DIGESTO
ECONOMICO SOB os ttuspícios DO ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO E on FEDERAÇÃO DO COMERCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO FW sumario
Páfit.^
H"L ^*"®8rama de Salvação Nacional — Redação
O Fundo Monetário e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvo Víxnento — Dorival Teixeira Vieira
, Salários e Custo de Vida — Uma Nova Política de Habitação — Redação José Waniberto
tt/ /
A Amazônia — seu Presente e seu Futuro — Érico R- Nobre , A Imitação Estrangeira no Brasil — Antônio Osmar Gomes •• 3 Nova Fase Política do Brasil — Vinícius da Veiga Uma Incursão pelo IVlundo dos Colocionadoz^s do Sôlo* Redaçao •.•«
A Indústria da Sêda no Brasil — Redação Panorama Econômico da Amazônia Pinientel Gomes^
-lir iVi
Que há de novo no Mercado Automobilístico — Cathcrine B. AVelck .... G2. /.
A Industrialização do Couro do Peixe-Boi — Amf^ndo Mendes 6j- / Thomas Paine — Fundador da Proteção Social — S. Harcourt-Rivington
✓ y
Política Econômica e Financeira- da Bolívia — Redação
O Espírito do Hemisfério Ocidental —^ Harry W. Krantz
78
Como o Canadá se comportou na guerra — Redação
80
Cuidado com as Idéias Brilhantes — Renato Castelo Branco
SS
Panorama Econômico — Redação
88
17 — ABRIE DE 1946 — ANO II
DIGESTO ECOIVÓx>fICO Aparecendo no primeiro aobado de cada mêf, o DIGESTO ECp. NÓMICO, publicado pela Editora Comercial Ltda., sob oi au«picios da A«80ciação Comercial de São Paulo e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, procura ser útil e preciso nas informações, correto e sóbrio nos comentários, cômodo e elefante na apresentação,
úTranspo
dando aos seus leitores um panorama mensal do mundo dos negócios. Revista de circulação obrigatória entre os produtores de São PauIo e os maiores do Brasil, tem por isso mesmo ampla divulgação no
interior, nas capitais dos Estados e nas dos principais países sul-aracPara publicidade os interessados poderão dirigir-se às Agências de Publicidade ou diretamente ao Departamento de Publicidade da 5
Editora Comercial Ltda. (Viaduto Boa Vista, 67 — 7.® — Tel. 3-7499).
o.
I
Distribuidores no Brasil:
DISTRIBUIDORA EDITORIAL BRASILEIRA LTDA.
Avenida Graça Aranha, 81 — 12.® andar — Rio de Janeiro Representantes na República Argentina: INTER-PRENSA — Florida 229 — Buenos Aires — Argentina. Csaistis
Firmas que anunciam neste número: A Servlçal, I.tda. Alberto Quatrini Blanchl
Escritório Técnico Jurídico cal Contábil "Lux"
Ali-Babá
Fábrica do Cofres "ünico", Ltda.
Anglo.Mexican
Petroleum
Co.,
Xitda.
Banco do Comércio e Indústria de S. Paulo, S. A.
Barradas, Lopes, S. A. Bates Valve Bag Corp. of Brazil Caixa Econômica do Estado de S. Paulo
Casa Anglo Brasileira Cia. Antártica Paulista
Cia. Mechanlca Importadora de S. Paulo
Cia. Nacional do AniUnas, Co mércio e Indústria
Cia. de Terras Norte do Paraná. "Cipanal" — Comercial Infcrma. dora Pan-Amerlcana
Comissária Nacional de Despa. chos
Comp, Nacional de Ferro Puro Comp. Mala de Couros
Comp. Paulista de Seguros Comp. Seguradora Brasileira Concentrai S. A.
Fábrica
Yplranga "Jafot" S. A. Fracalanza
General Motors do Broall, S. A.
Escritório Comercial Hugo Abreu
L O
RIO.DE.JANEIRO
Ruo Ouvidor, 2 (Esq. José
RuaMarcílio Dias, 12
Espirito Sanio.Zil Tililoni 2-1486 C B M PIN B S
Bonifácio com Libero Bodoró) Telefones 2.826Ó e 2.ÓÓÓ1
Telefones 53-0791 e 23-0337
fllBURBO PRETO
SAO LüURENÇO
Luiz F. Braga A FlUios Idex, Ltda.
N I T ERÓ I
Irmãos Dei Guerra, Comércio o
Indústria, S. A. J. Costa e Ribeira, S. A. Material Básico, Ltda. Móveis de Aço Fiel, Ltda.
PEIROPOLIS
CAMPOS • VITORIB
Oswaido Pitt
JUIZ Df FORB
Panam Propaganda, Ltda. Pannmbra, S. A. Prudência Capitalização Quintas & Cia.
POCCS OE C&IDBS
CampQs de Jordão
Refinações de Milho Brasil, S. A.
•
Rove
S I H 1 o S
S. A. Comércio o Indústria Souza NoBchese S. A. Fábrica "Orlon"
S. Magalhães & Cia., Ltda,
Urgentes, Ltda.
U
lléllos, S. A.
Schulz & Cia., Ltda. Slllmax, Ltda.
tes
BEIO HORIIOHÍE
Roa
A
Livraria l''ranci8cc Alves
Dias & Cia.
Emprésa S. E. S. de Transpor
ESCRITÓRIOS CENTRAIS:
Trussnrdl, S. A.
Fiação, Tccclagom o Estamparia
Daniel Martins, S. A. Dias Martins, 8. A.
Fis.
SERVICOSl lECONOMICOSI ISEGUROSI
DE DOMICÍLIO A DOMICÍLIO
Rua
Martlm Btonso.lZ letelona 7379
Tellos Souza A Cia.
Texidora, S. A. Westlnghouse
liT
DIGESTO ECOIVÓx>fICO Aparecendo no primeiro aobado de cada mêf, o DIGESTO ECp. NÓMICO, publicado pela Editora Comercial Ltda., sob oi au«picios da A«80ciação Comercial de São Paulo e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, procura ser útil e preciso nas informações, correto e sóbrio nos comentários, cômodo e elefante na apresentação,
úTranspo
dando aos seus leitores um panorama mensal do mundo dos negócios. Revista de circulação obrigatória entre os produtores de São PauIo e os maiores do Brasil, tem por isso mesmo ampla divulgação no
interior, nas capitais dos Estados e nas dos principais países sul-aracPara publicidade os interessados poderão dirigir-se às Agências de Publicidade ou diretamente ao Departamento de Publicidade da 5
Editora Comercial Ltda. (Viaduto Boa Vista, 67 — 7.® — Tel. 3-7499).
o.
I
Distribuidores no Brasil:
DISTRIBUIDORA EDITORIAL BRASILEIRA LTDA.
Avenida Graça Aranha, 81 — 12.® andar — Rio de Janeiro Representantes na República Argentina: INTER-PRENSA — Florida 229 — Buenos Aires — Argentina. Csaistis
Firmas que anunciam neste número: A Servlçal, I.tda. Alberto Quatrini Blanchl
Escritório Técnico Jurídico cal Contábil "Lux"
Ali-Babá
Fábrica do Cofres "ünico", Ltda.
Anglo.Mexican
Petroleum
Co.,
Xitda.
Banco do Comércio e Indústria de S. Paulo, S. A.
Barradas, Lopes, S. A. Bates Valve Bag Corp. of Brazil Caixa Econômica do Estado de S. Paulo
Casa Anglo Brasileira Cia. Antártica Paulista
Cia. Mechanlca Importadora de S. Paulo
Cia. Nacional do AniUnas, Co mércio e Indústria
Cia. de Terras Norte do Paraná. "Cipanal" — Comercial Infcrma. dora Pan-Amerlcana
Comissária Nacional de Despa. chos
Comp, Nacional de Ferro Puro Comp. Mala de Couros
Comp. Paulista de Seguros Comp. Seguradora Brasileira Concentrai S. A.
Fábrica
Yplranga "Jafot" S. A. Fracalanza
General Motors do Broall, S. A.
Escritório Comercial Hugo Abreu
L O
RIO.DE.JANEIRO
Ruo Ouvidor, 2 (Esq. José
RuaMarcílio Dias, 12
Espirito Sanio.Zil Tililoni 2-1486 C B M PIN B S
Bonifácio com Libero Bodoró) Telefones 2.826Ó e 2.ÓÓÓ1
Telefones 53-0791 e 23-0337
fllBURBO PRETO
SAO LüURENÇO
Luiz F. Braga A FlUios Idex, Ltda.
N I T ERÓ I
Irmãos Dei Guerra, Comércio o
Indústria, S. A. J. Costa e Ribeira, S. A. Material Básico, Ltda. Móveis de Aço Fiel, Ltda.
PEIROPOLIS
CAMPOS • VITORIB
Oswaido Pitt
JUIZ Df FORB
Panam Propaganda, Ltda. Pannmbra, S. A. Prudência Capitalização Quintas & Cia.
POCCS OE C&IDBS
CampQs de Jordão
Refinações de Milho Brasil, S. A.
•
Rove
S I H 1 o S
S. A. Comércio o Indústria Souza NoBchese S. A. Fábrica "Orlon"
S. Magalhães & Cia., Ltda,
Urgentes, Ltda.
U
lléllos, S. A.
Schulz & Cia., Ltda. Slllmax, Ltda.
tes
BEIO HORIIOHÍE
Roa
A
Livraria l''ranci8cc Alves
Dias & Cia.
Emprésa S. E. S. de Transpor
ESCRITÓRIOS CENTRAIS:
Trussnrdl, S. A.
Fiação, Tccclagom o Estamparia
Daniel Martins, S. A. Dias Martins, 8. A.
Fis.
SERVICOSl lECONOMICOSI ISEGUROSI
DE DOMICÍLIO A DOMICÍLIO
Rua
Martlm Btonso.lZ letelona 7379
Tellos Souza A Cia.
Texidora, S. A. Westlnghouse
liT
Banco do Comércio e Industria
de São Paulo S/A. Fundado em 20 de Dezembro de 1889
Endereço Telegráfíco para Matriz e Filiais; "INDUSCOMIO" CAPITAL REALIZADO
Cr? 100.000.000,00
FUNDO DE RESERVA FUNDO DE RESERVA LEGAL
Cr$ 84.000.000,00 Cr$ 4.477.955.10
MATRIZ — São Paulo
Rua 15 de Novembro n.^ 289
Caixa Postal, 36 — Telefone: 2-3191 FILIAIS: RIO DE JANEIRO
SANTOS
Rua 1.® de Março n.® 77
Rua 15 de Novembro n.® 109
Tel, 23-1796 - Interurbano: LD.4
Telefones: 20.22 e 24.85
Caixa Postal, 230
Caixa Postal, 89
Americana — Amparo — Araraquara — Bauru — Bebedouro — Bo-
ENERGIA
tucatú — Biriguí — Bragança Paulista — Cafelândia — Campinas —■ Catanduva — Jaboticabal — Londrina — Marília — Olímpia — Poços de Caldas — Presidente Prudente — Ribeirão Preto — Rio Claro —■
São Carlos — São José do Rio Preto — São Manuel — Tanabí — Taquaritinga — Tupã — Valparaizo.
ALIMENTO IDEAL
CORRESPONDENTES NO PAÍS E NO ESTRANGEIRO DIRETORIA: Numa de Oliveira — Diretor-Presidente Leonidas
Garcia
Rosa — Dirctor-Vice-Presidente
José da Silva Gordo — Diretor-Superintendente Teodoro Quartim Barbosa e Francisco B. de Queiroz Ferreira — Diretores-Gerentes
A BASE DE
GLUCOSE Afonrc
Banco do Comércio e Industria
de São Paulo S/A. Fundado em 20 de Dezembro de 1889
Endereço Telegráfíco para Matriz e Filiais; "INDUSCOMIO" CAPITAL REALIZADO
Cr? 100.000.000,00
FUNDO DE RESERVA FUNDO DE RESERVA LEGAL
Cr$ 84.000.000,00 Cr$ 4.477.955.10
MATRIZ — São Paulo
Rua 15 de Novembro n.^ 289
Caixa Postal, 36 — Telefone: 2-3191 FILIAIS: RIO DE JANEIRO
SANTOS
Rua 1.® de Março n.® 77
Rua 15 de Novembro n.® 109
Tel, 23-1796 - Interurbano: LD.4
Telefones: 20.22 e 24.85
Caixa Postal, 230
Caixa Postal, 89
Americana — Amparo — Araraquara — Bauru — Bebedouro — Bo-
ENERGIA
tucatú — Biriguí — Bragança Paulista — Cafelândia — Campinas —■ Catanduva — Jaboticabal — Londrina — Marília — Olímpia — Poços de Caldas — Presidente Prudente — Ribeirão Preto — Rio Claro —■
São Carlos — São José do Rio Preto — São Manuel — Tanabí — Taquaritinga — Tupã — Valparaizo.
ALIMENTO IDEAL
CORRESPONDENTES NO PAÍS E NO ESTRANGEIRO DIRETORIA: Numa de Oliveira — Diretor-Presidente Leonidas
Garcia
Rosa — Dirctor-Vice-Presidente
José da Silva Gordo — Diretor-Superintendente Teodoro Quartim Barbosa e Francisco B. de Queiroz Ferreira — Diretores-Gerentes
A BASE DE
GLUCOSE Afonrc
iHW
taüm®*®®
ü
OMOH
Qualquer que seja o nosso ar tefato. desde o mais simples
•bico ou chupeta, até os mais varia dos objetos domésticos e científicos ou peças industriais, fabricamos a maior variedade do pais, e empre
gando sempre o melhor processo técnico de fabricação e garantindo uma qualidade única, homogênea,
invariávei — a qualidade mais alta.
1
S. A. FABRICAS "ORÍON" o MAIt AlTO MOlUO 01 IXCUiNCIA IM AArrrATOS 01 WAJUCHA
PANAM — Caa d« Amij"»
BAIXELÀS TALHERES
iHW
taüm®*®®
ü
OMOH
Qualquer que seja o nosso ar tefato. desde o mais simples
•bico ou chupeta, até os mais varia dos objetos domésticos e científicos ou peças industriais, fabricamos a maior variedade do pais, e empre
gando sempre o melhor processo técnico de fabricação e garantindo uma qualidade única, homogênea,
invariávei — a qualidade mais alta.
1
S. A. FABRICAS "ORÍON" o MAIt AlTO MOlUO 01 IXCUiNCIA IM AArrrATOS 01 WAJUCHA
PANAM — Caa d« Amij"»
BAIXELÀS TALHERES
TRROE DEVEIOPMENT CORP EXPORTADORES
PRODUTOS DE FERRO E AÇO CHAPAS _ FOLHAS DE FLANDRES — FERRO E AÇO EM BARRAS ARAMES — FERRO ARCO — FITAS — TIRA . — AÇO CARBONO AÇO COM LIGA — AÇO INOXIDÁVEL — MATERIAIS PARA ESTRADAS DE FERRO _ FERRAGENS — FERRAMENTAS —ALPACA — ALUMÍNIO,et€.
com a liberação dos combustíveis, chegou
PRODUTOS QUÍMICOS, PARA FINS INDUSTRIAIS • ANILINAS *
Únicos Distribuidores no Brasil:
PANAM Bi R A S.A. Caiiiliil Stiri.-ilT Cf.S 4.0Ü0.(IÜ1).()0 MATRIZ; SÃO PAULO Ruo Libero Badaró, 158 — 9" — Tol. 4-8)03 — (Rodo Inlornol Fíliaii-' JANEI80 — Avenido Rio Bronco, 311 — 'ololono 23-ÍZ50 — (Rodo Inlorno)
' I PORTO ALEGRE — Ruo Gonboldi, 298 — rolslono . 9-100? B I 8. HORIZONTE: R. S KOEPPEL. Rua Rio do Jono.ro, 324, t. 324,. C P 324 Ropresentan let: I^ ^ « -— .. --dodot do 0rot><I o
o
f o d o t
o >
DEPARTAMENÍO TÉCIlICO com ESCRITÓRIO de ENCERRARIA Secãi
M o
q
I
nas
Seção — Eletricidade
os TeuTT"'" planos,'T. afim de aproveitar, do melhor modo ossive , todas as oportunidades que surgirem. Em
ca a indústria que emprega caldeiras a vapor e for no»» e conveniente estudar com o maior cuidado a
questão do combustível apropriado, afim de assegu-
anos^de experiência eficiência e economia. ComSHELL tantos e pesquisas científicas, dispõe de todos os recursos para ajudar V. S. na Holuçao de seus problemas e convida-o a consultar o
epartamento de Serviços Técnicos SHELL
• Tornos, Tornos Revolvers • Frezas • Plainas • Motores, monofáskos e triTásl<os <> Chaves • Furadelras * Broqueadelras • Retiíkas • Serras
automáticas e de alta lensào • Maquinas para
• Prensas e Tesouras • MÍQUIMS PIRfl KlDílRas. tu.
soldar, elétricas • Életrodos de Iodos os tipos
FíRRflMEHIAS — ACESSÚRIOS, EIC. • Acessórios para solda elétrica • Geradores
Produtos de Petréleo
Grocoi, Mdcho», Sorrot, Fr02«t, Furodorroi O mâo,
Torrochoi ouiomólicos, Colibroi, Mierâmotroi.
• Transformadores • Material isoianie, etc. etc.
MNQLINAS I:M GlvRAL • fNSTALAÇüES COMPLirTAS P INDÚSTRIAS MOTORES DIESEL. TU ATORES, cic.
- COMSULTEM O USCUÍTÓmO TÍXiXICU DA PANAMUHA S. /I.
SHELL
Shell
ANGLO-MEXICAN PETROLE171»! COMPAN1I LTD. Praça 15 de Novembro, n.® 10 - Rio
cm. IVACIOWHL DE iCIVILI^ilS, CORTIME ]\mi\
COMERCIO E IWDC$TRm
Largo do Matadouro, 159
CAPITAL CRS 10.OnO.000.00
Caixa Postal, 14 — Jacarei IMPORTADORES E DISTRIBUIDORES da:
AMERICíllV AMILIME PUODECTS IMC., IVEW YORK,
MIIDEZ/IS EM GERAL
Corantes para as indústrias de:
TECIDOS — PAPEL — CORTUMES — TINTAS, etc.
Artigos para caça e pesca
ÁCIDOS BÁSICOS
AO CROMO AO ÓLEO PARA SÊDA ACETATO
Ferragens — Utensílios domésticos, Louças, Vidros, Armas e Munições, Fios, Barbantes, Cordas, Cabos, Redes, Encerados, Artigos de Papelaria em geral.
NAFTOES
Livros em branco — Cachimbos e demais artigos
BASES E SAIS
A TINA (.Amanthrens)
para fumantes.
DIRETOS (Diretos Sólidos a Luz) REPRESENTANTES PARA O BRASIL DA:
ADVAIVCE SOLVENTS & CIIEMICAL COR!'., IVEW YORK. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL: SOLVENTES:
Butanol, Metanol, Acetatos de Amila, Butila e Etila, Tricloretileno, Percloretilcno, Tctraclorcto dc Carbono, Benzol, Nafta, Toluol, Xilol, etc. Sccantes a base de metais para tintas, Soligens e Advasols.
IRMÃOS DEL GUERRA
MATRIZ — SAG PAULO
Viaduto Boa Vista. 68 — 9° andar — Fone: 2-7104
COMERCIO E INDUSTRIA S/A
End. tclegr. HORAS F I L I A 'I S
IMPORTADORES E INDUSTRIAIS
RIO DE JANEIRO Rua do Carmo, 66 —
RUA FLORÊNCIO DE ABREU, 619 a 625
,
CAIXA POSTAL, 4733
Tel.: 43-8420 — Endereço
telegr.:BORASFIL PORTO ALEGRE
Av. 10 de Novembro, 111
Rua Voluntários da ptria, lip
End. tel.: BORASNOR
B ORAS U L
4.° andar - Tel.: 6141
Tel.: 9-1816 - Endereço tel.:
4-1234 — Secção de Vendas Telefone*
4-1141
■—
Escritório
. 4-9089 — Secção de Compras SAG PAULO
MÓVEIS E
-rí\W
PRUDÊNCIA CAPITAUZAÇAC
LIGHT AND POVER
S/A EABRJCAs "ORlON"
G'A. telephonic^ brasileira
S/A YOUNG lOlfo Ptnníoil)
Casas mouss une CASA Lü.MOD1S
LABcmATORIOS LYSOFORM
'SNARD & CIA. (São Paulo)
indOstkia brasileira de meias S//.
J. ISNARD & CIA. (R,o) VITRAIS CONR»DO SORGENITCH
CIA. QUtMlCA KHODIA BRASILEIRA
VALlStRE S/A ÊMPRÊSA BRASILEIRA DE RELÓGIOS (Relógios Eskj)
CASA DA borracha LTDA. CASA SAO NICOLAU ERNESTO P. SOARES
IND. E COMÉRCIO ASSUMPÇÂO S/A (Rádios Lincoln)
EDITORA COMERCIAL. LTDA.
(Dif:e to Econômico) ASSOCIAÇAOCOMERCIAL DES.PAULO
SALAÍ DE JANTAR,POmiTORIOS,HALÜ.ek.
Oficinas Próprias
"'A. NlTROQUlMICA BRASILFIR^ BANCO SUL AMERICANO DO BRASIL
PERFUMARIA SAN-DAR
TAPETES, PASSADEIBAS TECIDOS paraMOVEIS e CORTINAS CiRUP©S ESTSF^l^^S
FIGUEIRÔA - Modas Espordvu CIA BRASILEIRA DE ALUMiNIO
trussardi S/a
CIA VINÍCOLA E AGRlCOLA S.ROQUE
CASA FACHADA
(Vermouth Gancú)
ARMAÇÕES DE AÇO PROBEL LTDA. CASTRO RIB" IRO AGRO INDUSTRIAL ALBERTO AMARAL & ClA. LTDA.
(Extrato Ae Tomate Cial) SOCIEDADE ELETRO-MERCANTIL PAUUSTA LTDA.
SXO PAULO BarSo d« ltBpetiiiInga,297-t).o Telefones 4-4623 e 6-2098
RIO DE JANEIRO
AveDide Beira Mar,262 - 7,a Sala 702 ■ Te.efone 22-1384
^fiSfloEpMlGOS PROPAGANDA
S.Paulo: R.SI5.EPlQEniAliS31
T6L.4-ÍH79-4-4170
FILIALRM santos:
R.^ÂO PESSÔA n279 TE.L. 6-555
I
MÓVEIS E
-rí\W
PRUDÊNCIA CAPITAUZAÇAC
LIGHT AND POVER
S/A EABRJCAs "ORlON"
G'A. telephonic^ brasileira
S/A YOUNG lOlfo Ptnníoil)
Casas mouss une CASA Lü.MOD1S
LABcmATORIOS LYSOFORM
'SNARD & CIA. (São Paulo)
indOstkia brasileira de meias S//.
J. ISNARD & CIA. (R,o) VITRAIS CONR»DO SORGENITCH
CIA. QUtMlCA KHODIA BRASILEIRA
VALlStRE S/A ÊMPRÊSA BRASILEIRA DE RELÓGIOS (Relógios Eskj)
CASA DA borracha LTDA. CASA SAO NICOLAU ERNESTO P. SOARES
IND. E COMÉRCIO ASSUMPÇÂO S/A (Rádios Lincoln)
EDITORA COMERCIAL. LTDA.
(Dif:e to Econômico) ASSOCIAÇAOCOMERCIAL DES.PAULO
SALAÍ DE JANTAR,POmiTORIOS,HALÜ.ek.
Oficinas Próprias
"'A. NlTROQUlMICA BRASILFIR^ BANCO SUL AMERICANO DO BRASIL
PERFUMARIA SAN-DAR
TAPETES, PASSADEIBAS TECIDOS paraMOVEIS e CORTINAS CiRUP©S ESTSF^l^^S
FIGUEIRÔA - Modas Espordvu CIA BRASILEIRA DE ALUMiNIO
trussardi S/a
CIA VINÍCOLA E AGRlCOLA S.ROQUE
CASA FACHADA
(Vermouth Gancú)
ARMAÇÕES DE AÇO PROBEL LTDA. CASTRO RIB" IRO AGRO INDUSTRIAL ALBERTO AMARAL & ClA. LTDA.
(Extrato Ae Tomate Cial) SOCIEDADE ELETRO-MERCANTIL PAUUSTA LTDA.
SXO PAULO BarSo d« ltBpetiiiInga,297-t).o Telefones 4-4623 e 6-2098
RIO DE JANEIRO
AveDide Beira Mar,262 - 7,a Sala 702 ■ Te.efone 22-1384
^fiSfloEpMlGOS PROPAGANDA
S.Paulo: R.SI5.EPlQEniAliS31
T6L.4-ÍH79-4-4170
FILIALRM santos:
R.^ÂO PESSÔA n279 TE.L. 6-555
I
<f<t mof* oita qualidodO/ o CIA. MCCHANfCA i IMPORTADORA DE SÂO PAULO, «ild fobri
tande «m quotquar bitola no* «egulnls* tipo*
WIC©
"BRAC"~ Poio cor>»t»uc6*». no» «loocilicocôo» olitiol» do I.P T. E9-3-37CA — E0-3-5OCA.• no «loâclicocôo omofleana ASTM.A-110-39 (Hsrd Grodol
... a última
BRAP' — Poro fo/romonro» com foô' d# co»bono »o»lofido do 0.55% o 1.25%, oo'0 íübrieaçdo do moTtoIo», mordonto» do lo<
. mot/iioi, tor,oi, loCDVOi. oiiomoo», co'1a Iriot, lomlna do Í0<
palavra em MAGNETO!
, rofmiat, lolKodoIre» moAuoli.lortomonloi po'oeo'to do coute», eotiutattuo» olicoldal». froíoi. puncôoi. b'OCOi, lottomontoi pca
cotrot oopol, odoto», tiavolho», tntirumonio» do clturgio. colibtot, bv'lt o limo».
BRAC" — Para lorramonfoi aatlcoTo», com o foõt do cotbotto 0.15% o 1.10%, poro fobtlcotao do oniodoi. todo», po», oIyocO»,
Desde os mototores usados em
diico» do orodo. plcotolo». ehibatico». oirango», macbadeii locSo». loleo». otc
"BRAM" — Poro Mtif mocAnlco», dotdo o tipo 0'<ro doe* oe duro. variando o todr do carbono do 0.0d% o 0,65% otpoclol» poro fobtieocâo do robuo». potofwto». otomoi, prugo», pOfca»,
OciO» d* Irontmlttao. ongronogoni. oiwo» poro oftiado» d* fot. j. uronitjio» poro cortitrocAo do mâoulna».
"BRAS" — Poro íobticocdo do molo» om gorol, com o »o6f do cotbono varrendo do 0.d5% o 1.05% com »oôt do illlclo al4
0.5%. (0,50%). Eipoeiol para moloi oileoídol» o loiui do-molo» poro volculo» om gorai, ottrodo» do (orro. moblllQi, coma», col-
Fí •
cbao». o tndquino» om gorol.
fazendas aos mais possantes moto res de lancha, WICO é o mogneto escolhido para a garantia de um funcionamento perfeito. WICO..0
Aldm da ooparlinclo adquirida om longo» eno» do frabam0
a última palavra em MAGNETOI
o do rigor quo dltpontemo» tto fobrIcacSo do» noiie» produv
to», gro<a» ao quo tomo» mofocldo a confiança o o proforOn
doi noito» Inumoro» clionlo», o» a(o» do no»»a lobrlcatOa •Ba contraladoi por lOcrtlco» otpocloNiode». o que vom goroR >ua ALTA OUAlIDAOfl
NOSSOS PflOOUTOS SfiO 1ECHICBMENTE PERFEITOS
DISTRIBUIDORES Padida* d rotamonia a
lUIZ F. BRncn & FIIHOS RUA EVARISTO OA
SAO PAULO — RUA FLORENCIO DE ABREU. 310 — TELEFONE 2-7165 RIO DE JANEIRO — RUA MAYRINK VEIGA. 38 — LOJA — TELEFONE 33-1655 piianAãii
ii-i.
f
bTOP-.La-2
VEIGA, 83-B
~
RIO OE JANEIRO
<f<t mof* oita qualidodO/ o CIA. MCCHANfCA i IMPORTADORA DE SÂO PAULO, «ild fobri
tande «m quotquar bitola no* «egulnls* tipo*
WIC©
"BRAC"~ Poio cor>»t»uc6*». no» «loocilicocôo» olitiol» do I.P T. E9-3-37CA — E0-3-5OCA.• no «loâclicocôo omofleana ASTM.A-110-39 (Hsrd Grodol
... a última
BRAP' — Poro fo/romonro» com foô' d# co»bono »o»lofido do 0.55% o 1.25%, oo'0 íübrieaçdo do moTtoIo», mordonto» do lo<
. mot/iioi, tor,oi, loCDVOi. oiiomoo», co'1a Iriot, lomlna do Í0<
palavra em MAGNETO!
, rofmiat, lolKodoIre» moAuoli.lortomonloi po'oeo'to do coute», eotiutattuo» olicoldal». froíoi. puncôoi. b'OCOi, lottomontoi pca
cotrot oopol, odoto», tiavolho», tntirumonio» do clturgio. colibtot, bv'lt o limo».
BRAC" — Para lorramonfoi aatlcoTo», com o foõt do cotbotto 0.15% o 1.10%, poro fobtlcotao do oniodoi. todo», po», oIyocO»,
Desde os mototores usados em
diico» do orodo. plcotolo». ehibatico». oirango», macbadeii locSo». loleo». otc
"BRAM" — Poro Mtif mocAnlco», dotdo o tipo 0'<ro doe* oe duro. variando o todr do carbono do 0.0d% o 0,65% otpoclol» poro fobtieocâo do robuo». potofwto». otomoi, prugo», pOfca»,
OciO» d* Irontmlttao. ongronogoni. oiwo» poro oftiado» d* fot. j. uronitjio» poro cortitrocAo do mâoulna».
"BRAS" — Poro íobticocdo do molo» om gorol, com o »o6f do cotbono varrendo do 0.d5% o 1.05% com »oôt do illlclo al4
0.5%. (0,50%). Eipoeiol para moloi oileoídol» o loiui do-molo» poro volculo» om gorai, ottrodo» do (orro. moblllQi, coma», col-
Fí •
cbao». o tndquino» om gorol.
fazendas aos mais possantes moto res de lancha, WICO é o mogneto escolhido para a garantia de um funcionamento perfeito. WICO..0
Aldm da ooparlinclo adquirida om longo» eno» do frabam0
a última palavra em MAGNETOI
o do rigor quo dltpontemo» tto fobrIcacSo do» noiie» produv
to», gro<a» ao quo tomo» mofocldo a confiança o o proforOn
doi noito» Inumoro» clionlo», o» a(o» do no»»a lobrlcatOa •Ba contraladoi por lOcrtlco» otpocloNiode». o que vom goroR >ua ALTA OUAlIDAOfl
NOSSOS PflOOUTOS SfiO 1ECHICBMENTE PERFEITOS
DISTRIBUIDORES Padida* d rotamonia a
lUIZ F. BRncn & FIIHOS RUA EVARISTO OA
SAO PAULO — RUA FLORENCIO DE ABREU. 310 — TELEFONE 2-7165 RIO DE JANEIRO — RUA MAYRINK VEIGA. 38 — LOJA — TELEFONE 33-1655 piianAãii
ii-i.
f
bTOP-.La-2
VEIGA, 83-B
~
RIO OE JANEIRO
1
'í-í^
SEJA FEIIZ nosuá
Eompãnlila Panlisk de Sepm k MAIS ANTIGA COMPANHIA DE SEGUROS DE SXO PAULO, FUNDADA EM 1906
ESCOLHA! údí^ulrindo agora oseu apartamento fíú mais lindo ppüiõ
pQui/stú
GUPRUJP'
Diretoria:
DR. NICOLAU DE MORAIS BARROS DR. LAURO CARDOSO DE ALMEIDA DR. GASTAO VIDIGAL
Capital Realizado Cr$ 6.000.000,00 Bens Imóveis (preço de custo) Cr$ 23.500.000,00 Patrimônio Social CrS 29.610.000,00
Responsabilidades assumidas em 1944 — mais de DOIS BILHÕES DE CRUZEIROS A 50 METROS Da PRAIA E A 100 DO GRANDE HOTEL DQ
GUARUJA...
Opera nos seguintes ramos;
Procure conhecer nosso plano de venda. Apartamentos de finíssimo acabamento, a partir de Cr$ 82.500,00 amortizávcis cm suaves presta
ções.
Aplique com vantagens seu capital em condomínio.
INCÍINDIO. ACIDENTES (do Trabolho c Pessoais) RESPONSABILIDADE CIVIL, transportes (Marítimos, Ferroviários, Rodo
viários e Aéreos)
Incorporação de ALBERTO QUATRINI BIANCHI
NÃO DEMANDA COM SEUS SEGURADOS
Informações;
São Paulo: R. Florencío de Abreu, 157, 6.® and. - Tel. 3-2912 Esplanada Hotel — Tel, 4-8181 ($r. Forte) Guarujá: Grande Hotel Guarujá — Tel. 9-OZOO C»r. Pígnataro)
Sede: SAO PAULO - R. Libero Dodaró, 158 - Xei. 4-4151
EDIFÍCIO
Cttlia PoslHl. 709 _ liMd. TolcgrAllco: "PAÜUCO"
BANDEIRANTES OUAR UJA"
AGENTES E REPRESENTANTES EM TODO O BRASIL
1
'í-í^
SEJA FEIIZ nosuá
Eompãnlila Panlisk de Sepm k MAIS ANTIGA COMPANHIA DE SEGUROS DE SXO PAULO, FUNDADA EM 1906
ESCOLHA! údí^ulrindo agora oseu apartamento fíú mais lindo ppüiõ
pQui/stú
GUPRUJP'
Diretoria:
DR. NICOLAU DE MORAIS BARROS DR. LAURO CARDOSO DE ALMEIDA DR. GASTAO VIDIGAL
Capital Realizado Cr$ 6.000.000,00 Bens Imóveis (preço de custo) Cr$ 23.500.000,00 Patrimônio Social CrS 29.610.000,00
Responsabilidades assumidas em 1944 — mais de DOIS BILHÕES DE CRUZEIROS A 50 METROS Da PRAIA E A 100 DO GRANDE HOTEL DQ
GUARUJA...
Opera nos seguintes ramos;
Procure conhecer nosso plano de venda. Apartamentos de finíssimo acabamento, a partir de Cr$ 82.500,00 amortizávcis cm suaves presta
ções.
Aplique com vantagens seu capital em condomínio.
INCÍINDIO. ACIDENTES (do Trabolho c Pessoais) RESPONSABILIDADE CIVIL, transportes (Marítimos, Ferroviários, Rodo
viários e Aéreos)
Incorporação de ALBERTO QUATRINI BIANCHI
NÃO DEMANDA COM SEUS SEGURADOS
Informações;
São Paulo: R. Florencío de Abreu, 157, 6.® and. - Tel. 3-2912 Esplanada Hotel — Tel, 4-8181 ($r. Forte) Guarujá: Grande Hotel Guarujá — Tel. 9-OZOO C»r. Pígnataro)
Sede: SAO PAULO - R. Libero Dodaró, 158 - Xei. 4-4151
EDIFÍCIO
Cttlia PoslHl. 709 _ liMd. TolcgrAllco: "PAÜUCO"
BANDEIRANTES OUAR UJA"
AGENTES E REPRESENTANTES EM TODO O BRASIL
DIGESTO ECONÔMICO
DIGESTO
O MUNDO 00 i NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENlAl
ECONOMlCO
rub'lcado sob os auspícios do
AiSOCiAÇÂO COMERIIAL Dt SÃO PAULO • do
o MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
FEDERAÇÃO DO COMERCIO 00 ESTADO DE SÃO PAULO
Ano 11
São Paulo - Abril de 1040
N. 17
Olretor-Suporintendenta; RUy FONSECA Dirotorot i RUy 8LOEM
RUI NOGUEIRA MARTINS G«r«nf*i
Um programa de salvação nacional
O Digesio Ií;4*oiióiuI<*0
W. A. DaSllva
O OIGESTO ECONÔMICO, órsao de
publicará no n." 1 8
infomacBes econômicas e finaoceirat, Ltda., é publicado no primeiro eábado
pressionar-se com a gravidade do momento que "MERCADO DE FRUTAS NO BR.V SIL" - Redação.
A direção nSo ee reeponaabiliza pelos dados cujas fontes estejam devidamente
mencionadas, nem pelos conceitos emiti dos em artigos assinados.
"O ÓLEO DE CAROÇO DE ALGO DÃO" - Hélio Fiori.
"O CONDE DE SAINT-SIMON, FUN Na transcrição de artigos pede-se citar
o nome do DIGESTO ECONÔMICO,
DADOR DO SOCIALISMO FRAN CÊS" — S. Hurcourt-Rivington.
"PORQUE OS HOMENS FAZEM GRE Aceita-se intercâmbio c/ publicações
congêneres nacionais e istrangeiras. Número do mês: Cr$ 3,00 Atrasado: . .
Cr$ 5,00
ASSINATURAS:
Digesto Econâmico (ano) Cr$ 30,00 Em conjunto com o B letim Semanal da Associação
Ano
..
VE" — Redação.
u país atravessa. Á giicrm veio encontrar o Brasil desaparelhado para enfrentar as circuns
tâncias excepcionais que se lhe aprcsentavain. Apesar dc advertências oportunas, feitas nesse sentido, reitcradaincnfc, por vozes í7(fíorí;Mí/fl.ç
das cla.sses produtoras, não foram determina das aquelas providências que a experiência in ternacional indicava como aconselhável na con juntura.
Ainda há poucas semanas, o sr. Brasília Machado Neto, presidente da Associação Co mercial de São Paulo e da Federação do Co mércio do Estado de São Paulo, lembrava judi-
ciosamente que ti/H "povo como o norte-ameri
cano, ferido mais profundamente do que nos, porque foi atingido ui</í5 diretamente pela guerra", conseguiu nuinter em condições razoàvehnente suportáveis a sua vida econômi
ca. E por que? Stm;;/eímenfe por ter sido orientado, graças ao descortino e senso prático de seus estadistas, pelos caminhos de uma po
Comercial de São Paulo
Semestre
neste moniento dctnore os olhos sôbre o
panorama nacional não poderá deixar de im
de propriedade da Bdltôra Comercirii de ceda m£s.
^ observador mais fria c desapaixonado que
Cr$ 130,00 Cr$ 70,00
lítica à altura de suas necessidades imediatas e de suas conveniências futuras. Absorção dos
Redação e Admlnistroção:
excessos dos meios de pagamento, compressão sistemática das despesas públicas, congelamento
VIADUTO BOA VISTA, 67 - 7.° ANDAR TEL 3.7499.CAIXA POSTAL, 840-8
dos salários, severo policiamento dos preços, desde as fontes de produção até o consumidor,
SAO PAULO
etc., — tais recursos não faltaram no programa de gtterra dos Estados Unidos.
DIGESTO ECONÔMICO
DIGESTO
O MUNDO 00 i NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENlAl
ECONOMlCO
rub'lcado sob os auspícios do
AiSOCiAÇÂO COMERIIAL Dt SÃO PAULO • do
o MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
FEDERAÇÃO DO COMERCIO 00 ESTADO DE SÃO PAULO
Ano 11
São Paulo - Abril de 1040
N. 17
Olretor-Suporintendenta; RUy FONSECA Dirotorot i RUy 8LOEM
RUI NOGUEIRA MARTINS G«r«nf*i
Um programa de salvação nacional
O Digesio Ií;4*oiióiuI<*0
W. A. DaSllva
O OIGESTO ECONÔMICO, órsao de
publicará no n." 1 8
infomacBes econômicas e finaoceirat, Ltda., é publicado no primeiro eábado
pressionar-se com a gravidade do momento que "MERCADO DE FRUTAS NO BR.V SIL" - Redação.
A direção nSo ee reeponaabiliza pelos dados cujas fontes estejam devidamente
mencionadas, nem pelos conceitos emiti dos em artigos assinados.
"O ÓLEO DE CAROÇO DE ALGO DÃO" - Hélio Fiori.
"O CONDE DE SAINT-SIMON, FUN Na transcrição de artigos pede-se citar
o nome do DIGESTO ECONÔMICO,
DADOR DO SOCIALISMO FRAN CÊS" — S. Hurcourt-Rivington.
"PORQUE OS HOMENS FAZEM GRE Aceita-se intercâmbio c/ publicações
congêneres nacionais e istrangeiras. Número do mês: Cr$ 3,00 Atrasado: . .
Cr$ 5,00
ASSINATURAS:
Digesto Econâmico (ano) Cr$ 30,00 Em conjunto com o B letim Semanal da Associação
Ano
..
VE" — Redação.
u país atravessa. Á giicrm veio encontrar o Brasil desaparelhado para enfrentar as circuns
tâncias excepcionais que se lhe aprcsentavain. Apesar dc advertências oportunas, feitas nesse sentido, reitcradaincnfc, por vozes í7(fíorí;Mí/fl.ç
das cla.sses produtoras, não foram determina das aquelas providências que a experiência in ternacional indicava como aconselhável na con juntura.
Ainda há poucas semanas, o sr. Brasília Machado Neto, presidente da Associação Co mercial de São Paulo e da Federação do Co mércio do Estado de São Paulo, lembrava judi-
ciosamente que ti/H "povo como o norte-ameri
cano, ferido mais profundamente do que nos, porque foi atingido ui</í5 diretamente pela guerra", conseguiu nuinter em condições razoàvehnente suportáveis a sua vida econômi
ca. E por que? Stm;;/eímenfe por ter sido orientado, graças ao descortino e senso prático de seus estadistas, pelos caminhos de uma po
Comercial de São Paulo
Semestre
neste moniento dctnore os olhos sôbre o
panorama nacional não poderá deixar de im
de propriedade da Bdltôra Comercirii de ceda m£s.
^ observador mais fria c desapaixonado que
Cr$ 130,00 Cr$ 70,00
lítica à altura de suas necessidades imediatas e de suas conveniências futuras. Absorção dos
Redação e Admlnistroção:
excessos dos meios de pagamento, compressão sistemática das despesas públicas, congelamento
VIADUTO BOA VISTA, 67 - 7.° ANDAR TEL 3.7499.CAIXA POSTAL, 840-8
dos salários, severo policiamento dos preços, desde as fontes de produção até o consumidor,
SAO PAULO
etc., — tais recursos não faltaram no programa de gtterra dos Estados Unidos.
No Eroiü, infelizmente houve ausência clc perspectivas justas aos (pic detiveram, durante a conflagração mundial, o controle da economia brasileira.
o FIJ^HO
contraindicados. Agravava-o, além do mais, a crise dos transportes, que por sua
1)F ítl'ÍO\Mllll(:\0 r. DESl.\'VOlVliytElVTO A
O U rC' curso às emi.ssõe.s de papel moeda parece que nos conduzia a rumos inteiramente
vez repercutia desfavoràvelmente sôhre a produção, paralisanclo-a nas estações de
V. o BWCO l\TEU\Af,10^,\l por DomvAL Teixeiha Viefua
seu trajeto até o consumidor. Nos grandes centros do pais campeava o "mer
^
cado negrrf', enquanto uma inflação monetária e de credito mantinha uma apa
rência ilusória de prosperidade e de expansão dos negócios. Na infância da República tivemos a fase do chamado "Ensilhamento". Re petiu-se, "mutatis mutandis", o mesmo fenômeno de meio sécido atrás. E agora, as conseqüências da falta de previsão a que aludimos seriam talvez muito mais
danosas se em tempo não acorrêssemos com uma terapêutica adequada aos males do organismo nacional profundamente combalido.
Uma reação benéfica presentemente se desenha nas altas e.sferas administra
tivas. O govêrno federal parece vivamente empenhado em dar execução a um
Em palestra que realizou a 12_ de março do corrente ano, em sessão da Diretoria
da Associação Comercial dc São Paido, e de que publicamos o presente resumo, o A. estuda, do ponto dc vista dos interesses do Brasil, os dois organismos criados na Conferência de Brctton Woods. Adverte, contudo, que se trata de uma tentativa
de cooperação hUenuicumal, e que não nos é dado prever, com "ronrfe antecipação, o grau de colaboração que e.xistirá no futuro entre os nações, para o perfeito entrosomento do Fundo Monetário e do Banco Internacional de Reconstrução c Desen volvimento.
vasto programa de recuperação econômica, suscetível de restaurar o equilíbrio per
dido na desorientação caraterística de nos.so passado recente. ^^dmo, era dado à publicidade, o decreto-lei n." .9.025, dis pondo sobre as operações de câmbio e regulamentando o retorno de capitais estran geiros. Como conseqüência, ficou assegurada a liberdade de compra e venda de carnbiais e moedas estrangeiras e autorizada a Superintendência da Moeda e do Credito a reduzir, se necessário, a porcentagem de 30% fixada para a taxa oficial, podendo mesmo suprimí-la.
Em seguida, e quase simultâneos, surgiram dois atos oficiais de transccndênla: o que proibiu a exportação de tecidos, dentro do prazo de 90 dias, e a regulamentaçao das greves. O primeiro visa abastecer melhor o mercado interno de um artigo manufaturado, cuja escassez se vinha refletindo no nível dos preços, no sentido de uma alta permanente. Quanto ao segundo, tem por objetivo garantir seni descontinu^de o ritmo da produção, e evitar portanto a sua queda, o que seria mais um fator de desorganização no quadro geral da crise brasileira Ãhora em que redigimos êste comentário, já se anuncia da parte do govêrno uma reforma da lei dos lucros extraordinários. Pertence esta medida à categoria das que se destinam a concorrer, com o congelamento dos lucros acima de certa base, para a imohilizaçõo do dinheiro em excesso em curso no país, evitando-se, por essa forma, a necessidade de novas emissões que tornariam cada vez mais cia
.. A vidu econômica atual tem
T havido uma preocupação cons-
II
=^ 1 tante de Kí^rantir a estabilida-
I dc do poder de compra da inocda, quer no mercado in
terno, quer no mercado externo, õ que significa que se procura sempre garan
tir uma adaptação recíproca entre as oscilações da produção e o volume mo netário.
Sendo nossa sociedade dinâmi
ca, o equilíbrio entre a oferta e a pro cura de produtos e serviços bem como de capitais é necessariamente instável e de tempos cm tempos ocorrem graves e
súbitos desequilíbrios que causam gran des flutuações nas garantias e nos pre ços: é o chamado fcnomeno das crises. Como as crises são de natureza cíclica chamamos a esta dinâmica econômica de
grave a situação econômica do País e que cada vez mais provocariam o aumento
ciclos econômicos.
de preços.
quatro fases sucessivas: 1.°) um perío
Trata-se, é certo, de um passo delicado, mas a legislação correspondente, ela borada com a assistência imediata das classes produtoras, não poderá deixar de ser prudente e convenientemente dosada.
Urge, apenas, que o govêrno encontre da paiie de todas as esferas, quer dos produtores e distribuidores de riqueza, quer dos consumidores, a melhor boa von tade para a execução de seu plano, que deve pertencer a um sistema harmônico, para ter eficiência. Lembremo-nos todos que, neste terreno, uma realização uni lateral poderá condenar irremediàvelmente a patriótica iniciativa. O sacrifício que se faça no momento, nesse caso, terá sido inútil, importanto na sua repetição mais
tarde. A consciência dêste perigo será, segundo supomos, indispensável para a escolha de um roteiro acertado na encruzilhada oue se noi depara.
..«jíáilL.
Um ciclo consta de
do de prosperidade caracterizado por uma aceleração do ritmo das atividades
e um aumento do volume de negócios, que se acentuam na medida em que provocam uma sensação otimista, gera dora de novos empreendimentos; 2.°)
tensão' — período de relativa paralisação dos negócio.s, quando uma parte das ex pectativas falha ou os lucros auferidos não correspondem ao prometido ou ao sonhado; é em geral o período de desaiustamento entre o aumento dos pre
ços e o dos salários e outros réditos,
gerador de ,uma onda de descontenta
mento e pessimismo; 3.°) o período de depressão; neste há uma corrida aos
bancos, falências que se sucedem, que da geral de preços e não raro os pró prios bancos periclitam; 4.®) há depoiá uma volta à normalidade que constitui
o período de recuperação ou liquidação da crise. São estes fenômenos que os
economistas procuram atenuar por meio de medidas de controle da moeda e do
crédito.
No mercado interno é a polí
tica monetária seguida pelo Banco Cen
tral, quando êle existe, ou quando não existe, pelo poder pviblieo, que vai fa vorecê-lo. Percebeu-se, entretanto, que
não basta procurar resolver o problema das crises por meio de medidas nacio
nais- pois, a vida econômica se toma cada vez mais dependente de movimen
tos internacionais. Há uma interdepen dência econômica crescente que obriga a uma cooperação internacional. No entanto, as tentativas de controle mo
netário internacional para a resolução das crises fracassaram, isso porque o auxílio mútuo entre bancos centrais de
pendia muito de fatores políticos e além disso o grande risco corrido pelo Banco emprestador fazia com que fosse limi tado êste auxílio mútuo.
Sobretudo os
países novos, cuja vida econômica era
No Eroiü, infelizmente houve ausência clc perspectivas justas aos (pic detiveram, durante a conflagração mundial, o controle da economia brasileira.
o FIJ^HO
contraindicados. Agravava-o, além do mais, a crise dos transportes, que por sua
1)F ítl'ÍO\Mllll(:\0 r. DESl.\'VOlVliytElVTO A
O U rC' curso às emi.ssõe.s de papel moeda parece que nos conduzia a rumos inteiramente
vez repercutia desfavoràvelmente sôhre a produção, paralisanclo-a nas estações de
V. o BWCO l\TEU\Af,10^,\l por DomvAL Teixeiha Viefua
seu trajeto até o consumidor. Nos grandes centros do pais campeava o "mer
^
cado negrrf', enquanto uma inflação monetária e de credito mantinha uma apa
rência ilusória de prosperidade e de expansão dos negócios. Na infância da República tivemos a fase do chamado "Ensilhamento". Re petiu-se, "mutatis mutandis", o mesmo fenômeno de meio sécido atrás. E agora, as conseqüências da falta de previsão a que aludimos seriam talvez muito mais
danosas se em tempo não acorrêssemos com uma terapêutica adequada aos males do organismo nacional profundamente combalido.
Uma reação benéfica presentemente se desenha nas altas e.sferas administra
tivas. O govêrno federal parece vivamente empenhado em dar execução a um
Em palestra que realizou a 12_ de março do corrente ano, em sessão da Diretoria
da Associação Comercial dc São Paido, e de que publicamos o presente resumo, o A. estuda, do ponto dc vista dos interesses do Brasil, os dois organismos criados na Conferência de Brctton Woods. Adverte, contudo, que se trata de uma tentativa
de cooperação hUenuicumal, e que não nos é dado prever, com "ronrfe antecipação, o grau de colaboração que e.xistirá no futuro entre os nações, para o perfeito entrosomento do Fundo Monetário e do Banco Internacional de Reconstrução c Desen volvimento.
vasto programa de recuperação econômica, suscetível de restaurar o equilíbrio per
dido na desorientação caraterística de nos.so passado recente. ^^dmo, era dado à publicidade, o decreto-lei n." .9.025, dis pondo sobre as operações de câmbio e regulamentando o retorno de capitais estran geiros. Como conseqüência, ficou assegurada a liberdade de compra e venda de carnbiais e moedas estrangeiras e autorizada a Superintendência da Moeda e do Credito a reduzir, se necessário, a porcentagem de 30% fixada para a taxa oficial, podendo mesmo suprimí-la.
Em seguida, e quase simultâneos, surgiram dois atos oficiais de transccndênla: o que proibiu a exportação de tecidos, dentro do prazo de 90 dias, e a regulamentaçao das greves. O primeiro visa abastecer melhor o mercado interno de um artigo manufaturado, cuja escassez se vinha refletindo no nível dos preços, no sentido de uma alta permanente. Quanto ao segundo, tem por objetivo garantir seni descontinu^de o ritmo da produção, e evitar portanto a sua queda, o que seria mais um fator de desorganização no quadro geral da crise brasileira Ãhora em que redigimos êste comentário, já se anuncia da parte do govêrno uma reforma da lei dos lucros extraordinários. Pertence esta medida à categoria das que se destinam a concorrer, com o congelamento dos lucros acima de certa base, para a imohilizaçõo do dinheiro em excesso em curso no país, evitando-se, por essa forma, a necessidade de novas emissões que tornariam cada vez mais cia
.. A vidu econômica atual tem
T havido uma preocupação cons-
II
=^ 1 tante de Kí^rantir a estabilida-
I dc do poder de compra da inocda, quer no mercado in
terno, quer no mercado externo, õ que significa que se procura sempre garan
tir uma adaptação recíproca entre as oscilações da produção e o volume mo netário.
Sendo nossa sociedade dinâmi
ca, o equilíbrio entre a oferta e a pro cura de produtos e serviços bem como de capitais é necessariamente instável e de tempos cm tempos ocorrem graves e
súbitos desequilíbrios que causam gran des flutuações nas garantias e nos pre ços: é o chamado fcnomeno das crises. Como as crises são de natureza cíclica chamamos a esta dinâmica econômica de
grave a situação econômica do País e que cada vez mais provocariam o aumento
ciclos econômicos.
de preços.
quatro fases sucessivas: 1.°) um perío
Trata-se, é certo, de um passo delicado, mas a legislação correspondente, ela borada com a assistência imediata das classes produtoras, não poderá deixar de ser prudente e convenientemente dosada.
Urge, apenas, que o govêrno encontre da paiie de todas as esferas, quer dos produtores e distribuidores de riqueza, quer dos consumidores, a melhor boa von tade para a execução de seu plano, que deve pertencer a um sistema harmônico, para ter eficiência. Lembremo-nos todos que, neste terreno, uma realização uni lateral poderá condenar irremediàvelmente a patriótica iniciativa. O sacrifício que se faça no momento, nesse caso, terá sido inútil, importanto na sua repetição mais
tarde. A consciência dêste perigo será, segundo supomos, indispensável para a escolha de um roteiro acertado na encruzilhada oue se noi depara.
..«jíáilL.
Um ciclo consta de
do de prosperidade caracterizado por uma aceleração do ritmo das atividades
e um aumento do volume de negócios, que se acentuam na medida em que provocam uma sensação otimista, gera dora de novos empreendimentos; 2.°)
tensão' — período de relativa paralisação dos negócio.s, quando uma parte das ex pectativas falha ou os lucros auferidos não correspondem ao prometido ou ao sonhado; é em geral o período de desaiustamento entre o aumento dos pre
ços e o dos salários e outros réditos,
gerador de ,uma onda de descontenta
mento e pessimismo; 3.°) o período de depressão; neste há uma corrida aos
bancos, falências que se sucedem, que da geral de preços e não raro os pró prios bancos periclitam; 4.®) há depoiá uma volta à normalidade que constitui
o período de recuperação ou liquidação da crise. São estes fenômenos que os
economistas procuram atenuar por meio de medidas de controle da moeda e do
crédito.
No mercado interno é a polí
tica monetária seguida pelo Banco Cen
tral, quando êle existe, ou quando não existe, pelo poder pviblieo, que vai fa vorecê-lo. Percebeu-se, entretanto, que
não basta procurar resolver o problema das crises por meio de medidas nacio
nais- pois, a vida econômica se toma cada vez mais dependente de movimen
tos internacionais. Há uma interdepen dência econômica crescente que obriga a uma cooperação internacional. No entanto, as tentativas de controle mo
netário internacional para a resolução das crises fracassaram, isso porque o auxílio mútuo entre bancos centrais de
pendia muito de fatores políticos e além disso o grande risco corrido pelo Banco emprestador fazia com que fosse limi tado êste auxílio mútuo.
Sobretudo os
países novos, cuja vida econômica era
•mmmm
Dick-sio Econômico
precária, não se beneficiavam com éstc
mútuo apoio e desamparados podiam provocar certos movimentos reflexos que tomavam nula a tentativa unilateral de
controle e auxílio mútuo.
A maior ou
Fundo Monciário Internacional O Fundo Monetário Internacional é
um organismo que tem por finalidade promo\'er a cooperação no mercado in
.seja 300 milhões de dólares; mas, como já possui 112.500 mil dólares em cru zeiros poderá retirar moedas estrangei ras apenas até o equivalente a 187.500
mento, precise de crédito; vamos supor que haja no mercado brasileiro uma es
mil dólares porque cada retirada de
lares iriam ser comprados a taxas cada
moedas estrangeiras
corresponderá
cassez momentânea de dólares; si não houvesse o Fundo Monetário estes dó
a
vez mais altas, tanto mais elevadas quan
menor facilidade nesses créditos resul-
ternacional e a
tava do equilíbrio da balança de con tas dos paises em presença.
a fim de manter a ordem monetária in
uma entrada em cruzeiros.
to mais escasseassem os dólares ou en
ternacional e evitar a concorrência das
Êste crédito, entretanto, corresponde a cinco anos de empréstimos contínuos;
tão o Brasil seria obrigado a estabele
na realidade, cm cada ano, um país poderá tomar emprestado apenas o equi
portação dos Estados Unidos. Havendo o Fundo Monetário, o Ban
valente a sua quota ouro, rcpetindo-se
co Central Brasileiro ou o Govêmo Bra
durante cinco anos a possibilidade dc
sileiro no caso, poderá pedir de em préstimo até 37.500 mil dólares, depo
A Balança de Contas pode desequi librar-se momentaneamente ou em lon
ga duração; desequilibra-se momentanea mente quando há um fator acidental
que perturba temporàriamente, quer o movimento comercial do país, quer o movimento de capitais. Havendo um
organismo capaz de acudír o país víti
ma dessa circunstância acidental, éle po derá não ter a sua economia tão abala
da e este auxílio, indiretamente, será benéfico ao mundo todo, porque o aba
lo na economia dum país provoca aba
los reflexos na economia de outros países.
Há outra espécie de desequilíbrio da Balança de Contas mais sério; são os
desequilíbrios crônicos, motivados por
desequilíbrios acidentais iniciais que não foram convenientemente sanados; é o caso do Brasil, que embora tendo uma Balança Comercial favoráWl, tem tais compromissos no exterior, resultantes de
suas dívidas externas que o primeiro termo da equação de sua Balança de
estabilidade cambial,
Dioesto Econômico
depreciações monetárias. Visa ainda permitir o funcionamento do sistema multilateral dos pagamentos internacio nais. O Fundo não opera com indivi' duos ou firmas isoladas; os comerciantes
de cada pais participante do Fundo continuarão a fazer suas operações de sa
sacar uma importância correspondente à mesma quota, de sorte que o seu cré
que e remessa, através do Batico Cen
dito total está limitado a cinco quotas,
tral ou seu equivalente. O Fundo só trabalhará como uma espécie de banco internacional operando com os Bancos
escalonadas em cinco anos.
Anos
(cm
1
milliricsl
i
dol°
do 2.0
do 3.°
do 4.°
do 5."
3 mêses 0
sional da Balança de Conta.s torriar es
1.° ano
750
cassas as cambiais de importação em
00
um país, dando ele então o credito ne cessário até que tal desequilíbrio cesse.
3.° "
750 750
>»
40 »
Não ocorrendo isto o Fundo nuo inter
5.0 " 6.° " 70 »
ferirá.
Vejamos agora como o Fundo ope
tende sempre a uma queda constante. Para sanar tal desequilíbrio o crédito
do entrarão com uma quota para
10.° " (2)
Os vários países participantes do Fun-
750 750 Crédito if
37,5 37,5
9
37,5 37,5 37,5
esgotado t7
ti >>
JJ
"0,5%
—
—
1%
1%
1,5%
1,5%
1,5%
2,0% 2,5%
2,0%
2,0%
2,5%'
2,5% 3,0%° 3,5%° 4,0%° 4,5%° 5,0%°
3,0% 3,5% 4,0% 4,5%
3,5%° 4,0%°
5,0%
5,0%°
3,0%°
4,5%°
_
—
—
—
—
—
—
2,0% 2.5% 3,0%° 3,5%° 4,0%° 4,57o° 5,07o°
—
2,5% 3,07o°
3,570° 4,07o' 4,5%'
5,07o"
subs
de curto prazo não resolve o proble
crição de seu capital. Cada país en
ma, sendo necessários créditos de lon ga duração.
trará com 25% de sua quota em ouro
e 75% em moeda corrente do país. Por
exemplo, o Brasil tem uma quota de
OBSERVAÇÃO: Em todos os casos acreacente-se 0,75% de juros para pagamento do serviço da dívida.
i|: 1
Juros das dívidas anteriores ainda não pagos. Advertência para que resgate as dividas.
2
Estabelecimento de condições mais onerosas com caráter repressivo.
150 milhões de dólares americanos, terá
portanto que entrar com 37.500 mü dó lares em ouro e 112.500 mil dólares em cruzeiros, ou seja, 2.250 milhões de cruzeiros ao câmbio de 20,00 por
dio e longo prazo — o Banco de Re
dólar; mediante esta entrada poderá ele tomar empréstimos em créditos de cur
construção e Desenvolvimento.
ta duração até o dôbro de sua quota ou
ternacional — e outro de créditos a mé
tiir (cii) iiilllinc!:]
ticipantes do Fundo. Êle só passará a funcionar quando um desequilíbrio oca
9.° "
curto prazo — o Fundo Monetário In
Pólnrcs a receber
Banco Central dc uma das nações par
desta operação.
nismos, um fornecedor de créditos a
As condições dêste empréstimo cons tam do quadro seguinte:
JUROS DOS EMPRÉSTIMOS
a liciKisi-
tru/eiros
e isto se reflete na tax'a cambial — esta
Woods, a tentar a criação de dois orga
cruzeiros.
Sxiponba-
Centrais ou com os governos no caso de
não existir aquele órgão, mesmo assim, apenas quando houver desequilíbrio en tre a procura e oferta de cambiais no
8.° " (1)
Foi a observação de todos estes fatos que levou as Nações Unidas, em Bretton
sitando então no Fundo 750 milhões de
mos que o Brasil, num determinado mo
rará neste caso e quais as vantagens
Contas é sempre menor que o segundo
cer imediatamente uma restrição da im
Como se vê por esta exposição o Fundo Monetário não poderá conceder empréstimos a longo prazo, pois no fim
ocorrer que em alguns países a moeda seja excessiva enquanto se torna escas sa em outros. Os paises de moeda ex
cessiva terão de retirá-la do Fundo, pois
de poucos anos as condições do crédito por êle fornecido serão onercsíssimas.
este excesso de moeda representa uma
Como se verifica pelo ex-posto, pode
carga tremenda em juros constantes.
•mmmm
Dick-sio Econômico
precária, não se beneficiavam com éstc
mútuo apoio e desamparados podiam provocar certos movimentos reflexos que tomavam nula a tentativa unilateral de
controle e auxílio mútuo.
A maior ou
Fundo Monciário Internacional O Fundo Monetário Internacional é
um organismo que tem por finalidade promo\'er a cooperação no mercado in
.seja 300 milhões de dólares; mas, como já possui 112.500 mil dólares em cru zeiros poderá retirar moedas estrangei ras apenas até o equivalente a 187.500
mento, precise de crédito; vamos supor que haja no mercado brasileiro uma es
mil dólares porque cada retirada de
lares iriam ser comprados a taxas cada
moedas estrangeiras
corresponderá
cassez momentânea de dólares; si não houvesse o Fundo Monetário estes dó
a
vez mais altas, tanto mais elevadas quan
menor facilidade nesses créditos resul-
ternacional e a
tava do equilíbrio da balança de con tas dos paises em presença.
a fim de manter a ordem monetária in
uma entrada em cruzeiros.
to mais escasseassem os dólares ou en
ternacional e evitar a concorrência das
Êste crédito, entretanto, corresponde a cinco anos de empréstimos contínuos;
tão o Brasil seria obrigado a estabele
na realidade, cm cada ano, um país poderá tomar emprestado apenas o equi
portação dos Estados Unidos. Havendo o Fundo Monetário, o Ban
valente a sua quota ouro, rcpetindo-se
co Central Brasileiro ou o Govêmo Bra
durante cinco anos a possibilidade dc
sileiro no caso, poderá pedir de em préstimo até 37.500 mil dólares, depo
A Balança de Contas pode desequi librar-se momentaneamente ou em lon
ga duração; desequilibra-se momentanea mente quando há um fator acidental
que perturba temporàriamente, quer o movimento comercial do país, quer o movimento de capitais. Havendo um
organismo capaz de acudír o país víti
ma dessa circunstância acidental, éle po derá não ter a sua economia tão abala
da e este auxílio, indiretamente, será benéfico ao mundo todo, porque o aba
lo na economia dum país provoca aba
los reflexos na economia de outros países.
Há outra espécie de desequilíbrio da Balança de Contas mais sério; são os
desequilíbrios crônicos, motivados por
desequilíbrios acidentais iniciais que não foram convenientemente sanados; é o caso do Brasil, que embora tendo uma Balança Comercial favoráWl, tem tais compromissos no exterior, resultantes de
suas dívidas externas que o primeiro termo da equação de sua Balança de
estabilidade cambial,
Dioesto Econômico
depreciações monetárias. Visa ainda permitir o funcionamento do sistema multilateral dos pagamentos internacio nais. O Fundo não opera com indivi' duos ou firmas isoladas; os comerciantes
de cada pais participante do Fundo continuarão a fazer suas operações de sa
sacar uma importância correspondente à mesma quota, de sorte que o seu cré
que e remessa, através do Batico Cen
dito total está limitado a cinco quotas,
tral ou seu equivalente. O Fundo só trabalhará como uma espécie de banco internacional operando com os Bancos
escalonadas em cinco anos.
Anos
(cm
1
milliricsl
i
dol°
do 2.0
do 3.°
do 4.°
do 5."
3 mêses 0
sional da Balança de Conta.s torriar es
1.° ano
750
cassas as cambiais de importação em
00
um país, dando ele então o credito ne cessário até que tal desequilíbrio cesse.
3.° "
750 750
>»
40 »
Não ocorrendo isto o Fundo nuo inter
5.0 " 6.° " 70 »
ferirá.
Vejamos agora como o Fundo ope
tende sempre a uma queda constante. Para sanar tal desequilíbrio o crédito
do entrarão com uma quota para
10.° " (2)
Os vários países participantes do Fun-
750 750 Crédito if
37,5 37,5
9
37,5 37,5 37,5
esgotado t7
ti >>
JJ
"0,5%
—
—
1%
1%
1,5%
1,5%
1,5%
2,0% 2,5%
2,0%
2,0%
2,5%'
2,5% 3,0%° 3,5%° 4,0%° 4,5%° 5,0%°
3,0% 3,5% 4,0% 4,5%
3,5%° 4,0%°
5,0%
5,0%°
3,0%°
4,5%°
_
—
—
—
—
—
—
2,0% 2.5% 3,0%° 3,5%° 4,0%° 4,57o° 5,07o°
—
2,5% 3,07o°
3,570° 4,07o' 4,5%'
5,07o"
subs
de curto prazo não resolve o proble
crição de seu capital. Cada país en
ma, sendo necessários créditos de lon ga duração.
trará com 25% de sua quota em ouro
e 75% em moeda corrente do país. Por
exemplo, o Brasil tem uma quota de
OBSERVAÇÃO: Em todos os casos acreacente-se 0,75% de juros para pagamento do serviço da dívida.
i|: 1
Juros das dívidas anteriores ainda não pagos. Advertência para que resgate as dividas.
2
Estabelecimento de condições mais onerosas com caráter repressivo.
150 milhões de dólares americanos, terá
portanto que entrar com 37.500 mü dó lares em ouro e 112.500 mil dólares em cruzeiros, ou seja, 2.250 milhões de cruzeiros ao câmbio de 20,00 por
dio e longo prazo — o Banco de Re
dólar; mediante esta entrada poderá ele tomar empréstimos em créditos de cur
construção e Desenvolvimento.
ta duração até o dôbro de sua quota ou
ternacional — e outro de créditos a mé
tiir (cii) iiilllinc!:]
ticipantes do Fundo. Êle só passará a funcionar quando um desequilíbrio oca
9.° "
curto prazo — o Fundo Monetário In
Pólnrcs a receber
Banco Central dc uma das nações par
desta operação.
nismos, um fornecedor de créditos a
As condições dêste empréstimo cons tam do quadro seguinte:
JUROS DOS EMPRÉSTIMOS
a liciKisi-
tru/eiros
e isto se reflete na tax'a cambial — esta
Woods, a tentar a criação de dois orga
cruzeiros.
Sxiponba-
Centrais ou com os governos no caso de
não existir aquele órgão, mesmo assim, apenas quando houver desequilíbrio en tre a procura e oferta de cambiais no
8.° " (1)
Foi a observação de todos estes fatos que levou as Nações Unidas, em Bretton
sitando então no Fundo 750 milhões de
mos que o Brasil, num determinado mo
rará neste caso e quais as vantagens
Contas é sempre menor que o segundo
cer imediatamente uma restrição da im
Como se vê por esta exposição o Fundo Monetário não poderá conceder empréstimos a longo prazo, pois no fim
ocorrer que em alguns países a moeda seja excessiva enquanto se torna escas sa em outros. Os paises de moeda ex
cessiva terão de retirá-la do Fundo, pois
de poucos anos as condições do crédito por êle fornecido serão onercsíssimas.
este excesso de moeda representa uma
Como se verifica pelo ex-posto, pode
carga tremenda em juros constantes.
I
mm
mm
II IJII.1I luui m.uiipipipiiviiipipw
riAuiv DiCLvSTÍ) EC0XÓ.\f|C0
24
Mais importante é o caso da moeda es cassa — países que tendo emprestado muito de sua moeda se vejam na con
Fundo fixará a iíuluação (|uc julgar ra
ciue naturalmente contribuirá para me
zoável.
lhorar as condições de trabalho e pa
cionamento do Banco sendo 2% em ouro
drão de vida dos i^aíses associados. A ação dêste Banco consistirá pois
ou dólares e 18% na moeda do próprio
Visa-se, com isto, evitar violentas flu
tingência de ter pouca moeda no Fun
tuações de câmbio, qtie deram origem,
do em depósito. Esta possibilidade de
no passado, a especulações cambiais per
escasseií
aplica-se
particularmente
ao
Digesto Econóxíico
turbadoras d<» ritmo regular do comér
caso do dólar, quer porque êle é muito
cio internacional e criadoras dos fundos
utilizado em transações gerais do comér
de especulação cambial, tão nocivos ao
em servir de veículo captador dos ca pitais existentes nos vários países e orien tador dos mesmos para investimentos
díNide-se asíiim: 20% ao se iniciar o fun
paí.s. O Brasil terá portanto de entrar inicialmente com 2.200 mil dólares em ouro e 19.800 mil dólares em cruzeiros.
