DIGESTO ECONÔMICO, número 17, abril 1946

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DIGESTO

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A Industrialização do Couro do Peixe-Boi — Amf^ndo Mendes 6j- / Thomas Paine — Fundador da Proteção Social — S. Harcourt-Rivington

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Política Econômica e Financeira- da Bolívia — Redação

O Espírito do Hemisfério Ocidental —^ Harry W. Krantz

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Como o Canadá se comportou na guerra — Redação

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Cuidado com as Idéias Brilhantes — Renato Castelo Branco

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Panorama Econômico — Redação

88

17 — ABRIE DE 1946 — ANO II


DIGESTO ECOIVÓx>fICO Aparecendo no primeiro aobado de cada mêf, o DIGESTO ECp. NÓMICO, publicado pela Editora Comercial Ltda., sob oi au«picios da A«80ciação Comercial de São Paulo e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, procura ser útil e preciso nas informações, correto e sóbrio nos comentários, cômodo e elefante na apresentação,

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dando aos seus leitores um panorama mensal do mundo dos negócios. Revista de circulação obrigatória entre os produtores de São PauIo e os maiores do Brasil, tem por isso mesmo ampla divulgação no

interior, nas capitais dos Estados e nas dos principais países sul-aracPara publicidade os interessados poderão dirigir-se às Agências de Publicidade ou diretamente ao Departamento de Publicidade da 5

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AGENTES E REPRESENTANTES EM TODO O BRASIL


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DIGESTO ECONÔMICO

DIGESTO

O MUNDO 00 i NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENlAl

ECONOMlCO

rub'lcado sob os auspícios do

AiSOCiAÇÂO COMERIIAL Dt SÃO PAULO • do

o MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

FEDERAÇÃO DO COMERCIO 00 ESTADO DE SÃO PAULO

Ano 11

São Paulo - Abril de 1040

N. 17

Olretor-Suporintendenta; RUy FONSECA Dirotorot i RUy 8LOEM

RUI NOGUEIRA MARTINS G«r«nf*i

Um programa de salvação nacional

O Digesio Ií;4*oiióiuI<*0

W. A. DaSllva

O OIGESTO ECONÔMICO, órsao de

publicará no n." 1 8

infomacBes econômicas e finaoceirat, Ltda., é publicado no primeiro eábado

pressionar-se com a gravidade do momento que "MERCADO DE FRUTAS NO BR.V SIL" - Redação.

A direção nSo ee reeponaabiliza pelos dados cujas fontes estejam devidamente

mencionadas, nem pelos conceitos emiti dos em artigos assinados.

"O ÓLEO DE CAROÇO DE ALGO DÃO" - Hélio Fiori.

"O CONDE DE SAINT-SIMON, FUN Na transcrição de artigos pede-se citar

o nome do DIGESTO ECONÔMICO,

DADOR DO SOCIALISMO FRAN CÊS" — S. Hurcourt-Rivington.

"PORQUE OS HOMENS FAZEM GRE Aceita-se intercâmbio c/ publicações

congêneres nacionais e istrangeiras. Número do mês: Cr$ 3,00 Atrasado: . .

Cr$ 5,00

ASSINATURAS:

Digesto Econâmico (ano) Cr$ 30,00 Em conjunto com o B letim Semanal da Associação

Ano

..

VE" — Redação.

u país atravessa. Á giicrm veio encontrar o Brasil desaparelhado para enfrentar as circuns

tâncias excepcionais que se lhe aprcsentavain. Apesar dc advertências oportunas, feitas nesse sentido, reitcradaincnfc, por vozes í7(fíorí;Mí/fl.ç

das cla.sses produtoras, não foram determina das aquelas providências que a experiência in ternacional indicava como aconselhável na con juntura.

Ainda há poucas semanas, o sr. Brasília Machado Neto, presidente da Associação Co mercial de São Paulo e da Federação do Co mércio do Estado de São Paulo, lembrava judi-

ciosamente que ti/H "povo como o norte-ameri

cano, ferido mais profundamente do que nos, porque foi atingido ui</í5 diretamente pela guerra", conseguiu nuinter em condições razoàvehnente suportáveis a sua vida econômi

ca. E por que? Stm;;/eímenfe por ter sido orientado, graças ao descortino e senso prático de seus estadistas, pelos caminhos de uma po

Comercial de São Paulo

Semestre

neste moniento dctnore os olhos sôbre o

panorama nacional não poderá deixar de im

de propriedade da Bdltôra Comercirii de ceda m£s.

^ observador mais fria c desapaixonado que

Cr$ 130,00 Cr$ 70,00

lítica à altura de suas necessidades imediatas e de suas conveniências futuras. Absorção dos

Redação e Admlnistroção:

excessos dos meios de pagamento, compressão sistemática das despesas públicas, congelamento

VIADUTO BOA VISTA, 67 - 7.° ANDAR TEL 3.7499.CAIXA POSTAL, 840-8

dos salários, severo policiamento dos preços, desde as fontes de produção até o consumidor,

SAO PAULO

etc., — tais recursos não faltaram no programa de gtterra dos Estados Unidos.


DIGESTO ECONÔMICO

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O MUNDO 00 i NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENlAl

ECONOMlCO

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Ano 11

São Paulo - Abril de 1040

N. 17

Olretor-Suporintendenta; RUy FONSECA Dirotorot i RUy 8LOEM

RUI NOGUEIRA MARTINS G«r«nf*i

Um programa de salvação nacional

O Digesio Ií;4*oiióiuI<*0

W. A. DaSllva

O OIGESTO ECONÔMICO, órsao de

publicará no n." 1 8

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pressionar-se com a gravidade do momento que "MERCADO DE FRUTAS NO BR.V SIL" - Redação.

A direção nSo ee reeponaabiliza pelos dados cujas fontes estejam devidamente

mencionadas, nem pelos conceitos emiti dos em artigos assinados.

"O ÓLEO DE CAROÇO DE ALGO DÃO" - Hélio Fiori.

"O CONDE DE SAINT-SIMON, FUN Na transcrição de artigos pede-se citar

o nome do DIGESTO ECONÔMICO,

DADOR DO SOCIALISMO FRAN CÊS" — S. Hurcourt-Rivington.

"PORQUE OS HOMENS FAZEM GRE Aceita-se intercâmbio c/ publicações

congêneres nacionais e istrangeiras. Número do mês: Cr$ 3,00 Atrasado: . .

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ASSINATURAS:

Digesto Econâmico (ano) Cr$ 30,00 Em conjunto com o B letim Semanal da Associação

Ano

..

VE" — Redação.

u país atravessa. Á giicrm veio encontrar o Brasil desaparelhado para enfrentar as circuns

tâncias excepcionais que se lhe aprcsentavain. Apesar dc advertências oportunas, feitas nesse sentido, reitcradaincnfc, por vozes í7(fíorí;Mí/fl.ç

das cla.sses produtoras, não foram determina das aquelas providências que a experiência in ternacional indicava como aconselhável na con juntura.

Ainda há poucas semanas, o sr. Brasília Machado Neto, presidente da Associação Co mercial de São Paulo e da Federação do Co mércio do Estado de São Paulo, lembrava judi-

ciosamente que ti/H "povo como o norte-ameri

cano, ferido mais profundamente do que nos, porque foi atingido ui</í5 diretamente pela guerra", conseguiu nuinter em condições razoàvehnente suportáveis a sua vida econômi

ca. E por que? Stm;;/eímenfe por ter sido orientado, graças ao descortino e senso prático de seus estadistas, pelos caminhos de uma po

Comercial de São Paulo

Semestre

neste moniento dctnore os olhos sôbre o

panorama nacional não poderá deixar de im

de propriedade da Bdltôra Comercirii de ceda m£s.

^ observador mais fria c desapaixonado que

Cr$ 130,00 Cr$ 70,00

lítica à altura de suas necessidades imediatas e de suas conveniências futuras. Absorção dos

Redação e Admlnistroção:

excessos dos meios de pagamento, compressão sistemática das despesas públicas, congelamento

VIADUTO BOA VISTA, 67 - 7.° ANDAR TEL 3.7499.CAIXA POSTAL, 840-8

dos salários, severo policiamento dos preços, desde as fontes de produção até o consumidor,

SAO PAULO

etc., — tais recursos não faltaram no programa de gtterra dos Estados Unidos.


No Eroiü, infelizmente houve ausência clc perspectivas justas aos (pic detiveram, durante a conflagração mundial, o controle da economia brasileira.

o FIJ^HO

contraindicados. Agravava-o, além do mais, a crise dos transportes, que por sua

1)F ítl'ÍO\Mllll(:\0 r. DESl.\'VOlVliytElVTO A

O U rC' curso às emi.ssõe.s de papel moeda parece que nos conduzia a rumos inteiramente

vez repercutia desfavoràvelmente sôhre a produção, paralisanclo-a nas estações de

V. o BWCO l\TEU\Af,10^,\l por DomvAL Teixeiha Viefua

seu trajeto até o consumidor. Nos grandes centros do pais campeava o "mer

^

cado negrrf', enquanto uma inflação monetária e de credito mantinha uma apa

rência ilusória de prosperidade e de expansão dos negócios. Na infância da República tivemos a fase do chamado "Ensilhamento". Re petiu-se, "mutatis mutandis", o mesmo fenômeno de meio sécido atrás. E agora, as conseqüências da falta de previsão a que aludimos seriam talvez muito mais

danosas se em tempo não acorrêssemos com uma terapêutica adequada aos males do organismo nacional profundamente combalido.

Uma reação benéfica presentemente se desenha nas altas e.sferas administra

tivas. O govêrno federal parece vivamente empenhado em dar execução a um

Em palestra que realizou a 12_ de março do corrente ano, em sessão da Diretoria

da Associação Comercial dc São Paido, e de que publicamos o presente resumo, o A. estuda, do ponto dc vista dos interesses do Brasil, os dois organismos criados na Conferência de Brctton Woods. Adverte, contudo, que se trata de uma tentativa

de cooperação hUenuicumal, e que não nos é dado prever, com "ronrfe antecipação, o grau de colaboração que e.xistirá no futuro entre os nações, para o perfeito entrosomento do Fundo Monetário e do Banco Internacional de Reconstrução c Desen volvimento.

vasto programa de recuperação econômica, suscetível de restaurar o equilíbrio per

dido na desorientação caraterística de nos.so passado recente. ^^dmo, era dado à publicidade, o decreto-lei n." .9.025, dis pondo sobre as operações de câmbio e regulamentando o retorno de capitais estran geiros. Como conseqüência, ficou assegurada a liberdade de compra e venda de carnbiais e moedas estrangeiras e autorizada a Superintendência da Moeda e do Credito a reduzir, se necessário, a porcentagem de 30% fixada para a taxa oficial, podendo mesmo suprimí-la.

Em seguida, e quase simultâneos, surgiram dois atos oficiais de transccndênla: o que proibiu a exportação de tecidos, dentro do prazo de 90 dias, e a regulamentaçao das greves. O primeiro visa abastecer melhor o mercado interno de um artigo manufaturado, cuja escassez se vinha refletindo no nível dos preços, no sentido de uma alta permanente. Quanto ao segundo, tem por objetivo garantir seni descontinu^de o ritmo da produção, e evitar portanto a sua queda, o que seria mais um fator de desorganização no quadro geral da crise brasileira Ãhora em que redigimos êste comentário, já se anuncia da parte do govêrno uma reforma da lei dos lucros extraordinários. Pertence esta medida à categoria das que se destinam a concorrer, com o congelamento dos lucros acima de certa base, para a imohilizaçõo do dinheiro em excesso em curso no país, evitando-se, por essa forma, a necessidade de novas emissões que tornariam cada vez mais cia

.. A vidu econômica atual tem

T havido uma preocupação cons-

II

=^ 1 tante de Kí^rantir a estabilida-

I dc do poder de compra da inocda, quer no mercado in

terno, quer no mercado externo, õ que significa que se procura sempre garan

tir uma adaptação recíproca entre as oscilações da produção e o volume mo netário.

Sendo nossa sociedade dinâmi

ca, o equilíbrio entre a oferta e a pro cura de produtos e serviços bem como de capitais é necessariamente instável e de tempos cm tempos ocorrem graves e

súbitos desequilíbrios que causam gran des flutuações nas garantias e nos pre ços: é o chamado fcnomeno das crises. Como as crises são de natureza cíclica chamamos a esta dinâmica econômica de

grave a situação econômica do País e que cada vez mais provocariam o aumento

ciclos econômicos.

de preços.

quatro fases sucessivas: 1.°) um perío

Trata-se, é certo, de um passo delicado, mas a legislação correspondente, ela borada com a assistência imediata das classes produtoras, não poderá deixar de ser prudente e convenientemente dosada.

Urge, apenas, que o govêrno encontre da paiie de todas as esferas, quer dos produtores e distribuidores de riqueza, quer dos consumidores, a melhor boa von tade para a execução de seu plano, que deve pertencer a um sistema harmônico, para ter eficiência. Lembremo-nos todos que, neste terreno, uma realização uni lateral poderá condenar irremediàvelmente a patriótica iniciativa. O sacrifício que se faça no momento, nesse caso, terá sido inútil, importanto na sua repetição mais

tarde. A consciência dêste perigo será, segundo supomos, indispensável para a escolha de um roteiro acertado na encruzilhada oue se noi depara.

..«jíáilL.

Um ciclo consta de

do de prosperidade caracterizado por uma aceleração do ritmo das atividades

e um aumento do volume de negócios, que se acentuam na medida em que provocam uma sensação otimista, gera dora de novos empreendimentos; 2.°)

tensão' — período de relativa paralisação dos negócio.s, quando uma parte das ex pectativas falha ou os lucros auferidos não correspondem ao prometido ou ao sonhado; é em geral o período de desaiustamento entre o aumento dos pre

ços e o dos salários e outros réditos,

gerador de ,uma onda de descontenta

mento e pessimismo; 3.°) o período de depressão; neste há uma corrida aos

bancos, falências que se sucedem, que da geral de preços e não raro os pró prios bancos periclitam; 4.®) há depoiá uma volta à normalidade que constitui

o período de recuperação ou liquidação da crise. São estes fenômenos que os

economistas procuram atenuar por meio de medidas de controle da moeda e do

crédito.

No mercado interno é a polí

tica monetária seguida pelo Banco Cen

tral, quando êle existe, ou quando não existe, pelo poder pviblieo, que vai fa vorecê-lo. Percebeu-se, entretanto, que

não basta procurar resolver o problema das crises por meio de medidas nacio

nais- pois, a vida econômica se toma cada vez mais dependente de movimen

tos internacionais. Há uma interdepen dência econômica crescente que obriga a uma cooperação internacional. No entanto, as tentativas de controle mo

netário internacional para a resolução das crises fracassaram, isso porque o auxílio mútuo entre bancos centrais de

pendia muito de fatores políticos e além disso o grande risco corrido pelo Banco emprestador fazia com que fosse limi tado êste auxílio mútuo.

Sobretudo os

países novos, cuja vida econômica era


No Eroiü, infelizmente houve ausência clc perspectivas justas aos (pic detiveram, durante a conflagração mundial, o controle da economia brasileira.

o FIJ^HO

contraindicados. Agravava-o, além do mais, a crise dos transportes, que por sua

1)F ítl'ÍO\Mllll(:\0 r. DESl.\'VOlVliytElVTO A

O U rC' curso às emi.ssõe.s de papel moeda parece que nos conduzia a rumos inteiramente

vez repercutia desfavoràvelmente sôhre a produção, paralisanclo-a nas estações de

V. o BWCO l\TEU\Af,10^,\l por DomvAL Teixeiha Viefua

seu trajeto até o consumidor. Nos grandes centros do pais campeava o "mer

^

cado negrrf', enquanto uma inflação monetária e de credito mantinha uma apa

rência ilusória de prosperidade e de expansão dos negócios. Na infância da República tivemos a fase do chamado "Ensilhamento". Re petiu-se, "mutatis mutandis", o mesmo fenômeno de meio sécido atrás. E agora, as conseqüências da falta de previsão a que aludimos seriam talvez muito mais

danosas se em tempo não acorrêssemos com uma terapêutica adequada aos males do organismo nacional profundamente combalido.

Uma reação benéfica presentemente se desenha nas altas e.sferas administra

tivas. O govêrno federal parece vivamente empenhado em dar execução a um

Em palestra que realizou a 12_ de março do corrente ano, em sessão da Diretoria

da Associação Comercial dc São Paido, e de que publicamos o presente resumo, o A. estuda, do ponto dc vista dos interesses do Brasil, os dois organismos criados na Conferência de Brctton Woods. Adverte, contudo, que se trata de uma tentativa

de cooperação hUenuicumal, e que não nos é dado prever, com "ronrfe antecipação, o grau de colaboração que e.xistirá no futuro entre os nações, para o perfeito entrosomento do Fundo Monetário e do Banco Internacional de Reconstrução c Desen volvimento.

vasto programa de recuperação econômica, suscetível de restaurar o equilíbrio per

dido na desorientação caraterística de nos.so passado recente. ^^dmo, era dado à publicidade, o decreto-lei n." .9.025, dis pondo sobre as operações de câmbio e regulamentando o retorno de capitais estran geiros. Como conseqüência, ficou assegurada a liberdade de compra e venda de carnbiais e moedas estrangeiras e autorizada a Superintendência da Moeda e do Credito a reduzir, se necessário, a porcentagem de 30% fixada para a taxa oficial, podendo mesmo suprimí-la.

Em seguida, e quase simultâneos, surgiram dois atos oficiais de transccndênla: o que proibiu a exportação de tecidos, dentro do prazo de 90 dias, e a regulamentaçao das greves. O primeiro visa abastecer melhor o mercado interno de um artigo manufaturado, cuja escassez se vinha refletindo no nível dos preços, no sentido de uma alta permanente. Quanto ao segundo, tem por objetivo garantir seni descontinu^de o ritmo da produção, e evitar portanto a sua queda, o que seria mais um fator de desorganização no quadro geral da crise brasileira Ãhora em que redigimos êste comentário, já se anuncia da parte do govêrno uma reforma da lei dos lucros extraordinários. Pertence esta medida à categoria das que se destinam a concorrer, com o congelamento dos lucros acima de certa base, para a imohilizaçõo do dinheiro em excesso em curso no país, evitando-se, por essa forma, a necessidade de novas emissões que tornariam cada vez mais cia

.. A vidu econômica atual tem

T havido uma preocupação cons-

II

=^ 1 tante de Kí^rantir a estabilida-

I dc do poder de compra da inocda, quer no mercado in

terno, quer no mercado externo, õ que significa que se procura sempre garan

tir uma adaptação recíproca entre as oscilações da produção e o volume mo netário.

Sendo nossa sociedade dinâmi

ca, o equilíbrio entre a oferta e a pro cura de produtos e serviços bem como de capitais é necessariamente instável e de tempos cm tempos ocorrem graves e

súbitos desequilíbrios que causam gran des flutuações nas garantias e nos pre ços: é o chamado fcnomeno das crises. Como as crises são de natureza cíclica chamamos a esta dinâmica econômica de

grave a situação econômica do País e que cada vez mais provocariam o aumento

ciclos econômicos.

de preços.

quatro fases sucessivas: 1.°) um perío

Trata-se, é certo, de um passo delicado, mas a legislação correspondente, ela borada com a assistência imediata das classes produtoras, não poderá deixar de ser prudente e convenientemente dosada.

Urge, apenas, que o govêrno encontre da paiie de todas as esferas, quer dos produtores e distribuidores de riqueza, quer dos consumidores, a melhor boa von tade para a execução de seu plano, que deve pertencer a um sistema harmônico, para ter eficiência. Lembremo-nos todos que, neste terreno, uma realização uni lateral poderá condenar irremediàvelmente a patriótica iniciativa. O sacrifício que se faça no momento, nesse caso, terá sido inútil, importanto na sua repetição mais

tarde. A consciência dêste perigo será, segundo supomos, indispensável para a escolha de um roteiro acertado na encruzilhada oue se noi depara.

..«jíáilL.

Um ciclo consta de

do de prosperidade caracterizado por uma aceleração do ritmo das atividades

e um aumento do volume de negócios, que se acentuam na medida em que provocam uma sensação otimista, gera dora de novos empreendimentos; 2.°)

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ços e o dos salários e outros réditos,

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mento e pessimismo; 3.°) o período de depressão; neste há uma corrida aos

bancos, falências que se sucedem, que da geral de preços e não raro os pró prios bancos periclitam; 4.®) há depoiá uma volta à normalidade que constitui

o período de recuperação ou liquidação da crise. São estes fenômenos que os

economistas procuram atenuar por meio de medidas de controle da moeda e do

crédito.

No mercado interno é a polí

tica monetária seguida pelo Banco Cen

tral, quando êle existe, ou quando não existe, pelo poder pviblieo, que vai fa vorecê-lo. Percebeu-se, entretanto, que

não basta procurar resolver o problema das crises por meio de medidas nacio

nais- pois, a vida econômica se toma cada vez mais dependente de movimen

tos internacionais. Há uma interdepen dência econômica crescente que obriga a uma cooperação internacional. No entanto, as tentativas de controle mo

netário internacional para a resolução das crises fracassaram, isso porque o auxílio mútuo entre bancos centrais de

pendia muito de fatores políticos e além disso o grande risco corrido pelo Banco emprestador fazia com que fosse limi tado êste auxílio mútuo.

Sobretudo os

países novos, cuja vida econômica era


•mmmm

Dick-sio Econômico

precária, não se beneficiavam com éstc

mútuo apoio e desamparados podiam provocar certos movimentos reflexos que tomavam nula a tentativa unilateral de

controle e auxílio mútuo.

A maior ou

Fundo Monciário Internacional O Fundo Monetário Internacional é

um organismo que tem por finalidade promo\'er a cooperação no mercado in

.seja 300 milhões de dólares; mas, como já possui 112.500 mil dólares em cru zeiros poderá retirar moedas estrangei ras apenas até o equivalente a 187.500

mento, precise de crédito; vamos supor que haja no mercado brasileiro uma es

mil dólares porque cada retirada de

lares iriam ser comprados a taxas cada

moedas estrangeiras

corresponderá

cassez momentânea de dólares; si não houvesse o Fundo Monetário estes dó

a

vez mais altas, tanto mais elevadas quan

menor facilidade nesses créditos resul-

ternacional e a

tava do equilíbrio da balança de con tas dos paises em presença.

a fim de manter a ordem monetária in

uma entrada em cruzeiros.

to mais escasseassem os dólares ou en

ternacional e evitar a concorrência das

Êste crédito, entretanto, corresponde a cinco anos de empréstimos contínuos;

tão o Brasil seria obrigado a estabele

na realidade, cm cada ano, um país poderá tomar emprestado apenas o equi

portação dos Estados Unidos. Havendo o Fundo Monetário, o Ban

valente a sua quota ouro, rcpetindo-se

co Central Brasileiro ou o Govêmo Bra

durante cinco anos a possibilidade dc

sileiro no caso, poderá pedir de em préstimo até 37.500 mil dólares, depo

A Balança de Contas pode desequi librar-se momentaneamente ou em lon

ga duração; desequilibra-se momentanea mente quando há um fator acidental

que perturba temporàriamente, quer o movimento comercial do país, quer o movimento de capitais. Havendo um

organismo capaz de acudír o país víti

ma dessa circunstância acidental, éle po derá não ter a sua economia tão abala

da e este auxílio, indiretamente, será benéfico ao mundo todo, porque o aba

lo na economia dum país provoca aba

los reflexos na economia de outros países.

Há outra espécie de desequilíbrio da Balança de Contas mais sério; são os

desequilíbrios crônicos, motivados por

desequilíbrios acidentais iniciais que não foram convenientemente sanados; é o caso do Brasil, que embora tendo uma Balança Comercial favoráWl, tem tais compromissos no exterior, resultantes de

suas dívidas externas que o primeiro termo da equação de sua Balança de

estabilidade cambial,

Dioesto Econômico

depreciações monetárias. Visa ainda permitir o funcionamento do sistema multilateral dos pagamentos internacio nais. O Fundo não opera com indivi' duos ou firmas isoladas; os comerciantes

de cada pais participante do Fundo continuarão a fazer suas operações de sa

sacar uma importância correspondente à mesma quota, de sorte que o seu cré

que e remessa, através do Batico Cen

dito total está limitado a cinco quotas,

tral ou seu equivalente. O Fundo só trabalhará como uma espécie de banco internacional operando com os Bancos

escalonadas em cinco anos.

Anos

(cm

1

milliricsl

i

dol°

do 2.0

do 3.°

do 4.°

do 5."

3 mêses 0

sional da Balança de Conta.s torriar es

1.° ano

750

cassas as cambiais de importação em

00

um país, dando ele então o credito ne cessário até que tal desequilíbrio cesse.

3.° "

750 750

>»

40 »

Não ocorrendo isto o Fundo nuo inter

5.0 " 6.° " 70 »

ferirá.

Vejamos agora como o Fundo ope

tende sempre a uma queda constante. Para sanar tal desequilíbrio o crédito

do entrarão com uma quota para

10.° " (2)

Os vários países participantes do Fun-

750 750 Crédito if

37,5 37,5

9

37,5 37,5 37,5

esgotado t7

ti >>

JJ

"0,5%

1%

1%

1,5%

1,5%

1,5%

2,0% 2,5%

2,0%

2,0%

2,5%'

2,5% 3,0%° 3,5%° 4,0%° 4,5%° 5,0%°

3,0% 3,5% 4,0% 4,5%

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5,0%

5,0%°

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4,5%°

_

2,0% 2.5% 3,0%° 3,5%° 4,0%° 4,57o° 5,07o°

2,5% 3,07o°

3,570° 4,07o' 4,5%'

5,07o"

subs

de curto prazo não resolve o proble

crição de seu capital. Cada país en

ma, sendo necessários créditos de lon ga duração.

trará com 25% de sua quota em ouro

e 75% em moeda corrente do país. Por

exemplo, o Brasil tem uma quota de

OBSERVAÇÃO: Em todos os casos acreacente-se 0,75% de juros para pagamento do serviço da dívida.

i|: 1

Juros das dívidas anteriores ainda não pagos. Advertência para que resgate as dividas.

2

Estabelecimento de condições mais onerosas com caráter repressivo.

150 milhões de dólares americanos, terá

portanto que entrar com 37.500 mü dó lares em ouro e 112.500 mil dólares em cruzeiros, ou seja, 2.250 milhões de cruzeiros ao câmbio de 20,00 por

dio e longo prazo — o Banco de Re

dólar; mediante esta entrada poderá ele tomar empréstimos em créditos de cur

construção e Desenvolvimento.

ta duração até o dôbro de sua quota ou

ternacional — e outro de créditos a mé

tiir (cii) iiilllinc!:]

ticipantes do Fundo. Êle só passará a funcionar quando um desequilíbrio oca

9.° "

curto prazo — o Fundo Monetário In

Pólnrcs a receber

Banco Central dc uma das nações par

desta operação.

nismos, um fornecedor de créditos a

As condições dêste empréstimo cons tam do quadro seguinte:

JUROS DOS EMPRÉSTIMOS

a liciKisi-

tru/eiros

e isto se reflete na tax'a cambial — esta

Woods, a tentar a criação de dois orga

cruzeiros.

Sxiponba-

Centrais ou com os governos no caso de

não existir aquele órgão, mesmo assim, apenas quando houver desequilíbrio en tre a procura e oferta de cambiais no

8.° " (1)

Foi a observação de todos estes fatos que levou as Nações Unidas, em Bretton

sitando então no Fundo 750 milhões de

mos que o Brasil, num determinado mo

rará neste caso e quais as vantagens

Contas é sempre menor que o segundo

cer imediatamente uma restrição da im

Como se vê por esta exposição o Fundo Monetário não poderá conceder empréstimos a longo prazo, pois no fim

ocorrer que em alguns países a moeda seja excessiva enquanto se torna escas sa em outros. Os paises de moeda ex

cessiva terão de retirá-la do Fundo, pois

de poucos anos as condições do crédito por êle fornecido serão onercsíssimas.

este excesso de moeda representa uma

Como se verifica pelo ex-posto, pode

carga tremenda em juros constantes.


•mmmm

Dick-sio Econômico

precária, não se beneficiavam com éstc

mútuo apoio e desamparados podiam provocar certos movimentos reflexos que tomavam nula a tentativa unilateral de

controle e auxílio mútuo.

A maior ou

Fundo Monciário Internacional O Fundo Monetário Internacional é

um organismo que tem por finalidade promo\'er a cooperação no mercado in

.seja 300 milhões de dólares; mas, como já possui 112.500 mil dólares em cru zeiros poderá retirar moedas estrangei ras apenas até o equivalente a 187.500

mento, precise de crédito; vamos supor que haja no mercado brasileiro uma es

mil dólares porque cada retirada de

lares iriam ser comprados a taxas cada

moedas estrangeiras

corresponderá

cassez momentânea de dólares; si não houvesse o Fundo Monetário estes dó

a

vez mais altas, tanto mais elevadas quan

menor facilidade nesses créditos resul-

ternacional e a

tava do equilíbrio da balança de con tas dos paises em presença.

a fim de manter a ordem monetária in

uma entrada em cruzeiros.

to mais escasseassem os dólares ou en

ternacional e evitar a concorrência das

Êste crédito, entretanto, corresponde a cinco anos de empréstimos contínuos;

tão o Brasil seria obrigado a estabele

na realidade, cm cada ano, um país poderá tomar emprestado apenas o equi

portação dos Estados Unidos. Havendo o Fundo Monetário, o Ban

valente a sua quota ouro, rcpetindo-se

co Central Brasileiro ou o Govêmo Bra

durante cinco anos a possibilidade dc

sileiro no caso, poderá pedir de em préstimo até 37.500 mil dólares, depo

A Balança de Contas pode desequi librar-se momentaneamente ou em lon

ga duração; desequilibra-se momentanea mente quando há um fator acidental

que perturba temporàriamente, quer o movimento comercial do país, quer o movimento de capitais. Havendo um

organismo capaz de acudír o país víti

ma dessa circunstância acidental, éle po derá não ter a sua economia tão abala

da e este auxílio, indiretamente, será benéfico ao mundo todo, porque o aba

lo na economia dum país provoca aba

los reflexos na economia de outros países.

Há outra espécie de desequilíbrio da Balança de Contas mais sério; são os

desequilíbrios crônicos, motivados por

desequilíbrios acidentais iniciais que não foram convenientemente sanados; é o caso do Brasil, que embora tendo uma Balança Comercial favoráWl, tem tais compromissos no exterior, resultantes de

suas dívidas externas que o primeiro termo da equação de sua Balança de

estabilidade cambial,

Dioesto Econômico

depreciações monetárias. Visa ainda permitir o funcionamento do sistema multilateral dos pagamentos internacio nais. O Fundo não opera com indivi' duos ou firmas isoladas; os comerciantes

de cada pais participante do Fundo continuarão a fazer suas operações de sa

sacar uma importância correspondente à mesma quota, de sorte que o seu cré

que e remessa, através do Batico Cen

dito total está limitado a cinco quotas,

tral ou seu equivalente. O Fundo só trabalhará como uma espécie de banco internacional operando com os Bancos

escalonadas em cinco anos.

Anos

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1

milliricsl

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dol°

do 2.0

do 3.°

do 4.°

do 5."

3 mêses 0

sional da Balança de Conta.s torriar es

1.° ano

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Não ocorrendo isto o Fundo nuo inter

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ferirá.

Vejamos agora como o Fundo ope

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subs

de curto prazo não resolve o proble

crição de seu capital. Cada país en

ma, sendo necessários créditos de lon ga duração.

trará com 25% de sua quota em ouro

e 75% em moeda corrente do país. Por

exemplo, o Brasil tem uma quota de

OBSERVAÇÃO: Em todos os casos acreacente-se 0,75% de juros para pagamento do serviço da dívida.

i|: 1

Juros das dívidas anteriores ainda não pagos. Advertência para que resgate as dividas.

2

Estabelecimento de condições mais onerosas com caráter repressivo.

150 milhões de dólares americanos, terá

portanto que entrar com 37.500 mü dó lares em ouro e 112.500 mil dólares em cruzeiros, ou seja, 2.250 milhões de cruzeiros ao câmbio de 20,00 por

dio e longo prazo — o Banco de Re

dólar; mediante esta entrada poderá ele tomar empréstimos em créditos de cur

construção e Desenvolvimento.

ta duração até o dôbro de sua quota ou

ternacional — e outro de créditos a mé

tiir (cii) iiilllinc!:]

ticipantes do Fundo. Êle só passará a funcionar quando um desequilíbrio oca

9.° "

curto prazo — o Fundo Monetário In

Pólnrcs a receber

Banco Central dc uma das nações par

desta operação.

nismos, um fornecedor de créditos a

As condições dêste empréstimo cons tam do quadro seguinte:

JUROS DOS EMPRÉSTIMOS

a liciKisi-

tru/eiros

e isto se reflete na tax'a cambial — esta

Woods, a tentar a criação de dois orga

cruzeiros.

Sxiponba-

Centrais ou com os governos no caso de

não existir aquele órgão, mesmo assim, apenas quando houver desequilíbrio en tre a procura e oferta de cambiais no

8.° " (1)

Foi a observação de todos estes fatos que levou as Nações Unidas, em Bretton

sitando então no Fundo 750 milhões de

mos que o Brasil, num determinado mo

rará neste caso e quais as vantagens

Contas é sempre menor que o segundo

cer imediatamente uma restrição da im

Como se vê por esta exposição o Fundo Monetário não poderá conceder empréstimos a longo prazo, pois no fim

ocorrer que em alguns países a moeda seja excessiva enquanto se torna escas sa em outros. Os paises de moeda ex

cessiva terão de retirá-la do Fundo, pois

de poucos anos as condições do crédito por êle fornecido serão onercsíssimas.

este excesso de moeda representa uma

Como se verifica pelo ex-posto, pode

carga tremenda em juros constantes.


I

mm

mm

II IJII.1I luui m.uiipipipiiviiipipw

riAuiv DiCLvSTÍ) EC0XÓ.\f|C0

24

Mais importante é o caso da moeda es cassa — países que tendo emprestado muito de sua moeda se vejam na con

Fundo fixará a iíuluação (|uc julgar ra

ciue naturalmente contribuirá para me

zoável.

lhorar as condições de trabalho e pa

cionamento do Banco sendo 2% em ouro

drão de vida dos i^aíses associados. A ação dêste Banco consistirá pois

ou dólares e 18% na moeda do próprio

Visa-se, com isto, evitar violentas flu

tingência de ter pouca moeda no Fun

tuações de câmbio, qtie deram origem,

do em depósito. Esta possibilidade de

no passado, a especulações cambiais per

escasseií

aplica-se

particularmente

ao

Digesto Econóxíico

turbadoras d<» ritmo regular do comér

caso do dólar, quer porque êle é muito

cio internacional e criadoras dos fundos

utilizado em transações gerais do comér

de especulação cambial, tão nocivos ao

em servir de veículo captador dos ca pitais existentes nos vários países e orien tador dos mesmos para investimentos

díNide-se asíiim: 20% ao se iniciar o fun

paí.s. O Brasil terá portanto de entrar inicialmente com 2.200 mil dólares em ouro e 19.800 mil dólares em cruzeiros.

Os 80% restantes só serão chamados

produtivos, ou nos países devastados pela guerra (ou pelo menos perturba

quando o Banco necessitar de recursos

Verifica-se também (|ue se impõe a

dos por ela), ou nos países novos que

midas.

ça de Contas.

criação dc Bancos Centrais em todos os

Néste caso o Fundo poderá corrigir a escassez ou pedindo dólares por em

pulses membros, pois a necessidade de

careçam dêste capital, garantindo os portadores contra jjossíveis riscos.

co como o Fundo Monetário tem uma

manter-se a estabilidade cambial, a ne cessidade de evitar flutuaçõc.s violentas

No caso do Banco Internacional não

organização idêntica: um conselho de

conseguir captar os capitais necessários

cio internacional, quer porque os Esta

dos Unidos são um país que apresenta grandes saldos credores em sua Balan

préstimo ao próprio país ou pedindo a outros países que os possuam'em reser va, ou adquirindo-os dos Estados Uni

dos em troca de ouro. É possí\ el ainda corrigir a escassez, quer por meio de fransferências de capitais por intermé dio do Fundo (o país cuja moeda é es cassa compra moedas de outros países intermédio do Fundo, para trans

ferência de capitais) ou por meio de reaquisição de moedas, no caso de um

país que tenha tomado dólares de em préstimo e que tendo moeda excessiva

comércio mundial.

de preços dentro do país e de prestar ao Fundo várias informações sobre o

movimento monetário, cconómicc-finan-

ceiro de cada país, .só se fará com efi ciência quando tal organismo existir.

Para os desequilíbrios da Balança de

Contas de longa duração, sendo o Fun do Monetário inoperante cxigiu-se a criação de outro órgão, o Banco Intenuicional de Rccomtrttção e De.senrolvinwnto

vai eliminar sua dívida, restituindo os

dólares que tomou emprestado e reti rando assim a moeda em excesso.

Restabelece-se o Gold Exchange Stan dard (ou talvez o Gold Standard Elastic, uma vez que se prevêm as possíveis mudanças de paridade monetária); as

moedas estão todas ligadas a um certo

lastro ouro que lhes garante o crédito. O Fundo, então, como condição prévia de funcionamento exige que cada país

Tem cie por finalidades: 1.") fomen tar e facilitar os investimentos de ca

pitais para fins ])rodutivo.s, com o obje tivo de auxiliar a restauração das eco

nomias

destruídas

ou

desorganizadas

pela Guerra, a transição econômica cia guerra para a paz e o aproveitamento dos recursos naltirais, bem como o de

senvolvimento cia produção nos países menos adiantados; 2.*^) promover o in

a um país, percebendo que a operação não pode ser realizada em condições fa

voráveis para o tomador de empréstimos

para o cumprimento de obrigações assu Quanto à administração tanto o Ban

governadores em que são representa das todas as nações participantes; 12 diretores executivos, 5 nomeados pelas Nações que têm maior número de ações,

prio emprestar os capitais necessários

5 pelos demais países e 2 pelas nações da América Latina, para o Vaso do

ao empreendimento, desde que o govèrno do país beneficiário do emprés

não há essa concessão especial para a

.sem a sua intervenção, poderá êle pró

timo, seu oanco central ou outra enti

dade que o Banco Internacional aceite, lhe dêm suficientes garantias. Mesmo assim, o Banco só resolverá convidar ca

pitalistas a realizar investimento, ou in vestir êle próprio quando uma comis

são competente tenha estudado o pro jeto de financiamento c tenha dado um parecer favorável. Em todos os casos a taxa dc juros c

outras obrigações de dívida serão esti puladas pelo Banco para cada caso, em condições razoáveis.

Os recursos serão

postos à disposição do tomador do em préstimo na medida das necessidades,

de acordo com a marcha da execução

Fundo Monetário.

América Latina.

No caso do Banco

O Banco ainda terá

um conselho consultivo com represen tantes dos Bancos, do Comércio, da In

dústria, do Trabalho e da Agricultura,

sem distinção de nacionalidade. Como se vê, ambos os órgãos estão intimamente ligados; de um lado, o Fundo atenderá a desequilíbrios e\en-

tuais; do outro o Banco permitirá pôr em execução empreendimentos destina dos a explorar a riqueza potencial das

nações novas e, dêsse modo, corrigir o

desequilíbrio crônico da Balança de Contas, causa principal da fuga dos ca

pitais que poderiam permitir a prospe ridade nacional.

Principalmente o se

gundo órgão tem grande importância para o Brasil, porque permite quebrar

do projeto e exclusivamente para paga

rantia nas operações de cambio sem cjue

vestimento internacional cio capital pri vado por meio de garantias e partici pações em empréstimos, e quando o ca pital privado não puder ser obtido em condições razoáveis, suprí-lo com capi

lhões de dólares, devendo cada pais

pitais, impede-lhe um progresso e não

houvesse uma relativa estabilidade cam

tal do próprio Banco ou com recursos

subscrever um mínimo de ações, de

lhe permite uma expansão maior, a úni

bial. Porisso estabelece-se que as ta

por êle levantados; 3.*^) incrementar o

acordo com a sua quota; o Brasil terá

ca capaz de corrigir uni desequilíbrio

xas máximas e mínimas, para transações

açõo.s num mínimo dc 110 milhões dc

crônico, fruto de expedientes financei

bros, não se afastarão mais de 1% no

comércio internacional e contribuir pa ra a manutenção do equilírio da Ba lança de Contas, estimulando os inves

dólares ou seja cerca de 75% de sua quota no Fundo Monetário. As ações

colocaram no declive da desvalorização

caso de transações de câmbio à vista; no caso de outras transações cambiais o

timentos internacionais destinados a fa-

do Banco

caucionáveis nem

ros nocivos, abuso de crédito, que nos crescente da moeda; do outro, capitais

cilitíu" o aumento da produtividade, o

tran.sferívcis c a subscrição do capital

que poderiam ser de grande utilidade

fixe sua paridade monetária, em termos de ouro.

Por outro lado, não seria possível ga

cambiais em moedas de países mem

mento das respectivas despesa.s. O Banco terá um capital de 10 bi

não

são

um círculo vicioso; de um lado, a extre

ma pobreza da nação, a carência de ca


I

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riAuiv DiCLvSTÍ) EC0XÓ.\f|C0

24

Mais importante é o caso da moeda es cassa — países que tendo emprestado muito de sua moeda se vejam na con

Fundo fixará a iíuluação (|uc julgar ra

ciue naturalmente contribuirá para me

zoável.

lhorar as condições de trabalho e pa

cionamento do Banco sendo 2% em ouro

drão de vida dos i^aíses associados. A ação dêste Banco consistirá pois

ou dólares e 18% na moeda do próprio

Visa-se, com isto, evitar violentas flu

tingência de ter pouca moeda no Fun

tuações de câmbio, qtie deram origem,

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no passado, a especulações cambiais per

escasseií

aplica-se

particularmente

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Digesto Econóxíico

turbadoras d<» ritmo regular do comér

caso do dólar, quer porque êle é muito

cio internacional e criadoras dos fundos

utilizado em transações gerais do comér

de especulação cambial, tão nocivos ao

em servir de veículo captador dos ca pitais existentes nos vários países e orien tador dos mesmos para investimentos

díNide-se asíiim: 20% ao se iniciar o fun

paí.s. O Brasil terá portanto de entrar inicialmente com 2.200 mil dólares em ouro e 19.800 mil dólares em cruzeiros.

Os 80% restantes só serão chamados

produtivos, ou nos países devastados pela guerra (ou pelo menos perturba

quando o Banco necessitar de recursos

Verifica-se também (|ue se impõe a

dos por ela), ou nos países novos que

midas.

ça de Contas.

criação dc Bancos Centrais em todos os

Néste caso o Fundo poderá corrigir a escassez ou pedindo dólares por em

pulses membros, pois a necessidade de

careçam dêste capital, garantindo os portadores contra jjossíveis riscos.

co como o Fundo Monetário tem uma

manter-se a estabilidade cambial, a ne cessidade de evitar flutuaçõc.s violentas

No caso do Banco Internacional não

organização idêntica: um conselho de

conseguir captar os capitais necessários

cio internacional, quer porque os Esta

dos Unidos são um país que apresenta grandes saldos credores em sua Balan

préstimo ao próprio país ou pedindo a outros países que os possuam'em reser va, ou adquirindo-os dos Estados Uni

dos em troca de ouro. É possí\ el ainda corrigir a escassez, quer por meio de fransferências de capitais por intermé dio do Fundo (o país cuja moeda é es cassa compra moedas de outros países intermédio do Fundo, para trans

ferência de capitais) ou por meio de reaquisição de moedas, no caso de um

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comércio mundial.

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movimento monetário, cconómicc-finan-

ceiro de cada país, .só se fará com efi ciência quando tal organismo existir.

Para os desequilíbrios da Balança de

Contas de longa duração, sendo o Fun do Monetário inoperante cxigiu-se a criação de outro órgão, o Banco Intenuicional de Rccomtrttção e De.senrolvinwnto

vai eliminar sua dívida, restituindo os

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Restabelece-se o Gold Exchange Stan dard (ou talvez o Gold Standard Elastic, uma vez que se prevêm as possíveis mudanças de paridade monetária); as

moedas estão todas ligadas a um certo

lastro ouro que lhes garante o crédito. O Fundo, então, como condição prévia de funcionamento exige que cada país

Tem cie por finalidades: 1.") fomen tar e facilitar os investimentos de ca

pitais para fins ])rodutivo.s, com o obje tivo de auxiliar a restauração das eco

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destruídas

ou

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pela Guerra, a transição econômica cia guerra para a paz e o aproveitamento dos recursos naltirais, bem como o de

senvolvimento cia produção nos países menos adiantados; 2.*^) promover o in

a um país, percebendo que a operação não pode ser realizada em condições fa

voráveis para o tomador de empréstimos

para o cumprimento de obrigações assu Quanto à administração tanto o Ban

governadores em que são representa das todas as nações participantes; 12 diretores executivos, 5 nomeados pelas Nações que têm maior número de ações,

prio emprestar os capitais necessários

5 pelos demais países e 2 pelas nações da América Latina, para o Vaso do

ao empreendimento, desde que o govèrno do país beneficiário do emprés

não há essa concessão especial para a

.sem a sua intervenção, poderá êle pró

timo, seu oanco central ou outra enti

dade que o Banco Internacional aceite, lhe dêm suficientes garantias. Mesmo assim, o Banco só resolverá convidar ca

pitalistas a realizar investimento, ou in vestir êle próprio quando uma comis

são competente tenha estudado o pro jeto de financiamento c tenha dado um parecer favorável. Em todos os casos a taxa dc juros c

outras obrigações de dívida serão esti puladas pelo Banco para cada caso, em condições razoáveis.

Os recursos serão

postos à disposição do tomador do em préstimo na medida das necessidades,

de acordo com a marcha da execução

Fundo Monetário.

América Latina.

No caso do Banco

O Banco ainda terá

um conselho consultivo com represen tantes dos Bancos, do Comércio, da In

dústria, do Trabalho e da Agricultura,

sem distinção de nacionalidade. Como se vê, ambos os órgãos estão intimamente ligados; de um lado, o Fundo atenderá a desequilíbrios e\en-

tuais; do outro o Banco permitirá pôr em execução empreendimentos destina dos a explorar a riqueza potencial das

nações novas e, dêsse modo, corrigir o

desequilíbrio crônico da Balança de Contas, causa principal da fuga dos ca

pitais que poderiam permitir a prospe ridade nacional.

Principalmente o se

gundo órgão tem grande importância para o Brasil, porque permite quebrar

do projeto e exclusivamente para paga

rantia nas operações de cambio sem cjue

vestimento internacional cio capital pri vado por meio de garantias e partici pações em empréstimos, e quando o ca pital privado não puder ser obtido em condições razoáveis, suprí-lo com capi

lhões de dólares, devendo cada pais

pitais, impede-lhe um progresso e não

houvesse uma relativa estabilidade cam

tal do próprio Banco ou com recursos

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lhe permite uma expansão maior, a úni

bial. Porisso estabelece-se que as ta

por êle levantados; 3.*^) incrementar o

acordo com a sua quota; o Brasil terá

ca capaz de corrigir uni desequilíbrio

xas máximas e mínimas, para transações

açõo.s num mínimo dc 110 milhões dc

crônico, fruto de expedientes financei

bros, não se afastarão mais de 1% no

comércio internacional e contribuir pa ra a manutenção do equilírio da Ba lança de Contas, estimulando os inves

dólares ou seja cerca de 75% de sua quota no Fundo Monetário. As ações

colocaram no declive da desvalorização

caso de transações de câmbio à vista; no caso de outras transações cambiais o

timentos internacionais destinados a fa-

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cilitíu" o aumento da produtividade, o

tran.sferívcis c a subscrição do capital

que poderiam ser de grande utilidade

fixe sua paridade monetária, em termos de ouro.

Por outro lado, não seria possível ga

cambiais em moedas de países mem

mento das respectivas despesa.s. O Banco terá um capital de 10 bi

não

são

um círculo vicioso; de um lado, a extre

ma pobreza da nação, a carência de ca


DiGKsrO EcONÓMlCl)

26

ção internacional, e ípíc não nos é dado

para nós, mas que nao afinem ao país por temor do grande risco que a fra gilidade econômica da nação oferece.

pre\'er. com grande antecipação, o grau de colaboração que e.xi.stirá no futuro entre as nações c que permitirá o per

Não nos esqueçamos, entretanto, que

feito entrosamento destes dois órgãos.

se trata de uma tentativa de coopera

A observação do que se passa nos Estados Unidos e do que ocorre, em escala menor, entre nós, está a exigir a adoção de um critério novo paro que se obtenha AS 20 PRINCIPAIS MERCADORIAS DA IMPORTAÇÃO BRASILEIRA

o equilíbrio econômico.

EM 1938 E 1944, SEGUNDO O SEU VOLUME

Antes da g,uerra, em 1938, as cinco principais mercadorias importados pelo nosso país entre as discriminadas no quadro que ptddicamos, eram, segundo o seu

As grandes grc\es que, em ondas su cessivas, se tem verificado ultima mente nos Estados Unidos, todas visan

volume, as seguintes: 1.° — carvão de pedra; 2." — trigo em grão; 3." — óleos com-

bustíveis; 4.° — gasolina; 5.*^ — querozene. Em 1944, em plena guerra, ainda segundo o volume, os produtos mais importantes da nossa importação foram estes: 1." — trigo em grão; 2.*^ — carvão de pedra; 3.° — gasolina; 4." — óleos combustíveis; 5.° — farinha de trigo.

Mercadorias

1

tons.

Celulose

Carvão cio pedra Enxofre

Ferro c Aço: em barras e vergalhõcs! em placas Gasolina

' ..

Óleos combustíveis Óleos lul)ríficantes

Querosene Trigo em grão Farinha de trigo

:

vem, vieram focalizar um problema vul

Estado. As suas reações são mais len tas e às vêzes descontínuas, mas mes

tons.

8Ü.988

1

63.810

1.381.523 13..500

1

467.666

1

42.144

24.490

1

51.985

25.653

66.561

337.632 632.124 37.969 99.492 1.037.160

279.524 273.054 74.553

42.982

Papel Fòlhas de Flandres Trilhos

Tubos (de metal) Adubos químicôs Sais minerais Cutelaria e ferramentas

Diversas máquinas e aparelhos .. .. Veículos

co. Referimo-nos à relação entre o cus to direto da mão de obra e os custos

1944

50.128 48.392 40.329 27.132 48.100 48.834 5.676 66.685 83.802

de resto, já se realizam no regime da livre concorrência.

tada pelo The National City Bank of

fatores.

gócios na América do Norte. O panorama que se desdobra aos nos sos olhos não é dos mais risonhos.

Os

movimentos grevistas, na grande Repú

Fontes: "Boletim Econômico", n.° IV; "Comércio Exterior

51.671 56.641

num momento de verdadeira fome de

27.358 54.940

mercadorias, cujas ofertas estão muito aquém das necessidades gritantes dos

48.019 2.156 43.269 13.128

mercados consumidores.

muito sérios à produção e ao cmprêgo;

O fenômeno paredista prende-se, é evidente, ao movimento de reconversão

da indústria de guerra às atividades co 'ricanas empenhadas na produção bélica. As necessidades eram prementes e cs

1937-38 dc

Min. da Fazenda, 1945.

.dáíÉL

não reclamam, ou não reclamam no mes

mo grau. Ao passo, por exemplo, que

decrescem as necessidades de mão de

mentais. Como resultado de tal esta do de coisas, se têm verificado danos

3.779.318

gia aptidões que os tempos de paz ja obra nos estaleiros, aumentam com lu-

prador para o que saia das fábricas ame5.007.430

Há casos, numerosos em alguns ra

mos, de alteração sensível na nature^ do ttabalho. A produção de guerra e-vi-

blica do norte, se têm combinado com

muns. Antes, havia apenas um com TOTAL

Os salários, como

conseqüência, sofrem os efeitos destes

os retardamentos ou controles governa

48.752 .

Outras mercadorias

e.xagerados. A produção e os negócios,

A questão ainda foi recentemente ven tilada pela Carta Mensal Econômica edi e esclarecedor sôbrc a situação dos ne

1.200.938 72.841

mo assim se orientam no sentido de não

comprar se os preços se apresentarem

totais da produção.

New York, num estudo bastante amplo

48.133

Agora, a situação é inteiramente ou

tra. Os consumidores já não constituem um todo homogêneo como era antes o

vestido de um candente sentido práti

1

1938

vessava.

do aumento de salários nas respectivas corporações profissionais que as promo gar da economia política, mas agora re

1

cional que a economia americana atra

preços de importância secundária. Os operários tinham, pois, salários muito elevados, que refletiam o instante excep

gência nas fábricas de tecidos. Controvérsias

Diante das reivindicações de salários, certas companhias americanas relutam.

Com efeito, não poderão acompanhar as suas congêneres mais privilegiadas

sem prejuízo certo ou eliminação das suas margens de lucro. Argumentam que o padrão de aumentos que as pri meiras, por serem mais importantes e mais ricas, ou por produzirem a baixo

custo, venham a estabelecer, não o po derão suportar por muito tempo. As organizações operárias a isto res

pondem jogando com estatísticas e ou-


DiGKsrO EcONÓMlCl)

26

ção internacional, e ípíc não nos é dado

para nós, mas que nao afinem ao país por temor do grande risco que a fra gilidade econômica da nação oferece.

pre\'er. com grande antecipação, o grau de colaboração que e.xi.stirá no futuro entre as nações c que permitirá o per

Não nos esqueçamos, entretanto, que

feito entrosamento destes dois órgãos.

se trata de uma tentativa de coopera

A observação do que se passa nos Estados Unidos e do que ocorre, em escala menor, entre nós, está a exigir a adoção de um critério novo paro que se obtenha AS 20 PRINCIPAIS MERCADORIAS DA IMPORTAÇÃO BRASILEIRA

o equilíbrio econômico.

EM 1938 E 1944, SEGUNDO O SEU VOLUME

Antes da g,uerra, em 1938, as cinco principais mercadorias importados pelo nosso país entre as discriminadas no quadro que ptddicamos, eram, segundo o seu

As grandes grc\es que, em ondas su cessivas, se tem verificado ultima mente nos Estados Unidos, todas visan

volume, as seguintes: 1.° — carvão de pedra; 2." — trigo em grão; 3." — óleos com-

bustíveis; 4.° — gasolina; 5.*^ — querozene. Em 1944, em plena guerra, ainda segundo o volume, os produtos mais importantes da nossa importação foram estes: 1." — trigo em grão; 2.*^ — carvão de pedra; 3.° — gasolina; 4." — óleos combustíveis; 5.° — farinha de trigo.

Mercadorias

1

tons.

Celulose

Carvão cio pedra Enxofre

Ferro c Aço: em barras e vergalhõcs! em placas Gasolina

' ..

Óleos combustíveis Óleos lul)ríficantes

Querosene Trigo em grão Farinha de trigo

:

vem, vieram focalizar um problema vul

Estado. As suas reações são mais len tas e às vêzes descontínuas, mas mes

tons.

8Ü.988

1

63.810

1.381.523 13..500

1

467.666

1

42.144

24.490

1

51.985

25.653

66.561

337.632 632.124 37.969 99.492 1.037.160

279.524 273.054 74.553

42.982

Papel Fòlhas de Flandres Trilhos

Tubos (de metal) Adubos químicôs Sais minerais Cutelaria e ferramentas

Diversas máquinas e aparelhos .. .. Veículos

co. Referimo-nos à relação entre o cus to direto da mão de obra e os custos

1944

50.128 48.392 40.329 27.132 48.100 48.834 5.676 66.685 83.802

de resto, já se realizam no regime da livre concorrência.

tada pelo The National City Bank of

fatores.

gócios na América do Norte. O panorama que se desdobra aos nos sos olhos não é dos mais risonhos.

Os

movimentos grevistas, na grande Repú

Fontes: "Boletim Econômico", n.° IV; "Comércio Exterior

51.671 56.641

num momento de verdadeira fome de

27.358 54.940

mercadorias, cujas ofertas estão muito aquém das necessidades gritantes dos

48.019 2.156 43.269 13.128

mercados consumidores.

muito sérios à produção e ao cmprêgo;

O fenômeno paredista prende-se, é evidente, ao movimento de reconversão

da indústria de guerra às atividades co 'ricanas empenhadas na produção bélica. As necessidades eram prementes e cs

1937-38 dc

Min. da Fazenda, 1945.

.dáíÉL

não reclamam, ou não reclamam no mes

mo grau. Ao passo, por exemplo, que

decrescem as necessidades de mão de

mentais. Como resultado de tal esta do de coisas, se têm verificado danos

3.779.318

gia aptidões que os tempos de paz ja obra nos estaleiros, aumentam com lu-

prador para o que saia das fábricas ame5.007.430

Há casos, numerosos em alguns ra

mos, de alteração sensível na nature^ do ttabalho. A produção de guerra e-vi-

blica do norte, se têm combinado com

muns. Antes, havia apenas um com TOTAL

Os salários, como

conseqüência, sofrem os efeitos destes

os retardamentos ou controles governa

48.752 .

Outras mercadorias

e.xagerados. A produção e os negócios,

A questão ainda foi recentemente ven tilada pela Carta Mensal Econômica edi e esclarecedor sôbrc a situação dos ne

1.200.938 72.841

mo assim se orientam no sentido de não

comprar se os preços se apresentarem

totais da produção.

New York, num estudo bastante amplo

48.133

Agora, a situação é inteiramente ou

tra. Os consumidores já não constituem um todo homogêneo como era antes o

vestido de um candente sentido práti

1

1938

vessava.

do aumento de salários nas respectivas corporações profissionais que as promo gar da economia política, mas agora re

1

cional que a economia americana atra

preços de importância secundária. Os operários tinham, pois, salários muito elevados, que refletiam o instante excep

gência nas fábricas de tecidos. Controvérsias

Diante das reivindicações de salários, certas companhias americanas relutam.

Com efeito, não poderão acompanhar as suas congêneres mais privilegiadas

sem prejuízo certo ou eliminação das suas margens de lucro. Argumentam que o padrão de aumentos que as pri meiras, por serem mais importantes e mais ricas, ou por produzirem a baixo

custo, venham a estabelecer, não o po derão suportar por muito tempo. As organizações operárias a isto res

pondem jogando com estatísticas e ou-


PWp^ilVWIHJlLI .1 .

I IWI niWiiiífl^ffr Digkstü EcoNÓ.vaco

28

tros dados conducentes à demonstração

de ciue os lucros das empresas absolu

tras as alegações dos empregados, os empregadores adscrtem que se os ga-

tamente não são pequenos, e tiveram

nlios foram monopolizados pelos operá-

mesmo incremento desusado durante a

rio.s*, interessados nos aumentos, o po

guerra. Afirmam, outrossim, que os no-

der de compra dos consumidores, infi

xos métodos, as novas técnicas e os no vos materiais criados pelas necessida

çará.

nitamente mais niimero.sos, nao se refor

Urge realizar-se, pois, a distri

des bélicas, uma vez adaptados à pro

buição dos ganhos da produtividade.

dução civil, elevarão o nível da produ

De outra maneira o comércio não po

tividade e darão assim, por conseqüên cia, aos industriais americanos, os ele mentos de resistência indispensáveis na

drão de vida. A questão não poderá ser focalizada, portanto, apena.s do ân

nova situação.

gulo do melhorias ]>ara o trabalhador,

Neste ponto, razões contrárias ainda

derá prosperar, nem se elevará o pa

mas também de compensação adequada

Dioesto Econômico

29

rãü igualnienle os preços das matérias primas v. de tiutros elementos essen ciais da produção. As mercadorias lan çadas no mercado, para o consumo do

samos. Se o objetivo que a economia brasileira deve alcançar, neste período dc sua existência, é de ordem qualitati va — isto é, de reforçamento e de am

povo em geral, serão nccessàriamente

pliação de sua capacidade produtora,

em novas bases, mais altas.

(pie só pode ser-realizada mediante o encorajamento à aplicação de capitais,

portanto, o custo dc \'ida.

