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sumario Pag-
O Novo Governo da República — Redação BôUa de Londres — Abelardo Vcrpueiro César O Futuro do Brasil está na Eletricidade — Redação"
^
Cultura do Arroz na Economia Nacional — Renato Costa
IS 21-
SS'^-
A produção Nordestina de Algodão — Pimentel Gomes 4Z ■ Rápido Histórico e Atual Situação' da Indústria Viti-vinícola SuUriogranV
dense — Celeste Gobbato
AÍ-^',
povoamento e Imigração — Érico R. Nobre A Coletivização das Terra» na Rússia — Ivan Ivanov
Contraste» e Confrontos — Ulisses Freire da Paz A Batalha da Borracha — Eugênio Gomes ... Liberdade de Comércio Antônio Osmar Gomes..
55 .;
'^avid Hume, Adversário das Barreiras Opostas pelo Estado ao Comércio — S. Harcourt-Rivingtoii
,
64V/ 69 / 74 /
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76 ^
perspectivas e Tendências do Mercado Internacional de Automóveis —
Redação
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^
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^ J'
Panorama Econômico — Redação
^3
^ V
N." 15 - Fevereiro ile 1946 - fluo II
r DIGESTO ECONOMlCO Aparecendo no primeiro síbado de cada
|i
o DIGESTO EC0:m'0-
MICO, publicado pela Editora Comercir.l Ltdu., sob os aiispicios Uu Asso. cicção Comercial de Süo Pa*iIo e da Pedcra-^ãr,- do C"om^?rclo do Estado
Empresa
de São Paulo, proc.íra gci- útil e preciso nas Informações, correto e
súbrio
comentários, cômodo e ele~íinte na apresentação, dundo aos
de Transportes Urgentes Ltda.
seus leitores uns panorama mensal do mundo dcs ne.'íôcloH.
Revista do circulação obrl;jatórli entro <os produtores do Suo Paulo
e 08 maiores do Brasil, tem por Isso mesmo ampla divulgação no Interior, nas capitais dos Estados e nas dos principais países sul-atncrlcaiios.
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Publicidade 011 dl.-clamcnte ao Deparíai.ionto tíè Publicidade da Editúia
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DISTSIBUIDOlvA EDITOIIIAI. BRASILEIltA LTIJA, Avenida Orai a Aranha 81 — li.o «ndar — lUo de Junclro. Ilci<rescntantes na República Argontlaa:
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INTER-PKENSjA — Elorida 229 — Buonon Aires — Argentino.
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Firmas que anunciam neste número: A PIratinInga
Garage 1'lratlninga General Motois do Itrasll. S
A. Ribeiro, S. A.
A Servíçfll, Ltda. Alves Azevedo & Cia.
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Telelone 2-1486
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Gomisnárla Nacional dc Despa
Rua Ouvidor, 2 (Esq. José
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Esplrllo Santo. 241
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IMaitrrníi, Comércio e Iiulfistria,
dor.a Pan.Americana, Ltda.
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mandarins, emque as fortunosacorriam sem
pre aos mesmos tesouros, aumentando o poderío
- dos seus possuidores. O dinheiro corria para 03 grandes senhores,como os rios correm para o mar:
'99
o capital era privilégio de alguns, porque sc des
ELÉTRICOS MVESTRAM
conhecia acapitalização. Hoje, qualquer cidadão pode ter garantido o seu futuro e o de sua fa
mília, grages aos modernos métodos de capita lização. Um pequeno dcpdsito mensal, por meio
de um dos planos da Prudência Capitalização, assegura fínanças tão folgadas quanto sc desejem
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I COMPANHIA GENUINAMENTE NACIONAL PARA FAVORECER A ECONOMIA rÁNAM — Cau dc Amígn
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DESDE 1805 cruzeiros
MSttlCADO POB
^UGERSooBRASIl fioPAUie
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TIPO AMERICANO
PRODUTO Sudan SJA A FAMA
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ü
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OMON ,/ / •%
UALQUER que seja o nosso ar
tefato, desde o mais simples
• bico ou chupeta, até os mais varia dos objetos domésticos e denUTicos ou peças industriais, fabricamos a
niaior variedade do pais, e empre gando sempre o melhor processo técnico de fabricação e garantindo uma.qualidade única, homogênea,
invariável — a qualidade mais alta.
DÀ1XEL\S TALHERES
O MAfg àltO ^AOMÂO 09
«xuUncia cm AtrfMroí Dl lOiUACMA
PANAM
CasA de Amig<^
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1
ROSICLER
A ALIMEATAÇÂI» AO IHÍ ASIL
MALTEMA
Procurando cooperar com atà nossas autoridades, medico
nutricionistas, professores,enfim todos aqueles que pugnam AUMENTOS MODERNOS
para que a alimentação de nosso povo, seia a melhor e a
mais adequada,a Refinadora de Óleos Brasil S A. esforça-se no sentido de apresentar ao consumo produtos puros, de
A fabricação cuidadosa de alimentos con
alta qualidade e de grande valor nutritivo, como: O
centrados, com aproveitamento inlegral de vitaminas e princípios nutritivos, alcançou
"Azeite de Amendoim marca "Mesa".
no Brasil resultados surpreendentes. Entre
— "Tipo Lucca" — um azeite puríssimo
^í
as preferencias do grande pilhlico, ocupam
feito exclusivamente de amendoim, é um
lugar de indiscutível relevo os afamados
produto que conquista cada vez mais as *
produtos: concentrados vegetais UOSICLER, à base de tomate e salsão^ misturas para
preferências do consumidor brasileiro. De sabor agradabilíssimo e excelente qualidade, é um produto que satisfaz
sopas KOSICLEH, em 5 tipos: aveia, lenti lha, ervilha, feijão branco e feijão mulatinho—CO Extrato dcMaltc IVl \LTEM \ . Cienti
ficamente elaborados, os alimentos concen trados Rosicler e Malteina significam eco nomia e saúde para os que exigem qualidade.
plenamente aos paladares mais exigentes. A "Gordura de Côco Brasil" —
COMPAimifl PROGRESSO NACIONAL IKCUSTRIA BRASILEIRA DE BEBIDAS E CONEXOS Representante Geraf;
a pioneira das gorduras de cô
MALTEMA COMÉRCIO E INDÚSTRIA S/A
co, usada desde 1913 — é um
Avenida Bríg. Luiz Antônio, 319 - Tel. 3-3020 - São Paulo
produto vegetal, ideal para o nosso clima, pois que não fer menta. 70 médicos de renome
Produtos de nosso fabncoçoo:
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recomendam-na por essa razão. Sollcile-nos prospeclos e amostras preenchendo o coupon abaixo
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Largo do Matadouro, 159
CAPITAL CR$ 10.000.000,00 IMPORTADORES E
DISTRIBUIDORES
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Ferragens — Utensílios domésticos, Louças, Vidros, Armas e Munições, Fios, Barbantes, Cordas, Cabos,
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Redes, Encerados, Artigos de Papelaria em geral.
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Livros em branco — Cachimbos e demais artigos
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DIRETOS (Diretos Sólidos a Luz) representantes para o
BRASIL
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[ 4-1234 — Secção de Vendas
PORTO ALEGRE
Av. 10 de Novembro, 111
R. Voluntários da Pátria, 1185
4.° andar — Tel.: 6141
Tel.: 9-1816 - Endereço tel.:
End. tel. BORASNOR
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BANCO SUL AMERICANO DO BRASIL TRUSSARDI S/A
aAyiNiCOLA E AGRÍCOLAS.ROQUE
IJVCEWDÍO. ACIDENTES (do Trabalho e Pessoais)
CASA FACHADA
(Veimouth Gancia)
ALBERTO AMARAL & CIA, LTDA,
DE CRUZEIROS
Opera nos seguintes ramos:
PERFUMARIA SAN-DAR
ARMAÇÕES DE AÇO PROBEL LTDA.
BILHÕES
ERNESTO P. SOARES
EDITORA COMERCIAL. LTDA.
associação COMERCIAL DE S.PAULO
Responsabilidades assumidas em 1944 — mais de
CASA SAC MCOLAU
CASTRO RIB«^IRO-AGRO INDUSTRIAL (Extrato de Tomate Cial) SOCIEDADE ELETRO-MERCANTJL PAUUSTA LTDA.
RESPONSABILIDADE CIVIL,
TRANSPORTES (Marítimos, Ferroviários, Rodo
^ 'h
viários e Aéreos)
DÃO DEMANDA COM SEUS SEGURADOS RIO DE JANEIRO
SXO PAULO Barfo de Itap«tlaltsga,297- 6.^
Avenida Beira Mar,262 - 7,o
Telefone» 4>4623 e 6-2098
Sala 702 • Taiefone 22-13&4
PROPAGANDA
Sede: SAO PAULO - R. Libero Badaró, 158 - Tel. 4-4151 Cfllia Poslal. r09 — Bnd. Telcgráflco: "PAULICO"
AGENTES E REPRESENTANTES EM TODO O BRASIL
■m
Companhia Paulista de Sepros A MAiS ANTIGA COMPANHIA DE SEGUROS DE SXO PAULO. FUNDADA EM 1308
wmíM.. PRUDÊNCIA CAPITAUZAÇAO S/A FABRICAS"ORION"
CASAS MOUSS LINE CASA LÚ . MODAS
S/A yOUNG lOleo Pfnn20il)
INDÚSTRIA BRASILEIRA DE MEIAS S/
DR. NICDLAU DE MORAIS BARROS DR. LAURO CARDOSO DE ALMEIDA
CA. TELEPHONICA BRASILEIRA'
CIA. QUÍMICA RHODlA BRASILEIRA
laboratórios LYSOFORM
Diretoria:
LIGHT AND POWER
DR. GASTAO VIDIGAL
Capital Realizado Cr$ B.ooo.roo.oo Bens Imóveis (preço de custo) Cr$ 23.500.000,00 Patrimônio Social Cr$ 29.610.000,00
ISNARD íf CIA. (Sío Paulo) J. ISNARD St CIA. (Rio) VITRAIS CONRADO SORGENITCH
VALISÊRE S/A ÊMPRÉSA BRASILEIRA DE RELÓGIOS (Relógioi Eslu)
IND. E COMÉRCIO ASSUMPÇAO S/A
CASA DA BORRACHA LTDA.
(Ridioi Ltncoln)
F.GUEIRÔA - Modai Esportivas CIA. BRASILEIRA DE ALUMÍNIO Cia. NlTROQUlMlCA BRASILFlRis
(Dige^to Econômico)
DOIS
BANCO SUL AMERICANO DO BRASIL TRUSSARDI S/A
aAyiNiCOLA E AGRÍCOLAS.ROQUE
IJVCEWDÍO. ACIDENTES (do Trabalho e Pessoais)
CASA FACHADA
(Veimouth Gancia)
ALBERTO AMARAL & CIA, LTDA,
DE CRUZEIROS
Opera nos seguintes ramos:
PERFUMARIA SAN-DAR
ARMAÇÕES DE AÇO PROBEL LTDA.
BILHÕES
ERNESTO P. SOARES
EDITORA COMERCIAL. LTDA.
associação COMERCIAL DE S.PAULO
Responsabilidades assumidas em 1944 — mais de
CASA SAC MCOLAU
CASTRO RIB«^IRO-AGRO INDUSTRIAL (Extrato de Tomate Cial) SOCIEDADE ELETRO-MERCANTJL PAUUSTA LTDA.
RESPONSABILIDADE CIVIL,
TRANSPORTES (Marítimos, Ferroviários, Rodo
^ 'h
viários e Aéreos)
DÃO DEMANDA COM SEUS SEGURADOS RIO DE JANEIRO
SXO PAULO Barfo de Itap«tlaltsga,297- 6.^
Avenida Beira Mar,262 - 7,o
Telefone» 4>4623 e 6-2098
Sala 702 • Taiefone 22-13&4
PROPAGANDA
Sede: SAO PAULO - R. Libero Badaró, 158 - Tel. 4-4151 Cfllia Poslal. r09 — Bnd. Telcgráflco: "PAULICO"
AGENTES E REPRESENTANTES EM TODO O BRASIL
■m
DIGESTO
DIGESTO ECONOMlCO o MUNDO 00$ NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAl
ECONOMlCO
Publicado iob os ouspiclot da
ASSOCIAÇÃO COMER.IAL DE SÃO PAULO e do
o MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
FEDERAÇÃO 00 COMÉRCIO 00 ESTADO DE SÃO PAULO
Ano II
Süo l*anlo - Fevereiro de 1940
X. 15
Dlrotor-Superlnfandente: \
RUy FONSECA Diretoras i
RUy BLOEM
RUI NOGUEIRA MARTINS Gerente: W. A. DaSllva
O Digesto Eeoiiómii^o
o Novo Governo da República
publicará no n.° 16:
^ hora em que cirsular este número do "Di gesto Econômico" estará etnpossado na presidência da República o sr. general Enrico
O DIGESTO ECONÔMICO. órtSo de infarmaçOes ecoodtnicaa e flnanceirM, de propriedade da Editdra Comercial
Ltda., 6 publicado oo primeiro sábado de cada m(s.
NOVA FROTA
PARA
O
LLOYD
brasileiro — Comodoro E. Brady Jr.
A direção oSo se responsabiliza pelos dados cujos fontes estejam devidamente mencionadas, nem pelos conceitos emiti dos em artigos assinados.
COMO O CANADA SE COMPoj^ TOU NA GUI-IRRA — RccUi<:ão
PESQUISA ]-: ANALISE DO M|rp. ' CADO — Prol. Luís Maycr
Na transcrição de artigos pede-se citar
o nome do DiQESTO ECONÔMICO.
ESTAMOS NA ERA ATÔMICA Vinícius da Veiga FORDLANDIA E A "HÉVEA
Aceita-se intercâmbio c/ publtcaçSes
congêneres nacionais c estrangeiras. Número do mfis: Cr$ 3,00 Atrasado: . . Cr$ 5,00
SILIENSIS" — Amando Mendes
OS PREÇOS DO CAFÉ — Scc. TéJ nica da A. C. S. P.
Gaspar Dutra.
Siinultânea)7ienlc estará msta-
lado o parlamento nacional, com poderes ex pressos e formais de Assembléia ConstUtiintc.
Fevereiro de 1946 marca, portatUo, no Brasil, o início de uma nova era.
O novo goüCMio resulta de uma cajnpanha memorável, em que todas as forças vivas do
país se empenharam resolutamente cm prol de tuna redemocratização basilar de nossas ins
tituições políticas. Depois de um longò inter valo de tempo, em que o Brasil esteve afasta
do das normas e processos próprios dos regi mes de representação popular, eis que nos en contramos ainda uma vez, como cm 1891, co
mo em 1934, no limiar de uma fase de rees
truturação, que todos esperamos seja fecunda
e cujos resultados se anunciam duradouros e benéficos.
ASSINATURAS:
Digesto Econômico (ano) Cr$ 30t00 Em conjunto com o B'le-
São, evidentemente, hrgas as res]Jonsahili-
dades que pesarão sé^e os ombros do not)o
tim Semanal da Associação
chefe do Estado brasileiro. Impressiotm, desde
Comercial de São Paulo
já, o muito que terá a fazer no plano da ad-
Ano . . Semestre
Cr$ 120.00 Cr$ 70,00
Redoçõo e Admlnlitroçãoi VIADUTO BOA VISTA, 67 - 7." ANDAR TEL 3.7499. CAIXA POSTAL, 240-8 SÂO PAULO
mmistração financeira, a fim de propiciar ao
país um período cauteloso dc trímsiçõo entre a orientação einissionista que predominou até agora c um programa dc medidas que restau
rem o equilíbrio indispensável entre o volume do 7neío circulante e as utilidades adquirívels. Nessa obra terá, certamente, a cooperação do
legislativo e de todos os patriotas,
DIGESTO
DIGESTO ECONOMlCO o MUNDO 00$ NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAl
ECONOMlCO
Publicado iob os ouspiclot da
ASSOCIAÇÃO COMER.IAL DE SÃO PAULO e do
o MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
FEDERAÇÃO 00 COMÉRCIO 00 ESTADO DE SÃO PAULO
Ano II
Süo l*anlo - Fevereiro de 1940
X. 15
Dlrotor-Superlnfandente: \
RUy FONSECA Diretoras i
RUy BLOEM
RUI NOGUEIRA MARTINS Gerente: W. A. DaSllva
O Digesto Eeoiiómii^o
o Novo Governo da República
publicará no n.° 16:
^ hora em que cirsular este número do "Di gesto Econômico" estará etnpossado na presidência da República o sr. general Enrico
O DIGESTO ECONÔMICO. órtSo de infarmaçOes ecoodtnicaa e flnanceirM, de propriedade da Editdra Comercial
Ltda., 6 publicado oo primeiro sábado de cada m(s.
NOVA FROTA
PARA
O
LLOYD
brasileiro — Comodoro E. Brady Jr.
A direção oSo se responsabiliza pelos dados cujos fontes estejam devidamente mencionadas, nem pelos conceitos emiti dos em artigos assinados.
COMO O CANADA SE COMPoj^ TOU NA GUI-IRRA — RccUi<:ão
PESQUISA ]-: ANALISE DO M|rp. ' CADO — Prol. Luís Maycr
Na transcrição de artigos pede-se citar
o nome do DiQESTO ECONÔMICO.
ESTAMOS NA ERA ATÔMICA Vinícius da Veiga FORDLANDIA E A "HÉVEA
Aceita-se intercâmbio c/ publtcaçSes
congêneres nacionais c estrangeiras. Número do mfis: Cr$ 3,00 Atrasado: . . Cr$ 5,00
SILIENSIS" — Amando Mendes
OS PREÇOS DO CAFÉ — Scc. TéJ nica da A. C. S. P.
Gaspar Dutra.
Siinultânea)7ienlc estará msta-
lado o parlamento nacional, com poderes ex pressos e formais de Assembléia ConstUtiintc.
Fevereiro de 1946 marca, portatUo, no Brasil, o início de uma nova era.
O novo goüCMio resulta de uma cajnpanha memorável, em que todas as forças vivas do
país se empenharam resolutamente cm prol de tuna redemocratização basilar de nossas ins
tituições políticas. Depois de um longò inter valo de tempo, em que o Brasil esteve afasta
do das normas e processos próprios dos regi mes de representação popular, eis que nos en contramos ainda uma vez, como cm 1891, co
mo em 1934, no limiar de uma fase de rees
truturação, que todos esperamos seja fecunda
e cujos resultados se anunciam duradouros e benéficos.
ASSINATURAS:
Digesto Econômico (ano) Cr$ 30t00 Em conjunto com o B'le-
São, evidentemente, hrgas as res]Jonsahili-
dades que pesarão sé^e os ombros do not)o
tim Semanal da Associação
chefe do Estado brasileiro. Impressiotm, desde
Comercial de São Paulo
já, o muito que terá a fazer no plano da ad-
Ano . . Semestre
Cr$ 120.00 Cr$ 70,00
Redoçõo e Admlnlitroçãoi VIADUTO BOA VISTA, 67 - 7." ANDAR TEL 3.7499. CAIXA POSTAL, 240-8 SÂO PAULO
mmistração financeira, a fim de propiciar ao
país um período cauteloso dc trímsiçõo entre a orientação einissionista que predominou até agora c um programa dc medidas que restau
rem o equilíbrio indispensável entre o volume do 7neío circulante e as utilidades adquirívels. Nessa obra terá, certamente, a cooperação do
legislativo e de todos os patriotas,
•pwTWí
o problema, $ahem-no os que detêm alguma parcela dc experiência iic-sfc tcr^ reno, é complexo, e exige para a stia devida solução não apenas o conliccinicnlo teó rico da matéria, mas conjugado com êste o senso do contingente e do oportutio, tfus
bolsa de LONDRES
nos ahroquelem contra experiências precipitadas, capazes de suscitarem iranslortios
Por Abelardo Veugueiuo César
ainda maiores que os males para os quais se procura a devida tcrapêtilica. Assim, pois, o plano jinanceiro se intersecciona com o econômico. VictJios de uma época tecida de anormalidades viscerais. Acabamos dc emergir dc uma
(especial 1'ara o "dicesto econômico") II
^RIOU o povo insles notá veis instituições, que consti
guerra mundial nas suas causas, mundial no seu desenvolvimento, mundial no.s sctts efeitos. Èstes, naturalmente, repercutem intensamente no arcabouço dc nossa cronoTuia, e condicionam, portanto, o ritmo de nossa vida. Até há pouco, atuamc
tuem resultantes
num panorama internacional sulcado de apreensões e prevenções. Os nacionalism econômicos se ergueram como sistemas, criando, antes da lula a mão armada,
inconfun
díveis c peculiares da capa-
CKlado dc seu gê„io constru tor. Hnlrc outras, podem citar-se seu
guerra de tarifas, os contingenciamentos, as restrições cambiais, as barreiras dc tòdi sorte que limitaram ao mínimo a expansão das trocas entre os povos.
sistema parlamentar, sua justiça, suas organiícaçocs financeiras, que outros povos procurain imitar, sem conseguir Igualar Avulta no meio daquelas a
, Esta situação conduziu o Brasil à prática do intervencionismo do Estado na iniciativa privada. O recurso, justificável como remédio heróico numa rrisc dtx
conjunto, chegou naturalmente a excessos, cuja primeira manifestação seria a tcn-^
dência a transformar um comportamento de emergência num critério geral c oh^ soluto — válido para tôdas as circunstâncias — de govêrno, de produção c do
Bolsa de Londres, com suas peculia ridades, que chegam até quase à bi-
comércio.
Aproxima-se, contudo, a hora de um "tournant^'. A Conferência das Classc^ ^ Produtoras, realizada em Teresôpolis, fã o previa com lucidez ao recomendar a a plena liberdade de iniciativa e de emprêsa, com redução do intervencionismo csta-- i
tal apenas a certos e determinados setores em que a íua ação se faça necessária para í supervisão e auxílio às atividades econômicas.
i
Esta é a tese fusta, que deve pautar as relações entre governos c pariicula^^
res. Naturalmente, antes que um tal clima se estabeleça no país, estaremos iuugid(xsK aos movhnentos e reações particulares da economia mundial neste período dc «pcSs» ' -guerra, em que muitos dos fermentes que suscitararn a última conflagração aindt não foram de todo desfeitos. O Brasil será, possivelmente, forçado a umas tantt atitudes de legítima defesa, antes de poder participar, como unidade conscicnio livre, de um sadio e irrestrito intercâmbio entre todos os povos. ^ ^ Mas basta que se verifique a tendência em tal sentido, que o princípio gcndf
seja aceito, para que a transição a tempos melhores encontre enfim os seus declivt^ A democracia política se juxtaporá, assim, à democracia econômica.
Ot
resto, nunca se excluíram, senão episòdicamente. Para o caso especial do BrasA, trata-se de um programa de recuperação verdadeiramente orgânico, para levanta mento da renda nacional, do nível de conforto de seu povo, para a luta contra • pauperismo que tem entravado os melhores esforços e fenecido as mais uubre* esperanças.
Vendo o título a que se refere, a Lbs. 5 e o compro a Lbs. 4,19".
Vou apontar algumas delas, que tal vez sejam paia nos incompreensíveis. Na Bólsa dc Londres, o público não
Depois da resposta do "jobber", en tão, o "broker" descobrirá sua posi
entra. E' uma instituição privada e aberta exclusivamente para seu pes soal.
As negociações só se dão en
tre seus membros: "jobbers" e "bro-
kers .
Aqueles, negociantes de va
lores, sem contato com
o
público,
agem por conta própria; estes, são os corretores, que trazem para a Bòlsa as ordens dc compra ou venda de tí tulos.
podem comprar ou vender dos "jobbeis que, por sua vez, só compra rão ou venderão àqueles. ,
Um corretor declara ao "jobber" que se interessa por tal título, sem
entretanto revelar sua posição, se de comprador ou vendedor. O "jobber" cm resposta ao corretor "broker" diz; I > (1)
I
sabe conjugar com tanta felicidade o senso de independência individual com a-necessidade imperiosa do dever de conformar-se com a restrição de liberdade, restrição aceita voluntàriamente por todos
zarria. (1)
Os corretores — "brokers" — só
suaves de marcha e de escoamento.
Em linhas gerais, — diz o A. — a Bólsa de Londres tira a sua maior fôrça cria dora de suas tradições, de sua experiên cia, de seu sentimento de ética profis sional, de seu espírito de disciplina, que
"VValter Eagehot — Trombar»! Street — John Murrey — London — 1927 — Os estudos deste grande autor evidenciam
mação.
bem
esta
minha
afir
ção, declarando se compra ou se ven
de os títulos enunciados pelo "job ber" e, respectivamente, pelos preços por êste fixados.
E fica o negócio
fechado, perfeito e acabado.
I
Éssc processo de comprar e vender títulos em bólsa, é particular da Bol sa de Londres.
Outra: o imóvel, sede da Bólsa, per tence a uma sociedade anônima, diri
gida por uma diretoria de 9 membros, "Trustees and Managers", que sêocupa também com a gestão financei
ra da Bôlsa. A sociedade anônima aluga o enorme prédio, reconstruído
monumentalmente em 1853, aos mem bros da Bôlsa, que lhe pagam uma jóia na admissão e uma cota anual. Mas locatários e locadores acham-se
fortemente ligados, por serem os pró prios membros da Bôlsa.
Como que há uma confusão: porque só o acionista pode ser membro da Bôlsa e só êste pode ser acionista. Mas o "Trustee and Managers" na
da tem que ver com as negociações c
•pwTWí
o problema, $ahem-no os que detêm alguma parcela dc experiência iic-sfc tcr^ reno, é complexo, e exige para a stia devida solução não apenas o conliccinicnlo teó rico da matéria, mas conjugado com êste o senso do contingente e do oportutio, tfus
bolsa de LONDRES
nos ahroquelem contra experiências precipitadas, capazes de suscitarem iranslortios
Por Abelardo Veugueiuo César
ainda maiores que os males para os quais se procura a devida tcrapêtilica. Assim, pois, o plano jinanceiro se intersecciona com o econômico. VictJios de uma época tecida de anormalidades viscerais. Acabamos dc emergir dc uma
(especial 1'ara o "dicesto econômico") II
^RIOU o povo insles notá veis instituições, que consti
guerra mundial nas suas causas, mundial no seu desenvolvimento, mundial no.s sctts efeitos. Èstes, naturalmente, repercutem intensamente no arcabouço dc nossa cronoTuia, e condicionam, portanto, o ritmo de nossa vida. Até há pouco, atuamc
tuem resultantes
num panorama internacional sulcado de apreensões e prevenções. Os nacionalism econômicos se ergueram como sistemas, criando, antes da lula a mão armada,
inconfun
díveis c peculiares da capa-
CKlado dc seu gê„io constru tor. Hnlrc outras, podem citar-se seu
guerra de tarifas, os contingenciamentos, as restrições cambiais, as barreiras dc tòdi sorte que limitaram ao mínimo a expansão das trocas entre os povos.
sistema parlamentar, sua justiça, suas organiícaçocs financeiras, que outros povos procurain imitar, sem conseguir Igualar Avulta no meio daquelas a
, Esta situação conduziu o Brasil à prática do intervencionismo do Estado na iniciativa privada. O recurso, justificável como remédio heróico numa rrisc dtx
conjunto, chegou naturalmente a excessos, cuja primeira manifestação seria a tcn-^
dência a transformar um comportamento de emergência num critério geral c oh^ soluto — válido para tôdas as circunstâncias — de govêrno, de produção c do
Bolsa de Londres, com suas peculia ridades, que chegam até quase à bi-
comércio.
Aproxima-se, contudo, a hora de um "tournant^'. A Conferência das Classc^ ^ Produtoras, realizada em Teresôpolis, fã o previa com lucidez ao recomendar a a plena liberdade de iniciativa e de emprêsa, com redução do intervencionismo csta-- i
tal apenas a certos e determinados setores em que a íua ação se faça necessária para í supervisão e auxílio às atividades econômicas.
i
Esta é a tese fusta, que deve pautar as relações entre governos c pariicula^^
res. Naturalmente, antes que um tal clima se estabeleça no país, estaremos iuugid(xsK aos movhnentos e reações particulares da economia mundial neste período dc «pcSs» ' -guerra, em que muitos dos fermentes que suscitararn a última conflagração aindt não foram de todo desfeitos. O Brasil será, possivelmente, forçado a umas tantt atitudes de legítima defesa, antes de poder participar, como unidade conscicnio livre, de um sadio e irrestrito intercâmbio entre todos os povos. ^ ^ Mas basta que se verifique a tendência em tal sentido, que o princípio gcndf
seja aceito, para que a transição a tempos melhores encontre enfim os seus declivt^ A democracia política se juxtaporá, assim, à democracia econômica.
Ot
resto, nunca se excluíram, senão episòdicamente. Para o caso especial do BrasA, trata-se de um programa de recuperação verdadeiramente orgânico, para levanta mento da renda nacional, do nível de conforto de seu povo, para a luta contra • pauperismo que tem entravado os melhores esforços e fenecido as mais uubre* esperanças.
Vendo o título a que se refere, a Lbs. 5 e o compro a Lbs. 4,19".
Vou apontar algumas delas, que tal vez sejam paia nos incompreensíveis. Na Bólsa dc Londres, o público não
Depois da resposta do "jobber", en tão, o "broker" descobrirá sua posi
entra. E' uma instituição privada e aberta exclusivamente para seu pes soal.
As negociações só se dão en
tre seus membros: "jobbers" e "bro-
kers .
Aqueles, negociantes de va
lores, sem contato com
o
público,
agem por conta própria; estes, são os corretores, que trazem para a Bòlsa as ordens dc compra ou venda de tí tulos.
podem comprar ou vender dos "jobbeis que, por sua vez, só compra rão ou venderão àqueles. ,
Um corretor declara ao "jobber" que se interessa por tal título, sem
entretanto revelar sua posição, se de comprador ou vendedor. O "jobber" cm resposta ao corretor "broker" diz; I > (1)
I
sabe conjugar com tanta felicidade o senso de independência individual com a-necessidade imperiosa do dever de conformar-se com a restrição de liberdade, restrição aceita voluntàriamente por todos
zarria. (1)
Os corretores — "brokers" — só
suaves de marcha e de escoamento.
Em linhas gerais, — diz o A. — a Bólsa de Londres tira a sua maior fôrça cria dora de suas tradições, de sua experiên cia, de seu sentimento de ética profis sional, de seu espírito de disciplina, que
"VValter Eagehot — Trombar»! Street — John Murrey — London — 1927 — Os estudos deste grande autor evidenciam
mação.
bem
esta
minha
afir
ção, declarando se compra ou se ven
de os títulos enunciados pelo "job ber" e, respectivamente, pelos preços por êste fixados.
E fica o negócio
fechado, perfeito e acabado.
I
Éssc processo de comprar e vender títulos em bólsa, é particular da Bol sa de Londres.
Outra: o imóvel, sede da Bólsa, per tence a uma sociedade anônima, diri
gida por uma diretoria de 9 membros, "Trustees and Managers", que sêocupa também com a gestão financei
ra da Bôlsa. A sociedade anônima aluga o enorme prédio, reconstruído
monumentalmente em 1853, aos mem bros da Bôlsa, que lhe pagam uma jóia na admissão e uma cota anual. Mas locatários e locadores acham-se
fortemente ligados, por serem os pró prios membros da Bôlsa.
Como que há uma confusão: porque só o acionista pode ser membro da Bôlsa e só êste pode ser acionista. Mas o "Trustee and Managers" na
da tem que ver com as negociações c
•7 r
Dicesto EcoNÓsnco
22
com a (Jísciplina dos membros da Bol
A justiça C o cíircito coiiunn sãn es
sa, que exclusivamente se encontram
tranhos a ela.
sob a jurisdição do "Commitee for Ge neral Purposes", eleito anualmente, cm fins de março de c'ada ano. Bipartem-se as funções do "Commi
krutt", imposta pelo iiodcr jiuUciário, poderá acarretar a "fallure", e reci
tee" em administrativas e contencio
do insolvente, a golpes de nialhcte, pa-l
sas, do seu poderio quase discricioná
ra chamar a atenç.ão clt> aiuUtório. gj 'outrora, colocava-se soleneimnle ^
rio.
Mas a falência, " Hau-
nome do falido em tcrrífico (piadro ne-i
gro. Promovia-se a exclusão <K) Íni-| pontual, em Oerimônia inqmessionante,! E o nome do falido devia ficar i^i quadro eternamente, sc não se rcahi-
Nenhum membro do
"Stock
Ex
change" pode vir a juízo para ques
litassc.
Não perdurou esse uso da fixação
tionar sobre operações da Bôlsa, sem
permanente do nome do corretor fal!«
permissão do "Commitee", que prefere
do, por<iuanto a Bôlsa sc Hinitu hoj^v a comunicar o ocorrido à corporação,
que a.s desavenças e as contendas se resolvam
na própria corporação,
n
qual, aliás, tem visto suas decisões sem
pre homologadas pelo poder judiciário. II
Em março terminam os mandatos de todos os membros da Bôlsa, que se
renovarão, na primeira segunda-feira
M. \V. Thackcrey, o fonniclávcl j
mancista de costumes, no julgaincniQ
tor da Bôlsa, comenta Hubcrt dith: — "devo descrever a cena
pungente do "Stock Excliange":
cuja gestão se finda, dias depois, a
proclamação do estado de falência
seus corretores ou sua execução poJq
martelo (hommering), como a cIcuq-. da corporação, a necessidade de a ex minam. Essa cerimônia, muito sin,, purgar dos indesejáveis, dos que trans pies, não dura mais que segundos, gridem a lei escrita, desobedeçam pia- a simplicidade de que se reveste não fa,' xes, ou infringem os ditames da ética mais do que lhe aumentar à graiule^a.l profissional. Agita-se o "Stock Exchange" plena atividade, como enxame.s III dura anual dos mandatos dos membros
zumbem cm borborinlio. ^De reponde,
O candidato ao cargo de membro do "Stock Exchange" não precisa contar mais de 21 anos de idade. IV
Na Bôlsa de Londres há falência ad'ministrativa de seus membros a "fallure" decretada pelo "Commitee". Mas a "fallure" é acontecimento in terno do "Stock Exchange".
proclamação
dos
fali
faz-se silêncio mortal. E' o encarre
gado do mercado de valores que se descobre e que bate cm seu estrado
com um malhete de pau. Aquietam-se todos. Uns, os mais numerosos f{. cam ansiosos por saber quem sosso-
desconhecidos nas outras bolsas: "s-tock".
E' uma vcriladcira execução bolsística.
Asscmelliam-se êstc.s títu
los mais às cotas do que às ações. São os "stocks" parte de um capital, mas não parte uniforme e fixa como as
ações.
A propósito escreve
Dccoudu: ".'Vssim. pode um capitalista
do livre scin nenhum privilégio legal. Mas, de fato, é o mais feclijulo e o
possuir, segundo a expressão usada na Bôlsa de Londres, duas, três ou quatro
mais privilegiado dos mercados.
porções de um "stock", isto é, uma
Ju
ridicamente, a Bôlsa de Paris Icvanta-se impenetrável como um castelo medieval, com seus fossos largos e fundos e a ponte clevadiça erguida. Mas não passa isso de pura ficção legal. O temeroso cas telo medieval é tão so mente um solar de tea tro, em que todos en tram pelos bastidores c até representam...
fração do capital social equivalente a duas, três ou quatro mil liliras. Con sequentemente, as ações e os "stocks" apresentam
entre si numerosas dife
renças. E' o valor nominal das ações, fixo, não podendo mo-
dificar-se livremente, c por isso mesmo só se
vendem e são entregues em
unidades
inteiras;
ao contrário, cada "sto
ck" é clivísível à von
Pois na Bôlsa de Pa
ris, na própria Bôlsa,
tade; se se deseja con-"
vive a Bôlsa ilegal —
servar uma parte dêsse
a
título e vender a outra,
"CouHs.se"
leis francesas interditam c
que
as
hasta trocar-se o cer
atac'am. conclc-
tificado
de 100 libras,
por exemplo, por
nani...
de
Especialmente, nenhu
50
libras
dois
cada
ma lei defende a Bôlsa
um". (3)
de Londres, qnc vive como qualquer institui
Notam-se ainda as seguintes diferenças en tre os dois títulos: as ações conser vam-se as mesmas até que sejam res
ção particular, e à qual todos podem pertencer.
Mas tente-se, para ver
como é fácil inscrever-se como mem
gatadas ou destruídas, podendo cada
bro do "Stock Exchange", mercado
uma ter sua numeração; os "stocks"
livre e sem privilégios...
não são numeráveis, porque podem ser continuamente divididos ou rea
VI
São negociados na Bôlsa de Lon dres títulos públicos c particulares, go mo em qualquer bôlsa do mundo. Mas cotam-se lá uma espécie de títulos.
brou; os outros — os que já sabiam do
grupados. As ações podem represen tar apenas uma parte do capital nela
representado, sendo este realizado aos poucos. Nos "stocks" coihcide o valor declarado com o capital realiza do. As ações podem ser nominativas
caso — chocam-se com a solenidade do minuto. Ressoa um segundo golpe de malhete; depois um terceiro.
Jean
O "Stock Exchange" é um merca
de Taine, mais satírico que artista,
"Vanity Fair" — conta a falência <Jo bolsista Ledlcy, morto comcrcialniciitQ Referindo-se à "fallure" de corix^J
daquele mês, pelo próprio "Commitee",
25 de março. Motiva essa reinvesti-
a
dos". (2)
O "Commitee" decreta a "fallure^-
Notam-se ainda na Bôlsa de Lon
I
Faz-sc
2í^
procamente.
dres os seguintes a.spectos inconfundí veis:
Dicesto Econômico
(2) Stock ISxchange — Payot — Paris
— 1932 — pág. 233.
(3)
ob. clt., pág. 117.
•7 r
Dicesto EcoNÓsnco
22
com a (Jísciplina dos membros da Bol
A justiça C o cíircito coiiunn sãn es
sa, que exclusivamente se encontram
tranhos a ela.
sob a jurisdição do "Commitee for Ge neral Purposes", eleito anualmente, cm fins de março de c'ada ano. Bipartem-se as funções do "Commi
krutt", imposta pelo iiodcr jiuUciário, poderá acarretar a "fallure", e reci
tee" em administrativas e contencio
do insolvente, a golpes de nialhcte, pa-l
sas, do seu poderio quase discricioná
ra chamar a atenç.ão clt> aiuUtório. gj 'outrora, colocava-se soleneimnle ^
rio.
Mas a falência, " Hau-
nome do falido em tcrrífico (piadro ne-i
gro. Promovia-se a exclusão <K) Íni-| pontual, em Oerimônia inqmessionante,! E o nome do falido devia ficar i^i quadro eternamente, sc não se rcahi-
Nenhum membro do
"Stock
Ex
change" pode vir a juízo para ques
litassc.
Não perdurou esse uso da fixação
tionar sobre operações da Bôlsa, sem
permanente do nome do corretor fal!«
permissão do "Commitee", que prefere
do, por<iuanto a Bôlsa sc Hinitu hoj^v a comunicar o ocorrido à corporação,
que a.s desavenças e as contendas se resolvam
na própria corporação,
n
qual, aliás, tem visto suas decisões sem
pre homologadas pelo poder judiciário. II
Em março terminam os mandatos de todos os membros da Bôlsa, que se
renovarão, na primeira segunda-feira
M. \V. Thackcrey, o fonniclávcl j
mancista de costumes, no julgaincniQ
tor da Bôlsa, comenta Hubcrt dith: — "devo descrever a cena
pungente do "Stock Excliange":
cuja gestão se finda, dias depois, a
proclamação do estado de falência
seus corretores ou sua execução poJq
martelo (hommering), como a cIcuq-. da corporação, a necessidade de a ex minam. Essa cerimônia, muito sin,, purgar dos indesejáveis, dos que trans pies, não dura mais que segundos, gridem a lei escrita, desobedeçam pia- a simplicidade de que se reveste não fa,' xes, ou infringem os ditames da ética mais do que lhe aumentar à graiule^a.l profissional. Agita-se o "Stock Exchange" plena atividade, como enxame.s III dura anual dos mandatos dos membros
zumbem cm borborinlio. ^De reponde,
O candidato ao cargo de membro do "Stock Exchange" não precisa contar mais de 21 anos de idade. IV
Na Bôlsa de Londres há falência ad'ministrativa de seus membros a "fallure" decretada pelo "Commitee". Mas a "fallure" é acontecimento in terno do "Stock Exchange".
proclamação
dos
fali
faz-se silêncio mortal. E' o encarre
gado do mercado de valores que se descobre e que bate cm seu estrado
com um malhete de pau. Aquietam-se todos. Uns, os mais numerosos f{. cam ansiosos por saber quem sosso-
desconhecidos nas outras bolsas: "s-tock".
E' uma vcriladcira execução bolsística.
Asscmelliam-se êstc.s títu
los mais às cotas do que às ações. São os "stocks" parte de um capital, mas não parte uniforme e fixa como as
ações.
A propósito escreve
Dccoudu: ".'Vssim. pode um capitalista
do livre scin nenhum privilégio legal. Mas, de fato, é o mais feclijulo e o
possuir, segundo a expressão usada na Bôlsa de Londres, duas, três ou quatro
mais privilegiado dos mercados.
porções de um "stock", isto é, uma
Ju
ridicamente, a Bôlsa de Paris Icvanta-se impenetrável como um castelo medieval, com seus fossos largos e fundos e a ponte clevadiça erguida. Mas não passa isso de pura ficção legal. O temeroso cas telo medieval é tão so mente um solar de tea tro, em que todos en tram pelos bastidores c até representam...
fração do capital social equivalente a duas, três ou quatro mil liliras. Con sequentemente, as ações e os "stocks" apresentam
entre si numerosas dife
renças. E' o valor nominal das ações, fixo, não podendo mo-
dificar-se livremente, c por isso mesmo só se
vendem e são entregues em
unidades
inteiras;
ao contrário, cada "sto
ck" é clivísível à von
Pois na Bôlsa de Pa
ris, na própria Bôlsa,
tade; se se deseja con-"
vive a Bôlsa ilegal —
servar uma parte dêsse
a
título e vender a outra,
"CouHs.se"
leis francesas interditam c
que
as
hasta trocar-se o cer
atac'am. conclc-
tificado
de 100 libras,
por exemplo, por
nani...
de
Especialmente, nenhu
50
libras
dois
cada
ma lei defende a Bôlsa
um". (3)
de Londres, qnc vive como qualquer institui
Notam-se ainda as seguintes diferenças en tre os dois títulos: as ações conser vam-se as mesmas até que sejam res
ção particular, e à qual todos podem pertencer.
Mas tente-se, para ver
como é fácil inscrever-se como mem
gatadas ou destruídas, podendo cada
bro do "Stock Exchange", mercado
uma ter sua numeração; os "stocks"
livre e sem privilégios...
não são numeráveis, porque podem ser continuamente divididos ou rea
VI
São negociados na Bôlsa de Lon dres títulos públicos c particulares, go mo em qualquer bôlsa do mundo. Mas cotam-se lá uma espécie de títulos.
brou; os outros — os que já sabiam do
grupados. As ações podem represen tar apenas uma parte do capital nela
representado, sendo este realizado aos poucos. Nos "stocks" coihcide o valor declarado com o capital realiza do. As ações podem ser nominativas
caso — chocam-se com a solenidade do minuto. Ressoa um segundo golpe de malhete; depois um terceiro.
Jean
O "Stock Exchange" é um merca
de Taine, mais satírico que artista,
"Vanity Fair" — conta a falência <Jo bolsista Ledlcy, morto comcrcialniciitQ Referindo-se à "fallure" de corix^J
daquele mês, pelo próprio "Commitee",
25 de março. Motiva essa reinvesti-
a
dos". (2)
O "Commitee" decreta a "fallure^-
Notam-se ainda na Bôlsa de Lon
I
Faz-sc
2í^
procamente.
dres os seguintes a.spectos inconfundí veis:
Dicesto Econômico
(2) Stock ISxchange — Payot — Paris
— 1932 — pág. 233.
(3)
ob. clt., pág. 117.
Dicfjíto Ecoxóxric:o
Dicesto Econômico
ou ao portador, ao passo que os stocks" são sempre nominativos.
liários da Inglaterra, essa falta de ga
por opção.
rantias para a propriedade dos títulos ao portador.
tulos, estabelecem-se três dias de liqui
vn
ViIII
entretanto, cm três modalidades: a) — a do "put", quando X se compro mete a pagar a Y um prêmio para ter o direito dc vender certo número dc
dos "reports"; o segundo, "ticket day"; o tcrÇciro, "account day".
Outra particularidade: na Inglaterra, e portanto na Bôlsa de Londres, o po der público não socorre o particular
injustamente desapossado de títulos ao portador, de sua propriedade. Na França ou no Brasil, quem per
der ou fôr roubado em títulos ao por tador tem recursos claros, legais coefi cientes, para defender e reaver os seus
papéis. Na Inglaterra, não possui o legítimo proprietário destes, meios prontos e eficazes para impedir sua negociação em bôlsa. Para os títulos britânicos públicos
Dotcrmina-se, cm geral, nas bolsas, que os corretores tenham livro.s obri gatórios, para registo ordenado e cronológico das operações realizadas.
A Bôlsa de Londres desconhece es sa determinação. Tenham os correto
res os livros que entenderem, uma vc^.
que ajam com boa fé.
Correção e
observância das velhas praxes é o que impõe a grande Bólsâ aos seus asso ciados, em determinação implacável de suas regras de ética profissional codificadas ou não. E a infração des tas acarreta sempre a pena
capital:
existe uma proteção tarda em uma lei
que é a perda da qualidade dc asso
>
de 27 de junho de 1892. Mas para os
ciado.
^
títulos ao portador particulares, ao • que parece, não existe proteção geral. Depende cada caso do que dispuserem os estatutos de cada Companhia.
A propriedade do título ao portador deve merecer cuidados especiais da le gislação, que precisa assegurar, em
uma conciliação hábil, o máximo de circulabilidade dessa espécie de papel com a garantia inequívoca de sua pos
se legítima, ou de sua rápida reaqui sição, nos casos em que esta se deva dar.
Essa legislação devia ser uniforme c universal, para propiciar um regime comum e eficiente de circulação inter nacional de valores mobiliários. Cons
tituí, esse, tema útil e fecundo, para ser discutido em um congresso de bol sas de valores.
IX
Mais uipa bizarria: — ainda até há pouco tempo o corretor da Ròlsa de Londres não podia valer-se da publi cidade nem valer dos recursos do aniiucio para aumentar sua clientela e in crementar seus negócios. X
mero dc títulos a uma data c a pre ços fixos; c) — a do "put" e do "call", ou dupla opção, quando um contratou a compra dc outro, ou ven der-lhe certo número dc títulos cm data determinada a preço estabelecido.
A lei dc sir Barnard perturbava o desenvolvimento dos negócios a têinio nas suas diversas formas, por im
pedir a col)rança judicial das diferen ças nas liquidações dessas espécies de negócios. Derrubou-a uma lei dc 14 dc junho
dc 1860, considerando que constituía a Bôlsa de Londres: — "a rcspectable body of mcn".
Sobreveio mais tar
de, cm 1867, a lei denominada — "Leeman's Act". Nesta visava o legisla
dor regulamentar as negociações das ações de bancos, objetivando coibir
danosas especulações que se deram sòbre estas, no ano anterior. Por is so impôs o poder público nessa lei:
trouxessem
na Bôlsa, porque se emprega no má ximo a compensação para executar as operações concluídas. O profcssot Paul Hugon, no seu curso de eco
nomia política, da Faculdade de Filo sofia e Letras da Universidade de S. mercado de títulos. XI
De qualquer maneira, não se pode deixar de / concluir que constitui falha
ter ó <lircito de comprar-lhe certo nú
ra liquidação dos negócios fechados
dor, porque lá predominam os títulos
grave dos mercados de valores mobi
b) — a do "call", quando X sc com-
proiucte a pagar a Y um prcinio para
que todos os negócios sòlire açÕes de
Paulo, sempre pÕe em evidência essa particularidade invejável do grande
nominativos.
títulos a uma data c a um preço fixo;
Um ponto interessante que devia ser seguido pelas outras bolsas: cm Lon dres emprega-se pouco numerário pa
cial de considerar os títulos ao porta
Na Inglaterra há esse modo espe
Fazem-se estes últimos,
Os negócios, como nas outras bol
sas, realizam-se à vista, a termo c
bancos se considerariam nulos se não os números dos
títulos.
liquidação. Para cada espécie de tí dação: chama-se o primeiro "general contango day" ou dia da liquidação Nesta última fase, procedem-sc aos pagamentos, depois das compensações das diversas contas. E relativamente
as massas das operações realizadas, ha pequeno deslocamento de numerácm vista a intensidade c a
eficiência das compensações nos pro cessos das liquidações dos
negócios
fccliados. XII
Ainda outra peculiaridade da Bôlsa de Londres.
Administram-na
duas
diretorias:
uma, o Conselho de "Trustccs and
Managers", outra, o "Committec for
General Purposes". Aquela dirige o prédio e as finanças da instituição, es ta, o seu pessoal e os negócios bolsísticos. Cada uma é inteiramente so berana "na sua jurisdição. Unifica a direção de todos os ser
viços, o s.ecrctário dà Bôlsa, que é eleito como tal pelo "Committee" ou Câmara Sindical, que é logo nomeado
pelo "Trustees and Managers", dire toria da sociedade anônima proprietá ria do prédio, para chefe de todos os
Com essa medida, queria impedir-se a
serviços e pessoal administrativo da
venda a descoberto nesse mercado es pecial de valores.
Bôlsa.
Surgiu cm 1892 uma lei sobre jôgo —
gaming act" — que não chegou a
dificultar a especulação legítima, que SC exterioriza nas operações a termo.
Reunem-se cm suas mãos todos os
podcres das duas entidades que coml)õera a Bôlsa de Londres: a socieda
de anônima, proprietária do prédio e a associação dc "brokers" e "jobbers".
XI
As liquidações dos negócios a ter mo revestcm-sc também de particula
ridades.
Em cada mês a Bôlsa fixa,
para o seguinte, as datas dos dias dc
^Em linhas gerais, é essa a institui ção que tira a sua maior fôrça criado ra de suas tradições, de sua experiên cia, de seu sentimento de ética pro fissional, de seu espírito de disciplina, que sabe conjugar com tanta felicida-
Dicfjíto Ecoxóxric:o
Dicesto Econômico
ou ao portador, ao passo que os stocks" são sempre nominativos.
liários da Inglaterra, essa falta de ga
por opção.
rantias para a propriedade dos títulos ao portador.
tulos, estabelecem-se três dias de liqui
vn
ViIII
entretanto, cm três modalidades: a) — a do "put", quando X se compro mete a pagar a Y um prêmio para ter o direito dc vender certo número dc
dos "reports"; o segundo, "ticket day"; o tcrÇciro, "account day".
Outra particularidade: na Inglaterra, e portanto na Bôlsa de Londres, o po der público não socorre o particular
injustamente desapossado de títulos ao portador, de sua propriedade. Na França ou no Brasil, quem per
der ou fôr roubado em títulos ao por tador tem recursos claros, legais coefi cientes, para defender e reaver os seus
papéis. Na Inglaterra, não possui o legítimo proprietário destes, meios prontos e eficazes para impedir sua negociação em bôlsa. Para os títulos britânicos públicos
Dotcrmina-se, cm geral, nas bolsas, que os corretores tenham livro.s obri gatórios, para registo ordenado e cronológico das operações realizadas.
A Bôlsa de Londres desconhece es sa determinação. Tenham os correto
res os livros que entenderem, uma vc^.
que ajam com boa fé.
Correção e
observância das velhas praxes é o que impõe a grande Bólsâ aos seus asso ciados, em determinação implacável de suas regras de ética profissional codificadas ou não. E a infração des tas acarreta sempre a pena
capital:
existe uma proteção tarda em uma lei
que é a perda da qualidade dc asso
>
de 27 de junho de 1892. Mas para os
ciado.
^
títulos ao portador particulares, ao • que parece, não existe proteção geral. Depende cada caso do que dispuserem os estatutos de cada Companhia.
A propriedade do título ao portador deve merecer cuidados especiais da le gislação, que precisa assegurar, em
uma conciliação hábil, o máximo de circulabilidade dessa espécie de papel com a garantia inequívoca de sua pos
se legítima, ou de sua rápida reaqui sição, nos casos em que esta se deva dar.
Essa legislação devia ser uniforme c universal, para propiciar um regime comum e eficiente de circulação inter nacional de valores mobiliários. Cons
tituí, esse, tema útil e fecundo, para ser discutido em um congresso de bol sas de valores.
IX
Mais uipa bizarria: — ainda até há pouco tempo o corretor da Ròlsa de Londres não podia valer-se da publi cidade nem valer dos recursos do aniiucio para aumentar sua clientela e in crementar seus negócios. X
mero dc títulos a uma data c a pre ços fixos; c) — a do "put" e do "call", ou dupla opção, quando um contratou a compra dc outro, ou ven der-lhe certo número dc títulos cm data determinada a preço estabelecido.
A lei dc sir Barnard perturbava o desenvolvimento dos negócios a têinio nas suas diversas formas, por im
pedir a col)rança judicial das diferen ças nas liquidações dessas espécies de negócios. Derrubou-a uma lei dc 14 dc junho
dc 1860, considerando que constituía a Bôlsa de Londres: — "a rcspectable body of mcn".
Sobreveio mais tar
de, cm 1867, a lei denominada — "Leeman's Act". Nesta visava o legisla
dor regulamentar as negociações das ações de bancos, objetivando coibir
danosas especulações que se deram sòbre estas, no ano anterior. Por is so impôs o poder público nessa lei:
trouxessem
na Bôlsa, porque se emprega no má ximo a compensação para executar as operações concluídas. O profcssot Paul Hugon, no seu curso de eco
nomia política, da Faculdade de Filo sofia e Letras da Universidade de S. mercado de títulos. XI
De qualquer maneira, não se pode deixar de / concluir que constitui falha
ter ó <lircito de comprar-lhe certo nú
ra liquidação dos negócios fechados
dor, porque lá predominam os títulos
grave dos mercados de valores mobi
b) — a do "call", quando X sc com-
proiucte a pagar a Y um prcinio para
que todos os negócios sòlire açÕes de
Paulo, sempre pÕe em evidência essa particularidade invejável do grande
nominativos.
títulos a uma data c a um preço fixo;
Um ponto interessante que devia ser seguido pelas outras bolsas: cm Lon dres emprega-se pouco numerário pa
cial de considerar os títulos ao porta
Na Inglaterra há esse modo espe
Fazem-se estes últimos,
Os negócios, como nas outras bol
sas, realizam-se à vista, a termo c
bancos se considerariam nulos se não os números dos
títulos.
liquidação. Para cada espécie de tí dação: chama-se o primeiro "general contango day" ou dia da liquidação Nesta última fase, procedem-sc aos pagamentos, depois das compensações das diversas contas. E relativamente
as massas das operações realizadas, ha pequeno deslocamento de numerácm vista a intensidade c a
eficiência das compensações nos pro cessos das liquidações dos
negócios
fccliados. XII
Ainda outra peculiaridade da Bôlsa de Londres.
Administram-na
duas
diretorias:
uma, o Conselho de "Trustccs and
Managers", outra, o "Committec for
General Purposes". Aquela dirige o prédio e as finanças da instituição, es ta, o seu pessoal e os negócios bolsísticos. Cada uma é inteiramente so berana "na sua jurisdição. Unifica a direção de todos os ser
viços, o s.ecrctário dà Bôlsa, que é eleito como tal pelo "Committee" ou Câmara Sindical, que é logo nomeado
pelo "Trustees and Managers", dire toria da sociedade anônima proprietá ria do prédio, para chefe de todos os
Com essa medida, queria impedir-se a
serviços e pessoal administrativo da
venda a descoberto nesse mercado es pecial de valores.
Bôlsa.
Surgiu cm 1892 uma lei sobre jôgo —
gaming act" — que não chegou a
dificultar a especulação legítima, que SC exterioriza nas operações a termo.
Reunem-se cm suas mãos todos os
podcres das duas entidades que coml)õera a Bôlsa de Londres: a socieda
de anônima, proprietária do prédio e a associação dc "brokers" e "jobbers".
XI
As liquidações dos negócios a ter mo revestcm-sc também de particula
ridades.
Em cada mês a Bôlsa fixa,
para o seguinte, as datas dos dias dc
^Em linhas gerais, é essa a institui ção que tira a sua maior fôrça criado ra de suas tradições, de sua experiên cia, de seu sentimento de ética pro fissional, de seu espírito de disciplina, que sabe conjugar com tanta felicida-
Dicesto Econômico
26
de o senso de independência indivíduàl com a necessidade imperiosa do de
com óutras grandes instituições ingle
ver de conformar-se com a restrição
seu parlamentarismo, a sua justiça, a
de liberdade, restrição aceita volunlà-
sua
riamente, por todos quantos compõem a sociedade particular que e a Bôlsa de Londres. _ ^
Strcet".
DO-BRASIt
sas, inimitáveis e invencíveis, como o imprensa, como
a
"I.ombai d
ELETRÍCIDÂDÊ
Foi por tudo isso, e pela sua alta envergadura de "gentlemcn", í|Uf
Rege-se soberanamente de princípios c de praxes, que dominam ínexoràvel-
a
Inglaterra, impávida e serena, e só ela, cm <lado momento, resistiu trinn-
mente a todos, constituindo o seu es-
fantemcnte à
pírko, a sua segunda natureza, a sua
até então desconhecida, que lhe ati rava o poderio fias nações fio Fixo.
consciência coletiva.
.Cl.
/
O, mesmo se dá
ofensiva
descomunal
c
Pobre de carvão:de^eàraê'tI^'^.'Vxj
^"T
* —M yrà
oricntar^serpara conseeuir patsderàrque -dos seus trm^sportes, de contínuo da técnica- ' para elevação do nível de Í-LTa ^ produção/ rurais, no setitído de uma «oH • massas urbaii^f^_~^ ^y-riuStico do seu potencial aproveitamento kl ...
inclui entre as
\ ^
hidroelétrica, quç do 'i
se
a
'm H liiHi
Cabe-se que os problemas científi-
^ COS, econômicos ou sociais só se
de nossas vias de transporte
apresentam à inteligência do homem
quando senão todos, ao menos os
ferroviário e rodoviário, a ur gência que tem a indústria, e
principais elementos para sua solu
mesmo a agricultura, de se rea-
ção já impregnaram subterráneamen-
IMPOSTO DE HENDA
te as condições reais da vida. Essa
Vêmos, no quadro abaixo, que mostra a arrecadação do Impôsto de Renda em nosso país, durante os anos de 1944 e 1945, o Estado de São Paulo e o Distrito
Federal figurarem como as unidades que mais recolhem aquôle imposto. Vcri' fica-se, entretanto, que se no ano de 1944 o nosso Estado ocupaca o primeiro lugar, com uma arrecadação de Cr$ 414.568, no ano seguinte, de 45, perdeu éssc pôsto para o Distrito Federal, que recolheu Cr$ 489.592, para Cr$ 482.561 reco lhidos por S. Paulo. Dos cinco Estados mencionados no quadro, quatro manti veram a arrecadação em ascendência — Distrito Federal, São Paulo, Rio Grande,
do Sul e Pernambuco, ao passo que Minas Gerais, cuja porcentagem sobre o totat do recolhimento daquele impôsto era, em 1944, de 5,8 (Cr$ 68.693) passou a figurar com apenas 4,9, ou sejam Cr$ 67.443. JANEIRO-SETEMBRO DE 1944 E 1945
observação, dada a longa experiên
cia do progresso técnico e político, )á pode ser erigida em lei geral do desenvolvimento dos povos. Ê o que acontece, evidentemente, o problema da eletricidade no
Brasil. O assunto anda desafiando
os escritores mais argutos, os enge nheiros mais esclarecidos e mesmo
os homens de negócio com visão meno.s imediatista das possibilidades brasileiras. E se ainda não se en
controu a chave que nos abrirá a 19 4 4
porta de uma nova era mecânica,
1 9 4 5
Estados l.DOU cruzeiros
Distrito. Federal . . .
São Paulo . . . . Rio Grande do Sul . . Minas Gerais
.
Pernambuco .
. . .
.
Outros Estados . . . Total . . . .
Dados oficiais.
403.648 414.568 74.271 68.693 48.309 173.208 1.182.697
"/o
35.0 34.1 6,3
5.8 4,1 14,7 100,0
l.dílü cruzeiros
«/o
489.592 482.561
35,9
95.436
7.0 4,9 4,0 12,9
67.443 51.978 176.226
1.363.236
35,3
100,0
isto não quer dizer que á coisa seja
parelharem convenientemente, são lacunas que podem ser vencidas com a valorização de recursos naturais que só estão
esperando a mão do liomem e
uma inteligente aplicação de capitais para darem de si os
efeitos magníficos que se de nunciam em potencial. A respeito tem havido mui
ta literatura de divulgação. Poucos são, contudo, os estu
dos que, pela sua oportunida de, profundidade e substância tragam indicações absoluta mente novas para um conhe-
cmento mais amplo da quesque estão neste ca-
nos próximo. A tendência já se de
so, poderiam ter desenvolvi das as suas idéias e observa
senhou nesse sentido. Para torná-la carne e sangue, bastará, sem dúvi
ções se no Brasil já se hou
impraticável em futuro mais ou me
da, um pouco menos de burocratismo, e um pouco mais de senso das
proporções e das realidades não ape- [
nas por parte de governos, mas de '
particulares com fôrças para a ação. A aüsência de largas fontes de combustíveis no território nacional, como conseqüência a precariedade
vesse disseminado mais o há-
Dicesto Econômico
26
de o senso de independência indivíduàl com a necessidade imperiosa do de
com óutras grandes instituições ingle
ver de conformar-se com a restrição
seu parlamentarismo, a sua justiça, a
de liberdade, restrição aceita volunlà-
sua
riamente, por todos quantos compõem a sociedade particular que e a Bôlsa de Londres. _ ^
Strcet".
DO-BRASIt
sas, inimitáveis e invencíveis, como o imprensa, como
a
"I.ombai d
ELETRÍCIDÂDÊ
Foi por tudo isso, e pela sua alta envergadura de "gentlemcn", í|Uf
Rege-se soberanamente de princípios c de praxes, que dominam ínexoràvel-
a
Inglaterra, impávida e serena, e só ela, cm <lado momento, resistiu trinn-
mente a todos, constituindo o seu es-
fantemcnte à
pírko, a sua segunda natureza, a sua
até então desconhecida, que lhe ati rava o poderio fias nações fio Fixo.
consciência coletiva.
.Cl.
/
O, mesmo se dá
ofensiva
descomunal
c
Pobre de carvão:de^eàraê'tI^'^.'Vxj
^"T
* —M yrà
oricntar^serpara conseeuir patsderàrque -dos seus trm^sportes, de contínuo da técnica- ' para elevação do nível de Í-LTa ^ produção/ rurais, no setitído de uma «oH • massas urbaii^f^_~^ ^y-riuStico do seu potencial aproveitamento kl ...
inclui entre as
\ ^
hidroelétrica, quç do 'i
se
a
'm H liiHi
Cabe-se que os problemas científi-
^ COS, econômicos ou sociais só se
de nossas vias de transporte
apresentam à inteligência do homem
quando senão todos, ao menos os
ferroviário e rodoviário, a ur gência que tem a indústria, e
principais elementos para sua solu
mesmo a agricultura, de se rea-
ção já impregnaram subterráneamen-
IMPOSTO DE HENDA
te as condições reais da vida. Essa
Vêmos, no quadro abaixo, que mostra a arrecadação do Impôsto de Renda em nosso país, durante os anos de 1944 e 1945, o Estado de São Paulo e o Distrito
Federal figurarem como as unidades que mais recolhem aquôle imposto. Vcri' fica-se, entretanto, que se no ano de 1944 o nosso Estado ocupaca o primeiro lugar, com uma arrecadação de Cr$ 414.568, no ano seguinte, de 45, perdeu éssc pôsto para o Distrito Federal, que recolheu Cr$ 489.592, para Cr$ 482.561 reco lhidos por S. Paulo. Dos cinco Estados mencionados no quadro, quatro manti veram a arrecadação em ascendência — Distrito Federal, São Paulo, Rio Grande,
do Sul e Pernambuco, ao passo que Minas Gerais, cuja porcentagem sobre o totat do recolhimento daquele impôsto era, em 1944, de 5,8 (Cr$ 68.693) passou a figurar com apenas 4,9, ou sejam Cr$ 67.443. JANEIRO-SETEMBRO DE 1944 E 1945
observação, dada a longa experiên
cia do progresso técnico e político, )á pode ser erigida em lei geral do desenvolvimento dos povos. Ê o que acontece, evidentemente, o problema da eletricidade no
Brasil. O assunto anda desafiando
os escritores mais argutos, os enge nheiros mais esclarecidos e mesmo
os homens de negócio com visão meno.s imediatista das possibilidades brasileiras. E se ainda não se en
controu a chave que nos abrirá a 19 4 4
porta de uma nova era mecânica,
1 9 4 5
Estados l.DOU cruzeiros
Distrito. Federal . . .
São Paulo . . . . Rio Grande do Sul . . Minas Gerais
.
Pernambuco .
. . .
.
