DIGESTO ECONÔMICO, número 18, maio 1946

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ECONOMICO

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idação de - Passapc-'

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Finanças Nacionais — Redação Júlio Ribeiro — Krasílio Machado Xeto

D Nacion^^

Progressos do Brasil — Seaward Hiimphry

27

Análise da Importação Brasileira entre 1935 e 1945 — Instituto de Economia da ACSP A Greve dos Portuários Britânicos em 1945 — F. V. de AAÍranda Carvalho

A Indenização para Garantia do Emprego — Eng.° Sinião Heinsfurter A £conomel;ria — Rcinaldo S. Gonçalves

No Mundo dos Produtores de Automóveis — Redação Conde de Saint-Simon, Fundador do Socialismo Francês ■—■

S.

Harcourt-Rivington

61

O óleo de Caroço de Algodão — Ilélio B. Fiori

0

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Quanto Produzem os Brasileiros — Moacir Malheiros Fernandes Silva

7G

Borracha "Regenerada" — Amando Mendes

81''

Possibilidades da Economia Norte-Americana — Redação

83

Panorama Econômico — Rcilação

88

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i»i<^i:»<T<» lii «»rv«3iico Aparecendo no primeiro ciíbodo de cada méa, o f)ÍCil-SiO ^i-ÜNÒNÍK<^). publicado pela Editora Comercial Ltda^ «ob o» autpieioi da Aiaociação Comercial dc São Paulo c da Federação do ComéMio do E»lado dc São Paulo, procura «cr útil e preciso na» informaçoei. correto e »óbrío no» comentário», cômodo e elegante na apre»entaça©.

dando ao» seu» leitore» um panorama mcn»al do mundo do» negocioi. Revista de circulação obrigatória entre o» produtores de São^Paulo e o» maiores do Brasil, tem por i»»o mc»mo ampla divulgação no interior, na» capitai» dos Estados c na» do» principal» paí»c» sul-ainertcano».

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PETROLEO... Auxiliar da Medicina ... Milhões de habitantes do Brasil usam larapeÕes a querosene — um derivado do petróleo. Milhares de outro.s se utilizam do petroleo como combustível automotivo. Muita gente, porém, esquece que o petroleo tem outros numerosos usos. Por exemplo, como auxiliar da medicina, reprcsenlado pelos onestésicos e

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lizada após a posse do general Gaspar Dutra: a franqueza. Educado nos hábitos da ativida

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SIL" - Vinícius da Veiga.

"PADRÃO OURO" - S. Harcourl-

do, de que é sem dúvida uma das figuras exponcnciais, s. exda. levou para o alto posto que em boa hora lhe foi confiado o intuito de real

Rivíngton.

pensamento foi dar um balanço objetivo e rigo

"DAVID RICARDO, DEFENSOR DO

"PALMEIRAS

DA

mente servir o país. Para tanto, o seu primeiro roso às finanças nacionais.

AMAZÔNIA" -

O que apurou não à dc natureza a nos encher

Aimando Mendes.

de entusiastnos.

"QUE HA DE SER DA MOEDA"?

com o Banco do Brasil, em 31 dc dezembro

Êrico R. Nobre.

de 1945, se elevavam a Cr$ 10.005.378.607,10. Essa importância, realmente considerável, pode ser dissociada em várias parles compo

ASSINATURAS:

Digeato Econômico (ano) Cr$ 30,00 Em conjunto com o Bole tim Semanal da Associação Comercial de São Paulo Ano . . Sameatre

Cr$ 130,00 Cr$ 70,00

RadoçSo • Adminlstroçâoi VIADUTO BOA VISTA, 67 - 7." ANDAR TCL. 3.7499 • CAIXA POSTAL, S40.B SÂO PAULO

nentes. A conta do Tesouro naquele^ estabe

★ '5?..

Basta atentarmos para o se

guinte: as responsabilidades dó Tesouro para

lecimento dc crt?f/ífo acusava um débito su

h

perior a um bilhão de cruzeiros, ou, para ser mos mais precisos, Cr$ 1.123.370.952,30. A isto soniem-se as importâncias sacadas pelo erá rio, sob a forma de letras emitidas, de que é titular o Banco do Brasil, c que vão até Ct$ 4..531.000.000,00; a coohrigação indireta em diversos empréstimos, avaliada em Cr$ 1.975.687.425,10; as garantias dados no ex terior, com responsabilidade também do Te souro, somando Cr$ 2.375.320.229,70.

1


DIGESTO

DIGESTO ECONOMICO o MUNDO OOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAl

ECONOMICO

Publicado tob os auspícios da

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO • da

-¥■

FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DD ESTADO DE SÃO PAULO

O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL Ano II

São Paulo - 5lnio de 1941»

j

N. 18

DJrotor-Suporlntondont»: RUy FONSECA Dlrotorosi RUy BLOEM

RUI NOGUEIRA MARTINS

O llígosto Econômico

Finanças Nacionais

Goranfsi

publicará no n." 19

W. A. DaSlJva

O DIGESTO ECONÔMICO, ót^Íq de infüfuuiçSeg ecoadmlcas e finjiDcelrea, de propriedade da Bditôra Comercial é publicado Qo primeiro eábado

virtude báiiai deve ser louvada, sem res uMA trições, na exposição que o nxiuistro da Fa

zenda, sr. Gastão Vidigal, apresentou ao exatne

do govôrno, na primeira reunião ministerial rea

"PROGRESSOS DO BRASIL" - Sea-

lizada após a posse do general Gaspar Dutra: a franqueza. Educado nos hábitos da ativida

ward ITumphry.

de cada mia.

A direção cão ee retponaabiliza pelos dadoe cujaa fontes estejam devidamente meocionadas, nem petos conceitos emiti dos em artigos assinados.

Na transcrição de artigos pede-se ciUr o nome do DIGESTO ECONÔMICO

Aceita-se intercâmbio c/ publicações congêneres nacionais e i. strangeíras. Número do mês: Crf 3,00 Atrasado:. . Cr$ 5,00

"NOVA FASE POLÍTICA DO BRA

de bancária de São Paulo, em contato cons

tante com as esferas produtoras dc nosso Esta

SIL" - Vinícius da Veiga.

"PADRÃO OURO" - S. Harcourl-

do, de que é sem dúvida uma das figuras exponcnciais, s. exda. levou para o alto posto que em boa hora lhe foi confiado o intuito de real

Rivíngton.

pensamento foi dar um balanço objetivo e rigo

"DAVID RICARDO, DEFENSOR DO

"PALMEIRAS

DA

mente servir o país. Para tanto, o seu primeiro roso às finanças nacionais.

AMAZÔNIA" -

O que apurou não à dc natureza a nos encher

Aimando Mendes.

de entusiastnos.

"QUE HA DE SER DA MOEDA"?

com o Banco do Brasil, em 31 dc dezembro

Êrico R. Nobre.

de 1945, se elevavam a Cr$ 10.005.378.607,10. Essa importância, realmente considerável, pode ser dissociada em várias parles compo

ASSINATURAS:

Digeato Econômico (ano) Cr$ 30,00 Em conjunto com o Bole tim Semanal da Associação Comercial de São Paulo Ano . . Sameatre

Cr$ 130,00 Cr$ 70,00

RadoçSo • Adminlstroçâoi VIADUTO BOA VISTA, 67 - 7." ANDAR TCL. 3.7499 • CAIXA POSTAL, S40.B SÂO PAULO

nentes. A conta do Tesouro naquele^ estabe

★ '5?..

Basta atentarmos para o se

guinte: as responsabilidades dó Tesouro para

lecimento dc crt?f/ífo acusava um débito su

h

perior a um bilhão de cruzeiros, ou, para ser mos mais precisos, Cr$ 1.123.370.952,30. A isto soniem-se as importâncias sacadas pelo erá rio, sob a forma de letras emitidas, de que é titular o Banco do Brasil, c que vão até Ct$ 4..531.000.000,00; a coohrigação indireta em diversos empréstimos, avaliada em Cr$ 1.975.687.425,10; as garantias dados no ex terior, com responsabilidade também do Te souro, somando Cr$ 2.375.320.229,70.

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mm

Aía,v não é só. Imvorta acentuar que, além cias letras do Tesouro de que

3úlio Ribeiro

titular o Banco do Brasil, existem outras, descontadas em bancos privados, no valor de 25 milhões de cruzeiros. Essas responsabilidades, todavia, ainda não incluem as operações da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial, de que também pardcipa o Tesouro, direta ou indiretamente, e que se expressam em Cr$ 1.209.938.274,60. Evidentemente, só se compreende nesta moldura a .situação do Tesouro Nacio

Como quase todos os da minha ge ração e como muitos até hoje, travei pri meiro relações com o romancista escan

daloso d'"A Carne", para só mais tarde conliccer o verdadeiro |úlio Ribeiro. O "parto monstruoso de um cérebro

por Bhasílio Mach^vdo Nkto

nal perante o Banco do Brasil. Porque os seus débitos sc distribuem ainda por outras modalidades, como por exemplo as responsabilidades decorrentes das conltihuições devidas aos vários institutos de aposentadoria e pensões, (pie chegam a cêrca de 800 milhões de cruzeiros; os compromis.sos oriundos do material recebido dos Estados Unidos, no resime da Lei de Empré.stimo e Arrendamento; os adiantamentos

Na cerimônia de batismo do avião "Júlio Ribeiro", realizada em Utingo, neste Es

tado, a 13 de abril próximo findo, o dr.

feitos a diver.sas empresas, entre as quaií a Companhia Siderúrgica Nacional, a Com

Bra.çi7io Machado Neto, presidente da

Associarão Comercial de São Paulo, pro

panhia do Vale do Rio Doce, a Estrada de Ferro Central do Brasil, a Eletroquimico

Brasileira, "cujos saldos devedores para com o Banco do Brcml podem vir a ser debitados ao Tesouro"; e ainda as letras dêstc último, emitidas como antecipação

nunciou o discurso que publicamos a seguir.

de receita, inclusive a prevista pela venda das Obrigaç<'>es de Guerra.

artisticarnente perfeito", como queria José Veríssimo, ou "A Carniça", de Sena Freitas, ou ainda o "romance que não

alcançaria a posteridade", do julgamen

to de Alfredo Pujol, não poderia dei.xar de vir a baila, como fatalmente vinha,

nas freqüentes discussões litenirias do meu tempo de rapaz. Lembro-me bem

que êle era um dos temas prediletos

nos serões interminá\'eis do porão forra

A respeito destas obrigações, o sr. ministro da Fazenda adverte que foram emi-

TUuma destas tardes, êste tremendo e

t^as em volume excessivo. Assim, não podem ser acompanhadas pela absorção daqueles títulos de responsabilidade do Tesouro, cujas receitas normais não corrervam com elas o devido equilíbrio. Como conseqüência, transformaram-se em "pro missórias de pagamento indefinido, de morosa e difícil liquidação".

irresistível Assis Chateaubriand foi me

descobrir mergulhado no trabalho prosai co de minha fábrica e me intimou a fa

do de ü\T0s da casa de meu pai, onde

um grupo numeroso de queridos com

panheiros, estimulados pela inteligência

sôfrega e irreverente do meu inesque

lar nesta cerimônia como paraninfo do

cível irmão Antônio, tudo debatia, des

avião "Júlio Ribeiro". Alinhando em pou

de o cientificismo do século XIX até

cas palavras uma série de argumentos

ao

que, sem me convencerem, me fizeram

estilo sedutor de Eça até a beleza não menos

compromissos gigantescos do Tesouro, é possível que se apresentem contingências em que não haja outro recurso senão o de novo jacto de papel-moeda de curso

capitular, teve êle o condião de transportar-me, de chofre, de uma discussão terra-a-terra sôbre máquinas, para as alturas em que plana a obra do notável

forçado.

escritor brasileiro.

Este, em resumo, o estado das finanças nacionais. Perante o govêrno brasileiro se apresenta, portanto, uma tarefa penosa de reconstrução paciente e demorada.

O sr. Gastão Vidigal é por princípio contrário a quaisquer emissões, que aumentem o volume do meio circulante, já calculado em balancete da Caixa de Amortização em 31 de janeiro do corrente ano, em Cr$ 17.530.500.190,00. Dados, porém, os

Quando voltei a mim da surpresa do

A êste respeito, não é de todo pessimista a perspectiva constante da epm^çao do titular da pasta da Fazenda. Na sua opinião autorizada, para o meio circulante em aprêço ocorre uma contrapartida que o supera em valor, formada por saldos ao Banco do Brasil em bancos no estrangeiro, representados em divisas; pelo valor ao ouro metálico em depósito no mesmo estabelecimento de crédito e nos Estados

convite, não me foi preciso muito tem

po para avaliar, na sua exata medida, a afoiteza da minha aquiescência e co meçar a con]'ecturar, entre curioso e des-

Unidos; pelas aplicações da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial; pela partici

pação direta do govêrno em diversas emprôsas; pelo valor de jnodutos financiados e

transferidos à posse do Tesouro, tudo somando 20.100 milhõm^e cruzeiros. Mesino

h

assim, não constituem, porém, lastro efetivo das emissões, mas apenas po encta a elas vinculável".

Para equilibrar o orçamento nacional o sr. ministro da Fazer^a não vê outra

saída senão o aumento dos impostos e a redução das despesas. Traça, em conse

qüência, um programa de 22 itens, como medidas preliminares para saneamento de

nossa vida economico-financeira.

Esperemos que não faleçam ao govêrno as forças necessárias para levar aoiinto

êstes altos objetivos de salvação pública. E saudemos a

da Fazenda ao rios mostrar a situação tal como existe, não como desejaríamos que

existisse. As ilusões, a respeito, seriam um narcótico, a aumentar ainda mais a extensão dos males de que sofre o Brasil.

I

eorÜFiado, qual a razão verdadeira da es colha de um eleihento das classes pro dutoras, preso sempre ao chão, por de ver de ofício, para traçar o perfil de <piem só viveu e só cuidou das coisas do ■espírito. Tenho para mim que houve nisso a

gênio" de Friedcnreich, desde o sedutora

de

Francesca

Bertini.

Foi de tanto ver dissecado o romance

que arrepiou a sociedade provinciana do seu tempo que tive a minha curiosidade despertada para o autor. E à medida quo conhecia mais a sua vida atribulada

— "triste \*ida", no seu queixar amargo — e à proporção que relia e melhor com preendia os seus òrabalhos, vi crescer em mim a admiração por essa figura, ainda hoje tão discutída, das nossas letras. Nessa admiração, é bem de ver, não vai a minha concordância com muitas

de suas idéias, nem muito menos a mi

nha adesão a tôdas as suas convicções. Êle, por exemplo, se empavonava com

intenção maliciosa de sublinhar o con

o seu ateísmo, e eu me conforto com a minha crença em Deus; êle, "mineiro

de homem de pensamento que êlè foi porque do contrário outro deveria ser

mo se batizou um dia, pregou, de uma feita, com \'irulência, o separatismo, e, em mim, os 400 anos de paulista só reforçaram o meu brasileirismo; êle foi

trasto vivo que existe entre um simples homem do comércio, como eu, e o gran o orador incumbido de evocar, neste mo

mento, a sua personalidade "insólita, ir requieta e intrépida".

de nascimento e paulista de coração" co

um dos precursores do "ufanismo" che

gando até a descobrir certa vez, na sua


mm

Aía,v não é só. Imvorta acentuar que, além cias letras do Tesouro de que

3úlio Ribeiro

titular o Banco do Brasil, existem outras, descontadas em bancos privados, no valor de 25 milhões de cruzeiros. Essas responsabilidades, todavia, ainda não incluem as operações da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial, de que também pardcipa o Tesouro, direta ou indiretamente, e que se expressam em Cr$ 1.209.938.274,60. Evidentemente, só se compreende nesta moldura a .situação do Tesouro Nacio

Como quase todos os da minha ge ração e como muitos até hoje, travei pri meiro relações com o romancista escan

daloso d'"A Carne", para só mais tarde conliccer o verdadeiro |úlio Ribeiro. O "parto monstruoso de um cérebro

por Bhasílio Mach^vdo Nkto

nal perante o Banco do Brasil. Porque os seus débitos sc distribuem ainda por outras modalidades, como por exemplo as responsabilidades decorrentes das conltihuições devidas aos vários institutos de aposentadoria e pensões, (pie chegam a cêrca de 800 milhões de cruzeiros; os compromis.sos oriundos do material recebido dos Estados Unidos, no resime da Lei de Empré.stimo e Arrendamento; os adiantamentos

Na cerimônia de batismo do avião "Júlio Ribeiro", realizada em Utingo, neste Es

tado, a 13 de abril próximo findo, o dr.

feitos a diver.sas empresas, entre as quaií a Companhia Siderúrgica Nacional, a Com

Bra.çi7io Machado Neto, presidente da

Associarão Comercial de São Paulo, pro

panhia do Vale do Rio Doce, a Estrada de Ferro Central do Brasil, a Eletroquimico

Brasileira, "cujos saldos devedores para com o Banco do Brcml podem vir a ser debitados ao Tesouro"; e ainda as letras dêstc último, emitidas como antecipação

nunciou o discurso que publicamos a seguir.

de receita, inclusive a prevista pela venda das Obrigaç<'>es de Guerra.

artisticarnente perfeito", como queria José Veríssimo, ou "A Carniça", de Sena Freitas, ou ainda o "romance que não

alcançaria a posteridade", do julgamen

to de Alfredo Pujol, não poderia dei.xar de vir a baila, como fatalmente vinha,

nas freqüentes discussões litenirias do meu tempo de rapaz. Lembro-me bem

que êle era um dos temas prediletos

nos serões interminá\'eis do porão forra

A respeito destas obrigações, o sr. ministro da Fazenda adverte que foram emi-

TUuma destas tardes, êste tremendo e

t^as em volume excessivo. Assim, não podem ser acompanhadas pela absorção daqueles títulos de responsabilidade do Tesouro, cujas receitas normais não corrervam com elas o devido equilíbrio. Como conseqüência, transformaram-se em "pro missórias de pagamento indefinido, de morosa e difícil liquidação".

irresistível Assis Chateaubriand foi me

descobrir mergulhado no trabalho prosai co de minha fábrica e me intimou a fa

do de ü\T0s da casa de meu pai, onde

um grupo numeroso de queridos com

panheiros, estimulados pela inteligência

sôfrega e irreverente do meu inesque

lar nesta cerimônia como paraninfo do

cível irmão Antônio, tudo debatia, des

avião "Júlio Ribeiro". Alinhando em pou

de o cientificismo do século XIX até

cas palavras uma série de argumentos

ao

que, sem me convencerem, me fizeram

estilo sedutor de Eça até a beleza não menos

compromissos gigantescos do Tesouro, é possível que se apresentem contingências em que não haja outro recurso senão o de novo jacto de papel-moeda de curso

capitular, teve êle o condião de transportar-me, de chofre, de uma discussão terra-a-terra sôbre máquinas, para as alturas em que plana a obra do notável

forçado.

escritor brasileiro.

Este, em resumo, o estado das finanças nacionais. Perante o govêrno brasileiro se apresenta, portanto, uma tarefa penosa de reconstrução paciente e demorada.

O sr. Gastão Vidigal é por princípio contrário a quaisquer emissões, que aumentem o volume do meio circulante, já calculado em balancete da Caixa de Amortização em 31 de janeiro do corrente ano, em Cr$ 17.530.500.190,00. Dados, porém, os

Quando voltei a mim da surpresa do

A êste respeito, não é de todo pessimista a perspectiva constante da epm^çao do titular da pasta da Fazenda. Na sua opinião autorizada, para o meio circulante em aprêço ocorre uma contrapartida que o supera em valor, formada por saldos ao Banco do Brasil em bancos no estrangeiro, representados em divisas; pelo valor ao ouro metálico em depósito no mesmo estabelecimento de crédito e nos Estados

convite, não me foi preciso muito tem

po para avaliar, na sua exata medida, a afoiteza da minha aquiescência e co meçar a con]'ecturar, entre curioso e des-

Unidos; pelas aplicações da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial; pela partici

pação direta do govêrno em diversas emprôsas; pelo valor de jnodutos financiados e

transferidos à posse do Tesouro, tudo somando 20.100 milhõm^e cruzeiros. Mesino

h

assim, não constituem, porém, lastro efetivo das emissões, mas apenas po encta a elas vinculável".

Para equilibrar o orçamento nacional o sr. ministro da Fazer^a não vê outra

saída senão o aumento dos impostos e a redução das despesas. Traça, em conse

qüência, um programa de 22 itens, como medidas preliminares para saneamento de

nossa vida economico-financeira.

Esperemos que não faleçam ao govêrno as forças necessárias para levar aoiinto

êstes altos objetivos de salvação pública. E saudemos a

da Fazenda ao rios mostrar a situação tal como existe, não como desejaríamos que

existisse. As ilusões, a respeito, seriam um narcótico, a aumentar ainda mais a extensão dos males de que sofre o Brasil.

I

eorÜFiado, qual a razão verdadeira da es colha de um eleihento das classes pro dutoras, preso sempre ao chão, por de ver de ofício, para traçar o perfil de <piem só viveu e só cuidou das coisas do ■espírito. Tenho para mim que houve nisso a

gênio" de Friedcnreich, desde o sedutora

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Francesca

Bertini.

Foi de tanto ver dissecado o romance

que arrepiou a sociedade provinciana do seu tempo que tive a minha curiosidade despertada para o autor. E à medida quo conhecia mais a sua vida atribulada

— "triste \*ida", no seu queixar amargo — e à proporção que relia e melhor com preendia os seus òrabalhos, vi crescer em mim a admiração por essa figura, ainda hoje tão discutída, das nossas letras. Nessa admiração, é bem de ver, não vai a minha concordância com muitas

de suas idéias, nem muito menos a mi

nha adesão a tôdas as suas convicções. Êle, por exemplo, se empavonava com

intenção maliciosa de sublinhar o con

o seu ateísmo, e eu me conforto com a minha crença em Deus; êle, "mineiro

de homem de pensamento que êlè foi porque do contrário outro deveria ser

mo se batizou um dia, pregou, de uma feita, com \'irulência, o separatismo, e, em mim, os 400 anos de paulista só reforçaram o meu brasileirismo; êle foi

trasto vivo que existe entre um simples homem do comércio, como eu, e o gran o orador incumbido de evocar, neste mo

mento, a sua personalidade "insólita, ir requieta e intrépida".

de nascimento e paulista de coração" co

um dos precursores do "ufanismo" che

gando até a descobrir certa vez, na sua


mm

Aía,v não é só. Imvorta acentuar que, além cias letras do Tesouro de que

3úlio Ribeiro

titular o Banco do Brasil, existem outras, descontadas em bancos privados, no valor de 25 milhões de cruzeiros. Essas responsabilidades, todavia, ainda não incluem as operações da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial, de que também pardcipa o Tesouro, direta ou indiretamente, e que se expressam em Cr$ 1.209.938.274,60. Evidentemente, só se compreende nesta moldura a .situação do Tesouro Nacio

Como quase todos os da minha ge ração e como muitos até hoje, travei pri meiro relações com o romancista escan

daloso d'"A Carne", para só mais tarde conliccer o verdadeiro |úlio Ribeiro. O "parto monstruoso de um cérebro

por Bhasílio Mach^vdo Nkto

nal perante o Banco do Brasil. Porque os seus débitos sc distribuem ainda por outras modalidades, como por exemplo as responsabilidades decorrentes das conltihuições devidas aos vários institutos de aposentadoria e pensões, (pie chegam a cêrca de 800 milhões de cruzeiros; os compromis.sos oriundos do material recebido dos Estados Unidos, no resime da Lei de Empré.stimo e Arrendamento; os adiantamentos

Na cerimônia de batismo do avião "Júlio Ribeiro", realizada em Utingo, neste Es

tado, a 13 de abril próximo findo, o dr.

feitos a diver.sas empresas, entre as quaií a Companhia Siderúrgica Nacional, a Com

Bra.çi7io Machado Neto, presidente da

Associarão Comercial de São Paulo, pro

panhia do Vale do Rio Doce, a Estrada de Ferro Central do Brasil, a Eletroquimico

Brasileira, "cujos saldos devedores para com o Banco do Brcml podem vir a ser debitados ao Tesouro"; e ainda as letras dêstc último, emitidas como antecipação

nunciou o discurso que publicamos a seguir.

de receita, inclusive a prevista pela venda das Obrigaç<'>es de Guerra.

artisticarnente perfeito", como queria José Veríssimo, ou "A Carniça", de Sena Freitas, ou ainda o "romance que não

alcançaria a posteridade", do julgamen

to de Alfredo Pujol, não poderia dei.xar de vir a baila, como fatalmente vinha,

nas freqüentes discussões litenirias do meu tempo de rapaz. Lembro-me bem

que êle era um dos temas prediletos

nos serões interminá\'eis do porão forra

A respeito destas obrigações, o sr. ministro da Fazenda adverte que foram emi-

TUuma destas tardes, êste tremendo e

t^as em volume excessivo. Assim, não podem ser acompanhadas pela absorção daqueles títulos de responsabilidade do Tesouro, cujas receitas normais não corrervam com elas o devido equilíbrio. Como conseqüência, transformaram-se em "pro missórias de pagamento indefinido, de morosa e difícil liquidação".

irresistível Assis Chateaubriand foi me

descobrir mergulhado no trabalho prosai co de minha fábrica e me intimou a fa

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um grupo numeroso de queridos com

panheiros, estimulados pela inteligência

sôfrega e irreverente do meu inesque

lar nesta cerimônia como paraninfo do

cível irmão Antônio, tudo debatia, des

avião "Júlio Ribeiro". Alinhando em pou

de o cientificismo do século XIX até

cas palavras uma série de argumentos

ao

que, sem me convencerem, me fizeram

estilo sedutor de Eça até a beleza não menos

compromissos gigantescos do Tesouro, é possível que se apresentem contingências em que não haja outro recurso senão o de novo jacto de papel-moeda de curso

capitular, teve êle o condião de transportar-me, de chofre, de uma discussão terra-a-terra sôbre máquinas, para as alturas em que plana a obra do notável

forçado.

escritor brasileiro.

Este, em resumo, o estado das finanças nacionais. Perante o govêrno brasileiro se apresenta, portanto, uma tarefa penosa de reconstrução paciente e demorada.

O sr. Gastão Vidigal é por princípio contrário a quaisquer emissões, que aumentem o volume do meio circulante, já calculado em balancete da Caixa de Amortização em 31 de janeiro do corrente ano, em Cr$ 17.530.500.190,00. Dados, porém, os

Quando voltei a mim da surpresa do

A êste respeito, não é de todo pessimista a perspectiva constante da epm^çao do titular da pasta da Fazenda. Na sua opinião autorizada, para o meio circulante em aprêço ocorre uma contrapartida que o supera em valor, formada por saldos ao Banco do Brasil em bancos no estrangeiro, representados em divisas; pelo valor ao ouro metálico em depósito no mesmo estabelecimento de crédito e nos Estados

convite, não me foi preciso muito tem

po para avaliar, na sua exata medida, a afoiteza da minha aquiescência e co meçar a con]'ecturar, entre curioso e des-

Unidos; pelas aplicações da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial; pela partici

pação direta do govêrno em diversas emprôsas; pelo valor de jnodutos financiados e

transferidos à posse do Tesouro, tudo somando 20.100 milhõm^e cruzeiros. Mesino

h

assim, não constituem, porém, lastro efetivo das emissões, mas apenas po encta a elas vinculável".

Para equilibrar o orçamento nacional o sr. ministro da Fazer^a não vê outra

saída senão o aumento dos impostos e a redução das despesas. Traça, em conse

qüência, um programa de 22 itens, como medidas preliminares para saneamento de

nossa vida economico-financeira.

Esperemos que não faleçam ao govêrno as forças necessárias para levar aoiinto

êstes altos objetivos de salvação pública. E saudemos a

da Fazenda ao rios mostrar a situação tal como existe, não como desejaríamos que

existisse. As ilusões, a respeito, seriam um narcótico, a aumentar ainda mais a extensão dos males de que sofre o Brasil.

I

eorÜFiado, qual a razão verdadeira da es colha de um eleihento das classes pro dutoras, preso sempre ao chão, por de ver de ofício, para traçar o perfil de <piem só viveu e só cuidou das coisas do ■espírito. Tenho para mim que houve nisso a

gênio" de Friedcnreich, desde o sedutora

de

Francesca

Bertini.

Foi de tanto ver dissecado o romance

que arrepiou a sociedade provinciana do seu tempo que tive a minha curiosidade despertada para o autor. E à medida quo conhecia mais a sua vida atribulada

— "triste \*ida", no seu queixar amargo — e à proporção que relia e melhor com preendia os seus òrabalhos, vi crescer em mim a admiração por essa figura, ainda hoje tão discutída, das nossas letras. Nessa admiração, é bem de ver, não vai a minha concordância com muitas

de suas idéias, nem muito menos a mi

nha adesão a tôdas as suas convicções. Êle, por exemplo, se empavonava com

intenção maliciosa de sublinhar o con

o seu ateísmo, e eu me conforto com a minha crença em Deus; êle, "mineiro

de homem de pensamento que êlè foi porque do contrário outro deveria ser

mo se batizou um dia, pregou, de uma feita, com \'irulência, o separatismo, e, em mim, os 400 anos de paulista só reforçaram o meu brasileirismo; êle foi

trasto vivo que existe entre um simples homem do comércio, como eu, e o gran o orador incumbido de evocar, neste mo

mento, a sua personalidade "insólita, ir requieta e intrépida".

de nascimento e paulista de coração" co

um dos precursores do "ufanismo" che

gando até a descobrir certa vez, na sua


Dfai-:sTo EcoNÒxnco 26

querida Província de S. Paulo, "minas inesgotáveis de ferro, de hulha, de co bre, de ouro, de prata, de tudo", quan do a realidade é bem outra, pois hoje

qualquer um de nós pode ver que o milagre da prosperidade paulista pro vém, em grande parte, do trabalho in

gente do homem. Se a naturezíi não nos foi de todo madrasta, está longe dc nos ler prodigalisuido as riqueziis fáceis

que a sua fantasia criou. Tudo isto, porém, e mais o que a crí tica intolerante tem condenado na sua

obra, a ponto de pretender negá-la, ja mais apagará o nome de Júlio Ribeiro na história da inteligência brasileira. Nela penetrou definitivamente o filho da anônima e abnegada professorinlia mineira, pela fôrça do seu e.stilo, pela

firmeza de suas convicções, pelo desassombro de suas atitudes, pela riqueza de sua cultiura.

Quem quer que se aproxime da sua obra se transforma, sem esfôrço, em ad mirador sincero do polemista de "alma procelária", como o chamou Manoel Ban deira; do romancista vigoroso que, no dizer de Ronald de Carvalho", possuiu um verdadeiro instinto da vida"; do fí-

lólogo, do grande gramático que, como afirma Otoniel Mota, "conquistou de

um golpe vitória mais que fácil, quase de todo incruenta" ao publicar a sua

famosa Gramática Portuguesa, desde lo

go considerada por Capistrano de Abreu,

^'não só notável, mas superior", e clas sificada pela subida autoridade de Teófilo Braga como "a melhor da nossa língua".

O <pie, porém, mais fascina em Júlio Ribeiro, como bem übser%c>u João Dor nas Filho, é "ü erudito e o homem de

fino gosto literário e artístico, tão nili-

f rrffrrrríPfPfrf

danientc revelado cm seus livros, onde a botânica, a física, a (luímica, a his tória natural, a fisiologia, a música, o

ffffrfrrppiPrEr

numismálica, a heráldica, a pintura, a

escultura, são apresentadas com agudeZii o força, com a segurança e deslre»

do Brasil

do um espírito liabiluado a tráta-las seriamcntü".

... I-

Tal o escritor, o polemista, o tiloiogo, o romancista, tal o liomein a quem hoje

por Seawahd IIumphuy

é prestada, com inteira justiça, esta ca-

(Economista inglês)

Um retrospecto

rinhosíi homenagem.

O seu nome ilustre junta-se agora aos

Com o presente, iniciamos a publicação de uma série de artigos de um econo mista inglôs presen^mente em nosso país. Trata-se de um observador imparcial e desapaixonado. O A. acredita que as condições econômicas devem ser estu(Uidas em relação com a estrtitura social e com o nível de educação do povo, e não apenas do ponto de vista meramente estatístico. Começa com um retrospecto de épocas passadas, para melhor ajuizar do desenvolvimento presente. O segundo artigo desta série colocará Brasil entre as demais nações; o terceiro fará um prognóstico

do muitos outros grandes brasileiros, ja

exaltados por esta campanha memorá

vel, que Salgado FiUio prestigiou e_ um-

mou desde o seu início, na qual nao jc

sabe o que mais admirar, se a bele^ da idéia que a concebeu, se a tenaadade dos que a fizeram triunfar, se o patrio

.sobre o futuro do país; os cinco restantes se relacionarão com os elementos básicos

tismo dos que para ela contribuíram. O avião, que ora é entregue ao Aero Clube de Jaboücabal, vai formar ao la

de progresso, e estabelecerão o grau em que ocorrem entre nós. Assim, será dado um balanço a todas as condições reais do Brasil — formação e estrutura social, pro teção às classes trabalhadoras, agricultura, imigração, transportes, situação do inte

i

rior, rique^ mineral, combustíveis e potência Métrica, produção industrial, comércio exterior e intercâmbio entre os diversos Estados, etc. Mais não precisará ser dito para evidenciar-se a importância dos estudos empreendidos pelo sr. Seaward Humphrij.

do das centenas de irmãos que riscam o céu do Brasil, e aparecem aos nos.sos

olhos, não como as procelurias de que fala Túlio Ribeiro, as quais surgem de súbito, imprevistas como o acaso, rápi

REio que a maioria dos bra

das como o pensamento, vindas nao se

sileiros — especialmente os

sabe de onde" anunciando a tormenta

mais cultos — se manifesta

que chega. Êles são antes, na verdade,

com sombrio pessimismo nas

os pregoeiros de uma nova era, em que,

desaparecidas as distancias, os brasilci- \

ros terão facilitada a tarefa sagrada de estreitarem cada vez mais os laços da unidade nacional.

^

palestras com que nos temos

posto' em contato. A média das opi

vro intitulado "Tlie Summing Up", que publicou à idade de 70 anos, para ex-

não realizou os progressos esperados, que está agora atravessando uma fase desas

denominador comum da inteligência hu

trosa, e que os seus distiirbios mais au

mana, para o qual deveria endereçar os seus pensamentos e diálogos, a fim de assegurar-se qualquer possibilidade de

o tempo passa. Não julgo excepcional esta atitude mental em relação à vida

de qualquer povo. Minha ex-periência

como visitante de muitos países me leva antes a acreditar que.é ela comum entre

í Se o senhor necessitar, realmente, de algurAa coisa, pagará por ela quer a

Um dos mais notáveis dramaturgos e romancistas contemporâneos da Ingla terra, o SI'. Somerset Maiighani, num li )>iicar a sua filosofia da vida, escreveu que a sua maior dificuldade residiu sem pre em criar as suas peças segundo o

niões é que este país, nos anos recentes,

mentam do que diminuem, à medida que

compre ou não.

{especial para o

'digesto econômico")

os intelectuais de todo o mundo, sendo fàcilmente explicável.

entendimento e de êxito. Explicava en tão que as pessoas descem, na escala

cultural, de A a Z. A classe A é a mais

inteligente, a mais culta, a mais lida, e portanto a de maiores possibilidades. Ê a mais apta a aprender as insinuações.


Dfai-:sTo EcoNÒxnco 26

querida Província de S. Paulo, "minas inesgotáveis de ferro, de hulha, de co bre, de ouro, de prata, de tudo", quan do a realidade é bem outra, pois hoje

qualquer um de nós pode ver que o milagre da prosperidade paulista pro vém, em grande parte, do trabalho in

gente do homem. Se a naturezíi não nos foi de todo madrasta, está longe dc nos ler prodigalisuido as riqueziis fáceis

que a sua fantasia criou. Tudo isto, porém, e mais o que a crí tica intolerante tem condenado na sua

obra, a ponto de pretender negá-la, ja mais apagará o nome de Júlio Ribeiro na história da inteligência brasileira. Nela penetrou definitivamente o filho da anônima e abnegada professorinlia mineira, pela fôrça do seu e.stilo, pela

firmeza de suas convicções, pelo desassombro de suas atitudes, pela riqueza de sua cultiura.

Quem quer que se aproxime da sua obra se transforma, sem esfôrço, em ad mirador sincero do polemista de "alma procelária", como o chamou Manoel Ban deira; do romancista vigoroso que, no dizer de Ronald de Carvalho", possuiu um verdadeiro instinto da vida"; do fí-

lólogo, do grande gramático que, como afirma Otoniel Mota, "conquistou de

um golpe vitória mais que fácil, quase de todo incruenta" ao publicar a sua

famosa Gramática Portuguesa, desde lo

go considerada por Capistrano de Abreu,

^'não só notável, mas superior", e clas sificada pela subida autoridade de Teófilo Braga como "a melhor da nossa língua".

O <pie, porém, mais fascina em Júlio Ribeiro, como bem übser%c>u João Dor nas Filho, é "ü erudito e o homem de

fino gosto literário e artístico, tão nili-

f rrffrrrríPfPfrf

danientc revelado cm seus livros, onde a botânica, a física, a (luímica, a his tória natural, a fisiologia, a música, o

ffffrfrrppiPrEr

numismálica, a heráldica, a pintura, a

escultura, são apresentadas com agudeZii o força, com a segurança e deslre»

do Brasil

do um espírito liabiluado a tráta-las seriamcntü".

... I-

Tal o escritor, o polemista, o tiloiogo, o romancista, tal o liomein a quem hoje

por Seawahd IIumphuy

é prestada, com inteira justiça, esta ca-

(Economista inglês)

Um retrospecto

rinhosíi homenagem.

O seu nome ilustre junta-se agora aos

Com o presente, iniciamos a publicação de uma série de artigos de um econo mista inglôs presen^mente em nosso país. Trata-se de um observador imparcial e desapaixonado. O A. acredita que as condições econômicas devem ser estu(Uidas em relação com a estrtitura social e com o nível de educação do povo, e não apenas do ponto de vista meramente estatístico. Começa com um retrospecto de épocas passadas, para melhor ajuizar do desenvolvimento presente. O segundo artigo desta série colocará Brasil entre as demais nações; o terceiro fará um prognóstico

do muitos outros grandes brasileiros, ja

exaltados por esta campanha memorá

vel, que Salgado FiUio prestigiou e_ um-

mou desde o seu início, na qual nao jc

sabe o que mais admirar, se a bele^ da idéia que a concebeu, se a tenaadade dos que a fizeram triunfar, se o patrio

.sobre o futuro do país; os cinco restantes se relacionarão com os elementos básicos

tismo dos que para ela contribuíram. O avião, que ora é entregue ao Aero Clube de Jaboücabal, vai formar ao la

de progresso, e estabelecerão o grau em que ocorrem entre nós. Assim, será dado um balanço a todas as condições reais do Brasil — formação e estrutura social, pro teção às classes trabalhadoras, agricultura, imigração, transportes, situação do inte

i

rior, rique^ mineral, combustíveis e potência Métrica, produção industrial, comércio exterior e intercâmbio entre os diversos Estados, etc. Mais não precisará ser dito para evidenciar-se a importância dos estudos empreendidos pelo sr. Seaward Humphrij.

do das centenas de irmãos que riscam o céu do Brasil, e aparecem aos nos.sos

olhos, não como as procelurias de que fala Túlio Ribeiro, as quais surgem de súbito, imprevistas como o acaso, rápi

REio que a maioria dos bra

das como o pensamento, vindas nao se

sileiros — especialmente os

sabe de onde" anunciando a tormenta

mais cultos — se manifesta

que chega. Êles são antes, na verdade,

com sombrio pessimismo nas

os pregoeiros de uma nova era, em que,

desaparecidas as distancias, os brasilci- \

ros terão facilitada a tarefa sagrada de estreitarem cada vez mais os laços da unidade nacional.

^

palestras com que nos temos

posto' em contato. A média das opi

vro intitulado "Tlie Summing Up", que publicou à idade de 70 anos, para ex-

não realizou os progressos esperados, que está agora atravessando uma fase desas

denominador comum da inteligência hu

trosa, e que os seus distiirbios mais au

mana, para o qual deveria endereçar os seus pensamentos e diálogos, a fim de assegurar-se qualquer possibilidade de

o tempo passa. Não julgo excepcional esta atitude mental em relação à vida

de qualquer povo. Minha ex-periência

como visitante de muitos países me leva antes a acreditar que.é ela comum entre

í Se o senhor necessitar, realmente, de algurAa coisa, pagará por ela quer a

Um dos mais notáveis dramaturgos e romancistas contemporâneos da Ingla terra, o SI'. Somerset Maiighani, num li )>iicar a sua filosofia da vida, escreveu que a sua maior dificuldade residiu sem pre em criar as suas peças segundo o

niões é que este país, nos anos recentes,

mentam do que diminuem, à medida que

compre ou não.

{especial para o

'digesto econômico")

os intelectuais de todo o mundo, sendo fàcilmente explicável.

entendimento e de êxito. Explicava en tão que as pessoas descem, na escala

cultural, de A a Z. A classe A é a mais

inteligente, a mais culta, a mais lida, e portanto a de maiores possibilidades. Ê a mais apta a aprender as insinuações.


Dicesto Econômico

29

Dicesto EcoNÓKaco

28

o que vale dizer, o que as idéias apre sentam subentendido mas não expresso, apreciando assim a arte sutil da ironia.

aos últimos, alcançaria um desses "triun-

do transferidos de seus antigos locais

que nas civilizações incipientes. Visto

para aposentos mais salubros, numerosos

que a legislação não deve caminhar mui

elementos destas camadas procuram re giões que se assemelhem aos pontos que

fos populares", que deliciam as massas, rendem um bom dinheiro, mas acarre

A classe Z, ao contrário, nada entende

tam o desprezo dos intelectuais!

habitaram antes e de onde haviam sido

4o que não venha à superfície perfeita mente explícito. Possui um \ocabiilá-

culdades do dramaturgo temos a razão

cisam .ser fíraduais.

rio muito reduzido e um grau tao baixo

de inteligência que, como os animais,

age mais pelo instinto do (|ue pela razão. Conhece o essencial da existência huniana — a alimentação, o sono c o trabalho

Quando não, c-or-

rerão o risco de se chocarem com obs truções, tornando-se estéreis. O progresso material tem os seus as

por que, entre as classes cultas, o pro

gresso de um jjaís é sempre decepcio

nante. Os cstadista.s que dirigem os destinos- de um povo são como os dra maturgos. Estão sujcito.s às mesmas li

pectos sociológicos e psicológicos, dos quais não poderá ser divorciado. Qual quer estudo dó dcsemolvimento deste

rotineiro — como prazeres simples, e na

mitações de técnica.

da mais. O .seu horizonte é limitado aos acontecimentos da sua vida diária.

em prática as medidas progressistas su

Pre

to, deverá revestir-se de um caráter so-

Os problemas nacionais e internacionais «xistem como num mundo aparte. En

cisam adaptar tais idéias à inteligência,

tre os dois extremos localizam-se muitas

pulação.

estatísticas sejam consideradas em cone xão com o padrão social relativo e a

■tra.s do alfabeto, através das quais o

intelecto baixa por degraus até o plano zero.

O problema do dramaturgo, declara Somerset Maugbam, é encontrar o

"meio", representado pelas letras M c N, e orientar-se para este grau da inte

ligência, de maneira que os espíritos

superiores e as suscetibílidades das clas ses colocadas acima, a descer de A, não

se desgostem com a relativa simplicida de do diálogo 6 o retilíneo do enredo, e que, ao mesmo tempo, os níveis in feriores, subindo de Z, não se assustem

com a riqueza do vocabulário e o estilo

do escritor, nem com os desfechos sutis implícitos no desenvolvimento da nar rativa. Por mais hábil que seja um au tor, — acrescenta Somerset Maugham,

—• êle apenas conseguirá um êxito limi tado com essa orientação.

O enredo se

Não podem pôr

geridas pela elite dos intelectuais.

tido prático.

do, que implica em muclança contínua. Normalmente, ela é go\eniacla por há

ciação do desenvolvimento de determi

uma segunda natureza.

trito e malôgro financeiro; se descesse

abaixo do "meio", e agradasse apenas

nado país, no decurso de décadas passada.s, devemos, antes de tudo, determi nar o "status" do elemento econômico e sociológico médio. Sim, o nível inte

As mudanças

interferem com os hábitos. Isto exige uma revisão da ação e do pensamento.

lectual do "meio" é que decide o ritmo da marcha. Os espíritos de elite sem

Os espíritos menos esclarecidos rea gem, mesmo, contra melhoramentos que

pre se viram obrigados a marcar passo,

suscitem uma radical modificação da sua rotina.

Assim, pois, quando em-

preendemo.s um retrospecto e uma apre

bitos que, segundo sabemos, constituem

para dar tempo a que as classes inferio

Os estadistas, pois, que preci

car-sc, pois, porque os intelectuais, como

cs leitores dêste esplêndido mensário, ^5,sdnado ao estudo e divailgação da ciência econômica, se sentem desgostosos e desapontados com o ritmo de pro gresso desenvolvido pelo seu país. De certo, ele não é tão rápido como dese jariam.

Contudo, tenho a convicção de (jue,

se fizessem um retrospecto do desenvol vimento de seu país, tomando em con

sideração todos os fatores relevantes, não apenas ficariam mais satisfeitos com o

resultado obtido, como encorajados c confortados pelos fatos que esse exame haveria de revelar.

Durante as últimas três décadas eu

viajei bastante e visitei mais de vinte

países, examinando à vontade o desen volvimento econômico e social verifica

do em diversas partes do globo no cor rer do século XX.

Além disso, tive o

privilégio de estudar os informes objeti vos do Escritório do Trabalho da Liga

das Nações, em Genebra, e os de mui

tos pesquisadores internacionais, públi

cos ou privados, nos arquivos da Socie dade Real de Economia de Londre.s, a

sam contar, para o seu êxito e a sua

res sejam le\'adas a aceitar o progresso"^ qual é geralmente tida como a deten do "meio" sem nenhuma relutância.

se vêem na contingência de bitolar os

tora de dados e de uma das bibliotecas

Progressos do Brasil no decurso de duas

econômicas e sociológicas mais comple

popularidade, com o apoio da multidão,"

seus planos de progresso a medidas que

gerações

não firam ou subvertam a sensibilidade

Nos países adiantados a classe inte

das massas.

lectual Z se inicia com pessoas que sa

Quem quer que tenha a aptidão men

bem ler e escrever e têm ao menos uma

tal e a determinação de um ardente re

boa educação elementar, pois nêles as escolas são numerosas e a instrução foi

formador saberá, por experiência pró

rem os hálaitos já firmados de certas ca madas da população. Os projetos, de

"succes d'estime", com auditório res

tôdas as circunstâncias, afirma o seu sen

se ajeita muito bem ao progres.so rápi

tificar, pelas suas aparentes fimaras, al guns espíritos menos qualificados. Se

a técnica empregada agradasse apenas aos primeiros, o dramaturgo teria um

educação do povo — fatores que têm influência sobre o progresso, o qual, em

Lições (ia experiência

pria, quais as dificuldades que deve en frentar quando ]>rocura realizar os seus programas, em virtude dos quais se alte

teligências, ào passo que poderia mis-

cial-psíquico-económico. Importa que as

A ma.ssa da população, em geral, não

ingênuo, para algumas categorias de in

revelaria sempre muito lento, ou muito

ou daquele país, portanto, para ser jus

luilrílos e capacidades da massa da jx)-

classes, correspondentes às diversas le-

I

evacuados! .As mudanças, portanto, pre

N*esta exposição psicológica das difi

to depressa, para que possa ser alcan çada pelos menos cultos, é fácü verifi-

saneamento de bairros miseráveis, em

1

ministrada livre e compulsòriamente du rante algumas gerações. Evidentemen te, o "meio" intelectual é aí mais alto do que nas regiões novas, onde a classe

como Lord Keynes (presidente da So ciedade), Sir William Beveridge (seu

ex-presidente), os professores Pigou, Hayek, Bowley, Cole, Guillebaud, Tawnwy, etc., e o eminente consultor econô mico do governo britânico, Sir Arthur Salter.

Uma análise de todos os fatos

que tenho examinado levou-me à cren ça de que, sem fazer concessão a um "meio" intelectual abaixo do normal, o

so, em condições normais, resulta ser

Brasil conseguiu, durante as duas últi mas gerações, progressos de alta cate

metade da população. Assim, o progres

bres se aferram a condições que horro

mais rápido nos países adiantados do

rizam as pessoas mais esclarecidas. Quan-

Esta última inclui pesquisas de eco

nomistas ê reformadores sociais famosos,

Z se constitui de iletrados e forma a

todos os países, já demonstraram im

pressionantemente como as classes po

tas.

goria, e que, feitas as devidas reservas.


Dicesto Econômico

29

Dicesto EcoNÓKaco

28

o que vale dizer, o que as idéias apre sentam subentendido mas não expresso, apreciando assim a arte sutil da ironia.

aos últimos, alcançaria um desses "triun-

do transferidos de seus antigos locais

que nas civilizações incipientes. Visto

para aposentos mais salubros, numerosos

que a legislação não deve caminhar mui

elementos destas camadas procuram re giões que se assemelhem aos pontos que

fos populares", que deliciam as massas, rendem um bom dinheiro, mas acarre

A classe Z, ao contrário, nada entende

tam o desprezo dos intelectuais!

habitaram antes e de onde haviam sido

4o que não venha à superfície perfeita mente explícito. Possui um \ocabiilá-

culdades do dramaturgo temos a razão

cisam .ser fíraduais.

rio muito reduzido e um grau tao baixo

de inteligência que, como os animais,

age mais pelo instinto do (|ue pela razão. Conhece o essencial da existência huniana — a alimentação, o sono c o trabalho

Quando não, c-or-

rerão o risco de se chocarem com obs truções, tornando-se estéreis. O progresso material tem os seus as

por que, entre as classes cultas, o pro

gresso de um jjaís é sempre decepcio

nante. Os cstadista.s que dirigem os destinos- de um povo são como os dra maturgos. Estão sujcito.s às mesmas li

pectos sociológicos e psicológicos, dos quais não poderá ser divorciado. Qual quer estudo dó dcsemolvimento deste

rotineiro — como prazeres simples, e na

mitações de técnica.

da mais. O .seu horizonte é limitado aos acontecimentos da sua vida diária.

em prática as medidas progressistas su

Pre

to, deverá revestir-se de um caráter so-

Os problemas nacionais e internacionais «xistem como num mundo aparte. En

cisam adaptar tais idéias à inteligência,

tre os dois extremos localizam-se muitas

pulação.

estatísticas sejam consideradas em cone xão com o padrão social relativo e a

■tra.s do alfabeto, através das quais o

intelecto baixa por degraus até o plano zero.

O problema do dramaturgo, declara Somerset Maugbam, é encontrar o

"meio", representado pelas letras M c N, e orientar-se para este grau da inte

ligência, de maneira que os espíritos

superiores e as suscetibílidades das clas ses colocadas acima, a descer de A, não

se desgostem com a relativa simplicida de do diálogo 6 o retilíneo do enredo, e que, ao mesmo tempo, os níveis in feriores, subindo de Z, não se assustem

com a riqueza do vocabulário e o estilo

do escritor, nem com os desfechos sutis implícitos no desenvolvimento da nar rativa. Por mais hábil que seja um au tor, — acrescenta Somerset Maugham,

—• êle apenas conseguirá um êxito limi tado com essa orientação.

O enredo se

Não podem pôr

geridas pela elite dos intelectuais.

tido prático.

do, que implica em muclança contínua. Normalmente, ela é go\eniacla por há

ciação do desenvolvimento de determi

uma segunda natureza.

trito e malôgro financeiro; se descesse

abaixo do "meio", e agradasse apenas

nado país, no decurso de décadas passada.s, devemos, antes de tudo, determi nar o "status" do elemento econômico e sociológico médio. Sim, o nível inte

As mudanças

interferem com os hábitos. Isto exige uma revisão da ação e do pensamento.

lectual do "meio" é que decide o ritmo da marcha. Os espíritos de elite sem

Os espíritos menos esclarecidos rea gem, mesmo, contra melhoramentos que

pre se viram obrigados a marcar passo,

suscitem uma radical modificação da sua rotina.

Assim, pois, quando em-

preendemo.s um retrospecto e uma apre

bitos que, segundo sabemos, constituem

para dar tempo a que as classes inferio

Os estadistas, pois, que preci

car-sc, pois, porque os intelectuais, como

cs leitores dêste esplêndido mensário, ^5,sdnado ao estudo e divailgação da ciência econômica, se sentem desgostosos e desapontados com o ritmo de pro gresso desenvolvido pelo seu país. De certo, ele não é tão rápido como dese jariam.

Contudo, tenho a convicção de (jue,

se fizessem um retrospecto do desenvol vimento de seu país, tomando em con

sideração todos os fatores relevantes, não apenas ficariam mais satisfeitos com o

resultado obtido, como encorajados c confortados pelos fatos que esse exame haveria de revelar.

Durante as últimas três décadas eu

viajei bastante e visitei mais de vinte

países, examinando à vontade o desen volvimento econômico e social verifica

do em diversas partes do globo no cor rer do século XX.

Além disso, tive o

privilégio de estudar os informes objeti vos do Escritório do Trabalho da Liga

das Nações, em Genebra, e os de mui

tos pesquisadores internacionais, públi

cos ou privados, nos arquivos da Socie dade Real de Economia de Londre.s, a

sam contar, para o seu êxito e a sua

res sejam le\'adas a aceitar o progresso"^ qual é geralmente tida como a deten do "meio" sem nenhuma relutância.

se vêem na contingência de bitolar os

tora de dados e de uma das bibliotecas

Progressos do Brasil no decurso de duas

econômicas e sociológicas mais comple

popularidade, com o apoio da multidão,"

seus planos de progresso a medidas que

gerações

não firam ou subvertam a sensibilidade

Nos países adiantados a classe inte

das massas.

lectual Z se inicia com pessoas que sa

Quem quer que tenha a aptidão men

bem ler e escrever e têm ao menos uma

tal e a determinação de um ardente re

boa educação elementar, pois nêles as escolas são numerosas e a instrução foi

formador saberá, por experiência pró

rem os hálaitos já firmados de certas ca madas da população. Os projetos, de

"succes d'estime", com auditório res

tôdas as circunstâncias, afirma o seu sen

se ajeita muito bem ao progres.so rápi

tificar, pelas suas aparentes fimaras, al guns espíritos menos qualificados. Se

a técnica empregada agradasse apenas aos primeiros, o dramaturgo teria um

educação do povo — fatores que têm influência sobre o progresso, o qual, em

Lições (ia experiência

pria, quais as dificuldades que deve en frentar quando ]>rocura realizar os seus programas, em virtude dos quais se alte

teligências, ào passo que poderia mis-

cial-psíquico-económico. Importa que as

A ma.ssa da população, em geral, não

ingênuo, para algumas categorias de in

revelaria sempre muito lento, ou muito

ou daquele país, portanto, para ser jus

luilrílos e capacidades da massa da jx)-

classes, correspondentes às diversas le-

I

evacuados! .As mudanças, portanto, pre

N*esta exposição psicológica das difi

to depressa, para que possa ser alcan çada pelos menos cultos, é fácü verifi-

saneamento de bairros miseráveis, em

1

ministrada livre e compulsòriamente du rante algumas gerações. Evidentemen te, o "meio" intelectual é aí mais alto do que nas regiões novas, onde a classe

como Lord Keynes (presidente da So ciedade), Sir William Beveridge (seu

ex-presidente), os professores Pigou, Hayek, Bowley, Cole, Guillebaud, Tawnwy, etc., e o eminente consultor econô mico do governo britânico, Sir Arthur Salter.

