DIGESTO ECONÔMICO, número 15, fevereiro 1946

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O Novo Governo da República — Redação BôUa de Londres — Abelardo Vcrpueiro César O Futuro do Brasil está na Eletricidade — Redação"

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Cultura do Arroz na Economia Nacional — Renato Costa

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A produção Nordestina de Algodão — Pimentel Gomes 4Z ■ Rápido Histórico e Atual Situação' da Indústria Viti-vinícola SuUriogranV

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AÍ-^',

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Contraste» e Confrontos — Ulisses Freire da Paz A Batalha da Borracha — Eugênio Gomes ... Liberdade de Comércio Antônio Osmar Gomes..

55 .;

'^avid Hume, Adversário das Barreiras Opostas pelo Estado ao Comércio — S. Harcourt-Rivingtoii

,

64V/ 69 / 74 /

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76 ^

perspectivas e Tendências do Mercado Internacional de Automóveis —

Redação

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Panorama Econômico — Redação

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N." 15 - Fevereiro ile 1946 - fluo II


r DIGESTO ECONOMlCO Aparecendo no primeiro síbado de cada

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o DIGESTO EC0:m'0-

MICO, publicado pela Editora Comercir.l Ltdu., sob os aiispicios Uu Asso. cicção Comercial de Süo Pa*iIo e da Pedcra-^ãr,- do C"om^?rclo do Estado

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de São Paulo, proc.íra gci- útil e preciso nas Informações, correto e

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seus leitores uns panorama mensal do mundo dcs ne.'íôcloH.

Revista do circulação obrl;jatórli entro <os produtores do Suo Paulo

e 08 maiores do Brasil, tem por Isso mesmo ampla divulgação no Interior, nas capitais dos Estados e nas dos principais países sul-atncrlcaiios.

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• bico ou chupeta, até os mais varia dos objetos domésticos e denUTicos ou peças industriais, fabricamos a

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centrados, com aproveitamento inlegral de vitaminas e princípios nutritivos, alcançou

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IJVCEWDÍO. ACIDENTES (do Trabalho e Pessoais)

CASA FACHADA

(Veimouth Gancia)

ALBERTO AMARAL & CIA, LTDA,

DE CRUZEIROS

Opera nos seguintes ramos:

PERFUMARIA SAN-DAR

ARMAÇÕES DE AÇO PROBEL LTDA.

BILHÕES

ERNESTO P. SOARES

EDITORA COMERCIAL. LTDA.

associação COMERCIAL DE S.PAULO

Responsabilidades assumidas em 1944 — mais de

CASA SAC MCOLAU

CASTRO RIB«^IRO-AGRO INDUSTRIAL (Extrato de Tomate Cial) SOCIEDADE ELETRO-MERCANTJL PAUUSTA LTDA.

RESPONSABILIDADE CIVIL,

TRANSPORTES (Marítimos, Ferroviários, Rodo

^ 'h

viários e Aéreos)

DÃO DEMANDA COM SEUS SEGURADOS RIO DE JANEIRO

SXO PAULO Barfo de Itap«tlaltsga,297- 6.^

Avenida Beira Mar,262 - 7,o

Telefone» 4>4623 e 6-2098

Sala 702 • Taiefone 22-13&4

PROPAGANDA

Sede: SAO PAULO - R. Libero Badaró, 158 - Tel. 4-4151 Cfllia Poslal. r09 — Bnd. Telcgráflco: "PAULICO"

AGENTES E REPRESENTANTES EM TODO O BRASIL

■m


Companhia Paulista de Sepros A MAiS ANTIGA COMPANHIA DE SEGUROS DE SXO PAULO. FUNDADA EM 1308

wmíM.. PRUDÊNCIA CAPITAUZAÇAO S/A FABRICAS"ORION"

CASAS MOUSS LINE CASA LÚ . MODAS

S/A yOUNG lOleo Pfnn20il)

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE MEIAS S/

DR. NICDLAU DE MORAIS BARROS DR. LAURO CARDOSO DE ALMEIDA

CA. TELEPHONICA BRASILEIRA'

CIA. QUÍMICA RHODlA BRASILEIRA

laboratórios LYSOFORM

Diretoria:

LIGHT AND POWER

DR. GASTAO VIDIGAL

Capital Realizado Cr$ B.ooo.roo.oo Bens Imóveis (preço de custo) Cr$ 23.500.000,00 Patrimônio Social Cr$ 29.610.000,00

ISNARD íf CIA. (Sío Paulo) J. ISNARD St CIA. (Rio) VITRAIS CONRADO SORGENITCH

VALISÊRE S/A ÊMPRÉSA BRASILEIRA DE RELÓGIOS (Relógioi Eslu)

IND. E COMÉRCIO ASSUMPÇAO S/A

CASA DA BORRACHA LTDA.

(Ridioi Ltncoln)

F.GUEIRÔA - Modai Esportivas CIA. BRASILEIRA DE ALUMÍNIO Cia. NlTROQUlMlCA BRASILFlRis

(Dige^to Econômico)

DOIS

BANCO SUL AMERICANO DO BRASIL TRUSSARDI S/A

aAyiNiCOLA E AGRÍCOLAS.ROQUE

IJVCEWDÍO. ACIDENTES (do Trabalho e Pessoais)

CASA FACHADA

(Veimouth Gancia)

ALBERTO AMARAL & CIA, LTDA,

DE CRUZEIROS

Opera nos seguintes ramos:

PERFUMARIA SAN-DAR

ARMAÇÕES DE AÇO PROBEL LTDA.

BILHÕES

ERNESTO P. SOARES

EDITORA COMERCIAL. LTDA.

associação COMERCIAL DE S.PAULO

Responsabilidades assumidas em 1944 — mais de

CASA SAC MCOLAU

CASTRO RIB«^IRO-AGRO INDUSTRIAL (Extrato de Tomate Cial) SOCIEDADE ELETRO-MERCANTJL PAUUSTA LTDA.

RESPONSABILIDADE CIVIL,

TRANSPORTES (Marítimos, Ferroviários, Rodo

^ 'h

viários e Aéreos)

DÃO DEMANDA COM SEUS SEGURADOS RIO DE JANEIRO

SXO PAULO Barfo de Itap«tlaltsga,297- 6.^

Avenida Beira Mar,262 - 7,o

Telefone» 4>4623 e 6-2098

Sala 702 • Taiefone 22-13&4

PROPAGANDA

Sede: SAO PAULO - R. Libero Badaró, 158 - Tel. 4-4151 Cfllia Poslal. r09 — Bnd. Telcgráflco: "PAULICO"

AGENTES E REPRESENTANTES EM TODO O BRASIL

■m


DIGESTO

DIGESTO ECONOMlCO o MUNDO 00$ NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAl

ECONOMlCO

Publicado iob os ouspiclot da

ASSOCIAÇÃO COMER.IAL DE SÃO PAULO e do

o MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

FEDERAÇÃO 00 COMÉRCIO 00 ESTADO DE SÃO PAULO

Ano II

Süo l*anlo - Fevereiro de 1940

X. 15

Dlrotor-Superlnfandente: \

RUy FONSECA Diretoras i

RUy BLOEM

RUI NOGUEIRA MARTINS Gerente: W. A. DaSllva

O Digesto Eeoiiómii^o

o Novo Governo da República

publicará no n.° 16:

^ hora em que cirsular este número do "Di gesto Econômico" estará etnpossado na presidência da República o sr. general Enrico

O DIGESTO ECONÔMICO. órtSo de infarmaçOes ecoodtnicaa e flnanceirM, de propriedade da Editdra Comercial

Ltda., 6 publicado oo primeiro sábado de cada m(s.

NOVA FROTA

PARA

O

LLOYD

brasileiro — Comodoro E. Brady Jr.

A direção oSo se responsabiliza pelos dados cujos fontes estejam devidamente mencionadas, nem pelos conceitos emiti dos em artigos assinados.

COMO O CANADA SE COMPoj^ TOU NA GUI-IRRA — RccUi<:ão

PESQUISA ]-: ANALISE DO M|rp. ' CADO — Prol. Luís Maycr

Na transcrição de artigos pede-se citar

o nome do DiQESTO ECONÔMICO.

ESTAMOS NA ERA ATÔMICA Vinícius da Veiga FORDLANDIA E A "HÉVEA

Aceita-se intercâmbio c/ publtcaçSes

congêneres nacionais c estrangeiras. Número do mfis: Cr$ 3,00 Atrasado: . . Cr$ 5,00

SILIENSIS" — Amando Mendes

OS PREÇOS DO CAFÉ — Scc. TéJ nica da A. C. S. P.

Gaspar Dutra.

Siinultânea)7ienlc estará msta-

lado o parlamento nacional, com poderes ex pressos e formais de Assembléia ConstUtiintc.

Fevereiro de 1946 marca, portatUo, no Brasil, o início de uma nova era.

O novo goüCMio resulta de uma cajnpanha memorável, em que todas as forças vivas do

país se empenharam resolutamente cm prol de tuna redemocratização basilar de nossas ins

tituições políticas. Depois de um longò inter valo de tempo, em que o Brasil esteve afasta

do das normas e processos próprios dos regi mes de representação popular, eis que nos en contramos ainda uma vez, como cm 1891, co

mo em 1934, no limiar de uma fase de rees

truturação, que todos esperamos seja fecunda

e cujos resultados se anunciam duradouros e benéficos.

ASSINATURAS:

Digesto Econômico (ano) Cr$ 30t00 Em conjunto com o B'le-

São, evidentemente, hrgas as res]Jonsahili-

dades que pesarão sé^e os ombros do not)o

tim Semanal da Associação

chefe do Estado brasileiro. Impressiotm, desde

Comercial de São Paulo

já, o muito que terá a fazer no plano da ad-

Ano . . Semestre

Cr$ 120.00 Cr$ 70,00

Redoçõo e Admlnlitroçãoi VIADUTO BOA VISTA, 67 - 7." ANDAR TEL 3.7499. CAIXA POSTAL, 240-8 SÂO PAULO

mmistração financeira, a fim de propiciar ao

país um período cauteloso dc trímsiçõo entre a orientação einissionista que predominou até agora c um programa dc medidas que restau

rem o equilíbrio indispensável entre o volume do 7neío circulante e as utilidades adquirívels. Nessa obra terá, certamente, a cooperação do

legislativo e de todos os patriotas,


DIGESTO

DIGESTO ECONOMlCO o MUNDO 00$ NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAl

ECONOMlCO

Publicado iob os ouspiclot da

ASSOCIAÇÃO COMER.IAL DE SÃO PAULO e do

o MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

FEDERAÇÃO 00 COMÉRCIO 00 ESTADO DE SÃO PAULO

Ano II

Süo l*anlo - Fevereiro de 1940

X. 15

Dlrotor-Superlnfandente: \

RUy FONSECA Diretoras i

RUy BLOEM

RUI NOGUEIRA MARTINS Gerente: W. A. DaSllva

O Digesto Eeoiiómii^o

o Novo Governo da República

publicará no n.° 16:

^ hora em que cirsular este número do "Di gesto Econômico" estará etnpossado na presidência da República o sr. general Enrico

O DIGESTO ECONÔMICO. órtSo de infarmaçOes ecoodtnicaa e flnanceirM, de propriedade da Editdra Comercial

Ltda., 6 publicado oo primeiro sábado de cada m(s.

NOVA FROTA

PARA

O

LLOYD

brasileiro — Comodoro E. Brady Jr.

A direção oSo se responsabiliza pelos dados cujos fontes estejam devidamente mencionadas, nem pelos conceitos emiti dos em artigos assinados.

COMO O CANADA SE COMPoj^ TOU NA GUI-IRRA — RccUi<:ão

PESQUISA ]-: ANALISE DO M|rp. ' CADO — Prol. Luís Maycr

Na transcrição de artigos pede-se citar

o nome do DiQESTO ECONÔMICO.

ESTAMOS NA ERA ATÔMICA Vinícius da Veiga FORDLANDIA E A "HÉVEA

Aceita-se intercâmbio c/ publtcaçSes

congêneres nacionais c estrangeiras. Número do mfis: Cr$ 3,00 Atrasado: . . Cr$ 5,00

SILIENSIS" — Amando Mendes

OS PREÇOS DO CAFÉ — Scc. TéJ nica da A. C. S. P.

Gaspar Dutra.

Siinultânea)7ienlc estará msta-

lado o parlamento nacional, com poderes ex pressos e formais de Assembléia ConstUtiintc.

Fevereiro de 1946 marca, portatUo, no Brasil, o início de uma nova era.

O novo goüCMio resulta de uma cajnpanha memorável, em que todas as forças vivas do

país se empenharam resolutamente cm prol de tuna redemocratização basilar de nossas ins

tituições políticas. Depois de um longò inter valo de tempo, em que o Brasil esteve afasta

do das normas e processos próprios dos regi mes de representação popular, eis que nos en contramos ainda uma vez, como cm 1891, co

mo em 1934, no limiar de uma fase de rees

truturação, que todos esperamos seja fecunda

e cujos resultados se anunciam duradouros e benéficos.

ASSINATURAS:

Digesto Econômico (ano) Cr$ 30t00 Em conjunto com o B'le-

São, evidentemente, hrgas as res]Jonsahili-

dades que pesarão sé^e os ombros do not)o

tim Semanal da Associação

chefe do Estado brasileiro. Impressiotm, desde

Comercial de São Paulo

já, o muito que terá a fazer no plano da ad-

Ano . . Semestre

Cr$ 120.00 Cr$ 70,00

Redoçõo e Admlnlitroçãoi VIADUTO BOA VISTA, 67 - 7." ANDAR TEL 3.7499. CAIXA POSTAL, 240-8 SÂO PAULO

mmistração financeira, a fim de propiciar ao

país um período cauteloso dc trímsiçõo entre a orientação einissionista que predominou até agora c um programa dc medidas que restau

rem o equilíbrio indispensável entre o volume do 7neío circulante e as utilidades adquirívels. Nessa obra terá, certamente, a cooperação do

legislativo e de todos os patriotas,


•pwTWí

o problema, $ahem-no os que detêm alguma parcela dc experiência iic-sfc tcr^ reno, é complexo, e exige para a stia devida solução não apenas o conliccinicnlo teó rico da matéria, mas conjugado com êste o senso do contingente e do oportutio, tfus

bolsa de LONDRES

nos ahroquelem contra experiências precipitadas, capazes de suscitarem iranslortios

Por Abelardo Veugueiuo César

ainda maiores que os males para os quais se procura a devida tcrapêtilica. Assim, pois, o plano jinanceiro se intersecciona com o econômico. VictJios de uma época tecida de anormalidades viscerais. Acabamos dc emergir dc uma

(especial 1'ara o "dicesto econômico") II

^RIOU o povo insles notá veis instituições, que consti

guerra mundial nas suas causas, mundial no seu desenvolvimento, mundial no.s sctts efeitos. Èstes, naturalmente, repercutem intensamente no arcabouço dc nossa cronoTuia, e condicionam, portanto, o ritmo de nossa vida. Até há pouco, atuamc

tuem resultantes

num panorama internacional sulcado de apreensões e prevenções. Os nacionalism econômicos se ergueram como sistemas, criando, antes da lula a mão armada,

inconfun

díveis c peculiares da capa-

CKlado dc seu gê„io constru tor. Hnlrc outras, podem citar-se seu

guerra de tarifas, os contingenciamentos, as restrições cambiais, as barreiras dc tòdi sorte que limitaram ao mínimo a expansão das trocas entre os povos.

sistema parlamentar, sua justiça, suas organiícaçocs financeiras, que outros povos procurain imitar, sem conseguir Igualar Avulta no meio daquelas a

, Esta situação conduziu o Brasil à prática do intervencionismo do Estado na iniciativa privada. O recurso, justificável como remédio heróico numa rrisc dtx

conjunto, chegou naturalmente a excessos, cuja primeira manifestação seria a tcn-^

dência a transformar um comportamento de emergência num critério geral c oh^ soluto — válido para tôdas as circunstâncias — de govêrno, de produção c do

Bolsa de Londres, com suas peculia ridades, que chegam até quase à bi-

comércio.

Aproxima-se, contudo, a hora de um "tournant^'. A Conferência das Classc^ ^ Produtoras, realizada em Teresôpolis, fã o previa com lucidez ao recomendar a a plena liberdade de iniciativa e de emprêsa, com redução do intervencionismo csta-- i

tal apenas a certos e determinados setores em que a íua ação se faça necessária para í supervisão e auxílio às atividades econômicas.

i

Esta é a tese fusta, que deve pautar as relações entre governos c pariicula^^

res. Naturalmente, antes que um tal clima se estabeleça no país, estaremos iuugid(xsK aos movhnentos e reações particulares da economia mundial neste período dc «pcSs» ' -guerra, em que muitos dos fermentes que suscitararn a última conflagração aindt não foram de todo desfeitos. O Brasil será, possivelmente, forçado a umas tantt atitudes de legítima defesa, antes de poder participar, como unidade conscicnio livre, de um sadio e irrestrito intercâmbio entre todos os povos. ^ ^ Mas basta que se verifique a tendência em tal sentido, que o princípio gcndf

seja aceito, para que a transição a tempos melhores encontre enfim os seus declivt^ A democracia política se juxtaporá, assim, à democracia econômica.

Ot

resto, nunca se excluíram, senão episòdicamente. Para o caso especial do BrasA, trata-se de um programa de recuperação verdadeiramente orgânico, para levanta mento da renda nacional, do nível de conforto de seu povo, para a luta contra • pauperismo que tem entravado os melhores esforços e fenecido as mais uubre* esperanças.

Vendo o título a que se refere, a Lbs. 5 e o compro a Lbs. 4,19".

Vou apontar algumas delas, que tal vez sejam paia nos incompreensíveis. Na Bólsa dc Londres, o público não

Depois da resposta do "jobber", en tão, o "broker" descobrirá sua posi

entra. E' uma instituição privada e aberta exclusivamente para seu pes soal.

As negociações só se dão en

tre seus membros: "jobbers" e "bro-

kers .

Aqueles, negociantes de va

lores, sem contato com

o

público,

agem por conta própria; estes, são os corretores, que trazem para a Bòlsa as ordens dc compra ou venda de tí tulos.

podem comprar ou vender dos "jobbeis que, por sua vez, só compra rão ou venderão àqueles. ,

Um corretor declara ao "jobber" que se interessa por tal título, sem

entretanto revelar sua posição, se de comprador ou vendedor. O "jobber" cm resposta ao corretor "broker" diz; I > (1)

I

sabe conjugar com tanta felicidade o senso de independência individual com a-necessidade imperiosa do dever de conformar-se com a restrição de liberdade, restrição aceita voluntàriamente por todos

zarria. (1)

Os corretores — "brokers" — só

suaves de marcha e de escoamento.

Em linhas gerais, — diz o A. — a Bólsa de Londres tira a sua maior fôrça cria dora de suas tradições, de sua experiên cia, de seu sentimento de ética profis sional, de seu espírito de disciplina, que

"VValter Eagehot — Trombar»! Street — John Murrey — London — 1927 — Os estudos deste grande autor evidenciam

mação.

bem

esta

minha

afir

ção, declarando se compra ou se ven

de os títulos enunciados pelo "job ber" e, respectivamente, pelos preços por êste fixados.

E fica o negócio

fechado, perfeito e acabado.

I

Éssc processo de comprar e vender títulos em bólsa, é particular da Bol sa de Londres.

Outra: o imóvel, sede da Bólsa, per tence a uma sociedade anônima, diri

gida por uma diretoria de 9 membros, "Trustees and Managers", que sêocupa também com a gestão financei

ra da Bôlsa. A sociedade anônima aluga o enorme prédio, reconstruído

monumentalmente em 1853, aos mem bros da Bôlsa, que lhe pagam uma jóia na admissão e uma cota anual. Mas locatários e locadores acham-se

fortemente ligados, por serem os pró prios membros da Bôlsa.

Como que há uma confusão: porque só o acionista pode ser membro da Bôlsa e só êste pode ser acionista. Mas o "Trustee and Managers" na

da tem que ver com as negociações c


•pwTWí

o problema, $ahem-no os que detêm alguma parcela dc experiência iic-sfc tcr^ reno, é complexo, e exige para a stia devida solução não apenas o conliccinicnlo teó rico da matéria, mas conjugado com êste o senso do contingente e do oportutio, tfus

bolsa de LONDRES

nos ahroquelem contra experiências precipitadas, capazes de suscitarem iranslortios

Por Abelardo Veugueiuo César

ainda maiores que os males para os quais se procura a devida tcrapêtilica. Assim, pois, o plano jinanceiro se intersecciona com o econômico. VictJios de uma época tecida de anormalidades viscerais. Acabamos dc emergir dc uma

(especial 1'ara o "dicesto econômico") II

^RIOU o povo insles notá veis instituições, que consti

guerra mundial nas suas causas, mundial no seu desenvolvimento, mundial no.s sctts efeitos. Èstes, naturalmente, repercutem intensamente no arcabouço dc nossa cronoTuia, e condicionam, portanto, o ritmo de nossa vida. Até há pouco, atuamc

tuem resultantes

num panorama internacional sulcado de apreensões e prevenções. Os nacionalism econômicos se ergueram como sistemas, criando, antes da lula a mão armada,

inconfun

díveis c peculiares da capa-

CKlado dc seu gê„io constru tor. Hnlrc outras, podem citar-se seu

guerra de tarifas, os contingenciamentos, as restrições cambiais, as barreiras dc tòdi sorte que limitaram ao mínimo a expansão das trocas entre os povos.

sistema parlamentar, sua justiça, suas organiícaçocs financeiras, que outros povos procurain imitar, sem conseguir Igualar Avulta no meio daquelas a

, Esta situação conduziu o Brasil à prática do intervencionismo do Estado na iniciativa privada. O recurso, justificável como remédio heróico numa rrisc dtx

conjunto, chegou naturalmente a excessos, cuja primeira manifestação seria a tcn-^

dência a transformar um comportamento de emergência num critério geral c oh^ soluto — válido para tôdas as circunstâncias — de govêrno, de produção c do

Bolsa de Londres, com suas peculia ridades, que chegam até quase à bi-

comércio.

Aproxima-se, contudo, a hora de um "tournant^'. A Conferência das Classc^ ^ Produtoras, realizada em Teresôpolis, fã o previa com lucidez ao recomendar a a plena liberdade de iniciativa e de emprêsa, com redução do intervencionismo csta-- i

tal apenas a certos e determinados setores em que a íua ação se faça necessária para í supervisão e auxílio às atividades econômicas.

i

Esta é a tese fusta, que deve pautar as relações entre governos c pariicula^^

res. Naturalmente, antes que um tal clima se estabeleça no país, estaremos iuugid(xsK aos movhnentos e reações particulares da economia mundial neste período dc «pcSs» ' -guerra, em que muitos dos fermentes que suscitararn a última conflagração aindt não foram de todo desfeitos. O Brasil será, possivelmente, forçado a umas tantt atitudes de legítima defesa, antes de poder participar, como unidade conscicnio livre, de um sadio e irrestrito intercâmbio entre todos os povos. ^ ^ Mas basta que se verifique a tendência em tal sentido, que o princípio gcndf

seja aceito, para que a transição a tempos melhores encontre enfim os seus declivt^ A democracia política se juxtaporá, assim, à democracia econômica.

Ot

resto, nunca se excluíram, senão episòdicamente. Para o caso especial do BrasA, trata-se de um programa de recuperação verdadeiramente orgânico, para levanta mento da renda nacional, do nível de conforto de seu povo, para a luta contra • pauperismo que tem entravado os melhores esforços e fenecido as mais uubre* esperanças.

Vendo o título a que se refere, a Lbs. 5 e o compro a Lbs. 4,19".

Vou apontar algumas delas, que tal vez sejam paia nos incompreensíveis. Na Bólsa dc Londres, o público não

Depois da resposta do "jobber", en tão, o "broker" descobrirá sua posi

entra. E' uma instituição privada e aberta exclusivamente para seu pes soal.

As negociações só se dão en

tre seus membros: "jobbers" e "bro-

kers .

Aqueles, negociantes de va

lores, sem contato com

o

público,

agem por conta própria; estes, são os corretores, que trazem para a Bòlsa as ordens dc compra ou venda de tí tulos.

podem comprar ou vender dos "jobbeis que, por sua vez, só compra rão ou venderão àqueles. ,

Um corretor declara ao "jobber" que se interessa por tal título, sem

entretanto revelar sua posição, se de comprador ou vendedor. O "jobber" cm resposta ao corretor "broker" diz; I > (1)

I

sabe conjugar com tanta felicidade o senso de independência individual com a-necessidade imperiosa do dever de conformar-se com a restrição de liberdade, restrição aceita voluntàriamente por todos

zarria. (1)

Os corretores — "brokers" — só

suaves de marcha e de escoamento.

Em linhas gerais, — diz o A. — a Bólsa de Londres tira a sua maior fôrça cria dora de suas tradições, de sua experiên cia, de seu sentimento de ética profis sional, de seu espírito de disciplina, que

"VValter Eagehot — Trombar»! Street — John Murrey — London — 1927 — Os estudos deste grande autor evidenciam

mação.

bem

esta

minha

afir

ção, declarando se compra ou se ven

de os títulos enunciados pelo "job ber" e, respectivamente, pelos preços por êste fixados.

E fica o negócio

fechado, perfeito e acabado.

I

Éssc processo de comprar e vender títulos em bólsa, é particular da Bol sa de Londres.

Outra: o imóvel, sede da Bólsa, per tence a uma sociedade anônima, diri

gida por uma diretoria de 9 membros, "Trustees and Managers", que sêocupa também com a gestão financei

ra da Bôlsa. A sociedade anônima aluga o enorme prédio, reconstruído

monumentalmente em 1853, aos mem bros da Bôlsa, que lhe pagam uma jóia na admissão e uma cota anual. Mas locatários e locadores acham-se

fortemente ligados, por serem os pró prios membros da Bôlsa.

Como que há uma confusão: porque só o acionista pode ser membro da Bôlsa e só êste pode ser acionista. Mas o "Trustee and Managers" na

da tem que ver com as negociações c


•7 r

Dicesto EcoNÓsnco

22

com a (Jísciplina dos membros da Bol

A justiça C o cíircito coiiunn sãn es

sa, que exclusivamente se encontram

tranhos a ela.

sob a jurisdição do "Commitee for Ge neral Purposes", eleito anualmente, cm fins de março de c'ada ano. Bipartem-se as funções do "Commi

krutt", imposta pelo iiodcr jiuUciário, poderá acarretar a "fallure", e reci

tee" em administrativas e contencio

do insolvente, a golpes de nialhcte, pa-l

sas, do seu poderio quase discricioná

ra chamar a atenç.ão clt> aiuUtório. gj 'outrora, colocava-se soleneimnle ^

rio.

Mas a falência, " Hau-

nome do falido em tcrrífico (piadro ne-i

gro. Promovia-se a exclusão <K) Íni-| pontual, em Oerimônia inqmessionante,! E o nome do falido devia ficar i^i quadro eternamente, sc não se rcahi-

Nenhum membro do

"Stock

Ex

change" pode vir a juízo para ques

litassc.

Não perdurou esse uso da fixação

tionar sobre operações da Bôlsa, sem

permanente do nome do corretor fal!«

permissão do "Commitee", que prefere

do, por<iuanto a Bôlsa sc Hinitu hoj^v a comunicar o ocorrido à corporação,

que a.s desavenças e as contendas se resolvam

na própria corporação,

n

qual, aliás, tem visto suas decisões sem

pre homologadas pelo poder judiciário. II

Em março terminam os mandatos de todos os membros da Bôlsa, que se

renovarão, na primeira segunda-feira

M. \V. Thackcrey, o fonniclávcl j

mancista de costumes, no julgaincniQ

tor da Bôlsa, comenta Hubcrt dith: — "devo descrever a cena

pungente do "Stock Excliange":

cuja gestão se finda, dias depois, a

proclamação do estado de falência

seus corretores ou sua execução poJq

martelo (hommering), como a cIcuq-. da corporação, a necessidade de a ex minam. Essa cerimônia, muito sin,, purgar dos indesejáveis, dos que trans pies, não dura mais que segundos, gridem a lei escrita, desobedeçam pia- a simplicidade de que se reveste não fa,' xes, ou infringem os ditames da ética mais do que lhe aumentar à graiule^a.l profissional. Agita-se o "Stock Exchange" plena atividade, como enxame.s III dura anual dos mandatos dos membros

zumbem cm borborinlio. ^De reponde,

O candidato ao cargo de membro do "Stock Exchange" não precisa contar mais de 21 anos de idade. IV

Na Bôlsa de Londres há falência ad'ministrativa de seus membros a "fallure" decretada pelo "Commitee". Mas a "fallure" é acontecimento in terno do "Stock Exchange".

proclamação

dos

fali

faz-se silêncio mortal. E' o encarre

gado do mercado de valores que se descobre e que bate cm seu estrado

com um malhete de pau. Aquietam-se todos. Uns, os mais numerosos f{. cam ansiosos por saber quem sosso-

desconhecidos nas outras bolsas: "s-tock".

E' uma vcriladcira execução bolsística.

Asscmelliam-se êstc.s títu

los mais às cotas do que às ações. São os "stocks" parte de um capital, mas não parte uniforme e fixa como as

ações.

A propósito escreve

Dccoudu: ".'Vssim. pode um capitalista

do livre scin nenhum privilégio legal. Mas, de fato, é o mais feclijulo e o

possuir, segundo a expressão usada na Bôlsa de Londres, duas, três ou quatro

mais privilegiado dos mercados.

porções de um "stock", isto é, uma

Ju

ridicamente, a Bôlsa de Paris Icvanta-se impenetrável como um castelo medieval, com seus fossos largos e fundos e a ponte clevadiça erguida. Mas não passa isso de pura ficção legal. O temeroso cas telo medieval é tão so mente um solar de tea tro, em que todos en tram pelos bastidores c até representam...

fração do capital social equivalente a duas, três ou quatro mil liliras. Con sequentemente, as ações e os "stocks" apresentam

entre si numerosas dife

renças. E' o valor nominal das ações, fixo, não podendo mo-

dificar-se livremente, c por isso mesmo só se

vendem e são entregues em

unidades

inteiras;

ao contrário, cada "sto

ck" é clivísível à von

Pois na Bôlsa de Pa

ris, na própria Bôlsa,

tade; se se deseja con-"

vive a Bôlsa ilegal —

servar uma parte dêsse

a

título e vender a outra,

"CouHs.se"

leis francesas interditam c

que

as

hasta trocar-se o cer

atac'am. conclc-

tificado

de 100 libras,

por exemplo, por

nani...

de

Especialmente, nenhu

50

libras

dois

cada

ma lei defende a Bôlsa

um". (3)

de Londres, qnc vive como qualquer institui

Notam-se ainda as seguintes diferenças en tre os dois títulos: as ações conser vam-se as mesmas até que sejam res

ção particular, e à qual todos podem pertencer.

Mas tente-se, para ver

como é fácil inscrever-se como mem

gatadas ou destruídas, podendo cada

bro do "Stock Exchange", mercado

uma ter sua numeração; os "stocks"

livre e sem privilégios...

não são numeráveis, porque podem ser continuamente divididos ou rea

VI

São negociados na Bôlsa de Lon dres títulos públicos c particulares, go mo em qualquer bôlsa do mundo. Mas cotam-se lá uma espécie de títulos.

brou; os outros — os que já sabiam do

grupados. As ações podem represen tar apenas uma parte do capital nela

representado, sendo este realizado aos poucos. Nos "stocks" coihcide o valor declarado com o capital realiza do. As ações podem ser nominativas

caso — chocam-se com a solenidade do minuto. Ressoa um segundo golpe de malhete; depois um terceiro.

Jean

O "Stock Exchange" é um merca

de Taine, mais satírico que artista,

"Vanity Fair" — conta a falência <Jo bolsista Ledlcy, morto comcrcialniciitQ Referindo-se à "fallure" de corix^J

daquele mês, pelo próprio "Commitee",

25 de março. Motiva essa reinvesti-

a

dos". (2)

O "Commitee" decreta a "fallure^-

Notam-se ainda na Bôlsa de Lon

I

Faz-sc

2í^

procamente.

dres os seguintes a.spectos inconfundí veis:

Dicesto Econômico

(2) Stock ISxchange — Payot — Paris

— 1932 — pág. 233.

(3)

ob. clt., pág. 117.


•7 r

Dicesto EcoNÓsnco

22

com a (Jísciplina dos membros da Bol

A justiça C o cíircito coiiunn sãn es

sa, que exclusivamente se encontram

tranhos a ela.

sob a jurisdição do "Commitee for Ge neral Purposes", eleito anualmente, cm fins de março de c'ada ano. Bipartem-se as funções do "Commi

krutt", imposta pelo iiodcr jiuUciário, poderá acarretar a "fallure", e reci

tee" em administrativas e contencio

do insolvente, a golpes de nialhcte, pa-l

sas, do seu poderio quase discricioná

ra chamar a atenç.ão clt> aiuUtório. gj 'outrora, colocava-se soleneimnle ^

rio.

Mas a falência, " Hau-

nome do falido em tcrrífico (piadro ne-i

gro. Promovia-se a exclusão <K) Íni-| pontual, em Oerimônia inqmessionante,! E o nome do falido devia ficar i^i quadro eternamente, sc não se rcahi-

Nenhum membro do

"Stock

Ex

change" pode vir a juízo para ques

litassc.

Não perdurou esse uso da fixação

tionar sobre operações da Bôlsa, sem

permanente do nome do corretor fal!«

permissão do "Commitee", que prefere

do, por<iuanto a Bôlsa sc Hinitu hoj^v a comunicar o ocorrido à corporação,

que a.s desavenças e as contendas se resolvam

na própria corporação,

n

qual, aliás, tem visto suas decisões sem

pre homologadas pelo poder judiciário. II

Em março terminam os mandatos de todos os membros da Bôlsa, que se

renovarão, na primeira segunda-feira

M. \V. Thackcrey, o fonniclávcl j

mancista de costumes, no julgaincniQ

tor da Bôlsa, comenta Hubcrt dith: — "devo descrever a cena

pungente do "Stock Excliange":

cuja gestão se finda, dias depois, a

proclamação do estado de falência

seus corretores ou sua execução poJq

martelo (hommering), como a cIcuq-. da corporação, a necessidade de a ex minam. Essa cerimônia, muito sin,, purgar dos indesejáveis, dos que trans pies, não dura mais que segundos, gridem a lei escrita, desobedeçam pia- a simplicidade de que se reveste não fa,' xes, ou infringem os ditames da ética mais do que lhe aumentar à graiule^a.l profissional. Agita-se o "Stock Exchange" plena atividade, como enxame.s III dura anual dos mandatos dos membros

zumbem cm borborinlio. ^De reponde,

O candidato ao cargo de membro do "Stock Exchange" não precisa contar mais de 21 anos de idade. IV

Na Bôlsa de Londres há falência ad'ministrativa de seus membros a "fallure" decretada pelo "Commitee". Mas a "fallure" é acontecimento in terno do "Stock Exchange".

proclamação

dos

fali

faz-se silêncio mortal. E' o encarre

gado do mercado de valores que se descobre e que bate cm seu estrado

com um malhete de pau. Aquietam-se todos. Uns, os mais numerosos f{. cam ansiosos por saber quem sosso-

desconhecidos nas outras bolsas: "s-tock".

E' uma vcriladcira execução bolsística.

Asscmelliam-se êstc.s títu

los mais às cotas do que às ações. São os "stocks" parte de um capital, mas não parte uniforme e fixa como as

ações.

A propósito escreve

Dccoudu: ".'Vssim. pode um capitalista

do livre scin nenhum privilégio legal. Mas, de fato, é o mais feclijulo e o

possuir, segundo a expressão usada na Bôlsa de Londres, duas, três ou quatro

mais privilegiado dos mercados.

porções de um "stock", isto é, uma

Ju

ridicamente, a Bôlsa de Paris Icvanta-se impenetrável como um castelo medieval, com seus fossos largos e fundos e a ponte clevadiça erguida. Mas não passa isso de pura ficção legal. O temeroso cas telo medieval é tão so mente um solar de tea tro, em que todos en tram pelos bastidores c até representam...

fração do capital social equivalente a duas, três ou quatro mil liliras. Con sequentemente, as ações e os "stocks" apresentam

entre si numerosas dife

renças. E' o valor nominal das ações, fixo, não podendo mo-

dificar-se livremente, c por isso mesmo só se

vendem e são entregues em

unidades

inteiras;

ao contrário, cada "sto

ck" é clivísível à von

Pois na Bôlsa de Pa

ris, na própria Bôlsa,

tade; se se deseja con-"

vive a Bôlsa ilegal —

servar uma parte dêsse

a

título e vender a outra,

"CouHs.se"

leis francesas interditam c

que

as

hasta trocar-se o cer

atac'am. conclc-

tificado

de 100 libras,

por exemplo, por

nani...

de

Especialmente, nenhu

50

libras

dois

cada

ma lei defende a Bôlsa

um". (3)

de Londres, qnc vive como qualquer institui

Notam-se ainda as seguintes diferenças en tre os dois títulos: as ações conser vam-se as mesmas até que sejam res

ção particular, e à qual todos podem pertencer.

Mas tente-se, para ver

como é fácil inscrever-se como mem

gatadas ou destruídas, podendo cada

bro do "Stock Exchange", mercado

uma ter sua numeração; os "stocks"

livre e sem privilégios...

não são numeráveis, porque podem ser continuamente divididos ou rea

VI

São negociados na Bôlsa de Lon dres títulos públicos c particulares, go mo em qualquer bôlsa do mundo. Mas cotam-se lá uma espécie de títulos.

brou; os outros — os que já sabiam do

grupados. As ações podem represen tar apenas uma parte do capital nela

representado, sendo este realizado aos poucos. Nos "stocks" coihcide o valor declarado com o capital realiza do. As ações podem ser nominativas

caso — chocam-se com a solenidade do minuto. Ressoa um segundo golpe de malhete; depois um terceiro.

Jean

O "Stock Exchange" é um merca

de Taine, mais satírico que artista,

"Vanity Fair" — conta a falência <Jo bolsista Ledlcy, morto comcrcialniciitQ Referindo-se à "fallure" de corix^J

daquele mês, pelo próprio "Commitee",

25 de março. Motiva essa reinvesti-

a

dos". (2)

O "Commitee" decreta a "fallure^-

Notam-se ainda na Bôlsa de Lon

I

Faz-sc

2í^

procamente.

dres os seguintes a.spectos inconfundí veis:

Dicesto Econômico

(2) Stock ISxchange — Payot — Paris

— 1932 — pág. 233.

(3)

ob. clt., pág. 117.


Dicfjíto Ecoxóxric:o

Dicesto Econômico

ou ao portador, ao passo que os stocks" são sempre nominativos.

liários da Inglaterra, essa falta de ga

por opção.

rantias para a propriedade dos títulos ao portador.

tulos, estabelecem-se três dias de liqui

vn

ViIII

entretanto, cm três modalidades: a) — a do "put", quando X se compro mete a pagar a Y um prêmio para ter o direito dc vender certo número dc

dos "reports"; o segundo, "ticket day"; o tcrÇciro, "account day".

Outra particularidade: na Inglaterra, e portanto na Bôlsa de Londres, o po der público não socorre o particular

injustamente desapossado de títulos ao portador, de sua propriedade. Na França ou no Brasil, quem per

der ou fôr roubado em títulos ao por tador tem recursos claros, legais coefi cientes, para defender e reaver os seus

papéis. Na Inglaterra, não possui o legítimo proprietário destes, meios prontos e eficazes para impedir sua negociação em bôlsa. Para os títulos britânicos públicos

Dotcrmina-se, cm geral, nas bolsas, que os corretores tenham livro.s obri gatórios, para registo ordenado e cronológico das operações realizadas.

A Bôlsa de Londres desconhece es sa determinação. Tenham os correto

res os livros que entenderem, uma vc^.

que ajam com boa fé.

Correção e

observância das velhas praxes é o que impõe a grande Bólsâ aos seus asso ciados, em determinação implacável de suas regras de ética profissional codificadas ou não. E a infração des tas acarreta sempre a pena

capital:

existe uma proteção tarda em uma lei

que é a perda da qualidade dc asso

>

de 27 de junho de 1892. Mas para os

ciado.

^

títulos ao portador particulares, ao • que parece, não existe proteção geral. Depende cada caso do que dispuserem os estatutos de cada Companhia.

A propriedade do título ao portador deve merecer cuidados especiais da le gislação, que precisa assegurar, em

uma conciliação hábil, o máximo de circulabilidade dessa espécie de papel com a garantia inequívoca de sua pos

se legítima, ou de sua rápida reaqui sição, nos casos em que esta se deva dar.

Essa legislação devia ser uniforme c universal, para propiciar um regime comum e eficiente de circulação inter nacional de valores mobiliários. Cons

tituí, esse, tema útil e fecundo, para ser discutido em um congresso de bol sas de valores.

IX

Mais uipa bizarria: — ainda até há pouco tempo o corretor da Ròlsa de Londres não podia valer-se da publi cidade nem valer dos recursos do aniiucio para aumentar sua clientela e in crementar seus negócios. X

mero dc títulos a uma data c a pre ços fixos; c) — a do "put" e do "call", ou dupla opção, quando um contratou a compra dc outro, ou ven der-lhe certo número dc títulos cm data determinada a preço estabelecido.

A lei dc sir Barnard perturbava o desenvolvimento dos negócios a têinio nas suas diversas formas, por im

pedir a col)rança judicial das diferen ças nas liquidações dessas espécies de negócios. Derrubou-a uma lei dc 14 dc junho

dc 1860, considerando que constituía a Bôlsa de Londres: — "a rcspectable body of mcn".

Sobreveio mais tar

de, cm 1867, a lei denominada — "Leeman's Act". Nesta visava o legisla

dor regulamentar as negociações das ações de bancos, objetivando coibir

danosas especulações que se deram sòbre estas, no ano anterior. Por is so impôs o poder público nessa lei:

trouxessem

na Bôlsa, porque se emprega no má ximo a compensação para executar as operações concluídas. O profcssot Paul Hugon, no seu curso de eco

nomia política, da Faculdade de Filo sofia e Letras da Universidade de S. mercado de títulos. XI

De qualquer maneira, não se pode deixar de / concluir que constitui falha

ter ó <lircito de comprar-lhe certo nú

ra liquidação dos negócios fechados

dor, porque lá predominam os títulos

grave dos mercados de valores mobi

b) — a do "call", quando X sc com-

proiucte a pagar a Y um prcinio para

que todos os negócios sòlire açÕes de

Paulo, sempre pÕe em evidência essa particularidade invejável do grande

nominativos.

títulos a uma data c a um preço fixo;

Um ponto interessante que devia ser seguido pelas outras bolsas: cm Lon dres emprega-se pouco numerário pa

cial de considerar os títulos ao porta

Na Inglaterra há esse modo espe

Fazem-se estes últimos,

Os negócios, como nas outras bol

sas, realizam-se à vista, a termo c

bancos se considerariam nulos se não os números dos

títulos.

liquidação. Para cada espécie de tí dação: chama-se o primeiro "general contango day" ou dia da liquidação Nesta última fase, procedem-sc aos pagamentos, depois das compensações das diversas contas. E relativamente

as massas das operações realizadas, ha pequeno deslocamento de numerácm vista a intensidade c a

eficiência das compensações nos pro cessos das liquidações dos

negócios

fccliados. XII

Ainda outra peculiaridade da Bôlsa de Londres.

Administram-na

duas

diretorias:

uma, o Conselho de "Trustccs and

Managers", outra, o "Committec for

General Purposes". Aquela dirige o prédio e as finanças da instituição, es ta, o seu pessoal e os negócios bolsísticos. Cada uma é inteiramente so berana "na sua jurisdição. Unifica a direção de todos os ser

viços, o s.ecrctário dà Bôlsa, que é eleito como tal pelo "Committee" ou Câmara Sindical, que é logo nomeado

pelo "Trustees and Managers", dire toria da sociedade anônima proprietá ria do prédio, para chefe de todos os

Com essa medida, queria impedir-se a

serviços e pessoal administrativo da

venda a descoberto nesse mercado es pecial de valores.

Bôlsa.

Surgiu cm 1892 uma lei sobre jôgo —

gaming act" — que não chegou a

dificultar a especulação legítima, que SC exterioriza nas operações a termo.

Reunem-se cm suas mãos todos os

podcres das duas entidades que coml)õera a Bôlsa de Londres: a socieda

de anônima, proprietária do prédio e a associação dc "brokers" e "jobbers".

XI

As liquidações dos negócios a ter mo revestcm-sc também de particula

ridades.

Em cada mês a Bôlsa fixa,

para o seguinte, as datas dos dias dc

^Em linhas gerais, é essa a institui ção que tira a sua maior fôrça criado ra de suas tradições, de sua experiên cia, de seu sentimento de ética pro fissional, de seu espírito de disciplina, que sabe conjugar com tanta felicida-


Dicfjíto Ecoxóxric:o

Dicesto Econômico

ou ao portador, ao passo que os stocks" são sempre nominativos.

liários da Inglaterra, essa falta de ga

por opção.

rantias para a propriedade dos títulos ao portador.

tulos, estabelecem-se três dias de liqui

vn

ViIII

entretanto, cm três modalidades: a) — a do "put", quando X se compro mete a pagar a Y um prêmio para ter o direito dc vender certo número dc

dos "reports"; o segundo, "ticket day"; o tcrÇciro, "account day".

Outra particularidade: na Inglaterra, e portanto na Bôlsa de Londres, o po der público não socorre o particular

injustamente desapossado de títulos ao portador, de sua propriedade. Na França ou no Brasil, quem per

der ou fôr roubado em títulos ao por tador tem recursos claros, legais coefi cientes, para defender e reaver os seus

papéis. Na Inglaterra, não possui o legítimo proprietário destes, meios prontos e eficazes para impedir sua negociação em bôlsa. Para os títulos britânicos públicos

Dotcrmina-se, cm geral, nas bolsas, que os corretores tenham livro.s obri gatórios, para registo ordenado e cronológico das operações realizadas.

A Bôlsa de Londres desconhece es sa determinação. Tenham os correto

res os livros que entenderem, uma vc^.

que ajam com boa fé.

Correção e

observância das velhas praxes é o que impõe a grande Bólsâ aos seus asso ciados, em determinação implacável de suas regras de ética profissional codificadas ou não. E a infração des tas acarreta sempre a pena

capital:

existe uma proteção tarda em uma lei

que é a perda da qualidade dc asso

>

de 27 de junho de 1892. Mas para os

ciado.

^

títulos ao portador particulares, ao • que parece, não existe proteção geral. Depende cada caso do que dispuserem os estatutos de cada Companhia.

A propriedade do título ao portador deve merecer cuidados especiais da le gislação, que precisa assegurar, em

uma conciliação hábil, o máximo de circulabilidade dessa espécie de papel com a garantia inequívoca de sua pos

se legítima, ou de sua rápida reaqui sição, nos casos em que esta se deva dar.

Essa legislação devia ser uniforme c universal, para propiciar um regime comum e eficiente de circulação inter nacional de valores mobiliários. Cons

tituí, esse, tema útil e fecundo, para ser discutido em um congresso de bol sas de valores.

IX

Mais uipa bizarria: — ainda até há pouco tempo o corretor da Ròlsa de Londres não podia valer-se da publi cidade nem valer dos recursos do aniiucio para aumentar sua clientela e in crementar seus negócios. X

mero dc títulos a uma data c a pre ços fixos; c) — a do "put" e do "call", ou dupla opção, quando um contratou a compra dc outro, ou ven der-lhe certo número dc títulos cm data determinada a preço estabelecido.

A lei dc sir Barnard perturbava o desenvolvimento dos negócios a têinio nas suas diversas formas, por im

pedir a col)rança judicial das diferen ças nas liquidações dessas espécies de negócios. Derrubou-a uma lei dc 14 dc junho

dc 1860, considerando que constituía a Bôlsa de Londres: — "a rcspectable body of mcn".

Sobreveio mais tar

de, cm 1867, a lei denominada — "Leeman's Act". Nesta visava o legisla

dor regulamentar as negociações das ações de bancos, objetivando coibir

danosas especulações que se deram sòbre estas, no ano anterior. Por is so impôs o poder público nessa lei:

trouxessem

na Bôlsa, porque se emprega no má ximo a compensação para executar as operações concluídas. O profcssot Paul Hugon, no seu curso de eco

nomia política, da Faculdade de Filo sofia e Letras da Universidade de S. mercado de títulos. XI

De qualquer maneira, não se pode deixar de / concluir que constitui falha

ter ó <lircito de comprar-lhe certo nú

ra liquidação dos negócios fechados

dor, porque lá predominam os títulos

grave dos mercados de valores mobi

b) — a do "call", quando X sc com-

proiucte a pagar a Y um prcinio para

que todos os negócios sòlire açÕes de

Paulo, sempre pÕe em evidência essa particularidade invejável do grande

nominativos.

títulos a uma data c a um preço fixo;

Um ponto interessante que devia ser seguido pelas outras bolsas: cm Lon dres emprega-se pouco numerário pa

cial de considerar os títulos ao porta

Na Inglaterra há esse modo espe

Fazem-se estes últimos,

Os negócios, como nas outras bol

sas, realizam-se à vista, a termo c

bancos se considerariam nulos se não os números dos

títulos.

liquidação. Para cada espécie de tí dação: chama-se o primeiro "general contango day" ou dia da liquidação Nesta última fase, procedem-sc aos pagamentos, depois das compensações das diversas contas. E relativamente

as massas das operações realizadas, ha pequeno deslocamento de numerácm vista a intensidade c a

eficiência das compensações nos pro cessos das liquidações dos

negócios

fccliados. XII

Ainda outra peculiaridade da Bôlsa de Londres.

Administram-na

duas

diretorias:

uma, o Conselho de "Trustccs and

Managers", outra, o "Committec for

General Purposes". Aquela dirige o prédio e as finanças da instituição, es ta, o seu pessoal e os negócios bolsísticos. Cada uma é inteiramente so berana "na sua jurisdição. Unifica a direção de todos os ser

viços, o s.ecrctário dà Bôlsa, que é eleito como tal pelo "Committee" ou Câmara Sindical, que é logo nomeado

pelo "Trustees and Managers", dire toria da sociedade anônima proprietá ria do prédio, para chefe de todos os

Com essa medida, queria impedir-se a

serviços e pessoal administrativo da

venda a descoberto nesse mercado es pecial de valores.

Bôlsa.

Surgiu cm 1892 uma lei sobre jôgo —

gaming act" — que não chegou a

dificultar a especulação legítima, que SC exterioriza nas operações a termo.

Reunem-se cm suas mãos todos os

podcres das duas entidades que coml)õera a Bôlsa de Londres: a socieda

de anônima, proprietária do prédio e a associação dc "brokers" e "jobbers".

XI

As liquidações dos negócios a ter mo revestcm-sc também de particula

ridades.

Em cada mês a Bôlsa fixa,

para o seguinte, as datas dos dias dc

^Em linhas gerais, é essa a institui ção que tira a sua maior fôrça criado ra de suas tradições, de sua experiên cia, de seu sentimento de ética pro fissional, de seu espírito de disciplina, que sabe conjugar com tanta felicida-


Dicesto Econômico

26

de o senso de independência indivíduàl com a necessidade imperiosa do de

com óutras grandes instituições ingle

ver de conformar-se com a restrição

seu parlamentarismo, a sua justiça, a

de liberdade, restrição aceita volunlà-

sua

riamente, por todos quantos compõem a sociedade particular que e a Bôlsa de Londres. _ ^

Strcet".

DO-BRASIt

sas, inimitáveis e invencíveis, como o imprensa, como

a

"I.ombai d

ELETRÍCIDÂDÊ

Foi por tudo isso, e pela sua alta envergadura de "gentlemcn", í|Uf

Rege-se soberanamente de princípios c de praxes, que dominam ínexoràvel-

a

Inglaterra, impávida e serena, e só ela, cm <lado momento, resistiu trinn-

mente a todos, constituindo o seu es-

fantemcnte à

pírko, a sua segunda natureza, a sua

até então desconhecida, que lhe ati rava o poderio fias nações fio Fixo.

consciência coletiva.

.Cl.

/

O, mesmo se dá

ofensiva

descomunal

c

Pobre de carvão:de^eàraê'tI^'^.'Vxj

^"T

* —M yrà

oricntar^serpara conseeuir patsderàrque -dos seus trm^sportes, de contínuo da técnica- ' para elevação do nível de Í-LTa ^ produção/ rurais, no setitído de uma «oH • massas urbaii^f^_~^ ^y-riuStico do seu potencial aproveitamento kl ...

inclui entre as

\ ^

hidroelétrica, quç do 'i

se

a

'm H liiHi

Cabe-se que os problemas científi-

^ COS, econômicos ou sociais só se

de nossas vias de transporte

apresentam à inteligência do homem

quando senão todos, ao menos os

ferroviário e rodoviário, a ur gência que tem a indústria, e

principais elementos para sua solu

mesmo a agricultura, de se rea-

ção já impregnaram subterráneamen-

IMPOSTO DE HENDA

te as condições reais da vida. Essa

Vêmos, no quadro abaixo, que mostra a arrecadação do Impôsto de Renda em nosso país, durante os anos de 1944 e 1945, o Estado de São Paulo e o Distrito

Federal figurarem como as unidades que mais recolhem aquôle imposto. Vcri' fica-se, entretanto, que se no ano de 1944 o nosso Estado ocupaca o primeiro lugar, com uma arrecadação de Cr$ 414.568, no ano seguinte, de 45, perdeu éssc pôsto para o Distrito Federal, que recolheu Cr$ 489.592, para Cr$ 482.561 reco lhidos por S. Paulo. Dos cinco Estados mencionados no quadro, quatro manti veram a arrecadação em ascendência — Distrito Federal, São Paulo, Rio Grande,

do Sul e Pernambuco, ao passo que Minas Gerais, cuja porcentagem sobre o totat do recolhimento daquele impôsto era, em 1944, de 5,8 (Cr$ 68.693) passou a figurar com apenas 4,9, ou sejam Cr$ 67.443. JANEIRO-SETEMBRO DE 1944 E 1945

observação, dada a longa experiên

cia do progresso técnico e político, )á pode ser erigida em lei geral do desenvolvimento dos povos. Ê o que acontece, evidentemente, o problema da eletricidade no

Brasil. O assunto anda desafiando

os escritores mais argutos, os enge nheiros mais esclarecidos e mesmo

os homens de negócio com visão meno.s imediatista das possibilidades brasileiras. E se ainda não se en

controu a chave que nos abrirá a 19 4 4

porta de uma nova era mecânica,

1 9 4 5

Estados l.DOU cruzeiros

Distrito. Federal . . .

São Paulo . . . . Rio Grande do Sul . . Minas Gerais

.

Pernambuco .

. . .

.

Outros Estados . . . Total . . . .

Dados oficiais.

403.648 414.568 74.271 68.693 48.309 173.208 1.182.697

"/o

35.0 34.1 6,3

5.8 4,1 14,7 100,0

l.dílü cruzeiros

«/o

489.592 482.561

35,9

95.436

7.0 4,9 4,0 12,9

67.443 51.978 176.226

1.363.236

35,3

100,0

isto não quer dizer que á coisa seja

parelharem convenientemente, são lacunas que podem ser vencidas com a valorização de recursos naturais que só estão

esperando a mão do liomem e

uma inteligente aplicação de capitais para darem de si os

efeitos magníficos que se de nunciam em potencial. A respeito tem havido mui

ta literatura de divulgação. Poucos são, contudo, os estu

dos que, pela sua oportunida de, profundidade e substância tragam indicações absoluta mente novas para um conhe-

cmento mais amplo da quesque estão neste ca-

nos próximo. A tendência já se de

so, poderiam ter desenvolvi das as suas idéias e observa

senhou nesse sentido. Para torná-la carne e sangue, bastará, sem dúvi

ções se no Brasil já se hou

impraticável em futuro mais ou me

da, um pouco menos de burocratismo, e um pouco mais de senso das

proporções e das realidades não ape- [

nas por parte de governos, mas de '

particulares com fôrças para a ação. A aüsência de largas fontes de combustíveis no território nacional, como conseqüência a precariedade

vesse disseminado mais o há-


Dicesto Econômico

26

de o senso de independência indivíduàl com a necessidade imperiosa do de

com óutras grandes instituições ingle

ver de conformar-se com a restrição

seu parlamentarismo, a sua justiça, a

de liberdade, restrição aceita volunlà-

sua

riamente, por todos quantos compõem a sociedade particular que e a Bôlsa de Londres. _ ^

Strcet".

DO-BRASIt

sas, inimitáveis e invencíveis, como o imprensa, como

a

"I.ombai d

ELETRÍCIDÂDÊ

Foi por tudo isso, e pela sua alta envergadura de "gentlemcn", í|Uf

Rege-se soberanamente de princípios c de praxes, que dominam ínexoràvel-

a

Inglaterra, impávida e serena, e só ela, cm <lado momento, resistiu trinn-

mente a todos, constituindo o seu es-

fantemcnte à

pírko, a sua segunda natureza, a sua

até então desconhecida, que lhe ati rava o poderio fias nações fio Fixo.

consciência coletiva.

.Cl.

/

O, mesmo se dá

ofensiva

descomunal

c

Pobre de carvão:de^eàraê'tI^'^.'Vxj

^"T

* —M yrà

oricntar^serpara conseeuir patsderàrque -dos seus trm^sportes, de contínuo da técnica- ' para elevação do nível de Í-LTa ^ produção/ rurais, no setitído de uma «oH • massas urbaii^f^_~^ ^y-riuStico do seu potencial aproveitamento kl ...

inclui entre as

\ ^

hidroelétrica, quç do 'i

se

a

'm H liiHi

Cabe-se que os problemas científi-

^ COS, econômicos ou sociais só se

de nossas vias de transporte

apresentam à inteligência do homem

quando senão todos, ao menos os

ferroviário e rodoviário, a ur gência que tem a indústria, e

principais elementos para sua solu

mesmo a agricultura, de se rea-

ção já impregnaram subterráneamen-

IMPOSTO DE HENDA

te as condições reais da vida. Essa

Vêmos, no quadro abaixo, que mostra a arrecadação do Impôsto de Renda em nosso país, durante os anos de 1944 e 1945, o Estado de São Paulo e o Distrito

Federal figurarem como as unidades que mais recolhem aquôle imposto. Vcri' fica-se, entretanto, que se no ano de 1944 o nosso Estado ocupaca o primeiro lugar, com uma arrecadação de Cr$ 414.568, no ano seguinte, de 45, perdeu éssc pôsto para o Distrito Federal, que recolheu Cr$ 489.592, para Cr$ 482.561 reco lhidos por S. Paulo. Dos cinco Estados mencionados no quadro, quatro manti veram a arrecadação em ascendência — Distrito Federal, São Paulo, Rio Grande,

do Sul e Pernambuco, ao passo que Minas Gerais, cuja porcentagem sobre o totat do recolhimento daquele impôsto era, em 1944, de 5,8 (Cr$ 68.693) passou a figurar com apenas 4,9, ou sejam Cr$ 67.443. JANEIRO-SETEMBRO DE 1944 E 1945

observação, dada a longa experiên

cia do progresso técnico e político, )á pode ser erigida em lei geral do desenvolvimento dos povos. Ê o que acontece, evidentemente, o problema da eletricidade no

Brasil. O assunto anda desafiando

os escritores mais argutos, os enge nheiros mais esclarecidos e mesmo

os homens de negócio com visão meno.s imediatista das possibilidades brasileiras. E se ainda não se en

controu a chave que nos abrirá a 19 4 4

porta de uma nova era mecânica,

1 9 4 5

Estados l.DOU cruzeiros

Distrito. Federal . . .

São Paulo . . . . Rio Grande do Sul . . Minas Gerais

.

Pernambuco .

. . .

.

Outros Estados . . . Total . . . .

Dados oficiais.

403.648 414.568 74.271 68.693 48.309 173.208 1.182.697

"/o

35.0 34.1 6,3

5.8 4,1 14,7 100,0

l.dílü cruzeiros

«/o

489.592 482.561

35,9

95.436

7.0 4,9 4,0 12,9

67.443 51.978 176.226

1.363.236

35,3

100,0

isto não quer dizer que á coisa seja

parelharem convenientemente, são lacunas que podem ser vencidas com a valorização de recursos naturais que só estão

esperando a mão do liomem e

uma inteligente aplicação de capitais para darem de si os

efeitos magníficos que se de nunciam em potencial. A respeito tem havido mui

ta literatura de divulgação. Poucos são, contudo, os estu

dos que, pela sua oportunida de, profundidade e substância tragam indicações absoluta mente novas para um conhe-

cmento mais amplo da quesque estão neste ca-

nos próximo. A tendência já se de

so, poderiam ter desenvolvi das as suas idéias e observa

senhou nesse sentido. Para torná-la carne e sangue, bastará, sem dúvi

ções se no Brasil já se hou

impraticável em futuro mais ou me

da, um pouco menos de burocratismo, e um pouco mais de senso das

proporções e das realidades não ape- [

nas por parte de governos, mas de '

particulares com fôrças para a ação. A aüsência de largas fontes de combustíveis no território nacional, como conseqüência a precariedade

vesse disseminado mais o há-


28

DifiF-STO Econômico

bito ^0 trabalho por equipes, dos pla nos racionais de pesquisas, que não nos

dessem apenas aspectos isolados, mas o conjunto de todos eles, tendo como ponto de partida a coleta conscienciosa,

antiquadas e pesadas máquinas a vapor do tipo alternativo, os motoros a gás pobre e os motores de explosão c de combustão interna (Dicscl) contribuem

bem pouco na balança mundial para a produção de eletricidade. Os motores de dados técnicos e estatísticos. Muito útil, por exemplo, a leitura de primários por excelência .são as turbi um artigo do tenente-coronel do Exér- , nas a vapor e as turbinas hidráulicas, cito Carlos Berenhauser Júnior, diretor do Departamento de Eletricidade da

Companhia Siderúrgica Nacional e mem

bro do Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica, inserto na "Revista de

Direito Elétrico" (número 3, volume 2,

páginas 8 e seguintes). O autor exa mina a situação real em que se encon tra o Brasil quanto às duas formas de eletricidade conhecidas — a termoelétri-

ca e a hidroelétrica. A primeira, pre dominando na balança mundial, por ser gerada principalmente com o carvão fós sil, existente em abundância quase ines gotável nos grandes países industriais (Estados Unidos, Grã-Bretanha, Rússia,

Alemanha, Japão), pode ser utilizada

O que ocorre no Bra.sil c dc natureza diversa. Não coniprccndé-lo clcvidamcn-

to será recalcar o problciiía para o limA fonte dc

energia existente cm abundância no ter ritório nacional c a hidráulica.

Bere

Mas que será tudo isto diante das possibilidades imensas, ainda não bem

cleiímitaclas, do nosso potencial hidráu lico? Segundo dados mundiais, publica dos no "Statistical Ycar Book, nesse pm-

ticular o Brasil, pobre dc carvão de pe dra ou dc ijclrólco, se inclui entre os detentores das maiores reservas.

Ve

energia térmica existentes no Brasil. São precárias, e podem ser assim resumidas:

mas o faz com muita circunspecção.

carvão mineral do sul do país, (jue vem sendo utilizado pelas empresas elétri cas de Porto Alegre e Pelotas, que o consomem pulverizado, com a sua quei

exemplo, como a bacia amazônica, onde

I*° — Riissia . .

50.000.000 kw 25.045.000 kw

ma em caldeiras a vapor; usina termo-

mesmo que ser importado até que o

elétrica que a Companhia Siderúrgica Nacional está construindo cm Tubarão, 4| Santa Catarina, junto de .sua usina de . j beneficiamento, para fornecimento de 1 energia elétrica a si própria, às usinas j

petróleo de Lobato o alhures seja uma

Por outro lado, um quadro divulga

realidade econômica ou a energia dc Paulo Afonso c dc Itaparica possa ser conduzida à distância; para o Recôn

do pelo anuário do Ministério das Re 343) assim distribui as maiores usiníis

cavo baiano, onde é possível o apro-

hidioelétricas do mundo:

jamos:

Rccomcnda-a, apenas, para áreas, por não há potencial hidráulico c sim gran

2-° — Est. Unidos

des reservas florestais; para grande par

3.° — Canadá . . 19.000.000 kw

to do Nordeste, onde o combustível terá

4.° — Brasil . .

