. O fato de que ele não soube prever as condições industriais modernas, nem como os futuros financistas e in

dustriais incscrupulosos saberiam tor cer os seus princípios, tofnando-os prejudiciais ao interesse público e ao progresso nacional, não empana o seu gênio. 'A hiz dos conhecimentos do

seu tempo, a obra que' dei.xou /epre

encontrados livros de todos êsses escri.

senta um monumento e marcou uma

tores, assinalados e anotados por êle.

época na história social e ecõnòniica.


94

Dicesto Económtc»>

ouvinte atento, abrindo o seu es

pírito às novas teorias c utiHzando-sc continuamente de seu caderno de no-

pois não perdia de vista o gran

de tema sôbrc o qual a sua mente desenvolvia clociibrações. Quando a educação de seu pupilo, c jovem Duque, foi dada por encerrada, Smitli, deixou o serviço da fa-

milia e dispôs-se à claI)oração do seu livro projetado que, sob o título

de "Uma investigação sôbrc a Na tureza e Causas da Riqueza das Na ções" ("An 'Inquíry into the Naturc Causes of the Wcalth

of

Na-

bons"), foi puI))ícado, pela primeira em^ 1776. Imediatamente a sua tornou-se internacional. Dois anos depois, com o auxílio do

seu antigo patrono, o Duque de Adam Smítli foi indicado ^"^íssário de Costumes em sua

'

natal. Isso obrigou-o a viver fidínhurgo, onde residiu moclcstainente com a mãe e uma prima solfra, até a sua morte, que se veri'Cou em 1790. Durante este último

período de sua vida, realizou, porém,

a Londres, onde, esem .virt^a , "de de visitas seu renome c culturaj conhecimento com as mais

uicntes figuras de intelectuais e poicos de seu tempo, inclusive estatstas e escritores de grande signifi-

açao histórica, como Edmund Burke, Wi ham Pitt, Edward Gibbon e o seu velho amigo David Hume, o grande fi losofo e sábio. Idéias e postulados

Que api csentavam de extraordinário

as idéias dêsse Iioniem simples e por

que o seu nome se tornou tão famqso entre os filósofos c economistas?

A

doutrina de que a sua obra está embebida, era, na época, inteiramente no va.

Assim Adam Smith revelava-se

conio um reformador.

Prt'ce<ler.'i-o o

período cm que . o nu-rcaiitilisim) fioresgera, c.'iracterizaiido-.sr roíno tun;»

era do monopólios c priviIcKÍ<»-'^ etiju concessão era feita a determinados ne

gociantes. Adam Smith ncg'ou os niérit<">s fie

tal política de restrições c balett-se pela concessão 'Ic liheial.adc ecfni<>mica a todos, prcvcinlo f|iic o flesenvolvimcnto da produção se faria no sen tido de uma progressiva divisão do trabalho e preconizou essa orienta

Dicesto Econômico

05

a .'\dain Smith coube o mérito dc con-

tc, aignía, sc há divisão dc trabalho o ninguém pódc produzir sozinho tu

fkmsar lôdas essas i<léi.as num siste ma harmônico, o que llic valeu o epí-

la perniuta dc gêneros seja {^or inter

telo de "Pai da Economia Política". Os seus postulados básicos cujo nú mero não ia além dc três, eram sim ples e repousavam em sua concepção

co meio pela qual cada pessoa pódc obter afiuilo de <|uc precisa para o sus

1751 (1).

F. como cssc.s, outros. Mas

da natureza humana. Para o objetivo

de seus argumentos, Adam Sniitli acei tava os seguintes princípios; f.o o móvel principal do esforço

do o dc que necessita a troca (seja pe médio da

moeda) torna-se

o

úni

tento da vida.

;\o desenvolver esta

idéia.

Adam

Smith mostrava-sc cm avanço sobre o seu tempo.

A difusão da doutrina,

ção como o meio principal para a(|in-

humano, no terreno. da economia, c o interesse próprio:

por êlc c por seus scguidorc.s, alcan çou tal resultado que revolucionou a sociedade européia c fêz do século 19

sição de maior riqueza nacional. O seu nome é famoso não porf|uc tenha

2.0 — permitindo-se a completa ex

pansão do intcrêssc próprio individual, são c desenvolvimento do comércio.

o quc foi, uma era de grande expan

sido o criador <las teses que discnlín e explanou, mas porque, dc todos os li vros célebres do tempo, o sen c o

únic'o que compreendeu c condensou todos os grandes pensamentos econô micos da ci)oca e pdr(|uc foi escrít:>

com raro engenho, om estilo soberbo, com infinito encanto c dcnt"'n rlc um

espírito dc generosa binnanldade. A sua filosofia procede dc uma varie dade de fontes.

Preliminarmente a

oposição ao mercantilismo llie foi. scin dúvida, inspirada pelo sen amigo Da vid Hume o pclo.s escritos com que,

cm 1691, Dudlcy Nortb atacou vigorosamcnlc aquele sistema.

As idéias

de "laisscz-fairc" c da liberdade cie comércio foram flevidas, provàvelnien-

tc, à influência dc François Qucsnay, o mais importante dos tisiocratas, cujos trabalhos vieram a lume cm 1758. A doutrina da "divisão do trabalho" ibc

foi sugerida pelo seu antigo mestre dc Gla.sgow, Dr. Huchcson, c por um

o hcncficlo pessoal daí decorrente se,-Ía favorável ao bem social c à ri

queza nacional, cm conjunto:

30 — o melhor programa a seguir

nalmente livre do período anterior à

mal c natural, abstendo-se de qual quer interferência. Dessa maneira, a sua doutrina pode

ser resumida na frase de Qupnay que Smith tornou histórica, isto é, o "laissez-fairc ou liberalismo econômico

c lía inteira ausência dc tòda interven A teoria do valor

Dc suas premissas relativas a "di

visão do trabalho" (que muita gente orrôneamcnte pensa que constituiu a fonte de inspiração do ind.ustrialismo moderno), Adam Smith tirou as con clusões que serviram para a sua muito discutida teoria do valor. Para o

grande economista britânico, o valor

aparecido

em

da atividade econômica.

Dignificou o comer

cio c deu aos homens dc negócio o seu lugar na história. Aumentou-lhes o prestígio e, justificando o seu direi to a um lucro razoável, conferiu-lhes

respeitabilidade social como classe, o que, em épocas anteriores, lhes tinha sido negado. Demais, identific'ou-os permanentemente com o progresso na cional.

ção oficial.

se ponto de vista surgiu* a ênfase pela qual colocou no valor dc troca a base

Dinheiro e Moedas",

mcrcantilistas no mercado internacio gucria dc 1914.

intitulado "A Fábula das Abelhas" o dado à publicidade cm 1729. Certa

seph Hárris em seu ".Ensaio sobre 9

dicionalmente fechado do tempo . dos

so econômico tome o seu curso nor

de um objeto é igual à soma dc tra balho que a sua aquisição exige. Dês

mas das agudas observações ' de Jo-

unindo convertesse o seu mercado tra

por um Estado c deixar que o proces

livro notável de autoria dc Mandeville, mente não lhe. foram estranhas algu

Smith contribuiu para que o velho

Òbviamcn-

(1) Na biblioteca, de Adam Smith foram

O fato de que a sua doutrina se mos trou em parte falha, não tira a Adam

Smith o direito ao título de grandeza, pois, como observou o maior sábio dc

todos os tempos, "errar é humano"'. O fato de que ele não soube prever as condições industriais modernas, nem como os futuros financistas e in

dustriais incscrupulosos saberiam tor cer os seus princípios, tofnando-os prejudiciais ao interesse público e ao progresso nacional, não empana o seu gênio. 'A hiz dos conhecimentos do

seu tempo, a obra que' dei.xou /epre

encontrados livros de todos êsses escri.

senta um monumento e marcou uma

tores, assinalados e anotados por êle.

época na história social e ecõnòniica.


-

-

Digesto Econômico

97

L a criação de um animal que não se reproduz.

GEORGE GARRiVER no uo/ISIL

Mostrei o aparecimento de muares vindos do sul, em 1765 (cito de me

mória), comêço das celebres feiras de

Por Otonikl Mota

Sorocaba. Salientei

luta

entre

o

A Te,s)}eito do livro do cientista inglês que percorreu nossn país de 1836 a 1841 o

receberia assim um golpe mortal. Te ve, afinal, de ceder,'mas após luta re

pectos até agora

nhida, que os documentos revelam.

A. tece considerações que ^stram a importância dessa

à vida e aos costumes do tempo.

./r „v'

passado, ;ir/ncfpíi/mcn/c no que conccniè /

u.

Êstc fato andava quase desconheci

do do nosso povo — e dos nossos eru ditos — até o aparecimento do meu li-

mamente benéfica, traduzindo

nedo, parece que Alagoas foi outrora

vrinbo. A observação de Gardner, que eu então desconhecia, confirma as mi nhas conclusões, que não puderam ser contestadas, muito embora tentassem. O que tomava o problema grande

obras de autores estrangeiros

a instalação aqui da côrte portuguesa

muito mais florescente que agora; por que a expulsão dos portugudscs dcu em sua indústria golpe mortífero, dc

a criação muar se iniciara no Norte

do D. João VI.

que tão cedo não se recobrará".

E certo tempo a esta parte al

gumas casas publicadoras têm

desenvolvido uma atividade su-

'

a

Norte e o Sul por causa disso. O Nor te quis impedir êsse comércio, em no me da sua próspera criação eqüina, que

(especial para o "UiCHSTO Er.()NÓM„;(,"j

que visitaram o nosso pais apos

,^ ,

Essas obras, algumas raras, as vezes

certo sentido, quase indispensáxcl h vi cia nacional. Assim falando de Ala goas, diz êle: "Como aconteceu oin pe

Por aí se vê como o elemento nacio

faltavam, no original, até nas bibliote cas públicas, quanto mais nas particula•"os, o que era perda sensível para as pesquisas históricas dos estudiosos de

nal estava mal preparado para sc orga nizar em nação. E a lacuna daqueles

nossas coisas. Eram lacunas irreparáveis, porque não havia obras nacionais que

nejos com seu pitoresco indumento 6"^)» diz êle: "Algodão e couros

50 lhes equíparassem. A tradução dc

tais obras veio estimular os estudos his tóricos brasileiros. Entre elas uma existe que merece

ser lida, pelo muito que ensina,^ aos brasileiros, deleitando-os: são as Via gens ao Brasil", de George , Gardner,

cientista inglês que para aqui veio em 1836 e aqui permaneceu até 1841.

Quando êle aqui abordou, ainda tavam bastante vivas as cicatnzcs das lutas travadas entra o elemento nacio

nal, organizado pouco antes havia em

nacionalidade, com o elemento reacio nário lusitano, 6 Gardner nos deixa ver claramente os vestígios desses ressen

timentos, que trouxeram algumas no

táveis conseqüências, semelliantes às nno se deram nos países que expulsaos judeus, elemento que era, em

dias veio refletir-se nos nossos.

Falando dc Pemambucq, dos serta são os principais artigos trazidos do in

terior; e os únicos animais de carga são os cavalos, sendo tão raro aqui o emprêgo de mulas para êsse fim, quan

to o de cavalos nas províncias do sul". Ausência de muares

No meu pequeno livro "Do Rancho

ao Palácio" fiz ver a surpresa que tive ao verificar que em Piratininga não havia criação muar. Verifiquei depois que o mesmo se dava em todo o Bra sil. E o fato me pareceu de tal modo estranho que não sosseguei enquanto não descobri a razão dêle, que nossos historiógrafos não me davam. E fui topar com uma lei de 1642, proibindo' a criação muar pela razão de que não consultava os ínterêsses-da metrópole

mente difícil era o fato de que em 1598 Gabriel Soares dava testemunho de que com real sucesso, de forma que não se encontrava explicação para o seu subítâneo e completo desaparecimento no

país inteiro. A referida lei, que se acha

O gado vacum era variopintado, mas com predomínio da cor parda. Tinha os chifres longos, pontudos e espalha

dos. É o gado português bem conhe cido. As manadas do Piauí supriam o Maranhão, a Bahia e Pernambuco, e al gumas a província de Minas.

Um boi gordo compra\'a-se por dez xelins; um bom cavalo por três libras. Mas o sal que êles comiam chegava a custar três xelins cada libra (meio quilo). DeA'ido ao excessi\'o calor, rebanlios de ovelhas eram desprovidos de lã, com o pêlo como o do boi. Pela mesma razao as cabras perdiam o pêlo, modificando-se à pressão climática.