Subirá,

Diante do

novo desnível, os operários voltarão a

pedir novos aumenteis de salários. Em

o restabelecimento da confiança, o equi líbrio dos negócios, o melhoramento da

pregadores e empregados, dc lato. terão

técnica — de nada valerão "fórmulas

caído

num

círculo

vicioso.

Tivera-se

inicialmente a impressão — baseada, é claro, em observações superficiais — de

que o problema do custo da \ ida estaria resolvido com xim roajustamento judicio-

aleatórias ou de emergência, as fórmu las quantitativas. A tendência ascen-

sional dos preços, que tantas inquietaçõe.s fomentam nas classes truballiadorus e mesmo nas classes médias,- denun

se Ie\antam. Não são poucos os fabri

para o capital empregado, a qual não

cantes que observam ser essa uma mú

exclua os preços acessíveis ao con.suini-

sica do futuro. Os novos métodos ou os novos materiais ainda não foram sub

dor do produto. Nessa mesma ordem

solverá coisa alguma, porque a solução

ciam uma diátese que não encontra me dicação específica no aumento puro e

de raciocínios, chegam à conclusão de que se todos os ganhos passarem para a mão de obra, o resultado final redun

tentada fòra parcial.

simples dos salários.

do necessário inccnti\'o à produção e sem

Parece-nos, contudo, que diante de

medidas sancadoras da moeda — pois a

advertências reiteradas e honestas, no

inflação tende sempre a alargar a bre

sentido que indicamos, já se está gene ralizando entre os empregados brasilei

metidos a experiências práticas, que re\-elem como certa a sua aplicabilidade em grande escala. Noutras empresas,

dará em desemprego. )>elas limitações

em que êsses problemas de reconversão

impostas ao mercado. Por essas vias es

carecem de sentido, ainda não se mon taram instalações que atendam às ino

financeira.

vações destes últimos tempos. Assim, pois, somente depois de realizada intei

te altos, impedirão, de fato, o progresso da técnica, razão invocada como justi

treitas, não se robustccerá a estrutura Os salários, sistematicamen

ramente a transição do período de guer

ficativa desses mesmos aumentos.

ra para o período de paz, poderiam os operários alegar, para os aumentos de salários que pleiteiam, as vantagens de

riam mais. As pequenas, contudo, es

correntes do melhoramento tecnológico. A \erdade, ~ insí-stem os industriais —

é que os seus gastos com a mão de obru se elevam de 45 a 50 por cento sôbre os de 1939.

Em muitos casos, a

produção por liomem-hora é menor atual mente que a registada naquele ano. A politica do gocêrno americano Em discurso de 30 de outubro do ano

pas.sado, o presidente Truman recomen dou aos empregadores a conces.são de aumentos de salários independentemen

te de qualquer intervenção oficial do govêrno. Observou, contudo, constituir um péssimo precedente o fato desses aumentos serem seguidos de repercus sões nos preços, que nesses casos tam

bém se elevariam. Embora sejam ou

As

grandes empresas naturalmente resisti tariam destinadas a ruína.

so.

Na verdade, contudo, não se re

cha entre o salário nominal c o salário

real — nada sc realizará de positivo. Eis porque depositamos grandes es peranças no programa que o ministro

Gastão Vidigal leva para a pasta da Fazenda. S. Excia. conhece perfeita mente o sentido da crise que atraves

ros a noção de que o círculo vicioso a

que aludimos tem que ser rompido não sem algum esforço do conjunto da so ciedade.

Será um esforço, de resto, que

exige algum tempo, apesar do que pos sam alegar os raciocínios simplistas.

DISTRIBUIÇÃO DAS PESSOAS OCUPADAS NA ARGENTINA, SEGUNDO OS DIVERSOS RAMOS DE NEGÓCIOS

O que ocorre no Brasil "Mutatis mutandis", o mesmo se ob serva no Brasil.

Desacompanhada

As grtnes se sucedem.

As razões dos operários nacionais não

Verifica-se, de acordo com os dados do quadro abaixo, que fls profissões rela cionadas com a indústria são, na Argentina, as que ocupam maior número dc pes soas. Em 1014 a porcentagem dos artesãos e aos empregados nas diversas indús--

discrepam das inv'Ocadas pelos seus co

trias era de 38,6%. Em 1943 êles perfaziam 46,8%, o que demonstra a industriali

legas americanos.

zação crescente daquele país.

'

Aqui, como nos Estados Unidos, acs observadore.s atentos não tem escapado um sintoma nada auspicioso.

A cam

Pessoas ocupadas |

(1.000)

Ramos de negócios

panha do proletariado, eni prol de reajustamentos de salários, repercute de pressivamente na lítoduçao. Sim, por que quanto mais alta for a proporção

Indústria c Artesanato

do custo direto da mão de obra para

Transporte

com os custos totais, menos incentivo

Outras Profi.ssões

1.246 880 349 111 647

. TOTAL

3.233

haverá para aplicação de capitais dis poníveis ou desenvolvimento dos anti gos. Com os salários, dentro de prazo de tempo relativamente curto, numenta-

1914 Agricultura e Pecuária Comércio

- ..

1

1

To sobre o total

1943 !

1914

1943

2.600

1

38,6

46,6 .

1.050

1

27,2

. 750 '

10.8

18,9 13,5 •

160 1 1.000 1

3,4 20,0

2.9

-i

17,9

'

100.0

100,0

5.560

Fonte: Revista América Latina Siiiça

■ÉÍéÍÉÉIÉIÍI&j^

1


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28

tros dados conducentes à demonstração

de ciue os lucros das empresas absolu

tras as alegações dos empregados, os empregadores adscrtem que se os ga-

tamente não são pequenos, e tiveram

nlios foram monopolizados pelos operá-

mesmo incremento desusado durante a

rio.s*, interessados nos aumentos, o po

guerra. Afirmam, outrossim, que os no-

der de compra dos consumidores, infi

xos métodos, as novas técnicas e os no vos materiais criados pelas necessida

çará.

nitamente mais niimero.sos, nao se refor

Urge realizar-se, pois, a distri

des bélicas, uma vez adaptados à pro

buição dos ganhos da produtividade.

dução civil, elevarão o nível da produ

De outra maneira o comércio não po

tividade e darão assim, por conseqüên cia, aos industriais americanos, os ele mentos de resistência indispensáveis na

drão de vida. A questão não poderá ser focalizada, portanto, apena.s do ân

nova situação.

gulo do melhorias ]>ara o trabalhador,

Neste ponto, razões contrárias ainda

derá prosperar, nem se elevará o pa

mas também de compensação adequada

Dioesto Econômico

29

rãü igualnienle os preços das matérias primas v. de tiutros elementos essen ciais da produção. As mercadorias lan çadas no mercado, para o consumo do

samos. Se o objetivo que a economia brasileira deve alcançar, neste período dc sua existência, é de ordem qualitati va — isto é, de reforçamento e de am

povo em geral, serão nccessàriamente

pliação de sua capacidade produtora,

em novas bases, mais altas.

(pie só pode ser-realizada mediante o encorajamento à aplicação de capitais,

portanto, o custo dc \'ida.

Subirá,

Diante do

novo desnível, os operários voltarão a

pedir novos aumenteis de salários. Em

o restabelecimento da confiança, o equi líbrio dos negócios, o melhoramento da

pregadores e empregados, dc lato. terão

técnica — de nada valerão "fórmulas

caído

num

círculo

vicioso.

Tivera-se

inicialmente a impressão — baseada, é claro, em observações superficiais — de

que o problema do custo da \ ida estaria resolvido com xim roajustamento judicio-

aleatórias ou de emergência, as fórmu las quantitativas. A tendência ascen-

sional dos preços, que tantas inquietaçõe.s fomentam nas classes truballiadorus e mesmo nas classes médias,- denun

se Ie\antam. Não são poucos os fabri

para o capital empregado, a qual não

cantes que observam ser essa uma mú

exclua os preços acessíveis ao con.suini-

sica do futuro. Os novos métodos ou os novos materiais ainda não foram sub

dor do produto. Nessa mesma ordem

solverá coisa alguma, porque a solução

ciam uma diátese que não encontra me dicação específica no aumento puro e

de raciocínios, chegam à conclusão de que se todos os ganhos passarem para a mão de obra, o resultado final redun

tentada fòra parcial.

simples dos salários.

do necessário inccnti\'o à produção e sem

Parece-nos, contudo, que diante de

medidas sancadoras da moeda — pois a

advertências reiteradas e honestas, no

inflação tende sempre a alargar a bre

sentido que indicamos, já se está gene ralizando entre os empregados brasilei

metidos a experiências práticas, que re\-elem como certa a sua aplicabilidade em grande escala. Noutras empresas,

dará em desemprego. )>elas limitações

em que êsses problemas de reconversão

impostas ao mercado. Por essas vias es

carecem de sentido, ainda não se mon taram instalações que atendam às ino

financeira.

vações destes últimos tempos. Assim, pois, somente depois de realizada intei

te altos, impedirão, de fato, o progresso da técnica, razão invocada como justi

treitas, não se robustccerá a estrutura Os salários, sistematicamen

ramente a transição do período de guer

ficativa desses mesmos aumentos.

ra para o período de paz, poderiam os operários alegar, para os aumentos de salários que pleiteiam, as vantagens de

riam mais. As pequenas, contudo, es

correntes do melhoramento tecnológico. A \erdade, ~ insí-stem os industriais —

é que os seus gastos com a mão de obru se elevam de 45 a 50 por cento sôbre os de 1939.

Em muitos casos, a

produção por liomem-hora é menor atual mente que a registada naquele ano. A politica do gocêrno americano Em discurso de 30 de outubro do ano

pas.sado, o presidente Truman recomen dou aos empregadores a conces.são de aumentos de salários independentemen

te de qualquer intervenção oficial do govêrno. Observou, contudo, constituir um péssimo precedente o fato desses aumentos serem seguidos de repercus sões nos preços, que nesses casos tam

bém se elevariam. Embora sejam ou

As

grandes empresas naturalmente resisti tariam destinadas a ruína.

so.

Na verdade, contudo, não se re

cha entre o salário nominal c o salário

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Gastão Vidigal leva para a pasta da Fazenda. S. Excia. conhece perfeita mente o sentido da crise que atraves

ros a noção de que o círculo vicioso a

que aludimos tem que ser rompido não sem algum esforço do conjunto da so ciedade.

Será um esforço, de resto, que

exige algum tempo, apesar do que pos sam alegar os raciocínios simplistas.

DISTRIBUIÇÃO DAS PESSOAS OCUPADAS NA ARGENTINA, SEGUNDO OS DIVERSOS RAMOS DE NEGÓCIOS

O que ocorre no Brasil "Mutatis mutandis", o mesmo se ob serva no Brasil.

Desacompanhada

As grtnes se sucedem.

As razões dos operários nacionais não

Verifica-se, de acordo com os dados do quadro abaixo, que fls profissões rela cionadas com a indústria são, na Argentina, as que ocupam maior número dc pes soas. Em 1014 a porcentagem dos artesãos e aos empregados nas diversas indús--

discrepam das inv'Ocadas pelos seus co

trias era de 38,6%. Em 1943 êles perfaziam 46,8%, o que demonstra a industriali

legas americanos.

zação crescente daquele país.

'

Aqui, como nos Estados Unidos, acs observadore.s atentos não tem escapado um sintoma nada auspicioso.

A cam

Pessoas ocupadas |

(1.000)

Ramos de negócios

panha do proletariado, eni prol de reajustamentos de salários, repercute de pressivamente na lítoduçao. Sim, por que quanto mais alta for a proporção

Indústria c Artesanato

do custo direto da mão de obra para

Transporte

com os custos totais, menos incentivo

Outras Profi.ssões

1.246 880 349 111 647

. TOTAL

3.233

haverá para aplicação de capitais dis poníveis ou desenvolvimento dos anti gos. Com os salários, dentro de prazo de tempo relativamente curto, numenta-

1914 Agricultura e Pecuária Comércio

- ..

1

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To sobre o total

1943 !

1914

1943

2.600

1

38,6

46,6 .

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10.8

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3,4 20,0

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5.560

Fonte: Revista América Latina Siiiça

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■ HWHVIII

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n

Dir.iiSTo Econ-ómico

IMA

política de habitaçao por ]osÉ Wambebto

ÍKSPECIAI.

o "mOESTO Kc;oNOAnco")

renos que a maré isola como ilhas e que

Estado, redistribuindo a população de

quase sempre no inverno chega a co brir. O mocambo, com essas peças, foi o tipo predominante encontrado no cen

sajustada e construindo também outras

so, ou seja 67,76 sobre o total existente.

Estado e por doações de outras enti dades e particulares, os recursos finan

A extensiva sondagem rex-elou que Como foi resolcido em Pernambuco o problema do mocambo? E o que informa o presente artigo, cujo autor lembra que 164.837 pessoas viviam nessa forma de habitação, a qual por sua vez atingia o número de 45.581 unidades, espalhadas por uma área de 27.181.760 metros quadrados, nos arredores de Jiccifc.

Quem chega à cidade do Recife, \'ia-

deira "casa dc marihondos" de que tan

iando de aAÍão, notará, no cinzento

tos governos fugiram, temerosos de pro

da paisagem em baixo, largas manchas vermelhas, que se espalham pelos bair ros mais próximos ao centro. Então o viajante, nesse instante, travará conheci

mento com uma política de habitação

inteiramente nova, e podemos dizer re volucionaria, não só se tendo em vista a natureza inédita de alguns elementos

do problema, como também pela solu ção em profundidade que foi dada a êle.

Contemos a história dessa no%a po lítica.

Corria o ano de 1938, quando, em certa tarde de setembro, uma notícia

foi dada ao povo pernambucano pelo órgão oficioso: fora nomeada uma co missão censitária para colher os dados sobre os mocambos. Isso seria o início

de uma verdadeira guerra — como dis

sera em artigo o Sr. Agamenon Maga lhães — a esse baixo tipo de habitação, que

enxameava

como

pústulas em uma das maiores cidades brasi

leiras. Ia ser atacado, finalmente, o que po deremos chamar em lin guagem chã uma verda

vocar uma subversão na ordem social.

Ia desaparecer um motivo turístico, a tal "cór local" cfuc sempre faz o gôzo dos nababos, que desembarcam de "kodaks" à mão para rccollier as misérias alheias e exibi-las

de

torna-viagem.

um número de 164.837 pessoas viviam

nessa forma de liabitação, a qual por sua vez atingia o número dc 45.581 unidades, espalhadas por uma área de 27.181.760 metros quadrados, com in

cidência principal nos arrabaldes do Po ço da Panela, Arruda, Beboribe e Afo

gados, entre outros.

Vivendo em mocambos próprios, por centagem cie 42,75, ou em alugados, porcentagem dc 33,82, residiam 39.953 chefes do familias, com um salário mé dio de Cr§ 134,00 mensais. Dêle re

teriam mais um tcniazinho fácil na mocambaria, refletindo-se mansa nas águas

tirava 17,9 para pagamento do mocam bo quando alugado. Nessa vasta população, havia uma

paradas da maré. Criou-se um "slo

predominância de 53,75% cie mulheres

Também os pintores, os literalo.s, não

31

obra» de amparo e proteção à família. À "Liga" iriam sendo fornecidos pelo ceiros.

Foi, a seguir, enfrentada a primeira

dificuldade: a recuperação das exten sas áreas alagadas pela maré em pleno centro da cidade do Recife. Essas áreas,

depois de aterradas seriam utilizadas

na construção de casas populares, resolvendo-se também o problema do trans porte, pois as moradias ficariam a pou ca distancia do centro e das fábricas.

Foram procedída.s as desapropriações, que, depois de cinco anos, já atingiam uma extensão de 1.822.338,38 metros

quadrados, numa importância de CrS.. 2.285.306.40.

Ao mesmo tempo em que iam sendo

liquidadas as desapropriações, o Depar

gan", o "derruba mocambo Através de artigos, de folhas volantes, do rádio

sobre homens. Esta particularidade in

dica as maiores possibilidades que o ho

tamento Nacional de' Obras de Sanea

e até de peças teatrais, despertou-se um

mem naturalmente tem de libertar-se

procedia — utilizando para isso todos os processos — o aterro. Inverteu nes ses serviços a importância de Cr$....

sentimento de solidariedade para a cam-

panlia que se iniciava e que não pode ria falhar, .sob ]3ena de deixar inquieta e ameaçada uma vasta população que quase se sentia liberta dessa baixa con dição de vida. O mocambo

Mas, que é o mocambo? Mocambo é uma habitação de paredes de taipa ou madeira, coberta de zinco, flandre, ca

pim ou palha, de piso de terra, com uma sala e um quarto, ou duas salas c

dois quartos, no valor médio de Cr$,-' 300,00 e comumente construída em ter-

dos mocambos — como acentuava o re

latório da comissão censitária. Já a por centagem dos analfabetos, 37,29 — e isso foi uma revelação inesperada do mes mo relat()rio, — pode ser considerada muito baixa, tendo-.se em vista o estilo

de \âda dessa população.

Eram estas as principais fases desse terrível e cruciante problema humano, nos princípios de 1939, Cfírso e orientação da campanha

Para enfrentá-lo, foi fundada a "Liga Social Contra o Mocambo", entidade

sob a presidência do próprio interventor e dirigida por técnicos da mais alta com petência 6 contando ainda com o intei

ro apoio dos grandes industriais e co merciantes.

A ela caberiam as atribui

ções de orientar a campanha, recupe rando os espaços para as construções nos alagados, construindo casas, estimu

lando a política de habitação em todo o

mento, pelo seu Distrito do Nordeste,

9.598.443,20 ao atingir a campanha os seus primeiros cinco anos.

O critério a seguir na construção das habitações, era o"de agrupá-las em "vi las", favorecendo-se a convivência nas mesmas classes, o que vale dizer o agu-

çamento do espírito de solidariedade. Não só esta, como também a outra

grande vantagem, que era a de se po

der mais facilmente catar as necessida des de cada classe. A casa, nessas vi

las, sempre é composta de uma sala, dois quartos, cozinha, gabinete sanitá rio e piso de mosaico. A construção é totalmente de alvenaria, havendo espa ços anterior e posterior, e daí os jardins

que dão uma nota de jovialidade e ale gria nessa massa de pequenos "bungalows". Depois de cinco anos, já estavam construídas 59 vilas e 20 grupos resi-


■ HWHVIII

•««fi

n

Dir.iiSTo Econ-ómico

IMA

política de habitaçao por ]osÉ Wambebto

ÍKSPECIAI.

o "mOESTO Kc;oNOAnco")

renos que a maré isola como ilhas e que

Estado, redistribuindo a população de

quase sempre no inverno chega a co brir. O mocambo, com essas peças, foi o tipo predominante encontrado no cen

sajustada e construindo também outras

so, ou seja 67,76 sobre o total existente.

Estado e por doações de outras enti dades e particulares, os recursos finan

A extensiva sondagem rex-elou que Como foi resolcido em Pernambuco o problema do mocambo? E o que informa o presente artigo, cujo autor lembra que 164.837 pessoas viviam nessa forma de habitação, a qual por sua vez atingia o número de 45.581 unidades, espalhadas por uma área de 27.181.760 metros quadrados, nos arredores de Jiccifc.

Quem chega à cidade do Recife, \'ia-

deira "casa dc marihondos" de que tan

iando de aAÍão, notará, no cinzento

tos governos fugiram, temerosos de pro

da paisagem em baixo, largas manchas vermelhas, que se espalham pelos bair ros mais próximos ao centro. Então o viajante, nesse instante, travará conheci

mento com uma política de habitação

inteiramente nova, e podemos dizer re volucionaria, não só se tendo em vista a natureza inédita de alguns elementos

do problema, como também pela solu ção em profundidade que foi dada a êle.

Contemos a história dessa no%a po lítica.

Corria o ano de 1938, quando, em certa tarde de setembro, uma notícia

foi dada ao povo pernambucano pelo órgão oficioso: fora nomeada uma co missão censitária para colher os dados sobre os mocambos. Isso seria o início

de uma verdadeira guerra — como dis

sera em artigo o Sr. Agamenon Maga lhães — a esse baixo tipo de habitação, que

enxameava

como

pústulas em uma das maiores cidades brasi

leiras. Ia ser atacado, finalmente, o que po deremos chamar em lin guagem chã uma verda

vocar uma subversão na ordem social.

Ia desaparecer um motivo turístico, a tal "cór local" cfuc sempre faz o gôzo dos nababos, que desembarcam de "kodaks" à mão para rccollier as misérias alheias e exibi-las

de

torna-viagem.

um número de 164.837 pessoas viviam

nessa forma de liabitação, a qual por sua vez atingia o número dc 45.581 unidades, espalhadas por uma área de 27.181.760 metros quadrados, com in

cidência principal nos arrabaldes do Po ço da Panela, Arruda, Beboribe e Afo

gados, entre outros.

Vivendo em mocambos próprios, por centagem cie 42,75, ou em alugados, porcentagem dc 33,82, residiam 39.953 chefes do familias, com um salário mé dio de Cr§ 134,00 mensais. Dêle re

teriam mais um tcniazinho fácil na mocambaria, refletindo-se mansa nas águas

tirava 17,9 para pagamento do mocam bo quando alugado. Nessa vasta população, havia uma

paradas da maré. Criou-se um "slo

predominância de 53,75% cie mulheres

Também os pintores, os literalo.s, não

31

obra» de amparo e proteção à família. À "Liga" iriam sendo fornecidos pelo ceiros.

Foi, a seguir, enfrentada a primeira

dificuldade: a recuperação das exten sas áreas alagadas pela maré em pleno centro da cidade do Recife. Essas áreas,

depois de aterradas seriam utilizadas

na construção de casas populares, resolvendo-se também o problema do trans porte, pois as moradias ficariam a pou ca distancia do centro e das fábricas.

Foram procedída.s as desapropriações, que, depois de cinco anos, já atingiam uma extensão de 1.822.338,38 metros

quadrados, numa importância de CrS.. 2.285.306.40.

Ao mesmo tempo em que iam sendo

liquidadas as desapropriações, o Depar

gan", o "derruba mocambo Através de artigos, de folhas volantes, do rádio

sobre homens. Esta particularidade in

dica as maiores possibilidades que o ho

tamento Nacional de' Obras de Sanea

e até de peças teatrais, despertou-se um

mem naturalmente tem de libertar-se

procedia — utilizando para isso todos os processos — o aterro. Inverteu nes ses serviços a importância de Cr$....

sentimento de solidariedade para a cam-

panlia que se iniciava e que não pode ria falhar, .sob ]3ena de deixar inquieta e ameaçada uma vasta população que quase se sentia liberta dessa baixa con dição de vida. O mocambo

Mas, que é o mocambo? Mocambo é uma habitação de paredes de taipa ou madeira, coberta de zinco, flandre, ca

pim ou palha, de piso de terra, com uma sala e um quarto, ou duas salas c

dois quartos, no valor médio de Cr$,-' 300,00 e comumente construída em ter-

dos mocambos — como acentuava o re

latório da comissão censitária. Já a por centagem dos analfabetos, 37,29 — e isso foi uma revelação inesperada do mes mo relat()rio, — pode ser considerada muito baixa, tendo-.se em vista o estilo

de \âda dessa população.

Eram estas as principais fases desse terrível e cruciante problema humano, nos princípios de 1939, Cfírso e orientação da campanha

Para enfrentá-lo, foi fundada a "Liga Social Contra o Mocambo", entidade

sob a presidência do próprio interventor e dirigida por técnicos da mais alta com petência 6 contando ainda com o intei

ro apoio dos grandes industriais e co merciantes.

A ela caberiam as atribui

ções de orientar a campanha, recupe rando os espaços para as construções nos alagados, construindo casas, estimu

lando a política de habitação em todo o

mento, pelo seu Distrito do Nordeste,

9.598.443,20 ao atingir a campanha os seus primeiros cinco anos.

O critério a seguir na construção das habitações, era o"de agrupá-las em "vi las", favorecendo-se a convivência nas mesmas classes, o que vale dizer o agu-

çamento do espírito de solidariedade. Não só esta, como também a outra

grande vantagem, que era a de se po

der mais facilmente catar as necessida des de cada classe. A casa, nessas vi

las, sempre é composta de uma sala, dois quartos, cozinha, gabinete sanitá rio e piso de mosaico. A construção é totalmente de alvenaria, havendo espa ços anterior e posterior, e daí os jardins

que dão uma nota de jovialidade e ale gria nessa massa de pequenos "bungalows". Depois de cinco anos, já estavam construídas 59 vilas e 20 grupos resi-


'fT,

<mé~

Dicesto Econômico

•32

denciaís. incluindo-se as de iniciativa

particular mas favorecidas_ pelo plano da "Liga", num total de < .582 -casas. Efeitos salutares As usinas de açúcar, contagiadas por

essa política, também foram renovan do os seus parques residenciais, e assim no interior do Estado, já no balanço

qüinqüenal, se poderia acusar a existên

queno "bungalow" nas condições mais E paru que essa revalorização não

sofresse (lucdas, a "Liga" incluiu no seu programa outras obras: escola de

(Da Univcrsi

te e costura, palestras educativas e até representações tcatrai.s e cinema; gru

pos escolares, grandes maternidades mo também

con.slruido o "Abrigo

Cristo

a que foram recolhidos os mendigos e

usinas. Cerca de 7.400 pessoas foram

assim encaminhadas pela "Liga" ao in

o Sr. Agamenon Magalhães essa obra

terior. Logo que a "vila" ficava pron

contando apenas com os recursos do Estado, e de algumas entidades per

pessoas de determinadas profissões que

nambucanas.

ali ficavam agrupadas. O mocambo era

campanha — só comparável à emanci pação dos escravos, tão imensas são as suas conseqüências — com o mesmo vi gor dos dias iniciais.

incontinenti demolido pelas turmas es

pecializadas, e indenizado o seu proprie tário. Êste passava a possuir um pe

O problema numero um da Amazônia continua sendo o do povoamento cin larga escala. Sem para ocfip<7r em caráter permanente, por meio duma coloni

Redentor", instituição de grande vulto senis evacuados dos mocambos. Embora de caráter nacional, iniciou

ta, iam sendo remo\-idas para elas as

Em

1946

continua

zação agrária eficiente, as imensas terras ainda inteiramente vazias, não é lícito

pensar-se a serio em obra de aproveitamento econômico daquela soberba região.

j^Ão há por certo problema de mais aguda atualidade para o Brasil do que o do aproveitamento dessa vastís

essa

sima região equatorial conhecida pelo nomo de Amazônia.

Pátria que já se disse alhures ser de

O DESENVOLVIMENTO DA SERICICULTURA EM S. PAULO

O quadro abaixo mostra como a sericicuUura se vem desenvolvendo em nosso

Estado, aumentando consideràvelmente, de ano para ano, o número de amoreiras e a produção, em toneladas, de casulos verdes e de sêda crua.

Ano*

1

1935

'

1939 • 1940

j !

1941

}

1942 1943

} i

' (Estimativa) I 1944 ! (Estimativa) 1

1945

1

Número de Amoreiras

Produção dc

'casulos vc^c|es toneladas

1.500

80.000.000

1.835

50 142 200

. 110.000.000

3.688

3l0

546

722

Fónte: Foreign Commerce Weelcly

ainda na parte brasileira da Amazônia que se nos depara adensamento demo gráfico relativamente maior e onde, tam

?

'h ■

500

.

<

1 •

i

outras nações da América do Sul, isto é, a Colômbia, o Peru e a Bolívia. Mas,

a porção mais privilegiada pertence ao Brasil. Dominamos tôdas as zonas dc

acesso à magnífica planície, inclusive o

bém, se encontram as mais importantes cidades. A esse respeito, podemos or

sorte que se reserva ao desenvolvimen

gulhar-nos de que Manaus e Belém se jam de fato fruto da larga operosidade

to da civilização nessa desmedidamente grande porção do continente colombia

^o nosso povo, cujas atividades constru tivas, na esfera do desenvolvimento eco

no. Amanhã, quando orgânicamente ar ticulada à economia nacional, a Amazô

6.000

enorme estuário do rio Amazonas, E c

O Brasil continua tendo alguns dos

38 45

A Amazônia, como c do conhecimen

plêndidas possibilidades de enriqueci mento e progresso que oferecia ao gê elementos essenciais de sua incipiente economia ligados indissolúvelmente à

32

nos de preciosos produtos da zona tórrida.

cobiça de certas nações, dadas as es

toneladas

486

ra o fornecimento aos mercados exter

to de todos, abrange partes amplas de

sêda crua

413

sólido ponto de apoio para enfrentarmos vitoriosamente a competição mundial pa

eleição duma das matérias primas es tratégicas dc maior valor desta época — a borracha — a Amazônia preencheu, em certa fase da expansão do capitalis mo. mundial, papel de invulgar rele vância, atraindo a atenção, e quiçá a

nero humano.

Produção de

5.889.324 8.900.216 10.315.414 18.776.026 52.840.312

K

socorro médico e dentário, aulas de cor

dernamente aparelhadas e granjas. Foi

ias desajustadas, que passaram a ser um valor positivo, fornecendo braços às

--"nicliSTo econômico"!

rios", onde há alfabelização de adultos,

pela demolição e pelas taxas proibitivas para construção — iam sendo en\iadas

11 Futuro

por

arte culinária, situada na "Vila das Co zinheiras", "Centros Educativos Operá

cia de 9.817 construções novas. Diminuindo o índice de mocambos —

fiara as zonas rurais do Estado as famí-

A Amaz&ni^&lü Pres

siia\es possíveis.

nômico e social da região, têm sido mo tivo para as nossas renascentes esperan

nia poderá transformar-se facilmente na

ças dc que um dia afinal vença a cru

zona agrária nacional por excelência, a

zada civilizadora nacional naquela terra

fornecer ao país as matérias primas e os gêneros de primeira necessidade impres

distante.

cindíveis ao surto material da nação. E,

Panorama dc misérias

no plano continental, sua exploração agrícola poderá constituir para nós um

No entanto, se é de fato empolgante o panorama que a Amazônia é capaz de


'fT,

<mé~

Dicesto Econômico

•32

denciaís. incluindo-se as de iniciativa

particular mas favorecidas_ pelo plano da "Liga", num total de < .582 -casas. Efeitos salutares As usinas de açúcar, contagiadas por

essa política, também foram renovan do os seus parques residenciais, e assim no interior do Estado, já no balanço

qüinqüenal, se poderia acusar a existên

queno "bungalow" nas condições mais E paru que essa revalorização não

sofresse (lucdas, a "Liga" incluiu no seu programa outras obras: escola de

(Da Univcrsi

te e costura, palestras educativas e até representações tcatrai.s e cinema; gru

pos escolares, grandes maternidades mo também

con.slruido o "Abrigo

Cristo

a que foram recolhidos os mendigos e

usinas. Cerca de 7.400 pessoas foram

assim encaminhadas pela "Liga" ao in

o Sr. Agamenon Magalhães essa obra

terior. Logo que a "vila" ficava pron

contando apenas com os recursos do Estado, e de algumas entidades per

pessoas de determinadas profissões que

nambucanas.

ali ficavam agrupadas. O mocambo era

campanha — só comparável à emanci pação dos escravos, tão imensas são as suas conseqüências — com o mesmo vi gor dos dias iniciais.

incontinenti demolido pelas turmas es

pecializadas, e indenizado o seu proprie tário. Êste passava a possuir um pe

O problema numero um da Amazônia continua sendo o do povoamento cin larga escala. Sem para ocfip<7r em caráter permanente, por meio duma coloni

Redentor", instituição de grande vulto senis evacuados dos mocambos. Embora de caráter nacional, iniciou

ta, iam sendo remo\-idas para elas as

Em

1946

continua

zação agrária eficiente, as imensas terras ainda inteiramente vazias, não é lícito

pensar-se a serio em obra de aproveitamento econômico daquela soberba região.

j^Ão há por certo problema de mais aguda atualidade para o Brasil do que o do aproveitamento dessa vastís

essa

sima região equatorial conhecida pelo nomo de Amazônia.

Pátria que já se disse alhures ser de

O DESENVOLVIMENTO DA SERICICULTURA EM S. PAULO

O quadro abaixo mostra como a sericicuUura se vem desenvolvendo em nosso

Estado, aumentando consideràvelmente, de ano para ano, o número de amoreiras e a produção, em toneladas, de casulos verdes e de sêda crua.

Ano*

1

1935

'

1939 • 1940

j !

1941

}

1942 1943

} i

' (Estimativa) I 1944 ! (Estimativa) 1

1945

1

Número de Amoreiras

Produção dc

'casulos vc^c|es toneladas

1.500

80.000.000

1.835

50 142 200

. 110.000.000

3.688

3l0

546

722

Fónte: Foreign Commerce Weelcly

ainda na parte brasileira da Amazônia que se nos depara adensamento demo gráfico relativamente maior e onde, tam

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1 •

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outras nações da América do Sul, isto é, a Colômbia, o Peru e a Bolívia. Mas,

a porção mais privilegiada pertence ao Brasil. Dominamos tôdas as zonas dc

acesso à magnífica planície, inclusive o

bém, se encontram as mais importantes cidades. A esse respeito, podemos or

sorte que se reserva ao desenvolvimen

gulhar-nos de que Manaus e Belém se jam de fato fruto da larga operosidade

to da civilização nessa desmedidamente grande porção do continente colombia

^o nosso povo, cujas atividades constru tivas, na esfera do desenvolvimento eco

no. Amanhã, quando orgânicamente ar ticulada à economia nacional, a Amazô

6.000

enorme estuário do rio Amazonas, E c

O Brasil continua tendo alguns dos

38 45

A Amazônia, como c do conhecimen

plêndidas possibilidades de enriqueci mento e progresso que oferecia ao gê elementos essenciais de sua incipiente economia ligados indissolúvelmente à

32

nos de preciosos produtos da zona tórrida.

cobiça de certas nações, dadas as es

toneladas

486

ra o fornecimento aos mercados exter

to de todos, abrange partes amplas de

sêda crua

413

sólido ponto de apoio para enfrentarmos vitoriosamente a competição mundial pa

eleição duma das matérias primas es tratégicas dc maior valor desta época — a borracha — a Amazônia preencheu, em certa fase da expansão do capitalis mo. mundial, papel de invulgar rele vância, atraindo a atenção, e quiçá a

nero humano.

Produção de

5.889.324 8.900.216 10.315.414 18.776.026 52.840.312

K

socorro médico e dentário, aulas de cor

dernamente aparelhadas e granjas. Foi

ias desajustadas, que passaram a ser um valor positivo, fornecendo braços às

--"nicliSTo econômico"!

rios", onde há alfabelização de adultos,

pela demolição e pelas taxas proibitivas para construção — iam sendo en\iadas

11 Futuro

por

arte culinária, situada na "Vila das Co zinheiras", "Centros Educativos Operá

cia de 9.817 construções novas. Diminuindo o índice de mocambos —

fiara as zonas rurais do Estado as famí-

A Amaz&ni^&lü Pres

siia\es possíveis.

nômico e social da região, têm sido mo tivo para as nossas renascentes esperan

nia poderá transformar-se facilmente na

ças dc que um dia afinal vença a cru

zona agrária nacional por excelência, a

zada civilizadora nacional naquela terra

fornecer ao país as matérias primas e os gêneros de primeira necessidade impres

distante.

cindíveis ao surto material da nação. E,

Panorama dc misérias

no plano continental, sua exploração agrícola poderá constituir para nós um

No entanto, se é de fato empolgante o panorama que a Amazônia é capaz de


Dicksto Econóauco

34

desdobrar ante nossos olhos deslumbra

cunstância, o interior da Amazônia sem

dos, dada a potencialidade de seus imen

pre manteve o homem pràticumcnlc sem

T

Dicbsto Econômico

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tos duma exaustiva luta pela sobrevivên cia. Vive, paradoxalmente, no meio de

pés de melancia o jirimun, algumas ga linhas e porcos e nada mais, tudo en

sos recursos naturais, nem por isso deve

nenhuma solidariedade social, ohrigan-

tanta fartura c num laneinante estado

tregue aos cuidados da mulher e dos

obscurecer-se a magnitude dos formidá

do-o assim, cm extensão e em intensi

de miséria, que lhe destroi todas as for

filhos menores. Em certos casos, po

veis problemas sociais e econômicos que

dade, a remontar à barbárie primitiva,

ças criadoras o sufoca, incxoràvclmenlc

de onde emergiu a civilização.

rém, nem isso se ve.

lhe são imanentes: — povoamento escas

todos os ímpetos de sua personalidade.

ta-se a levantar um miserável "tapirl" à beira dum. lago ignorado e encravado

síssimo, precária organização do traba

Entregue ao puro regime de caça e pes

lho, ínfimo padrão de vida, notória dcficiencia dos serviços de abastecimento

e de assistência sanitária, pauperismo generalizado, etc. A miséria do brasileiro nos sertões da

Amazônia é dessas coisas difíceis de descre\'er-se convenientemente.

Devido às

condições de vida rudimentar que há por todos os pontos da planície, vem o homem conseguindo imperfeitamente subtrair-se à influência deletéria duma natureza ainda selvagem de todo. Por essa razão, .sofre passivamente todas as ações perniciosas das forças telúricas.

Ainda continua impotente para resistir c repelir vitoriosamente tais coações do mundo exterior. Falta-lhe tudo, a co meçar pela união social, cuja ausência o

tem obrigado a seguir um gênero de vida muito pouco diferente do de cer tos animais que o circundam.

Isso, infelizmente, sempre se fez sen tir, desde que a Amazônia começou a ser procurada pelos seus colonizadores, em diferentes épocas. Mas, acentuou-se mais ainda após a depreciação da bor racha, que veio modificar radicalmente a penosa acomodação que se processa

ca, c um ignorado o um desprezado, que

A barraca do caboclo

se sujeita às vicissitudes duma vida pu

A e.scas.sa população da hintcrlàndia

ramente nômade, rcferta de aventuras,

amazônica vive cm estado de grande

que ora o arrasta aos balatais do alto

pobreza, sem muitas ambições nem gran

rio Negro ou aos seringais distantes do

Purus, do Madeira, do javary ou do

des estímulos, cspalliada pela.s margens

sustar todo o processo inicial de colo nização em ampla escala da Amazônia,

acarretando um impressionante fenôme no de estacionamento económico-social,

Branco, e o resto, cpic aparece nos ma

senão mesmo de involução pronunciada.

pas com o título de "cidade" ou "vila . nada mais é do que meros povoados,

O surto da e.vploração da borracha veio

alterar completamente os quadros eco nômicos da vida anterior da região, on

insignificantes núcleos de atividades, sub mersos na estagnação de mar morto, que se mantêm dos próprios recursos natu

de se iniciara certa diversificação das

atividades produtivas. Tanto que outro-

rais apaniiados nas selvas c nos rios e lago.s. Tudo viveu ha bem pouco tenipo absolutamente esquecido pelas admini.strações públicas locais, que só se limi

ra até café a" Amazônia produzia para

seu consumo e dispunha de sobras para

a exportação. Mas, a goma elástica, po larizando do dia para a noite tòdas as

tavam a embelezar Belem e Manaus. Di-

energias locais, transformou-se em preo

sorte que essas "cidades da Amazônia não passam de minúsculos ajuntamentos

r,

de casas e barracas, muitos dos quais

bilitada estrutura orgânica do primeiro

borracha silvestre.

do peixe-boi.

De outra parte, à imaturidade des.sa

cupação quase exclusiva de todos. So se pensava em "cortar seringa". Aban donou-se a agricultura e passou-se a irri-

e o meio, isto é, entre a enferma e de

vida rural precária sempre faltou a tu tela oficial indispensável que permitisse

A derrocada econômica da borracha

tação, instalada nos rincões malaios, veio

Acre, ora ò conduz às fazendas do Au-

gundo.

Conseqüências da queda da borracha

corrência comercial da borracha de plan

"paranás" e "furos", que retalham ein todos os sentidos a geografia da grande mesopotâmia. Excetuem-se Belém, San tarém, Alenqucr, Óbidos, Parintins, Itacoatiara, Manaus, Porto Velho e Rio

e a temerosa brutalidade física do se

na mata espessa, onde vive sem confòrto e sem ambições.

silvestre, que se deixou vencer pela con

o ribanceiras dos numerosos rios, lagos,

têm desaparecido aos poucos, no proces so de lenta agonia que Ibes impos o abandono a que ficaram expostos apôs a calamitosa derrocada comercial dn

va, sabe Deus como!, entre o indivíduo

O caboclo limi

portar tudo o que e indispensável a ali taz, ou aos festejos ruidosos da época de São João, ou. às pescarias do pirarucu e

Fora dessas insignificantes aglomera

Desconhece ou detesta os hábitos de

ções de gente, não há cooperação f esforços, nem tão pouco uniformidade do aspirações. E c um espetáculo lite

\;da sedentária, que o prendam à terra, onde passe a trabalhar e retirar o sus

mentação do homem. É bem verdade que os nossos gover

nos têm procurado ultimamente reagir contra esses fatores,negativos de retar damento do progresso da Amazônia. E

a Segunda Guerra Mundial, trazendonos

responsabilidades

internacionais,

tento cotidiano. Tem sua moradia num

condensadas nos "Acordos de Waslúng-

ponto qualquer,' mas passa a mor parte

ton", que visaram primordialmente o

ao desbravador da Amazônia adquirir

ralmente compungente o visitar-se a bar raca do caboclo da Amazônia - o protó

certas aptidões materiais e novo desen

tipo do homem que se conforma com a

volvimento psíquico, coisas que na rea lidade são absolutamente indispensáveis à eficiente conquista de qualquer am

severidade do estado de coisas que o cir

nas pescarias ou na tiragem da madei

cunda e o. abandona a si próprio, a es

pôr, em funcionamento uns tantos planos

ra de lei.

tampar vivazmente, também, na fisio

iniciais de ação rejuvenescedora, que se

pana de palha há, quando multo, uma

concretizaram em organizações tais co

biente. Por fôrça: dessa gravíssima cir

nomia e nas atitudes, os violentos efei

roça de mandioca e de milho, alguns

mo o Instituto Agronômico do Norte, o

._ -.

L»-..

do tempo bem longe daí, nos "fabricos de castanha", nos "cortes" da seringa,

À

Em tomo de sua tosca chou-

aumento da exploração da borracha na tiva, deu-nos também a oportunidade de


Dicksto Econóauco

34

desdobrar ante nossos olhos deslumbra

cunstância, o interior da Amazônia sem

dos, dada a potencialidade de seus imen

pre manteve o homem pràticumcnlc sem

T

Dicbsto Econômico

35

tos duma exaustiva luta pela sobrevivên cia. Vive, paradoxalmente, no meio de

pés de melancia o jirimun, algumas ga linhas e porcos e nada mais, tudo en

sos recursos naturais, nem por isso deve

nenhuma solidariedade social, ohrigan-

tanta fartura c num laneinante estado

tregue aos cuidados da mulher e dos

obscurecer-se a magnitude dos formidá

do-o assim, cm extensão e em intensi

de miséria, que lhe destroi todas as for

filhos menores. Em certos casos, po

veis problemas sociais e econômicos que

dade, a remontar à barbárie primitiva,

ças criadoras o sufoca, incxoràvclmenlc

de onde emergiu a civilização.

rém, nem isso se ve.

lhe são imanentes: — povoamento escas

todos os ímpetos de sua personalidade.

ta-se a levantar um miserável "tapirl" à beira dum. lago ignorado e encravado

síssimo, precária organização do traba

Entregue ao puro regime de caça e pes

lho, ínfimo padrão de vida, notória dcficiencia dos serviços de abastecimento

e de assistência sanitária, pauperismo generalizado, etc. A miséria do brasileiro nos sertões da

Amazônia é dessas coisas difíceis de descre\'er-se convenientemente.

Devido às

condições de vida rudimentar que há por todos os pontos da planície, vem o homem conseguindo imperfeitamente subtrair-se à influência deletéria duma natureza ainda selvagem de todo. Por essa razão, .sofre passivamente todas as ações perniciosas das forças telúricas.

Ainda continua impotente para resistir c repelir vitoriosamente tais coações do mundo exterior. Falta-lhe tudo, a co meçar pela união social, cuja ausência o

tem obrigado a seguir um gênero de vida muito pouco diferente do de cer tos animais que o circundam.

Isso, infelizmente, sempre se fez sen tir, desde que a Amazônia começou a ser procurada pelos seus colonizadores, em diferentes épocas. Mas, acentuou-se mais ainda após a depreciação da bor racha, que veio modificar radicalmente a penosa acomodação que se processa

ca, c um ignorado o um desprezado, que

A barraca do caboclo

se sujeita às vicissitudes duma vida pu

A e.scas.sa população da hintcrlàndia

ramente nômade, rcferta de aventuras,

amazônica vive cm estado de grande

que ora o arrasta aos balatais do alto

pobreza, sem muitas ambições nem gran

rio Negro ou aos seringais distantes do

Purus, do Madeira, do javary ou do

des estímulos, cspalliada pela.s margens

sustar todo o processo inicial de colo nização em ampla escala da Amazônia,

acarretando um impressionante fenôme no de estacionamento económico-social,

Branco, e o resto, cpic aparece nos ma

senão mesmo de involução pronunciada.

pas com o título de "cidade" ou "vila . nada mais é do que meros povoados,

O surto da e.vploração da borracha veio

alterar completamente os quadros eco nômicos da vida anterior da região, on

insignificantes núcleos de atividades, sub mersos na estagnação de mar morto, que se mantêm dos próprios recursos natu

de se iniciara certa diversificação das

atividades produtivas. Tanto que outro-

rais apaniiados nas selvas c nos rios e lago.s. Tudo viveu ha bem pouco tenipo absolutamente esquecido pelas admini.strações públicas locais, que só se limi

ra até café a" Amazônia produzia para

seu consumo e dispunha de sobras para

a exportação. Mas, a goma elástica, po larizando do dia para a noite tòdas as

tavam a embelezar Belem e Manaus. Di-

energias locais, transformou-se em preo

sorte que essas "cidades da Amazônia não passam de minúsculos ajuntamentos

r,

de casas e barracas, muitos dos quais

bilitada estrutura orgânica do primeiro

borracha silvestre.

do peixe-boi.

De outra parte, à imaturidade des.sa

cupação quase exclusiva de todos. So se pensava em "cortar seringa". Aban donou-se a agricultura e passou-se a irri-

e o meio, isto é, entre a enferma e de

vida rural precária sempre faltou a tu tela oficial indispensável que permitisse

A derrocada econômica da borracha

tação, instalada nos rincões malaios, veio

Acre, ora ò conduz às fazendas do Au-

gundo.

Conseqüências da queda da borracha

corrência comercial da borracha de plan

"paranás" e "furos", que retalham ein todos os sentidos a geografia da grande mesopotâmia. Excetuem-se Belém, San tarém, Alenqucr, Óbidos, Parintins, Itacoatiara, Manaus, Porto Velho e Rio

e a temerosa brutalidade física do se

na mata espessa, onde vive sem confòrto e sem ambições.

silvestre, que se deixou vencer pela con

o ribanceiras dos numerosos rios, lagos,

têm desaparecido aos poucos, no proces so de lenta agonia que Ibes impos o abandono a que ficaram expostos apôs a calamitosa derrocada comercial dn

va, sabe Deus como!, entre o indivíduo

O caboclo limi

portar tudo o que e indispensável a ali taz, ou aos festejos ruidosos da época de São João, ou. às pescarias do pirarucu e

Fora dessas insignificantes aglomera

Desconhece ou detesta os hábitos de

ções de gente, não há cooperação f esforços, nem tão pouco uniformidade do aspirações. E c um espetáculo lite

\;da sedentária, que o prendam à terra, onde passe a trabalhar e retirar o sus

mentação do homem. É bem verdade que os nossos gover

nos têm procurado ultimamente reagir contra esses fatores,negativos de retar damento do progresso da Amazônia. E

a Segunda Guerra Mundial, trazendonos

responsabilidades

internacionais,

tento cotidiano. Tem sua moradia num

condensadas nos "Acordos de Waslúng-

ponto qualquer,' mas passa a mor parte

ton", que visaram primordialmente o

ao desbravador da Amazônia adquirir

ralmente compungente o visitar-se a bar raca do caboclo da Amazônia - o protó

certas aptidões materiais e novo desen

tipo do homem que se conforma com a

volvimento psíquico, coisas que na rea lidade são absolutamente indispensáveis à eficiente conquista de qualquer am

severidade do estado de coisas que o cir

nas pescarias ou na tiragem da madei

cunda e o. abandona a si próprio, a es

pôr, em funcionamento uns tantos planos

ra de lei.

tampar vivazmente, também, na fisio

iniciais de ação rejuvenescedora, que se

pana de palha há, quando multo, uma

concretizaram em organizações tais co

biente. Por fôrça: dessa gravíssima cir

nomia e nas atitudes, os violentos efei

roça de mandioca e de milho, alguns

mo o Instituto Agronômico do Norte, o

._ -.

L»-..

do tempo bem longe daí, nos "fabricos de castanha", nos "cortes" da seringa,

À

Em tomo de sua tosca chou-

aumento da exploração da borracha na tiva, deu-nos também a oportunidade de


Dicesto Econóauco

36

Banco de Crédito da Borracha, a Su

consumo doméslico, caso qmãramos le

perintendência do Abastecimento do Va

var avante a tarefa de incrementar a

le Amazônico, o Serviço Especial de Mo

cultura da ri(|ucza básica da Amazônia

bilização de Trabalhadores e o Serviço

— a borracha.

de Navegação da Amazônia c de Admi nistração do Pôrto do Pará.

Deixamos escapar a es

plêndida oportunidade mie nos fôra ofe recida pelo niido.so ciclo do "ouro ne gro". À fartura d(í recursos orç-;imc:i-

Produção para o cotiíiimo interno Por meio dessas instituições oficiais c

, que se tem procurado incentivar a magna obra de valorização econômica do Vaie do Amazonas.

Mas, como anda tudo

em plena fase preparatória e há, de ou tra parte, muitas falhas no funciona

mento dessa engrenagem toda, é pre maturo por enquanto pretender-se vati-

cinar qualquer coisa a respeito dos re sultados que eventualmente se venham

a colher. Há, ainda, a grave circuns tância de que o futuro da borracha na

tural é muito incerto, dado que sSo transparentes os progressos técnicos o

econômicos verificados hoje em dia no campo da borracha sintética. O caso da

Concessão Ford, ora adquirida pelo go verno federal pela ridícula soma de cin co milhões de cruzeiros, quando ali se aplicaram algumas centenas de milhões de cruzeiros, é coisa que dá muito o que pensar...

Seja como for, a verdade é que em matéria social e econômica não se pode improvisar, mormente no ca.so em que

sobram percalços de toda natureza, co mo se passa com a Amazônia. Em nos.sa

opinião, a garantia do futuro dessa gran

tários c à solidez do crédito (jue os

governos do Amazonas e Pará dc.sfrutaram cm corta época nos ])rincipais mercados financeiros internacionais, nao

correspondeu nunca o bom senso duma política do aparclhamcnto técnico e clc fomento agrícola da então ])rósiícra in dústria extrativa da valiosa goma. Isso,

aliás*, já tem sido alvo das mais acerbas objurgatórias da parlo dc quantos tem estudado os problemas da Amazônia. Valha-nos ao menos a dura experiência

que colhemos, (|iiando .sobreveio a rui-

nosa competição da borracha asiática, que se passou a obter por melo de pro cessos racionais dc exploração agrícola intensiva.

ao

consumo

interno.

Seria, a nosso ver, a industrialização da

matéria prima nacional o línico expe diente para salvar-se a economia ama zônica.

É doloroso que hoje em dia só se

pos.sa contar com aS possibilidades do

habitação sobre uma jangada dc gran

economia puramente extratixa daquilo

ferência uo açacu, madeira que não en charca nem uptidrece .senão depois de muitos anos. Em segundo lugar vem o cedro para igual fim. O "flutuante"

abundância: borracha, castanha, pau-rosa, piassaba, balata, madeiras, guaraná, couros e peles, óleos vegetis, pirarucu,

c coberto de palha on telhas de zinco.

etc.

Muitos dôles há cpie, além do pavimen to ao rés dágua, têm mais um sótão para dormitório. Há "flutuantes" que, além de serem moradia, casa de negócio, etc., dispõem também duma pequena fábrica

a do povoamento sistemático das zonas

remos o marco inicial da grande obra

mércio qualquer. Tudo efêmero, por tanto. Desaparecendo, nada ficou á fa

ce da terra que testemunhe o labor pro fícuo do homem.

Problema n° 1

do o do povoamento em larga escala.

manente, por meio duma colonização agrária eficiente, as imensas terras ain

por tôda a parte estendeu-se o manto da miséria, provocando ao mesmo tem po um refluxo de povoamento na imen sa planície. Quem ja teve a oportu nidade de fazer a belíssima viagem dc avião, partindo de Beleiii e indo ate Rio Branco, capital do Território do Acre, é

da inteiramente vazias, não é lícito pensar-sc a sério em obra de aproveita mento econômico daquela soberba re gião.

Basta que se atente para o fato

brasileira ainda por realizar-se na pla nície amazônica. Clima caluniado

Isso é perfeitamente exeqüível, por

que o clima não é ali tão letal ao ho mem quanto se tem propalado com grande injustiça. Não se confunda uma coisa com outra, ou seja, não se pre

tenda justificar o rumoroso fracasso de nossa ação desorganizada na Amazônia condenando o. meio como inteiramente

inapropriado à vida humana. Se vidas têm sido ceifadas ali aos milhares, não

nos esqueçamos de que a obra de po

de que, para a nossa chamada região

voamento da Amazônia nunca foi en cetada cin moldes aconselháveis. Quem

fisiográfica NORTE (abrangendo os Es

se afundava pelas brenlias daquelas ma

tados do Amazonas e Pará e os Terri

tas e rios desconhecidos, fazia-o contan

tórios do Acre, Rio Branco, Amapá e

Guaporé), há uma superfície computada em cerca de 3.556.831 km2. A esti

mativa oficial da população presente em

1." de janeiro de 1944 dava apenas a

do única e e.xclusivamente com sua ca

pacidade pessoal de resistência ao pro cesso de adaptação que desde logo se impunha ao ádvena. Assistência médico-hospitalar foi coisa que nunca exis

cifra de 1.591.000 habitantes. Ora,

tiu no interior da Amazônia.

isso represeiita a densidade de 0,45 ha

a isso o baixo índice de instrução da

bitante por quilômetro quadrado!... Ante a realidade dêsse índice, che

menos por aquelas paragens ignotas. E

ga-se à conclusão de que a Amazônia

êsso "flutuante" nada mais é do que a moradia do homem sobre as águas. A

futuro".

flagrante desigualdade em que se vê o

etapas, sendo que a primeira delas .será

nesse "flutuante" que vive o homem

decadência econômica da Amazônia. E

lança mão para dcmorar-se o quanto

A tarefa do desenvolvimento econô

mico regional há de ser enfrentada por

anos a fio, explorando um ramo de co

a moagem da cana, alambique, etc. É

ra Mundial, acentuara-sc rapidamente a

E um dos sinais disso é fornecido pelo "flutuante", original recurso de que se

que a natureza oferece com relativa

onde. se possa desen\'olver um progra ma de fomento metódico da agricultura. Com o povoamento, amparado por obras de engenharia sanitária adequadas, te

de cachaça, tendo uma engenhoca para

Sem gente para ocupar em caráter per

compacta, que se desdobra em horizon tes inabarcávcis. Pouca coisa Iia que represente rudicação do homem à terra.

tado com os resultados incertos duma

des toros de madeira leve. Dá-se pre

fá antes de estalar a Primcirri Guer

nua ostentando. É tudo uma matéria

nos resta o recurso duma produção na

amazônico? Por enquanto, só temos con

número um da Amazônia continua sen

de certas fibras, como a juta. Mas, ante as perspectivas da produção internacio cional destinada

de aproveitamento do portentoso vale

gigantesca, aconsellia-o a construir sua

O "flutuante"

capaz de fazer idéia fiel do imenso vácuo de po\'oainenlo que a Amazônia conti

37

indivíduo, cm sua luta contra a mata

fustamente por isso é que o problema

de região repousa na prosperidade da cultura da seringueira, da castanheira e nal de borracha natural e sintética, só

Dicesto Econômico

é, de fato, apenas "uma reserva para o Onde, realmente, encontrar os

recursos materiais exigidos para a obra

Adite-se

maioria dos "brabos" que perlongavam cesso de adaptação que desde logo se vê que a coisa teria que se passar como

de fato se passou sempre, isto é, o d^ \'assamento e a colonização da Amazô

nia representaram um grande drama pa-


Dicesto Econóauco

36

Banco de Crédito da Borracha, a Su

consumo doméslico, caso qmãramos le

perintendência do Abastecimento do Va

var avante a tarefa de incrementar a

le Amazônico, o Serviço Especial de Mo

cultura da ri(|ucza básica da Amazônia

bilização de Trabalhadores e o Serviço

— a borracha.

de Navegação da Amazônia c de Admi nistração do Pôrto do Pará.

Deixamos escapar a es

plêndida oportunidade mie nos fôra ofe recida pelo niido.so ciclo do "ouro ne gro". À fartura d(í recursos orç-;imc:i-

Produção para o cotiíiimo interno Por meio dessas instituições oficiais c

, que se tem procurado incentivar a magna obra de valorização econômica do Vaie do Amazonas.

Mas, como anda tudo

em plena fase preparatória e há, de ou tra parte, muitas falhas no funciona

mento dessa engrenagem toda, é pre maturo por enquanto pretender-se vati-

cinar qualquer coisa a respeito dos re sultados que eventualmente se venham

a colher. Há, ainda, a grave circuns tância de que o futuro da borracha na

tural é muito incerto, dado que sSo transparentes os progressos técnicos o

econômicos verificados hoje em dia no campo da borracha sintética. O caso da

Concessão Ford, ora adquirida pelo go verno federal pela ridícula soma de cin co milhões de cruzeiros, quando ali se aplicaram algumas centenas de milhões de cruzeiros, é coisa que dá muito o que pensar...

Seja como for, a verdade é que em matéria social e econômica não se pode improvisar, mormente no ca.so em que

sobram percalços de toda natureza, co mo se passa com a Amazônia. Em nos.sa

opinião, a garantia do futuro dessa gran

tários c à solidez do crédito (jue os

governos do Amazonas e Pará dc.sfrutaram cm corta época nos ])rincipais mercados financeiros internacionais, nao

correspondeu nunca o bom senso duma política do aparclhamcnto técnico e clc fomento agrícola da então ])rósiícra in dústria extrativa da valiosa goma. Isso,

aliás*, já tem sido alvo das mais acerbas objurgatórias da parlo dc quantos tem estudado os problemas da Amazônia. Valha-nos ao menos a dura experiência

que colhemos, (|iiando .sobreveio a rui-

nosa competição da borracha asiática, que se passou a obter por melo de pro cessos racionais dc exploração agrícola intensiva.

ao

consumo

interno.

Seria, a nosso ver, a industrialização da

matéria prima nacional o línico expe diente para salvar-se a economia ama zônica.

É doloroso que hoje em dia só se

pos.sa contar com aS possibilidades do

habitação sobre uma jangada dc gran

economia puramente extratixa daquilo

ferência uo açacu, madeira que não en charca nem uptidrece .senão depois de muitos anos. Em segundo lugar vem o cedro para igual fim. O "flutuante"

abundância: borracha, castanha, pau-rosa, piassaba, balata, madeiras, guaraná, couros e peles, óleos vegetis, pirarucu,

c coberto de palha on telhas de zinco.

etc.

Muitos dôles há cpie, além do pavimen to ao rés dágua, têm mais um sótão para dormitório. Há "flutuantes" que, além de serem moradia, casa de negócio, etc., dispõem também duma pequena fábrica

a do povoamento sistemático das zonas

remos o marco inicial da grande obra

mércio qualquer. Tudo efêmero, por tanto. Desaparecendo, nada ficou á fa

ce da terra que testemunhe o labor pro fícuo do homem.