Outros Estados . . . Total . . . .
Dados oficiais.
403.648 414.568 74.271 68.693 48.309 173.208 1.182.697
"/o
35.0 34.1 6,3
5.8 4,1 14,7 100,0
l.dílü cruzeiros
«/o
489.592 482.561
35,9
95.436
7.0 4,9 4,0 12,9
67.443 51.978 176.226
1.363.236
35,3
100,0
isto não quer dizer que á coisa seja
parelharem convenientemente, são lacunas que podem ser vencidas com a valorização de recursos naturais que só estão
esperando a mão do liomem e
uma inteligente aplicação de capitais para darem de si os
efeitos magníficos que se de nunciam em potencial. A respeito tem havido mui
ta literatura de divulgação. Poucos são, contudo, os estu
dos que, pela sua oportunida de, profundidade e substância tragam indicações absoluta mente novas para um conhe-
cmento mais amplo da quesque estão neste ca-
nos próximo. A tendência já se de
so, poderiam ter desenvolvi das as suas idéias e observa
senhou nesse sentido. Para torná-la carne e sangue, bastará, sem dúvi
ções se no Brasil já se hou
impraticável em futuro mais ou me
da, um pouco menos de burocratismo, e um pouco mais de senso das
proporções e das realidades não ape- [
nas por parte de governos, mas de '
particulares com fôrças para a ação. A aüsência de largas fontes de combustíveis no território nacional, como conseqüência a precariedade
vesse disseminado mais o há-
28
DifiF-STO Econômico
bito ^0 trabalho por equipes, dos pla nos racionais de pesquisas, que não nos
dessem apenas aspectos isolados, mas o conjunto de todos eles, tendo como ponto de partida a coleta conscienciosa,
antiquadas e pesadas máquinas a vapor do tipo alternativo, os motoros a gás pobre e os motores de explosão c de combustão interna (Dicscl) contribuem
bem pouco na balança mundial para a produção de eletricidade. Os motores de dados técnicos e estatísticos. Muito útil, por exemplo, a leitura de primários por excelência .são as turbi um artigo do tenente-coronel do Exér- , nas a vapor e as turbinas hidráulicas, cito Carlos Berenhauser Júnior, diretor do Departamento de Eletricidade da
Companhia Siderúrgica Nacional e mem
bro do Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica, inserto na "Revista de
Direito Elétrico" (número 3, volume 2,
páginas 8 e seguintes). O autor exa mina a situação real em que se encon tra o Brasil quanto às duas formas de eletricidade conhecidas — a termoelétri-
ca e a hidroelétrica. A primeira, pre dominando na balança mundial, por ser gerada principalmente com o carvão fós sil, existente em abundância quase ines gotável nos grandes países industriais (Estados Unidos, Grã-Bretanha, Rússia,
Alemanha, Japão), pode ser utilizada
O que ocorre no Bra.sil c dc natureza diversa. Não coniprccndé-lo clcvidamcn-
to será recalcar o problciiía para o limA fonte dc
energia existente cm abundância no ter ritório nacional c a hidráulica.
Bere
Mas que será tudo isto diante das possibilidades imensas, ainda não bem
cleiímitaclas, do nosso potencial hidráu lico? Segundo dados mundiais, publica dos no "Statistical Ycar Book, nesse pm-
ticular o Brasil, pobre dc carvão de pe dra ou dc ijclrólco, se inclui entre os detentores das maiores reservas.
Ve
energia térmica existentes no Brasil. São precárias, e podem ser assim resumidas:
mas o faz com muita circunspecção.
carvão mineral do sul do país, (jue vem sendo utilizado pelas empresas elétri cas de Porto Alegre e Pelotas, que o consomem pulverizado, com a sua quei
exemplo, como a bacia amazônica, onde
I*° — Riissia . .
50.000.000 kw 25.045.000 kw
ma em caldeiras a vapor; usina termo-
mesmo que ser importado até que o
elétrica que a Companhia Siderúrgica Nacional está construindo cm Tubarão, 4| Santa Catarina, junto de .sua usina de . j beneficiamento, para fornecimento de 1 energia elétrica a si própria, às usinas j
petróleo de Lobato o alhures seja uma
Por outro lado, um quadro divulga
realidade econômica ou a energia dc Paulo Afonso c dc Itaparica possa ser conduzida à distância; para o Recôn
do pelo anuário do Ministério das Re 343) assim distribui as maiores usiníis
cavo baiano, onde é possível o apro-
hidioelétricas do mundo:
jamos:
Rccomcnda-a, apenas, para áreas, por não há potencial hidráulico c sim gran
2-° — Est. Unidos
des reservas florestais; para grande par
3.° — Canadá . . 19.000.000 kw
to do Nordeste, onde o combustível terá
4.° — Brasil . .
14.366.000 kw
lações Exteriores "Brasil-1942" (pág.
de carvão da zona e a várias localida
carvão mineral; alguma coisa em ma
que foi pela aplicação moderna das turbinas a vapor.
téria de linhíto e turfa, xistos piro-bctuminosos e areias bctuminosas, de que
Isto quanto aos combustíveis sólidos.
se conhecem depósitos apreciáveis; ál cool da cana de açúcar, que tem sido
Capacidade em Usinas
Situação
Final
H.P. Atual
Amazonas; a lenha, de que já consumi mos, em 1940, cerca de 102 milhões
do metros cúbicos, com o valor apro ximado de 12 milliões de toneladas de
combustão interna. Estão nesse caso os
usado, puro ou misturado com alguma gasolina, na propulsão de veículos auto
do tipo Diesel. Há exemplos de sua
móveis.
Não será sem interesse, contudo, acen
rú\'ol dc carvão mineral.
a instalação dc usinas Icrmoelctricas,
raná e algumas áreas da bacia do rio
tuar, com Berenhauser Júnior, que "as
A cíierg/fl hidráulica
nhauser liinior não dcsaconscllia dc todo
movimenta máquinas alternativas ou turbinas a vapor que por sua vez acio nam os geradores de eletricidade. Ob serve-se, de passagem, a seguinte circun-stimcía: as máquinas alternativas já constituem recurso do passado, superado
turno acionam os geradores elétricos.
Rio Grande), dada a existência explo-
O mesmo autor enumera as fontes de
des daquele Estado; petróleo do Re
sultante se aplica a máquinas alternati vas ou turbinas a vapor, que por seu
\citamenlo do gás natural ali ocorrente; ]}ara o sul (Paraná, Santa Catarina,
elétrieas.
mundo".
côncavo baiano, da bacia do rio Pa
melhantes às usadas para os combustí veis sólidos. Em seguida, o vapor re
ferencialmente para as usinas tcrmo-
do das situações insolúvcis.
mediante a queima direta do material
queima em maçaricos de caldeiras, se
29
que, em conjunto, produzem 99% do tôda a energia elétrica coQsumida no
nas fornalhas de caldeiras a vapor. Êste
Os líquidos igualmente podem ser em pregados nos motores de explosão e de
Dicüsto EcONÓ^UCO
Mas isto tudo, somado, representa
uma insignificância. Daí a conclusão forçada e realística de que o Brasil não
poderá seguir, em absoluto, a mesma política de eletricidade que tem orien
tado os grandes países ^ industriais do mundo. Estes, devido às suas condi
ções naturais, puderam orientar-se pre
1 — Boulder
Arizona Nevada .
1.835.000
975.000
2 — Niágara (Quceston)
Canadá (Ontário)
3 — Dura
Noruega . . . .
560.000 550.000
4 — Isla Maligne . . . 5 — Niágara (U.S.A.)
Canadá (Quebec)
540.000
6 — Grand Coulee . .*
Nova Iorque . . Washington . . .
462.000 2.250.000
560.000 550.000 495.000 452.000 420.000
7 — Serra (Cubatão) .
Brasil
1.000.000
380.000
Contudo, o otimismo desse quadro se
do energia elétrica em nosso país é de
desfaz diante de cifras postas em cur
2.620.761.111 kwh, dos quais
so pelo engenheiro Valdemar José de Carvalho, diretor da Divisão de Águas do Departamento Nacional da Produ
967.442.320 kwh utilizados na ilumi
ção Mineral ("O problema da energia
mente — com Siegel e Missel em "La tarification de TEnergie elétrique", que sòmente. 60% da população têm a pos sibilidade de usar energia elétrica, cada
hidráulica no Brasil" in "Mineração e
Metalurgia", n.° 42, janeiro-março de 1944). Segundo tal autor, o consumo
nação e 1.653.328.680 kwh na força moh-iz. "Se admitirmos — diz textual
28
DifiF-STO Econômico
bito ^0 trabalho por equipes, dos pla nos racionais de pesquisas, que não nos
dessem apenas aspectos isolados, mas o conjunto de todos eles, tendo como ponto de partida a coleta conscienciosa,
antiquadas e pesadas máquinas a vapor do tipo alternativo, os motoros a gás pobre e os motores de explosão c de combustão interna (Dicscl) contribuem
bem pouco na balança mundial para a produção de eletricidade. Os motores de dados técnicos e estatísticos. Muito útil, por exemplo, a leitura de primários por excelência .são as turbi um artigo do tenente-coronel do Exér- , nas a vapor e as turbinas hidráulicas, cito Carlos Berenhauser Júnior, diretor do Departamento de Eletricidade da
Companhia Siderúrgica Nacional e mem
bro do Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica, inserto na "Revista de
Direito Elétrico" (número 3, volume 2,
páginas 8 e seguintes). O autor exa mina a situação real em que se encon tra o Brasil quanto às duas formas de eletricidade conhecidas — a termoelétri-
ca e a hidroelétrica. A primeira, pre dominando na balança mundial, por ser gerada principalmente com o carvão fós sil, existente em abundância quase ines gotável nos grandes países industriais (Estados Unidos, Grã-Bretanha, Rússia,
Alemanha, Japão), pode ser utilizada
O que ocorre no Bra.sil c dc natureza diversa. Não coniprccndé-lo clcvidamcn-
to será recalcar o problciiía para o limA fonte dc
energia existente cm abundância no ter ritório nacional c a hidráulica.
Bere
Mas que será tudo isto diante das possibilidades imensas, ainda não bem
cleiímitaclas, do nosso potencial hidráu lico? Segundo dados mundiais, publica dos no "Statistical Ycar Book, nesse pm-
ticular o Brasil, pobre dc carvão de pe dra ou dc ijclrólco, se inclui entre os detentores das maiores reservas.
Ve
energia térmica existentes no Brasil. São precárias, e podem ser assim resumidas:
mas o faz com muita circunspecção.
carvão mineral do sul do país, (jue vem sendo utilizado pelas empresas elétri cas de Porto Alegre e Pelotas, que o consomem pulverizado, com a sua quei
exemplo, como a bacia amazônica, onde
I*° — Riissia . .
50.000.000 kw 25.045.000 kw
ma em caldeiras a vapor; usina termo-
mesmo que ser importado até que o
elétrica que a Companhia Siderúrgica Nacional está construindo cm Tubarão, 4| Santa Catarina, junto de .sua usina de . j beneficiamento, para fornecimento de 1 energia elétrica a si própria, às usinas j
petróleo de Lobato o alhures seja uma
Por outro lado, um quadro divulga
realidade econômica ou a energia dc Paulo Afonso c dc Itaparica possa ser conduzida à distância; para o Recôn
do pelo anuário do Ministério das Re 343) assim distribui as maiores usiníis
cavo baiano, onde é possível o apro-
hidioelétricas do mundo:
jamos:
Rccomcnda-a, apenas, para áreas, por não há potencial hidráulico c sim gran
2-° — Est. Unidos
des reservas florestais; para grande par
3.° — Canadá . . 19.000.000 kw
to do Nordeste, onde o combustível terá
4.° — Brasil . .
14.366.000 kw
lações Exteriores "Brasil-1942" (pág.
de carvão da zona e a várias localida
carvão mineral; alguma coisa em ma
que foi pela aplicação moderna das turbinas a vapor.
téria de linhíto e turfa, xistos piro-bctuminosos e areias bctuminosas, de que
Isto quanto aos combustíveis sólidos.
se conhecem depósitos apreciáveis; ál cool da cana de açúcar, que tem sido
Capacidade em Usinas
Situação
Final
H.P. Atual
Amazonas; a lenha, de que já consumi mos, em 1940, cerca de 102 milhões
do metros cúbicos, com o valor apro ximado de 12 milliões de toneladas de
combustão interna. Estão nesse caso os
usado, puro ou misturado com alguma gasolina, na propulsão de veículos auto
do tipo Diesel. Há exemplos de sua
móveis.
Não será sem interesse, contudo, acen
rú\'ol dc carvão mineral.
a instalação dc usinas Icrmoelctricas,
raná e algumas áreas da bacia do rio
tuar, com Berenhauser Júnior, que "as
A cíierg/fl hidráulica
nhauser liinior não dcsaconscllia dc todo
movimenta máquinas alternativas ou turbinas a vapor que por sua vez acio nam os geradores de eletricidade. Ob serve-se, de passagem, a seguinte circun-stimcía: as máquinas alternativas já constituem recurso do passado, superado
turno acionam os geradores elétricos.
Rio Grande), dada a existência explo-
O mesmo autor enumera as fontes de
des daquele Estado; petróleo do Re
sultante se aplica a máquinas alternati vas ou turbinas a vapor, que por seu
\citamenlo do gás natural ali ocorrente; ]}ara o sul (Paraná, Santa Catarina,
elétrieas.
mundo".
côncavo baiano, da bacia do rio Pa
melhantes às usadas para os combustí veis sólidos. Em seguida, o vapor re
ferencialmente para as usinas tcrmo-
do das situações insolúvcis.
mediante a queima direta do material
queima em maçaricos de caldeiras, se
29
que, em conjunto, produzem 99% do tôda a energia elétrica coQsumida no
nas fornalhas de caldeiras a vapor. Êste
Os líquidos igualmente podem ser em pregados nos motores de explosão e de
Dicüsto EcONÓ^UCO
Mas isto tudo, somado, representa
uma insignificância. Daí a conclusão forçada e realística de que o Brasil não
poderá seguir, em absoluto, a mesma política de eletricidade que tem orien
tado os grandes países ^ industriais do mundo. Estes, devido às suas condi
ções naturais, puderam orientar-se pre
1 — Boulder
Arizona Nevada .
1.835.000
975.000
2 — Niágara (Quceston)
Canadá (Ontário)
3 — Dura
Noruega . . . .
560.000 550.000
4 — Isla Maligne . . . 5 — Niágara (U.S.A.)
Canadá (Quebec)
540.000
6 — Grand Coulee . .*
Nova Iorque . . Washington . . .
462.000 2.250.000
560.000 550.000 495.000 452.000 420.000
7 — Serra (Cubatão) .
Brasil
1.000.000
380.000
Contudo, o otimismo desse quadro se
do energia elétrica em nosso país é de
desfaz diante de cifras postas em cur
2.620.761.111 kwh, dos quais
so pelo engenheiro Valdemar José de Carvalho, diretor da Divisão de Águas do Departamento Nacional da Produ
967.442.320 kwh utilizados na ilumi
ção Mineral ("O problema da energia
mente — com Siegel e Missel em "La tarification de TEnergie elétrique", que sòmente. 60% da população têm a pos sibilidade de usar energia elétrica, cada
hidráulica no Brasil" in "Mineração e
Metalurgia", n.° 42, janeiro-março de 1944). Segundo tal autor, o consumo
nação e 1.653.328.680 kwh na força moh-iz. "Se admitirmos — diz textual
Dicesto Econó.nhco
30
habitante, nestas condições, dispõe de
Dic.esto Econômico
As maiores quedas dágua do Brasil
kwh.. Depois destas, há aintla nove na
111,3 kwh-ano". O cálculo do consu
cionalidades intercaladas, ate cliegar-se
mo "per capita", no Brasil, consideran
à posição dos brasileiros.
assim se discriminam: 1.° — Salto Guaí-
ra ou Sete Quedas, no rio Paraná, Es tado do Paraná, com 1.500.000 CV;
São dcficicntc.s os dados estat^stiet>s
do-se de 40.000.000 de almas a popu
31
lação do país, não vai além de 65,5
referentes ao consumo cm cada Estado
2.° — Cachoeira Í?aulo Afonso, no rio São
kwh por habitante e por ano. No consumo mundial da energia elé
de nosso país. Mediante os <.'leinenlt)s relati\'os à potencialidade c (pic potlo-
com Alagoas, com 560.000 CV; 3." —
trica o Brasil está colocado em vigé
mos ter uma idéi:i concreta acerca das
disponibilidades nacionais nest<' terreno.
Iguassu, Estado do Paraná, no limite
Segundo informaçõe.s colhidas eni re partições administrativas, a potência ins
do Bra.sil com a Argentina, coin 340.000
CV; 4.° — Salto Urubu-Pungá, no rio
talada cm 1942 — trata-se do período
Grosso, com 250.000 CV;^ 5." - Ca
simo lugar. É pelo menos o que in forma autorizadamente o almanaque anual da Conferência Mundial de Ener
gia. Veja-se o nível de inferioridade de nossa gente em relação ao consu
mo de outros povos, por habitante c por ano: noruegueses, 2.779, canadenses, 2\330; suíços, 1.680; suecos, 1..174; neo-zelandeses, 1.090;
norte-america
Francisco, limite do Estado da Bahia
Salto Iguassii ou Santa Maria, no rio
Paraná, limite dc São Paulo com Mato
mais recente aijarcando dados ludroclc-
choeira do Marimbondo, no rio Grande,
tricos, — o total do Brasil ia a 1.233.000 kilüwatts.
Tendo-se
limite do Estado dc São Paulo com o
conu>
do Minas Gerais, com 150.000 CV.
certa que a população ascendia então a
tos anteriores, di\ailgados pelo anuário do Ministério das Relações Exteriores, "Brasil 1940-41", pág. 289. Segundo
ce o do 33 indivíduos para aim kilowatt
nos, 1.070; alemães, 655; ingleses, 512; neo-gauleses do sul, 493; franceses, 416
instalado. Vejamos esta situação modo mais pormenorizado:
de
esta fonte,
Niimrro rin
População
Estados
i
■KW
lintiilniilfs ]inrii mil
7.240.000
BAHIA
ESTADO DO RIO E D. FEDERAL RIO GRANDE DO SUL .
.
.
.
PERNAMBUCO
2.100.000 11.797.000
755.000 142.000 24.000 275.000 53.000 40.000 11.000 112.000
41.565.000
1.233.000
6.799.000 3.939.000 3.644.000 3.350.000
2.695.000
CEARÁ
OUTRAS
.
TOTAL DO BRASIL
dc
12
47 165 13 63
I
do essas fontes, o Estado mais rico eni
Valdeniar de Carvalho, tem-se um ba
5.828.000 CV, rcprc-scntando 29% do total do país. Vem logo a seguir São
lanço aproximado do potencial hidráu
Paulo, com 2.602.000 o 13,28%;
No artigo, já aludido, do engenheiro lico brasileiro, que jaz na sua maior
parte inaproveitado.
As informações
terceiro lugar, o Paraná,
em
com
2.590.000 6 13,28%; em quarto. Mato
desse técnico se basearam em mapas
Grosso, com 2.202^000 o 11,8%; em
dráulica da Divisão de Águas. Segun
e 9,60%.
organizados pela Secção de Energia Hi
quinto lugar, o Pará,. com .1.875.000 . .
Jl
deste Estado
cm
sistema dc transmissão.
Destas, a mais
.importante é a do Cubatão, com cerca
dc 380.000 CV; a de Itupararanga, com
dis.seininadas, com a produção dc. . ..
31.000 CV, perfazendo tôdas o total
de 550.000 CV. O segundo grupo per
tenço as Empresas Elétricas Brasileiras, com um conjunto de 70.000 CV. En
tam-sc a do Marimbondo, com 10.000
Paulo, com 549.156, Estado do Rio, com 245.955 e Minas Gerais, com. . . 122.689.
33
tais recur.sos é o de Minas Gerais, com
elétricas
três grandes divisões: o grupo da Light, com usinas inteiramente ligadas num só
tre as suas usinas mais importantes ci-
A energia elétrica eni São Paulo O que existe inaproveitado
instalações
guintes, om kws., pela sua ordem de importância: Minas Gerais, 4.346.900;
41, apenas 993.742 estavam aproveita dos, cabendo a maior parcela a São
67 190 105
É a dc maior ca
pacidade no Brasil o a sétima cm im portância no mundo. Estudando parti cularmente a situação de São Paulo, o engenheiro Otávio Ferraz de Sampaio, cm entrevista divulgada pela imprensa desta capital em 1944, díscrimtna%'a as
maior potencial hidráulico eram os se
São Paulo, 1.940.800; Paraná, 1.934.000; Bahia, 912.400; Estado do Rio, 405.200; Rio Grande do Sxil,. . . 183.000; Santa Catarina, 146.700; Per nambuco, 34.300; Pará e Distrito Fe deral, 300 cada um, somando um total de 14.561.200 kws.. Destes, em 1940-
kthusnll
SÃO PAULO MINAS GERAIS
os Estados brasileiros
servindo dc modelo.
/1 .200 CV; c ainda outras menores,
Confiram-se esses dados com elemen
41.565 habitantes, tcr-sc-ia como índi
ga de Campos. Hoje, a usina ali ins talada, próximo ao pòrlo de Santos está
No seu já citado artigo, o engenheiro Valdemar José de Carvalho informa que a idéia, que se se tornou mais tarde realidadcj de se aproveitar, para a cria ção de energia hidráulica em Cubatão,
CV., a do Jaguari, em Campinas, com 10.000 CV, e a de Dourados, com
9.500, além do outras menores, que perfazem, com as demais, um conjunto dc 40.000 CV naquele total de 70.000 CV. Finalmente, há o grupo das usi nas independentes, inteiramente nacio nais na sua gente c no seu capital, com 75 usinas maiores ou menores, mas com 100.000 CV.
Os dados de 1944, fornecidos pelo engenheiro Valdemar José de Carvalho, relativos á potência instalada em São Paulo, são superiores aos divulgados pelo anuário "Brasil, 1940-41", que lhe dava, como vimos, 540.156 kws., pois os calcula em 575.978 kws, represen tando 46,7% do total do país e corres pondentes a 67 usinas liidroelétricas.
Minas Gerais, em segundo lugar, esta ria presentemente com 142.000 kws,
neste Estado, a topografia da Serra do Mar, mediante 'a transposição de vales
correspondentes a 367 usinas hidroelé
e armazenamentos, pertenceu originà-
privativas, num total de 424. Quanto ao Estado do Rio, apenas com 113 usi-
riamente ao técnico e cientista Gonza
tricas, 32 termoelétricas, 6 niixlas e 19
Dicesto Econó.nhco
30
habitante, nestas condições, dispõe de
Dic.esto Econômico
As maiores quedas dágua do Brasil
kwh.. Depois destas, há aintla nove na
111,3 kwh-ano". O cálculo do consu
cionalidades intercaladas, ate cliegar-se
mo "per capita", no Brasil, consideran
à posição dos brasileiros.
assim se discriminam: 1.° — Salto Guaí-
ra ou Sete Quedas, no rio Paraná, Es tado do Paraná, com 1.500.000 CV;
São dcficicntc.s os dados estat^stiet>s
do-se de 40.000.000 de almas a popu
31
lação do país, não vai além de 65,5
referentes ao consumo cm cada Estado
2.° — Cachoeira Í?aulo Afonso, no rio São
kwh por habitante e por ano. No consumo mundial da energia elé
de nosso país. Mediante os <.'leinenlt)s relati\'os à potencialidade c (pic potlo-
com Alagoas, com 560.000 CV; 3." —
trica o Brasil está colocado em vigé
mos ter uma idéi:i concreta acerca das
disponibilidades nacionais nest<' terreno.
Iguassu, Estado do Paraná, no limite
Segundo informaçõe.s colhidas eni re partições administrativas, a potência ins
do Bra.sil com a Argentina, coin 340.000
CV; 4.° — Salto Urubu-Pungá, no rio
talada cm 1942 — trata-se do período
Grosso, com 250.000 CV;^ 5." - Ca
simo lugar. É pelo menos o que in forma autorizadamente o almanaque anual da Conferência Mundial de Ener
gia. Veja-se o nível de inferioridade de nossa gente em relação ao consu
mo de outros povos, por habitante c por ano: noruegueses, 2.779, canadenses, 2\330; suíços, 1.680; suecos, 1..174; neo-zelandeses, 1.090;
norte-america
Francisco, limite do Estado da Bahia
Salto Iguassii ou Santa Maria, no rio
Paraná, limite dc São Paulo com Mato
mais recente aijarcando dados ludroclc-
choeira do Marimbondo, no rio Grande,
tricos, — o total do Brasil ia a 1.233.000 kilüwatts.
Tendo-se
limite do Estado dc São Paulo com o
conu>
do Minas Gerais, com 150.000 CV.
certa que a população ascendia então a
tos anteriores, di\ailgados pelo anuário do Ministério das Relações Exteriores, "Brasil 1940-41", pág. 289. Segundo
ce o do 33 indivíduos para aim kilowatt
nos, 1.070; alemães, 655; ingleses, 512; neo-gauleses do sul, 493; franceses, 416
instalado. Vejamos esta situação modo mais pormenorizado:
de
esta fonte,
Niimrro rin
População
Estados
i
■KW
lintiilniilfs ]inrii mil
7.240.000
BAHIA
ESTADO DO RIO E D. FEDERAL RIO GRANDE DO SUL .
.
.
.
PERNAMBUCO
2.100.000 11.797.000
755.000 142.000 24.000 275.000 53.000 40.000 11.000 112.000
41.565.000
1.233.000
6.799.000 3.939.000 3.644.000 3.350.000
2.695.000
CEARÁ
OUTRAS
.
TOTAL DO BRASIL
dc
12
47 165 13 63
I
do essas fontes, o Estado mais rico eni
Valdeniar de Carvalho, tem-se um ba
5.828.000 CV, rcprc-scntando 29% do total do país. Vem logo a seguir São
lanço aproximado do potencial hidráu
Paulo, com 2.602.000 o 13,28%;
No artigo, já aludido, do engenheiro lico brasileiro, que jaz na sua maior
parte inaproveitado.
As informações
terceiro lugar, o Paraná,
em
com
2.590.000 6 13,28%; em quarto. Mato
desse técnico se basearam em mapas
Grosso, com 2.202^000 o 11,8%; em
dráulica da Divisão de Águas. Segun
e 9,60%.
organizados pela Secção de Energia Hi
quinto lugar, o Pará,. com .1.875.000 . .
Jl
deste Estado
cm
sistema dc transmissão.
Destas, a mais
.importante é a do Cubatão, com cerca
dc 380.000 CV; a de Itupararanga, com
dis.seininadas, com a produção dc. . ..
31.000 CV, perfazendo tôdas o total
de 550.000 CV. O segundo grupo per
tenço as Empresas Elétricas Brasileiras, com um conjunto de 70.000 CV. En
tam-sc a do Marimbondo, com 10.000
Paulo, com 549.156, Estado do Rio, com 245.955 e Minas Gerais, com. . . 122.689.
33
tais recur.sos é o de Minas Gerais, com
elétricas
três grandes divisões: o grupo da Light, com usinas inteiramente ligadas num só
tre as suas usinas mais importantes ci-
A energia elétrica eni São Paulo O que existe inaproveitado
instalações
guintes, om kws., pela sua ordem de importância: Minas Gerais, 4.346.900;
41, apenas 993.742 estavam aproveita dos, cabendo a maior parcela a São
67 190 105
É a dc maior ca
pacidade no Brasil o a sétima cm im portância no mundo. Estudando parti cularmente a situação de São Paulo, o engenheiro Otávio Ferraz de Sampaio, cm entrevista divulgada pela imprensa desta capital em 1944, díscrimtna%'a as
maior potencial hidráulico eram os se
São Paulo, 1.940.800; Paraná, 1.934.000; Bahia, 912.400; Estado do Rio, 405.200; Rio Grande do Sxil,. . . 183.000; Santa Catarina, 146.700; Per nambuco, 34.300; Pará e Distrito Fe deral, 300 cada um, somando um total de 14.561.200 kws.. Destes, em 1940-
kthusnll
SÃO PAULO MINAS GERAIS
os Estados brasileiros
servindo dc modelo.
/1 .200 CV; c ainda outras menores,
Confiram-se esses dados com elemen
41.565 habitantes, tcr-sc-ia como índi
ga de Campos. Hoje, a usina ali ins talada, próximo ao pòrlo de Santos está
No seu já citado artigo, o engenheiro Valdemar José de Carvalho informa que a idéia, que se se tornou mais tarde realidadcj de se aproveitar, para a cria ção de energia hidráulica em Cubatão,
CV., a do Jaguari, em Campinas, com 10.000 CV, e a de Dourados, com
9.500, além do outras menores, que perfazem, com as demais, um conjunto dc 40.000 CV naquele total de 70.000 CV. Finalmente, há o grupo das usi nas independentes, inteiramente nacio nais na sua gente c no seu capital, com 75 usinas maiores ou menores, mas com 100.000 CV.
Os dados de 1944, fornecidos pelo engenheiro Valdemar José de Carvalho, relativos á potência instalada em São Paulo, são superiores aos divulgados pelo anuário "Brasil, 1940-41", que lhe dava, como vimos, 540.156 kws., pois os calcula em 575.978 kws, represen tando 46,7% do total do país e corres pondentes a 67 usinas liidroelétricas.
Minas Gerais, em segundo lugar, esta ria presentemente com 142.000 kws,
neste Estado, a topografia da Serra do Mar, mediante 'a transposição de vales
correspondentes a 367 usinas hidroelé
e armazenamentos, pertenceu originà-
privativas, num total de 424. Quanto ao Estado do Rio, apenas com 113 usi-
riamente ao técnico e cientista Gonza
tricas, 32 termoelétricas, 6 niixlas e 19
Dicksto Econômico
32
Dicesto Econômico
um grande manancial de energia, do
nas, com uma potência instalada de or dem de 304.021 kws, tom quase o do
córrego Santo Anlonio, c vencciulo um desní\'cl de cerca dc 700 metros, atínri-^
bro da instalada cm Minas Gerais. O
rá a usina situada a 1 km da \ ellui cicla—.
dc consumo nas cidades do sul de Mi
fato SC explica pela existência das gran des centrais elétricas de Lages e da Lha dos Pombos, que abastecem a ca
de dc Caraguatatubu, no litoral paulisla, A descarga regularizada pelos reservató-j rios situados no Parailinga c no Parai-J buna, será da ordem dc C()3/scg." 4| O engenheiro Otávio Ferraz de Sam-» ^ paio, referindo-se também a éstc pro-^ ^ jeto, afirma que, "após meticulosos cs-^ I
nas, nas do valo do Paraíba c na elctri-
pital federal, somando ambas 246.000
kws, o que vale dizer, 81% do total do Estado do Rio.
Estas cifras estão mostrando que a zona do território nacional mais propí cia para o desenvolvimento da indús
tria elétrica 6 precisamente a do Brasil central (Minas Gerais, Rio de Janeiro, •
ludos hidrológicos c topográficos", se muns, com fator de carga de 0.4.
O
engenlieiro Raimundo Ribeiro hiliio, ci tado pelo seu colega Carvalho, é con-
Quanto ao extremo sul e o extremo nor
tudo mais modesto, c não vai além dc
usinas termoelétricas.
um aproveitamento dc .500.000 CV. Pára nos limilannos, por ciiíjuaiilo, ao
Em São Paulo, apesar de seu posto de vanguarda, muita coisa ainda se po
Cubatão, por exemplo, quando aprovci-
CV c um fator dc carga de O..50; ao desvio do rio Turvo sóhro o rio Giim-
(1.000.000 CV), segundo "The Reclamation Era", passará para o quarto lu
dc, tarefa facilitada pela existência de
gar cm grancfeza entre as maiores do mundo.
Há vários projetos para aumento e desdobramento da energia instalada do Estado. Citam-se, entre outros, o do
desvio do rio Paraibana para a Serra do Mar, nas imediações cfe Caraguatatuba. O plano é assim explicado pelo engenlieiro Valdemar José de Carvalho: "Antes da sua junção (com o Paraiba na), ó possível barrar o Paraitínga e lançar as suas águas por túnel com cerca de 1 km, ao vale do Paraibuna, também represado.
Daí são conduzi
dois afluentes desses dois cursos dágua, para a instalação dc uma potência de
70.000 CV presumíveis e (4apa inicial para maior utilização do Marimbondo,
que dos seus 10.000 poderá alcanç;\r 150.000 CV; a maior aproveitamento
do Avanhandava, no rio Tietê, cpic jxh derá produzir, com as obras adicionais» 40.000 CV; a traballios da niesnui na
tureza no vale do São Lourenço c T quiá.
Outras regiões O engenheiro Valdemar José dc Car valho enumera outros projetos tecnica
das, através de pequeno túnel, ao vale do Lourenço Velho, onde pe
mente realizáveis. No sul dc Mi
nas, por exemplo, há chapadões
quena baiTagem fará refluir as
do sistema da Mantiqueira nos
aguas pelas suas cabeceiras, que, daí, transporão a Serra do Mar,
quais se formam as cabeceiras das águas da bacia do rio Gmn-
através de um túnel de cerca de 3 km. Na vertente marítima, a
propícias a acumulações fàcilmcn-
tubulação descerá pelo vale do
i ■
estudos referentes ao aprovcilameiilt) do
rio Capivari, para a instalação dc; fiO.000
uida em sua capacidade final
i
Estado dc São Paulo, lembremos ainda
derá fazer nesse sentido. A usina do
de.
0^
As condições da zona são
te desviáveís.
De tudo resultaria
Jicação da Central do Brasil. O mesmo autor alude a quatro desvios nessa re
gião: o Sapucaí-Morcira, para o apro veitamento dc uma potência de 20.300
CV; o do ribeirão Pedra de Amolar, que alimentará uma futura u.sina em Santa
Bárbara, com 26.280 CV; o do ribeirão
do Miiquém e o do médio Jaguari, ca paz de uma produção do 34.290 CV.,
poderão instalar ali 1.000.000 CV para suprir consumidores inclnslriais co
São Paulo e Paraná). Nela já predo mina a energia de origem hidráulica. te se orientam de preferencia para as
condução pratieávcl para esta capital o
I
o o do córrego Alcgre-Piquete, para 19.800 CV. ^ Tcndo-sc cm vista o bencficiumenlo
da bauxila. e da metalurgia do alumí nio, já foi feito um levantamento da energia hidráulica dos arredores de Po
33
Paraiba-Guandu, nas pro.ximidades da capital do país; e o de Ilaparica-Sâo Francisco, dc interesse para a zona eco nômica liderada por Pernambuco, c já cm realização prática. Sabe-sc, ademais, de estudos relacio
nados com o \'ale do rio Preto, entre
o Estado dc Minas e do Rio de Janei ro; com o vale do Tocantins, nos arre
dores dc São José dos Tocantins, Esta do dc Goiás; com a cachoeira de Paulo Afonso, no São Francisco; o com o rio
Grande, no Estado do Rio dc Janeiro. Particularmente interessante, pelas suas conexões com o.abastecimento do
Distrito Federal, é o plano de desvio
Paraíba-Ingá. Segundo o engenlieiro Valdemar José de Carvallio, proporcio naria ele "a maior fonte de energia
ços de Caldas, com os seguintes resul
tados: cachoeira Soares de Camargo, no
hidráulica de todo o Brasil Central, su
rio Pardo, com 27.000 CV; cachoeira dc Parados, idem, com 8.000 CV; ca choeira das Antas, no rio das Antas,
própria usina do Cubatão". Essas obras
com 18.000 CV; cachoeira da Bandei
pennitindo a instalação provável de 1 milhão de CV na respectiva usina, em etapas de aumento progressivo. Tal ob
ra, no rio Pardo, com 2.800 CV; ca
choeira Vivaldi, no rio das Antas, com 2.800 CV; cachoeira Poço Fundo, no no Machado, com 18.000 CV.
Aproveitáveis, igualmente, para as
mesmas finalidades progressistas, se ar rolam a bacia do Mannuassu, no vale do _no Doce, conjugada com a explo-
perando em capacidade de expansão a
dariam, nas imediações de Cascadura,
um desenvolvimento de 600.000 CV^ jetivo seria conseguido com uma queda de 290 metros sobre o córrego do Ingá, através dc uma adutora de 14.000 a 15.000 metros de extensão.
Perspectivas
depósitos de minério de ní
quel de Ipanema; a do vale do Caran-
gola, que receberia as águas desviadas do no Preto e do São João; a do rio
No desalinhavado destas notas, coibi das em diferentes autores, já se tem uma
Macae, na região de Araruama, Esta-
visão das possibilidades reais do Brasil Central no capitulo da energia hidráu
A desníveis 9 ^1°' em oBarra aproveitamento dc ües do Sana, São Romão e Cascata do Freze, com pro
lica. Se excluirmos as realizações de Itaparica e Paulo Afonso, verifica-se uma
dução de 2.000 CV cada um, desti nados a alimentar uma possível indús tria de álcalis; do rio Jacii, no Estado do Espírito Santo, com um desvio, nas vizinhanças da estação de Marechal
mico: a convergência dos maiores po tenciais elétricos precisamente na região
Floriano, que daria uma produção da ordem de 30.000 CV, indicada para re forço do abastecimento de Vitória; do
coincidência de grande sentido econô mais adiantada do território nacional,
centralizada pelo parque industrial de São Paulo. A agricultura, nesta área imensa, é a mais desenvolvida do país.
Uma rêde ferroviária já bem densa co mo que está a clamar instantemente por
Dicksto Econômico
32
Dicesto Econômico
um grande manancial de energia, do
nas, com uma potência instalada de or dem de 304.021 kws, tom quase o do
córrego Santo Anlonio, c vencciulo um desní\'cl de cerca dc 700 metros, atínri-^
bro da instalada cm Minas Gerais. O
rá a usina situada a 1 km da \ ellui cicla—.
dc consumo nas cidades do sul de Mi
fato SC explica pela existência das gran des centrais elétricas de Lages e da Lha dos Pombos, que abastecem a ca
de dc Caraguatatubu, no litoral paulisla, A descarga regularizada pelos reservató-j rios situados no Parailinga c no Parai-J buna, será da ordem dc C()3/scg." 4| O engenheiro Otávio Ferraz de Sam-» ^ paio, referindo-se também a éstc pro-^ ^ jeto, afirma que, "após meticulosos cs-^ I
nas, nas do valo do Paraíba c na elctri-
pital federal, somando ambas 246.000
kws, o que vale dizer, 81% do total do Estado do Rio.
Estas cifras estão mostrando que a zona do território nacional mais propí cia para o desenvolvimento da indús
tria elétrica 6 precisamente a do Brasil central (Minas Gerais, Rio de Janeiro, •
ludos hidrológicos c topográficos", se muns, com fator de carga de 0.4.
O
engenlieiro Raimundo Ribeiro hiliio, ci tado pelo seu colega Carvalho, é con-
Quanto ao extremo sul e o extremo nor
tudo mais modesto, c não vai além dc
usinas termoelétricas.
um aproveitamento dc .500.000 CV. Pára nos limilannos, por ciiíjuaiilo, ao
Em São Paulo, apesar de seu posto de vanguarda, muita coisa ainda se po
Cubatão, por exemplo, quando aprovci-
CV c um fator dc carga de O..50; ao desvio do rio Turvo sóhro o rio Giim-
(1.000.000 CV), segundo "The Reclamation Era", passará para o quarto lu
dc, tarefa facilitada pela existência de
gar cm grancfeza entre as maiores do mundo.
Há vários projetos para aumento e desdobramento da energia instalada do Estado. Citam-se, entre outros, o do
desvio do rio Paraibana para a Serra do Mar, nas imediações cfe Caraguatatuba. O plano é assim explicado pelo engenlieiro Valdemar José de Carvalho: "Antes da sua junção (com o Paraiba na), ó possível barrar o Paraitínga e lançar as suas águas por túnel com cerca de 1 km, ao vale do Paraibuna, também represado.
Daí são conduzi
dois afluentes desses dois cursos dágua, para a instalação dc uma potência de
70.000 CV presumíveis e (4apa inicial para maior utilização do Marimbondo,
que dos seus 10.000 poderá alcanç;\r 150.000 CV; a maior aproveitamento
do Avanhandava, no rio Tietê, cpic jxh derá produzir, com as obras adicionais» 40.000 CV; a traballios da niesnui na
tureza no vale do São Lourenço c T quiá.
Outras regiões O engenheiro Valdemar José dc Car valho enumera outros projetos tecnica
das, através de pequeno túnel, ao vale do Lourenço Velho, onde pe
mente realizáveis. No sul dc Mi
nas, por exemplo, há chapadões
quena baiTagem fará refluir as
do sistema da Mantiqueira nos
aguas pelas suas cabeceiras, que, daí, transporão a Serra do Mar,
quais se formam as cabeceiras das águas da bacia do rio Gmn-
através de um túnel de cerca de 3 km. Na vertente marítima, a
propícias a acumulações fàcilmcn-
tubulação descerá pelo vale do
i ■
estudos referentes ao aprovcilameiilt) do
rio Capivari, para a instalação dc; fiO.000
uida em sua capacidade final
i
Estado dc São Paulo, lembremos ainda
derá fazer nesse sentido. A usina do
de.
0^
As condições da zona são
te desviáveís.
De tudo resultaria
Jicação da Central do Brasil. O mesmo autor alude a quatro desvios nessa re
gião: o Sapucaí-Morcira, para o apro veitamento dc uma potência de 20.300
CV; o do ribeirão Pedra de Amolar, que alimentará uma futura u.sina em Santa
Bárbara, com 26.280 CV; o do ribeirão
do Miiquém e o do médio Jaguari, ca paz de uma produção do 34.290 CV.,
poderão instalar ali 1.000.000 CV para suprir consumidores inclnslriais co
São Paulo e Paraná). Nela já predo mina a energia de origem hidráulica. te se orientam de preferencia para as
condução pratieávcl para esta capital o
I
o o do córrego Alcgre-Piquete, para 19.800 CV. ^ Tcndo-sc cm vista o bencficiumenlo
da bauxila. e da metalurgia do alumí nio, já foi feito um levantamento da energia hidráulica dos arredores de Po
33
Paraiba-Guandu, nas pro.ximidades da capital do país; e o de Ilaparica-Sâo Francisco, dc interesse para a zona eco nômica liderada por Pernambuco, c já cm realização prática. Sabe-sc, ademais, de estudos relacio
nados com o \'ale do rio Preto, entre
o Estado dc Minas e do Rio de Janei ro; com o vale do Tocantins, nos arre
dores dc São José dos Tocantins, Esta do dc Goiás; com a cachoeira de Paulo Afonso, no São Francisco; o com o rio
Grande, no Estado do Rio dc Janeiro. Particularmente interessante, pelas suas conexões com o.abastecimento do
Distrito Federal, é o plano de desvio
Paraíba-Ingá. Segundo o engenlieiro Valdemar José de Carvallio, proporcio naria ele "a maior fonte de energia
ços de Caldas, com os seguintes resul
tados: cachoeira Soares de Camargo, no
hidráulica de todo o Brasil Central, su
rio Pardo, com 27.000 CV; cachoeira dc Parados, idem, com 8.000 CV; ca choeira das Antas, no rio das Antas,
própria usina do Cubatão". Essas obras
com 18.000 CV; cachoeira da Bandei
pennitindo a instalação provável de 1 milhão de CV na respectiva usina, em etapas de aumento progressivo. Tal ob
ra, no rio Pardo, com 2.800 CV; ca
choeira Vivaldi, no rio das Antas, com 2.800 CV; cachoeira Poço Fundo, no no Machado, com 18.000 CV.
Aproveitáveis, igualmente, para as
mesmas finalidades progressistas, se ar rolam a bacia do Mannuassu, no vale do _no Doce, conjugada com a explo-
perando em capacidade de expansão a
dariam, nas imediações de Cascadura,
um desenvolvimento de 600.000 CV^ jetivo seria conseguido com uma queda de 290 metros sobre o córrego do Ingá, através dc uma adutora de 14.000 a 15.000 metros de extensão.
Perspectivas
depósitos de minério de ní
quel de Ipanema; a do vale do Caran-
gola, que receberia as águas desviadas do no Preto e do São João; a do rio
No desalinhavado destas notas, coibi das em diferentes autores, já se tem uma
Macae, na região de Araruama, Esta-
visão das possibilidades reais do Brasil Central no capitulo da energia hidráu
A desníveis 9 ^1°' em oBarra aproveitamento dc ües do Sana, São Romão e Cascata do Freze, com pro
lica. Se excluirmos as realizações de Itaparica e Paulo Afonso, verifica-se uma
dução de 2.000 CV cada um, desti nados a alimentar uma possível indús tria de álcalis; do rio Jacii, no Estado do Espírito Santo, com um desvio, nas vizinhanças da estação de Marechal
mico: a convergência dos maiores po tenciais elétricos precisamente na região
Floriano, que daria uma produção da ordem de 30.000 CV, indicada para re forço do abastecimento de Vitória; do
coincidência de grande sentido econô mais adiantada do território nacional,
centralizada pelo parque industrial de São Paulo. A agricultura, nesta área imensa, é a mais desenvolvida do país.
Uma rêde ferroviária já bem densa co mo que está a clamar instantemente por
1
Digesto EcoNÓ^aco
35
ncn Digesto EcoNÓ^^co
34
um plano geral de eletrificação, que aperfeiçoe e robustéça os nossos trans portes. De resto, convém frisar que as
indicações feitas pelos técnicos compreen
dem apenas xima parcela mínima da
força natural desaproveitada até agora. Os saltos de Guaíra ou Sete Quedas e
Iguassu ou Santa Maria, que somados dariam uma potência utilizável de... 1.840.000 CV teriam um grande papel
kw que lhe são atribuídos. Observa de passagem, contudo, não expriinircin ôles,| a rigor, as nossas disponibilidade.s cini épocas favoráveis do ano. horain. o cer«|
Ora, na utilização econômica dèsscsl
idéia de progresso contínuo aa técnica dos transportes, de tôdos os meios de
14 milhões de kw de energia hidráulic*
energia elétrica, nos canais de fuga. Ad-
dendo ser desenvolvida continuamente durante as 8.760 horas do ano, daria
a vasta zona circunjacente.
uma produção correspondente dc 92 bi lhões de quilowatts-hora. Obscr\'c-sc
isso que encerram, por vêzes, aproveita mentos anti-económicos, e outras vezes
silenciam em relação a aproveitamentos altamente econômicos, os chamados "in
visíveis, obtidos com a transposição de vales ou inversão de correntes, de que c
um exemplo típico a usina de Cubatão que — só ela — poderá atingir a 2 miInões de quilowatts de potência insta, lada".
agora que, presentemente, com as usi nas termo e hidroelétricas somadas o
Brasil atinge 4 bilhões de quilowatlshora por ano...
Visto que, para produzir-se urn quilowatt-hora nas usinas termoelétricas mais recentes e mais eficazes são indis
pensáveis, em média, 0.62 kg. de car vão de pedra, resulta que teríamos ne
as grandes potências econômicas do mundo.
EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE PEDRAS PRECIOSAS
lowatts-hora do nosso potencial Iiiaroelétrico.
Consegue-se o mesmo efeito térmico
mente, como vimos, pelas informações técnicas que tivemos ocasião de compulsar. Para encerrarmos êste despre-
de boa qualidade, com 1,6 tonelada do
produto similar brasileiro. Daí se infe re que seriam indispensáveis 91 milhões do toneladas de carvão nacional paw
termos o equivalente da energia hidráu lica visível e permanente, já calculada*
curioso de Berenhauser Júnior. Êssc articulista admite, como ponto de par
como certa em nosso território.
tida, que as reservas do Brasil, nesse terreno, sejam de fato os 14 milhões de
Eusébio de Oliveira, numa estimativa
Finalmente, considere-sc o scguinlc:
que alguns técnicos consideram otimis-
ê
Nos tempos coloniais o Brasil foi uni dos grandes mercados dc ouro em que o mundo se abastecia. Enorme a riqueza assim arrancada às nossas "catas",
que afinal se esgotaram. Hoje a mineração se orienta, em determinadas regiões cio país, para as pedras preciosas. A indústria dos garimpes vive em intensa ati vidade. Os diamantes, conforme se vê no quadro abaixo, detêm 82,7% do valor dessa produção, mas em volume cedem o lugar às ametistas e as ágiias-marinhas. O nosso gráfico poderá dar uma idéia mais minuciosa das demais tendências de
nossa exportação de pedras preciosas. Volume"
desse combustível mineral para obter mos aqueles mesmos 92 bilhões do qui
de uma tonelada de carvão estrangeiro,
vida divulgação a um cálculo muito
Será de fato o advento de uma
I
cessidade de 57 milhões de tonelada^
Êste julgamento é confirmado inteira
tencioso balanço do patrimônio hidro elétrico nacional, queremos dar a de
sólida.
nova era, com a inclusão do Brasil entre
mitindo-se um rendimento médio do 75%,
cunstância: a potência cm questão, jx>-
"exprimem as disponibilidades reais, por
Êste cálculo mostra exubcrantemcnlc
tico da energia hidroelétrica. Esta dará à área mais industrializada do tewitório nacional uma estrutura gigantesca e
alcançar-se-ia uma potência elétrica, nos bornes dos geradores, de 10,5 miliiõcs de quilowatts. Acrescente-se mais esta cir
pode ser aproveitado de modo muito mais amplo, com reais benefícios para
nheiro Carlos Berenhauser Júnior. Os
vão de pedra estariam inteiramente con
tos dágua das turbinas, no processo de
tado. O Marimbondo, como já vimos,
números em geral postos em ciurso sobre as perspectivas da indústria elétrica não
largo plano dc aproveitamento sistemá
como o futuro do país, implícito na
transformação da energia mecânica era
• j aqui, sem dePudemos exagero, encampar uma observação do temor enge
mo anual dc 91 milhões dc toneladas, cm 55 anos as nos.sas reservas dc car
.
São Paulo. O salto Urubu-Pungá, nas
nicípios prósperos e ricos de nosso Es
ôrto das massas urbanas e rurais repou sa exclusivamente na realização de um
total c permanente.
região da alta e média Sorocabana, em
duto imanente de 250.000 CV, a mu
das. Ora, na hipótese daquele consu
sumidas...
haveria, sem dúvida, perdas nos condu
igualmente interessa, com a sua pro
firodução, do nível ascendentè de con-
to, calculados nas descargas dc c.sliagcm, e servem por isso para um exame d( cotejo, visto representarem uma potèncài
no progresso de tôda a importante re gião agrícola do norte do Paraná e da fronteiras de São Paulo com Mato Gros-
ta, já avaliou as jazidas liulliíferas do Brasil cm cerca dc 5 bilhões de tonela
gramas
Valor —- 1944
Média
TIPOS
1944
1938-1939
Diamantes
Aguas-marinhas .. .. Ametistas Citrinos Carbonados
29.501
38.437
158.665.732
82,7
341.076
72.857
6,0
1.567.466
131.075
11.578.901 6.224.047 5.450.530 3.753.870
3,2
3
32.177
1.869.791
246
22.072
1.363.937
0,7
415.979
59.037
36.819
28.818
1.936.910 1.118.983
2.392.854
524.197
191.962.701
1.765
Granadas
137.565 2.159
2,8 2,0 1,0
—
Topázios
Cruzeiros |% s/ total
Pedras scmi-preciosas
não especificadas .. Outras TOTAL
..
Fonte: Serviço de Estat. da Produção — Min. da Agricultura.
I.O
0,6 100,0
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um plano geral de eletrificação, que aperfeiçoe e robustéça os nossos trans portes. De resto, convém frisar que as
indicações feitas pelos técnicos compreen
dem apenas xima parcela mínima da
força natural desaproveitada até agora. Os saltos de Guaíra ou Sete Quedas e
Iguassu ou Santa Maria, que somados dariam uma potência utilizável de... 1.840.000 CV teriam um grande papel
kw que lhe são atribuídos. Observa de passagem, contudo, não expriinircin ôles,| a rigor, as nossas disponibilidade.s cini épocas favoráveis do ano. horain. o cer«|
Ora, na utilização econômica dèsscsl
idéia de progresso contínuo aa técnica dos transportes, de tôdos os meios de
14 milhões de kw de energia hidráulic*
energia elétrica, nos canais de fuga. Ad-
dendo ser desenvolvida continuamente durante as 8.760 horas do ano, daria
a vasta zona circunjacente.
uma produção correspondente dc 92 bi lhões de quilowatts-hora. Obscr\'c-sc
isso que encerram, por vêzes, aproveita mentos anti-económicos, e outras vezes
silenciam em relação a aproveitamentos altamente econômicos, os chamados "in
visíveis, obtidos com a transposição de vales ou inversão de correntes, de que c
um exemplo típico a usina de Cubatão que — só ela — poderá atingir a 2 miInões de quilowatts de potência insta, lada".
agora que, presentemente, com as usi nas termo e hidroelétricas somadas o
Brasil atinge 4 bilhões de quilowatlshora por ano...
Visto que, para produzir-se urn quilowatt-hora nas usinas termoelétricas mais recentes e mais eficazes são indis
pensáveis, em média, 0.62 kg. de car vão de pedra, resulta que teríamos ne
as grandes potências econômicas do mundo.
EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE PEDRAS PRECIOSAS
lowatts-hora do nosso potencial Iiiaroelétrico.
Consegue-se o mesmo efeito térmico
mente, como vimos, pelas informações técnicas que tivemos ocasião de compulsar. Para encerrarmos êste despre-
de boa qualidade, com 1,6 tonelada do
produto similar brasileiro. Daí se infe re que seriam indispensáveis 91 milhões do toneladas de carvão nacional paw
termos o equivalente da energia hidráu lica visível e permanente, já calculada*
curioso de Berenhauser Júnior. Êssc articulista admite, como ponto de par
como certa em nosso território.
tida, que as reservas do Brasil, nesse terreno, sejam de fato os 14 milhões de
Eusébio de Oliveira, numa estimativa
Finalmente, considere-sc o scguinlc:
que alguns técnicos consideram otimis-
ê
Nos tempos coloniais o Brasil foi uni dos grandes mercados dc ouro em que o mundo se abastecia. Enorme a riqueza assim arrancada às nossas "catas",
que afinal se esgotaram. Hoje a mineração se orienta, em determinadas regiões cio país, para as pedras preciosas. A indústria dos garimpes vive em intensa ati vidade. Os diamantes, conforme se vê no quadro abaixo, detêm 82,7% do valor dessa produção, mas em volume cedem o lugar às ametistas e as ágiias-marinhas. O nosso gráfico poderá dar uma idéia mais minuciosa das demais tendências de
nossa exportação de pedras preciosas. Volume"
desse combustível mineral para obter mos aqueles mesmos 92 bilhões do qui
de uma tonelada de carvão estrangeiro,
vida divulgação a um cálculo muito
Será de fato o advento de uma
I
cessidade de 57 milhões de tonelada^
Êste julgamento é confirmado inteira
tencioso balanço do patrimônio hidro elétrico nacional, queremos dar a de
sólida.
nova era, com a inclusão do Brasil entre
mitindo-se um rendimento médio do 75%,
cunstância: a potência cm questão, jx>-
"exprimem as disponibilidades reais, por
Êste cálculo mostra exubcrantemcnlc
tico da energia hidroelétrica. Esta dará à área mais industrializada do tewitório nacional uma estrutura gigantesca e
alcançar-se-ia uma potência elétrica, nos bornes dos geradores, de 10,5 miliiõcs de quilowatts. Acrescente-se mais esta cir
pode ser aproveitado de modo muito mais amplo, com reais benefícios para
nheiro Carlos Berenhauser Júnior. Os
vão de pedra estariam inteiramente con
tos dágua das turbinas, no processo de
tado. O Marimbondo, como já vimos,
números em geral postos em ciurso sobre as perspectivas da indústria elétrica não
largo plano dc aproveitamento sistemá
como o futuro do país, implícito na
transformação da energia mecânica era
• j aqui, sem dePudemos exagero, encampar uma observação do temor enge
mo anual dc 91 milhões dc toneladas, cm 55 anos as nos.sas reservas dc car
.
São Paulo. O salto Urubu-Pungá, nas
nicípios prósperos e ricos de nosso Es
ôrto das massas urbanas e rurais repou sa exclusivamente na realização de um
total c permanente.
região da alta e média Sorocabana, em
duto imanente de 250.000 CV, a mu
das. Ora, na hipótese daquele consu
sumidas...
haveria, sem dúvida, perdas nos condu
igualmente interessa, com a sua pro
firodução, do nível ascendentè de con-
to, calculados nas descargas dc c.sliagcm, e servem por isso para um exame d( cotejo, visto representarem uma potèncài
no progresso de tôda a importante re gião agrícola do norte do Paraná e da fronteiras de São Paulo com Mato Gros-
ta, já avaliou as jazidas liulliíferas do Brasil cm cerca dc 5 bilhões de tonela
gramas
Valor —- 1944
Média
TIPOS
1944
1938-1939
Diamantes
Aguas-marinhas .. .. Ametistas Citrinos Carbonados
29.501
38.437
158.665.732
82,7
341.076
72.857
6,0
1.567.466
131.075
11.578.901 6.224.047 5.450.530 3.753.870
3,2
3
32.177
1.869.791
246
22.072
1.363.937
0,7
415.979
59.037
36.819
28.818
1.936.910 1.118.983
2.392.854
524.197
191.962.701
1.765
Granadas
137.565 2.159
2,8 2,0 1,0
—
Topázios
Cruzeiros |% s/ total
Pedras scmi-preciosas
não especificadas .. Outras TOTAL
..
Fonte: Serviço de Estat. da Produção — Min. da Agricultura.
I.O
0,6 100,0
DrcESTo Econômico
iVo Rio Grande do Sul, a risicuUura so começou a tomar incremento nos começos do
fere êle que o arroz aí cultivado era da
Por Renato Costa
diretor geral do 'I'esouro do
tura:: risícolas. (in "História Geral da
produí'd^<
Agricultura Brasileira", cit., pug. 304).
xarque "Cultura
sua - pwn-scTg
"especio sem barba", mus, cin Formi ga, as sêcas não permitem grandes cul
São Paulo — um dos grandes centros
mas
produtores hoje do arroz nacional — foi também, há mais de um século, uma
rÀíístí22>
sscm
região do excepcionais pos.sibilidade.s ristcola.s.
Spix e Martins aludem a ex
portação de arroz pauli.sta, em 1807, por uma quantidade de 45.927 alqueires, de
em 176o se introduziu no Maranhão o
excelente "Historia Geral da Agricultu
ra Brasileira", cd. líMO, tomo 2.", ]>iiH. arroz branco de Cwolina pelo adminís- 303 e seguintes — que "o maior pro ^ador da Companhia do Grão Pará c dutor deste cercai nao era ainda o Hio Maranhao. Jose Vieira de Sousa, ouc dis Grande do Sul, mas o Maranhão, em tribuiu sementes entre os lavradores cuja pauta de exportação cie figurava E cunoso que o Brasil, depois de ter em segundo lugar, logo depois cio al
I
sido exportador dôste valioso cereal no ultimo quartel do século XVIII, ainda em
1917 adquirisse nos centros produtores na Asia Acifí ^ da e da 17--^^ pa mediterrânea ar
roz para o seu con
sumo inte^o.
godão, de 1812 a 1821, período duran te o qual a exportação maranluuisc clc
arroz oscilou entre 505 contos ( I8U)) e 215 contos ( 1821 ). No Para, durante muito tempo, o ar
A CULTURA BO ARROZ
roz foi o principal
"Resolvido — co
artigo de exportação, acima do cacau, do
mo observa R. C. Si-
c^fc e do algodão.
monsen, em sua eru
dita "Historia Eco nômica do Brasil —
ri
11IIWI W.•.
Dc- 1/80 aCl 1818, sua J.OIO, sua
I
1500-1820", vol. 2.°, •
arronas
pag. 207I — — o U JJl problema L» Ui Clila do viu descasque UCaUaòl^UC (1808) e 219.819 (ano de 1817). va
rio arroz mnnninnc primitivas, nrímíHirac foi do arroz, Pm em máquinas iniciada. a sua exportação pelos portos do Pará, São Luís do Maranhão e Rio
ternacional português, não figurando ne
ranhão, mais de £ 2.000.000. Do Rio
nhum outro cereal".
de Janeiro acima de £ 1.000.000, no último penedo. ultimo período. Não será exagêro —
O sábio naturalista Saint-IIllaire, <pic percorreu grande parte do "hintcrland" hintcrland
acrescenta êle — avaliar-se em £
yia 1 T*iO T^1*1 TTÍ/^I í"í1 /'i ^1 brasileiro, na primeira metade do século
4.500.000 o valor das exportações do
XIX, deparou com fartas colheitas do arroz em Bom Jardim, região mineira dos botocudos, bem como outras espé
arroz (brasileiro) na era colonial".
Segundo Varahagen, em 1825, o Bra sil exportava cerca de cem mil sacos
somaram um total de 73.241 alqueires, e por um valor de 172:712$660. Era, então, o único cereal da sua pau ta de exportação, tendo, cm 1814, se
gundo informa Eschvvege, exportado
cies de culturas.
No Jequitiiihonha, re
numa zona em que a criação gadeira,
pelas condições caraterísticas do ambien
to riograndensc, tomou excepcional im
pulso e monopolizou, por assim dizer,
120.860 alqueires de arroz, a 960 réis
as atividades do homem do campo, nu
o alqueire.
Só em começos do século XX, quan do a cultura agrária, em geral, adqui
Aludem ainda aqueles cronistas, ci-
tado.s por L. Amaral, naquele valioso estudo sobre a "História Geral da Agri cultura Brasileira", que, em 1817, o co mércio da Bahia exportara 80 mil arro bas de arroz, a 400 réis, pagando 640$000 de impostos de exportação, sem que nenhum outro cereal constasse da
quela lista. Dos vinte o dois navios que, cm 1783, levaram para Portugal a produção agrí cola do Maranhão, 164.519 arrobas c 28 libras foram de arroz, c dc nenhum outro cereal. Nos embarques de 1798, cxportaram-se, então, 56.810 sacos,...
do de £ 906.000; de São Luís do Ma
ciou aqui a colonização alemã, gonera-
lizou-sc a policultura, notadamente do
milho, do feijão, do fumo o forrugeiras.
313.434 arrobas e 15 libras de arroz, por um valor de 176:039$207.
Em 1777.' polóm.
dc São Pedro do Rio Grande do Sul.
Nos começos do Império, no primeiro quartel do século XIX, quando se ini
Mas, a produção risícola, como era de ver, não encontrou ambiente próprio,
Icndo, reSpeCtívamentO, 18 418 lil-o-oc
(1.97ia71$500).
go, que toi uma das ati\idades agrí colas mais intensas da antiga Capitania
De 1801 a
(66:667$400) e 497.825 libras
de Janeiro.^ Do Pará, de 1170 a 1822, segundo Simonsen, "o arroz só contri deve ter saído arroz no valor aproxima buiu com 780$200 para o comercio in
No período do Brasil-colónia, a "eco nomia rural" do Rio Grande centraliza va-se de preferência no culti\'0 do tri
1807, as exportações paulistas de arroz
um valor de 75:517§770.
^ cultura do arroz no Brasil remonta de arroz. Refere Luís Amaral, eiii sua
lio século XX
Essas exportações chegaram, em 1815, a atingir a 96.797 sacos deste cereal, somente para Portugal, e 7.215, para a ilha da Madeira.
Dc 1812 a 1821,
os embarques de arroz do Maranhão pa ra Lisboa, o Porto e outros pontos, fo
ma época tão afastada.
riu maior consistência e o uso de má quinas nas lavouras caracterizou os no
vos métodos de produção agrícola, é que a risicultura riogranden.se viria a cons tituir um dos setores mais rele\'anles da "economia rural" do Rio Grande do Sul. Até, então, o xarque, ou a "carne do
sol", — indústria pecuária ou das .xarqueadas, introduzida no território do Rio Grande por um cearense, em fins do século XVIII, absorvia totalmente as
atividades da sua produção rural. Foi, até há bem poucos anos, a maior fon te da nossa riqueza pecuária e o esteio" essencial da economia geral do Estado. O tripo c outros culturas
Nenhum outro produto, como os de mais originados da pecuária, a sobre-
levava em importância e densidade econômica em todo o decurso do século
arrobas, por um valor médio, por ano,
XIX. Verdade é que a produção do trigo, em meados do século XVIII, constituía uma das atividades agríco las de excepcional rendimento no an
Superior a 310 conto.s de réis.
tigo "Continente de São Pedro do Sul",
ram constantes, numa média total de niais de 60 mil sacos anuais c 300 mil
DrcESTo Econômico
iVo Rio Grande do Sul, a risicuUura so começou a tomar incremento nos começos do
fere êle que o arroz aí cultivado era da
Por Renato Costa
diretor geral do 'I'esouro do
tura:: risícolas. (in "História Geral da
produí'd^<
Agricultura Brasileira", cit., pug. 304).
xarque "Cultura
sua - pwn-scTg
"especio sem barba", mus, cin Formi ga, as sêcas não permitem grandes cul
São Paulo — um dos grandes centros
mas
produtores hoje do arroz nacional — foi também, há mais de um século, uma
rÀíístí22>
sscm
região do excepcionais pos.sibilidade.s ristcola.s.