Os 80% restantes só serão chamados
produtivos, ou nos países devastados pela guerra (ou pelo menos perturba
quando o Banco necessitar de recursos
Verifica-se também (|ue se impõe a
dos por ela), ou nos países novos que
midas.
ça de Contas.
criação dc Bancos Centrais em todos os
Néste caso o Fundo poderá corrigir a escassez ou pedindo dólares por em
pulses membros, pois a necessidade de
careçam dêste capital, garantindo os portadores contra jjossíveis riscos.
co como o Fundo Monetário tem uma
manter-se a estabilidade cambial, a ne cessidade de evitar flutuaçõc.s violentas
No caso do Banco Internacional não
organização idêntica: um conselho de
conseguir captar os capitais necessários
cio internacional, quer porque os Esta
dos Unidos são um país que apresenta grandes saldos credores em sua Balan
préstimo ao próprio país ou pedindo a outros países que os possuam'em reser va, ou adquirindo-os dos Estados Uni
dos em troca de ouro. É possí\ el ainda corrigir a escassez, quer por meio de fransferências de capitais por intermé dio do Fundo (o país cuja moeda é es cassa compra moedas de outros países intermédio do Fundo, para trans
ferência de capitais) ou por meio de reaquisição de moedas, no caso de um
país que tenha tomado dólares de em préstimo e que tendo moeda excessiva
comércio mundial.
de preços dentro do país e de prestar ao Fundo várias informações sobre o
movimento monetário, cconómicc-finan-
ceiro de cada país, .só se fará com efi ciência quando tal organismo existir.
Para os desequilíbrios da Balança de
Contas de longa duração, sendo o Fun do Monetário inoperante cxigiu-se a criação de outro órgão, o Banco Intenuicional de Rccomtrttção e De.senrolvinwnto
vai eliminar sua dívida, restituindo os
dólares que tomou emprestado e reti rando assim a moeda em excesso.
Restabelece-se o Gold Exchange Stan dard (ou talvez o Gold Standard Elastic, uma vez que se prevêm as possíveis mudanças de paridade monetária); as
moedas estão todas ligadas a um certo
lastro ouro que lhes garante o crédito. O Fundo, então, como condição prévia de funcionamento exige que cada país
Tem cie por finalidades: 1.") fomen tar e facilitar os investimentos de ca
pitais para fins ])rodutivo.s, com o obje tivo de auxiliar a restauração das eco
nomias
destruídas
ou
desorganizadas
pela Guerra, a transição econômica cia guerra para a paz e o aproveitamento dos recursos naltirais, bem como o de
senvolvimento cia produção nos países menos adiantados; 2.*^) promover o in
a um país, percebendo que a operação não pode ser realizada em condições fa
voráveis para o tomador de empréstimos
para o cumprimento de obrigações assu Quanto à administração tanto o Ban
governadores em que são representa das todas as nações participantes; 12 diretores executivos, 5 nomeados pelas Nações que têm maior número de ações,
prio emprestar os capitais necessários
5 pelos demais países e 2 pelas nações da América Latina, para o Vaso do
ao empreendimento, desde que o govèrno do país beneficiário do emprés
não há essa concessão especial para a
.sem a sua intervenção, poderá êle pró
timo, seu oanco central ou outra enti
dade que o Banco Internacional aceite, lhe dêm suficientes garantias. Mesmo assim, o Banco só resolverá convidar ca
pitalistas a realizar investimento, ou in vestir êle próprio quando uma comis
são competente tenha estudado o pro jeto de financiamento c tenha dado um parecer favorável. Em todos os casos a taxa dc juros c
outras obrigações de dívida serão esti puladas pelo Banco para cada caso, em condições razoáveis.
Os recursos serão
postos à disposição do tomador do em préstimo na medida das necessidades,
de acordo com a marcha da execução
Fundo Monetário.
América Latina.
No caso do Banco
O Banco ainda terá
um conselho consultivo com represen tantes dos Bancos, do Comércio, da In
dústria, do Trabalho e da Agricultura,
sem distinção de nacionalidade. Como se vê, ambos os órgãos estão intimamente ligados; de um lado, o Fundo atenderá a desequilíbrios e\en-
tuais; do outro o Banco permitirá pôr em execução empreendimentos destina dos a explorar a riqueza potencial das
nações novas e, dêsse modo, corrigir o
desequilíbrio crônico da Balança de Contas, causa principal da fuga dos ca
pitais que poderiam permitir a prospe ridade nacional.
Principalmente o se
gundo órgão tem grande importância para o Brasil, porque permite quebrar
do projeto e exclusivamente para paga
rantia nas operações de cambio sem cjue
vestimento internacional cio capital pri vado por meio de garantias e partici pações em empréstimos, e quando o ca pital privado não puder ser obtido em condições razoáveis, suprí-lo com capi
lhões de dólares, devendo cada pais
pitais, impede-lhe um progresso e não
houvesse uma relativa estabilidade cam
tal do próprio Banco ou com recursos
subscrever um mínimo de ações, de
lhe permite uma expansão maior, a úni
bial. Porisso estabelece-se que as ta
por êle levantados; 3.*^) incrementar o
acordo com a sua quota; o Brasil terá
ca capaz de corrigir uni desequilíbrio
xas máximas e mínimas, para transações
açõo.s num mínimo dc 110 milhões dc
crônico, fruto de expedientes financei
bros, não se afastarão mais de 1% no
comércio internacional e contribuir pa ra a manutenção do equilírio da Ba lança de Contas, estimulando os inves
dólares ou seja cerca de 75% de sua quota no Fundo Monetário. As ações
colocaram no declive da desvalorização
caso de transações de câmbio à vista; no caso de outras transações cambiais o
timentos internacionais destinados a fa-
do Banco
caucionáveis nem
ros nocivos, abuso de crédito, que nos crescente da moeda; do outro, capitais
cilitíu" o aumento da produtividade, o
tran.sferívcis c a subscrição do capital
que poderiam ser de grande utilidade
fixe sua paridade monetária, em termos de ouro.
Por outro lado, não seria possível ga
cambiais em moedas de países mem
mento das respectivas despesa.s. O Banco terá um capital de 10 bi
não
são
um círculo vicioso; de um lado, a extre
ma pobreza da nação, a carência de ca
I
mm
mm
II IJII.1I luui m.uiipipipiiviiipipw
riAuiv DiCLvSTÍ) EC0XÓ.\f|C0
24
Mais importante é o caso da moeda es cassa — países que tendo emprestado muito de sua moeda se vejam na con
Fundo fixará a iíuluação (|uc julgar ra
ciue naturalmente contribuirá para me
zoável.
lhorar as condições de trabalho e pa
cionamento do Banco sendo 2% em ouro
drão de vida dos i^aíses associados. A ação dêste Banco consistirá pois
ou dólares e 18% na moeda do próprio
Visa-se, com isto, evitar violentas flu
tingência de ter pouca moeda no Fun
tuações de câmbio, qtie deram origem,
do em depósito. Esta possibilidade de
no passado, a especulações cambiais per
escasseií
aplica-se
particularmente
ao
Digesto Econóxíico
turbadoras d<» ritmo regular do comér
caso do dólar, quer porque êle é muito
cio internacional e criadoras dos fundos
utilizado em transações gerais do comér
de especulação cambial, tão nocivos ao
em servir de veículo captador dos ca pitais existentes nos vários países e orien tador dos mesmos para investimentos
díNide-se asíiim: 20% ao se iniciar o fun
paí.s. O Brasil terá portanto de entrar inicialmente com 2.200 mil dólares em ouro e 19.800 mil dólares em cruzeiros.
Os 80% restantes só serão chamados
produtivos, ou nos países devastados pela guerra (ou pelo menos perturba
quando o Banco necessitar de recursos
Verifica-se também (|ue se impõe a
dos por ela), ou nos países novos que
midas.
ça de Contas.
criação dc Bancos Centrais em todos os
Néste caso o Fundo poderá corrigir a escassez ou pedindo dólares por em
pulses membros, pois a necessidade de
careçam dêste capital, garantindo os portadores contra jjossíveis riscos.
co como o Fundo Monetário tem uma
manter-se a estabilidade cambial, a ne cessidade de evitar flutuaçõc.s violentas
No caso do Banco Internacional não
organização idêntica: um conselho de
conseguir captar os capitais necessários
cio internacional, quer porque os Esta
dos Unidos são um país que apresenta grandes saldos credores em sua Balan
préstimo ao próprio país ou pedindo a outros países que os possuam'em reser va, ou adquirindo-os dos Estados Uni
dos em troca de ouro. É possí\ el ainda corrigir a escassez, quer por meio de fransferências de capitais por intermé dio do Fundo (o país cuja moeda é es cassa compra moedas de outros países intermédio do Fundo, para trans
ferência de capitais) ou por meio de reaquisição de moedas, no caso de um
país que tenha tomado dólares de em préstimo e que tendo moeda excessiva
comércio mundial.
de preços dentro do país e de prestar ao Fundo várias informações sobre o
movimento monetário, cconómicc-finan-
ceiro de cada país, .só se fará com efi ciência quando tal organismo existir.
Para os desequilíbrios da Balança de
Contas de longa duração, sendo o Fun do Monetário inoperante cxigiu-se a criação de outro órgão, o Banco Intenuicional de Rccomtrttção e De.senrolvinwnto
vai eliminar sua dívida, restituindo os
dólares que tomou emprestado e reti rando assim a moeda em excesso.
Restabelece-se o Gold Exchange Stan dard (ou talvez o Gold Standard Elastic, uma vez que se prevêm as possíveis mudanças de paridade monetária); as
moedas estão todas ligadas a um certo
lastro ouro que lhes garante o crédito. O Fundo, então, como condição prévia de funcionamento exige que cada país
Tem cie por finalidades: 1.") fomen tar e facilitar os investimentos de ca
pitais para fins ])rodutivo.s, com o obje tivo de auxiliar a restauração das eco
nomias
destruídas
ou
desorganizadas
pela Guerra, a transição econômica cia guerra para a paz e o aproveitamento dos recursos naltirais, bem como o de
senvolvimento cia produção nos países menos adiantados; 2.*^) promover o in
a um país, percebendo que a operação não pode ser realizada em condições fa
voráveis para o tomador de empréstimos
para o cumprimento de obrigações assu Quanto à administração tanto o Ban
governadores em que são representa das todas as nações participantes; 12 diretores executivos, 5 nomeados pelas Nações que têm maior número de ações,
prio emprestar os capitais necessários
5 pelos demais países e 2 pelas nações da América Latina, para o Vaso do
ao empreendimento, desde que o govèrno do país beneficiário do emprés
não há essa concessão especial para a
.sem a sua intervenção, poderá êle pró
timo, seu oanco central ou outra enti
dade que o Banco Internacional aceite, lhe dêm suficientes garantias. Mesmo assim, o Banco só resolverá convidar ca
pitalistas a realizar investimento, ou in vestir êle próprio quando uma comis
são competente tenha estudado o pro jeto de financiamento c tenha dado um parecer favorável. Em todos os casos a taxa dc juros c
outras obrigações de dívida serão esti puladas pelo Banco para cada caso, em condições razoáveis.
Os recursos serão
postos à disposição do tomador do em préstimo na medida das necessidades,
de acordo com a marcha da execução
Fundo Monetário.
América Latina.
No caso do Banco
O Banco ainda terá
um conselho consultivo com represen tantes dos Bancos, do Comércio, da In
dústria, do Trabalho e da Agricultura,
sem distinção de nacionalidade. Como se vê, ambos os órgãos estão intimamente ligados; de um lado, o Fundo atenderá a desequilíbrios e\en-
tuais; do outro o Banco permitirá pôr em execução empreendimentos destina dos a explorar a riqueza potencial das
nações novas e, dêsse modo, corrigir o
desequilíbrio crônico da Balança de Contas, causa principal da fuga dos ca
pitais que poderiam permitir a prospe ridade nacional.
Principalmente o se
gundo órgão tem grande importância para o Brasil, porque permite quebrar
do projeto e exclusivamente para paga
rantia nas operações de cambio sem cjue
vestimento internacional cio capital pri vado por meio de garantias e partici pações em empréstimos, e quando o ca pital privado não puder ser obtido em condições razoáveis, suprí-lo com capi
lhões de dólares, devendo cada pais
pitais, impede-lhe um progresso e não
houvesse uma relativa estabilidade cam
tal do próprio Banco ou com recursos
subscrever um mínimo de ações, de
lhe permite uma expansão maior, a úni
bial. Porisso estabelece-se que as ta
por êle levantados; 3.*^) incrementar o
acordo com a sua quota; o Brasil terá
ca capaz de corrigir uni desequilíbrio
xas máximas e mínimas, para transações
açõo.s num mínimo dc 110 milhões dc
crônico, fruto de expedientes financei
bros, não se afastarão mais de 1% no
comércio internacional e contribuir pa ra a manutenção do equilírio da Ba lança de Contas, estimulando os inves
dólares ou seja cerca de 75% de sua quota no Fundo Monetário. As ações
colocaram no declive da desvalorização
caso de transações de câmbio à vista; no caso de outras transações cambiais o
timentos internacionais destinados a fa-
do Banco
caucionáveis nem
ros nocivos, abuso de crédito, que nos crescente da moeda; do outro, capitais
cilitíu" o aumento da produtividade, o
tran.sferívcis c a subscrição do capital
que poderiam ser de grande utilidade
fixe sua paridade monetária, em termos de ouro.
Por outro lado, não seria possível ga
cambiais em moedas de países mem
mento das respectivas despesa.s. O Banco terá um capital de 10 bi
não
são
um círculo vicioso; de um lado, a extre
ma pobreza da nação, a carência de ca
DiGKsrO EcONÓMlCl)
26
ção internacional, e ípíc não nos é dado
para nós, mas que nao afinem ao país por temor do grande risco que a fra gilidade econômica da nação oferece.
pre\'er. com grande antecipação, o grau de colaboração que e.xi.stirá no futuro entre as nações c que permitirá o per
Não nos esqueçamos, entretanto, que
feito entrosamento destes dois órgãos.
se trata de uma tentativa de coopera
A observação do que se passa nos Estados Unidos e do que ocorre, em escala menor, entre nós, está a exigir a adoção de um critério novo paro que se obtenha AS 20 PRINCIPAIS MERCADORIAS DA IMPORTAÇÃO BRASILEIRA
o equilíbrio econômico.
EM 1938 E 1944, SEGUNDO O SEU VOLUME
Antes da g,uerra, em 1938, as cinco principais mercadorias importados pelo nosso país entre as discriminadas no quadro que ptddicamos, eram, segundo o seu
As grandes grc\es que, em ondas su cessivas, se tem verificado ultima mente nos Estados Unidos, todas visan
volume, as seguintes: 1.° — carvão de pedra; 2." — trigo em grão; 3." — óleos com-
bustíveis; 4.° — gasolina; 5.*^ — querozene. Em 1944, em plena guerra, ainda segundo o volume, os produtos mais importantes da nossa importação foram estes: 1." — trigo em grão; 2.*^ — carvão de pedra; 3.° — gasolina; 4." — óleos combustíveis; 5.° — farinha de trigo.
Mercadorias
1
tons.
Celulose
Carvão cio pedra Enxofre
Ferro c Aço: em barras e vergalhõcs! em placas Gasolina
' ..
Óleos combustíveis Óleos lul)ríficantes
Querosene Trigo em grão Farinha de trigo
:
vem, vieram focalizar um problema vul
Estado. As suas reações são mais len tas e às vêzes descontínuas, mas mes
tons.
8Ü.988
1
63.810
1.381.523 13..500
1
467.666
1
42.144
24.490
1
51.985
25.653
66.561
337.632 632.124 37.969 99.492 1.037.160
279.524 273.054 74.553
42.982
Papel Fòlhas de Flandres Trilhos
Tubos (de metal) Adubos químicôs Sais minerais Cutelaria e ferramentas
Diversas máquinas e aparelhos .. .. Veículos
co. Referimo-nos à relação entre o cus to direto da mão de obra e os custos
1944
50.128 48.392 40.329 27.132 48.100 48.834 5.676 66.685 83.802
de resto, já se realizam no regime da livre concorrência.
tada pelo The National City Bank of
fatores.
gócios na América do Norte. O panorama que se desdobra aos nos sos olhos não é dos mais risonhos.
Os
movimentos grevistas, na grande Repú
Fontes: "Boletim Econômico", n.° IV; "Comércio Exterior
51.671 56.641
num momento de verdadeira fome de
27.358 54.940
mercadorias, cujas ofertas estão muito aquém das necessidades gritantes dos
48.019 2.156 43.269 13.128
mercados consumidores.
muito sérios à produção e ao cmprêgo;
O fenômeno paredista prende-se, é evidente, ao movimento de reconversão
da indústria de guerra às atividades co 'ricanas empenhadas na produção bélica. As necessidades eram prementes e cs
1937-38 dc
Min. da Fazenda, 1945.
.dáíÉL
não reclamam, ou não reclamam no mes
mo grau. Ao passo, por exemplo, que
decrescem as necessidades de mão de
mentais. Como resultado de tal esta do de coisas, se têm verificado danos
3.779.318
gia aptidões que os tempos de paz ja obra nos estaleiros, aumentam com lu-
prador para o que saia das fábricas ame5.007.430
Há casos, numerosos em alguns ra
mos, de alteração sensível na nature^ do ttabalho. A produção de guerra e-vi-
blica do norte, se têm combinado com
muns. Antes, havia apenas um com TOTAL
Os salários, como
conseqüência, sofrem os efeitos destes
os retardamentos ou controles governa
48.752 .
Outras mercadorias
e.xagerados. A produção e os negócios,
A questão ainda foi recentemente ven tilada pela Carta Mensal Econômica edi e esclarecedor sôbrc a situação dos ne
1.200.938 72.841
mo assim se orientam no sentido de não
comprar se os preços se apresentarem
totais da produção.
New York, num estudo bastante amplo
48.133
Agora, a situação é inteiramente ou
tra. Os consumidores já não constituem um todo homogêneo como era antes o
vestido de um candente sentido práti
1
1938
vessava.
do aumento de salários nas respectivas corporações profissionais que as promo gar da economia política, mas agora re
1
cional que a economia americana atra
preços de importância secundária. Os operários tinham, pois, salários muito elevados, que refletiam o instante excep
gência nas fábricas de tecidos. Controvérsias
Diante das reivindicações de salários, certas companhias americanas relutam.
Com efeito, não poderão acompanhar as suas congêneres mais privilegiadas
sem prejuízo certo ou eliminação das suas margens de lucro. Argumentam que o padrão de aumentos que as pri meiras, por serem mais importantes e mais ricas, ou por produzirem a baixo
custo, venham a estabelecer, não o po derão suportar por muito tempo. As organizações operárias a isto res
pondem jogando com estatísticas e ou-
DiGKsrO EcONÓMlCl)
26
ção internacional, e ípíc não nos é dado
para nós, mas que nao afinem ao país por temor do grande risco que a fra gilidade econômica da nação oferece.
pre\'er. com grande antecipação, o grau de colaboração que e.xi.stirá no futuro entre as nações c que permitirá o per
Não nos esqueçamos, entretanto, que
feito entrosamento destes dois órgãos.
se trata de uma tentativa de coopera
A observação do que se passa nos Estados Unidos e do que ocorre, em escala menor, entre nós, está a exigir a adoção de um critério novo paro que se obtenha AS 20 PRINCIPAIS MERCADORIAS DA IMPORTAÇÃO BRASILEIRA
o equilíbrio econômico.
EM 1938 E 1944, SEGUNDO O SEU VOLUME
Antes da g,uerra, em 1938, as cinco principais mercadorias importados pelo nosso país entre as discriminadas no quadro que ptddicamos, eram, segundo o seu
As grandes grc\es que, em ondas su cessivas, se tem verificado ultima mente nos Estados Unidos, todas visan
volume, as seguintes: 1.° — carvão de pedra; 2." — trigo em grão; 3." — óleos com-
bustíveis; 4.° — gasolina; 5.*^ — querozene. Em 1944, em plena guerra, ainda segundo o volume, os produtos mais importantes da nossa importação foram estes: 1." — trigo em grão; 2.*^ — carvão de pedra; 3.° — gasolina; 4." — óleos combustíveis; 5.° — farinha de trigo.
Mercadorias
1
tons.
Celulose
Carvão cio pedra Enxofre
Ferro c Aço: em barras e vergalhõcs! em placas Gasolina
' ..
Óleos combustíveis Óleos lul)ríficantes
Querosene Trigo em grão Farinha de trigo
:
vem, vieram focalizar um problema vul
Estado. As suas reações são mais len tas e às vêzes descontínuas, mas mes
tons.
8Ü.988
1
63.810
1.381.523 13..500
1
467.666
1
42.144
24.490
1
51.985
25.653
66.561
337.632 632.124 37.969 99.492 1.037.160
279.524 273.054 74.553
42.982
Papel Fòlhas de Flandres Trilhos
Tubos (de metal) Adubos químicôs Sais minerais Cutelaria e ferramentas
Diversas máquinas e aparelhos .. .. Veículos
co. Referimo-nos à relação entre o cus to direto da mão de obra e os custos
1944
50.128 48.392 40.329 27.132 48.100 48.834 5.676 66.685 83.802
de resto, já se realizam no regime da livre concorrência.
tada pelo The National City Bank of
fatores.
gócios na América do Norte. O panorama que se desdobra aos nos sos olhos não é dos mais risonhos.
Os
movimentos grevistas, na grande Repú
Fontes: "Boletim Econômico", n.° IV; "Comércio Exterior
51.671 56.641
num momento de verdadeira fome de
27.358 54.940
mercadorias, cujas ofertas estão muito aquém das necessidades gritantes dos
48.019 2.156 43.269 13.128
mercados consumidores.
muito sérios à produção e ao cmprêgo;
O fenômeno paredista prende-se, é evidente, ao movimento de reconversão
da indústria de guerra às atividades co 'ricanas empenhadas na produção bélica. As necessidades eram prementes e cs
1937-38 dc
Min. da Fazenda, 1945.
.dáíÉL
não reclamam, ou não reclamam no mes
mo grau. Ao passo, por exemplo, que
decrescem as necessidades de mão de
mentais. Como resultado de tal esta do de coisas, se têm verificado danos
3.779.318
gia aptidões que os tempos de paz ja obra nos estaleiros, aumentam com lu-
prador para o que saia das fábricas ame5.007.430
Há casos, numerosos em alguns ra
mos, de alteração sensível na nature^ do ttabalho. A produção de guerra e-vi-
blica do norte, se têm combinado com
muns. Antes, havia apenas um com TOTAL
Os salários, como
conseqüência, sofrem os efeitos destes
os retardamentos ou controles governa
48.752 .
Outras mercadorias
e.xagerados. A produção e os negócios,
A questão ainda foi recentemente ven tilada pela Carta Mensal Econômica edi e esclarecedor sôbrc a situação dos ne
1.200.938 72.841
mo assim se orientam no sentido de não
comprar se os preços se apresentarem
totais da produção.
New York, num estudo bastante amplo
48.133
Agora, a situação é inteiramente ou
tra. Os consumidores já não constituem um todo homogêneo como era antes o
vestido de um candente sentido práti
1
1938
vessava.
do aumento de salários nas respectivas corporações profissionais que as promo gar da economia política, mas agora re
1
cional que a economia americana atra
preços de importância secundária. Os operários tinham, pois, salários muito elevados, que refletiam o instante excep
gência nas fábricas de tecidos. Controvérsias
Diante das reivindicações de salários, certas companhias americanas relutam.
Com efeito, não poderão acompanhar as suas congêneres mais privilegiadas
sem prejuízo certo ou eliminação das suas margens de lucro. Argumentam que o padrão de aumentos que as pri meiras, por serem mais importantes e mais ricas, ou por produzirem a baixo
custo, venham a estabelecer, não o po derão suportar por muito tempo. As organizações operárias a isto res
pondem jogando com estatísticas e ou-
PWp^ilVWIHJlLI .1 .
I IWI niWiiiífl^ffr Digkstü EcoNÓ.vaco
28
tros dados conducentes à demonstração
de ciue os lucros das empresas absolu
tras as alegações dos empregados, os empregadores adscrtem que se os ga-
tamente não são pequenos, e tiveram
nlios foram monopolizados pelos operá-
mesmo incremento desusado durante a
rio.s*, interessados nos aumentos, o po
guerra. Afirmam, outrossim, que os no-
der de compra dos consumidores, infi
xos métodos, as novas técnicas e os no vos materiais criados pelas necessida
çará.
nitamente mais niimero.sos, nao se refor
Urge realizar-se, pois, a distri
des bélicas, uma vez adaptados à pro
buição dos ganhos da produtividade.
dução civil, elevarão o nível da produ
De outra maneira o comércio não po
tividade e darão assim, por conseqüên cia, aos industriais americanos, os ele mentos de resistência indispensáveis na
drão de vida. A questão não poderá ser focalizada, portanto, apena.s do ân
nova situação.
gulo do melhorias ]>ara o trabalhador,
Neste ponto, razões contrárias ainda
derá prosperar, nem se elevará o pa
mas também de compensação adequada
Dioesto Econômico
29
rãü igualnienle os preços das matérias primas v. de tiutros elementos essen ciais da produção. As mercadorias lan çadas no mercado, para o consumo do
samos. Se o objetivo que a economia brasileira deve alcançar, neste período dc sua existência, é de ordem qualitati va — isto é, de reforçamento e de am
povo em geral, serão nccessàriamente
pliação de sua capacidade produtora,
em novas bases, mais altas.
(pie só pode ser-realizada mediante o encorajamento à aplicação de capitais,
portanto, o custo dc \'ida.
Subirá,
Diante do
novo desnível, os operários voltarão a
pedir novos aumenteis de salários. Em
o restabelecimento da confiança, o equi líbrio dos negócios, o melhoramento da
pregadores e empregados, dc lato. terão
técnica — de nada valerão "fórmulas
caído
num
círculo
vicioso.
Tivera-se
inicialmente a impressão — baseada, é claro, em observações superficiais — de
que o problema do custo da \ ida estaria resolvido com xim roajustamento judicio-
aleatórias ou de emergência, as fórmu las quantitativas. A tendência ascen-
sional dos preços, que tantas inquietaçõe.s fomentam nas classes truballiadorus e mesmo nas classes médias,- denun
se Ie\antam. Não são poucos os fabri
para o capital empregado, a qual não
cantes que observam ser essa uma mú
exclua os preços acessíveis ao con.suini-
sica do futuro. Os novos métodos ou os novos materiais ainda não foram sub
dor do produto. Nessa mesma ordem
solverá coisa alguma, porque a solução
ciam uma diátese que não encontra me dicação específica no aumento puro e
de raciocínios, chegam à conclusão de que se todos os ganhos passarem para a mão de obra, o resultado final redun
tentada fòra parcial.
simples dos salários.
do necessário inccnti\'o à produção e sem
Parece-nos, contudo, que diante de
medidas sancadoras da moeda — pois a
advertências reiteradas e honestas, no
inflação tende sempre a alargar a bre
sentido que indicamos, já se está gene ralizando entre os empregados brasilei
metidos a experiências práticas, que re\-elem como certa a sua aplicabilidade em grande escala. Noutras empresas,
dará em desemprego. )>elas limitações
em que êsses problemas de reconversão
impostas ao mercado. Por essas vias es
carecem de sentido, ainda não se mon taram instalações que atendam às ino
financeira.
vações destes últimos tempos. Assim, pois, somente depois de realizada intei
te altos, impedirão, de fato, o progresso da técnica, razão invocada como justi
treitas, não se robustccerá a estrutura Os salários, sistematicamen
ramente a transição do período de guer
ficativa desses mesmos aumentos.
ra para o período de paz, poderiam os operários alegar, para os aumentos de salários que pleiteiam, as vantagens de
riam mais. As pequenas, contudo, es
correntes do melhoramento tecnológico. A \erdade, ~ insí-stem os industriais —
é que os seus gastos com a mão de obru se elevam de 45 a 50 por cento sôbre os de 1939.
Em muitos casos, a
produção por liomem-hora é menor atual mente que a registada naquele ano. A politica do gocêrno americano Em discurso de 30 de outubro do ano
pas.sado, o presidente Truman recomen dou aos empregadores a conces.são de aumentos de salários independentemen
te de qualquer intervenção oficial do govêrno. Observou, contudo, constituir um péssimo precedente o fato desses aumentos serem seguidos de repercus sões nos preços, que nesses casos tam
bém se elevariam. Embora sejam ou
As
grandes empresas naturalmente resisti tariam destinadas a ruína.
so.
Na verdade, contudo, não se re
cha entre o salário nominal c o salário
real — nada sc realizará de positivo. Eis porque depositamos grandes es peranças no programa que o ministro
Gastão Vidigal leva para a pasta da Fazenda. S. Excia. conhece perfeita mente o sentido da crise que atraves
ros a noção de que o círculo vicioso a
que aludimos tem que ser rompido não sem algum esforço do conjunto da so ciedade.
Será um esforço, de resto, que
exige algum tempo, apesar do que pos sam alegar os raciocínios simplistas.
DISTRIBUIÇÃO DAS PESSOAS OCUPADAS NA ARGENTINA, SEGUNDO OS DIVERSOS RAMOS DE NEGÓCIOS
O que ocorre no Brasil "Mutatis mutandis", o mesmo se ob serva no Brasil.
Desacompanhada
As grtnes se sucedem.
As razões dos operários nacionais não
Verifica-se, de acordo com os dados do quadro abaixo, que fls profissões rela cionadas com a indústria são, na Argentina, as que ocupam maior número dc pes soas. Em 1014 a porcentagem dos artesãos e aos empregados nas diversas indús--
discrepam das inv'Ocadas pelos seus co
trias era de 38,6%. Em 1943 êles perfaziam 46,8%, o que demonstra a industriali
legas americanos.
zação crescente daquele país.
'
Aqui, como nos Estados Unidos, acs observadore.s atentos não tem escapado um sintoma nada auspicioso.
A cam
Pessoas ocupadas |
(1.000)
Ramos de negócios
panha do proletariado, eni prol de reajustamentos de salários, repercute de pressivamente na lítoduçao. Sim, por que quanto mais alta for a proporção
Indústria c Artesanato
do custo direto da mão de obra para
Transporte
com os custos totais, menos incentivo
Outras Profi.ssões
1.246 880 349 111 647
. TOTAL
3.233
haverá para aplicação de capitais dis poníveis ou desenvolvimento dos anti gos. Com os salários, dentro de prazo de tempo relativamente curto, numenta-
1914 Agricultura e Pecuária Comércio
- ..
1
1
To sobre o total
1943 !
1914
1943
2.600
1
38,6
46,6 .
1.050
1
27,2
. 750 '
10.8
18,9 13,5 •
160 1 1.000 1
3,4 20,0
2.9
-i
17,9
'
100.0
100,0
5.560
Fonte: Revista América Latina Siiiça
■ÉÍéÍÉÉIÉIÍI&j^
1
PWp^ilVWIHJlLI .1 .
I IWI niWiiiífl^ffr Digkstü EcoNÓ.vaco
28
tros dados conducentes à demonstração
de ciue os lucros das empresas absolu
tras as alegações dos empregados, os empregadores adscrtem que se os ga-
tamente não são pequenos, e tiveram
nlios foram monopolizados pelos operá-
mesmo incremento desusado durante a
rio.s*, interessados nos aumentos, o po
guerra. Afirmam, outrossim, que os no-
der de compra dos consumidores, infi
xos métodos, as novas técnicas e os no vos materiais criados pelas necessida
çará.
nitamente mais niimero.sos, nao se refor
Urge realizar-se, pois, a distri
des bélicas, uma vez adaptados à pro
buição dos ganhos da produtividade.
dução civil, elevarão o nível da produ
De outra maneira o comércio não po
tividade e darão assim, por conseqüên cia, aos industriais americanos, os ele mentos de resistência indispensáveis na
drão de vida. A questão não poderá ser focalizada, portanto, apena.s do ân
nova situação.
gulo do melhorias ]>ara o trabalhador,
Neste ponto, razões contrárias ainda
derá prosperar, nem se elevará o pa
mas também de compensação adequada
Dioesto Econômico
29
rãü igualnienle os preços das matérias primas v. de tiutros elementos essen ciais da produção. As mercadorias lan çadas no mercado, para o consumo do
samos. Se o objetivo que a economia brasileira deve alcançar, neste período dc sua existência, é de ordem qualitati va — isto é, de reforçamento e de am
povo em geral, serão nccessàriamente
pliação de sua capacidade produtora,
em novas bases, mais altas.
(pie só pode ser-realizada mediante o encorajamento à aplicação de capitais,
portanto, o custo dc \'ida.
Subirá,
Diante do
novo desnível, os operários voltarão a
pedir novos aumenteis de salários. Em
o restabelecimento da confiança, o equi líbrio dos negócios, o melhoramento da
pregadores e empregados, dc lato. terão
técnica — de nada valerão "fórmulas
caído
num
círculo
vicioso.
Tivera-se
inicialmente a impressão — baseada, é claro, em observações superficiais — de
que o problema do custo da \ ida estaria resolvido com xim roajustamento judicio-
aleatórias ou de emergência, as fórmu las quantitativas. A tendência ascen-
sional dos preços, que tantas inquietaçõe.s fomentam nas classes truballiadorus e mesmo nas classes médias,- denun
se Ie\antam. Não são poucos os fabri
para o capital empregado, a qual não
cantes que observam ser essa uma mú
exclua os preços acessíveis ao con.suini-
sica do futuro. Os novos métodos ou os novos materiais ainda não foram sub
dor do produto. Nessa mesma ordem
solverá coisa alguma, porque a solução
ciam uma diátese que não encontra me dicação específica no aumento puro e
de raciocínios, chegam à conclusão de que se todos os ganhos passarem para a mão de obra, o resultado final redun
tentada fòra parcial.
simples dos salários.
do necessário inccnti\'o à produção e sem
Parece-nos, contudo, que diante de
medidas sancadoras da moeda — pois a
advertências reiteradas e honestas, no
inflação tende sempre a alargar a bre
sentido que indicamos, já se está gene ralizando entre os empregados brasilei
metidos a experiências práticas, que re\-elem como certa a sua aplicabilidade em grande escala. Noutras empresas,
dará em desemprego. )>elas limitações
em que êsses problemas de reconversão
impostas ao mercado. Por essas vias es
carecem de sentido, ainda não se mon taram instalações que atendam às ino
financeira.
vações destes últimos tempos. Assim, pois, somente depois de realizada intei
te altos, impedirão, de fato, o progresso da técnica, razão invocada como justi
treitas, não se robustccerá a estrutura Os salários, sistematicamen
ramente a transição do período de guer
ficativa desses mesmos aumentos.
ra para o período de paz, poderiam os operários alegar, para os aumentos de salários que pleiteiam, as vantagens de
riam mais. As pequenas, contudo, es
correntes do melhoramento tecnológico. A \erdade, ~ insí-stem os industriais —
é que os seus gastos com a mão de obru se elevam de 45 a 50 por cento sôbre os de 1939.
Em muitos casos, a
produção por liomem-hora é menor atual mente que a registada naquele ano. A politica do gocêrno americano Em discurso de 30 de outubro do ano
pas.sado, o presidente Truman recomen dou aos empregadores a conces.são de aumentos de salários independentemen
te de qualquer intervenção oficial do govêrno. Observou, contudo, constituir um péssimo precedente o fato desses aumentos serem seguidos de repercus sões nos preços, que nesses casos tam
bém se elevariam. Embora sejam ou
As
grandes empresas naturalmente resisti tariam destinadas a ruína.
so.
Na verdade, contudo, não se re
cha entre o salário nominal c o salário
real — nada sc realizará de positivo. Eis porque depositamos grandes es peranças no programa que o ministro
Gastão Vidigal leva para a pasta da Fazenda. S. Excia. conhece perfeita mente o sentido da crise que atraves
ros a noção de que o círculo vicioso a
que aludimos tem que ser rompido não sem algum esforço do conjunto da so ciedade.
Será um esforço, de resto, que
exige algum tempo, apesar do que pos sam alegar os raciocínios simplistas.
DISTRIBUIÇÃO DAS PESSOAS OCUPADAS NA ARGENTINA, SEGUNDO OS DIVERSOS RAMOS DE NEGÓCIOS
O que ocorre no Brasil "Mutatis mutandis", o mesmo se ob serva no Brasil.
Desacompanhada
As grtnes se sucedem.
As razões dos operários nacionais não
Verifica-se, de acordo com os dados do quadro abaixo, que fls profissões rela cionadas com a indústria são, na Argentina, as que ocupam maior número dc pes soas. Em 1014 a porcentagem dos artesãos e aos empregados nas diversas indús--
discrepam das inv'Ocadas pelos seus co
trias era de 38,6%. Em 1943 êles perfaziam 46,8%, o que demonstra a industriali
legas americanos.
zação crescente daquele país.
'
Aqui, como nos Estados Unidos, acs observadore.s atentos não tem escapado um sintoma nada auspicioso.
A cam
Pessoas ocupadas |
(1.000)
Ramos de negócios
panha do proletariado, eni prol de reajustamentos de salários, repercute de pressivamente na lítoduçao. Sim, por que quanto mais alta for a proporção
Indústria c Artesanato
do custo direto da mão de obra para
Transporte
com os custos totais, menos incentivo
Outras Profi.ssões
1.246 880 349 111 647
. TOTAL
3.233
haverá para aplicação de capitais dis poníveis ou desenvolvimento dos anti gos. Com os salários, dentro de prazo de tempo relativamente curto, numenta-
1914 Agricultura e Pecuária Comércio
- ..
1
1
To sobre o total
1943 !
1914
1943
2.600
1
38,6
46,6 .
1.050
1
27,2
. 750 '
10.8
18,9 13,5 •
160 1 1.000 1
3,4 20,0
2.9
-i
17,9
'
100.0
100,0
5.560
Fonte: Revista América Latina Siiiça
■ÉÍéÍÉÉIÉIÍI&j^
1
■ HWHVIII
•««fi
n
Dir.iiSTo Econ-ómico
IMA
política de habitaçao por ]osÉ Wambebto
ÍKSPECIAI.
o "mOESTO Kc;oNOAnco")
renos que a maré isola como ilhas e que
Estado, redistribuindo a população de
quase sempre no inverno chega a co brir. O mocambo, com essas peças, foi o tipo predominante encontrado no cen
sajustada e construindo também outras
so, ou seja 67,76 sobre o total existente.
Estado e por doações de outras enti dades e particulares, os recursos finan
A extensiva sondagem rex-elou que Como foi resolcido em Pernambuco o problema do mocambo? E o que informa o presente artigo, cujo autor lembra que 164.837 pessoas viviam nessa forma de habitação, a qual por sua vez atingia o número de 45.581 unidades, espalhadas por uma área de 27.181.760 metros quadrados, nos arredores de Jiccifc.
Quem chega à cidade do Recife, \'ia-
deira "casa dc marihondos" de que tan
iando de aAÍão, notará, no cinzento
tos governos fugiram, temerosos de pro
da paisagem em baixo, largas manchas vermelhas, que se espalham pelos bair ros mais próximos ao centro. Então o viajante, nesse instante, travará conheci
mento com uma política de habitação
inteiramente nova, e podemos dizer re volucionaria, não só se tendo em vista a natureza inédita de alguns elementos
do problema, como também pela solu ção em profundidade que foi dada a êle.
Contemos a história dessa no%a po lítica.
Corria o ano de 1938, quando, em certa tarde de setembro, uma notícia
foi dada ao povo pernambucano pelo órgão oficioso: fora nomeada uma co missão censitária para colher os dados sobre os mocambos. Isso seria o início
de uma verdadeira guerra — como dis
sera em artigo o Sr. Agamenon Maga lhães — a esse baixo tipo de habitação, que
enxameava
como
pústulas em uma das maiores cidades brasi
leiras. Ia ser atacado, finalmente, o que po deremos chamar em lin guagem chã uma verda
vocar uma subversão na ordem social.
Ia desaparecer um motivo turístico, a tal "cór local" cfuc sempre faz o gôzo dos nababos, que desembarcam de "kodaks" à mão para rccollier as misérias alheias e exibi-las
de
torna-viagem.
um número de 164.837 pessoas viviam
nessa forma de liabitação, a qual por sua vez atingia o número dc 45.581 unidades, espalhadas por uma área de 27.181.760 metros quadrados, com in
cidência principal nos arrabaldes do Po ço da Panela, Arruda, Beboribe e Afo
gados, entre outros.
Vivendo em mocambos próprios, por centagem cie 42,75, ou em alugados, porcentagem dc 33,82, residiam 39.953 chefes do familias, com um salário mé dio de Cr§ 134,00 mensais. Dêle re
teriam mais um tcniazinho fácil na mocambaria, refletindo-se mansa nas águas
tirava 17,9 para pagamento do mocam bo quando alugado. Nessa vasta população, havia uma
paradas da maré. Criou-se um "slo
predominância de 53,75% cie mulheres
Também os pintores, os literalo.s, não
31
obra» de amparo e proteção à família. À "Liga" iriam sendo fornecidos pelo ceiros.
Foi, a seguir, enfrentada a primeira
dificuldade: a recuperação das exten sas áreas alagadas pela maré em pleno centro da cidade do Recife. Essas áreas,
depois de aterradas seriam utilizadas
na construção de casas populares, resolvendo-se também o problema do trans porte, pois as moradias ficariam a pou ca distancia do centro e das fábricas.
Foram procedída.s as desapropriações, que, depois de cinco anos, já atingiam uma extensão de 1.822.338,38 metros
quadrados, numa importância de CrS.. 2.285.306.40.
Ao mesmo tempo em que iam sendo
liquidadas as desapropriações, o Depar
gan", o "derruba mocambo Através de artigos, de folhas volantes, do rádio
sobre homens. Esta particularidade in
dica as maiores possibilidades que o ho
tamento Nacional de' Obras de Sanea
e até de peças teatrais, despertou-se um
mem naturalmente tem de libertar-se
procedia — utilizando para isso todos os processos — o aterro. Inverteu nes ses serviços a importância de Cr$....
sentimento de solidariedade para a cam-
panlia que se iniciava e que não pode ria falhar, .sob ]3ena de deixar inquieta e ameaçada uma vasta população que quase se sentia liberta dessa baixa con dição de vida. O mocambo
Mas, que é o mocambo? Mocambo é uma habitação de paredes de taipa ou madeira, coberta de zinco, flandre, ca
pim ou palha, de piso de terra, com uma sala e um quarto, ou duas salas c
dois quartos, no valor médio de Cr$,-' 300,00 e comumente construída em ter-
dos mocambos — como acentuava o re
latório da comissão censitária. Já a por centagem dos analfabetos, 37,29 — e isso foi uma revelação inesperada do mes mo relat()rio, — pode ser considerada muito baixa, tendo-.se em vista o estilo
de \âda dessa população.
Eram estas as principais fases desse terrível e cruciante problema humano, nos princípios de 1939, Cfírso e orientação da campanha
Para enfrentá-lo, foi fundada a "Liga Social Contra o Mocambo", entidade
sob a presidência do próprio interventor e dirigida por técnicos da mais alta com petência 6 contando ainda com o intei
ro apoio dos grandes industriais e co merciantes.
A ela caberiam as atribui
ções de orientar a campanha, recupe rando os espaços para as construções nos alagados, construindo casas, estimu
lando a política de habitação em todo o
mento, pelo seu Distrito do Nordeste,
9.598.443,20 ao atingir a campanha os seus primeiros cinco anos.
O critério a seguir na construção das habitações, era o"de agrupá-las em "vi las", favorecendo-se a convivência nas mesmas classes, o que vale dizer o agu-
çamento do espírito de solidariedade. Não só esta, como também a outra
grande vantagem, que era a de se po
der mais facilmente catar as necessida des de cada classe. A casa, nessas vi
las, sempre é composta de uma sala, dois quartos, cozinha, gabinete sanitá rio e piso de mosaico. A construção é totalmente de alvenaria, havendo espa ços anterior e posterior, e daí os jardins
que dão uma nota de jovialidade e ale gria nessa massa de pequenos "bungalows". Depois de cinco anos, já estavam construídas 59 vilas e 20 grupos resi-
■ HWHVIII
•««fi
n
Dir.iiSTo Econ-ómico
IMA
política de habitaçao por ]osÉ Wambebto
ÍKSPECIAI.
o "mOESTO Kc;oNOAnco")
renos que a maré isola como ilhas e que
Estado, redistribuindo a população de
quase sempre no inverno chega a co brir. O mocambo, com essas peças, foi o tipo predominante encontrado no cen
sajustada e construindo também outras
so, ou seja 67,76 sobre o total existente.
Estado e por doações de outras enti dades e particulares, os recursos finan
A extensiva sondagem rex-elou que Como foi resolcido em Pernambuco o problema do mocambo? E o que informa o presente artigo, cujo autor lembra que 164.837 pessoas viviam nessa forma de habitação, a qual por sua vez atingia o número de 45.581 unidades, espalhadas por uma área de 27.181.760 metros quadrados, nos arredores de Jiccifc.
Quem chega à cidade do Recife, \'ia-
deira "casa dc marihondos" de que tan
iando de aAÍão, notará, no cinzento
tos governos fugiram, temerosos de pro
da paisagem em baixo, largas manchas vermelhas, que se espalham pelos bair ros mais próximos ao centro. Então o viajante, nesse instante, travará conheci
mento com uma política de habitação
inteiramente nova, e podemos dizer re volucionaria, não só se tendo em vista a natureza inédita de alguns elementos
do problema, como também pela solu ção em profundidade que foi dada a êle.
Contemos a história dessa no%a po lítica.
Corria o ano de 1938, quando, em certa tarde de setembro, uma notícia
foi dada ao povo pernambucano pelo órgão oficioso: fora nomeada uma co missão censitária para colher os dados sobre os mocambos. Isso seria o início
de uma verdadeira guerra — como dis
sera em artigo o Sr. Agamenon Maga lhães — a esse baixo tipo de habitação, que
enxameava
como
pústulas em uma das maiores cidades brasi
leiras. Ia ser atacado, finalmente, o que po deremos chamar em lin guagem chã uma verda
vocar uma subversão na ordem social.
Ia desaparecer um motivo turístico, a tal "cór local" cfuc sempre faz o gôzo dos nababos, que desembarcam de "kodaks" à mão para rccollier as misérias alheias e exibi-las
de
torna-viagem.
um número de 164.837 pessoas viviam
nessa forma de liabitação, a qual por sua vez atingia o número dc 45.581 unidades, espalhadas por uma área de 27.181.760 metros quadrados, com in
cidência principal nos arrabaldes do Po ço da Panela, Arruda, Beboribe e Afo
gados, entre outros.
Vivendo em mocambos próprios, por centagem cie 42,75, ou em alugados, porcentagem dc 33,82, residiam 39.953 chefes do familias, com um salário mé dio de Cr§ 134,00 mensais. Dêle re
teriam mais um tcniazinho fácil na mocambaria, refletindo-se mansa nas águas
tirava 17,9 para pagamento do mocam bo quando alugado. Nessa vasta população, havia uma
paradas da maré. Criou-se um "slo
predominância de 53,75% cie mulheres
Também os pintores, os literalo.s, não
31
obra» de amparo e proteção à família. À "Liga" iriam sendo fornecidos pelo ceiros.
Foi, a seguir, enfrentada a primeira
dificuldade: a recuperação das exten sas áreas alagadas pela maré em pleno centro da cidade do Recife. Essas áreas,
depois de aterradas seriam utilizadas
na construção de casas populares, resolvendo-se também o problema do trans porte, pois as moradias ficariam a pou ca distancia do centro e das fábricas.
Foram procedída.s as desapropriações, que, depois de cinco anos, já atingiam uma extensão de 1.822.338,38 metros
quadrados, numa importância de CrS.. 2.285.306.40.
Ao mesmo tempo em que iam sendo
liquidadas as desapropriações, o Depar
gan", o "derruba mocambo Através de artigos, de folhas volantes, do rádio
sobre homens. Esta particularidade in
dica as maiores possibilidades que o ho
tamento Nacional de' Obras de Sanea
e até de peças teatrais, despertou-se um
mem naturalmente tem de libertar-se
procedia — utilizando para isso todos os processos — o aterro. Inverteu nes ses serviços a importância de Cr$....
sentimento de solidariedade para a cam-
panlia que se iniciava e que não pode ria falhar, .sob ]3ena de deixar inquieta e ameaçada uma vasta população que quase se sentia liberta dessa baixa con dição de vida. O mocambo
Mas, que é o mocambo? Mocambo é uma habitação de paredes de taipa ou madeira, coberta de zinco, flandre, ca
pim ou palha, de piso de terra, com uma sala e um quarto, ou duas salas c
dois quartos, no valor médio de Cr$,-' 300,00 e comumente construída em ter-
dos mocambos — como acentuava o re
latório da comissão censitária. Já a por centagem dos analfabetos, 37,29 — e isso foi uma revelação inesperada do mes mo relat()rio, — pode ser considerada muito baixa, tendo-.se em vista o estilo
de \âda dessa população.
Eram estas as principais fases desse terrível e cruciante problema humano, nos princípios de 1939, Cfírso e orientação da campanha
Para enfrentá-lo, foi fundada a "Liga Social Contra o Mocambo", entidade
sob a presidência do próprio interventor e dirigida por técnicos da mais alta com petência 6 contando ainda com o intei
ro apoio dos grandes industriais e co merciantes.
A ela caberiam as atribui
ções de orientar a campanha, recupe rando os espaços para as construções nos alagados, construindo casas, estimu
lando a política de habitação em todo o
mento, pelo seu Distrito do Nordeste,
9.598.443,20 ao atingir a campanha os seus primeiros cinco anos.
O critério a seguir na construção das habitações, era o"de agrupá-las em "vi las", favorecendo-se a convivência nas mesmas classes, o que vale dizer o agu-
çamento do espírito de solidariedade. Não só esta, como também a outra
grande vantagem, que era a de se po
der mais facilmente catar as necessida des de cada classe. A casa, nessas vi
las, sempre é composta de uma sala, dois quartos, cozinha, gabinete sanitá rio e piso de mosaico. A construção é totalmente de alvenaria, havendo espa ços anterior e posterior, e daí os jardins
que dão uma nota de jovialidade e ale gria nessa massa de pequenos "bungalows". Depois de cinco anos, já estavam construídas 59 vilas e 20 grupos resi-
'fT,
<mé~
Dicesto Econômico
•32
denciaís. incluindo-se as de iniciativa
particular mas favorecidas_ pelo plano da "Liga", num total de < .582 -casas. Efeitos salutares As usinas de açúcar, contagiadas por
essa política, também foram renovan do os seus parques residenciais, e assim no interior do Estado, já no balanço
qüinqüenal, se poderia acusar a existên
queno "bungalow" nas condições mais E paru que essa revalorização não
sofresse (lucdas, a "Liga" incluiu no seu programa outras obras: escola de
(Da Univcrsi
te e costura, palestras educativas e até representações tcatrai.s e cinema; gru
pos escolares, grandes maternidades mo também
con.slruido o "Abrigo
Cristo
a que foram recolhidos os mendigos e
usinas. Cerca de 7.400 pessoas foram
assim encaminhadas pela "Liga" ao in
o Sr. Agamenon Magalhães essa obra
terior. Logo que a "vila" ficava pron
contando apenas com os recursos do Estado, e de algumas entidades per
pessoas de determinadas profissões que
nambucanas.
ali ficavam agrupadas. O mocambo era
campanha — só comparável à emanci pação dos escravos, tão imensas são as suas conseqüências — com o mesmo vi gor dos dias iniciais.
incontinenti demolido pelas turmas es
pecializadas, e indenizado o seu proprie tário. Êste passava a possuir um pe
O problema numero um da Amazônia continua sendo o do povoamento cin larga escala. Sem para ocfip<7r em caráter permanente, por meio duma coloni
Redentor", instituição de grande vulto senis evacuados dos mocambos. Embora de caráter nacional, iniciou
ta, iam sendo remo\-idas para elas as
Em
1946
continua
zação agrária eficiente, as imensas terras ainda inteiramente vazias, não é lícito
pensar-se a serio em obra de aproveitamento econômico daquela soberba região.
j^Ão há por certo problema de mais aguda atualidade para o Brasil do que o do aproveitamento dessa vastís
essa
sima região equatorial conhecida pelo nomo de Amazônia.
Pátria que já se disse alhures ser de
O DESENVOLVIMENTO DA SERICICULTURA EM S. PAULO
O quadro abaixo mostra como a sericicuUura se vem desenvolvendo em nosso
Estado, aumentando consideràvelmente, de ano para ano, o número de amoreiras e a produção, em toneladas, de casulos verdes e de sêda crua.
Ano*
1
1935
'
1939 • 1940
j !
1941
}
1942 1943
} i
' (Estimativa) I 1944 ! (Estimativa) 1
1945
1
Número de Amoreiras
Produção dc
'casulos vc^c|es toneladas
1.500
80.000.000
1.835
50 142 200
. 110.000.000
3.688
3l0
546
722
Fónte: Foreign Commerce Weelcly
ainda na parte brasileira da Amazônia que se nos depara adensamento demo gráfico relativamente maior e onde, tam
?
'h ■
500
.
<
1 •
i
outras nações da América do Sul, isto é, a Colômbia, o Peru e a Bolívia. Mas,
a porção mais privilegiada pertence ao Brasil. Dominamos tôdas as zonas dc
acesso à magnífica planície, inclusive o
bém, se encontram as mais importantes cidades. A esse respeito, podemos or
sorte que se reserva ao desenvolvimen
gulhar-nos de que Manaus e Belém se jam de fato fruto da larga operosidade
to da civilização nessa desmedidamente grande porção do continente colombia
^o nosso povo, cujas atividades constru tivas, na esfera do desenvolvimento eco
no. Amanhã, quando orgânicamente ar ticulada à economia nacional, a Amazô
•
6.000
enorme estuário do rio Amazonas, E c
O Brasil continua tendo alguns dos
38 45
A Amazônia, como c do conhecimen
plêndidas possibilidades de enriqueci mento e progresso que oferecia ao gê elementos essenciais de sua incipiente economia ligados indissolúvelmente à
32
nos de preciosos produtos da zona tórrida.
cobiça de certas nações, dadas as es
toneladas
486
ra o fornecimento aos mercados exter
to de todos, abrange partes amplas de
sêda crua
413
sólido ponto de apoio para enfrentarmos vitoriosamente a competição mundial pa
eleição duma das matérias primas es tratégicas dc maior valor desta época — a borracha — a Amazônia preencheu, em certa fase da expansão do capitalis mo. mundial, papel de invulgar rele vância, atraindo a atenção, e quiçá a
nero humano.
Produção de
5.889.324 8.900.216 10.315.414 18.776.026 52.840.312
—
K
socorro médico e dentário, aulas de cor
dernamente aparelhadas e granjas. Foi
ias desajustadas, que passaram a ser um valor positivo, fornecendo braços às
--"nicliSTo econômico"!
rios", onde há alfabelização de adultos,
pela demolição e pelas taxas proibitivas para construção — iam sendo en\iadas
11 Futuro
por
arte culinária, situada na "Vila das Co zinheiras", "Centros Educativos Operá
cia de 9.817 construções novas. Diminuindo o índice de mocambos —
fiara as zonas rurais do Estado as famí-
A Amaz&ni^&lü Pres
siia\es possíveis.
nômico e social da região, têm sido mo tivo para as nossas renascentes esperan
nia poderá transformar-se facilmente na
ças dc que um dia afinal vença a cru
zona agrária nacional por excelência, a
zada civilizadora nacional naquela terra
fornecer ao país as matérias primas e os gêneros de primeira necessidade impres
distante.
cindíveis ao surto material da nação. E,
Panorama dc misérias
no plano continental, sua exploração agrícola poderá constituir para nós um
No entanto, se é de fato empolgante o panorama que a Amazônia é capaz de
'fT,
<mé~
Dicesto Econômico
•32
denciaís. incluindo-se as de iniciativa
particular mas favorecidas_ pelo plano da "Liga", num total de < .582 -casas. Efeitos salutares As usinas de açúcar, contagiadas por
essa política, também foram renovan do os seus parques residenciais, e assim no interior do Estado, já no balanço
qüinqüenal, se poderia acusar a existên
queno "bungalow" nas condições mais E paru que essa revalorização não
sofresse (lucdas, a "Liga" incluiu no seu programa outras obras: escola de
(Da Univcrsi
te e costura, palestras educativas e até representações tcatrai.s e cinema; gru
pos escolares, grandes maternidades mo também
con.slruido o "Abrigo
Cristo
a que foram recolhidos os mendigos e
usinas. Cerca de 7.400 pessoas foram
assim encaminhadas pela "Liga" ao in
o Sr. Agamenon Magalhães essa obra
terior. Logo que a "vila" ficava pron
contando apenas com os recursos do Estado, e de algumas entidades per
pessoas de determinadas profissões que
nambucanas.
ali ficavam agrupadas. O mocambo era
campanha — só comparável à emanci pação dos escravos, tão imensas são as suas conseqüências — com o mesmo vi gor dos dias iniciais.
incontinenti demolido pelas turmas es
pecializadas, e indenizado o seu proprie tário. Êste passava a possuir um pe
O problema numero um da Amazônia continua sendo o do povoamento cin larga escala. Sem para ocfip<7r em caráter permanente, por meio duma coloni
Redentor", instituição de grande vulto senis evacuados dos mocambos. Embora de caráter nacional, iniciou
ta, iam sendo remo\-idas para elas as
Em
1946
continua
zação agrária eficiente, as imensas terras ainda inteiramente vazias, não é lícito
pensar-se a serio em obra de aproveitamento econômico daquela soberba região.
j^Ão há por certo problema de mais aguda atualidade para o Brasil do que o do aproveitamento dessa vastís
essa
sima região equatorial conhecida pelo nomo de Amazônia.
Pátria que já se disse alhures ser de
O DESENVOLVIMENTO DA SERICICULTURA EM S. PAULO
O quadro abaixo mostra como a sericicuUura se vem desenvolvendo em nosso
Estado, aumentando consideràvelmente, de ano para ano, o número de amoreiras e a produção, em toneladas, de casulos verdes e de sêda crua.
Ano*
1
1935
'
1939 • 1940
j !
1941
}
1942 1943
} i
' (Estimativa) I 1944 ! (Estimativa) 1
1945
1
Número de Amoreiras
Produção dc
'casulos vc^c|es toneladas
1.500
80.000.000
1.835
50 142 200
. 110.000.000
3.688
3l0
546
722
Fónte: Foreign Commerce Weelcly
ainda na parte brasileira da Amazônia que se nos depara adensamento demo gráfico relativamente maior e onde, tam
?
'h ■
500
.
<
1 •
i
outras nações da América do Sul, isto é, a Colômbia, o Peru e a Bolívia. Mas,
a porção mais privilegiada pertence ao Brasil. Dominamos tôdas as zonas dc
acesso à magnífica planície, inclusive o
bém, se encontram as mais importantes cidades. A esse respeito, podemos or
sorte que se reserva ao desenvolvimen
gulhar-nos de que Manaus e Belém se jam de fato fruto da larga operosidade
to da civilização nessa desmedidamente grande porção do continente colombia
^o nosso povo, cujas atividades constru tivas, na esfera do desenvolvimento eco
no. Amanhã, quando orgânicamente ar ticulada à economia nacional, a Amazô
•
6.000
enorme estuário do rio Amazonas, E c
O Brasil continua tendo alguns dos
38 45
A Amazônia, como c do conhecimen
plêndidas possibilidades de enriqueci mento e progresso que oferecia ao gê elementos essenciais de sua incipiente economia ligados indissolúvelmente à
32
nos de preciosos produtos da zona tórrida.
cobiça de certas nações, dadas as es
toneladas
486
ra o fornecimento aos mercados exter
to de todos, abrange partes amplas de
sêda crua
413
sólido ponto de apoio para enfrentarmos vitoriosamente a competição mundial pa
eleição duma das matérias primas es tratégicas dc maior valor desta época — a borracha — a Amazônia preencheu, em certa fase da expansão do capitalis mo. mundial, papel de invulgar rele vância, atraindo a atenção, e quiçá a
nero humano.
Produção de
5.889.324 8.900.216 10.315.414 18.776.026 52.840.312
—
K
socorro médico e dentário, aulas de cor
dernamente aparelhadas e granjas. Foi
ias desajustadas, que passaram a ser um valor positivo, fornecendo braços às
--"nicliSTo econômico"!
rios", onde há alfabelização de adultos,
pela demolição e pelas taxas proibitivas para construção — iam sendo en\iadas
11 Futuro
por
arte culinária, situada na "Vila das Co zinheiras", "Centros Educativos Operá
cia de 9.817 construções novas. Diminuindo o índice de mocambos —
fiara as zonas rurais do Estado as famí-
A Amaz&ni^&lü Pres
siia\es possíveis.
nômico e social da região, têm sido mo tivo para as nossas renascentes esperan
nia poderá transformar-se facilmente na
ças dc que um dia afinal vença a cru
zona agrária nacional por excelência, a
zada civilizadora nacional naquela terra
fornecer ao país as matérias primas e os gêneros de primeira necessidade impres
distante.
cindíveis ao surto material da nação. E,
Panorama dc misérias
no plano continental, sua exploração agrícola poderá constituir para nós um
No entanto, se é de fato empolgante o panorama que a Amazônia é capaz de
Dicksto Econóauco
34
desdobrar ante nossos olhos deslumbra
cunstância, o interior da Amazônia sem
dos, dada a potencialidade de seus imen
pre manteve o homem pràticumcnlc sem
T
Dicbsto Econômico
35
tos duma exaustiva luta pela sobrevivên cia. Vive, paradoxalmente, no meio de
pés de melancia o jirimun, algumas ga linhas e porcos e nada mais, tudo en
sos recursos naturais, nem por isso deve
nenhuma solidariedade social, ohrigan-
tanta fartura c num laneinante estado
tregue aos cuidados da mulher e dos
obscurecer-se a magnitude dos formidá
do-o assim, cm extensão e em intensi
de miséria, que lhe destroi todas as for
filhos menores. Em certos casos, po
veis problemas sociais e econômicos que
dade, a remontar à barbárie primitiva,
ças criadoras o sufoca, incxoràvclmenlc
de onde emergiu a civilização.
rém, nem isso se ve.
lhe são imanentes: — povoamento escas
todos os ímpetos de sua personalidade.
ta-se a levantar um miserável "tapirl" à beira dum. lago ignorado e encravado
síssimo, precária organização do traba
Entregue ao puro regime de caça e pes
lho, ínfimo padrão de vida, notória dcficiencia dos serviços de abastecimento
e de assistência sanitária, pauperismo generalizado, etc. A miséria do brasileiro nos sertões da
Amazônia é dessas coisas difíceis de descre\'er-se convenientemente.
Devido às
condições de vida rudimentar que há por todos os pontos da planície, vem o homem conseguindo imperfeitamente subtrair-se à influência deletéria duma natureza ainda selvagem de todo. Por essa razão, .sofre passivamente todas as ações perniciosas das forças telúricas.
Ainda continua impotente para resistir c repelir vitoriosamente tais coações do mundo exterior. Falta-lhe tudo, a co meçar pela união social, cuja ausência o
tem obrigado a seguir um gênero de vida muito pouco diferente do de cer tos animais que o circundam.
Isso, infelizmente, sempre se fez sen tir, desde que a Amazônia começou a ser procurada pelos seus colonizadores, em diferentes épocas. Mas, acentuou-se mais ainda após a depreciação da bor racha, que veio modificar radicalmente a penosa acomodação que se processa
ca, c um ignorado o um desprezado, que
A barraca do caboclo
se sujeita às vicissitudes duma vida pu
A e.scas.sa população da hintcrlàndia
ramente nômade, rcferta de aventuras,
amazônica vive cm estado de grande
que ora o arrasta aos balatais do alto
pobreza, sem muitas ambições nem gran
rio Negro ou aos seringais distantes do
Purus, do Madeira, do javary ou do
des estímulos, cspalliada pela.s margens
sustar todo o processo inicial de colo nização em ampla escala da Amazônia,
acarretando um impressionante fenôme no de estacionamento económico-social,
Branco, e o resto, cpic aparece nos ma
senão mesmo de involução pronunciada.
pas com o título de "cidade" ou "vila . nada mais é do que meros povoados,
O surto da e.vploração da borracha veio
alterar completamente os quadros eco nômicos da vida anterior da região, on
insignificantes núcleos de atividades, sub mersos na estagnação de mar morto, que se mantêm dos próprios recursos natu
de se iniciara certa diversificação das
atividades produtivas. Tanto que outro-
rais apaniiados nas selvas c nos rios e lago.s. Tudo viveu ha bem pouco tenipo absolutamente esquecido pelas admini.strações públicas locais, que só se limi
ra até café a" Amazônia produzia para
seu consumo e dispunha de sobras para
a exportação. Mas, a goma elástica, po larizando do dia para a noite tòdas as
tavam a embelezar Belem e Manaus. Di-
energias locais, transformou-se em preo
sorte que essas "cidades da Amazônia não passam de minúsculos ajuntamentos
r,
de casas e barracas, muitos dos quais
bilitada estrutura orgânica do primeiro
borracha silvestre.
do peixe-boi.
De outra parte, à imaturidade des.sa
cupação quase exclusiva de todos. So se pensava em "cortar seringa". Aban donou-se a agricultura e passou-se a irri-
e o meio, isto é, entre a enferma e de
vida rural precária sempre faltou a tu tela oficial indispensável que permitisse
A derrocada econômica da borracha
tação, instalada nos rincões malaios, veio
Acre, ora ò conduz às fazendas do Au-
gundo.
Conseqüências da queda da borracha
corrência comercial da borracha de plan
"paranás" e "furos", que retalham ein todos os sentidos a geografia da grande mesopotâmia. Excetuem-se Belém, San tarém, Alenqucr, Óbidos, Parintins, Itacoatiara, Manaus, Porto Velho e Rio
e a temerosa brutalidade física do se
na mata espessa, onde vive sem confòrto e sem ambições.
silvestre, que se deixou vencer pela con
o ribanceiras dos numerosos rios, lagos,
têm desaparecido aos poucos, no proces so de lenta agonia que Ibes impos o abandono a que ficaram expostos apôs a calamitosa derrocada comercial dn
va, sabe Deus como!, entre o indivíduo
O caboclo limi
portar tudo o que e indispensável a ali taz, ou aos festejos ruidosos da época de São João, ou. às pescarias do pirarucu e
Fora dessas insignificantes aglomera
Desconhece ou detesta os hábitos de
ções de gente, não há cooperação f esforços, nem tão pouco uniformidade do aspirações. E c um espetáculo lite
\;da sedentária, que o prendam à terra, onde passe a trabalhar e retirar o sus
mentação do homem. É bem verdade que os nossos gover
nos têm procurado ultimamente reagir contra esses fatores,negativos de retar damento do progresso da Amazônia. E
a Segunda Guerra Mundial, trazendonos
responsabilidades
internacionais,
tento cotidiano. Tem sua moradia num
condensadas nos "Acordos de Waslúng-
ponto qualquer,' mas passa a mor parte
ton", que visaram primordialmente o
ao desbravador da Amazônia adquirir
ralmente compungente o visitar-se a bar raca do caboclo da Amazônia - o protó
certas aptidões materiais e novo desen
tipo do homem que se conforma com a
volvimento psíquico, coisas que na rea lidade são absolutamente indispensáveis à eficiente conquista de qualquer am
severidade do estado de coisas que o cir
nas pescarias ou na tiragem da madei
cunda e o. abandona a si próprio, a es
pôr, em funcionamento uns tantos planos
ra de lei.
tampar vivazmente, também, na fisio
iniciais de ação rejuvenescedora, que se
pana de palha há, quando multo, uma
concretizaram em organizações tais co
biente. Por fôrça: dessa gravíssima cir
nomia e nas atitudes, os violentos efei
roça de mandioca e de milho, alguns
mo o Instituto Agronômico do Norte, o
._ -.
L»-..
do tempo bem longe daí, nos "fabricos de castanha", nos "cortes" da seringa,
À
Em tomo de sua tosca chou-
aumento da exploração da borracha na tiva, deu-nos também a oportunidade de
Dicksto Econóauco
34
desdobrar ante nossos olhos deslumbra
cunstância, o interior da Amazônia sem
dos, dada a potencialidade de seus imen
pre manteve o homem pràticumcnlc sem
T
Dicbsto Econômico
35
tos duma exaustiva luta pela sobrevivên cia. Vive, paradoxalmente, no meio de
pés de melancia o jirimun, algumas ga linhas e porcos e nada mais, tudo en
sos recursos naturais, nem por isso deve
nenhuma solidariedade social, ohrigan-
tanta fartura c num laneinante estado
tregue aos cuidados da mulher e dos
obscurecer-se a magnitude dos formidá
do-o assim, cm extensão e em intensi
de miséria, que lhe destroi todas as for
filhos menores. Em certos casos, po
veis problemas sociais e econômicos que
dade, a remontar à barbárie primitiva,
ças criadoras o sufoca, incxoràvclmenlc
de onde emergiu a civilização.
rém, nem isso se ve.
lhe são imanentes: — povoamento escas
todos os ímpetos de sua personalidade.
ta-se a levantar um miserável "tapirl" à beira dum. lago ignorado e encravado
síssimo, precária organização do traba
Entregue ao puro regime de caça e pes
lho, ínfimo padrão de vida, notória dcficiencia dos serviços de abastecimento
e de assistência sanitária, pauperismo generalizado, etc. A miséria do brasileiro nos sertões da
Amazônia é dessas coisas difíceis de descre\'er-se convenientemente.