Problema n° 1

do o do povoamento em larga escala.

manente, por meio duma colonização agrária eficiente, as imensas terras ain

por tôda a parte estendeu-se o manto da miséria, provocando ao mesmo tem po um refluxo de povoamento na imen sa planície. Quem ja teve a oportu nidade de fazer a belíssima viagem dc avião, partindo de Beleiii e indo ate Rio Branco, capital do Território do Acre, é

da inteiramente vazias, não é lícito pensar-sc a sério em obra de aproveita mento econômico daquela soberba re gião.

Basta que se atente para o fato

brasileira ainda por realizar-se na pla nície amazônica. Clima caluniado

Isso é perfeitamente exeqüível, por

que o clima não é ali tão letal ao ho mem quanto se tem propalado com grande injustiça. Não se confunda uma coisa com outra, ou seja, não se pre

tenda justificar o rumoroso fracasso de nossa ação desorganizada na Amazônia condenando o. meio como inteiramente

inapropriado à vida humana. Se vidas têm sido ceifadas ali aos milhares, não

nos esqueçamos de que a obra de po

de que, para a nossa chamada região

voamento da Amazônia nunca foi en cetada cin moldes aconselháveis. Quem

fisiográfica NORTE (abrangendo os Es

se afundava pelas brenlias daquelas ma

tados do Amazonas e Pará e os Terri

tas e rios desconhecidos, fazia-o contan

tórios do Acre, Rio Branco, Amapá e

Guaporé), há uma superfície computada em cerca de 3.556.831 km2. A esti

mativa oficial da população presente em

1." de janeiro de 1944 dava apenas a

do única e e.xclusivamente com sua ca

pacidade pessoal de resistência ao pro cesso de adaptação que desde logo se impunha ao ádvena. Assistência médico-hospitalar foi coisa que nunca exis

cifra de 1.591.000 habitantes. Ora,

tiu no interior da Amazônia.

isso represeiita a densidade de 0,45 ha

a isso o baixo índice de instrução da

bitante por quilômetro quadrado!... Ante a realidade dêsse índice, che

menos por aquelas paragens ignotas. E

ga-se à conclusão de que a Amazônia

êsso "flutuante" nada mais é do que a moradia do homem sobre as águas. A

futuro".

flagrante desigualdade em que se vê o

etapas, sendo que a primeira delas .será

nesse "flutuante" que vive o homem

decadência econômica da Amazônia. E

lança mão para dcmorar-se o quanto

A tarefa do desenvolvimento econô

mico regional há de ser enfrentada por

anos a fio, explorando um ramo de co

a moagem da cana, alambique, etc. É

ra Mundial, acentuara-sc rapidamente a

E um dos sinais disso é fornecido pelo "flutuante", original recurso de que se

que a natureza oferece com relativa

onde. se possa desen\'olver um progra ma de fomento metódico da agricultura. Com o povoamento, amparado por obras de engenharia sanitária adequadas, te

de cachaça, tendo uma engenhoca para

Sem gente para ocupar em caráter per

compacta, que se desdobra em horizon tes inabarcávcis. Pouca coisa Iia que represente rudicação do homem à terra.

tado com os resultados incertos duma

des toros de madeira leve. Dá-se pre

fá antes de estalar a Primcirri Guer

nua ostentando. É tudo uma matéria

nos resta o recurso duma produção na

amazônico? Por enquanto, só temos con

número um da Amazônia continua sen

de certas fibras, como a juta. Mas, ante as perspectivas da produção internacio cional destinada

de aproveitamento do portentoso vale

gigantesca, aconsellia-o a construir sua

O "flutuante"

capaz de fazer idéia fiel do imenso vácuo de po\'oainenlo que a Amazônia conti

37

indivíduo, cm sua luta contra a mata

fustamente por isso é que o problema

de região repousa na prosperidade da cultura da seringueira, da castanheira e nal de borracha natural e sintética, só

Dicesto Econômico

é, de fato, apenas "uma reserva para o Onde, realmente, encontrar os

recursos materiais exigidos para a obra

Adite-se

maioria dos "brabos" que perlongavam cesso de adaptação que desde logo se vê que a coisa teria que se passar como

de fato se passou sempre, isto é, o d^ \'assamento e a colonização da Amazô

nia representaram um grande drama pa-


Digesto Econômico

38

ra a nossa raça. A sezão e o béri-béri

mento interno é que serão capazes de

destroçaram caravanas inteiras de nor destinos, emudecendo-as para sempre nos

apoiarem essa obra de expansão d.i

chavascais e marnéis dos seringais na

na o arsenal de nossa.s matérias primas

tivos.

Nosso idealismo enxerga a restaura

ção da prosperidade amazônica

Amazônia. É que dita região se tor

mais importantes, dada a multiplicidade

por Antônio Osmau Gomes

de seus recursos naturais. No dia em f|ue o progresso

(Secretário da Associação Comercial da Bahia)

ní\-ei.s mais elevados

ração econômica com regiões

de seu desenvolrimcnto, soará tam

Cremos

bém a grande hora

demais

brasileiras.

(.ESPECIAI. PARA O

"dicesto econômico")

brasileiro atingir os

atrav é s

duma sadia coope as

A IMIGRAÇÃO ESTRANGEIRA NO BRASIL

que só mesmo nos

de redenção econô

sas fôrças de cresci

mica da Amazônia-

A

verdadeira fusão dos imi^rados no naís — observa o A. — depende tnuito do meio

\ que âles vivam e trabauicm, isto e, do espírito ptthUco secuiulando a ação admi nistrativa, sem prevenções nem intolcrâncias de certo "nacionalismo" que anda a querer descobrir em todo esiratigeiro que vem para o Brasil antes tun explorador do que um colaborador betn intencioimdo para o nosso progresso econômico.

em

:5;*;i; i\: t\: ;ís MOVIMENTO MARÍTIMO DO PÔRTO DE SANTOS

ji; ^ ;i; -j: .i-

tese, a imigração estrangeira no

Publicamos abaixo um quadro da secção de estatística do "Digesto Econô mico" mostrando o movimento marttÍ77io do porto de Santos em dois períodos des contínuos, mas paralelos: janeiro a novembro de 1944 e janeiro a novembro de 1945. Embora nesses dados se verifique a ausência do i7tôs de dezembro dc 1944 para ligar as duas fases estudadas, o material coligido já basta para fixar O evolução do maior porto paulista no que diz respeito às entradas de embarcações por bandeiras e à toneíagem de registo.

Brasil não constitui apenas um pro blema, porém uma série de problemas

}t: -j; ^

^ -is

vantagem, no exemplo norte-americano. Sob a direção do seu "Comissariado Ge ral de Imigração", pode-se dizer que os

correlativos. São, entretanto, problemas

Estados Unidos estabeleceram uma au

delicados, de ordem tanto nacional co

têntica alfândega de homens.

mo internacional, que terão de ser estu

do exame a que se submetiam antes do

Apesar

dados e postos nos seus devidos termos,

embarque, sob o controle de especiali

dc modo a não suscitarem preconceitos

zados agentes consulares americanos,

apesar da responsabilidade pecuniiíria imposta às companhias de imigração e A seleção das raças, por exemplo, é aos transportadores, muitos emigrados, um desses problemas delicadíssimos, que ao chegarem ao porto, onde eram de não pode absolutamente ser desestima- novo rigorosamente examinados, xãam-se rejeitados e tinham que voltar, sem re do, como de segunda ordem. Neces

de qualquer natureza, em geral preju diciais aos interesses comuns.

%•

19 4 5

19 4 4

+ ou — Bandeiras

toneladas

toneladas

%

em 1945

sitando, como necessitamos do braço es trangeiro, para o nosso desenvolvimento

'/o ffiLre u

Estrangeiras: Argentina. . . .

lulnl rsIroiiQ.

" Cabotagem

146.070 101.046 136.271 524.818 60.182 71.910 141.867 1.200.164 959.202 747.404

" Longo curso Total geral .

211.798 2.159.366

Espanhola . . . Inglesa NortoAmericana

Panamense . . , Sueca Outras

Estrangeiras-total Brasileira-total

(1) 0 (2) — SÔbre total geral.

— 13,6

126.189 67.426 246.062

8,4 4,5 16,4

+ 80,5

557.960

37,2

+

80.030 160.659 260.655 1.498.981 950.928 750.124 200.804

5,3 10,8

-t- 33,0

2.449.909

17,4

/ 61,2

— 33,3 6,3

+134,4

+ 83,7 + 24,9

^ 88,8

9,9

(3,.j ,71.0

+

0,3

1-29,0 100,0

5,2

+ 13,5

(3) e (4) — Sôbre total Brasil.

Fonte: Serviço de Estat. Econômica e Financeira do Mínist. da Fazenda.

missão nem agravo, para o navio que

os conduzira.

Também de importância capital é o problema da assimilação. Como assi tas, indistintamente, a todos os povos, milar os imigrados? Antes de tudo pro videnciando a sua localização, coni os sem levarmos, de princípio, em boa con

econômico, não será por isso, entretanto,

- que haveremos de abrir as nossas por

ta, a questão étnica de tendências e afi

imprescindíveis requisitos de conforto

nidades raciais.

e com as garantias de direito, no tra

Assim é que devere

quais as correntes imigratórias que me

balha, que "lhes dêem estímulo e, ao mesmo tempo, confiança para se fixa

lhor poderão adaptar-se ao nosso meio

rem à terra. Há de ser ainda no exem

mos considerar, antes de mais nada, o mais facilmente assimiláveis, a fim de

não se tornarem, mais tarde, um perigo de expansão imperialista, como agentes políticos de seus países de origem. Outro problema, não menos impor tante, é o da seleção individual.

Nesse

particular poderíamos inspirar-nos, com

plo norte-americano que teremos de

inspirar-nos nesse caso. Ali, em virtu

de do conforto e das garantias de cida

dão que se outorgam aos imigrados, êstes se tornam, em pouco tempo, mais

americanos do que muitos dos próprios filhos da terra. A prova disso tivemos


Digesto Econômico

38

ra a nossa raça. A sezão e o béri-béri

mento interno é que serão capazes de

destroçaram caravanas inteiras de nor destinos, emudecendo-as para sempre nos

apoiarem essa obra de expansão d.i

chavascais e marnéis dos seringais na

na o arsenal de nossa.s matérias primas

tivos.

Nosso idealismo enxerga a restaura

ção da prosperidade amazônica

Amazônia. É que dita região se tor

mais importantes, dada a multiplicidade

por Antônio Osmau Gomes

de seus recursos naturais. No dia em f|ue o progresso

(Secretário da Associação Comercial da Bahia)

ní\-ei.s mais elevados

ração econômica com regiões

de seu desenvolrimcnto, soará tam

Cremos

bém a grande hora

demais

brasileiras.

(.ESPECIAI. PARA O

"dicesto econômico")

brasileiro atingir os

atrav é s

duma sadia coope as

A IMIGRAÇÃO ESTRANGEIRA NO BRASIL

que só mesmo nos

de redenção econô

sas fôrças de cresci

mica da Amazônia-

A

verdadeira fusão dos imi^rados no naís — observa o A. — depende tnuito do meio

\ que âles vivam e trabauicm, isto e, do espírito ptthUco secuiulando a ação admi nistrativa, sem prevenções nem intolcrâncias de certo "nacionalismo" que anda a querer descobrir em todo esiratigeiro que vem para o Brasil antes tun explorador do que um colaborador betn intencioimdo para o nosso progresso econômico.

em

:5;*;i; i\: t\: ;ís MOVIMENTO MARÍTIMO DO PÔRTO DE SANTOS

ji; ^ ;i; -j: .i-

tese, a imigração estrangeira no

Publicamos abaixo um quadro da secção de estatística do "Digesto Econô mico" mostrando o movimento marttÍ77io do porto de Santos em dois períodos des contínuos, mas paralelos: janeiro a novembro de 1944 e janeiro a novembro de 1945. Embora nesses dados se verifique a ausência do i7tôs de dezembro dc 1944 para ligar as duas fases estudadas, o material coligido já basta para fixar O evolução do maior porto paulista no que diz respeito às entradas de embarcações por bandeiras e à toneíagem de registo.

Brasil não constitui apenas um pro blema, porém uma série de problemas

}t: -j; ^

^ -is

vantagem, no exemplo norte-americano. Sob a direção do seu "Comissariado Ge ral de Imigração", pode-se dizer que os

correlativos. São, entretanto, problemas

Estados Unidos estabeleceram uma au

delicados, de ordem tanto nacional co

têntica alfândega de homens.

mo internacional, que terão de ser estu

do exame a que se submetiam antes do

Apesar

dados e postos nos seus devidos termos,

embarque, sob o controle de especiali

dc modo a não suscitarem preconceitos

zados agentes consulares americanos,

apesar da responsabilidade pecuniiíria imposta às companhias de imigração e A seleção das raças, por exemplo, é aos transportadores, muitos emigrados, um desses problemas delicadíssimos, que ao chegarem ao porto, onde eram de não pode absolutamente ser desestima- novo rigorosamente examinados, xãam-se rejeitados e tinham que voltar, sem re do, como de segunda ordem. Neces

de qualquer natureza, em geral preju diciais aos interesses comuns.

%•

19 4 5

19 4 4

+ ou — Bandeiras

toneladas

toneladas

%

em 1945

sitando, como necessitamos do braço es trangeiro, para o nosso desenvolvimento

'/o ffiLre u

Estrangeiras: Argentina. . . .

lulnl rsIroiiQ.

" Cabotagem

146.070 101.046 136.271 524.818 60.182 71.910 141.867 1.200.164 959.202 747.404

" Longo curso Total geral .

211.798 2.159.366

Espanhola . . . Inglesa NortoAmericana

Panamense . . , Sueca Outras

Estrangeiras-total Brasileira-total

(1) 0 (2) — SÔbre total geral.

— 13,6

126.189 67.426 246.062

8,4 4,5 16,4

+ 80,5

557.960

37,2

+

80.030 160.659 260.655 1.498.981 950.928 750.124 200.804

5,3 10,8

-t- 33,0

2.449.909

17,4

/ 61,2

— 33,3 6,3

+134,4

+ 83,7 + 24,9

^ 88,8

9,9

(3,.j ,71.0

+

0,3

1-29,0 100,0

5,2

+ 13,5

(3) e (4) — Sôbre total Brasil.

Fonte: Serviço de Estat. Econômica e Financeira do Mínist. da Fazenda.

missão nem agravo, para o navio que

os conduzira.

Também de importância capital é o problema da assimilação. Como assi tas, indistintamente, a todos os povos, milar os imigrados? Antes de tudo pro videnciando a sua localização, coni os sem levarmos, de princípio, em boa con

econômico, não será por isso, entretanto,

- que haveremos de abrir as nossas por

ta, a questão étnica de tendências e afi

imprescindíveis requisitos de conforto

nidades raciais.

e com as garantias de direito, no tra

Assim é que devere

quais as correntes imigratórias que me

balha, que "lhes dêem estímulo e, ao mesmo tempo, confiança para se fixa

lhor poderão adaptar-se ao nosso meio

rem à terra. Há de ser ainda no exem

mos considerar, antes de mais nada, o mais facilmente assimiláveis, a fim de

não se tornarem, mais tarde, um perigo de expansão imperialista, como agentes políticos de seus países de origem. Outro problema, não menos impor tante, é o da seleção individual.

Nesse

particular poderíamos inspirar-nos, com

plo norte-americano que teremos de

inspirar-nos nesse caso. Ali, em virtu

de do conforto e das garantias de cida

dão que se outorgam aos imigrados, êstes se tornam, em pouco tempo, mais

americanos do que muitos dos próprios filhos da terra. A prova disso tivemos


Digesto EcoNÓ^^co

40

poderosa máquina bélica movimentada

^ucrr^, c^uíindo xnmos â suq

reito de legítima defesa contra êste gran de mal que nos humilha c empobrece —

no mundo inteiro por homens, nascidos

o analfabetismo.

\\Sl POLÍTICA DO BRASIL

Como era natural, tais

fora do território americano, mas que

e.scolas resultaram na formação de gru

para lá se transferiram, um dia, como

pos coloniais cxtra-nacionais, perigosos,

por Vinícius da Veiga

imigrantes e no momento preciso toma

portanto, à consistência de nossa uni

ram das armas para defenderem com

dade nacional e de nossa própria sobe rania, tudo exclusivamente por negligên

(especial para o "dioesto econômico")

bravura a sua pátria adotiva.

Diz-se

até que, quando se pergunta a uin des ses "americanos" onde nasceu, êle não

responde que é filho dessa ou daquela nação, porém responde, com tôda a ên fase, que é americano, o que confirma

plenamente a sabedoria do velho afo rismo latino: ubí hene, ibi patria. En

cia e incompreensão dos nossos gover nos, obstinados ainda hoje em não da

antigos autores, sociólogos, filóso Dos fos ou políticos, herdamos a firme

Iniciando unia série de artigos sâhre pro

rem à escola e ao mestre-escola o deri-

convicção de que os governos são ne

nistratica, o A., no presente artigo, é

do valor.

Hoje em dia não é para serem des prezadas as tendências políticas dos imi

tre nós, no entanto, por vício de assi

grados, antes, pelo contrário, devemos ter

milação, de que não são culpados os

o mííximo cuidado em evitar que, sob o disfarce de imigrantes, entrem em nosso

que para cá imigram, porem nós mes

mos, que não temos dado a esse pro blema o valor que êle tem, entre nós é comum, muitas gerações depois, os bis netos e tetranetos de imigrados ainda

falarem um português arrevesado e alu direm, com certo orgulho racial, à sua qualidade de descendentes de estran geiros.

Ao problema acima está intimamente

ligado o problema da escola. Ora, sen do a questão da escola o nosso proble ma nacional mais angustioso, com rela ção aos filhos dos imigrados a coisa che gou ao extremo de haver cidades, no Brasil, onde a língua vernácula quase

que era desconhecida completamente

das populações. Não providenciando o governo a criação de escolas para os

filhos dos imigrados, estes tiveram que organizar escolas próprias, usando do di

país agentes políticos, mensageiros de doutrinas exóticas, incompatíveis com a

cessários; c que, se alguns povos vivem na confusão de formas e sistemas, uns

mais adiantados o livros que os outros, alguns ainda escravizados pelos velhos princípios de política patriarcal, muitos

outros privados de independência, pela decadência de seus costumes ou em con

seqüência de guerras civis e estrangei

guisa de "Introdução", delineia um pla no de problemas que, a seu critério, me

recem amplo debate, e se referem à se

gurança nacional e à justiça social. xílio da força armada, ou pela "técnica da propaganda", tendo o povo, por to dos os meios ao seu alcance, na cáte

nossa formação e realidade democráticas. Resumindo, de um modo geral, a imi

ras, — não resta a menor dúvida que os

gração estrangeira no Brasil, legalmente, compete ao governo, pelo melhor estu do dos seus complexos problemas essen ciais, solueionando-os como devem ser

tados Unidos, permitem a todos os po-

VO.S elevar-se, por seus próprios esforços,

igrejas, protestado e sempre vencido contra a nrepotência e os desmandos de

ao nível mais adiantado da cultura so

tais governos.

solucionados. Entretanto, de fato, a ver

progressos da civilização ocidental, nuè tem como líderes a Inglaterra e os Es

cial e política no mundo em que vive mos.

dadeira fusão dos imigrados no país de

Se alguns povos tiveram a glória de

pende muito do meio em que ôles vi

possuir homens de gênio político na sua história, como os países acima referidos

vam e trabalhem, isto é, do espírito pú blico secundando a ação administrativa,

sem prevenções nem intolerancias de certo "nacionalismo" que anda a que rer descobrir em todo estrangeiro que

vem para o Brasil^ antes um e.xplorador do que um colaborador bem in

maiores talvez que os próprios gregos è romanos, nós, os brasileiros, podemos, com orgulho, dizer que também pela nossa história passaram homens de gran

de cultura e sentimentos de honra pú

blica e privada, deixando a marca de

tencionado para o nosso progresso eco

seus esforços pelo bem e o progresso

nômico.

social, político e econômico do nosso país.

Do povo brasileiro não se pode, de

Toda ambição é nobre exceto a que Qolga posições subindo () custa da miséria

dra, na tribuna e nas ruas, no seio da família, das fábricas, dos colégios e das

No entanto, o nosso povo, reconhe

cendo e respeitando sempre o conceito

de que um govêrno soberano por de finição clássica possui o monopólio da força física, teve a felicidade inaudita de encontrar ao seu lado, nos momen

tos mais graves daquelas crise.s, as for ças armad^as da Nação, com chefes de elevado estofo moral e extraordinária flexibilidade e senso prático para reco

nhecer como justos os anseies dos brasi leiros de ser um povo livre, externa e

internamente falando, e proporcionandoIhc então, mais de uma vez, na histo

ria'republicana, a possibilidade de esta

dos seus direitos, embora muitas vêzes

belecer a jusüça no seu sistema de go vêrno, unidade política e paz em todo

tenha sido ele levado e compelido à desobediôncià física e moral aos poderes

o seu \'asto território, apesar dos de feitos inerentes á organização dos trans

absolutos de que alguns de seus diri gentes se inculcaram únicos detentores,

num ritmo econômico e social aj"ustado,

certo, exigir maior compreensão cívica

ou do credulidade alheia.

blemas de atualidade política e odnti-

que — verdade se diga — deles nunca so poderiam beneficiar senão pelos ar tifícios dos "golpes de estado", com au-

portes da produção de suas riquezas já de si prejudicado pela extensão ter ritorial do país e população nele parca 0 defeituosamente disseminada.


Digesto EcoNÓ^^co

40

poderosa máquina bélica movimentada

^ucrr^, c^uíindo xnmos â suq

reito de legítima defesa contra êste gran de mal que nos humilha c empobrece —

no mundo inteiro por homens, nascidos

o analfabetismo.

\\Sl POLÍTICA DO BRASIL

Como era natural, tais

fora do território americano, mas que

e.scolas resultaram na formação de gru

para lá se transferiram, um dia, como

pos coloniais cxtra-nacionais, perigosos,

por Vinícius da Veiga

imigrantes e no momento preciso toma

portanto, à consistência de nossa uni

ram das armas para defenderem com

dade nacional e de nossa própria sobe rania, tudo exclusivamente por negligên

(especial para o "dioesto econômico")

bravura a sua pátria adotiva.

Diz-se

até que, quando se pergunta a uin des ses "americanos" onde nasceu, êle não

responde que é filho dessa ou daquela nação, porém responde, com tôda a ên fase, que é americano, o que confirma

plenamente a sabedoria do velho afo rismo latino: ubí hene, ibi patria. En

cia e incompreensão dos nossos gover nos, obstinados ainda hoje em não da

antigos autores, sociólogos, filóso Dos fos ou políticos, herdamos a firme

Iniciando unia série de artigos sâhre pro

rem à escola e ao mestre-escola o deri-

convicção de que os governos são ne

nistratica, o A., no presente artigo, é

do valor.

Hoje em dia não é para serem des prezadas as tendências políticas dos imi

tre nós, no entanto, por vício de assi

grados, antes, pelo contrário, devemos ter

milação, de que não são culpados os

o mííximo cuidado em evitar que, sob o disfarce de imigrantes, entrem em nosso

que para cá imigram, porem nós mes

mos, que não temos dado a esse pro blema o valor que êle tem, entre nós é comum, muitas gerações depois, os bis netos e tetranetos de imigrados ainda

falarem um português arrevesado e alu direm, com certo orgulho racial, à sua qualidade de descendentes de estran geiros.

Ao problema acima está intimamente

ligado o problema da escola. Ora, sen do a questão da escola o nosso proble ma nacional mais angustioso, com rela ção aos filhos dos imigrados a coisa che gou ao extremo de haver cidades, no Brasil, onde a língua vernácula quase

que era desconhecida completamente

das populações. Não providenciando o governo a criação de escolas para os

filhos dos imigrados, estes tiveram que organizar escolas próprias, usando do di

país agentes políticos, mensageiros de doutrinas exóticas, incompatíveis com a

cessários; c que, se alguns povos vivem na confusão de formas e sistemas, uns

mais adiantados o livros que os outros, alguns ainda escravizados pelos velhos princípios de política patriarcal, muitos

outros privados de independência, pela decadência de seus costumes ou em con

seqüência de guerras civis e estrangei

guisa de "Introdução", delineia um pla no de problemas que, a seu critério, me

recem amplo debate, e se referem à se

gurança nacional e à justiça social. xílio da força armada, ou pela "técnica da propaganda", tendo o povo, por to dos os meios ao seu alcance, na cáte

nossa formação e realidade democráticas. Resumindo, de um modo geral, a imi

ras, — não resta a menor dúvida que os

gração estrangeira no Brasil, legalmente, compete ao governo, pelo melhor estu do dos seus complexos problemas essen ciais, solueionando-os como devem ser

tados Unidos, permitem a todos os po-

VO.S elevar-se, por seus próprios esforços,

igrejas, protestado e sempre vencido contra a nrepotência e os desmandos de

ao nível mais adiantado da cultura so

tais governos.

solucionados. Entretanto, de fato, a ver

progressos da civilização ocidental, nuè tem como líderes a Inglaterra e os Es

cial e política no mundo em que vive mos.

dadeira fusão dos imigrados no país de

Se alguns povos tiveram a glória de

pende muito do meio em que ôles vi

possuir homens de gênio político na sua história, como os países acima referidos

vam e trabalhem, isto é, do espírito pú blico secundando a ação administrativa,

sem prevenções nem intolerancias de certo "nacionalismo" que anda a que rer descobrir em todo estrangeiro que

vem para o Brasil^ antes um e.xplorador do que um colaborador bem in

maiores talvez que os próprios gregos è romanos, nós, os brasileiros, podemos, com orgulho, dizer que também pela nossa história passaram homens de gran

de cultura e sentimentos de honra pú

blica e privada, deixando a marca de

tencionado para o nosso progresso eco

seus esforços pelo bem e o progresso

nômico.

social, político e econômico do nosso país.

Do povo brasileiro não se pode, de

Toda ambição é nobre exceto a que Qolga posições subindo () custa da miséria

dra, na tribuna e nas ruas, no seio da família, das fábricas, dos colégios e das

No entanto, o nosso povo, reconhe

cendo e respeitando sempre o conceito

de que um govêrno soberano por de finição clássica possui o monopólio da força física, teve a felicidade inaudita de encontrar ao seu lado, nos momen

tos mais graves daquelas crise.s, as for ças armad^as da Nação, com chefes de elevado estofo moral e extraordinária flexibilidade e senso prático para reco

nhecer como justos os anseies dos brasi leiros de ser um povo livre, externa e

internamente falando, e proporcionandoIhc então, mais de uma vez, na histo

ria'republicana, a possibilidade de esta

dos seus direitos, embora muitas vêzes

belecer a jusüça no seu sistema de go vêrno, unidade política e paz em todo

tenha sido ele levado e compelido à desobediôncià física e moral aos poderes

o seu \'asto território, apesar dos de feitos inerentes á organização dos trans

absolutos de que alguns de seus diri gentes se inculcaram únicos detentores,

num ritmo econômico e social aj"ustado,

certo, exigir maior compreensão cívica

ou do credulidade alheia.

blemas de atualidade política e odnti-

que — verdade se diga — deles nunca so poderiam beneficiar senão pelos ar tifícios dos "golpes de estado", com au-

portes da produção de suas riquezas já de si prejudicado pela extensão ter ritorial do país e população nele parca 0 defeituosamente disseminada.


Digesto Econóauco

42

Digesto Econômico

43

sem dar sinais de abalo ou sofrido amea

rico Gaspar Dutra na trincheira oposta

ças o sentir perigo.s para a sua forma constitucional e política, mau grado os choques sociais de ordem trabalhista,

— isto é, como conservadores no senso

guerra e o i.solamento do Brasil, não só

da tradição do.s costumes e mito dos

das fontes de combustível liquido e sóli do como a restrição de troca das como

que a agitam e hão de agitar por mui to tempo. A melhor llçao. porém, des-

políticos no Bra.sil, não nos esforcemos para pôr nossa política em ação ou, des de já, traçar as linhas da execução rea-

mens do Brasil, quando envolvidos pelo

.sa força ó que nem Ceorgc Washington

falta de transportes internos, levaram-

lístlca dos problemas brasileiros no no\o

nos a uma crise econômica, dc conse

vórtice de suas paixões. Isto levou

nem Lincoln blasonaram da sua .soli

govêrno.

dez, sem a certeza de que, também ela.

plano, um plano que nada tem que ver com os homens o o programa dos par

qüências também sociais, que a própria

Govêrno e forma de govêrno

Liberdade política é uma palavra di nâmica e quente de que temos abusado, sobretudo quando se trata da "forma do íTovêrno", pela qual sofreram muitos ho muitos dêles a descrer da nossa capa

Para isso precisamos de um

cidade de constituir "um govêrno" à

estava sujeita â força das mudanças que

altura dos nossos anseios e a blasfemar

os tempos novos porventura aconse

tidos, mas .se relaciona estreitamente às

usando o labeu de que "cada povo tem

lhassem, numa época como a atual eni

o govêrno que merece". Todavia, vê-se que eles assim agiram por prazer sádico

que essa nação parecia intangível e

ou pelo mero desconhecimento de que "o governo" pode ser um grupo de ho

dois oceanos.

capacidades do "toam" que \ai auxiliar o general Dutra na sua ciclópica tarefa. A nosso ver, êste plano deve ser de lineado, como base do governo, nas se guintes linhas mestras:

mens no poder e o sistêma político, va

não apresentam as mesmas garanbas,

mos dizer o republicano federativo, com

com a abertura dos caminhos do céu, e

guerras, em que o Brasil ,se viu envol

a velocidade dos aviões a jacto-propul-

vido, tomando gloriosamente parte ati

presidencialismo ou o parlamentarismo, coisa muito diversa, com sua constitui

ção e suas leis. E que, se os homens podem revesar-se no poder, ou decair na preferência e estima de seus con

cidadãos, dando oportunidade a outros,

— o sistêma mantido pela,carta magna não pode e não deve sofrer dessa volu-

ineixpugnável pela defesa natural de

Desde que suas fronteiras físicas já são, acima da estratosfera, é evidente

va na luta armada nesta última, viram

te momento, como nós, estar prepara

cional, fora e dentro do continente,

de desassossêgo das massas (600.000

muito superior, e qvle corresponde por analogia, em relação ao mundo extra-

sidência da República nas eleições de

oferece como um desafio ao engenho e

americano, à política de "Boa-Vizinhan-

ça" do presidente Roosevelt, em relação

2 de dezembro último são significati

à boa vontade dos homens.

Um plano a ser delineado

em eüilição, mais ainda como reação

Êsse desafio, sejamos franco, ainda blemas sociais e políticos apenas entram

dustrial e agrícola, por todos os meios, influenciando pelos órgãos existentes,

relações com os demais países, pelos mé

ou a serem criados (Ministério da Ecxj-

todos diplomáticos normais, mas desde que os problemas da emigração se tor

nomia) a fim de que haja boa distri a bem da "justiça social". Isto não

Alemanha nos obrigaram a tomar me

lhista, mas o plano de mera assistência social pelos Institutos, como imaginava

sultante de- certas leis de meios ou re

condensadora, e mais j>rovocativa que

real nos anseios ou exigências do povo,

desde que aquêles que pretendem falar por ele não procuram demonstrar a capa cidade e a vontade de trabalhar para um "self-government" moral e livre. Se

dida de defesa das nossas exportações, especialmente o café. Eis que, com a última guerra, a nossa própria seguran

mesmo status político e social, sobretu do na velha Europa, a América do Nor te ultrapassou a segunda guerra rnundial, de que foi parte preponderante,

vos) o govêrno do general Dutra terá

Claro que, desde muito, nos viemos

formas que na aparência são boas, mas no fundo provam ser anti-democráticas, o sistêma pode ser burlado. Melhor

nominaremos de "movimento de 1946",

à Pre

interessando por incentivar mais nossas

naram difíceis (e esta cessou quase da maior fonte de braços que era a Itália), as restrições cambiais dêste país e da

essas forças ou esses homens todavia demonstraram possuir organização para, nas últimas eleições livres e soberanas de 2 de dezembro de 1945, - que, pa ra melhor posição dos problemas, de

votos no candidato comunista

que aumentar a produção nacional, in

às Américas.

riência nos ensina que, por negligência dos legisladores ou evasão capciosa re

Grã-Bretanha. Enquanto outros povos não conseguiram permanecer firmes no

gerando o "cambio negro" — é que .surge o problema da "justiça social", visto que, espontaneamente ou por ins piração dos líderes políticos da esquer da, o povo sente que não pode tolerar a fome e o desemprego "num país" de

dos para a evolução, a fim de enfrentar os problemas que o mundo novo nos

não nos afeta, no Brasil, onde os pro

da soberana na presente forma, só foi ultrapassada pelo govêrno nacional da

Coordenação da Mobilização Econômi ca não pôde resol\'er, e ainda está por resolver. Nestes momentos, e em con seqüência das restrições da inflação, que se segue sempre nos mercados depletos,

tão vastos recursos naturais". Para remediar ou sanar o ambiente

mitação de poderes que impõe aos seus mandatários. A dura e amarga expe

e.xternas e revoluções domésticas, ain

didades do estrangeiro e domésticas e a

projetar nosso país nuni nível interna

vêrno ainda é a democrática, pela li

prova desta asserção? Eis aí os Estados Unidos, cuja sobrevivência, durante cen to e cinqüenta e sete anos de guerras

As circunstâncias da

que os habitantes dêsse país devem, nes

bílídade de atitudes.

A nosso ver, a melhor forma de go

Segurança nacional. As duas últimas

Justiça social.

ça territorial foi sendo ameaçada, da mesma forma que os Estados Unidos, até que o oceano Atlântico se tornou va-

buição de comodidades a baixo preço,

quer dizer que o govêrno abandone o

cumprimento da legislação social traba

o sr. Getúlio Vargas, não basta. O pe

rigo está aí às claras, e às claras deverá fjáir o govêrno para nãp criar "saudo sistas" do espírito totalitário, nem faci

poi.s. o ponto de convergência de todos

litar a "ditadura" da esquerda, o que, no fim de contas, seria a perda dos di reitos à liberdade agora conquistada. As medidas que se impõem, para êsse

deável, em questão de horas, das costas africanas a Natal.

A base de Natal é

ano em que eles poderão frutificar pe

os nos.sos esforços de cooperação na po

"desideratum", são as seguintes, salvo

las suas ações e atitudes no Parlamento Constituinte, — eu não vejo motivo al

lítica internacional, a fim de manter a

omissão:

gum porque nós — com o general Eu-

pria segurança nacional.

paz num mundo próspero e a nossa pró

a) organização e unificação do po der executivo sobre as relações exte-


Digesto Econóauco

42

Digesto Econômico

43

sem dar sinais de abalo ou sofrido amea

rico Gaspar Dutra na trincheira oposta

ças o sentir perigo.s para a sua forma constitucional e política, mau grado os choques sociais de ordem trabalhista,

— isto é, como conservadores no senso

guerra e o i.solamento do Brasil, não só

da tradição do.s costumes e mito dos

das fontes de combustível liquido e sóli do como a restrição de troca das como

que a agitam e hão de agitar por mui to tempo. A melhor llçao. porém, des-

políticos no Bra.sil, não nos esforcemos para pôr nossa política em ação ou, des de já, traçar as linhas da execução rea-

mens do Brasil, quando envolvidos pelo

.sa força ó que nem Ceorgc Washington

falta de transportes internos, levaram-

lístlca dos problemas brasileiros no no\o

nos a uma crise econômica, dc conse

vórtice de suas paixões. Isto levou

nem Lincoln blasonaram da sua .soli

govêrno.

dez, sem a certeza de que, também ela.

plano, um plano que nada tem que ver com os homens o o programa dos par

qüências também sociais, que a própria

Govêrno e forma de govêrno

Liberdade política é uma palavra di nâmica e quente de que temos abusado, sobretudo quando se trata da "forma do íTovêrno", pela qual sofreram muitos ho muitos dêles a descrer da nossa capa

Para isso precisamos de um

cidade de constituir "um govêrno" à

estava sujeita â força das mudanças que

altura dos nossos anseios e a blasfemar

os tempos novos porventura aconse

tidos, mas .se relaciona estreitamente às

usando o labeu de que "cada povo tem

lhassem, numa época como a atual eni

o govêrno que merece". Todavia, vê-se que eles assim agiram por prazer sádico

que essa nação parecia intangível e

ou pelo mero desconhecimento de que "o governo" pode ser um grupo de ho

dois oceanos.

capacidades do "toam" que \ai auxiliar o general Dutra na sua ciclópica tarefa. A nosso ver, êste plano deve ser de lineado, como base do governo, nas se guintes linhas mestras:

mens no poder e o sistêma político, va

não apresentam as mesmas garanbas,

mos dizer o republicano federativo, com

com a abertura dos caminhos do céu, e

guerras, em que o Brasil ,se viu envol

a velocidade dos aviões a jacto-propul-

vido, tomando gloriosamente parte ati

presidencialismo ou o parlamentarismo, coisa muito diversa, com sua constitui

ção e suas leis. E que, se os homens podem revesar-se no poder, ou decair na preferência e estima de seus con

cidadãos, dando oportunidade a outros,

— o sistêma mantido pela,carta magna não pode e não deve sofrer dessa volu-

ineixpugnável pela defesa natural de

Desde que suas fronteiras físicas já são, acima da estratosfera, é evidente

va na luta armada nesta última, viram

te momento, como nós, estar prepara

cional, fora e dentro do continente,

de desassossêgo das massas (600.000

muito superior, e qvle corresponde por analogia, em relação ao mundo extra-

sidência da República nas eleições de

oferece como um desafio ao engenho e

americano, à política de "Boa-Vizinhan-

ça" do presidente Roosevelt, em relação

2 de dezembro último são significati

à boa vontade dos homens.

Um plano a ser delineado

em eüilição, mais ainda como reação

Êsse desafio, sejamos franco, ainda blemas sociais e políticos apenas entram

dustrial e agrícola, por todos os meios, influenciando pelos órgãos existentes,

relações com os demais países, pelos mé

ou a serem criados (Ministério da Ecxj-

todos diplomáticos normais, mas desde que os problemas da emigração se tor

nomia) a fim de que haja boa distri a bem da "justiça social". Isto não

Alemanha nos obrigaram a tomar me

lhista, mas o plano de mera assistência social pelos Institutos, como imaginava

sultante de- certas leis de meios ou re

condensadora, e mais j>rovocativa que

real nos anseios ou exigências do povo,

desde que aquêles que pretendem falar por ele não procuram demonstrar a capa cidade e a vontade de trabalhar para um "self-government" moral e livre. Se

dida de defesa das nossas exportações, especialmente o café. Eis que, com a última guerra, a nossa própria seguran

mesmo status político e social, sobretu do na velha Europa, a América do Nor te ultrapassou a segunda guerra rnundial, de que foi parte preponderante,

vos) o govêrno do general Dutra terá

Claro que, desde muito, nos viemos

formas que na aparência são boas, mas no fundo provam ser anti-democráticas, o sistêma pode ser burlado. Melhor

nominaremos de "movimento de 1946",

à Pre

interessando por incentivar mais nossas

naram difíceis (e esta cessou quase da maior fonte de braços que era a Itália), as restrições cambiais dêste país e da

essas forças ou esses homens todavia demonstraram possuir organização para, nas últimas eleições livres e soberanas de 2 de dezembro de 1945, - que, pa ra melhor posição dos problemas, de

votos no candidato comunista

que aumentar a produção nacional, in

às Américas.

riência nos ensina que, por negligência dos legisladores ou evasão capciosa re

Grã-Bretanha. Enquanto outros povos não conseguiram permanecer firmes no

gerando o "cambio negro" — é que .surge o problema da "justiça social", visto que, espontaneamente ou por ins piração dos líderes políticos da esquer da, o povo sente que não pode tolerar a fome e o desemprego "num país" de

dos para a evolução, a fim de enfrentar os problemas que o mundo novo nos

não nos afeta, no Brasil, onde os pro

da soberana na presente forma, só foi ultrapassada pelo govêrno nacional da

Coordenação da Mobilização Econômi ca não pôde resol\'er, e ainda está por resolver. Nestes momentos, e em con seqüência das restrições da inflação, que se segue sempre nos mercados depletos,

tão vastos recursos naturais". Para remediar ou sanar o ambiente

mitação de poderes que impõe aos seus mandatários. A dura e amarga expe

e.xternas e revoluções domésticas, ain

didades do estrangeiro e domésticas e a

projetar nosso país nuni nível interna

vêrno ainda é a democrática, pela li

prova desta asserção? Eis aí os Estados Unidos, cuja sobrevivência, durante cen to e cinqüenta e sete anos de guerras

As circunstâncias da

que os habitantes dêsse país devem, nes

bílídade de atitudes.

A nosso ver, a melhor forma de go

Segurança nacional. As duas últimas

Justiça social.

ça territorial foi sendo ameaçada, da mesma forma que os Estados Unidos, até que o oceano Atlântico se tornou va-

buição de comodidades a baixo preço,

quer dizer que o govêrno abandone o

cumprimento da legislação social traba

o sr. Getúlio Vargas, não basta. O pe

rigo está aí às claras, e às claras deverá fjáir o govêrno para nãp criar "saudo sistas" do espírito totalitário, nem faci

poi.s. o ponto de convergência de todos

litar a "ditadura" da esquerda, o que, no fim de contas, seria a perda dos di reitos à liberdade agora conquistada. As medidas que se impõem, para êsse

deável, em questão de horas, das costas africanas a Natal.

A base de Natal é

ano em que eles poderão frutificar pe

os nos.sos esforços de cooperação na po

"desideratum", são as seguintes, salvo

las suas ações e atitudes no Parlamento Constituinte, — eu não vejo motivo al

lítica internacional, a fim de manter a

omissão:

gum porque nós — com o general Eu-

pria segurança nacional.

paz num mundo próspero e a nossa pró

a) organização e unificação do po der executivo sobre as relações exte-


Dicesto Econóaoco

44

riores (importação e e>^ortação); b) po

lulas, nervos, músculos, concorrem para

lítica fiscal interna rigorosa para me lhoramento da arrecadação da receita

verno não é, penso cu, um organismo

e eliminação de "defícíts" orçamentá rios; c) unificação ou pontos de vista

a;; suas atividades funcionais.

O go

ínaniinado. embora sem entranhas na expressão de certos críticos, mas pode

da política do governo no Congresso;

ser alterado e

d) esforço para o recrutamento de ho mens competentes, honrados e enérgi

como

cos para os serviços administrativos em

denominados impròpríamente, na técni

coniissáo e dè confiança do cliefe da

ca. administrativa, "reformas". Todos os

um

melhorad(j. remodelado

edifício, um

na\io

ou

uin

motor, e estes consertos são geralmente

nação; e) restauração dos sistemas de

governos cpierem fazer reformas. Meu

iniciativas privadas, com a assistência

maior desejo seria que o atual govémo

das carteiras industrial e agrícola do Banco do Brasil; f) reajustamento da balança das influências federativas dos Estados, a bem

da coletividade em

geral.

nenhuma reforma fizesse, porém ener

gicamente executasse as leis, decretos e regulamentos das reformas feitas até anui.

Se até então era difícil fazer

UMA INCURSÃO PELO MUNDO DOS COLECIONADORES DE SELOS

alguma coisa, que no gosêrno que se Nova fase política

Na nova fase política do Brasil, as res ponsabilidades, de fato, cabem aos lí

deres escolhidos pelo povo (o Con

gresso Nacional) e aos chefes de admi

nistração (ministros de Estado e fun cionários administrativos) estes sob o

controle supremo do chefe da nação. No entanto, ao redigir estes artigos, eu procuro'assumir uma atitude, como de sejaria que todo brasileiro pensante as sumisse, a fim de orientar a formulação de um plano e sua execução, como num organismo vivo, de infinita complexi dade, em que as partes, sangue e cé-

inicia, com um homem de ação à sua frente, tudo se faça não num dia, mas todos os dias, ínexoràvelmente!

O signatário destes artigos reconhece

dc 1842 a DlATA tema-postal do

reforma do velho sis

Brasil, que vinha dos

tempos da colônia.

O país ainda esta

suas limitações de conhecimentos e de

va longe da era ferroviária, que, come çando pelas alturas de 1850, só toma

sistema para fixação das taxas derida.s

tempo, mas tendo visto muita coisa e

ria impulso considerável no último quar tel do século XIX. Os serviços do cor

no caso o Estado.

inúmeras realizações governamentais e

ao detentor do privilégio dos correios — Nessas circunstân

cias é que foram formuladas oficialmen

administrativas fora do Brasil, em paí

reio eram executados por estafetas que

ses mais adiantados, como^ os Estados

a pé, a cavalo ou por meio de barcas, ro selo postal adesivo aparecido no faziam o trajeto a seu cargo, cortando" Brasil.

Unidos, a Alemanha, a Suíça, e a Itá

lia, não pode deixar de obedecer aos

em todos os sentidos as zonas mai» po

ditames da sua consciência, oferecendo

voadas do território nacional. Para tan

as observações dos seus estudos técni

to, desfrutavam dc tôdas as garantias,

cos e de suas experiências ao presidente

tendo preferência absoluta no uso dos

da República, para meditação, e ao co

meios dc transporte existente em deter

nhecimento do público, para

amplo

debate.

minada região. Podiam mesmo requi sitar a cooperação de particulares para a condução dc suas malas.

A 29 de novembro de 1842, o Decre to n.° 255 veio estabelecer novas nor CABREIRAfl MARÍTIMAS ENTRE O CANADÁ E A AMÉRICA LATINA

A imprensa de Otiawa noticia que o Caruuiá possivelmente organizara carreirat marítimas diretas para ambas as costas da América Latina. O respectivo departamento governamental já se acha trabalhando nessa iniciativa. E assim, a Fark Steamsnip Compant/, que pertence ao governo canadense, já tem tun níjtu"í) em serviço experimental em ambas a.s referuias costas. Planeja-se a ampliação dos serviços des-sa natureza, quer por meio de subsídios às companhias particulares de navegação, (fuer com a própria carreira do governo. Autoridades de tiavegação em Chicago comentam que a maioria das carreiras atualmente existentes entre os portos canadenses do Atlântico e os países latirui-americanos se orientava para o Mar das Antilhas.

Tratava-se de uma ino

vação. Apenas um país no mimdo já usara tal

mas para a atividade postal.

Tinha-se

te as bases para a emissão do primei

O serviço da c»n/iflgcm Antes de mais nada, tratou-se do ser

viço de cunhagem para a impressão tcrior das pequenas peças de papel. A Diretoria Geral dos Correios, de acor do com Max Flciuss ("Historia Admi

nistrativa do Brasil", segunda edição,

pág. 204) funcionava desde 1829, no Rio de Janeiro, à rua Direita, na vizi-

cm vista, alem de outros objetivos aces sórios, este, que não podia deixar de A primeira cmissào pasini brastlrtta, que

ser essencial: a elevação do porte para data de 1843, deu nascimento ao famo fazer face ao "déficit" da repartição so "ôlho de boi", no qual os entendidos competente, cuja receita se elevava ape apontam defeitos, irregularidades, disnas a oito contos de réis.

crepâncias na execução dc algarismos,

mas que por isso mesmo c considerado pulava textualmente: "Serão fixados nos "verdadeira maravilha". O presente ar

O artigo 5.° do aludido Decreto esti

sobrescritos tantos selos quantos perfi

tigo procura dar uma idéia da impor

ou papel, que remete".

de seu desenvolvimento comercial.

zerem a importância do porte da carta, tância crescente da filatelia no Brasd e


Dicesto Econóaoco

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riores (importação e e>^ortação); b) po

lulas, nervos, músculos, concorrem para

lítica fiscal interna rigorosa para me lhoramento da arrecadação da receita

verno não é, penso cu, um organismo

e eliminação de "defícíts" orçamentá rios; c) unificação ou pontos de vista

a;; suas atividades funcionais.

O go

ínaniinado. embora sem entranhas na expressão de certos críticos, mas pode

da política do governo no Congresso;

ser alterado e

d) esforço para o recrutamento de ho mens competentes, honrados e enérgi

como

cos para os serviços administrativos em

denominados impròpríamente, na técni

coniissáo e dè confiança do cliefe da

ca. administrativa, "reformas". Todos os

um

melhorad(j. remodelado

edifício, um

na\io

ou

uin

motor, e estes consertos são geralmente

nação; e) restauração dos sistemas de

governos cpierem fazer reformas. Meu

iniciativas privadas, com a assistência

maior desejo seria que o atual govémo

das carteiras industrial e agrícola do Banco do Brasil; f) reajustamento da balança das influências federativas dos Estados, a bem

da coletividade em

geral.

nenhuma reforma fizesse, porém ener

gicamente executasse as leis, decretos e regulamentos das reformas feitas até anui.

Se até então era difícil fazer

UMA INCURSÃO PELO MUNDO DOS COLECIONADORES DE SELOS

alguma coisa, que no gosêrno que se Nova fase política

Na nova fase política do Brasil, as res ponsabilidades, de fato, cabem aos lí

deres escolhidos pelo povo (o Con

gresso Nacional) e aos chefes de admi

nistração (ministros de Estado e fun cionários administrativos) estes sob o

controle supremo do chefe da nação. No entanto, ao redigir estes artigos, eu procuro'assumir uma atitude, como de sejaria que todo brasileiro pensante as sumisse, a fim de orientar a formulação de um plano e sua execução, como num organismo vivo, de infinita complexi dade, em que as partes, sangue e cé-

inicia, com um homem de ação à sua frente, tudo se faça não num dia, mas todos os dias, ínexoràvelmente!

O signatário destes artigos reconhece

dc 1842 a DlATA tema-postal do

reforma do velho sis

Brasil, que vinha dos

tempos da colônia.

O país ainda esta

suas limitações de conhecimentos e de

va longe da era ferroviária, que, come çando pelas alturas de 1850, só toma

sistema para fixação das taxas derida.s

tempo, mas tendo visto muita coisa e

ria impulso considerável no último quar tel do século XIX. Os serviços do cor

no caso o Estado.

inúmeras realizações governamentais e

ao detentor do privilégio dos correios — Nessas circunstân

cias é que foram formuladas oficialmen

administrativas fora do Brasil, em paí

reio eram executados por estafetas que

ses mais adiantados, como^ os Estados

a pé, a cavalo ou por meio de barcas, ro selo postal adesivo aparecido no faziam o trajeto a seu cargo, cortando" Brasil.

Unidos, a Alemanha, a Suíça, e a Itá

lia, não pode deixar de obedecer aos

em todos os sentidos as zonas mai» po

ditames da sua consciência, oferecendo

voadas do território nacional. Para tan

as observações dos seus estudos técni

to, desfrutavam dc tôdas as garantias,

cos e de suas experiências ao presidente

tendo preferência absoluta no uso dos

da República, para meditação, e ao co

meios dc transporte existente em deter

nhecimento do público, para

amplo

debate.

minada região. Podiam mesmo requi sitar a cooperação de particulares para a condução dc suas malas.

A 29 de novembro de 1842, o Decre to n.° 255 veio estabelecer novas nor CABREIRAfl MARÍTIMAS ENTRE O CANADÁ E A AMÉRICA LATINA

A imprensa de Otiawa noticia que o Caruuiá possivelmente organizara carreirat marítimas diretas para ambas as costas da América Latina. O respectivo departamento governamental já se acha trabalhando nessa iniciativa. E assim, a Fark Steamsnip Compant/, que pertence ao governo canadense, já tem tun níjtu"í) em serviço experimental em ambas a.s referuias costas. Planeja-se a ampliação dos serviços des-sa natureza, quer por meio de subsídios às companhias particulares de navegação, (fuer com a própria carreira do governo. Autoridades de tiavegação em Chicago comentam que a maioria das carreiras atualmente existentes entre os portos canadenses do Atlântico e os países latirui-americanos se orientava para o Mar das Antilhas.

Tratava-se de uma ino

vação. Apenas um país no mimdo já usara tal

mas para a atividade postal.

Tinha-se

te as bases para a emissão do primei

O serviço da c»n/iflgcm Antes de mais nada, tratou-se do ser

viço de cunhagem para a impressão tcrior das pequenas peças de papel. A Diretoria Geral dos Correios, de acor do com Max Flciuss ("Historia Admi

nistrativa do Brasil", segunda edição,

pág. 204) funcionava desde 1829, no Rio de Janeiro, à rua Direita, na vizi-

cm vista, alem de outros objetivos aces sórios, este, que não podia deixar de A primeira cmissào pasini brastlrtta, que

ser essencial: a elevação do porte para data de 1843, deu nascimento ao famo fazer face ao "déficit" da repartição so "ôlho de boi", no qual os entendidos competente, cuja receita se elevava ape apontam defeitos, irregularidades, disnas a oito contos de réis.

crepâncias na execução dc algarismos,

mas que por isso mesmo c considerado pulava textualmente: "Serão fixados nos "verdadeira maravilha". O presente ar

O artigo 5.° do aludido Decreto esti

sobrescritos tantos selos quantos perfi

tigo procura dar uma idéia da impor

ou papel, que remete".

de seu desenvolvimento comercial.

zerem a importância do porte da carta, tância crescente da filatelia no Brasd e


Dicesto Econômico

46

47

nhanva <3a antíga Casa dos Governado res. Compunha-se então de um dire tor geral, um oficial-maíor, dois oficiais

cujos corpos brancos se destacam. Vc-

c dois amanuenses. As funções do pri

cial nas matrizes, com um processo si

Moeda e pediu informações minuciosas a sua mentalidade de filatclista, os rca respeito da emissão do primeiro sêlo sultados assim obtidos, pela via prosaiimperial. A resposta não tardou. A ca de um simples ofício de informação, pnmeira chapa ficara pronta cm 29 de não oferecessem méritos especiais nem

meiro cargo tinham sido atribuídas ao

multâneo dc inversão.

abril de 1843. Ordenou-se a 19 de

conselheiro Bernardo Jacinto da Veiga,

Os estudiosos do problema chegaram à conclusão de que houve Irès matri

maio seguinte o início da impressão,

dos com simetria, para servir de fundo, rificou-se, jjorlanto, um lransp,)r[c par

falecido em 1845. Contudo, não foram a esses funcio

zes primitivas, uma para cada valor

nários que se deu a missão de elaborar

emitido.

o primeiro sêlo do Brasil, e sim ao mes

outra: os algarismos 30, 60 e 90 foram

tre da oficina de gravuras da Casa da Moed.i, Carlos Custódio de Azevedo,

as observações dc C. L. Pack, uma tira

que preparou as matrizes e chapas de

l

Dicesto Econômico

Desta verificação pas.soii-sc a

dispostos numa ciiapa única. Segundo \'crtical contivera dois seios dc 30 c um

impressão. Secundou-o nu tarefa o seu auxiliar Quintino José de Araúfo.

de 60 réis. Isto provava ciiio as cha pas eram mistas. Estavam neste ponto

Supõe-se que o modelo apresentado (veja-se a propósito artigo de Paulo Ay-

o tenente-coronel Coorge S. I*. Napicr

res e F. da Nova Machado, "in" "Bo

iniciou uma série dc trabalhos*, a prin

letim Filatélico Bandeirante", \oI. II, n." 4, de 1 de agosto de 194-3) hou

cípio com a colaboraçoao dc Stanley

vesse sido uin dos selos da Inglaterra,

pranchas de gravaçao. Conseguiu,• as sim, determinar que os painéis dos três

emitidos em 1840, posteriormente re cusado e substituído por outro de falsi ficação mais difícil.

Aqueles dois modestos artífices, Car

los Custódio de Azevedo e Quintino Jo sé de Araújo, dando execução a uma tarefa burocrática, mal poderiam ima

ginar que o seu trabalho iria, quase um século depois, constituir objeto de gra ves e minuciosas pesquisas.

Com efei

to, filatelista.s de renome, pertencentes à chamada "escola inglesa", passaram a estudar os processos técnicos com que

se prepararam os selos da primeira emis são brasileira.

Verificaram que foram

estampados por chapas gravada.s, com o emprego de dois recursos; a máquina de gravar a torno e o buril. A primeira produziu o fundo sobre que o segundo, manejado a mão, foi insculpindo os al garismos, os ornatos e linhas de con torno.

A incisão correspondente aos números

as pcsquisa.s a respeito, quando cm I9IÜ

Mann, que o levaram a reconstituir as

Apólices. Cravaram-se seis chapas, sen

do 3 com 34 selos dos três valores e

Valor do "õlho dc boi"

Esta a história do primeiro sêlo pos-

formadas por 9 carreiras de 6 selos; 3 tal brasileiro, conhecido vulgarmente por carreiras de cada valor, uma com 60 ^ de 60 reis Foram impressos 1.148.994

"õlho de boi". O nome íhe foi dado, sensoalgarismos de pitoresco, por lembraremí^-^rgo os seus o globo

selos de 30 reis, 1.50:,. 14:. solos de 60 ocular daquele quadriipedc. Hoie a sua reis c 349.18dc 90 réis. fama é internacional e o seu valor, para O lenacissimo Napier, apesar de suas

os colecionadores, dos mais elevados. No

yigihas exaustivas, não conseguira tanto, lendo apenas, como tivera, por ponto de partida, uns tantos ossos de

Catálogo do Selos do Brasil, editado em 1945 pela Filatelia Suíço-Americana. as espécies respectivas têm as seguintes co-

Luvier . Pode ser também que, para

tações:

Não denteadus, papel branco amarelado ou acinzcntado 30 réis preto

1.400 cruzeiros

contiveram 18 selos cada um, dispostos

60 réis preto 90 réis preto

1.000 4.200

em 3 filas de 6.

Subsistiam, contudo,

outras questões, que assoberbavam Napier como verdadeiros "quebra-cabeças". Somente em 1920 o meticuloso inglês

conseguiu restaurar uma prancha de que proviera certo bloco dc \inte selos de

^60 réis distribuídos em 10 filas de-6. Quatro anos depois publicou um gran de livro. Nele registara todas as suas descobertas. O texto era acompanhado

de 40 cpuras com reprodução dc pran chas. Título da obra: "Tlie stamps of lhe first issite of Brazil .

Trata-se, contudo, de obra quase ina cessível ao leitor comum, não aiJenas

pelo seu caráter especializado, como também porque, escrita em inglês, teve uma tiragem limitada a 200 exempla res, custando duas e meia libras ester linas, preço acima das possibilidades mé dias do brasileiro.