Havia o emprêgo do leite para quei ciência de manteiga fêz com que o nos so povo em geral até hoje não a con suma, e vinha em grande parte do pre

jo, mas não para manteiga. Essa defi

ço excessivo do sal, necessário para a sua conservação em clima quente. O uso da manteiga fresca, mesmo en tre os civilizados das capitais, é relati vamente moderno. O que se consumia

entre as chamadas "Leis extravagantes"

era manteiga da Inglaterra e depois da

de Portugal, era a chave oculta do enig

França. E ainda hoje, no interior, o que se consome é manteiga de lata, mas

ma; a peça que veio ajustar o que, sem

ela, constituía na aparência um mistério

nacional. O povo da roça, êsse não

indecifrável.

come manteiga alguma, e não come por

Cumpre-me declarar que se encontrei êsse precioso documento, devi-o a uma sugestão de Southey.

esforço para aprender. No interior de

S. Paulo — falo apenas do que conheço

O vaqueiro do Norte

se tem noção de como transformá-lo em

que não aprendeu a comê-la nem faz — não se sabe que fazer do leite: não requeijão ou queijo. De manteiga, é

traços, nos pinta, antecipando Euclides

claro, não se cogita sequer. Para educar êsse nosso povo semi-bu-

da Cunha, o vaqueiro do Norte, a ca

gre, propus, na minha novela "Perdega-

valo, levando, em vez do laço e a bola que se usa no Sul, a longa vara, com

nha", não escolas agrícolas pomposas,

Com mão de artista, Gardner, em dois

uma peça de ferro, na ponta, quadrangular 6 aguda, que, na disparada, êle cravava na anca do bovino que perse guia, derribando-o, desmontando veloz e jugulando o animal tombado, antes que este conseguisse levantar-se.

mas pequenas granjas singelas semeadas pelo nosso Estado. Rubens do Amaral,

noticiando o aparecimento dêsse despretencioso volume, disse que desejava su gerir ao Secretário da Agricultura o ensaio de uma dessas granjas, nos mol des que propus. Não se falava ainda,


-

-

Digesto Econômico

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L a criação de um animal que não se reproduz.

GEORGE GARRiVER no uo/ISIL

Mostrei o aparecimento de muares vindos do sul, em 1765 (cito de me

mória), comêço das celebres feiras de

Por Otonikl Mota

Sorocaba. Salientei

luta

entre

o

A Te,s)}eito do livro do cientista inglês que percorreu nossn país de 1836 a 1841 o

receberia assim um golpe mortal. Te ve, afinal, de ceder,'mas após luta re

pectos até agora

nhida, que os documentos revelam.

A. tece considerações que ^stram a importância dessa

à vida e aos costumes do tempo.

./r „v'

passado, ;ir/ncfpíi/mcn/c no que conccniè /

u.

Êstc fato andava quase desconheci

do do nosso povo — e dos nossos eru ditos — até o aparecimento do meu li-

mamente benéfica, traduzindo

nedo, parece que Alagoas foi outrora

vrinbo. A observação de Gardner, que eu então desconhecia, confirma as mi nhas conclusões, que não puderam ser contestadas, muito embora tentassem. O que tomava o problema grande

obras de autores estrangeiros

a instalação aqui da côrte portuguesa

muito mais florescente que agora; por que a expulsão dos portugudscs dcu em sua indústria golpe mortífero, dc

a criação muar se iniciara no Norte

do D. João VI.

que tão cedo não se recobrará".

E certo tempo a esta parte al

gumas casas publicadoras têm

desenvolvido uma atividade su-

'

a

Norte e o Sul por causa disso. O Nor te quis impedir êsse comércio, em no me da sua próspera criação eqüina, que

(especial para o "UiCHSTO Er.()NÓM„;(,"j

que visitaram o nosso pais apos

,^ ,

Essas obras, algumas raras, as vezes

certo sentido, quase indispensáxcl h vi cia nacional. Assim falando de Ala goas, diz êle: "Como aconteceu oin pe

Por aí se vê como o elemento nacio

faltavam, no original, até nas bibliote cas públicas, quanto mais nas particula•"os, o que era perda sensível para as pesquisas históricas dos estudiosos de

nal estava mal preparado para sc orga nizar em nação. E a lacuna daqueles

nossas coisas. Eram lacunas irreparáveis, porque não havia obras nacionais que

nejos com seu pitoresco indumento 6"^)» diz êle: "Algodão e couros

50 lhes equíparassem. A tradução dc

tais obras veio estimular os estudos his tóricos brasileiros. Entre elas uma existe que merece

ser lida, pelo muito que ensina,^ aos brasileiros, deleitando-os: são as Via gens ao Brasil", de George , Gardner,

cientista inglês que para aqui veio em 1836 e aqui permaneceu até 1841.

Quando êle aqui abordou, ainda tavam bastante vivas as cicatnzcs das lutas travadas entra o elemento nacio

nal, organizado pouco antes havia em

nacionalidade, com o elemento reacio nário lusitano, 6 Gardner nos deixa ver claramente os vestígios desses ressen

timentos, que trouxeram algumas no

táveis conseqüências, semelliantes às nno se deram nos países que expulsaos judeus, elemento que era, em

dias veio refletir-se nos nossos.

Falando dc Pemambucq, dos serta são os principais artigos trazidos do in

terior; e os únicos animais de carga são os cavalos, sendo tão raro aqui o emprêgo de mulas para êsse fim, quan

to o de cavalos nas províncias do sul". Ausência de muares

No meu pequeno livro "Do Rancho

ao Palácio" fiz ver a surpresa que tive ao verificar que em Piratininga não havia criação muar. Verifiquei depois que o mesmo se dava em todo o Bra sil. E o fato me pareceu de tal modo estranho que não sosseguei enquanto não descobri a razão dêle, que nossos historiógrafos não me davam. E fui topar com uma lei de 1642, proibindo' a criação muar pela razão de que não consultava os ínterêsses-da metrópole

mente difícil era o fato de que em 1598 Gabriel Soares dava testemunho de que com real sucesso, de forma que não se encontrava explicação para o seu subítâneo e completo desaparecimento no

país inteiro. A referida lei, que se acha

O gado vacum era variopintado, mas com predomínio da cor parda. Tinha os chifres longos, pontudos e espalha

dos. É o gado português bem conhe cido. As manadas do Piauí supriam o Maranhão, a Bahia e Pernambuco, e al gumas a província de Minas.

Um boi gordo compra\'a-se por dez xelins; um bom cavalo por três libras. Mas o sal que êles comiam chegava a custar três xelins cada libra (meio quilo). DeA'ido ao excessi\'o calor, rebanlios de ovelhas eram desprovidos de lã, com o pêlo como o do boi. Pela mesma razao as cabras perdiam o pêlo, modificando-se à pressão climática.

Havia o emprêgo do leite para quei ciência de manteiga fêz com que o nos so povo em geral até hoje não a con suma, e vinha em grande parte do pre

jo, mas não para manteiga. Essa defi

ço excessivo do sal, necessário para a sua conservação em clima quente. O uso da manteiga fresca, mesmo en tre os civilizados das capitais, é relati vamente moderno. O que se consumia

entre as chamadas "Leis extravagantes"

era manteiga da Inglaterra e depois da

de Portugal, era a chave oculta do enig

França. E ainda hoje, no interior, o que se consome é manteiga de lata, mas

ma; a peça que veio ajustar o que, sem

ela, constituía na aparência um mistério

nacional. O povo da roça, êsse não

indecifrável.

come manteiga alguma, e não come por

Cumpre-me declarar que se encontrei êsse precioso documento, devi-o a uma sugestão de Southey.

esforço para aprender. No interior de

S. Paulo — falo apenas do que conheço

O vaqueiro do Norte

se tem noção de como transformá-lo em

que não aprendeu a comê-la nem faz — não se sabe que fazer do leite: não requeijão ou queijo. De manteiga, é

traços, nos pinta, antecipando Euclides

claro, não se cogita sequer. Para educar êsse nosso povo semi-bu-

da Cunha, o vaqueiro do Norte, a ca

gre, propus, na minha novela "Perdega-

valo, levando, em vez do laço e a bola que se usa no Sul, a longa vara, com

nha", não escolas agrícolas pomposas,

Com mão de artista, Gardner, em dois

uma peça de ferro, na ponta, quadrangular 6 aguda, que, na disparada, êle cravava na anca do bovino que perse guia, derribando-o, desmontando veloz e jugulando o animal tombado, antes que este conseguisse levantar-se.

mas pequenas granjas singelas semeadas pelo nosso Estado. Rubens do Amaral,

noticiando o aparecimento dêsse despretencioso volume, disse que desejava su gerir ao Secretário da Agricultura o ensaio de uma dessas granjas, nos mol des que propus. Não se falava ainda,


f y/.

J . .

Digesto Económu:o

98

afirmação que ainda não pòtlc ser con tradita, apesar do esftVç^o apaixonado d^ alguns.,.

mito ("eulerpe edulis"), tenro e deli cioso, com sabor semelhante ao do espargo". Um lauto jantar, mas o leitor já ob

servou, com ausência do arroz.

Afines e Rio

Menciona-se aí a farinha de milho.

O livro de Gardner é por demais ric®

para que eu possa fazer uni apanhado completo, num simples artigo, das coi sas interessantes que êle encerra.

Dioesto Econóxuco

Expressão perigosa para um paulista e um mineiro. Quanao se diz que no Norte se fazem quitutes com farinha de milho, o paulista e o mineiro são

Faço

levados a pensar na sua farinha, que o

Penetrando em Minas, diz êle: "Aqui»

pela primeira vez, desde cpie deixei aS

ta-se apenas de fubá torrado. Era isto, também, que algumas tribus indígenas faziam. A farinha paulista e mineira,

costas de Aracati, vi empregar a água

até onde pode chegar até aqui, é um

Brasil de 1836.

trabalho manual, na moagem da man

Naquele Brasil ainda era quase des conhecido o emprego do arado. Mesmo em S. Paulo só haviam sido feitas algu

dioca e outras plantas .

e que foi daqui para Minas. De MinaS foi para o Rio, segundo penso, mas fi

oficialmente, em escolas práticas de agricultura.

Em resumo, falando "grosso modo", nosso povo, com relação às riquezas ali mentícias do leite, está quase coipo o

apenas uma seleção rejaciona^da, quan to possível, com a feição do Digesto • para mover roda, em substituição aO Não menciona uma única vez o mon

jolo. O Norte, donde ele vinha, ainda hoje desconhece o monjolo. Já o disse (Campinas). Parece que êsse emprôgo e repito que ainda é um problema para só se generalizou em nosso meio depois curioso estudo, determinar quando e on da emigração norte-americana estabele de apareceu no Brasil o monjolo e até mas experiências em Itu e S. Carlos

cida aqui, após a guerra entre o norte

ónde foi o seu domínio.

e o sul da república ianque.

O monjolo, como se sabe, é de origem indiana — pois a palavra o indica —

Em "Do Rancho ao Palácio" mostrei que, nas centenas de inventários e tes

tamentos até ali publicados, não se en contra a palavra arroz uma única vez. Não se cultivava o arroz no Planalto, muito embora essa cultura tivesse exis

mas foi trazido da China pelos portu-

guôses. A mais antiga menção que pu de encontrar em documento paulista, acha-se num inventário de Pôrto-Feliz, dos fins do século XVIII. Grato fica

tido no litoral desde o tempo de Nó-

ria a quem me apontasse otitrc mais

Wga. Não subiu serra acima, e frei Gaspar nos diz que fenecera, por indo lência, mesmo no litoral. Afirmei ainda

inventários de Itu, que vão até 1711,

- e cada, vez mais me convenço disso

que mesmo depois que êle se culti vou, como em Santa Catarina, não se cultivou para consumO, mas para expor

tação, pois a alimentação do agricultor ali era peixe e farinha de mandioca. Dis

antigo. Êste deve existir nalgiuu dos mas que ainda não foram consultados. Descrevendo um jantar, ainda em ter ras do Rio, diz êle: "Cobria a mesa uma toalha limpa; em uma das pontas se amontoava uma porção de farinha de

nortista não come, nem conhece: tra

cou na região de Cantagalo. Não des ceu a serra, onde é absoluto o domínio da farinha de mandioca.. Mas este é também um problema ain

da a resolver, e que o meu livrinho teve o mérito de focalizar, pois se achava

completamente na penumbra. A respeito do clima, lemos esta inte

ressante observação: "O clima do Rio tem-se modificado.

Antes disto, as es

tações mal se poderiam dividir, como agora, em seca e chuvosa. As chuvas caíam quase que o ano todo e as tem

de toucinho no meio; enquanto sôbre O

outro estava um prato de galinha enso pada. Havia também porco assado e

do do século XIX. E o livro de Gard-

uer parece comprovar minha suspeita, se

chouriço (Creio que deve ser lingüiça, mas não tenho à vista o texto inglês). . •

^ que se pode chamar suspeita uma

De vegetal tínhamos um prato de pal-

instruti\-as

observações

ção à nossa flora e à nossa fauna. Ve

jam, por exemplo, o que êle diz da carnaúba; "As casas são construídas com um niadeiramento feito do tronco da

carnaúba e os espaços tapados com ti

jolos. O tronco desta utilíssima pal

meira é usado pelos habitantes para quase todos os fins a que se pode apli car a madeira. É de tal duração, que a parte inferior, particularmente dos troncos plenamente crescidos, dura anos e anos, mesmo quando exposta ao tem em sentido longitudinal".