Spix e Martins aludem a ex
portação de arroz pauli.sta, em 1807, por uma quantidade de 45.927 alqueires, de
em 176o se introduziu no Maranhão o
excelente "Historia Geral da Agricultu
ra Brasileira", cd. líMO, tomo 2.", ]>iiH. arroz branco de Cwolina pelo adminís- 303 e seguintes — que "o maior pro ^ador da Companhia do Grão Pará c dutor deste cercai nao era ainda o Hio Maranhao. Jose Vieira de Sousa, ouc dis Grande do Sul, mas o Maranhão, em tribuiu sementes entre os lavradores cuja pauta de exportação cie figurava E cunoso que o Brasil, depois de ter em segundo lugar, logo depois cio al
I
sido exportador dôste valioso cereal no ultimo quartel do século XVIII, ainda em
1917 adquirisse nos centros produtores na Asia Acifí ^ da e da 17--^^ pa mediterrânea ar
roz para o seu con
sumo inte^o.
godão, de 1812 a 1821, período duran te o qual a exportação maranluuisc clc
arroz oscilou entre 505 contos ( I8U)) e 215 contos ( 1821 ). No Para, durante muito tempo, o ar
A CULTURA BO ARROZ
roz foi o principal
"Resolvido — co
artigo de exportação, acima do cacau, do
mo observa R. C. Si-
c^fc e do algodão.
monsen, em sua eru
dita "Historia Eco nômica do Brasil —
ri
11IIWI W.•.
Dc- 1/80 aCl 1818, sua J.OIO, sua
I
1500-1820", vol. 2.°, •
arronas
pag. 207I — — o U JJl problema L» Ui Clila do viu descasque UCaUaòl^UC (1808) e 219.819 (ano de 1817). va
rio arroz mnnninnc primitivas, nrímíHirac foi do arroz, Pm em máquinas iniciada. a sua exportação pelos portos do Pará, São Luís do Maranhão e Rio
ternacional português, não figurando ne
ranhão, mais de £ 2.000.000. Do Rio
nhum outro cereal".
de Janeiro acima de £ 1.000.000, no último penedo. ultimo período. Não será exagêro —
O sábio naturalista Saint-IIllaire, <pic percorreu grande parte do "hintcrland" hintcrland
acrescenta êle — avaliar-se em £
yia 1 T*iO T^1*1 TTÍ/^I í"í1 /'i ^1 brasileiro, na primeira metade do século
4.500.000 o valor das exportações do
XIX, deparou com fartas colheitas do arroz em Bom Jardim, região mineira dos botocudos, bem como outras espé
arroz (brasileiro) na era colonial".
Segundo Varahagen, em 1825, o Bra sil exportava cerca de cem mil sacos
somaram um total de 73.241 alqueires, e por um valor de 172:712$660. Era, então, o único cereal da sua pau ta de exportação, tendo, cm 1814, se
gundo informa Eschvvege, exportado
cies de culturas.
No Jequitiiihonha, re
numa zona em que a criação gadeira,
pelas condições caraterísticas do ambien
to riograndensc, tomou excepcional im
pulso e monopolizou, por assim dizer,
120.860 alqueires de arroz, a 960 réis
as atividades do homem do campo, nu
o alqueire.
Só em começos do século XX, quan do a cultura agrária, em geral, adqui
Aludem ainda aqueles cronistas, ci-
tado.s por L. Amaral, naquele valioso estudo sobre a "História Geral da Agri cultura Brasileira", que, em 1817, o co mércio da Bahia exportara 80 mil arro bas de arroz, a 400 réis, pagando 640$000 de impostos de exportação, sem que nenhum outro cereal constasse da
quela lista. Dos vinte o dois navios que, cm 1783, levaram para Portugal a produção agrí cola do Maranhão, 164.519 arrobas c 28 libras foram de arroz, c dc nenhum outro cereal. Nos embarques de 1798, cxportaram-se, então, 56.810 sacos,...
do de £ 906.000; de São Luís do Ma
ciou aqui a colonização alemã, gonera-
lizou-sc a policultura, notadamente do
milho, do feijão, do fumo o forrugeiras.
313.434 arrobas e 15 libras de arroz, por um valor de 176:039$207.
Em 1777.' polóm.
dc São Pedro do Rio Grande do Sul.
Nos começos do Império, no primeiro quartel do século XIX, quando se ini
Mas, a produção risícola, como era de ver, não encontrou ambiente próprio,
Icndo, reSpeCtívamentO, 18 418 lil-o-oc
(1.97ia71$500).
go, que toi uma das ati\idades agrí colas mais intensas da antiga Capitania
De 1801 a
(66:667$400) e 497.825 libras
de Janeiro.^ Do Pará, de 1170 a 1822, segundo Simonsen, "o arroz só contri deve ter saído arroz no valor aproxima buiu com 780$200 para o comercio in
No período do Brasil-colónia, a "eco nomia rural" do Rio Grande centraliza va-se de preferência no culti\'0 do tri
1807, as exportações paulistas de arroz
um valor de 75:517§770.
^ cultura do arroz no Brasil remonta de arroz. Refere Luís Amaral, eiii sua
lio século XX
Essas exportações chegaram, em 1815, a atingir a 96.797 sacos deste cereal, somente para Portugal, e 7.215, para a ilha da Madeira.
Dc 1812 a 1821,
os embarques de arroz do Maranhão pa ra Lisboa, o Porto e outros pontos, fo
ma época tão afastada.
riu maior consistência e o uso de má quinas nas lavouras caracterizou os no
vos métodos de produção agrícola, é que a risicultura riogranden.se viria a cons tituir um dos setores mais rele\'anles da "economia rural" do Rio Grande do Sul. Até, então, o xarque, ou a "carne do
sol", — indústria pecuária ou das .xarqueadas, introduzida no território do Rio Grande por um cearense, em fins do século XVIII, absorvia totalmente as
atividades da sua produção rural. Foi, até há bem poucos anos, a maior fon te da nossa riqueza pecuária e o esteio" essencial da economia geral do Estado. O tripo c outros culturas
Nenhum outro produto, como os de mais originados da pecuária, a sobre-
levava em importância e densidade econômica em todo o decurso do século
arrobas, por um valor médio, por ano,
XIX. Verdade é que a produção do trigo, em meados do século XVIII, constituía uma das atividades agríco las de excepcional rendimento no an
Superior a 310 conto.s de réis.
tigo "Continente de São Pedro do Sul",
ram constantes, numa média total de niais de 60 mil sacos anuais c 300 mil
33
Dicesto EcoNÓ\nco
DirKSTO EconAmí
"38
do
I^io
2.5 cie abril 18 18 ha\il
Grande.
"A
inip ò s t o
nome primiti vo
teur — as principais informações esta tísticas do "intercâmbio geral" da pro víncia, desde 1805 a 1819.
Nelas, as
havia iniciado
ção
pro-
únicas produções agrícolas exportadas, então, eram o trigo, um pouco de er va inale, alpiste e pequena quantidade
com os pri meiros povoa-
vín c i a. Df 1816 a 182Í
gos de origem animal, como carne sêca,
dores do tem
desses direitc
scíbo, graxa, cabelos, carne salgada, con-
maior prodiH^
sua cultura se
da
do madeiras.
Tudo o mais, eram arti
po da pene
extorsi vos
ros em geral, chifres, etc.
tração do Rio
anti-<'e()n6i
Grande pelos
COS foram
mo", intentada em princípios do século
paulistas", e se intensificaria com a colo nização açoriana. Em 1787, a produ
ção de trigo no território riograndense foi calculada em 106.791 alqueires, ou cêrca de 70.000 sacos.
Daí em dian-
' te, — refere o desembargador Florêncio
gos cêrca de 80:037$500, sendo qi pelas 44.990 arrobas de carne, expoi das em 1819, se arrecadaram direitos iii total de 26:994$000.
Nos primórdios do século XIX, afo
A própria cultura do "Unho cânha-
XIX, falhou inteiramente, por inépcia das autoridades encarregadas de assislí-la.
Não há notícia de que, nessa época, o Rio Grande tenha produzido arroz;
pelo contrário, importávamos o precioso
municípios de Taquari (600 alq.), Tríimfo (14 alq.), São Jerónimo (1.000 alq.).
Santo Antônio (89 alq.), Conceição do Arroio (700 alq.), Encruzilhada (2.000 alq.). Cachoeira (1.520 alq.). Santa Maria (539 alq.), Norte (hoje São José do Norte) (20 alq.), Li\Tamento (20 alq.), Passo Fundo (58 alq.), e São Borja (420 alqueires). Não há referências posteriores de que
a produção deste cereal haja aparecido em outras safras, quando, então, a pro
víncia já exportava milho, farinha de mandioca, feijão, erva-mate, fumo, ma deiras, etc.
O predomínio das atividades pastoris no Rio Grande ab.sorvia todos os de mais setores da sua economia rural. De
ra o trigo, que o Rio Grande export
cereal para o consumo da províncias
nômico e financeiro do Rio Grande do
va por quantidades elevadas para o cot sumo interno do Império (Rio, Sant Catarina, Pernambuco, Campos e tai
de 1816 a 1822, refere Antônio José Gonçalves Chaves, nas aludidas "Me mórias Economo-Políticas", importa
Sul", publicado no número especial d'"A Federação", de Pôrto Alegre, edição
bém para Montevidéu), as exportaçt da sua produção animal, por um \aiUc
ram-se, além de sal, vinho, aguarden-
comemorativa do Centenário da Inde
considerável, destinavam-se não só aos^
pendência (7 de Setembro de 1922), — a produção tendeu sempre a crescer até 1816, ano em que se registava a maior colheita de trigo (ou 388.000 al
mercados nacionais, como aos de Ila-^ vana, Nova loraue, Pôrto Gucrnesey, Alexandria, Rio da Prata, Bristol, Bos
rinha de guerra (de mandioca),.... 146.245 arrobas de açúcar e 34.503 al
queires, de 36 litros, segundo uns, e 40 litros, segundo outros), para depois de clinar rapidamente e desaparecer por completo em 1823.
tísticas colígiclas por Saint-Hilaire e íjuí lhe foram comunicadas por Antônio Jo sé Gonçalves Chaves, português, forte
Só no último quartel do século XIX,
mil 493 contos; seis mil 805 contos de
na safra agrícola da antiga província de
xarque; 3 mil 804 contos de sebo; mil
xarqucador em Pelotas, antigo São Fraucisco de Paula de Pelotas' e autor dai^
São Pedro do Rio Grande do Sul, de 1862/63, constata-se uma colheita de
944 contos de graxa, e somente 49.410 arrobas de erva-mate, e outros produtos
de Abreu, em seu erudito estudo sôbre
os "As"pectos do desenvolvimento eco
De 1816 a 1822, o Rio Grande ex
portou cêrca de 779.652 alqueires de trigo, verífícando-se em 1816 a maior exportação deste cereal, por um total de 226.981 alqueires, acondicionados em
ton — como se vô das referências esta
Ic c Rimo, 213.914 alqueires de fa
queires cie arroz. O íjrros no Rio Grande
arroz em vários dos seus municípios,
manufaturados. Já nos quatro anos que
cujos detalhes se lem no "Apenso ao
vão de 1850 a 1854, essas exportações somaram um valor total de 10.392:715$787, inclusive 4 milhões 001
Quadro Estatístico e Geográfico da Pro víncia de São Pedro do Rio Grande do
surrões d'e couro. Em 1822, quando
pelo jesuíta e notável historiador pada""
Sul", "organizado em virtude de ordem
a ferrugem já 'invadira os nossos trigais, depredando-os, êsse comércio se
J. B. Hafkemayer, na "Revista do Ins tituto Histórico e Geográfico do Rl^ Grande do Sul", II e III Trimestre, Am' II, 1922, pag. 149 a 373, lioje muitn
cio Marcondes Homem de Melo,.presi
Com a ruína da produção tritícola, as atividades pecuárias, que já eram
rara.
intensas ao tempo das lavouras de tri
cês, que aqui esteve dois anos antes da declaração da nossa emancipação polí
go, absorveram o maior coeficiente do intercâmbio interno e externo do Rio
Grande, não obstante os direitos eleva dos, de 600 réis por arroba de came, om navios estrangeiros, q»e o alvará de
barcaram-se 5 milhões 123 mil 533 cou
ros bovinos, por um valor, então, de 18
deputado à 1.^ Assembléia LegislatíN-a da Província do Rio Grande do Sul
reduzira a 37.362 alqueires, tão sò-
um elevado valor total de
33.373:764$433, das qxiais a maior par te compreendia artigos da sua opulenta produção pecuária. Nesse período, em
famosas "Memórias Economo-Políticas", em 1835, "Memórias" essas reeditada^
mente.
1837 a 1845 — em pleno fastígío da revolução farroupilha, que, por espaço do um decênio, ensangüentou aá coxiihas e os recônca\os da província, o Rio Grande exportou mercadorias por
Saint-Hilaire, o sábio naturalista fran
tica, transcreve a pags. 98 e seguintes da sua incomparável "Voyage à Rio Grande do Sul (Brésil)", - ed. 1887 Orleans — H. Herluison, Libraii-e — Édl-
do excelentíssimo sr. dr. Francisco Iná
dente da província, pelo bacharel Antô nio Eleutério de Camargo, engenheiro da província" — Pôrto Alegre — Tip. do Jornal do Comércio, de L. F. Ca valcanti de Albuquerque — 1868" — obra rara, de excepcional valor do cumental.
Verifica-se, então, uma colheita to
tal de 6.980 alqueires de arroz, nos
mil 441 couros vacuns, além de regu lar quantidade de xarque, graxa, sebo, garras, línguas, couros cavalares, etc. Ne las, já figuram produtos agrícolas, como feijão, milho, farinha de mandioca e erva-mate. No qüinqüênio de 1855 a 1860, as exportações da província re presentam um valor total de 16.651:334$249, nas quais a de couros vacuns, num total de 3 milhões 060 mil 528, contribuiu com 6.558;505$192; e
a de xarque, com 5.881:152§487, afo-
33
Dicesto EcoNÓ\nco
DirKSTO EconAmí
"38
do
I^io
2.5 cie abril 18 18 ha\il
Grande.
"A
inip ò s t o
nome primiti vo
teur — as principais informações esta tísticas do "intercâmbio geral" da pro víncia, desde 1805 a 1819.
Nelas, as
havia iniciado
ção
pro-
únicas produções agrícolas exportadas, então, eram o trigo, um pouco de er va inale, alpiste e pequena quantidade
com os pri meiros povoa-
vín c i a. Df 1816 a 182Í
gos de origem animal, como carne sêca,
dores do tem
desses direitc
scíbo, graxa, cabelos, carne salgada, con-
maior prodiH^
sua cultura se
da
do madeiras.
Tudo o mais, eram arti
po da pene
extorsi vos
ros em geral, chifres, etc.
tração do Rio
anti-<'e()n6i
Grande pelos
COS foram
mo", intentada em princípios do século
paulistas", e se intensificaria com a colo nização açoriana. Em 1787, a produ
ção de trigo no território riograndense foi calculada em 106.791 alqueires, ou cêrca de 70.000 sacos.
Daí em dian-
' te, — refere o desembargador Florêncio
gos cêrca de 80:037$500, sendo qi pelas 44.990 arrobas de carne, expoi das em 1819, se arrecadaram direitos iii total de 26:994$000.
Nos primórdios do século XIX, afo
A própria cultura do "Unho cânha-
XIX, falhou inteiramente, por inépcia das autoridades encarregadas de assislí-la.
Não há notícia de que, nessa época, o Rio Grande tenha produzido arroz;
pelo contrário, importávamos o precioso
municípios de Taquari (600 alq.), Tríimfo (14 alq.), São Jerónimo (1.000 alq.).
Santo Antônio (89 alq.), Conceição do Arroio (700 alq.), Encruzilhada (2.000 alq.). Cachoeira (1.520 alq.). Santa Maria (539 alq.), Norte (hoje São José do Norte) (20 alq.), Li\Tamento (20 alq.), Passo Fundo (58 alq.), e São Borja (420 alqueires). Não há referências posteriores de que
a produção deste cereal haja aparecido em outras safras, quando, então, a pro
víncia já exportava milho, farinha de mandioca, feijão, erva-mate, fumo, ma deiras, etc.
O predomínio das atividades pastoris no Rio Grande ab.sorvia todos os de mais setores da sua economia rural. De
ra o trigo, que o Rio Grande export
cereal para o consumo da províncias
nômico e financeiro do Rio Grande do
va por quantidades elevadas para o cot sumo interno do Império (Rio, Sant Catarina, Pernambuco, Campos e tai
de 1816 a 1822, refere Antônio José Gonçalves Chaves, nas aludidas "Me mórias Economo-Políticas", importa
Sul", publicado no número especial d'"A Federação", de Pôrto Alegre, edição
bém para Montevidéu), as exportaçt da sua produção animal, por um \aiUc
ram-se, além de sal, vinho, aguarden-
comemorativa do Centenário da Inde
considerável, destinavam-se não só aos^
pendência (7 de Setembro de 1922), — a produção tendeu sempre a crescer até 1816, ano em que se registava a maior colheita de trigo (ou 388.000 al
mercados nacionais, como aos de Ila-^ vana, Nova loraue, Pôrto Gucrnesey, Alexandria, Rio da Prata, Bristol, Bos
rinha de guerra (de mandioca),.... 146.245 arrobas de açúcar e 34.503 al
queires, de 36 litros, segundo uns, e 40 litros, segundo outros), para depois de clinar rapidamente e desaparecer por completo em 1823.
tísticas colígiclas por Saint-Hilaire e íjuí lhe foram comunicadas por Antônio Jo sé Gonçalves Chaves, português, forte
Só no último quartel do século XIX,
mil 493 contos; seis mil 805 contos de
na safra agrícola da antiga província de
xarque; 3 mil 804 contos de sebo; mil
xarqucador em Pelotas, antigo São Fraucisco de Paula de Pelotas' e autor dai^
São Pedro do Rio Grande do Sul, de 1862/63, constata-se uma colheita de
944 contos de graxa, e somente 49.410 arrobas de erva-mate, e outros produtos
de Abreu, em seu erudito estudo sôbre
os "As"pectos do desenvolvimento eco
De 1816 a 1822, o Rio Grande ex
portou cêrca de 779.652 alqueires de trigo, verífícando-se em 1816 a maior exportação deste cereal, por um total de 226.981 alqueires, acondicionados em
ton — como se vô das referências esta
Ic c Rimo, 213.914 alqueires de fa
queires cie arroz. O íjrros no Rio Grande
arroz em vários dos seus municípios,
manufaturados. Já nos quatro anos que
cujos detalhes se lem no "Apenso ao
vão de 1850 a 1854, essas exportações somaram um valor total de 10.392:715$787, inclusive 4 milhões 001
Quadro Estatístico e Geográfico da Pro víncia de São Pedro do Rio Grande do
surrões d'e couro. Em 1822, quando
pelo jesuíta e notável historiador pada""
Sul", "organizado em virtude de ordem
a ferrugem já 'invadira os nossos trigais, depredando-os, êsse comércio se
J. B. Hafkemayer, na "Revista do Ins tituto Histórico e Geográfico do Rl^ Grande do Sul", II e III Trimestre, Am' II, 1922, pag. 149 a 373, lioje muitn
cio Marcondes Homem de Melo,.presi
Com a ruína da produção tritícola, as atividades pecuárias, que já eram
rara.
intensas ao tempo das lavouras de tri
cês, que aqui esteve dois anos antes da declaração da nossa emancipação polí
go, absorveram o maior coeficiente do intercâmbio interno e externo do Rio
Grande, não obstante os direitos eleva dos, de 600 réis por arroba de came, om navios estrangeiros, q»e o alvará de
barcaram-se 5 milhões 123 mil 533 cou
ros bovinos, por um valor, então, de 18
deputado à 1.^ Assembléia LegislatíN-a da Província do Rio Grande do Sul
reduzira a 37.362 alqueires, tão sò-
um elevado valor total de
33.373:764$433, das qxiais a maior par te compreendia artigos da sua opulenta produção pecuária. Nesse período, em
famosas "Memórias Economo-Políticas", em 1835, "Memórias" essas reeditada^
mente.
1837 a 1845 — em pleno fastígío da revolução farroupilha, que, por espaço do um decênio, ensangüentou aá coxiihas e os recônca\os da província, o Rio Grande exportou mercadorias por
Saint-Hilaire, o sábio naturalista fran
tica, transcreve a pags. 98 e seguintes da sua incomparável "Voyage à Rio Grande do Sul (Brésil)", - ed. 1887 Orleans — H. Herluison, Libraii-e — Édl-
do excelentíssimo sr. dr. Francisco Iná
dente da província, pelo bacharel Antô nio Eleutério de Camargo, engenheiro da província" — Pôrto Alegre — Tip. do Jornal do Comércio, de L. F. Ca valcanti de Albuquerque — 1868" — obra rara, de excepcional valor do cumental.
Verifica-se, então, uma colheita to
tal de 6.980 alqueires de arroz, nos
mil 441 couros vacuns, além de regu lar quantidade de xarque, graxa, sebo, garras, línguas, couros cavalares, etc. Ne las, já figuram produtos agrícolas, como feijão, milho, farinha de mandioca e erva-mate. No qüinqüênio de 1855 a 1860, as exportações da província re presentam um valor total de 16.651:334$249, nas quais a de couros vacuns, num total de 3 milhões 060 mil 528, contribuiu com 6.558;505$192; e
a de xarque, com 5.881:152§487, afo-
DroRSTO Eco>ít'>Mico
40
Dioesto Ecoxómtco
ra outros produtos de origem animal e agrícobs (como feijão, farinha de man dioca, milho e erva-mate). No período seguinte, de 1860 a 63, essas exportações totalizaram um valor
Martins, produção que, cm 1<S87. foi Outras colônias fundadas no território rio^ran-
do 14.730:435$272, inclusive 4 milhões
mais produtos e sub-produtos pecuários
dente movimento na cultura de arrost. ^ Em 1883, constata-se uma produção de . 440 hcctolítros de arroz, na colônia Do I;
habituais do intercâmbio da província.
na Isabel (hoje município d<' llcnto
Nele aparecem, além do milho, fari
Gonçalves), e que se ele\'ou a 40.800
543 mil 071 couros vacuns, e os de
densc, consignam, também, cm época tão afastada, um relativo e suq-)rcen-
nha de mandioca, feijão e er\'a-matc, o
kg., na safra de 1887; na de Condo
fumo, por um valor de _51:248$110, a
d'Eu (hoje, município de Caribaldi),
lã, madeiras, etc.
412 hectolitro.s, em 1883, c 31,800 kí;.*
exportações do Rio Grande atinge so
em 87 e na de Santo Ângelo, 5.7^ sacos, em 1884, e 168.000 kg., na sa
mente a 12.981:109$273, compreenden
fra de 87.
do 1 milhão 108 mil 207 couros va
Se esta produção risícola não corres pondia à importância econômica dos se tores da indústria pecuária rio-grandenSQ, àquela época, contudo ela rc\cla a fertilidade do ambiente geofí.sico da an tiga província e as suas po.ssibilidades quando, ainda, os processos da risicultura deviam ser realmente medíocres
Do 1865 a 1886, o valor total das
cuns, outros produtos pecuários, 25.350 sacos de milho, 4.177 sacos de fari nha de mandioca, 45.011 sacos de fei
jão, 270.725 arrobas de erva-mate;... 16.972 arrobas de fumo; 47.468 arro bas de lã, etc.
A redução, que se observa nas ex-
I f)ortações de couros vacuns, em um tão argo período, provém dos direitos iní
quos de 15%, que se cobravam sobre
êste produto, quando os demais paga vam apenas 7% de exportação. Como se vê, a base essencial da "eco
O curioso é que se produzia arroz cm zonas onde, anos mais tarde, este cereal desapareceria bruscamente, para .se for marem, aí, os grandes parques da vinil cultura do Estado, o cultivo intenso de milho, feijão, forrageiras o a criação suí
nomia exportável" do Rio Grande, no
na extensiva.
regime colonial e no Império, assenta
va sobre a produção de origem animal, que absorvia, em alguns anos, cerca de
As escassas referências estatísticas da antiga província do Rio Grande do SuÍ nos últimos anos do século XIX, silen
mais de 80% do valor total das suas
ciam sobre a sua produção risícola, <|ue
exportações.
só em princípios do .século XX, volta a
É fato que essa situação, nos pri meiros anos ,do regime republicano, não
figurar nos quadros das atividades agrU
se transmudou, senão lentamente.
Em 1901, o Rio Grande do Sul che gou a importar cerca de 1 milhão 230
O
xarque — alimento rude das populações
pobres do Norte e Nordeste do país — continuou a imperar na balança comer
tão, o 1.° lugar, por um valor de I2,541:0()0$()Ü0, scguindo-se-lhc os cou
de 438.000 quilos dèsle cercai.
'
ros, a banha, o sebo, o feijão, a lã, a farinha de mandioca, o fumo, cebolas e allio, couros curtidos, sola, línguas, erva-mate, carne de porco, cobertores, sabão, vinhos o o arroz, etc., pela or-
dem dos respectivos valores.
Incremcnlo chi produção No ano seguinte, do 1904, entre 24
produtos das exportações do Estado, o I ,
41
neladas, por um valor de 654:722$250;
cm 1912 9.970 toneladas, por um valor do 2.512:198$S00; em 1913, 17.217 to neladas, por um valor de 4.955:263$220 c, cm 1914, finalmente, 12.245 tone
ladas, por um valor de 5.590:406$520. Em sua mensagem de 20 de .setembro
de 1914, a páginas 50, à Assembléia
dos Representantes do Estado, a.ssim se
referia o então presidente Borges cio Medeiros às atividades da risicultura rio-
granclense: "É nova esta lavoura, tna.''
arroz ocupava o 19.° lugar, por nni va
notável. Dispendiosa o trabalhosa, nem sempre recompensa logo o capital e o
to cereal.
Dois anos depois, em 1907,
pera, como o indica a exportação, cres-
sentadas por um valor do 71:üü0$000,
Guaiba e Camaquani. Cachoeira' é o celeiro do arroz. Seguem-se Pelotas, bao João e Dores de Camaquam. Ila
lor de 69j144$400, apenas, e, em 1905, exportavam-sc sòmcnte 78 toneladas dêsas nossas vendas de arroz eram repre
ainda inferiores as do xarque, .sebo, fa rinha de mandioca, fumo, feijão, batutas e cebolas.
A partir de 1909 a 1914, com li
geiro declínio no de 1910, as expor
tações de arroz riogranden.se vão em au
mento constante, se bem o \alor veri
ficado em 1911 não tenha correspon dido ao vulto das remessas, quando es tas superaram mais de três vezes o vo
lume das exportações de 1909. Neste último exercício, o Rio Gran de exportou 3.124 toneladas de arroz,
esforço. Todavia, está radicada e prós
cento deste cereal nos \\nles do jacuí,
também a pequena cultura nu região colonial, o de todas a mais reprodutiva". Em 1913, quando as exportações de xarque do Rio Grande representavam um valor oficial de 31.75l:363$000; da banha, de 16.857:280$000; dos couro.s, de 13.338:010$000; do feijão, de. . . 5.114:222.$000; as do arroz, já em quin to lugar, entre 23 produtos, somavam
um valor total de 4.955:263é000, como se viu.
A conjuntura da "economia ri-
por um valor oficial dc 794:441.$350; - rícola" do Rio Grande apresentaria, com em 1910, 2.976 toneladas, por um va o tempo, outras caraterísticas singula
lor dc 753:881$000, em 1911, 9.579 to
res, como se verá em próximo estudo.
colas do Estado.
mil cruzeiros de arroz, para o seu con sumo intemol Mas, em 1903, a sua ba
cial do Rio Grande, por longos anos. lança comercial já registava uma expor tação de arroz, por um valor somente Possibilidades ristcolas
de 33.609$850, da nossa antiga moeda. Era o 18.° produto entre os demais ex-
Verdade é que, na safra de 1882/83, verificou-se uma produção de 6.612 sa cos de arroz, na antiga Colônia Silveira
Ííorláveis, nesse ano, segundo o seu x^a□r, na pauta das exportações do Rio Grande. Ao xarque correspondia, en
J Capacidade de realização sem capacidade de se convencer a ouiro que se é realmente a pessoa de que se precisa diminui a possibilidade de sucesso de um hbmem em oitenta por cento.
DroRSTO Eco>ít'>Mico
40
Dioesto Ecoxómtco
ra outros produtos de origem animal e agrícobs (como feijão, farinha de man dioca, milho e erva-mate). No período seguinte, de 1860 a 63, essas exportações totalizaram um valor
Martins, produção que, cm 1<S87. foi Outras colônias fundadas no território rio^ran-
do 14.730:435$272, inclusive 4 milhões
mais produtos e sub-produtos pecuários
dente movimento na cultura de arrost. ^ Em 1883, constata-se uma produção de . 440 hcctolítros de arroz, na colônia Do I;
habituais do intercâmbio da província.
na Isabel (hoje município d<' llcnto
Nele aparecem, além do milho, fari
Gonçalves), e que se ele\'ou a 40.800
543 mil 071 couros vacuns, e os de
densc, consignam, também, cm época tão afastada, um relativo e suq-)rcen-
nha de mandioca, feijão e er\'a-matc, o
kg., na safra de 1887; na de Condo
fumo, por um valor de _51:248$110, a
d'Eu (hoje, município de Caribaldi),
lã, madeiras, etc.
412 hectolitro.s, em 1883, c 31,800 kí;.*
exportações do Rio Grande atinge so
em 87 e na de Santo Ângelo, 5.7^ sacos, em 1884, e 168.000 kg., na sa
mente a 12.981:109$273, compreenden
fra de 87.
do 1 milhão 108 mil 207 couros va
Se esta produção risícola não corres pondia à importância econômica dos se tores da indústria pecuária rio-grandenSQ, àquela época, contudo ela rc\cla a fertilidade do ambiente geofí.sico da an tiga província e as suas po.ssibilidades quando, ainda, os processos da risicultura deviam ser realmente medíocres
Do 1865 a 1886, o valor total das
cuns, outros produtos pecuários, 25.350 sacos de milho, 4.177 sacos de fari nha de mandioca, 45.011 sacos de fei
jão, 270.725 arrobas de erva-mate;... 16.972 arrobas de fumo; 47.468 arro bas de lã, etc.
A redução, que se observa nas ex-
I f)ortações de couros vacuns, em um tão argo período, provém dos direitos iní
quos de 15%, que se cobravam sobre
êste produto, quando os demais paga vam apenas 7% de exportação. Como se vê, a base essencial da "eco
O curioso é que se produzia arroz cm zonas onde, anos mais tarde, este cereal desapareceria bruscamente, para .se for marem, aí, os grandes parques da vinil cultura do Estado, o cultivo intenso de milho, feijão, forrageiras o a criação suí
nomia exportável" do Rio Grande, no
na extensiva.
regime colonial e no Império, assenta
va sobre a produção de origem animal, que absorvia, em alguns anos, cerca de
As escassas referências estatísticas da antiga província do Rio Grande do SuÍ nos últimos anos do século XIX, silen
mais de 80% do valor total das suas
ciam sobre a sua produção risícola, <|ue
exportações.
só em princípios do .século XX, volta a
É fato que essa situação, nos pri meiros anos ,do regime republicano, não
figurar nos quadros das atividades agrU
se transmudou, senão lentamente.
Em 1901, o Rio Grande do Sul che gou a importar cerca de 1 milhão 230
O
xarque — alimento rude das populações
pobres do Norte e Nordeste do país — continuou a imperar na balança comer
tão, o 1.° lugar, por um valor de I2,541:0()0$()Ü0, scguindo-se-lhc os cou
de 438.000 quilos dèsle cercai.
'
ros, a banha, o sebo, o feijão, a lã, a farinha de mandioca, o fumo, cebolas e allio, couros curtidos, sola, línguas, erva-mate, carne de porco, cobertores, sabão, vinhos o o arroz, etc., pela or-
dem dos respectivos valores.
Incremcnlo chi produção No ano seguinte, do 1904, entre 24
produtos das exportações do Estado, o I ,
41
neladas, por um valor de 654:722$250;
cm 1912 9.970 toneladas, por um valor do 2.512:198$S00; em 1913, 17.217 to neladas, por um valor de 4.955:263$220 c, cm 1914, finalmente, 12.245 tone
ladas, por um valor de 5.590:406$520. Em sua mensagem de 20 de .setembro
de 1914, a páginas 50, à Assembléia
dos Representantes do Estado, a.ssim se
referia o então presidente Borges cio Medeiros às atividades da risicultura rio-
granclense: "É nova esta lavoura, tna.''
arroz ocupava o 19.° lugar, por nni va
notável. Dispendiosa o trabalhosa, nem sempre recompensa logo o capital e o
to cereal.
Dois anos depois, em 1907,
pera, como o indica a exportação, cres-
sentadas por um valor do 71:üü0$000,
Guaiba e Camaquani. Cachoeira' é o celeiro do arroz. Seguem-se Pelotas, bao João e Dores de Camaquam. Ila
lor de 69j144$400, apenas, e, em 1905, exportavam-sc sòmcnte 78 toneladas dêsas nossas vendas de arroz eram repre
ainda inferiores as do xarque, .sebo, fa rinha de mandioca, fumo, feijão, batutas e cebolas.
A partir de 1909 a 1914, com li
geiro declínio no de 1910, as expor
tações de arroz riogranden.se vão em au
mento constante, se bem o \alor veri
ficado em 1911 não tenha correspon dido ao vulto das remessas, quando es tas superaram mais de três vezes o vo
lume das exportações de 1909. Neste último exercício, o Rio Gran de exportou 3.124 toneladas de arroz,
esforço. Todavia, está radicada e prós
cento deste cereal nos \\nles do jacuí,
também a pequena cultura nu região colonial, o de todas a mais reprodutiva". Em 1913, quando as exportações de xarque do Rio Grande representavam um valor oficial de 31.75l:363$000; da banha, de 16.857:280$000; dos couro.s, de 13.338:010$000; do feijão, de. . . 5.114:222.$000; as do arroz, já em quin to lugar, entre 23 produtos, somavam
um valor total de 4.955:263é000, como se viu.
A conjuntura da "economia ri-
por um valor oficial dc 794:441.$350; - rícola" do Rio Grande apresentaria, com em 1910, 2.976 toneladas, por um va o tempo, outras caraterísticas singula
lor dc 753:881$000, em 1911, 9.579 to
res, como se verá em próximo estudo.
colas do Estado.
mil cruzeiros de arroz, para o seu con sumo intemol Mas, em 1903, a sua ba
cial do Rio Grande, por longos anos. lança comercial já registava uma expor tação de arroz, por um valor somente Possibilidades ristcolas
de 33.609$850, da nossa antiga moeda. Era o 18.° produto entre os demais ex-
Verdade é que, na safra de 1882/83, verificou-se uma produção de 6.612 sa cos de arroz, na antiga Colônia Silveira
Ííorláveis, nesse ano, segundo o seu x^a□r, na pauta das exportações do Rio Grande. Ao xarque correspondia, en
J Capacidade de realização sem capacidade de se convencer a ouiro que se é realmente a pessoa de que se precisa diminui a possibilidade de sucesso de um hbmem em oitenta por cento.
r
Digf.sto EcoNÓNnoo
Nordestina de Algodão "dioesto kconó.mk.o")
PiMENTEL Gomes
ra do Norte, várias medidas, entre as quais, além dc mecanização da lavoura. Para tanto, observa que as máquinas agrícoZas não deveriam estar sujeitas a impostos alfandegários ou a fretes muito elevados.
melhores do mundo. Tí o que acon
c poeirento o melhor algodão do Bra
sil, comparável senão superior aos tece com o mocó-Paraíba, c"ujo com
nário. É cultura cujo íciú atual provoca a foriiiaçãt) dc prc priedadcs extremamente gratt ' dcs, tão grandes <inç alyfiima
possuem dc lüü a 150 ([uilómi
A cana de açúcar é cultura das zonas úmidas, que recebem
tros de estradas de ferro prô
bem mais de mil milímetros de
prias, com bitola dc um inetrc
chuvas anuais, c dos vales irri
unicamente destinadas ao tran
gados. As primeiras se alargam
porte dos caules sacariiios p;
entre o Atlântico e a Borborc-
a Pernambuco, Alagoas e Pa
a usina. Os lucros ciuc a ci tura pode produzir — lucTí muito grandes nestes últimc
raíba. Os últimos são cada vez
anos
ma, e interessam princii>almcntc
mais freqüentes além Borborc-
^ ma, em plena região semi-árida, graças ao constante progresso
= da irrigação.
Forma-se, aos
poucos, uma região canavieira no Brasil, região onde, talvez,
um dia, tão favoráveis são suas condições ecológicas, se concen trará a maior parte da nossa
têm pec|ueiia infliiênCiíL
sübrc o bem-estar pi'ibIico, pois| interessam apenas a uni redI^,^ zido número dc usínciros.
S3®,t
estacionárias as velhas cidadcí^'
das zonas canavieiras.
Progre*'
diam enquanto a oxistêticia doí
pequenos engenhos bangüês substituídos pelas usnías — per*i
mitiam uma bcni mais perfei^i
produção açucareira. A cana de . distribuição da ricpieza. açúcar é cultura cujo aproveita
O algodoeiro é planta xerófit*
is mento integral éxige instalações
ç "cultura principalmente difuif
caríssimas. É cultura de milio-
dida nas regiões semi-áridas dt
'P
cassa que não permite culturas outras
safras, fornecendo neste trecho áspero
grandes culturas, duas cultu ras de grande valor econômico; a cana de açitcar e o algodoeiro.
■
nordestinos compram mais e mais caro.' .Aumentam as possibilidades dos tesou ros estaduais e municipais. Concluemse com açodamento obras que lenta
financiamento a taxqs módicas e prazos lonf^os, a
A Nordeste do Brasil tem duas
'I
São Paulo notam que seus fregueses
da é curta e, ás vezes, pouco chuvosa.
como as de arroz, milho, Icguniinosas o muitas árvores frutíferas — como no Espinho c na Mocolândia — o al godoeiro cresce bem e produz boas
■ O A. preconiza, para aumento da produção fl/goJocf-
&
além Borborcma. Aí a estação úmi Longos são os meses dc sol e poeira. Mesmo onde a pluviosidadc é tão es
í KSPKCI AI. l'.VH.\ o
por
43
primento dc fibra iguala ou supera os 45 milímetros, cuja resistência'e scdosidade são inigualáveis, e que en contrará nos Estados Unidos — o maior produtor dc algodão do mundo ^ o seu grande mercado, desde que
seja produzido cm maior quantidade. .^ cultura do algodoeiro c democrá tica, adapta-se a quase todos os solos, a^quase todas as variadíssimas condi
mente se arrastavam.
.As cidades das zonas algodoeiras — excluídas as capitais de província — são as mais prósperas do Nordeste.
Crescem rà]3Ídamente. Ensaiam indús trias — mau grado a escassez de ener gia.
Movimentam-se.
Campina Grande, na Paraíba, a mais de 500 metros de altura e com uma
temperatura média de 19 graus, idên tica à da maior parte do interior pau lista, um pouco inferior às de Porto
Alegre e Florianópolis, é bem uma confirmação do que escrevo. Com cêrca de 100.000 habitantes, alarga-se com seu casario numeroso e bem cui
dado num planalto enxuto e fresco,
ótimo serviço dc água encanada e esgotos — muito superior ao de vá-
j
ções ecológicas dc cada região nordes tina. e as possibilidades das bolsas menores.^ Plantain-tio grandes fazcndei-
rias capitais de províncias. Ruas am- \
cos,^ as centcna,s de hectares, com
Algumas indústrias — em que pese a escassez de energia elétrica. A pre
copioso material agrário, nas ferazcs
a uviões dos vales dos rios periódicos. 'também lavoura de quem tem ape
pias, bem calçadas. Bons hotéis. Co mércio grande, muito próspero, rico.
feitura arrecada talvez três milhões de cruzeiros.
nas uma pequena fazcndola esturricada
durante seis a sete meses do ano. Culem quantidade os que não
Algodoeiros arbóreos e erbáceos
A região particularmente algodoeira
dispõem de terra própria, nem dc qual
do Nordeste é a semi-árida. E ü re
quer máquina agrícola. É tuna lavoura de todo mundo.
gião semi-árida é a terra do algodoeiro
arbóreo, isto é, o capaz de produzir
Se o preço do algodão sobe, se a
várias safras, chegando a viver mais
safra aumenta, melhoram scnsivelmen-
de dez anos.
tc as condições econômicas da região
Plantou-se, a princípio, o algodoeiro moco,^ o quebradinho, o verão e o rim
semi-árida. Eleva-se o padrão de vida. Come-se e veste-se melhor. Passeiase em Fortaleza, Natal, João Pessoa
de boi ou inteiro.
ou Recife e os mais afortunados rea
sêca do Brasil. Dura muitos anos. O
O niocó
próprio da região mais
lizam um velho sonho — visitar o Rio
seu caufe pode atingir o diâmetro do
de Janeiro, ligar nomes multo conhe
de uma laranjeira. Ê podado anual
cidos a coisas nunca vistas. O co mércio se anima. As indústrias de
duz uma fibra sedosa, resistente, com
mente, antes da estação úmida. Pro
r
Digf.sto EcoNÓNnoo
Nordestina de Algodão "dioesto kconó.mk.o")
PiMENTEL Gomes
ra do Norte, várias medidas, entre as quais, além dc mecanização da lavoura. Para tanto, observa que as máquinas agrícoZas não deveriam estar sujeitas a impostos alfandegários ou a fretes muito elevados.
melhores do mundo. Tí o que acon
c poeirento o melhor algodão do Bra
sil, comparável senão superior aos tece com o mocó-Paraíba, c"ujo com
nário. É cultura cujo íciú atual provoca a foriiiaçãt) dc prc priedadcs extremamente gratt ' dcs, tão grandes <inç alyfiima
possuem dc lüü a 150 ([uilómi
A cana de açúcar é cultura das zonas úmidas, que recebem
tros de estradas de ferro prô
bem mais de mil milímetros de
prias, com bitola dc um inetrc
chuvas anuais, c dos vales irri
unicamente destinadas ao tran
gados. As primeiras se alargam
porte dos caules sacariiios p;
entre o Atlântico e a Borborc-
a Pernambuco, Alagoas e Pa
a usina. Os lucros ciuc a ci tura pode produzir — lucTí muito grandes nestes últimc
raíba. Os últimos são cada vez
anos
ma, e interessam princii>almcntc
mais freqüentes além Borborc-
^ ma, em plena região semi-árida, graças ao constante progresso
= da irrigação.
Forma-se, aos
poucos, uma região canavieira no Brasil, região onde, talvez,
um dia, tão favoráveis são suas condições ecológicas, se concen trará a maior parte da nossa
têm pec|ueiia infliiênCiíL
sübrc o bem-estar pi'ibIico, pois| interessam apenas a uni redI^,^ zido número dc usínciros.
S3®,t
estacionárias as velhas cidadcí^'
das zonas canavieiras.
Progre*'
diam enquanto a oxistêticia doí
pequenos engenhos bangüês substituídos pelas usnías — per*i
mitiam uma bcni mais perfei^i
produção açucareira. A cana de . distribuição da ricpieza. açúcar é cultura cujo aproveita
O algodoeiro é planta xerófit*
is mento integral éxige instalações
ç "cultura principalmente difuif
caríssimas. É cultura de milio-
dida nas regiões semi-áridas dt
'P
cassa que não permite culturas outras
safras, fornecendo neste trecho áspero
grandes culturas, duas cultu ras de grande valor econômico; a cana de açitcar e o algodoeiro.
■
nordestinos compram mais e mais caro.' .Aumentam as possibilidades dos tesou ros estaduais e municipais. Concluemse com açodamento obras que lenta
financiamento a taxqs módicas e prazos lonf^os, a
A Nordeste do Brasil tem duas
'I
São Paulo notam que seus fregueses
da é curta e, ás vezes, pouco chuvosa.
como as de arroz, milho, Icguniinosas o muitas árvores frutíferas — como no Espinho c na Mocolândia — o al godoeiro cresce bem e produz boas
■ O A. preconiza, para aumento da produção fl/goJocf-
&
além Borborcma. Aí a estação úmi Longos são os meses dc sol e poeira. Mesmo onde a pluviosidadc é tão es
í KSPKCI AI. l'.VH.\ o
por
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primento dc fibra iguala ou supera os 45 milímetros, cuja resistência'e scdosidade são inigualáveis, e que en contrará nos Estados Unidos — o maior produtor dc algodão do mundo ^ o seu grande mercado, desde que
seja produzido cm maior quantidade. .^ cultura do algodoeiro c democrá tica, adapta-se a quase todos os solos, a^quase todas as variadíssimas condi
mente se arrastavam.
.As cidades das zonas algodoeiras — excluídas as capitais de província — são as mais prósperas do Nordeste.
Crescem rà]3Ídamente. Ensaiam indús trias — mau grado a escassez de ener gia.
Movimentam-se.
Campina Grande, na Paraíba, a mais de 500 metros de altura e com uma
temperatura média de 19 graus, idên tica à da maior parte do interior pau lista, um pouco inferior às de Porto
Alegre e Florianópolis, é bem uma confirmação do que escrevo. Com cêrca de 100.000 habitantes, alarga-se com seu casario numeroso e bem cui
dado num planalto enxuto e fresco,
ótimo serviço dc água encanada e esgotos — muito superior ao de vá-
j
ções ecológicas dc cada região nordes tina. e as possibilidades das bolsas menores.^ Plantain-tio grandes fazcndei-
rias capitais de províncias. Ruas am- \
cos,^ as centcna,s de hectares, com
Algumas indústrias — em que pese a escassez de energia elétrica. A pre
copioso material agrário, nas ferazcs
a uviões dos vales dos rios periódicos. 'também lavoura de quem tem ape
pias, bem calçadas. Bons hotéis. Co mércio grande, muito próspero, rico.
feitura arrecada talvez três milhões de cruzeiros.
nas uma pequena fazcndola esturricada
durante seis a sete meses do ano. Culem quantidade os que não
Algodoeiros arbóreos e erbáceos
A região particularmente algodoeira
dispõem de terra própria, nem dc qual
do Nordeste é a semi-árida. E ü re
quer máquina agrícola. É tuna lavoura de todo mundo.
gião semi-árida é a terra do algodoeiro
arbóreo, isto é, o capaz de produzir
Se o preço do algodão sobe, se a
várias safras, chegando a viver mais
safra aumenta, melhoram scnsivelmen-
de dez anos.
tc as condições econômicas da região
Plantou-se, a princípio, o algodoeiro moco,^ o quebradinho, o verão e o rim
semi-árida. Eleva-se o padrão de vida. Come-se e veste-se melhor. Passeiase em Fortaleza, Natal, João Pessoa
de boi ou inteiro.
ou Recife e os mais afortunados rea
sêca do Brasil. Dura muitos anos. O
O niocó
próprio da região mais
lizam um velho sonho — visitar o Rio
seu caufe pode atingir o diâmetro do
de Janeiro, ligar nomes multo conhe
de uma laranjeira. Ê podado anual
cidos a coisas nunca vistas. O co mércio se anima. As indústrias de
duz uma fibra sedosa, resistente, com
mente, antes da estação úmida. Pro
Dioesto Económíco
44
36 a 38 milímetros de comprimento, em média. Seu "habitat é o vale do rio Seridó, afluente do Açu, no Rio Grande do Norte. Espalhou-se,
sistente que SC conhece.
posteriormente-, dadas as suas boas qualidades, para regiões mais vimidas
Entra francamente nos Estados Uni
as de serra cjucbrani a fibra. Com ele fabricam-se tecidos magníficos.
dos, que comprarão tòda a safra.
E*
um híbrido de mocó c pima, selecio nado pelo agrônomo Carlos Faria, cm
da Paraíba, Pernambuco, Ceará e do próprio Rio Grande do Norte. O qucbradinho era principalmente
Soledade, Paraília.
A iirodnção, ain
da pequena, está aumentando com liastante rapidez. Tende a tornar-se, em
plantado nas planícies do Ceará — liem mais chuvosas do que o Seridó. Sendo muito inferior ao mocó, desapareccu_ quase totalmente.
breves anos, a variedade predominante. Os algodões erbáceos, anuais, idên ticos aos de São Paulo c dos Estado.s
O verdão ou riqueza — um híbrido
Unidos, são cultivados cm regiões sonii-úmidas c nos vales de alguns rios. Culturas anuais mais caras, dando fi
'de mocó e erbáceo — está desapare cendo.
O inteiro, que dava uma fibra curta e áspera, não é mais cultivado.
bra pior, interessam i)cm menos do que os algodoeiros arbóreos.
O mocó-Paraíba é o algodão de fu turo da região semi-árida.
Precisa .ser
beneficiado em máquinas de rólo, pois
Sua fibra Diminui a produção
tem cérca de 45 milímetros de com
primento (os erbáceos de São Paulo, Nordeste e outros pontos do Brasil,
A produção algodocira do Nor<leste, que se vinlia elevando sensivelmente, com benéficos resultados para a região semi-árida, caiu muito nos últimos anos. Tal é fácil verificar-se, pelos
e os dos Estados Unidos medem de
26 a 28 milímetros), embora haja unia linhagem cuja fibra tem uns 60 milí metros de comprimento. É o algo dão mais sedoso, mais fino e mais re
dados abaixo.
Digi-:sto Eco.nóníico
Porque cai a produção algodocira
dos melhores braços. Sua falta faz-se sentir na cultura algodocira;
Muitas são as causa.s (pie estão in
h) — o .Nordeste revelou-.se bastante rico cm minérios nos lihitnos anos.
fluindo na fpieda da produção algo docira nordestina, .\iiontain-se as se guintes, como mais importantes :
a) — o preço do algodão cm phmui é mais ou menos idêntico ao (|uc era cm 1939, embora o dos tecidos Icnlia
subido dc.scontroladaiiunle, e o ope rariado ganhe muil<i mais. Tornandose a culutra algodocira, principabnciUe a do algodociro erliáceo. iKnico remuncradora, o esforço dos iu-odutorcs busca outros rumos ;
b) — o auxílio dos governos esta duais diniinuiu consideravelmente. Os governos estaduais, que emprestavam
Auxiliailas pelos técnicos brasileiros e norte-americanos, iniciaram-se as c.k-
plorações dc muitas minas, principal mente de lítio (ambligonita c cspòdurena), cstanho (cassitcrita), berilo, ti tânio (rutilo), ouro, tungstênio (xihta), l)aritina, fluorita, gcsso, magnesita, graíita, etc. mineração tende a dar ao Norde.slc uma riqueza grande c
inesperada. Milliarcs do operários se c.stão dedicando à extração dc miné rios, na zona semi-árida; i) — surgiram duas outras riquezas Vegetais, o caroá c a agavc ou sisul.
muitas niáciiiinas agrícolas, já não o
O caroá c nativo nos planaltos semi-
fazem nas mesmas proporções, pois a
áridos, a agavc é plantada nas regiões
guerra impediu a importação de novas
úmidas c sub-úmidas com resultados
máquinas c muitas das velhas desa
econômicos muito mais animadores do
pareceram :
que os fornecidos pelo algodão. O sisal c produzido principalmente na Pa raíba. A maior parte da fibra cie
c) — as sementes sao distribuídas em quantidades insuficientes c de qua lidade às vezes inferior — excluídas as
de mocó-Paraíba, algodociro (pie se multiplica por cnxortia;
caroá c de procedência pernambucana. Também foi incrementada a produção ■dc cereais;
ALGODÃO
EM
faz com a mesma intensidade que an
PLUMA
teriormente, pois a guerra não per Estados Ceará .. .. R. G. Norte Paraíba Pernambuco
Alagoas
1932
1 1 1933
3.000 1 11.000
5.500 9.000 9.000 6.192
T0 N E L A D A S 1934
15.000 10.200
31.375 29.052 39.898 27.421 15.902
17.507 21.534
1935
1936
1937
38.500
24.800
32.500
30.576
18.757
44.831
35.414
28.929 10.537
27.393 13.252
22.526 37.999 27.879 11.281
1938
28.000 20 066 36.782
22.567 13.419
75.241
143.648
153.373
119.616
132.185
120.834
Estados
1939
1940
1941
1942
1943
1944
Ceará R. G. do Norte .. .. Paraíba .. .
28.065 22.080 39.269 23.783 9.159
Total
.. ..
Pernambuco .
Alagoas .. . Total
32.692
.. .. 1122.356 ;
29.017 30.220 40.550 20.280 7.273
21.934 16.756 25.555
19.048 11.862 18.471 5.179
27.071 19.331 25.258 14.665 6.330
19.282 21.96S 25.479 19.697 7.247
16.832
14.002
6.426
127.340
87.503
68.562
92.655
93.673
mitiu renovar o material necessário na cpiantidadc indispensável; c) — o financiamento pelo Banco do Brasil deixa muito a desejar;
í) ~ a pecuária, amparada pelos al
tos preços da carne e do leite, pelo
financiamento farto do Banco do Bra
sil, pouco necessitando de braços, toma
um grande impulso. Ocupa terras an tigamente cobertas .de algodoais. Os grandes fazendeiros das terras scmiúmidas — onde cresce o erbáceo —
desinteressam-se pelo algodão. O zcbu é a grande preocupação do momento;
.
-r-
,
^ guerra intcnsiticou determi
d) — o comiiate as pragas não sc
nadas obras públicas, principalmente a
construção de campos dc aviação, ba
ses navais e quartéis. Milhares de íjraços que a lavoura empregava foram desviados para estes serviços enquanto
outros ingressavam nas fi e.ras ( o Exército
Também aumentaram de
muito as'construções particulares, graao afluxo de dinheiro, pelo menos nas cidades maiores; n a guerra trouxe dificuldades à
exportação do algodão.
Para aumentar a produção algodocira Parece-me que para aumentar a pro
aumento da produção de borracha le
dução algodocira do Nordeste do Bra sil, como se faz mister para maior prosperidade da região, torna-se pre
vou para a Amazônia muitos milhares
ciso :
g) — a campanha em prol de um
i
Dioesto Económíco
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36 a 38 milímetros de comprimento, em média. Seu "habitat é o vale do rio Seridó, afluente do Açu, no Rio Grande do Norte. Espalhou-se,
sistente que SC conhece.
posteriormente-, dadas as suas boas qualidades, para regiões mais vimidas
Entra francamente nos Estados Uni
as de serra cjucbrani a fibra. Com ele fabricam-se tecidos magníficos.
dos, que comprarão tòda a safra.
E*
um híbrido de mocó c pima, selecio nado pelo agrônomo Carlos Faria, cm
da Paraíba, Pernambuco, Ceará e do próprio Rio Grande do Norte. O qucbradinho era principalmente
Soledade, Paraília.
A iirodnção, ain
da pequena, está aumentando com liastante rapidez. Tende a tornar-se, em
plantado nas planícies do Ceará — liem mais chuvosas do que o Seridó. Sendo muito inferior ao mocó, desapareccu_ quase totalmente.
breves anos, a variedade predominante. Os algodões erbáceos, anuais, idên ticos aos de São Paulo c dos Estado.s
O verdão ou riqueza — um híbrido
Unidos, são cultivados cm regiões sonii-úmidas c nos vales de alguns rios. Culturas anuais mais caras, dando fi
'de mocó e erbáceo — está desapare cendo.
O inteiro, que dava uma fibra curta e áspera, não é mais cultivado.
bra pior, interessam i)cm menos do que os algodoeiros arbóreos.
O mocó-Paraíba é o algodão de fu turo da região semi-árida.
Precisa .ser
beneficiado em máquinas de rólo, pois
Sua fibra Diminui a produção
tem cérca de 45 milímetros de com
primento (os erbáceos de São Paulo, Nordeste e outros pontos do Brasil,
A produção algodocira do Nor<leste, que se vinlia elevando sensivelmente, com benéficos resultados para a região semi-árida, caiu muito nos últimos anos. Tal é fácil verificar-se, pelos
e os dos Estados Unidos medem de
26 a 28 milímetros), embora haja unia linhagem cuja fibra tem uns 60 milí metros de comprimento. É o algo dão mais sedoso, mais fino e mais re
dados abaixo.
Digi-:sto Eco.nóníico
Porque cai a produção algodocira
dos melhores braços. Sua falta faz-se sentir na cultura algodocira;
Muitas são as causa.s (pie estão in
h) — o .Nordeste revelou-.se bastante rico cm minérios nos lihitnos anos.
fluindo na fpieda da produção algo docira nordestina, .\iiontain-se as se guintes, como mais importantes :
a) — o preço do algodão cm phmui é mais ou menos idêntico ao (|uc era cm 1939, embora o dos tecidos Icnlia
subido dc.scontroladaiiunle, e o ope rariado ganhe muil<i mais. Tornandose a culutra algodocira, principabnciUe a do algodociro erliáceo. iKnico remuncradora, o esforço dos iu-odutorcs busca outros rumos ;
b) — o auxílio dos governos esta duais diniinuiu consideravelmente. Os governos estaduais, que emprestavam
Auxiliailas pelos técnicos brasileiros e norte-americanos, iniciaram-se as c.k-
plorações dc muitas minas, principal mente de lítio (ambligonita c cspòdurena), cstanho (cassitcrita), berilo, ti tânio (rutilo), ouro, tungstênio (xihta), l)aritina, fluorita, gcsso, magnesita, graíita, etc. mineração tende a dar ao Norde.slc uma riqueza grande c
inesperada. Milliarcs do operários se c.stão dedicando à extração dc miné rios, na zona semi-árida; i) — surgiram duas outras riquezas Vegetais, o caroá c a agavc ou sisul.
muitas niáciiiinas agrícolas, já não o
O caroá c nativo nos planaltos semi-
fazem nas mesmas proporções, pois a
áridos, a agavc é plantada nas regiões
guerra impediu a importação de novas
úmidas c sub-úmidas com resultados
máquinas c muitas das velhas desa
econômicos muito mais animadores do
pareceram :
que os fornecidos pelo algodão. O sisal c produzido principalmente na Pa raíba. A maior parte da fibra cie
c) — as sementes sao distribuídas em quantidades insuficientes c de qua lidade às vezes inferior — excluídas as
de mocó-Paraíba, algodociro (pie se multiplica por cnxortia;
caroá c de procedência pernambucana. Também foi incrementada a produção ■dc cereais;
ALGODÃO
EM
faz com a mesma intensidade que an
PLUMA
teriormente, pois a guerra não per Estados Ceará .. .. R. G. Norte Paraíba Pernambuco
Alagoas
1932
1 1 1933
3.000 1 11.000
5.500 9.000 9.000 6.192
T0 N E L A D A S 1934
15.000 10.200
31.375 29.052 39.898 27.421 15.902
17.507 21.534
1935
1936
1937
38.500
24.800
32.500
30.576
18.757
44.831
35.414
28.929 10.537
27.393 13.252
22.526 37.999 27.879 11.281
1938
28.000 20 066 36.782
22.567 13.419
75.241
143.648
153.373
119.616
132.185
120.834
Estados
1939
1940
1941
1942
1943
1944
Ceará R. G. do Norte .. .. Paraíba .. .
28.065 22.080 39.269 23.783 9.159
Total
.. ..
Pernambuco .
Alagoas .. . Total
32.692
.. .. 1122.356 ;
29.017 30.220 40.550 20.280 7.273
21.934 16.756 25.555
19.048 11.862 18.471 5.179
27.071 19.331 25.258 14.665 6.330
19.282 21.96S 25.479 19.697 7.247
16.832
14.002
6.426
127.340
87.503
68.562
92.655
93.673
mitiu renovar o material necessário na cpiantidadc indispensável; c) — o financiamento pelo Banco do Brasil deixa muito a desejar;
í) ~ a pecuária, amparada pelos al
tos preços da carne e do leite, pelo
financiamento farto do Banco do Bra
sil, pouco necessitando de braços, toma
um grande impulso. Ocupa terras an tigamente cobertas .de algodoais. Os grandes fazendeiros das terras scmiúmidas — onde cresce o erbáceo —
desinteressam-se pelo algodão. O zcbu é a grande preocupação do momento;
.
-r-
,
^ guerra intcnsiticou determi
d) — o comiiate as pragas não sc
nadas obras públicas, principalmente a
construção de campos dc aviação, ba
ses navais e quartéis. Milhares de íjraços que a lavoura empregava foram desviados para estes serviços enquanto
outros ingressavam nas fi e.ras ( o Exército
Também aumentaram de
muito as'construções particulares, graao afluxo de dinheiro, pelo menos nas cidades maiores; n a guerra trouxe dificuldades à
exportação do algodão.
Para aumentar a produção algodocira Parece-me que para aumentar a pro
aumento da produção de borracha le
dução algodocira do Nordeste do Bra sil, como se faz mister para maior prosperidade da região, torna-se pre
vou para a Amazônia muitos milhares
ciso :
g) — a campanha em prol de um
i
I I4IWÍ.MIA Dicesto Econókíico
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a) — melhorar o financiamento à lavoura, baixando as taxas c aumen tando os prazos;
b) — mecanizar a lavoura com a in-'
trodução pelo Ministério da Agricul tura e Secretarias de Agricultura, de milhares de máquinas agrícolas —
arados, grades, scmeadeiras, Cultivado res — máquinas a tração mecânica c animal. As máquinas devem ser em
tidade. É indispensável apressar a di
^àfCcl<SL di/Atékieo. e JUuaí .Stííioçõcí-
fusão do mocó-Paraíba;
d) — intensificar o combate às pra gas;
da O-nduAUfiia
c) _ fiscalizar melhor os maqninismos c usinas dc beneficiar algodão.
Os primeiros, dc.saparcibafios, não ou mal inspecionados, estão concorrendo para prejudicar a ÍÜJra do algodão:
f) — diniimiir os impostos estaduais
prestadas umas c vendidas outras, sem lucro, a prestações. As máquinas agrícolas não deveriam estar sujeitas a impostos alfandegários, c convém que paguem fretes baratíssimos. É ur
c municipais, cortando definitivamente alguns c reduzindo outros. íiles estão irracionalmente matando a galinha dos
gente incrementar a fabricação de má quinas agrícolas no Brasil;
Nordeste oriental
por Celeste Godbato
(Enólogo e doutor em Ciências Agrárias) (especial para o "dicesto econômico")
ovos dc ouro. x-fi
As cantinas das cooperativas c as demais, de caráter particular, destinadas à cialização do vinho cm barris, se acham, hoje, òtimmnente instalados, com maqui naria é vasilhame de prirtwira ordem c dirigidas por pessoal habilitado. Alguns
comcT-
c) — fornecer bem maiores recursos ao experimentalismo e ao fomento
Oriental, que compreende o Ceará, o
agrícola. Os agricultores precisam de
Rio Grande do Norte, a Paraíba, Per
boas sementes, em muito maior quan-
nambuco c Alagoas.
fistc artigo rcfcrc-sc ao Nordeste
estabelecimentos isolados ou associados a outros, /d tôm em pleno funcionamento
seu entreposto engarrafador em algumas cidades do tntcriar do Rio Grande, na Capital Federal e na ae São Paulo.
A cultura da parreira no Rio Gran de do Sul SC clesenvolveu pari-passo com
PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS PELA PRAÇA DE BELÉM
o crescimento demográfico c com o alas
DO PARÁ
Vemos, no quadro- abaixo, que entre os anos de 1937 e 1943, as madeiras, o arroz, a castanha, as amêndoas e o algodão em pluma tiveram suas expo7iaçõcs reduzidas, pela praça de Belém do Pará, enquanto que aumentaram as de faritdia EM TONELADAS 1937
1940
1943
0/0 aa variaçao
36.778 8.371 5.299
19.134
19.318 12.835 6.180
6.570
1.291
51.304
34.223 11.299
— 62,7 + 77,1 — 12,0 —
79,1
tes e caroços
Borracha e semelhantes
Algodão em pluma .. .. Nove
outros
produtos
4.726 3.860 1.040
3.810 4.233 904 1.436
3.670
5.506
1.548
379 6.190 473 1.916 8.662
— 92,0 ri- 55.8 — 69,4 ri- 84,2 ri- 136,0
ria, São Francisco de Paula, Caí, Ta
quara, Jacuí, Santo Ângelo, Santa Rosa
Lourenço e a italiana o austríaca na
vití-vinicultura gaúcha encontrava-se no
tilhos.
Mais tarde, os descendentes dos imi
grantes, em busca de novas terras, le ■
Passo Fundo, Lagoa Vermelha, Vaca
e Sarandi.
Santa Maria. Cachoeira e Túlio de Cas-
Amêndoas, semen
poré, Encantado, Estrela, Lajeado, Arroio do Meio, Jaguari, Cruz Alta, Ijuí, Erechim, Getúlio Vargas, Carazinho,
suíça o a alemã na comuna dc Suo
ribaldi o Bento Gonçalves (aos quais se devem acrescentar, hoje, as nóveis comu nas dc Flores da Cunha e de Farrou pilha) o na ex-Colónia Silveira Martins, quc^ compreendia quase toda a região, então colonizada, dos municípios de
Castanha
(com casca e descase.)
do Rio Grande; inicialmente a francesa
Serra do Nordeste riograndense, isto é, nos primitivos municípios de Caxias, Ga-
1937-1943
"l" ou — Madeiras Farinha de Mandioca .. Arroz
A imigração portuguesa estendeu c intensificou a viticultura no município
o depois a italiana, no dc Pelotas; a
de mandioca, borracha e cacau. .