— não podia ter sido realizada direta mente. O gravador teria que encher

Tarefa muito mais suave foi a de Francisco T. Sanchez, que edita\a, em

ornatos de traços ondulados, entrelaça

feita nas oficinas da Estamparia das

valores tiveram as mesmas dimensões e

— 30, 60 e 90, no caso designando réis

os sulcos do guilhocliê, constituído de

encantos de vitória,

1912, o "São Paulo Philatélico". Diri

giu-se por carta ao diretor da Casa da

" "

500 cruzeiros 400 1.800

"

Papel grosso 30 réis preto

1.600 cruzeiros

60 réis preto 90 réis preto

1.100 4.500

" "

600 cruzeiros 400 2.000

" "

A primeira coluna de preços refere-se

laridades, discrepâncias na execução dos

gou também de bom alvitre acrescentar

tacar-se de seus similares; na diversida-

° Em virtude j j , escassez dos da grande

de de chapas composições, na grande quantidade de ereincisões, retoques e re-

a selos novos, ern geral sem goma, e a segunda aos usados. A Filatelia SuíçoAmericana, ao dar esta informação, jul-

algarismos, etc.. Mas segundo o dr. Elisiário Bahiana, "a sua própria originalidade toma-os apreciados e fá-los des-

principais selos do Império, devem ser

gravações está o encanto mágico que

considerados como "nominais" os preços que lhe foram atribuídos no presente

seduz os estudiosos; a dificuldade dc localizá-los e, principalmente, a docu-

catalogo, sendo o valor dos exemplares de luxo maior, e sensivelmente menor

mentação falha de sua origem, estimulando os filatelistas, levam-nos a con-

o da qualidade inferior".

siderá-los verdadeiras maravilhas"

Como se vê, o

ôlho de boi" figura

^

entre os espécimes de categoria. Não, Incltnados e os olhos de cabra" porérn, que possua grandes qualidades Contudo, essa "verdadeira maravilha" artísticas. Bem pelo contrário. Os en- teve na prática um destino bem nre

tendidos lhe apontam defeitos, irregu- cário. Emitidos em 1843, já no ano


Dicesto Econômico

46

47

nhanva <3a antíga Casa dos Governado res. Compunha-se então de um dire tor geral, um oficial-maíor, dois oficiais

cujos corpos brancos se destacam. Vc-

c dois amanuenses. As funções do pri

cial nas matrizes, com um processo si

Moeda e pediu informações minuciosas a sua mentalidade de filatclista, os rca respeito da emissão do primeiro sêlo sultados assim obtidos, pela via prosaiimperial. A resposta não tardou. A ca de um simples ofício de informação, pnmeira chapa ficara pronta cm 29 de não oferecessem méritos especiais nem

meiro cargo tinham sido atribuídas ao

multâneo dc inversão.

abril de 1843. Ordenou-se a 19 de

conselheiro Bernardo Jacinto da Veiga,

Os estudiosos do problema chegaram à conclusão de que houve Irès matri

maio seguinte o início da impressão,

dos com simetria, para servir de fundo, rificou-se, jjorlanto, um lransp,)r[c par

falecido em 1845. Contudo, não foram a esses funcio

zes primitivas, uma para cada valor

nários que se deu a missão de elaborar

emitido.

o primeiro sêlo do Brasil, e sim ao mes

outra: os algarismos 30, 60 e 90 foram

tre da oficina de gravuras da Casa da Moed.i, Carlos Custódio de Azevedo,

as observações dc C. L. Pack, uma tira

que preparou as matrizes e chapas de

l

Dicesto Econômico

Desta verificação pas.soii-sc a

dispostos numa ciiapa única. Segundo \'crtical contivera dois seios dc 30 c um

impressão. Secundou-o nu tarefa o seu auxiliar Quintino José de Araúfo.

de 60 réis. Isto provava ciiio as cha pas eram mistas. Estavam neste ponto

Supõe-se que o modelo apresentado (veja-se a propósito artigo de Paulo Ay-

o tenente-coronel Coorge S. I*. Napicr

res e F. da Nova Machado, "in" "Bo

iniciou uma série dc trabalhos*, a prin

letim Filatélico Bandeirante", \oI. II, n." 4, de 1 de agosto de 194-3) hou

cípio com a colaboraçoao dc Stanley

vesse sido uin dos selos da Inglaterra,

pranchas de gravaçao. Conseguiu,• as sim, determinar que os painéis dos três

emitidos em 1840, posteriormente re cusado e substituído por outro de falsi ficação mais difícil.

Aqueles dois modestos artífices, Car

los Custódio de Azevedo e Quintino Jo sé de Araújo, dando execução a uma tarefa burocrática, mal poderiam ima

ginar que o seu trabalho iria, quase um século depois, constituir objeto de gra ves e minuciosas pesquisas.

Com efei

to, filatelista.s de renome, pertencentes à chamada "escola inglesa", passaram a estudar os processos técnicos com que

se prepararam os selos da primeira emis são brasileira.

Verificaram que foram

estampados por chapas gravada.s, com o emprego de dois recursos; a máquina de gravar a torno e o buril. A primeira produziu o fundo sobre que o segundo, manejado a mão, foi insculpindo os al garismos, os ornatos e linhas de con torno.

A incisão correspondente aos números

as pcsquisa.s a respeito, quando cm I9IÜ

Mann, que o levaram a reconstituir as

Apólices. Cravaram-se seis chapas, sen

do 3 com 34 selos dos três valores e

Valor do "õlho dc boi"

Esta a história do primeiro sêlo pos-

formadas por 9 carreiras de 6 selos; 3 tal brasileiro, conhecido vulgarmente por carreiras de cada valor, uma com 60 ^ de 60 reis Foram impressos 1.148.994

"õlho de boi". O nome íhe foi dado, sensoalgarismos de pitoresco, por lembraremí^-^rgo os seus o globo

selos de 30 reis, 1.50:,. 14:. solos de 60 ocular daquele quadriipedc. Hoie a sua reis c 349.18dc 90 réis. fama é internacional e o seu valor, para O lenacissimo Napier, apesar de suas

os colecionadores, dos mais elevados. No

yigihas exaustivas, não conseguira tanto, lendo apenas, como tivera, por ponto de partida, uns tantos ossos de

Catálogo do Selos do Brasil, editado em 1945 pela Filatelia Suíço-Americana. as espécies respectivas têm as seguintes co-

Luvier . Pode ser também que, para

tações:

Não denteadus, papel branco amarelado ou acinzcntado 30 réis preto

1.400 cruzeiros

contiveram 18 selos cada um, dispostos

60 réis preto 90 réis preto

1.000 4.200

em 3 filas de 6.

Subsistiam, contudo,

outras questões, que assoberbavam Napier como verdadeiros "quebra-cabeças". Somente em 1920 o meticuloso inglês

conseguiu restaurar uma prancha de que proviera certo bloco dc \inte selos de

^60 réis distribuídos em 10 filas de-6. Quatro anos depois publicou um gran de livro. Nele registara todas as suas descobertas. O texto era acompanhado

de 40 cpuras com reprodução dc pran chas. Título da obra: "Tlie stamps of lhe first issite of Brazil .

Trata-se, contudo, de obra quase ina cessível ao leitor comum, não aiJenas

pelo seu caráter especializado, como também porque, escrita em inglês, teve uma tiragem limitada a 200 exempla res, custando duas e meia libras ester linas, preço acima das possibilidades mé dias do brasileiro.

— não podia ter sido realizada direta mente. O gravador teria que encher

Tarefa muito mais suave foi a de Francisco T. Sanchez, que edita\a, em

ornatos de traços ondulados, entrelaça

feita nas oficinas da Estamparia das

valores tiveram as mesmas dimensões e

— 30, 60 e 90, no caso designando réis

os sulcos do guilhocliê, constituído de

encantos de vitória,

1912, o "São Paulo Philatélico". Diri

giu-se por carta ao diretor da Casa da

" "

500 cruzeiros 400 1.800

"

Papel grosso 30 réis preto

1.600 cruzeiros

60 réis preto 90 réis preto

1.100 4.500

" "

600 cruzeiros 400 2.000

" "

A primeira coluna de preços refere-se

laridades, discrepâncias na execução dos

gou também de bom alvitre acrescentar

tacar-se de seus similares; na diversida-

° Em virtude j j , escassez dos da grande

de de chapas composições, na grande quantidade de ereincisões, retoques e re-

a selos novos, ern geral sem goma, e a segunda aos usados. A Filatelia SuíçoAmericana, ao dar esta informação, jul-

algarismos, etc.. Mas segundo o dr. Elisiário Bahiana, "a sua própria originalidade toma-os apreciados e fá-los des-

principais selos do Império, devem ser

gravações está o encanto mágico que

considerados como "nominais" os preços que lhe foram atribuídos no presente

seduz os estudiosos; a dificuldade dc localizá-los e, principalmente, a docu-

catalogo, sendo o valor dos exemplares de luxo maior, e sensivelmente menor

mentação falha de sua origem, estimulando os filatelistas, levam-nos a con-

o da qualidade inferior".

siderá-los verdadeiras maravilhas"

Como se vê, o

ôlho de boi" figura

^

entre os espécimes de categoria. Não, Incltnados e os olhos de cabra" porérn, que possua grandes qualidades Contudo, essa "verdadeira maravilha" artísticas. Bem pelo contrário. Os en- teve na prática um destino bem nre

tendidos lhe apontam defeitos, irregu- cário. Emitidos em 1843, já no ano


;—•

'II

Dicesto Econômico

49

Dicesto EcoNÓ>nco 48

natural da botânica.

seguinte os "olhos de boi" eram subs tituidos por tituídos por nova nova serie, ^pv-^.v., a c. dos inclinados" pois impressos em papel relativa

mente forte, mente forte, com com muiui muita facilidade ia«,iiiuauo jjopo-

diam ser retirados das cartas, quando não carimbados, ou carimbados insufi cientemente, e rcaproveitados com pre juízo do fisco. No dia 30 de março de 1846, no páteo da Casa da Moeda, foram queima

dos num ferocíssiino "auto-de-fé" nada

menos do que 466.711 "olhos de boi" dos três valores emitidos, ainda existen tes em estoque.

Quanto aos "inclinados", segundo as detorminaç-õcs oficiais, deveriam ser "em formato menor, cm papel mui fino, c

com iuima colla tal que seja muito difficil arrancal-os inteiros".

Vejamos a sua cotação cm 1945:

A questão orna

mental cede assim a sua primazia, obser vável na "escola" francesa. Esta orien tação reclama e.xame de lodo.s os ele mentos do sêlo, desde os métodos dc

75 cruzeiros

30 réis preto (1." tipo) 60 réis preto . 90 réis preto . 180 réis preto .

300 réis preto .

600 réis preto . Êstes preços se referem aos não dcnteados, papel cinza levemente azulado 30 réis preto

ou amarelado. Os em papel grosso são assim cotados: 350 cruzeiros

" "

250 cruzeiros

60 300

" "

domina no Bra.sil. Tem por objetivos

apenas o colecionamcnto de peças cuja

O mercado mundial de selos deslo

cou-se ultimamente da Europa para os

a composição e aplicação das colas.

Estados Unidos, cujo movimento anual

Quanto ã "escola" inglè.sav a que per tence o já citado Napicr, volta-se de

preferência para as chapas o pranchas dos selos, nrincipalmonlc dos gravados

e litogrufacios. Tem assim, por finali

nas pranchas dc impressão,', vulendo-sc

clc suas particulari

40 25 200 3.000 4.000 4.000

80 60 300 5.000 7.000 7.000

60 réis preto 100 90 réis preto . . . . . . 450

Há ainda, destes "inclinados", um segundo tipo de 30 réis, cotado a 75 e

30 cruzeiros

giu realmente 15.000 dólares.

impressão e de fabricação do papel ato

dade principal, individiiá-los, locali-/,ã-los 10 réis preto .

procurados, principalmente em Nova Iorque. Sabe-se que ali uma coleção dêlc,s, avaliada ein 7.500 dólares, atin

chega a 200 c mesmo 300 milhões dc dólares.

Em

todo o território norte-

americano arrolam-se

nada

menos do

que 5.000 negociantes do ramo, sendo cpie 380 só em Nova Iorque. Paris, Londres, Amsterdam, Berlim,

Nova Iorque sempre foram centros de grande atividade fi-

dades, aparentemen

latélica.

te desprezíxeis. Pro

pitais são freqüen

Nessas ca

cura, igualmente, ca

tes os leilões de se

racterizar

los (dois ou três por

os

reto

ques e o desgaste

semana), tendo cada

ãas chapas, e recons

qual um mo\lmento que vai de 10 a...

tituir as pranchas.

IS.OOO dólares.

O aspecto comercial

No Brasil, os va

lores nominais já es

da filatelia

tão

sendo

inteira

Além de simples

mente superados por

divertimento ou dc atividade cultural, a

ofertas especialíssimas, relativas *a de

filatelia c contcm-

terminados exempla res, que chegam a atingir de 20 a 50

poràneam ente um negócio. Há firmas

40 cruzeiros, e uns de 90 réis, que apre

raridade c beleza deleitam o seu pos

sentam um pequeno traço preto abaixo

suidor. Não tem grandes preocupações

que já xG especiali

mil cruzeiros.

do zero e cujo valor nominal anda por

científicas.

Restringe-se em enumerar

zaram na compra e

bastará para eviden-

350 e 200 cruzeiros.

os selos em ordem crescente das ta.vas,

formando séries, e sem grande conside

venda de selos. Só em São Paulo sabe

ciar que o gòsto pe

Depois desta emissão o Império, em 1850, lançou selos de algarismos verti cais, logo seguida, em 1854-1861,

ração pela ordem cronológica. Ane.xamse a esta numeração diferenças de fácil apreensão por parte do leigo, como as

cou-se um incremento de transações

mados "olhos de cabra", todos bem co

relativas aos denteado.s ou matizes nas

principalmente nos últimos 10 anos. O

tados comercialmente, embora não che

estas'caraterístícas se dá o nome, bas tante impróprio, de "variedades", sem se indagar de onde e como procedem.

de outra do mesmo feitio.

São os cha

guem aos preços excepcionais dos an teriores.

As "escolas" jilatélicas

cores, quando bem pronunciadas. A

Outro inteiramente é o espírito da "escola" alemã. Ela procura imprimir

Em artigo sôbré "As pranchas dos

à filatelia um caráter decididamente

"olhos de boi", H. Flatau classifica as

científico. Considera-a um misto de liistória e ciência natural. Nela, a clas

diversas "escolas" filatélicas conhecidas.

A primeira a que se refere é a francesa. É a mais antiga e generalizada. Pre

sificação ocupa um lugar de primeira

plana, sob a influência da classificação

mos de 15. Aqui, onde já e.xistem grandes e importantes coleções, verifi

número de colecionadores cresce rapi damente, contando-se, por ano, a al guns milhares.

Em todo o Brasil, 50 firmas negoceiam no ramo, e o seu movimehto atin

Isto

la filatelia vai num

crescendo. De resto, sabe-se que em todo o território nacional já existem

funcionando cerca dc 40 a 50 clubes dedicados a essa finalidade, com uns 5.000 filiados, além de inúmeros ama dores. Só os de São Paulo contam com cêrea de 700 membros. Os do'Rio

de Janeiro vão a 2.000.

ge uma exportação anual de 3.000.000 e uma importação de 6.000.000 de cnizeiros. Noventa por cento desse in tercâmbio é feito com os Estados Uni dos, onde os selos brasileiros são muito

São famosas, no país, duas coleções: a de Herman da Fonseca, avaliada em 4.000.000 de cruzeiros, e a do dr. Ma cedo Soares.


;—•

'II

Dicesto Econômico

49

Dicesto EcoNÓ>nco 48

natural da botânica.

seguinte os "olhos de boi" eram subs tituidos por tituídos por nova nova serie, ^pv-^.v., a c. dos inclinados" pois impressos em papel relativa

mente forte, mente forte, com com muiui muita facilidade ia«,iiiuauo jjopo-

diam ser retirados das cartas, quando não carimbados, ou carimbados insufi cientemente, e rcaproveitados com pre juízo do fisco. No dia 30 de março de 1846, no páteo da Casa da Moeda, foram queima

dos num ferocíssiino "auto-de-fé" nada

menos do que 466.711 "olhos de boi" dos três valores emitidos, ainda existen tes em estoque.

Quanto aos "inclinados", segundo as detorminaç-õcs oficiais, deveriam ser "em formato menor, cm papel mui fino, c

com iuima colla tal que seja muito difficil arrancal-os inteiros".

Vejamos a sua cotação cm 1945:

A questão orna

mental cede assim a sua primazia, obser vável na "escola" francesa. Esta orien tação reclama e.xame de lodo.s os ele mentos do sêlo, desde os métodos dc

75 cruzeiros

30 réis preto (1." tipo) 60 réis preto . 90 réis preto . 180 réis preto .

300 réis preto .

600 réis preto . Êstes preços se referem aos não dcnteados, papel cinza levemente azulado 30 réis preto

ou amarelado. Os em papel grosso são assim cotados: 350 cruzeiros

" "

250 cruzeiros

60 300

" "

domina no Bra.sil. Tem por objetivos

apenas o colecionamcnto de peças cuja

O mercado mundial de selos deslo

cou-se ultimamente da Europa para os

a composição e aplicação das colas.

Estados Unidos, cujo movimento anual

Quanto ã "escola" inglè.sav a que per tence o já citado Napicr, volta-se de

preferência para as chapas o pranchas dos selos, nrincipalmonlc dos gravados

e litogrufacios. Tem assim, por finali

nas pranchas dc impressão,', vulendo-sc

clc suas particulari

40 25 200 3.000 4.000 4.000

80 60 300 5.000 7.000 7.000

60 réis preto 100 90 réis preto . . . . . . 450

Há ainda, destes "inclinados", um segundo tipo de 30 réis, cotado a 75 e

30 cruzeiros

giu realmente 15.000 dólares.

impressão e de fabricação do papel ato

dade principal, individiiá-los, locali-/,ã-los 10 réis preto .

procurados, principalmente em Nova Iorque. Sabe-se que ali uma coleção dêlc,s, avaliada ein 7.500 dólares, atin

chega a 200 c mesmo 300 milhões dc dólares.

Em

todo o território norte-

americano arrolam-se

nada

menos do

que 5.000 negociantes do ramo, sendo cpie 380 só em Nova Iorque. Paris, Londres, Amsterdam, Berlim,

Nova Iorque sempre foram centros de grande atividade fi-

dades, aparentemen

latélica.

te desprezíxeis. Pro

pitais são freqüen

Nessas ca

cura, igualmente, ca

tes os leilões de se

racterizar

los (dois ou três por

os

reto

ques e o desgaste

semana), tendo cada

ãas chapas, e recons

qual um mo\lmento que vai de 10 a...

tituir as pranchas.

IS.OOO dólares.

O aspecto comercial

No Brasil, os va

lores nominais já es

da filatelia

tão

sendo

inteira

Além de simples

mente superados por

divertimento ou dc atividade cultural, a

ofertas especialíssimas, relativas *a de

filatelia c contcm-

terminados exempla res, que chegam a atingir de 20 a 50

poràneam ente um negócio. Há firmas

40 cruzeiros, e uns de 90 réis, que apre

raridade c beleza deleitam o seu pos

sentam um pequeno traço preto abaixo

suidor. Não tem grandes preocupações

que já xG especiali

mil cruzeiros.

do zero e cujo valor nominal anda por

científicas.

Restringe-se em enumerar

zaram na compra e

bastará para eviden-

350 e 200 cruzeiros.

os selos em ordem crescente das ta.vas,

formando séries, e sem grande conside

venda de selos. Só em São Paulo sabe

ciar que o gòsto pe

Depois desta emissão o Império, em 1850, lançou selos de algarismos verti cais, logo seguida, em 1854-1861,

ração pela ordem cronológica. Ane.xamse a esta numeração diferenças de fácil apreensão por parte do leigo, como as

cou-se um incremento de transações

mados "olhos de cabra", todos bem co

relativas aos denteado.s ou matizes nas

principalmente nos últimos 10 anos. O

tados comercialmente, embora não che

estas'caraterístícas se dá o nome, bas tante impróprio, de "variedades", sem se indagar de onde e como procedem.

de outra do mesmo feitio.

São os cha

guem aos preços excepcionais dos an teriores.

As "escolas" jilatélicas

cores, quando bem pronunciadas. A

Outro inteiramente é o espírito da "escola" alemã. Ela procura imprimir

Em artigo sôbré "As pranchas dos

à filatelia um caráter decididamente

"olhos de boi", H. Flatau classifica as

científico. Considera-a um misto de liistória e ciência natural. Nela, a clas

diversas "escolas" filatélicas conhecidas.

A primeira a que se refere é a francesa. É a mais antiga e generalizada. Pre

sificação ocupa um lugar de primeira

plana, sob a influência da classificação

mos de 15. Aqui, onde já e.xistem grandes e importantes coleções, verifi

número de colecionadores cresce rapi damente, contando-se, por ano, a al guns milhares.

Em todo o Brasil, 50 firmas negoceiam no ramo, e o seu movimehto atin

Isto

la filatelia vai num

crescendo. De resto, sabe-se que em todo o território nacional já existem

funcionando cerca dc 40 a 50 clubes dedicados a essa finalidade, com uns 5.000 filiados, além de inúmeros ama dores. Só os de São Paulo contam com cêrea de 700 membros. Os do'Rio

de Janeiro vão a 2.000.

ge uma exportação anual de 3.000.000 e uma importação de 6.000.000 de cnizeiros. Noventa por cento desse in tercâmbio é feito com os Estados Uni dos, onde os selos brasileiros são muito

São famosas, no país, duas coleções: a de Herman da Fonseca, avaliada em 4.000.000 de cruzeiros, e a do dr. Ma cedo Soares.


Digiístü Econômico

50

As falsificações

reside na aprendizagem e na cxpcricncia, no mínimo de 5 anos.

Dados os preços astronômicos a que

chegam algumas peças raras, compreen

O conicr-

cianle que não conhece Iicin as series

estará

nadores menos precavidos. O "olho de

dc resto, que os capitais necessários ao

destinado

à

falência.

Note-se,

boi", por exemplo, tem sido alvo desses

movimento das grandes firmas do gê

estratagemas.

nero são realmente

das para êxito nos negócios de selos

R INDUSTRIA DA SEDA NO BRASIL

principais, que não sabe como distin guir a "raridade" falsa da \'erdadcira,

de-se que os espertalhões procurem "fa bricá-las", para impingi-las aos colecio

Eis porque uma das condições exigi

' /\

vultosos.

A casa

•■ 'fi

A produção comercial dc sôda bruta, no país está concentrada, em mais de 95%, no Estado de São Patdo, na região oeste de seu ferrifoVio. Mertíw, n<i Alta Paulista, inoíor centro sericicola, pois alcançou no período de I943-I944 cêrca de

55% do total da produção paulista. Alguns informes sôbre a criaçâo.da "Bombix mori". t-

trabalha com 7 milhões dc dólares.

:}=

:i: M:

sericicultura no continente america

no — diz a revista "Foreign Commer-

A INDÚSTRIA FRIGORÍFICA NA ARGENTINA

cc Weekly" --- encontrou no Brasil a sua expressão exponencial. Acrescenta que em nosso país o clima e o solo há

Muito embora o número de estabelecimentos da indústria frÍ{!_orífica na Argcntina, entre os anos de 1935 e 1944, tenha aumentado apenas de 1, o valor da prO'

inuito vinham sendo tidos como extre mamente favoráveis para o cultivo da amoreira e a criação do bicho da seda.

dução, no mesmo período, foi dos mais expressivos, conforme se verifica do quadro abaixo.

Quando a guerra estancou as fontes ex ternas de fornecimento de fios, a seri

cicultura brasileira tomou então um no

VALOR DA PRODUÇÃO Pessoal ocupado

Anos

índice

vo irtipulso e a indústria correspondente experimentou grande e.xpansão. Esta teve os seus começos com a Es

.

1935

419.710

100

25.018

1937

520.261

126

28.306

'1939

525.526

125

31.071

1940

531.006

127

31.845

1941

693.027

165

42.202

1942

876.449

1944

892.122 995.393

tação de Sericicultura de Barbacena, Mi

nas Gerais, fundada em 1912 polo dr. Amílcar Savassi. Contudo, apenas pe

las alturas de 1922, quando se instalou em Campinas uma fábrica especializa

da, c que esse ramo de atividades pros

perou, com a produção racional de ca sulos e a sua distribuição entre os cul

ESTABELEGIMENTOS :

sj; ^ jT;

a influência paralela do algodão, que a reduziram a um período de relativa inatividade. Com a explosão da segunda guerra mundial, ela ressurgiu, amplian

do, ano após ano, o seu campo de ação. Embora haja algumas grandes pro

priedades brasileiras que exploram a se ricicultura em escala extensiva, tal ati vidade, contudo, ainda c conduzida

principalmente por famílias que dela mzem um ramo diversificado de outros

objetivos agrícolas. Felizmente, a inversão de capital para

tanto requerida é relativamente peque

na. As sirgarias, onde os bichos da se

da são criados, podem ser feitas com os

materiais menos dispendiosos, usuahnentc armações de barrotes cobertas de pa lha.

Essas construções, de resto, não

precisam ser muito amplas. As estei ras em que os bichos são conservados até alcançarem a fase da produção de

fio no casulo podem

tivadores.

Mesmo assim, os

ser

colocadas

cm

progressos neste ter reno eram lentos,

prateleiras, apen a s com um espaço de

46.348

pois a lavoura ca-

30 a 50 centímetros

213

52.456

feeira absorvia então

entre si.

52.088

todos os cuidados dos fazendeiros de

237

1935

1944

18

19

Fonte; Dirccciçn General de Estadistica de Ia Nación.

Deste mo

Depois

^

do, toma-se possí\'el apurar de 50 a 60 gramas de ovos

da crise de 1929, a

r

de bichos

São Paulo. N.° DE

ü; -H

209

'

1943

.t;

ITarrys, de Nova lorcpie, por exemplo,

J&r.Ar.

1.000 pesos

ij; ;t;;;;

indústria da seda en trou

a

desenvolver-

se, se bem que lu tando com

seda

dos.

embara

Os

ços comerciais c com

IlhÉilniíflirii^Hinii ii •

da

num alpendre de 5 a 15 metros quadra mais

I

sericicultores prósperos

e


Digiístü Econômico

50

As falsificações

reside na aprendizagem e na cxpcricncia, no mínimo de 5 anos.

Dados os preços astronômicos a que

chegam algumas peças raras, compreen

O conicr-

cianle que não conhece Iicin as series

estará

nadores menos precavidos. O "olho de

dc resto, que os capitais necessários ao

destinado

à

falência.

Note-se,

boi", por exemplo, tem sido alvo desses

movimento das grandes firmas do gê

estratagemas.

nero são realmente

das para êxito nos negócios de selos

R INDUSTRIA DA SEDA NO BRASIL

principais, que não sabe como distin guir a "raridade" falsa da \'erdadcira,

de-se que os espertalhões procurem "fa bricá-las", para impingi-las aos colecio

Eis porque uma das condições exigi

' /\

vultosos.

A casa

•■ 'fi

A produção comercial dc sôda bruta, no país está concentrada, em mais de 95%, no Estado de São Patdo, na região oeste de seu ferrifoVio. Mertíw, n<i Alta Paulista, inoíor centro sericicola, pois alcançou no período de I943-I944 cêrca de

55% do total da produção paulista. Alguns informes sôbre a criaçâo.da "Bombix mori". t-

trabalha com 7 milhões dc dólares.

:}=

:i: M:

sericicultura no continente america

no — diz a revista "Foreign Commer-

A INDÚSTRIA FRIGORÍFICA NA ARGENTINA

cc Weekly" --- encontrou no Brasil a sua expressão exponencial. Acrescenta que em nosso país o clima e o solo há

Muito embora o número de estabelecimentos da indústria frÍ{!_orífica na Argcntina, entre os anos de 1935 e 1944, tenha aumentado apenas de 1, o valor da prO'

inuito vinham sendo tidos como extre mamente favoráveis para o cultivo da amoreira e a criação do bicho da seda.

dução, no mesmo período, foi dos mais expressivos, conforme se verifica do quadro abaixo.

Quando a guerra estancou as fontes ex ternas de fornecimento de fios, a seri

cicultura brasileira tomou então um no

VALOR DA PRODUÇÃO Pessoal ocupado

Anos

índice

vo irtipulso e a indústria correspondente experimentou grande e.xpansão. Esta teve os seus começos com a Es

.

1935

419.710

100

25.018

1937

520.261

126

28.306

'1939

525.526

125

31.071

1940

531.006

127

31.845

1941

693.027

165

42.202

1942

876.449

1944

892.122 995.393

tação de Sericicultura de Barbacena, Mi

nas Gerais, fundada em 1912 polo dr. Amílcar Savassi. Contudo, apenas pe

las alturas de 1922, quando se instalou em Campinas uma fábrica especializa

da, c que esse ramo de atividades pros

perou, com a produção racional de ca sulos e a sua distribuição entre os cul

ESTABELEGIMENTOS :

sj; ^ jT;

a influência paralela do algodão, que a reduziram a um período de relativa inatividade. Com a explosão da segunda guerra mundial, ela ressurgiu, amplian

do, ano após ano, o seu campo de ação. Embora haja algumas grandes pro

priedades brasileiras que exploram a se ricicultura em escala extensiva, tal ati vidade, contudo, ainda c conduzida

principalmente por famílias que dela mzem um ramo diversificado de outros

objetivos agrícolas. Felizmente, a inversão de capital para

tanto requerida é relativamente peque

na. As sirgarias, onde os bichos da se

da são criados, podem ser feitas com os

materiais menos dispendiosos, usuahnentc armações de barrotes cobertas de pa lha.

Essas construções, de resto, não

precisam ser muito amplas. As estei ras em que os bichos são conservados até alcançarem a fase da produção de

fio no casulo podem

tivadores.

Mesmo assim, os

ser

colocadas

cm

progressos neste ter reno eram lentos,

prateleiras, apen a s com um espaço de

46.348

pois a lavoura ca-

30 a 50 centímetros

213

52.456

feeira absorvia então

entre si.

52.088

todos os cuidados dos fazendeiros de

237

1935

1944

18

19

Fonte; Dirccciçn General de Estadistica de Ia Nación.

Deste mo

Depois

^

do, toma-se possí\'el apurar de 50 a 60 gramas de ovos

da crise de 1929, a

r

de bichos

São Paulo. N.° DE

ü; -H

209

'

1943

.t;

ITarrys, de Nova lorcpie, por exemplo,

J&r.Ar.

1.000 pesos

ij; ;t;;;;

indústria da seda en trou

a

desenvolver-

se, se bem que lu tando com

seda

dos.

embara

Os

ços comerciais c com

IlhÉilniíflirii^Hinii ii •

da

num alpendre de 5 a 15 metros quadra mais

I

sericicultores prósperos

e


mm Dic:estü Econó.nuco

59.

abastados, é verdade, muitas vêzcs cdi-

mento, 1.000 larvas podem consumir

ficam sirgarias com materiais mais só-

todas as folhas de 4 a 8 ár\orcs.

lidos — de tijolos e com aberturas no Produção (Ic sèda cm Sf/o Paulo

tetc, para arejamento do recinto. Mas nem por isso se altera o velho proces so da natureza. O bicho da sèda c tão feliz nos mais rústicos barracões

quanto nos mais ricos palacetes, uma vez que tenha a quantidade justa do seu alimento diário.

"bosíjuü" — uma escada dc varas, csiXíclaimímtc con.slruida, na c(iial os casu

los sfio suspensos — c haja coincvado a sua produção de fio, a questão de tem po SC torna da mais vi\a importância.

Sc o bicho completar o seu ciclo vital

Importância do alimento

c sair do casulo, o dano fjue isto causa

Aqui, precisamente, temos uma das partes mais importantes da sericicultu-

ra. Ao crescer, a larva da "Bombix mori" passa por cinco idades. Cada uma destas exige uma quantidade es pecífica de alimento e um número va riável de refeições.

Um pequeno numero de amoreiras precisa ser podado 15 dias antes de

rebentar-se a casca dos ovos dos bichos

da seda. Os brotos dessas árvores, ten ros e macios, é que lhes são dados du rante as suas três primeiras idades.

Uma \cz f|ue a lar\-a liaja .subido o

O

número de refeições varia entre 7 e 10

por dia, durante a primeira idade, en tre 6.e 8 durante a segunda, e entre 6 e 7 durante a terceira. Durante as quatro primeiras fases e durante as três

As quantidades de folhas que podem ser dadas nas diversas refeições preci

Esta

ções regionais foram estabelecidas por tôdas as zonas scricícolas, como centros e.xperimüiitais de criação e dissemina

ção dos esclarecimentos correspondentes.

O Serviço de Sericicultura de Campi nas atualmente fornece aos criadores

1942-43 a 1944-45 calculou-se em

(remoção das camadas exteriores de fiw que ligam o casulo à vara), distribui ção e embarque para as fábricas de fiação, tudo precisa ser feito dentro do

7.562.960 gramas a quantidade assim distribuída às pessoas interessadas. Ou

breve espaço de tempo que medeiu entre

tras atividades do Serviço incluem a ali mentação e o tratamento das ninhadas c exiJeriências com raças puras ou mistas.

o remate do casulo e a transformação

Vejamos os seguintes dados, relativos

da crisálida da seda numa borboleta.

aos ovos fornecidos aos sericicuttores

As estradas de ferro, contudo, tem coo

pelo Serviço de Campinas:

perado bastante para que os embarques

Ano

1942-43

no Brasil está concentrada, em mais

sa sôbre o desenvolvimento das amorei ras de melhor produção fornecem mu

do

no Estado de São Paulo, n»

região oeste do seu território, principal produtivas. Marília, na Alta Paulista,

1.116.221

1943-44 2.446.739 1944-45 (estimativa) .... 4.000.000

As estações experimentais de pesqui das o enxertos para distribuição pelo re ferido Serviço. E.stão elas localizadas nas cidades de Cordeiro, Pindamonhan-

gaba. Limeira, Piracicaba e Cosmópolis.

país. A sua produção de casulos, no Deríodo de 1943-1944, foi apro.viinadaínente de 2.000 toneladas, alcançando

São mantidos cursos oara para técnicos térnífn<; de en

cerca de 55% do total do Estado.

nistradas por um integrante do corpo

De forma menos extensa, a scricicultura também se desenvolveu no norte do Paraná e no sul de Minas Gerais,

sam ser muito bem controladas, pois o

nas vizinhanças da Estação Federal de

menor desvio do já estabelecido pode enfraq^uecer e mesmo matar os bichos. À medida que estes crescem, essas quan tidades aumentam de 0,2 quilograma

Barbacena.

Na sua maior parte, ela se

encontra na mão de colonos japoneses. Durante os seus anos críticos de cres

cimento, a cultura du seda em São Paulo

dependeu inteiramente da atividade par

por grama de ovos, na primeira idade, a cerca de 20 quilogramas na quinta

ticular.

idade. Durante o período de cresci

taduais e municipais participam agora

As admini.strações federal, es

termos de produção de sèda, basta lem

brar-se que, em média, um alqueire de amoreiras, ou cèrca de 6.000 árvores,

fornece folhas anuais para alimento de bichos oriundos de 750 a 1.000 gra mas de ovos.

Vejamos agora a evolução do plantío do amoreiras no Estado de São Paulo: Ano

Número

1935

5.886.324

1936 1937 1938 1939 1940

5.912.412 6.900.310 7.540.211 8.900.216 10.315.414

1941 1942

18.776.026 52.840.312

1943 (estimativa)

80.000.000

1944 (estimativa)

110.000.000

Produção de ovos e casulos

Cremai

dc casulos para as fábricas sejam re galares, mesmo concedendo prioridades, quando indispensável. A produção comercial dc seda bnita

constitui o maior centro sericicultor do

as do fim, podem ser dadas ao bicho quatro ou cinco vezes ao dia.

produção do sèda bruta vc-m sendo sub

sidiada pelo governo brasileiro.

ovos do bicho da sèda. No período de

Colheita, limpeza

do ramo da amoreira, sendo as refei

Durante o resto da quinta idade, as fô-

dos trabalhos do desenvolvimento cien

tífico de.ssa indústria. Desde 1923, a

comércio da seda.

primeiras refeições da quinta fase, a die ta consiste em folhas do segundo terço

Ihas de qualquer parte do ramo, exceto

53

é irrcpará\el, no que diz respeito ao

mente. A Alta Paulista, a Alta Sorocabana e a Noroeste são us zonas mais

ções ministradas de 5 a 6 vezes por dia.

Dioesto EcoNÓ^^co

rolamento de fios e nara operários des tinados ao trabalho sob sua direção. No caso destes últimos, as aulas são mi

técnico do Serviço nos próprios locais do enrolamento.

Incremento da plantação de amoreiras Áreas cada vez mais extensas no Es

tado de São Paulo foram dedicadas, na última década, ao plantio de'amoreiras. G número das árvores formadas em 1944

era calculado ein 110.000.000, quando em 1943 o era em 80.000.000 e em

Durante o período de 1940-42, a pro dução de ovos aumentou de 181 a 399

quilos (correspondendo o quilo a soma que oscila entre 1.100.000 e ....... 1.545.000 ovos). Em 1943, ascendia

a 1.066 quilos. Conseqüência desfavo rável dêsse rápido aumento foi que os sericicultores se viram compelidos a uma criação muito intensa, o que determina um relativo enfraquecimento da raça ex plorada, reduzindo assim a produção dos casulos tanto do ponto de vista da ex

tensão quanto da qualidade dos fios. Comiimente, 10 ou 11 quilos de casulos verdes são necessários para a produção

do um quilo de sèda bruta. Em 1944 ?. proporção era de 12 ou 13 quilos para um quilo. Recentemente, contudo, cêrca de 6.000 gramas de ovos de raças

puras de bicho da sêda chegaram da Itália,

Espera-se que com o cruzamen

to da raça italiana com a brasileira se

consiga uma produção maior. São possíveis, num ano, de 4 a 8

collieitas de casulos. A produção anual

1940 em pouco mais de 10.000.000.

do casulos verdes no Estado de São Pau

As amoreiras crescem em dois anos. Pa

lo revelou um aumento progressivo en

ra ter-se idéia do que isto significa em

tre 1924 e 1934, mas recuou um pouco


mm Dic:estü Econó.nuco

59.

abastados, é verdade, muitas vêzcs cdi-

mento, 1.000 larvas podem consumir

ficam sirgarias com materiais mais só-

todas as folhas de 4 a 8 ár\orcs.

lidos — de tijolos e com aberturas no Produção (Ic sèda cm Sf/o Paulo

tetc, para arejamento do recinto. Mas nem por isso se altera o velho proces so da natureza. O bicho da sèda c tão feliz nos mais rústicos barracões

quanto nos mais ricos palacetes, uma vez que tenha a quantidade justa do seu alimento diário.

"bosíjuü" — uma escada dc varas, csiXíclaimímtc con.slruida, na c(iial os casu

los sfio suspensos — c haja coincvado a sua produção de fio, a questão de tem po SC torna da mais vi\a importância.

Sc o bicho completar o seu ciclo vital

Importância do alimento

c sair do casulo, o dano fjue isto causa

Aqui, precisamente, temos uma das partes mais importantes da sericicultu-

ra. Ao crescer, a larva da "Bombix mori" passa por cinco idades. Cada uma destas exige uma quantidade es pecífica de alimento e um número va riável de refeições.

Um pequeno numero de amoreiras precisa ser podado 15 dias antes de

rebentar-se a casca dos ovos dos bichos

da seda. Os brotos dessas árvores, ten ros e macios, é que lhes são dados du rante as suas três primeiras idades.

Uma \cz f|ue a lar\-a liaja .subido o

O

número de refeições varia entre 7 e 10

por dia, durante a primeira idade, en tre 6.e 8 durante a segunda, e entre 6 e 7 durante a terceira. Durante as quatro primeiras fases e durante as três

As quantidades de folhas que podem ser dadas nas diversas refeições preci

Esta

ções regionais foram estabelecidas por tôdas as zonas scricícolas, como centros e.xperimüiitais de criação e dissemina

ção dos esclarecimentos correspondentes.

O Serviço de Sericicultura de Campi nas atualmente fornece aos criadores

1942-43 a 1944-45 calculou-se em

(remoção das camadas exteriores de fiw que ligam o casulo à vara), distribui ção e embarque para as fábricas de fiação, tudo precisa ser feito dentro do

7.562.960 gramas a quantidade assim distribuída às pessoas interessadas. Ou

breve espaço de tempo que medeiu entre

tras atividades do Serviço incluem a ali mentação e o tratamento das ninhadas c exiJeriências com raças puras ou mistas.

o remate do casulo e a transformação

Vejamos os seguintes dados, relativos

da crisálida da seda numa borboleta.

aos ovos fornecidos aos sericicuttores

As estradas de ferro, contudo, tem coo

pelo Serviço de Campinas:

perado bastante para que os embarques

Ano

1942-43

no Brasil está concentrada, em mais

sa sôbre o desenvolvimento das amorei ras de melhor produção fornecem mu

do

no Estado de São Paulo, n»

região oeste do seu território, principal produtivas. Marília, na Alta Paulista,

1.116.221

1943-44 2.446.739 1944-45 (estimativa) .... 4.000.000

As estações experimentais de pesqui das o enxertos para distribuição pelo re ferido Serviço. E.stão elas localizadas nas cidades de Cordeiro, Pindamonhan-

gaba. Limeira, Piracicaba e Cosmópolis.

país. A sua produção de casulos, no Deríodo de 1943-1944, foi apro.viinadaínente de 2.000 toneladas, alcançando

São mantidos cursos oara para técnicos térnífn<; de en

cerca de 55% do total do Estado.

nistradas por um integrante do corpo

De forma menos extensa, a scricicultura também se desenvolveu no norte do Paraná e no sul de Minas Gerais,

sam ser muito bem controladas, pois o

nas vizinhanças da Estação Federal de

menor desvio do já estabelecido pode enfraq^uecer e mesmo matar os bichos. À medida que estes crescem, essas quan tidades aumentam de 0,2 quilograma

Barbacena.

Na sua maior parte, ela se

encontra na mão de colonos japoneses. Durante os seus anos críticos de cres

cimento, a cultura du seda em São Paulo

dependeu inteiramente da atividade par

por grama de ovos, na primeira idade, a cerca de 20 quilogramas na quinta

ticular.

idade. Durante o período de cresci

taduais e municipais participam agora

As admini.strações federal, es

termos de produção de sèda, basta lem

brar-se que, em média, um alqueire de amoreiras, ou cèrca de 6.000 árvores,

fornece folhas anuais para alimento de bichos oriundos de 750 a 1.000 gra mas de ovos.

Vejamos agora a evolução do plantío do amoreiras no Estado de São Paulo: Ano

Número

1935

5.886.324

1936 1937 1938 1939 1940

5.912.412 6.900.310 7.540.211 8.900.216 10.315.414

1941 1942

18.776.026 52.840.312

1943 (estimativa)

80.000.000

1944 (estimativa)

110.000.000

Produção de ovos e casulos

Cremai

dc casulos para as fábricas sejam re galares, mesmo concedendo prioridades, quando indispensável. A produção comercial dc seda bnita

constitui o maior centro sericicultor do

as do fim, podem ser dadas ao bicho quatro ou cinco vezes ao dia.

produção do sèda bruta vc-m sendo sub

sidiada pelo governo brasileiro.

ovos do bicho da sèda. No período de

Colheita, limpeza

do ramo da amoreira, sendo as refei

Durante o resto da quinta idade, as fô-

dos trabalhos do desenvolvimento cien

tífico de.ssa indústria. Desde 1923, a

comércio da seda.

primeiras refeições da quinta fase, a die ta consiste em folhas do segundo terço

Ihas de qualquer parte do ramo, exceto

53

é irrcpará\el, no que diz respeito ao

mente. A Alta Paulista, a Alta Sorocabana e a Noroeste são us zonas mais

ções ministradas de 5 a 6 vezes por dia.

Dioesto EcoNÓ^^co

rolamento de fios e nara operários des tinados ao trabalho sob sua direção. No caso destes últimos, as aulas são mi

técnico do Serviço nos próprios locais do enrolamento.

Incremento da plantação de amoreiras Áreas cada vez mais extensas no Es

tado de São Paulo foram dedicadas, na última década, ao plantio de'amoreiras. G número das árvores formadas em 1944

era calculado ein 110.000.000, quando em 1943 o era em 80.000.000 e em

Durante o período de 1940-42, a pro dução de ovos aumentou de 181 a 399

quilos (correspondendo o quilo a soma que oscila entre 1.100.000 e ....... 1.545.000 ovos). Em 1943, ascendia

a 1.066 quilos. Conseqüência desfavo rável dêsse rápido aumento foi que os sericicultores se viram compelidos a uma criação muito intensa, o que determina um relativo enfraquecimento da raça ex plorada, reduzindo assim a produção dos casulos tanto do ponto de vista da ex

tensão quanto da qualidade dos fios. Comiimente, 10 ou 11 quilos de casulos verdes são necessários para a produção

do um quilo de sèda bruta. Em 1944 ?. proporção era de 12 ou 13 quilos para um quilo. Recentemente, contudo, cêrca de 6.000 gramas de ovos de raças

puras de bicho da sêda chegaram da Itália,

Espera-se que com o cruzamen

to da raça italiana com a brasileira se

consiga uma produção maior. São possíveis, num ano, de 4 a 8

collieitas de casulos. A produção anual

1940 em pouco mais de 10.000.000.

do casulos verdes no Estado de São Pau

As amoreiras crescem em dois anos. Pa

lo revelou um aumento progressivo en

ra ter-se idéia do que isto significa em

tre 1924 e 1934, mas recuou um pouco


ipnv

mipvi ivi

ÜICESTO EcONÓMiéÒ

S4

Dicesto EcoNÓ^aco

5.5

entre 1935 e 1938, como resultado da

mcrcado.s do ocidoiilc as ])rincipais fon

O aumento formidável da produção

Note-se, a propósito, que a tecelagem

concorrência das importações e das in

tes de abastecimento de sêdu bruta. A

de sêda, desacompanhada como foi de

do sêda no Brasil ainda se encontra nos

certas condições econômicas mundiais

produção, então, dobrou e redobrou, al

dessa época. Durante os anos de 1939,

cançando um "record" de 6.000 tone

primeiros períodos de desenvolvimento. O maquinario da sua indústria e o seu

1940 e 1941, contudo, conseguiu-se uma

ladas em 1944-4.5.

um consumo interno correspondente, logo pôs os fiandeiros numa posição precá ria, visto que grandes estoques se

Vejamos, de modo panorâmico, esta

recuperação sensível, proporcionada pela

guerra no Pacífico, a qual cortou dos Ano 1924-25 1925-26

Toneladas 29

Ano 1935-36

Toneladas 92í

64

1936-37 1937-38 1938-39 1939-40 1940-41

369 418 486 546 '23

1941-42 1942-43

1-51W 1-833

:

1926-27

135

1927-28 1928-29

192 204

1929-30

210

1930-31

256

1931-32

372

1932-33

457

1933-34

519

1934-35

413

1943-44 3.688 1944-45 (estimativa) .... 6.000

Fiações

Ao mesmo tempo, porém, o consunw

Uma demonstração complementar do impressionante crescimento da sericicul-

tura em São Paulo reside no seguinte: em 1940 arrolavam-se no Estado ape nas 3 fiações de seda, com a instalação total de 273 fusos em atividade, mas no fim de 1942 já havia 25 fiações, com 619 fusos, e, em março de 1943, 101 fiações, com 2.735 fusos, nos quais se trabalhava tanto o tipo europeu

quanto o tipo oriental de seda. Em setembro de 1945 contavam-se

em São Paulo 200 fábricas empenha das na mesma atividade.

A produção de seda bruta nu Esta do aumentou oito vezes entre 1939 e 1944, conforme o demonstram os dados abaixo:

Ano

Quilos (aproximações)

fios, sem quaisquer restrições. Os Estados Unidos agora compram mais Aparentemente esta liberação não pro

Serviço de Sericicultura tem em projeto

vembro do 1944 um decreto da Cetex

interessante evolução:

interno (quase todo realizado pelas tece lagens de meias) caiu de uma média anual de 362.812 quilos antes da gucrj ra para uma média anual de 247.88T quilos, o que é interpretado como efei to dos altos preços vigorantes durante o período das hostilidades. Assim, jpois, pela primeira vez em quase um século

equipamento técnico ainda são inade

quados, mas há planos para uma remo delação das fábricas do ramo assim que as condições permitam a construção de novos edifícios, capazes de proporcio narem uma produção maior, com preços

acumula\am nas suas mãos.' Em no

reabria as portas das exportações a qual quer modalidade do artigo, bruto ou em

duziu os efeitos almejados, porque, por

mais baixos para os consumidores.

O

a construção de 33 novas fiações de

essas alturas, os preços da sêda bruta

sêda na capital paulista e 44 em \'árias

brasileira eram tão altos que desencora

diferentes localidades do interior.

javam muitos compradores do estran geiro.

Contudo, mesmo à base de 17 dóla

Em

1943, foram arroladas 56 e em 1945, 98 fiações no Estado de São Paulo.

A pergunta sobre se o Brasil poderá

res por quilo para a qualidade inferior o 26 dólares para a qualidade superior, os Estados Unidos nos importaram sêda

continuar a e.xpandir a sua produção e o seu comércio internacional de sêda,

bruta num total de quase 16.000 libras

do de paz, só pode ser respondida, por enquanto, com conjecturas. A posição do Io Japão no após-guerra e a concorrên

(7.258 quilos), e no valor aproximado de 200.000 dólares, nos primeiros seis meses de 1945, ao passo que antes as compras se limitavam aos refugos.

agora que o mundo entra no seu perío

cia das fibras sintéticas serão fatores vi

tais na determinação dessa rcspo.sta.

de desenvolvimento, o Brasil possui mais

seda do que a necessária para o seu

próprio uso.' Antes da guerra, o país importava seda, fios e fibras dos Estado

Unidos.

RENDA NORTE-AMERICANA NO EXTERIOR

Controle das exportações

Em virtude de o Congresso considerar possíveis ejnpréstimos estrangeiros, o

Ate liá pouco tempo, a exportação de seda brasileira era quase nula. Com efeito, o governo proibira em 1943 a

venda para fora do artigo bruto ou já fiado. Em 1944 a exportação de sêda bruta era i'eautorizada numa certa por

Departamento de Comércio dos Estados Unidos anunciou que está procurando

informações sôbre os litcros de emprêsas americanas, derivados de inversões no estrangeiro. Simultâneamente, procura indagar quantos títulos estrangeiros se acham nos Estados Unidos. A última compilação detalhada do gênero foi feita em 1940, quando os americanos auferiam um lucro de 450.000.000 de dólares da inversão direta de 7.000.000.000, notadamente em companhias subsidiárias e

1939 1940 1941 1942

38.000 45.000 50.000 142.000

1943

200.000

era explicado como conseqüência forço sa da capacidade limitada da produção

1944

310.000

nacional, consumida tôda por parte dos

ram cêrca de .9.500.000.000 de dólares em títulos estrangeiros, dos quais somente

1945 (estimativa)

500.000

kbricantes de meias e tecidos.

2.500.000.000, à paridade, se acham ainda pendentes nos Estados Unidos.

centagem, mas a de fios continuava ex cluída do mercado internacional.

Isto

filiais no estrangeiro. Ãs inversões na América Latina, principalmente em minas,

originaram excelentes lucros. Por outro lado, muito capital foi consir/erof/o per

dido, especialmente no ]apão, Europa, Malásia Britânica e índias Holandesas.

Nos dias de pro^eridade dos anos de 1920 a 1928, os norte-americanos compra


ipnv

mipvi ivi

ÜICESTO EcONÓMiéÒ

S4

Dicesto EcoNÓ^aco

5.5

entre 1935 e 1938, como resultado da

mcrcado.s do ocidoiilc as ])rincipais fon

O aumento formidável da produção

Note-se, a propósito, que a tecelagem

concorrência das importações e das in

tes de abastecimento de sêdu bruta. A

de sêda, desacompanhada como foi de

do sêda no Brasil ainda se encontra nos

certas condições econômicas mundiais

produção, então, dobrou e redobrou, al

dessa época. Durante os anos de 1939,

cançando um "record" de 6.000 tone

primeiros períodos de desenvolvimento. O maquinario da sua indústria e o seu

1940 e 1941, contudo, conseguiu-se uma

ladas em 1944-4.5.

um consumo interno correspondente, logo pôs os fiandeiros numa posição precá ria, visto que grandes estoques se

Vejamos, de modo panorâmico, esta

recuperação sensível, proporcionada pela

guerra no Pacífico, a qual cortou dos Ano 1924-25 1925-26

Toneladas 29

Ano 1935-36

Toneladas 92í

64

1936-37 1937-38 1938-39 1939-40 1940-41

369 418 486 546 '23

1941-42 1942-43

1-51W 1-833

:

1926-27

135

1927-28 1928-29

192 204

1929-30

210

1930-31

256

1931-32

372

1932-33

457

1933-34

519

1934-35

413

1943-44 3.688 1944-45 (estimativa) .... 6.000

Fiações

Ao mesmo tempo, porém, o consunw

Uma demonstração complementar do impressionante crescimento da sericicul-

tura em São Paulo reside no seguinte: em 1940 arrolavam-se no Estado ape nas 3 fiações de seda, com a instalação total de 273 fusos em atividade, mas no fim de 1942 já havia 25 fiações, com 619 fusos, e, em março de 1943, 101 fiações, com 2.735 fusos, nos quais se trabalhava tanto o tipo europeu

quanto o tipo oriental de seda. Em setembro de 1945 contavam-se

em São Paulo 200 fábricas empenha das na mesma atividade.

A produção de seda bruta nu Esta do aumentou oito vezes entre 1939 e 1944, conforme o demonstram os dados abaixo:

Ano

Quilos (aproximações)

fios, sem quaisquer restrições. Os Estados Unidos agora compram mais Aparentemente esta liberação não pro

Serviço de Sericicultura tem em projeto

vembro do 1944 um decreto da Cetex

interessante evolução:

interno (quase todo realizado pelas tece lagens de meias) caiu de uma média anual de 362.812 quilos antes da gucrj ra para uma média anual de 247.88T quilos, o que é interpretado como efei to dos altos preços vigorantes durante o período das hostilidades. Assim, jpois, pela primeira vez em quase um século

equipamento técnico ainda são inade

quados, mas há planos para uma remo delação das fábricas do ramo assim que as condições permitam a construção de novos edifícios, capazes de proporcio narem uma produção maior, com preços

acumula\am nas suas mãos.' Em no

reabria as portas das exportações a qual quer modalidade do artigo, bruto ou em

duziu os efeitos almejados, porque, por

mais baixos para os consumidores.

O

a construção de 33 novas fiações de

essas alturas, os preços da sêda bruta

sêda na capital paulista e 44 em \'árias

brasileira eram tão altos que desencora

diferentes localidades do interior.

javam muitos compradores do estran geiro.

Contudo, mesmo à base de 17 dóla

Em

1943, foram arroladas 56 e em 1945, 98 fiações no Estado de São Paulo.

A pergunta sobre se o Brasil poderá

res por quilo para a qualidade inferior o 26 dólares para a qualidade superior, os Estados Unidos nos importaram sêda

continuar a e.xpandir a sua produção e o seu comércio internacional de sêda,

bruta num total de quase 16.000 libras

do de paz, só pode ser respondida, por enquanto, com conjecturas. A posição do Io Japão no após-guerra e a concorrên

(7.258 quilos), e no valor aproximado de 200.000 dólares, nos primeiros seis meses de 1945, ao passo que antes as compras se limitavam aos refugos.

agora que o mundo entra no seu perío

cia das fibras sintéticas serão fatores vi

tais na determinação dessa rcspo.sta.

de desenvolvimento, o Brasil possui mais

seda do que a necessária para o seu

próprio uso.' Antes da guerra, o país importava seda, fios e fibras dos Estado

Unidos.

RENDA NORTE-AMERICANA NO EXTERIOR

Controle das exportações

Em virtude de o Congresso considerar possíveis ejnpréstimos estrangeiros, o

Ate liá pouco tempo, a exportação de seda brasileira era quase nula. Com efeito, o governo proibira em 1943 a

venda para fora do artigo bruto ou já fiado. Em 1944 a exportação de sêda bruta era i'eautorizada numa certa por

Departamento de Comércio dos Estados Unidos anunciou que está procurando

informações sôbre os litcros de emprêsas americanas, derivados de inversões no estrangeiro. Simultâneamente, procura indagar quantos títulos estrangeiros se acham nos Estados Unidos. A última compilação detalhada do gênero foi feita em 1940, quando os americanos auferiam um lucro de 450.000.000 de dólares da inversão direta de 7.000.000.000, notadamente em companhias subsidiárias e

1939 1940 1941 1942

38.000 45.000 50.000 142.000

1943

200.000

era explicado como conseqüência forço sa da capacidade limitada da produção

1944

310.000

nacional, consumida tôda por parte dos

ram cêrca de .9.500.000.000 de dólares em títulos estrangeiros, dos quais somente

1945 (estimativa)

500.000

kbricantes de meias e tecidos.

2.500.000.000, à paridade, se acham ainda pendentes nos Estados Unidos.

centagem, mas a de fios continuava ex cluída do mercado internacional.

Isto

filiais no estrangeiro. Ãs inversões na América Latina, principalmente em minas,

originaram excelentes lucros. Por outro lado, muito capital foi consir/erof/o per

dido, especialmente no ]apão, Europa, Malásia Britânica e índias Holandesas.

Nos dias de pro^eridade dos anos de 1920 a 1928, os norte-americanos compra


Digesto EcoNó\nco

F/\i\ORílMI\ ECO\Ói)IICO

desmedido da planície — na parte orien tal de Marajó e em pontos dos territó

DA A^IAZÔ)\I\

rios de Amapá e Rio Branco. Há ain da outros campos na parte norte do Pará, em duas ou três áreas mínimas do Amazonas o cm muitas ilhas do Baixo Amazonas. Toda a área restan

por PiMENTEL Gomes ÍESPECIAL PARA O "DICESTO ECÜNC M ICO")

o A. passa em revista as riquezas na

turais e as possibilidades econômicas do famoso vale do norte do Brasil, descre

vendo os seus principais aspectos, a va riedade extraordinária de sua flora — em que aviãtam plantas oleaginosas, a se ringueira e as fibras — o seu comércio

de peles silvestres e o desenvolvimento da sua pecuária.

^ o professor Melo Morais, na Ama

construção das cidades, das sedes dos seringais., e de outras propriedades ru rais, e o plantio de lavoura.s ainda muito

functório que a escassez de espaço me

siona o viajante é a extensão. Ali tudo e tremendamente amplo, absurdamente

^ •

grande. O Tapajoz, por exemplo, em seu último treclio, tem cerca de quin

ra com a Guiana vem á margem seten

ze quilômetros de largura. Visto do

trional, sob a forma de cerros íngremes

rais tornam a navegação muito difícil. Em Óbidos, as serras de nossa frontei

A flora é riquíssima. Há, talvez mi

lhares de espécie.s, o suficiente para deslumbrar todos os botânicos que vi sitaram a região. Conhecem-se algu

alto, de um avião, é um lindo golfo

o florestoso.s.

marítimo, com praias de areia alvini-

trastando com quase tôdas as outras da

mas centenas delas. E só têm nomes

região, alcandora-se numa colina, onde se chega por uma rua íngreme, pedregulhada, de aspecto colonial. ^ No alto,

outras ainda não possuem denominação

tente. As águas são verde-escuras. Em frente a Manaus, a cidade-sorriso, uma cidade de 100.000 habitantes, onde são encontrados todos os requintes da civi lização numa clareira de nossa selva

equatorial, tem o Negro quase dois qui

lômetros de largura e dezenas de metros de profundidade. Se o Amazonas

Até a cidadezinha, con

domina-se todo o rio. Tem êle, neste

passo acertado, 1.892 metros de larga ra — êle que penetrou no Brasil com mais de dois quilômetros de margem a

margem — e oitenta metros do profun

Secasse, as águas do mar iriam até aí,

didade. Na embocadura só o Amazo

íormando uma espécie de fiorde com

nas tem cerca de trezentos quilômetros

^Ifíuns milhares de quilômetros de com

primento. Em seu curso médio, o Ne-

Sro, que é um rio relativamente raso,

dü largura. De Belém a Gruzeiro do Sul, navegam-se talvez 4.500 quilôme tros uma distancia maior que todo o

largura. Forma, em seu curso médio,

comprimento do nosso país, superior à que vai de Lisboa à Sibéria.

cina espécie de lago de águas escuras, Semeado de ilhas. Os fortes tempo-

chos se os compararmos com o tamanho

chega a ter cinqüenta quilômetros de

Há campos naturais — pequeno.s tre

dades Cuajarina e Baré, o que se co nhece, porém, depois de tudo isto, dá para entusiasmar o mais frio, o mais

Riquezas vegetais

!' •

Agricultura, e as exposições permanen tes das Associações Comerciais das ci

cético dos economistas.

mico.

zônia o que de princípio mais impres

tíficas do desenvolvimento econômico da Amazônia, os hortos do Ministério da

te, isto é, talvez 98% da Amazônia, co

cipiente, ainda de pouco valor econô

^OMo me dizia anos atrás, em Recife,

lisberto de Camargo lança as bases cien

bre-se de espessa floresta, riquíssima em espécies, magnífica em sua grandeza avassaladora — salvo trechos mínimos, clareiras insignificantes abertas para a

escassas — uma agricultura rotineira, in Aspectos

57

vulgares e científicos. Centenas de

De fato, as

possibilidades econômicas vegetais são verdadeiramente extraordinárias.