Que tem feito o brasileiro — pergun tamos - para conservar e multiplicar essa mcomparável riqueza nacional? Mas é mellior calar, em face do es trangeiro que nos observa e critica. Pa

ra um paulista, é interessante a descri

ção que o Autor faz do buriti, a mais

alta e a mais bela das palmeiras, pro duzindo um grande número de nozes do

tamanho de um ovo, com uma polpa oleosa de côr vermelha, de que se fa zem confeitos, ou uma emulsão sabo

rosa. Do tropco se extrai igualmente um suco que tem o sabor do vinho.

te azul, as outras duas também azuis, com exceção do peito, que numa é ala-

'proibido novas destruições das florestas

Que faz o brasileiro — de novo per

do Corcovado, junto às fontes do aque-

guntamos — para conservar essas lin

duto". ■

das aves, se destrói brutalmente a linda

O governo — e ainda bem! — proi

a vulgarização do arroz em S. Paulo — o penso que no Brasil onde êle hoje é popular — data mais ou menos do mea

e

tem reduzido a ponto de diminuir consíderàvelmente o suprimento de água da cidade, razão pela qual o governo tem

milho.

grande prato de feijão, com um nacO

Curiosas

existem no delicioso volume com rela

pestades eram não só mais freqüentes, As nozes são o principal sustento de porém mais violentas. A vimidade se três espécies de araras, uma inteiramen

E ainda não se plantava o eucalipto...

se, e cada vez mais me convenço, que

Flora

po. Por isso dele se fazem todos os processo aperfeiçoado pelos civilizados currais do gado, cortando-se a madeira

mandioca, e, na outra, de farinha de Sôbre um dêstes se colocava um

99

biu novas derrubadas; mas não cuidou de replantar o que foi abatido e inci

ranjado, noutra da côr do carraim".

palmeira que as alimenta? Êste proble ma parece que ainda não passou pelas

nossas cabeças de semi-bugres... Observou em flor as nossas lauráceas

rubadas, é ainda semi-bugre. Nós ain

(entre as quais estão as canelas), de cujo fruto se alimentam as jacutingas. Os paulistas de hoje quase já não co

da estamos nesta fase.

nhecem a jacutinga, bem como em bre-

nerado. Quem derruba impiedosamente é bugre; quem apenas proíbe as der


f y/.

J . .

Digesto Económu:o

98

afirmação que ainda não pòtlc ser con tradita, apesar do esftVç^o apaixonado d^ alguns.,.

mito ("eulerpe edulis"), tenro e deli cioso, com sabor semelhante ao do espargo". Um lauto jantar, mas o leitor já ob

servou, com ausência do arroz.

Afines e Rio

Menciona-se aí a farinha de milho.

O livro de Gardner é por demais ric®

para que eu possa fazer uni apanhado completo, num simples artigo, das coi sas interessantes que êle encerra.

Dioesto Econóxuco

Expressão perigosa para um paulista e um mineiro. Quanao se diz que no Norte se fazem quitutes com farinha de milho, o paulista e o mineiro são

Faço

levados a pensar na sua farinha, que o

Penetrando em Minas, diz êle: "Aqui»

pela primeira vez, desde cpie deixei aS

ta-se apenas de fubá torrado. Era isto, também, que algumas tribus indígenas faziam. A farinha paulista e mineira,

costas de Aracati, vi empregar a água

até onde pode chegar até aqui, é um

Brasil de 1836.

trabalho manual, na moagem da man

Naquele Brasil ainda era quase des conhecido o emprego do arado. Mesmo em S. Paulo só haviam sido feitas algu

dioca e outras plantas .

e que foi daqui para Minas. De MinaS foi para o Rio, segundo penso, mas fi

oficialmente, em escolas práticas de agricultura.

Em resumo, falando "grosso modo", nosso povo, com relação às riquezas ali mentícias do leite, está quase coipo o

apenas uma seleção rejaciona^da, quan to possível, com a feição do Digesto • para mover roda, em substituição aO Não menciona uma única vez o mon

jolo. O Norte, donde ele vinha, ainda hoje desconhece o monjolo. Já o disse (Campinas). Parece que êsse emprôgo e repito que ainda é um problema para só se generalizou em nosso meio depois curioso estudo, determinar quando e on da emigração norte-americana estabele de apareceu no Brasil o monjolo e até mas experiências em Itu e S. Carlos

cida aqui, após a guerra entre o norte

ónde foi o seu domínio.

e o sul da república ianque.

O monjolo, como se sabe, é de origem indiana — pois a palavra o indica —

Em "Do Rancho ao Palácio" mostrei que, nas centenas de inventários e tes

tamentos até ali publicados, não se en contra a palavra arroz uma única vez. Não se cultivava o arroz no Planalto, muito embora essa cultura tivesse exis

mas foi trazido da China pelos portu-

guôses. A mais antiga menção que pu de encontrar em documento paulista, acha-se num inventário de Pôrto-Feliz, dos fins do século XVIII. Grato fica

tido no litoral desde o tempo de Nó-

ria a quem me apontasse otitrc mais

Wga. Não subiu serra acima, e frei Gaspar nos diz que fenecera, por indo lência, mesmo no litoral. Afirmei ainda

inventários de Itu, que vão até 1711,

- e cada, vez mais me convenço disso

que mesmo depois que êle se culti vou, como em Santa Catarina, não se cultivou para consumO, mas para expor

tação, pois a alimentação do agricultor ali era peixe e farinha de mandioca. Dis

antigo. Êste deve existir nalgiuu dos mas que ainda não foram consultados. Descrevendo um jantar, ainda em ter ras do Rio, diz êle: "Cobria a mesa uma toalha limpa; em uma das pontas se amontoava uma porção de farinha de

nortista não come, nem conhece: tra

cou na região de Cantagalo. Não des ceu a serra, onde é absoluto o domínio da farinha de mandioca.. Mas este é também um problema ain

da a resolver, e que o meu livrinho teve o mérito de focalizar, pois se achava

completamente na penumbra. A respeito do clima, lemos esta inte

ressante observação: "O clima do Rio tem-se modificado.

Antes disto, as es

tações mal se poderiam dividir, como agora, em seca e chuvosa. As chuvas caíam quase que o ano todo e as tem

de toucinho no meio; enquanto sôbre O

outro estava um prato de galinha enso pada. Havia também porco assado e

do do século XIX. E o livro de Gard-

uer parece comprovar minha suspeita, se

chouriço (Creio que deve ser lingüiça, mas não tenho à vista o texto inglês). . •

^ que se pode chamar suspeita uma

De vegetal tínhamos um prato de pal-

instruti\-as

observações

ção à nossa flora e à nossa fauna. Ve

jam, por exemplo, o que êle diz da carnaúba; "As casas são construídas com um niadeiramento feito do tronco da

carnaúba e os espaços tapados com ti

jolos. O tronco desta utilíssima pal

meira é usado pelos habitantes para quase todos os fins a que se pode apli car a madeira. É de tal duração, que a parte inferior, particularmente dos troncos plenamente crescidos, dura anos e anos, mesmo quando exposta ao tem em sentido longitudinal".

Que tem feito o brasileiro — pergun tamos - para conservar e multiplicar essa mcomparável riqueza nacional? Mas é mellior calar, em face do es trangeiro que nos observa e critica. Pa

ra um paulista, é interessante a descri

ção que o Autor faz do buriti, a mais

alta e a mais bela das palmeiras, pro duzindo um grande número de nozes do

tamanho de um ovo, com uma polpa oleosa de côr vermelha, de que se fa zem confeitos, ou uma emulsão sabo

rosa. Do tropco se extrai igualmente um suco que tem o sabor do vinho.

te azul, as outras duas também azuis, com exceção do peito, que numa é ala-

'proibido novas destruições das florestas

Que faz o brasileiro — de novo per

do Corcovado, junto às fontes do aque-

guntamos — para conservar essas lin

duto". ■

das aves, se destrói brutalmente a linda

O governo — e ainda bem! — proi

a vulgarização do arroz em S. Paulo — o penso que no Brasil onde êle hoje é popular — data mais ou menos do mea

e

tem reduzido a ponto de diminuir consíderàvelmente o suprimento de água da cidade, razão pela qual o governo tem

milho.

grande prato de feijão, com um nacO

Curiosas

existem no delicioso volume com rela

pestades eram não só mais freqüentes, As nozes são o principal sustento de porém mais violentas. A vimidade se três espécies de araras, uma inteiramen

E ainda não se plantava o eucalipto...

se, e cada vez mais me convenço, que

Flora

po. Por isso dele se fazem todos os processo aperfeiçoado pelos civilizados currais do gado, cortando-se a madeira

mandioca, e, na outra, de farinha de Sôbre um dêstes se colocava um

99

biu novas derrubadas; mas não cuidou de replantar o que foi abatido e inci

ranjado, noutra da côr do carraim".

palmeira que as alimenta? Êste proble ma parece que ainda não passou pelas

nossas cabeças de semi-bugres... Observou em flor as nossas lauráceas

rubadas, é ainda semi-bugre. Nós ain

(entre as quais estão as canelas), de cujo fruto se alimentam as jacutingas. Os paulistas de hoje quase já não co

da estamos nesta fase.

nhecem a jacutinga, bem como em bre-

nerado. Quem derruba impiedosamente é bugre; quem apenas proíbe as der


■r.-ri

DlCESTO EcoxÓMtCO 100

Digesto Econômico

%e não verão mais

sustentam, se Deus não nos der gover

ao chão. O fruto, q"® chama joá, também o comem os habitantes". Por aí se vô a diferença entre o joa

nantes de descortino.

uma cascavel, morta pelo autor, a qual

Foi muito feliz o sr. Gardner. Co

pos, um dos quais ainda foi retirado

nheço o caso — e já o dei a público — de um rapazinho que, indo acu(hr a

ca, são convertidas em farinha, em tem

sabemos que existe uma arvore lá com

feita por pessoa muito competente.

Debalde procurei a palavra em nos

do alimento desta gente é dc natureza vegetal, frutas silvestre.s que buscam nas matas, tafs como cocos de diferentes

ciada pelos índios.

monízá-lo com o testemunho do Butantã, e em parte meu, de que a cascavel

enfurecido e banzeando como êle faz em circunstâncias tais. Aproximou-se mais do aue devia, e o animal, num

gesto rápido, abarcou-o, tal como o fez ao sr. Gardner, mas pata dilacerar-lhe

re envenenada.

houve como salvá-lo. Outra nota interessantíssima é a res peito dos nossos macacos. Moderna mente muito estudo se tem feito para provar a capacidade de raciocínio en-

zeiro do norte e o do sul.

Menciona uma planta,

nas matas sêcas, "pequena árvore dez a vinte pés de altura, cuj

muito mais lenhosas que a da mandio

.

po de fome. Chamam-lhe manacoba. sos dicionários. Não poderia enconba-

la, porque se trata de um erro de im

pressão que urge corrigir: manacoba

não passa de maniçoba. Nós, os do Sul, ao ouvirmos falar na cidade do Joazeiro, pensamos logo no

joá, a planta rasteira e e^inlienta de nossos campos, e no seu fruto, manso

ou bravo, rubicundo ou amarelo. Ouçamos agora Gardner: "Estávamos ago ra na região a que se dá no Piauí o no me de campos agrestes. Êstes campos^ são em parte abertos, em parte cobertos de mato: os abertos cobrem-se de er

vas perenes e grosseiras e não são de todo despidos de árvores, mas as que há são tôdas mais ou menos decíduas, com a exceção de uma só que é verda

deiramente sempre verde, uma espécie de zizyphus, conhecida pelo nome de joazeiro; não é grande, mas tem ampla ramagem e dá excelente sombra, da qual por vezes nos valemos durante a calma

do dia. Também o gado gosta da som bra amiga desta árvore, bem como do doce fruto camoso, do tamanho de uma

pequena cereja, que ela dá em grande quantidade e que, quando maduro, caí

Êste nao

dá sombra nem a iJOi prea. Não sabemos donde vem a nossa pa-

laxT-a chodó (hoje grafada xodó), mas um fruto com esse nome, Arvore ap*"®?

parte principal

espécies de palmeiras, o fruto da pusa, mangaba, jatobá, pitomba, goiaba, araçá e outras. Na estação em que ali estivemos, o principal fmto de que se

nutriam era uma espécie de noz, de cêrca de uma polegada e meia, a qne chamam chodó. Cortam-lhe primeiro a

parte camosa, que corresponde à porção fíbrosa do côco, usando depois

uma

grande pedra, que geralmente fica a

porta, para quebrar a noz e tirar-lbc a substância interior. Muitos destes Ín dios costumavam levantar-se bem cedo,

despertados por uma espécie de tam bor, para irem às matas do oeste à cata

destas nozes e durante o resto do dia nada mais se ouvia na aldeia senão o

havia engulído nada menos de três sa

vivo. Não podendo consultar o origi nal inglês, louvo-me na tradução, que é E

mencionei o caso por não poder hai-

não engole sapo, pois se o engulir, mor

Acêrca do tamanduá há esta cena pi

toresca: "Ao passar através de uma ta-

boleira coberta, demos com grande ta

manduá (Myrmecophago jubata), que Mr. Walter seguiu com intenção de ma tar. Como, porém, a sua espingarda ne gou fogo, começamos todos a perseguir o animal, a pó e armados de paus, por

que ninguém levava arma carre gada. Fui o primeiro a alcançá-lo, e, sabendo-o inofensivo de bôca, agar-

réi-o pelo focínho e procurava subju gá-lo, quando êle se ergueu nas patas

É mais uma planta mencio

nada por Gardner e de <^ue nossos

dicionários

nao

e gorilas.