PRODUTOS
tramento de suas correntes imigratórias.
ritório gaúcho, nas comunas de Antônio Prado, Veranópolis, Pôrto^ Alegre, Gua-
varam c estenderam a cultura da vide
às demais regiões agrícolas do Rio Gran
. , , ,
Ainda no começo do século atual, a
período de sua ínfancia. A deficiência impediam ou embaraçavam a intensifica ção de qualquer atividade agrícola e 0 a escassez das vias de comunicação industrial.
As operações comerciais, desde pou co, tinham substituído o processo da
troca de mercadorias pelo pagamento em dinheiro. O agricultor, além do culti vo dos cereais e dos grãos leguminosoa, concentrava o milho em banlia e cuidava do seu modesto vinhedo, trans formando a uva em vinho, num acanha
de do Sul, de Santa Catarina e do sul
do compartímento de sua morada, que
do Paraná e, em especial modo, no ter
oinfla não podia ser denominadn
I I4IWÍ.MIA Dicesto Econókíico
46
a) — melhorar o financiamento à lavoura, baixando as taxas c aumen tando os prazos;
b) — mecanizar a lavoura com a in-'
trodução pelo Ministério da Agricul tura e Secretarias de Agricultura, de milhares de máquinas agrícolas —
arados, grades, scmeadeiras, Cultivado res — máquinas a tração mecânica c animal. As máquinas devem ser em
tidade. É indispensável apressar a di
^àfCcl<SL di/Atékieo. e JUuaí .Stííioçõcí-
fusão do mocó-Paraíba;
d) — intensificar o combate às pra gas;
da O-nduAUfiia
c) _ fiscalizar melhor os maqninismos c usinas dc beneficiar algodão.
Os primeiros, dc.saparcibafios, não ou mal inspecionados, estão concorrendo para prejudicar a ÍÜJra do algodão:
f) — diniimiir os impostos estaduais
prestadas umas c vendidas outras, sem lucro, a prestações. As máquinas agrícolas não deveriam estar sujeitas a impostos alfandegários, c convém que paguem fretes baratíssimos. É ur
c municipais, cortando definitivamente alguns c reduzindo outros. íiles estão irracionalmente matando a galinha dos
gente incrementar a fabricação de má quinas agrícolas no Brasil;
Nordeste oriental
por Celeste Godbato
(Enólogo e doutor em Ciências Agrárias) (especial para o "dicesto econômico")
ovos dc ouro. x-fi
As cantinas das cooperativas c as demais, de caráter particular, destinadas à cialização do vinho cm barris, se acham, hoje, òtimmnente instalados, com maqui naria é vasilhame de prirtwira ordem c dirigidas por pessoal habilitado. Alguns
comcT-
c) — fornecer bem maiores recursos ao experimentalismo e ao fomento
Oriental, que compreende o Ceará, o
agrícola. Os agricultores precisam de
Rio Grande do Norte, a Paraíba, Per
boas sementes, em muito maior quan-
nambuco c Alagoas.
fistc artigo rcfcrc-sc ao Nordeste
estabelecimentos isolados ou associados a outros, /d tôm em pleno funcionamento
seu entreposto engarrafador em algumas cidades do tntcriar do Rio Grande, na Capital Federal e na ae São Paulo.
A cultura da parreira no Rio Gran de do Sul SC clesenvolveu pari-passo com
PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS PELA PRAÇA DE BELÉM
o crescimento demográfico c com o alas
DO PARÁ
Vemos, no quadro- abaixo, que entre os anos de 1937 e 1943, as madeiras, o arroz, a castanha, as amêndoas e o algodão em pluma tiveram suas expo7iaçõcs reduzidas, pela praça de Belém do Pará, enquanto que aumentaram as de faritdia EM TONELADAS 1937
1940
1943
0/0 aa variaçao
36.778 8.371 5.299
19.134
19.318 12.835 6.180
6.570
1.291
51.304
34.223 11.299
— 62,7 + 77,1 — 12,0 —
79,1
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3.810 4.233 904 1.436
3.670
5.506
1.548
379 6.190 473 1.916 8.662
— 92,0 ri- 55.8 — 69,4 ri- 84,2 ri- 136,0
ria, São Francisco de Paula, Caí, Ta
quara, Jacuí, Santo Ângelo, Santa Rosa
Lourenço e a italiana o austríaca na
vití-vinicultura gaúcha encontrava-se no
tilhos.
Mais tarde, os descendentes dos imi
grantes, em busca de novas terras, le ■
Passo Fundo, Lagoa Vermelha, Vaca
e Sarandi.
Santa Maria. Cachoeira e Túlio de Cas-
Amêndoas, semen
poré, Encantado, Estrela, Lajeado, Arroio do Meio, Jaguari, Cruz Alta, Ijuí, Erechim, Getúlio Vargas, Carazinho,
suíça o a alemã na comuna dc Suo
ribaldi o Bento Gonçalves (aos quais se devem acrescentar, hoje, as nóveis comu nas dc Flores da Cunha e de Farrou pilha) o na ex-Colónia Silveira Martins, quc^ compreendia quase toda a região, então colonizada, dos municípios de
Castanha
(com casca e descase.)
do Rio Grande; inicialmente a francesa
Serra do Nordeste riograndense, isto é, nos primitivos municípios de Caxias, Ga-
1937-1943
"l" ou — Madeiras Farinha de Mandioca .. Arroz
A imigração portuguesa estendeu c intensificou a viticultura no município
o depois a italiana, no dc Pelotas; a
de mandioca, borracha e cacau. .
PRODUTOS
tramento de suas correntes imigratórias.
ritório gaúcho, nas comunas de Antônio Prado, Veranópolis, Pôrto^ Alegre, Gua-
varam c estenderam a cultura da vide
às demais regiões agrícolas do Rio Gran
. , , ,
Ainda no começo do século atual, a
período de sua ínfancia. A deficiência impediam ou embaraçavam a intensifica ção de qualquer atividade agrícola e 0 a escassez das vias de comunicação industrial.
As operações comerciais, desde pou co, tinham substituído o processo da
troca de mercadorias pelo pagamento em dinheiro. O agricultor, além do culti vo dos cereais e dos grãos leguminosoa, concentrava o milho em banlia e cuidava do seu modesto vinhedo, trans formando a uva em vinho, num acanha
de do Sul, de Santa Catarina e do sul
do compartímento de sua morada, que
do Paraná e, em especial modo, no ter
oinfla não podia ser denominadn
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Dicesto Econóauco
na. Os-,comerciantes recebiam o pro duto, preparavam o lote o procediam ao embarrilamento, ccmcrciando-o no inte-
^or do Estado e também fora do Rio Grande do Sul.
No ano de 1900 levava-se para fora do Estado cerca de 1.800 lil. de vinho. As castas predominantes eram as duas
labruscas, Isabel e Concord; a última, cultivada em modesta escala, na colônia bilveira Martins e a Isabel nas demais regiões Wtícolas sulriograndenses. Não taltavam, entretanto," vitícultores mais es
clarecidos, que com o desejo de melho rar a matéria-prima de seus vinhos, in
troduziam, em Caxias, a Barbera o, era
Canoas, a Morlot e a Cynthiana. Fo-
Al? f®^^A"tónio Pieruccini e o major Allxírto Bms, a quem se seguiu, mais
tarde, Carlos Dreher Filho, ®em
Conçalves, introdutor da Malvásia de Vicenza ou Peverise, que é hoje deno minada Peverela.
^
nhiír™® primeira década do século atual, novas^ variedades de videiras curcyeias foram importadas pelo dr. Aliíeniardi e pela ex-Estação Agronômica
clü Estado sediada no Partenon e diri
gida por Tose Maria Paldaoff. Deve-se u esse rudimentar estabelecimento a dí tusao, embora incipiente, das cepas de Cabemeí, Vemaccía, Rulander, Riesling oouzão, MaJbec e Dolcetto.
taclos nela Isabel, que os carretciros. ha\iam levado, em forma de sarmentos, das lutadas domésticas do antigo pôrto
Em 1911, o agricultor do Nordeste
siva cultura da Isabel, criada cm lala-
sul-riograndensc rcccbc mais alento cm sua faina produtiva, com o inajestc)so
ro e com poda tão rica (jue não é raro cncontrar-sc pés produzindo, cada um,
Sebastião do Caí) depois que a seca c a pcronospora liquidaram as cepas tra zidas pelos imigrantes de sua terra na tal.^ Entretanto, as possibilidades vitivinícolas o tritícolas da região eram pro-
transforma outras parcelas cie florestas
em coívaras, para o plantio cio milnò, do trigo e do feijão.
,,
movimento coopcrativista cpie e (ífieralizado pelos governos da União c do Estado e que se verifica sob os auspí cios da Sociedade Nacional cie Agricul tura, do Centro Econômico do Hío Gran
de do Sul e da Associação Hunil dc Pelotas.
É a figura bíblica de Slcfano Paternó que, incansável, corre dc um município
ü outro, precluzindo reuniões empol gantes e conferências cjiie calam, pro
fundamente, no âmago dos agricultores; que congrega, cjue inflama, cjnc entu
Dedica-sc, pois, com mais alento, ao
cultivo da vide, plantando-a nas derru
O desânimo a\assala os viticultores
(luc relutam cm receber, embora a tí
tulo gracio.so, o magnífico material de castas finas que já nessa época estão
lizados c inicia um soberbo mtjvimcnlo
centralizador, cujo ápice o a 1'cderaçâo das Cooperativas, com sede na capital do Estado.
A região viti-vinicola vibra de en tusiasmo, satisfeita por ter-se livrado das Mas a organização não tem sólidos co, embora prometido, c baqueia. Aos poucos, o monumental traballio de Paternó desmorona c, em 1913-1914,
as Cooperativas por ele organizadas en tram na fase da derradeira liquidação. O viti-vínicultor é obrigado a retor
nar ao negociante para colocar seu vi nho, que é despejado em grandes dor nas, sem classificação, para sofrer o pro cesso do lote e da filtragem.
O problema do melhoramento viti-vinícola so desvanece. O agricultor son-
mis.soras. mesmo extraordinárias.
A vido so desenvolvia bem, apesar dos contratempos provenientes da inclemência do clima, e o colono era viti
cultor por origem, por tradição c por
rinária da Universidade de Porto Alc-
do que a xinificação da uva Isabel,
Ki'0 o a Granja Santo Antônio, em Garibaldi, dos R. R. Irmãos Maristas.
ia sensivelmente, ao ponto dc permitir, eni 1920, a exportação, para fora do Rio Grande, dc cerca cíc 100.000 hls.
da; contrata, na Italia, técnicos especia
Guimarães, (mais tarde denominado São
cspalliando a secção \'ití-vinicola do en tão Instituto dc Agronomia c Veteriná ria, hoje Escola de Agronomia c Vete
rativas vinícolas; outras para a indus trialização do porco e algumas, até, dc crédito. Consegue dinliciro a taxa mó dica do juro; constrói grandes estabclccimontos; importa maquinaria aclcfjua-
alicerces; falta-lhe o amparo econômi
Movimento cooperativistfl
mais de unui bordalcza dc líquido.
siasma os -produtores. Organiza coope
do Pôrto Alegre, evitando o transporto
Que assim terá facilidade em colocar sua produção.
da sustentada por ranchõc.s do piniici-
Expansão vinícola
peias de comerciantes sem dó e sem piedade.
contato direto com as praças consumi doras nacionais, percebendo o viticultor
49
te-sc desamparado c procura produzir, apenas, o maior volume de \ínM0, para fazer jus a uma maior recompensa. A viticultura retorna à quase exclu
badas antigas, ao mesmo tcitipo que
Em 1910, a inauguração da ferrovia Montenegro-Caxias permite a ligação di reta da região do Nordeste com o pôrto sobre carretas ou em cargueiros até os portos fluviais de Montenegro e Caí. Des te modo, os centros produtores estão em
Digesto Econômico
A produção vinícola, contudo, aumcn-
dü vinho. É nesse período extrema
mente crítico para a viti-vinicultura gaú cha que aparece no cenário da admi nistração nacional a figura clarividcntc e dinâmica do dr. Ildcfonso Simões Lo
pes, como ministro da Agricultura, In dustria c Comércio.
Êlo sabe o que se passa na região
hábito.s seculares.
As Cooperativas haviam demonstra controlada pela moderna técnica cno-
lógica, dava ensejo para melliorar, consideràxclmcntc, o vinho comum ate en tão produzido. Nas adegas dos R.R. Irmãos Ma
ristas podiam degustar-sc vinhos que, embora de Isabel, apresentavam boas
qualidades organolcpticas. O mesmo sc verificaxa cm algumas cantinas de xiticultorcs mais esmerados.
Os vinhos ela
borados com uvas finas e conx-enientcmento tratados o cnx'elhecidos, demons
travam então, de sobejo, o brilhante por vir que se depara\'a, para um melhora
mento sulístancial dos produtos da região. O Barbera de Antônio Pieruccini, o
Borcló da "Granja Progresso" de Al
dü Nordeste, tanto com o vinho quanto
berto Bins; os xhnhos de viníferas ela
com o trigo. Está bem ao par de que
borados pelo Instituto de Agronomia e
^1 esforço e da está feito é fruto, apenas, do perseverança individual,
Carlos Dreher Filho, da "Granja Santo
s governos, até então, pouco ou quase
nac a haviam proporcionado, para fazer
Veterinária; os produtos vinícolas de
Antônio", e de outras cantinas, eram
testemunho insofismáx'el do futuro pro
progredir a viticultura c a trilicultura
missor que poderia atingir a enotécni-
gaucJias. As variedades de trigo que sc •cultivavam eram as mesmas que os imi
ca sul-riograndense. À região do Nordeste e ao Rio Gran-
grantes tinham trazido em sua bagagem,
alem de poucas outras que alguns moa-
do faltavam estabelecimentos de pesqui sas, de aclimação, de experimentação e
geiros mais esclarecidos, tais como Aris-
mesmo de caráter demonstratix'o.
tide.s Germani, introduziram da Itália ou
da Argentina. Mais de 99% das castas
do videiras cultivadas eram represen-
Escassos eram os conhecimentos téc
nicos dos agricultores, que realizavam milagres de produção apenas pela von-
48
Dicesto Econóauco
na. Os-,comerciantes recebiam o pro duto, preparavam o lote o procediam ao embarrilamento, ccmcrciando-o no inte-
^or do Estado e também fora do Rio Grande do Sul.
No ano de 1900 levava-se para fora do Estado cerca de 1.800 lil. de vinho. As castas predominantes eram as duas
labruscas, Isabel e Concord; a última, cultivada em modesta escala, na colônia bilveira Martins e a Isabel nas demais regiões Wtícolas sulriograndenses. Não taltavam, entretanto," vitícultores mais es
clarecidos, que com o desejo de melho rar a matéria-prima de seus vinhos, in
troduziam, em Caxias, a Barbera o, era
Canoas, a Morlot e a Cynthiana. Fo-
Al? f®^^A"tónio Pieruccini e o major Allxírto Bms, a quem se seguiu, mais
tarde, Carlos Dreher Filho, ®em
Conçalves, introdutor da Malvásia de Vicenza ou Peverise, que é hoje deno minada Peverela.
^
nhiír™® primeira década do século atual, novas^ variedades de videiras curcyeias foram importadas pelo dr. Aliíeniardi e pela ex-Estação Agronômica
clü Estado sediada no Partenon e diri
gida por Tose Maria Paldaoff. Deve-se u esse rudimentar estabelecimento a dí tusao, embora incipiente, das cepas de Cabemeí, Vemaccía, Rulander, Riesling oouzão, MaJbec e Dolcetto.
taclos nela Isabel, que os carretciros. ha\iam levado, em forma de sarmentos, das lutadas domésticas do antigo pôrto
Em 1911, o agricultor do Nordeste
siva cultura da Isabel, criada cm lala-
sul-riograndensc rcccbc mais alento cm sua faina produtiva, com o inajestc)so
ro e com poda tão rica (jue não é raro cncontrar-sc pés produzindo, cada um,
Sebastião do Caí) depois que a seca c a pcronospora liquidaram as cepas tra zidas pelos imigrantes de sua terra na tal.^ Entretanto, as possibilidades vitivinícolas o tritícolas da região eram pro-
transforma outras parcelas cie florestas
em coívaras, para o plantio cio milnò, do trigo e do feijão.
,,
movimento coopcrativista cpie e (ífieralizado pelos governos da União c do Estado e que se verifica sob os auspí cios da Sociedade Nacional cie Agricul tura, do Centro Econômico do Hío Gran
de do Sul e da Associação Hunil dc Pelotas.
É a figura bíblica de Slcfano Paternó que, incansável, corre dc um município
ü outro, precluzindo reuniões empol gantes e conferências cjiie calam, pro
fundamente, no âmago dos agricultores; que congrega, cjue inflama, cjnc entu
Dedica-sc, pois, com mais alento, ao
cultivo da vide, plantando-a nas derru
O desânimo a\assala os viticultores
(luc relutam cm receber, embora a tí
tulo gracio.so, o magnífico material de castas finas que já nessa época estão
lizados c inicia um soberbo mtjvimcnlo
centralizador, cujo ápice o a 1'cderaçâo das Cooperativas, com sede na capital do Estado.
A região viti-vinicola vibra de en tusiasmo, satisfeita por ter-se livrado das Mas a organização não tem sólidos co, embora prometido, c baqueia. Aos poucos, o monumental traballio de Paternó desmorona c, em 1913-1914,
as Cooperativas por ele organizadas en tram na fase da derradeira liquidação. O viti-vínicultor é obrigado a retor
nar ao negociante para colocar seu vi nho, que é despejado em grandes dor nas, sem classificação, para sofrer o pro cesso do lote e da filtragem.
O problema do melhoramento viti-vinícola so desvanece. O agricultor son-
mis.soras. mesmo extraordinárias.
A vido so desenvolvia bem, apesar dos contratempos provenientes da inclemência do clima, e o colono era viti
cultor por origem, por tradição c por
rinária da Universidade de Porto Alc-
do que a xinificação da uva Isabel,
Ki'0 o a Granja Santo Antônio, em Garibaldi, dos R. R. Irmãos Maristas.
ia sensivelmente, ao ponto dc permitir, eni 1920, a exportação, para fora do Rio Grande, dc cerca cíc 100.000 hls.
da; contrata, na Italia, técnicos especia
Guimarães, (mais tarde denominado São
cspalliando a secção \'ití-vinicola do en tão Instituto dc Agronomia c Veteriná ria, hoje Escola de Agronomia c Vete
rativas vinícolas; outras para a indus trialização do porco e algumas, até, dc crédito. Consegue dinliciro a taxa mó dica do juro; constrói grandes estabclccimontos; importa maquinaria aclcfjua-
alicerces; falta-lhe o amparo econômi
Movimento cooperativistfl
mais de unui bordalcza dc líquido.
siasma os -produtores. Organiza coope
do Pôrto Alegre, evitando o transporto
Que assim terá facilidade em colocar sua produção.
da sustentada por ranchõc.s do piniici-
Expansão vinícola
peias de comerciantes sem dó e sem piedade.
contato direto com as praças consumi doras nacionais, percebendo o viticultor
49
te-sc desamparado c procura produzir, apenas, o maior volume de \ínM0, para fazer jus a uma maior recompensa. A viticultura retorna à quase exclu
badas antigas, ao mesmo tcitipo que
Em 1910, a inauguração da ferrovia Montenegro-Caxias permite a ligação di reta da região do Nordeste com o pôrto sobre carretas ou em cargueiros até os portos fluviais de Montenegro e Caí. Des te modo, os centros produtores estão em
Digesto Econômico
A produção vinícola, contudo, aumcn-
dü vinho. É nesse período extrema
mente crítico para a viti-vinicultura gaú cha que aparece no cenário da admi nistração nacional a figura clarividcntc e dinâmica do dr. Ildcfonso Simões Lo
pes, como ministro da Agricultura, In dustria c Comércio.
Êlo sabe o que se passa na região
hábito.s seculares.
As Cooperativas haviam demonstra controlada pela moderna técnica cno-
lógica, dava ensejo para melliorar, consideràxclmcntc, o vinho comum ate en tão produzido. Nas adegas dos R.R. Irmãos Ma
ristas podiam degustar-sc vinhos que, embora de Isabel, apresentavam boas
qualidades organolcpticas. O mesmo sc verificaxa cm algumas cantinas de xiticultorcs mais esmerados.
Os vinhos ela
borados com uvas finas e conx-enientcmento tratados o cnx'elhecidos, demons
travam então, de sobejo, o brilhante por vir que se depara\'a, para um melhora
mento sulístancial dos produtos da região. O Barbera de Antônio Pieruccini, o
Borcló da "Granja Progresso" de Al
dü Nordeste, tanto com o vinho quanto
berto Bins; os xhnhos de viníferas ela
com o trigo. Está bem ao par de que
borados pelo Instituto de Agronomia e
^1 esforço e da está feito é fruto, apenas, do perseverança individual,
Carlos Dreher Filho, da "Granja Santo
s governos, até então, pouco ou quase
nac a haviam proporcionado, para fazer
Veterinária; os produtos vinícolas de
Antônio", e de outras cantinas, eram
testemunho insofismáx'el do futuro pro
progredir a viticultura c a trilicultura
missor que poderia atingir a enotécni-
gaucJias. As variedades de trigo que sc •cultivavam eram as mesmas que os imi
ca sul-riograndense. À região do Nordeste e ao Rio Gran-
grantes tinham trazido em sua bagagem,
alem de poucas outras que alguns moa-
do faltavam estabelecimentos de pesqui sas, de aclimação, de experimentação e
geiros mais esclarecidos, tais como Aris-
mesmo de caráter demonstratix'o.
tide.s Germani, introduziram da Itália ou
da Argentina. Mais de 99% das castas
do videiras cultivadas eram represen-
Escassos eram os conhecimentos téc
nicos dos agricultores, que realizavam milagres de produção apenas pela von-
m Dicesto EcoNÓAnco
Dicesto Eco^•ó^flco 1 lade férrea de dominar a natureza e
pelo trabalho diuturno a que se entre
gavam para garantir e melhorar a sub sistência de suas famílias.
Os velhos imigrantes, provenientes de um hemisfério antagônico ao nosso e
sem guias, vivendo quase isolados um do outro, pela deficiência das vias de comunicação, sòmente depois de alguns anos de lula se capacitaram das novas épocas que aqui deviam ser escolhidas para a realização dos diferentes servi ços agrícolas. Seus descendentes, sem escolas e sem instrutores técnicos, repe tiam o que tinham aprendido com os pais, às vêzes melhorando, outras peorando a rotina paterna.
Toma-sc, assim, apta para o ensaio Icc ^
nológico das diferentes castas (pie ci^ . líva c para demonstrar aos viti-vinictil- ; toros da região as vantagens da cultu- i
rias de antanho fossem deficientíssimas, ainda em 1920 cria a Estaç<ão Geral de
o os processos mais convenientes dc ; nificação dos diferentes tipos dc vidci- ' ras. Os vinhos são analisados ein cO- é
do comércio vínico do Rio Grande do
Polis, Antônio Prado, PíVIo Alegre, Pe lotas, Rio Grande, Sarandi, etc., a viti cultura SC enriquece dc castas finas c
Sul. Organiza viveiros e dissemina gra
tuitamente, no conièço, e por preços
seu melhoramento torna-se notável.
porla-en.\-ertos e as castas produtoras en-
da Higiene do Estado, dr. Ricardo Ma- ' chado, havia fundado poucos anos antes-
Já em 1929, o Rio Grande descarre ga para os demais Estados da União um volume dc mais dc 225.ÜÜÜ hl. dc
incnto quando em 1925 tanto a Tnspotoria Agrícola Municipal de Caxias quan to a "Granja São Luís", de Luís Antu nes & Cia., organizam viveiros c dis
vinho, que na atualidade se eleva a qua-
tribuem, em profusão, mudas dc ScilK^ tal importa, da França, primorosas co- .
ções: a da cana de açúcar, que é se diada em Osório; a de viticultura e enologia, que tem sede em Caxias, e a de
triticultura, em Alfredo Chaves, hoje Veranópolis. Consegue dos respectivos governos municipais a doação das ter
ras reputadas necessárias e, em Caxias o então intendente cel. José Pena de
Morais adquire de imediato a árèa que
leções de viníferas, dc híbridos c de j porta-eaxertos, que, reproduzidas m'd- í
fe 350.000 hl., dos quais 300.000 cm harris c quase 50.000 cm garrafas, atin gindo os embarques totais, nas zonas gaúchas de produção, cm 1943, à re levante litragem de 47.432.000 litros vinho e alcançando a exportação es
nhos embarrilados c 45.193 hl.
tardo em seus viveiros, tanto conlribut- .
nhos cm garrafas contidas em 406\001 caixas de vária bitola.
Embora afastado do Ministério, que
ainda hoje conserva traços indeléveis da construtiva passagem dc Ildefouso Si mões Lopes, o grande ministro não se
De 1920 a 1930, verifica-se a fo^^ inicial da transformação da viticultura
da região nordestina do Estado, qu® dilata para as demais zonas vitícolas
esquece das instituições iniciadas inici; dulante sua patriótica gestão.
chas e que alcança o apogeu duraid'^ a década subsequente.
Por ocasião de assumirmos a direção
sos pontos do Rio Grande do Sul, oi' ; ripe nrnnorcões. des proporções, constituídos, cm sua 0^*' qu '
grandiosa função que o estabelecimen
zado pelo pioneiro da viti-vinicidtura
se totalidade, por vides de elite,
caxiensc, Antônio Pieruccini.
'viníferas de vinho e de mesa, que, cni j
to deve ainda levar a têrmo e sugere diretrizes magistrais. A Estação, por isso, é impregnada pelo pensamento do seu fundador e com
Contrata
Particulares e sociedades, cm divi'^'
ganizam vinhedos de médias ou dc gnu** j
técnicos especializados para dirigir as
grande parte, são introduzidas cia ItáUi> j
diferentes secções da Estação Gerai e confia os serviços de viti-vinicultura ao
e da Argentina. i Em Flores da Cunha, sobrepuja a i
enólogo francês Luís Esqxiier.
"Granja União", que cultiva niais de J
i
-xcrtadas que cia cultiva e que julga mais indicadas. Estimula o ton^ par le ativa na organização das brilliantes
"Festas da Uva", que empolgam o visi tante e que educam o viticultcr. Rece •
be, entre suas plantações, as caravanas de agricultores que a ela acorrem para aprender os serviços da "enxertia c da poda c que desejam verificar, "de visu", as copas que lhe são aconselhadas. .. Congresso de Viticultura
vi
ram para o melhoramento vilícola do Rio Grande do Sul.
módicos, mais tarde, as variedades dc
tadual, em 1944, a 286.251 hl. de vi
dos trabalhos da Estação de Gaxias, em fins de 1928, s. cxa., ao dirigir-me seus
é escolhida pelos encarregados do Mi nistério, e que é representada pelo vi nhedo, rico em castas variadas, organi
ças à dedicação e ao desprendimento dc Adelino Sassi; acompanha o novo surto do cooperativismo vinícola que se nuinifesta logo depois da transformação do sindicato em sociedade monopolízadora
Icgari, Simon o Pianca. Em Vcranó-
xias e de Carlos Barbosa, tpie o diretor j
N. 2 e outras aos vilicultores intcrcs-
tado, e, por isso, a divide em três sec-
pumante. Em Bento Gon(,-alves são no
táveis os vinhedos de Augusto Pasqua-
cumprimentos, lembra-me a elevada è
o decidido apoio do governo do Rio Grande do Sul, que passa a adminis-
)
o os cnntineiros a se organizarem, gra
|i. dc Paulo Salton & Irmãos e dc Cal-
sados. Em 1927 a Estação Expcrinicn- j
sa de três importantes lavouras do Es
Petcrlongo, o produtor do afamado es
, j
Ela está ])rcsentc quando as ncccssi- •.] dades econômicas da viti-vinicultura )iordcsiiiui obrigaram os produtores rurais
boratórios estaduais do análise de Ca- ]
com sede em Osório, então Conceição
Destina-a à investigação e à pesqui
di^stino."?.
laboração com o pessoal técnico dos U' j
Experimentação do Rio Grande do Sul, do Arroio.
as "Granjas Sorriso", "São Luís", "Cru zeiro", "Santa Tercsinha", a dc Má.\imo
ribaldi toma maiores proporções a "Gran
quiliza-se aos poucos e acorre ao nooJ
dessa situação, procura atacá-la logo dc frente e, embora as dotações orçamentá
acordo com os recursos dc que ê dotada o com a ambíência, seus elevados
ja Santo Antônio" o as dc Armando
ra dc uma variedade cm lugar de ouItí j
trá-la em 1929, procura cumprir, de
Seibcl N. 2. Em Caxias, salicnlam-sc, o modesto viÜcultor Liidoxico Cavinato, Nandi, de Cm•nino San\'i(lo o otthas produtoras dc uvas cxcclciiícs. Em Cía-
estabelecimento experimental, principal-
O novo ministro, íntimo conhecedor
51
100 hectares de vides européias e de
Em 1921, a secção ó dotada da sede administrativa c, poxico depois, dispõe do laboratório cno-químico e da adega e.xperimcntal, embora niodoslíssimos
O agritailtcr, cauteloso dc início, tra»-
Investigação e pesquisa
wm
É dessa Estação Experimental que H surge rge
a idéia, cm 1932, do 1.° Con- ^ gresso Brasileiro de Viticultura e Enologia, que é brilhantemente dirigido pelo agrônomo e enólogo dr. Manoel Men des da Fonseca, hoje diretor do impor tante Instituto de Fermentação do Mi
nistério da Agricultura. Na Estação caxiense é ventilado e
organizado, no ano seguinte, o 2.° Gongresso, que toma o ambiente ainda mais propício a uma legislação única sobre o vinho e que serve de esteio para en
cetar-se a elaborarão da lei n.° 549, de
20 de outubro de 1937, que facilitou a criação, em meados de 1940, do Labo
ratório Central de Enologia, hoje Insti tuto de Fermentação, ao qual está con
fiada a aplicação, em todo o país, da
m Dicesto EcoNÓAnco
Dicesto Eco^•ó^flco 1 lade férrea de dominar a natureza e
pelo trabalho diuturno a que se entre
gavam para garantir e melhorar a sub sistência de suas famílias.
Os velhos imigrantes, provenientes de um hemisfério antagônico ao nosso e
sem guias, vivendo quase isolados um do outro, pela deficiência das vias de comunicação, sòmente depois de alguns anos de lula se capacitaram das novas épocas que aqui deviam ser escolhidas para a realização dos diferentes servi ços agrícolas. Seus descendentes, sem escolas e sem instrutores técnicos, repe tiam o que tinham aprendido com os pais, às vêzes melhorando, outras peorando a rotina paterna.
Toma-sc, assim, apta para o ensaio Icc ^
nológico das diferentes castas (pie ci^ . líva c para demonstrar aos viti-vinictil- ; toros da região as vantagens da cultu- i
rias de antanho fossem deficientíssimas, ainda em 1920 cria a Estaç<ão Geral de
o os processos mais convenientes dc ; nificação dos diferentes tipos dc vidci- ' ras. Os vinhos são analisados ein cO- é
do comércio vínico do Rio Grande do
Polis, Antônio Prado, PíVIo Alegre, Pe lotas, Rio Grande, Sarandi, etc., a viti cultura SC enriquece dc castas finas c
Sul. Organiza viveiros e dissemina gra
tuitamente, no conièço, e por preços
seu melhoramento torna-se notável.
porla-en.\-ertos e as castas produtoras en-
da Higiene do Estado, dr. Ricardo Ma- ' chado, havia fundado poucos anos antes-
Já em 1929, o Rio Grande descarre ga para os demais Estados da União um volume dc mais dc 225.ÜÜÜ hl. dc
incnto quando em 1925 tanto a Tnspotoria Agrícola Municipal de Caxias quan to a "Granja São Luís", de Luís Antu nes & Cia., organizam viveiros c dis
vinho, que na atualidade se eleva a qua-
tribuem, em profusão, mudas dc ScilK^ tal importa, da França, primorosas co- .
ções: a da cana de açúcar, que é se diada em Osório; a de viticultura e enologia, que tem sede em Caxias, e a de
triticultura, em Alfredo Chaves, hoje Veranópolis. Consegue dos respectivos governos municipais a doação das ter
ras reputadas necessárias e, em Caxias o então intendente cel. José Pena de
Morais adquire de imediato a árèa que
leções de viníferas, dc híbridos c de j porta-eaxertos, que, reproduzidas m'd- í
fe 350.000 hl., dos quais 300.000 cm harris c quase 50.000 cm garrafas, atin gindo os embarques totais, nas zonas gaúchas de produção, cm 1943, à re levante litragem de 47.432.000 litros vinho e alcançando a exportação es
nhos embarrilados c 45.193 hl.
tardo em seus viveiros, tanto conlribut- .
nhos cm garrafas contidas em 406\001 caixas de vária bitola.
Embora afastado do Ministério, que
ainda hoje conserva traços indeléveis da construtiva passagem dc Ildefouso Si mões Lopes, o grande ministro não se
De 1920 a 1930, verifica-se a fo^^ inicial da transformação da viticultura
da região nordestina do Estado, qu® dilata para as demais zonas vitícolas
esquece das instituições iniciadas inici; dulante sua patriótica gestão.
chas e que alcança o apogeu duraid'^ a década subsequente.
Por ocasião de assumirmos a direção
sos pontos do Rio Grande do Sul, oi' ; ripe nrnnorcões. des proporções, constituídos, cm sua 0^*' qu '
grandiosa função que o estabelecimen
zado pelo pioneiro da viti-vinicidtura
se totalidade, por vides de elite,
caxiensc, Antônio Pieruccini.
'viníferas de vinho e de mesa, que, cni j
to deve ainda levar a têrmo e sugere diretrizes magistrais. A Estação, por isso, é impregnada pelo pensamento do seu fundador e com
Contrata
Particulares e sociedades, cm divi'^'
ganizam vinhedos de médias ou dc gnu** j
técnicos especializados para dirigir as
grande parte, são introduzidas cia ItáUi> j
diferentes secções da Estação Gerai e confia os serviços de viti-vinicultura ao
e da Argentina. i Em Flores da Cunha, sobrepuja a i
enólogo francês Luís Esqxiier.
"Granja União", que cultiva niais de J
i
-xcrtadas que cia cultiva e que julga mais indicadas. Estimula o ton^ par le ativa na organização das brilliantes
"Festas da Uva", que empolgam o visi tante e que educam o viticultcr. Rece •
be, entre suas plantações, as caravanas de agricultores que a ela acorrem para aprender os serviços da "enxertia c da poda c que desejam verificar, "de visu", as copas que lhe são aconselhadas. .. Congresso de Viticultura
vi
ram para o melhoramento vilícola do Rio Grande do Sul.
módicos, mais tarde, as variedades dc
tadual, em 1944, a 286.251 hl. de vi
dos trabalhos da Estação de Gaxias, em fins de 1928, s. cxa., ao dirigir-me seus
é escolhida pelos encarregados do Mi nistério, e que é representada pelo vi nhedo, rico em castas variadas, organi
ças à dedicação e ao desprendimento dc Adelino Sassi; acompanha o novo surto do cooperativismo vinícola que se nuinifesta logo depois da transformação do sindicato em sociedade monopolízadora
Icgari, Simon o Pianca. Em Vcranó-
xias e de Carlos Barbosa, tpie o diretor j
N. 2 e outras aos vilicultores intcrcs-
tado, e, por isso, a divide em três sec-
pumante. Em Bento Gon(,-alves são no
táveis os vinhedos de Augusto Pasqua-
cumprimentos, lembra-me a elevada è
o decidido apoio do governo do Rio Grande do Sul, que passa a adminis-
)
o os cnntineiros a se organizarem, gra
|i. dc Paulo Salton & Irmãos e dc Cal-
sados. Em 1927 a Estação Expcrinicn- j
sa de três importantes lavouras do Es
Petcrlongo, o produtor do afamado es
, j
Ela está ])rcsentc quando as ncccssi- •.] dades econômicas da viti-vinicultura )iordcsiiiui obrigaram os produtores rurais
boratórios estaduais do análise de Ca- ]
com sede em Osório, então Conceição
Destina-a à investigação e à pesqui
di^stino."?.
laboração com o pessoal técnico dos U' j
Experimentação do Rio Grande do Sul, do Arroio.
as "Granjas Sorriso", "São Luís", "Cru zeiro", "Santa Tercsinha", a dc Má.\imo
ribaldi toma maiores proporções a "Gran
quiliza-se aos poucos e acorre ao nooJ
dessa situação, procura atacá-la logo dc frente e, embora as dotações orçamentá
acordo com os recursos dc que ê dotada o com a ambíência, seus elevados
ja Santo Antônio" o as dc Armando
ra dc uma variedade cm lugar de ouItí j
trá-la em 1929, procura cumprir, de
Seibcl N. 2. Em Caxias, salicnlam-sc, o modesto viÜcultor Liidoxico Cavinato, Nandi, de Cm•nino San\'i(lo o otthas produtoras dc uvas cxcclciiícs. Em Cía-
estabelecimento experimental, principal-
O novo ministro, íntimo conhecedor
51
100 hectares de vides européias e de
Em 1921, a secção ó dotada da sede administrativa c, poxico depois, dispõe do laboratório cno-químico e da adega e.xperimcntal, embora niodoslíssimos
O agritailtcr, cauteloso dc início, tra»-
Investigação e pesquisa
wm
É dessa Estação Experimental que H surge rge
a idéia, cm 1932, do 1.° Con- ^ gresso Brasileiro de Viticultura e Enologia, que é brilhantemente dirigido pelo agrônomo e enólogo dr. Manoel Men des da Fonseca, hoje diretor do impor tante Instituto de Fermentação do Mi
nistério da Agricultura. Na Estação caxiense é ventilado e
organizado, no ano seguinte, o 2.° Gongresso, que toma o ambiente ainda mais propício a uma legislação única sobre o vinho e que serve de esteio para en
cetar-se a elaborarão da lei n.° 549, de
20 de outubro de 1937, que facilitou a criação, em meados de 1940, do Labo
ratório Central de Enologia, hoje Insti tuto de Fermentação, ao qual está con
fiada a aplicação, em todo o país, da
TT
Dicesto EcoNÓ^"co
52
citada lei e do seu respectivo regula mento.
E nessa feita memorável do trabalho viti-vinícola, que a ação do ministro
Simões Lopes é lembrada a miude, jun to a dos denodados desbravadores de
uma riqueza que c já realidade e que
empolga.
Delibera-se, deste modo, que seu no me e os dos companheiros de luta se jam gravados em letras indeléveis, so bre o mais puro mármore de Can-ora numa face do monumento comemorati
vo da Independência Brasileira, que â municipalidade caxiense erguera' no seu
logradouro majestoso,. a Praça Danle Aligliierí.
O dia determinado para a homena gem é a manhã de 19 de fevereiro de 1933. É um domingo maravilhoso, de
luminosidade cristalina. Estão presen tes o general comandante da III Região Militar, que representa também o snr.
ministro da Guerra, e a oficialidade dó
brioso 9.® B. C., sediado em Caxias; são representados o sr. ministro da Agri cultura, major Juarez Távcra, patroci
i
re
"considerando que o
considerà\"elmente a pro dução dos vinhos com
postos, licorosos, espu
so material", institui, cm
mantes e outros que o
ao mesmo trabalhador, "O ^ lono", a ser anualmente feslcjacio comuna, no dia 19 de fevereiro.
Estado
*
dor da cerimônia o balalhador inc.ms.»vel do melhoramento do milho, .sr.
more destinado ao tributo de homena
gem. ao colono.
tória e do tempo que comumonte .se re pete em certas e determinadas fases da
guinte: "Homenagem aos pioneiros da
vida humana; é a oportunidade que che
indústria viti-vinícola da rcgi.ão colonial italiana: dr. Antônio Cusagrandc — dr. João Maria Paldaoff — Felicc Lancr —
ços ingentes; c o reconhecimento de um
gou para a glorificação dos seu.s esfor povo pelo mérito e pelo trabalho já
de caráter particular, destinadas à comercialização do vinho em barris, se acham, lioje, òtimamente insta ladas, com maquinaria e vasilhame de primeira ordem e dirigidas por pessoal habilitado. Alguns estabelecimentos, iso
verificado; é, sobretudo, o agradecimen
lados ou associados a outros, já têm em pleno funcionamento seu entreposto en-
dl. Ricardo Machado — Luís Antunes & Cia. — dr. Ildcfonso Simões Lopes. Orador da cívica cerimônia é o im-
nossa terra, transformando-a num dos
garrafador em algumas cidades do inte rior do Rio Grande, na Capital Federal
mais providos celeiros do Brasil".
e na de São Paulo.
ciador das festas uvícolas caxicnsc.s;^ c o modesta funcionário que, na convivên cia diuturna com o agricultor, lhe ausculta as privações, as necessidades c o
m de ser encerrada pelo cxmo. snr. gal.
Abramo Eberlc — Antônio Pieruccini —
elevado dever de prestar o devido res
dade do conjunto. A primeira a ser descerrada é a cortina que cobre o már
perativas e as demais,
more destinado a recordar às ituuras
ralmente repleta de industriais, agricul tores forasteiros. A Banda Municipal pelo honrado prefeito major Alberto
As cantinas das coo
Logo em seguida, c inaugurado"
região. A inscrição insculpida c a se
em
A siluação presente
1''
do Mondin.
gerações caxicnses o nome dc quem tan to fez em prol da viti-viniciiUura dessa
exporta
quantidades avulladas.
'
sôpro de progresso que invado todos os
Bins, aumenta a alegria e a harmoníosi-
53
foi o criador do município clc \ o principal .sustcnláculo do .seu P ^
nador do Congresso; o snr. ministro da Viação e Obras Públicas e o gal. inter ventor federal no Rio Grande do Sulos prefeitos de tôda a região vinícola estão presentes e do mesmo modo as principais hierarquias eclesiásticas e a "Rainha da Uva". A praça está lite de Porto Alegre, gratuitamente cedida
Drr.F.sTO Econômico
desejo de melhorar; é o batalhador que tudo faz para que os colonos sc orga nizem c acompanhem mais depressa o campos do humano traballio; c Joaquim Pedro Lisboa, que, como brasileiro o
riograndense, se ufana cm cumprir o
peito, o preíto de merecido entusiasmo, nessa sagração do trabalho, a quem pres tou seu inteligente e patriótico concur so para a gigantesca obra realizada cni lapso de tempo tão curto e que nes.sa festa se podia contemplar. Depois do oportunas considerações e de salientar o merecimento particularizado de cada pioneiro, o sr. Lisboa encerrava .sua bri lhante oração com as seguintes palavras:
to sincero do muito que fizeram pela ' A magnífica manifestação teve a hon-
Franco Ferreira, então comandante da
III Região Militar, que com palavras «o grande carinho c de elevado espírito cívico e patriótico congratulava-se, com todos, pelas tocantes homenagens a que assistira.
O nome do grande ministro enconlra-.sc insculpido desde 1933, e do alto da estátua da Liberdade, em plena pra ça dedicada ao vate do gênero huma no, contempla o rápido pulsar do ver
tiginoso progresso fabril caxiense e ob serva confiante o movimento ascencional, lento mas seguro, da indústria vitícolo-enolôgica, que tanto auxiliou a
O melhoramento das cantinas contri
buiu para o aperfeiçoamento da produ ção. Numerosos postos de vinificação foram construídos no interior dos mu
nicípios vitícolas, permitindo ao colono
a ^ entrega de sua produção a esses esta belecimentos auxüiares, que se torna
ram, assim, importantes centros de vini ficação das uvas produzidas em seus arredores.
Deste modo, numerosos produtores ' que, apesar de não estarem convenien temente aparelhados, outrora transfor mavam sua vindima na própria adega,
{)ondo em circulação vinhos defeituosos, loje se limitam a cultivar seus parrei-
criar e a desenvolver.
rais, levando a uva à cantina da Coope
A atividade agrícola e industrial da região do nordçste riograndense tem
nico auxiliar das emprêsas particulares.
continuado incessantemente.
rativa ou ao estabelecimento enotéc- ■
A organi
A luta comercial que perdurou, du rante alguns anos entre Cooperati\'as vi
"Como vêdes, senhores, não há, na
zação da Sociedade Vinícola Riogran dense Ltda., que, no começo, comer
Com toda a solenidade é lido o ato
homenagem que estamo.s prestando aos
ciava vinho sòmente embarrilado, faci
comerciavam com vinho, quase que ces
109 de 31 de janeiro de 1933, em que
pioneiros do nosso progresso, o mero
litou a seus associados o trabalho dos
sou desde 1936, em que foi criado o Ins
Homenagem ao colono
o saudoso prefeito cel. Miguel Murato-
convencionalismo: — ó a justiça da lús-
nícolas e sociedades particulares, que
vinhos em garrafa e, junto a outros in
tituto Rio-Crandense do Vinho, oficiali
dustriais, intensificou-se desta maneira
zado pelo govêrno do Estado e hoje
TT
Dicesto EcoNÓ^"co
52
citada lei e do seu respectivo regula mento.
E nessa feita memorável do trabalho viti-vinícola, que a ação do ministro
Simões Lopes é lembrada a miude, jun to a dos denodados desbravadores de
uma riqueza que c já realidade e que
empolga.
Delibera-se, deste modo, que seu no me e os dos companheiros de luta se jam gravados em letras indeléveis, so bre o mais puro mármore de Can-ora numa face do monumento comemorati
vo da Independência Brasileira, que â municipalidade caxiense erguera' no seu
logradouro majestoso,. a Praça Danle Aligliierí.
O dia determinado para a homena gem é a manhã de 19 de fevereiro de 1933. É um domingo maravilhoso, de
luminosidade cristalina. Estão presen tes o general comandante da III Região Militar, que representa também o snr.
ministro da Guerra, e a oficialidade dó
brioso 9.® B. C., sediado em Caxias; são representados o sr. ministro da Agri cultura, major Juarez Távcra, patroci
i
re
"considerando que o
considerà\"elmente a pro dução dos vinhos com
postos, licorosos, espu
so material", institui, cm
mantes e outros que o
ao mesmo trabalhador, "O ^ lono", a ser anualmente feslcjacio comuna, no dia 19 de fevereiro.
Estado
*
dor da cerimônia o balalhador inc.ms.»vel do melhoramento do milho, .sr.
more destinado ao tributo de homena
gem. ao colono.
tória e do tempo que comumonte .se re pete em certas e determinadas fases da
guinte: "Homenagem aos pioneiros da
vida humana; é a oportunidade que che
indústria viti-vinícola da rcgi.ão colonial italiana: dr. Antônio Cusagrandc — dr. João Maria Paldaoff — Felicc Lancr —
ços ingentes; c o reconhecimento de um
gou para a glorificação dos seu.s esfor povo pelo mérito e pelo trabalho já
de caráter particular, destinadas à comercialização do vinho em barris, se acham, lioje, òtimamente insta ladas, com maquinaria e vasilhame de primeira ordem e dirigidas por pessoal habilitado. Alguns estabelecimentos, iso
verificado; é, sobretudo, o agradecimen
lados ou associados a outros, já têm em pleno funcionamento seu entreposto en-
dl. Ricardo Machado — Luís Antunes & Cia. — dr. Ildcfonso Simões Lopes. Orador da cívica cerimônia é o im-
nossa terra, transformando-a num dos
garrafador em algumas cidades do inte rior do Rio Grande, na Capital Federal
mais providos celeiros do Brasil".
e na de São Paulo.
ciador das festas uvícolas caxicnsc.s;^ c o modesta funcionário que, na convivên cia diuturna com o agricultor, lhe ausculta as privações, as necessidades c o
m de ser encerrada pelo cxmo. snr. gal.
Abramo Eberlc — Antônio Pieruccini —
elevado dever de prestar o devido res
dade do conjunto. A primeira a ser descerrada é a cortina que cobre o már
perativas e as demais,
more destinado a recordar às ituuras
ralmente repleta de industriais, agricul tores forasteiros. A Banda Municipal pelo honrado prefeito major Alberto
As cantinas das coo
Logo em seguida, c inaugurado"
região. A inscrição insculpida c a se
em
A siluação presente
1''
do Mondin.
gerações caxicnses o nome dc quem tan to fez em prol da viti-viniciiUura dessa
exporta
quantidades avulladas.
'
sôpro de progresso que invado todos os
Bins, aumenta a alegria e a harmoníosi-
53
foi o criador do município clc \ o principal .sustcnláculo do .seu P ^
nador do Congresso; o snr. ministro da Viação e Obras Públicas e o gal. inter ventor federal no Rio Grande do Sulos prefeitos de tôda a região vinícola estão presentes e do mesmo modo as principais hierarquias eclesiásticas e a "Rainha da Uva". A praça está lite de Porto Alegre, gratuitamente cedida
Drr.F.sTO Econômico
desejo de melhorar; é o batalhador que tudo faz para que os colonos sc orga nizem c acompanhem mais depressa o campos do humano traballio; c Joaquim Pedro Lisboa, que, como brasileiro o
riograndense, se ufana cm cumprir o
peito, o preíto de merecido entusiasmo, nessa sagração do trabalho, a quem pres tou seu inteligente e patriótico concur so para a gigantesca obra realizada cni lapso de tempo tão curto e que nes.sa festa se podia contemplar. Depois do oportunas considerações e de salientar o merecimento particularizado de cada pioneiro, o sr. Lisboa encerrava .sua bri lhante oração com as seguintes palavras:
to sincero do muito que fizeram pela ' A magnífica manifestação teve a hon-
Franco Ferreira, então comandante da
III Região Militar, que com palavras «o grande carinho c de elevado espírito cívico e patriótico congratulava-se, com todos, pelas tocantes homenagens a que assistira.
O nome do grande ministro enconlra-.sc insculpido desde 1933, e do alto da estátua da Liberdade, em plena pra ça dedicada ao vate do gênero huma no, contempla o rápido pulsar do ver
tiginoso progresso fabril caxiense e ob serva confiante o movimento ascencional, lento mas seguro, da indústria vitícolo-enolôgica, que tanto auxiliou a
O melhoramento das cantinas contri
buiu para o aperfeiçoamento da produ ção. Numerosos postos de vinificação foram construídos no interior dos mu
nicípios vitícolas, permitindo ao colono
a ^ entrega de sua produção a esses esta belecimentos auxüiares, que se torna
ram, assim, importantes centros de vini ficação das uvas produzidas em seus arredores.
Deste modo, numerosos produtores ' que, apesar de não estarem convenien temente aparelhados, outrora transfor mavam sua vindima na própria adega,
{)ondo em circulação vinhos defeituosos, loje se limitam a cultivar seus parrei-
criar e a desenvolver.
rais, levando a uva à cantina da Coope
A atividade agrícola e industrial da região do nordçste riograndense tem
nico auxiliar das emprêsas particulares.
continuado incessantemente.
rativa ou ao estabelecimento enotéc- ■
A organi
A luta comercial que perdurou, du rante alguns anos entre Cooperati\'as vi
"Como vêdes, senhores, não há, na
zação da Sociedade Vinícola Riogran dense Ltda., que, no começo, comer
Com toda a solenidade é lido o ato
homenagem que estamo.s prestando aos
ciava vinho sòmente embarrilado, faci
comerciavam com vinho, quase que ces
109 de 31 de janeiro de 1933, em que
pioneiros do nosso progresso, o mero
litou a seus associados o trabalho dos
sou desde 1936, em que foi criado o Ins
Homenagem ao colono
o saudoso prefeito cel. Miguel Murato-
convencionalismo: — ó a justiça da lús-
nícolas e sociedades particulares, que
vinhos em garrafa e, junto a outros in
tituto Rio-Crandense do Vinho, oficiali
dustriais, intensificou-se desta maneira
zado pelo govêrno do Estado e hoje
Dicesto Econômico
54
egrègiamente dirigido, em sua parte téc nica, pelo eng. agrônomo Darci de Al meida Furtado, professor catedráHco da Escola de Agronomia e Veterinária da
niões c palestras técnicas; entusiasma o víticultor; aumenta^ consider;i\-elmonte,
Uni\'ersidade de Pôrto Alerire.
as cepas produtoras dos melhores vinhos
Enquanto o Ministério da Agricultu ra organizava seu Laboratório Central de Enologia na Capital Federal, e suas de pendências no Rio Grande do Sul, o go
c cria, constantemente, novos adeptos.
verno deste Estado melhorava a apare
lhagem de seus laboratórios de fiscali zação e de controle: prestava assistên cia técnica aos viticultores, por meio de
seus enólogos itinerantes; ampliava ain da mais os serviços vitícolas da Esta
ção Experimental de Vitícultura e Eno logia de Caxias; criava o registo de can tinas e concentrava todos os trabalhos re
ferentes à produção, circulação e co mércio de vinhos em um departamento
especializado de sua Secretaria da Agri cultura, Indústria e Comércio, denomi nado Serviço do Vinho.
Por sua vez, sob o amparo da mes ma Secretaria estadual e com o concur
De ano para ano, o idcalizador das "Festas da Uva" de Caxias estende sua
esfera de ação, interessando novos viti cultores e novos municípios nesta be-^
neméríta campanha pró-mclhoramento da vitícultura gancha, que tem contri buído, poderosamente, para reduzir, na época normal, no curto período de duas décadas, a 1/7 o volume de vinho co mum; a 1/8 o de vinhos finos; a 1/9 o de vermutc o de vinhos amargos e a
1/10 o volume dos espumosos de im
A produção de vinho çomcrciável nes
tolitros, dos quais cêrca de 340.000 hl. A safra" atual c promissora o é avaliada
niza, em Caxias, a Associação dos Pro
em cêrca de 760.000 hl. de vinho co-
das de castas finas de que podem ne
merciável, dos quais cêrca dc 100.000 hl. serão retirados da produção para ser transformada sua respectiva uva em
cessitar os agricultores; intervém na fi-
mosto concentrado.
PRINCIPAIS PRODUTOS IMPORTADOS
Produtos
não somos suficieniemeiite numcrosot para provermos d exploração fecunda de nossas riquezas. Os exemplos estão ai mesmo d mão, inílicamlo que a p^raruleza dos Estados Unidos, Cofuidá e Argentina se deve cm boa medida à colaboração de grandes correntes imigratórias.
Qual será o problema fundamental de sua
vida
coletiva, para um
exígua e dispcr.sa população, mal dis
te Estado foi, em 1945, de 699.000 hec-
PELO
BRASIL
Cr$ 1.000,00
EM
1944
% s/ o valor
área territorial scmi-dcserla. onde uma
vácuos de povoamento.
Sempre consideramos que o desen volvimento cia população brasileira,
A_ resposta não há dc ser por certo • quer através dum sadio crescimento genético, fomento senão uma só; — o problema demo da Imigração estrangeira, constituirá o gráfico. Para rc.solvê-lo, portanto, im põe-se desde logo uma política dc p.o-, fator principal do enriquecimento e do voamento, norteada por um prograriia poderio do nosso país. Aliás, é bem ativo dc judiciosa atração das corren ' conhecida a tese, sustentada por muitoA economistas, de que o desenvolvimen tes imigratórias e de sua racional loca to da produção e o da população estão lização cm regiões propícias a sua rá pida fixaçao econômica c social á terra. influenciados um pelo outro, tese que
inspira .na opinião de que o homem Encarada a questão exclusivamente ' se s^empre tem podido, pelos progressos do ponto de vista econômico,..não se poderia negar o relevo quc tal assunto da tecnologia, produzir pelo menos
15,3
1.178.035
14,8 3,7 3,6 2,2 2,0 1,8
índices de eficiência c rcndabilidade,
4.504.805
56,6
duma população agrária mais ou me
7.965.141
100,00
Óleos refinados lubrificantes
146.496
Outros produtos
1
A economia
1.214.746
Celulose para fabrico de papel .. ..
TOTAL
tivas dum iudustrialismo semeador, pe
maioria a uma desordenada e ruinosa exploração dos recursos naturais?
Frigo em grão e farinha de trigo ..
284.388 176.218 162.571
tros urbanos, tangidas pelas perspec
nóinieas, ainda vive entregue em sua
Maquinário e ferramentas ..
297.882.
intenso das massas rurais para os cen
la hinterlândia afora, de verdadeiros
nacional ostenta, até agora, l)aixíssÍmos
Gasolina e óleos combustíveis .. .. Carvão de pedra
que, hoje em dia, muito mais do que antes, se têm agravado p>lo refluxo
tribuída por diferentes zonas geo-eco-
oferece para o Brasil.
Ferro, aço e fôll"ías de flandres .. ..
(especial para o
•OICESTO econômico")
E inestimável a valia da cooperação do hraço estrangeiro, quando nóí outros ainda
de milhões de cruzeiros por ano.
seguiram para fora de suas fronteiras.
Instituto forneça, gratuitamente, as mu
por ÉRico R. Noure (Da Universidade dc São Paulo)
país como o Brasil, detentor de imensa
do Vinho, loaquim Pedro Lisboa orga Consegue que o
POVOÜMEIVTO E IMIGRAÇÃO
portação nacional, sustando uma drena gem para o exterior de alguma dezena
so monetário do Instituto Riograndense dutores de Viníferas.
&
xação do preço de compra das uvas destas ca.stas; promovo cxposiçxjcs, reu
que se devem, sem dúvida, a múltiplos fatores, cujos primordiais seriam, en
tanto quanto consome.
O problema da população é, portan to um agente de prosperidade, princi-
pahnente no caso especial do Brasil, cujos quadros territoriais da atividade
tretanto, a nosso ver, a falta de maior
..econômica não justificam, ao menos
pressão demográfica cm nosso terri
"por enquanto, os- conceitos daqueles que, adeptos da escola inglesa clássi
tório e a dispersão e instabilidade nos desenraizada.
Fenômenos esses
ca, por exemplo, se prendiam à con cepção da lei do rendimento decres-
Dicesto Econômico
54
egrègiamente dirigido, em sua parte téc nica, pelo eng. agrônomo Darci de Al meida Furtado, professor catedráHco da Escola de Agronomia e Veterinária da
niões c palestras técnicas; entusiasma o víticultor; aumenta^ consider;i\-elmonte,
Uni\'ersidade de Pôrto Alerire.
as cepas produtoras dos melhores vinhos
Enquanto o Ministério da Agricultu ra organizava seu Laboratório Central de Enologia na Capital Federal, e suas de pendências no Rio Grande do Sul, o go
c cria, constantemente, novos adeptos.
verno deste Estado melhorava a apare
lhagem de seus laboratórios de fiscali zação e de controle: prestava assistên cia técnica aos viticultores, por meio de
seus enólogos itinerantes; ampliava ain da mais os serviços vitícolas da Esta
ção Experimental de Vitícultura e Eno logia de Caxias; criava o registo de can tinas e concentrava todos os trabalhos re
ferentes à produção, circulação e co mércio de vinhos em um departamento
especializado de sua Secretaria da Agri cultura, Indústria e Comércio, denomi nado Serviço do Vinho.
Por sua vez, sob o amparo da mes ma Secretaria estadual e com o concur
De ano para ano, o idcalizador das "Festas da Uva" de Caxias estende sua
esfera de ação, interessando novos viti cultores e novos municípios nesta be-^
neméríta campanha pró-mclhoramento da vitícultura gancha, que tem contri buído, poderosamente, para reduzir, na época normal, no curto período de duas décadas, a 1/7 o volume de vinho co mum; a 1/8 o de vinhos finos; a 1/9 o de vermutc o de vinhos amargos e a
1/10 o volume dos espumosos de im
A produção de vinho çomcrciável nes
tolitros, dos quais cêrca de 340.000 hl. A safra" atual c promissora o é avaliada
niza, em Caxias, a Associação dos Pro
em cêrca de 760.000 hl. de vinho co-
das de castas finas de que podem ne
merciável, dos quais cêrca dc 100.000 hl. serão retirados da produção para ser transformada sua respectiva uva em
cessitar os agricultores; intervém na fi-
mosto concentrado.
PRINCIPAIS PRODUTOS IMPORTADOS
Produtos
não somos suficieniemeiite numcrosot para provermos d exploração fecunda de nossas riquezas. Os exemplos estão ai mesmo d mão, inílicamlo que a p^raruleza dos Estados Unidos, Cofuidá e Argentina se deve cm boa medida à colaboração de grandes correntes imigratórias.
Qual será o problema fundamental de sua
vida
coletiva, para um
exígua e dispcr.sa população, mal dis
te Estado foi, em 1945, de 699.000 hec-
PELO
BRASIL
Cr$ 1.000,00
EM
1944
% s/ o valor
área territorial scmi-dcserla. onde uma
vácuos de povoamento.
Sempre consideramos que o desen volvimento cia população brasileira,
A_ resposta não há dc ser por certo • quer através dum sadio crescimento genético, fomento senão uma só; — o problema demo da Imigração estrangeira, constituirá o gráfico. Para rc.solvê-lo, portanto, im põe-se desde logo uma política dc p.o-, fator principal do enriquecimento e do voamento, norteada por um prograriia poderio do nosso país. Aliás, é bem ativo dc judiciosa atração das corren ' conhecida a tese, sustentada por muitoA economistas, de que o desenvolvimen tes imigratórias e de sua racional loca to da produção e o da população estão lização cm regiões propícias a sua rá pida fixaçao econômica c social á terra. influenciados um pelo outro, tese que
inspira .na opinião de que o homem Encarada a questão exclusivamente ' se s^empre tem podido, pelos progressos do ponto de vista econômico,..não se poderia negar o relevo quc tal assunto da tecnologia, produzir pelo menos
15,3
1.178.035
14,8 3,7 3,6 2,2 2,0 1,8
índices de eficiência c rcndabilidade,
4.504.805
56,6
duma população agrária mais ou me
7.965.141
100,00
Óleos refinados lubrificantes
146.496
Outros produtos
1
A economia
1.214.746
Celulose para fabrico de papel .. ..
TOTAL
tivas dum iudustrialismo semeador, pe
maioria a uma desordenada e ruinosa exploração dos recursos naturais?
Frigo em grão e farinha de trigo ..
284.388 176.218 162.571
tros urbanos, tangidas pelas perspec
nóinieas, ainda vive entregue em sua
Maquinário e ferramentas ..
297.882.
intenso das massas rurais para os cen
la hinterlândia afora, de verdadeiros
nacional ostenta, até agora, l)aixíssÍmos
Gasolina e óleos combustíveis .. .. Carvão de pedra
que, hoje em dia, muito mais do que antes, se têm agravado p>lo refluxo
tribuída por diferentes zonas geo-eco-
oferece para o Brasil.
Ferro, aço e fôll"ías de flandres .. ..
(especial para o
•OICESTO econômico")
E inestimável a valia da cooperação do hraço estrangeiro, quando nóí outros ainda
de milhões de cruzeiros por ano.
seguiram para fora de suas fronteiras.
Instituto forneça, gratuitamente, as mu
por ÉRico R. Noure (Da Universidade dc São Paulo)
país como o Brasil, detentor de imensa
do Vinho, loaquim Pedro Lisboa orga Consegue que o
POVOÜMEIVTO E IMIGRAÇÃO
portação nacional, sustando uma drena gem para o exterior de alguma dezena
so monetário do Instituto Riograndense dutores de Viníferas.
&
xação do preço de compra das uvas destas ca.stas; promovo cxposiçxjcs, reu
que se devem, sem dúvida, a múltiplos fatores, cujos primordiais seriam, en
tanto quanto consome.
O problema da população é, portan to um agente de prosperidade, princi-
pahnente no caso especial do Brasil, cujos quadros territoriais da atividade
tretanto, a nosso ver, a falta de maior
..econômica não justificam, ao menos
pressão demográfica cm nosso terri
"por enquanto, os- conceitos daqueles que, adeptos da escola inglesa clássi
tório e a dispersão e instabilidade nos desenraizada.
Fenômenos esses
ca, por exemplo, se prendiam à con cepção da lei do rendimento decres-
56
Díce-sto Ecoxóxfíco
Dicesto Econômico
cente do solo e sustentavam, por con
disso tudo, tome um avi.ão no Rio de
patologia econômica brasileira, é uma
seguinte, que o acréscimo de popula ção é ou pode ser um fator de em
Janeiro e vá até-Rio Branco, no Ter ritório do Acre, seguindo a rota de
crise dc cre.-íciincnto da nação, crise
pobrecimento.
Barreiras. São trcs dias de navegação aérea diurna em que se viaja sobre
Em nosso país, repetimos, não po deriam ter sentido tais pontos de vista.
E é muito importante que assim inter
pretemos as coisas, mormente nos dias
autênticos desertos, ontlc o homem ainda não <leva.ssou pràllcaincntc coi sa alguma. São milhões de f|nilómc-
debelada pelo recurso a um mais in
te aproveitamento da terra, que cogite s)stcmátic"amcnte da extensão do po voamento às regiões novas. Aí é que o imigrante, amparado por eficiente
tenso movimento povoador dos nossos campos c, concomitantcmente, pela in
ou mesmo particular, passaria a dedi
trodução de métodos mais racionais de
car-se às atividades exclusivamente ru
aproveitar-se a fecimdidadc das nossas
rais. Bsscs novos povoadorcs, selecio nados por nós segundo o critério de
essa que, cm nossa opinião, deve ser
atuais em que tanto se fala duma
tros quadrados complelamentc despo-
terras.