14.366.000 kw

lações Exteriores "Brasil-1942" (pág.

de carvão da zona e a várias localida

carvão mineral; alguma coisa em ma

que foi pela aplicação moderna das turbinas a vapor.

téria de linhíto e turfa, xistos piro-bctuminosos e areias bctuminosas, de que

Isto quanto aos combustíveis sólidos.

se conhecem depósitos apreciáveis; ál cool da cana de açúcar, que tem sido

Capacidade em Usinas

Situação

Final

H.P. Atual

Amazonas; a lenha, de que já consumi mos, em 1940, cerca de 102 milhões

do metros cúbicos, com o valor apro ximado de 12 milliões de toneladas de

combustão interna. Estão nesse caso os

usado, puro ou misturado com alguma gasolina, na propulsão de veículos auto

do tipo Diesel. Há exemplos de sua

móveis.

Não será sem interesse, contudo, acen

rú\'ol dc carvão mineral.

a instalação dc usinas Icrmoelctricas,

raná e algumas áreas da bacia do rio

tuar, com Berenhauser Júnior, que "as

A cíierg/fl hidráulica

nhauser liinior não dcsaconscllia dc todo

movimenta máquinas alternativas ou turbinas a vapor que por sua vez acio nam os geradores de eletricidade. Ob serve-se, de passagem, a seguinte circun-stimcía: as máquinas alternativas já constituem recurso do passado, superado

turno acionam os geradores elétricos.

Rio Grande), dada a existência explo-

O mesmo autor enumera as fontes de

des daquele Estado; petróleo do Re

sultante se aplica a máquinas alternati vas ou turbinas a vapor, que por seu

\citamenlo do gás natural ali ocorrente; ]}ara o sul (Paraná, Santa Catarina,

elétrieas.

mundo".

côncavo baiano, da bacia do rio Pa

melhantes às usadas para os combustí veis sólidos. Em seguida, o vapor re

ferencialmente para as usinas tcrmo-

do das situações insolúvcis.

mediante a queima direta do material

queima em maçaricos de caldeiras, se

29

que, em conjunto, produzem 99% do tôda a energia elétrica coQsumida no

nas fornalhas de caldeiras a vapor. Êste

Os líquidos igualmente podem ser em pregados nos motores de explosão e de

Dicüsto EcONÓ^UCO

Mas isto tudo, somado, representa

uma insignificância. Daí a conclusão forçada e realística de que o Brasil não

poderá seguir, em absoluto, a mesma política de eletricidade que tem orien

tado os grandes países ^ industriais do mundo. Estes, devido às suas condi

ções naturais, puderam orientar-se pre

1 — Boulder

Arizona Nevada .

1.835.000

975.000

2 — Niágara (Quceston)

Canadá (Ontário)

3 — Dura

Noruega . . . .

560.000 550.000

4 — Isla Maligne . . . 5 — Niágara (U.S.A.)

Canadá (Quebec)

540.000

6 — Grand Coulee . .*

Nova Iorque . . Washington . . .

462.000 2.250.000

560.000 550.000 495.000 452.000 420.000

7 — Serra (Cubatão) .

Brasil

1.000.000

380.000

Contudo, o otimismo desse quadro se

do energia elétrica em nosso país é de

desfaz diante de cifras postas em cur

2.620.761.111 kwh, dos quais

so pelo engenheiro Valdemar José de Carvalho, diretor da Divisão de Águas do Departamento Nacional da Produ

967.442.320 kwh utilizados na ilumi

ção Mineral ("O problema da energia

mente — com Siegel e Missel em "La tarification de TEnergie elétrique", que sòmente. 60% da população têm a pos sibilidade de usar energia elétrica, cada

hidráulica no Brasil" in "Mineração e

Metalurgia", n.° 42, janeiro-março de 1944). Segundo tal autor, o consumo

nação e 1.653.328.680 kwh na força moh-iz. "Se admitirmos — diz textual


28

DifiF-STO Econômico

bito ^0 trabalho por equipes, dos pla nos racionais de pesquisas, que não nos

dessem apenas aspectos isolados, mas o conjunto de todos eles, tendo como ponto de partida a coleta conscienciosa,

antiquadas e pesadas máquinas a vapor do tipo alternativo, os motoros a gás pobre e os motores de explosão c de combustão interna (Dicscl) contribuem

bem pouco na balança mundial para a produção de eletricidade. Os motores de dados técnicos e estatísticos. Muito útil, por exemplo, a leitura de primários por excelência .são as turbi um artigo do tenente-coronel do Exér- , nas a vapor e as turbinas hidráulicas, cito Carlos Berenhauser Júnior, diretor do Departamento de Eletricidade da

Companhia Siderúrgica Nacional e mem

bro do Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica, inserto na "Revista de

Direito Elétrico" (número 3, volume 2,

páginas 8 e seguintes). O autor exa mina a situação real em que se encon tra o Brasil quanto às duas formas de eletricidade conhecidas — a termoelétri-

ca e a hidroelétrica. A primeira, pre dominando na balança mundial, por ser gerada principalmente com o carvão fós sil, existente em abundância quase ines gotável nos grandes países industriais (Estados Unidos, Grã-Bretanha, Rússia,

Alemanha, Japão), pode ser utilizada

O que ocorre no Bra.sil c dc natureza diversa. Não coniprccndé-lo clcvidamcn-

to será recalcar o problciiía para o limA fonte dc

energia existente cm abundância no ter ritório nacional c a hidráulica.

Bere

Mas que será tudo isto diante das possibilidades imensas, ainda não bem

cleiímitaclas, do nosso potencial hidráu lico? Segundo dados mundiais, publica dos no "Statistical Ycar Book, nesse pm-

ticular o Brasil, pobre dc carvão de pe dra ou dc ijclrólco, se inclui entre os detentores das maiores reservas.

Ve

energia térmica existentes no Brasil. São precárias, e podem ser assim resumidas:

mas o faz com muita circunspecção.

carvão mineral do sul do país, (jue vem sendo utilizado pelas empresas elétri cas de Porto Alegre e Pelotas, que o consomem pulverizado, com a sua quei

exemplo, como a bacia amazônica, onde

I*° — Riissia . .

50.000.000 kw 25.045.000 kw

ma em caldeiras a vapor; usina termo-

mesmo que ser importado até que o

elétrica que a Companhia Siderúrgica Nacional está construindo cm Tubarão, 4| Santa Catarina, junto de .sua usina de . j beneficiamento, para fornecimento de 1 energia elétrica a si própria, às usinas j

petróleo de Lobato o alhures seja uma

Por outro lado, um quadro divulga

realidade econômica ou a energia dc Paulo Afonso c dc Itaparica possa ser conduzida à distância; para o Recôn

do pelo anuário do Ministério das Re 343) assim distribui as maiores usiníis

cavo baiano, onde é possível o apro-

hidioelétricas do mundo:

jamos:

Rccomcnda-a, apenas, para áreas, por não há potencial hidráulico c sim gran

2-° — Est. Unidos

des reservas florestais; para grande par

3.° — Canadá . . 19.000.000 kw

to do Nordeste, onde o combustível terá

4.° — Brasil . .

14.366.000 kw

lações Exteriores "Brasil-1942" (pág.

de carvão da zona e a várias localida

carvão mineral; alguma coisa em ma

que foi pela aplicação moderna das turbinas a vapor.

téria de linhíto e turfa, xistos piro-bctuminosos e areias bctuminosas, de que

Isto quanto aos combustíveis sólidos.

se conhecem depósitos apreciáveis; ál cool da cana de açúcar, que tem sido

Capacidade em Usinas

Situação

Final

H.P. Atual

Amazonas; a lenha, de que já consumi mos, em 1940, cerca de 102 milhões

do metros cúbicos, com o valor apro ximado de 12 milliões de toneladas de

combustão interna. Estão nesse caso os

usado, puro ou misturado com alguma gasolina, na propulsão de veículos auto

do tipo Diesel. Há exemplos de sua

móveis.

Não será sem interesse, contudo, acen

rú\'ol dc carvão mineral.

a instalação dc usinas Icrmoelctricas,

raná e algumas áreas da bacia do rio

tuar, com Berenhauser Júnior, que "as

A cíierg/fl hidráulica

nhauser liinior não dcsaconscllia dc todo

movimenta máquinas alternativas ou turbinas a vapor que por sua vez acio nam os geradores de eletricidade. Ob serve-se, de passagem, a seguinte circun-stimcía: as máquinas alternativas já constituem recurso do passado, superado

turno acionam os geradores elétricos.

Rio Grande), dada a existência explo-

O mesmo autor enumera as fontes de

des daquele Estado; petróleo do Re

sultante se aplica a máquinas alternati vas ou turbinas a vapor, que por seu

\citamenlo do gás natural ali ocorrente; ]}ara o sul (Paraná, Santa Catarina,

elétrieas.

mundo".

côncavo baiano, da bacia do rio Pa

melhantes às usadas para os combustí veis sólidos. Em seguida, o vapor re

ferencialmente para as usinas tcrmo-

do das situações insolúvcis.

mediante a queima direta do material

queima em maçaricos de caldeiras, se

29

que, em conjunto, produzem 99% do tôda a energia elétrica coQsumida no

nas fornalhas de caldeiras a vapor. Êste

Os líquidos igualmente podem ser em pregados nos motores de explosão e de

Dicüsto EcONÓ^UCO

Mas isto tudo, somado, representa

uma insignificância. Daí a conclusão forçada e realística de que o Brasil não

poderá seguir, em absoluto, a mesma política de eletricidade que tem orien

tado os grandes países ^ industriais do mundo. Estes, devido às suas condi

ções naturais, puderam orientar-se pre

1 — Boulder

Arizona Nevada .

1.835.000

975.000

2 — Niágara (Quceston)

Canadá (Ontário)

3 — Dura

Noruega . . . .

560.000 550.000

4 — Isla Maligne . . . 5 — Niágara (U.S.A.)

Canadá (Quebec)

540.000

6 — Grand Coulee . .*

Nova Iorque . . Washington . . .

462.000 2.250.000

560.000 550.000 495.000 452.000 420.000

7 — Serra (Cubatão) .

Brasil

1.000.000

380.000

Contudo, o otimismo desse quadro se

do energia elétrica em nosso país é de

desfaz diante de cifras postas em cur

2.620.761.111 kwh, dos quais

so pelo engenheiro Valdemar José de Carvalho, diretor da Divisão de Águas do Departamento Nacional da Produ

967.442.320 kwh utilizados na ilumi

ção Mineral ("O problema da energia

mente — com Siegel e Missel em "La tarification de TEnergie elétrique", que sòmente. 60% da população têm a pos sibilidade de usar energia elétrica, cada

hidráulica no Brasil" in "Mineração e

Metalurgia", n.° 42, janeiro-março de 1944). Segundo tal autor, o consumo

nação e 1.653.328.680 kwh na força moh-iz. "Se admitirmos — diz textual


Dicesto Econó.nhco

30

habitante, nestas condições, dispõe de

Dic.esto Econômico

As maiores quedas dágua do Brasil

kwh.. Depois destas, há aintla nove na

111,3 kwh-ano". O cálculo do consu

cionalidades intercaladas, ate cliegar-se

mo "per capita", no Brasil, consideran

à posição dos brasileiros.

assim se discriminam: 1.° — Salto Guaí-

ra ou Sete Quedas, no rio Paraná, Es tado do Paraná, com 1.500.000 CV;

São dcficicntc.s os dados estat^stiet>s

do-se de 40.000.000 de almas a popu

31

lação do país, não vai além de 65,5

referentes ao consumo cm cada Estado

2.° — Cachoeira Í?aulo Afonso, no rio São

kwh por habitante e por ano. No consumo mundial da energia elé

de nosso país. Mediante os <.'leinenlt)s relati\'os à potencialidade c (pic potlo-

com Alagoas, com 560.000 CV; 3." —

trica o Brasil está colocado em vigé

mos ter uma idéi:i concreta acerca das

disponibilidades nacionais nest<' terreno.

Iguassu, Estado do Paraná, no limite

Segundo informaçõe.s colhidas eni re partições administrativas, a potência ins

do Bra.sil com a Argentina, coin 340.000

CV; 4.° — Salto Urubu-Pungá, no rio

talada cm 1942 — trata-se do período

Grosso, com 250.000 CV;^ 5." - Ca

simo lugar. É pelo menos o que in forma autorizadamente o almanaque anual da Conferência Mundial de Ener

gia. Veja-se o nível de inferioridade de nossa gente em relação ao consu

mo de outros povos, por habitante c por ano: noruegueses, 2.779, canadenses, 2\330; suíços, 1.680; suecos, 1..174; neo-zelandeses, 1.090;

norte-america

Francisco, limite do Estado da Bahia

Salto Iguassii ou Santa Maria, no rio

Paraná, limite dc São Paulo com Mato

mais recente aijarcando dados ludroclc-

choeira do Marimbondo, no rio Grande,

tricos, — o total do Brasil ia a 1.233.000 kilüwatts.

Tendo-se

limite do Estado dc São Paulo com o

conu>

do Minas Gerais, com 150.000 CV.

certa que a população ascendia então a

tos anteriores, di\ailgados pelo anuário do Ministério das Relações Exteriores, "Brasil 1940-41", pág. 289. Segundo

ce o do 33 indivíduos para aim kilowatt

nos, 1.070; alemães, 655; ingleses, 512; neo-gauleses do sul, 493; franceses, 416

instalado. Vejamos esta situação modo mais pormenorizado:

de

esta fonte,

Niimrro rin

População

Estados

i

■KW

lintiilniilfs ]inrii mil

7.240.000

BAHIA

ESTADO DO RIO E D. FEDERAL RIO GRANDE DO SUL .

.

.

.

PERNAMBUCO

2.100.000 11.797.000

755.000 142.000 24.000 275.000 53.000 40.000 11.000 112.000

41.565.000

1.233.000

6.799.000 3.939.000 3.644.000 3.350.000

2.695.000

CEARÁ

OUTRAS

.

TOTAL DO BRASIL

dc

12

47 165 13 63

I

do essas fontes, o Estado mais rico eni

Valdeniar de Carvalho, tem-se um ba

5.828.000 CV, rcprc-scntando 29% do total do país. Vem logo a seguir São

lanço aproximado do potencial hidráu

Paulo, com 2.602.000 o 13,28%;

No artigo, já aludido, do engenheiro lico brasileiro, que jaz na sua maior

parte inaproveitado.

As informações

terceiro lugar, o Paraná,

em

com

2.590.000 6 13,28%; em quarto. Mato

desse técnico se basearam em mapas

Grosso, com 2.202^000 o 11,8%; em

dráulica da Divisão de Águas. Segun

e 9,60%.

organizados pela Secção de Energia Hi

quinto lugar, o Pará,. com .1.875.000 . .

Jl

deste Estado

cm

sistema dc transmissão.

Destas, a mais

.importante é a do Cubatão, com cerca

dc 380.000 CV; a de Itupararanga, com

dis.seininadas, com a produção dc. . ..

31.000 CV, perfazendo tôdas o total

de 550.000 CV. O segundo grupo per

tenço as Empresas Elétricas Brasileiras, com um conjunto de 70.000 CV. En

tam-sc a do Marimbondo, com 10.000

Paulo, com 549.156, Estado do Rio, com 245.955 e Minas Gerais, com. . . 122.689.

33

tais recur.sos é o de Minas Gerais, com

elétricas

três grandes divisões: o grupo da Light, com usinas inteiramente ligadas num só

tre as suas usinas mais importantes ci-

A energia elétrica eni São Paulo O que existe inaproveitado

instalações

guintes, om kws., pela sua ordem de importância: Minas Gerais, 4.346.900;

41, apenas 993.742 estavam aproveita dos, cabendo a maior parcela a São

67 190 105

É a dc maior ca

pacidade no Brasil o a sétima cm im portância no mundo. Estudando parti cularmente a situação de São Paulo, o engenheiro Otávio Ferraz de Sampaio, cm entrevista divulgada pela imprensa desta capital em 1944, díscrimtna%'a as

maior potencial hidráulico eram os se

São Paulo, 1.940.800; Paraná, 1.934.000; Bahia, 912.400; Estado do Rio, 405.200; Rio Grande do Sxil,. . . 183.000; Santa Catarina, 146.700; Per nambuco, 34.300; Pará e Distrito Fe deral, 300 cada um, somando um total de 14.561.200 kws.. Destes, em 1940-

kthusnll

SÃO PAULO MINAS GERAIS

os Estados brasileiros

servindo dc modelo.

/1 .200 CV; c ainda outras menores,

Confiram-se esses dados com elemen

41.565 habitantes, tcr-sc-ia como índi

ga de Campos. Hoje, a usina ali ins talada, próximo ao pòrlo de Santos está

No seu já citado artigo, o engenheiro Valdemar José de Carvalho informa que a idéia, que se se tornou mais tarde realidadcj de se aproveitar, para a cria ção de energia hidráulica em Cubatão,

CV., a do Jaguari, em Campinas, com 10.000 CV, e a de Dourados, com

9.500, além do outras menores, que perfazem, com as demais, um conjunto dc 40.000 CV naquele total de 70.000 CV. Finalmente, há o grupo das usi nas independentes, inteiramente nacio nais na sua gente c no seu capital, com 75 usinas maiores ou menores, mas com 100.000 CV.

Os dados de 1944, fornecidos pelo engenheiro Valdemar José de Carvalho, relativos á potência instalada em São Paulo, são superiores aos divulgados pelo anuário "Brasil, 1940-41", que lhe dava, como vimos, 540.156 kws., pois os calcula em 575.978 kws, represen tando 46,7% do total do país e corres pondentes a 67 usinas liidroelétricas.

Minas Gerais, em segundo lugar, esta ria presentemente com 142.000 kws,

neste Estado, a topografia da Serra do Mar, mediante 'a transposição de vales

correspondentes a 367 usinas hidroelé

e armazenamentos, pertenceu originà-

privativas, num total de 424. Quanto ao Estado do Rio, apenas com 113 usi-

riamente ao técnico e cientista Gonza

tricas, 32 termoelétricas, 6 niixlas e 19


Dicesto Econó.nhco

30

habitante, nestas condições, dispõe de

Dic.esto Econômico

As maiores quedas dágua do Brasil

kwh.. Depois destas, há aintla nove na

111,3 kwh-ano". O cálculo do consu

cionalidades intercaladas, ate cliegar-se

mo "per capita", no Brasil, consideran

à posição dos brasileiros.

assim se discriminam: 1.° — Salto Guaí-

ra ou Sete Quedas, no rio Paraná, Es tado do Paraná, com 1.500.000 CV;

São dcficicntc.s os dados estat^stiet>s

do-se de 40.000.000 de almas a popu

31

lação do país, não vai além de 65,5

referentes ao consumo cm cada Estado

2.° — Cachoeira Í?aulo Afonso, no rio São

kwh por habitante e por ano. No consumo mundial da energia elé

de nosso país. Mediante os <.'leinenlt)s relati\'os à potencialidade c (pic potlo-

com Alagoas, com 560.000 CV; 3." —

trica o Brasil está colocado em vigé

mos ter uma idéi:i concreta acerca das

disponibilidades nacionais nest<' terreno.

Iguassu, Estado do Paraná, no limite

Segundo informaçõe.s colhidas eni re partições administrativas, a potência ins

do Bra.sil com a Argentina, coin 340.000

CV; 4.° — Salto Urubu-Pungá, no rio

talada cm 1942 — trata-se do período

Grosso, com 250.000 CV;^ 5." - Ca

simo lugar. É pelo menos o que in forma autorizadamente o almanaque anual da Conferência Mundial de Ener

gia. Veja-se o nível de inferioridade de nossa gente em relação ao consu

mo de outros povos, por habitante c por ano: noruegueses, 2.779, canadenses, 2\330; suíços, 1.680; suecos, 1..174; neo-zelandeses, 1.090;

norte-america

Francisco, limite do Estado da Bahia

Salto Iguassii ou Santa Maria, no rio

Paraná, limite dc São Paulo com Mato

mais recente aijarcando dados ludroclc-

choeira do Marimbondo, no rio Grande,

tricos, — o total do Brasil ia a 1.233.000 kilüwatts.

Tendo-se

limite do Estado dc São Paulo com o

conu>

do Minas Gerais, com 150.000 CV.

certa que a população ascendia então a

tos anteriores, di\ailgados pelo anuário do Ministério das Relações Exteriores, "Brasil 1940-41", pág. 289. Segundo

ce o do 33 indivíduos para aim kilowatt

nos, 1.070; alemães, 655; ingleses, 512; neo-gauleses do sul, 493; franceses, 416

instalado. Vejamos esta situação modo mais pormenorizado:

de

esta fonte,

Niimrro rin

População

Estados

i

■KW

lintiilniilfs ]inrii mil

7.240.000

BAHIA

ESTADO DO RIO E D. FEDERAL RIO GRANDE DO SUL .

.

.

.

PERNAMBUCO

2.100.000 11.797.000

755.000 142.000 24.000 275.000 53.000 40.000 11.000 112.000

41.565.000

1.233.000

6.799.000 3.939.000 3.644.000 3.350.000

2.695.000

CEARÁ

OUTRAS

.

TOTAL DO BRASIL

dc

12

47 165 13 63

I

do essas fontes, o Estado mais rico eni

Valdeniar de Carvalho, tem-se um ba

5.828.000 CV, rcprc-scntando 29% do total do país. Vem logo a seguir São

lanço aproximado do potencial hidráu

Paulo, com 2.602.000 o 13,28%;

No artigo, já aludido, do engenheiro lico brasileiro, que jaz na sua maior

parte inaproveitado.

As informações

terceiro lugar, o Paraná,

em

com

2.590.000 6 13,28%; em quarto. Mato

desse técnico se basearam em mapas

Grosso, com 2.202^000 o 11,8%; em

dráulica da Divisão de Águas. Segun

e 9,60%.

organizados pela Secção de Energia Hi

quinto lugar, o Pará,. com .1.875.000 . .

Jl

deste Estado

cm

sistema dc transmissão.

Destas, a mais

.importante é a do Cubatão, com cerca

dc 380.000 CV; a de Itupararanga, com

dis.seininadas, com a produção dc. . ..

31.000 CV, perfazendo tôdas o total

de 550.000 CV. O segundo grupo per

tenço as Empresas Elétricas Brasileiras, com um conjunto de 70.000 CV. En

tam-sc a do Marimbondo, com 10.000

Paulo, com 549.156, Estado do Rio, com 245.955 e Minas Gerais, com. . . 122.689.

33

tais recur.sos é o de Minas Gerais, com

elétricas

três grandes divisões: o grupo da Light, com usinas inteiramente ligadas num só

tre as suas usinas mais importantes ci-

A energia elétrica eni São Paulo O que existe inaproveitado

instalações

guintes, om kws., pela sua ordem de importância: Minas Gerais, 4.346.900;

41, apenas 993.742 estavam aproveita dos, cabendo a maior parcela a São

67 190 105

É a dc maior ca

pacidade no Brasil o a sétima cm im portância no mundo. Estudando parti cularmente a situação de São Paulo, o engenheiro Otávio Ferraz de Sampaio, cm entrevista divulgada pela imprensa desta capital em 1944, díscrimtna%'a as

maior potencial hidráulico eram os se

São Paulo, 1.940.800; Paraná, 1.934.000; Bahia, 912.400; Estado do Rio, 405.200; Rio Grande do Sxil,. . . 183.000; Santa Catarina, 146.700; Per nambuco, 34.300; Pará e Distrito Fe deral, 300 cada um, somando um total de 14.561.200 kws.. Destes, em 1940-

kthusnll

SÃO PAULO MINAS GERAIS

os Estados brasileiros

servindo dc modelo.

/1 .200 CV; c ainda outras menores,

Confiram-se esses dados com elemen

41.565 habitantes, tcr-sc-ia como índi

ga de Campos. Hoje, a usina ali ins talada, próximo ao pòrlo de Santos está

No seu já citado artigo, o engenheiro Valdemar José de Carvalho informa que a idéia, que se se tornou mais tarde realidadcj de se aproveitar, para a cria ção de energia hidráulica em Cubatão,

CV., a do Jaguari, em Campinas, com 10.000 CV, e a de Dourados, com

9.500, além do outras menores, que perfazem, com as demais, um conjunto dc 40.000 CV naquele total de 70.000 CV. Finalmente, há o grupo das usi nas independentes, inteiramente nacio nais na sua gente c no seu capital, com 75 usinas maiores ou menores, mas com 100.000 CV.

Os dados de 1944, fornecidos pelo engenheiro Valdemar José de Carvalho, relativos á potência instalada em São Paulo, são superiores aos divulgados pelo anuário "Brasil, 1940-41", que lhe dava, como vimos, 540.156 kws., pois os calcula em 575.978 kws, represen tando 46,7% do total do país e corres pondentes a 67 usinas liidroelétricas.

Minas Gerais, em segundo lugar, esta ria presentemente com 142.000 kws,

neste Estado, a topografia da Serra do Mar, mediante 'a transposição de vales

correspondentes a 367 usinas hidroelé

e armazenamentos, pertenceu originà-

privativas, num total de 424. Quanto ao Estado do Rio, apenas com 113 usi-

riamente ao técnico e cientista Gonza

tricas, 32 termoelétricas, 6 niixlas e 19


Dicksto Econômico

32

Dicesto Econômico

um grande manancial de energia, do

nas, com uma potência instalada de or dem de 304.021 kws, tom quase o do

córrego Santo Anlonio, c vencciulo um desní\'cl de cerca dc 700 metros, atínri-^

bro da instalada cm Minas Gerais. O

rá a usina situada a 1 km da \ ellui cicla—.

dc consumo nas cidades do sul de Mi

fato SC explica pela existência das gran des centrais elétricas de Lages e da Lha dos Pombos, que abastecem a ca

de dc Caraguatatubu, no litoral paulisla, A descarga regularizada pelos reservató-j rios situados no Parailinga c no Parai-J buna, será da ordem dc C()3/scg." 4| O engenheiro Otávio Ferraz de Sam-» ^ paio, referindo-se também a éstc pro-^ ^ jeto, afirma que, "após meticulosos cs-^ I

nas, nas do valo do Paraíba c na elctri-

pital federal, somando ambas 246.000

kws, o que vale dizer, 81% do total do Estado do Rio.

Estas cifras estão mostrando que a zona do território nacional mais propí cia para o desenvolvimento da indús

tria elétrica 6 precisamente a do Brasil central (Minas Gerais, Rio de Janeiro, •

ludos hidrológicos c topográficos", se muns, com fator de carga de 0.4.

O

engenlieiro Raimundo Ribeiro hiliio, ci tado pelo seu colega Carvalho, é con-

Quanto ao extremo sul e o extremo nor

tudo mais modesto, c não vai além dc

usinas termoelétricas.

um aproveitamento dc .500.000 CV. Pára nos limilannos, por ciiíjuaiilo, ao

Em São Paulo, apesar de seu posto de vanguarda, muita coisa ainda se po

Cubatão, por exemplo, quando aprovci-

CV c um fator dc carga de O..50; ao desvio do rio Turvo sóhro o rio Giim-

(1.000.000 CV), segundo "The Reclamation Era", passará para o quarto lu

dc, tarefa facilitada pela existência de

gar cm grancfeza entre as maiores do mundo.

Há vários projetos para aumento e desdobramento da energia instalada do Estado. Citam-se, entre outros, o do

desvio do rio Paraibana para a Serra do Mar, nas imediações cfe Caraguatatuba. O plano é assim explicado pelo engenlieiro Valdemar José de Carvalho: "Antes da sua junção (com o Paraiba na), ó possível barrar o Paraitínga e lançar as suas águas por túnel com cerca de 1 km, ao vale do Paraibuna, também represado.

Daí são conduzi

dois afluentes desses dois cursos dágua, para a instalação dc uma potência de

70.000 CV presumíveis e (4apa inicial para maior utilização do Marimbondo,

que dos seus 10.000 poderá alcanç;\r 150.000 CV; a maior aproveitamento

do Avanhandava, no rio Tietê, cpic jxh derá produzir, com as obras adicionais» 40.000 CV; a traballios da niesnui na

tureza no vale do São Lourenço c T quiá.

Outras regiões O engenheiro Valdemar José dc Car valho enumera outros projetos tecnica

das, através de pequeno túnel, ao vale do Lourenço Velho, onde pe

mente realizáveis. No sul dc Mi

nas, por exemplo, há chapadões

quena baiTagem fará refluir as

do sistema da Mantiqueira nos

aguas pelas suas cabeceiras, que, daí, transporão a Serra do Mar,

quais se formam as cabeceiras das águas da bacia do rio Gmn-

através de um túnel de cerca de 3 km. Na vertente marítima, a

propícias a acumulações fàcilmcn-

tubulação descerá pelo vale do

i ■

estudos referentes ao aprovcilameiilt) do

rio Capivari, para a instalação dc; fiO.000

uida em sua capacidade final

i

Estado dc São Paulo, lembremos ainda

derá fazer nesse sentido. A usina do

de.

0^

As condições da zona são

te desviáveís.

De tudo resultaria

Jicação da Central do Brasil. O mesmo autor alude a quatro desvios nessa re

gião: o Sapucaí-Morcira, para o apro veitamento dc uma potência de 20.300

CV; o do ribeirão Pedra de Amolar, que alimentará uma futura u.sina em Santa

Bárbara, com 26.280 CV; o do ribeirão

do Miiquém e o do médio Jaguari, ca paz de uma produção do 34.290 CV.,

poderão instalar ali 1.000.000 CV para suprir consumidores inclnslriais co

São Paulo e Paraná). Nela já predo mina a energia de origem hidráulica. te se orientam de preferencia para as

condução pratieávcl para esta capital o

I

o o do córrego Alcgre-Piquete, para 19.800 CV. ^ Tcndo-sc cm vista o bencficiumenlo

da bauxila. e da metalurgia do alumí nio, já foi feito um levantamento da energia hidráulica dos arredores de Po

33

Paraiba-Guandu, nas pro.ximidades da capital do país; e o de Ilaparica-Sâo Francisco, dc interesse para a zona eco nômica liderada por Pernambuco, c já cm realização prática. Sabe-sc, ademais, de estudos relacio

nados com o \'ale do rio Preto, entre

o Estado dc Minas e do Rio de Janei ro; com o vale do Tocantins, nos arre

dores dc São José dos Tocantins, Esta do dc Goiás; com a cachoeira de Paulo Afonso, no São Francisco; o com o rio

Grande, no Estado do Rio dc Janeiro. Particularmente interessante, pelas suas conexões com o.abastecimento do

Distrito Federal, é o plano de desvio

Paraíba-Ingá. Segundo o engenlieiro Valdemar José de Carvallio, proporcio naria ele "a maior fonte de energia

ços de Caldas, com os seguintes resul

tados: cachoeira Soares de Camargo, no

hidráulica de todo o Brasil Central, su

rio Pardo, com 27.000 CV; cachoeira dc Parados, idem, com 8.000 CV; ca choeira das Antas, no rio das Antas,

própria usina do Cubatão". Essas obras

com 18.000 CV; cachoeira da Bandei

pennitindo a instalação provável de 1 milhão de CV na respectiva usina, em etapas de aumento progressivo. Tal ob

ra, no rio Pardo, com 2.800 CV; ca

choeira Vivaldi, no rio das Antas, com 2.800 CV; cachoeira Poço Fundo, no no Machado, com 18.000 CV.

Aproveitáveis, igualmente, para as

mesmas finalidades progressistas, se ar rolam a bacia do Mannuassu, no vale do _no Doce, conjugada com a explo-

perando em capacidade de expansão a

dariam, nas imediações de Cascadura,

um desenvolvimento de 600.000 CV^ jetivo seria conseguido com uma queda de 290 metros sobre o córrego do Ingá, através dc uma adutora de 14.000 a 15.000 metros de extensão.

Perspectivas

depósitos de minério de ní

quel de Ipanema; a do vale do Caran-

gola, que receberia as águas desviadas do no Preto e do São João; a do rio

No desalinhavado destas notas, coibi das em diferentes autores, já se tem uma

Macae, na região de Araruama, Esta-

visão das possibilidades reais do Brasil Central no capitulo da energia hidráu

A desníveis 9 ^1°' em oBarra aproveitamento dc ües do Sana, São Romão e Cascata do Freze, com pro

lica. Se excluirmos as realizações de Itaparica e Paulo Afonso, verifica-se uma

dução de 2.000 CV cada um, desti nados a alimentar uma possível indús tria de álcalis; do rio Jacii, no Estado do Espírito Santo, com um desvio, nas vizinhanças da estação de Marechal

mico: a convergência dos maiores po tenciais elétricos precisamente na região

Floriano, que daria uma produção da ordem de 30.000 CV, indicada para re forço do abastecimento de Vitória; do

coincidência de grande sentido econô mais adiantada do território nacional,

centralizada pelo parque industrial de São Paulo. A agricultura, nesta área imensa, é a mais desenvolvida do país.

Uma rêde ferroviária já bem densa co mo que está a clamar instantemente por


Dicksto Econômico

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Dicesto Econômico

um grande manancial de energia, do

nas, com uma potência instalada de or dem de 304.021 kws, tom quase o do

córrego Santo Anlonio, c vencciulo um desní\'cl de cerca dc 700 metros, atínri-^

bro da instalada cm Minas Gerais. O

rá a usina situada a 1 km da \ ellui cicla—.

dc consumo nas cidades do sul de Mi

fato SC explica pela existência das gran des centrais elétricas de Lages e da Lha dos Pombos, que abastecem a ca

de dc Caraguatatubu, no litoral paulisla, A descarga regularizada pelos reservató-j rios situados no Parailinga c no Parai-J buna, será da ordem dc C()3/scg." 4| O engenheiro Otávio Ferraz de Sam-» ^ paio, referindo-se também a éstc pro-^ ^ jeto, afirma que, "após meticulosos cs-^ I

nas, nas do valo do Paraíba c na elctri-

pital federal, somando ambas 246.000

kws, o que vale dizer, 81% do total do Estado do Rio.

Estas cifras estão mostrando que a zona do território nacional mais propí cia para o desenvolvimento da indús

tria elétrica 6 precisamente a do Brasil central (Minas Gerais, Rio de Janeiro, •

ludos hidrológicos c topográficos", se muns, com fator de carga de 0.4.

O

engenlieiro Raimundo Ribeiro hiliio, ci tado pelo seu colega Carvalho, é con-

Quanto ao extremo sul e o extremo nor

tudo mais modesto, c não vai além dc

usinas termoelétricas.

um aproveitamento dc .500.000 CV. Pára nos limilannos, por ciiíjuaiilo, ao

Em São Paulo, apesar de seu posto de vanguarda, muita coisa ainda se po

Cubatão, por exemplo, quando aprovci-

CV c um fator dc carga de O..50; ao desvio do rio Turvo sóhro o rio Giim-

(1.000.000 CV), segundo "The Reclamation Era", passará para o quarto lu

dc, tarefa facilitada pela existência de

gar cm grancfeza entre as maiores do mundo.

Há vários projetos para aumento e desdobramento da energia instalada do Estado. Citam-se, entre outros, o do

desvio do rio Paraibana para a Serra do Mar, nas imediações cfe Caraguatatuba. O plano é assim explicado pelo engenlieiro Valdemar José de Carvalho: "Antes da sua junção (com o Paraiba na), ó possível barrar o Paraitínga e lançar as suas águas por túnel com cerca de 1 km, ao vale do Paraibuna, também represado.

Daí são conduzi

dois afluentes desses dois cursos dágua, para a instalação dc uma potência de

70.000 CV presumíveis e (4apa inicial para maior utilização do Marimbondo,

que dos seus 10.000 poderá alcanç;\r 150.000 CV; a maior aproveitamento

do Avanhandava, no rio Tietê, cpic jxh derá produzir, com as obras adicionais» 40.000 CV; a traballios da niesnui na

tureza no vale do São Lourenço c T quiá.

Outras regiões O engenheiro Valdemar José dc Car valho enumera outros projetos tecnica

das, através de pequeno túnel, ao vale do Lourenço Velho, onde pe

mente realizáveis. No sul dc Mi

nas, por exemplo, há chapadões

quena baiTagem fará refluir as

do sistema da Mantiqueira nos

aguas pelas suas cabeceiras, que, daí, transporão a Serra do Mar,

quais se formam as cabeceiras das águas da bacia do rio Gmn-

através de um túnel de cerca de 3 km. Na vertente marítima, a

propícias a acumulações fàcilmcn-

tubulação descerá pelo vale do

i ■

estudos referentes ao aprovcilameiilt) do

rio Capivari, para a instalação dc; fiO.000

uida em sua capacidade final

i

Estado dc São Paulo, lembremos ainda

derá fazer nesse sentido. A usina do

de.

0^

As condições da zona são

te desviáveís.

De tudo resultaria

Jicação da Central do Brasil. O mesmo autor alude a quatro desvios nessa re

gião: o Sapucaí-Morcira, para o apro veitamento dc uma potência de 20.300

CV; o do ribeirão Pedra de Amolar, que alimentará uma futura u.sina em Santa

Bárbara, com 26.280 CV; o do ribeirão

do Miiquém e o do médio Jaguari, ca paz de uma produção do 34.290 CV.,

poderão instalar ali 1.000.000 CV para suprir consumidores inclnslriais co

São Paulo e Paraná). Nela já predo mina a energia de origem hidráulica. te se orientam de preferencia para as

condução pratieávcl para esta capital o

I

o o do córrego Alcgre-Piquete, para 19.800 CV. ^ Tcndo-sc cm vista o bencficiumenlo

da bauxila. e da metalurgia do alumí nio, já foi feito um levantamento da energia hidráulica dos arredores de Po

33

Paraiba-Guandu, nas pro.ximidades da capital do país; e o de Ilaparica-Sâo Francisco, dc interesse para a zona eco nômica liderada por Pernambuco, c já cm realização prática. Sabe-sc, ademais, de estudos relacio

nados com o \'ale do rio Preto, entre

o Estado dc Minas e do Rio de Janei ro; com o vale do Tocantins, nos arre

dores dc São José dos Tocantins, Esta do dc Goiás; com a cachoeira de Paulo Afonso, no São Francisco; o com o rio

Grande, no Estado do Rio dc Janeiro. Particularmente interessante, pelas suas conexões com o.abastecimento do

Distrito Federal, é o plano de desvio

Paraíba-Ingá. Segundo o engenlieiro Valdemar José de Carvallio, proporcio naria ele "a maior fonte de energia

ços de Caldas, com os seguintes resul

tados: cachoeira Soares de Camargo, no

hidráulica de todo o Brasil Central, su

rio Pardo, com 27.000 CV; cachoeira dc Parados, idem, com 8.000 CV; ca choeira das Antas, no rio das Antas,

própria usina do Cubatão". Essas obras

com 18.000 CV; cachoeira da Bandei

pennitindo a instalação provável de 1 milhão de CV na respectiva usina, em etapas de aumento progressivo. Tal ob

ra, no rio Pardo, com 2.800 CV; ca

choeira Vivaldi, no rio das Antas, com 2.800 CV; cachoeira Poço Fundo, no no Machado, com 18.000 CV.

Aproveitáveis, igualmente, para as

mesmas finalidades progressistas, se ar rolam a bacia do Mannuassu, no vale do _no Doce, conjugada com a explo-

perando em capacidade de expansão a

dariam, nas imediações de Cascadura,

um desenvolvimento de 600.000 CV^ jetivo seria conseguido com uma queda de 290 metros sobre o córrego do Ingá, através dc uma adutora de 14.000 a 15.000 metros de extensão.

Perspectivas

depósitos de minério de ní

quel de Ipanema; a do vale do Caran-

gola, que receberia as águas desviadas do no Preto e do São João; a do rio

No desalinhavado destas notas, coibi das em diferentes autores, já se tem uma

Macae, na região de Araruama, Esta-

visão das possibilidades reais do Brasil Central no capitulo da energia hidráu

A desníveis 9 ^1°' em oBarra aproveitamento dc ües do Sana, São Romão e Cascata do Freze, com pro

lica. Se excluirmos as realizações de Itaparica e Paulo Afonso, verifica-se uma

dução de 2.000 CV cada um, desti nados a alimentar uma possível indús tria de álcalis; do rio Jacii, no Estado do Espírito Santo, com um desvio, nas vizinhanças da estação de Marechal

mico: a convergência dos maiores po tenciais elétricos precisamente na região

Floriano, que daria uma produção da ordem de 30.000 CV, indicada para re forço do abastecimento de Vitória; do

coincidência de grande sentido econô mais adiantada do território nacional,

centralizada pelo parque industrial de São Paulo. A agricultura, nesta área imensa, é a mais desenvolvida do país.

Uma rêde ferroviária já bem densa co mo que está a clamar instantemente por


1

Digesto EcoNÓ^aco

35

ncn Digesto EcoNÓ^^co

34

um plano geral de eletrificação, que aperfeiçoe e robustéça os nossos trans portes. De resto, convém frisar que as

indicações feitas pelos técnicos compreen

dem apenas xima parcela mínima da

força natural desaproveitada até agora. Os saltos de Guaíra ou Sete Quedas e

Iguassu ou Santa Maria, que somados dariam uma potência utilizável de... 1.840.000 CV teriam um grande papel

kw que lhe são atribuídos. Observa de passagem, contudo, não expriinircin ôles,| a rigor, as nossas disponibilidade.s cini épocas favoráveis do ano. horain. o cer«|

Ora, na utilização econômica dèsscsl

idéia de progresso contínuo aa técnica dos transportes, de tôdos os meios de

14 milhões de kw de energia hidráulic*

energia elétrica, nos canais de fuga. Ad-

dendo ser desenvolvida continuamente durante as 8.760 horas do ano, daria

a vasta zona circunjacente.

uma produção correspondente dc 92 bi lhões de quilowatts-hora. Obscr\'c-sc

isso que encerram, por vêzes, aproveita mentos anti-económicos, e outras vezes

silenciam em relação a aproveitamentos altamente econômicos, os chamados "in

visíveis, obtidos com a transposição de vales ou inversão de correntes, de que c

um exemplo típico a usina de Cubatão que — só ela — poderá atingir a 2 miInões de quilowatts de potência insta, lada".

agora que, presentemente, com as usi nas termo e hidroelétricas somadas o

Brasil atinge 4 bilhões de quilowatlshora por ano...

Visto que, para produzir-se urn quilowatt-hora nas usinas termoelétricas mais recentes e mais eficazes são indis

pensáveis, em média, 0.62 kg. de car vão de pedra, resulta que teríamos ne

as grandes potências econômicas do mundo.

EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE PEDRAS PRECIOSAS

lowatts-hora do nosso potencial Iiiaroelétrico.

Consegue-se o mesmo efeito térmico

mente, como vimos, pelas informações técnicas que tivemos ocasião de compulsar. Para encerrarmos êste despre-

de boa qualidade, com 1,6 tonelada do

produto similar brasileiro. Daí se infe re que seriam indispensáveis 91 milhões do toneladas de carvão nacional paw

termos o equivalente da energia hidráu lica visível e permanente, já calculada*

curioso de Berenhauser Júnior. Êssc articulista admite, como ponto de par

como certa em nosso território.

tida, que as reservas do Brasil, nesse terreno, sejam de fato os 14 milhões de

Eusébio de Oliveira, numa estimativa

Finalmente, considere-sc o scguinlc:

que alguns técnicos consideram otimis-

ê

Nos tempos coloniais o Brasil foi uni dos grandes mercados dc ouro em que o mundo se abastecia. Enorme a riqueza assim arrancada às nossas "catas",

que afinal se esgotaram. Hoje a mineração se orienta, em determinadas regiões cio país, para as pedras preciosas. A indústria dos garimpes vive em intensa ati vidade. Os diamantes, conforme se vê no quadro abaixo, detêm 82,7% do valor dessa produção, mas em volume cedem o lugar às ametistas e as ágiias-marinhas. O nosso gráfico poderá dar uma idéia mais minuciosa das demais tendências de

nossa exportação de pedras preciosas. Volume"

desse combustível mineral para obter mos aqueles mesmos 92 bilhões do qui

de uma tonelada de carvão estrangeiro,

vida divulgação a um cálculo muito

Será de fato o advento de uma

I

cessidade de 57 milhões de tonelada^

Êste julgamento é confirmado inteira

tencioso balanço do patrimônio hidro elétrico nacional, queremos dar a de

sólida.

nova era, com a inclusão do Brasil entre

mitindo-se um rendimento médio do 75%,

cunstância: a potência cm questão, jx>-

"exprimem as disponibilidades reais, por

Êste cálculo mostra exubcrantemcnlc

tico da energia hidroelétrica. Esta dará à área mais industrializada do tewitório nacional uma estrutura gigantesca e

alcançar-se-ia uma potência elétrica, nos bornes dos geradores, de 10,5 miliiõcs de quilowatts. Acrescente-se mais esta cir

pode ser aproveitado de modo muito mais amplo, com reais benefícios para

nheiro Carlos Berenhauser Júnior. Os

vão de pedra estariam inteiramente con

tos dágua das turbinas, no processo de

tado. O Marimbondo, como já vimos,

números em geral postos em ciurso sobre as perspectivas da indústria elétrica não

largo plano dc aproveitamento sistemá

como o futuro do país, implícito na

transformação da energia mecânica era

• j aqui, sem dePudemos exagero, encampar uma observação do temor enge

mo anual dc 91 milhões dc toneladas, cm 55 anos as nos.sas reservas dc car

.

São Paulo. O salto Urubu-Pungá, nas

nicípios prósperos e ricos de nosso Es

ôrto das massas urbanas e rurais repou sa exclusivamente na realização de um

total c permanente.

região da alta e média Sorocabana, em

duto imanente de 250.000 CV, a mu

das. Ora, na hipótese daquele consu

sumidas...

haveria, sem dúvida, perdas nos condu

igualmente interessa, com a sua pro

firodução, do nível ascendentè de con-

to, calculados nas descargas dc c.sliagcm, e servem por isso para um exame d( cotejo, visto representarem uma potèncài

no progresso de tôda a importante re gião agrícola do norte do Paraná e da fronteiras de São Paulo com Mato Gros-

ta, já avaliou as jazidas liulliíferas do Brasil cm cerca dc 5 bilhões de tonela

gramas

Valor —- 1944

Média

TIPOS

1944

1938-1939

Diamantes

Aguas-marinhas .. .. Ametistas Citrinos Carbonados

29.501

38.437

158.665.732

82,7

341.076

72.857

6,0

1.567.466

131.075

11.578.901 6.224.047 5.450.530 3.753.870

3,2

3

32.177

1.869.791

246

22.072

1.363.937

0,7

415.979

59.037

36.819

28.818

1.936.910 1.118.983

2.392.854

524.197

191.962.701

1.765

Granadas

137.565 2.159

2,8 2,0 1,0

Topázios

Cruzeiros |% s/ total

Pedras scmi-preciosas

não especificadas .. Outras TOTAL

..

Fonte: Serviço de Estat. da Produção — Min. da Agricultura.

I.O

0,6 100,0


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Digesto EcoNÓ^aco

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ncn Digesto EcoNÓ^^co

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um plano geral de eletrificação, que aperfeiçoe e robustéça os nossos trans portes. De resto, convém frisar que as

indicações feitas pelos técnicos compreen

dem apenas xima parcela mínima da

força natural desaproveitada até agora. Os saltos de Guaíra ou Sete Quedas e

Iguassu ou Santa Maria, que somados dariam uma potência utilizável de... 1.840.000 CV teriam um grande papel

kw que lhe são atribuídos. Observa de passagem, contudo, não expriinircin ôles,| a rigor, as nossas disponibilidade.s cini épocas favoráveis do ano. horain. o cer«|

Ora, na utilização econômica dèsscsl

idéia de progresso contínuo aa técnica dos transportes, de tôdos os meios de

14 milhões de kw de energia hidráulic*

energia elétrica, nos canais de fuga. Ad-

dendo ser desenvolvida continuamente durante as 8.760 horas do ano, daria

a vasta zona circunjacente.

uma produção correspondente dc 92 bi lhões de quilowatts-hora. Obscr\'c-sc

isso que encerram, por vêzes, aproveita mentos anti-económicos, e outras vezes

silenciam em relação a aproveitamentos altamente econômicos, os chamados "in

visíveis, obtidos com a transposição de vales ou inversão de correntes, de que c

um exemplo típico a usina de Cubatão que — só ela — poderá atingir a 2 miInões de quilowatts de potência insta, lada".

agora que, presentemente, com as usi nas termo e hidroelétricas somadas o

Brasil atinge 4 bilhões de quilowatlshora por ano...

Visto que, para produzir-se urn quilowatt-hora nas usinas termoelétricas mais recentes e mais eficazes são indis

pensáveis, em média, 0.62 kg. de car vão de pedra, resulta que teríamos ne

as grandes potências econômicas do mundo.

EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE PEDRAS PRECIOSAS

lowatts-hora do nosso potencial Iiiaroelétrico.

Consegue-se o mesmo efeito térmico

mente, como vimos, pelas informações técnicas que tivemos ocasião de compulsar. Para encerrarmos êste despre-

de boa qualidade, com 1,6 tonelada do

produto similar brasileiro. Daí se infe re que seriam indispensáveis 91 milhões do toneladas de carvão nacional paw

termos o equivalente da energia hidráu lica visível e permanente, já calculada*

curioso de Berenhauser Júnior. Êssc articulista admite, como ponto de par

como certa em nosso território.

tida, que as reservas do Brasil, nesse terreno, sejam de fato os 14 milhões de

Eusébio de Oliveira, numa estimativa

Finalmente, considere-sc o scguinlc:

que alguns técnicos consideram otimis-

ê

Nos tempos coloniais o Brasil foi uni dos grandes mercados dc ouro em que o mundo se abastecia. Enorme a riqueza assim arrancada às nossas "catas",

que afinal se esgotaram. Hoje a mineração se orienta, em determinadas regiões cio país, para as pedras preciosas. A indústria dos garimpes vive em intensa ati vidade. Os diamantes, conforme se vê no quadro abaixo, detêm 82,7% do valor dessa produção, mas em volume cedem o lugar às ametistas e as ágiias-marinhas. O nosso gráfico poderá dar uma idéia mais minuciosa das demais tendências de

nossa exportação de pedras preciosas. Volume"

desse combustível mineral para obter mos aqueles mesmos 92 bilhões do qui

de uma tonelada de carvão estrangeiro,

vida divulgação a um cálculo muito

Será de fato o advento de uma

I

cessidade de 57 milhões de tonelada^

Êste julgamento é confirmado inteira

tencioso balanço do patrimônio hidro elétrico nacional, queremos dar a de

sólida.

nova era, com a inclusão do Brasil entre

mitindo-se um rendimento médio do 75%,

cunstância: a potência cm questão, jx>-

"exprimem as disponibilidades reais, por

Êste cálculo mostra exubcrantemcnlc

tico da energia hidroelétrica. Esta dará à área mais industrializada do tewitório nacional uma estrutura gigantesca e

alcançar-se-ia uma potência elétrica, nos bornes dos geradores, de 10,5 miliiõcs de quilowatts. Acrescente-se mais esta cir

pode ser aproveitado de modo muito mais amplo, com reais benefícios para

nheiro Carlos Berenhauser Júnior. Os

vão de pedra estariam inteiramente con

tos dágua das turbinas, no processo de

tado. O Marimbondo, como já vimos,

números em geral postos em ciurso sobre as perspectivas da indústria elétrica não

largo plano dc aproveitamento sistemá

como o futuro do país, implícito na

transformação da energia mecânica era

• j aqui, sem dePudemos exagero, encampar uma observação do temor enge

mo anual dc 91 milhões dc toneladas, cm 55 anos as nos.sas reservas dc car

.

São Paulo. O salto Urubu-Pungá, nas

nicípios prósperos e ricos de nosso Es

ôrto das massas urbanas e rurais repou sa exclusivamente na realização de um

total c permanente.

região da alta e média Sorocabana, em

duto imanente de 250.000 CV, a mu

das. Ora, na hipótese daquele consu

sumidas...

haveria, sem dúvida, perdas nos condu

igualmente interessa, com a sua pro

firodução, do nível ascendentè de con-

to, calculados nas descargas dc c.sliagcm, e servem por isso para um exame d( cotejo, visto representarem uma potèncài

no progresso de tôda a importante re gião agrícola do norte do Paraná e da fronteiras de São Paulo com Mato Gros-

ta, já avaliou as jazidas liulliíferas do Brasil cm cerca dc 5 bilhões de tonela

gramas

Valor —- 1944

Média

TIPOS

1944

1938-1939

Diamantes

Aguas-marinhas .. .. Ametistas Citrinos Carbonados

29.501

38.437

158.665.732

82,7

341.076

72.857

6,0

1.567.466

131.075

11.578.901 6.224.047 5.450.530 3.753.870

3,2

3

32.177

1.869.791

246

22.072

1.363.937

0,7

415.979

59.037

36.819

28.818

1.936.910 1.118.983

2.392.854

524.197

191.962.701

1.765

Granadas

137.565 2.159

2,8 2,0 1,0

Topázios

Cruzeiros |% s/ total

Pedras scmi-preciosas

não especificadas .. Outras TOTAL

..

Fonte: Serviço de Estat. da Produção — Min. da Agricultura.

I.O

0,6 100,0


DrcESTo Econômico

iVo Rio Grande do Sul, a risicuUura so começou a tomar incremento nos começos do

fere êle que o arroz aí cultivado era da

Por Renato Costa

diretor geral do 'I'esouro do

tura:: risícolas. (in "História Geral da

produí'd^<

Agricultura Brasileira", cit., pug. 304).

xarque "Cultura

sua - pwn-scTg

"especio sem barba", mus, cin Formi ga, as sêcas não permitem grandes cul

São Paulo — um dos grandes centros

mas

produtores hoje do arroz nacional — foi também, há mais de um século, uma

rÀíístí22>

sscm

região do excepcionais pos.sibilidade.s ristcola.s.

Spix e Martins aludem a ex

portação de arroz pauli.sta, em 1807, por uma quantidade de 45.927 alqueires, de

em 176o se introduziu no Maranhão o

excelente "Historia Geral da Agricultu

ra Brasileira", cd. líMO, tomo 2.", ]>iiH. arroz branco de Cwolina pelo adminís- 303 e seguintes — que "o maior pro ^ador da Companhia do Grão Pará c dutor deste cercai nao era ainda o Hio Maranhao. Jose Vieira de Sousa, ouc dis Grande do Sul, mas o Maranhão, em tribuiu sementes entre os lavradores cuja pauta de exportação cie figurava E cunoso que o Brasil, depois de ter em segundo lugar, logo depois cio al

I

sido exportador dôste valioso cereal no ultimo quartel do século XVIII, ainda em

1917 adquirisse nos centros produtores na Asia Acifí ^ da e da 17--^^ pa mediterrânea ar

roz para o seu con

sumo inte^o.

godão, de 1812 a 1821, período duran te o qual a exportação maranluuisc clc

arroz oscilou entre 505 contos ( I8U)) e 215 contos ( 1821 ). No Para, durante muito tempo, o ar

A CULTURA BO ARROZ

roz foi o principal

"Resolvido — co

artigo de exportação, acima do cacau, do

mo observa R. C. Si-

c^fc e do algodão.

monsen, em sua eru

dita "Historia Eco nômica do Brasil —

ri

11IIWI W.•.

Dc- 1/80 aCl 1818, sua J.OIO, sua

I

1500-1820", vol. 2.°, •

arronas

pag. 207I — — o U JJl problema L» Ui Clila do viu descasque UCaUaòl^UC (1808) e 219.819 (ano de 1817). va

rio arroz mnnninnc primitivas, nrímíHirac foi do arroz, Pm em máquinas iniciada. a sua exportação pelos portos do Pará, São Luís do Maranhão e Rio

ternacional português, não figurando ne

ranhão, mais de £ 2.000.000. Do Rio

nhum outro cereal".

de Janeiro acima de £ 1.000.000, no último penedo. ultimo período. Não será exagêro —

O sábio naturalista Saint-IIllaire, <pic percorreu grande parte do "hintcrland" hintcrland

acrescenta êle — avaliar-se em £

yia 1 T*iO T^1*1 TTÍ/^I í"í1 /'i ^1 brasileiro, na primeira metade do século

4.500.000 o valor das exportações do

XIX, deparou com fartas colheitas do arroz em Bom Jardim, região mineira dos botocudos, bem como outras espé

arroz (brasileiro) na era colonial".

Segundo Varahagen, em 1825, o Bra sil exportava cerca de cem mil sacos

somaram um total de 73.241 alqueires, e por um valor de 172:712$660. Era, então, o único cereal da sua pau ta de exportação, tendo, cm 1814, se

gundo informa Eschvvege, exportado

cies de culturas.

No Jequitiiihonha, re

numa zona em que a criação gadeira,

pelas condições caraterísticas do ambien

to riograndensc, tomou excepcional im

pulso e monopolizou, por assim dizer,

120.860 alqueires de arroz, a 960 réis

as atividades do homem do campo, nu

o alqueire.

Só em começos do século XX, quan do a cultura agrária, em geral, adqui

Aludem ainda aqueles cronistas, ci-

tado.s por L. Amaral, naquele valioso estudo sobre a "História Geral da Agri cultura Brasileira", que, em 1817, o co mércio da Bahia exportara 80 mil arro bas de arroz, a 400 réis, pagando 640$000 de impostos de exportação, sem que nenhum outro cereal constasse da

quela lista. Dos vinte o dois navios que, cm 1783, levaram para Portugal a produção agrí cola do Maranhão, 164.519 arrobas c 28 libras foram de arroz, c dc nenhum outro cereal. Nos embarques de 1798, cxportaram-se, então, 56.810 sacos,...

do de £ 906.000; de São Luís do Ma

ciou aqui a colonização alemã, gonera-

lizou-sc a policultura, notadamente do

milho, do feijão, do fumo o forrugeiras.

313.434 arrobas e 15 libras de arroz, por um valor de 176:039$207.

Em 1777.' polóm.

dc São Pedro do Rio Grande do Sul.

Nos começos do Império, no primeiro quartel do século XIX, quando se ini

Mas, a produção risícola, como era de ver, não encontrou ambiente próprio,

Icndo, reSpeCtívamentO, 18 418 lil-o-oc

(1.97ia71$500).

go, que toi uma das ati\idades agrí colas mais intensas da antiga Capitania

De 1801 a

(66:667$400) e 497.825 libras

de Janeiro.^ Do Pará, de 1170 a 1822, segundo Simonsen, "o arroz só contri deve ter saído arroz no valor aproxima buiu com 780$200 para o comercio in

No período do Brasil-colónia, a "eco nomia rural" do Rio Grande centraliza va-se de preferência no culti\'0 do tri

1807, as exportações paulistas de arroz

um valor de 75:517§770.

^ cultura do arroz no Brasil remonta de arroz. Refere Luís Amaral, eiii sua

lio século XX

Essas exportações chegaram, em 1815, a atingir a 96.797 sacos deste cereal, somente para Portugal, e 7.215, para a ilha da Madeira.

Dc 1812 a 1821,

os embarques de arroz do Maranhão pa ra Lisboa, o Porto e outros pontos, fo

ma época tão afastada.

riu maior consistência e o uso de má quinas nas lavouras caracterizou os no

vos métodos de produção agrícola, é que a risicultura riogranden.se viria a cons tituir um dos setores mais rele\'anles da "economia rural" do Rio Grande do Sul. Até, então, o xarque, ou a "carne do

sol", — indústria pecuária ou das .xarqueadas, introduzida no território do Rio Grande por um cearense, em fins do século XVIII, absorvia totalmente as

atividades da sua produção rural. Foi, até há bem poucos anos, a maior fon te da nossa riqueza pecuária e o esteio" essencial da economia geral do Estado. O tripo c outros culturas

Nenhum outro produto, como os de mais originados da pecuária, a sobre-

levava em importância e densidade econômica em todo o decurso do século

arrobas, por um valor médio, por ano,

XIX. Verdade é que a produção do trigo, em meados do século XVIII, constituía uma das atividades agríco las de excepcional rendimento no an

Superior a 310 conto.s de réis.

tigo "Continente de São Pedro do Sul",

ram constantes, numa média total de niais de 60 mil sacos anuais c 300 mil


DrcESTo Econômico

iVo Rio Grande do Sul, a risicuUura so começou a tomar incremento nos começos do

fere êle que o arroz aí cultivado era da

Por Renato Costa

diretor geral do 'I'esouro do

tura:: risícolas. (in "História Geral da

produí'd^<

Agricultura Brasileira", cit., pug. 304).

xarque "Cultura

sua - pwn-scTg

"especio sem barba", mus, cin Formi ga, as sêcas não permitem grandes cul

São Paulo — um dos grandes centros

mas

produtores hoje do arroz nacional — foi também, há mais de um século, uma

rÀíístí22>

sscm

região do excepcionais pos.sibilidade.s ristcola.s.

Spix e Martins aludem a ex

portação de arroz pauli.sta, em 1807, por uma quantidade de 45.927 alqueires, de

em 176o se introduziu no Maranhão o

excelente "Historia Geral da Agricultu

ra Brasileira", cd. líMO, tomo 2.", ]>iiH. arroz branco de Cwolina pelo adminís- 303 e seguintes — que "o maior pro ^ador da Companhia do Grão Pará c dutor deste cercai nao era ainda o Hio Maranhao. Jose Vieira de Sousa, ouc dis Grande do Sul, mas o Maranhão, em tribuiu sementes entre os lavradores cuja pauta de exportação cie figurava E cunoso que o Brasil, depois de ter em segundo lugar, logo depois cio al

I

sido exportador dôste valioso cereal no ultimo quartel do século XVIII, ainda em

1917 adquirisse nos centros produtores na Asia Acifí ^ da e da 17--^^ pa mediterrânea ar

roz para o seu con

sumo inte^o.

godão, de 1812 a 1821, período duran te o qual a exportação maranluuisc clc

arroz oscilou entre 505 contos ( I8U)) e 215 contos ( 1821 ). No Para, durante muito tempo, o ar

A CULTURA BO ARROZ

roz foi o principal

"Resolvido — co

artigo de exportação, acima do cacau, do

mo observa R. C. Si-

c^fc e do algodão.

monsen, em sua eru

dita "Historia Eco nômica do Brasil —

ri

11IIWI W.•.

Dc- 1/80 aCl 1818, sua J.OIO, sua

I

1500-1820", vol. 2.°, •

arronas

pag. 207I — — o U JJl problema L» Ui Clila do viu descasque UCaUaòl^UC (1808) e 219.819 (ano de 1817). va

rio arroz mnnninnc primitivas, nrímíHirac foi do arroz, Pm em máquinas iniciada. a sua exportação pelos portos do Pará, São Luís do Maranhão e Rio

ternacional português, não figurando ne

ranhão, mais de £ 2.000.000. Do Rio

nhum outro cereal".

de Janeiro acima de £ 1.000.000, no último penedo. ultimo período. Não será exagêro —

O sábio naturalista Saint-IIllaire, <pic percorreu grande parte do "hintcrland" hintcrland

acrescenta êle — avaliar-se em £

yia 1 T*iO T^1*1 TTÍ/^I í"í1 /'i ^1 brasileiro, na primeira metade do século

4.500.000 o valor das exportações do

XIX, deparou com fartas colheitas do arroz em Bom Jardim, região mineira dos botocudos, bem como outras espé

arroz (brasileiro) na era colonial".

Segundo Varahagen, em 1825, o Bra sil exportava cerca de cem mil sacos

somaram um total de 73.241 alqueires, e por um valor de 172:712$660. Era, então, o único cereal da sua pau ta de exportação, tendo, cm 1814, se

gundo informa Eschvvege, exportado

cies de culturas.

No Jequitiiihonha, re

numa zona em que a criação gadeira,

pelas condições caraterísticas do ambien

to riograndensc, tomou excepcional im

pulso e monopolizou, por assim dizer,

120.860 alqueires de arroz, a 960 réis

as atividades do homem do campo, nu

o alqueire.

Só em começos do século XX, quan do a cultura agrária, em geral, adqui

Aludem ainda aqueles cronistas, ci-

tado.s por L. Amaral, naquele valioso estudo sobre a "História Geral da Agri cultura Brasileira", que, em 1817, o co mércio da Bahia exportara 80 mil arro bas de arroz, a 400 réis, pagando 640$000 de impostos de exportação, sem que nenhum outro cereal constasse da

quela lista. Dos vinte o dois navios que, cm 1783, levaram para Portugal a produção agrí cola do Maranhão, 164.519 arrobas c 28 libras foram de arroz, c dc nenhum outro cereal. Nos embarques de 1798, cxportaram-se, então, 56.810 sacos,...

do de £ 906.000; de São Luís do Ma

ciou aqui a colonização alemã, gonera-

lizou-sc a policultura, notadamente do

milho, do feijão, do fumo o forrugeiras.