Ir»

^

Mas o sr. Gard-

üeha observado coisas entre a

^^eacada que metem num cbine-

• 1 Snrilas e chimpanzés. es^ciabnente interessante o que êle Ênarra

conhecer tudo o mais interessante e ins trutivo que encena o Iívto do natura

ça uma paulada que o lançou por terra dido com os repetidos golpes apanha

namoro, mas nunca xodó.

m, se fazem com os tipos superiores,

ros, achegando-se-lhe, deu-lhe na cabe

pletamente. Um dos meus companhei

pedras".

tas palavras e expressões aplicadas ao

«e quadrómanos. As experiências, po-

traseiras e, cingindo-me pelo meio com as poderosas patas, imobilizou-se com

momentâneamente.

nossos moços vá prender-se a essa noz, por alguma circunstancia que nos esca pa. A palavra, suponho, veio do Norte para S. Paulo. De pequeno ouvi mui

as cntranlias e de tal modo que não

com relaçao à sua macaquinha Terry. Mas iwo tenho espaço para mais. Samsteito hcarei se com êste artigo con seguir despertar nos leitores o desejo de

ruído da quebra das nozes entre duas

Não 'é impossível que o xodó dos

uma acuação, topou com um tamanduá

Não obstante atur

dos, sempre se levantava de novo e fugia. Por fim

lista inglês, principahnente no que con cerne à vida e aos costumes brasileiros

daquele tempo. A respeito de costumes,

•^observarei apenas que até

me lembrei das pistolas que sempre levava no bôlso do

vinda de D. João VI não baria vidraças, mas rótulas,

casaco, com carga de bala, e com um tiro que Uie atravessou o peito, pros-

I. ■

v_A.Í

trei-o morto".

que foram abolidas, Gard-

encontrou no interior

do Brasil vidraças feitas de talco.

tem

notícia. Fauna

A respeito de animais há várias notas curiosas no pre cioso livro. Já mencionei nas

colunas do "Digesto" o caso de

COUÈTA

Até o ano de 1600 conheciam-se apenas 400 cometas. foram descobertos mais 500.

Dessa data em diante

O diâmetro do núcleo de um cometa raramente excede a 500 milhas.

A cauda

varia de 5.000.000 a 100.000.000 de milhas de comprimento e a nebulosa varia entre 30.000 a 150.000 milhas. Algumas atingem a 1.000.000 de milhas.


■r.-ri

DlCESTO EcoxÓMtCO 100

Digesto Econômico

%e não verão mais

sustentam, se Deus não nos der gover

ao chão. O fruto, q"® chama joá, também o comem os habitantes". Por aí se vô a diferença entre o joa

nantes de descortino.

uma cascavel, morta pelo autor, a qual

Foi muito feliz o sr. Gardner. Co

pos, um dos quais ainda foi retirado

nheço o caso — e já o dei a público — de um rapazinho que, indo acu(hr a

ca, são convertidas em farinha, em tem

sabemos que existe uma arvore lá com

feita por pessoa muito competente.

Debalde procurei a palavra em nos

do alimento desta gente é dc natureza vegetal, frutas silvestre.s que buscam nas matas, tafs como cocos de diferentes

ciada pelos índios.

monízá-lo com o testemunho do Butantã, e em parte meu, de que a cascavel

enfurecido e banzeando como êle faz em circunstâncias tais. Aproximou-se mais do aue devia, e o animal, num

gesto rápido, abarcou-o, tal como o fez ao sr. Gardner, mas pata dilacerar-lhe

re envenenada.

houve como salvá-lo. Outra nota interessantíssima é a res peito dos nossos macacos. Moderna mente muito estudo se tem feito para provar a capacidade de raciocínio en-

zeiro do norte e o do sul.

Menciona uma planta,

nas matas sêcas, "pequena árvore dez a vinte pés de altura, cuj

muito mais lenhosas que a da mandio

.

po de fome. Chamam-lhe manacoba. sos dicionários. Não poderia enconba-

la, porque se trata de um erro de im

pressão que urge corrigir: manacoba

não passa de maniçoba. Nós, os do Sul, ao ouvirmos falar na cidade do Joazeiro, pensamos logo no

joá, a planta rasteira e e^inlienta de nossos campos, e no seu fruto, manso

ou bravo, rubicundo ou amarelo. Ouçamos agora Gardner: "Estávamos ago ra na região a que se dá no Piauí o no me de campos agrestes. Êstes campos^ são em parte abertos, em parte cobertos de mato: os abertos cobrem-se de er

vas perenes e grosseiras e não são de todo despidos de árvores, mas as que há são tôdas mais ou menos decíduas, com a exceção de uma só que é verda

deiramente sempre verde, uma espécie de zizyphus, conhecida pelo nome de joazeiro; não é grande, mas tem ampla ramagem e dá excelente sombra, da qual por vezes nos valemos durante a calma

do dia. Também o gado gosta da som bra amiga desta árvore, bem como do doce fruto camoso, do tamanho de uma

pequena cereja, que ela dá em grande quantidade e que, quando maduro, caí

Êste nao

dá sombra nem a iJOi prea. Não sabemos donde vem a nossa pa-

laxT-a chodó (hoje grafada xodó), mas um fruto com esse nome, Arvore ap*"®?

parte principal

espécies de palmeiras, o fruto da pusa, mangaba, jatobá, pitomba, goiaba, araçá e outras. Na estação em que ali estivemos, o principal fmto de que se

nutriam era uma espécie de noz, de cêrca de uma polegada e meia, a qne chamam chodó. Cortam-lhe primeiro a

parte camosa, que corresponde à porção fíbrosa do côco, usando depois

uma

grande pedra, que geralmente fica a

porta, para quebrar a noz e tirar-lbc a substância interior. Muitos destes Ín dios costumavam levantar-se bem cedo,

despertados por uma espécie de tam bor, para irem às matas do oeste à cata

destas nozes e durante o resto do dia nada mais se ouvia na aldeia senão o

havia engulído nada menos de três sa

vivo. Não podendo consultar o origi nal inglês, louvo-me na tradução, que é E

mencionei o caso por não poder hai-

não engole sapo, pois se o engulir, mor

Acêrca do tamanduá há esta cena pi

toresca: "Ao passar através de uma ta-

boleira coberta, demos com grande ta

manduá (Myrmecophago jubata), que Mr. Walter seguiu com intenção de ma tar. Como, porém, a sua espingarda ne gou fogo, começamos todos a perseguir o animal, a pó e armados de paus, por

que ninguém levava arma carre gada. Fui o primeiro a alcançá-lo, e, sabendo-o inofensivo de bôca, agar-

réi-o pelo focínho e procurava subju gá-lo, quando êle se ergueu nas patas

É mais uma planta mencio

nada por Gardner e de <^ue nossos

dicionários

nao

e gorilas.

Ir»

^

Mas o sr. Gard-

üeha observado coisas entre a

^^eacada que metem num cbine-

• 1 Snrilas e chimpanzés. es^ciabnente interessante o que êle Ênarra

conhecer tudo o mais interessante e ins trutivo que encena o Iívto do natura

ça uma paulada que o lançou por terra dido com os repetidos golpes apanha

namoro, mas nunca xodó.

m, se fazem com os tipos superiores,

ros, achegando-se-lhe, deu-lhe na cabe

pletamente. Um dos meus companhei

pedras".

tas palavras e expressões aplicadas ao

«e quadrómanos. As experiências, po-

traseiras e, cingindo-me pelo meio com as poderosas patas, imobilizou-se com

momentâneamente.

nossos moços vá prender-se a essa noz, por alguma circunstancia que nos esca pa. A palavra, suponho, veio do Norte para S. Paulo. De pequeno ouvi mui

as cntranlias e de tal modo que não

com relaçao à sua macaquinha Terry. Mas iwo tenho espaço para mais. Samsteito hcarei se com êste artigo con seguir despertar nos leitores o desejo de

ruído da quebra das nozes entre duas

Não 'é impossível que o xodó dos

uma acuação, topou com um tamanduá

Não obstante atur

dos, sempre se levantava de novo e fugia. Por fim

lista inglês, principahnente no que con cerne à vida e aos costumes brasileiros

daquele tempo. A respeito de costumes,

•^observarei apenas que até

me lembrei das pistolas que sempre levava no bôlso do

vinda de D. João VI não baria vidraças, mas rótulas,

casaco, com carga de bala, e com um tiro que Uie atravessou o peito, pros-

I. ■

v_A.Í

trei-o morto".

que foram abolidas, Gard-

encontrou no interior

do Brasil vidraças feitas de talco.

tem

notícia. Fauna

A respeito de animais há várias notas curiosas no pre cioso livro. Já mencionei nas

colunas do "Digesto" o caso de

COUÈTA

Até o ano de 1600 conheciam-se apenas 400 cometas. foram descobertos mais 500.

Dessa data em diante

O diâmetro do núcleo de um cometa raramente excede a 500 milhas.

A cauda

varia de 5.000.000 a 100.000.000 de milhas de comprimento e a nebulosa varia entre 30.000 a 150.000 milhas. Algumas atingem a 1.000.000 de milhas.


. iim. 103

Dicf„sto Econômico

o Monroísmo Econômico no Após-guerra por Cristovam Dantas pRAM os Estados-Uniclos, antes do con

flito europeu de 1939, a segunda na ção importadora do mundo. As estatísticas do comércio internacio

nal dessa época demonstram que eles ce diam o lugar apenas à Grã-Bretanha.

Explicava-se êsse estado de coisas, em

Devemos preparar-nos a fim de esti mularmos, no após-guerrn, uma polí tica de muito maior viuculação eco nômica e comercial entre os Estados-Unidos e a América Latina, cujo tlcs-

tino é o da cooperação, do bom en tendimento e da harmonia.

cado interno, fatores esses que não exis

tiam na Inglaterra. A segunda se en contrava muito mais dependente do co mércio exterior do que os primeiros. An dré Sieggfried interpretou bem essa si tuação, declarando que o "Reino Unido

era filho da água" e, para viver, não poderia prescindir desse elemento. O

tal, à União Sul-Africana, á índia e ã Austrália, o aumento das compras ao

nosso mosaico de povos révelou-se de Somos o Continen

bio norte-sul-aniericano se encontra ain-

1932

5.407

2.276

Estados Unidos

4.339

1.325.

parece indicar que, depois desta luta

Norte está em vias de assistir à exaus

Inglaterra, o intercâmbio com o rosto do mundo por via maritima era imprescin

Reino Unido

A partir, no entanto, do conflito eu ropeu número dois, a América do Norte arrebatou essa posição à Inglaterra. Tudo

ao Domínio do Canadá, à Ásia ociden

América do Norte.

1937 2.783 1.778

Quando se considera que o intercâm cla em sua fase por assim dizer embrio nária, e que os horizontes, que se nos entreabrirão, serão inquestionavelmente

auspiciosos, tem-se o direito de acredi tar que em um futuro próximo e ime diato o monroísmo econômico sera lirna

(Milhões de dólares-ouro) ' 1929

tras oportunidades se nos depararão, oportunamente, no mercado de cxDnsu-

que éle evidentemente queria .significar era que, dadas as condições especiais da

A posição dos dois povos de mais altas importações evidenciava-.se da leitura deste quadro: 1938

grama cia boa vizinhança. Além, portanto, dessa atribuição, ou

tal. Quatro anos depois, e.s.sa situação ampliou-se muito mais ainda. Sem em bargo do acréscimo de suas importações

te de mais elevadas exportações para a

dível à sua subsistência.

tação de novas riquezas em nosso con

glomerado de povos faz parte do pro

glaterra o da própria Europa continen

fato extraordinário.

virtude do gigantismo de seu território, de seus recursos naturais, de seu mer

Antes, portanto, de e.stalar a con flagração recém-finda, os E.stados Uni dos importavam mais da América Lati na em geral do que do Canada, da In

das grandes realidades econômicas de nossa. era.

mo ianque.

Como não se ignora, a América do tão de diversas matérias-primas, índispensá\'ois ao seu metabolismo econô mico.

Um geólogo ianque declarou que nos últimos 40 anos o mundo consumiu mais metais do que nos 6.000 anos anterio

res. Estamos vivendo, e intensamente, R "era dos metais". Ora, as reservas de ferro dessa democracia, como nos afirma o ex-Embai.x^dor do Chile nos

Estados Unidos, o Sr. Carlos Dávila, esgotar-se-ão em menos de 30 anos! Mas e.ssa nação necessitará, e cada vez mais, de manganês, magnésio, cremo vanádio, tungstênio, molibdeno. Bení como de petróleo, de vez que as suas

2.48L

Êsse monroísmo, a tendência domi

1.152

nante no após-guerra, militará no sen

reservas tendem igualmente a diminuir. Reclamará importações elevadas de bau-

tido de consolidá-lo.

xita, de chumbo, de zinco, de mercúrio.

Por isso mesmo, interessa-nos acom

panhar a marcha de suas aquisições du rante o período de guerra. De 1938 a 1942, para quando dispo

Os Estados Unidos, antes da guerra

no Pacifico, importavam maior quanti dade de matérias-primas e de gêneros

Onde encontrá-las, em grande volume, a não ser na América do Sul, apontada pelos seus ]>róprios economistas como o

armada, os Estados Unidos serão ao mes

mos dos últimos dados estatísticos, as

alimentícios do Sul desse oceano do que

Con&nente de maior abundância de mi

mo tempo a maior nação exportadora e

suas importações se decompuseram des

cia América Latina. Os seus verdadei

nerais da terra?

importadora do globo.

ta forma:

ros "jardins tropicais" estavam locali zados sobretudo na Ásia. Agora, porém,

Devemos preparar-nos, portanto, a fim de estimularmos no após-guerra uma

operou-se uma verdadeira transformação

política de muito maior vinculação eco

em sua maneira de encarar o panora

nômica e comercial entre os Estados-

ma de suas aquisições externas. O que

Unidos e a América Latina.

Milhões de dólares 1938

Reino Unido

Europa continental (sem a Riíssia) Rússia

,.

Ásia ocidental Egito União Sul-Africana . . .• , Cliina

.

..

.

índia

. • .

.

.

Austrália . • Nova Zelândia Japão

. . , . . ..