Uma análise de todos os fatos

que tenho examinado levou-me à cren ça de que, sem fazer concessão a um "meio" intelectual abaixo do normal, o

so, em condições normais, resulta ser

Brasil conseguiu, durante as duas últi mas gerações, progressos de alta cate

metade da população. Assim, o progres

bres se aferram a condições que horro

mais rápido nos países adiantados do

rizam as pessoas mais esclarecidas. Quan-

Esta última inclui pesquisas de eco

nomistas ê reformadores sociais famosos,

Z se constitui de iletrados e forma a

todos os países, já demonstraram im

pressionantemente como as classes po

tas.

goria, e que, feitas as devidas reservas.


Dígesto Econômico

30

marchou para a frente, através de rea lizações do natureza técnica que são li teralmente fenomenais.

Se os meus leitores tiverem a idade

a produção âv- algodão bruto apenas de 42 mil tomíladas, o total da produção industrial não alcança\a um bilhão de

criizoiros. a produção de lingotes de fer

necessária para tanto, poderão rec-ordar-se

ro ascendia apenas a 750 toneladas. Ar-

do ano de 1900, ou qualquer outro an

rola\'am-se então apenas 3.200 estabele

terior à primeira guerra mundial.

cimentos industriais, com tim capital de

Re-

capitularâo, assim, as condições econô micas e sociais de seu país, tais como

elétrica, com a produção total de^ 750

admirados das transformações efetuadas

importações, tomadas isoladamente, fi

desde essa época.

cavam em meio bilhão de cruzeiros. Os

Tendo em vista a imensidade do país a pouca densidade da população, as di ficuldades de comunica ções internas e das zo

milhões dc cnizoiros.

leitores desta revista, conhecendo os da dos recentes, notarão o enorme cresci

Secretaria-Técnica do Instituto de Economia da Associação Comercial

do São Paulo realizou a seguinte análise da importação brasileira: Tomando-se por base as médias da

com 0,45% do total da importação, vindo

co mais dc 200 mil lia-

ros alimentícios, com 17,56%, as maté rias primas, com 20,57%, e as manufatxi-

bitantesl

ras, com 51,22%.

lo era uma cidade pou

Quantas mudanças es tes 40 anos forjaram! Não admira que o pro

povo, que vive fora dos

tro últimas décadas, julgadas como um todo, me parece, a mim, observador in

A

a seguir, em ordem crescente, os gêne

de que a maioria do

cias orais, por não saber ler nem es

(especial para o "digesto econômico")

1900 a legislação social não existia e os

atentando para o fato

crever, o progresso destas três ou qua

São Paulo

trabalhadores não tinham amparo nos dias infelizes. São Pau

des mais desenvolvidas;

grandês centros urba

Pela Secretaria Técnica do Instituto de Economia da Associação Comercial de

década 1935-1945, verifica-se que a clas se de animais vivos contribuiu apenas

mento da atividade nacional (I). Em

nas rurais com as cida

nos, ainda hoje só pode receber noti

As exportações e

/

Análise da Importação Brasileira entre 1935 e 1945 ^

665 milhões de cruzeiros, utilizando me nos de 100.000 H. P. de força motriz

existiam, e poderão compará-las com a.s atuais. Tenho a certeza de que ficarão

O Brasil em 1900

\*

gresso brasileiro espan te o viajante estrangeiro que visite o país. Um retro.specto concernente ao Brasil fortalece a confiança no sou fu

turo e não permite dúvidas de que, no decurso de algumas décadas, ele estará

dependente, constituir um prodígio e

colocado enlTc as maiores nações do

dar o crédito mais con.siderável a todos

mundo.

O predomínio de matérias primas e produto.s manufaturados já nos fornece uma primeira observação importante: o incremento da industrialização brasilei ra trouxe um aumento da importação de matérias primas, mostrando que o Brasil tem pelo menos luna parte de sua indús-

tria ia dependente de da importação, não con tando assim .com os elementos básicos

necessários para o seu desenvolvimento. Quanto ao predomínio das manufatu

Pelos dados estatísticos oferecidos a exa me, vertfica-se que quatro graves pro blemas estão a chamar a atenção do país: a siderurgia nacional, o abastecimento

de energia motriz, o transjmrte c o pão. Restam 17,86% para outras njatérias príiiiiiienas un

em de importância são: ferro e aço, celulose para fabricação de t

.

paçel, cd)re, juta, anilinas, lã, algodão

e seda; chumbo, peles e couros, cimento, breu, estanho, enxofre, acetato de celu lose, alumínio, asfalto, sal para uso in dustrial em porcentagens que variam de 2,83% (ferro e aço) a 0,10% (sal). Ou

tras matérias primas de menor importân cia totalizam 5% de toda a importação. Pormenores

No tocante aos gêneros alimentícios

merece especial'destaque o trigo. Em média, 12,37% da importação de produ

os que contribuiram para esse desenvol

ras é êle exçlicado pela necessidade cres

tos destinados à alimentação são repre

vimento. Dizendo isto, não tenho em

cente de máquina.s, aparelhos, ferramen

sentados pelo trigo em grão (11,56%) e

tas e utensílios diversos, utilizados quer

pela farinha de trigo (0,81%). Os outros gêneros alimentícios importados alcançam

mira o presente estado do interior, o qual se verifica em virtude da calami

tosa falta de transportes provocada pela guerra. Há, evidentemente, uma gran

(1) Para melhor compreensfio desta re. ferência, damoa os dados corresponden. tes à época atual:

População do Brasil. 45 milhões de habitantes; produção de algodão bru

na indústria, quer na agricultura. Tais máquinas, aparelhos e ferramentas re presentam, em média, 17,39% da im portação total do país. Logo após a importação de máquinas,

em média apenas 5,19%, assim distribuí dos: frutas de mesa, 1,23%; bebidas, 0,87%; bacalhau, 0,81%; azeite de oli veira, 0,61%; cevada ou malte, 0,51%; e azeitona, 0,19%. Os demais gêneros ali

de diferença entre as condições rurais

to. 400.000 toneladas em 1945; produção

o as dos meios urbanos, mas isto é

industrial, 40 bilhõe.s de cruzeiros (1944);

comum a todas as civilizações jovens e pode encontrar remédios em tempo

toneladas; 52.000 e.stabelecimcntoa in

tes, que representam ao todo 12,91% do

mentícios, em porcentagens que não al

dustriais (1943). com o capital de 40

total da importação, assim distribuídos:

bilhões de cruzeiros, utilizando

4,55% de carvão de pedra, briquetes e

cançam 0,10%, totalizam 1,31%.

oportuno.

Se algum leitor tiver dúvidas sobre o progresso feito pelo seu país, eu o con

produção dc ferro gusa (1945) 285.000

1.200.000.000 kw de fõrça motriz elé

trica, com a produção total de 30 bi

vidarei a estudar os dados econômicos

lhões dc cruzeiros; importação. 8,6 bi.

de 40 anos atrás, relativos ao Brasil.

Ihões e exportação, 12,2 bilhões de cru

Vejamos alguns algarismos. Em 1900, a população era apenas de IT milhões.

zeiros em 1945; população de São Pau. Io 1.500.000 habitantes (1945).

coloca-se a de combustíveis e lubrifican

coque; 3,51% de gasolina; 2,31% de óleos

i

No tocante às manufaturas, logo após as máquinas, a que já fizemos menção,

combustíveis; 1,37% de óleos lubrifican

colocam-se o ferro e o aço manufatura

tes; 0,93% de querosene e 0,24% de pe

dos, representando, em média, 7,94%, os

tróleo ou nafta, representando quase me tade das matérias primas importadas.

produtos químicos fannacêuticos e se melhantes, com 5,53%, os automóveis e


Dígesto Econômico

30

marchou para a frente, através de rea lizações do natureza técnica que são li teralmente fenomenais.

Se os meus leitores tiverem a idade

a produção âv- algodão bruto apenas de 42 mil tomíladas, o total da produção industrial não alcança\a um bilhão de

criizoiros. a produção de lingotes de fer

necessária para tanto, poderão rec-ordar-se

ro ascendia apenas a 750 toneladas. Ar-

do ano de 1900, ou qualquer outro an

rola\'am-se então apenas 3.200 estabele

terior à primeira guerra mundial.

cimentos industriais, com tim capital de

Re-

capitularâo, assim, as condições econô micas e sociais de seu país, tais como

elétrica, com a produção total de^ 750

admirados das transformações efetuadas

importações, tomadas isoladamente, fi

desde essa época.

cavam em meio bilhão de cruzeiros. Os

Tendo em vista a imensidade do país a pouca densidade da população, as di ficuldades de comunica ções internas e das zo

milhões dc cnizoiros.

leitores desta revista, conhecendo os da dos recentes, notarão o enorme cresci

Secretaria-Técnica do Instituto de Economia da Associação Comercial

do São Paulo realizou a seguinte análise da importação brasileira: Tomando-se por base as médias da

com 0,45% do total da importação, vindo

co mais dc 200 mil lia-

ros alimentícios, com 17,56%, as maté rias primas, com 20,57%, e as manufatxi-

bitantesl

ras, com 51,22%.

lo era uma cidade pou

Quantas mudanças es tes 40 anos forjaram! Não admira que o pro

povo, que vive fora dos

tro últimas décadas, julgadas como um todo, me parece, a mim, observador in

A

a seguir, em ordem crescente, os gêne

de que a maioria do

cias orais, por não saber ler nem es

(especial para o "digesto econômico")

1900 a legislação social não existia e os

atentando para o fato

crever, o progresso destas três ou qua

São Paulo

trabalhadores não tinham amparo nos dias infelizes. São Pau

des mais desenvolvidas;

grandês centros urba

Pela Secretaria Técnica do Instituto de Economia da Associação Comercial de

década 1935-1945, verifica-se que a clas se de animais vivos contribuiu apenas

mento da atividade nacional (I). Em

nas rurais com as cida

nos, ainda hoje só pode receber noti

As exportações e

/

Análise da Importação Brasileira entre 1935 e 1945 ^

665 milhões de cruzeiros, utilizando me nos de 100.000 H. P. de força motriz

existiam, e poderão compará-las com a.s atuais. Tenho a certeza de que ficarão

O Brasil em 1900

\*

gresso brasileiro espan te o viajante estrangeiro que visite o país. Um retro.specto concernente ao Brasil fortalece a confiança no sou fu

turo e não permite dúvidas de que, no decurso de algumas décadas, ele estará

dependente, constituir um prodígio e

colocado enlTc as maiores nações do

dar o crédito mais con.siderável a todos

mundo.

O predomínio de matérias primas e produto.s manufaturados já nos fornece uma primeira observação importante: o incremento da industrialização brasilei ra trouxe um aumento da importação de matérias primas, mostrando que o Brasil tem pelo menos luna parte de sua indús-

tria ia dependente de da importação, não con tando assim .com os elementos básicos

necessários para o seu desenvolvimento. Quanto ao predomínio das manufatu

Pelos dados estatísticos oferecidos a exa me, vertfica-se que quatro graves pro blemas estão a chamar a atenção do país: a siderurgia nacional, o abastecimento

de energia motriz, o transjmrte c o pão. Restam 17,86% para outras njatérias príiiiiiienas un

em de importância são: ferro e aço, celulose para fabricação de t

.

paçel, cd)re, juta, anilinas, lã, algodão

e seda; chumbo, peles e couros, cimento, breu, estanho, enxofre, acetato de celu lose, alumínio, asfalto, sal para uso in dustrial em porcentagens que variam de 2,83% (ferro e aço) a 0,10% (sal). Ou

tras matérias primas de menor importân cia totalizam 5% de toda a importação. Pormenores

No tocante aos gêneros alimentícios

merece especial'destaque o trigo. Em média, 12,37% da importação de produ

os que contribuiram para esse desenvol

ras é êle exçlicado pela necessidade cres

tos destinados à alimentação são repre

vimento. Dizendo isto, não tenho em

cente de máquina.s, aparelhos, ferramen

sentados pelo trigo em grão (11,56%) e

tas e utensílios diversos, utilizados quer

pela farinha de trigo (0,81%). Os outros gêneros alimentícios importados alcançam

mira o presente estado do interior, o qual se verifica em virtude da calami

tosa falta de transportes provocada pela guerra. Há, evidentemente, uma gran

(1) Para melhor compreensfio desta re. ferência, damoa os dados corresponden. tes à época atual:

População do Brasil. 45 milhões de habitantes; produção de algodão bru

na indústria, quer na agricultura. Tais máquinas, aparelhos e ferramentas re presentam, em média, 17,39% da im portação total do país. Logo após a importação de máquinas,

em média apenas 5,19%, assim distribuí dos: frutas de mesa, 1,23%; bebidas, 0,87%; bacalhau, 0,81%; azeite de oli veira, 0,61%; cevada ou malte, 0,51%; e azeitona, 0,19%. Os demais gêneros ali

de diferença entre as condições rurais

to. 400.000 toneladas em 1945; produção

o as dos meios urbanos, mas isto é

industrial, 40 bilhõe.s de cruzeiros (1944);

comum a todas as civilizações jovens e pode encontrar remédios em tempo

toneladas; 52.000 e.stabelecimcntoa in

tes, que representam ao todo 12,91% do

mentícios, em porcentagens que não al

dustriais (1943). com o capital de 40

total da importação, assim distribuídos:

bilhões de cruzeiros, utilizando

4,55% de carvão de pedra, briquetes e

cançam 0,10%, totalizam 1,31%.

oportuno.

Se algum leitor tiver dúvidas sobre o progresso feito pelo seu país, eu o con

produção dc ferro gusa (1945) 285.000

1.200.000.000 kw de fõrça motriz elé

trica, com a produção total de 30 bi

vidarei a estudar os dados econômicos

lhões dc cruzeiros; importação. 8,6 bi.

de 40 anos atrás, relativos ao Brasil.

Ihões e exportação, 12,2 bilhões de cru

Vejamos alguns algarismos. Em 1900, a população era apenas de IT milhões.

zeiros em 1945; população de São Pau. Io 1.500.000 habitantes (1945).

coloca-se a de combustíveis e lubrifican

coque; 3,51% de gasolina; 2,31% de óleos

i

No tocante às manufaturas, logo após as máquinas, a que já fizemos menção,

combustíveis; 1,37% de óleos lubrifican

colocam-se o ferro e o aço manufatura

tes; 0,93% de querosene e 0,24% de pe

dos, representando, em média, 7,94%, os

tróleo ou nafta, representando quase me tade das matérias primas importadas.

produtos químicos fannacêuticos e se melhantes, com 5,53%, os automóveis e


1,51 0,95 1,30 0,88 0,80 0,90 0,33 0,47 0,27 0,33 0,37 0,16 0,46 0,13 0,21 0,11

1,41

1,52 1,70 0,99 1,11 1,27 0,29 0,55 0,45 0,24 0,41 0,19 0,35 0,04 0,23 0,08

n _ ÂniHna«; e semelhantes

,

.

— — — —

Estanho Enxofre Acetato de celulose Petróleo ou nafta .

. .

6,65

100,00

5,67

! 100,00

Outras manufaturas

Total geral

0,41

Algodão 11

0,42

1,05

0,99

1,05

4,68 1,90 2,43

4,76

0,46 0,61

0,75 1,08

4,62 2,11 2,31 1,44

4,97

Pneumáticos e câmaras de ar .

Linho

Papel e s/apUcações Louça, porcelana, vidros e cristais .

Veículos" e acessórios

e câmaras)

Automóveis e acessórios (exceto pneus

semelhantes

8,61

18,01

17,09 8,44

49,91

50,66

0,56 0,19 1,30

1,17 0,76 0,40 0,18 0,86

0,77

1,00

0,81

10

O

4-

Produtos químicos, farmacêuticos e

Ferro e aço

utensílios diversos

Máquinas, aparelhos, ferramentas e

CLASSE IV - MANUFATURAS

Outros gêneros alimentícios

S — Azeitonas

7 — Cevada, torrefata ou malte

5 — Bacalhau . . . . 6 — Azeite de Oliveira .

4 - Farinha de trigo . .

.

2 — Frutas de mesa . 3 — Bebidas .

100,00

7,55

0,43

0,43

0,85

2,41 2,13 1,05 0,96

5,02

,4,42

100,00

0,42 5,56

1,00 0,81 0,90 0,49

4,71 5,90 2,18

4,45

21,25 7,26

100,00

6,85

0,39 0,37

1,07

0,80

5,71 4,68 2,16 0,95

5,83

19,86 8,87

100,00

4,26

0,37 0,58

0,83 0,86 0,80

7,27 3,43 1,63

5,65

8,95

17,32

52,29 56,93

55,05 52,69

17,94 9,46

0,22 1.12 0,19 0,82 0,13

0,72

0,64 0,40

0,80 0,67 0,34 0,17

0,47 0,41 0,74

0,77 0,84 0,49

0,96

0,32 0,92

0,59

1,51 0,76 1.12 0,66 0,64 1,34 0,72 1,08 1,46

0,36

9,49 1.21 7,09 10,82

12,57 1,03 0,69 0,75 14,45 11,27 0,75

14,77

12,58 15,74 17,82 21,01 18,12

CLASSE ÍII - GÊNEROS ALIMENTÍCIOS 1 — Trigo em grão .

4,19

0,44 0,30

0,58

0,31

0,28 0,42

0,12

4,38

0,10

0,36 0,26 0,28 0,32 0,29

0,41

0.30

0,79 0.65 0,36

4,21

0,27 0,41 0,18 0,28 0,23 0,14 0,49 0,36 0,23 0,09

0,73

0,79

0,99

5,82 4,00 3,22 3,45 1,89 1,37 0,97 1,29 0,78

4.12

0,29 0,22 0,07

0.20

0,86 1,25 1,01 0,65 0,73 0,41 0,57 0,21 0,37 0,35 0,13

1,67 1,30 1,08 1,27 0,90 0,79 1,01 0,66 0,52 0,38 0,43 0,14

2,50

4,70 3,37 2,64

4,50

",

,

0,84 1,29 0,78 0,98 0,87 0,70

1,02

1,81

2,15

5,06 3,32 2,76

0,88 33,65

1940

5,03

.

,

1,38

1,64 0,88 1,09

1,67

4,40 3,48 3,25

0,62 29,86

1

. . . .

24 — Sal p/uso industrial Outras matérias primas

22 — Alumínio 23 — Asfalto ou betume .

18 19 20 21

17 — Breu (resina negra de pinho) .

16 — Cimento

15 — Peles e couros

13 — Seda 14 — Chumbo

12 — Algodão

11 - Lã

10 — Querosene

0,89

0,99

1,19

1,69

8 — Juta

4 — Óleo combustível (Fuel e Diesel) . 5 — Celulose p/fabricação de papel . 1,22

3,65

3,92

6 — Óleos lubrificantes 7 — Cobre

3,95 3,45 2,56

0,41 28,80

aii~

0,18 28,90

0,31 30,91 29.36

1938

1937

1930

1935

Porcentagem sôbre c Valor Total 1939

MERCADORIAS

2,32 1,84 1,55 0,96

3 — Ferro e aço

2 — Gasolina

1 — Carvão de pedra, briquete e coque

CLASSE II - MATÉRIAS PRIMAS

CLASSE I - ANIMAIS VIVOS

MERCADORIAS

DE

(JANEIRO A DEZEMBRO)

IMPORTAÇÃO


1,51 0,95 1,30 0,88 0,80 0,90 0,33 0,47 0,27 0,33 0,37 0,16 0,46 0,13 0,21 0,11

1,41

1,52 1,70 0,99 1,11 1,27 0,29 0,55 0,45 0,24 0,41 0,19 0,35 0,04 0,23 0,08

n _ ÂniHna«; e semelhantes

,

.

— — — —

Estanho Enxofre Acetato de celulose Petróleo ou nafta .

. .

6,65

100,00

5,67

! 100,00

Outras manufaturas

Total geral

0,41

Algodão 11

0,42

1,05

0,99

1,05

4,68 1,90 2,43

4,76

0,46 0,61

0,75 1,08

4,62 2,11 2,31 1,44

4,97

Pneumáticos e câmaras de ar .

Linho

Papel e s/apUcações Louça, porcelana, vidros e cristais .

Veículos" e acessórios

e câmaras)

Automóveis e acessórios (exceto pneus

semelhantes

8,61

18,01

17,09 8,44

49,91

50,66

0,56 0,19 1,30

1,17 0,76 0,40 0,18 0,86

0,77

1,00

0,81

10

O

4-

Produtos químicos, farmacêuticos e

Ferro e aço

utensílios diversos

Máquinas, aparelhos, ferramentas e

CLASSE IV - MANUFATURAS

Outros gêneros alimentícios

S — Azeitonas

7 — Cevada, torrefata ou malte

5 — Bacalhau . . . . 6 — Azeite de Oliveira .

4 - Farinha de trigo . .

.

2 — Frutas de mesa . 3 — Bebidas .

100,00

7,55

0,43

0,43

0,85

2,41 2,13 1,05 0,96

5,02

,4,42

100,00

0,42 5,56

1,00 0,81 0,90 0,49

4,71 5,90 2,18

4,45

21,25 7,26

100,00

6,85

0,39 0,37

1,07

0,80

5,71 4,68 2,16 0,95

5,83

19,86 8,87

100,00

4,26

0,37 0,58

0,83 0,86 0,80

7,27 3,43 1,63

5,65

8,95

17,32

52,29 56,93

55,05 52,69

17,94 9,46

0,22 1.12 0,19 0,82 0,13

0,72

0,64 0,40

0,80 0,67 0,34 0,17

0,47 0,41 0,74

0,77 0,84 0,49

0,96

0,32 0,92

0,59

1,51 0,76 1.12 0,66 0,64 1,34 0,72 1,08 1,46

0,36

9,49 1.21 7,09 10,82

12,57 1,03 0,69 0,75 14,45 11,27 0,75

14,77

12,58 15,74 17,82 21,01 18,12

CLASSE ÍII - GÊNEROS ALIMENTÍCIOS 1 — Trigo em grão .

4,19

0,44 0,30

0,58

0,31

0,28 0,42

0,12

4,38

0,10

0,36 0,26 0,28 0,32 0,29

0,41

0.30

0,79 0.65 0,36

4,21

0,27 0,41 0,18 0,28 0,23 0,14 0,49 0,36 0,23 0,09

0,73

0,79

0,99

5,82 4,00 3,22 3,45 1,89 1,37 0,97 1,29 0,78

4.12

0,29 0,22 0,07

0.20

0,86 1,25 1,01 0,65 0,73 0,41 0,57 0,21 0,37 0,35 0,13

1,67 1,30 1,08 1,27 0,90 0,79 1,01 0,66 0,52 0,38 0,43 0,14

2,50

4,70 3,37 2,64

4,50

",

,

0,84 1,29 0,78 0,98 0,87 0,70

1,02

1,81

2,15

5,06 3,32 2,76

0,88 33,65

1940

5,03

.

,

1,38

1,64 0,88 1,09

1,67

4,40 3,48 3,25

0,62 29,86

1

. . . .

24 — Sal p/uso industrial Outras matérias primas

22 — Alumínio 23 — Asfalto ou betume .

18 19 20 21

17 — Breu (resina negra de pinho) .

16 — Cimento

15 — Peles e couros

13 — Seda 14 — Chumbo

12 — Algodão

11 - Lã

10 — Querosene

0,89

0,99

1,19

1,69

8 — Juta

4 — Óleo combustível (Fuel e Diesel) . 5 — Celulose p/fabricação de papel . 1,22

3,65

3,92

6 — Óleos lubrificantes 7 — Cobre

3,95 3,45 2,56

0,41 28,80

aii~

0,18 28,90

0,31 30,91 29.36

1938

1937

1930

1935

Porcentagem sôbre c Valor Total 1939

MERCADORIAS

2,32 1,84 1,55 0,96

3 — Ferro e aço

2 — Gasolina

1 — Carvão de pedra, briquete e coque

CLASSE II - MATÉRIAS PRIMAS

CLASSE I - ANIMAIS VIVOS

MERCADORIAS

DE

(JANEIRO A DEZEMBRO)

IMPORTAÇÃO


3,56 2,67

2,51 1J7 1,59 0.48

0,91

4 — Óleo combustível (Fuel e Diesel) .

5 — Celulose p/fabricação de papel . 8 — Juta 9 — Anilinas e semelhantes 1,13

0,72

0,32

14 — Chumbo 15 — Peles e couros

— — — —

Estanho Enxofre Acelato de celulose Petróleo ou nafta

Total geral

Outras manufaturas

11 — Algodão

8 — Linho 9 — Pneumáticos e câmaras de ar . 10 - Lã

100,00

3,54

0,47 0,49

0,49

0,55

1,57 0,94

6 — Papel e s/aplicações

7 — Louça, porcelana, vidros e cristais .

1,87

7,81

100,00

8,96

1,05 0,50

100,00

0,60 0,45 14,97

0,06

2,35 1,18 0,58 0,06 0,65 0,54

4,47

1,03

6,29

14,13 0,79

2,51

1,42

3,82

7,23

5 — Veículos e acessórios

c câmaras)-

4 — Automóveis e acessórios (exceto pneus

semelhantes

2 — Ferro e aço 3 — Produtos químicos, farmacêuticos e

utensílios diversos

1 — Máquinas, aparelhos, ferramentas e

6,16

48,20

50,70 CLASSE IV - MANUFATURAS

Outros gêneros alimentícios .

15,31 6,29

1,14

0,17 0,91

7 — Cevada, torrefata ou malte . 8 — Azeitonas

.

20,18 8,21

0,16

0,33

. .

6 — Azeite de Oliveira .

5 — Bacalhau

4 — Farinha de trigo

3 — Bebidas

52,15

12,54 0,96 1,07 0^47 0,01 0,12 0,31 0,15 1,49

12,21 0,92 0,91 0,35 0,26 0,49 0,42 8,75 1,38 0,71 0,37 0,38 0,47

1 — Trigo em grão 2 — Frutas de mesa

* .

17,13

16,87

5,23

6,00

13,63

Outras matérias primas

CLASSE m - GÊNEROS ALIMENTÍCIOS

0,06 0,33

0,01 0,28 0,06 0,28 0,00

0,03

0,13 0,12

0,76

0,43

5,49

0,20 0,43 0,06

0,54 0,08

0,24 0,37

0,17

0,00 0,90 0,64

0,49

0,60 1,76 0,74 1,44

1.08

0,88

100,00

0,17 10,60

0,22

0,06

0,71 0,36

2,50

4.78

1,31

5,91

6,89

14,71

48,22

13,72 1,04 1,09 1.47 0,10 0,13 0,68 0,26 2,62

21,10

9.43

0,27 0,40 0.58

0,11

0,33

0,44

0.09

0,39

0,78

0,43

0.47

0,39 0,63 0,24 aoo

1,03

0,94

2,03

1.38

1,83

4,44 2.48 4,21

30,41

0.27

1944

1,70 3,11 1,92 1,14

3,78

3,89

30,51

0.21

1943

. . . .

24 — Sal p/uso industrial

23 — Asfalto ou betume

22 — Alumínio

18 19 20 21

0,18

0,45 0,73 0,19

16 — Cimento

17 — Breu (resina negra de pinho) .

13 - Seda

0,56 0,00 0,44 0,52 0,75

0,54 0,54 0,57

12 — Algodão

11 - Lã

0,68

0,87

4,89 3,88 2,07 3,09 2,00 2,00 2,04 1,30 1,38

10 — Querosene

7 — Cobre

6 — Óleos lubrificantes

:

3 — Ferro e aço

2 — Gasolina . . .

4,82 4,05

0,60 34,33

0,76

1942

Móiilfl!; iinr-

100,00

20,29

0,15

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4,86

14,57 7,44

44,32

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16,37 1,74 2,07 3,09 0,15 0,08

27,79

5,12

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17,39

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0,87

1,23

11,56

17,56

5,25

0,10

0,20

0,3.5

0,29 0.24

0,30

0,40 0,34 0.33

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0,47

0.50

0,90 0,63

0,93

1,04

1,16 l.ll

1,37

2,83 2,31 1,81

3,51

4,55

0,45 30,77

luns o 104.1

cciiliiais da

0,11 0,19

0,27 0,06 0,00

O.Il

0,07

1,46

0,63 0,38

0,34

0.29 0,48

0..57 0,37

1.66 1,76 1,40

3,09 2,78 1.65

3,96

27,17

Jan. a Ag.

Porcentagem sôbre o Valor Total 1945

MERCADORIAS

33,32

1941

1 — Carvão de pedra, briquete e coque

CLASSE I - ANIMAIS VIVOS' CLASSE II - MATÉRIAS PRIMAS

MERCADORIAS

DE

(JANEIRO A DEZEMBRO)

IMPORTAÇÃO


3,56 2,67

2,51 1J7 1,59 0.48

0,91

4 — Óleo combustível (Fuel e Diesel) .

5 — Celulose p/fabricação de papel . 8 — Juta 9 — Anilinas e semelhantes 1,13

0,72

0,32

14 — Chumbo 15 — Peles e couros

— — — —

Estanho Enxofre Acelato de celulose Petróleo ou nafta

Total geral

Outras manufaturas

11 — Algodão

8 — Linho 9 — Pneumáticos e câmaras de ar . 10 - Lã

100,00

3,54

0,47 0,49

0,49

0,55

1,57 0,94

6 — Papel e s/aplicações

7 — Louça, porcelana, vidros e cristais .

1,87

7,81

100,00

8,96

1,05 0,50

100,00

0,60 0,45 14,97

0,06

2,35 1,18 0,58 0,06 0,65 0,54

4,47

1,03

6,29

14,13 0,79

2,51

1,42

3,82

7,23

5 — Veículos e acessórios

c câmaras)-

4 — Automóveis e acessórios (exceto pneus

semelhantes

2 — Ferro e aço 3 — Produtos químicos, farmacêuticos e

utensílios diversos

1 — Máquinas, aparelhos, ferramentas e

6,16

48,20

50,70 CLASSE IV - MANUFATURAS

Outros gêneros alimentícios .

15,31 6,29

1,14

0,17 0,91

7 — Cevada, torrefata ou malte . 8 — Azeitonas

.

20,18 8,21

0,16

0,33

. .

6 — Azeite de Oliveira .

5 — Bacalhau

4 — Farinha de trigo

3 — Bebidas

52,15

12,54 0,96 1,07 0^47 0,01 0,12 0,31 0,15 1,49

12,21 0,92 0,91 0,35 0,26 0,49 0,42 8,75 1,38 0,71 0,37 0,38 0,47

1 — Trigo em grão 2 — Frutas de mesa

* .

17,13

16,87

5,23

6,00

13,63

Outras matérias primas

CLASSE m - GÊNEROS ALIMENTÍCIOS

0,06 0,33

0,01 0,28 0,06 0,28 0,00

0,03

0,13 0,12

0,76

0,43

5,49

0,20 0,43 0,06

0,54 0,08

0,24 0,37

0,17

0,00 0,90 0,64

0,49

0,60 1,76 0,74 1,44

1.08

0,88

100,00

0,17 10,60

0,22

0,06

0,71 0,36

2,50

4.78

1,31

5,91

6,89

14,71

48,22

13,72 1,04 1,09 1.47 0,10 0,13 0,68 0,26 2,62

21,10

9.43

0,27 0,40 0.58

0,11

0,33

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0.09

0,39

0,78

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0.47

0,39 0,63 0,24 aoo

1,03

0,94

2,03

1.38

1,83

4,44 2.48 4,21

30,41

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1944

1,70 3,11 1,92 1,14

3,78

3,89

30,51

0.21

1943

. . . .

24 — Sal p/uso industrial

23 — Asfalto ou betume

22 — Alumínio

18 19 20 21

0,18

0,45 0,73 0,19

16 — Cimento

17 — Breu (resina negra de pinho) .

13 - Seda

0,56 0,00 0,44 0,52 0,75

0,54 0,54 0,57

12 — Algodão

11 - Lã

0,68

0,87

4,89 3,88 2,07 3,09 2,00 2,00 2,04 1,30 1,38

10 — Querosene

7 — Cobre

6 — Óleos lubrificantes

:

3 — Ferro e aço

2 — Gasolina . . .

4,82 4,05

0,60 34,33

0,76

1942

Móiilfl!; iinr-

100,00

20,29

0,15

2,83 4,62 2,85 0,64 0,27 . 0,03 0,29

4,86

14,57 7,44

44,32

0,64 0,33 3,31

16,37 1,74 2,07 3,09 0,15 0,08

27,79

5,12

0,12

100,00

0,60 0,44 0,43 8,26

0,69

1,00

4,49 3,38 2,22

5,53

7,94

17,39

51,22

0,45 0,19 1.31

0,51

0.61

0,81

0,87

1,23

11,56

17,56

5,25

0,10

0,20

0,3.5

0,29 0.24

0,30

0,40 0,34 0.33

0,46

0,47

0.50

0,90 0,63

0,93

1,04

1,16 l.ll

1,37

2,83 2,31 1,81

3,51

4,55

0,45 30,77

luns o 104.1

cciiliiais da

0,11 0,19

0,27 0,06 0,00

O.Il

0,07

1,46

0,63 0,38

0,34

0.29 0,48

0..57 0,37

1.66 1,76 1,40

3,09 2,78 1.65

3,96

27,17

Jan. a Ag.

Porcentagem sôbre o Valor Total 1945

MERCADORIAS

33,32

1941

1 — Carvão de pedra, briquete e coque

CLASSE I - ANIMAIS VIVOS' CLASSE II - MATÉRIAS PRIMAS

MERCADORIAS

DE

(JANEIRO A DEZEMBRO)

IMPORTAÇÃO


r

m DlCEbTO Econó>uco

36

I

37

Dicf.sto Econômico

acessórios, 4,49%, veículos e acessórios,

3,38%, papel e suas aplicações, 2,22%, louças, 1%, linho, 0,69%, piieumáticos c câmaras de ar, 0,60%, lã, 0,44% o alj^o-

dão, 0,43%. As demais manufaluras, em

porcentagens desprezíveis, tolalizam...

8,26%. Convém notar que, além das

máquinas, a importação dc manufaturas

(12,37%), basta-nos encarar a atual es cassez do pão. f}uc bem pode favorecer

liberdade do comercio, que, aliás, é es

de que solicitada, far-se-ía automatica

graves perturbações sociais.

posado pelas classes produtoras, confor

mente.

O quarto problema, diretamente liga do à .solução que se der íU)S 2 primei ros, .siderurgia e energia, é o do trans porte. Com efeito, verificamos que cm

resópolis.

automóveis

tribuindo em parto para orientar a im

oulro.s veículos e .seus

destinadas a transportes alcança 8,47%, acessórios importamos, cm media, nes ultrapassando snesmo as manufaturas de te ultimo decênio, 8,47% do total. Notc-sc que ti\x'nio.s 6 anos de guerra que ferro e aço e os produtos químicos. A simples análise da importação bra- • muito perturbaram o ritmo normal o® sileira nos está a indicar quais os mais nossa importação.

importantes problemas econômicos com

aue nos defrontamos na reorganização a estrutura econômica do país.

Por esta rápida análise \erificanios, pois, que 4 graves problemas estão a chamar a nossa atençao: a siderurgia na

cional, o abastecimento dc energia mo triz, o transporte e o próprio pao.

Problemas nacionais

O perigo da licença prévia reside na

me se verificou na Conferência de Tc-

transformação de sua finalidade, em

A licença jjrévia, entretanto, hoje cons titui no Brasil uma situação de fato, con

portação, no sentido de nos dar melhor

aplicação aos saldos em div isas. E para

passar de in.strumento de proteção eco nômica a de proteção parcial total, acar retando, como con.sequència imediata, o enfraquecimento do estímulo para uma produção melhor e mais barata.

garantir que a licença prévia não afete o bom andamento da vida econômica dí- Pais e não vá consistir em um en

trave; para o comércio, seria plenamente justificável ciue não .se fizesse nenhum aditamento à lista de produtos a ela

Eis porque se irusiste em que o regi

me de licença prévia seja o mais depres.sa possível abolido. Enquanto per manecer como medida de emergência, nunca deverá servir de instnimeiilo dc

proteção total à indústria.

sujeitos som ampla consulta aos inte

Se ainda concordamos cm mantê-la

ressados, através das associações de clas

teniporàriamente é para que se facilite

se.

Se a licença fosse recu.sada. deve

Em ordem de importância colocaría mos em primeiro lugar a siderurgia, pois seu desenvolvimento nos permitiria re

A licença previa

riam constar especificadamente os moti

a regulamentação do comércio interna cional durante a transição entre a guer

vos da recusa.

Verificamos, também, cpic o tão pro

ra e a paz, som perigosas perturbações

duzir muito a importação diretamente li gada ao consumo de ferro e aço, que

palado temor dc uma in\asão do mer cado por artigos de luxo ou de seim-

renovaçãft de seu prazo de validade, des-

representa hoje uma forte parcela do

luxo, uma das razões apontadas para a

total de produtos importados; ferro c aço

manutenção da licença previa, não tem

como matérias primas, representando 2,83%; máquinas, aparelhos e ferramen

grande razão de ser, pois tais artigos muito pouco contribuem para nossa im

tas, representando 17,39%; ferro e aço

portação.

manufaturados com 7,94% totalizam...

O problema consiste cm saber se sem preferível conservar-se a licença prévia, prejudicando o recebimento de maqui

28,16% da importação total.

Como se

vé, mais de fí de nossa importação está rúrgico.

Ò segundo problema, igualmente de magna importância, é representado pela

favor da' proteção de produtos nacio

escassez de fontes de energia, de onde

veis que, como verificamos, alcança 2,91% da importação. Se é verdade que as

TDortaçãu, ou se será preferível conser

tar-nos-á a eletrificação em massa e o

aproveitamento das nossas fontes de energia elétrica.

Quanto à dependência em que fica mos do trigo, a ponto dêle ter uma

Os países consumidores dc trigo, coino o Brasil, esperavam grandes exporta ções dâsse cereal por parle da Argentina. O saldo exportável da República, pla tina, contudo, se reduziu exlraordináriamente cni 1946, como se verifica no quadro abaixo, que traia também da situação do milho e do linho. <

var-se este entrave, e dificultar assiin o desenvolvimento econômico da Nação,

criando problemas que ultrapassam o âmbito econômico e chegam a alcançar a esfera social.

Parece-nos que não, e foram estas as

razões que levaram a Associação Comer cial de São Paulo a mostrar-se doutri-

nàriamente contrária ao regime de licen

importância igual à do combustível. ça prévia, batendo-se pelo princípio de

.

1938 1939

EM

■ • À-

--7.9593:7S5.• 5.699

1944 1945 1946

•' • é é

•.

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.

6.532'

' 7..5.50 6.20,5.

.

1.897

"

1

Linho

MIL toneladas'

2.^03 •

1940

1941 19421943

Milho

Trigo

Anos

nais que não sofrem grande concorrên posição c volume relativo da nossa im-

cia do exterior, a julgar-so pela com

nossas jazidas de carvão são pobres, res-

TRICÔ NA ARGENTINA

nosso desenvolvimento economico, em

a formidável importação áe combustí nossas condições geológicas não nos per mitem alimentar grandes esperanças .no tocante à existência de petróleo e se as

para a economia brasileira.

,

naria, de meios dc transporte, do com bustíveis e de trigo, tão es.senciais ao

diretamente ligada ao problejna side

Uma vez concedida, a

328 487 471

T.957 8.131 —

1.063

• 1.06.5 753 • 1.429 1.983

' " 1.128

142 3.189 ...

Fonte: Suplemento Estatístico de Ia Revista Econômica Argenlina^

360


r

m DlCEbTO Econó>uco

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Dicf.sto Econômico

acessórios, 4,49%, veículos e acessórios,

3,38%, papel e suas aplicações, 2,22%, louças, 1%, linho, 0,69%, piieumáticos c câmaras de ar, 0,60%, lã, 0,44% o alj^o-

dão, 0,43%. As demais manufaluras, em

porcentagens desprezíveis, tolalizam...

8,26%. Convém notar que, além das

máquinas, a importação dc manufaturas

(12,37%), basta-nos encarar a atual es cassez do pão. f}uc bem pode favorecer

liberdade do comercio, que, aliás, é es

de que solicitada, far-se-ía automatica

graves perturbações sociais.

posado pelas classes produtoras, confor

mente.

O quarto problema, diretamente liga do à .solução que se der íU)S 2 primei ros, .siderurgia e energia, é o do trans porte. Com efeito, verificamos que cm

resópolis.

automóveis

tribuindo em parto para orientar a im

oulro.s veículos e .seus

destinadas a transportes alcança 8,47%, acessórios importamos, cm media, nes ultrapassando snesmo as manufaturas de te ultimo decênio, 8,47% do total. Notc-sc que ti\x'nio.s 6 anos de guerra que ferro e aço e os produtos químicos. A simples análise da importação bra- • muito perturbaram o ritmo normal o® sileira nos está a indicar quais os mais nossa importação.

importantes problemas econômicos com

aue nos defrontamos na reorganização a estrutura econômica do país.

Por esta rápida análise \erificanios, pois, que 4 graves problemas estão a chamar a nossa atençao: a siderurgia na

cional, o abastecimento dc energia mo triz, o transporte e o próprio pao.

Problemas nacionais

O perigo da licença prévia reside na

me se verificou na Conferência de Tc-

transformação de sua finalidade, em

A licença jjrévia, entretanto, hoje cons titui no Brasil uma situação de fato, con

portação, no sentido de nos dar melhor

aplicação aos saldos em div isas. E para

passar de in.strumento de proteção eco nômica a de proteção parcial total, acar retando, como con.sequència imediata, o enfraquecimento do estímulo para uma produção melhor e mais barata.

garantir que a licença prévia não afete o bom andamento da vida econômica dí- Pais e não vá consistir em um en

trave; para o comércio, seria plenamente justificável ciue não .se fizesse nenhum aditamento à lista de produtos a ela

Eis porque se irusiste em que o regi

me de licença prévia seja o mais depres.sa possível abolido. Enquanto per manecer como medida de emergência, nunca deverá servir de instnimeiilo dc

proteção total à indústria.

sujeitos som ampla consulta aos inte

Se ainda concordamos cm mantê-la

ressados, através das associações de clas

teniporàriamente é para que se facilite

se.

Se a licença fosse recu.sada. deve

Em ordem de importância colocaría mos em primeiro lugar a siderurgia, pois seu desenvolvimento nos permitiria re

A licença previa

riam constar especificadamente os moti

a regulamentação do comércio interna cional durante a transição entre a guer

vos da recusa.

Verificamos, também, cpic o tão pro

ra e a paz, som perigosas perturbações

duzir muito a importação diretamente li gada ao consumo de ferro e aço, que

palado temor dc uma in\asão do mer cado por artigos de luxo ou de seim-

renovaçãft de seu prazo de validade, des-

representa hoje uma forte parcela do

luxo, uma das razões apontadas para a

total de produtos importados; ferro c aço

manutenção da licença previa, não tem

como matérias primas, representando 2,83%; máquinas, aparelhos e ferramen

grande razão de ser, pois tais artigos muito pouco contribuem para nossa im

tas, representando 17,39%; ferro e aço

portação.

manufaturados com 7,94% totalizam...

O problema consiste cm saber se sem preferível conservar-se a licença prévia, prejudicando o recebimento de maqui

28,16% da importação total.

Como se

vé, mais de fí de nossa importação está rúrgico.

Ò segundo problema, igualmente de magna importância, é representado pela

favor da' proteção de produtos nacio

escassez de fontes de energia, de onde

veis que, como verificamos, alcança 2,91% da importação. Se é verdade que as

TDortaçãu, ou se será preferível conser

tar-nos-á a eletrificação em massa e o

aproveitamento das nossas fontes de energia elétrica.

Quanto à dependência em que fica mos do trigo, a ponto dêle ter uma

Os países consumidores dc trigo, coino o Brasil, esperavam grandes exporta ções dâsse cereal por parle da Argentina. O saldo exportável da República, pla tina, contudo, se reduziu exlraordináriamente cni 1946, como se verifica no quadro abaixo, que traia também da situação do milho e do linho. <

var-se este entrave, e dificultar assiin o desenvolvimento econômico da Nação,

criando problemas que ultrapassam o âmbito econômico e chegam a alcançar a esfera social.

Parece-nos que não, e foram estas as

razões que levaram a Associação Comer cial de São Paulo a mostrar-se doutri-

nàriamente contrária ao regime de licen

importância igual à do combustível. ça prévia, batendo-se pelo princípio de

.

1938 1939

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1944 1945 1946

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1

Linho

MIL toneladas'

2.^03 •

1940

1941 19421943

Milho

Trigo

Anos

nais que não sofrem grande concorrên posição c volume relativo da nossa im-

cia do exterior, a julgar-so pela com

nossas jazidas de carvão são pobres, res-

TRICÔ NA ARGENTINA

nosso desenvolvimento economico, em

a formidável importação áe combustí nossas condições geológicas não nos per mitem alimentar grandes esperanças .no tocante à existência de petróleo e se as

para a economia brasileira.

,

naria, de meios dc transporte, do com bustíveis e de trigo, tão es.senciais ao

diretamente ligada ao problejna side

Uma vez concedida, a

328 487 471

T.957 8.131 —

1.063

• 1.06.5 753 • 1.429 1.983

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142 3.189 ...

Fonte: Suplemento Estatístico de Ia Revista Econômica Argenlina^

360


39

Digesto Econômico

\ GREVE DOS PORTIARIOS RRITAIICOS E^I 1943 por

F. V. de Mihanda Cauvaliio

(KsriiCiAL paua o "oioksto kconómico")

O A., que se encontrava em Londres quando irrompeu o ;?iot;/7íien/o paredista dos portuários britânicos, cm 1045, teve oportunidade de acompanhar de perto o de

senvolvimento dessa greve. Na sua opinião, foi impecável o comportamento do governo britânico em tal conjuntura, pois fez questão de obedecer cstrilamente às leis democráticas vigentes no país. Constitui essa atitude exemplo digno de meditação por parte de nossas autoridades portuárias e trabalhistas.

A greve dos portuários britânicos, que

thampton, por exemplo, se reuniram pa

tão fundamente afetou o abasteci mento do país, começou em 25 de se

ra deliberar sôbre a atitude a assumir,

tembro de 1945, pouco mais de quatro meses após a vitória das nações alia das, na Europa. Originou'-se de um

desentendimento do «uguns portuários de Birkenlicad, relativamente à descar

kenhead. Depois que a greve se alas trou, formularam as seguintes exigên cias: nenhuma perseguição aos grevis

entendimento. As negociações se ope ram na base bipartite, sem a interven

ção do governo.

tas, supressão do trabalho casual ou in certo, nos portos, semana dc 40 horas,

aumento de salário-dia" de 16 para 25

shillings, abolição do pagamento por vo

lume e por tonelagem, escolha aos de legados das "trade unions" por eleição

o não por seleção, reforma da organi

zação da "Transport Workcr's Union", reforma da organização do trabalho nos

portos, participação de representantes operários nos corpos disciplinares, ser

o resolveram permanecer no trabalho,

viço médico melhorado e eficiente, fé rias anuais remuneradas de 2 semanas,

em vista da greve declarada ser ilegal

e pensão para os portuários inválidos

ou "inoficial".

por velhice ou acidente no trabalho.

O direito de greve é reconhecido pela legislação britânica. As "trade unions

A greve durou 41 dias (25/9 a 5/11) e se estendeu aos portos já mencionados.

ga de madeira para escoramento de ga

dispõem de reservas para suslentar os seus associados em greve, fjuando esta

lerias de minas de carvão.

Em 10 de outubro, os grevistas já atin giam a 30.000. Êsse número foi cres

é feita na devida forma.

cendo até 46.500, em 27 do mesmo

De Birkenhead, a greve passou para Liverpool, por mero gesto de solidarie dade com os portuários daquele porto, c, dali, se foi propagando, pela mesma razão, atingindo sucessivamente os por tos de Manchester, -Preston, Sunderland,

Wesí Hartlepool, Grinsby, Imingham, Ellesmerc, Londres, HulI, Tyne, Wcar,

A greve em

causa, porém, foi feita à revelia das "tradc unions" respectivas. Estas se abstiveram de amparar os grevistas, quf

Numerosos "mcetings" de grevistas foram realizados por convocação de

se deixaram guiar por "leaders" ilegal

"leaders"

mente constituídos.

"leader.s" regularmente constituídos das

A lei britânica não permite, porém,

que os habitantes do país pereçam de fome. Por isso, os grevistas foram au

xiliados pelas autoridades locais com o

Leitli e Glasgow, até 10 de outubro,

necessário para o seu sustento e o de

ou sefa, em 15 dias.

suas famílias.

Alguns portuários, como

os

de

Sou-

As reivindicações dos grevistas não

ficaram na divergência inicial de Bir-

e

à revelia

dos

"trade unions".

Apareceram rumores de que o "Re-

volucionary Communist Party" e certos empregadores estavam fomentando a gre ve. A conduta dos grevistas, porém, foi sempre absolutamente ordeira. Em plena greve, (16/10), visitei vá

ção das autoridades do pôrto contra os •

empregadores e empregados são diri midas por negociação direta entre os empregadores e as "trade unions".

A

greve ou o "lockout" só são declarados

quando as duas partes não chegam a ■■fO

1. ^

porque a greve foi declarada ilegal mente.

Para chamar os grevistas à boa razão, foram feitas várias declarações minis teriais: o Ministério do Traballio, em

8 de outubro, dizia no final do apelo feito: .. ."o ministro está certo de que

o único obstáculo que impede a apli cação da lei para dirimir a disputa é o

ra que todos os portuários que estão

em greve nas margens do Mersey (Li

verpool e Birkenhead) e em outros por tos voltem imediatamente ao trabalho

para habilitar as "unions" respectivas a conduzir as necessárias negociações^ . desmobilização e para os próprios inte resses dos portuários".

No dia 9, o Ministro da Alimentação

dirigiu um apelo aos grevistas para que descarregassem ao menos 43 navios em diversos portos, contendo alimentos pe

recíveis: carne, peixe, ovos, queijo, etc.

No dia 10, o Ministro do Trabalho reafirmou na Casa dos Comuns o que dissera no dia 8 e anunciou que o Exér

cito seria empregado na descarga dos navios.

Na Grã Bretanha, as questões enti'e

;

Não obstante, o govêmo, observando fielmente a lei, se absteve de intervir,

primento de alimentos do país, para a

Londres e pude apreciar a absoluta or dem dos grevistas e a nenhuma irrita

.... -

do país, a desmobilizixção das forças e o repatriamento de prisioneiros.

"A continuação da greve pode so

Desenvolvimento da greve

operários.

questão do abastecimento de alimentos

mente redundar em prejuízo para o su

rias das principais docas do porto de

L

que isso, afetou bem de perto a grave

adiamento da volta ao trabalho e espe

mê:5.

eventuais

A greve dos portuários, porém, atin são organizações públicas e, mais do

giu portos geridos por "boards", que

No dia 11, o Ministro da Alimentação

advertiu que as rações de alimentos te riam de ser reduzidas, se a greve con tinuasse.

No dia 30, o Ministro do Trabalho,

respondendo a uma interpelação na Casa

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Digesto Econômico

\ GREVE DOS PORTIARIOS RRITAIICOS E^I 1943 por

F. V. de Mihanda Cauvaliio

(KsriiCiAL paua o "oioksto kconómico")

O A., que se encontrava em Londres quando irrompeu o ;?iot;/7íien/o paredista dos portuários britânicos, cm 1045, teve oportunidade de acompanhar de perto o de

senvolvimento dessa greve. Na sua opinião, foi impecável o comportamento do governo britânico em tal conjuntura, pois fez questão de obedecer cstrilamente às leis democráticas vigentes no país. Constitui essa atitude exemplo digno de meditação por parte de nossas autoridades portuárias e trabalhistas.

A greve dos portuários britânicos, que

thampton, por exemplo, se reuniram pa

tão fundamente afetou o abasteci mento do país, começou em 25 de se

ra deliberar sôbre a atitude a assumir,

tembro de 1945, pouco mais de quatro meses após a vitória das nações alia das, na Europa. Originou'-se de um

desentendimento do «uguns portuários de Birkenlicad, relativamente à descar

kenhead. Depois que a greve se alas trou, formularam as seguintes exigên cias: nenhuma perseguição aos grevis

entendimento. As negociações se ope ram na base bipartite, sem a interven

ção do governo.

tas, supressão do trabalho casual ou in certo, nos portos, semana dc 40 horas,

aumento de salário-dia" de 16 para 25

shillings, abolição do pagamento por vo

lume e por tonelagem, escolha aos de legados das "trade unions" por eleição

o não por seleção, reforma da organi

zação da "Transport Workcr's Union", reforma da organização do trabalho nos

portos, participação de representantes operários nos corpos disciplinares, ser

o resolveram permanecer no trabalho,

viço médico melhorado e eficiente, fé rias anuais remuneradas de 2 semanas,

em vista da greve declarada ser ilegal

e pensão para os portuários inválidos

ou "inoficial".

por velhice ou acidente no trabalho.

O direito de greve é reconhecido pela legislação britânica. As "trade unions

A greve durou 41 dias (25/9 a 5/11) e se estendeu aos portos já mencionados.

ga de madeira para escoramento de ga

dispõem de reservas para suslentar os seus associados em greve, fjuando esta

lerias de minas de carvão.