Devido às
condições de vida rudimentar que há por todos os pontos da planície, vem o homem conseguindo imperfeitamente subtrair-se à influência deletéria duma natureza ainda selvagem de todo. Por essa razão, .sofre passivamente todas as ações perniciosas das forças telúricas.
Ainda continua impotente para resistir c repelir vitoriosamente tais coações do mundo exterior. Falta-lhe tudo, a co meçar pela união social, cuja ausência o
tem obrigado a seguir um gênero de vida muito pouco diferente do de cer tos animais que o circundam.
Isso, infelizmente, sempre se fez sen tir, desde que a Amazônia começou a ser procurada pelos seus colonizadores, em diferentes épocas. Mas, acentuou-se mais ainda após a depreciação da bor racha, que veio modificar radicalmente a penosa acomodação que se processa
ca, c um ignorado o um desprezado, que
A barraca do caboclo
se sujeita às vicissitudes duma vida pu
A e.scas.sa população da hintcrlàndia
ramente nômade, rcferta de aventuras,
amazônica vive cm estado de grande
que ora o arrasta aos balatais do alto
pobreza, sem muitas ambições nem gran
rio Negro ou aos seringais distantes do
Purus, do Madeira, do javary ou do
des estímulos, cspalliada pela.s margens
sustar todo o processo inicial de colo nização em ampla escala da Amazônia,
acarretando um impressionante fenôme no de estacionamento económico-social,
Branco, e o resto, cpic aparece nos ma
senão mesmo de involução pronunciada.
pas com o título de "cidade" ou "vila . nada mais é do que meros povoados,
O surto da e.vploração da borracha veio
alterar completamente os quadros eco nômicos da vida anterior da região, on
insignificantes núcleos de atividades, sub mersos na estagnação de mar morto, que se mantêm dos próprios recursos natu
de se iniciara certa diversificação das
atividades produtivas. Tanto que outro-
rais apaniiados nas selvas c nos rios e lago.s. Tudo viveu ha bem pouco tenipo absolutamente esquecido pelas admini.strações públicas locais, que só se limi
ra até café a" Amazônia produzia para
seu consumo e dispunha de sobras para
a exportação. Mas, a goma elástica, po larizando do dia para a noite tòdas as
tavam a embelezar Belem e Manaus. Di-
energias locais, transformou-se em preo
sorte que essas "cidades da Amazônia não passam de minúsculos ajuntamentos
r,
de casas e barracas, muitos dos quais
bilitada estrutura orgânica do primeiro
borracha silvestre.
do peixe-boi.
De outra parte, à imaturidade des.sa
cupação quase exclusiva de todos. So se pensava em "cortar seringa". Aban donou-se a agricultura e passou-se a irri-
e o meio, isto é, entre a enferma e de
vida rural precária sempre faltou a tu tela oficial indispensável que permitisse
A derrocada econômica da borracha
tação, instalada nos rincões malaios, veio
Acre, ora ò conduz às fazendas do Au-
gundo.
Conseqüências da queda da borracha
corrência comercial da borracha de plan
"paranás" e "furos", que retalham ein todos os sentidos a geografia da grande mesopotâmia. Excetuem-se Belém, San tarém, Alenqucr, Óbidos, Parintins, Itacoatiara, Manaus, Porto Velho e Rio
e a temerosa brutalidade física do se
na mata espessa, onde vive sem confòrto e sem ambições.
silvestre, que se deixou vencer pela con
o ribanceiras dos numerosos rios, lagos,
têm desaparecido aos poucos, no proces so de lenta agonia que Ibes impos o abandono a que ficaram expostos apôs a calamitosa derrocada comercial dn
va, sabe Deus como!, entre o indivíduo
O caboclo limi
portar tudo o que e indispensável a ali taz, ou aos festejos ruidosos da época de São João, ou. às pescarias do pirarucu e
Fora dessas insignificantes aglomera
Desconhece ou detesta os hábitos de
ções de gente, não há cooperação f esforços, nem tão pouco uniformidade do aspirações. E c um espetáculo lite
\;da sedentária, que o prendam à terra, onde passe a trabalhar e retirar o sus
mentação do homem. É bem verdade que os nossos gover
nos têm procurado ultimamente reagir contra esses fatores,negativos de retar damento do progresso da Amazônia. E
a Segunda Guerra Mundial, trazendonos
responsabilidades
internacionais,
tento cotidiano. Tem sua moradia num
condensadas nos "Acordos de Waslúng-
ponto qualquer,' mas passa a mor parte
ton", que visaram primordialmente o
ao desbravador da Amazônia adquirir
ralmente compungente o visitar-se a bar raca do caboclo da Amazônia - o protó
certas aptidões materiais e novo desen
tipo do homem que se conforma com a
volvimento psíquico, coisas que na rea lidade são absolutamente indispensáveis à eficiente conquista de qualquer am
severidade do estado de coisas que o cir
nas pescarias ou na tiragem da madei
cunda e o. abandona a si próprio, a es
pôr, em funcionamento uns tantos planos
ra de lei.
tampar vivazmente, também, na fisio
iniciais de ação rejuvenescedora, que se
pana de palha há, quando multo, uma
concretizaram em organizações tais co
biente. Por fôrça: dessa gravíssima cir
nomia e nas atitudes, os violentos efei
roça de mandioca e de milho, alguns
mo o Instituto Agronômico do Norte, o
._ -.
L»-..
do tempo bem longe daí, nos "fabricos de castanha", nos "cortes" da seringa,
À
Em tomo de sua tosca chou-
aumento da exploração da borracha na tiva, deu-nos também a oportunidade de
Dicesto Econóauco
36
Banco de Crédito da Borracha, a Su
consumo doméslico, caso qmãramos le
perintendência do Abastecimento do Va
var avante a tarefa de incrementar a
le Amazônico, o Serviço Especial de Mo
cultura da ri(|ucza básica da Amazônia
bilização de Trabalhadores e o Serviço
— a borracha.
de Navegação da Amazônia c de Admi nistração do Pôrto do Pará.
Deixamos escapar a es
plêndida oportunidade mie nos fôra ofe recida pelo niido.so ciclo do "ouro ne gro". À fartura d(í recursos orç-;imc:i-
Produção para o cotiíiimo interno Por meio dessas instituições oficiais c
, que se tem procurado incentivar a magna obra de valorização econômica do Vaie do Amazonas.
Mas, como anda tudo
em plena fase preparatória e há, de ou tra parte, muitas falhas no funciona
mento dessa engrenagem toda, é pre maturo por enquanto pretender-se vati-
cinar qualquer coisa a respeito dos re sultados que eventualmente se venham
a colher. Há, ainda, a grave circuns tância de que o futuro da borracha na
tural é muito incerto, dado que sSo transparentes os progressos técnicos o
econômicos verificados hoje em dia no campo da borracha sintética. O caso da
Concessão Ford, ora adquirida pelo go verno federal pela ridícula soma de cin co milhões de cruzeiros, quando ali se aplicaram algumas centenas de milhões de cruzeiros, é coisa que dá muito o que pensar...
Seja como for, a verdade é que em matéria social e econômica não se pode improvisar, mormente no ca.so em que
sobram percalços de toda natureza, co mo se passa com a Amazônia. Em nos.sa
opinião, a garantia do futuro dessa gran
tários c à solidez do crédito (jue os
governos do Amazonas e Pará dc.sfrutaram cm corta época nos ])rincipais mercados financeiros internacionais, nao
correspondeu nunca o bom senso duma política do aparclhamcnto técnico e clc fomento agrícola da então ])rósiícra in dústria extrativa da valiosa goma. Isso,
aliás*, já tem sido alvo das mais acerbas objurgatórias da parlo dc quantos tem estudado os problemas da Amazônia. Valha-nos ao menos a dura experiência
que colhemos, (|iiando .sobreveio a rui-
nosa competição da borracha asiática, que se passou a obter por melo de pro cessos racionais dc exploração agrícola intensiva.
ao
consumo
interno.
Seria, a nosso ver, a industrialização da
matéria prima nacional o línico expe diente para salvar-se a economia ama zônica.
É doloroso que hoje em dia só se
pos.sa contar com aS possibilidades do
habitação sobre uma jangada dc gran
economia puramente extratixa daquilo
ferência uo açacu, madeira que não en charca nem uptidrece .senão depois de muitos anos. Em segundo lugar vem o cedro para igual fim. O "flutuante"
abundância: borracha, castanha, pau-rosa, piassaba, balata, madeiras, guaraná, couros e peles, óleos vegetis, pirarucu,
c coberto de palha on telhas de zinco.
etc.
Muitos dôles há cpie, além do pavimen to ao rés dágua, têm mais um sótão para dormitório. Há "flutuantes" que, além de serem moradia, casa de negócio, etc., dispõem também duma pequena fábrica
a do povoamento sistemático das zonas
remos o marco inicial da grande obra
mércio qualquer. Tudo efêmero, por tanto. Desaparecendo, nada ficou á fa
ce da terra que testemunhe o labor pro fícuo do homem.
Problema n° 1
do o do povoamento em larga escala.
manente, por meio duma colonização agrária eficiente, as imensas terras ain
por tôda a parte estendeu-se o manto da miséria, provocando ao mesmo tem po um refluxo de povoamento na imen sa planície. Quem ja teve a oportu nidade de fazer a belíssima viagem dc avião, partindo de Beleiii e indo ate Rio Branco, capital do Território do Acre, é
da inteiramente vazias, não é lícito pensar-sc a sério em obra de aproveita mento econômico daquela soberba re gião.
Basta que se atente para o fato
brasileira ainda por realizar-se na pla nície amazônica. Clima caluniado
Isso é perfeitamente exeqüível, por
que o clima não é ali tão letal ao ho mem quanto se tem propalado com grande injustiça. Não se confunda uma coisa com outra, ou seja, não se pre
tenda justificar o rumoroso fracasso de nossa ação desorganizada na Amazônia condenando o. meio como inteiramente
inapropriado à vida humana. Se vidas têm sido ceifadas ali aos milhares, não
nos esqueçamos de que a obra de po
de que, para a nossa chamada região
voamento da Amazônia nunca foi en cetada cin moldes aconselháveis. Quem
fisiográfica NORTE (abrangendo os Es
se afundava pelas brenlias daquelas ma
tados do Amazonas e Pará e os Terri
tas e rios desconhecidos, fazia-o contan
tórios do Acre, Rio Branco, Amapá e
Guaporé), há uma superfície computada em cerca de 3.556.831 km2. A esti
mativa oficial da população presente em
1." de janeiro de 1944 dava apenas a
do única e e.xclusivamente com sua ca
pacidade pessoal de resistência ao pro cesso de adaptação que desde logo se impunha ao ádvena. Assistência médico-hospitalar foi coisa que nunca exis
cifra de 1.591.000 habitantes. Ora,
tiu no interior da Amazônia.
isso represeiita a densidade de 0,45 ha
a isso o baixo índice de instrução da
bitante por quilômetro quadrado!... Ante a realidade dêsse índice, che
menos por aquelas paragens ignotas. E
ga-se à conclusão de que a Amazônia
êsso "flutuante" nada mais é do que a moradia do homem sobre as águas. A
futuro".
flagrante desigualdade em que se vê o
etapas, sendo que a primeira delas .será
nesse "flutuante" que vive o homem
decadência econômica da Amazônia. E
lança mão para dcmorar-se o quanto
A tarefa do desenvolvimento econô
mico regional há de ser enfrentada por
anos a fio, explorando um ramo de co
a moagem da cana, alambique, etc. É
ra Mundial, acentuara-sc rapidamente a
E um dos sinais disso é fornecido pelo "flutuante", original recurso de que se
que a natureza oferece com relativa
onde. se possa desen\'olver um progra ma de fomento metódico da agricultura. Com o povoamento, amparado por obras de engenharia sanitária adequadas, te
de cachaça, tendo uma engenhoca para
Sem gente para ocupar em caráter per
compacta, que se desdobra em horizon tes inabarcávcis. Pouca coisa Iia que represente rudicação do homem à terra.
tado com os resultados incertos duma
des toros de madeira leve. Dá-se pre
fá antes de estalar a Primcirri Guer
nua ostentando. É tudo uma matéria
nos resta o recurso duma produção na
amazônico? Por enquanto, só temos con
número um da Amazônia continua sen
de certas fibras, como a juta. Mas, ante as perspectivas da produção internacio cional destinada
de aproveitamento do portentoso vale
gigantesca, aconsellia-o a construir sua
O "flutuante"
capaz de fazer idéia fiel do imenso vácuo de po\'oainenlo que a Amazônia conti
37
indivíduo, cm sua luta contra a mata
fustamente por isso é que o problema
de região repousa na prosperidade da cultura da seringueira, da castanheira e nal de borracha natural e sintética, só
Dicesto Econômico
é, de fato, apenas "uma reserva para o Onde, realmente, encontrar os
recursos materiais exigidos para a obra
Adite-se
maioria dos "brabos" que perlongavam cesso de adaptação que desde logo se vê que a coisa teria que se passar como
de fato se passou sempre, isto é, o d^ \'assamento e a colonização da Amazô
nia representaram um grande drama pa-
Dicesto Econóauco
36
Banco de Crédito da Borracha, a Su
consumo doméslico, caso qmãramos le
perintendência do Abastecimento do Va
var avante a tarefa de incrementar a
le Amazônico, o Serviço Especial de Mo
cultura da ri(|ucza básica da Amazônia
bilização de Trabalhadores e o Serviço
— a borracha.
de Navegação da Amazônia c de Admi nistração do Pôrto do Pará.
Deixamos escapar a es
plêndida oportunidade mie nos fôra ofe recida pelo niido.so ciclo do "ouro ne gro". À fartura d(í recursos orç-;imc:i-
Produção para o cotiíiimo interno Por meio dessas instituições oficiais c
, que se tem procurado incentivar a magna obra de valorização econômica do Vaie do Amazonas.
Mas, como anda tudo
em plena fase preparatória e há, de ou tra parte, muitas falhas no funciona
mento dessa engrenagem toda, é pre maturo por enquanto pretender-se vati-
cinar qualquer coisa a respeito dos re sultados que eventualmente se venham
a colher. Há, ainda, a grave circuns tância de que o futuro da borracha na
tural é muito incerto, dado que sSo transparentes os progressos técnicos o
econômicos verificados hoje em dia no campo da borracha sintética. O caso da
Concessão Ford, ora adquirida pelo go verno federal pela ridícula soma de cin co milhões de cruzeiros, quando ali se aplicaram algumas centenas de milhões de cruzeiros, é coisa que dá muito o que pensar...
Seja como for, a verdade é que em matéria social e econômica não se pode improvisar, mormente no ca.so em que
sobram percalços de toda natureza, co mo se passa com a Amazônia. Em nos.sa
opinião, a garantia do futuro dessa gran
tários c à solidez do crédito (jue os
governos do Amazonas e Pará dc.sfrutaram cm corta época nos ])rincipais mercados financeiros internacionais, nao
correspondeu nunca o bom senso duma política do aparclhamcnto técnico e clc fomento agrícola da então ])rósiícra in dústria extrativa da valiosa goma. Isso,
aliás*, já tem sido alvo das mais acerbas objurgatórias da parlo dc quantos tem estudado os problemas da Amazônia. Valha-nos ao menos a dura experiência
que colhemos, (|iiando .sobreveio a rui-
nosa competição da borracha asiática, que se passou a obter por melo de pro cessos racionais dc exploração agrícola intensiva.
ao
consumo
interno.
Seria, a nosso ver, a industrialização da
matéria prima nacional o línico expe diente para salvar-se a economia ama zônica.
É doloroso que hoje em dia só se
pos.sa contar com aS possibilidades do
habitação sobre uma jangada dc gran
economia puramente extratixa daquilo
ferência uo açacu, madeira que não en charca nem uptidrece .senão depois de muitos anos. Em segundo lugar vem o cedro para igual fim. O "flutuante"
abundância: borracha, castanha, pau-rosa, piassaba, balata, madeiras, guaraná, couros e peles, óleos vegetis, pirarucu,
c coberto de palha on telhas de zinco.
etc.
Muitos dôles há cpie, além do pavimen to ao rés dágua, têm mais um sótão para dormitório. Há "flutuantes" que, além de serem moradia, casa de negócio, etc., dispõem também duma pequena fábrica
a do povoamento sistemático das zonas
remos o marco inicial da grande obra
mércio qualquer. Tudo efêmero, por tanto. Desaparecendo, nada ficou á fa
ce da terra que testemunhe o labor pro fícuo do homem.
Problema n° 1
do o do povoamento em larga escala.
manente, por meio duma colonização agrária eficiente, as imensas terras ain
por tôda a parte estendeu-se o manto da miséria, provocando ao mesmo tem po um refluxo de povoamento na imen sa planície. Quem ja teve a oportu nidade de fazer a belíssima viagem dc avião, partindo de Beleiii e indo ate Rio Branco, capital do Território do Acre, é
da inteiramente vazias, não é lícito pensar-sc a sério em obra de aproveita mento econômico daquela soberba re gião.
Basta que se atente para o fato
brasileira ainda por realizar-se na pla nície amazônica. Clima caluniado
Isso é perfeitamente exeqüível, por
que o clima não é ali tão letal ao ho mem quanto se tem propalado com grande injustiça. Não se confunda uma coisa com outra, ou seja, não se pre
tenda justificar o rumoroso fracasso de nossa ação desorganizada na Amazônia condenando o. meio como inteiramente
inapropriado à vida humana. Se vidas têm sido ceifadas ali aos milhares, não
nos esqueçamos de que a obra de po
de que, para a nossa chamada região
voamento da Amazônia nunca foi en cetada cin moldes aconselháveis. Quem
fisiográfica NORTE (abrangendo os Es
se afundava pelas brenlias daquelas ma
tados do Amazonas e Pará e os Terri
tas e rios desconhecidos, fazia-o contan
tórios do Acre, Rio Branco, Amapá e
Guaporé), há uma superfície computada em cerca de 3.556.831 km2. A esti
mativa oficial da população presente em
1." de janeiro de 1944 dava apenas a
do única e e.xclusivamente com sua ca
pacidade pessoal de resistência ao pro cesso de adaptação que desde logo se impunha ao ádvena. Assistência médico-hospitalar foi coisa que nunca exis
cifra de 1.591.000 habitantes. Ora,
tiu no interior da Amazônia.
isso represeiita a densidade de 0,45 ha
a isso o baixo índice de instrução da
bitante por quilômetro quadrado!... Ante a realidade dêsse índice, che
menos por aquelas paragens ignotas. E
ga-se à conclusão de que a Amazônia
êsso "flutuante" nada mais é do que a moradia do homem sobre as águas. A
futuro".
flagrante desigualdade em que se vê o
etapas, sendo que a primeira delas .será
nesse "flutuante" que vive o homem
decadência econômica da Amazônia. E
lança mão para dcmorar-se o quanto
A tarefa do desenvolvimento econô
mico regional há de ser enfrentada por
anos a fio, explorando um ramo de co
a moagem da cana, alambique, etc. É
ra Mundial, acentuara-sc rapidamente a
E um dos sinais disso é fornecido pelo "flutuante", original recurso de que se
que a natureza oferece com relativa
onde. se possa desen\'olver um progra ma de fomento metódico da agricultura. Com o povoamento, amparado por obras de engenharia sanitária adequadas, te
de cachaça, tendo uma engenhoca para
Sem gente para ocupar em caráter per
compacta, que se desdobra em horizon tes inabarcávcis. Pouca coisa Iia que represente rudicação do homem à terra.
tado com os resultados incertos duma
des toros de madeira leve. Dá-se pre
fá antes de estalar a Primcirri Guer
nua ostentando. É tudo uma matéria
nos resta o recurso duma produção na
amazônico? Por enquanto, só temos con
número um da Amazônia continua sen
de certas fibras, como a juta. Mas, ante as perspectivas da produção internacio cional destinada
de aproveitamento do portentoso vale
gigantesca, aconsellia-o a construir sua
O "flutuante"
capaz de fazer idéia fiel do imenso vácuo de po\'oainenlo que a Amazônia conti
37
indivíduo, cm sua luta contra a mata
fustamente por isso é que o problema
de região repousa na prosperidade da cultura da seringueira, da castanheira e nal de borracha natural e sintética, só
Dicesto Econômico
é, de fato, apenas "uma reserva para o Onde, realmente, encontrar os
recursos materiais exigidos para a obra
Adite-se
maioria dos "brabos" que perlongavam cesso de adaptação que desde logo se vê que a coisa teria que se passar como
de fato se passou sempre, isto é, o d^ \'assamento e a colonização da Amazô
nia representaram um grande drama pa-
Digesto Econômico
38
ra a nossa raça. A sezão e o béri-béri
mento interno é que serão capazes de
destroçaram caravanas inteiras de nor destinos, emudecendo-as para sempre nos
apoiarem essa obra de expansão d.i
chavascais e marnéis dos seringais na
na o arsenal de nossa.s matérias primas
tivos.
Nosso idealismo enxerga a restaura
ção da prosperidade amazônica
Amazônia. É que dita região se tor
mais importantes, dada a multiplicidade
por Antônio Osmau Gomes
de seus recursos naturais. No dia em f|ue o progresso
(Secretário da Associação Comercial da Bahia)
ní\-ei.s mais elevados
ração econômica com regiões
de seu desenvolrimcnto, soará tam
Cremos
bém a grande hora
demais
brasileiras.
(.ESPECIAI. PARA O
"dicesto econômico")
brasileiro atingir os
atrav é s
duma sadia coope as
A IMIGRAÇÃO ESTRANGEIRA NO BRASIL
que só mesmo nos
de redenção econô
sas fôrças de cresci
mica da Amazônia-
A
verdadeira fusão dos imi^rados no naís — observa o A. — depende tnuito do meio
\ que âles vivam e trabauicm, isto e, do espírito ptthUco secuiulando a ação admi nistrativa, sem prevenções nem intolcrâncias de certo "nacionalismo" que anda a querer descobrir em todo esiratigeiro que vem para o Brasil antes tun explorador do que um colaborador betn intencioimdo para o nosso progresso econômico.
em
:5;*;i; i\: t\: ;ís MOVIMENTO MARÍTIMO DO PÔRTO DE SANTOS
ji; ^ ;i; -j: .i-
tese, a imigração estrangeira no
Publicamos abaixo um quadro da secção de estatística do "Digesto Econô mico" mostrando o movimento marttÍ77io do porto de Santos em dois períodos des contínuos, mas paralelos: janeiro a novembro de 1944 e janeiro a novembro de 1945. Embora nesses dados se verifique a ausência do i7tôs de dezembro dc 1944 para ligar as duas fases estudadas, o material coligido já basta para fixar O evolução do maior porto paulista no que diz respeito às entradas de embarcações por bandeiras e à toneíagem de registo.
Brasil não constitui apenas um pro blema, porém uma série de problemas
}t: -j; ^
^ -is
vantagem, no exemplo norte-americano. Sob a direção do seu "Comissariado Ge ral de Imigração", pode-se dizer que os
correlativos. São, entretanto, problemas
Estados Unidos estabeleceram uma au
delicados, de ordem tanto nacional co
têntica alfândega de homens.
mo internacional, que terão de ser estu
do exame a que se submetiam antes do
Apesar
dados e postos nos seus devidos termos,
embarque, sob o controle de especiali
dc modo a não suscitarem preconceitos
zados agentes consulares americanos,
apesar da responsabilidade pecuniiíria imposta às companhias de imigração e A seleção das raças, por exemplo, é aos transportadores, muitos emigrados, um desses problemas delicadíssimos, que ao chegarem ao porto, onde eram de não pode absolutamente ser desestima- novo rigorosamente examinados, xãam-se rejeitados e tinham que voltar, sem re do, como de segunda ordem. Neces
de qualquer natureza, em geral preju diciais aos interesses comuns.
%•
19 4 5
19 4 4
+ ou — Bandeiras
toneladas
toneladas
%
em 1945
sitando, como necessitamos do braço es trangeiro, para o nosso desenvolvimento
'/o ffiLre u
Estrangeiras: Argentina. . . .
lulnl rsIroiiQ.
" Cabotagem
146.070 101.046 136.271 524.818 60.182 71.910 141.867 1.200.164 959.202 747.404
" Longo curso Total geral .
211.798 2.159.366
Espanhola . . . Inglesa NortoAmericana
Panamense . . , Sueca Outras
Estrangeiras-total Brasileira-total
(1) 0 (2) — SÔbre total geral.
—
— 13,6
126.189 67.426 246.062
8,4 4,5 16,4
+ 80,5
557.960
37,2
+
80.030 160.659 260.655 1.498.981 950.928 750.124 200.804
5,3 10,8
-t- 33,0
2.449.909
17,4
/ 61,2
— 33,3 6,3
+134,4
+ 83,7 + 24,9
^ 88,8
—
9,9
(3,.j ,71.0
+
0,3
1-29,0 100,0
—
5,2
+ 13,5
(3) e (4) — Sôbre total Brasil.
Fonte: Serviço de Estat. Econômica e Financeira do Mínist. da Fazenda.
missão nem agravo, para o navio que
os conduzira.
Também de importância capital é o problema da assimilação. Como assi tas, indistintamente, a todos os povos, milar os imigrados? Antes de tudo pro videnciando a sua localização, coni os sem levarmos, de princípio, em boa con
econômico, não será por isso, entretanto,
- que haveremos de abrir as nossas por
ta, a questão étnica de tendências e afi
imprescindíveis requisitos de conforto
nidades raciais.
e com as garantias de direito, no tra
Assim é que devere
quais as correntes imigratórias que me
balha, que "lhes dêem estímulo e, ao mesmo tempo, confiança para se fixa
lhor poderão adaptar-se ao nosso meio
rem à terra. Há de ser ainda no exem
mos considerar, antes de mais nada, o mais facilmente assimiláveis, a fim de
não se tornarem, mais tarde, um perigo de expansão imperialista, como agentes políticos de seus países de origem. Outro problema, não menos impor tante, é o da seleção individual.
Nesse
particular poderíamos inspirar-nos, com
plo norte-americano que teremos de
inspirar-nos nesse caso. Ali, em virtu
de do conforto e das garantias de cida
dão que se outorgam aos imigrados, êstes se tornam, em pouco tempo, mais
americanos do que muitos dos próprios filhos da terra. A prova disso tivemos
Digesto Econômico
38
ra a nossa raça. A sezão e o béri-béri
mento interno é que serão capazes de
destroçaram caravanas inteiras de nor destinos, emudecendo-as para sempre nos
apoiarem essa obra de expansão d.i
chavascais e marnéis dos seringais na
na o arsenal de nossa.s matérias primas
tivos.
Nosso idealismo enxerga a restaura
ção da prosperidade amazônica
Amazônia. É que dita região se tor
mais importantes, dada a multiplicidade
por Antônio Osmau Gomes
de seus recursos naturais. No dia em f|ue o progresso
(Secretário da Associação Comercial da Bahia)
ní\-ei.s mais elevados
ração econômica com regiões
de seu desenvolrimcnto, soará tam
Cremos
bém a grande hora
demais
brasileiras.
(.ESPECIAI. PARA O
"dicesto econômico")
brasileiro atingir os
atrav é s
duma sadia coope as
A IMIGRAÇÃO ESTRANGEIRA NO BRASIL
que só mesmo nos
de redenção econô
sas fôrças de cresci
mica da Amazônia-
A
verdadeira fusão dos imi^rados no naís — observa o A. — depende tnuito do meio
\ que âles vivam e trabauicm, isto e, do espírito ptthUco secuiulando a ação admi nistrativa, sem prevenções nem intolcrâncias de certo "nacionalismo" que anda a querer descobrir em todo esiratigeiro que vem para o Brasil antes tun explorador do que um colaborador betn intencioimdo para o nosso progresso econômico.
em
:5;*;i; i\: t\: ;ís MOVIMENTO MARÍTIMO DO PÔRTO DE SANTOS
ji; ^ ;i; -j: .i-
tese, a imigração estrangeira no
Publicamos abaixo um quadro da secção de estatística do "Digesto Econô mico" mostrando o movimento marttÍ77io do porto de Santos em dois períodos des contínuos, mas paralelos: janeiro a novembro de 1944 e janeiro a novembro de 1945. Embora nesses dados se verifique a ausência do i7tôs de dezembro dc 1944 para ligar as duas fases estudadas, o material coligido já basta para fixar O evolução do maior porto paulista no que diz respeito às entradas de embarcações por bandeiras e à toneíagem de registo.
Brasil não constitui apenas um pro blema, porém uma série de problemas
}t: -j; ^
^ -is
vantagem, no exemplo norte-americano. Sob a direção do seu "Comissariado Ge ral de Imigração", pode-se dizer que os
correlativos. São, entretanto, problemas
Estados Unidos estabeleceram uma au
delicados, de ordem tanto nacional co
têntica alfândega de homens.
mo internacional, que terão de ser estu
do exame a que se submetiam antes do
Apesar
dados e postos nos seus devidos termos,
embarque, sob o controle de especiali
dc modo a não suscitarem preconceitos
zados agentes consulares americanos,
apesar da responsabilidade pecuniiíria imposta às companhias de imigração e A seleção das raças, por exemplo, é aos transportadores, muitos emigrados, um desses problemas delicadíssimos, que ao chegarem ao porto, onde eram de não pode absolutamente ser desestima- novo rigorosamente examinados, xãam-se rejeitados e tinham que voltar, sem re do, como de segunda ordem. Neces
de qualquer natureza, em geral preju diciais aos interesses comuns.
%•
19 4 5
19 4 4
+ ou — Bandeiras
toneladas
toneladas
%
em 1945
sitando, como necessitamos do braço es trangeiro, para o nosso desenvolvimento
'/o ffiLre u
Estrangeiras: Argentina. . . .
lulnl rsIroiiQ.
" Cabotagem
146.070 101.046 136.271 524.818 60.182 71.910 141.867 1.200.164 959.202 747.404
" Longo curso Total geral .
211.798 2.159.366
Espanhola . . . Inglesa NortoAmericana
Panamense . . , Sueca Outras
Estrangeiras-total Brasileira-total
(1) 0 (2) — SÔbre total geral.
—
— 13,6
126.189 67.426 246.062
8,4 4,5 16,4
+ 80,5
557.960
37,2
+
80.030 160.659 260.655 1.498.981 950.928 750.124 200.804
5,3 10,8
-t- 33,0
2.449.909
17,4
/ 61,2
— 33,3 6,3
+134,4
+ 83,7 + 24,9
^ 88,8
—
9,9
(3,.j ,71.0
+
0,3
1-29,0 100,0
—
5,2
+ 13,5
(3) e (4) — Sôbre total Brasil.
Fonte: Serviço de Estat. Econômica e Financeira do Mínist. da Fazenda.
missão nem agravo, para o navio que
os conduzira.
Também de importância capital é o problema da assimilação. Como assi tas, indistintamente, a todos os povos, milar os imigrados? Antes de tudo pro videnciando a sua localização, coni os sem levarmos, de princípio, em boa con
econômico, não será por isso, entretanto,
- que haveremos de abrir as nossas por
ta, a questão étnica de tendências e afi
imprescindíveis requisitos de conforto
nidades raciais.
e com as garantias de direito, no tra
Assim é que devere
quais as correntes imigratórias que me
balha, que "lhes dêem estímulo e, ao mesmo tempo, confiança para se fixa
lhor poderão adaptar-se ao nosso meio
rem à terra. Há de ser ainda no exem
mos considerar, antes de mais nada, o mais facilmente assimiláveis, a fim de
não se tornarem, mais tarde, um perigo de expansão imperialista, como agentes políticos de seus países de origem. Outro problema, não menos impor tante, é o da seleção individual.
Nesse
particular poderíamos inspirar-nos, com
plo norte-americano que teremos de
inspirar-nos nesse caso. Ali, em virtu
de do conforto e das garantias de cida
dão que se outorgam aos imigrados, êstes se tornam, em pouco tempo, mais
americanos do que muitos dos próprios filhos da terra. A prova disso tivemos
Digesto EcoNÓ^^co
40
poderosa máquina bélica movimentada
^ucrr^, c^uíindo xnmos â suq
reito de legítima defesa contra êste gran de mal que nos humilha c empobrece —
no mundo inteiro por homens, nascidos
o analfabetismo.
\\Sl POLÍTICA DO BRASIL
Como era natural, tais
fora do território americano, mas que
e.scolas resultaram na formação de gru
para lá se transferiram, um dia, como
pos coloniais cxtra-nacionais, perigosos,
por Vinícius da Veiga
imigrantes e no momento preciso toma
portanto, à consistência de nossa uni
ram das armas para defenderem com
dade nacional e de nossa própria sobe rania, tudo exclusivamente por negligên
(especial para o "dioesto econômico")
bravura a sua pátria adotiva.
Diz-se
até que, quando se pergunta a uin des ses "americanos" onde nasceu, êle não
responde que é filho dessa ou daquela nação, porém responde, com tôda a ên fase, que é americano, o que confirma
plenamente a sabedoria do velho afo rismo latino: ubí hene, ibi patria. En
cia e incompreensão dos nossos gover nos, obstinados ainda hoje em não da
antigos autores, sociólogos, filóso Dos fos ou políticos, herdamos a firme
Iniciando unia série de artigos sâhre pro
rem à escola e ao mestre-escola o deri-
convicção de que os governos são ne
nistratica, o A., no presente artigo, é
do valor.
Hoje em dia não é para serem des prezadas as tendências políticas dos imi
tre nós, no entanto, por vício de assi
grados, antes, pelo contrário, devemos ter
milação, de que não são culpados os
o mííximo cuidado em evitar que, sob o disfarce de imigrantes, entrem em nosso
que para cá imigram, porem nós mes
mos, que não temos dado a esse pro blema o valor que êle tem, entre nós é comum, muitas gerações depois, os bis netos e tetranetos de imigrados ainda
falarem um português arrevesado e alu direm, com certo orgulho racial, à sua qualidade de descendentes de estran geiros.
Ao problema acima está intimamente
ligado o problema da escola. Ora, sen do a questão da escola o nosso proble ma nacional mais angustioso, com rela ção aos filhos dos imigrados a coisa che gou ao extremo de haver cidades, no Brasil, onde a língua vernácula quase
que era desconhecida completamente
das populações. Não providenciando o governo a criação de escolas para os
filhos dos imigrados, estes tiveram que organizar escolas próprias, usando do di
país agentes políticos, mensageiros de doutrinas exóticas, incompatíveis com a
cessários; c que, se alguns povos vivem na confusão de formas e sistemas, uns
mais adiantados o livros que os outros, alguns ainda escravizados pelos velhos princípios de política patriarcal, muitos
outros privados de independência, pela decadência de seus costumes ou em con
seqüência de guerras civis e estrangei
guisa de "Introdução", delineia um pla no de problemas que, a seu critério, me
recem amplo debate, e se referem à se
gurança nacional e à justiça social. xílio da força armada, ou pela "técnica da propaganda", tendo o povo, por to dos os meios ao seu alcance, na cáte
nossa formação e realidade democráticas. Resumindo, de um modo geral, a imi
ras, — não resta a menor dúvida que os
gração estrangeira no Brasil, legalmente, compete ao governo, pelo melhor estu do dos seus complexos problemas essen ciais, solueionando-os como devem ser
tados Unidos, permitem a todos os po-
VO.S elevar-se, por seus próprios esforços,
igrejas, protestado e sempre vencido contra a nrepotência e os desmandos de
ao nível mais adiantado da cultura so
tais governos.
solucionados. Entretanto, de fato, a ver
progressos da civilização ocidental, nuè tem como líderes a Inglaterra e os Es
cial e política no mundo em que vive mos.
dadeira fusão dos imigrados no país de
Se alguns povos tiveram a glória de
pende muito do meio em que ôles vi
possuir homens de gênio político na sua história, como os países acima referidos
vam e trabalhem, isto é, do espírito pú blico secundando a ação administrativa,
sem prevenções nem intolerancias de certo "nacionalismo" que anda a que rer descobrir em todo estrangeiro que
vem para o Brasil^ antes um e.xplorador do que um colaborador bem in
maiores talvez que os próprios gregos è romanos, nós, os brasileiros, podemos, com orgulho, dizer que também pela nossa história passaram homens de gran
de cultura e sentimentos de honra pú
blica e privada, deixando a marca de
tencionado para o nosso progresso eco
seus esforços pelo bem e o progresso
nômico.
social, político e econômico do nosso país.
Do povo brasileiro não se pode, de
Toda ambição é nobre exceto a que Qolga posições subindo () custa da miséria
dra, na tribuna e nas ruas, no seio da família, das fábricas, dos colégios e das
No entanto, o nosso povo, reconhe
cendo e respeitando sempre o conceito
de que um govêrno soberano por de finição clássica possui o monopólio da força física, teve a felicidade inaudita de encontrar ao seu lado, nos momen
tos mais graves daquelas crise.s, as for ças armad^as da Nação, com chefes de elevado estofo moral e extraordinária flexibilidade e senso prático para reco
nhecer como justos os anseies dos brasi leiros de ser um povo livre, externa e
internamente falando, e proporcionandoIhc então, mais de uma vez, na histo
ria'republicana, a possibilidade de esta
dos seus direitos, embora muitas vêzes
belecer a jusüça no seu sistema de go vêrno, unidade política e paz em todo
tenha sido ele levado e compelido à desobediôncià física e moral aos poderes
o seu \'asto território, apesar dos de feitos inerentes á organização dos trans
absolutos de que alguns de seus diri gentes se inculcaram únicos detentores,
num ritmo econômico e social aj"ustado,
certo, exigir maior compreensão cívica
ou do credulidade alheia.
blemas de atualidade política e odnti-
que — verdade se diga — deles nunca so poderiam beneficiar senão pelos ar tifícios dos "golpes de estado", com au-
portes da produção de suas riquezas já de si prejudicado pela extensão ter ritorial do país e população nele parca 0 defeituosamente disseminada.
Digesto EcoNÓ^^co
40
poderosa máquina bélica movimentada
^ucrr^, c^uíindo xnmos â suq
reito de legítima defesa contra êste gran de mal que nos humilha c empobrece —
no mundo inteiro por homens, nascidos
o analfabetismo.
\\Sl POLÍTICA DO BRASIL
Como era natural, tais
fora do território americano, mas que
e.scolas resultaram na formação de gru
para lá se transferiram, um dia, como
pos coloniais cxtra-nacionais, perigosos,
por Vinícius da Veiga
imigrantes e no momento preciso toma
portanto, à consistência de nossa uni
ram das armas para defenderem com
dade nacional e de nossa própria sobe rania, tudo exclusivamente por negligên
(especial para o "dioesto econômico")
bravura a sua pátria adotiva.
Diz-se
até que, quando se pergunta a uin des ses "americanos" onde nasceu, êle não
responde que é filho dessa ou daquela nação, porém responde, com tôda a ên fase, que é americano, o que confirma
plenamente a sabedoria do velho afo rismo latino: ubí hene, ibi patria. En
cia e incompreensão dos nossos gover nos, obstinados ainda hoje em não da
antigos autores, sociólogos, filóso Dos fos ou políticos, herdamos a firme
Iniciando unia série de artigos sâhre pro
rem à escola e ao mestre-escola o deri-
convicção de que os governos são ne
nistratica, o A., no presente artigo, é
do valor.
Hoje em dia não é para serem des prezadas as tendências políticas dos imi
tre nós, no entanto, por vício de assi
grados, antes, pelo contrário, devemos ter
milação, de que não são culpados os
o mííximo cuidado em evitar que, sob o disfarce de imigrantes, entrem em nosso
que para cá imigram, porem nós mes
mos, que não temos dado a esse pro blema o valor que êle tem, entre nós é comum, muitas gerações depois, os bis netos e tetranetos de imigrados ainda
falarem um português arrevesado e alu direm, com certo orgulho racial, à sua qualidade de descendentes de estran geiros.
Ao problema acima está intimamente
ligado o problema da escola. Ora, sen do a questão da escola o nosso proble ma nacional mais angustioso, com rela ção aos filhos dos imigrados a coisa che gou ao extremo de haver cidades, no Brasil, onde a língua vernácula quase
que era desconhecida completamente
das populações. Não providenciando o governo a criação de escolas para os
filhos dos imigrados, estes tiveram que organizar escolas próprias, usando do di
país agentes políticos, mensageiros de doutrinas exóticas, incompatíveis com a
cessários; c que, se alguns povos vivem na confusão de formas e sistemas, uns
mais adiantados o livros que os outros, alguns ainda escravizados pelos velhos princípios de política patriarcal, muitos
outros privados de independência, pela decadência de seus costumes ou em con
seqüência de guerras civis e estrangei
guisa de "Introdução", delineia um pla no de problemas que, a seu critério, me
recem amplo debate, e se referem à se
gurança nacional e à justiça social. xílio da força armada, ou pela "técnica da propaganda", tendo o povo, por to dos os meios ao seu alcance, na cáte
nossa formação e realidade democráticas. Resumindo, de um modo geral, a imi
ras, — não resta a menor dúvida que os
gração estrangeira no Brasil, legalmente, compete ao governo, pelo melhor estu do dos seus complexos problemas essen ciais, solueionando-os como devem ser
tados Unidos, permitem a todos os po-
VO.S elevar-se, por seus próprios esforços,
igrejas, protestado e sempre vencido contra a nrepotência e os desmandos de
ao nível mais adiantado da cultura so
tais governos.
solucionados. Entretanto, de fato, a ver
progressos da civilização ocidental, nuè tem como líderes a Inglaterra e os Es
cial e política no mundo em que vive mos.
dadeira fusão dos imigrados no país de
Se alguns povos tiveram a glória de
pende muito do meio em que ôles vi
possuir homens de gênio político na sua história, como os países acima referidos
vam e trabalhem, isto é, do espírito pú blico secundando a ação administrativa,
sem prevenções nem intolerancias de certo "nacionalismo" que anda a que rer descobrir em todo estrangeiro que
vem para o Brasil^ antes um e.xplorador do que um colaborador bem in
maiores talvez que os próprios gregos è romanos, nós, os brasileiros, podemos, com orgulho, dizer que também pela nossa história passaram homens de gran
de cultura e sentimentos de honra pú
blica e privada, deixando a marca de
tencionado para o nosso progresso eco
seus esforços pelo bem e o progresso
nômico.
social, político e econômico do nosso país.
Do povo brasileiro não se pode, de
Toda ambição é nobre exceto a que Qolga posições subindo () custa da miséria
dra, na tribuna e nas ruas, no seio da família, das fábricas, dos colégios e das
No entanto, o nosso povo, reconhe
cendo e respeitando sempre o conceito
de que um govêrno soberano por de finição clássica possui o monopólio da força física, teve a felicidade inaudita de encontrar ao seu lado, nos momen
tos mais graves daquelas crise.s, as for ças armad^as da Nação, com chefes de elevado estofo moral e extraordinária flexibilidade e senso prático para reco
nhecer como justos os anseies dos brasi leiros de ser um povo livre, externa e
internamente falando, e proporcionandoIhc então, mais de uma vez, na histo
ria'republicana, a possibilidade de esta
dos seus direitos, embora muitas vêzes
belecer a jusüça no seu sistema de go vêrno, unidade política e paz em todo
tenha sido ele levado e compelido à desobediôncià física e moral aos poderes
o seu \'asto território, apesar dos de feitos inerentes á organização dos trans
absolutos de que alguns de seus diri gentes se inculcaram únicos detentores,
num ritmo econômico e social aj"ustado,
certo, exigir maior compreensão cívica
ou do credulidade alheia.
blemas de atualidade política e odnti-
que — verdade se diga — deles nunca so poderiam beneficiar senão pelos ar tifícios dos "golpes de estado", com au-
portes da produção de suas riquezas já de si prejudicado pela extensão ter ritorial do país e população nele parca 0 defeituosamente disseminada.
Digesto Econóauco
42
Digesto Econômico
43
sem dar sinais de abalo ou sofrido amea
rico Gaspar Dutra na trincheira oposta
ças o sentir perigo.s para a sua forma constitucional e política, mau grado os choques sociais de ordem trabalhista,
— isto é, como conservadores no senso
guerra e o i.solamento do Brasil, não só
da tradição do.s costumes e mito dos
das fontes de combustível liquido e sóli do como a restrição de troca das como
que a agitam e hão de agitar por mui to tempo. A melhor llçao. porém, des-
políticos no Bra.sil, não nos esforcemos para pôr nossa política em ação ou, des de já, traçar as linhas da execução rea-
mens do Brasil, quando envolvidos pelo
.sa força ó que nem Ceorgc Washington
falta de transportes internos, levaram-
lístlca dos problemas brasileiros no no\o
nos a uma crise econômica, dc conse
vórtice de suas paixões. Isto levou
nem Lincoln blasonaram da sua .soli
govêrno.
dez, sem a certeza de que, também ela.
plano, um plano que nada tem que ver com os homens o o programa dos par
qüências também sociais, que a própria
Govêrno e forma de govêrno
Liberdade política é uma palavra di nâmica e quente de que temos abusado, sobretudo quando se trata da "forma do íTovêrno", pela qual sofreram muitos ho muitos dêles a descrer da nossa capa
Para isso precisamos de um
cidade de constituir "um govêrno" à
estava sujeita â força das mudanças que
altura dos nossos anseios e a blasfemar
os tempos novos porventura aconse
tidos, mas .se relaciona estreitamente às
usando o labeu de que "cada povo tem
lhassem, numa época como a atual eni
o govêrno que merece". Todavia, vê-se que eles assim agiram por prazer sádico
que essa nação parecia intangível e
ou pelo mero desconhecimento de que "o governo" pode ser um grupo de ho
dois oceanos.
capacidades do "toam" que \ai auxiliar o general Dutra na sua ciclópica tarefa. A nosso ver, êste plano deve ser de lineado, como base do governo, nas se guintes linhas mestras:
mens no poder e o sistêma político, va
não apresentam as mesmas garanbas,
mos dizer o republicano federativo, com
com a abertura dos caminhos do céu, e
guerras, em que o Brasil ,se viu envol
a velocidade dos aviões a jacto-propul-
vido, tomando gloriosamente parte ati
presidencialismo ou o parlamentarismo, coisa muito diversa, com sua constitui
ção e suas leis. E que, se os homens podem revesar-se no poder, ou decair na preferência e estima de seus con
cidadãos, dando oportunidade a outros,
— o sistêma mantido pela,carta magna não pode e não deve sofrer dessa volu-
ineixpugnável pela defesa natural de
Desde que suas fronteiras físicas já são, acima da estratosfera, é evidente
va na luta armada nesta última, viram
te momento, como nós, estar prepara
cional, fora e dentro do continente,
de desassossêgo das massas (600.000
muito superior, e qvle corresponde por analogia, em relação ao mundo extra-
sidência da República nas eleições de
oferece como um desafio ao engenho e
americano, à política de "Boa-Vizinhan-
ça" do presidente Roosevelt, em relação
2 de dezembro último são significati
à boa vontade dos homens.
Um plano a ser delineado
em eüilição, mais ainda como reação
Êsse desafio, sejamos franco, ainda blemas sociais e políticos apenas entram
dustrial e agrícola, por todos os meios, influenciando pelos órgãos existentes,
relações com os demais países, pelos mé
ou a serem criados (Ministério da Ecxj-
todos diplomáticos normais, mas desde que os problemas da emigração se tor
nomia) a fim de que haja boa distri a bem da "justiça social". Isto não
Alemanha nos obrigaram a tomar me
lhista, mas o plano de mera assistência social pelos Institutos, como imaginava
sultante de- certas leis de meios ou re
condensadora, e mais j>rovocativa que
real nos anseios ou exigências do povo,
desde que aquêles que pretendem falar por ele não procuram demonstrar a capa cidade e a vontade de trabalhar para um "self-government" moral e livre. Se
dida de defesa das nossas exportações, especialmente o café. Eis que, com a última guerra, a nossa própria seguran
mesmo status político e social, sobretu do na velha Europa, a América do Nor te ultrapassou a segunda guerra rnundial, de que foi parte preponderante,
vos) o govêrno do general Dutra terá
Claro que, desde muito, nos viemos
formas que na aparência são boas, mas no fundo provam ser anti-democráticas, o sistêma pode ser burlado. Melhor
nominaremos de "movimento de 1946",
à Pre
interessando por incentivar mais nossas
naram difíceis (e esta cessou quase da maior fonte de braços que era a Itália), as restrições cambiais dêste país e da
essas forças ou esses homens todavia demonstraram possuir organização para, nas últimas eleições livres e soberanas de 2 de dezembro de 1945, - que, pa ra melhor posição dos problemas, de
votos no candidato comunista
que aumentar a produção nacional, in
às Américas.
riência nos ensina que, por negligência dos legisladores ou evasão capciosa re
Grã-Bretanha. Enquanto outros povos não conseguiram permanecer firmes no
gerando o "cambio negro" — é que .surge o problema da "justiça social", visto que, espontaneamente ou por ins piração dos líderes políticos da esquer da, o povo sente que não pode tolerar a fome e o desemprego "num país" de
dos para a evolução, a fim de enfrentar os problemas que o mundo novo nos
não nos afeta, no Brasil, onde os pro
da soberana na presente forma, só foi ultrapassada pelo govêrno nacional da
Coordenação da Mobilização Econômi ca não pôde resol\'er, e ainda está por resolver. Nestes momentos, e em con seqüência das restrições da inflação, que se segue sempre nos mercados depletos,
tão vastos recursos naturais". Para remediar ou sanar o ambiente
mitação de poderes que impõe aos seus mandatários. A dura e amarga expe
e.xternas e revoluções domésticas, ain
didades do estrangeiro e domésticas e a
projetar nosso país nuni nível interna
vêrno ainda é a democrática, pela li
prova desta asserção? Eis aí os Estados Unidos, cuja sobrevivência, durante cen to e cinqüenta e sete anos de guerras
As circunstâncias da
que os habitantes dêsse país devem, nes
bílídade de atitudes.
A nosso ver, a melhor forma de go
Segurança nacional. As duas últimas
Justiça social.
ça territorial foi sendo ameaçada, da mesma forma que os Estados Unidos, até que o oceano Atlântico se tornou va-
buição de comodidades a baixo preço,
quer dizer que o govêrno abandone o
cumprimento da legislação social traba
o sr. Getúlio Vargas, não basta. O pe
rigo está aí às claras, e às claras deverá fjáir o govêrno para nãp criar "saudo sistas" do espírito totalitário, nem faci
poi.s. o ponto de convergência de todos
litar a "ditadura" da esquerda, o que, no fim de contas, seria a perda dos di reitos à liberdade agora conquistada. As medidas que se impõem, para êsse
deável, em questão de horas, das costas africanas a Natal.
A base de Natal é
ano em que eles poderão frutificar pe
os nos.sos esforços de cooperação na po
"desideratum", são as seguintes, salvo
las suas ações e atitudes no Parlamento Constituinte, — eu não vejo motivo al
lítica internacional, a fim de manter a
omissão:
gum porque nós — com o general Eu-
pria segurança nacional.
paz num mundo próspero e a nossa pró
a) organização e unificação do po der executivo sobre as relações exte-
Digesto Econóauco
42
Digesto Econômico
43
sem dar sinais de abalo ou sofrido amea
rico Gaspar Dutra na trincheira oposta
ças o sentir perigo.s para a sua forma constitucional e política, mau grado os choques sociais de ordem trabalhista,
— isto é, como conservadores no senso
guerra e o i.solamento do Brasil, não só
da tradição do.s costumes e mito dos
das fontes de combustível liquido e sóli do como a restrição de troca das como
que a agitam e hão de agitar por mui to tempo. A melhor llçao. porém, des-
políticos no Bra.sil, não nos esforcemos para pôr nossa política em ação ou, des de já, traçar as linhas da execução rea-
mens do Brasil, quando envolvidos pelo
.sa força ó que nem Ceorgc Washington
falta de transportes internos, levaram-
lístlca dos problemas brasileiros no no\o
nos a uma crise econômica, dc conse
vórtice de suas paixões. Isto levou
nem Lincoln blasonaram da sua .soli
govêrno.
dez, sem a certeza de que, também ela.
plano, um plano que nada tem que ver com os homens o o programa dos par
qüências também sociais, que a própria
Govêrno e forma de govêrno
Liberdade política é uma palavra di nâmica e quente de que temos abusado, sobretudo quando se trata da "forma do íTovêrno", pela qual sofreram muitos ho muitos dêles a descrer da nossa capa
Para isso precisamos de um
cidade de constituir "um govêrno" à
estava sujeita â força das mudanças que
altura dos nossos anseios e a blasfemar
os tempos novos porventura aconse
tidos, mas .se relaciona estreitamente às
usando o labeu de que "cada povo tem
lhassem, numa época como a atual eni
o govêrno que merece". Todavia, vê-se que eles assim agiram por prazer sádico
que essa nação parecia intangível e
ou pelo mero desconhecimento de que "o governo" pode ser um grupo de ho
dois oceanos.
capacidades do "toam" que \ai auxiliar o general Dutra na sua ciclópica tarefa. A nosso ver, êste plano deve ser de lineado, como base do governo, nas se guintes linhas mestras:
mens no poder e o sistêma político, va
não apresentam as mesmas garanbas,
mos dizer o republicano federativo, com
com a abertura dos caminhos do céu, e
guerras, em que o Brasil ,se viu envol
a velocidade dos aviões a jacto-propul-
vido, tomando gloriosamente parte ati
presidencialismo ou o parlamentarismo, coisa muito diversa, com sua constitui
ção e suas leis. E que, se os homens podem revesar-se no poder, ou decair na preferência e estima de seus con
cidadãos, dando oportunidade a outros,
— o sistêma mantido pela,carta magna não pode e não deve sofrer dessa volu-
ineixpugnável pela defesa natural de
Desde que suas fronteiras físicas já são, acima da estratosfera, é evidente
va na luta armada nesta última, viram
te momento, como nós, estar prepara
cional, fora e dentro do continente,
de desassossêgo das massas (600.000
muito superior, e qvle corresponde por analogia, em relação ao mundo extra-
sidência da República nas eleições de
oferece como um desafio ao engenho e
americano, à política de "Boa-Vizinhan-
ça" do presidente Roosevelt, em relação
2 de dezembro último são significati
à boa vontade dos homens.
Um plano a ser delineado
em eüilição, mais ainda como reação
Êsse desafio, sejamos franco, ainda blemas sociais e políticos apenas entram
dustrial e agrícola, por todos os meios, influenciando pelos órgãos existentes,
relações com os demais países, pelos mé
ou a serem criados (Ministério da Ecxj-
todos diplomáticos normais, mas desde que os problemas da emigração se tor
nomia) a fim de que haja boa distri a bem da "justiça social". Isto não
Alemanha nos obrigaram a tomar me
lhista, mas o plano de mera assistência social pelos Institutos, como imaginava
sultante de- certas leis de meios ou re
condensadora, e mais j>rovocativa que
real nos anseios ou exigências do povo,
desde que aquêles que pretendem falar por ele não procuram demonstrar a capa cidade e a vontade de trabalhar para um "self-government" moral e livre. Se
dida de defesa das nossas exportações, especialmente o café. Eis que, com a última guerra, a nossa própria seguran
mesmo status político e social, sobretu do na velha Europa, a América do Nor te ultrapassou a segunda guerra rnundial, de que foi parte preponderante,
vos) o govêrno do general Dutra terá
Claro que, desde muito, nos viemos
formas que na aparência são boas, mas no fundo provam ser anti-democráticas, o sistêma pode ser burlado. Melhor
nominaremos de "movimento de 1946",
à Pre
interessando por incentivar mais nossas
naram difíceis (e esta cessou quase da maior fonte de braços que era a Itália), as restrições cambiais dêste país e da
essas forças ou esses homens todavia demonstraram possuir organização para, nas últimas eleições livres e soberanas de 2 de dezembro de 1945, - que, pa ra melhor posição dos problemas, de
votos no candidato comunista
que aumentar a produção nacional, in
às Américas.
riência nos ensina que, por negligência dos legisladores ou evasão capciosa re
Grã-Bretanha. Enquanto outros povos não conseguiram permanecer firmes no
gerando o "cambio negro" — é que .surge o problema da "justiça social", visto que, espontaneamente ou por ins piração dos líderes políticos da esquer da, o povo sente que não pode tolerar a fome e o desemprego "num país" de
dos para a evolução, a fim de enfrentar os problemas que o mundo novo nos
não nos afeta, no Brasil, onde os pro
da soberana na presente forma, só foi ultrapassada pelo govêrno nacional da
Coordenação da Mobilização Econômi ca não pôde resol\'er, e ainda está por resolver. Nestes momentos, e em con seqüência das restrições da inflação, que se segue sempre nos mercados depletos,
tão vastos recursos naturais". Para remediar ou sanar o ambiente
mitação de poderes que impõe aos seus mandatários. A dura e amarga expe
e.xternas e revoluções domésticas, ain
didades do estrangeiro e domésticas e a
projetar nosso país nuni nível interna
vêrno ainda é a democrática, pela li
prova desta asserção? Eis aí os Estados Unidos, cuja sobrevivência, durante cen to e cinqüenta e sete anos de guerras
As circunstâncias da
que os habitantes dêsse país devem, nes
bílídade de atitudes.
A nosso ver, a melhor forma de go
Segurança nacional. As duas últimas
Justiça social.
ça territorial foi sendo ameaçada, da mesma forma que os Estados Unidos, até que o oceano Atlântico se tornou va-
buição de comodidades a baixo preço,
quer dizer que o govêrno abandone o
cumprimento da legislação social traba
o sr. Getúlio Vargas, não basta. O pe
rigo está aí às claras, e às claras deverá fjáir o govêrno para nãp criar "saudo sistas" do espírito totalitário, nem faci
poi.s. o ponto de convergência de todos
litar a "ditadura" da esquerda, o que, no fim de contas, seria a perda dos di reitos à liberdade agora conquistada. As medidas que se impõem, para êsse
deável, em questão de horas, das costas africanas a Natal.
A base de Natal é
ano em que eles poderão frutificar pe
os nos.sos esforços de cooperação na po
"desideratum", são as seguintes, salvo
las suas ações e atitudes no Parlamento Constituinte, — eu não vejo motivo al
lítica internacional, a fim de manter a
omissão:
gum porque nós — com o general Eu-
pria segurança nacional.
paz num mundo próspero e a nossa pró
a) organização e unificação do po der executivo sobre as relações exte-
Dicesto Econóaoco
44
riores (importação e e>^ortação); b) po
lulas, nervos, músculos, concorrem para
lítica fiscal interna rigorosa para me lhoramento da arrecadação da receita
verno não é, penso cu, um organismo
e eliminação de "defícíts" orçamentá rios; c) unificação ou pontos de vista
a;; suas atividades funcionais.
O go
ínaniinado. embora sem entranhas na expressão de certos críticos, mas pode
da política do governo no Congresso;
ser alterado e
d) esforço para o recrutamento de ho mens competentes, honrados e enérgi
como
cos para os serviços administrativos em
denominados impròpríamente, na técni
coniissáo e dè confiança do cliefe da
ca. administrativa, "reformas". Todos os
um
melhorad(j. remodelado
edifício, um
na\io
ou
uin
motor, e estes consertos são geralmente
nação; e) restauração dos sistemas de
governos cpierem fazer reformas. Meu
iniciativas privadas, com a assistência
maior desejo seria que o atual govémo
das carteiras industrial e agrícola do Banco do Brasil; f) reajustamento da balança das influências federativas dos Estados, a bem
da coletividade em
geral.
nenhuma reforma fizesse, porém ener
gicamente executasse as leis, decretos e regulamentos das reformas feitas até anui.
Se até então era difícil fazer
UMA INCURSÃO PELO MUNDO DOS COLECIONADORES DE SELOS
alguma coisa, que no gosêrno que se Nova fase política
Na nova fase política do Brasil, as res ponsabilidades, de fato, cabem aos lí
deres escolhidos pelo povo (o Con
gresso Nacional) e aos chefes de admi
nistração (ministros de Estado e fun cionários administrativos) estes sob o
controle supremo do chefe da nação. No entanto, ao redigir estes artigos, eu procuro'assumir uma atitude, como de sejaria que todo brasileiro pensante as sumisse, a fim de orientar a formulação de um plano e sua execução, como num organismo vivo, de infinita complexi dade, em que as partes, sangue e cé-
inicia, com um homem de ação à sua frente, tudo se faça não num dia, mas todos os dias, ínexoràvelmente!
O signatário destes artigos reconhece
dc 1842 a DlATA tema-postal do
reforma do velho sis
Brasil, que vinha dos
tempos da colônia.
O país ainda esta
suas limitações de conhecimentos e de
va longe da era ferroviária, que, come çando pelas alturas de 1850, só toma
sistema para fixação das taxas derida.s
tempo, mas tendo visto muita coisa e
ria impulso considerável no último quar tel do século XIX. Os serviços do cor
no caso o Estado.
inúmeras realizações governamentais e
ao detentor do privilégio dos correios — Nessas circunstân
cias é que foram formuladas oficialmen
administrativas fora do Brasil, em paí
reio eram executados por estafetas que
ses mais adiantados, como^ os Estados
a pé, a cavalo ou por meio de barcas, ro selo postal adesivo aparecido no faziam o trajeto a seu cargo, cortando" Brasil.
Unidos, a Alemanha, a Suíça, e a Itá
lia, não pode deixar de obedecer aos
em todos os sentidos as zonas mai» po
ditames da sua consciência, oferecendo
voadas do território nacional. Para tan
as observações dos seus estudos técni
to, desfrutavam dc tôdas as garantias,
cos e de suas experiências ao presidente
tendo preferência absoluta no uso dos
da República, para meditação, e ao co
meios dc transporte existente em deter
nhecimento do público, para
amplo
debate.
minada região. Podiam mesmo requi sitar a cooperação de particulares para a condução dc suas malas.
A 29 de novembro de 1842, o Decre to n.° 255 veio estabelecer novas nor CABREIRAfl MARÍTIMAS ENTRE O CANADÁ E A AMÉRICA LATINA
A imprensa de Otiawa noticia que o Caruuiá possivelmente organizara carreirat marítimas diretas para ambas as costas da América Latina. O respectivo departamento governamental já se acha trabalhando nessa iniciativa. E assim, a Fark Steamsnip Compant/, que pertence ao governo canadense, já tem tun níjtu"í) em serviço experimental em ambas a.s referuias costas. Planeja-se a ampliação dos serviços des-sa natureza, quer por meio de subsídios às companhias particulares de navegação, (fuer com a própria carreira do governo. Autoridades de tiavegação em Chicago comentam que a maioria das carreiras atualmente existentes entre os portos canadenses do Atlântico e os países latirui-americanos se orientava para o Mar das Antilhas.
Tratava-se de uma ino
vação. Apenas um país no mimdo já usara tal
mas para a atividade postal.
Tinha-se
te as bases para a emissão do primei
O serviço da c»n/iflgcm Antes de mais nada, tratou-se do ser
viço de cunhagem para a impressão tcrior das pequenas peças de papel. A Diretoria Geral dos Correios, de acor do com Max Flciuss ("Historia Admi
nistrativa do Brasil", segunda edição,
pág. 204) funcionava desde 1829, no Rio de Janeiro, à rua Direita, na vizi-
cm vista, alem de outros objetivos aces sórios, este, que não podia deixar de A primeira cmissào pasini brastlrtta, que
ser essencial: a elevação do porte para data de 1843, deu nascimento ao famo fazer face ao "déficit" da repartição so "ôlho de boi", no qual os entendidos competente, cuja receita se elevava ape apontam defeitos, irregularidades, disnas a oito contos de réis.
crepâncias na execução dc algarismos,
mas que por isso mesmo c considerado pulava textualmente: "Serão fixados nos "verdadeira maravilha". O presente ar
O artigo 5.° do aludido Decreto esti
sobrescritos tantos selos quantos perfi
tigo procura dar uma idéia da impor
ou papel, que remete".
de seu desenvolvimento comercial.
zerem a importância do porte da carta, tância crescente da filatelia no Brasd e
Dicesto Econóaoco
44
riores (importação e e>^ortação); b) po
lulas, nervos, músculos, concorrem para
lítica fiscal interna rigorosa para me lhoramento da arrecadação da receita
verno não é, penso cu, um organismo
e eliminação de "defícíts" orçamentá rios; c) unificação ou pontos de vista
a;; suas atividades funcionais.
O go
ínaniinado. embora sem entranhas na expressão de certos críticos, mas pode
da política do governo no Congresso;
ser alterado e
d) esforço para o recrutamento de ho mens competentes, honrados e enérgi
como
cos para os serviços administrativos em
denominados impròpríamente, na técni
coniissáo e dè confiança do cliefe da
ca. administrativa, "reformas". Todos os
um
melhorad(j. remodelado
edifício, um
na\io
ou
uin
motor, e estes consertos são geralmente
nação; e) restauração dos sistemas de
governos cpierem fazer reformas. Meu
iniciativas privadas, com a assistência
maior desejo seria que o atual govémo
das carteiras industrial e agrícola do Banco do Brasil; f) reajustamento da balança das influências federativas dos Estados, a bem
da coletividade em
geral.
nenhuma reforma fizesse, porém ener
gicamente executasse as leis, decretos e regulamentos das reformas feitas até anui.
Se até então era difícil fazer
UMA INCURSÃO PELO MUNDO DOS COLECIONADORES DE SELOS
alguma coisa, que no gosêrno que se Nova fase política
Na nova fase política do Brasil, as res ponsabilidades, de fato, cabem aos lí
deres escolhidos pelo povo (o Con
gresso Nacional) e aos chefes de admi
nistração (ministros de Estado e fun cionários administrativos) estes sob o
controle supremo do chefe da nação. No entanto, ao redigir estes artigos, eu procuro'assumir uma atitude, como de sejaria que todo brasileiro pensante as sumisse, a fim de orientar a formulação de um plano e sua execução, como num organismo vivo, de infinita complexi dade, em que as partes, sangue e cé-
inicia, com um homem de ação à sua frente, tudo se faça não num dia, mas todos os dias, ínexoràvelmente!
O signatário destes artigos reconhece
dc 1842 a DlATA tema-postal do
reforma do velho sis
Brasil, que vinha dos
tempos da colônia.
O país ainda esta
suas limitações de conhecimentos e de
va longe da era ferroviária, que, come çando pelas alturas de 1850, só toma
sistema para fixação das taxas derida.s
tempo, mas tendo visto muita coisa e
ria impulso considerável no último quar tel do século XIX. Os serviços do cor
no caso o Estado.
inúmeras realizações governamentais e
ao detentor do privilégio dos correios — Nessas circunstân
cias é que foram formuladas oficialmen
administrativas fora do Brasil, em paí
reio eram executados por estafetas que
ses mais adiantados, como^ os Estados
a pé, a cavalo ou por meio de barcas, ro selo postal adesivo aparecido no faziam o trajeto a seu cargo, cortando" Brasil.
Unidos, a Alemanha, a Suíça, e a Itá
lia, não pode deixar de obedecer aos
em todos os sentidos as zonas mai» po
ditames da sua consciência, oferecendo
voadas do território nacional. Para tan
as observações dos seus estudos técni
to, desfrutavam dc tôdas as garantias,
cos e de suas experiências ao presidente
tendo preferência absoluta no uso dos
da República, para meditação, e ao co
meios dc transporte existente em deter
nhecimento do público, para
amplo
debate.
minada região. Podiam mesmo requi sitar a cooperação de particulares para a condução dc suas malas.
A 29 de novembro de 1842, o Decre to n.° 255 veio estabelecer novas nor CABREIRAfl MARÍTIMAS ENTRE O CANADÁ E A AMÉRICA LATINA
A imprensa de Otiawa noticia que o Caruuiá possivelmente organizara carreirat marítimas diretas para ambas as costas da América Latina. O respectivo departamento governamental já se acha trabalhando nessa iniciativa. E assim, a Fark Steamsnip Compant/, que pertence ao governo canadense, já tem tun níjtu"í) em serviço experimental em ambas a.s referuias costas. Planeja-se a ampliação dos serviços des-sa natureza, quer por meio de subsídios às companhias particulares de navegação, (fuer com a própria carreira do governo. Autoridades de tiavegação em Chicago comentam que a maioria das carreiras atualmente existentes entre os portos canadenses do Atlântico e os países latirui-americanos se orientava para o Mar das Antilhas.
Tratava-se de uma ino
vação. Apenas um país no mimdo já usara tal
mas para a atividade postal.