Canadá, Groenlândia e Islândia . América

Latina

1942

119

135

287 24 29 5 16 . 47 75 9 7 126 267 485

55

25 45 22

96

15 105

O destino

eles desejam é que a maioria dessas im-. não separará.nem afastará os povos de

portações provenha dos países de nosso

formação latina de nosso hemisfério dos.

próprio hemisfério, seja porque a sua defesa em épocas de guerra será rela tivamente fácil, seja porque a implan

tendimento e da harmonia.

de fundo anglo-saxônio. A lei de seu destino é a da cooperação, do bom en

196 23

735 1.022

/ Aa palavras têm caráter e personalidade tanto quanto os serôs huinanop Na rea lidade provocam tantos distúrbios'e trazem tanta felicidade à humanidade como.. as próprias ações.


. iim. 103

Dicf„sto Econômico

o Monroísmo Econômico no Após-guerra por Cristovam Dantas pRAM os Estados-Uniclos, antes do con

flito europeu de 1939, a segunda na ção importadora do mundo. As estatísticas do comércio internacio

nal dessa época demonstram que eles ce diam o lugar apenas à Grã-Bretanha.

Explicava-se êsse estado de coisas, em

Devemos preparar-nos a fim de esti mularmos, no após-guerrn, uma polí tica de muito maior viuculação eco nômica e comercial entre os Estados-Unidos e a América Latina, cujo tlcs-

tino é o da cooperação, do bom en tendimento e da harmonia.

cado interno, fatores esses que não exis

tiam na Inglaterra. A segunda se en contrava muito mais dependente do co mércio exterior do que os primeiros. An dré Sieggfried interpretou bem essa si tuação, declarando que o "Reino Unido

era filho da água" e, para viver, não poderia prescindir desse elemento. O

tal, à União Sul-Africana, á índia e ã Austrália, o aumento das compras ao

nosso mosaico de povos révelou-se de Somos o Continen

bio norte-sul-aniericano se encontra ain-

1932

5.407

2.276

Estados Unidos

4.339

1.325.

parece indicar que, depois desta luta

Norte está em vias de assistir à exaus

Inglaterra, o intercâmbio com o rosto do mundo por via maritima era imprescin

Reino Unido

A partir, no entanto, do conflito eu ropeu número dois, a América do Norte arrebatou essa posição à Inglaterra. Tudo

ao Domínio do Canadá, à Ásia ociden

América do Norte.

1937 2.783 1.778

Quando se considera que o intercâm cla em sua fase por assim dizer embrio nária, e que os horizontes, que se nos entreabrirão, serão inquestionavelmente

auspiciosos, tem-se o direito de acredi tar que em um futuro próximo e ime diato o monroísmo econômico sera lirna

(Milhões de dólares-ouro) ' 1929

tras oportunidades se nos depararão, oportunamente, no mercado de cxDnsu-

que éle evidentemente queria .significar era que, dadas as condições especiais da

A posição dos dois povos de mais altas importações evidenciava-.se da leitura deste quadro: 1938

grama cia boa vizinhança. Além, portanto, dessa atribuição, ou

tal. Quatro anos depois, e.s.sa situação ampliou-se muito mais ainda. Sem em bargo do acréscimo de suas importações

te de mais elevadas exportações para a

dível à sua subsistência.

tação de novas riquezas em nosso con

glomerado de povos faz parte do pro

glaterra o da própria Europa continen

fato extraordinário.

virtude do gigantismo de seu território, de seus recursos naturais, de seu mer

Antes, portanto, de e.stalar a con flagração recém-finda, os E.stados Uni dos importavam mais da América Lati na em geral do que do Canada, da In

das grandes realidades econômicas de nossa. era.

mo ianque.

Como não se ignora, a América do tão de diversas matérias-primas, índispensá\'ois ao seu metabolismo econô mico.

Um geólogo ianque declarou que nos últimos 40 anos o mundo consumiu mais metais do que nos 6.000 anos anterio

res. Estamos vivendo, e intensamente, R "era dos metais". Ora, as reservas de ferro dessa democracia, como nos afirma o ex-Embai.x^dor do Chile nos

Estados Unidos, o Sr. Carlos Dávila, esgotar-se-ão em menos de 30 anos! Mas e.ssa nação necessitará, e cada vez mais, de manganês, magnésio, cremo vanádio, tungstênio, molibdeno. Bení como de petróleo, de vez que as suas

2.48L

Êsse monroísmo, a tendência domi

1.152

nante no após-guerra, militará no sen

reservas tendem igualmente a diminuir. Reclamará importações elevadas de bau-

tido de consolidá-lo.

xita, de chumbo, de zinco, de mercúrio.

Por isso mesmo, interessa-nos acom

panhar a marcha de suas aquisições du rante o período de guerra. De 1938 a 1942, para quando dispo

Os Estados Unidos, antes da guerra

no Pacifico, importavam maior quanti dade de matérias-primas e de gêneros

Onde encontrá-las, em grande volume, a não ser na América do Sul, apontada pelos seus ]>róprios economistas como o

armada, os Estados Unidos serão ao mes

mos dos últimos dados estatísticos, as

alimentícios do Sul desse oceano do que

Con&nente de maior abundância de mi

mo tempo a maior nação exportadora e

suas importações se decompuseram des

cia América Latina. Os seus verdadei

nerais da terra?

importadora do globo.

ta forma:

ros "jardins tropicais" estavam locali zados sobretudo na Ásia. Agora, porém,

Devemos preparar-nos, portanto, a fim de estimularmos no após-guerra uma

operou-se uma verdadeira transformação

política de muito maior vinculação eco

em sua maneira de encarar o panora

nômica e comercial entre os Estados-

ma de suas aquisições externas. O que

Unidos e a América Latina.

Milhões de dólares 1938

Reino Unido

Europa continental (sem a Riíssia) Rússia

,.

Ásia ocidental Egito União Sul-Africana . . .• , Cliina

.

..

.

índia

. • .

.

.

Austrália . • Nova Zelândia Japão

. . , . . ..

Canadá, Groenlândia e Islândia . América

Latina

1942

119

135

287 24 29 5 16 . 47 75 9 7 126 267 485

55

25 45 22

96

15 105

O destino

eles desejam é que a maioria dessas im-. não separará.nem afastará os povos de

portações provenha dos países de nosso

formação latina de nosso hemisfério dos.

próprio hemisfério, seja porque a sua defesa em épocas de guerra será rela tivamente fácil, seja porque a implan

tendimento e da harmonia.

de fundo anglo-saxônio. A lei de seu destino é a da cooperação, do bom en

196 23

735 1.022

/ Aa palavras têm caráter e personalidade tanto quanto os serôs huinanop Na rea lidade provocam tantos distúrbios'e trazem tanta felicidade à humanidade como.. as próprias ações.


Wll

V' 'C:3.^r

Dicesto Econômico

ia5

o exame do movimento do pôrto de

o Grande Pulmão Comercial de São Paulo

Santos em ambas ns guerras demons

tra que, na segunda, a despeito da bai

(especial p.ara o "dicesto econômico")

Governo Federal nomeou já há al

sando não apenas no ano seguinte, mas

comercio externo era bem mais elevado

na segunda metade deste século, quan do tudo induz à crença de que, possi

cos e de engenheiros com o fito de rea lizar uma série de trabalhos de urgên cia a fim de sugerir as medidas neces sárias à modernização dos portos de

mj Santos ocupa, nesse sentido, uma po-

W sição ímpar. Pelo seu movimento ma

838.839

1914 1915 1916 1917 1918

552.000

571.000 411.000

363.000

milhas. iii

ocorreu, como se esperava, o recrudes cimento

haver vida em Marte.

Depois da conflagração, no entanto, do

intercâmbio

mundial

de

Na conflagração de 1914, a contra

tf: Júpiter é cêrca de 11 vêzes maior do que a Terra. Tem um diâmetro de 86 7'''0 mii/Kw c a sua distância do Sol é de cêrca de 483.200.000 milhas. O plànêta

cutiu imediatamente no "status" de nos

leva 11,86 anos para fazer uma revolução em tôrno do Sol.

bom funcionamento.

Circunstância

análoga irrompeu

Saturno é um pouco menor do que Júpiter, com um diâmetro de 71.500 milhas. A sua distância do Sol e de 885.900.000 milhas. São precisos 29,46 anos

na

guerra de que estamos saindo. Decli nou, tal qual em 1914-18, o nosso ritmo importador e exportador, seguido logo depois, todavia, de um volume de co

para que êsse planêta faça uma revolução em tôrno do Sol. Sua rotação em tôrno do seu eixo, porém, é feita em 10 horas e 14 rntnufos.

mércio externo bem maior do que du

íjí

rante a luta armada.

diâmetro é de 32.400 milhas, está distante do Sol 1.782.300.000 milhas! Leva 84,01 anos para fazer uma revolução em tôrno do Sol

Comi efeito, a partir de 1939, aqui está como se materializou o ritmo expor

Neptuno, com um diâmetro de 31.000 milhas acha-se afastado do Sol

tador e importador de Santos, excluin

2.792.700.000 milhas, ou seja cêrca de 30 vêzes a distância da Terra ao SoÍ.

do a cabotagem:

Leva 164.78 anos para fazer uma volta em tôrno do sol

Importação

Exportação *

(toneladas)

ôar vazão e escoamento ao movimento

mão de no.ssas vendas e compras patenleou-se nestes dados:

creem

mercadorias, fenômeno ôsse qne reper

travam devidamente" aparelhados para

de produtos e de mercadorias, intercaml^iados entre São Paulo e o estrangeiro.

Marte faz a rotação em tôrno de seu eixo em 24 horas e 37 minutos e 2ou

segundos. ® dia seja um pouco mais longo do que o da Terra''o COM ano nnrt fo.m. nnssnc di^ Hinr. r\ seu . diâmetro jj.1 ... é / Sc ^ 4.215 mühas ... seu tem fiSv QS1 ans dos nossos O e a suac/ distância média do Sol é de 141.500.000 milhas. Muitos astrônonws

de transtornos e de distúrbios em seu

Durante as duas últimas guerras, ma-

milhas. A sua distância média do Sol é de 35.950,000 8.®? milhas.

Vênus tem um diâmetro de 7.700 milhas e dista do Sol cêrca de 67.170 000

fará mesmo, com o decurso dos tem

uifestou-se, como era de esperar, a diuúnuição do comércio internacional de uosso Estado, o que deu a impressão, a alguns elementos que não estão a par ôa gravidade de nossa situação portuá ria, de que os nossos portos se encon

Mercúrio que ^é o r^nor dos planetas connecxaos, conhecidos, tem tem um um diâme diâmetro de 3.100Í

ÍKIO.I.UMV,

544.058 776.578 685.503 618.000 486.000

so maior pôrtoj ocasionando um acervo

ooin a Bolívia e o Paraguai.

Sul.

PLANÊTAS

Exportação Importação (toneladas)

rítimo, é o pôrto número um da nação. E a sua importância crescerá e avülpos, à medida que se positivar o pro gresso econômico e demográfico do Bra sil central e quando fôr unia realidade auspiciosa a nossa conexão ferroviária

velmente, Santos se converterá no maior pôrto oceânico de tôda a América do

miiífo remoto, o maior de tôda a Amé

Os trabalhos, quase concluídos, che

recrudescimento.

ampliar os seus serviços e as suas ins

rica do Sul.

gam no momento oportuno, de vez que estamos em vias de assistir a reintensi-

que êsse pôrto necessita vitalmente de

damente o pôrto de SUnios, poL^ tudo induz a crer que êle será, pelo seu pas sado e pelo seu presente, em futuro não

nosso país.

ficação do tráfego marítimo internacio-' nal, e que, salvante uma ou outra exce ção, os portos brasileiros não estão pre parados para extrair todos os benefí cios e vantagens possíveis do esperado

O que é, no entanto, inquestionável é

Témos — diz o A. — de aparelhar devi

Temos, portanto, de aparelliá-lo, pen

xa quantitativa do intercâmbio, o nosso do que há um quarto de século atrás.

o gum tempo uma comissão de técni

talações. É êle o nosso grande pulmão econômico e comercial com o mundo.

1939

1.701.943

1.739.923

1940 1941

1.463.965 1.458.740

1.278.549 1.157.236

1942

1.024.788

746.847

1943

1.089.302

895.619

1944 (calculado) 1.300.000 1.000.000

Pluto, descoberto a IS de março de 1930, é o mais recente planêta. O seu diâmetro ainda não foi encontrado, mas a sua distância média do Sol é de

3.700.000 milhas. Devido à sua orbita, a sua distância do Sol chega a variar entre 1.800.000 a 4.600.000 milhas do Sol.

Muitos astronomos creem ser Pluto o primeiro de um número de planêtas

i

chamados transnetuniahos.

Não há dúvida ser o nosso Universo uma grande maravilha.


Wll

V' 'C:3.^r

Dicesto Econômico

ia5

o exame do movimento do pôrto de

o Grande Pulmão Comercial de São Paulo

Santos em ambas ns guerras demons

tra que, na segunda, a despeito da bai

(especial p.ara o "dicesto econômico")

Governo Federal nomeou já há al

sando não apenas no ano seguinte, mas

comercio externo era bem mais elevado

na segunda metade deste século, quan do tudo induz à crença de que, possi

cos e de engenheiros com o fito de rea lizar uma série de trabalhos de urgên cia a fim de sugerir as medidas neces sárias à modernização dos portos de

mj Santos ocupa, nesse sentido, uma po-

W sição ímpar. Pelo seu movimento ma

838.839

1914 1915 1916 1917 1918

552.000

571.000 411.000

363.000

milhas. iii

ocorreu, como se esperava, o recrudes cimento

haver vida em Marte.

