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Folhas
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I
ECONOMICO
SOB os nuspícios 00 ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO E 00 FEDERAÇÃO DO COMERCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO 'Zx Z5^
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^^erimenios*
sumario
idação de - Passapc-'
Pág. 23 2SX^Íii"
Finanças Nacionais — Redação Júlio Ribeiro — Krasílio Machado Xeto
D Nacion^^
Progressos do Brasil — Seaward Hiimphry
27
Análise da Importação Brasileira entre 1935 e 1945 — Instituto de Economia da ACSP A Greve dos Portuários Britânicos em 1945 — F. V. de AAÍranda Carvalho
A Indenização para Garantia do Emprego — Eng.° Sinião Heinsfurter A £conomel;ria — Rcinaldo S. Gonçalves
No Mundo dos Produtores de Automóveis — Redação Conde de Saint-Simon, Fundador do Socialismo Francês ■—■
S.
Harcourt-Rivington
61
O óleo de Caroço de Algodão — Ilélio B. Fiori
0
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Quanto Produzem os Brasileiros — Moacir Malheiros Fernandes Silva
7G
Borracha "Regenerada" — Amando Mendes
81''
Possibilidades da Economia Norte-Americana — Redação
83
Panorama Econômico — Rcilação
88
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i»i<^i:»<T<» lii «»rv«3iico Aparecendo no primeiro ciíbodo de cada méa, o f)ÍCil-SiO ^i-ÜNÒNÍK<^). publicado pela Editora Comercial Ltda^ «ob o» autpieioi da Aiaociação Comercial dc São Paulo c da Federação do ComéMio do E»lado dc São Paulo, procura «cr útil e preciso na» informaçoei. correto e »óbrío no» comentário», cômodo e elegante na apre»entaça©.
dando ao» seu» leitore» um panorama mcn»al do mundo do» negocioi. Revista de circulação obrigatória entre o» produtores de São^Paulo e o» maiores do Brasil, tem por i»»o mc»mo ampla divulgação no interior, na» capitai» dos Estados c na» do» principal» paí»c» sul-ainertcano».
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DISTRIBUIDORA EDITORIAL BRASILEIRA LTDA.
Avenida Graça Aranha, 81 — 12." andar — Rio dc Janeiro Representantes na República Argentina: INTER-PRENSA — Florida 229 — Buenos Aires — Argentina. Firmas que anunciam neste numero: Estnlieleclinentus Tliíodore Btocli
Servlral .%IÍ.Rubã
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AsHunipçã», S. Ilanctv Mercantil tle S. {'nulo, S.A. lliitcH \'!ttve Hng ilra/ii
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Comp. Siderárífh-a UeiKo-MIJicIra ííonip. Sepiirudora Brasileira ConreiitruI, S. A.
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O60 —Aumento dos
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Nossas Reservos
n50 _„no último qüinqüênio.
340
WESTINGHOUSE ELECTRIC INTEB\AT10IVilL CO.
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MILHÕES TÍTULOS E APÓLICES
OBRIGAÇÕES DE GUERRA . . .
EMPRÉSTIMOS S/ N/ TÍTULOS BANCOS
CAIXA-MATRIZ E SUCURSAIS TOTAL
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GER/IL PAR/l I^DISTRIAS, EM
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YORK, U. S. A.
PRESAS DE ELETRICIDADE E ESTRADAS DE FERRO. OAIRIS ELÉTRICOS "WESTRAM".
4.757.591,00 4.053.228,80 14.317.523,00 14.483.346,70 2.110.982,90
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fr. íi'
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iél
E METALURGIA RRAZIL TEl. 4-5136 - Rlü MilRCOlW r #7, 7» E 8" MD. SAO PAULO
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Td. 22-0180 - 7.0 andar Rio de Jaoeíro
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Stock permanente de peças
Aí irabailiam. percebendo bons Raiários. cèrca de 5.000 homens e
mulheres que conhecem a paz e a
segurança de ter"um pé na terra e outro na indúsirla". .Muitos vivem
cm glebas próprias, situadas nas
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dos rios Muron, llougc c RaUin, Kord luodou nada menos que IS "Vilas Industriais".
vizinhanças
Estas pequenas mas dinâmicas lodilstrins têm constiluido, desde
JÜ21.um exemplo cloqüetito da ver
a verdadeira
accessorios
dadeira dcccntralIzação. NSo são "filiais", nem tão pouco se desti
nam apenas a uma produção adi cional de peças Icitas também pelas
fábricas principais. Sâo, antes, cé
decentraiização
Distribuidores:
VASONE JONIOR S. A.
lulas industriais autônomas,incum
bidas de tarefas especificas que exccuiara do princípio ao fim.
Tal dccentpalizaçóo tornada exeqüível praças aos métodos desenvolvidos nas industrias dos
grandes centros, espalha ampla mente seus benefícios. Distribui
poder aquisitivo. Assegura maior
precisão na mSo-dc-obra de peçaa pequenas, como cailbradores, lâm
padas e carburadores. E.sobretudo,
cllmloa o desperdício dc tõrço. Ford vislumbra J4 o tempo em que a indiistria seré consillulda de "uma porção dcpeqiienos centros". E. demonstrando as possibilidades econômicas desta forma de deceotralizaçAo, realizou mais uma de suas famosos inovações. Num tuturo próximo, quando a produção dos automóveis Ford es tiver compieiamciite normalizada, os resultados déssc trabalho em prol do bem-estar humano selarão
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conde om quolquor bitola no» cegulntoi típoii BRAC" — Pofo car>irru<6«t. no* 9*0ée^fieo<òê* of^eiaJ* E0.3-37CA — É0.3'5OCA. • no 0tpêiificoçõo a«i*e«0A0 ASTM.A-11039 (Ho«d C'Qd*>
"BRAP' — Pofo l«*roM«nio« cem féôf de carbeeo rwfeede de O.SS^ o fiofo fobf*eaióo de matreloi. merdenre» de tec , Itrrei, feiOwfOI, eííOmOOl, Corlo í"Oi. lomií»a de '«• ,f9«m6«i« toll>odekre« monua<«. í«*romef>fot eero cor^e de coefot» pefíwrot'j/e» ef(co*do*i« beioi. pwncòei. b'ocot< Itrfomental 00^ cortar popel. eileroi. epcolbo», inilrvmentoi de cirvo*^* cal«bre^ b«'*t e li
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poro fobricocôo do r«b'te». po«olbioi. oromeii prepoi. poccet. er*o« de trant«nt>»âo, enorertoQeni. et«oi po'0 eslrodo» de fer
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fO. vteoidiot poro coniirvcde de môQvieot* "0SAS" — Po'o íobr^cocôo do «nolat em oerol, com o te6c de borto «orioAdo de 0«dS9b o 1,0S9b com teôr de lilkio ot4
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e do rigor quo dlipeniernoa eo fobrUocdo de» neiiet produ* toa, gro<o» ao que teme» morecJdo o cenfionca e a preterOn* (Io de» AO«»ot Inumore» cliente»* o» a(e» de oo»»a fobrUe^Ao »6o (ontrelodoi por recnlcoi eipecleJízadoi* a pue ALTA QUALIDAOI
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Tel.: 6141
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Companhia Siderúrgica Belgo Mineira Usinas em
Siderúrgica
e
Monlevadc
íMinas-Gerais)
iiiai IIIHI
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FERRO CHATO.
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ARAME FARPADO E GRAMPOS PARA CERCA, ARAME COBREADO PARA MOLAS, Êle nâo quer conversa . Na hora do "seu" Brahma Chopp, larga tudo! Parece fervor superficial... Mas.
TRILHOS.
longe disso. Há razões — e quantas!—para esses encantos. Sâo as mesmas que criaram milhões de
admiradores. De fato. Brahma Chopp fascina por que é super-deliciosa! Tudo devido à rigorosa seleção dos ingredientes pois, para criar esta fabulosa cer
veja, só são adotados puríssimo fermento, vigoroso
Agência de São Paulo:
malte e aromático lúpulo. Gostosa e saudável,Brahma
Chopp tem titulos reais para ser consagrada em todo o
RUA BOA VISTA. 16 — 8.® And. — Tel. 3-2151 S A O
Brasil pela preferência de tão fervorosos consumidores
PAULO
PRODUTO O* CIA. CCRVEJARIA RRAHMA SOCIEDADE ANÔNIMA ■RASILEIRA- RIO DE JANEIRO . SAO PAUIO - CURITIIA
21
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21
ALVO DE PUEl EHEiNCIAS...
1
inesse
'
>/«"«•»-1
PETROLEO... Auxiliar da Medicina ... Milhões de habitantes do Brasil usam larapeÕes a querosene — um derivado do petróleo. Milhares de outro.s se utilizam do petroleo como combustível automotivo. Muita gente, porém, esquece que o petroleo tem outros numerosos usos. Por exemplo, como auxiliar da medicina, reprcsenlado pelos onestésicos e
muitos preparados medicinais, derivados do petroleo. O petroleo contribiie. portanto, nao só para a comodidade e bem estar de todos, como também paru salvar vidas humanas. Muitos dos novos usos do
TIPO
AMERICANO
PRODUTO
SUDA^
S/A
A FAMA
petroleo têm sido descobertos pela Organização Esso, lider da sua industria desde 1870,
MO DPÚS MD. ESSO HaRCHl i FREIIE
Esso STANDARD DIL COMPANY DF DRAZIL
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publicará no n." 19
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O DIGESTO ECONÔMICO, ót^Íq de infüfuuiçSeg ecoadmlcas e finjiDcelrea, de propriedade da Bditôra Comercial é publicado Qo primeiro eábado
virtude báiiai deve ser louvada, sem res uMA trições, na exposição que o nxiuistro da Fa
zenda, sr. Gastão Vidigal, apresentou ao exatne
do govôrno, na primeira reunião ministerial rea
"PROGRESSOS DO BRASIL" - Sea-
lizada após a posse do general Gaspar Dutra: a franqueza. Educado nos hábitos da ativida
ward ITumphry.
de cada mia.
A direção cão ee retponaabiliza pelos dadoe cujaa fontes estejam devidamente meocionadas, nem petos conceitos emiti dos em artigos assinados.
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tante com as esferas produtoras dc nosso Esta
SIL" - Vinícius da Veiga.
"PADRÃO OURO" - S. Harcourl-
do, de que é sem dúvida uma das figuras exponcnciais, s. exda. levou para o alto posto que em boa hora lhe foi confiado o intuito de real
Rivíngton.
pensamento foi dar um balanço objetivo e rigo
"DAVID RICARDO, DEFENSOR DO
"PALMEIRAS
DA
mente servir o país. Para tanto, o seu primeiro roso às finanças nacionais.