Em 10 de outubro, os grevistas já atin giam a 30.000. Êsse número foi cres

é feita na devida forma.

cendo até 46.500, em 27 do mesmo

De Birkenhead, a greve passou para Liverpool, por mero gesto de solidarie dade com os portuários daquele porto, c, dali, se foi propagando, pela mesma razão, atingindo sucessivamente os por tos de Manchester, -Preston, Sunderland,

Wesí Hartlepool, Grinsby, Imingham, Ellesmerc, Londres, HulI, Tyne, Wcar,

A greve em

causa, porém, foi feita à revelia das "tradc unions" respectivas. Estas se abstiveram de amparar os grevistas, quf

Numerosos "mcetings" de grevistas foram realizados por convocação de

se deixaram guiar por "leaders" ilegal

"leaders"

mente constituídos.

"leader.s" regularmente constituídos das

A lei britânica não permite, porém,

que os habitantes do país pereçam de fome. Por isso, os grevistas foram au

xiliados pelas autoridades locais com o

Leitli e Glasgow, até 10 de outubro,

necessário para o seu sustento e o de

ou sefa, em 15 dias.

suas famílias.

Alguns portuários, como

os

de

Sou-

As reivindicações dos grevistas não

ficaram na divergência inicial de Bir-

e

à revelia

dos

"trade unions".

Apareceram rumores de que o "Re-

volucionary Communist Party" e certos empregadores estavam fomentando a gre ve. A conduta dos grevistas, porém, foi sempre absolutamente ordeira. Em plena greve, (16/10), visitei vá

ção das autoridades do pôrto contra os •

empregadores e empregados são diri midas por negociação direta entre os empregadores e as "trade unions".

A

greve ou o "lockout" só são declarados

quando as duas partes não chegam a ■■fO

1. ^

porque a greve foi declarada ilegal mente.

Para chamar os grevistas à boa razão, foram feitas várias declarações minis teriais: o Ministério do Traballio, em

8 de outubro, dizia no final do apelo feito: .. ."o ministro está certo de que

o único obstáculo que impede a apli cação da lei para dirimir a disputa é o

ra que todos os portuários que estão

em greve nas margens do Mersey (Li

verpool e Birkenhead) e em outros por tos voltem imediatamente ao trabalho

para habilitar as "unions" respectivas a conduzir as necessárias negociações^ . desmobilização e para os próprios inte resses dos portuários".

No dia 9, o Ministro da Alimentação

dirigiu um apelo aos grevistas para que descarregassem ao menos 43 navios em diversos portos, contendo alimentos pe

recíveis: carne, peixe, ovos, queijo, etc.

No dia 10, o Ministro do Trabalho reafirmou na Casa dos Comuns o que dissera no dia 8 e anunciou que o Exér

cito seria empregado na descarga dos navios.

Na Grã Bretanha, as questões enti'e

;

Não obstante, o govêmo, observando fielmente a lei, se absteve de intervir,

primento de alimentos do país, para a

Londres e pude apreciar a absoluta or dem dos grevistas e a nenhuma irrita

.... -

do país, a desmobilizixção das forças e o repatriamento de prisioneiros.

"A continuação da greve pode so

Desenvolvimento da greve

operários.

questão do abastecimento de alimentos

mente redundar em prejuízo para o su

rias das principais docas do porto de

L

que isso, afetou bem de perto a grave

adiamento da volta ao trabalho e espe

mê:5.

eventuais

A greve dos portuários, porém, atin são organizações públicas e, mais do

giu portos geridos por "boards", que

No dia 11, o Ministro da Alimentação

advertiu que as rações de alimentos te riam de ser reduzidas, se a greve con tinuasse.

No dia 30, o Ministro do Trabalho,

respondendo a uma interpelação na Casa

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PiCESTO Ecoxó>nco

•40

dos Comuns, feita por I^r. Winston

Churchill, reafirmou a orientação do go verno de não inter\'ir no conflito, por se tratar de uma greve ilegal. Princí-

pio.s vitais estavam envolvidos na dispu

berar sôbre a continuação da greve, co meçaram a demonstrar o desânimo e O

desejo de retomar o caminho seguro da

Digesto Econômico

do traballio, 2 semanas de férias pagas por ano e pagamento dos dias feriados. As negociações terminaram em 28 de

novembro, por um dosacòrdo entre as

lei.

Votações a descoberto não permitiam

partes: os empregadores ofereceram o

ta, tanto para a indústria como para n

tmiii real manifestação do pensamento

eficiência das leis que asseguram direi tos aos operários. Terminou corn estas

dos grevistas. Quando se apelou para

.salário-dia clc 18 sbillings, ou seja, um aumento de 2 li.s. por dia; propuseram um aumento de 30% na remuneração do

palavras: "Se há alguma esperança de

votações secretas, os grevistas delibera ram aceitar a sábia orientação do go

que o governo mude a sua orientação,

verno ü voltaram ao trabailio, em 5 de

devo esclarecer que isso não se fará.

novembro, declarando que o faziam na

Asseguro, entretanto, que as negociações

serão retomadas 24 horas após a volta

esperança de (lue: as negociações para re.solver a disputa fossem retomadas eiO

dos portuários ao trabalho e quando elas recomeçarem na forma da lei, o gover

24 horas e decididas no prazo de 30

no as seguirá de perto". A firmeza impecável do governo em fazer

dias; nenhuma penalidade lhes seria apli cada; no caso de não se chegar a acor do nos 30 dias, o go verno faria uma inves

tigação para esclarecer o assunto; qualquer

respeitar a lei, o em

prego de 21.000 solda

dos do E.xército na ope

trabalho por tonelagcm ou por volume; a garantia do salário mínimo de 18 sh. para re.solver o problema do tfaballio incerto nos portos, e consideraram o mais

como questões fora da sua alçada e per

meou, a 29 de novembro, um Comitê

tos atingidos pela greve

27 de setembro de 1945.

Afirmaram mais, que fa riam todo o esforço pos sível para descongestio-

bros, sob a presidência de Mr. Justice circunstâncias e tendo como base as pro

Eversheds, para: "Considerar, à luz das

postas constantes do processo anexo, a

No princípio, quando a greve se propagou rà-

das pela classe durante

lume, nos portos, e fazer recomenda

a greve.

ções, indicando, inclusive, a data a par tir da qual o aumento dos salários de verá ser aplicado".

chamos os portos deste paísí — conse

dições; entretanto, fez público que as

guimos uma coisa de que o.s submarinos inimigos não foram capazesi

não tomava em consideração e que a política do governo continuava a ser a

tório, propondo: que o salário mínimo

quo expusera na sua declaração na Casa

fosse elevado de 16 sli. para 19 sh., por

dos Comuns.

dia, aplicado na base de meio-dia, como anteriormente, que na remuneração por unidade ou volume se assegurasse, tam

Negociações entre empregadores e as "trade-unions"

operários de vários portos que se ne

garam a aderir a uma greve ilegal, de

As negociações entre os empregado

vez que isso importaria no enfraqueci mento da lei que assegura os direitos

das a 6 de novembro e as reivindica

dos próprios operários, a reflexão dos

ções dos operários resumiam-se no se

res o as "trade unions" foram retoma

No dia 10 de dezembro, o Comitê do Investigação apresentou o seu rela

bém, o salário de 19 sh. por dia, apli

cado na base de meio-dia, como an

a uma solução conveniente.

No dia 12 de novembro, procedeu-se, na Casa dos Comuns, à 2." leitura do de de trabalho aos portuários.

Abrindo os debates, o Ministro do bro-me bem, quando eu era ainda ra paz, pratiquei a temeridade de ir até as docas, para ver se arranjava um lugar para trabalhar. Quando cheguei lá, recordei-me de que a discreção era

a melhor parte da bravura, e, quando vi que os portuários estavam literalmente empenhados em luta para conseguir tra balho, percebi que eu não era bastante idoso, bastante crescido ou talvez bas tante feio para juntar-me com eles. Os

portuários compareciam dia após dia, oara conseguir dois meios dias de tra

rassem a partir de 28 de novembro de

balho por semana, naquele tempo. Quan do recordamos que êles eram os "por

1945.

tuários de seis dinheiros" (miseràvel-

teriormente, e que tais aumentos vigo

mente pagos), podemos imaginar como

grevistas durante tantas semanas de inatiWdade e privação dos salários normais,

guinte: salário-dia de 25 sbillings em to dos os portos, semana de 40 horas, termi

Acordos realizados

foram atuando na consciência da massa.

nação do trabalho incerto nos portos, serviço médico e melhoria das condições

O aumento feito no salário-dia foi do 18,7%, e, na remuneração da mão de

As votações feitas aqui e ali, para deli-

questão do trabalho incerto uos portos

continuaria e discussão para se chegar

Trabalho, Mr. G. A. Isaacs, disse: "Lem

lidariedade demonstra

dos

ano; que o rendimento do trabalho seria

projeto de lei assegurando a regularida

gre\'e.

A atitude consciente e ordeira

garantindo-se nesse regime de trabalho o salário mínimo de 19 sh.; que as férias

grande diferença remanescente em re

ram a disciplina e so

Votações secretas

dade ou volume será aumentada de 35%,

lação ao salário mínimo do país e o sa lário mínimo garantido na remuneração dos operários por unidade ou por vo

naram a terminação da

O Ministro do Traba

de meio dia, e a partir de 26 de iio\'embro; que a remuneração por uni

elevado ao máximo possível e que a

e a falta de apoio, quer

lho foi notificado das precedentes con

ratificaram a decisão do Comitê de In

vestigação e ficou assim firmado: que o salário-dia será de 19 sh. nos grandes o 18 sh. nos pequenos portos, nu base

remuneradas serão de uma semana, por

se aplicada a partir de

pídamente pelos princi

No dia 2 de janeiro, os representan tes dos empregados e dos empregadores

vêmo optou pela última solução c no

ração de navios nos por

pais portos, os exaltados afirmavam: fe

quatro quintos do trabalho nos portos é remunerado por unidade.

do com o "Conciliation Act". O godo Investigação, composto de 5 mem

nar os portos e louva

obra ::por junidade ou volume, de 35%. Este último é o que mais interessa aos operários, porque, na prática, cerca de

tinentes à política do governo. Quebradas as negociações, cabia afe tar a disputa a um tribunal arbitrai ou a um Comitê de Investigações, de acor

melhoria concedida fos

legal, quer da opinião pública, para a causa dos grevistas, determi-

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eram más as condições.

As coisas me

lhoraram e o país tem uma grande dí vida para com Mr. Bevin, pelo grande trabaliio por êle realizado em pfol dos

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PiCESTO Ecoxó>nco

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dos Comuns, feita por I^r. Winston

Churchill, reafirmou a orientação do go verno de não inter\'ir no conflito, por se tratar de uma greve ilegal. Princí-

pio.s vitais estavam envolvidos na dispu

berar sôbre a continuação da greve, co meçaram a demonstrar o desânimo e O

desejo de retomar o caminho seguro da

Digesto Econômico

do traballio, 2 semanas de férias pagas por ano e pagamento dos dias feriados. As negociações terminaram em 28 de

novembro, por um dosacòrdo entre as

lei.

Votações a descoberto não permitiam

partes: os empregadores ofereceram o

ta, tanto para a indústria como para n

tmiii real manifestação do pensamento

eficiência das leis que asseguram direi tos aos operários. Terminou corn estas

dos grevistas. Quando se apelou para

.salário-dia clc 18 sbillings, ou seja, um aumento de 2 li.s. por dia; propuseram um aumento de 30% na remuneração do

palavras: "Se há alguma esperança de

votações secretas, os grevistas delibera ram aceitar a sábia orientação do go

que o governo mude a sua orientação,

verno ü voltaram ao trabailio, em 5 de

devo esclarecer que isso não se fará.

novembro, declarando que o faziam na

Asseguro, entretanto, que as negociações

serão retomadas 24 horas após a volta

esperança de (lue: as negociações para re.solver a disputa fossem retomadas eiO

dos portuários ao trabalho e quando elas recomeçarem na forma da lei, o gover

24 horas e decididas no prazo de 30

no as seguirá de perto". A firmeza impecável do governo em fazer

dias; nenhuma penalidade lhes seria apli cada; no caso de não se chegar a acor do nos 30 dias, o go verno faria uma inves

tigação para esclarecer o assunto; qualquer

respeitar a lei, o em

prego de 21.000 solda

dos do E.xército na ope

trabalho por tonelagcm ou por volume; a garantia do salário mínimo de 18 sh. para re.solver o problema do tfaballio incerto nos portos, e consideraram o mais

como questões fora da sua alçada e per

meou, a 29 de novembro, um Comitê

tos atingidos pela greve

27 de setembro de 1945.

Afirmaram mais, que fa riam todo o esforço pos sível para descongestio-

bros, sob a presidência de Mr. Justice circunstâncias e tendo como base as pro

Eversheds, para: "Considerar, à luz das

postas constantes do processo anexo, a

No princípio, quando a greve se propagou rà-

das pela classe durante

lume, nos portos, e fazer recomenda

a greve.

ções, indicando, inclusive, a data a par tir da qual o aumento dos salários de verá ser aplicado".

chamos os portos deste paísí — conse

dições; entretanto, fez público que as

guimos uma coisa de que o.s submarinos inimigos não foram capazesi

não tomava em consideração e que a política do governo continuava a ser a

tório, propondo: que o salário mínimo

quo expusera na sua declaração na Casa

fosse elevado de 16 sli. para 19 sh., por

dos Comuns.

dia, aplicado na base de meio-dia, como anteriormente, que na remuneração por unidade ou volume se assegurasse, tam

Negociações entre empregadores e as "trade-unions"

operários de vários portos que se ne

garam a aderir a uma greve ilegal, de

As negociações entre os empregado

vez que isso importaria no enfraqueci mento da lei que assegura os direitos

das a 6 de novembro e as reivindica

dos próprios operários, a reflexão dos

ções dos operários resumiam-se no se

res o as "trade unions" foram retoma

No dia 10 de dezembro, o Comitê do Investigação apresentou o seu rela

bém, o salário de 19 sh. por dia, apli

cado na base de meio-dia, como an

a uma solução conveniente.

No dia 12 de novembro, procedeu-se, na Casa dos Comuns, à 2." leitura do de de trabalho aos portuários.

Abrindo os debates, o Ministro do bro-me bem, quando eu era ainda ra paz, pratiquei a temeridade de ir até as docas, para ver se arranjava um lugar para trabalhar. Quando cheguei lá, recordei-me de que a discreção era

a melhor parte da bravura, e, quando vi que os portuários estavam literalmente empenhados em luta para conseguir tra balho, percebi que eu não era bastante idoso, bastante crescido ou talvez bas tante feio para juntar-me com eles. Os

portuários compareciam dia após dia, oara conseguir dois meios dias de tra

rassem a partir de 28 de novembro de

balho por semana, naquele tempo. Quan do recordamos que êles eram os "por

1945.

tuários de seis dinheiros" (miseràvel-

teriormente, e que tais aumentos vigo

mente pagos), podemos imaginar como

grevistas durante tantas semanas de inatiWdade e privação dos salários normais,

guinte: salário-dia de 25 sbillings em to dos os portos, semana de 40 horas, termi

Acordos realizados

foram atuando na consciência da massa.

nação do trabalho incerto nos portos, serviço médico e melhoria das condições

O aumento feito no salário-dia foi do 18,7%, e, na remuneração da mão de

As votações feitas aqui e ali, para deli-

questão do trabalho incerto uos portos

continuaria e discussão para se chegar

Trabalho, Mr. G. A. Isaacs, disse: "Lem

lidariedade demonstra

dos

ano; que o rendimento do trabalho seria

projeto de lei assegurando a regularida

gre\'e.

A atitude consciente e ordeira

garantindo-se nesse regime de trabalho o salário mínimo de 19 sh.; que as férias

grande diferença remanescente em re

ram a disciplina e so

Votações secretas

dade ou volume será aumentada de 35%,

lação ao salário mínimo do país e o sa lário mínimo garantido na remuneração dos operários por unidade ou por vo

naram a terminação da

O Ministro do Traba

de meio dia, e a partir de 26 de iio\'embro; que a remuneração por uni

elevado ao máximo possível e que a

e a falta de apoio, quer

lho foi notificado das precedentes con

ratificaram a decisão do Comitê de In

vestigação e ficou assim firmado: que o salário-dia será de 19 sh. nos grandes o 18 sh. nos pequenos portos, nu base

remuneradas serão de uma semana, por

se aplicada a partir de

pídamente pelos princi

No dia 2 de janeiro, os representan tes dos empregados e dos empregadores

vêmo optou pela última solução c no

ração de navios nos por

pais portos, os exaltados afirmavam: fe

quatro quintos do trabalho nos portos é remunerado por unidade.

do com o "Conciliation Act". O godo Investigação, composto de 5 mem

nar os portos e louva

obra ::por junidade ou volume, de 35%. Este último é o que mais interessa aos operários, porque, na prática, cerca de

tinentes à política do governo. Quebradas as negociações, cabia afe tar a disputa a um tribunal arbitrai ou a um Comitê de Investigações, de acor

melhoria concedida fos

legal, quer da opinião pública, para a causa dos grevistas, determi-

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eram más as condições.

As coisas me

lhoraram e o país tem uma grande dí vida para com Mr. Bevin, pelo grande trabaliio por êle realizado em pfol dos

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DinrsTO ÈcoN*ó>nco

42

balhista e de figu rarem no gabinete

portuários. Êle jus tamente

mereceu o

título tie "Pai dos Portuários".

"Icaders" da "trade

O projeto de lei assegura a regulari

ga os portuários, as

dade

de

\ IWDG^IZ/IÇÃO PilRíl G/lMra 1)0 E^IPOÊGO

antigos e influentes union" cpie congre leis

emprego

pelo Enc.° SI^rÃo^'^■^ O^IÍEbíSFUlítF.il

DIGESTO nCONÓMlCO")

trabalhistas fo

ram rigorosame n t e

aos portuários, limi tando, porém, o seu número, de acordo

cumpridas, não se

com as necessidades

leve ofensa aos prin-

admitindo

a

mais

cípios que regulam as relações entre em pregadores c empregados.

de trabalho em cada pôrto Conclusão

Os prejuízos causados pela greve dos

portuários á Grã Bretanha e aos paí ses devastados pela guerra foram imen sos. Centenas de navios empregados no abastecimento da Europa ficaram pa ralisados ou demoraram muito mais do

aue o necessário nos portos, outros par

tiram em lastro, deixando nos portos mer

cadorias de produção inglesa, tão anciosamente esperadas pelos mercados mun

diais, privando a Grã Bretanlia das equi valentes divisas de que tanto carece,

para importar alimentos. O prejuízo dos operários é calculado na perda de um milhão de dias-homem, ou, pròxímaniente, um milhão de libras. A conduta do Governo Britânico foi

modelar. A despeito da grave situação

do país, que acabava de sair da tre menda guerra mundial, não obstante es tar o governo nas mãos do partido tra-

Se tivermos presentes que a Grã Bre tanha é uma grande e modelar demo

cracia, que o govèrno que defrontou e venceu a gre\'e c um Governo Traba lhista, que o gabinete é integrado por vários antigos operários c influentes "leader.s" trabalhistas, c que as leis britâ nicas admitem o direito dc greve, have mos de concordar (juc a maneira como

so processou a greve dos portuários bri tânicos constitui uma grande hçao pura o Brasil.

Confrontem as nossas autoridades por tuárias e trabalhistas o que se passou na

última greve dos portuários dc Santos o em tantas outras greves resolvidas á Ia diable", com ofensa as leis e á eco nomia do nosso país e hao de reconhecer que a conduta do governo britâni co encerra uma nobre Hçao, digna dc ser meditada e imitada.

Londres, 1.° de fevereiro de 1946.

se pode ainda perceber exatamen NÃo te qual será a influencia máxima que

sobro os contratos dc trabalho terá a

guerra mundial que se findou e, neste

período de imediatamente após-guerra,

não se tem diretivas poHüco-sociais de finitivas. Entretanto, e nenhuma dúvi da devemos ter a respeito, a tendência

generalizada é a de mn melhor entro-

samento entre o capital e o traballio e

nestas condições, duma aproximação

mais íntima entre eles, com maior e

mais amiíla concessão do "capital" ao "trabalho", isto é, do empregador ao empregado.

Portanto, se essa é a tendência que já se esboça, nem dúxnda padece, que as garantias e direitos que os emprega

★ mente a pessoa de que se precisa dtminue a posstbthdade de sucesso

Reconhecemos, portanto, como huma

no, profimdamente social e irretratável a garantia do emprego, seja pelo seguro

do desemprego, seja pela indenização ou qualquer outra forma que garanta ao

empregado uniu fonte segura para um trabalho produtivo e tranqüilo.

Nem por isso, entretanto, aplaudimos a lei expressa existente no País, por quanto, as conseqüências que emergem

desses dispositivos citados não trazem, nem trarão de futuro, ao emprega

do o amparo de que êle precisa, nem

facilitam ao empregador o desenvohãmento seguro de suas atividades eco nômicas.

É o que vamos passar a verificar, es tudando as conseqüências dos dispositi vos citados, com relação aos empregados

nização para garantia do emprego é pon

e com relação aos empregadores.

tir. E, no caso, na nossa avançada legislaç^ão trabalhista, o direito de inde Instituto dc profundo alcance social

tem e deve subsistir para a realização de suas finalidades, com o objetivo sadio de, amparando o trabalhador, não cons tituir um óbice intransponível ao em-

Capacidade de realização sem capacidade de se

pregador, no desenvolvimento de suas atividades econômicas.

dos já desfrutam, podem deixar de exis

to certo e definitivo.

homem em oitenta por cento.

(

Estipulam as Leis Trabaliústas (C. • L. T. Cap. V e VII) que o emprega dor que dispensar ura empregado, mes mo por motivo de impossibilidade de continuar as suas operações, ou outro

que acarrete o fechamento de sua em

presa ou negócio, deverá indenizá-lo.

Comentamlo os atuais disjwsUiüos dc nossa legislação, o A. sustenta que o atual sistema de indenização para garantir o cmprêgo, além dr anti-snrial, não oferece vantagem para o empregado nem para o empregador.


DinrsTO ÈcoN*ó>nco

42

balhista e de figu rarem no gabinete

portuários. Êle jus tamente

mereceu o

título tie "Pai dos Portuários".

"Icaders" da "trade

O projeto de lei assegura a regulari

ga os portuários, as

dade

de

\ IWDG^IZ/IÇÃO PilRíl G/lMra 1)0 E^IPOÊGO

antigos e influentes union" cpie congre leis

emprego

pelo Enc.° SI^rÃo^'^■^ O^IÍEbíSFUlítF.il

DIGESTO nCONÓMlCO")

trabalhistas fo

ram rigorosame n t e

aos portuários, limi tando, porém, o seu número, de acordo

cumpridas, não se

com as necessidades

leve ofensa aos prin-

admitindo

a

mais

cípios que regulam as relações entre em pregadores c empregados.

de trabalho em cada pôrto Conclusão

Os prejuízos causados pela greve dos

portuários á Grã Bretanha e aos paí ses devastados pela guerra foram imen sos. Centenas de navios empregados no abastecimento da Europa ficaram pa ralisados ou demoraram muito mais do

aue o necessário nos portos, outros par

tiram em lastro, deixando nos portos mer

cadorias de produção inglesa, tão anciosamente esperadas pelos mercados mun

diais, privando a Grã Bretanlia das equi valentes divisas de que tanto carece,

para importar alimentos. O prejuízo dos operários é calculado na perda de um milhão de dias-homem, ou, pròxímaniente, um milhão de libras. A conduta do Governo Britânico foi

modelar. A despeito da grave situação

do país, que acabava de sair da tre menda guerra mundial, não obstante es tar o governo nas mãos do partido tra-

Se tivermos presentes que a Grã Bre tanha é uma grande e modelar demo

cracia, que o govèrno que defrontou e venceu a gre\'e c um Governo Traba lhista, que o gabinete é integrado por vários antigos operários c influentes "leader.s" trabalhistas, c que as leis britâ nicas admitem o direito dc greve, have mos de concordar (juc a maneira como

so processou a greve dos portuários bri tânicos constitui uma grande hçao pura o Brasil.

Confrontem as nossas autoridades por tuárias e trabalhistas o que se passou na

última greve dos portuários dc Santos o em tantas outras greves resolvidas á Ia diable", com ofensa as leis e á eco nomia do nosso país e hao de reconhecer que a conduta do governo britâni co encerra uma nobre Hçao, digna dc ser meditada e imitada.

Londres, 1.° de fevereiro de 1946.

se pode ainda perceber exatamen NÃo te qual será a influencia máxima que

sobro os contratos dc trabalho terá a

guerra mundial que se findou e, neste

período de imediatamente após-guerra,

não se tem diretivas poHüco-sociais de finitivas. Entretanto, e nenhuma dúvi da devemos ter a respeito, a tendência

generalizada é a de mn melhor entro-

samento entre o capital e o traballio e

nestas condições, duma aproximação

mais íntima entre eles, com maior e

mais amiíla concessão do "capital" ao "trabalho", isto é, do empregador ao empregado.

Portanto, se essa é a tendência que já se esboça, nem dúxnda padece, que as garantias e direitos que os emprega

★ mente a pessoa de que se precisa dtminue a posstbthdade de sucesso

Reconhecemos, portanto, como huma

no, profimdamente social e irretratável a garantia do emprego, seja pelo seguro

do desemprego, seja pela indenização ou qualquer outra forma que garanta ao

empregado uniu fonte segura para um trabalho produtivo e tranqüilo.

Nem por isso, entretanto, aplaudimos a lei expressa existente no País, por quanto, as conseqüências que emergem

desses dispositivos citados não trazem, nem trarão de futuro, ao emprega

do o amparo de que êle precisa, nem

facilitam ao empregador o desenvohãmento seguro de suas atividades eco nômicas.

É o que vamos passar a verificar, es tudando as conseqüências dos dispositi vos citados, com relação aos empregados

nização para garantia do emprego é pon

e com relação aos empregadores.

tir. E, no caso, na nossa avançada legislaç^ão trabalhista, o direito de inde Instituto dc profundo alcance social

tem e deve subsistir para a realização de suas finalidades, com o objetivo sadio de, amparando o trabalhador, não cons tituir um óbice intransponível ao em-

Capacidade de realização sem capacidade de se

pregador, no desenvolvimento de suas atividades econômicas.

dos já desfrutam, podem deixar de exis

to certo e definitivo.

homem em oitenta por cento.

(

Estipulam as Leis Trabaliústas (C. • L. T. Cap. V e VII) que o emprega dor que dispensar ura empregado, mes mo por motivo de impossibilidade de continuar as suas operações, ou outro

que acarrete o fechamento de sua em

presa ou negócio, deverá indenizá-lo.

Comentamlo os atuais disjwsUiüos dc nossa legislação, o A. sustenta que o atual sistema de indenização para garantir o cmprêgo, além dr anti-snrial, não oferece vantagem para o empregado nem para o empregador.


Dicesto Ec:onómico

45

Dicesto Econóníico 44

desde que não ocorra motivo de fôrça maior:

a) com a importância corresponden te a um mès do mais oito salário

cunstâncias de caráter pessoal o obriga

rem a pedir demissão ou, ainda, se fa lecer no emprego.

O empregado, antigo numa emprew.

pria emprêsa, ou em outra, obter venci mentos maiores, progredir cm posição o

Em vista disto, conlràriamente ao que previu o legislador, o dispositivo da in

esteve a serviço da empresa, des

o muitas vêzcs, de íalo. o é, porque o

justa ó anli-social, não só

cia que êlc lhe paga efeli\'amente. Iodos

bém

dez anos.

b) com importância correspondente ao dobro do que fôr calculado na base supra, se este prazo fòr

os meses, não é o total da remuneração (uie ele lhe dá em retribuição aos seus

serviços. O empregaflm' considera que

porque

pregados, que assim de

contribuir

incógnita.

vida.

sitivos, e é este o fim deles, parece

achar-se a coberto do prejuízo causado pelo desemprego. Dizemos "parece", porque a garantia

o muito problemática, já que ela pres supõe, que, quando o empregado fòr dispensado, o empregador esteja em con dições de lhe píigar a respectiva inde nização.

Se o empregador abrir falência, ou se

para

o

encarecimcnlo

da

to êle contribui para um maior sacnficio futuro de seu patrimônio, sacrifício

êste que lhe é desconhecido e que naO pode prever nos seu.s cálculos.

Como conseqüência o empregado "ve lho na emprêsa", aos poucos vai limitando o seu trabalho ao estritamente necessário, para não dar ao empregador motivo para despedi-lo, nao raras vezes, fazendo o possível para que isto acom

com isto, dá ao patrão ainda mais justi ficação para não aumentar os seus vem

cimentes o que êste geralmente so fani

nização.

quando compelido por motivos mdcpcn-

Entretanto, quanto sacrifício, quantas oportunidades perdidas houve durante a permanência do empregado na emprêsa à qual, possivelmente, dedicou o me lhor de sua energia, não a deixando, mes mo na perspectiva de uma outra colo cação, melhor remunerada e dando-lhe outras vantagens, sòmente prêso pela

ção" o empregador, sem receio de ônus imorevisível, poderia reniunerar melhor os seus empregados e estes ficarem á vontade de deixar o emprego, sem pen sar no prejuízo (hipotético, geralmente) que lhes advirá da perda dos "seus di

dente.s de sua vontade. Assim se não houve.sse a "indeniza

reitos adquiridos", desde (jue a remu neração e o ambiente proporcionado não lhe.s conviessem. Poderiam, pois, na pró-

ria então recoUier ao FUNDO DE INDE

NIZAÇÕES a importância B. Esta im-

fiortância é uma despesa virtual que a

ção de ter de indenizar os empregados

zação". Esquece-se, entretanto, que,

receberá, se isto não acontecer ou se cir

rir disto, será obrigada a aumentar os preços e

verem de casa. porque com este aumen

empregados, quanto mais tempo eles ti

empresa, o seu patrimônio não compor

ceber se fôsse demitido, e que nunca

Erê.sa, que, para se co-

B — Conseqüências dos dispositivos em aprôço para o empregador

teca o êle possa embolsar a indeni

miragem' da "Indenização" que iria re

de 1942 suponhamos que a importância virtual a pagar por indenizações se ja A B. A emprêsa de\ c-

tanto maior relutância do empregador em aumentar os vencimentos de seus

na ocasião da cessação das atividades da

tar o pagamento das indenizações, o empregado terá perdido o emprego e nada, ou pouco, receberá como inde

veria despedir. Em fins

tado da operação da em-

velmente, cie pagar e cujo valor e unw

O empregado, em vista dêstes dispo

cumprir com a obrigação

ção e reduzem o resul

de cessação das atividades do em

legais para o empregado

cessário fechá-la, poder

auxiliarcs

dc indenizar os seus em

êle, ou os seus sucessores, terão, possi

A — Conseqüências dêstes dispositivos

cia A, para, se fosse ne-

tos, encarecem a produ

incompatibilidade ou por motivo

Sob este ponto dc vista explica-se a

^ .

trabalhando mal satisfei

o empregado só poderá ser dis pensado por motivo de absoluta pregador.

NIZAÇÕES a importân-

,

por êste motivo, mas tam

esto pagamento é uma parte da remu neração' e cujo valor êle conhece: « outra parte será a "indenização que

acima de dez anos, caso em cjue

ma deverá ter em FUNDO DE INDE

denização por dispensa in

quasi sempre se julga mal remunerado empregador considera f|ue a importân

determinada firma, no fim de, digamos, 1941, atingiam a importância A; a fir

dar maior conforto a si e u sua família.

que tiver percebido, por ano que de que este prazo seja inferior a

Examinemos o caso: suponhamos que as INDENIZAÇÕES VIRTUAIS de unia

irina teve em 1942, e que reduzirá o seu lucro, se houve lucro neste ano (1942) aumentará o prejuízo, st fòr o ca.so:

O empregador, em vista da obriga

No ano subsequente o valor das indeniza ções virtuais passará a ser A-|-B-f-C isto é,

que, por qualquer motivo, mesmo o

liouve o aumento da importância C que

do cessação de suas atividades, tiver

então deverá ser recolhida ao FUNDO e

de dispensar, terá dc estar sempre a

assim todos os anos.

coberto para quando surgir esta even

Entretanto, como dissemos, na práti ca não é tão simples assim. O fisco

tualidade.

Só conseguirá isto pela criação de um FUNDO PARA INDENIZAÇÕES

federal não reconhece que a importân

ao qual periòdicamente deverá fazer re verter importâncias para mantê-lo, sem

pre de igual valor às INDENIZAÇÕES

cia B seja despesa (decidiu a D.I.R., em resposta a consulta a êste respeito, que são computáveis como despesa as

VIRTUAIS de sua emprêsa. Entende

indenizações efetivamente pagas, tendo o

mos por INDENIZAÇÕES VIRTUAIS a importância calculacla de acordo com

fundos, para ônus futuros, que enten

contribuinte o direito de constituir os

os assentamentos no livro de emprega dos, que seria necessária pagar aos em pregados, a título de indenização por despedida, no caso da emprêsa ter de encerrar as suas atividades; esta impor tância poderá ser determinada a qual

der; o montante a eles recolhido, em cada exercício, entretanto, fará parte do

lucro líquido da emprêsa e será como tal tributado). Assim, sôbre a despesa

B, pois não é outra coisa a indenização i\ ser paga num futuro próximo, ou re

quer momento.

moto, aos empregados, vai, pois, incidir

Em tese, a operação é pois simplíssiina. Na prática, porém, ela se depara com grandes dificuldades e importa em

o pagamento do Imposto de Renda, do Impòsto de Lucros Extraordinários e ain da obrigará, compulsòriamente, o em pregador a adquirir os Bônus de Guerra correspondentes. E assim sucederá com a despesa C e subseqüentemente.

entrave ão desenvolvimento econômico

da emprêsa e casos há em que é mes mo imoossível realizá-la.

-

r ■


Dicesto Ec:onómico

45

Dicesto Econóníico 44

desde que não ocorra motivo de fôrça maior:

a) com a importância corresponden te a um mès do mais oito salário

cunstâncias de caráter pessoal o obriga

rem a pedir demissão ou, ainda, se fa lecer no emprego.

O empregado, antigo numa emprew.

pria emprêsa, ou em outra, obter venci mentos maiores, progredir cm posição o

Em vista disto, conlràriamente ao que previu o legislador, o dispositivo da in

esteve a serviço da empresa, des

o muitas vêzcs, de íalo. o é, porque o

justa ó anli-social, não só

cia que êlc lhe paga efeli\'amente. Iodos

bém

dez anos.

b) com importância correspondente ao dobro do que fôr calculado na base supra, se este prazo fòr

os meses, não é o total da remuneração (uie ele lhe dá em retribuição aos seus

serviços. O empregaflm' considera que

porque

pregados, que assim de

contribuir

incógnita.

vida.

sitivos, e é este o fim deles, parece

achar-se a coberto do prejuízo causado pelo desemprego. Dizemos "parece", porque a garantia

o muito problemática, já que ela pres supõe, que, quando o empregado fòr dispensado, o empregador esteja em con dições de lhe píigar a respectiva inde nização.

Se o empregador abrir falência, ou se

para

o

encarecimcnlo

da

to êle contribui para um maior sacnficio futuro de seu patrimônio, sacrifício

êste que lhe é desconhecido e que naO pode prever nos seu.s cálculos.

Como conseqüência o empregado "ve lho na emprêsa", aos poucos vai limitando o seu trabalho ao estritamente necessário, para não dar ao empregador motivo para despedi-lo, nao raras vezes, fazendo o possível para que isto acom

com isto, dá ao patrão ainda mais justi ficação para não aumentar os seus vem

cimentes o que êste geralmente so fani

nização.

quando compelido por motivos mdcpcn-

Entretanto, quanto sacrifício, quantas oportunidades perdidas houve durante a permanência do empregado na emprêsa à qual, possivelmente, dedicou o me lhor de sua energia, não a deixando, mes mo na perspectiva de uma outra colo cação, melhor remunerada e dando-lhe outras vantagens, sòmente prêso pela

ção" o empregador, sem receio de ônus imorevisível, poderia reniunerar melhor os seus empregados e estes ficarem á vontade de deixar o emprego, sem pen sar no prejuízo (hipotético, geralmente) que lhes advirá da perda dos "seus di

dente.s de sua vontade. Assim se não houve.sse a "indeniza

reitos adquiridos", desde (jue a remu neração e o ambiente proporcionado não lhe.s conviessem. Poderiam, pois, na pró-

ria então recoUier ao FUNDO DE INDE

NIZAÇÕES a importância B. Esta im-

fiortância é uma despesa virtual que a

ção de ter de indenizar os empregados

zação". Esquece-se, entretanto, que,

receberá, se isto não acontecer ou se cir

rir disto, será obrigada a aumentar os preços e

verem de casa. porque com este aumen

empregados, quanto mais tempo eles ti

empresa, o seu patrimônio não compor

ceber se fôsse demitido, e que nunca

Erê.sa, que, para se co-

B — Conseqüências dos dispositivos em aprôço para o empregador

teca o êle possa embolsar a indeni

miragem' da "Indenização" que iria re

de 1942 suponhamos que a importância virtual a pagar por indenizações se ja A B. A emprêsa de\ c-

tanto maior relutância do empregador em aumentar os vencimentos de seus

na ocasião da cessação das atividades da

tar o pagamento das indenizações, o empregado terá perdido o emprego e nada, ou pouco, receberá como inde

veria despedir. Em fins

tado da operação da em-

velmente, cie pagar e cujo valor e unw

O empregado, em vista dêstes dispo

cumprir com a obrigação

ção e reduzem o resul

de cessação das atividades do em

legais para o empregado

cessário fechá-la, poder

auxiliarcs

dc indenizar os seus em

êle, ou os seus sucessores, terão, possi

A — Conseqüências dêstes dispositivos

cia A, para, se fosse ne-

tos, encarecem a produ

incompatibilidade ou por motivo

Sob este ponto dc vista explica-se a

^ .

trabalhando mal satisfei

o empregado só poderá ser dis pensado por motivo de absoluta pregador.

NIZAÇÕES a importân-

,

por êste motivo, mas tam

esto pagamento é uma parte da remu neração' e cujo valor êle conhece: « outra parte será a "indenização que

acima de dez anos, caso em cjue

ma deverá ter em FUNDO DE INDE

denização por dispensa in

quasi sempre se julga mal remunerado empregador considera f|ue a importân

determinada firma, no fim de, digamos, 1941, atingiam a importância A; a fir

dar maior conforto a si e u sua família.

que tiver percebido, por ano que de que este prazo seja inferior a

Examinemos o caso: suponhamos que as INDENIZAÇÕES VIRTUAIS de unia

irina teve em 1942, e que reduzirá o seu lucro, se houve lucro neste ano (1942) aumentará o prejuízo, st fòr o ca.so:

O empregador, em vista da obriga

No ano subsequente o valor das indeniza ções virtuais passará a ser A-|-B-f-C isto é,

que, por qualquer motivo, mesmo o

liouve o aumento da importância C que

do cessação de suas atividades, tiver

então deverá ser recolhida ao FUNDO e

de dispensar, terá dc estar sempre a

assim todos os anos.

coberto para quando surgir esta even

Entretanto, como dissemos, na práti ca não é tão simples assim. O fisco

tualidade.

Só conseguirá isto pela criação de um FUNDO PARA INDENIZAÇÕES

federal não reconhece que a importân

ao qual periòdicamente deverá fazer re verter importâncias para mantê-lo, sem

pre de igual valor às INDENIZAÇÕES

cia B seja despesa (decidiu a D.I.R., em resposta a consulta a êste respeito, que são computáveis como despesa as

VIRTUAIS de sua emprêsa. Entende

indenizações efetivamente pagas, tendo o

mos por INDENIZAÇÕES VIRTUAIS a importância calculacla de acordo com

fundos, para ônus futuros, que enten

contribuinte o direito de constituir os

os assentamentos no livro de emprega dos, que seria necessária pagar aos em pregados, a título de indenização por despedida, no caso da emprêsa ter de encerrar as suas atividades; esta impor tância poderá ser determinada a qual

der; o montante a eles recolhido, em cada exercício, entretanto, fará parte do

lucro líquido da emprêsa e será como tal tributado). Assim, sôbre a despesa

B, pois não é outra coisa a indenização i\ ser paga num futuro próximo, ou re

quer momento.

moto, aos empregados, vai, pois, incidir

Em tese, a operação é pois simplíssiina. Na prática, porém, ela se depara com grandes dificuldades e importa em

o pagamento do Imposto de Renda, do Impòsto de Lucros Extraordinários e ain da obrigará, compulsòriamente, o em pregador a adquirir os Bônus de Guerra correspondentes. E assim sucederá com a despesa C e subseqüentemente.

entrave ão desenvolvimento econômico

da emprêsa e casos há em que é mes mo imoossível realizá-la.

-

r ■


pi(U|ii| Dicesto Econômico

MUI

Dicesto Econômico

47

í

to, já de início se acha onerada com

vcUio.s, c duplamente mais onerosa a manutenção do FUNDO DE INDENI ZAÇÕES, sem considerar que os empre

ainda difícil conscr\'ar congelados os respectivos salários. Mantidos os ope

da obra, contribuiu com ÇrS 500,00. O excesso dc Cr$ 1.500,00 a firma

rários a scT\'iço da firma, aumentados

em encontrá-lo nos balanços das em

gados de mais idade, por natureza, são

em qualcpier época os salários, a impor

deveria ter recolhido ao seu "FUNDO

;

menos produtivos. Acresce ainda que

tância recebida do cliente não cobrirá

estas firmas, atingidas pela retroaliri-

o ônus, e este ficará ainda mais agrava

dadc da Lei, não fizeram, anteriormente

do quanto aos operários que forem atin

a ela, quaisfpicr reservas para èste fim,

A constituição do "FUNDO", portan-

'

jti

pesados encargos fiscais; daí a raridade presas.

Argumentemos agora com um exem

plo teórico, que, se bem que na prática não encontre 100% de analogia, em par te é o dc um grande número de em presas.

Admitamos a existência de duas em

presas -do mesmo ramo de negócio, de

igual capital, de igual fôlha de pagamen to, enfim, idênticas sob todos os pontos dc vista, com exceção de que uma delas só tenha empregados com nienos de 10 anos de casa e a outra só os tenha com

mais de 10 anos (estáveis). Dada a

hipótese de identidade das duas emprcsas, os resultados brutos das suas operações também devem ser idênticos. A

^ firma com empregados estáveis, entre

I deveria recolher o dôbro do que recolhe

tanto, ao FUNDO DE INDENIZAÇÕES

gindo a estabilidade, isto é, quando o

o terão de recolher ao "1'UNDO" so

vulto da indenização fica sendo na base

mas muito maiores para mantê-lo cm dia,

do dôbro de 1 mês por ano, computado

tas as empresas comerciais ou indus

se isto ainda fôr possível.

ao maior salário. De onde vai o em

No caso dc empregadores ciue traba lham para terceiros na hasc ae contra

pregador tirar a diferença, para reeo-

se estas agora fizerem o cálculo das

Ihc-la ao "FUNDO"? Evidentemente do

"INDENIZAÇÕES VIRTUAIS" devi

tos de locação de scr\ iços ou de emprei

seu patrimônio ou do lucro cm serviços

tadas, com remuneração proporcional ao

futuros. Dada à rclati\amente peque

custo de serviço, ou fixa (empresas cons

na margem dc lucros neste ramo dc ati

trutoras, de pintura, instalações cdétricas etc. etc.) c impossi\cI manter o FUNDO apontado à altura necessária para deixar a empresa sempre em condições de arcar

chegar a ocasião cm que a manutenção

com o ônus das inden{z.açx')es nu even

tualidade de se ver obrigada a suspender suas operações.

Senão, vejamos: Uma firma constru

vidade — cerca dc 6% liquido — poderá do "FUNDO" na altura quo ó preciso, não será mais pos sível.

Um exemplo numérico escla executado

nessa obra um operário que

compensação".

c de consíderá-Ia de 1/12 do valor da

mão de obra (o que corresponde a um

presa mais nova estará em condições do

mês por ano de serviço do empregado). So os operários da empresa^ que traba

vender mais barato; estará em condi

lharam na obra em apreço fossem admi

ções de chamar a si a clientela da outra

tidos durante a obra e os seus salários

que, sem que para isto contribua qual

durante o curso desta não fossem ma-

Em qualquer dos dois casos a em

quer falta de capacidade ou de métodos de produção ou venda, verá o seu mo

jorados e êles demitidos no término da mesma, neste caso, e só neste, a quantia

estava

a

seu

seiadço

Mesmo porém que não se

1933 e que em 1937, na obra

têm, os empregadores sabem, como não podem deixar de sa

em apreço, que durou, diga mos 10 meses, ganhava Cr$

600,00 mensais. Ganhou por tanto em toda a obra Cr.$ 6.000,00 e, correspondente mente, ao proprietário da obra

foi cobrado 1/12 de CrS...

6.000,00 ou Cr$ 500,00 para fazer face à futura indenização. Em 1945 èste operário estava com o salário de, dicamos, Cr$ 1.200,00 e, nesse ano, a firma teve do cessar as suas atividades. De

acôrdo com a lei, o operário em ques

tão deverá ser indenizado com 12 x 1.200,00 (maior salário) x 2 — CrS

28.800,00 pelos 12 anos de serviço ou sejam CrS 200,00 por mês de serCiço-

computada seria slificiente. Não se po

zindo ainda mais o seu resultado líquido.

de, entretanto, admitir que uma em-

da obra, correspondem Cr$ 2.000,00

prôsa contrate uma obra sem operários fi os dospeça tenpinando ?! p!?ra, se-

485).

I avalie o Noilto do ônus que

vimento diminuir gradativamente, redu Em conseqüência, às firmas mais an

a sua família fic.ará inteira

desde

Assim, aos 10 meses de 1937 de ser viço do mencionado operário na cita

tigas e portanto com empregados mais

bens suficientes para pagá-las mente espoliada em favor de

tenha

uma obra em 1937 e ocupado

mais do que é necessário para a "justa

denizações"; se não houver

terceiros (C. L. T. — Art.

que

tora contrata a execução de determina

que c de praxe e a única modalidade de que o cliente comitente poderá aceitar

das, possivelmente chegarão à conclu

são que o total de seu capital e reser vas nao será suficiente para pagar as indenizações. Cabe aqui a consideração do empregador indixãdual que falece: o seu espólio responde pelas "in

firma

da obra. No seu orçamento considera rá o custo dos materiais da mão de obra,

acima. Admitindo que as operações de ambas as firmas visem, como não pode dos encargos com férias, aposentadorias deixar de ser, uma "justa compensação" etc. respectivos, uma verba para as in do Capital (capitai dinheiro e capital denizações a reverter para o "FUNDO" a sua porcentagem de lucro bruto. trabalho), se o lucro líquido da que cTôdas as verbas serão determináveis tenha empregados com menos de 10 com bastante exatidão, menos a relativa anos de casa, preencher este requisito, De quanto deve ser segue-sc que na mais velha esta "justa aestaindenizações. verba? Não c possível fixá-lo. O

triais, em geral, que tenham constituí do "FUNDO DE INDENIZAÇÕES" c

recerá mais. Suponhamos uma

a outra e arcar com o dôbro dos ônus

ta, a firma mais recente está obtendo

tempos, coisa que êste ramo de atixà-

dade não comporta. Não possuimos dados sôbre êste pon to, mas presumimos que não são moi

fiscais correspondentes, como exposto

compensação" não existe e, se existir nes

DE INDENIZAÇÕES", no correr dos

e nara. nsla «moortàncía o cliente, drmn

ber, que êle existe. Empíricamentc, procuram pôr-se a coberto dêle, elevando os seus

preços para obter o máximo possível e, com isto, contri buem para o encarecimento

geral, o que é profundamente prejudi cial à coletividade. Conclusão

Concluímos, portanto, que a forma es

tabelecida na Legislação Brasileira para garantir o empregado contra o desem

prego, não preenche os seus fins porque: 1) Não garante ao empregado de unia maneira certa o recebimen

to da "indenização".

2) Prejudica enormemente a situa

ção econômica do empregador, sem que daí resulte vantagem, se


pi(U|ii| Dicesto Econômico

MUI

Dicesto Econômico

47

í

to, já de início se acha onerada com

vcUio.s, c duplamente mais onerosa a manutenção do FUNDO DE INDENI ZAÇÕES, sem considerar que os empre

ainda difícil conscr\'ar congelados os respectivos salários. Mantidos os ope

da obra, contribuiu com ÇrS 500,00. O excesso dc Cr$ 1.500,00 a firma

rários a scT\'iço da firma, aumentados

em encontrá-lo nos balanços das em

gados de mais idade, por natureza, são

em qualcpier época os salários, a impor

deveria ter recolhido ao seu "FUNDO

;

menos produtivos. Acresce ainda que

tância recebida do cliente não cobrirá

estas firmas, atingidas pela retroaliri-

o ônus, e este ficará ainda mais agrava

dadc da Lei, não fizeram, anteriormente

do quanto aos operários que forem atin

a ela, quaisfpicr reservas para èste fim,

A constituição do "FUNDO", portan-

'

jti

pesados encargos fiscais; daí a raridade presas.

Argumentemos agora com um exem

plo teórico, que, se bem que na prática não encontre 100% de analogia, em par te é o dc um grande número de em presas.

Admitamos a existência de duas em

presas -do mesmo ramo de negócio, de

igual capital, de igual fôlha de pagamen to, enfim, idênticas sob todos os pontos dc vista, com exceção de que uma delas só tenha empregados com nienos de 10 anos de casa e a outra só os tenha com

mais de 10 anos (estáveis). Dada a

hipótese de identidade das duas emprcsas, os resultados brutos das suas operações também devem ser idênticos. A

^ firma com empregados estáveis, entre

I deveria recolher o dôbro do que recolhe

tanto, ao FUNDO DE INDENIZAÇÕES

gindo a estabilidade, isto é, quando o

o terão de recolher ao "1'UNDO" so

vulto da indenização fica sendo na base

mas muito maiores para mantê-lo cm dia,

do dôbro de 1 mês por ano, computado

tas as empresas comerciais ou indus

se isto ainda fôr possível.

ao maior salário. De onde vai o em

No caso dc empregadores ciue traba lham para terceiros na hasc ae contra

pregador tirar a diferença, para reeo-

se estas agora fizerem o cálculo das

Ihc-la ao "FUNDO"? Evidentemente do

"INDENIZAÇÕES VIRTUAIS" devi

tos de locação de scr\ iços ou de emprei

seu patrimônio ou do lucro cm serviços

tadas, com remuneração proporcional ao

futuros. Dada à rclati\amente peque

custo de serviço, ou fixa (empresas cons

na margem dc lucros neste ramo dc ati

trutoras, de pintura, instalações cdétricas etc. etc.) c impossi\cI manter o FUNDO apontado à altura necessária para deixar a empresa sempre em condições de arcar

chegar a ocasião cm que a manutenção

com o ônus das inden{z.açx')es nu even

tualidade de se ver obrigada a suspender suas operações.

Senão, vejamos: Uma firma constru

vidade — cerca dc 6% liquido — poderá do "FUNDO" na altura quo ó preciso, não será mais pos sível.

Um exemplo numérico escla executado

nessa obra um operário que

compensação".

c de consíderá-Ia de 1/12 do valor da

mão de obra (o que corresponde a um

presa mais nova estará em condições do

mês por ano de serviço do empregado). So os operários da empresa^ que traba

vender mais barato; estará em condi

lharam na obra em apreço fossem admi

ções de chamar a si a clientela da outra

tidos durante a obra e os seus salários

que, sem que para isto contribua qual

durante o curso desta não fossem ma-

Em qualquer dos dois casos a em

quer falta de capacidade ou de métodos de produção ou venda, verá o seu mo

jorados e êles demitidos no término da mesma, neste caso, e só neste, a quantia

estava

a

seu

seiadço

Mesmo porém que não se

1933 e que em 1937, na obra

têm, os empregadores sabem, como não podem deixar de sa

em apreço, que durou, diga mos 10 meses, ganhava Cr$

600,00 mensais. Ganhou por tanto em toda a obra Cr.$ 6.000,00 e, correspondente mente, ao proprietário da obra

foi cobrado 1/12 de CrS...

6.000,00 ou Cr$ 500,00 para fazer face à futura indenização. Em 1945 èste operário estava com o salário de, dicamos, Cr$ 1.200,00 e, nesse ano, a firma teve do cessar as suas atividades. De

acôrdo com a lei, o operário em ques

tão deverá ser indenizado com 12 x 1.200,00 (maior salário) x 2 — CrS

28.800,00 pelos 12 anos de serviço ou sejam CrS 200,00 por mês de serCiço-

computada seria slificiente. Não se po

zindo ainda mais o seu resultado líquido.

de, entretanto, admitir que uma em-

da obra, correspondem Cr$ 2.000,00

prôsa contrate uma obra sem operários fi os dospeça tenpinando ?! p!?ra, se-

485).

I avalie o Noilto do ônus que

vimento diminuir gradativamente, redu Em conseqüência, às firmas mais an

a sua família fic.ará inteira

desde

Assim, aos 10 meses de 1937 de ser viço do mencionado operário na cita

tigas e portanto com empregados mais

bens suficientes para pagá-las mente espoliada em favor de

tenha

uma obra em 1937 e ocupado

mais do que é necessário para a "justa

denizações"; se não houver

terceiros (C. L. T. — Art.

que

tora contrata a execução de determina

que c de praxe e a única modalidade de que o cliente comitente poderá aceitar

das, possivelmente chegarão à conclu

são que o total de seu capital e reser vas nao será suficiente para pagar as indenizações. Cabe aqui a consideração do empregador indixãdual que falece: o seu espólio responde pelas "in

firma

da obra. No seu orçamento considera rá o custo dos materiais da mão de obra,

acima. Admitindo que as operações de ambas as firmas visem, como não pode dos encargos com férias, aposentadorias deixar de ser, uma "justa compensação" etc. respectivos, uma verba para as in do Capital (capitai dinheiro e capital denizações a reverter para o "FUNDO" a sua porcentagem de lucro bruto. trabalho), se o lucro líquido da que cTôdas as verbas serão determináveis tenha empregados com menos de 10 com bastante exatidão, menos a relativa anos de casa, preencher este requisito, De quanto deve ser segue-sc que na mais velha esta "justa aestaindenizações. verba? Não c possível fixá-lo. O

triais, em geral, que tenham constituí do "FUNDO DE INDENIZAÇÕES" c

recerá mais. Suponhamos uma

a outra e arcar com o dôbro dos ônus

ta, a firma mais recente está obtendo

tempos, coisa que êste ramo de atixà-

dade não comporta. Não possuimos dados sôbre êste pon to, mas presumimos que não são moi

fiscais correspondentes, como exposto

compensação" não existe e, se existir nes

DE INDENIZAÇÕES", no correr dos

e nara. nsla «moortàncía o cliente, drmn

ber, que êle existe. Empíricamentc, procuram pôr-se a coberto dêle, elevando os seus

preços para obter o máximo possível e, com isto, contri buem para o encarecimento

geral, o que é profundamente prejudi cial à coletividade. Conclusão

Concluímos, portanto, que a forma es

tabelecida na Legislação Brasileira para garantir o empregado contra o desem

prego, não preenche os seus fins porque: 1) Não garante ao empregado de unia maneira certa o recebimen

to da "indenização".