Tinha-se
te as bases para a emissão do primei
O serviço da c»n/iflgcm Antes de mais nada, tratou-se do ser
viço de cunhagem para a impressão tcrior das pequenas peças de papel. A Diretoria Geral dos Correios, de acor do com Max Flciuss ("Historia Admi
nistrativa do Brasil", segunda edição,
pág. 204) funcionava desde 1829, no Rio de Janeiro, à rua Direita, na vizi-
cm vista, alem de outros objetivos aces sórios, este, que não podia deixar de A primeira cmissào pasini brastlrtta, que
ser essencial: a elevação do porte para data de 1843, deu nascimento ao famo fazer face ao "déficit" da repartição so "ôlho de boi", no qual os entendidos competente, cuja receita se elevava ape apontam defeitos, irregularidades, disnas a oito contos de réis.
crepâncias na execução dc algarismos,
mas que por isso mesmo c considerado pulava textualmente: "Serão fixados nos "verdadeira maravilha". O presente ar
O artigo 5.° do aludido Decreto esti
sobrescritos tantos selos quantos perfi
tigo procura dar uma idéia da impor
ou papel, que remete".
de seu desenvolvimento comercial.
zerem a importância do porte da carta, tância crescente da filatelia no Brasd e
Dicesto Econômico
46
47
nhanva <3a antíga Casa dos Governado res. Compunha-se então de um dire tor geral, um oficial-maíor, dois oficiais
cujos corpos brancos se destacam. Vc-
c dois amanuenses. As funções do pri
cial nas matrizes, com um processo si
Moeda e pediu informações minuciosas a sua mentalidade de filatclista, os rca respeito da emissão do primeiro sêlo sultados assim obtidos, pela via prosaiimperial. A resposta não tardou. A ca de um simples ofício de informação, pnmeira chapa ficara pronta cm 29 de não oferecessem méritos especiais nem
meiro cargo tinham sido atribuídas ao
multâneo dc inversão.
abril de 1843. Ordenou-se a 19 de
conselheiro Bernardo Jacinto da Veiga,
Os estudiosos do problema chegaram à conclusão de que houve Irès matri
maio seguinte o início da impressão,
dos com simetria, para servir de fundo, rificou-se, jjorlanto, um lransp,)r[c par
falecido em 1845. Contudo, não foram a esses funcio
zes primitivas, uma para cada valor
nários que se deu a missão de elaborar
emitido.
o primeiro sêlo do Brasil, e sim ao mes
outra: os algarismos 30, 60 e 90 foram
tre da oficina de gravuras da Casa da Moed.i, Carlos Custódio de Azevedo,
as observações dc C. L. Pack, uma tira
que preparou as matrizes e chapas de
l
Dicesto Econômico
Desta verificação pas.soii-sc a
dispostos numa ciiapa única. Segundo \'crtical contivera dois seios dc 30 c um
impressão. Secundou-o nu tarefa o seu auxiliar Quintino José de Araúfo.
de 60 réis. Isto provava ciiio as cha pas eram mistas. Estavam neste ponto
Supõe-se que o modelo apresentado (veja-se a propósito artigo de Paulo Ay-
o tenente-coronel Coorge S. I*. Napicr
res e F. da Nova Machado, "in" "Bo
iniciou uma série dc trabalhos*, a prin
letim Filatélico Bandeirante", \oI. II, n." 4, de 1 de agosto de 194-3) hou
cípio com a colaboraçoao dc Stanley
vesse sido uin dos selos da Inglaterra,
pranchas de gravaçao. Conseguiu,• as sim, determinar que os painéis dos três
emitidos em 1840, posteriormente re cusado e substituído por outro de falsi ficação mais difícil.
Aqueles dois modestos artífices, Car
los Custódio de Azevedo e Quintino Jo sé de Araújo, dando execução a uma tarefa burocrática, mal poderiam ima
ginar que o seu trabalho iria, quase um século depois, constituir objeto de gra ves e minuciosas pesquisas.
Com efei
to, filatelista.s de renome, pertencentes à chamada "escola inglesa", passaram a estudar os processos técnicos com que
se prepararam os selos da primeira emis são brasileira.
Verificaram que foram
estampados por chapas gravada.s, com o emprego de dois recursos; a máquina de gravar a torno e o buril. A primeira produziu o fundo sobre que o segundo, manejado a mão, foi insculpindo os al garismos, os ornatos e linhas de con torno.
A incisão correspondente aos números
as pcsquisa.s a respeito, quando cm I9IÜ
Mann, que o levaram a reconstituir as
Apólices. Cravaram-se seis chapas, sen
do 3 com 34 selos dos três valores e
Valor do "õlho dc boi"
Esta a história do primeiro sêlo pos-
formadas por 9 carreiras de 6 selos; 3 tal brasileiro, conhecido vulgarmente por carreiras de cada valor, uma com 60 ^ de 60 reis Foram impressos 1.148.994
"õlho de boi". O nome íhe foi dado, sensoalgarismos de pitoresco, por lembraremí^-^rgo os seus o globo
selos de 30 reis, 1.50:,. 14:. solos de 60 ocular daquele quadriipedc. Hoie a sua reis c 349.18dc 90 réis. fama é internacional e o seu valor, para O lenacissimo Napier, apesar de suas
os colecionadores, dos mais elevados. No
yigihas exaustivas, não conseguira tanto, lendo apenas, como tivera, por ponto de partida, uns tantos ossos de
Catálogo do Selos do Brasil, editado em 1945 pela Filatelia Suíço-Americana. as espécies respectivas têm as seguintes co-
Luvier . Pode ser também que, para
tações:
Não denteadus, papel branco amarelado ou acinzcntado 30 réis preto
1.400 cruzeiros
contiveram 18 selos cada um, dispostos
60 réis preto 90 réis preto
1.000 4.200
em 3 filas de 6.
Subsistiam, contudo,
outras questões, que assoberbavam Napier como verdadeiros "quebra-cabeças". Somente em 1920 o meticuloso inglês
conseguiu restaurar uma prancha de que proviera certo bloco dc \inte selos de
^60 réis distribuídos em 10 filas de-6. Quatro anos depois publicou um gran de livro. Nele registara todas as suas descobertas. O texto era acompanhado
de 40 cpuras com reprodução dc pran chas. Título da obra: "Tlie stamps of lhe first issite of Brazil .
Trata-se, contudo, de obra quase ina cessível ao leitor comum, não aiJenas
pelo seu caráter especializado, como também porque, escrita em inglês, teve uma tiragem limitada a 200 exempla res, custando duas e meia libras ester linas, preço acima das possibilidades mé dias do brasileiro.
— não podia ter sido realizada direta mente. O gravador teria que encher
Tarefa muito mais suave foi a de Francisco T. Sanchez, que edita\a, em
ornatos de traços ondulados, entrelaça
feita nas oficinas da Estamparia das
valores tiveram as mesmas dimensões e
— 30, 60 e 90, no caso designando réis
os sulcos do guilhocliê, constituído de
encantos de vitória,
1912, o "São Paulo Philatélico". Diri
giu-se por carta ao diretor da Casa da
" "
500 cruzeiros 400 1.800
"
Papel grosso 30 réis preto
1.600 cruzeiros
60 réis preto 90 réis preto
1.100 4.500
" "
600 cruzeiros 400 2.000
" "
A primeira coluna de preços refere-se
laridades, discrepâncias na execução dos
gou também de bom alvitre acrescentar
tacar-se de seus similares; na diversida-
° Em virtude j j , escassez dos da grande
de de chapas composições, na grande quantidade de ereincisões, retoques e re-
a selos novos, ern geral sem goma, e a segunda aos usados. A Filatelia SuíçoAmericana, ao dar esta informação, jul-
algarismos, etc.. Mas segundo o dr. Elisiário Bahiana, "a sua própria originalidade toma-os apreciados e fá-los des-
principais selos do Império, devem ser
gravações está o encanto mágico que
considerados como "nominais" os preços que lhe foram atribuídos no presente
seduz os estudiosos; a dificuldade dc localizá-los e, principalmente, a docu-
catalogo, sendo o valor dos exemplares de luxo maior, e sensivelmente menor
mentação falha de sua origem, estimulando os filatelistas, levam-nos a con-
o da qualidade inferior".
siderá-los verdadeiras maravilhas"
Como se vê, o
ôlho de boi" figura
^
entre os espécimes de categoria. Não, Incltnados e os olhos de cabra" porérn, que possua grandes qualidades Contudo, essa "verdadeira maravilha" artísticas. Bem pelo contrário. Os en- teve na prática um destino bem nre
tendidos lhe apontam defeitos, irregu- cário. Emitidos em 1843, já no ano
Dicesto Econômico
46
47
nhanva <3a antíga Casa dos Governado res. Compunha-se então de um dire tor geral, um oficial-maíor, dois oficiais
cujos corpos brancos se destacam. Vc-
c dois amanuenses. As funções do pri
cial nas matrizes, com um processo si
Moeda e pediu informações minuciosas a sua mentalidade de filatclista, os rca respeito da emissão do primeiro sêlo sultados assim obtidos, pela via prosaiimperial. A resposta não tardou. A ca de um simples ofício de informação, pnmeira chapa ficara pronta cm 29 de não oferecessem méritos especiais nem
meiro cargo tinham sido atribuídas ao
multâneo dc inversão.
abril de 1843. Ordenou-se a 19 de
conselheiro Bernardo Jacinto da Veiga,
Os estudiosos do problema chegaram à conclusão de que houve Irès matri
maio seguinte o início da impressão,
dos com simetria, para servir de fundo, rificou-se, jjorlanto, um lransp,)r[c par
falecido em 1845. Contudo, não foram a esses funcio
zes primitivas, uma para cada valor
nários que se deu a missão de elaborar
emitido.
o primeiro sêlo do Brasil, e sim ao mes
outra: os algarismos 30, 60 e 90 foram
tre da oficina de gravuras da Casa da Moed.i, Carlos Custódio de Azevedo,
as observações dc C. L. Pack, uma tira
que preparou as matrizes e chapas de
l
Dicesto Econômico
Desta verificação pas.soii-sc a
dispostos numa ciiapa única. Segundo \'crtical contivera dois seios dc 30 c um
impressão. Secundou-o nu tarefa o seu auxiliar Quintino José de Araúfo.
de 60 réis. Isto provava ciiio as cha pas eram mistas. Estavam neste ponto
Supõe-se que o modelo apresentado (veja-se a propósito artigo de Paulo Ay-
o tenente-coronel Coorge S. I*. Napicr
res e F. da Nova Machado, "in" "Bo
iniciou uma série dc trabalhos*, a prin
letim Filatélico Bandeirante", \oI. II, n." 4, de 1 de agosto de 194-3) hou
cípio com a colaboraçoao dc Stanley
vesse sido uin dos selos da Inglaterra,
pranchas de gravaçao. Conseguiu,• as sim, determinar que os painéis dos três
emitidos em 1840, posteriormente re cusado e substituído por outro de falsi ficação mais difícil.
Aqueles dois modestos artífices, Car
los Custódio de Azevedo e Quintino Jo sé de Araújo, dando execução a uma tarefa burocrática, mal poderiam ima
ginar que o seu trabalho iria, quase um século depois, constituir objeto de gra ves e minuciosas pesquisas.
Com efei
to, filatelista.s de renome, pertencentes à chamada "escola inglesa", passaram a estudar os processos técnicos com que
se prepararam os selos da primeira emis são brasileira.
Verificaram que foram
estampados por chapas gravada.s, com o emprego de dois recursos; a máquina de gravar a torno e o buril. A primeira produziu o fundo sobre que o segundo, manejado a mão, foi insculpindo os al garismos, os ornatos e linhas de con torno.
A incisão correspondente aos números
as pcsquisa.s a respeito, quando cm I9IÜ
Mann, que o levaram a reconstituir as
Apólices. Cravaram-se seis chapas, sen
do 3 com 34 selos dos três valores e
Valor do "õlho dc boi"
Esta a história do primeiro sêlo pos-
formadas por 9 carreiras de 6 selos; 3 tal brasileiro, conhecido vulgarmente por carreiras de cada valor, uma com 60 ^ de 60 reis Foram impressos 1.148.994
"õlho de boi". O nome íhe foi dado, sensoalgarismos de pitoresco, por lembraremí^-^rgo os seus o globo
selos de 30 reis, 1.50:,. 14:. solos de 60 ocular daquele quadriipedc. Hoie a sua reis c 349.18dc 90 réis. fama é internacional e o seu valor, para O lenacissimo Napier, apesar de suas
os colecionadores, dos mais elevados. No
yigihas exaustivas, não conseguira tanto, lendo apenas, como tivera, por ponto de partida, uns tantos ossos de
Catálogo do Selos do Brasil, editado em 1945 pela Filatelia Suíço-Americana. as espécies respectivas têm as seguintes co-
Luvier . Pode ser também que, para
tações:
Não denteadus, papel branco amarelado ou acinzcntado 30 réis preto
1.400 cruzeiros
contiveram 18 selos cada um, dispostos
60 réis preto 90 réis preto
1.000 4.200
em 3 filas de 6.
Subsistiam, contudo,
outras questões, que assoberbavam Napier como verdadeiros "quebra-cabeças". Somente em 1920 o meticuloso inglês
conseguiu restaurar uma prancha de que proviera certo bloco dc \inte selos de
^60 réis distribuídos em 10 filas de-6. Quatro anos depois publicou um gran de livro. Nele registara todas as suas descobertas. O texto era acompanhado
de 40 cpuras com reprodução dc pran chas. Título da obra: "Tlie stamps of lhe first issite of Brazil .
Trata-se, contudo, de obra quase ina cessível ao leitor comum, não aiJenas
pelo seu caráter especializado, como também porque, escrita em inglês, teve uma tiragem limitada a 200 exempla res, custando duas e meia libras ester linas, preço acima das possibilidades mé dias do brasileiro.
— não podia ter sido realizada direta mente. O gravador teria que encher
Tarefa muito mais suave foi a de Francisco T. Sanchez, que edita\a, em
ornatos de traços ondulados, entrelaça
feita nas oficinas da Estamparia das
valores tiveram as mesmas dimensões e
— 30, 60 e 90, no caso designando réis
os sulcos do guilhocliê, constituído de
encantos de vitória,
1912, o "São Paulo Philatélico". Diri
giu-se por carta ao diretor da Casa da
" "
500 cruzeiros 400 1.800
"
Papel grosso 30 réis preto
1.600 cruzeiros
60 réis preto 90 réis preto
1.100 4.500
" "
600 cruzeiros 400 2.000
" "
A primeira coluna de preços refere-se
laridades, discrepâncias na execução dos
gou também de bom alvitre acrescentar
tacar-se de seus similares; na diversida-
° Em virtude j j , escassez dos da grande
de de chapas composições, na grande quantidade de ereincisões, retoques e re-
a selos novos, ern geral sem goma, e a segunda aos usados. A Filatelia SuíçoAmericana, ao dar esta informação, jul-
algarismos, etc.. Mas segundo o dr. Elisiário Bahiana, "a sua própria originalidade toma-os apreciados e fá-los des-
principais selos do Império, devem ser
gravações está o encanto mágico que
considerados como "nominais" os preços que lhe foram atribuídos no presente
seduz os estudiosos; a dificuldade dc localizá-los e, principalmente, a docu-
catalogo, sendo o valor dos exemplares de luxo maior, e sensivelmente menor
mentação falha de sua origem, estimulando os filatelistas, levam-nos a con-
o da qualidade inferior".
siderá-los verdadeiras maravilhas"
Como se vê, o
ôlho de boi" figura
^
entre os espécimes de categoria. Não, Incltnados e os olhos de cabra" porérn, que possua grandes qualidades Contudo, essa "verdadeira maravilha" artísticas. Bem pelo contrário. Os en- teve na prática um destino bem nre
tendidos lhe apontam defeitos, irregu- cário. Emitidos em 1843, já no ano
;—•
'II
Dicesto Econômico
49
Dicesto EcoNÓ>nco 48
natural da botânica.
seguinte os "olhos de boi" eram subs tituidos por tituídos por nova nova serie, ^pv-^.v., a c. dos inclinados" pois impressos em papel relativa
mente forte, mente forte, com com muiui muita facilidade ia«,iiiuauo jjopo-
diam ser retirados das cartas, quando não carimbados, ou carimbados insufi cientemente, e rcaproveitados com pre juízo do fisco. No dia 30 de março de 1846, no páteo da Casa da Moeda, foram queima
dos num ferocíssiino "auto-de-fé" nada
menos do que 466.711 "olhos de boi" dos três valores emitidos, ainda existen tes em estoque.
Quanto aos "inclinados", segundo as detorminaç-õcs oficiais, deveriam ser "em formato menor, cm papel mui fino, c
com iuima colla tal que seja muito difficil arrancal-os inteiros".
Vejamos a sua cotação cm 1945:
A questão orna
mental cede assim a sua primazia, obser vável na "escola" francesa. Esta orien tação reclama e.xame de lodo.s os ele mentos do sêlo, desde os métodos dc
75 cruzeiros
30 réis preto (1." tipo) 60 réis preto . 90 réis preto . 180 réis preto .
300 réis preto .
600 réis preto . Êstes preços se referem aos não dcnteados, papel cinza levemente azulado 30 réis preto
ou amarelado. Os em papel grosso são assim cotados: 350 cruzeiros
" "
250 cruzeiros
60 300
" "
domina no Bra.sil. Tem por objetivos
apenas o colecionamcnto de peças cuja
O mercado mundial de selos deslo
cou-se ultimamente da Europa para os
a composição e aplicação das colas.
Estados Unidos, cujo movimento anual
Quanto ã "escola" inglè.sav a que per tence o já citado Napicr, volta-se de
preferência para as chapas o pranchas dos selos, nrincipalmonlc dos gravados
e litogrufacios. Tem assim, por finali
nas pranchas dc impressão,', vulendo-sc
clc suas particulari
40 25 200 3.000 4.000 4.000
80 60 300 5.000 7.000 7.000
60 réis preto 100 90 réis preto . . . . . . 450
Há ainda, destes "inclinados", um segundo tipo de 30 réis, cotado a 75 e
30 cruzeiros
giu realmente 15.000 dólares.
impressão e de fabricação do papel ato
dade principal, individiiá-los, locali-/,ã-los 10 réis preto .
procurados, principalmente em Nova Iorque. Sabe-se que ali uma coleção dêlc,s, avaliada ein 7.500 dólares, atin
chega a 200 c mesmo 300 milhões dc dólares.
Em
todo o território norte-
americano arrolam-se
nada
menos do
que 5.000 negociantes do ramo, sendo cpie 380 só em Nova Iorque. Paris, Londres, Amsterdam, Berlim,
Nova Iorque sempre foram centros de grande atividade fi-
dades, aparentemen
latélica.
te desprezíxeis. Pro
pitais são freqüen
Nessas ca
cura, igualmente, ca
tes os leilões de se
racterizar
los (dois ou três por
os
reto
ques e o desgaste
semana), tendo cada
ãas chapas, e recons
qual um mo\lmento que vai de 10 a...
tituir as pranchas.
IS.OOO dólares.
O aspecto comercial
No Brasil, os va
lores nominais já es
da filatelia
tão
sendo
inteira
Além de simples
mente superados por
divertimento ou dc atividade cultural, a
ofertas especialíssimas, relativas *a de
filatelia c contcm-
terminados exempla res, que chegam a atingir de 20 a 50
poràneam ente um negócio. Há firmas
40 cruzeiros, e uns de 90 réis, que apre
raridade c beleza deleitam o seu pos
sentam um pequeno traço preto abaixo
suidor. Não tem grandes preocupações
que já xG especiali
mil cruzeiros.
do zero e cujo valor nominal anda por
científicas.
Restringe-se em enumerar
zaram na compra e
bastará para eviden-
350 e 200 cruzeiros.
os selos em ordem crescente das ta.vas,
formando séries, e sem grande conside
venda de selos. Só em São Paulo sabe
ciar que o gòsto pe
Depois desta emissão o Império, em 1850, lançou selos de algarismos verti cais, logo seguida, em 1854-1861,
ração pela ordem cronológica. Ane.xamse a esta numeração diferenças de fácil apreensão por parte do leigo, como as
cou-se um incremento de transações
mados "olhos de cabra", todos bem co
relativas aos denteado.s ou matizes nas
principalmente nos últimos 10 anos. O
tados comercialmente, embora não che
estas'caraterístícas se dá o nome, bas tante impróprio, de "variedades", sem se indagar de onde e como procedem.
de outra do mesmo feitio.
São os cha
guem aos preços excepcionais dos an teriores.
As "escolas" jilatélicas
cores, quando bem pronunciadas. A
Outro inteiramente é o espírito da "escola" alemã. Ela procura imprimir
Em artigo sôbré "As pranchas dos
à filatelia um caráter decididamente
"olhos de boi", H. Flatau classifica as
científico. Considera-a um misto de liistória e ciência natural. Nela, a clas
diversas "escolas" filatélicas conhecidas.
A primeira a que se refere é a francesa. É a mais antiga e generalizada. Pre
sificação ocupa um lugar de primeira
plana, sob a influência da classificação
mos de 15. Aqui, onde já e.xistem grandes e importantes coleções, verifi
número de colecionadores cresce rapi damente, contando-se, por ano, a al guns milhares.
Em todo o Brasil, 50 firmas negoceiam no ramo, e o seu movimehto atin
Isto
la filatelia vai num
crescendo. De resto, sabe-se que em todo o território nacional já existem
funcionando cerca dc 40 a 50 clubes dedicados a essa finalidade, com uns 5.000 filiados, além de inúmeros ama dores. Só os de São Paulo contam com cêrea de 700 membros. Os do'Rio
de Janeiro vão a 2.000.
ge uma exportação anual de 3.000.000 e uma importação de 6.000.000 de cnizeiros. Noventa por cento desse in tercâmbio é feito com os Estados Uni dos, onde os selos brasileiros são muito
São famosas, no país, duas coleções: a de Herman da Fonseca, avaliada em 4.000.000 de cruzeiros, e a do dr. Ma cedo Soares.
;—•
'II
Dicesto Econômico
49
Dicesto EcoNÓ>nco 48
natural da botânica.
seguinte os "olhos de boi" eram subs tituidos por tituídos por nova nova serie, ^pv-^.v., a c. dos inclinados" pois impressos em papel relativa
mente forte, mente forte, com com muiui muita facilidade ia«,iiiuauo jjopo-
diam ser retirados das cartas, quando não carimbados, ou carimbados insufi cientemente, e rcaproveitados com pre juízo do fisco. No dia 30 de março de 1846, no páteo da Casa da Moeda, foram queima
dos num ferocíssiino "auto-de-fé" nada
menos do que 466.711 "olhos de boi" dos três valores emitidos, ainda existen tes em estoque.
Quanto aos "inclinados", segundo as detorminaç-õcs oficiais, deveriam ser "em formato menor, cm papel mui fino, c
com iuima colla tal que seja muito difficil arrancal-os inteiros".
Vejamos a sua cotação cm 1945:
A questão orna
mental cede assim a sua primazia, obser vável na "escola" francesa. Esta orien tação reclama e.xame de lodo.s os ele mentos do sêlo, desde os métodos dc
75 cruzeiros
30 réis preto (1." tipo) 60 réis preto . 90 réis preto . 180 réis preto .
300 réis preto .
600 réis preto . Êstes preços se referem aos não dcnteados, papel cinza levemente azulado 30 réis preto
ou amarelado. Os em papel grosso são assim cotados: 350 cruzeiros
" "
250 cruzeiros
60 300
" "
domina no Bra.sil. Tem por objetivos
apenas o colecionamcnto de peças cuja
O mercado mundial de selos deslo
cou-se ultimamente da Europa para os
a composição e aplicação das colas.
Estados Unidos, cujo movimento anual
Quanto ã "escola" inglè.sav a que per tence o já citado Napicr, volta-se de
preferência para as chapas o pranchas dos selos, nrincipalmonlc dos gravados
e litogrufacios. Tem assim, por finali
nas pranchas dc impressão,', vulendo-sc
clc suas particulari
40 25 200 3.000 4.000 4.000
80 60 300 5.000 7.000 7.000
60 réis preto 100 90 réis preto . . . . . . 450
Há ainda, destes "inclinados", um segundo tipo de 30 réis, cotado a 75 e
30 cruzeiros
giu realmente 15.000 dólares.
impressão e de fabricação do papel ato
dade principal, individiiá-los, locali-/,ã-los 10 réis preto .
procurados, principalmente em Nova Iorque. Sabe-se que ali uma coleção dêlc,s, avaliada ein 7.500 dólares, atin
chega a 200 c mesmo 300 milhões dc dólares.
Em
todo o território norte-
americano arrolam-se
nada
menos do
que 5.000 negociantes do ramo, sendo cpie 380 só em Nova Iorque. Paris, Londres, Amsterdam, Berlim,
Nova Iorque sempre foram centros de grande atividade fi-
dades, aparentemen
latélica.
te desprezíxeis. Pro
pitais são freqüen
Nessas ca
cura, igualmente, ca
tes os leilões de se
racterizar
los (dois ou três por
os
reto
ques e o desgaste
semana), tendo cada
ãas chapas, e recons
qual um mo\lmento que vai de 10 a...
tituir as pranchas.
IS.OOO dólares.
O aspecto comercial
No Brasil, os va
lores nominais já es
da filatelia
tão
sendo
inteira
Além de simples
mente superados por
divertimento ou dc atividade cultural, a
ofertas especialíssimas, relativas *a de
filatelia c contcm-
terminados exempla res, que chegam a atingir de 20 a 50
poràneam ente um negócio. Há firmas
40 cruzeiros, e uns de 90 réis, que apre
raridade c beleza deleitam o seu pos
sentam um pequeno traço preto abaixo
suidor. Não tem grandes preocupações
que já xG especiali
mil cruzeiros.
do zero e cujo valor nominal anda por
científicas.
Restringe-se em enumerar
zaram na compra e
bastará para eviden-
350 e 200 cruzeiros.
os selos em ordem crescente das ta.vas,
formando séries, e sem grande conside
venda de selos. Só em São Paulo sabe
ciar que o gòsto pe
Depois desta emissão o Império, em 1850, lançou selos de algarismos verti cais, logo seguida, em 1854-1861,
ração pela ordem cronológica. Ane.xamse a esta numeração diferenças de fácil apreensão por parte do leigo, como as
cou-se um incremento de transações
mados "olhos de cabra", todos bem co
relativas aos denteado.s ou matizes nas
principalmente nos últimos 10 anos. O
tados comercialmente, embora não che
estas'caraterístícas se dá o nome, bas tante impróprio, de "variedades", sem se indagar de onde e como procedem.
de outra do mesmo feitio.
São os cha
guem aos preços excepcionais dos an teriores.
As "escolas" jilatélicas
cores, quando bem pronunciadas. A
Outro inteiramente é o espírito da "escola" alemã. Ela procura imprimir
Em artigo sôbré "As pranchas dos
à filatelia um caráter decididamente
"olhos de boi", H. Flatau classifica as
científico. Considera-a um misto de liistória e ciência natural. Nela, a clas
diversas "escolas" filatélicas conhecidas.
A primeira a que se refere é a francesa. É a mais antiga e generalizada. Pre
sificação ocupa um lugar de primeira
plana, sob a influência da classificação
mos de 15. Aqui, onde já e.xistem grandes e importantes coleções, verifi
número de colecionadores cresce rapi damente, contando-se, por ano, a al guns milhares.
Em todo o Brasil, 50 firmas negoceiam no ramo, e o seu movimehto atin
Isto
la filatelia vai num
crescendo. De resto, sabe-se que em todo o território nacional já existem
funcionando cerca dc 40 a 50 clubes dedicados a essa finalidade, com uns 5.000 filiados, além de inúmeros ama dores. Só os de São Paulo contam com cêrea de 700 membros. Os do'Rio
de Janeiro vão a 2.000.
ge uma exportação anual de 3.000.000 e uma importação de 6.000.000 de cnizeiros. Noventa por cento desse in tercâmbio é feito com os Estados Uni dos, onde os selos brasileiros são muito
São famosas, no país, duas coleções: a de Herman da Fonseca, avaliada em 4.000.000 de cruzeiros, e a do dr. Ma cedo Soares.
Digiístü Econômico
50
As falsificações
reside na aprendizagem e na cxpcricncia, no mínimo de 5 anos.
Dados os preços astronômicos a que
chegam algumas peças raras, compreen
O conicr-
cianle que não conhece Iicin as series
estará
nadores menos precavidos. O "olho de
dc resto, que os capitais necessários ao
destinado
à
falência.
Note-se,
boi", por exemplo, tem sido alvo desses
movimento das grandes firmas do gê
estratagemas.
nero são realmente
das para êxito nos negócios de selos
R INDUSTRIA DA SEDA NO BRASIL
principais, que não sabe como distin guir a "raridade" falsa da \'erdadcira,
de-se que os espertalhões procurem "fa bricá-las", para impingi-las aos colecio
Eis porque uma das condições exigi
' /\
vultosos.
A casa
•■ 'fi
A produção comercial dc sôda bruta, no país está concentrada, em mais de 95%, no Estado de São Patdo, na região oeste de seu ferrifoVio. Mertíw, n<i Alta Paulista, inoíor centro sericicola, pois alcançou no período de I943-I944 cêrca de
55% do total da produção paulista. Alguns informes sôbre a criaçâo.da "Bombix mori". t-
trabalha com 7 milhões dc dólares.
:}=
:i: M:
sericicultura no continente america
no — diz a revista "Foreign Commer-
A INDÚSTRIA FRIGORÍFICA NA ARGENTINA
cc Weekly" --- encontrou no Brasil a sua expressão exponencial. Acrescenta que em nosso país o clima e o solo há
Muito embora o número de estabelecimentos da indústria frÍ{!_orífica na Argcntina, entre os anos de 1935 e 1944, tenha aumentado apenas de 1, o valor da prO'
inuito vinham sendo tidos como extre mamente favoráveis para o cultivo da amoreira e a criação do bicho da seda.
dução, no mesmo período, foi dos mais expressivos, conforme se verifica do quadro abaixo.
Quando a guerra estancou as fontes ex ternas de fornecimento de fios, a seri
cicultura brasileira tomou então um no
VALOR DA PRODUÇÃO Pessoal ocupado
Anos
índice
vo irtipulso e a indústria correspondente experimentou grande e.xpansão. Esta teve os seus começos com a Es
.
1935
419.710
100
25.018
1937
520.261
126
28.306
'1939
525.526
125
31.071
1940
531.006
127
31.845
1941
693.027
165
42.202
1942
876.449
1944
892.122 995.393
tação de Sericicultura de Barbacena, Mi
nas Gerais, fundada em 1912 polo dr. Amílcar Savassi. Contudo, apenas pe
las alturas de 1922, quando se instalou em Campinas uma fábrica especializa
da, c que esse ramo de atividades pros
perou, com a produção racional de ca sulos e a sua distribuição entre os cul
ESTABELEGIMENTOS :
sj; ^ jT;
a influência paralela do algodão, que a reduziram a um período de relativa inatividade. Com a explosão da segunda guerra mundial, ela ressurgiu, amplian
do, ano após ano, o seu campo de ação. Embora haja algumas grandes pro
priedades brasileiras que exploram a se ricicultura em escala extensiva, tal ati vidade, contudo, ainda c conduzida
principalmente por famílias que dela mzem um ramo diversificado de outros
objetivos agrícolas. Felizmente, a inversão de capital para
tanto requerida é relativamente peque
na. As sirgarias, onde os bichos da se
da são criados, podem ser feitas com os
materiais menos dispendiosos, usuahnentc armações de barrotes cobertas de pa lha.
Essas construções, de resto, não
precisam ser muito amplas. As estei ras em que os bichos são conservados até alcançarem a fase da produção de
fio no casulo podem
tivadores.
Mesmo assim, os
ser
colocadas
cm
progressos neste ter reno eram lentos,
prateleiras, apen a s com um espaço de
46.348
pois a lavoura ca-
30 a 50 centímetros
213
52.456
feeira absorvia então
entre si.
52.088
todos os cuidados dos fazendeiros de
237
1935
1944
18
19
Fonte; Dirccciçn General de Estadistica de Ia Nación.
Deste mo
Depois
^
do, toma-se possí\'el apurar de 50 a 60 gramas de ovos
da crise de 1929, a
r
de bichos
São Paulo. N.° DE
ü; -H
209
'
1943
.t;
ITarrys, de Nova lorcpie, por exemplo,
J&r.Ar.
1.000 pesos
ij; ;t;;;;
indústria da seda en trou
a
desenvolver-
se, se bem que lu tando com
seda
dos.
embara
Os
ços comerciais c com
IlhÉilniíflirii^Hinii ii •
da
num alpendre de 5 a 15 metros quadra mais
I
sericicultores prósperos
e
Digiístü Econômico
50
As falsificações
reside na aprendizagem e na cxpcricncia, no mínimo de 5 anos.
Dados os preços astronômicos a que
chegam algumas peças raras, compreen
O conicr-
cianle que não conhece Iicin as series
estará
nadores menos precavidos. O "olho de
dc resto, que os capitais necessários ao
destinado
à
falência.
Note-se,
boi", por exemplo, tem sido alvo desses
movimento das grandes firmas do gê
estratagemas.
nero são realmente
das para êxito nos negócios de selos
R INDUSTRIA DA SEDA NO BRASIL
principais, que não sabe como distin guir a "raridade" falsa da \'erdadcira,
de-se que os espertalhões procurem "fa bricá-las", para impingi-las aos colecio
Eis porque uma das condições exigi
' /\
vultosos.
A casa
•■ 'fi
A produção comercial dc sôda bruta, no país está concentrada, em mais de 95%, no Estado de São Patdo, na região oeste de seu ferrifoVio. Mertíw, n<i Alta Paulista, inoíor centro sericicola, pois alcançou no período de I943-I944 cêrca de
55% do total da produção paulista. Alguns informes sôbre a criaçâo.da "Bombix mori". t-
trabalha com 7 milhões dc dólares.
:}=
:i: M:
sericicultura no continente america
no — diz a revista "Foreign Commer-
A INDÚSTRIA FRIGORÍFICA NA ARGENTINA
cc Weekly" --- encontrou no Brasil a sua expressão exponencial. Acrescenta que em nosso país o clima e o solo há
Muito embora o número de estabelecimentos da indústria frÍ{!_orífica na Argcntina, entre os anos de 1935 e 1944, tenha aumentado apenas de 1, o valor da prO'
inuito vinham sendo tidos como extre mamente favoráveis para o cultivo da amoreira e a criação do bicho da seda.
dução, no mesmo período, foi dos mais expressivos, conforme se verifica do quadro abaixo.
Quando a guerra estancou as fontes ex ternas de fornecimento de fios, a seri
cicultura brasileira tomou então um no
VALOR DA PRODUÇÃO Pessoal ocupado
Anos
índice
vo irtipulso e a indústria correspondente experimentou grande e.xpansão. Esta teve os seus começos com a Es
.
1935
419.710
100
25.018
1937
520.261
126
28.306
'1939
525.526
125
31.071
1940
531.006
127
31.845
1941
693.027
165
42.202
1942
876.449
1944
892.122 995.393
tação de Sericicultura de Barbacena, Mi
nas Gerais, fundada em 1912 polo dr. Amílcar Savassi. Contudo, apenas pe
las alturas de 1922, quando se instalou em Campinas uma fábrica especializa
da, c que esse ramo de atividades pros
perou, com a produção racional de ca sulos e a sua distribuição entre os cul
ESTABELEGIMENTOS :
sj; ^ jT;
a influência paralela do algodão, que a reduziram a um período de relativa inatividade. Com a explosão da segunda guerra mundial, ela ressurgiu, amplian
do, ano após ano, o seu campo de ação. Embora haja algumas grandes pro
priedades brasileiras que exploram a se ricicultura em escala extensiva, tal ati vidade, contudo, ainda c conduzida
principalmente por famílias que dela mzem um ramo diversificado de outros
objetivos agrícolas. Felizmente, a inversão de capital para
tanto requerida é relativamente peque
na. As sirgarias, onde os bichos da se
da são criados, podem ser feitas com os
materiais menos dispendiosos, usuahnentc armações de barrotes cobertas de pa lha.
Essas construções, de resto, não
precisam ser muito amplas. As estei ras em que os bichos são conservados até alcançarem a fase da produção de
fio no casulo podem
tivadores.
Mesmo assim, os
ser
colocadas
cm
progressos neste ter reno eram lentos,
prateleiras, apen a s com um espaço de
46.348
pois a lavoura ca-
30 a 50 centímetros
213
52.456
feeira absorvia então
entre si.
52.088
todos os cuidados dos fazendeiros de
237
1935
1944
18
19
Fonte; Dirccciçn General de Estadistica de Ia Nación.
Deste mo
Depois
^
do, toma-se possí\'el apurar de 50 a 60 gramas de ovos
da crise de 1929, a
r
de bichos
São Paulo. N.° DE
ü; -H
209
'
1943
.t;
ITarrys, de Nova lorcpie, por exemplo,
J&r.Ar.
1.000 pesos
ij; ;t;;;;
indústria da seda en trou
a
desenvolver-
se, se bem que lu tando com
seda
dos.
embara
Os
ços comerciais c com
IlhÉilniíflirii^Hinii ii •
da
num alpendre de 5 a 15 metros quadra mais
I
sericicultores prósperos
e
mm Dic:estü Econó.nuco
59.
abastados, é verdade, muitas vêzcs cdi-
mento, 1.000 larvas podem consumir
ficam sirgarias com materiais mais só-
todas as folhas de 4 a 8 ár\orcs.
lidos — de tijolos e com aberturas no Produção (Ic sèda cm Sf/o Paulo
tetc, para arejamento do recinto. Mas nem por isso se altera o velho proces so da natureza. O bicho da sèda c tão feliz nos mais rústicos barracões
quanto nos mais ricos palacetes, uma vez que tenha a quantidade justa do seu alimento diário.
"bosíjuü" — uma escada dc varas, csiXíclaimímtc con.slruida, na c(iial os casu
los sfio suspensos — c haja coincvado a sua produção de fio, a questão de tem po SC torna da mais vi\a importância.
Sc o bicho completar o seu ciclo vital
Importância do alimento
c sair do casulo, o dano fjue isto causa
Aqui, precisamente, temos uma das partes mais importantes da sericicultu-
ra. Ao crescer, a larva da "Bombix mori" passa por cinco idades. Cada uma destas exige uma quantidade es pecífica de alimento e um número va riável de refeições.
Um pequeno numero de amoreiras precisa ser podado 15 dias antes de
rebentar-se a casca dos ovos dos bichos
da seda. Os brotos dessas árvores, ten ros e macios, é que lhes são dados du rante as suas três primeiras idades.
Uma \cz f|ue a lar\-a liaja .subido o
O
número de refeições varia entre 7 e 10
por dia, durante a primeira idade, en tre 6.e 8 durante a segunda, e entre 6 e 7 durante a terceira. Durante as quatro primeiras fases e durante as três
As quantidades de folhas que podem ser dadas nas diversas refeições preci
Esta
ções regionais foram estabelecidas por tôdas as zonas scricícolas, como centros e.xperimüiitais de criação e dissemina
ção dos esclarecimentos correspondentes.
O Serviço de Sericicultura de Campi nas atualmente fornece aos criadores
1942-43 a 1944-45 calculou-se em
(remoção das camadas exteriores de fiw que ligam o casulo à vara), distribui ção e embarque para as fábricas de fiação, tudo precisa ser feito dentro do
7.562.960 gramas a quantidade assim distribuída às pessoas interessadas. Ou
breve espaço de tempo que medeiu entre
tras atividades do Serviço incluem a ali mentação e o tratamento das ninhadas c exiJeriências com raças puras ou mistas.
o remate do casulo e a transformação
Vejamos os seguintes dados, relativos
da crisálida da seda numa borboleta.
aos ovos fornecidos aos sericicuttores
As estradas de ferro, contudo, tem coo
pelo Serviço de Campinas:
perado bastante para que os embarques
Ano
1942-43
no Brasil está concentrada, em mais
sa sôbre o desenvolvimento das amorei ras de melhor produção fornecem mu
do
no Estado de São Paulo, n»
região oeste do seu território, principal produtivas. Marília, na Alta Paulista,
1.116.221
1943-44 2.446.739 1944-45 (estimativa) .... 4.000.000
As estações experimentais de pesqui das o enxertos para distribuição pelo re ferido Serviço. E.stão elas localizadas nas cidades de Cordeiro, Pindamonhan-
gaba. Limeira, Piracicaba e Cosmópolis.
país. A sua produção de casulos, no Deríodo de 1943-1944, foi apro.viinadaínente de 2.000 toneladas, alcançando
São mantidos cursos oara para técnicos térnífn<; de en
cerca de 55% do total do Estado.
nistradas por um integrante do corpo
De forma menos extensa, a scricicultura também se desenvolveu no norte do Paraná e no sul de Minas Gerais,
sam ser muito bem controladas, pois o
nas vizinhanças da Estação Federal de
menor desvio do já estabelecido pode enfraq^uecer e mesmo matar os bichos. À medida que estes crescem, essas quan tidades aumentam de 0,2 quilograma
Barbacena.
Na sua maior parte, ela se
encontra na mão de colonos japoneses. Durante os seus anos críticos de cres
cimento, a cultura du seda em São Paulo
dependeu inteiramente da atividade par
por grama de ovos, na primeira idade, a cerca de 20 quilogramas na quinta
ticular.
idade. Durante o período de cresci
taduais e municipais participam agora
As admini.strações federal, es
termos de produção de sèda, basta lem
brar-se que, em média, um alqueire de amoreiras, ou cèrca de 6.000 árvores,
fornece folhas anuais para alimento de bichos oriundos de 750 a 1.000 gra mas de ovos.
Vejamos agora a evolução do plantío do amoreiras no Estado de São Paulo: Ano
Número
1935
5.886.324
1936 1937 1938 1939 1940
5.912.412 6.900.310 7.540.211 8.900.216 10.315.414
1941 1942
18.776.026 52.840.312
1943 (estimativa)
80.000.000
1944 (estimativa)
110.000.000
Produção de ovos e casulos
Cremai
dc casulos para as fábricas sejam re galares, mesmo concedendo prioridades, quando indispensável. A produção comercial dc seda bnita
constitui o maior centro sericicultor do
as do fim, podem ser dadas ao bicho quatro ou cinco vezes ao dia.
produção do sèda bruta vc-m sendo sub
sidiada pelo governo brasileiro.
ovos do bicho da sèda. No período de
Colheita, limpeza
do ramo da amoreira, sendo as refei
Durante o resto da quinta idade, as fô-
dos trabalhos do desenvolvimento cien
tífico de.ssa indústria. Desde 1923, a
comércio da seda.
primeiras refeições da quinta fase, a die ta consiste em folhas do segundo terço
Ihas de qualquer parte do ramo, exceto
53
é irrcpará\el, no que diz respeito ao
mente. A Alta Paulista, a Alta Sorocabana e a Noroeste são us zonas mais
ções ministradas de 5 a 6 vezes por dia.
Dioesto EcoNÓ^^co
rolamento de fios e nara operários des tinados ao trabalho sob sua direção. No caso destes últimos, as aulas são mi
técnico do Serviço nos próprios locais do enrolamento.
Incremento da plantação de amoreiras Áreas cada vez mais extensas no Es
tado de São Paulo foram dedicadas, na última década, ao plantio de'amoreiras. G número das árvores formadas em 1944
era calculado ein 110.000.000, quando em 1943 o era em 80.000.000 e em
Durante o período de 1940-42, a pro dução de ovos aumentou de 181 a 399
quilos (correspondendo o quilo a soma que oscila entre 1.100.000 e ....... 1.545.000 ovos). Em 1943, ascendia
a 1.066 quilos. Conseqüência desfavo rável dêsse rápido aumento foi que os sericicultores se viram compelidos a uma criação muito intensa, o que determina um relativo enfraquecimento da raça ex plorada, reduzindo assim a produção dos casulos tanto do ponto de vista da ex
tensão quanto da qualidade dos fios. Comiimente, 10 ou 11 quilos de casulos verdes são necessários para a produção
do um quilo de sèda bruta. Em 1944 ?. proporção era de 12 ou 13 quilos para um quilo. Recentemente, contudo, cêrca de 6.000 gramas de ovos de raças
puras de bicho da sêda chegaram da Itália,
Espera-se que com o cruzamen
to da raça italiana com a brasileira se
consiga uma produção maior. São possíveis, num ano, de 4 a 8
collieitas de casulos. A produção anual
1940 em pouco mais de 10.000.000.
do casulos verdes no Estado de São Pau
As amoreiras crescem em dois anos. Pa
lo revelou um aumento progressivo en
ra ter-se idéia do que isto significa em
tre 1924 e 1934, mas recuou um pouco
mm Dic:estü Econó.nuco
59.
abastados, é verdade, muitas vêzcs cdi-
mento, 1.000 larvas podem consumir
ficam sirgarias com materiais mais só-
todas as folhas de 4 a 8 ár\orcs.
lidos — de tijolos e com aberturas no Produção (Ic sèda cm Sf/o Paulo
tetc, para arejamento do recinto. Mas nem por isso se altera o velho proces so da natureza. O bicho da sèda c tão feliz nos mais rústicos barracões
quanto nos mais ricos palacetes, uma vez que tenha a quantidade justa do seu alimento diário.
"bosíjuü" — uma escada dc varas, csiXíclaimímtc con.slruida, na c(iial os casu
los sfio suspensos — c haja coincvado a sua produção de fio, a questão de tem po SC torna da mais vi\a importância.
Sc o bicho completar o seu ciclo vital
Importância do alimento
c sair do casulo, o dano fjue isto causa
Aqui, precisamente, temos uma das partes mais importantes da sericicultu-
ra. Ao crescer, a larva da "Bombix mori" passa por cinco idades. Cada uma destas exige uma quantidade es pecífica de alimento e um número va riável de refeições.
Um pequeno numero de amoreiras precisa ser podado 15 dias antes de
rebentar-se a casca dos ovos dos bichos
da seda. Os brotos dessas árvores, ten ros e macios, é que lhes são dados du rante as suas três primeiras idades.
Uma \cz f|ue a lar\-a liaja .subido o
O
número de refeições varia entre 7 e 10
por dia, durante a primeira idade, en tre 6.e 8 durante a segunda, e entre 6 e 7 durante a terceira. Durante as quatro primeiras fases e durante as três
As quantidades de folhas que podem ser dadas nas diversas refeições preci
Esta
ções regionais foram estabelecidas por tôdas as zonas scricícolas, como centros e.xperimüiitais de criação e dissemina
ção dos esclarecimentos correspondentes.
O Serviço de Sericicultura de Campi nas atualmente fornece aos criadores
1942-43 a 1944-45 calculou-se em
(remoção das camadas exteriores de fiw que ligam o casulo à vara), distribui ção e embarque para as fábricas de fiação, tudo precisa ser feito dentro do
7.562.960 gramas a quantidade assim distribuída às pessoas interessadas. Ou
breve espaço de tempo que medeiu entre
tras atividades do Serviço incluem a ali mentação e o tratamento das ninhadas c exiJeriências com raças puras ou mistas.
o remate do casulo e a transformação
Vejamos os seguintes dados, relativos
da crisálida da seda numa borboleta.
aos ovos fornecidos aos sericicuttores
As estradas de ferro, contudo, tem coo
pelo Serviço de Campinas:
perado bastante para que os embarques
Ano
1942-43
no Brasil está concentrada, em mais
sa sôbre o desenvolvimento das amorei ras de melhor produção fornecem mu
do
no Estado de São Paulo, n»
região oeste do seu território, principal produtivas. Marília, na Alta Paulista,
1.116.221
1943-44 2.446.739 1944-45 (estimativa) .... 4.000.000
As estações experimentais de pesqui das o enxertos para distribuição pelo re ferido Serviço. E.stão elas localizadas nas cidades de Cordeiro, Pindamonhan-
gaba. Limeira, Piracicaba e Cosmópolis.
país. A sua produção de casulos, no Deríodo de 1943-1944, foi apro.viinadaínente de 2.000 toneladas, alcançando
São mantidos cursos oara para técnicos térnífn<; de en
cerca de 55% do total do Estado.
nistradas por um integrante do corpo
De forma menos extensa, a scricicultura também se desenvolveu no norte do Paraná e no sul de Minas Gerais,
sam ser muito bem controladas, pois o
nas vizinhanças da Estação Federal de
menor desvio do já estabelecido pode enfraq^uecer e mesmo matar os bichos. À medida que estes crescem, essas quan tidades aumentam de 0,2 quilograma
Barbacena.
Na sua maior parte, ela se
encontra na mão de colonos japoneses. Durante os seus anos críticos de cres
cimento, a cultura du seda em São Paulo
dependeu inteiramente da atividade par
por grama de ovos, na primeira idade, a cerca de 20 quilogramas na quinta
ticular.
idade. Durante o período de cresci
taduais e municipais participam agora
As admini.strações federal, es
termos de produção de sèda, basta lem
brar-se que, em média, um alqueire de amoreiras, ou cèrca de 6.000 árvores,
fornece folhas anuais para alimento de bichos oriundos de 750 a 1.000 gra mas de ovos.
Vejamos agora a evolução do plantío do amoreiras no Estado de São Paulo: Ano
Número
1935
5.886.324
1936 1937 1938 1939 1940
5.912.412 6.900.310 7.540.211 8.900.216 10.315.414
1941 1942
18.776.026 52.840.312
1943 (estimativa)
80.000.000
1944 (estimativa)
110.000.000
Produção de ovos e casulos
Cremai
dc casulos para as fábricas sejam re galares, mesmo concedendo prioridades, quando indispensável. A produção comercial dc seda bnita
constitui o maior centro sericicultor do
as do fim, podem ser dadas ao bicho quatro ou cinco vezes ao dia.
produção do sèda bruta vc-m sendo sub
sidiada pelo governo brasileiro.
ovos do bicho da sèda. No período de
Colheita, limpeza
do ramo da amoreira, sendo as refei
Durante o resto da quinta idade, as fô-
dos trabalhos do desenvolvimento cien
tífico de.ssa indústria. Desde 1923, a
comércio da seda.
primeiras refeições da quinta fase, a die ta consiste em folhas do segundo terço
Ihas de qualquer parte do ramo, exceto
53
é irrcpará\el, no que diz respeito ao
mente. A Alta Paulista, a Alta Sorocabana e a Noroeste são us zonas mais
ções ministradas de 5 a 6 vezes por dia.
Dioesto EcoNÓ^^co
rolamento de fios e nara operários des tinados ao trabalho sob sua direção. No caso destes últimos, as aulas são mi
técnico do Serviço nos próprios locais do enrolamento.
Incremento da plantação de amoreiras Áreas cada vez mais extensas no Es
tado de São Paulo foram dedicadas, na última década, ao plantio de'amoreiras. G número das árvores formadas em 1944
era calculado ein 110.000.000, quando em 1943 o era em 80.000.000 e em
Durante o período de 1940-42, a pro dução de ovos aumentou de 181 a 399
quilos (correspondendo o quilo a soma que oscila entre 1.100.000 e ....... 1.545.000 ovos). Em 1943, ascendia
a 1.066 quilos. Conseqüência desfavo rável dêsse rápido aumento foi que os sericicultores se viram compelidos a uma criação muito intensa, o que determina um relativo enfraquecimento da raça ex plorada, reduzindo assim a produção dos casulos tanto do ponto de vista da ex
tensão quanto da qualidade dos fios. Comiimente, 10 ou 11 quilos de casulos verdes são necessários para a produção
do um quilo de sèda bruta. Em 1944 ?. proporção era de 12 ou 13 quilos para um quilo. Recentemente, contudo, cêrca de 6.000 gramas de ovos de raças
puras de bicho da sêda chegaram da Itália,
Espera-se que com o cruzamen
to da raça italiana com a brasileira se
consiga uma produção maior. São possíveis, num ano, de 4 a 8
collieitas de casulos. A produção anual
1940 em pouco mais de 10.000.000.
do casulos verdes no Estado de São Pau
As amoreiras crescem em dois anos. Pa
lo revelou um aumento progressivo en
ra ter-se idéia do que isto significa em
tre 1924 e 1934, mas recuou um pouco
ipnv
mipvi ivi
ÜICESTO EcONÓMiéÒ
S4
Dicesto EcoNÓ^aco
5.5
entre 1935 e 1938, como resultado da
mcrcado.s do ocidoiilc as ])rincipais fon
O aumento formidável da produção
Note-se, a propósito, que a tecelagem
concorrência das importações e das in
tes de abastecimento de sêdu bruta. A
de sêda, desacompanhada como foi de
do sêda no Brasil ainda se encontra nos
certas condições econômicas mundiais
produção, então, dobrou e redobrou, al
dessa época. Durante os anos de 1939,
cançando um "record" de 6.000 tone
primeiros períodos de desenvolvimento. O maquinario da sua indústria e o seu
1940 e 1941, contudo, conseguiu-se uma
ladas em 1944-4.5.
um consumo interno correspondente, logo pôs os fiandeiros numa posição precá ria, visto que grandes estoques se
Vejamos, de modo panorâmico, esta
recuperação sensível, proporcionada pela
guerra no Pacífico, a qual cortou dos Ano 1924-25 1925-26
Toneladas 29
Ano 1935-36
Toneladas 92í
64
1936-37 1937-38 1938-39 1939-40 1940-41
369 418 486 546 '23
1941-42 1942-43
1-51W 1-833
:
1926-27
135
1927-28 1928-29
192 204
1929-30
210
1930-31
256
1931-32
372
1932-33
457
1933-34
519
1934-35
413
1943-44 3.688 1944-45 (estimativa) .... 6.000
Fiações
Ao mesmo tempo, porém, o consunw
Uma demonstração complementar do impressionante crescimento da sericicul-
tura em São Paulo reside no seguinte: em 1940 arrolavam-se no Estado ape nas 3 fiações de seda, com a instalação total de 273 fusos em atividade, mas no fim de 1942 já havia 25 fiações, com 619 fusos, e, em março de 1943, 101 fiações, com 2.735 fusos, nos quais se trabalhava tanto o tipo europeu
quanto o tipo oriental de seda. Em setembro de 1945 contavam-se
em São Paulo 200 fábricas empenha das na mesma atividade.
A produção de seda bruta nu Esta do aumentou oito vezes entre 1939 e 1944, conforme o demonstram os dados abaixo:
Ano
Quilos (aproximações)
fios, sem quaisquer restrições. Os Estados Unidos agora compram mais Aparentemente esta liberação não pro
Serviço de Sericicultura tem em projeto
vembro do 1944 um decreto da Cetex
interessante evolução:
interno (quase todo realizado pelas tece lagens de meias) caiu de uma média anual de 362.812 quilos antes da gucrj ra para uma média anual de 247.88T quilos, o que é interpretado como efei to dos altos preços vigorantes durante o período das hostilidades. Assim, jpois, pela primeira vez em quase um século
equipamento técnico ainda são inade
quados, mas há planos para uma remo delação das fábricas do ramo assim que as condições permitam a construção de novos edifícios, capazes de proporcio narem uma produção maior, com preços
acumula\am nas suas mãos.' Em no
reabria as portas das exportações a qual quer modalidade do artigo, bruto ou em
duziu os efeitos almejados, porque, por
mais baixos para os consumidores.
O
a construção de 33 novas fiações de
essas alturas, os preços da sêda bruta
sêda na capital paulista e 44 em \'árias
brasileira eram tão altos que desencora
diferentes localidades do interior.
javam muitos compradores do estran geiro.
Contudo, mesmo à base de 17 dóla
Em
1943, foram arroladas 56 e em 1945, 98 fiações no Estado de São Paulo.
A pergunta sobre se o Brasil poderá
res por quilo para a qualidade inferior o 26 dólares para a qualidade superior, os Estados Unidos nos importaram sêda
continuar a e.xpandir a sua produção e o seu comércio internacional de sêda,
bruta num total de quase 16.000 libras
do de paz, só pode ser respondida, por enquanto, com conjecturas. A posição do Io Japão no após-guerra e a concorrên
(7.258 quilos), e no valor aproximado de 200.000 dólares, nos primeiros seis meses de 1945, ao passo que antes as compras se limitavam aos refugos.
agora que o mundo entra no seu perío
cia das fibras sintéticas serão fatores vi
tais na determinação dessa rcspo.sta.
de desenvolvimento, o Brasil possui mais
seda do que a necessária para o seu
próprio uso.' Antes da guerra, o país importava seda, fios e fibras dos Estado
Unidos.
RENDA NORTE-AMERICANA NO EXTERIOR
Controle das exportações
Em virtude de o Congresso considerar possíveis ejnpréstimos estrangeiros, o
Ate liá pouco tempo, a exportação de seda brasileira era quase nula. Com efeito, o governo proibira em 1943 a
venda para fora do artigo bruto ou já fiado. Em 1944 a exportação de sêda bruta era i'eautorizada numa certa por
Departamento de Comércio dos Estados Unidos anunciou que está procurando
informações sôbre os litcros de emprêsas americanas, derivados de inversões no estrangeiro. Simultâneamente, procura indagar quantos títulos estrangeiros se acham nos Estados Unidos. A última compilação detalhada do gênero foi feita em 1940, quando os americanos auferiam um lucro de 450.000.000 de dólares da inversão direta de 7.000.000.000, notadamente em companhias subsidiárias e
1939 1940 1941 1942
38.000 45.000 50.000 142.000
1943
200.000
era explicado como conseqüência forço sa da capacidade limitada da produção
1944
310.000
nacional, consumida tôda por parte dos
ram cêrca de .9.500.000.000 de dólares em títulos estrangeiros, dos quais somente
1945 (estimativa)
500.000
kbricantes de meias e tecidos.
2.500.000.000, à paridade, se acham ainda pendentes nos Estados Unidos.
centagem, mas a de fios continuava ex cluída do mercado internacional.
Isto
filiais no estrangeiro. Ãs inversões na América Latina, principalmente em minas,
originaram excelentes lucros. Por outro lado, muito capital foi consir/erof/o per
dido, especialmente no ]apão, Europa, Malásia Britânica e índias Holandesas.
Nos dias de pro^eridade dos anos de 1920 a 1928, os norte-americanos compra
ipnv
mipvi ivi
ÜICESTO EcONÓMiéÒ
S4
Dicesto EcoNÓ^aco
5.5
entre 1935 e 1938, como resultado da
mcrcado.s do ocidoiilc as ])rincipais fon
O aumento formidável da produção
Note-se, a propósito, que a tecelagem
concorrência das importações e das in
tes de abastecimento de sêdu bruta. A
de sêda, desacompanhada como foi de
do sêda no Brasil ainda se encontra nos
certas condições econômicas mundiais
produção, então, dobrou e redobrou, al
dessa época. Durante os anos de 1939,
cançando um "record" de 6.000 tone
primeiros períodos de desenvolvimento. O maquinario da sua indústria e o seu
1940 e 1941, contudo, conseguiu-se uma
ladas em 1944-4.5.
um consumo interno correspondente, logo pôs os fiandeiros numa posição precá ria, visto que grandes estoques se
Vejamos, de modo panorâmico, esta
recuperação sensível, proporcionada pela
guerra no Pacífico, a qual cortou dos Ano 1924-25 1925-26
Toneladas 29
Ano 1935-36
Toneladas 92í
64
1936-37 1937-38 1938-39 1939-40 1940-41
369 418 486 546 '23
1941-42 1942-43
1-51W 1-833
:
1926-27
135
1927-28 1928-29
192 204
1929-30
210
1930-31
256
1931-32
372
1932-33
457
1933-34
519
1934-35
413
1943-44 3.688 1944-45 (estimativa) .... 6.000
Fiações
Ao mesmo tempo, porém, o consunw
Uma demonstração complementar do impressionante crescimento da sericicul-
tura em São Paulo reside no seguinte: em 1940 arrolavam-se no Estado ape nas 3 fiações de seda, com a instalação total de 273 fusos em atividade, mas no fim de 1942 já havia 25 fiações, com 619 fusos, e, em março de 1943, 101 fiações, com 2.735 fusos, nos quais se trabalhava tanto o tipo europeu
quanto o tipo oriental de seda. Em setembro de 1945 contavam-se
em São Paulo 200 fábricas empenha das na mesma atividade.
A produção de seda bruta nu Esta do aumentou oito vezes entre 1939 e 1944, conforme o demonstram os dados abaixo:
Ano
Quilos (aproximações)
fios, sem quaisquer restrições. Os Estados Unidos agora compram mais Aparentemente esta liberação não pro
Serviço de Sericicultura tem em projeto
vembro do 1944 um decreto da Cetex
interessante evolução:
interno (quase todo realizado pelas tece lagens de meias) caiu de uma média anual de 362.812 quilos antes da gucrj ra para uma média anual de 247.88T quilos, o que é interpretado como efei to dos altos preços vigorantes durante o período das hostilidades. Assim, jpois, pela primeira vez em quase um século
equipamento técnico ainda são inade
quados, mas há planos para uma remo delação das fábricas do ramo assim que as condições permitam a construção de novos edifícios, capazes de proporcio narem uma produção maior, com preços
acumula\am nas suas mãos.' Em no
reabria as portas das exportações a qual quer modalidade do artigo, bruto ou em
duziu os efeitos almejados, porque, por
mais baixos para os consumidores.
O
a construção de 33 novas fiações de
essas alturas, os preços da sêda bruta
sêda na capital paulista e 44 em \'árias
brasileira eram tão altos que desencora
diferentes localidades do interior.
javam muitos compradores do estran geiro.
Contudo, mesmo à base de 17 dóla
Em
1943, foram arroladas 56 e em 1945, 98 fiações no Estado de São Paulo.
A pergunta sobre se o Brasil poderá
res por quilo para a qualidade inferior o 26 dólares para a qualidade superior, os Estados Unidos nos importaram sêda
continuar a e.xpandir a sua produção e o seu comércio internacional de sêda,
bruta num total de quase 16.000 libras
do de paz, só pode ser respondida, por enquanto, com conjecturas. A posição do Io Japão no após-guerra e a concorrên
(7.258 quilos), e no valor aproximado de 200.000 dólares, nos primeiros seis meses de 1945, ao passo que antes as compras se limitavam aos refugos.
agora que o mundo entra no seu perío
cia das fibras sintéticas serão fatores vi
tais na determinação dessa rcspo.sta.
de desenvolvimento, o Brasil possui mais
seda do que a necessária para o seu
próprio uso.' Antes da guerra, o país importava seda, fios e fibras dos Estado
Unidos.
RENDA NORTE-AMERICANA NO EXTERIOR
Controle das exportações
Em virtude de o Congresso considerar possíveis ejnpréstimos estrangeiros, o
Ate liá pouco tempo, a exportação de seda brasileira era quase nula. Com efeito, o governo proibira em 1943 a
venda para fora do artigo bruto ou já fiado. Em 1944 a exportação de sêda bruta era i'eautorizada numa certa por
Departamento de Comércio dos Estados Unidos anunciou que está procurando
informações sôbre os litcros de emprêsas americanas, derivados de inversões no estrangeiro. Simultâneamente, procura indagar quantos títulos estrangeiros se acham nos Estados Unidos. A última compilação detalhada do gênero foi feita em 1940, quando os americanos auferiam um lucro de 450.000.000 de dólares da inversão direta de 7.000.000.000, notadamente em companhias subsidiárias e
1939 1940 1941 1942
38.000 45.000 50.000 142.000
1943
200.000
era explicado como conseqüência forço sa da capacidade limitada da produção
1944
310.000
nacional, consumida tôda por parte dos
ram cêrca de .9.500.000.000 de dólares em títulos estrangeiros, dos quais somente
1945 (estimativa)
500.000
kbricantes de meias e tecidos.
2.500.000.000, à paridade, se acham ainda pendentes nos Estados Unidos.
centagem, mas a de fios continuava ex cluída do mercado internacional.
Isto
filiais no estrangeiro. Ãs inversões na América Latina, principalmente em minas,
originaram excelentes lucros. Por outro lado, muito capital foi consir/erof/o per
dido, especialmente no ]apão, Europa, Malásia Britânica e índias Holandesas.
Nos dias de pro^eridade dos anos de 1920 a 1928, os norte-americanos compra
Digesto EcoNó\nco
F/\i\ORílMI\ ECO\Ói)IICO
desmedido da planície — na parte orien tal de Marajó e em pontos dos territó
DA A^IAZÔ)\I\
rios de Amapá e Rio Branco. Há ain da outros campos na parte norte do Pará, em duas ou três áreas mínimas do Amazonas o cm muitas ilhas do Baixo Amazonas. Toda a área restan
por PiMENTEL Gomes ÍESPECIAL PARA O "DICESTO ECÜNC M ICO")
o A. passa em revista as riquezas na
turais e as possibilidades econômicas do famoso vale do norte do Brasil, descre
vendo os seus principais aspectos, a va riedade extraordinária de sua flora — em que aviãtam plantas oleaginosas, a se ringueira e as fibras — o seu comércio
de peles silvestres e o desenvolvimento da sua pecuária.
^ o professor Melo Morais, na Ama
construção das cidades, das sedes dos seringais., e de outras propriedades ru rais, e o plantio de lavoura.s ainda muito
functório que a escassez de espaço me
siona o viajante é a extensão. Ali tudo e tremendamente amplo, absurdamente
^ •
grande. O Tapajoz, por exemplo, em seu último treclio, tem cerca de quin
ra com a Guiana vem á margem seten
ze quilômetros de largura. Visto do
trional, sob a forma de cerros íngremes
rais tornam a navegação muito difícil. Em Óbidos, as serras de nossa frontei
A flora é riquíssima. Há, talvez mi
lhares de espécie.s, o suficiente para deslumbrar todos os botânicos que vi sitaram a região. Conhecem-se algu
alto, de um avião, é um lindo golfo
o florestoso.s.
marítimo, com praias de areia alvini-
trastando com quase tôdas as outras da
mas centenas delas. E só têm nomes
região, alcandora-se numa colina, onde se chega por uma rua íngreme, pedregulhada, de aspecto colonial. ^ No alto,
outras ainda não possuem denominação
tente. As águas são verde-escuras. Em frente a Manaus, a cidade-sorriso, uma cidade de 100.000 habitantes, onde são encontrados todos os requintes da civi lização numa clareira de nossa selva
equatorial, tem o Negro quase dois qui
lômetros de largura e dezenas de metros de profundidade. Se o Amazonas
Até a cidadezinha, con
domina-se todo o rio. Tem êle, neste
passo acertado, 1.892 metros de larga ra — êle que penetrou no Brasil com mais de dois quilômetros de margem a
margem — e oitenta metros do profun
Secasse, as águas do mar iriam até aí,
didade. Na embocadura só o Amazo
íormando uma espécie de fiorde com
nas tem cerca de trezentos quilômetros
^Ifíuns milhares de quilômetros de com
primento. Em seu curso médio, o Ne-
Sro, que é um rio relativamente raso,
dü largura. De Belém a Gruzeiro do Sul, navegam-se talvez 4.500 quilôme tros uma distancia maior que todo o
largura. Forma, em seu curso médio,
comprimento do nosso país, superior à que vai de Lisboa à Sibéria.
cina espécie de lago de águas escuras, Semeado de ilhas. Os fortes tempo-
chos se os compararmos com o tamanho
chega a ter cinqüenta quilômetros de
Há campos naturais — pequeno.s tre
dades Cuajarina e Baré, o que se co nhece, porém, depois de tudo isto, dá para entusiasmar o mais frio, o mais
Riquezas vegetais
!' •
Agricultura, e as exposições permanen tes das Associações Comerciais das ci
cético dos economistas.
mico.
zônia o que de princípio mais impres
tíficas do desenvolvimento econômico da Amazônia, os hortos do Ministério da
te, isto é, talvez 98% da Amazônia, co
cipiente, ainda de pouco valor econô
^OMo me dizia anos atrás, em Recife,
lisberto de Camargo lança as bases cien
bre-se de espessa floresta, riquíssima em espécies, magnífica em sua grandeza avassaladora — salvo trechos mínimos, clareiras insignificantes abertas para a
escassas — uma agricultura rotineira, in Aspectos
57
vulgares e científicos. Centenas de
De fato, as
possibilidades econômicas vegetais são verdadeiramente extraordinárias.
Ê o
que procurarei mostrar no estudo perpermite. Plantas oleasinosas
A Amazônia é riquíssima em plantas oleaginosas. Ha centenas de espécies. Citarei algumas das mais importantes: andiroba, bicuíba, castanha brasileira,
copaíba, camuru, ciiruá, macaúba, munimuru, ouricuri, patauá, pau rosa, pracaxi, tucuruá, babaçu, bacaba, buriti, cacau do Peru, cacau azul, cacauí, ca-
caurana, ucuuba, abricó, andorinha, as saca, assai, bacuri, bacupari, baratinha,
vulgar. Indaga-se o nome de árvores,
caíati, churá, castanha de anta, casta nha de arara, castanha de macaco, cas
e o mateiro responde: — Pau doido —
tanha de cotia, comadre de azeite, com
isto é, madeira desconhecida. Os bo
tânicos, os próprios botânicos, ignoram grande parte da flora. O que se co nhece, poi-ém, principalmente depois de uma visita ao maravilhoso Museu Goel-
padre de azeite, curaururana, cupuaçu,
caruatinga, curuapiranga, fava de arara, faveira grande do igapó, inajá, jaboti, jauari, jupati, mamorana, marajá, ma-
rinama, miriti, mucapá, munguba, pape-
di, onde trabalha um sábio, o dr. Car los Estevam, o Museu Comercial de
rá, piassava, piquia, piquirana, pirirema,
Belém, o Instituto do Norte, em Sousa,
nha, seringueira, sumaúva, tacacazei-
arredores de Belém, onde um grupo
To, taquari, tucumã, uchi, ucumbarana,
de agrônomos sob a chefia do dr. Fe-
umari, umcuri e muitas outras.
pupunha, sapucaia, saboneteira, sapucai-
Digesto EcoNó\nco
F/\i\ORílMI\ ECO\Ói)IICO
desmedido da planície — na parte orien tal de Marajó e em pontos dos territó
DA A^IAZÔ)\I\
rios de Amapá e Rio Branco. Há ain da outros campos na parte norte do Pará, em duas ou três áreas mínimas do Amazonas o cm muitas ilhas do Baixo Amazonas. Toda a área restan
por PiMENTEL Gomes ÍESPECIAL PARA O "DICESTO ECÜNC M ICO")
o A. passa em revista as riquezas na
turais e as possibilidades econômicas do famoso vale do norte do Brasil, descre
vendo os seus principais aspectos, a va riedade extraordinária de sua flora — em que aviãtam plantas oleaginosas, a se ringueira e as fibras — o seu comércio
de peles silvestres e o desenvolvimento da sua pecuária.