313.434 arrobas e 15 libras de arroz, por um valor de 176:039$207.

Em 1777.' polóm.

dc São Pedro do Rio Grande do Sul.

Nos começos do Império, no primeiro quartel do século XIX, quando se ini

Mas, a produção risícola, como era de ver, não encontrou ambiente próprio,

Icndo, reSpeCtívamentO, 18 418 lil-o-oc

(1.97ia71$500).

go, que toi uma das ati\idades agrí colas mais intensas da antiga Capitania

De 1801 a

(66:667$400) e 497.825 libras

de Janeiro.^ Do Pará, de 1170 a 1822, segundo Simonsen, "o arroz só contri deve ter saído arroz no valor aproxima buiu com 780$200 para o comercio in

No período do Brasil-colónia, a "eco nomia rural" do Rio Grande centraliza va-se de preferência no culti\'0 do tri

1807, as exportações paulistas de arroz

um valor de 75:517§770.

^ cultura do arroz no Brasil remonta de arroz. Refere Luís Amaral, eiii sua

lio século XX

Essas exportações chegaram, em 1815, a atingir a 96.797 sacos deste cereal, somente para Portugal, e 7.215, para a ilha da Madeira.

Dc 1812 a 1821,

os embarques de arroz do Maranhão pa ra Lisboa, o Porto e outros pontos, fo

ma época tão afastada.

riu maior consistência e o uso de má quinas nas lavouras caracterizou os no

vos métodos de produção agrícola, é que a risicultura riogranden.se viria a cons tituir um dos setores mais rele\'anles da "economia rural" do Rio Grande do Sul. Até, então, o xarque, ou a "carne do

sol", — indústria pecuária ou das .xarqueadas, introduzida no território do Rio Grande por um cearense, em fins do século XVIII, absorvia totalmente as

atividades da sua produção rural. Foi, até há bem poucos anos, a maior fon te da nossa riqueza pecuária e o esteio" essencial da economia geral do Estado. O tripo c outros culturas

Nenhum outro produto, como os de mais originados da pecuária, a sobre-

levava em importância e densidade econômica em todo o decurso do século

arrobas, por um valor médio, por ano,

XIX. Verdade é que a produção do trigo, em meados do século XVIII, constituía uma das atividades agríco las de excepcional rendimento no an

Superior a 310 conto.s de réis.

tigo "Continente de São Pedro do Sul",

ram constantes, numa média total de niais de 60 mil sacos anuais c 300 mil


33

Dicesto EcoNÓ\nco

DirKSTO EconAmí

"38

do

I^io

2.5 cie abril 18 18 ha\il

Grande.

"A

inip ò s t o

nome primiti vo

teur — as principais informações esta tísticas do "intercâmbio geral" da pro víncia, desde 1805 a 1819.

Nelas, as

havia iniciado

ção

pro-

únicas produções agrícolas exportadas, então, eram o trigo, um pouco de er va inale, alpiste e pequena quantidade

com os pri meiros povoa-

vín c i a. Df 1816 a 182Í

gos de origem animal, como carne sêca,

dores do tem

desses direitc

scíbo, graxa, cabelos, carne salgada, con-

maior prodiH^

sua cultura se

da

do madeiras.

Tudo o mais, eram arti

po da pene

extorsi vos

ros em geral, chifres, etc.

tração do Rio

anti-<'e()n6i

Grande pelos

COS foram

mo", intentada em princípios do século

paulistas", e se intensificaria com a colo nização açoriana. Em 1787, a produ

ção de trigo no território riograndense foi calculada em 106.791 alqueires, ou cêrca de 70.000 sacos.

Daí em dian-

' te, — refere o desembargador Florêncio

gos cêrca de 80:037$500, sendo qi pelas 44.990 arrobas de carne, expoi das em 1819, se arrecadaram direitos iii total de 26:994$000.

Nos primórdios do século XIX, afo

A própria cultura do "Unho cânha-

XIX, falhou inteiramente, por inépcia das autoridades encarregadas de assislí-la.

Não há notícia de que, nessa época, o Rio Grande tenha produzido arroz;

pelo contrário, importávamos o precioso

municípios de Taquari (600 alq.), Tríimfo (14 alq.), São Jerónimo (1.000 alq.).

Santo Antônio (89 alq.), Conceição do Arroio (700 alq.), Encruzilhada (2.000 alq.). Cachoeira (1.520 alq.). Santa Maria (539 alq.), Norte (hoje São José do Norte) (20 alq.), Li\Tamento (20 alq.), Passo Fundo (58 alq.), e São Borja (420 alqueires). Não há referências posteriores de que

a produção deste cereal haja aparecido em outras safras, quando, então, a pro

víncia já exportava milho, farinha de mandioca, feijão, erva-mate, fumo, ma deiras, etc.

O predomínio das atividades pastoris no Rio Grande ab.sorvia todos os de mais setores da sua economia rural. De

ra o trigo, que o Rio Grande export

cereal para o consumo da províncias

nômico e financeiro do Rio Grande do

va por quantidades elevadas para o cot sumo interno do Império (Rio, Sant Catarina, Pernambuco, Campos e tai

de 1816 a 1822, refere Antônio José Gonçalves Chaves, nas aludidas "Me mórias Economo-Políticas", importa

Sul", publicado no número especial d'"A Federação", de Pôrto Alegre, edição

bém para Montevidéu), as exportaçt da sua produção animal, por um \aiUc

ram-se, além de sal, vinho, aguarden-

comemorativa do Centenário da Inde

considerável, destinavam-se não só aos^

pendência (7 de Setembro de 1922), — a produção tendeu sempre a crescer até 1816, ano em que se registava a maior colheita de trigo (ou 388.000 al

mercados nacionais, como aos de Ila-^ vana, Nova loraue, Pôrto Gucrnesey, Alexandria, Rio da Prata, Bristol, Bos

rinha de guerra (de mandioca),.... 146.245 arrobas de açúcar e 34.503 al

queires, de 36 litros, segundo uns, e 40 litros, segundo outros), para depois de clinar rapidamente e desaparecer por completo em 1823.

tísticas colígiclas por Saint-Hilaire e íjuí lhe foram comunicadas por Antônio Jo sé Gonçalves Chaves, português, forte

Só no último quartel do século XIX,

mil 493 contos; seis mil 805 contos de

na safra agrícola da antiga província de

xarque; 3 mil 804 contos de sebo; mil

xarqucador em Pelotas, antigo São Fraucisco de Paula de Pelotas' e autor dai^

São Pedro do Rio Grande do Sul, de 1862/63, constata-se uma colheita de

944 contos de graxa, e somente 49.410 arrobas de erva-mate, e outros produtos

de Abreu, em seu erudito estudo sôbre

os "As"pectos do desenvolvimento eco

De 1816 a 1822, o Rio Grande ex

portou cêrca de 779.652 alqueires de trigo, verífícando-se em 1816 a maior exportação deste cereal, por um total de 226.981 alqueires, acondicionados em

ton — como se vô das referências esta

Ic c Rimo, 213.914 alqueires de fa

queires cie arroz. O íjrros no Rio Grande

arroz em vários dos seus municípios,

manufaturados. Já nos quatro anos que

cujos detalhes se lem no "Apenso ao

vão de 1850 a 1854, essas exportações somaram um valor total de 10.392:715$787, inclusive 4 milhões 001

Quadro Estatístico e Geográfico da Pro víncia de São Pedro do Rio Grande do

surrões d'e couro. Em 1822, quando

pelo jesuíta e notável historiador pada""

Sul", "organizado em virtude de ordem

a ferrugem já 'invadira os nossos trigais, depredando-os, êsse comércio se

J. B. Hafkemayer, na "Revista do Ins tituto Histórico e Geográfico do Rl^ Grande do Sul", II e III Trimestre, Am' II, 1922, pag. 149 a 373, lioje muitn

cio Marcondes Homem de Melo,.presi

Com a ruína da produção tritícola, as atividades pecuárias, que já eram

rara.

intensas ao tempo das lavouras de tri

cês, que aqui esteve dois anos antes da declaração da nossa emancipação polí

go, absorveram o maior coeficiente do intercâmbio interno e externo do Rio

Grande, não obstante os direitos eleva dos, de 600 réis por arroba de came, om navios estrangeiros, q»e o alvará de

barcaram-se 5 milhões 123 mil 533 cou

ros bovinos, por um valor, então, de 18

deputado à 1.^ Assembléia LegislatíN-a da Província do Rio Grande do Sul

reduzira a 37.362 alqueires, tão sò-

um elevado valor total de

33.373:764$433, das qxiais a maior par te compreendia artigos da sua opulenta produção pecuária. Nesse período, em

famosas "Memórias Economo-Políticas", em 1835, "Memórias" essas reeditada^

mente.

1837 a 1845 — em pleno fastígío da revolução farroupilha, que, por espaço do um decênio, ensangüentou aá coxiihas e os recônca\os da província, o Rio Grande exportou mercadorias por

Saint-Hilaire, o sábio naturalista fran

tica, transcreve a pags. 98 e seguintes da sua incomparável "Voyage à Rio Grande do Sul (Brésil)", - ed. 1887 Orleans — H. Herluison, Libraii-e — Édl-

do excelentíssimo sr. dr. Francisco Iná

dente da província, pelo bacharel Antô nio Eleutério de Camargo, engenheiro da província" — Pôrto Alegre — Tip. do Jornal do Comércio, de L. F. Ca valcanti de Albuquerque — 1868" — obra rara, de excepcional valor do cumental.

Verifica-se, então, uma colheita to

tal de 6.980 alqueires de arroz, nos

mil 441 couros vacuns, além de regu lar quantidade de xarque, graxa, sebo, garras, línguas, couros cavalares, etc. Ne las, já figuram produtos agrícolas, como feijão, milho, farinha de mandioca e erva-mate. No qüinqüênio de 1855 a 1860, as exportações da província re presentam um valor total de 16.651:334$249, nas quais a de couros vacuns, num total de 3 milhões 060 mil 528, contribuiu com 6.558;505$192; e

a de xarque, com 5.881:152§487, afo-


33

Dicesto EcoNÓ\nco

DirKSTO EconAmí

"38

do

I^io

2.5 cie abril 18 18 ha\il

Grande.

"A

inip ò s t o

nome primiti vo

teur — as principais informações esta tísticas do "intercâmbio geral" da pro víncia, desde 1805 a 1819.

Nelas, as

havia iniciado

ção

pro-

únicas produções agrícolas exportadas, então, eram o trigo, um pouco de er va inale, alpiste e pequena quantidade

com os pri meiros povoa-

vín c i a. Df 1816 a 182Í

gos de origem animal, como carne sêca,

dores do tem

desses direitc

scíbo, graxa, cabelos, carne salgada, con-

maior prodiH^

sua cultura se

da

do madeiras.

Tudo o mais, eram arti

po da pene

extorsi vos

ros em geral, chifres, etc.

tração do Rio

anti-<'e()n6i

Grande pelos

COS foram

mo", intentada em princípios do século

paulistas", e se intensificaria com a colo nização açoriana. Em 1787, a produ

ção de trigo no território riograndense foi calculada em 106.791 alqueires, ou cêrca de 70.000 sacos.

Daí em dian-

' te, — refere o desembargador Florêncio

gos cêrca de 80:037$500, sendo qi pelas 44.990 arrobas de carne, expoi das em 1819, se arrecadaram direitos iii total de 26:994$000.

Nos primórdios do século XIX, afo

A própria cultura do "Unho cânha-

XIX, falhou inteiramente, por inépcia das autoridades encarregadas de assislí-la.

Não há notícia de que, nessa época, o Rio Grande tenha produzido arroz;

pelo contrário, importávamos o precioso

municípios de Taquari (600 alq.), Tríimfo (14 alq.), São Jerónimo (1.000 alq.).

Santo Antônio (89 alq.), Conceição do Arroio (700 alq.), Encruzilhada (2.000 alq.). Cachoeira (1.520 alq.). Santa Maria (539 alq.), Norte (hoje São José do Norte) (20 alq.), Li\Tamento (20 alq.), Passo Fundo (58 alq.), e São Borja (420 alqueires). Não há referências posteriores de que

a produção deste cereal haja aparecido em outras safras, quando, então, a pro

víncia já exportava milho, farinha de mandioca, feijão, erva-mate, fumo, ma deiras, etc.

O predomínio das atividades pastoris no Rio Grande ab.sorvia todos os de mais setores da sua economia rural. De

ra o trigo, que o Rio Grande export

cereal para o consumo da províncias

nômico e financeiro do Rio Grande do

va por quantidades elevadas para o cot sumo interno do Império (Rio, Sant Catarina, Pernambuco, Campos e tai

de 1816 a 1822, refere Antônio José Gonçalves Chaves, nas aludidas "Me mórias Economo-Políticas", importa

Sul", publicado no número especial d'"A Federação", de Pôrto Alegre, edição

bém para Montevidéu), as exportaçt da sua produção animal, por um \aiUc

ram-se, além de sal, vinho, aguarden-

comemorativa do Centenário da Inde

considerável, destinavam-se não só aos^

pendência (7 de Setembro de 1922), — a produção tendeu sempre a crescer até 1816, ano em que se registava a maior colheita de trigo (ou 388.000 al

mercados nacionais, como aos de Ila-^ vana, Nova loraue, Pôrto Gucrnesey, Alexandria, Rio da Prata, Bristol, Bos

rinha de guerra (de mandioca),.... 146.245 arrobas de açúcar e 34.503 al

queires, de 36 litros, segundo uns, e 40 litros, segundo outros), para depois de clinar rapidamente e desaparecer por completo em 1823.

tísticas colígiclas por Saint-Hilaire e íjuí lhe foram comunicadas por Antônio Jo sé Gonçalves Chaves, português, forte

Só no último quartel do século XIX,

mil 493 contos; seis mil 805 contos de

na safra agrícola da antiga província de

xarque; 3 mil 804 contos de sebo; mil

xarqucador em Pelotas, antigo São Fraucisco de Paula de Pelotas' e autor dai^

São Pedro do Rio Grande do Sul, de 1862/63, constata-se uma colheita de

944 contos de graxa, e somente 49.410 arrobas de erva-mate, e outros produtos

de Abreu, em seu erudito estudo sôbre

os "As"pectos do desenvolvimento eco

De 1816 a 1822, o Rio Grande ex

portou cêrca de 779.652 alqueires de trigo, verífícando-se em 1816 a maior exportação deste cereal, por um total de 226.981 alqueires, acondicionados em

ton — como se vô das referências esta

Ic c Rimo, 213.914 alqueires de fa

queires cie arroz. O íjrros no Rio Grande

arroz em vários dos seus municípios,

manufaturados. Já nos quatro anos que

cujos detalhes se lem no "Apenso ao

vão de 1850 a 1854, essas exportações somaram um valor total de 10.392:715$787, inclusive 4 milhões 001

Quadro Estatístico e Geográfico da Pro víncia de São Pedro do Rio Grande do

surrões d'e couro. Em 1822, quando

pelo jesuíta e notável historiador pada""

Sul", "organizado em virtude de ordem

a ferrugem já 'invadira os nossos trigais, depredando-os, êsse comércio se

J. B. Hafkemayer, na "Revista do Ins tituto Histórico e Geográfico do Rl^ Grande do Sul", II e III Trimestre, Am' II, 1922, pag. 149 a 373, lioje muitn

cio Marcondes Homem de Melo,.presi

Com a ruína da produção tritícola, as atividades pecuárias, que já eram

rara.

intensas ao tempo das lavouras de tri

cês, que aqui esteve dois anos antes da declaração da nossa emancipação polí

go, absorveram o maior coeficiente do intercâmbio interno e externo do Rio

Grande, não obstante os direitos eleva dos, de 600 réis por arroba de came, om navios estrangeiros, q»e o alvará de

barcaram-se 5 milhões 123 mil 533 cou

ros bovinos, por um valor, então, de 18

deputado à 1.^ Assembléia LegislatíN-a da Província do Rio Grande do Sul

reduzira a 37.362 alqueires, tão sò-

um elevado valor total de

33.373:764$433, das qxiais a maior par te compreendia artigos da sua opulenta produção pecuária. Nesse período, em

famosas "Memórias Economo-Políticas", em 1835, "Memórias" essas reeditada^

mente.

1837 a 1845 — em pleno fastígío da revolução farroupilha, que, por espaço do um decênio, ensangüentou aá coxiihas e os recônca\os da província, o Rio Grande exportou mercadorias por

Saint-Hilaire, o sábio naturalista fran

tica, transcreve a pags. 98 e seguintes da sua incomparável "Voyage à Rio Grande do Sul (Brésil)", - ed. 1887 Orleans — H. Herluison, Libraii-e — Édl-

do excelentíssimo sr. dr. Francisco Iná

dente da província, pelo bacharel Antô nio Eleutério de Camargo, engenheiro da província" — Pôrto Alegre — Tip. do Jornal do Comércio, de L. F. Ca valcanti de Albuquerque — 1868" — obra rara, de excepcional valor do cumental.

Verifica-se, então, uma colheita to

tal de 6.980 alqueires de arroz, nos

mil 441 couros vacuns, além de regu lar quantidade de xarque, graxa, sebo, garras, línguas, couros cavalares, etc. Ne las, já figuram produtos agrícolas, como feijão, milho, farinha de mandioca e erva-mate. No qüinqüênio de 1855 a 1860, as exportações da província re presentam um valor total de 16.651:334$249, nas quais a de couros vacuns, num total de 3 milhões 060 mil 528, contribuiu com 6.558;505$192; e

a de xarque, com 5.881:152§487, afo-


DroRSTO Eco>ít'>Mico

40

Dioesto Ecoxómtco

ra outros produtos de origem animal e agrícobs (como feijão, farinha de man dioca, milho e erva-mate). No período seguinte, de 1860 a 63, essas exportações totalizaram um valor

Martins, produção que, cm 1<S87. foi Outras colônias fundadas no território rio^ran-

do 14.730:435$272, inclusive 4 milhões

mais produtos e sub-produtos pecuários

dente movimento na cultura de arrost. ^ Em 1883, constata-se uma produção de . 440 hcctolítros de arroz, na colônia Do I;

habituais do intercâmbio da província.

na Isabel (hoje município d<' llcnto

Nele aparecem, além do milho, fari

Gonçalves), e que se ele\'ou a 40.800

543 mil 071 couros vacuns, e os de

densc, consignam, também, cm época tão afastada, um relativo e suq-)rcen-

nha de mandioca, feijão e er\'a-matc, o

kg., na safra de 1887; na de Condo

fumo, por um valor de _51:248$110, a

d'Eu (hoje, município de Caribaldi),

lã, madeiras, etc.

412 hectolitro.s, em 1883, c 31,800 kí;.*

exportações do Rio Grande atinge so

em 87 e na de Santo Ângelo, 5.7^ sacos, em 1884, e 168.000 kg., na sa

mente a 12.981:109$273, compreenden

fra de 87.

do 1 milhão 108 mil 207 couros va

Se esta produção risícola não corres pondia à importância econômica dos se tores da indústria pecuária rio-grandenSQ, àquela época, contudo ela rc\cla a fertilidade do ambiente geofí.sico da an tiga província e as suas po.ssibilidades quando, ainda, os processos da risicultura deviam ser realmente medíocres

Do 1865 a 1886, o valor total das

cuns, outros produtos pecuários, 25.350 sacos de milho, 4.177 sacos de fari nha de mandioca, 45.011 sacos de fei

jão, 270.725 arrobas de erva-mate;... 16.972 arrobas de fumo; 47.468 arro bas de lã, etc.

A redução, que se observa nas ex-

I f)ortações de couros vacuns, em um tão argo período, provém dos direitos iní

quos de 15%, que se cobravam sobre

êste produto, quando os demais paga vam apenas 7% de exportação. Como se vê, a base essencial da "eco

O curioso é que se produzia arroz cm zonas onde, anos mais tarde, este cereal desapareceria bruscamente, para .se for marem, aí, os grandes parques da vinil cultura do Estado, o cultivo intenso de milho, feijão, forrageiras o a criação suí

nomia exportável" do Rio Grande, no

na extensiva.

regime colonial e no Império, assenta

va sobre a produção de origem animal, que absorvia, em alguns anos, cerca de

As escassas referências estatísticas da antiga província do Rio Grande do SuÍ nos últimos anos do século XIX, silen

mais de 80% do valor total das suas

ciam sobre a sua produção risícola, <|ue

exportações.

só em princípios do .século XX, volta a

É fato que essa situação, nos pri meiros anos ,do regime republicano, não

figurar nos quadros das atividades agrU

se transmudou, senão lentamente.

Em 1901, o Rio Grande do Sul che gou a importar cerca de 1 milhão 230

O

xarque — alimento rude das populações

pobres do Norte e Nordeste do país — continuou a imperar na balança comer

tão, o 1.° lugar, por um valor de I2,541:0()0$()Ü0, scguindo-se-lhc os cou

de 438.000 quilos dèsle cercai.

'

ros, a banha, o sebo, o feijão, a lã, a farinha de mandioca, o fumo, cebolas e allio, couros curtidos, sola, línguas, erva-mate, carne de porco, cobertores, sabão, vinhos o o arroz, etc., pela or-

dem dos respectivos valores.

Incremcnlo chi produção No ano seguinte, do 1904, entre 24

produtos das exportações do Estado, o I ,

41

neladas, por um valor de 654:722$250;

cm 1912 9.970 toneladas, por um valor do 2.512:198$S00; em 1913, 17.217 to neladas, por um valor de 4.955:263$220 c, cm 1914, finalmente, 12.245 tone

ladas, por um valor de 5.590:406$520. Em sua mensagem de 20 de .setembro

de 1914, a páginas 50, à Assembléia

dos Representantes do Estado, a.ssim se

referia o então presidente Borges cio Medeiros às atividades da risicultura rio-

granclense: "É nova esta lavoura, tna.''

arroz ocupava o 19.° lugar, por nni va

notável. Dispendiosa o trabalhosa, nem sempre recompensa logo o capital e o

to cereal.

Dois anos depois, em 1907,

pera, como o indica a exportação, cres-

sentadas por um valor do 71:üü0$000,

Guaiba e Camaquani. Cachoeira' é o celeiro do arroz. Seguem-se Pelotas, bao João e Dores de Camaquam. Ila

lor de 69j144$400, apenas, e, em 1905, exportavam-sc sòmcnte 78 toneladas dêsas nossas vendas de arroz eram repre

ainda inferiores as do xarque, .sebo, fa rinha de mandioca, fumo, feijão, batutas e cebolas.

A partir de 1909 a 1914, com li

geiro declínio no de 1910, as expor

tações de arroz riogranden.se vão em au

mento constante, se bem o \alor veri

ficado em 1911 não tenha correspon dido ao vulto das remessas, quando es tas superaram mais de três vezes o vo

lume das exportações de 1909. Neste último exercício, o Rio Gran de exportou 3.124 toneladas de arroz,

esforço. Todavia, está radicada e prós

cento deste cereal nos \\nles do jacuí,

também a pequena cultura nu região colonial, o de todas a mais reprodutiva". Em 1913, quando as exportações de xarque do Rio Grande representavam um valor oficial de 31.75l:363$000; da banha, de 16.857:280$000; dos couro.s, de 13.338:010$000; do feijão, de. . . 5.114:222.$000; as do arroz, já em quin to lugar, entre 23 produtos, somavam

um valor total de 4.955:263é000, como se viu.

A conjuntura da "economia ri-

por um valor oficial dc 794:441.$350; - rícola" do Rio Grande apresentaria, com em 1910, 2.976 toneladas, por um va o tempo, outras caraterísticas singula

lor dc 753:881$000, em 1911, 9.579 to

res, como se verá em próximo estudo.

colas do Estado.

mil cruzeiros de arroz, para o seu con sumo intemol Mas, em 1903, a sua ba

cial do Rio Grande, por longos anos. lança comercial já registava uma expor tação de arroz, por um valor somente Possibilidades ristcolas

de 33.609$850, da nossa antiga moeda. Era o 18.° produto entre os demais ex-

Verdade é que, na safra de 1882/83, verificou-se uma produção de 6.612 sa cos de arroz, na antiga Colônia Silveira

Ííorláveis, nesse ano, segundo o seu x^a□r, na pauta das exportações do Rio Grande. Ao xarque correspondia, en

J Capacidade de realização sem capacidade de se convencer a ouiro que se é realmente a pessoa de que se precisa diminui a possibilidade de sucesso de um hbmem em oitenta por cento.


DroRSTO Eco>ít'>Mico

40

Dioesto Ecoxómtco

ra outros produtos de origem animal e agrícobs (como feijão, farinha de man dioca, milho e erva-mate). No período seguinte, de 1860 a 63, essas exportações totalizaram um valor

Martins, produção que, cm 1<S87. foi Outras colônias fundadas no território rio^ran-

do 14.730:435$272, inclusive 4 milhões

mais produtos e sub-produtos pecuários

dente movimento na cultura de arrost. ^ Em 1883, constata-se uma produção de . 440 hcctolítros de arroz, na colônia Do I;

habituais do intercâmbio da província.

na Isabel (hoje município d<' llcnto

Nele aparecem, além do milho, fari

Gonçalves), e que se ele\'ou a 40.800

543 mil 071 couros vacuns, e os de

densc, consignam, também, cm época tão afastada, um relativo e suq-)rcen-

nha de mandioca, feijão e er\'a-matc, o

kg., na safra de 1887; na de Condo

fumo, por um valor de _51:248$110, a

d'Eu (hoje, município de Caribaldi),

lã, madeiras, etc.

412 hectolitro.s, em 1883, c 31,800 kí;.*

exportações do Rio Grande atinge so

em 87 e na de Santo Ângelo, 5.7^ sacos, em 1884, e 168.000 kg., na sa

mente a 12.981:109$273, compreenden

fra de 87.

do 1 milhão 108 mil 207 couros va

Se esta produção risícola não corres pondia à importância econômica dos se tores da indústria pecuária rio-grandenSQ, àquela época, contudo ela rc\cla a fertilidade do ambiente geofí.sico da an tiga província e as suas po.ssibilidades quando, ainda, os processos da risicultura deviam ser realmente medíocres

Do 1865 a 1886, o valor total das

cuns, outros produtos pecuários, 25.350 sacos de milho, 4.177 sacos de fari nha de mandioca, 45.011 sacos de fei

jão, 270.725 arrobas de erva-mate;... 16.972 arrobas de fumo; 47.468 arro bas de lã, etc.

A redução, que se observa nas ex-

I f)ortações de couros vacuns, em um tão argo período, provém dos direitos iní

quos de 15%, que se cobravam sobre

êste produto, quando os demais paga vam apenas 7% de exportação. Como se vê, a base essencial da "eco

O curioso é que se produzia arroz cm zonas onde, anos mais tarde, este cereal desapareceria bruscamente, para .se for marem, aí, os grandes parques da vinil cultura do Estado, o cultivo intenso de milho, feijão, forrageiras o a criação suí

nomia exportável" do Rio Grande, no

na extensiva.

regime colonial e no Império, assenta

va sobre a produção de origem animal, que absorvia, em alguns anos, cerca de

As escassas referências estatísticas da antiga província do Rio Grande do SuÍ nos últimos anos do século XIX, silen

mais de 80% do valor total das suas

ciam sobre a sua produção risícola, <|ue

exportações.

só em princípios do .século XX, volta a

É fato que essa situação, nos pri meiros anos ,do regime republicano, não

figurar nos quadros das atividades agrU

se transmudou, senão lentamente.

Em 1901, o Rio Grande do Sul che gou a importar cerca de 1 milhão 230

O

xarque — alimento rude das populações

pobres do Norte e Nordeste do país — continuou a imperar na balança comer

tão, o 1.° lugar, por um valor de I2,541:0()0$()Ü0, scguindo-se-lhc os cou

de 438.000 quilos dèsle cercai.

'

ros, a banha, o sebo, o feijão, a lã, a farinha de mandioca, o fumo, cebolas e allio, couros curtidos, sola, línguas, erva-mate, carne de porco, cobertores, sabão, vinhos o o arroz, etc., pela or-

dem dos respectivos valores.

Incremcnlo chi produção No ano seguinte, do 1904, entre 24

produtos das exportações do Estado, o I ,

41

neladas, por um valor de 654:722$250;

cm 1912 9.970 toneladas, por um valor do 2.512:198$S00; em 1913, 17.217 to neladas, por um valor de 4.955:263$220 c, cm 1914, finalmente, 12.245 tone

ladas, por um valor de 5.590:406$520. Em sua mensagem de 20 de .setembro

de 1914, a páginas 50, à Assembléia

dos Representantes do Estado, a.ssim se

referia o então presidente Borges cio Medeiros às atividades da risicultura rio-

granclense: "É nova esta lavoura, tna.''

arroz ocupava o 19.° lugar, por nni va

notável. Dispendiosa o trabalhosa, nem sempre recompensa logo o capital e o

to cereal.

Dois anos depois, em 1907,

pera, como o indica a exportação, cres-

sentadas por um valor do 71:üü0$000,

Guaiba e Camaquani. Cachoeira' é o celeiro do arroz. Seguem-se Pelotas, bao João e Dores de Camaquam. Ila

lor de 69j144$400, apenas, e, em 1905, exportavam-sc sòmcnte 78 toneladas dêsas nossas vendas de arroz eram repre

ainda inferiores as do xarque, .sebo, fa rinha de mandioca, fumo, feijão, batutas e cebolas.

A partir de 1909 a 1914, com li

geiro declínio no de 1910, as expor

tações de arroz riogranden.se vão em au

mento constante, se bem o \alor veri

ficado em 1911 não tenha correspon dido ao vulto das remessas, quando es tas superaram mais de três vezes o vo

lume das exportações de 1909. Neste último exercício, o Rio Gran de exportou 3.124 toneladas de arroz,

esforço. Todavia, está radicada e prós

cento deste cereal nos \\nles do jacuí,

também a pequena cultura nu região colonial, o de todas a mais reprodutiva". Em 1913, quando as exportações de xarque do Rio Grande representavam um valor oficial de 31.75l:363$000; da banha, de 16.857:280$000; dos couro.s, de 13.338:010$000; do feijão, de. . . 5.114:222.$000; as do arroz, já em quin to lugar, entre 23 produtos, somavam

um valor total de 4.955:263é000, como se viu.

A conjuntura da "economia ri-

por um valor oficial dc 794:441.$350; - rícola" do Rio Grande apresentaria, com em 1910, 2.976 toneladas, por um va o tempo, outras caraterísticas singula

lor dc 753:881$000, em 1911, 9.579 to

res, como se verá em próximo estudo.

colas do Estado.

mil cruzeiros de arroz, para o seu con sumo intemol Mas, em 1903, a sua ba

cial do Rio Grande, por longos anos. lança comercial já registava uma expor tação de arroz, por um valor somente Possibilidades ristcolas

de 33.609$850, da nossa antiga moeda. Era o 18.° produto entre os demais ex-

Verdade é que, na safra de 1882/83, verificou-se uma produção de 6.612 sa cos de arroz, na antiga Colônia Silveira

Ííorláveis, nesse ano, segundo o seu x^a□r, na pauta das exportações do Rio Grande. Ao xarque correspondia, en

J Capacidade de realização sem capacidade de se convencer a ouiro que se é realmente a pessoa de que se precisa diminui a possibilidade de sucesso de um hbmem em oitenta por cento.


r

Digf.sto EcoNÓNnoo

Nordestina de Algodão "dioesto kconó.mk.o")

PiMENTEL Gomes

ra do Norte, várias medidas, entre as quais, além dc mecanização da lavoura. Para tanto, observa que as máquinas agrícoZas não deveriam estar sujeitas a impostos alfandegários ou a fretes muito elevados.

melhores do mundo. Tí o que acon

c poeirento o melhor algodão do Bra

sil, comparável senão superior aos tece com o mocó-Paraíba, c"ujo com

nário. É cultura cujo íciú atual provoca a foriiiaçãt) dc prc priedadcs extremamente gratt ' dcs, tão grandes <inç alyfiima

possuem dc lüü a 150 ([uilómi

A cana de açúcar é cultura das zonas úmidas, que recebem

tros de estradas de ferro prô

bem mais de mil milímetros de

prias, com bitola dc um inetrc

chuvas anuais, c dos vales irri

unicamente destinadas ao tran

gados. As primeiras se alargam

porte dos caules sacariiios p;

entre o Atlântico e a Borborc-

a Pernambuco, Alagoas e Pa

a usina. Os lucros ciuc a ci tura pode produzir — lucTí muito grandes nestes últimc

raíba. Os últimos são cada vez

anos

ma, e interessam princii>almcntc

mais freqüentes além Borborc-

^ ma, em plena região semi-árida, graças ao constante progresso

= da irrigação.

Forma-se, aos

poucos, uma região canavieira no Brasil, região onde, talvez,

um dia, tão favoráveis são suas condições ecológicas, se concen trará a maior parte da nossa

têm pec|ueiia infliiênCiíL

sübrc o bem-estar pi'ibIico, pois| interessam apenas a uni redI^,^ zido número dc usínciros.

S3®,t

estacionárias as velhas cidadcí^'

das zonas canavieiras.

Progre*'

diam enquanto a oxistêticia doí

pequenos engenhos bangüês substituídos pelas usnías — per*i

mitiam uma bcni mais perfei^i

produção açucareira. A cana de . distribuição da ricpieza. açúcar é cultura cujo aproveita

O algodoeiro é planta xerófit*

is mento integral éxige instalações

ç "cultura principalmente difuif

caríssimas. É cultura de milio-

dida nas regiões semi-áridas dt

'P

cassa que não permite culturas outras

safras, fornecendo neste trecho áspero

grandes culturas, duas cultu ras de grande valor econômico; a cana de açitcar e o algodoeiro.

nordestinos compram mais e mais caro.' .Aumentam as possibilidades dos tesou ros estaduais e municipais. Concluemse com açodamento obras que lenta

financiamento a taxqs módicas e prazos lonf^os, a

A Nordeste do Brasil tem duas

'I

São Paulo notam que seus fregueses

da é curta e, ás vezes, pouco chuvosa.

como as de arroz, milho, Icguniinosas o muitas árvores frutíferas — como no Espinho c na Mocolândia — o al godoeiro cresce bem e produz boas

■ O A. preconiza, para aumento da produção fl/goJocf-

&

além Borborcma. Aí a estação úmi Longos são os meses dc sol e poeira. Mesmo onde a pluviosidadc é tão es

í KSPKCI AI. l'.VH.\ o

por

43

primento dc fibra iguala ou supera os 45 milímetros, cuja resistência'e scdosidade são inigualáveis, e que en contrará nos Estados Unidos — o maior produtor dc algodão do mundo ^ o seu grande mercado, desde que

seja produzido cm maior quantidade. .^ cultura do algodoeiro c democrá tica, adapta-se a quase todos os solos, a^quase todas as variadíssimas condi

mente se arrastavam.

.As cidades das zonas algodoeiras — excluídas as capitais de província — são as mais prósperas do Nordeste.

Crescem rà]3Ídamente. Ensaiam indús trias — mau grado a escassez de ener gia.

Movimentam-se.

Campina Grande, na Paraíba, a mais de 500 metros de altura e com uma

temperatura média de 19 graus, idên tica à da maior parte do interior pau lista, um pouco inferior às de Porto

Alegre e Florianópolis, é bem uma confirmação do que escrevo. Com cêrca de 100.000 habitantes, alarga-se com seu casario numeroso e bem cui

dado num planalto enxuto e fresco,

ótimo serviço dc água encanada e esgotos — muito superior ao de vá-

j

ções ecológicas dc cada região nordes tina. e as possibilidades das bolsas menores.^ Plantain-tio grandes fazcndei-

rias capitais de províncias. Ruas am- \

cos,^ as centcna,s de hectares, com

Algumas indústrias — em que pese a escassez de energia elétrica. A pre

copioso material agrário, nas ferazcs

a uviões dos vales dos rios periódicos. 'também lavoura de quem tem ape

pias, bem calçadas. Bons hotéis. Co mércio grande, muito próspero, rico.

feitura arrecada talvez três milhões de cruzeiros.

nas uma pequena fazcndola esturricada

durante seis a sete meses do ano. Culem quantidade os que não

Algodoeiros arbóreos e erbáceos

A região particularmente algodoeira

dispõem de terra própria, nem dc qual

do Nordeste é a semi-árida. E ü re

quer máquina agrícola. É tuna lavoura de todo mundo.

gião semi-árida é a terra do algodoeiro

arbóreo, isto é, o capaz de produzir

Se o preço do algodão sobe, se a

várias safras, chegando a viver mais

safra aumenta, melhoram scnsivelmen-

de dez anos.

tc as condições econômicas da região

Plantou-se, a princípio, o algodoeiro moco,^ o quebradinho, o verão e o rim

semi-árida. Eleva-se o padrão de vida. Come-se e veste-se melhor. Passeiase em Fortaleza, Natal, João Pessoa

de boi ou inteiro.

ou Recife e os mais afortunados rea

sêca do Brasil. Dura muitos anos. O

O niocó

próprio da região mais

lizam um velho sonho — visitar o Rio

seu caufe pode atingir o diâmetro do

de Janeiro, ligar nomes multo conhe

de uma laranjeira. Ê podado anual

cidos a coisas nunca vistas. O co mércio se anima. As indústrias de

duz uma fibra sedosa, resistente, com

mente, antes da estação úmida. Pro


r

Digf.sto EcoNÓNnoo

Nordestina de Algodão "dioesto kconó.mk.o")

PiMENTEL Gomes

ra do Norte, várias medidas, entre as quais, além dc mecanização da lavoura. Para tanto, observa que as máquinas agrícoZas não deveriam estar sujeitas a impostos alfandegários ou a fretes muito elevados.

melhores do mundo. Tí o que acon

c poeirento o melhor algodão do Bra

sil, comparável senão superior aos tece com o mocó-Paraíba, c"ujo com

nário. É cultura cujo íciú atual provoca a foriiiaçãt) dc prc priedadcs extremamente gratt ' dcs, tão grandes <inç alyfiima

possuem dc lüü a 150 ([uilómi

A cana de açúcar é cultura das zonas úmidas, que recebem

tros de estradas de ferro prô

bem mais de mil milímetros de

prias, com bitola dc um inetrc

chuvas anuais, c dos vales irri

unicamente destinadas ao tran

gados. As primeiras se alargam

porte dos caules sacariiios p;

entre o Atlântico e a Borborc-

a Pernambuco, Alagoas e Pa

a usina. Os lucros ciuc a ci tura pode produzir — lucTí muito grandes nestes últimc

raíba. Os últimos são cada vez

anos

ma, e interessam princii>almcntc

mais freqüentes além Borborc-

^ ma, em plena região semi-árida, graças ao constante progresso

= da irrigação.

Forma-se, aos

poucos, uma região canavieira no Brasil, região onde, talvez,

um dia, tão favoráveis são suas condições ecológicas, se concen trará a maior parte da nossa

têm pec|ueiia infliiênCiíL

sübrc o bem-estar pi'ibIico, pois| interessam apenas a uni redI^,^ zido número dc usínciros.

S3®,t

estacionárias as velhas cidadcí^'

das zonas canavieiras.

Progre*'

diam enquanto a oxistêticia doí

pequenos engenhos bangüês substituídos pelas usnías — per*i

mitiam uma bcni mais perfei^i

produção açucareira. A cana de . distribuição da ricpieza. açúcar é cultura cujo aproveita

O algodoeiro é planta xerófit*

is mento integral éxige instalações

ç "cultura principalmente difuif

caríssimas. É cultura de milio-

dida nas regiões semi-áridas dt

'P

cassa que não permite culturas outras

safras, fornecendo neste trecho áspero

grandes culturas, duas cultu ras de grande valor econômico; a cana de açitcar e o algodoeiro.

nordestinos compram mais e mais caro.' .Aumentam as possibilidades dos tesou ros estaduais e municipais. Concluemse com açodamento obras que lenta

financiamento a taxqs módicas e prazos lonf^os, a

A Nordeste do Brasil tem duas

'I

São Paulo notam que seus fregueses

da é curta e, ás vezes, pouco chuvosa.

como as de arroz, milho, Icguniinosas o muitas árvores frutíferas — como no Espinho c na Mocolândia — o al godoeiro cresce bem e produz boas

■ O A. preconiza, para aumento da produção fl/goJocf-

&

além Borborcma. Aí a estação úmi Longos são os meses dc sol e poeira. Mesmo onde a pluviosidadc é tão es

í KSPKCI AI. l'.VH.\ o

por

43

primento dc fibra iguala ou supera os 45 milímetros, cuja resistência'e scdosidade são inigualáveis, e que en contrará nos Estados Unidos — o maior produtor dc algodão do mundo ^ o seu grande mercado, desde que

seja produzido cm maior quantidade. .^ cultura do algodoeiro c democrá tica, adapta-se a quase todos os solos, a^quase todas as variadíssimas condi

mente se arrastavam.

.As cidades das zonas algodoeiras — excluídas as capitais de província — são as mais prósperas do Nordeste.

Crescem rà]3Ídamente. Ensaiam indús trias — mau grado a escassez de ener gia.

Movimentam-se.

Campina Grande, na Paraíba, a mais de 500 metros de altura e com uma

temperatura média de 19 graus, idên tica à da maior parte do interior pau lista, um pouco inferior às de Porto

Alegre e Florianópolis, é bem uma confirmação do que escrevo. Com cêrca de 100.000 habitantes, alarga-se com seu casario numeroso e bem cui

dado num planalto enxuto e fresco,

ótimo serviço dc água encanada e esgotos — muito superior ao de vá-

j

ções ecológicas dc cada região nordes tina. e as possibilidades das bolsas menores.^ Plantain-tio grandes fazcndei-

rias capitais de províncias. Ruas am- \

cos,^ as centcna,s de hectares, com

Algumas indústrias — em que pese a escassez de energia elétrica. A pre

copioso material agrário, nas ferazcs

a uviões dos vales dos rios periódicos. 'também lavoura de quem tem ape

pias, bem calçadas. Bons hotéis. Co mércio grande, muito próspero, rico.

feitura arrecada talvez três milhões de cruzeiros.

nas uma pequena fazcndola esturricada

durante seis a sete meses do ano. Culem quantidade os que não

Algodoeiros arbóreos e erbáceos

A região particularmente algodoeira

dispõem de terra própria, nem dc qual

do Nordeste é a semi-árida. E ü re

quer máquina agrícola. É tuna lavoura de todo mundo.

gião semi-árida é a terra do algodoeiro

arbóreo, isto é, o capaz de produzir

Se o preço do algodão sobe, se a

várias safras, chegando a viver mais

safra aumenta, melhoram scnsivelmen-

de dez anos.

tc as condições econômicas da região

Plantou-se, a princípio, o algodoeiro moco,^ o quebradinho, o verão e o rim

semi-árida. Eleva-se o padrão de vida. Come-se e veste-se melhor. Passeiase em Fortaleza, Natal, João Pessoa

de boi ou inteiro.

ou Recife e os mais afortunados rea

sêca do Brasil. Dura muitos anos. O

O niocó

próprio da região mais

lizam um velho sonho — visitar o Rio

seu caufe pode atingir o diâmetro do

de Janeiro, ligar nomes multo conhe

de uma laranjeira. Ê podado anual

cidos a coisas nunca vistas. O co mércio se anima. As indústrias de

duz uma fibra sedosa, resistente, com

mente, antes da estação úmida. Pro


Dioesto Económíco

44

36 a 38 milímetros de comprimento, em média. Seu "habitat é o vale do rio Seridó, afluente do Açu, no Rio Grande do Norte. Espalhou-se,

sistente que SC conhece.

posteriormente-, dadas as suas boas qualidades, para regiões mais vimidas

Entra francamente nos Estados Uni

as de serra cjucbrani a fibra. Com ele fabricam-se tecidos magníficos.

dos, que comprarão tòda a safra.

E*

um híbrido de mocó c pima, selecio nado pelo agrônomo Carlos Faria, cm

da Paraíba, Pernambuco, Ceará e do próprio Rio Grande do Norte. O qucbradinho era principalmente

Soledade, Paraília.

A iirodnção, ain

da pequena, está aumentando com liastante rapidez. Tende a tornar-se, em

plantado nas planícies do Ceará — liem mais chuvosas do que o Seridó. Sendo muito inferior ao mocó, desapareccu_ quase totalmente.

breves anos, a variedade predominante. Os algodões erbáceos, anuais, idên ticos aos de São Paulo c dos Estado.s

O verdão ou riqueza — um híbrido

Unidos, são cultivados cm regiões sonii-úmidas c nos vales de alguns rios. Culturas anuais mais caras, dando fi

'de mocó e erbáceo — está desapare cendo.

O inteiro, que dava uma fibra curta e áspera, não é mais cultivado.

bra pior, interessam i)cm menos do que os algodoeiros arbóreos.

O mocó-Paraíba é o algodão de fu turo da região semi-árida.

Precisa .ser

beneficiado em máquinas de rólo, pois

Sua fibra Diminui a produção

tem cérca de 45 milímetros de com

primento (os erbáceos de São Paulo, Nordeste e outros pontos do Brasil,

A produção algodocira do Nor<leste, que se vinlia elevando sensivelmente, com benéficos resultados para a região semi-árida, caiu muito nos últimos anos. Tal é fácil verificar-se, pelos

e os dos Estados Unidos medem de

26 a 28 milímetros), embora haja unia linhagem cuja fibra tem uns 60 milí metros de comprimento. É o algo dão mais sedoso, mais fino e mais re

dados abaixo.

Digi-:sto Eco.nóníico

Porque cai a produção algodocira

dos melhores braços. Sua falta faz-se sentir na cultura algodocira;

Muitas são as causa.s (pie estão in

h) — o .Nordeste revelou-.se bastante rico cm minérios nos lihitnos anos.

fluindo na fpieda da produção algo docira nordestina, .\iiontain-se as se guintes, como mais importantes :

a) — o preço do algodão cm phmui é mais ou menos idêntico ao (|uc era cm 1939, embora o dos tecidos Icnlia

subido dc.scontroladaiiunle, e o ope rariado ganhe muil<i mais. Tornandose a culutra algodocira, principabnciUe a do algodociro erliáceo. iKnico remuncradora, o esforço dos iu-odutorcs busca outros rumos ;

b) — o auxílio dos governos esta duais diniinuiu consideravelmente. Os governos estaduais, que emprestavam

Auxiliailas pelos técnicos brasileiros e norte-americanos, iniciaram-se as c.k-

plorações dc muitas minas, principal mente de lítio (ambligonita c cspòdurena), cstanho (cassitcrita), berilo, ti tânio (rutilo), ouro, tungstênio (xihta), l)aritina, fluorita, gcsso, magnesita, graíita, etc. mineração tende a dar ao Norde.slc uma riqueza grande c

inesperada. Milliarcs do operários se c.stão dedicando à extração dc miné rios, na zona semi-árida; i) — surgiram duas outras riquezas Vegetais, o caroá c a agavc ou sisul.

muitas niáciiiinas agrícolas, já não o

O caroá c nativo nos planaltos semi-

fazem nas mesmas proporções, pois a

áridos, a agavc é plantada nas regiões

guerra impediu a importação de novas

úmidas c sub-úmidas com resultados

máquinas c muitas das velhas desa

econômicos muito mais animadores do

pareceram :

que os fornecidos pelo algodão. O sisal c produzido principalmente na Pa raíba. A maior parte da fibra cie

c) — as sementes sao distribuídas em quantidades insuficientes c de qua lidade às vezes inferior — excluídas as

de mocó-Paraíba, algodociro (pie se multiplica por cnxortia;

caroá c de procedência pernambucana. Também foi incrementada a produção ■dc cereais;

ALGODÃO

EM

faz com a mesma intensidade que an

PLUMA

teriormente, pois a guerra não per Estados Ceará .. .. R. G. Norte Paraíba Pernambuco

Alagoas

1932

1 1 1933

3.000 1 11.000

5.500 9.000 9.000 6.192

T0 N E L A D A S 1934

15.000 10.200

31.375 29.052 39.898 27.421 15.902

17.507 21.534

1935

1936

1937

38.500

24.800

32.500

30.576

18.757

44.831

35.414

28.929 10.537

27.393 13.252

22.526 37.999 27.879 11.281

1938

28.000 20 066 36.782

22.567 13.419

75.241

143.648

153.373

119.616

132.185

120.834

Estados

1939

1940

1941

1942

1943

1944

Ceará R. G. do Norte .. .. Paraíba .. .

28.065 22.080 39.269 23.783 9.159

Total

.. ..

Pernambuco .

Alagoas .. . Total

32.692

.. .. 1122.356 ;

29.017 30.220 40.550 20.280 7.273

21.934 16.756 25.555

19.048 11.862 18.471 5.179

27.071 19.331 25.258 14.665 6.330

19.282 21.96S 25.479 19.697 7.247

16.832

14.002

6.426

127.340

87.503

68.562

92.655

93.673

mitiu renovar o material necessário na cpiantidadc indispensável; c) — o financiamento pelo Banco do Brasil deixa muito a desejar;

í) ~ a pecuária, amparada pelos al

tos preços da carne e do leite, pelo

financiamento farto do Banco do Bra

sil, pouco necessitando de braços, toma

um grande impulso. Ocupa terras an tigamente cobertas .de algodoais. Os grandes fazendeiros das terras scmiúmidas — onde cresce o erbáceo —

desinteressam-se pelo algodão. O zcbu é a grande preocupação do momento;

.

-r-

,

^ guerra intcnsiticou determi

d) — o comiiate as pragas não sc

nadas obras públicas, principalmente a

construção de campos dc aviação, ba

ses navais e quartéis. Milhares de íjraços que a lavoura empregava foram desviados para estes serviços enquanto

outros ingressavam nas fi e.ras ( o Exército

Também aumentaram de

muito as'construções particulares, graao afluxo de dinheiro, pelo menos nas cidades maiores; n a guerra trouxe dificuldades à

exportação do algodão.

Para aumentar a produção algodocira Parece-me que para aumentar a pro

aumento da produção de borracha le

dução algodocira do Nordeste do Bra sil, como se faz mister para maior prosperidade da região, torna-se pre

vou para a Amazônia muitos milhares

ciso :

g) — a campanha em prol de um

i


Dioesto Económíco

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36 a 38 milímetros de comprimento, em média. Seu "habitat é o vale do rio Seridó, afluente do Açu, no Rio Grande do Norte. Espalhou-se,

sistente que SC conhece.

posteriormente-, dadas as suas boas qualidades, para regiões mais vimidas

Entra francamente nos Estados Uni

as de serra cjucbrani a fibra. Com ele fabricam-se tecidos magníficos.

dos, que comprarão tòda a safra.

E*

um híbrido de mocó c pima, selecio nado pelo agrônomo Carlos Faria, cm

da Paraíba, Pernambuco, Ceará e do próprio Rio Grande do Norte. O qucbradinho era principalmente

Soledade, Paraília.

A iirodnção, ain

da pequena, está aumentando com liastante rapidez. Tende a tornar-se, em

plantado nas planícies do Ceará — liem mais chuvosas do que o Seridó. Sendo muito inferior ao mocó, desapareccu_ quase totalmente.

breves anos, a variedade predominante. Os algodões erbáceos, anuais, idên ticos aos de São Paulo c dos Estado.s

O verdão ou riqueza — um híbrido

Unidos, são cultivados cm regiões sonii-úmidas c nos vales de alguns rios. Culturas anuais mais caras, dando fi

'de mocó e erbáceo — está desapare cendo.

O inteiro, que dava uma fibra curta e áspera, não é mais cultivado.

bra pior, interessam i)cm menos do que os algodoeiros arbóreos.

O mocó-Paraíba é o algodão de fu turo da região semi-árida.

Precisa .ser

beneficiado em máquinas de rólo, pois

Sua fibra Diminui a produção

tem cérca de 45 milímetros de com

primento (os erbáceos de São Paulo, Nordeste e outros pontos do Brasil,

A produção algodocira do Nor<leste, que se vinlia elevando sensivelmente, com benéficos resultados para a região semi-árida, caiu muito nos últimos anos. Tal é fácil verificar-se, pelos

e os dos Estados Unidos medem de

26 a 28 milímetros), embora haja unia linhagem cuja fibra tem uns 60 milí metros de comprimento. É o algo dão mais sedoso, mais fino e mais re

dados abaixo.

Digi-:sto Eco.nóníico

Porque cai a produção algodocira

dos melhores braços. Sua falta faz-se sentir na cultura algodocira;

Muitas são as causa.s (pie estão in

h) — o .Nordeste revelou-.se bastante rico cm minérios nos lihitnos anos.

fluindo na fpieda da produção algo docira nordestina, .\iiontain-se as se guintes, como mais importantes :

a) — o preço do algodão cm phmui é mais ou menos idêntico ao (|uc era cm 1939, embora o dos tecidos Icnlia

subido dc.scontroladaiiunle, e o ope rariado ganhe muil<i mais. Tornandose a culutra algodocira, principabnciUe a do algodociro erliáceo. iKnico remuncradora, o esforço dos iu-odutorcs busca outros rumos ;

b) — o auxílio dos governos esta duais diniinuiu consideravelmente. Os governos estaduais, que emprestavam

Auxiliailas pelos técnicos brasileiros e norte-americanos, iniciaram-se as c.k-

plorações dc muitas minas, principal mente de lítio (ambligonita c cspòdurena), cstanho (cassitcrita), berilo, ti tânio (rutilo), ouro, tungstênio (xihta), l)aritina, fluorita, gcsso, magnesita, graíita, etc. mineração tende a dar ao Norde.slc uma riqueza grande c

inesperada. Milliarcs do operários se c.stão dedicando à extração dc miné rios, na zona semi-árida; i) — surgiram duas outras riquezas Vegetais, o caroá c a agavc ou sisul.

muitas niáciiiinas agrícolas, já não o

O caroá c nativo nos planaltos semi-

fazem nas mesmas proporções, pois a

áridos, a agavc é plantada nas regiões

guerra impediu a importação de novas

úmidas c sub-úmidas com resultados

máquinas c muitas das velhas desa

econômicos muito mais animadores do

pareceram :

que os fornecidos pelo algodão. O sisal c produzido principalmente na Pa raíba. A maior parte da fibra cie

c) — as sementes sao distribuídas em quantidades insuficientes c de qua lidade às vezes inferior — excluídas as

de mocó-Paraíba, algodociro (pie se multiplica por cnxortia;

caroá c de procedência pernambucana. Também foi incrementada a produção ■dc cereais;

ALGODÃO

EM

faz com a mesma intensidade que an

PLUMA

teriormente, pois a guerra não per Estados Ceará .. .. R. G. Norte Paraíba Pernambuco

Alagoas

1932

1 1 1933

3.000 1 11.000

5.500 9.000 9.000 6.192

T0 N E L A D A S 1934

15.000 10.200

31.375 29.052 39.898 27.421 15.902

17.507 21.534

1935

1936

1937

38.500

24.800

32.500

30.576

18.757

44.831

35.414

28.929 10.537

27.393 13.252

22.526 37.999 27.879 11.281

1938

28.000 20 066 36.782

22.567 13.419

75.241

143.648

153.373

119.616

132.185

120.834

Estados

1939

1940

1941

1942

1943

1944

Ceará R. G. do Norte .. .. Paraíba .. .

28.065 22.080 39.269 23.783 9.159

Total

.. ..

Pernambuco .

Alagoas .. . Total

32.692

.. .. 1122.356 ;

29.017 30.220 40.550 20.280 7.273

21.934 16.756 25.555

19.048 11.862 18.471 5.179

27.071 19.331 25.258 14.665 6.330

19.282 21.96S 25.479 19.697 7.247

16.832

14.002

6.426

127.340

87.503

68.562

92.655

93.673

mitiu renovar o material necessário na cpiantidadc indispensável; c) — o financiamento pelo Banco do Brasil deixa muito a desejar;

í) ~ a pecuária, amparada pelos al

tos preços da carne e do leite, pelo

financiamento farto do Banco do Bra

sil, pouco necessitando de braços, toma

um grande impulso. Ocupa terras an tigamente cobertas .de algodoais. Os grandes fazendeiros das terras scmiúmidas — onde cresce o erbáceo —

desinteressam-se pelo algodão. O zcbu é a grande preocupação do momento;

.

-r-

,

^ guerra intcnsiticou determi

d) — o comiiate as pragas não sc

nadas obras públicas, principalmente a

construção de campos dc aviação, ba

ses navais e quartéis. Milhares de íjraços que a lavoura empregava foram desviados para estes serviços enquanto

outros ingressavam nas fi e.ras ( o Exército

Também aumentaram de

muito as'construções particulares, graao afluxo de dinheiro, pelo menos nas cidades maiores; n a guerra trouxe dificuldades à

exportação do algodão.

Para aumentar a produção algodocira Parece-me que para aumentar a pro

aumento da produção de borracha le

dução algodocira do Nordeste do Bra sil, como se faz mister para maior prosperidade da região, torna-se pre

vou para a Amazônia muitos milhares

ciso :

g) — a campanha em prol de um

i


I I4IWÍ.MIA Dicesto Econókíico

46

a) — melhorar o financiamento à lavoura, baixando as taxas c aumen tando os prazos;

b) — mecanizar a lavoura com a in-'

trodução pelo Ministério da Agricul tura e Secretarias de Agricultura, de milhares de máquinas agrícolas —

arados, grades, scmeadeiras, Cultivado res — máquinas a tração mecânica c animal. As máquinas devem ser em

tidade. É indispensável apressar a di

^àfCcl<SL di/Atékieo. e JUuaí .Stííioçõcí-

fusão do mocó-Paraíba;

d) — intensificar o combate às pra gas;

da O-nduAUfiia

c) _ fiscalizar melhor os maqninismos c usinas dc beneficiar algodão.

Os primeiros, dc.saparcibafios, não ou mal inspecionados, estão concorrendo para prejudicar a ÍÜJra do algodão:

f) — diniimiir os impostos estaduais

prestadas umas c vendidas outras, sem lucro, a prestações. As máquinas agrícolas não deveriam estar sujeitas a impostos alfandegários, c convém que paguem fretes baratíssimos. É ur

c municipais, cortando definitivamente alguns c reduzindo outros. íiles estão irracionalmente matando a galinha dos

gente incrementar a fabricação de má quinas agrícolas no Brasil;

Nordeste oriental

por Celeste Godbato

(Enólogo e doutor em Ciências Agrárias) (especial para o "dicesto econômico")

ovos dc ouro. x-fi

As cantinas das cooperativas c as demais, de caráter particular, destinadas à cialização do vinho cm barris, se acham, hoje, òtimmnente instalados, com maqui naria é vasilhame de prirtwira ordem c dirigidas por pessoal habilitado. Alguns

comcT-

c) — fornecer bem maiores recursos ao experimentalismo e ao fomento

Oriental, que compreende o Ceará, o

agrícola. Os agricultores precisam de

Rio Grande do Norte, a Paraíba, Per

boas sementes, em muito maior quan-

nambuco c Alagoas.

fistc artigo rcfcrc-sc ao Nordeste

estabelecimentos isolados ou associados a outros, /d tôm em pleno funcionamento

seu entreposto engarrafador em algumas cidades do tntcriar do Rio Grande, na Capital Federal e na ae São Paulo.

A cultura da parreira no Rio Gran de do Sul SC clesenvolveu pari-passo com

PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS PELA PRAÇA DE BELÉM

o crescimento demográfico c com o alas

DO PARÁ

Vemos, no quadro- abaixo, que entre os anos de 1937 e 1943, as madeiras, o arroz, a castanha, as amêndoas e o algodão em pluma tiveram suas expo7iaçõcs reduzidas, pela praça de Belém do Pará, enquanto que aumentaram as de faritdia EM TONELADAS 1937

1940

1943

0/0 aa variaçao

36.778 8.371 5.299

19.134

19.318 12.835 6.180

6.570

1.291

51.304

34.223 11.299

— 62,7 + 77,1 — 12,0 —

79,1

tes e caroços

Borracha e semelhantes

Algodão em pluma .. .. Nove

outros

produtos

4.726 3.860 1.040

3.810 4.233 904 1.436

3.670

5.506

1.548

379 6.190 473 1.916 8.662

— 92,0 ri- 55.8 — 69,4 ri- 84,2 ri- 136,0

ria, São Francisco de Paula, Caí, Ta

quara, Jacuí, Santo Ângelo, Santa Rosa

Lourenço e a italiana o austríaca na

vití-vinicultura gaúcha encontrava-se no

tilhos.

Mais tarde, os descendentes dos imi

grantes, em busca de novas terras, le ■

Passo Fundo, Lagoa Vermelha, Vaca

e Sarandi.

Santa Maria. Cachoeira e Túlio de Cas-

Amêndoas, semen

poré, Encantado, Estrela, Lajeado, Arroio do Meio, Jaguari, Cruz Alta, Ijuí, Erechim, Getúlio Vargas, Carazinho,

suíça o a alemã na comuna dc Suo

ribaldi o Bento Gonçalves (aos quais se devem acrescentar, hoje, as nóveis comu nas dc Flores da Cunha e de Farrou pilha) o na ex-Colónia Silveira Martins, quc^ compreendia quase toda a região, então colonizada, dos municípios de

Castanha

(com casca e descase.)

do Rio Grande; inicialmente a francesa

Serra do Nordeste riograndense, isto é, nos primitivos municípios de Caxias, Ga-

1937-1943

"l" ou — Madeiras Farinha de Mandioca .. Arroz

A imigração portuguesa estendeu c intensificou a viticultura no município

o depois a italiana, no dc Pelotas; a

de mandioca, borracha e cacau. .

PRODUTOS

tramento de suas correntes imigratórias.

ritório gaúcho, nas comunas de Antônio Prado, Veranópolis, Pôrto^ Alegre, Gua-

varam c estenderam a cultura da vide

às demais regiões agrícolas do Rio Gran

. , , ,

Ainda no começo do século atual, a

período de sua ínfancia. A deficiência impediam ou embaraçavam a intensifica ção de qualquer atividade agrícola e 0 a escassez das vias de comunicação industrial.

As operações comerciais, desde pou co, tinham substituído o processo da

troca de mercadorias pelo pagamento em dinheiro. O agricultor, além do culti vo dos cereais e dos grãos leguminosoa, concentrava o milho em banlia e cuidava do seu modesto vinhedo, trans formando a uva em vinho, num acanha

de do Sul, de Santa Catarina e do sul

do compartímento de sua morada, que

do Paraná e, em especial modo, no ter

oinfla não podia ser denominadn


I I4IWÍ.MIA Dicesto Econókíico

46

a) — melhorar o financiamento à lavoura, baixando as taxas c aumen tando os prazos;

b) — mecanizar a lavoura com a in-'

trodução pelo Ministério da Agricul tura e Secretarias de Agricultura, de milhares de máquinas agrícolas —

arados, grades, scmeadeiras, Cultivado res — máquinas a tração mecânica c animal. As máquinas devem ser em

tidade. É indispensável apressar a di

^àfCcl<SL di/Atékieo. e JUuaí .Stííioçõcí-

fusão do mocó-Paraíba;

d) — intensificar o combate às pra gas;

da O-nduAUfiia

c) _ fiscalizar melhor os maqninismos c usinas dc beneficiar algodão.

Os primeiros, dc.saparcibafios, não ou mal inspecionados, estão concorrendo para prejudicar a ÍÜJra do algodão:

f) — diniimiir os impostos estaduais

prestadas umas c vendidas outras, sem lucro, a prestações. As máquinas agrícolas não deveriam estar sujeitas a impostos alfandegários, c convém que paguem fretes baratíssimos. É ur

c municipais, cortando definitivamente alguns c reduzindo outros. íiles estão irracionalmente matando a galinha dos

gente incrementar a fabricação de má quinas agrícolas no Brasil;

Nordeste oriental

por Celeste Godbato

(Enólogo e doutor em Ciências Agrárias) (especial para o "dicesto econômico")

ovos dc ouro. x-fi

As cantinas das cooperativas c as demais, de caráter particular, destinadas à cialização do vinho cm barris, se acham, hoje, òtimmnente instalados, com maqui naria é vasilhame de prirtwira ordem c dirigidas por pessoal habilitado. Alguns

comcT-

c) — fornecer bem maiores recursos ao experimentalismo e ao fomento

Oriental, que compreende o Ceará, o

agrícola. Os agricultores precisam de

Rio Grande do Norte, a Paraíba, Per

boas sementes, em muito maior quan-

nambuco c Alagoas.

fistc artigo rcfcrc-sc ao Nordeste

estabelecimentos isolados ou associados a outros, /d tôm em pleno funcionamento

seu entreposto engarrafador em algumas cidades do tntcriar do Rio Grande, na Capital Federal e na ae São Paulo.