"questão social" no Brasil, cuja exis tência, aliás, não reconhecemos cm
voados, à espera de iiue nma oportuna política de colonização agrária <lc iní
nosso meio, porque não há propria
cio à obra de valorização econômica
mente causas políticas, sociais e eco
cles.sas enormes regiões.
Sem êsscs dois inadiáveis cmprecndiincntos, jamais lograremos alterar a fisionomia da nossa vida coletiva, ate
aqui caracterizada por efêmeros pe
nômicas que a justifiquem, pelo menos
sob a forma em que é caricaturada por
Não bá latifúndios em São Paulo
ríodos de prosperidade, logo seguidos do descalabro de batalhas comerciais
Mesmo São Paulo, o Estado mais
ternacional, tudo concorrendo para dei
um socialismo dinamiteiro e subversi
vo, que não encontra justificação de espécie alguma no âm bito das realidades na
cionais, "Questão so
cial" é luta de classe. Conflito agudo e irreconciliável de interês-
ses, e isso é desajustamento próprio das so
ciedades intensamente
industrializadas, onde um capitalismo tenta-
çular acentua as injus tiças sotiais. Não é, positivamente, o caso do Brasil, cujo industrialismo ainda não pôde modificar nossa
condição de "país es sencialmente agríco la
perdidas no campo da competição in cconòmicamonie
senvolvido da
de
União,
não oferece o proble ma dos latifúndios, que cm todas as épo cas
e
cm
tôdas
as
partes do mundo sem
pre significaram uma desordem econômica clc gravíssimas consc-
riuências sociais.
tifúndio
c
La
proprie
dade rural de grande extensão c sistema de
c.xploraçao
-extensiva
da terra, que reduz ao mínimo'O concurso do homem e procura c^-
clusivamcnte ^ renda-
hilidacle líquida da Quando muito poderia esperar-se que aqui houvesse uma "questão agrária". mesma. Em S. Paulo, graças ao seu Mas, esta mesma não existe pelo fato progresso material, os latifúndios, se
mesmo de que dispomos de verdadei
ras imensidades de chão completamen te desabitado. Aí estão os exemplos
xar mais ou menos inalterada a atual
situação demográfica do país, onde a
assistência técnica e financeira oficial
sua capacidade para as fainas agríco las, viriam introduzir, com sua experi ência e seus conhecimentos, modifica ções acentuadas em nossos métodos
agrícolas de defeituosa utilização da terra, métodos êsscs que, como é far tamente sabido, têm caracterizado até aqui um sistema de cultura que exau• re do dia para a noite, por assim di zer, as reservas de fertilidade natu
dispersão e a mobilidade duma popu
rais dos nossos solos.
seja incapaz de elevar-se a melhores expressões econômicas e culturais.
por isso mesmo, tão importante para
lação^ rarefcita fazem com que esta - por isso que encaramos o proble-
uia da imigração para o Brasil à luz • ^fetudo dos interesses econômicos
O tópico da seleção do imigrante é, os interesses nacionais quanto possa
sê-lo o da necessidade de seu acolhi mento em nosso meio, para provermos ao inadiável povoamento do país e
f a sua agricultura. Correntes imigraorias que canalizem para o
subsequente bom funcionamento e boa
oanipo, não devemos desejá-las absolu
Com efeito, se dum lado a forte den sidade populacional constitui um dos
tamente, porque o fulcro da prosperi(_adc brasileira está no fomento agrá°_P^ís. Nosso esforço industrial,
qtie não deve ser abandonado, deve, en retanto, ajustar-se ou depender messurto da agricultura, que con-
inuaia sendo nossa principal fonte de riqueza.
Seleção do imigrante
Proceder, de outra forma seria con
organização da produção nacional. mais preciosos fatòres de superioiidade duma nação, porque esta se be
neficia, em relação às menos habita
das, com certas indiscutíveis vantagens que se ligam diretamente às necessi dades técnicas da produção, de outro lado a escolha do tipo de imigrante não é menos decisiva para a forma de estrutura social e econômica que mais
existem sob a forma acima descrita,
denarmos à estagnação e à miséria,
nos convém manter e desenvolver em
são em reduzido número. O que pre
em zonas já mais ou menos povoadas
face das necessidades e das possibili
domina no mapa da economia rural
ou em aglomerações urbanas muito
dades do nosso grupo nacional.
da Amazônia e dos sertões ignotos do
paulista é o maior número das peque
adensadas, as correntes imigratórias
nas e médias propriedades. E, portan
que acolhêssemos no pai». O destino
Brasil Central, onde a densidade é esta pilhéria de poiiCos centésimos de ha
to. em face dc.s.sc parcelamento fun
destas há de ser, portanto, sua con
O assunto é, portanto, notòriamente sério e reclama muita reflexão da
diário que se acentua dia a cHa, nem
bitante por quilômetro quadrado. E
centração contínua nos espaços imen
a "questão agrária" existe em nosso
quem quiser tem uma idéia concreta
meio. O que há, como fenômeno de
sos c baldios, de acòrdo Com as gran des linhas duma política de inteligen
parte dos responsáveis pelos destinos do Brasil. Os imperativos da ordem atual pelo mundo afora nos proíbem
essa eterna "brincadeira de crianças
56
Díce-sto Ecoxóxfíco
Dicesto Econômico
cente do solo e sustentavam, por con
disso tudo, tome um avi.ão no Rio de
patologia econômica brasileira, é uma
seguinte, que o acréscimo de popula ção é ou pode ser um fator de em
Janeiro e vá até-Rio Branco, no Ter ritório do Acre, seguindo a rota de
crise dc cre.-íciincnto da nação, crise
pobrecimento.
Barreiras. São trcs dias de navegação aérea diurna em que se viaja sobre
Em nosso país, repetimos, não po deriam ter sentido tais pontos de vista.
E é muito importante que assim inter
pretemos as coisas, mormente nos dias
autênticos desertos, ontlc o homem ainda não <leva.ssou pràllcaincntc coi sa alguma. São milhões de f|nilómc-
debelada pelo recurso a um mais in
te aproveitamento da terra, que cogite s)stcmátic"amcnte da extensão do po voamento às regiões novas. Aí é que o imigrante, amparado por eficiente
tenso movimento povoador dos nossos campos c, concomitantcmente, pela in
ou mesmo particular, passaria a dedi
trodução de métodos mais racionais de
car-se às atividades exclusivamente ru
aproveitar-se a fecimdidadc das nossas
rais. Bsscs novos povoadorcs, selecio nados por nós segundo o critério de
essa que, cm nossa opinião, deve ser
atuais em que tanto se fala duma
tros quadrados complelamentc despo-
terras.
"questão social" no Brasil, cuja exis tência, aliás, não reconhecemos cm
voados, à espera de iiue nma oportuna política de colonização agrária <lc iní
nosso meio, porque não há propria
cio à obra de valorização econômica
mente causas políticas, sociais e eco
cles.sas enormes regiões.
Sem êsscs dois inadiáveis cmprecndiincntos, jamais lograremos alterar a fisionomia da nossa vida coletiva, ate
aqui caracterizada por efêmeros pe
nômicas que a justifiquem, pelo menos
sob a forma em que é caricaturada por
Não bá latifúndios em São Paulo
ríodos de prosperidade, logo seguidos do descalabro de batalhas comerciais
Mesmo São Paulo, o Estado mais
ternacional, tudo concorrendo para dei
um socialismo dinamiteiro e subversi
vo, que não encontra justificação de espécie alguma no âm bito das realidades na
cionais, "Questão so
cial" é luta de classe. Conflito agudo e irreconciliável de interês-
ses, e isso é desajustamento próprio das so
ciedades intensamente
industrializadas, onde um capitalismo tenta-
çular acentua as injus tiças sotiais. Não é, positivamente, o caso do Brasil, cujo industrialismo ainda não pôde modificar nossa
condição de "país es sencialmente agríco la
perdidas no campo da competição in cconòmicamonie
senvolvido da
de
União,
não oferece o proble ma dos latifúndios, que cm todas as épo cas
e
cm
tôdas
as
partes do mundo sem
pre significaram uma desordem econômica clc gravíssimas consc-
riuências sociais.
tifúndio
c
La
proprie
dade rural de grande extensão c sistema de
c.xploraçao
-extensiva
da terra, que reduz ao mínimo'O concurso do homem e procura c^-
clusivamcnte ^ renda-
hilidacle líquida da Quando muito poderia esperar-se que aqui houvesse uma "questão agrária". mesma. Em S. Paulo, graças ao seu Mas, esta mesma não existe pelo fato progresso material, os latifúndios, se
mesmo de que dispomos de verdadei
ras imensidades de chão completamen te desabitado. Aí estão os exemplos
xar mais ou menos inalterada a atual
situação demográfica do país, onde a
assistência técnica e financeira oficial
sua capacidade para as fainas agríco las, viriam introduzir, com sua experi ência e seus conhecimentos, modifica ções acentuadas em nossos métodos
agrícolas de defeituosa utilização da terra, métodos êsscs que, como é far tamente sabido, têm caracterizado até aqui um sistema de cultura que exau• re do dia para a noite, por assim di zer, as reservas de fertilidade natu
dispersão e a mobilidade duma popu
rais dos nossos solos.
seja incapaz de elevar-se a melhores expressões econômicas e culturais.
por isso mesmo, tão importante para
lação^ rarefcita fazem com que esta - por isso que encaramos o proble-
uia da imigração para o Brasil à luz • ^fetudo dos interesses econômicos
O tópico da seleção do imigrante é, os interesses nacionais quanto possa
sê-lo o da necessidade de seu acolhi mento em nosso meio, para provermos ao inadiável povoamento do país e
f a sua agricultura. Correntes imigraorias que canalizem para o
subsequente bom funcionamento e boa
oanipo, não devemos desejá-las absolu
Com efeito, se dum lado a forte den sidade populacional constitui um dos
tamente, porque o fulcro da prosperi(_adc brasileira está no fomento agrá°_P^ís. Nosso esforço industrial,
qtie não deve ser abandonado, deve, en retanto, ajustar-se ou depender messurto da agricultura, que con-
inuaia sendo nossa principal fonte de riqueza.
Seleção do imigrante
Proceder, de outra forma seria con
organização da produção nacional. mais preciosos fatòres de superioiidade duma nação, porque esta se be
neficia, em relação às menos habita
das, com certas indiscutíveis vantagens que se ligam diretamente às necessi dades técnicas da produção, de outro lado a escolha do tipo de imigrante não é menos decisiva para a forma de estrutura social e econômica que mais
existem sob a forma acima descrita,
denarmos à estagnação e à miséria,
nos convém manter e desenvolver em
são em reduzido número. O que pre
em zonas já mais ou menos povoadas
face das necessidades e das possibili
domina no mapa da economia rural
ou em aglomerações urbanas muito
dades do nosso grupo nacional.
da Amazônia e dos sertões ignotos do
paulista é o maior número das peque
adensadas, as correntes imigratórias
nas e médias propriedades. E, portan
que acolhêssemos no pai». O destino
Brasil Central, onde a densidade é esta pilhéria de poiiCos centésimos de ha
to. em face dc.s.sc parcelamento fun
destas há de ser, portanto, sua con
O assunto é, portanto, notòriamente sério e reclama muita reflexão da
diário que se acentua dia a cHa, nem
bitante por quilômetro quadrado. E
centração contínua nos espaços imen
a "questão agrária" existe em nosso
quem quiser tem uma idéia concreta
meio. O que há, como fenômeno de
sos c baldios, de acòrdo Com as gran des linhas duma política de inteligen
parte dos responsáveis pelos destinos do Brasil. Os imperativos da ordem atual pelo mundo afora nos proíbem
essa eterna "brincadeira de crianças
I!» lí
Dicesto Econômico
58
barbadas", como diria Alberto Torres,
no trato dos elementos equacionais da
mos por exemplo, o sucesso do.s ja
nião acerca da raça ou raças a que
lizar, dentro de pouco tempo, uma es
deveremos dar preferência para a obra de colonização agrária dos nossos ser tões.
{■-
Discriminação, mas não rigorosa
Nesse particular, que normas de ação deveriam balizar nossa conduta?
A
resposta não é muito fácil justamente porque envolve a complexidade duma porção de prós e contras. Duma ma
neira absolutamente geral, porém, não somos adeptos duma rigorosa discri
minação entre raças quaisquer que de sejem tomar parte na vida do nosso país, elcgeudo-o para seu novo " habitat". Se assim pensamos é porque te mos em vista, sobretudo, a evidência de que a diversidade de nossas condi
ções de clima e solo criou zonas geo-
cconómicas perfeitamente delimitadas Ê idealmente aptas à especialização das
^ produções regionais.
Se discriminação há de haver, e é
W recomendável que a façamos, mas com
certa liberalidade, será levando-se em conta
exclusivamente
as
dificuldades
de ajustamento cultural do imigrante.
Essas dificuldades, como é sabido, cres cem de vulto pela modificação da con
dição política do ádvena e pelas di ferenças culturais que lhe oferece o novo aifibíente. Nesse caso, não há que escollier entre o europeu e o asiá-
elcmcnto.s
Daí todos os nos
sos alvoroçados gritos de "perigo ger mânico", quando afinal despertamos' para a perigosa situação que se vinha
sacie-
cristalizando no sul do Brasil, dada a
dade que os japoneses se adaptariam perfeitamente às terras, exuberantes
omissão duma política nacional vigi lante de amalgamação de culturas em
do Vale do Amazonas.
Oportunidades econômicas para o imigrante
Mas, ao se falar cm dificuldades de
atrairmos copiosas caravanas de imi
perfeitamente porque faltou de nossa
rapidamente com o ambiente brasilei
ro do que o último. Assim mesmo, di
parte uma obra eficiente de completa nacionalização do imigrante. E essa
zemos "parece" porque tem ha-vido
nacionalização,
estamos
julgamos aconsclhávc'
a restrição a esta ou aquela raça, pois
tôda.s têm trazido sua valiosa contri buição à prosperidade do país. E se alguns males já se apontaram como caraterísticos dum povo determinado, c prudente qiie aceitemos o fato de que às vezes nós mesmos contribuimos, pelo nosso descaso em fac'e dos
problemas de assimilação do estrangei ro, para que ditos males aflorassem
algo perigosamente.
Mas, como já sublinhamos aqui, o problema imigratório deve ser solucio-
n3f^°_^isando-se precipuamente a colo
O caso muito conhecido da
nização agrária.
Fomentemos a en
trada de famílias de agricultores, se
jam elas alemãs, italianas ou de qual quer outra nacionalidade.
Ê nesse ter
reno que precisamos dc proceder a ri
gorosa seleção, pois povoamento, imi
convencidos,
gração e agricultura são
se daria mais ou menos espontanea
os termos
da grande equação da economia bra
mente se não tivesse permanecido imutável, como de fato aconteceu por
sileira.
Isto de abrirmos nossas portas
a quem quer que seja, sem obediência
jÍ
je em dia farta vertente de abundantes forças dc trabalho, de excelente qua
lidade.
Não deixemos que a operosi
dade da gente do Velho Mundo seja aproveitada exclusivamente por outras nações, enquanto nós permanecemos às voltas com um nativismo negativo,
porque só redunda em prejuízo para cooperação do braço estrangeiro, quan
grantes.
vivência.
com resolução o magno problema de mográfico brasileiro. A Europa é ho
Encarando-se o problema imigratório de todos os pontos de vista acima apon tados, somos de opinião que a hora
mos para com elas, de oferecer l^oas condições de vida cm todos os sen tidos. Não basta proclamarmos aos grado as levas de estrangeiros que nos procuram. É necessário que lhes dê mos, também, o tipo do oportunidade mais comuniente procurado por qual quer imigrante, isto é, o econômico. Caso Contrário, ou não se fixarão em definitivo, ou, o que é mil vezes pcor, passarão a formar núcleos isolados e inassimilados pela coletividade nacio nal, por uma questão de natural mo vimento de auto-conservação e sobre
da Argentina
A hora é azada para enfrentarmos
a obra dc enriquecimento rápido do
atual é extremamente oportuna para
quatro ventos que aceitamos de bom
a um programa previamente estabele cido de fomento da riqueza nacional, seria coisa absolutamente indefensável. O exemplo dos EE. UU., do Canadá e
todos os sentidos.
ajustamento cultural das massas imi gratórias, vêm à tona o dever, que te
tícfo, por exemplo, pois o primeiro pa
Ção, muito em voga, de que esse tipo
é muito menos difícil do que a sob Condições urbanas.
A chamada "Vila Amazô
rece identificar-se multo mais fácil e
casos de boa adaptação do amarelo,
adaptação sob condições rurais, que
genuina
nia", em Parintins, provou à
econômico
portando, muito embora se tratasse dc
mente l)rasilciros daquele remoto rin
cão pátrio.
e
blemas de adaptação social c de translação cultural cjuc o caso estava com
plêndida obra de colonização agrícola, que nos legou a juticultura, obra a que não faltou uma promi.ssora mis-
com
social
do imigrante alemão c o da regi.ão cm que SC concentrou. Naquela ocasião, descuramos por completo todo.s os pro
manda a verdade (juc se registe o fato de íiuc os nii)õe.s chegaram a rea
colonização germânica em nosso país é típico a êsse respeito e se explica
contrariando, por conseguinte, a asser-
desenvolvimento
poneses cm Parintins, no Estailo do Amazonas. Diga-se o <iuc (iniscr, mas
Cegenação
59
decênios a fio, a disparlclade entre o
Conhece
nossa civilização. Cremos que não ha ja muita gente que se disponha a ne gar que o Brasil continua necessitando de farta imigração. O que há, sim, são as grandes divergências de opi
mmn pmimipumj
Dice-sto Econômico
de imigrante é um permanente desa justado à nossa socicdaflc.
■>!
Brasil.
É
inestimável
a
valia
dessa
do nós outros ainda não somos sufi cientemente
numerosos
para
prover
mos à exploração fecunda de nossa.s
riquezas.
Os exemplos estão aí mes
mo à mão, indicando que a grandeza
dos Estados Unidos, Canadá e Argen tina se deve em boa medida à colabo
ração dc grandes correntes imigrató rias.
E nós mesmos, aqui em nossa
terra, temos experiência disso, pois po demos apontar os brilhantes resultados
que já alcançamos em conseqüência do entrosamento de atividades dos bra sileiros e estrangeiros, ambos os gi-u-
pos equiparando-se perfeitamente em
dinamismo e capacidade de iniciativa e ambos, também, beneficiando-se re
ciprocamente pelo contato de suas res pectivas culturas e experiências. A questão do sucesso da imigração para o nosso imenso país depende essen cialmente de nós mesmos. Mãos à obra, portanto, confiantes no porvir que nos aguarda se tivermos o bom senso de atrair para o seio da coleti vidade nacional aqueles que, portado
res de bons atributos de operosidade
enxerguem no Brasil a Cólquida deste -resto do século.
I!» lí
Dicesto Econômico
58
barbadas", como diria Alberto Torres,
no trato dos elementos equacionais da
mos por exemplo, o sucesso do.s ja
nião acerca da raça ou raças a que
lizar, dentro de pouco tempo, uma es
deveremos dar preferência para a obra de colonização agrária dos nossos ser tões.
{■-
Discriminação, mas não rigorosa
Nesse particular, que normas de ação deveriam balizar nossa conduta?
A
resposta não é muito fácil justamente porque envolve a complexidade duma porção de prós e contras. Duma ma
neira absolutamente geral, porém, não somos adeptos duma rigorosa discri
minação entre raças quaisquer que de sejem tomar parte na vida do nosso país, elcgeudo-o para seu novo " habitat". Se assim pensamos é porque te mos em vista, sobretudo, a evidência de que a diversidade de nossas condi
ções de clima e solo criou zonas geo-
cconómicas perfeitamente delimitadas Ê idealmente aptas à especialização das
^ produções regionais.
Se discriminação há de haver, e é
W recomendável que a façamos, mas com
certa liberalidade, será levando-se em conta
exclusivamente
as
dificuldades
de ajustamento cultural do imigrante.
Essas dificuldades, como é sabido, cres cem de vulto pela modificação da con
dição política do ádvena e pelas di ferenças culturais que lhe oferece o novo aifibíente. Nesse caso, não há que escollier entre o europeu e o asiá-
elcmcnto.s
Daí todos os nos
sos alvoroçados gritos de "perigo ger mânico", quando afinal despertamos' para a perigosa situação que se vinha
sacie-
cristalizando no sul do Brasil, dada a
dade que os japoneses se adaptariam perfeitamente às terras, exuberantes
omissão duma política nacional vigi lante de amalgamação de culturas em
do Vale do Amazonas.
Oportunidades econômicas para o imigrante
Mas, ao se falar cm dificuldades de
atrairmos copiosas caravanas de imi
perfeitamente porque faltou de nossa
rapidamente com o ambiente brasilei
ro do que o último. Assim mesmo, di
parte uma obra eficiente de completa nacionalização do imigrante. E essa
zemos "parece" porque tem ha-vido
nacionalização,
estamos
julgamos aconsclhávc'
a restrição a esta ou aquela raça, pois
tôda.s têm trazido sua valiosa contri buição à prosperidade do país. E se alguns males já se apontaram como caraterísticos dum povo determinado, c prudente qiie aceitemos o fato de que às vezes nós mesmos contribuimos, pelo nosso descaso em fac'e dos
problemas de assimilação do estrangei ro, para que ditos males aflorassem
algo perigosamente.
Mas, como já sublinhamos aqui, o problema imigratório deve ser solucio-
n3f^°_^isando-se precipuamente a colo
O caso muito conhecido da
nização agrária.
Fomentemos a en
trada de famílias de agricultores, se
jam elas alemãs, italianas ou de qual quer outra nacionalidade.
Ê nesse ter
reno que precisamos dc proceder a ri
gorosa seleção, pois povoamento, imi
convencidos,
gração e agricultura são
se daria mais ou menos espontanea
os termos
da grande equação da economia bra
mente se não tivesse permanecido imutável, como de fato aconteceu por
sileira.
Isto de abrirmos nossas portas
a quem quer que seja, sem obediência
jÍ
je em dia farta vertente de abundantes forças dc trabalho, de excelente qua
lidade.
Não deixemos que a operosi
dade da gente do Velho Mundo seja aproveitada exclusivamente por outras nações, enquanto nós permanecemos às voltas com um nativismo negativo,
porque só redunda em prejuízo para cooperação do braço estrangeiro, quan
grantes.
vivência.
com resolução o magno problema de mográfico brasileiro. A Europa é ho
Encarando-se o problema imigratório de todos os pontos de vista acima apon tados, somos de opinião que a hora
mos para com elas, de oferecer l^oas condições de vida cm todos os sen tidos. Não basta proclamarmos aos grado as levas de estrangeiros que nos procuram. É necessário que lhes dê mos, também, o tipo do oportunidade mais comuniente procurado por qual quer imigrante, isto é, o econômico. Caso Contrário, ou não se fixarão em definitivo, ou, o que é mil vezes pcor, passarão a formar núcleos isolados e inassimilados pela coletividade nacio nal, por uma questão de natural mo vimento de auto-conservação e sobre
da Argentina
A hora é azada para enfrentarmos
a obra dc enriquecimento rápido do
atual é extremamente oportuna para
quatro ventos que aceitamos de bom
a um programa previamente estabele cido de fomento da riqueza nacional, seria coisa absolutamente indefensável. O exemplo dos EE. UU., do Canadá e
todos os sentidos.
ajustamento cultural das massas imi gratórias, vêm à tona o dever, que te
tícfo, por exemplo, pois o primeiro pa
Ção, muito em voga, de que esse tipo
é muito menos difícil do que a sob Condições urbanas.
A chamada "Vila Amazô
rece identificar-se multo mais fácil e
casos de boa adaptação do amarelo,
adaptação sob condições rurais, que
genuina
nia", em Parintins, provou à
econômico
portando, muito embora se tratasse dc
mente l)rasilciros daquele remoto rin
cão pátrio.
e
blemas de adaptação social c de translação cultural cjuc o caso estava com
plêndida obra de colonização agrícola, que nos legou a juticultura, obra a que não faltou uma promi.ssora mis-
com
social
do imigrante alemão c o da regi.ão cm que SC concentrou. Naquela ocasião, descuramos por completo todo.s os pro
manda a verdade (juc se registe o fato de íiuc os nii)õe.s chegaram a rea
colonização germânica em nosso país é típico a êsse respeito e se explica
contrariando, por conseguinte, a asser-
desenvolvimento
poneses cm Parintins, no Estailo do Amazonas. Diga-se o <iuc (iniscr, mas
Cegenação
59
decênios a fio, a disparlclade entre o
Conhece
nossa civilização. Cremos que não ha ja muita gente que se disponha a ne gar que o Brasil continua necessitando de farta imigração. O que há, sim, são as grandes divergências de opi
mmn pmimipumj
Dice-sto Econômico
de imigrante é um permanente desa justado à nossa socicdaflc.
■>!
Brasil.
É
inestimável
a
valia
dessa
do nós outros ainda não somos sufi cientemente
numerosos
para
prover
mos à exploração fecunda de nossa.s
riquezas.
Os exemplos estão aí mes
mo à mão, indicando que a grandeza
dos Estados Unidos, Canadá e Argen tina se deve em boa medida à colabo
ração dc grandes correntes imigrató rias.
E nós mesmos, aqui em nossa
terra, temos experiência disso, pois po demos apontar os brilhantes resultados
que já alcançamos em conseqüência do entrosamento de atividades dos bra sileiros e estrangeiros, ambos os gi-u-
pos equiparando-se perfeitamente em
dinamismo e capacidade de iniciativa e ambos, também, beneficiando-se re
ciprocamente pelo contato de suas res pectivas culturas e experiências. A questão do sucesso da imigração para o nosso imenso país depende essen cialmente de nós mesmos. Mãos à obra, portanto, confiantes no porvir que nos aguarda se tivermos o bom senso de atrair para o seio da coleti vidade nacional aqueles que, portado
res de bons atributos de operosidade
enxerguem no Brasil a Cólquida deste -resto do século.
Dicesto Econômico
'H-J-
íisTerras na Rússia IvA^ov '.' v "
'•.•a
^^ÇBSTO KCONÓAjíjtp^
jmçaâàj/de caríUüf -^ürÒ-r De 1928 a--1935
Para alcançar este grau final de tota litarismo absoluto, existem fórmulas bran
das e atraentes que embalam espíritos pouco inclinados a raciocínio. Assim, o
grito de "toda terra para os campone ses", dando impressão que os lavrado res podem trabalhar livremente, dedi
cando seus esforços para o bem comum, sem serem permanentemente mandados,
controlados, subjugados.
As idéias bu
cólicas que nascem ao ouvir-se este bra do comunista, "tôda terra aos campo neses", desaparecem logo que o. poder soviético começa a implantar seu ver
dadeiro regime, enfeitado, para os in cautos e ingênuos, com as e.xpressões ôcãs, mas de estilo elevado,
Mas vcrlficundo-sc que o
va — para aqueles que têm capacidade de SC instruir.
do, sem opressão soviética:
Primeiro período de 1917 a 1918 Desde os primeiros dias da revolução, a propaganda tanto comuni.sta, como de
outros partidos da esquerda, incentivava os camponeses a se apoderarem de fa
zendas, de "latifúndios" (que às vêzes não ultrapassavam de uma centena dc
hectares) e a executarem a famigerada tese — "tôda terra aos camponeses". Destruiu-se a grande lavoura, pertur bou-se a ligação eiítre os centros ur banos distribuidores e os pequenos pro dutores, mas enfim a fôrça viva dos cam poneses russos dominou a situação c, voltando para a economia primitiva, ^ aldeia continuou sua existência.
O resultado fi
meadas:
cabeças dc
191C
1922
, Rado . .
165.000.000 92.000.000
da (ha)
116.000.000 76.000.000
'^'"am os primeiros resultados da
política agrária" soviética.
Terceiro período de 1921 a 1928 (NEP) A fome nas cidades c uma onda de
levantes nas zonas rurais forçaram os
bolclicvistus a rever sua linha geral dc conduta. O dirigente de então, Lcnin, SC viu obrigado, para conservar o po der, a afrouxar a pressão e abrir uma estreita válvula de liberdades econômi cas — a NEP, a Nova Política Econô
mica. Esta mudança, que o chefe co munista considerou qiic era, "do ponto do vista político geral, um decisivo fra casso , proporcionando um sôpro tê
Segundo período de 1918 a 1921 As primeiras tentativas de se lança os
camponeses, incentivando-os à coletivi
zação, não tinham caráter ordenado.
Ademai.s, a necessidade da obtenção de víveres predominava. Os destacamentos de requisições assaltavam as aldeias, com
1916
Arcas dc trigo (mi
arca scmea-
entre
a lavoura alcançou neste curto perío
gado e por todas as lòrças resistiam às requisições soviéticas.
A história de socialização do torras,
social-comunistas
cas soviéticas revelam o progresso que
Área
cou logo evidenciado pela redução enor me da população animal c dc áreas se
idéias
fístc período de relativas liberdades
semeadas diininuiam dc ano para ano, os lavradores limitavam-se a produzir
só para o consumo próprio, matavam seu
de coletivização de propriedade dos cam poneses na Rússia ó altamenlo in.struti-
rem
do ação durou até 1928. As estatísti
SC transformou em Rússia saciada".
das socialistas logo dc.sapareciam. Áreas
^r-,
It^rno.
custar, para evitar castigos severíssimos.
primeiros sovkhoscs c kolkhoscs, forma
sustento governamental era quase exclu sivamente dc caráter moral, tais fazen
Mêsespefúva' çom" o. -^yrucédimcilíi^ '9^ara'-que nãa^ ^majtoir^inâóS
papel, que deve executar, custe o que
por Stalin), Apfclbaum-Zinovicv decla rou cm 1928 que a "Rússia esfomeada
ras próprias.
'' 3_^i-í>áí<Í?ão^flgr^ffl^^^ todj^-os. scíüresv - '"e;'^pac<7 óa-tó .sflfeer í7«e a popu^^
comunista, o próprio dogma O programa deles, não tolera existência de pro priedade ou de iniciativa privada: tudo deve ser socializado, absorvido pelo Es tado totalitário, que é o único que po de mandar nas atividades humanas. Tu do, que não emana do Estado socialis ta, é considerado nocivo, anárquico, de sorganizado. Somente O Estado, atra vés de seus inúmeros funcionários, de termina o ritmo de atividades, atribui a cada seu componente determinado
metralhadoras c granadas, arrimca\'am trigo e outros produtos, mas os campo neses logo achavam meios dc formar de pósitos secretos. Cá c lá apareciam os
dos por aqueles que não possuíam ter
■'
'j^^.:rúú.j)fópp£Ís eatátí.fticas, sovicíjca^vy^-ínô^fra^ Sialln.
6J
nue de liberdade, permitiu nova c.xpansão às atividades produtoras. Em poucos anos as feridas gravíssi
semeada
1922
1928
(mi
lhões ha) . lhões ha) .
118
78
113
105
66
34
35
24
34
61
46
71
26
25
31
113
84
133
21
12
26
Gado cavalar (milhões cabeças)
.
.
.
Gado bovino (milhões cabeças) . . . Só vacas (milhões ca beças) . •
Ovinos (milhões ca
beças) . . • • Suínos (milliões ca beças
.
.
•
•
Esto ressurgimento rural sah ou o po der soviético c forneceu ainda enormes recursos para a famigerada indiislriali-
zação: em 3 anos do último período clu NeV (1926-27-28) os impostos pagos pela lavoura alcançaram 2.000.000 de industriais (que foram então avaliadas
em pouco mais de 4.000.000 de rublosouro). Portanto, foi a seiva da terra que permitiu aos soviéticos restabele cerem em parte sua industria.
A gratidão às vêzes toma formas ines peradas. Já em 1927, em dezembro, o XVII congresso do Partido Comunista
definiu as diretrizes de sua política agrá ria: 1) reforçar o "setor socialista" na
agricultura, incentivando a criação do
kolkhoses; 2) intensificar a luta contra
missão
sitiantes (kulaks) e 3) .dar maior .pres
comunista
começaram a
cica-
*
rublos-ouro, aplicados miase integral
mente para renovação das instalações
mas produzidas na lavoura pela intro trizar-se. O então presidente da HI Internacional (posteriormente' fuzilado
I
tígio aos proletários agrícolas, ou seja, " aos 'que nunca se fbcaram em terras
.1
Dicesto Econômico
'H-J-
íisTerras na Rússia IvA^ov '.' v "
'•.•a
^^ÇBSTO KCONÓAjíjtp^
jmçaâàj/de caríUüf -^ürÒ-r De 1928 a--1935
Para alcançar este grau final de tota litarismo absoluto, existem fórmulas bran
das e atraentes que embalam espíritos pouco inclinados a raciocínio. Assim, o
grito de "toda terra para os campone ses", dando impressão que os lavrado res podem trabalhar livremente, dedi
cando seus esforços para o bem comum, sem serem permanentemente mandados,
controlados, subjugados.
As idéias bu
cólicas que nascem ao ouvir-se este bra do comunista, "tôda terra aos campo neses", desaparecem logo que o. poder soviético começa a implantar seu ver
dadeiro regime, enfeitado, para os in cautos e ingênuos, com as e.xpressões ôcãs, mas de estilo elevado,
Mas vcrlficundo-sc que o
va — para aqueles que têm capacidade de SC instruir.
do, sem opressão soviética:
Primeiro período de 1917 a 1918 Desde os primeiros dias da revolução, a propaganda tanto comuni.sta, como de
outros partidos da esquerda, incentivava os camponeses a se apoderarem de fa
zendas, de "latifúndios" (que às vêzes não ultrapassavam de uma centena dc
hectares) e a executarem a famigerada tese — "tôda terra aos camponeses". Destruiu-se a grande lavoura, pertur bou-se a ligação eiítre os centros ur banos distribuidores e os pequenos pro dutores, mas enfim a fôrça viva dos cam poneses russos dominou a situação c, voltando para a economia primitiva, ^ aldeia continuou sua existência.
O resultado fi
meadas:
cabeças dc
191C
1922
, Rado . .
165.000.000 92.000.000
da (ha)
116.000.000 76.000.000
'^'"am os primeiros resultados da
política agrária" soviética.
Terceiro período de 1921 a 1928 (NEP) A fome nas cidades c uma onda de
levantes nas zonas rurais forçaram os
bolclicvistus a rever sua linha geral dc conduta. O dirigente de então, Lcnin, SC viu obrigado, para conservar o po der, a afrouxar a pressão e abrir uma estreita válvula de liberdades econômi cas — a NEP, a Nova Política Econô
mica. Esta mudança, que o chefe co munista considerou qiic era, "do ponto do vista político geral, um decisivo fra casso , proporcionando um sôpro tê
Segundo período de 1918 a 1921 As primeiras tentativas de se lança os
camponeses, incentivando-os à coletivi
zação, não tinham caráter ordenado.
Ademai.s, a necessidade da obtenção de víveres predominava. Os destacamentos de requisições assaltavam as aldeias, com
1916
Arcas dc trigo (mi
arca scmea-
entre
a lavoura alcançou neste curto perío
gado e por todas as lòrças resistiam às requisições soviéticas.
A história de socialização do torras,
social-comunistas
cas soviéticas revelam o progresso que
Área
cou logo evidenciado pela redução enor me da população animal c dc áreas se
idéias
fístc período de relativas liberdades
semeadas diininuiam dc ano para ano, os lavradores limitavam-se a produzir
só para o consumo próprio, matavam seu
de coletivização de propriedade dos cam poneses na Rússia ó altamenlo in.struti-
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do ação durou até 1928. As estatísti
SC transformou em Rússia saciada".
das socialistas logo dc.sapareciam. Áreas
^r-,
It^rno.
custar, para evitar castigos severíssimos.
primeiros sovkhoscs c kolkhoscs, forma
sustento governamental era quase exclu sivamente dc caráter moral, tais fazen
Mêsespefúva' çom" o. -^yrucédimcilíi^ '9^ara'-que nãa^ ^majtoir^inâóS
papel, que deve executar, custe o que
por Stalin), Apfclbaum-Zinovicv decla rou cm 1928 que a "Rússia esfomeada
ras próprias.
'' 3_^i-í>áí<Í?ão^flgr^ffl^^^ todj^-os. scíüresv - '"e;'^pac<7 óa-tó .sflfeer í7«e a popu^^
comunista, o próprio dogma O programa deles, não tolera existência de pro priedade ou de iniciativa privada: tudo deve ser socializado, absorvido pelo Es tado totalitário, que é o único que po de mandar nas atividades humanas. Tu do, que não emana do Estado socialis ta, é considerado nocivo, anárquico, de sorganizado. Somente O Estado, atra vés de seus inúmeros funcionários, de termina o ritmo de atividades, atribui a cada seu componente determinado
metralhadoras c granadas, arrimca\'am trigo e outros produtos, mas os campo neses logo achavam meios dc formar de pósitos secretos. Cá c lá apareciam os
dos por aqueles que não possuíam ter
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semeada
1922
1928
(mi
lhões ha) . lhões ha) .
118
78
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35
24
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Gado cavalar (milhões cabeças)
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.
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Esto ressurgimento rural sah ou o po der soviético c forneceu ainda enormes recursos para a famigerada indiislriali-
zação: em 3 anos do último período clu NeV (1926-27-28) os impostos pagos pela lavoura alcançaram 2.000.000 de industriais (que foram então avaliadas
em pouco mais de 4.000.000 de rublosouro). Portanto, foi a seiva da terra que permitiu aos soviéticos restabele cerem em parte sua industria.
A gratidão às vêzes toma formas ines peradas. Já em 1927, em dezembro, o XVII congresso do Partido Comunista
definiu as diretrizes de sua política agrá ria: 1) reforçar o "setor socialista" na
agricultura, incentivando a criação do
kolkhoses; 2) intensificar a luta contra
missão
sitiantes (kulaks) e 3) .dar maior .pres
comunista
começaram a
cica-
*
rublos-ouro, aplicados miase integral
mente para renovação das instalações
mas produzidas na lavoura pela intro trizar-se. O então presidente da HI Internacional (posteriormente' fuzilado
I
tígio aos proletários agrícolas, ou seja, " aos 'que nunca se fbcaram em terras
.1
62
Dice:sto Econômico
próprias. Foi também formulado o problema-base do momento: "reorganiza ção de pequenas propriedades rurais cm fazendas soviéticas coletivas".
O Partido Comunista, porém, não ti nha então algum plano concreto de co mo proceder a tal "reorganização", pois em claro que dezenas e dezenas de mi
lhões de camooneses, sitiantes, la\Tadores independentes não concordariam em entregar ao govêmo soviético suas
terras e vidas. E se bem que o parti do e o govêmo soviéHco aspirassem quanto antes realizar a tal "reorganiza ção ,a época era então pouco apropria-
.da: estava no auge a luta entre os três herdeiros de Lenin, e o novo chefe co munista amda nao se firmava devida-
Dicesto Econômico
operários industriais, velhos bolcbevis-
1913
tas; 7.200 membros dos sovicts urba nos, mobilizados cspcdalnu-iite; 100.000
10,7
"propagandístas comissionados polo Exér
Linh
3,2 167,7
cito Vermelho; c fiiialincntc, todo.s os
componentes dos sovicts rurais.
forte massa dc "colctivi/udoros", nu
mericamente c armada ale os dentes,
lançou-sc contra os campotiescs em lòda a Rú.ssia. A qualquer preço n coletirização tinha que ser feita. Os resulta dos foram assás eloqüentes: Data
l/X/1931 l/X/1932
começaram, em
vnc '
OS camponeses mais ati-
tivas, — já estavam em plena eficiên cia cia produção.
Quanto à pecuária, às criações, a co-
1934
1935
33,5 70,5
19,6 40,6 52,1 11,6
16,6
15,5
15,9
38,4
42,4
50,2 12,1
51,9
49,3 61,1
17,4
22,5
X
Cavalarcs
146,7 26,4
Suínos
is dcsasrural de a cole-
tal
tivização "voluntária" que matava todo ° gado, para que não caísse nas muos
tivizador os soviets proclamam um for
cialista — diz Serguel Maslov — du
te desenvolvimento de lavouras.
rante sete anos (1928-1935), a lavou
do govcnio soviético.
pomo resultado da reconstrução so
que , encairegadas de "instruir" os cam
tanto, alcançando-se cm 1935 o perío
ra russa perdeu quase 18.000.000 dc
poneses sobre as vantagens de coletivi-
do de colctívização c de racionalização
cavalos, 21.000.000 dc bois o vacas,
cie razendas coletivas.
Em janeiro de 1930 tais brigadas eram compostas das seguintes fôrças: 25.000 Anos
Área semeada
(1.000.000 ha) 1928
92,2
1930 1932 1933 1934
101,8
1935
99,7 101.6 104.7 103,4
Em 1935 o então dirigente da eco
nomia agrícola soviética, Kuibychev, co municou ao congresso regiona] dc Mos-
completa, as estatísticas soviéticas não mostram que tenha havido qualquer
85.000.000 dc carneiros e cabras, mais
progresso real. Os dados sc referem u
rios do Economia Agrícola da URSS)1
1928
1935
Safra total
Rendimento
733,2 835,4 698,7 898,0
8,0 8,2 7,0 8.8
894.0 920.1
8,5 8.9
cou os dados sôbre o rendimento de várias culturas. Damos abaixo estes instrutivos números:
de 3.500.000 suínos e ma do 100.000.000 de
muito
.1
aci-
aves domés-
ticas.
Êste enormo preço, que a Rússia pa gou na luta entre o poder soviético e os crãneos anti-coletívistas dos campone ses", como se expressou uma \'ez Marx,
foi acompanhado ainda pela degrcdação de tôda a organização noral. Para 100 "deceatinas" de áreas se
meadas houve em duas épocas:
Cavalos
Vactins
OvUios
29,6 12,0
64,2 37,1
129,8 46,0
Rússia tôda e foram tirados dos "Anuá-
(1.000.000 q.) (quintais por ha)
64,3
1933
Peza^ preliminar, em 1929 foram lança das p zonas rurais as "brigadas de cho
zaçao e conse^ir a formação efetiva
131.7
1932
kolkhoses, enquanto nos 12 anos ante
Entre
8,1 2,5 96,0
1928
ção forçada foram criados cjuasc 200.000
Como conseqüência deste delírio colc-
7.8 2,3 74,2
2.0
Ictivização também deu seus resultados:
17.000.
^staTm-
5,9
a população animal do pais variou da seguinte maneira, desde o início da co lctívização forçada (cm milhões dc ca beças).
rlac ^incnminações, ^ prende-lospara sob privar as maisa massa varia das
eventaais caudiLs.
1934
Convém lembrar que desde 1933 os
Portanto, cm dois anos dc coiotivizii-
riores o número dôlcs mal ultrapassou
1938
kolkhoses — segundo afirmações sovic-
14.189 17.248 2L1.000 217.000
1/1/1928
7.9 2,3
1932
(em quintais por hectare]
Número dc kolkhoscs
l/m/1921
1928
Esta
Quarto período de 1928 cm diante
Segundo diretrizes lançadas pelo P.
63
Suinos '23 17
4
A zona rural perdeu cm todos os sen tidos; a mecanização totalitária transfor
em 1935, depois das violências da co-
mou a campanha russa dc lavouras de
letivização, sobraram 20,9 milhões de
gente livre em fábricas dc trigo ao re
lares, tendo, portanto, desaparecido 4,9 milhões de lares, aproximadamente, com 25.000.000 de pessoas. Em compen
dor de campos de trabalhos forçados. E para a população, para os campo
neses, quais eram os resultados desta política de "tôda a terra aos campo neses"?
sía, 25,8 milliões de lares camponeses;
sação foram criados 35 campos de tra balhos forçados com a "velocidade de mortandade" de mais de 2.000.000 de
pessoas por mês. Eis os resultados benéficos da coleSegundo, novamente, a própria esta tística soviética, houve, em tôda a Rús- , tivização comunistal
62
Dice:sto Econômico
próprias. Foi também formulado o problema-base do momento: "reorganiza ção de pequenas propriedades rurais cm fazendas soviéticas coletivas".
O Partido Comunista, porém, não ti nha então algum plano concreto de co mo proceder a tal "reorganização", pois em claro que dezenas e dezenas de mi
lhões de camooneses, sitiantes, la\Tadores independentes não concordariam em entregar ao govêmo soviético suas
terras e vidas. E se bem que o parti do e o govêmo soviéHco aspirassem quanto antes realizar a tal "reorganiza ção ,a época era então pouco apropria-
.da: estava no auge a luta entre os três herdeiros de Lenin, e o novo chefe co munista amda nao se firmava devida-
Dicesto Econômico
operários industriais, velhos bolcbevis-
1913
tas; 7.200 membros dos sovicts urba nos, mobilizados cspcdalnu-iite; 100.000
10,7
"propagandístas comissionados polo Exér
Linh
3,2 167,7
cito Vermelho; c fiiialincntc, todo.s os
componentes dos sovicts rurais.
forte massa dc "colctivi/udoros", nu
mericamente c armada ale os dentes,
lançou-sc contra os campotiescs em lòda a Rú.ssia. A qualquer preço n coletirização tinha que ser feita. Os resulta dos foram assás eloqüentes: Data
l/X/1931 l/X/1932
começaram, em
vnc '
OS camponeses mais ati-
tivas, — já estavam em plena eficiên cia cia produção.
Quanto à pecuária, às criações, a co-
1934
1935
33,5 70,5
19,6 40,6 52,1 11,6
16,6
15,5
15,9
38,4
42,4
50,2 12,1
51,9
49,3 61,1
17,4
22,5
X
Cavalarcs
146,7 26,4
Suínos
is dcsasrural de a cole-
tal
tivização "voluntária" que matava todo ° gado, para que não caísse nas muos
tivizador os soviets proclamam um for
cialista — diz Serguel Maslov — du
te desenvolvimento de lavouras.
rante sete anos (1928-1935), a lavou
do govcnio soviético.
pomo resultado da reconstrução so
que , encairegadas de "instruir" os cam
tanto, alcançando-se cm 1935 o perío
ra russa perdeu quase 18.000.000 dc
poneses sobre as vantagens de coletivi-
do de colctívização c de racionalização
cavalos, 21.000.000 dc bois o vacas,
cie razendas coletivas.
Em janeiro de 1930 tais brigadas eram compostas das seguintes fôrças: 25.000 Anos
Área semeada
(1.000.000 ha) 1928
92,2
1930 1932 1933 1934
101,8
1935
99,7 101.6 104.7 103,4
Em 1935 o então dirigente da eco
nomia agrícola soviética, Kuibychev, co municou ao congresso regiona] dc Mos-
completa, as estatísticas soviéticas não mostram que tenha havido qualquer
85.000.000 dc carneiros e cabras, mais
progresso real. Os dados sc referem u
rios do Economia Agrícola da URSS)1
1928
1935
Safra total
Rendimento
733,2 835,4 698,7 898,0
8,0 8,2 7,0 8.8
894.0 920.1
8,5 8.9
cou os dados sôbre o rendimento de várias culturas. Damos abaixo estes instrutivos números:
de 3.500.000 suínos e ma do 100.000.000 de
muito
.1
aci-
aves domés-
ticas.
Êste enormo preço, que a Rússia pa gou na luta entre o poder soviético e os crãneos anti-coletívistas dos campone ses", como se expressou uma \'ez Marx,
foi acompanhado ainda pela degrcdação de tôda a organização noral. Para 100 "deceatinas" de áreas se
meadas houve em duas épocas:
Cavalos
Vactins
OvUios
29,6 12,0
64,2 37,1
129,8 46,0
Rússia tôda e foram tirados dos "Anuá-
(1.000.000 q.) (quintais por ha)
64,3
1933
Peza^ preliminar, em 1929 foram lança das p zonas rurais as "brigadas de cho
zaçao e conse^ir a formação efetiva
131.7
1932
kolkhoses, enquanto nos 12 anos ante
Entre
8,1 2,5 96,0
1928
ção forçada foram criados cjuasc 200.000
Como conseqüência deste delírio colc-
7.8 2,3 74,2
2.0
Ictivização também deu seus resultados:
17.000.
^staTm-
5,9
a população animal do pais variou da seguinte maneira, desde o início da co lctívização forçada (cm milhões dc ca beças).
rlac ^incnminações, ^ prende-lospara sob privar as maisa massa varia das
eventaais caudiLs.
1934
Convém lembrar que desde 1933 os
Portanto, cm dois anos dc coiotivizii-
riores o número dôlcs mal ultrapassou
1938
kolkhoses — segundo afirmações sovic-
14.189 17.248 2L1.000 217.000
1/1/1928
7.9 2,3
1932
(em quintais por hectare]
Número dc kolkhoscs
l/m/1921
1928
Esta
Quarto período de 1928 cm diante
Segundo diretrizes lançadas pelo P.
63
Suinos '23 17
4
A zona rural perdeu cm todos os sen tidos; a mecanização totalitária transfor
em 1935, depois das violências da co-
mou a campanha russa dc lavouras de
letivização, sobraram 20,9 milhões de
gente livre em fábricas dc trigo ao re
lares, tendo, portanto, desaparecido 4,9 milhões de lares, aproximadamente, com 25.000.000 de pessoas. Em compen
dor de campos de trabalhos forçados. E para a população, para os campo
neses, quais eram os resultados desta política de "tôda a terra aos campo neses"?
sía, 25,8 milliões de lares camponeses;
sação foram criados 35 campos de tra balhos forçados com a "velocidade de mortandade" de mais de 2.000.000 de
pessoas por mês. Eis os resultados benéficos da coleSegundo, novamente, a própria esta tística soviética, houve, em tôda a Rús- , tivização comunistal
Dicesto Econômico
65
nhuma influencia pessimista '\ única influencia permitida no evoluir destas considerações tem sido a exercida pela
CONTRASTES E
l."_K.,aKom fr.a c clara das „ú,„cros. -\a_o l.a como a foiça derivada das es
CONFRONTOS
tatísticas para convencer os Incrcdnlos, embora, mintas víacs, o iovito da ar gumentação nos traga um sal.or amar
por Ulisses Fheiiu-: ua Paz
go qne SC reflete nas cédulas nervosas e nos encho a alma dc tristeza.
(Inspetor Escolar,do Deparlamen-
pressão de Stephan Zweig, "é o país do futuro". Isto é, dc um porvir que ainda não íoÍ alcançado. Sem
dúvida
alguma, pelo
menos
três fatores coiitribuiram consideràvel-
mcntc para acentuar essa diferença. São eles o meio físico (recursos do solo e, principalmente, do subsolo), o clima c a raça. Há quem afirme que nenliuma destas causas influiu na dife
to de Educação do Estado de
Estados Unidos e Bérasíl
São Paulo)
(especial para ü "dicesto econômico")
Os E.staclos Unidos da América do
Os nossos municípios não aplicom, em média, mais de 5% com a insírufão primá ria, não chegando a despender 2,50% oQueles de tributos vai do São Paulo , ahm decuja Cr $arrecadação 10.000.000,00, O Estado
iq.i.)
n-i
renciação apontada.
O que, porém,
não oferece margem a controvérsia c o fato dos governos americanos, desde
Norte são um desses países privilegia
cpic o país SC desligou da mac-pátria,
dos, dos quais SC pode dizer com tòda
terem tido todos o mesmo empenho dc fixar a grandeza da nação no alicerce
a segurança c sem receio de errar que ja resolveram saiisfatòriamcntc o seu
educacional. O autor da "Declaração
maior problema - o da educação do
da Independência
povo. As citações mimcricas ou os
rigida a Washington, datada de 4 de
em uma carta di
mesmos jins, Cr.$ 98.412.000,00, ou sejam 13,41« de sua ára o í üu ^ Aproxmem-se aeora êsses dados com oS que gastam com escolas para o povo as
confrontos dc resultados que porven
janeiro de 1786, já definia claramente os rumos a seguir, dizendo: "É um
^ difusão do ensino primário, no a propaganda desenvolvida cm lôdas as
tura SC encontrem no dccciTcr destas considerações, nós os fazemos com o são propósito dc mostrar à sacicdadc
unidades federadas norte-americanas; 56,54% de suas rendas.
Brasil, confiado ao Estado pela Constituição de 91, foi, sem dúvida, um
passo firme dado cm direção á Dcniocracia.
A descentralização de um
sjstema educacional contribui conside ravelmente para torná-lo maléável e
flexível, o que eqüivale dizer, apto a atender às aspirações da população a
que é dado servir. Como cm nosso país a contribuição das municipalidades ao
esforço da educação popular, salvo ra ras exceções, tem sido mínima, dos podercs estaduais parte a quase totalidae dos recursos para êsse comctimento. Ue acordo com o que estabelece a propna Constituição, é dever imperio so do governo proporcionar a instru ção primária, que deve ser gratuita e obrigatória, a todas as crianças cm idade escolar, fiste conceito, que con tínua sendo universalmente adotado,
direções, nestes últimos anos, perma nece à c.spera do sonliacio momento em que sc verá livre da pi aça cio anal fabetismo que a infelicita desde os tem pos coloniais.
Após o término da segunda grande guerra tcnio.s vi.sto que o mundo sc agita perigosamente c a liumanidade se encontra, de novo, cm face do velho dilema: vencer ou
desaparecer.
Os
povos que galhardamente têm enfren tado as convulsões sociais ou políti cas, de todos os tempos, como o vemos
através da própria Iiistória da civili zação
contemporânea, são,
precisa
mente, aqueles que conseguiram orga
pelo apoio do povo, livres das pertur bações demagógicas que a instabilida de política dc tempos idos foi fértil
afinco para dar aos brasileiros o que
americana e à fundação da República,
a todos éles é devido cm face da Cons tituição — o benefício do alfabeto. Os Estados Unidos e o Brasil foram
os homens são iguais e, desde logo,
descobertos c colonizados mais ou me nos na mesma época. No entanto, o progresso alcançado por ambos os paí ses até os nossos dias, cm todas as
formas de civilização, não é sucetível de confronto.
Os
O Brasil terá, ainda, que desenvol
ver,-por muitos anos, esforços gigan tescos para pór-se ao abrigo de tão
no que resta do histórico documento
desejado benefício.
político.
nosso despretencioso comentário
Não vai ^ neste ne-
prio povo, mas este deve ser dotado de um certo grau de instrução". O movimento político que conduziu à formação da consciência nacional
produzir, devem
nal u altura das suas necessidades pri mordiais.
meu pensamento que a
nossa liberdade nunca poderá estar mais segura senão nas mãos do pró
trabalhar com
cm
nizar e manter um sistema educacio
tal como um axioma, está ainda de pé, Mas a nação, em que pese
que nossos governos, amparados agora
axioma cm
Estados
Unidos
progrediram
tanto, que ninguém lhes nega o pri
foi baseado no princípio de que todos ficou estabelecido que o governo do
país deveria ser um govêrno genuina-í mente "do povo, para o povo e pelo
povo". Apesar da educação popular ter sido deixada ao encargo dos qua
renta e oito Estados que compõem a Federação, o ideal da Democracia, ar raigado no sentimento das massas, fez com que ficasse assegurada, desde o
meiro lugar entre as grandes nações
início, a comum convicção de que o sistema educacional americano seria o
do mundo. O Brasil, para usar a ex-
produto dos ideais que serviram de
Dicesto Econômico
65
nhuma influencia pessimista '\ única influencia permitida no evoluir destas considerações tem sido a exercida pela
CONTRASTES E
l."_K.,aKom fr.a c clara das „ú,„cros. -\a_o l.a como a foiça derivada das es
CONFRONTOS
tatísticas para convencer os Incrcdnlos, embora, mintas víacs, o iovito da ar gumentação nos traga um sal.or amar
por Ulisses Fheiiu-: ua Paz
go qne SC reflete nas cédulas nervosas e nos encho a alma dc tristeza.
(Inspetor Escolar,do Deparlamen-
pressão de Stephan Zweig, "é o país do futuro". Isto é, dc um porvir que ainda não íoÍ alcançado. Sem
dúvida
alguma, pelo
menos
três fatores coiitribuiram consideràvel-
mcntc para acentuar essa diferença. São eles o meio físico (recursos do solo e, principalmente, do subsolo), o clima c a raça. Há quem afirme que nenliuma destas causas influiu na dife
to de Educação do Estado de
Estados Unidos e Bérasíl
São Paulo)
(especial para ü "dicesto econômico")
Os E.staclos Unidos da América do
Os nossos municípios não aplicom, em média, mais de 5% com a insírufão primá ria, não chegando a despender 2,50% oQueles de tributos vai do São Paulo , ahm decuja Cr $arrecadação 10.000.000,00, O Estado
iq.i.)
n-i
renciação apontada.
O que, porém,
não oferece margem a controvérsia c o fato dos governos americanos, desde
Norte são um desses países privilegia
cpic o país SC desligou da mac-pátria,
dos, dos quais SC pode dizer com tòda
terem tido todos o mesmo empenho dc fixar a grandeza da nação no alicerce
a segurança c sem receio de errar que ja resolveram saiisfatòriamcntc o seu
educacional. O autor da "Declaração
maior problema - o da educação do
da Independência
povo. As citações mimcricas ou os
rigida a Washington, datada de 4 de
em uma carta di
mesmos jins, Cr.$ 98.412.000,00, ou sejam 13,41« de sua ára o í üu ^ Aproxmem-se aeora êsses dados com oS que gastam com escolas para o povo as
confrontos dc resultados que porven
janeiro de 1786, já definia claramente os rumos a seguir, dizendo: "É um
^ difusão do ensino primário, no a propaganda desenvolvida cm lôdas as
tura SC encontrem no dccciTcr destas considerações, nós os fazemos com o são propósito dc mostrar à sacicdadc
unidades federadas norte-americanas; 56,54% de suas rendas.
Brasil, confiado ao Estado pela Constituição de 91, foi, sem dúvida, um
passo firme dado cm direção á Dcniocracia.
A descentralização de um
sjstema educacional contribui conside ravelmente para torná-lo maléável e
flexível, o que eqüivale dizer, apto a atender às aspirações da população a
que é dado servir. Como cm nosso país a contribuição das municipalidades ao
esforço da educação popular, salvo ra ras exceções, tem sido mínima, dos podercs estaduais parte a quase totalidae dos recursos para êsse comctimento. Ue acordo com o que estabelece a propna Constituição, é dever imperio so do governo proporcionar a instru ção primária, que deve ser gratuita e obrigatória, a todas as crianças cm idade escolar, fiste conceito, que con tínua sendo universalmente adotado,
direções, nestes últimos anos, perma nece à c.spera do sonliacio momento em que sc verá livre da pi aça cio anal fabetismo que a infelicita desde os tem pos coloniais.
Após o término da segunda grande guerra tcnio.s vi.sto que o mundo sc agita perigosamente c a liumanidade se encontra, de novo, cm face do velho dilema: vencer ou
desaparecer.
Os
povos que galhardamente têm enfren tado as convulsões sociais ou políti cas, de todos os tempos, como o vemos
através da própria Iiistória da civili zação
contemporânea, são,
precisa
mente, aqueles que conseguiram orga
pelo apoio do povo, livres das pertur bações demagógicas que a instabilida de política dc tempos idos foi fértil
afinco para dar aos brasileiros o que
americana e à fundação da República,
a todos éles é devido cm face da Cons tituição — o benefício do alfabeto. Os Estados Unidos e o Brasil foram
os homens são iguais e, desde logo,
descobertos c colonizados mais ou me nos na mesma época. No entanto, o progresso alcançado por ambos os paí ses até os nossos dias, cm todas as
formas de civilização, não é sucetível de confronto.
Os
O Brasil terá, ainda, que desenvol
ver,-por muitos anos, esforços gigan tescos para pór-se ao abrigo de tão
no que resta do histórico documento
desejado benefício.
político.
nosso despretencioso comentário
Não vai ^ neste ne-
prio povo, mas este deve ser dotado de um certo grau de instrução". O movimento político que conduziu à formação da consciência nacional
produzir, devem
nal u altura das suas necessidades pri mordiais.
meu pensamento que a
nossa liberdade nunca poderá estar mais segura senão nas mãos do pró
trabalhar com
cm
nizar e manter um sistema educacio
tal como um axioma, está ainda de pé, Mas a nação, em que pese
que nossos governos, amparados agora
axioma cm
Estados
Unidos
progrediram
tanto, que ninguém lhes nega o pri
foi baseado no princípio de que todos ficou estabelecido que o governo do
país deveria ser um govêrno genuina-í mente "do povo, para o povo e pelo
povo". Apesar da educação popular ter sido deixada ao encargo dos qua
renta e oito Estados que compõem a Federação, o ideal da Democracia, ar raigado no sentimento das massas, fez com que ficasse assegurada, desde o
meiro lugar entre as grandes nações
início, a comum convicção de que o sistema educacional americano seria o
do mundo. O Brasil, para usar a ex-
produto dos ideais que serviram de
>I I
Dicesto Econóxuco
66
base ao advento do regime republica
orçamentos educacionais. As despesas
no.
As palavras de John Adams —
com prédios escolares c aparclhanicn-
"as crianças devem ser instruídas c
tos de ensino exigiram a invcr.sao de
educadas nos princípios de liberdade",
doze bilhões de dólares.
dão clara idéia de que os assuntos edu cacionais eram largamente debatidos
O que SC gasta no Brasil com o ensino
cada grupo dc mil. é a seguinte : Esta
onde escola
140; Alemanha c Suíça,
funcionando sob as cx-
130; Argentina, 125; França c Itália, 120. O
não
quadrada haja
uma
pensas do povo".
Os educadores foram, então, postos ao serviço '
Brasil não alcançou clas sificação neste cotejo. Dc acórdo com dados
da nação para a ingente tarefa de desenvolver na
do Serviço Federal dc Estatística, do Eio de
Consciência dos educan-
I
dos uma conduta de íi-
Janeiro, o movimento re lativo ao nosso país c o seguinte: cm 1941 o total
delidadé e ativa manu tenção dos princípios que alicerçaram a fun
dc
dação do estado democrático. De como êles se desempenharam da incumbência recebida, dí-lo claramente a situação de
privilégio conquistada pelo país, após cento e setenta anos de vida indepen
alunos
matriculados
estão matriculados dois terços da po Mais
cem mil professores ^ela cotidianamente pela manutenção dêsse valiosíssimo patrimônio que é a cultura de um povo.
São gastos, por ano, mais de três bi lhões de dólares para satisfazer aos
Nova Iorque, por exemplo, gasta
157 dólares "per pupil" ou sejam Cr$.. ^•140.00. Estados possuidores de me nores rendas chegam a gastar a me
pulação juvenil americana dc idade en tre 12 a 17 anos.
Dc onde se infere
que de cada total dc mil habitantes,
pertencentes a todas as idades, pelo menos 50 estão matriculados nos refe
ridos cursos.
É interessante o con
fronto com outros países. A Nova Ze
lândia, que figura em .< egundo lugar,
regista 22 alunos por mil habitantes; a
Quando cm 1943 os interventores fe derais SC reuniram na Capital da Re pública com o são propósito dc com binar medidas para a intensificação do ensino primário brasileiro, pensou-se que, dessa vez, a legião dc analfabetos
tade dessa quantia. Não sc pense que
teria, finalmente, a sua carta dc al
todos os Estados americanos vivem na
forria.
dando cm ouro. Cérca dc 6 dentre os
determinada porcentagem sobre a ar
Nessa ocasião foi fixada uma
48 podem ser classificados como Esta
recadação dos tributos.
mos pobres, pois têm uma arrecadação
estudo feito pelos técnicos evidenciou
tlc tributos muito pequena. Não são zonas dc agricultura cm grande escala c nem de prósperas indústrias.
Interessante
que os nossos municípios não aplicam, cm média, mais de 5% com a instrução
primária, "não chegando a despender
No Brasil, o custo de cada aluno foi 2,50% aqueles cuja arrecadação dc tri calculado cm CrÇ 200.00 cm 1940. butos vai além dc Cr? 10.000.000,00". O Estado de São Paulo, lidcr da Fe Como nestes últimos cinco anos o custo da vida clcvou-sc cxageradainen-
deração, pastou cm 1942, com a ins
tc. c possível que essa quantia figure, trução primária, Cr? 98.412.900,00 ou, íigora, cm dóhro, pois os vencimentos
Nos c'ursos de educação secundária
cérca de trezentas míl escolas.
acórdo com os recursos de cada F.sta-
00 profcssorado c dc outros membros
to educacional bem reflete o progresso
ou menos trinta e dois milhões de alunos. Um exército de um milhão e
Curso elementar dc oito ano.s variam dc
cm todas as escolas elementares foi
crianças em idade escolar não estavam freqüentando escolas.