2) Prejudica enormemente a situa

ção econômica do empregador, sem que daí resulte vantagem, se


Diüesto Econômico

4S

não hipotética, para o empre gado.

3) Traz conseqüências profundamen

uma só vez, a importância de seu crédito; se pas.sar a c.xcrccr outra atí\idadc, o crédito será transfe

rido ao Instituto ao (jual estará

te anti-sociais.

Por conseguinte, sendo, em essência,

o dispositivo da nossa legislarão para garantia de desemprego, absolulanientc imprescindível sob o ponto de vista so cial, urge modificar-lhe a forma para: 1) Dar ao empregado uma garantia

então filiado; .sc o.xcrcer atí\idade

não sujeita a Instituto de Previ dência, depois dc 5 anos dc exer cício de.sta atividade, scr-lhe-á en

tregue o .saldo e no caso de fa lecimento o saldo será entregue

real de que em qualquer iiipótesc

aos

irá usufruir os seus benefícios c

deiros.

2) Determinar a todos os emprega dores um ônus certo e arcado por todos em condições iguais, ônus

seus

beneficiários

ou

her

5) Para conciliar a transição do pro-

Dicesto Econômico

49

respontlenlc, que dentro do prazo deste encontrar

outro

emprego.

Na

forma

atual o empregado despedido recebe do empregador uma (luanlia, mais ou me

nos vultosa, c logo cm seguida, possi velmente, dada a situação dc falta dc

empregados, e que provàvclmente se pro longará por muito tempo, com maior

salário, encontra emprego. Êste empre gado não sofreu prejuízo algum, mas sim locupletou-se com uma quantia, sem que, para rocebe-la, tivesse prestado

qualquer serviço. E, se cm vez de pro

ce.sso vígorante pura a nova mo

curar outro emprego resolveu viver à

pago mensalmente e dedutí\cl

dalidade proposta no caso de ser um cnipr<'gado despedido sem

como despesa. Não compete nesta exposição estudar

custa da "indenização", isto não parece ter um fim muito social. Ninguém igno ra cpie cm virtude da excessiva rigidez

rá recolher à conta do empregado

do texto legal, existe por aí a "indústria

no Instituto

da indenização". Cabendo à Justiça do Trabalho ou ao Instituto a fiscalização

êste, cujo montante é conliecido,

as diversas modalidades pelas quais é possível conseguir-se serem satisfeitas estas condições, porém, a título dc su gestão, apresentamos a seguinte:

1) Os

empregadores,

juntamente

com o recolhimento das cotas

para aposentadorias, etc., ficarão

obrigados a recolher ao Insíiluto do Previdência ainda 1/12 dos

justa causa, o empregador deve importância corres

pondente ao ônus (|ue êlc tinha para com este, na data do inicio destes recolhimentos, a fim de

que, pela mudança da forma do pagamento da "indenização", o empregado não seja prl\'ado dos ■ seus cíiroitos adquiridos.

pre receberá uma indenização não só do empregador que o despediu, mas tam

ano de serviço).

bém de todos os outros para que traba lhou. Torna-se com isto inoperante a

tâncias recebidas em conta indi

pagamento de indenizações, de despe

dos, passando êstes depósitos a vencer juros, capitalizados anual

direm os empregados antes que comple

3) Caberá ao Instituto ou à Justiça do Trabalho, em cada caso, veri

viço. Entretanto, elas abrangem os pe ríodos em que o empregado não fez jús à indenização e aquele após os quais se retirou do emprego por sua livre von tade e, assim, é de crer que, com os juros capitalizados, a importância que estiver à sua disposição na hipótese de

ser ele despedido por um empregador, para o qual trabalhou mais de 10 anos, seja maior que a quantia que teria de receber deste, na base atual e, sobretudo,

necessita por se pôr a coberto do pre

ó um crédito líquido e certo que se acha

juízo que lhe causou a dispensa, isto só

tuação financeira do citado empregador.

h sua disposição e que independe da si

Fica a cargo da Justiça do Trabalho ou do Instituto de Previdência examinar

se o empregado despedido, com isto, realmente, sofreu prejuízo, para então

empregado, ela lhe causou prejuí

autorizá-lo a sacar contra a sua conta

zo, e, neste caso, determinará o

no Instituto a importância corresponden

pagamento da indenização corres

te à "indenização". Tem direito a in

pondente, enquanto se estiver ve rificando êste prejuízo, até o li

denização aquele que por culpa de outrem teve prejuízo. Não deve existir o

mite do crédito deste empregado

direito de receber indenização àquêle

no Instituto.

que não sofre prejuízos. E não sofre prejuízo algum, o empregado que rece

sentado receberá do Instituto, de

empregados de mais de 10 anos de ser

tem 1 ano de serviço.

ficar se, no caso de dispensa do

4) No caso de ser o empregado apo

Resta ainda esclarecer que as impor tâncias recolhidas ao Instituto, para se rem creditadas ao empregado, petos seus viírios empregadores, para garantia do seu desemprego, não abrangem a men salidade dobrada determinada para os

prática de empregadores, para fugir ao

vidual dos respectivos emprega

mente.

rantia constituído contra o seu desem

prego seja esbanjado.

Por esta modalidade o empregado sem

salários pagos a seus empregados (isto corresponde a um mês por 2) O Instituto escriturará as impor

deste assunto, não sondo permitido ao interessado a retirada indistinta do seu crédito, isto c, mais do que realmente

redundará em benefício do próprio inte ressado, pois impede que o fundo de ga

be o "aviso prévio" ou o-dinheiro-eor-

Dedtcaçao ao trabalho, estudo, ohseroação atenciosa, espírito alerta, olhos abertos para ver os erros e comparar os seus com o método e a prática dos que estão sendo bem sucedidos — essas são as qualidades básicas que nos levarão ao sucesso.


Diüesto Econômico

4S

não hipotética, para o empre gado.

3) Traz conseqüências profundamen

uma só vez, a importância de seu crédito; se pas.sar a c.xcrccr outra atí\idadc, o crédito será transfe

rido ao Instituto ao (jual estará

te anti-sociais.

Por conseguinte, sendo, em essência,

o dispositivo da nossa legislarão para garantia de desemprego, absolulanientc imprescindível sob o ponto de vista so cial, urge modificar-lhe a forma para: 1) Dar ao empregado uma garantia

então filiado; .sc o.xcrcer atí\idade

não sujeita a Instituto de Previ dência, depois dc 5 anos dc exer cício de.sta atividade, scr-lhe-á en

tregue o .saldo e no caso de fa lecimento o saldo será entregue

real de que em qualquer iiipótesc

aos

irá usufruir os seus benefícios c

deiros.

2) Determinar a todos os emprega dores um ônus certo e arcado por todos em condições iguais, ônus

seus

beneficiários

ou

her

5) Para conciliar a transição do pro-

Dicesto Econômico

49

respontlenlc, que dentro do prazo deste encontrar

outro

emprego.

Na

forma

atual o empregado despedido recebe do empregador uma (luanlia, mais ou me

nos vultosa, c logo cm seguida, possi velmente, dada a situação dc falta dc

empregados, e que provàvclmente se pro longará por muito tempo, com maior

salário, encontra emprego. Êste empre gado não sofreu prejuízo algum, mas sim locupletou-se com uma quantia, sem que, para rocebe-la, tivesse prestado

qualquer serviço. E, se cm vez de pro

ce.sso vígorante pura a nova mo

curar outro emprego resolveu viver à

pago mensalmente e dedutí\cl

dalidade proposta no caso de ser um cnipr<'gado despedido sem

como despesa. Não compete nesta exposição estudar

custa da "indenização", isto não parece ter um fim muito social. Ninguém igno ra cpie cm virtude da excessiva rigidez

rá recolher à conta do empregado

do texto legal, existe por aí a "indústria

no Instituto

da indenização". Cabendo à Justiça do Trabalho ou ao Instituto a fiscalização

êste, cujo montante é conliecido,

as diversas modalidades pelas quais é possível conseguir-se serem satisfeitas estas condições, porém, a título dc su gestão, apresentamos a seguinte:

1) Os

empregadores,

juntamente

com o recolhimento das cotas

para aposentadorias, etc., ficarão

obrigados a recolher ao Insíiluto do Previdência ainda 1/12 dos

justa causa, o empregador deve importância corres

pondente ao ônus (|ue êlc tinha para com este, na data do inicio destes recolhimentos, a fim de

que, pela mudança da forma do pagamento da "indenização", o empregado não seja prl\'ado dos ■ seus cíiroitos adquiridos.

pre receberá uma indenização não só do empregador que o despediu, mas tam

ano de serviço).

bém de todos os outros para que traba lhou. Torna-se com isto inoperante a

tâncias recebidas em conta indi

pagamento de indenizações, de despe

dos, passando êstes depósitos a vencer juros, capitalizados anual

direm os empregados antes que comple

3) Caberá ao Instituto ou à Justiça do Trabalho, em cada caso, veri

viço. Entretanto, elas abrangem os pe ríodos em que o empregado não fez jús à indenização e aquele após os quais se retirou do emprego por sua livre von tade e, assim, é de crer que, com os juros capitalizados, a importância que estiver à sua disposição na hipótese de

ser ele despedido por um empregador, para o qual trabalhou mais de 10 anos, seja maior que a quantia que teria de receber deste, na base atual e, sobretudo,

necessita por se pôr a coberto do pre

ó um crédito líquido e certo que se acha

juízo que lhe causou a dispensa, isto só

tuação financeira do citado empregador.

h sua disposição e que independe da si

Fica a cargo da Justiça do Trabalho ou do Instituto de Previdência examinar

se o empregado despedido, com isto, realmente, sofreu prejuízo, para então

empregado, ela lhe causou prejuí

autorizá-lo a sacar contra a sua conta

zo, e, neste caso, determinará o

no Instituto a importância corresponden

pagamento da indenização corres

te à "indenização". Tem direito a in

pondente, enquanto se estiver ve rificando êste prejuízo, até o li

denização aquele que por culpa de outrem teve prejuízo. Não deve existir o

mite do crédito deste empregado

direito de receber indenização àquêle

no Instituto.

que não sofre prejuízos. E não sofre prejuízo algum, o empregado que rece

sentado receberá do Instituto, de

empregados de mais de 10 anos de ser

tem 1 ano de serviço.

ficar se, no caso de dispensa do

4) No caso de ser o empregado apo

Resta ainda esclarecer que as impor tâncias recolhidas ao Instituto, para se rem creditadas ao empregado, petos seus viírios empregadores, para garantia do seu desemprego, não abrangem a men salidade dobrada determinada para os

prática de empregadores, para fugir ao

vidual dos respectivos emprega

mente.

rantia constituído contra o seu desem

prego seja esbanjado.

Por esta modalidade o empregado sem

salários pagos a seus empregados (isto corresponde a um mês por 2) O Instituto escriturará as impor

deste assunto, não sondo permitido ao interessado a retirada indistinta do seu crédito, isto c, mais do que realmente

redundará em benefício do próprio inte ressado, pois impede que o fundo de ga

be o "aviso prévio" ou o-dinheiro-eor-

Dedtcaçao ao trabalho, estudo, ohseroação atenciosa, espírito alerta, olhos abertos para ver os erros e comparar os seus com o método e a prática dos que estão sendo bem sucedidos — essas são as qualidades básicas que nos levarão ao sucesso.


Dicesto Econòauco

A ECONOMETRIA (Da Academia Brasileira de Ciências Econômicas c Adiniiii.slrutivas)

A econometria tem por objetivo o di-

quando bem interrogada, revela

mensionamento dos fenômenos económi'

os seus segredos. Mas como in terrogá-la? Eis aí a função in

COS. O método que empreç^a, conforme esclarece o A. no presente artigo, resul

substituível do método. E o mé

ta do concurso de três disciplinas: a eco

todo nada mais é que o instru

nomia, a estatística e a matematica.

mento fundamental da ciência.

Assim, o estudo

da economia, devido às suas particula ridades, requer o uso de métodos pró prios. A econometria é, pela sua na

tureza, um método próprio à economia.

É o instrumento incfispensável à ciência econômica, a arma técnica do econo mista.

A econometria surgiu, sem dúvida, do

das

investigações

da

chamada economia matemática ou ra cional com a estatística econômica. Embora as teorias matemáticas da

economia e as aplicações regalares da estatística

à

economia

datem

Cientificamente, ela não c um siste

ma fenomcnolôgico: é um sistema de

do

século passado, a econometria só encon

grupos de estudiosos que propiciou ple

metria.

Hoje, o método cconomctrico ja o em pregado normalmente em numerosos cen tros científicos de economia e até mes mo em alguns departamentos científi cos de universidades norte-americanas. Todavia, em nosso país, a econome

tria encontra-se ainda cm fase inicia). Poucos são os economistas que a co nhecem, e bem poucos os que procuram

aplicá-la em suas pesquisas.

trou ambiente favorável para sua for

Dimensionamento dos fenômenos

mação no princípio deste século. Isto nada invalida, é claro, a existência de alguns estudos impregnados de forma e

econômicos

espírito econométricos. De fato, foram as pesquisas matemá ticas e estatísticas em torno das teorias

monetárias, mormente da teoria quanti

tativa, que lançaram o germe dês.se po deroso instrumento de análise econô mica.

É interessante notar que a econome

tria sô tomou vulto com as investigações

técnicas das crises. Foi o estudo inten

so e rigoroso dos ciclos economicos por

lise econômica, um método especial da ciência econômica. O seu objetivo 6 o dimensionamento dos fenômenos econô micos.

, .

Estabelecer índices econômicos, ava

liar algorltmicamente as grandezas eco nômicas, em suma, dimensionar a eco nomia - eis a tarefa complexa e utilíssima da econometria.

A econometria, cuja etimologia signi fica medida da economia, não estabelece

A estatística, por definição, apHca-sc a qualquer fenômeno desde que êste se nômenos de ordem econômica, mesmo

A econometria é um método \alioso

A^ econometria aplica-se apenas aos fe

na investigação, c análise do mundo eco

que nao se apresentem em massa.

nômico; é um instrumento técnico indis

talmente indutivo. Preocupa-se com efeitos. Inspira-se na lei dos grandes

pensável para o economista profissional

na função de prever e medir a pressão econômica dos mercados e "dosar" os problemas econômicos.

O raciocínio estatístico é fundamen

números. A econometria, não, parte dos princípios econômicos.

Pelo campo do aplicação, pela basecientífica, a econometria diferencia-se da

estatística. Todavia, ambas mantém pon Caraterísticos

Caracterizada, assim, a diferença en tro a natureza científica da econome

tria e a da economia, c oportuno escla recer algumas questões preliminares. É a econometria parte da matemática?

O problema resolve-se uma vez que se considere a natureza científica da ma temática.

A matemática é a ciência das quanti dades ou grandezas, isto é, dos fenô

menos quantitativos, quer isolados, quer em sistemas, considerados, porém, em sentido genérico, abstrato.

A matemática preocupa-se com o di

mensionamento das grandezas, não as particularizando. A matemática é, assim, uma teoria pura das quantidades e dos

A econometria é um método de aná

É a econometria a própria estatística? Nao ó ela a estatística econômica? apresente em massa ou coletivamente.

Os institutos de conjuntura econômi

aplicação larga e intensiva da econo

tico.

dos fenômenos econômicos; a econome

no desenvolvimento à cconomclria.

ca, criados mormente nos Estados Uni dos e na Alemanlia, envcredaram-sc pela

mente matemática, mas tem como ins trumento formal o mecanismo matemá

tria dimensiona as grandezas econômicas.

planos c providências para a solução de

Os diversos campos do conhecimento humano exigem o emprego de métodos

entrelaçamento

cos, porquanto tais objetivos pertencem

regras e processos, é um método. A ciência econômica descobre as leis

(especial para o "dicesto ECONÓ.NnCO")

o processos especiais.

pria natureza dos fenômenos econômi a ciência econômica.

pelo PnoE. Reínaldí) S. Gonçalves

JÁ dis e alguém que a natureza,

pròprianicntc leis, não perscruta a pró

51

sistemas quantitativos.

O pensamento matemático pode orien

tos da contato.

Pode dizer-se que a econometria é filha da estatística. Elaborou-se no \-en-

tro fecundo desta. Mas cresceu, desta-

cou-so e criou processos próprios à luz da ciência econômica.

A estatística é, assim, um método ge

ral, de base indutiva, próprio para a análise de todos os fenômenos coletivos.

Mas, com a sua aplicação aos diversos campos da ciência, se vai ela especiali

zando e, em contato com os princípios científicos particulares, elabora proces sos especiais, cujo fundamento se des

loca da lei dos grandes números para tais princípios. É o caso da econometria, da biometria. Será o caso de outros ranios da

estatística aplicada. A estatística aplicada intensa e con tinuamente a um campo ou ramo de

tar-se num sentido estritamente deduti vo: o pensamento econométrico, não; é

ciência sofre a influência deste, e ten

tendência indutiva.

cial a probabilitário, sua generalidade e simplicidade, embora sua técnica, seus Instrumentos permaneçam apenas alte

obrigado a atender, em grande parte', à A matemática independe das leis eco

nômicas; a econometria, para existir, observa-as. Todavia, a técnica econo-

métrica retira seus recursos, em parte considerável, do solo exuberante da ma

temática. A econometria não é propria

de, assim, a perder seu pensamento ini

rados na forma. Base teórica

O fundamento científico da econo

metria está na ciência econômica. De


Dicesto Econòauco

A ECONOMETRIA (Da Academia Brasileira de Ciências Econômicas c Adiniiii.slrutivas)

A econometria tem por objetivo o di-

quando bem interrogada, revela

mensionamento dos fenômenos económi'

os seus segredos. Mas como in terrogá-la? Eis aí a função in

COS. O método que empreç^a, conforme esclarece o A. no presente artigo, resul

substituível do método. E o mé

ta do concurso de três disciplinas: a eco

todo nada mais é que o instru

nomia, a estatística e a matematica.

mento fundamental da ciência.

Assim, o estudo

da economia, devido às suas particula ridades, requer o uso de métodos pró prios. A econometria é, pela sua na

tureza, um método próprio à economia.

É o instrumento incfispensável à ciência econômica, a arma técnica do econo mista.

A econometria surgiu, sem dúvida, do

das

investigações

da

chamada economia matemática ou ra cional com a estatística econômica. Embora as teorias matemáticas da

economia e as aplicações regalares da estatística

à

economia

datem

Cientificamente, ela não c um siste

ma fenomcnolôgico: é um sistema de

do

século passado, a econometria só encon

grupos de estudiosos que propiciou ple

metria.

Hoje, o método cconomctrico ja o em pregado normalmente em numerosos cen tros científicos de economia e até mes mo em alguns departamentos científi cos de universidades norte-americanas. Todavia, em nosso país, a econome

tria encontra-se ainda cm fase inicia). Poucos são os economistas que a co nhecem, e bem poucos os que procuram

aplicá-la em suas pesquisas.

trou ambiente favorável para sua for

Dimensionamento dos fenômenos

mação no princípio deste século. Isto nada invalida, é claro, a existência de alguns estudos impregnados de forma e

econômicos

espírito econométricos. De fato, foram as pesquisas matemá ticas e estatísticas em torno das teorias

monetárias, mormente da teoria quanti

tativa, que lançaram o germe dês.se po deroso instrumento de análise econô mica.

É interessante notar que a econome

tria sô tomou vulto com as investigações

técnicas das crises. Foi o estudo inten

so e rigoroso dos ciclos economicos por

lise econômica, um método especial da ciência econômica. O seu objetivo 6 o dimensionamento dos fenômenos econô micos.

, .

Estabelecer índices econômicos, ava

liar algorltmicamente as grandezas eco nômicas, em suma, dimensionar a eco nomia - eis a tarefa complexa e utilíssima da econometria.

A econometria, cuja etimologia signi fica medida da economia, não estabelece

A estatística, por definição, apHca-sc a qualquer fenômeno desde que êste se nômenos de ordem econômica, mesmo

A econometria é um método \alioso

A^ econometria aplica-se apenas aos fe

na investigação, c análise do mundo eco

que nao se apresentem em massa.

nômico; é um instrumento técnico indis

talmente indutivo. Preocupa-se com efeitos. Inspira-se na lei dos grandes

pensável para o economista profissional

na função de prever e medir a pressão econômica dos mercados e "dosar" os problemas econômicos.

O raciocínio estatístico é fundamen

números. A econometria, não, parte dos princípios econômicos.

Pelo campo do aplicação, pela basecientífica, a econometria diferencia-se da

estatística. Todavia, ambas mantém pon Caraterísticos

Caracterizada, assim, a diferença en tro a natureza científica da econome

tria e a da economia, c oportuno escla recer algumas questões preliminares. É a econometria parte da matemática?

O problema resolve-se uma vez que se considere a natureza científica da ma temática.

A matemática é a ciência das quanti dades ou grandezas, isto é, dos fenô

menos quantitativos, quer isolados, quer em sistemas, considerados, porém, em sentido genérico, abstrato.

A matemática preocupa-se com o di

mensionamento das grandezas, não as particularizando. A matemática é, assim, uma teoria pura das quantidades e dos

A econometria é um método de aná

É a econometria a própria estatística? Nao ó ela a estatística econômica? apresente em massa ou coletivamente.

Os institutos de conjuntura econômi

aplicação larga e intensiva da econo

tico.

dos fenômenos econômicos; a econome

no desenvolvimento à cconomclria.

ca, criados mormente nos Estados Uni dos e na Alemanlia, envcredaram-sc pela

mente matemática, mas tem como ins trumento formal o mecanismo matemá

tria dimensiona as grandezas econômicas.

planos c providências para a solução de

Os diversos campos do conhecimento humano exigem o emprego de métodos

entrelaçamento

cos, porquanto tais objetivos pertencem

regras e processos, é um método. A ciência econômica descobre as leis

(especial para o "dicesto ECONÓ.NnCO")

o processos especiais.

pria natureza dos fenômenos econômi a ciência econômica.

pelo PnoE. Reínaldí) S. Gonçalves

JÁ dis e alguém que a natureza,

pròprianicntc leis, não perscruta a pró

51

sistemas quantitativos.

O pensamento matemático pode orien

tos da contato.

Pode dizer-se que a econometria é filha da estatística. Elaborou-se no \-en-

tro fecundo desta. Mas cresceu, desta-

cou-so e criou processos próprios à luz da ciência econômica.

A estatística é, assim, um método ge

ral, de base indutiva, próprio para a análise de todos os fenômenos coletivos.

Mas, com a sua aplicação aos diversos campos da ciência, se vai ela especiali

zando e, em contato com os princípios científicos particulares, elabora proces sos especiais, cujo fundamento se des

loca da lei dos grandes números para tais princípios. É o caso da econometria, da biometria. Será o caso de outros ranios da

estatística aplicada. A estatística aplicada intensa e con tinuamente a um campo ou ramo de

tar-se num sentido estritamente deduti vo: o pensamento econométrico, não; é

ciência sofre a influência deste, e ten

tendência indutiva.

cial a probabilitário, sua generalidade e simplicidade, embora sua técnica, seus Instrumentos permaneçam apenas alte

obrigado a atender, em grande parte', à A matemática independe das leis eco

nômicas; a econometria, para existir, observa-as. Todavia, a técnica econo-

métrica retira seus recursos, em parte considerável, do solo exuberante da ma

temática. A econometria não é propria

de, assim, a perder seu pensamento ini

rados na forma. Base teórica

O fundamento científico da econo

metria está na ciência econômica. De


IMWL ipliRiy*,i.>U Digesto Econômico OlJ

filio, íi pconomclriii parte cias seguintes

jjccíal dc cliinonsionameiilo clc tais gran

considerações;

dezas.

a) a economia, não oi>stante os seus

falôres psíciuicos, cleinoiógicos, morais oii subjetivos, processa-se através de um sistema complicado de elementos ou quantidades econômicas (quantidades de produtos, velocidade de fabricação, de transportes, capacidade de transportação,

Vejamos um exemplo. Segunda a lei dc substituição, quando a taxa dc cir culação da ri(|ueza x sc torna ininiiiui

ou nula, é a mesma substituída pela riqueza y, cuja taxa de circulação é cconòmícamcnte maior.

Conbccondo-sc a função econômica

etc.);

das riquezas x c y c suas taxas de cir

b) os elementos econômicos, mor mente as riciuezas, são suscetíveis de

culação, é possível traduzi-las em nú

avaliação através da moeda ou da me

todologia contábil; c) os elementos econômicos estão su

jeitos a relações de uniformidade traduzíveis pelas leis econômicas. Se os fenômenos econômicos sc reves

tem de formas quantitativas e obedecera às leis econômicas, é lógico admitir a possibilidade de serem:

1.'' — avaliadas, isolada e simplesmen te, suas grandezas, e 2.° — determinados seus limites de

\'ariação no tempo e no espaço. No primeiro caso, resume-se a tarefa

meros c, depois, estabelecer a formula que dará o ponto ou o limite da subs tituição dc uma ritnieza pela outra cm determinado mercado.

Ora, não fôs.sc o conhecimento dessas

relações, que são a própria lei dc subs tituição, .só .SC poderia determinar tal limite ou ponto através da e.statística, isto é, apôs a análise nrobabilitária de uma série enorme de observações. As leis econômicas permitem, desde

logo, estabelecer as fórmulas ou índices. Não é sô, porém, a determinação dos limites de variações das grandezas eco

nômicas, aliás tarefa complexa c deli

em traduzir, através de números ou sím

cada, que constitui objeto do melmlo

bolos monetários, as riquezas produzi das, consumidas, movimentadas, etc. No segundo, o trabalho é mais com

ples de certas grandezas econômicas, por meios diretos, c apenas teórica ou aljló-

plexo e verdadeiramente científico, pois consiste em, partindo das leis econômi

cas,' determinar algoritmicamente os li mites de variações das grandezas eco nômicas, ou estabelecer meios indiretos do dimensionamento quando sejam irn-

possiveis ou impraticáveis os meios di retos.

O simples fato dos fenômenos econô

aritmética ou estatística.

O conhecimento das relações de cons tância ou uniformidade dos fenômenos entre as grandezas econômicas, através

das leis da ciência econômica, ó que

possibilita a criação de um método es-

dimensionamento — a matemática, a es tatística, a contabilidade, a palrlmonio-

cada caso, tudo, em suma, a'ravés df

metria, a patriinoniolimcsia. Para estabelecer fórmulas, índices, ta

ses preliminares de coleta dos elementos

belas, a ceononic-tria lança mão da ma

temática, da palrimoniomelria; para ava liar grandezas eeonóinicus serve-se da estatística, da contabilidade, da patrimoniolimesia.

O método economclrico exige o conhe cimento da possibilidade de dimensiona

mento das grandezas econômicas, suas

seria impossível dc forma direta. Tal é a ba.se teórica oú filosófica da econometria.

O método

De que se vale a econometria para realizar seu objetivo? • Qual sua instru mentação metodológica? Como se exe cuta?

Sem dúvida, a econometria vale-se de

numerosos o poderosos instrumentos de

terminação c exposição dos índices ou fórmulas.

É, portanto, um método autônomo e caracteristicamcntc econômico, tendo um

mecanismo de aplicação verdaclciramento complexo. Enfim, como escreve B.

eni .^eu

relações de \ariabilidade, considerando

disciplinas: a economia, a es;a'í.sHca e "

nométrico resulta do concurso de Irés inatemáticií".

títulos NF.COCIADOS na BÕLSá de valor?:'' de S. PAULO DURANTE 19-45

Realizando, etn 1945, um movimento de .'.udos negociados que .ve elevou a 797.660.4.54,88, a Bòha de Valores de São Paulo efetuou, nos meses dc setem

bro, outubro e maio daquele ano, suas transações de maior vulto. Porcentagem

1

1 [

Me.ses-

Todos os 7"ttulos Cruzeiros

dos Títulos Públicos

índices

1

pende de meios indiretos. Entuo, atra sionar uma delas indiretamente, o ciuc

e investigação para as fases finais de de

a:: variáxels indi-pendentcs. as çlependentes, a aplicrtçã<í adeipuida e coordenada dt^ tais inslninientos metodológicos, em

brica. Pràticamenlc, sua avaliaçao de

vés do conhecimento das relações dimen sionais entre as diversas grandezas eco nômicas, a econometria consegue dimen

rigorosa marcha lógica, partindo das fa

"Essai cVexplication des crises écononiiqu.es par rèconometrie", "o método eco-

cconométrieo. A avaliaçao pura e sim

micos revestirem forma quantitativa não

justificaria a criação cia econometrin. Tudo, neste caso, seria problema de

53

OroKSTO Econômico

! Média mensal de 1944

janeiro 1945

i

. . . . |

49.545.408.96

100

07.758.906,00

137 98

Fevereiro

!

Março

1

48.616.964,20 71.404.510.80

Abril 1 Mai . . . . . . . . . ]

57.355.795.00

.53,0

66,4 72,3 78,5

Junho

. .. . . . .

1

55.080.403,50

Julho

■. .

1

70.211.282.25

144 116 147 ■ 112 142

Agosto Setembro

! |

69.644.86G.65

141

70,1

Outubro

j

81.490.818,00 81.447.761,50

164 164

No-.embro

]

Dezembro

j

127 118

Total

1

62.674.673,50 53..5-13. 457,00 797.630.454,88

79,8 80,0 72,1

72.825.010,48

t . Fotife: Bolsa Oficial de Valores de S. Paulo.

63,9 46.4

61,5

69,2

72,4

134

69.7 1 , (

^


IMWL ipliRiy*,i.>U Digesto Econômico OlJ

filio, íi pconomclriii parte cias seguintes

jjccíal dc cliinonsionameiilo clc tais gran

considerações;

dezas.

a) a economia, não oi>stante os seus

falôres psíciuicos, cleinoiógicos, morais oii subjetivos, processa-se através de um sistema complicado de elementos ou quantidades econômicas (quantidades de produtos, velocidade de fabricação, de transportes, capacidade de transportação,

Vejamos um exemplo. Segunda a lei dc substituição, quando a taxa dc cir culação da ri(|ueza x sc torna ininiiiui

ou nula, é a mesma substituída pela riqueza y, cuja taxa de circulação é cconòmícamcnte maior.

Conbccondo-sc a função econômica

etc.);

das riquezas x c y c suas taxas de cir

b) os elementos econômicos, mor mente as riciuezas, são suscetíveis de

culação, é possível traduzi-las em nú

avaliação através da moeda ou da me

todologia contábil; c) os elementos econômicos estão su

jeitos a relações de uniformidade traduzíveis pelas leis econômicas. Se os fenômenos econômicos sc reves

tem de formas quantitativas e obedecera às leis econômicas, é lógico admitir a possibilidade de serem:

1.'' — avaliadas, isolada e simplesmen te, suas grandezas, e 2.° — determinados seus limites de

\'ariação no tempo e no espaço. No primeiro caso, resume-se a tarefa

meros c, depois, estabelecer a formula que dará o ponto ou o limite da subs tituição dc uma ritnieza pela outra cm determinado mercado.

Ora, não fôs.sc o conhecimento dessas

relações, que são a própria lei dc subs tituição, .só .SC poderia determinar tal limite ou ponto através da e.statística, isto é, apôs a análise nrobabilitária de uma série enorme de observações. As leis econômicas permitem, desde

logo, estabelecer as fórmulas ou índices. Não é sô, porém, a determinação dos limites de variações das grandezas eco

nômicas, aliás tarefa complexa c deli

em traduzir, através de números ou sím

cada, que constitui objeto do melmlo

bolos monetários, as riquezas produzi das, consumidas, movimentadas, etc. No segundo, o trabalho é mais com

ples de certas grandezas econômicas, por meios diretos, c apenas teórica ou aljló-

plexo e verdadeiramente científico, pois consiste em, partindo das leis econômi

cas,' determinar algoritmicamente os li mites de variações das grandezas eco nômicas, ou estabelecer meios indiretos do dimensionamento quando sejam irn-

possiveis ou impraticáveis os meios di retos.

O simples fato dos fenômenos econô

aritmética ou estatística.

O conhecimento das relações de cons tância ou uniformidade dos fenômenos entre as grandezas econômicas, através

das leis da ciência econômica, ó que

possibilita a criação de um método es-

dimensionamento — a matemática, a es tatística, a contabilidade, a palrlmonio-

cada caso, tudo, em suma, a'ravés df

metria, a patriinoniolimcsia. Para estabelecer fórmulas, índices, ta

ses preliminares de coleta dos elementos

belas, a ceononic-tria lança mão da ma

temática, da palrimoniomelria; para ava liar grandezas eeonóinicus serve-se da estatística, da contabilidade, da patrimoniolimesia.

O método economclrico exige o conhe cimento da possibilidade de dimensiona

mento das grandezas econômicas, suas

seria impossível dc forma direta. Tal é a ba.se teórica oú filosófica da econometria.

O método

De que se vale a econometria para realizar seu objetivo? • Qual sua instru mentação metodológica? Como se exe cuta?

Sem dúvida, a econometria vale-se de

numerosos o poderosos instrumentos de

terminação c exposição dos índices ou fórmulas.

É, portanto, um método autônomo e caracteristicamcntc econômico, tendo um

mecanismo de aplicação verdaclciramento complexo. Enfim, como escreve B.

eni .^eu

relações de \ariabilidade, considerando

disciplinas: a economia, a es;a'í.sHca e "

nométrico resulta do concurso de Irés inatemáticií".

títulos NF.COCIADOS na BÕLSá de valor?:'' de S. PAULO DURANTE 19-45

Realizando, etn 1945, um movimento de .'.udos negociados que .ve elevou a 797.660.4.54,88, a Bòha de Valores de São Paulo efetuou, nos meses dc setem

bro, outubro e maio daquele ano, suas transações de maior vulto. Porcentagem

1

1 [

Me.ses-

Todos os 7"ttulos Cruzeiros

dos Títulos Públicos

índices

1

pende de meios indiretos. Entuo, atra sionar uma delas indiretamente, o ciuc

e investigação para as fases finais de de

a:: variáxels indi-pendentcs. as çlependentes, a aplicrtçã<í adeipuida e coordenada dt^ tais inslninientos metodológicos, em

brica. Pràticamenlc, sua avaliaçao de

vés do conhecimento das relações dimen sionais entre as diversas grandezas eco nômicas, a econometria consegue dimen

rigorosa marcha lógica, partindo das fa

"Essai cVexplication des crises écononiiqu.es par rèconometrie", "o método eco-

cconométrieo. A avaliaçao pura e sim

micos revestirem forma quantitativa não

justificaria a criação cia econometrin. Tudo, neste caso, seria problema de

53

OroKSTO Econômico

! Média mensal de 1944

janeiro 1945

i

. . . . |

49.545.408.96

100

07.758.906,00

137 98

Fevereiro

!

Março

1

48.616.964,20 71.404.510.80

Abril 1 Mai . . . . . . . . . ]

57.355.795.00

.53,0

66,4 72,3 78,5

Junho

. .. . . . .

1

55.080.403,50

Julho

■. .

1

70.211.282.25

144 116 147 ■ 112 142

Agosto Setembro

! |

69.644.86G.65

141

70,1

Outubro

j

81.490.818,00 81.447.761,50

164 164

No-.embro

]

Dezembro

j

127 118

Total

1

62.674.673,50 53..5-13. 457,00 797.630.454,88

79,8 80,0 72,1

72.825.010,48

t . Fotife: Bolsa Oficial de Valores de S. Paulo.

63,9 46.4

61,5

69,2

72,4

134

69.7 1 , (

^


mmmm Dicesto EcoNÓAnco

No Mundo-dos Produtores de Automóveis Segundo dados de um boletim mensal de The John O. Munn Compautj, Toledo, Ohiu, Estados Unidos, estão desfeitas as ilusões de (fuc lf)4G seria a aurora de unui fase áurea na indústria automobilística americana. /Vç grcccs que atingiram as em

presas metalúrgicas e mesmo as firmas especializadas na fabricação e montagem de carros provocaram grandes quedas na produção, que caminha apenas com 20% de

sua velocidade total. Um balanço na situação de diversas companhias.

55

pretendo persistir nessa orientação. A produção continuará assim muito res trita. Irromperão novas greves, gran

ser extensiva a qualquer companhia que

des ou pe<jucnas. Milhares de petjuenos comerciantes serão levados à última

obrigados a pagar um acréscimo de 2 a 12 áólares por tonelada de aço que pro

necessidade ou serão forçados a pedir

duzam, sentem-se compelidos a uma si

novos empré.stimos go\'ernamentais'

tenha contrato com as suas organizações. Visto que muitos fabricantes são agora

A

tuação de resultados verdadeiramente

inflação não poderá ser controlada. Os baixos índices de produção irão estimu

desastrosos. O presidente Truman de clarou recentemente que o aumento de

lar o "mercado negro" e o comércio

18Já cêntimos se aplicava apenas às me talúrgicas básicas, e não aos fabricantes; que estes iiltimos poderão negociar os

clandestino.

A

qualidade

tenderá

a

U Tho

M boletim editado mensalmente por John O. Munn Company, Tole

aumentos de salários, cm todo o pais, do còrca de 18 cèntimos por liora. Si-

peorar se os preços-tctos forem manti dos. A OPA (Repartição de Adminis

seus próprios acordos. Isto em nada me

do, Ohio, Estados Unidos, acaba de dar

miiltàneamente, tem lia\'idí) muita relu-

tração dos Preços) se verá numa das si

lhora o presente' estado de c-oisas, dado

um balanço das últimas ati\ idades o pia-

tàncía em se libertarem os preços. Isto

tuações mai.s difíceis, sem elementos para

nos da indústria automobilística ameri-

só se verifica depois de negociados os

aplicar as próprias diretivas.

reapislainentos pleilea-

cana. Começa informan

do que o advento de

dos pelos trabalhadores,

1946 fôra saudado co

e assim mesmo de ma

mo a aurora de dias áu

reos nesse grande ramo

neira duvidosa. Os lu cros seriam, assim, ab

da produção mundial.

sorvidos pelos .salários,

Os fabricantes tinliam

pois são limitados aos

idéias grandiosas para a

níveis de 1936-39, em

expansão de seus estabe

bora o dólar tenha hoje

lecimentos. Quanto aos

apenas 60Í6 do seu va

distribuidores e vende

lor dc então.

Como conscq üència,

dores, lutavam entre si

cai a produção. A fa

na disputa de zonas co

bricação do carros de

merciais, e já prepara

passageiros e caminhões, no primeiro trimestre do

vam os seus livros de

pedidos a fim de aten derem ao afluxo de compradores de car ros. Confiantemente esperavam a ofer

unidades, quando haveria condições para

ta sempre constante e crescente de no

o dobro desse número em cada mês

vos modelos. Agora, com um trimestre do ano decorrido, verifica-se que os dias

decorrido. Em outras palavras, a in

áureos não chegaram, e talvez não che guem como se esperava. Os comprado res estão presentes, mas os produtos au.scntc.i. Segundo as perspectivas atuais, os mese.s futuros apenas accnluurao as

fôrças restritivas que agora se anunciam. Um exame detido do problema — ad verte o mesmo boletim — revela que

para esta situação está concorrendo, como fator básico, a política de salários do govôrno Trunian. E .se enumeram alguns

fato:;.

Citam-se em primeiro lugar os

ano, poderá alcançar apenas 250.000 dústria automobilística caminha apenas com 20% de sua velocidade total. E

Não" se trata, evidentemente, de um

belo quadro, principalmente para os que têm fundos invertidos nos negócios auto mobilísticos. Centenas dc programas de expansão industrial, lançados no papel nos últimos dois anos, estão sendo can

celados ou reduzidos a proporções que se equilibrem com as novas restrições

orçamentárias. É muito duvidoso que

as oficinas de montagem de carros de

3ue os sindicatos fazem questão fechada

os 18 c meio cêntimos de acréscimo.

Algumas companhias chegaram a acei tar um aumento de 20 cêntimos por hora.

A única maneira de se neutralizarem êstes aumentos será a liberação dos pre

ços, que se elevarão junto ao consumi dor. Êste não terá outra alternativa

senão pagar, a menos que conte com a

proteção dos tetos. Mas nesta hipótese muitos fornecedores se recusariam a rea

passageiros, no presente ano, possam ir além dc 2.500.000 unidades, mesmo

lizar negócios. O resultado^ é que os carros de passageiros já estãó expostos

admitido um ritmo favorável do desen volvimento do iTabalho. Isto óosmente

a aumentos imediatos, provenientes do^ custo dos materiais e das peças, os quais

as previsões anteriores de um rendimen to industrial de quatro a seis milhões de

\'ão de 8 a 10%, e de um aumento de salários que ascende a 15%. A tanto se alia ainda um baixo nível de produ

veículos.

As promessas de milhares de forne cedores merecem um exame mais mi

nucioso. Êles estão oferecendo mate riais aos fabricantes de automóveis a

ção, que, como já foi dito, se reduz a 20% do que fôra previsto. Quanto aos caminhões

por quê? Por dois motivos: 1.°) falta do disi)0.siçãa do operário em perma

preços específicos, embora os tetos ape

Num certo sentido, os fabricantes de

nas se apliquem aos ferros fundidos, rá

caminhões gozam .de uma posição mais

necer no emprego, c dc produzir (jiian? do no emprego; 2.") faliu de niuleriais

nhões o peças de substituição do.s óar-

na compra de peças pelos preços-tetos.

ros do passageiros.

13enoficiain-so depois com os preços de

e de peças nas listas sujeitas à.s restri ções, que, ao que parece, têm pecrado de.sde que se proclamou a "nova polí

tica".

Um quadro sombrio

O governo — insiste o mencionado bo letim — tem dado demonstrações dc que

dios, baterias, todas as peças de "cami Muito dôlcs se vêem

vantajosa. Êles estão sendo protegidos

rios de 18/3 cêntimos à hora, particular

venda garantidos pela OPA durante a guerra, por ordem do ODT, dado o vo

mente quando operam sob contratos com" o sindicato dos metalúrgicos, CIO. Isto

lume limitado de montagons de cami

porquo os líderes operários têm insistido

ápro%nsionamento mais fácil, pois os ca

forçados a negociar aumentos de salá

nhões civis. Contam, de resto, com um

em que a pauta de salários estabelecida

minhões não exigem grande número de

para as grandes empresas do ramo deve

peças de acabamento, como os artigos


mmmm Dicesto EcoNÓAnco

No Mundo-dos Produtores de Automóveis Segundo dados de um boletim mensal de The John O. Munn Compautj, Toledo, Ohiu, Estados Unidos, estão desfeitas as ilusões de (fuc lf)4G seria a aurora de unui fase áurea na indústria automobilística americana. /Vç grcccs que atingiram as em

presas metalúrgicas e mesmo as firmas especializadas na fabricação e montagem de carros provocaram grandes quedas na produção, que caminha apenas com 20% de

sua velocidade total. Um balanço na situação de diversas companhias.

55

pretendo persistir nessa orientação. A produção continuará assim muito res trita. Irromperão novas greves, gran

ser extensiva a qualquer companhia que

des ou pe<jucnas. Milhares de petjuenos comerciantes serão levados à última

obrigados a pagar um acréscimo de 2 a 12 áólares por tonelada de aço que pro

necessidade ou serão forçados a pedir

duzam, sentem-se compelidos a uma si

novos empré.stimos go\'ernamentais'

tenha contrato com as suas organizações. Visto que muitos fabricantes são agora

A

tuação de resultados verdadeiramente

inflação não poderá ser controlada. Os baixos índices de produção irão estimu

desastrosos. O presidente Truman de clarou recentemente que o aumento de

lar o "mercado negro" e o comércio

18Já cêntimos se aplicava apenas às me talúrgicas básicas, e não aos fabricantes; que estes iiltimos poderão negociar os

clandestino.

A

qualidade

tenderá

a

U Tho

M boletim editado mensalmente por John O. Munn Company, Tole

aumentos de salários, cm todo o pais, do còrca de 18 cèntimos por liora. Si-

peorar se os preços-tctos forem manti dos. A OPA (Repartição de Adminis

seus próprios acordos. Isto em nada me

do, Ohio, Estados Unidos, acaba de dar

miiltàneamente, tem lia\'idí) muita relu-

tração dos Preços) se verá numa das si

lhora o presente' estado de c-oisas, dado

um balanço das últimas ati\ idades o pia-

tàncía em se libertarem os preços. Isto

tuações mai.s difíceis, sem elementos para

nos da indústria automobilística ameri-

só se verifica depois de negociados os

aplicar as próprias diretivas.

reapislainentos pleilea-

cana. Começa informan

do que o advento de

dos pelos trabalhadores,

1946 fôra saudado co

e assim mesmo de ma

mo a aurora de dias áu

reos nesse grande ramo

neira duvidosa. Os lu cros seriam, assim, ab

da produção mundial.

sorvidos pelos .salários,

Os fabricantes tinliam

pois são limitados aos

idéias grandiosas para a

níveis de 1936-39, em

expansão de seus estabe

bora o dólar tenha hoje

lecimentos. Quanto aos

apenas 60Í6 do seu va

distribuidores e vende

lor dc então.

Como conscq üència,

dores, lutavam entre si

cai a produção. A fa

na disputa de zonas co

bricação do carros de

merciais, e já prepara

passageiros e caminhões, no primeiro trimestre do

vam os seus livros de

pedidos a fim de aten derem ao afluxo de compradores de car ros. Confiantemente esperavam a ofer

unidades, quando haveria condições para

ta sempre constante e crescente de no

o dobro desse número em cada mês

vos modelos. Agora, com um trimestre do ano decorrido, verifica-se que os dias

decorrido. Em outras palavras, a in

áureos não chegaram, e talvez não che guem como se esperava. Os comprado res estão presentes, mas os produtos au.scntc.i. Segundo as perspectivas atuais, os mese.s futuros apenas accnluurao as

fôrças restritivas que agora se anunciam. Um exame detido do problema — ad verte o mesmo boletim — revela que

para esta situação está concorrendo, como fator básico, a política de salários do govôrno Trunian. E .se enumeram alguns

fato:;.

Citam-se em primeiro lugar os

ano, poderá alcançar apenas 250.000 dústria automobilística caminha apenas com 20% de sua velocidade total. E

Não" se trata, evidentemente, de um

belo quadro, principalmente para os que têm fundos invertidos nos negócios auto mobilísticos. Centenas dc programas de expansão industrial, lançados no papel nos últimos dois anos, estão sendo can

celados ou reduzidos a proporções que se equilibrem com as novas restrições

orçamentárias. É muito duvidoso que

as oficinas de montagem de carros de

3ue os sindicatos fazem questão fechada

os 18 c meio cêntimos de acréscimo.

Algumas companhias chegaram a acei tar um aumento de 20 cêntimos por hora.

A única maneira de se neutralizarem êstes aumentos será a liberação dos pre

ços, que se elevarão junto ao consumi dor. Êste não terá outra alternativa

senão pagar, a menos que conte com a

proteção dos tetos. Mas nesta hipótese muitos fornecedores se recusariam a rea

passageiros, no presente ano, possam ir além dc 2.500.000 unidades, mesmo

lizar negócios. O resultado^ é que os carros de passageiros já estãó expostos

admitido um ritmo favorável do desen volvimento do iTabalho. Isto óosmente

a aumentos imediatos, provenientes do^ custo dos materiais e das peças, os quais

as previsões anteriores de um rendimen to industrial de quatro a seis milhões de

\'ão de 8 a 10%, e de um aumento de salários que ascende a 15%. A tanto se alia ainda um baixo nível de produ

veículos.

As promessas de milhares de forne cedores merecem um exame mais mi

nucioso. Êles estão oferecendo mate riais aos fabricantes de automóveis a

ção, que, como já foi dito, se reduz a 20% do que fôra previsto. Quanto aos caminhões

por quê? Por dois motivos: 1.°) falta do disi)0.siçãa do operário em perma

preços específicos, embora os tetos ape

Num certo sentido, os fabricantes de

nas se apliquem aos ferros fundidos, rá

caminhões gozam .de uma posição mais

necer no emprego, c dc produzir (jiian? do no emprego; 2.") faliu de niuleriais

nhões o peças de substituição do.s óar-

na compra de peças pelos preços-tetos.

ros do passageiros.

13enoficiain-so depois com os preços de

e de peças nas listas sujeitas à.s restri ções, que, ao que parece, têm pecrado de.sde que se proclamou a "nova polí

tica".

Um quadro sombrio

O governo — insiste o mencionado bo letim — tem dado demonstrações dc que

dios, baterias, todas as peças de "cami Muito dôlcs se vêem

vantajosa. Êles estão sendo protegidos

rios de 18/3 cêntimos à hora, particular

venda garantidos pela OPA durante a guerra, por ordem do ODT, dado o vo

mente quando operam sob contratos com" o sindicato dos metalúrgicos, CIO. Isto

lume limitado de montagons de cami

porquo os líderes operários têm insistido

ápro%nsionamento mais fácil, pois os ca

forçados a negociar aumentos de salá

nhões civis. Contam, de resto, com um

em que a pauta de salários estabelecida

minhões não exigem grande número de

para as grandes empresas do ramo deve

peças de acabamento, como os artigos


' JI PV IJWPI Dicesto Económíco

56

gens, etc., indispensáveis nos carros de

com os grupos cívicos, históricos o sin dicais, as diversas empresas do ramo ren

passageiros.

derão homenagem aos seus pioneiros, en

do estofamento, os niquelados, as ferra

Digesto Econômico

57

cuia, perdida pela greve. As oficinas do montagem tial)alha\ain na base de

tre os quais Ilenry Ford, Charles B. King, J. Frank Diiryca, H. E. Olds, C.

tes já fizeram planos de alargar a sua

320 por dia, a esse tempo. Tinliam sido calculados uns 60.000 remates para outubro, mas agora èsse total possivel

VV. Hash, W. C. Durante, e outros, ao

produção ao má-ximo. Contudo, estão

mesmo tempo (|ue comemorará cinqüen

mente será reduzido para 40.000.

sendo ameaçados com a possibilidade de

ta anos de progresso.

a OPA bai.\ar os preços-tetos para os caminhões. Ao mesmo tempo, já en contram resistência da parte dos forne

organizadora já está em atividades, ten

cedores, que não desejam vender peças

mais de um milhão de dólares.

O mercado para caminhões e veíctilos comerciais ó enorme.

Os seus fabrican

com prejuízos. Assim, pois, embora os

Uma comissão

do em vista uma festa gigantesca de

dois dias, a cpial custará possivelmente Cinqüenta anos significam a produção

construtores de caminhões pudessem pro

do mais dc 90 milhões dc carros e de

duzir mais de 1.000.000 de unidades

caminliücs, através de profundas mudan ças econômicas c sociais — sete milhões de novos empregos, 1.400.000 milhas

no próximo ano, deverão dar-se por fe lizes se conseguirem 75 por cento de seus objetivos. Os Cinco Grandes neste ramo são as

empresas Chevrolet, Ford, Dodge, Intemational e a General Motors Truck.

Entre os construtores de carros de pas sageiros, a Studebaker está fabricando

caminhões em grande número, ao passo

de rodovias, salários subindo de um a

dez dólares por dia, 1.050 oficinas de veículos motorizados e peças, etc., com

a ascensão e a queda de mais de 1.000 diferentes marcas.

O balanço da situação

que Willys, Packard, Nash, Hudson e

Plymouth, ao que se anuncia, planejam

' Buick — Com perto de quatro meses

a montagem de unidades comerciais.

dc produção irreparàvelmente perdidos, verificou-sc uma alteração nos projetos

Um juhileu

do construção, que passaram a ser limi

tados com rigor. As reduções nos orça A notícia de que a Automobile Manu-

mentos da General Motors aparecem co

facturers Association abandonou a sua

mo uma das causas de tal estado de

opção de espaço no Grand Central Pa-

coisas. Contudo, há outras, como a fal

Jace, em Nova Iorque, é indício de. que

ta de materiais e lentidão das ativida

os programas para uma e.vposição auto

des fabris. Depois de 113 dias de gre

mobilística em 1946 estão prejudicados

ve, as forças supervisoras estão procuran

por causa das incertezas da produção

do calcular planos de produção (jue pos

nos meses vindouros. Exposições desta

sam reduzir os custos, em face dos au

natureza não se realizam desde 1940.

mentos de salários, os preços mais ele vados dos materiais e o atraso no fun cionamento das oficinas. O moral dos

Contudo, a data para a apresentação dos modelos de 1947 está muito ene-

voada. Alguns fabricantes provavelmen

grevistas da General Motors em Flint

te a adiarão até novembro ou dezembro,

era alto, ao que se dizia, mas os recursos do sua caixa não o são. Muitos pare-

outros talvez até o Ano Novo.

Atuabnente não há ambiente para

uma exposição, com dez compradores

distas arranjaram outros empregos ou es

tabeleceram-se, etc..

A produção está

para cada carro disponível. Uma ini

agora prevista em 1.800 unidades diá

ciativa que poderá substituí-la será o jubileu que a indústria automobilística festejará no fim de maio. Cooperando

rias, ou 39.000 mensais.

Cadillac — Uma produção de cerca de 15.000 unidades foi, ao que se cal-

Es

totalizaram um bilhão de dólares, 85 po: cento dos quais em mercadorias de guer ra. Até 14 do março tinham sido embar cados para os vendedores 53.000 carros

do passageiros e 55.000 novos cami

tamos diante da po.ssibilíclade de can

nhões.

do modelos dc 1947, em \irlude da alta cie custo nor unidade em oficinas de

dos em nova linha. Identificados como

celamento dos planoi dc apresentação baixo rendimento.