A cultura da parreira no Rio Gran de do Sul SC clesenvolveu pari-passo com

PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS PELA PRAÇA DE BELÉM

o crescimento demográfico c com o alas

DO PARÁ

Vemos, no quadro- abaixo, que entre os anos de 1937 e 1943, as madeiras, o arroz, a castanha, as amêndoas e o algodão em pluma tiveram suas expo7iaçõcs reduzidas, pela praça de Belém do Pará, enquanto que aumentaram as de faritdia EM TONELADAS 1937

1940

1943

0/0 aa variaçao

36.778 8.371 5.299

19.134

19.318 12.835 6.180

6.570

1.291

51.304

34.223 11.299

— 62,7 + 77,1 — 12,0 —

79,1

tes e caroços

Borracha e semelhantes

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4.726 3.860 1.040

3.810 4.233 904 1.436

3.670

5.506

1.548

379 6.190 473 1.916 8.662

— 92,0 ri- 55.8 — 69,4 ri- 84,2 ri- 136,0

ria, São Francisco de Paula, Caí, Ta

quara, Jacuí, Santo Ângelo, Santa Rosa

Lourenço e a italiana o austríaca na

vití-vinicultura gaúcha encontrava-se no

tilhos.

Mais tarde, os descendentes dos imi

grantes, em busca de novas terras, le ■

Passo Fundo, Lagoa Vermelha, Vaca

e Sarandi.

Santa Maria. Cachoeira e Túlio de Cas-

Amêndoas, semen

poré, Encantado, Estrela, Lajeado, Arroio do Meio, Jaguari, Cruz Alta, Ijuí, Erechim, Getúlio Vargas, Carazinho,

suíça o a alemã na comuna dc Suo

ribaldi o Bento Gonçalves (aos quais se devem acrescentar, hoje, as nóveis comu nas dc Flores da Cunha e de Farrou pilha) o na ex-Colónia Silveira Martins, quc^ compreendia quase toda a região, então colonizada, dos municípios de

Castanha

(com casca e descase.)

do Rio Grande; inicialmente a francesa

Serra do Nordeste riograndense, isto é, nos primitivos municípios de Caxias, Ga-

1937-1943

"l" ou — Madeiras Farinha de Mandioca .. Arroz

A imigração portuguesa estendeu c intensificou a viticultura no município

o depois a italiana, no dc Pelotas; a

de mandioca, borracha e cacau. .

PRODUTOS

tramento de suas correntes imigratórias.

ritório gaúcho, nas comunas de Antônio Prado, Veranópolis, Pôrto^ Alegre, Gua-

varam c estenderam a cultura da vide

às demais regiões agrícolas do Rio Gran

. , , ,

Ainda no começo do século atual, a

período de sua ínfancia. A deficiência impediam ou embaraçavam a intensifica ção de qualquer atividade agrícola e 0 a escassez das vias de comunicação industrial.

As operações comerciais, desde pou co, tinham substituído o processo da

troca de mercadorias pelo pagamento em dinheiro. O agricultor, além do culti vo dos cereais e dos grãos leguminosoa, concentrava o milho em banlia e cuidava do seu modesto vinhedo, trans formando a uva em vinho, num acanha

de do Sul, de Santa Catarina e do sul

do compartímento de sua morada, que

do Paraná e, em especial modo, no ter

oinfla não podia ser denominadn


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Dicesto Econóauco

na. Os-,comerciantes recebiam o pro duto, preparavam o lote o procediam ao embarrilamento, ccmcrciando-o no inte-

^or do Estado e também fora do Rio Grande do Sul.

No ano de 1900 levava-se para fora do Estado cerca de 1.800 lil. de vinho. As castas predominantes eram as duas

labruscas, Isabel e Concord; a última, cultivada em modesta escala, na colônia bilveira Martins e a Isabel nas demais regiões Wtícolas sulriograndenses. Não taltavam, entretanto," vitícultores mais es

clarecidos, que com o desejo de melho rar a matéria-prima de seus vinhos, in

troduziam, em Caxias, a Barbera o, era

Canoas, a Morlot e a Cynthiana. Fo-

Al? f®^^A"tónio Pieruccini e o major Allxírto Bms, a quem se seguiu, mais

tarde, Carlos Dreher Filho, ®em

Conçalves, introdutor da Malvásia de Vicenza ou Peverise, que é hoje deno minada Peverela.

^

nhiír™® primeira década do século atual, novas^ variedades de videiras curcyeias foram importadas pelo dr. Aliíeniardi e pela ex-Estação Agronômica

clü Estado sediada no Partenon e diri

gida por Tose Maria Paldaoff. Deve-se u esse rudimentar estabelecimento a dí tusao, embora incipiente, das cepas de Cabemeí, Vemaccía, Rulander, Riesling oouzão, MaJbec e Dolcetto.

taclos nela Isabel, que os carretciros. ha\iam levado, em forma de sarmentos, das lutadas domésticas do antigo pôrto

Em 1911, o agricultor do Nordeste

siva cultura da Isabel, criada cm lala-

sul-riograndensc rcccbc mais alento cm sua faina produtiva, com o inajestc)so

ro e com poda tão rica (jue não é raro cncontrar-sc pés produzindo, cada um,

Sebastião do Caí) depois que a seca c a pcronospora liquidaram as cepas tra zidas pelos imigrantes de sua terra na tal.^ Entretanto, as possibilidades vitivinícolas o tritícolas da região eram pro-

transforma outras parcelas cie florestas

em coívaras, para o plantio cio milnò, do trigo e do feijão.

,,

movimento coopcrativista cpie e (ífieralizado pelos governos da União c do Estado e que se verifica sob os auspí cios da Sociedade Nacional cie Agricul tura, do Centro Econômico do Hío Gran

de do Sul e da Associação Hunil dc Pelotas.

É a figura bíblica de Slcfano Paternó que, incansável, corre dc um município

ü outro, precluzindo reuniões empol gantes e conferências cjiie calam, pro

fundamente, no âmago dos agricultores; que congrega, cjue inflama, cjnc entu

Dedica-sc, pois, com mais alento, ao

cultivo da vide, plantando-a nas derru

O desânimo a\assala os viticultores

(luc relutam cm receber, embora a tí

tulo gracio.so, o magnífico material de castas finas que já nessa época estão

lizados c inicia um soberbo mtjvimcnlo

centralizador, cujo ápice o a 1'cderaçâo das Cooperativas, com sede na capital do Estado.

A região viti-vinicola vibra de en tusiasmo, satisfeita por ter-se livrado das Mas a organização não tem sólidos co, embora prometido, c baqueia. Aos poucos, o monumental traballio de Paternó desmorona c, em 1913-1914,

as Cooperativas por ele organizadas en tram na fase da derradeira liquidação. O viti-vínicultor é obrigado a retor

nar ao negociante para colocar seu vi nho, que é despejado em grandes dor nas, sem classificação, para sofrer o pro cesso do lote e da filtragem.

O problema do melhoramento viti-vinícola so desvanece. O agricultor son-

mis.soras. mesmo extraordinárias.

A vido so desenvolvia bem, apesar dos contratempos provenientes da inclemência do clima, e o colono era viti

cultor por origem, por tradição c por

rinária da Universidade de Porto Alc-

do que a xinificação da uva Isabel,

Ki'0 o a Granja Santo Antônio, em Garibaldi, dos R. R. Irmãos Maristas.

ia sensivelmente, ao ponto dc permitir, eni 1920, a exportação, para fora do Rio Grande, dc cerca cíc 100.000 hls.

da; contrata, na Italia, técnicos especia

Guimarães, (mais tarde denominado São

cspalliando a secção \'ití-vinicola do en tão Instituto dc Agronomia c Veteriná ria, hoje Escola de Agronomia c Vete

rativas vinícolas; outras para a indus trialização do porco e algumas, até, dc crédito. Consegue dinliciro a taxa mó dica do juro; constrói grandes estabclccimontos; importa maquinaria aclcfjua-

alicerces; falta-lhe o amparo econômi

Movimento cooperativistfl

mais de unui bordalcza dc líquido.

siasma os -produtores. Organiza coope

do Pôrto Alegre, evitando o transporto

Que assim terá facilidade em colocar sua produção.

da sustentada por ranchõc.s do piniici-

Expansão vinícola

peias de comerciantes sem dó e sem piedade.

contato direto com as praças consumi doras nacionais, percebendo o viticultor

49

te-sc desamparado c procura produzir, apenas, o maior volume de \ínM0, para fazer jus a uma maior recompensa. A viticultura retorna à quase exclu

badas antigas, ao mesmo tcitipo que

Em 1910, a inauguração da ferrovia Montenegro-Caxias permite a ligação di reta da região do Nordeste com o pôrto sobre carretas ou em cargueiros até os portos fluviais de Montenegro e Caí. Des te modo, os centros produtores estão em

Digesto Econômico

A produção vinícola, contudo, aumcn-

dü vinho. É nesse período extrema

mente crítico para a viti-vinicultura gaú cha que aparece no cenário da admi nistração nacional a figura clarividcntc e dinâmica do dr. Ildcfonso Simões Lo

pes, como ministro da Agricultura, In dustria c Comércio.

Êlo sabe o que se passa na região

hábito.s seculares.

As Cooperativas haviam demonstra controlada pela moderna técnica cno-

lógica, dava ensejo para melliorar, consideràxclmcntc, o vinho comum ate en tão produzido. Nas adegas dos R.R. Irmãos Ma

ristas podiam degustar-sc vinhos que, embora de Isabel, apresentavam boas

qualidades organolcpticas. O mesmo sc verificaxa cm algumas cantinas de xiticultorcs mais esmerados.

Os vinhos ela

borados com uvas finas e conx-enientcmento tratados o cnx'elhecidos, demons

travam então, de sobejo, o brilhante por vir que se depara\'a, para um melhora

mento sulístancial dos produtos da região. O Barbera de Antônio Pieruccini, o

Borcló da "Granja Progresso" de Al

dü Nordeste, tanto com o vinho quanto

berto Bins; os xhnhos de viníferas ela

com o trigo. Está bem ao par de que

borados pelo Instituto de Agronomia e

^1 esforço e da está feito é fruto, apenas, do perseverança individual,

Carlos Dreher Filho, da "Granja Santo

s governos, até então, pouco ou quase

nac a haviam proporcionado, para fazer

Veterinária; os produtos vinícolas de

Antônio", e de outras cantinas, eram

testemunho insofismáx'el do futuro pro

progredir a viticultura c a trilicultura

missor que poderia atingir a enotécni-

gaucJias. As variedades de trigo que sc •cultivavam eram as mesmas que os imi

ca sul-riograndense. À região do Nordeste e ao Rio Gran-

grantes tinham trazido em sua bagagem,

alem de poucas outras que alguns moa-

do faltavam estabelecimentos de pesqui sas, de aclimação, de experimentação e

geiros mais esclarecidos, tais como Aris-

mesmo de caráter demonstratix'o.

tide.s Germani, introduziram da Itália ou

da Argentina. Mais de 99% das castas

do videiras cultivadas eram represen-

Escassos eram os conhecimentos téc

nicos dos agricultores, que realizavam milagres de produção apenas pela von-


48

Dicesto Econóauco

na. Os-,comerciantes recebiam o pro duto, preparavam o lote o procediam ao embarrilamento, ccmcrciando-o no inte-

^or do Estado e também fora do Rio Grande do Sul.

No ano de 1900 levava-se para fora do Estado cerca de 1.800 lil. de vinho. As castas predominantes eram as duas

labruscas, Isabel e Concord; a última, cultivada em modesta escala, na colônia bilveira Martins e a Isabel nas demais regiões Wtícolas sulriograndenses. Não taltavam, entretanto," vitícultores mais es

clarecidos, que com o desejo de melho rar a matéria-prima de seus vinhos, in

troduziam, em Caxias, a Barbera o, era

Canoas, a Morlot e a Cynthiana. Fo-

Al? f®^^A"tónio Pieruccini e o major Allxírto Bms, a quem se seguiu, mais

tarde, Carlos Dreher Filho, ®em

Conçalves, introdutor da Malvásia de Vicenza ou Peverise, que é hoje deno minada Peverela.

^

nhiír™® primeira década do século atual, novas^ variedades de videiras curcyeias foram importadas pelo dr. Aliíeniardi e pela ex-Estação Agronômica

clü Estado sediada no Partenon e diri

gida por Tose Maria Paldaoff. Deve-se u esse rudimentar estabelecimento a dí tusao, embora incipiente, das cepas de Cabemeí, Vemaccía, Rulander, Riesling oouzão, MaJbec e Dolcetto.

taclos nela Isabel, que os carretciros. ha\iam levado, em forma de sarmentos, das lutadas domésticas do antigo pôrto

Em 1911, o agricultor do Nordeste

siva cultura da Isabel, criada cm lala-

sul-riograndensc rcccbc mais alento cm sua faina produtiva, com o inajestc)so

ro e com poda tão rica (jue não é raro cncontrar-sc pés produzindo, cada um,

Sebastião do Caí) depois que a seca c a pcronospora liquidaram as cepas tra zidas pelos imigrantes de sua terra na tal.^ Entretanto, as possibilidades vitivinícolas o tritícolas da região eram pro-

transforma outras parcelas cie florestas

em coívaras, para o plantio cio milnò, do trigo e do feijão.

,,

movimento coopcrativista cpie e (ífieralizado pelos governos da União c do Estado e que se verifica sob os auspí cios da Sociedade Nacional cie Agricul tura, do Centro Econômico do Hío Gran

de do Sul e da Associação Hunil dc Pelotas.

É a figura bíblica de Slcfano Paternó que, incansável, corre dc um município

ü outro, precluzindo reuniões empol gantes e conferências cjiie calam, pro

fundamente, no âmago dos agricultores; que congrega, cjue inflama, cjnc entu

Dedica-sc, pois, com mais alento, ao

cultivo da vide, plantando-a nas derru

O desânimo a\assala os viticultores

(luc relutam cm receber, embora a tí

tulo gracio.so, o magnífico material de castas finas que já nessa época estão

lizados c inicia um soberbo mtjvimcnlo

centralizador, cujo ápice o a 1'cderaçâo das Cooperativas, com sede na capital do Estado.

A região viti-vinicola vibra de en tusiasmo, satisfeita por ter-se livrado das Mas a organização não tem sólidos co, embora prometido, c baqueia. Aos poucos, o monumental traballio de Paternó desmorona c, em 1913-1914,

as Cooperativas por ele organizadas en tram na fase da derradeira liquidação. O viti-vínicultor é obrigado a retor

nar ao negociante para colocar seu vi nho, que é despejado em grandes dor nas, sem classificação, para sofrer o pro cesso do lote e da filtragem.

O problema do melhoramento viti-vinícola so desvanece. O agricultor son-

mis.soras. mesmo extraordinárias.

A vido so desenvolvia bem, apesar dos contratempos provenientes da inclemência do clima, e o colono era viti

cultor por origem, por tradição c por

rinária da Universidade de Porto Alc-

do que a xinificação da uva Isabel,

Ki'0 o a Granja Santo Antônio, em Garibaldi, dos R. R. Irmãos Maristas.

ia sensivelmente, ao ponto dc permitir, eni 1920, a exportação, para fora do Rio Grande, dc cerca cíc 100.000 hls.

da; contrata, na Italia, técnicos especia

Guimarães, (mais tarde denominado São

cspalliando a secção \'ití-vinicola do en tão Instituto dc Agronomia c Veteriná ria, hoje Escola de Agronomia c Vete

rativas vinícolas; outras para a indus trialização do porco e algumas, até, dc crédito. Consegue dinliciro a taxa mó dica do juro; constrói grandes estabclccimontos; importa maquinaria aclcfjua-

alicerces; falta-lhe o amparo econômi

Movimento cooperativistfl

mais de unui bordalcza dc líquido.

siasma os -produtores. Organiza coope

do Pôrto Alegre, evitando o transporto

Que assim terá facilidade em colocar sua produção.

da sustentada por ranchõc.s do piniici-

Expansão vinícola

peias de comerciantes sem dó e sem piedade.

contato direto com as praças consumi doras nacionais, percebendo o viticultor

49

te-sc desamparado c procura produzir, apenas, o maior volume de \ínM0, para fazer jus a uma maior recompensa. A viticultura retorna à quase exclu

badas antigas, ao mesmo tcitipo que

Em 1910, a inauguração da ferrovia Montenegro-Caxias permite a ligação di reta da região do Nordeste com o pôrto sobre carretas ou em cargueiros até os portos fluviais de Montenegro e Caí. Des te modo, os centros produtores estão em

Digesto Econômico

A produção vinícola, contudo, aumcn-

dü vinho. É nesse período extrema

mente crítico para a viti-vinicultura gaú cha que aparece no cenário da admi nistração nacional a figura clarividcntc e dinâmica do dr. Ildcfonso Simões Lo

pes, como ministro da Agricultura, In dustria c Comércio.

Êlo sabe o que se passa na região

hábito.s seculares.

As Cooperativas haviam demonstra controlada pela moderna técnica cno-

lógica, dava ensejo para melliorar, consideràxclmcntc, o vinho comum ate en tão produzido. Nas adegas dos R.R. Irmãos Ma

ristas podiam degustar-sc vinhos que, embora de Isabel, apresentavam boas

qualidades organolcpticas. O mesmo sc verificaxa cm algumas cantinas de xiticultorcs mais esmerados.

Os vinhos ela

borados com uvas finas e conx-enientcmento tratados o cnx'elhecidos, demons

travam então, de sobejo, o brilhante por vir que se depara\'a, para um melhora

mento sulístancial dos produtos da região. O Barbera de Antônio Pieruccini, o

Borcló da "Granja Progresso" de Al

dü Nordeste, tanto com o vinho quanto

berto Bins; os xhnhos de viníferas ela

com o trigo. Está bem ao par de que

borados pelo Instituto de Agronomia e

^1 esforço e da está feito é fruto, apenas, do perseverança individual,

Carlos Dreher Filho, da "Granja Santo

s governos, até então, pouco ou quase

nac a haviam proporcionado, para fazer

Veterinária; os produtos vinícolas de

Antônio", e de outras cantinas, eram

testemunho insofismáx'el do futuro pro

progredir a viticultura c a trilicultura

missor que poderia atingir a enotécni-

gaucJias. As variedades de trigo que sc •cultivavam eram as mesmas que os imi

ca sul-riograndense. À região do Nordeste e ao Rio Gran-

grantes tinham trazido em sua bagagem,

alem de poucas outras que alguns moa-

do faltavam estabelecimentos de pesqui sas, de aclimação, de experimentação e

geiros mais esclarecidos, tais como Aris-

mesmo de caráter demonstratix'o.

tide.s Germani, introduziram da Itália ou

da Argentina. Mais de 99% das castas

do videiras cultivadas eram represen-

Escassos eram os conhecimentos téc

nicos dos agricultores, que realizavam milagres de produção apenas pela von-


m Dicesto EcoNÓAnco

Dicesto Eco^•ó^flco 1 lade férrea de dominar a natureza e

pelo trabalho diuturno a que se entre

gavam para garantir e melhorar a sub sistência de suas famílias.

Os velhos imigrantes, provenientes de um hemisfério antagônico ao nosso e

sem guias, vivendo quase isolados um do outro, pela deficiência das vias de comunicação, sòmente depois de alguns anos de lula se capacitaram das novas épocas que aqui deviam ser escolhidas para a realização dos diferentes servi ços agrícolas. Seus descendentes, sem escolas e sem instrutores técnicos, repe tiam o que tinham aprendido com os pais, às vêzes melhorando, outras peorando a rotina paterna.

Toma-sc, assim, apta para o ensaio Icc ^

nológico das diferentes castas (pie ci^ . líva c para demonstrar aos viti-vinictil- ; toros da região as vantagens da cultu- i

rias de antanho fossem deficientíssimas, ainda em 1920 cria a Estaç<ão Geral de

o os processos mais convenientes dc ; nificação dos diferentes tipos dc vidci- ' ras. Os vinhos são analisados ein cO- é

do comércio vínico do Rio Grande do

Polis, Antônio Prado, PíVIo Alegre, Pe lotas, Rio Grande, Sarandi, etc., a viti cultura SC enriquece dc castas finas c

Sul. Organiza viveiros e dissemina gra

tuitamente, no conièço, e por preços

seu melhoramento torna-se notável.

porla-en.\-ertos e as castas produtoras en-

da Higiene do Estado, dr. Ricardo Ma- ' chado, havia fundado poucos anos antes-

Já em 1929, o Rio Grande descarre ga para os demais Estados da União um volume dc mais dc 225.ÜÜÜ hl. dc

incnto quando em 1925 tanto a Tnspotoria Agrícola Municipal de Caxias quan to a "Granja São Luís", de Luís Antu nes & Cia., organizam viveiros c dis

vinho, que na atualidade se eleva a qua-

tribuem, em profusão, mudas dc ScilK^ tal importa, da França, primorosas co- .

ções: a da cana de açúcar, que é se diada em Osório; a de viticultura e enologia, que tem sede em Caxias, e a de

triticultura, em Alfredo Chaves, hoje Veranópolis. Consegue dos respectivos governos municipais a doação das ter

ras reputadas necessárias e, em Caxias o então intendente cel. José Pena de

Morais adquire de imediato a árèa que

leções de viníferas, dc híbridos c de j porta-eaxertos, que, reproduzidas m'd- í

fe 350.000 hl., dos quais 300.000 cm harris c quase 50.000 cm garrafas, atin gindo os embarques totais, nas zonas gaúchas de produção, cm 1943, à re levante litragem de 47.432.000 litros vinho e alcançando a exportação es

nhos embarrilados c 45.193 hl.

tardo em seus viveiros, tanto conlribut- .

nhos cm garrafas contidas em 406\001 caixas de vária bitola.

Embora afastado do Ministério, que

ainda hoje conserva traços indeléveis da construtiva passagem dc Ildefouso Si mões Lopes, o grande ministro não se

De 1920 a 1930, verifica-se a fo^^ inicial da transformação da viticultura

da região nordestina do Estado, qu® dilata para as demais zonas vitícolas

esquece das instituições iniciadas inici; dulante sua patriótica gestão.

chas e que alcança o apogeu duraid'^ a década subsequente.

Por ocasião de assumirmos a direção

sos pontos do Rio Grande do Sul, oi' ; ripe nrnnorcões. des proporções, constituídos, cm sua 0^*' qu '

grandiosa função que o estabelecimen

zado pelo pioneiro da viti-vinicidtura

se totalidade, por vides de elite,

caxiensc, Antônio Pieruccini.

'viníferas de vinho e de mesa, que, cni j

to deve ainda levar a têrmo e sugere diretrizes magistrais. A Estação, por isso, é impregnada pelo pensamento do seu fundador e com

Contrata

Particulares e sociedades, cm divi'^'

ganizam vinhedos de médias ou dc gnu** j

técnicos especializados para dirigir as

grande parte, são introduzidas cia ItáUi> j

diferentes secções da Estação Gerai e confia os serviços de viti-vinicultura ao

e da Argentina. i Em Flores da Cunha, sobrepuja a i

enólogo francês Luís Esqxiier.

"Granja União", que cultiva niais de J

i

-xcrtadas que cia cultiva e que julga mais indicadas. Estimula o ton^ par le ativa na organização das brilliantes

"Festas da Uva", que empolgam o visi tante e que educam o viticultcr. Rece •

be, entre suas plantações, as caravanas de agricultores que a ela acorrem para aprender os serviços da "enxertia c da poda c que desejam verificar, "de visu", as copas que lhe são aconselhadas. .. Congresso de Viticultura

vi

ram para o melhoramento vilícola do Rio Grande do Sul.

módicos, mais tarde, as variedades dc

tadual, em 1944, a 286.251 hl. de vi

dos trabalhos da Estação de Gaxias, em fins de 1928, s. cxa., ao dirigir-me seus

é escolhida pelos encarregados do Mi nistério, e que é representada pelo vi nhedo, rico em castas variadas, organi

ças à dedicação e ao desprendimento dc Adelino Sassi; acompanha o novo surto do cooperativismo vinícola que se nuinifesta logo depois da transformação do sindicato em sociedade monopolízadora

Icgari, Simon o Pianca. Em Vcranó-

xias e de Carlos Barbosa, tpie o diretor j

N. 2 e outras aos vilicultores intcrcs-

tado, e, por isso, a divide em três sec-

pumante. Em Bento Gon(,-alves são no

táveis os vinhedos de Augusto Pasqua-

cumprimentos, lembra-me a elevada è

o decidido apoio do governo do Rio Grande do Sul, que passa a adminis-

)

o os cnntineiros a se organizarem, gra

|i. dc Paulo Salton & Irmãos e dc Cal-

sados. Em 1927 a Estação Expcrinicn- j

sa de três importantes lavouras do Es

Petcrlongo, o produtor do afamado es

, j

Ela está ])rcsentc quando as ncccssi- •.] dades econômicas da viti-vinicultura )iordcsiiiui obrigaram os produtores rurais

boratórios estaduais do análise de Ca- ]

com sede em Osório, então Conceição

Destina-a à investigação e à pesqui

di^stino."?.

laboração com o pessoal técnico dos U' j

Experimentação do Rio Grande do Sul, do Arroio.

as "Granjas Sorriso", "São Luís", "Cru zeiro", "Santa Tercsinha", a dc Má.\imo

ribaldi toma maiores proporções a "Gran

quiliza-se aos poucos e acorre ao nooJ

dessa situação, procura atacá-la logo dc frente e, embora as dotações orçamentá

acordo com os recursos dc que ê dotada o com a ambíência, seus elevados

ja Santo Antônio" o as dc Armando

ra dc uma variedade cm lugar de ouItí j

trá-la em 1929, procura cumprir, de

Seibcl N. 2. Em Caxias, salicnlam-sc, o modesto viÜcultor Liidoxico Cavinato, Nandi, de Cm•nino San\'i(lo o otthas produtoras dc uvas cxcclciiícs. Em Cía-

estabelecimento experimental, principal-

O novo ministro, íntimo conhecedor

51

100 hectares de vides européias e de

Em 1921, a secção ó dotada da sede administrativa c, poxico depois, dispõe do laboratório cno-químico e da adega e.xperimcntal, embora niodoslíssimos

O agritailtcr, cauteloso dc início, tra»-

Investigação e pesquisa

wm

É dessa Estação Experimental que H surge rge

a idéia, cm 1932, do 1.° Con- ^ gresso Brasileiro de Viticultura e Enologia, que é brilhantemente dirigido pelo agrônomo e enólogo dr. Manoel Men des da Fonseca, hoje diretor do impor tante Instituto de Fermentação do Mi

nistério da Agricultura. Na Estação caxiense é ventilado e

organizado, no ano seguinte, o 2.° Gongresso, que toma o ambiente ainda mais propício a uma legislação única sobre o vinho e que serve de esteio para en

cetar-se a elaborarão da lei n.° 549, de

20 de outubro de 1937, que facilitou a criação, em meados de 1940, do Labo

ratório Central de Enologia, hoje Insti tuto de Fermentação, ao qual está con

fiada a aplicação, em todo o país, da


m Dicesto EcoNÓAnco

Dicesto Eco^•ó^flco 1 lade férrea de dominar a natureza e

pelo trabalho diuturno a que se entre

gavam para garantir e melhorar a sub sistência de suas famílias.

Os velhos imigrantes, provenientes de um hemisfério antagônico ao nosso e

sem guias, vivendo quase isolados um do outro, pela deficiência das vias de comunicação, sòmente depois de alguns anos de lula se capacitaram das novas épocas que aqui deviam ser escolhidas para a realização dos diferentes servi ços agrícolas. Seus descendentes, sem escolas e sem instrutores técnicos, repe tiam o que tinham aprendido com os pais, às vêzes melhorando, outras peorando a rotina paterna.

Toma-sc, assim, apta para o ensaio Icc ^

nológico das diferentes castas (pie ci^ . líva c para demonstrar aos viti-vinictil- ; toros da região as vantagens da cultu- i

rias de antanho fossem deficientíssimas, ainda em 1920 cria a Estaç<ão Geral de

o os processos mais convenientes dc ; nificação dos diferentes tipos dc vidci- ' ras. Os vinhos são analisados ein cO- é

do comércio vínico do Rio Grande do

Polis, Antônio Prado, PíVIo Alegre, Pe lotas, Rio Grande, Sarandi, etc., a viti cultura SC enriquece dc castas finas c

Sul. Organiza viveiros e dissemina gra

tuitamente, no conièço, e por preços

seu melhoramento torna-se notável.

porla-en.\-ertos e as castas produtoras en-

da Higiene do Estado, dr. Ricardo Ma- ' chado, havia fundado poucos anos antes-

Já em 1929, o Rio Grande descarre ga para os demais Estados da União um volume dc mais dc 225.ÜÜÜ hl. dc

incnto quando em 1925 tanto a Tnspotoria Agrícola Municipal de Caxias quan to a "Granja São Luís", de Luís Antu nes & Cia., organizam viveiros c dis

vinho, que na atualidade se eleva a qua-

tribuem, em profusão, mudas dc ScilK^ tal importa, da França, primorosas co- .

ções: a da cana de açúcar, que é se diada em Osório; a de viticultura e enologia, que tem sede em Caxias, e a de

triticultura, em Alfredo Chaves, hoje Veranópolis. Consegue dos respectivos governos municipais a doação das ter

ras reputadas necessárias e, em Caxias o então intendente cel. José Pena de

Morais adquire de imediato a árèa que

leções de viníferas, dc híbridos c de j porta-eaxertos, que, reproduzidas m'd- í

fe 350.000 hl., dos quais 300.000 cm harris c quase 50.000 cm garrafas, atin gindo os embarques totais, nas zonas gaúchas de produção, cm 1943, à re levante litragem de 47.432.000 litros vinho e alcançando a exportação es

nhos embarrilados c 45.193 hl.

tardo em seus viveiros, tanto conlribut- .

nhos cm garrafas contidas em 406\001 caixas de vária bitola.

Embora afastado do Ministério, que

ainda hoje conserva traços indeléveis da construtiva passagem dc Ildefouso Si mões Lopes, o grande ministro não se

De 1920 a 1930, verifica-se a fo^^ inicial da transformação da viticultura

da região nordestina do Estado, qu® dilata para as demais zonas vitícolas

esquece das instituições iniciadas inici; dulante sua patriótica gestão.

chas e que alcança o apogeu duraid'^ a década subsequente.

Por ocasião de assumirmos a direção

sos pontos do Rio Grande do Sul, oi' ; ripe nrnnorcões. des proporções, constituídos, cm sua 0^*' qu '

grandiosa função que o estabelecimen

zado pelo pioneiro da viti-vinicidtura

se totalidade, por vides de elite,

caxiensc, Antônio Pieruccini.

'viníferas de vinho e de mesa, que, cni j

to deve ainda levar a têrmo e sugere diretrizes magistrais. A Estação, por isso, é impregnada pelo pensamento do seu fundador e com

Contrata

Particulares e sociedades, cm divi'^'

ganizam vinhedos de médias ou dc gnu** j

técnicos especializados para dirigir as

grande parte, são introduzidas cia ItáUi> j

diferentes secções da Estação Gerai e confia os serviços de viti-vinicultura ao

e da Argentina. i Em Flores da Cunha, sobrepuja a i

enólogo francês Luís Esqxiier.

"Granja União", que cultiva niais de J

i

-xcrtadas que cia cultiva e que julga mais indicadas. Estimula o ton^ par le ativa na organização das brilliantes

"Festas da Uva", que empolgam o visi tante e que educam o viticultcr. Rece •

be, entre suas plantações, as caravanas de agricultores que a ela acorrem para aprender os serviços da "enxertia c da poda c que desejam verificar, "de visu", as copas que lhe são aconselhadas. .. Congresso de Viticultura

vi

ram para o melhoramento vilícola do Rio Grande do Sul.

módicos, mais tarde, as variedades dc

tadual, em 1944, a 286.251 hl. de vi

dos trabalhos da Estação de Gaxias, em fins de 1928, s. cxa., ao dirigir-me seus

é escolhida pelos encarregados do Mi nistério, e que é representada pelo vi nhedo, rico em castas variadas, organi

ças à dedicação e ao desprendimento dc Adelino Sassi; acompanha o novo surto do cooperativismo vinícola que se nuinifesta logo depois da transformação do sindicato em sociedade monopolízadora

Icgari, Simon o Pianca. Em Vcranó-

xias e de Carlos Barbosa, tpie o diretor j

N. 2 e outras aos vilicultores intcrcs-

tado, e, por isso, a divide em três sec-

pumante. Em Bento Gon(,-alves são no

táveis os vinhedos de Augusto Pasqua-

cumprimentos, lembra-me a elevada è

o decidido apoio do governo do Rio Grande do Sul, que passa a adminis-

)

o os cnntineiros a se organizarem, gra

|i. dc Paulo Salton & Irmãos e dc Cal-

sados. Em 1927 a Estação Expcrinicn- j

sa de três importantes lavouras do Es

Petcrlongo, o produtor do afamado es

, j

Ela está ])rcsentc quando as ncccssi- •.] dades econômicas da viti-vinicultura )iordcsiiiui obrigaram os produtores rurais

boratórios estaduais do análise de Ca- ]

com sede em Osório, então Conceição

Destina-a à investigação e à pesqui

di^stino."?.

laboração com o pessoal técnico dos U' j

Experimentação do Rio Grande do Sul, do Arroio.

as "Granjas Sorriso", "São Luís", "Cru zeiro", "Santa Tercsinha", a dc Má.\imo

ribaldi toma maiores proporções a "Gran

quiliza-se aos poucos e acorre ao nooJ

dessa situação, procura atacá-la logo dc frente e, embora as dotações orçamentá

acordo com os recursos dc que ê dotada o com a ambíência, seus elevados

ja Santo Antônio" o as dc Armando

ra dc uma variedade cm lugar de ouItí j

trá-la em 1929, procura cumprir, de

Seibcl N. 2. Em Caxias, salicnlam-sc, o modesto viÜcultor Liidoxico Cavinato, Nandi, de Cm•nino San\'i(lo o otthas produtoras dc uvas cxcclciiícs. Em Cía-

estabelecimento experimental, principal-

O novo ministro, íntimo conhecedor

51

100 hectares de vides européias e de

Em 1921, a secção ó dotada da sede administrativa c, poxico depois, dispõe do laboratório cno-químico e da adega e.xperimcntal, embora niodoslíssimos

O agritailtcr, cauteloso dc início, tra»-

Investigação e pesquisa

wm

É dessa Estação Experimental que H surge rge

a idéia, cm 1932, do 1.° Con- ^ gresso Brasileiro de Viticultura e Enologia, que é brilhantemente dirigido pelo agrônomo e enólogo dr. Manoel Men des da Fonseca, hoje diretor do impor tante Instituto de Fermentação do Mi

nistério da Agricultura. Na Estação caxiense é ventilado e

organizado, no ano seguinte, o 2.° Gongresso, que toma o ambiente ainda mais propício a uma legislação única sobre o vinho e que serve de esteio para en

cetar-se a elaborarão da lei n.° 549, de

20 de outubro de 1937, que facilitou a criação, em meados de 1940, do Labo

ratório Central de Enologia, hoje Insti tuto de Fermentação, ao qual está con

fiada a aplicação, em todo o país, da


TT

Dicesto EcoNÓ^"co

52

citada lei e do seu respectivo regula mento.

E nessa feita memorável do trabalho viti-vinícola, que a ação do ministro

Simões Lopes é lembrada a miude, jun to a dos denodados desbravadores de

uma riqueza que c já realidade e que

empolga.

Delibera-se, deste modo, que seu no me e os dos companheiros de luta se jam gravados em letras indeléveis, so bre o mais puro mármore de Can-ora numa face do monumento comemorati

vo da Independência Brasileira, que â municipalidade caxiense erguera' no seu

logradouro majestoso,. a Praça Danle Aligliierí.

O dia determinado para a homena gem é a manhã de 19 de fevereiro de 1933. É um domingo maravilhoso, de

luminosidade cristalina. Estão presen tes o general comandante da III Região Militar, que representa também o snr.

ministro da Guerra, e a oficialidade dó

brioso 9.® B. C., sediado em Caxias; são representados o sr. ministro da Agri cultura, major Juarez Távcra, patroci

i

re

"considerando que o

considerà\"elmente a pro dução dos vinhos com

postos, licorosos, espu

so material", institui, cm

mantes e outros que o

ao mesmo trabalhador, "O ^ lono", a ser anualmente feslcjacio comuna, no dia 19 de fevereiro.

Estado

*

dor da cerimônia o balalhador inc.ms.»vel do melhoramento do milho, .sr.

more destinado ao tributo de homena

gem. ao colono.

tória e do tempo que comumonte .se re pete em certas e determinadas fases da

guinte: "Homenagem aos pioneiros da

vida humana; é a oportunidade que che

indústria viti-vinícola da rcgi.ão colonial italiana: dr. Antônio Cusagrandc — dr. João Maria Paldaoff — Felicc Lancr —

ços ingentes; c o reconhecimento de um

gou para a glorificação dos seu.s esfor povo pelo mérito e pelo trabalho já

de caráter particular, destinadas à comercialização do vinho em barris, se acham, lioje, òtimamente insta ladas, com maquinaria e vasilhame de primeira ordem e dirigidas por pessoal habilitado. Alguns estabelecimentos, iso

verificado; é, sobretudo, o agradecimen

lados ou associados a outros, já têm em pleno funcionamento seu entreposto en-

dl. Ricardo Machado — Luís Antunes & Cia. — dr. Ildcfonso Simões Lopes. Orador da cívica cerimônia é o im-

nossa terra, transformando-a num dos

garrafador em algumas cidades do inte rior do Rio Grande, na Capital Federal

mais providos celeiros do Brasil".

e na de São Paulo.

ciador das festas uvícolas caxicnsc.s;^ c o modesta funcionário que, na convivên cia diuturna com o agricultor, lhe ausculta as privações, as necessidades c o

m de ser encerrada pelo cxmo. snr. gal.

Abramo Eberlc — Antônio Pieruccini —

elevado dever de prestar o devido res

dade do conjunto. A primeira a ser descerrada é a cortina que cobre o már

perativas e as demais,

more destinado a recordar às ituuras

ralmente repleta de industriais, agricul tores forasteiros. A Banda Municipal pelo honrado prefeito major Alberto

As cantinas das coo

Logo em seguida, c inaugurado"

região. A inscrição insculpida c a se

em

A siluação presente

1''

do Mondin.

gerações caxicnses o nome dc quem tan to fez em prol da viti-viniciiUura dessa

exporta

quantidades avulladas.

'

sôpro de progresso que invado todos os

Bins, aumenta a alegria e a harmoníosi-

53

foi o criador do município clc \ o principal .sustcnláculo do .seu P ^

nador do Congresso; o snr. ministro da Viação e Obras Públicas e o gal. inter ventor federal no Rio Grande do Sulos prefeitos de tôda a região vinícola estão presentes e do mesmo modo as principais hierarquias eclesiásticas e a "Rainha da Uva". A praça está lite de Porto Alegre, gratuitamente cedida

Drr.F.sTO Econômico

desejo de melhorar; é o batalhador que tudo faz para que os colonos sc orga nizem c acompanhem mais depressa o campos do humano traballio; c Joaquim Pedro Lisboa, que, como brasileiro o

riograndense, se ufana cm cumprir o

peito, o preíto de merecido entusiasmo, nessa sagração do trabalho, a quem pres tou seu inteligente e patriótico concur so para a gigantesca obra realizada cni lapso de tempo tão curto e que nes.sa festa se podia contemplar. Depois do oportunas considerações e de salientar o merecimento particularizado de cada pioneiro, o sr. Lisboa encerrava .sua bri lhante oração com as seguintes palavras:

to sincero do muito que fizeram pela ' A magnífica manifestação teve a hon-

Franco Ferreira, então comandante da

III Região Militar, que com palavras «o grande carinho c de elevado espírito cívico e patriótico congratulava-se, com todos, pelas tocantes homenagens a que assistira.

O nome do grande ministro enconlra-.sc insculpido desde 1933, e do alto da estátua da Liberdade, em plena pra ça dedicada ao vate do gênero huma no, contempla o rápido pulsar do ver

tiginoso progresso fabril caxiense e ob serva confiante o movimento ascencional, lento mas seguro, da indústria vitícolo-enolôgica, que tanto auxiliou a

O melhoramento das cantinas contri

buiu para o aperfeiçoamento da produ ção. Numerosos postos de vinificação foram construídos no interior dos mu

nicípios vitícolas, permitindo ao colono

a ^ entrega de sua produção a esses esta belecimentos auxüiares, que se torna

ram, assim, importantes centros de vini ficação das uvas produzidas em seus arredores.

Deste modo, numerosos produtores ' que, apesar de não estarem convenien temente aparelhados, outrora transfor mavam sua vindima na própria adega,

{)ondo em circulação vinhos defeituosos, loje se limitam a cultivar seus parrei-

criar e a desenvolver.

rais, levando a uva à cantina da Coope

A atividade agrícola e industrial da região do nordçste riograndense tem

nico auxiliar das emprêsas particulares.

continuado incessantemente.

rativa ou ao estabelecimento enotéc- ■

A organi

A luta comercial que perdurou, du rante alguns anos entre Cooperati\'as vi

"Como vêdes, senhores, não há, na

zação da Sociedade Vinícola Riogran dense Ltda., que, no começo, comer

Com toda a solenidade é lido o ato

homenagem que estamo.s prestando aos

ciava vinho sòmente embarrilado, faci

comerciavam com vinho, quase que ces

109 de 31 de janeiro de 1933, em que

pioneiros do nosso progresso, o mero

litou a seus associados o trabalho dos

sou desde 1936, em que foi criado o Ins

Homenagem ao colono

o saudoso prefeito cel. Miguel Murato-

convencionalismo: — ó a justiça da lús-

nícolas e sociedades particulares, que

vinhos em garrafa e, junto a outros in

tituto Rio-Crandense do Vinho, oficiali

dustriais, intensificou-se desta maneira

zado pelo govêrno do Estado e hoje


TT

Dicesto EcoNÓ^"co

52

citada lei e do seu respectivo regula mento.

E nessa feita memorável do trabalho viti-vinícola, que a ação do ministro

Simões Lopes é lembrada a miude, jun to a dos denodados desbravadores de

uma riqueza que c já realidade e que

empolga.

Delibera-se, deste modo, que seu no me e os dos companheiros de luta se jam gravados em letras indeléveis, so bre o mais puro mármore de Can-ora numa face do monumento comemorati

vo da Independência Brasileira, que â municipalidade caxiense erguera' no seu

logradouro majestoso,. a Praça Danle Aligliierí.

O dia determinado para a homena gem é a manhã de 19 de fevereiro de 1933. É um domingo maravilhoso, de

luminosidade cristalina. Estão presen tes o general comandante da III Região Militar, que representa também o snr.

ministro da Guerra, e a oficialidade dó

brioso 9.® B. C., sediado em Caxias; são representados o sr. ministro da Agri cultura, major Juarez Távcra, patroci

i

re

"considerando que o

considerà\"elmente a pro dução dos vinhos com

postos, licorosos, espu

so material", institui, cm

mantes e outros que o

ao mesmo trabalhador, "O ^ lono", a ser anualmente feslcjacio comuna, no dia 19 de fevereiro.

Estado

*

dor da cerimônia o balalhador inc.ms.»vel do melhoramento do milho, .sr.

more destinado ao tributo de homena

gem. ao colono.

tória e do tempo que comumonte .se re pete em certas e determinadas fases da

guinte: "Homenagem aos pioneiros da

vida humana; é a oportunidade que che

indústria viti-vinícola da rcgi.ão colonial italiana: dr. Antônio Cusagrandc — dr. João Maria Paldaoff — Felicc Lancr —

ços ingentes; c o reconhecimento de um

gou para a glorificação dos seu.s esfor povo pelo mérito e pelo trabalho já

de caráter particular, destinadas à comercialização do vinho em barris, se acham, lioje, òtimamente insta ladas, com maquinaria e vasilhame de primeira ordem e dirigidas por pessoal habilitado. Alguns estabelecimentos, iso

verificado; é, sobretudo, o agradecimen

lados ou associados a outros, já têm em pleno funcionamento seu entreposto en-

dl. Ricardo Machado — Luís Antunes & Cia. — dr. Ildcfonso Simões Lopes. Orador da cívica cerimônia é o im-

nossa terra, transformando-a num dos

garrafador em algumas cidades do inte rior do Rio Grande, na Capital Federal

mais providos celeiros do Brasil".

e na de São Paulo.

ciador das festas uvícolas caxicnsc.s;^ c o modesta funcionário que, na convivên cia diuturna com o agricultor, lhe ausculta as privações, as necessidades c o

m de ser encerrada pelo cxmo. snr. gal.

Abramo Eberlc — Antônio Pieruccini —

elevado dever de prestar o devido res

dade do conjunto. A primeira a ser descerrada é a cortina que cobre o már

perativas e as demais,

more destinado a recordar às ituuras

ralmente repleta de industriais, agricul tores forasteiros. A Banda Municipal pelo honrado prefeito major Alberto

As cantinas das coo

Logo em seguida, c inaugurado"

região. A inscrição insculpida c a se

em

A siluação presente

1''

do Mondin.

gerações caxicnses o nome dc quem tan to fez em prol da viti-viniciiUura dessa

exporta

quantidades avulladas.

'

sôpro de progresso que invado todos os

Bins, aumenta a alegria e a harmoníosi-

53

foi o criador do município clc \ o principal .sustcnláculo do .seu P ^

nador do Congresso; o snr. ministro da Viação e Obras Públicas e o gal. inter ventor federal no Rio Grande do Sulos prefeitos de tôda a região vinícola estão presentes e do mesmo modo as principais hierarquias eclesiásticas e a "Rainha da Uva". A praça está lite de Porto Alegre, gratuitamente cedida

Drr.F.sTO Econômico

desejo de melhorar; é o batalhador que tudo faz para que os colonos sc orga nizem c acompanhem mais depressa o campos do humano traballio; c Joaquim Pedro Lisboa, que, como brasileiro o

riograndense, se ufana cm cumprir o

peito, o preíto de merecido entusiasmo, nessa sagração do trabalho, a quem pres tou seu inteligente e patriótico concur so para a gigantesca obra realizada cni lapso de tempo tão curto e que nes.sa festa se podia contemplar. Depois do oportunas considerações e de salientar o merecimento particularizado de cada pioneiro, o sr. Lisboa encerrava .sua bri lhante oração com as seguintes palavras:

to sincero do muito que fizeram pela ' A magnífica manifestação teve a hon-

Franco Ferreira, então comandante da

III Região Militar, que com palavras «o grande carinho c de elevado espírito cívico e patriótico congratulava-se, com todos, pelas tocantes homenagens a que assistira.

O nome do grande ministro enconlra-.sc insculpido desde 1933, e do alto da estátua da Liberdade, em plena pra ça dedicada ao vate do gênero huma no, contempla o rápido pulsar do ver

tiginoso progresso fabril caxiense e ob serva confiante o movimento ascencional, lento mas seguro, da indústria vitícolo-enolôgica, que tanto auxiliou a

O melhoramento das cantinas contri

buiu para o aperfeiçoamento da produ ção. Numerosos postos de vinificação foram construídos no interior dos mu

nicípios vitícolas, permitindo ao colono

a ^ entrega de sua produção a esses esta belecimentos auxüiares, que se torna

ram, assim, importantes centros de vini ficação das uvas produzidas em seus arredores.

Deste modo, numerosos produtores ' que, apesar de não estarem convenien temente aparelhados, outrora transfor mavam sua vindima na própria adega,

{)ondo em circulação vinhos defeituosos, loje se limitam a cultivar seus parrei-

criar e a desenvolver.

rais, levando a uva à cantina da Coope

A atividade agrícola e industrial da região do nordçste riograndense tem

nico auxiliar das emprêsas particulares.

continuado incessantemente.

rativa ou ao estabelecimento enotéc- ■

A organi

A luta comercial que perdurou, du rante alguns anos entre Cooperati\'as vi

"Como vêdes, senhores, não há, na

zação da Sociedade Vinícola Riogran dense Ltda., que, no começo, comer

Com toda a solenidade é lido o ato

homenagem que estamo.s prestando aos

ciava vinho sòmente embarrilado, faci

comerciavam com vinho, quase que ces

109 de 31 de janeiro de 1933, em que

pioneiros do nosso progresso, o mero

litou a seus associados o trabalho dos

sou desde 1936, em que foi criado o Ins

Homenagem ao colono

o saudoso prefeito cel. Miguel Murato-

convencionalismo: — ó a justiça da lús-

nícolas e sociedades particulares, que

vinhos em garrafa e, junto a outros in

tituto Rio-Crandense do Vinho, oficiali

dustriais, intensificou-se desta maneira

zado pelo govêrno do Estado e hoje


Dicesto Econômico

54

egrègiamente dirigido, em sua parte téc nica, pelo eng. agrônomo Darci de Al meida Furtado, professor catedráHco da Escola de Agronomia e Veterinária da

niões c palestras técnicas; entusiasma o víticultor; aumenta^ consider;i\-elmonte,

Uni\'ersidade de Pôrto Alerire.

as cepas produtoras dos melhores vinhos

Enquanto o Ministério da Agricultu ra organizava seu Laboratório Central de Enologia na Capital Federal, e suas de pendências no Rio Grande do Sul, o go

c cria, constantemente, novos adeptos.

verno deste Estado melhorava a apare

lhagem de seus laboratórios de fiscali zação e de controle: prestava assistên cia técnica aos viticultores, por meio de

seus enólogos itinerantes; ampliava ain da mais os serviços vitícolas da Esta

ção Experimental de Vitícultura e Eno logia de Caxias; criava o registo de can tinas e concentrava todos os trabalhos re

ferentes à produção, circulação e co mércio de vinhos em um departamento

especializado de sua Secretaria da Agri cultura, Indústria e Comércio, denomi nado Serviço do Vinho.

Por sua vez, sob o amparo da mes ma Secretaria estadual e com o concur

De ano para ano, o idcalizador das "Festas da Uva" de Caxias estende sua

esfera de ação, interessando novos viti cultores e novos municípios nesta be-^

neméríta campanha pró-mclhoramento da vitícultura gancha, que tem contri buído, poderosamente, para reduzir, na época normal, no curto período de duas décadas, a 1/7 o volume de vinho co mum; a 1/8 o de vinhos finos; a 1/9 o de vermutc o de vinhos amargos e a

1/10 o volume dos espumosos de im

A produção de vinho çomcrciável nes

tolitros, dos quais cêrca de 340.000 hl. A safra" atual c promissora o é avaliada

niza, em Caxias, a Associação dos Pro

em cêrca de 760.000 hl. de vinho co-

das de castas finas de que podem ne

merciável, dos quais cêrca dc 100.000 hl. serão retirados da produção para ser transformada sua respectiva uva em

cessitar os agricultores; intervém na fi-

mosto concentrado.

PRINCIPAIS PRODUTOS IMPORTADOS

Produtos

não somos suficieniemeiite numcrosot para provermos d exploração fecunda de nossas riquezas. Os exemplos estão ai mesmo d mão, inílicamlo que a p^raruleza dos Estados Unidos, Cofuidá e Argentina se deve cm boa medida à colaboração de grandes correntes imigratórias.

Qual será o problema fundamental de sua

vida

coletiva, para um

exígua e dispcr.sa população, mal dis

te Estado foi, em 1945, de 699.000 hec-

PELO

BRASIL

Cr$ 1.000,00

EM

1944

% s/ o valor

área territorial scmi-dcserla. onde uma

vácuos de povoamento.

Sempre consideramos que o desen volvimento cia população brasileira,

A_ resposta não há dc ser por certo • quer através dum sadio crescimento genético, fomento senão uma só; — o problema demo da Imigração estrangeira, constituirá o gráfico. Para rc.solvê-lo, portanto, im põe-se desde logo uma política dc p.o-, fator principal do enriquecimento e do voamento, norteada por um prograriia poderio do nosso país. Aliás, é bem ativo dc judiciosa atração das corren ' conhecida a tese, sustentada por muitoA economistas, de que o desenvolvimen tes imigratórias e de sua racional loca to da produção e o da população estão lização cm regiões propícias a sua rá pida fixaçao econômica c social á terra. influenciados um pelo outro, tese que

inspira .na opinião de que o homem Encarada a questão exclusivamente ' se s^empre tem podido, pelos progressos do ponto de vista econômico,..não se poderia negar o relevo quc tal assunto da tecnologia, produzir pelo menos

15,3

1.178.035

14,8 3,7 3,6 2,2 2,0 1,8

índices de eficiência c rcndabilidade,

4.504.805

56,6

duma população agrária mais ou me

7.965.141

100,00

Óleos refinados lubrificantes

146.496

Outros produtos

1

A economia

1.214.746

Celulose para fabrico de papel .. ..

TOTAL

tivas dum iudustrialismo semeador, pe

maioria a uma desordenada e ruinosa exploração dos recursos naturais?

Frigo em grão e farinha de trigo ..

284.388 176.218 162.571

tros urbanos, tangidas pelas perspec

nóinieas, ainda vive entregue em sua

Maquinário e ferramentas ..

297.882.

intenso das massas rurais para os cen

la hinterlândia afora, de verdadeiros

nacional ostenta, até agora, l)aixíssÍmos

Gasolina e óleos combustíveis .. .. Carvão de pedra

que, hoje em dia, muito mais do que antes, se têm agravado p>lo refluxo

tribuída por diferentes zonas geo-eco-

oferece para o Brasil.

Ferro, aço e fôll"ías de flandres .. ..

(especial para o

•OICESTO econômico")

E inestimável a valia da cooperação do hraço estrangeiro, quando nóí outros ainda

de milhões de cruzeiros por ano.

seguiram para fora de suas fronteiras.

Instituto forneça, gratuitamente, as mu

por ÉRico R. Noure (Da Universidade dc São Paulo)

país como o Brasil, detentor de imensa

do Vinho, loaquim Pedro Lisboa orga Consegue que o

POVOÜMEIVTO E IMIGRAÇÃO

portação nacional, sustando uma drena gem para o exterior de alguma dezena

so monetário do Instituto Riograndense dutores de Viníferas.

&

xação do preço de compra das uvas destas ca.stas; promovo cxposiçxjcs, reu

que se devem, sem dúvida, a múltiplos fatores, cujos primordiais seriam, en

tanto quanto consome.

O problema da população é, portan to um agente de prosperidade, princi-

pahnente no caso especial do Brasil, cujos quadros territoriais da atividade

tretanto, a nosso ver, a falta de maior

..econômica não justificam, ao menos

pressão demográfica cm nosso terri

"por enquanto, os- conceitos daqueles que, adeptos da escola inglesa clássi

tório e a dispersão e instabilidade nos desenraizada.

Fenômenos esses

ca, por exemplo, se prendiam à con cepção da lei do rendimento decres-


Dicesto Econômico

54

egrègiamente dirigido, em sua parte téc nica, pelo eng. agrônomo Darci de Al meida Furtado, professor catedráHco da Escola de Agronomia e Veterinária da

niões c palestras técnicas; entusiasma o víticultor; aumenta^ consider;i\-elmonte,

Uni\'ersidade de Pôrto Alerire.

as cepas produtoras dos melhores vinhos

Enquanto o Ministério da Agricultu ra organizava seu Laboratório Central de Enologia na Capital Federal, e suas de pendências no Rio Grande do Sul, o go

c cria, constantemente, novos adeptos.

verno deste Estado melhorava a apare

lhagem de seus laboratórios de fiscali zação e de controle: prestava assistên cia técnica aos viticultores, por meio de

seus enólogos itinerantes; ampliava ain da mais os serviços vitícolas da Esta

ção Experimental de Vitícultura e Eno logia de Caxias; criava o registo de can tinas e concentrava todos os trabalhos re

ferentes à produção, circulação e co mércio de vinhos em um departamento

especializado de sua Secretaria da Agri cultura, Indústria e Comércio, denomi nado Serviço do Vinho.

Por sua vez, sob o amparo da mes ma Secretaria estadual e com o concur

De ano para ano, o idcalizador das "Festas da Uva" de Caxias estende sua

esfera de ação, interessando novos viti cultores e novos municípios nesta be-^

neméríta campanha pró-mclhoramento da vitícultura gancha, que tem contri buído, poderosamente, para reduzir, na época normal, no curto período de duas décadas, a 1/7 o volume de vinho co mum; a 1/8 o de vinhos finos; a 1/9 o de vermutc o de vinhos amargos e a

1/10 o volume dos espumosos de im

A produção de vinho çomcrciável nes

tolitros, dos quais cêrca de 340.000 hl. A safra" atual c promissora o é avaliada

niza, em Caxias, a Associação dos Pro

em cêrca de 760.000 hl. de vinho co-

das de castas finas de que podem ne

merciável, dos quais cêrca dc 100.000 hl. serão retirados da produção para ser transformada sua respectiva uva em

cessitar os agricultores; intervém na fi-

mosto concentrado.

PRINCIPAIS PRODUTOS IMPORTADOS

Produtos

não somos suficieniemeiite numcrosot para provermos d exploração fecunda de nossas riquezas. Os exemplos estão ai mesmo d mão, inílicamlo que a p^raruleza dos Estados Unidos, Cofuidá e Argentina se deve cm boa medida à colaboração de grandes correntes imigratórias.

Qual será o problema fundamental de sua

vida

coletiva, para um

exígua e dispcr.sa população, mal dis

te Estado foi, em 1945, de 699.000 hec-

PELO

BRASIL

Cr$ 1.000,00

EM

1944

% s/ o valor

área territorial scmi-dcserla. onde uma

vácuos de povoamento.

Sempre consideramos que o desen volvimento cia população brasileira,

A_ resposta não há dc ser por certo • quer através dum sadio crescimento genético, fomento senão uma só; — o problema demo da Imigração estrangeira, constituirá o gráfico. Para rc.solvê-lo, portanto, im põe-se desde logo uma política dc p.o-, fator principal do enriquecimento e do voamento, norteada por um prograriia poderio do nosso país. Aliás, é bem ativo dc judiciosa atração das corren ' conhecida a tese, sustentada por muitoA economistas, de que o desenvolvimen tes imigratórias e de sua racional loca to da produção e o da população estão lização cm regiões propícias a sua rá pida fixaçao econômica c social á terra. influenciados um pelo outro, tese que

inspira .na opinião de que o homem Encarada a questão exclusivamente ' se s^empre tem podido, pelos progressos do ponto de vista econômico,..não se poderia negar o relevo quc tal assunto da tecnologia, produzir pelo menos

15,3

1.178.035

14,8 3,7 3,6 2,2 2,0 1,8

índices de eficiência c rcndabilidade,

4.504.805

56,6

duma população agrária mais ou me

7.965.141

100,00

Óleos refinados lubrificantes

146.496

Outros produtos

1

A economia

1.214.746

Celulose para fabrico de papel .. ..

TOTAL

tivas dum iudustrialismo semeador, pe

maioria a uma desordenada e ruinosa exploração dos recursos naturais?

Frigo em grão e farinha de trigo ..

284.388 176.218 162.571

tros urbanos, tangidas pelas perspec

nóinieas, ainda vive entregue em sua

Maquinário e ferramentas ..

297.882.

intenso das massas rurais para os cen

la hinterlândia afora, de verdadeiros

nacional ostenta, até agora, l)aixíssÍmos

Gasolina e óleos combustíveis .. .. Carvão de pedra

que, hoje em dia, muito mais do que antes, se têm agravado p>lo refluxo

tribuída por diferentes zonas geo-eco-

oferece para o Brasil.

Ferro, aço e fôll"ías de flandres .. ..

(especial para o

•OICESTO econômico")

E inestimável a valia da cooperação do hraço estrangeiro, quando nóí outros ainda

de milhões de cruzeiros por ano.

seguiram para fora de suas fronteiras.

Instituto forneça, gratuitamente, as mu

por ÉRico R. Noure (Da Universidade dc São Paulo)

país como o Brasil, detentor de imensa

do Vinho, loaquim Pedro Lisboa orga Consegue que o

POVOÜMEIVTO E IMIGRAÇÃO

portação nacional, sustando uma drena gem para o exterior de alguma dezena

so monetário do Instituto Riograndense dutores de Viníferas.

&

xação do preço de compra das uvas destas ca.stas; promovo cxposiçxjcs, reu

que se devem, sem dúvida, a múltiplos fatores, cujos primordiais seriam, en

tanto quanto consome.

O problema da população é, portan to um agente de prosperidade, princi-

pahnente no caso especial do Brasil, cujos quadros territoriais da atividade

tretanto, a nosso ver, a falta de maior

..econômica não justificam, ao menos

pressão demográfica cm nosso terri

"por enquanto, os- conceitos daqueles que, adeptos da escola inglesa clássi

tório e a dispersão e instabilidade nos desenraizada.

Fenômenos esses

ca, por exemplo, se prendiam à con cepção da lei do rendimento decres-


56

Díce-sto Ecoxóxfíco

Dicesto Econômico

cente do solo e sustentavam, por con

disso tudo, tome um avi.ão no Rio de

patologia econômica brasileira, é uma

seguinte, que o acréscimo de popula ção é ou pode ser um fator de em

Janeiro e vá até-Rio Branco, no Ter ritório do Acre, seguindo a rota de

crise dc cre.-íciincnto da nação, crise

pobrecimento.

Barreiras. São trcs dias de navegação aérea diurna em que se viaja sobre

Em nosso país, repetimos, não po deriam ter sentido tais pontos de vista.

E é muito importante que assim inter

pretemos as coisas, mormente nos dias

autênticos desertos, ontlc o homem ainda não <leva.ssou pràllcaincntc coi sa alguma. São milhões de f|nilómc-

debelada pelo recurso a um mais in

te aproveitamento da terra, que cogite s)stcmátic"amcnte da extensão do po voamento às regiões novas. Aí é que o imigrante, amparado por eficiente

tenso movimento povoador dos nossos campos c, concomitantcmente, pela in

ou mesmo particular, passaria a dedi

trodução de métodos mais racionais de

car-se às atividades exclusivamente ru

aproveitar-se a fecimdidadc das nossas

rais. Bsscs novos povoadorcs, selecio nados por nós segundo o critério de

essa que, cm nossa opinião, deve ser

atuais em que tanto se fala duma

tros quadrados complelamentc despo-

terras.

"questão social" no Brasil, cuja exis tência, aliás, não reconhecemos cm

voados, à espera de iiue nma oportuna política de colonização agrária <lc iní

nosso meio, porque não há propria

cio à obra de valorização econômica

mente causas políticas, sociais e eco

cles.sas enormes regiões.

Sem êsscs dois inadiáveis cmprecndiincntos, jamais lograremos alterar a fisionomia da nossa vida coletiva, ate

aqui caracterizada por efêmeros pe

nômicas que a justifiquem, pelo menos

sob a forma em que é caricaturada por

Não bá latifúndios em São Paulo

ríodos de prosperidade, logo seguidos do descalabro de batalhas comerciais

Mesmo São Paulo, o Estado mais

ternacional, tudo concorrendo para dei

um socialismo dinamiteiro e subversi

vo, que não encontra justificação de espécie alguma no âm bito das realidades na

cionais, "Questão so

cial" é luta de classe. Conflito agudo e irreconciliável de interês-

ses, e isso é desajustamento próprio das so

ciedades intensamente

industrializadas, onde um capitalismo tenta-

çular acentua as injus tiças sotiais. Não é, positivamente, o caso do Brasil, cujo industrialismo ainda não pôde modificar nossa

condição de "país es sencialmente agríco la

perdidas no campo da competição in cconòmicamonie

senvolvido da

de

União,

não oferece o proble ma dos latifúndios, que cm todas as épo cas

e

cm

tôdas

as

partes do mundo sem

pre significaram uma desordem econômica clc gravíssimas consc-

riuências sociais.

tifúndio

c

La

proprie

dade rural de grande extensão c sistema de

c.xploraçao

-extensiva

da terra, que reduz ao mínimo'O concurso do homem e procura c^-

clusivamcnte ^ renda-

hilidacle líquida da Quando muito poderia esperar-se que aqui houvesse uma "questão agrária". mesma. Em S. Paulo, graças ao seu Mas, esta mesma não existe pelo fato progresso material, os latifúndios, se

mesmo de que dispomos de verdadei

ras imensidades de chão completamen te desabitado. Aí estão os exemplos

xar mais ou menos inalterada a atual

situação demográfica do país, onde a

assistência técnica e financeira oficial

sua capacidade para as fainas agríco las, viriam introduzir, com sua experi ência e seus conhecimentos, modifica ções acentuadas em nossos métodos

agrícolas de defeituosa utilização da terra, métodos êsscs que, como é far tamente sabido, têm caracterizado até aqui um sistema de cultura que exau• re do dia para a noite, por assim di zer, as reservas de fertilidade natu

dispersão e a mobilidade duma popu

rais dos nossos solos.

seja incapaz de elevar-se a melhores expressões econômicas e culturais.

por isso mesmo, tão importante para

lação^ rarefcita fazem com que esta - por isso que encaramos o proble-

uia da imigração para o Brasil à luz • ^fetudo dos interesses econômicos

O tópico da seleção do imigrante é, os interesses nacionais quanto possa

sê-lo o da necessidade de seu acolhi mento em nosso meio, para provermos ao inadiável povoamento do país e

f a sua agricultura. Correntes imigraorias que canalizem para o

subsequente bom funcionamento e boa

oanipo, não devemos desejá-las absolu

Com efeito, se dum lado a forte den sidade populacional constitui um dos

tamente, porque o fulcro da prosperi(_adc brasileira está no fomento agrá°_P^ís. Nosso esforço industrial,

qtie não deve ser abandonado, deve, en retanto, ajustar-se ou depender messurto da agricultura, que con-

inuaia sendo nossa principal fonte de riqueza.