AMAZÔNIA" -
O que apurou não à dc natureza a nos encher
Aimando Mendes.
de entusiastnos.
"QUE HA DE SER DA MOEDA"?
com o Banco do Brasil, em 31 dc dezembro
Êrico R. Nobre.
de 1945, se elevavam a Cr$ 10.005.378.607,10. Essa importância, realmente considerável, pode ser dissociada em várias parles compo
ASSINATURAS:
Digeato Econômico (ano) Cr$ 30,00 Em conjunto com o Bole tim Semanal da Associação Comercial de São Paulo Ano . . Sameatre
Cr$ 130,00 Cr$ 70,00
RadoçSo • Adminlstroçâoi VIADUTO BOA VISTA, 67 - 7." ANDAR TCL. 3.7499 • CAIXA POSTAL, S40.B SÂO PAULO
nentes. A conta do Tesouro naquele^ estabe
★ '5?..
Basta atentarmos para o se
guinte: as responsabilidades dó Tesouro para
lecimento dc crt?f/ífo acusava um débito su
h
perior a um bilhão de cruzeiros, ou, para ser mos mais precisos, Cr$ 1.123.370.952,30. A isto soniem-se as importâncias sacadas pelo erá rio, sob a forma de letras emitidas, de que é titular o Banco do Brasil, c que vão até Ct$ 4..531.000.000,00; a coohrigação indireta em diversos empréstimos, avaliada em Cr$ 1.975.687.425,10; as garantias dados no ex terior, com responsabilidade também do Te souro, somando Cr$ 2.375.320.229,70.
1
DIGESTO
DIGESTO ECONOMICO o MUNDO OOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAl
ECONOMICO
Publicado tob os auspícios da
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO • da
-¥■
FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DD ESTADO DE SÃO PAULO
O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL Ano II
São Paulo - 5lnio de 1941»
j
N. 18
DJrotor-Suporlntondont»: RUy FONSECA Dlrotorosi RUy BLOEM
RUI NOGUEIRA MARTINS
O llígosto Econômico
Finanças Nacionais
Goranfsi
publicará no n." 19
W. A. DaSlJva
O DIGESTO ECONÔMICO, ót^Íq de infüfuuiçSeg ecoadmlcas e finjiDcelrea, de propriedade da Bditôra Comercial é publicado Qo primeiro eábado
virtude báiiai deve ser louvada, sem res uMA trições, na exposição que o nxiuistro da Fa
zenda, sr. Gastão Vidigal, apresentou ao exatne
do govôrno, na primeira reunião ministerial rea
"PROGRESSOS DO BRASIL" - Sea-
lizada após a posse do general Gaspar Dutra: a franqueza. Educado nos hábitos da ativida
ward ITumphry.
de cada mia.
A direção cão ee retponaabiliza pelos dadoe cujaa fontes estejam devidamente meocionadas, nem petos conceitos emiti dos em artigos assinados.
Na transcrição de artigos pede-se ciUr o nome do DIGESTO ECONÔMICO
Aceita-se intercâmbio c/ publicações congêneres nacionais e i. strangeíras. Número do mês: Crf 3,00 Atrasado:. . Cr$ 5,00
"NOVA FASE POLÍTICA DO BRA
de bancária de São Paulo, em contato cons
tante com as esferas produtoras dc nosso Esta
SIL" - Vinícius da Veiga.
"PADRÃO OURO" - S. Harcourl-
do, de que é sem dúvida uma das figuras exponcnciais, s. exda. levou para o alto posto que em boa hora lhe foi confiado o intuito de real
Rivíngton.
pensamento foi dar um balanço objetivo e rigo
"DAVID RICARDO, DEFENSOR DO
"PALMEIRAS
DA
mente servir o país. Para tanto, o seu primeiro roso às finanças nacionais.
AMAZÔNIA" -
O que apurou não à dc natureza a nos encher
Aimando Mendes.
de entusiastnos.
"QUE HA DE SER DA MOEDA"?
com o Banco do Brasil, em 31 dc dezembro
Êrico R. Nobre.
de 1945, se elevavam a Cr$ 10.005.378.607,10. Essa importância, realmente considerável, pode ser dissociada em várias parles compo
ASSINATURAS:
Digeato Econômico (ano) Cr$ 30,00 Em conjunto com o Bole tim Semanal da Associação Comercial de São Paulo Ano . . Sameatre
Cr$ 130,00 Cr$ 70,00
RadoçSo • Adminlstroçâoi VIADUTO BOA VISTA, 67 - 7." ANDAR TCL. 3.7499 • CAIXA POSTAL, S40.B SÂO PAULO
nentes. A conta do Tesouro naquele^ estabe
★ '5?..
Basta atentarmos para o se
guinte: as responsabilidades dó Tesouro para
lecimento dc crt?f/ífo acusava um débito su
h
perior a um bilhão de cruzeiros, ou, para ser mos mais precisos, Cr$ 1.123.370.952,30. A isto soniem-se as importâncias sacadas pelo erá rio, sob a forma de letras emitidas, de que é titular o Banco do Brasil, c que vão até Ct$ 4..531.000.000,00; a coohrigação indireta em diversos empréstimos, avaliada em Cr$ 1.975.687.425,10; as garantias dados no ex terior, com responsabilidade também do Te souro, somando Cr$ 2.375.320.229,70.
1
mm
Aía,v não é só. Imvorta acentuar que, além cias letras do Tesouro de que
3úlio Ribeiro
titular o Banco do Brasil, existem outras, descontadas em bancos privados, no valor de 25 milhões de cruzeiros. Essas responsabilidades, todavia, ainda não incluem as operações da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial, de que também pardcipa o Tesouro, direta ou indiretamente, e que se expressam em Cr$ 1.209.938.274,60. Evidentemente, só se compreende nesta moldura a .situação do Tesouro Nacio
Como quase todos os da minha ge ração e como muitos até hoje, travei pri meiro relações com o romancista escan
daloso d'"A Carne", para só mais tarde conliccer o verdadeiro |úlio Ribeiro. O "parto monstruoso de um cérebro
por Bhasílio Mach^vdo Nkto
nal perante o Banco do Brasil. Porque os seus débitos sc distribuem ainda por outras modalidades, como por exemplo as responsabilidades decorrentes das conltihuições devidas aos vários institutos de aposentadoria e pensões, (pie chegam a cêrca de 800 milhões de cruzeiros; os compromis.sos oriundos do material recebido dos Estados Unidos, no resime da Lei de Empré.stimo e Arrendamento; os adiantamentos
Na cerimônia de batismo do avião "Júlio Ribeiro", realizada em Utingo, neste Es
tado, a 13 de abril próximo findo, o dr.
feitos a diver.sas empresas, entre as quaií a Companhia Siderúrgica Nacional, a Com
Bra.çi7io Machado Neto, presidente da
Associarão Comercial de São Paulo, pro
panhia do Vale do Rio Doce, a Estrada de Ferro Central do Brasil, a Eletroquimico
Brasileira, "cujos saldos devedores para com o Banco do Brcml podem vir a ser debitados ao Tesouro"; e ainda as letras dêstc último, emitidas como antecipação
nunciou o discurso que publicamos a seguir.
de receita, inclusive a prevista pela venda das Obrigaç<'>es de Guerra.
artisticarnente perfeito", como queria José Veríssimo, ou "A Carniça", de Sena Freitas, ou ainda o "romance que não
alcançaria a posteridade", do julgamen
to de Alfredo Pujol, não poderia dei.xar de vir a baila, como fatalmente vinha,
nas freqüentes discussões litenirias do meu tempo de rapaz. Lembro-me bem
que êle era um dos temas prediletos
nos serões interminá\'eis do porão forra
A respeito destas obrigações, o sr. ministro da Fazenda adverte que foram emi-
TUuma destas tardes, êste tremendo e
t^as em volume excessivo. Assim, não podem ser acompanhadas pela absorção daqueles títulos de responsabilidade do Tesouro, cujas receitas normais não corrervam com elas o devido equilíbrio. Como conseqüência, transformaram-se em "pro missórias de pagamento indefinido, de morosa e difícil liquidação".
irresistível Assis Chateaubriand foi me
descobrir mergulhado no trabalho prosai co de minha fábrica e me intimou a fa
do de ü\T0s da casa de meu pai, onde
um grupo numeroso de queridos com
panheiros, estimulados pela inteligência
sôfrega e irreverente do meu inesque
lar nesta cerimônia como paraninfo do
cível irmão Antônio, tudo debatia, des
avião "Júlio Ribeiro". Alinhando em pou
de o cientificismo do século XIX até
cas palavras uma série de argumentos
ao
que, sem me convencerem, me fizeram
estilo sedutor de Eça até a beleza não menos
compromissos gigantescos do Tesouro, é possível que se apresentem contingências em que não haja outro recurso senão o de novo jacto de papel-moeda de curso
capitular, teve êle o condião de transportar-me, de chofre, de uma discussão terra-a-terra sôbre máquinas, para as alturas em que plana a obra do notável
forçado.
escritor brasileiro.
Este, em resumo, o estado das finanças nacionais. Perante o govêrno brasileiro se apresenta, portanto, uma tarefa penosa de reconstrução paciente e demorada.
O sr. Gastão Vidigal é por princípio contrário a quaisquer emissões, que aumentem o volume do meio circulante, já calculado em balancete da Caixa de Amortização em 31 de janeiro do corrente ano, em Cr$ 17.530.500.190,00. Dados, porém, os
Quando voltei a mim da surpresa do
A êste respeito, não é de todo pessimista a perspectiva constante da epm^çao do titular da pasta da Fazenda. Na sua opinião autorizada, para o meio circulante em aprêço ocorre uma contrapartida que o supera em valor, formada por saldos ao Banco do Brasil em bancos no estrangeiro, representados em divisas; pelo valor ao ouro metálico em depósito no mesmo estabelecimento de crédito e nos Estados
convite, não me foi preciso muito tem
po para avaliar, na sua exata medida, a afoiteza da minha aquiescência e co meçar a con]'ecturar, entre curioso e des-
Unidos; pelas aplicações da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial; pela partici
pação direta do govêrno em diversas emprôsas; pelo valor de jnodutos financiados e
transferidos à posse do Tesouro, tudo somando 20.100 milhõm^e cruzeiros. Mesino
h
assim, não constituem, porém, lastro efetivo das emissões, mas apenas po encta a elas vinculável".
Para equilibrar o orçamento nacional o sr. ministro da Fazer^a não vê outra
saída senão o aumento dos impostos e a redução das despesas. Traça, em conse
qüência, um programa de 22 itens, como medidas preliminares para saneamento de
nossa vida economico-financeira.