Cheüwlct - A imprevista demissão do

diretor de i^ropaganda C. P. Fisken po derá significar algumas mudanças na po

lítica c:onicrciul, seguindo-se á retirada

do cbeft- de vendas W. E. Hollcr No vas acomodações estão sendo preparadas para um cpiadro dc 250 engenheiros e administradores que trabalharão em pro-

}cto.s dc carros leves. A última paliumi dc Flim-, Mich., centro de «ma larga

DcSoto — Dez modelos foram incluí

sendo os modelos S-11, mas sem a de

signação de 1946, sugerem a possibili dade de a produção arrastar-se durante o ano. Assim, novas séries de modelos

só apareceriam nimia certa época do 1947. Sabe-se de quatro modelos eia séries de luxo, seis de tipos comuns, com dez cores, e quatro com combina ções de duas tonalidades. O espaço entre os eixos das rodas será de 121

polegadas e meia. Os carros se apre

sentarão mais longos c mais baixos do

parte das operações da Che\Tolet diz

que os estilos de 1942. A transmissão

que em tres meses os grevistas da Ge

apresentados como um equipamento fa

hidráulica e os contatos de fluído são

neral Motors reuniram uma caixa de mais cultativo, aproximadamente do mesmo do 6 e meio milhões dc dólares em obri- tipo automática usuda em gaçoes de guerra. O declínio do comér 1942.da Atransmissão diferença está em que os con

cio so acentuou nas duas últimas sema-

troles são hidráulicos e não do tipo de

na-s, embora as vendas no varejo, em

vácuo. Os novos freios empregam dois

animadas do que um ano antes

ras, para maior eficiência com mais bai

fevereiro, estivessem ligeiramente mais Os

altos preços,_ contudo, devem implicar numa redução do seu volume físico. Estes fatôres poderão concorrer para o fim da greve da General Motors.

ChTy,ler - Os altos sabirios, instituí

cilindros hidráulicos nas rodas diantei

xa pressão de pedal. O filtro de óleo foi melhorado com um papel de tipc radial. Quanto ao filtro de gasolina,

experimentou igualmente alguns aperfei çoamentos. Alguns outros dispositivos

dos em fevereiro, e os custos mais altos ainda dos materiais, forçaram um realustamento dos preçoss dos cairos acima dos mveis anunciados. A OPA decla

foram reestilizados, mas a carrosseria é

rou que os automóveis construídos de

de.s por semana. Dodge — Com as montagens renden do cerca de 3.000 unidades semanais,

pois do dia 11 de março seriam sujeitos

a preços mais elevados, prevenindo oc compradores de que a diferença entre os tetos anteriores e os novos algarismos

bàsicamento a mesma do tipo de 1942. Há esforços para se levarem as mon

tagens além do nível de 1.200 unida-

as primeiras informações a respeito de

novos modelos estão sendo agora apre seria pròviamentc anunciada. Isto signí- sentadas, revelando uma linha de luxo fii^ria que os mesmos carros, da mesma de três tipos de carrosserias, e uma série

fabricação e dos mesmos modelos, se riam vendidos por dois preços diferen tes. As vendas do 1945 desta empresa

comum de cinco estilo.s, cm dez côrea.

Arrolam-se, a respeito, ses.senta desenlios

o melhoramentos técnicos, muitos dos


' JI PV IJWPI Dicesto Económíco

56

gens, etc., indispensáveis nos carros de

com os grupos cívicos, históricos o sin dicais, as diversas empresas do ramo ren

passageiros.

derão homenagem aos seus pioneiros, en

do estofamento, os niquelados, as ferra

Digesto Econômico

57

cuia, perdida pela greve. As oficinas do montagem tial)alha\ain na base de

tre os quais Ilenry Ford, Charles B. King, J. Frank Diiryca, H. E. Olds, C.

tes já fizeram planos de alargar a sua

320 por dia, a esse tempo. Tinliam sido calculados uns 60.000 remates para outubro, mas agora èsse total possivel

VV. Hash, W. C. Durante, e outros, ao

produção ao má-ximo. Contudo, estão

mesmo tempo (|ue comemorará cinqüen

mente será reduzido para 40.000.

sendo ameaçados com a possibilidade de

ta anos de progresso.

a OPA bai.\ar os preços-tetos para os caminhões. Ao mesmo tempo, já en contram resistência da parte dos forne

organizadora já está em atividades, ten

cedores, que não desejam vender peças

mais de um milhão de dólares.

O mercado para caminhões e veíctilos comerciais ó enorme.

Os seus fabrican

com prejuízos. Assim, pois, embora os

Uma comissão

do em vista uma festa gigantesca de

dois dias, a cpial custará possivelmente Cinqüenta anos significam a produção

construtores de caminhões pudessem pro

do mais dc 90 milhões dc carros e de

duzir mais de 1.000.000 de unidades

caminliücs, através de profundas mudan ças econômicas c sociais — sete milhões de novos empregos, 1.400.000 milhas

no próximo ano, deverão dar-se por fe lizes se conseguirem 75 por cento de seus objetivos. Os Cinco Grandes neste ramo são as

empresas Chevrolet, Ford, Dodge, Intemational e a General Motors Truck.

Entre os construtores de carros de pas sageiros, a Studebaker está fabricando

caminhões em grande número, ao passo

de rodovias, salários subindo de um a

dez dólares por dia, 1.050 oficinas de veículos motorizados e peças, etc., com

a ascensão e a queda de mais de 1.000 diferentes marcas.

O balanço da situação

que Willys, Packard, Nash, Hudson e

Plymouth, ao que se anuncia, planejam

' Buick — Com perto de quatro meses

a montagem de unidades comerciais.

dc produção irreparàvelmente perdidos, verificou-sc uma alteração nos projetos

Um juhileu

do construção, que passaram a ser limi

tados com rigor. As reduções nos orça A notícia de que a Automobile Manu-

mentos da General Motors aparecem co

facturers Association abandonou a sua

mo uma das causas de tal estado de

opção de espaço no Grand Central Pa-

coisas. Contudo, há outras, como a fal

Jace, em Nova Iorque, é indício de. que

ta de materiais e lentidão das ativida

os programas para uma e.vposição auto

des fabris. Depois de 113 dias de gre

mobilística em 1946 estão prejudicados

ve, as forças supervisoras estão procuran

por causa das incertezas da produção

do calcular planos de produção (jue pos

nos meses vindouros. Exposições desta

sam reduzir os custos, em face dos au

natureza não se realizam desde 1940.

mentos de salários, os preços mais ele vados dos materiais e o atraso no fun cionamento das oficinas. O moral dos

Contudo, a data para a apresentação dos modelos de 1947 está muito ene-

voada. Alguns fabricantes provavelmen

grevistas da General Motors em Flint

te a adiarão até novembro ou dezembro,

era alto, ao que se dizia, mas os recursos do sua caixa não o são. Muitos pare-

outros talvez até o Ano Novo.

Atuabnente não há ambiente para

uma exposição, com dez compradores

distas arranjaram outros empregos ou es

tabeleceram-se, etc..

A produção está

para cada carro disponível. Uma ini

agora prevista em 1.800 unidades diá

ciativa que poderá substituí-la será o jubileu que a indústria automobilística festejará no fim de maio. Cooperando

rias, ou 39.000 mensais.

Cadillac — Uma produção de cerca de 15.000 unidades foi, ao que se cal-

Es

totalizaram um bilhão de dólares, 85 po: cento dos quais em mercadorias de guer ra. Até 14 do março tinham sido embar cados para os vendedores 53.000 carros

do passageiros e 55.000 novos cami

tamos diante da po.ssibilíclade de can

nhões.

do modelos dc 1947, em \irlude da alta cie custo nor unidade em oficinas de

dos em nova linha. Identificados como

celamento dos planoi dc apresentação baixo rendimento.

Cheüwlct - A imprevista demissão do

diretor de i^ropaganda C. P. Fisken po derá significar algumas mudanças na po

lítica c:onicrciul, seguindo-se á retirada

do cbeft- de vendas W. E. Hollcr No vas acomodações estão sendo preparadas para um cpiadro dc 250 engenheiros e administradores que trabalharão em pro-

}cto.s dc carros leves. A última paliumi dc Flim-, Mich., centro de «ma larga

DcSoto — Dez modelos foram incluí

sendo os modelos S-11, mas sem a de

signação de 1946, sugerem a possibili dade de a produção arrastar-se durante o ano. Assim, novas séries de modelos

só apareceriam nimia certa época do 1947. Sabe-se de quatro modelos eia séries de luxo, seis de tipos comuns, com dez cores, e quatro com combina ções de duas tonalidades. O espaço entre os eixos das rodas será de 121

polegadas e meia. Os carros se apre

sentarão mais longos c mais baixos do

parte das operações da Che\Tolet diz

que os estilos de 1942. A transmissão

que em tres meses os grevistas da Ge

apresentados como um equipamento fa

hidráulica e os contatos de fluído são

neral Motors reuniram uma caixa de mais cultativo, aproximadamente do mesmo do 6 e meio milhões dc dólares em obri- tipo automática usuda em gaçoes de guerra. O declínio do comér 1942.da Atransmissão diferença está em que os con

cio so acentuou nas duas últimas sema-

troles são hidráulicos e não do tipo de

na-s, embora as vendas no varejo, em

vácuo. Os novos freios empregam dois

animadas do que um ano antes

ras, para maior eficiência com mais bai

fevereiro, estivessem ligeiramente mais Os

altos preços,_ contudo, devem implicar numa redução do seu volume físico. Estes fatôres poderão concorrer para o fim da greve da General Motors.

ChTy,ler - Os altos sabirios, instituí

cilindros hidráulicos nas rodas diantei

xa pressão de pedal. O filtro de óleo foi melhorado com um papel de tipc radial. Quanto ao filtro de gasolina,

experimentou igualmente alguns aperfei çoamentos. Alguns outros dispositivos

dos em fevereiro, e os custos mais altos ainda dos materiais, forçaram um realustamento dos preçoss dos cairos acima dos mveis anunciados. A OPA decla

foram reestilizados, mas a carrosseria é

rou que os automóveis construídos de

de.s por semana. Dodge — Com as montagens renden do cerca de 3.000 unidades semanais,

pois do dia 11 de março seriam sujeitos

a preços mais elevados, prevenindo oc compradores de que a diferença entre os tetos anteriores e os novos algarismos

bàsicamento a mesma do tipo de 1942. Há esforços para se levarem as mon

tagens além do nível de 1.200 unida-

as primeiras informações a respeito de

novos modelos estão sendo agora apre seria pròviamentc anunciada. Isto signí- sentadas, revelando uma linha de luxo fii^ria que os mesmos carros, da mesma de três tipos de carrosserias, e uma série

fabricação e dos mesmos modelos, se riam vendidos por dois preços diferen tes. As vendas do 1945 desta empresa

comum de cinco estilo.s, cm dez côrea.

Arrolam-se, a respeito, ses.senta desenlios

o melhoramentos técnicos, muitos dos


Digesto Econômico 58

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quais idênticos a outras linhas da Chrysler Corp. A nova grade do radiador, lembrando o aspecto do Cadillac, com

preende maciças barras cruzadas de aço inoxidável. Os para-lamas são similares aos de outros modelos Chrysler. Nesta

parte, o pormenor mais saliente vem a

minou as penalidades financeiras anlc-

para julgar o dissídio. Enquanto isso,

riorincnte ijruposlas para as greves des

a General Motors realizava cortes se veros no .seu programa de expansão e no projeto de um Centro Técnico, lan

controladas, mas estabeleceu regras de

finidas para disciplinar e despedir os ins tigadores dessas paralisações do serviço. Foram igualmente criados órgãos desíinado.s a w^aniinar as disputas sòbre pa

das traseiras. O pedal de partida foi substituído por um botão. Diversos dis

drões de produção, mediante um estudo independente do tempo empregado. Ele mentos esquerdistas do National Ford

positivos foram introduzidos no motor

Uníon Coiincil, descontentes com estas

ser uma concavldade menor para as ro

Eara melhorar a distribuição do coinustível.

Dicesto EcoNÓ^^co

O contato de fluido entre a

transmissão e o motor não sofreu alte

rações.

Ford — As operações nas oficinas de Rouge e Highland Park paralisaram-se

no dia 25 de janeiro por falta de peças, falta determinada pela greve dos me talúrgicos. Foram reiniciadas no dia 4 de março. Já no dia 11 dêsse mês as montagens estavam em atividade, com rendimento tendente a ir além de 3.000

carros e caminhões diários. A produção de tratores também recomeç-ou, à base de 350 unidades por dia. Sucursais das oficinas de montagem, exceto as de Dal-

normas recentes, eslao tentando no\«ií'

negociações, mas se acredita (jue tudo

ços dos carros Ford serão igualmente fruto da aquie.scência da OPA quantv as mudanças decorrentes dos aumentei dc salários.

General Motors - Depois de sema nas de marchas e contra-marchas. os che fes sindicais da greve na General Mo

co de que as rivalidades internas entre Walter Reuther e R. J- Tliomas, ambos candidatos à presidência da UAW, es tavam dificultando um entendimento com a emprêsa. Afirmava-se que se Reuther se visse forçado a recuar de suas reivindicações primitivas perderia

entrega de peças às sucursais e oficinas do montagem. A companhia readqui riu a sua oficina sucursal de Norfolk,

Va., e vai gastar ali $1.500.000 em mo

dernizar as operações de montagem. O

que a General Motors não poderá ini

com os de 1946. Quanto aos armazéns c desvios ferroviários, estão cheios de

operações muito recentemente. Benson Ford, irmão mais moço do presidente Henry Ford II, voltou à organização na qualidade de dirigente. Um terceiro e

tina a fornecer peças aos vendedores de Michigan, e o outro à classificação e a

tivos, o que ainda se combinava com a

falta de materiais e a perda de 33 por cento das \'cndas de um ano, em virtu de da i^rcve. Os observadores opinam

tempo da companhia cm alu idades sin

tors chegaram à conclusão, a 14 de mar

em Highland Park. O primeiro se des

elevado, muito acima dos cálculos primi

ciar logo a produção dos seus modelos

dicais, mas eleva para 263 o número dos que gastam tempo integral nessas ati vidades. Os aumentos po.ssiveis nos pre

a oportunidade de vencer Thomas na convenção sindical de 23 de março. Reuther acusou a companhia de pre tender desmantelar o sindicato, lançan do mão de recursos criminosos. Com

isto pretendia convencer o NLRB a exi gir da General Motors o pagamento dos grevistas desde o começo do movimen to. As propostas da companhia quanto P uma votação secreta entre os empre

do 1947, visto que as fábricas e as li

nhas de montagem já estão ocupadas montanhas de materiais e peças qxie só podem" ser usados nos modelos deste ano.

Huchon — Desenvolvem-se pressões pa ra que as montagens alcancem um ní

vel cie 500 unidades diárias, mas a falta repetida de peças está tomando essa

tarefa bem difícil. A OPA anunciou que seriam autorizados aumentos nos preços-tetos para os carros saídos da

fábrica depois do dia 11 de março. Os vendedores já estão advertidos no sen

tido de absorverem uma majoração adi cional sobro os 234 por cento já conhe cidos.

Lincoln-Mercurij ~ A falta de peças,

como ^ resultado da greve na indústria metmúrgica e a suspensão forçada, no dia 8 de fevereiro, da atividade na Lin-

coln, sao dificuldades já parcialmente vencidas. Esperam-se mudanças nos preços-tetos como conseqüência dos sa lários mais altos. Êstes se referem à

sucursal de montagem da East Coast Lincoln and Mercurv, em Metuchen, N. J.

Nash-Kelvinator — Uma situação crí tica se desenvolve quanto ao forneci mento de molas.

Os fornecedores fo

ram forçados praticamente a suspender todas as operações, a maior parte das quais relativas às molas para caminhões, incluídas nos tetos para todas as demais

peças para tais veículos. Isto forçou cortes nas previsões para o inodèlo Nash Ambassador, sem perspectivas de desa-

fôgo. As montagens prosseguem à base de 450 unidades diárias, 75 por cento das quais do modelo 600. O presiden te da empresa, sr. George Mason, foi

eleito novo presidente (la Automobile

(realizados com a assistência de alguns grevistas da General Motors), estão ago ra trabalhando em oito novos tipos de carros. Mas isto ainda não pode ser considerado uma produção regular. Hen ry J. Kaiser formulou um protesto em Washington, acusando as companhias de aço de má vontade contra a sua pessoa e de recusarem as suas encomendas. Os fornecedores de aço desmentiram essa versão, acrescentando que o reclamante

rio foi saudado tanto por este como pela

oferecidas, foram contornadas pela UAW,

beria uma tonelagem adicional para qual

com a sugestão de um árbitro de fora

quer emergência. A Kaiser arrendou a

relações do trabalho. Êsse contrato eli

dihculdades relacionadas com os forne

cimentos de materiais.

Kaiser-Frazer — Maxwell Associates,

gados, para saber-se se desejavam ou

administração como um grande passo nas

plar deste tipo, pelo menos, foi cons-

que apresentaram os primeiros modelos

contrato firmado com o sindicato operá

não voltar ao trabalho nas condições ja

tencie, assim, produzir canosserias de alumínio pani os seus carros. Um exem

na oficina de Bristol, Pa.. Além plicava cm limitações orçamentárias, pois ^ido das referentes ao aço, sabe-se dc outras O.S novos edifícios sairiam por um custo

ficará como está. O contrato lambem prevê uma redução no número total dos representantes operário.s {pio empregam

las e da Califórnia, reencetaram as suas

ainda mais jovem filho do velho Ford, William, já se encontrava em atividade há muito tempo. Meio milhão de dó lares foi gasto na remodelação de dois serviços de peças e edifícios de estoques

çado meses antes. Esta orientação im

fábrica do alumínio de Northwest. Pre-

tinha material suficiente para 30.000 modelos Frazer, e provavelmente rece

Manufacturer Association, cuja tesoura ria esteve a seus cuidados durante a guerra.

OJdsmobile — Depois de quatro tris tes meses de inatividade, durante os

quais as esperanças iam sendo enganosa mente -alimentadas de semana a sema

na, uma nova onda de confiança se torevidente, com a crença de que as

montagens se iniciarão ràpidamente, após ratificação do contrato da General Mo

tors por parte da Lansing local. As li

nhas já estão quase cheias, são espera

dos fornecimentos abundantes. Espe ra-se um grande impulso na produção.


Digesto Econômico 58

59

quais idênticos a outras linhas da Chrysler Corp. A nova grade do radiador, lembrando o aspecto do Cadillac, com

preende maciças barras cruzadas de aço inoxidável. Os para-lamas são similares aos de outros modelos Chrysler. Nesta

parte, o pormenor mais saliente vem a

minou as penalidades financeiras anlc-

para julgar o dissídio. Enquanto isso,

riorincnte ijruposlas para as greves des

a General Motors realizava cortes se veros no .seu programa de expansão e no projeto de um Centro Técnico, lan

controladas, mas estabeleceu regras de

finidas para disciplinar e despedir os ins tigadores dessas paralisações do serviço. Foram igualmente criados órgãos desíinado.s a w^aniinar as disputas sòbre pa

das traseiras. O pedal de partida foi substituído por um botão. Diversos dis

drões de produção, mediante um estudo independente do tempo empregado. Ele mentos esquerdistas do National Ford

positivos foram introduzidos no motor

Uníon Coiincil, descontentes com estas

ser uma concavldade menor para as ro

Eara melhorar a distribuição do coinustível.

Dicesto EcoNÓ^^co

O contato de fluido entre a

transmissão e o motor não sofreu alte

rações.

Ford — As operações nas oficinas de Rouge e Highland Park paralisaram-se

no dia 25 de janeiro por falta de peças, falta determinada pela greve dos me talúrgicos. Foram reiniciadas no dia 4 de março. Já no dia 11 dêsse mês as montagens estavam em atividade, com rendimento tendente a ir além de 3.000

carros e caminhões diários. A produção de tratores também recomeç-ou, à base de 350 unidades por dia. Sucursais das oficinas de montagem, exceto as de Dal-

normas recentes, eslao tentando no\«ií'

negociações, mas se acredita (jue tudo

ços dos carros Ford serão igualmente fruto da aquie.scência da OPA quantv as mudanças decorrentes dos aumentei dc salários.

General Motors - Depois de sema nas de marchas e contra-marchas. os che fes sindicais da greve na General Mo

co de que as rivalidades internas entre Walter Reuther e R. J- Tliomas, ambos candidatos à presidência da UAW, es tavam dificultando um entendimento com a emprêsa. Afirmava-se que se Reuther se visse forçado a recuar de suas reivindicações primitivas perderia

entrega de peças às sucursais e oficinas do montagem. A companhia readqui riu a sua oficina sucursal de Norfolk,

Va., e vai gastar ali $1.500.000 em mo

dernizar as operações de montagem. O

que a General Motors não poderá ini

com os de 1946. Quanto aos armazéns c desvios ferroviários, estão cheios de

operações muito recentemente. Benson Ford, irmão mais moço do presidente Henry Ford II, voltou à organização na qualidade de dirigente. Um terceiro e

tina a fornecer peças aos vendedores de Michigan, e o outro à classificação e a

tivos, o que ainda se combinava com a

falta de materiais e a perda de 33 por cento das \'cndas de um ano, em virtu de da i^rcve. Os observadores opinam

tempo da companhia cm alu idades sin

tors chegaram à conclusão, a 14 de mar

em Highland Park. O primeiro se des

elevado, muito acima dos cálculos primi

ciar logo a produção dos seus modelos

dicais, mas eleva para 263 o número dos que gastam tempo integral nessas ati vidades. Os aumentos po.ssiveis nos pre

a oportunidade de vencer Thomas na convenção sindical de 23 de março. Reuther acusou a companhia de pre tender desmantelar o sindicato, lançan do mão de recursos criminosos. Com

isto pretendia convencer o NLRB a exi gir da General Motors o pagamento dos grevistas desde o começo do movimen to. As propostas da companhia quanto P uma votação secreta entre os empre

do 1947, visto que as fábricas e as li

nhas de montagem já estão ocupadas montanhas de materiais e peças qxie só podem" ser usados nos modelos deste ano.

Huchon — Desenvolvem-se pressões pa ra que as montagens alcancem um ní

vel cie 500 unidades diárias, mas a falta repetida de peças está tomando essa

tarefa bem difícil. A OPA anunciou que seriam autorizados aumentos nos preços-tetos para os carros saídos da

fábrica depois do dia 11 de março. Os vendedores já estão advertidos no sen

tido de absorverem uma majoração adi cional sobro os 234 por cento já conhe cidos.

Lincoln-Mercurij ~ A falta de peças,

como ^ resultado da greve na indústria metmúrgica e a suspensão forçada, no dia 8 de fevereiro, da atividade na Lin-

coln, sao dificuldades já parcialmente vencidas. Esperam-se mudanças nos preços-tetos como conseqüência dos sa lários mais altos. Êstes se referem à

sucursal de montagem da East Coast Lincoln and Mercurv, em Metuchen, N. J.

Nash-Kelvinator — Uma situação crí tica se desenvolve quanto ao forneci mento de molas.

Os fornecedores fo

ram forçados praticamente a suspender todas as operações, a maior parte das quais relativas às molas para caminhões, incluídas nos tetos para todas as demais

peças para tais veículos. Isto forçou cortes nas previsões para o inodèlo Nash Ambassador, sem perspectivas de desa-

fôgo. As montagens prosseguem à base de 450 unidades diárias, 75 por cento das quais do modelo 600. O presiden te da empresa, sr. George Mason, foi

eleito novo presidente (la Automobile

(realizados com a assistência de alguns grevistas da General Motors), estão ago ra trabalhando em oito novos tipos de carros. Mas isto ainda não pode ser considerado uma produção regular. Hen ry J. Kaiser formulou um protesto em Washington, acusando as companhias de aço de má vontade contra a sua pessoa e de recusarem as suas encomendas. Os fornecedores de aço desmentiram essa versão, acrescentando que o reclamante

rio foi saudado tanto por este como pela

oferecidas, foram contornadas pela UAW,

beria uma tonelagem adicional para qual

com a sugestão de um árbitro de fora

quer emergência. A Kaiser arrendou a

relações do trabalho. Êsse contrato eli

dihculdades relacionadas com os forne

cimentos de materiais.

Kaiser-Frazer — Maxwell Associates,

gados, para saber-se se desejavam ou

administração como um grande passo nas

plar deste tipo, pelo menos, foi cons-

que apresentaram os primeiros modelos

contrato firmado com o sindicato operá

não voltar ao trabalho nas condições ja

tencie, assim, produzir canosserias de alumínio pani os seus carros. Um exem

na oficina de Bristol, Pa.. Além plicava cm limitações orçamentárias, pois ^ido das referentes ao aço, sabe-se dc outras O.S novos edifícios sairiam por um custo

ficará como está. O contrato lambem prevê uma redução no número total dos representantes operário.s {pio empregam

las e da Califórnia, reencetaram as suas

ainda mais jovem filho do velho Ford, William, já se encontrava em atividade há muito tempo. Meio milhão de dó lares foi gasto na remodelação de dois serviços de peças e edifícios de estoques

çado meses antes. Esta orientação im

fábrica do alumínio de Northwest. Pre-

tinha material suficiente para 30.000 modelos Frazer, e provavelmente rece

Manufacturer Association, cuja tesoura ria esteve a seus cuidados durante a guerra.

OJdsmobile — Depois de quatro tris tes meses de inatividade, durante os

quais as esperanças iam sendo enganosa mente -alimentadas de semana a sema

na, uma nova onda de confiança se torevidente, com a crença de que as

montagens se iniciarão ràpidamente, após ratificação do contrato da General Mo

tors por parte da Lansing local. As li

nhas já estão quase cheias, são espera

dos fornecimentos abundantes. Espe ra-se um grande impulso na produção.


Dioksto Econômico 60

Packard — São escuras as perspecti

vas existentes a respeito de fornecimen tos. Mesmo admitida uma solução pa ra todos os problemas grevistas cjue

pre\'er para logo o reinicio das listas do montagem. "A \'oUa dos empregados ao trabalho está dependendo de negocia

ções das oficinas locais o do ratificações

atingem os fornecedores, será difícil sus

do contrato.

tentar-se um nível de montagem muito acima de 50 unidades por hora. Tra

los Prcsiclent c Commander, inteiramen

ta-se de uma prova ainda a ser tenta da, a realização, antes de outubro, do modelo de 1946.

PlymotitJi — Os projetos estão falhan

do no tocante às possibilidades da pro dução. PormeníM-es do novo modelo mostram 34 alterações mecânicas e 16

Fundador do Socialismo Francês

te reeslilizados segundo as versões de 1942,

Fala-se também num novo mo

tor, identificável como o dos modelos de' 1947. A produção dos Champioiis e do caminhões, e mais de alguns Coim

manders, é calculada em cerca de 500 por dia, com tendência paia mais.

guem outras do grupo Chrysler, tais como algumas inovações em matéria de

provocado desentcndimento.s com outros

As linhas de carrosseria se

freios e rodas.

Pontiac — A despeito da solução da

greve da General Motors não se pode

Conde de Saint-Simon

Studehakcr - Anunciam-se os mode

Wilh/s-Occrhiud - A produção de "jeep.s'' continua com regularidade. A

do estilo.

AIFXTRES »i ECOIOimH

dificuldade na obtenção de peças tem

por 5. H arcourt-RIvIngton Membro da Sociedade Real de Eco nomia de Londres I

Especial para o "DIgesto Econômico")

Apesar dc pertencer a uma fainíUa nobre, Saint-Simon se imbuiu de idéias radi

cais, sendo o fundador de uma corrente que advogava um impósto sôbre a he rança, no estilo das propostas de Thomas

produtores. Há esperança de que a so lução da gre\'e da General MotOr.s con

Paine. "A lei do progresso, como a con

corra para clarear os lunizonlcs.

nista — deve. tender a firmar uma ordem

cebemos — afirma a escola saint-snnode coisas em que o Estado, e não a

altas ligações e muito rica, Saint-Simon so imbuiu de opiniões radicais. Enfren

tou os seus parentes, principalmente quando transportou as suas idéias para a prática, associando-se com os de po

sição social menos qualificada c igual

mente partidários de seus princípios he

família, herde tôda a riqueza acumula

terodoxos. O fato de ser um nobre lhe

da e tâdas as formas a que os econo

mistas chamam fundos de produção".

motivara a prisão, por parte dos revo lucionários, por ocasião do levante de

'Poda a gente sabe que a questão eco-

Simon, contudo, não participara da

1789 contra o rei e a aristocracia. SaintOS RECORDES MUNDIAIS Ano

Pilâto e País

1906 1909 1910 1911 1912 1913 1920 1921 1922 1923 1924 1927 1928 1920

Santos Dumont (Brasil) Ti.ssandier (França)

1931 1933

de velocidade no ar Km/hr. 41,3

54,81

Léon Morane (França)

100,51

Ed. Nieuport (França) jules Vedrines (Est. Unidos)

130,06

Maurice Prevost (França) Sadi-Lecointe (França)

203,85 313,04 330.28 358,84 420,03 448,17

Sadi-Lecointc (França)

B. G. Mitchell (Est. Unidos) Ten. Williams (Est. Unidos)

Adj. Bonnet (França) De Bemardi (Itália) De Bernardi (Itália)

Orlebar (Grã-Bretanha) Stainforth (Grã-Bretanha)

1934

Agello (Itália) Agello (Itália)

1939 1939

Díeterle (Alemanha) Fritz Wendel (Alemanha)

1945

Cap. Grupo Wilson {Grã Bret.)

174,10

479.29

512,78

nómica dominante em nossos dias re side no antagonismo entre Coletivismo

Aeronave

Santos Dumont

Wright

.

Blcriot

Nieuport

Deperdiissin Denerdussin

Niéuport-Delage Nieuport-Delagc Curtiss

Curtiss-Racer S.I.M.B.

Macchi M. 52 Muechi M. 52

575,70 655,00 682,078 709,2 740,41

Supcrmarine S 6

755,138

Messerschmidt Me-I09

976,00

Meteor IV

Sunermarine S 6 Macchi C. 72 Macchi-Castoldi M. 72 Heinkel He-112

o Individualismo.

A

importância do

Conde de Saint-Simon, o famoso fun

dador do socialismo francês, por isso mesmo .se eleva na história das doutri-

económicas. A sua posição entre os "mestres" que estamos estudando de

corro da permanência da controvérsia de que êle participou.

Claude Ilenri de Rouvroy, Conde de Saint-Simon, nasceu em 1760. Chegou à idade adulta quando grande.s forças eram acumuladas pelo povo contra os evidentes abusos políticos e econômicos que caracterizaram o reinado de Luiz

XVI da França. Nada há de surpreen dente, portanto, que tenha mergulhado profundamente nos problemas de seu país. Embora pertencesse a uma fa mília francesa muito conhecida, com

opressão contra o povo, ou mesmo da sua exploração econômica, limitando-se apenas a garantir uma pequena fortu na com negócios de terra, fortuna que, segundo declarou, iria usar unicamente em benefício da humanidade. O Sflíní-Simofiísmo

Saint-Simon era o autor de muitos

projetos extravagantes nesse sentido. Em breve, perdeu a fortuna que conquista ra. Reduzido à pobreza, tomou-se ta citurno 8 desanimado, chegando a ten tar, sem êxito, cobtra a própria vida. Sxias idéias não Uie deram amigos nem apoio. Faleceu em 1825 em terríveis atribulações mentais e econômicas. Con tudo, embora as suas idéias e escritos

não obtivessem adeptos enquanto viveu, e.xerceram crescente e indiscutível in

fluência sôbre os seus sucessores cias


Dioksto Econômico 60

Packard — São escuras as perspecti

vas existentes a respeito de fornecimen tos. Mesmo admitida uma solução pa ra todos os problemas grevistas cjue

pre\'er para logo o reinicio das listas do montagem. "A \'oUa dos empregados ao trabalho está dependendo de negocia

ções das oficinas locais o do ratificações

atingem os fornecedores, será difícil sus

do contrato.

tentar-se um nível de montagem muito acima de 50 unidades por hora. Tra

los Prcsiclent c Commander, inteiramen

ta-se de uma prova ainda a ser tenta da, a realização, antes de outubro, do modelo de 1946.

PlymotitJi — Os projetos estão falhan

do no tocante às possibilidades da pro dução. PormeníM-es do novo modelo mostram 34 alterações mecânicas e 16

Fundador do Socialismo Francês

te reeslilizados segundo as versões de 1942,

Fala-se também num novo mo

tor, identificável como o dos modelos de' 1947. A produção dos Champioiis e do caminhões, e mais de alguns Coim

manders, é calculada em cerca de 500 por dia, com tendência paia mais.

guem outras do grupo Chrysler, tais como algumas inovações em matéria de

provocado desentcndimento.s com outros

As linhas de carrosseria se

freios e rodas.

Pontiac — A despeito da solução da

greve da General Motors não se pode

Conde de Saint-Simon

Studehakcr - Anunciam-se os mode

Wilh/s-Occrhiud - A produção de "jeep.s'' continua com regularidade. A

do estilo.

AIFXTRES »i ECOIOimH

dificuldade na obtenção de peças tem

por 5. H arcourt-RIvIngton Membro da Sociedade Real de Eco nomia de Londres I

Especial para o "DIgesto Econômico")

Apesar dc pertencer a uma fainíUa nobre, Saint-Simon se imbuiu de idéias radi

cais, sendo o fundador de uma corrente que advogava um impósto sôbre a he rança, no estilo das propostas de Thomas

produtores. Há esperança de que a so lução da gre\'e da General MotOr.s con

Paine. "A lei do progresso, como a con

corra para clarear os lunizonlcs.

nista — deve. tender a firmar uma ordem

cebemos — afirma a escola saint-snnode coisas em que o Estado, e não a

altas ligações e muito rica, Saint-Simon so imbuiu de opiniões radicais. Enfren

tou os seus parentes, principalmente quando transportou as suas idéias para a prática, associando-se com os de po

sição social menos qualificada c igual

mente partidários de seus princípios he

família, herde tôda a riqueza acumula

terodoxos. O fato de ser um nobre lhe

da e tâdas as formas a que os econo

mistas chamam fundos de produção".

motivara a prisão, por parte dos revo lucionários, por ocasião do levante de

'Poda a gente sabe que a questão eco-

Simon, contudo, não participara da

1789 contra o rei e a aristocracia. SaintOS RECORDES MUNDIAIS Ano

Pilâto e País

1906 1909 1910 1911 1912 1913 1920 1921 1922 1923 1924 1927 1928 1920

Santos Dumont (Brasil) Ti.ssandier (França)

1931 1933

de velocidade no ar Km/hr. 41,3

54,81

Léon Morane (França)

100,51

Ed. Nieuport (França) jules Vedrines (Est. Unidos)

130,06

Maurice Prevost (França) Sadi-Lecointe (França)

203,85 313,04 330.28 358,84 420,03 448,17

Sadi-Lecointc (França)

B. G. Mitchell (Est. Unidos) Ten. Williams (Est. Unidos)

Adj. Bonnet (França) De Bemardi (Itália) De Bernardi (Itália)

Orlebar (Grã-Bretanha) Stainforth (Grã-Bretanha)

1934

Agello (Itália) Agello (Itália)

1939 1939

Díeterle (Alemanha) Fritz Wendel (Alemanha)

1945

Cap. Grupo Wilson {Grã Bret.)

174,10

479.29

512,78

nómica dominante em nossos dias re side no antagonismo entre Coletivismo

Aeronave

Santos Dumont

Wright

.

Blcriot

Nieuport

Deperdiissin Denerdussin

Niéuport-Delage Nieuport-Delagc Curtiss

Curtiss-Racer S.I.M.B.

Macchi M. 52 Muechi M. 52

575,70 655,00 682,078 709,2 740,41

Supcrmarine S 6

755,138

Messerschmidt Me-I09

976,00

Meteor IV

Sunermarine S 6 Macchi C. 72 Macchi-Castoldi M. 72 Heinkel He-112

o Individualismo.

A

importância do

Conde de Saint-Simon, o famoso fun

dador do socialismo francês, por isso mesmo .se eleva na história das doutri-

económicas. A sua posição entre os "mestres" que estamos estudando de

corro da permanência da controvérsia de que êle participou.

Claude Ilenri de Rouvroy, Conde de Saint-Simon, nasceu em 1760. Chegou à idade adulta quando grande.s forças eram acumuladas pelo povo contra os evidentes abusos políticos e econômicos que caracterizaram o reinado de Luiz

XVI da França. Nada há de surpreen dente, portanto, que tenha mergulhado profundamente nos problemas de seu país. Embora pertencesse a uma fa mília francesa muito conhecida, com

opressão contra o povo, ou mesmo da sua exploração econômica, limitando-se apenas a garantir uma pequena fortu na com negócios de terra, fortuna que, segundo declarou, iria usar unicamente em benefício da humanidade. O Sflíní-Simofiísmo

Saint-Simon era o autor de muitos

projetos extravagantes nesse sentido. Em breve, perdeu a fortuna que conquista ra. Reduzido à pobreza, tomou-se ta citurno 8 desanimado, chegando a ten tar, sem êxito, cobtra a própria vida. Sxias idéias não Uie deram amigos nem apoio. Faleceu em 1825 em terríveis atribulações mentais e econômicas. Con tudo, embora as suas idéias e escritos

não obtivessem adeptos enquanto viveu, e.xerceram crescente e indiscutível in

fluência sôbre os seus sucessores cias


DicJ-:.s*i'o Econômico

62

correntes socialistas de pensamento, tan

to na França como na Inglaterra. Au-

gustc Comte, o grande sociólogo, por exemplo, se inclui no número desses epígonos. A:; reformas sociais

propostas

Remuneração de acordo com o fraboUio

tivos socialistas ingleses. Tem-se a imprc.ssão <juc a crítica principal desta

realizado

corrento econômica contra as condições

O govênio, uma vez de pct.ssc de lodo o capital, poderia então utilizá-lo do

francês advogava a aplicação de um tri

modo mais cnnsentàneo com as neces-

buto dessa espécie como meio de trans

divíduos para o Estado. Assim se che

garia ao socialismo por etapas progres sivas. Afirmava que, no regime da pro priedade privada do capital, apenas

.sídadcs da comunidade.

Tornar-se-ia

então a fonte do capital, colocando-o

nas niãü.s dos que fossem julgados mais

antos a aplicá-lo em benefício da na ção cm geral. Do acordo cojn o pro tas de Platão c do outros comunistas

cessidades individuais e as idéias depen

e socialistas, cada homem deveria ter o

como o capital se reveste de tamanlia importância na sociedade, como um dos

trabalho que mais se adaptasse às suas aptidõe.-; (c isto a: critério das autoridádeí) c cada qual deveria ser remu nerado segundo o serviço que levasse

requisitos da produção, deveria ser atri-

a. efeito.

buido ao poder público, para se evitar

Ao que parece, Saint-Simon acredi tava na subsequente redistribuição de

simplesmente esquecida.

Assim, pois,

o caos iminente.

A pobreza e as crises comerciais —

disse Saint-Simon — se deviam ao fato de o capital produtivo de uma nação não ser utilizado de acordo com um

uma parte, senão de todo o capital na cional pelos particulares, pois observava

sidia, segundo Saint-Simon, num pro cesso socialista ou "collective" — o que

lierdeiro de certas pessoas, cujos bens

seriam transferidos para outras, que o

vale dizer, na propriedade pública do capital. Para colocar-se a propriedade

sua utilização! (1)

nha que o Estado fosse o único herdei ro de todas as formas de riqueza. Isto, segundo supunha, igualaria as oportu

(1) Jíota especial — Há um século e

nidades. Os filhos dos ricos não po

em dia está patente aos olhos de todo

levar vantagens sobre os demais. Tal pensamento se expressou, na literatura saint-simonista, através das seguintes pa

lavras: "A lei do progresso, como a con

cebemos, deve tender a firmar uma or dem de coisas em que o Estado, e não

trabalhos de interesse para a colctiridadc.

PRODUÇÃO MUNDIAL DE CAFÉ

O quadro abaixo nos transmite um cotejo entre dois períodos distinlos do co mércio mundial de café, isto é, 1938-39, último ano que precedeu a guerra, e 1945-46, imediatamente posterior à terminação das hostilidades. O Brasil, como so

vê das cifras publicadas a seguir, ainda conserva a liderança no 7ncrcado. Contudo,

5/46

)Porcentagem

194. 1938/39 1.000 sacas

Países

Porcentagem| 1.000 sacas

rí- ou —

sôbrè total|em

1945/46

governo achasse mais indicadas para a

privada nas mãos do governo, propu

deriam, para o futuro, começar a vida

nidades".

aos ricos cabia o empreendimento de

mundial, refletindo naturahncnte o fenômeno brasileiro, se reduziu de 27,2%.

tendiam que o Estado se erigisse cm

com abundância de dinheiro, e assim

meçar a sua vida com iguais oportu

outras pala\Tas, parecia considerar que

que "os indivíduos devem ser apare-

parcialmente estéril. O único meio para

tornava-se

presentante dc uma nova geração co

na maior ovi menor contribuição, para

o bem estar geral da sociedade, por par to do detentor dèsse mesmo capital. Em

lliados com terra, ferramentas ou fun

evitar-se o desperdício dos recursos re

conseqüência,

ma, mas apenas contra "o sistema de

herança, tpio tornava impossível ao re

Saint-Simon achava que não apenas ocorriam algumas justificativas para a propriedade privada, mas também para a devolução do capital aos seus pos suidores, sob a forma de juro ou de renda. As recompen.sas, contudo, de veriam, na sua opinião, basear-se não só nos valores do capital, mas também

observe-se a posição da Colômbia, seu maior concorrente neste setor. Enquanto nosso país via a sua produção cair de 48,3%, o seu competidor do norte do conti nente sul-americano conseguia um ainnento de 31,8%. Em conjunto, a produção

dos, de acordo com os seus méritos". Assim, as idéias saint-simonistas pre^

plano. Em

e.vistentes ao tempo em que viveu o seu criador não se dirigiam diretamente con tra a propriedade privada em si mes

jeto de Saint-Simon, como nas propos

eram tomadas em consideração as ne dentes. A nação, como um todo, era

Como vimos, as teorias dc Saint-Si mon não oram tão absolutas como as

formuladas mais tarde por Mar.\ e ou tros comunistas, ou mesmo pelos primi

nas propo.stas de Thomas" Paine de um imposto sobre a herança. O c.scritor ferir-se a propriedade do capital dos in

63

nomistas chamam fundos de produção".

por

Saint-Simon se baseiam, principalmente,

I

a família, lierde toda a riqueza acumu lada c tóda.s us formas a que os eco

Dicesto Econômico

meio, quando as idéias socialistas es

tavam apenas em estado embrionário, Saint Slmon não poderia ver o que hoje mundo, isto é, que para operações e

distribuições de capital sob o domínio

Brasil

.

Colômbia

Ilhas Neerlandesas . El Salvador . . . . Guatemala Venezuela México

estatal, como sug-eria, deve haver uma

Congo Belga. . . .

autoridade central com poderes absolu

Magadascar . . . .

tos o que, em conseqüência, não só da

ria' lugar aos privilég-los e à corrupção que condenaram o Mercantilismo, co.

Outros

Total

12.000

1.000 900

1.000 950 600

3,6 3,4

600 600 583 4.404

2,2 2.2

5.800 1.000

700 617 433

492 4.229 37.893

27.537

mo também a uma forma intolerável de

compressão, caraterística dos moder

nos regimes ditatoriais.

43,6 21,1 3,6

23.222 4.400 1.900

Fonte: Bureau Pan Americano do Café.

2,2

2,1

18,0 100,0

- 48,3 + 31,8 - 47,4

0,0 +

5,6

- 14,3 - 3,8

+ 38,6 + 18,5 + 4,0'

- 27,2


DicJ-:.s*i'o Econômico

62

correntes socialistas de pensamento, tan

to na França como na Inglaterra. Au-

gustc Comte, o grande sociólogo, por exemplo, se inclui no número desses epígonos. A:; reformas sociais

propostas

Remuneração de acordo com o fraboUio

tivos socialistas ingleses. Tem-se a imprc.ssão <juc a crítica principal desta

realizado

corrento econômica contra as condições

O govênio, uma vez de pct.ssc de lodo o capital, poderia então utilizá-lo do

francês advogava a aplicação de um tri

modo mais cnnsentàneo com as neces-

buto dessa espécie como meio de trans

divíduos para o Estado. Assim se che

garia ao socialismo por etapas progres sivas. Afirmava que, no regime da pro priedade privada do capital, apenas

.sídadcs da comunidade.

Tornar-se-ia

então a fonte do capital, colocando-o

nas niãü.s dos que fossem julgados mais

antos a aplicá-lo em benefício da na ção cm geral. Do acordo cojn o pro tas de Platão c do outros comunistas

cessidades individuais e as idéias depen

e socialistas, cada homem deveria ter o

como o capital se reveste de tamanlia importância na sociedade, como um dos

trabalho que mais se adaptasse às suas aptidõe.-; (c isto a: critério das autoridádeí) c cada qual deveria ser remu nerado segundo o serviço que levasse

requisitos da produção, deveria ser atri-

a. efeito.

buido ao poder público, para se evitar

Ao que parece, Saint-Simon acredi tava na subsequente redistribuição de

simplesmente esquecida.

Assim, pois,

o caos iminente.

A pobreza e as crises comerciais —

disse Saint-Simon — se deviam ao fato de o capital produtivo de uma nação não ser utilizado de acordo com um

uma parte, senão de todo o capital na cional pelos particulares, pois observava

sidia, segundo Saint-Simon, num pro cesso socialista ou "collective" — o que

lierdeiro de certas pessoas, cujos bens

seriam transferidos para outras, que o

vale dizer, na propriedade pública do capital. Para colocar-se a propriedade

sua utilização! (1)

nha que o Estado fosse o único herdei ro de todas as formas de riqueza. Isto, segundo supunha, igualaria as oportu

(1) Jíota especial — Há um século e

nidades. Os filhos dos ricos não po

em dia está patente aos olhos de todo

levar vantagens sobre os demais. Tal pensamento se expressou, na literatura saint-simonista, através das seguintes pa

lavras: "A lei do progresso, como a con

cebemos, deve tender a firmar uma or dem de coisas em que o Estado, e não

trabalhos de interesse para a colctiridadc.

PRODUÇÃO MUNDIAL DE CAFÉ

O quadro abaixo nos transmite um cotejo entre dois períodos distinlos do co mércio mundial de café, isto é, 1938-39, último ano que precedeu a guerra, e 1945-46, imediatamente posterior à terminação das hostilidades. O Brasil, como so

vê das cifras publicadas a seguir, ainda conserva a liderança no 7ncrcado. Contudo,

5/46

)Porcentagem

194. 1938/39 1.000 sacas

Países

Porcentagem| 1.000 sacas

rí- ou —

sôbrè total|em

1945/46

governo achasse mais indicadas para a

privada nas mãos do governo, propu

deriam, para o futuro, começar a vida

nidades".

aos ricos cabia o empreendimento de

mundial, refletindo naturahncnte o fenômeno brasileiro, se reduziu de 27,2%.

tendiam que o Estado se erigisse cm

com abundância de dinheiro, e assim

meçar a sua vida com iguais oportu

outras pala\Tas, parecia considerar que

que "os indivíduos devem ser apare-

parcialmente estéril. O único meio para

tornava-se

presentante dc uma nova geração co

na maior ovi menor contribuição, para

o bem estar geral da sociedade, por par to do detentor dèsse mesmo capital. Em

lliados com terra, ferramentas ou fun

evitar-se o desperdício dos recursos re

conseqüência,

ma, mas apenas contra "o sistema de

herança, tpio tornava impossível ao re

Saint-Simon achava que não apenas ocorriam algumas justificativas para a propriedade privada, mas também para a devolução do capital aos seus pos suidores, sob a forma de juro ou de renda. As recompen.sas, contudo, de veriam, na sua opinião, basear-se não só nos valores do capital, mas também

observe-se a posição da Colômbia, seu maior concorrente neste setor. Enquanto nosso país via a sua produção cair de 48,3%, o seu competidor do norte do conti nente sul-americano conseguia um ainnento de 31,8%. Em conjunto, a produção

dos, de acordo com os seus méritos". Assim, as idéias saint-simonistas pre^

plano. Em

e.vistentes ao tempo em que viveu o seu criador não se dirigiam diretamente con tra a propriedade privada em si mes

jeto de Saint-Simon, como nas propos

eram tomadas em consideração as ne dentes. A nação, como um todo, era

Como vimos, as teorias dc Saint-Si mon não oram tão absolutas como as

formuladas mais tarde por Mar.\ e ou tros comunistas, ou mesmo pelos primi

nas propo.stas de Thomas" Paine de um imposto sobre a herança. O c.scritor ferir-se a propriedade do capital dos in

63

nomistas chamam fundos de produção".

por

Saint-Simon se baseiam, principalmente,

I

a família, lierde toda a riqueza acumu lada c tóda.s us formas a que os eco

Dicesto Econômico

meio, quando as idéias socialistas es

tavam apenas em estado embrionário, Saint Slmon não poderia ver o que hoje mundo, isto é, que para operações e

distribuições de capital sob o domínio

Brasil

.

Colômbia

Ilhas Neerlandesas . El Salvador . . . . Guatemala Venezuela México

estatal, como sug-eria, deve haver uma

Congo Belga. . . .

autoridade central com poderes absolu

Magadascar . . . .

tos o que, em conseqüência, não só da

ria' lugar aos privilég-los e à corrupção que condenaram o Mercantilismo, co.

Outros

Total

12.000

1.000 900

1.000 950 600

3,6 3,4

600 600 583 4.404

2,2 2.2

5.800 1.000

700 617 433

492 4.229 37.893

27.537

mo também a uma forma intolerável de

compressão, caraterística dos moder

nos regimes ditatoriais.

43,6 21,1 3,6

23.222 4.400 1.900

Fonte: Bureau Pan Americano do Café.

2,2

2,1

18,0 100,0

- 48,3 + 31,8 - 47,4

0,0 +

5,6

- 14,3 - 3,8

+ 38,6 + 18,5 + 4,0'

- 27,2


Dígestü Econômico

65

torta e lintor cio caroço

O óleo de Caroço de Algodão

resolver, de maneira Sii-

de algodão já aprc.scn-

tisfatória, o problema

tava grande Noluine. O óleo

«era

da produção o forneci mento de óleo c gordu

consumido

parte no mercado inter

ras à população, criou o Serviço de Azeite e

no c parle e.xportaclo. A torta o os "linters" eram

Óleos

praticamente exportados na totalidade cia pro dução.

por fIÉLio B. Fiobi

1 — Dentre os gêneros de primeim óleo e as gorduras comestíveis de ca

roço de algodão ocupam lugar de. re

gênero de primeira nece.ssidade, já por

levo pelo grande volume de produção e

que a banha de porco era a gordura mais do agrado das massas consumido

largo consumo. O grande centro pro dutor desses artigos é o Estado de S. Paulo.

■f

Existem em funcionamento em S. Pau

I

lo 24 fábricas de óleo de caroço de algodão e 10 refinarias. Êsses estabele cimentos têm capacidade para moer 1

tretanto, a entrada do

Brasil na guerra e as dificuldades do intercâmbio com o estrangeiro, daí de correntes, fizeram com cpie o óleo de al godão, na falta do azeite de oliva e nas periódicas crises de produção da banha de porco, conquistasse o consumidor, dissipando-se, por força da necessidade,

O óleo de caroço de algodão não ti

nha, por cs.sa época, a procura que tem hoje e não podia ser considerado, a rigor,

necessidade, de fabricação nacional, o

com os órgãos das clas ses produtoras, o Sin

A partir cie 1942, en

(especial PAilA o "inCESTO econômico")

ras, já porque o azeite do oliveira estran geiro, abundante c barato, cru consu

as prevenções com que sempre fora con siderado.

mido em larga escala. A partir do IQSO

Alimentícios no

Estado de São Paulo,, depois de entendimentos dicato da Indústria de Azeito o Óleos Alimentícios no Estado de São Paulo c o Sindicato dos Maqui-

nistas de Descaroçamento dc Algodão no Estado de São Paulo.

G — Ao Ser\'iço de Azeite e Óleos Alimentícios no Estado de São Paulo foram atribuídos podercs para promo

ver a distribuição do caroço de algodao à:: fábricas dc óleo, de acordo com a

Hoje, o óleo de caroço de algodão e

capacidade industrial dc cada uma. pro

as gorduras dele derivadas eolocam-se

ceder a estudos necessários ao tabela

cm primeiro plano no cjuacVro dos pro

mcntõ da matéria prima, do artigo indus

dutos graxos destinados à alimentação do povo brasileiro.

trializado, c seu preço de \'enda ao con sumidor, bem como o controle da pro

100 milhões de quilos de óleo comestí

2 — A partir de 1930, a lavoura pau lista, atingida em cheio no sen produto mais importante, o café, pelo "crack"

vel.

de 1929, teve que lançar mão de outra.s

O Serviço de Azeite e Óleos Alimentícios

dução e distribuição dos demais sub produtos do mesmo gênero. Da atuação e utilidade do Ser\'iço dc

bilhão de quilos de caroço e produzir Produzem ainda 430 milhões de

quilos de torta, 10 milhões de quilos de linter, 10 milhões de quilos de estearina, 20 milhões de quilos de bôrra e 330 milhões de quilos de casca, para com bustível. Observe-se que citamos ape

nas os sub-produtos diretos do caroço. Antigamente, antes de 1929, as pou

cultiu-as c, entre elas, o algodão.

O

4 — Em fins de 1942, a então recém

esforço e a perseverança cio lavrador

paulista fizeram de São Paulo, em poucos

criada Coordenação da Mobilização Eco

anos, o maior centro produtor de algo

Preços do São Paulo, tabelou o óleo de

nômica, através da antiga Comissão de

dão do Brasil e colocaram o nosso país

caroço de algodão.

entre os grandes produtores do mundo.

Circunstâncias várias, como a falta do

Paralelamente a êsse progresso, expan

artigo não manufaturado, pois já se es

diu-se a indústria de beneficiamento do

cas fábricas que existiam em S. Paulo tinham que recorrer, em parte, às ma térias-primas do nordeste, naquela épo ca o nosso maior centro produtor de al godão. A pequena lavoura algodoeira

cas modernas c com grande capacidade

to sem os necessários estudos prelimina

do planalto não estava aparelhada para

de trabalho.

res do custo real da produção, e a falta

fornecer as quantidades de caroço neces sárias ao trabalho normal desta industria.

tava no fim da safra de algodão corres

algodão e, com base nela, descnvolveu-se

pondente a 1942/1943, as exportações já

extraordinàriamente a indústria nioagei-

5 — Tal situação perdurou até mea dos de 1943, quando o coordenador, mi nistro João Alberto, pela portaria n.° 95, de 30 de junho de 1943, tendo em vista

'um gênero de primeira necessidade.

..JA ^

.

ço de algodão não alcançava 30 milhões de quilos em nossos mercados internos.