Seleção do imigrante

Proceder, de outra forma seria con

organização da produção nacional. mais preciosos fatòres de superioiidade duma nação, porque esta se be

neficia, em relação às menos habita

das, com certas indiscutíveis vantagens que se ligam diretamente às necessi dades técnicas da produção, de outro lado a escolha do tipo de imigrante não é menos decisiva para a forma de estrutura social e econômica que mais

existem sob a forma acima descrita,

denarmos à estagnação e à miséria,

nos convém manter e desenvolver em

são em reduzido número. O que pre

em zonas já mais ou menos povoadas

face das necessidades e das possibili

domina no mapa da economia rural

ou em aglomerações urbanas muito

dades do nosso grupo nacional.

da Amazônia e dos sertões ignotos do

paulista é o maior número das peque

adensadas, as correntes imigratórias

nas e médias propriedades. E, portan

que acolhêssemos no pai». O destino

Brasil Central, onde a densidade é esta pilhéria de poiiCos centésimos de ha

to. em face dc.s.sc parcelamento fun

destas há de ser, portanto, sua con

O assunto é, portanto, notòriamente sério e reclama muita reflexão da

diário que se acentua dia a cHa, nem

bitante por quilômetro quadrado. E

centração contínua nos espaços imen

a "questão agrária" existe em nosso

quem quiser tem uma idéia concreta

meio. O que há, como fenômeno de

sos c baldios, de acòrdo Com as gran des linhas duma política de inteligen

parte dos responsáveis pelos destinos do Brasil. Os imperativos da ordem atual pelo mundo afora nos proíbem

essa eterna "brincadeira de crianças


56

Díce-sto Ecoxóxfíco

Dicesto Econômico

cente do solo e sustentavam, por con

disso tudo, tome um avi.ão no Rio de

patologia econômica brasileira, é uma

seguinte, que o acréscimo de popula ção é ou pode ser um fator de em

Janeiro e vá até-Rio Branco, no Ter ritório do Acre, seguindo a rota de

crise dc cre.-íciincnto da nação, crise

pobrecimento.

Barreiras. São trcs dias de navegação aérea diurna em que se viaja sobre

Em nosso país, repetimos, não po deriam ter sentido tais pontos de vista.

E é muito importante que assim inter

pretemos as coisas, mormente nos dias

autênticos desertos, ontlc o homem ainda não <leva.ssou pràllcaincntc coi sa alguma. São milhões de f|nilómc-

debelada pelo recurso a um mais in

te aproveitamento da terra, que cogite s)stcmátic"amcnte da extensão do po voamento às regiões novas. Aí é que o imigrante, amparado por eficiente

tenso movimento povoador dos nossos campos c, concomitantcmente, pela in

ou mesmo particular, passaria a dedi

trodução de métodos mais racionais de

car-se às atividades exclusivamente ru

aproveitar-se a fecimdidadc das nossas

rais. Bsscs novos povoadorcs, selecio nados por nós segundo o critério de

essa que, cm nossa opinião, deve ser

atuais em que tanto se fala duma

tros quadrados complelamentc despo-

terras.

"questão social" no Brasil, cuja exis tência, aliás, não reconhecemos cm

voados, à espera de iiue nma oportuna política de colonização agrária <lc iní

nosso meio, porque não há propria

cio à obra de valorização econômica

mente causas políticas, sociais e eco

cles.sas enormes regiões.

Sem êsscs dois inadiáveis cmprecndiincntos, jamais lograremos alterar a fisionomia da nossa vida coletiva, ate

aqui caracterizada por efêmeros pe

nômicas que a justifiquem, pelo menos

sob a forma em que é caricaturada por

Não bá latifúndios em São Paulo

ríodos de prosperidade, logo seguidos do descalabro de batalhas comerciais

Mesmo São Paulo, o Estado mais

ternacional, tudo concorrendo para dei

um socialismo dinamiteiro e subversi

vo, que não encontra justificação de espécie alguma no âm bito das realidades na

cionais, "Questão so

cial" é luta de classe. Conflito agudo e irreconciliável de interês-

ses, e isso é desajustamento próprio das so

ciedades intensamente

industrializadas, onde um capitalismo tenta-

çular acentua as injus tiças sotiais. Não é, positivamente, o caso do Brasil, cujo industrialismo ainda não pôde modificar nossa

condição de "país es sencialmente agríco la

perdidas no campo da competição in cconòmicamonie

senvolvido da

de

União,

não oferece o proble ma dos latifúndios, que cm todas as épo cas

e

cm

tôdas

as

partes do mundo sem

pre significaram uma desordem econômica clc gravíssimas consc-

riuências sociais.

tifúndio

c

La

proprie

dade rural de grande extensão c sistema de

c.xploraçao

-extensiva

da terra, que reduz ao mínimo'O concurso do homem e procura c^-

clusivamcnte ^ renda-

hilidacle líquida da Quando muito poderia esperar-se que aqui houvesse uma "questão agrária". mesma. Em S. Paulo, graças ao seu Mas, esta mesma não existe pelo fato progresso material, os latifúndios, se

mesmo de que dispomos de verdadei

ras imensidades de chão completamen te desabitado. Aí estão os exemplos

xar mais ou menos inalterada a atual

situação demográfica do país, onde a

assistência técnica e financeira oficial

sua capacidade para as fainas agríco las, viriam introduzir, com sua experi ência e seus conhecimentos, modifica ções acentuadas em nossos métodos

agrícolas de defeituosa utilização da terra, métodos êsscs que, como é far tamente sabido, têm caracterizado até aqui um sistema de cultura que exau• re do dia para a noite, por assim di zer, as reservas de fertilidade natu

dispersão e a mobilidade duma popu

rais dos nossos solos.

seja incapaz de elevar-se a melhores expressões econômicas e culturais.

por isso mesmo, tão importante para

lação^ rarefcita fazem com que esta - por isso que encaramos o proble-

uia da imigração para o Brasil à luz • ^fetudo dos interesses econômicos

O tópico da seleção do imigrante é, os interesses nacionais quanto possa

sê-lo o da necessidade de seu acolhi mento em nosso meio, para provermos ao inadiável povoamento do país e

f a sua agricultura. Correntes imigraorias que canalizem para o

subsequente bom funcionamento e boa

oanipo, não devemos desejá-las absolu

Com efeito, se dum lado a forte den sidade populacional constitui um dos

tamente, porque o fulcro da prosperi(_adc brasileira está no fomento agrá°_P^ís. Nosso esforço industrial,

qtie não deve ser abandonado, deve, en retanto, ajustar-se ou depender messurto da agricultura, que con-

inuaia sendo nossa principal fonte de riqueza.

Seleção do imigrante

Proceder, de outra forma seria con

organização da produção nacional. mais preciosos fatòres de superioiidade duma nação, porque esta se be

neficia, em relação às menos habita

das, com certas indiscutíveis vantagens que se ligam diretamente às necessi dades técnicas da produção, de outro lado a escolha do tipo de imigrante não é menos decisiva para a forma de estrutura social e econômica que mais

existem sob a forma acima descrita,

denarmos à estagnação e à miséria,

nos convém manter e desenvolver em

são em reduzido número. O que pre

em zonas já mais ou menos povoadas

face das necessidades e das possibili

domina no mapa da economia rural

ou em aglomerações urbanas muito

dades do nosso grupo nacional.

da Amazônia e dos sertões ignotos do

paulista é o maior número das peque

adensadas, as correntes imigratórias

nas e médias propriedades. E, portan

que acolhêssemos no pai». O destino

Brasil Central, onde a densidade é esta pilhéria de poiiCos centésimos de ha

to. em face dc.s.sc parcelamento fun

destas há de ser, portanto, sua con

O assunto é, portanto, notòriamente sério e reclama muita reflexão da

diário que se acentua dia a cHa, nem

bitante por quilômetro quadrado. E

centração contínua nos espaços imen

a "questão agrária" existe em nosso

quem quiser tem uma idéia concreta

meio. O que há, como fenômeno de

sos c baldios, de acòrdo Com as gran des linhas duma política de inteligen

parte dos responsáveis pelos destinos do Brasil. Os imperativos da ordem atual pelo mundo afora nos proíbem

essa eterna "brincadeira de crianças


I!» lí

Dicesto Econômico

58

barbadas", como diria Alberto Torres,

no trato dos elementos equacionais da

mos por exemplo, o sucesso do.s ja

nião acerca da raça ou raças a que

lizar, dentro de pouco tempo, uma es

deveremos dar preferência para a obra de colonização agrária dos nossos ser tões.

{■-

Discriminação, mas não rigorosa

Nesse particular, que normas de ação deveriam balizar nossa conduta?

A

resposta não é muito fácil justamente porque envolve a complexidade duma porção de prós e contras. Duma ma

neira absolutamente geral, porém, não somos adeptos duma rigorosa discri

minação entre raças quaisquer que de sejem tomar parte na vida do nosso país, elcgeudo-o para seu novo " habitat". Se assim pensamos é porque te mos em vista, sobretudo, a evidência de que a diversidade de nossas condi

ções de clima e solo criou zonas geo-

cconómicas perfeitamente delimitadas Ê idealmente aptas à especialização das

^ produções regionais.

Se discriminação há de haver, e é

W recomendável que a façamos, mas com

certa liberalidade, será levando-se em conta

exclusivamente

as

dificuldades

de ajustamento cultural do imigrante.

Essas dificuldades, como é sabido, cres cem de vulto pela modificação da con

dição política do ádvena e pelas di ferenças culturais que lhe oferece o novo aifibíente. Nesse caso, não há que escollier entre o europeu e o asiá-

elcmcnto.s

Daí todos os nos

sos alvoroçados gritos de "perigo ger mânico", quando afinal despertamos' para a perigosa situação que se vinha

sacie-

cristalizando no sul do Brasil, dada a

dade que os japoneses se adaptariam perfeitamente às terras, exuberantes

omissão duma política nacional vigi lante de amalgamação de culturas em

do Vale do Amazonas.

Oportunidades econômicas para o imigrante

Mas, ao se falar cm dificuldades de

atrairmos copiosas caravanas de imi

perfeitamente porque faltou de nossa

rapidamente com o ambiente brasilei

ro do que o último. Assim mesmo, di

parte uma obra eficiente de completa nacionalização do imigrante. E essa

zemos "parece" porque tem ha-vido

nacionalização,

estamos

julgamos aconsclhávc'

a restrição a esta ou aquela raça, pois

tôda.s têm trazido sua valiosa contri buição à prosperidade do país. E se alguns males já se apontaram como caraterísticos dum povo determinado, c prudente qiie aceitemos o fato de que às vezes nós mesmos contribuimos, pelo nosso descaso em fac'e dos

problemas de assimilação do estrangei ro, para que ditos males aflorassem

algo perigosamente.

Mas, como já sublinhamos aqui, o problema imigratório deve ser solucio-

n3f^°_^isando-se precipuamente a colo

O caso muito conhecido da

nização agrária.

Fomentemos a en

trada de famílias de agricultores, se

jam elas alemãs, italianas ou de qual quer outra nacionalidade.

Ê nesse ter

reno que precisamos dc proceder a ri

gorosa seleção, pois povoamento, imi

convencidos,

gração e agricultura são

se daria mais ou menos espontanea

os termos

da grande equação da economia bra

mente se não tivesse permanecido imutável, como de fato aconteceu por

sileira.

Isto de abrirmos nossas portas

a quem quer que seja, sem obediência

je em dia farta vertente de abundantes forças dc trabalho, de excelente qua

lidade.

Não deixemos que a operosi

dade da gente do Velho Mundo seja aproveitada exclusivamente por outras nações, enquanto nós permanecemos às voltas com um nativismo negativo,

porque só redunda em prejuízo para cooperação do braço estrangeiro, quan

grantes.

vivência.

com resolução o magno problema de mográfico brasileiro. A Europa é ho

Encarando-se o problema imigratório de todos os pontos de vista acima apon tados, somos de opinião que a hora

mos para com elas, de oferecer l^oas condições de vida cm todos os sen tidos. Não basta proclamarmos aos grado as levas de estrangeiros que nos procuram. É necessário que lhes dê mos, também, o tipo do oportunidade mais comuniente procurado por qual quer imigrante, isto é, o econômico. Caso Contrário, ou não se fixarão em definitivo, ou, o que é mil vezes pcor, passarão a formar núcleos isolados e inassimilados pela coletividade nacio nal, por uma questão de natural mo vimento de auto-conservação e sobre

da Argentina

A hora é azada para enfrentarmos

a obra dc enriquecimento rápido do

atual é extremamente oportuna para

quatro ventos que aceitamos de bom

a um programa previamente estabele cido de fomento da riqueza nacional, seria coisa absolutamente indefensável. O exemplo dos EE. UU., do Canadá e

todos os sentidos.

ajustamento cultural das massas imi gratórias, vêm à tona o dever, que te

tícfo, por exemplo, pois o primeiro pa

Ção, muito em voga, de que esse tipo

é muito menos difícil do que a sob Condições urbanas.

A chamada "Vila Amazô

rece identificar-se multo mais fácil e

casos de boa adaptação do amarelo,

adaptação sob condições rurais, que

genuina

nia", em Parintins, provou à

econômico

portando, muito embora se tratasse dc

mente l)rasilciros daquele remoto rin

cão pátrio.

e

blemas de adaptação social c de translação cultural cjuc o caso estava com

plêndida obra de colonização agrícola, que nos legou a juticultura, obra a que não faltou uma promi.ssora mis-

com

social

do imigrante alemão c o da regi.ão cm que SC concentrou. Naquela ocasião, descuramos por completo todo.s os pro

manda a verdade (juc se registe o fato de íiuc os nii)õe.s chegaram a rea

colonização germânica em nosso país é típico a êsse respeito e se explica

contrariando, por conseguinte, a asser-

desenvolvimento

poneses cm Parintins, no Estailo do Amazonas. Diga-se o <iuc (iniscr, mas

Cegenação

59

decênios a fio, a disparlclade entre o

Conhece

nossa civilização. Cremos que não ha ja muita gente que se disponha a ne gar que o Brasil continua necessitando de farta imigração. O que há, sim, são as grandes divergências de opi

mmn pmimipumj

Dice-sto Econômico

de imigrante é um permanente desa justado à nossa socicdaflc.

■>!

Brasil.

É

inestimável

a

valia

dessa

do nós outros ainda não somos sufi cientemente

numerosos

para

prover

mos à exploração fecunda de nossa.s

riquezas.

Os exemplos estão aí mes

mo à mão, indicando que a grandeza

dos Estados Unidos, Canadá e Argen tina se deve em boa medida à colabo

ração dc grandes correntes imigrató rias.

E nós mesmos, aqui em nossa

terra, temos experiência disso, pois po demos apontar os brilhantes resultados

que já alcançamos em conseqüência do entrosamento de atividades dos bra sileiros e estrangeiros, ambos os gi-u-

pos equiparando-se perfeitamente em

dinamismo e capacidade de iniciativa e ambos, também, beneficiando-se re

ciprocamente pelo contato de suas res pectivas culturas e experiências. A questão do sucesso da imigração para o nosso imenso país depende essen cialmente de nós mesmos. Mãos à obra, portanto, confiantes no porvir que nos aguarda se tivermos o bom senso de atrair para o seio da coleti vidade nacional aqueles que, portado

res de bons atributos de operosidade

enxerguem no Brasil a Cólquida deste -resto do século.


I!» lí

Dicesto Econômico

58

barbadas", como diria Alberto Torres,

no trato dos elementos equacionais da

mos por exemplo, o sucesso do.s ja

nião acerca da raça ou raças a que

lizar, dentro de pouco tempo, uma es

deveremos dar preferência para a obra de colonização agrária dos nossos ser tões.

{■-

Discriminação, mas não rigorosa

Nesse particular, que normas de ação deveriam balizar nossa conduta?

A

resposta não é muito fácil justamente porque envolve a complexidade duma porção de prós e contras. Duma ma

neira absolutamente geral, porém, não somos adeptos duma rigorosa discri

minação entre raças quaisquer que de sejem tomar parte na vida do nosso país, elcgeudo-o para seu novo " habitat". Se assim pensamos é porque te mos em vista, sobretudo, a evidência de que a diversidade de nossas condi

ções de clima e solo criou zonas geo-

cconómicas perfeitamente delimitadas Ê idealmente aptas à especialização das

^ produções regionais.

Se discriminação há de haver, e é

W recomendável que a façamos, mas com

certa liberalidade, será levando-se em conta

exclusivamente

as

dificuldades

de ajustamento cultural do imigrante.

Essas dificuldades, como é sabido, cres cem de vulto pela modificação da con

dição política do ádvena e pelas di ferenças culturais que lhe oferece o novo aifibíente. Nesse caso, não há que escollier entre o europeu e o asiá-

elcmcnto.s

Daí todos os nos

sos alvoroçados gritos de "perigo ger mânico", quando afinal despertamos' para a perigosa situação que se vinha

sacie-

cristalizando no sul do Brasil, dada a

dade que os japoneses se adaptariam perfeitamente às terras, exuberantes

omissão duma política nacional vigi lante de amalgamação de culturas em

do Vale do Amazonas.

Oportunidades econômicas para o imigrante

Mas, ao se falar cm dificuldades de

atrairmos copiosas caravanas de imi

perfeitamente porque faltou de nossa

rapidamente com o ambiente brasilei

ro do que o último. Assim mesmo, di

parte uma obra eficiente de completa nacionalização do imigrante. E essa

zemos "parece" porque tem ha-vido

nacionalização,

estamos

julgamos aconsclhávc'

a restrição a esta ou aquela raça, pois

tôda.s têm trazido sua valiosa contri buição à prosperidade do país. E se alguns males já se apontaram como caraterísticos dum povo determinado, c prudente qiie aceitemos o fato de que às vezes nós mesmos contribuimos, pelo nosso descaso em fac'e dos

problemas de assimilação do estrangei ro, para que ditos males aflorassem

algo perigosamente.

Mas, como já sublinhamos aqui, o problema imigratório deve ser solucio-

n3f^°_^isando-se precipuamente a colo

O caso muito conhecido da

nização agrária.

Fomentemos a en

trada de famílias de agricultores, se

jam elas alemãs, italianas ou de qual quer outra nacionalidade.

Ê nesse ter

reno que precisamos dc proceder a ri

gorosa seleção, pois povoamento, imi

convencidos,

gração e agricultura são

se daria mais ou menos espontanea

os termos

da grande equação da economia bra

mente se não tivesse permanecido imutável, como de fato aconteceu por

sileira.

Isto de abrirmos nossas portas

a quem quer que seja, sem obediência

je em dia farta vertente de abundantes forças dc trabalho, de excelente qua

lidade.

Não deixemos que a operosi

dade da gente do Velho Mundo seja aproveitada exclusivamente por outras nações, enquanto nós permanecemos às voltas com um nativismo negativo,

porque só redunda em prejuízo para cooperação do braço estrangeiro, quan

grantes.

vivência.

com resolução o magno problema de mográfico brasileiro. A Europa é ho

Encarando-se o problema imigratório de todos os pontos de vista acima apon tados, somos de opinião que a hora

mos para com elas, de oferecer l^oas condições de vida cm todos os sen tidos. Não basta proclamarmos aos grado as levas de estrangeiros que nos procuram. É necessário que lhes dê mos, também, o tipo do oportunidade mais comuniente procurado por qual quer imigrante, isto é, o econômico. Caso Contrário, ou não se fixarão em definitivo, ou, o que é mil vezes pcor, passarão a formar núcleos isolados e inassimilados pela coletividade nacio nal, por uma questão de natural mo vimento de auto-conservação e sobre

da Argentina

A hora é azada para enfrentarmos

a obra dc enriquecimento rápido do

atual é extremamente oportuna para

quatro ventos que aceitamos de bom

a um programa previamente estabele cido de fomento da riqueza nacional, seria coisa absolutamente indefensável. O exemplo dos EE. UU., do Canadá e

todos os sentidos.

ajustamento cultural das massas imi gratórias, vêm à tona o dever, que te

tícfo, por exemplo, pois o primeiro pa

Ção, muito em voga, de que esse tipo

é muito menos difícil do que a sob Condições urbanas.

A chamada "Vila Amazô

rece identificar-se multo mais fácil e

casos de boa adaptação do amarelo,

adaptação sob condições rurais, que

genuina

nia", em Parintins, provou à

econômico

portando, muito embora se tratasse dc

mente l)rasilciros daquele remoto rin

cão pátrio.

e

blemas de adaptação social c de translação cultural cjuc o caso estava com

plêndida obra de colonização agrícola, que nos legou a juticultura, obra a que não faltou uma promi.ssora mis-

com

social

do imigrante alemão c o da regi.ão cm que SC concentrou. Naquela ocasião, descuramos por completo todo.s os pro

manda a verdade (juc se registe o fato de íiuc os nii)õe.s chegaram a rea

colonização germânica em nosso país é típico a êsse respeito e se explica

contrariando, por conseguinte, a asser-

desenvolvimento

poneses cm Parintins, no Estailo do Amazonas. Diga-se o <iuc (iniscr, mas

Cegenação

59

decênios a fio, a disparlclade entre o

Conhece

nossa civilização. Cremos que não ha ja muita gente que se disponha a ne gar que o Brasil continua necessitando de farta imigração. O que há, sim, são as grandes divergências de opi

mmn pmimipumj

Dice-sto Econômico

de imigrante é um permanente desa justado à nossa socicdaflc.

■>!

Brasil.

É

inestimável

a

valia

dessa

do nós outros ainda não somos sufi cientemente

numerosos

para

prover

mos à exploração fecunda de nossa.s

riquezas.

Os exemplos estão aí mes

mo à mão, indicando que a grandeza

dos Estados Unidos, Canadá e Argen tina se deve em boa medida à colabo

ração dc grandes correntes imigrató rias.

E nós mesmos, aqui em nossa

terra, temos experiência disso, pois po demos apontar os brilhantes resultados

que já alcançamos em conseqüência do entrosamento de atividades dos bra sileiros e estrangeiros, ambos os gi-u-

pos equiparando-se perfeitamente em

dinamismo e capacidade de iniciativa e ambos, também, beneficiando-se re

ciprocamente pelo contato de suas res pectivas culturas e experiências. A questão do sucesso da imigração para o nosso imenso país depende essen cialmente de nós mesmos. Mãos à obra, portanto, confiantes no porvir que nos aguarda se tivermos o bom senso de atrair para o seio da coleti vidade nacional aqueles que, portado

res de bons atributos de operosidade

enxerguem no Brasil a Cólquida deste -resto do século.


Dicesto Econômico

'H-J-

íisTerras na Rússia IvA^ov '.' v "

'•.•a

^^ÇBSTO KCONÓAjíjtp^

jmçaâàj/de caríUüf -^ürÒ-r De 1928 a--1935

Para alcançar este grau final de tota litarismo absoluto, existem fórmulas bran

das e atraentes que embalam espíritos pouco inclinados a raciocínio. Assim, o

grito de "toda terra para os campone ses", dando impressão que os lavrado res podem trabalhar livremente, dedi

cando seus esforços para o bem comum, sem serem permanentemente mandados,

controlados, subjugados.

As idéias bu

cólicas que nascem ao ouvir-se este bra do comunista, "tôda terra aos campo neses", desaparecem logo que o. poder soviético começa a implantar seu ver

dadeiro regime, enfeitado, para os in cautos e ingênuos, com as e.xpressões ôcãs, mas de estilo elevado,

Mas vcrlficundo-sc que o

va — para aqueles que têm capacidade de SC instruir.

do, sem opressão soviética:

Primeiro período de 1917 a 1918 Desde os primeiros dias da revolução, a propaganda tanto comuni.sta, como de

outros partidos da esquerda, incentivava os camponeses a se apoderarem de fa

zendas, de "latifúndios" (que às vêzes não ultrapassavam de uma centena dc

hectares) e a executarem a famigerada tese — "tôda terra aos camponeses". Destruiu-se a grande lavoura, pertur bou-se a ligação eiítre os centros ur banos distribuidores e os pequenos pro dutores, mas enfim a fôrça viva dos cam poneses russos dominou a situação c, voltando para a economia primitiva, ^ aldeia continuou sua existência.

O resultado fi

meadas:

cabeças dc

191C

1922

, Rado . .

165.000.000 92.000.000

da (ha)

116.000.000 76.000.000

'^'"am os primeiros resultados da

política agrária" soviética.

Terceiro período de 1921 a 1928 (NEP) A fome nas cidades c uma onda de

levantes nas zonas rurais forçaram os

bolclicvistus a rever sua linha geral dc conduta. O dirigente de então, Lcnin, SC viu obrigado, para conservar o po der, a afrouxar a pressão e abrir uma estreita válvula de liberdades econômi cas — a NEP, a Nova Política Econô

mica. Esta mudança, que o chefe co munista considerou qiic era, "do ponto do vista político geral, um decisivo fra casso , proporcionando um sôpro tê

Segundo período de 1918 a 1921 As primeiras tentativas de se lança os

camponeses, incentivando-os à coletivi

zação, não tinham caráter ordenado.

Ademai.s, a necessidade da obtenção de víveres predominava. Os destacamentos de requisições assaltavam as aldeias, com

1916

Arcas dc trigo (mi

arca scmea-

entre

a lavoura alcançou neste curto perío

gado e por todas as lòrças resistiam às requisições soviéticas.

A história de socialização do torras,

social-comunistas

cas soviéticas revelam o progresso que

Área

cou logo evidenciado pela redução enor me da população animal c dc áreas se

idéias

fístc período de relativas liberdades

semeadas diininuiam dc ano para ano, os lavradores limitavam-se a produzir

só para o consumo próprio, matavam seu

de coletivização de propriedade dos cam poneses na Rússia ó altamenlo in.struti-

rem

do ação durou até 1928. As estatísti

SC transformou em Rússia saciada".

das socialistas logo dc.sapareciam. Áreas

^r-,

It^rno.

custar, para evitar castigos severíssimos.

primeiros sovkhoscs c kolkhoscs, forma

sustento governamental era quase exclu sivamente dc caráter moral, tais fazen

Mêsespefúva' çom" o. -^yrucédimcilíi^ '9^ara'-que nãa^ ^majtoir^inâóS

papel, que deve executar, custe o que

por Stalin), Apfclbaum-Zinovicv decla rou cm 1928 que a "Rússia esfomeada

ras próprias.

'' 3_^i-í>áí<Í?ão^flgr^ffl^^^ todj^-os. scíüresv - '"e;'^pac<7 óa-tó .sflfeer í7«e a popu^^

comunista, o próprio dogma O programa deles, não tolera existência de pro priedade ou de iniciativa privada: tudo deve ser socializado, absorvido pelo Es tado totalitário, que é o único que po de mandar nas atividades humanas. Tu do, que não emana do Estado socialis ta, é considerado nocivo, anárquico, de sorganizado. Somente O Estado, atra vés de seus inúmeros funcionários, de termina o ritmo de atividades, atribui a cada seu componente determinado

metralhadoras c granadas, arrimca\'am trigo e outros produtos, mas os campo neses logo achavam meios dc formar de pósitos secretos. Cá c lá apareciam os

dos por aqueles que não possuíam ter

■'

'j^^.:rúú.j)fópp£Ís eatátí.fticas, sovicíjca^vy^-ínô^fra^ Sialln.

6J

nue de liberdade, permitiu nova c.xpansão às atividades produtoras. Em poucos anos as feridas gravíssi

semeada

1922

1928

(mi

lhões ha) . lhões ha) .

118

78

113

105

66

34

35

24

34

61

46

71

26

25

31

113

84

133

21

12

26

Gado cavalar (milhões cabeças)

.

.

.

Gado bovino (milhões cabeças) . . . Só vacas (milhões ca beças) . •

Ovinos (milhões ca

beças) . . • • Suínos (milliões ca beças

.

.

Esto ressurgimento rural sah ou o po der soviético c forneceu ainda enormes recursos para a famigerada indiislriali-

zação: em 3 anos do último período clu NeV (1926-27-28) os impostos pagos pela lavoura alcançaram 2.000.000 de industriais (que foram então avaliadas

em pouco mais de 4.000.000 de rublosouro). Portanto, foi a seiva da terra que permitiu aos soviéticos restabele cerem em parte sua industria.

A gratidão às vêzes toma formas ines peradas. Já em 1927, em dezembro, o XVII congresso do Partido Comunista

definiu as diretrizes de sua política agrá ria: 1) reforçar o "setor socialista" na

agricultura, incentivando a criação do

kolkhoses; 2) intensificar a luta contra

missão

sitiantes (kulaks) e 3) .dar maior .pres

comunista

começaram a

cica-

*

rublos-ouro, aplicados miase integral

mente para renovação das instalações

mas produzidas na lavoura pela intro trizar-se. O então presidente da HI Internacional (posteriormente' fuzilado

I

tígio aos proletários agrícolas, ou seja, " aos 'que nunca se fbcaram em terras

.1


Dicesto Econômico

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íisTerras na Rússia IvA^ov '.' v "

'•.•a

^^ÇBSTO KCONÓAjíjtp^

jmçaâàj/de caríUüf -^ürÒ-r De 1928 a--1935

Para alcançar este grau final de tota litarismo absoluto, existem fórmulas bran

das e atraentes que embalam espíritos pouco inclinados a raciocínio. Assim, o

grito de "toda terra para os campone ses", dando impressão que os lavrado res podem trabalhar livremente, dedi

cando seus esforços para o bem comum, sem serem permanentemente mandados,

controlados, subjugados.

As idéias bu

cólicas que nascem ao ouvir-se este bra do comunista, "tôda terra aos campo neses", desaparecem logo que o. poder soviético começa a implantar seu ver

dadeiro regime, enfeitado, para os in cautos e ingênuos, com as e.xpressões ôcãs, mas de estilo elevado,

Mas vcrlficundo-sc que o

va — para aqueles que têm capacidade de SC instruir.

do, sem opressão soviética:

Primeiro período de 1917 a 1918 Desde os primeiros dias da revolução, a propaganda tanto comuni.sta, como de

outros partidos da esquerda, incentivava os camponeses a se apoderarem de fa

zendas, de "latifúndios" (que às vêzes não ultrapassavam de uma centena dc

hectares) e a executarem a famigerada tese — "tôda terra aos camponeses". Destruiu-se a grande lavoura, pertur bou-se a ligação eiítre os centros ur banos distribuidores e os pequenos pro dutores, mas enfim a fôrça viva dos cam poneses russos dominou a situação c, voltando para a economia primitiva, ^ aldeia continuou sua existência.

O resultado fi

meadas:

cabeças dc

191C

1922

, Rado . .

165.000.000 92.000.000

da (ha)

116.000.000 76.000.000

'^'"am os primeiros resultados da

política agrária" soviética.

Terceiro período de 1921 a 1928 (NEP) A fome nas cidades c uma onda de

levantes nas zonas rurais forçaram os

bolclicvistus a rever sua linha geral dc conduta. O dirigente de então, Lcnin, SC viu obrigado, para conservar o po der, a afrouxar a pressão e abrir uma estreita válvula de liberdades econômi cas — a NEP, a Nova Política Econô

mica. Esta mudança, que o chefe co munista considerou qiic era, "do ponto do vista político geral, um decisivo fra casso , proporcionando um sôpro tê

Segundo período de 1918 a 1921 As primeiras tentativas de se lança os

camponeses, incentivando-os à coletivi

zação, não tinham caráter ordenado.

Ademai.s, a necessidade da obtenção de víveres predominava. Os destacamentos de requisições assaltavam as aldeias, com

1916

Arcas dc trigo (mi

arca scmea-

entre

a lavoura alcançou neste curto perío

gado e por todas as lòrças resistiam às requisições soviéticas.

A história de socialização do torras,

social-comunistas

cas soviéticas revelam o progresso que

Área

cou logo evidenciado pela redução enor me da população animal c dc áreas se

idéias

fístc período de relativas liberdades

semeadas diininuiam dc ano para ano, os lavradores limitavam-se a produzir

só para o consumo próprio, matavam seu

de coletivização de propriedade dos cam poneses na Rússia ó altamenlo in.struti-

rem

do ação durou até 1928. As estatísti

SC transformou em Rússia saciada".

das socialistas logo dc.sapareciam. Áreas

^r-,

It^rno.

custar, para evitar castigos severíssimos.

primeiros sovkhoscs c kolkhoscs, forma

sustento governamental era quase exclu sivamente dc caráter moral, tais fazen

Mêsespefúva' çom" o. -^yrucédimcilíi^ '9^ara'-que nãa^ ^majtoir^inâóS

papel, que deve executar, custe o que

por Stalin), Apfclbaum-Zinovicv decla rou cm 1928 que a "Rússia esfomeada

ras próprias.

'' 3_^i-í>áí<Í?ão^flgr^ffl^^^ todj^-os. scíüresv - '"e;'^pac<7 óa-tó .sflfeer í7«e a popu^^

comunista, o próprio dogma O programa deles, não tolera existência de pro priedade ou de iniciativa privada: tudo deve ser socializado, absorvido pelo Es tado totalitário, que é o único que po de mandar nas atividades humanas. Tu do, que não emana do Estado socialis ta, é considerado nocivo, anárquico, de sorganizado. Somente O Estado, atra vés de seus inúmeros funcionários, de termina o ritmo de atividades, atribui a cada seu componente determinado

metralhadoras c granadas, arrimca\'am trigo e outros produtos, mas os campo neses logo achavam meios dc formar de pósitos secretos. Cá c lá apareciam os

dos por aqueles que não possuíam ter

■'

'j^^.:rúú.j)fópp£Ís eatátí.fticas, sovicíjca^vy^-ínô^fra^ Sialln.

6J

nue de liberdade, permitiu nova c.xpansão às atividades produtoras. Em poucos anos as feridas gravíssi

semeada

1922

1928

(mi

lhões ha) . lhões ha) .

118

78

113

105

66

34

35

24

34

61

46

71

26

25

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113

84

133

21

12

26

Gado cavalar (milhões cabeças)

.

.

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Gado bovino (milhões cabeças) . . . Só vacas (milhões ca beças) . •

Ovinos (milhões ca

beças) . . • • Suínos (milliões ca beças

.

.

Esto ressurgimento rural sah ou o po der soviético c forneceu ainda enormes recursos para a famigerada indiislriali-

zação: em 3 anos do último período clu NeV (1926-27-28) os impostos pagos pela lavoura alcançaram 2.000.000 de industriais (que foram então avaliadas

em pouco mais de 4.000.000 de rublosouro). Portanto, foi a seiva da terra que permitiu aos soviéticos restabele cerem em parte sua industria.

A gratidão às vêzes toma formas ines peradas. Já em 1927, em dezembro, o XVII congresso do Partido Comunista

definiu as diretrizes de sua política agrá ria: 1) reforçar o "setor socialista" na

agricultura, incentivando a criação do

kolkhoses; 2) intensificar a luta contra

missão

sitiantes (kulaks) e 3) .dar maior .pres

comunista

começaram a

cica-

*

rublos-ouro, aplicados miase integral

mente para renovação das instalações

mas produzidas na lavoura pela intro trizar-se. O então presidente da HI Internacional (posteriormente' fuzilado

I

tígio aos proletários agrícolas, ou seja, " aos 'que nunca se fbcaram em terras

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62

Dice:sto Econômico

próprias. Foi também formulado o problema-base do momento: "reorganiza ção de pequenas propriedades rurais cm fazendas soviéticas coletivas".

O Partido Comunista, porém, não ti nha então algum plano concreto de co mo proceder a tal "reorganização", pois em claro que dezenas e dezenas de mi

lhões de camooneses, sitiantes, la\Tadores independentes não concordariam em entregar ao govêmo soviético suas

terras e vidas. E se bem que o parti do e o govêmo soviéHco aspirassem quanto antes realizar a tal "reorganiza ção ,a época era então pouco apropria-

.da: estava no auge a luta entre os três herdeiros de Lenin, e o novo chefe co munista amda nao se firmava devida-

Dicesto Econômico

operários industriais, velhos bolcbevis-

1913

tas; 7.200 membros dos sovicts urba nos, mobilizados cspcdalnu-iite; 100.000

10,7

"propagandístas comissionados polo Exér

Linh

3,2 167,7

cito Vermelho; c fiiialincntc, todo.s os

componentes dos sovicts rurais.

forte massa dc "colctivi/udoros", nu

mericamente c armada ale os dentes,

lançou-sc contra os campotiescs em lòda a Rú.ssia. A qualquer preço n coletirização tinha que ser feita. Os resulta dos foram assás eloqüentes: Data

l/X/1931 l/X/1932

começaram, em

vnc '

OS camponeses mais ati-

tivas, — já estavam em plena eficiên cia cia produção.

Quanto à pecuária, às criações, a co-

1934

1935

33,5 70,5

19,6 40,6 52,1 11,6

16,6

15,5

15,9

38,4

42,4

50,2 12,1

51,9

49,3 61,1

17,4

22,5

X

Cavalarcs

146,7 26,4

Suínos

is dcsasrural de a cole-

tal

tivização "voluntária" que matava todo ° gado, para que não caísse nas muos

tivizador os soviets proclamam um for

cialista — diz Serguel Maslov — du

te desenvolvimento de lavouras.

rante sete anos (1928-1935), a lavou

do govcnio soviético.

pomo resultado da reconstrução so

que , encairegadas de "instruir" os cam

tanto, alcançando-se cm 1935 o perío

ra russa perdeu quase 18.000.000 dc

poneses sobre as vantagens de coletivi-

do de colctívização c de racionalização

cavalos, 21.000.000 dc bois o vacas,

cie razendas coletivas.

Em janeiro de 1930 tais brigadas eram compostas das seguintes fôrças: 25.000 Anos

Área semeada

(1.000.000 ha) 1928

92,2

1930 1932 1933 1934

101,8

1935

99,7 101.6 104.7 103,4

Em 1935 o então dirigente da eco

nomia agrícola soviética, Kuibychev, co municou ao congresso regiona] dc Mos-

completa, as estatísticas soviéticas não mostram que tenha havido qualquer

85.000.000 dc carneiros e cabras, mais

progresso real. Os dados sc referem u

rios do Economia Agrícola da URSS)1

1928

1935

Safra total

Rendimento

733,2 835,4 698,7 898,0

8,0 8,2 7,0 8.8

894.0 920.1

8,5 8.9

cou os dados sôbre o rendimento de várias culturas. Damos abaixo estes instrutivos números:

de 3.500.000 suínos e ma do 100.000.000 de

muito

.1

aci-

aves domés-

ticas.

Êste enormo preço, que a Rússia pa gou na luta entre o poder soviético e os crãneos anti-coletívistas dos campone ses", como se expressou uma \'ez Marx,

foi acompanhado ainda pela degrcdação de tôda a organização noral. Para 100 "deceatinas" de áreas se

meadas houve em duas épocas:

Cavalos

Vactins

OvUios

29,6 12,0

64,2 37,1

129,8 46,0

Rússia tôda e foram tirados dos "Anuá-

(1.000.000 q.) (quintais por ha)

64,3

1933

Peza^ preliminar, em 1929 foram lança das p zonas rurais as "brigadas de cho

zaçao e conse^ir a formação efetiva

131.7

1932

kolkhoses, enquanto nos 12 anos ante

Entre

8,1 2,5 96,0

1928

ção forçada foram criados cjuasc 200.000

Como conseqüência deste delírio colc-

7.8 2,3 74,2

2.0

Ictivização também deu seus resultados:

17.000.

^staTm-

5,9

a população animal do pais variou da seguinte maneira, desde o início da co lctívização forçada (cm milhões dc ca beças).

rlac ^incnminações, ^ prende-lospara sob privar as maisa massa varia das

eventaais caudiLs.

1934

Convém lembrar que desde 1933 os

Portanto, cm dois anos dc coiotivizii-

riores o número dôlcs mal ultrapassou

1938

kolkhoses — segundo afirmações sovic-

14.189 17.248 2L1.000 217.000

1/1/1928

7.9 2,3

1932

(em quintais por hectare]

Número dc kolkhoscs

l/m/1921

1928

Esta

Quarto período de 1928 cm diante

Segundo diretrizes lançadas pelo P.

63

Suinos '23 17

4

A zona rural perdeu cm todos os sen tidos; a mecanização totalitária transfor

em 1935, depois das violências da co-

mou a campanha russa dc lavouras de

letivização, sobraram 20,9 milhões de

gente livre em fábricas dc trigo ao re

lares, tendo, portanto, desaparecido 4,9 milhões de lares, aproximadamente, com 25.000.000 de pessoas. Em compen

dor de campos de trabalhos forçados. E para a população, para os campo

neses, quais eram os resultados desta política de "tôda a terra aos campo neses"?

sía, 25,8 milliões de lares camponeses;

sação foram criados 35 campos de tra balhos forçados com a "velocidade de mortandade" de mais de 2.000.000 de

pessoas por mês. Eis os resultados benéficos da coleSegundo, novamente, a própria esta tística soviética, houve, em tôda a Rús- , tivização comunistal


62

Dice:sto Econômico

próprias. Foi também formulado o problema-base do momento: "reorganiza ção de pequenas propriedades rurais cm fazendas soviéticas coletivas".

O Partido Comunista, porém, não ti nha então algum plano concreto de co mo proceder a tal "reorganização", pois em claro que dezenas e dezenas de mi

lhões de camooneses, sitiantes, la\Tadores independentes não concordariam em entregar ao govêmo soviético suas

terras e vidas. E se bem que o parti do e o govêmo soviéHco aspirassem quanto antes realizar a tal "reorganiza ção ,a época era então pouco apropria-

.da: estava no auge a luta entre os três herdeiros de Lenin, e o novo chefe co munista amda nao se firmava devida-

Dicesto Econômico

operários industriais, velhos bolcbevis-

1913

tas; 7.200 membros dos sovicts urba nos, mobilizados cspcdalnu-iite; 100.000

10,7

"propagandístas comissionados polo Exér

Linh

3,2 167,7

cito Vermelho; c fiiialincntc, todo.s os

componentes dos sovicts rurais.

forte massa dc "colctivi/udoros", nu

mericamente c armada ale os dentes,

lançou-sc contra os campotiescs em lòda a Rú.ssia. A qualquer preço n coletirização tinha que ser feita. Os resulta dos foram assás eloqüentes: Data

l/X/1931 l/X/1932

começaram, em

vnc '

OS camponeses mais ati-

tivas, — já estavam em plena eficiên cia cia produção.

Quanto à pecuária, às criações, a co-

1934

1935

33,5 70,5

19,6 40,6 52,1 11,6

16,6

15,5

15,9

38,4

42,4

50,2 12,1

51,9

49,3 61,1

17,4

22,5

X

Cavalarcs

146,7 26,4

Suínos

is dcsasrural de a cole-

tal

tivização "voluntária" que matava todo ° gado, para que não caísse nas muos

tivizador os soviets proclamam um for

cialista — diz Serguel Maslov — du

te desenvolvimento de lavouras.

rante sete anos (1928-1935), a lavou

do govcnio soviético.

pomo resultado da reconstrução so

que , encairegadas de "instruir" os cam

tanto, alcançando-se cm 1935 o perío

ra russa perdeu quase 18.000.000 dc

poneses sobre as vantagens de coletivi-

do de colctívização c de racionalização

cavalos, 21.000.000 dc bois o vacas,

cie razendas coletivas.

Em janeiro de 1930 tais brigadas eram compostas das seguintes fôrças: 25.000 Anos

Área semeada

(1.000.000 ha) 1928

92,2

1930 1932 1933 1934

101,8

1935

99,7 101.6 104.7 103,4

Em 1935 o então dirigente da eco

nomia agrícola soviética, Kuibychev, co municou ao congresso regiona] dc Mos-

completa, as estatísticas soviéticas não mostram que tenha havido qualquer

85.000.000 dc carneiros e cabras, mais

progresso real. Os dados sc referem u

rios do Economia Agrícola da URSS)1

1928

1935

Safra total

Rendimento

733,2 835,4 698,7 898,0

8,0 8,2 7,0 8.8

894.0 920.1

8,5 8.9

cou os dados sôbre o rendimento de várias culturas. Damos abaixo estes instrutivos números:

de 3.500.000 suínos e ma do 100.000.000 de

muito

.1

aci-

aves domés-

ticas.

Êste enormo preço, que a Rússia pa gou na luta entre o poder soviético e os crãneos anti-coletívistas dos campone ses", como se expressou uma \'ez Marx,

foi acompanhado ainda pela degrcdação de tôda a organização noral. Para 100 "deceatinas" de áreas se

meadas houve em duas épocas:

Cavalos

Vactins

OvUios

29,6 12,0

64,2 37,1

129,8 46,0

Rússia tôda e foram tirados dos "Anuá-

(1.000.000 q.) (quintais por ha)

64,3

1933

Peza^ preliminar, em 1929 foram lança das p zonas rurais as "brigadas de cho

zaçao e conse^ir a formação efetiva

131.7

1932

kolkhoses, enquanto nos 12 anos ante

Entre

8,1 2,5 96,0

1928

ção forçada foram criados cjuasc 200.000

Como conseqüência deste delírio colc-

7.8 2,3 74,2

2.0

Ictivização também deu seus resultados:

17.000.

^staTm-

5,9

a população animal do pais variou da seguinte maneira, desde o início da co lctívização forçada (cm milhões dc ca beças).

rlac ^incnminações, ^ prende-lospara sob privar as maisa massa varia das

eventaais caudiLs.

1934

Convém lembrar que desde 1933 os

Portanto, cm dois anos dc coiotivizii-

riores o número dôlcs mal ultrapassou

1938

kolkhoses — segundo afirmações sovic-

14.189 17.248 2L1.000 217.000

1/1/1928

7.9 2,3

1932

(em quintais por hectare]

Número dc kolkhoscs

l/m/1921

1928

Esta

Quarto período de 1928 cm diante

Segundo diretrizes lançadas pelo P.

63

Suinos '23 17

4

A zona rural perdeu cm todos os sen tidos; a mecanização totalitária transfor

em 1935, depois das violências da co-

mou a campanha russa dc lavouras de

letivização, sobraram 20,9 milhões de

gente livre em fábricas dc trigo ao re

lares, tendo, portanto, desaparecido 4,9 milhões de lares, aproximadamente, com 25.000.000 de pessoas. Em compen

dor de campos de trabalhos forçados. E para a população, para os campo

neses, quais eram os resultados desta política de "tôda a terra aos campo neses"?

sía, 25,8 milliões de lares camponeses;

sação foram criados 35 campos de tra balhos forçados com a "velocidade de mortandade" de mais de 2.000.000 de

pessoas por mês. Eis os resultados benéficos da coleSegundo, novamente, a própria esta tística soviética, houve, em tôda a Rús- , tivização comunistal


Dicesto Econômico

65

nhuma influencia pessimista '\ única influencia permitida no evoluir destas considerações tem sido a exercida pela

CONTRASTES E

l."_K.,aKom fr.a c clara das „ú,„cros. -\a_o l.a como a foiça derivada das es

CONFRONTOS

tatísticas para convencer os Incrcdnlos, embora, mintas víacs, o iovito da ar gumentação nos traga um sal.or amar

por Ulisses Fheiiu-: ua Paz

go qne SC reflete nas cédulas nervosas e nos encho a alma dc tristeza.

(Inspetor Escolar,do Deparlamen-

pressão de Stephan Zweig, "é o país do futuro". Isto é, dc um porvir que ainda não íoÍ alcançado. Sem

dúvida

alguma, pelo

menos

três fatores coiitribuiram consideràvel-

mcntc para acentuar essa diferença. São eles o meio físico (recursos do solo e, principalmente, do subsolo), o clima c a raça. Há quem afirme que nenliuma destas causas influiu na dife

to de Educação do Estado de

Estados Unidos e Bérasíl

São Paulo)

(especial para ü "dicesto econômico")

Os E.staclos Unidos da América do

Os nossos municípios não aplicom, em média, mais de 5% com a insírufão primá ria, não chegando a despender 2,50% oQueles de tributos vai do São Paulo , ahm decuja Cr $arrecadação 10.000.000,00, O Estado

iq.i.)

n-i

renciação apontada.

O que, porém,

não oferece margem a controvérsia c o fato dos governos americanos, desde

Norte são um desses países privilegia

cpic o país SC desligou da mac-pátria,

dos, dos quais SC pode dizer com tòda

terem tido todos o mesmo empenho dc fixar a grandeza da nação no alicerce

a segurança c sem receio de errar que ja resolveram saiisfatòriamcntc o seu

educacional. O autor da "Declaração

maior problema - o da educação do

da Independência

povo. As citações mimcricas ou os

rigida a Washington, datada de 4 de

em uma carta di

mesmos jins, Cr.$ 98.412.000,00, ou sejam 13,41« de sua ára o í üu ^ Aproxmem-se aeora êsses dados com oS que gastam com escolas para o povo as

confrontos dc resultados que porven

janeiro de 1786, já definia claramente os rumos a seguir, dizendo: "É um

^ difusão do ensino primário, no a propaganda desenvolvida cm lôdas as

tura SC encontrem no dccciTcr destas considerações, nós os fazemos com o são propósito dc mostrar à sacicdadc

unidades federadas norte-americanas; 56,54% de suas rendas.

Brasil, confiado ao Estado pela Constituição de 91, foi, sem dúvida, um

passo firme dado cm direção á Dcniocracia.

A descentralização de um

sjstema educacional contribui conside ravelmente para torná-lo maléável e

flexível, o que eqüivale dizer, apto a atender às aspirações da população a

que é dado servir. Como cm nosso país a contribuição das municipalidades ao

esforço da educação popular, salvo ra ras exceções, tem sido mínima, dos podercs estaduais parte a quase totalidae dos recursos para êsse comctimento. Ue acordo com o que estabelece a propna Constituição, é dever imperio so do governo proporcionar a instru ção primária, que deve ser gratuita e obrigatória, a todas as crianças cm idade escolar, fiste conceito, que con tínua sendo universalmente adotado,

direções, nestes últimos anos, perma nece à c.spera do sonliacio momento em que sc verá livre da pi aça cio anal fabetismo que a infelicita desde os tem pos coloniais.

Após o término da segunda grande guerra tcnio.s vi.sto que o mundo sc agita perigosamente c a liumanidade se encontra, de novo, cm face do velho dilema: vencer ou

desaparecer.

Os

povos que galhardamente têm enfren tado as convulsões sociais ou políti cas, de todos os tempos, como o vemos

através da própria Iiistória da civili zação

contemporânea, são,

precisa

mente, aqueles que conseguiram orga

pelo apoio do povo, livres das pertur bações demagógicas que a instabilida de política dc tempos idos foi fértil

afinco para dar aos brasileiros o que

americana e à fundação da República,

a todos éles é devido cm face da Cons tituição — o benefício do alfabeto. Os Estados Unidos e o Brasil foram

os homens são iguais e, desde logo,

descobertos c colonizados mais ou me nos na mesma época. No entanto, o progresso alcançado por ambos os paí ses até os nossos dias, cm todas as

formas de civilização, não é sucetível de confronto.

Os

O Brasil terá, ainda, que desenvol

ver,-por muitos anos, esforços gigan tescos para pór-se ao abrigo de tão

no que resta do histórico documento

desejado benefício.

político.

nosso despretencioso comentário

Não vai ^ neste ne-

prio povo, mas este deve ser dotado de um certo grau de instrução". O movimento político que conduziu à formação da consciência nacional

produzir, devem

nal u altura das suas necessidades pri mordiais.

meu pensamento que a

nossa liberdade nunca poderá estar mais segura senão nas mãos do pró

trabalhar com

cm

nizar e manter um sistema educacio

tal como um axioma, está ainda de pé, Mas a nação, em que pese

que nossos governos, amparados agora

axioma cm

Estados

Unidos

progrediram

tanto, que ninguém lhes nega o pri

foi baseado no princípio de que todos ficou estabelecido que o governo do

país deveria ser um govêrno genuina-í mente "do povo, para o povo e pelo

povo". Apesar da educação popular ter sido deixada ao encargo dos qua

renta e oito Estados que compõem a Federação, o ideal da Democracia, ar raigado no sentimento das massas, fez com que ficasse assegurada, desde o

meiro lugar entre as grandes nações

início, a comum convicção de que o sistema educacional americano seria o

do mundo. O Brasil, para usar a ex-

produto dos ideais que serviram de


Dicesto Econômico

65

nhuma influencia pessimista '\ única influencia permitida no evoluir destas considerações tem sido a exercida pela

CONTRASTES E

l."_K.,aKom fr.a c clara das „ú,„cros. -\a_o l.a como a foiça derivada das es

CONFRONTOS

tatísticas para convencer os Incrcdnlos, embora, mintas víacs, o iovito da ar gumentação nos traga um sal.or amar

por Ulisses Fheiiu-: ua Paz

go qne SC reflete nas cédulas nervosas e nos encho a alma dc tristeza.

(Inspetor Escolar,do Deparlamen-

pressão de Stephan Zweig, "é o país do futuro". Isto é, dc um porvir que ainda não íoÍ alcançado. Sem

dúvida

alguma, pelo

menos

três fatores coiitribuiram consideràvel-

mcntc para acentuar essa diferença. São eles o meio físico (recursos do solo e, principalmente, do subsolo), o clima c a raça. Há quem afirme que nenliuma destas causas influiu na dife

to de Educação do Estado de

Estados Unidos e Bérasíl

São Paulo)

(especial para ü "dicesto econômico")

Os E.staclos Unidos da América do

Os nossos municípios não aplicom, em média, mais de 5% com a insírufão primá ria, não chegando a despender 2,50% oQueles de tributos vai do São Paulo , ahm decuja Cr $arrecadação 10.000.000,00, O Estado

iq.i.)

n-i

renciação apontada.

O que, porém,

não oferece margem a controvérsia c o fato dos governos americanos, desde

Norte são um desses países privilegia

cpic o país SC desligou da mac-pátria,

dos, dos quais SC pode dizer com tòda

terem tido todos o mesmo empenho dc fixar a grandeza da nação no alicerce

a segurança c sem receio de errar que ja resolveram saiisfatòriamcntc o seu

educacional. O autor da "Declaração

maior problema - o da educação do

da Independência

povo. As citações mimcricas ou os

rigida a Washington, datada de 4 de

em uma carta di

mesmos jins, Cr.$ 98.412.000,00, ou sejam 13,41« de sua ára o í üu ^ Aproxmem-se aeora êsses dados com oS que gastam com escolas para o povo as

confrontos dc resultados que porven

janeiro de 1786, já definia claramente os rumos a seguir, dizendo: "É um

^ difusão do ensino primário, no a propaganda desenvolvida cm lôdas as

tura SC encontrem no dccciTcr destas considerações, nós os fazemos com o são propósito dc mostrar à sacicdadc

unidades federadas norte-americanas; 56,54% de suas rendas.

Brasil, confiado ao Estado pela Constituição de 91, foi, sem dúvida, um

passo firme dado cm direção á Dcniocracia.

A descentralização de um

sjstema educacional contribui conside ravelmente para torná-lo maléável e

flexível, o que eqüivale dizer, apto a atender às aspirações da população a

que é dado servir. Como cm nosso país a contribuição das municipalidades ao

esforço da educação popular, salvo ra ras exceções, tem sido mínima, dos podercs estaduais parte a quase totalidae dos recursos para êsse comctimento. Ue acordo com o que estabelece a propna Constituição, é dever imperio so do governo proporcionar a instru ção primária, que deve ser gratuita e obrigatória, a todas as crianças cm idade escolar, fiste conceito, que con tínua sendo universalmente adotado,

direções, nestes últimos anos, perma nece à c.spera do sonliacio momento em que sc verá livre da pi aça cio anal fabetismo que a infelicita desde os tem pos coloniais.

Após o término da segunda grande guerra tcnio.s vi.sto que o mundo sc agita perigosamente c a liumanidade se encontra, de novo, cm face do velho dilema: vencer ou

desaparecer.

Os

povos que galhardamente têm enfren tado as convulsões sociais ou políti cas, de todos os tempos, como o vemos

através da própria Iiistória da civili zação

contemporânea, são,

precisa

mente, aqueles que conseguiram orga

pelo apoio do povo, livres das pertur bações demagógicas que a instabilida de política dc tempos idos foi fértil

afinco para dar aos brasileiros o que

americana e à fundação da República,

a todos éles é devido cm face da Cons tituição — o benefício do alfabeto. Os Estados Unidos e o Brasil foram

os homens são iguais e, desde logo,

descobertos c colonizados mais ou me nos na mesma época. No entanto, o progresso alcançado por ambos os paí ses até os nossos dias, cm todas as

formas de civilização, não é sucetível de confronto.

Os

O Brasil terá, ainda, que desenvol

ver,-por muitos anos, esforços gigan tescos para pór-se ao abrigo de tão

no que resta do histórico documento

desejado benefício.

político.

nosso despretencioso comentário

Não vai ^ neste ne-

prio povo, mas este deve ser dotado de um certo grau de instrução". O movimento político que conduziu à formação da consciência nacional

produzir, devem

nal u altura das suas necessidades pri mordiais.

meu pensamento que a

nossa liberdade nunca poderá estar mais segura senão nas mãos do pró

trabalhar com

cm

nizar e manter um sistema educacio

tal como um axioma, está ainda de pé, Mas a nação, em que pese

que nossos governos, amparados agora

axioma cm

Estados

Unidos

progrediram

tanto, que ninguém lhes nega o pri

foi baseado no princípio de que todos ficou estabelecido que o governo do

país deveria ser um govêrno genuina-í mente "do povo, para o povo e pelo

povo". Apesar da educação popular ter sido deixada ao encargo dos qua

renta e oito Estados que compõem a Federação, o ideal da Democracia, ar raigado no sentimento das massas, fez com que ficasse assegurada, desde o

meiro lugar entre as grandes nações

início, a comum convicção de que o sistema educacional americano seria o

do mundo. O Brasil, para usar a ex-

produto dos ideais que serviram de


>I I

Dicesto Econóxuco

66

base ao advento do regime republica

orçamentos educacionais. As despesas

no.

As palavras de John Adams —

com prédios escolares c aparclhanicn-

"as crianças devem ser instruídas c

tos de ensino exigiram a invcr.sao de

educadas nos princípios de liberdade",

doze bilhões de dólares.

dão clara idéia de que os assuntos edu cacionais eram largamente debatidos

O que SC gasta no Brasil com o ensino

cada grupo dc mil. é a seguinte : Esta

onde escola

140; Alemanha c Suíça,

funcionando sob as cx-

130; Argentina, 125; França c Itália, 120. O

não

quadrada haja

uma

pensas do povo".

Os educadores foram, então, postos ao serviço '

Brasil não alcançou clas sificação neste cotejo. Dc acórdo com dados

da nação para a ingente tarefa de desenvolver na

do Serviço Federal dc Estatística, do Eio de

Consciência dos educan-

I

dos uma conduta de íi-

Janeiro, o movimento re lativo ao nosso país c o seguinte: cm 1941 o total

delidadé e ativa manu tenção dos princípios que alicerçaram a fun

dc

dação do estado democrático. De como êles se desempenharam da incumbência recebida, dí-lo claramente a situação de

privilégio conquistada pelo país, após cento e setenta anos de vida indepen

alunos

matriculados

estão matriculados dois terços da po Mais

cem mil professores ^ela cotidianamente pela manutenção dêsse valiosíssimo patrimônio que é a cultura de um povo.

São gastos, por ano, mais de três bi lhões de dólares para satisfazer aos

Nova Iorque, por exemplo, gasta

157 dólares "per pupil" ou sejam Cr$.. ^•140.00. Estados possuidores de me nores rendas chegam a gastar a me

pulação juvenil americana dc idade en tre 12 a 17 anos.

Dc onde se infere

que de cada total dc mil habitantes,

pertencentes a todas as idades, pelo menos 50 estão matriculados nos refe

ridos cursos.

É interessante o con

fronto com outros países. A Nova Ze

lândia, que figura em .< egundo lugar,

regista 22 alunos por mil habitantes; a

Quando cm 1943 os interventores fe derais SC reuniram na Capital da Re pública com o são propósito dc com binar medidas para a intensificação do ensino primário brasileiro, pensou-se que, dessa vez, a legião dc analfabetos

tade dessa quantia. Não sc pense que

teria, finalmente, a sua carta dc al

todos os Estados americanos vivem na

forria.

dando cm ouro. Cérca dc 6 dentre os

determinada porcentagem sobre a ar

Nessa ocasião foi fixada uma

48 podem ser classificados como Esta

recadação dos tributos.

mos pobres, pois têm uma arrecadação

estudo feito pelos técnicos evidenciou

tlc tributos muito pequena. Não são zonas dc agricultura cm grande escala c nem de prósperas indústrias.

Interessante

que os nossos municípios não aplicam, cm média, mais de 5% com a instrução

primária, "não chegando a despender

No Brasil, o custo de cada aluno foi 2,50% aqueles cuja arrecadação dc tri calculado cm CrÇ 200.00 cm 1940. butos vai além dc Cr? 10.000.000,00". O Estado de São Paulo, lidcr da Fe Como nestes últimos cinco anos o custo da vida clcvou-sc cxageradainen-

deração, pastou cm 1942, com a ins

tc. c possível que essa quantia figure, trução primária, Cr? 98.412.900,00 ou, íigora, cm dóhro, pois os vencimentos

Nos c'ursos de educação secundária

cérca de trezentas míl escolas.

acórdo com os recursos de cada F.sta-

00 profcssorado c dc outros membros

to educacional bem reflete o progresso

ou menos trinta e dois milhões de alunos. Um exército de um milhão e

Curso elementar dc oito ano.s variam dc

cm todas as escolas elementares foi

crianças em idade escolar não estavam freqüentando escolas.

Existem hoje, nos Estados Unidos,

350 habitantes. .A .-Xrgonliiia tinlia um

de 3.350.737. Em cada grupo dc 100 habitantes apenas 9 freqüentam esco las. Por outras palavras. 1.500.000

dente. O seu gigantesco aparelhamenalcançado em todos os setores.

mos. então, o qiiocicntc de Cr| ... 19.316.000.000.00, que é quanto o Bra-

jiara 310; Uruguai 169; Chile, 70; Alc-

dos Unidos, 245; Japão, 170; Suécia c Noruega, 160; Inglater ra, 150; Chcóoslováquia,

milha

no

Dados cslatisticos

"ianlia, 118; Itália, 119 c Fiança 85. Os ga.stos americanos por aluno do

reau Intcrnational d'E<luoation", de Genebra, a proporção cie habitantes, de cada país, que freqüentam escolas, cm

Não poderá ha

tia gasta pelo último por três. Tere

por mil liahilaiUcs.

dc idênticos recursos.

leceu ainda John Adams estas normas:

ver um distrito ou uma

om proporção, devemos dividir a quan

coslová(iuia, Japão e Chile, 10 alunos

•sil deveria gastar sc íòssc possuidor

com estatísticas publícaílas- jiclii "Bu-

que isso acarretar!

finalmente, Noruega, .Nlcmanha, Cbc-

Brasil, cm 1940, liavia matriculado cm

benefícios da educação não- fossem es

povo e deve responder pelas despesas

Estados Unidos, para se compreender SC os gastos feitos por ambos estão

escolas secundárias um aluno para cada

tendidos a todos os indivíduos, estabe "A nação inteira deve tomar sóbre seus ombros a educação de todo o

Dinamarca, 19; a Inglaterra, 14; a Fin lândia e a Suci'i.a.l3; a l*'rança, 12 e,

Evidentemente, torna-sc mais inte

ressante apreciar a significação dos números, cotcjanclo-os com os resul tados de outros países. De acordo

noma. E prevendo o perigo a que fi caria exposto o próprio regime se cs

67

dc outras fontes informam que

Outros países

desde os primeiros tempos em que a América do Norte iniciou vida autô

[ijW . 1

Dicesto Econômico

. fio funcionalismo público foram majofífdos, assim como outros pesados en cargos foram atribuídos ao erário pú blico.