Ê o

que procurarei mostrar no estudo perpermite. Plantas oleasinosas

A Amazônia é riquíssima em plantas oleaginosas. Ha centenas de espécies. Citarei algumas das mais importantes: andiroba, bicuíba, castanha brasileira,

copaíba, camuru, ciiruá, macaúba, munimuru, ouricuri, patauá, pau rosa, pracaxi, tucuruá, babaçu, bacaba, buriti, cacau do Peru, cacau azul, cacauí, ca-

caurana, ucuuba, abricó, andorinha, as saca, assai, bacuri, bacupari, baratinha,

vulgar. Indaga-se o nome de árvores,

caíati, churá, castanha de anta, casta nha de arara, castanha de macaco, cas

e o mateiro responde: — Pau doido —

tanha de cotia, comadre de azeite, com

isto é, madeira desconhecida. Os bo

tânicos, os próprios botânicos, ignoram grande parte da flora. O que se co nhece, poi-ém, principalmente depois de uma visita ao maravilhoso Museu Goel-

padre de azeite, curaururana, cupuaçu,

caruatinga, curuapiranga, fava de arara, faveira grande do igapó, inajá, jaboti, jauari, jupati, mamorana, marajá, ma-

rinama, miriti, mucapá, munguba, pape-

di, onde trabalha um sábio, o dr. Car los Estevam, o Museu Comercial de

rá, piassava, piquia, piquirana, pirirema,

Belém, o Instituto do Norte, em Sousa,

nha, seringueira, sumaúva, tacacazei-

arredores de Belém, onde um grupo

To, taquari, tucumã, uchi, ucumbarana,

de agrônomos sob a chefia do dr. Fe-

umari, umcuri e muitas outras.

pupunha, sapucaia, saboneteira, sapucai-


Digesto EcoNó\nco

F/\i\ORílMI\ ECO\Ói)IICO

desmedido da planície — na parte orien tal de Marajó e em pontos dos territó

DA A^IAZÔ)\I\

rios de Amapá e Rio Branco. Há ain da outros campos na parte norte do Pará, em duas ou três áreas mínimas do Amazonas o cm muitas ilhas do Baixo Amazonas. Toda a área restan

por PiMENTEL Gomes ÍESPECIAL PARA O "DICESTO ECÜNC M ICO")

o A. passa em revista as riquezas na

turais e as possibilidades econômicas do famoso vale do norte do Brasil, descre

vendo os seus principais aspectos, a va riedade extraordinária de sua flora — em que aviãtam plantas oleaginosas, a se ringueira e as fibras — o seu comércio

de peles silvestres e o desenvolvimento da sua pecuária.

^ o professor Melo Morais, na Ama

construção das cidades, das sedes dos seringais., e de outras propriedades ru rais, e o plantio de lavoura.s ainda muito

functório que a escassez de espaço me

siona o viajante é a extensão. Ali tudo e tremendamente amplo, absurdamente

^ •

grande. O Tapajoz, por exemplo, em seu último treclio, tem cerca de quin

ra com a Guiana vem á margem seten

ze quilômetros de largura. Visto do

trional, sob a forma de cerros íngremes

rais tornam a navegação muito difícil. Em Óbidos, as serras de nossa frontei

A flora é riquíssima. Há, talvez mi

lhares de espécie.s, o suficiente para deslumbrar todos os botânicos que vi sitaram a região. Conhecem-se algu

alto, de um avião, é um lindo golfo

o florestoso.s.

marítimo, com praias de areia alvini-

trastando com quase tôdas as outras da

mas centenas delas. E só têm nomes

região, alcandora-se numa colina, onde se chega por uma rua íngreme, pedregulhada, de aspecto colonial. ^ No alto,

outras ainda não possuem denominação

tente. As águas são verde-escuras. Em frente a Manaus, a cidade-sorriso, uma cidade de 100.000 habitantes, onde são encontrados todos os requintes da civi lização numa clareira de nossa selva

equatorial, tem o Negro quase dois qui

lômetros de largura e dezenas de metros de profundidade. Se o Amazonas

Até a cidadezinha, con

domina-se todo o rio. Tem êle, neste

passo acertado, 1.892 metros de larga ra — êle que penetrou no Brasil com mais de dois quilômetros de margem a

margem — e oitenta metros do profun

Secasse, as águas do mar iriam até aí,

didade. Na embocadura só o Amazo

íormando uma espécie de fiorde com

nas tem cerca de trezentos quilômetros

^Ifíuns milhares de quilômetros de com

primento. Em seu curso médio, o Ne-

Sro, que é um rio relativamente raso,

dü largura. De Belém a Gruzeiro do Sul, navegam-se talvez 4.500 quilôme tros uma distancia maior que todo o

largura. Forma, em seu curso médio,

comprimento do nosso país, superior à que vai de Lisboa à Sibéria.

cina espécie de lago de águas escuras, Semeado de ilhas. Os fortes tempo-

chos se os compararmos com o tamanho

chega a ter cinqüenta quilômetros de

Há campos naturais — pequeno.s tre

dades Cuajarina e Baré, o que se co nhece, porém, depois de tudo isto, dá para entusiasmar o mais frio, o mais

Riquezas vegetais

!' •

Agricultura, e as exposições permanen tes das Associações Comerciais das ci

cético dos economistas.

mico.

zônia o que de princípio mais impres

tíficas do desenvolvimento econômico da Amazônia, os hortos do Ministério da

te, isto é, talvez 98% da Amazônia, co

cipiente, ainda de pouco valor econô

^OMo me dizia anos atrás, em Recife,

lisberto de Camargo lança as bases cien

bre-se de espessa floresta, riquíssima em espécies, magnífica em sua grandeza avassaladora — salvo trechos mínimos, clareiras insignificantes abertas para a

escassas — uma agricultura rotineira, in Aspectos

57

vulgares e científicos. Centenas de

De fato, as

possibilidades econômicas vegetais são verdadeiramente extraordinárias.

Ê o

que procurarei mostrar no estudo perpermite. Plantas oleasinosas

A Amazônia é riquíssima em plantas oleaginosas. Ha centenas de espécies. Citarei algumas das mais importantes: andiroba, bicuíba, castanha brasileira,

copaíba, camuru, ciiruá, macaúba, munimuru, ouricuri, patauá, pau rosa, pracaxi, tucuruá, babaçu, bacaba, buriti, cacau do Peru, cacau azul, cacauí, ca-

caurana, ucuuba, abricó, andorinha, as saca, assai, bacuri, bacupari, baratinha,

vulgar. Indaga-se o nome de árvores,

caíati, churá, castanha de anta, casta nha de arara, castanha de macaco, cas

e o mateiro responde: — Pau doido —

tanha de cotia, comadre de azeite, com

isto é, madeira desconhecida. Os bo

tânicos, os próprios botânicos, ignoram grande parte da flora. O que se co nhece, poi-ém, principalmente depois de uma visita ao maravilhoso Museu Goel-

padre de azeite, curaururana, cupuaçu,

caruatinga, curuapiranga, fava de arara, faveira grande do igapó, inajá, jaboti, jauari, jupati, mamorana, marajá, ma-

rinama, miriti, mucapá, munguba, pape-

di, onde trabalha um sábio, o dr. Car los Estevam, o Museu Comercial de

rá, piassava, piquia, piquirana, pirirema,

Belém, o Instituto do Norte, em Sousa,

nha, seringueira, sumaúva, tacacazei-

arredores de Belém, onde um grupo

To, taquari, tucumã, uchi, ucumbarana,

de agrônomos sob a chefia do dr. Fe-

umari, umcuri e muitas outras.

pupunha, sapucaia, saboneteira, sapucai-


iiiii^MUi lu I I ijjiiMw* I' iiRipimifvvpPifepim^wr^

Dicesto EconóahcO

DiGESTO ECONÓ^^lCO

"58

Apenas algumas oleaginosas estão sen do aproveitadas em quantidades comer

gumas delas, atualmente as mais im portantes, em três anos, 1935, 1939 e

ciais. Vejamos qual a produção de al-

1940.

maior pelo povoamento da Amazônia c

pela conquista do Acre. E' uma das árvores que mais fizeram pela grandeza do Brasil.

19 3 9

19 3 5 1

í

Oleagiaos s

' Produção em quilos

Vrodução

em quilos^

ladas, em sou apogeu, baixara a cêrca

Produção

em quilos

Valor Cr$

■f '

!■ V í »

Andiroba 286.227 Castanha brasilei ra . . 105.980 Copaíba. 81.927 Curuá . 41.300 Macaúba

312.502

532.724

400.403

549.415

114.003

114.906 136.853

123.263

142.106

127.765 27.345

21.420

23.400

37.410

83.818

317.295

786.494

138.800

192.400

68.820

341.448 215.571

514.087 150.898

3.273.192 985.300 1.041.920 34.849.710

_

ru.

.

.

Ouricuri.

m w

Patauá

522.394 83.500

.

Pau rosa Ucuuba .

— -

83.352

2.090.365 —

-

igual nome, sucedâneo da guta-percha.

6.624.523 1.620.375

166.878 1.085.494

76.514

334.603 1.078.-572

Amazônia.

lhas.

o quilo.

E' o óleo mais caro que pos

perfeitamente branco.

suímos.

E' finíssimo, — delicadamen

dústria norte-americana de essências.

E'

retirado da madeira, por meio de uma distilação. O cavaco do pau rosa é de

liciosamente perfumado. A fábrica res-

Há um processo químico que re E' empregado

no fabrico de velas e sabão.

um amarelo acastanhado, é fácil de tra

balhar.

Os índios empregaram-na no

fabrico de canoas.

A andiroba é encontrada de prefe

rência em lugares pantanosos, ilhas ala

gadas, nos igapós. As sementes des

cascadas têm 58 a 60% de gordura ama-

rela-clara, se as sementes sãç frescas e bem conservadas; amarela-escura se ve

pequena.

sessenta e cinco espécies.

Na co

Algumas,

cn\'iado para cs Estados Unidos em

grandes quantidades, lá alcançando pre ços altíssimos.

Encontram-se na Ama

zônia algumas das maiores serrarias da América Latina.

Estabelecem-se à bei

ra de um rio navegável, principalmente na região do estuário. Os pequenos

portos madeireíros, com suas grandes pilhas de táboas de madeira auras e

de várias côres, algumas de tonalida

des variegadas e belíssimas, são uma das caraterísticas de nossas terras equato riais. São pitorescos esses portos ma

as dificuldades de transporte e a tre

rial, numa pequenina clareira de relva,

Uma fábri

deireíros que surgem às \'êzes ao cair da tarde, no curto crepúsculo equato

no dédalo de rios, furos e canais que ó o estuário amazônico.

Riquezas animais

velmente, pelo menos para os vales do Purus e afluentes.

A juta, proveniente da índia, é culti

Muito

vada nas ilhas amazônicas em quanti

apreciado no Norte da Europa, como

dades crescentes.

substituto da manteiga.

A produção aproxi

ma-se das 4.000 toneladas.

O óleo de copaíba, claro e perfuma

Ainda é

bem pequena. A planta, porém, desen volve-se magnificamente em tôda a

do é retirado abundantemente do tron

co da árvore por meio de um furo aber to a trado. Colhem-se, de cada vez, conforme a árvore, dez ou mais litros

de óleo.

Contam-se dezenas.

preciosas. O aguano, por exemplo, é

de desejar, resolveria o assunto favora

O óleo c branco, insípido, quase ino muito

muitas.

da não chegaram àquele longínquo rin cão. Não o possível, porém, pensar em agricultá-lo nas condições atuais, dadas

quisesse ir até a tecelagem, como seria

doro, sólido nos climas temperados, com Acidez

Elas ain

ca de fiação em Rio Branco, se não se

meiras tem cerca de 40 a 42% de óleo.

te.4.

A madeira, de

O algodociro no Pará, na

menda angústia de braços.

Há muitas espécies de murumurá. A amêndoa dos coquilhos dessas pal

a consistência de manteiga, nos quen-

na

E tem uma grande vantagem: o algo

tira as resinas e deixa o sebo vegetal

cende suavemente a rosa, a uns cem

Uma tonelada de madeira rende 8 a

interessantes

cala mínima. Verifiquei que o Acre produz algodão em excelentes condições.

4.426.732

metros de distância. Foi o que notei nas que se encontram em Itaquatiara,

à margem do gigantesco Amazonas.

fibras

dão lá ó planta sem pragas.

E' notável o preço unitário da essên cia de pau rosa superior, a Cr$ 100,00

te perfumado, muito apreciado pela in

muitas

zona da Bragantina, é cultivado cm es

1

14 quilos de essência.

leção existente no Serviço do Econo mia Rural, no Rio de Janeiro, figuram

Em 1945 a pro

que, coagulado, fornece um produto de

Murumu-

A Amazônia tem madeira de lei eni

dução deve ter-se aproximado das . . . . 30.000 toneladas, \alendo cerca de Cr$ O caucho dá uma borracha csnecial que tem o seu nome. A balata fornece um látex branco

540.436 327.046

649.773 42.412

tal utilizado na fabricação de botões c outras utilidades. Só quia quantidade mínima da produção é aproveitada. quantidades incríveis. As espécies são

540.000.000,00.

204.818 59.305

neos, quando maduros, o marfim vege

de 10.000 toneladas, passando depois

a subir lentamente.

f

'

A produção de borracha sil

vestre, que já atingiu a 42.000 tone

19 4 0

Valor Cr.$

59

Esgotada a árvore obtura-se

espécies de borboletas em torno de Be Há mais espécies de peixes no Ama zonas do que no mar Mediterrâneo. A

A escassez de braços reduz as

valo do rio Negro.

Figura nas expor

tações amazônicas.

A jarina, uma palmeirinha de nome bonito, fornece, com seus frutos córit

A fauna é riquís

Um naturalista encontrou mais

fiquei em experiências em grande es A. piaçava existe principalmente no

produtora de borracha, é a responsável

sima.

lém do que existem em tôda a Europa.

possibilidades de produção.

A seringueira e as fibras A seringueira, a preciosa seringueira,

animais silvestres.

Amazônia, mesmo no Acre, como veri

cala.

o furo com um pedaço de pau.

A Amazônia ainda é uma região es

cassamente povoada, onde pululam os

exportação de peles silvestres é enor me, como se pode ver pelos dados abai xo, referentes ao ano de 1943 e ao

porto de Belém. Há exportação por outros portos.


iiiii^MUi lu I I ijjiiMw* I' iiRipimifvvpPifepim^wr^

Dicesto EconóahcO

DiGESTO ECONÓ^^lCO

"58

Apenas algumas oleaginosas estão sen do aproveitadas em quantidades comer

gumas delas, atualmente as mais im portantes, em três anos, 1935, 1939 e

ciais. Vejamos qual a produção de al-

1940.

maior pelo povoamento da Amazônia c

pela conquista do Acre. E' uma das árvores que mais fizeram pela grandeza do Brasil.

19 3 9

19 3 5 1

í

Oleagiaos s

' Produção em quilos

Vrodução

em quilos^

ladas, em sou apogeu, baixara a cêrca

Produção

em quilos

Valor Cr$

■f '

!■ V í »

Andiroba 286.227 Castanha brasilei ra . . 105.980 Copaíba. 81.927 Curuá . 41.300 Macaúba

312.502

532.724

400.403

549.415

114.003

114.906 136.853

123.263

142.106

127.765 27.345

21.420

23.400

37.410

83.818

317.295

786.494

138.800

192.400

68.820

341.448 215.571

514.087 150.898

3.273.192 985.300 1.041.920 34.849.710

_

ru.

.

.

Ouricuri.

m w

Patauá

522.394 83.500

.

Pau rosa Ucuuba .

— -

83.352

2.090.365 —

-

igual nome, sucedâneo da guta-percha.

6.624.523 1.620.375

166.878 1.085.494

76.514

334.603 1.078.-572

Amazônia.

lhas.

o quilo.

E' o óleo mais caro que pos

perfeitamente branco.

suímos.

E' finíssimo, — delicadamen

dústria norte-americana de essências.

E'

retirado da madeira, por meio de uma distilação. O cavaco do pau rosa é de

liciosamente perfumado. A fábrica res-

Há um processo químico que re E' empregado

no fabrico de velas e sabão.

um amarelo acastanhado, é fácil de tra

balhar.

Os índios empregaram-na no

fabrico de canoas.

A andiroba é encontrada de prefe

rência em lugares pantanosos, ilhas ala

gadas, nos igapós. As sementes des

cascadas têm 58 a 60% de gordura ama-

rela-clara, se as sementes sãç frescas e bem conservadas; amarela-escura se ve

pequena.

sessenta e cinco espécies.

Na co

Algumas,

cn\'iado para cs Estados Unidos em

grandes quantidades, lá alcançando pre ços altíssimos.

Encontram-se na Ama

zônia algumas das maiores serrarias da América Latina.

Estabelecem-se à bei

ra de um rio navegável, principalmente na região do estuário. Os pequenos

portos madeireíros, com suas grandes pilhas de táboas de madeira auras e

de várias côres, algumas de tonalida

des variegadas e belíssimas, são uma das caraterísticas de nossas terras equato riais. São pitorescos esses portos ma

as dificuldades de transporte e a tre

rial, numa pequenina clareira de relva,

Uma fábri

deireíros que surgem às \'êzes ao cair da tarde, no curto crepúsculo equato

no dédalo de rios, furos e canais que ó o estuário amazônico.

Riquezas animais

velmente, pelo menos para os vales do Purus e afluentes.

A juta, proveniente da índia, é culti

Muito

vada nas ilhas amazônicas em quanti

apreciado no Norte da Europa, como

dades crescentes.

substituto da manteiga.

A produção aproxi

ma-se das 4.000 toneladas.

O óleo de copaíba, claro e perfuma

Ainda é

bem pequena. A planta, porém, desen volve-se magnificamente em tôda a

do é retirado abundantemente do tron

co da árvore por meio de um furo aber to a trado. Colhem-se, de cada vez, conforme a árvore, dez ou mais litros

de óleo.

Contam-se dezenas.

preciosas. O aguano, por exemplo, é

de desejar, resolveria o assunto favora

O óleo c branco, insípido, quase ino muito

muitas.

da não chegaram àquele longínquo rin cão. Não o possível, porém, pensar em agricultá-lo nas condições atuais, dadas

quisesse ir até a tecelagem, como seria

doro, sólido nos climas temperados, com Acidez

Elas ain

ca de fiação em Rio Branco, se não se

meiras tem cerca de 40 a 42% de óleo.

te.4.

A madeira, de

O algodociro no Pará, na

menda angústia de braços.

Há muitas espécies de murumurá. A amêndoa dos coquilhos dessas pal

a consistência de manteiga, nos quen-

na

E tem uma grande vantagem: o algo

tira as resinas e deixa o sebo vegetal

cende suavemente a rosa, a uns cem

Uma tonelada de madeira rende 8 a

interessantes

cala mínima. Verifiquei que o Acre produz algodão em excelentes condições.

4.426.732

metros de distância. Foi o que notei nas que se encontram em Itaquatiara,

à margem do gigantesco Amazonas.

fibras

dão lá ó planta sem pragas.

E' notável o preço unitário da essên cia de pau rosa superior, a Cr$ 100,00

te perfumado, muito apreciado pela in

muitas

zona da Bragantina, é cultivado cm es

1

14 quilos de essência.

leção existente no Serviço do Econo mia Rural, no Rio de Janeiro, figuram

Em 1945 a pro

que, coagulado, fornece um produto de

Murumu-

A Amazônia tem madeira de lei eni

dução deve ter-se aproximado das . . . . 30.000 toneladas, \alendo cerca de Cr$ O caucho dá uma borracha csnecial que tem o seu nome. A balata fornece um látex branco

540.436 327.046

649.773 42.412

tal utilizado na fabricação de botões c outras utilidades. Só quia quantidade mínima da produção é aproveitada. quantidades incríveis. As espécies são

540.000.000,00.

204.818 59.305

neos, quando maduros, o marfim vege

de 10.000 toneladas, passando depois

a subir lentamente.

f

'

A produção de borracha sil

vestre, que já atingiu a 42.000 tone

19 4 0

Valor Cr.$

59

Esgotada a árvore obtura-se

espécies de borboletas em torno de Be Há mais espécies de peixes no Ama zonas do que no mar Mediterrâneo. A

A escassez de braços reduz as

valo do rio Negro.

Figura nas expor

tações amazônicas.

A jarina, uma palmeirinha de nome bonito, fornece, com seus frutos córit

A fauna é riquís

Um naturalista encontrou mais

fiquei em experiências em grande es A. piaçava existe principalmente no

produtora de borracha, é a responsável

sima.

lém do que existem em tôda a Europa.

possibilidades de produção.

A seringueira e as fibras A seringueira, a preciosa seringueira,

animais silvestres.

Amazônia, mesmo no Acre, como veri

cala.

o furo com um pedaço de pau.

A Amazônia ainda é uma região es

cassamente povoada, onde pululam os

exportação de peles silvestres é enor me, como se pode ver pelos dados abai xo, referentes ao ano de 1943 e ao

porto de Belém. Há exportação por outros portos.


i*P,ii||*il|iii Digesto Econômico 61

Dicesto Econômico

60

nistério da Agricultura, começa a am

parar esta pecuária rotineira, que não noiíra aos grandes fazendeiros de Ma rajó c Bai.xo Amazonas. Reprodutores

Çuihj

Espécie:

C:$

zehus estão muito

'

22.894 2.817

Capivaras Maracajás

39.081

Gibóia

Jacarú

'

Tacaró (curtidas) .. .. !

Jacruam Jacuruxi '

Onça

Queixada

■* 1

Sucuriju

íií

VeLdo

V.

brasileiros amazônicos.

Os rios, todos

o sabem, são enormes e numerosíssímos. Há também milhares de lagos de

■:.*

todos os tamanhos e formatos.

i

do alto, algumas regiões se apresentam

Vistas

'

salpicadas de lagos abundantíssimos,

:^

uma verdadeira Finlândia equatorial. Podem ser observados vários de uma só vez.

E existem de tôdas as côres:

escuros, avermelhados, amarelados, esverdeados, claros, e cobertos ou não de

vegetação hifrófita.

Muilios têm a for

ma de U. São antigas curvas de rio que as águas cortaram no ponto mais estreito, transformando, a princípio, • pe

nínsulas em ilhas.

Depois, o rio fechou

as aberturas com terras de aluvião for

mando o lago. O pirarucu é o peixe mais importan

te.

Tem o couro preto.

Possui mais

de dois metros de comprimento, quan do adulto. Vem vez por outra à super

fície, respirar. vinos.

.918,00

213

8

.330,20

12 .220,00 122 .485,60 35 .036,00 824 ..507,50 . 957..'>0

A fêmea cria os ale-

Nadam sòbre ela durante mui

to tempo.

O pirarucu c caçado com

.043^90

980 .503,20 30 .816,90

dos rios e lagos do Brasil equatorial. diminuíram

Fazendas

Em 1940, conforme o Serviço de Es

cm

tatística do Ministério da Agricultura,

Marajó com mais dc 30.000 bovinos.

antes da criação dos três no\os territó

O povêrno dn Território do Amapá está

rios do Amapá, Rio Branco c Guaporé,

abrindo estradas para os campos ge

era a seguinte a pecuária amazônica cm comparação com a brasileira, toma da em seu conjunto:

rais, o tine vai permitir o seu mclíior aprc.cUamonto.

O mesmo vai reali •

arpões. E' o nosso bacalhau dágua dor cc, como o tubarão o é dágua salgada. As tartarugas infestavam as praias Hoje,

timidamente.

Ilá búfalos cm Marajó.

ainda

.287,40 383 . 192,00

585 72.177 75

"

A piscicultura concorre de maneira surpreendente para a alimentação dos

i'

5.879

introduzidos

Branco.

23

211

Animais (veados)

(. '

1.645 590 19.203 27.098 61 1.033 705 29.604

Lontras

'f

179 .601,20 1.164 . 539,00 G.Õ .755.20 373 .723,90 522 .421,30

1.269

Ariranha Caetetu Camaleão

sendo

zando o governo do Território do Rio

bastante.

Encon-

tram-sc, porém, diàriamente, à venda nos mercados de Belém e Manaus.

algumas com mais de cem quilos.

-

Tofal da Cados

Pará

Bovinos .

878.000 103.500

Eqüinos .

Amazônia

Total do Brasil

Amazonas

Acre

365.500 21.800

27.900 2.000

1.271.400 127.300

41.546.092 6.461.828

2.400 88.100 31.100 12.700

3.500 22.000 8.300 1.200

22.500 344.100

3.712.316 21.686.742

76.800

10.854.805 6.220.689

Asininos e muares

Suínos Ovinos

. .

16.600 234 000

37.400 30.500

Caprinos

44.400

população alimentar-se com seus próprios recursos e ainda exportar para as Guianas — mercado que se torna cada

Em 1945, calculava-se haver 45.000

su

bovinos no Amapá, território desmem brado do Pará. Em 1943, no Rio Bran co, desmembrado do Amazonas, acredi

vez mais amplo.

tava-se haver, arredondando-sc os alga

rismos, 119.000 bovinos, 9.000 eqüi

Riquezas minerais

caré. Uma delas é comestível. Cliega a ser um bom prato. E há jacarés aos

nos, 81.100 asininos e muares, 1.400 ovinos, 1.000 caprinos, 2.200 suínos e

As riquezas minerais existem, embora ainda pouco conhecidas.

milhões, principalmente nos lagos e em alguns rios, igarapés e igapós. São vis

7.000 aves domésticas.

provido de campos naturais, quase não

to? aos centos nas praias, em dias cia roj, tomando sol. São mortos aos mi

po? artificiais, abertos na mata, numa

Há pelo menos duas espécies de ja

lhares.

A pele curtida cliegu ao Rio

e a São Paulo com o nome de crocodilo. .Essa mudança de denominação custa ca ríssimo aos consumidores.

A carne sal

possuí pecuária.

Guaporé, des

A do Acre é em cam

demonstração forte de nossa capacidade dü trabalho.

menos no Tocantins.

ção de suínos e aves tomou grande im pulso no município de Rio Branco, gra ça.'; ao esfôrço do Departamento da Pro dução, ültirriamente organizado. A pecuária amazônica c, como se ve,

do do cio é perigosíssimo.

mo?, mais ou menos igual à portuguesa

nada se tem feito em seu benefício.

Há diamantes e cristal de rocha, pelo

Nos últimos anos a cria

gada é cada vez mais consumida. O jacaré é um lagartão tímido du rante grande parte do ano. No perío A pecuária é incipiente. O gado é peaueno, feio, seródio, escasso. Quase

Sabe-so da existência de muito ouro

nof. Territórios do Amapá e do Rio Branco, nos limites do Pará com o Ma ranhão e às margens do Tocantins. Há ferro tão bom quanto o de Itabi-

ra, que é o melhor do mundo, no Ama pá, a cem quilômetros do rio Amazonas. Parece haver petróleo no Acre.

Porque progride tardigradamente a Amazônia? Muitas razões concorrem pa ra isto. Algumas, sanáveis desde já. Tratarei disto noutro artigo.

pequenina — embora, em seus algaris

— muito havendo a fazer se quiser a

O

Governo Federal, por intermédio do Mi iflÉhk

r" ■


i*P,ii||*il|iii Digesto Econômico 61

Dicesto Econômico

60

nistério da Agricultura, começa a am

parar esta pecuária rotineira, que não noiíra aos grandes fazendeiros de Ma rajó c Bai.xo Amazonas. Reprodutores

Çuihj

Espécie:

C:$

zehus estão muito

'

22.894 2.817

Capivaras Maracajás

39.081

Gibóia

Jacarú

'

Tacaró (curtidas) .. .. !

Jacruam Jacuruxi '

Onça

Queixada

■* 1

Sucuriju

íií

VeLdo

V.

brasileiros amazônicos.

Os rios, todos

o sabem, são enormes e numerosíssímos. Há também milhares de lagos de

■:.*

todos os tamanhos e formatos.

i

do alto, algumas regiões se apresentam

Vistas

'

salpicadas de lagos abundantíssimos,

:^

uma verdadeira Finlândia equatorial. Podem ser observados vários de uma só vez.

E existem de tôdas as côres:

escuros, avermelhados, amarelados, esverdeados, claros, e cobertos ou não de

vegetação hifrófita.

Muilios têm a for

ma de U. São antigas curvas de rio que as águas cortaram no ponto mais estreito, transformando, a princípio, • pe

nínsulas em ilhas.

Depois, o rio fechou

as aberturas com terras de aluvião for

mando o lago. O pirarucu é o peixe mais importan

te.

Tem o couro preto.

Possui mais

de dois metros de comprimento, quan do adulto. Vem vez por outra à super

fície, respirar. vinos.

.918,00

213

8

.330,20

12 .220,00 122 .485,60 35 .036,00 824 ..507,50 . 957..'>0

A fêmea cria os ale-

Nadam sòbre ela durante mui

to tempo.

O pirarucu c caçado com

.043^90

980 .503,20 30 .816,90

dos rios e lagos do Brasil equatorial. diminuíram

Fazendas

Em 1940, conforme o Serviço de Es

cm

tatística do Ministério da Agricultura,

Marajó com mais dc 30.000 bovinos.

antes da criação dos três no\os territó

O povêrno dn Território do Amapá está

rios do Amapá, Rio Branco c Guaporé,

abrindo estradas para os campos ge

era a seguinte a pecuária amazônica cm comparação com a brasileira, toma da em seu conjunto:

rais, o tine vai permitir o seu mclíior aprc.cUamonto.

O mesmo vai reali •

arpões. E' o nosso bacalhau dágua dor cc, como o tubarão o é dágua salgada. As tartarugas infestavam as praias Hoje,

timidamente.

Ilá búfalos cm Marajó.

ainda

.287,40 383 . 192,00

585 72.177 75

"

A piscicultura concorre de maneira surpreendente para a alimentação dos

i'

5.879

introduzidos

Branco.

23

211

Animais (veados)

(. '

1.645 590 19.203 27.098 61 1.033 705 29.604

Lontras

'f

179 .601,20 1.164 . 539,00 G.Õ .755.20 373 .723,90 522 .421,30

1.269

Ariranha Caetetu Camaleão

sendo

zando o governo do Território do Rio

bastante.

Encon-

tram-sc, porém, diàriamente, à venda nos mercados de Belém e Manaus.

algumas com mais de cem quilos.

-

Tofal da Cados

Pará

Bovinos .

878.000 103.500

Eqüinos .

Amazônia

Total do Brasil

Amazonas

Acre

365.500 21.800

27.900 2.000

1.271.400 127.300

41.546.092 6.461.828

2.400 88.100 31.100 12.700

3.500 22.000 8.300 1.200

22.500 344.100

3.712.316 21.686.742

76.800

10.854.805 6.220.689

Asininos e muares

Suínos Ovinos

. .

16.600 234 000

37.400 30.500

Caprinos

44.400

população alimentar-se com seus próprios recursos e ainda exportar para as Guianas — mercado que se torna cada

Em 1945, calculava-se haver 45.000

su

bovinos no Amapá, território desmem brado do Pará. Em 1943, no Rio Bran co, desmembrado do Amazonas, acredi

vez mais amplo.

tava-se haver, arredondando-sc os alga

rismos, 119.000 bovinos, 9.000 eqüi

Riquezas minerais

caré. Uma delas é comestível. Cliega a ser um bom prato. E há jacarés aos

nos, 81.100 asininos e muares, 1.400 ovinos, 1.000 caprinos, 2.200 suínos e

As riquezas minerais existem, embora ainda pouco conhecidas.

milhões, principalmente nos lagos e em alguns rios, igarapés e igapós. São vis

7.000 aves domésticas.

provido de campos naturais, quase não

to? aos centos nas praias, em dias cia roj, tomando sol. São mortos aos mi

po? artificiais, abertos na mata, numa

Há pelo menos duas espécies de ja

lhares.

A pele curtida cliegu ao Rio

e a São Paulo com o nome de crocodilo. .Essa mudança de denominação custa ca ríssimo aos consumidores.

A carne sal

possuí pecuária.

Guaporé, des

A do Acre é em cam

demonstração forte de nossa capacidade dü trabalho.

menos no Tocantins.

ção de suínos e aves tomou grande im pulso no município de Rio Branco, gra ça.'; ao esfôrço do Departamento da Pro dução, ültirriamente organizado. A pecuária amazônica c, como se ve,

do do cio é perigosíssimo.

mo?, mais ou menos igual à portuguesa

nada se tem feito em seu benefício.

Há diamantes e cristal de rocha, pelo

Nos últimos anos a cria

gada é cada vez mais consumida. O jacaré é um lagartão tímido du rante grande parte do ano. No perío A pecuária é incipiente. O gado é peaueno, feio, seródio, escasso. Quase

Sabe-so da existência de muito ouro

nof. Territórios do Amapá e do Rio Branco, nos limites do Pará com o Ma ranhão e às margens do Tocantins. Há ferro tão bom quanto o de Itabi-

ra, que é o melhor do mundo, no Ama pá, a cem quilômetros do rio Amazonas. Parece haver petróleo no Acre.

Porque progride tardigradamente a Amazônia? Muitas razões concorrem pa ra isto. Algumas, sanáveis desde já. Tratarei disto noutro artigo.

pequenina — embora, em seus algaris

— muito havendo a fazer se quiser a

O

Governo Federal, por intermédio do Mi iflÉhk

r" ■


w

>■

IV.Jiril!

Digesto Econômico

63

Metade dos carros com 10 anos de funcionamento

Êstc estudo revela q^uc dos automó

veis em trânsito antes da guerra, 19.281.522, ou 69,7 por cento, conta vam sete anos ou menos.

Por volta de

1944, contudo, o número de carros com

sete anos ou menos havia caído para 11.879.265, ou 49.3 por cento das uni

iVlTOMOBILISTICO por Catuerine B. Welch

(Da Divisão de Projetos Industriais do Bureau de Comércio Nacional e Externo

dos Estados Unidos)

automóveis, que estão sendo pro O'duzidos em número relativamente pe queno, não precisarão de muitas inova

ções para serem ansiosamente procura dos. Todavia, para a massa de com pradores em perspectiva, que não po derá adquirir os primeiros carros, e para

aqueles que preferem esperar, liá fa

gueiras esperanças de aperfeiçoamentos. Muitos fabricantes automobilísticos

acreditam, ou pelo menos esperam, que a procura seja moderada até que a pro dução esteja em pleno curso.

Embora

não se conheça ainda o número de car

ros fabricados em 1945, pode dizer-se

com segurança que esteve muito abaixo da estimativa de 500.000 unidades.

O

Departamento do Comércio norte-ame

ricano fez prognósticos a respeito das

vendas prováveis durante os próximos

mestre de 1945.

Posteriormente, remo-

veram-se todas as restrições.

Entretan

to, a escassez de materiais (aço lami nado, pneus, estanho) bem como de ins talações fabris, e os problemas da re conversão e da cooperação entre patrões

e empregado.s, acarretaram certa demo ra.

A reconversão para o início da pro

dução civil foi levada a efeito, de um modo geral, em 3 meses. Alguns in dustriais a realizaram num período ain

da mais curto.

E todos os esforços se

rão envidados no sentido de acelerar-se a solução dos problemas remanescentes.

Durante o período de 3 anos e meio

que se seguiu ao ataque a Pcarl Ilarbor, em que esteve suspensa a produ ção de automóveis para civis, acumu

laram-se encomendas que a R. L. Polk

Company estimou em 15.000.000 de carros para passageiros. E note-se que

esta citra não leva cm conta o cresci

mento normal da procura. Indicou-se também uma necessidade tremenda em matéria de reparos e serviços prestados.

milhões em 1947 e 6 milhões em 1948. Removidas todas as resinções Oito semanas antes da rendição do

Japão, a indústria automobilística esta va autorizada pela Junta da Produção de Guerra, a fabricar 424.000 veículos

para fins civis, durante o segundo tri

móveis contavaim menos de 4 anos de

trânsito. A maioria destes era compos ta de modelos 1941.

O número estima

do de automóveis em trânsito, em julho de 1945, era de 22.289.922, mais da metade dos quais se encontrava em uso

há mais de 10 anos. O Brookings Ins tituto fixou em 20.000.000 a cifra pe

rigosamente baixa para a manutenção do transporte civil. Do ponto de vista do percurso em

milhas, informes colhidos pela Compa

nhia Polk revelam a necessidade rei

nante no que se refere a substituição de carros, demonstrando que sòmente 4.6 por cento dos veículos em uso rodaram menos de 16.090 quilômetros; 50.71

por cento, entre 16.090 e 64.360 qui

lômetros; 32.98 por cento, entre 48.270

e 116/630 quilômetros; 9.85 por cen

to, entre 112.630 e 160.900 quilôme tros; e 1.86 por cento, mais de 160.000

quilômetros.

Antes da guerra, alguns industriais

haviam iniciado a prática de aproveita mentos de motores reconstruídos, remo vendo, dessa forma, a necessidade de reparação completa. Uma valiosa con

tribuição para a redução dos carros que

anos, segundo os quais a produção se situará em 3.5 milhões em 1946, 5.5

dades em uso. Há coisa de um ano, sòmente 20 por cento dos nossos auto

Uma das mais recentes novidades em modêlo, de que até agora se tem conhe cimento, consiste no automóvel de três rodas, cuja produção é esperada para dentro de seis meses nas fábricas da costa ocidental norte-americana. Para

que se determinassem os defeitos dêste

carro, realizaram-se experiências de es

trada que abrangeram 300 milhas.

estão sendo postos fora de uso se está processando através da oferta de mo tores

novos

para

automóveis

modêlo

1942 e até mais antigos.

Panorama da exportação & importação Além do colossal mercado interno e

da necessidade sem precedentes para a

prestação de serviços, são dignas dc consideração as questões relativas â e.xportação. A prova de que em outros

países se dedicou atenção a este parti cular está nos relatórios sôbre os pla nos da Grã-Bretanha para a exportação de metade da sua produção automobi

lística. Já em julho de 1945, a Ingla

terra e.xportava para os EE. UU. alguns carros pequenos "Austin", para serem

vendidos a um preço acima de Cr$...

36.000. Os carros norte-americanos apresentam maiores vantagens em rela ção aos preços.

Entre os fatôres que prometem totais

de produção mais elevados nos anos vin

douros, estão as técnicas adquiridas com

a experiência da guerra, a entrada de novos

fabricantes

automobilísticos

no

setor da indústria e a produção em maior escala por parte de algumas firmas de menor \aiIto, que ampliaram as suas atividades durante o conflito mundial.

Nos anos que precederam êsse período, 90 por cento dos carros vendidos nos

EE. UU. eram fabricados sòmente por três famosos industriais.

Inovações r\os modelos Uma das mais recentes novidades em

modêlo, de que até agora se tem co nhecimento, consiste no automóvel de

três rodas, cuja produção é esperada pa ra dentro de seis meses nas híbricas da costa ocidental norte-americana. Para

que se determinassem os defeitos deste carro, realizaram-se e.xperiências de es

trada que abrangeram 483 quilômetros.

Êle possui uma roda dianteira e um assento que acomoda quatro pessoas. Suas caraterísticas incluem um macaco

lúdráulico, o qual funciona com o pre

mir de um botão situado no painel de controle, um dispositivo que adverte o

"chauffeur" quando algum pneu se está esvaziando, e um amortecedor de borra

cha que se estende completamente em torno da parte dianteira do carro. O

consumo de gasolina desse carro, se-


w

>■

IV.Jiril!

Digesto Econômico

63

Metade dos carros com 10 anos de funcionamento

Êstc estudo revela q^uc dos automó

veis em trânsito antes da guerra, 19.281.522, ou 69,7 por cento, conta vam sete anos ou menos.

Por volta de

1944, contudo, o número de carros com

sete anos ou menos havia caído para 11.879.265, ou 49.3 por cento das uni

iVlTOMOBILISTICO por Catuerine B. Welch

(Da Divisão de Projetos Industriais do Bureau de Comércio Nacional e Externo

dos Estados Unidos)

automóveis, que estão sendo pro O'duzidos em número relativamente pe queno, não precisarão de muitas inova

ções para serem ansiosamente procura dos. Todavia, para a massa de com pradores em perspectiva, que não po derá adquirir os primeiros carros, e para

aqueles que preferem esperar, liá fa

gueiras esperanças de aperfeiçoamentos. Muitos fabricantes automobilísticos

acreditam, ou pelo menos esperam, que a procura seja moderada até que a pro dução esteja em pleno curso.

Embora

não se conheça ainda o número de car

ros fabricados em 1945, pode dizer-se

com segurança que esteve muito abaixo da estimativa de 500.000 unidades.

O

Departamento do Comércio norte-ame

ricano fez prognósticos a respeito das

vendas prováveis durante os próximos

mestre de 1945.

Posteriormente, remo-

veram-se todas as restrições.

Entretan

to, a escassez de materiais (aço lami nado, pneus, estanho) bem como de ins talações fabris, e os problemas da re conversão e da cooperação entre patrões

e empregado.s, acarretaram certa demo ra.

A reconversão para o início da pro

dução civil foi levada a efeito, de um modo geral, em 3 meses. Alguns in dustriais a realizaram num período ain

da mais curto.

E todos os esforços se

rão envidados no sentido de acelerar-se a solução dos problemas remanescentes.

Durante o período de 3 anos e meio

que se seguiu ao ataque a Pcarl Ilarbor, em que esteve suspensa a produ ção de automóveis para civis, acumu

laram-se encomendas que a R. L. Polk

Company estimou em 15.000.000 de carros para passageiros. E note-se que

esta citra não leva cm conta o cresci

mento normal da procura. Indicou-se também uma necessidade tremenda em matéria de reparos e serviços prestados.

milhões em 1947 e 6 milhões em 1948. Removidas todas as resinções Oito semanas antes da rendição do

Japão, a indústria automobilística esta va autorizada pela Junta da Produção de Guerra, a fabricar 424.000 veículos

para fins civis, durante o segundo tri

móveis contavaim menos de 4 anos de

trânsito. A maioria destes era compos ta de modelos 1941.

O número estima

do de automóveis em trânsito, em julho de 1945, era de 22.289.922, mais da metade dos quais se encontrava em uso

há mais de 10 anos. O Brookings Ins tituto fixou em 20.000.000 a cifra pe

rigosamente baixa para a manutenção do transporte civil. Do ponto de vista do percurso em

milhas, informes colhidos pela Compa

nhia Polk revelam a necessidade rei

nante no que se refere a substituição de carros, demonstrando que sòmente 4.6 por cento dos veículos em uso rodaram menos de 16.090 quilômetros; 50.71

por cento, entre 16.090 e 64.360 qui

lômetros; 32.98 por cento, entre 48.270

e 116/630 quilômetros; 9.85 por cen

to, entre 112.630 e 160.900 quilôme tros; e 1.86 por cento, mais de 160.000

quilômetros.

Antes da guerra, alguns industriais

haviam iniciado a prática de aproveita mentos de motores reconstruídos, remo vendo, dessa forma, a necessidade de reparação completa. Uma valiosa con

tribuição para a redução dos carros que

anos, segundo os quais a produção se situará em 3.5 milhões em 1946, 5.5

dades em uso. Há coisa de um ano, sòmente 20 por cento dos nossos auto

Uma das mais recentes novidades em modêlo, de que até agora se tem conhe cimento, consiste no automóvel de três rodas, cuja produção é esperada para dentro de seis meses nas fábricas da costa ocidental norte-americana. Para

que se determinassem os defeitos dêste

carro, realizaram-se experiências de es

trada que abrangeram 300 milhas.

estão sendo postos fora de uso se está processando através da oferta de mo tores

novos

para

automóveis

modêlo

1942 e até mais antigos.

Panorama da exportação & importação Além do colossal mercado interno e

da necessidade sem precedentes para a

prestação de serviços, são dignas dc consideração as questões relativas â e.xportação. A prova de que em outros

países se dedicou atenção a este parti cular está nos relatórios sôbre os pla nos da Grã-Bretanha para a exportação de metade da sua produção automobi

lística. Já em julho de 1945, a Ingla

terra e.xportava para os EE. UU. alguns carros pequenos "Austin", para serem

vendidos a um preço acima de Cr$...

36.000. Os carros norte-americanos apresentam maiores vantagens em rela ção aos preços.

Entre os fatôres que prometem totais

de produção mais elevados nos anos vin

douros, estão as técnicas adquiridas com

a experiência da guerra, a entrada de novos

fabricantes

automobilísticos

no

setor da indústria e a produção em maior escala por parte de algumas firmas de menor \aiIto, que ampliaram as suas atividades durante o conflito mundial.

Nos anos que precederam êsse período, 90 por cento dos carros vendidos nos

EE. UU. eram fabricados sòmente por três famosos industriais.

Inovações r\os modelos Uma das mais recentes novidades em

modêlo, de que até agora se tem co nhecimento, consiste no automóvel de

três rodas, cuja produção é esperada pa ra dentro de seis meses nas híbricas da costa ocidental norte-americana. Para

que se determinassem os defeitos deste carro, realizaram-se e.xperiências de es

trada que abrangeram 483 quilômetros.

Êle possui uma roda dianteira e um assento que acomoda quatro pessoas. Suas caraterísticas incluem um macaco

lúdráulico, o qual funciona com o pre

mir de um botão situado no painel de controle, um dispositivo que adverte o

"chauffeur" quando algum pneu se está esvaziando, e um amortecedor de borra

cha que se estende completamente em torno da parte dianteira do carro. O

consumo de gasolina desse carro, se-


.,1..

I ■< 11

DlGIilSTÜ EcONÓMICt"

64

Dici-^-ro Econômico

Rundo as expericncias levadas a efeito,

nomia, julga-se possível que o custo dos

passo que sua velocidade pode alcanvar

nicas adie o seu uso.

c de 3,8 litros para 64 quilômetros, ao

novos materiais c das inovações mecâ Não resta dúvi

160 quilômetros por hora.

da, porém, (|uc ainda em tempo serão

cilindros, talvez apenas quatro, para os

destas despesas. Madeira compensada c matérias plásticas para a construção dc

Revela-se que um menor número de

modelos mais econômicos, será empre

descobertos noNos meios para a rcduçuo

gado nos carros mais leves e de preço

carrosseria são mais dispendiosos que o aço da estrutura, que ainda c o mate

cionar às suas atividades de produção. Antes da guerra havia pouco interes

rial mais barato onde se faz núsler a

módico, que os fabricantes planejam adi

resistência.

nos, que rodavam apenas 65 ou 80 (]ui-

Entre as peças facilmente adaptáveis ao emprego de matérias plásticas acham* se os painéis dc instrumento, o volante

Tanto assim que em 1941 se venderam menos de 1.500 destes carros. O há

dc direção c os revestimentos para su

se em relação aos automóveis peque

lômetros com 3,8 litros de gasolina.

bito de poupar-se gasolina, adquirido durante a guerra, aliado à popularida

perfícies metálicas c tapeçaria. Tenvs^

feito alguma publicidade em tôrno dos para-brisas de matéria plástica, os quaiS

de do "jeep", acarretará maior interesse para esse tipo de automóvel. Pelo me

serão sujeitos a modificações para a cor reção de alguns defeitos.

bricar um carro com quatro cilindros,

sibilidades de uma sensível redução do

nos um industrial tem planos para fa

ao invés do antigo motor de dois cilin dros. Tal modêlo terá mais ou menos o mesmo peso que o de pré-guerra e consumirá aproximadamente a mesma

quantidade de gasolina.

Tendo-se como certo um período de 18 meses a 3 anos para a produção de um carro inteiramente novo, os primei ros automóveis do após-guerra, conheci. dos como modelo 1946, devem estar sen do fabricados com as mesmas tintas bá

sicas usadas nos modelos 1942.

Mas é

de notar que em nenhum caso anterior dispendeu-se tanto tempo para a cor reção de defeitos gue só aparecem quan do o carro em uso.

Mereceu atenção a

prevenção da ferrugem e da corrosão. Maior conforto

No que respeita ao conforto, haverá assentos porosos, estando já previstos

para breve os de materiais plásticos à prova de umidade, à prova de fogo e de fácil limpeza. A instalação de ar condicionado em automóveis é também objeto de cogitações,

Uma vez que na fabricação destes carros o principal fim em vista é a eco

Quanto ao modelo dc 1947, há p^'

seu pêso. Esta redução pode ser con seguida através de um novo delineamento de peças dc aço o do einprèfíO de ligas dc alumínio ou magnésio o»"

partes do chassis, bem como para fu«-

dições, forjamentos e pistões. Com cstn redução de pêso, espera-se dotar o car ro de um motor menor.

Prometem-se também sistemas refri

geradores, permaner^temente lacrados, para os motores. Isto significa a pri

meira importante modificação cm maté ria de refrigeração desde o advento do motor resfriado a ar.

tica, eliminando a alavanca de miidimça é o pedal, parece ser uma previsão Considerando-se que o cus

to da produção será reduzido pela fabri cação em massa, êste tipo de transmis

são será um fator concorrente para O

maior percurso do carro.

Progresso na segurança

Entre as mais oportunas caraterísti cas das novas unidades figuram desen volvimentos especiais, destinados a fa cilitar o automobilismo por parte de ve

Da cooperação entre

um comitê especial da Socictv of .-Vulo-

nioH\c EnginciTS e os principais fabri cantes

automobilísticos,

resultou

um

equipamento desta csnéeie, que, ao que

ocasião seja adiada pela descoberta de no\as reservas. Em qualquer hipótese, quando houver necessidade dc recorrerse a novas fontes de combustível, con

se informa, pode ser inslaíado quer cm

taremos certamente com substitutos para

modelos no\os, quer em modelos de

As especulações quanto aos tipos dc çarburante de após-guerra variam des de os prognósticos sobre o amplo em

prc-guerra.

O progresso alcançado na construção de motores tem em \isla uma utiliza

ção mais completa dos combustíveis c

lubrificantes, sendo que o consumo ge ral provavelmente será pouco afctud{) por esta economia, de vez que há mo tivos para se esperar maior número dc

automóveis em trânsito do que o per

curso em milhas coberto por carro, cm

relação ao tráfego dc antes da guerra. O consumo dc gasolina para cada carro dc passageiro no período 1941-50 fo\ estimado, em 2.640 litros em 1941, 1.9SS litros em 1942, 1.670 litros em

1943, 1.669 litros cm 1944, 2.146 li

tros em 1945, 2..544 litros em 1946

manter os carros cm funcionamento.

prego da gasolina de aviação até a uti lização de substitutos obtidos de óleo

de feijão soja e do querosene.

Contudo, podemos estar certos dc que as possí\-eis mudanças neste terreno se

rão graduais.

—iTiri'*'^tAfiV'i^----^' ■

Por exemplo, um tipo do

gasolina dc 100 octanas não será usa do como combustível de motor, sem que

se fabriquem motores destinados a èssc fim,

dessa forma contrabalançando o

seu alto custo.

O automóvel desempenha um impor

tante papel na vida americana.

1948, 2.862 litros cm 1949 c 2.862 litros em 1950.

Espcra-sc a continuação do desenvol vimento nos processos c nos combustí

veis. Embora não baja dúvida de que uma escassez dc petróleo natural se ve

rificará futuramente, c possível que essa

Mesmo

durante a CTÍ.se o carro de família era considerado uma necessidade, de. par

com a alimentação, o vestuário, a resi

dência. A procura desses veículos é considerável. Há indícios dc que a in dústria envidará uni decisivo esforço a fim dc satisfazer às encomendas, tanto

quantitativa como qualitativamente. (S. I. II.).

r.sriiANCEinos e naturalizados na ropuLAÇAo brasileira

A rlislrihiiiçõn da população brasileira apurada a I." dc setembro dc 1040. sc-' guudo as grandes ralcgorias dc nacionalidade, revela os resultados globais que sc ■ .\egucin, cnufnnnr a elaboração levada a efeito pelo Gabinete Técnico do Scrclço Naciimal dc Reccnseamento.

Para um total dc 41.236.779 í»rffüjV/t/o,s- prcíriúcs

iin ]uiis, tuupiela data. 39.822.004 (96,57%) eram brasileiros natos; 123.255 (0,30%) brasileiros naturalizados; 1.284.716 (3,11%) estrangeiros, c 6.804 (0,02%) de na cionalidade não declarada. Os receuseamentos anteriores, efetuados em 1872, 1890. 1900 e 1920, não permitem fáceis comparações retrospectivas, c isto em virtude dos

critcrius desiguais sôhre (ptc se basearam na parte relativa aos estrangeiros natura

lizados.

Não obstante, depois de vários estudos, o Gabinete Técnico do l. B. G. lí.

píkle chegar ao seguinte residtado, no tocante à proporção de nacionais e e.M-nacionais de países estrangeiros encontrada nos diferentes censos, a partir de 1872; 3,8% '

nesse ano; em 1890, 5,2%; em 1900, 7%; cm 1920, 5,1% e finalmente, cm 1940, 3.4%.

Fala-se

mesmo, a respeito, na energia atômica.

2.941 litros em 1947, 2.941 litros em

,

O emprego da transmissão automá

universal.

teranos aleijados.

65

Miim i-w-iMifcii-i

:\


.,1..

I ■< 11

DlGIilSTÜ EcONÓMICt"

64

Dici-^-ro Econômico

Rundo as expericncias levadas a efeito,

nomia, julga-se possível que o custo dos

passo que sua velocidade pode alcanvar

nicas adie o seu uso.

c de 3,8 litros para 64 quilômetros, ao

novos materiais c das inovações mecâ Não resta dúvi

160 quilômetros por hora.

da, porém, (|uc ainda em tempo serão

cilindros, talvez apenas quatro, para os

destas despesas. Madeira compensada c matérias plásticas para a construção dc

Revela-se que um menor número de

modelos mais econômicos, será empre

descobertos noNos meios para a rcduçuo

gado nos carros mais leves e de preço

carrosseria são mais dispendiosos que o aço da estrutura, que ainda c o mate

cionar às suas atividades de produção. Antes da guerra havia pouco interes

rial mais barato onde se faz núsler a

módico, que os fabricantes planejam adi

resistência.

nos, que rodavam apenas 65 ou 80 (]ui-

Entre as peças facilmente adaptáveis ao emprego de matérias plásticas acham* se os painéis dc instrumento, o volante

Tanto assim que em 1941 se venderam menos de 1.500 destes carros. O há

dc direção c os revestimentos para su

se em relação aos automóveis peque

lômetros com 3,8 litros de gasolina.

bito de poupar-se gasolina, adquirido durante a guerra, aliado à popularida

perfícies metálicas c tapeçaria. Tenvs^

feito alguma publicidade em tôrno dos para-brisas de matéria plástica, os quaiS

de do "jeep", acarretará maior interesse para esse tipo de automóvel. Pelo me

serão sujeitos a modificações para a cor reção de alguns defeitos.

bricar um carro com quatro cilindros,

sibilidades de uma sensível redução do

nos um industrial tem planos para fa

ao invés do antigo motor de dois cilin dros. Tal modêlo terá mais ou menos o mesmo peso que o de pré-guerra e consumirá aproximadamente a mesma

quantidade de gasolina.

Tendo-se como certo um período de 18 meses a 3 anos para a produção de um carro inteiramente novo, os primei ros automóveis do após-guerra, conheci. dos como modelo 1946, devem estar sen do fabricados com as mesmas tintas bá

sicas usadas nos modelos 1942.

Mas é

de notar que em nenhum caso anterior dispendeu-se tanto tempo para a cor reção de defeitos gue só aparecem quan do o carro em uso.

Mereceu atenção a

prevenção da ferrugem e da corrosão. Maior conforto

No que respeita ao conforto, haverá assentos porosos, estando já previstos

para breve os de materiais plásticos à prova de umidade, à prova de fogo e de fácil limpeza. A instalação de ar condicionado em automóveis é também objeto de cogitações,

Uma vez que na fabricação destes carros o principal fim em vista é a eco

Quanto ao modelo dc 1947, há p^'

seu pêso. Esta redução pode ser con seguida através de um novo delineamento de peças dc aço o do einprèfíO de ligas dc alumínio ou magnésio o»"

partes do chassis, bem como para fu«-

dições, forjamentos e pistões. Com cstn redução de pêso, espera-se dotar o car ro de um motor menor.

Prometem-se também sistemas refri

geradores, permaner^temente lacrados, para os motores. Isto significa a pri

meira importante modificação cm maté ria de refrigeração desde o advento do motor resfriado a ar.

tica, eliminando a alavanca de miidimça é o pedal, parece ser uma previsão Considerando-se que o cus

to da produção será reduzido pela fabri cação em massa, êste tipo de transmis

são será um fator concorrente para O

maior percurso do carro.

Progresso na segurança

Entre as mais oportunas caraterísti cas das novas unidades figuram desen volvimentos especiais, destinados a fa cilitar o automobilismo por parte de ve

Da cooperação entre

um comitê especial da Socictv of .-Vulo-

nioH\c EnginciTS e os principais fabri cantes

automobilísticos,

resultou

um

equipamento desta csnéeie, que, ao que

ocasião seja adiada pela descoberta de no\as reservas. Em qualquer hipótese, quando houver necessidade dc recorrerse a novas fontes de combustível, con

se informa, pode ser inslaíado quer cm

taremos certamente com substitutos para

modelos no\os, quer em modelos de

As especulações quanto aos tipos dc çarburante de após-guerra variam des de os prognósticos sobre o amplo em

prc-guerra.

O progresso alcançado na construção de motores tem em \isla uma utiliza

ção mais completa dos combustíveis c

lubrificantes, sendo que o consumo ge ral provavelmente será pouco afctud{) por esta economia, de vez que há mo tivos para se esperar maior número dc

automóveis em trânsito do que o per

curso em milhas coberto por carro, cm

relação ao tráfego dc antes da guerra. O consumo dc gasolina para cada carro dc passageiro no período 1941-50 fo\ estimado, em 2.640 litros em 1941, 1.9SS litros em 1942, 1.670 litros em

1943, 1.669 litros cm 1944, 2.146 li

tros em 1945, 2..544 litros em 1946

manter os carros cm funcionamento.

prego da gasolina de aviação até a uti lização de substitutos obtidos de óleo

de feijão soja e do querosene.

Contudo, podemos estar certos dc que as possí\-eis mudanças neste terreno se

rão graduais.

—iTiri'*'^tAfiV'i^----^' ■

Por exemplo, um tipo do

gasolina dc 100 octanas não será usa do como combustível de motor, sem que

se fabriquem motores destinados a èssc fim,

dessa forma contrabalançando o

seu alto custo.

O automóvel desempenha um impor

tante papel na vida americana.

1948, 2.862 litros cm 1949 c 2.862 litros em 1950.

Espcra-sc a continuação do desenvol vimento nos processos c nos combustí

veis. Embora não baja dúvida de que uma escassez dc petróleo natural se ve

rificará futuramente, c possível que essa

Mesmo

durante a CTÍ.se o carro de família era considerado uma necessidade, de. par

com a alimentação, o vestuário, a resi

dência. A procura desses veículos é considerável. Há indícios dc que a in dústria envidará uni decisivo esforço a fim dc satisfazer às encomendas, tanto

quantitativa como qualitativamente. (S. I. II.).

r.sriiANCEinos e naturalizados na ropuLAÇAo brasileira

A rlislrihiiiçõn da população brasileira apurada a I." dc setembro dc 1040. sc-' guudo as grandes ralcgorias dc nacionalidade, revela os resultados globais que sc ■ .\egucin, cnufnnnr a elaboração levada a efeito pelo Gabinete Técnico do Scrclço Naciimal dc Reccnseamento.

Para um total dc 41.236.779 í»rffüjV/t/o,s- prcíriúcs

iin ]uiis, tuupiela data. 39.822.004 (96,57%) eram brasileiros natos; 123.255 (0,30%) brasileiros naturalizados; 1.284.716 (3,11%) estrangeiros, c 6.804 (0,02%) de na cionalidade não declarada. Os receuseamentos anteriores, efetuados em 1872, 1890. 1900 e 1920, não permitem fáceis comparações retrospectivas, c isto em virtude dos

critcrius desiguais sôhre (ptc se basearam na parte relativa aos estrangeiros natura

lizados.

Não obstante, depois de vários estudos, o Gabinete Técnico do l. B. G. lí.

píkle chegar ao seguinte residtado, no tocante à proporção de nacionais e e.M-nacionais de países estrangeiros encontrada nos diferentes censos, a partir de 1872; 3,8% '

nesse ano; em 1890, 5,2%; em 1900, 7%; cm 1920, 5,1% e finalmente, cm 1940, 3.4%.

Fala-se

mesmo, a respeito, na energia atômica.

2.941 litros em 1947, 2.941 litros em

,

O emprego da transmissão automá

universal.

teranos aleijados.