Depois da conflagração, no entanto, do

intercâmbio

mundial

de

Na conflagração de 1914, a contra

tf: Júpiter é cêrca de 11 vêzes maior do que a Terra. Tem um diâmetro de 86 7'''0 mii/Kw c a sua distância do Sol é de cêrca de 483.200.000 milhas. O plànêta

cutiu imediatamente no "status" de nos

leva 11,86 anos para fazer uma revolução em tôrno do Sol.

bom funcionamento.

Circunstância

análoga irrompeu

Saturno é um pouco menor do que Júpiter, com um diâmetro de 71.500 milhas. A sua distância do Sol e de 885.900.000 milhas. São precisos 29,46 anos

na

guerra de que estamos saindo. Decli nou, tal qual em 1914-18, o nosso ritmo importador e exportador, seguido logo depois, todavia, de um volume de co

para que êsse planêta faça uma revolução em tôrno do Sol. Sua rotação em tôrno do seu eixo, porém, é feita em 10 horas e 14 rntnufos.

mércio externo bem maior do que du

íjí

rante a luta armada.

diâmetro é de 32.400 milhas, está distante do Sol 1.782.300.000 milhas! Leva 84,01 anos para fazer uma revolução em tôrno do Sol

Comi efeito, a partir de 1939, aqui está como se materializou o ritmo expor

Neptuno, com um diâmetro de 31.000 milhas acha-se afastado do Sol

tador e importador de Santos, excluin

2.792.700.000 milhas, ou seja cêrca de 30 vêzes a distância da Terra ao SoÍ.

do a cabotagem:

Leva 164.78 anos para fazer uma volta em tôrno do sol

Importação

Exportação *

(toneladas)

ôar vazão e escoamento ao movimento

mão de no.ssas vendas e compras patenleou-se nestes dados:

creem

mercadorias, fenômeno ôsse qne reper

travam devidamente" aparelhados para

de produtos e de mercadorias, intercaml^iados entre São Paulo e o estrangeiro.

Marte faz a rotação em tôrno de seu eixo em 24 horas e 37 minutos e 2ou

segundos. ® dia seja um pouco mais longo do que o da Terra''o COM ano nnrt fo.m. nnssnc di^ Hinr. r\ seu . diâmetro jj.1 ... é / Sc ^ 4.215 mühas ... seu tem fiSv QS1 ans dos nossos O e a suac/ distância média do Sol é de 141.500.000 milhas. Muitos astrônonws

de transtornos e de distúrbios em seu

Durante as duas últimas guerras, ma-

milhas. A sua distância média do Sol é de 35.950,000 8.®? milhas.

Vênus tem um diâmetro de 7.700 milhas e dista do Sol cêrca de 67.170 000

fará mesmo, com o decurso dos tem

uifestou-se, como era de esperar, a diuúnuição do comércio internacional de uosso Estado, o que deu a impressão, a alguns elementos que não estão a par ôa gravidade de nossa situação portuá ria, de que os nossos portos se encon

Mercúrio que ^é o r^nor dos planetas connecxaos, conhecidos, tem tem um um diâme diâmetro de 3.100Í

ÍKIO.I.UMV,

544.058 776.578 685.503 618.000 486.000

so maior pôrtoj ocasionando um acervo

ooin a Bolívia e o Paraguai.

Sul.

PLANÊTAS

Exportação Importação (toneladas)

rítimo, é o pôrto número um da nação. E a sua importância crescerá e avülpos, à medida que se positivar o pro gresso econômico e demográfico do Bra sil central e quando fôr unia realidade auspiciosa a nossa conexão ferroviária

velmente, Santos se converterá no maior pôrto oceânico de tôda a América do

miiífo remoto, o maior de tôda a Amé

Os trabalhos, quase concluídos, che

recrudescimento.

ampliar os seus serviços e as suas ins

rica do Sul.

gam no momento oportuno, de vez que estamos em vias de assistir a reintensi-

que êsse pôrto necessita vitalmente de

damente o pôrto de SUnios, poL^ tudo induz a crer que êle será, pelo seu pas sado e pelo seu presente, em futuro não

nosso país.

ficação do tráfego marítimo internacio-' nal, e que, salvante uma ou outra exce ção, os portos brasileiros não estão pre parados para extrair todos os benefí cios e vantagens possíveis do esperado

O que é, no entanto, inquestionável é

Témos — diz o A. — de aparelhar devi

Temos, portanto, de aparelliá-lo, pen

xa quantitativa do intercâmbio, o nosso do que há um quarto de século atrás.

o gum tempo uma comissão de técni

talações. É êle o nosso grande pulmão econômico e comercial com o mundo.

1939

1.701.943

1.739.923

1940 1941

1.463.965 1.458.740

1.278.549 1.157.236

1942

1.024.788

746.847

1943

1.089.302

895.619

1944 (calculado) 1.300.000 1.000.000

Pluto, descoberto a IS de março de 1930, é o mais recente planêta. O seu diâmetro ainda não foi encontrado, mas a sua distância média do Sol é de

3.700.000 milhas. Devido à sua orbita, a sua distância do Sol chega a variar entre 1.800.000 a 4.600.000 milhas do Sol.

Muitos astronomos creem ser Pluto o primeiro de um número de planêtas

i

chamados transnetuniahos.

Não há dúvida ser o nosso Universo uma grande maravilha.


.1 N.i|:

107

DrcESTo EcoNÓAnco

PANOR

representa um aumento de mais de 50ÍÍ

MICO

317.910.296,50.

do Instituto que preside exigem a cons trução de estradas para as cáreas dis

a Sorocabana teve a sua renda quase tri

tou ainda" o sr. Jagiiaribe que os planos importações norte-americanas do brasil

tantes onde se plantarão os novos ca-

Aí importações norte-americanas de produtos do Brasil durante os íi'^os de guerra — informa um telegrama do S. 1. H. — acusam um índice bem elevado, conforme se verifica das cifras recentemente divulgadas velo Departamento mércio dos Estados Unidos. Foram intensas as aquisições que os Estados Untdos fizeram, em nosso país, de café, cacau, borracha, diamantes e outros ■produtos.

Os algarismos reférem-se também ao comércio efetuado com as outras repnblicas da América Latina, e permitem, assim, que se verifique o aumento seustvel das

importações norte-americanas com os países do continente. As importações de café, que em 1938 foram de $134.000.000, subiram em

1944 para $326.000.000, ocupando o nosso país o lugar mais destacado. portações de diamantes, notadamente do Brasil, subiram a $16.500.000

Ai.s 1944,

contra apenas §700.000 em 1938. Os óleos vegetais e as sementes oleagúiosas, cujas' importações foram feitas quase que exclusivamente de nd.ç, alcançaram, em 1944, §52.400.000, para §30.500.000 em 1938.

A importação de cacau e se-

mentes de cacau da América Latina totalizou, em 1938, $12.100.000; etn 1944

c os minerais, e vê-se que o mentol, que não corvstava entre os produtos importados pelos Estados Unidos em 1938, surge em 1944 com um valor de $7.300.000. Exce

plicada, pois em 35 sua receita bruta

zentos

quenas embarcações, o auxílio à cons trução de campos de aviação e aos me

lhoramentos da baía de Ilhéus, o mais

importante porto exportador brasileiro libertados

Seis países latino-americanos — Bra sil, Chile, República Dominicana, Peru, Uniguai e Cuba, - firmaram com a U. N. R. R. A. vários acordos para o

cimentos destinados aos países europeus

lia. A contribuição do Brasil nessas re messas é a seguinte: 10.000 toneladas de azeite de caroço de algodão; 10.500 toneladas de produtos derivados do al

quinze milhões de cruzeiros.

A inflação não é evidentemente estra

nha a este resultado.

Mesmo assim,

contudo, pode-se admitir progresso real nas ariridades dessa ferrovia'

do produto. Abastecimento dos países europeus

exportaram §22.400.000 em 1944, contra apenas $1.700.000 em 1938.

tica-Latina, demonstrando o crescimento sensível das compras estadunidenses às nações do hemHério, durante os anos da guerra. Destacam-se os couros e peles

no.s últimos dez anos — 1935 a 1944 —

ra animais de carga, a compra de pe

libertados que recebem assistência da quela entidade — Checoslováquia, Gré cia, Iugoslávia, Polônia, Albânia e Itá

importantes exportadores, figuram na lista das importações norte-americanas cia Amó-

Mostram ainda os al

garismos publicados nesse relatório que total foi de 115.980.503,50 cruzeiros, e em 44, já rimos, subiu a quase tre

envio'de lOÒ.000 toneladas de abaste

Outras ■mercadorias e utilidades, figurando o nosso país como um dos mais

216.495.414,50, e em 1944 atingiu . ..

cauciros. As outras fases do programa comportam a construção de atalhos pa

atingiu o dobro, $24.000.000, destacando-se, principalmente, o fornecimento bra

sileiro. Também na importação da borracha natural para os Estados Unidos, o. Brasil figura como o principal exportador entre os países latino-americanos, que

Em 1943 a receita foi de

sÒDrc o rendimento calculado para 1945, que foi de 1.900.000 sacos. Acrescen

Do Exterior CHILE

Produção das indústrias mineiras

'

Segundo algarismos divulgados pela "Fortaightly Review"", publicada pelo Bank of London and South América

Ltd.", o volume da produção das prin

cipais indústrias mineiras do Chile, du

rante os cinco primeiros meses de Í945.. foi o seguinte: nitrato de soda —. . .

482.000 toneladas (contra 386.000 pa

ra os cinco primeiros meses de 1944)iodo — 318 toneladas (519); ferro — 18.000 toneladas

(10.000)

e carvão-

godão; 1.400 toneladas de peixe em

884.000 toneladas (940.000).

tuando-se o açúcar, de que foi Cuba o primeiro fornecedor, o Brasil coloca-se como

conserva e 1.000 toneladas de sabão.

nente, no período de guerra.

A Estrada de Ferro Sorocabana em 1944

foi a mais elevada que já se registou depois de numerosos anos, pois atingiu

o principal abastecedor do mercado estadunidense dentre as repúblicas do conti

A produção de carvão durante 1944

2.275.519 toneladas contra 2.265.128'

-

Foi publicado, recentemente, o rela tório do sr. Rui Costa Rodrigues, dire

alcançou $293.000.000.

tor da Estrada de Ferro Sorocabana, sô

Quanto às exportações dos Estados Unidos para o nosso país, foram, em 1938, de §62.000.000; em 1943, de §156.000.000 e em 1944 de $218.ooo.ooo. Estes

bre as atividades dessa ferrovia duran

ladas antes da guerra. Em 1944 as importações foram elevadas para IS.SOft toneladas e as exportações a 46.300 to

te o ano de 1944.

neladas.

Em 1938 o valor das importações norte-americanas do Brasil atingiu

§98.000.000; em 1943 havia subido para $228.500.000, e no ano seguinte, de 1944,

BRASIL

Aumento da produção de cacau Foram recentemente anunciados em

Nova Iorque, pelo sr. Paulino Jaguaribe, presidente do Instituto de Cacau

Por esse trabalho

produção brasileira de cacau, incluin

verifica-se que a Sorocabana vem atra vessando uma fase de grande desenvol vimento. Os números revelados pelo sr. Rui Costa Rodrigues acerca dos ren dimentos da estrada que dirige são ex

do áreas remotas.

pressivos.

números revelam que no comércio com a América do Norte, o nosso país apresente^um saldo apreciável no movimento, de exportações sôbre o de importações.

da Bahia, os planos para aumentar ^ O

sr.

Paulino

guariba pressupõe que dentro de cincO anos a produção brasileira de cacau al" cançará uns 3.000.000 de sacos, o que

Assim, comparando a recei

ta de 1943 çom a de 1944, veíiios que bouve uma diferença para mais, nesse lâltimo ano, de Cr.$

101.414.882,00.

toneladas em 1943 e 1.970.000 tone

O consumo interno absorveu

2.244^880 toneladas. Atualmente exis

tem cerca de 17.000 mineiros ocupados nas 26 minas em funcionamento no país, VENEZUELA

Situação petrolífera Os jornais novaiorquinos anunciam que a Venezuela transrormou-se no se-


.1 N.i|:

107

DrcESTo EcoNÓAnco

PANOR

representa um aumento de mais de 50ÍÍ

MICO

317.910.296,50.

do Instituto que preside exigem a cons trução de estradas para as cáreas dis

a Sorocabana teve a sua renda quase tri

tou ainda" o sr. Jagiiaribe que os planos importações norte-americanas do brasil

tantes onde se plantarão os novos ca-

Aí importações norte-americanas de produtos do Brasil durante os íi'^os de guerra — informa um telegrama do S. 1. H. — acusam um índice bem elevado, conforme se verifica das cifras recentemente divulgadas velo Departamento mércio dos Estados Unidos. Foram intensas as aquisições que os Estados Untdos fizeram, em nosso país, de café, cacau, borracha, diamantes e outros ■produtos.

Os algarismos reférem-se também ao comércio efetuado com as outras repnblicas da América Latina, e permitem, assim, que se verifique o aumento seustvel das

importações norte-americanas com os países do continente. As importações de café, que em 1938 foram de $134.000.000, subiram em

1944 para $326.000.000, ocupando o nosso país o lugar mais destacado. portações de diamantes, notadamente do Brasil, subiram a $16.500.000

Ai.s 1944,

contra apenas §700.000 em 1938. Os óleos vegetais e as sementes oleagúiosas, cujas' importações foram feitas quase que exclusivamente de nd.ç, alcançaram, em 1944, §52.400.000, para §30.500.000 em 1938.