Os Estados Unidos gastam, anual

mente, com o aparclhamcnto educacio nal, cêrca dc três bilhões dc dólares, ou sejam sessenta bilhões dc cruzeiros, ao câmbio atual. No Brasil, o total

sejam 13,41% dc sua arrecadação dc

impostos.

Quanto gastam, cm média, os Es tados americanos, sob a mesma rubri

ca?

Segundo dados recentemente pu

blicados pelo "Committcc of Education-Unitcd Statcs Chambcr of Commer-

ce", esses gastos consomem 56,S47o das suas rendas. Devido à extrema variação verifica

da na organização escolar americana,

das despesas com educação feitas pela

em certos lugares o condado e erii ou

O^nião, Estados, Municipalidades e Dis trito Federal, cm 1940. atingiu sciscen-

tros o distrito, arca com a maior parte dos gastos, para o mesmo fim. De um modo geral, a origem da verba educa

tos c oitenta c quatro milhões de Cru zeiros. Ora, considerando que o Brasil

tem a têrça parte da população dos

cional está assim distribuída: São re

servados 61% de todas as rendas das


>I I

Dicesto Econóxuco

66

base ao advento do regime republica

orçamentos educacionais. As despesas

no.

As palavras de John Adams —

com prédios escolares c aparclhanicn-

"as crianças devem ser instruídas c

tos de ensino exigiram a invcr.sao de

educadas nos princípios de liberdade",

doze bilhões de dólares.

dão clara idéia de que os assuntos edu cacionais eram largamente debatidos

O que SC gasta no Brasil com o ensino

cada grupo dc mil. é a seguinte : Esta

onde escola

140; Alemanha c Suíça,

funcionando sob as cx-

130; Argentina, 125; França c Itália, 120. O

não

quadrada haja

uma

pensas do povo".

Os educadores foram, então, postos ao serviço '

Brasil não alcançou clas sificação neste cotejo. Dc acórdo com dados

da nação para a ingente tarefa de desenvolver na

do Serviço Federal dc Estatística, do Eio de

Consciência dos educan-

I

dos uma conduta de íi-

Janeiro, o movimento re lativo ao nosso país c o seguinte: cm 1941 o total

delidadé e ativa manu tenção dos princípios que alicerçaram a fun

dc

dação do estado democrático. De como êles se desempenharam da incumbência recebida, dí-lo claramente a situação de

privilégio conquistada pelo país, após cento e setenta anos de vida indepen

alunos

matriculados

estão matriculados dois terços da po Mais

cem mil professores ^ela cotidianamente pela manutenção dêsse valiosíssimo patrimônio que é a cultura de um povo.

São gastos, por ano, mais de três bi lhões de dólares para satisfazer aos

Nova Iorque, por exemplo, gasta

157 dólares "per pupil" ou sejam Cr$.. ^•140.00. Estados possuidores de me nores rendas chegam a gastar a me

pulação juvenil americana dc idade en tre 12 a 17 anos.

Dc onde se infere

que de cada total dc mil habitantes,

pertencentes a todas as idades, pelo menos 50 estão matriculados nos refe

ridos cursos.

É interessante o con

fronto com outros países. A Nova Ze

lândia, que figura em .< egundo lugar,

regista 22 alunos por mil habitantes; a

Quando cm 1943 os interventores fe derais SC reuniram na Capital da Re pública com o são propósito dc com binar medidas para a intensificação do ensino primário brasileiro, pensou-se que, dessa vez, a legião dc analfabetos

tade dessa quantia. Não sc pense que

teria, finalmente, a sua carta dc al

todos os Estados americanos vivem na

forria.

dando cm ouro. Cérca dc 6 dentre os

determinada porcentagem sobre a ar

Nessa ocasião foi fixada uma

48 podem ser classificados como Esta

recadação dos tributos.

mos pobres, pois têm uma arrecadação

estudo feito pelos técnicos evidenciou

tlc tributos muito pequena. Não são zonas dc agricultura cm grande escala c nem de prósperas indústrias.

Interessante

que os nossos municípios não aplicam, cm média, mais de 5% com a instrução

primária, "não chegando a despender

No Brasil, o custo de cada aluno foi 2,50% aqueles cuja arrecadação dc tri calculado cm CrÇ 200.00 cm 1940. butos vai além dc Cr? 10.000.000,00". O Estado de São Paulo, lidcr da Fe Como nestes últimos cinco anos o custo da vida clcvou-sc cxageradainen-

deração, pastou cm 1942, com a ins

tc. c possível que essa quantia figure, trução primária, Cr? 98.412.900,00 ou, íigora, cm dóhro, pois os vencimentos

Nos c'ursos de educação secundária

cérca de trezentas míl escolas.

acórdo com os recursos de cada F.sta-

00 profcssorado c dc outros membros

to educacional bem reflete o progresso

ou menos trinta e dois milhões de alunos. Um exército de um milhão e

Curso elementar dc oito ano.s variam dc

cm todas as escolas elementares foi

crianças em idade escolar não estavam freqüentando escolas.

Existem hoje, nos Estados Unidos,

350 habitantes. .A .-Xrgonliiia tinlia um

de 3.350.737. Em cada grupo dc 100 habitantes apenas 9 freqüentam esco las. Por outras palavras. 1.500.000

dente. O seu gigantesco aparelhamenalcançado em todos os setores.

mos. então, o qiiocicntc de Cr| ... 19.316.000.000.00, que é quanto o Bra-

jiara 310; Uruguai 169; Chile, 70; Alc-

dos Unidos, 245; Japão, 170; Suécia c Noruega, 160; Inglater ra, 150; Chcóoslováquia,

milha

no

Dados cslatisticos

"ianlia, 118; Itália, 119 c Fiança 85. Os ga.stos americanos por aluno do

reau Intcrnational d'E<luoation", de Genebra, a proporção cie habitantes, de cada país, que freqüentam escolas, cm

Não poderá ha

tia gasta pelo último por três. Tere

por mil liahilaiUcs.

dc idênticos recursos.

leceu ainda John Adams estas normas:

ver um distrito ou uma

om proporção, devemos dividir a quan

coslová(iuia, Japão e Chile, 10 alunos

•sil deveria gastar sc íòssc possuidor

com estatísticas publícaílas- jiclii "Bu-

que isso acarretar!

finalmente, Noruega, .Nlcmanha, Cbc-

Brasil, cm 1940, liavia matriculado cm

benefícios da educação não- fossem es

povo e deve responder pelas despesas

Estados Unidos, para se compreender SC os gastos feitos por ambos estão

escolas secundárias um aluno para cada

tendidos a todos os indivíduos, estabe "A nação inteira deve tomar sóbre seus ombros a educação de todo o

Dinamarca, 19; a Inglaterra, 14; a Fin lândia e a Suci'i.a.l3; a l*'rança, 12 e,

Evidentemente, torna-sc mais inte

ressante apreciar a significação dos números, cotcjanclo-os com os resul tados de outros países. De acordo

noma. E prevendo o perigo a que fi caria exposto o próprio regime se cs

67

dc outras fontes informam que

Outros países

desde os primeiros tempos em que a América do Norte iniciou vida autô

[ijW . 1

Dicesto Econômico

. fio funcionalismo público foram majofífdos, assim como outros pesados en cargos foram atribuídos ao erário pú blico.

Os Estados Unidos gastam, anual

mente, com o aparclhamcnto educacio nal, cêrca dc três bilhões dc dólares, ou sejam sessenta bilhões dc cruzeiros, ao câmbio atual. No Brasil, o total

sejam 13,41% dc sua arrecadação dc

impostos.

Quanto gastam, cm média, os Es tados americanos, sob a mesma rubri

ca?

Segundo dados recentemente pu

blicados pelo "Committcc of Education-Unitcd Statcs Chambcr of Commer-

ce", esses gastos consomem 56,S47o das suas rendas. Devido à extrema variação verifica

da na organização escolar americana,

das despesas com educação feitas pela

em certos lugares o condado e erii ou

O^nião, Estados, Municipalidades e Dis trito Federal, cm 1940. atingiu sciscen-

tros o distrito, arca com a maior parte dos gastos, para o mesmo fim. De um modo geral, a origem da verba educa

tos c oitenta c quatro milhões de Cru zeiros. Ora, considerando que o Brasil

tem a têrça parte da população dos

cional está assim distribuída: São re

servados 61% de todas as rendas das


/

DiGEarro Econónooo

68

comunidades locais; 30% são auferidos

definiu

dos recursos do Estado e 7% dos con

com estas palavras:

o

seu

programa

de

ação.

*' O safjcr cons

dados. O governo federal prové me

titui, cm todos os países, a base mais

nos de 2% do cómputo geral e esta

segura da felicidade dos povos

contribuição c destinada, de preferen

sc-ia c|uc Gcorge Washington, naquele

cia, a amparar os cursos vocacionais

instante, não pensava apoias na sua

e os programas de alimentação dos

Pátria. lím verdade, a sábia filosofia

alunos.

que nas suas expressões se tlivisa, con

•Importantíssimos problemas estarão dependendo de solução desde o instan te em que os novos governantes elei tos pelo povo assumam as ré

tinua, ain<la, cento c setenta anos de

RRACHA por Eugênio Gomes

Oxalá se propague a sua sa

bedoria no ambiente nacional

•presidente da Associação Comercial do Para)

do Brasil com a mesma pujan

ça de idealismo que a fez vito riosa na grande nação ameri cana, tornaiiflo-a a maior en

Ao assumir o governo da República, o primeiro presi Estados

DA

nidade.

educacional.

dos

BATALHA

pois, a predominar na sorte da huma

deas da administração. Ne nhum, problema, porem, se avantajará, cm importância, ao

dente

Dir-

tre

as

maiores

no

(ESPECIAL PARA O

"digesto econômico")

concerto

universal.

Unidos

Amazônia há lon gos anos vem re

A borracha subsiste como a única ati vidade fundada na Amazônia. "Tôdas

feudais.

tipicamente subsidiárias".

Amazônia permane- -

clamando dos pode- as demais fontes de produção lhe são res centrais provi

A RENDA LÍQVIDA l^AClO^Ah NOS ESTADOS UN/DOS E NA INGLA TERRA E SEUS DOMÍNIOS, EM 1943

Os algarismos do quadro que publicamos mostram a grande diferença da ren

da líquida nacional entre os Estados Unidos e a Inglaterra. Enquanto o primeiro dêsses países possuía, em 1943, uma renda de 37 milhões de libras esterlinas, o segundo tinha apenas 8 milhões e 79 mil libras esterlinas. Rendimento Total

PAÍSES

Milhões de libs. esterL ESTADOS UNIDOS INGLATERRA

37.OUO 8.079 1.960 1.052 205

CANADA

AUSTRÁLIA NOVA ZELANDIA

UNIÃO SUL-AFRICANA

Libras

csterl.

271

168 170 147 128 53

-j

547

l

(total) 260

(.só os brancos) PALESTINA

90 490

BRA.SIL (Estimativa)

60 12

1 libra esterlina = $ 79,58

Fonte: "Tlie Economist".

Em tôdas as épo

senhores

Por isso mesmo, a

cas ela dispendeu in gentes esforços no o Brasil para as

que a imprevidôucia dos governos dei sua economia, resul tante quase tòda da xou se transformasse em longas e do indústria extrativa de lorosas crises, enfrentadas apenas pe gêneros de produ los que ficaram na planície resistindo ção nativa, apresenta a tôdas as amarguras e desilusões. múltiplos e comple-'

suas inesgotáveis ri quezas florestais.

xos aspectos a reque

- -- constantes -Os seus

apelos têm sido votados a revoltante des prezo, ou servido de pretôxto a desas trosas intervenções, dada a incompetên

rerem estudo competente a fim de serem estruturadas soluções definitivas. A di

versidade de gêneros e o volume dessa

produção; a dispersividade botânica e

cia dos prepostos favorecidos pelas pre

oscilações do valor comercial; o regime

ferências governamentais. Entre os pro blemas econômicos da Amazônia avulta, pela sua importância, o da borracha, en

feudal de terras; a escassez de popula

tregue teni^nciosamente a técnicos de algodão, café e cana, justamente agora, quando se ofereceu oportunidade a es

ção, sua pobreza, ignorância e subor dinação aos imperativos do nomadismo;

as dificuldades naturais de transporte e saneamento; a ausência de crédito agrí

tudo 6 soluções que lhe garantissem va

cola e de rudimentos de técnica rural;

lorização racional.

e muitos fatôres outros estão a exigir a organização de um trabalho que racio-» nalize e estimule a produção florestal e riquezas naturais da Amazônia, den tro de um vasto programa "em harmo nia com o meio geográfico e humano e

Desgraçadamente, a Amazônia foi mais uma vez sacrificada, e, como sempre,

aos seus homens atribuído o impatrio-

tismo, incapacidade e subalternidades dos mandatários que o govêrno lhe inv MÊl.

como

dencias acautelado- contestação, o produto que proporcio ce na sua fase pri ras da sua economia, nou época de grande prosperidade, mitiva de indaga empírica, complexa com real proveito para o país, mas ções e aventuras. A c instável.

senl^o de despertar líquido Per capita

Êsse, sem

poe


/

DiGEarro Econónooo

68

comunidades locais; 30% são auferidos

definiu

dos recursos do Estado e 7% dos con

com estas palavras:

o

seu

programa

de

ação.

*' O safjcr cons

dados. O governo federal prové me

titui, cm todos os países, a base mais

nos de 2% do cómputo geral e esta

segura da felicidade dos povos

contribuição c destinada, de preferen

sc-ia c|uc Gcorge Washington, naquele

cia, a amparar os cursos vocacionais

instante, não pensava apoias na sua

e os programas de alimentação dos

Pátria. lím verdade, a sábia filosofia

alunos.

que nas suas expressões se tlivisa, con

•Importantíssimos problemas estarão dependendo de solução desde o instan te em que os novos governantes elei tos pelo povo assumam as ré

tinua, ain<la, cento c setenta anos de

RRACHA por Eugênio Gomes

Oxalá se propague a sua sa

bedoria no ambiente nacional

•presidente da Associação Comercial do Para)

do Brasil com a mesma pujan

ça de idealismo que a fez vito riosa na grande nação ameri cana, tornaiiflo-a a maior en

Ao assumir o governo da República, o primeiro presi Estados

DA

nidade.

educacional.

dos

BATALHA

pois, a predominar na sorte da huma

deas da administração. Ne nhum, problema, porem, se avantajará, cm importância, ao

dente

Dir-

tre

as

maiores

no

(ESPECIAL PARA O

"digesto econômico")

concerto

universal.

Unidos

Amazônia há lon gos anos vem re

A borracha subsiste como a única ati vidade fundada na Amazônia. "Tôdas

feudais.

tipicamente subsidiárias".

Amazônia permane- -

clamando dos pode- as demais fontes de produção lhe são res centrais provi

A RENDA LÍQVIDA l^AClO^Ah NOS ESTADOS UN/DOS E NA INGLA TERRA E SEUS DOMÍNIOS, EM 1943

Os algarismos do quadro que publicamos mostram a grande diferença da ren

da líquida nacional entre os Estados Unidos e a Inglaterra. Enquanto o primeiro dêsses países possuía, em 1943, uma renda de 37 milhões de libras esterlinas, o segundo tinha apenas 8 milhões e 79 mil libras esterlinas. Rendimento Total

PAÍSES

Milhões de libs. esterL ESTADOS UNIDOS INGLATERRA

37.OUO 8.079 1.960 1.052 205

CANADA

AUSTRÁLIA NOVA ZELANDIA

UNIÃO SUL-AFRICANA

Libras

csterl.

271

168 170 147 128 53

-j

547

l

(total) 260

(.só os brancos) PALESTINA

90 490

BRA.SIL (Estimativa)

60 12

1 libra esterlina = $ 79,58

Fonte: "Tlie Economist".

Em tôdas as épo

senhores

Por isso mesmo, a

cas ela dispendeu in gentes esforços no o Brasil para as

que a imprevidôucia dos governos dei sua economia, resul tante quase tòda da xou se transformasse em longas e do indústria extrativa de lorosas crises, enfrentadas apenas pe gêneros de produ los que ficaram na planície resistindo ção nativa, apresenta a tôdas as amarguras e desilusões. múltiplos e comple-'

suas inesgotáveis ri quezas florestais.

xos aspectos a reque

- -- constantes -Os seus

apelos têm sido votados a revoltante des prezo, ou servido de pretôxto a desas trosas intervenções, dada a incompetên

rerem estudo competente a fim de serem estruturadas soluções definitivas. A di

versidade de gêneros e o volume dessa

produção; a dispersividade botânica e

cia dos prepostos favorecidos pelas pre

oscilações do valor comercial; o regime

ferências governamentais. Entre os pro blemas econômicos da Amazônia avulta, pela sua importância, o da borracha, en

feudal de terras; a escassez de popula

tregue teni^nciosamente a técnicos de algodão, café e cana, justamente agora, quando se ofereceu oportunidade a es

ção, sua pobreza, ignorância e subor dinação aos imperativos do nomadismo;

as dificuldades naturais de transporte e saneamento; a ausência de crédito agrí

tudo 6 soluções que lhe garantissem va

cola e de rudimentos de técnica rural;

lorização racional.

e muitos fatôres outros estão a exigir a organização de um trabalho que racio-» nalize e estimule a produção florestal e riquezas naturais da Amazônia, den tro de um vasto programa "em harmo nia com o meio geográfico e humano e

Desgraçadamente, a Amazônia foi mais uma vez sacrificada, e, como sempre,

aos seus homens atribuído o impatrio-

tismo, incapacidade e subalternidades dos mandatários que o govêrno lhe inv MÊl.

como

dencias acautelado- contestação, o produto que proporcio ce na sua fase pri ras da sua economia, nou época de grande prosperidade, mitiva de indaga empírica, complexa com real proveito para o país, mas ções e aventuras. A c instável.

senl^o de despertar líquido Per capita

Êsse, sem

poe


DinnsTO EcoNÓNnco

Dicesto EcoNÓ^riiío 70

à luz das lições da sua própria expe riência".

Técnicos improvisados

produtores da borracha, embora da par te de nosso govêmo não tivesse liavido

ço baixo fixado à borracha, e essas pro

a necessária correspondência. Assim, se ringueiros e seringalistas entregaram a

poríjue mataram a iniciativa particular.

sua borracha aos preços fi.xos estabele

A borracha subsiste como a única ati vidade fundada na Amazônia. "Todas as demais fontes de produção lhe sao

cidos nos tratados, mas tiveram (jue re

contestação, o produto que lhe propor cionou época de grande prosperidade, com real proveito para^ o país, mas que a imprevidência dos governos deixou sc

acordos.

tipicamente subsidiárias". Êsse, sem

ceber os suprimentos para a movimen

tação dos seus seringais a preços muito acima dos estipulados nos mesmos Disjíaridade entre o custo de vida c o preço da borracha

transformasse em longas e dolorosas cri

ses, enfrentadas apenas pelos que fica ram na planície resistindo a tôdas as amarguras e desilusões. Durante os dias trágicos da ultima

guerra, o Brasil ficou devendo mais uma vez à Amazônia, através de sua

produção da borracha, privilegiada po sição mundial, sobretudo depois da que da de Pearl Harbour, quando as Nações

Unidas perderam 90% de suas fontes

produtoras de borracha natural. Infelizmente, nesse período histórico

Basta ressaltar que o aumento cie pre ço de borracha de 1939 a 194.5 foi de 53% e a alta do custo de vida, no mes

mo período, foi de 162%. Isto signifi

ca que o preço atual tem um valor aciuisitivo muito inferior aos jjreço.s vigoran-

tes antes^ da guerra, motivando um for te deseqíiilibrio na economia regional, e contribuindo notâvelmcnte paru a falta de êxito do programa. Enquanto os produtores da Amazônia se sacrificavam, do outro lado faltax am-

Ihes com a prometida assistência, que

e oportunidade única, foram novamente desprezados os conselhos e a experiên

compensaria o preço relativamente baixo

cia dos homens da Amazôriia, porque

zonas isentas de controle, onde as ofer tas alcançaram de duzentos a duzentos

técnicos improvisados assumiram a re

presentação do Brasil na elaboração dos convênios internacionais. Os resultados

aí estão aos olhos de quantos perlustrem a região. Seringalistas e seringueiros, comerciantes e industriais, armadores e

tripulantes, lavradores e criadores, imi grantes e residentes, a população toda, irreparàvelmente prejudicada, em unís sono clamor, reclamam contra os órgãos do rumoroso programa da borracha. De

fato, afigura-se ter havido constante preocupação de demolir a precária orga nização existente, desarticulando todo o sistema de intercâmbio e trabalho na

Amazônia, sem o intuito e necessária capacidade de reconstrução.

Os convênios firmados pelo Brasil fo

ram abnegadamente cumpridos pelos

da borracha em relação às cotações das e cinqüenta cruzeiros por quilo.

A referência não atinge a política de cooperação adotada pelo nosso govêrno, no indeclinável dever, que nos cum pria, de auxiliar as Nações Unidas, nem, no caso, a fixação do preço e prazo de sua vigência, porque o tremendo dese

quilíbrio econômico que produziria uma situação instável e transitória, benefi ciando um determinado grupo com uni

padrão de vida exageradamente eleva do, seria, por certo, muito mai.s preíudicial à coletividade amazonense. De lamentar é, porém, que se tivesse fal tado com a necessária compensação aos

produtores que abnegadamente cumpri ram o seu dever. Foram prometidas

providências que suplementariam o prç-

A concorrência do Oriente

messas não se realizaram.

A situação dos transportes agravou-se,

•p

I I I

i L

A mobilização do pessoal, apesar de ter recebido do governo americano um au-

xílio do cem milhões de cruzeiros, ainda mais sobrecarregou as finanças ;jper-

Terminada a guerra, a\àzinhando-se-, portanto, o fim dos convênios, terminabe o mal estar das crises decorrentes

do abandono e do desprezo.

É que nas épocas normais, a Amazô

tadas dos empobrecidos seringalistas. O

nia não interessa nem .serve como mo

abastecimento foi irregular, incompleto o a custo elevadíssimo. Da saúde do

tivo de exploração.

Quando essas ameaçadoras perspecti-

seringueiro, cuidou-se apenas pelas co lunas dos jornais. O crédito que foi proporcionado aos prcjdutores, deixou a

\as tiirvam os cens da nossa precíiria

solvabilidade. E agravando essa situa ção, c[uando tudo fracassava aos que pressurosamenle atenderam ao chama

te com uma produção superior a uin

grande maioria em más condições de

do da pátria, o Banco da Borracha, que operava na base da cooperação conven cional, passou a exigii" reforç>os de garanrias, restringindo prazos, negando re formas, reduzindo limites.

Acrescentem-se a êsse quadro os mas

economia, precisamos conjugar esforços o apresentar soluções.

A reabertura das plantações do Orien milhão de toneladas, o extraordinário desenvolvimento da indústria, com ca

pacidade para produzir um milhão e meio de borracha sintética, atingindo

um total dc quase três milhões de to neladas de produção mundial, para um consumo de um milhão de toneladas,

estão a exigir um cuidadoso exame de

sacres e depredações praticados pelos

nossa posição em face do mercado de

mdio.s, morte ou deserção dos adven-

tingente de 30.000 toneladas, ou seja,

tícios nos seringais; impostos exagera

dos; fretes elevadíssimos para um pe ríodo de sacrifícios; juros, despachos, quebras e cla.ssificações arbitrarias; lu-

alarmantes que foram extorquidos tercalados órgãos oficiais; e podemos

de produtores e consumidores por in

avaliar como devem estar realmente exexaustos de recursos os seringalistas e seringueiros, e como deve ser calamito-

dos os auxílios estranhos, -já se perce

borracha, em que entremos com um con

1% da estimativa das produções mundiais.

Ameaçam-nos os plantadores do Orien te com um preço inferior a nox-e cru zeiros, e os industriais da sintética infor

mam a possibilidade de produzi-la a cin co cruzeiros.

Devemos cuidar de diminuir o custo

da produção da borracha silvestre e ra

seringais.

cionalizar a produção futura de borra- . cba selecionada. '

_ Hu ainda considerar que a paralisa ção das outras atividades florestais, co-

nossas últimas esperanças. Desenvolvê-

"10 seja, castanha, pau rosa, sorva, ma

las é um imperativo para o nosso go verno. Defendê-las é uma necessidade

síi a situação de vida e de trabalho nos

deira, etc., concorreu fortemente para o completo desequilíbrio econômico da região e fracasso financeiro dos donodados trabalhadores da produção da

Nas industrias nacionais residem as

para a própria defesa da produção ama zônica.

Colocá-las em posição de competir

tes interessadas para modificar essa si

com os produtos estrangeiros, também se impõe decididamente. Mas, no har monizar êsses interesses com os da pro

tuação.

dução, resultam questões internas e in-

borracha. De nada valeram os inces

santes apelos que foram feitos pelas par


DinnsTO EcoNÓNnco

Dicesto EcoNÓ^riiío 70

à luz das lições da sua própria expe riência".

Técnicos improvisados

produtores da borracha, embora da par te de nosso govêmo não tivesse liavido

ço baixo fixado à borracha, e essas pro

a necessária correspondência. Assim, se ringueiros e seringalistas entregaram a

poríjue mataram a iniciativa particular.

sua borracha aos preços fi.xos estabele

A borracha subsiste como a única ati vidade fundada na Amazônia. "Todas as demais fontes de produção lhe sao

cidos nos tratados, mas tiveram (jue re

contestação, o produto que lhe propor cionou época de grande prosperidade, com real proveito para^ o país, mas que a imprevidência dos governos deixou sc

acordos.

tipicamente subsidiárias". Êsse, sem

ceber os suprimentos para a movimen

tação dos seus seringais a preços muito acima dos estipulados nos mesmos Disjíaridade entre o custo de vida c o preço da borracha

transformasse em longas e dolorosas cri

ses, enfrentadas apenas pelos que fica ram na planície resistindo a tôdas as amarguras e desilusões. Durante os dias trágicos da ultima

guerra, o Brasil ficou devendo mais uma vez à Amazônia, através de sua

produção da borracha, privilegiada po sição mundial, sobretudo depois da que da de Pearl Harbour, quando as Nações

Unidas perderam 90% de suas fontes

produtoras de borracha natural. Infelizmente, nesse período histórico

Basta ressaltar que o aumento cie pre ço de borracha de 1939 a 194.5 foi de 53% e a alta do custo de vida, no mes

mo período, foi de 162%. Isto signifi

ca que o preço atual tem um valor aciuisitivo muito inferior aos jjreço.s vigoran-

tes antes^ da guerra, motivando um for te deseqíiilibrio na economia regional, e contribuindo notâvelmcnte paru a falta de êxito do programa. Enquanto os produtores da Amazônia se sacrificavam, do outro lado faltax am-

Ihes com a prometida assistência, que

e oportunidade única, foram novamente desprezados os conselhos e a experiên

compensaria o preço relativamente baixo

cia dos homens da Amazôriia, porque

zonas isentas de controle, onde as ofer tas alcançaram de duzentos a duzentos

técnicos improvisados assumiram a re

presentação do Brasil na elaboração dos convênios internacionais. Os resultados

aí estão aos olhos de quantos perlustrem a região. Seringalistas e seringueiros, comerciantes e industriais, armadores e

tripulantes, lavradores e criadores, imi grantes e residentes, a população toda, irreparàvelmente prejudicada, em unís sono clamor, reclamam contra os órgãos do rumoroso programa da borracha. De

fato, afigura-se ter havido constante preocupação de demolir a precária orga nização existente, desarticulando todo o sistema de intercâmbio e trabalho na

Amazônia, sem o intuito e necessária capacidade de reconstrução.

Os convênios firmados pelo Brasil fo

ram abnegadamente cumpridos pelos

da borracha em relação às cotações das e cinqüenta cruzeiros por quilo.

A referência não atinge a política de cooperação adotada pelo nosso govêrno, no indeclinável dever, que nos cum pria, de auxiliar as Nações Unidas, nem, no caso, a fixação do preço e prazo de sua vigência, porque o tremendo dese

quilíbrio econômico que produziria uma situação instável e transitória, benefi ciando um determinado grupo com uni

padrão de vida exageradamente eleva do, seria, por certo, muito mai.s preíudicial à coletividade amazonense. De lamentar é, porém, que se tivesse fal tado com a necessária compensação aos

produtores que abnegadamente cumpri ram o seu dever. Foram prometidas

providências que suplementariam o prç-

A concorrência do Oriente

messas não se realizaram.

A situação dos transportes agravou-se,

•p

I I I

i L

A mobilização do pessoal, apesar de ter recebido do governo americano um au-

xílio do cem milhões de cruzeiros, ainda mais sobrecarregou as finanças ;jper-

Terminada a guerra, a\àzinhando-se-, portanto, o fim dos convênios, terminabe o mal estar das crises decorrentes

do abandono e do desprezo.

É que nas épocas normais, a Amazô

tadas dos empobrecidos seringalistas. O

nia não interessa nem .serve como mo

abastecimento foi irregular, incompleto o a custo elevadíssimo. Da saúde do

tivo de exploração.

Quando essas ameaçadoras perspecti-

seringueiro, cuidou-se apenas pelas co lunas dos jornais. O crédito que foi proporcionado aos prcjdutores, deixou a

\as tiirvam os cens da nossa precíiria

solvabilidade. E agravando essa situa ção, c[uando tudo fracassava aos que pressurosamenle atenderam ao chama

te com uma produção superior a uin

grande maioria em más condições de

do da pátria, o Banco da Borracha, que operava na base da cooperação conven cional, passou a exigii" reforç>os de garanrias, restringindo prazos, negando re formas, reduzindo limites.

Acrescentem-se a êsse quadro os mas

economia, precisamos conjugar esforços o apresentar soluções.

A reabertura das plantações do Orien milhão de toneladas, o extraordinário desenvolvimento da indústria, com ca

pacidade para produzir um milhão e meio de borracha sintética, atingindo

um total dc quase três milhões de to neladas de produção mundial, para um consumo de um milhão de toneladas,

estão a exigir um cuidadoso exame de

sacres e depredações praticados pelos

nossa posição em face do mercado de

mdio.s, morte ou deserção dos adven-

tingente de 30.000 toneladas, ou seja,

tícios nos seringais; impostos exagera

dos; fretes elevadíssimos para um pe ríodo de sacrifícios; juros, despachos, quebras e cla.ssificações arbitrarias; lu-

alarmantes que foram extorquidos tercalados órgãos oficiais; e podemos

de produtores e consumidores por in

avaliar como devem estar realmente exexaustos de recursos os seringalistas e seringueiros, e como deve ser calamito-

dos os auxílios estranhos, -já se perce

borracha, em que entremos com um con

1% da estimativa das produções mundiais.

Ameaçam-nos os plantadores do Orien te com um preço inferior a nox-e cru zeiros, e os industriais da sintética infor

mam a possibilidade de produzi-la a cin co cruzeiros.

Devemos cuidar de diminuir o custo

da produção da borracha silvestre e ra

seringais.

cionalizar a produção futura de borra- . cba selecionada. '

_ Hu ainda considerar que a paralisa ção das outras atividades florestais, co-

nossas últimas esperanças. Desenvolvê-

"10 seja, castanha, pau rosa, sorva, ma

las é um imperativo para o nosso go verno. Defendê-las é uma necessidade

síi a situação de vida e de trabalho nos

deira, etc., concorreu fortemente para o completo desequilíbrio econômico da região e fracasso financeiro dos donodados trabalhadores da produção da

Nas industrias nacionais residem as

para a própria defesa da produção ama zônica.

Colocá-las em posição de competir

tes interessadas para modificar essa si

com os produtos estrangeiros, também se impõe decididamente. Mas, no har monizar êsses interesses com os da pro

tuação.

dução, resultam questões internas e in-

borracha. De nada valeram os inces

santes apelos que foram feitos pelas par


Digesto EcoNÓAnco

72

temacionais que precisam ser cuidado samente tratadas e superiormente resol vidas.

Defesa do homem

Mais que nunca, impõe-se a defesa dó homem. Êsse o nosso grande pro blema. O homem precisa ser defendi do das doenças, espe<mlações e surpresas desconcertantes da própria natureza ama

zônica. Necessita de crédito fácil, trans

porte rápido e barato, assistência técni

ca, hospitüar e escolar. Tudo lhe deve ser proporcionado sem objetivo de lu^cros extraordinários.

O produtor deve

ter direito de propriedade das terras que trabalha. O regime de terras da Ama

zônia precisa ser modificado. O arren damento de seringais, castanhais e em geral de terras devolutas para a colheita

de produtos nativos, não pode continuar a ser instrumento de preferencias pes soais ou partidárias, nem de onzenaria

política fiscal, num saque permanente às riquezas orgânicas do Estado. Um no^0 sistema deve moralizar e definir o

caso. O homem que explora os produ tos nativos, mas faz lavoura e criatório," que constrói, abre estradas, varadouros,

de crédito; organização de cooperativas de consumo c produção; eliminação de cimento suficiente c a preços rcgniares. Nosso colono precisa ter iima eficien te assistência médica e os seus filhos

tado resolverá o seu povoamento, colo

nização e estabilidade econômica; mas com o aproveitamento metódico de seus

recursos naturais, a transformação agrí

Creio no futuro da Amazônia; creio

Precisamos

agir.

A Amazônia, c particularmente o Pará, requer na hora que passa uma conju

que é possível construir o seu parque

industrial; creio que podemos mecani zar e melhorar a nossa produção agrí cola; creio que poderemos racionalizar

sas possibilidades e do progresso cons

oferecido, embora enciumada de tantas

que aqui vivem e lutam, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região, reivindicando-lhe o lugar que o

devastações c magoada de tremendas ingratidões.

tados brasileiros.

trutivo desta região, evitando que aque

les que aqui venham explorar as ri quezas naturais com o objetivo de lu cros fáceis, obtendo-os ou não, cedo pro

gação do esforços, no sentido de constnúr a sua economia cm bases mais só

a produção nativa; creio, sobretudo, na

coragem da nossa gente, na sua resis

lidas e estáveis.

tência, no anseio unânime de todü.s os

destino lhe reservou no concerto dos Es

curem terras mais favorecidas pelo con-

fôrto ou prazeres da X^ida. Transporte — prohlema-chave

Nenhum problema na Amazônia, po rém, poderá ser resolvido independente da questão de transporte, sobretudo o desenvolvimento da navegação fluvial, em base de atender a tôda a vasta ba cia amazônica, com a flexibilidade ne

sujeita a rêde potâmica, de maneira a

damentos dessa natureza que um Es

Já assistimos bastante.

construtiva.

O homem brasileiro pouco tem feito nesta região. A natureza tudo nos tem

proprietário das terras que assim tra

la-o a produzir mais e melhor, estabelece garantias ao crédito. 1^ Não é com a especulação de arren

O momento requer ação conjunta e

Precisamos acompanhar, embora de

ensino gratuito, através de ínternatos pro fissionais nas sedes próximas às zonas produtoras. Somente dêsse modo poderemos con vidar a inversão de esforços c capitais no sentido do aproveitamento de nos

desobstrui rios, deve ter o direito de ser priedade fixa o homem à terra, estimu-

73

longe, a evolução dos povos civilizados.

lucros intermediários cxtorsi\'os; abaste

cessária para resistir às contingências pe riódicas dos regimes de água a que está

balha e beneficia. O direito de pro

DtCRSTO KcONÓNttCO

I

A EXVORTAÇÃO BRASILEIRA DE TECIDOS EM '1944

Na exportação brasileira de tecidos em 1944, os tecidos de algodão sobrepu jaram os demais. Vemos que os tecidos de algodão tinto, estampado, cru, bran co, etc., somaram 19.891,3 toneladas, enquanto que os tecidos de "rayon", lã, outros não algodoeiros perfizeram apenas 343,3 toneladas. O valor total dessa exportação foi de Cr$ 1.077.160, cabendo Cr$ 1.040.436 para os tecidos de algodão, e Cr? 36.724 para os outros tecidos diversos.

Tiinetndfls

cação e regular circulação de utilidades 6 produtos regionais.

Tecidos de algodão tintos

indústria nacional, incentivando-a a con

zônia precisa construir o seu parque in dustrial, retomando a marcha da civi

lização que a sua bacia e situação geo gráfica lhe reservam privílegíadamcnle

cola de seu solo, assistência ào traba- . na reconstrução do mundo. A agricultura necessita sair da fase Tôdas as facilidades e todo o ampa "manual" para a "mecanizada". ro devem ser concedidos aos que vi O nosso lavrador não pode continuar vem a trabalhar no áspero interior da enfrentando as grandes dificuldades de selva. Estradas de rodagem dos cen correntes da escassez de assistência téc

Ihador, valorizando o homem à terra.

tros produtores para as margens dos rios; armazéns ou entrepostos para defesa das

ga precoce resultante de um exaustivo

Jnercadorias e facilidade das operações

trabalho de pequeno rendimento.

nica, falta de recursos e braços e fadi

CrS I.IIOU

Si)brB volume

Suae valor

6.392,7

348.912

31.6

32,4

5.818,7 3.533,2 2.075,7

364.155"

28.7 17,4 10,4 10,3

33,8 10,1 11,1 9.2

■[98,4]

[96,6]

Tecidos de algodão estam

Simultaneamente com a expansão da sumir tôda a nossa produção, a Ama

Porcenlaoens

Números absolutos

Espécies

assegurar permanentes vias de comuni

1!0URSATLOGÃD

pados

Tecidos de algodão crus

Tecidos de algodão brancos Outros tecidos de algodão Total de tecidos de algodão Tecidos de "rayon" e seme lhantes Tecidos de lã .

.

Tecidos de seda

.

.

.

19.891,3

108.738 119.730 98.901 1.040.436

78.2 67.3

15.780 9.053

10,6

5.909

187.2 343.3

5.982 36.724

20.234.6

1.074.160

2'.071,0

0,4

1,5

0,3

0,8

0,5

Outros tecidos não algo doeiros Total — outros . TOTAL

.

-

0,9 1,6%

'

100,0

0,6 3,4 100,0 1945.


Digesto EcoNÓAnco

72

temacionais que precisam ser cuidado samente tratadas e superiormente resol vidas.

Defesa do homem

Mais que nunca, impõe-se a defesa dó homem. Êsse o nosso grande pro blema. O homem precisa ser defendi do das doenças, espe<mlações e surpresas desconcertantes da própria natureza ama

zônica. Necessita de crédito fácil, trans

porte rápido e barato, assistência técni

ca, hospitüar e escolar. Tudo lhe deve ser proporcionado sem objetivo de lu^cros extraordinários.

O produtor deve

ter direito de propriedade das terras que trabalha. O regime de terras da Ama

zônia precisa ser modificado. O arren damento de seringais, castanhais e em geral de terras devolutas para a colheita

de produtos nativos, não pode continuar a ser instrumento de preferencias pes soais ou partidárias, nem de onzenaria

política fiscal, num saque permanente às riquezas orgânicas do Estado. Um no^0 sistema deve moralizar e definir o

caso. O homem que explora os produ tos nativos, mas faz lavoura e criatório," que constrói, abre estradas, varadouros,

de crédito; organização de cooperativas de consumo c produção; eliminação de cimento suficiente c a preços rcgniares. Nosso colono precisa ter iima eficien te assistência médica e os seus filhos

tado resolverá o seu povoamento, colo

nização e estabilidade econômica; mas com o aproveitamento metódico de seus

recursos naturais, a transformação agrí

Creio no futuro da Amazônia; creio

Precisamos

agir.

A Amazônia, c particularmente o Pará, requer na hora que passa uma conju

que é possível construir o seu parque

industrial; creio que podemos mecani zar e melhorar a nossa produção agrí cola; creio que poderemos racionalizar

sas possibilidades e do progresso cons

oferecido, embora enciumada de tantas

que aqui vivem e lutam, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região, reivindicando-lhe o lugar que o

devastações c magoada de tremendas ingratidões.

tados brasileiros.

trutivo desta região, evitando que aque

les que aqui venham explorar as ri quezas naturais com o objetivo de lu cros fáceis, obtendo-os ou não, cedo pro

gação do esforços, no sentido de constnúr a sua economia cm bases mais só

a produção nativa; creio, sobretudo, na

coragem da nossa gente, na sua resis

lidas e estáveis.

tência, no anseio unânime de todü.s os

destino lhe reservou no concerto dos Es

curem terras mais favorecidas pelo con-

fôrto ou prazeres da X^ida. Transporte — prohlema-chave

Nenhum problema na Amazônia, po rém, poderá ser resolvido independente da questão de transporte, sobretudo o desenvolvimento da navegação fluvial, em base de atender a tôda a vasta ba cia amazônica, com a flexibilidade ne

sujeita a rêde potâmica, de maneira a

damentos dessa natureza que um Es

Já assistimos bastante.

construtiva.

O homem brasileiro pouco tem feito nesta região. A natureza tudo nos tem

proprietário das terras que assim tra

la-o a produzir mais e melhor, estabelece garantias ao crédito. 1^ Não é com a especulação de arren

O momento requer ação conjunta e

Precisamos acompanhar, embora de

ensino gratuito, através de ínternatos pro fissionais nas sedes próximas às zonas produtoras. Somente dêsse modo poderemos con vidar a inversão de esforços c capitais no sentido do aproveitamento de nos

desobstrui rios, deve ter o direito de ser priedade fixa o homem à terra, estimu-

73

longe, a evolução dos povos civilizados.

lucros intermediários cxtorsi\'os; abaste

cessária para resistir às contingências pe riódicas dos regimes de água a que está

balha e beneficia. O direito de pro

DtCRSTO KcONÓNttCO

I

A EXVORTAÇÃO BRASILEIRA DE TECIDOS EM '1944

Na exportação brasileira de tecidos em 1944, os tecidos de algodão sobrepu jaram os demais. Vemos que os tecidos de algodão tinto, estampado, cru, bran co, etc., somaram 19.891,3 toneladas, enquanto que os tecidos de "rayon", lã, outros não algodoeiros perfizeram apenas 343,3 toneladas. O valor total dessa exportação foi de Cr$ 1.077.160, cabendo Cr$ 1.040.436 para os tecidos de algodão, e Cr? 36.724 para os outros tecidos diversos.

Tiinetndfls

cação e regular circulação de utilidades 6 produtos regionais.

Tecidos de algodão tintos

indústria nacional, incentivando-a a con

zônia precisa construir o seu parque in dustrial, retomando a marcha da civi

lização que a sua bacia e situação geo gráfica lhe reservam privílegíadamcnle

cola de seu solo, assistência ào traba- . na reconstrução do mundo. A agricultura necessita sair da fase Tôdas as facilidades e todo o ampa "manual" para a "mecanizada". ro devem ser concedidos aos que vi O nosso lavrador não pode continuar vem a trabalhar no áspero interior da enfrentando as grandes dificuldades de selva. Estradas de rodagem dos cen correntes da escassez de assistência téc

Ihador, valorizando o homem à terra.

tros produtores para as margens dos rios; armazéns ou entrepostos para defesa das

ga precoce resultante de um exaustivo

Jnercadorias e facilidade das operações

trabalho de pequeno rendimento.

nica, falta de recursos e braços e fadi

CrS I.IIOU

Si)brB volume

Suae valor

6.392,7

348.912

31.6

32,4

5.818,7 3.533,2 2.075,7

364.155"

28.7 17,4 10,4 10,3

33,8 10,1 11,1 9.2

■[98,4]

[96,6]

Tecidos de algodão estam

Simultaneamente com a expansão da sumir tôda a nossa produção, a Ama

Porcenlaoens

Números absolutos

Espécies

assegurar permanentes vias de comuni

1!0URSATLOGÃD

pados

Tecidos de algodão crus

Tecidos de algodão brancos Outros tecidos de algodão Total de tecidos de algodão Tecidos de "rayon" e seme lhantes Tecidos de lã .

.

Tecidos de seda

.

.

.

19.891,3

108.738 119.730 98.901 1.040.436

78.2 67.3

15.780 9.053

10,6

5.909

187.2 343.3

5.982 36.724

20.234.6

1.074.160

2'.071,0

0,4

1,5

0,3

0,8

0,5

Outros tecidos não algo doeiros Total — outros . TOTAL

.

-

0,9 1,6%

'

100,0

0,6 3,4 100,0 1945.


m Dicesto Econóaoco

Liberdade de Comércio

do suma importância são os assuntos

consignado em nenhum dos itens do pro

que ali se terão dc suscitar e discutir,

grama por êle e.\posto.

.relativamente à economia do todo êste imenso continente das Américas.

Por Antônio Osmar Goaíes

primeiro lugar, é preciso que se leve

(Secretário da Associação Comercial da Baliia)

em conta a realidacíe econômica dc ca

da um dos países que constituem êste

(especial para o "dicesto econômico")

bloco interamericano.

tadas para tal problema, que, por en volver interêsses mui altos, continua a

desafiar não os clássicos princípios da

Reunião Plenária do Conselho Interamericano de Comércio e Produção, ur^e qua

os'patses que nelas se farão representart entre os quais o Brasil, se disponham a discutir problemas candentes do após-

ciência econômica, mas, exclusivamente,

guerra, relacionados com o livre inter

a boa vontade e o espírito de coopera

câmbio de mercadorias entre os povos.

ção dos homens e das nações com ca

pacidade bastante para solucioná-lo. Daí o fato de haver no mundo, ainda hoíe, como, aliás, em todos os tempos, seja

sob o ponto de vista político, seja sob o prisma econômico, nações que tutelam

pela força, as medidas quo melhor lhes convenham.

Do que se conclui que liberdade de comércio é ainda um mito.

e nações que são tuteladas, não obs

Por outro lado, nesse particular, as

tante todos os protestos do amor e res peito às liberdades, através dc acordos

conferências internacionais se sucedem, e nelas se discutem teses e se apresen

^P^2is solenemente proclamados e ra

tam sugestões de excelente doutrina eco

tificados.

nômica, aceitas e até exultadas na sua

Ê que, muito difícil, se não mesmo

qualidade de obras primas da cultura

impossível, será obter do mais forte que,

humana, mas que di.sso não passam, uma

espontaneamente, abra mão daquilo que

vez que é comum deixar de haver em

tais reuniões, de princípio, a boa-fé que deveria presidir os estudos e a.s con

considera "seus interêsses", em favor do

mais fraco, ainda que a êste lhe assista

o direito natural de participar de tais interêsses, pois a lei do mundo, dentro

dessa compreensão particularista e uni lateral, tem sido e continua a ser a da razão estar sempre do lado do mais for te e a seu serviço.

A liberdade de comércio, por conse

clusões delas emanadas.

Nem por isso, entretanto, deveremos condenar formalmente essas conferências

em que homens e.xperimentados nos as suntos capitais de seus países se encon tram e trocam idéias, o que, não resta

dúvida, contribui sobremodo para quc se estabeleça um conhecimento melhor

guinte, no campo internacional, tem o

dos povos, entre si, ao mesmo tempo

seu sentido de ação pràticamente limi

que desfaz certos preconceitos e descon fianças injustificáveis. Ora, está marcada para o próximo mês de fevereiro, na capital do Peru,

tado pelos países de maior influência e que, por isso mesmo, se colocam à fren te dos negócios, em geral, consultando, antes de mais nada,.o que a êles prò-

priamente interessa e impondo; direta ou indiretamente,.mas, de qualquer modo,

a Terceira Reunião Plenaria do Conse lho Interamericano de Comercio e Pro

dução. O seu programa é vastíssimo e

E so levarmos

isso em boa conta, liavemos dc consi

Anunciada para o corrente md.v de feoe-

dos problemas mais complexos, de UMamplitude reiro, na capital do Peru, a Terceira internacional, é o da liber dade de comércio. Não passam de sim ples divagações teóricas as soluções apon

Em

derar ([ue a quase totalidade desses paí ses, embora aparentemente autônomos, í

j ;

tom o seu comércio e a sua produção

sob um regime que só poderemos bem classificar dc "colonial".

Falta-nos a

plena posse do uso e gozo do uma auto nomia comercial^ para a distribuição dc nossos produtos, como a deveríamos ter num mundo livre, onde a todos deve ser assegurado o seu lugar ao sol, a fim

do que haja, realmente, paz. A propósito dos temas que terão de ser debatidos na referida Terceira Reu"'áo. o sr. Aldo Batista Franco, que par

ticipou, como representante técnico do

J"stitulo de Economia do Brasil, em con

ferências idênticas já realizadas nas cidades de Montevidéu e de Buenos Ai-

prestou recentemente, de viva voz,

Estamos certos, porém, de que os ho mens práticos e esclarecidos que irão

representar o nosso país na dita Reu nião se abstrairão das teorias impró prias de umu ciência, como a econô mica, que se baseia principalmente em fatos concretos, c destes se ocuparão com o devido conhecimento de causa.

E é falo notório, entre outros, que,

terminado o conflito mundial, já vai qua se por um ano, ainda hoje subsistem, com o mesmo rigor, pelo menos aqui no Brasil, restrições e controles que o estado de guerra havia determinado so bre o comércio livre, a produção c OS transportes. Tanto assim é que não to

mos, porque não nos é dado, o direito de, no mercado internacional, \'ender-

mos os nossos'produtos a quem quiser mos e pelo preço que melhor nos convenha, estando sujeitos, como estamos,

a licenças emanadas de outros países, tanto para as vendas como para os em barques, o que, em verdade, nos colo ca numa posição nada lisonjeira e mui to menos digna, de país sem autonomia,

•ntorniações detalhadas, em sessão da Associação Comercial do Rio' de JaneiNo entanto, esse tema de liberda de de comércio, liberdade que está im-

isto é, país positivamente colonial.

phcita nas liberdades essenciais pelas

tre os povos, deve ser tida e havida na sua qualidade verdadeira de tese vital

quais o mundo inteiro acaba de se ha.-

ter na mais sangrenta e ruinosa de to das as guerras, -esse tema, assim de banscen^ntal relevância, não se acha

Portanto, esta complexa tese de li berdade de comércio, considerada den-

tic) das liberdades essenciais da paz en do Brasil, conscio dos seus direitos de

nação livre, no consêrto das demais na ções Iivi'es.


m Dicesto Econóaoco

Liberdade de Comércio

do suma importância são os assuntos

consignado em nenhum dos itens do pro

que ali se terão dc suscitar e discutir,

grama por êle e.\posto.

.relativamente à economia do todo êste imenso continente das Américas.

Por Antônio Osmar Goaíes

primeiro lugar, é preciso que se leve

(Secretário da Associação Comercial da Baliia)

em conta a realidacíe econômica dc ca

da um dos países que constituem êste

(especial para o "dicesto econômico")

bloco interamericano.

tadas para tal problema, que, por en volver interêsses mui altos, continua a

desafiar não os clássicos princípios da

Reunião Plenária do Conselho Interamericano de Comércio e Produção, ur^e qua

os'patses que nelas se farão representart entre os quais o Brasil, se disponham a discutir problemas candentes do após-

ciência econômica, mas, exclusivamente,

guerra, relacionados com o livre inter

a boa vontade e o espírito de coopera

câmbio de mercadorias entre os povos.

ção dos homens e das nações com ca

pacidade bastante para solucioná-lo. Daí o fato de haver no mundo, ainda hoíe, como, aliás, em todos os tempos, seja

sob o ponto de vista político, seja sob o prisma econômico, nações que tutelam

pela força, as medidas quo melhor lhes convenham.

Do que se conclui que liberdade de comércio é ainda um mito.

e nações que são tuteladas, não obs

Por outro lado, nesse particular, as

tante todos os protestos do amor e res peito às liberdades, através dc acordos

conferências internacionais se sucedem, e nelas se discutem teses e se apresen

^P^2is solenemente proclamados e ra

tam sugestões de excelente doutrina eco

tificados.

nômica, aceitas e até exultadas na sua

Ê que, muito difícil, se não mesmo

qualidade de obras primas da cultura

impossível, será obter do mais forte que,

humana, mas que di.sso não passam, uma

espontaneamente, abra mão daquilo que

vez que é comum deixar de haver em

tais reuniões, de princípio, a boa-fé que deveria presidir os estudos e a.s con

considera "seus interêsses", em favor do

mais fraco, ainda que a êste lhe assista

o direito natural de participar de tais interêsses, pois a lei do mundo, dentro

dessa compreensão particularista e uni lateral, tem sido e continua a ser a da razão estar sempre do lado do mais for te e a seu serviço.

A liberdade de comércio, por conse

clusões delas emanadas.

Nem por isso, entretanto, deveremos condenar formalmente essas conferências

em que homens e.xperimentados nos as suntos capitais de seus países se encon tram e trocam idéias, o que, não resta

dúvida, contribui sobremodo para quc se estabeleça um conhecimento melhor

guinte, no campo internacional, tem o

dos povos, entre si, ao mesmo tempo

seu sentido de ação pràticamente limi

que desfaz certos preconceitos e descon fianças injustificáveis. Ora, está marcada para o próximo mês de fevereiro, na capital do Peru,

tado pelos países de maior influência e que, por isso mesmo, se colocam à fren te dos negócios, em geral, consultando, antes de mais nada,.o que a êles prò-

priamente interessa e impondo; direta ou indiretamente,.mas, de qualquer modo,

a Terceira Reunião Plenaria do Conse lho Interamericano de Comercio e Pro

dução. O seu programa é vastíssimo e

E so levarmos

isso em boa conta, liavemos dc consi

Anunciada para o corrente md.v de feoe-

dos problemas mais complexos, de UMamplitude reiro, na capital do Peru, a Terceira internacional, é o da liber dade de comércio. Não passam de sim ples divagações teóricas as soluções apon

Em

derar ([ue a quase totalidade desses paí ses, embora aparentemente autônomos, í

j ;

tom o seu comércio e a sua produção

sob um regime que só poderemos bem classificar dc "colonial".

Falta-nos a

plena posse do uso e gozo do uma auto nomia comercial^ para a distribuição dc nossos produtos, como a deveríamos ter num mundo livre, onde a todos deve ser assegurado o seu lugar ao sol, a fim

do que haja, realmente, paz. A propósito dos temas que terão de ser debatidos na referida Terceira Reu"'áo. o sr. Aldo Batista Franco, que par

ticipou, como representante técnico do

J"stitulo de Economia do Brasil, em con

ferências idênticas já realizadas nas cidades de Montevidéu e de Buenos Ai-

prestou recentemente, de viva voz,

Estamos certos, porém, de que os ho mens práticos e esclarecidos que irão

representar o nosso país na dita Reu nião se abstrairão das teorias impró prias de umu ciência, como a econô mica, que se baseia principalmente em fatos concretos, c destes se ocuparão com o devido conhecimento de causa.

E é falo notório, entre outros, que,

terminado o conflito mundial, já vai qua se por um ano, ainda hoje subsistem, com o mesmo rigor, pelo menos aqui no Brasil, restrições e controles que o estado de guerra havia determinado so bre o comércio livre, a produção c OS transportes. Tanto assim é que não to

mos, porque não nos é dado, o direito de, no mercado internacional, \'ender-

mos os nossos'produtos a quem quiser mos e pelo preço que melhor nos convenha, estando sujeitos, como estamos,

a licenças emanadas de outros países, tanto para as vendas como para os em barques, o que, em verdade, nos colo ca numa posição nada lisonjeira e mui to menos digna, de país sem autonomia,

•ntorniações detalhadas, em sessão da Associação Comercial do Rio' de JaneiNo entanto, esse tema de liberda de de comércio, liberdade que está im-

isto é, país positivamente colonial.

phcita nas liberdades essenciais pelas

tre os povos, deve ser tida e havida na sua qualidade verdadeira de tese vital

quais o mundo inteiro acaba de se ha.-

ter na mais sangrenta e ruinosa de to das as guerras, -esse tema, assim de banscen^ntal relevância, não se acha

Portanto, esta complexa tese de li berdade de comércio, considerada den-

tic) das liberdades essenciais da paz en do Brasil, conscio dos seus direitos de

nação livre, no consêrto das demais na ções Iivi'es.


Dicesto EcoNÓ^^co

clássica.

Emhora este autor reconhe

cesse dever muitos materiais e idéias a

MESTRES u\ ECOIOMIT

77

durante muitos anos, cntrcvistando-se com homens de letras e economistas

numerosos dos seus contemporâneos

de seu tempo. Seu grande Hvrp "Eu-

e a economistas anteriores, não fez ne

saios filosóficos" era publicado seis anos mais tarde, em 1748, c os seus

nhuma menção a David Hume. Contu do, não re.sta diivida de que a oposi

mais famosos "Discursos

DAVID IIUME

ção violenta de Smith ao Mercantilis

cm 1751.

mo (o que constituía, de fato, uma das

âdversárlo das barreiras opostas

duas pedras fundamentais das teses

desenvolveu as suas únicas teorias eco • nómicas.

defendidas pela "Riqueza das Na

pelo Estado ao comércio

ções") procedia dos argumentos con

Por S. Harcourt-Rivincton, F. R. G. S.

vincentes de Hume no mesmo sentido.

(Membro da Sociedade Real de Economia da Londret)

mília muito bem dotada de recursos financeiros. Foi educado numa fazen

(especial para o "dicesto econômico")

da em Ninc-Wclls, Bcrwickshirc, a.re

I^avid Hume era oriundo de uma fa

Embora seja mais conhecido como filóJDavid Hume, nos seus "Discursos

oliUco^\ desenvolveu alguns princí pios que o colocam, sem favor algum, ^ntre os grandes economistas de todos

05 tempos. A êle pertence a prioridaa? f°''"inlaçõo da teoria monetária ^^flação", hoje mundialmente acei■ ^^Wtzados. :}: í!;

no patrimônio dos vovos ^

il;

;t; 5!;

jl;

Políticos''

Foi nesta última obra que

;!

época, influenciando e modelando as idéias

não

apenas

de

seus

ilustres

pa, c nenhum mais do que a Ingla

nha, famosa como campo de batalha

terra," lançavam contra o comércio. Para este pediu insistentemente maior liberdade. Outra das suas opiniões mais importantes dizia respeito à Di

tradicional entre ingleses de um lado, e escoceses do outro lado do rio Twced. Nascido em Edinburgh, foi matricula

do na grande Universidade Escocesa õcssa cidade. Não há informação do duc tenha revelado muito brilho como

tado.

estudante, embora haja conquistado al-

o govêrno era obrigado a emitir, a

tas clássicos c cientistas políticos ciue surgiram posteriormente, inclusive Jolin

Stuart Mill. Qualquer estudante (pio leia atentamente as obras de Hume

com o objetivo de traçar o esquema

de seus princípios de economia polí tica, verá que o seu lugar nessa espe cialidade é tao importante e certo

Hume. Seus trabalhos foram publica dos em numerosas edições no decurso de dois séculos. Atualmente as suas oljras completas se incluem entre os íTiais procurados livros clássicos, nos principais idiomas. Contudo, pouca gente classifica Hume como grande

a sua preciosa qualidade de saber en

vida Nacional. Opòs-sc ao desenvol- . vimento de um grande passivo do Es

Observava que os títulos que

Runins distinções cm filosofia. DcixanHclitiburgli, cncaminhou-sc primei ro para o direito c depois, para o comércio. mas alcançou pouco êxito nes

um corpo de acionistas ociosos, e cons

sas carreiras

Enquanto isso, escrevia

neira que o dinheiro assim invertido

assuntos metafísicos. Seus li^'ros. contudo despertaram muito pou-

Era também contrário — e expôs as

fim de cobrir as suas dívidas, criavam tituíam assim um obst<áculo à inicia

tiva e ao progresso, da mesma ma constituía uma perda para os negócios.

atenção' do público. O seu pri-

suas desvantagens — aos papéis de cré

'"ctro volume importante foi o Tra tado da Natureza Humana', publicado

dito do Estado. Deplorava a maré montante dos impostos, mas vendo que

idéias de natureza absolutamente di

em 1739 quando contava apenas 28

todos os governos precisavam de ren

versa, a sua clareza de expressão, com

õe idade. . Posteriormente dccicim dcdicar-se a

sofia. A sua soberba força analítica,

quadrar numa estrutura homogênea

binadas a uma lógica' segura, o colo cam

entre

os gênios

da

literatura

mundial.

economista. A sabedoria e o humani-

Hume nascera em Edinburgh, a ca

íarismo de sua filosofia geral obscure-

pital histórica da Escócia, em 1711

ceni, por assim dizer, as suas obser vações mais práticas sobre economia

Adam Smith, Morreu em 1776, quando

doze

anos

antes

do

nascimento

de

Política, de tal maneira que estas úl

êste último pub*cou a "Riqueza das

timas freqüentemente se perdem em

Nações". Os escritos econômicos de

_Contudo, as suas pouCas disserta

imposto que tòdas as nações da Euro

gião mais setcntricinal da Grã-Brcta-

Sinitli,

]V°é mais mundoconhecido da filosofia nenhum nome do que o de David

ções no campo econômico fizeram

A base principal de suas teses eco nômicas era a denúncia, que fazia, de "numerosas barreiras, obstruções e

mas também de muitos dos economiá-

contemporâneos, como A<latn

como o seu lugar no mundo da filo

meio às grandes linhas da rêde soi^erba de seu sistema.

Liberdade de comércio

Hume apareceram entre 1741 e 1751,

de maneira que foram divulgados, lidos e comentados quando Adam Smith co

meçou a escrever a sua grande obra

assuntos mais práticos. Tendo final

mente rompido com os negócios co"^erciais, empregou todas as suas ener gias na filosofia humana e na econo mia nacional e internacional

O seu primeiro volume (ic Ensaios" foi publicado em 1741. Alcançou exilo

imediato, que foi completado com um segundo tomo, aparecido no ano se guinte. Depois disto, viajou bastante

das para cumprir as funções a seu cargo, tais como a defesa, a manuten

ção da ordem, a educação, etc., reco nheceu que só podiam provir da tri butação, visto condenar qualquer ati vidade comercial do Estado.

Admitia

as taxas cobradas "ad valorem" sobre o "consumo", especialmente os artigos de luxo, e as incidências sôbre merca dorias importadas se viessem a favo recer o desenvolvimento da produção

nacional.

Tal como os íisiocratas,


Dicesto EcoNÓ^^co

clássica.

Emhora este autor reconhe

cesse dever muitos materiais e idéias a

MESTRES u\ ECOIOMIT

77

durante muitos anos, cntrcvistando-se com homens de letras e economistas

numerosos dos seus contemporâneos

de seu tempo. Seu grande Hvrp "Eu-

e a economistas anteriores, não fez ne

saios filosóficos" era publicado seis anos mais tarde, em 1748, c os seus

nhuma menção a David Hume. Contu do, não re.sta diivida de que a oposi

mais famosos "Discursos

DAVID IIUME

ção violenta de Smith ao Mercantilis

cm 1751.

mo (o que constituía, de fato, uma das

âdversárlo das barreiras opostas

duas pedras fundamentais das teses

desenvolveu as suas únicas teorias eco • nómicas.

defendidas pela "Riqueza das Na

pelo Estado ao comércio

ções") procedia dos argumentos con

Por S. Harcourt-Rivincton, F. R. G. S.

vincentes de Hume no mesmo sentido.

(Membro da Sociedade Real de Economia da Londret)

mília muito bem dotada de recursos financeiros. Foi educado numa fazen

(especial para o "dicesto econômico")

da em Ninc-Wclls, Bcrwickshirc, a.re

I^avid Hume era oriundo de uma fa

Embora seja mais conhecido como filóJDavid Hume, nos seus "Discursos

oliUco^\ desenvolveu alguns princí pios que o colocam, sem favor algum, ^ntre os grandes economistas de todos

05 tempos. A êle pertence a prioridaa? f°''"inlaçõo da teoria monetária ^^flação", hoje mundialmente acei■ ^^Wtzados. :}: í!;

no patrimônio dos vovos ^

il;

;t; 5!;

jl;

Políticos''

Foi nesta última obra que

;!