1944 e 1945.

provocarám a retração da indústiia res

tiàos no Estado de São Paulo, o A. faz considerações sôbre o advento e a expansan de uma indústria paulista que, apesar de nova, iá conseguiu mercados de consumo vvw quase todo o território nacional, concorrendo assim para abastecer o pau de

o consumo de óleo e gorduras de caro

pectiva e o conseqüente "câmbio negro"

do tabelamcntõ para a matéria prima,

Josando com dados estatísticos fornecidos pelo bcrvtço dc Azeite c Olcos

melhor que nós o quadro ane.xo, se se considerar que, quando da sua criação

do óleo.,

proibição, o tabclamento levado a efei

3 — Até pouco antes do inicio da últi ma grande guerra, a produção de óleo.

buições que lhe foram confiadas, fala

O quadro que oferecemos à aprecia ção do público em geral e dos interes sados mostra o consumo "per capita" do óleo o gordura comestíveis dc caroço de algodão produzidos pelas fábricas pau listas, analisados por zonas geográficas c por Estados e Territórios, nos anos de

feitas antes de ficar estabelecida a sua

ra do caroço, com a instalação de fábri

Azeite e Óleos Alimentícios no Estado de

São Paulo, no setor e dentro das atri

ikA - í

Çuecla do consumo no Brasil

7 — Do exame do quadro citado, pode tirar-sc, entre outras, as seguintes con clusões: em 1944 o brasileiro consumiu


Dígestü Econômico

65

torta e lintor cio caroço

O óleo de Caroço de Algodão

resolver, de maneira Sii-

de algodão já aprc.scn-

tisfatória, o problema

tava grande Noluine. O óleo

«era

da produção o forneci mento de óleo c gordu

consumido

parte no mercado inter

ras à população, criou o Serviço de Azeite e

no c parle e.xportaclo. A torta o os "linters" eram

Óleos

praticamente exportados na totalidade cia pro dução.

por fIÉLio B. Fiobi

1 — Dentre os gêneros de primeim óleo e as gorduras comestíveis de ca

roço de algodão ocupam lugar de. re

gênero de primeira nece.ssidade, já por

levo pelo grande volume de produção e

que a banha de porco era a gordura mais do agrado das massas consumido

largo consumo. O grande centro pro dutor desses artigos é o Estado de S. Paulo.

■f

Existem em funcionamento em S. Pau

I

lo 24 fábricas de óleo de caroço de algodão e 10 refinarias. Êsses estabele cimentos têm capacidade para moer 1

tretanto, a entrada do

Brasil na guerra e as dificuldades do intercâmbio com o estrangeiro, daí de correntes, fizeram com cpie o óleo de al godão, na falta do azeite de oliva e nas periódicas crises de produção da banha de porco, conquistasse o consumidor, dissipando-se, por força da necessidade,

O óleo de caroço de algodão não ti

nha, por cs.sa época, a procura que tem hoje e não podia ser considerado, a rigor,

necessidade, de fabricação nacional, o

com os órgãos das clas ses produtoras, o Sin

A partir cie 1942, en

(especial PAilA o "inCESTO econômico")

ras, já porque o azeite do oliveira estran geiro, abundante c barato, cru consu

as prevenções com que sempre fora con siderado.

mido em larga escala. A partir do IQSO

Alimentícios no

Estado de São Paulo,, depois de entendimentos dicato da Indústria de Azeito o Óleos Alimentícios no Estado de São Paulo c o Sindicato dos Maqui-

nistas de Descaroçamento dc Algodão no Estado de São Paulo.

G — Ao Ser\'iço de Azeite e Óleos Alimentícios no Estado de São Paulo foram atribuídos podercs para promo

ver a distribuição do caroço de algodao à:: fábricas dc óleo, de acordo com a

Hoje, o óleo de caroço de algodão e

capacidade industrial dc cada uma. pro

as gorduras dele derivadas eolocam-se

ceder a estudos necessários ao tabela

cm primeiro plano no cjuacVro dos pro

mcntõ da matéria prima, do artigo indus

dutos graxos destinados à alimentação do povo brasileiro.

trializado, c seu preço de \'enda ao con sumidor, bem como o controle da pro

100 milhões de quilos de óleo comestí

2 — A partir de 1930, a lavoura pau lista, atingida em cheio no sen produto mais importante, o café, pelo "crack"

vel.

de 1929, teve que lançar mão de outra.s

O Serviço de Azeite e Óleos Alimentícios

dução e distribuição dos demais sub produtos do mesmo gênero. Da atuação e utilidade do Ser\'iço dc

bilhão de quilos de caroço e produzir Produzem ainda 430 milhões de

quilos de torta, 10 milhões de quilos de linter, 10 milhões de quilos de estearina, 20 milhões de quilos de bôrra e 330 milhões de quilos de casca, para com bustível. Observe-se que citamos ape

nas os sub-produtos diretos do caroço. Antigamente, antes de 1929, as pou

cultiu-as c, entre elas, o algodão.

O

4 — Em fins de 1942, a então recém

esforço e a perseverança cio lavrador

paulista fizeram de São Paulo, em poucos

criada Coordenação da Mobilização Eco

anos, o maior centro produtor de algo

Preços do São Paulo, tabelou o óleo de

nômica, através da antiga Comissão de

dão do Brasil e colocaram o nosso país

caroço de algodão.

entre os grandes produtores do mundo.

Circunstâncias várias, como a falta do

Paralelamente a êsse progresso, expan

artigo não manufaturado, pois já se es

diu-se a indústria de beneficiamento do

cas fábricas que existiam em S. Paulo tinham que recorrer, em parte, às ma térias-primas do nordeste, naquela épo ca o nosso maior centro produtor de al godão. A pequena lavoura algodoeira

cas modernas c com grande capacidade

to sem os necessários estudos prelimina

do planalto não estava aparelhada para

de trabalho.

res do custo real da produção, e a falta

fornecer as quantidades de caroço neces sárias ao trabalho normal desta industria.

tava no fim da safra de algodão corres

algodão e, com base nela, descnvolveu-se

pondente a 1942/1943, as exportações já

extraordinàriamente a indústria nioagei-

5 — Tal situação perdurou até mea dos de 1943, quando o coordenador, mi nistro João Alberto, pela portaria n.° 95, de 30 de junho de 1943, tendo em vista

'um gênero de primeira necessidade.

..JA ^

.

ço de algodão não alcançava 30 milhões de quilos em nossos mercados internos.

1944 e 1945.

provocarám a retração da indústiia res

tiàos no Estado de São Paulo, o A. faz considerações sôbre o advento e a expansan de uma indústria paulista que, apesar de nova, iá conseguiu mercados de consumo vvw quase todo o território nacional, concorrendo assim para abastecer o pau de

o consumo de óleo e gorduras de caro

pectiva e o conseqüente "câmbio negro"

do tabelamcntõ para a matéria prima,

Josando com dados estatísticos fornecidos pelo bcrvtço dc Azeite c Olcos

melhor que nós o quadro ane.xo, se se considerar que, quando da sua criação

do óleo.,

proibição, o tabclamento levado a efei

3 — Até pouco antes do inicio da últi ma grande guerra, a produção de óleo.

buições que lhe foram confiadas, fala

O quadro que oferecemos à aprecia ção do público em geral e dos interes sados mostra o consumo "per capita" do óleo o gordura comestíveis dc caroço de algodão produzidos pelas fábricas pau listas, analisados por zonas geográficas c por Estados e Territórios, nos anos de

feitas antes de ficar estabelecida a sua

ra do caroço, com a instalação de fábri

Azeite e Óleos Alimentícios no Estado de

São Paulo, no setor e dentro das atri

ikA - í

Çuecla do consumo no Brasil

7 — Do exame do quadro citado, pode tirar-sc, entre outras, as seguintes con clusões: em 1944 o brasileiro consumiu


1.400 gramas de óleo e gorduras comes tíveis de fabricação paulista e em 1945, 1.334 gramas. A queda verificada em 1945 decorre do malogro da safra de

algodão paulista referente a 1944/1945. Enquanto a safra anterior (1943/1944) havia oferecido 820 milhões de quilos

de caroço para a indústria, a de 1944/ 1945 produziu apenas 360 milhões de quilos. Não fosse isso, e o consumo "per capita" teria aumentado e, possivelmen te, alcançaria 2 quilos. Apesar da que

da violenta e inesperada da safra de...

1944/1945, as medidas tomadas pelo Serviço de Azeite e Óleos Alimentícios

no Estado de São Paulo permitiram manter quase no mesmo ritmo o forne

cimento de óleo e gorduras aos consu midores.

Íi Aumento do consumo em S. Paulo ' Se, como vemos, o consumo "per ca pita" do brasileiro caiu de 66 gramas, esta queda é compreensível, pois, além da justificativa já apontada, que foi a quebra da safra algodoeira, temos a con siderar ainda o aumento da população,

Dicesto Econó\uco

DicfsTo Econômico

66

dc óleo e 451 gramas de gorduras, num total de 2.021 gramas. Em 1945, para uma população dc 1.500.000 halutanles na Capital, o consumo dc óleo "per capita" foi dc 11.386 gramas (mais 902

dro, podemos tirar muitas conclusões in teressantes quanto aos demais mercados do país, que são aba.stecidos dc óleo e gorduras comestíveis de algodão pela indústria paulista. Depois de São Pau lo, os dois principais consumidores des

São Paulo, colocado no terceiro posto,

gramas sòbre 1944) c 648 gramas de gorduras (menos 81 gramas), num to

ses gêneros sfio o Distrito Federal e

Mato Grosso.

para o primeiro posto com 5.337 gra

tantes, o consumo foi de 2.570 gramas

isarmos separadamente as unidades da Federação, vamos verificar, como no

1944, deteve na análise "per capita" o

mas sobre 1944).

primeiro posto enlre os consumidores de

Um dos gêneros mais baratos

Isso faz com que o consumo de óleos de algodão pelo paulistano sc aproxime bastante do do norte-americano, que e

Isso demonstra que o paulistano

gasta com esse gênero, fonte dc gran de número de calorias indispensáveis ao

7.890.000 habitantes; em 1945 consu

,

No interior, cm 1945, o consumo de

gramas (1.558 de óleo e 1.603 de gor duras).

Depois desses três principais mercad o s

2.982 gramas de gor duras, para uma popu

consumidores de óleo

lação de 1.940.000 liabitante.s. As pre

vêm em quarto lugar,

ü gorduras paulistas, tanto em 1944 como

em 1945, o Estado do

como

Paraná.

Mato Grosso, e radi

alcançou o consumo

calmente

"per capita" de 1.640 gramas (1.481 de óleo e 159 gramas de gor

ao

inverso

duras), para uma po

Em Mato Grosso as preferencias pen dem decididamente para a gordura ve

getal ■(hidrogenados) e para o compos to, numa porcentagem que, em 1944,

foi de 82% e, em 1945, de 74%. No' consumo "per capita" Mato Grosso as sumiu, em 1944, posição mais proemi nente do que o próprio Estado de São Paulo. Naquele ano, para uma popu lação de 365.000 liabltantes, o grande Estado do Oeste consumiu 3.876 gra

Por aí se concluí que, embora a re

dução da safra tenha sido alarmante, o paulista e, principalmente, o paulistano, puderam aumentar bastante a sua capa

Em 1944 a

região dos pinheirais

cm

óleo.

gramas (mais 42 gramas), apresentan do um consumo total "per capita" de 3 801 gramas (mais 780 gramas), para

pulação de L305.000 habitantes. Em 1945 caiu bastante o consumo "per ca pita", passando a ser, exatamente, de i.000 gramas (826 de óleo e 174 de gor duras), para uma população de 1.335.000 habitantes. Verifica-se que, como o pau

lista, o paranaense dá preferência ao oleo. O consumo "per capita" dos produ tos considerados, em 1944 e 1945, pela

ordem decrescente, nas diversas unida des da Federação, foi o seguinte:

QUADRO

- A -

(1944) GORDURA VEGETAL óleo Grs.

São Paulo — Capital " ' "

- Interior

1 — Distrito Federal

8 — Examinando-se agora, ràpidamen-

te, os outro.s dados constantes do qua

trito Federal em terceiro, com 3.061

Nesse ano o

de São Paulo, onde o

cidade de consumo desses gêneros de primeira necessidade. Acrescente-se a isso o fato de ter o Serviço de Azeite e óleos Alimentícios no Estado de São tes. O caso de São Paulo pode ser ana Paulo reduzido por duas vezes o tabelisado ainda se encararmos separadamen te a capital e o interior. Na capital, lamento do produto e dificilmente, em sã consciência, haverá alguém que não em 1944, para uma população estimada reconheça ter esse órgão da Coordena em 1.450.000 habitantes, o consumo da Mobilização Econômica atingido "per capita" foi de 10.484 gramas de ção óleo e 729 gramas de gorduras, num plenamente os seus fins. total de 11.213 gramas; no interior, pa

Grosso se colocava em segundo e São

Paulo em terceiro lugar.

consumidor prefere o

miu 4.831 gramas de óleo (mais 807 gramas) e 506 gramas de gordura para uma população de 8.050.000 habitan

ra uma população de 6.440.000 habi

óleo e gorduras paulistas, enquanto Mato

damente

de mais baratos do momento, senão o

capita" aumentou: em 1944 o paulista

gorduras), conservando-se Mato Grosso

ora não tão accntua-

entro os gêneros de primeira necessida

habitantes.

mas (4.831 de óleo e 506 gramas de

Eara as gorduras, em-

fato coloca o óleo de caroço de algodão

uma população estimada em 6.550.000

9 — Em 1945, modificaram-se as pri

meiras colocações, passando São Paulo

ferências tendem mais

organismo, apenas Cr$ 5,80 mensais. Tal

mais barato.

alcançava 4.326 gramas.

gramas de óleo e...

em média um quilo por pessoa c por mêí.

mas de gorduras e 860 gramas de óleo, num total de 4.736 gramas, quando

em segundo com 4.398 gramas (3.050 dc gorduras e 1.148 de óleo), e o Dis

carioca consumiu "per capita" 2.212

de 15 quilos "per capita", c alcance

caso de São Paulo, que o consumo "per consumiu 4.024 gramas de óleo e 502 gramas de gordura, num total de 4.526 gramas, para uma população de

O Distrito Federal, em

tal de 12.034 gramas (mais 821 gra

óleo "per capita" foi de 3 328 gramas computado em 900.000 habitantes. Isso (mais 758 gramas sobre 1944). O de tendo-se em vista o consumo "per ca- gorduras também aumentou para 473

Í)ita" de todo o Brasil, porque, se ana-

67

2 — Mato Grosso ,

L

10.484

Composto Grs. 729

451 2.982 3.876

Total Grs. 11.213 3.021 5.194 4.736


1.400 gramas de óleo e gorduras comes tíveis de fabricação paulista e em 1945, 1.334 gramas. A queda verificada em 1945 decorre do malogro da safra de

algodão paulista referente a 1944/1945. Enquanto a safra anterior (1943/1944) havia oferecido 820 milhões de quilos

de caroço para a indústria, a de 1944/ 1945 produziu apenas 360 milhões de quilos. Não fosse isso, e o consumo "per capita" teria aumentado e, possivelmen te, alcançaria 2 quilos. Apesar da que

da violenta e inesperada da safra de...

1944/1945, as medidas tomadas pelo Serviço de Azeite e Óleos Alimentícios

no Estado de São Paulo permitiram manter quase no mesmo ritmo o forne

cimento de óleo e gorduras aos consu midores.

Íi Aumento do consumo em S. Paulo ' Se, como vemos, o consumo "per ca pita" do brasileiro caiu de 66 gramas, esta queda é compreensível, pois, além da justificativa já apontada, que foi a quebra da safra algodoeira, temos a con siderar ainda o aumento da população,

Dicesto Econó\uco

DicfsTo Econômico

66

dc óleo e 451 gramas de gorduras, num total de 2.021 gramas. Em 1945, para uma população dc 1.500.000 halutanles na Capital, o consumo dc óleo "per capita" foi dc 11.386 gramas (mais 902

dro, podemos tirar muitas conclusões in teressantes quanto aos demais mercados do país, que são aba.stecidos dc óleo e gorduras comestíveis de algodão pela indústria paulista. Depois de São Pau lo, os dois principais consumidores des

São Paulo, colocado no terceiro posto,

gramas sòbre 1944) c 648 gramas de gorduras (menos 81 gramas), num to

ses gêneros sfio o Distrito Federal e

Mato Grosso.

para o primeiro posto com 5.337 gra

tantes, o consumo foi de 2.570 gramas

isarmos separadamente as unidades da Federação, vamos verificar, como no

1944, deteve na análise "per capita" o

mas sobre 1944).

primeiro posto enlre os consumidores de

Um dos gêneros mais baratos

Isso faz com que o consumo de óleos de algodão pelo paulistano sc aproxime bastante do do norte-americano, que e

Isso demonstra que o paulistano

gasta com esse gênero, fonte dc gran de número de calorias indispensáveis ao

7.890.000 habitantes; em 1945 consu

,

No interior, cm 1945, o consumo de

gramas (1.558 de óleo e 1.603 de gor duras).

Depois desses três principais mercad o s

2.982 gramas de gor duras, para uma popu

consumidores de óleo

lação de 1.940.000 liabitante.s. As pre

vêm em quarto lugar,

ü gorduras paulistas, tanto em 1944 como

em 1945, o Estado do

como

Paraná.

Mato Grosso, e radi

alcançou o consumo

calmente

"per capita" de 1.640 gramas (1.481 de óleo e 159 gramas de gor

ao

inverso

duras), para uma po

Em Mato Grosso as preferencias pen dem decididamente para a gordura ve

getal ■(hidrogenados) e para o compos to, numa porcentagem que, em 1944,

foi de 82% e, em 1945, de 74%. No' consumo "per capita" Mato Grosso as sumiu, em 1944, posição mais proemi nente do que o próprio Estado de São Paulo. Naquele ano, para uma popu lação de 365.000 liabltantes, o grande Estado do Oeste consumiu 3.876 gra

Por aí se concluí que, embora a re

dução da safra tenha sido alarmante, o paulista e, principalmente, o paulistano, puderam aumentar bastante a sua capa

Em 1944 a

região dos pinheirais

cm

óleo.

gramas (mais 42 gramas), apresentan do um consumo total "per capita" de 3 801 gramas (mais 780 gramas), para

pulação de L305.000 habitantes. Em 1945 caiu bastante o consumo "per ca pita", passando a ser, exatamente, de i.000 gramas (826 de óleo e 174 de gor duras), para uma população de 1.335.000 habitantes. Verifica-se que, como o pau

lista, o paranaense dá preferência ao oleo. O consumo "per capita" dos produ tos considerados, em 1944 e 1945, pela

ordem decrescente, nas diversas unida des da Federação, foi o seguinte:

QUADRO

- A -

(1944) GORDURA VEGETAL óleo Grs.

São Paulo — Capital " ' "

- Interior

1 — Distrito Federal

8 — Examinando-se agora, ràpidamen-

te, os outro.s dados constantes do qua

trito Federal em terceiro, com 3.061

Nesse ano o

de São Paulo, onde o

cidade de consumo desses gêneros de primeira necessidade. Acrescente-se a isso o fato de ter o Serviço de Azeite e óleos Alimentícios no Estado de São tes. O caso de São Paulo pode ser ana Paulo reduzido por duas vezes o tabelisado ainda se encararmos separadamen te a capital e o interior. Na capital, lamento do produto e dificilmente, em sã consciência, haverá alguém que não em 1944, para uma população estimada reconheça ter esse órgão da Coordena em 1.450.000 habitantes, o consumo da Mobilização Econômica atingido "per capita" foi de 10.484 gramas de ção óleo e 729 gramas de gorduras, num plenamente os seus fins. total de 11.213 gramas; no interior, pa

Grosso se colocava em segundo e São

Paulo em terceiro lugar.

consumidor prefere o

miu 4.831 gramas de óleo (mais 807 gramas) e 506 gramas de gordura para uma população de 8.050.000 habitan

ra uma população de 6.440.000 habi

óleo e gorduras paulistas, enquanto Mato

damente

de mais baratos do momento, senão o

capita" aumentou: em 1944 o paulista

gorduras), conservando-se Mato Grosso

ora não tão accntua-

entro os gêneros de primeira necessida

habitantes.

mas (4.831 de óleo e 506 gramas de

Eara as gorduras, em-

fato coloca o óleo de caroço de algodão

uma população estimada em 6.550.000

9 — Em 1945, modificaram-se as pri

meiras colocações, passando São Paulo

ferências tendem mais

organismo, apenas Cr$ 5,80 mensais. Tal

mais barato.

alcançava 4.326 gramas.

gramas de óleo e...

em média um quilo por pessoa c por mêí.

mas de gorduras e 860 gramas de óleo, num total de 4.736 gramas, quando

em segundo com 4.398 gramas (3.050 dc gorduras e 1.148 de óleo), e o Dis

carioca consumiu "per capita" 2.212

de 15 quilos "per capita", c alcance

caso de São Paulo, que o consumo "per consumiu 4.024 gramas de óleo e 502 gramas de gordura, num total de 4.526 gramas, para uma população de

O Distrito Federal, em

tal de 12.034 gramas (mais 821 gra

óleo "per capita" foi de 3 328 gramas computado em 900.000 habitantes. Isso (mais 758 gramas sobre 1944). O de tendo-se em vista o consumo "per ca- gorduras também aumentou para 473

Í)ita" de todo o Brasil, porque, se ana-

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2 — Mato Grosso ,

L

10.484

Composto Grs. 729

451 2.982 3.876

Total Grs. 11.213 3.021 5.194 4.736


wt

Uicr^sTO Econóauco

68

1,-í.

Dice-sto Econômico

CORDURA VEGETAL Total Composto Óleo Gts.

3 — São Paulo (Capital e Interior)

4.024

4 — Paraná

1.481

Grs. 502 159 678

Grs.

4.526

1.640

18 — Território de Ponta Porã

232 490

.571

724 334

20 319

70

.538

173 216 113

359

221

110 10 86 49

231 168 146 112

38

92 89 51

8 — Rio Grande do Sul . 9 — Minas Gerais 10 — Território de Ponta Porã . 11 — Amazonas

12 - Pará

13 — Pernambuco 14 ~ Rio Grande do Norte . 15 — Santa Catarina 16 — Bahia

158 60 63 54

17 — Alagoas 18 —■ Ceará 19 — Paraíba

45 34 35 33 26

20 — Sergipe • 21 — Piauí

.

22 — Maranhão.

.

.

.

23 — Território do Iguassu . 24 — Território do Acre

.

.

.

137 172

285

44

17 2 1 —

.

.

28 — Território de Fernando Noronha

TOTAL

(Todo o Brasil)

1.017

383

1.400

"

— Interior

11.386

'3.328

.

1 — São Paulo (Capital e

nterior)

2 — Mato Grosso .

3 — Distrito Federal . 4 — Paraná . 5 — Goiás 6 — Amazonas

.

.

.

7 — Espírito Santo 8 — Minas Gerais .

9 — Pará

.

' j \

10 -- Rio de Janeiro (Estado) 11 — Rio Grande do Sul .

.

.

17 — Alagoas

19 — Sergipe 20 — Paraíba

21 — Território do Amapá

.

22 — Ceará 23 — Maranhão 24 — Território do Acre

.

25 — Piauí 26 — Território do Rio Branco

4.831 1.148 1 558 520 417 245 272 280 160

,304

Composto Gr.s.

Total Grs.

TOTAL (Todo o Brasil)

1.503 174 340

433 376 179 134 231 6

12

44 33 48 18 15 15 6

2 2

17

111 122 73 34

22 —

15 6

1.065

269

1.334

pita" de 1.813 gramas (1.255 de gor

10 — Analisando-se, agora, o quadro .sob o prisma das regiões geográficas, verifica-se que a zona sul, composta por

lação de 1.370.000 habitantes; em 1945

São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul c Território do Iguassu, ocupa o primeiro pôsto no consumo "per 1944 o consumo foi de 3.152

duras) para uma população de

14.2Q5.000 habitantes; em 1945 cairam

5.337

habitantes.

4.398 3.061

Tanto o primeiro pôsto, ocupado por essa região, como as preferências pelo

1.000 860 850 621

óleo, devem-se a São Paulo.

3.250

.

Outras conclusões

3.801

12.034

166 80 49 29

65 191 . 24 97

28 — Território de Fernando Noronha

os dados para 2.870 gramas (2.571 gramas de óleo e 299 gramas de gordu ras) para uma população de 14.500.000

648 473 506

195

Total Grs. 260 191 177 160 160 151 85 78 55 48 20

Grs.

27 — Território do Guaporé .

Em

Grs.

"

.

gramas (2.850 de óleo e 302 de gor

gordura VEGE'1'AL Óleo

São Paulo — Capital .

.

capita", tanto em 1944 como em 1945.

QUADRO - B (1945)

15 — Pernainljuco 10 — Bahia

37 84 26

25 — Território do Guaporé . 26 — Território do Amapá 27 — Território do Rio Branco

13 — Território do Iguassti .

653 608 532 353

6 — Estado do Rio de Janeiro . 7 — Goiás

12 — Rio Grande do Norte . 14 — Santa Catarina

207

Composto

Grs.

885 803 768 744

5 — Espírito Santo

278

GORDURA VEGETAL

óleo

A região que ocupa o segundo lugar,

com larga .superioridade sòbre as demai.s, ó o centro-oeste, que compreende

duras e 558 de óleo) para uma popu o consumo decresceu um pouco, passan

do para 1.737 gramas (1.089 de gor duras e 648 de óleo) para uma popu lação de 1.400.000 habitantes. A pre

ferência pelas gorduras deve-se, também, aos mato-grossenses.

Digno de nota é, por outro lado, o fato de apenas essas duas regiões — o sul e o centro-oeste — apresentarem um

consumo "per capita" superior ao do país, pois em 1944 este foi de 1.400 gramas (1.017 de óleo e 383 de gor duras) para uma populaç<ão de

45.300.000 habitantes, e em 1945 foi

de 1.334 gramas (1.065 de óleo e 369 de gorduras) para uma população de 46.200.000 habitantes.

Ao referirmo-nos a êstes dados, nunca

6 demais chamar a atenção para o fato

451 414 391

Goiás, Mato Grosso e Território de Ponta

Porã, superioridade essa devida à pori-

de ter o Serviço de Azeite e Óleos Ali mentícios no Estado de São Paulo, com

310

região apresentou um consumo "per ca-

a absoluta cooperação dos maquinistas de algodão e dos fabricantes de óleo, ga-

ção de segundo Estado.

Em 1944 a


wt

Uicr^sTO Econóauco

68

1,-í.

Dice-sto Econômico

CORDURA VEGETAL Total Composto Óleo Gts.

3 — São Paulo (Capital e Interior)

4.024

4 — Paraná

1.481

Grs. 502 159 678

Grs.

4.526

1.640

18 — Território de Ponta Porã

232 490

.571

724 334

20 319

70

.538

173 216 113

359

221

110 10 86 49

231 168 146 112

38

92 89 51

8 — Rio Grande do Sul . 9 — Minas Gerais 10 — Território de Ponta Porã . 11 — Amazonas

12 - Pará

13 — Pernambuco 14 ~ Rio Grande do Norte . 15 — Santa Catarina 16 — Bahia

158 60 63 54

17 — Alagoas 18 —■ Ceará 19 — Paraíba

45 34 35 33 26

20 — Sergipe • 21 — Piauí

.

22 — Maranhão.

.

.

.

23 — Território do Iguassu . 24 — Território do Acre

.

.

.

137 172

285

44

17 2 1 —

.

.

28 — Território de Fernando Noronha

TOTAL

(Todo o Brasil)

1.017

383

1.400

"

— Interior

11.386

'3.328

.

1 — São Paulo (Capital e

nterior)

2 — Mato Grosso .

3 — Distrito Federal . 4 — Paraná . 5 — Goiás 6 — Amazonas

.

.

.

7 — Espírito Santo 8 — Minas Gerais .

9 — Pará

.

' j \

10 -- Rio de Janeiro (Estado) 11 — Rio Grande do Sul .

.

.

17 — Alagoas

19 — Sergipe 20 — Paraíba

21 — Território do Amapá

.

22 — Ceará 23 — Maranhão 24 — Território do Acre

.

25 — Piauí 26 — Território do Rio Branco

4.831 1.148 1 558 520 417 245 272 280 160

,304

Composto Gr.s.

Total Grs.

TOTAL (Todo o Brasil)

1.503 174 340

433 376 179 134 231 6

12

44 33 48 18 15 15 6

2 2

17

111 122 73 34

22 —

15 6

1.065

269

1.334

pita" de 1.813 gramas (1.255 de gor

10 — Analisando-se, agora, o quadro .sob o prisma das regiões geográficas, verifica-se que a zona sul, composta por

lação de 1.370.000 habitantes; em 1945

São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul c Território do Iguassu, ocupa o primeiro pôsto no consumo "per 1944 o consumo foi de 3.152

duras) para uma população de

14.2Q5.000 habitantes; em 1945 cairam

5.337

habitantes.

4.398 3.061

Tanto o primeiro pôsto, ocupado por essa região, como as preferências pelo

1.000 860 850 621

óleo, devem-se a São Paulo.

3.250

.

Outras conclusões

3.801

12.034

166 80 49 29

65 191 . 24 97

28 — Território de Fernando Noronha

os dados para 2.870 gramas (2.571 gramas de óleo e 299 gramas de gordu ras) para uma população de 14.500.000

648 473 506

195

Total Grs. 260 191 177 160 160 151 85 78 55 48 20

Grs.

27 — Território do Guaporé .

Em

Grs.

"

.

gramas (2.850 de óleo e 302 de gor

gordura VEGE'1'AL Óleo

São Paulo — Capital .

.

capita", tanto em 1944 como em 1945.

QUADRO - B (1945)

15 — Pernainljuco 10 — Bahia

37 84 26

25 — Território do Guaporé . 26 — Território do Amapá 27 — Território do Rio Branco

13 — Território do Iguassti .

653 608 532 353

6 — Estado do Rio de Janeiro . 7 — Goiás

12 — Rio Grande do Norte . 14 — Santa Catarina

207

Composto

Grs.

885 803 768 744

5 — Espírito Santo

278

GORDURA VEGETAL

óleo

A região que ocupa o segundo lugar,

com larga .superioridade sòbre as demai.s, ó o centro-oeste, que compreende

duras e 558 de óleo) para uma popu o consumo decresceu um pouco, passan

do para 1.737 gramas (1.089 de gor duras e 648 de óleo) para uma popu lação de 1.400.000 habitantes. A pre

ferência pelas gorduras deve-se, também, aos mato-grossenses.

Digno de nota é, por outro lado, o fato de apenas essas duas regiões — o sul e o centro-oeste — apresentarem um

consumo "per capita" superior ao do país, pois em 1944 este foi de 1.400 gramas (1.017 de óleo e 383 de gor duras) para uma populaç<ão de

45.300.000 habitantes, e em 1945 foi

de 1.334 gramas (1.065 de óleo e 369 de gorduras) para uma população de 46.200.000 habitantes.

Ao referirmo-nos a êstes dados, nunca

6 demais chamar a atenção para o fato

451 414 391

Goiás, Mato Grosso e Território de Ponta

Porã, superioridade essa devida à pori-

de ter o Serviço de Azeite e Óleos Ali mentícios no Estado de São Paulo, com

310

região apresentou um consumo "per ca-

a absoluta cooperação dos maquinistas de algodão e dos fabricantes de óleo, ga-

ção de segundo Estado.

Em 1944 a


Dioesto Econóndco

70

DEMONSTRAÇÃO DO CONSUMO NACIONAL, PER DO CAROÇO DE ALGODÃO E PRODU O ÓLEO

OlGESTO EcoNó\nco

71

CAPITA, DAS GORDURAS ALIMENTÍCIAS DERIVADAS ZIDAS

NO

4

4

Ó L E O 1

ESTADO

GORDURA

DE

SÃO PAULO

E COMPOSTOS

GERAL

1

Região NORTE

Estado

Amazonas .

'Pará . . . Acre . . . Rio Branco.

Amapá . . Guaporó . . Total NORDESTE

Pernambuco . . . .

Alagoas Fernando de Noronha

Total LESTE

Sergipe . . . .

Espírito Santo . Rio de Janeiro . Distrito Federal Total

S. Paulo — Capital "

"

— Interior

Total Paraná Santa Catarina . . Rio Grande do Sul

Iguassu Total CENTRO-OESTE

460.000 1.020.000 88.000

79.518 219.999

173 216

299.517

184

1.355.000

45.228

33

900.000 2.290.000 845.000

31.488 124.384 101.980 70.292 331.682 65.532

Goiás . . . Mato Grosso Ponta Porã

Total

Total geral

j

Per Capita j

Total

Total

Per Capita

165.351 139.525

359 137

244.869 359.524

532 353

1

304.876

188

604.393

372

• 1

825

1 2 38 110

46.051 ,32.988

34 37

12.000

22.000 23.000

1.560.000 2.935.000 1.044.000 1.000 10.930.000

Bahia Minas Gerais

SUL

Total

1.625.000

Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba

Per Capita

População

595.000 4.295.000

770.584

850.000 2.030.000 1.940.000 17.170.000

7.706.589

1.450.000 6.440.000

15.201.113 16.548.113

7.890.000

31.749.226

1.305.000 1.255.000 3.650.000 105.000

1.932.431 197.956 2.643.015 2.707

14.205.000

54 121 45 113 63

67.988 505.757 51.301

44 172

49

211.572

92

194.796 138.280 837.439 116.833

231

89

285 112

71

807.375

74

1.577.959

145

34 60

9.915 570.456 2.377.860 576.458 1.158.615 5.785.486

17 86 319

30.433 629.145 4.866.804 752.786

51 146 653 885

2.982

1.629.082 10.077.129

5.194

599

17.985.379

1.048

16.257.604 19.449.426

11.213

334 207 232 2.212

449 10.484 2.570

i 1

678 571

10.278.790 1.056.391

443.440 314.023

1.370.000

764.453

2.901.313

4.024

3.957.704

502

35.706.930

4.526

1.481 158 724

207.524 12.441 71.733

159 10

2.139.955

1.640

210.397

20

2.714.748 2.707

168 744 26

26

-

3.021

2.571

4.249.402

299

40.774.737

2.870

490 860 70

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278

694.994 1.728.645 60.820

768 4.736 608

6.990

46.066.478

803

729 451

36.525.335

905.000 365.000 100.000

45.300.000

1.500 87.188 92.816

-

20.518 258.689 2.488.944 176.328 470.467 4.291.643

7.460.000

35

558 1.017

1 1

1.720.006 17.360.449

3.876 538

1

1.255

2.484.459

1.813

1

383

63.426.927

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Dioesto Econóndco

70

DEMONSTRAÇÃO DO CONSUMO NACIONAL, PER DO CAROÇO DE ALGODÃO E PRODU O ÓLEO

OlGESTO EcoNó\nco

71

CAPITA, DAS GORDURAS ALIMENTÍCIAS DERIVADAS ZIDAS

NO

4

4

Ó L E O 1

ESTADO

GORDURA

DE

SÃO PAULO

E COMPOSTOS

GERAL

1

Região NORTE

Estado

Amazonas .

'Pará . . . Acre . . . Rio Branco.

Amapá . . Guaporó . . Total NORDESTE

Pernambuco . . . .

Alagoas Fernando de Noronha

Total LESTE

Sergipe . . . .

Espírito Santo . Rio de Janeiro . Distrito Federal Total

S. Paulo — Capital "

"

— Interior

Total Paraná Santa Catarina . . Rio Grande do Sul

Iguassu Total CENTRO-OESTE

460.000 1.020.000 88.000

79.518 219.999

173 216

299.517

184

1.355.000

45.228

33

900.000 2.290.000 845.000

31.488 124.384 101.980 70.292 331.682 65.532

Goiás . . . Mato Grosso Ponta Porã

Total

Total geral

j

Per Capita j

Total

Total

Per Capita

165.351 139.525

359 137

244.869 359.524

532 353

1

304.876

188

604.393

372

• 1

825

1 2 38 110

46.051 ,32.988

34 37

12.000

22.000 23.000

1.560.000 2.935.000 1.044.000 1.000 10.930.000

Bahia Minas Gerais

SUL

Total

1.625.000

Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba

Per Capita

População

595.000 4.295.000

770.584

850.000 2.030.000 1.940.000 17.170.000

7.706.589

1.450.000 6.440.000

15.201.113 16.548.113

7.890.000

31.749.226

1.305.000 1.255.000 3.650.000 105.000

1.932.431 197.956 2.643.015 2.707

14.205.000

54 121 45 113 63

67.988 505.757 51.301

44 172

49

211.572

92

194.796 138.280 837.439 116.833

231

89

285 112

71

807.375

74

1.577.959

145

34 60

9.915 570.456 2.377.860 576.458 1.158.615 5.785.486

17 86 319

30.433 629.145 4.866.804 752.786

51 146 653 885

2.982

1.629.082 10.077.129

5.194

599

17.985.379

1.048

16.257.604 19.449.426

11.213

334 207 232 2.212

449 10.484 2.570

i 1

678 571

10.278.790 1.056.391

443.440 314.023

1.370.000

764.453

2.901.313

4.024

3.957.704

502

35.706.930

4.526

1.481 158 724

207.524 12.441 71.733

159 10

2.139.955

1.640

210.397

20

2.714.748 2.707

168 744 26

26

-

3.021

2.571

4.249.402

299

40.774.737

2.870

490 860 70

251.554 1.414.622 53.830

278

694.994 1.728.645 60.820

768 4.736 608

6.990

46.066.478

803

729 451

36.525.335

905.000 365.000 100.000

45.300.000

1.500 87.188 92.816

-

20.518 258.689 2.488.944 176.328 470.467 4.291.643

7.460.000

35

558 1.017

1 1

1.720.006 17.360.449

3.876 538

1

1.255

2.484.459

1.813

1

383

63.426.927

1.40Ü

1..\ .mVifciiigm M—.v.::.


Digesto Econômico

Digf-sto EcoNÓ^^Co

72

DEMONSTRAÇÃO

DO

CONSUMO

NACIONAL, PER

CAPITA, DAS GORDURAS ALIMENTÍCIAS DERIVADAS

DO CAROCO DE ALGODÃO E PRODÜ 1

Refiião

1

i

1

1

1

]

Estado

ropuUição

j

1

•70

1

9

1

ÓLEO

C

1

Total

j

ZIDAS

NO

4

5 ÓLEO

ESTADO

( GORDURA

Per Capita 'j

DE

SÃO

PAULO

E COMPOSTOS

Per Capita

Total

GERAL

Per Capita

Total

1

NORTE

nordeste

Amazonas Pará Acre Rio Branco

465.000 1.035.000 90.000

13.000

Amapá

23.000

Guaporó

24.000

I Total 1 Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte . . Paraiba

I

Alagõas Fernando de Noronha . .

LESTE

[ Total 1 Sergipe

395.407

134

427.831

i

'

500

21.312

15

2.438

2

5.546 42.143 167.680 52.117 238.372 30.948

6

23.750 5.546 45.989 223.752

17 6

i

18

3.846

2

195

56.072

33 80 29

289.119 129.372

65 22 97 122

2.067.711

49 272

Espírito Santo

865.000

211.502

245

Rio de íaneiro

2.070.000

331.291

160

Paraná

. . . . . . . .

Santa Catarina Rio Grande do Sul . . .

34.341

86.458 527.491 160.320

216.334

1

_

-

825.653

4.375.000 7.605.000

S. Paulo — Capital . . . " - Interior . . . !

48

_

206

26.777

Federal . . . .

1.105

- -

339.866

605.000

Total

294

558.118

Total

1.310

850 414 15

_

11.150.000

Distrito

CENTRO-OESTE

433

138.336

I JBithia Minas Gerais

SUL

201.530

280

48

J .380.000 920.000

1.595.000 2.995.000 1.064.000 1.000

417

15

1.105 485.787

860.000

\

1.650.000

2.335.000

Pernambuco

193.877 289.495 1.310

50

515.188

46

44

20.448 487.130

34 111 179

1.360.991 325.401 477.476

376

1.073.306-

20 260

55 177 151 —

96

47.225 703.464

160

78

3.428.702

451 621 391 3.061

1.980.000

3.034.661

1.558

2.975.713

1.503

536.903 808.767 6.060.374

17.500.000

5.938.276

339

.5.647.159

323

11.585.435

662

1.500.000 6.550.000

17.079.635 21.801.251

11.386

971.751 3.100.148

648 473

18.051.386 24.901.399

12.034

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38.880.886

' 4.071.899

506

42.952.785

5.337

1.335.000 1.280.000 3.725.000

1.102.675

1.335.144 243.680 1.155.573 20.990

1.000 190

3.328

I

4.831 '

213.423

826 166

1.132.158

304

232.469 30.257 23.415 20.990

231

174 24 6. 191

3.801

■ 310

Iguassu

110.000

Total

14.500.000

41.329.142

2.850

4.379.030

302

45.708.172

,3.152

925.000 370.000

520 1.148 12

314.113 1.202.462 7.677

340 3.250

105.000

481.331 424.824 1.2C1

795.444 1.627.286 8.938

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1.400.000

907.416

648

1.524.252

1.089

2.431.668

1.737

46.200.000

49.218.739

1.065

12.405.495

269

61.624.234

1.334

Goiás Mato-Grosso Ponta Porã

Total

. Total geral

..i&kaóKiaiÚ

73

191


Digesto Econômico

Digf-sto EcoNÓ^^Co

72

DEMONSTRAÇÃO

DO

CONSUMO

NACIONAL, PER

CAPITA, DAS GORDURAS ALIMENTÍCIAS DERIVADAS

DO CAROCO DE ALGODÃO E PRODÜ 1

Refiião

1

i

1

1

1

]

Estado

ropuUição

j

1

•70

1

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C

1

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NO

4

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ESTADO

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SÃO

PAULO

E COMPOSTOS

Per Capita

Total

GERAL

Per Capita

Total

1

NORTE

nordeste

Amazonas Pará Acre Rio Branco

465.000 1.035.000 90.000

13.000

Amapá

23.000

Guaporó

24.000

I Total 1 Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte . . Paraiba

I

Alagõas Fernando de Noronha . .

LESTE

[ Total 1 Sergipe

395.407

134

427.831

i

'

500

21.312

15

2.438

2

5.546 42.143 167.680 52.117 238.372 30.948

6

23.750 5.546 45.989 223.752

17 6

i

18

3.846

2

195

56.072

33 80 29

289.119 129.372

65 22 97 122

2.067.711

49 272

Espírito Santo

865.000

211.502

245

Rio de íaneiro

2.070.000

331.291

160

Paraná

. . . . . . . .

Santa Catarina Rio Grande do Sul . . .

34.341

86.458 527.491 160.320

216.334

1

_

-

825.653

4.375.000 7.605.000

S. Paulo — Capital . . . " - Interior . . . !

48

_

206

26.777

Federal . . . .

1.105

- -

339.866

605.000

Total

294

558.118

Total

1.310

850 414 15

_

11.150.000

Distrito

CENTRO-OESTE

433

138.336

I JBithia Minas Gerais

SUL

201.530

280

48

J .380.000 920.000

1.595.000 2.995.000 1.064.000 1.000

417

15

1.105 485.787

860.000

\

1.650.000

2.335.000

Pernambuco

193.877 289.495 1.310

50

515.188

46

44

20.448 487.130

34 111 179

1.360.991 325.401 477.476

376

1.073.306-

20 260

55 177 151 —

96

47.225 703.464

160

78

3.428.702

451 621 391 3.061

1.980.000

3.034.661

1.558

2.975.713

1.503

536.903 808.767 6.060.374

17.500.000

5.938.276

339

.5.647.159

323

11.585.435

662

1.500.000 6.550.000

17.079.635 21.801.251

11.386

971.751 3.100.148

648 473

18.051.386 24.901.399

12.034

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38.880.886

' 4.071.899

506

42.952.785

5.337

1.335.000 1.280.000 3.725.000

1.102.675

1.335.144 243.680 1.155.573 20.990

1.000 190

3.328

I

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213.423

826 166

1.132.158

304

232.469 30.257 23.415 20.990

231

174 24 6. 191

3.801

■ 310

Iguassu

110.000

Total

14.500.000

41.329.142

2.850

4.379.030

302

45.708.172

,3.152

925.000 370.000

520 1.148 12

314.113 1.202.462 7.677

340 3.250

105.000

481.331 424.824 1.2C1

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860 4.398 85

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907.416

648

1.524.252

1.089

2.431.668

1.737

46.200.000

49.218.739

1.065

12.405.495

269

61.624.234

1.334

Goiás Mato-Grosso Ponta Porã

Total

. Total geral

..i&kaóKiaiÚ

73

191


Dicesto EcoNÓ>nco 74

rantido, ao país o mesmo consumo per

capita", apesar da grande redução cia safra de algodão em São Paulo, no ano agrícola de'1944/1945. A diferença pa ra menos foi de apenas 66 gramas, me

recendo consideração o falo da popula

ção ter apresentado um aumento de... 900.000 habitantes.

Analisada com mais detalhe essa pe

quena diferença, veremos que é devida mais às gorduras do que ao óleo. Êste, cujo consumo "per capita" foi, em 1944, de 1.017 gramas, em 1945 au

mentou para 1.065 gramas. As gordu

1945 para 269 gramas. Nas regiões sul c ccntro-ocstc, o consumo "per capita" subiu, como sc verifica pelo quadro,

principalmente no Estado de Sao Paulo c, mais particularmente, na capital pau

lista. Daí se conclui que os habitantes dessas regiões, c particularmente os pau

QUADRO -C (1944)

Óleo Grs. e Rio Branco

Composto Grs.

Total Grs.

do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, e Fer nando de Noronha

LESTE (Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito San . •

SUL (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Gran de do Sul e Iguassu

:

CENTRO-OESTE (Goiás, Mato Grosso, Ponta Pora quadro - D (1945) •

372

188

71

74

145

449

599

1.048

2.571 558

299

2.870

1.255

1.813

de

norte (Amazonas, Pará, Acre, Guaporé, Rio Bran

CENTRO-OESTE (Goiás, Mato Grosso, Território

do

centros industriais mais adiantados. Fevereiro de 1946.

indústrias:

beneficiamento

Os progressos realizados nos últimos três lustres pela indústria mineira do Brasil podem ser avaliados sob dois ângulos diversos: as cifras de produção e as de impor quadro abaixo. Entre 1931 e 1935 a produção nacional se elevou de 321%, ao

294

Composto Grs. 206

Total Grs. 500

50

46 •

96

339

323

662

2.850

302

3.15?

648

1.089

1.737

Produção toneladas

Porcentagem toneladas

calculada sôbre

a produção

1931 1933

NORDESTE (Maranhão, Piauí, Ceara,

duas

Anos

da do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, e Território Fernando de Noronha . • 1 LESTE (Sergipe, Bahia, Mmas Gerais, Espirito Santo, Rio de Janeiro, Distrito Federal . . SUL (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Gran

essas

-''"' parelharem com as simi lares estrangeiras dos

diversas

IMPORT A.ÇÃO

GORDURA VEGETAL Grs.

do Ponta Porã

oportunidade

passo que a importação caiu de 49%.

Óleo

de do Sul, Território do Iguassu .

cutra exame

sileira e dignas de se em-

tação do carvão de pedra estrangeiro para consumo «iferno. É o que realiza o 184

NORDESTE (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande

ra

o

dentro da realidade bra-

j v'"-'

PRODUÇÃO E IMPORTAÇÃO BRASILEIRAS DE CARVÃO DE PEDRA gordura vegetal

NORTE (Amazonas, Pará, Acre, Guaporé, Amapá,

do trabalho de São Paulo

\

selham-nos a deixar pa-

a

pais, a situação aprcscntou-se, em 1944 e

algodão e a da industrialização caroço, ambas, sem favor, orgulho

ainda incompletas, mas já bastante longas, acon

c Óleos Alimentícios no Estado de Sao

Paulo junto aos produtores de matérias primas e aos industriais, com cuja co laboração e boa vontade sempre contou. Nas demais regiões geognlficas do 1945, como .se segue;

Tais apreciações sôbre o quadro de consumo desses produtos, se bem que

questões relacionadas com

"per capita" de 383 gramas, caíram em

co e Amapá .

75

listas e paulistanos, forain os mais favo recidos pela ação do Serviço de Azeite

ras, que tiveram em 1944 um consumo

to, Estado do Rio, Distrito Federal

Digesto Econômico

1935 1937 1938 1939 1940 1941 1942

1943 1944 1945 1931 a 1945

493.760 646.075 840.088 762.789 907.224 1.046.975 1.336.301 1.408.079 1.757.021 2.034.311 1.855.591 2.080.750

Aumento: 321%

1.285.494 1.292.040

260

200 171 224 174 132 97 75 35 29 25

1.437.227

1.707.852 1.575.996 1.382.471 1.209.242 1.057.946 616.038 587.425 467.686 660.000

32

Diminuição: 49%

1

Fonte principal; "Monitor Mercantil" (16-2-46).


Dicesto EcoNÓ>nco 74

rantido, ao país o mesmo consumo per

capita", apesar da grande redução cia safra de algodão em São Paulo, no ano agrícola de'1944/1945. A diferença pa ra menos foi de apenas 66 gramas, me

recendo consideração o falo da popula

ção ter apresentado um aumento de... 900.000 habitantes.

Analisada com mais detalhe essa pe

quena diferença, veremos que é devida mais às gorduras do que ao óleo. Êste, cujo consumo "per capita" foi, em 1944, de 1.017 gramas, em 1945 au

mentou para 1.065 gramas. As gordu

1945 para 269 gramas. Nas regiões sul c ccntro-ocstc, o consumo "per capita" subiu, como sc verifica pelo quadro,

principalmente no Estado de Sao Paulo c, mais particularmente, na capital pau

lista. Daí se conclui que os habitantes dessas regiões, c particularmente os pau

QUADRO -C (1944)

Óleo Grs. e Rio Branco

Composto Grs.

Total Grs.

do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, e Fer nando de Noronha

LESTE (Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito San . •

SUL (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Gran de do Sul e Iguassu

:

CENTRO-OESTE (Goiás, Mato Grosso, Ponta Pora quadro - D (1945) •

372

188

71

74

145

449

599

1.048

2.571 558

299

2.870

1.255

1.813

de

norte (Amazonas, Pará, Acre, Guaporé, Rio Bran

CENTRO-OESTE (Goiás, Mato Grosso, Território

do

centros industriais mais adiantados. Fevereiro de 1946.

indústrias:

beneficiamento

Os progressos realizados nos últimos três lustres pela indústria mineira do Brasil podem ser avaliados sob dois ângulos diversos: as cifras de produção e as de impor quadro abaixo. Entre 1931 e 1935 a produção nacional se elevou de 321%, ao

294

Composto Grs. 206

Total Grs. 500

50

46 •

96

339

323

662

2.850

302

3.15?

648

1.089

1.737

Produção toneladas

Porcentagem toneladas

calculada sôbre

a produção

1931 1933

NORDESTE (Maranhão, Piauí, Ceara,

duas

Anos

da do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, e Território Fernando de Noronha . • 1 LESTE (Sergipe, Bahia, Mmas Gerais, Espirito Santo, Rio de Janeiro, Distrito Federal . . SUL (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Gran

essas

-''"' parelharem com as simi lares estrangeiras dos

diversas

IMPORT A.ÇÃO

GORDURA VEGETAL Grs.

do Ponta Porã

oportunidade

passo que a importação caiu de 49%.

Óleo

de do Sul, Território do Iguassu .

cutra exame

sileira e dignas de se em-

tação do carvão de pedra estrangeiro para consumo «iferno. É o que realiza o 184

NORDESTE (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande

ra

o

dentro da realidade bra-

j v'"-'

PRODUÇÃO E IMPORTAÇÃO BRASILEIRAS DE CARVÃO DE PEDRA gordura vegetal

NORTE (Amazonas, Pará, Acre, Guaporé, Amapá,

do trabalho de São Paulo

\

selham-nos a deixar pa-

a

pais, a situação aprcscntou-se, em 1944 e

algodão e a da industrialização caroço, ambas, sem favor, orgulho

ainda incompletas, mas já bastante longas, acon

c Óleos Alimentícios no Estado de Sao

Paulo junto aos produtores de matérias primas e aos industriais, com cuja co laboração e boa vontade sempre contou. Nas demais regiões geognlficas do 1945, como .se segue;

Tais apreciações sôbre o quadro de consumo desses produtos, se bem que

questões relacionadas com

"per capita" de 383 gramas, caíram em

co e Amapá .

75

listas e paulistanos, forain os mais favo recidos pela ação do Serviço de Azeite

ras, que tiveram em 1944 um consumo

to, Estado do Rio, Distrito Federal

Digesto Econômico

1935 1937 1938 1939 1940 1941 1942

1943 1944 1945 1931 a 1945

493.760 646.075 840.088 762.789 907.224 1.046.975 1.336.301 1.408.079 1.757.021 2.034.311 1.855.591 2.080.750

Aumento: 321%

1.285.494 1.292.040

260

200 171 224 174 132 97 75 35 29 25

1.437.227

1.707.852 1.575.996 1.382.471 1.209.242 1.057.946 616.038 587.425 467.686 660.000

32

Diminuição: 49%

1

Fonte principal; "Monitor Mercantil" (16-2-46).


Diciísto Econónúco

QUANTO PBODUZEM ON BRAMLEIROS

•77

Gncpos:

Valor

(Cr$ I.OOO):

Produção oxtrativa mineral c metalúrgica (1944)

.

Produção oxtraliva x-egclal (1943) . . . .

Produção agrícola (1943)

por Moacht Malhkiros Fehnanoics Sii-va

("Do Conselho Nacional de Estatíslic-a, autor dos Iíatos "Quilômetro Zero , Pneu versos Trilho", "Roda e Asa" c "Geografia dos Transportes ).

*

Produção animal (1942)

Produção industrial (1941)

.

Valor total .

(ESI'Ea;iAL PARA O "nii;RS10 ECONÔMICO )

tim Estatístico" do I.B.G.E. (Ano III,

Para a formação total cio valor da produção brasileira — esclarece o A.^ — rts três parcelas mais importantes são- a produção industrial (39,35). a população pccuada (24,3%) e a produção agrícola (20,9%). Esta última entra com pouco mais dc um quinto para o conjunto de nossa economia.

E terminação

da Junta Executiva do

Conselho Nacional de Estatísticii, tive

sível, pelo que o Brasil produz e pelo que exporta, cm matérias primas do.s

mos en.sejo de proferir pelo microfone

trcs reinos naturais e cm artigos numu-

da PRA-2 (Rádio do Ministério da Edu

faturados.

cação) para o Curso de Férias "Frank-

A ijrodução e a exportação exprimem não só as riquezas espontâneas do pais e a fertilidade da terra, mas também a

lin Roosevelt", promovido pela Associa ção Brasileira de Educação, quatro pe

queninas palestras sob o tema "O I.B. G.E. conta o que é o Brasil", prèvia-

mente programado pela própria A.B.E. Dissemos, então, em linhas muito ge

rais: 1) Como vivem os brasileiros, 2)

Quanto trabalham os brasileiros, 3) Co rno se comunicam os brasileiros e final

mente 4) Quanto leem os brasileiros. Foram apenas esboços de ensaios es

capacidade de trabalho dos brasileiros. P = E -b C + S

(i:

J

• 1"

mas com desenvolvimento pouco maior, e mais informes numéricos, vamos ago

ra dizer "quanto produzem os brasi leiro^'.