^ o professor Melo Morais, na Ama
construção das cidades, das sedes dos seringais., e de outras propriedades ru rais, e o plantio de lavoura.s ainda muito
functório que a escassez de espaço me
siona o viajante é a extensão. Ali tudo e tremendamente amplo, absurdamente
^ •
grande. O Tapajoz, por exemplo, em seu último treclio, tem cerca de quin
ra com a Guiana vem á margem seten
ze quilômetros de largura. Visto do
trional, sob a forma de cerros íngremes
rais tornam a navegação muito difícil. Em Óbidos, as serras de nossa frontei
A flora é riquíssima. Há, talvez mi
lhares de espécie.s, o suficiente para deslumbrar todos os botânicos que vi sitaram a região. Conhecem-se algu
alto, de um avião, é um lindo golfo
o florestoso.s.
marítimo, com praias de areia alvini-
trastando com quase tôdas as outras da
mas centenas delas. E só têm nomes
região, alcandora-se numa colina, onde se chega por uma rua íngreme, pedregulhada, de aspecto colonial. ^ No alto,
outras ainda não possuem denominação
tente. As águas são verde-escuras. Em frente a Manaus, a cidade-sorriso, uma cidade de 100.000 habitantes, onde são encontrados todos os requintes da civi lização numa clareira de nossa selva
equatorial, tem o Negro quase dois qui
lômetros de largura e dezenas de metros de profundidade. Se o Amazonas
Até a cidadezinha, con
domina-se todo o rio. Tem êle, neste
passo acertado, 1.892 metros de larga ra — êle que penetrou no Brasil com mais de dois quilômetros de margem a
margem — e oitenta metros do profun
Secasse, as águas do mar iriam até aí,
didade. Na embocadura só o Amazo
íormando uma espécie de fiorde com
nas tem cerca de trezentos quilômetros
^Ifíuns milhares de quilômetros de com
primento. Em seu curso médio, o Ne-
Sro, que é um rio relativamente raso,
dü largura. De Belém a Gruzeiro do Sul, navegam-se talvez 4.500 quilôme tros uma distancia maior que todo o
largura. Forma, em seu curso médio,
comprimento do nosso país, superior à que vai de Lisboa à Sibéria.
cina espécie de lago de águas escuras, Semeado de ilhas. Os fortes tempo-
chos se os compararmos com o tamanho
chega a ter cinqüenta quilômetros de
Há campos naturais — pequeno.s tre
dades Cuajarina e Baré, o que se co nhece, porém, depois de tudo isto, dá para entusiasmar o mais frio, o mais
Riquezas vegetais
!' •
Agricultura, e as exposições permanen tes das Associações Comerciais das ci
cético dos economistas.
mico.
zônia o que de princípio mais impres
tíficas do desenvolvimento econômico da Amazônia, os hortos do Ministério da
te, isto é, talvez 98% da Amazônia, co
cipiente, ainda de pouco valor econô
^OMo me dizia anos atrás, em Recife,
lisberto de Camargo lança as bases cien
bre-se de espessa floresta, riquíssima em espécies, magnífica em sua grandeza avassaladora — salvo trechos mínimos, clareiras insignificantes abertas para a
escassas — uma agricultura rotineira, in Aspectos
57
vulgares e científicos. Centenas de
De fato, as
possibilidades econômicas vegetais são verdadeiramente extraordinárias.
Ê o
que procurarei mostrar no estudo perpermite. Plantas oleasinosas
A Amazônia é riquíssima em plantas oleaginosas. Ha centenas de espécies. Citarei algumas das mais importantes: andiroba, bicuíba, castanha brasileira,
copaíba, camuru, ciiruá, macaúba, munimuru, ouricuri, patauá, pau rosa, pracaxi, tucuruá, babaçu, bacaba, buriti, cacau do Peru, cacau azul, cacauí, ca-
caurana, ucuuba, abricó, andorinha, as saca, assai, bacuri, bacupari, baratinha,
vulgar. Indaga-se o nome de árvores,
caíati, churá, castanha de anta, casta nha de arara, castanha de macaco, cas
e o mateiro responde: — Pau doido —
tanha de cotia, comadre de azeite, com
isto é, madeira desconhecida. Os bo
tânicos, os próprios botânicos, ignoram grande parte da flora. O que se co nhece, poi-ém, principalmente depois de uma visita ao maravilhoso Museu Goel-
padre de azeite, curaururana, cupuaçu,
caruatinga, curuapiranga, fava de arara, faveira grande do igapó, inajá, jaboti, jauari, jupati, mamorana, marajá, ma-
rinama, miriti, mucapá, munguba, pape-
di, onde trabalha um sábio, o dr. Car los Estevam, o Museu Comercial de
rá, piassava, piquia, piquirana, pirirema,
Belém, o Instituto do Norte, em Sousa,
nha, seringueira, sumaúva, tacacazei-
arredores de Belém, onde um grupo
To, taquari, tucumã, uchi, ucumbarana,
de agrônomos sob a chefia do dr. Fe-
umari, umcuri e muitas outras.
pupunha, sapucaia, saboneteira, sapucai-
iiiii^MUi lu I I ijjiiMw* I' iiRipimifvvpPifepim^wr^
Dicesto EconóahcO
DiGESTO ECONÓ^^lCO
"58
Apenas algumas oleaginosas estão sen do aproveitadas em quantidades comer
gumas delas, atualmente as mais im portantes, em três anos, 1935, 1939 e
ciais. Vejamos qual a produção de al-
1940.
maior pelo povoamento da Amazônia c
pela conquista do Acre. E' uma das árvores que mais fizeram pela grandeza do Brasil.
19 3 9
19 3 5 1
í
Oleagiaos s
' Produção em quilos
Vrodução
em quilos^
ladas, em sou apogeu, baixara a cêrca
Produção
em quilos
Valor Cr$
■f '
!■ V í »
Andiroba 286.227 Castanha brasilei ra . . 105.980 Copaíba. 81.927 Curuá . 41.300 Macaúba
312.502
532.724
400.403
549.415
114.003
114.906 136.853
123.263
142.106
127.765 27.345
•
21.420
23.400
37.410
83.818
317.295
786.494
138.800
192.400
68.820
341.448 215.571
514.087 150.898
3.273.192 985.300 1.041.920 34.849.710
_
ru.
.
.
Ouricuri.
m w
Patauá
522.394 83.500
.
Pau rosa Ucuuba .
— -
83.352
2.090.365 —
-
igual nome, sucedâneo da guta-percha.
6.624.523 1.620.375
166.878 1.085.494
76.514
334.603 1.078.-572
Há
Amazônia.
lhas.
o quilo.
E' o óleo mais caro que pos
perfeitamente branco.
suímos.
E' finíssimo, — delicadamen
dústria norte-americana de essências.
E'
retirado da madeira, por meio de uma distilação. O cavaco do pau rosa é de
liciosamente perfumado. A fábrica res-
Há um processo químico que re E' empregado
no fabrico de velas e sabão.
um amarelo acastanhado, é fácil de tra
balhar.
Os índios empregaram-na no
fabrico de canoas.
A andiroba é encontrada de prefe
rência em lugares pantanosos, ilhas ala
gadas, nos igapós. As sementes des
cascadas têm 58 a 60% de gordura ama-
rela-clara, se as sementes sãç frescas e bem conservadas; amarela-escura se ve
pequena.
sessenta e cinco espécies.
Na co
Algumas,
cn\'iado para cs Estados Unidos em
grandes quantidades, lá alcançando pre ços altíssimos.
Encontram-se na Ama
zônia algumas das maiores serrarias da América Latina.
Estabelecem-se à bei
ra de um rio navegável, principalmente na região do estuário. Os pequenos
portos madeireíros, com suas grandes pilhas de táboas de madeira auras e
de várias côres, algumas de tonalida
des variegadas e belíssimas, são uma das caraterísticas de nossas terras equato riais. São pitorescos esses portos ma
as dificuldades de transporte e a tre
rial, numa pequenina clareira de relva,
Uma fábri
deireíros que surgem às \'êzes ao cair da tarde, no curto crepúsculo equato
no dédalo de rios, furos e canais que ó o estuário amazônico.
Riquezas animais
velmente, pelo menos para os vales do Purus e afluentes.
A juta, proveniente da índia, é culti
Muito
vada nas ilhas amazônicas em quanti
apreciado no Norte da Europa, como
dades crescentes.
substituto da manteiga.
A produção aproxi
ma-se das 4.000 toneladas.
O óleo de copaíba, claro e perfuma
Ainda é
bem pequena. A planta, porém, desen volve-se magnificamente em tôda a
do é retirado abundantemente do tron
co da árvore por meio de um furo aber to a trado. Colhem-se, de cada vez, conforme a árvore, dez ou mais litros
de óleo.
Contam-se dezenas.
preciosas. O aguano, por exemplo, é
de desejar, resolveria o assunto favora
O óleo c branco, insípido, quase ino muito
muitas.
da não chegaram àquele longínquo rin cão. Não o possível, porém, pensar em agricultá-lo nas condições atuais, dadas
quisesse ir até a tecelagem, como seria
doro, sólido nos climas temperados, com Acidez
Elas ain
ca de fiação em Rio Branco, se não se
meiras tem cerca de 40 a 42% de óleo.
te.4.
A madeira, de
O algodociro no Pará, na
menda angústia de braços.
Há muitas espécies de murumurá. A amêndoa dos coquilhos dessas pal
a consistência de manteiga, nos quen-
na
E tem uma grande vantagem: o algo
tira as resinas e deixa o sebo vegetal
cende suavemente a rosa, a uns cem
Uma tonelada de madeira rende 8 a
interessantes
cala mínima. Verifiquei que o Acre produz algodão em excelentes condições.
4.426.732
metros de distância. Foi o que notei nas que se encontram em Itaquatiara,
à margem do gigantesco Amazonas.
fibras
dão lá ó planta sem pragas.
E' notável o preço unitário da essên cia de pau rosa superior, a Cr$ 100,00
te perfumado, muito apreciado pela in
muitas
zona da Bragantina, é cultivado cm es
1
14 quilos de essência.
leção existente no Serviço do Econo mia Rural, no Rio de Janeiro, figuram
Em 1945 a pro
que, coagulado, fornece um produto de
Murumu-
A Amazônia tem madeira de lei eni
dução deve ter-se aproximado das . . . . 30.000 toneladas, \alendo cerca de Cr$ O caucho dá uma borracha csnecial que tem o seu nome. A balata fornece um látex branco
540.436 327.046
649.773 42.412
tal utilizado na fabricação de botões c outras utilidades. Só quia quantidade mínima da produção é aproveitada. quantidades incríveis. As espécies são
540.000.000,00.
204.818 59.305
neos, quando maduros, o marfim vege
de 10.000 toneladas, passando depois
a subir lentamente.
f
'
A produção de borracha sil
vestre, que já atingiu a 42.000 tone
19 4 0
Valor Cr.$
59
Esgotada a árvore obtura-se
espécies de borboletas em torno de Be Há mais espécies de peixes no Ama zonas do que no mar Mediterrâneo. A
A escassez de braços reduz as
valo do rio Negro.
Figura nas expor
tações amazônicas.
A jarina, uma palmeirinha de nome bonito, fornece, com seus frutos córit
A fauna é riquís
Um naturalista encontrou mais
fiquei em experiências em grande es A. piaçava existe principalmente no
produtora de borracha, é a responsável
sima.
lém do que existem em tôda a Europa.
possibilidades de produção.
A seringueira e as fibras A seringueira, a preciosa seringueira,
animais silvestres.
Amazônia, mesmo no Acre, como veri
cala.
o furo com um pedaço de pau.
A Amazônia ainda é uma região es
cassamente povoada, onde pululam os
exportação de peles silvestres é enor me, como se pode ver pelos dados abai xo, referentes ao ano de 1943 e ao
porto de Belém. Há exportação por outros portos.
iiiii^MUi lu I I ijjiiMw* I' iiRipimifvvpPifepim^wr^
Dicesto EconóahcO
DiGESTO ECONÓ^^lCO
"58
Apenas algumas oleaginosas estão sen do aproveitadas em quantidades comer
gumas delas, atualmente as mais im portantes, em três anos, 1935, 1939 e
ciais. Vejamos qual a produção de al-
1940.
maior pelo povoamento da Amazônia c
pela conquista do Acre. E' uma das árvores que mais fizeram pela grandeza do Brasil.
19 3 9
19 3 5 1
í
Oleagiaos s
' Produção em quilos
Vrodução
em quilos^
ladas, em sou apogeu, baixara a cêrca
Produção
em quilos
Valor Cr$
■f '
!■ V í »
Andiroba 286.227 Castanha brasilei ra . . 105.980 Copaíba. 81.927 Curuá . 41.300 Macaúba
312.502
532.724
400.403
549.415
114.003
114.906 136.853
123.263
142.106
127.765 27.345
•
21.420
23.400
37.410
83.818
317.295
786.494
138.800
192.400
68.820
341.448 215.571
514.087 150.898
3.273.192 985.300 1.041.920 34.849.710
_
ru.
.
.
Ouricuri.
m w
Patauá
522.394 83.500
.
Pau rosa Ucuuba .
— -
83.352
2.090.365 —
-
igual nome, sucedâneo da guta-percha.
6.624.523 1.620.375
166.878 1.085.494
76.514
334.603 1.078.-572
Há
Amazônia.
lhas.
o quilo.
E' o óleo mais caro que pos
perfeitamente branco.
suímos.
E' finíssimo, — delicadamen
dústria norte-americana de essências.
E'
retirado da madeira, por meio de uma distilação. O cavaco do pau rosa é de
liciosamente perfumado. A fábrica res-
Há um processo químico que re E' empregado
no fabrico de velas e sabão.
um amarelo acastanhado, é fácil de tra
balhar.
Os índios empregaram-na no
fabrico de canoas.
A andiroba é encontrada de prefe
rência em lugares pantanosos, ilhas ala
gadas, nos igapós. As sementes des
cascadas têm 58 a 60% de gordura ama-
rela-clara, se as sementes sãç frescas e bem conservadas; amarela-escura se ve
pequena.
sessenta e cinco espécies.
Na co
Algumas,
cn\'iado para cs Estados Unidos em
grandes quantidades, lá alcançando pre ços altíssimos.
Encontram-se na Ama
zônia algumas das maiores serrarias da América Latina.
Estabelecem-se à bei
ra de um rio navegável, principalmente na região do estuário. Os pequenos
portos madeireíros, com suas grandes pilhas de táboas de madeira auras e
de várias côres, algumas de tonalida
des variegadas e belíssimas, são uma das caraterísticas de nossas terras equato riais. São pitorescos esses portos ma
as dificuldades de transporte e a tre
rial, numa pequenina clareira de relva,
Uma fábri
deireíros que surgem às \'êzes ao cair da tarde, no curto crepúsculo equato
no dédalo de rios, furos e canais que ó o estuário amazônico.
Riquezas animais
velmente, pelo menos para os vales do Purus e afluentes.
A juta, proveniente da índia, é culti
Muito
vada nas ilhas amazônicas em quanti
apreciado no Norte da Europa, como
dades crescentes.
substituto da manteiga.
A produção aproxi
ma-se das 4.000 toneladas.
O óleo de copaíba, claro e perfuma
Ainda é
bem pequena. A planta, porém, desen volve-se magnificamente em tôda a
do é retirado abundantemente do tron
co da árvore por meio de um furo aber to a trado. Colhem-se, de cada vez, conforme a árvore, dez ou mais litros
de óleo.
Contam-se dezenas.
preciosas. O aguano, por exemplo, é
de desejar, resolveria o assunto favora
O óleo c branco, insípido, quase ino muito
muitas.
da não chegaram àquele longínquo rin cão. Não o possível, porém, pensar em agricultá-lo nas condições atuais, dadas
quisesse ir até a tecelagem, como seria
doro, sólido nos climas temperados, com Acidez
Elas ain
ca de fiação em Rio Branco, se não se
meiras tem cerca de 40 a 42% de óleo.
te.4.
A madeira, de
O algodociro no Pará, na
menda angústia de braços.
Há muitas espécies de murumurá. A amêndoa dos coquilhos dessas pal
a consistência de manteiga, nos quen-
na
E tem uma grande vantagem: o algo
tira as resinas e deixa o sebo vegetal
cende suavemente a rosa, a uns cem
Uma tonelada de madeira rende 8 a
interessantes
cala mínima. Verifiquei que o Acre produz algodão em excelentes condições.
4.426.732
metros de distância. Foi o que notei nas que se encontram em Itaquatiara,
à margem do gigantesco Amazonas.
fibras
dão lá ó planta sem pragas.
E' notável o preço unitário da essên cia de pau rosa superior, a Cr$ 100,00
te perfumado, muito apreciado pela in
muitas
zona da Bragantina, é cultivado cm es
1
14 quilos de essência.
leção existente no Serviço do Econo mia Rural, no Rio de Janeiro, figuram
Em 1945 a pro
que, coagulado, fornece um produto de
Murumu-
A Amazônia tem madeira de lei eni
dução deve ter-se aproximado das . . . . 30.000 toneladas, \alendo cerca de Cr$ O caucho dá uma borracha csnecial que tem o seu nome. A balata fornece um látex branco
540.436 327.046
649.773 42.412
tal utilizado na fabricação de botões c outras utilidades. Só quia quantidade mínima da produção é aproveitada. quantidades incríveis. As espécies são
540.000.000,00.
204.818 59.305
neos, quando maduros, o marfim vege
de 10.000 toneladas, passando depois
a subir lentamente.
f
'
A produção de borracha sil
vestre, que já atingiu a 42.000 tone
19 4 0
Valor Cr.$
59
Esgotada a árvore obtura-se
espécies de borboletas em torno de Be Há mais espécies de peixes no Ama zonas do que no mar Mediterrâneo. A
A escassez de braços reduz as
valo do rio Negro.
Figura nas expor
tações amazônicas.
A jarina, uma palmeirinha de nome bonito, fornece, com seus frutos córit
A fauna é riquís
Um naturalista encontrou mais
fiquei em experiências em grande es A. piaçava existe principalmente no
produtora de borracha, é a responsável
sima.
lém do que existem em tôda a Europa.
possibilidades de produção.
A seringueira e as fibras A seringueira, a preciosa seringueira,
animais silvestres.
Amazônia, mesmo no Acre, como veri
cala.
o furo com um pedaço de pau.
A Amazônia ainda é uma região es
cassamente povoada, onde pululam os
exportação de peles silvestres é enor me, como se pode ver pelos dados abai xo, referentes ao ano de 1943 e ao
porto de Belém. Há exportação por outros portos.
i*P,ii||*il|iii Digesto Econômico 61
Dicesto Econômico
60
nistério da Agricultura, começa a am
parar esta pecuária rotineira, que não noiíra aos grandes fazendeiros de Ma rajó c Bai.xo Amazonas. Reprodutores
Çuihj
Espécie:
C:$
zehus estão muito
'
22.894 2.817
Capivaras Maracajás
39.081
Gibóia
Jacarú
'
Tacaró (curtidas) .. .. !
Jacruam Jacuruxi '
Onça
Queixada
■* 1
Sucuriju
íií
•
VeLdo
V.
brasileiros amazônicos.
Os rios, todos
o sabem, são enormes e numerosíssímos. Há também milhares de lagos de
■:.*
todos os tamanhos e formatos.
i
do alto, algumas regiões se apresentam
Vistas
'
salpicadas de lagos abundantíssimos,
:^
uma verdadeira Finlândia equatorial. Podem ser observados vários de uma só vez.
E existem de tôdas as côres:
escuros, avermelhados, amarelados, esverdeados, claros, e cobertos ou não de
vegetação hifrófita.
Muilios têm a for
ma de U. São antigas curvas de rio que as águas cortaram no ponto mais estreito, transformando, a princípio, • pe
nínsulas em ilhas.
Depois, o rio fechou
as aberturas com terras de aluvião for
mando o lago. O pirarucu é o peixe mais importan
te.
Tem o couro preto.
Possui mais
de dois metros de comprimento, quan do adulto. Vem vez por outra à super
fície, respirar. vinos.
.918,00
213
8
.330,20
12 .220,00 122 .485,60 35 .036,00 824 ..507,50 . 957..'>0
A fêmea cria os ale-
Nadam sòbre ela durante mui
to tempo.
O pirarucu c caçado com
Oí
.043^90
980 .503,20 30 .816,90
dos rios e lagos do Brasil equatorial. diminuíram
Fazendas
há
Em 1940, conforme o Serviço de Es
cm
tatística do Ministério da Agricultura,
Marajó com mais dc 30.000 bovinos.
antes da criação dos três no\os territó
O povêrno dn Território do Amapá está
rios do Amapá, Rio Branco c Guaporé,
abrindo estradas para os campos ge
era a seguinte a pecuária amazônica cm comparação com a brasileira, toma da em seu conjunto:
rais, o tine vai permitir o seu mclíior aprc.cUamonto.
O mesmo vai reali •
arpões. E' o nosso bacalhau dágua dor cc, como o tubarão o é dágua salgada. As tartarugas infestavam as praias Hoje,
timidamente.
Ilá búfalos cm Marajó.
ainda
.287,40 383 . 192,00
585 72.177 75
"
A piscicultura concorre de maneira surpreendente para a alimentação dos
i'
5.879
introduzidos
Branco.
23
211
Animais (veados)
(. '
1.645 590 19.203 27.098 61 1.033 705 29.604
Lontras
'f
179 .601,20 1.164 . 539,00 G.Õ .755.20 373 .723,90 522 .421,30
1.269
Ariranha Caetetu Camaleão
sendo
zando o governo do Território do Rio
bastante.
Encon-
tram-sc, porém, diàriamente, à venda nos mercados de Belém e Manaus.
Há
algumas com mais de cem quilos.
-
Tofal da Cados
Pará
Bovinos .
878.000 103.500
Eqüinos .
•
Amazônia
Total do Brasil
Amazonas
Acre
365.500 21.800
27.900 2.000
1.271.400 127.300
41.546.092 6.461.828
2.400 88.100 31.100 12.700
3.500 22.000 8.300 1.200
22.500 344.100
3.712.316 21.686.742
76.800
10.854.805 6.220.689
Asininos e muares
Suínos Ovinos
. .
16.600 234 000
37.400 30.500
Caprinos
44.400
população alimentar-se com seus próprios recursos e ainda exportar para as Guianas — mercado que se torna cada
Em 1945, calculava-se haver 45.000
su
bovinos no Amapá, território desmem brado do Pará. Em 1943, no Rio Bran co, desmembrado do Amazonas, acredi
vez mais amplo.
tava-se haver, arredondando-sc os alga
rismos, 119.000 bovinos, 9.000 eqüi
Riquezas minerais
caré. Uma delas é comestível. Cliega a ser um bom prato. E há jacarés aos
nos, 81.100 asininos e muares, 1.400 ovinos, 1.000 caprinos, 2.200 suínos e
As riquezas minerais existem, embora ainda pouco conhecidas.
milhões, principalmente nos lagos e em alguns rios, igarapés e igapós. São vis
7.000 aves domésticas.
provido de campos naturais, quase não
to? aos centos nas praias, em dias cia roj, tomando sol. São mortos aos mi
po? artificiais, abertos na mata, numa
Há pelo menos duas espécies de ja
lhares.
A pele curtida cliegu ao Rio
e a São Paulo com o nome de crocodilo. .Essa mudança de denominação custa ca ríssimo aos consumidores.
A carne sal
possuí pecuária.
Guaporé, des
A do Acre é em cam
demonstração forte de nossa capacidade dü trabalho.
menos no Tocantins.
ção de suínos e aves tomou grande im pulso no município de Rio Branco, gra ça.'; ao esfôrço do Departamento da Pro dução, ültirriamente organizado. A pecuária amazônica c, como se ve,
do do cio é perigosíssimo.
mo?, mais ou menos igual à portuguesa
nada se tem feito em seu benefício.
Há diamantes e cristal de rocha, pelo
Nos últimos anos a cria
gada é cada vez mais consumida. O jacaré é um lagartão tímido du rante grande parte do ano. No perío A pecuária é incipiente. O gado é peaueno, feio, seródio, escasso. Quase
Sabe-so da existência de muito ouro
nof. Territórios do Amapá e do Rio Branco, nos limites do Pará com o Ma ranhão e às margens do Tocantins. Há ferro tão bom quanto o de Itabi-
ra, que é o melhor do mundo, no Ama pá, a cem quilômetros do rio Amazonas. Parece haver petróleo no Acre.
Porque progride tardigradamente a Amazônia? Muitas razões concorrem pa ra isto. Algumas, sanáveis desde já. Tratarei disto noutro artigo.
pequenina — embora, em seus algaris
— muito havendo a fazer se quiser a
O
Governo Federal, por intermédio do Mi iflÉhk
r" ■
i*P,ii||*il|iii Digesto Econômico 61
Dicesto Econômico
60
nistério da Agricultura, começa a am
parar esta pecuária rotineira, que não noiíra aos grandes fazendeiros de Ma rajó c Bai.xo Amazonas. Reprodutores
Çuihj
Espécie:
C:$
zehus estão muito
'
22.894 2.817
Capivaras Maracajás
39.081
Gibóia
Jacarú
'
Tacaró (curtidas) .. .. !
Jacruam Jacuruxi '
Onça
Queixada
■* 1
Sucuriju
íií
•
VeLdo
V.
brasileiros amazônicos.
Os rios, todos
o sabem, são enormes e numerosíssímos. Há também milhares de lagos de
■:.*
todos os tamanhos e formatos.
i
do alto, algumas regiões se apresentam
Vistas
'
salpicadas de lagos abundantíssimos,
:^
uma verdadeira Finlândia equatorial. Podem ser observados vários de uma só vez.
E existem de tôdas as côres:
escuros, avermelhados, amarelados, esverdeados, claros, e cobertos ou não de
vegetação hifrófita.
Muilios têm a for
ma de U. São antigas curvas de rio que as águas cortaram no ponto mais estreito, transformando, a princípio, • pe
nínsulas em ilhas.
Depois, o rio fechou
as aberturas com terras de aluvião for
mando o lago. O pirarucu é o peixe mais importan
te.
Tem o couro preto.
Possui mais
de dois metros de comprimento, quan do adulto. Vem vez por outra à super
fície, respirar. vinos.
.918,00
213
8
.330,20
12 .220,00 122 .485,60 35 .036,00 824 ..507,50 . 957..'>0
A fêmea cria os ale-
Nadam sòbre ela durante mui
to tempo.
O pirarucu c caçado com
Oí
.043^90
980 .503,20 30 .816,90
dos rios e lagos do Brasil equatorial. diminuíram
Fazendas
há
Em 1940, conforme o Serviço de Es
cm
tatística do Ministério da Agricultura,
Marajó com mais dc 30.000 bovinos.
antes da criação dos três no\os territó
O povêrno dn Território do Amapá está
rios do Amapá, Rio Branco c Guaporé,
abrindo estradas para os campos ge
era a seguinte a pecuária amazônica cm comparação com a brasileira, toma da em seu conjunto:
rais, o tine vai permitir o seu mclíior aprc.cUamonto.
O mesmo vai reali •
arpões. E' o nosso bacalhau dágua dor cc, como o tubarão o é dágua salgada. As tartarugas infestavam as praias Hoje,
timidamente.
Ilá búfalos cm Marajó.
ainda
.287,40 383 . 192,00
585 72.177 75
"
A piscicultura concorre de maneira surpreendente para a alimentação dos
i'
5.879
introduzidos
Branco.
23
211
Animais (veados)
(. '
1.645 590 19.203 27.098 61 1.033 705 29.604
Lontras
'f
179 .601,20 1.164 . 539,00 G.Õ .755.20 373 .723,90 522 .421,30
1.269
Ariranha Caetetu Camaleão
sendo
zando o governo do Território do Rio
bastante.
Encon-
tram-sc, porém, diàriamente, à venda nos mercados de Belém e Manaus.
Há
algumas com mais de cem quilos.
-
Tofal da Cados
Pará
Bovinos .
878.000 103.500
Eqüinos .
•
Amazônia
Total do Brasil
Amazonas
Acre
365.500 21.800
27.900 2.000
1.271.400 127.300
41.546.092 6.461.828
2.400 88.100 31.100 12.700
3.500 22.000 8.300 1.200
22.500 344.100
3.712.316 21.686.742
76.800
10.854.805 6.220.689
Asininos e muares
Suínos Ovinos
. .
16.600 234 000
37.400 30.500
Caprinos
44.400
população alimentar-se com seus próprios recursos e ainda exportar para as Guianas — mercado que se torna cada
Em 1945, calculava-se haver 45.000
su
bovinos no Amapá, território desmem brado do Pará. Em 1943, no Rio Bran co, desmembrado do Amazonas, acredi
vez mais amplo.
tava-se haver, arredondando-sc os alga
rismos, 119.000 bovinos, 9.000 eqüi
Riquezas minerais
caré. Uma delas é comestível. Cliega a ser um bom prato. E há jacarés aos
nos, 81.100 asininos e muares, 1.400 ovinos, 1.000 caprinos, 2.200 suínos e
As riquezas minerais existem, embora ainda pouco conhecidas.
milhões, principalmente nos lagos e em alguns rios, igarapés e igapós. São vis
7.000 aves domésticas.
provido de campos naturais, quase não
to? aos centos nas praias, em dias cia roj, tomando sol. São mortos aos mi
po? artificiais, abertos na mata, numa
Há pelo menos duas espécies de ja
lhares.
A pele curtida cliegu ao Rio
e a São Paulo com o nome de crocodilo. .Essa mudança de denominação custa ca ríssimo aos consumidores.
A carne sal
possuí pecuária.
Guaporé, des
A do Acre é em cam
demonstração forte de nossa capacidade dü trabalho.
menos no Tocantins.
ção de suínos e aves tomou grande im pulso no município de Rio Branco, gra ça.'; ao esfôrço do Departamento da Pro dução, ültirriamente organizado. A pecuária amazônica c, como se ve,
do do cio é perigosíssimo.
mo?, mais ou menos igual à portuguesa
nada se tem feito em seu benefício.
Há diamantes e cristal de rocha, pelo
Nos últimos anos a cria
gada é cada vez mais consumida. O jacaré é um lagartão tímido du rante grande parte do ano. No perío A pecuária é incipiente. O gado é peaueno, feio, seródio, escasso. Quase
Sabe-so da existência de muito ouro
nof. Territórios do Amapá e do Rio Branco, nos limites do Pará com o Ma ranhão e às margens do Tocantins. Há ferro tão bom quanto o de Itabi-
ra, que é o melhor do mundo, no Ama pá, a cem quilômetros do rio Amazonas. Parece haver petróleo no Acre.
Porque progride tardigradamente a Amazônia? Muitas razões concorrem pa ra isto. Algumas, sanáveis desde já. Tratarei disto noutro artigo.
pequenina — embora, em seus algaris
— muito havendo a fazer se quiser a
O
Governo Federal, por intermédio do Mi iflÉhk
r" ■
w
>■
IV.Jiril!
Digesto Econômico
63
Metade dos carros com 10 anos de funcionamento
Êstc estudo revela q^uc dos automó
veis em trânsito antes da guerra, 19.281.522, ou 69,7 por cento, conta vam sete anos ou menos.
Por volta de
1944, contudo, o número de carros com
sete anos ou menos havia caído para 11.879.265, ou 49.3 por cento das uni
iVlTOMOBILISTICO por Catuerine B. Welch
(Da Divisão de Projetos Industriais do Bureau de Comércio Nacional e Externo
dos Estados Unidos)
automóveis, que estão sendo pro O'duzidos em número relativamente pe queno, não precisarão de muitas inova
ções para serem ansiosamente procura dos. Todavia, para a massa de com pradores em perspectiva, que não po derá adquirir os primeiros carros, e para
aqueles que preferem esperar, liá fa
gueiras esperanças de aperfeiçoamentos. Muitos fabricantes automobilísticos
acreditam, ou pelo menos esperam, que a procura seja moderada até que a pro dução esteja em pleno curso.
Embora
não se conheça ainda o número de car
ros fabricados em 1945, pode dizer-se
com segurança que esteve muito abaixo da estimativa de 500.000 unidades.
O
Departamento do Comércio norte-ame
ricano fez prognósticos a respeito das
vendas prováveis durante os próximos
mestre de 1945.
Posteriormente, remo-
veram-se todas as restrições.
Entretan
to, a escassez de materiais (aço lami nado, pneus, estanho) bem como de ins talações fabris, e os problemas da re conversão e da cooperação entre patrões
e empregado.s, acarretaram certa demo ra.
A reconversão para o início da pro
dução civil foi levada a efeito, de um modo geral, em 3 meses. Alguns in dustriais a realizaram num período ain
da mais curto.
E todos os esforços se
rão envidados no sentido de acelerar-se a solução dos problemas remanescentes.
Durante o período de 3 anos e meio
que se seguiu ao ataque a Pcarl Ilarbor, em que esteve suspensa a produ ção de automóveis para civis, acumu
laram-se encomendas que a R. L. Polk
Company estimou em 15.000.000 de carros para passageiros. E note-se que
esta citra não leva cm conta o cresci
mento normal da procura. Indicou-se também uma necessidade tremenda em matéria de reparos e serviços prestados.
milhões em 1947 e 6 milhões em 1948. Removidas todas as resinções Oito semanas antes da rendição do
Japão, a indústria automobilística esta va autorizada pela Junta da Produção de Guerra, a fabricar 424.000 veículos
para fins civis, durante o segundo tri
móveis contavaim menos de 4 anos de
trânsito. A maioria destes era compos ta de modelos 1941.
O número estima
do de automóveis em trânsito, em julho de 1945, era de 22.289.922, mais da metade dos quais se encontrava em uso
há mais de 10 anos. O Brookings Ins tituto fixou em 20.000.000 a cifra pe
rigosamente baixa para a manutenção do transporte civil. Do ponto de vista do percurso em
milhas, informes colhidos pela Compa
nhia Polk revelam a necessidade rei
nante no que se refere a substituição de carros, demonstrando que sòmente 4.6 por cento dos veículos em uso rodaram menos de 16.090 quilômetros; 50.71
por cento, entre 16.090 e 64.360 qui
lômetros; 32.98 por cento, entre 48.270
e 116/630 quilômetros; 9.85 por cen
to, entre 112.630 e 160.900 quilôme tros; e 1.86 por cento, mais de 160.000
quilômetros.
Antes da guerra, alguns industriais
haviam iniciado a prática de aproveita mentos de motores reconstruídos, remo vendo, dessa forma, a necessidade de reparação completa. Uma valiosa con
tribuição para a redução dos carros que
anos, segundo os quais a produção se situará em 3.5 milhões em 1946, 5.5
dades em uso. Há coisa de um ano, sòmente 20 por cento dos nossos auto
Uma das mais recentes novidades em modêlo, de que até agora se tem conhe cimento, consiste no automóvel de três rodas, cuja produção é esperada para dentro de seis meses nas fábricas da costa ocidental norte-americana. Para
que se determinassem os defeitos dêste
carro, realizaram-se experiências de es
trada que abrangeram 300 milhas.
estão sendo postos fora de uso se está processando através da oferta de mo tores
novos
para
automóveis
modêlo
1942 e até mais antigos.
Panorama da exportação & importação Além do colossal mercado interno e
da necessidade sem precedentes para a
prestação de serviços, são dignas dc consideração as questões relativas â e.xportação. A prova de que em outros
países se dedicou atenção a este parti cular está nos relatórios sôbre os pla nos da Grã-Bretanha para a exportação de metade da sua produção automobi
lística. Já em julho de 1945, a Ingla
terra e.xportava para os EE. UU. alguns carros pequenos "Austin", para serem
vendidos a um preço acima de Cr$...
36.000. Os carros norte-americanos apresentam maiores vantagens em rela ção aos preços.
Entre os fatôres que prometem totais
de produção mais elevados nos anos vin
douros, estão as técnicas adquiridas com
a experiência da guerra, a entrada de novos
fabricantes
automobilísticos
no
setor da indústria e a produção em maior escala por parte de algumas firmas de menor \aiIto, que ampliaram as suas atividades durante o conflito mundial.
Nos anos que precederam êsse período, 90 por cento dos carros vendidos nos
EE. UU. eram fabricados sòmente por três famosos industriais.
Inovações r\os modelos Uma das mais recentes novidades em
modêlo, de que até agora se tem co nhecimento, consiste no automóvel de
três rodas, cuja produção é esperada pa ra dentro de seis meses nas híbricas da costa ocidental norte-americana. Para
que se determinassem os defeitos deste carro, realizaram-se e.xperiências de es
trada que abrangeram 483 quilômetros.
Êle possui uma roda dianteira e um assento que acomoda quatro pessoas. Suas caraterísticas incluem um macaco
lúdráulico, o qual funciona com o pre
mir de um botão situado no painel de controle, um dispositivo que adverte o
"chauffeur" quando algum pneu se está esvaziando, e um amortecedor de borra
cha que se estende completamente em torno da parte dianteira do carro. O
consumo de gasolina desse carro, se-
w
>■
IV.Jiril!
Digesto Econômico
63
Metade dos carros com 10 anos de funcionamento
Êstc estudo revela q^uc dos automó
veis em trânsito antes da guerra, 19.281.522, ou 69,7 por cento, conta vam sete anos ou menos.
Por volta de
1944, contudo, o número de carros com
sete anos ou menos havia caído para 11.879.265, ou 49.3 por cento das uni
iVlTOMOBILISTICO por Catuerine B. Welch
(Da Divisão de Projetos Industriais do Bureau de Comércio Nacional e Externo
dos Estados Unidos)
automóveis, que estão sendo pro O'duzidos em número relativamente pe queno, não precisarão de muitas inova
ções para serem ansiosamente procura dos. Todavia, para a massa de com pradores em perspectiva, que não po derá adquirir os primeiros carros, e para
aqueles que preferem esperar, liá fa
gueiras esperanças de aperfeiçoamentos. Muitos fabricantes automobilísticos
acreditam, ou pelo menos esperam, que a procura seja moderada até que a pro dução esteja em pleno curso.
Embora
não se conheça ainda o número de car
ros fabricados em 1945, pode dizer-se
com segurança que esteve muito abaixo da estimativa de 500.000 unidades.
O
Departamento do Comércio norte-ame
ricano fez prognósticos a respeito das
vendas prováveis durante os próximos
mestre de 1945.
Posteriormente, remo-
veram-se todas as restrições.
Entretan
to, a escassez de materiais (aço lami nado, pneus, estanho) bem como de ins talações fabris, e os problemas da re conversão e da cooperação entre patrões
e empregado.s, acarretaram certa demo ra.
A reconversão para o início da pro
dução civil foi levada a efeito, de um modo geral, em 3 meses. Alguns in dustriais a realizaram num período ain
da mais curto.
E todos os esforços se
rão envidados no sentido de acelerar-se a solução dos problemas remanescentes.
Durante o período de 3 anos e meio
que se seguiu ao ataque a Pcarl Ilarbor, em que esteve suspensa a produ ção de automóveis para civis, acumu
laram-se encomendas que a R. L. Polk
Company estimou em 15.000.000 de carros para passageiros. E note-se que
esta citra não leva cm conta o cresci
mento normal da procura. Indicou-se também uma necessidade tremenda em matéria de reparos e serviços prestados.
milhões em 1947 e 6 milhões em 1948. Removidas todas as resinções Oito semanas antes da rendição do
Japão, a indústria automobilística esta va autorizada pela Junta da Produção de Guerra, a fabricar 424.000 veículos
para fins civis, durante o segundo tri
móveis contavaim menos de 4 anos de
trânsito. A maioria destes era compos ta de modelos 1941.
O número estima
do de automóveis em trânsito, em julho de 1945, era de 22.289.922, mais da metade dos quais se encontrava em uso
há mais de 10 anos. O Brookings Ins tituto fixou em 20.000.000 a cifra pe
rigosamente baixa para a manutenção do transporte civil. Do ponto de vista do percurso em
milhas, informes colhidos pela Compa
nhia Polk revelam a necessidade rei
nante no que se refere a substituição de carros, demonstrando que sòmente 4.6 por cento dos veículos em uso rodaram menos de 16.090 quilômetros; 50.71
por cento, entre 16.090 e 64.360 qui
lômetros; 32.98 por cento, entre 48.270
e 116/630 quilômetros; 9.85 por cen
to, entre 112.630 e 160.900 quilôme tros; e 1.86 por cento, mais de 160.000
quilômetros.
Antes da guerra, alguns industriais
haviam iniciado a prática de aproveita mentos de motores reconstruídos, remo vendo, dessa forma, a necessidade de reparação completa. Uma valiosa con
tribuição para a redução dos carros que
anos, segundo os quais a produção se situará em 3.5 milhões em 1946, 5.5
dades em uso. Há coisa de um ano, sòmente 20 por cento dos nossos auto
Uma das mais recentes novidades em modêlo, de que até agora se tem conhe cimento, consiste no automóvel de três rodas, cuja produção é esperada para dentro de seis meses nas fábricas da costa ocidental norte-americana. Para
que se determinassem os defeitos dêste
carro, realizaram-se experiências de es
trada que abrangeram 300 milhas.
estão sendo postos fora de uso se está processando através da oferta de mo tores
novos
para
automóveis
modêlo
1942 e até mais antigos.
Panorama da exportação & importação Além do colossal mercado interno e
da necessidade sem precedentes para a
prestação de serviços, são dignas dc consideração as questões relativas â e.xportação. A prova de que em outros
países se dedicou atenção a este parti cular está nos relatórios sôbre os pla nos da Grã-Bretanha para a exportação de metade da sua produção automobi
lística. Já em julho de 1945, a Ingla
terra e.xportava para os EE. UU. alguns carros pequenos "Austin", para serem
vendidos a um preço acima de Cr$...
36.000. Os carros norte-americanos apresentam maiores vantagens em rela ção aos preços.
Entre os fatôres que prometem totais
de produção mais elevados nos anos vin
douros, estão as técnicas adquiridas com
a experiência da guerra, a entrada de novos
fabricantes
automobilísticos
no
setor da indústria e a produção em maior escala por parte de algumas firmas de menor \aiIto, que ampliaram as suas atividades durante o conflito mundial.
Nos anos que precederam êsse período, 90 por cento dos carros vendidos nos
EE. UU. eram fabricados sòmente por três famosos industriais.
Inovações r\os modelos Uma das mais recentes novidades em
modêlo, de que até agora se tem co nhecimento, consiste no automóvel de
três rodas, cuja produção é esperada pa ra dentro de seis meses nas híbricas da costa ocidental norte-americana. Para
que se determinassem os defeitos deste carro, realizaram-se e.xperiências de es
trada que abrangeram 483 quilômetros.
Êle possui uma roda dianteira e um assento que acomoda quatro pessoas. Suas caraterísticas incluem um macaco
lúdráulico, o qual funciona com o pre
mir de um botão situado no painel de controle, um dispositivo que adverte o
"chauffeur" quando algum pneu se está esvaziando, e um amortecedor de borra
cha que se estende completamente em torno da parte dianteira do carro. O
consumo de gasolina desse carro, se-
.,1..
I ■< 11
DlGIilSTÜ EcONÓMICt"
64
Dici-^-ro Econômico
Rundo as expericncias levadas a efeito,
nomia, julga-se possível que o custo dos
passo que sua velocidade pode alcanvar
nicas adie o seu uso.
c de 3,8 litros para 64 quilômetros, ao
novos materiais c das inovações mecâ Não resta dúvi
160 quilômetros por hora.
da, porém, (|uc ainda em tempo serão
cilindros, talvez apenas quatro, para os
destas despesas. Madeira compensada c matérias plásticas para a construção dc
Revela-se que um menor número de
modelos mais econômicos, será empre
descobertos noNos meios para a rcduçuo
gado nos carros mais leves e de preço
carrosseria são mais dispendiosos que o aço da estrutura, que ainda c o mate
cionar às suas atividades de produção. Antes da guerra havia pouco interes
rial mais barato onde se faz núsler a
módico, que os fabricantes planejam adi
resistência.
nos, que rodavam apenas 65 ou 80 (]ui-
Entre as peças facilmente adaptáveis ao emprego de matérias plásticas acham* se os painéis dc instrumento, o volante
Tanto assim que em 1941 se venderam menos de 1.500 destes carros. O há
dc direção c os revestimentos para su
se em relação aos automóveis peque
lômetros com 3,8 litros de gasolina.
bito de poupar-se gasolina, adquirido durante a guerra, aliado à popularida
perfícies metálicas c tapeçaria. Tenvs^
feito alguma publicidade em tôrno dos para-brisas de matéria plástica, os quaiS
de do "jeep", acarretará maior interesse para esse tipo de automóvel. Pelo me
serão sujeitos a modificações para a cor reção de alguns defeitos.
bricar um carro com quatro cilindros,
sibilidades de uma sensível redução do
nos um industrial tem planos para fa
ao invés do antigo motor de dois cilin dros. Tal modêlo terá mais ou menos o mesmo peso que o de pré-guerra e consumirá aproximadamente a mesma
quantidade de gasolina.
Tendo-se como certo um período de 18 meses a 3 anos para a produção de um carro inteiramente novo, os primei ros automóveis do após-guerra, conheci. dos como modelo 1946, devem estar sen do fabricados com as mesmas tintas bá
sicas usadas nos modelos 1942.
Mas é
de notar que em nenhum caso anterior dispendeu-se tanto tempo para a cor reção de defeitos gue só aparecem quan do o carro em uso.
Mereceu atenção a
prevenção da ferrugem e da corrosão. Maior conforto
No que respeita ao conforto, haverá assentos porosos, estando já previstos
para breve os de materiais plásticos à prova de umidade, à prova de fogo e de fácil limpeza. A instalação de ar condicionado em automóveis é também objeto de cogitações,
Uma vez que na fabricação destes carros o principal fim em vista é a eco
Quanto ao modelo dc 1947, há p^'
seu pêso. Esta redução pode ser con seguida através de um novo delineamento de peças dc aço o do einprèfíO de ligas dc alumínio ou magnésio o»"
partes do chassis, bem como para fu«-
dições, forjamentos e pistões. Com cstn redução de pêso, espera-se dotar o car ro de um motor menor.
Prometem-se também sistemas refri
geradores, permaner^temente lacrados, para os motores. Isto significa a pri
meira importante modificação cm maté ria de refrigeração desde o advento do motor resfriado a ar.
tica, eliminando a alavanca de miidimça é o pedal, parece ser uma previsão Considerando-se que o cus
to da produção será reduzido pela fabri cação em massa, êste tipo de transmis
são será um fator concorrente para O
maior percurso do carro.
Progresso na segurança
Entre as mais oportunas caraterísti cas das novas unidades figuram desen volvimentos especiais, destinados a fa cilitar o automobilismo por parte de ve
Da cooperação entre
um comitê especial da Socictv of .-Vulo-
nioH\c EnginciTS e os principais fabri cantes
automobilísticos,
resultou
um
equipamento desta csnéeie, que, ao que
ocasião seja adiada pela descoberta de no\as reservas. Em qualquer hipótese, quando houver necessidade dc recorrerse a novas fontes de combustível, con
se informa, pode ser inslaíado quer cm
taremos certamente com substitutos para
modelos no\os, quer em modelos de
As especulações quanto aos tipos dc çarburante de após-guerra variam des de os prognósticos sobre o amplo em
prc-guerra.
O progresso alcançado na construção de motores tem em \isla uma utiliza
ção mais completa dos combustíveis c
lubrificantes, sendo que o consumo ge ral provavelmente será pouco afctud{) por esta economia, de vez que há mo tivos para se esperar maior número dc
automóveis em trânsito do que o per
curso em milhas coberto por carro, cm
relação ao tráfego dc antes da guerra. O consumo dc gasolina para cada carro dc passageiro no período 1941-50 fo\ estimado, em 2.640 litros em 1941, 1.9SS litros em 1942, 1.670 litros em
1943, 1.669 litros cm 1944, 2.146 li
tros em 1945, 2..544 litros em 1946
manter os carros cm funcionamento.
prego da gasolina de aviação até a uti lização de substitutos obtidos de óleo
de feijão soja e do querosene.
Contudo, podemos estar certos dc que as possí\-eis mudanças neste terreno se
rão graduais.
—iTiri'*'^tAfiV'i^----^' ■
Por exemplo, um tipo do
gasolina dc 100 octanas não será usa do como combustível de motor, sem que
se fabriquem motores destinados a èssc fim,
dessa forma contrabalançando o
seu alto custo.
O automóvel desempenha um impor
tante papel na vida americana.
1948, 2.862 litros cm 1949 c 2.862 litros em 1950.
Espcra-sc a continuação do desenvol vimento nos processos c nos combustí
veis. Embora não baja dúvida de que uma escassez dc petróleo natural se ve
rificará futuramente, c possível que essa
Mesmo
durante a CTÍ.se o carro de família era considerado uma necessidade, de. par
com a alimentação, o vestuário, a resi
dência. A procura desses veículos é considerável. Há indícios dc que a in dústria envidará uni decisivo esforço a fim dc satisfazer às encomendas, tanto
quantitativa como qualitativamente. (S. I. II.).
r.sriiANCEinos e naturalizados na ropuLAÇAo brasileira
A rlislrihiiiçõn da população brasileira apurada a I." dc setembro dc 1040. sc-' guudo as grandes ralcgorias dc nacionalidade, revela os resultados globais que sc ■ .\egucin, cnufnnnr a elaboração levada a efeito pelo Gabinete Técnico do Scrclço Naciimal dc Reccnseamento.
Para um total dc 41.236.779 í»rffüjV/t/o,s- prcíriúcs
iin ]uiis, tuupiela data. 39.822.004 (96,57%) eram brasileiros natos; 123.255 (0,30%) brasileiros naturalizados; 1.284.716 (3,11%) estrangeiros, c 6.804 (0,02%) de na cionalidade não declarada. Os receuseamentos anteriores, efetuados em 1872, 1890. 1900 e 1920, não permitem fáceis comparações retrospectivas, c isto em virtude dos
critcrius desiguais sôhre (ptc se basearam na parte relativa aos estrangeiros natura
lizados.
Não obstante, depois de vários estudos, o Gabinete Técnico do l. B. G. lí.
píkle chegar ao seguinte residtado, no tocante à proporção de nacionais e e.M-nacionais de países estrangeiros encontrada nos diferentes censos, a partir de 1872; 3,8% '
nesse ano; em 1890, 5,2%; em 1900, 7%; cm 1920, 5,1% e finalmente, cm 1940, 3.4%.
■
Fala-se
mesmo, a respeito, na energia atômica.
2.941 litros em 1947, 2.941 litros em
,
O emprego da transmissão automá
universal.
teranos aleijados.
65
Miim i-w-iMifcii-i
:\
.,1..
I ■< 11
DlGIilSTÜ EcONÓMICt"
64
Dici-^-ro Econômico
Rundo as expericncias levadas a efeito,
nomia, julga-se possível que o custo dos
passo que sua velocidade pode alcanvar
nicas adie o seu uso.
c de 3,8 litros para 64 quilômetros, ao
novos materiais c das inovações mecâ Não resta dúvi
160 quilômetros por hora.
da, porém, (|uc ainda em tempo serão
cilindros, talvez apenas quatro, para os
destas despesas. Madeira compensada c matérias plásticas para a construção dc
Revela-se que um menor número de
modelos mais econômicos, será empre
descobertos noNos meios para a rcduçuo
gado nos carros mais leves e de preço
carrosseria são mais dispendiosos que o aço da estrutura, que ainda c o mate
cionar às suas atividades de produção. Antes da guerra havia pouco interes
rial mais barato onde se faz núsler a
módico, que os fabricantes planejam adi
resistência.
nos, que rodavam apenas 65 ou 80 (]ui-
Entre as peças facilmente adaptáveis ao emprego de matérias plásticas acham* se os painéis dc instrumento, o volante
Tanto assim que em 1941 se venderam menos de 1.500 destes carros. O há
dc direção c os revestimentos para su
se em relação aos automóveis peque
lômetros com 3,8 litros de gasolina.
bito de poupar-se gasolina, adquirido durante a guerra, aliado à popularida
perfícies metálicas c tapeçaria. Tenvs^
feito alguma publicidade em tôrno dos para-brisas de matéria plástica, os quaiS
de do "jeep", acarretará maior interesse para esse tipo de automóvel. Pelo me
serão sujeitos a modificações para a cor reção de alguns defeitos.
bricar um carro com quatro cilindros,
sibilidades de uma sensível redução do
nos um industrial tem planos para fa
ao invés do antigo motor de dois cilin dros. Tal modêlo terá mais ou menos o mesmo peso que o de pré-guerra e consumirá aproximadamente a mesma
quantidade de gasolina.
Tendo-se como certo um período de 18 meses a 3 anos para a produção de um carro inteiramente novo, os primei ros automóveis do após-guerra, conheci. dos como modelo 1946, devem estar sen do fabricados com as mesmas tintas bá
sicas usadas nos modelos 1942.
Mas é
de notar que em nenhum caso anterior dispendeu-se tanto tempo para a cor reção de defeitos gue só aparecem quan do o carro em uso.
Mereceu atenção a
prevenção da ferrugem e da corrosão. Maior conforto
No que respeita ao conforto, haverá assentos porosos, estando já previstos
para breve os de materiais plásticos à prova de umidade, à prova de fogo e de fácil limpeza. A instalação de ar condicionado em automóveis é também objeto de cogitações,
Uma vez que na fabricação destes carros o principal fim em vista é a eco
Quanto ao modelo dc 1947, há p^'
seu pêso. Esta redução pode ser con seguida através de um novo delineamento de peças dc aço o do einprèfíO de ligas dc alumínio ou magnésio o»"
partes do chassis, bem como para fu«-
dições, forjamentos e pistões. Com cstn redução de pêso, espera-se dotar o car ro de um motor menor.
Prometem-se também sistemas refri
geradores, permaner^temente lacrados, para os motores. Isto significa a pri
meira importante modificação cm maté ria de refrigeração desde o advento do motor resfriado a ar.
tica, eliminando a alavanca de miidimça é o pedal, parece ser uma previsão Considerando-se que o cus
to da produção será reduzido pela fabri cação em massa, êste tipo de transmis
são será um fator concorrente para O
maior percurso do carro.
Progresso na segurança
Entre as mais oportunas caraterísti cas das novas unidades figuram desen volvimentos especiais, destinados a fa cilitar o automobilismo por parte de ve
Da cooperação entre
um comitê especial da Socictv of .-Vulo-
nioH\c EnginciTS e os principais fabri cantes
automobilísticos,
resultou
um
equipamento desta csnéeie, que, ao que
ocasião seja adiada pela descoberta de no\as reservas. Em qualquer hipótese, quando houver necessidade dc recorrerse a novas fontes de combustível, con
se informa, pode ser inslaíado quer cm
taremos certamente com substitutos para
modelos no\os, quer em modelos de
As especulações quanto aos tipos dc çarburante de após-guerra variam des de os prognósticos sobre o amplo em
prc-guerra.
O progresso alcançado na construção de motores tem em \isla uma utiliza
ção mais completa dos combustíveis c
lubrificantes, sendo que o consumo ge ral provavelmente será pouco afctud{) por esta economia, de vez que há mo tivos para se esperar maior número dc
automóveis em trânsito do que o per
curso em milhas coberto por carro, cm
relação ao tráfego dc antes da guerra. O consumo dc gasolina para cada carro dc passageiro no período 1941-50 fo\ estimado, em 2.640 litros em 1941, 1.9SS litros em 1942, 1.670 litros em
1943, 1.669 litros cm 1944, 2.146 li
tros em 1945, 2..544 litros em 1946
manter os carros cm funcionamento.
prego da gasolina de aviação até a uti lização de substitutos obtidos de óleo
de feijão soja e do querosene.
Contudo, podemos estar certos dc que as possí\-eis mudanças neste terreno se
rão graduais.
—iTiri'*'^tAfiV'i^----^' ■
Por exemplo, um tipo do
gasolina dc 100 octanas não será usa do como combustível de motor, sem que
se fabriquem motores destinados a èssc fim,
dessa forma contrabalançando o
seu alto custo.
O automóvel desempenha um impor
tante papel na vida americana.
1948, 2.862 litros cm 1949 c 2.862 litros em 1950.
Espcra-sc a continuação do desenvol vimento nos processos c nos combustí
veis. Embora não baja dúvida de que uma escassez dc petróleo natural se ve
rificará futuramente, c possível que essa
Mesmo
durante a CTÍ.se o carro de família era considerado uma necessidade, de. par
com a alimentação, o vestuário, a resi
dência. A procura desses veículos é considerável. Há indícios dc que a in dústria envidará uni decisivo esforço a fim dc satisfazer às encomendas, tanto
quantitativa como qualitativamente. (S. I. II.).
r.sriiANCEinos e naturalizados na ropuLAÇAo brasileira
A rlislrihiiiçõn da população brasileira apurada a I." dc setembro dc 1040. sc-' guudo as grandes ralcgorias dc nacionalidade, revela os resultados globais que sc ■ .\egucin, cnufnnnr a elaboração levada a efeito pelo Gabinete Técnico do Scrclço Naciimal dc Reccnseamento.
Para um total dc 41.236.779 í»rffüjV/t/o,s- prcíriúcs
iin ]uiis, tuupiela data. 39.822.004 (96,57%) eram brasileiros natos; 123.255 (0,30%) brasileiros naturalizados; 1.284.716 (3,11%) estrangeiros, c 6.804 (0,02%) de na cionalidade não declarada. Os receuseamentos anteriores, efetuados em 1872, 1890. 1900 e 1920, não permitem fáceis comparações retrospectivas, c isto em virtude dos
critcrius desiguais sôhre (ptc se basearam na parte relativa aos estrangeiros natura
lizados.
Não obstante, depois de vários estudos, o Gabinete Técnico do l. B. G. lí.
píkle chegar ao seguinte residtado, no tocante à proporção de nacionais e e.M-nacionais de países estrangeiros encontrada nos diferentes censos, a partir de 1872; 3,8% '
nesse ano; em 1890, 5,2%; em 1900, 7%; cm 1920, 5,1% e finalmente, cm 1940, 3.4%.
■
Fala-se
mesmo, a respeito, na energia atômica.
2.941 litros em 1947, 2.941 litros em
,
O emprego da transmissão automá
universal.
teranos aleijados.
65
Miim i-w-iMifcii-i
:\
r
f K l^DlSTRI\LlZí\(;/VO DO COIRO DO
Digesto Econômico
-BOI
iro
Londres, 1853", faz minuciosa
descrição do físico e costumes deste ce
queiram esforço, resistência e durabili dade fora do comum.
nície, dc uma audição aguda, tanto é assim que, dos que ouvem demais, se diz, naquelas paragens, — "têm ouvidos de peixe-boi". A sua sagacidade é no
Tais são os coeficientes, que oferece dessas qualidades, verificados em expe riências de laboratório e industrialização de correias, tacos, para-choques, bate deiras, mangueiras para caixas dágua fer-
táceo. Dão-lhe os predicados, na pla
por Amando Mkndus (Autor de "As Pescarias Amazônicas c a Piscicultura no Brasil) para o "di{;esto econômico"»
tável, perdendo-a, entretanto, durante a Datam de 1934 ou estudos c cxpcriêiX' cias feitos em São Paulo sàhrc a uliliZíição industrial do couro do peixe-boi,
procriação, quando se torna mais ex
posto à perseguição e extermínio da es
pécie. Tem maior vitalidade e resis
tência do que o "sudis-gigas", o pira
que se caracteriza pela espessura extra
rucu. Do peixe-boi não só a carne, mas
ordinária e textura excessivamente com
a gordura e o couro são muito procura dos, — a carne para alimentação su culenta que é, e a gordura, reduzida a banha e azeite, na iluminação domés
pacta, o que o recomenda para artigos manufaturados que exijam resistência e durabilidade.
tica, e assim na cozinha daqueles sertões
H J'na oíctiologia amazônica, cetá' ceos, peixe-boi, da ordem dois dos Scrcnideos, e o boto, da família dos Delfinideos, cuja industrialização seria imcnsa fonte de riquczii. O "manatus inun-
guis é a casta daquela ictiofauna, que mais tem sofrido os efeitos bárbaros e
Fazendo distinção entre peixe e ce
táceo, que taml>ém vive nágua, — dc fisiología c hábitos diversos, — a cul
desde o domínio batavo no Equador bra sileiro, quando partiam do porto de Gu-
jjcixc-bol constituiriam, para os dois grandes Estados, larga fonte dc ri([ueza
Um exemplar bem desenvolvido pro duz de 40 a 60 quilos de carne e, às
a auferir.
vêzes, mais, não compreendendo a ba nha.
Aproveitamento do couro
dessa mercadoria valiosa. Já davam notícia dele, entre outros,
jjonderável teor alimentício, c os seus sub-produtos, elementos dc progressivo
narrativa que fizeram do trajeto de Li
do o Amazonas, em procura de comu nicação com o Atlântico.
Contam êles de um exemplar, colhido om Sarayacu, medindo sete pés e oito
polegadas, do focinho à extremidade da
cauda, — conduzido daquela povoação por quarenta homens. A cauda, no comprimento e largura, media um pé e riove polegadas, e o corpo, na parte
mais larga, seis pés de circunferência.
C exemplar não era considerado dos maiores, até ali colhidos.
Tratava-se, dizem aquêles viajantes, da "Vaca-marina" ou "Manatim (").
comércio, com os aperfeiçoamentos in
troduzidos na arte de curtir couros para calçados. Há, ainda, longa outras aplicações.
roviiu-ias, correias redondas, amortece
dores, gachctas para prensas hidráulicas, revestimentos de cilindros, manchõcs, lu vas industriais, correias de alta veloci
dade, transportadores, engrenagens silen
ciosas, cola e muitos outros artigos l®'). Experiências de industrialização em São Paulo
Datam de 1934 os estudos e experiên cias, feitos em São Paulo, sobre a utili
zação industrial deste couro, de espes sura extraordinária e textura excessiva mente compacta.
Só o couro do ele
fante apresenta a mesma espessura, — 19 e mais milímetros.
Pesquisas e o emprego de técnica e
métodos especiais de fabricação, apro priados a esta qualidade de couro, en saios e testes de resistência c durabili
Caracteres do cetáceo
A sua carne c muito apreciada c de
ma ao Pará, através dos Andes, descen
teiga de cacati, manteiga dc peixe-boi, de castanha e outras.
rupa para Holanda navios carregados os viajantes W. Smytb e F. Lowe, em
Na Amazônia chama-se a todo óleo espesso ou banha, — manteiga. Man
tura e industrialização racionalizada do
desumanos de destruição sistemática,
67
O "peixe-boi-de-azeite" produz de 8 a 10 potes de 20 a 30 quilos. Do lom bo é feita a deliciosa conserva, a "mixira", que já constituiu apreciável comér
cio na região. Tão rico em cordura é.
lista de
3ue há 50 e tantos anos, no depoimento
Herbívoro, "pasta" entre as moitas de
o Dr. Alexandre Rodrigues Ferreira
gramíneas, às margens dos lagos e rios, ou acompanhando "ilhas" o louceiras
que vogam, ao sabor da correnteza. Na enchente do Río-Mar é que se lhe faz a pesca, quando procura os la
gos, com suas águas calmas e paradas, e onde, pela corpulêncía, fica mais ex posto ao arpão do perseguidor. Wallace, na esplêndida "A Narrativa of Traveis on the Amazon and Rio NeNarrativa of a Journey from Lima to Pará, 1834, pág. 197.
dade dos artigos manufaturados, cm con fronto com os melhores artigos estran geiros, nada foi esquecido no rigor exer cido em curtí-Io,'até então desconheci
dos, nesta indústria incipiente. Atualmente, o couro, em estado na
tural ou cru, nos lugares da pesca do cetáceo, é mal e insuficientemente tra tado.
Além do mais, a quase totalidade
o couro do peixe-boi era dado como in
traz até 4 golpes de arpão, em prejuízo da sua valorização, depreciando-a de
teiramente desaproveitável, por gorduro
muito.
autor disserto das coisas do Amazonas' so em excesso.
Com a técnica, porém, e os processos aperfeiçoados de ciutir, tentou-se há 8 anos, em São Paulo ("), um começo desta indústria, obstada infelizmente pela irregularidade e escassez da maté
ria-prima. O couro do peixe-boi, já cur
tido, já seco, encontra inúmeras aplica ções, na fabricação de peças, que re(*) Marca registada "Ibrasco".
O pescador amazônico não faz dis tinção entre o animal adulto e o novo,
prejudicando, com isso, até a repro dução.
Não há, ali, controle a esta pesca, ainda laidimentaríssima, fazendo-se-lhe sentir a falta de métodos no tratamento
do tão valiosa riqueza, — na extração e (♦*)
"As
Pescarias
Amazônicas
e
a
Piscicultura no Brasil", 1938, páginas 47.53 e 75.81.
J
r
f K l^DlSTRI\LlZí\(;/VO DO COIRO DO
Digesto Econômico
-BOI
iro
Londres, 1853", faz minuciosa
descrição do físico e costumes deste ce
queiram esforço, resistência e durabili dade fora do comum.
nície, dc uma audição aguda, tanto é assim que, dos que ouvem demais, se diz, naquelas paragens, — "têm ouvidos de peixe-boi". A sua sagacidade é no
Tais são os coeficientes, que oferece dessas qualidades, verificados em expe riências de laboratório e industrialização de correias, tacos, para-choques, bate deiras, mangueiras para caixas dágua fer-
táceo. Dão-lhe os predicados, na pla
por Amando Mkndus (Autor de "As Pescarias Amazônicas c a Piscicultura no Brasil) para o "di{;esto econômico"»
tável, perdendo-a, entretanto, durante a Datam de 1934 ou estudos c cxpcriêiX' cias feitos em São Paulo sàhrc a uliliZíição industrial do couro do peixe-boi,
procriação, quando se torna mais ex
posto à perseguição e extermínio da es
pécie. Tem maior vitalidade e resis
tência do que o "sudis-gigas", o pira
que se caracteriza pela espessura extra
rucu. Do peixe-boi não só a carne, mas
ordinária e textura excessivamente com
a gordura e o couro são muito procura dos, — a carne para alimentação su culenta que é, e a gordura, reduzida a banha e azeite, na iluminação domés
pacta, o que o recomenda para artigos manufaturados que exijam resistência e durabilidade.
tica, e assim na cozinha daqueles sertões
H J'na oíctiologia amazônica, cetá' ceos, peixe-boi, da ordem dois dos Scrcnideos, e o boto, da família dos Delfinideos, cuja industrialização seria imcnsa fonte de riquczii. O "manatus inun-
guis é a casta daquela ictiofauna, que mais tem sofrido os efeitos bárbaros e
Fazendo distinção entre peixe e ce
táceo, que taml>ém vive nágua, — dc fisiología c hábitos diversos, — a cul
desde o domínio batavo no Equador bra sileiro, quando partiam do porto de Gu-
jjcixc-bol constituiriam, para os dois grandes Estados, larga fonte dc ri([ueza
Um exemplar bem desenvolvido pro duz de 40 a 60 quilos de carne e, às
a auferir.
vêzes, mais, não compreendendo a ba nha.
Aproveitamento do couro
dessa mercadoria valiosa. Já davam notícia dele, entre outros,
jjonderável teor alimentício, c os seus sub-produtos, elementos dc progressivo
narrativa que fizeram do trajeto de Li
do o Amazonas, em procura de comu nicação com o Atlântico.
Contam êles de um exemplar, colhido om Sarayacu, medindo sete pés e oito
polegadas, do focinho à extremidade da
cauda, — conduzido daquela povoação por quarenta homens. A cauda, no comprimento e largura, media um pé e riove polegadas, e o corpo, na parte
mais larga, seis pés de circunferência.
C exemplar não era considerado dos maiores, até ali colhidos.
Tratava-se, dizem aquêles viajantes, da "Vaca-marina" ou "Manatim (").
comércio, com os aperfeiçoamentos in
troduzidos na arte de curtir couros para calçados. Há, ainda, longa outras aplicações.
roviiu-ias, correias redondas, amortece
dores, gachctas para prensas hidráulicas, revestimentos de cilindros, manchõcs, lu vas industriais, correias de alta veloci
dade, transportadores, engrenagens silen
ciosas, cola e muitos outros artigos l®'). Experiências de industrialização em São Paulo
Datam de 1934 os estudos e experiên cias, feitos em São Paulo, sobre a utili
zação industrial deste couro, de espes sura extraordinária e textura excessiva mente compacta.
Só o couro do ele
fante apresenta a mesma espessura, — 19 e mais milímetros.
Pesquisas e o emprego de técnica e
métodos especiais de fabricação, apro priados a esta qualidade de couro, en saios e testes de resistência c durabili
Caracteres do cetáceo
A sua carne c muito apreciada c de
ma ao Pará, através dos Andes, descen
teiga de cacati, manteiga dc peixe-boi, de castanha e outras.
rupa para Holanda navios carregados os viajantes W. Smytb e F. Lowe, em
Na Amazônia chama-se a todo óleo espesso ou banha, — manteiga. Man
tura e industrialização racionalizada do
desumanos de destruição sistemática,
67
O "peixe-boi-de-azeite" produz de 8 a 10 potes de 20 a 30 quilos. Do lom bo é feita a deliciosa conserva, a "mixira", que já constituiu apreciável comér
cio na região. Tão rico em cordura é.
lista de
3ue há 50 e tantos anos, no depoimento
Herbívoro, "pasta" entre as moitas de
o Dr. Alexandre Rodrigues Ferreira
gramíneas, às margens dos lagos e rios, ou acompanhando "ilhas" o louceiras
que vogam, ao sabor da correnteza. Na enchente do Río-Mar é que se lhe faz a pesca, quando procura os la
gos, com suas águas calmas e paradas, e onde, pela corpulêncía, fica mais ex posto ao arpão do perseguidor. Wallace, na esplêndida "A Narrativa of Traveis on the Amazon and Rio NeNarrativa of a Journey from Lima to Pará, 1834, pág. 197.
dade dos artigos manufaturados, cm con fronto com os melhores artigos estran geiros, nada foi esquecido no rigor exer cido em curtí-Io,'até então desconheci
dos, nesta indústria incipiente. Atualmente, o couro, em estado na
tural ou cru, nos lugares da pesca do cetáceo, é mal e insuficientemente tra tado.
Além do mais, a quase totalidade
o couro do peixe-boi era dado como in
traz até 4 golpes de arpão, em prejuízo da sua valorização, depreciando-a de
teiramente desaproveitável, por gorduro
muito.
autor disserto das coisas do Amazonas' so em excesso.
Com a técnica, porém, e os processos aperfeiçoados de ciutir, tentou-se há 8 anos, em São Paulo ("), um começo desta indústria, obstada infelizmente pela irregularidade e escassez da maté
ria-prima. O couro do peixe-boi, já cur
tido, já seco, encontra inúmeras aplica ções, na fabricação de peças, que re(*) Marca registada "Ibrasco".
O pescador amazônico não faz dis tinção entre o animal adulto e o novo,
prejudicando, com isso, até a repro dução.
Não há, ali, controle a esta pesca, ainda laidimentaríssima, fazendo-se-lhe sentir a falta de métodos no tratamento
do tão valiosa riqueza, — na extração e (♦*)
"As
Pescarias
Amazônicas
e
a
Piscicultura no Brasil", 1938, páginas 47.53 e 75.81.