época, influenciando e modelando as idéias

não

apenas

de

seus

ilustres

pa, c nenhum mais do que a Ingla

nha, famosa como campo de batalha

terra," lançavam contra o comércio. Para este pediu insistentemente maior liberdade. Outra das suas opiniões mais importantes dizia respeito à Di

tradicional entre ingleses de um lado, e escoceses do outro lado do rio Twced. Nascido em Edinburgh, foi matricula

do na grande Universidade Escocesa õcssa cidade. Não há informação do duc tenha revelado muito brilho como

tado.

estudante, embora haja conquistado al-

o govêrno era obrigado a emitir, a

tas clássicos c cientistas políticos ciue surgiram posteriormente, inclusive Jolin

Stuart Mill. Qualquer estudante (pio leia atentamente as obras de Hume

com o objetivo de traçar o esquema

de seus princípios de economia polí tica, verá que o seu lugar nessa espe cialidade é tao importante e certo

Hume. Seus trabalhos foram publica dos em numerosas edições no decurso de dois séculos. Atualmente as suas oljras completas se incluem entre os íTiais procurados livros clássicos, nos principais idiomas. Contudo, pouca gente classifica Hume como grande

a sua preciosa qualidade de saber en

vida Nacional. Opòs-sc ao desenvol- . vimento de um grande passivo do Es

Observava que os títulos que

Runins distinções cm filosofia. DcixanHclitiburgli, cncaminhou-sc primei ro para o direito c depois, para o comércio. mas alcançou pouco êxito nes

um corpo de acionistas ociosos, e cons

sas carreiras

Enquanto isso, escrevia

neira que o dinheiro assim invertido

assuntos metafísicos. Seus li^'ros. contudo despertaram muito pou-

Era também contrário — e expôs as

fim de cobrir as suas dívidas, criavam tituíam assim um obst<áculo à inicia

tiva e ao progresso, da mesma ma constituía uma perda para os negócios.

atenção' do público. O seu pri-

suas desvantagens — aos papéis de cré

'"ctro volume importante foi o Tra tado da Natureza Humana', publicado

dito do Estado. Deplorava a maré montante dos impostos, mas vendo que

idéias de natureza absolutamente di

em 1739 quando contava apenas 28

todos os governos precisavam de ren

versa, a sua clareza de expressão, com

õe idade. . Posteriormente dccicim dcdicar-se a

sofia. A sua soberba força analítica,

quadrar numa estrutura homogênea

binadas a uma lógica' segura, o colo cam

entre

os gênios

da

literatura

mundial.

economista. A sabedoria e o humani-

Hume nascera em Edinburgh, a ca

íarismo de sua filosofia geral obscure-

pital histórica da Escócia, em 1711

ceni, por assim dizer, as suas obser vações mais práticas sobre economia

Adam Smith, Morreu em 1776, quando

doze

anos

antes

do

nascimento

de

Política, de tal maneira que estas úl

êste último pub*cou a "Riqueza das

timas freqüentemente se perdem em

Nações". Os escritos econômicos de

_Contudo, as suas pouCas disserta

imposto que tòdas as nações da Euro

gião mais setcntricinal da Grã-Brcta-

Sinitli,

]V°é mais mundoconhecido da filosofia nenhum nome do que o de David

ções no campo econômico fizeram

A base principal de suas teses eco nômicas era a denúncia, que fazia, de "numerosas barreiras, obstruções e

mas também de muitos dos economiá-

contemporâneos, como A<latn

como o seu lugar no mundo da filo

meio às grandes linhas da rêde soi^erba de seu sistema.

Liberdade de comércio

Hume apareceram entre 1741 e 1751,

de maneira que foram divulgados, lidos e comentados quando Adam Smith co

meçou a escrever a sua grande obra

assuntos mais práticos. Tendo final

mente rompido com os negócios co"^erciais, empregou todas as suas ener gias na filosofia humana e na econo mia nacional e internacional

O seu primeiro volume (ic Ensaios" foi publicado em 1741. Alcançou exilo

imediato, que foi completado com um segundo tomo, aparecido no ano se guinte. Depois disto, viajou bastante

das para cumprir as funções a seu cargo, tais como a defesa, a manuten

ção da ordem, a educação, etc., reco nheceu que só podiam provir da tri butação, visto condenar qualquer ati vidade comercial do Estado.

Admitia

as taxas cobradas "ad valorem" sobre o "consumo", especialmente os artigos de luxo, e as incidências sôbre merca dorias importadas se viessem a favo recer o desenvolvimento da produção

nacional.

Tal como os íisiocratas,


Dicksto Econômico

Dicesto EcoNÓxnco

r9

78

acreditava na importância econômica do "trabalho". E insistia, de fato, na

afirmação de que "tódas as coisas no

exterior, o estimulo que j«i produzira nos desejos c amhiçõc.s do povo, sc expressaria através de iiin inclhora-

mundo são adquiridas pelo trabalho, o qual resulta exclusivamente de nossas

nicnto da indústria c do coniérrio in terno, dc tudo rcsullaiido maior pros

paixões. Estabeleceu uma teoria in

peridade nacional. Teoría monetária da "inflação"

teiramente nova a respeito da signifi

cação do "juro". Mostrou a falência da opinião comum de que a taxa a ser cobrada para o empréstimo -de

Com os .seus ataques à idéia dc que a medida do bem estar econômico c

capital depende da soma de dinheiro

indústria c na frugalidade das artes e

político é dada pela reserva dc me tais preciosos, Hume destruiu a influ encia que o Mercantilismo exercia so bre o pensamento inglês. A sua expo sição sòbre as ilusões da teoria do

do comércio".

existente num país. Se uma reduçfio nessa taxa se generaliza — declarou —

isso pode provir de um "aumento na

I

Papel, do comércio internacional

ouro. Com efeito, ia até o extremo

de afirmar que o comércio pode ser efetuado perfeitamente sem atender à soma de dinheiro existente neste ou

naquele país. Isto porque os preços ten

dem a ajustar-se à massa de dinheiro em circulação. A sua tese era que a

A estatura de Hume como teórico da economia sc evidencia ainda me

preços, era a quantida<lc dc dinheiro

lhor sc nos lembrarmos que clc escre veu a sua obra quando novas idéias

relacionada com o volume ou valor das

ainda estavam cm elaboração. Traçou

mercadorias existentes. A significação

um novo quadro pela combinação do

desta tese, que David Hume foi o pri

tradicional com o que eslava então em

teoria da "inflação".

mas nas teorias econômicas que final

clareza de raciocínio. Acreditava no fluxo automático dc dinheiro como

toda a estrutura da .vida comercial e

grandes crises comerciais, como as de

industrial.

Nos seus "Discursos Políticos" reuniu

Estabelecendo

Nisto sc adiantava

mente, por intermédio principalmente

de Adam Smith e Ricardo, mudaram

todas as opiniões contraditórias dc seu tempo num argumento i)odcroso c con vincente. A base dc sua teoria reside

cm que a circulação monetária de mn país é auto-rcgulada c que, por con seguinte, a sua maior vantagem está cm permitir o respectivo governo que o comércio sc mova pelas vias natu

Opunha-se, portanto, à prática corrente de proibir-se a cxportaç.ão dc "ouro".

SAO PAULO Ê UMA CIDADE ONDE SE BEBE POUCO LEITE

Pelo quadro abaixo vemos que, entre as dez capitais mencionadas, a de S. Paulo

t aue menos bebe leite. Enquanto em Boston, nos Estados Unidos, um cidadão

bebe, em média, 322 litros de leite por ano, o paulista bebe apenas 40. No Rio de Janeiro o constimo é pouco maior que em São Paulo. Um carioca bebe 47 litros de leite em um ano. Ê curioso observar, ainda, que em Lima, a capital do Peru, o consumo de leite é maior que o das duas grandes cidades brasileiras, e que os habitantes dc Montevidéu bebem quase tanto leite como os de Paris. Consumo em litros

Hume afirmava que o declínio na

vidade econômica. Uma das suas mais impressionantes afirmações — impres sionante, é bom que se diga, para a

sua,, época — era a de que o êxito econômico da Inglaterra dependia da

pradores estrangeiros adquiririam os produtos, dessa nação c os pagariam

prosperidade crescente de outros paí ses, particularmente os da Europa.

cm dinheiro, até que a quantidade dêstc estivesse aí em proporção idên

CAPITAIS por ano

mercadorias (deflação); assim os com

Apenas com o progresso destes pode

tica à dc outras regiões.

riam os negociantes britânicos vendcr-

lume do dinheiro aumenta, os

Ihes as suas mercadorias!

ços também aumentarão, e os com pradores estrangeiros procurarão ou

que, interrompido- embora o comércio

des economistas de todos os tempos.

esta verdade econômica essencial, a perspicácia dc Hume sc mostrava ex traordinária, pois não havia então

iquantidadc de dinheiro de um país podo causar declínio no preço das

Por êsse

direito dc ser colocado entre os gran

adquirívcis. Sua teoria afirmava que a quantidade real dc dinlieiro cm cir culação não tinha importância. O que importava — dizia — com respeito aos

entcsouramcnto metálico c notável pela

rais sem qualquer tentativa para atin

motivo condenava quaisquer barreiras ao comércio que limitassem o desen volvimento e a prosperidade de um país estranho. Além disso, acreditava

sua exposição, apenas, lhe confere o

da média <lo volume das mercadorias

desenvolvimento.

gir 'uma balança comercial favorável.

e sem auxílio do Estado, apurar o di

derna, para facilitarem a exposição dos fatos com clareza tão implacável. Esta

ao seu tempo, pois antecipou as refor

riqueza de uma nação reside no seu

nheiro de que precisa para a sua ati

reta entre a (luantidadc dc dinheiro c o nível dc preço, c esta relação viria

correntes de uma guerra mundial mo

ser hoje aceita como a muito conhecida

povo e na sua indústria. Uma nação

poderia, por efeito das forças naturais,

Hume tinha a con

vicção dc fiuc havia uma relação di

meiro a defender, rcvcla-sc no fato dc

conseqüência das opcraçòc.s comerciais. Hume negava que a riqueza de uma nação se subordine à acumulação de

novo cquilibrio.

tros mercados.

Se o vo pre

Assim as importações

ultrapassariam as exportações, até que o nível monetário entre os países li

gados comercialmente atingisse

um

BOSTON

NOVA IORQUE VIENA

PRAGA

BUENOS AIRES PARIS .

MONTEVIDÉU

RIO DE JANEIRO SÃO PAULO

322 227 157 140 122 100 88 50 47 40

por dia 0,88 0,62 0,40 0,38 0,33

0,27 0,24 0,14 0,13 0,11


Dicksto Econômico

Dicesto EcoNÓxnco

r9

78

acreditava na importância econômica do "trabalho". E insistia, de fato, na

afirmação de que "tódas as coisas no

exterior, o estimulo que j«i produzira nos desejos c amhiçõc.s do povo, sc expressaria através de iiin inclhora-

mundo são adquiridas pelo trabalho, o qual resulta exclusivamente de nossas

nicnto da indústria c do coniérrio in terno, dc tudo rcsullaiido maior pros

paixões. Estabeleceu uma teoria in

peridade nacional. Teoría monetária da "inflação"

teiramente nova a respeito da signifi

cação do "juro". Mostrou a falência da opinião comum de que a taxa a ser cobrada para o empréstimo -de

Com os .seus ataques à idéia dc que a medida do bem estar econômico c

capital depende da soma de dinheiro

indústria c na frugalidade das artes e

político é dada pela reserva dc me tais preciosos, Hume destruiu a influ encia que o Mercantilismo exercia so bre o pensamento inglês. A sua expo sição sòbre as ilusões da teoria do

do comércio".

existente num país. Se uma reduçfio nessa taxa se generaliza — declarou —

isso pode provir de um "aumento na

I

Papel, do comércio internacional

ouro. Com efeito, ia até o extremo

de afirmar que o comércio pode ser efetuado perfeitamente sem atender à soma de dinheiro existente neste ou

naquele país. Isto porque os preços ten

dem a ajustar-se à massa de dinheiro em circulação. A sua tese era que a

A estatura de Hume como teórico da economia sc evidencia ainda me

preços, era a quantida<lc dc dinheiro

lhor sc nos lembrarmos que clc escre veu a sua obra quando novas idéias

relacionada com o volume ou valor das

ainda estavam cm elaboração. Traçou

mercadorias existentes. A significação

um novo quadro pela combinação do

desta tese, que David Hume foi o pri

tradicional com o que eslava então em

teoria da "inflação".

mas nas teorias econômicas que final

clareza de raciocínio. Acreditava no fluxo automático dc dinheiro como

toda a estrutura da .vida comercial e

grandes crises comerciais, como as de

industrial.

Nos seus "Discursos Políticos" reuniu

Estabelecendo

Nisto sc adiantava

mente, por intermédio principalmente

de Adam Smith e Ricardo, mudaram

todas as opiniões contraditórias dc seu tempo num argumento i)odcroso c con vincente. A base dc sua teoria reside

cm que a circulação monetária de mn país é auto-rcgulada c que, por con seguinte, a sua maior vantagem está cm permitir o respectivo governo que o comércio sc mova pelas vias natu

Opunha-se, portanto, à prática corrente de proibir-se a cxportaç.ão dc "ouro".

SAO PAULO Ê UMA CIDADE ONDE SE BEBE POUCO LEITE

Pelo quadro abaixo vemos que, entre as dez capitais mencionadas, a de S. Paulo

t aue menos bebe leite. Enquanto em Boston, nos Estados Unidos, um cidadão

bebe, em média, 322 litros de leite por ano, o paulista bebe apenas 40. No Rio de Janeiro o constimo é pouco maior que em São Paulo. Um carioca bebe 47 litros de leite em um ano. Ê curioso observar, ainda, que em Lima, a capital do Peru, o consumo de leite é maior que o das duas grandes cidades brasileiras, e que os habitantes dc Montevidéu bebem quase tanto leite como os de Paris. Consumo em litros

Hume afirmava que o declínio na

vidade econômica. Uma das suas mais impressionantes afirmações — impres sionante, é bom que se diga, para a

sua,, época — era a de que o êxito econômico da Inglaterra dependia da

pradores estrangeiros adquiririam os produtos, dessa nação c os pagariam

prosperidade crescente de outros paí ses, particularmente os da Europa.

cm dinheiro, até que a quantidade dêstc estivesse aí em proporção idên

CAPITAIS por ano

mercadorias (deflação); assim os com

Apenas com o progresso destes pode

tica à dc outras regiões.

riam os negociantes britânicos vendcr-

lume do dinheiro aumenta, os

Ihes as suas mercadorias!

ços também aumentarão, e os com pradores estrangeiros procurarão ou

que, interrompido- embora o comércio

des economistas de todos os tempos.

esta verdade econômica essencial, a perspicácia dc Hume sc mostrava ex traordinária, pois não havia então

iquantidadc de dinheiro de um país podo causar declínio no preço das

Por êsse

direito dc ser colocado entre os gran

adquirívcis. Sua teoria afirmava que a quantidade real dc dinlieiro cm cir culação não tinha importância. O que importava — dizia — com respeito aos

entcsouramcnto metálico c notável pela

rais sem qualquer tentativa para atin

motivo condenava quaisquer barreiras ao comércio que limitassem o desen volvimento e a prosperidade de um país estranho. Além disso, acreditava

sua exposição, apenas, lhe confere o

da média <lo volume das mercadorias

desenvolvimento.

gir 'uma balança comercial favorável.

e sem auxílio do Estado, apurar o di

derna, para facilitarem a exposição dos fatos com clareza tão implacável. Esta

ao seu tempo, pois antecipou as refor

riqueza de uma nação reside no seu

nheiro de que precisa para a sua ati

reta entre a (luantidadc dc dinheiro c o nível dc preço, c esta relação viria

correntes de uma guerra mundial mo

ser hoje aceita como a muito conhecida

povo e na sua indústria. Uma nação

poderia, por efeito das forças naturais,

Hume tinha a con

vicção dc fiuc havia uma relação di

meiro a defender, rcvcla-sc no fato dc

conseqüência das opcraçòc.s comerciais. Hume negava que a riqueza de uma nação se subordine à acumulação de

novo cquilibrio.

tros mercados.

Se o vo pre

Assim as importações

ultrapassariam as exportações, até que o nível monetário entre os países li

gados comercialmente atingisse

um

BOSTON

NOVA IORQUE VIENA

PRAGA

BUENOS AIRES PARIS .

MONTEVIDÉU

RIO DE JANEIRO SÃO PAULO

322 227 157 140 122 100 88 50 47 40

por dia 0,88 0,62 0,40 0,38 0,33

0,27 0,24 0,14 0,13 0,11


ip.i^lIlLt J, ui

Cl

\

r

Dicesto EcoNÓxnco

81

entre as 41 di\isões da G. M. — ceden

do em primazia apenas à Chevrolct. Em 1938, o último ano da paz, elas contro

PEIlSFECTIVilS íC'Tli^I»fi\tIi\N »0 Mlll-

lavam a atividade dc .sete fábricas, com

EílDO lOTE^ÇIO^íE UE iílTOMÓVEIS

pletas nos países estrangeiros (duas para a produção de automóveis, as demais para a produção de artigos não auto

O prenente artigo, iTaduzida^pe^iilnicyite da^fím nsa revista americana "Fortunc", relata com minúcias como a Gai^aí Motors se-fixpandiu pelo mundo, através dos

suas Operações Ooeracões Ultramarinas,^^ Ultramarinas B.« Cfuais nu/iiu realizdn^ uma hábil forma de transição ;-.m suas

do simples movimento expor^^ pora a particí^^^àçto ativa na produção nacional de vários paises estrangeirai^ :irnsrrz:^s informações conClãai neste trabalho transcendem

mobilísticos), e uma rêoe extensa de

depósitos e sucursais. As instalações complementares e as sucursais emprega vam \mi conjunto de 56.000 pessoas. O

arrolamento ultramarino — produtos e

do horizonte de unia única eiJwrôsa, para serem cér lo que a defesa genérica do

componentes em transito dos Estados

e ao nacionalismo econômico. '

mentos, acessórios, além* de artigos em depósito nas instalações e armazéns do

prmctpto da liberdade de comhcio diante da ójensito das barreiras alfandegárias ' '"

e.xterior — ascendia em média a 70 mi

Q sexagésímb e o setua-

com o objetivo dc assis

gésimo andares dos es critórios da General Mo

tirem as oficina.s dc mon

tagem nos problemas téc nicos. A perspectiva dc uma larga mortalidade

tors, a Rua 57 c Broad-

way, Manhattan, consti

tuem um lugar animado

nas áreas devastadas pela

nestes dias. O pessoal vi

guerra

ve ai ocupado com os

e com os planos e prognóstícos sôbre a Ultramar. Diàriamente realizam-se reu niões junto às mesas de conferência das

direções-chave.

Perguntas e respostas

apressadas atravessam os "alto-falantes" do sistema de intercomunicações. Um estado maior de planejamento e desen

volvimento, composto de 25 homens, tra

balha sem pausa para ajudar a deter minar quais os produtos que a Gene ral Motors poderá encaminhar, e à base

de que preços, para a Austrália, a Suí ça, o Brasil, a África do Sul - a cada

um dos seus mercados estrangeiros — a fim de atender à jTprocura reiterada de ^ ^

no

Hemisfério

Oriental consta desses trabalhos. Administrado-

problemas da reconversão

composição da Divisão de Operações de

"

res locais

regionais destacados no

outro lado dos oceanos chegam para con sultas e retomam para os seus respecti

vos territórios. Pessoas que deixam o serviço militar ou os campos dc concen

tração do inimigo estão sendo emprega

das na organização. Peritos estão com pilando estatísticas e escrevendo volumoso^s relatórios confidenciais sôbre as tendências do mundo econômico. As Operações Ulframarinas da General Mo

tors significam muito mais do que um simples comércio exportador. Elas com preendem todo um império de instala ções fabris no exterior, as quais em anos recentes construíram i.^uaiiti<aaucd quantidades enui enor-

automóveis, caminhões, ônibus, refrige-

ines de equipamentos militares e agora

radores.

retomarão, tão ràpidamente quanto pos-

As requisições referem-se a

Chevrolet, Pontiac, Buick, Frigidaire, e

Unidos e do Canadá, materiais, supri

sível, à produção comercial,

outras divisões da G. M.. EspecialísAs Operações Ultramarinas, antes da ''tas estão embarcando para o exterior, 'guerra, eram a segunda em importância

lhões de dólares. A sua distribuição se

fazia através de 2.400 agentes, que em 1938 venderam 240.561 carros e 113.475 caminhões.

A General Mo

prensas para cordite, máquinas de gra-"" var, cantis de lona, mochilas, máscaras para gás, pratos com fundo de aço e caixas de munição, unidades de sinali zação aérea, fitas de metralhadoras, bom

bas de 40 mm., torpedos aéreos, bombas submarinas, carros para as zonas de flo restas, pontões, barcos-rebocadores, lan-

çhas para transporte de tropas e de abas tecimentos e geradores de gás para car ros civis e caminhões.

As companhias inglesas — Vau.vhall Motors, Delco-Remy & Hvatt Ltd., Ge

neral Motors Ltd., Al C.* Sphinx Sparking, Plug, Frigidaire Ltd. — emprega ram 19.000 liomens e mulheres em tra

balhos bélicos.

As instalações de Bom

baim foram igualmente transformadas pa ra a construção de equipamentos adicio

nais reclamados pelos contratos de guer ra, de maneira' que a sua capacidade

tors embarcava 39 por cento de todos de produção de chassis de caminhão e os carros e 40 por cento de todos os carrosserias se tornou seis vezes maior caminhões exportados dos Estados Uni ao que era antes. Os escritórios da di dos e do Canadá, e tinha igualmente visão central nos Estados Unidos aten uma grande parte na produção automo deram, para empréstimo e arrendamento bilística da Inglaterra e da Alemanha. •e para os departamentos da Guerra e As vendas permanentes do exterior (car ros e caminhões, 294 milhões de dóla

res, outros produtos G. M., 41 milhões) perfaziam 335 milhões de dólares — mais

do que o total bruto dos negócios in ternos da General Electric, mais do que o total bruto somado da Du Pont e da

Monsanto Chemical.

A atuação, durante a guerra, da Di■\isao Ultramarina foi proporcionalmen te \'asta.

Em 1941 as instalações do

Egito da^ índia, da Austrália foram con® à produção bélica. Muitas ins talações da General Motors Holden's

da Marinha mais de 2.000 encomen

das, além das executadas pelos admi nistradores dos estabelecimentos estran

geiros. Esta fração complexa da Gene ral Motors tinha peritos trabalhando com o

Exército

e

a

Marinha

em

todos

os

teatros de operações — construindo e

pondo em funcionamento instalações de emergência, reparando veículos milita res, embarcações anfíbias, mantendo cen

tros técnicos consultivos, preparando ma nuais e escrevendo relatórios.

Alfred P.

Sloan Jr., presidente da General Motors,

poderia, com justiça, ter usado unifor

Ltd., a sucursal australiana, supriram os me com três estrelas mesmo que a sua

serviços das fôrças armadas e os depar tamentos do eovêmo com mais de . .. . 50.000 veículos de 281 diferentes tipos

organização gigante só tivesse a mobili

de carrosseria desde caminhões a car

Filosofia do comércio exterior

ros blindados, e produziu tintas, ins trumentos o acessórios, fôlhas de metal

para

bombardeiros

Bristol

Beaufort,

zar as Operações Ultramarinas.

Mas o tamanho não é o traço mais caraterístico

da

Divisão

Ultramarina..


ip.i^lIlLt J, ui

Cl

\

r

Dicesto EcoNÓxnco

81

entre as 41 di\isões da G. M. — ceden

do em primazia apenas à Chevrolct. Em 1938, o último ano da paz, elas contro

PEIlSFECTIVilS íC'Tli^I»fi\tIi\N »0 Mlll-

lavam a atividade dc .sete fábricas, com

EílDO lOTE^ÇIO^íE UE iílTOMÓVEIS

pletas nos países estrangeiros (duas para a produção de automóveis, as demais para a produção de artigos não auto

O prenente artigo, iTaduzida^pe^iilnicyite da^fím nsa revista americana "Fortunc", relata com minúcias como a Gai^aí Motors se-fixpandiu pelo mundo, através dos

suas Operações Ooeracões Ultramarinas,^^ Ultramarinas B.« Cfuais nu/iiu realizdn^ uma hábil forma de transição ;-.m suas

do simples movimento expor^^ pora a particí^^^àçto ativa na produção nacional de vários paises estrangeirai^ :irnsrrz:^s informações conClãai neste trabalho transcendem

mobilísticos), e uma rêoe extensa de

depósitos e sucursais. As instalações complementares e as sucursais emprega vam \mi conjunto de 56.000 pessoas. O

arrolamento ultramarino — produtos e

do horizonte de unia única eiJwrôsa, para serem cér lo que a defesa genérica do

componentes em transito dos Estados

e ao nacionalismo econômico. '

mentos, acessórios, além* de artigos em depósito nas instalações e armazéns do

prmctpto da liberdade de comhcio diante da ójensito das barreiras alfandegárias ' '"

e.xterior — ascendia em média a 70 mi

Q sexagésímb e o setua-

com o objetivo dc assis

gésimo andares dos es critórios da General Mo

tirem as oficina.s dc mon

tagem nos problemas téc nicos. A perspectiva dc uma larga mortalidade

tors, a Rua 57 c Broad-

way, Manhattan, consti

tuem um lugar animado

nas áreas devastadas pela

nestes dias. O pessoal vi

guerra

ve ai ocupado com os

e com os planos e prognóstícos sôbre a Ultramar. Diàriamente realizam-se reu niões junto às mesas de conferência das

direções-chave.

Perguntas e respostas

apressadas atravessam os "alto-falantes" do sistema de intercomunicações. Um estado maior de planejamento e desen

volvimento, composto de 25 homens, tra

balha sem pausa para ajudar a deter minar quais os produtos que a Gene ral Motors poderá encaminhar, e à base

de que preços, para a Austrália, a Suí ça, o Brasil, a África do Sul - a cada

um dos seus mercados estrangeiros — a fim de atender à jTprocura reiterada de ^ ^

no

Hemisfério

Oriental consta desses trabalhos. Administrado-

problemas da reconversão

composição da Divisão de Operações de

"

res locais

regionais destacados no

outro lado dos oceanos chegam para con sultas e retomam para os seus respecti

vos territórios. Pessoas que deixam o serviço militar ou os campos dc concen

tração do inimigo estão sendo emprega

das na organização. Peritos estão com pilando estatísticas e escrevendo volumoso^s relatórios confidenciais sôbre as tendências do mundo econômico. As Operações Ulframarinas da General Mo

tors significam muito mais do que um simples comércio exportador. Elas com preendem todo um império de instala ções fabris no exterior, as quais em anos recentes construíram i.^uaiiti<aaucd quantidades enui enor-

automóveis, caminhões, ônibus, refrige-

ines de equipamentos militares e agora

radores.

retomarão, tão ràpidamente quanto pos-

As requisições referem-se a

Chevrolet, Pontiac, Buick, Frigidaire, e

Unidos e do Canadá, materiais, supri

sível, à produção comercial,

outras divisões da G. M.. EspecialísAs Operações Ultramarinas, antes da ''tas estão embarcando para o exterior, 'guerra, eram a segunda em importância

lhões de dólares. A sua distribuição se

fazia através de 2.400 agentes, que em 1938 venderam 240.561 carros e 113.475 caminhões.

A General Mo

prensas para cordite, máquinas de gra-"" var, cantis de lona, mochilas, máscaras para gás, pratos com fundo de aço e caixas de munição, unidades de sinali zação aérea, fitas de metralhadoras, bom

bas de 40 mm., torpedos aéreos, bombas submarinas, carros para as zonas de flo restas, pontões, barcos-rebocadores, lan-

çhas para transporte de tropas e de abas tecimentos e geradores de gás para car ros civis e caminhões.

As companhias inglesas — Vau.vhall Motors, Delco-Remy & Hvatt Ltd., Ge

neral Motors Ltd., Al C.* Sphinx Sparking, Plug, Frigidaire Ltd. — emprega ram 19.000 liomens e mulheres em tra

balhos bélicos.

As instalações de Bom

baim foram igualmente transformadas pa ra a construção de equipamentos adicio

nais reclamados pelos contratos de guer ra, de maneira' que a sua capacidade

tors embarcava 39 por cento de todos de produção de chassis de caminhão e os carros e 40 por cento de todos os carrosserias se tornou seis vezes maior caminhões exportados dos Estados Uni ao que era antes. Os escritórios da di dos e do Canadá, e tinha igualmente visão central nos Estados Unidos aten uma grande parte na produção automo deram, para empréstimo e arrendamento bilística da Inglaterra e da Alemanha. •e para os departamentos da Guerra e As vendas permanentes do exterior (car ros e caminhões, 294 milhões de dóla

res, outros produtos G. M., 41 milhões) perfaziam 335 milhões de dólares — mais

do que o total bruto dos negócios in ternos da General Electric, mais do que o total bruto somado da Du Pont e da

Monsanto Chemical.

A atuação, durante a guerra, da Di■\isao Ultramarina foi proporcionalmen te \'asta.

Em 1941 as instalações do

Egito da^ índia, da Austrália foram con® à produção bélica. Muitas ins talações da General Motors Holden's

da Marinha mais de 2.000 encomen

das, além das executadas pelos admi nistradores dos estabelecimentos estran

geiros. Esta fração complexa da Gene ral Motors tinha peritos trabalhando com o

Exército

e

a

Marinha

em

todos

os

teatros de operações — construindo e

pondo em funcionamento instalações de emergência, reparando veículos milita res, embarcações anfíbias, mantendo cen

tros técnicos consultivos, preparando ma nuais e escrevendo relatórios.

Alfred P.

Sloan Jr., presidente da General Motors,

poderia, com justiça, ter usado unifor

Ltd., a sucursal australiana, supriram os me com três estrelas mesmo que a sua

serviços das fôrças armadas e os depar tamentos do eovêmo com mais de . .. . 50.000 veículos de 281 diferentes tipos

organização gigante só tivesse a mobili

de carrosseria desde caminhões a car

Filosofia do comércio exterior

ros blindados, e produziu tintas, ins trumentos o acessórios, fôlhas de metal

para

bombardeiros

Bristol

Beaufort,

zar as Operações Ultramarinas.

Mas o tamanho não é o traço mais caraterístico

da

Divisão

Ultramarina..


W-'

Digesto Econômico

Dicesto Económjco

82

acabou absorvendo o seu maior concor-

Há alguma a

' rente, Delco, e se apossando de seu no me. Mooney era pouco depois transfe rido para o cargo de administrador ge

toma

preponderante no mundo

iiiiil conta própria.

d^ "negócios: a esclare-

'!?!!! chamados

cida filosofia do comér- \ j j v. nistradores. Os dirigen- ' tes ultramarinos são os adversários

das altas tarifas, dos car téis, dos preços elevados. Quando o administrador

anos ou mais de sua vi da na G. M. e nos seus

negócios

geral das Operações Ul-

estrangeiros, e

chegaram a essas opiniões

em conjunto, atra\-és de sua experiência

coletiva

como fornecedores de ar-

j. - al" seu discurso reiterou

rrf DURANT tigos da s»ia organização vv^LLlAM C. ao consumidor de outros

gumas ahrmações cateeó- Fundador da General Motors países. ricfls *

1

"a' vv> As überalidades da natureza se acham

onde nós as enc-ontramos... a produ

ção de cada país precisa ser completa da e prestigiada pelo comércio interna cional 6 pelo intercâmbio... A estra da larga... é a estrada de uma econo

A sua filosofia f

»

exterior naturalmente, em comercioconsonância comesta. os interesses da General Motors.

Mas tam

bém derivam lògicamente da longa his tória das Operações Ultramarinas, uma

mia de expansão, eficiente, de baixo

história curiosa em que, a todo momen to, e em todos os quadrantes do globo, o princípio de que as "liberalidades da

custo.

natureza estão onde são encontradas" •

A estrada inferior, conduzindo a

haviam caído de 26.655 unidades em

1920 para o baixo nível de 4.260 em

si': participam das mesmas êib convícç-ões c falam dos mesmos princípios ec-onómicos. Muitos deles já passaram cerca de 25

intérpretes os-seus admi- í ""* ativos

ral da G. M. Export Co., cujas vendas

iSij da G. M. Ultramarina

cio exterior de que são lli!) mais

Todos os

homons-chave

1921. Algumas semanas depois o jo

I

Mooney entusiasmado com uma grande

Esses homens levaram consigo as suas

mos fazer algumas dessas montagens no

famílias. Pelas alturas de 1928, catorze montagens ultramarinas negociavam com

estrangeiro".

Os dois se dirigiram a

Flint e lançaram uma vista de olhos ás

oficinas da Chevrolet. Aí não poderiam

uma infinidade de artigos não automobi lísticos, cobrindo 85 por cento do mer cado exterior da G. M.(Os outros 15 por

transporte marítimo, o trabalho de montagem, e pagando talvez impostos me

completos transportados diretamente dos

zê-lo no exterior, para os mercados es trangeiros, poupando as despesas de nores. Riley viu possibilidades no pla

comércio.

neral Motors Corp.

Isso teve início com um irlandês co-

do que em dar. Não são as coisas que rado, elétrico, aventuroso, chamado JaTemetemos para fora que nds enrique-

mes D. Mooney, que em 1922, na ida

•cem como nação; são as coisas que re

de de 38 anos, inesperadamente se achou metido em negócios de exporta ção. Mooney trabalhara para a Hyatt Roller .Bearing antes da primeira guer

cebemos do exterior, em troca das ex

portações que houvermos feito... Pare ce-me que o elemento essencial da nos sa política em relação ao comércio ex

ra mundial, deixando-a para servir co

terior reside numa estrutura tarifária que

mo' capitão no 309.° Regimento de Mu

considere em primeiro lugar o bem es

nições.

tar do consumidor — do qual depen

Voltando dá França em 1919,

associou-se à Remy Electric Co. de An-

de, em última análise, o bem estar da derson, Indiana, e arrancou a firma da ngrícultura, do trabalho e da industria . pasmaceira, com tal impulso, que ela

Estados Unidos ou do Canadá).

ao programa de oficinas no e aceitou a proposta. Mooney con- deParalelamente montagem, a General Motors chamou a si a função de distribuidora por atacado pouco tempo um programa de montagem nos seus mercados de ultramar. A nota

tos e isentos de concorrência... Coloco

nacional há mais felicidade em receber

cento eram realizados com os produtos

\'enceu os seus superiores, e dentro de a aquiescência do sr. Sloan e'da Ge

porque acredito que no comércio inter

Chevrolets, Buicks, Oaklands, Oldsmobíles, Cadiliacs, caminhões GMC e tôda

ter visto muíto: apenas uma reiuiiao or denada de materiais. Melhor seria fa

barreiras particulares que restringem o Amplas oportunidades

garam para o Oriente num cargueiro.

idéia: "Eu estive pensando, nós deve

cente das limitações nacionalísticas e as

as importações em primeiro lugar...

África do Sul e na Nova Zelândia,, A organização percebeu que as opor tunidades desses anos prósperos e belos não poderiam durar sempre. Segundo as pala\Tas de Mooney, era preciso fazer a collieita "quando as bagas estavam mais graúdas". Assim que uma nova instala ção começava a trabalhar, Mooney reti

vem Edward Riley, que estava multo rava dela os seus melhores homens e os bem, segundo pensa\a, com a Edison remetia para qualquer recanto longín Storage Battery Co., de New Jersey, quo do globo, onde qualquer coisa seme recebeu um telegrama urgente convidan- lhante esta\-a em começo. Em 1926, para do-o a encontrar-se com Jini Mooney garantir o estabelecimento de oficinas no em Detroit. Êle fora um dos subordi Japão e em Java, trinta peritos ultramari nados de Mooney na Hyatt antes da nos, chefiados por Graeme Howard (hoje guerra. Em Detroit, Riley encontrou administrador regional na Europa), nave

uma produção inadequada e a relativo isolacionísmo, é a estrada da restrição, da proteção à ineficiência, de custos al

entra em conflito com a influência cres

83

ultramarina estava sendo executado com

Logo em 1924 a oficina de Copenba-

predominante de todo o processo era a eficácia. Os produtos G.M. constituíam

bom negócio. Êles serviam ao consumi

dor estrangeiro de maneira rápida, efi

gue (onde a Ford precedera a G. M.

ciente, na maior variedade possível,' e aos

com a primeira linha de montagem no

preços mais baixos compatíveis com lu

exterior para o modelo T) e em Hendon, cros razoáveis. Nas áreas em que uma perto de Londres, estavam produzindo pequena quantidade não poderia justifi Chevrolets. Em curto espaço de ternpo car as operações de montagem, proporcioambas pagavam as respectivas in\'ersões navam-se facilidades para os negócios por

num ritmo que ultrapassava as mais ró-

atacado. Todas as vendas se faziam di

seas expectativas. Mooney e os seus co

retamente com os negociantes. Alguns

legas avançaram resolutamente. Em 1925 dos distribuidores do estrangeiro torna já tinham montagens funcionando na Bél- vam-se negociantes, realizando maiores fjica, no Brasil, na Argentina, na Austrá- G.M. transações do que em fases anteriores. A também instalou depósitos de ia, e no ano imediato na Alemanha, naFrança, na Espanha, no Uruguai, na peças sobressalentes e serviços para faci-


W-'

Digesto Econômico

Dicesto Económjco

82

acabou absorvendo o seu maior concor-

Há alguma a

' rente, Delco, e se apossando de seu no me. Mooney era pouco depois transfe rido para o cargo de administrador ge

toma

preponderante no mundo

iiiiil conta própria.

d^ "negócios: a esclare-

'!?!!! chamados

cida filosofia do comér- \ j j v. nistradores. Os dirigen- ' tes ultramarinos são os adversários

das altas tarifas, dos car téis, dos preços elevados. Quando o administrador

anos ou mais de sua vi da na G. M. e nos seus

negócios

geral das Operações Ul-

estrangeiros, e

chegaram a essas opiniões

em conjunto, atra\-és de sua experiência

coletiva

como fornecedores de ar-

j. - al" seu discurso reiterou

rrf DURANT tigos da s»ia organização vv^LLlAM C. ao consumidor de outros

gumas ahrmações cateeó- Fundador da General Motors países. ricfls *

1

"a' vv> As überalidades da natureza se acham

onde nós as enc-ontramos... a produ

ção de cada país precisa ser completa da e prestigiada pelo comércio interna cional 6 pelo intercâmbio... A estra da larga... é a estrada de uma econo

A sua filosofia f

»

exterior naturalmente, em comercioconsonância comesta. os interesses da General Motors.

Mas tam

bém derivam lògicamente da longa his tória das Operações Ultramarinas, uma

mia de expansão, eficiente, de baixo

história curiosa em que, a todo momen to, e em todos os quadrantes do globo, o princípio de que as "liberalidades da

custo.

natureza estão onde são encontradas" •

A estrada inferior, conduzindo a

haviam caído de 26.655 unidades em

1920 para o baixo nível de 4.260 em

si': participam das mesmas êib convícç-ões c falam dos mesmos princípios ec-onómicos. Muitos deles já passaram cerca de 25

intérpretes os-seus admi- í ""* ativos

ral da G. M. Export Co., cujas vendas

iSij da G. M. Ultramarina

cio exterior de que são lli!) mais

Todos os

homons-chave

1921. Algumas semanas depois o jo

I

Mooney entusiasmado com uma grande

Esses homens levaram consigo as suas

mos fazer algumas dessas montagens no

famílias. Pelas alturas de 1928, catorze montagens ultramarinas negociavam com

estrangeiro".

Os dois se dirigiram a

Flint e lançaram uma vista de olhos ás

oficinas da Chevrolet. Aí não poderiam

uma infinidade de artigos não automobi lísticos, cobrindo 85 por cento do mer cado exterior da G. M.(Os outros 15 por

transporte marítimo, o trabalho de montagem, e pagando talvez impostos me

completos transportados diretamente dos

zê-lo no exterior, para os mercados es trangeiros, poupando as despesas de nores. Riley viu possibilidades no pla

comércio.

neral Motors Corp.

Isso teve início com um irlandês co-

do que em dar. Não são as coisas que rado, elétrico, aventuroso, chamado JaTemetemos para fora que nds enrique-

mes D. Mooney, que em 1922, na ida

•cem como nação; são as coisas que re

de de 38 anos, inesperadamente se achou metido em negócios de exporta ção. Mooney trabalhara para a Hyatt Roller .Bearing antes da primeira guer

cebemos do exterior, em troca das ex

portações que houvermos feito... Pare ce-me que o elemento essencial da nos sa política em relação ao comércio ex

ra mundial, deixando-a para servir co

terior reside numa estrutura tarifária que

mo' capitão no 309.° Regimento de Mu

considere em primeiro lugar o bem es

nições.

tar do consumidor — do qual depen

Voltando dá França em 1919,

associou-se à Remy Electric Co. de An-

de, em última análise, o bem estar da derson, Indiana, e arrancou a firma da ngrícultura, do trabalho e da industria . pasmaceira, com tal impulso, que ela

Estados Unidos ou do Canadá).

ao programa de oficinas no e aceitou a proposta. Mooney con- deParalelamente montagem, a General Motors chamou a si a função de distribuidora por atacado pouco tempo um programa de montagem nos seus mercados de ultramar. A nota

tos e isentos de concorrência... Coloco

nacional há mais felicidade em receber

cento eram realizados com os produtos

\'enceu os seus superiores, e dentro de a aquiescência do sr. Sloan e'da Ge

porque acredito que no comércio inter

Chevrolets, Buicks, Oaklands, Oldsmobíles, Cadiliacs, caminhões GMC e tôda

ter visto muíto: apenas uma reiuiiao or denada de materiais. Melhor seria fa

barreiras particulares que restringem o Amplas oportunidades

garam para o Oriente num cargueiro.

idéia: "Eu estive pensando, nós deve

cente das limitações nacionalísticas e as

as importações em primeiro lugar...

África do Sul e na Nova Zelândia,, A organização percebeu que as opor tunidades desses anos prósperos e belos não poderiam durar sempre. Segundo as pala\Tas de Mooney, era preciso fazer a collieita "quando as bagas estavam mais graúdas". Assim que uma nova instala ção começava a trabalhar, Mooney reti

vem Edward Riley, que estava multo rava dela os seus melhores homens e os bem, segundo pensa\a, com a Edison remetia para qualquer recanto longín Storage Battery Co., de New Jersey, quo do globo, onde qualquer coisa seme recebeu um telegrama urgente convidan- lhante esta\-a em começo. Em 1926, para do-o a encontrar-se com Jini Mooney garantir o estabelecimento de oficinas no em Detroit. Êle fora um dos subordi Japão e em Java, trinta peritos ultramari nados de Mooney na Hyatt antes da nos, chefiados por Graeme Howard (hoje guerra. Em Detroit, Riley encontrou administrador regional na Europa), nave

uma produção inadequada e a relativo isolacionísmo, é a estrada da restrição, da proteção à ineficiência, de custos al

entra em conflito com a influência cres

83

ultramarina estava sendo executado com

Logo em 1924 a oficina de Copenba-

predominante de todo o processo era a eficácia. Os produtos G.M. constituíam

bom negócio. Êles serviam ao consumi

dor estrangeiro de maneira rápida, efi

gue (onde a Ford precedera a G. M.

ciente, na maior variedade possível,' e aos

com a primeira linha de montagem no

preços mais baixos compatíveis com lu

exterior para o modelo T) e em Hendon, cros razoáveis. Nas áreas em que uma perto de Londres, estavam produzindo pequena quantidade não poderia justifi Chevrolets. Em curto espaço de ternpo car as operações de montagem, proporcioambas pagavam as respectivas in\'ersões navam-se facilidades para os negócios por

num ritmo que ultrapassava as mais ró-

atacado. Todas as vendas se faziam di

seas expectativas. Mooney e os seus co

retamente com os negociantes. Alguns

legas avançaram resolutamente. Em 1925 dos distribuidores do estrangeiro torna já tinham montagens funcionando na Bél- vam-se negociantes, realizando maiores fjica, no Brasil, na Argentina, na Austrá- G.M. transações do que em fases anteriores. A também instalou depósitos de ia, e no ano imediato na Alemanha, naFrança, na Espanha, no Uruguai, na peças sobressalentes e serviços para faci-


Dicesto Econóactco

84

lidades, e ajudou os seus vendedores com exposições, caravanas, e outras propagan das interessantes.

Muitas ramificações de futuro se des

tacaram das montagens ultramarinas. A primeira e maior vantagem, relacionada com o sentido econômico de se entregar um produto pelo menor custo possível, em qualquer parte do mundo, consistiu na redução da praça de embarque nos Esta dos Unidos. Com uma oficina de monta

gem no ponto de destino, tomou-se pos sível a exportação de caminhões e auto móveis inteiramente desarmados. Os mo tores, as transmissões, os ei.xos da frente

e de trás, os chassis, a carrosseria, e outras peças componentes ,dos veículos eram se

paradas e empacotadas segun do o seu tamanho e forma

exigissem. Peças como por tas de cupê 6 para-Iamas tra seiros, que poderiam "ani

nhar-se" umas sôbre outras, eram encaixotadas juntas num

solido volume. Outras eram acomodadas em diferentes

combmações de diferentes pe-

f

ças. Os caixotes que'perfa ziam um carregamento eram aos poucos expedidos.

Um

carro que, quando completo nas suas rodas, representa 13 toneladas de espaço de navio, era re

duzido a três ou quatro toneladas em C.K.D. (isto é, inteiramente desmon

tado) posto a bordo. Um caminhão Che■^Tolet embarcado como uma única unida

de ocupa 749 pés cúbicos de espaço. Embarcado em C.K.D., como parte de doze ou vinte e quatro unidades da mes ma espécie, ocupa apenas 149 pés cúbi cos. Simultâneamente cora a redução de

nada no local, e. muitas xúzes. a ta.xa

Otíiros efeitos

O próximo passo foi a cbamada redu ção áe peças. Por exemplo, verificou-se logo - ali por 1926 - que cm alguns países estrangeiros onde haviam sido ins taladas oficinas de montagem, os or-

natos de pano de uma certa qualidade poderiam ser mais barato.s sc compra dos no local do que se embarcados em Detroit

como

carregamento

C.K.D..

Mesmo antes a G.M. reali zou um contrato mediante o

qual as carrosserias para os seus automóveis e caminhões,

na Austrália, passavam^ a ser

fornecidas pela Holden's Mo

tor Body Builders, de Adelai de — organização mais tarde

ab.sorvida pela General Motors Holden's Ltd.

acôrdo,

Mas êste

determinado

pelos

proibitivos impostos de impor tação daquele paí.s, permane ceu durante algum tempo a

única exceção à prática de se terem tôdas as partes componentes de um veículo fornecidas pelas fábricas dos

Estados Unidos e Canadá e apenas reme tidas desmontadas para fora. Começan-

do-se com a redução de peças como os

omatos e o estofamento, obtido em outros

mercados, abría-se nova via de acesso para as oficinas de montagem no exte

rior. A teoria de que "as liberalidades da natureza se acham onde nós as en contramos" foi posta em prática de modo

verífica-se o baixo custo do trabalho de

realmente gigantesco.

no pagamento dos direitos de importação

de vários países, devido a dois fatôres: uma porção do valor dos produtos pron

tos (trabalho de montagem) era adicio

85

alfandegária por libra era in:ií.s baixa em carregamento C.K..D- do cpic no caso de carros já completos. Mas tudo isso não era senão o primeiro efeito da mon tagem dos carros no iiltraniar.

praça e a conseqüente economia de frete, montagem no exterior e uma economia

Digesto Econômico

A General Motors passou a comprar es

tofamento, pneumáticos, vidros, baterias e armações de caminhão na Bélgica; carros serias, estofamentos, pneumáticos, vidros, baterias para a oficina de Copenhague; ..iiiki k.

a comprar ou fabricar os mesmos artigos na América do Sul; a produzir pneumá ticos, baterias, molas, para-choques, ve las, além de carrosserias, na Austrália. O grau de redução era variado, a fim de acompanhar as condições particulares de cada oficina de'montagem. Ia de zero,

^ países como o Egito e a índia, até 50 por cento do valor total do produto, como na Austrália.

Êsses desenvolvimentos não apenas sus

citaram economias de custo, modicidade ae preço para o negociante, lucros e quantidades maiores, mas levaram ao que

^

designar como sendo

^ integração" das suas operações ultra"ladnas na economia do países estrangeiros. A filial de Antuérpia, por exemP/n. de que Edward Riley era o adnii-

ni.strador, logo adquiria influência favosobre a balança comercial da BélgiAs partes importadas dos Estados

unidos representavam, incluindo-se os dí-

reitos, apenas cerca dc 40 por cento do valor de um carro completo. Os 60 por

cento restante decorriam de trabalho belde peças compradas às fábricas do

P^'s (o que criava indiretamente empre gos locais). O mercado abastecido com saídos das oficinas de Antuérpia, ^ ®sse tempo,^ se estendia à Holanda e aos Bálcans, à França e à Suíça. As

ejyortações para esses países excedia de 20 por cento o valor das importações de Detroit. O governo belga, portanto, olhava com afabilidade e admiração a atividade do sr. Riley e da G. M. 1928 convenceu-se de que os subsídios oficiais e anti-económicos à Minerva constituiam um êrrq. Os auxílios foram inter rompidos, a Minerva abandonou os negó

cios, reduziram-se as tarifas sôbre carros importados, e os automóveis americanos se tomaram muito mais acessíveis ao con

sumidor belga.

Num número crescente de países a Ge neral Motors participava, com grandes contribuições, das economias respectivas. Inverteu capitais nos seus estabelecimen

tos; manteve nêles grandes folhas de pagamento; pagou taxas nacionais; deu

oportunidade às suas companhias e aos seus fornecedores de energia; aumentou o conhecimento industrial; estimulou os transportes.

Progressivamente, retirava

menos dólares por unidade de venda.

Em alguns países agiu como exportador local.

A General Motors se adaptou por tòda parte as preferências nacionais.

Se o

mercado da África do Sul se interessa\'a

por estofamento de coiuo e não de pano,

a oficina de montagem de Port Elizabeth recebia ordens de usar o couro.

Se cer

tos países enxergavam intuitos bolche\ãques nos carros pintados de vemielho, os ' administradores locais determinavam o

emprego de outras cores.

Mooney e as

suas hostes de jovens lutadores foram até onde era possível em defesa da tradicional

política da G.M. de administração des

centralizada. Êles tinham horror às orga nizações exportadoras cujos representan

tes se reuniam e se reportavam à página 40 do manual.

Diz um aluno dêsses

dias já distantes:

"Não era conveniente

para um administrador do estrangeiro

apresentar os seus maiores problemas à

direção dos Estados Unidos, com a per-

^nta:

"Que devo fazer?" Êle não

faria coisa alguma, porque logo teria


Dicesto Econóactco

84

lidades, e ajudou os seus vendedores com exposições, caravanas, e outras propagan das interessantes.

Muitas ramificações de futuro se des

tacaram das montagens ultramarinas. A primeira e maior vantagem, relacionada com o sentido econômico de se entregar um produto pelo menor custo possível, em qualquer parte do mundo, consistiu na redução da praça de embarque nos Esta dos Unidos. Com uma oficina de monta

gem no ponto de destino, tomou-se pos sível a exportação de caminhões e auto móveis inteiramente desarmados. Os mo tores, as transmissões, os ei.xos da frente

e de trás, os chassis, a carrosseria, e outras peças componentes ,dos veículos eram se

paradas e empacotadas segun do o seu tamanho e forma

exigissem. Peças como por tas de cupê 6 para-Iamas tra seiros, que poderiam "ani

nhar-se" umas sôbre outras, eram encaixotadas juntas num

solido volume. Outras eram acomodadas em diferentes

combmações de diferentes pe-

f

ças. Os caixotes que'perfa ziam um carregamento eram aos poucos expedidos.

Um

carro que, quando completo nas suas rodas, representa 13 toneladas de espaço de navio, era re

duzido a três ou quatro toneladas em C.K.D. (isto é, inteiramente desmon

tado) posto a bordo. Um caminhão Che■^Tolet embarcado como uma única unida

de ocupa 749 pés cúbicos de espaço. Embarcado em C.K.D., como parte de doze ou vinte e quatro unidades da mes ma espécie, ocupa apenas 149 pés cúbi cos. Simultâneamente cora a redução de

nada no local, e. muitas xúzes. a ta.xa

Otíiros efeitos

O próximo passo foi a cbamada redu ção áe peças. Por exemplo, verificou-se logo - ali por 1926 - que cm alguns países estrangeiros onde haviam sido ins taladas oficinas de montagem, os or-

natos de pano de uma certa qualidade poderiam ser mais barato.s sc compra dos no local do que se embarcados em Detroit

como

carregamento

C.K.D..

Mesmo antes a G.M. reali zou um contrato mediante o

qual as carrosserias para os seus automóveis e caminhões,

na Austrália, passavam^ a ser

fornecidas pela Holden's Mo

tor Body Builders, de Adelai de — organização mais tarde

ab.sorvida pela General Motors Holden's Ltd.

acôrdo,

Mas êste

determinado

pelos

proibitivos impostos de impor tação daquele paí.s, permane ceu durante algum tempo a

única exceção à prática de se terem tôdas as partes componentes de um veículo fornecidas pelas fábricas dos

Estados Unidos e Canadá e apenas reme tidas desmontadas para fora. Começan-

do-se com a redução de peças como os

omatos e o estofamento, obtido em outros

mercados, abría-se nova via de acesso para as oficinas de montagem no exte

rior. A teoria de que "as liberalidades da natureza se acham onde nós as en contramos" foi posta em prática de modo

verífica-se o baixo custo do trabalho de

realmente gigantesco.

no pagamento dos direitos de importação

de vários países, devido a dois fatôres: uma porção do valor dos produtos pron

tos (trabalho de montagem) era adicio

85

alfandegária por libra era in:ií.s baixa em carregamento C.K..D- do cpic no caso de carros já completos. Mas tudo isso não era senão o primeiro efeito da mon tagem dos carros no iiltraniar.

praça e a conseqüente economia de frete, montagem no exterior e uma economia

Digesto Econômico

A General Motors passou a comprar es

tofamento, pneumáticos, vidros, baterias e armações de caminhão na Bélgica; carros serias, estofamentos, pneumáticos, vidros, baterias para a oficina de Copenhague; ..iiiki k.

a comprar ou fabricar os mesmos artigos na América do Sul; a produzir pneumá ticos, baterias, molas, para-choques, ve las, além de carrosserias, na Austrália. O grau de redução era variado, a fim de acompanhar as condições particulares de cada oficina de'montagem. Ia de zero,

^ países como o Egito e a índia, até 50 por cento do valor total do produto, como na Austrália.

Êsses desenvolvimentos não apenas sus

citaram economias de custo, modicidade ae preço para o negociante, lucros e quantidades maiores, mas levaram ao que

^

designar como sendo

^ integração" das suas operações ultra"ladnas na economia do países estrangeiros. A filial de Antuérpia, por exemP/n. de que Edward Riley era o adnii-

ni.strador, logo adquiria influência favosobre a balança comercial da BélgiAs partes importadas dos Estados

unidos representavam, incluindo-se os dí-

reitos, apenas cerca dc 40 por cento do valor de um carro completo. Os 60 por

cento restante decorriam de trabalho belde peças compradas às fábricas do

P^'s (o que criava indiretamente empre gos locais). O mercado abastecido com saídos das oficinas de Antuérpia, ^ ®sse tempo,^ se estendia à Holanda e aos Bálcans, à França e à Suíça. As

ejyortações para esses países excedia de 20 por cento o valor das importações de Detroit. O governo belga, portanto, olhava com afabilidade e admiração a atividade do sr. Riley e da G. M. 1928 convenceu-se de que os subsídios oficiais e anti-económicos à Minerva constituiam um êrrq. Os auxílios foram inter rompidos, a Minerva abandonou os negó

cios, reduziram-se as tarifas sôbre carros importados, e os automóveis americanos se tomaram muito mais acessíveis ao con

sumidor belga.

Num número crescente de países a Ge neral Motors participava, com grandes contribuições, das economias respectivas. Inverteu capitais nos seus estabelecimen

tos; manteve nêles grandes folhas de pagamento; pagou taxas nacionais; deu

oportunidade às suas companhias e aos seus fornecedores de energia; aumentou o conhecimento industrial; estimulou os transportes.

Progressivamente, retirava

menos dólares por unidade de venda.

Em alguns países agiu como exportador local.

A General Motors se adaptou por tòda parte as preferências nacionais.

Se o

mercado da África do Sul se interessa\'a

por estofamento de coiuo e não de pano,

a oficina de montagem de Port Elizabeth recebia ordens de usar o couro.

Se cer

tos países enxergavam intuitos bolche\ãques nos carros pintados de vemielho, os ' administradores locais determinavam o

emprego de outras cores.

Mooney e as

suas hostes de jovens lutadores foram até onde era possível em defesa da tradicional

política da G.M. de administração des

centralizada. Êles tinham horror às orga nizações exportadoras cujos representan

tes se reuniam e se reportavam à página 40 do manual.

Diz um aluno dêsses

dias já distantes:

"Não era conveniente

para um administrador do estrangeiro

apresentar os seus maiores problemas à

direção dos Estados Unidos, com a per-

^nta:

"Que devo fazer?" Êle não

faria coisa alguma, porque logo teria


quem o substituisse". Não havia tempo a perder-se. O mundo estava gritando por ofertas da General Motors. E adqui

diata os carros americanos ainda eram

a ultima palavra em matéria dc confòrto,

ria os seus artigos. Em 1928, quando o

comportamento e duração. Nías a tem pestade estava iminente. Em 1930, jun

mercado externo absor\'ia o total de 1.200.000 automóveis e caminhões de

tamente com a depre.ssão, \cio a tarifa Hawley-Smoot, com incvitá\eis reper

todos os fabricantes, americanos ou es

cussões no exterior. Os países estrangei

trangeiros, a G. M. colocava 290.000 de

ros contra-atacaram aumentando os seus

les, ou 24 por cento, e a Divisão Ultra

direitos de importação, pois desejavam

marina fazia um movimento bruto de 264 milhões de dólares — treze vèzes

proteger as suas indústrias, controlar o desemprego, defender em todos os sen

mais do que em 1922.

tidos a sua balança comercial.

Tais êxitos deviam ser e foram cele

brados. Na primavera de 1929, os di retores ultramarinos de todo o mundo runiram-se em Shawnee sobre o Dela-

ware, para uma espécie de acampamento

geral, fato que se lembra hoje com com preensível nostalgia e marcou o encer

ramento de uma época nas operações da empresa.

Sentando-se em confortáveis cadeiras

de vime, num largo e verde relvado so-

branceiro ao rio, êsses dirigentes exami

Um

Houvera avisos, naturalmente. Na In

suas bases econômicas. Embora a era em que tinham atuado não fôsse o sé

culo dezenove, os diretores ultramarinos •C f e o mundo... Thomas asHuxJey. "Sfí O tabuleiro re gras do jôgo de xadrez são o que nós

metera a fazer travessuras peculiares, pre-

núncios de problemas futuros. Os inJ;lêses possuiam uma indústria de carros

chamamos as leis da Natureza". Erguem-se as barreiras

alguma importância no caminho dos pre

ços baixos e de concorrência antepostos

número de cilindros e o diâmetro, ou

portação relativamente moderados — obs táculo esse que a General Motors con tornara com a ajuda das suas montagens

calibre, dêstes últimos. As conseqüên cias, com o tempo, foram que os carros britânicos passaram a ter cilindros mais longos e estreitos, os quais, em média,,

ultramarinas.

No fim da década ime

.soas, realmente, que se poderiam permitir

Na aventura da Vauxhall e da Opel a

o luxo de não comprar carros britânicos.

G.M. apenas tentava a conquista de

Não tendo sido educado na atuação do

carro alti-potente, o consumidor inglês

mercados em que a proteção governa mental, ou fatores que favoreciam os

dificilmente aceitaria o seu destino suave. Não assim a General Motors. Em 1926

carros pequenos, impediam a venda, em qualquer quantidade, de veículos de cri-

zados, começaram a achar que o tipo de carro europeu, menor e menos potente, adaptava-se melhor às suas condições eco nômicas. Automóveis desta natureza, co-

nio nunca foram produzidos nos Estados

Unidos, começaram a in\'adir uma larga parcela do mercado mundial. A extensa

organização de montagem e distribuição \

nicos, com resultados que continuam até

rior, não passavam de direitos de im

primas.

a sua fonte exclusiva de veículos motori

nar mais caros os carros americanos de

Baseava-se em dois fatores: o

o exterior para a compra de matérias

cano de 25 caxalos, havia poucas pes-

do mundo. Muitos países, qn^ durante

o direito de importação inglês, por tor

volver.

nha precisava manter o seu câmbio com

de 12 cavalos, e o menor modelo ameri

anos encaravam os Estados Unidos como

eram antes, em média, de 5 shillings, e foram elevadas para uma libra anual por cavalo-vapor. Isto não apenas aumentou

aos carros americanos, no mercado exte

sob cota de restrição, porque a Alema

1920, para os efeitos da tributação, era

A êsse tempo, o panorama automobi-

Estas

um carro pudesse efetivamente desen

importação dos carros americanos estava

Mas

como a média dos motores ingleses, em

listico estava mudando em outras partes

portação. Em 1920 os fabricantes ame

nhuma relação direta com a força que

lindro e vida mais curta do motor.

gleses na sua própria casa.

lística, mas uma alta porcentagem das unidades vendidas no país era de im

boje. A taxa sôbre cavalo-vapor, instituí Em muitos países, pelas alturas de da primitivamente em 1910 para financiar 1920, as únicas barreiras artificiais de melhoramentos rodoviários, não tinha ne

de absorver 200.000 carros por ano.

em concorrência com os fabricantes in

esde os primeiros dias da era automobi

alta potência em relação aos tipos na cionais, menores, como também teve o efeito duradouro de impor limitações téc nicas aos planos automobilísticos britâ

seu mercado interno apenas era capaz

tipo americano, de pancada rápida. Êles

ela comprou a Vauxhall Motors, de Luton, Inglaterra, uma pequena instalação produtora de carros dispendiosos, colo cou-a no campo do preço médio, e entrou

glaterra, dez anos antes, o mercado se

ricanas ou do continente supriam cerca naram em conjunto, durante doze dias, de 50 por cento do mercado britânico. a prospendade de seus vastos domínios Nesse o Tesouro Inglês, com o internacionais. Não apenas tinham au apoio daano indústria de automóveis aumen mentado literalmente os lucros da com

panhia. como ainda haviam ampliado as

são muito menos eficientes do que o

reclamam velocidade maior do pistão, o O Opel já era um dos automóveis mais cpie redunda em maior desgaste do ci populares da produção germânica. A

mundo econômico muito diferente começ-ou a emergir.

tou as taxas sôbre cavalo-vapor.

87

Digesto Econômico

Dicesto Econômico

86

\

gem americana — tentava, portanto, adap tar-se a condições econômicas que antes

condenava, em princípio, tão resolu tamente. Mas a tendência para o nacio

nalismo econômico estava ganhando ter

que a G. M. con.struíra não tinha pro

reno, e assim continuaria até a explosão

carros não podiam ser feitos proveitosa mente nos Estados Unidos, cujo mercado interno pedia anualmente modelos'maio

taxas sôbre gasolina, ainda mais altas

dutos com que competir no negócio dos da guerra, de 1939. A Inglaterra conservou elevadas as suas carros pequenos. De outro lado, tais que as incidências sôbre cavalo-vapor. Os acordos de Ottawa, em 1934, esta

eves e de baixa potência com a compra

beleceram tarifas preferenciais dentro do Império Britânico, facilitando um oouco a exportação de carros ingleses, inclusive

da Vauxhall, a G.M. procurou em 1930 controlar a importante firma germânica

os da Vauxhall, mas colocaram os produ tos da G. M. de origem americana em

res 6 melhores". Assim, tendo feito uma

fuimeira incursão nos negócios dos carros

de Adam Opel A. G. Isto custou 26 desvantagem arbitrária na índia e nos do milhões de dólares à G.M.

A Alema

nha, desde os tempos da República de Weimar, estava em "reconstrução", e o

mínios.