65

Miim i-w-iMifcii-i

:\


r

f K l^DlSTRI\LlZí\(;/VO DO COIRO DO

Digesto Econômico

-BOI

iro

Londres, 1853", faz minuciosa

descrição do físico e costumes deste ce

queiram esforço, resistência e durabili dade fora do comum.

nície, dc uma audição aguda, tanto é assim que, dos que ouvem demais, se diz, naquelas paragens, — "têm ouvidos de peixe-boi". A sua sagacidade é no

Tais são os coeficientes, que oferece dessas qualidades, verificados em expe riências de laboratório e industrialização de correias, tacos, para-choques, bate deiras, mangueiras para caixas dágua fer-

táceo. Dão-lhe os predicados, na pla

por Amando Mkndus (Autor de "As Pescarias Amazônicas c a Piscicultura no Brasil) para o "di{;esto econômico"»

tável, perdendo-a, entretanto, durante a Datam de 1934 ou estudos c cxpcriêiX' cias feitos em São Paulo sàhrc a uliliZíição industrial do couro do peixe-boi,

procriação, quando se torna mais ex

posto à perseguição e extermínio da es

pécie. Tem maior vitalidade e resis

tência do que o "sudis-gigas", o pira

que se caracteriza pela espessura extra

rucu. Do peixe-boi não só a carne, mas

ordinária e textura excessivamente com

a gordura e o couro são muito procura dos, — a carne para alimentação su culenta que é, e a gordura, reduzida a banha e azeite, na iluminação domés

pacta, o que o recomenda para artigos manufaturados que exijam resistência e durabilidade.

tica, e assim na cozinha daqueles sertões

H J'na oíctiologia amazônica, cetá' ceos, peixe-boi, da ordem dois dos Scrcnideos, e o boto, da família dos Delfinideos, cuja industrialização seria imcnsa fonte de riquczii. O "manatus inun-

guis é a casta daquela ictiofauna, que mais tem sofrido os efeitos bárbaros e

Fazendo distinção entre peixe e ce

táceo, que taml>ém vive nágua, — dc fisiología c hábitos diversos, — a cul

desde o domínio batavo no Equador bra sileiro, quando partiam do porto de Gu-

jjcixc-bol constituiriam, para os dois grandes Estados, larga fonte dc ri([ueza

Um exemplar bem desenvolvido pro duz de 40 a 60 quilos de carne e, às

a auferir.

vêzes, mais, não compreendendo a ba nha.

Aproveitamento do couro

dessa mercadoria valiosa. Já davam notícia dele, entre outros,

jjonderável teor alimentício, c os seus sub-produtos, elementos dc progressivo

narrativa que fizeram do trajeto de Li

do o Amazonas, em procura de comu nicação com o Atlântico.

Contam êles de um exemplar, colhido om Sarayacu, medindo sete pés e oito

polegadas, do focinho à extremidade da

cauda, — conduzido daquela povoação por quarenta homens. A cauda, no comprimento e largura, media um pé e riove polegadas, e o corpo, na parte

mais larga, seis pés de circunferência.

C exemplar não era considerado dos maiores, até ali colhidos.

Tratava-se, dizem aquêles viajantes, da "Vaca-marina" ou "Manatim (").

comércio, com os aperfeiçoamentos in

troduzidos na arte de curtir couros para calçados. Há, ainda, longa outras aplicações.

roviiu-ias, correias redondas, amortece

dores, gachctas para prensas hidráulicas, revestimentos de cilindros, manchõcs, lu vas industriais, correias de alta veloci

dade, transportadores, engrenagens silen

ciosas, cola e muitos outros artigos l®'). Experiências de industrialização em São Paulo

Datam de 1934 os estudos e experiên cias, feitos em São Paulo, sobre a utili

zação industrial deste couro, de espes sura extraordinária e textura excessiva mente compacta.

Só o couro do ele

fante apresenta a mesma espessura, — 19 e mais milímetros.

Pesquisas e o emprego de técnica e

métodos especiais de fabricação, apro priados a esta qualidade de couro, en saios e testes de resistência c durabili

Caracteres do cetáceo

A sua carne c muito apreciada c de

ma ao Pará, através dos Andes, descen

teiga de cacati, manteiga dc peixe-boi, de castanha e outras.

rupa para Holanda navios carregados os viajantes W. Smytb e F. Lowe, em

Na Amazônia chama-se a todo óleo espesso ou banha, — manteiga. Man

tura e industrialização racionalizada do

desumanos de destruição sistemática,

67

O "peixe-boi-de-azeite" produz de 8 a 10 potes de 20 a 30 quilos. Do lom bo é feita a deliciosa conserva, a "mixira", que já constituiu apreciável comér

cio na região. Tão rico em cordura é.

lista de

3ue há 50 e tantos anos, no depoimento

Herbívoro, "pasta" entre as moitas de

o Dr. Alexandre Rodrigues Ferreira

gramíneas, às margens dos lagos e rios, ou acompanhando "ilhas" o louceiras

que vogam, ao sabor da correnteza. Na enchente do Río-Mar é que se lhe faz a pesca, quando procura os la

gos, com suas águas calmas e paradas, e onde, pela corpulêncía, fica mais ex posto ao arpão do perseguidor. Wallace, na esplêndida "A Narrativa of Traveis on the Amazon and Rio NeNarrativa of a Journey from Lima to Pará, 1834, pág. 197.

dade dos artigos manufaturados, cm con fronto com os melhores artigos estran geiros, nada foi esquecido no rigor exer cido em curtí-Io,'até então desconheci

dos, nesta indústria incipiente. Atualmente, o couro, em estado na

tural ou cru, nos lugares da pesca do cetáceo, é mal e insuficientemente tra tado.

Além do mais, a quase totalidade

o couro do peixe-boi era dado como in

traz até 4 golpes de arpão, em prejuízo da sua valorização, depreciando-a de

teiramente desaproveitável, por gorduro

muito.

autor disserto das coisas do Amazonas' so em excesso.

Com a técnica, porém, e os processos aperfeiçoados de ciutir, tentou-se há 8 anos, em São Paulo ("), um começo desta indústria, obstada infelizmente pela irregularidade e escassez da maté

ria-prima. O couro do peixe-boi, já cur

tido, já seco, encontra inúmeras aplica ções, na fabricação de peças, que re(*) Marca registada "Ibrasco".

O pescador amazônico não faz dis tinção entre o animal adulto e o novo,

prejudicando, com isso, até a repro dução.

Não há, ali, controle a esta pesca, ainda laidimentaríssima, fazendo-se-lhe sentir a falta de métodos no tratamento

do tão valiosa riqueza, — na extração e (♦*)

"As

Pescarias

Amazônicas

e

a

Piscicultura no Brasil", 1938, páginas 47.53 e 75.81.

J


r

f K l^DlSTRI\LlZí\(;/VO DO COIRO DO

Digesto Econômico

-BOI

iro

Londres, 1853", faz minuciosa

descrição do físico e costumes deste ce

queiram esforço, resistência e durabili dade fora do comum.

nície, dc uma audição aguda, tanto é assim que, dos que ouvem demais, se diz, naquelas paragens, — "têm ouvidos de peixe-boi". A sua sagacidade é no

Tais são os coeficientes, que oferece dessas qualidades, verificados em expe riências de laboratório e industrialização de correias, tacos, para-choques, bate deiras, mangueiras para caixas dágua fer-

táceo. Dão-lhe os predicados, na pla

por Amando Mkndus (Autor de "As Pescarias Amazônicas c a Piscicultura no Brasil) para o "di{;esto econômico"»

tável, perdendo-a, entretanto, durante a Datam de 1934 ou estudos c cxpcriêiX' cias feitos em São Paulo sàhrc a uliliZíição industrial do couro do peixe-boi,

procriação, quando se torna mais ex

posto à perseguição e extermínio da es

pécie. Tem maior vitalidade e resis

tência do que o "sudis-gigas", o pira

que se caracteriza pela espessura extra

rucu. Do peixe-boi não só a carne, mas

ordinária e textura excessivamente com

a gordura e o couro são muito procura dos, — a carne para alimentação su culenta que é, e a gordura, reduzida a banha e azeite, na iluminação domés

pacta, o que o recomenda para artigos manufaturados que exijam resistência e durabilidade.

tica, e assim na cozinha daqueles sertões

H J'na oíctiologia amazônica, cetá' ceos, peixe-boi, da ordem dois dos Scrcnideos, e o boto, da família dos Delfinideos, cuja industrialização seria imcnsa fonte de riquczii. O "manatus inun-

guis é a casta daquela ictiofauna, que mais tem sofrido os efeitos bárbaros e

Fazendo distinção entre peixe e ce

táceo, que taml>ém vive nágua, — dc fisiología c hábitos diversos, — a cul

desde o domínio batavo no Equador bra sileiro, quando partiam do porto de Gu-

jjcixc-bol constituiriam, para os dois grandes Estados, larga fonte dc ri([ueza

Um exemplar bem desenvolvido pro duz de 40 a 60 quilos de carne e, às

a auferir.

vêzes, mais, não compreendendo a ba nha.

Aproveitamento do couro

dessa mercadoria valiosa. Já davam notícia dele, entre outros,

jjonderável teor alimentício, c os seus sub-produtos, elementos dc progressivo

narrativa que fizeram do trajeto de Li

do o Amazonas, em procura de comu nicação com o Atlântico.

Contam êles de um exemplar, colhido om Sarayacu, medindo sete pés e oito

polegadas, do focinho à extremidade da

cauda, — conduzido daquela povoação por quarenta homens. A cauda, no comprimento e largura, media um pé e riove polegadas, e o corpo, na parte

mais larga, seis pés de circunferência.

C exemplar não era considerado dos maiores, até ali colhidos.

Tratava-se, dizem aquêles viajantes, da "Vaca-marina" ou "Manatim (").

comércio, com os aperfeiçoamentos in

troduzidos na arte de curtir couros para calçados. Há, ainda, longa outras aplicações.

roviiu-ias, correias redondas, amortece

dores, gachctas para prensas hidráulicas, revestimentos de cilindros, manchõcs, lu vas industriais, correias de alta veloci

dade, transportadores, engrenagens silen

ciosas, cola e muitos outros artigos l®'). Experiências de industrialização em São Paulo

Datam de 1934 os estudos e experiên cias, feitos em São Paulo, sobre a utili

zação industrial deste couro, de espes sura extraordinária e textura excessiva mente compacta.

Só o couro do ele

fante apresenta a mesma espessura, — 19 e mais milímetros.

Pesquisas e o emprego de técnica e

métodos especiais de fabricação, apro priados a esta qualidade de couro, en saios e testes de resistência c durabili

Caracteres do cetáceo

A sua carne c muito apreciada c de

ma ao Pará, através dos Andes, descen

teiga de cacati, manteiga dc peixe-boi, de castanha e outras.

rupa para Holanda navios carregados os viajantes W. Smytb e F. Lowe, em

Na Amazônia chama-se a todo óleo espesso ou banha, — manteiga. Man

tura e industrialização racionalizada do

desumanos de destruição sistemática,

67

O "peixe-boi-de-azeite" produz de 8 a 10 potes de 20 a 30 quilos. Do lom bo é feita a deliciosa conserva, a "mixira", que já constituiu apreciável comér

cio na região. Tão rico em cordura é.

lista de

3ue há 50 e tantos anos, no depoimento

Herbívoro, "pasta" entre as moitas de

o Dr. Alexandre Rodrigues Ferreira

gramíneas, às margens dos lagos e rios, ou acompanhando "ilhas" o louceiras

que vogam, ao sabor da correnteza. Na enchente do Río-Mar é que se lhe faz a pesca, quando procura os la

gos, com suas águas calmas e paradas, e onde, pela corpulêncía, fica mais ex posto ao arpão do perseguidor. Wallace, na esplêndida "A Narrativa of Traveis on the Amazon and Rio NeNarrativa of a Journey from Lima to Pará, 1834, pág. 197.

dade dos artigos manufaturados, cm con fronto com os melhores artigos estran geiros, nada foi esquecido no rigor exer cido em curtí-Io,'até então desconheci

dos, nesta indústria incipiente. Atualmente, o couro, em estado na

tural ou cru, nos lugares da pesca do cetáceo, é mal e insuficientemente tra tado.

Além do mais, a quase totalidade

o couro do peixe-boi era dado como in

traz até 4 golpes de arpão, em prejuízo da sua valorização, depreciando-a de

teiramente desaproveitável, por gorduro

muito.

autor disserto das coisas do Amazonas' so em excesso.

Com a técnica, porém, e os processos aperfeiçoados de ciutir, tentou-se há 8 anos, em São Paulo ("), um começo desta indústria, obstada infelizmente pela irregularidade e escassez da maté

ria-prima. O couro do peixe-boi, já cur

tido, já seco, encontra inúmeras aplica ções, na fabricação de peças, que re(*) Marca registada "Ibrasco".

O pescador amazônico não faz dis tinção entre o animal adulto e o novo,

prejudicando, com isso, até a repro dução.

Não há, ali, controle a esta pesca, ainda laidimentaríssima, fazendo-se-lhe sentir a falta de métodos no tratamento

do tão valiosa riqueza, — na extração e (♦*)

"As

Pescarias

Amazônicas

e

a

Piscicultura no Brasil", 1938, páginas 47.53 e 75.81.

J


DiciiSTo Econômico

68

liivagem dos couros, passagem pela sal

como os peixes. Ilá hipóteses .de ler,

moura, classificação cuidadosa, salga c empilliagem e secagem e empacotamento. Do indesejável "Slcno-tucuxi", — o

como os vertebrados, \'ivido em terra.

MIE$TRFA III ECOIO

Para avaliar da aliivião desta casta

famoso boto, — da família dos "Del-

ictiológica basta crinsidiTar, uléni do imenso caudal por cie povoado, aínii

Thomas Paine

phinídao", de que liá a infestar a gran

os numerosos lagos, todos por élc tai"*

fundador da "Proteção Social"

de bacia mediterrânea e a enriqiieccr-llie o "folk-lorc", legiões e legiões, — rios,

bém procurados, na multiplicação inde finida da c-sj)écic f[iu , de eerto, viria de

lagos, furos e igarapés da(]uelc araniiol ciclópico, oferecem o espetáculo constan te de verdadeira superpopulação da es

sempenhar, industrializada, o niesit» papel do jieixe-boi. Vai para mais de 50 anos, ficou pro

pécie, ate aqui sem o papel ceonómico do peixe-boi.

Grande dc

por S. Harcourt-Rlvlngton (Membro da Sociedade Real de Eco nomia de Londres)

vada, cm rei>clidas viagens ao Vila Franca, através de e-''-

perièncias feitas, a W' cessiva ri(|ue/a dc óleo iW

Particularidades do hôto

b(>t(j, cm (|iianljdadc miiU

O boto, como aquele,

acentuada cpie no

como a baleia c a doni

boi, com a circunstdnci-»

nha, é um cetáceo, ani-

de não ser perseguido e

jna! aquático, dc sangue

devastado cfimo aconte

quente, mamífero, lúbri-

ceu com este.

co, — e daí, a lenda que lhe é atribuída. Adíposo

Estudada, investigndí» e industrializada

e corpulento e de pele

a

desse produto daqin*'''

lisa e grossa, precisa de

ietiofauna,

ar para respirar, de espa

não

(Especial çara o "Dlgesto Econômico*")

Panfletário dos mais faino.sos de .seu tem po, Thomas Paine piiiticipoii atitamenie das lutas da huli-pciulénciu ametirana e da Revolução francesa. economista, imaginou

Como

um sistema

de

mente ao lado dos adeptos da emanci pação nacional. Nos .seus panfletos,

tema moderno do impô.sto sobre a ren

advogou não apenas o restabelecimento da liberdade política a econômica, mas

da, com a tributação desta aumentada na proporção de sua imporlánria.

nisso apreciável fonte de

pulmões e não brànquias,

renda?

Valvez seja um pouco ousado incluir mos Thomas Paine entre os grandes mestres da economia, pois èle não es

creveu um único livro sobre a matéria, nem deixou qualquer obra concludente,

I

AS MINAS DA AMÉKICA LATINA E AS INVERSÕES

mediante a qual se possam esltidar suas

NORTE-AMERICANAS

idéias gerais. Contudo, no seu tempo,

0 Snr. Howland Bancroft, perito em assuntos mineiros, dcchiroti secundo o

teve fama internacional. Tornou-se co nhecido cm toda a América do Norte

'Boletim DOietxm Ainencano Americano", , ae de ly/uva Nova lun/uc!, Yorque, que cjiia a u inversão íml/ix/ouv/ de capitais - dos ^ ts1<> , 1 T . a '• _ T ..J. lí / f n II//r/l ífCC**' Unidos em K-tiÇ minas e Lf outros WlAt-tWO ramos da América • v,/» •w v. -— Latina declinou e j •« I • yVlIÍ

o em toda a Europa.

vidaliva para os industriais estrangeiros. Falando perante a Convenção n Instituto Americano de Engenheiros de Mineração c Metalurgia, o sr. Bancr l afirmou que a atual política dos países latino-americanos torna incerta «

trinas. Viveu numa época em que a

nando, a não ser que os sovemos dessas repúblicas adotem unia atitude mais

çõo de capital e a realização de lucros, ameaçando mesmo a retenção de dircj^ legalmente adquiridos. O sr. Bancroft atribua essa si uaçao excessivo nalismu, imposição de difictddades cambiais, leis restriitvas_ de iiahajho e co^ derável inflação de salários. Como conseqüência, as

ções dos Estados Unidos na América Latina baixaram de 712.000.000 cie dóhrcs, em 1929 vara 512.000.000, em 1940, enquanto que as de vetioleo também dccii ram de 617.000.000 para 572.000.000, respectiva mente As inversões diretos de 3.519.000.000 de dólares para 2.771.000.000, ou seja uma difc na

caíram

rença de 748.000.000.

também, e especialmente, a redução dos

.impostos e melhor quinhão para as clas

cslndn

ço a espaço, porque têm

Luiz XVI. Nos dois países, jigiu ativa

"taxas sobre o lu.vo", .sendo assim con siderado o verdadeiro fundador do sis

Paine, antes de mais nada, era um panfletário, um propagandista de dou liberdade econômica e política se acha

va em refluxo, e penou sob as restrições c inibíções criadas pelos governos. Assim, embora inglês, simpatizava com os colonizadores britânicos da América do Norte na sua resistência contra as tributações opressivas. Em defesa da

ses mais pobres.

Thomas Paine, contemporâneo de Adam Smith, nasceu em 1737, filho de uma família de agricultores ingleses. Ultrapassou a duração tradicional dii vida humana, pois faleceu com 72 anos em 1809. No tempo de Paine, a edu cação apenas favorecia as classes média o alta. Não havia, como hoje, em quase

toda parte, escolas livres do Estado. Em conseqüência, os camponeses, que usual mente tinham muitos filhos, não po

diam dispor dos recursos para educá-los em sua própria casa, ou nas. poucas es

colas que funcionavam comercialmente, e com cuja renda os professores da épo ca contavam para a respectiva remu

neração. Daí o fato de o jovem Thomas Paine ter recebido uma instrução muito

mesma causa da liberdade individual,

precária. Sendo, contudo, estudioso por natureza, não se conformou com o meio rural, e parecia inadequado a

na França, tomou o partido dos insur gentes da Revolução de 1789 contra

cance.

qualquer tipo de tra]>alho ao seu al


DiciiSTo Econômico

68

liivagem dos couros, passagem pela sal

como os peixes. Ilá hipóteses .de ler,

moura, classificação cuidadosa, salga c empilliagem e secagem e empacotamento. Do indesejável "Slcno-tucuxi", — o

como os vertebrados, \'ivido em terra.

MIE$TRFA III ECOIO

Para avaliar da aliivião desta casta

famoso boto, — da família dos "Del-

ictiológica basta crinsidiTar, uléni do imenso caudal por cie povoado, aínii

Thomas Paine

phinídao", de que liá a infestar a gran

os numerosos lagos, todos por élc tai"*

fundador da "Proteção Social"

de bacia mediterrânea e a enriqiieccr-llie o "folk-lorc", legiões e legiões, — rios,

bém procurados, na multiplicação inde finida da c-sj)écic f[iu , de eerto, viria de

lagos, furos e igarapés da(]uelc araniiol ciclópico, oferecem o espetáculo constan te de verdadeira superpopulação da es

sempenhar, industrializada, o niesit» papel do jieixe-boi. Vai para mais de 50 anos, ficou pro

pécie, ate aqui sem o papel ceonómico do peixe-boi.

Grande dc

por S. Harcourt-Rlvlngton (Membro da Sociedade Real de Eco nomia de Londres)

vada, cm rei>clidas viagens ao Vila Franca, através de e-''-

perièncias feitas, a W' cessiva ri(|ue/a dc óleo iW

Particularidades do hôto

b(>t(j, cm (|iianljdadc miiU

O boto, como aquele,

acentuada cpie no

como a baleia c a doni

boi, com a circunstdnci-»

nha, é um cetáceo, ani-

de não ser perseguido e

jna! aquático, dc sangue

devastado cfimo aconte

quente, mamífero, lúbri-

ceu com este.

co, — e daí, a lenda que lhe é atribuída. Adíposo

Estudada, investigndí» e industrializada

e corpulento e de pele

a

desse produto daqin*'''

lisa e grossa, precisa de

ietiofauna,

ar para respirar, de espa

não

(Especial çara o "Dlgesto Econômico*")

Panfletário dos mais faino.sos de .seu tem po, Thomas Paine piiiticipoii atitamenie das lutas da huli-pciulénciu ametirana e da Revolução francesa. economista, imaginou

Como

um sistema

de

mente ao lado dos adeptos da emanci pação nacional. Nos .seus panfletos,

tema moderno do impô.sto sobre a ren

advogou não apenas o restabelecimento da liberdade política a econômica, mas

da, com a tributação desta aumentada na proporção de sua imporlánria.

nisso apreciável fonte de

pulmões e não brànquias,

renda?

Valvez seja um pouco ousado incluir mos Thomas Paine entre os grandes mestres da economia, pois èle não es

creveu um único livro sobre a matéria, nem deixou qualquer obra concludente,

I

AS MINAS DA AMÉKICA LATINA E AS INVERSÕES

mediante a qual se possam esltidar suas

NORTE-AMERICANAS

idéias gerais. Contudo, no seu tempo,

0 Snr. Howland Bancroft, perito em assuntos mineiros, dcchiroti secundo o

teve fama internacional. Tornou-se co nhecido cm toda a América do Norte

'Boletim DOietxm Ainencano Americano", , ae de ly/uva Nova lun/uc!, Yorque, que cjiia a u inversão íml/ix/ouv/ de capitais - dos ^ ts1<> , 1 T . a '• _ T ..J. lí / f n II//r/l ífCC**' Unidos em K-tiÇ minas e Lf outros WlAt-tWO ramos da América • v,/» •w v. -— Latina declinou e j •« I • yVlIÍ

o em toda a Europa.

vidaliva para os industriais estrangeiros. Falando perante a Convenção n Instituto Americano de Engenheiros de Mineração c Metalurgia, o sr. Bancr l afirmou que a atual política dos países latino-americanos torna incerta «

trinas. Viveu numa época em que a

nando, a não ser que os sovemos dessas repúblicas adotem unia atitude mais

çõo de capital e a realização de lucros, ameaçando mesmo a retenção de dircj^ legalmente adquiridos. O sr. Bancroft atribua essa si uaçao excessivo nalismu, imposição de difictddades cambiais, leis restriitvas_ de iiahajho e co^ derável inflação de salários. Como conseqüência, as

ções dos Estados Unidos na América Latina baixaram de 712.000.000 cie dóhrcs, em 1929 vara 512.000.000, em 1940, enquanto que as de vetioleo também dccii ram de 617.000.000 para 572.000.000, respectiva mente As inversões diretos de 3.519.000.000 de dólares para 2.771.000.000, ou seja uma difc na

caíram

rença de 748.000.000.

também, e especialmente, a redução dos

.impostos e melhor quinhão para as clas

cslndn

ço a espaço, porque têm

Luiz XVI. Nos dois países, jigiu ativa

"taxas sobre o lu.vo", .sendo assim con siderado o verdadeiro fundador do sis

Paine, antes de mais nada, era um panfletário, um propagandista de dou liberdade econômica e política se acha

va em refluxo, e penou sob as restrições c inibíções criadas pelos governos. Assim, embora inglês, simpatizava com os colonizadores britânicos da América do Norte na sua resistência contra as tributações opressivas. Em defesa da

ses mais pobres.

Thomas Paine, contemporâneo de Adam Smith, nasceu em 1737, filho de uma família de agricultores ingleses. Ultrapassou a duração tradicional dii vida humana, pois faleceu com 72 anos em 1809. No tempo de Paine, a edu cação apenas favorecia as classes média o alta. Não havia, como hoje, em quase

toda parte, escolas livres do Estado. Em conseqüência, os camponeses, que usual mente tinham muitos filhos, não po

diam dispor dos recursos para educá-los em sua própria casa, ou nas. poucas es

colas que funcionavam comercialmente, e com cuja renda os professores da épo ca contavam para a respectiva remu

neração. Daí o fato de o jovem Thomas Paine ter recebido uma instrução muito

mesma causa da liberdade individual,

precária. Sendo, contudo, estudioso por natureza, não se conformou com o meio rural, e parecia inadequado a

na França, tomou o partido dos insur gentes da Revolução de 1789 contra

cance.

qualquer tipo de tra]>alho ao seu al


I

Digesto EcoNÓ>nco

70

Digesto Econômico

Imip,rante

Mas Paine não se satisfazia com a cri

tica ncgati\'u. Como ouvia muila coisa a respeito

dos progressos da colonização na Amé rica do Norte, decidiu-se a emigrar e

Animou-se a sugerir re

formas. Prcci.samente nestas propostas

é que residem os títulos com que se apresentou perante a posteridade.

tentar a sorte naquele país. Uma vez na nova e admirável terra, teve a feli cidade de captar as simpatias do gran

O avô da "Proteção Social'

de cientista Bcnjamin Franklin", que llie tomou possível o ingresso no jornalis

Nos dias presentes, ciuando as aten ções .se coneentram sobre os projetos Inimanitários de "proteção social", lot*

mo.

O seu êxito foi imediato.

Den

tro de um ano, Paine adquirira reno me internacional, tão fortes eram os

seus escritos. Êle se dedicou, de corpo e alma, à causa dos colonos, e se tor nou um dos chefes intelectuais da re volta contra o governo britânico.

na-se particularmente interessante lemjjrar as idéias de Thomas Paine. Com

efeito, se o famoso estadista inglês, o

falecido Lord Lloyd George, pode^r

conseguinte, a proibição planejada não deveria alcançar as posses prováveis,

exclusiwimente em virtude do caráter

neste terreno particular. De\eria haver, contudo, — como Platão sugere nas suas "Leis" — um limite à propriedade ou à sua aquisição por \ia de heranças. O objeto dos impostos que Paine advo

econômicas. Não pertencia êle a essa categoria de filósofos aos quais a pos

gava era duplo. O sistema, como êle dizia, eliminaria antes de mais nada o.s

pesados encargos lançados sôbre o po i"

bre por parte do rico (fato até então dissimulado convenientemente). Em se gundo lugar, o seu projeto preconizava a subdivisão dos grandes domínios ter

considerado o pai da "proteção social',

ritoriais e a reversão de seus benefí

Mas embora os seus artigos políticos em defesa da Liberdade lhe hajam dado

Paine será então, com justiça, o seu aN^ò

cios a todos os "herdeiros e herdeiras

e progenitor. Êle elaborou um "Plano

que ate então a Aristocracia alojara, à

muita fama, quando em vida, são con

de Tributação" em que se previam au-

custa do público, em empregos, postos

.xílios pura as crianças pobres, de mojlo

e lugares oficiais de nenhuma utilidade".

a poderem freqüentar escola; pensões para as pessoas idosas; pagamento famílias quando do nascimento de al gum filho ou de casamentos; ajudas pa

dador do sistema moderno do impôsto sôbre a renda, com a tributação desta aumentada na proporção de sua impor

tudo as suas di.ssertações econômicas

que lhe garantem um lugar na história. Lembre-se que Adam Smith publicou a sua "Wealth of Nations" ("Riqueza 1 -r-ro — o ano ' em das<• Nações") em 1776

que os colonos americanos decidiram

lutar pela independência.

Smith, na

sua obra clássica, estabeleceu os câno nes da tributação, e chefiou o combate

às restrições impostas ao comércio, que o Mercantilismo, apoiado pelo governo, sempre alimentara. Não admira, pois,

ra funerais e seguros por acidentes; em suma, como se diz modernamente, pro

teção contra a miséria desde o berço u

.sepultura". Assim, Paine antecedeu de mais de 160 anos o famoso "Plano Be-

veridge de Proteção Social". Paine era extremamente avançado em

que Paine, com a sua natural preven

suas concepções. Imaginou que unw "taxa sôbre o luxo" poderia ser aplica

ção contra a intervenção e o controle

da aos rendimentos, para os quais pro

estatai.s, haja encontrado incentivo e apoio na obra de Adam Smith. Orientando-se pela "Wealth of Nations", Pai ne dirigiu vigoroso ataque contra o sis

pôs, segundo a sua importância, uma

tema de tributação predominante na In glaterra durante o século XVIII. O seu argumento básico era que os aumentos de impostos constantes e cumulativos a

escala móvel e ascendente de impostos.

Paine foi, assim, o verdadeiro fun

tância.

Embora as suas idéias a res

peito da proteção social levassem seis

gerações para frutificar e cristalizar-se na prática, as vantagens que ofereciam

ao governo as propostas de tributação

dos rendimentos eram tão evidentes que foram adotadas na Inglaterra, por Pltt, em 1798. O plano de Paine signifi cava uma transformação econômica de primeira grandeza, pois repercutiu in tensamente nos métodos fisc;^is de to dos os países.

Defendendo o seu ponto de vista, admi

tia que uma soma anual, digamos, por exemplo, mil libras, era o necessário para a subsistência de uma família. As duas mil libras seguintes, portanto, já entravam na categoria do luxo, e com

Uma vida desrcfirada As idéias econômicas de Thomas Pai

gressão, chegaríamos a importâncias clas

gerindo ao leitor fôsse êle um fino tipo de homem, digno da nossa admiração e do nosso respeito. A sua trágica his

mediante economias razoáveis na admi

sificadas com justeza como "luxo proi bido". Poderia ser impolítico — acres

rio, que se tratava de uma dessas figu

desigual do rendimento e da riqueza.

sentido de csfôrço e iniciativa).

Por

de um Adam Smitli ou David Hunie.

Tínhamos na sua pessoa, de fato, um liomem andejo e inteiramente indisci

plinado, com caraterístícos que lhe afas tavam as simpatias e amizades que as suas raras qualidades lhe grangeavam.

Habitualmente, embriagava-se com gin. Sujo e desmazelado, não apresentava uma boa aparência. Raramente se bar-

bcava. Exceto em circunstâncias espe ciais e imperiosas, parecia mais um va gabundo do que o integrante do uma sociedade culta.

O agitador

Paine tinha um miraculoso poder de

expressão. Possuía o faro para os ape los escritos que iam direito à inteligên cia e ao coração dos seus leitores.

O

seu pequeno livro — "A Plea for Liberty" (Em defesa da Liberdade"), lido e admirado por Washington, mais tar

de presidente dos Estados Unidos, foi vendido eni edição de 100.000 exem

plares e literalmente inflamou os colo nos americanos com o desejo de lutar

Rela sua independência. Nesse traba10 há uma passagem que diz:

"Ó generosa humanidade! Vós que dos os lugares do Velho Mundo foram

mais razão ainda a soma de três mil

dade adquirida pela indústria (no seu

homenagens. Não possuía a fòrça mo ral do um Platão, de um Aristóteles, de um Tomás de Aquino, de um Quesnay,

tão"* altruísticas, parece que estão su

libras. Avançando sempre, nesta pro

centava — estabelecer limites à proprie

teridade usualmente rende tributos e

ne,^ impregnadas de espírito público e

vidos às "extravagâncias, corrupção e intrigas" do governo. Observou que

les existentes, oriundos da distribuição

original e da atualidade de suas idéias

ousais enfrentar não apenas a tirania,

que o povo se via obrigado eram de

nistração e a proscrição dos abusos, qual quer governo poderia remediar os ma

71

tória, infelizmente, mostra, ao contrá

ras extravagantes a paradoxais, cujos ta lentos se maculam por efeito de defei tos pessoais sobremodo repulsivos. O

lugar de Paine nesta série se justifica

mas também o tirano, avante, pois! To infestados com a opressão. A Liberda

de tem sido perseguida por tôda a su

perfície do globo". Depois da guerra americana da inde

pendência (na qual lutou), Paine vol tou à Inglaterra em 1788. Apesar da sua simpatia militante pelos colonos, foi bem recebido. Com efeito, o mundo

londrino abriu-lhe as portas: conheceu

1


I

Digesto EcoNÓ>nco

70

Digesto Econômico

Imip,rante

Mas Paine não se satisfazia com a cri

tica ncgati\'u. Como ouvia muila coisa a respeito

dos progressos da colonização na Amé rica do Norte, decidiu-se a emigrar e

Animou-se a sugerir re

formas. Prcci.samente nestas propostas

é que residem os títulos com que se apresentou perante a posteridade.

tentar a sorte naquele país. Uma vez na nova e admirável terra, teve a feli cidade de captar as simpatias do gran

O avô da "Proteção Social'

de cientista Bcnjamin Franklin", que llie tomou possível o ingresso no jornalis

Nos dias presentes, ciuando as aten ções .se coneentram sobre os projetos Inimanitários de "proteção social", lot*

mo.

O seu êxito foi imediato.

Den

tro de um ano, Paine adquirira reno me internacional, tão fortes eram os

seus escritos. Êle se dedicou, de corpo e alma, à causa dos colonos, e se tor nou um dos chefes intelectuais da re volta contra o governo britânico.

na-se particularmente interessante lemjjrar as idéias de Thomas Paine. Com

efeito, se o famoso estadista inglês, o

falecido Lord Lloyd George, pode^r

conseguinte, a proibição planejada não deveria alcançar as posses prováveis,

exclusiwimente em virtude do caráter

neste terreno particular. De\eria haver, contudo, — como Platão sugere nas suas "Leis" — um limite à propriedade ou à sua aquisição por \ia de heranças. O objeto dos impostos que Paine advo

econômicas. Não pertencia êle a essa categoria de filósofos aos quais a pos

gava era duplo. O sistema, como êle dizia, eliminaria antes de mais nada o.s

pesados encargos lançados sôbre o po i"

bre por parte do rico (fato até então dissimulado convenientemente). Em se gundo lugar, o seu projeto preconizava a subdivisão dos grandes domínios ter

considerado o pai da "proteção social',

ritoriais e a reversão de seus benefí

Mas embora os seus artigos políticos em defesa da Liberdade lhe hajam dado

Paine será então, com justiça, o seu aN^ò

cios a todos os "herdeiros e herdeiras

e progenitor. Êle elaborou um "Plano

que ate então a Aristocracia alojara, à

muita fama, quando em vida, são con

de Tributação" em que se previam au-

custa do público, em empregos, postos

.xílios pura as crianças pobres, de mojlo

e lugares oficiais de nenhuma utilidade".

a poderem freqüentar escola; pensões para as pessoas idosas; pagamento famílias quando do nascimento de al gum filho ou de casamentos; ajudas pa

dador do sistema moderno do impôsto sôbre a renda, com a tributação desta aumentada na proporção de sua impor

tudo as suas di.ssertações econômicas

que lhe garantem um lugar na história. Lembre-se que Adam Smith publicou a sua "Wealth of Nations" ("Riqueza 1 -r-ro — o ano ' em das<• Nações") em 1776

que os colonos americanos decidiram

lutar pela independência.

Smith, na

sua obra clássica, estabeleceu os câno nes da tributação, e chefiou o combate

às restrições impostas ao comércio, que o Mercantilismo, apoiado pelo governo, sempre alimentara. Não admira, pois,

ra funerais e seguros por acidentes; em suma, como se diz modernamente, pro

teção contra a miséria desde o berço u

.sepultura". Assim, Paine antecedeu de mais de 160 anos o famoso "Plano Be-

veridge de Proteção Social". Paine era extremamente avançado em

que Paine, com a sua natural preven

suas concepções. Imaginou que unw "taxa sôbre o luxo" poderia ser aplica

ção contra a intervenção e o controle

da aos rendimentos, para os quais pro

estatai.s, haja encontrado incentivo e apoio na obra de Adam Smith. Orientando-se pela "Wealth of Nations", Pai ne dirigiu vigoroso ataque contra o sis

pôs, segundo a sua importância, uma

tema de tributação predominante na In glaterra durante o século XVIII. O seu argumento básico era que os aumentos de impostos constantes e cumulativos a

escala móvel e ascendente de impostos.

Paine foi, assim, o verdadeiro fun

tância.

Embora as suas idéias a res

peito da proteção social levassem seis

gerações para frutificar e cristalizar-se na prática, as vantagens que ofereciam

ao governo as propostas de tributação

dos rendimentos eram tão evidentes que foram adotadas na Inglaterra, por Pltt, em 1798. O plano de Paine signifi cava uma transformação econômica de primeira grandeza, pois repercutiu in tensamente nos métodos fisc;^is de to dos os países.

Defendendo o seu ponto de vista, admi

tia que uma soma anual, digamos, por exemplo, mil libras, era o necessário para a subsistência de uma família. As duas mil libras seguintes, portanto, já entravam na categoria do luxo, e com

Uma vida desrcfirada As idéias econômicas de Thomas Pai

gressão, chegaríamos a importâncias clas

gerindo ao leitor fôsse êle um fino tipo de homem, digno da nossa admiração e do nosso respeito. A sua trágica his

mediante economias razoáveis na admi

sificadas com justeza como "luxo proi bido". Poderia ser impolítico — acres

rio, que se tratava de uma dessas figu

desigual do rendimento e da riqueza.

sentido de csfôrço e iniciativa).

Por

de um Adam Smitli ou David Hunie.

Tínhamos na sua pessoa, de fato, um liomem andejo e inteiramente indisci

plinado, com caraterístícos que lhe afas tavam as simpatias e amizades que as suas raras qualidades lhe grangeavam.

Habitualmente, embriagava-se com gin. Sujo e desmazelado, não apresentava uma boa aparência. Raramente se bar-

bcava. Exceto em circunstâncias espe ciais e imperiosas, parecia mais um va gabundo do que o integrante do uma sociedade culta.

O agitador

Paine tinha um miraculoso poder de

expressão. Possuía o faro para os ape los escritos que iam direito à inteligên cia e ao coração dos seus leitores.

O

seu pequeno livro — "A Plea for Liberty" (Em defesa da Liberdade"), lido e admirado por Washington, mais tar

de presidente dos Estados Unidos, foi vendido eni edição de 100.000 exem

plares e literalmente inflamou os colo nos americanos com o desejo de lutar

Rela sua independência. Nesse traba10 há uma passagem que diz:

"Ó generosa humanidade! Vós que dos os lugares do Velho Mundo foram

mais razão ainda a soma de três mil

dade adquirida pela indústria (no seu

homenagens. Não possuía a fòrça mo ral do um Platão, de um Aristóteles, de um Tomás de Aquino, de um Quesnay,

tão"* altruísticas, parece que estão su

libras. Avançando sempre, nesta pro

centava — estabelecer limites à proprie

teridade usualmente rende tributos e

ne,^ impregnadas de espírito público e

vidos às "extravagâncias, corrupção e intrigas" do governo. Observou que

les existentes, oriundos da distribuição

original e da atualidade de suas idéias

ousais enfrentar não apenas a tirania,

que o povo se via obrigado eram de

nistração e a proscrição dos abusos, qual quer governo poderia remediar os ma

71

tória, infelizmente, mostra, ao contrá

ras extravagantes a paradoxais, cujos ta lentos se maculam por efeito de defei tos pessoais sobremodo repulsivos. O

lugar de Paine nesta série se justifica

mas também o tirano, avante, pois! To infestados com a opressão. A Liberda

de tem sido perseguida por tôda a su

perfície do globo". Depois da guerra americana da inde

pendência (na qual lutou), Paine vol tou à Inglaterra em 1788. Apesar da sua simpatia militante pelos colonos, foi bem recebido. Com efeito, o mundo

londrino abriu-lhe as portas: conheceu

1


7^'

Diopsto Econômico

72

um homem doente, grisalho e .solitário. Quando Napolcão plan<'ia\a a invasão

os maiores estadistas — Pitt, Burke e

Fox — e jantou com Sir Joseph Banks.

presidente da Sociedade Real, a mais

nohivel das or^íanizíigõcs culturais.

da Inglaterra, procurou a ajuda de Pai ne, rpie o imperador julgava estar em

Na

condições de iticilar os oiierários a der

Inglaterra, escreveu em 1789 a siia obra

rocarem o governo l)ritànico, cruzando

famosa "The Rigbts of Man" ("Os Di

reitos do Homem"), que dedicou ao ge neral Georgc Washington, primeiro pre sidente dos recém-constituidos Estados Unidos da América.

os braços c reclamando paz.

Um dos (graves problemas cpic o go-

Paine rcsjjondcii a Nuj^nlcao: "O po vo da Inglaterra não jmdc ser conquis

vôrno de La Paz teve dc enfrentar tiUimamenle fif^^ura o do combate « inflação

tado. A força poderá apenas unificá-lo, e SC pretendeis desembarcar um exér

As suas ativida

des, fomentando uma revolta entre os

operários, contudo, provocaram agudo

cito na.s sua.s praias, cie e.s(|uccerá que

descontentamento da parte do govêrno

traballia por 6 pcncc diários, Icmbrando-se apenas de que forma uma comu

britânico. Enquanto este estudava

a

medida que poderia ser tomada a fim

nidade dc britânicos".

de reprimir a agitação que as'-im se

manifestava, Paine, por sugestão de Jef-

O jim

ferson, então presidente dos Estados

Unidos, emigrou para a França, onde formou entre os revolucionários em lu

ta contra Luiz XVI. Depois da to mada da Bastilha, Lafavettc, o chefe dos insiirretos vitoriosos, deu a Paine a chave da fortaleza a fim de nue a re metesse ao general Washington, como

prova de simpatia pela sua solidarie dade.

I

Paínc, lendo jjerdído todos os seus velhos amigos dc Paris, desiludido, em barcou para a América do Norte. Ve rificou que aí já não era benqiiisto. Morreu esquecido em Nova Iorque, sem o conforto nem mesmo daqueles que

in.spirara com os seus escritos pregando a luta e a conquista da sua indepen

Contra as igrelas

Na França, escreveu "The Age of

Reason" ("A era da Razão"), um ata que contra a organização- das igrejas. O livro provocou a indignação dos ca tólicos franceses. Em 1794 Paine foi preso c metido na prisão do Luxembur

go, em Paris. Aí definhou, alquebraclo e idoso. Ao deixar o cárcere, era

monetária. Nesse sentido. limitou a mar

gem dos créditos fiscais c partictdarcs ao nível que no fíanco Central da Bolívia, em 31 de dezembro dc 1943.

"à

Além de outras medidas acessórias, orien tadas para o mesmo objetivo, procedeu também ao reajtislamcnlo de elevação do enquadramento legal dos bancos comer ciais, a fim dc esterilizar parle do au mento dos meios de pagamento, oriundo do aumento das compras de divisas.

alguns dados, que se referem ao perío do da guerra. Uma das preocupações dos atuais di rigentes do país tem sido, perante a

J^EiNA grande curiosidade em todo o continente americano em timio da

instabilidade do valor das moedas es

orientação que vem sendo imprimida pelo govêrno boliviano aos negócios pú

trangeiras, tonificar as disponibilidades

propriedade que possuía em New Roehellc, em campo não sanlificado. Cho rou-o, apenas, a sua criada. Dez anos

blicos, principalmente no que diz res

CO Central da Bolívia tem incrementa

peito à política econômica e financeira. Louvando-nos em informações de fonte

mais tarde, William Cobbett exumou os

do a conversão em curo de uma parte das suas reservas, conforme o testemu

oficial, podemos apresentar aos leitores

nho dos seguintes números:

dência. Foi sepultado numa pequena

'C

POLlTIC/l 1,C0\'ÓM1C/1 E

ossos de Paine e levou-os P^r^

Ingla

terra, com a intenção dc exibi-los. O governo britânico, porem, não consen

tiu na infâmia. Assim, ninguém _ hoje sabe onde param os despejos do indo mável rebelde Thomas Paine, criador

da idéia básica da "proteção social".

de ouro e divisas. Para tanto, o Ban-~

Existência de ouro físico (Em dólares)

Porcentagem de aumento

13.237.633.91

Em

31-12-1943

Em

31-12-1944

14.286.212.53

Em 31-10-1945

18.293.982.74

A relação entre as cotas de divisas

efetivamente utilizadas na aquisição de

7,92% 28,05%

cios no exterior e as somas distribuídas

apresenta as seguintes proporções:

bens de produção e gêneros alimentíJtens

/ Um homem não está definitivamente derrotado até que assim sc considere, a despeito do número dos seus insucessos.

.jáâ

Máquinas e maquinaria Matérias primas Substâncias alimentícias

Em 1943

3,29% 3,38% 21,17%

Em 1944

Em 1945

14.11%

14,50% 3,867c 27,197o

3,527^ 29,857c


7^'

Diopsto Econômico

72

um homem doente, grisalho e .solitário. Quando Napolcão plan<'ia\a a invasão

os maiores estadistas — Pitt, Burke e

Fox — e jantou com Sir Joseph Banks.

presidente da Sociedade Real, a mais

nohivel das or^íanizíigõcs culturais.

da Inglaterra, procurou a ajuda de Pai ne, rpie o imperador julgava estar em

Na

condições de iticilar os oiierários a der

Inglaterra, escreveu em 1789 a siia obra

rocarem o governo l)ritànico, cruzando

famosa "The Rigbts of Man" ("Os Di

reitos do Homem"), que dedicou ao ge neral Georgc Washington, primeiro pre sidente dos recém-constituidos Estados Unidos da América.

os braços c reclamando paz.

Um dos (graves problemas cpic o go-

Paine rcsjjondcii a Nuj^nlcao: "O po vo da Inglaterra não jmdc ser conquis

vôrno de La Paz teve dc enfrentar tiUimamenle fif^^ura o do combate « inflação

tado. A força poderá apenas unificá-lo, e SC pretendeis desembarcar um exér

As suas ativida

des, fomentando uma revolta entre os

operários, contudo, provocaram agudo

cito na.s sua.s praias, cie e.s(|uccerá que

descontentamento da parte do govêrno

traballia por 6 pcncc diários, Icmbrando-se apenas de que forma uma comu

britânico. Enquanto este estudava

a

medida que poderia ser tomada a fim

nidade dc britânicos".

de reprimir a agitação que as'-im se

manifestava, Paine, por sugestão de Jef-

O jim

ferson, então presidente dos Estados

Unidos, emigrou para a França, onde formou entre os revolucionários em lu

ta contra Luiz XVI. Depois da to mada da Bastilha, Lafavettc, o chefe dos insiirretos vitoriosos, deu a Paine a chave da fortaleza a fim de nue a re metesse ao general Washington, como

prova de simpatia pela sua solidarie dade.

I

Paínc, lendo jjerdído todos os seus velhos amigos dc Paris, desiludido, em barcou para a América do Norte. Ve rificou que aí já não era benqiiisto. Morreu esquecido em Nova Iorque, sem o conforto nem mesmo daqueles que

in.spirara com os seus escritos pregando a luta e a conquista da sua indepen

Contra as igrelas

Na França, escreveu "The Age of

Reason" ("A era da Razão"), um ata que contra a organização- das igrejas. O livro provocou a indignação dos ca tólicos franceses. Em 1794 Paine foi preso c metido na prisão do Luxembur

go, em Paris. Aí definhou, alquebraclo e idoso. Ao deixar o cárcere, era

monetária. Nesse sentido. limitou a mar

gem dos créditos fiscais c partictdarcs ao nível que no fíanco Central da Bolívia, em 31 de dezembro dc 1943.

"à

Além de outras medidas acessórias, orien tadas para o mesmo objetivo, procedeu também ao reajtislamcnlo de elevação do enquadramento legal dos bancos comer ciais, a fim dc esterilizar parle do au mento dos meios de pagamento, oriundo do aumento das compras de divisas.

alguns dados, que se referem ao perío do da guerra. Uma das preocupações dos atuais di rigentes do país tem sido, perante a

J^EiNA grande curiosidade em todo o continente americano em timio da

instabilidade do valor das moedas es

orientação que vem sendo imprimida pelo govêrno boliviano aos negócios pú

trangeiras, tonificar as disponibilidades

propriedade que possuía em New Roehellc, em campo não sanlificado. Cho rou-o, apenas, a sua criada. Dez anos

blicos, principalmente no que diz res

CO Central da Bolívia tem incrementa

peito à política econômica e financeira. Louvando-nos em informações de fonte

mais tarde, William Cobbett exumou os

do a conversão em curo de uma parte das suas reservas, conforme o testemu

oficial, podemos apresentar aos leitores

nho dos seguintes números:

dência. Foi sepultado numa pequena

'C

POLlTIC/l 1,C0\'ÓM1C/1 E

ossos de Paine e levou-os P^r^

Ingla

terra, com a intenção dc exibi-los. O governo britânico, porem, não consen

tiu na infâmia. Assim, ninguém _ hoje sabe onde param os despejos do indo mável rebelde Thomas Paine, criador

da idéia básica da "proteção social".

de ouro e divisas. Para tanto, o Ban-~

Existência de ouro físico (Em dólares)

Porcentagem de aumento

13.237.633.91

Em

31-12-1943

Em

31-12-1944

14.286.212.53

Em 31-10-1945

18.293.982.74

A relação entre as cotas de divisas

efetivamente utilizadas na aquisição de

7,92% 28,05%

cios no exterior e as somas distribuídas

apresenta as seguintes proporções:

bens de produção e gêneros alimentíJtens

/ Um homem não está definitivamente derrotado até que assim sc considere, a despeito do número dos seus insucessos.

.jáâ

Máquinas e maquinaria Matérias primas Substâncias alimentícias

Em 1943

3,29% 3,38% 21,17%

Em 1944

Em 1945

14.11%

14,50% 3,867c 27,197o

3,527^ 29,857c


Digesto Econômico Digesto Econômico

74

foi criado o Comitê de Importação. O

com o. pagamento oportuno das utilida

novo organismo tem por finalidade apli

des adquirida.s, estimular a produção in

car o sistema de licenças prévias para a entrada de mercadorias no país. As sim, são admitidas as vendas de cambio que possam liquidar as importações apro vadas. Procura-se regular as compras

terna c as disponibilidades de divisas-

Importações

Histórico

consumo, re.sguardar o credito nacional

Por decreto de 15 de junho de 1945

no exterior com as necessidades reais do

75

Muita atenção tem sido prestada aos

Valor das

Valor das

concessões

importações

Maquinaria industrial Maquinaria agrícola e acessórios .

Maquinaria de construção e equipamento de estradas Máquinas, aparelhos e instrumentos diversos

Ora, a acumulação de reservas, se

tirá o seu emprego em importantes obras, que intensifiquem praticamente a produção boliviana e acelerem os pro cessos de industrialização em andamen to. De acôrdo com a lei de 30 de no

946.804.74

629.187

735.482.17

46.718

149.487.04

48.189 310.588 452.998

206.950.10

1.621.718.00

37.32% 515.76%

5.878.062.12

TOTAIS

12.000.548.75 12.694.385.93

105.636.389.06

732.15%

387.238.169.61

372.242.807.43

3.87%

Para a análise desses algarismos, deve ter-se presente que a proporção maior de aumento corresponde a devedores

fim de esterilizar parte do aumento dos meios de pagamento, oriundo do au

Empréstimos e adiantamentos em conta (Em mil Bs) Anos

o fim

Inversões

1943 (31 Dez.) 1945 (31 Out.)

. 543.104 . 639.824

Cortes 196.131 98.868

Totais na data mencionada 739.235

738.692

No meio circulante bouve a seguinte variação durante os períodos em apreço: Diferença % Bs. 1.878.839.316.95 »

2.466.527.306.29

31.28%

Depois, procedeu no

O acréscimo observado resultou, na

sua quase totalidade, do acréscimo de

Enquadramento total em 31 de dezembro

de reduzir-lhes a

pamentos de viação. Os saldos de carteira do Banco Cen

tral da Bolívia, entre 31 de dezembro

Dentre os graves problemas que o go-

de 1943 e 31 de outubro de 1945, apre sentam a seguinte evoluçãor

Diferença %

de 1943 Bs. 960.413.658.43 Idem em 31 de outubro de 1945 , . " 1.321.256.127.04

margem.

Política bancária e anti-inflacionista

total do Banco Central da Bolívia, que

sunera de 6,29% o aumento do meio

írsõ^rdemonstra^plkTncremen^^^^ circulante, como se vê pelos seguintes siderável verificado no enquadramento dados:

deu-se igualmente à amortização das obrigações fiscais do Instituto Emis com

As obrigações fiscais, entre inversões e empréstimos do Instituto Emissor, apresentam os saldos seguintes:

cessões de divisas para importação — o

mento das compras de divisas. No mes mo sentido, fez-se efetivo o pagamento devido ao Estado de obrigações alra.sadas das empresas particulares. Aten sor

que não influi quanto ã estabilidade mo netária.

por créditos — aumento relativo a con

Em 31 Out. de 1945

inversão de 5.000.000 de dólares para

vôrno boliviano teve de enfrentar, figu-

479.483.44

12.820.653.01

Em 31 Dez. de 1943

reajustamento de elevação do enquadra mento legal dos bancos comerciais, a

de desenvolvimento da agricultura, e 500,000 dólares para a compra de equi

Gfc 2.819.826.72 765.022.56 2.082.087.17

particulares ao nível que atingiram, no

dólares — cujas garantias residem na quelas reservas — foi concedida uma

utensílios, indispensáveis ao programa

4.97X 58.73%

mentais

inteira. Nesse sentido, agindo gradalivamente e com a necessária cautela, li mitou a margem dos créditos fiscais e Banco Central da Bolívia, em 31 de de

3.000.000 de dólares para a aquisição de maquinaria agrícola, arados e outros

Repartições depa r t a -

177.022.092.96 70.406.126.84

Carteira Bancos . . . Créditos

ra em primeira plana o do combate à

zembro de 1943.

nia "Jazidas Petrolíferas Fiscais Boli vianas". Destinaram-se, tambémj

170.602.651.41

Repartições gov e rn a-

inflação monetária — causa da maior parte dos males que afetavam a nação

vembro de 1945, que faculta o Estado

naria de petróleo, projetados pela fir-

Supremo Govêmo . .

Repartições municipais

Em 1938 - dólares

a flutuar um fundo de 12.000.000 de

a construção de oleodutos e uma refi

Diferenças

(De 31 de julho a 31 Em dólares

gundo pensamento do governo, permi

186.273.647.07

Instituiç^õe-s autônomas .

de outubro de 1945)

Caminhões para transporte de carga

Bs.

mentais

pedidos de moeda estrangeira para efei tos produtivos, como o demonstra o qua dro que abaixo publicamos:

31 Out. 1945

31 Dez. 1943

Público

37.57%

Causas da inflação

ficada nas operações dos bancos comer

Uma das causas precípuas da infla ção monetária existente na Bolívia, — e

ciais. O fato, além de assinalar a con

continuamos a informar baseados exclu

instituições, a fim de que possam en

sivamente em fontes oficiais — reside na excessiva expansão de crédito veri

induziu o govêmo, por decreto de 30

I I

titi

I

veniência de se dar maior solidez a essas

frentar as contingências do após-guerra,


Digesto Econômico Digesto Econômico

74

foi criado o Comitê de Importação. O

com o. pagamento oportuno das utilida

novo organismo tem por finalidade apli

des adquirida.s, estimular a produção in

car o sistema de licenças prévias para a entrada de mercadorias no país. As sim, são admitidas as vendas de cambio que possam liquidar as importações apro vadas. Procura-se regular as compras

terna c as disponibilidades de divisas-

Importações

Histórico

consumo, re.sguardar o credito nacional

Por decreto de 15 de junho de 1945

no exterior com as necessidades reais do

75

Muita atenção tem sido prestada aos

Valor das

Valor das

concessões

importações

Maquinaria industrial Maquinaria agrícola e acessórios .

Maquinaria de construção e equipamento de estradas Máquinas, aparelhos e instrumentos diversos

Ora, a acumulação de reservas, se

tirá o seu emprego em importantes obras, que intensifiquem praticamente a produção boliviana e acelerem os pro cessos de industrialização em andamen to. De acôrdo com a lei de 30 de no

946.804.74

629.187

735.482.17

46.718

149.487.04

48.189 310.588 452.998

206.950.10

1.621.718.00

37.32% 515.76%

5.878.062.12

TOTAIS

12.000.548.75 12.694.385.93

105.636.389.06

732.15%

387.238.169.61

372.242.807.43

3.87%

Para a análise desses algarismos, deve ter-se presente que a proporção maior de aumento corresponde a devedores

fim de esterilizar parte do aumento dos meios de pagamento, oriundo do au

Empréstimos e adiantamentos em conta (Em mil Bs) Anos

o fim

Inversões

1943 (31 Dez.) 1945 (31 Out.)

. 543.104 . 639.824

Cortes 196.131 98.868

Totais na data mencionada 739.235

738.692

No meio circulante bouve a seguinte variação durante os períodos em apreço: Diferença % Bs. 1.878.839.316.95 »

2.466.527.306.29

31.28%

Depois, procedeu no

O acréscimo observado resultou, na

sua quase totalidade, do acréscimo de

Enquadramento total em 31 de dezembro

de reduzir-lhes a

pamentos de viação. Os saldos de carteira do Banco Cen

tral da Bolívia, entre 31 de dezembro

Dentre os graves problemas que o go-

de 1943 e 31 de outubro de 1945, apre sentam a seguinte evoluçãor

Diferença %

de 1943 Bs. 960.413.658.43 Idem em 31 de outubro de 1945 , . " 1.321.256.127.04

margem.

Política bancária e anti-inflacionista

total do Banco Central da Bolívia, que

sunera de 6,29% o aumento do meio

írsõ^rdemonstra^plkTncremen^^^^ circulante, como se vê pelos seguintes siderável verificado no enquadramento dados:

deu-se igualmente à amortização das obrigações fiscais do Instituto Emis com

As obrigações fiscais, entre inversões e empréstimos do Instituto Emissor, apresentam os saldos seguintes:

cessões de divisas para importação — o

mento das compras de divisas. No mes mo sentido, fez-se efetivo o pagamento devido ao Estado de obrigações alra.sadas das empresas particulares. Aten sor

que não influi quanto ã estabilidade mo netária.

por créditos — aumento relativo a con

Em 31 Out. de 1945

inversão de 5.000.000 de dólares para

vôrno boliviano teve de enfrentar, figu-

479.483.44

12.820.653.01

Em 31 Dez. de 1943

reajustamento de elevação do enquadra mento legal dos bancos comerciais, a

de desenvolvimento da agricultura, e 500,000 dólares para a compra de equi

Gfc 2.819.826.72 765.022.56 2.082.087.17

particulares ao nível que atingiram, no

dólares — cujas garantias residem na quelas reservas — foi concedida uma

utensílios, indispensáveis ao programa

4.97X 58.73%

mentais

inteira. Nesse sentido, agindo gradalivamente e com a necessária cautela, li mitou a margem dos créditos fiscais e Banco Central da Bolívia, em 31 de de

3.000.000 de dólares para a aquisição de maquinaria agrícola, arados e outros

Repartições depa r t a -

177.022.092.96 70.406.126.84

Carteira Bancos . . . Créditos

ra em primeira plana o do combate à

zembro de 1943.

nia "Jazidas Petrolíferas Fiscais Boli vianas". Destinaram-se, tambémj

170.602.651.41

Repartições gov e rn a-

inflação monetária — causa da maior parte dos males que afetavam a nação

vembro de 1945, que faculta o Estado

naria de petróleo, projetados pela fir-

Supremo Govêmo . .