Esperemos que não faleçam ao govêrno as forças necessárias para levar aoiinto
êstes altos objetivos de salvação pública. E saudemos a
da Fazenda ao rios mostrar a situação tal como existe, não como desejaríamos que
existisse. As ilusões, a respeito, seriam um narcótico, a aumentar ainda mais a extensão dos males de que sofre o Brasil.
I
eorÜFiado, qual a razão verdadeira da es colha de um eleihento das classes pro dutoras, preso sempre ao chão, por de ver de ofício, para traçar o perfil de <piem só viveu e só cuidou das coisas do ■espírito. Tenho para mim que houve nisso a
gênio" de Friedcnreich, desde o sedutora
de
Francesca
Bertini.
Foi de tanto ver dissecado o romance
que arrepiou a sociedade provinciana do seu tempo que tive a minha curiosidade despertada para o autor. E à medida quo conhecia mais a sua vida atribulada
— "triste \*ida", no seu queixar amargo — e à proporção que relia e melhor com preendia os seus òrabalhos, vi crescer em mim a admiração por essa figura, ainda hoje tão discutída, das nossas letras. Nessa admiração, é bem de ver, não vai a minha concordância com muitas
de suas idéias, nem muito menos a mi
nha adesão a tôdas as suas convicções. Êle, por exemplo, se empavonava com
intenção maliciosa de sublinhar o con
o seu ateísmo, e eu me conforto com a minha crença em Deus; êle, "mineiro
de homem de pensamento que êlè foi porque do contrário outro deveria ser
mo se batizou um dia, pregou, de uma feita, com \'irulência, o separatismo, e, em mim, os 400 anos de paulista só reforçaram o meu brasileirismo; êle foi
trasto vivo que existe entre um simples homem do comércio, como eu, e o gran o orador incumbido de evocar, neste mo
mento, a sua personalidade "insólita, ir requieta e intrépida".
de nascimento e paulista de coração" co
um dos precursores do "ufanismo" che
gando até a descobrir certa vez, na sua
mm
Aía,v não é só. Imvorta acentuar que, além cias letras do Tesouro de que
3úlio Ribeiro
titular o Banco do Brasil, existem outras, descontadas em bancos privados, no valor de 25 milhões de cruzeiros. Essas responsabilidades, todavia, ainda não incluem as operações da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial, de que também pardcipa o Tesouro, direta ou indiretamente, e que se expressam em Cr$ 1.209.938.274,60. Evidentemente, só se compreende nesta moldura a .situação do Tesouro Nacio
Como quase todos os da minha ge ração e como muitos até hoje, travei pri meiro relações com o romancista escan
daloso d'"A Carne", para só mais tarde conliccer o verdadeiro |úlio Ribeiro. O "parto monstruoso de um cérebro
por Bhasílio Mach^vdo Nkto
nal perante o Banco do Brasil. Porque os seus débitos sc distribuem ainda por outras modalidades, como por exemplo as responsabilidades decorrentes das conltihuições devidas aos vários institutos de aposentadoria e pensões, (pie chegam a cêrca de 800 milhões de cruzeiros; os compromis.sos oriundos do material recebido dos Estados Unidos, no resime da Lei de Empré.stimo e Arrendamento; os adiantamentos
Na cerimônia de batismo do avião "Júlio Ribeiro", realizada em Utingo, neste Es
tado, a 13 de abril próximo findo, o dr.
feitos a diver.sas empresas, entre as quaií a Companhia Siderúrgica Nacional, a Com
Bra.çi7io Machado Neto, presidente da
Associarão Comercial de São Paulo, pro
panhia do Vale do Rio Doce, a Estrada de Ferro Central do Brasil, a Eletroquimico
Brasileira, "cujos saldos devedores para com o Banco do Brcml podem vir a ser debitados ao Tesouro"; e ainda as letras dêstc último, emitidas como antecipação
nunciou o discurso que publicamos a seguir.
de receita, inclusive a prevista pela venda das Obrigaç<'>es de Guerra.
artisticarnente perfeito", como queria José Veríssimo, ou "A Carniça", de Sena Freitas, ou ainda o "romance que não
alcançaria a posteridade", do julgamen
to de Alfredo Pujol, não poderia dei.xar de vir a baila, como fatalmente vinha,
nas freqüentes discussões litenirias do meu tempo de rapaz. Lembro-me bem
que êle era um dos temas prediletos
nos serões interminá\'eis do porão forra
A respeito destas obrigações, o sr. ministro da Fazenda adverte que foram emi-
TUuma destas tardes, êste tremendo e
t^as em volume excessivo. Assim, não podem ser acompanhadas pela absorção daqueles títulos de responsabilidade do Tesouro, cujas receitas normais não corrervam com elas o devido equilíbrio. Como conseqüência, transformaram-se em "pro missórias de pagamento indefinido, de morosa e difícil liquidação".
irresistível Assis Chateaubriand foi me
descobrir mergulhado no trabalho prosai co de minha fábrica e me intimou a fa
do de ü\T0s da casa de meu pai, onde
um grupo numeroso de queridos com
panheiros, estimulados pela inteligência
sôfrega e irreverente do meu inesque
lar nesta cerimônia como paraninfo do
cível irmão Antônio, tudo debatia, des
avião "Júlio Ribeiro". Alinhando em pou
de o cientificismo do século XIX até
cas palavras uma série de argumentos
ao
que, sem me convencerem, me fizeram
estilo sedutor de Eça até a beleza não menos
compromissos gigantescos do Tesouro, é possível que se apresentem contingências em que não haja outro recurso senão o de novo jacto de papel-moeda de curso
capitular, teve êle o condião de transportar-me, de chofre, de uma discussão terra-a-terra sôbre máquinas, para as alturas em que plana a obra do notável
forçado.
escritor brasileiro.
Este, em resumo, o estado das finanças nacionais. Perante o govêrno brasileiro se apresenta, portanto, uma tarefa penosa de reconstrução paciente e demorada.
O sr. Gastão Vidigal é por princípio contrário a quaisquer emissões, que aumentem o volume do meio circulante, já calculado em balancete da Caixa de Amortização em 31 de janeiro do corrente ano, em Cr$ 17.530.500.190,00. Dados, porém, os
Quando voltei a mim da surpresa do
A êste respeito, não é de todo pessimista a perspectiva constante da epm^çao do titular da pasta da Fazenda. Na sua opinião autorizada, para o meio circulante em aprêço ocorre uma contrapartida que o supera em valor, formada por saldos ao Banco do Brasil em bancos no estrangeiro, representados em divisas; pelo valor ao ouro metálico em depósito no mesmo estabelecimento de crédito e nos Estados
convite, não me foi preciso muito tem
po para avaliar, na sua exata medida, a afoiteza da minha aquiescência e co meçar a con]'ecturar, entre curioso e des-
Unidos; pelas aplicações da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial; pela partici
pação direta do govêrno em diversas emprôsas; pelo valor de jnodutos financiados e
transferidos à posse do Tesouro, tudo somando 20.100 milhõm^e cruzeiros. Mesino
h
assim, não constituem, porém, lastro efetivo das emissões, mas apenas po encta a elas vinculável".
Para equilibrar o orçamento nacional o sr. ministro da Fazer^a não vê outra
saída senão o aumento dos impostos e a redução das despesas. Traça, em conse
qüência, um programa de 22 itens, como medidas preliminares para saneamento de
nossa vida economico-financeira.
Esperemos que não faleçam ao govêrno as forças necessárias para levar aoiinto
êstes altos objetivos de salvação pública. E saudemos a
da Fazenda ao rios mostrar a situação tal como existe, não como desejaríamos que
existisse. As ilusões, a respeito, seriam um narcótico, a aumentar ainda mais a extensão dos males de que sofre o Brasil.
I
eorÜFiado, qual a razão verdadeira da es colha de um eleihento das classes pro dutoras, preso sempre ao chão, por de ver de ofício, para traçar o perfil de <piem só viveu e só cuidou das coisas do ■espírito. Tenho para mim que houve nisso a
gênio" de Friedcnreich, desde o sedutora
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Francesca
Bertini.
Foi de tanto ver dissecado o romance
que arrepiou a sociedade provinciana do seu tempo que tive a minha curiosidade despertada para o autor. E à medida quo conhecia mais a sua vida atribulada
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de suas idéias, nem muito menos a mi
nha adesão a tôdas as suas convicções. Êle, por exemplo, se empavonava com
intenção maliciosa de sublinhar o con
o seu ateísmo, e eu me conforto com a minha crença em Deus; êle, "mineiro
de homem de pensamento que êlè foi porque do contrário outro deveria ser
mo se batizou um dia, pregou, de uma feita, com \'irulência, o separatismo, e, em mim, os 400 anos de paulista só reforçaram o meu brasileirismo; êle foi
trasto vivo que existe entre um simples homem do comércio, como eu, e o gran o orador incumbido de evocar, neste mo
mento, a sua personalidade "insólita, ir requieta e intrépida".
de nascimento e paulista de coração" co
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gando até a descobrir certa vez, na sua
mm
Aía,v não é só. Imvorta acentuar que, além cias letras do Tesouro de que
3úlio Ribeiro
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Como quase todos os da minha ge ração e como muitos até hoje, travei pri meiro relações com o romancista escan
daloso d'"A Carne", para só mais tarde conliccer o verdadeiro |úlio Ribeiro. O "parto monstruoso de um cérebro
por Bhasílio Mach^vdo Nkto
nal perante o Banco do Brasil. Porque os seus débitos sc distribuem ainda por outras modalidades, como por exemplo as responsabilidades decorrentes das conltihuições devidas aos vários institutos de aposentadoria e pensões, (pie chegam a cêrca de 800 milhões de cruzeiros; os compromis.sos oriundos do material recebido dos Estados Unidos, no resime da Lei de Empré.stimo e Arrendamento; os adiantamentos
Na cerimônia de batismo do avião "Júlio Ribeiro", realizada em Utingo, neste Es
tado, a 13 de abril próximo findo, o dr.
feitos a diver.sas empresas, entre as quaií a Companhia Siderúrgica Nacional, a Com
Bra.çi7io Machado Neto, presidente da
Associarão Comercial de São Paulo, pro
panhia do Vale do Rio Doce, a Estrada de Ferro Central do Brasil, a Eletroquimico
Brasileira, "cujos saldos devedores para com o Banco do Brcml podem vir a ser debitados ao Tesouro"; e ainda as letras dêstc último, emitidas como antecipação
nunciou o discurso que publicamos a seguir.
de receita, inclusive a prevista pela venda das Obrigaç<'>es de Guerra.