A França estava trancada aos

carros dos Estados Unidos por efeito de cotas e direitos pesados. A Austrália


quem o substituisse". Não havia tempo a perder-se. O mundo estava gritando por ofertas da General Motors. E adqui

diata os carros americanos ainda eram

a ultima palavra em matéria dc confòrto,

ria os seus artigos. Em 1928, quando o

comportamento e duração. Nías a tem pestade estava iminente. Em 1930, jun

mercado externo absor\'ia o total de 1.200.000 automóveis e caminhões de

tamente com a depre.ssão, \cio a tarifa Hawley-Smoot, com incvitá\eis reper

todos os fabricantes, americanos ou es

cussões no exterior. Os países estrangei

trangeiros, a G. M. colocava 290.000 de

ros contra-atacaram aumentando os seus

les, ou 24 por cento, e a Divisão Ultra

direitos de importação, pois desejavam

marina fazia um movimento bruto de 264 milhões de dólares — treze vèzes

proteger as suas indústrias, controlar o desemprego, defender em todos os sen

mais do que em 1922.

tidos a sua balança comercial.

Tais êxitos deviam ser e foram cele

brados. Na primavera de 1929, os di retores ultramarinos de todo o mundo runiram-se em Shawnee sobre o Dela-

ware, para uma espécie de acampamento

geral, fato que se lembra hoje com com preensível nostalgia e marcou o encer

ramento de uma época nas operações da empresa.

Sentando-se em confortáveis cadeiras

de vime, num largo e verde relvado so-

branceiro ao rio, êsses dirigentes exami

Um

Houvera avisos, naturalmente. Na In

suas bases econômicas. Embora a era em que tinham atuado não fôsse o sé

culo dezenove, os diretores ultramarinos •C f e o mundo... Thomas asHuxJey. "Sfí O tabuleiro re gras do jôgo de xadrez são o que nós

metera a fazer travessuras peculiares, pre-

núncios de problemas futuros. Os inJ;lêses possuiam uma indústria de carros

chamamos as leis da Natureza". Erguem-se as barreiras

alguma importância no caminho dos pre

ços baixos e de concorrência antepostos

número de cilindros e o diâmetro, ou

portação relativamente moderados — obs táculo esse que a General Motors con tornara com a ajuda das suas montagens

calibre, dêstes últimos. As conseqüên cias, com o tempo, foram que os carros britânicos passaram a ter cilindros mais longos e estreitos, os quais, em média,,

ultramarinas.

No fim da década ime

.soas, realmente, que se poderiam permitir

Na aventura da Vauxhall e da Opel a

o luxo de não comprar carros britânicos.

G.M. apenas tentava a conquista de

Não tendo sido educado na atuação do

carro alti-potente, o consumidor inglês

mercados em que a proteção governa mental, ou fatores que favoreciam os

dificilmente aceitaria o seu destino suave. Não assim a General Motors. Em 1926

carros pequenos, impediam a venda, em qualquer quantidade, de veículos de cri-

zados, começaram a achar que o tipo de carro europeu, menor e menos potente, adaptava-se melhor às suas condições eco nômicas. Automóveis desta natureza, co-

nio nunca foram produzidos nos Estados

Unidos, começaram a in\'adir uma larga parcela do mercado mundial. A extensa

organização de montagem e distribuição \

nicos, com resultados que continuam até

rior, não passavam de direitos de im

primas.

a sua fonte exclusiva de veículos motori

nar mais caros os carros americanos de

Baseava-se em dois fatores: o

o exterior para a compra de matérias

cano de 25 caxalos, havia poucas pes-

do mundo. Muitos países, qn^ durante

o direito de importação inglês, por tor

volver.

nha precisava manter o seu câmbio com

de 12 cavalos, e o menor modelo ameri

anos encaravam os Estados Unidos como

eram antes, em média, de 5 shillings, e foram elevadas para uma libra anual por cavalo-vapor. Isto não apenas aumentou

aos carros americanos, no mercado exte

sob cota de restrição, porque a Alema

1920, para os efeitos da tributação, era

A êsse tempo, o panorama automobi-

Estas

um carro pudesse efetivamente desen

importação dos carros americanos estava

Mas

como a média dos motores ingleses, em

listico estava mudando em outras partes

portação. Em 1920 os fabricantes ame

nhuma relação direta com a força que

lindro e vida mais curta do motor.

gleses na sua própria casa.

lística, mas uma alta porcentagem das unidades vendidas no país era de im

boje. A taxa sôbre cavalo-vapor, instituí Em muitos países, pelas alturas de da primitivamente em 1910 para financiar 1920, as únicas barreiras artificiais de melhoramentos rodoviários, não tinha ne

de absorver 200.000 carros por ano.

em concorrência com os fabricantes in

esde os primeiros dias da era automobi

alta potência em relação aos tipos na cionais, menores, como também teve o efeito duradouro de impor limitações téc nicas aos planos automobilísticos britâ

seu mercado interno apenas era capaz

tipo americano, de pancada rápida. Êles

ela comprou a Vauxhall Motors, de Luton, Inglaterra, uma pequena instalação produtora de carros dispendiosos, colo cou-a no campo do preço médio, e entrou

glaterra, dez anos antes, o mercado se

ricanas ou do continente supriam cerca naram em conjunto, durante doze dias, de 50 por cento do mercado britânico. a prospendade de seus vastos domínios Nesse o Tesouro Inglês, com o internacionais. Não apenas tinham au apoio daano indústria de automóveis aumen mentado literalmente os lucros da com

panhia. como ainda haviam ampliado as

são muito menos eficientes do que o

reclamam velocidade maior do pistão, o O Opel já era um dos automóveis mais cpie redunda em maior desgaste do ci populares da produção germânica. A

mundo econômico muito diferente começ-ou a emergir.

tou as taxas sôbre cavalo-vapor.

87

Digesto Econômico

Dicesto Econômico

86

\

gem americana — tentava, portanto, adap tar-se a condições econômicas que antes

condenava, em princípio, tão resolu tamente. Mas a tendência para o nacio

nalismo econômico estava ganhando ter

que a G. M. con.struíra não tinha pro

reno, e assim continuaria até a explosão

carros não podiam ser feitos proveitosa mente nos Estados Unidos, cujo mercado interno pedia anualmente modelos'maio

taxas sôbre gasolina, ainda mais altas

dutos com que competir no negócio dos da guerra, de 1939. A Inglaterra conservou elevadas as suas carros pequenos. De outro lado, tais que as incidências sôbre cavalo-vapor. Os acordos de Ottawa, em 1934, esta

eves e de baixa potência com a compra

beleceram tarifas preferenciais dentro do Império Britânico, facilitando um oouco a exportação de carros ingleses, inclusive

da Vauxhall, a G.M. procurou em 1930 controlar a importante firma germânica

os da Vauxhall, mas colocaram os produ tos da G. M. de origem americana em

res 6 melhores". Assim, tendo feito uma

fuimeira incursão nos negócios dos carros

de Adam Opel A. G. Isto custou 26 desvantagem arbitrária na índia e nos do milhões de dólares à G.M.

A Alema

nha, desde os tempos da República de Weimar, estava em "reconstrução", e o

mínios.

A França estava trancada aos

carros dos Estados Unidos por efeito de cotas e direitos pesados. A Austrália


mmDic.ksto EcoNÓ^^co

88

elevou de 500% os seus impostos de importação sôbre os para-choques, depois que um fabricante local persuadiu as

autoridades de que poderia produzir de

modo a atender à procura do mercado interno. A General Motors, para a qual o custo de um para-clioque, e mais o seu transporte, ficava em 4 dólares, po dia antes pagar os direitos, e ainda ínciuir essa peça na produção de sua

Digesto Eco.vómico

porta-vozes ultramarinos já começavam

muitas vèzes mais alto que o preço cor rente nos Estados Unidos. Se investi

concentrar atenções na política tari

garmos as causas dèslc estadu dc coisas,

fária americana como a grande chave

política dos preços ele\ado.s das a.ssocuy

rito de categoria das Operações Ultra A G.M. manteve o seu antagonismo marinas em matéria econômica, perante a essas condições, apesar da circunstànsa Convenção Nacional do Comércio Ex- cia de as empresas Vauxhall e Opel se terior, em 1938: "As exportações são acharem entre as beneficiárias do novo

da situação. Declarou Edgar Sniith, pe

encontrá-las-emos, cm grande parte, na

cões comerciais da Inglaterra (carieis). ç-oes comercK-— Era também caratcnstico da época que

em 1937 os fregueses oficiais da União

benéficas para a economia nacional ape

do Sul reclamassem da G. M. a elimi-

nas quando usadas em troca como moe

dos custariam à G.M. entre 27 e 28 lamas embarcados para a oficina de mon tagem de Port Eli7.abetb, a fim de que ^ sua entrada na Austrália,

mente a G M

aumpntr.

hv.»,., j

naturai-

bnha de atravessar o ° consumidor, no preço

situação ' Preocupa\am com a nova

» verlbiv^

".""cionalismo se uni-

r^ado momento, o cartel brítâníS do Ia despeito das tarifas preferenciais cllos que, protetoras do produto inglês, a G M achou mais barato comprar vidro plano

para a oficina de montagem de Bom baim, por intermédio da sua adminis tração em Antuérpia, negociando com o cartel da Bélgica e embarcando as en comendas neste país, com destino à Índia, com o pagamento de tôdas as ta-

os operários locais pudessem ser utili

zados nesse serviço.

De 1923 a 1929 os construtores ame

seu pedido antes que um assistente do

ambos os países aos mesmos preços mun diais, e apesar de ser a mão de obra

britânica 50 por cento mais barata que em Detroit.

Esta situação decorria de

um conjunto de muitos fatores, os quais incluiam, por exemplo, um preço para as lâmpadas de faróis, na Inglaterra,

tação daquele país. As vendas mun

diais da Opcl subiram no mesmo perío G.M., Ford, Chrys- do de 26.000 carros e caminhões para ler, e os independentes juntos — pro 128.000 — 40 por cento das transações duziram nas suas fábricas nos Estados germânicas. (A Ford da Inglaterra fez ricanos de carro

estado maior de Mooney em Nova Iorque

Ta**

até

Detroit, a fim de verem com os pró prios olhos que a colocação das folhas

^

1

í

50 por cento mais de ne gócios do que a Vauxhall,

de metal não podia parar justamente

nos buracos sem grande aumento do

mas a Ford alemã tinha

^

custo final na África do Sul.

7-^"" ^

A General Motors, empenhada tanto

"-

nos negócios de exportação como na fa

apenas um quarto das ven-

das da Opel). Enquanto isso, porém, a inversão da

Opel se prejudicava. A G.

bricação no exterior, continuou a adaptarse às novas condições.

M. calculara com exatidão

Mas a esse

as potencialidades do mer cado germânico. Mas não

tempo, os dirigentes ultramarinos davam tratos à bola, tanto no estrangeiro como

em sua casa. Mooney observou, em

Unidos e Canadá, diretamente, ou atra vés das oficinas de montagem das duas

1934, perante o Alexander Hamilton Institute, que o comércio exterior ainda estava em expansão unicamente "porque

primeiras empresas no ultraniar, uma

os povos dos vários países necessitavam tanto das mercadorias uns dos outros

que se dispimham a enfrentar tôdas as

media de 50 por cento de todos os

de 3 milhões de dólares por ano incre

mentando as exportações da Opel para outros países, inclusive a Suíça, a Sué cia, a Argentina, e transferindo os lu

comprou 1.400.000 unidades.

conhecimento da economia da prosperi

Depois

da depressão de 1931-1933, nunca mais

cros respectivos para os Estados Unidos,

alcançaram mais do que 27 por cento

6 não para a Alemanha. Mas a maior

das vendas para fora, embora estas em

dade conduziu o mundo ao erro inolvi-

tada do que a do resto do mundo, tanto tècnicamente como quanto ao valor in

parte dos lucros da Opel (que teriam pago folgadamente, antes de 1939, a in versão da G. M., se fora possível con verter marcos em dólares) era aplicada obrigatòríamente na expansão da fábri ca. Era este o uso do marco mais pro

trínseco de suas ofertas, desde os cami

dutivo. O estabelecimento industrial de

nhões Chevrolet e Ford até os carros de

Rüsselsheim tinha finalmente a sua pró pria forja, produzia os seus próprios aços

dável de restringir o fluxo das mer

1936 subissem a 1.400.000 e em 1937,

cadorias". Graeme Ploward afirmava; "A nossa economia nacional, o nosso bem estar como indivíduos, estão inti

americana ainda estava muito mais adian

a

mamente ligados à nossa capacidade de aquisição dos materiais de que necessi tamos no exterior e em sabermos, em troca, distribuir as nossas sobras". Os

1.700.000 unidades.

A indústria

luxo Cadillac ou Packard. A explicação

•d

contara com Hitler. As res-.

trições de câmbio do nazismo congela ram os lucros da Opel no Reich. Por um certo tempo, a G. M. apurou cêrca

automóveis e caminhões absorvidos pelo

mercado estrangeiro, o qual em 1929

^sto de fábrica por libra de carros de°passageiros, pron dificuldades para obtê-las." Edward. Ritos, mediava em 70 por cento mais do ley dizia: "Nesta conjuntura, a falta de

que nos Estados Unidos, embora as matérias primas básicas estivessem em

mercantilismo. Sob a administração da

M.) chegou a 24 por cento da expor

Aritmética da restrição

Não desistiram do

conduzisse os seus representantes

cotas, subsídios governamentais.

G. M., as vendas da primeira saltaram da de compra de outras mercadorias • de 1.500 unidades em 1929 para 58.000 que satisfaçam o nosso próprio consu em 1938. Isto representava 13 por cen midor aqui nos Estados Unidos". to do total dos negócios da Inglaterra e (com a ajuda da distribuição da G.

nação dos buracos de pregos das folhas

rilial australiana, ao custo de 5 dólares para o consumidor. Depois das novas de metal destinadas às carrosserias das tontas, os para-choques dos Estados Uni concavidades dos holofotes cios paraao ^ direta aotares pela mesma peça. E nahinl

para o decréscimo da porcentagem reside no labirinto das tarifas estrangeiras, acor dos comerciais, restrições de câmbio,


mmDic.ksto EcoNÓ^^co

88

elevou de 500% os seus impostos de importação sôbre os para-choques, depois que um fabricante local persuadiu as

autoridades de que poderia produzir de

modo a atender à procura do mercado interno. A General Motors, para a qual o custo de um para-clioque, e mais o seu transporte, ficava em 4 dólares, po dia antes pagar os direitos, e ainda ínciuir essa peça na produção de sua

Digesto Eco.vómico

porta-vozes ultramarinos já começavam

muitas vèzes mais alto que o preço cor rente nos Estados Unidos. Se investi

concentrar atenções na política tari

garmos as causas dèslc estadu dc coisas,

fária americana como a grande chave

política dos preços ele\ado.s das a.ssocuy

rito de categoria das Operações Ultra A G.M. manteve o seu antagonismo marinas em matéria econômica, perante a essas condições, apesar da circunstànsa Convenção Nacional do Comércio Ex- cia de as empresas Vauxhall e Opel se terior, em 1938: "As exportações são acharem entre as beneficiárias do novo

da situação. Declarou Edgar Sniith, pe

encontrá-las-emos, cm grande parte, na

cões comerciais da Inglaterra (carieis). ç-oes comercK-— Era também caratcnstico da época que

em 1937 os fregueses oficiais da União

benéficas para a economia nacional ape

do Sul reclamassem da G. M. a elimi-

nas quando usadas em troca como moe

dos custariam à G.M. entre 27 e 28 lamas embarcados para a oficina de mon tagem de Port Eli7.abetb, a fim de que ^ sua entrada na Austrália,

mente a G M

aumpntr.

hv.»,., j

naturai-

bnha de atravessar o ° consumidor, no preço

situação ' Preocupa\am com a nova

» verlbiv^

".""cionalismo se uni-

r^ado momento, o cartel brítâníS do Ia despeito das tarifas preferenciais cllos que, protetoras do produto inglês, a G M achou mais barato comprar vidro plano

para a oficina de montagem de Bom baim, por intermédio da sua adminis tração em Antuérpia, negociando com o cartel da Bélgica e embarcando as en comendas neste país, com destino à Índia, com o pagamento de tôdas as ta-

os operários locais pudessem ser utili

zados nesse serviço.

De 1923 a 1929 os construtores ame

seu pedido antes que um assistente do

ambos os países aos mesmos preços mun diais, e apesar de ser a mão de obra

britânica 50 por cento mais barata que em Detroit.

Esta situação decorria de

um conjunto de muitos fatores, os quais incluiam, por exemplo, um preço para as lâmpadas de faróis, na Inglaterra,

tação daquele país. As vendas mun

diais da Opcl subiram no mesmo perío G.M., Ford, Chrys- do de 26.000 carros e caminhões para ler, e os independentes juntos — pro 128.000 — 40 por cento das transações duziram nas suas fábricas nos Estados germânicas. (A Ford da Inglaterra fez ricanos de carro

estado maior de Mooney em Nova Iorque

Ta**

até

Detroit, a fim de verem com os pró prios olhos que a colocação das folhas

^

1

í

50 por cento mais de ne gócios do que a Vauxhall,

de metal não podia parar justamente

nos buracos sem grande aumento do

mas a Ford alemã tinha

^

custo final na África do Sul.

7-^"" ^

A General Motors, empenhada tanto

"-

nos negócios de exportação como na fa

apenas um quarto das ven-

das da Opel). Enquanto isso, porém, a inversão da

Opel se prejudicava. A G.

bricação no exterior, continuou a adaptarse às novas condições.

M. calculara com exatidão

Mas a esse

as potencialidades do mer cado germânico. Mas não

tempo, os dirigentes ultramarinos davam tratos à bola, tanto no estrangeiro como

em sua casa. Mooney observou, em

Unidos e Canadá, diretamente, ou atra vés das oficinas de montagem das duas

1934, perante o Alexander Hamilton Institute, que o comércio exterior ainda estava em expansão unicamente "porque

primeiras empresas no ultraniar, uma

os povos dos vários países necessitavam tanto das mercadorias uns dos outros

que se dispimham a enfrentar tôdas as

media de 50 por cento de todos os

de 3 milhões de dólares por ano incre

mentando as exportações da Opel para outros países, inclusive a Suíça, a Sué cia, a Argentina, e transferindo os lu

comprou 1.400.000 unidades.

conhecimento da economia da prosperi

Depois

da depressão de 1931-1933, nunca mais

cros respectivos para os Estados Unidos,

alcançaram mais do que 27 por cento

6 não para a Alemanha. Mas a maior

das vendas para fora, embora estas em

dade conduziu o mundo ao erro inolvi-

tada do que a do resto do mundo, tanto tècnicamente como quanto ao valor in

parte dos lucros da Opel (que teriam pago folgadamente, antes de 1939, a in versão da G. M., se fora possível con verter marcos em dólares) era aplicada obrigatòríamente na expansão da fábri ca. Era este o uso do marco mais pro

trínseco de suas ofertas, desde os cami

dutivo. O estabelecimento industrial de

nhões Chevrolet e Ford até os carros de

Rüsselsheim tinha finalmente a sua pró pria forja, produzia os seus próprios aços

dável de restringir o fluxo das mer

1936 subissem a 1.400.000 e em 1937,

cadorias". Graeme Ploward afirmava; "A nossa economia nacional, o nosso bem estar como indivíduos, estão inti

americana ainda estava muito mais adian

a

mamente ligados à nossa capacidade de aquisição dos materiais de que necessi tamos no exterior e em sabermos, em troca, distribuir as nossas sobras". Os

1.700.000 unidades.

A indústria

luxo Cadillac ou Packard. A explicação

•d

contara com Hitler. As res-.

trições de câmbio do nazismo congela ram os lucros da Opel no Reich. Por um certo tempo, a G. M. apurou cêrca

automóveis e caminhões absorvidos pelo

mercado estrangeiro, o qual em 1929

^sto de fábrica por libra de carros de°passageiros, pron dificuldades para obtê-las." Edward. Ritos, mediava em 70 por cento mais do ley dizia: "Nesta conjuntura, a falta de

que nos Estados Unidos, embora as matérias primas básicas estivessem em

mercantilismo. Sob a administração da

M.) chegou a 24 por cento da expor

Aritmética da restrição

Não desistiram do

conduzisse os seus representantes

cotas, subsídios governamentais.

G. M., as vendas da primeira saltaram da de compra de outras mercadorias • de 1.500 unidades em 1929 para 58.000 que satisfaçam o nosso próprio consu em 1938. Isto representava 13 por cen midor aqui nos Estados Unidos". to do total dos negócios da Inglaterra e (com a ajuda da distribuição da G.

nação dos buracos de pregos das folhas

rilial australiana, ao custo de 5 dólares para o consumidor. Depois das novas de metal destinadas às carrosserias das tontas, os para-choques dos Estados Uni concavidades dos holofotes cios paraao ^ direta aotares pela mesma peça. E nahinl

para o decréscimo da porcentagem reside no labirinto das tarifas estrangeiras, acor dos comerciais, restrições de câmbio,


»*■.

"

Digksto Econômico

90

e as suas armações. Era a fábrica de automóveis mais altamente constituída no mundo, sem excluir a Buick.

O 'st. Mooney e a administração da G. M. local inicialmente se recusaram

terminantemente a produzir armamentos

para o Estado Maior Alemão.

Resisti

ram com êxito" a todas as pressões nes

Digesto Econômico

va, os dois anos imediatos dirigindo os

As po.ssibilidadcs imcclialas das Ope

trabalhos da Inglaterra e da Alemanha,

rações

;Ie se desincumbe de suas responsabi

lidades no planejamento de oficinas e J

mânica, a procura internacional cie auto móveis e caminliõcs precisa ser atendi

da inteiramente pelos Estados Unidos e

produção desde 1938, e.xccto um lenv

po em que esteve fora como consultor | cursai de Changai, díretor-gercnte da 1 G. M. do Japão, diretor regional para i

o país, o controle escapou de suas mãos. Finalmente, tanto o grande estabelecimente de Rüsselsheim como a oficina

de caminhóes Opel em Brandenburg

foram quase que inteiramente destruí dos pelos bombardeios estratégicos ame ricanos — com uma grande perda, em

todo o empreendimento, para a G. M. As vendas realizadas por esta, por in

Ilosea (Har-

\

ry) B. Phíllips foi administrador da su- | o Extremo Oriente, com quartel gene ral em Bombaim, diretor da primeira

região do norte europeu c diretor regio nal no Pacífico.

Fred K. Bnm, encar

regado do suprimento, é um dos pri meiros peritos do mundo em embarque

de produtos automobilisticos. Durante a guerra dirigiu a "clínica de encaixo-

termédio^ das Operações Ultramarinas, em 1936-38, ultrapassaram tôdas as an teriores, apesar das restrições económi-

pela Inglaterra.

Os russos levarão anos

para motorizar a própria União Sovié

tica, e não serão exportadores, portan to. a

A Austrália e a índia, inclinadas uma

indústria

automobilística

inde

pendente, custe esta o que custar, terão muito o que fazer para produzir econò-

micamcnte para o consumo doméstico e não serão cajíazes de competir em ou

tros mercados, em futuro previsível. Há

cálculos de c[ue em 1949 todos os paí ses estrangeiros em conjunto, com ex

clusão da Rússia, absorverão carros e

caminhões na proporção de dois milhões de unidades anuais e cie que os fabri

mo a 50 por cento do total, agindo di retamente dos Estados Unidos e do Ca

parte ao engenho dos seus administra

dores nas Rveas das Nações Unidas onde

seus assistentes e administradores regio

,

cantes americanos poderão novamente, como antes cie 1930, atender no míni

^s. E mesmo nos anos de produção de ^erra, e não de automóveis, as Ope rações Ultramarinas continuaram a dar um lucro líquido — devido em grande a fabncação bélica pôde ser empreen dida. Mas os srs. Mooney e Riley e

promissoras.

tado das peças, serviços e acessórios.

último administrador americano

deixou

são

Posta fora de cogitações a produção ger

se sentido enquanto permaneceram no

Mas depois de 1941, quando o

Ultramarinas

e uma fase subsequente como encarre-

da Artilharia do Exercito.

leme.

91

tamento" que a G. M. instalou em Fair Lawn, New Jersey, a fim de assistir e

nadá ou por intermédio de suas ofici nas do montagem no ultramar. A indús tria britânica, por sua parte, será esti mulada pela sua desesperada necessi dade de exportar. O govêrno trabalhis ta fará certamento, pressão no sentido de modelos melhores e de custo mais

culos militares. Graeme Howard, que | dirigiu as Operações Ultramarinas de ^

baixo. A G. M. está preparando a Vauxhall para uma participação maior no mercado e.xportacfor britânico, mediante a sua remodelação e o seu reaparelha-

relação ao futuro.

exercer uma comissão como coronel no

mento. . O administrador dessa empresa,

"Comerciantes do ^undo de amanhã"

temente assumindo as funções de admi

Cada um dos administradores da Di

nistrador para a Europa. Quanto ao sr. Mooney, colocado no alto do Gru po da Direção Ultramarina e membro

nais,

contemplando

certas tendências

atuais, que muito lembram o movimen

to nacionalístico da década de 30, es tão longe de alimentarem otimismo em

visão Ultramarina traz consigo um fun do singularmente cosmopolita de expe

riência passada, a submeter à análise das tendências econômicas.

W. B. Wa-

chtJer, presentemente chefe do grupo de planejamento e desenvolvimento, pas sou o período de 1926-1928 na recéminaugurada oficina de montagem em Ja-

instruir o Exército na remessa de veí

1935 a 1942, quando se demitiu para

Corpo do Quartel General, está presen

sr. Charles Bartlett, está publicamente

Atualmente, o maior mercado estran geiro para carros americanos (ou ingle

— tem estado, como em sua própria casa, em 50% de tôdas as capitais do mun

ra as cotas e restrições de câmbio no

do as perspectivas próximas e remotas.

ço de guerra fez dos Estados Unidos um país devedor do Rio Grande para baixo, o que resultou num aumento con

siderável do poder de compra efetivo nessa parte do continente. Na China, também, as condiç-ões bélicas criaram

uma grande necessidade de meios de transporte, particularmente caminhões e

ônibus.

Se a política tarifária de ou

tras nações permitir à China o paga

mento em mercadorias do que ela pre

cisa, o mercado dêsse país provavelmen te se tornará muito mais importante. O escritório central da Divisão Ultraniarinà exibe luna fita de trinta minu tos denominada "Comerciantes do Mun

do de Amanhã", a qual acentua os ser viços de guerra e as contribuições com que no tempo de paz a G. M. atuou na economia de países estrangeiros comoprodutora local, enipregadora, proprie tária de indústrias secundárias e, em ge ral, estimuladora da atividade fabril. On

de quer que as condições o justifiquem,,

a G. M. se dispõe a ajudar a Indus trialização desses países.

O sr. Sloan

em 1944 assim opinou em princípio. Na

Austrália, onde a importação de carros está atualmente impedida por tremendos direitos, côm o fim expresso de criar uma indxistría nacional, a General Mo-

tors Holden's persistirá com Ford, Morris e uma ou duas companhias do país^

empenhando-se na fabricação. Inicial mente a G. M. terá que importar cai xas de esferas, carburadores, -geradores,

partidas e ferramentas de Detroit ou de

denunciando os altos preços mantidos onde quer que os encontre mais ba pelas associações comerciais do aço, do ratos. Mas essas peças perfarão apenas vidro e outros produtos. 3 por cento do pèso do carro completo

do Comitê de Administração do sr. Sloan do. As vistas combinadas destes ho mens fiscalizam as condições que o mer cado internacional atravessa, perscrutan-

cadorias latino-americanas para o esfor

ses) é a América Latina.

Antes da guer

Brasil e na Argentina eram desfavorá veis â importação de veículos motori

zados, e uma redução da procura já se verificara. Contudo, a compra de mer-

e 7 por cento do seu custo final.

A

G. M. poderá comprar na Austrália as molas, engrenagens, pneumáticds, tubos,

radiadores, batferias, velas, bombas de combustível, mecanismos de direção,

lâmpadas, cabos, fios e partes de bor racha.

O

resto

do

carro

deverá

ser

feito na sua fábrica de carrosserias de


»*■.

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Digksto Econômico

90

e as suas armações. Era a fábrica de automóveis mais altamente constituída no mundo, sem excluir a Buick.

O 'st. Mooney e a administração da G. M. local inicialmente se recusaram

terminantemente a produzir armamentos

para o Estado Maior Alemão.

Resisti

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Digesto Econômico

va, os dois anos imediatos dirigindo os

As po.ssibilidadcs imcclialas das Ope

trabalhos da Inglaterra e da Alemanha,

rações

;Ie se desincumbe de suas responsabi

lidades no planejamento de oficinas e J

mânica, a procura internacional cie auto móveis e caminliõcs precisa ser atendi

da inteiramente pelos Estados Unidos e

produção desde 1938, e.xccto um lenv

po em que esteve fora como consultor | cursai de Changai, díretor-gercnte da 1 G. M. do Japão, diretor regional para i

o país, o controle escapou de suas mãos. Finalmente, tanto o grande estabelecimente de Rüsselsheim como a oficina

de caminhóes Opel em Brandenburg

foram quase que inteiramente destruí dos pelos bombardeios estratégicos ame ricanos — com uma grande perda, em

todo o empreendimento, para a G. M. As vendas realizadas por esta, por in

Ilosea (Har-

\

ry) B. Phíllips foi administrador da su- | o Extremo Oriente, com quartel gene ral em Bombaim, diretor da primeira

região do norte europeu c diretor regio nal no Pacífico.

Fred K. Bnm, encar

regado do suprimento, é um dos pri meiros peritos do mundo em embarque

de produtos automobilisticos. Durante a guerra dirigiu a "clínica de encaixo-

termédio^ das Operações Ultramarinas, em 1936-38, ultrapassaram tôdas as an teriores, apesar das restrições económi-

pela Inglaterra.

Os russos levarão anos

para motorizar a própria União Sovié

tica, e não serão exportadores, portan to. a

A Austrália e a índia, inclinadas uma

indústria

automobilística

inde

pendente, custe esta o que custar, terão muito o que fazer para produzir econò-

micamcnte para o consumo doméstico e não serão cajíazes de competir em ou

tros mercados, em futuro previsível. Há

cálculos de c[ue em 1949 todos os paí ses estrangeiros em conjunto, com ex

clusão da Rússia, absorverão carros e

caminhões na proporção de dois milhões de unidades anuais e cie que os fabri

mo a 50 por cento do total, agindo di retamente dos Estados Unidos e do Ca

parte ao engenho dos seus administra

dores nas Rveas das Nações Unidas onde

seus assistentes e administradores regio

,

cantes americanos poderão novamente, como antes cie 1930, atender no míni

^s. E mesmo nos anos de produção de ^erra, e não de automóveis, as Ope rações Ultramarinas continuaram a dar um lucro líquido — devido em grande a fabncação bélica pôde ser empreen dida. Mas os srs. Mooney e Riley e

promissoras.

tado das peças, serviços e acessórios.

último administrador americano

deixou

são

Posta fora de cogitações a produção ger

se sentido enquanto permaneceram no

Mas depois de 1941, quando o

Ultramarinas

e uma fase subsequente como encarre-

da Artilharia do Exercito.

leme.

91

tamento" que a G. M. instalou em Fair Lawn, New Jersey, a fim de assistir e

nadá ou por intermédio de suas ofici nas do montagem no ultramar. A indús tria britânica, por sua parte, será esti mulada pela sua desesperada necessi dade de exportar. O govêrno trabalhis ta fará certamento, pressão no sentido de modelos melhores e de custo mais

culos militares. Graeme Howard, que | dirigiu as Operações Ultramarinas de ^

baixo. A G. M. está preparando a Vauxhall para uma participação maior no mercado e.xportacfor britânico, mediante a sua remodelação e o seu reaparelha-

relação ao futuro.

exercer uma comissão como coronel no

mento. . O administrador dessa empresa,

"Comerciantes do ^undo de amanhã"

temente assumindo as funções de admi

Cada um dos administradores da Di

nistrador para a Europa. Quanto ao sr. Mooney, colocado no alto do Gru po da Direção Ultramarina e membro

nais,

contemplando

certas tendências

atuais, que muito lembram o movimen

to nacionalístico da década de 30, es tão longe de alimentarem otimismo em

visão Ultramarina traz consigo um fun do singularmente cosmopolita de expe

riência passada, a submeter à análise das tendências econômicas.

W. B. Wa-

chtJer, presentemente chefe do grupo de planejamento e desenvolvimento, pas sou o período de 1926-1928 na recéminaugurada oficina de montagem em Ja-

instruir o Exército na remessa de veí

1935 a 1942, quando se demitiu para

Corpo do Quartel General, está presen

sr. Charles Bartlett, está publicamente

Atualmente, o maior mercado estran geiro para carros americanos (ou ingle

— tem estado, como em sua própria casa, em 50% de tôdas as capitais do mun

ra as cotas e restrições de câmbio no

do as perspectivas próximas e remotas.

ço de guerra fez dos Estados Unidos um país devedor do Rio Grande para baixo, o que resultou num aumento con

siderável do poder de compra efetivo nessa parte do continente. Na China, também, as condiç-ões bélicas criaram

uma grande necessidade de meios de transporte, particularmente caminhões e

ônibus.

Se a política tarifária de ou

tras nações permitir à China o paga

mento em mercadorias do que ela pre

cisa, o mercado dêsse país provavelmen te se tornará muito mais importante. O escritório central da Divisão Ultraniarinà exibe luna fita de trinta minu tos denominada "Comerciantes do Mun

do de Amanhã", a qual acentua os ser viços de guerra e as contribuições com que no tempo de paz a G. M. atuou na economia de países estrangeiros comoprodutora local, enipregadora, proprie tária de indústrias secundárias e, em ge ral, estimuladora da atividade fabril. On

de quer que as condições o justifiquem,,

a G. M. se dispõe a ajudar a Indus trialização desses países.

O sr. Sloan

em 1944 assim opinou em princípio. Na

Austrália, onde a importação de carros está atualmente impedida por tremendos direitos, côm o fim expresso de criar uma indxistría nacional, a General Mo-

tors Holden's persistirá com Ford, Morris e uma ou duas companhias do país^

empenhando-se na fabricação. Inicial mente a G. M. terá que importar cai xas de esferas, carburadores, -geradores,

partidas e ferramentas de Detroit ou de

denunciando os altos preços mantidos onde quer que os encontre mais ba pelas associações comerciais do aço, do ratos. Mas essas peças perfarão apenas vidro e outros produtos. 3 por cento do pèso do carro completo

do Comitê de Administração do sr. Sloan do. As vistas combinadas destes ho mens fiscalizam as condições que o mer cado internacional atravessa, perscrutan-

cadorias latino-americanas para o esfor

ses) é a América Latina.

Antes da guer

Brasil e na Argentina eram desfavorá veis â importação de veículos motori

zados, e uma redução da procura já se verificara. Contudo, a compra de mer-

e 7 por cento do seu custo final.

A

G. M. poderá comprar na Austrália as molas, engrenagens, pneumáticds, tubos,

radiadores, batferias, velas, bombas de combustível, mecanismos de direção,

lâmpadas, cabos, fios e partes de bor racha.

O

resto

do

carro

deverá

ser

feito na sua fábrica de carrosserias de


Dicesto Econóaíwo

92

Adelaide e no estabelecimento de chas

do comércio exterior da General Motors

sis em Melboume. Em outros países, como o Brasil, a Suécia e a índia, onde a indústria do aço )á existe ou está em vias de incorporar-se, a G. M. se pro

está implícita no dogma de que a po lítica econômica de um país deve en grenar-se no bem estar do consumidor. Como economistas, os diretores ultra

põe realizar inversões "em qualquer grau

marinos obser\'am que algumas pessoas

praticável da produção".

A sua atitude quanto ao programa de industrialização no exterior está cla ramente racionalizada. Em virtude da

eficiência superior e da grande massa de carros fabricados nos Estados Uni

da assim permanecerão durante muito

JJADOS divulgados ultimamente pelo Departamento Estadual de Estatística da Bahia, com referência ao comércio exportador daquêle Estado nos auo^S de , revelam uma sensível predominância das atividades agro-pecuárias sôcs outras. Verifica-se que a Bahia é um Estado exportador de animais vivos. rnaténas primas, gêneros alimentícios e manufaturas, sendo a principal caratcrística aa sm economia "a grande diversidade de produtos, principahnente no que se

sumidores. Como homens de negócios,

sabem que os interesses permanentes da própria G. M., em virtude das gran des proporções, da concorrência e da com as conveniências de einprêsas anti

econômicas, mas com os intcrêsses dos

tempo. Nada menos do que oito mi lhões de motores Chevrolet foram pro duzidos em oito anos, com um total de custo de 4 milhões de dólares de ma

dos acordos bilaterais e preferenciais, na Inglaterra e alliures, reforçam o seu pres

excelência de um país cuja determi nação de atingir o máximo da auto-su-

ficiência industrial não se atenua me diante considerações econômicas. Êsse país, contudo, rea

Íízará êsse progra ma cobrando caro

ao seu próprio con sumidor.

Em última aná-

li^, tôda a filosofia

O COMÉRCIO EXPORTADOR BAIANO NO BIÊNIO 1943-44

são industriais, algumas são operários,

consumidores mundiais.

terial — 50 cêntimos por motor. O ma terial na Austrália custa 15 dólares por motor. A Austrália é o exemplo por

MICO

fazendeiros, mas todos nós somos con

natureza não cartelizada da indústria au dos, os motores americanos e as partes tomobilística, marcham paralelos não mecânicas mais elevadas são os melho

res que o mundo compra, e sem dúvi

PAN

No seu enten

der, estes são prejudicados, invariávelmente, pelas altas tarifas.

Frisam mui

to bem que advogados das restrições, tigio nas dúvidas bem fundadas quanto a boa vontade dos Estados Unidos em

peitarem maiores importações.

E a

M. acredita que tôdas as barreiras

3 expansão do comércio internacional

resultam, em última análise, num bai xo nível de empre go — com as suas

conseqüências so

ciais e políticas ine vitáveis no combaà livre iniciativa.

relaciona com as matérias primos c os gêneros alimentícios, se bem que a explo

ração da maioria de suas riquezas não seja feita ainda em caráter intensivo". Os principais produtos exportados pela Bahia, na classe das matérias primas e no período mencionado, foram: peles e couros, cristal de rocha, cêra de oíirfcurt, fumo em corda, manteiga de cacau, fibras de piaçava, óleos de côco, fibras de caroó, bagas de mamona, coquilhos de ouricuri, algodão em pltima e fumo em fõlbas. Pela primeira vez surgiu, na exportação baiana, a borracha, cujo valor foi, nos anos em causa, de 17.762.931 e 36.648.750 cruzeiros, respectivamente. Em 1944 o valor total da exportação para o exterior e para as outras uni

dades federadas elevou-se a 1.062.491.110 cruzeiros, o que marcou uma dife rença para mais, em relação a 1943, de 140.909.811 cruzeiros.

Discriminando

êsse total temos que 491.777.209 cruzeiros correspondem a nuitérias primas; 360.677.232 a gêneros alimentícios; 201.687.282 a manufaturas e 8.349.388 a animais vivos. O cacau em bagas foi o principal produto de exportação, atingindo 237.005.808 cruzeiros. O fumo em fôUias veio logo após, com 129.627.074 cru zeiros; seguem-se os tecidos de algodão, com 77.321.151 cruzeiros; charutos e

cigarrilhas, 61.487.948; manteiga de cacau, 60.987.765 cruzeiros; cristal de rocha, 42.878.129 cruzeiros; mamona, 40.655.959 cruzeiros; borracha, 36.648.750 cnizeiros; cêra de ouricuri, 33.859.345 cruzeiros; manufaturas de aço, 20.316.224 cru

zeiros; piaçava, 14.541.467 cruzeiros e fibras de caroá com 8.123.016, além de outros menos importantes.

,

rr ,

Os principais compradores da Bahia no exterior foram os Estados Unidos, que adquiriram mercadorias nó valor de 386.315.927 cruzeiros; a Espanha, com

79.569.288 cruzeiros; a Argentina, com 62.634.678 cruzeiros, e a Inglaterra, com Suíça, o possessão dé Tanger e a União Sul-Africana.

26.837.925 cruzeirol Foram também clientes de certa importância a Suécíc, a brasil

Io Conselho, declarou recentemente, nu ma palestra efetuada no auditório do Mi

Pesquisas de petróleo na Bahia

nistério da Educação e Saúde Pública, que quatro eram os campos desse com

A propósito dos traballios para a pesquisa e extração de petróleo no Es

Dedicação ao trabalho, estudo, observação atenciosa, espírito alerta, os olhos abertos para ver os erros e comparar os seus com método e prática dos que estão

sendo bem sucedidos — essas são as qualidades básicas que nos levarão ao sucesso.

tado da Bahia, realizados pelo Conse lho Nacional de Petróleo, o coronel

João Carlos Barreto, presidente daque-

bustível até agora descobertos, dos quais tres eram de dimensões pequenas e um, o de Candeias, começava a apresentar maiores possibilidades. Foram perfu rados, em todo o Estado, 75 poços, sen-


Dicesto Econóaíwo

92

Adelaide e no estabelecimento de chas

do comércio exterior da General Motors

sis em Melboume. Em outros países, como o Brasil, a Suécia e a índia, onde a indústria do aço )á existe ou está em vias de incorporar-se, a G. M. se pro

está implícita no dogma de que a po lítica econômica de um país deve en grenar-se no bem estar do consumidor. Como economistas, os diretores ultra

põe realizar inversões "em qualquer grau

marinos obser\'am que algumas pessoas

praticável da produção".

A sua atitude quanto ao programa de industrialização no exterior está cla ramente racionalizada. Em virtude da

eficiência superior e da grande massa de carros fabricados nos Estados Uni

da assim permanecerão durante muito

JJADOS divulgados ultimamente pelo Departamento Estadual de Estatística da Bahia, com referência ao comércio exportador daquêle Estado nos auo^S de , revelam uma sensível predominância das atividades agro-pecuárias sôcs outras. Verifica-se que a Bahia é um Estado exportador de animais vivos. rnaténas primas, gêneros alimentícios e manufaturas, sendo a principal caratcrística aa sm economia "a grande diversidade de produtos, principahnente no que se

sumidores. Como homens de negócios,

sabem que os interesses permanentes da própria G. M., em virtude das gran des proporções, da concorrência e da com as conveniências de einprêsas anti

econômicas, mas com os intcrêsses dos

tempo. Nada menos do que oito mi lhões de motores Chevrolet foram pro duzidos em oito anos, com um total de custo de 4 milhões de dólares de ma

dos acordos bilaterais e preferenciais, na Inglaterra e alliures, reforçam o seu pres

excelência de um país cuja determi nação de atingir o máximo da auto-su-

ficiência industrial não se atenua me diante considerações econômicas. Êsse país, contudo, rea

Íízará êsse progra ma cobrando caro

ao seu próprio con sumidor.

Em última aná-

li^, tôda a filosofia

O COMÉRCIO EXPORTADOR BAIANO NO BIÊNIO 1943-44

são industriais, algumas são operários,

consumidores mundiais.

terial — 50 cêntimos por motor. O ma terial na Austrália custa 15 dólares por motor. A Austrália é o exemplo por

MICO

fazendeiros, mas todos nós somos con

natureza não cartelizada da indústria au dos, os motores americanos e as partes tomobilística, marcham paralelos não mecânicas mais elevadas são os melho

res que o mundo compra, e sem dúvi

PAN

No seu enten

der, estes são prejudicados, invariávelmente, pelas altas tarifas.

Frisam mui

to bem que advogados das restrições, tigio nas dúvidas bem fundadas quanto a boa vontade dos Estados Unidos em

peitarem maiores importações.

E a

M. acredita que tôdas as barreiras

3 expansão do comércio internacional

resultam, em última análise, num bai xo nível de empre go — com as suas

conseqüências so

ciais e políticas ine vitáveis no combaà livre iniciativa.

relaciona com as matérias primos c os gêneros alimentícios, se bem que a explo

ração da maioria de suas riquezas não seja feita ainda em caráter intensivo". Os principais produtos exportados pela Bahia, na classe das matérias primas e no período mencionado, foram: peles e couros, cristal de rocha, cêra de oíirfcurt, fumo em corda, manteiga de cacau, fibras de piaçava, óleos de côco, fibras de caroó, bagas de mamona, coquilhos de ouricuri, algodão em pltima e fumo em fõlbas. Pela primeira vez surgiu, na exportação baiana, a borracha, cujo valor foi, nos anos em causa, de 17.762.931 e 36.648.750 cruzeiros, respectivamente. Em 1944 o valor total da exportação para o exterior e para as outras uni

dades federadas elevou-se a 1.062.491.110 cruzeiros, o que marcou uma dife rença para mais, em relação a 1943, de 140.909.811 cruzeiros.

Discriminando

êsse total temos que 491.777.209 cruzeiros correspondem a nuitérias primas; 360.677.232 a gêneros alimentícios; 201.687.282 a manufaturas e 8.349.388 a animais vivos. O cacau em bagas foi o principal produto de exportação, atingindo 237.005.808 cruzeiros. O fumo em fôUias veio logo após, com 129.627.074 cru zeiros; seguem-se os tecidos de algodão, com 77.321.151 cruzeiros; charutos e

cigarrilhas, 61.487.948; manteiga de cacau, 60.987.765 cruzeiros; cristal de rocha, 42.878.129 cruzeiros; mamona, 40.655.959 cruzeiros; borracha, 36.648.750 cnizeiros; cêra de ouricuri, 33.859.345 cruzeiros; manufaturas de aço, 20.316.224 cru

zeiros; piaçava, 14.541.467 cruzeiros e fibras de caroá com 8.123.016, além de outros menos importantes.

,

rr ,

Os principais compradores da Bahia no exterior foram os Estados Unidos, que adquiriram mercadorias nó valor de 386.315.927 cruzeiros; a Espanha, com

79.569.288 cruzeiros; a Argentina, com 62.634.678 cruzeiros, e a Inglaterra, com Suíça, o possessão dé Tanger e a União Sul-Africana.

26.837.925 cruzeirol Foram também clientes de certa importância a Suécíc, a brasil

Io Conselho, declarou recentemente, nu ma palestra efetuada no auditório do Mi

Pesquisas de petróleo na Bahia

nistério da Educação e Saúde Pública, que quatro eram os campos desse com

A propósito dos traballios para a pesquisa e extração de petróleo no Es

Dedicação ao trabalho, estudo, observação atenciosa, espírito alerta, os olhos abertos para ver os erros e comparar os seus com método e prática dos que estão

sendo bem sucedidos — essas são as qualidades básicas que nos levarão ao sucesso.

tado da Bahia, realizados pelo Conse lho Nacional de Petróleo, o coronel

João Carlos Barreto, presidente daque-

bustível até agora descobertos, dos quais tres eram de dimensões pequenas e um, o de Candeias, começava a apresentar maiores possibilidades. Foram perfu rados, em todo o Estado, 75 poços, sen-


Digksto Econ'ó\ícco

94

do 67 nos quatro campos referidos e 8

considerandos do decreto, diz-se que o

em outras estruturas.

objetivo c "restringir gradualmente as franquias outorgadas às e.xportações, de

Desse total, 29

poços são produtores de óleo e 13 de gás. Em Candeias, por e.xemplo, onde foram perfurados 17 poços, 13 são pro

modo a neutralizar a elevação dos preços no mercado interno, no cpial se está

dutores de óleo. Em Aratu, onde se fi zeram 13 furos, três são de óleo, dos

refletindo a influência da procura inter nacional, em alta e muito ativa."

ãuais um é de pequeno valor, e 7 são e gás. Acentuou o coronel João Car los Barreto que o campo de Aratu con tinha a riqueza por excelência do Es

tado, em vista do grande volume poten

PARAGUAI

Incremento à cultura de trigo

cial de suas reservas, ou seja um bilhão

O Ministério da Agricultura paraguaio

de metros cúbicos de gás natural, de al to poder calorífero e com pressão do re servatório de 1.094 libras por polegada

está incrementando a cultura do trigo,

quadrada.

Grafite brasileira para os EE.UU.

Notícias provenientes de Nova Iorque

produto desaparecido da agricultura na cional desde o apó.s-guerra de 1865-70. O Departamento de Tapuá — informa o "Boletim da União Panamericana" —

onde perto de 5.000 hectares tinham si do plantados no ano passado, mostrou-se especialmente adaptável a esta cul

l^oimam que foi efetuada por firma par ticular dos Estados Unidos a primeira tura o tôda a colheita foi adquirida pe wmpra de grafite brasileira no período los moinhos a preços correntes no mer do apos-guerra. A revista "Brasil", pu- cado. Espera-se e.xpandir a produção bücada mensalmente pela Associação em outras areas propicias, uma vez que Brasileira de Nova Iorque, adianta que mais de 8.600 toneladas de farinha e essa compra foi devida aos esforços do 42.000 toneladas de trigo foram impor Bureau Comercial do nosso govêrno, e tadas em 1943. que a sua realização assinala um novo

capítulo da produção do nosso país, uma vez ,que, até a data presente, o supri

Descoberta de petróleo

industriais nos últimos tempos, como, por

wa. Não foram ainda realizadas sonda

exemplo, na manufatura de cadinhos ou moldes, nos electrodos para arcos

gens, porém o petróleo que aflora à superfície, analisado, deu ótimos resul tados. MÉXICO

URUGUAI

Regime cambial para exportação O governo uruguaio estabeleceu um regime cambial especial que abrange to dos os produtos de exportação. Nos

19,6% do capital total; de material de construção, 12%; de produtos químicos, 21%.

A maioria dos novos estabeleci

Noüfls indústrias

Informa o "Boletim Econômico", edi

95

1946, os aviões já encomendados come çarão a ser entregues e antes do fim

do ano elevarão a frota a total -superior a 1.414 aparellios, com capacidade para 58.284 passageiros". Em 1945 os pas-. sageiros excederam de 2.045.852 o total

do 1944. Uma comparação exata com as operações das linhas internacionais em

1944 foi impossível, mas a extensão a^pro-

mentos industriais está situada no Dis

ximada das

trito Federal, compreendendo 67,4% da

1943 é indicada como sendo de

totalidade do capital. A tendência ve rificada neste país é, assim, a da con

493.000.000 de milhas-passageiro, ten do sido transportadas 460.000 pessoas e 12.961.000 niilhas-carga.

centração da atividade industrial e do movimento fabril nos centros urbanos

dc maior importância.

Produção de ouro e prata O Departamento de Estatísticas anun

ciou que a produção de ouro nos Esta dos Unidos, em novembro último, al

travessias

marítimas em

INGLATERRA

Expansão da produção civil

ESTADOS UNIDOS

Um relatório do Ministério do Comér

cio revela os proçressos da Grã-Breta nha na expansão da produção civil. No ano corrente, a produção de veículos' a

cançou o total de 114.847 onças ....

motor, ao que se espera, atingirá 617.000

(3.255,912 kg.). A produção de pra ta, no mesmo período, alcançou 676.000 onças (19.164,600 kg.), comparada com

unidades e a de bicicletas 2.500.000.

7.200.000 onças (204.120.000 kg.) em ja 1.800.000 onças (53.298,000 kg.). Atividades da Aviação Civil

Uma correspondência de David Newton, da "Reuters", divulgada pelos jor nais, informa que a frota de aviõeS comerciais que opera dentro dos Esta

dos Unidos e liga esse país ao resto do

e ainda como lubrificante.

Do Exterior

-sc, em ordem de importância, as fábri cas de papel e polpa, representando

a extração de ouro no corrente ano atin

sumido no território nacional. A grafite, Notícias de Copiapo informam que que se usa em larga escala no lápis, ga foi descoberto petróleo nas zonas de Penhou também muitas outras aplicações demales e Nanfles, no deserto de Atac-

voltáicos, nos aparelhos eletroquímicos

Ihões de pesos. Em primeiro lugar, re presentando 32% do capital invertido, fi guram as indústrias destinadas à fabri cação de produtos metálicos. Seguem-

outubro do ano passado. Espera-se que

CHILE

mento de grafite era exclusivamente con

Digesto Econômico

A despeito de alguns inconvenientes, 60 fábricas têxteis, de um total de 150, completaram o seu primeiro programa

de 6 meses e já iniciaram o segundo pe ríodo.

O valor das licenças expedidas

para o segundo período é de 4.283.000 esterlinos, dos quais 53% para a expor

tação. As licenças de produção de apa relhos de rádio emitidas para o no\o

programa cobriram 878.000 unidades para o consumo interno e 489.000 para a exportação. O relatório revelou, tam bém, algumas deficiências na expansão

mundo, aumentará quatro vezes no ano

industrial. A produção de móveis é obstada pela falta de madeira compen

corrente, em relação ao total de que

sada e de outros materiais; a desmooili-

dispunha antes da guerra, segundo cons

zação acelerada e o correspondente au mento na produção para os desmobili zados afetam o fornecimento de roupas

ta do relatório da Associação de Trans portes Aéreos da América. "As opera

tado pelo Ministério das Relações Ex teriores, que amparadas pelos favores da

ções das 24 companhias aéreas nacio

para o povo.

nais e internacionais dos Estados Uni

é considerada a causa de uma redução

lei de fomento industrial foram instala das no México 189 novas empresas in

dos bateram todos os recordes de sua

história, em 1945" — afirma o relatório,

de aproximadamente 10% na produção de calçado, durante o primeiro trimes

dustriais, com um capital de 211 mi-

prosseguindo: "Nos primeiros meses de

tre de 1946.

A greve dos estivadores

Um exame dos exceden-


Digksto Econ'ó\ícco

94

do 67 nos quatro campos referidos e 8

considerandos do decreto, diz-se que o

em outras estruturas.

objetivo c "restringir gradualmente as franquias outorgadas às e.xportações, de

Desse total, 29

poços são produtores de óleo e 13 de gás. Em Candeias, por e.xemplo, onde foram perfurados 17 poços, 13 são pro

modo a neutralizar a elevação dos preços no mercado interno, no cpial se está

dutores de óleo. Em Aratu, onde se fi zeram 13 furos, três são de óleo, dos

refletindo a influência da procura inter nacional, em alta e muito ativa."

ãuais um é de pequeno valor, e 7 são e gás. Acentuou o coronel João Car los Barreto que o campo de Aratu con tinha a riqueza por excelência do Es

tado, em vista do grande volume poten

PARAGUAI

Incremento à cultura de trigo

cial de suas reservas, ou seja um bilhão

O Ministério da Agricultura paraguaio

de metros cúbicos de gás natural, de al to poder calorífero e com pressão do re servatório de 1.094 libras por polegada

está incrementando a cultura do trigo,

quadrada.

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capítulo da produção do nosso país, uma vez ,que, até a data presente, o supri

Descoberta de petróleo

industriais nos últimos tempos, como, por

wa. Não foram ainda realizadas sonda

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URUGUAI

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19,6% do capital total; de material de construção, 12%; de produtos químicos, 21%.

A maioria dos novos estabeleci

Noüfls indústrias

Informa o "Boletim Econômico", edi

95

1946, os aviões já encomendados come çarão a ser entregues e antes do fim

do ano elevarão a frota a total -superior a 1.414 aparellios, com capacidade para 58.284 passageiros". Em 1945 os pas-. sageiros excederam de 2.045.852 o total

do 1944. Uma comparação exata com as operações das linhas internacionais em

1944 foi impossível, mas a extensão a^pro-

mentos industriais está situada no Dis

ximada das

trito Federal, compreendendo 67,4% da

1943 é indicada como sendo de

totalidade do capital. A tendência ve rificada neste país é, assim, a da con

493.000.000 de milhas-passageiro, ten do sido transportadas 460.000 pessoas e 12.961.000 niilhas-carga.

centração da atividade industrial e do movimento fabril nos centros urbanos

dc maior importância.

Produção de ouro e prata O Departamento de Estatísticas anun

ciou que a produção de ouro nos Esta dos Unidos, em novembro último, al

travessias

marítimas em

INGLATERRA

Expansão da produção civil

ESTADOS UNIDOS

Um relatório do Ministério do Comér

cio revela os proçressos da Grã-Breta nha na expansão da produção civil. No ano corrente, a produção de veículos' a

cançou o total de 114.847 onças ....

motor, ao que se espera, atingirá 617.000

(3.255,912 kg.). A produção de pra ta, no mesmo período, alcançou 676.000 onças (19.164,600 kg.), comparada com

unidades e a de bicicletas 2.500.000.

7.200.000 onças (204.120.000 kg.) em ja 1.800.000 onças (53.298,000 kg.). Atividades da Aviação Civil

Uma correspondência de David Newton, da "Reuters", divulgada pelos jor nais, informa que a frota de aviõeS comerciais que opera dentro dos Esta

dos Unidos e liga esse país ao resto do

e ainda como lubrificante.

Do Exterior

-sc, em ordem de importância, as fábri cas de papel e polpa, representando

a extração de ouro no corrente ano atin

sumido no território nacional. A grafite, Notícias de Copiapo informam que que se usa em larga escala no lápis, ga foi descoberto petróleo nas zonas de Penhou também muitas outras aplicações demales e Nanfles, no deserto de Atac-

voltáicos, nos aparelhos eletroquímicos

Ihões de pesos. Em primeiro lugar, re presentando 32% do capital invertido, fi guram as indústrias destinadas à fabri cação de produtos metálicos. Seguem-

outubro do ano passado. Espera-se que

CHILE

mento de grafite era exclusivamente con

Digesto Econômico

A despeito de alguns inconvenientes, 60 fábricas têxteis, de um total de 150, completaram o seu primeiro programa

de 6 meses e já iniciaram o segundo pe ríodo.

O valor das licenças expedidas

para o segundo período é de 4.283.000 esterlinos, dos quais 53% para a expor

tação. As licenças de produção de apa relhos de rádio emitidas para o no\o

programa cobriram 878.000 unidades para o consumo interno e 489.000 para a exportação. O relatório revelou, tam bém, algumas deficiências na expansão

mundo, aumentará quatro vezes no ano

industrial. A produção de móveis é obstada pela falta de madeira compen

corrente, em relação ao total de que

sada e de outros materiais; a desmooili-

dispunha antes da guerra, segundo cons

zação acelerada e o correspondente au mento na produção para os desmobili zados afetam o fornecimento de roupas

ta do relatório da Associação de Trans portes Aéreos da América. "As opera

tado pelo Ministério das Relações Ex teriores, que amparadas pelos favores da

ções das 24 companhias aéreas nacio

para o povo.

nais e internacionais dos Estados Uni

é considerada a causa de uma redução

lei de fomento industrial foram instala das no México 189 novas empresas in

dos bateram todos os recordes de sua

história, em 1945" — afirma o relatório,

de aproximadamente 10% na produção de calçado, durante o primeiro trimes

dustriais, com um capital de 211 mi-

prosseguindo: "Nos primeiros meses de

tre de 1946.

A greve dos estivadores

Um exame dos exceden-


Digksto Econômico

96

tes indica que haverá escassez de gêneros de consumo em relação ao consumo normal.

mitirão aos operários obter matérias téxteis, sapatos, roupas e artigos doméstiCOS em gerai.

FRANÇA

POLÓNIA

Declarações do Ministro das Finanças

' Instando pela'ratificação do acôrdo de Bretton Woods, o ministro das Fi

nanças, ST. René Pleven, declarou à As

sembléia Constituinte que a economia

internacional' repousará no dólar, pelo que a França deve obter créditos, a fim

do reconquistar a sua antiga posição de

potência mundial. A propósito, disse: "Não poderemos revitalizar nossa eco nomia e reconstruir o Estado francês

sem o auxílio estrangeiro".

Assinalou

ainda que a França já havia gasto 620 milhões de dólares em importações, des de a libertação, devendo ainda conse-

rr novos créditos, segundo o acôrdo Bretton Woods, de modo a que pu

desse prosseguir nesse sentido. O sr. Pleven disse, ainda, que o govêrno está agora preparado para proteger o franco, segundo a nova taxa cambial, devendo tomar extremas medidas, se necessário, para evitar uma inflação 'ulíerior. O lema nacional francês, segundo o sr.

Pleven, deverá ser, daqui por diante: "Produzir, reconstruir, exportar e im

Nacionalização das indústrias

Um projeto de lei de nacionalização de tôdas as indústrias-chave da Polônia,

que empreguem mais de 50 operários, foi aprovado pelo Conselho Nacional da

Pátria, parlamento provisório daquele país.

Segundo um discurso do minis

tro da Indústria, que foi quem apresen não apenas as que produzem ferro, aço,

carvão, energia elétrica, máquinas-ferramenta, assim como transportes-comunicações, mas também as indústrias té.xteis, de fertilizadores artificiais e de

máquinas agrícolas. A maior parte das emprêsas afetadas encontrava-se sob a

direção efetiva do Estado desde a liber

tação da Polônia, devido em parte à sua expropriação anterior pelos alemães

menos ás de propriedade alemã. GRÉCIA

BÉLGICA

do empréstimo de 300 milhões de dóla

Os jornais de Atenas noticiaram que

aparelhamento doméstico dos operários. Uma soma de 6.000.000.000 de fran

cos, constituída por uma taxa especial de 1/^ dos salários a serem pagos pelos patrões, será distribuída aos operários cujos ordenados não excedam a 4.000 francos por mês. Cupons gratuitos per-

w

6 a fuga de muitos proprietários. Será paga indenização a tôdas as emprêsas,

Empréstimo de 300 milhões de dólares

creto determinando o financiamento do

n

tou o projeto, as indústrias-chave incluem

portar".

Expansão da segurança social O governo belga promulgou um de

VELAS QUE SIMBOLIZAM

res que os Estados Unidos concederan>

Quando o sr. começar a encontrar dificuldade nas partidas e notar maior consumo de combus tível, mande verificar as velas de seu auto.

à Grécia, 23 milhões serão dispendidos

Se estas e.stiverem gostas ou cansadas, troque-

imediatamente na aquisição de materiais de indústria, para fins de reabilitação. As negociações em tômo do empréstimo foram iniciadas com o Banco de Impor

as Jogo

por velas A. C. — e uma nova era

começará paro seu carro 1 Exija as legítimas

tação 6 Exportação dos Estados Unidos,

em junho do ano passado, sendo que o embaixador da Grécia em Washington recebeu' as necessárias instruções para assinar o acôrdo final.

VELAS PRODUTO DA GENERAL MOTORS

AC

J


Digksto Econômico

96

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mitirão aos operários obter matérias téxteis, sapatos, roupas e artigos doméstiCOS em gerai.

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POLÓNIA

Declarações do Ministro das Finanças

' Instando pela'ratificação do acôrdo de Bretton Woods, o ministro das Fi

nanças, ST. René Pleven, declarou à As

sembléia Constituinte que a economia

internacional' repousará no dólar, pelo que a França deve obter créditos, a fim

do reconquistar a sua antiga posição de

potência mundial. A propósito, disse: "Não poderemos revitalizar nossa eco nomia e reconstruir o Estado francês

sem o auxílio estrangeiro".

Assinalou

ainda que a França já havia gasto 620 milhões de dólares em importações, des de a libertação, devendo ainda conse-

rr novos créditos, segundo o acôrdo Bretton Woods, de modo a que pu

desse prosseguir nesse sentido. O sr. Pleven disse, ainda, que o govêrno está agora preparado para proteger o franco, segundo a nova taxa cambial, devendo tomar extremas medidas, se necessário, para evitar uma inflação 'ulíerior. O lema nacional francês, segundo o sr.

Pleven, deverá ser, daqui por diante: "Produzir, reconstruir, exportar e im

Nacionalização das indústrias

Um projeto de lei de nacionalização de tôdas as indústrias-chave da Polônia,

que empreguem mais de 50 operários, foi aprovado pelo Conselho Nacional da

Pátria, parlamento provisório daquele país.

Segundo um discurso do minis

tro da Indústria, que foi quem apresen não apenas as que produzem ferro, aço,

carvão, energia elétrica, máquinas-ferramenta, assim como transportes-comunicações, mas também as indústrias té.xteis, de fertilizadores artificiais e de

máquinas agrícolas. A maior parte das emprêsas afetadas encontrava-se sob a

direção efetiva do Estado desde a liber

tação da Polônia, devido em parte à sua expropriação anterior pelos alemães

menos ás de propriedade alemã. GRÉCIA

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do empréstimo de 300 milhões de dóla

Os jornais de Atenas noticiaram que

aparelhamento doméstico dos operários. Uma soma de 6.000.000.000 de fran

cos, constituída por uma taxa especial de 1/^ dos salários a serem pagos pelos patrões, será distribuída aos operários cujos ordenados não excedam a 4.000 francos por mês. Cupons gratuitos per-

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