A importação de cacau e se-

mentes de cacau da América Latina totalizou, em 1938, $12.100.000; etn 1944

c os minerais, e vê-se que o mentol, que não corvstava entre os produtos importados pelos Estados Unidos em 1938, surge em 1944 com um valor de $7.300.000. Exce

plicada, pois em 35 sua receita bruta

zentos

quenas embarcações, o auxílio à cons trução de campos de aviação e aos me

lhoramentos da baía de Ilhéus, o mais

importante porto exportador brasileiro libertados

Seis países latino-americanos — Bra sil, Chile, República Dominicana, Peru, Uniguai e Cuba, - firmaram com a U. N. R. R. A. vários acordos para o

cimentos destinados aos países europeus

lia. A contribuição do Brasil nessas re messas é a seguinte: 10.000 toneladas de azeite de caroço de algodão; 10.500 toneladas de produtos derivados do al

quinze milhões de cruzeiros.

A inflação não é evidentemente estra

nha a este resultado.

Mesmo assim,

contudo, pode-se admitir progresso real nas ariridades dessa ferrovia'

do produto. Abastecimento dos países europeus

exportaram §22.400.000 em 1944, contra apenas $1.700.000 em 1938.

tica-Latina, demonstrando o crescimento sensível das compras estadunidenses às nações do hemHério, durante os anos da guerra. Destacam-se os couros e peles

no.s últimos dez anos — 1935 a 1944 —

ra animais de carga, a compra de pe

libertados que recebem assistência da quela entidade — Checoslováquia, Gré cia, Iugoslávia, Polônia, Albânia e Itá

importantes exportadores, figuram na lista das importações norte-americanas cia Amó-

Mostram ainda os al

garismos publicados nesse relatório que total foi de 115.980.503,50 cruzeiros, e em 44, já rimos, subiu a quase tre

envio'de lOÒ.000 toneladas de abaste

Outras ■mercadorias e utilidades, figurando o nosso país como um dos mais

216.495.414,50, e em 1944 atingiu . ..

cauciros. As outras fases do programa comportam a construção de atalhos pa

atingiu o dobro, $24.000.000, destacando-se, principalmente, o fornecimento bra

sileiro. Também na importação da borracha natural para os Estados Unidos, o. Brasil figura como o principal exportador entre os países latino-americanos, que

Em 1943 a receita foi de

sÒDrc o rendimento calculado para 1945, que foi de 1.900.000 sacos. Acrescen

Do Exterior CHILE

Produção das indústrias mineiras

'

Segundo algarismos divulgados pela "Fortaightly Review"", publicada pelo Bank of London and South América

Ltd.", o volume da produção das prin

cipais indústrias mineiras do Chile, du

rante os cinco primeiros meses de Í945.. foi o seguinte: nitrato de soda —. . .

482.000 toneladas (contra 386.000 pa

ra os cinco primeiros meses de 1944)iodo — 318 toneladas (519); ferro — 18.000 toneladas

(10.000)

e carvão-

godão; 1.400 toneladas de peixe em

884.000 toneladas (940.000).

tuando-se o açúcar, de que foi Cuba o primeiro fornecedor, o Brasil coloca-se como

conserva e 1.000 toneladas de sabão.

nente, no período de guerra.

A Estrada de Ferro Sorocabana em 1944

foi a mais elevada que já se registou depois de numerosos anos, pois atingiu

o principal abastecedor do mercado estadunidense dentre as repúblicas do conti

A produção de carvão durante 1944

2.275.519 toneladas contra 2.265.128'

-

Foi publicado, recentemente, o rela tório do sr. Rui Costa Rodrigues, dire

alcançou $293.000.000.

tor da Estrada de Ferro Sorocabana, sô

Quanto às exportações dos Estados Unidos para o nosso país, foram, em 1938, de §62.000.000; em 1943, de §156.000.000 e em 1944 de $218.ooo.ooo. Estes

bre as atividades dessa ferrovia duran

ladas antes da guerra. Em 1944 as importações foram elevadas para IS.SOft toneladas e as exportações a 46.300 to

te o ano de 1944.

neladas.

Em 1938 o valor das importações norte-americanas do Brasil atingiu

§98.000.000; em 1943 havia subido para $228.500.000, e no ano seguinte, de 1944,

BRASIL

Aumento da produção de cacau Foram recentemente anunciados em

Nova Iorque, pelo sr. Paulino Jaguaribe, presidente do Instituto de Cacau

Por esse trabalho

produção brasileira de cacau, incluin

verifica-se que a Sorocabana vem atra vessando uma fase de grande desenvol vimento. Os números revelados pelo sr. Rui Costa Rodrigues acerca dos ren dimentos da estrada que dirige são ex

do áreas remotas.

pressivos.

números revelam que no comércio com a América do Norte, o nosso país apresente^um saldo apreciável no movimento, de exportações sôbre o de importações.

da Bahia, os planos para aumentar ^ O

sr.

Paulino

guariba pressupõe que dentro de cincO anos a produção brasileira de cacau al" cançará uns 3.000.000 de sacos, o que

Assim, comparando a recei

ta de 1943 çom a de 1944, veíiios que bouve uma diferença para mais, nesse lâltimo ano, de Cr.$

101.414.882,00.

toneladas em 1943 e 1.970.000 tone

O consumo interno absorveu

2.244^880 toneladas. Atualmente exis

tem cerca de 17.000 mineiros ocupados nas 26 minas em funcionamento no país, VENEZUELA

Situação petrolífera Os jornais novaiorquinos anunciam que a Venezuela transrormou-se no se-


109

Dicesto Econômico

DiCESTO EcONÓ^f'C«.

108

gundo produtor mundial de petróleo,

sil, onde outros cento e noventa e oito

estando com uma produção diária de 850.000 barris. A zona principal de produção localiza-se ao redor do lago

milhões foram dispcndidos em aba.stecimentos e materiais, a.ssim como trin

ta e sete milhões em emprc.stimos, adian

sas importações foi de 597.693.000 li bras esterlinas sendo que 218.000.000 de libras vieram dos Estados Unidos. Êste

país enviou, cm 1945, menos carne, lati

sando ampliar esta cifra para" 12.200 ouilómctros já foi entregue aos estudos

cie uma cximissão especial. Simultàneamonte, o

Ministério

inaugurou

uma

campanha de educação e propaganda, cujas despesas são avaliadas em 250.000 libras esterlinas e que se destina a re

Maracaibo e |á produziu dois bilhões de tamentos e auxilio financeiro, indepen barris de óleo. As outras regiões pro dentemente de quarenta e nove milhões dutoras encontram-se na parte oriental para finalidades diversa.s. Tais gastos ® central do país, e aí funcionam as foram realizados durante o período de

que em 1944, porém maiores quantida

ííompanhias norte-americanas que explo

guerra. No mesmo tempo os Estados

As importações totais do algodão críi

Unidos receberam vários milhões de dó

durante o semestre a que estamos re

redução da polícia de tráfego no de

ferindo .somaram 25.219.000 libras con tra 20.434.000 no mesmo período an terior. Os Estados Unidos surgem com 429.000 libras contra 3.476.000 libras.

ro de carros licenciados é hoje de... 1.500.000, ou seja apenas menos.... 400.000 do que antes da guerra.

ram os poços dessa zona. O potencial do petróleo da Venezuela é dos maio res, permitindo uma produção superior a mais 100.000 barris diários do que a sua produção atual. Em virtude, po rém, desse óleo não • servir para rins

lares do Brasil por materiais que nosso

país adquiriu, bem como quinze mi

de guerra, os poços conservaram-se fe

lhões de dólares destinados a amortizar empréstimos. O relatório do Departa mento do Comércio indica que o go verno dos Estados Unidos gastou cento

chados.

e oitenta e sete milhões de dólares no

Brasil, especialmente para incrementar

^ Estados unidos K

Grã-Bretanha permitem o estabelecimen to de uma estatí.stica no tocante ao pri meiro semestre de 1945. O total des

a produção de borracna. Vários mi lhões do dólares foram empregados pa

A frota mercante em 1946

ra atender a gastos diversos, inclusive

Segundo notícias oficialmente divulga

das, os Estados Unidos possuirão cêrca de 2.134 navios de 2.000 toneladas ou

^ais, em princípios do ano corrente. Esta cifra não incluí 2.700 navios do

guando a Comissão de Marinha Mer-

^nte, o Exército e a Marinha determi narem o tamanho da frota necessária

comércio e à defesa nacional.

O

almirante Emory S. Land, presidente

da Comissão Marítima, informou que dos 2.134 navios, 296 serão reservados para as necessidades militares. O total consistirá de 698 navíos-tanques e o

restante de modernos e rápidos navios

cargueiros e de tipo misto. O total do toneladas será aproximadamente de 21.000.000. Gastos no Brasil durante a guerra

duzir os casos de acidentes.

dutos não femiginosos o maquinaria do

antes do denso tráfego de guerra, con

des de algodão cru, óleos e gorduras.

6 275 000; do Brasil, 3.033.000 libras; do Sudão, 2.983.000 e da índia.... 2.182.000 libras. As reexportações dêsse produto foram avaliadas em...

obras sanitárias e de salubridade. CANADÁ

metade de 1944.

Consuino de algodão Durante o ano comercial de 1939-40,

bricas têxteis canadenses receberam...

472.000 fardos, sendo 208.000 de ori

gem norte-americana e 248.000 de ori gem brasileira. Já em 1942-43, o con sumo do Canadá elevou-se a 499.000

fardos, dos quais sòmente 146.000 fo

ram importadfos dos Estados Unidos, ao passo que do Brasil foram importados 325.300 fardos.

Desse modo, as re

messas brasileiras de algodão para o Ca nadá, que em 1939 representavam ape nas 2% do consumo local, registam, agora, 65%. INGLATERRA

O Departamento do Comércio reve lou que foram gastos aproximadamen-

As importações no primeiro semestre

fe cento e setenta e três milhões de dólares em instalações militares no Bra

As cifras oficialmente publicadas sôbre o movimento de importações da

de 1945

Mesmo

sistente em veículos militares, a Grã-

Bretanha tinha as suas estradas reple tas. O fenômeno agravou-se com a correr dos últimos seis anos.

O núme

As importações de algodão egípcio, re-

fristadas nc.ssc semestre, foram de....

1 445.000 libras, não se tendo venticado o mesmo fenômeno na primeira

bpo "Liberty", que não poderiam par- o Canadá importou 391.100 fardos de dcipar do comércio, em virtude prinalgodão, dos quais 385 procedentes dos gpalmente do alto custo de operação. Estados e apenas U.100 do Bra Entretanto, o número de navios que es- sil. No Unidos ano seguinte, 1940-41, as fá disponível somente será conhecido

cínios, manufaturas de ferro o aço, pro

Tlaneomento rodooxário

O planeamento relativo à segurança nas estradas coristitui uma das preo

cupações mais urgentes do govêmo bri tânico. Lord ^yalkden, anügo membro

ALEMANHA

Bestauração das zonas carbontferas À Comissão Abada de Controle do Carvão do Norte da Alemanha cabe a incumbência de restaurar as zonas car-

boníferas do Ruhr, que antes da guer ra tinham uma capacidade de produ ção de 125.000.000 de toneladas de carvão por ano. A tarefa é sobretudo

árdua, visto que, durante o conflito, cêr ca de 32 minas foram postas -em ação, tendo sido mais tarde arrazadas suas

instalações e os conjuntos residenciais

trabalhista na Câmara dos Comuns, in formou à Câmara dos Lordes que os

dos mineiros.

projetos incluem um aumento de nú mero de pontos de estacionamento de carros — que nas cidades maiores de

ÁUSTRIA

verão ser subterrâneos — e abrigos à

Nacionalização das indústrias

margem das estradas e ruas para ca

minhões, visando eliminar 0 perigo dos veículos parados. O aperfeiçoamento de estradas para o tráfego de veículos de carga consistirá na construção de artérias paralelas e na remoção das cur vas ou esquinas fechadas ou em ângulo agudo. O govêmo britânico já é dire tamente responsável por 6.858 quilô

A nacionalização das principais indústrias e empresas foi solicitada aq novo chanceler pela Associação dos Süidicatos Austríacos, com sede em Vie na. Falando em nome de 500.000 tra

balhadores nacionais, a nota da Asso

metros de rodovias destinadas aos veí

ciação pede que as indústrias elétricas, minas e todas ás principais fábricas se jam nacionalizadas, e insinua que o mi

culos de carga, e um projeto de lei vi

nistério dos assuntos econômicos devé

i ■


109

Dicesto Econômico

DiCESTO EcONÓ^f'C«.