Existem hoje, nos Estados Unidos,
350 habitantes. .A .-Xrgonliiia tinlia um
de 3.350.737. Em cada grupo dc 100 habitantes apenas 9 freqüentam esco las. Por outras palavras. 1.500.000
dente. O seu gigantesco aparelhamenalcançado em todos os setores.
mos. então, o qiiocicntc de Cr| ... 19.316.000.000.00, que é quanto o Bra-
jiara 310; Uruguai 169; Chile, 70; Alc-
dos Unidos, 245; Japão, 170; Suécia c Noruega, 160; Inglater ra, 150; Chcóoslováquia,
milha
no
Dados cslatisticos
"ianlia, 118; Itália, 119 c Fiança 85. Os ga.stos americanos por aluno do
reau Intcrnational d'E<luoation", de Genebra, a proporção cie habitantes, de cada país, que freqüentam escolas, cm
Não poderá ha
tia gasta pelo último por três. Tere
por mil liahilaiUcs.
dc idênticos recursos.
leceu ainda John Adams estas normas:
ver um distrito ou uma
om proporção, devemos dividir a quan
coslová(iuia, Japão e Chile, 10 alunos
•sil deveria gastar sc íòssc possuidor
com estatísticas publícaílas- jiclii "Bu-
que isso acarretar!
finalmente, Noruega, .Nlcmanha, Cbc-
Brasil, cm 1940, liavia matriculado cm
benefícios da educação não- fossem es
povo e deve responder pelas despesas
Estados Unidos, para se compreender SC os gastos feitos por ambos estão
escolas secundárias um aluno para cada
tendidos a todos os indivíduos, estabe "A nação inteira deve tomar sóbre seus ombros a educação de todo o
Dinamarca, 19; a Inglaterra, 14; a Fin lândia e a Suci'i.a.l3; a l*'rança, 12 e,
Evidentemente, torna-sc mais inte
ressante apreciar a significação dos números, cotcjanclo-os com os resul tados de outros países. De acordo
noma. E prevendo o perigo a que fi caria exposto o próprio regime se cs
67
dc outras fontes informam que
Outros países
desde os primeiros tempos em que a América do Norte iniciou vida autô
[ijW . 1
Dicesto Econômico
. fio funcionalismo público foram majofífdos, assim como outros pesados en cargos foram atribuídos ao erário pú blico.
Os Estados Unidos gastam, anual
mente, com o aparclhamcnto educacio nal, cêrca dc três bilhões dc dólares, ou sejam sessenta bilhões dc cruzeiros, ao câmbio atual. No Brasil, o total
sejam 13,41% dc sua arrecadação dc
impostos.
Quanto gastam, cm média, os Es tados americanos, sob a mesma rubri
ca?
Segundo dados recentemente pu
blicados pelo "Committcc of Education-Unitcd Statcs Chambcr of Commer-
ce", esses gastos consomem 56,S47o das suas rendas. Devido à extrema variação verifica
da na organização escolar americana,
das despesas com educação feitas pela
em certos lugares o condado e erii ou
O^nião, Estados, Municipalidades e Dis trito Federal, cm 1940. atingiu sciscen-
tros o distrito, arca com a maior parte dos gastos, para o mesmo fim. De um modo geral, a origem da verba educa
tos c oitenta c quatro milhões de Cru zeiros. Ora, considerando que o Brasil
tem a têrça parte da população dos
cional está assim distribuída: São re
servados 61% de todas as rendas das
>I I
Dicesto Econóxuco
66
base ao advento do regime republica
orçamentos educacionais. As despesas
no.
As palavras de John Adams —
com prédios escolares c aparclhanicn-
"as crianças devem ser instruídas c
tos de ensino exigiram a invcr.sao de
educadas nos princípios de liberdade",
doze bilhões de dólares.
dão clara idéia de que os assuntos edu cacionais eram largamente debatidos
O que SC gasta no Brasil com o ensino
cada grupo dc mil. é a seguinte : Esta
onde escola
140; Alemanha c Suíça,
funcionando sob as cx-
130; Argentina, 125; França c Itália, 120. O
não
quadrada haja
uma
pensas do povo".
Os educadores foram, então, postos ao serviço '
Brasil não alcançou clas sificação neste cotejo. Dc acórdo com dados
da nação para a ingente tarefa de desenvolver na
do Serviço Federal dc Estatística, do Eio de
Consciência dos educan-
I
dos uma conduta de íi-
Janeiro, o movimento re lativo ao nosso país c o seguinte: cm 1941 o total
delidadé e ativa manu tenção dos princípios que alicerçaram a fun
dc
dação do estado democrático. De como êles se desempenharam da incumbência recebida, dí-lo claramente a situação de
privilégio conquistada pelo país, após cento e setenta anos de vida indepen
alunos
matriculados
estão matriculados dois terços da po Mais
cem mil professores ^ela cotidianamente pela manutenção dêsse valiosíssimo patrimônio que é a cultura de um povo.
São gastos, por ano, mais de três bi lhões de dólares para satisfazer aos
Nova Iorque, por exemplo, gasta
157 dólares "per pupil" ou sejam Cr$.. ^•140.00. Estados possuidores de me nores rendas chegam a gastar a me
pulação juvenil americana dc idade en tre 12 a 17 anos.
Dc onde se infere
que de cada total dc mil habitantes,
pertencentes a todas as idades, pelo menos 50 estão matriculados nos refe
ridos cursos.
É interessante o con
fronto com outros países. A Nova Ze
lândia, que figura em .< egundo lugar,
regista 22 alunos por mil habitantes; a
Quando cm 1943 os interventores fe derais SC reuniram na Capital da Re pública com o são propósito dc com binar medidas para a intensificação do ensino primário brasileiro, pensou-se que, dessa vez, a legião dc analfabetos
tade dessa quantia. Não sc pense que
teria, finalmente, a sua carta dc al
todos os Estados americanos vivem na
forria.
dando cm ouro. Cérca dc 6 dentre os
determinada porcentagem sobre a ar
Nessa ocasião foi fixada uma
48 podem ser classificados como Esta
recadação dos tributos.
mos pobres, pois têm uma arrecadação
estudo feito pelos técnicos evidenciou
tlc tributos muito pequena. Não são zonas dc agricultura cm grande escala c nem de prósperas indústrias.
Interessante
que os nossos municípios não aplicam, cm média, mais de 5% com a instrução
primária, "não chegando a despender
No Brasil, o custo de cada aluno foi 2,50% aqueles cuja arrecadação dc tri calculado cm CrÇ 200.00 cm 1940. butos vai além dc Cr? 10.000.000,00". O Estado de São Paulo, lidcr da Fe Como nestes últimos cinco anos o custo da vida clcvou-sc cxageradainen-
deração, pastou cm 1942, com a ins
tc. c possível que essa quantia figure, trução primária, Cr? 98.412.900,00 ou, íigora, cm dóhro, pois os vencimentos
Nos c'ursos de educação secundária
cérca de trezentas míl escolas.
acórdo com os recursos de cada F.sta-
00 profcssorado c dc outros membros
to educacional bem reflete o progresso
ou menos trinta e dois milhões de alunos. Um exército de um milhão e
Curso elementar dc oito ano.s variam dc
cm todas as escolas elementares foi
crianças em idade escolar não estavam freqüentando escolas.
Existem hoje, nos Estados Unidos,
350 habitantes. .A .-Xrgonliiia tinlia um
de 3.350.737. Em cada grupo dc 100 habitantes apenas 9 freqüentam esco las. Por outras palavras. 1.500.000
dente. O seu gigantesco aparelhamenalcançado em todos os setores.
mos. então, o qiiocicntc de Cr| ... 19.316.000.000.00, que é quanto o Bra-
jiara 310; Uruguai 169; Chile, 70; Alc-
dos Unidos, 245; Japão, 170; Suécia c Noruega, 160; Inglater ra, 150; Chcóoslováquia,
milha
no
Dados cslatisticos
"ianlia, 118; Itália, 119 c Fiança 85. Os ga.stos americanos por aluno do
reau Intcrnational d'E<luoation", de Genebra, a proporção cie habitantes, de cada país, que freqüentam escolas, cm
Não poderá ha
tia gasta pelo último por três. Tere
por mil liahilaiUcs.
dc idênticos recursos.
leceu ainda John Adams estas normas:
ver um distrito ou uma
om proporção, devemos dividir a quan
coslová(iuia, Japão e Chile, 10 alunos
•sil deveria gastar sc íòssc possuidor
com estatísticas publícaílas- jiclii "Bu-
que isso acarretar!
finalmente, Noruega, .Nlcmanha, Cbc-
Brasil, cm 1940, liavia matriculado cm
benefícios da educação não- fossem es
povo e deve responder pelas despesas
Estados Unidos, para se compreender SC os gastos feitos por ambos estão
escolas secundárias um aluno para cada
tendidos a todos os indivíduos, estabe "A nação inteira deve tomar sóbre seus ombros a educação de todo o
Dinamarca, 19; a Inglaterra, 14; a Fin lândia e a Suci'i.a.l3; a l*'rança, 12 e,
Evidentemente, torna-sc mais inte
ressante apreciar a significação dos números, cotcjanclo-os com os resul tados de outros países. De acordo
noma. E prevendo o perigo a que fi caria exposto o próprio regime se cs
67
dc outras fontes informam que
Outros países
desde os primeiros tempos em que a América do Norte iniciou vida autô
[ijW . 1
Dicesto Econômico
. fio funcionalismo público foram majofífdos, assim como outros pesados en cargos foram atribuídos ao erário pú blico.
Os Estados Unidos gastam, anual
mente, com o aparclhamcnto educacio nal, cêrca dc três bilhões dc dólares, ou sejam sessenta bilhões dc cruzeiros, ao câmbio atual. No Brasil, o total
sejam 13,41% dc sua arrecadação dc
impostos.
Quanto gastam, cm média, os Es tados americanos, sob a mesma rubri
ca?
Segundo dados recentemente pu
blicados pelo "Committcc of Education-Unitcd Statcs Chambcr of Commer-
ce", esses gastos consomem 56,S47o das suas rendas. Devido à extrema variação verifica
da na organização escolar americana,
das despesas com educação feitas pela
em certos lugares o condado e erii ou
O^nião, Estados, Municipalidades e Dis trito Federal, cm 1940. atingiu sciscen-
tros o distrito, arca com a maior parte dos gastos, para o mesmo fim. De um modo geral, a origem da verba educa
tos c oitenta c quatro milhões de Cru zeiros. Ora, considerando que o Brasil
tem a têrça parte da população dos
cional está assim distribuída: São re
servados 61% de todas as rendas das
/
DiGEarro Econónooo
68
comunidades locais; 30% são auferidos
definiu
dos recursos do Estado e 7% dos con
com estas palavras:
o
seu
programa
de
ação.
*' O safjcr cons
dados. O governo federal prové me
titui, cm todos os países, a base mais
nos de 2% do cómputo geral e esta
segura da felicidade dos povos
contribuição c destinada, de preferen
sc-ia c|uc Gcorge Washington, naquele
cia, a amparar os cursos vocacionais
instante, não pensava apoias na sua
e os programas de alimentação dos
Pátria. lím verdade, a sábia filosofia
alunos.
que nas suas expressões se tlivisa, con
•Importantíssimos problemas estarão dependendo de solução desde o instan te em que os novos governantes elei tos pelo povo assumam as ré
tinua, ain<la, cento c setenta anos de
RRACHA por Eugênio Gomes
Oxalá se propague a sua sa
bedoria no ambiente nacional
•presidente da Associação Comercial do Para)
do Brasil com a mesma pujan
ça de idealismo que a fez vito riosa na grande nação ameri cana, tornaiiflo-a a maior en
Ao assumir o governo da República, o primeiro presi Estados
DA
nidade.
educacional.
dos
BATALHA
pois, a predominar na sorte da huma
deas da administração. Ne nhum, problema, porem, se avantajará, cm importância, ao
dente
Dir-
tre
as
maiores
no
(ESPECIAL PARA O
"digesto econômico")
concerto
universal.
Unidos
Amazônia há lon gos anos vem re
A borracha subsiste como a única ati vidade fundada na Amazônia. "Tôdas
feudais.
tipicamente subsidiárias".
Amazônia permane- -
clamando dos pode- as demais fontes de produção lhe são res centrais provi
A RENDA LÍQVIDA l^AClO^Ah NOS ESTADOS UN/DOS E NA INGLA TERRA E SEUS DOMÍNIOS, EM 1943
Os algarismos do quadro que publicamos mostram a grande diferença da ren
da líquida nacional entre os Estados Unidos e a Inglaterra. Enquanto o primeiro dêsses países possuía, em 1943, uma renda de 37 milhões de libras esterlinas, o segundo tinha apenas 8 milhões e 79 mil libras esterlinas. Rendimento Total
PAÍSES
Milhões de libs. esterL ESTADOS UNIDOS INGLATERRA
37.OUO 8.079 1.960 1.052 205
CANADA
AUSTRÁLIA NOVA ZELANDIA
UNIÃO SUL-AFRICANA
Libras
csterl.
271
168 170 147 128 53
-j
547
l
(total) 260
(.só os brancos) PALESTINA
90 490
BRA.SIL (Estimativa)
60 12
1 libra esterlina = $ 79,58
Fonte: "Tlie Economist".
Em tôdas as épo
senhores
Por isso mesmo, a
cas ela dispendeu in gentes esforços no o Brasil para as
que a imprevidôucia dos governos dei sua economia, resul tante quase tòda da xou se transformasse em longas e do indústria extrativa de lorosas crises, enfrentadas apenas pe gêneros de produ los que ficaram na planície resistindo ção nativa, apresenta a tôdas as amarguras e desilusões. múltiplos e comple-'
suas inesgotáveis ri quezas florestais.
xos aspectos a reque
- -- constantes -Os seus
apelos têm sido votados a revoltante des prezo, ou servido de pretôxto a desas trosas intervenções, dada a incompetên
rerem estudo competente a fim de serem estruturadas soluções definitivas. A di
versidade de gêneros e o volume dessa
produção; a dispersividade botânica e
cia dos prepostos favorecidos pelas pre
oscilações do valor comercial; o regime
ferências governamentais. Entre os pro blemas econômicos da Amazônia avulta, pela sua importância, o da borracha, en
feudal de terras; a escassez de popula
tregue teni^nciosamente a técnicos de algodão, café e cana, justamente agora, quando se ofereceu oportunidade a es
ção, sua pobreza, ignorância e subor dinação aos imperativos do nomadismo;
as dificuldades naturais de transporte e saneamento; a ausência de crédito agrí
tudo 6 soluções que lhe garantissem va
cola e de rudimentos de técnica rural;
lorização racional.
e muitos fatôres outros estão a exigir a organização de um trabalho que racio-» nalize e estimule a produção florestal e riquezas naturais da Amazônia, den tro de um vasto programa "em harmo nia com o meio geográfico e humano e
Desgraçadamente, a Amazônia foi mais uma vez sacrificada, e, como sempre,
aos seus homens atribuído o impatrio-
tismo, incapacidade e subalternidades dos mandatários que o govêrno lhe inv MÊl.
como
dencias acautelado- contestação, o produto que proporcio ce na sua fase pri ras da sua economia, nou época de grande prosperidade, mitiva de indaga empírica, complexa com real proveito para o país, mas ções e aventuras. A c instável.
senl^o de despertar líquido Per capita
Êsse, sem
poe
/
DiGEarro Econónooo
68
comunidades locais; 30% são auferidos
definiu
dos recursos do Estado e 7% dos con
com estas palavras:
o
seu
programa
de
ação.
*' O safjcr cons
dados. O governo federal prové me
titui, cm todos os países, a base mais
nos de 2% do cómputo geral e esta
segura da felicidade dos povos
contribuição c destinada, de preferen
sc-ia c|uc Gcorge Washington, naquele
cia, a amparar os cursos vocacionais
instante, não pensava apoias na sua
e os programas de alimentação dos
Pátria. lím verdade, a sábia filosofia
alunos.
que nas suas expressões se tlivisa, con
•Importantíssimos problemas estarão dependendo de solução desde o instan te em que os novos governantes elei tos pelo povo assumam as ré
tinua, ain<la, cento c setenta anos de
RRACHA por Eugênio Gomes
Oxalá se propague a sua sa
bedoria no ambiente nacional
•presidente da Associação Comercial do Para)
do Brasil com a mesma pujan
ça de idealismo que a fez vito riosa na grande nação ameri cana, tornaiiflo-a a maior en
Ao assumir o governo da República, o primeiro presi Estados
DA
nidade.
educacional.
dos
BATALHA
pois, a predominar na sorte da huma
deas da administração. Ne nhum, problema, porem, se avantajará, cm importância, ao
dente
Dir-
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as
maiores
no
(ESPECIAL PARA O
"digesto econômico")
concerto
universal.
Unidos
Amazônia há lon gos anos vem re
A borracha subsiste como a única ati vidade fundada na Amazônia. "Tôdas
feudais.
tipicamente subsidiárias".
Amazônia permane- -
clamando dos pode- as demais fontes de produção lhe são res centrais provi
A RENDA LÍQVIDA l^AClO^Ah NOS ESTADOS UN/DOS E NA INGLA TERRA E SEUS DOMÍNIOS, EM 1943
Os algarismos do quadro que publicamos mostram a grande diferença da ren
da líquida nacional entre os Estados Unidos e a Inglaterra. Enquanto o primeiro dêsses países possuía, em 1943, uma renda de 37 milhões de libras esterlinas, o segundo tinha apenas 8 milhões e 79 mil libras esterlinas. Rendimento Total
PAÍSES
Milhões de libs. esterL ESTADOS UNIDOS INGLATERRA
37.OUO 8.079 1.960 1.052 205
CANADA
AUSTRÁLIA NOVA ZELANDIA
UNIÃO SUL-AFRICANA
Libras
csterl.
271
168 170 147 128 53
-j
547
l
(total) 260
(.só os brancos) PALESTINA
90 490
BRA.SIL (Estimativa)
60 12
1 libra esterlina = $ 79,58
Fonte: "Tlie Economist".
Em tôdas as épo
senhores
Por isso mesmo, a
cas ela dispendeu in gentes esforços no o Brasil para as
que a imprevidôucia dos governos dei sua economia, resul tante quase tòda da xou se transformasse em longas e do indústria extrativa de lorosas crises, enfrentadas apenas pe gêneros de produ los que ficaram na planície resistindo ção nativa, apresenta a tôdas as amarguras e desilusões. múltiplos e comple-'
suas inesgotáveis ri quezas florestais.
xos aspectos a reque
- -- constantes -Os seus
apelos têm sido votados a revoltante des prezo, ou servido de pretôxto a desas trosas intervenções, dada a incompetên
rerem estudo competente a fim de serem estruturadas soluções definitivas. A di
versidade de gêneros e o volume dessa
produção; a dispersividade botânica e
cia dos prepostos favorecidos pelas pre
oscilações do valor comercial; o regime
ferências governamentais. Entre os pro blemas econômicos da Amazônia avulta, pela sua importância, o da borracha, en
feudal de terras; a escassez de popula
tregue teni^nciosamente a técnicos de algodão, café e cana, justamente agora, quando se ofereceu oportunidade a es
ção, sua pobreza, ignorância e subor dinação aos imperativos do nomadismo;
as dificuldades naturais de transporte e saneamento; a ausência de crédito agrí
tudo 6 soluções que lhe garantissem va
cola e de rudimentos de técnica rural;
lorização racional.
e muitos fatôres outros estão a exigir a organização de um trabalho que racio-» nalize e estimule a produção florestal e riquezas naturais da Amazônia, den tro de um vasto programa "em harmo nia com o meio geográfico e humano e
Desgraçadamente, a Amazônia foi mais uma vez sacrificada, e, como sempre,
aos seus homens atribuído o impatrio-
tismo, incapacidade e subalternidades dos mandatários que o govêrno lhe inv MÊl.
como
dencias acautelado- contestação, o produto que proporcio ce na sua fase pri ras da sua economia, nou época de grande prosperidade, mitiva de indaga empírica, complexa com real proveito para o país, mas ções e aventuras. A c instável.
senl^o de despertar líquido Per capita
Êsse, sem
poe
DinnsTO EcoNÓNnco
Dicesto EcoNÓ^riiío 70
à luz das lições da sua própria expe riência".
Técnicos improvisados
produtores da borracha, embora da par te de nosso govêmo não tivesse liavido
ço baixo fixado à borracha, e essas pro
a necessária correspondência. Assim, se ringueiros e seringalistas entregaram a
poríjue mataram a iniciativa particular.
sua borracha aos preços fi.xos estabele
A borracha subsiste como a única ati vidade fundada na Amazônia. "Todas as demais fontes de produção lhe sao
cidos nos tratados, mas tiveram (jue re
contestação, o produto que lhe propor cionou época de grande prosperidade, com real proveito para^ o país, mas que a imprevidência dos governos deixou sc
acordos.
tipicamente subsidiárias". Êsse, sem
ceber os suprimentos para a movimen
tação dos seus seringais a preços muito acima dos estipulados nos mesmos Disjíaridade entre o custo de vida c o preço da borracha
transformasse em longas e dolorosas cri
ses, enfrentadas apenas pelos que fica ram na planície resistindo a tôdas as amarguras e desilusões. Durante os dias trágicos da ultima
guerra, o Brasil ficou devendo mais uma vez à Amazônia, através de sua
produção da borracha, privilegiada po sição mundial, sobretudo depois da que da de Pearl Harbour, quando as Nações
Unidas perderam 90% de suas fontes
produtoras de borracha natural. Infelizmente, nesse período histórico
Basta ressaltar que o aumento cie pre ço de borracha de 1939 a 194.5 foi de 53% e a alta do custo de vida, no mes
mo período, foi de 162%. Isto signifi
ca que o preço atual tem um valor aciuisitivo muito inferior aos jjreço.s vigoran-
tes antes^ da guerra, motivando um for te deseqíiilibrio na economia regional, e contribuindo notâvelmcnte paru a falta de êxito do programa. Enquanto os produtores da Amazônia se sacrificavam, do outro lado faltax am-
Ihes com a prometida assistência, que
e oportunidade única, foram novamente desprezados os conselhos e a experiên
compensaria o preço relativamente baixo
cia dos homens da Amazôriia, porque
zonas isentas de controle, onde as ofer tas alcançaram de duzentos a duzentos
técnicos improvisados assumiram a re
presentação do Brasil na elaboração dos convênios internacionais. Os resultados
aí estão aos olhos de quantos perlustrem a região. Seringalistas e seringueiros, comerciantes e industriais, armadores e
tripulantes, lavradores e criadores, imi grantes e residentes, a população toda, irreparàvelmente prejudicada, em unís sono clamor, reclamam contra os órgãos do rumoroso programa da borracha. De
fato, afigura-se ter havido constante preocupação de demolir a precária orga nização existente, desarticulando todo o sistema de intercâmbio e trabalho na
Amazônia, sem o intuito e necessária capacidade de reconstrução.
Os convênios firmados pelo Brasil fo
ram abnegadamente cumpridos pelos
da borracha em relação às cotações das e cinqüenta cruzeiros por quilo.
A referência não atinge a política de cooperação adotada pelo nosso govêrno, no indeclinável dever, que nos cum pria, de auxiliar as Nações Unidas, nem, no caso, a fixação do preço e prazo de sua vigência, porque o tremendo dese
quilíbrio econômico que produziria uma situação instável e transitória, benefi ciando um determinado grupo com uni
padrão de vida exageradamente eleva do, seria, por certo, muito mai.s preíudicial à coletividade amazonense. De lamentar é, porém, que se tivesse fal tado com a necessária compensação aos
produtores que abnegadamente cumpri ram o seu dever. Foram prometidas
providências que suplementariam o prç-
A concorrência do Oriente
messas não se realizaram.
A situação dos transportes agravou-se,
•p
I I I
i L
A mobilização do pessoal, apesar de ter recebido do governo americano um au-
xílio do cem milhões de cruzeiros, ainda mais sobrecarregou as finanças ;jper-
Terminada a guerra, a\àzinhando-se-, portanto, o fim dos convênios, terminabe o mal estar das crises decorrentes
do abandono e do desprezo.
É que nas épocas normais, a Amazô
tadas dos empobrecidos seringalistas. O
nia não interessa nem .serve como mo
abastecimento foi irregular, incompleto o a custo elevadíssimo. Da saúde do
tivo de exploração.
Quando essas ameaçadoras perspecti-
seringueiro, cuidou-se apenas pelas co lunas dos jornais. O crédito que foi proporcionado aos prcjdutores, deixou a
\as tiirvam os cens da nossa precíiria
solvabilidade. E agravando essa situa ção, c[uando tudo fracassava aos que pressurosamenle atenderam ao chama
te com uma produção superior a uin
grande maioria em más condições de
do da pátria, o Banco da Borracha, que operava na base da cooperação conven cional, passou a exigii" reforç>os de garanrias, restringindo prazos, negando re formas, reduzindo limites.
Acrescentem-se a êsse quadro os mas
economia, precisamos conjugar esforços o apresentar soluções.
A reabertura das plantações do Orien milhão de toneladas, o extraordinário desenvolvimento da indústria, com ca
pacidade para produzir um milhão e meio de borracha sintética, atingindo
um total dc quase três milhões de to neladas de produção mundial, para um consumo de um milhão de toneladas,
estão a exigir um cuidadoso exame de
sacres e depredações praticados pelos
nossa posição em face do mercado de
mdio.s, morte ou deserção dos adven-
tingente de 30.000 toneladas, ou seja,
tícios nos seringais; impostos exagera
dos; fretes elevadíssimos para um pe ríodo de sacrifícios; juros, despachos, quebras e cla.ssificações arbitrarias; lu-
alarmantes que foram extorquidos tercalados órgãos oficiais; e podemos
de produtores e consumidores por in
avaliar como devem estar realmente exexaustos de recursos os seringalistas e seringueiros, e como deve ser calamito-
•
dos os auxílios estranhos, -já se perce
borracha, em que entremos com um con
1% da estimativa das produções mundiais.
Ameaçam-nos os plantadores do Orien te com um preço inferior a nox-e cru zeiros, e os industriais da sintética infor
mam a possibilidade de produzi-la a cin co cruzeiros.
Devemos cuidar de diminuir o custo
da produção da borracha silvestre e ra
seringais.
cionalizar a produção futura de borra- . cba selecionada. '
_ Hu ainda considerar que a paralisa ção das outras atividades florestais, co-
nossas últimas esperanças. Desenvolvê-
"10 seja, castanha, pau rosa, sorva, ma
las é um imperativo para o nosso go verno. Defendê-las é uma necessidade
síi a situação de vida e de trabalho nos
deira, etc., concorreu fortemente para o completo desequilíbrio econômico da região e fracasso financeiro dos donodados trabalhadores da produção da
Nas industrias nacionais residem as
para a própria defesa da produção ama zônica.
Colocá-las em posição de competir
tes interessadas para modificar essa si
com os produtos estrangeiros, também se impõe decididamente. Mas, no har monizar êsses interesses com os da pro
tuação.
dução, resultam questões internas e in-
borracha. De nada valeram os inces
santes apelos que foram feitos pelas par
DinnsTO EcoNÓNnco
Dicesto EcoNÓ^riiío 70
à luz das lições da sua própria expe riência".
Técnicos improvisados
produtores da borracha, embora da par te de nosso govêmo não tivesse liavido
ço baixo fixado à borracha, e essas pro
a necessária correspondência. Assim, se ringueiros e seringalistas entregaram a
poríjue mataram a iniciativa particular.
sua borracha aos preços fi.xos estabele
A borracha subsiste como a única ati vidade fundada na Amazônia. "Todas as demais fontes de produção lhe sao
cidos nos tratados, mas tiveram (jue re
contestação, o produto que lhe propor cionou época de grande prosperidade, com real proveito para^ o país, mas que a imprevidência dos governos deixou sc
acordos.
tipicamente subsidiárias". Êsse, sem
ceber os suprimentos para a movimen
tação dos seus seringais a preços muito acima dos estipulados nos mesmos Disjíaridade entre o custo de vida c o preço da borracha
transformasse em longas e dolorosas cri
ses, enfrentadas apenas pelos que fica ram na planície resistindo a tôdas as amarguras e desilusões. Durante os dias trágicos da ultima
guerra, o Brasil ficou devendo mais uma vez à Amazônia, através de sua
produção da borracha, privilegiada po sição mundial, sobretudo depois da que da de Pearl Harbour, quando as Nações
Unidas perderam 90% de suas fontes
produtoras de borracha natural. Infelizmente, nesse período histórico
Basta ressaltar que o aumento cie pre ço de borracha de 1939 a 194.5 foi de 53% e a alta do custo de vida, no mes
mo período, foi de 162%. Isto signifi
ca que o preço atual tem um valor aciuisitivo muito inferior aos jjreço.s vigoran-
tes antes^ da guerra, motivando um for te deseqíiilibrio na economia regional, e contribuindo notâvelmcnte paru a falta de êxito do programa. Enquanto os produtores da Amazônia se sacrificavam, do outro lado faltax am-
Ihes com a prometida assistência, que
e oportunidade única, foram novamente desprezados os conselhos e a experiên
compensaria o preço relativamente baixo
cia dos homens da Amazôriia, porque
zonas isentas de controle, onde as ofer tas alcançaram de duzentos a duzentos
técnicos improvisados assumiram a re
presentação do Brasil na elaboração dos convênios internacionais. Os resultados
aí estão aos olhos de quantos perlustrem a região. Seringalistas e seringueiros, comerciantes e industriais, armadores e
tripulantes, lavradores e criadores, imi grantes e residentes, a população toda, irreparàvelmente prejudicada, em unís sono clamor, reclamam contra os órgãos do rumoroso programa da borracha. De
fato, afigura-se ter havido constante preocupação de demolir a precária orga nização existente, desarticulando todo o sistema de intercâmbio e trabalho na
Amazônia, sem o intuito e necessária capacidade de reconstrução.
Os convênios firmados pelo Brasil fo
ram abnegadamente cumpridos pelos
da borracha em relação às cotações das e cinqüenta cruzeiros por quilo.
A referência não atinge a política de cooperação adotada pelo nosso govêrno, no indeclinável dever, que nos cum pria, de auxiliar as Nações Unidas, nem, no caso, a fixação do preço e prazo de sua vigência, porque o tremendo dese
quilíbrio econômico que produziria uma situação instável e transitória, benefi ciando um determinado grupo com uni
padrão de vida exageradamente eleva do, seria, por certo, muito mai.s preíudicial à coletividade amazonense. De lamentar é, porém, que se tivesse fal tado com a necessária compensação aos
produtores que abnegadamente cumpri ram o seu dever. Foram prometidas
providências que suplementariam o prç-
A concorrência do Oriente
messas não se realizaram.
A situação dos transportes agravou-se,
•p
I I I
i L
A mobilização do pessoal, apesar de ter recebido do governo americano um au-
xílio do cem milhões de cruzeiros, ainda mais sobrecarregou as finanças ;jper-
Terminada a guerra, a\àzinhando-se-, portanto, o fim dos convênios, terminabe o mal estar das crises decorrentes
do abandono e do desprezo.
É que nas épocas normais, a Amazô
tadas dos empobrecidos seringalistas. O
nia não interessa nem .serve como mo
abastecimento foi irregular, incompleto o a custo elevadíssimo. Da saúde do
tivo de exploração.
Quando essas ameaçadoras perspecti-
seringueiro, cuidou-se apenas pelas co lunas dos jornais. O crédito que foi proporcionado aos prcjdutores, deixou a
\as tiirvam os cens da nossa precíiria
solvabilidade. E agravando essa situa ção, c[uando tudo fracassava aos que pressurosamenle atenderam ao chama
te com uma produção superior a uin
grande maioria em más condições de
do da pátria, o Banco da Borracha, que operava na base da cooperação conven cional, passou a exigii" reforç>os de garanrias, restringindo prazos, negando re formas, reduzindo limites.
Acrescentem-se a êsse quadro os mas
economia, precisamos conjugar esforços o apresentar soluções.
A reabertura das plantações do Orien milhão de toneladas, o extraordinário desenvolvimento da indústria, com ca
pacidade para produzir um milhão e meio de borracha sintética, atingindo
um total dc quase três milhões de to neladas de produção mundial, para um consumo de um milhão de toneladas,
estão a exigir um cuidadoso exame de
sacres e depredações praticados pelos
nossa posição em face do mercado de
mdio.s, morte ou deserção dos adven-
tingente de 30.000 toneladas, ou seja,
tícios nos seringais; impostos exagera
dos; fretes elevadíssimos para um pe ríodo de sacrifícios; juros, despachos, quebras e cla.ssificações arbitrarias; lu-
alarmantes que foram extorquidos tercalados órgãos oficiais; e podemos
de produtores e consumidores por in
avaliar como devem estar realmente exexaustos de recursos os seringalistas e seringueiros, e como deve ser calamito-
•
dos os auxílios estranhos, -já se perce
borracha, em que entremos com um con
1% da estimativa das produções mundiais.
Ameaçam-nos os plantadores do Orien te com um preço inferior a nox-e cru zeiros, e os industriais da sintética infor
mam a possibilidade de produzi-la a cin co cruzeiros.
Devemos cuidar de diminuir o custo
da produção da borracha silvestre e ra
seringais.
cionalizar a produção futura de borra- . cba selecionada. '
_ Hu ainda considerar que a paralisa ção das outras atividades florestais, co-
nossas últimas esperanças. Desenvolvê-
"10 seja, castanha, pau rosa, sorva, ma
las é um imperativo para o nosso go verno. Defendê-las é uma necessidade
síi a situação de vida e de trabalho nos
deira, etc., concorreu fortemente para o completo desequilíbrio econômico da região e fracasso financeiro dos donodados trabalhadores da produção da
Nas industrias nacionais residem as
para a própria defesa da produção ama zônica.
Colocá-las em posição de competir
tes interessadas para modificar essa si
com os produtos estrangeiros, também se impõe decididamente. Mas, no har monizar êsses interesses com os da pro
tuação.
dução, resultam questões internas e in-
borracha. De nada valeram os inces
santes apelos que foram feitos pelas par
Digesto EcoNÓAnco
72
temacionais que precisam ser cuidado samente tratadas e superiormente resol vidas.
Defesa do homem
Mais que nunca, impõe-se a defesa dó homem. Êsse o nosso grande pro blema. O homem precisa ser defendi do das doenças, espe<mlações e surpresas desconcertantes da própria natureza ama
zônica. Necessita de crédito fácil, trans
porte rápido e barato, assistência técni
ca, hospitüar e escolar. Tudo lhe deve ser proporcionado sem objetivo de lu^cros extraordinários.
O produtor deve
ter direito de propriedade das terras que trabalha. O regime de terras da Ama
zônia precisa ser modificado. O arren damento de seringais, castanhais e em geral de terras devolutas para a colheita
de produtos nativos, não pode continuar a ser instrumento de preferencias pes soais ou partidárias, nem de onzenaria
política fiscal, num saque permanente às riquezas orgânicas do Estado. Um no^0 sistema deve moralizar e definir o
caso. O homem que explora os produ tos nativos, mas faz lavoura e criatório," que constrói, abre estradas, varadouros,
de crédito; organização de cooperativas de consumo c produção; eliminação de cimento suficiente c a preços rcgniares. Nosso colono precisa ter iima eficien te assistência médica e os seus filhos
tado resolverá o seu povoamento, colo
nização e estabilidade econômica; mas com o aproveitamento metódico de seus
recursos naturais, a transformação agrí
Creio no futuro da Amazônia; creio
Precisamos
agir.
A Amazônia, c particularmente o Pará, requer na hora que passa uma conju
que é possível construir o seu parque
industrial; creio que podemos mecani zar e melhorar a nossa produção agrí cola; creio que poderemos racionalizar
sas possibilidades e do progresso cons
oferecido, embora enciumada de tantas
que aqui vivem e lutam, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região, reivindicando-lhe o lugar que o
devastações c magoada de tremendas ingratidões.
tados brasileiros.
trutivo desta região, evitando que aque
les que aqui venham explorar as ri quezas naturais com o objetivo de lu cros fáceis, obtendo-os ou não, cedo pro
gação do esforços, no sentido de constnúr a sua economia cm bases mais só
a produção nativa; creio, sobretudo, na
coragem da nossa gente, na sua resis
lidas e estáveis.
tência, no anseio unânime de todü.s os
destino lhe reservou no concerto dos Es
curem terras mais favorecidas pelo con-
fôrto ou prazeres da X^ida. Transporte — prohlema-chave
Nenhum problema na Amazônia, po rém, poderá ser resolvido independente da questão de transporte, sobretudo o desenvolvimento da navegação fluvial, em base de atender a tôda a vasta ba cia amazônica, com a flexibilidade ne
sujeita a rêde potâmica, de maneira a
damentos dessa natureza que um Es
Já assistimos bastante.
construtiva.
O homem brasileiro pouco tem feito nesta região. A natureza tudo nos tem
proprietário das terras que assim tra
la-o a produzir mais e melhor, estabelece garantias ao crédito. 1^ Não é com a especulação de arren
O momento requer ação conjunta e
Precisamos acompanhar, embora de
ensino gratuito, através de ínternatos pro fissionais nas sedes próximas às zonas produtoras. Somente dêsse modo poderemos con vidar a inversão de esforços c capitais no sentido do aproveitamento de nos
desobstrui rios, deve ter o direito de ser priedade fixa o homem à terra, estimu-
73
longe, a evolução dos povos civilizados.
lucros intermediários cxtorsi\'os; abaste
cessária para resistir às contingências pe riódicas dos regimes de água a que está
balha e beneficia. O direito de pro
DtCRSTO KcONÓNttCO
I
A EXVORTAÇÃO BRASILEIRA DE TECIDOS EM '1944
Na exportação brasileira de tecidos em 1944, os tecidos de algodão sobrepu jaram os demais. Vemos que os tecidos de algodão tinto, estampado, cru, bran co, etc., somaram 19.891,3 toneladas, enquanto que os tecidos de "rayon", lã, outros não algodoeiros perfizeram apenas 343,3 toneladas. O valor total dessa exportação foi de Cr$ 1.077.160, cabendo Cr$ 1.040.436 para os tecidos de algodão, e Cr? 36.724 para os outros tecidos diversos.
Tiinetndfls
cação e regular circulação de utilidades 6 produtos regionais.
Tecidos de algodão tintos
indústria nacional, incentivando-a a con
zônia precisa construir o seu parque in dustrial, retomando a marcha da civi
lização que a sua bacia e situação geo gráfica lhe reservam privílegíadamcnle
cola de seu solo, assistência ào traba- . na reconstrução do mundo. A agricultura necessita sair da fase Tôdas as facilidades e todo o ampa "manual" para a "mecanizada". ro devem ser concedidos aos que vi O nosso lavrador não pode continuar vem a trabalhar no áspero interior da enfrentando as grandes dificuldades de selva. Estradas de rodagem dos cen correntes da escassez de assistência téc
Ihador, valorizando o homem à terra.
tros produtores para as margens dos rios; armazéns ou entrepostos para defesa das
ga precoce resultante de um exaustivo
Jnercadorias e facilidade das operações
trabalho de pequeno rendimento.
nica, falta de recursos e braços e fadi
CrS I.IIOU
Si)brB volume
Suae valor
6.392,7
348.912
31.6
32,4
5.818,7 3.533,2 2.075,7
364.155"
28.7 17,4 10,4 10,3
33,8 10,1 11,1 9.2
■[98,4]
[96,6]
Tecidos de algodão estam
Simultaneamente com a expansão da sumir tôda a nossa produção, a Ama
Porcenlaoens
Números absolutos
Espécies
assegurar permanentes vias de comuni
1!0URSATLOGÃD
pados
Tecidos de algodão crus
Tecidos de algodão brancos Outros tecidos de algodão Total de tecidos de algodão Tecidos de "rayon" e seme lhantes Tecidos de lã .
.
Tecidos de seda
.
.
.
19.891,3
108.738 119.730 98.901 1.040.436
78.2 67.3
15.780 9.053
10,6
5.909
187.2 343.3
5.982 36.724
20.234.6
1.074.160
2'.071,0
0,4
1,5
0,3
0,8
0,5
Outros tecidos não algo doeiros Total — outros . TOTAL
.
-
•
0,9 1,6%
'
100,0
0,6 3,4 100,0 1945.
Digesto EcoNÓAnco
72
temacionais que precisam ser cuidado samente tratadas e superiormente resol vidas.
Defesa do homem
Mais que nunca, impõe-se a defesa dó homem. Êsse o nosso grande pro blema. O homem precisa ser defendi do das doenças, espe<mlações e surpresas desconcertantes da própria natureza ama
zônica. Necessita de crédito fácil, trans
porte rápido e barato, assistência técni
ca, hospitüar e escolar. Tudo lhe deve ser proporcionado sem objetivo de lu^cros extraordinários.
O produtor deve
ter direito de propriedade das terras que trabalha. O regime de terras da Ama
zônia precisa ser modificado. O arren damento de seringais, castanhais e em geral de terras devolutas para a colheita
de produtos nativos, não pode continuar a ser instrumento de preferencias pes soais ou partidárias, nem de onzenaria
política fiscal, num saque permanente às riquezas orgânicas do Estado. Um no^0 sistema deve moralizar e definir o
caso. O homem que explora os produ tos nativos, mas faz lavoura e criatório," que constrói, abre estradas, varadouros,
de crédito; organização de cooperativas de consumo c produção; eliminação de cimento suficiente c a preços rcgniares. Nosso colono precisa ter iima eficien te assistência médica e os seus filhos
tado resolverá o seu povoamento, colo
nização e estabilidade econômica; mas com o aproveitamento metódico de seus
recursos naturais, a transformação agrí
Creio no futuro da Amazônia; creio
Precisamos
agir.
A Amazônia, c particularmente o Pará, requer na hora que passa uma conju
que é possível construir o seu parque
industrial; creio que podemos mecani zar e melhorar a nossa produção agrí cola; creio que poderemos racionalizar
sas possibilidades e do progresso cons
oferecido, embora enciumada de tantas
que aqui vivem e lutam, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região, reivindicando-lhe o lugar que o
devastações c magoada de tremendas ingratidões.
tados brasileiros.
trutivo desta região, evitando que aque
les que aqui venham explorar as ri quezas naturais com o objetivo de lu cros fáceis, obtendo-os ou não, cedo pro
gação do esforços, no sentido de constnúr a sua economia cm bases mais só
a produção nativa; creio, sobretudo, na
coragem da nossa gente, na sua resis
lidas e estáveis.
tência, no anseio unânime de todü.s os
destino lhe reservou no concerto dos Es
curem terras mais favorecidas pelo con-
fôrto ou prazeres da X^ida. Transporte — prohlema-chave
Nenhum problema na Amazônia, po rém, poderá ser resolvido independente da questão de transporte, sobretudo o desenvolvimento da navegação fluvial, em base de atender a tôda a vasta ba cia amazônica, com a flexibilidade ne
sujeita a rêde potâmica, de maneira a
damentos dessa natureza que um Es
Já assistimos bastante.
construtiva.
O homem brasileiro pouco tem feito nesta região. A natureza tudo nos tem
proprietário das terras que assim tra
la-o a produzir mais e melhor, estabelece garantias ao crédito. 1^ Não é com a especulação de arren
O momento requer ação conjunta e
Precisamos acompanhar, embora de
ensino gratuito, através de ínternatos pro fissionais nas sedes próximas às zonas produtoras. Somente dêsse modo poderemos con vidar a inversão de esforços c capitais no sentido do aproveitamento de nos
desobstrui rios, deve ter o direito de ser priedade fixa o homem à terra, estimu-
73
longe, a evolução dos povos civilizados.
lucros intermediários cxtorsi\'os; abaste
cessária para resistir às contingências pe riódicas dos regimes de água a que está
balha e beneficia. O direito de pro
DtCRSTO KcONÓNttCO
I
A EXVORTAÇÃO BRASILEIRA DE TECIDOS EM '1944
Na exportação brasileira de tecidos em 1944, os tecidos de algodão sobrepu jaram os demais. Vemos que os tecidos de algodão tinto, estampado, cru, bran co, etc., somaram 19.891,3 toneladas, enquanto que os tecidos de "rayon", lã, outros não algodoeiros perfizeram apenas 343,3 toneladas. O valor total dessa exportação foi de Cr$ 1.077.160, cabendo Cr$ 1.040.436 para os tecidos de algodão, e Cr? 36.724 para os outros tecidos diversos.
Tiinetndfls
cação e regular circulação de utilidades 6 produtos regionais.
Tecidos de algodão tintos
indústria nacional, incentivando-a a con
zônia precisa construir o seu parque in dustrial, retomando a marcha da civi
lização que a sua bacia e situação geo gráfica lhe reservam privílegíadamcnle
cola de seu solo, assistência ào traba- . na reconstrução do mundo. A agricultura necessita sair da fase Tôdas as facilidades e todo o ampa "manual" para a "mecanizada". ro devem ser concedidos aos que vi O nosso lavrador não pode continuar vem a trabalhar no áspero interior da enfrentando as grandes dificuldades de selva. Estradas de rodagem dos cen correntes da escassez de assistência téc
Ihador, valorizando o homem à terra.
tros produtores para as margens dos rios; armazéns ou entrepostos para defesa das
ga precoce resultante de um exaustivo
Jnercadorias e facilidade das operações
trabalho de pequeno rendimento.
nica, falta de recursos e braços e fadi
CrS I.IIOU
Si)brB volume
Suae valor
6.392,7
348.912
31.6
32,4
5.818,7 3.533,2 2.075,7
364.155"
28.7 17,4 10,4 10,3
33,8 10,1 11,1 9.2
■[98,4]
[96,6]
Tecidos de algodão estam
Simultaneamente com a expansão da sumir tôda a nossa produção, a Ama
Porcenlaoens
Números absolutos
Espécies
assegurar permanentes vias de comuni
1!0URSATLOGÃD
pados
Tecidos de algodão crus
Tecidos de algodão brancos Outros tecidos de algodão Total de tecidos de algodão Tecidos de "rayon" e seme lhantes Tecidos de lã .
.
Tecidos de seda
.
.
.
19.891,3
108.738 119.730 98.901 1.040.436
78.2 67.3
15.780 9.053
10,6
5.909
187.2 343.3
5.982 36.724
20.234.6
1.074.160
2'.071,0
0,4
1,5
0,3
0,8
0,5
Outros tecidos não algo doeiros Total — outros . TOTAL
.
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0,9 1,6%
'
100,0
0,6 3,4 100,0 1945.
m Dicesto Econóaoco
Liberdade de Comércio
do suma importância são os assuntos
consignado em nenhum dos itens do pro
que ali se terão dc suscitar e discutir,
grama por êle e.\posto.
.relativamente à economia do todo êste imenso continente das Américas.
Por Antônio Osmar Goaíes
primeiro lugar, é preciso que se leve
(Secretário da Associação Comercial da Baliia)
em conta a realidacíe econômica dc ca
da um dos países que constituem êste
(especial para o "dicesto econômico")
bloco interamericano.
tadas para tal problema, que, por en volver interêsses mui altos, continua a
desafiar não os clássicos princípios da
Reunião Plenária do Conselho Interamericano de Comércio e Produção, ur^e qua
os'patses que nelas se farão representart entre os quais o Brasil, se disponham a discutir problemas candentes do após-
ciência econômica, mas, exclusivamente,
guerra, relacionados com o livre inter
a boa vontade e o espírito de coopera
câmbio de mercadorias entre os povos.
ção dos homens e das nações com ca
pacidade bastante para solucioná-lo. Daí o fato de haver no mundo, ainda hoíe, como, aliás, em todos os tempos, seja
sob o ponto de vista político, seja sob o prisma econômico, nações que tutelam
pela força, as medidas quo melhor lhes convenham.
Do que se conclui que liberdade de comércio é ainda um mito.
e nações que são tuteladas, não obs
Por outro lado, nesse particular, as
tante todos os protestos do amor e res peito às liberdades, através dc acordos
conferências internacionais se sucedem, e nelas se discutem teses e se apresen
^P^2is solenemente proclamados e ra
tam sugestões de excelente doutrina eco
tificados.
nômica, aceitas e até exultadas na sua
Ê que, muito difícil, se não mesmo
qualidade de obras primas da cultura
impossível, será obter do mais forte que,
humana, mas que di.sso não passam, uma
espontaneamente, abra mão daquilo que
vez que é comum deixar de haver em
tais reuniões, de princípio, a boa-fé que deveria presidir os estudos e a.s con
considera "seus interêsses", em favor do
mais fraco, ainda que a êste lhe assista
o direito natural de participar de tais interêsses, pois a lei do mundo, dentro
dessa compreensão particularista e uni lateral, tem sido e continua a ser a da razão estar sempre do lado do mais for te e a seu serviço.
A liberdade de comércio, por conse
clusões delas emanadas.
Nem por isso, entretanto, deveremos condenar formalmente essas conferências
em que homens e.xperimentados nos as suntos capitais de seus países se encon tram e trocam idéias, o que, não resta
dúvida, contribui sobremodo para quc se estabeleça um conhecimento melhor
guinte, no campo internacional, tem o
dos povos, entre si, ao mesmo tempo
seu sentido de ação pràticamente limi
que desfaz certos preconceitos e descon fianças injustificáveis. Ora, está marcada para o próximo mês de fevereiro, na capital do Peru,
tado pelos países de maior influência e que, por isso mesmo, se colocam à fren te dos negócios, em geral, consultando, antes de mais nada,.o que a êles prò-
priamente interessa e impondo; direta ou indiretamente,.mas, de qualquer modo,
a Terceira Reunião Plenaria do Conse lho Interamericano de Comercio e Pro
dução. O seu programa é vastíssimo e
E so levarmos
isso em boa conta, liavemos dc consi
Anunciada para o corrente md.v de feoe-
dos problemas mais complexos, de UMamplitude reiro, na capital do Peru, a Terceira internacional, é o da liber dade de comércio. Não passam de sim ples divagações teóricas as soluções apon
Em
derar ([ue a quase totalidade desses paí ses, embora aparentemente autônomos, í
j ;
tom o seu comércio e a sua produção
sob um regime que só poderemos bem classificar dc "colonial".
Falta-nos a
plena posse do uso e gozo do uma auto nomia comercial^ para a distribuição dc nossos produtos, como a deveríamos ter num mundo livre, onde a todos deve ser assegurado o seu lugar ao sol, a fim
do que haja, realmente, paz. A propósito dos temas que terão de ser debatidos na referida Terceira Reu"'áo. o sr. Aldo Batista Franco, que par
ticipou, como representante técnico do
J"stitulo de Economia do Brasil, em con
ferências idênticas já realizadas nas cidades de Montevidéu e de Buenos Ai-
prestou recentemente, de viva voz,
Estamos certos, porém, de que os ho mens práticos e esclarecidos que irão
representar o nosso país na dita Reu nião se abstrairão das teorias impró prias de umu ciência, como a econô mica, que se baseia principalmente em fatos concretos, c destes se ocuparão com o devido conhecimento de causa.
E é falo notório, entre outros, que,
terminado o conflito mundial, já vai qua se por um ano, ainda hoje subsistem, com o mesmo rigor, pelo menos aqui no Brasil, restrições e controles que o estado de guerra havia determinado so bre o comércio livre, a produção c OS transportes. Tanto assim é que não to
mos, porque não nos é dado, o direito de, no mercado internacional, \'ender-
mos os nossos'produtos a quem quiser mos e pelo preço que melhor nos convenha, estando sujeitos, como estamos,
a licenças emanadas de outros países, tanto para as vendas como para os em barques, o que, em verdade, nos colo ca numa posição nada lisonjeira e mui to menos digna, de país sem autonomia,
•ntorniações detalhadas, em sessão da Associação Comercial do Rio' de JaneiNo entanto, esse tema de liberda de de comércio, liberdade que está im-
isto é, país positivamente colonial.
phcita nas liberdades essenciais pelas
tre os povos, deve ser tida e havida na sua qualidade verdadeira de tese vital
quais o mundo inteiro acaba de se ha.-
ter na mais sangrenta e ruinosa de to das as guerras, -esse tema, assim de banscen^ntal relevância, não se acha
Portanto, esta complexa tese de li berdade de comércio, considerada den-
tic) das liberdades essenciais da paz en do Brasil, conscio dos seus direitos de
nação livre, no consêrto das demais na ções Iivi'es.
m Dicesto Econóaoco
Liberdade de Comércio
do suma importância são os assuntos
consignado em nenhum dos itens do pro
que ali se terão dc suscitar e discutir,
grama por êle e.\posto.
.relativamente à economia do todo êste imenso continente das Américas.
Por Antônio Osmar Goaíes
primeiro lugar, é preciso que se leve
(Secretário da Associação Comercial da Baliia)
em conta a realidacíe econômica dc ca
da um dos países que constituem êste
(especial para o "dicesto econômico")
bloco interamericano.
tadas para tal problema, que, por en volver interêsses mui altos, continua a
desafiar não os clássicos princípios da
Reunião Plenária do Conselho Interamericano de Comércio e Produção, ur^e qua
os'patses que nelas se farão representart entre os quais o Brasil, se disponham a discutir problemas candentes do após-
ciência econômica, mas, exclusivamente,
guerra, relacionados com o livre inter
a boa vontade e o espírito de coopera
câmbio de mercadorias entre os povos.
ção dos homens e das nações com ca
pacidade bastante para solucioná-lo. Daí o fato de haver no mundo, ainda hoíe, como, aliás, em todos os tempos, seja
sob o ponto de vista político, seja sob o prisma econômico, nações que tutelam
pela força, as medidas quo melhor lhes convenham.
Do que se conclui que liberdade de comércio é ainda um mito.
e nações que são tuteladas, não obs
Por outro lado, nesse particular, as
tante todos os protestos do amor e res peito às liberdades, através dc acordos
conferências internacionais se sucedem, e nelas se discutem teses e se apresen
^P^2is solenemente proclamados e ra
tam sugestões de excelente doutrina eco
tificados.
nômica, aceitas e até exultadas na sua
Ê que, muito difícil, se não mesmo
qualidade de obras primas da cultura
impossível, será obter do mais forte que,
humana, mas que di.sso não passam, uma
espontaneamente, abra mão daquilo que
vez que é comum deixar de haver em
tais reuniões, de princípio, a boa-fé que deveria presidir os estudos e a.s con
considera "seus interêsses", em favor do
mais fraco, ainda que a êste lhe assista
o direito natural de participar de tais interêsses, pois a lei do mundo, dentro
dessa compreensão particularista e uni lateral, tem sido e continua a ser a da razão estar sempre do lado do mais for te e a seu serviço.
A liberdade de comércio, por conse
clusões delas emanadas.
Nem por isso, entretanto, deveremos condenar formalmente essas conferências
em que homens e.xperimentados nos as suntos capitais de seus países se encon tram e trocam idéias, o que, não resta
dúvida, contribui sobremodo para quc se estabeleça um conhecimento melhor
guinte, no campo internacional, tem o
dos povos, entre si, ao mesmo tempo
seu sentido de ação pràticamente limi
que desfaz certos preconceitos e descon fianças injustificáveis. Ora, está marcada para o próximo mês de fevereiro, na capital do Peru,
tado pelos países de maior influência e que, por isso mesmo, se colocam à fren te dos negócios, em geral, consultando, antes de mais nada,.o que a êles prò-
priamente interessa e impondo; direta ou indiretamente,.mas, de qualquer modo,
a Terceira Reunião Plenaria do Conse lho Interamericano de Comercio e Pro
dução. O seu programa é vastíssimo e
E so levarmos
isso em boa conta, liavemos dc consi
Anunciada para o corrente md.v de feoe-
dos problemas mais complexos, de UMamplitude reiro, na capital do Peru, a Terceira internacional, é o da liber dade de comércio. Não passam de sim ples divagações teóricas as soluções apon
Em
derar ([ue a quase totalidade desses paí ses, embora aparentemente autônomos, í
j ;
tom o seu comércio e a sua produção
sob um regime que só poderemos bem classificar dc "colonial".
Falta-nos a
plena posse do uso e gozo do uma auto nomia comercial^ para a distribuição dc nossos produtos, como a deveríamos ter num mundo livre, onde a todos deve ser assegurado o seu lugar ao sol, a fim
do que haja, realmente, paz. A propósito dos temas que terão de ser debatidos na referida Terceira Reu"'áo. o sr. Aldo Batista Franco, que par
ticipou, como representante técnico do
J"stitulo de Economia do Brasil, em con
ferências idênticas já realizadas nas cidades de Montevidéu e de Buenos Ai-
prestou recentemente, de viva voz,
Estamos certos, porém, de que os ho mens práticos e esclarecidos que irão
representar o nosso país na dita Reu nião se abstrairão das teorias impró prias de umu ciência, como a econô mica, que se baseia principalmente em fatos concretos, c destes se ocuparão com o devido conhecimento de causa.
E é falo notório, entre outros, que,
terminado o conflito mundial, já vai qua se por um ano, ainda hoje subsistem, com o mesmo rigor, pelo menos aqui no Brasil, restrições e controles que o estado de guerra havia determinado so bre o comércio livre, a produção c OS transportes. Tanto assim é que não to
mos, porque não nos é dado, o direito de, no mercado internacional, \'ender-
mos os nossos'produtos a quem quiser mos e pelo preço que melhor nos convenha, estando sujeitos, como estamos,
a licenças emanadas de outros países, tanto para as vendas como para os em barques, o que, em verdade, nos colo ca numa posição nada lisonjeira e mui to menos digna, de país sem autonomia,
•ntorniações detalhadas, em sessão da Associação Comercial do Rio' de JaneiNo entanto, esse tema de liberda de de comércio, liberdade que está im-
isto é, país positivamente colonial.
phcita nas liberdades essenciais pelas
tre os povos, deve ser tida e havida na sua qualidade verdadeira de tese vital
quais o mundo inteiro acaba de se ha.-
ter na mais sangrenta e ruinosa de to das as guerras, -esse tema, assim de banscen^ntal relevância, não se acha
Portanto, esta complexa tese de li berdade de comércio, considerada den-
tic) das liberdades essenciais da paz en do Brasil, conscio dos seus direitos de
nação livre, no consêrto das demais na ções Iivi'es.
Dicesto EcoNÓ^^co
clássica.
Emhora este autor reconhe
cesse dever muitos materiais e idéias a
MESTRES u\ ECOIOMIT
77
durante muitos anos, cntrcvistando-se com homens de letras e economistas
numerosos dos seus contemporâneos
de seu tempo. Seu grande Hvrp "Eu-
e a economistas anteriores, não fez ne
saios filosóficos" era publicado seis anos mais tarde, em 1748, c os seus
nhuma menção a David Hume. Contu do, não re.sta diivida de que a oposi
mais famosos "Discursos
DAVID IIUME
ção violenta de Smith ao Mercantilis
cm 1751.
mo (o que constituía, de fato, uma das
âdversárlo das barreiras opostas
duas pedras fundamentais das teses
desenvolveu as suas únicas teorias eco • nómicas.
defendidas pela "Riqueza das Na
pelo Estado ao comércio
ções") procedia dos argumentos con
Por S. Harcourt-Rivincton, F. R. G. S.
vincentes de Hume no mesmo sentido.
(Membro da Sociedade Real de Economia da Londret)
mília muito bem dotada de recursos financeiros. Foi educado numa fazen
(especial para o "dicesto econômico")
da em Ninc-Wclls, Bcrwickshirc, a.re
I^avid Hume era oriundo de uma fa
Embora seja mais conhecido como filóJDavid Hume, nos seus "Discursos
oliUco^\ desenvolveu alguns princí pios que o colocam, sem favor algum, ^ntre os grandes economistas de todos
05 tempos. A êle pertence a prioridaa? f°''"inlaçõo da teoria monetária ^^flação", hoje mundialmente acei■ ^^Wtzados. :}: í!;
no patrimônio dos vovos ^
il;
;t; 5!;
jl;
Políticos''
Foi nesta última obra que
;!
época, influenciando e modelando as idéias
não
apenas
de
seus
ilustres
pa, c nenhum mais do que a Ingla
nha, famosa como campo de batalha
terra," lançavam contra o comércio. Para este pediu insistentemente maior liberdade. Outra das suas opiniões mais importantes dizia respeito à Di
tradicional entre ingleses de um lado, e escoceses do outro lado do rio Twced. Nascido em Edinburgh, foi matricula
do na grande Universidade Escocesa õcssa cidade. Não há informação do duc tenha revelado muito brilho como
tado.
estudante, embora haja conquistado al-
o govêrno era obrigado a emitir, a
tas clássicos c cientistas políticos ciue surgiram posteriormente, inclusive Jolin
Stuart Mill. Qualquer estudante (pio leia atentamente as obras de Hume
com o objetivo de traçar o esquema
de seus princípios de economia polí tica, verá que o seu lugar nessa espe cialidade é tao importante e certo
Hume. Seus trabalhos foram publica dos em numerosas edições no decurso de dois séculos. Atualmente as suas oljras completas se incluem entre os íTiais procurados livros clássicos, nos principais idiomas. Contudo, pouca gente classifica Hume como grande
a sua preciosa qualidade de saber en
vida Nacional. Opòs-sc ao desenvol- . vimento de um grande passivo do Es
Observava que os títulos que
Runins distinções cm filosofia. DcixanHclitiburgli, cncaminhou-sc primei ro para o direito c depois, para o comércio. mas alcançou pouco êxito nes
um corpo de acionistas ociosos, e cons
sas carreiras
Enquanto isso, escrevia
neira que o dinheiro assim invertido
assuntos metafísicos. Seus li^'ros. contudo despertaram muito pou-
Era também contrário — e expôs as
fim de cobrir as suas dívidas, criavam tituíam assim um obst<áculo à inicia
tiva e ao progresso, da mesma ma constituía uma perda para os negócios.
atenção' do público. O seu pri-
suas desvantagens — aos papéis de cré
'"ctro volume importante foi o Tra tado da Natureza Humana', publicado
dito do Estado. Deplorava a maré montante dos impostos, mas vendo que
idéias de natureza absolutamente di
em 1739 quando contava apenas 28
todos os governos precisavam de ren
versa, a sua clareza de expressão, com
õe idade. . Posteriormente dccicim dcdicar-se a
sofia. A sua soberba força analítica,
quadrar numa estrutura homogênea
binadas a uma lógica' segura, o colo cam
entre
os gênios
da
literatura
mundial.
economista. A sabedoria e o humani-
Hume nascera em Edinburgh, a ca
íarismo de sua filosofia geral obscure-
pital histórica da Escócia, em 1711
ceni, por assim dizer, as suas obser vações mais práticas sobre economia
Adam Smith, Morreu em 1776, quando
doze
anos
antes
do
nascimento
de
Política, de tal maneira que estas úl
êste último pub*cou a "Riqueza das
timas freqüentemente se perdem em
Nações". Os escritos econômicos de
_Contudo, as suas pouCas disserta
imposto que tòdas as nações da Euro
gião mais setcntricinal da Grã-Brcta-
Sinitli,
]V°é mais mundoconhecido da filosofia nenhum nome do que o de David
ções no campo econômico fizeram
A base principal de suas teses eco nômicas era a denúncia, que fazia, de "numerosas barreiras, obstruções e
mas também de muitos dos economiá-
contemporâneos, como A<latn
como o seu lugar no mundo da filo
meio às grandes linhas da rêde soi^erba de seu sistema.
Liberdade de comércio
Hume apareceram entre 1741 e 1751,
de maneira que foram divulgados, lidos e comentados quando Adam Smith co
meçou a escrever a sua grande obra
assuntos mais práticos. Tendo final
mente rompido com os negócios co"^erciais, empregou todas as suas ener gias na filosofia humana e na econo mia nacional e internacional
O seu primeiro volume (ic Ensaios" foi publicado em 1741. Alcançou exilo
imediato, que foi completado com um segundo tomo, aparecido no ano se guinte. Depois disto, viajou bastante
das para cumprir as funções a seu cargo, tais como a defesa, a manuten
ção da ordem, a educação, etc., reco nheceu que só podiam provir da tri butação, visto condenar qualquer ati vidade comercial do Estado.
Admitia
as taxas cobradas "ad valorem" sobre o "consumo", especialmente os artigos de luxo, e as incidências sôbre merca dorias importadas se viessem a favo recer o desenvolvimento da produção
nacional.
Tal como os íisiocratas,
Dicesto EcoNÓ^^co
clássica.
Emhora este autor reconhe
cesse dever muitos materiais e idéias a
MESTRES u\ ECOIOMIT
77
durante muitos anos, cntrcvistando-se com homens de letras e economistas
numerosos dos seus contemporâneos
de seu tempo. Seu grande Hvrp "Eu-
e a economistas anteriores, não fez ne
saios filosóficos" era publicado seis anos mais tarde, em 1748, c os seus
nhuma menção a David Hume. Contu do, não re.sta diivida de que a oposi
mais famosos "Discursos
DAVID IIUME
ção violenta de Smith ao Mercantilis
cm 1751.
mo (o que constituía, de fato, uma das
âdversárlo das barreiras opostas
duas pedras fundamentais das teses
desenvolveu as suas únicas teorias eco • nómicas.
defendidas pela "Riqueza das Na
pelo Estado ao comércio
ções") procedia dos argumentos con
Por S. Harcourt-Rivincton, F. R. G. S.
vincentes de Hume no mesmo sentido.
(Membro da Sociedade Real de Economia da Londret)
mília muito bem dotada de recursos financeiros. Foi educado numa fazen
(especial para o "dicesto econômico")
da em Ninc-Wclls, Bcrwickshirc, a.re
I^avid Hume era oriundo de uma fa
Embora seja mais conhecido como filóJDavid Hume, nos seus "Discursos
oliUco^\ desenvolveu alguns princí pios que o colocam, sem favor algum, ^ntre os grandes economistas de todos
05 tempos. A êle pertence a prioridaa? f°''"inlaçõo da teoria monetária ^^flação", hoje mundialmente acei■ ^^Wtzados. :}: í!;
no patrimônio dos vovos ^
il;
;t; 5!;
jl;
Políticos''
Foi nesta última obra que
;!