Repartições municipais

Em 1938 - dólares

a flutuar um fundo de 12.000.000 de

a construção de oleodutos e uma refi

Diferenças

(De 31 de julho a 31 Em dólares

gundo pensamento do governo, permi

186.273.647.07

Instituiç^õe-s autônomas .

de outubro de 1945)

Caminhões para transporte de carga

Bs.

mentais

pedidos de moeda estrangeira para efei tos produtivos, como o demonstra o qua dro que abaixo publicamos:

31 Out. 1945

31 Dez. 1943

Público

37.57%

Causas da inflação

ficada nas operações dos bancos comer

Uma das causas precípuas da infla ção monetária existente na Bolívia, — e

ciais. O fato, além de assinalar a con

continuamos a informar baseados exclu

instituições, a fim de que possam en

sivamente em fontes oficiais — reside na excessiva expansão de crédito veri

induziu o govêmo, por decreto de 30

I I

titi

I

veniência de se dar maior solidez a essas

frentar as contingências do após-guerra,


■"

Dinf-STO EroNÓ.\ncü

de janeiro de 1945, a lhes elevar o en quadramento legal obrigatório. Com tal

O.s saldos de c-artcira c inversões dos bancos comerciais foram os seguintes,

medida, teve-se em vista esterilizar uma

nos períodos indicados, cm milluires de

parte dos meío.s de pagamento.

I3s.; Caricira

Anos

1941 (31 Dez.) 1942

"

266.177 407.506 50S.848 624.411 511.136

"

1943 1944

1945

"

"

Para se adaptarem as proporções en tre o seu enquadramento legal e os de

pósitos a vista e a prazo, determinados

pelo decreto oficial, bem como para ajus tarem o seu capital e reservas à soma

de obrigações a favor de terceiros, os bancos em apreço tomaram, por sua vez, as necessárias providências. Dentre cias,

pela sua importância, cumpre assinalar

o aumento de capital do Banco Nacio

nal da Bolívia e do Banco Mercantil, o primeiro passando, em 1945, de Bs..

•^0.000.000 a Bs. 60.000.000, e o se gundo de Bs. 37:500.000 a Bs.. Tc\Ac, (31 /n-, Dez.) . . . 1943

1945

,

1944

" "

" Out.)

29.342

436.848

43.308

.552.156

46.625 52.978

671.036

te financeiro o assessor do governo na política do crédito público. Para tanto,

ioi éle dividido em dois departamen

Banco

cário, revestido do caráter dc banco coincrcial c industrial.

Obras públicas

Incorporação de capitais estrangeiros

Já está sendo executado um jilauo dc viação, a cargo da Corporação Bolivia na de Fomento, com o financiamento

das obras do tronco da estrada pun-anie-

Nacional da

É o f|ue íc

Vejamos:

dc maio dc 1945, e cujo capital pago importará cm 2.500.000 dólaro.s, já c de cristalização imediata. Projcla-se, igualmente, a instalação de uma sucur sal do Banco do Brasil, estando as ne

ricana de La Paz à fronteira do Peru.

Os trabalhos das estradas de ferro dc

Yacuíba a Santa Cruz, que chegaram até as imediações do rio Parapetí e a povoação de Roboré, respectivamente, lograrão, em conjunto, segundo as pers pectivas oficiais, uma grande transfor mação de progresso nos processos de

gociações ne.sse .sentido bastante adian-

produção, industrialização intensiva e

tada.s.

extensiva e no intercâmbio comercial do

De resto, o governo já criou as bases

pais. Muito terá a lucrar, assim, a eco

legais necessárias para a execução dèsse

nomia boliviana, visto que esses planos

programa. Êlc reconhece e outorga ga

SC coordenam com o desdobramento de

rantias c segurança aos capitais do ex

programas agrícolas e pecuários e com

terior que se incorporarem à economia

as obras de irrigação que vem sendo rea lizadas pelo governo.

nacional, permitindo-lhes a retirada de

(Em mil Bs.) Inversões 9.557 9.857 10.168

até 20%. Uma lei datada dc 17 dc

outubro de 1945 regula a matéria.

Com o término da guerra, espera-se

confirma pelo exame dos saldos de car teira c inversões.

até ISX anual da respectiva importân cia, e a sua amortização em anuidades

que se verifique a inversão de capitais estrangeiros na Bolívia. O estabeleci mento da agência do Banco da Nação Argentina, autorizado por decreto de 30

curada a canalização do crédito, por in termédio dos bancos de fomenlo, para

as atividades produti\as.

co central jjròpriamcntc dito, e o ban

suas utilidades cm moeda estrangeira

5(M.114

Apesar das limitações impostas pela

Totais

34.982

39.005 34.308

(Em mil Bs.)

Carteira 63.917 . . . .

286.001

jiolítV-a anti-inflacionisla, nao foi des-

Banco Agrícola da Bolívia:

1945

19.824

tiu para tal fim.

44.140

, Anos 1943 (31 Dez.)

Totais

minal (Bs. 100) c o \alür comercial (Bs. 200) de c<nn mil ações que emi

29.148

Out.)

Inversões

Bolí\Ía, dc resto, destinou Bs 10.000.000 para as .suas reservas, como resultado da diferença entre o valor no

Carteira ok 405

77

tos: o im)nctúri(), que atuará eomo ban

50.000.000. O

Banco Mineiro da Bolívia:

Dioesto Econômico

89 175

130:747

Inversões 5.108 4.974 5.618

Totais

69.025 94.149

136.365 ei ifio TfVtSSS 49ífro â

Por outro lado, o crédito de fomento

industrial (fabril e manufatureiro) no Banco Central da Bolívia, instituído por decretos de 8 de fevereiro e 30 de abril

de 1945, atingiu a soma de Bs

lei orgânica do Banco Central da Bolí via. Os responsáveis pela medida tive ram em mira colocar o estabelecimento em concordância com as necessidades

de expansão da economia nacional,)crian-

13.413.836.70 em 31 de outubro desse

do-lhe condições monetárias o de crédi

ano.

to mais favoráveis e dando-lhe, dentro

No que se refere à organização finan ceira, o governo obteve da Convenção

das suas atribuições particulares, o con

Nacional a sanção legal da reforma da

BOCÂ,AfioetrA^/A

trole do meio circulante. Assim, o Ban co Central da Bolívia se erige em agen-

Uma das maiores tragédias da vida ê ver-se um homem que prestou longos anos de finos serviços despertar na maturidade para verificar que pouco ou nenhum progresso fez em sua vida.

E o pior é que quasi sempre a culpa é sua, pois passou a vida sem nada fazer para seu próprio progresso.


■"

Dinf-STO EroNÓ.\ncü

de janeiro de 1945, a lhes elevar o en quadramento legal obrigatório. Com tal

O.s saldos de c-artcira c inversões dos bancos comerciais foram os seguintes,

medida, teve-se em vista esterilizar uma

nos períodos indicados, cm milluires de

parte dos meío.s de pagamento.

I3s.; Caricira

Anos

1941 (31 Dez.) 1942

"

266.177 407.506 50S.848 624.411 511.136

"

1943 1944

1945

"

"

Para se adaptarem as proporções en tre o seu enquadramento legal e os de

pósitos a vista e a prazo, determinados

pelo decreto oficial, bem como para ajus tarem o seu capital e reservas à soma

de obrigações a favor de terceiros, os bancos em apreço tomaram, por sua vez, as necessárias providências. Dentre cias,

pela sua importância, cumpre assinalar

o aumento de capital do Banco Nacio

nal da Bolívia e do Banco Mercantil, o primeiro passando, em 1945, de Bs..

•^0.000.000 a Bs. 60.000.000, e o se gundo de Bs. 37:500.000 a Bs.. Tc\Ac, (31 /n-, Dez.) . . . 1943

1945

,

1944

" "

" Out.)

29.342

436.848

43.308

.552.156

46.625 52.978

671.036

te financeiro o assessor do governo na política do crédito público. Para tanto,

ioi éle dividido em dois departamen

Banco

cário, revestido do caráter dc banco coincrcial c industrial.

Obras públicas

Incorporação de capitais estrangeiros

Já está sendo executado um jilauo dc viação, a cargo da Corporação Bolivia na de Fomento, com o financiamento

das obras do tronco da estrada pun-anie-

Nacional da

É o f|ue íc

Vejamos:

dc maio dc 1945, e cujo capital pago importará cm 2.500.000 dólaro.s, já c de cristalização imediata. Projcla-se, igualmente, a instalação de uma sucur sal do Banco do Brasil, estando as ne

ricana de La Paz à fronteira do Peru.

Os trabalhos das estradas de ferro dc

Yacuíba a Santa Cruz, que chegaram até as imediações do rio Parapetí e a povoação de Roboré, respectivamente, lograrão, em conjunto, segundo as pers pectivas oficiais, uma grande transfor mação de progresso nos processos de

gociações ne.sse .sentido bastante adian-

produção, industrialização intensiva e

tada.s.

extensiva e no intercâmbio comercial do

De resto, o governo já criou as bases

pais. Muito terá a lucrar, assim, a eco

legais necessárias para a execução dèsse

nomia boliviana, visto que esses planos

programa. Êlc reconhece e outorga ga

SC coordenam com o desdobramento de

rantias c segurança aos capitais do ex

programas agrícolas e pecuários e com

terior que se incorporarem à economia

as obras de irrigação que vem sendo rea lizadas pelo governo.

nacional, permitindo-lhes a retirada de

(Em mil Bs.) Inversões 9.557 9.857 10.168

até 20%. Uma lei datada dc 17 dc

outubro de 1945 regula a matéria.

Com o término da guerra, espera-se

confirma pelo exame dos saldos de car teira c inversões.

até ISX anual da respectiva importân cia, e a sua amortização em anuidades

que se verifique a inversão de capitais estrangeiros na Bolívia. O estabeleci mento da agência do Banco da Nação Argentina, autorizado por decreto de 30

curada a canalização do crédito, por in termédio dos bancos de fomenlo, para

as atividades produti\as.

co central jjròpriamcntc dito, e o ban

suas utilidades cm moeda estrangeira

5(M.114

Apesar das limitações impostas pela

Totais

34.982

39.005 34.308

(Em mil Bs.)

Carteira 63.917 . . . .

286.001

jiolítV-a anti-inflacionisla, nao foi des-

Banco Agrícola da Bolívia:

1945

19.824

tiu para tal fim.

44.140

, Anos 1943 (31 Dez.)

Totais

minal (Bs. 100) c o \alür comercial (Bs. 200) de c<nn mil ações que emi

29.148

Out.)

Inversões

Bolí\Ía, dc resto, destinou Bs 10.000.000 para as .suas reservas, como resultado da diferença entre o valor no

Carteira ok 405

77

tos: o im)nctúri(), que atuará eomo ban

50.000.000. O

Banco Mineiro da Bolívia:

Dioesto Econômico

89 175

130:747

Inversões 5.108 4.974 5.618

Totais

69.025 94.149

136.365 ei ifio TfVtSSS 49ífro â

Por outro lado, o crédito de fomento

industrial (fabril e manufatureiro) no Banco Central da Bolívia, instituído por decretos de 8 de fevereiro e 30 de abril

de 1945, atingiu a soma de Bs

lei orgânica do Banco Central da Bolí via. Os responsáveis pela medida tive ram em mira colocar o estabelecimento em concordância com as necessidades

de expansão da economia nacional,)crian-

13.413.836.70 em 31 de outubro desse

do-lhe condições monetárias o de crédi

ano.

to mais favoráveis e dando-lhe, dentro

No que se refere à organização finan ceira, o governo obteve da Convenção

das suas atribuições particulares, o con

Nacional a sanção legal da reforma da

BOCÂ,AfioetrA^/A

trole do meio circulante. Assim, o Ban co Central da Bolívia se erige em agen-

Uma das maiores tragédias da vida ê ver-se um homem que prestou longos anos de finos serviços despertar na maturidade para verificar que pouco ou nenhum progresso fez em sua vida.

E o pior é que quasi sempre a culpa é sua, pois passou a vida sem nada fazer para seu próprio progresso.


Dicesto EcONÓ^UCO 79

portadores de febre; Walter Reed, mor rendo para derrotar a febre amarela; Gorgas, saneando a Zona; Rockofeller, queimando milhões na lula contra as

pragas e as pestes; Osvaldo Cruz, mo bilizando os microscópios e os tubos de ensaio; Grcnfell, socorrendo os conge lados no Lavrador; Damien, assistindo nr

UCO

* noo^^vecT «

7t/o bkanco *

soc/u/jjs

* 'jerr€JiòON-K

os leprosos dc Molokai; Horace Mann e

Sarmiento, divulgando Iíntos escolares

O ESPÍRITO DO UE^IISIÉRIO OCIOEi\T/lL por lÍAnRY W. Frantz

zindo a higiene em todo um hemisfério. Somos os homens que aproximamos os povos, com o encurtamento do tempo o das distancias: Schouten, contornan

(Ex-Diretor da Divisão de Imprensa do Escritório

do o cabo Horn; Wheelright, levando os

Glosando o "slogan" — "Nós somos os Bons Vizinhos" — o A., brilhante homem

construindo uma rede dc cabos subniarinos; Bradley, atravessando num ba

do Coordenador de Assuntos Intcr-americanos).

hilhos férreos até os Andes; Scrymser

de letras norte-americano, comenta o sentido simbólico e as razões históricas que justificam a política de confraternização dos povos dêste continente, de que foi

i pioneiro o grande presidente Franklin Delano Roosevelt. ^OMOs os navegadores que sonharam com um Novo Mundo e singraram mares à sua procura: Colombo desco

brindo as índias do Ocidente quando buscava as do Oriente; Cabral percor,

entre os continentes; Dunham, introdu

rendo a prodigiosa costa do Brasil; Bal-

Novo Mundo; L'Ouverture, o negro dc

polo antártico.

vir os povos da melhor maneira pos

ga Pan-Americana; San Martin, confla grando os Andes para vencer a realeza;

íefferson, doutrinando a democracia; Blainc, convocando

descortinando o Pacífico; Fernão de Ma

Pan-Americana; Rio Branco, liarmonízando os vizinhos do Brasil; Roosevelt,

galhães desfazendo o segredo dos Estreitos; Orelhana descendo o infindável

iv

Amazonas; Hudson, navegando, perdido, na baía que tem o seu nome.

Somos os estadistas que pregaram "a fraternidade das repúblicas americanas: Washington, quando discursou em Valley Forge a respeito da liberdade no

recendo depois cio võo transalpino; Sarabia, voando do México a Nova Ior que; Byrd, explorando as solidões do

alta inteligência; Juarez, o índio de lar ga visão; Bolívar, que desejou uma Li

boa gálgando um cume em Darien c *•'

ião ã Cordilheira; Goethals, cavando a passagem dc Big Ditch; Chavez, pe

uma

Conferência

lançando a política da "Boa Vi:ícinhança"; Hull, pondo-a em prática; N. A. R. fazendo-a eficiente; Aranha, o diploma

ta democrático; Alfaro, idem.

Somos os jornalistas desejosos de ser

sível: Paz, com a sua "Prensa" muito

da Liberdade; Rodó, com os seus pés nos pampas e o seu coração no Pártenon;

1 j Cósmica; W^itmann, cantando dade Whittier, coma oFraterni seu es pirito abolicionista e Lincoln, com a sua pena emancipadora; Chocano, que brando lanças poéticas contra a tirania;

^ano, ei índio divino", saltando ao 1 amaso da sua mesa de cronista es portivo.

Sornos o Homem Comum, que reali

za o árduo trabalho do hemisfério (em bora às vezes dormindo nos bancos de

jardim^ ou vendendo as Maçãs do Desernprêgo): o "roto", que trabalha na estiva dos cargueiros que aportam à West Coast; os operários das minas de

estanho e de cobre, que descem às pro fundas da terra; os que lustram as gra des de latão nos cnizeiros do Caribe; o gaúcho que guarda os rebanhos nos pampas; os seringueiros do Tapajoz; os carreteiros de Santa Fé; os vendedores

de gasolina nas rodovias inter-americanas; os foguistas do Canal; os jangadeiros do Pai das Águas; os canoeiros

bem informada; Mitre, com a sua briibante "Nacion"; Silva Vildosola, com

do rio das Sete Estrelas.

a sua pena continental; Ochs, com "Ali tiie News Fit to Print"; Lou Heath, in centivando a carreira diplomática; Dean

do norte do Capricórnio, ao sul do Cân

Williams e Pulitzer, agindo como pio

Da Estrela Polar ao Cruzeiro do Sul,

cer, sob o sol dos trópicos ou sob as luzes árticas, conduzidos pelo Comércio

neiros da educação jornalística; Cabot,

ou boiando nas calmarias equatoriais,

instituindo as medalhas de ouro e de

nós somos mais Ii\Tes quando mais ami

bronze para o mérito; Grosvenor, edi

gos.

tando as grandes obras mundiais.

Somos os humanitários que trabalha

Somos os sonhadores indomáveis do Continente: Marti, anunciando a Deusa

Nós somos os Bons Vizinhos.

mos para a riqueza e melhoramento so ciais: Finlay, estudando os mosquitos

m

JU/inez

• VJy/TMAfJ

O^WAíDOCRUZ -

r/A/CAV

Estabilidade é apenas uma ilmão e repouso não é o destino do homem.

SANMARTíf/ tf

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portadores de febre; Walter Reed, mor rendo para derrotar a febre amarela; Gorgas, saneando a Zona; Rockofeller, queimando milhões na lula contra as

pragas e as pestes; Osvaldo Cruz, mo bilizando os microscópios e os tubos de ensaio; Grcnfell, socorrendo os conge lados no Lavrador; Damien, assistindo nr

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os leprosos dc Molokai; Horace Mann e

Sarmiento, divulgando Iíntos escolares

O ESPÍRITO DO UE^IISIÉRIO OCIOEi\T/lL por lÍAnRY W. Frantz

zindo a higiene em todo um hemisfério. Somos os homens que aproximamos os povos, com o encurtamento do tempo o das distancias: Schouten, contornan

(Ex-Diretor da Divisão de Imprensa do Escritório

do o cabo Horn; Wheelright, levando os

Glosando o "slogan" — "Nós somos os Bons Vizinhos" — o A., brilhante homem

construindo uma rede dc cabos subniarinos; Bradley, atravessando num ba

do Coordenador de Assuntos Intcr-americanos).

hilhos férreos até os Andes; Scrymser

de letras norte-americano, comenta o sentido simbólico e as razões históricas que justificam a política de confraternização dos povos dêste continente, de que foi

i pioneiro o grande presidente Franklin Delano Roosevelt. ^OMOs os navegadores que sonharam com um Novo Mundo e singraram mares à sua procura: Colombo desco

brindo as índias do Ocidente quando buscava as do Oriente; Cabral percor,

entre os continentes; Dunham, introdu

rendo a prodigiosa costa do Brasil; Bal-

Novo Mundo; L'Ouverture, o negro dc

polo antártico.

vir os povos da melhor maneira pos

ga Pan-Americana; San Martin, confla grando os Andes para vencer a realeza;

íefferson, doutrinando a democracia; Blainc, convocando

descortinando o Pacífico; Fernão de Ma

Pan-Americana; Rio Branco, liarmonízando os vizinhos do Brasil; Roosevelt,

galhães desfazendo o segredo dos Estreitos; Orelhana descendo o infindável

iv

Amazonas; Hudson, navegando, perdido, na baía que tem o seu nome.

Somos os estadistas que pregaram "a fraternidade das repúblicas americanas: Washington, quando discursou em Valley Forge a respeito da liberdade no

recendo depois cio võo transalpino; Sarabia, voando do México a Nova Ior que; Byrd, explorando as solidões do

alta inteligência; Juarez, o índio de lar ga visão; Bolívar, que desejou uma Li

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uma

Conferência

lançando a política da "Boa Vi:ícinhança"; Hull, pondo-a em prática; N. A. R. fazendo-a eficiente; Aranha, o diploma

ta democrático; Alfaro, idem.

Somos os jornalistas desejosos de ser

sível: Paz, com a sua "Prensa" muito

da Liberdade; Rodó, com os seus pés nos pampas e o seu coração no Pártenon;

1 j Cósmica; W^itmann, cantando dade Whittier, coma oFraterni seu es pirito abolicionista e Lincoln, com a sua pena emancipadora; Chocano, que brando lanças poéticas contra a tirania;

^ano, ei índio divino", saltando ao 1 amaso da sua mesa de cronista es portivo.

Sornos o Homem Comum, que reali

za o árduo trabalho do hemisfério (em bora às vezes dormindo nos bancos de

jardim^ ou vendendo as Maçãs do Desernprêgo): o "roto", que trabalha na estiva dos cargueiros que aportam à West Coast; os operários das minas de

estanho e de cobre, que descem às pro fundas da terra; os que lustram as gra des de latão nos cnizeiros do Caribe; o gaúcho que guarda os rebanhos nos pampas; os seringueiros do Tapajoz; os carreteiros de Santa Fé; os vendedores

de gasolina nas rodovias inter-americanas; os foguistas do Canal; os jangadeiros do Pai das Águas; os canoeiros

bem informada; Mitre, com a sua briibante "Nacion"; Silva Vildosola, com

do rio das Sete Estrelas.

a sua pena continental; Ochs, com "Ali tiie News Fit to Print"; Lou Heath, in centivando a carreira diplomática; Dean

do norte do Capricórnio, ao sul do Cân

Williams e Pulitzer, agindo como pio

Da Estrela Polar ao Cruzeiro do Sul,

cer, sob o sol dos trópicos ou sob as luzes árticas, conduzidos pelo Comércio

neiros da educação jornalística; Cabot,

ou boiando nas calmarias equatoriais,

instituindo as medalhas de ouro e de

nós somos mais Ii\Tes quando mais ami

bronze para o mérito; Grosvenor, edi

gos.

tando as grandes obras mundiais.

Somos os humanitários que trabalha

Somos os sonhadores indomáveis do Continente: Marti, anunciando a Deusa

Nós somos os Bons Vizinhos.

mos para a riqueza e melhoramento so ciais: Finlay, estudando os mosquitos

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Estabilidade é apenas uma ilmão e repouso não é o destino do homem.

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Dír.ESTO Econômico"

ram oitenta milhões

81

de

dúzias de ovo

enr pó em 125 milhões dc libras de carne, uma

COMOVO

nova,

e

outro

tanto de (pieijo. Diversos gêneros ali mentícios supriram as forças eonibalontes, as despensas dos navios, o socorro internacional o os pacotes da Cruz Ver

í

SE

exportação

melha para prisioneiros e o Oriente

Próximo.

Compreende-se contribuição.

esta

extraordinária

O Canadá é atualmente

um dos grandes

celeiros do mundo.

Desde 1939 èle lidera o comércio de

trigo, de que produziu, em 1944,. . . .

Nação imlepcndét^c dentro da comunidade brkâ{\ic(i, o (grande povi.

do norlc to-

velou, durante as "hoifilirladcv, an enormes reserva8\^Ie íua vida aCoi

ücn, a

capacidade de adapiflção a uma situação nooa e diftciL p scíwo de ^ deu larga cficiâncichés^sttas-fôrçás^jiTmadas e a emergia^ combativa^

936.600 toneladas.

Embora seja de. . .

930.000 hectares a área de cultura des

sa graniínea, a colheita de grãos para

■ição

animais também

II sol<l(t<^^

aumento

nos campos de batalliff-jdnJEuropa.

dc

37%

cresceu do

em

rebanho.

face

do

8.000

das fazendas do oeste têm mais dc 2

millias quadradas.

J^esdl: 1931 c o Canadá uma nação

■Io quc mendyo conheciam, uma nuçao

independente dentro da comunidade britânica. Colonizado pelos franceses, o.

enorme vitalidade.

país tem um passado magnífico, em

que as formas inglesas de administra ção se superpuseram ao antigo sistema

senhorial francês, o Canadá, começan do a realizar governos de representa

ção popular, passava assim a imprimir fisionomia própria ás suas instituições. No século XIX o corpo executivo tor

nou-se verdadeiramente responsável pe rante a assembléia eleitoral. Em ju lho de

1867 ultimava-se a união das

quatro colônias primitivas, às quais se juntaram os territórios do oeste, completando-se em 1905 a confederação das atuais nove províncias de que se com põe o país. Cada uma destas tem ju

risdição própria.

Ao governo nacional

cabe os assuntos federais e internacio-

Declarando guerra à Alemanha em 10

de

setembro

de

1939,

o

Canadá

Canadá se inclui a madeira.

O território nacional c \asto e

Basta que se diga ser de 175

de acres a área agrícola dc que

'

põe, pela cpial se distribuem nada nos do que 735 mil fazendas. Destas. mais de 60 mil cultivam cereais.

renda dessas propriedades foi de. - -;

.$1.SOO.000.000 (1) cm 1914, nmis do dobro da alcançada cm 1939. O

resultado das colheitas de cereais e

e o dos rebanhos a de .$500.000.0^. O valor bruto de tõda a produção

cola ascendeu a .$2.250.000.000. Essi

safra maior de gêneros alimcnhcios

ocupou todo o espaço disponível nos

navios para o Reino-Unido e tornou pos sível o aumento de 8% no consumo

interno. Em 1944 a exportação de pr^

sunto para o Reino Unido foi de otW

milhões de libras. (1)

Igual destino tive-

cifras referem.se a dólar «ca

desenvolveu um esfòrço bélico suscetí

nadense, moeda que, ao câmbio mc. dio de outubro de 1915. corresponao

vel de revelar, como revelou, para os

a 18 cruzeiros e 50 centavos.

M

A circulação dos

jornais canadenses se aproxima dos 7

milhões de exemplares. A madeira ali cortada cm 1944 foi de 1.540.000.000 de metros de tábuas.

Outro comércio de importância no Ca nadá c o de peles. Vem, de resto, des de os tempos iniciais, miando as caça

das determinaram a exploração e a co

lonização do país.

Hoje representa uma

indústria de $29.000.000.

A caça é

completada pela criação organizada, a qual fornece quase toda a raposa pra teada e 47% do mink que abasteqem o mundo.

Quatro quintos das regiões de pesca do Atlântico norte compreendem costas do Canadá. As do Pacifico perfazem 11.000 kms. Os lagos existentes em da água doce do globo.

A área-

florestada desse país é a terceira do globo, apenas excedida pela Rússia e pelo Brasil. Cobre um terço do terri tório nacional, ou sejam, 3,1 milhões de kms2. Do pinheiro ao álamo, três dú zias de árvores comercialmente explorávcis fornecem matéria ])rima para pro

Daí a abun

dância de peixe: bacalhau, arenque, a

lagosta do Atlântico, o salmão do Pací fico, a pescada dos lagos. Forças industriais O Canadá é certamente o maior con

sumidor "per capita" da energia elé trica proveniente de suas ínximeráveis quedas dágua.

Basta, para mostrar a

dutos que vão do aeroplano á lenha

importância desse elemento, dizer-se que

para combustível.

80% das suas indústrias encontram nes

A média da produção de tempo de guerra de polpa de madeira foi de 23,5

frutas atingiu a soma de

êste pais apenas 76%, ou sejam, 3.00o.000 toneladas.

seu território, contêm mais da metade

Madeiras e peles

Entre os grandes recursos naturais do

Vida econômica

que o seu progresso material tem mar

chado ao lado do seu progresso polí tico e social. Superado o período em

Jl'

do no período de 1935-39 fornecia a

milliões de mS, contra 17,6 milhões na

fase anterior ao conflito mundial. A par tir dôste período, quando o Canadá era o quarto exportador do mundo, os em-

^rques dessa matéria prima triplicaram.

Dela os Estados Unidos absorveram 80% ® Aportaram 1.100.000 toneladas em 1944.

O Canadá fabrica também exce-

lente papel de imprensa. Em 1939 de

tinha 38% da sua produção mundial. Forneceu em média, durante a guerra, 3.229.000 toneladas de papel, sendo que 81% para os Estados Unidos, quan

ses recursos a fonte de sua atividade.

Os grandes rios foram aparelhados para

produzir, como em 1944, 40 milhões

de Kwh de força, um vigésimo da qual

exportada para os Estados Unidos. Ape

nas com 20% do seu potencial de ener

gia hidráulica desenvohidos, as atuais instalações fornecem

10.283.000

HP,

que representam um aumento de 25% a partir de 1939. Eis, afinal, como se explica ter o Ca nadá beneficiado enormes quantidades de metais estratégicos e lançado ao con

sumo grandes partidas de produtos quí-


Dír.ESTO Econômico"

ram oitenta milhões

81

de

dúzias de ovo

enr pó em 125 milhões dc libras de carne, uma

COMOVO

nova,

e

outro

tanto de (pieijo. Diversos gêneros ali mentícios supriram as forças eonibalontes, as despensas dos navios, o socorro internacional o os pacotes da Cruz Ver

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exportação

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Próximo.

Compreende-se contribuição.

esta

extraordinária

O Canadá é atualmente

um dos grandes

celeiros do mundo.

Desde 1939 èle lidera o comércio de

trigo, de que produziu, em 1944,. . . .

Nação imlepcndét^c dentro da comunidade brkâ{\ic(i, o (grande povi.

do norlc to-

velou, durante as "hoifilirladcv, an enormes reserva8\^Ie íua vida aCoi

ücn, a

capacidade de adapiflção a uma situação nooa e diftciL p scíwo de ^ deu larga cficiâncichés^sttas-fôrçás^jiTmadas e a emergia^ combativa^

936.600 toneladas.

Embora seja de. . .

930.000 hectares a área de cultura des

sa graniínea, a colheita de grãos para

■ição

animais também

II sol<l(t<^^

aumento

nos campos de batalliff-jdnJEuropa.

dc

37%

cresceu do

em

rebanho.

face

do

8.000

das fazendas do oeste têm mais dc 2

millias quadradas.

J^esdl: 1931 c o Canadá uma nação

■Io quc mendyo conheciam, uma nuçao

independente dentro da comunidade britânica. Colonizado pelos franceses, o.

enorme vitalidade.

país tem um passado magnífico, em

que as formas inglesas de administra ção se superpuseram ao antigo sistema

senhorial francês, o Canadá, começan do a realizar governos de representa

ção popular, passava assim a imprimir fisionomia própria ás suas instituições. No século XIX o corpo executivo tor

nou-se verdadeiramente responsável pe rante a assembléia eleitoral. Em ju lho de

1867 ultimava-se a união das

quatro colônias primitivas, às quais se juntaram os territórios do oeste, completando-se em 1905 a confederação das atuais nove províncias de que se com põe o país. Cada uma destas tem ju

risdição própria.

Ao governo nacional

cabe os assuntos federais e internacio-

Declarando guerra à Alemanha em 10

de

setembro

de

1939,

o

Canadá

Canadá se inclui a madeira.

O território nacional c \asto e

Basta que se diga ser de 175

de acres a área agrícola dc que

'

põe, pela cpial se distribuem nada nos do que 735 mil fazendas. Destas. mais de 60 mil cultivam cereais.

renda dessas propriedades foi de. - -;

.$1.SOO.000.000 (1) cm 1914, nmis do dobro da alcançada cm 1939. O

resultado das colheitas de cereais e

e o dos rebanhos a de .$500.000.0^. O valor bruto de tõda a produção

cola ascendeu a .$2.250.000.000. Essi

safra maior de gêneros alimcnhcios

ocupou todo o espaço disponível nos

navios para o Reino-Unido e tornou pos sível o aumento de 8% no consumo

interno. Em 1944 a exportação de pr^

sunto para o Reino Unido foi de otW

milhões de libras. (1)

Igual destino tive-

cifras referem.se a dólar «ca

desenvolveu um esfòrço bélico suscetí

nadense, moeda que, ao câmbio mc. dio de outubro de 1915. corresponao

vel de revelar, como revelou, para os

a 18 cruzeiros e 50 centavos.

M

A circulação dos

jornais canadenses se aproxima dos 7

milhões de exemplares. A madeira ali cortada cm 1944 foi de 1.540.000.000 de metros de tábuas.

Outro comércio de importância no Ca nadá c o de peles. Vem, de resto, des de os tempos iniciais, miando as caça

das determinaram a exploração e a co

lonização do país.

Hoje representa uma

indústria de $29.000.000.

A caça é

completada pela criação organizada, a qual fornece quase toda a raposa pra teada e 47% do mink que abasteqem o mundo.

Quatro quintos das regiões de pesca do Atlântico norte compreendem costas do Canadá. As do Pacifico perfazem 11.000 kms. Os lagos existentes em da água doce do globo.

A área-

florestada desse país é a terceira do globo, apenas excedida pela Rússia e pelo Brasil. Cobre um terço do terri tório nacional, ou sejam, 3,1 milhões de kms2. Do pinheiro ao álamo, três dú zias de árvores comercialmente explorávcis fornecem matéria ])rima para pro

Daí a abun

dância de peixe: bacalhau, arenque, a

lagosta do Atlântico, o salmão do Pací fico, a pescada dos lagos. Forças industriais O Canadá é certamente o maior con

sumidor "per capita" da energia elé trica proveniente de suas ínximeráveis quedas dágua.

Basta, para mostrar a

dutos que vão do aeroplano á lenha

importância desse elemento, dizer-se que

para combustível.

80% das suas indústrias encontram nes

A média da produção de tempo de guerra de polpa de madeira foi de 23,5

frutas atingiu a soma de

êste pais apenas 76%, ou sejam, 3.00o.000 toneladas.

seu território, contêm mais da metade

Madeiras e peles

Entre os grandes recursos naturais do

Vida econômica

que o seu progresso material tem mar

chado ao lado do seu progresso polí tico e social. Superado o período em

Jl'

do no período de 1935-39 fornecia a

milliões de mS, contra 17,6 milhões na

fase anterior ao conflito mundial. A par tir dôste período, quando o Canadá era o quarto exportador do mundo, os em-

^rques dessa matéria prima triplicaram.

Dela os Estados Unidos absorveram 80% ® Aportaram 1.100.000 toneladas em 1944.

O Canadá fabrica também exce-

lente papel de imprensa. Em 1939 de

tinha 38% da sua produção mundial. Forneceu em média, durante a guerra, 3.229.000 toneladas de papel, sendo que 81% para os Estados Unidos, quan

ses recursos a fonte de sua atividade.

Os grandes rios foram aparelhados para

produzir, como em 1944, 40 milhões

de Kwh de força, um vigésimo da qual

exportada para os Estados Unidos. Ape

nas com 20% do seu potencial de ener

gia hidráulica desenvohidos, as atuais instalações fornecem

10.283.000

HP,

que representam um aumento de 25% a partir de 1939. Eis, afinal, como se explica ter o Ca nadá beneficiado enormes quantidades de metais estratégicos e lançado ao con

sumo grandes partidas de produtos quí-


IDk.ksio Econômico

82

Mão de obra e materiuis foram mo

Vem a propósito a informarão de cpie o grande país do norte c o maior ex

plorador mundial de níquel, de asbestos, platina e rádio, o segundo de ouro,

e $425.472.701 em 1942 e foi elimina

A fabricação de 745.000 unidades do

da cio grande total.

alumínio, mercúrio e molibdeno, o ter ceiro de cobre, zinco, prata e arsênico,

bate alcançou iiin elevado \'alor —... $2.118.000.000 em fins dc 1944. Êsie

o quarto de magnésio. Com a expan

resultado inclui 4.5.000 ncícuIos blind.1dos*.

O valor de toda a produção de guc-

ra, excluídas as compras gerais, é de cerca de $8.550.000.000.

procura de materiais estratégicos.

A indústria

de aviões fabricou perto de 15.000 a|WreUios, desde os pequenos, para treina

mento, até os gigantescos "Lancasters".

máximo, embora durante a guerra a pro dução de ouro tenha caído por maior

Dos arsenais canadenses saíram

110.000.000 de projéteis para canhões e

Em

4.250.000.000 para armas portáteis. Milhões destas, de metralhadoras, de bombas, aparelhos de sinalização e co municação foram enviados para as fren tes de combate, para servir indistinta

1943 mais de 65.000 operários foram empregados em minas de metais não-férreos, fundições e refinarias. A pro dução respectiva se elevou a um total que excedia a soma de 500.000.000

mente a todos os aliados.

de dólares.

O aço "made in Canadá" compare ceu a todos os campos de batalha do

A produção em conjunto

mimdò. Desde o início da guerra a sua produção dobrou. O país se colo

Vejamos agora a produção do Canadá em seu conjunto, fixando num quadro

cou assim entre os quatro maiores pro dutores de aç-o das Nações Unidas.

rápido a sua evolução, quanto ao valor líquido. 19 3 8

Agricultura . .

.

.

19 4 2

$1.691.540.000 429.079.260 23.801.213

Energia elétrica

244.564..571 6.572.824 35.593.009 142.320.725

Mineração

374.415.674

Caça Pesca

. . . .

Total primário .

$1.545.486.803

Manufaturas

$1.428.286.778

Construção . . . .

Pequena indústria e repa

ações

Total secundário . Grande total

176.661.077 99.086.100

$1.704.033.955 $2.974.673.454

Scíciço.ç sociais Com o desen\-olvimentü industrial do Canadá, tomaram também incremento os seus ser\-iços de assi,stència social. Além da custódia existente em tôdas as suas

províncias para os dependentes e des

favorecidos, adulto.s e crianças, há pen

64.821.702 200.345.240 514.109.951

$2.923.697.366 $3.309.973.758 310.917.190

139.349.000 $3.760.239.948 $6.258.464.613

Urna breve análise dêste quadro nos

manufaturas, estão computadas também

revela que em todos os setores da produção o progresso foi sensível: Nas

as fábricas de polpa e de papel, incluídas em outros títulos acima. Esta du-

83

Os poderes de regulamentação e con trole são exercidos pelo Banco do Ca nadá. Os depósito.^ nos bancos e nas caixas econômicas aumentaram de....

$3.100.000.000 em 1939 para $4.700.000.000 em 1943. Para finan

ciar a guerra o povo emprestou ao govérno $9.000.OOCh000, ou S750 "per capita". Os impostos cresceram na mes ma proporção.

sões para velhos e cegos. Muitas pro

Cerca de 3/% das despesas de guerra

víncias pagam bonificações às mães, sen

foram cobertas por essas taxas. 6 res

do possível, em todas, menos uma, com

tante, por empréstimo largamente reali

pensações aos operários por motivo de

zado em todo o país. 97% da divida

acidente de trabalho. Existo um segu ro contra o desemprego desde julho de 1941, bem como um serviço de em

fundada são mantidos no próprio Ca

prego. Foi aprovada em 1944 uma le

em 1943. Quanto às despesas, cresce

gislação para bonificação de família. O pagamento aoj pais de filhos menores

ram de $9 para $371. As moedas são cunhadas na Royal Canadian Mint. em

de 16 anos deve começar em 1.° de

Ottavva.

juliio de 1945.

Foi decretado um sis

tema de seguro-saúde e tomadas as me

didas para melhorar, por meio de gi nástica, o padrão físico dos escolares.

O Canadá tem mais de mil hospitais e

cerca de um médico para cada mil pes soas. As atividades de saúde pública,

tais como hospitalização e inspeção mé

742.020.000

$

Floresta

plícação somou $274.847.304 em 1938

bilizados para uma total atividade bélica. transporte motorizado e carros de com

são da sua indústria do alumínio a um nível seis vezes maior, com o desenvol vimento de facilidades para a produção de magnésio, com a amplitude adqui rida por todas as operações e restaura ção de velhas minas, a extração de me tais e a metalurgia atingiram um novo

Dicesto Econômico

dica de escolares, são administradas pe los governos federal e provinciais atra\'é.s de seus departamentos especializa-' cios.

O sistema bancário e custo de vida

Vejamos agora o sistema bancário do pais.

Desde 1891 um mínimo de ca

pital de $250.000 é exigido para a fun-

nadá. As rendas públicas aumentaram

de $9 "per capita" em 1900 para $190

Nota-se uma perfeita vigilância por parte do govêmo a fim de conter den tro de limites razoáveis o custo de vida.

Êste aumentou de 18% durante a guer ra, sendo logo, porém, reduzido para 3% após a limitação de preços de de zembro de 1941. Observe-se, a propó sito, que na primeira guerra mundial,

entre agosto de 1914 a novembro de 1919, êsse aumento foi até 68%.

Como pode o custo de vida ser man tido e prevenida a inflação? Pelo con trole de preços, salários e trabalho des de o início das hostilidades. Um Con selho manteve o suprimento essencial

civil e sua distribuição metódica, en

dação de novos bancos. A caraterís-

quanto sustentava os preços de consu

bca mais dí.stintiva do sistema é a su cursal bancária. Embora houvesse 28

mo. Os preços-limite foram completa dos pelo racionamento, restrições ao uso

bancos registados em 1867, apenas 10 de material essencial e pagamento de operam presentemente, pois os mais fra

subvenções compensadoras ao aumento

cos foram eliminados ou fundidos a ins-

no custo de produção. Os excessos da capacidade aquisitiva foram drenados ou reduzidos por altas taxas. O Ser

htuiçôes mais poderosas. Em compen sação, havia 123 sucursais em 1868, e em 1944, incluindo-se sub-agèncias, o seu número ascendia a 3.084 no país

viço de Seleção regulou as mudanças de empregos e transferiu operários para

e 141 no exterior.

as indústrias de alta prioridade.

''


IDk.ksio Econômico

82

Mão de obra e materiuis foram mo

Vem a propósito a informarão de cpie o grande país do norte c o maior ex

plorador mundial de níquel, de asbestos, platina e rádio, o segundo de ouro,

e $425.472.701 em 1942 e foi elimina

A fabricação de 745.000 unidades do

da cio grande total.

alumínio, mercúrio e molibdeno, o ter ceiro de cobre, zinco, prata e arsênico,

bate alcançou iiin elevado \'alor —... $2.118.000.000 em fins dc 1944. Êsie

o quarto de magnésio. Com a expan

resultado inclui 4.5.000 ncícuIos blind.1dos*.

O valor de toda a produção de guc-

ra, excluídas as compras gerais, é de cerca de $8.550.000.000.

procura de materiais estratégicos.

A indústria

de aviões fabricou perto de 15.000 a|WreUios, desde os pequenos, para treina

mento, até os gigantescos "Lancasters".

máximo, embora durante a guerra a pro dução de ouro tenha caído por maior

Dos arsenais canadenses saíram

110.000.000 de projéteis para canhões e

Em

4.250.000.000 para armas portáteis. Milhões destas, de metralhadoras, de bombas, aparelhos de sinalização e co municação foram enviados para as fren tes de combate, para servir indistinta

1943 mais de 65.000 operários foram empregados em minas de metais não-férreos, fundições e refinarias. A pro dução respectiva se elevou a um total que excedia a soma de 500.000.000

mente a todos os aliados.

de dólares.

O aço "made in Canadá" compare ceu a todos os campos de batalha do

A produção em conjunto

mimdò. Desde o início da guerra a sua produção dobrou. O país se colo

Vejamos agora a produção do Canadá em seu conjunto, fixando num quadro

cou assim entre os quatro maiores pro dutores de aç-o das Nações Unidas.

rápido a sua evolução, quanto ao valor líquido. 19 3 8

Agricultura . .

.

.

19 4 2

$1.691.540.000 429.079.260 23.801.213

Energia elétrica

244.564..571 6.572.824 35.593.009 142.320.725

Mineração

374.415.674

Caça Pesca

. . . .

Total primário .

$1.545.486.803

Manufaturas

$1.428.286.778

Construção . . . .

Pequena indústria e repa

ações

Total secundário . Grande total

176.661.077 99.086.100

$1.704.033.955 $2.974.673.454

Scíciço.ç sociais Com o desen\-olvimentü industrial do Canadá, tomaram também incremento os seus ser\-iços de assi,stència social. Além da custódia existente em tôdas as suas

províncias para os dependentes e des

favorecidos, adulto.s e crianças, há pen

64.821.702 200.345.240 514.109.951

$2.923.697.366 $3.309.973.758 310.917.190

139.349.000 $3.760.239.948 $6.258.464.613

Urna breve análise dêste quadro nos

manufaturas, estão computadas também

revela que em todos os setores da produção o progresso foi sensível: Nas

as fábricas de polpa e de papel, incluídas em outros títulos acima. Esta du-

83

Os poderes de regulamentação e con trole são exercidos pelo Banco do Ca nadá. Os depósito.^ nos bancos e nas caixas econômicas aumentaram de....

$3.100.000.000 em 1939 para $4.700.000.000 em 1943. Para finan

ciar a guerra o povo emprestou ao govérno $9.000.OOCh000, ou S750 "per capita". Os impostos cresceram na mes ma proporção.

sões para velhos e cegos. Muitas pro

Cerca de 3/% das despesas de guerra

víncias pagam bonificações às mães, sen

foram cobertas por essas taxas. 6 res

do possível, em todas, menos uma, com

tante, por empréstimo largamente reali

pensações aos operários por motivo de

zado em todo o país. 97% da divida

acidente de trabalho. Existo um segu ro contra o desemprego desde julho de 1941, bem como um serviço de em

fundada são mantidos no próprio Ca

prego. Foi aprovada em 1944 uma le

em 1943. Quanto às despesas, cresce

gislação para bonificação de família. O pagamento aoj pais de filhos menores

ram de $9 para $371. As moedas são cunhadas na Royal Canadian Mint. em

de 16 anos deve começar em 1.° de

Ottavva.

juliio de 1945.

Foi decretado um sis

tema de seguro-saúde e tomadas as me

didas para melhorar, por meio de gi nástica, o padrão físico dos escolares.

O Canadá tem mais de mil hospitais e

cerca de um médico para cada mil pes soas. As atividades de saúde pública,

tais como hospitalização e inspeção mé

742.020.000

$

Floresta

plícação somou $274.847.304 em 1938

bilizados para uma total atividade bélica. transporte motorizado e carros de com

são da sua indústria do alumínio a um nível seis vezes maior, com o desenvol vimento de facilidades para a produção de magnésio, com a amplitude adqui rida por todas as operações e restaura ção de velhas minas, a extração de me tais e a metalurgia atingiram um novo

Dicesto Econômico

dica de escolares, são administradas pe los governos federal e provinciais atra\'é.s de seus departamentos especializa-' cios.

O sistema bancário e custo de vida

Vejamos agora o sistema bancário do pais.

Desde 1891 um mínimo de ca

pital de $250.000 é exigido para a fun-

nadá. As rendas públicas aumentaram

de $9 "per capita" em 1900 para $190

Nota-se uma perfeita vigilância por parte do govêmo a fim de conter den tro de limites razoáveis o custo de vida.

Êste aumentou de 18% durante a guer ra, sendo logo, porém, reduzido para 3% após a limitação de preços de de zembro de 1941. Observe-se, a propó sito, que na primeira guerra mundial,

entre agosto de 1914 a novembro de 1919, êsse aumento foi até 68%.

Como pode o custo de vida ser man tido e prevenida a inflação? Pelo con trole de preços, salários e trabalho des de o início das hostilidades. Um Con selho manteve o suprimento essencial

civil e sua distribuição metódica, en

dação de novos bancos. A caraterís-

quanto sustentava os preços de consu

bca mais dí.stintiva do sistema é a su cursal bancária. Embora houvesse 28

mo. Os preços-limite foram completa dos pelo racionamento, restrições ao uso

bancos registados em 1867, apenas 10 de material essencial e pagamento de operam presentemente, pois os mais fra

subvenções compensadoras ao aumento

cos foram eliminados ou fundidos a ins-

no custo de produção. Os excessos da capacidade aquisitiva foram drenados ou reduzidos por altas taxas. O Ser

htuiçôes mais poderosas. Em compen sação, havia 123 sucursais em 1868, e em 1944, incluindo-se sub-agèncias, o seu número ascendia a 3.084 no país

viço de Seleção regulou as mudanças de empregos e transferiu operários para

e 141 no exterior.

as indústrias de alta prioridade.

''


üi H

1^11^-

Di(;i;sni Ecox6>t 84

escandinavo, 2,13%. liolandês, 1,85%, ju

Ação f/fls fòrffls armadas

deu, 1,48%, polonês, 1,45%, italiano, 0,98,

Os canadenses provém de diferentes

origens étnicas. As suas bases raciais

são o inglês e o francês, cujas línguas

russo, 0,73, húngaro, 0,47, chccoslovaco,

0,37%. contribuição dos asiáticos é de 0,64% e a dos índios cs(|uimós, 1,09%.

são oficiais no país. Vejamos a contri

Foi desta amálgama dc raças que

buição dos diferentes povos para a for

surgiu o soldado canadense, de atuação

mação do tipo nacional:

tão brilhante e eficiente durante a guer ra. A sua resistência se tornou famosa.

Ilhas Britânicas, 49,68%, sendo que

inglês, 25,80%, irlandês, 11,02%, escocês,

Em 1943 os canadenses tomaram parle

em alguns dos mais encarniçados com bates da campanha da Sicilia. Depois,

subiram a península itálica palmo a pal

Gc com

as

''Idéias Brilhantes"!

por Renato Castelo Branco

tESPECIAL PARA O "DIGESTO ECONÓMICO")

mo, atacando a Linha Gótica, na frente de Rímini e do Pó, até atingirem a Lombardia.

Na França derrotaram as

melhores tropas nazistas em Corpiquet, em Caeneem Falaise.

O 1.° E.xército

canadense libertou o.s portos do Havre,

o leitor de irin jornal ou revista, rcg/a g,eral, não se detém em um anúncio senão quando prende sua atenção pela anunciação de a/go que fale aos seus interêsses, nunca pelo capricho dc analisar o maior ou menor grau de inteligência de um redator mais ou menos brilhante, e sua capacidade para dizer, com circunlóquios, das propriedades mágicas dêste ou daquele produto.

Diepe, Calais e Ostende. No estuário do Schcldt, cuja tomada possibilitou a

páginas impressas que nenhuma subs

navegação para Antuérpia, foi decisiva

tância contêm, pelo menos em princípio

a atuação clêsscs combatentes.

A seguinte relação, mais do que as pala\ras, exprime bem o que foi o pa

grande . . ^.. .. íhanto"... No entanto, se formos medir a maior ou menor importância dos erros

12,20%, e outros, 0,66%; francês, 30,27%;

pel desempenhado pelas forças armadas

outros europeus, 17,7%, assim distribuí

e deficiências que um redator possa co

do Canadá, no decurso de 5 anos de

dos: alemão, 4,04%, ucraniano, 2,66%,

meter em propaganda, pelas suas con

guerra:

seqüências em prejuízos financeiros e

.

10.200

tarmos exagerando, podemos afirmar que,

98.800

671.700

239.600

1.010.100

nos doze anos de vida que dedicamos a esta atividade, tendo ensejo de par

julgamento do seu \'alor antes de tudo pela originalidade, pelo poder de cha

1 • 500

15.800 470.000

14.200

31.500

204.000

766.200

ticipar do planejamento de dezenas de grandes campanhas de propaganda e de

perigo da "idéia-brilhante". Na ânsia

1.700

4.500

Mortos, presumidos mortos 6 extraviados .

Fórça atual

.

.

citária, portanto, nada mais natural do que buscar, como ponto de partida, uma idéia central, que seja o fimdamento da propaganda. Acontece que, na busca

4.000

Aviação

.

ção não é mais do que a maneira de expressarmos pensamentos e idéias. Ao redigir-se uma campanha publi

Total

Exército

Do fato, sem nenhum receio de es Admissão estimada

mento, precede qualquer trabalho es

crito, ou que, noutras palavras, a reda

em desapontamento.s para os anuncian tes, o destaque dado â "idéia-brilhante" estará plenamente justificado.

Marinha

Fôrça antes da guerra . .

devemos aceitar que a idéia, o pensa

92.200

acompanhar o desenvolvimento e os re sultados de centenas de outras, nada

Capital e cidades principais Como fecho destas informações, lem

bremos que á capital do Canadá é Otta-

wa, sede das principais repartições do

governo e do parlamento. A maior ci

dade do país, contudo, vem a ser Mon treal, que em 1941 contava 1.139.921 habitantes. Logo em seguida se colo cam Toronto, com 900.491 habitantes e Vancouver, com 351.491.

xdmos que se possa comparar, dentro da

atividade publicitária, aos malefícios des sas idéias geniais e prodigiosas. Mas tratemos de explicar o que signi fica essa coisa alarmante.

Gênese da "idéia-hrilhante'

Em propaganda, como em qualquer

outra especialização da literatura, a idéia é, obviamente, o ponto de partida da

dessa idéia, é freqüente processar-se o

mar a atenção. E é aí que surge o

da originalidade, o redator esquece o conteúdo de convicção que a idéia pos sa encerrar, o poder de venda dos argu mentos, o interêsse pessoal que possa

ter para o leitor. E entrega-se ao tro cadilho, ao artifício, à originalidade inconvincente. Temos, então, em toda a

sua plenitude, a "idéia-brilhante", nos seus múltiplos graus de maior ou me

nor originalidade, maior ou menor inte ligência, maior ou menor clareza. Gradações da "idéia-hrilhante"

redação. Muito embora haja, por êsse

As gradações são, então, infinitas.

mundo afora, centenas de milhares de

Desde a "idéia-brilhante" grosseira e


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escandinavo, 2,13%. liolandês, 1,85%, ju

Ação f/fls fòrffls armadas

deu, 1,48%, polonês, 1,45%, italiano, 0,98,

Os canadenses provém de diferentes

origens étnicas. As suas bases raciais

são o inglês e o francês, cujas línguas

russo, 0,73, húngaro, 0,47, chccoslovaco,

0,37%. contribuição dos asiáticos é de 0,64% e a dos índios cs(|uimós, 1,09%.

são oficiais no país. Vejamos a contri

Foi desta amálgama dc raças que

buição dos diferentes povos para a for

surgiu o soldado canadense, de atuação

mação do tipo nacional:

tão brilhante e eficiente durante a guer ra. A sua resistência se tornou famosa.

Ilhas Britânicas, 49,68%, sendo que

inglês, 25,80%, irlandês, 11,02%, escocês,

Em 1943 os canadenses tomaram parle

em alguns dos mais encarniçados com bates da campanha da Sicilia. Depois,

subiram a península itálica palmo a pal

Gc com

as

''Idéias Brilhantes"!

por Renato Castelo Branco

tESPECIAL PARA O "DIGESTO ECONÓMICO")

mo, atacando a Linha Gótica, na frente de Rímini e do Pó, até atingirem a Lombardia.

Na França derrotaram as

melhores tropas nazistas em Corpiquet, em Caeneem Falaise.

O 1.° E.xército

canadense libertou o.s portos do Havre,

o leitor de irin jornal ou revista, rcg/a g,eral, não se detém em um anúncio senão quando prende sua atenção pela anunciação de a/go que fale aos seus interêsses, nunca pelo capricho dc analisar o maior ou menor grau de inteligência de um redator mais ou menos brilhante, e sua capacidade para dizer, com circunlóquios, das propriedades mágicas dêste ou daquele produto.

Diepe, Calais e Ostende. No estuário do Schcldt, cuja tomada possibilitou a

páginas impressas que nenhuma subs

navegação para Antuérpia, foi decisiva

tância contêm, pelo menos em princípio

a atuação clêsscs combatentes.

A seguinte relação, mais do que as pala\ras, exprime bem o que foi o pa

grande . . ^.. .. íhanto"... No entanto, se formos medir a maior ou menor importância dos erros

12,20%, e outros, 0,66%; francês, 30,27%;

pel desempenhado pelas forças armadas

outros europeus, 17,7%, assim distribuí

e deficiências que um redator possa co

do Canadá, no decurso de 5 anos de

dos: alemão, 4,04%, ucraniano, 2,66%,

meter em propaganda, pelas suas con

guerra:

seqüências em prejuízos financeiros e

.

10.200

tarmos exagerando, podemos afirmar que,

98.800

671.700

239.600

1.010.100

nos doze anos de vida que dedicamos a esta atividade, tendo ensejo de par

julgamento do seu \'alor antes de tudo pela originalidade, pelo poder de cha

1 • 500

15.800 470.000

14.200

31.500

204.000

766.200

ticipar do planejamento de dezenas de grandes campanhas de propaganda e de

perigo da "idéia-brilhante". Na ânsia

1.700

4.500

Mortos, presumidos mortos 6 extraviados .

Fórça atual

.

.

citária, portanto, nada mais natural do que buscar, como ponto de partida, uma idéia central, que seja o fimdamento da propaganda. Acontece que, na busca

4.000

Aviação

.

ção não é mais do que a maneira de expressarmos pensamentos e idéias. Ao redigir-se uma campanha publi

Total

Exército

Do fato, sem nenhum receio de es Admissão estimada

mento, precede qualquer trabalho es

crito, ou que, noutras palavras, a reda

em desapontamento.s para os anuncian tes, o destaque dado â "idéia-brilhante" estará plenamente justificado.

Marinha

Fôrça antes da guerra . .

devemos aceitar que a idéia, o pensa

92.200

acompanhar o desenvolvimento e os re sultados de centenas de outras, nada

Capital e cidades principais Como fecho destas informações, lem

bremos que á capital do Canadá é Otta-

wa, sede das principais repartições do

governo e do parlamento. A maior ci

dade do país, contudo, vem a ser Mon treal, que em 1941 contava 1.139.921 habitantes. Logo em seguida se colo cam Toronto, com 900.491 habitantes e Vancouver, com 351.491.

xdmos que se possa comparar, dentro da

atividade publicitária, aos malefícios des sas idéias geniais e prodigiosas. Mas tratemos de explicar o que signi fica essa coisa alarmante.

Gênese da "idéia-hrilhante'

Em propaganda, como em qualquer

outra especialização da literatura, a idéia é, obviamente, o ponto de partida da

dessa idéia, é freqüente processar-se o

mar a atenção. E é aí que surge o

da originalidade, o redator esquece o conteúdo de convicção que a idéia pos sa encerrar, o poder de venda dos argu mentos, o interêsse pessoal que possa

ter para o leitor. E entrega-se ao tro cadilho, ao artifício, à originalidade inconvincente. Temos, então, em toda a

sua plenitude, a "idéia-brilhante", nos seus múltiplos graus de maior ou me

nor originalidade, maior ou menor inte ligência, maior ou menor clareza. Gradações da "idéia-hrilhante"

redação. Muito embora haja, por êsse

As gradações são, então, infinitas.

mundo afora, centenas de milhares de

Desde a "idéia-brilhante" grosseira e


lífl*!"* l-il

j

"amateurish", de ilustrar um burro di-

f

zendo "todo mundo usa o produto tal, menos eu...", até a "idéia-brilhante"

'

;

I

Primeiro: sabermos exatamente o que

campanha: cuidado com as "idéías-bri-

a redação rebuscada e preciosa, nem, de

Ihantcs"; cuidado com os temas boni

vamos anunciar e para quem vamos

outro, com a má redação, a redação po

tos, sonoros, intelectuais, cuja compreen

anunciar, isto é — considerarmos os há

bre, incorreta, desconjuntada, que esta

bitos, as necessidades, a situação social,

mos tão habituados a ver numa extraor

são ou assimilação dependa da boa von

não encerra qualquer conteúdo de inte

tade do leitor em buscar o seu signi

econômica e civil do grupo consumidor

dinária porcentagem de anúncios, cujos

resse real para o leitor.

ficado.

que temos em vista, selecionarmos os

autores parecem confundir simplicidade

argumentos, as \antagen.s, as utilidades

com

Não quer isto dizer que defendamos

no seu poder ilusionista^ no seu bri

o extremo de achar que uin anúncio

do produto que queremos vender, que

lho vazio de fogo de artifício, capaz de

deva ser redigido como se redige uma bula de produto farmacêutico ou um

para êsse grupo.

confundir muitos redatores capazes e

'

87

refinada, com ares intelectuais, mas que

O grande perigo desta iiltima reside

Dicesto Econômico

Dicesto Ecoxónuco

86

muitos chefes de propaganda ciosos do bom emprego de suas verbas. Em ge-

ral, quando um amador, ou mesmo um

possam oferecer maior valor apelatixo Segundo: determinados estes pontos,

prospecto de armazém de ferragem, me ramente pela enumeração dos caraterísticos e finalidades do produto. Na

apresentar os argumentos da maneira

mais apelativa possível, através de uma

mau português.