108

gundo produtor mundial de petróleo,

sil, onde outros cento e noventa e oito

estando com uma produção diária de 850.000 barris. A zona principal de produção localiza-se ao redor do lago

milhões foram dispcndidos em aba.stecimentos e materiais, a.ssim como trin

ta e sete milhões em emprc.stimos, adian

sas importações foi de 597.693.000 li bras esterlinas sendo que 218.000.000 de libras vieram dos Estados Unidos. Êste

país enviou, cm 1945, menos carne, lati

sando ampliar esta cifra para" 12.200 ouilómctros já foi entregue aos estudos

cie uma cximissão especial. Simultàneamonte, o

Ministério

inaugurou

uma

campanha de educação e propaganda, cujas despesas são avaliadas em 250.000 libras esterlinas e que se destina a re

Maracaibo e |á produziu dois bilhões de tamentos e auxilio financeiro, indepen barris de óleo. As outras regiões pro dentemente de quarenta e nove milhões dutoras encontram-se na parte oriental para finalidades diversa.s. Tais gastos ® central do país, e aí funcionam as foram realizados durante o período de

que em 1944, porém maiores quantida

ííompanhias norte-americanas que explo

guerra. No mesmo tempo os Estados

As importações totais do algodão críi

Unidos receberam vários milhões de dó

durante o semestre a que estamos re

redução da polícia de tráfego no de

ferindo .somaram 25.219.000 libras con tra 20.434.000 no mesmo período an terior. Os Estados Unidos surgem com 429.000 libras contra 3.476.000 libras.

ro de carros licenciados é hoje de... 1.500.000, ou seja apenas menos.... 400.000 do que antes da guerra.

ram os poços dessa zona. O potencial do petróleo da Venezuela é dos maio res, permitindo uma produção superior a mais 100.000 barris diários do que a sua produção atual. Em virtude, po rém, desse óleo não • servir para rins

lares do Brasil por materiais que nosso

país adquiriu, bem como quinze mi

de guerra, os poços conservaram-se fe

lhões de dólares destinados a amortizar empréstimos. O relatório do Departa mento do Comércio indica que o go verno dos Estados Unidos gastou cento

chados.

e oitenta e sete milhões de dólares no

Brasil, especialmente para incrementar

^ Estados unidos K

Grã-Bretanha permitem o estabelecimen to de uma estatí.stica no tocante ao pri meiro semestre de 1945. O total des

a produção de borracna. Vários mi lhões do dólares foram empregados pa

A frota mercante em 1946

ra atender a gastos diversos, inclusive

Segundo notícias oficialmente divulga

das, os Estados Unidos possuirão cêrca de 2.134 navios de 2.000 toneladas ou

^ais, em princípios do ano corrente. Esta cifra não incluí 2.700 navios do

guando a Comissão de Marinha Mer-

^nte, o Exército e a Marinha determi narem o tamanho da frota necessária

comércio e à defesa nacional.

O

almirante Emory S. Land, presidente

da Comissão Marítima, informou que dos 2.134 navios, 296 serão reservados para as necessidades militares. O total consistirá de 698 navíos-tanques e o

restante de modernos e rápidos navios

cargueiros e de tipo misto. O total do toneladas será aproximadamente de 21.000.000. Gastos no Brasil durante a guerra

duzir os casos de acidentes.

dutos não femiginosos o maquinaria do

antes do denso tráfego de guerra, con

des de algodão cru, óleos e gorduras.

6 275 000; do Brasil, 3.033.000 libras; do Sudão, 2.983.000 e da índia.... 2.182.000 libras. As reexportações dêsse produto foram avaliadas em...

obras sanitárias e de salubridade. CANADÁ

metade de 1944.

Consuino de algodão Durante o ano comercial de 1939-40,

bricas têxteis canadenses receberam...

472.000 fardos, sendo 208.000 de ori

gem norte-americana e 248.000 de ori gem brasileira. Já em 1942-43, o con sumo do Canadá elevou-se a 499.000

fardos, dos quais sòmente 146.000 fo

ram importadfos dos Estados Unidos, ao passo que do Brasil foram importados 325.300 fardos.

Desse modo, as re

messas brasileiras de algodão para o Ca nadá, que em 1939 representavam ape nas 2% do consumo local, registam, agora, 65%. INGLATERRA

O Departamento do Comércio reve lou que foram gastos aproximadamen-

As importações no primeiro semestre

fe cento e setenta e três milhões de dólares em instalações militares no Bra

As cifras oficialmente publicadas sôbre o movimento de importações da

de 1945

Mesmo

sistente em veículos militares, a Grã-

Bretanha tinha as suas estradas reple tas. O fenômeno agravou-se com a correr dos últimos seis anos.

O núme

As importações de algodão egípcio, re-

fristadas nc.ssc semestre, foram de....

1 445.000 libras, não se tendo venticado o mesmo fenômeno na primeira

bpo "Liberty", que não poderiam par- o Canadá importou 391.100 fardos de dcipar do comércio, em virtude prinalgodão, dos quais 385 procedentes dos gpalmente do alto custo de operação. Estados e apenas U.100 do Bra Entretanto, o número de navios que es- sil. No Unidos ano seguinte, 1940-41, as fá disponível somente será conhecido

cínios, manufaturas de ferro o aço, pro

Tlaneomento rodooxário

O planeamento relativo à segurança nas estradas coristitui uma das preo

cupações mais urgentes do govêmo bri tânico. Lord ^yalkden, anügo membro

ALEMANHA

Bestauração das zonas carbontferas À Comissão Abada de Controle do Carvão do Norte da Alemanha cabe a incumbência de restaurar as zonas car-

boníferas do Ruhr, que antes da guer ra tinham uma capacidade de produ ção de 125.000.000 de toneladas de carvão por ano. A tarefa é sobretudo

árdua, visto que, durante o conflito, cêr ca de 32 minas foram postas -em ação, tendo sido mais tarde arrazadas suas

instalações e os conjuntos residenciais

trabalhista na Câmara dos Comuns, in formou à Câmara dos Lordes que os

dos mineiros.

projetos incluem um aumento de nú mero de pontos de estacionamento de carros — que nas cidades maiores de

ÁUSTRIA

verão ser subterrâneos — e abrigos à

Nacionalização das indústrias

margem das estradas e ruas para ca

minhões, visando eliminar 0 perigo dos veículos parados. O aperfeiçoamento de estradas para o tráfego de veículos de carga consistirá na construção de artérias paralelas e na remoção das cur vas ou esquinas fechadas ou em ângulo agudo. O govêmo britânico já é dire tamente responsável por 6.858 quilô

A nacionalização das principais indústrias e empresas foi solicitada aq novo chanceler pela Associação dos Süidicatos Austríacos, com sede em Vie na. Falando em nome de 500.000 tra

balhadores nacionais, a nota da Asso

metros de rodovias destinadas aos veí

ciação pede que as indústrias elétricas, minas e todas ás principais fábricas se jam nacionalizadas, e insinua que o mi

culos de carga, e um projeto de lei vi

nistério dos assuntos econômicos devé

i ■


DiCKSTO EcONÓMfco

110

sofrer uma reforma para voltar à sua organização anterior ao "Anchluss". SUÍÇA

Valores alemães bloqueados na Suíça

em Ljungbv, no sul cia Suécia.

A ca

VELAS QUE SIMBOLIZAM

pacidade Jcssa nova organiziição está

calculada em 140 tonelada.s de carvão de turfa por dia, oara o que .são neces sárias 300 tonelaaas de turfa coimim. A fábrica funciona dia e noite, nias

mesmo assim as íjuantidades produzi A Comissão Inter-Alíada de peritos financeiros britânicos, norte-americanos e franceses, iniciou suas investigações

sobre os valores alemães bloqueados na Suíça. As autoridades aliadas possuem numerosos documentos, descobertos na Alemanha, e concernentes a esses va

das aí e nas outras pequenas usinas

existentes não são suficientes para sa tisfazer, na sua totalidade, as necessi dades de combu.stível das fábricas de gás. Calcula-se, porém, que coni essa maneira está sendo possível substituir de 10 a 20% do carvão necessário.

levantar cêrca de um bilhão de francos

suíços ou mais. Êstes até agora não puderam ser localizados. i

As autoridades suíças anunciaram que os valores alemães naquele país podiam ser avaliados em um bilhão de francos

suíços. Acredita-se, porém, que aque la soma representa, apenas, metade da que se encontra, realmente, bloqueada na Suíça.

CONGO BELGA

•. u

Produção de quinino

Depois dos centros mundiais produ nas mãos dos japoneses, os aliados ficaram quase que sepi éste produto, tão neces sário às tropas localizadas em zonas tro picais como Burma, Nova Zelândia, Áfri tores de quinino haverem caído

ca do Norte, etc. Para suprir esta gra ve deficiência, as autoridades belgas do Congo aceleraram a produção e o tra

SUÉCIA

tamento dessa planta medicinal.

Ago

Carvão de turfa nas fábricas de gás

ra já se podem conhecer os resultados

Desde abril de 1945 que em virtu

dessa atividade; o Congo Belga pro duz 1.000 quilos de quinino por mês,

de da escassez de combustíveis o gás está racionado nas cidades suecas.

*

V

lores, segundo os quais será possível

A

ou seja 50% mais do que as necessida des de consumo da colônia, que, dada

vista disso foram envidados grandes es

a sua situação, são muito grandes.

forços pára explorar os recursos natu

produção está em franco desenvolvi mento, e espera-se que dobrará no ano corrente, atingindo, nos anos próximos, cêrca de 200.000 quilo.s (antes da guer ra Java produzia 798.000 quilos ou seja 95% da produção mundial). O

rais do país, intensificando-se os cortes de lenha, assim como a produção de

carvão vegetal e turfa. Ultimamente a turfa tem sido empregada em grande

escala para produzir carvão de turfa, por se .haver comprovado que se obtém deste um gás de boa qualidade e alta

A

tível, mande verificar as velas de seu auto. Se estos estiverem gastas ou cansadas, troque-

as logo por velas A. C. — e uma nova era começará para seu carro! Exija as legítimas

custo da produção é inferior ao preço mundial e baixará à medida que se

potência calorífica. As fábricas de gás

estender a cultura da planta.

das três grandes cidades suecas — Esto colmo, CÍotemburgo e Malmo — forma

lados pelas autoridades belgas, os pre ços ficarão reduzidos porque a produ ção, devido ao seu interesse sanitário,

ram uma sociedade destinada à produ ção de carvão de turfa em alta escala,

Quando o sr. coineçar a encontrar dificuldade nas partidas e notar maior consumo de combus

Contro

se faz quase que sem lucro nenhum.

VELAS PRODUTO DA CENERAL MOTORS

ÂC


DiCKSTO EcONÓMfco

110

sofrer uma reforma para voltar à sua organização anterior ao "Anchluss". SUÍÇA

Valores alemães bloqueados na Suíça

em Ljungbv, no sul cia Suécia.

A ca

VELAS QUE SIMBOLIZAM

pacidade Jcssa nova organiziição está

calculada em 140 tonelada.s de carvão de turfa por dia, oara o que .são neces sárias 300 tonelaaas de turfa coimim. A fábrica funciona dia e noite, nias

mesmo assim as íjuantidades produzi A Comissão Inter-Alíada de peritos financeiros britânicos, norte-americanos e franceses, iniciou suas investigações

sobre os valores alemães bloqueados na Suíça. As autoridades aliadas possuem numerosos documentos, descobertos na Alemanha, e concernentes a esses va

das aí e nas outras pequenas usinas

existentes não são suficientes para sa tisfazer, na sua totalidade, as necessi dades de combu.stível das fábricas de gás. Calcula-se, porém, que coni essa maneira está sendo possível substituir de 10 a 20% do carvão necessário.

levantar cêrca de um bilhão de francos

suíços ou mais. Êstes até agora não puderam ser localizados. i

As autoridades suíças anunciaram que os valores alemães naquele país podiam ser avaliados em um bilhão de francos

suíços. Acredita-se, porém, que aque la soma representa, apenas, metade da que se encontra, realmente, bloqueada na Suíça.

CONGO BELGA

•. u

Produção de quinino

Depois dos centros mundiais produ nas mãos dos japoneses, os aliados ficaram quase que sepi éste produto, tão neces sário às tropas localizadas em zonas tro picais como Burma, Nova Zelândia, Áfri tores de quinino haverem caído

ca do Norte, etc. Para suprir esta gra ve deficiência, as autoridades belgas do Congo aceleraram a produção e o tra

SUÉCIA

tamento dessa planta medicinal.

Ago

Carvão de turfa nas fábricas de gás

ra já se podem conhecer os resultados

Desde abril de 1945 que em virtu

dessa atividade; o Congo Belga pro duz 1.000 quilos de quinino por mês,

de da escassez de combustíveis o gás está racionado nas cidades suecas.

*

V

lores, segundo os quais será possível

A

ou seja 50% mais do que as necessida des de consumo da colônia, que, dada

vista disso foram envidados grandes es

a sua situação, são muito grandes.

forços pára explorar os recursos natu

produção está em franco desenvolvi mento, e espera-se que dobrará no ano corrente, atingindo, nos anos próximos, cêrca de 200.000 quilo.s (antes da guer ra Java produzia 798.000 quilos ou seja 95% da produção mundial). O

rais do país, intensificando-se os cortes de lenha, assim como a produção de

carvão vegetal e turfa. Ultimamente a turfa tem sido empregada em grande

escala para produzir carvão de turfa, por se .haver comprovado que se obtém deste um gás de boa qualidade e alta

A

tível, mande verificar as velas de seu auto. Se estos estiverem gastas ou cansadas, troque-

as logo por velas A. C. — e uma nova era começará para seu carro! Exija as legítimas

custo da produção é inferior ao preço mundial e baixará à medida que se

potência calorífica. As fábricas de gás

estender a cultura da planta.

das três grandes cidades suecas — Esto colmo, CÍotemburgo e Malmo — forma

lados pelas autoridades belgas, os pre ços ficarão reduzidos porque a produ ção, devido ao seu interesse sanitário,

ram uma sociedade destinada à produ ção de carvão de turfa em alta escala,

Quando o sr. coineçar a encontrar dificuldade nas partidas e notar maior consumo de combus

Contro

se faz quase que sem lucro nenhum.

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