época, influenciando e modelando as idéias
não
apenas
de
seus
ilustres
pa, c nenhum mais do que a Ingla
nha, famosa como campo de batalha
terra," lançavam contra o comércio. Para este pediu insistentemente maior liberdade. Outra das suas opiniões mais importantes dizia respeito à Di
tradicional entre ingleses de um lado, e escoceses do outro lado do rio Twced. Nascido em Edinburgh, foi matricula
do na grande Universidade Escocesa õcssa cidade. Não há informação do duc tenha revelado muito brilho como
tado.
estudante, embora haja conquistado al-
o govêrno era obrigado a emitir, a
tas clássicos c cientistas políticos ciue surgiram posteriormente, inclusive Jolin
Stuart Mill. Qualquer estudante (pio leia atentamente as obras de Hume
com o objetivo de traçar o esquema
de seus princípios de economia polí tica, verá que o seu lugar nessa espe cialidade é tao importante e certo
Hume. Seus trabalhos foram publica dos em numerosas edições no decurso de dois séculos. Atualmente as suas oljras completas se incluem entre os íTiais procurados livros clássicos, nos principais idiomas. Contudo, pouca gente classifica Hume como grande
a sua preciosa qualidade de saber en
vida Nacional. Opòs-sc ao desenvol- . vimento de um grande passivo do Es
Observava que os títulos que
Runins distinções cm filosofia. DcixanHclitiburgli, cncaminhou-sc primei ro para o direito c depois, para o comércio. mas alcançou pouco êxito nes
um corpo de acionistas ociosos, e cons
sas carreiras
Enquanto isso, escrevia
neira que o dinheiro assim invertido
assuntos metafísicos. Seus li^'ros. contudo despertaram muito pou-
Era também contrário — e expôs as
fim de cobrir as suas dívidas, criavam tituíam assim um obst<áculo à inicia
tiva e ao progresso, da mesma ma constituía uma perda para os negócios.
atenção' do público. O seu pri-
suas desvantagens — aos papéis de cré
'"ctro volume importante foi o Tra tado da Natureza Humana', publicado
dito do Estado. Deplorava a maré montante dos impostos, mas vendo que
idéias de natureza absolutamente di
em 1739 quando contava apenas 28
todos os governos precisavam de ren
versa, a sua clareza de expressão, com
õe idade. . Posteriormente dccicim dcdicar-se a
sofia. A sua soberba força analítica,
quadrar numa estrutura homogênea
binadas a uma lógica' segura, o colo cam
entre
os gênios
da
literatura
mundial.
economista. A sabedoria e o humani-
Hume nascera em Edinburgh, a ca
íarismo de sua filosofia geral obscure-
pital histórica da Escócia, em 1711
ceni, por assim dizer, as suas obser vações mais práticas sobre economia
Adam Smith, Morreu em 1776, quando
doze
anos
antes
do
nascimento
de
Política, de tal maneira que estas úl
êste último pub*cou a "Riqueza das
timas freqüentemente se perdem em
Nações". Os escritos econômicos de
_Contudo, as suas pouCas disserta
imposto que tòdas as nações da Euro
gião mais setcntricinal da Grã-Brcta-
Sinitli,
]V°é mais mundoconhecido da filosofia nenhum nome do que o de David
ções no campo econômico fizeram
A base principal de suas teses eco nômicas era a denúncia, que fazia, de "numerosas barreiras, obstruções e
mas também de muitos dos economiá-
contemporâneos, como A<latn
como o seu lugar no mundo da filo
meio às grandes linhas da rêde soi^erba de seu sistema.
Liberdade de comércio
Hume apareceram entre 1741 e 1751,
de maneira que foram divulgados, lidos e comentados quando Adam Smith co
meçou a escrever a sua grande obra
assuntos mais práticos. Tendo final
mente rompido com os negócios co"^erciais, empregou todas as suas ener gias na filosofia humana e na econo mia nacional e internacional
O seu primeiro volume (ic Ensaios" foi publicado em 1741. Alcançou exilo
imediato, que foi completado com um segundo tomo, aparecido no ano se guinte. Depois disto, viajou bastante
das para cumprir as funções a seu cargo, tais como a defesa, a manuten
ção da ordem, a educação, etc., reco nheceu que só podiam provir da tri butação, visto condenar qualquer ati vidade comercial do Estado.
Admitia
as taxas cobradas "ad valorem" sobre o "consumo", especialmente os artigos de luxo, e as incidências sôbre merca dorias importadas se viessem a favo recer o desenvolvimento da produção
nacional.
Tal como os íisiocratas,
Dicksto Econômico
Dicesto EcoNÓxnco
r9
78
acreditava na importância econômica do "trabalho". E insistia, de fato, na
afirmação de que "tódas as coisas no
exterior, o estimulo que j«i produzira nos desejos c amhiçõc.s do povo, sc expressaria através de iiin inclhora-
mundo são adquiridas pelo trabalho, o qual resulta exclusivamente de nossas
nicnto da indústria c do coniérrio in terno, dc tudo rcsullaiido maior pros
paixões. Estabeleceu uma teoria in
peridade nacional. Teoría monetária da "inflação"
teiramente nova a respeito da signifi
cação do "juro". Mostrou a falência da opinião comum de que a taxa a ser cobrada para o empréstimo -de
Com os .seus ataques à idéia dc que a medida do bem estar econômico c
capital depende da soma de dinheiro
indústria c na frugalidade das artes e
político é dada pela reserva dc me tais preciosos, Hume destruiu a influ encia que o Mercantilismo exercia so bre o pensamento inglês. A sua expo sição sòbre as ilusões da teoria do
do comércio".
existente num país. Se uma reduçfio nessa taxa se generaliza — declarou —
isso pode provir de um "aumento na
I
Papel, do comércio internacional
ouro. Com efeito, ia até o extremo
de afirmar que o comércio pode ser efetuado perfeitamente sem atender à soma de dinheiro existente neste ou
naquele país. Isto porque os preços ten
dem a ajustar-se à massa de dinheiro em circulação. A sua tese era que a
A estatura de Hume como teórico da economia sc evidencia ainda me
preços, era a quantida<lc dc dinheiro
lhor sc nos lembrarmos que clc escre veu a sua obra quando novas idéias
relacionada com o volume ou valor das
ainda estavam cm elaboração. Traçou
mercadorias existentes. A significação
um novo quadro pela combinação do
desta tese, que David Hume foi o pri
tradicional com o que eslava então em
teoria da "inflação".
mas nas teorias econômicas que final
clareza de raciocínio. Acreditava no fluxo automático dc dinheiro como
toda a estrutura da .vida comercial e
grandes crises comerciais, como as de
industrial.
Nos seus "Discursos Políticos" reuniu
Estabelecendo
Nisto sc adiantava
mente, por intermédio principalmente
de Adam Smith e Ricardo, mudaram
todas as opiniões contraditórias dc seu tempo num argumento i)odcroso c con vincente. A base dc sua teoria reside
cm que a circulação monetária de mn país é auto-rcgulada c que, por con seguinte, a sua maior vantagem está cm permitir o respectivo governo que o comércio sc mova pelas vias natu
Opunha-se, portanto, à prática corrente de proibir-se a cxportaç.ão dc "ouro".
SAO PAULO Ê UMA CIDADE ONDE SE BEBE POUCO LEITE
Pelo quadro abaixo vemos que, entre as dez capitais mencionadas, a de S. Paulo
t aue menos bebe leite. Enquanto em Boston, nos Estados Unidos, um cidadão
bebe, em média, 322 litros de leite por ano, o paulista bebe apenas 40. No Rio de Janeiro o constimo é pouco maior que em São Paulo. Um carioca bebe 47 litros de leite em um ano. Ê curioso observar, ainda, que em Lima, a capital do Peru, o consumo de leite é maior que o das duas grandes cidades brasileiras, e que os habitantes dc Montevidéu bebem quase tanto leite como os de Paris. Consumo em litros
Hume afirmava que o declínio na
vidade econômica. Uma das suas mais impressionantes afirmações — impres sionante, é bom que se diga, para a
sua,, época — era a de que o êxito econômico da Inglaterra dependia da
pradores estrangeiros adquiririam os produtos, dessa nação c os pagariam
prosperidade crescente de outros paí ses, particularmente os da Europa.
cm dinheiro, até que a quantidade dêstc estivesse aí em proporção idên
CAPITAIS por ano
mercadorias (deflação); assim os com
Apenas com o progresso destes pode
tica à dc outras regiões.
riam os negociantes britânicos vendcr-
lume do dinheiro aumenta, os
Ihes as suas mercadorias!
ços também aumentarão, e os com pradores estrangeiros procurarão ou
que, interrompido- embora o comércio
des economistas de todos os tempos.
esta verdade econômica essencial, a perspicácia dc Hume sc mostrava ex traordinária, pois não havia então
iquantidadc de dinheiro de um país podo causar declínio no preço das
Por êsse
direito dc ser colocado entre os gran
adquirívcis. Sua teoria afirmava que a quantidade real dc dinlieiro cm cir culação não tinha importância. O que importava — dizia — com respeito aos
entcsouramcnto metálico c notável pela
rais sem qualquer tentativa para atin
motivo condenava quaisquer barreiras ao comércio que limitassem o desen volvimento e a prosperidade de um país estranho. Além disso, acreditava
sua exposição, apenas, lhe confere o
da média <lo volume das mercadorias
desenvolvimento.
gir 'uma balança comercial favorável.
e sem auxílio do Estado, apurar o di
derna, para facilitarem a exposição dos fatos com clareza tão implacável. Esta
ao seu tempo, pois antecipou as refor
riqueza de uma nação reside no seu
nheiro de que precisa para a sua ati
reta entre a (luantidadc dc dinheiro c o nível dc preço, c esta relação viria
correntes de uma guerra mundial mo
ser hoje aceita como a muito conhecida
povo e na sua indústria. Uma nação
poderia, por efeito das forças naturais,
Hume tinha a con
vicção dc fiuc havia uma relação di
meiro a defender, rcvcla-sc no fato dc
conseqüência das opcraçòc.s comerciais. Hume negava que a riqueza de uma nação se subordine à acumulação de
novo cquilibrio.
tros mercados.
Se o vo pre
Assim as importações
ultrapassariam as exportações, até que o nível monetário entre os países li
gados comercialmente atingisse
um
BOSTON
NOVA IORQUE VIENA
PRAGA
BUENOS AIRES PARIS .
MONTEVIDÉU
RIO DE JANEIRO SÃO PAULO
322 227 157 140 122 100 88 50 47 40
por dia 0,88 0,62 0,40 0,38 0,33
0,27 0,24 0,14 0,13 0,11
Dicksto Econômico
Dicesto EcoNÓxnco
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acreditava na importância econômica do "trabalho". E insistia, de fato, na
afirmação de que "tódas as coisas no
exterior, o estimulo que j«i produzira nos desejos c amhiçõc.s do povo, sc expressaria através de iiin inclhora-
mundo são adquiridas pelo trabalho, o qual resulta exclusivamente de nossas
nicnto da indústria c do coniérrio in terno, dc tudo rcsullaiido maior pros
paixões. Estabeleceu uma teoria in
peridade nacional. Teoría monetária da "inflação"
teiramente nova a respeito da signifi
cação do "juro". Mostrou a falência da opinião comum de que a taxa a ser cobrada para o empréstimo -de
Com os .seus ataques à idéia dc que a medida do bem estar econômico c
capital depende da soma de dinheiro
indústria c na frugalidade das artes e
político é dada pela reserva dc me tais preciosos, Hume destruiu a influ encia que o Mercantilismo exercia so bre o pensamento inglês. A sua expo sição sòbre as ilusões da teoria do
do comércio".
existente num país. Se uma reduçfio nessa taxa se generaliza — declarou —
isso pode provir de um "aumento na
I
Papel, do comércio internacional
ouro. Com efeito, ia até o extremo
de afirmar que o comércio pode ser efetuado perfeitamente sem atender à soma de dinheiro existente neste ou
naquele país. Isto porque os preços ten
dem a ajustar-se à massa de dinheiro em circulação. A sua tese era que a
A estatura de Hume como teórico da economia sc evidencia ainda me
preços, era a quantida<lc dc dinheiro
lhor sc nos lembrarmos que clc escre veu a sua obra quando novas idéias
relacionada com o volume ou valor das
ainda estavam cm elaboração. Traçou
mercadorias existentes. A significação
um novo quadro pela combinação do
desta tese, que David Hume foi o pri
tradicional com o que eslava então em
teoria da "inflação".
mas nas teorias econômicas que final
clareza de raciocínio. Acreditava no fluxo automático dc dinheiro como
toda a estrutura da .vida comercial e
grandes crises comerciais, como as de
industrial.
Nos seus "Discursos Políticos" reuniu
Estabelecendo
Nisto sc adiantava
mente, por intermédio principalmente
de Adam Smith e Ricardo, mudaram
todas as opiniões contraditórias dc seu tempo num argumento i)odcroso c con vincente. A base dc sua teoria reside
cm que a circulação monetária de mn país é auto-rcgulada c que, por con seguinte, a sua maior vantagem está cm permitir o respectivo governo que o comércio sc mova pelas vias natu
Opunha-se, portanto, à prática corrente de proibir-se a cxportaç.ão dc "ouro".
SAO PAULO Ê UMA CIDADE ONDE SE BEBE POUCO LEITE
Pelo quadro abaixo vemos que, entre as dez capitais mencionadas, a de S. Paulo
t aue menos bebe leite. Enquanto em Boston, nos Estados Unidos, um cidadão
bebe, em média, 322 litros de leite por ano, o paulista bebe apenas 40. No Rio de Janeiro o constimo é pouco maior que em São Paulo. Um carioca bebe 47 litros de leite em um ano. Ê curioso observar, ainda, que em Lima, a capital do Peru, o consumo de leite é maior que o das duas grandes cidades brasileiras, e que os habitantes dc Montevidéu bebem quase tanto leite como os de Paris. Consumo em litros
Hume afirmava que o declínio na
vidade econômica. Uma das suas mais impressionantes afirmações — impres sionante, é bom que se diga, para a
sua,, época — era a de que o êxito econômico da Inglaterra dependia da
pradores estrangeiros adquiririam os produtos, dessa nação c os pagariam
prosperidade crescente de outros paí ses, particularmente os da Europa.
cm dinheiro, até que a quantidade dêstc estivesse aí em proporção idên
CAPITAIS por ano
mercadorias (deflação); assim os com
Apenas com o progresso destes pode
tica à dc outras regiões.
riam os negociantes britânicos vendcr-
lume do dinheiro aumenta, os
Ihes as suas mercadorias!
ços também aumentarão, e os com pradores estrangeiros procurarão ou
que, interrompido- embora o comércio
des economistas de todos os tempos.
esta verdade econômica essencial, a perspicácia dc Hume sc mostrava ex traordinária, pois não havia então
iquantidadc de dinheiro de um país podo causar declínio no preço das
Por êsse
direito dc ser colocado entre os gran
adquirívcis. Sua teoria afirmava que a quantidade real dc dinlieiro cm cir culação não tinha importância. O que importava — dizia — com respeito aos
entcsouramcnto metálico c notável pela
rais sem qualquer tentativa para atin
motivo condenava quaisquer barreiras ao comércio que limitassem o desen volvimento e a prosperidade de um país estranho. Além disso, acreditava
sua exposição, apenas, lhe confere o
da média <lo volume das mercadorias
desenvolvimento.
gir 'uma balança comercial favorável.
e sem auxílio do Estado, apurar o di
derna, para facilitarem a exposição dos fatos com clareza tão implacável. Esta
ao seu tempo, pois antecipou as refor
riqueza de uma nação reside no seu
nheiro de que precisa para a sua ati
reta entre a (luantidadc dc dinheiro c o nível dc preço, c esta relação viria
correntes de uma guerra mundial mo
ser hoje aceita como a muito conhecida
povo e na sua indústria. Uma nação
poderia, por efeito das forças naturais,
Hume tinha a con
vicção dc fiuc havia uma relação di
meiro a defender, rcvcla-sc no fato dc
conseqüência das opcraçòc.s comerciais. Hume negava que a riqueza de uma nação se subordine à acumulação de
novo cquilibrio.
tros mercados.
Se o vo pre
Assim as importações
ultrapassariam as exportações, até que o nível monetário entre os países li
gados comercialmente atingisse
um
BOSTON
NOVA IORQUE VIENA
PRAGA
BUENOS AIRES PARIS .
MONTEVIDÉU
RIO DE JANEIRO SÃO PAULO
322 227 157 140 122 100 88 50 47 40
por dia 0,88 0,62 0,40 0,38 0,33
0,27 0,24 0,14 0,13 0,11
ip.i^lIlLt J, ui
Cl
\
r
Dicesto EcoNÓxnco
81
entre as 41 di\isões da G. M. — ceden
do em primazia apenas à Chevrolct. Em 1938, o último ano da paz, elas contro
PEIlSFECTIVilS íC'Tli^I»fi\tIi\N »0 Mlll-
lavam a atividade dc .sete fábricas, com
EílDO lOTE^ÇIO^íE UE iílTOMÓVEIS
pletas nos países estrangeiros (duas para a produção de automóveis, as demais para a produção de artigos não auto
O prenente artigo, iTaduzida^pe^iilnicyite da^fím nsa revista americana "Fortunc", relata com minúcias como a Gai^aí Motors se-fixpandiu pelo mundo, através dos
suas Operações Ooeracões Ultramarinas,^^ Ultramarinas B.« Cfuais nu/iiu realizdn^ uma hábil forma de transição ;-.m suas
do simples movimento expor^^ pora a particí^^^àçto ativa na produção nacional de vários paises estrangeirai^ :irnsrrz:^s informações conClãai neste trabalho transcendem
mobilísticos), e uma rêoe extensa de
depósitos e sucursais. As instalações complementares e as sucursais emprega vam \mi conjunto de 56.000 pessoas. O
arrolamento ultramarino — produtos e
do horizonte de unia única eiJwrôsa, para serem cér lo que a defesa genérica do
componentes em transito dos Estados
e ao nacionalismo econômico. '
mentos, acessórios, além* de artigos em depósito nas instalações e armazéns do
prmctpto da liberdade de comhcio diante da ójensito das barreiras alfandegárias ' '"
e.xterior — ascendia em média a 70 mi
Q sexagésímb e o setua-
com o objetivo dc assis
gésimo andares dos es critórios da General Mo
tirem as oficina.s dc mon
tagem nos problemas téc nicos. A perspectiva dc uma larga mortalidade
tors, a Rua 57 c Broad-
way, Manhattan, consti
tuem um lugar animado
nas áreas devastadas pela
nestes dias. O pessoal vi
guerra
ve ai ocupado com os
e com os planos e prognóstícos sôbre a Ultramar. Diàriamente realizam-se reu niões junto às mesas de conferência das
direções-chave.
Perguntas e respostas
apressadas atravessam os "alto-falantes" do sistema de intercomunicações. Um estado maior de planejamento e desen
volvimento, composto de 25 homens, tra
balha sem pausa para ajudar a deter minar quais os produtos que a Gene ral Motors poderá encaminhar, e à base
de que preços, para a Austrália, a Suí ça, o Brasil, a África do Sul - a cada
um dos seus mercados estrangeiros — a fim de atender à jTprocura reiterada de ^ ^
no
Hemisfério
Oriental consta desses trabalhos. Administrado-
problemas da reconversão
composição da Divisão de Operações de
"
res locais
regionais destacados no
outro lado dos oceanos chegam para con sultas e retomam para os seus respecti
vos territórios. Pessoas que deixam o serviço militar ou os campos dc concen
tração do inimigo estão sendo emprega
das na organização. Peritos estão com pilando estatísticas e escrevendo volumoso^s relatórios confidenciais sôbre as tendências do mundo econômico. As Operações Ulframarinas da General Mo
tors significam muito mais do que um simples comércio exportador. Elas com preendem todo um império de instala ções fabris no exterior, as quais em anos recentes construíram i.^uaiiti<aaucd quantidades enui enor-
automóveis, caminhões, ônibus, refrige-
ines de equipamentos militares e agora
radores.
retomarão, tão ràpidamente quanto pos-
As requisições referem-se a
Chevrolet, Pontiac, Buick, Frigidaire, e
Unidos e do Canadá, materiais, supri
sível, à produção comercial,
outras divisões da G. M.. EspecialísAs Operações Ultramarinas, antes da ''tas estão embarcando para o exterior, 'guerra, eram a segunda em importância
lhões de dólares. A sua distribuição se
fazia através de 2.400 agentes, que em 1938 venderam 240.561 carros e 113.475 caminhões.
A General Mo
prensas para cordite, máquinas de gra-"" var, cantis de lona, mochilas, máscaras para gás, pratos com fundo de aço e caixas de munição, unidades de sinali zação aérea, fitas de metralhadoras, bom
bas de 40 mm., torpedos aéreos, bombas submarinas, carros para as zonas de flo restas, pontões, barcos-rebocadores, lan-
çhas para transporte de tropas e de abas tecimentos e geradores de gás para car ros civis e caminhões.
As companhias inglesas — Vau.vhall Motors, Delco-Remy & Hvatt Ltd., Ge
neral Motors Ltd., Al C.* Sphinx Sparking, Plug, Frigidaire Ltd. — emprega ram 19.000 liomens e mulheres em tra
balhos bélicos.
As instalações de Bom
baim foram igualmente transformadas pa ra a construção de equipamentos adicio
nais reclamados pelos contratos de guer ra, de maneira' que a sua capacidade
tors embarcava 39 por cento de todos de produção de chassis de caminhão e os carros e 40 por cento de todos os carrosserias se tornou seis vezes maior caminhões exportados dos Estados Uni ao que era antes. Os escritórios da di dos e do Canadá, e tinha igualmente visão central nos Estados Unidos aten uma grande parte na produção automo deram, para empréstimo e arrendamento bilística da Inglaterra e da Alemanha. •e para os departamentos da Guerra e As vendas permanentes do exterior (car ros e caminhões, 294 milhões de dóla
res, outros produtos G. M., 41 milhões) perfaziam 335 milhões de dólares — mais
do que o total bruto dos negócios in ternos da General Electric, mais do que o total bruto somado da Du Pont e da
Monsanto Chemical.
A atuação, durante a guerra, da Di■\isao Ultramarina foi proporcionalmen te \'asta.
Em 1941 as instalações do
Egito da^ índia, da Austrália foram con® à produção bélica. Muitas ins talações da General Motors Holden's
da Marinha mais de 2.000 encomen
das, além das executadas pelos admi nistradores dos estabelecimentos estran
geiros. Esta fração complexa da Gene ral Motors tinha peritos trabalhando com o
Exército
e
a
Marinha
em
todos
os
teatros de operações — construindo e
pondo em funcionamento instalações de emergência, reparando veículos milita res, embarcações anfíbias, mantendo cen
tros técnicos consultivos, preparando ma nuais e escrevendo relatórios.
Alfred P.
Sloan Jr., presidente da General Motors,
poderia, com justiça, ter usado unifor
Ltd., a sucursal australiana, supriram os me com três estrelas mesmo que a sua
serviços das fôrças armadas e os depar tamentos do eovêmo com mais de . .. . 50.000 veículos de 281 diferentes tipos
organização gigante só tivesse a mobili
de carrosseria desde caminhões a car
Filosofia do comércio exterior
ros blindados, e produziu tintas, ins trumentos o acessórios, fôlhas de metal
para
bombardeiros
Bristol
Beaufort,
zar as Operações Ultramarinas.
Mas o tamanho não é o traço mais caraterístico
da
Divisão
Ultramarina..
ip.i^lIlLt J, ui
Cl
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r
Dicesto EcoNÓxnco
81
entre as 41 di\isões da G. M. — ceden
do em primazia apenas à Chevrolct. Em 1938, o último ano da paz, elas contro
PEIlSFECTIVilS íC'Tli^I»fi\tIi\N »0 Mlll-
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EílDO lOTE^ÇIO^íE UE iílTOMÓVEIS
pletas nos países estrangeiros (duas para a produção de automóveis, as demais para a produção de artigos não auto
O prenente artigo, iTaduzida^pe^iilnicyite da^fím nsa revista americana "Fortunc", relata com minúcias como a Gai^aí Motors se-fixpandiu pelo mundo, através dos
suas Operações Ooeracões Ultramarinas,^^ Ultramarinas B.« Cfuais nu/iiu realizdn^ uma hábil forma de transição ;-.m suas
do simples movimento expor^^ pora a particí^^^àçto ativa na produção nacional de vários paises estrangeirai^ :irnsrrz:^s informações conClãai neste trabalho transcendem
mobilísticos), e uma rêoe extensa de
depósitos e sucursais. As instalações complementares e as sucursais emprega vam \mi conjunto de 56.000 pessoas. O
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do horizonte de unia única eiJwrôsa, para serem cér lo que a defesa genérica do
componentes em transito dos Estados
e ao nacionalismo econômico. '
mentos, acessórios, além* de artigos em depósito nas instalações e armazéns do
prmctpto da liberdade de comhcio diante da ójensito das barreiras alfandegárias ' '"
e.xterior — ascendia em média a 70 mi
Q sexagésímb e o setua-
com o objetivo dc assis
gésimo andares dos es critórios da General Mo
tirem as oficina.s dc mon
tagem nos problemas téc nicos. A perspectiva dc uma larga mortalidade
tors, a Rua 57 c Broad-
way, Manhattan, consti
tuem um lugar animado
nas áreas devastadas pela
nestes dias. O pessoal vi
guerra
ve ai ocupado com os
e com os planos e prognóstícos sôbre a Ultramar. Diàriamente realizam-se reu niões junto às mesas de conferência das
direções-chave.
Perguntas e respostas
apressadas atravessam os "alto-falantes" do sistema de intercomunicações. Um estado maior de planejamento e desen
volvimento, composto de 25 homens, tra
balha sem pausa para ajudar a deter minar quais os produtos que a Gene ral Motors poderá encaminhar, e à base
de que preços, para a Austrália, a Suí ça, o Brasil, a África do Sul - a cada
um dos seus mercados estrangeiros — a fim de atender à jTprocura reiterada de ^ ^
no
Hemisfério
Oriental consta desses trabalhos. Administrado-
problemas da reconversão
composição da Divisão de Operações de
"
res locais
regionais destacados no
outro lado dos oceanos chegam para con sultas e retomam para os seus respecti
vos territórios. Pessoas que deixam o serviço militar ou os campos dc concen
tração do inimigo estão sendo emprega
das na organização. Peritos estão com pilando estatísticas e escrevendo volumoso^s relatórios confidenciais sôbre as tendências do mundo econômico. As Operações Ulframarinas da General Mo
tors significam muito mais do que um simples comércio exportador. Elas com preendem todo um império de instala ções fabris no exterior, as quais em anos recentes construíram i.^uaiiti<aaucd quantidades enui enor-
automóveis, caminhões, ônibus, refrige-
ines de equipamentos militares e agora
radores.
retomarão, tão ràpidamente quanto pos-
As requisições referem-se a
Chevrolet, Pontiac, Buick, Frigidaire, e
Unidos e do Canadá, materiais, supri
sível, à produção comercial,
outras divisões da G. M.. EspecialísAs Operações Ultramarinas, antes da ''tas estão embarcando para o exterior, 'guerra, eram a segunda em importância
lhões de dólares. A sua distribuição se
fazia através de 2.400 agentes, que em 1938 venderam 240.561 carros e 113.475 caminhões.
A General Mo
prensas para cordite, máquinas de gra-"" var, cantis de lona, mochilas, máscaras para gás, pratos com fundo de aço e caixas de munição, unidades de sinali zação aérea, fitas de metralhadoras, bom
bas de 40 mm., torpedos aéreos, bombas submarinas, carros para as zonas de flo restas, pontões, barcos-rebocadores, lan-
çhas para transporte de tropas e de abas tecimentos e geradores de gás para car ros civis e caminhões.
As companhias inglesas — Vau.vhall Motors, Delco-Remy & Hvatt Ltd., Ge
neral Motors Ltd., Al C.* Sphinx Sparking, Plug, Frigidaire Ltd. — emprega ram 19.000 liomens e mulheres em tra
balhos bélicos.
As instalações de Bom
baim foram igualmente transformadas pa ra a construção de equipamentos adicio
nais reclamados pelos contratos de guer ra, de maneira' que a sua capacidade
tors embarcava 39 por cento de todos de produção de chassis de caminhão e os carros e 40 por cento de todos os carrosserias se tornou seis vezes maior caminhões exportados dos Estados Uni ao que era antes. Os escritórios da di dos e do Canadá, e tinha igualmente visão central nos Estados Unidos aten uma grande parte na produção automo deram, para empréstimo e arrendamento bilística da Inglaterra e da Alemanha. •e para os departamentos da Guerra e As vendas permanentes do exterior (car ros e caminhões, 294 milhões de dóla
res, outros produtos G. M., 41 milhões) perfaziam 335 milhões de dólares — mais
do que o total bruto dos negócios in ternos da General Electric, mais do que o total bruto somado da Du Pont e da
Monsanto Chemical.
A atuação, durante a guerra, da Di■\isao Ultramarina foi proporcionalmen te \'asta.
Em 1941 as instalações do
Egito da^ índia, da Austrália foram con® à produção bélica. Muitas ins talações da General Motors Holden's
da Marinha mais de 2.000 encomen
das, além das executadas pelos admi nistradores dos estabelecimentos estran
geiros. Esta fração complexa da Gene ral Motors tinha peritos trabalhando com o
Exército
e
a
Marinha
em
todos
os
teatros de operações — construindo e
pondo em funcionamento instalações de emergência, reparando veículos milita res, embarcações anfíbias, mantendo cen
tros técnicos consultivos, preparando ma nuais e escrevendo relatórios.
Alfred P.
Sloan Jr., presidente da General Motors,
poderia, com justiça, ter usado unifor
Ltd., a sucursal australiana, supriram os me com três estrelas mesmo que a sua
serviços das fôrças armadas e os depar tamentos do eovêmo com mais de . .. . 50.000 veículos de 281 diferentes tipos
organização gigante só tivesse a mobili
de carrosseria desde caminhões a car
Filosofia do comércio exterior
ros blindados, e produziu tintas, ins trumentos o acessórios, fôlhas de metal
para
bombardeiros
Bristol
Beaufort,
zar as Operações Ultramarinas.
Mas o tamanho não é o traço mais caraterístico
da
Divisão
Ultramarina..
W-'
Digesto Econômico
Dicesto Económjco
82
acabou absorvendo o seu maior concor-
Há alguma a
' rente, Delco, e se apossando de seu no me. Mooney era pouco depois transfe rido para o cargo de administrador ge
toma
preponderante no mundo
iiiiil conta própria.
d^ "negócios: a esclare-
'!?!!! chamados
cida filosofia do comér- \ j j v. nistradores. Os dirigen- ' tes ultramarinos são os adversários
das altas tarifas, dos car téis, dos preços elevados. Quando o administrador
anos ou mais de sua vi da na G. M. e nos seus
negócios
geral das Operações Ul-
estrangeiros, e
chegaram a essas opiniões
em conjunto, atra\-és de sua experiência
coletiva
como fornecedores de ar-
j. - al" seu discurso reiterou
rrf DURANT tigos da s»ia organização vv^LLlAM C. ao consumidor de outros
gumas ahrmações cateeó- Fundador da General Motors países. ricfls *
1
"a' vv> As überalidades da natureza se acham
onde nós as enc-ontramos... a produ
ção de cada país precisa ser completa da e prestigiada pelo comércio interna cional 6 pelo intercâmbio... A estra da larga... é a estrada de uma econo
A sua filosofia f
»
exterior naturalmente, em comercioconsonância comesta. os interesses da General Motors.
Mas tam
bém derivam lògicamente da longa his tória das Operações Ultramarinas, uma
mia de expansão, eficiente, de baixo
história curiosa em que, a todo momen to, e em todos os quadrantes do globo, o princípio de que as "liberalidades da
custo.
natureza estão onde são encontradas" •
A estrada inferior, conduzindo a
haviam caído de 26.655 unidades em
1920 para o baixo nível de 4.260 em
si': participam das mesmas êib convícç-ões c falam dos mesmos princípios ec-onómicos. Muitos deles já passaram cerca de 25
intérpretes os-seus admi- í ""* ativos
ral da G. M. Export Co., cujas vendas
iSij da G. M. Ultramarina
cio exterior de que são lli!) mais
Todos os
homons-chave
1921. Algumas semanas depois o jo
I
Mooney entusiasmado com uma grande
Esses homens levaram consigo as suas
mos fazer algumas dessas montagens no
famílias. Pelas alturas de 1928, catorze montagens ultramarinas negociavam com
estrangeiro".
Os dois se dirigiram a
Flint e lançaram uma vista de olhos ás
oficinas da Chevrolet. Aí não poderiam
uma infinidade de artigos não automobi lísticos, cobrindo 85 por cento do mer cado exterior da G. M.(Os outros 15 por
transporte marítimo, o trabalho de montagem, e pagando talvez impostos me
completos transportados diretamente dos
zê-lo no exterior, para os mercados es trangeiros, poupando as despesas de nores. Riley viu possibilidades no pla
comércio.
neral Motors Corp.
Isso teve início com um irlandês co-
do que em dar. Não são as coisas que rado, elétrico, aventuroso, chamado JaTemetemos para fora que nds enrique-
mes D. Mooney, que em 1922, na ida
•cem como nação; são as coisas que re
de de 38 anos, inesperadamente se achou metido em negócios de exporta ção. Mooney trabalhara para a Hyatt Roller .Bearing antes da primeira guer
cebemos do exterior, em troca das ex
portações que houvermos feito... Pare ce-me que o elemento essencial da nos sa política em relação ao comércio ex
ra mundial, deixando-a para servir co
terior reside numa estrutura tarifária que
mo' capitão no 309.° Regimento de Mu
considere em primeiro lugar o bem es
nições.
tar do consumidor — do qual depen
Voltando dá França em 1919,
associou-se à Remy Electric Co. de An-
de, em última análise, o bem estar da derson, Indiana, e arrancou a firma da ngrícultura, do trabalho e da industria . pasmaceira, com tal impulso, que ela
Estados Unidos ou do Canadá).
ao programa de oficinas no e aceitou a proposta. Mooney con- deParalelamente montagem, a General Motors chamou a si a função de distribuidora por atacado pouco tempo um programa de montagem nos seus mercados de ultramar. A nota
tos e isentos de concorrência... Coloco
nacional há mais felicidade em receber
cento eram realizados com os produtos
\'enceu os seus superiores, e dentro de a aquiescência do sr. Sloan e'da Ge
porque acredito que no comércio inter
Chevrolets, Buicks, Oaklands, Oldsmobíles, Cadiliacs, caminhões GMC e tôda
ter visto muíto: apenas uma reiuiiao or denada de materiais. Melhor seria fa
barreiras particulares que restringem o Amplas oportunidades
garam para o Oriente num cargueiro.
idéia: "Eu estive pensando, nós deve
cente das limitações nacionalísticas e as
as importações em primeiro lugar...
África do Sul e na Nova Zelândia,, A organização percebeu que as opor tunidades desses anos prósperos e belos não poderiam durar sempre. Segundo as pala\Tas de Mooney, era preciso fazer a collieita "quando as bagas estavam mais graúdas". Assim que uma nova instala ção começava a trabalhar, Mooney reti
vem Edward Riley, que estava multo rava dela os seus melhores homens e os bem, segundo pensa\a, com a Edison remetia para qualquer recanto longín Storage Battery Co., de New Jersey, quo do globo, onde qualquer coisa seme recebeu um telegrama urgente convidan- lhante esta\-a em começo. Em 1926, para do-o a encontrar-se com Jini Mooney garantir o estabelecimento de oficinas no em Detroit. Êle fora um dos subordi Japão e em Java, trinta peritos ultramari nados de Mooney na Hyatt antes da nos, chefiados por Graeme Howard (hoje guerra. Em Detroit, Riley encontrou administrador regional na Europa), nave
uma produção inadequada e a relativo isolacionísmo, é a estrada da restrição, da proteção à ineficiência, de custos al
entra em conflito com a influência cres
83
ultramarina estava sendo executado com
Logo em 1924 a oficina de Copenba-
predominante de todo o processo era a eficácia. Os produtos G.M. constituíam
bom negócio. Êles serviam ao consumi
dor estrangeiro de maneira rápida, efi
gue (onde a Ford precedera a G. M.
ciente, na maior variedade possível,' e aos
com a primeira linha de montagem no
preços mais baixos compatíveis com lu
exterior para o modelo T) e em Hendon, cros razoáveis. Nas áreas em que uma perto de Londres, estavam produzindo pequena quantidade não poderia justifi Chevrolets. Em curto espaço de ternpo car as operações de montagem, proporcioambas pagavam as respectivas in\'ersões navam-se facilidades para os negócios por
num ritmo que ultrapassava as mais ró-
atacado. Todas as vendas se faziam di
seas expectativas. Mooney e os seus co
retamente com os negociantes. Alguns
legas avançaram resolutamente. Em 1925 dos distribuidores do estrangeiro torna já tinham montagens funcionando na Bél- vam-se negociantes, realizando maiores fjica, no Brasil, na Argentina, na Austrá- G.M. transações do que em fases anteriores. A também instalou depósitos de ia, e no ano imediato na Alemanha, naFrança, na Espanha, no Uruguai, na peças sobressalentes e serviços para faci-
W-'
Digesto Econômico
Dicesto Económjco
82
acabou absorvendo o seu maior concor-
Há alguma a
' rente, Delco, e se apossando de seu no me. Mooney era pouco depois transfe rido para o cargo de administrador ge
toma
preponderante no mundo
iiiiil conta própria.
d^ "negócios: a esclare-
'!?!!! chamados
cida filosofia do comér- \ j j v. nistradores. Os dirigen- ' tes ultramarinos são os adversários
das altas tarifas, dos car téis, dos preços elevados. Quando o administrador
anos ou mais de sua vi da na G. M. e nos seus
negócios
geral das Operações Ul-
estrangeiros, e
chegaram a essas opiniões
em conjunto, atra\-és de sua experiência
coletiva
como fornecedores de ar-
j. - al" seu discurso reiterou
rrf DURANT tigos da s»ia organização vv^LLlAM C. ao consumidor de outros
gumas ahrmações cateeó- Fundador da General Motors países. ricfls *
1
"a' vv> As überalidades da natureza se acham
onde nós as enc-ontramos... a produ
ção de cada país precisa ser completa da e prestigiada pelo comércio interna cional 6 pelo intercâmbio... A estra da larga... é a estrada de uma econo
A sua filosofia f
»
exterior naturalmente, em comercioconsonância comesta. os interesses da General Motors.
Mas tam
bém derivam lògicamente da longa his tória das Operações Ultramarinas, uma
mia de expansão, eficiente, de baixo
história curiosa em que, a todo momen to, e em todos os quadrantes do globo, o princípio de que as "liberalidades da
custo.
natureza estão onde são encontradas" •
A estrada inferior, conduzindo a
haviam caído de 26.655 unidades em
1920 para o baixo nível de 4.260 em
si': participam das mesmas êib convícç-ões c falam dos mesmos princípios ec-onómicos. Muitos deles já passaram cerca de 25
intérpretes os-seus admi- í ""* ativos
ral da G. M. Export Co., cujas vendas
iSij da G. M. Ultramarina
cio exterior de que são lli!) mais
Todos os
homons-chave
1921. Algumas semanas depois o jo
I
Mooney entusiasmado com uma grande
Esses homens levaram consigo as suas
mos fazer algumas dessas montagens no
famílias. Pelas alturas de 1928, catorze montagens ultramarinas negociavam com
estrangeiro".
Os dois se dirigiram a
Flint e lançaram uma vista de olhos ás
oficinas da Chevrolet. Aí não poderiam
uma infinidade de artigos não automobi lísticos, cobrindo 85 por cento do mer cado exterior da G. M.(Os outros 15 por
transporte marítimo, o trabalho de montagem, e pagando talvez impostos me
completos transportados diretamente dos
zê-lo no exterior, para os mercados es trangeiros, poupando as despesas de nores. Riley viu possibilidades no pla
comércio.
neral Motors Corp.
Isso teve início com um irlandês co-
do que em dar. Não são as coisas que rado, elétrico, aventuroso, chamado JaTemetemos para fora que nds enrique-
mes D. Mooney, que em 1922, na ida
•cem como nação; são as coisas que re
de de 38 anos, inesperadamente se achou metido em negócios de exporta ção. Mooney trabalhara para a Hyatt Roller .Bearing antes da primeira guer
cebemos do exterior, em troca das ex
portações que houvermos feito... Pare ce-me que o elemento essencial da nos sa política em relação ao comércio ex
ra mundial, deixando-a para servir co
terior reside numa estrutura tarifária que
mo' capitão no 309.° Regimento de Mu
considere em primeiro lugar o bem es
nições.
tar do consumidor — do qual depen
Voltando dá França em 1919,
associou-se à Remy Electric Co. de An-
de, em última análise, o bem estar da derson, Indiana, e arrancou a firma da ngrícultura, do trabalho e da industria . pasmaceira, com tal impulso, que ela
Estados Unidos ou do Canadá).
ao programa de oficinas no e aceitou a proposta. Mooney con- deParalelamente montagem, a General Motors chamou a si a função de distribuidora por atacado pouco tempo um programa de montagem nos seus mercados de ultramar. A nota
tos e isentos de concorrência... Coloco
nacional há mais felicidade em receber
cento eram realizados com os produtos
\'enceu os seus superiores, e dentro de a aquiescência do sr. Sloan e'da Ge
porque acredito que no comércio inter
Chevrolets, Buicks, Oaklands, Oldsmobíles, Cadiliacs, caminhões GMC e tôda
ter visto muíto: apenas uma reiuiiao or denada de materiais. Melhor seria fa
barreiras particulares que restringem o Amplas oportunidades
garam para o Oriente num cargueiro.
idéia: "Eu estive pensando, nós deve
cente das limitações nacionalísticas e as
as importações em primeiro lugar...
África do Sul e na Nova Zelândia,, A organização percebeu que as opor tunidades desses anos prósperos e belos não poderiam durar sempre. Segundo as pala\Tas de Mooney, era preciso fazer a collieita "quando as bagas estavam mais graúdas". Assim que uma nova instala ção começava a trabalhar, Mooney reti
vem Edward Riley, que estava multo rava dela os seus melhores homens e os bem, segundo pensa\a, com a Edison remetia para qualquer recanto longín Storage Battery Co., de New Jersey, quo do globo, onde qualquer coisa seme recebeu um telegrama urgente convidan- lhante esta\-a em começo. Em 1926, para do-o a encontrar-se com Jini Mooney garantir o estabelecimento de oficinas no em Detroit. Êle fora um dos subordi Japão e em Java, trinta peritos ultramari nados de Mooney na Hyatt antes da nos, chefiados por Graeme Howard (hoje guerra. Em Detroit, Riley encontrou administrador regional na Europa), nave
uma produção inadequada e a relativo isolacionísmo, é a estrada da restrição, da proteção à ineficiência, de custos al
entra em conflito com a influência cres
83
ultramarina estava sendo executado com
Logo em 1924 a oficina de Copenba-
predominante de todo o processo era a eficácia. Os produtos G.M. constituíam
bom negócio. Êles serviam ao consumi
dor estrangeiro de maneira rápida, efi
gue (onde a Ford precedera a G. M.
ciente, na maior variedade possível,' e aos
com a primeira linha de montagem no
preços mais baixos compatíveis com lu
exterior para o modelo T) e em Hendon, cros razoáveis. Nas áreas em que uma perto de Londres, estavam produzindo pequena quantidade não poderia justifi Chevrolets. Em curto espaço de ternpo car as operações de montagem, proporcioambas pagavam as respectivas in\'ersões navam-se facilidades para os negócios por
num ritmo que ultrapassava as mais ró-
atacado. Todas as vendas se faziam di
seas expectativas. Mooney e os seus co
retamente com os negociantes. Alguns
legas avançaram resolutamente. Em 1925 dos distribuidores do estrangeiro torna já tinham montagens funcionando na Bél- vam-se negociantes, realizando maiores fjica, no Brasil, na Argentina, na Austrá- G.M. transações do que em fases anteriores. A também instalou depósitos de ia, e no ano imediato na Alemanha, naFrança, na Espanha, no Uruguai, na peças sobressalentes e serviços para faci-
Dicesto Econóactco
84
lidades, e ajudou os seus vendedores com exposições, caravanas, e outras propagan das interessantes.
Muitas ramificações de futuro se des
tacaram das montagens ultramarinas. A primeira e maior vantagem, relacionada com o sentido econômico de se entregar um produto pelo menor custo possível, em qualquer parte do mundo, consistiu na redução da praça de embarque nos Esta dos Unidos. Com uma oficina de monta
gem no ponto de destino, tomou-se pos sível a exportação de caminhões e auto móveis inteiramente desarmados. Os mo tores, as transmissões, os ei.xos da frente
e de trás, os chassis, a carrosseria, e outras peças componentes ,dos veículos eram se
paradas e empacotadas segun do o seu tamanho e forma
exigissem. Peças como por tas de cupê 6 para-Iamas tra seiros, que poderiam "ani
nhar-se" umas sôbre outras, eram encaixotadas juntas num
solido volume. Outras eram acomodadas em diferentes
■
combmações de diferentes pe-
f
ças. Os caixotes que'perfa ziam um carregamento eram aos poucos expedidos.
Um
carro que, quando completo nas suas rodas, representa 13 toneladas de espaço de navio, era re
duzido a três ou quatro toneladas em C.K.D. (isto é, inteiramente desmon
tado) posto a bordo. Um caminhão Che■^Tolet embarcado como uma única unida
de ocupa 749 pés cúbicos de espaço. Embarcado em C.K.D., como parte de doze ou vinte e quatro unidades da mes ma espécie, ocupa apenas 149 pés cúbi cos. Simultâneamente cora a redução de
nada no local, e. muitas xúzes. a ta.xa
Otíiros efeitos
O próximo passo foi a cbamada redu ção áe peças. Por exemplo, verificou-se logo - ali por 1926 - que cm alguns países estrangeiros onde haviam sido ins taladas oficinas de montagem, os or-
natos de pano de uma certa qualidade poderiam ser mais barato.s sc compra dos no local do que se embarcados em Detroit
como
carregamento
C.K.D..
Mesmo antes a G.M. reali zou um contrato mediante o
qual as carrosserias para os seus automóveis e caminhões,
na Austrália, passavam^ a ser
fornecidas pela Holden's Mo
tor Body Builders, de Adelai de — organização mais tarde
ab.sorvida pela General Motors Holden's Ltd.
acôrdo,
Mas êste
determinado
pelos
proibitivos impostos de impor tação daquele paí.s, permane ceu durante algum tempo a
única exceção à prática de se terem tôdas as partes componentes de um veículo fornecidas pelas fábricas dos
Estados Unidos e Canadá e apenas reme tidas desmontadas para fora. Começan-
do-se com a redução de peças como os
omatos e o estofamento, obtido em outros
mercados, abría-se nova via de acesso para as oficinas de montagem no exte
rior. A teoria de que "as liberalidades da natureza se acham onde nós as en contramos" foi posta em prática de modo
verífica-se o baixo custo do trabalho de
realmente gigantesco.
no pagamento dos direitos de importação
de vários países, devido a dois fatôres: uma porção do valor dos produtos pron
tos (trabalho de montagem) era adicio
85
alfandegária por libra era in:ií.s baixa em carregamento C.K..D- do cpic no caso de carros já completos. Mas tudo isso não era senão o primeiro efeito da mon tagem dos carros no iiltraniar.
praça e a conseqüente economia de frete, montagem no exterior e uma economia
Digesto Econômico
A General Motors passou a comprar es
tofamento, pneumáticos, vidros, baterias e armações de caminhão na Bélgica; carros serias, estofamentos, pneumáticos, vidros, baterias para a oficina de Copenhague; ..iiiki k.
a comprar ou fabricar os mesmos artigos na América do Sul; a produzir pneumá ticos, baterias, molas, para-choques, ve las, além de carrosserias, na Austrália. O grau de redução era variado, a fim de acompanhar as condições particulares de cada oficina de'montagem. Ia de zero,
^ países como o Egito e a índia, até 50 por cento do valor total do produto, como na Austrália.
Êsses desenvolvimentos não apenas sus
citaram economias de custo, modicidade ae preço para o negociante, lucros e quantidades maiores, mas levaram ao que
^
designar como sendo
^ integração" das suas operações ultra"ladnas na economia do países estrangeiros. A filial de Antuérpia, por exemP/n. de que Edward Riley era o adnii-
ni.strador, logo adquiria influência favosobre a balança comercial da BélgiAs partes importadas dos Estados
unidos representavam, incluindo-se os dí-
reitos, apenas cerca dc 40 por cento do valor de um carro completo. Os 60 por
cento restante decorriam de trabalho belde peças compradas às fábricas do
P^'s (o que criava indiretamente empre gos locais). O mercado abastecido com saídos das oficinas de Antuérpia, ^ ®sse tempo,^ se estendia à Holanda e aos Bálcans, à França e à Suíça. As
ejyortações para esses países excedia de 20 por cento o valor das importações de Detroit. O governo belga, portanto, olhava com afabilidade e admiração a atividade do sr. Riley e da G. M. 1928 convenceu-se de que os subsídios oficiais e anti-económicos à Minerva constituiam um êrrq. Os auxílios foram inter rompidos, a Minerva abandonou os negó
cios, reduziram-se as tarifas sôbre carros importados, e os automóveis americanos se tomaram muito mais acessíveis ao con
sumidor belga.
Num número crescente de países a Ge neral Motors participava, com grandes contribuições, das economias respectivas. Inverteu capitais nos seus estabelecimen
tos; manteve nêles grandes folhas de pagamento; pagou taxas nacionais; deu
oportunidade às suas companhias e aos seus fornecedores de energia; aumentou o conhecimento industrial; estimulou os transportes.
Progressivamente, retirava
menos dólares por unidade de venda.
Em alguns países agiu como exportador local.
A General Motors se adaptou por tòda parte as preferências nacionais.
Se o
mercado da África do Sul se interessa\'a
por estofamento de coiuo e não de pano,
a oficina de montagem de Port Elizabeth recebia ordens de usar o couro.
Se cer
tos países enxergavam intuitos bolche\ãques nos carros pintados de vemielho, os ' administradores locais determinavam o
emprego de outras cores.
Mooney e as
suas hostes de jovens lutadores foram até onde era possível em defesa da tradicional
política da G.M. de administração des
centralizada. Êles tinham horror às orga nizações exportadoras cujos representan
tes se reuniam e se reportavam à página 40 do manual.
Diz um aluno dêsses
dias já distantes:
"Não era conveniente
para um administrador do estrangeiro
apresentar os seus maiores problemas à
direção dos Estados Unidos, com a per-
^nta:
"Que devo fazer?" Êle não
faria coisa alguma, porque logo teria
Dicesto Econóactco
84
lidades, e ajudou os seus vendedores com exposições, caravanas, e outras propagan das interessantes.
Muitas ramificações de futuro se des
tacaram das montagens ultramarinas. A primeira e maior vantagem, relacionada com o sentido econômico de se entregar um produto pelo menor custo possível, em qualquer parte do mundo, consistiu na redução da praça de embarque nos Esta dos Unidos. Com uma oficina de monta
gem no ponto de destino, tomou-se pos sível a exportação de caminhões e auto móveis inteiramente desarmados. Os mo tores, as transmissões, os ei.xos da frente
e de trás, os chassis, a carrosseria, e outras peças componentes ,dos veículos eram se
paradas e empacotadas segun do o seu tamanho e forma
exigissem. Peças como por tas de cupê 6 para-Iamas tra seiros, que poderiam "ani
nhar-se" umas sôbre outras, eram encaixotadas juntas num
solido volume. Outras eram acomodadas em diferentes
■
combmações de diferentes pe-
f
ças. Os caixotes que'perfa ziam um carregamento eram aos poucos expedidos.
Um
carro que, quando completo nas suas rodas, representa 13 toneladas de espaço de navio, era re
duzido a três ou quatro toneladas em C.K.D. (isto é, inteiramente desmon
tado) posto a bordo. Um caminhão Che■^Tolet embarcado como uma única unida
de ocupa 749 pés cúbicos de espaço. Embarcado em C.K.D., como parte de doze ou vinte e quatro unidades da mes ma espécie, ocupa apenas 149 pés cúbi cos. Simultâneamente cora a redução de
nada no local, e. muitas xúzes. a ta.xa
Otíiros efeitos
O próximo passo foi a cbamada redu ção áe peças. Por exemplo, verificou-se logo - ali por 1926 - que cm alguns países estrangeiros onde haviam sido ins taladas oficinas de montagem, os or-
natos de pano de uma certa qualidade poderiam ser mais barato.s sc compra dos no local do que se embarcados em Detroit
como
carregamento
C.K.D..
Mesmo antes a G.M. reali zou um contrato mediante o
qual as carrosserias para os seus automóveis e caminhões,
na Austrália, passavam^ a ser
fornecidas pela Holden's Mo
tor Body Builders, de Adelai de — organização mais tarde
ab.sorvida pela General Motors Holden's Ltd.
acôrdo,
Mas êste
determinado
pelos
proibitivos impostos de impor tação daquele paí.s, permane ceu durante algum tempo a
única exceção à prática de se terem tôdas as partes componentes de um veículo fornecidas pelas fábricas dos
Estados Unidos e Canadá e apenas reme tidas desmontadas para fora. Começan-
do-se com a redução de peças como os
omatos e o estofamento, obtido em outros
mercados, abría-se nova via de acesso para as oficinas de montagem no exte
rior. A teoria de que "as liberalidades da natureza se acham onde nós as en contramos" foi posta em prática de modo
verífica-se o baixo custo do trabalho de
realmente gigantesco.
no pagamento dos direitos de importação
de vários países, devido a dois fatôres: uma porção do valor dos produtos pron
tos (trabalho de montagem) era adicio
85
alfandegária por libra era in:ií.s baixa em carregamento C.K..D- do cpic no caso de carros já completos. Mas tudo isso não era senão o primeiro efeito da mon tagem dos carros no iiltraniar.
praça e a conseqüente economia de frete, montagem no exterior e uma economia
Digesto Econômico
A General Motors passou a comprar es
tofamento, pneumáticos, vidros, baterias e armações de caminhão na Bélgica; carros serias, estofamentos, pneumáticos, vidros, baterias para a oficina de Copenhague; ..iiiki k.
a comprar ou fabricar os mesmos artigos na América do Sul; a produzir pneumá ticos, baterias, molas, para-choques, ve las, além de carrosserias, na Austrália. O grau de redução era variado, a fim de acompanhar as condições particulares de cada oficina de'montagem. Ia de zero,
^ países como o Egito e a índia, até 50 por cento do valor total do produto, como na Austrália.
Êsses desenvolvimentos não apenas sus
citaram economias de custo, modicidade ae preço para o negociante, lucros e quantidades maiores, mas levaram ao que
^
designar como sendo
^ integração" das suas operações ultra"ladnas na economia do países estrangeiros. A filial de Antuérpia, por exemP/n. de que Edward Riley era o adnii-
ni.strador, logo adquiria influência favosobre a balança comercial da BélgiAs partes importadas dos Estados
unidos representavam, incluindo-se os dí-
reitos, apenas cerca dc 40 por cento do valor de um carro completo. Os 60 por
cento restante decorriam de trabalho belde peças compradas às fábricas do
P^'s (o que criava indiretamente empre gos locais). O mercado abastecido com saídos das oficinas de Antuérpia, ^ ®sse tempo,^ se estendia à Holanda e aos Bálcans, à França e à Suíça. As
ejyortações para esses países excedia de 20 por cento o valor das importações de Detroit. O governo belga, portanto, olhava com afabilidade e admiração a atividade do sr. Riley e da G. M. 1928 convenceu-se de que os subsídios oficiais e anti-económicos à Minerva constituiam um êrrq. Os auxílios foram inter rompidos, a Minerva abandonou os negó
cios, reduziram-se as tarifas sôbre carros importados, e os automóveis americanos se tomaram muito mais acessíveis ao con
sumidor belga.
Num número crescente de países a Ge neral Motors participava, com grandes contribuições, das economias respectivas. Inverteu capitais nos seus estabelecimen
tos; manteve nêles grandes folhas de pagamento; pagou taxas nacionais; deu
oportunidade às suas companhias e aos seus fornecedores de energia; aumentou o conhecimento industrial; estimulou os transportes.
Progressivamente, retirava
menos dólares por unidade de venda.
Em alguns países agiu como exportador local.
A General Motors se adaptou por tòda parte as preferências nacionais.
Se o
mercado da África do Sul se interessa\'a
por estofamento de coiuo e não de pano,
a oficina de montagem de Port Elizabeth recebia ordens de usar o couro.
Se cer
tos países enxergavam intuitos bolche\ãques nos carros pintados de vemielho, os ' administradores locais determinavam o
emprego de outras cores.
Mooney e as
suas hostes de jovens lutadores foram até onde era possível em defesa da tradicional
política da G.M. de administração des
centralizada. Êles tinham horror às orga nizações exportadoras cujos representan
tes se reuniam e se reportavam à página 40 do manual.
Diz um aluno dêsses
dias já distantes:
"Não era conveniente
para um administrador do estrangeiro
apresentar os seus maiores problemas à
direção dos Estados Unidos, com a per-
^nta:
"Que devo fazer?" Êle não
faria coisa alguma, porque logo teria
quem o substituisse". Não havia tempo a perder-se. O mundo estava gritando por ofertas da General Motors. E adqui
diata os carros americanos ainda eram
a ultima palavra em matéria dc confòrto,
ria os seus artigos. Em 1928, quando o
comportamento e duração. Nías a tem pestade estava iminente. Em 1930, jun
mercado externo absor\'ia o total de 1.200.000 automóveis e caminhões de
tamente com a depre.ssão, \cio a tarifa Hawley-Smoot, com incvitá\eis reper
todos os fabricantes, americanos ou es
cussões no exterior. Os países estrangei
trangeiros, a G. M. colocava 290.000 de
ros contra-atacaram aumentando os seus
les, ou 24 por cento, e a Divisão Ultra
direitos de importação, pois desejavam
marina fazia um movimento bruto de 264 milhões de dólares — treze vèzes
proteger as suas indústrias, controlar o desemprego, defender em todos os sen
mais do que em 1922.
tidos a sua balança comercial.
Tais êxitos deviam ser e foram cele
brados. Na primavera de 1929, os di retores ultramarinos de todo o mundo runiram-se em Shawnee sobre o Dela-
ware, para uma espécie de acampamento
geral, fato que se lembra hoje com com preensível nostalgia e marcou o encer
ramento de uma época nas operações da empresa.
Sentando-se em confortáveis cadeiras
de vime, num largo e verde relvado so-
branceiro ao rio, êsses dirigentes exami
Um
Houvera avisos, naturalmente. Na In
suas bases econômicas. Embora a era em que tinham atuado não fôsse o sé
culo dezenove, os diretores ultramarinos •C f e o mundo... Thomas asHuxJey. "Sfí O tabuleiro re gras do jôgo de xadrez são o que nós
metera a fazer travessuras peculiares, pre-
núncios de problemas futuros. Os inJ;lêses possuiam uma indústria de carros
chamamos as leis da Natureza". Erguem-se as barreiras
alguma importância no caminho dos pre
ços baixos e de concorrência antepostos
número de cilindros e o diâmetro, ou
portação relativamente moderados — obs táculo esse que a General Motors con tornara com a ajuda das suas montagens
calibre, dêstes últimos. As conseqüên cias, com o tempo, foram que os carros britânicos passaram a ter cilindros mais longos e estreitos, os quais, em média,,
ultramarinas.
No fim da década ime
.soas, realmente, que se poderiam permitir
Na aventura da Vauxhall e da Opel a
o luxo de não comprar carros britânicos.
G.M. apenas tentava a conquista de
Não tendo sido educado na atuação do
carro alti-potente, o consumidor inglês
mercados em que a proteção governa mental, ou fatores que favoreciam os
dificilmente aceitaria o seu destino suave. Não assim a General Motors. Em 1926
carros pequenos, impediam a venda, em qualquer quantidade, de veículos de cri-
zados, começaram a achar que o tipo de carro europeu, menor e menos potente, adaptava-se melhor às suas condições eco nômicas. Automóveis desta natureza, co-
nio nunca foram produzidos nos Estados
Unidos, começaram a in\'adir uma larga parcela do mercado mundial. A extensa
organização de montagem e distribuição \
nicos, com resultados que continuam até
rior, não passavam de direitos de im
primas.
a sua fonte exclusiva de veículos motori
nar mais caros os carros americanos de
Baseava-se em dois fatores: o
o exterior para a compra de matérias
cano de 25 caxalos, havia poucas pes-
do mundo. Muitos países, qn^ durante
o direito de importação inglês, por tor
volver.
nha precisava manter o seu câmbio com
de 12 cavalos, e o menor modelo ameri
anos encaravam os Estados Unidos como
eram antes, em média, de 5 shillings, e foram elevadas para uma libra anual por cavalo-vapor. Isto não apenas aumentou
aos carros americanos, no mercado exte
sob cota de restrição, porque a Alema
1920, para os efeitos da tributação, era
A êsse tempo, o panorama automobi-
Estas
um carro pudesse efetivamente desen
importação dos carros americanos estava
Mas
como a média dos motores ingleses, em
listico estava mudando em outras partes
portação. Em 1920 os fabricantes ame
nhuma relação direta com a força que
lindro e vida mais curta do motor.
gleses na sua própria casa.
lística, mas uma alta porcentagem das unidades vendidas no país era de im
boje. A taxa sôbre cavalo-vapor, instituí Em muitos países, pelas alturas de da primitivamente em 1910 para financiar 1920, as únicas barreiras artificiais de melhoramentos rodoviários, não tinha ne
de absorver 200.000 carros por ano.
em concorrência com os fabricantes in
esde os primeiros dias da era automobi
alta potência em relação aos tipos na cionais, menores, como também teve o efeito duradouro de impor limitações téc nicas aos planos automobilísticos britâ
seu mercado interno apenas era capaz
tipo americano, de pancada rápida. Êles
ela comprou a Vauxhall Motors, de Luton, Inglaterra, uma pequena instalação produtora de carros dispendiosos, colo cou-a no campo do preço médio, e entrou
glaterra, dez anos antes, o mercado se
ricanas ou do continente supriam cerca naram em conjunto, durante doze dias, de 50 por cento do mercado britânico. a prospendade de seus vastos domínios Nesse o Tesouro Inglês, com o internacionais. Não apenas tinham au apoio daano indústria de automóveis aumen mentado literalmente os lucros da com
panhia. como ainda haviam ampliado as
são muito menos eficientes do que o
reclamam velocidade maior do pistão, o O Opel já era um dos automóveis mais cpie redunda em maior desgaste do ci populares da produção germânica. A
mundo econômico muito diferente começ-ou a emergir.
tou as taxas sôbre cavalo-vapor.
87
Digesto Econômico
Dicesto Econômico
86
\
gem americana — tentava, portanto, adap tar-se a condições econômicas que antes
condenava, em princípio, tão resolu tamente. Mas a tendência para o nacio
nalismo econômico estava ganhando ter
que a G. M. con.struíra não tinha pro
reno, e assim continuaria até a explosão
carros não podiam ser feitos proveitosa mente nos Estados Unidos, cujo mercado interno pedia anualmente modelos'maio
taxas sôbre gasolina, ainda mais altas
dutos com que competir no negócio dos da guerra, de 1939. A Inglaterra conservou elevadas as suas carros pequenos. De outro lado, tais que as incidências sôbre cavalo-vapor. Os acordos de Ottawa, em 1934, esta
eves e de baixa potência com a compra
beleceram tarifas preferenciais dentro do Império Britânico, facilitando um oouco a exportação de carros ingleses, inclusive
da Vauxhall, a G.M. procurou em 1930 controlar a importante firma germânica
os da Vauxhall, mas colocaram os produ tos da G. M. de origem americana em
res 6 melhores". Assim, tendo feito uma
fuimeira incursão nos negócios dos carros
de Adam Opel A. G. Isto custou 26 desvantagem arbitrária na índia e nos do milhões de dólares à G.M.
A Alema
nha, desde os tempos da República de Weimar, estava em "reconstrução", e o
mínios.
A França estava trancada aos
carros dos Estados Unidos por efeito de cotas e direitos pesados. A Austrália
quem o substituisse". Não havia tempo a perder-se. O mundo estava gritando por ofertas da General Motors. E adqui
diata os carros americanos ainda eram
a ultima palavra em matéria dc confòrto,
ria os seus artigos. Em 1928, quando o
comportamento e duração. Nías a tem pestade estava iminente. Em 1930, jun
mercado externo absor\'ia o total de 1.200.000 automóveis e caminhões de
tamente com a depre.ssão, \cio a tarifa Hawley-Smoot, com incvitá\eis reper
todos os fabricantes, americanos ou es
cussões no exterior. Os países estrangei
trangeiros, a G. M. colocava 290.000 de
ros contra-atacaram aumentando os seus
les, ou 24 por cento, e a Divisão Ultra
direitos de importação, pois desejavam
marina fazia um movimento bruto de 264 milhões de dólares — treze vèzes
proteger as suas indústrias, controlar o desemprego, defender em todos os sen
mais do que em 1922.
tidos a sua balança comercial.