J
DiciiSTo Econômico
68
liivagem dos couros, passagem pela sal
como os peixes. Ilá hipóteses .de ler,
moura, classificação cuidadosa, salga c empilliagem e secagem e empacotamento. Do indesejável "Slcno-tucuxi", — o
como os vertebrados, \'ivido em terra.
MIE$TRFA III ECOIO
Para avaliar da aliivião desta casta
famoso boto, — da família dos "Del-
ictiológica basta crinsidiTar, uléni do imenso caudal por cie povoado, aínii
Thomas Paine
phinídao", de que liá a infestar a gran
os numerosos lagos, todos por élc tai"*
fundador da "Proteção Social"
de bacia mediterrânea e a enriqiieccr-llie o "folk-lorc", legiões e legiões, — rios,
bém procurados, na multiplicação inde finida da c-sj)écic f[iu , de eerto, viria de
lagos, furos e igarapés da(]uelc araniiol ciclópico, oferecem o espetáculo constan te de verdadeira superpopulação da es
sempenhar, industrializada, o niesit» papel do jieixe-boi. Vai para mais de 50 anos, ficou pro
pécie, ate aqui sem o papel ceonómico do peixe-boi.
Grande dc
por S. Harcourt-Rlvlngton (Membro da Sociedade Real de Eco nomia de Londres)
vada, cm rei>clidas viagens ao Vila Franca, através de e-''-
perièncias feitas, a W' cessiva ri(|ue/a dc óleo iW
Particularidades do hôto
b(>t(j, cm (|iianljdadc miiU
O boto, como aquele,
acentuada cpie no
como a baleia c a doni
boi, com a circunstdnci-»
nha, é um cetáceo, ani-
de não ser perseguido e
jna! aquático, dc sangue
devastado cfimo aconte
quente, mamífero, lúbri-
ceu com este.
co, — e daí, a lenda que lhe é atribuída. Adíposo
Estudada, investigndí» e industrializada
e corpulento e de pele
a
desse produto daqin*'''
lisa e grossa, precisa de
ietiofauna,
ar para respirar, de espa
não
(Especial çara o "Dlgesto Econômico*")
Panfletário dos mais faino.sos de .seu tem po, Thomas Paine piiiticipoii atitamenie das lutas da huli-pciulénciu ametirana e da Revolução francesa. economista, imaginou
Como
um sistema
de
mente ao lado dos adeptos da emanci pação nacional. Nos .seus panfletos,
tema moderno do impô.sto sobre a ren
advogou não apenas o restabelecimento da liberdade política a econômica, mas
da, com a tributação desta aumentada na proporção de sua imporlánria.
nisso apreciável fonte de
pulmões e não brànquias,
renda?
Valvez seja um pouco ousado incluir mos Thomas Paine entre os grandes mestres da economia, pois èle não es
creveu um único livro sobre a matéria, nem deixou qualquer obra concludente,
I
AS MINAS DA AMÉKICA LATINA E AS INVERSÕES
mediante a qual se possam esltidar suas
NORTE-AMERICANAS
idéias gerais. Contudo, no seu tempo,
0 Snr. Howland Bancroft, perito em assuntos mineiros, dcchiroti secundo o
teve fama internacional. Tornou-se co nhecido cm toda a América do Norte
'Boletim DOietxm Ainencano Americano", , ae de ly/uva Nova lun/uc!, Yorque, que cjiia a u inversão íml/ix/ouv/ de capitais - dos ^ ts1<> , 1 T . a '• _ T ..J. lí / f n II//r/l ífCC**' Unidos em K-tiÇ minas e Lf outros WlAt-tWO ramos da América • v,/» •w v. -— Latina declinou e j •« I • yVlIÍ
o em toda a Europa.
vidaliva para os industriais estrangeiros. Falando perante a Convenção n Instituto Americano de Engenheiros de Mineração c Metalurgia, o sr. Bancr l afirmou que a atual política dos países latino-americanos torna incerta «
trinas. Viveu numa época em que a
nando, a não ser que os sovemos dessas repúblicas adotem unia atitude mais
çõo de capital e a realização de lucros, ameaçando mesmo a retenção de dircj^ legalmente adquiridos. O sr. Bancroft atribua essa si uaçao excessivo nalismu, imposição de difictddades cambiais, leis restriitvas_ de iiahajho e co^ derável inflação de salários. Como conseqüência, as
ções dos Estados Unidos na América Latina baixaram de 712.000.000 cie dóhrcs, em 1929 vara 512.000.000, em 1940, enquanto que as de vetioleo também dccii ram de 617.000.000 para 572.000.000, respectiva mente As inversões diretos de 3.519.000.000 de dólares para 2.771.000.000, ou seja uma difc na
caíram
rença de 748.000.000.
também, e especialmente, a redução dos
.impostos e melhor quinhão para as clas
cslndn
ço a espaço, porque têm
Luiz XVI. Nos dois países, jigiu ativa
"taxas sobre o lu.vo", .sendo assim con siderado o verdadeiro fundador do sis
Paine, antes de mais nada, era um panfletário, um propagandista de dou liberdade econômica e política se acha
va em refluxo, e penou sob as restrições c inibíções criadas pelos governos. Assim, embora inglês, simpatizava com os colonizadores britânicos da América do Norte na sua resistência contra as tributações opressivas. Em defesa da
ses mais pobres.
Thomas Paine, contemporâneo de Adam Smith, nasceu em 1737, filho de uma família de agricultores ingleses. Ultrapassou a duração tradicional dii vida humana, pois faleceu com 72 anos em 1809. No tempo de Paine, a edu cação apenas favorecia as classes média o alta. Não havia, como hoje, em quase
toda parte, escolas livres do Estado. Em conseqüência, os camponeses, que usual mente tinham muitos filhos, não po
diam dispor dos recursos para educá-los em sua própria casa, ou nas. poucas es
colas que funcionavam comercialmente, e com cuja renda os professores da épo ca contavam para a respectiva remu
neração. Daí o fato de o jovem Thomas Paine ter recebido uma instrução muito
mesma causa da liberdade individual,
precária. Sendo, contudo, estudioso por natureza, não se conformou com o meio rural, e parecia inadequado a
na França, tomou o partido dos insur gentes da Revolução de 1789 contra
cance.
qualquer tipo de tra]>alho ao seu al
DiciiSTo Econômico
68
liivagem dos couros, passagem pela sal
como os peixes. Ilá hipóteses .de ler,
moura, classificação cuidadosa, salga c empilliagem e secagem e empacotamento. Do indesejável "Slcno-tucuxi", — o
como os vertebrados, \'ivido em terra.
MIE$TRFA III ECOIO
Para avaliar da aliivião desta casta
famoso boto, — da família dos "Del-
ictiológica basta crinsidiTar, uléni do imenso caudal por cie povoado, aínii
Thomas Paine
phinídao", de que liá a infestar a gran
os numerosos lagos, todos por élc tai"*
fundador da "Proteção Social"
de bacia mediterrânea e a enriqiieccr-llie o "folk-lorc", legiões e legiões, — rios,
bém procurados, na multiplicação inde finida da c-sj)écic f[iu , de eerto, viria de
lagos, furos e igarapés da(]uelc araniiol ciclópico, oferecem o espetáculo constan te de verdadeira superpopulação da es
sempenhar, industrializada, o niesit» papel do jieixe-boi. Vai para mais de 50 anos, ficou pro
pécie, ate aqui sem o papel ceonómico do peixe-boi.
Grande dc
por S. Harcourt-Rlvlngton (Membro da Sociedade Real de Eco nomia de Londres)
vada, cm rei>clidas viagens ao Vila Franca, através de e-''-
perièncias feitas, a W' cessiva ri(|ue/a dc óleo iW
Particularidades do hôto
b(>t(j, cm (|iianljdadc miiU
O boto, como aquele,
acentuada cpie no
como a baleia c a doni
boi, com a circunstdnci-»
nha, é um cetáceo, ani-
de não ser perseguido e
jna! aquático, dc sangue
devastado cfimo aconte
quente, mamífero, lúbri-
ceu com este.
co, — e daí, a lenda que lhe é atribuída. Adíposo
Estudada, investigndí» e industrializada
e corpulento e de pele
a
desse produto daqin*'''
lisa e grossa, precisa de
ietiofauna,
ar para respirar, de espa
não
(Especial çara o "Dlgesto Econômico*")
Panfletário dos mais faino.sos de .seu tem po, Thomas Paine piiiticipoii atitamenie das lutas da huli-pciulénciu ametirana e da Revolução francesa. economista, imaginou
Como
um sistema
de
mente ao lado dos adeptos da emanci pação nacional. Nos .seus panfletos,
tema moderno do impô.sto sobre a ren
advogou não apenas o restabelecimento da liberdade política a econômica, mas
da, com a tributação desta aumentada na proporção de sua imporlánria.
nisso apreciável fonte de
pulmões e não brànquias,
renda?
Valvez seja um pouco ousado incluir mos Thomas Paine entre os grandes mestres da economia, pois èle não es
creveu um único livro sobre a matéria, nem deixou qualquer obra concludente,
I
AS MINAS DA AMÉKICA LATINA E AS INVERSÕES
mediante a qual se possam esltidar suas
NORTE-AMERICANAS
idéias gerais. Contudo, no seu tempo,
0 Snr. Howland Bancroft, perito em assuntos mineiros, dcchiroti secundo o
teve fama internacional. Tornou-se co nhecido cm toda a América do Norte
'Boletim DOietxm Ainencano Americano", , ae de ly/uva Nova lun/uc!, Yorque, que cjiia a u inversão íml/ix/ouv/ de capitais - dos ^ ts1<> , 1 T . a '• _ T ..J. lí / f n II//r/l ífCC**' Unidos em K-tiÇ minas e Lf outros WlAt-tWO ramos da América • v,/» •w v. -— Latina declinou e j •« I • yVlIÍ
o em toda a Europa.
vidaliva para os industriais estrangeiros. Falando perante a Convenção n Instituto Americano de Engenheiros de Mineração c Metalurgia, o sr. Bancr l afirmou que a atual política dos países latino-americanos torna incerta «
trinas. Viveu numa época em que a
nando, a não ser que os sovemos dessas repúblicas adotem unia atitude mais
çõo de capital e a realização de lucros, ameaçando mesmo a retenção de dircj^ legalmente adquiridos. O sr. Bancroft atribua essa si uaçao excessivo nalismu, imposição de difictddades cambiais, leis restriitvas_ de iiahajho e co^ derável inflação de salários. Como conseqüência, as
ções dos Estados Unidos na América Latina baixaram de 712.000.000 cie dóhrcs, em 1929 vara 512.000.000, em 1940, enquanto que as de vetioleo também dccii ram de 617.000.000 para 572.000.000, respectiva mente As inversões diretos de 3.519.000.000 de dólares para 2.771.000.000, ou seja uma difc na
caíram
rença de 748.000.000.
também, e especialmente, a redução dos
.impostos e melhor quinhão para as clas
cslndn
ço a espaço, porque têm
Luiz XVI. Nos dois países, jigiu ativa
"taxas sobre o lu.vo", .sendo assim con siderado o verdadeiro fundador do sis
Paine, antes de mais nada, era um panfletário, um propagandista de dou liberdade econômica e política se acha
va em refluxo, e penou sob as restrições c inibíções criadas pelos governos. Assim, embora inglês, simpatizava com os colonizadores britânicos da América do Norte na sua resistência contra as tributações opressivas. Em defesa da
ses mais pobres.
Thomas Paine, contemporâneo de Adam Smith, nasceu em 1737, filho de uma família de agricultores ingleses. Ultrapassou a duração tradicional dii vida humana, pois faleceu com 72 anos em 1809. No tempo de Paine, a edu cação apenas favorecia as classes média o alta. Não havia, como hoje, em quase
toda parte, escolas livres do Estado. Em conseqüência, os camponeses, que usual mente tinham muitos filhos, não po
diam dispor dos recursos para educá-los em sua própria casa, ou nas. poucas es
colas que funcionavam comercialmente, e com cuja renda os professores da épo ca contavam para a respectiva remu
neração. Daí o fato de o jovem Thomas Paine ter recebido uma instrução muito
mesma causa da liberdade individual,
precária. Sendo, contudo, estudioso por natureza, não se conformou com o meio rural, e parecia inadequado a
na França, tomou o partido dos insur gentes da Revolução de 1789 contra
cance.
qualquer tipo de tra]>alho ao seu al
I
Digesto EcoNÓ>nco
70
Digesto Econômico
Imip,rante
Mas Paine não se satisfazia com a cri
tica ncgati\'u. Como ouvia muila coisa a respeito
dos progressos da colonização na Amé rica do Norte, decidiu-se a emigrar e
Animou-se a sugerir re
formas. Prcci.samente nestas propostas
é que residem os títulos com que se apresentou perante a posteridade.
tentar a sorte naquele país. Uma vez na nova e admirável terra, teve a feli cidade de captar as simpatias do gran
O avô da "Proteção Social'
de cientista Bcnjamin Franklin", que llie tomou possível o ingresso no jornalis
Nos dias presentes, ciuando as aten ções .se coneentram sobre os projetos Inimanitários de "proteção social", lot*
mo.
O seu êxito foi imediato.
Den
tro de um ano, Paine adquirira reno me internacional, tão fortes eram os
seus escritos. Êle se dedicou, de corpo e alma, à causa dos colonos, e se tor nou um dos chefes intelectuais da re volta contra o governo britânico.
na-se particularmente interessante lemjjrar as idéias de Thomas Paine. Com
efeito, se o famoso estadista inglês, o
falecido Lord Lloyd George, pode^r
conseguinte, a proibição planejada não deveria alcançar as posses prováveis,
exclusiwimente em virtude do caráter
neste terreno particular. De\eria haver, contudo, — como Platão sugere nas suas "Leis" — um limite à propriedade ou à sua aquisição por \ia de heranças. O objeto dos impostos que Paine advo
econômicas. Não pertencia êle a essa categoria de filósofos aos quais a pos
gava era duplo. O sistema, como êle dizia, eliminaria antes de mais nada o.s
pesados encargos lançados sôbre o po i"
bre por parte do rico (fato até então dissimulado convenientemente). Em se gundo lugar, o seu projeto preconizava a subdivisão dos grandes domínios ter
considerado o pai da "proteção social',
ritoriais e a reversão de seus benefí
Mas embora os seus artigos políticos em defesa da Liberdade lhe hajam dado
Paine será então, com justiça, o seu aN^ò
cios a todos os "herdeiros e herdeiras
e progenitor. Êle elaborou um "Plano
que ate então a Aristocracia alojara, à
muita fama, quando em vida, são con
de Tributação" em que se previam au-
custa do público, em empregos, postos
.xílios pura as crianças pobres, de mojlo
e lugares oficiais de nenhuma utilidade".
a poderem freqüentar escola; pensões para as pessoas idosas; pagamento famílias quando do nascimento de al gum filho ou de casamentos; ajudas pa
dador do sistema moderno do impôsto sôbre a renda, com a tributação desta aumentada na proporção de sua impor
tudo as suas di.ssertações econômicas
que lhe garantem um lugar na história. Lembre-se que Adam Smith publicou a sua "Wealth of Nations" ("Riqueza 1 -r-ro — o ano ' em das<• Nações") em 1776
que os colonos americanos decidiram
lutar pela independência.
Smith, na
sua obra clássica, estabeleceu os câno nes da tributação, e chefiou o combate
às restrições impostas ao comércio, que o Mercantilismo, apoiado pelo governo, sempre alimentara. Não admira, pois,
ra funerais e seguros por acidentes; em suma, como se diz modernamente, pro
teção contra a miséria desde o berço u
.sepultura". Assim, Paine antecedeu de mais de 160 anos o famoso "Plano Be-
veridge de Proteção Social". Paine era extremamente avançado em
que Paine, com a sua natural preven
suas concepções. Imaginou que unw "taxa sôbre o luxo" poderia ser aplica
ção contra a intervenção e o controle
da aos rendimentos, para os quais pro
estatai.s, haja encontrado incentivo e apoio na obra de Adam Smith. Orientando-se pela "Wealth of Nations", Pai ne dirigiu vigoroso ataque contra o sis
pôs, segundo a sua importância, uma
tema de tributação predominante na In glaterra durante o século XVIII. O seu argumento básico era que os aumentos de impostos constantes e cumulativos a
escala móvel e ascendente de impostos.
Paine foi, assim, o verdadeiro fun
tância.
Embora as suas idéias a res
peito da proteção social levassem seis
gerações para frutificar e cristalizar-se na prática, as vantagens que ofereciam
ao governo as propostas de tributação
dos rendimentos eram tão evidentes que foram adotadas na Inglaterra, por Pltt, em 1798. O plano de Paine signifi cava uma transformação econômica de primeira grandeza, pois repercutiu in tensamente nos métodos fisc;^is de to dos os países.
Defendendo o seu ponto de vista, admi
tia que uma soma anual, digamos, por exemplo, mil libras, era o necessário para a subsistência de uma família. As duas mil libras seguintes, portanto, já entravam na categoria do luxo, e com
Uma vida desrcfirada As idéias econômicas de Thomas Pai
gressão, chegaríamos a importâncias clas
gerindo ao leitor fôsse êle um fino tipo de homem, digno da nossa admiração e do nosso respeito. A sua trágica his
mediante economias razoáveis na admi
sificadas com justeza como "luxo proi bido". Poderia ser impolítico — acres
rio, que se tratava de uma dessas figu
desigual do rendimento e da riqueza.
sentido de csfôrço e iniciativa).
Por
de um Adam Smitli ou David Hunie.
Tínhamos na sua pessoa, de fato, um liomem andejo e inteiramente indisci
plinado, com caraterístícos que lhe afas tavam as simpatias e amizades que as suas raras qualidades lhe grangeavam.
Habitualmente, embriagava-se com gin. Sujo e desmazelado, não apresentava uma boa aparência. Raramente se bar-
bcava. Exceto em circunstâncias espe ciais e imperiosas, parecia mais um va gabundo do que o integrante do uma sociedade culta.
O agitador
Paine tinha um miraculoso poder de
expressão. Possuía o faro para os ape los escritos que iam direito à inteligên cia e ao coração dos seus leitores.
O
seu pequeno livro — "A Plea for Liberty" (Em defesa da Liberdade"), lido e admirado por Washington, mais tar
de presidente dos Estados Unidos, foi vendido eni edição de 100.000 exem
plares e literalmente inflamou os colo nos americanos com o desejo de lutar
Rela sua independência. Nesse traba10 há uma passagem que diz:
"Ó generosa humanidade! Vós que dos os lugares do Velho Mundo foram
mais razão ainda a soma de três mil
dade adquirida pela indústria (no seu
homenagens. Não possuía a fòrça mo ral do um Platão, de um Aristóteles, de um Tomás de Aquino, de um Quesnay,
tão"* altruísticas, parece que estão su
libras. Avançando sempre, nesta pro
centava — estabelecer limites à proprie
teridade usualmente rende tributos e
ne,^ impregnadas de espírito público e
vidos às "extravagâncias, corrupção e intrigas" do governo. Observou que
les existentes, oriundos da distribuição
original e da atualidade de suas idéias
ousais enfrentar não apenas a tirania,
que o povo se via obrigado eram de
nistração e a proscrição dos abusos, qual quer governo poderia remediar os ma
71
tória, infelizmente, mostra, ao contrá
ras extravagantes a paradoxais, cujos ta lentos se maculam por efeito de defei tos pessoais sobremodo repulsivos. O
lugar de Paine nesta série se justifica
mas também o tirano, avante, pois! To infestados com a opressão. A Liberda
de tem sido perseguida por tôda a su
perfície do globo". Depois da guerra americana da inde
pendência (na qual lutou), Paine vol tou à Inglaterra em 1788. Apesar da sua simpatia militante pelos colonos, foi bem recebido. Com efeito, o mundo
londrino abriu-lhe as portas: conheceu
1
I
Digesto EcoNÓ>nco
70
Digesto Econômico
Imip,rante
Mas Paine não se satisfazia com a cri
tica ncgati\'u. Como ouvia muila coisa a respeito
dos progressos da colonização na Amé rica do Norte, decidiu-se a emigrar e
Animou-se a sugerir re
formas. Prcci.samente nestas propostas
é que residem os títulos com que se apresentou perante a posteridade.
tentar a sorte naquele país. Uma vez na nova e admirável terra, teve a feli cidade de captar as simpatias do gran
O avô da "Proteção Social'
de cientista Bcnjamin Franklin", que llie tomou possível o ingresso no jornalis
Nos dias presentes, ciuando as aten ções .se coneentram sobre os projetos Inimanitários de "proteção social", lot*
mo.
O seu êxito foi imediato.
Den
tro de um ano, Paine adquirira reno me internacional, tão fortes eram os
seus escritos. Êle se dedicou, de corpo e alma, à causa dos colonos, e se tor nou um dos chefes intelectuais da re volta contra o governo britânico.
na-se particularmente interessante lemjjrar as idéias de Thomas Paine. Com
efeito, se o famoso estadista inglês, o
falecido Lord Lloyd George, pode^r
conseguinte, a proibição planejada não deveria alcançar as posses prováveis,
exclusiwimente em virtude do caráter
neste terreno particular. De\eria haver, contudo, — como Platão sugere nas suas "Leis" — um limite à propriedade ou à sua aquisição por \ia de heranças. O objeto dos impostos que Paine advo
econômicas. Não pertencia êle a essa categoria de filósofos aos quais a pos
gava era duplo. O sistema, como êle dizia, eliminaria antes de mais nada o.s
pesados encargos lançados sôbre o po i"
bre por parte do rico (fato até então dissimulado convenientemente). Em se gundo lugar, o seu projeto preconizava a subdivisão dos grandes domínios ter
considerado o pai da "proteção social',
ritoriais e a reversão de seus benefí
Mas embora os seus artigos políticos em defesa da Liberdade lhe hajam dado
Paine será então, com justiça, o seu aN^ò
cios a todos os "herdeiros e herdeiras
e progenitor. Êle elaborou um "Plano
que ate então a Aristocracia alojara, à
muita fama, quando em vida, são con
de Tributação" em que se previam au-
custa do público, em empregos, postos
.xílios pura as crianças pobres, de mojlo
e lugares oficiais de nenhuma utilidade".
a poderem freqüentar escola; pensões para as pessoas idosas; pagamento famílias quando do nascimento de al gum filho ou de casamentos; ajudas pa
dador do sistema moderno do impôsto sôbre a renda, com a tributação desta aumentada na proporção de sua impor
tudo as suas di.ssertações econômicas
que lhe garantem um lugar na história. Lembre-se que Adam Smith publicou a sua "Wealth of Nations" ("Riqueza 1 -r-ro — o ano ' em das<• Nações") em 1776
que os colonos americanos decidiram
lutar pela independência.
Smith, na
sua obra clássica, estabeleceu os câno nes da tributação, e chefiou o combate
às restrições impostas ao comércio, que o Mercantilismo, apoiado pelo governo, sempre alimentara. Não admira, pois,
ra funerais e seguros por acidentes; em suma, como se diz modernamente, pro
teção contra a miséria desde o berço u
.sepultura". Assim, Paine antecedeu de mais de 160 anos o famoso "Plano Be-
veridge de Proteção Social". Paine era extremamente avançado em
que Paine, com a sua natural preven
suas concepções. Imaginou que unw "taxa sôbre o luxo" poderia ser aplica
ção contra a intervenção e o controle
da aos rendimentos, para os quais pro
estatai.s, haja encontrado incentivo e apoio na obra de Adam Smith. Orientando-se pela "Wealth of Nations", Pai ne dirigiu vigoroso ataque contra o sis
pôs, segundo a sua importância, uma
tema de tributação predominante na In glaterra durante o século XVIII. O seu argumento básico era que os aumentos de impostos constantes e cumulativos a
escala móvel e ascendente de impostos.
Paine foi, assim, o verdadeiro fun
tância.
Embora as suas idéias a res
peito da proteção social levassem seis
gerações para frutificar e cristalizar-se na prática, as vantagens que ofereciam
ao governo as propostas de tributação
dos rendimentos eram tão evidentes que foram adotadas na Inglaterra, por Pltt, em 1798. O plano de Paine signifi cava uma transformação econômica de primeira grandeza, pois repercutiu in tensamente nos métodos fisc;^is de to dos os países.
Defendendo o seu ponto de vista, admi
tia que uma soma anual, digamos, por exemplo, mil libras, era o necessário para a subsistência de uma família. As duas mil libras seguintes, portanto, já entravam na categoria do luxo, e com
Uma vida desrcfirada As idéias econômicas de Thomas Pai
gressão, chegaríamos a importâncias clas
gerindo ao leitor fôsse êle um fino tipo de homem, digno da nossa admiração e do nosso respeito. A sua trágica his
mediante economias razoáveis na admi
sificadas com justeza como "luxo proi bido". Poderia ser impolítico — acres
rio, que se tratava de uma dessas figu
desigual do rendimento e da riqueza.
sentido de csfôrço e iniciativa).
Por
de um Adam Smitli ou David Hunie.
Tínhamos na sua pessoa, de fato, um liomem andejo e inteiramente indisci
plinado, com caraterístícos que lhe afas tavam as simpatias e amizades que as suas raras qualidades lhe grangeavam.
Habitualmente, embriagava-se com gin. Sujo e desmazelado, não apresentava uma boa aparência. Raramente se bar-
bcava. Exceto em circunstâncias espe ciais e imperiosas, parecia mais um va gabundo do que o integrante do uma sociedade culta.
O agitador
Paine tinha um miraculoso poder de
expressão. Possuía o faro para os ape los escritos que iam direito à inteligên cia e ao coração dos seus leitores.
O
seu pequeno livro — "A Plea for Liberty" (Em defesa da Liberdade"), lido e admirado por Washington, mais tar
de presidente dos Estados Unidos, foi vendido eni edição de 100.000 exem
plares e literalmente inflamou os colo nos americanos com o desejo de lutar
Rela sua independência. Nesse traba10 há uma passagem que diz:
"Ó generosa humanidade! Vós que dos os lugares do Velho Mundo foram
mais razão ainda a soma de três mil
dade adquirida pela indústria (no seu
homenagens. Não possuía a fòrça mo ral do um Platão, de um Aristóteles, de um Tomás de Aquino, de um Quesnay,
tão"* altruísticas, parece que estão su
libras. Avançando sempre, nesta pro
centava — estabelecer limites à proprie
teridade usualmente rende tributos e
ne,^ impregnadas de espírito público e
vidos às "extravagâncias, corrupção e intrigas" do governo. Observou que
les existentes, oriundos da distribuição
original e da atualidade de suas idéias
ousais enfrentar não apenas a tirania,
que o povo se via obrigado eram de
nistração e a proscrição dos abusos, qual quer governo poderia remediar os ma
71
tória, infelizmente, mostra, ao contrá
ras extravagantes a paradoxais, cujos ta lentos se maculam por efeito de defei tos pessoais sobremodo repulsivos. O
lugar de Paine nesta série se justifica
mas também o tirano, avante, pois! To infestados com a opressão. A Liberda
de tem sido perseguida por tôda a su
perfície do globo". Depois da guerra americana da inde
pendência (na qual lutou), Paine vol tou à Inglaterra em 1788. Apesar da sua simpatia militante pelos colonos, foi bem recebido. Com efeito, o mundo
londrino abriu-lhe as portas: conheceu
1
7^'
Diopsto Econômico
72
um homem doente, grisalho e .solitário. Quando Napolcão plan<'ia\a a invasão
os maiores estadistas — Pitt, Burke e
Fox — e jantou com Sir Joseph Banks.
presidente da Sociedade Real, a mais
nohivel das or^íanizíigõcs culturais.
da Inglaterra, procurou a ajuda de Pai ne, rpie o imperador julgava estar em
Na
condições de iticilar os oiierários a der
Inglaterra, escreveu em 1789 a siia obra
rocarem o governo l)ritànico, cruzando
famosa "The Rigbts of Man" ("Os Di
reitos do Homem"), que dedicou ao ge neral Georgc Washington, primeiro pre sidente dos recém-constituidos Estados Unidos da América.
os braços c reclamando paz.
Um dos (graves problemas cpic o go-
Paine rcsjjondcii a Nuj^nlcao: "O po vo da Inglaterra não jmdc ser conquis
vôrno de La Paz teve dc enfrentar tiUimamenle fif^^ura o do combate « inflação
tado. A força poderá apenas unificá-lo, e SC pretendeis desembarcar um exér
As suas ativida
des, fomentando uma revolta entre os
operários, contudo, provocaram agudo
cito na.s sua.s praias, cie e.s(|uccerá que
descontentamento da parte do govêrno
traballia por 6 pcncc diários, Icmbrando-se apenas de que forma uma comu
britânico. Enquanto este estudava
a
medida que poderia ser tomada a fim
nidade dc britânicos".
de reprimir a agitação que as'-im se
manifestava, Paine, por sugestão de Jef-
O jim
ferson, então presidente dos Estados
Unidos, emigrou para a França, onde formou entre os revolucionários em lu
ta contra Luiz XVI. Depois da to mada da Bastilha, Lafavettc, o chefe dos insiirretos vitoriosos, deu a Paine a chave da fortaleza a fim de nue a re metesse ao general Washington, como
prova de simpatia pela sua solidarie dade.
I
Paínc, lendo jjerdído todos os seus velhos amigos dc Paris, desiludido, em barcou para a América do Norte. Ve rificou que aí já não era benqiiisto. Morreu esquecido em Nova Iorque, sem o conforto nem mesmo daqueles que
in.spirara com os seus escritos pregando a luta e a conquista da sua indepen
Contra as igrelas
Na França, escreveu "The Age of
Reason" ("A era da Razão"), um ata que contra a organização- das igrejas. O livro provocou a indignação dos ca tólicos franceses. Em 1794 Paine foi preso c metido na prisão do Luxembur
go, em Paris. Aí definhou, alquebraclo e idoso. Ao deixar o cárcere, era
monetária. Nesse sentido. limitou a mar
gem dos créditos fiscais c partictdarcs ao nível que no fíanco Central da Bolívia, em 31 de dezembro dc 1943.
"à
Além de outras medidas acessórias, orien tadas para o mesmo objetivo, procedeu também ao reajtislamcnlo de elevação do enquadramento legal dos bancos comer ciais, a fim dc esterilizar parle do au mento dos meios de pagamento, oriundo do aumento das compras de divisas.
alguns dados, que se referem ao perío do da guerra. Uma das preocupações dos atuais di rigentes do país tem sido, perante a
J^EiNA grande curiosidade em todo o continente americano em timio da
instabilidade do valor das moedas es
orientação que vem sendo imprimida pelo govêrno boliviano aos negócios pú
trangeiras, tonificar as disponibilidades
propriedade que possuía em New Roehellc, em campo não sanlificado. Cho rou-o, apenas, a sua criada. Dez anos
blicos, principalmente no que diz res
CO Central da Bolívia tem incrementa
peito à política econômica e financeira. Louvando-nos em informações de fonte
mais tarde, William Cobbett exumou os
do a conversão em curo de uma parte das suas reservas, conforme o testemu
oficial, podemos apresentar aos leitores
nho dos seguintes números:
dência. Foi sepultado numa pequena
'C
POLlTIC/l 1,C0\'ÓM1C/1 E
ossos de Paine e levou-os P^r^
Ingla
terra, com a intenção dc exibi-los. O governo britânico, porem, não consen
tiu na infâmia. Assim, ninguém _ hoje sabe onde param os despejos do indo mável rebelde Thomas Paine, criador
da idéia básica da "proteção social".
de ouro e divisas. Para tanto, o Ban-~
Existência de ouro físico (Em dólares)
Porcentagem de aumento
13.237.633.91
Em
31-12-1943
Em
31-12-1944
14.286.212.53
Em 31-10-1945
18.293.982.74
A relação entre as cotas de divisas
efetivamente utilizadas na aquisição de
7,92% 28,05%
cios no exterior e as somas distribuídas
apresenta as seguintes proporções:
bens de produção e gêneros alimentíJtens
/ Um homem não está definitivamente derrotado até que assim sc considere, a despeito do número dos seus insucessos.
.jáâ
Máquinas e maquinaria Matérias primas Substâncias alimentícias
Em 1943
3,29% 3,38% 21,17%
Em 1944
Em 1945
14.11%
14,50% 3,867c 27,197o
3,527^ 29,857c
7^'
Diopsto Econômico
72
um homem doente, grisalho e .solitário. Quando Napolcão plan<'ia\a a invasão
os maiores estadistas — Pitt, Burke e
Fox — e jantou com Sir Joseph Banks.
presidente da Sociedade Real, a mais
nohivel das or^íanizíigõcs culturais.
da Inglaterra, procurou a ajuda de Pai ne, rpie o imperador julgava estar em
Na
condições de iticilar os oiierários a der
Inglaterra, escreveu em 1789 a siia obra
rocarem o governo l)ritànico, cruzando
famosa "The Rigbts of Man" ("Os Di
reitos do Homem"), que dedicou ao ge neral Georgc Washington, primeiro pre sidente dos recém-constituidos Estados Unidos da América.
os braços c reclamando paz.
Um dos (graves problemas cpic o go-
Paine rcsjjondcii a Nuj^nlcao: "O po vo da Inglaterra não jmdc ser conquis
vôrno de La Paz teve dc enfrentar tiUimamenle fif^^ura o do combate « inflação
tado. A força poderá apenas unificá-lo, e SC pretendeis desembarcar um exér
As suas ativida
des, fomentando uma revolta entre os
operários, contudo, provocaram agudo
cito na.s sua.s praias, cie e.s(|uccerá que
descontentamento da parte do govêrno
traballia por 6 pcncc diários, Icmbrando-se apenas de que forma uma comu
britânico. Enquanto este estudava
a
medida que poderia ser tomada a fim
nidade dc britânicos".
de reprimir a agitação que as'-im se
manifestava, Paine, por sugestão de Jef-
O jim
ferson, então presidente dos Estados
Unidos, emigrou para a França, onde formou entre os revolucionários em lu
ta contra Luiz XVI. Depois da to mada da Bastilha, Lafavettc, o chefe dos insiirretos vitoriosos, deu a Paine a chave da fortaleza a fim de nue a re metesse ao general Washington, como
prova de simpatia pela sua solidarie dade.
I
Paínc, lendo jjerdído todos os seus velhos amigos dc Paris, desiludido, em barcou para a América do Norte. Ve rificou que aí já não era benqiiisto. Morreu esquecido em Nova Iorque, sem o conforto nem mesmo daqueles que
in.spirara com os seus escritos pregando a luta e a conquista da sua indepen
Contra as igrelas
Na França, escreveu "The Age of
Reason" ("A era da Razão"), um ata que contra a organização- das igrejas. O livro provocou a indignação dos ca tólicos franceses. Em 1794 Paine foi preso c metido na prisão do Luxembur
go, em Paris. Aí definhou, alquebraclo e idoso. Ao deixar o cárcere, era
monetária. Nesse sentido. limitou a mar
gem dos créditos fiscais c partictdarcs ao nível que no fíanco Central da Bolívia, em 31 de dezembro dc 1943.
"à
Além de outras medidas acessórias, orien tadas para o mesmo objetivo, procedeu também ao reajtislamcnlo de elevação do enquadramento legal dos bancos comer ciais, a fim dc esterilizar parle do au mento dos meios de pagamento, oriundo do aumento das compras de divisas.
alguns dados, que se referem ao perío do da guerra. Uma das preocupações dos atuais di rigentes do país tem sido, perante a
J^EiNA grande curiosidade em todo o continente americano em timio da
instabilidade do valor das moedas es
orientação que vem sendo imprimida pelo govêrno boliviano aos negócios pú
trangeiras, tonificar as disponibilidades
propriedade que possuía em New Roehellc, em campo não sanlificado. Cho rou-o, apenas, a sua criada. Dez anos
blicos, principalmente no que diz res
CO Central da Bolívia tem incrementa
peito à política econômica e financeira. Louvando-nos em informações de fonte
mais tarde, William Cobbett exumou os
do a conversão em curo de uma parte das suas reservas, conforme o testemu
oficial, podemos apresentar aos leitores
nho dos seguintes números:
dência. Foi sepultado numa pequena
'C
POLlTIC/l 1,C0\'ÓM1C/1 E
ossos de Paine e levou-os P^r^
Ingla
terra, com a intenção dc exibi-los. O governo britânico, porem, não consen
tiu na infâmia. Assim, ninguém _ hoje sabe onde param os despejos do indo mável rebelde Thomas Paine, criador
da idéia básica da "proteção social".
de ouro e divisas. Para tanto, o Ban-~
Existência de ouro físico (Em dólares)
Porcentagem de aumento
13.237.633.91
Em
31-12-1943
Em
31-12-1944
14.286.212.53
Em 31-10-1945
18.293.982.74
A relação entre as cotas de divisas
efetivamente utilizadas na aquisição de
7,92% 28,05%
cios no exterior e as somas distribuídas
apresenta as seguintes proporções:
bens de produção e gêneros alimentíJtens
/ Um homem não está definitivamente derrotado até que assim sc considere, a despeito do número dos seus insucessos.
.jáâ
Máquinas e maquinaria Matérias primas Substâncias alimentícias
Em 1943
3,29% 3,38% 21,17%
Em 1944
Em 1945
14.11%
14,50% 3,867c 27,197o
3,527^ 29,857c
Digesto Econômico Digesto Econômico
74
foi criado o Comitê de Importação. O
com o. pagamento oportuno das utilida
novo organismo tem por finalidade apli
des adquirida.s, estimular a produção in
car o sistema de licenças prévias para a entrada de mercadorias no país. As sim, são admitidas as vendas de cambio que possam liquidar as importações apro vadas. Procura-se regular as compras
terna c as disponibilidades de divisas-
Importações
Histórico
consumo, re.sguardar o credito nacional
Por decreto de 15 de junho de 1945
no exterior com as necessidades reais do
75
Muita atenção tem sido prestada aos
Valor das
Valor das
concessões
importações
Maquinaria industrial Maquinaria agrícola e acessórios .
Maquinaria de construção e equipamento de estradas Máquinas, aparelhos e instrumentos diversos
Ora, a acumulação de reservas, se
tirá o seu emprego em importantes obras, que intensifiquem praticamente a produção boliviana e acelerem os pro cessos de industrialização em andamen to. De acôrdo com a lei de 30 de no
946.804.74
629.187
735.482.17
46.718
149.487.04
48.189 310.588 452.998
206.950.10
1.621.718.00
37.32% 515.76%
5.878.062.12
TOTAIS
12.000.548.75 12.694.385.93
105.636.389.06
732.15%
387.238.169.61
372.242.807.43
3.87%
Para a análise desses algarismos, deve ter-se presente que a proporção maior de aumento corresponde a devedores
fim de esterilizar parte do aumento dos meios de pagamento, oriundo do au
Empréstimos e adiantamentos em conta (Em mil Bs) Anos
o fim
Inversões
1943 (31 Dez.) 1945 (31 Out.)
. 543.104 . 639.824
Cortes 196.131 98.868
Totais na data mencionada 739.235
738.692
No meio circulante bouve a seguinte variação durante os períodos em apreço: Diferença % Bs. 1.878.839.316.95 »
2.466.527.306.29
31.28%
Depois, procedeu no
O acréscimo observado resultou, na
sua quase totalidade, do acréscimo de
Enquadramento total em 31 de dezembro
de reduzir-lhes a
pamentos de viação. Os saldos de carteira do Banco Cen
tral da Bolívia, entre 31 de dezembro
Dentre os graves problemas que o go-
de 1943 e 31 de outubro de 1945, apre sentam a seguinte evoluçãor
Diferença %
de 1943 Bs. 960.413.658.43 Idem em 31 de outubro de 1945 , . " 1.321.256.127.04
margem.
Política bancária e anti-inflacionista
total do Banco Central da Bolívia, que
sunera de 6,29% o aumento do meio
írsõ^rdemonstra^plkTncremen^^^^ circulante, como se vê pelos seguintes siderável verificado no enquadramento dados:
deu-se igualmente à amortização das obrigações fiscais do Instituto Emis com
As obrigações fiscais, entre inversões e empréstimos do Instituto Emissor, apresentam os saldos seguintes:
cessões de divisas para importação — o
mento das compras de divisas. No mes mo sentido, fez-se efetivo o pagamento devido ao Estado de obrigações alra.sadas das empresas particulares. Aten sor
que não influi quanto ã estabilidade mo netária.
por créditos — aumento relativo a con
Em 31 Out. de 1945
inversão de 5.000.000 de dólares para
vôrno boliviano teve de enfrentar, figu-
479.483.44
12.820.653.01
Em 31 Dez. de 1943
reajustamento de elevação do enquadra mento legal dos bancos comerciais, a
de desenvolvimento da agricultura, e 500,000 dólares para a compra de equi
Gfc 2.819.826.72 765.022.56 2.082.087.17
particulares ao nível que atingiram, no
dólares — cujas garantias residem na quelas reservas — foi concedida uma
utensílios, indispensáveis ao programa
4.97X 58.73%
mentais
inteira. Nesse sentido, agindo gradalivamente e com a necessária cautela, li mitou a margem dos créditos fiscais e Banco Central da Bolívia, em 31 de de
3.000.000 de dólares para a aquisição de maquinaria agrícola, arados e outros
Repartições depa r t a -
177.022.092.96 70.406.126.84
Carteira Bancos . . . Créditos
ra em primeira plana o do combate à
zembro de 1943.
nia "Jazidas Petrolíferas Fiscais Boli vianas". Destinaram-se, tambémj
170.602.651.41
Repartições gov e rn a-
inflação monetária — causa da maior parte dos males que afetavam a nação
vembro de 1945, que faculta o Estado
naria de petróleo, projetados pela fir-
Supremo Govêmo . .
Repartições municipais
Em 1938 - dólares
a flutuar um fundo de 12.000.000 de
a construção de oleodutos e uma refi
Diferenças
(De 31 de julho a 31 Em dólares
gundo pensamento do governo, permi
186.273.647.07
Instituiç^õe-s autônomas .
de outubro de 1945)
Caminhões para transporte de carga
Bs.
mentais
pedidos de moeda estrangeira para efei tos produtivos, como o demonstra o qua dro que abaixo publicamos:
31 Out. 1945
31 Dez. 1943
Público
37.57%
Causas da inflação
ficada nas operações dos bancos comer
Uma das causas precípuas da infla ção monetária existente na Bolívia, — e
ciais. O fato, além de assinalar a con
continuamos a informar baseados exclu
instituições, a fim de que possam en
sivamente em fontes oficiais — reside na excessiva expansão de crédito veri
induziu o govêmo, por decreto de 30
I I
titi
I
veniência de se dar maior solidez a essas
frentar as contingências do após-guerra,
Digesto Econômico Digesto Econômico
74
foi criado o Comitê de Importação. O
com o. pagamento oportuno das utilida
novo organismo tem por finalidade apli
des adquirida.s, estimular a produção in
car o sistema de licenças prévias para a entrada de mercadorias no país. As sim, são admitidas as vendas de cambio que possam liquidar as importações apro vadas. Procura-se regular as compras
terna c as disponibilidades de divisas-
Importações
Histórico
consumo, re.sguardar o credito nacional
Por decreto de 15 de junho de 1945
no exterior com as necessidades reais do
75
Muita atenção tem sido prestada aos
Valor das
Valor das
concessões
importações
Maquinaria industrial Maquinaria agrícola e acessórios .
Maquinaria de construção e equipamento de estradas Máquinas, aparelhos e instrumentos diversos
Ora, a acumulação de reservas, se
tirá o seu emprego em importantes obras, que intensifiquem praticamente a produção boliviana e acelerem os pro cessos de industrialização em andamen to. De acôrdo com a lei de 30 de no
946.804.74
629.187
735.482.17
46.718
149.487.04
48.189 310.588 452.998
206.950.10
1.621.718.00
37.32% 515.76%
5.878.062.12
TOTAIS
12.000.548.75 12.694.385.93
105.636.389.06
732.15%
387.238.169.61
372.242.807.43
3.87%
Para a análise desses algarismos, deve ter-se presente que a proporção maior de aumento corresponde a devedores
fim de esterilizar parte do aumento dos meios de pagamento, oriundo do au
Empréstimos e adiantamentos em conta (Em mil Bs) Anos
o fim
Inversões
1943 (31 Dez.) 1945 (31 Out.)
. 543.104 . 639.824
Cortes 196.131 98.868
Totais na data mencionada 739.235
738.692
No meio circulante bouve a seguinte variação durante os períodos em apreço: Diferença % Bs. 1.878.839.316.95 »
2.466.527.306.29
31.28%
Depois, procedeu no
O acréscimo observado resultou, na
sua quase totalidade, do acréscimo de
Enquadramento total em 31 de dezembro
de reduzir-lhes a
pamentos de viação. Os saldos de carteira do Banco Cen
tral da Bolívia, entre 31 de dezembro
Dentre os graves problemas que o go-
de 1943 e 31 de outubro de 1945, apre sentam a seguinte evoluçãor
Diferença %
de 1943 Bs. 960.413.658.43 Idem em 31 de outubro de 1945 , . " 1.321.256.127.04
margem.
Política bancária e anti-inflacionista
total do Banco Central da Bolívia, que
sunera de 6,29% o aumento do meio
írsõ^rdemonstra^plkTncremen^^^^ circulante, como se vê pelos seguintes siderável verificado no enquadramento dados:
deu-se igualmente à amortização das obrigações fiscais do Instituto Emis com
As obrigações fiscais, entre inversões e empréstimos do Instituto Emissor, apresentam os saldos seguintes:
cessões de divisas para importação — o
mento das compras de divisas. No mes mo sentido, fez-se efetivo o pagamento devido ao Estado de obrigações alra.sadas das empresas particulares. Aten sor
que não influi quanto ã estabilidade mo netária.
por créditos — aumento relativo a con
Em 31 Out. de 1945
inversão de 5.000.000 de dólares para
vôrno boliviano teve de enfrentar, figu-
479.483.44
12.820.653.01
Em 31 Dez. de 1943
reajustamento de elevação do enquadra mento legal dos bancos comerciais, a
de desenvolvimento da agricultura, e 500,000 dólares para a compra de equi
Gfc 2.819.826.72 765.022.56 2.082.087.17
particulares ao nível que atingiram, no
dólares — cujas garantias residem na quelas reservas — foi concedida uma
utensílios, indispensáveis ao programa
4.97X 58.73%
mentais
inteira. Nesse sentido, agindo gradalivamente e com a necessária cautela, li mitou a margem dos créditos fiscais e Banco Central da Bolívia, em 31 de de
3.000.000 de dólares para a aquisição de maquinaria agrícola, arados e outros
Repartições depa r t a -
177.022.092.96 70.406.126.84
Carteira Bancos . . . Créditos
ra em primeira plana o do combate à
zembro de 1943.
nia "Jazidas Petrolíferas Fiscais Boli vianas". Destinaram-se, tambémj
170.602.651.41
Repartições gov e rn a-
inflação monetária — causa da maior parte dos males que afetavam a nação
vembro de 1945, que faculta o Estado
naria de petróleo, projetados pela fir-
Supremo Govêmo . .
Repartições municipais
Em 1938 - dólares
a flutuar um fundo de 12.000.000 de
a construção de oleodutos e uma refi
Diferenças
(De 31 de julho a 31 Em dólares
gundo pensamento do governo, permi
186.273.647.07
Instituiç^õe-s autônomas .
de outubro de 1945)
Caminhões para transporte de carga
Bs.
mentais
pedidos de moeda estrangeira para efei tos produtivos, como o demonstra o qua dro que abaixo publicamos:
31 Out. 1945
31 Dez. 1943
Público
37.57%
Causas da inflação
ficada nas operações dos bancos comer
Uma das causas precípuas da infla ção monetária existente na Bolívia, — e
ciais. O fato, além de assinalar a con
continuamos a informar baseados exclu
instituições, a fim de que possam en
sivamente em fontes oficiais — reside na excessiva expansão de crédito veri
induziu o govêmo, por decreto de 30
I I
titi
I
veniência de se dar maior solidez a essas
frentar as contingências do após-guerra,
■"
Dinf-STO EroNÓ.\ncü
de janeiro de 1945, a lhes elevar o en quadramento legal obrigatório. Com tal
O.s saldos de c-artcira c inversões dos bancos comerciais foram os seguintes,
medida, teve-se em vista esterilizar uma
nos períodos indicados, cm milluires de
parte dos meío.s de pagamento.
I3s.; Caricira
Anos
1941 (31 Dez.) 1942
"
266.177 407.506 50S.848 624.411 511.136
"
1943 1944
1945
"
"
Para se adaptarem as proporções en tre o seu enquadramento legal e os de
pósitos a vista e a prazo, determinados
pelo decreto oficial, bem como para ajus tarem o seu capital e reservas à soma
de obrigações a favor de terceiros, os bancos em apreço tomaram, por sua vez, as necessárias providências. Dentre cias,
pela sua importância, cumpre assinalar
o aumento de capital do Banco Nacio
nal da Bolívia e do Banco Mercantil, o primeiro passando, em 1945, de Bs..
•^0.000.000 a Bs. 60.000.000, e o se gundo de Bs. 37:500.000 a Bs.. Tc\Ac, (31 /n-, Dez.) . . . 1943
1945
,
1944
" "
" Out.)
29.342
436.848
43.308
.552.156
46.625 52.978
671.036
te financeiro o assessor do governo na política do crédito público. Para tanto,
ioi éle dividido em dois departamen
Banco
cário, revestido do caráter dc banco coincrcial c industrial.
Obras públicas
Incorporação de capitais estrangeiros
Já está sendo executado um jilauo dc viação, a cargo da Corporação Bolivia na de Fomento, com o financiamento
das obras do tronco da estrada pun-anie-
Nacional da
É o f|ue íc
Vejamos:
dc maio dc 1945, e cujo capital pago importará cm 2.500.000 dólaro.s, já c de cristalização imediata. Projcla-se, igualmente, a instalação de uma sucur sal do Banco do Brasil, estando as ne
ricana de La Paz à fronteira do Peru.
Os trabalhos das estradas de ferro dc
Yacuíba a Santa Cruz, que chegaram até as imediações do rio Parapetí e a povoação de Roboré, respectivamente, lograrão, em conjunto, segundo as pers pectivas oficiais, uma grande transfor mação de progresso nos processos de
gociações ne.sse .sentido bastante adian-
produção, industrialização intensiva e
tada.s.
extensiva e no intercâmbio comercial do
De resto, o governo já criou as bases
pais. Muito terá a lucrar, assim, a eco
legais necessárias para a execução dèsse
nomia boliviana, visto que esses planos
programa. Êlc reconhece e outorga ga
SC coordenam com o desdobramento de
rantias c segurança aos capitais do ex
programas agrícolas e pecuários e com
terior que se incorporarem à economia
as obras de irrigação que vem sendo rea lizadas pelo governo.
nacional, permitindo-lhes a retirada de
(Em mil Bs.) Inversões 9.557 9.857 10.168
até 20%. Uma lei datada dc 17 dc
outubro de 1945 regula a matéria.
Com o término da guerra, espera-se
confirma pelo exame dos saldos de car teira c inversões.
até ISX anual da respectiva importân cia, e a sua amortização em anuidades
que se verifique a inversão de capitais estrangeiros na Bolívia. O estabeleci mento da agência do Banco da Nação Argentina, autorizado por decreto de 30
curada a canalização do crédito, por in termédio dos bancos de fomenlo, para
as atividades produti\as.
co central jjròpriamcntc dito, e o ban
suas utilidades cm moeda estrangeira
5(M.114
Apesar das limitações impostas pela
Totais
34.982
39.005 34.308
(Em mil Bs.)
Carteira 63.917 . . . .
286.001
jiolítV-a anti-inflacionisla, nao foi des-
Banco Agrícola da Bolívia:
1945
19.824
tiu para tal fim.
44.140
, Anos 1943 (31 Dez.)
Totais
minal (Bs. 100) c o \alür comercial (Bs. 200) de c<nn mil ações que emi
29.148
Out.)
Inversões
Bolí\Ía, dc resto, destinou Bs 10.000.000 para as .suas reservas, como resultado da diferença entre o valor no
Carteira ok 405
77
tos: o im)nctúri(), que atuará eomo ban
50.000.000. O
Banco Mineiro da Bolívia:
Dioesto Econômico
89 175
130:747
Inversões 5.108 4.974 5.618
Totais
69.025 94.149
136.365 ei ifio TfVtSSS 49ífro â
Por outro lado, o crédito de fomento
industrial (fabril e manufatureiro) no Banco Central da Bolívia, instituído por decretos de 8 de fevereiro e 30 de abril
de 1945, atingiu a soma de Bs
lei orgânica do Banco Central da Bolí via. Os responsáveis pela medida tive ram em mira colocar o estabelecimento em concordância com as necessidades
de expansão da economia nacional,)crian-
13.413.836.70 em 31 de outubro desse
do-lhe condições monetárias o de crédi
ano.
to mais favoráveis e dando-lhe, dentro
No que se refere à organização finan ceira, o governo obteve da Convenção
das suas atribuições particulares, o con
Nacional a sanção legal da reforma da
BOCÂ,AfioetrA^/A
trole do meio circulante. Assim, o Ban co Central da Bolívia se erige em agen-
Uma das maiores tragédias da vida ê ver-se um homem que prestou longos anos de finos serviços despertar na maturidade para verificar que pouco ou nenhum progresso fez em sua vida.
E o pior é que quasi sempre a culpa é sua, pois passou a vida sem nada fazer para seu próprio progresso.
■"
Dinf-STO EroNÓ.\ncü
de janeiro de 1945, a lhes elevar o en quadramento legal obrigatório. Com tal
O.s saldos de c-artcira c inversões dos bancos comerciais foram os seguintes,
medida, teve-se em vista esterilizar uma
nos períodos indicados, cm milluires de
parte dos meío.s de pagamento.
I3s.; Caricira
Anos
1941 (31 Dez.) 1942
"
266.177 407.506 50S.848 624.411 511.136
"
1943 1944
1945
"
"
Para se adaptarem as proporções en tre o seu enquadramento legal e os de
pósitos a vista e a prazo, determinados
pelo decreto oficial, bem como para ajus tarem o seu capital e reservas à soma
de obrigações a favor de terceiros, os bancos em apreço tomaram, por sua vez, as necessárias providências. Dentre cias,
pela sua importância, cumpre assinalar
o aumento de capital do Banco Nacio
nal da Bolívia e do Banco Mercantil, o primeiro passando, em 1945, de Bs..
•^0.000.000 a Bs. 60.000.000, e o se gundo de Bs. 37:500.000 a Bs.. Tc\Ac, (31 /n-, Dez.) . . . 1943
1945
,
1944
" "
" Out.)
29.342
436.848
43.308
.552.156
46.625 52.978
671.036
te financeiro o assessor do governo na política do crédito público. Para tanto,
ioi éle dividido em dois departamen
Banco
cário, revestido do caráter dc banco coincrcial c industrial.
Obras públicas
Incorporação de capitais estrangeiros
Já está sendo executado um jilauo dc viação, a cargo da Corporação Bolivia na de Fomento, com o financiamento
das obras do tronco da estrada pun-anie-
Nacional da
É o f|ue íc
Vejamos:
dc maio dc 1945, e cujo capital pago importará cm 2.500.000 dólaro.s, já c de cristalização imediata. Projcla-se, igualmente, a instalação de uma sucur sal do Banco do Brasil, estando as ne
ricana de La Paz à fronteira do Peru.
Os trabalhos das estradas de ferro dc
Yacuíba a Santa Cruz, que chegaram até as imediações do rio Parapetí e a povoação de Roboré, respectivamente, lograrão, em conjunto, segundo as pers pectivas oficiais, uma grande transfor mação de progresso nos processos de
gociações ne.sse .sentido bastante adian-
produção, industrialização intensiva e
tada.s.
extensiva e no intercâmbio comercial do
De resto, o governo já criou as bases
pais. Muito terá a lucrar, assim, a eco
legais necessárias para a execução dèsse
nomia boliviana, visto que esses planos
programa. Êlc reconhece e outorga ga
SC coordenam com o desdobramento de
rantias c segurança aos capitais do ex
programas agrícolas e pecuários e com
terior que se incorporarem à economia
as obras de irrigação que vem sendo rea lizadas pelo governo.
nacional, permitindo-lhes a retirada de
(Em mil Bs.) Inversões 9.557 9.857 10.168
até 20%. Uma lei datada dc 17 dc
outubro de 1945 regula a matéria.
Com o término da guerra, espera-se
confirma pelo exame dos saldos de car teira c inversões.
até ISX anual da respectiva importân cia, e a sua amortização em anuidades
que se verifique a inversão de capitais estrangeiros na Bolívia. O estabeleci mento da agência do Banco da Nação Argentina, autorizado por decreto de 30
curada a canalização do crédito, por in termédio dos bancos de fomenlo, para
as atividades produti\as.
co central jjròpriamcntc dito, e o ban
suas utilidades cm moeda estrangeira
5(M.114
Apesar das limitações impostas pela
Totais
34.982
39.005 34.308
(Em mil Bs.)
Carteira 63.917 . . . .
286.001
jiolítV-a anti-inflacionisla, nao foi des-
Banco Agrícola da Bolívia:
1945
19.824
tiu para tal fim.
44.140
, Anos 1943 (31 Dez.)
Totais
minal (Bs. 100) c o \alür comercial (Bs. 200) de c<nn mil ações que emi
29.148
Out.)
Inversões
Bolí\Ía, dc resto, destinou Bs 10.000.000 para as .suas reservas, como resultado da diferença entre o valor no
Carteira ok 405
77
tos: o im)nctúri(), que atuará eomo ban
50.000.000. O
Banco Mineiro da Bolívia:
Dioesto Econômico
89 175
130:747
Inversões 5.108 4.974 5.618
Totais
69.025 94.149
136.365 ei ifio TfVtSSS 49ífro â
Por outro lado, o crédito de fomento
industrial (fabril e manufatureiro) no Banco Central da Bolívia, instituído por decretos de 8 de fevereiro e 30 de abril
de 1945, atingiu a soma de Bs
lei orgânica do Banco Central da Bolí via. Os responsáveis pela medida tive ram em mira colocar o estabelecimento em concordância com as necessidades
de expansão da economia nacional,)crian-
13.413.836.70 em 31 de outubro desse
do-lhe condições monetárias o de crédi
ano.
to mais favoráveis e dando-lhe, dentro
No que se refere à organização finan ceira, o governo obteve da Convenção
das suas atribuições particulares, o con
Nacional a sanção legal da reforma da
BOCÂ,AfioetrA^/A
trole do meio circulante. Assim, o Ban co Central da Bolívia se erige em agen-
Uma das maiores tragédias da vida ê ver-se um homem que prestou longos anos de finos serviços despertar na maturidade para verificar que pouco ou nenhum progresso fez em sua vida.
E o pior é que quasi sempre a culpa é sua, pois passou a vida sem nada fazer para seu próprio progresso.
Dicesto EcONÓ^UCO 79
portadores de febre; Walter Reed, mor rendo para derrotar a febre amarela; Gorgas, saneando a Zona; Rockofeller, queimando milhões na lula contra as
pragas e as pestes; Osvaldo Cruz, mo bilizando os microscópios e os tubos de ensaio; Grcnfell, socorrendo os conge lados no Lavrador; Damien, assistindo nr
UCO
* noo^^vecT «
7t/o bkanco *
soc/u/jjs
* 'jerr€JiòON-K
os leprosos dc Molokai; Horace Mann e
Sarmiento, divulgando Iíntos escolares
O ESPÍRITO DO UE^IISIÉRIO OCIOEi\T/lL por lÍAnRY W. Frantz
zindo a higiene em todo um hemisfério. Somos os homens que aproximamos os povos, com o encurtamento do tempo o das distancias: Schouten, contornan
(Ex-Diretor da Divisão de Imprensa do Escritório
do o cabo Horn; Wheelright, levando os
Glosando o "slogan" — "Nós somos os Bons Vizinhos" — o A., brilhante homem
construindo uma rede dc cabos subniarinos; Bradley, atravessando num ba
do Coordenador de Assuntos Intcr-americanos).
hilhos férreos até os Andes; Scrymser
de letras norte-americano, comenta o sentido simbólico e as razões históricas que justificam a política de confraternização dos povos dêste continente, de que foi
i pioneiro o grande presidente Franklin Delano Roosevelt. ^OMOs os navegadores que sonharam com um Novo Mundo e singraram mares à sua procura: Colombo desco
brindo as índias do Ocidente quando buscava as do Oriente; Cabral percor,
entre os continentes; Dunham, introdu
rendo a prodigiosa costa do Brasil; Bal-
Novo Mundo; L'Ouverture, o negro dc
polo antártico.
vir os povos da melhor maneira pos
ga Pan-Americana; San Martin, confla grando os Andes para vencer a realeza;
íefferson, doutrinando a democracia; Blainc, convocando
descortinando o Pacífico; Fernão de Ma
Pan-Americana; Rio Branco, liarmonízando os vizinhos do Brasil; Roosevelt,
galhães desfazendo o segredo dos Estreitos; Orelhana descendo o infindável
iv
Amazonas; Hudson, navegando, perdido, na baía que tem o seu nome.
Somos os estadistas que pregaram "a fraternidade das repúblicas americanas: Washington, quando discursou em Valley Forge a respeito da liberdade no
recendo depois cio võo transalpino; Sarabia, voando do México a Nova Ior que; Byrd, explorando as solidões do
alta inteligência; Juarez, o índio de lar ga visão; Bolívar, que desejou uma Li
boa gálgando um cume em Darien c *•'
ião ã Cordilheira; Goethals, cavando a passagem dc Big Ditch; Chavez, pe
uma
Conferência
lançando a política da "Boa Vi:ícinhança"; Hull, pondo-a em prática; N. A. R. fazendo-a eficiente; Aranha, o diploma
ta democrático; Alfaro, idem.
Somos os jornalistas desejosos de ser
sível: Paz, com a sua "Prensa" muito
da Liberdade; Rodó, com os seus pés nos pampas e o seu coração no Pártenon;
1 j Cósmica; W^itmann, cantando dade Whittier, coma oFraterni seu es pirito abolicionista e Lincoln, com a sua pena emancipadora; Chocano, que brando lanças poéticas contra a tirania;
^ano, ei índio divino", saltando ao 1 amaso da sua mesa de cronista es portivo.
Sornos o Homem Comum, que reali
za o árduo trabalho do hemisfério (em bora às vezes dormindo nos bancos de
jardim^ ou vendendo as Maçãs do Desernprêgo): o "roto", que trabalha na estiva dos cargueiros que aportam à West Coast; os operários das minas de
estanho e de cobre, que descem às pro fundas da terra; os que lustram as gra des de latão nos cnizeiros do Caribe; o gaúcho que guarda os rebanhos nos pampas; os seringueiros do Tapajoz; os carreteiros de Santa Fé; os vendedores
de gasolina nas rodovias inter-americanas; os foguistas do Canal; os jangadeiros do Pai das Águas; os canoeiros
bem informada; Mitre, com a sua briibante "Nacion"; Silva Vildosola, com
do rio das Sete Estrelas.
a sua pena continental; Ochs, com "Ali tiie News Fit to Print"; Lou Heath, in centivando a carreira diplomática; Dean
do norte do Capricórnio, ao sul do Cân
Williams e Pulitzer, agindo como pio
Da Estrela Polar ao Cruzeiro do Sul,
cer, sob o sol dos trópicos ou sob as luzes árticas, conduzidos pelo Comércio
neiros da educação jornalística; Cabot,
ou boiando nas calmarias equatoriais,
instituindo as medalhas de ouro e de
nós somos mais Ii\Tes quando mais ami
bronze para o mérito; Grosvenor, edi
gos.
tando as grandes obras mundiais.
Somos os humanitários que trabalha
Somos os sonhadores indomáveis do Continente: Marti, anunciando a Deusa
Nós somos os Bons Vizinhos.
mos para a riqueza e melhoramento so ciais: Finlay, estudando os mosquitos
m
JU/inez
• VJy/TMAfJ
O^WAíDOCRUZ -
r/A/CAV
Estabilidade é apenas uma ilmão e repouso não é o destino do homem.
SANMARTíf/ tf
.Jâ
I 'i ■ iiitiii thiii«i«Tni> M
Dicesto EcONÓ^UCO 79
portadores de febre; Walter Reed, mor rendo para derrotar a febre amarela; Gorgas, saneando a Zona; Rockofeller, queimando milhões na lula contra as
pragas e as pestes; Osvaldo Cruz, mo bilizando os microscópios e os tubos de ensaio; Grcnfell, socorrendo os conge lados no Lavrador; Damien, assistindo nr
UCO
* noo^^vecT «
7t/o bkanco *
soc/u/jjs
* 'jerr€JiòON-K
os leprosos dc Molokai; Horace Mann e
Sarmiento, divulgando Iíntos escolares
O ESPÍRITO DO UE^IISIÉRIO OCIOEi\T/lL por lÍAnRY W. Frantz
zindo a higiene em todo um hemisfério. Somos os homens que aproximamos os povos, com o encurtamento do tempo o das distancias: Schouten, contornan
(Ex-Diretor da Divisão de Imprensa do Escritório
do o cabo Horn; Wheelright, levando os
Glosando o "slogan" — "Nós somos os Bons Vizinhos" — o A., brilhante homem
construindo uma rede dc cabos subniarinos; Bradley, atravessando num ba
do Coordenador de Assuntos Intcr-americanos).
hilhos férreos até os Andes; Scrymser
de letras norte-americano, comenta o sentido simbólico e as razões históricas que justificam a política de confraternização dos povos dêste continente, de que foi
i pioneiro o grande presidente Franklin Delano Roosevelt. ^OMOs os navegadores que sonharam com um Novo Mundo e singraram mares à sua procura: Colombo desco
brindo as índias do Ocidente quando buscava as do Oriente; Cabral percor,
entre os continentes; Dunham, introdu
rendo a prodigiosa costa do Brasil; Bal-
Novo Mundo; L'Ouverture, o negro dc
polo antártico.
vir os povos da melhor maneira pos
ga Pan-Americana; San Martin, confla grando os Andes para vencer a realeza;
íefferson, doutrinando a democracia; Blainc, convocando
descortinando o Pacífico; Fernão de Ma
Pan-Americana; Rio Branco, liarmonízando os vizinhos do Brasil; Roosevelt,
galhães desfazendo o segredo dos Estreitos; Orelhana descendo o infindável
iv
Amazonas; Hudson, navegando, perdido, na baía que tem o seu nome.
Somos os estadistas que pregaram "a fraternidade das repúblicas americanas: Washington, quando discursou em Valley Forge a respeito da liberdade no
recendo depois cio võo transalpino; Sarabia, voando do México a Nova Ior que; Byrd, explorando as solidões do
alta inteligência; Juarez, o índio de lar ga visão; Bolívar, que desejou uma Li
boa gálgando um cume em Darien c *•'
ião ã Cordilheira; Goethals, cavando a passagem dc Big Ditch; Chavez, pe
uma
Conferência
lançando a política da "Boa Vi:ícinhança"; Hull, pondo-a em prática; N. A. R. fazendo-a eficiente; Aranha, o diploma
ta democrático; Alfaro, idem.
Somos os jornalistas desejosos de ser
sível: Paz, com a sua "Prensa" muito
da Liberdade; Rodó, com os seus pés nos pampas e o seu coração no Pártenon;
1 j Cósmica; W^itmann, cantando dade Whittier, coma oFraterni seu es pirito abolicionista e Lincoln, com a sua pena emancipadora; Chocano, que brando lanças poéticas contra a tirania;
^ano, ei índio divino", saltando ao 1 amaso da sua mesa de cronista es portivo.
Sornos o Homem Comum, que reali
za o árduo trabalho do hemisfério (em bora às vezes dormindo nos bancos de
jardim^ ou vendendo as Maçãs do Desernprêgo): o "roto", que trabalha na estiva dos cargueiros que aportam à West Coast; os operários das minas de
estanho e de cobre, que descem às pro fundas da terra; os que lustram as gra des de latão nos cnizeiros do Caribe; o gaúcho que guarda os rebanhos nos pampas; os seringueiros do Tapajoz; os carreteiros de Santa Fé; os vendedores
de gasolina nas rodovias inter-americanas; os foguistas do Canal; os jangadeiros do Pai das Águas; os canoeiros
bem informada; Mitre, com a sua briibante "Nacion"; Silva Vildosola, com
do rio das Sete Estrelas.
a sua pena continental; Ochs, com "Ali tiie News Fit to Print"; Lou Heath, in centivando a carreira diplomática; Dean
do norte do Capricórnio, ao sul do Cân
Williams e Pulitzer, agindo como pio
Da Estrela Polar ao Cruzeiro do Sul,
cer, sob o sol dos trópicos ou sob as luzes árticas, conduzidos pelo Comércio
neiros da educação jornalística; Cabot,
ou boiando nas calmarias equatoriais,
instituindo as medalhas de ouro e de
nós somos mais Ii\Tes quando mais ami
bronze para o mérito; Grosvenor, edi
gos.
tando as grandes obras mundiais.
Somos os humanitários que trabalha
Somos os sonhadores indomáveis do Continente: Marti, anunciando a Deusa
Nós somos os Bons Vizinhos.
mos para a riqueza e melhoramento so ciais: Finlay, estudando os mosquitos
m
JU/inez
• VJy/TMAfJ
O^WAíDOCRUZ -
r/A/CAV
Estabilidade é apenas uma ilmão e repouso não é o destino do homem.
SANMARTíf/ tf
.Jâ
I 'i ■ iiitiii thiii«i«Tni> M
Dír.ESTO Econômico"
ram oitenta milhões
81
de
dúzias de ovo
enr pó em 125 milhões dc libras de carne, uma
COMOVO
nova,
e
outro
tanto de (pieijo. Diversos gêneros ali mentícios supriram as forças eonibalontes, as despensas dos navios, o socorro internacional o os pacotes da Cruz Ver
í
SE
exportação
melha para prisioneiros e o Oriente
Próximo.
Compreende-se contribuição.
esta
extraordinária
O Canadá é atualmente
um dos grandes
celeiros do mundo.
Desde 1939 èle lidera o comércio de
trigo, de que produziu, em 1944,. . . .