artisticarnente perfeito", como queria José Veríssimo, ou "A Carniça", de Sena Freitas, ou ainda o "romance que não
alcançaria a posteridade", do julgamen
to de Alfredo Pujol, não poderia dei.xar de vir a baila, como fatalmente vinha,
nas freqüentes discussões litenirias do meu tempo de rapaz. Lembro-me bem
que êle era um dos temas prediletos
nos serões interminá\'eis do porão forra
A respeito destas obrigações, o sr. ministro da Fazenda adverte que foram emi-
TUuma destas tardes, êste tremendo e
t^as em volume excessivo. Assim, não podem ser acompanhadas pela absorção daqueles títulos de responsabilidade do Tesouro, cujas receitas normais não corrervam com elas o devido equilíbrio. Como conseqüência, transformaram-se em "pro missórias de pagamento indefinido, de morosa e difícil liquidação".
irresistível Assis Chateaubriand foi me
descobrir mergulhado no trabalho prosai co de minha fábrica e me intimou a fa
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um grupo numeroso de queridos com
panheiros, estimulados pela inteligência
sôfrega e irreverente do meu inesque
lar nesta cerimônia como paraninfo do
cível irmão Antônio, tudo debatia, des
avião "Júlio Ribeiro". Alinhando em pou
de o cientificismo do século XIX até
cas palavras uma série de argumentos
ao
que, sem me convencerem, me fizeram
estilo sedutor de Eça até a beleza não menos
compromissos gigantescos do Tesouro, é possível que se apresentem contingências em que não haja outro recurso senão o de novo jacto de papel-moeda de curso
capitular, teve êle o condião de transportar-me, de chofre, de uma discussão terra-a-terra sôbre máquinas, para as alturas em que plana a obra do notável
forçado.
escritor brasileiro.
Este, em resumo, o estado das finanças nacionais. Perante o govêrno brasileiro se apresenta, portanto, uma tarefa penosa de reconstrução paciente e demorada.
O sr. Gastão Vidigal é por princípio contrário a quaisquer emissões, que aumentem o volume do meio circulante, já calculado em balancete da Caixa de Amortização em 31 de janeiro do corrente ano, em Cr$ 17.530.500.190,00. Dados, porém, os
Quando voltei a mim da surpresa do
A êste respeito, não é de todo pessimista a perspectiva constante da epm^çao do titular da pasta da Fazenda. Na sua opinião autorizada, para o meio circulante em aprêço ocorre uma contrapartida que o supera em valor, formada por saldos ao Banco do Brasil em bancos no estrangeiro, representados em divisas; pelo valor ao ouro metálico em depósito no mesmo estabelecimento de crédito e nos Estados
convite, não me foi preciso muito tem
po para avaliar, na sua exata medida, a afoiteza da minha aquiescência e co meçar a con]'ecturar, entre curioso e des-
Unidos; pelas aplicações da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial; pela partici
pação direta do govêrno em diversas emprôsas; pelo valor de jnodutos financiados e
transferidos à posse do Tesouro, tudo somando 20.100 milhõm^e cruzeiros. Mesino
h
assim, não constituem, porém, lastro efetivo das emissões, mas apenas po encta a elas vinculável".
Para equilibrar o orçamento nacional o sr. ministro da Fazer^a não vê outra
saída senão o aumento dos impostos e a redução das despesas. Traça, em conse
qüência, um programa de 22 itens, como medidas preliminares para saneamento de
nossa vida economico-financeira.
Esperemos que não faleçam ao govêrno as forças necessárias para levar aoiinto
êstes altos objetivos de salvação pública. E saudemos a
da Fazenda ao rios mostrar a situação tal como existe, não como desejaríamos que
existisse. As ilusões, a respeito, seriam um narcótico, a aumentar ainda mais a extensão dos males de que sofre o Brasil.
I
eorÜFiado, qual a razão verdadeira da es colha de um eleihento das classes pro dutoras, preso sempre ao chão, por de ver de ofício, para traçar o perfil de <piem só viveu e só cuidou das coisas do ■espírito. Tenho para mim que houve nisso a
gênio" de Friedcnreich, desde o sedutora
de
Francesca
Bertini.
Foi de tanto ver dissecado o romance
que arrepiou a sociedade provinciana do seu tempo que tive a minha curiosidade despertada para o autor. E à medida quo conhecia mais a sua vida atribulada
— "triste \*ida", no seu queixar amargo — e à proporção que relia e melhor com preendia os seus òrabalhos, vi crescer em mim a admiração por essa figura, ainda hoje tão discutída, das nossas letras. Nessa admiração, é bem de ver, não vai a minha concordância com muitas
de suas idéias, nem muito menos a mi
nha adesão a tôdas as suas convicções. Êle, por exemplo, se empavonava com
intenção maliciosa de sublinhar o con
o seu ateísmo, e eu me conforto com a minha crença em Deus; êle, "mineiro
de homem de pensamento que êlè foi porque do contrário outro deveria ser
mo se batizou um dia, pregou, de uma feita, com \'irulência, o separatismo, e, em mim, os 400 anos de paulista só reforçaram o meu brasileirismo; êle foi
trasto vivo que existe entre um simples homem do comércio, como eu, e o gran o orador incumbido de evocar, neste mo
mento, a sua personalidade "insólita, ir requieta e intrépida".
de nascimento e paulista de coração" co
um dos precursores do "ufanismo" che
gando até a descobrir certa vez, na sua
Dfai-:sTo EcoNÒxnco 26
querida Província de S. Paulo, "minas inesgotáveis de ferro, de hulha, de co bre, de ouro, de prata, de tudo", quan do a realidade é bem outra, pois hoje
qualquer um de nós pode ver que o milagre da prosperidade paulista pro vém, em grande parte, do trabalho in
gente do homem. Se a naturezíi não nos foi de todo madrasta, está longe dc nos ler prodigalisuido as riqueziis fáceis
que a sua fantasia criou. Tudo isto, porém, e mais o que a crí tica intolerante tem condenado na sua
obra, a ponto de pretender negá-la, ja mais apagará o nome de Júlio Ribeiro na história da inteligência brasileira. Nela penetrou definitivamente o filho da anônima e abnegada professorinlia mineira, pela fôrça do seu e.stilo, pela
firmeza de suas convicções, pelo desassombro de suas atitudes, pela riqueza de sua cultiura.
Quem quer que se aproxime da sua obra se transforma, sem esfôrço, em ad mirador sincero do polemista de "alma procelária", como o chamou Manoel Ban deira; do romancista vigoroso que, no dizer de Ronald de Carvalho", possuiu um verdadeiro instinto da vida"; do fí-
lólogo, do grande gramático que, como afirma Otoniel Mota, "conquistou de
um golpe vitória mais que fácil, quase de todo incruenta" ao publicar a sua
famosa Gramática Portuguesa, desde lo
go considerada por Capistrano de Abreu,
^'não só notável, mas superior", e clas sificada pela subida autoridade de Teófilo Braga como "a melhor da nossa língua".
O <pie, porém, mais fascina em Júlio Ribeiro, como bem übser%c>u João Dor nas Filho, é "ü erudito e o homem de
fino gosto literário e artístico, tão nili-
f rrffrrrríPfPfrf
danientc revelado cm seus livros, onde a botânica, a física, a (luímica, a his tória natural, a fisiologia, a música, o
ffffrfrrppiPrEr
numismálica, a heráldica, a pintura, a
escultura, são apresentadas com agudeZii o força, com a segurança e deslre»
do Brasil
do um espírito liabiluado a tráta-las seriamcntü".
... I-
Tal o escritor, o polemista, o tiloiogo, o romancista, tal o liomein a quem hoje
por Seawahd IIumphuy
é prestada, com inteira justiça, esta ca-
(Economista inglês)
Um retrospecto
rinhosíi homenagem.
O seu nome ilustre junta-se agora aos
Com o presente, iniciamos a publicação de uma série de artigos de um econo mista inglôs presen^mente em nosso país. Trata-se de um observador imparcial e desapaixonado. O A. acredita que as condições econômicas devem ser estu(Uidas em relação com a estrtitura social e com o nível de educação do povo, e não apenas do ponto de vista meramente estatístico. Começa com um retrospecto de épocas passadas, para melhor ajuizar do desenvolvimento presente. O segundo artigo desta série colocará Brasil entre as demais nações; o terceiro fará um prognóstico
do muitos outros grandes brasileiros, ja
exaltados por esta campanha memorá
vel, que Salgado FiUio prestigiou e_ um-
mou desde o seu início, na qual nao jc
sabe o que mais admirar, se a bele^ da idéia que a concebeu, se a tenaadade dos que a fizeram triunfar, se o patrio
.sobre o futuro do país; os cinco restantes se relacionarão com os elementos básicos
tismo dos que para ela contribuíram. O avião, que ora é entregue ao Aero Clube de Jaboücabal, vai formar ao la
de progresso, e estabelecerão o grau em que ocorrem entre nós. Assim, será dado um balanço a todas as condições reais do Brasil — formação e estrutura social, pro teção às classes trabalhadoras, agricultura, imigração, transportes, situação do inte
i
rior, rique^ mineral, combustíveis e potência Métrica, produção industrial, comércio exterior e intercâmbio entre os diversos Estados, etc. Mais não precisará ser dito para evidenciar-se a importância dos estudos empreendidos pelo sr. Seaward Humphrij.
do das centenas de irmãos que riscam o céu do Brasil, e aparecem aos nos.sos
olhos, não como as procelurias de que fala Túlio Ribeiro, as quais surgem de súbito, imprevistas como o acaso, rápi
REio que a maioria dos bra
das como o pensamento, vindas nao se
sileiros — especialmente os
sabe de onde" anunciando a tormenta
mais cultos — se manifesta
que chega. Êles são antes, na verdade,
com sombrio pessimismo nas
os pregoeiros de uma nova era, em que,
desaparecidas as distancias, os brasilci- \
ros terão facilitada a tarefa sagrada de estreitarem cada vez mais os laços da unidade nacional.
^
palestras com que nos temos
posto' em contato. A média das opi
vro intitulado "Tlie Summing Up", que publicou à idade de 70 anos, para ex-
não realizou os progressos esperados, que está agora atravessando uma fase desas
denominador comum da inteligência hu
trosa, e que os seus distiirbios mais au
mana, para o qual deveria endereçar os seus pensamentos e diálogos, a fim de assegurar-se qualquer possibilidade de
o tempo passa. Não julgo excepcional esta atitude mental em relação à vida
de qualquer povo. Minha ex-periência
como visitante de muitos países me leva antes a acreditar que.é ela comum entre
í Se o senhor necessitar, realmente, de algurAa coisa, pagará por ela quer a
Um dos mais notáveis dramaturgos e romancistas contemporâneos da Ingla terra, o SI'. Somerset Maiighani, num li )>iicar a sua filosofia da vida, escreveu que a sua maior dificuldade residiu sem pre em criar as suas peças segundo o
niões é que este país, nos anos recentes,
mentam do que diminuem, à medida que
compre ou não.