Tais êxitos deviam ser e foram cele
brados. Na primavera de 1929, os di retores ultramarinos de todo o mundo runiram-se em Shawnee sobre o Dela-
ware, para uma espécie de acampamento
geral, fato que se lembra hoje com com preensível nostalgia e marcou o encer
ramento de uma época nas operações da empresa.
Sentando-se em confortáveis cadeiras
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branceiro ao rio, êsses dirigentes exami
Um
Houvera avisos, naturalmente. Na In
suas bases econômicas. Embora a era em que tinham atuado não fôsse o sé
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metera a fazer travessuras peculiares, pre-
núncios de problemas futuros. Os inJ;lêses possuiam uma indústria de carros
chamamos as leis da Natureza". Erguem-se as barreiras
alguma importância no caminho dos pre
ços baixos e de concorrência antepostos
número de cilindros e o diâmetro, ou
portação relativamente moderados — obs táculo esse que a General Motors con tornara com a ajuda das suas montagens
calibre, dêstes últimos. As conseqüên cias, com o tempo, foram que os carros britânicos passaram a ter cilindros mais longos e estreitos, os quais, em média,,
ultramarinas.
No fim da década ime
.soas, realmente, que se poderiam permitir
Na aventura da Vauxhall e da Opel a
o luxo de não comprar carros britânicos.
G.M. apenas tentava a conquista de
Não tendo sido educado na atuação do
carro alti-potente, o consumidor inglês
mercados em que a proteção governa mental, ou fatores que favoreciam os
dificilmente aceitaria o seu destino suave. Não assim a General Motors. Em 1926
carros pequenos, impediam a venda, em qualquer quantidade, de veículos de cri-
zados, começaram a achar que o tipo de carro europeu, menor e menos potente, adaptava-se melhor às suas condições eco nômicas. Automóveis desta natureza, co-
nio nunca foram produzidos nos Estados
Unidos, começaram a in\'adir uma larga parcela do mercado mundial. A extensa
organização de montagem e distribuição \
nicos, com resultados que continuam até
rior, não passavam de direitos de im
primas.
a sua fonte exclusiva de veículos motori
nar mais caros os carros americanos de
Baseava-se em dois fatores: o
o exterior para a compra de matérias
cano de 25 caxalos, havia poucas pes-
do mundo. Muitos países, qn^ durante
o direito de importação inglês, por tor
volver.
nha precisava manter o seu câmbio com
de 12 cavalos, e o menor modelo ameri
anos encaravam os Estados Unidos como
eram antes, em média, de 5 shillings, e foram elevadas para uma libra anual por cavalo-vapor. Isto não apenas aumentou
aos carros americanos, no mercado exte
sob cota de restrição, porque a Alema
1920, para os efeitos da tributação, era
A êsse tempo, o panorama automobi-
Estas
um carro pudesse efetivamente desen
importação dos carros americanos estava
Mas
como a média dos motores ingleses, em
listico estava mudando em outras partes
portação. Em 1920 os fabricantes ame
nhuma relação direta com a força que
lindro e vida mais curta do motor.
gleses na sua própria casa.
lística, mas uma alta porcentagem das unidades vendidas no país era de im
boje. A taxa sôbre cavalo-vapor, instituí Em muitos países, pelas alturas de da primitivamente em 1910 para financiar 1920, as únicas barreiras artificiais de melhoramentos rodoviários, não tinha ne
de absorver 200.000 carros por ano.
em concorrência com os fabricantes in
esde os primeiros dias da era automobi
alta potência em relação aos tipos na cionais, menores, como também teve o efeito duradouro de impor limitações téc nicas aos planos automobilísticos britâ
seu mercado interno apenas era capaz
tipo americano, de pancada rápida. Êles
ela comprou a Vauxhall Motors, de Luton, Inglaterra, uma pequena instalação produtora de carros dispendiosos, colo cou-a no campo do preço médio, e entrou
glaterra, dez anos antes, o mercado se
ricanas ou do continente supriam cerca naram em conjunto, durante doze dias, de 50 por cento do mercado britânico. a prospendade de seus vastos domínios Nesse o Tesouro Inglês, com o internacionais. Não apenas tinham au apoio daano indústria de automóveis aumen mentado literalmente os lucros da com
panhia. como ainda haviam ampliado as
são muito menos eficientes do que o
reclamam velocidade maior do pistão, o O Opel já era um dos automóveis mais cpie redunda em maior desgaste do ci populares da produção germânica. A
mundo econômico muito diferente começ-ou a emergir.
tou as taxas sôbre cavalo-vapor.
87
Digesto Econômico
Dicesto Econômico
86
\
gem americana — tentava, portanto, adap tar-se a condições econômicas que antes
condenava, em princípio, tão resolu tamente. Mas a tendência para o nacio
nalismo econômico estava ganhando ter
que a G. M. con.struíra não tinha pro
reno, e assim continuaria até a explosão
carros não podiam ser feitos proveitosa mente nos Estados Unidos, cujo mercado interno pedia anualmente modelos'maio
taxas sôbre gasolina, ainda mais altas
dutos com que competir no negócio dos da guerra, de 1939. A Inglaterra conservou elevadas as suas carros pequenos. De outro lado, tais que as incidências sôbre cavalo-vapor. Os acordos de Ottawa, em 1934, esta
eves e de baixa potência com a compra
beleceram tarifas preferenciais dentro do Império Britânico, facilitando um oouco a exportação de carros ingleses, inclusive
da Vauxhall, a G.M. procurou em 1930 controlar a importante firma germânica
os da Vauxhall, mas colocaram os produ tos da G. M. de origem americana em
res 6 melhores". Assim, tendo feito uma
fuimeira incursão nos negócios dos carros
de Adam Opel A. G. Isto custou 26 desvantagem arbitrária na índia e nos do milhões de dólares à G.M.
A Alema
nha, desde os tempos da República de Weimar, estava em "reconstrução", e o
mínios.
A França estava trancada aos
carros dos Estados Unidos por efeito de cotas e direitos pesados. A Austrália
mmDic.ksto EcoNÓ^^co
88
elevou de 500% os seus impostos de importação sôbre os para-choques, depois que um fabricante local persuadiu as
autoridades de que poderia produzir de
modo a atender à procura do mercado interno. A General Motors, para a qual o custo de um para-clioque, e mais o seu transporte, ficava em 4 dólares, po dia antes pagar os direitos, e ainda ínciuir essa peça na produção de sua
Digesto Eco.vómico
porta-vozes ultramarinos já começavam
muitas vèzes mais alto que o preço cor rente nos Estados Unidos. Se investi
concentrar atenções na política tari
garmos as causas dèslc estadu dc coisas,
fária americana como a grande chave
política dos preços ele\ado.s das a.ssocuy
rito de categoria das Operações Ultra A G.M. manteve o seu antagonismo marinas em matéria econômica, perante a essas condições, apesar da circunstànsa Convenção Nacional do Comércio Ex- cia de as empresas Vauxhall e Opel se terior, em 1938: "As exportações são acharem entre as beneficiárias do novo
da situação. Declarou Edgar Sniith, pe
encontrá-las-emos, cm grande parte, na
cões comerciais da Inglaterra (carieis). ç-oes comercK-— Era também caratcnstico da época que
em 1937 os fregueses oficiais da União
benéficas para a economia nacional ape
do Sul reclamassem da G. M. a elimi-
nas quando usadas em troca como moe
dos custariam à G.M. entre 27 e 28 lamas embarcados para a oficina de mon tagem de Port Eli7.abetb, a fim de que ^ sua entrada na Austrália,
mente a G M
aumpntr.
hv.»,., j
naturai-
bnha de atravessar o ° consumidor, no preço
situação ' Preocupa\am com a nova
» verlbiv^
".""cionalismo se uni-
r^ado momento, o cartel brítâníS do Ia despeito das tarifas preferenciais cllos que, protetoras do produto inglês, a G M achou mais barato comprar vidro plano
para a oficina de montagem de Bom baim, por intermédio da sua adminis tração em Antuérpia, negociando com o cartel da Bélgica e embarcando as en comendas neste país, com destino à Índia, com o pagamento de tôdas as ta-
os operários locais pudessem ser utili
zados nesse serviço.
De 1923 a 1929 os construtores ame
seu pedido antes que um assistente do
ambos os países aos mesmos preços mun diais, e apesar de ser a mão de obra
britânica 50 por cento mais barata que em Detroit.
Esta situação decorria de
um conjunto de muitos fatores, os quais incluiam, por exemplo, um preço para as lâmpadas de faróis, na Inglaterra,
tação daquele país. As vendas mun
diais da Opcl subiram no mesmo perío G.M., Ford, Chrys- do de 26.000 carros e caminhões para ler, e os independentes juntos — pro 128.000 — 40 por cento das transações duziram nas suas fábricas nos Estados germânicas. (A Ford da Inglaterra fez ricanos de carro
estado maior de Mooney em Nova Iorque
Ta**
até
Detroit, a fim de verem com os pró prios olhos que a colocação das folhas
^
1
í
50 por cento mais de ne gócios do que a Vauxhall,
de metal não podia parar justamente
nos buracos sem grande aumento do
mas a Ford alemã tinha
^
custo final na África do Sul.
7-^"" ^
A General Motors, empenhada tanto
"-
nos negócios de exportação como na fa
apenas um quarto das ven-
das da Opel). Enquanto isso, porém, a inversão da
Opel se prejudicava. A G.
bricação no exterior, continuou a adaptarse às novas condições.
M. calculara com exatidão
Mas a esse
as potencialidades do mer cado germânico. Mas não
tempo, os dirigentes ultramarinos davam tratos à bola, tanto no estrangeiro como
em sua casa. Mooney observou, em
Unidos e Canadá, diretamente, ou atra vés das oficinas de montagem das duas
1934, perante o Alexander Hamilton Institute, que o comércio exterior ainda estava em expansão unicamente "porque
primeiras empresas no ultraniar, uma
os povos dos vários países necessitavam tanto das mercadorias uns dos outros
que se dispimham a enfrentar tôdas as
media de 50 por cento de todos os
de 3 milhões de dólares por ano incre
mentando as exportações da Opel para outros países, inclusive a Suíça, a Sué cia, a Argentina, e transferindo os lu
comprou 1.400.000 unidades.
conhecimento da economia da prosperi
Depois
da depressão de 1931-1933, nunca mais
cros respectivos para os Estados Unidos,
alcançaram mais do que 27 por cento
6 não para a Alemanha. Mas a maior
das vendas para fora, embora estas em
dade conduziu o mundo ao erro inolvi-
tada do que a do resto do mundo, tanto tècnicamente como quanto ao valor in
parte dos lucros da Opel (que teriam pago folgadamente, antes de 1939, a in versão da G. M., se fora possível con verter marcos em dólares) era aplicada obrigatòríamente na expansão da fábri ca. Era este o uso do marco mais pro
trínseco de suas ofertas, desde os cami
dutivo. O estabelecimento industrial de
nhões Chevrolet e Ford até os carros de
Rüsselsheim tinha finalmente a sua pró pria forja, produzia os seus próprios aços
dável de restringir o fluxo das mer
1936 subissem a 1.400.000 e em 1937,
cadorias". Graeme Ploward afirmava; "A nossa economia nacional, o nosso bem estar como indivíduos, estão inti
americana ainda estava muito mais adian
a
mamente ligados à nossa capacidade de aquisição dos materiais de que necessi tamos no exterior e em sabermos, em troca, distribuir as nossas sobras". Os
1.700.000 unidades.
A indústria
luxo Cadillac ou Packard. A explicação
•d
contara com Hitler. As res-.
trições de câmbio do nazismo congela ram os lucros da Opel no Reich. Por um certo tempo, a G. M. apurou cêrca
automóveis e caminhões absorvidos pelo
mercado estrangeiro, o qual em 1929
^sto de fábrica por libra de carros de°passageiros, pron dificuldades para obtê-las." Edward. Ritos, mediava em 70 por cento mais do ley dizia: "Nesta conjuntura, a falta de
que nos Estados Unidos, embora as matérias primas básicas estivessem em
mercantilismo. Sob a administração da
M.) chegou a 24 por cento da expor
Aritmética da restrição
Não desistiram do
conduzisse os seus representantes
cotas, subsídios governamentais.
G. M., as vendas da primeira saltaram da de compra de outras mercadorias • de 1.500 unidades em 1929 para 58.000 que satisfaçam o nosso próprio consu em 1938. Isto representava 13 por cen midor aqui nos Estados Unidos". to do total dos negócios da Inglaterra e (com a ajuda da distribuição da G.
nação dos buracos de pregos das folhas
rilial australiana, ao custo de 5 dólares para o consumidor. Depois das novas de metal destinadas às carrosserias das tontas, os para-choques dos Estados Uni concavidades dos holofotes cios paraao ^ direta aotares pela mesma peça. E nahinl
para o decréscimo da porcentagem reside no labirinto das tarifas estrangeiras, acor dos comerciais, restrições de câmbio,
mmDic.ksto EcoNÓ^^co
88
elevou de 500% os seus impostos de importação sôbre os para-choques, depois que um fabricante local persuadiu as
autoridades de que poderia produzir de
modo a atender à procura do mercado interno. A General Motors, para a qual o custo de um para-clioque, e mais o seu transporte, ficava em 4 dólares, po dia antes pagar os direitos, e ainda ínciuir essa peça na produção de sua
Digesto Eco.vómico
porta-vozes ultramarinos já começavam
muitas vèzes mais alto que o preço cor rente nos Estados Unidos. Se investi
concentrar atenções na política tari
garmos as causas dèslc estadu dc coisas,
fária americana como a grande chave
política dos preços ele\ado.s das a.ssocuy
rito de categoria das Operações Ultra A G.M. manteve o seu antagonismo marinas em matéria econômica, perante a essas condições, apesar da circunstànsa Convenção Nacional do Comércio Ex- cia de as empresas Vauxhall e Opel se terior, em 1938: "As exportações são acharem entre as beneficiárias do novo
da situação. Declarou Edgar Sniith, pe
encontrá-las-emos, cm grande parte, na
cões comerciais da Inglaterra (carieis). ç-oes comercK-— Era também caratcnstico da época que
em 1937 os fregueses oficiais da União
benéficas para a economia nacional ape
do Sul reclamassem da G. M. a elimi-
nas quando usadas em troca como moe
dos custariam à G.M. entre 27 e 28 lamas embarcados para a oficina de mon tagem de Port Eli7.abetb, a fim de que ^ sua entrada na Austrália,
mente a G M
aumpntr.
hv.»,., j
naturai-
bnha de atravessar o ° consumidor, no preço
situação ' Preocupa\am com a nova
» verlbiv^
".""cionalismo se uni-
r^ado momento, o cartel brítâníS do Ia despeito das tarifas preferenciais cllos que, protetoras do produto inglês, a G M achou mais barato comprar vidro plano
para a oficina de montagem de Bom baim, por intermédio da sua adminis tração em Antuérpia, negociando com o cartel da Bélgica e embarcando as en comendas neste país, com destino à Índia, com o pagamento de tôdas as ta-
os operários locais pudessem ser utili
zados nesse serviço.
De 1923 a 1929 os construtores ame
seu pedido antes que um assistente do
ambos os países aos mesmos preços mun diais, e apesar de ser a mão de obra
britânica 50 por cento mais barata que em Detroit.
Esta situação decorria de
um conjunto de muitos fatores, os quais incluiam, por exemplo, um preço para as lâmpadas de faróis, na Inglaterra,
tação daquele país. As vendas mun
diais da Opcl subiram no mesmo perío G.M., Ford, Chrys- do de 26.000 carros e caminhões para ler, e os independentes juntos — pro 128.000 — 40 por cento das transações duziram nas suas fábricas nos Estados germânicas. (A Ford da Inglaterra fez ricanos de carro
estado maior de Mooney em Nova Iorque
Ta**
até
Detroit, a fim de verem com os pró prios olhos que a colocação das folhas
^
1
í
50 por cento mais de ne gócios do que a Vauxhall,
de metal não podia parar justamente
nos buracos sem grande aumento do
mas a Ford alemã tinha
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custo final na África do Sul.
7-^"" ^
A General Motors, empenhada tanto
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nos negócios de exportação como na fa
apenas um quarto das ven-
das da Opel). Enquanto isso, porém, a inversão da
Opel se prejudicava. A G.
bricação no exterior, continuou a adaptarse às novas condições.
M. calculara com exatidão
Mas a esse
as potencialidades do mer cado germânico. Mas não
tempo, os dirigentes ultramarinos davam tratos à bola, tanto no estrangeiro como
em sua casa. Mooney observou, em
Unidos e Canadá, diretamente, ou atra vés das oficinas de montagem das duas
1934, perante o Alexander Hamilton Institute, que o comércio exterior ainda estava em expansão unicamente "porque
primeiras empresas no ultraniar, uma
os povos dos vários países necessitavam tanto das mercadorias uns dos outros
que se dispimham a enfrentar tôdas as
media de 50 por cento de todos os
de 3 milhões de dólares por ano incre
mentando as exportações da Opel para outros países, inclusive a Suíça, a Sué cia, a Argentina, e transferindo os lu
comprou 1.400.000 unidades.
conhecimento da economia da prosperi
Depois
da depressão de 1931-1933, nunca mais
cros respectivos para os Estados Unidos,
alcançaram mais do que 27 por cento
6 não para a Alemanha. Mas a maior
das vendas para fora, embora estas em
dade conduziu o mundo ao erro inolvi-
tada do que a do resto do mundo, tanto tècnicamente como quanto ao valor in
parte dos lucros da Opel (que teriam pago folgadamente, antes de 1939, a in versão da G. M., se fora possível con verter marcos em dólares) era aplicada obrigatòríamente na expansão da fábri ca. Era este o uso do marco mais pro
trínseco de suas ofertas, desde os cami
dutivo. O estabelecimento industrial de
nhões Chevrolet e Ford até os carros de
Rüsselsheim tinha finalmente a sua pró pria forja, produzia os seus próprios aços
dável de restringir o fluxo das mer
1936 subissem a 1.400.000 e em 1937,
cadorias". Graeme Ploward afirmava; "A nossa economia nacional, o nosso bem estar como indivíduos, estão inti
americana ainda estava muito mais adian
a
mamente ligados à nossa capacidade de aquisição dos materiais de que necessi tamos no exterior e em sabermos, em troca, distribuir as nossas sobras". Os
1.700.000 unidades.
A indústria
luxo Cadillac ou Packard. A explicação
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contara com Hitler. As res-.
trições de câmbio do nazismo congela ram os lucros da Opel no Reich. Por um certo tempo, a G. M. apurou cêrca
automóveis e caminhões absorvidos pelo
mercado estrangeiro, o qual em 1929
^sto de fábrica por libra de carros de°passageiros, pron dificuldades para obtê-las." Edward. Ritos, mediava em 70 por cento mais do ley dizia: "Nesta conjuntura, a falta de
que nos Estados Unidos, embora as matérias primas básicas estivessem em
mercantilismo. Sob a administração da
M.) chegou a 24 por cento da expor
Aritmética da restrição
Não desistiram do
conduzisse os seus representantes
cotas, subsídios governamentais.
G. M., as vendas da primeira saltaram da de compra de outras mercadorias • de 1.500 unidades em 1929 para 58.000 que satisfaçam o nosso próprio consu em 1938. Isto representava 13 por cen midor aqui nos Estados Unidos". to do total dos negócios da Inglaterra e (com a ajuda da distribuição da G.
nação dos buracos de pregos das folhas
rilial australiana, ao custo de 5 dólares para o consumidor. Depois das novas de metal destinadas às carrosserias das tontas, os para-choques dos Estados Uni concavidades dos holofotes cios paraao ^ direta aotares pela mesma peça. E nahinl
para o decréscimo da porcentagem reside no labirinto das tarifas estrangeiras, acor dos comerciais, restrições de câmbio,
»*■.
"
Digksto Econômico
90
e as suas armações. Era a fábrica de automóveis mais altamente constituída no mundo, sem excluir a Buick.
O 'st. Mooney e a administração da G. M. local inicialmente se recusaram
terminantemente a produzir armamentos
para o Estado Maior Alemão.
Resisti
ram com êxito" a todas as pressões nes
Digesto Econômico
va, os dois anos imediatos dirigindo os
As po.ssibilidadcs imcclialas das Ope
trabalhos da Inglaterra e da Alemanha,
rações
;Ie se desincumbe de suas responsabi
lidades no planejamento de oficinas e J
mânica, a procura internacional cie auto móveis e caminliõcs precisa ser atendi
da inteiramente pelos Estados Unidos e
produção desde 1938, e.xccto um lenv
po em que esteve fora como consultor | cursai de Changai, díretor-gercnte da 1 G. M. do Japão, diretor regional para i
o país, o controle escapou de suas mãos. Finalmente, tanto o grande estabelecimente de Rüsselsheim como a oficina
de caminhóes Opel em Brandenburg
foram quase que inteiramente destruí dos pelos bombardeios estratégicos ame ricanos — com uma grande perda, em
todo o empreendimento, para a G. M. As vendas realizadas por esta, por in
Ilosea (Har-
\
ry) B. Phíllips foi administrador da su- | o Extremo Oriente, com quartel gene ral em Bombaim, diretor da primeira
região do norte europeu c diretor regio nal no Pacífico.
Fred K. Bnm, encar
regado do suprimento, é um dos pri meiros peritos do mundo em embarque
de produtos automobilisticos. Durante a guerra dirigiu a "clínica de encaixo-
termédio^ das Operações Ultramarinas, em 1936-38, ultrapassaram tôdas as an teriores, apesar das restrições económi-
pela Inglaterra.
Os russos levarão anos
para motorizar a própria União Sovié
tica, e não serão exportadores, portan to. a
A Austrália e a índia, inclinadas uma
indústria
automobilística
inde
pendente, custe esta o que custar, terão muito o que fazer para produzir econò-
micamcnte para o consumo doméstico e não serão cajíazes de competir em ou
tros mercados, em futuro previsível. Há
cálculos de c[ue em 1949 todos os paí ses estrangeiros em conjunto, com ex
clusão da Rússia, absorverão carros e
caminhões na proporção de dois milhões de unidades anuais e cie que os fabri
mo a 50 por cento do total, agindo di retamente dos Estados Unidos e do Ca
parte ao engenho dos seus administra
dores nas Rveas das Nações Unidas onde
seus assistentes e administradores regio
,
cantes americanos poderão novamente, como antes cie 1930, atender no míni
^s. E mesmo nos anos de produção de ^erra, e não de automóveis, as Ope rações Ultramarinas continuaram a dar um lucro líquido — devido em grande a fabncação bélica pôde ser empreen dida. Mas os srs. Mooney e Riley e
promissoras.
tado das peças, serviços e acessórios.
último administrador americano
deixou
são
Posta fora de cogitações a produção ger
se sentido enquanto permaneceram no
Mas depois de 1941, quando o
Ultramarinas
e uma fase subsequente como encarre-
da Artilharia do Exercito.
leme.
91
tamento" que a G. M. instalou em Fair Lawn, New Jersey, a fim de assistir e
nadá ou por intermédio de suas ofici nas do montagem no ultramar. A indús tria britânica, por sua parte, será esti mulada pela sua desesperada necessi dade de exportar. O govêrno trabalhis ta fará certamento, pressão no sentido de modelos melhores e de custo mais
culos militares. Graeme Howard, que | dirigiu as Operações Ultramarinas de ^
baixo. A G. M. está preparando a Vauxhall para uma participação maior no mercado e.xportacfor britânico, mediante a sua remodelação e o seu reaparelha-
relação ao futuro.
exercer uma comissão como coronel no
mento. . O administrador dessa empresa,
"Comerciantes do ^undo de amanhã"
temente assumindo as funções de admi
Cada um dos administradores da Di
nistrador para a Europa. Quanto ao sr. Mooney, colocado no alto do Gru po da Direção Ultramarina e membro
nais,
contemplando
certas tendências
atuais, que muito lembram o movimen
to nacionalístico da década de 30, es tão longe de alimentarem otimismo em
visão Ultramarina traz consigo um fun do singularmente cosmopolita de expe
riência passada, a submeter à análise das tendências econômicas.
W. B. Wa-
chtJer, presentemente chefe do grupo de planejamento e desenvolvimento, pas sou o período de 1926-1928 na recéminaugurada oficina de montagem em Ja-
instruir o Exército na remessa de veí
1935 a 1942, quando se demitiu para
Corpo do Quartel General, está presen
sr. Charles Bartlett, está publicamente
Atualmente, o maior mercado estran geiro para carros americanos (ou ingle
— tem estado, como em sua própria casa, em 50% de tôdas as capitais do mun
ra as cotas e restrições de câmbio no
do as perspectivas próximas e remotas.
ço de guerra fez dos Estados Unidos um país devedor do Rio Grande para baixo, o que resultou num aumento con
siderável do poder de compra efetivo nessa parte do continente. Na China, também, as condiç-ões bélicas criaram
uma grande necessidade de meios de transporte, particularmente caminhões e
ônibus.
Se a política tarifária de ou
tras nações permitir à China o paga
mento em mercadorias do que ela pre
cisa, o mercado dêsse país provavelmen te se tornará muito mais importante. O escritório central da Divisão Ultraniarinà exibe luna fita de trinta minu tos denominada "Comerciantes do Mun
do de Amanhã", a qual acentua os ser viços de guerra e as contribuições com que no tempo de paz a G. M. atuou na economia de países estrangeiros comoprodutora local, enipregadora, proprie tária de indústrias secundárias e, em ge ral, estimuladora da atividade fabril. On
de quer que as condições o justifiquem,,
a G. M. se dispõe a ajudar a Indus trialização desses países.
O sr. Sloan
em 1944 assim opinou em princípio. Na
Austrália, onde a importação de carros está atualmente impedida por tremendos direitos, côm o fim expresso de criar uma indxistría nacional, a General Mo-
tors Holden's persistirá com Ford, Morris e uma ou duas companhias do país^
empenhando-se na fabricação. Inicial mente a G. M. terá que importar cai xas de esferas, carburadores, -geradores,
partidas e ferramentas de Detroit ou de
denunciando os altos preços mantidos onde quer que os encontre mais ba pelas associações comerciais do aço, do ratos. Mas essas peças perfarão apenas vidro e outros produtos. 3 por cento do pèso do carro completo
do Comitê de Administração do sr. Sloan do. As vistas combinadas destes ho mens fiscalizam as condições que o mer cado internacional atravessa, perscrutan-
cadorias latino-americanas para o esfor
ses) é a América Latina.
Antes da guer
Brasil e na Argentina eram desfavorá veis â importação de veículos motori
zados, e uma redução da procura já se verificara. Contudo, a compra de mer-
e 7 por cento do seu custo final.
A
G. M. poderá comprar na Austrália as molas, engrenagens, pneumáticds, tubos,
radiadores, batferias, velas, bombas de combustível, mecanismos de direção,
lâmpadas, cabos, fios e partes de bor racha.
O
resto
do
carro
deverá
ser
feito na sua fábrica de carrosserias de
»*■.
"
Digksto Econômico
90
e as suas armações. Era a fábrica de automóveis mais altamente constituída no mundo, sem excluir a Buick.
O 'st. Mooney e a administração da G. M. local inicialmente se recusaram
terminantemente a produzir armamentos
para o Estado Maior Alemão.
Resisti
ram com êxito" a todas as pressões nes
Digesto Econômico
va, os dois anos imediatos dirigindo os
As po.ssibilidadcs imcclialas das Ope
trabalhos da Inglaterra e da Alemanha,
rações
;Ie se desincumbe de suas responsabi
lidades no planejamento de oficinas e J
mânica, a procura internacional cie auto móveis e caminliõcs precisa ser atendi
da inteiramente pelos Estados Unidos e
produção desde 1938, e.xccto um lenv
po em que esteve fora como consultor | cursai de Changai, díretor-gercnte da 1 G. M. do Japão, diretor regional para i
o país, o controle escapou de suas mãos. Finalmente, tanto o grande estabelecimente de Rüsselsheim como a oficina
de caminhóes Opel em Brandenburg
foram quase que inteiramente destruí dos pelos bombardeios estratégicos ame ricanos — com uma grande perda, em
todo o empreendimento, para a G. M. As vendas realizadas por esta, por in
Ilosea (Har-
\
ry) B. Phíllips foi administrador da su- | o Extremo Oriente, com quartel gene ral em Bombaim, diretor da primeira
região do norte europeu c diretor regio nal no Pacífico.
Fred K. Bnm, encar
regado do suprimento, é um dos pri meiros peritos do mundo em embarque
de produtos automobilisticos. Durante a guerra dirigiu a "clínica de encaixo-
termédio^ das Operações Ultramarinas, em 1936-38, ultrapassaram tôdas as an teriores, apesar das restrições económi-
pela Inglaterra.
Os russos levarão anos
para motorizar a própria União Sovié
tica, e não serão exportadores, portan to. a
A Austrália e a índia, inclinadas uma
indústria
automobilística
inde
pendente, custe esta o que custar, terão muito o que fazer para produzir econò-
micamcnte para o consumo doméstico e não serão cajíazes de competir em ou
tros mercados, em futuro previsível. Há
cálculos de c[ue em 1949 todos os paí ses estrangeiros em conjunto, com ex
clusão da Rússia, absorverão carros e
caminhões na proporção de dois milhões de unidades anuais e cie que os fabri
mo a 50 por cento do total, agindo di retamente dos Estados Unidos e do Ca
parte ao engenho dos seus administra
dores nas Rveas das Nações Unidas onde
seus assistentes e administradores regio
,
cantes americanos poderão novamente, como antes cie 1930, atender no míni
^s. E mesmo nos anos de produção de ^erra, e não de automóveis, as Ope rações Ultramarinas continuaram a dar um lucro líquido — devido em grande a fabncação bélica pôde ser empreen dida. Mas os srs. Mooney e Riley e
promissoras.
tado das peças, serviços e acessórios.
último administrador americano
deixou
são
Posta fora de cogitações a produção ger
se sentido enquanto permaneceram no
Mas depois de 1941, quando o
Ultramarinas
e uma fase subsequente como encarre-
da Artilharia do Exercito.
leme.
91
tamento" que a G. M. instalou em Fair Lawn, New Jersey, a fim de assistir e
nadá ou por intermédio de suas ofici nas do montagem no ultramar. A indús tria britânica, por sua parte, será esti mulada pela sua desesperada necessi dade de exportar. O govêrno trabalhis ta fará certamento, pressão no sentido de modelos melhores e de custo mais
culos militares. Graeme Howard, que | dirigiu as Operações Ultramarinas de ^
baixo. A G. M. está preparando a Vauxhall para uma participação maior no mercado e.xportacfor britânico, mediante a sua remodelação e o seu reaparelha-
relação ao futuro.
exercer uma comissão como coronel no
mento. . O administrador dessa empresa,
"Comerciantes do ^undo de amanhã"
temente assumindo as funções de admi
Cada um dos administradores da Di
nistrador para a Europa. Quanto ao sr. Mooney, colocado no alto do Gru po da Direção Ultramarina e membro
nais,
contemplando
certas tendências
atuais, que muito lembram o movimen
to nacionalístico da década de 30, es tão longe de alimentarem otimismo em
visão Ultramarina traz consigo um fun do singularmente cosmopolita de expe
riência passada, a submeter à análise das tendências econômicas.
W. B. Wa-
chtJer, presentemente chefe do grupo de planejamento e desenvolvimento, pas sou o período de 1926-1928 na recéminaugurada oficina de montagem em Ja-
instruir o Exército na remessa de veí
1935 a 1942, quando se demitiu para
Corpo do Quartel General, está presen
sr. Charles Bartlett, está publicamente
Atualmente, o maior mercado estran geiro para carros americanos (ou ingle
— tem estado, como em sua própria casa, em 50% de tôdas as capitais do mun
ra as cotas e restrições de câmbio no
do as perspectivas próximas e remotas.
ço de guerra fez dos Estados Unidos um país devedor do Rio Grande para baixo, o que resultou num aumento con
siderável do poder de compra efetivo nessa parte do continente. Na China, também, as condiç-ões bélicas criaram
uma grande necessidade de meios de transporte, particularmente caminhões e
ônibus.
Se a política tarifária de ou
tras nações permitir à China o paga
mento em mercadorias do que ela pre
cisa, o mercado dêsse país provavelmen te se tornará muito mais importante. O escritório central da Divisão Ultraniarinà exibe luna fita de trinta minu tos denominada "Comerciantes do Mun
do de Amanhã", a qual acentua os ser viços de guerra e as contribuições com que no tempo de paz a G. M. atuou na economia de países estrangeiros comoprodutora local, enipregadora, proprie tária de indústrias secundárias e, em ge ral, estimuladora da atividade fabril. On
de quer que as condições o justifiquem,,
a G. M. se dispõe a ajudar a Indus trialização desses países.
O sr. Sloan
em 1944 assim opinou em princípio. Na
Austrália, onde a importação de carros está atualmente impedida por tremendos direitos, côm o fim expresso de criar uma indxistría nacional, a General Mo-
tors Holden's persistirá com Ford, Morris e uma ou duas companhias do país^
empenhando-se na fabricação. Inicial mente a G. M. terá que importar cai xas de esferas, carburadores, -geradores,
partidas e ferramentas de Detroit ou de
denunciando os altos preços mantidos onde quer que os encontre mais ba pelas associações comerciais do aço, do ratos. Mas essas peças perfarão apenas vidro e outros produtos. 3 por cento do pèso do carro completo
do Comitê de Administração do sr. Sloan do. As vistas combinadas destes ho mens fiscalizam as condições que o mer cado internacional atravessa, perscrutan-
cadorias latino-americanas para o esfor
ses) é a América Latina.
Antes da guer
Brasil e na Argentina eram desfavorá veis â importação de veículos motori
zados, e uma redução da procura já se verificara. Contudo, a compra de mer-
e 7 por cento do seu custo final.
A
G. M. poderá comprar na Austrália as molas, engrenagens, pneumáticds, tubos,
radiadores, batferias, velas, bombas de combustível, mecanismos de direção,
lâmpadas, cabos, fios e partes de bor racha.
O
resto
do
carro
deverá
ser
feito na sua fábrica de carrosserias de
Dicesto Econóaíwo
92
Adelaide e no estabelecimento de chas
do comércio exterior da General Motors
sis em Melboume. Em outros países, como o Brasil, a Suécia e a índia, onde a indústria do aço )á existe ou está em vias de incorporar-se, a G. M. se pro
está implícita no dogma de que a po lítica econômica de um país deve en grenar-se no bem estar do consumidor. Como economistas, os diretores ultra
põe realizar inversões "em qualquer grau
marinos obser\'am que algumas pessoas
praticável da produção".
A sua atitude quanto ao programa de industrialização no exterior está cla ramente racionalizada. Em virtude da
eficiência superior e da grande massa de carros fabricados nos Estados Uni
da assim permanecerão durante muito
JJADOS divulgados ultimamente pelo Departamento Estadual de Estatística da Bahia, com referência ao comércio exportador daquêle Estado nos auo^S de , revelam uma sensível predominância das atividades agro-pecuárias sôcs outras. Verifica-se que a Bahia é um Estado exportador de animais vivos. rnaténas primas, gêneros alimentícios e manufaturas, sendo a principal caratcrística aa sm economia "a grande diversidade de produtos, principahnente no que se
sumidores. Como homens de negócios,
sabem que os interesses permanentes da própria G. M., em virtude das gran des proporções, da concorrência e da com as conveniências de einprêsas anti
econômicas, mas com os intcrêsses dos
tempo. Nada menos do que oito mi lhões de motores Chevrolet foram pro duzidos em oito anos, com um total de custo de 4 milhões de dólares de ma
dos acordos bilaterais e preferenciais, na Inglaterra e alliures, reforçam o seu pres
excelência de um país cuja determi nação de atingir o máximo da auto-su-
ficiência industrial não se atenua me diante considerações econômicas. Êsse país, contudo, rea
Íízará êsse progra ma cobrando caro
ao seu próprio con sumidor.
Em última aná-
li^, tôda a filosofia
O COMÉRCIO EXPORTADOR BAIANO NO BIÊNIO 1943-44
são industriais, algumas são operários,
consumidores mundiais.
terial — 50 cêntimos por motor. O ma terial na Austrália custa 15 dólares por motor. A Austrália é o exemplo por
MICO
fazendeiros, mas todos nós somos con
natureza não cartelizada da indústria au dos, os motores americanos e as partes tomobilística, marcham paralelos não mecânicas mais elevadas são os melho
res que o mundo compra, e sem dúvi
PAN
No seu enten
der, estes são prejudicados, invariávelmente, pelas altas tarifas.
Frisam mui
to bem que advogados das restrições, tigio nas dúvidas bem fundadas quanto a boa vontade dos Estados Unidos em
peitarem maiores importações.
E a
M. acredita que tôdas as barreiras
3 expansão do comércio internacional
resultam, em última análise, num bai xo nível de empre go — com as suas
conseqüências so
ciais e políticas ine vitáveis no combaà livre iniciativa.
relaciona com as matérias primos c os gêneros alimentícios, se bem que a explo
ração da maioria de suas riquezas não seja feita ainda em caráter intensivo". Os principais produtos exportados pela Bahia, na classe das matérias primas e no período mencionado, foram: peles e couros, cristal de rocha, cêra de oíirfcurt, fumo em corda, manteiga de cacau, fibras de piaçava, óleos de côco, fibras de caroó, bagas de mamona, coquilhos de ouricuri, algodão em pltima e fumo em fõlbas. Pela primeira vez surgiu, na exportação baiana, a borracha, cujo valor foi, nos anos em causa, de 17.762.931 e 36.648.750 cruzeiros, respectivamente. Em 1944 o valor total da exportação para o exterior e para as outras uni
dades federadas elevou-se a 1.062.491.110 cruzeiros, o que marcou uma dife rença para mais, em relação a 1943, de 140.909.811 cruzeiros.
Discriminando
êsse total temos que 491.777.209 cruzeiros correspondem a nuitérias primas; 360.677.232 a gêneros alimentícios; 201.687.282 a manufaturas e 8.349.388 a animais vivos. O cacau em bagas foi o principal produto de exportação, atingindo 237.005.808 cruzeiros. O fumo em fôUias veio logo após, com 129.627.074 cru zeiros; seguem-se os tecidos de algodão, com 77.321.151 cruzeiros; charutos e
cigarrilhas, 61.487.948; manteiga de cacau, 60.987.765 cruzeiros; cristal de rocha, 42.878.129 cruzeiros; mamona, 40.655.959 cruzeiros; borracha, 36.648.750 cnizeiros; cêra de ouricuri, 33.859.345 cruzeiros; manufaturas de aço, 20.316.224 cru
zeiros; piaçava, 14.541.467 cruzeiros e fibras de caroá com 8.123.016, além de outros menos importantes.
,
rr ,
Os principais compradores da Bahia no exterior foram os Estados Unidos, que adquiriram mercadorias nó valor de 386.315.927 cruzeiros; a Espanha, com
79.569.288 cruzeiros; a Argentina, com 62.634.678 cruzeiros, e a Inglaterra, com Suíça, o possessão dé Tanger e a União Sul-Africana.
26.837.925 cruzeirol Foram também clientes de certa importância a Suécíc, a brasil
Io Conselho, declarou recentemente, nu ma palestra efetuada no auditório do Mi
Pesquisas de petróleo na Bahia
nistério da Educação e Saúde Pública, que quatro eram os campos desse com
A propósito dos traballios para a pesquisa e extração de petróleo no Es
Dedicação ao trabalho, estudo, observação atenciosa, espírito alerta, os olhos abertos para ver os erros e comparar os seus com método e prática dos que estão
sendo bem sucedidos — essas são as qualidades básicas que nos levarão ao sucesso.
tado da Bahia, realizados pelo Conse lho Nacional de Petróleo, o coronel
João Carlos Barreto, presidente daque-
bustível até agora descobertos, dos quais tres eram de dimensões pequenas e um, o de Candeias, começava a apresentar maiores possibilidades. Foram perfu rados, em todo o Estado, 75 poços, sen-
Dicesto Econóaíwo
92
Adelaide e no estabelecimento de chas
do comércio exterior da General Motors
sis em Melboume. Em outros países, como o Brasil, a Suécia e a índia, onde a indústria do aço )á existe ou está em vias de incorporar-se, a G. M. se pro
está implícita no dogma de que a po lítica econômica de um país deve en grenar-se no bem estar do consumidor. Como economistas, os diretores ultra
põe realizar inversões "em qualquer grau
marinos obser\'am que algumas pessoas
praticável da produção".
A sua atitude quanto ao programa de industrialização no exterior está cla ramente racionalizada. Em virtude da
eficiência superior e da grande massa de carros fabricados nos Estados Uni
da assim permanecerão durante muito
JJADOS divulgados ultimamente pelo Departamento Estadual de Estatística da Bahia, com referência ao comércio exportador daquêle Estado nos auo^S de , revelam uma sensível predominância das atividades agro-pecuárias sôcs outras. Verifica-se que a Bahia é um Estado exportador de animais vivos. rnaténas primas, gêneros alimentícios e manufaturas, sendo a principal caratcrística aa sm economia "a grande diversidade de produtos, principahnente no que se
sumidores. Como homens de negócios,
sabem que os interesses permanentes da própria G. M., em virtude das gran des proporções, da concorrência e da com as conveniências de einprêsas anti
econômicas, mas com os intcrêsses dos
tempo. Nada menos do que oito mi lhões de motores Chevrolet foram pro duzidos em oito anos, com um total de custo de 4 milhões de dólares de ma
dos acordos bilaterais e preferenciais, na Inglaterra e alliures, reforçam o seu pres
excelência de um país cuja determi nação de atingir o máximo da auto-su-
ficiência industrial não se atenua me diante considerações econômicas. Êsse país, contudo, rea
Íízará êsse progra ma cobrando caro
ao seu próprio con sumidor.
Em última aná-
li^, tôda a filosofia
O COMÉRCIO EXPORTADOR BAIANO NO BIÊNIO 1943-44
são industriais, algumas são operários,
consumidores mundiais.
terial — 50 cêntimos por motor. O ma terial na Austrália custa 15 dólares por motor. A Austrália é o exemplo por
MICO
fazendeiros, mas todos nós somos con
natureza não cartelizada da indústria au dos, os motores americanos e as partes tomobilística, marcham paralelos não mecânicas mais elevadas são os melho
res que o mundo compra, e sem dúvi
PAN
No seu enten
der, estes são prejudicados, invariávelmente, pelas altas tarifas.
Frisam mui
to bem que advogados das restrições, tigio nas dúvidas bem fundadas quanto a boa vontade dos Estados Unidos em
peitarem maiores importações.
E a
M. acredita que tôdas as barreiras
3 expansão do comércio internacional
resultam, em última análise, num bai xo nível de empre go — com as suas
conseqüências so
ciais e políticas ine vitáveis no combaà livre iniciativa.
relaciona com as matérias primos c os gêneros alimentícios, se bem que a explo
ração da maioria de suas riquezas não seja feita ainda em caráter intensivo". Os principais produtos exportados pela Bahia, na classe das matérias primas e no período mencionado, foram: peles e couros, cristal de rocha, cêra de oíirfcurt, fumo em corda, manteiga de cacau, fibras de piaçava, óleos de côco, fibras de caroó, bagas de mamona, coquilhos de ouricuri, algodão em pltima e fumo em fõlbas. Pela primeira vez surgiu, na exportação baiana, a borracha, cujo valor foi, nos anos em causa, de 17.762.931 e 36.648.750 cruzeiros, respectivamente. Em 1944 o valor total da exportação para o exterior e para as outras uni
dades federadas elevou-se a 1.062.491.110 cruzeiros, o que marcou uma dife rença para mais, em relação a 1943, de 140.909.811 cruzeiros.
Discriminando
êsse total temos que 491.777.209 cruzeiros correspondem a nuitérias primas; 360.677.232 a gêneros alimentícios; 201.687.282 a manufaturas e 8.349.388 a animais vivos. O cacau em bagas foi o principal produto de exportação, atingindo 237.005.808 cruzeiros. O fumo em fôUias veio logo após, com 129.627.074 cru zeiros; seguem-se os tecidos de algodão, com 77.321.151 cruzeiros; charutos e
cigarrilhas, 61.487.948; manteiga de cacau, 60.987.765 cruzeiros; cristal de rocha, 42.878.129 cruzeiros; mamona, 40.655.959 cruzeiros; borracha, 36.648.750 cnizeiros; cêra de ouricuri, 33.859.345 cruzeiros; manufaturas de aço, 20.316.224 cru
zeiros; piaçava, 14.541.467 cruzeiros e fibras de caroá com 8.123.016, além de outros menos importantes.
,
rr ,
Os principais compradores da Bahia no exterior foram os Estados Unidos, que adquiriram mercadorias nó valor de 386.315.927 cruzeiros; a Espanha, com
79.569.288 cruzeiros; a Argentina, com 62.634.678 cruzeiros, e a Inglaterra, com Suíça, o possessão dé Tanger e a União Sul-Africana.
26.837.925 cruzeirol Foram também clientes de certa importância a Suécíc, a brasil
Io Conselho, declarou recentemente, nu ma palestra efetuada no auditório do Mi
Pesquisas de petróleo na Bahia
nistério da Educação e Saúde Pública, que quatro eram os campos desse com
A propósito dos traballios para a pesquisa e extração de petróleo no Es
Dedicação ao trabalho, estudo, observação atenciosa, espírito alerta, os olhos abertos para ver os erros e comparar os seus com método e prática dos que estão
sendo bem sucedidos — essas são as qualidades básicas que nos levarão ao sucesso.
tado da Bahia, realizados pelo Conse lho Nacional de Petróleo, o coronel
João Carlos Barreto, presidente daque-
bustível até agora descobertos, dos quais tres eram de dimensões pequenas e um, o de Candeias, começava a apresentar maiores possibilidades. Foram perfu rados, em todo o Estado, 75 poços, sen-
Digksto Econ'ó\ícco
94
do 67 nos quatro campos referidos e 8
considerandos do decreto, diz-se que o
em outras estruturas.
objetivo c "restringir gradualmente as franquias outorgadas às e.xportações, de
Desse total, 29
poços são produtores de óleo e 13 de gás. Em Candeias, por e.xemplo, onde foram perfurados 17 poços, 13 são pro
modo a neutralizar a elevação dos preços no mercado interno, no cpial se está
dutores de óleo. Em Aratu, onde se fi zeram 13 furos, três são de óleo, dos
refletindo a influência da procura inter nacional, em alta e muito ativa."
ãuais um é de pequeno valor, e 7 são e gás. Acentuou o coronel João Car los Barreto que o campo de Aratu con tinha a riqueza por excelência do Es
tado, em vista do grande volume poten
PARAGUAI
Incremento à cultura de trigo
cial de suas reservas, ou seja um bilhão
O Ministério da Agricultura paraguaio
de metros cúbicos de gás natural, de al to poder calorífero e com pressão do re servatório de 1.094 libras por polegada
está incrementando a cultura do trigo,
quadrada.
Grafite brasileira para os EE.UU.
Notícias provenientes de Nova Iorque
produto desaparecido da agricultura na cional desde o apó.s-guerra de 1865-70. O Departamento de Tapuá — informa o "Boletim da União Panamericana" —
onde perto de 5.000 hectares tinham si do plantados no ano passado, mostrou-se especialmente adaptável a esta cul
l^oimam que foi efetuada por firma par ticular dos Estados Unidos a primeira tura o tôda a colheita foi adquirida pe wmpra de grafite brasileira no período los moinhos a preços correntes no mer do apos-guerra. A revista "Brasil", pu- cado. Espera-se e.xpandir a produção bücada mensalmente pela Associação em outras areas propicias, uma vez que Brasileira de Nova Iorque, adianta que mais de 8.600 toneladas de farinha e essa compra foi devida aos esforços do 42.000 toneladas de trigo foram impor Bureau Comercial do nosso govêrno, e tadas em 1943. que a sua realização assinala um novo
capítulo da produção do nosso país, uma vez ,que, até a data presente, o supri
Descoberta de petróleo
industriais nos últimos tempos, como, por
wa. Não foram ainda realizadas sonda
exemplo, na manufatura de cadinhos ou moldes, nos electrodos para arcos
gens, porém o petróleo que aflora à superfície, analisado, deu ótimos resul tados. MÉXICO
URUGUAI
Regime cambial para exportação O governo uruguaio estabeleceu um regime cambial especial que abrange to dos os produtos de exportação. Nos
19,6% do capital total; de material de construção, 12%; de produtos químicos, 21%.
A maioria dos novos estabeleci
Noüfls indústrias
Informa o "Boletim Econômico", edi
95
1946, os aviões já encomendados come çarão a ser entregues e antes do fim
do ano elevarão a frota a total -superior a 1.414 aparellios, com capacidade para 58.284 passageiros". Em 1945 os pas-. sageiros excederam de 2.045.852 o total
do 1944. Uma comparação exata com as operações das linhas internacionais em
1944 foi impossível, mas a extensão a^pro-
mentos industriais está situada no Dis
ximada das
trito Federal, compreendendo 67,4% da
1943 é indicada como sendo de
totalidade do capital. A tendência ve rificada neste país é, assim, a da con
493.000.000 de milhas-passageiro, ten do sido transportadas 460.000 pessoas e 12.961.000 niilhas-carga.
centração da atividade industrial e do movimento fabril nos centros urbanos
dc maior importância.
Produção de ouro e prata O Departamento de Estatísticas anun
ciou que a produção de ouro nos Esta dos Unidos, em novembro último, al
travessias
marítimas em
INGLATERRA
Expansão da produção civil
ESTADOS UNIDOS
Um relatório do Ministério do Comér
cio revela os proçressos da Grã-Breta nha na expansão da produção civil. No ano corrente, a produção de veículos' a
cançou o total de 114.847 onças ....
motor, ao que se espera, atingirá 617.000
(3.255,912 kg.). A produção de pra ta, no mesmo período, alcançou 676.000 onças (19.164,600 kg.), comparada com
unidades e a de bicicletas 2.500.000.
7.200.000 onças (204.120.000 kg.) em ja 1.800.000 onças (53.298,000 kg.). Atividades da Aviação Civil
Uma correspondência de David Newton, da "Reuters", divulgada pelos jor nais, informa que a frota de aviõeS comerciais que opera dentro dos Esta
dos Unidos e liga esse país ao resto do
e ainda como lubrificante.
Do Exterior
-sc, em ordem de importância, as fábri cas de papel e polpa, representando
a extração de ouro no corrente ano atin
sumido no território nacional. A grafite, Notícias de Copiapo informam que que se usa em larga escala no lápis, ga foi descoberto petróleo nas zonas de Penhou também muitas outras aplicações demales e Nanfles, no deserto de Atac-
voltáicos, nos aparelhos eletroquímicos
Ihões de pesos. Em primeiro lugar, re presentando 32% do capital invertido, fi guram as indústrias destinadas à fabri cação de produtos metálicos. Seguem-
outubro do ano passado. Espera-se que
CHILE
mento de grafite era exclusivamente con
Digesto Econômico
A despeito de alguns inconvenientes, 60 fábricas têxteis, de um total de 150, completaram o seu primeiro programa
de 6 meses e já iniciaram o segundo pe ríodo.
O valor das licenças expedidas
para o segundo período é de 4.283.000 esterlinos, dos quais 53% para a expor
tação. As licenças de produção de apa relhos de rádio emitidas para o no\o
programa cobriram 878.000 unidades para o consumo interno e 489.000 para a exportação. O relatório revelou, tam bém, algumas deficiências na expansão
mundo, aumentará quatro vezes no ano
industrial. A produção de móveis é obstada pela falta de madeira compen
corrente, em relação ao total de que
sada e de outros materiais; a desmooili-
dispunha antes da guerra, segundo cons
zação acelerada e o correspondente au mento na produção para os desmobili zados afetam o fornecimento de roupas
ta do relatório da Associação de Trans portes Aéreos da América. "As opera
tado pelo Ministério das Relações Ex teriores, que amparadas pelos favores da
ções das 24 companhias aéreas nacio
para o povo.
nais e internacionais dos Estados Uni
é considerada a causa de uma redução
lei de fomento industrial foram instala das no México 189 novas empresas in
dos bateram todos os recordes de sua
história, em 1945" — afirma o relatório,
de aproximadamente 10% na produção de calçado, durante o primeiro trimes
dustriais, com um capital de 211 mi-
prosseguindo: "Nos primeiros meses de
tre de 1946.
A greve dos estivadores
Um exame dos exceden-
Digksto Econ'ó\ícco
94
do 67 nos quatro campos referidos e 8
considerandos do decreto, diz-se que o
em outras estruturas.
objetivo c "restringir gradualmente as franquias outorgadas às e.xportações, de
Desse total, 29
poços são produtores de óleo e 13 de gás. Em Candeias, por e.xemplo, onde foram perfurados 17 poços, 13 são pro
modo a neutralizar a elevação dos preços no mercado interno, no cpial se está
dutores de óleo. Em Aratu, onde se fi zeram 13 furos, três são de óleo, dos
refletindo a influência da procura inter nacional, em alta e muito ativa."
ãuais um é de pequeno valor, e 7 são e gás. Acentuou o coronel João Car los Barreto que o campo de Aratu con tinha a riqueza por excelência do Es
tado, em vista do grande volume poten
PARAGUAI
Incremento à cultura de trigo
cial de suas reservas, ou seja um bilhão
O Ministério da Agricultura paraguaio
de metros cúbicos de gás natural, de al to poder calorífero e com pressão do re servatório de 1.094 libras por polegada
está incrementando a cultura do trigo,
quadrada.
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l^oimam que foi efetuada por firma par ticular dos Estados Unidos a primeira tura o tôda a colheita foi adquirida pe wmpra de grafite brasileira no período los moinhos a preços correntes no mer do apos-guerra. A revista "Brasil", pu- cado. Espera-se e.xpandir a produção bücada mensalmente pela Associação em outras areas propicias, uma vez que Brasileira de Nova Iorque, adianta que mais de 8.600 toneladas de farinha e essa compra foi devida aos esforços do 42.000 toneladas de trigo foram impor Bureau Comercial do nosso govêrno, e tadas em 1943. que a sua realização assinala um novo
capítulo da produção do nosso país, uma vez ,que, até a data presente, o supri
Descoberta de petróleo
industriais nos últimos tempos, como, por
wa. Não foram ainda realizadas sonda
exemplo, na manufatura de cadinhos ou moldes, nos electrodos para arcos
gens, porém o petróleo que aflora à superfície, analisado, deu ótimos resul tados. MÉXICO
URUGUAI
Regime cambial para exportação O governo uruguaio estabeleceu um regime cambial especial que abrange to dos os produtos de exportação. Nos
19,6% do capital total; de material de construção, 12%; de produtos químicos, 21%.
A maioria dos novos estabeleci
Noüfls indústrias
Informa o "Boletim Econômico", edi
95
1946, os aviões já encomendados come çarão a ser entregues e antes do fim
do ano elevarão a frota a total -superior a 1.414 aparellios, com capacidade para 58.284 passageiros". Em 1945 os pas-. sageiros excederam de 2.045.852 o total
do 1944. Uma comparação exata com as operações das linhas internacionais em
1944 foi impossível, mas a extensão a^pro-
mentos industriais está situada no Dis
ximada das
trito Federal, compreendendo 67,4% da
1943 é indicada como sendo de
totalidade do capital. A tendência ve rificada neste país é, assim, a da con
493.000.000 de milhas-passageiro, ten do sido transportadas 460.000 pessoas e 12.961.000 niilhas-carga.
centração da atividade industrial e do movimento fabril nos centros urbanos
dc maior importância.
Produção de ouro e prata O Departamento de Estatísticas anun
ciou que a produção de ouro nos Esta dos Unidos, em novembro último, al
travessias
marítimas em
INGLATERRA
Expansão da produção civil
ESTADOS UNIDOS
Um relatório do Ministério do Comér
cio revela os proçressos da Grã-Breta nha na expansão da produção civil. No ano corrente, a produção de veículos' a
cançou o total de 114.847 onças ....
motor, ao que se espera, atingirá 617.000
(3.255,912 kg.). A produção de pra ta, no mesmo período, alcançou 676.000 onças (19.164,600 kg.), comparada com
unidades e a de bicicletas 2.500.000.
7.200.000 onças (204.120.000 kg.) em ja 1.800.000 onças (53.298,000 kg.). Atividades da Aviação Civil
Uma correspondência de David Newton, da "Reuters", divulgada pelos jor nais, informa que a frota de aviõeS comerciais que opera dentro dos Esta
dos Unidos e liga esse país ao resto do
e ainda como lubrificante.
Do Exterior
-sc, em ordem de importância, as fábri cas de papel e polpa, representando
a extração de ouro no corrente ano atin
sumido no território nacional. A grafite, Notícias de Copiapo informam que que se usa em larga escala no lápis, ga foi descoberto petróleo nas zonas de Penhou também muitas outras aplicações demales e Nanfles, no deserto de Atac-
voltáicos, nos aparelhos eletroquímicos
Ihões de pesos. Em primeiro lugar, re presentando 32% do capital invertido, fi guram as indústrias destinadas à fabri cação de produtos metálicos. Seguem-
outubro do ano passado. Espera-se que
CHILE
mento de grafite era exclusivamente con
Digesto Econômico
A despeito de alguns inconvenientes, 60 fábricas têxteis, de um total de 150, completaram o seu primeiro programa
de 6 meses e já iniciaram o segundo pe ríodo.
O valor das licenças expedidas
para o segundo período é de 4.283.000 esterlinos, dos quais 53% para a expor
tação. As licenças de produção de apa relhos de rádio emitidas para o no\o
programa cobriram 878.000 unidades para o consumo interno e 489.000 para a exportação. O relatório revelou, tam bém, algumas deficiências na expansão
mundo, aumentará quatro vezes no ano
industrial. A produção de móveis é obstada pela falta de madeira compen
corrente, em relação ao total de que
sada e de outros materiais; a desmooili-
dispunha antes da guerra, segundo cons
zação acelerada e o correspondente au mento na produção para os desmobili zados afetam o fornecimento de roupas
ta do relatório da Associação de Trans portes Aéreos da América. "As opera
tado pelo Ministério das Relações Ex teriores, que amparadas pelos favores da
ções das 24 companhias aéreas nacio
para o povo.
nais e internacionais dos Estados Uni
é considerada a causa de uma redução
lei de fomento industrial foram instala das no México 189 novas empresas in
dos bateram todos os recordes de sua
história, em 1945" — afirma o relatório,
de aproximadamente 10% na produção de calçado, durante o primeiro trimes
dustriais, com um capital de 211 mi-
prosseguindo: "Nos primeiros meses de
tre de 1946.
A greve dos estivadores
Um exame dos exceden-
Digksto Econômico
96
tes indica que haverá escassez de gêneros de consumo em relação ao consumo normal.
mitirão aos operários obter matérias téxteis, sapatos, roupas e artigos doméstiCOS em gerai.
FRANÇA
POLÓNIA
Declarações do Ministro das Finanças
' Instando pela'ratificação do acôrdo de Bretton Woods, o ministro das Fi
nanças, ST. René Pleven, declarou à As
sembléia Constituinte que a economia
internacional' repousará no dólar, pelo que a França deve obter créditos, a fim
do reconquistar a sua antiga posição de
potência mundial. A propósito, disse: "Não poderemos revitalizar nossa eco nomia e reconstruir o Estado francês
sem o auxílio estrangeiro".
Assinalou
ainda que a França já havia gasto 620 milhões de dólares em importações, des de a libertação, devendo ainda conse-
rr novos créditos, segundo o acôrdo Bretton Woods, de modo a que pu
desse prosseguir nesse sentido. O sr. Pleven disse, ainda, que o govêrno está agora preparado para proteger o franco, segundo a nova taxa cambial, devendo tomar extremas medidas, se necessário, para evitar uma inflação 'ulíerior. O lema nacional francês, segundo o sr.
Pleven, deverá ser, daqui por diante: "Produzir, reconstruir, exportar e im
Nacionalização das indústrias
Um projeto de lei de nacionalização de tôdas as indústrias-chave da Polônia,
que empreguem mais de 50 operários, foi aprovado pelo Conselho Nacional da
Pátria, parlamento provisório daquele país.
Segundo um discurso do minis
tro da Indústria, que foi quem apresen não apenas as que produzem ferro, aço,
carvão, energia elétrica, máquinas-ferramenta, assim como transportes-comunicações, mas também as indústrias té.xteis, de fertilizadores artificiais e de
máquinas agrícolas. A maior parte das emprêsas afetadas encontrava-se sob a
direção efetiva do Estado desde a liber
tação da Polônia, devido em parte à sua expropriação anterior pelos alemães
menos ás de propriedade alemã. GRÉCIA
BÉLGICA
do empréstimo de 300 milhões de dóla
Os jornais de Atenas noticiaram que
aparelhamento doméstico dos operários. Uma soma de 6.000.000.000 de fran
cos, constituída por uma taxa especial de 1/^ dos salários a serem pagos pelos patrões, será distribuída aos operários cujos ordenados não excedam a 4.000 francos por mês. Cupons gratuitos per-
w
6 a fuga de muitos proprietários. Será paga indenização a tôdas as emprêsas,
Empréstimo de 300 milhões de dólares
creto determinando o financiamento do
n
tou o projeto, as indústrias-chave incluem
portar".
Expansão da segurança social O governo belga promulgou um de
VELAS QUE SIMBOLIZAM
res que os Estados Unidos concederan>
Quando o sr. começar a encontrar dificuldade nas partidas e notar maior consumo de combus tível, mande verificar as velas de seu auto.
à Grécia, 23 milhões serão dispendidos
Se estas e.stiverem gostas ou cansadas, troque-
imediatamente na aquisição de materiais de indústria, para fins de reabilitação. As negociações em tômo do empréstimo foram iniciadas com o Banco de Impor
as Jogo
por velas A. C. — e uma nova era
começará paro seu carro 1 Exija as legítimas
tação 6 Exportação dos Estados Unidos,
em junho do ano passado, sendo que o embaixador da Grécia em Washington recebeu' as necessárias instruções para assinar o acôrdo final.
VELAS PRODUTO DA GENERAL MOTORS
AC
J
Digksto Econômico
96
tes indica que haverá escassez de gêneros de consumo em relação ao consumo normal.
mitirão aos operários obter matérias téxteis, sapatos, roupas e artigos doméstiCOS em gerai.
FRANÇA
POLÓNIA
Declarações do Ministro das Finanças
' Instando pela'ratificação do acôrdo de Bretton Woods, o ministro das Fi
nanças, ST. René Pleven, declarou à As
sembléia Constituinte que a economia
internacional' repousará no dólar, pelo que a França deve obter créditos, a fim
do reconquistar a sua antiga posição de
potência mundial. A propósito, disse: "Não poderemos revitalizar nossa eco nomia e reconstruir o Estado francês
sem o auxílio estrangeiro".
Assinalou
ainda que a França já havia gasto 620 milhões de dólares em importações, des de a libertação, devendo ainda conse-
rr novos créditos, segundo o acôrdo Bretton Woods, de modo a que pu
desse prosseguir nesse sentido. O sr. Pleven disse, ainda, que o govêrno está agora preparado para proteger o franco, segundo a nova taxa cambial, devendo tomar extremas medidas, se necessário, para evitar uma inflação 'ulíerior. O lema nacional francês, segundo o sr.
Pleven, deverá ser, daqui por diante: "Produzir, reconstruir, exportar e im
Nacionalização das indústrias
Um projeto de lei de nacionalização de tôdas as indústrias-chave da Polônia,
que empreguem mais de 50 operários, foi aprovado pelo Conselho Nacional da
Pátria, parlamento provisório daquele país.
Segundo um discurso do minis
tro da Indústria, que foi quem apresen não apenas as que produzem ferro, aço,
carvão, energia elétrica, máquinas-ferramenta, assim como transportes-comunicações, mas também as indústrias té.xteis, de fertilizadores artificiais e de
máquinas agrícolas. A maior parte das emprêsas afetadas encontrava-se sob a
direção efetiva do Estado desde a liber
tação da Polônia, devido em parte à sua expropriação anterior pelos alemães
menos ás de propriedade alemã. GRÉCIA
BÉLGICA
do empréstimo de 300 milhões de dóla
Os jornais de Atenas noticiaram que
aparelhamento doméstico dos operários. Uma soma de 6.000.000.000 de fran
cos, constituída por uma taxa especial de 1/^ dos salários a serem pagos pelos patrões, será distribuída aos operários cujos ordenados não excedam a 4.000 francos por mês. Cupons gratuitos per-
w
6 a fuga de muitos proprietários. Será paga indenização a tôdas as emprêsas,
Empréstimo de 300 milhões de dólares
creto determinando o financiamento do
n
tou o projeto, as indústrias-chave incluem
portar".
Expansão da segurança social O governo belga promulgou um de
VELAS QUE SIMBOLIZAM
res que os Estados Unidos concederan>
Quando o sr. começar a encontrar dificuldade nas partidas e notar maior consumo de combus tível, mande verificar as velas de seu auto.
à Grécia, 23 milhões serão dispendidos
Se estas e.stiverem gostas ou cansadas, troque-
imediatamente na aquisição de materiais de indústria, para fins de reabilitação. As negociações em tômo do empréstimo foram iniciadas com o Banco de Impor
as Jogo
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IMÍ
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Sob a direção do economista MÁRIO PAULELLI e
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