Nação imlepcndét^c dentro da comunidade brkâ{\ic(i, o (grande povi.
do norlc to-
velou, durante as "hoifilirladcv, an enormes reserva8\^Ie íua vida aCoi
ücn, a
capacidade de adapiflção a uma situação nooa e diftciL p scíwo de ^ deu larga cficiâncichés^sttas-fôrçás^jiTmadas e a emergia^ combativa^
936.600 toneladas.
Embora seja de. . .
930.000 hectares a área de cultura des
sa graniínea, a colheita de grãos para
■ição
animais também
II sol<l(t<^^
aumento
nos campos de batalliff-jdnJEuropa.
dc
37%
cresceu do
em
rebanho.
face
do
8.000
das fazendas do oeste têm mais dc 2
millias quadradas.
J^esdl: 1931 c o Canadá uma nação
■Io quc mendyo conheciam, uma nuçao
independente dentro da comunidade britânica. Colonizado pelos franceses, o.
enorme vitalidade.
país tem um passado magnífico, em
que as formas inglesas de administra ção se superpuseram ao antigo sistema
senhorial francês, o Canadá, começan do a realizar governos de representa
ção popular, passava assim a imprimir fisionomia própria ás suas instituições. No século XIX o corpo executivo tor
nou-se verdadeiramente responsável pe rante a assembléia eleitoral. Em ju lho de
1867 ultimava-se a união das
quatro colônias primitivas, às quais se juntaram os territórios do oeste, completando-se em 1905 a confederação das atuais nove províncias de que se com põe o país. Cada uma destas tem ju
risdição própria.
Ao governo nacional
cabe os assuntos federais e internacio-
Declarando guerra à Alemanha em 10
de
setembro
de
1939,
o
Canadá
Canadá se inclui a madeira.
O território nacional c \asto e
Basta que se diga ser de 175
de acres a área agrícola dc que
'
põe, pela cpial se distribuem nada nos do que 735 mil fazendas. Destas. mais de 60 mil cultivam cereais.
renda dessas propriedades foi de. - -;
.$1.SOO.000.000 (1) cm 1914, nmis do dobro da alcançada cm 1939. O
resultado das colheitas de cereais e
e o dos rebanhos a de .$500.000.0^. O valor bruto de tõda a produção
cola ascendeu a .$2.250.000.000. Essi
safra maior de gêneros alimcnhcios
ocupou todo o espaço disponível nos
navios para o Reino-Unido e tornou pos sível o aumento de 8% no consumo
interno. Em 1944 a exportação de pr^
sunto para o Reino Unido foi de otW
milhões de libras. (1)
Igual destino tive-
cifras referem.se a dólar «ca
desenvolveu um esfòrço bélico suscetí
nadense, moeda que, ao câmbio mc. dio de outubro de 1915. corresponao
vel de revelar, como revelou, para os
a 18 cruzeiros e 50 centavos.
M
A circulação dos
jornais canadenses se aproxima dos 7
milhões de exemplares. A madeira ali cortada cm 1944 foi de 1.540.000.000 de metros de tábuas.
Outro comércio de importância no Ca nadá c o de peles. Vem, de resto, des de os tempos iniciais, miando as caça
das determinaram a exploração e a co
lonização do país.
Hoje representa uma
indústria de $29.000.000.
A caça é
completada pela criação organizada, a qual fornece quase toda a raposa pra teada e 47% do mink que abasteqem o mundo.
Quatro quintos das regiões de pesca do Atlântico norte compreendem costas do Canadá. As do Pacifico perfazem 11.000 kms. Os lagos existentes em da água doce do globo.
A área-
florestada desse país é a terceira do globo, apenas excedida pela Rússia e pelo Brasil. Cobre um terço do terri tório nacional, ou sejam, 3,1 milhões de kms2. Do pinheiro ao álamo, três dú zias de árvores comercialmente explorávcis fornecem matéria ])rima para pro
Daí a abun
dância de peixe: bacalhau, arenque, a
lagosta do Atlântico, o salmão do Pací fico, a pescada dos lagos. Forças industriais O Canadá é certamente o maior con
sumidor "per capita" da energia elé trica proveniente de suas ínximeráveis quedas dágua.
Basta, para mostrar a
dutos que vão do aeroplano á lenha
importância desse elemento, dizer-se que
para combustível.
80% das suas indústrias encontram nes
A média da produção de tempo de guerra de polpa de madeira foi de 23,5
frutas atingiu a soma de
êste pais apenas 76%, ou sejam, 3.00o.000 toneladas.
seu território, contêm mais da metade
Madeiras e peles
Entre os grandes recursos naturais do
Vida econômica
que o seu progresso material tem mar
chado ao lado do seu progresso polí tico e social. Superado o período em
Jl'
do no período de 1935-39 fornecia a
milliões de mS, contra 17,6 milhões na
fase anterior ao conflito mundial. A par tir dôste período, quando o Canadá era o quarto exportador do mundo, os em-
^rques dessa matéria prima triplicaram.
Dela os Estados Unidos absorveram 80% ® Aportaram 1.100.000 toneladas em 1944.
O Canadá fabrica também exce-
lente papel de imprensa. Em 1939 de
tinha 38% da sua produção mundial. Forneceu em média, durante a guerra, 3.229.000 toneladas de papel, sendo que 81% para os Estados Unidos, quan
ses recursos a fonte de sua atividade.
Os grandes rios foram aparelhados para
produzir, como em 1944, 40 milhões
de Kwh de força, um vigésimo da qual
exportada para os Estados Unidos. Ape
nas com 20% do seu potencial de ener
gia hidráulica desenvohidos, as atuais instalações fornecem
10.283.000
HP,
que representam um aumento de 25% a partir de 1939. Eis, afinal, como se explica ter o Ca nadá beneficiado enormes quantidades de metais estratégicos e lançado ao con
sumo grandes partidas de produtos quí-
Dír.ESTO Econômico"
ram oitenta milhões
81
de
dúzias de ovo
enr pó em 125 milhões dc libras de carne, uma
COMOVO
nova,
e
outro
tanto de (pieijo. Diversos gêneros ali mentícios supriram as forças eonibalontes, as despensas dos navios, o socorro internacional o os pacotes da Cruz Ver
í
SE
exportação
melha para prisioneiros e o Oriente
Próximo.
Compreende-se contribuição.
esta
extraordinária
O Canadá é atualmente
um dos grandes
celeiros do mundo.
Desde 1939 èle lidera o comércio de
trigo, de que produziu, em 1944,. . . .
Nação imlepcndét^c dentro da comunidade brkâ{\ic(i, o (grande povi.
do norlc to-
velou, durante as "hoifilirladcv, an enormes reserva8\^Ie íua vida aCoi
ücn, a
capacidade de adapiflção a uma situação nooa e diftciL p scíwo de ^ deu larga cficiâncichés^sttas-fôrçás^jiTmadas e a emergia^ combativa^
936.600 toneladas.
Embora seja de. . .
930.000 hectares a área de cultura des
sa graniínea, a colheita de grãos para
■ição
animais também
II sol<l(t<^^
aumento
nos campos de batalliff-jdnJEuropa.
dc
37%
cresceu do
em
rebanho.
face
do
8.000
das fazendas do oeste têm mais dc 2
millias quadradas.
J^esdl: 1931 c o Canadá uma nação
■Io quc mendyo conheciam, uma nuçao
independente dentro da comunidade britânica. Colonizado pelos franceses, o.
enorme vitalidade.
país tem um passado magnífico, em
que as formas inglesas de administra ção se superpuseram ao antigo sistema
senhorial francês, o Canadá, começan do a realizar governos de representa
ção popular, passava assim a imprimir fisionomia própria ás suas instituições. No século XIX o corpo executivo tor
nou-se verdadeiramente responsável pe rante a assembléia eleitoral. Em ju lho de
1867 ultimava-se a união das
quatro colônias primitivas, às quais se juntaram os territórios do oeste, completando-se em 1905 a confederação das atuais nove províncias de que se com põe o país. Cada uma destas tem ju
risdição própria.
Ao governo nacional
cabe os assuntos federais e internacio-
Declarando guerra à Alemanha em 10
de
setembro
de
1939,
o
Canadá
Canadá se inclui a madeira.
O território nacional c \asto e
Basta que se diga ser de 175
de acres a área agrícola dc que
'
põe, pela cpial se distribuem nada nos do que 735 mil fazendas. Destas. mais de 60 mil cultivam cereais.
renda dessas propriedades foi de. - -;
.$1.SOO.000.000 (1) cm 1914, nmis do dobro da alcançada cm 1939. O
resultado das colheitas de cereais e
e o dos rebanhos a de .$500.000.0^. O valor bruto de tõda a produção
cola ascendeu a .$2.250.000.000. Essi
safra maior de gêneros alimcnhcios
ocupou todo o espaço disponível nos
navios para o Reino-Unido e tornou pos sível o aumento de 8% no consumo
interno. Em 1944 a exportação de pr^
sunto para o Reino Unido foi de otW
milhões de libras. (1)
Igual destino tive-
cifras referem.se a dólar «ca
desenvolveu um esfòrço bélico suscetí
nadense, moeda que, ao câmbio mc. dio de outubro de 1915. corresponao
vel de revelar, como revelou, para os
a 18 cruzeiros e 50 centavos.
M
A circulação dos
jornais canadenses se aproxima dos 7
milhões de exemplares. A madeira ali cortada cm 1944 foi de 1.540.000.000 de metros de tábuas.
Outro comércio de importância no Ca nadá c o de peles. Vem, de resto, des de os tempos iniciais, miando as caça
das determinaram a exploração e a co
lonização do país.
Hoje representa uma
indústria de $29.000.000.
A caça é
completada pela criação organizada, a qual fornece quase toda a raposa pra teada e 47% do mink que abasteqem o mundo.
Quatro quintos das regiões de pesca do Atlântico norte compreendem costas do Canadá. As do Pacifico perfazem 11.000 kms. Os lagos existentes em da água doce do globo.
A área-
florestada desse país é a terceira do globo, apenas excedida pela Rússia e pelo Brasil. Cobre um terço do terri tório nacional, ou sejam, 3,1 milhões de kms2. Do pinheiro ao álamo, três dú zias de árvores comercialmente explorávcis fornecem matéria ])rima para pro
Daí a abun
dância de peixe: bacalhau, arenque, a
lagosta do Atlântico, o salmão do Pací fico, a pescada dos lagos. Forças industriais O Canadá é certamente o maior con
sumidor "per capita" da energia elé trica proveniente de suas ínximeráveis quedas dágua.
Basta, para mostrar a
dutos que vão do aeroplano á lenha
importância desse elemento, dizer-se que
para combustível.
80% das suas indústrias encontram nes
A média da produção de tempo de guerra de polpa de madeira foi de 23,5
frutas atingiu a soma de
êste pais apenas 76%, ou sejam, 3.00o.000 toneladas.
seu território, contêm mais da metade
Madeiras e peles
Entre os grandes recursos naturais do
Vida econômica
que o seu progresso material tem mar
chado ao lado do seu progresso polí tico e social. Superado o período em
Jl'
do no período de 1935-39 fornecia a
milliões de mS, contra 17,6 milhões na
fase anterior ao conflito mundial. A par tir dôste período, quando o Canadá era o quarto exportador do mundo, os em-
^rques dessa matéria prima triplicaram.
Dela os Estados Unidos absorveram 80% ® Aportaram 1.100.000 toneladas em 1944.
O Canadá fabrica também exce-
lente papel de imprensa. Em 1939 de
tinha 38% da sua produção mundial. Forneceu em média, durante a guerra, 3.229.000 toneladas de papel, sendo que 81% para os Estados Unidos, quan
ses recursos a fonte de sua atividade.
Os grandes rios foram aparelhados para
produzir, como em 1944, 40 milhões
de Kwh de força, um vigésimo da qual
exportada para os Estados Unidos. Ape
nas com 20% do seu potencial de ener
gia hidráulica desenvohidos, as atuais instalações fornecem
10.283.000
HP,
que representam um aumento de 25% a partir de 1939. Eis, afinal, como se explica ter o Ca nadá beneficiado enormes quantidades de metais estratégicos e lançado ao con
sumo grandes partidas de produtos quí-
IDk.ksio Econômico
82
Mão de obra e materiuis foram mo
Vem a propósito a informarão de cpie o grande país do norte c o maior ex
plorador mundial de níquel, de asbestos, platina e rádio, o segundo de ouro,
e $425.472.701 em 1942 e foi elimina
A fabricação de 745.000 unidades do
da cio grande total.
alumínio, mercúrio e molibdeno, o ter ceiro de cobre, zinco, prata e arsênico,
bate alcançou iiin elevado \'alor —... $2.118.000.000 em fins dc 1944. Êsie
o quarto de magnésio. Com a expan
resultado inclui 4.5.000 ncícuIos blind.1dos*.
O valor de toda a produção de guc-
ra, excluídas as compras gerais, é de cerca de $8.550.000.000.
procura de materiais estratégicos.
A indústria
de aviões fabricou perto de 15.000 a|WreUios, desde os pequenos, para treina
mento, até os gigantescos "Lancasters".
máximo, embora durante a guerra a pro dução de ouro tenha caído por maior
Dos arsenais canadenses saíram
110.000.000 de projéteis para canhões e
Em
4.250.000.000 para armas portáteis. Milhões destas, de metralhadoras, de bombas, aparelhos de sinalização e co municação foram enviados para as fren tes de combate, para servir indistinta
1943 mais de 65.000 operários foram empregados em minas de metais não-férreos, fundições e refinarias. A pro dução respectiva se elevou a um total que excedia a soma de 500.000.000
mente a todos os aliados.
de dólares.
O aço "made in Canadá" compare ceu a todos os campos de batalha do
A produção em conjunto
mimdò. Desde o início da guerra a sua produção dobrou. O país se colo
Vejamos agora a produção do Canadá em seu conjunto, fixando num quadro
cou assim entre os quatro maiores pro dutores de aç-o das Nações Unidas.
rápido a sua evolução, quanto ao valor líquido. 19 3 8
Agricultura . .
.
.
19 4 2
$1.691.540.000 429.079.260 23.801.213
Energia elétrica
244.564..571 6.572.824 35.593.009 142.320.725
Mineração
374.415.674
Caça Pesca
. . . .
Total primário .
$1.545.486.803
Manufaturas
$1.428.286.778
Construção . . . .
Pequena indústria e repa
ações
Total secundário . Grande total
176.661.077 99.086.100
$1.704.033.955 $2.974.673.454
Scíciço.ç sociais Com o desen\-olvimentü industrial do Canadá, tomaram também incremento os seus ser\-iços de assi,stència social. Além da custódia existente em tôdas as suas
províncias para os dependentes e des
favorecidos, adulto.s e crianças, há pen
64.821.702 200.345.240 514.109.951
$2.923.697.366 $3.309.973.758 310.917.190
139.349.000 $3.760.239.948 $6.258.464.613
Urna breve análise dêste quadro nos
manufaturas, estão computadas também
revela que em todos os setores da produção o progresso foi sensível: Nas
as fábricas de polpa e de papel, incluídas em outros títulos acima. Esta du-
83
Os poderes de regulamentação e con trole são exercidos pelo Banco do Ca nadá. Os depósito.^ nos bancos e nas caixas econômicas aumentaram de....
$3.100.000.000 em 1939 para $4.700.000.000 em 1943. Para finan
ciar a guerra o povo emprestou ao govérno $9.000.OOCh000, ou S750 "per capita". Os impostos cresceram na mes ma proporção.
sões para velhos e cegos. Muitas pro
Cerca de 3/% das despesas de guerra
víncias pagam bonificações às mães, sen
foram cobertas por essas taxas. 6 res
do possível, em todas, menos uma, com
tante, por empréstimo largamente reali
pensações aos operários por motivo de
zado em todo o país. 97% da divida
acidente de trabalho. Existo um segu ro contra o desemprego desde julho de 1941, bem como um serviço de em
fundada são mantidos no próprio Ca
prego. Foi aprovada em 1944 uma le
em 1943. Quanto às despesas, cresce
gislação para bonificação de família. O pagamento aoj pais de filhos menores
ram de $9 para $371. As moedas são cunhadas na Royal Canadian Mint. em
de 16 anos deve começar em 1.° de
Ottavva.
juliio de 1945.
Foi decretado um sis
tema de seguro-saúde e tomadas as me
didas para melhorar, por meio de gi nástica, o padrão físico dos escolares.
O Canadá tem mais de mil hospitais e
cerca de um médico para cada mil pes soas. As atividades de saúde pública,
tais como hospitalização e inspeção mé
742.020.000
$
Floresta
plícação somou $274.847.304 em 1938
bilizados para uma total atividade bélica. transporte motorizado e carros de com
são da sua indústria do alumínio a um nível seis vezes maior, com o desenvol vimento de facilidades para a produção de magnésio, com a amplitude adqui rida por todas as operações e restaura ção de velhas minas, a extração de me tais e a metalurgia atingiram um novo
Dicesto Econômico
dica de escolares, são administradas pe los governos federal e provinciais atra\'é.s de seus departamentos especializa-' cios.
O sistema bancário e custo de vida
Vejamos agora o sistema bancário do pais.
Desde 1891 um mínimo de ca
pital de $250.000 é exigido para a fun-
nadá. As rendas públicas aumentaram
de $9 "per capita" em 1900 para $190
Nota-se uma perfeita vigilância por parte do govêmo a fim de conter den tro de limites razoáveis o custo de vida.
Êste aumentou de 18% durante a guer ra, sendo logo, porém, reduzido para 3% após a limitação de preços de de zembro de 1941. Observe-se, a propó sito, que na primeira guerra mundial,
entre agosto de 1914 a novembro de 1919, êsse aumento foi até 68%.
Como pode o custo de vida ser man tido e prevenida a inflação? Pelo con trole de preços, salários e trabalho des de o início das hostilidades. Um Con selho manteve o suprimento essencial
civil e sua distribuição metódica, en
dação de novos bancos. A caraterís-
quanto sustentava os preços de consu
bca mais dí.stintiva do sistema é a su cursal bancária. Embora houvesse 28
mo. Os preços-limite foram completa dos pelo racionamento, restrições ao uso
bancos registados em 1867, apenas 10 de material essencial e pagamento de operam presentemente, pois os mais fra
subvenções compensadoras ao aumento
cos foram eliminados ou fundidos a ins-
no custo de produção. Os excessos da capacidade aquisitiva foram drenados ou reduzidos por altas taxas. O Ser
htuiçôes mais poderosas. Em compen sação, havia 123 sucursais em 1868, e em 1944, incluindo-se sub-agèncias, o seu número ascendia a 3.084 no país
viço de Seleção regulou as mudanças de empregos e transferiu operários para
e 141 no exterior.
as indústrias de alta prioridade.
''
IDk.ksio Econômico
82
Mão de obra e materiuis foram mo
Vem a propósito a informarão de cpie o grande país do norte c o maior ex
plorador mundial de níquel, de asbestos, platina e rádio, o segundo de ouro,
e $425.472.701 em 1942 e foi elimina
A fabricação de 745.000 unidades do
da cio grande total.
alumínio, mercúrio e molibdeno, o ter ceiro de cobre, zinco, prata e arsênico,
bate alcançou iiin elevado \'alor —... $2.118.000.000 em fins dc 1944. Êsie
o quarto de magnésio. Com a expan
resultado inclui 4.5.000 ncícuIos blind.1dos*.
O valor de toda a produção de guc-
ra, excluídas as compras gerais, é de cerca de $8.550.000.000.
procura de materiais estratégicos.
A indústria
de aviões fabricou perto de 15.000 a|WreUios, desde os pequenos, para treina
mento, até os gigantescos "Lancasters".
máximo, embora durante a guerra a pro dução de ouro tenha caído por maior
Dos arsenais canadenses saíram
110.000.000 de projéteis para canhões e
Em
4.250.000.000 para armas portáteis. Milhões destas, de metralhadoras, de bombas, aparelhos de sinalização e co municação foram enviados para as fren tes de combate, para servir indistinta
1943 mais de 65.000 operários foram empregados em minas de metais não-férreos, fundições e refinarias. A pro dução respectiva se elevou a um total que excedia a soma de 500.000.000
mente a todos os aliados.
de dólares.
O aço "made in Canadá" compare ceu a todos os campos de batalha do
A produção em conjunto
mimdò. Desde o início da guerra a sua produção dobrou. O país se colo
Vejamos agora a produção do Canadá em seu conjunto, fixando num quadro
cou assim entre os quatro maiores pro dutores de aç-o das Nações Unidas.
rápido a sua evolução, quanto ao valor líquido. 19 3 8
Agricultura . .
.
.
19 4 2
$1.691.540.000 429.079.260 23.801.213
Energia elétrica
244.564..571 6.572.824 35.593.009 142.320.725
Mineração
374.415.674
Caça Pesca
. . . .
Total primário .
$1.545.486.803
Manufaturas
$1.428.286.778
Construção . . . .
Pequena indústria e repa
ações
Total secundário . Grande total
176.661.077 99.086.100
$1.704.033.955 $2.974.673.454
Scíciço.ç sociais Com o desen\-olvimentü industrial do Canadá, tomaram também incremento os seus ser\-iços de assi,stència social. Além da custódia existente em tôdas as suas
províncias para os dependentes e des
favorecidos, adulto.s e crianças, há pen
64.821.702 200.345.240 514.109.951
$2.923.697.366 $3.309.973.758 310.917.190
139.349.000 $3.760.239.948 $6.258.464.613
Urna breve análise dêste quadro nos
manufaturas, estão computadas também
revela que em todos os setores da produção o progresso foi sensível: Nas
as fábricas de polpa e de papel, incluídas em outros títulos acima. Esta du-
83
Os poderes de regulamentação e con trole são exercidos pelo Banco do Ca nadá. Os depósito.^ nos bancos e nas caixas econômicas aumentaram de....
$3.100.000.000 em 1939 para $4.700.000.000 em 1943. Para finan
ciar a guerra o povo emprestou ao govérno $9.000.OOCh000, ou S750 "per capita". Os impostos cresceram na mes ma proporção.
sões para velhos e cegos. Muitas pro
Cerca de 3/% das despesas de guerra
víncias pagam bonificações às mães, sen
foram cobertas por essas taxas. 6 res
do possível, em todas, menos uma, com
tante, por empréstimo largamente reali
pensações aos operários por motivo de
zado em todo o país. 97% da divida
acidente de trabalho. Existo um segu ro contra o desemprego desde julho de 1941, bem como um serviço de em
fundada são mantidos no próprio Ca
prego. Foi aprovada em 1944 uma le
em 1943. Quanto às despesas, cresce
gislação para bonificação de família. O pagamento aoj pais de filhos menores
ram de $9 para $371. As moedas são cunhadas na Royal Canadian Mint. em
de 16 anos deve começar em 1.° de
Ottavva.
juliio de 1945.
Foi decretado um sis
tema de seguro-saúde e tomadas as me
didas para melhorar, por meio de gi nástica, o padrão físico dos escolares.
O Canadá tem mais de mil hospitais e
cerca de um médico para cada mil pes soas. As atividades de saúde pública,
tais como hospitalização e inspeção mé
742.020.000
$
Floresta
plícação somou $274.847.304 em 1938
bilizados para uma total atividade bélica. transporte motorizado e carros de com
são da sua indústria do alumínio a um nível seis vezes maior, com o desenvol vimento de facilidades para a produção de magnésio, com a amplitude adqui rida por todas as operações e restaura ção de velhas minas, a extração de me tais e a metalurgia atingiram um novo
Dicesto Econômico
dica de escolares, são administradas pe los governos federal e provinciais atra\'é.s de seus departamentos especializa-' cios.
O sistema bancário e custo de vida
Vejamos agora o sistema bancário do pais.
Desde 1891 um mínimo de ca
pital de $250.000 é exigido para a fun-
nadá. As rendas públicas aumentaram
de $9 "per capita" em 1900 para $190
Nota-se uma perfeita vigilância por parte do govêmo a fim de conter den tro de limites razoáveis o custo de vida.
Êste aumentou de 18% durante a guer ra, sendo logo, porém, reduzido para 3% após a limitação de preços de de zembro de 1941. Observe-se, a propó sito, que na primeira guerra mundial,
entre agosto de 1914 a novembro de 1919, êsse aumento foi até 68%.
Como pode o custo de vida ser man tido e prevenida a inflação? Pelo con trole de preços, salários e trabalho des de o início das hostilidades. Um Con selho manteve o suprimento essencial
civil e sua distribuição metódica, en
dação de novos bancos. A caraterís-
quanto sustentava os preços de consu
bca mais dí.stintiva do sistema é a su cursal bancária. Embora houvesse 28
mo. Os preços-limite foram completa dos pelo racionamento, restrições ao uso
bancos registados em 1867, apenas 10 de material essencial e pagamento de operam presentemente, pois os mais fra
subvenções compensadoras ao aumento
cos foram eliminados ou fundidos a ins-
no custo de produção. Os excessos da capacidade aquisitiva foram drenados ou reduzidos por altas taxas. O Ser
htuiçôes mais poderosas. Em compen sação, havia 123 sucursais em 1868, e em 1944, incluindo-se sub-agèncias, o seu número ascendia a 3.084 no país
viço de Seleção regulou as mudanças de empregos e transferiu operários para
e 141 no exterior.
as indústrias de alta prioridade.
''
üi H
1^11^-
Di(;i;sni Ecox6>t 84
escandinavo, 2,13%. liolandês, 1,85%, ju
Ação f/fls fòrffls armadas
deu, 1,48%, polonês, 1,45%, italiano, 0,98,
Os canadenses provém de diferentes
origens étnicas. As suas bases raciais
são o inglês e o francês, cujas línguas
russo, 0,73, húngaro, 0,47, chccoslovaco,
0,37%. contribuição dos asiáticos é de 0,64% e a dos índios cs(|uimós, 1,09%.
são oficiais no país. Vejamos a contri
Foi desta amálgama dc raças que
buição dos diferentes povos para a for
surgiu o soldado canadense, de atuação
mação do tipo nacional:
tão brilhante e eficiente durante a guer ra. A sua resistência se tornou famosa.
Ilhas Britânicas, 49,68%, sendo que
inglês, 25,80%, irlandês, 11,02%, escocês,
Em 1943 os canadenses tomaram parle
em alguns dos mais encarniçados com bates da campanha da Sicilia. Depois,
subiram a península itálica palmo a pal
Gc com
as
''Idéias Brilhantes"!
por Renato Castelo Branco
tESPECIAL PARA O "DIGESTO ECONÓMICO")
mo, atacando a Linha Gótica, na frente de Rímini e do Pó, até atingirem a Lombardia.
Na França derrotaram as
melhores tropas nazistas em Corpiquet, em Caeneem Falaise.
O 1.° E.xército
canadense libertou o.s portos do Havre,
o leitor de irin jornal ou revista, rcg/a g,eral, não se detém em um anúncio senão quando prende sua atenção pela anunciação de a/go que fale aos seus interêsses, nunca pelo capricho dc analisar o maior ou menor grau de inteligência de um redator mais ou menos brilhante, e sua capacidade para dizer, com circunlóquios, das propriedades mágicas dêste ou daquele produto.
Diepe, Calais e Ostende. No estuário do Schcldt, cuja tomada possibilitou a
páginas impressas que nenhuma subs
navegação para Antuérpia, foi decisiva
tância contêm, pelo menos em princípio
a atuação clêsscs combatentes.
A seguinte relação, mais do que as pala\ras, exprime bem o que foi o pa
grande . . ^.. .. íhanto"... No entanto, se formos medir a maior ou menor importância dos erros
12,20%, e outros, 0,66%; francês, 30,27%;
pel desempenhado pelas forças armadas
outros europeus, 17,7%, assim distribuí
e deficiências que um redator possa co
do Canadá, no decurso de 5 anos de
dos: alemão, 4,04%, ucraniano, 2,66%,
meter em propaganda, pelas suas con
guerra:
seqüências em prejuízos financeiros e
.
10.200
tarmos exagerando, podemos afirmar que,
98.800
671.700
239.600
1.010.100
nos doze anos de vida que dedicamos a esta atividade, tendo ensejo de par
julgamento do seu \'alor antes de tudo pela originalidade, pelo poder de cha
1 • 500
15.800 470.000
14.200
31.500
204.000
766.200
ticipar do planejamento de dezenas de grandes campanhas de propaganda e de
perigo da "idéia-brilhante". Na ânsia
1.700
4.500
Mortos, presumidos mortos 6 extraviados .
Fórça atual
.
.
citária, portanto, nada mais natural do que buscar, como ponto de partida, uma idéia central, que seja o fimdamento da propaganda. Acontece que, na busca
4.000
Aviação
.
ção não é mais do que a maneira de expressarmos pensamentos e idéias. Ao redigir-se uma campanha publi
Total
Exército
Do fato, sem nenhum receio de es Admissão estimada
mento, precede qualquer trabalho es
crito, ou que, noutras palavras, a reda
em desapontamento.s para os anuncian tes, o destaque dado â "idéia-brilhante" estará plenamente justificado.
Marinha
Fôrça antes da guerra . .
devemos aceitar que a idéia, o pensa
92.200
acompanhar o desenvolvimento e os re sultados de centenas de outras, nada
Capital e cidades principais Como fecho destas informações, lem
bremos que á capital do Canadá é Otta-
wa, sede das principais repartições do
governo e do parlamento. A maior ci
dade do país, contudo, vem a ser Mon treal, que em 1941 contava 1.139.921 habitantes. Logo em seguida se colo cam Toronto, com 900.491 habitantes e Vancouver, com 351.491.
xdmos que se possa comparar, dentro da
atividade publicitária, aos malefícios des sas idéias geniais e prodigiosas. Mas tratemos de explicar o que signi fica essa coisa alarmante.
Gênese da "idéia-hrilhante'
Em propaganda, como em qualquer
outra especialização da literatura, a idéia é, obviamente, o ponto de partida da
dessa idéia, é freqüente processar-se o
mar a atenção. E é aí que surge o
da originalidade, o redator esquece o conteúdo de convicção que a idéia pos sa encerrar, o poder de venda dos argu mentos, o interêsse pessoal que possa
ter para o leitor. E entrega-se ao tro cadilho, ao artifício, à originalidade inconvincente. Temos, então, em toda a
sua plenitude, a "idéia-brilhante", nos seus múltiplos graus de maior ou me
nor originalidade, maior ou menor inte ligência, maior ou menor clareza. Gradações da "idéia-hrilhante"
redação. Muito embora haja, por êsse
As gradações são, então, infinitas.
mundo afora, centenas de milhares de
Desde a "idéia-brilhante" grosseira e
üi H
1^11^-
Di(;i;sni Ecox6>t 84
escandinavo, 2,13%. liolandês, 1,85%, ju
Ação f/fls fòrffls armadas
deu, 1,48%, polonês, 1,45%, italiano, 0,98,
Os canadenses provém de diferentes
origens étnicas. As suas bases raciais
são o inglês e o francês, cujas línguas
russo, 0,73, húngaro, 0,47, chccoslovaco,
0,37%. contribuição dos asiáticos é de 0,64% e a dos índios cs(|uimós, 1,09%.
são oficiais no país. Vejamos a contri
Foi desta amálgama dc raças que
buição dos diferentes povos para a for
surgiu o soldado canadense, de atuação
mação do tipo nacional:
tão brilhante e eficiente durante a guer ra. A sua resistência se tornou famosa.
Ilhas Britânicas, 49,68%, sendo que
inglês, 25,80%, irlandês, 11,02%, escocês,
Em 1943 os canadenses tomaram parle
em alguns dos mais encarniçados com bates da campanha da Sicilia. Depois,
subiram a península itálica palmo a pal
Gc com
as
''Idéias Brilhantes"!
por Renato Castelo Branco
tESPECIAL PARA O "DIGESTO ECONÓMICO")
mo, atacando a Linha Gótica, na frente de Rímini e do Pó, até atingirem a Lombardia.
Na França derrotaram as
melhores tropas nazistas em Corpiquet, em Caeneem Falaise.
O 1.° E.xército
canadense libertou o.s portos do Havre,
o leitor de irin jornal ou revista, rcg/a g,eral, não se detém em um anúncio senão quando prende sua atenção pela anunciação de a/go que fale aos seus interêsses, nunca pelo capricho dc analisar o maior ou menor grau de inteligência de um redator mais ou menos brilhante, e sua capacidade para dizer, com circunlóquios, das propriedades mágicas dêste ou daquele produto.
Diepe, Calais e Ostende. No estuário do Schcldt, cuja tomada possibilitou a
páginas impressas que nenhuma subs
navegação para Antuérpia, foi decisiva
tância contêm, pelo menos em princípio
a atuação clêsscs combatentes.
A seguinte relação, mais do que as pala\ras, exprime bem o que foi o pa
grande . . ^.. .. íhanto"... No entanto, se formos medir a maior ou menor importância dos erros
12,20%, e outros, 0,66%; francês, 30,27%;
pel desempenhado pelas forças armadas
outros europeus, 17,7%, assim distribuí
e deficiências que um redator possa co
do Canadá, no decurso de 5 anos de
dos: alemão, 4,04%, ucraniano, 2,66%,
meter em propaganda, pelas suas con
guerra:
seqüências em prejuízos financeiros e
.
10.200
tarmos exagerando, podemos afirmar que,
98.800
671.700
239.600
1.010.100
nos doze anos de vida que dedicamos a esta atividade, tendo ensejo de par
julgamento do seu \'alor antes de tudo pela originalidade, pelo poder de cha
1 • 500
15.800 470.000
14.200
31.500
204.000
766.200
ticipar do planejamento de dezenas de grandes campanhas de propaganda e de
perigo da "idéia-brilhante". Na ânsia
1.700
4.500
Mortos, presumidos mortos 6 extraviados .
Fórça atual
.
.
citária, portanto, nada mais natural do que buscar, como ponto de partida, uma idéia central, que seja o fimdamento da propaganda. Acontece que, na busca
4.000
Aviação
.
ção não é mais do que a maneira de expressarmos pensamentos e idéias. Ao redigir-se uma campanha publi
Total
Exército
Do fato, sem nenhum receio de es Admissão estimada
mento, precede qualquer trabalho es
crito, ou que, noutras palavras, a reda
em desapontamento.s para os anuncian tes, o destaque dado â "idéia-brilhante" estará plenamente justificado.
Marinha
Fôrça antes da guerra . .
devemos aceitar que a idéia, o pensa
92.200
acompanhar o desenvolvimento e os re sultados de centenas de outras, nada
Capital e cidades principais Como fecho destas informações, lem
bremos que á capital do Canadá é Otta-
wa, sede das principais repartições do
governo e do parlamento. A maior ci
dade do país, contudo, vem a ser Mon treal, que em 1941 contava 1.139.921 habitantes. Logo em seguida se colo cam Toronto, com 900.491 habitantes e Vancouver, com 351.491.
xdmos que se possa comparar, dentro da
atividade publicitária, aos malefícios des sas idéias geniais e prodigiosas. Mas tratemos de explicar o que signi fica essa coisa alarmante.
Gênese da "idéia-hrilhante'
Em propaganda, como em qualquer
outra especialização da literatura, a idéia é, obviamente, o ponto de partida da
dessa idéia, é freqüente processar-se o
mar a atenção. E é aí que surge o
da originalidade, o redator esquece o conteúdo de convicção que a idéia pos sa encerrar, o poder de venda dos argu mentos, o interêsse pessoal que possa
ter para o leitor. E entrega-se ao tro cadilho, ao artifício, à originalidade inconvincente. Temos, então, em toda a
sua plenitude, a "idéia-brilhante", nos seus múltiplos graus de maior ou me
nor originalidade, maior ou menor inte ligência, maior ou menor clareza. Gradações da "idéia-hrilhante"
redação. Muito embora haja, por êsse
As gradações são, então, infinitas.
mundo afora, centenas de milhares de
Desde a "idéia-brilhante" grosseira e
lífl*!"* l-il
j
"amateurish", de ilustrar um burro di-
f
zendo "todo mundo usa o produto tal, menos eu...", até a "idéia-brilhante"
'
;
I
Primeiro: sabermos exatamente o que
campanha: cuidado com as "idéías-bri-
a redação rebuscada e preciosa, nem, de
Ihantcs"; cuidado com os temas boni
vamos anunciar e para quem vamos
outro, com a má redação, a redação po
tos, sonoros, intelectuais, cuja compreen
anunciar, isto é — considerarmos os há
bre, incorreta, desconjuntada, que esta
bitos, as necessidades, a situação social,
mos tão habituados a ver numa extraor
são ou assimilação dependa da boa von
não encerra qualquer conteúdo de inte
tade do leitor em buscar o seu signi
econômica e civil do grupo consumidor
dinária porcentagem de anúncios, cujos
resse real para o leitor.
ficado.
que temos em vista, selecionarmos os
autores parecem confundir simplicidade
argumentos, as \antagen.s, as utilidades
com
Não quer isto dizer que defendamos
no seu poder ilusionista^ no seu bri
o extremo de achar que uin anúncio
do produto que queremos vender, que
lho vazio de fogo de artifício, capaz de
deva ser redigido como se redige uma bula de produto farmacêutico ou um
para êsse grupo.
confundir muitos redatores capazes e
'
87
refinada, com ares intelectuais, mas que
O grande perigo desta iiltima reside
■
Dicesto Econômico
Dicesto Ecoxónuco
86
muitos chefes de propaganda ciosos do bom emprego de suas verbas. Em ge-
ral, quando um amador, ou mesmo um
possam oferecer maior valor apelatixo Segundo: determinados estes pontos,
prospecto de armazém de ferragem, me ramente pela enumeração dos caraterísticos e finalidades do produto. Na
apresentar os argumentos da maneira
mais apelativa possível, através de uma
mau português.
Um anunciante
jamais dexeria esquecer que o que se contém num anúncio seu tem, para o público, não a responsabilidade de quem o preparou ou redigiu, mas a responsa
bilidade de quem o assina. E que a má impressão, o desagrado, o conceito
idéia, ou de um tema, que os expresse
to de uma campanha, êle vive de tal
redação de um anúncio, temos que ter em vista sua representação gráfica, te
modo a situação, concentra-se, de tal
mos que procurar uma idéia que sirva
maneira, nos seus próprios pensamentos e nos seus próprios raciocínios, que es-
Terceiro: na redação dos anúncios, na
como tema, como "leit-motiv" da cam-
sua forma e estilo, jamais esquecermos
diretamente no conceito do produto
panlia, que possua valor pictórico, ilus
a • c|uem eles se dirigem, de modo a
anunciado.
quece o pensamento, o raciocínio, o inte-
trativo. Esta preocupação, entretanto,
résse daquele a quem pretende dirigir
não deve jamais levar-nos a perder de
usarmos a linguagem mais acessível e
ao mesmo tempo mais adequada, psico
vista sua função primordial, que é a
Quarto: termos sempre em vista que o amincio deve, antes de tudo, dizer o
especialista, se empenha no planejamen
a campanha. E fica, então, a supor que
de modo claro e convincente.
a leitura de um anúncio mal redigido,
o leitor apressado de um jornal, inte ressado em tudo, menos em propaganda,
só se vende qualquer produto ou qual
logicamente, para o leitor. Noutras palasTas, não podemos vender produtos de beleza com a mesma terminologia que
vai dar-se ao trabalho de se deter um
quer serviço mostrando, càquêle que o
minuto que seja em decifrar o sentido
vendemos bacalhau, nem anunciar car
compra, o que ele oferece de vantagens
duplo, a originalidade, o artifício de um
tolas na mesma linguagem que anuncia-
ou conveniências.
riamos marmitas. Esta variação de es
título de anúncio.
O leitor de um jornal ou revista, re
gra geral, não se detém em um anúncio senão quando prende sua atenção, pela enunciação de algo que fale aos seus
interesses, nunca pelo capricho de ana lisar o maior ou menor grau de inteli
venda. E, em circunstancias normais,
deve transmitir ao primeiro as informa
ções que deseja ou poderá desejar saber sôbre o produto, e não xisar satisfazer à
paganda que têm objetivos excepcio
jamais ser confundida, de nm lado, com
redige. •
muitos interessados foram compelidos a anunciar simplesmente para manter pe
ESTRÈLAS
rante o público a sua marca comercial, para não perder o contato com o consu
poder de nos fazer sonhar com as onze
mil virgens, ou dão a um dentifrício a
permite que nos alonguernos na análise
faculdade de transformar tòdas as mulheres em novas Mona Lisas...
dessas modalidades excepcionais. Quatro regras fundamentais
meira advertência que faríamos a quan tos tenham, por qualquer meio, respon sabilidade sôbre a elaboração de uma
que interessa ao anunciante, isto é —
nais. Durante a guerra, por exemplo,
óbvio, terão que usar de outros recursos, de outra técnica. O presente artigo, en tretanto,. não» pretendendo ser um tra tado de redação de propaganda, não
da como de fato é — esta seria a pri
que interessa ao consumidor e não o
vaidade pessoal daquele que anuncia, ou à \aidade intelectual daquele que
brilhante, e sua capacidade para dizer,
Aceito, pois, que a idéia seja o pon to de partida da redação de propagan
E, finalmente:
tilo e terminologia, entretanto, não deve
midor. Campanhas desta natureza, á
A escolha do tema
cheio de erros e incorreções, se refletem
Naturalmente, há campanhas de pro
gência de um redator mais ou menos
com circunióquios, das propriedades mágicas que .conferem a um colchão o
desfavorável que o leitor possa ter ante
Dentro deste espírito, se nos fosse
permitido aconselhar a um anunciante sôbre a orientação a ser dada à redação de .seus anúncios, resumiríamos em pou
cos pontos as normas fundamentais de uma boa campanha, do ponto de vista redatorial:
6000 estréias em ambos os hemisférios, podem ser vistas a olhos nus. Com
r
o primeiro pequeno telescópio de Qalileu puderam ver-se 500.000 e com o de Mount Wilson 2.000.000.000 podem ser distingüidas. Os astrônomos calculam, no entanto, que em nossa galáxia, existem cêrca de JOO.000.000.000 de estréias. A estréia mais próxima da Terra, Alpha Centauri, está a 25.000.000.000.000 de milhas ou seja 272.000 vêzes a distância da Terra ao Sol.
Não estamos muito habituados a pensar em termos de trilhões. Para se ter, pois, uma idéia da distância da Terra d estréia mais próxima estabeleceremos
as seguintes comparações. A Velocidade da Luz é de J86.000 milhas por se gundo. Um raio de luz pode contornar a Terra, no Equador, sete vêzes em menos de um segtindo. Num ano um raio de luz pode percorrer cêrca de 6.000.000.000.000 de milhas. A luz da estréia mais próxima d Terra leoa quatro anos e três meses para nos alcançar. Os astrônomos denominam a distância que a luz percorre nion ano (6.000.000.000.000 de milhas). A maioria das estréias visíveis a olhos nus está a 400 anos-luz da Terra. Eis porque se não deve abusar da expressão — "Somas astronômicas".
lífl*!"* l-il
j
"amateurish", de ilustrar um burro di-
f
zendo "todo mundo usa o produto tal, menos eu...", até a "idéia-brilhante"
'
;
I
Primeiro: sabermos exatamente o que
campanha: cuidado com as "idéías-bri-
a redação rebuscada e preciosa, nem, de
Ihantcs"; cuidado com os temas boni
vamos anunciar e para quem vamos
outro, com a má redação, a redação po
tos, sonoros, intelectuais, cuja compreen
anunciar, isto é — considerarmos os há
bre, incorreta, desconjuntada, que esta
bitos, as necessidades, a situação social,
mos tão habituados a ver numa extraor
são ou assimilação dependa da boa von
não encerra qualquer conteúdo de inte
tade do leitor em buscar o seu signi
econômica e civil do grupo consumidor
dinária porcentagem de anúncios, cujos
resse real para o leitor.
ficado.
que temos em vista, selecionarmos os
autores parecem confundir simplicidade
argumentos, as \antagen.s, as utilidades
com
Não quer isto dizer que defendamos
no seu poder ilusionista^ no seu bri
o extremo de achar que uin anúncio
do produto que queremos vender, que
lho vazio de fogo de artifício, capaz de
deva ser redigido como se redige uma bula de produto farmacêutico ou um
para êsse grupo.
confundir muitos redatores capazes e
'
87
refinada, com ares intelectuais, mas que
O grande perigo desta iiltima reside
■
Dicesto Econômico
Dicesto Ecoxónuco
86
muitos chefes de propaganda ciosos do bom emprego de suas verbas. Em ge-
ral, quando um amador, ou mesmo um
possam oferecer maior valor apelatixo Segundo: determinados estes pontos,
prospecto de armazém de ferragem, me ramente pela enumeração dos caraterísticos e finalidades do produto. Na
apresentar os argumentos da maneira
mais apelativa possível, através de uma
mau português.
Um anunciante
jamais dexeria esquecer que o que se contém num anúncio seu tem, para o público, não a responsabilidade de quem o preparou ou redigiu, mas a responsa
bilidade de quem o assina. E que a má impressão, o desagrado, o conceito
idéia, ou de um tema, que os expresse
to de uma campanha, êle vive de tal
redação de um anúncio, temos que ter em vista sua representação gráfica, te
modo a situação, concentra-se, de tal
mos que procurar uma idéia que sirva
maneira, nos seus próprios pensamentos e nos seus próprios raciocínios, que es-
Terceiro: na redação dos anúncios, na
como tema, como "leit-motiv" da cam-
sua forma e estilo, jamais esquecermos
diretamente no conceito do produto
panlia, que possua valor pictórico, ilus
a • c|uem eles se dirigem, de modo a
anunciado.
quece o pensamento, o raciocínio, o inte-
trativo. Esta preocupação, entretanto,
résse daquele a quem pretende dirigir
não deve jamais levar-nos a perder de
usarmos a linguagem mais acessível e
ao mesmo tempo mais adequada, psico
vista sua função primordial, que é a
Quarto: termos sempre em vista que o amincio deve, antes de tudo, dizer o
especialista, se empenha no planejamen
a campanha. E fica, então, a supor que
de modo claro e convincente.
a leitura de um anúncio mal redigido,
o leitor apressado de um jornal, inte ressado em tudo, menos em propaganda,
só se vende qualquer produto ou qual
logicamente, para o leitor. Noutras palasTas, não podemos vender produtos de beleza com a mesma terminologia que
vai dar-se ao trabalho de se deter um
quer serviço mostrando, càquêle que o
minuto que seja em decifrar o sentido
vendemos bacalhau, nem anunciar car
compra, o que ele oferece de vantagens
duplo, a originalidade, o artifício de um
tolas na mesma linguagem que anuncia-
ou conveniências.
riamos marmitas. Esta variação de es
título de anúncio.
O leitor de um jornal ou revista, re
gra geral, não se detém em um anúncio senão quando prende sua atenção, pela enunciação de algo que fale aos seus
interesses, nunca pelo capricho de ana lisar o maior ou menor grau de inteli
venda. E, em circunstancias normais,
deve transmitir ao primeiro as informa
ções que deseja ou poderá desejar saber sôbre o produto, e não xisar satisfazer à
paganda que têm objetivos excepcio
jamais ser confundida, de nm lado, com
redige. •
muitos interessados foram compelidos a anunciar simplesmente para manter pe
ESTRÈLAS
rante o público a sua marca comercial, para não perder o contato com o consu
poder de nos fazer sonhar com as onze
mil virgens, ou dão a um dentifrício a
permite que nos alonguernos na análise
faculdade de transformar tòdas as mulheres em novas Mona Lisas...
dessas modalidades excepcionais. Quatro regras fundamentais
meira advertência que faríamos a quan tos tenham, por qualquer meio, respon sabilidade sôbre a elaboração de uma
que interessa ao anunciante, isto é —
nais. Durante a guerra, por exemplo,
óbvio, terão que usar de outros recursos, de outra técnica. O presente artigo, en tretanto,. não» pretendendo ser um tra tado de redação de propaganda, não
da como de fato é — esta seria a pri
que interessa ao consumidor e não o
vaidade pessoal daquele que anuncia, ou à \aidade intelectual daquele que
brilhante, e sua capacidade para dizer,
Aceito, pois, que a idéia seja o pon to de partida da redação de propagan
E, finalmente:
tilo e terminologia, entretanto, não deve
midor. Campanhas desta natureza, á
A escolha do tema
cheio de erros e incorreções, se refletem
Naturalmente, há campanhas de pro
gência de um redator mais ou menos
com circunióquios, das propriedades mágicas que .conferem a um colchão o
desfavorável que o leitor possa ter ante
Dentro deste espírito, se nos fosse
permitido aconselhar a um anunciante sôbre a orientação a ser dada à redação de .seus anúncios, resumiríamos em pou
cos pontos as normas fundamentais de uma boa campanha, do ponto de vista redatorial:
6000 estréias em ambos os hemisférios, podem ser vistas a olhos nus. Com
r
o primeiro pequeno telescópio de Qalileu puderam ver-se 500.000 e com o de Mount Wilson 2.000.000.000 podem ser distingüidas. Os astrônomos calculam, no entanto, que em nossa galáxia, existem cêrca de JOO.000.000.000 de estréias. A estréia mais próxima da Terra, Alpha Centauri, está a 25.000.000.000.000 de milhas ou seja 272.000 vêzes a distância da Terra ao Sol.
Não estamos muito habituados a pensar em termos de trilhões. Para se ter, pois, uma idéia da distância da Terra d estréia mais próxima estabeleceremos
as seguintes comparações. A Velocidade da Luz é de J86.000 milhas por se gundo. Um raio de luz pode contornar a Terra, no Equador, sete vêzes em menos de um segtindo. Num ano um raio de luz pode percorrer cêrca de 6.000.000.000.000 de milhas. A luz da estréia mais próxima d Terra leoa quatro anos e três meses para nos alcançar. Os astrônomos denominam a distância que a luz percorre nion ano (6.000.000.000.000 de milhas). A maioria das estréias visíveis a olhos nus está a 400 anos-luz da Terra. Eis porque se não deve abusar da expressão — "Somas astronômicas".
Dicesto Econômico
PAN
Continentes
Valor a bordo tio Brasil
Toneladas
(Cr$ 1.000) 1943
1944
J945
2.482
3.520
1943
1944
1945
569.611
122.648
189.584
ALCODÃO E TECIDOS
volume e em valor, o café ainda conserva a sua velha posição de primeiro pro-
^ duto de exportação do Brasil. Observe-se, contudo, que em força dinâmica éle já de muito cedeu a primazia a outros artigos. É o que revelam os dados cons V tantes de gráfico organizado pela redação do "Digcsto Econômico" com elcmenios fornecidos pelo Serviço de Estatística Econójnica a Financeira do Ministério da F"-
zenda. ^ Entre janeiro e novembro de 1944 e igual período de 1945, os embarques de café para o estrangeiro acusaram no volume físico apenas um aumento de 5,9?, quase em paridade com o fumo (5,7%), ao passo que o algodão em rama, nesse m«mo lapso de tempo, experimentou uma expansão dos negócios no mercado interno-
cionaí de 36,9%. Os números falam por si mesmos.
12.930
Europa . . .
112 23.210
Total geral .
«
311
9.857 —
134 14.150 14 1.342 18.122
2.559 13.352 245 2.093 21.769
9.474 395.543 3.774 978.402
7.041 735.328 356 62.834
1 928.207
121.770 811.376 10.430
110.069 1.243.229
(Dados do Serv iço de Estatística Econômica e Financeira do Ministério da Fa
Entre as regiões produtoras de algodão do Brasil figuram, como se sabe, cm primeira plana, o Estado de São Paulo e o Nordeste.
África. . . . América do Norte e Cen tral . . . . América do Sul Ásia . . . .
O Rto Grande do Noric,
por exemplo, tem a sua vida econômica quase que inteiramente dependente dcsso cultura. O mercado potiguar, contudo, atrave.ssou recentemente uma fase de de pressão, em virtude da elevação do custo, a perda de compradores estrangeiros afastados pela guerra e a concorrência interna dos lavradores paulistas. Presente
mente, todos os que ali estão ligados aos negócios do chamado "ouro branco" reali zam um grande esfôrço de recuperação, tendo em vista a procura dos vários países da Europa por artigos de tôda esjjécie e por matérias primas. Ora, é recente a iniciativa da British South American Airlines de estabelecer
zenda — Resumo da Redação do "Digesto Econômico"). Note-se que, em volume, a exportação de tecidos apresentou tuna tendên cia a decresccr, embora o seu valor em cruzeiros tenha revelado uma ascensão inin
terrupta, o que fàcilmente se explica, pela depreciação da moeda nacional. Essa diminuição ao volume — único índice correto para exame da importância maior ou
menor das exportações — talvez, ainda mais se acentue no ano corrente de 194^
pois, como se sabe, os embarques de tecidos brasileiros foram proibidos, pelo pra zo de 90 dias, por ato recente da Cetex. NOROESTE DO BRASIL
uma linha de aviação comercial entre o Rio de Janeiro e Londres, e vice-versa.
Para tanto, está usando antigos bombardeiros "Lancaster" convertidos fí atividade civil. Pessoas interessadas no mercado de algodão do Rio Grande do Norte, quau-
cruzeiros o orçamento de inversões da
do da escala de um dêsses aparelhos por aquele Estado, conseguiram da Brilish
Estrada de Ferro Noroeste do Brasil,
South American Airlines o transporte para a capital britânica de um fardo de algo dão proveniente da última safra como amostra destinada aos compradores do
previsto para o corrente exercício.
Inglaterra.
diferentes obras já orçadas; para o pros
O episódio mostra as tentativas que estão sendo feitas para rcarticulaçóo, por parte do Rio Grande do Norte, de negócios que a guerra interrompeu, negócf
seguimento da construção da variante de
em que se depositam grandes esperanças, dadas certas qualidades especificas ciofibras nordestinas.
Ainda segundo o gráfico de exportação organizado pelo "Digesto Econô
mico", os tecidos de algodão ocupam, em fôrça dinâmica, o segundo lugar na evolu
ção dos embarques para o exterior nos dois anos compreendidos entre janeiro a novembro de 1944 e janeiro a novembro de 1945. A sua posição vem a .ser pre cisamente de 20,1%. Para tanto não foi pequena a contribuição da industria ác São Paulo.
Vejamos um quadro da distribuição geográfica das exportações de tecidos brasileiros, suas quantidades em toneladas e valores em 1.000 cruzeiros, de 1943 a 1945, sempre tendo-se em vista os períodos de janeiro a novembro de cada ano.
Ascende a mais de 110 milhões de
São as seguintes as estimativas das Mirante a Guaiçara, Cr$ 19.599.585,90-,
para o prosseguimento da construção do
714.280,10; para a construção do se letivo entre Aquidauana e Pôrto Espe rança, Cr$ 764.786,00; para o reaparelhamento do tráfego, três milhões de cruzeiros; para a desapropriação de ter renos de Tome & Irmãos, em Campo Grande, e aquisição de outro terreno em Três Lagoas, para construção do Posto Médico 6 do Pôsto de Desinfeção de Veículos, 700 mil cruzeiros.
ramal de Campo Grande a Ponta Porá,
Em Bauru, a referida companhia rea lizará as seguintes inversões: um milhão
seis milhões de cruzeiros; para a linha
e meio de cruzeiros para a construção
de Porto Esperança a Corumbá, inclu
de um galpão para a secção de fundi
sive as obras finais da ponte sobre o rio Paraguai, cinco milhões de cruzei ros; para o empedramento da linha, três
ção' das Oficinas Centrais; 350 mil cru
milhões; para a ultimação do Hospital
a desapropriação de terrenos necessários ao aumento das Oficinas Centrais, e Cr$
de Campo Grande, Cr$ 8.131.609,10; para ampliação do Horto de Araribá, Cr$ 2.219.800,00; para o armazém de cargas e relotação de Araçatuba, Cr$
zeiros para a construção da Oficina de
Aprendizagem; Cr$ 1.250.000,00 para 9.966.500,00 para a aquisição de má quinas operatrizes e instalação de nova ,secção da ferraria das Oficinas Centrais
Dicesto Econômico
PAN
Continentes
Valor a bordo tio Brasil
Toneladas
(Cr$ 1.000) 1943
1944
J945
2.482
3.520
1943
1944
1945
569.611
122.648
189.584
ALCODÃO E TECIDOS
volume e em valor, o café ainda conserva a sua velha posição de primeiro pro-
^ duto de exportação do Brasil. Observe-se, contudo, que em força dinâmica éle já de muito cedeu a primazia a outros artigos. É o que revelam os dados cons V tantes de gráfico organizado pela redação do "Digcsto Econômico" com elcmenios fornecidos pelo Serviço de Estatística Econójnica a Financeira do Ministério da F"-
zenda. ^ Entre janeiro e novembro de 1944 e igual período de 1945, os embarques de café para o estrangeiro acusaram no volume físico apenas um aumento de 5,9?, quase em paridade com o fumo (5,7%), ao passo que o algodão em rama, nesse m«mo lapso de tempo, experimentou uma expansão dos negócios no mercado interno-
cionaí de 36,9%. Os números falam por si mesmos.
12.930
Europa . . .
112 23.210
Total geral .
«
311
9.857 —
134 14.150 14 1.342 18.122
2.559 13.352 245 2.093 21.769
9.474 395.543 3.774 978.402
7.041 735.328 356 62.834
1 928.207
121.770 811.376 10.430
110.069 1.243.229
(Dados do Serv iço de Estatística Econômica e Financeira do Ministério da Fa
Entre as regiões produtoras de algodão do Brasil figuram, como se sabe, cm primeira plana, o Estado de São Paulo e o Nordeste.
África. . . . América do Norte e Cen tral . . . . América do Sul Ásia . . . .
O Rto Grande do Noric,
por exemplo, tem a sua vida econômica quase que inteiramente dependente dcsso cultura. O mercado potiguar, contudo, atrave.ssou recentemente uma fase de de pressão, em virtude da elevação do custo, a perda de compradores estrangeiros afastados pela guerra e a concorrência interna dos lavradores paulistas. Presente
mente, todos os que ali estão ligados aos negócios do chamado "ouro branco" reali zam um grande esfôrço de recuperação, tendo em vista a procura dos vários países da Europa por artigos de tôda esjjécie e por matérias primas. Ora, é recente a iniciativa da British South American Airlines de estabelecer
zenda — Resumo da Redação do "Digesto Econômico"). Note-se que, em volume, a exportação de tecidos apresentou tuna tendên cia a decresccr, embora o seu valor em cruzeiros tenha revelado uma ascensão inin
terrupta, o que fàcilmente se explica, pela depreciação da moeda nacional. Essa diminuição ao volume — único índice correto para exame da importância maior ou
menor das exportações — talvez, ainda mais se acentue no ano corrente de 194^
pois, como se sabe, os embarques de tecidos brasileiros foram proibidos, pelo pra zo de 90 dias, por ato recente da Cetex. NOROESTE DO BRASIL
uma linha de aviação comercial entre o Rio de Janeiro e Londres, e vice-versa.
Para tanto, está usando antigos bombardeiros "Lancaster" convertidos fí atividade civil. Pessoas interessadas no mercado de algodão do Rio Grande do Norte, quau-
cruzeiros o orçamento de inversões da
do da escala de um dêsses aparelhos por aquele Estado, conseguiram da Brilish
Estrada de Ferro Noroeste do Brasil,
South American Airlines o transporte para a capital britânica de um fardo de algo dão proveniente da última safra como amostra destinada aos compradores do
previsto para o corrente exercício.
Inglaterra.
diferentes obras já orçadas; para o pros
O episódio mostra as tentativas que estão sendo feitas para rcarticulaçóo, por parte do Rio Grande do Norte, de negócios que a guerra interrompeu, negócf
seguimento da construção da variante de
em que se depositam grandes esperanças, dadas certas qualidades especificas ciofibras nordestinas.
Ainda segundo o gráfico de exportação organizado pelo "Digesto Econô
mico", os tecidos de algodão ocupam, em fôrça dinâmica, o segundo lugar na evolu
ção dos embarques para o exterior nos dois anos compreendidos entre janeiro a novembro de 1944 e janeiro a novembro de 1945. A sua posição vem a .ser pre cisamente de 20,1%. Para tanto não foi pequena a contribuição da industria ác São Paulo.
Vejamos um quadro da distribuição geográfica das exportações de tecidos brasileiros, suas quantidades em toneladas e valores em 1.000 cruzeiros, de 1943 a 1945, sempre tendo-se em vista os períodos de janeiro a novembro de cada ano.
Ascende a mais de 110 milhões de
São as seguintes as estimativas das Mirante a Guaiçara, Cr$ 19.599.585,90-,
para o prosseguimento da construção do
714.280,10; para a construção do se letivo entre Aquidauana e Pôrto Espe rança, Cr$ 764.786,00; para o reaparelhamento do tráfego, três milhões de cruzeiros; para a desapropriação de ter renos de Tome & Irmãos, em Campo Grande, e aquisição de outro terreno em Três Lagoas, para construção do Posto Médico 6 do Pôsto de Desinfeção de Veículos, 700 mil cruzeiros.
ramal de Campo Grande a Ponta Porá,
Em Bauru, a referida companhia rea lizará as seguintes inversões: um milhão
seis milhões de cruzeiros; para a linha
e meio de cruzeiros para a construção
de Porto Esperança a Corumbá, inclu
de um galpão para a secção de fundi
sive as obras finais da ponte sobre o rio Paraguai, cinco milhões de cruzei ros; para o empedramento da linha, três
ção' das Oficinas Centrais; 350 mil cru
milhões; para a ultimação do Hospital
a desapropriação de terrenos necessários ao aumento das Oficinas Centrais, e Cr$
de Campo Grande, Cr$ 8.131.609,10; para ampliação do Horto de Araribá, Cr$ 2.219.800,00; para o armazém de cargas e relotação de Araçatuba, Cr$
zeiros para a construção da Oficina de
Aprendizagem; Cr$ 1.250.000,00 para 9.966.500,00 para a aquisição de má quinas operatrizes e instalação de nova ,secção da ferraria das Oficinas Centrais
ir DtCESTo EcoNÓxnco
de Bauru, Depósitos de Lins c Três Lagoas.
Comércio ele cabotagem
atribuída à Bahia, cujo intercâmbio apresenta uin "déficit" de Cr$ 298.890.000,00. \iiulo logo abai-xo o Ceará, com 195.457.000.00. Pemambu-
tituto Brasileiro de Geografia e Estatís tica, divulgou um resumo do comércio de cabotagem do Brasil, no decurso de
janeiro a agôsto de 1945. Um simples olhar sobre cs dados aí contidos apreen de que, com e.xceçáo dos Estados suli
nos, do Distrito Federal, de Alagoas, Pa rá e Território do Guaporé, todas as demais unidades do país são deficitá
que a do norte apresenta uma diferen ça para menos, no valor da e.xportação, de 165.202.000 cruzeiros. A do Nor deste, não obstante o volume de .sua e.xportação haver ultrapassado o da im
portação em 157.087 toneladas, é igual mente deficitária, apresentando uma di
ferença, para menos, de 452.328.000 cruzeiros.
As do Leste e Centro-Oeste,
por sua vez, apresentam "deficits" nos
valores respectivos de 58.796.000 e... 5.369.000 cruzeiros.
A única a exi
bir saldo positivo é, conforme já ficou dito, a região do Sul, com 681.695.000 cruzeiros.
Ao contrário do que se poderia supor, não foi o Estado de São Paulo o mais
beneficiado cora o comércio de cabota gem no período aludido, mas o Kio Grande do Sul.
Êste Estado entrou
para aquele montante de saldo com o valor de Cr$ 252.621.000,00 seguido de São Paulo, com 189.701.000, de Santa Catarina, com 164.124.000, e do Paraná, com 189.701.000 cruzeiros. A maior diferença, para menos, no
valor da exportação de cabotagem, é
138.382.000,00.
A Diretoria da Associação Comercial de Santos, em circular distribuída aos
bro de 1945.
do montante cio intércàinbio de cada unidade, uma \ez que se tornaria ne
O Brasil fez, ainda, grandes compras
comércio, jM)de-se, contudo, através dêIcs, deduzir algumas das principais carateristicas econômicas Estado.s da Federação.
dos
Valores em circulação em janeiro findo
diferentes
A Caixa de Amortização fez publicar o quadro domonstratixo dos valores e
Mercaeloriaa importaelaa
que foram objeto de iíitercàmbio. Considerando-se em conjunto as uni
regiões fisiográficas brasileiras, verifica-se
ferro e acessórios, com CrS
Rcictiidicvifões do comércio dc Santos
dos relativos às correntes internas de
Muito embora os dados da cabotagem
não permitam por si sós a apreciação
rias quanto ao valor das mercadorias
dades que integram as cinco grandes
sórioK para aulomóvvi.s. com CrS
84.293.000,00, vagões para estradas dc
91
cessário, paralelamente, o exame dos da
com 150.353.000 cruzeiros.
Financeira do Ministério da Fazenda, e
também um dos órgãos centrais do Ins
Díce.sto Ecoxó.mico
seus filiados, comunicou-lhes o propó sito de pleitear junto aos poderes pú de fòlhus dc flandres em lâminas, ci ante a nova fase político-admimento Porthmd comum e branco, cobre, blicos, nistrativa do país, várias medidas de in trilhos, eremalheirus e acessórios e óleos teresse da classe que representa, entre combustíveis, mercadorias todas que fi- • as quais as seguintes: reabertura da guram com relativo relevo nas estatísti Bôlsa de Café, intensificação do intercas de importação de janeiro a no\em-
ce, com 160.833.000. e o Amazonas,
O Serviço de Estatística Econômica c
wm
importância das notas de papel-moeda existente em circulação em 31 de janei
De todas as mercadorias de importa
ro de 1946. Por ésse quadro \erifica-se
ciunbio entre o comerciante e o fazen
deiro, e.xtínção ou regulamentação de vida das vendas de café pelo Departa mento Nacional do Café, eliminação de
todo o controle escudado nos despachos " de café, supressão ou redução da exi gência de porcentagens dos encaixes ban cários na Superintendência da Moeda e do Crédito, financiamento bancário em
bases amplas, modificações na política
ção bra.sileira, o trigo em grão é aquela
que a cmantidade dc notas, emissão do
a que se acha atribuído maior valor no período de janeiro a novembro de 1945, ou seja, a importância de 1.177.962 mil
do café, no sentido de se lhe dar fei Banco do Brasil, era de 253.474.249, ção mais liberal, e supressão do impos em valores de CrS 1,00 a CrS l.üOO.Oo',
na importância de Cr? ....
cruzeiros.
17.695.531.712.00. E.xistia em circula
Se juntarmos a essa cifra a
importância correspondente às nossos aquisições de farinha de trigo, então te remos um total geral de CrS 1.396.171.000,00.
Em segundo lugar, na pauta de im
portação, vém os aparelhos, ferramen tas utensílios e outras máquinas, no va
ção em 31 de dezembro de 1945 Cr? 17.530.500.190,00, havendo, portanto, uma diferença nara mais de Cr? 165.031.522,00* Após revelar de onde provém a refe
rida diferença, esclarece o mapa que havia em circulação, em 31 de agôsto
to de barreira interestadual. Cusío da vida
O Serviço de Estatística Econômica e Financeira do- Ministério da Fazenda
apresentou ao titular da pasta dados es tatísticos sobre o aumento do custo da
vida no período do chamado Estado Novo.
Assim, em 1937, uma família
de 1898, Cr? 788.364.614,50 e qué foi retirada d.i circulação, até 31 de julho
da classe média pagava de aluguel de
sa balança importadora, como se vê nas estatísticas do período indicado, são O
de 1914, a importância de Cr?. .'....
carvão de pedra, com o valor de Cr§... 224.687.000,00, c a gasolina, com Cr$
em 31 de julho de 1944, CrS 600.340.720,50. Foi emitida, de 26
935,00; de combustível e luz, CrS 127!,00; de criados, Cr? 171,00; de ves tuários, Cr? 250,00; de móveis, utensí
lor
de
Cr$
758.276.000,00.
Outras
mercadorias que pesam bastante na nos
202.436.000,00.
Igualmente elevadas são as quantias correspondentes à imjwrtação de manu faturas de ferro c aço, com CrS 167.472.000,00, celulose pára fabrica
ção de papei, com Cr$ 159.189.000,00, veículos e acessórios, com Cr? 158.940.000,00, bebidas, com Cr?...
146.547.000,00, automóveis de tôda es
pécie, com Cr? 135.933.000,00, aces-
IvSS 023.894,00, ficando em circulação,
de agôsto de 1914 a 31 de janeiro de 1946, a importância de Cr?
25.845.300.735,50, num total de Cr? 26.44.5,640.456,00. Deduzindo-se des
sa soma a quantia de Cr? 8.750.109.744,00, resgatada de 1." de agôsto de 1914 a 31 de janeiro de 1946, verifica-so que existiam em circulação nesta última data Cr? 17.695.531.712,00. Para a Caixa de Estabilização foram re servados Cr? 4.769.190,00.
casa Cr? 620,00; de alimentação, Cr?
lios, roupa de cama, mesa, etc., CrS... 157,00, num total de Cr? 2.260,00. Em
junho de 1945, essas despesas supera ram a todos os cálculos, passando o alu
guel de casa para Cr? 810,00; a ali mentação, para Cr$ 1.955,00; combus
tível e luz, para Cr? 619,00; móveis,
utensílio.s, roupa de cama, de mesa, etc., para Cr? 627,00, num total de Cr?
4.456,00, ou seja, uma diferença para mais de Cr? 2.196,00, ou quase cem por cento de aumento.
ir DtCESTo EcoNÓxnco
de Bauru, Depósitos de Lins c Três Lagoas.
Comércio ele cabotagem
atribuída à Bahia, cujo intercâmbio apresenta uin "déficit" de Cr$ 298.890.000,00. \iiulo logo abai-xo o Ceará, com 195.457.000.00. Pemambu-
tituto Brasileiro de Geografia e Estatís tica, divulgou um resumo do comércio de cabotagem do Brasil, no decurso de
janeiro a agôsto de 1945. Um simples olhar sobre cs dados aí contidos apreen de que, com e.xceçáo dos Estados suli
nos, do Distrito Federal, de Alagoas, Pa rá e Território do Guaporé, todas as demais unidades do país são deficitá
que a do norte apresenta uma diferen ça para menos, no valor da e.xportação, de 165.202.000 cruzeiros. A do Nor deste, não obstante o volume de .sua e.xportação haver ultrapassado o da im
portação em 157.087 toneladas, é igual mente deficitária, apresentando uma di
ferença, para menos, de 452.328.000 cruzeiros.