Um anunciante

jamais dexeria esquecer que o que se contém num anúncio seu tem, para o público, não a responsabilidade de quem o preparou ou redigiu, mas a responsa

bilidade de quem o assina. E que a má impressão, o desagrado, o conceito

idéia, ou de um tema, que os expresse

to de uma campanha, êle vive de tal

redação de um anúncio, temos que ter em vista sua representação gráfica, te

modo a situação, concentra-se, de tal

mos que procurar uma idéia que sirva

maneira, nos seus próprios pensamentos e nos seus próprios raciocínios, que es-

Terceiro: na redação dos anúncios, na

como tema, como "leit-motiv" da cam-

sua forma e estilo, jamais esquecermos

diretamente no conceito do produto

panlia, que possua valor pictórico, ilus

a • c|uem eles se dirigem, de modo a

anunciado.

quece o pensamento, o raciocínio, o inte-

trativo. Esta preocupação, entretanto,

résse daquele a quem pretende dirigir

não deve jamais levar-nos a perder de

usarmos a linguagem mais acessível e

ao mesmo tempo mais adequada, psico

vista sua função primordial, que é a

Quarto: termos sempre em vista que o amincio deve, antes de tudo, dizer o

especialista, se empenha no planejamen

a campanha. E fica, então, a supor que

de modo claro e convincente.

a leitura de um anúncio mal redigido,

o leitor apressado de um jornal, inte ressado em tudo, menos em propaganda,

só se vende qualquer produto ou qual

logicamente, para o leitor. Noutras palasTas, não podemos vender produtos de beleza com a mesma terminologia que

vai dar-se ao trabalho de se deter um

quer serviço mostrando, càquêle que o

minuto que seja em decifrar o sentido

vendemos bacalhau, nem anunciar car

compra, o que ele oferece de vantagens

duplo, a originalidade, o artifício de um

tolas na mesma linguagem que anuncia-

ou conveniências.

riamos marmitas. Esta variação de es

título de anúncio.

O leitor de um jornal ou revista, re

gra geral, não se detém em um anúncio senão quando prende sua atenção, pela enunciação de algo que fale aos seus

interesses, nunca pelo capricho de ana lisar o maior ou menor grau de inteli

venda. E, em circunstancias normais,

deve transmitir ao primeiro as informa

ções que deseja ou poderá desejar saber sôbre o produto, e não xisar satisfazer à

paganda que têm objetivos excepcio

jamais ser confundida, de nm lado, com

redige. •

muitos interessados foram compelidos a anunciar simplesmente para manter pe

ESTRÈLAS

rante o público a sua marca comercial, para não perder o contato com o consu

poder de nos fazer sonhar com as onze

mil virgens, ou dão a um dentifrício a

permite que nos alonguernos na análise

faculdade de transformar tòdas as mulheres em novas Mona Lisas...

dessas modalidades excepcionais. Quatro regras fundamentais

meira advertência que faríamos a quan tos tenham, por qualquer meio, respon sabilidade sôbre a elaboração de uma

que interessa ao anunciante, isto é —

nais. Durante a guerra, por exemplo,

óbvio, terão que usar de outros recursos, de outra técnica. O presente artigo, en tretanto,. não» pretendendo ser um tra tado de redação de propaganda, não

da como de fato é — esta seria a pri

que interessa ao consumidor e não o

vaidade pessoal daquele que anuncia, ou à \aidade intelectual daquele que

brilhante, e sua capacidade para dizer,

Aceito, pois, que a idéia seja o pon to de partida da redação de propagan

E, finalmente:

tilo e terminologia, entretanto, não deve

midor. Campanhas desta natureza, á

A escolha do tema

cheio de erros e incorreções, se refletem

Naturalmente, há campanhas de pro

gência de um redator mais ou menos

com circunióquios, das propriedades mágicas que .conferem a um colchão o

desfavorável que o leitor possa ter ante

Dentro deste espírito, se nos fosse

permitido aconselhar a um anunciante sôbre a orientação a ser dada à redação de .seus anúncios, resumiríamos em pou

cos pontos as normas fundamentais de uma boa campanha, do ponto de vista redatorial:

6000 estréias em ambos os hemisférios, podem ser vistas a olhos nus. Com

r

o primeiro pequeno telescópio de Qalileu puderam ver-se 500.000 e com o de Mount Wilson 2.000.000.000 podem ser distingüidas. Os astrônomos calculam, no entanto, que em nossa galáxia, existem cêrca de JOO.000.000.000 de estréias. A estréia mais próxima da Terra, Alpha Centauri, está a 25.000.000.000.000 de milhas ou seja 272.000 vêzes a distância da Terra ao Sol.

Não estamos muito habituados a pensar em termos de trilhões. Para se ter, pois, uma idéia da distância da Terra d estréia mais próxima estabeleceremos

as seguintes comparações. A Velocidade da Luz é de J86.000 milhas por se gundo. Um raio de luz pode contornar a Terra, no Equador, sete vêzes em menos de um segtindo. Num ano um raio de luz pode percorrer cêrca de 6.000.000.000.000 de milhas. A luz da estréia mais próxima d Terra leoa quatro anos e três meses para nos alcançar. Os astrônomos denominam a distância que a luz percorre nion ano (6.000.000.000.000 de milhas). A maioria das estréias visíveis a olhos nus está a 400 anos-luz da Terra. Eis porque se não deve abusar da expressão — "Somas astronômicas".


lífl*!"* l-il

j

"amateurish", de ilustrar um burro di-

f

zendo "todo mundo usa o produto tal, menos eu...", até a "idéia-brilhante"

'

;

I

Primeiro: sabermos exatamente o que

campanha: cuidado com as "idéías-bri-

a redação rebuscada e preciosa, nem, de

Ihantcs"; cuidado com os temas boni

vamos anunciar e para quem vamos

outro, com a má redação, a redação po

tos, sonoros, intelectuais, cuja compreen

anunciar, isto é — considerarmos os há

bre, incorreta, desconjuntada, que esta

bitos, as necessidades, a situação social,

mos tão habituados a ver numa extraor

são ou assimilação dependa da boa von

não encerra qualquer conteúdo de inte

tade do leitor em buscar o seu signi

econômica e civil do grupo consumidor

dinária porcentagem de anúncios, cujos

resse real para o leitor.

ficado.

que temos em vista, selecionarmos os

autores parecem confundir simplicidade

argumentos, as \antagen.s, as utilidades

com

Não quer isto dizer que defendamos

no seu poder ilusionista^ no seu bri

o extremo de achar que uin anúncio

do produto que queremos vender, que

lho vazio de fogo de artifício, capaz de

deva ser redigido como se redige uma bula de produto farmacêutico ou um

para êsse grupo.

confundir muitos redatores capazes e

'

87

refinada, com ares intelectuais, mas que

O grande perigo desta iiltima reside

Dicesto Econômico

Dicesto Ecoxónuco

86

muitos chefes de propaganda ciosos do bom emprego de suas verbas. Em ge-

ral, quando um amador, ou mesmo um

possam oferecer maior valor apelatixo Segundo: determinados estes pontos,

prospecto de armazém de ferragem, me ramente pela enumeração dos caraterísticos e finalidades do produto. Na

apresentar os argumentos da maneira

mais apelativa possível, através de uma

mau português.

Um anunciante

jamais dexeria esquecer que o que se contém num anúncio seu tem, para o público, não a responsabilidade de quem o preparou ou redigiu, mas a responsa

bilidade de quem o assina. E que a má impressão, o desagrado, o conceito

idéia, ou de um tema, que os expresse

to de uma campanha, êle vive de tal

redação de um anúncio, temos que ter em vista sua representação gráfica, te

modo a situação, concentra-se, de tal

mos que procurar uma idéia que sirva

maneira, nos seus próprios pensamentos e nos seus próprios raciocínios, que es-

Terceiro: na redação dos anúncios, na

como tema, como "leit-motiv" da cam-

sua forma e estilo, jamais esquecermos

diretamente no conceito do produto

panlia, que possua valor pictórico, ilus

a • c|uem eles se dirigem, de modo a

anunciado.

quece o pensamento, o raciocínio, o inte-

trativo. Esta preocupação, entretanto,

résse daquele a quem pretende dirigir

não deve jamais levar-nos a perder de

usarmos a linguagem mais acessível e

ao mesmo tempo mais adequada, psico

vista sua função primordial, que é a

Quarto: termos sempre em vista que o amincio deve, antes de tudo, dizer o

especialista, se empenha no planejamen

a campanha. E fica, então, a supor que

de modo claro e convincente.

a leitura de um anúncio mal redigido,

o leitor apressado de um jornal, inte ressado em tudo, menos em propaganda,

só se vende qualquer produto ou qual

logicamente, para o leitor. Noutras palasTas, não podemos vender produtos de beleza com a mesma terminologia que

vai dar-se ao trabalho de se deter um

quer serviço mostrando, càquêle que o

minuto que seja em decifrar o sentido

vendemos bacalhau, nem anunciar car

compra, o que ele oferece de vantagens

duplo, a originalidade, o artifício de um

tolas na mesma linguagem que anuncia-

ou conveniências.

riamos marmitas. Esta variação de es

título de anúncio.

O leitor de um jornal ou revista, re

gra geral, não se detém em um anúncio senão quando prende sua atenção, pela enunciação de algo que fale aos seus

interesses, nunca pelo capricho de ana lisar o maior ou menor grau de inteli

venda. E, em circunstancias normais,

deve transmitir ao primeiro as informa

ções que deseja ou poderá desejar saber sôbre o produto, e não xisar satisfazer à

paganda que têm objetivos excepcio

jamais ser confundida, de nm lado, com

redige. •

muitos interessados foram compelidos a anunciar simplesmente para manter pe

ESTRÈLAS

rante o público a sua marca comercial, para não perder o contato com o consu

poder de nos fazer sonhar com as onze

mil virgens, ou dão a um dentifrício a

permite que nos alonguernos na análise

faculdade de transformar tòdas as mulheres em novas Mona Lisas...

dessas modalidades excepcionais. Quatro regras fundamentais

meira advertência que faríamos a quan tos tenham, por qualquer meio, respon sabilidade sôbre a elaboração de uma

que interessa ao anunciante, isto é —

nais. Durante a guerra, por exemplo,

óbvio, terão que usar de outros recursos, de outra técnica. O presente artigo, en tretanto,. não» pretendendo ser um tra tado de redação de propaganda, não

da como de fato é — esta seria a pri

que interessa ao consumidor e não o

vaidade pessoal daquele que anuncia, ou à \aidade intelectual daquele que

brilhante, e sua capacidade para dizer,

Aceito, pois, que a idéia seja o pon to de partida da redação de propagan

E, finalmente:

tilo e terminologia, entretanto, não deve

midor. Campanhas desta natureza, á

A escolha do tema

cheio de erros e incorreções, se refletem

Naturalmente, há campanhas de pro

gência de um redator mais ou menos

com circunióquios, das propriedades mágicas que .conferem a um colchão o

desfavorável que o leitor possa ter ante

Dentro deste espírito, se nos fosse

permitido aconselhar a um anunciante sôbre a orientação a ser dada à redação de .seus anúncios, resumiríamos em pou

cos pontos as normas fundamentais de uma boa campanha, do ponto de vista redatorial:

6000 estréias em ambos os hemisférios, podem ser vistas a olhos nus. Com

r

o primeiro pequeno telescópio de Qalileu puderam ver-se 500.000 e com o de Mount Wilson 2.000.000.000 podem ser distingüidas. Os astrônomos calculam, no entanto, que em nossa galáxia, existem cêrca de JOO.000.000.000 de estréias. A estréia mais próxima da Terra, Alpha Centauri, está a 25.000.000.000.000 de milhas ou seja 272.000 vêzes a distância da Terra ao Sol.

Não estamos muito habituados a pensar em termos de trilhões. Para se ter, pois, uma idéia da distância da Terra d estréia mais próxima estabeleceremos

as seguintes comparações. A Velocidade da Luz é de J86.000 milhas por se gundo. Um raio de luz pode contornar a Terra, no Equador, sete vêzes em menos de um segtindo. Num ano um raio de luz pode percorrer cêrca de 6.000.000.000.000 de milhas. A luz da estréia mais próxima d Terra leoa quatro anos e três meses para nos alcançar. Os astrônomos denominam a distância que a luz percorre nion ano (6.000.000.000.000 de milhas). A maioria das estréias visíveis a olhos nus está a 400 anos-luz da Terra. Eis porque se não deve abusar da expressão — "Somas astronômicas".


Dicesto Econômico

PAN

Continentes

Valor a bordo tio Brasil

Toneladas

(Cr$ 1.000) 1943

1944

J945

2.482

3.520

1943

1944

1945

569.611

122.648

189.584

ALCODÃO E TECIDOS

volume e em valor, o café ainda conserva a sua velha posição de primeiro pro-

^ duto de exportação do Brasil. Observe-se, contudo, que em força dinâmica éle já de muito cedeu a primazia a outros artigos. É o que revelam os dados cons V tantes de gráfico organizado pela redação do "Digcsto Econômico" com elcmenios fornecidos pelo Serviço de Estatística Econójnica a Financeira do Ministério da F"-

zenda. ^ Entre janeiro e novembro de 1944 e igual período de 1945, os embarques de café para o estrangeiro acusaram no volume físico apenas um aumento de 5,9?, quase em paridade com o fumo (5,7%), ao passo que o algodão em rama, nesse m«mo lapso de tempo, experimentou uma expansão dos negócios no mercado interno-

cionaí de 36,9%. Os números falam por si mesmos.

12.930

Europa . . .

112 23.210

Total geral .

«

311

9.857 —

134 14.150 14 1.342 18.122

2.559 13.352 245 2.093 21.769

9.474 395.543 3.774 978.402

7.041 735.328 356 62.834

1 928.207

121.770 811.376 10.430

110.069 1.243.229

(Dados do Serv iço de Estatística Econômica e Financeira do Ministério da Fa

Entre as regiões produtoras de algodão do Brasil figuram, como se sabe, cm primeira plana, o Estado de São Paulo e o Nordeste.

África. . . . América do Norte e Cen tral . . . . América do Sul Ásia . . . .

O Rto Grande do Noric,

por exemplo, tem a sua vida econômica quase que inteiramente dependente dcsso cultura. O mercado potiguar, contudo, atrave.ssou recentemente uma fase de de pressão, em virtude da elevação do custo, a perda de compradores estrangeiros afastados pela guerra e a concorrência interna dos lavradores paulistas. Presente

mente, todos os que ali estão ligados aos negócios do chamado "ouro branco" reali zam um grande esfôrço de recuperação, tendo em vista a procura dos vários países da Europa por artigos de tôda esjjécie e por matérias primas. Ora, é recente a iniciativa da British South American Airlines de estabelecer

zenda — Resumo da Redação do "Digesto Econômico"). Note-se que, em volume, a exportação de tecidos apresentou tuna tendên cia a decresccr, embora o seu valor em cruzeiros tenha revelado uma ascensão inin

terrupta, o que fàcilmente se explica, pela depreciação da moeda nacional. Essa diminuição ao volume — único índice correto para exame da importância maior ou

menor das exportações — talvez, ainda mais se acentue no ano corrente de 194^

pois, como se sabe, os embarques de tecidos brasileiros foram proibidos, pelo pra zo de 90 dias, por ato recente da Cetex. NOROESTE DO BRASIL

uma linha de aviação comercial entre o Rio de Janeiro e Londres, e vice-versa.

Para tanto, está usando antigos bombardeiros "Lancaster" convertidos fí atividade civil. Pessoas interessadas no mercado de algodão do Rio Grande do Norte, quau-

cruzeiros o orçamento de inversões da

do da escala de um dêsses aparelhos por aquele Estado, conseguiram da Brilish

Estrada de Ferro Noroeste do Brasil,

South American Airlines o transporte para a capital britânica de um fardo de algo dão proveniente da última safra como amostra destinada aos compradores do

previsto para o corrente exercício.

Inglaterra.

diferentes obras já orçadas; para o pros

O episódio mostra as tentativas que estão sendo feitas para rcarticulaçóo, por parte do Rio Grande do Norte, de negócios que a guerra interrompeu, negócf

seguimento da construção da variante de

em que se depositam grandes esperanças, dadas certas qualidades especificas ciofibras nordestinas.

Ainda segundo o gráfico de exportação organizado pelo "Digesto Econô

mico", os tecidos de algodão ocupam, em fôrça dinâmica, o segundo lugar na evolu

ção dos embarques para o exterior nos dois anos compreendidos entre janeiro a novembro de 1944 e janeiro a novembro de 1945. A sua posição vem a .ser pre cisamente de 20,1%. Para tanto não foi pequena a contribuição da industria ác São Paulo.

Vejamos um quadro da distribuição geográfica das exportações de tecidos brasileiros, suas quantidades em toneladas e valores em 1.000 cruzeiros, de 1943 a 1945, sempre tendo-se em vista os períodos de janeiro a novembro de cada ano.

Ascende a mais de 110 milhões de

São as seguintes as estimativas das Mirante a Guaiçara, Cr$ 19.599.585,90-,

para o prosseguimento da construção do

714.280,10; para a construção do se letivo entre Aquidauana e Pôrto Espe rança, Cr$ 764.786,00; para o reaparelhamento do tráfego, três milhões de cruzeiros; para a desapropriação de ter renos de Tome & Irmãos, em Campo Grande, e aquisição de outro terreno em Três Lagoas, para construção do Posto Médico 6 do Pôsto de Desinfeção de Veículos, 700 mil cruzeiros.

ramal de Campo Grande a Ponta Porá,

Em Bauru, a referida companhia rea lizará as seguintes inversões: um milhão

seis milhões de cruzeiros; para a linha

e meio de cruzeiros para a construção

de Porto Esperança a Corumbá, inclu

de um galpão para a secção de fundi

sive as obras finais da ponte sobre o rio Paraguai, cinco milhões de cruzei ros; para o empedramento da linha, três

ção' das Oficinas Centrais; 350 mil cru

milhões; para a ultimação do Hospital

a desapropriação de terrenos necessários ao aumento das Oficinas Centrais, e Cr$

de Campo Grande, Cr$ 8.131.609,10; para ampliação do Horto de Araribá, Cr$ 2.219.800,00; para o armazém de cargas e relotação de Araçatuba, Cr$

zeiros para a construção da Oficina de

Aprendizagem; Cr$ 1.250.000,00 para 9.966.500,00 para a aquisição de má quinas operatrizes e instalação de nova ,secção da ferraria das Oficinas Centrais


Dicesto Econômico

PAN

Continentes

Valor a bordo tio Brasil

Toneladas

(Cr$ 1.000) 1943

1944

J945

2.482

3.520

1943

1944

1945

569.611

122.648

189.584

ALCODÃO E TECIDOS

volume e em valor, o café ainda conserva a sua velha posição de primeiro pro-

^ duto de exportação do Brasil. Observe-se, contudo, que em força dinâmica éle já de muito cedeu a primazia a outros artigos. É o que revelam os dados cons V tantes de gráfico organizado pela redação do "Digcsto Econômico" com elcmenios fornecidos pelo Serviço de Estatística Econójnica a Financeira do Ministério da F"-

zenda. ^ Entre janeiro e novembro de 1944 e igual período de 1945, os embarques de café para o estrangeiro acusaram no volume físico apenas um aumento de 5,9?, quase em paridade com o fumo (5,7%), ao passo que o algodão em rama, nesse m«mo lapso de tempo, experimentou uma expansão dos negócios no mercado interno-

cionaí de 36,9%. Os números falam por si mesmos.

12.930

Europa . . .

112 23.210

Total geral .

«

311

9.857 —

134 14.150 14 1.342 18.122

2.559 13.352 245 2.093 21.769

9.474 395.543 3.774 978.402

7.041 735.328 356 62.834

1 928.207

121.770 811.376 10.430

110.069 1.243.229

(Dados do Serv iço de Estatística Econômica e Financeira do Ministério da Fa

Entre as regiões produtoras de algodão do Brasil figuram, como se sabe, cm primeira plana, o Estado de São Paulo e o Nordeste.

África. . . . América do Norte e Cen tral . . . . América do Sul Ásia . . . .

O Rto Grande do Noric,

por exemplo, tem a sua vida econômica quase que inteiramente dependente dcsso cultura. O mercado potiguar, contudo, atrave.ssou recentemente uma fase de de pressão, em virtude da elevação do custo, a perda de compradores estrangeiros afastados pela guerra e a concorrência interna dos lavradores paulistas. Presente

mente, todos os que ali estão ligados aos negócios do chamado "ouro branco" reali zam um grande esfôrço de recuperação, tendo em vista a procura dos vários países da Europa por artigos de tôda esjjécie e por matérias primas. Ora, é recente a iniciativa da British South American Airlines de estabelecer

zenda — Resumo da Redação do "Digesto Econômico"). Note-se que, em volume, a exportação de tecidos apresentou tuna tendên cia a decresccr, embora o seu valor em cruzeiros tenha revelado uma ascensão inin

terrupta, o que fàcilmente se explica, pela depreciação da moeda nacional. Essa diminuição ao volume — único índice correto para exame da importância maior ou

menor das exportações — talvez, ainda mais se acentue no ano corrente de 194^

pois, como se sabe, os embarques de tecidos brasileiros foram proibidos, pelo pra zo de 90 dias, por ato recente da Cetex. NOROESTE DO BRASIL

uma linha de aviação comercial entre o Rio de Janeiro e Londres, e vice-versa.

Para tanto, está usando antigos bombardeiros "Lancaster" convertidos fí atividade civil. Pessoas interessadas no mercado de algodão do Rio Grande do Norte, quau-

cruzeiros o orçamento de inversões da

do da escala de um dêsses aparelhos por aquele Estado, conseguiram da Brilish

Estrada de Ferro Noroeste do Brasil,

South American Airlines o transporte para a capital britânica de um fardo de algo dão proveniente da última safra como amostra destinada aos compradores do

previsto para o corrente exercício.

Inglaterra.

diferentes obras já orçadas; para o pros

O episódio mostra as tentativas que estão sendo feitas para rcarticulaçóo, por parte do Rio Grande do Norte, de negócios que a guerra interrompeu, negócf

seguimento da construção da variante de

em que se depositam grandes esperanças, dadas certas qualidades especificas ciofibras nordestinas.

Ainda segundo o gráfico de exportação organizado pelo "Digesto Econô

mico", os tecidos de algodão ocupam, em fôrça dinâmica, o segundo lugar na evolu

ção dos embarques para o exterior nos dois anos compreendidos entre janeiro a novembro de 1944 e janeiro a novembro de 1945. A sua posição vem a .ser pre cisamente de 20,1%. Para tanto não foi pequena a contribuição da industria ác São Paulo.

Vejamos um quadro da distribuição geográfica das exportações de tecidos brasileiros, suas quantidades em toneladas e valores em 1.000 cruzeiros, de 1943 a 1945, sempre tendo-se em vista os períodos de janeiro a novembro de cada ano.

Ascende a mais de 110 milhões de

São as seguintes as estimativas das Mirante a Guaiçara, Cr$ 19.599.585,90-,

para o prosseguimento da construção do

714.280,10; para a construção do se letivo entre Aquidauana e Pôrto Espe rança, Cr$ 764.786,00; para o reaparelhamento do tráfego, três milhões de cruzeiros; para a desapropriação de ter renos de Tome & Irmãos, em Campo Grande, e aquisição de outro terreno em Três Lagoas, para construção do Posto Médico 6 do Pôsto de Desinfeção de Veículos, 700 mil cruzeiros.

ramal de Campo Grande a Ponta Porá,

Em Bauru, a referida companhia rea lizará as seguintes inversões: um milhão

seis milhões de cruzeiros; para a linha

e meio de cruzeiros para a construção

de Porto Esperança a Corumbá, inclu

de um galpão para a secção de fundi

sive as obras finais da ponte sobre o rio Paraguai, cinco milhões de cruzei ros; para o empedramento da linha, três

ção' das Oficinas Centrais; 350 mil cru

milhões; para a ultimação do Hospital

a desapropriação de terrenos necessários ao aumento das Oficinas Centrais, e Cr$

de Campo Grande, Cr$ 8.131.609,10; para ampliação do Horto de Araribá, Cr$ 2.219.800,00; para o armazém de cargas e relotação de Araçatuba, Cr$

zeiros para a construção da Oficina de

Aprendizagem; Cr$ 1.250.000,00 para 9.966.500,00 para a aquisição de má quinas operatrizes e instalação de nova ,secção da ferraria das Oficinas Centrais


ir DtCESTo EcoNÓxnco

de Bauru, Depósitos de Lins c Três Lagoas.

Comércio ele cabotagem

atribuída à Bahia, cujo intercâmbio apresenta uin "déficit" de Cr$ 298.890.000,00. \iiulo logo abai-xo o Ceará, com 195.457.000.00. Pemambu-

tituto Brasileiro de Geografia e Estatís tica, divulgou um resumo do comércio de cabotagem do Brasil, no decurso de

janeiro a agôsto de 1945. Um simples olhar sobre cs dados aí contidos apreen de que, com e.xceçáo dos Estados suli

nos, do Distrito Federal, de Alagoas, Pa rá e Território do Guaporé, todas as demais unidades do país são deficitá

que a do norte apresenta uma diferen ça para menos, no valor da e.xportação, de 165.202.000 cruzeiros. A do Nor deste, não obstante o volume de .sua e.xportação haver ultrapassado o da im

portação em 157.087 toneladas, é igual mente deficitária, apresentando uma di

ferença, para menos, de 452.328.000 cruzeiros.

As do Leste e Centro-Oeste,

por sua vez, apresentam "deficits" nos

valores respectivos de 58.796.000 e... 5.369.000 cruzeiros.

A única a exi

bir saldo positivo é, conforme já ficou dito, a região do Sul, com 681.695.000 cruzeiros.

Ao contrário do que se poderia supor, não foi o Estado de São Paulo o mais

beneficiado cora o comércio de cabota gem no período aludido, mas o Kio Grande do Sul.

Êste Estado entrou

para aquele montante de saldo com o valor de Cr$ 252.621.000,00 seguido de São Paulo, com 189.701.000, de Santa Catarina, com 164.124.000, e do Paraná, com 189.701.000 cruzeiros. A maior diferença, para menos, no

valor da exportação de cabotagem, é

138.382.000,00.

A Diretoria da Associação Comercial de Santos, em circular distribuída aos

bro de 1945.

do montante cio intércàinbio de cada unidade, uma \ez que se tornaria ne

O Brasil fez, ainda, grandes compras

comércio, jM)de-se, contudo, através dêIcs, deduzir algumas das principais carateristicas econômicas Estado.s da Federação.

dos

Valores em circulação em janeiro findo

diferentes

A Caixa de Amortização fez publicar o quadro domonstratixo dos valores e

Mercaeloriaa importaelaa

que foram objeto de iíitercàmbio. Considerando-se em conjunto as uni

regiões fisiográficas brasileiras, verifica-se

ferro e acessórios, com CrS

Rcictiidicvifões do comércio dc Santos

dos relativos às correntes internas de

Muito embora os dados da cabotagem

não permitam por si sós a apreciação

rias quanto ao valor das mercadorias

dades que integram as cinco grandes

sórioK para aulomóvvi.s. com CrS

84.293.000,00, vagões para estradas dc

91

cessário, paralelamente, o exame dos da

com 150.353.000 cruzeiros.

Financeira do Ministério da Fazenda, e

também um dos órgãos centrais do Ins

Díce.sto Ecoxó.mico

seus filiados, comunicou-lhes o propó sito de pleitear junto aos poderes pú de fòlhus dc flandres em lâminas, ci ante a nova fase político-admimento Porthmd comum e branco, cobre, blicos, nistrativa do país, várias medidas de in trilhos, eremalheirus e acessórios e óleos teresse da classe que representa, entre combustíveis, mercadorias todas que fi- • as quais as seguintes: reabertura da guram com relativo relevo nas estatísti Bôlsa de Café, intensificação do intercas de importação de janeiro a no\em-

ce, com 160.833.000. e o Amazonas,

O Serviço de Estatística Econômica c

wm

importância das notas de papel-moeda existente em circulação em 31 de janei

De todas as mercadorias de importa

ro de 1946. Por ésse quadro \erifica-se

ciunbio entre o comerciante e o fazen

deiro, e.xtínção ou regulamentação de vida das vendas de café pelo Departa mento Nacional do Café, eliminação de

todo o controle escudado nos despachos " de café, supressão ou redução da exi gência de porcentagens dos encaixes ban cários na Superintendência da Moeda e do Crédito, financiamento bancário em

bases amplas, modificações na política

ção bra.sileira, o trigo em grão é aquela

que a cmantidade dc notas, emissão do

a que se acha atribuído maior valor no período de janeiro a novembro de 1945, ou seja, a importância de 1.177.962 mil

do café, no sentido de se lhe dar fei Banco do Brasil, era de 253.474.249, ção mais liberal, e supressão do impos em valores de CrS 1,00 a CrS l.üOO.Oo',

na importância de Cr? ....

cruzeiros.

17.695.531.712.00. E.xistia em circula

Se juntarmos a essa cifra a

importância correspondente às nossos aquisições de farinha de trigo, então te remos um total geral de CrS 1.396.171.000,00.

Em segundo lugar, na pauta de im

portação, vém os aparelhos, ferramen tas utensílios e outras máquinas, no va

ção em 31 de dezembro de 1945 Cr? 17.530.500.190,00, havendo, portanto, uma diferença nara mais de Cr? 165.031.522,00* Após revelar de onde provém a refe

rida diferença, esclarece o mapa que havia em circulação, em 31 de agôsto

to de barreira interestadual. Cusío da vida

O Serviço de Estatística Econômica e Financeira do- Ministério da Fazenda

apresentou ao titular da pasta dados es tatísticos sobre o aumento do custo da

vida no período do chamado Estado Novo.

Assim, em 1937, uma família

de 1898, Cr? 788.364.614,50 e qué foi retirada d.i circulação, até 31 de julho

da classe média pagava de aluguel de

sa balança importadora, como se vê nas estatísticas do período indicado, são O

de 1914, a importância de Cr?. .'....

carvão de pedra, com o valor de Cr§... 224.687.000,00, c a gasolina, com Cr$

em 31 de julho de 1944, CrS 600.340.720,50. Foi emitida, de 26

935,00; de combustível e luz, CrS 127!,00; de criados, Cr? 171,00; de ves tuários, Cr? 250,00; de móveis, utensí

lor

de

Cr$

758.276.000,00.

Outras

mercadorias que pesam bastante na nos

202.436.000,00.

Igualmente elevadas são as quantias correspondentes à imjwrtação de manu faturas de ferro c aço, com CrS 167.472.000,00, celulose pára fabrica

ção de papei, com Cr$ 159.189.000,00, veículos e acessórios, com Cr? 158.940.000,00, bebidas, com Cr?...

146.547.000,00, automóveis de tôda es

pécie, com Cr? 135.933.000,00, aces-

IvSS 023.894,00, ficando em circulação,

de agôsto de 1914 a 31 de janeiro de 1946, a importância de Cr?

25.845.300.735,50, num total de Cr? 26.44.5,640.456,00. Deduzindo-se des

sa soma a quantia de Cr? 8.750.109.744,00, resgatada de 1." de agôsto de 1914 a 31 de janeiro de 1946, verifica-so que existiam em circulação nesta última data Cr? 17.695.531.712,00. Para a Caixa de Estabilização foram re servados Cr? 4.769.190,00.

casa Cr? 620,00; de alimentação, Cr?

lios, roupa de cama, mesa, etc., CrS... 157,00, num total de Cr? 2.260,00. Em

junho de 1945, essas despesas supera ram a todos os cálculos, passando o alu

guel de casa para Cr? 810,00; a ali mentação, para Cr$ 1.955,00; combus

tível e luz, para Cr? 619,00; móveis,

utensílio.s, roupa de cama, de mesa, etc., para Cr? 627,00, num total de Cr?

4.456,00, ou seja, uma diferença para mais de Cr? 2.196,00, ou quase cem por cento de aumento.


ir DtCESTo EcoNÓxnco

de Bauru, Depósitos de Lins c Três Lagoas.

Comércio ele cabotagem

atribuída à Bahia, cujo intercâmbio apresenta uin "déficit" de Cr$ 298.890.000,00. \iiulo logo abai-xo o Ceará, com 195.457.000.00. Pemambu-

tituto Brasileiro de Geografia e Estatís tica, divulgou um resumo do comércio de cabotagem do Brasil, no decurso de

janeiro a agôsto de 1945. Um simples olhar sobre cs dados aí contidos apreen de que, com e.xceçáo dos Estados suli

nos, do Distrito Federal, de Alagoas, Pa rá e Território do Guaporé, todas as demais unidades do país são deficitá

que a do norte apresenta uma diferen ça para menos, no valor da e.xportação, de 165.202.000 cruzeiros. A do Nor deste, não obstante o volume de .sua e.xportação haver ultrapassado o da im

portação em 157.087 toneladas, é igual mente deficitária, apresentando uma di

ferença, para menos, de 452.328.000 cruzeiros.

As do Leste e Centro-Oeste,

por sua vez, apresentam "deficits" nos

valores respectivos de 58.796.000 e... 5.369.000 cruzeiros.

A única a exi

bir saldo positivo é, conforme já ficou dito, a região do Sul, com 681.695.000 cruzeiros.

Ao contrário do que se poderia supor, não foi o Estado de São Paulo o mais

beneficiado cora o comércio de cabota gem no período aludido, mas o Kio Grande do Sul.

Êste Estado entrou

para aquele montante de saldo com o valor de Cr$ 252.621.000,00 seguido de São Paulo, com 189.701.000, de Santa Catarina, com 164.124.000, e do Paraná, com 189.701.000 cruzeiros. A maior diferença, para menos, no

valor da exportação de cabotagem, é

138.382.000,00.

A Diretoria da Associação Comercial de Santos, em circular distribuída aos

bro de 1945.

do montante cio intércàinbio de cada unidade, uma \ez que se tornaria ne

O Brasil fez, ainda, grandes compras

comércio, jM)de-se, contudo, através dêIcs, deduzir algumas das principais carateristicas econômicas Estado.s da Federação.

dos

Valores em circulação em janeiro findo

diferentes

A Caixa de Amortização fez publicar o quadro domonstratixo dos valores e

Mercaeloriaa importaelaa

que foram objeto de iíitercàmbio. Considerando-se em conjunto as uni

regiões fisiográficas brasileiras, verifica-se

ferro e acessórios, com CrS

Rcictiidicvifões do comércio dc Santos

dos relativos às correntes internas de

Muito embora os dados da cabotagem

não permitam por si sós a apreciação

rias quanto ao valor das mercadorias

dades que integram as cinco grandes

sórioK para aulomóvvi.s. com CrS

84.293.000,00, vagões para estradas dc

91

cessário, paralelamente, o exame dos da

com 150.353.000 cruzeiros.

Financeira do Ministério da Fazenda, e

também um dos órgãos centrais do Ins

Díce.sto Ecoxó.mico

seus filiados, comunicou-lhes o propó sito de pleitear junto aos poderes pú de fòlhus dc flandres em lâminas, ci ante a nova fase político-admimento Porthmd comum e branco, cobre, blicos, nistrativa do país, várias medidas de in trilhos, eremalheirus e acessórios e óleos teresse da classe que representa, entre combustíveis, mercadorias todas que fi- • as quais as seguintes: reabertura da guram com relativo relevo nas estatísti Bôlsa de Café, intensificação do intercas de importação de janeiro a no\em-

ce, com 160.833.000. e o Amazonas,

O Serviço de Estatística Econômica c

wm

importância das notas de papel-moeda existente em circulação em 31 de janei

De todas as mercadorias de importa

ro de 1946. Por ésse quadro \erifica-se

ciunbio entre o comerciante e o fazen

deiro, e.xtínção ou regulamentação de vida das vendas de café pelo Departa mento Nacional do Café, eliminação de

todo o controle escudado nos despachos " de café, supressão ou redução da exi gência de porcentagens dos encaixes ban cários na Superintendência da Moeda e do Crédito, financiamento bancário em

bases amplas, modificações na política

ção bra.sileira, o trigo em grão é aquela

que a cmantidade dc notas, emissão do

a que se acha atribuído maior valor no período de janeiro a novembro de 1945, ou seja, a importância de 1.177.962 mil

do café, no sentido de se lhe dar fei Banco do Brasil, era de 253.474.249, ção mais liberal, e supressão do impos em valores de CrS 1,00 a CrS l.üOO.Oo',

na importância de Cr? ....

cruzeiros.

17.695.531.712.00. E.xistia em circula

Se juntarmos a essa cifra a

importância correspondente às nossos aquisições de farinha de trigo, então te remos um total geral de CrS 1.396.171.000,00.

Em segundo lugar, na pauta de im

portação, vém os aparelhos, ferramen tas utensílios e outras máquinas, no va

ção em 31 de dezembro de 1945 Cr? 17.530.500.190,00, havendo, portanto, uma diferença nara mais de Cr? 165.031.522,00* Após revelar de onde provém a refe

rida diferença, esclarece o mapa que havia em circulação, em 31 de agôsto

to de barreira interestadual. Cusío da vida

O Serviço de Estatística Econômica e Financeira do- Ministério da Fazenda

apresentou ao titular da pasta dados es tatísticos sobre o aumento do custo da

vida no período do chamado Estado Novo.

Assim, em 1937, uma família

de 1898, Cr? 788.364.614,50 e qué foi retirada d.i circulação, até 31 de julho

da classe média pagava de aluguel de

sa balança importadora, como se vê nas estatísticas do período indicado, são O

de 1914, a importância de Cr?. .'....

carvão de pedra, com o valor de Cr§... 224.687.000,00, c a gasolina, com Cr$

em 31 de julho de 1944, CrS 600.340.720,50. Foi emitida, de 26

935,00; de combustível e luz, CrS 127!,00; de criados, Cr? 171,00; de ves tuários, Cr? 250,00; de móveis, utensí

lor

de

Cr$

758.276.000,00.

Outras

mercadorias que pesam bastante na nos

202.436.000,00.

Igualmente elevadas são as quantias correspondentes à imjwrtação de manu faturas de ferro c aço, com CrS 167.472.000,00, celulose pára fabrica

ção de papei, com Cr$ 159.189.000,00, veículos e acessórios, com Cr? 158.940.000,00, bebidas, com Cr?...

146.547.000,00, automóveis de tôda es

pécie, com Cr? 135.933.000,00, aces-

IvSS 023.894,00, ficando em circulação,

de agôsto de 1914 a 31 de janeiro de 1946, a importância de Cr?

25.845.300.735,50, num total de Cr? 26.44.5,640.456,00. Deduzindo-se des

sa soma a quantia de Cr? 8.750.109.744,00, resgatada de 1." de agôsto de 1914 a 31 de janeiro de 1946, verifica-so que existiam em circulação nesta última data Cr? 17.695.531.712,00. Para a Caixa de Estabilização foram re servados Cr? 4.769.190,00.

casa Cr? 620,00; de alimentação, Cr?

lios, roupa de cama, mesa, etc., CrS... 157,00, num total de Cr? 2.260,00. Em

junho de 1945, essas despesas supera ram a todos os cálculos, passando o alu

guel de casa para Cr? 810,00; a ali mentação, para Cr$ 1.955,00; combus

tível e luz, para Cr? 619,00; móveis,

utensílio.s, roupa de cama, de mesa, etc., para Cr? 627,00, num total de Cr?

4.456,00, ou seja, uma diferença para mais de Cr? 2.196,00, ou quase cem por cento de aumento.


•.u U.lf'

ICESTO ECdNÕMlCO

DUít-STO EconómJco

É interessante assinalar acjui as pro-

92

ceclènciaí clèssc mo\'imenlo.

Do I xlerior ARGENTINA

Estoques de cereais A Secretária de Industria y Comer

cio. baseando-se nas declarações feitas

pela Comisíón Nacional do Granos y Elevadores, dos comerciantes e indus

triais, a 21 de dezembro de 1945, esta beleceu o seguinte estoque de cereais a

1.® daquele mês e ano, excluída a re serva em poder dos produtores: trigo. 2.390.124 toneladas, linho, 315.483, aveia, 248.701, cevada, 261.570, cen

teio, 48,545, alpiste, 8.298, c gira.s.sol, 227.551 toneladas.

208.239 metros cúbicos c a piirlicul^

com 296 mil ioneladas e 729 inilhôc.s de

visto para o período de 1945-1949.

de 98.866 metros cúbicos, e do cole,-o

com igual lapso de tem))o do ano an

pesos; Conccpción, com 827 mil tonela das (especialmente cavsáo) e 311 mi

ESTADOS UNIDOS

terior resultam dimiimiçóes de l.OÍ f

lhões de pesos; Chiloé e Aysen enxia-

G,9%, respectbainente.

ram a Puerto Montt 42 mil toneladas,

No decurso dtjs de/ me.ses de ianeirt a outubro de 1945. os algarismos aao um total de 3.035.567 metros cúbico-S inferior cm 5,67 ao lotai de igual

no valor de 159 milhões; Coquimbo

ríoclíj. no ano anterior.

contribuiu com 132 mil toneladas e 121

milhões de pesos; Valdívia, com 90 mil toneladas e 139 milhões de pesos.

No já inenci^ Nitrato e cobre

nado lap.so de dez meses, a produção

go\'ernumental foi de 2.048.022 e

revelando diminuições de 104.100 c.--

tem sido baseada em dois principais

74.923 metros cúbicos, rcspecti\'amenjcPor outro lado, no que diz respeito

talizam 80 por cento do \alor global

produtos: cobre e nitrato.

siderado se obtiveram 520.418.414 e 10.363 metros cúbicos, rcsioectÍN-amente-

poder de comerciantes e da Comisión

o que assinala igualmente uma climimn-

Nacional de Granos y Elevadores.

çáo de 7,37 e 15.9%.

cedor de cobre.

eleva a 500.000 toneladas anuais de cobro em barra.

CHILE

Comércio marítimo inferno

gundo artigo. O re.sto cabe a colheitas anteriores.

Produção de petróleo A Secretaria de Industria y Comercio,

por intermédio da Dirección de Estadística e baseada em dados fornecidos pela

Dirección General de Minas y Geolo

gia, publicou as cifras de produção de petróleo, gás natural e gasolina extraí da deste último, durante o mes de outu bro de 1945 e os primeiros dez meses

do mesmo ano, comparadas com as de igual período de 1944.

Obteve-se uma produção total, em outubro de 1945, de 307.104 metros

cúbicos de petróleo, o que representa uma diminuição de 9.387 metros cúbi cos relativamente a igual mes de 1944.

A produção governamental foi de....

tecimento da borracha na América La tina têm sido o Brasil e a Bolívia, em

bora houvessem sido negociados contra tos com todas as nações sul-americanas,

com exceção do Chile, da Argentina, Uruguai c Paraguai. Declarou

ainda

o

sr.

MacNamee:

"Chegámos até a receber 30.000 tone

de 1947. Não renovaremos negócios com qualquer nação".

Os representantes do Congresso suge

produtos menores. O seu governo já

riram que os contratos fossem cancela

verificou as desvantagens dessa falta de

dos imediatamente, por motivos de eco nomia, ao que o sr. MacNamee respon

do de corrigi-la. O país tem boas ter ras para a agricultura, capazes de pro duzirem gêneros alimentícios superiores,

1944. O volume corresponde a milbi| às necessidades do consumo interno.

Os

de pesos, moeda corrente do Chile.

métodos agrícolas, contudo, se ressen tem do seu primitivismo. Duas medi

o seguinte o referido movimento: Au'* [' ca, 22 e -$61; Iquique, 87 e $184; TocO- ; piila. 41 e S92; Antofagasta, 141 e

das recentes do governo colombiano re velam que os seus dirigentes não des conhecem essas falhas e esforçam-se por

Chanaral, 55 e $92; Coquimbo, 106 e §205; Valparaíso, 480 e $383; San An-

supri-las.

T(is cie toneladas e os valores a milhó^! ,

centou que as fontes principais de abas

outra.s nações terminará a 30 de junho

diversificação na economia! e tem trata

lenos, durante o ano de 1943, visto a'"' da não estar completa a estatística of

tina depois de e.xpirados os contratos atuais, que não serão renovados. Acres

ra não precisaremos mais aessa quan

A Colômbia exporta, principalmente, café, ouro e petróleo, além ae outros

Poucas pessoas conhecem a importân cia do comércio de cabotagem do Chu^Registamos aqui as somas globais a" carga entrada nos maiores portos do pnis — inclusive os menores dêles dependen tes — procedentes de outros portos cjn-

comissão da Câmara dos Representantes que o governo dos Estados Unidos não

tidade. O contrato com o Brasil e com

Recursos econômicos

1944-45 está representada por 1.215.828

dente do Institiito do Fomento da Bor racha, declarou aos membros de uma

ladas, nos últimos tempos, porém ago

COLÔMBIA

de trigo e 6.901 de linho correspon toneladas do primeiro e 151.205 do se

Possui enormes reser-

\as deste metal. A sua produção se

Deve mencionar-se que das existên A collieita de

Ambos to

da exportação do país. O Chile é o único produtor do mundo do nitrato de soda natural, sendo o segundo forne

ao gás natural e à gasolina (e.xtraioa

Compra de borracha O sr. W. J. MacNamee, vice-presi

comprará mais borracha na América La

A economia chilena, durante décadas,

particular de 987.545 metros cúbicos,

o.s cereais de propriedade da Junta Re

dem à nova colheita.

da com um plano agrícola de cinco anos,

orçado em 38.810.000 pesos e pre

dêstc último), durante o iJeríoclo con

cias indicadas acima, 146.161 toneladas

segunda medida está sendo concretiza

se algumas regiões; Aconcagiia e INublc,

Os estoques de trigo e linho incluem guladora de Ia Producción Agrícola em

Destacam-

deu:

"São contratos oficiais, isto é, entre

o governo dos Estados Unidos e cada uma das nações latino-americanas.

Se

ria grandemente desvantajoso para nós cancelá-los e faltar à nossa palavra com esses países".

Exportações de aço

A primeira se refere à for

tcTnio! 419 e .$209; Talcahuano, 45 e

mação' de uma importante entidade seSegundo informa o "Boletim Amerimi-oficial, denonpnadá Instituto Nacio-, . qano", sçrá preciso; peló menos, um mês

.$105; Valdívia, 80 e $29; Puerto Month 58 e' S200; Piinta Arenas, 36 e $103.

tim capital de lO.OOO.ÓOO de pesos. A

nal de Abastecimientos, que conta com

Os totais somam, respectivamente,.. • •

1.570.000 toneladas e 1.976.000.000

de pesos.

,

antes que as exportações de aço pos sam voltar ao nível anterior à greve


•.u U.lf'

ICESTO ECdNÕMlCO

DUít-STO EconómJco

É interessante assinalar acjui as pro-

92

ceclènciaí clèssc mo\'imenlo.

Do I xlerior ARGENTINA

Estoques de cereais A Secretária de Industria y Comer

cio. baseando-se nas declarações feitas

pela Comisíón Nacional do Granos y Elevadores, dos comerciantes e indus

triais, a 21 de dezembro de 1945, esta beleceu o seguinte estoque de cereais a

1.® daquele mês e ano, excluída a re serva em poder dos produtores: trigo. 2.390.124 toneladas, linho, 315.483, aveia, 248.701, cevada, 261.570, cen

teio, 48,545, alpiste, 8.298, c gira.s.sol, 227.551 toneladas.

208.239 metros cúbicos c a piirlicul^

com 296 mil ioneladas e 729 inilhôc.s de

visto para o período de 1945-1949.

de 98.866 metros cúbicos, e do cole,-o

com igual lapso de tem))o do ano an

pesos; Conccpción, com 827 mil tonela das (especialmente cavsáo) e 311 mi

ESTADOS UNIDOS

terior resultam dimiimiçóes de l.OÍ f

lhões de pesos; Chiloé e Aysen enxia-

G,9%, respectbainente.

ram a Puerto Montt 42 mil toneladas,

No decurso dtjs de/ me.ses de ianeirt a outubro de 1945. os algarismos aao um total de 3.035.567 metros cúbico-S inferior cm 5,67 ao lotai de igual

no valor de 159 milhões; Coquimbo

ríoclíj. no ano anterior.

contribuiu com 132 mil toneladas e 121

milhões de pesos; Valdívia, com 90 mil toneladas e 139 milhões de pesos.

No já inenci^ Nitrato e cobre

nado lap.so de dez meses, a produção

go\'ernumental foi de 2.048.022 e

revelando diminuições de 104.100 c.--

tem sido baseada em dois principais

74.923 metros cúbicos, rcspecti\'amenjcPor outro lado, no que diz respeito

talizam 80 por cento do \alor global

produtos: cobre e nitrato.

siderado se obtiveram 520.418.414 e 10.363 metros cúbicos, rcsioectÍN-amente-

poder de comerciantes e da Comisión

o que assinala igualmente uma climimn-

Nacional de Granos y Elevadores.

çáo de 7,37 e 15.9%.

cedor de cobre.

eleva a 500.000 toneladas anuais de cobro em barra.

CHILE

Comércio marítimo inferno

gundo artigo. O re.sto cabe a colheitas anteriores.

Produção de petróleo A Secretaria de Industria y Comercio,

por intermédio da Dirección de Estadística e baseada em dados fornecidos pela

Dirección General de Minas y Geolo

gia, publicou as cifras de produção de petróleo, gás natural e gasolina extraí da deste último, durante o mes de outu bro de 1945 e os primeiros dez meses

do mesmo ano, comparadas com as de igual período de 1944.

Obteve-se uma produção total, em outubro de 1945, de 307.104 metros

cúbicos de petróleo, o que representa uma diminuição de 9.387 metros cúbi cos relativamente a igual mes de 1944.

A produção governamental foi de....

tecimento da borracha na América La tina têm sido o Brasil e a Bolívia, em

bora houvessem sido negociados contra tos com todas as nações sul-americanas,

com exceção do Chile, da Argentina, Uruguai c Paraguai. Declarou

ainda

o

sr.

MacNamee:

"Chegámos até a receber 30.000 tone

de 1947. Não renovaremos negócios com qualquer nação".

Os representantes do Congresso suge

produtos menores. O seu governo já

riram que os contratos fossem cancela

verificou as desvantagens dessa falta de

dos imediatamente, por motivos de eco nomia, ao que o sr. MacNamee respon

do de corrigi-la. O país tem boas ter ras para a agricultura, capazes de pro duzirem gêneros alimentícios superiores,

1944. O volume corresponde a milbi| às necessidades do consumo interno.

Os

de pesos, moeda corrente do Chile.

métodos agrícolas, contudo, se ressen tem do seu primitivismo. Duas medi

o seguinte o referido movimento: Au'* [' ca, 22 e -$61; Iquique, 87 e $184; TocO- ; piila. 41 e S92; Antofagasta, 141 e

das recentes do governo colombiano re velam que os seus dirigentes não des conhecem essas falhas e esforçam-se por

Chanaral, 55 e $92; Coquimbo, 106 e §205; Valparaíso, 480 e $383; San An-

supri-las.

T(is cie toneladas e os valores a milhó^! ,

centou que as fontes principais de abas

outra.s nações terminará a 30 de junho

diversificação na economia! e tem trata

lenos, durante o ano de 1943, visto a'"' da não estar completa a estatística of

tina depois de e.xpirados os contratos atuais, que não serão renovados. Acres

ra não precisaremos mais aessa quan

A Colômbia exporta, principalmente, café, ouro e petróleo, além ae outros

Poucas pessoas conhecem a importân cia do comércio de cabotagem do Chu^Registamos aqui as somas globais a" carga entrada nos maiores portos do pnis — inclusive os menores dêles dependen tes — procedentes de outros portos cjn-

comissão da Câmara dos Representantes que o governo dos Estados Unidos não

tidade. O contrato com o Brasil e com

Recursos econômicos

1944-45 está representada por 1.215.828

dente do Institiito do Fomento da Bor racha, declarou aos membros de uma

ladas, nos últimos tempos, porém ago

COLÔMBIA

de trigo e 6.901 de linho correspon toneladas do primeiro e 151.205 do se

Possui enormes reser-

\as deste metal. A sua produção se

Deve mencionar-se que das existên A collieita de

Ambos to

da exportação do país. O Chile é o único produtor do mundo do nitrato de soda natural, sendo o segundo forne

ao gás natural e à gasolina (e.xtraioa

Compra de borracha O sr. W. J. MacNamee, vice-presi

comprará mais borracha na América La

A economia chilena, durante décadas,

particular de 987.545 metros cúbicos,

o.s cereais de propriedade da Junta Re

dem à nova colheita.

da com um plano agrícola de cinco anos,

orçado em 38.810.000 pesos e pre

dêstc último), durante o iJeríoclo con

cias indicadas acima, 146.161 toneladas

segunda medida está sendo concretiza

se algumas regiões; Aconcagiia e INublc,

Os estoques de trigo e linho incluem guladora de Ia Producción Agrícola em

Destacam-

deu:

"São contratos oficiais, isto é, entre

o governo dos Estados Unidos e cada uma das nações latino-americanas.

Se

ria grandemente desvantajoso para nós cancelá-los e faltar à nossa palavra com esses países".

Exportações de aço

A primeira se refere à for

tcTnio! 419 e .$209; Talcahuano, 45 e

mação' de uma importante entidade seSegundo informa o "Boletim Amerimi-oficial, denonpnadá Instituto Nacio-, . qano", sçrá preciso; peló menos, um mês

.$105; Valdívia, 80 e $29; Puerto Month 58 e' S200; Piinta Arenas, 36 e $103.

tim capital de lO.OOO.ÓOO de pesos. A

nal de Abastecimientos, que conta com

Os totais somam, respectivamente,.. • •

1.570.000 toneladas e 1.976.000.000

de pesos.

,

antes que as exportações de aço pos sam voltar ao nível anterior à greve


DictüTO eco!

9!-

de produção elevada, de emprego e bem

registada na indústria metalúrgica. Ou tro fator que muito está contribuindo

estar, constitui problema que .será deci

preços, \ásto que ainda não foram de

mentais ou financeiros, mas pelo proce dimento do povo".

para èsse atraso é a incerteza sôbre o.s

finitivamente determinados, embora já tenham sido, pro\'isòriamente, anuncia

dos por certas usinas para alguns casos. Os importadores latino-americanos acei tariam um preço mais alto, em face da

sua grande necessidade de aço, mas as autoridades

consulares

e

aduaneiras

ameaçaram reter os embarques com co

tações provisórias. Consta, porém, que se está estudando um processo com os cônsules latino-americanos nos Estados

Unidos, a fim de ser removida essa difi

culdade. Fica, porém, sem resposta a seguinte pergunta: como será resoK-ido

o problema nos países em que as mer

cadorias são sujeitas a direitos "ad va lorem"?

O problema da inflaçao

O aumento de 122 por cento verifi

cado nos depósitos do National City Bank de Nova Iorque, desde o início da

fuerra, assim como o grande aumento o número de títulos o^o governo, em seu poder, foram citados durante a 134.'* reunião anual dos acionistas do referido

dido não apenas pelos círculos governa

Exportação de automóveis Segundo circiilos de Detroit, a e.xportação de automóveis de pa.ssageiros c caminhões será tnuito reduzida durante

os próximos anos, ponjuanto os fabri cantes tèm de satisfazer as exigências

do mercado interno, cuie ultrapassam de Todos os aperfeiçoamentos InlrodutídoB noa corroa

As exportações, desde o dia da vitó ria sobre o Japão, vèm sendo muito li-

simples esiôrço paro as partidos. Do ventilador oos

mitadas. A produção é escassa e exis

faróis, da iluminação interna ao acendedor de cigar

tem muitas restrições no tocante aos mer

roB, tudo aumenta os encargos do acumulador, o

cados estrangeiros.

O governo ameri

cano fí.xou para os fabricantes de auto móveis cotas de exportação equivalen tes a da produção total, aproxima

modernos exigem do acumulador mais do que um

exigir-lhe mais energia. Para satisfazer a essas exi

gências. equipe seu carro com um ETNA e terá po tência de sobra - para seu inteiro coniôrtol

damente.

Novas fábricas, com capital e direção

ETNA

norte-americanos, serão instaladas prova

velmente na Europa, América do Sul e Extremo Oriente.

Os industriais do ra

mo, preliminarmente, terão de satisfazer as necessidades internas com o grosso

da produção de após-guerra, para de pois atenderem aos pedidos do Canadá

estabelecimento de crédito como prova

0 outros países.

Os problenias decorrentes da recon versão, as greves e a escassez de maté rias primas e.xplicam, em parte, a ra;wo

dente, W. Randolph Burges, vice-presi dente, e William Gage Brady Jr., em

PARA SEU CÜNFÔRTO!

15 milhões de unidades.

de que o problema capital do país, no momento, é ainda a possibilidade de registar-se gigantesca inflação. O sr. Gordon S. Rentscbler, presi

Grande Potência

por que os compradores estrangeiros não

podem agora' ooter carros e caminhões norte-americanos.

Entre outros fatores

declaração conjunta apresentada pelo se gundo, disseram: "A questão de utili

que tomam difícil a aquisição dessas

zar-se o acúmulo de fundos extraordi

mercado interno de câmbios com rela

nários para financiar verdadeira corri da inflacionária ou, com aplicação mais

ção ao dólar e o bloqueio de divisas em muitos países assolados ou esgotados pela

sábia, para financiar um período longo

guerra.

mercadorias, citam-se, igualmente, o

PRODUTO

DA

GENERAL

MOTORS


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culdade. Fica, porém, sem resposta a seguinte pergunta: como será resoK-ido

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Tijolos e peças de alia reíralaríedade Aiommosoi —Sitico-Altuninosot — SíHcosos — Ztrcô io — laoUaccs

Às pessoas de gosfo aprimorado, desejosas de oferecer um presente sem

(Alominosos Mat;oes{ta ZircAnío)

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Tem Refracáría — Cimento Rcfrjfrio — Caadinho* para füadíçõa

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S. MAGALHÃES & CIA. 1 Rua Marconi, 84 •

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MATRIZ; Rua Floriano Peixoto, 64 (esquina cia rua cio Carmo) Telefone: 2-0988 - Expediente

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DEPÓSITOS: \ Pi-a^o Fixo até CrS 100.000,00

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(Duzentos e sessenta e um mil e cem)

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ãbricc- R'ic Coronel Corlos Oliva, 76 • Telefone 9-5469 - CoIxq PostcJ, 3094


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IMPORTAÇÃO r- EXPORTAÇAO — CABOTAGEM — COLIS POSTAUX

Séde em São Paulo, Rua S. Bento, 329 - 8." andar - Caixa Postal 2771 , NENHUM AGENTE DE VENDA ES TA AUTORIZADO ^ RECEBER

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The Ohio Leathcr Company, Girard, Ohio - Seton Leather Company,

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Newark, N. J. - Carr Leather Co., Peabody, Mass. - Monarch Leather

Company, Chicago, 111. — The United States Leather Co., New York, N. Y. - G. Levor & Co., Inc., Gloversville, N. Y. - Richard Young

MERCANTIL E lINDUSTRIAL

Company, Peabody, Mass. — Slattery Bros. 'Inc., Boston, Mass. — William Amer Company, Philadelphia, Pa., — Zapon-Keratol Division

FILIAIS:

(Atlas Powder Company), Stamford, Conn. - McAdoo & Allen Welting Co., -Quakertown, Penn. - Moore Fabric Co., Pawtucket, R. I.

São José do Rio Preto: Rua Pedro Amaral, 188 — Telef.: 361 Calanduva: Rua Rio de Janeiro, 55 —Telef.: 258

Marília: Avenida 10 de Novembro, 474 — lelef.: 4170 Barretos: Avenida 22, N.° 48 — Telef.: 325 Votuporanga: (E. F. A.) — Rua Amazonas Araraquara: Rua Padre Duarte, 1076 Monte Aprazível: (E.F.A.) R. do Café - Tel.: 13

Agentes para o Estado de São Paulo de:

Cortume Maguary Ltda., Belém, Pará - Cortume Floresta, Ciarpina, Pernambuco - Companhia Industrial Paraense. Pará de Minas, Minas Gcracs - Cia. Melhoramentos Pará de Minas, Pará de Minas, Minas

Geracs - Cia. Fiação e Tecidos S. Gonçalo, S. Gonçalo do Pará, Minas Geraes.


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