{especial para o
'digesto econômico")
os intelectuais de todo o mundo, sendo fàcilmente explicável.
entendimento e de êxito. Explicava en tão que as pessoas descem, na escala
cultural, de A a Z. A classe A é a mais
inteligente, a mais culta, a mais lida, e portanto a de maiores possibilidades. Ê a mais apta a aprender as insinuações.
Dfai-:sTo EcoNÒxnco 26
querida Província de S. Paulo, "minas inesgotáveis de ferro, de hulha, de co bre, de ouro, de prata, de tudo", quan do a realidade é bem outra, pois hoje
qualquer um de nós pode ver que o milagre da prosperidade paulista pro vém, em grande parte, do trabalho in
gente do homem. Se a naturezíi não nos foi de todo madrasta, está longe dc nos ler prodigalisuido as riqueziis fáceis
que a sua fantasia criou. Tudo isto, porém, e mais o que a crí tica intolerante tem condenado na sua
obra, a ponto de pretender negá-la, ja mais apagará o nome de Júlio Ribeiro na história da inteligência brasileira. Nela penetrou definitivamente o filho da anônima e abnegada professorinlia mineira, pela fôrça do seu e.stilo, pela
firmeza de suas convicções, pelo desassombro de suas atitudes, pela riqueza de sua cultiura.
Quem quer que se aproxime da sua obra se transforma, sem esfôrço, em ad mirador sincero do polemista de "alma procelária", como o chamou Manoel Ban deira; do romancista vigoroso que, no dizer de Ronald de Carvalho", possuiu um verdadeiro instinto da vida"; do fí-
lólogo, do grande gramático que, como afirma Otoniel Mota, "conquistou de
um golpe vitória mais que fácil, quase de todo incruenta" ao publicar a sua
famosa Gramática Portuguesa, desde lo
go considerada por Capistrano de Abreu,
^'não só notável, mas superior", e clas sificada pela subida autoridade de Teófilo Braga como "a melhor da nossa língua".
O <pie, porém, mais fascina em Júlio Ribeiro, como bem übser%c>u João Dor nas Filho, é "ü erudito e o homem de
fino gosto literário e artístico, tão nili-
f rrffrrrríPfPfrf
danientc revelado cm seus livros, onde a botânica, a física, a (luímica, a his tória natural, a fisiologia, a música, o
ffffrfrrppiPrEr
numismálica, a heráldica, a pintura, a
escultura, são apresentadas com agudeZii o força, com a segurança e deslre»
do Brasil
do um espírito liabiluado a tráta-las seriamcntü".
... I-
Tal o escritor, o polemista, o tiloiogo, o romancista, tal o liomein a quem hoje
por Seawahd IIumphuy
é prestada, com inteira justiça, esta ca-
(Economista inglês)
Um retrospecto
rinhosíi homenagem.
O seu nome ilustre junta-se agora aos
Com o presente, iniciamos a publicação de uma série de artigos de um econo mista inglôs presen^mente em nosso país. Trata-se de um observador imparcial e desapaixonado. O A. acredita que as condições econômicas devem ser estu(Uidas em relação com a estrtitura social e com o nível de educação do povo, e não apenas do ponto de vista meramente estatístico. Começa com um retrospecto de épocas passadas, para melhor ajuizar do desenvolvimento presente. O segundo artigo desta série colocará Brasil entre as demais nações; o terceiro fará um prognóstico
do muitos outros grandes brasileiros, ja
exaltados por esta campanha memorá
vel, que Salgado FiUio prestigiou e_ um-
mou desde o seu início, na qual nao jc
sabe o que mais admirar, se a bele^ da idéia que a concebeu, se a tenaadade dos que a fizeram triunfar, se o patrio
.sobre o futuro do país; os cinco restantes se relacionarão com os elementos básicos
tismo dos que para ela contribuíram. O avião, que ora é entregue ao Aero Clube de Jaboücabal, vai formar ao la
de progresso, e estabelecerão o grau em que ocorrem entre nós. Assim, será dado um balanço a todas as condições reais do Brasil — formação e estrutura social, pro teção às classes trabalhadoras, agricultura, imigração, transportes, situação do inte
i
rior, rique^ mineral, combustíveis e potência Métrica, produção industrial, comércio exterior e intercâmbio entre os diversos Estados, etc. Mais não precisará ser dito para evidenciar-se a importância dos estudos empreendidos pelo sr. Seaward Humphrij.
do das centenas de irmãos que riscam o céu do Brasil, e aparecem aos nos.sos
olhos, não como as procelurias de que fala Túlio Ribeiro, as quais surgem de súbito, imprevistas como o acaso, rápi
REio que a maioria dos bra
das como o pensamento, vindas nao se
sileiros — especialmente os
sabe de onde" anunciando a tormenta
mais cultos — se manifesta
que chega. Êles são antes, na verdade,
com sombrio pessimismo nas
os pregoeiros de uma nova era, em que,
desaparecidas as distancias, os brasilci- \
ros terão facilitada a tarefa sagrada de estreitarem cada vez mais os laços da unidade nacional.
^
palestras com que nos temos
posto' em contato. A média das opi
vro intitulado "Tlie Summing Up", que publicou à idade de 70 anos, para ex-
não realizou os progressos esperados, que está agora atravessando uma fase desas
denominador comum da inteligência hu
trosa, e que os seus distiirbios mais au
mana, para o qual deveria endereçar os seus pensamentos e diálogos, a fim de assegurar-se qualquer possibilidade de
o tempo passa. Não julgo excepcional esta atitude mental em relação à vida
de qualquer povo. Minha ex-periência
como visitante de muitos países me leva antes a acreditar que.é ela comum entre
í Se o senhor necessitar, realmente, de algurAa coisa, pagará por ela quer a
Um dos mais notáveis dramaturgos e romancistas contemporâneos da Ingla terra, o SI'. Somerset Maiighani, num li )>iicar a sua filosofia da vida, escreveu que a sua maior dificuldade residiu sem pre em criar as suas peças segundo o
niões é que este país, nos anos recentes,
mentam do que diminuem, à medida que
compre ou não.
{especial para o
'digesto econômico")
os intelectuais de todo o mundo, sendo fàcilmente explicável.
entendimento e de êxito. Explicava en tão que as pessoas descem, na escala
cultural, de A a Z. A classe A é a mais
inteligente, a mais culta, a mais lida, e portanto a de maiores possibilidades. Ê a mais apta a aprender as insinuações.
Dicesto Econômico
29
Dicesto EcoNÓKaco
28
o que vale dizer, o que as idéias apre sentam subentendido mas não expresso, apreciando assim a arte sutil da ironia.
aos últimos, alcançaria um desses "triun-
do transferidos de seus antigos locais
que nas civilizações incipientes. Visto
para aposentos mais salubros, numerosos
que a legislação não deve caminhar mui
elementos destas camadas procuram re giões que se assemelhem aos pontos que
fos populares", que deliciam as massas, rendem um bom dinheiro, mas acarre
A classe Z, ao contrário, nada entende
tam o desprezo dos intelectuais!
habitaram antes e de onde haviam sido
4o que não venha à superfície perfeita mente explícito. Possui um \ocabiilá-
culdades do dramaturgo temos a razão
cisam .ser fíraduais.
rio muito reduzido e um grau tao baixo
de inteligência que, como os animais,
age mais pelo instinto do (|ue pela razão. Conhece o essencial da existência huniana — a alimentação, o sono c o trabalho
Quando não, c-or-
rerão o risco de se chocarem com obs truções, tornando-se estéreis. O progresso material tem os seus as
por que, entre as classes cultas, o pro
gresso de um jjaís é sempre decepcio
nante. Os cstadista.s que dirigem os destinos- de um povo são como os dra maturgos. Estão sujcito.s às mesmas li
pectos sociológicos e psicológicos, dos quais não poderá ser divorciado. Qual quer estudo dó dcsemolvimento deste
rotineiro — como prazeres simples, e na
mitações de técnica.
da mais. O .seu horizonte é limitado aos acontecimentos da sua vida diária.
em prática as medidas progressistas su
Pre
to, deverá revestir-se de um caráter so-
Os problemas nacionais e internacionais «xistem como num mundo aparte. En
cisam adaptar tais idéias à inteligência,
tre os dois extremos localizam-se muitas
pulação.
estatísticas sejam consideradas em cone xão com o padrão social relativo e a
■tra.s do alfabeto, através das quais o
intelecto baixa por degraus até o plano zero.
O problema do dramaturgo, declara Somerset Maugbam, é encontrar o
"meio", representado pelas letras M c N, e orientar-se para este grau da inte
ligência, de maneira que os espíritos
superiores e as suscetibílidades das clas ses colocadas acima, a descer de A, não
se desgostem com a relativa simplicida de do diálogo 6 o retilíneo do enredo, e que, ao mesmo tempo, os níveis in feriores, subindo de Z, não se assustem
com a riqueza do vocabulário e o estilo
do escritor, nem com os desfechos sutis implícitos no desenvolvimento da nar rativa. Por mais hábil que seja um au tor, — acrescenta Somerset Maugham,
—• êle apenas conseguirá um êxito limi tado com essa orientação.
O enredo se
Não podem pôr
geridas pela elite dos intelectuais.
tido prático.
do, que implica em muclança contínua. Normalmente, ela é go\eniacla por há
ciação do desenvolvimento de determi
uma segunda natureza.
trito e malôgro financeiro; se descesse
abaixo do "meio", e agradasse apenas
nado país, no decurso de décadas passada.s, devemos, antes de tudo, determi nar o "status" do elemento econômico e sociológico médio. Sim, o nível inte
As mudanças
interferem com os hábitos. Isto exige uma revisão da ação e do pensamento.
lectual do "meio" é que decide o ritmo da marcha. Os espíritos de elite sem
Os espíritos menos esclarecidos rea gem, mesmo, contra melhoramentos que
pre se viram obrigados a marcar passo,
suscitem uma radical modificação da sua rotina.
Assim, pois, quando em-
preendemo.s um retrospecto e uma apre
bitos que, segundo sabemos, constituem
para dar tempo a que as classes inferio
Os estadistas, pois, que preci
car-sc, pois, porque os intelectuais, como
cs leitores dêste esplêndido mensário, ^5,sdnado ao estudo e divailgação da ciência econômica, se sentem desgostosos e desapontados com o ritmo de pro gresso desenvolvido pelo seu país. De certo, ele não é tão rápido como dese jariam.