As do Leste e Centro-Oeste,
por sua vez, apresentam "deficits" nos
valores respectivos de 58.796.000 e... 5.369.000 cruzeiros.
A única a exi
bir saldo positivo é, conforme já ficou dito, a região do Sul, com 681.695.000 cruzeiros.
Ao contrário do que se poderia supor, não foi o Estado de São Paulo o mais
beneficiado cora o comércio de cabota gem no período aludido, mas o Kio Grande do Sul.
Êste Estado entrou
para aquele montante de saldo com o valor de Cr$ 252.621.000,00 seguido de São Paulo, com 189.701.000, de Santa Catarina, com 164.124.000, e do Paraná, com 189.701.000 cruzeiros. A maior diferença, para menos, no
valor da exportação de cabotagem, é
138.382.000,00.
A Diretoria da Associação Comercial de Santos, em circular distribuída aos
bro de 1945.
do montante cio intércàinbio de cada unidade, uma \ez que se tornaria ne
O Brasil fez, ainda, grandes compras
comércio, jM)de-se, contudo, através dêIcs, deduzir algumas das principais carateristicas econômicas Estado.s da Federação.
dos
Valores em circulação em janeiro findo
diferentes
A Caixa de Amortização fez publicar o quadro domonstratixo dos valores e
Mercaeloriaa importaelaa
que foram objeto de iíitercàmbio. Considerando-se em conjunto as uni
regiões fisiográficas brasileiras, verifica-se
ferro e acessórios, com CrS
Rcictiidicvifões do comércio dc Santos
dos relativos às correntes internas de
Muito embora os dados da cabotagem
não permitam por si sós a apreciação
rias quanto ao valor das mercadorias
dades que integram as cinco grandes
sórioK para aulomóvvi.s. com CrS
84.293.000,00, vagões para estradas dc
91
cessário, paralelamente, o exame dos da
com 150.353.000 cruzeiros.
Financeira do Ministério da Fazenda, e
também um dos órgãos centrais do Ins
Díce.sto Ecoxó.mico
seus filiados, comunicou-lhes o propó sito de pleitear junto aos poderes pú de fòlhus dc flandres em lâminas, ci ante a nova fase político-admimento Porthmd comum e branco, cobre, blicos, nistrativa do país, várias medidas de in trilhos, eremalheirus e acessórios e óleos teresse da classe que representa, entre combustíveis, mercadorias todas que fi- • as quais as seguintes: reabertura da guram com relativo relevo nas estatísti Bôlsa de Café, intensificação do intercas de importação de janeiro a no\em-
ce, com 160.833.000. e o Amazonas,
O Serviço de Estatística Econômica c
wm
importância das notas de papel-moeda existente em circulação em 31 de janei
De todas as mercadorias de importa
ro de 1946. Por ésse quadro \erifica-se
ciunbio entre o comerciante e o fazen
deiro, e.xtínção ou regulamentação de vida das vendas de café pelo Departa mento Nacional do Café, eliminação de
todo o controle escudado nos despachos " de café, supressão ou redução da exi gência de porcentagens dos encaixes ban cários na Superintendência da Moeda e do Crédito, financiamento bancário em
bases amplas, modificações na política
ção bra.sileira, o trigo em grão é aquela
que a cmantidade dc notas, emissão do
a que se acha atribuído maior valor no período de janeiro a novembro de 1945, ou seja, a importância de 1.177.962 mil
do café, no sentido de se lhe dar fei Banco do Brasil, era de 253.474.249, ção mais liberal, e supressão do impos em valores de CrS 1,00 a CrS l.üOO.Oo',
na importância de Cr? ....
cruzeiros.
17.695.531.712.00. E.xistia em circula
Se juntarmos a essa cifra a
importância correspondente às nossos aquisições de farinha de trigo, então te remos um total geral de CrS 1.396.171.000,00.
Em segundo lugar, na pauta de im
portação, vém os aparelhos, ferramen tas utensílios e outras máquinas, no va
ção em 31 de dezembro de 1945 Cr? 17.530.500.190,00, havendo, portanto, uma diferença nara mais de Cr? 165.031.522,00* Após revelar de onde provém a refe
rida diferença, esclarece o mapa que havia em circulação, em 31 de agôsto
to de barreira interestadual. Cusío da vida
O Serviço de Estatística Econômica e Financeira do- Ministério da Fazenda
apresentou ao titular da pasta dados es tatísticos sobre o aumento do custo da
vida no período do chamado Estado Novo.
Assim, em 1937, uma família
de 1898, Cr? 788.364.614,50 e qué foi retirada d.i circulação, até 31 de julho
da classe média pagava de aluguel de
sa balança importadora, como se vê nas estatísticas do período indicado, são O
de 1914, a importância de Cr?. .'....
carvão de pedra, com o valor de Cr§... 224.687.000,00, c a gasolina, com Cr$
em 31 de julho de 1944, CrS 600.340.720,50. Foi emitida, de 26
935,00; de combustível e luz, CrS 127!,00; de criados, Cr? 171,00; de ves tuários, Cr? 250,00; de móveis, utensí
lor
de
Cr$
758.276.000,00.
Outras
mercadorias que pesam bastante na nos
202.436.000,00.
Igualmente elevadas são as quantias correspondentes à imjwrtação de manu faturas de ferro c aço, com CrS 167.472.000,00, celulose pára fabrica
ção de papei, com Cr$ 159.189.000,00, veículos e acessórios, com Cr? 158.940.000,00, bebidas, com Cr?...
146.547.000,00, automóveis de tôda es
pécie, com Cr? 135.933.000,00, aces-
IvSS 023.894,00, ficando em circulação,
de agôsto de 1914 a 31 de janeiro de 1946, a importância de Cr?
25.845.300.735,50, num total de Cr? 26.44.5,640.456,00. Deduzindo-se des
sa soma a quantia de Cr? 8.750.109.744,00, resgatada de 1." de agôsto de 1914 a 31 de janeiro de 1946, verifica-so que existiam em circulação nesta última data Cr? 17.695.531.712,00. Para a Caixa de Estabilização foram re servados Cr? 4.769.190,00.
casa Cr? 620,00; de alimentação, Cr?
lios, roupa de cama, mesa, etc., CrS... 157,00, num total de Cr? 2.260,00. Em
junho de 1945, essas despesas supera ram a todos os cálculos, passando o alu
guel de casa para Cr? 810,00; a ali mentação, para Cr$ 1.955,00; combus
tível e luz, para Cr? 619,00; móveis,
utensílio.s, roupa de cama, de mesa, etc., para Cr? 627,00, num total de Cr?
4.456,00, ou seja, uma diferença para mais de Cr? 2.196,00, ou quase cem por cento de aumento.
•.u U.lf'
ICESTO ECdNÕMlCO
DUít-STO EconómJco
É interessante assinalar acjui as pro-
92
ceclènciaí clèssc mo\'imenlo.
Do I xlerior ARGENTINA
Estoques de cereais A Secretária de Industria y Comer
cio. baseando-se nas declarações feitas
pela Comisíón Nacional do Granos y Elevadores, dos comerciantes e indus
triais, a 21 de dezembro de 1945, esta beleceu o seguinte estoque de cereais a
1.® daquele mês e ano, excluída a re serva em poder dos produtores: trigo. 2.390.124 toneladas, linho, 315.483, aveia, 248.701, cevada, 261.570, cen
teio, 48,545, alpiste, 8.298, c gira.s.sol, 227.551 toneladas.
208.239 metros cúbicos c a piirlicul^
com 296 mil ioneladas e 729 inilhôc.s de
visto para o período de 1945-1949.
de 98.866 metros cúbicos, e do cole,-o
com igual lapso de tem))o do ano an
pesos; Conccpción, com 827 mil tonela das (especialmente cavsáo) e 311 mi
ESTADOS UNIDOS
terior resultam dimiimiçóes de l.OÍ f
lhões de pesos; Chiloé e Aysen enxia-
G,9%, respectbainente.
ram a Puerto Montt 42 mil toneladas,
No decurso dtjs de/ me.ses de ianeirt a outubro de 1945. os algarismos aao um total de 3.035.567 metros cúbico-S inferior cm 5,67 ao lotai de igual
no valor de 159 milhões; Coquimbo
ríoclíj. no ano anterior.
contribuiu com 132 mil toneladas e 121
milhões de pesos; Valdívia, com 90 mil toneladas e 139 milhões de pesos.
No já inenci^ Nitrato e cobre
nado lap.so de dez meses, a produção
go\'ernumental foi de 2.048.022 e
revelando diminuições de 104.100 c.--
tem sido baseada em dois principais
74.923 metros cúbicos, rcspecti\'amenjcPor outro lado, no que diz respeito
talizam 80 por cento do \alor global
produtos: cobre e nitrato.
siderado se obtiveram 520.418.414 e 10.363 metros cúbicos, rcsioectÍN-amente-
poder de comerciantes e da Comisión
o que assinala igualmente uma climimn-
Nacional de Granos y Elevadores.
çáo de 7,37 e 15.9%.
cedor de cobre.
eleva a 500.000 toneladas anuais de cobro em barra.
CHILE
Comércio marítimo inferno
gundo artigo. O re.sto cabe a colheitas anteriores.
Produção de petróleo A Secretaria de Industria y Comercio,
por intermédio da Dirección de Estadística e baseada em dados fornecidos pela
Dirección General de Minas y Geolo
gia, publicou as cifras de produção de petróleo, gás natural e gasolina extraí da deste último, durante o mes de outu bro de 1945 e os primeiros dez meses
do mesmo ano, comparadas com as de igual período de 1944.
Obteve-se uma produção total, em outubro de 1945, de 307.104 metros
cúbicos de petróleo, o que representa uma diminuição de 9.387 metros cúbi cos relativamente a igual mes de 1944.
A produção governamental foi de....
tecimento da borracha na América La tina têm sido o Brasil e a Bolívia, em
bora houvessem sido negociados contra tos com todas as nações sul-americanas,
com exceção do Chile, da Argentina, Uruguai c Paraguai. Declarou
ainda
o
sr.
MacNamee:
"Chegámos até a receber 30.000 tone
de 1947. Não renovaremos negócios com qualquer nação".
Os representantes do Congresso suge
produtos menores. O seu governo já
riram que os contratos fossem cancela
verificou as desvantagens dessa falta de
dos imediatamente, por motivos de eco nomia, ao que o sr. MacNamee respon
do de corrigi-la. O país tem boas ter ras para a agricultura, capazes de pro duzirem gêneros alimentícios superiores,
1944. O volume corresponde a milbi| às necessidades do consumo interno.
Os
de pesos, moeda corrente do Chile.
métodos agrícolas, contudo, se ressen tem do seu primitivismo. Duas medi
o seguinte o referido movimento: Au'* [' ca, 22 e -$61; Iquique, 87 e $184; TocO- ; piila. 41 e S92; Antofagasta, 141 e
das recentes do governo colombiano re velam que os seus dirigentes não des conhecem essas falhas e esforçam-se por
Chanaral, 55 e $92; Coquimbo, 106 e §205; Valparaíso, 480 e $383; San An-
supri-las.
T(is cie toneladas e os valores a milhó^! ,
centou que as fontes principais de abas
outra.s nações terminará a 30 de junho
diversificação na economia! e tem trata
lenos, durante o ano de 1943, visto a'"' da não estar completa a estatística of
tina depois de e.xpirados os contratos atuais, que não serão renovados. Acres
ra não precisaremos mais aessa quan
A Colômbia exporta, principalmente, café, ouro e petróleo, além ae outros
Poucas pessoas conhecem a importân cia do comércio de cabotagem do Chu^Registamos aqui as somas globais a" carga entrada nos maiores portos do pnis — inclusive os menores dêles dependen tes — procedentes de outros portos cjn-
comissão da Câmara dos Representantes que o governo dos Estados Unidos não
tidade. O contrato com o Brasil e com
Recursos econômicos
1944-45 está representada por 1.215.828
dente do Institiito do Fomento da Bor racha, declarou aos membros de uma
ladas, nos últimos tempos, porém ago
COLÔMBIA
de trigo e 6.901 de linho correspon toneladas do primeiro e 151.205 do se
Possui enormes reser-
\as deste metal. A sua produção se
Deve mencionar-se que das existên A collieita de
Ambos to
da exportação do país. O Chile é o único produtor do mundo do nitrato de soda natural, sendo o segundo forne
ao gás natural e à gasolina (e.xtraioa
Compra de borracha O sr. W. J. MacNamee, vice-presi
comprará mais borracha na América La
A economia chilena, durante décadas,
particular de 987.545 metros cúbicos,
o.s cereais de propriedade da Junta Re
dem à nova colheita.
da com um plano agrícola de cinco anos,
orçado em 38.810.000 pesos e pre
dêstc último), durante o iJeríoclo con
cias indicadas acima, 146.161 toneladas
segunda medida está sendo concretiza
se algumas regiões; Aconcagiia e INublc,
Os estoques de trigo e linho incluem guladora de Ia Producción Agrícola em
Destacam-
deu:
"São contratos oficiais, isto é, entre
o governo dos Estados Unidos e cada uma das nações latino-americanas.
Se
ria grandemente desvantajoso para nós cancelá-los e faltar à nossa palavra com esses países".
Exportações de aço
A primeira se refere à for
tcTnio! 419 e .$209; Talcahuano, 45 e
mação' de uma importante entidade seSegundo informa o "Boletim Amerimi-oficial, denonpnadá Instituto Nacio-, . qano", sçrá preciso; peló menos, um mês
.$105; Valdívia, 80 e $29; Puerto Month 58 e' S200; Piinta Arenas, 36 e $103.
tim capital de lO.OOO.ÓOO de pesos. A
nal de Abastecimientos, que conta com
Os totais somam, respectivamente,.. • •
1.570.000 toneladas e 1.976.000.000
de pesos.
,
antes que as exportações de aço pos sam voltar ao nível anterior à greve
•.u U.lf'
ICESTO ECdNÕMlCO
DUít-STO EconómJco
É interessante assinalar acjui as pro-
92
ceclènciaí clèssc mo\'imenlo.
Do I xlerior ARGENTINA
Estoques de cereais A Secretária de Industria y Comer
cio. baseando-se nas declarações feitas
pela Comisíón Nacional do Granos y Elevadores, dos comerciantes e indus
triais, a 21 de dezembro de 1945, esta beleceu o seguinte estoque de cereais a
1.® daquele mês e ano, excluída a re serva em poder dos produtores: trigo. 2.390.124 toneladas, linho, 315.483, aveia, 248.701, cevada, 261.570, cen
teio, 48,545, alpiste, 8.298, c gira.s.sol, 227.551 toneladas.
208.239 metros cúbicos c a piirlicul^
com 296 mil ioneladas e 729 inilhôc.s de
visto para o período de 1945-1949.
de 98.866 metros cúbicos, e do cole,-o
com igual lapso de tem))o do ano an
pesos; Conccpción, com 827 mil tonela das (especialmente cavsáo) e 311 mi
ESTADOS UNIDOS
terior resultam dimiimiçóes de l.OÍ f
lhões de pesos; Chiloé e Aysen enxia-
G,9%, respectbainente.
ram a Puerto Montt 42 mil toneladas,
No decurso dtjs de/ me.ses de ianeirt a outubro de 1945. os algarismos aao um total de 3.035.567 metros cúbico-S inferior cm 5,67 ao lotai de igual
no valor de 159 milhões; Coquimbo
ríoclíj. no ano anterior.
contribuiu com 132 mil toneladas e 121
milhões de pesos; Valdívia, com 90 mil toneladas e 139 milhões de pesos.
No já inenci^ Nitrato e cobre
nado lap.so de dez meses, a produção
go\'ernumental foi de 2.048.022 e
revelando diminuições de 104.100 c.--
tem sido baseada em dois principais
74.923 metros cúbicos, rcspecti\'amenjcPor outro lado, no que diz respeito
talizam 80 por cento do \alor global
produtos: cobre e nitrato.
siderado se obtiveram 520.418.414 e 10.363 metros cúbicos, rcsioectÍN-amente-
poder de comerciantes e da Comisión
o que assinala igualmente uma climimn-
Nacional de Granos y Elevadores.
çáo de 7,37 e 15.9%.
cedor de cobre.
eleva a 500.000 toneladas anuais de cobro em barra.
CHILE
Comércio marítimo inferno
gundo artigo. O re.sto cabe a colheitas anteriores.
Produção de petróleo A Secretaria de Industria y Comercio,
por intermédio da Dirección de Estadística e baseada em dados fornecidos pela
Dirección General de Minas y Geolo
gia, publicou as cifras de produção de petróleo, gás natural e gasolina extraí da deste último, durante o mes de outu bro de 1945 e os primeiros dez meses
do mesmo ano, comparadas com as de igual período de 1944.
Obteve-se uma produção total, em outubro de 1945, de 307.104 metros
cúbicos de petróleo, o que representa uma diminuição de 9.387 metros cúbi cos relativamente a igual mes de 1944.
A produção governamental foi de....
tecimento da borracha na América La tina têm sido o Brasil e a Bolívia, em
bora houvessem sido negociados contra tos com todas as nações sul-americanas,
com exceção do Chile, da Argentina, Uruguai c Paraguai. Declarou
ainda
o
sr.
MacNamee:
"Chegámos até a receber 30.000 tone
de 1947. Não renovaremos negócios com qualquer nação".
Os representantes do Congresso suge
produtos menores. O seu governo já
riram que os contratos fossem cancela
verificou as desvantagens dessa falta de
dos imediatamente, por motivos de eco nomia, ao que o sr. MacNamee respon
do de corrigi-la. O país tem boas ter ras para a agricultura, capazes de pro duzirem gêneros alimentícios superiores,
1944. O volume corresponde a milbi| às necessidades do consumo interno.
Os
de pesos, moeda corrente do Chile.
métodos agrícolas, contudo, se ressen tem do seu primitivismo. Duas medi
o seguinte o referido movimento: Au'* [' ca, 22 e -$61; Iquique, 87 e $184; TocO- ; piila. 41 e S92; Antofagasta, 141 e
das recentes do governo colombiano re velam que os seus dirigentes não des conhecem essas falhas e esforçam-se por
Chanaral, 55 e $92; Coquimbo, 106 e §205; Valparaíso, 480 e $383; San An-
supri-las.
T(is cie toneladas e os valores a milhó^! ,
centou que as fontes principais de abas
outra.s nações terminará a 30 de junho
diversificação na economia! e tem trata
lenos, durante o ano de 1943, visto a'"' da não estar completa a estatística of
tina depois de e.xpirados os contratos atuais, que não serão renovados. Acres
ra não precisaremos mais aessa quan
A Colômbia exporta, principalmente, café, ouro e petróleo, além ae outros
Poucas pessoas conhecem a importân cia do comércio de cabotagem do Chu^Registamos aqui as somas globais a" carga entrada nos maiores portos do pnis — inclusive os menores dêles dependen tes — procedentes de outros portos cjn-
comissão da Câmara dos Representantes que o governo dos Estados Unidos não
tidade. O contrato com o Brasil e com
Recursos econômicos
1944-45 está representada por 1.215.828
dente do Institiito do Fomento da Bor racha, declarou aos membros de uma
ladas, nos últimos tempos, porém ago
COLÔMBIA
de trigo e 6.901 de linho correspon toneladas do primeiro e 151.205 do se
Possui enormes reser-
\as deste metal. A sua produção se
Deve mencionar-se que das existên A collieita de
Ambos to
da exportação do país. O Chile é o único produtor do mundo do nitrato de soda natural, sendo o segundo forne
ao gás natural e à gasolina (e.xtraioa
Compra de borracha O sr. W. J. MacNamee, vice-presi
comprará mais borracha na América La
A economia chilena, durante décadas,
particular de 987.545 metros cúbicos,
o.s cereais de propriedade da Junta Re
dem à nova colheita.
da com um plano agrícola de cinco anos,
orçado em 38.810.000 pesos e pre
dêstc último), durante o iJeríoclo con
cias indicadas acima, 146.161 toneladas
segunda medida está sendo concretiza
se algumas regiões; Aconcagiia e INublc,
Os estoques de trigo e linho incluem guladora de Ia Producción Agrícola em
Destacam-
deu:
"São contratos oficiais, isto é, entre
o governo dos Estados Unidos e cada uma das nações latino-americanas.
Se
ria grandemente desvantajoso para nós cancelá-los e faltar à nossa palavra com esses países".
Exportações de aço
A primeira se refere à for
tcTnio! 419 e .$209; Talcahuano, 45 e
mação' de uma importante entidade seSegundo informa o "Boletim Amerimi-oficial, denonpnadá Instituto Nacio-, . qano", sçrá preciso; peló menos, um mês
.$105; Valdívia, 80 e $29; Puerto Month 58 e' S200; Piinta Arenas, 36 e $103.
tim capital de lO.OOO.ÓOO de pesos. A
nal de Abastecimientos, que conta com
Os totais somam, respectivamente,.. • •
1.570.000 toneladas e 1.976.000.000
de pesos.
,
antes que as exportações de aço pos sam voltar ao nível anterior à greve
DictüTO eco!
9!-
de produção elevada, de emprego e bem
registada na indústria metalúrgica. Ou tro fator que muito está contribuindo
estar, constitui problema que .será deci
preços, \ásto que ainda não foram de
mentais ou financeiros, mas pelo proce dimento do povo".
para èsse atraso é a incerteza sôbre o.s
finitivamente determinados, embora já tenham sido, pro\'isòriamente, anuncia
dos por certas usinas para alguns casos. Os importadores latino-americanos acei tariam um preço mais alto, em face da
sua grande necessidade de aço, mas as autoridades
consulares
e
aduaneiras
ameaçaram reter os embarques com co
tações provisórias. Consta, porém, que se está estudando um processo com os cônsules latino-americanos nos Estados
Unidos, a fim de ser removida essa difi
culdade. Fica, porém, sem resposta a seguinte pergunta: como será resoK-ido
o problema nos países em que as mer
cadorias são sujeitas a direitos "ad va lorem"?
O problema da inflaçao
O aumento de 122 por cento verifi
cado nos depósitos do National City Bank de Nova Iorque, desde o início da
fuerra, assim como o grande aumento o número de títulos o^o governo, em seu poder, foram citados durante a 134.'* reunião anual dos acionistas do referido
dido não apenas pelos círculos governa
Exportação de automóveis Segundo circiilos de Detroit, a e.xportação de automóveis de pa.ssageiros c caminhões será tnuito reduzida durante
os próximos anos, ponjuanto os fabri cantes tèm de satisfazer as exigências
do mercado interno, cuie ultrapassam de Todos os aperfeiçoamentos InlrodutídoB noa corroa
As exportações, desde o dia da vitó ria sobre o Japão, vèm sendo muito li-
simples esiôrço paro as partidos. Do ventilador oos
mitadas. A produção é escassa e exis
faróis, da iluminação interna ao acendedor de cigar
tem muitas restrições no tocante aos mer
roB, tudo aumenta os encargos do acumulador, o
cados estrangeiros.
O governo ameri
cano fí.xou para os fabricantes de auto móveis cotas de exportação equivalen tes a da produção total, aproxima
modernos exigem do acumulador mais do que um
exigir-lhe mais energia. Para satisfazer a essas exi
gências. equipe seu carro com um ETNA e terá po tência de sobra - para seu inteiro coniôrtol
damente.
Novas fábricas, com capital e direção
ETNA
norte-americanos, serão instaladas prova
velmente na Europa, América do Sul e Extremo Oriente.
Os industriais do ra
mo, preliminarmente, terão de satisfazer as necessidades internas com o grosso
da produção de após-guerra, para de pois atenderem aos pedidos do Canadá
estabelecimento de crédito como prova
0 outros países.
Os problenias decorrentes da recon versão, as greves e a escassez de maté rias primas e.xplicam, em parte, a ra;wo
dente, W. Randolph Burges, vice-presi dente, e William Gage Brady Jr., em
PARA SEU CÜNFÔRTO!
15 milhões de unidades.
de que o problema capital do país, no momento, é ainda a possibilidade de registar-se gigantesca inflação. O sr. Gordon S. Rentscbler, presi
Grande Potência
por que os compradores estrangeiros não
podem agora' ooter carros e caminhões norte-americanos.
Entre outros fatores
declaração conjunta apresentada pelo se gundo, disseram: "A questão de utili
que tomam difícil a aquisição dessas
zar-se o acúmulo de fundos extraordi
mercado interno de câmbios com rela
nários para financiar verdadeira corri da inflacionária ou, com aplicação mais
ção ao dólar e o bloqueio de divisas em muitos países assolados ou esgotados pela
sábia, para financiar um período longo
guerra.
mercadorias, citam-se, igualmente, o
PRODUTO
DA
GENERAL
MOTORS
DictüTO eco!
9!-
de produção elevada, de emprego e bem
registada na indústria metalúrgica. Ou tro fator que muito está contribuindo
estar, constitui problema que .será deci
preços, \ásto que ainda não foram de
mentais ou financeiros, mas pelo proce dimento do povo".
para èsse atraso é a incerteza sôbre o.s
finitivamente determinados, embora já tenham sido, pro\'isòriamente, anuncia
dos por certas usinas para alguns casos. Os importadores latino-americanos acei tariam um preço mais alto, em face da
sua grande necessidade de aço, mas as autoridades
consulares
e
aduaneiras
ameaçaram reter os embarques com co
tações provisórias. Consta, porém, que se está estudando um processo com os cônsules latino-americanos nos Estados
Unidos, a fim de ser removida essa difi
culdade. Fica, porém, sem resposta a seguinte pergunta: como será resoK-ido
o problema nos países em que as mer
cadorias são sujeitas a direitos "ad va lorem"?
O problema da inflaçao
O aumento de 122 por cento verifi
cado nos depósitos do National City Bank de Nova Iorque, desde o início da
fuerra, assim como o grande aumento o número de títulos o^o governo, em seu poder, foram citados durante a 134.'* reunião anual dos acionistas do referido
dido não apenas pelos círculos governa
Exportação de automóveis Segundo circiilos de Detroit, a e.xportação de automóveis de pa.ssageiros c caminhões será tnuito reduzida durante
os próximos anos, ponjuanto os fabri cantes tèm de satisfazer as exigências
do mercado interno, cuie ultrapassam de Todos os aperfeiçoamentos InlrodutídoB noa corroa
As exportações, desde o dia da vitó ria sobre o Japão, vèm sendo muito li-
simples esiôrço paro as partidos. Do ventilador oos
mitadas. A produção é escassa e exis
faróis, da iluminação interna ao acendedor de cigar
tem muitas restrições no tocante aos mer
roB, tudo aumenta os encargos do acumulador, o
cados estrangeiros.
O governo ameri
cano fí.xou para os fabricantes de auto móveis cotas de exportação equivalen tes a da produção total, aproxima
modernos exigem do acumulador mais do que um
exigir-lhe mais energia. Para satisfazer a essas exi
gências. equipe seu carro com um ETNA e terá po tência de sobra - para seu inteiro coniôrtol
damente.
Novas fábricas, com capital e direção
ETNA
norte-americanos, serão instaladas prova
velmente na Europa, América do Sul e Extremo Oriente.
Os industriais do ra
mo, preliminarmente, terão de satisfazer as necessidades internas com o grosso
da produção de após-guerra, para de pois atenderem aos pedidos do Canadá
estabelecimento de crédito como prova
0 outros países.
Os problenias decorrentes da recon versão, as greves e a escassez de maté rias primas e.xplicam, em parte, a ra;wo
dente, W. Randolph Burges, vice-presi dente, e William Gage Brady Jr., em
PARA SEU CÜNFÔRTO!
15 milhões de unidades.
de que o problema capital do país, no momento, é ainda a possibilidade de registar-se gigantesca inflação. O sr. Gordon S. Rentscbler, presi
Grande Potência
por que os compradores estrangeiros não
podem agora' ooter carros e caminhões norte-americanos.
Entre outros fatores
declaração conjunta apresentada pelo se gundo, disseram: "A questão de utili
que tomam difícil a aquisição dessas
zar-se o acúmulo de fundos extraordi
mercado interno de câmbios com rela
nários para financiar verdadeira corri da inflacionária ou, com aplicação mais
ção ao dólar e o bloqueio de divisas em muitos países assolados ou esgotados pela
sábia, para financiar um período longo
guerra.
mercadorias, citam-se, igualmente, o
PRODUTO
DA
GENERAL
MOTORS
Tijolos e peças de alia reíralaríedade Aiommosoi —Sitico-Altuninosot — SíHcosos — Ztrcô io — laoUaccs
Às pessoas de gosfo aprimorado, desejosas de oferecer um presente sem
(Alominosos Mat;oes{ta ZircAnío)
par, sugerimos uma visita á nossa casa.
■k
Tem Refracáría — Cimento Rcfrjfrio — Caadinho* para füadíçõa
SILIMAX
VENDAS A PRAZO
LTDA.
PRODUTOS CERÂMICOS REFRATÂRIOS Pâ hr it *•. Roa Alcides Qoeiroz, 337 — S T O. A N D R E {S P. R.) Dtp^rtMMoao de Praça da SA. 1^7, m /loja, salas í e 8 - TcL 3-«63i S Paaio
S. MAGALHÃES & CIA. 1 Rua Marconi, 84 •
Q&MO.UcLaC ws-áiia futuAíSL, ECONOMIZANDO
S,ÍSTEMÁTICAMENTE
E
NA
DEPOSITANDO
CAIXA ECOXOMICA do ESTADO de S. PACLÜ NA CAPITAN GARANTIDA PELO GOVERNO DO ESTADO
MATRIZ; Rua Floriano Peixoto, 64 (esquina cia rua cio Carmo) Telefone: 2-0988 - Expediente
AGÊNCIA DO BRAZ: Av. Celso Garcia, 360/364 - Fone : 9-.I4U3
.
/
C/Corrcntc
até C18
50.000,00
DEPÓSITOS: \ Pi-a^o Fixo até CrS 100.000,00
Juros de 5 % ao ano, capitalizados semestralmente Saldo de depósito em 31 de Dezembro de 1945: Cr$ 624.000.000,00 (Seiscentos e vinte c quatro milhões de cruzeiros)
^
MÓVEIS
PARA ESCRÍTÓRIOSI
de ACO
^ÜÉr' PaúRUNíZE o serviço e apa rência
de
seus
escritórios
squipando-os com Móveis de
Aço Ünico. Resistentes, ele gantes, permanecem inalterá veis, pois são construídos de
aço especial, de alta têmpeca. Peça, sem compromis-
lo algum, a p esença ic um
nosso vendedor.
Contas existentes: 261.100
(Duzentos e sessenta e um mil e cem)
Retiradas Livres
• Serviço de Cheques -
Garantia -
Eficiência - Rapidez
fábrica de Cofres
único
Lida.
ãbricc- R'ic Coronel Corlos Oliva, 76 • Telefone 9-5469 - CoIxq PostcJ, 3094
Tijolos e peças de alia reíralaríedade Aiommosoi —Sitico-Altuninosot — SíHcosos — Ztrcô io — laoUaccs
Às pessoas de gosfo aprimorado, desejosas de oferecer um presente sem
(Alominosos Mat;oes{ta ZircAnío)
par, sugerimos uma visita á nossa casa.
■k
Tem Refracáría — Cimento Rcfrjfrio — Caadinho* para füadíçõa
SILIMAX
VENDAS A PRAZO
LTDA.
PRODUTOS CERÂMICOS REFRATÂRIOS Pâ hr it *•. Roa Alcides Qoeiroz, 337 — S T O. A N D R E {S P. R.) Dtp^rtMMoao de Praça da SA. 1^7, m /loja, salas í e 8 - TcL 3-«63i S Paaio
S. MAGALHÃES & CIA. 1 Rua Marconi, 84 •
Q&MO.UcLaC ws-áiia futuAíSL, ECONOMIZANDO
S,ÍSTEMÁTICAMENTE
E
NA
DEPOSITANDO
CAIXA ECOXOMICA do ESTADO de S. PACLÜ NA CAPITAN GARANTIDA PELO GOVERNO DO ESTADO
MATRIZ; Rua Floriano Peixoto, 64 (esquina cia rua cio Carmo) Telefone: 2-0988 - Expediente
AGÊNCIA DO BRAZ: Av. Celso Garcia, 360/364 - Fone : 9-.I4U3
.
/
C/Corrcntc
até C18
50.000,00
DEPÓSITOS: \ Pi-a^o Fixo até CrS 100.000,00
Juros de 5 % ao ano, capitalizados semestralmente Saldo de depósito em 31 de Dezembro de 1945: Cr$ 624.000.000,00 (Seiscentos e vinte c quatro milhões de cruzeiros)
^
MÓVEIS
PARA ESCRÍTÓRIOSI
de ACO
^ÜÉr' PaúRUNíZE o serviço e apa rência
de
seus
escritórios
squipando-os com Móveis de
Aço Ünico. Resistentes, ele gantes, permanecem inalterá veis, pois são construídos de
aço especial, de alta têmpeca. Peça, sem compromis-
lo algum, a p esença ic um
nosso vendedor.
Contas existentes: 261.100
(Duzentos e sessenta e um mil e cem)
Retiradas Livres
• Serviço de Cheques -
Garantia -
Eficiência - Rapidez
fábrica de Cofres
único
Lida.
ãbricc- R'ic Coronel Corlos Oliva, 76 • Telefone 9-5469 - CoIxq PostcJ, 3094
terras Roxas de Alta Qualidade Vendas a prestações em pequenos e grandes lotes pela
n
AGENTES EM TODOS
DESPACHOS
03 PORTOS DO PAI2
marítimos e Aéreos
CIA. DE TERRAS NORTE 00 PARANA iTisaição N." 12 no Registro Geral de Imóveis da Comarca de Londrina, na forma do Decrcto-Lel N.° 3079, de 15-9-1938
Vantajosa produção de: CAFÉ, CEREAIS, FUMO, ALCODAO, CANA DE AÇÚCAR, MANDIOCA, TRIGO, etc. Estrada de ferro — Ótimas estradas de rodagem Esplêndido serviço rodoviário
Agência Principal e Centro de Administração Londrina
IMPORTAÇÃO r- EXPORTAÇAO — CABOTAGEM — COLIS POSTAUX
Séde em São Paulo, Rua S. Bento, 329 - 8." andar - Caixa Postal 2771 , NENHUM AGENTE DE VENDA ES TA AUTORIZADO ^ RECEBER
DINHEIRO EM
NOME
DA
COMPANHIA.
MATRIZi
FILIAL I
PRAÇA ANTONIO PRADO, S
.R. QEN. GAMARA, 91 - SOB.
11.0 AND.. FONE: 33344
FONEi 7-673
SÂO PAULO
SANTOS
;t-i
OFICINA DE CLICHÊS E DESENHOS O t ••
.r
í r
D
.1.o"* NA
'r
1
J.
\^
SiSií»' ?Ví°
2
RUA WASHINGTON LUIZ. 242.
„Ç1 Õ o
fgi
o o
sü
- STUDIO
- .1
-hà
ROA MARCOHI 138 • 3." - S.306 - FOHE 4-251^
1
Brasil
feitos no Brasiileiros
FONE4-3111.SÃO.PAULO 1 ^
^ folhas a
pfoduío^
com
PAÍA CAI. CIMENTO. CASVAO. ADUBOS. AÇUCAS, tARINHAS. CEVADA I TODO £ QUALOUEÍ MATtílAl. EW PO ou £M G»AO.
tNSACADílRAS
AUTOMATICAS.
Bates Valve Bag Corp. of Brazil SAO
PAULO
ÜUA BAÍAO ITAPETININGA 93.11.» CoUq Potiol TalOQ Totgipno lU.ft
6a*esbogi
terras Roxas de Alta Qualidade Vendas a prestações em pequenos e grandes lotes pela
n
AGENTES EM TODOS
DESPACHOS
03 PORTOS DO PAI2
marítimos e Aéreos
CIA. DE TERRAS NORTE 00 PARANA iTisaição N." 12 no Registro Geral de Imóveis da Comarca de Londrina, na forma do Decrcto-Lel N.° 3079, de 15-9-1938
Vantajosa produção de: CAFÉ, CEREAIS, FUMO, ALCODAO, CANA DE AÇÚCAR, MANDIOCA, TRIGO, etc. Estrada de ferro — Ótimas estradas de rodagem Esplêndido serviço rodoviário
Agência Principal e Centro de Administração Londrina
IMPORTAÇÃO r- EXPORTAÇAO — CABOTAGEM — COLIS POSTAUX
Séde em São Paulo, Rua S. Bento, 329 - 8." andar - Caixa Postal 2771 , NENHUM AGENTE DE VENDA ES TA AUTORIZADO ^ RECEBER
DINHEIRO EM
NOME
DA
COMPANHIA.
MATRIZi
FILIAL I
PRAÇA ANTONIO PRADO, S
.R. QEN. GAMARA, 91 - SOB.
11.0 AND.. FONE: 33344
FONEi 7-673
SÂO PAULO
SANTOS
;t-i
OFICINA DE CLICHÊS E DESENHOS O t ••
.r
í r
D
.1.o"* NA
'r
1
J.
\^
SiSií»' ?Ví°
2
RUA WASHINGTON LUIZ. 242.
„Ç1 Õ o
fgi
o o
sü
- STUDIO
- .1
-hà
ROA MARCOHI 138 • 3." - S.306 - FOHE 4-251^
1
Brasil
feitos no Brasiileiros
FONE4-3111.SÃO.PAULO 1 ^
^ folhas a
pfoduío^
com
PAÍA CAI. CIMENTO. CASVAO. ADUBOS. AÇUCAS, tARINHAS. CEVADA I TODO £ QUALOUEÍ MATtílAl. EW PO ou £M G»AO.
tNSACADílRAS
AUTOMATICAS.
Bates Valve Bag Corp. of Brazil SAO
PAULO
ÜUA BAÍAO ITAPETININGA 93.11.» CoUq Potiol TalOQ Totgipno lU.ft
6a*esbogi
A SERVICAL LTDA.
CASAS E TERRENOS
Serviços que oferecemos: Organização de sociedades comerciali, industriais, civis. Contratos, distratos, modificações de firmas, coope
rativas e todos os serviços nas Juntas Comerciais e legalização perante todas as Repartições Publicas, Municipais, Estodoais e Federais.
lambem ser ici precedida pruceuluu □ fi
® cuidadoso estudo sobre a
REQUEREMOS PROTEÇÃO DA PROPRIEDADE
^oportunidade do nenocio.
INDUSTRIAL, COMERCIAL E CÍVEL PARA: Marcas de Industria, de Co mercio ou de Exportação.
• Títulos de estabelecimentos.
Nomes Comerciais. Insignias Comerciais.
• Privilégios de Invenção. Licenças de preparados far macêuticos, veterinorios. Inse
Sinais de Propaganda. Frases
ticidas, desinfectantes. Analises
de Propaganda.
de bebidas, comestíveis, etc.
CONSULTE-NOS SEM COMPROMISSO
C/TIKTA PERMANENTE
FITAS
PAPEIS CARBONO
A SERVICAL LTDA. S. Paulo: Rua Direita,64 - 3.® - Tels. 2-8934 e 3-3831 - C. Postais 3631 e 1421 R.Janeiro: AV. Aparicio Borges,207-12.® pov. - Tel. 42-9285 - C. Postal 3384
FITAS para Máquinas de escrever • Ponto •Máquinas de Endereçar •Carimbadoras • Protetores de Cheques e Documentos • Caixas Registra
doras e de Controle • Mulògráfíca.AtSOlVIMA
COMERCIO E HVDItsTIUAS
SOUZA IVOSCHESE
O
Escritório Comercial Contabilidade Mecanizada •Relõgio
SOCIEDADE
rilidn.4..
HUGO ABREU está habiliiadü para
bem servir aos seus clientes
PAPEIS CARBONO para serviços especializados • Ferroviários • Telegráficos • Conhecimentos • Notas • Datilografia • Escritura Mecanizada Duplicadores e Bobinas Carbonadas.
Fabricamos de
APAIiLtUOS SmTAWm E DOMÉSTICOS
BUA JOLiO lílDElRO. 2 43 — SAO PAULO
Disfribuidortís para iodo o Sraiif dos ofamados produtos KLf A N V/Rn TER • Papol StondI, cor retivos, tintos dupficadoros, oic.
{ 9-54 30 GERENCIA
TELEGRAMAS: FUNDICAO —
CAIXA POSTAL. 920
9-54 39 COMPRAS 9 - 54 2 4
VENDAS
REPRESENTANTES:
SAO PAULO Rua Orienle. 40? Telclono 3-3057
V. TEIXEIRA & CIA. LT9A.
AIBCRTO MCRO & CM.
Rua General Cnmara. 134
Rua Dr. Miiricy, 419
End. Telcur.: "Nnscheso"
End. Tcleor.: "Aiaro"
Rio de Janeiro
Curlllba
HUGO ARREU Rua Benjamin Conslant, 138
LOJA E EXPO.SIÇAO: RUA MARCONI. 20 — FONE 4-00Í8
FILIAL:
ESCRITÓRIO COMERCML
ÍIELIO; ISJL FILIAL:
INDUSTRIA E COMERCIO
SANTOS
Rua Voluntários do Pátria,663
Rua JoOo Pessoa, 138 Telefone, 2955
São Paulo — Brasil
2.0 andar
Tels. 2-1Z44-2-5521-3-6506 DO SINDICATO DOS
CORRETORES DE IMÓVEIS
A SERVICAL LTDA.
CASAS E TERRENOS
Serviços que oferecemos: Organização de sociedades comerciali, industriais, civis. Contratos, distratos, modificações de firmas, coope
rativas e todos os serviços nas Juntas Comerciais e legalização perante todas as Repartições Publicas, Municipais, Estodoais e Federais.
lambem ser ici precedida pruceuluu □ fi
® cuidadoso estudo sobre a
REQUEREMOS PROTEÇÃO DA PROPRIEDADE
^oportunidade do nenocio.
INDUSTRIAL, COMERCIAL E CÍVEL PARA: Marcas de Industria, de Co mercio ou de Exportação.
• Títulos de estabelecimentos.
Nomes Comerciais. Insignias Comerciais.
• Privilégios de Invenção. Licenças de preparados far macêuticos, veterinorios. Inse
Sinais de Propaganda. Frases
ticidas, desinfectantes. Analises
de Propaganda.
de bebidas, comestíveis, etc.
CONSULTE-NOS SEM COMPROMISSO
C/TIKTA PERMANENTE
FITAS
PAPEIS CARBONO
A SERVICAL LTDA. S. Paulo: Rua Direita,64 - 3.® - Tels. 2-8934 e 3-3831 - C. Postais 3631 e 1421 R.Janeiro: AV. Aparicio Borges,207-12.® pov. - Tel. 42-9285 - C. Postal 3384
FITAS para Máquinas de escrever • Ponto •Máquinas de Endereçar •Carimbadoras • Protetores de Cheques e Documentos • Caixas Registra
doras e de Controle • Mulògráfíca.AtSOlVIMA
COMERCIO E HVDItsTIUAS
SOUZA IVOSCHESE
O
Escritório Comercial Contabilidade Mecanizada •Relõgio
SOCIEDADE
rilidn.4..
HUGO ABREU está habiliiadü para
bem servir aos seus clientes
PAPEIS CARBONO para serviços especializados • Ferroviários • Telegráficos • Conhecimentos • Notas • Datilografia • Escritura Mecanizada Duplicadores e Bobinas Carbonadas.
Fabricamos de
APAIiLtUOS SmTAWm E DOMÉSTICOS
BUA JOLiO lílDElRO. 2 43 — SAO PAULO
Disfribuidortís para iodo o Sraiif dos ofamados produtos KLf A N V/Rn TER • Papol StondI, cor retivos, tintos dupficadoros, oic.
{ 9-54 30 GERENCIA
TELEGRAMAS: FUNDICAO —
CAIXA POSTAL. 920
9-54 39 COMPRAS 9 - 54 2 4
VENDAS
REPRESENTANTES:
SAO PAULO Rua Orienle. 40? Telclono 3-3057
V. TEIXEIRA & CIA. LT9A.
AIBCRTO MCRO & CM.
Rua General Cnmara. 134
Rua Dr. Miiricy, 419
End. Telcur.: "Nnscheso"
End. Tcleor.: "Aiaro"
Rio de Janeiro
Curlllba
HUGO ARREU Rua Benjamin Conslant, 138
LOJA E EXPO.SIÇAO: RUA MARCONI. 20 — FONE 4-00Í8
FILIAL:
ESCRITÓRIO COMERCML
ÍIELIO; ISJL FILIAL:
INDUSTRIA E COMERCIO
SANTOS
Rua Voluntários do Pátria,663
Rua JoOo Pessoa, 138 Telefone, 2955
São Paulo — Brasil
2.0 andar
Tels. 2-1Z44-2-5521-3-6506 DO SINDICATO DOS
CORRETORES DE IMÓVEIS
T ^
2 ELEMENTOS QUE SEU ESCRITÓRIO DEVE POSSUIR
lucsaaBaaMKaHMMBiaB
EFICIÊNCIA e GARANTIA!
BOAS INFORMAÇÕES: BASE SÓLIDA PARA BONS NEGÓCIOS!
# Os que possuem cs arquivos e cofres Fiel proclamam - lhes o alto grau de eficiência e segurança. Os
que ainda não os possuem, podem
Serviços de informações comerciais Confidenciais
capacitar-se da sua excelente qua* lidade, fazendo uma visita à nossa fábrica ou pedindo a presença de
<1
um nosso representante.
CIPANAL" Comercial-lnformadora PAN-AMERICANA Ltda. Rua 3 de Dezembro,48-4.» and.-sclasSeó - Fone: 3-2807
Caixa Postal, 428 - End. Teleg. "CIPANAL" - São Paulo
ORGANIZAÇÃO FUNDADA HA 10 ANOS MOVEIS DE AÇO FIEL LTDA.
para servir o comércio e a indústria de São Paulo
R. Maria Marcolina , B48 — Tel, 9-5544 — 5. Paulo
Correspondentes nãs principais cidades do Brasil e Raízes das Américas
CO^PMHM SEGlRiDORi RRilSlLEIRi Fundada em
Exijam os superiores Vinhos da Quinta das Fontainhas. São incontestàvelmente os melhores.
1921
Sede: RUA DIREITA, 49 - SÃO PAULO
(Edifício próprio)
Barradas, Lopes Va Com." e Ind!
CAPITAL INTEGRALMENTE REALIZADO Cr$ 10.000.000,00 RESERVAS MAIS DE CR$ 47.828.661,00
Sínistro.s pagos desde a sua fundação em 1921 mais de Cr$ 92.636.871,80
ÚNICOS IMPORTADORES E DISTRIBUIDORES
\
SEGUROS DE VIDA - FOGO - TRANSPORTES - AERONÁUTI
MATRIZ:
COS — ACIDENTES PESSOAIS — TIQUETES — RESPONSABILIDADE
RUA ANTÔNIO PAES, 84-90 — Telefones 6-1558 - 6-2121
CIVIL - FIDELIDADE E DOENÇAS
Caixa Postal, 45-A — Endereço Telegráfico "Fontainhas" ~ S. Paulo
Filiais e Agencias cm lodo o Brasil
FILIAIS
TELEFONES-:
3-4592 - 3-4593 - 3-4594
EM:
Pompéia: Rua Paraná, 19 — Cx. Postal, 108 — Fone, 378
3-4.595 - 3-4590 e 3-4.597
Tupã: Av. Tamoios, 985 — Caixa Postal, 184
Endereço telegráfico "C O S L B R A S" — Caixa Postal 1798
Lucélia: Avenida Internacional, s^n.
:^L
T ^
2 ELEMENTOS QUE SEU ESCRITÓRIO DEVE POSSUIR
lucsaaBaaMKaHMMBiaB
EFICIÊNCIA e GARANTIA!
BOAS INFORMAÇÕES: BASE SÓLIDA PARA BONS NEGÓCIOS!
# Os que possuem cs arquivos e cofres Fiel proclamam - lhes o alto grau de eficiência e segurança. Os
que ainda não os possuem, podem
Serviços de informações comerciais Confidenciais
capacitar-se da sua excelente qua* lidade, fazendo uma visita à nossa fábrica ou pedindo a presença de
<1
um nosso representante.
CIPANAL" Comercial-lnformadora PAN-AMERICANA Ltda. Rua 3 de Dezembro,48-4.» and.-sclasSeó - Fone: 3-2807
Caixa Postal, 428 - End. Teleg. "CIPANAL" - São Paulo
ORGANIZAÇÃO FUNDADA HA 10 ANOS MOVEIS DE AÇO FIEL LTDA.
para servir o comércio e a indústria de São Paulo
R. Maria Marcolina , B48 — Tel, 9-5544 — 5. Paulo
Correspondentes nãs principais cidades do Brasil e Raízes das Américas
CO^PMHM SEGlRiDORi RRilSlLEIRi Fundada em
Exijam os superiores Vinhos da Quinta das Fontainhas. São incontestàvelmente os melhores.
1921
Sede: RUA DIREITA, 49 - SÃO PAULO
(Edifício próprio)
Barradas, Lopes Va Com." e Ind!
CAPITAL INTEGRALMENTE REALIZADO Cr$ 10.000.000,00 RESERVAS MAIS DE CR$ 47.828.661,00
Sínistro.s pagos desde a sua fundação em 1921 mais de Cr$ 92.636.871,80
ÚNICOS IMPORTADORES E DISTRIBUIDORES
\
SEGUROS DE VIDA - FOGO - TRANSPORTES - AERONÁUTI
MATRIZ:
COS — ACIDENTES PESSOAIS — TIQUETES — RESPONSABILIDADE
RUA ANTÔNIO PAES, 84-90 — Telefones 6-1558 - 6-2121
CIVIL - FIDELIDADE E DOENÇAS
Caixa Postal, 45-A — Endereço Telegráfico "Fontainhas" ~ S. Paulo
Filiais e Agencias cm lodo o Brasil
FILIAIS
TELEFONES-:
3-4592 - 3-4593 - 3-4594
EM:
Pompéia: Rua Paraná, 19 — Cx. Postal, 108 — Fone, 378
3-4.595 - 3-4590 e 3-4.597
Tupã: Av. Tamoios, 985 — Caixa Postal, 184
Endereço telegráfico "C O S L B R A S" — Caixa Postal 1798
Lucélia: Avenida Internacional, s^n.
:^L
Especialistas em camurças, vernizes, pelicas, mestiços, Napas, carneiras,
Escritório Técnico Jurídico Fiscal e Contábil "LUX"
vaquetas, cromos e estampados —> Raspas para tamancos do
Sob a direção do economista MÁRIO PAULELLI e do perito contador SAMUEL PSANQUEVICH.
"Cortume São João"
RUA FLORIANO PEIXOTO. 40
TELEFONE :
12." Andar
S
—
Salas 122 c 123
A
O
PAU
3-4094 L O
QUESTÕES JURIDICO.FISCAIS: IMPOSTO SOBRE A REND.\:
QUINTAS 8c CIA
Declarações de pessoas físicas e jurídicas — Consultas — Defesas e
recursos com referência a êsso impõsto. ORGANIZAÇÃO DE SOCIEDADES E FIRMAS;
COMÉRCIO DE COUROS CURTIDOS
Compilação de contratos, disti'atos e registo de firmas individuais —
Legalização dêsses documentos nas competentes repartições públicas. Defesas, recursos e serviços diversos ligados às repartições públicas.
End. Tel. "QUINTAS" — Caixa Postal, 3477 — Fone: 4-1917 RUA ANTÔNIO PAES, 1U4 SÃO
PAULO
IMPOSTO
S/
LUCROS EXTRu\ORDINARÍOS:
Declaração — Consultas e defesas com referência a êsse Impôsto.
QUESTÕES CONtABEIS: Escritas avulsas — Revisões — Planos contabilísticos — Exames de ba lanços e organização de escritas contábeis em geral.
i Fundição de peças moldadas em aço carbono, aço manganês e aços especiais, ferro c mate riais não ferrosos.
Especialização: Materiais
ferroviários. — Mandíbulas de britadorcs, en
grenagens e peças para máquinas.
Curso de Escrituração Mercantil por
ANTÔNIO TAVARES DA COSTA Obra didática e de consulta
(OMPiUIHUpCIOMl DE FERRO PERO Fábrica e Escritório: USIN^ BRASIL
Rua Macuco n. 2 — Indianópolis
Caixa Postal, 4465 — Tel. 7-6344 — São Paulo
1 vol. de 18x28 cm., com 756 páginas (brochado) Cr$ 60,00 (encadernado) Cr? 80,00
Fabricação de máquinas operatrizes especial
Edição da Livraria Francisco Alves
mente : Tornos mecânicos de alta precisão —
Rua Libero Badaró, 292
Mandrileiros e máquinas sob encomenda. Serviços cbmpletos de _ usinagcm. Secçao especializada de Metalização.
SÃO PAULO
Especialistas em camurças, vernizes, pelicas, mestiços, Napas, carneiras,
Escritório Técnico Jurídico Fiscal e Contábil "LUX"
vaquetas, cromos e estampados —> Raspas para tamancos do
Sob a direção do economista MÁRIO PAULELLI e do perito contador SAMUEL PSANQUEVICH.
"Cortume São João"
RUA FLORIANO PEIXOTO. 40
TELEFONE :
12." Andar
S
—
Salas 122 c 123
A
O
PAU
3-4094 L O
QUESTÕES JURIDICO.FISCAIS: IMPOSTO SOBRE A REND.\:
QUINTAS 8c CIA
Declarações de pessoas físicas e jurídicas — Consultas — Defesas e
recursos com referência a êsso impõsto. ORGANIZAÇÃO DE SOCIEDADES E FIRMAS;
COMÉRCIO DE COUROS CURTIDOS
Compilação de contratos, disti'atos e registo de firmas individuais —
Legalização dêsses documentos nas competentes repartições públicas. Defesas, recursos e serviços diversos ligados às repartições públicas.
End. Tel. "QUINTAS" — Caixa Postal, 3477 — Fone: 4-1917 RUA ANTÔNIO PAES, 1U4 SÃO
PAULO
IMPOSTO
S/
LUCROS EXTRu\ORDINARÍOS:
Declaração — Consultas e defesas com referência a êsse Impôsto.
QUESTÕES CONtABEIS: Escritas avulsas — Revisões — Planos contabilísticos — Exames de ba lanços e organização de escritas contábeis em geral.
i Fundição de peças moldadas em aço carbono, aço manganês e aços especiais, ferro c mate riais não ferrosos.
Especialização: Materiais
ferroviários. — Mandíbulas de britadorcs, en
grenagens e peças para máquinas.
Curso de Escrituração Mercantil por
ANTÔNIO TAVARES DA COSTA Obra didática e de consulta
(OMPiUIHUpCIOMl DE FERRO PERO Fábrica e Escritório: USIN^ BRASIL
Rua Macuco n. 2 — Indianópolis
Caixa Postal, 4465 — Tel. 7-6344 — São Paulo
1 vol. de 18x28 cm., com 756 páginas (brochado) Cr$ 60,00 (encadernado) Cr? 80,00
Fabricação de máquinas operatrizes especial
Edição da Livraria Francisco Alves
mente : Tornos mecânicos de alta precisão —
Rua Libero Badaró, 292
Mandrileiros e máquinas sob encomenda. Serviços cbmpletos de _ usinagcm. Secçao especializada de Metalização.
SÃO PAULO
I
__T INDUSTRIAS DE PAPEL //
J. COSTA E RIBEIRO'' S/A Sede Social
Filial
Rua Joacjuim Carlos, 419
Fone 9-1101 (Rede Interna)
I-iua
General Canabarro, 59/63
DANIEL MARTINS S. A. Ind, e Comércio
Rua da Cantareira, 530-38-46-54 — Fone 4-3366
Grandes Armazéns de Secos e Molhados, Ferragens, Louças, Tintas,
Caixa Postal, 13-A
Fone 28-1060 (Rede Interna)
Óleos e Miudezas em Geral.
São Paulo
Rio
Premiada Fábrica de Macarrão "Italo-Brasileira"
FABRICA DE: —
PAPFL ONDULADO — Caixas de Papel Ondulado para Despachos, Perfuinarias, Produtos Quimicos,
Preparados Farniaceutic'c>s em Geral, X^^idrarlas — Fábrica de Louças, etc.
Anexo: Secção de fabricação dos aparelhos elétricos "KENT"
Veja estas vantagens do sistema "KENT", aquecimento central de água c óleos ao alcance de todos. — 1 — Orçamentos rápidos gratui
Especialidade em Caixas de Embalagem para Exportação
tos. 2 — 30 dias de experiência grátis. 3 — Capacidade desde 150 Its. até grandes instalações cm apartamentos, hospitais, etc". 4 — Um
(leves e resistentes)
ano clc plena garantia.
Papel Betumado: com e sem fios — Papel Gomado
Peçam mais detalhes:
LIXA MARCA "ONÇA"
Rua Ccsário Alvim, 227-233 — Fone 9-2087 — São Paulo
[ grama BELISCO
Matriz:
RUA ANTÔNIO PAES, 52 (Trav. Rua Paula Souza)
Tele -I [ fones 4-3220 - 4-3281
Caixa Postal, 2646
Códigos:
São Paulo
MASCOTE
E
PARTICULAR
TELLES SOUZA & CIA. RUA D. FRANCISCO DE SOUZA. 180 — CAIXA POSTAL. 2314
TELEFONE 4-1983 — SÂO PAULO (Brasil) Importação e Exportação — Financiamentos — Representações Agentes para o Brasil de:
The Ohio Leathcr Company, Girard, Ohio - Seton Leather Company,
OfCü^tiné' -S
Newark, N. J. - Carr Leather Co., Peabody, Mass. - Monarch Leather
Company, Chicago, 111. — The United States Leather Co., New York, N. Y. - G. Levor & Co., Inc., Gloversville, N. Y. - Richard Young
MERCANTIL E lINDUSTRIAL
Company, Peabody, Mass. — Slattery Bros. 'Inc., Boston, Mass. — William Amer Company, Philadelphia, Pa., — Zapon-Keratol Division
FILIAIS:
(Atlas Powder Company), Stamford, Conn. - McAdoo & Allen Welting Co., -Quakertown, Penn. - Moore Fabric Co., Pawtucket, R. I.
São José do Rio Preto: Rua Pedro Amaral, 188 — Telef.: 361 Calanduva: Rua Rio de Janeiro, 55 —Telef.: 258
Marília: Avenida 10 de Novembro, 474 — lelef.: 4170 Barretos: Avenida 22, N.° 48 — Telef.: 325 Votuporanga: (E. F. A.) — Rua Amazonas Araraquara: Rua Padre Duarte, 1076 Monte Aprazível: (E.F.A.) R. do Café - Tel.: 13
Agentes para o Estado de São Paulo de:
Cortume Maguary Ltda., Belém, Pará - Cortume Floresta, Ciarpina, Pernambuco - Companhia Industrial Paraense. Pará de Minas, Minas Gcracs - Cia. Melhoramentos Pará de Minas, Pará de Minas, Minas
Geracs - Cia. Fiação e Tecidos S. Gonçalo, S. Gonçalo do Pará, Minas Geraes.
I
__T INDUSTRIAS DE PAPEL //
J. COSTA E RIBEIRO'' S/A Sede Social
Filial
Rua Joacjuim Carlos, 419
Fone 9-1101 (Rede Interna)
I-iua
General Canabarro, 59/63
DANIEL MARTINS S. A. Ind, e Comércio
Rua da Cantareira, 530-38-46-54 — Fone 4-3366
Grandes Armazéns de Secos e Molhados, Ferragens, Louças, Tintas,
Caixa Postal, 13-A
Fone 28-1060 (Rede Interna)
Óleos e Miudezas em Geral.
São Paulo
Rio
Premiada Fábrica de Macarrão "Italo-Brasileira"
FABRICA DE: —
PAPFL ONDULADO — Caixas de Papel Ondulado para Despachos, Perfuinarias, Produtos Quimicos,
Preparados Farniaceutic'c>s em Geral, X^^idrarlas — Fábrica de Louças, etc.
Anexo: Secção de fabricação dos aparelhos elétricos "KENT"
Veja estas vantagens do sistema "KENT", aquecimento central de água c óleos ao alcance de todos. — 1 — Orçamentos rápidos gratui
Especialidade em Caixas de Embalagem para Exportação
tos. 2 — 30 dias de experiência grátis. 3 — Capacidade desde 150 Its. até grandes instalações cm apartamentos, hospitais, etc". 4 — Um
(leves e resistentes)
ano clc plena garantia.
Papel Betumado: com e sem fios — Papel Gomado
Peçam mais detalhes:
LIXA MARCA "ONÇA"
Rua Ccsário Alvim, 227-233 — Fone 9-2087 — São Paulo
[ grama BELISCO
Matriz:
RUA ANTÔNIO PAES, 52 (Trav. Rua Paula Souza)
Tele -I [ fones 4-3220 - 4-3281
Caixa Postal, 2646
Códigos:
São Paulo
MASCOTE
E
PARTICULAR
TELLES SOUZA & CIA. RUA D. FRANCISCO DE SOUZA. 180 — CAIXA POSTAL. 2314
TELEFONE 4-1983 — SÂO PAULO (Brasil) Importação e Exportação — Financiamentos — Representações Agentes para o Brasil de:
The Ohio Leathcr Company, Girard, Ohio - Seton Leather Company,
OfCü^tiné' -S
Newark, N. J. - Carr Leather Co., Peabody, Mass. - Monarch Leather
Company, Chicago, 111. — The United States Leather Co., New York, N. Y. - G. Levor & Co., Inc., Gloversville, N. Y. - Richard Young
MERCANTIL E lINDUSTRIAL
Company, Peabody, Mass. — Slattery Bros. 'Inc., Boston, Mass. — William Amer Company, Philadelphia, Pa., — Zapon-Keratol Division
FILIAIS:
(Atlas Powder Company), Stamford, Conn. - McAdoo & Allen Welting Co., -Quakertown, Penn. - Moore Fabric Co., Pawtucket, R. I.
São José do Rio Preto: Rua Pedro Amaral, 188 — Telef.: 361 Calanduva: Rua Rio de Janeiro, 55 —Telef.: 258
Marília: Avenida 10 de Novembro, 474 — lelef.: 4170 Barretos: Avenida 22, N.° 48 — Telef.: 325 Votuporanga: (E. F. A.) — Rua Amazonas Araraquara: Rua Padre Duarte, 1076 Monte Aprazível: (E.F.A.) R. do Café - Tel.: 13
Agentes para o Estado de São Paulo de:
Cortume Maguary Ltda., Belém, Pará - Cortume Floresta, Ciarpina, Pernambuco - Companhia Industrial Paraense. Pará de Minas, Minas Gcracs - Cia. Melhoramentos Pará de Minas, Pará de Minas, Minas
Geracs - Cia. Fiação e Tecidos S. Gonçalo, S. Gonçalo do Pará, Minas Geraes.
Õãâíc€d MAIfPt^lS e^SiCOS PARA
CONSTRUCOCS
üudo ... o que V. S. necessita para si, para os seus
CIMENTO
—
CAL
— PEDRA BRITADA
ou para o confôrto e beleza do lar é encon
trado, atravez dos nossos 58 departamentos, — TACOS — RODAPÉS — COMPENSADOS —
sempre na melhor qualidade e por preços es-
PORTAS COMPENSADAS
seneialmenfe eonoidafioos.
—
LAMINADOS.
Rua Concelhetro Crispintano, 20 — 9." — salas 900-3
CASA ANGLO-BRASILEIRA
Telefones: 4-7183 - 4-2120 — Ramal 10
Sucessora de MAPPIN STORES - S. Paulo
SAO
PAULO
I ROIRMENTOSCM OERRl
PEÇRS PRRR RVIG*£S PrÇRS l HCfSSORIOS P/ RUrOMOVEIS
All-MM ERNESTO ANUNZIATO A.V. SÂO JOÃO
FONES 6-4733-4-5035- SÃO PAULO \
COMPANHIA MAIA DE COUROS COUROS
—
FERRAMENTAS PARA SELEIROS
Rua Antônio Pai»,-13S/iV- São Paulo — Telegramas: "DELMA" Telefones:
Escritório: 4-7742 —:— Vendas: 4-1722
Õãâíc€d MAIfPt^lS e^SiCOS PARA
CONSTRUCOCS
üudo ... o que V. S. necessita para si, para os seus
CIMENTO
—
CAL
— PEDRA BRITADA
ou para o confôrto e beleza do lar é encon
trado, atravez dos nossos 58 departamentos, — TACOS — RODAPÉS — COMPENSADOS —
sempre na melhor qualidade e por preços es-
PORTAS COMPENSADAS
seneialmenfe eonoidafioos.
—
LAMINADOS.
Rua Concelhetro Crispintano, 20 — 9." — salas 900-3
CASA ANGLO-BRASILEIRA
Telefones: 4-7183 - 4-2120 — Ramal 10
Sucessora de MAPPIN STORES - S. Paulo
SAO
PAULO
I ROIRMENTOSCM OERRl
PEÇRS PRRR RVIG*£S PrÇRS l HCfSSORIOS P/ RUrOMOVEIS
All-MM ERNESTO ANUNZIATO A.V. SÂO JOÃO
FONES 6-4733-4-5035- SÃO PAULO \
COMPANHIA MAIA DE COUROS COUROS
—
FERRAMENTAS PARA SELEIROS
Rua Antônio Pai»,-13S/iV- São Paulo — Telegramas: "DELMA" Telefones:
Escritório: 4-7742 —:— Vendas: 4-1722
CASEMIRAS,
BRINS,
FA
ZENDAS, AVIAMENTOS PA RA
ALFAIATES POR
CADO
E
A
ATA
VAREJO
COMP/l\HI(l miMl Dl: JMPORTAfíO li EXPORT/IÇÍO
CONCENTRAI S. A. RUA 15 DE NOVEMBRO, 228 — TELEFONE 3-2191 — S. PAULO
Importação direta dos
Estados Unidos, Portugal, Espanha e Suissa.
si
Adubos, artigos químicos em geral — Máquinas e motores de toda espécie — Especialidades suíssas em material elétrico, instrumentos de precisão em relojoaria — Máquinas agrícolas
Artigos elétricos
para uso doméstico.
Texidora ^
A
TÊXTIL, INDUSTRIAL E
k
IMPORTADORA
Panos couro'— Olcaclos — Pcrcalines — Balinés — Papeis olcados Tecidos impermeáveis com borracha Fábrica: Rua Tenente Coronel Carlos da Silva Araújo, 663 Santo Amaro
^lad. & Qjsmp-.
^ %nui. GtíaçãoOCATAMACÍHIA
FUNDADA EM 1875
RUA
BOA
VISTA, 136 AVENIDA BR,!GADEIRO LUIZ ANTONIO, 850
FONE 2-3246
—
CAIXA 898
Teleg. "LARIO" - S. PAULO
Tel. 3-7261 — C. Postal, 643 — End. Tel.: "OLEADO' São Paulo — Brasil
CASEMIRAS,
BRINS,
FA
ZENDAS, AVIAMENTOS PA RA
ALFAIATES POR
CADO
E
A
ATA
VAREJO
COMP/l\HI(l miMl Dl: JMPORTAfíO li EXPORT/IÇÍO
CONCENTRAI S. A. RUA 15 DE NOVEMBRO, 228 — TELEFONE 3-2191 — S. PAULO
Importação direta dos
Estados Unidos, Portugal, Espanha e Suissa.
si
Adubos, artigos químicos em geral — Máquinas e motores de toda espécie — Especialidades suíssas em material elétrico, instrumentos de precisão em relojoaria — Máquinas agrícolas
Artigos elétricos
para uso doméstico.
Texidora ^
A
TÊXTIL, INDUSTRIAL E
k
IMPORTADORA
Panos couro'— Olcaclos — Pcrcalines — Balinés — Papeis olcados Tecidos impermeáveis com borracha Fábrica: Rua Tenente Coronel Carlos da Silva Araújo, 663 Santo Amaro
^lad. & Qjsmp-.
^ %nui. GtíaçãoOCATAMACÍHIA
FUNDADA EM 1875
RUA
BOA
VISTA, 136 AVENIDA BR,!GADEIRO LUIZ ANTONIO, 850
FONE 2-3246
—
CAIXA 898
Teleg. "LARIO" - S. PAULO
Tel. 3-7261 — C. Postal, 643 — End. Tel.: "OLEADO' São Paulo — Brasil
OSWAIDO PITT DESPACHANTE
HONESTIDADE ★ PERFEIÇÃO ★ RAPIDEZ Junta Comercial viço Sanitário ciusis nsciis
de Identidade»
corridas omnoRix 00 ser-
TICO OE TR&NSnO: DELEGICIJI
ESPECMIIZBDI
DE ESTRUGEIROS:
Rccebedoria Federal Cartórios Ser^ Livros fiscais Contratos» distratos» aber^
tura, transferência e baixa de firmas comerei -is
Profissional e Saúde
Carteiras
Alvarás
Folhas
Registros de marcas e patentes.
Licenciamento de veículo — Substituição, obtenção e revali dação de cartas de motoristas e cocheiros — Buscas e certidões — Requerimentos.
Transferências
Obtenção, retifiçação e revalidação de carteiras modelo 19 — Transferência de Residência — Passaportes Vistos Consula res — Serviços no Conselho Nacional de Imigração.
Rua Libero Badaró, 488 - A." - s. 39 - Xel. 6-5873 - S. Paulo
c\o
Júlio R-*\>eiro
^
C,C^
.
VVeVv»-
SIMPLES
CÔMODO LEVE
TOTALMENTE ELÁSTICO UM
lOS
SO' LANCE
No. IVl
Suspensoríos TrUSSardí Extra
Ao P w
o.
Cl x;
**•
FABRICA TRUSSARDÍ S. A.
V
Artefatos de tecidos elásticos» couros e passanianaria.
Rua Vitoriuo Carmilo, 806 a 83-1
Ender. Telegr.:
Telefone: S-912S
TRUSSARDÍ
\
Caixa Postal n." 435 SAO PAULO
E
;\, \