A produtividade de nosso pais, e con

sequentemente a de nossos patrícios po

licos.

Na

produção

agrícola

não

foram

tivo, — estão incluídos derivados dc car

ne, laticínios, produtos de sericiculturu, apicultura, etc. Além dessa produção, devemos con siderar como matéria prima cm stock — constituindo uma parcela de"^S, na fór mula (1), — o gado em pé, ou .seja a

população pecuária de todo o país, que apresenta (1940) as quantidades o va lores seguintes: Valor

Esjjecies

N." de cabeças (Cr$ 1.000)

Gado maior (vacum, cavalar, muar) Gado menor (suíno, caprino, ovino)

.

51.720.236

11.950.327

.

38.762.236

1.950.418

Valor total

Adicionando-.se esses dois totais obte remos o valor da produção do Brasil —

13.900.745

valor aproximado, norque as parcelas não se referiram todas à mesma época época.

outros.

(E), o consumo interno (C) c o que

Valor total da produção do Brasil

tra a produção subjetiva, resultante do

T

mento, ferro gusa, ferro laminado, ouro c prata c ainda as exportações de cris tal do rocba, mica c minérios metá

mas apenas os 22 produtos principais. Na produção animal, — dado estiiiia-

dividida em três parcelas: a exportação

isto é, a produção total (P) é logo sub

radiofônicos. Mas as palavras ditas de viva voz logo se extinguem, no próprio ar que as tornou audíveis. E os nu Por isso, na mesma orderri de ideias,

dos do mesmo ano, como seria de de sejar.

computados os produtos transformados,

mas aceitável porque os anos conside rados foram todos próximos uns dos

fica em stock (S).

critos. ..

sas, por(jue não foi possível oblê-los to

'Poderíamos, para melhor fixar as idéias, adotar uma fórmula simbólica:

tatísticos restritos a uns dez imnutos

meras entendem-se melhor, quando es

n.° 10) lôm datas dc referência diver

Na primeira parcela foram compu tados: aço, arsênico, carvão de pedra, ci

de ser apreciada, com aproximação sen

722.022 11.982.161 6.000.000 22.512.552 43.266.844

Êstcs números, extraídos do "Bole

M fevereiro último, por força de de

.

2.O.Õ0.10')

(E' obvio que nessa fórmula não en trabalho intelectual — que desse não vamos tratar aqui. Tal seriam as ati vidades administrativas, militares, pro fissões liberais, artísticas, esportivas, dc imprensa, de. rádio, etc.).

O "homem produtor"

O "homo economicus" brasileiro não há de ser avaliado dividindo-se esse

população total), devemos separar os inativos e os'de profissões intelectuais

total do país. Isso daria a produção

e outras não ligadas diretamente à pro

per capita, mas não teria expressão real.

dução.

total as crianças e os menores até 17 anos, o que, pelos resultados do censo

A produção pode ser considerada sob cinco grandes grupos gerais, a saber:

Considerados depois os habitantes de 18 anos e mais (ou sejam 50,34% da

valor da produção total pela população Devemos separar logo da população

Cinco grupos gerais

Cr$ 57.176.589.000.00

O censo de 1940 apurou ("Boletim Estatístico" do I.B.G.E., Ano III, n."

dc 1940, representa 49,66% daquele

9) a seguinte distribuição da população de 18 anos e mais. pelos diverso-s ra-

total.

-vrt* de atividade: ...


Diciísto Econónúco

QUANTO PBODUZEM ON BRAMLEIROS

•77

Gncpos:

Valor

(Cr$ I.OOO):

Produção oxtrativa mineral c metalúrgica (1944)

.

Produção oxtraliva x-egclal (1943) . . . .

Produção agrícola (1943)

por Moacht Malhkiros Fehnanoics Sii-va

("Do Conselho Nacional de Estatíslic-a, autor dos Iíatos "Quilômetro Zero , Pneu versos Trilho", "Roda e Asa" c "Geografia dos Transportes ).

*

Produção animal (1942)

Produção industrial (1941)

.

Valor total .

(ESI'Ea;iAL PARA O "nii;RS10 ECONÔMICO )

tim Estatístico" do I.B.G.E. (Ano III,

Para a formação total cio valor da produção brasileira — esclarece o A.^ — rts três parcelas mais importantes são- a produção industrial (39,35). a população pccuada (24,3%) e a produção agrícola (20,9%). Esta última entra com pouco mais dc um quinto para o conjunto de nossa economia.

E terminação

da Junta Executiva do

Conselho Nacional de Estatísticii, tive

sível, pelo que o Brasil produz e pelo que exporta, cm matérias primas do.s

mos en.sejo de proferir pelo microfone

trcs reinos naturais e cm artigos numu-

da PRA-2 (Rádio do Ministério da Edu

faturados.

cação) para o Curso de Férias "Frank-

A ijrodução e a exportação exprimem não só as riquezas espontâneas do pais e a fertilidade da terra, mas também a

lin Roosevelt", promovido pela Associa ção Brasileira de Educação, quatro pe

queninas palestras sob o tema "O I.B. G.E. conta o que é o Brasil", prèvia-

mente programado pela própria A.B.E. Dissemos, então, em linhas muito ge

rais: 1) Como vivem os brasileiros, 2)

Quanto trabalham os brasileiros, 3) Co rno se comunicam os brasileiros e final

mente 4) Quanto leem os brasileiros. Foram apenas esboços de ensaios es

capacidade de trabalho dos brasileiros. P = E -b C + S

(i:

J

• 1"

mas com desenvolvimento pouco maior, e mais informes numéricos, vamos ago

ra dizer "quanto produzem os brasi leiro^'.

A produtividade de nosso pais, e con

sequentemente a de nossos patrícios po

licos.

Na

produção

agrícola

não

foram

tivo, — estão incluídos derivados dc car

ne, laticínios, produtos de sericiculturu, apicultura, etc. Além dessa produção, devemos con siderar como matéria prima cm stock — constituindo uma parcela de"^S, na fór mula (1), — o gado em pé, ou .seja a

população pecuária de todo o país, que apresenta (1940) as quantidades o va lores seguintes: Valor

Esjjecies

N." de cabeças (Cr$ 1.000)

Gado maior (vacum, cavalar, muar) Gado menor (suíno, caprino, ovino)

.

51.720.236

11.950.327

.

38.762.236

1.950.418

Valor total

Adicionando-.se esses dois totais obte remos o valor da produção do Brasil —

13.900.745

valor aproximado, norque as parcelas não se referiram todas à mesma época época.

outros.

(E), o consumo interno (C) c o que

Valor total da produção do Brasil

tra a produção subjetiva, resultante do

T

mento, ferro gusa, ferro laminado, ouro c prata c ainda as exportações de cris tal do rocba, mica c minérios metá

mas apenas os 22 produtos principais. Na produção animal, — dado estiiiia-

dividida em três parcelas: a exportação

isto é, a produção total (P) é logo sub

radiofônicos. Mas as palavras ditas de viva voz logo se extinguem, no próprio ar que as tornou audíveis. E os nu Por isso, na mesma orderri de ideias,

dos do mesmo ano, como seria de de sejar.

computados os produtos transformados,

mas aceitável porque os anos conside rados foram todos próximos uns dos

fica em stock (S).

critos. ..

sas, por(jue não foi possível oblê-los to

'Poderíamos, para melhor fixar as idéias, adotar uma fórmula simbólica:

tatísticos restritos a uns dez imnutos

meras entendem-se melhor, quando es

n.° 10) lôm datas dc referência diver

Na primeira parcela foram compu tados: aço, arsênico, carvão de pedra, ci

de ser apreciada, com aproximação sen

722.022 11.982.161 6.000.000 22.512.552 43.266.844

Êstcs números, extraídos do "Bole

M fevereiro último, por força de de

.

2.O.Õ0.10')

(E' obvio que nessa fórmula não en trabalho intelectual — que desse não vamos tratar aqui. Tal seriam as ati vidades administrativas, militares, pro fissões liberais, artísticas, esportivas, dc imprensa, de. rádio, etc.).

O "homem produtor"

O "homo economicus" brasileiro não há de ser avaliado dividindo-se esse

população total), devemos separar os inativos e os'de profissões intelectuais

total do país. Isso daria a produção

e outras não ligadas diretamente à pro

per capita, mas não teria expressão real.

dução.

total as crianças e os menores até 17 anos, o que, pelos resultados do censo

A produção pode ser considerada sob cinco grandes grupos gerais, a saber:

Considerados depois os habitantes de 18 anos e mais (ou sejam 50,34% da

valor da produção total pela população Devemos separar logo da população

Cinco grupos gerais

Cr$ 57.176.589.000.00

O censo de 1940 apurou ("Boletim Estatístico" do I.B.G.E., Ano III, n."

dc 1940, representa 49,66% daquele

9) a seguinte distribuição da população de 18 anos e mais. pelos diverso-s ra-

total.

-vrt* de atividade: ...


•lUV-JU..

Djge&to Econômico 78

Í7fisS R-r Q4fi

Seguros o Capitalização 6) Transportes e comunicaç-oes .

oni íQí

4) Comércio de mercadorias . V'i-' ' 5) Comércio de imóveis e de valores imobiliários — Credito —

7) Administração pública, justiça, ensino público

iro 914

8) Defesa nacional, segurança pública

_

9) Culto, ensino particular, profissões liberais. Administração

privada 10) Serviços e atividades sociais 11) Atividades domésticas e escolares

—Ti11 - i 8.0Ü1.354

12) Inativos — Atividades ou condições mal definidas ou nao declaradas

1.049,37o

População de 18 anos e mais

20.960.863

O nosso "homem produtor" está todo

referentes às parcelas da produção), ou

contido apenas nos três primeiros grupos de atividades que totalizam

1944, a qual foi ("Brésil", 1945, , Min" das Rei. Exteriores) de

8 42,47% , 904.591, 1 _ representando ^ 1- -j 1 assim / • j

, 44 don'000 o admitamos as mesmas rc-

18) 6 21,37% da população total

laçôes percentuais venticadas no ulti-

Isto posto, consideremos a população estimada para o ano mais próximo (dos

44.4uu.uuu c <iu

na França (1931) o na Alemanha .... (1933), 73%. "A baixa cota de adultos caraterísti-

seja Cr$ 32.540.335,000,00. (N. B. -

Neste total não há apenas a produção consumida, mas também uma parte da produção em stock, uma vez que no valor S da fórmula só consideramos uma

espécie de produção, — o gado cm pé). Observa-se, pelos números acima, que

ca da população brasileira determina a

a nossa e.xportaçâo representa pratica

pressuposição de uma baixa cota dc

mente um quinto de nossa produção.

pessoas econòmicamente ativas nas com

parações internacionais..." (o grifo c nosso).

Produção consumida no país Considerados agora o valor total de nossa exportação (1944), ou seja Cr$ 10.726.509.000,00 ("Brésil", 1945) e

Valor total da produção brasileira Pura a formação do total do valor da

produção brasileira, as três parcelas mais importantes são: a produção industrial

(39,3%), a população pecuária (24,3%)

10.726.509.000,00 -f C -{- Cr§

e a produção agrícola (20,9%). Vemos que a última entra com pouco mais de um quinto do \-alor da produção total. Segundo o citado "Boletim" n.° 10, pags. 87-88, a produção agrícola assim

13.909.745.000,00.

SC manifesta (1943):

o valor já visto do gado em stock, e le vando-os à formula (1), teremos: Cr$ 57.176.589.000,00 = Cr$

Área cultivada

Produtos

Produção (toneladas)

Valor

(Cr$ 1.000)

Teremos: 22.350.000 habitantes

9.492.045 pessoas

^ •

Dividindo, agora, o valor da produ- acima.^ '„XTlc'^T8"anlTe C'

nue o homem produtor brasileiro, que

ção total; nos Estados Unidos (1930) 65%; na Inglaterra e Gales (1931), 71%;

(Hectares)

Classes produtoras (1944)

ção total do Brasil por esses nove

"Na Itália (1936) a população de 18 anos e mais constituía 64% da popula

mo recenseamento.

, ,0 /iQ/i/ii População de 18 anos e mais• (1944)

Ihões e meio de indivíduos das cjasses produtoras chegaremos a coriclusao de

Podemos assim determinar o valor de

C (produção consumida no país) ou

e senis.

2) Indústrias 3) Indústrias de transformação

(41.565.083).

79

dade reduz a cota das idades maduras

Atividades:

1) Agricultura, pecuária,

da população em atividade (maior de

Digbsto Econômico

balham nas diversas formas de ativida-

produtoras não seja tão eleva^^1^^ ^ influir sensivelmente no

do d

é apenaVpouco mais de um quinto da resultado med.o f.nal, população total, produz anualmente... Cr$ 6 023,63 (praticamente, seis mil cruzeiros).

passagem, é interessante, a respgjto da proporção da população de 18 anos e mais, em relação a população

Os menores de 18 anos

total, recordar as observações do próI.B.G.E. (op. cit): "Essa proT^nrrão deve ser considerada muito bai-

Poder-se~ia ZiZtõ L em referência ao quadro internacio' „ virtude da alta natalidade, é produz o brasileiro das classes prodi população do Brasil a

Algodão (pluma) . . "

2.413.562

(caroço)

496.444 1.158.371 1.882.068 1.642.660

2.412.017 498.545 1.470.112' 167.714

Arroz Banana

1.171.755 80.998

Café (1) Cana de açúcar . . Feijão Laranja

2.490.855 571.758

Mandioca

9.023.637 5.154.152 1.590.348

2.091.571

Outros produtos . .

659.885 4.266.211 1.018.083

Total . . . .

13.833.365

45.898.125

11.982.161

Milho

1.036.969 132.289

(1) "Brésil, 1945" dá para o café: área

999.346

21.830.999 878.739 1.241.361

1.594.999 831.952 629.656

222.450 852.427 1.210.716

Território pouco aproveitado

sente tentativa de a-v^liaçao do 7

cultivada: 3.700.000 hectaresj a mesma

Qs outros produtos não especificados

La», que. no

tonclagem de produção; mas para a ex.

no quadro são: abacaxi, alfafa, aveia,

porta;ção (1943), o valor de Cr$

batata, cacau, centeio, cevada, côco, fumo, mamona, mandioca, trigo e uva.

fs"LLT e aqui só T^ dts Mes dl 'infância c da ado-

fomm coSerados os dessa ida\. c lescência, ao passo que a alfa mortali-

2:802.734.000,00.

. ...

p I'1 li» HYrftl'i#lK«li i 11


•lUV-JU..

Djge&to Econômico 78

Í7fisS R-r Q4fi

Seguros o Capitalização 6) Transportes e comunicaç-oes .

oni íQí

4) Comércio de mercadorias . V'i-' ' 5) Comércio de imóveis e de valores imobiliários — Credito —

7) Administração pública, justiça, ensino público

iro 914

8) Defesa nacional, segurança pública

_

9) Culto, ensino particular, profissões liberais. Administração

privada 10) Serviços e atividades sociais 11) Atividades domésticas e escolares

—Ti11 - i 8.0Ü1.354

12) Inativos — Atividades ou condições mal definidas ou nao declaradas

1.049,37o

População de 18 anos e mais

20.960.863

O nosso "homem produtor" está todo

referentes às parcelas da produção), ou

contido apenas nos três primeiros grupos de atividades que totalizam

1944, a qual foi ("Brésil", 1945, , Min" das Rei. Exteriores) de

8 42,47% , 904.591, 1 _ representando ^ 1- -j 1 assim / • j

, 44 don'000 o admitamos as mesmas rc-

18) 6 21,37% da população total

laçôes percentuais venticadas no ulti-

Isto posto, consideremos a população estimada para o ano mais próximo (dos

44.4uu.uuu c <iu

na França (1931) o na Alemanha .... (1933), 73%. "A baixa cota de adultos caraterísti-

seja Cr$ 32.540.335,000,00. (N. B. -

Neste total não há apenas a produção consumida, mas também uma parte da produção em stock, uma vez que no valor S da fórmula só consideramos uma

espécie de produção, — o gado cm pé). Observa-se, pelos números acima, que

ca da população brasileira determina a

a nossa e.xportaçâo representa pratica

pressuposição de uma baixa cota dc

mente um quinto de nossa produção.

pessoas econòmicamente ativas nas com

parações internacionais..." (o grifo c nosso).

Produção consumida no país Considerados agora o valor total de nossa exportação (1944), ou seja Cr$ 10.726.509.000,00 ("Brésil", 1945) e

Valor total da produção brasileira Pura a formação do total do valor da

produção brasileira, as três parcelas mais importantes são: a produção industrial

(39,3%), a população pecuária (24,3%)

10.726.509.000,00 -f C -{- Cr§

e a produção agrícola (20,9%). Vemos que a última entra com pouco mais de um quinto do \-alor da produção total. Segundo o citado "Boletim" n.° 10, pags. 87-88, a produção agrícola assim

13.909.745.000,00.

SC manifesta (1943):

o valor já visto do gado em stock, e le vando-os à formula (1), teremos: Cr$ 57.176.589.000,00 = Cr$

Área cultivada

Produtos

Produção (toneladas)

Valor

(Cr$ 1.000)

Teremos: 22.350.000 habitantes

9.492.045 pessoas

^ •

Dividindo, agora, o valor da produ- acima.^ '„XTlc'^T8"anlTe C'

nue o homem produtor brasileiro, que

ção total; nos Estados Unidos (1930) 65%; na Inglaterra e Gales (1931), 71%;

(Hectares)

Classes produtoras (1944)

ção total do Brasil por esses nove

"Na Itália (1936) a população de 18 anos e mais constituía 64% da popula

mo recenseamento.

, ,0 /iQ/i/ii População de 18 anos e mais• (1944)

Ihões e meio de indivíduos das cjasses produtoras chegaremos a coriclusao de

Podemos assim determinar o valor de

C (produção consumida no país) ou

e senis.

2) Indústrias 3) Indústrias de transformação

(41.565.083).

79

dade reduz a cota das idades maduras

Atividades:

1) Agricultura, pecuária,

da população em atividade (maior de

Digbsto Econômico

balham nas diversas formas de ativida-

produtoras não seja tão eleva^^1^^ ^ influir sensivelmente no

do d

é apenaVpouco mais de um quinto da resultado med.o f.nal, população total, produz anualmente... Cr$ 6 023,63 (praticamente, seis mil cruzeiros).

passagem, é interessante, a respgjto da proporção da população de 18 anos e mais, em relação a população

Os menores de 18 anos

total, recordar as observações do próI.B.G.E. (op. cit): "Essa proT^nrrão deve ser considerada muito bai-

Poder-se~ia ZiZtõ L em referência ao quadro internacio' „ virtude da alta natalidade, é produz o brasileiro das classes prodi população do Brasil a

Algodão (pluma) . . "

2.413.562

(caroço)

496.444 1.158.371 1.882.068 1.642.660

2.412.017 498.545 1.470.112' 167.714

Arroz Banana

1.171.755 80.998

Café (1) Cana de açúcar . . Feijão Laranja

2.490.855 571.758

Mandioca

9.023.637 5.154.152 1.590.348

2.091.571

Outros produtos . .

659.885 4.266.211 1.018.083

Total . . . .

13.833.365

45.898.125

11.982.161

Milho

1.036.969 132.289

(1) "Brésil, 1945" dá para o café: área

999.346

21.830.999 878.739 1.241.361

1.594.999 831.952 629.656

222.450 852.427 1.210.716

Território pouco aproveitado

sente tentativa de a-v^liaçao do 7

cultivada: 3.700.000 hectaresj a mesma

Qs outros produtos não especificados

La», que. no

tonclagem de produção; mas para a ex.

no quadro são: abacaxi, alfafa, aveia,

porta;ção (1943), o valor de Cr$

batata, cacau, centeio, cevada, côco, fumo, mamona, mandioca, trigo e uva.

fs"LLT e aqui só T^ dts Mes dl 'infância c da ado-

fomm coSerados os dessa ida\. c lescência, ao passo que a alfa mortali-

2:802.734.000,00.

. ...

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Digesio Ecc>nó>uco

80

cola, está ainda muito pouco aproccifa-

Como quer que .seja, a.s culturas pre dominantes pelas extensões das áreas culti\adas e pelos \alores (ein Cr$) das produções rcspeclixas são ainda: o al godão, o arroz, o café c o milho. Ma.s na exportação (19-14) figuram,

do. E' bem verdade que nesse qua

em ordem decrescente: o café, o algo

dro não figuram certas culturas, como o

dão (em pasta), o arroz, o cacau (em

chá, o linho, e outras; mas, mesmo com

fava), o algodão (em fio), o açúcar, o

essas, o fenômeno econômico subsistiria quase inalterado.

mate, a laranja, a banana e, abaixo des tes, outros prodíitos agrícolas.

A

área

total

cultivada

(138.333,

Km2,65) c apenas 0,016% da superfície total do Brasil (8.511.189 km. qd.), o

que exprime eloqüentemente que o ter ritório brasileiro, do ponto de vista agrí

por Amando Miíndiís

(especial paua o "dicesto econômico")

Lm IJ^O, o c-on,vííí»o da borracha velha, ou antes, dos objetos e restos dc artigos ia tabricados ~ pneus, câmaras dc ar, galochas, etc. — era dc cêrca de 76.200 tone

ladas por ano, para as 30.790 da nossa produção e 304.816 toneladas das plan tações oneníais. Ilojc esse aproveitamento é ainda calculado em 30%.

^ reutilização da borracha, conhecida entre nó.s .sob a designação acima, e mais pròpriainente, nos Estados Uni-

do.s, como o "reused rubber" ou 'Teclaimes", não é uma nova indústria, co mo se poderá pensar. É, entretanto, uma indústria já assentada, em bases sólidas c de grande importância, atento o ca pital na mesma Ín\'ertido.

EXPORTAÇÃO BRASILEIRA

O quadro abaixo focaliza a exportação dos principais produtos brasileiros nas períodos de janeiro a novembro de 1944 e janeiro a novembro de 1945. Oferece, portanto, as condições para um estudo da evolução de nossos embarques para o exterior no decurso de dois anos consecutivos. Note-se que a maior expansão dos negócios se refere ao algodão em rama (um aumento de 36,9%), logo seguido dos tecidos de algodão (aumento de 20,1%). O café, que sempre gozou de primazia nesse terreno, foi relegado para o terceiro lugar, com um aumento, apenas, de 5,9%. d- ou — % do que em 1944 19 4 5 (nu mesmo período) Produtos tonelada',

1000 cruzeiros

Volume

Valor

Já em 1853, Charles Goodyear se asse gurava uma patente para utilizar pro duto:; velhos ou usados — em nova nvinufutura — aquilo que recebeu o nonU dc "reclaiming scrap rubber". Novos métodos dessa reutilização datam de 1899, quando Marks conseguiu o prixiIcgio do seu processo do'"alkali" ou

Madeiras Fumo

Cêra de Carnaúba Cacau em amêndoa Carnes em conserva

4- 33,9

869.950

+ 36,9

-h

061.959

+

0,2 + 5,7 11.4

+ 65,0

310.730 30.093 8.407

82.815 29.064

226.867

1.243.229

239.540 232.896 186.506

11,8 16.5

40,7 1,7

8,4 20.0 19.1

Fonte-, Serviço de Estatística Econômica e Financeira do Ministério da Fazc "...

adicionandc-se-lhe óleo ou petróleo, — operação essa precedida do tratamento

do ar seco, para lavagem e por fim secagem e enrolamento em lâminas. Por outros processos a borracha é dissolvi da pelo petróleo e outros solventes, e

precipitada pelo álcool. Corííinno do borracha reusada

a soda, a potassa, a cal, a litina, a ba-

ladas por ano, para as 30.790 da nossa

sejam substancias compostas, que'dão sabões a.s gorduras, e a que pertencem

rita, etc.

estabelecendo em 1884 nma fábrica

+ 5,9 + 20,1

3.717.571

facas, e desxailcanização, pelo vapor ou aquecimento em estufas de ar quente,

com os ácidos, sais e transformam em

No entanto, já lhe havia precedido

761.155.800 21.769 138.055

pó, por meio de calandras; ou mediante

o seu retalhamento em séries, pelo dc

Em 1920, o consumo de borracha \ elha, ou antes, dos objetos e restos do artigos já fabricado: p.neus, câmaras do ar, galochas, etc. etc. por essa

a iniciativa a U"S. Reclaiming Company Café em grão . . Tecidos de algodão Algodão em rama

reduzir o produto pelo e.sfareIamcnto a

para "regenerar" borracha, — o que tanto quer dizer desvulcanizar o pro duto já fabricado e usado, tanto quan to possível, para uma segunda vulcani-

zaçao, ou até mesmo enquanto persistir a associação de moléculas do látex. Os

métodos originários tornaram-se vários, com os avanços verificados na química industrial. Aliás, o princípio básico foi

indú.stria, era de cêrca de 76.200 tone

produção e 304.816 toneladas das plan tações orientais.

A U. S. Rubber Reclaiming Compa

ny continua a ser uma das maiore.s fá bricas da industria. Outras grandes em

presas são a Midwest Rubber Reclai ming Company, de St. Loiús, Illinois, o a Plnladelpliia Rubber Works, Akron, Olúo.

A Guerra veio obstar a publicidade

da;: atividades e inversão de capitais dessa indústria, a não ser, sob reserva, obtidas da Associação de Fabricantes de

Borracha, Nova Iorque.


Digesio Ecc>nó>uco

80

cola, está ainda muito pouco aproccifa-

Como quer que .seja, a.s culturas pre dominantes pelas extensões das áreas culti\adas e pelos \alores (ein Cr$) das produções rcspeclixas são ainda: o al godão, o arroz, o café c o milho. Ma.s na exportação (19-14) figuram,

do. E' bem verdade que nesse qua

em ordem decrescente: o café, o algo

dro não figuram certas culturas, como o

dão (em pasta), o arroz, o cacau (em

chá, o linho, e outras; mas, mesmo com

fava), o algodão (em fio), o açúcar, o

essas, o fenômeno econômico subsistiria quase inalterado.

mate, a laranja, a banana e, abaixo des tes, outros prodíitos agrícolas.

A

área

total

cultivada

(138.333,

Km2,65) c apenas 0,016% da superfície total do Brasil (8.511.189 km. qd.), o

que exprime eloqüentemente que o ter ritório brasileiro, do ponto de vista agrí

por Amando Miíndiís

(especial paua o "dicesto econômico")

Lm IJ^O, o c-on,vííí»o da borracha velha, ou antes, dos objetos e restos dc artigos ia tabricados ~ pneus, câmaras dc ar, galochas, etc. — era dc cêrca de 76.200 tone

ladas por ano, para as 30.790 da nossa produção e 304.816 toneladas das plan tações oneníais. Ilojc esse aproveitamento é ainda calculado em 30%.

^ reutilização da borracha, conhecida entre nó.s .sob a designação acima, e mais pròpriainente, nos Estados Uni-

do.s, como o "reused rubber" ou 'Teclaimes", não é uma nova indústria, co mo se poderá pensar. É, entretanto, uma indústria já assentada, em bases sólidas c de grande importância, atento o ca pital na mesma Ín\'ertido.

EXPORTAÇÃO BRASILEIRA

O quadro abaixo focaliza a exportação dos principais produtos brasileiros nas períodos de janeiro a novembro de 1944 e janeiro a novembro de 1945. Oferece, portanto, as condições para um estudo da evolução de nossos embarques para o exterior no decurso de dois anos consecutivos. Note-se que a maior expansão dos negócios se refere ao algodão em rama (um aumento de 36,9%), logo seguido dos tecidos de algodão (aumento de 20,1%). O café, que sempre gozou de primazia nesse terreno, foi relegado para o terceiro lugar, com um aumento, apenas, de 5,9%. d- ou — % do que em 1944 19 4 5 (nu mesmo período) Produtos tonelada',

1000 cruzeiros

Volume

Valor

Já em 1853, Charles Goodyear se asse gurava uma patente para utilizar pro duto:; velhos ou usados — em nova nvinufutura — aquilo que recebeu o nonU dc "reclaiming scrap rubber". Novos métodos dessa reutilização datam de 1899, quando Marks conseguiu o prixiIcgio do seu processo do'"alkali" ou

Madeiras Fumo

Cêra de Carnaúba Cacau em amêndoa Carnes em conserva

4- 33,9

869.950

+ 36,9

-h

061.959

+

0,2 + 5,7 11.4

+ 65,0

310.730 30.093 8.407

82.815 29.064

226.867

1.243.229

239.540 232.896 186.506

11,8 16.5

40,7 1,7

8,4 20.0 19.1

Fonte-, Serviço de Estatística Econômica e Financeira do Ministério da Fazc "...

adicionandc-se-lhe óleo ou petróleo, — operação essa precedida do tratamento

do ar seco, para lavagem e por fim secagem e enrolamento em lâminas. Por outros processos a borracha é dissolvi da pelo petróleo e outros solventes, e

precipitada pelo álcool. Corííinno do borracha reusada

a soda, a potassa, a cal, a litina, a ba-

ladas por ano, para as 30.790 da nossa

sejam substancias compostas, que'dão sabões a.s gorduras, e a que pertencem

rita, etc.

estabelecendo em 1884 nma fábrica

+ 5,9 + 20,1

3.717.571

facas, e desxailcanização, pelo vapor ou aquecimento em estufas de ar quente,

com os ácidos, sais e transformam em

No entanto, já lhe havia precedido

761.155.800 21.769 138.055

pó, por meio de calandras; ou mediante

o seu retalhamento em séries, pelo dc

Em 1920, o consumo de borracha \ elha, ou antes, dos objetos e restos do artigos já fabricado: p.neus, câmaras do ar, galochas, etc. etc. por essa

a iniciativa a U"S. Reclaiming Company Café em grão . . Tecidos de algodão Algodão em rama

reduzir o produto pelo e.sfareIamcnto a

para "regenerar" borracha, — o que tanto quer dizer desvulcanizar o pro duto já fabricado e usado, tanto quan to possível, para uma segunda vulcani-

zaçao, ou até mesmo enquanto persistir a associação de moléculas do látex. Os

métodos originários tornaram-se vários, com os avanços verificados na química industrial. Aliás, o princípio básico foi

indú.stria, era de cêrca de 76.200 tone

produção e 304.816 toneladas das plan tações orientais.

A U. S. Rubber Reclaiming Compa

ny continua a ser uma das maiore.s fá bricas da industria. Outras grandes em

presas são a Midwest Rubber Reclai ming Company, de St. Loiús, Illinois, o a Plnladelpliia Rubber Works, Akron, Olúo.

A Guerra veio obstar a publicidade

da;: atividades e inversão de capitais dessa indústria, a não ser, sob reserva, obtidas da Associação de Fabricantes de

Borracha, Nova Iorque.


Díoksto Econômico 82

Não obstante isso, com a premênciii extrema em cjue ficou a maquinofatura americana, c intuitivo avaliar-sc cm 30ÍS se não mais, o aproveitamento dos arli-

gor. de borracha, nos E. U., na sua reutilização. Industria subsidiária, agre ga hoje capitais que sc computam em milhões de dólares, empregados em todo um arsenal de máquinas, fábricas, etc,

sob a designação de "Rubber Reclaiming Industry". Como já ficou dito, ela sc compõe de sucessivas utilizações da matéria prima já manufaturada, dcs-

vulcanizada uma, duas ou mais vezes, ate a completa dissociação de moléculas do látex.

Produção em São Paulo

Tivemos enáejo de ver, nos escritó

rios da Rubber Development Corporation, em São Paulo, pares de botas altas de inverno, fabricadas, umas, com 50%

de "maniçoba", com 50% de "mangabeira" e com 50% de borracha "hévea

reusada". O produto da mangabeira" resultou "mole-pegajoso", ao passo que a da "liévea reusada", não diferia absolutamente

das botas 100% da ma

téria prima, usada pela primeira vez (1). (1) E as de 50% "reusada" e 50% "ma-

nicoba", perfeitamente idênticas às da "Hévea reusada" 100%.

A literatura sôbrc os métodos de apro veitamento de artigos velhos, em tão

i'osMRiim\ui;\ !)\ i;(:o\oMi\ \oim;-i\^iERi(;;\^i

vultosa prodíição de- pneumáticos, ape nas é hoíe numerosa. Entre os livros

de caráter puramente didáticos, indica

ríamos ao industrial brasileiro "Thp Chcmistry and Tcchnology of Rubber", dc Carroll C. l^a\'is e John T. Blakc,

publicado pela Reinhold Piiblishing Corp., 330 West 42 Street, New York c "The Story of Scrap Rubber (A His

tória da Borracha Reutilizada), dc Ho-

ward Wolf, publicada cm 1943, por A. Scluilman, Inc. Êste último fornece estatísticas c informações valiosas sôbre esta indústria, compreendendo consumo,

preços, fabricação, etc.. Nesses Üvros pode este ramo da manufatura, real mente novo entre nós, colher preciosos

o sr, John W. Snijder, diretor do Escritório de Reconversão do Trabalho de Guerra

dos Estados Unidos, apresenta uma série de prognósticos que poderão ser de utili

subsídios e normas, ate aqui desconhe

dade ao comércio e a indústria para a verificação de seus próprios planos no cor rente ano. De um modo geral, essa autoridade prevê aguda escassez no panorama

cidos no Brasil.

industrial de seu país.

Especialmente o fabricante dc arti

gos que não requerem resistência tcnsil e grande elasticidade, como capachos

sr. John W. Snyder, diretor do Es A capacidade de fabricação de certos O critório produtos de aço poderá aumentar de de Reconversão do Trabalho de Guerra dos Estados Unidos, em seu

certo modo, durante o ano de 1946, atra

de outros de aplicação variada, encon

quinto relatório trimestral dirigido ao

vés de no\'as compras ou arrendamento

trará pelo proees.so indicado a matéria prima fácilmente adaptada a tais mis

presidente Truman e ao Congresso nor

das instalações governamentais construí

te-americano,

para verificação de seus próprios planos no corrente ano. Seguem-se tais prog

das e operadas para fins de guerra. Os níveis de produção necessários a manter o emprêgo .em alta escala, de pois do corrente ano, provavelmente exi jam o consumo de um volume de aço

nósticos em forma condensada:

consideravelmente maior, em atividades

ou tapetes para automóveis, e uma série

teres.

apresenta

prognósticos

econômicos específicos, que çoderão ser de utilidade ao comércio e a indústria,

Aço

Durante os primeiros meses de 1946

espera-se um grave "déficit" de produ tos de aço laminado, devido à intensa

procura por parte das indústrias manulatoras de artigos duráveis e da falta de mão de obra abundante nas fábricas.

Embora a produção de chapas e lâmi nas não venha a ser materialmente au

mentada, está sendo expandida para cer tos tamanhos e padrões escassos. Assim,

jr Homem "de conhecimentos práticos", disse Disreeli, é o homem que repete os çrros dos sçus antepassados,

Â

de construção e nas indústrias manufa-

toras, do que S.erá possível em 1946.

A menos que a capacidade da industria siderúrgica se e.xpanda durante 1946 e 1947, é possível que surjam empecilhos

que retardem o aumento da produção em prol de um elevado nível de emprêgo. Cobre

A suficiência do abastecimento de co

tal escassez poderá estar aliviada por

bre 6 latão em 1946 depende da dis

volta de abril ou maio.

ponibilidade de mão de obra nas minas


Díoksto Econômico 82

Não obstante isso, com a premênciii extrema em cjue ficou a maquinofatura americana, c intuitivo avaliar-sc cm 30ÍS se não mais, o aproveitamento dos arli-

gor. de borracha, nos E. U., na sua reutilização. Industria subsidiária, agre ga hoje capitais que sc computam em milhões de dólares, empregados em todo um arsenal de máquinas, fábricas, etc,

sob a designação de "Rubber Reclaiming Industry". Como já ficou dito, ela sc compõe de sucessivas utilizações da matéria prima já manufaturada, dcs-

vulcanizada uma, duas ou mais vezes, ate a completa dissociação de moléculas do látex.

Produção em São Paulo

Tivemos enáejo de ver, nos escritó

rios da Rubber Development Corporation, em São Paulo, pares de botas altas de inverno, fabricadas, umas, com 50%

de "maniçoba", com 50% de "mangabeira" e com 50% de borracha "hévea

reusada". O produto da mangabeira" resultou "mole-pegajoso", ao passo que a da "liévea reusada", não diferia absolutamente

das botas 100% da ma

téria prima, usada pela primeira vez (1). (1) E as de 50% "reusada" e 50% "ma-

nicoba", perfeitamente idênticas às da "Hévea reusada" 100%.

A literatura sôbrc os métodos de apro veitamento de artigos velhos, em tão

i'osMRiim\ui;\ !)\ i;(:o\oMi\ \oim;-i\^iERi(;;\^i

vultosa prodíição de- pneumáticos, ape nas é hoíe numerosa. Entre os livros

de caráter puramente didáticos, indica

ríamos ao industrial brasileiro "Thp Chcmistry and Tcchnology of Rubber", dc Carroll C. l^a\'is e John T. Blakc,

publicado pela Reinhold Piiblishing Corp., 330 West 42 Street, New York c "The Story of Scrap Rubber (A His

tória da Borracha Reutilizada), dc Ho-

ward Wolf, publicada cm 1943, por A. Scluilman, Inc. Êste último fornece estatísticas c informações valiosas sôbre esta indústria, compreendendo consumo,

preços, fabricação, etc.. Nesses Üvros pode este ramo da manufatura, real mente novo entre nós, colher preciosos

o sr, John W. Snijder, diretor do Escritório de Reconversão do Trabalho de Guerra

dos Estados Unidos, apresenta uma série de prognósticos que poderão ser de utili

subsídios e normas, ate aqui desconhe

dade ao comércio e a indústria para a verificação de seus próprios planos no cor rente ano. De um modo geral, essa autoridade prevê aguda escassez no panorama

cidos no Brasil.

industrial de seu país.

Especialmente o fabricante dc arti

gos que não requerem resistência tcnsil e grande elasticidade, como capachos

sr. John W. Snyder, diretor do Es A capacidade de fabricação de certos O critório produtos de aço poderá aumentar de de Reconversão do Trabalho de Guerra dos Estados Unidos, em seu

certo modo, durante o ano de 1946, atra

de outros de aplicação variada, encon

quinto relatório trimestral dirigido ao

vés de no\'as compras ou arrendamento

trará pelo proees.so indicado a matéria prima fácilmente adaptada a tais mis

presidente Truman e ao Congresso nor

das instalações governamentais construí

te-americano,

para verificação de seus próprios planos no corrente ano. Seguem-se tais prog

das e operadas para fins de guerra. Os níveis de produção necessários a manter o emprêgo .em alta escala, de pois do corrente ano, provavelmente exi jam o consumo de um volume de aço

nósticos em forma condensada:

consideravelmente maior, em atividades

ou tapetes para automóveis, e uma série

teres.

apresenta

prognósticos

econômicos específicos, que çoderão ser de utilidade ao comércio e a indústria,

Aço

Durante os primeiros meses de 1946

espera-se um grave "déficit" de produ tos de aço laminado, devido à intensa

procura por parte das indústrias manulatoras de artigos duráveis e da falta de mão de obra abundante nas fábricas.

Embora a produção de chapas e lâmi nas não venha a ser materialmente au

mentada, está sendo expandida para cer tos tamanhos e padrões escassos. Assim,

jr Homem "de conhecimentos práticos", disse Disreeli, é o homem que repete os çrros dos sçus antepassados,

Â

de construção e nas indústrias manufa-

toras, do que S.erá possível em 1946.

A menos que a capacidade da industria siderúrgica se e.xpanda durante 1946 e 1947, é possível que surjam empecilhos

que retardem o aumento da produção em prol de um elevado nível de emprêgo. Cobre

A suficiência do abastecimento de co

tal escassez poderá estar aliviada por

bre 6 latão em 1946 depende da dis

volta de abril ou maio.

ponibilidade de mão de obra nas minas


TV

Diüesto Eco^'ó^aco

T

84

Dior-STo EcoMÓMiro

e nas instalações fabris norte-america

nas, bem eomo das medidas qiic forem adotadas com respeito às importações o ao consumo dos estoques.

A produção total de cobre refinado cairá consideràvelmente dos níveis de

guerra, entre 1.700.000 e 1.800.000 to neladas por ano, alcançados em 1943 e

1944. A produção interna, que repre

tamente recrutados por outros produ tores.

A atual escassez de formas e moldes

básicos talvez perdure durante o cor rente ano. Entrementes, ein idam-se es

forços para o recrutamento de mão de obra para os estabelecimentos fabris, de sorte que a expansão das outras indús

ra entre 700.000 e 800.000 toneladas

por ano, ou s^'a, mais ou menos os ní

veis de antes da guerra. A elevação ou o declínio da produção durante o cor

rente ano depende em parte da dispo nibilidade de braços nas minas e fun

dições, e em parte das medidas que fo

rem adotadas relativamente aos paga mentos de subsídio e ao preço.

Estanho

todos o.s carros produzidos serão pronta

mente vendidos, a indústria automobi

Em vista da incerteza relnanle no to

lística espeia\a, antes da greve, fabri

suplantado durante o ano de 1946.

Com uma certeza razoável de que

cante às remessas procedentes do Extre mo Oriente, espera-se que os controles

para a conservação do estanho sejam

mantidos durante o ano de 1946. O consumo do artigo cm barras será provàvelmcnte limitado a três quartos ou

dois terços da quantidade que seria con sumida caso os fornecimentos fossem abundantes.

de 1946 será, pelo menos, de algumas centenas de milhares de toneladas. Esta

diferença pode ser coberta, uma vez que se lance mão dos apreciáveis estoques acumulados durante a guerra e através das atividades de importação. Alumínio

Espera-se que as necessidades de alu mínio diuante o ano de 1946 alcancem

Espera-se que as necessidades de chumbo em 1946 sejam, aproximada mente, superiores de 50 por cento no consumo de antes da guerra, que se si

tuava entre 700.000 e 800.000 tonela das por ano. As remessas provenientes do tôdas as fontes serão inferiores aos níveis máximos de antes da guerra. Nao há dúvida de que uma parte da procura não será atendida. Muito provavelmen te a produção de antimônio será peque na durante o ano de 1946, embora isso

um total inferior a 1.000.000.000 de

não venha acarretar sérios empecilhos à reconversão.

algumas indústrias. Inúmeras instala ções que elaboraram alumínio para fins de guerra, numa proporção de quase... 1.500.000.000 de libras por ano, não se

adaptam à tarefa de produzir alumimo

pára fins civis. Os trabalhadores que serviam nestas fábricas não se encon

tram em locais onde possam ser pron-

ano. Este nível de produção foi alcança do apenas uma vez na história da indús tria, cpuindo, em 1929, se fabricaram 4.500.000 carros.

Ainda não estão claras as dificuldades com que os fabricantes automobilísticos

se defrontarão na compra de componen tes, tais como fundições, havendo ainda

libras. A capacidade de produção de lingotes ultrapassa o dôbro da procura atual, mas uma escassez de alumínio fa bricado talvez retarde a produção em

car 4.000.000 de unidades no corrente

outras incertezas na perspectiva da pro

Chumbo

A diferença entre a produção interna

e as exigências de cobre durante o ano

a produção normal de pré-guerra, de 26.000 caminhões por mês. Êste vo lume produzido imtes da conflagração mundial encerra probabilidades de ser

da guerra, vem declinando nestes xilti-

mos dois anos, em conseqüência da es

AutomóveL-i

trias não continue a ser eston-ada.

senta 60 por cento do total no decorrer

cassez de mão de obra, situando-se ago

85

dução. A escassez cie certos materiais provavelmente prejudicará a indústria

durante vários meses. Contudo, o ser

racha natiu-al e sintética seja suficiente

'

foram ultimados, e o ritmo da produ ção está sendo acelerado. Todavia, a

consecução dos objetivos da produção

depende essencialmente da brevidade com que a mão de obra, os materiais

A produção de caminhões tem e.xperimentaclo impulso desde o fim da guer

satisfazer o má.ximo possível a esta pro

ra, e durante o primeiro semestre de

1946 os níveis de antes da guerra serão

produção em elevados níveis a fim de cura. Haverá, contudo, escassez de pro dutos desta natureza durante todo o ano

provàvelmente alcançados ou ultrapas

de 1946, ainda que os objetivos sejam

sados.

colimados.

sados foi superior aos níveis de antes da guerra em 60 por cento, aproximadamen te, ou seja um total de cerca de 800 e

1.900 veículos por mês, respectivamente.

No correr de 1945, a produção de T>nÍT*í fr»? inferior à i. média caminhões médios foi

de antes da guerra, de 30.000 veículos por mês. A produção de caminhões le ves aumentou durante o ano de 1945

do zero a mais de 50 por cento sobre • iiliÉ .

Jj

para essa produção em larga escala ja

mente muitas vezes maior que a de qual

para fazer face às exigências do con-

prego de borracha bruta.

de antes da guerra. Os preparativos

quer outro ano de pré-guerra. Os pro dutores estabeleceram os objetivos da

kmo durante o ano de 1946, que ora se estimam em 900.000 toneladas, con tanto que continuem a vigorar as atuais medidas de conservação relativas ao em

nas de lavar e outros artigos duráveis seja reiniciada em volume idêntico ao

Caminhões

Durante o segundo semestre de 1945,

Espera-se que o abastecimento de boi-

Espera-se que no corrente ano a pro

dução de refrigeradores, rádios, máqui

os componentes se forem tomando dis viço técnico preparatório foi completo, eponíveis em volume adequado. tendo sido também lançadas as bases A procura de artigos duráveis é atual para a produção em larga escala. -

a produção de caminhões leves e pe

Borracha

Produtos de constimo

Os fabricantes de refrigeradores es

peram que por volta de junho próximo estejam produzindo numa escala supe rior à do ano de 1941. Tal produção

seria consideràvelmente maior que a de 1939. Os fabricantes de rádio e artigos

elétricos esperam, também, que suas ati vidades ultrapassem as de 1939 lá pelo verão deste ano. As fábricas de equi

pamento de lavanderia expressaram a possibilidade de se alcançarem os ní veis de produção de 1941 em-meados dêste ano.


TV

Diüesto Eco^'ó^aco

T

84

Dior-STo EcoMÓMiro

e nas instalações fabris norte-america

nas, bem eomo das medidas qiic forem adotadas com respeito às importações o ao consumo dos estoques.

A produção total de cobre refinado cairá consideràvelmente dos níveis de

guerra, entre 1.700.000 e 1.800.000 to neladas por ano, alcançados em 1943 e

1944. A produção interna, que repre

tamente recrutados por outros produ tores.

A atual escassez de formas e moldes

básicos talvez perdure durante o cor rente ano. Entrementes, ein idam-se es

forços para o recrutamento de mão de obra para os estabelecimentos fabris, de sorte que a expansão das outras indús

ra entre 700.000 e 800.000 toneladas

por ano, ou s^'a, mais ou menos os ní

veis de antes da guerra. A elevação ou o declínio da produção durante o cor

rente ano depende em parte da dispo nibilidade de braços nas minas e fun

dições, e em parte das medidas que fo

rem adotadas relativamente aos paga mentos de subsídio e ao preço.

Estanho

todos o.s carros produzidos serão pronta

mente vendidos, a indústria automobi

Em vista da incerteza relnanle no to

lística espeia\a, antes da greve, fabri

suplantado durante o ano de 1946.

Com uma certeza razoável de que

cante às remessas procedentes do Extre mo Oriente, espera-se que os controles

para a conservação do estanho sejam

mantidos durante o ano de 1946. O consumo do artigo cm barras será provàvelmcnte limitado a três quartos ou

dois terços da quantidade que seria con sumida caso os fornecimentos fossem abundantes.

de 1946 será, pelo menos, de algumas centenas de milhares de toneladas. Esta

diferença pode ser coberta, uma vez que se lance mão dos apreciáveis estoques acumulados durante a guerra e através das atividades de importação. Alumínio

Espera-se que as necessidades de alu mínio diuante o ano de 1946 alcancem

Espera-se que as necessidades de chumbo em 1946 sejam, aproximada mente, superiores de 50 por cento no consumo de antes da guerra, que se si

tuava entre 700.000 e 800.000 tonela das por ano. As remessas provenientes do tôdas as fontes serão inferiores aos níveis máximos de antes da guerra. Nao há dúvida de que uma parte da procura não será atendida. Muito provavelmen te a produção de antimônio será peque na durante o ano de 1946, embora isso

um total inferior a 1.000.000.000 de

não venha acarretar sérios empecilhos à reconversão.

algumas indústrias. Inúmeras instala ções que elaboraram alumínio para fins de guerra, numa proporção de quase... 1.500.000.000 de libras por ano, não se

adaptam à tarefa de produzir alumimo

pára fins civis. Os trabalhadores que serviam nestas fábricas não se encon

tram em locais onde possam ser pron-

ano. Este nível de produção foi alcança do apenas uma vez na história da indús tria, cpuindo, em 1929, se fabricaram 4.500.000 carros.

Ainda não estão claras as dificuldades com que os fabricantes automobilísticos

se defrontarão na compra de componen tes, tais como fundições, havendo ainda

libras. A capacidade de produção de lingotes ultrapassa o dôbro da procura atual, mas uma escassez de alumínio fa bricado talvez retarde a produção em

car 4.000.000 de unidades no corrente

outras incertezas na perspectiva da pro

Chumbo

A diferença entre a produção interna

e as exigências de cobre durante o ano

a produção normal de pré-guerra, de 26.000 caminhões por mês. Êste vo lume produzido imtes da conflagração mundial encerra probabilidades de ser

da guerra, vem declinando nestes xilti-

mos dois anos, em conseqüência da es

AutomóveL-i

trias não continue a ser eston-ada.

senta 60 por cento do total no decorrer

cassez de mão de obra, situando-se ago

85

dução. A escassez cie certos materiais provavelmente prejudicará a indústria

durante vários meses. Contudo, o ser

racha natiu-al e sintética seja suficiente

'

foram ultimados, e o ritmo da produ ção está sendo acelerado. Todavia, a

consecução dos objetivos da produção

depende essencialmente da brevidade com que a mão de obra, os materiais

A produção de caminhões tem e.xperimentaclo impulso desde o fim da guer

satisfazer o má.ximo possível a esta pro

ra, e durante o primeiro semestre de

1946 os níveis de antes da guerra serão

produção em elevados níveis a fim de cura. Haverá, contudo, escassez de pro dutos desta natureza durante todo o ano

provàvelmente alcançados ou ultrapas

de 1946, ainda que os objetivos sejam

sados.

colimados.

sados foi superior aos níveis de antes da guerra em 60 por cento, aproximadamen te, ou seja um total de cerca de 800 e

1.900 veículos por mês, respectivamente.

No correr de 1945, a produção de T>nÍT*í fr»? inferior à i. média caminhões médios foi

de antes da guerra, de 30.000 veículos por mês. A produção de caminhões le ves aumentou durante o ano de 1945

do zero a mais de 50 por cento sobre • iiliÉ .

Jj

para essa produção em larga escala ja

mente muitas vezes maior que a de qual

para fazer face às exigências do con-

prego de borracha bruta.

de antes da guerra. Os preparativos

quer outro ano de pré-guerra. Os pro dutores estabeleceram os objetivos da

kmo durante o ano de 1946, que ora se estimam em 900.000 toneladas, con tanto que continuem a vigorar as atuais medidas de conservação relativas ao em

nas de lavar e outros artigos duráveis seja reiniciada em volume idêntico ao

Caminhões

Durante o segundo semestre de 1945,

Espera-se que o abastecimento de boi-

Espera-se que no corrente ano a pro

dução de refrigeradores, rádios, máqui

os componentes se forem tomando dis viço técnico preparatório foi completo, eponíveis em volume adequado. tendo sido também lançadas as bases A procura de artigos duráveis é atual para a produção em larga escala. -

a produção de caminhões leves e pe

Borracha

Produtos de constimo

Os fabricantes de refrigeradores es

peram que por volta de junho próximo estejam produzindo numa escala supe rior à do ano de 1941. Tal produção

seria consideràvelmente maior que a de 1939. Os fabricantes de rádio e artigos

elétricos esperam, também, que suas ati vidades ultrapassem as de 1939 lá pelo verão deste ano. As fábricas de equi

pamento de lavanderia expressaram a possibilidade de se alcançarem os ní veis de produção de 1941 em-meados dêste ano.


IFT

Dicesto Econômico

Dicesto Econômico

87

86

Vcsemprêgo

ano. O seu valor em 1943, inclusive diversões, lavanderias, serviços donié.s-

fato, é possível que e,xceda o alto nível de 1944, que por sua vez foi 11 por

ríodo sejam suficientes para a perma

ticos, etc., foi calculado em quase.. . . 32.000.000.000 de dólares. Espera-se

cento maior que o nível de 1935-39.

nência do flc\ado nível de emprego.

que

Do uma coisa, porém, estamos certos:

em 1946.

cios para as regiões libertadas continua rão em grande escala, limitadas apenas pelas considemções financeiras e capa

as economias feitas durante u guerra e

o poder a<piisitivo resultante dèsse pe 0 volume total do desemprego, que se havia elevado lentamente durante ou

tubro e novembro, começou a ganhar vulto mais rapidamente em fins do ano

passado. O ponto culminante desse processo talvez se verifique no início da primavera e seja inferior às estimativas. Vários dos fatores que mantiveram o desemprego em baixo nível desde a vi tória sòbre o Japão não continuarão a

atuar com força idêntica. Vejamos: 1 — A retirada temporária de quase 2-000.000 de veteranos do contingente

de mão de obra reduziu o desemprego.

chegará o momento em cpie estas neces tando mais uma \'ez os problemas denacionáriü.s, que ameaçaram os Estados Unidos e outros países no decênio de oU c foram a causa fundamental da revo lução nazista na Alemanha. Uma pros

peridade sólida pode ser alcançada too sòmcnle através de intensa procura, apoiada por altos rendimentos, e n«o pelas neces.sidades adiadas.

obra entrará em declínio, o que dará margem a um menor número de em

pregos nos meses vindouros.