Contudo, tenho a convicção de (jue,
se fizessem um retrospecto do desenvol vimento de seu país, tomando em con
sideração todos os fatores relevantes, não apenas ficariam mais satisfeitos com o
resultado obtido, como encorajados c confortados pelos fatos que esse exame haveria de revelar.
Durante as últimas três décadas eu
viajei bastante e visitei mais de vinte
países, examinando à vontade o desen volvimento econômico e social verifica
do em diversas partes do globo no cor rer do século XX.
Além disso, tive o
privilégio de estudar os informes objeti vos do Escritório do Trabalho da Liga
das Nações, em Genebra, e os de mui
tos pesquisadores internacionais, públi
cos ou privados, nos arquivos da Socie dade Real de Economia de Londre.s, a
sam contar, para o seu êxito e a sua
res sejam le\'adas a aceitar o progresso"^ qual é geralmente tida como a deten do "meio" sem nenhuma relutância.
se vêem na contingência de bitolar os
tora de dados e de uma das bibliotecas
Progressos do Brasil no decurso de duas
econômicas e sociológicas mais comple
popularidade, com o apoio da multidão,"
seus planos de progresso a medidas que
gerações
não firam ou subvertam a sensibilidade
Nos países adiantados a classe inte
das massas.
lectual Z se inicia com pessoas que sa
Quem quer que tenha a aptidão men
bem ler e escrever e têm ao menos uma
tal e a determinação de um ardente re
boa educação elementar, pois nêles as escolas são numerosas e a instrução foi
formador saberá, por experiência pró
rem os hálaitos já firmados de certas ca madas da população. Os projetos, de
"succes d'estime", com auditório res
tôdas as circunstâncias, afirma o seu sen
se ajeita muito bem ao progres.so rápi
tificar, pelas suas aparentes fimaras, al guns espíritos menos qualificados. Se
a técnica empregada agradasse apenas aos primeiros, o dramaturgo teria um
educação do povo — fatores que têm influência sobre o progresso, o qual, em
Lições (ia experiência
pria, quais as dificuldades que deve en frentar quando ]>rocura realizar os seus programas, em virtude dos quais se alte
teligências, ào passo que poderia mis-
cial-psíquico-económico. Importa que as
A ma.ssa da população, em geral, não
ingênuo, para algumas categorias de in
revelaria sempre muito lento, ou muito
ou daquele país, portanto, para ser jus
luilrílos e capacidades da massa da jx)-
classes, correspondentes às diversas le-
I
evacuados! .As mudanças, portanto, pre
N*esta exposição psicológica das difi
to depressa, para que possa ser alcan çada pelos menos cultos, é fácü verifi-
saneamento de bairros miseráveis, em
1
ministrada livre e compulsòriamente du rante algumas gerações. Evidentemen te, o "meio" intelectual é aí mais alto do que nas regiões novas, onde a classe
como Lord Keynes (presidente da So ciedade), Sir William Beveridge (seu
ex-presidente), os professores Pigou, Hayek, Bowley, Cole, Guillebaud, Tawnwy, etc., e o eminente consultor econô mico do governo britânico, Sir Arthur Salter.
Uma análise de todos os fatos
que tenho examinado levou-me à cren ça de que, sem fazer concessão a um "meio" intelectual abaixo do normal, o
so, em condições normais, resulta ser
Brasil conseguiu, durante as duas últi mas gerações, progressos de alta cate
metade da população. Assim, o progres
bres se aferram a condições que horro
mais rápido nos países adiantados do
rizam as pessoas mais esclarecidas. Quan-
Esta última inclui pesquisas de eco
nomistas ê reformadores sociais famosos,
Z se constitui de iletrados e forma a
todos os países, já demonstraram im
pressionantemente como as classes po
tas.
goria, e que, feitas as devidas reservas.
Dicesto Econômico
29
Dicesto EcoNÓKaco
28
o que vale dizer, o que as idéias apre sentam subentendido mas não expresso, apreciando assim a arte sutil da ironia.
aos últimos, alcançaria um desses "triun-
do transferidos de seus antigos locais
que nas civilizações incipientes. Visto
para aposentos mais salubros, numerosos
que a legislação não deve caminhar mui
elementos destas camadas procuram re giões que se assemelhem aos pontos que
fos populares", que deliciam as massas, rendem um bom dinheiro, mas acarre
A classe Z, ao contrário, nada entende
tam o desprezo dos intelectuais!
habitaram antes e de onde haviam sido
4o que não venha à superfície perfeita mente explícito. Possui um \ocabiilá-
culdades do dramaturgo temos a razão
cisam .ser fíraduais.
rio muito reduzido e um grau tao baixo
de inteligência que, como os animais,
age mais pelo instinto do (|ue pela razão. Conhece o essencial da existência huniana — a alimentação, o sono c o trabalho
Quando não, c-or-
rerão o risco de se chocarem com obs truções, tornando-se estéreis. O progresso material tem os seus as
por que, entre as classes cultas, o pro
gresso de um jjaís é sempre decepcio
nante. Os cstadista.s que dirigem os destinos- de um povo são como os dra maturgos. Estão sujcito.s às mesmas li
pectos sociológicos e psicológicos, dos quais não poderá ser divorciado. Qual quer estudo dó dcsemolvimento deste
rotineiro — como prazeres simples, e na
mitações de técnica.
da mais. O .seu horizonte é limitado aos acontecimentos da sua vida diária.
em prática as medidas progressistas su
Pre
to, deverá revestir-se de um caráter so-
Os problemas nacionais e internacionais «xistem como num mundo aparte. En
cisam adaptar tais idéias à inteligência,
tre os dois extremos localizam-se muitas
pulação.
estatísticas sejam consideradas em cone xão com o padrão social relativo e a
■tra.s do alfabeto, através das quais o
intelecto baixa por degraus até o plano zero.
O problema do dramaturgo, declara Somerset Maugbam, é encontrar o
"meio", representado pelas letras M c N, e orientar-se para este grau da inte
ligência, de maneira que os espíritos
superiores e as suscetibílidades das clas ses colocadas acima, a descer de A, não
se desgostem com a relativa simplicida de do diálogo 6 o retilíneo do enredo, e que, ao mesmo tempo, os níveis in feriores, subindo de Z, não se assustem
com a riqueza do vocabulário e o estilo
do escritor, nem com os desfechos sutis implícitos no desenvolvimento da nar rativa. Por mais hábil que seja um au tor, — acrescenta Somerset Maugham,
—• êle apenas conseguirá um êxito limi tado com essa orientação.
O enredo se
Não podem pôr
geridas pela elite dos intelectuais.
tido prático.
do, que implica em muclança contínua. Normalmente, ela é go\eniacla por há
ciação do desenvolvimento de determi
uma segunda natureza.
trito e malôgro financeiro; se descesse
abaixo do "meio", e agradasse apenas
nado país, no decurso de décadas passada.s, devemos, antes de tudo, determi nar o "status" do elemento econômico e sociológico médio. Sim, o nível inte
As mudanças
interferem com os hábitos. Isto exige uma revisão da ação e do pensamento.
lectual do "meio" é que decide o ritmo da marcha. Os espíritos de elite sem
Os espíritos menos esclarecidos rea gem, mesmo, contra melhoramentos que
pre se viram obrigados a marcar passo,
suscitem uma radical modificação da sua rotina.
Assim, pois, quando em-
preendemo.s um retrospecto e uma apre
bitos que, segundo sabemos, constituem
para dar tempo a que as classes inferio
Os estadistas, pois, que preci
car-sc, pois, porque os intelectuais, como
cs leitores dêste esplêndido mensário, ^5,sdnado ao estudo e divailgação da ciência econômica, se sentem desgostosos e desapontados com o ritmo de pro gresso desenvolvido pelo seu país. De certo, ele não é tão rápido como dese jariam.
Contudo, tenho a convicção de (jue,
se fizessem um retrospecto do desenvol vimento de seu país, tomando em con
sideração todos os fatores relevantes, não apenas ficariam mais satisfeitos com o
resultado obtido, como encorajados c confortados pelos fatos que esse exame haveria de revelar.
Durante as últimas três décadas eu
viajei bastante e visitei mais de vinte
países, examinando à vontade o desen volvimento econômico e social verifica
do em diversas partes do globo no cor rer do século XX.
Além disso, tive o
privilégio de estudar os informes objeti vos do Escritório do Trabalho da Liga
das Nações, em Genebra, e os de mui
tos pesquisadores internacionais, públi
cos ou privados, nos arquivos da Socie dade Real de Economia de Londre.s, a
sam contar, para o seu êxito e a sua
res sejam le\'adas a aceitar o progresso"^ qual é geralmente tida como a deten do "meio" sem nenhuma relutância.
se vêem na contingência de bitolar os
tora de dados e de uma das bibliotecas
Progressos do Brasil no decurso de duas
econômicas e sociológicas mais comple
popularidade, com o apoio da multidão,"
seus planos de progresso a medidas que
gerações
não firam ou subvertam a sensibilidade
Nos países adiantados a classe inte
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lectual Z se inicia com pessoas que sa
Quem quer que tenha a aptidão men
bem ler e escrever e têm ao menos uma
tal e a determinação de um ardente re
boa educação elementar, pois nêles as escolas são numerosas e a instrução foi
formador saberá, por experiência pró
rem os hálaitos já firmados de certas ca madas da população. Os projetos, de
"succes d'estime", com auditório res
tôdas as circunstâncias, afirma o seu sen
se ajeita muito bem ao progres.so rápi
tificar, pelas suas aparentes fimaras, al guns espíritos menos qualificados. Se
a técnica empregada agradasse apenas aos primeiros, o dramaturgo teria um
educação do povo — fatores que têm influência sobre o progresso, o qual, em
Lições (ia experiência
pria, quais as dificuldades que deve en frentar quando ]>rocura realizar os seus programas, em virtude dos quais se alte
teligências, ào passo que poderia mis-
cial-psíquico-económico. Importa que as
A ma.ssa da população, em geral, não
ingênuo, para algumas categorias de in
revelaria sempre muito lento, ou muito
ou daquele país, portanto, para ser jus
luilrílos e capacidades da massa da jx)-
classes, correspondentes às diversas le-
I
evacuados! .As mudanças, portanto, pre
N*esta exposição psicológica das difi
to depressa, para que possa ser alcan çada pelos menos cultos, é fácü verifi-
saneamento de bairros miseráveis, em
1
ministrada livre e compulsòriamente du rante algumas gerações. Evidentemen te, o "meio" intelectual é aí mais alto do que nas regiões novas, onde a classe
como Lord Keynes (presidente da So ciedade), Sir William Beveridge (seu
ex-presidente), os professores Pigou, Hayek, Bowley, Cole, Guillebaud, Tawnwy, etc., e o eminente consultor econô mico do governo britânico, Sir Arthur Salter.
Uma análise de todos os fatos
que tenho examinado levou-me à cren ça de que, sem fazer concessão a um "meio" intelectual abaixo do normal, o
so, em condições normais, resulta ser
Brasil conseguiu, durante as duas últi mas gerações, progressos de alta cate
metade da população. Assim, o progres
bres se aferram a condições que horro
mais rápido nos países adiantados do
rizam as pessoas mais esclarecidas. Quan-
Esta última inclui pesquisas de eco
nomistas ê reformadores sociais famosos,
Z se constitui de iletrados e forma a
todos os países, já demonstraram im
pressionantemente como as classes po
tas.
goria, e que, feitas as devidas reservas.
Dígesto Econômico
30
marchou para a frente, através de rea lizações do natureza técnica que são li teralmente fenomenais.
Se os meus leitores tiverem a idade
a produção âv- algodão bruto apenas de 42 mil tomíladas, o total da produção industrial não alcança\a um bilhão de
criizoiros. a produção de lingotes de fer
necessária para tanto, poderão rec-ordar-se
ro ascendia apenas a 750 toneladas. Ar-
do ano de 1900, ou qualquer outro an
rola\'am-se então apenas 3.200 estabele
terior à primeira guerra mundial.
cimentos industriais, com tim capital de
Re-
capitularâo, assim, as condições econô micas e sociais de seu país, tais como
elétrica, com a produção total de^ 750
admirados das transformações efetuadas
importações, tomadas isoladamente, fi
desde essa época.
cavam em meio bilhão de cruzeiros. Os
Tendo em vista a imensidade do país a pouca densidade da população, as di ficuldades de comunica ções internas e das zo
milhões dc cnizoiros.
leitores desta revista, conhecendo os da dos recentes, notarão o enorme cresci
Secretaria-Técnica do Instituto de Economia da Associação Comercial
do São Paulo realizou a seguinte análise da importação brasileira: Tomando-se por base as médias da
com 0,45% do total da importação, vindo
co mais dc 200 mil lia-
ros alimentícios, com 17,56%, as maté rias primas, com 20,57%, e as manufatxi-
bitantesl
ras, com 51,22%.
lo era uma cidade pou
Quantas mudanças es tes 40 anos forjaram! Não admira que o pro
povo, que vive fora dos
tro últimas décadas, julgadas como um todo, me parece, a mim, observador in
A
a seguir, em ordem crescente, os gêne
de que a maioria do
cias orais, por não saber ler nem es
(especial para o "digesto econômico")
1900 a legislação social não existia e os
atentando para o fato
crever, o progresso destas três ou qua
São Paulo
trabalhadores não tinham amparo nos dias infelizes. São Pau
des mais desenvolvidas;
grandês centros urba
Pela Secretaria Técnica do Instituto de Economia da Associação Comercial de
década 1935-1945, verifica-se que a clas se de animais vivos contribuiu apenas
mento da atividade nacional (I). Em
nas rurais com as cida
nos, ainda hoje só pode receber noti
As exportações e
/
Análise da Importação Brasileira entre 1935 e 1945 ^
665 milhões de cruzeiros, utilizando me nos de 100.000 H. P. de força motriz
existiam, e poderão compará-las com a.s atuais. Tenho a certeza de que ficarão
O Brasil em 1900
\*
gresso brasileiro espan te o viajante estrangeiro que visite o país. Um retro.specto concernente ao Brasil fortalece a confiança no sou fu
turo e não permite dúvidas de que, no decurso de algumas décadas, ele estará
dependente, constituir um prodígio e
colocado enlTc as maiores nações do
dar o crédito mais con.siderável a todos
mundo.
O predomínio de matérias primas e produto.s manufaturados já nos fornece uma primeira observação importante: o incremento da industrialização brasilei ra trouxe um aumento da importação de matérias primas, mostrando que o Brasil tem pelo menos luna parte de sua indús-
tria ia dependente de da importação, não con tando assim .com os elementos básicos
necessários para o seu desenvolvimento. Quanto ao predomínio das manufatu
Pelos dados estatísticos oferecidos a exa me, vertfica-se que quatro graves pro blemas estão a chamar a atenção do país: a siderurgia nacional, o abastecimento
de energia motriz, o transjmrte c o pão. Restam 17,86% para outras njatérias príiiiiiienas un
em de importância são: ferro e aço, celulose para fabricação de t
.
paçel, cd)re, juta, anilinas, lã, algodão
e seda; chumbo, peles e couros, cimento, breu, estanho, enxofre, acetato de celu lose, alumínio, asfalto, sal para uso in dustrial em porcentagens que variam de 2,83% (ferro e aço) a 0,10% (sal). Ou
tras matérias primas de menor importân cia totalizam 5% de toda a importação. Pormenores
No tocante aos gêneros alimentícios
merece especial'destaque o trigo. Em média, 12,37% da importação de produ
os que contribuiram para esse desenvol
ras é êle exçlicado pela necessidade cres
tos destinados à alimentação são repre
vimento. Dizendo isto, não tenho em
cente de máquina.s, aparelhos, ferramen
sentados pelo trigo em grão (11,56%) e
tas e utensílios diversos, utilizados quer
pela farinha de trigo (0,81%). Os outros gêneros alimentícios importados alcançam
mira o presente estado do interior, o qual se verifica em virtude da calami
tosa falta de transportes provocada pela guerra. Há, evidentemente, uma gran
(1) Para melhor compreensfio desta re. ferência, damoa os dados corresponden. tes à época atual:
População do Brasil. 45 milhões de habitantes; produção de algodão bru
na indústria, quer na agricultura. Tais máquinas, aparelhos e ferramentas re presentam, em média, 17,39% da im portação total do país. Logo após a importação de máquinas,
em média apenas 5,19%, assim distribuí dos: frutas de mesa, 1,23%; bebidas, 0,87%; bacalhau, 0,81%; azeite de oli veira, 0,61%; cevada ou malte, 0,51%; e azeitona, 0,19%. Os demais gêneros ali
de diferença entre as condições rurais
to. 400.000 toneladas em 1945; produção
o as dos meios urbanos, mas isto é
industrial, 40 bilhõe.s de cruzeiros (1944);
comum a todas as civilizações jovens e pode encontrar remédios em tempo
toneladas; 52.000 e.stabelecimcntoa in
tes, que representam ao todo 12,91% do
mentícios, em porcentagens que não al
dustriais (1943). com o capital de 40
total da importação, assim distribuídos:
bilhões de cruzeiros, utilizando
4,55% de carvão de pedra, briquetes e
cançam 0,10%, totalizam 1,31%.
oportuno.
Se algum leitor tiver dúvidas sobre o progresso feito pelo seu país, eu o con
produção dc ferro gusa (1945) 285.000
1.200.000.000 kw de fõrça motriz elé
trica, com a produção total de 30 bi
vidarei a estudar os dados econômicos
lhões dc cruzeiros; importação. 8,6 bi.
de 40 anos atrás, relativos ao Brasil.
Ihões e exportação, 12,2 bilhões de cru
Vejamos alguns algarismos. Em 1900, a população era apenas de IT milhões.
zeiros em 1945; população de São Pau. Io 1.500.000 habitantes (1945).
coloca-se a de combustíveis e lubrifican
coque; 3,51% de gasolina; 2,31% de óleos
i
No tocante às manufaturas, logo após as máquinas, a que já fizemos menção,
combustíveis; 1,37% de óleos lubrifican
colocam-se o ferro e o aço manufatura
tes; 0,93% de querosene e 0,24% de pe
dos, representando, em média, 7,94%, os
tróleo ou nafta, representando quase me tade das matérias primas importadas.
produtos químicos fannacêuticos e se melhantes, com 5,53%, os automóveis e
Dígesto Econômico
30
marchou para a frente, através de rea lizações do natureza técnica que são li teralmente fenomenais.
Se os meus leitores tiverem a idade
a produção âv- algodão bruto apenas de 42 mil tomíladas, o total da produção industrial não alcança\a um bilhão de
criizoiros. a produção de lingotes de fer
necessária para tanto, poderão rec-ordar-se
ro ascendia apenas a 750 toneladas. Ar-
do ano de 1900, ou qualquer outro an
rola\'am-se então apenas 3.200 estabele
terior à primeira guerra mundial.
cimentos industriais, com tim capital de
Re-
capitularâo, assim, as condições econô micas e sociais de seu país, tais como
elétrica, com a produção total de^ 750
admirados das transformações efetuadas
importações, tomadas isoladamente, fi
desde essa época.
cavam em meio bilhão de cruzeiros. Os
Tendo em vista a imensidade do país a pouca densidade da população, as di ficuldades de comunica ções internas e das zo
milhões dc cnizoiros.
leitores desta revista, conhecendo os da dos recentes, notarão o enorme cresci
Secretaria-Técnica do Instituto de Economia da Associação Comercial
do São Paulo realizou a seguinte análise da importação brasileira: Tomando-se por base as médias da
com 0,45% do total da importação, vindo
co mais dc 200 mil lia-
ros alimentícios, com 17,56%, as maté rias primas, com 20,57%, e as manufatxi-
bitantesl
ras, com 51,22%.
lo era uma cidade pou
Quantas mudanças es tes 40 anos forjaram! Não admira que o pro
povo, que vive fora dos
tro últimas décadas, julgadas como um todo, me parece, a mim, observador in
A
a seguir, em ordem crescente, os gêne
de que a maioria do
cias orais, por não saber ler nem es
(especial para o "digesto econômico")
1900 a legislação social não existia e os
atentando para o fato
crever, o progresso destas três ou qua
São Paulo
trabalhadores não tinham amparo nos dias infelizes. São Pau
des mais desenvolvidas;
grandês centros urba
Pela Secretaria Técnica do Instituto de Economia da Associação Comercial de
década 1935-1945, verifica-se que a clas se de animais vivos contribuiu apenas
mento da atividade nacional (I). Em
nas rurais com as cida
nos, ainda hoje só pode receber noti
As exportações e
/
Análise da Importação Brasileira entre 1935 e 1945 ^
665 milhões de cruzeiros, utilizando me nos de 100.000 H. P. de força motriz
existiam, e poderão compará-las com a.s atuais. Tenho a certeza de que ficarão
O Brasil em 1900
\*
gresso brasileiro espan te o viajante estrangeiro que visite o país. Um retro.specto concernente ao Brasil fortalece a confiança no sou fu
turo e não permite dúvidas de que, no decurso de algumas décadas, ele estará
dependente, constituir um prodígio e
colocado enlTc as maiores nações do
dar o crédito mais con.siderável a todos
mundo.