3 — As indústrias em reconversão, que contam agora com quadros maiores do

■\ falta de procura de braços em certos ramos da economia. Não se deve per

dústria, que se ressentiram da falta de. mitir que semelhante fato obscureça os

carecem de braços, porém muitas outras

têm poucos lugares vagos, sendo possí vel que se verifique um declínio nos primeiros meses deste ano, em relação ao nível máximo de dezembro de 1945. Necessidades adiadas

alcançado, nem tampouco temos certeza

mento da população civil, decorrente da desmohilização das ftirças armadas. De

do fomecer-lhes produtos.

Tais remes

sas foram de c>êrca de 10 por cento dos

gêneros alimentícios disponíveis no xiltimo trimestre de 1945, e terão de ser

mantidas acima ou neste nível, pelo me

nos durante os primeiros meses de 1946, a fim de aliviar a fome e a paralisia

econômica dos países aliados. {S. I. H.).

PRODUÇÃO DE TRIGO

Sente-se no momenfo grande falta de trigo no Brasil O "déficit" desse cereal, Será oportuna, portanto, conhecer

em virtude da guerra, é geral em todo o mundo.

a situação dos wniorei- países produtores de trigo, coisa que nos receia o gráfico abaixo.

O comércio varejista

Argentina

Anos

Esífldos Unidos

Canadá

\

Austrália

Durante o uno de 1946 o comércio

varejista continuará a expandir-se fir memente.

Espera-se que o volume de

vendas exceda substancialmente o do

1945, o qual foi além de 73.000.000.000 de dólares.

O total de 1939, situado

em pouco mais de 40.000.000.000, tal

vez seja duplicado em 1946. Toda via, os preços de vendas a retalho elc-

varam-se a mais de 4 por cento desde

Não sabemos por quanto tempo as

de que o presente acúmulo de pedido?.

maior qne cm 1945, mesmo com o au

perigos inflacionários.

1939.

necessidades adiadas manterão ele vado nível de emprego, caso este seja

Durante o corrente ano, o total cie

alimentos disponíveis para o público será pro% àvelinente maior do que cm 1945. Ü consumo médio dessas utilidades, por cabeça, ao que se esnera, será também

tria privada se tenha e.xpandido a ponto c queda de preços simplesmente devido

pão. Algumas destas indústrias ainda

cidade de pagamento dos países interes sados; bem assim pela nossa capacidade

Affriculliira

1947 _ quando as despesas de gue^ tiverem retrocedido e antes que a indus

tão rapidamente como a sua produção nos próximos meses. operários durante o esforço bélico, con

As exportações de gêneros alimenlí-

É })ossível que, depois de satisfeitas

de alcançar pleno desenvolvimento, pe ríodo esse em que ha\erú desemprègo

trataram grande número de trabalhado res de guerra deslocados e veteranos de regresso à pátria, durante os primei''os meses que se seguiram à derrota do Ja;

pequeno aumento

as necessidades acunuiladas em muitos setores, se verifique um período de escassez — fins de 1946 ou princípios de

que necessitam para a atual temporada, não aumentarão o seu nível de emprego 4 — Finalmente, o comércio e a in

um

Recesso

lhadores surtirá efeito contrário.

2 — A proporção do afastamento de

registe

sidades adiadas se arrelecerao, acane-

O retomo da maior parte desses traba trabalhadores do contingente de mão de

se

Serviços

Os serviços destinados ao público fun cionarão amplamente durante o corrente

1 193.5-36

3.850

17.047

1936-37 1937-38 . 1938-39 1939-40

6.801

17.058 23.832

.

.

. . .

1943-44

5.650 10.319 3.558 8.150 G.487 6.400 6.800

1944-45

4.085

1940-41

1941-42 1942-43

25.357 20.547 22.109

25.743 26.698

7.673 5.966 4.905 9.526 14.169 15.007 8.487

22.779

16.138 11.866

29.356

8.736

3.925 4.120

5.096 4.206 5.726 2.260 4.627

4.218 2.423 1.361

Fonte: Suplemento Estatístico de Ia Revista Econômica Argentina. jàÊi


IFT

Dicesto Econômico

Dicesto Econômico

87

86

Vcsemprêgo

ano. O seu valor em 1943, inclusive diversões, lavanderias, serviços donié.s-

fato, é possível que e,xceda o alto nível de 1944, que por sua vez foi 11 por

ríodo sejam suficientes para a perma

ticos, etc., foi calculado em quase.. . . 32.000.000.000 de dólares. Espera-se

cento maior que o nível de 1935-39.

nência do flc\ado nível de emprego.

que

Do uma coisa, porém, estamos certos:

em 1946.

cios para as regiões libertadas continua rão em grande escala, limitadas apenas pelas considemções financeiras e capa

as economias feitas durante u guerra e

o poder a<piisitivo resultante dèsse pe 0 volume total do desemprego, que se havia elevado lentamente durante ou

tubro e novembro, começou a ganhar vulto mais rapidamente em fins do ano

passado. O ponto culminante desse processo talvez se verifique no início da primavera e seja inferior às estimativas. Vários dos fatores que mantiveram o desemprego em baixo nível desde a vi tória sòbre o Japão não continuarão a

atuar com força idêntica. Vejamos: 1 — A retirada temporária de quase 2-000.000 de veteranos do contingente

de mão de obra reduziu o desemprego.

chegará o momento em cpie estas neces tando mais uma \'ez os problemas denacionáriü.s, que ameaçaram os Estados Unidos e outros países no decênio de oU c foram a causa fundamental da revo lução nazista na Alemanha. Uma pros

peridade sólida pode ser alcançada too sòmcnle através de intensa procura, apoiada por altos rendimentos, e n«o pelas neces.sidades adiadas.

obra entrará em declínio, o que dará margem a um menor número de em

pregos nos meses vindouros.

3 — As indústrias em reconversão, que contam agora com quadros maiores do

■\ falta de procura de braços em certos ramos da economia. Não se deve per

dústria, que se ressentiram da falta de. mitir que semelhante fato obscureça os

carecem de braços, porém muitas outras

têm poucos lugares vagos, sendo possí vel que se verifique um declínio nos primeiros meses deste ano, em relação ao nível máximo de dezembro de 1945. Necessidades adiadas

alcançado, nem tampouco temos certeza

mento da população civil, decorrente da desmohilização das ftirças armadas. De

do fomecer-lhes produtos.

Tais remes

sas foram de c>êrca de 10 por cento dos

gêneros alimentícios disponíveis no xiltimo trimestre de 1945, e terão de ser

mantidas acima ou neste nível, pelo me

nos durante os primeiros meses de 1946, a fim de aliviar a fome e a paralisia

econômica dos países aliados. {S. I. H.).

PRODUÇÃO DE TRIGO

Sente-se no momenfo grande falta de trigo no Brasil O "déficit" desse cereal, Será oportuna, portanto, conhecer

em virtude da guerra, é geral em todo o mundo.

a situação dos wniorei- países produtores de trigo, coisa que nos receia o gráfico abaixo.

O comércio varejista

Argentina

Anos

Esífldos Unidos

Canadá

\

Austrália

Durante o uno de 1946 o comércio

varejista continuará a expandir-se fir memente.

Espera-se que o volume de

vendas exceda substancialmente o do

1945, o qual foi além de 73.000.000.000 de dólares.

O total de 1939, situado

em pouco mais de 40.000.000.000, tal

vez seja duplicado em 1946. Toda via, os preços de vendas a retalho elc-

varam-se a mais de 4 por cento desde

Não sabemos por quanto tempo as

de que o presente acúmulo de pedido?.

maior qne cm 1945, mesmo com o au

perigos inflacionários.

1939.

necessidades adiadas manterão ele vado nível de emprego, caso este seja

Durante o corrente ano, o total cie

alimentos disponíveis para o público será pro% àvelinente maior do que cm 1945. Ü consumo médio dessas utilidades, por cabeça, ao que se esnera, será também

tria privada se tenha e.xpandido a ponto c queda de preços simplesmente devido

pão. Algumas destas indústrias ainda

cidade de pagamento dos países interes sados; bem assim pela nossa capacidade

Affriculliira

1947 _ quando as despesas de gue^ tiverem retrocedido e antes que a indus

tão rapidamente como a sua produção nos próximos meses. operários durante o esforço bélico, con

As exportações de gêneros alimenlí-

É })ossível que, depois de satisfeitas

de alcançar pleno desenvolvimento, pe ríodo esse em que ha\erú desemprègo

trataram grande número de trabalhado res de guerra deslocados e veteranos de regresso à pátria, durante os primei''os meses que se seguiram à derrota do Ja;

pequeno aumento

as necessidades acunuiladas em muitos setores, se verifique um período de escassez — fins de 1946 ou princípios de

que necessitam para a atual temporada, não aumentarão o seu nível de emprego 4 — Finalmente, o comércio e a in

um

Recesso

lhadores surtirá efeito contrário.

2 — A proporção do afastamento de

registe

sidades adiadas se arrelecerao, acane-

O retomo da maior parte desses traba trabalhadores do contingente de mão de

se

Serviços

Os serviços destinados ao público fun cionarão amplamente durante o corrente

1 193.5-36

3.850

17.047

1936-37 1937-38 . 1938-39 1939-40

6.801

17.058 23.832

.

.

. . .

1943-44

5.650 10.319 3.558 8.150 G.487 6.400 6.800

1944-45

4.085

1940-41

1941-42 1942-43

25.357 20.547 22.109

25.743 26.698

7.673 5.966 4.905 9.526 14.169 15.007 8.487

22.779

16.138 11.866

29.356

8.736

3.925 4.120

5.096 4.206 5.726 2.260 4.627

4.218 2.423 1.361

Fonte: Suplemento Estatístico de Ia Revista Econômica Argentina. jàÊi


DicivSto Econômico

MICO

PANO

movimento de ESTABELECIMENTOH COMEliCIAlS E INDUSTRIAIH

^EM f.ido bastante útil a atividade que vem desenvolvendo úllinunncnla o Instituto Brasileiro de Qco^a^rafia e Estatística. Ninf^tiém desconhece, no Brasil, os percalços que embaraçam a ação de qualquer estudioso dos problemas nacionais, para c<

y-i«iy7

l^yf

^ Jt

-i

I

.

t<

ím/

I

. .. . 1. I

í-»íci>í»,

^

/'v.

.é É*rv

Aiyir/Y

já não se falar na própria administração pública, que precisa apoiar-se em reali dades verificadas e verificáveis, para dar exatidão c presteza aos setis cnmclimentos. Os serviços de estatísticas, de um modo p^eral, têm sido f<dhos e descontínuos, quando não simplesmente inoperantes, por focalizarem fenômenos secundários, quan do os principais são relegados a sefs^undo plano. O Instituto Brasileiro de Geof^rafia e Estatística, ainda recentemente, divulfifiU dados relativos ,^,.14^.1/^.:, à u situação t,uiutçuo c e ao ao movimento, movimento, no no mês mês de de abril aljríl de I94S, de

7.143 csta-

elecimentos comerciais e 8.470 indústrias. Estes representam um valor anual de vendas não inferior a 100 mil cruzeiros. Distribuem-se por 22 centros econômicos

CO pais. No de São Paulo, inclui-se o de Santo André, e no de Niterói, o dc bao Gonçalo.

Depois daI excepcional expansão de neaócios registada em março do 1945, vcri• ' uc- itenucios reilisiacia em mu pcou-se t-se em (^tn abril (ibril■! setiuima seguinte ...... uma notável redução. O valor total das » vendas, que iora de■ 6.456,3 de cruzem», caiu '; m,l/we.y •! caiu «a 5.7.93,2 o.(»-i,'z mllhõc». miinoes. Para as vendas realizadas em abril contribuíram os industriais com 3.411,1 milhões. As negocia das com a administração pública, em conjunto se elevaram a 173 milhões de cru-

zeiro.i, representando 3,0% do total apurado

Das vendas em questão, 56,4% couberam ao Distrito Federal e 27,2% a São

Paulo. Os pagamentos ao pessoal diminuíram de 560,5 milhões, em março, para 557,2 milhões de ^nizeiros em abril. Do seu total, 72,77% corresponderam a folha

de pagamentos, e /,8/% a gratificações e comissões a empregados; 7,70% a comissões a intermediários, e 11,66% a retiradas de proprietários e de sócios. As distribuições de lucros e dividendos somaram, em conjunto, 183 milhões de cruzeiros. Aumen

89

BRASIL

o.°) Custear as despesas e funciona

Suspensa a exportação de gado dc corte

mento da Comissão de Financiamento

O prcsiclenlc da República assinou decreto .suspendendo, cin todo o territó rio nacional, a exportação de gado de corte, seus produtos c sub-prodxitos des

e o barateamento do custo de produção do algodão e de gêneros de primeira

tinados à alimentação.

A medida se fez

acompanhar de uma exposição de mo

tivos do ministro da Agricultura, cpie

aludo às diversas providencias tendentes a normalizar o abastecimento de carne no país. Dentro dessa orientação fora expedida a portaria fixando em Cr$

62,00 por arroba a carne de novilho gor do, peso morto, fria c posta nas cida

des do Rio de Janeiro e São Paulo. Como coniplemento a tais iniciativas tornara-se necessária a suspensão dos

embarques de gado, seus produtos c sub-produtos para o exterior, em benefí cio do consumidor nacional. Normali zado o fornecimento de carne ao mer cado interno será estudado o restabele cimento da exportação, dentro de nor

mas que impossibilitem a renovação da escassez (^ue tantos sacrifícios tem oca

sionado à população do país.

Cota especial sobre o algodão em pluma O govêrno brasileiro baixou decretolei unificando em trinta centavos a cola

especial criada em 1943, sobre o quilo

saram para 310,3 milhões eni abril.

de pluma de algodão, sem distinção dc safra ou região produtora, quer se des tine o artigo 'ao consumo interno, quer

Agrupados os centros econômicos segundo o grau de sua participação no valor das vendas, em abril, verifica-se que os dois primeiros pela ordem de importância —

ciado até a data do referido decreto-lei.

taram os pagamentos de impostos. De 292,1 milhões de cruzeiros em inarço pas

São Paulo e Distrito Federal — perfizeram 75,40% do total.

Recife, Pârfo Alegre, Salvador e Belo Horizonte, com 15,55%.

Colocaram-sc a seguir

Num grupo imediato

vieram Niterói, Belém, Curitiba, Fortaleza, Maceió e Manaus, com 6,70%.

Os dez

menores se reduziram a 2,35%.

Segundo as regiões fisiográficas, o valor total dos estoques, em 30 de abril dc 1945, assim se distribuía: 123,7 milhões de cruzeiros na zona Norte; 648,6 milhões no Nordeste; 1.886,6 milhões no Este; 2.810,00 milhões no Sul, e 40,4 milhões no Centro-Oestc.

à exportação. Essa disposição se aplica ao produto da safra de' 1945-46, nego As disponibilidades daí resultantes serão

destinadas, mediante prévia autorização do ministro da Fazenda, aos seguintés

finsj l.o) Fazer face aos riscos das ope

rações de financiamento de algodão e de gêneros de primeira necessidade; 2.°) Atender ás despesas com os esto

ques de algodão e gêneros de primeira necessidade, de propriedade do govêrno;

da Produção; 4.°) Promover a melhoria

necessidade, pelo estudo e adoção cio processo moderno de cultura, beneficiamento, adubaçãc, embalagem e impor tação de aparelhagem e utilidades ín-

dispensáxeis às lavouras respectivas. Exportação de tecidos

O maior comprador de tecidos dc al godão "made in Brazil", em 1944, foi a Argenbna, que adquiriu, segundo in formações do Serviço de Estatística Eco nômica e Financeira do Ministério da

Fazenda, 9.717.413 quilos, no valor de Cr$

519.198.318,00.

Seguem-se

cm

importância as compras realizadas pela União Sul-Africana, com 2.200.984 qui los, no valor de Cr§ 119.118.458,00;

o Uruguai, com 1.935.007 quilos, no valor de Cr$ 79.264.847,00; o Chile,

coni 1.364.897 quilos, no valor de Cr§ 79.037.662,00; a Islândia, com

1.260.247 quilos, no valor de Cr$..60.352.648,00; o Paraguai, com 1.042.357 quilos, no valor de Cr$. . • 53.030.220,00; a Venezuela, comi. . .

524.528 quilos, no valor de Cr$

34.182.140,00; o Congo Belga, com 394.431 quilos, no valor de Cr$ 12.302.028,00; Ascensão, com 166.527

quilos, no valor de CrS 9.964.590,00; a Bolívia, com 287.245 quilos, no va

lor de Cr$ 16.426.675,00; Moçambique, com 137.790 quilos, no valor de Cr$.. 8.792.940,00; a Colômbia, com 182.417

quilos, no valor de Cr$ 5.117.657.00;

a Guiana Inglesa, com 121.735 quilos, no valor de Cr$ 6.511.003,00. Abaixo desses últimos, até o limite

inferior de 249 quilos, correspondente à importação feita pela Rodésia, situain-.se

ainda 36 países, o que demonstra, ao

lado da elevação quantitativa, a expan

são geográfica da exportação de tecidos brasileiros durante a guerra.


DicivSto Econômico

MICO

PANO

movimento de ESTABELECIMENTOH COMEliCIAlS E INDUSTRIAIH

^EM f.ido bastante útil a atividade que vem desenvolvendo úllinunncnla o Instituto Brasileiro de Qco^a^rafia e Estatística. Ninf^tiém desconhece, no Brasil, os percalços que embaraçam a ação de qualquer estudioso dos problemas nacionais, para c<

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Aiyir/Y

já não se falar na própria administração pública, que precisa apoiar-se em reali dades verificadas e verificáveis, para dar exatidão c presteza aos setis cnmclimentos. Os serviços de estatísticas, de um modo p^eral, têm sido f<dhos e descontínuos, quando não simplesmente inoperantes, por focalizarem fenômenos secundários, quan do os principais são relegados a sefs^undo plano. O Instituto Brasileiro de Geof^rafia e Estatística, ainda recentemente, divulfifiU dados relativos ,^,.14^.1/^.:, à u situação t,uiutçuo c e ao ao movimento, movimento, no no mês mês de de abril aljríl de I94S, de

7.143 csta-

elecimentos comerciais e 8.470 indústrias. Estes representam um valor anual de vendas não inferior a 100 mil cruzeiros. Distribuem-se por 22 centros econômicos

CO pais. No de São Paulo, inclui-se o de Santo André, e no de Niterói, o dc bao Gonçalo.

Depois daI excepcional expansão de neaócios registada em março do 1945, vcri• ' uc- itenucios reilisiacia em mu pcou-se t-se em (^tn abril (ibril■! setiuima seguinte ...... uma notável redução. O valor total das » vendas, que iora de■ 6.456,3 de cruzem», caiu '; m,l/we.y •! caiu «a 5.7.93,2 o.(»-i,'z mllhõc». miinoes. Para as vendas realizadas em abril contribuíram os industriais com 3.411,1 milhões. As negocia das com a administração pública, em conjunto se elevaram a 173 milhões de cru-

zeiro.i, representando 3,0% do total apurado

Das vendas em questão, 56,4% couberam ao Distrito Federal e 27,2% a São

Paulo. Os pagamentos ao pessoal diminuíram de 560,5 milhões, em março, para 557,2 milhões de ^nizeiros em abril. Do seu total, 72,77% corresponderam a folha

de pagamentos, e /,8/% a gratificações e comissões a empregados; 7,70% a comissões a intermediários, e 11,66% a retiradas de proprietários e de sócios. As distribuições de lucros e dividendos somaram, em conjunto, 183 milhões de cruzeiros. Aumen

89

BRASIL

o.°) Custear as despesas e funciona

Suspensa a exportação de gado dc corte

mento da Comissão de Financiamento

O prcsiclenlc da República assinou decreto .suspendendo, cin todo o territó rio nacional, a exportação de gado de corte, seus produtos c sub-prodxitos des

e o barateamento do custo de produção do algodão e de gêneros de primeira

tinados à alimentação.

A medida se fez

acompanhar de uma exposição de mo

tivos do ministro da Agricultura, cpie

aludo às diversas providencias tendentes a normalizar o abastecimento de carne no país. Dentro dessa orientação fora expedida a portaria fixando em Cr$

62,00 por arroba a carne de novilho gor do, peso morto, fria c posta nas cida

des do Rio de Janeiro e São Paulo. Como coniplemento a tais iniciativas tornara-se necessária a suspensão dos

embarques de gado, seus produtos c sub-produtos para o exterior, em benefí cio do consumidor nacional. Normali zado o fornecimento de carne ao mer cado interno será estudado o restabele cimento da exportação, dentro de nor

mas que impossibilitem a renovação da escassez (^ue tantos sacrifícios tem oca

sionado à população do país.

Cota especial sobre o algodão em pluma O govêrno brasileiro baixou decretolei unificando em trinta centavos a cola

especial criada em 1943, sobre o quilo

saram para 310,3 milhões eni abril.

de pluma de algodão, sem distinção dc safra ou região produtora, quer se des tine o artigo 'ao consumo interno, quer

Agrupados os centros econômicos segundo o grau de sua participação no valor das vendas, em abril, verifica-se que os dois primeiros pela ordem de importância —

ciado até a data do referido decreto-lei.

taram os pagamentos de impostos. De 292,1 milhões de cruzeiros em inarço pas

São Paulo e Distrito Federal — perfizeram 75,40% do total.

Recife, Pârfo Alegre, Salvador e Belo Horizonte, com 15,55%.

Colocaram-sc a seguir

Num grupo imediato

vieram Niterói, Belém, Curitiba, Fortaleza, Maceió e Manaus, com 6,70%.

Os dez

menores se reduziram a 2,35%.

Segundo as regiões fisiográficas, o valor total dos estoques, em 30 de abril dc 1945, assim se distribuía: 123,7 milhões de cruzeiros na zona Norte; 648,6 milhões no Nordeste; 1.886,6 milhões no Este; 2.810,00 milhões no Sul, e 40,4 milhões no Centro-Oestc.

à exportação. Essa disposição se aplica ao produto da safra de' 1945-46, nego As disponibilidades daí resultantes serão

destinadas, mediante prévia autorização do ministro da Fazenda, aos seguintés

finsj l.o) Fazer face aos riscos das ope

rações de financiamento de algodão e de gêneros de primeira necessidade; 2.°) Atender ás despesas com os esto

ques de algodão e gêneros de primeira necessidade, de propriedade do govêrno;

da Produção; 4.°) Promover a melhoria

necessidade, pelo estudo e adoção cio processo moderno de cultura, beneficiamento, adubaçãc, embalagem e impor tação de aparelhagem e utilidades ín-

dispensáxeis às lavouras respectivas. Exportação de tecidos

O maior comprador de tecidos dc al godão "made in Brazil", em 1944, foi a Argenbna, que adquiriu, segundo in formações do Serviço de Estatística Eco nômica e Financeira do Ministério da

Fazenda, 9.717.413 quilos, no valor de Cr$

519.198.318,00.

Seguem-se

cm

importância as compras realizadas pela União Sul-Africana, com 2.200.984 qui los, no valor de Cr§ 119.118.458,00;

o Uruguai, com 1.935.007 quilos, no valor de Cr$ 79.264.847,00; o Chile,

coni 1.364.897 quilos, no valor de Cr§ 79.037.662,00; a Islândia, com

1.260.247 quilos, no valor de Cr$..60.352.648,00; o Paraguai, com 1.042.357 quilos, no valor de Cr$. . • 53.030.220,00; a Venezuela, comi. . .

524.528 quilos, no valor de Cr$

34.182.140,00; o Congo Belga, com 394.431 quilos, no valor de Cr$ 12.302.028,00; Ascensão, com 166.527

quilos, no valor de CrS 9.964.590,00; a Bolívia, com 287.245 quilos, no va

lor de Cr$ 16.426.675,00; Moçambique, com 137.790 quilos, no valor de Cr$.. 8.792.940,00; a Colômbia, com 182.417

quilos, no valor de Cr$ 5.117.657.00;

a Guiana Inglesa, com 121.735 quilos, no valor de Cr$ 6.511.003,00. Abaixo desses últimos, até o limite

inferior de 249 quilos, correspondente à importação feita pela Rodésia, situain-.se

ainda 36 países, o que demonstra, ao

lado da elevação quantitativa, a expan

são geográfica da exportação de tecidos brasileiros durante a guerra.


DICE.STO Econóxíico 90

Madeiras para o Distrito Federal Segundo dados colliidos pelo InsUtuto Nacional do Pinho, entraram no Dis

trito Federal, no mês de fevereiro úllimo, 42.710 metros cúbicos de madei ras de diversas procedências, assim dis criminadas; pinho serrado, 16.7-38 m3; outras madeiras .serradas, 8.324 m3; pi nho beneficiado, 5.382 m3; outras ma

deiras beneficiadas, 3.635 m3; pinho la minado e compensado, 380 m3; outras

madeiras laminadas e compensadas,.. . 1.037 m3; toros de piniio, 800 m3 c toros de outras espécies, 6.414 m3. Pela procedência, as madeiras entra das assim se distribuiram: Amazonas, 186 m3; Pará, 589 m3; Bahia. 3.6-36 m3; Espírito Santo, .5.14.5 m3; Minas

Iiii})òslo de renda

St;gund<) informações prestadas pelo sr. Celso Barreto, diretor da Divisão do Imposto de Rciida, êssc órgão do Mi nistério da Fazenda arrecadou em 1945 mais de 4 bilhões de cruzeiros. Dêsse

total, CrS 2.291.000.000,00 se referem ao imposto sobre a renda propriamente dito, Cr.$ 1.300.000.000,00 às obriga-

çóc.s de guerra e 800 milliões aos lucros

extraordinários. Assinalou o informante

A exportação de bananas pelo porto dentes de reação, particularmente no (jue diz respeito aos preços. As saídas para o mercado exterior mostram, com efeito,

cm 1945, os seguintes resultados para a Argentina; 2.282.885 volumes (ca chos e caixas), no valor de 1.9.57,144 cruzeiros; para o Uruguai, 317.782 vo valor de 2.657.312 cruzeiros, perfazen

do um total de 2.713.267 volumes, no valor de 23.1.54.493 cruzeiros. Êsses algarismos se referem aos dados

apurados no despacho para a exporta ção segundo o conti-ole exercido pela

o miinclo. , Referindo-se à medida go\ernamenUU

A renda para expropriação será obti

da pelo governo através de diferenças cambiais. O pagamento a que ficará obrigado será feito durante um período de vários anos, com os competentes juro.'?.

pessoas com vencimentos anuais míni Calcila em Goiás

Surgiu em Goiás um novo produto, dciioniinado calcita. Trata-se de ma terial de inúmeras utilidades. A princi

fabricação dc aparelhos óticos, de pas

mas e outras indústrias correlatas, b usado também na redução dos miné

rios dc ferro. O tipo A, encontrado em

diversas regiões goianas, é muito Mjcado para as ligas do'itabirito de Vol ta Redonda. Serve também para a bricação do cimento. Neste caso, po

Trif^o disponível O diário "La Prensa", de Buenos Ai res, procurou retificar, em comentário

de sua redação, a crença de que a Ar gentina tenha grande quantidade de trigo para exportação.

determinando a nacionalização de todos os silos existentes no país. A medida

As experiêncúas em questão realiza ram-se nas usinas de açúcíu: de Manati. O.S peritos acreditam que o novo pro cesso revolucione a indústria fundamen

tal de Cuba, permitindo a refinação a

preços mais baixos. EL SALVADOR

Preços do café

consumo interno da República. Isto porque as estatísticas levantadas (sôbrc

de produção que chegam a 60%. Os preços-tetos, o imposto elevado e os custas de produção, que também subi ram, anulam o ganho do laxTador. Dada

o saldo exportável) incluem importan

de q^uatro milhões e setecentas mil to neladas, setecentas mil das quais sobra

O governo argentino baixou decreto

duto mais fino, branco e de melhor qualidade.

De resto, está gravada com 4.50 coexistente no país, e muito menos qual lones por quintal de exportação, o ima quantidade que sobrará depois de pôslo mais alto que já se registou sobre atendida a exigência representada pelo o café. Em muitos casos, há quedas

LIu Lxlerior Nacionalização de silos

caldo de-cana. Disso resulta um pro

A colheita de 1945-46 mal alcançará 950.000 quintais. Ê considerada má.

tes partidas já contratadas e vendidas

ARGENTINA

novo processo de refinação de açúcar,

O articulista inicia as suas consideraç(5es acentuando que ninguém sabe real mente qual a cjuantidade dêsse cereal

rém não c aconselhável o tipo A c sjm um mais opaco, encontrado em grandes quantidades cm Taguatinga.

Agência do Serviço de Economia Rural abrangerá a expropriação de terras, ma-

do Ministério da Agricultura.

Anuncia-se em Hax-ana que se coroa

o qual permite o tratamento direto do

lumes, no valor de 2.550.037 cruzeiros,

e para a Suécia, 113.100 volumes, no

Refinação de açúcar

tais condições.

pal destas estaria no seu emprêgo na

de Santos está apresentando sinais evi

des, mas o preço definitivo será fixado após estudo das respectivas reivindica

CUBA

ta pelas referidas empresas mediante

mos do 120 mil cruzeiros.

Exportação de bananas

O governo ofereceu 29.603.075 pe sos pela transferencia dessas proprieda

milhão de toneladas.

arrecadação que se jiroeessa com a me

Grande do Sul, 1.375 m3.

2.306 m3.

Ltda. e Graneros Modelo Sadel.

promissos já contraídos — será de meio

nor porcentagem de despesas em lodo

tinuará a cobrança dessa taxa, para as

37.985 mS, pela Central do Brasil, 2.417 m3, e pela Leopoldina Railwav'

Luiz de Ridder Ltd., Louis Dreyfus Ltd., La Plata Cereal Genaro Garcia

vendido e até mesmo exportado, Não seria demais calcular que a sobra pro vável, disponível para exportação — se forem cumpridos imediatamente os com

ram de ê.\"ito as experiências de um

m3; São Paulo, 3.792 m3; Paraná, 7.028 mS; Santa Catarina, 18.526 m3; Rio foram transportados nor via marítima

quinaria, prédios, trapichcs, ferrovias e outras propriedades das seguintes firmas: Bungbom Ltd., Compania de Exportacion dc Ccrcales, Embarcadero Escocez,

91

ções para expropriação. Esta foi acei

(juc o imj)ósto de renda no Brasil ó uma

(JUC aliviou o jjcqucno contribuinte da subscrição compiil.sória de obrigaç-ões de Gerais, 2.318 m3; Estado do Rio, 128 guerra, adiantou (jue ainda êstc ano con Do total de 42.710 metros cúbicos,

Dicesto Econômico

ao exterior.

Os cálculos otimistas — acrescenta o mesmo jornal — acusam uma existência

ram do ano anterior. Afirma (|ue o consumo nacional e as exigências para a semeadura ascendera a três milhões

quatrocentas mil e quinhentas toneladas! Assim, evidentemente, restam um mi

lhão, duzentas mil e quinhentas tone

ladas. Grande parte dêsse saldo já foi

essa. situação, e tendo em vista que o

subsídio determinado em novembro de 1945 não resolve as dificuldades, a Asociadon Cafetalera de El Salvador e a

Compania Salvadorena de Café, S. A., realizaram um plano de valorização, fi xando para o café no interior do pais um preço um pouco mais alto do que

o determinado pelo preço-teto com o subsídio. Vejamos: Cafés lavados —

Altura, $18.85; Buenos lavados $18.50; Bnjio, $18.40. Cafés sem lavar — Si^


DICE.STO Econóxíico 90

Madeiras para o Distrito Federal Segundo dados colliidos pelo InsUtuto Nacional do Pinho, entraram no Dis

trito Federal, no mês de fevereiro úllimo, 42.710 metros cúbicos de madei ras de diversas procedências, assim dis criminadas; pinho serrado, 16.7-38 m3; outras madeiras .serradas, 8.324 m3; pi nho beneficiado, 5.382 m3; outras ma

deiras beneficiadas, 3.635 m3; pinho la minado e compensado, 380 m3; outras

madeiras laminadas e compensadas,.. . 1.037 m3; toros de piniio, 800 m3 c toros de outras espécies, 6.414 m3. Pela procedência, as madeiras entra das assim se distribuiram: Amazonas, 186 m3; Pará, 589 m3; Bahia. 3.6-36 m3; Espírito Santo, .5.14.5 m3; Minas

Iiii})òslo de renda

St;gund<) informações prestadas pelo sr. Celso Barreto, diretor da Divisão do Imposto de Rciida, êssc órgão do Mi nistério da Fazenda arrecadou em 1945 mais de 4 bilhões de cruzeiros. Dêsse

total, CrS 2.291.000.000,00 se referem ao imposto sobre a renda propriamente dito, Cr.$ 1.300.000.000,00 às obriga-

çóc.s de guerra e 800 milliões aos lucros

extraordinários. Assinalou o informante

A exportação de bananas pelo porto dentes de reação, particularmente no (jue diz respeito aos preços. As saídas para o mercado exterior mostram, com efeito,

cm 1945, os seguintes resultados para a Argentina; 2.282.885 volumes (ca chos e caixas), no valor de 1.9.57,144 cruzeiros; para o Uruguai, 317.782 vo valor de 2.657.312 cruzeiros, perfazen

do um total de 2.713.267 volumes, no valor de 23.1.54.493 cruzeiros. Êsses algarismos se referem aos dados

apurados no despacho para a exporta ção segundo o conti-ole exercido pela

o miinclo. , Referindo-se à medida go\ernamenUU

A renda para expropriação será obti

da pelo governo através de diferenças cambiais. O pagamento a que ficará obrigado será feito durante um período de vários anos, com os competentes juro.'?.

pessoas com vencimentos anuais míni Calcila em Goiás

Surgiu em Goiás um novo produto, dciioniinado calcita. Trata-se de ma terial de inúmeras utilidades. A princi

fabricação dc aparelhos óticos, de pas

mas e outras indústrias correlatas, b usado também na redução dos miné

rios dc ferro. O tipo A, encontrado em

diversas regiões goianas, é muito Mjcado para as ligas do'itabirito de Vol ta Redonda. Serve também para a bricação do cimento. Neste caso, po

Trif^o disponível O diário "La Prensa", de Buenos Ai res, procurou retificar, em comentário

de sua redação, a crença de que a Ar gentina tenha grande quantidade de trigo para exportação.

determinando a nacionalização de todos os silos existentes no país. A medida

As experiêncúas em questão realiza ram-se nas usinas de açúcíu: de Manati. O.S peritos acreditam que o novo pro cesso revolucione a indústria fundamen

tal de Cuba, permitindo a refinação a

preços mais baixos. EL SALVADOR

Preços do café

consumo interno da República. Isto porque as estatísticas levantadas (sôbrc

de produção que chegam a 60%. Os preços-tetos, o imposto elevado e os custas de produção, que também subi ram, anulam o ganho do laxTador. Dada

o saldo exportável) incluem importan

de q^uatro milhões e setecentas mil to neladas, setecentas mil das quais sobra

O governo argentino baixou decreto

duto mais fino, branco e de melhor qualidade.

De resto, está gravada com 4.50 coexistente no país, e muito menos qual lones por quintal de exportação, o ima quantidade que sobrará depois de pôslo mais alto que já se registou sobre atendida a exigência representada pelo o café. Em muitos casos, há quedas

LIu Lxlerior Nacionalização de silos

caldo de-cana. Disso resulta um pro

A colheita de 1945-46 mal alcançará 950.000 quintais. Ê considerada má.

tes partidas já contratadas e vendidas

ARGENTINA

novo processo de refinação de açúcar,

O articulista inicia as suas consideraç(5es acentuando que ninguém sabe real mente qual a cjuantidade dêsse cereal

rém não c aconselhável o tipo A c sjm um mais opaco, encontrado em grandes quantidades cm Taguatinga.

Agência do Serviço de Economia Rural abrangerá a expropriação de terras, ma-

do Ministério da Agricultura.

Anuncia-se em Hax-ana que se coroa

o qual permite o tratamento direto do

lumes, no valor de 2.550.037 cruzeiros,

e para a Suécia, 113.100 volumes, no

Refinação de açúcar

tais condições.

pal destas estaria no seu emprêgo na

de Santos está apresentando sinais evi

des, mas o preço definitivo será fixado após estudo das respectivas reivindica

CUBA

ta pelas referidas empresas mediante

mos do 120 mil cruzeiros.

Exportação de bananas

O governo ofereceu 29.603.075 pe sos pela transferencia dessas proprieda

milhão de toneladas.

arrecadação que se jiroeessa com a me

Grande do Sul, 1.375 m3.

2.306 m3.

Ltda. e Graneros Modelo Sadel.

promissos já contraídos — será de meio

nor porcentagem de despesas em lodo

tinuará a cobrança dessa taxa, para as

37.985 mS, pela Central do Brasil, 2.417 m3, e pela Leopoldina Railwav'

Luiz de Ridder Ltd., Louis Dreyfus Ltd., La Plata Cereal Genaro Garcia

vendido e até mesmo exportado, Não seria demais calcular que a sobra pro vável, disponível para exportação — se forem cumpridos imediatamente os com

ram de ê.\"ito as experiências de um

m3; São Paulo, 3.792 m3; Paraná, 7.028 mS; Santa Catarina, 18.526 m3; Rio foram transportados nor via marítima

quinaria, prédios, trapichcs, ferrovias e outras propriedades das seguintes firmas: Bungbom Ltd., Compania de Exportacion dc Ccrcales, Embarcadero Escocez,

91

ções para expropriação. Esta foi acei

(juc o imj)ósto de renda no Brasil ó uma

(JUC aliviou o jjcqucno contribuinte da subscrição compiil.sória de obrigaç-ões de Gerais, 2.318 m3; Estado do Rio, 128 guerra, adiantou (jue ainda êstc ano con Do total de 42.710 metros cúbicos,

Dicesto Econômico

ao exterior.

Os cálculos otimistas — acrescenta o mesmo jornal — acusam uma existência

ram do ano anterior. Afirma (|ue o consumo nacional e as exigências para a semeadura ascendera a três milhões

quatrocentas mil e quinhentas toneladas! Assim, evidentemente, restam um mi

lhão, duzentas mil e quinhentas tone

ladas. Grande parte dêsse saldo já foi

essa. situação, e tendo em vista que o

subsídio determinado em novembro de 1945 não resolve as dificuldades, a Asociadon Cafetalera de El Salvador e a

Compania Salvadorena de Café, S. A., realizaram um plano de valorização, fi xando para o café no interior do pais um preço um pouco mais alto do que

o determinado pelo preço-teto com o subsídio. Vejamos: Cafés lavados —

Altura, $18.85; Buenos lavados $18.50; Bnjio, $18.40. Cafés sem lavar — Si^


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DiCESTO EctJNÓMlCO

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Dicf-stí) Econômico

92

ao;; Estados Unidos todas as suas im

perior e Caracol, $16.50; Corriente,...

Salvador, o que foi geralmente bem

$16.00.

aceito.

Como se sabe, estes preços são para

cada 46 quilos FOB porto de San Sal vador. Isto deu ao produtor de 35 a

ESTADOS UNIDOS

nes por "pcrgamino" — única maneira encontrada para amparar o cafeicultor,

manter a produção e um nível de salá

rios e trabalho constante para o operá

rio agrícola. O financiamento em apre ço só se tornou possível com o fundo

de reserva da Compania Salvadorena dc Café, a qual, segundo se diz, se não

conseguir colocar o produto comprado a preços superiores aos fixados nos Es

tados Unidos, terá um prejuízo de 1 a 2 milhões de colones, mais ou menos. Exis

tem ainda para a exportação 451.000 sacos da última colheita.

I .seSalvador está muito interessado em que retifique a política de preços adotada Dos dados acima se conclui que El

pelos Estados Unidos, visto que com o .subsídio estabelecido para os produto res, até 30 de junho, a situação tem sido verdadeiramente crítica.

Quinta Conferência Panamcricana de Café

Acaba de regressar de uma excursão

pela América Central uma delegação de cinco membros da Asociacion Cafetalera de El Salvador, que tratou com

as entidades congêneres e respecHvos gov&rnos acerca da política a ser segui da para a valorização do produto do funcionamento imediato da Federación

Cafetalera Centro América y México e dos assuntos abordados na Conferên cia Panamericana do Café. Os resul tados desta excursão são promissores,

pois se unifica o critério dos países que irão integrar a referida Federação a respeito de todos esses pontos. Na ulti ma assembléia realizada no México se

recomendou que a sede da 5.^ seja San

minérios estratégicos, durante a guerra. Num estudo t|uc abrange o período de 1939 a 1944, diz aquela repartição que a produção mineral latino-america

Produção civil

38 colones por cereja madura, 32 a 33 colones por cereja sôca e 38 a 39 colo

portações de petróleo c de seis outros

na aumentou muito durante a conflagra

nómica; 3.°) c.xislirá nicrcatlo exterior pura as exportações alemãs, poi.s a mar

ca "Made in Germany" não prejudica rá os compradores, como aconteceu apó^i

a guerra de 1914-18; 4.°) existirá no

Reich^ razoável estabilidade financeira, haverá redução do aparelhamento das

Snyder, diretor da Mobiliziição de Guer

estratégicos riuc foram importados pelos Estados Unidos, nesse período, exclusi

indústrias pesada.s, e as principais e.vpoituções serão de carvão de pedra, pota.s.sa, madeira, tecidos, artigos de couro, vidro

ra c Küconversão, declarou (uie a pro

vamente da América Latina, são o anti-

e cerâmica.

ção mundial.

No seu relatório trimestral o sr. Jolin

dução civil iHJ.s E.stados Unido.s aumen tou numa média anual dc 20.000 bi lhões do dólares, a i>arcir do "Dia V-j' c alcançou o grau nuüs cle\adü até ago ra atingido eni t(?mpo dc paz. O fato mais notável no (luarto trimestre de 1943 foi talvez o de não ter ocorrido a agu da elevação de desemprego que .se recea

va. O poder acjuisitiso atingiu um ní vel sem precedentes. A política de pre ços e salários foi dirigida no sentido de

Os seis outros minérios

mònio, a bauxita, o bismuto, o vanádio, o oxido dc arsênico e o cristal de Além desses, podem ser citados na mesma relação o eádmio, 96%, o cobre

82%, o asfalto natural, 99%, o chumbo! 76%, D tungstênio, 78%, o zinco, 59%, â prata, 79%, o estanho, 57% do total das importações respectivas.

O Brasil e a energia atômica

se manterem os preços e evitar-se a in

flação. Com isto, procurou-se favorecer o aumento dc salários por intermédio de entendimentos coletivos e um mínimo de

litígios trabalhistas.

Os aumentos de

salários foram negociados \-oluntàriainent(! em milliarcs de casos.

Mais de nove

milhões de operários foram beneficiados com esse critério, a partir do "Dia V-J.^ Os maiores dissídios nas indústrias bá

FRANÇA

<piartzo. Fornecimento de carvão

O sr. Jean Monnct, chefe da Junta

Francesa de Planejamento e membro da delegação chefiada pelo sr. Lcon Blum, pediu em Washington garantias de que a França receberá 20.000.000 de toneladas a mais de car\7io da Ale

manha, durante os próximos 23 anos.

A mais importante revelação desde a

Capitulando o pedido como "muito

descoberta da bomba atômica foi feita por documento oficial — um relatório

razoável", o sr. Monnet acrescentou: "A França deverá dispor de. suprimentos

do Departamento de Estado, o qual in

adequados e constantes de carvão para realizar o seu plano qüinqüenal de re

forma que o tório, combinado com o

urânio, determina a reação necessária à fabricação do material que constitui aquele poderoso explosivo. Segundo a mesma fonte, urge um controle inter

construção. Para as finalidades imedia tas, pretendemos receber mensalmente um milhão de toneladas de carvão do

Rulir, a partir de julho, ao invés das

sicas se re.solveram de acordo com os

nacional dos depósitos de tório e urânio,

350.000 toneladas atuais. Ainda mai.s

têrmo.s recomendados pelas juntas dc

cujas maiores ocorrências estão concen

tradas em Travancore (índia) e no

que os gêneros alimentícios, o carvão será essencial para a reconstrução da

Centenas de outros ca.sos se resolveram

Brasil, em região não determinada.

Europa, no próximo im erno".

por intermédio da Junta de Conciliação do Departamento do Trabalho. A procura de gêneros alimentícios -

ALEMANHA

exame ou pelo presidente da República.

Condições de vida

observa ainda o relatório do sr. Snyder - aumentou em proporções .sem prece

dentes. Apesar de se terem esgotado os excedentes de trigo, estão sendo desen

Todo o plano aliado sôbfe a futura economia da Alemanha baseia-se em cálculos sobre as condições de vida em

volvidos esforços não somente para sa

1949 e nas quatro suposições seguintes;

tisfazer as encomendas do exterior, como

para ampliar as remessas.

Importações da América Latina O Escritório de Minas em Washington

revelou que a América Latina forneceu

1.")

A população da Alemanha em

1949 será de 66 milhões e 500 mil

habitantes; 2.°) as barreiras entre as diversas zonas serão eliminadas e a Ale manha será tratada como unidade eco-

Empréstimo americano

O chefe do govêmo francês, sr. Felix Gouin, em en&evista concedida à iin-

prensa, comentou a viagem do sr. Blum aos Estados Unidos, onde está negocian

do um empréstimo de 2.500.000.000 de dólares. Afirmou que o seu pais se esforça por modernizar as suas indús

trias 6 o seu sistema de produção, de\'endo reiniciar exportações para a Amé rica do Norte logo que obtenha o citado empréstimo.


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DiCESTO EctJNÓMlCO

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Dicf-stí) Econômico

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ao;; Estados Unidos todas as suas im

perior e Caracol, $16.50; Corriente,...

Salvador, o que foi geralmente bem

$16.00.

aceito.

Como se sabe, estes preços são para

cada 46 quilos FOB porto de San Sal vador. Isto deu ao produtor de 35 a

ESTADOS UNIDOS

nes por "pcrgamino" — única maneira encontrada para amparar o cafeicultor,

manter a produção e um nível de salá

rios e trabalho constante para o operá

rio agrícola. O financiamento em apre ço só se tornou possível com o fundo

de reserva da Compania Salvadorena dc Café, a qual, segundo se diz, se não

conseguir colocar o produto comprado a preços superiores aos fixados nos Es

tados Unidos, terá um prejuízo de 1 a 2 milhões de colones, mais ou menos. Exis

tem ainda para a exportação 451.000 sacos da última colheita.

I .seSalvador está muito interessado em que retifique a política de preços adotada Dos dados acima se conclui que El

pelos Estados Unidos, visto que com o .subsídio estabelecido para os produto res, até 30 de junho, a situação tem sido verdadeiramente crítica.

Quinta Conferência Panamcricana de Café

Acaba de regressar de uma excursão

pela América Central uma delegação de cinco membros da Asociacion Cafetalera de El Salvador, que tratou com

as entidades congêneres e respecHvos gov&rnos acerca da política a ser segui da para a valorização do produto do funcionamento imediato da Federación

Cafetalera Centro América y México e dos assuntos abordados na Conferên cia Panamericana do Café. Os resul tados desta excursão são promissores,

pois se unifica o critério dos países que irão integrar a referida Federação a respeito de todos esses pontos. Na ulti ma assembléia realizada no México se

recomendou que a sede da 5.^ seja San

minérios estratégicos, durante a guerra. Num estudo t|uc abrange o período de 1939 a 1944, diz aquela repartição que a produção mineral latino-america

Produção civil

38 colones por cereja madura, 32 a 33 colones por cereja sôca e 38 a 39 colo

portações de petróleo c de seis outros

na aumentou muito durante a conflagra

nómica; 3.°) c.xislirá nicrcatlo exterior pura as exportações alemãs, poi.s a mar

ca "Made in Germany" não prejudica rá os compradores, como aconteceu apó^i

a guerra de 1914-18; 4.°) existirá no

Reich^ razoável estabilidade financeira, haverá redução do aparelhamento das

Snyder, diretor da Mobiliziição de Guer

estratégicos riuc foram importados pelos Estados Unidos, nesse período, exclusi

indústrias pesada.s, e as principais e.vpoituções serão de carvão de pedra, pota.s.sa, madeira, tecidos, artigos de couro, vidro

ra c Küconversão, declarou (uie a pro

vamente da América Latina, são o anti-

e cerâmica.

ção mundial.

No seu relatório trimestral o sr. Jolin

dução civil iHJ.s E.stados Unido.s aumen tou numa média anual dc 20.000 bi lhões do dólares, a i>arcir do "Dia V-j' c alcançou o grau nuüs cle\adü até ago ra atingido eni t(?mpo dc paz. O fato mais notável no (luarto trimestre de 1943 foi talvez o de não ter ocorrido a agu da elevação de desemprego que .se recea

va. O poder acjuisitiso atingiu um ní vel sem precedentes. A política de pre ços e salários foi dirigida no sentido de

Os seis outros minérios

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82%, o asfalto natural, 99%, o chumbo! 76%, D tungstênio, 78%, o zinco, 59%, â prata, 79%, o estanho, 57% do total das importações respectivas.

O Brasil e a energia atômica

se manterem os preços e evitar-se a in

flação. Com isto, procurou-se favorecer o aumento dc salários por intermédio de entendimentos coletivos e um mínimo de

litígios trabalhistas.

Os aumentos de

salários foram negociados \-oluntàriainent(! em milliarcs de casos.

Mais de nove

milhões de operários foram beneficiados com esse critério, a partir do "Dia V-J.^ Os maiores dissídios nas indústrias bá

FRANÇA

<piartzo. Fornecimento de carvão

O sr. Jean Monnct, chefe da Junta

Francesa de Planejamento e membro da delegação chefiada pelo sr. Lcon Blum, pediu em Washington garantias de que a França receberá 20.000.000 de toneladas a mais de car\7io da Ale

manha, durante os próximos 23 anos.

A mais importante revelação desde a

Capitulando o pedido como "muito

descoberta da bomba atômica foi feita por documento oficial — um relatório

razoável", o sr. Monnet acrescentou: "A França deverá dispor de. suprimentos

do Departamento de Estado, o qual in

adequados e constantes de carvão para realizar o seu plano qüinqüenal de re

forma que o tório, combinado com o

urânio, determina a reação necessária à fabricação do material que constitui aquele poderoso explosivo. Segundo a mesma fonte, urge um controle inter

construção. Para as finalidades imedia tas, pretendemos receber mensalmente um milhão de toneladas de carvão do

Rulir, a partir de julho, ao invés das

sicas se re.solveram de acordo com os

nacional dos depósitos de tório e urânio,

350.000 toneladas atuais. Ainda mai.s

têrmo.s recomendados pelas juntas dc

cujas maiores ocorrências estão concen

tradas em Travancore (índia) e no

que os gêneros alimentícios, o carvão será essencial para a reconstrução da

Centenas de outros ca.sos se resolveram

Brasil, em região não determinada.

Europa, no próximo im erno".

por intermédio da Junta de Conciliação do Departamento do Trabalho. A procura de gêneros alimentícios -

ALEMANHA

exame ou pelo presidente da República.

Condições de vida

observa ainda o relatório do sr. Snyder - aumentou em proporções .sem prece

dentes. Apesar de se terem esgotado os excedentes de trigo, estão sendo desen

Todo o plano aliado sôbfe a futura economia da Alemanha baseia-se em cálculos sobre as condições de vida em

volvidos esforços não somente para sa

1949 e nas quatro suposições seguintes;

tisfazer as encomendas do exterior, como

para ampliar as remessas.

Importações da América Latina O Escritório de Minas em Washington

revelou que a América Latina forneceu

1.")

A população da Alemanha em

1949 será de 66 milhões e 500 mil

habitantes; 2.°) as barreiras entre as diversas zonas serão eliminadas e a Ale manha será tratada como unidade eco-

Empréstimo americano

O chefe do govêmo francês, sr. Felix Gouin, em en&evista concedida à iin-

prensa, comentou a viagem do sr. Blum aos Estados Unidos, onde está negocian

do um empréstimo de 2.500.000.000 de dólares. Afirmou que o seu pais se esforça por modernizar as suas indús

trias 6 o seu sistema de produção, de\'endo reiniciar exportações para a Amé rica do Norte logo que obtenha o citado empréstimo.


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DIC.IÍSTO EcONÓlkUCO 94

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Gordura do caroõo

Os peritos do Ministério dos Combus tíveis e Alimentação estão estudando a possibilidade de ertrair-se gordura do carvão. São levados a esta pesquisa

em virtude da escassez mundial de gor

das dc ferro britânicas será apresentado em breve ao parlamento. Milhares de acionistas, que serão afetados pela me dida, manifestam a sua intenção de se oporem ii providencia por todos os meios

fjualqucr vantagem para o público em geral.

Essa informação foi divulgada pelo "News Chronicle", que acrescenta ser o

ÍNDIA

processo conhecido há anos nos labora

Jazidas de fório

tórios do govêmo britânico. Foi êle gordurosas, no total de 40.000 tonela das anuais. "Tudo quanto sabiam os alemães, e mais ainda, era do conheci

I

mento dos cientistas da estação de pes quisas do govêmo, mas o trabalho esteve restrito à fase experimental. É certo que apenas uma tal emergência justifi caria o custo, pois basta considerar-se

que os alemães, para obterem uma to

nelada de sabão artificial ou de marga, rína empregavam de 60 a 70 toneladas dc carvão, embora naturalmente se apu rassem sub-produtos, tais como óleos combustíveis e lubrificantes".

Nacionalização de estradas dc ferro Anuncia-se em Londres que o pro jeto de lei de nacionalização das estra

4iZ<24}emjm^

nistradas oficientemcnte c cpic colocá-las .sob fiscalização do Estado nao traria

dura animal e vegetal, que acreditam

do sabão, margarina e outras matérias

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legais disponíveis. Argumentam que as estradas do ferro britânicas são admi

ainda continue por muitos anos.

empregado pelos alemães para produção

PARE

Ligada naturalmente a declaração do Departamento de Estado da América do norte de que o tório, mineral emprega do nas combinações de (|ue resulta a bomba atômica, existo em abundância

na índia, o sr. Caíuasgan Ayr, primeiro ministro do Estado de Travancore, se

gundo telegrama de Nova Delhi, tornou pública a declaração de que a afirma

O funcionamento perfeito dos freios hidráulicos é ple

tiva de \^'ashinglon realmente procede. Há 20 anos, - esclarece - aquele Es tado vem exportando anualmente, para a América do Norte, cerca dc 25 mil toneladas de "fihnenta", mmerio de tó

segurança, identifique o produto legítimo pelas palavras

rio agora na ordem do dia, encontrado

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darmos crédito às mesmas informaç-oes, são estas as maiores jazidas de tóno

namente garantido pelo óleo Delco Super 9, que funcionn perfeitamente sob temperaturas elevadas e não ataca a borroclia, nem os metais. Puro sua completa

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