O predomínio de matérias primas e produto.s manufaturados já nos fornece uma primeira observação importante: o incremento da industrialização brasilei ra trouxe um aumento da importação de matérias primas, mostrando que o Brasil tem pelo menos luna parte de sua indús-
tria ia dependente de da importação, não con tando assim .com os elementos básicos
necessários para o seu desenvolvimento. Quanto ao predomínio das manufatu
Pelos dados estatísticos oferecidos a exa me, vertfica-se que quatro graves pro blemas estão a chamar a atenção do país: a siderurgia nacional, o abastecimento
de energia motriz, o transjmrte c o pão. Restam 17,86% para outras njatérias príiiiiiienas un
em de importância são: ferro e aço, celulose para fabricação de t
.
paçel, cd)re, juta, anilinas, lã, algodão
e seda; chumbo, peles e couros, cimento, breu, estanho, enxofre, acetato de celu lose, alumínio, asfalto, sal para uso in dustrial em porcentagens que variam de 2,83% (ferro e aço) a 0,10% (sal). Ou
tras matérias primas de menor importân cia totalizam 5% de toda a importação. Pormenores
No tocante aos gêneros alimentícios
merece especial'destaque o trigo. Em média, 12,37% da importação de produ
os que contribuiram para esse desenvol
ras é êle exçlicado pela necessidade cres
tos destinados à alimentação são repre
vimento. Dizendo isto, não tenho em
cente de máquina.s, aparelhos, ferramen
sentados pelo trigo em grão (11,56%) e
tas e utensílios diversos, utilizados quer
pela farinha de trigo (0,81%). Os outros gêneros alimentícios importados alcançam
mira o presente estado do interior, o qual se verifica em virtude da calami
tosa falta de transportes provocada pela guerra. Há, evidentemente, uma gran
(1) Para melhor compreensfio desta re. ferência, damoa os dados corresponden. tes à época atual:
População do Brasil. 45 milhões de habitantes; produção de algodão bru
na indústria, quer na agricultura. Tais máquinas, aparelhos e ferramentas re presentam, em média, 17,39% da im portação total do país. Logo após a importação de máquinas,
em média apenas 5,19%, assim distribuí dos: frutas de mesa, 1,23%; bebidas, 0,87%; bacalhau, 0,81%; azeite de oli veira, 0,61%; cevada ou malte, 0,51%; e azeitona, 0,19%. Os demais gêneros ali
de diferença entre as condições rurais
to. 400.000 toneladas em 1945; produção
o as dos meios urbanos, mas isto é
industrial, 40 bilhõe.s de cruzeiros (1944);
comum a todas as civilizações jovens e pode encontrar remédios em tempo
toneladas; 52.000 e.stabelecimcntoa in
tes, que representam ao todo 12,91% do
mentícios, em porcentagens que não al
dustriais (1943). com o capital de 40
total da importação, assim distribuídos:
bilhões de cruzeiros, utilizando
4,55% de carvão de pedra, briquetes e
cançam 0,10%, totalizam 1,31%.
oportuno.
Se algum leitor tiver dúvidas sobre o progresso feito pelo seu país, eu o con
produção dc ferro gusa (1945) 285.000
1.200.000.000 kw de fõrça motriz elé
trica, com a produção total de 30 bi
vidarei a estudar os dados econômicos
lhões dc cruzeiros; importação. 8,6 bi.
de 40 anos atrás, relativos ao Brasil.
Ihões e exportação, 12,2 bilhões de cru
Vejamos alguns algarismos. Em 1900, a população era apenas de IT milhões.
zeiros em 1945; população de São Pau. Io 1.500.000 habitantes (1945).
coloca-se a de combustíveis e lubrifican
coque; 3,51% de gasolina; 2,31% de óleos
i
No tocante às manufaturas, logo após as máquinas, a que já fizemos menção,
combustíveis; 1,37% de óleos lubrifican
colocam-se o ferro e o aço manufatura
tes; 0,93% de querosene e 0,24% de pe
dos, representando, em média, 7,94%, os
tróleo ou nafta, representando quase me tade das matérias primas importadas.
produtos químicos fannacêuticos e se melhantes, com 5,53%, os automóveis e
1,51 0,95 1,30 0,88 0,80 0,90 0,33 0,47 0,27 0,33 0,37 0,16 0,46 0,13 0,21 0,11
1,41
1,52 1,70 0,99 1,11 1,27 0,29 0,55 0,45 0,24 0,41 0,19 0,35 0,04 0,23 0,08
n _ ÂniHna«; e semelhantes
,
.
— — — —
Estanho Enxofre Acetato de celulose Petróleo ou nafta .
. .
6,65
100,00
5,67
! 100,00
Outras manufaturas
Total geral
0,41
Algodão 11
0,42
1,05
0,99
1,05
4,68 1,90 2,43
4,76
0,46 0,61
0,75 1,08
4,62 2,11 2,31 1,44
4,97
Lã
Pneumáticos e câmaras de ar .
Linho
Papel e s/apUcações Louça, porcelana, vidros e cristais .
Veículos" e acessórios
e câmaras)
Automóveis e acessórios (exceto pneus
semelhantes
8,61
18,01
17,09 8,44
49,91
50,66
0,56 0,19 1,30
1,17 0,76 0,40 0,18 0,86
0,77
1,00
0,81
10
O
4-
Produtos químicos, farmacêuticos e
Ferro e aço
utensílios diversos
Máquinas, aparelhos, ferramentas e
CLASSE IV - MANUFATURAS
Outros gêneros alimentícios
S — Azeitonas
7 — Cevada, torrefata ou malte
5 — Bacalhau . . . . 6 — Azeite de Oliveira .
4 - Farinha de trigo . .
.
2 — Frutas de mesa . 3 — Bebidas .
100,00
7,55
0,43
0,43
0,85
2,41 2,13 1,05 0,96
5,02
,4,42
100,00
0,42 5,56
1,00 0,81 0,90 0,49
4,71 5,90 2,18
4,45
21,25 7,26
100,00
6,85
0,39 0,37
1,07
0,80
5,71 4,68 2,16 0,95
5,83
19,86 8,87
100,00
4,26
0,37 0,58
0,83 0,86 0,80
7,27 3,43 1,63
5,65
8,95
17,32
52,29 56,93
55,05 52,69
17,94 9,46
0,22 1.12 0,19 0,82 0,13
0,72
0,64 0,40
0,80 0,67 0,34 0,17
0,47 0,41 0,74
0,77 0,84 0,49
0,96
0,32 0,92
0,59
1,51 0,76 1.12 0,66 0,64 1,34 0,72 1,08 1,46
0,36
9,49 1.21 7,09 10,82
12,57 1,03 0,69 0,75 14,45 11,27 0,75
14,77
12,58 15,74 17,82 21,01 18,12
CLASSE ÍII - GÊNEROS ALIMENTÍCIOS 1 — Trigo em grão .
4,19
—
—
0,44 0,30
0,58
0,31
0,28 0,42
0,12
4,38
—
0,10
0,36 0,26 0,28 0,32 0,29
0,41
0.30
0,79 0.65 0,36
4,21
—
0,27 0,41 0,18 0,28 0,23 0,14 0,49 0,36 0,23 0,09
0,73
0,79
0,99
5,82 4,00 3,22 3,45 1,89 1,37 0,97 1,29 0,78
4.12
—
0,29 0,22 0,07
0.20
0,86 1,25 1,01 0,65 0,73 0,41 0,57 0,21 0,37 0,35 0,13
1,67 1,30 1,08 1,27 0,90 0,79 1,01 0,66 0,52 0,38 0,43 0,14
2,50
4,70 3,37 2,64
4,50
",
,
0,84 1,29 0,78 0,98 0,87 0,70
1,02
1,81
2,15
5,06 3,32 2,76
0,88 33,65
1940
5,03
.
,
1,38
1,64 0,88 1,09
1,67
4,40 3,48 3,25
0,62 29,86
1
. . . .
24 — Sal p/uso industrial Outras matérias primas
22 — Alumínio 23 — Asfalto ou betume .
18 19 20 21
17 — Breu (resina negra de pinho) .
16 — Cimento
15 — Peles e couros
13 — Seda 14 — Chumbo
12 — Algodão
11 - Lã
10 — Querosene
—
0,89
0,99
1,19
1,69
8 — Juta
4 — Óleo combustível (Fuel e Diesel) . 5 — Celulose p/fabricação de papel . 1,22
3,65
3,92
6 — Óleos lubrificantes 7 — Cobre
3,95 3,45 2,56
0,41 28,80
aii~
0,18 28,90
0,31 30,91 29.36
1938
1937
1930
1935
Porcentagem sôbre c Valor Total 1939
MERCADORIAS
2,32 1,84 1,55 0,96
3 — Ferro e aço
2 — Gasolina
1 — Carvão de pedra, briquete e coque
CLASSE II - MATÉRIAS PRIMAS
CLASSE I - ANIMAIS VIVOS
MERCADORIAS
DE
(JANEIRO A DEZEMBRO)
IMPORTAÇÃO
1,51 0,95 1,30 0,88 0,80 0,90 0,33 0,47 0,27 0,33 0,37 0,16 0,46 0,13 0,21 0,11
1,41
1,52 1,70 0,99 1,11 1,27 0,29 0,55 0,45 0,24 0,41 0,19 0,35 0,04 0,23 0,08
n _ ÂniHna«; e semelhantes
,
.
— — — —
Estanho Enxofre Acetato de celulose Petróleo ou nafta .
. .
6,65
100,00
5,67
! 100,00
Outras manufaturas
Total geral
0,41
Algodão 11
0,42
1,05
0,99
1,05
4,68 1,90 2,43
4,76
0,46 0,61
0,75 1,08
4,62 2,11 2,31 1,44
4,97
Lã
Pneumáticos e câmaras de ar .
Linho
Papel e s/apUcações Louça, porcelana, vidros e cristais .
Veículos" e acessórios
e câmaras)
Automóveis e acessórios (exceto pneus
semelhantes
8,61
18,01
17,09 8,44
49,91
50,66
0,56 0,19 1,30
1,17 0,76 0,40 0,18 0,86
0,77
1,00
0,81
10
O
4-
Produtos químicos, farmacêuticos e
Ferro e aço
utensílios diversos
Máquinas, aparelhos, ferramentas e
CLASSE IV - MANUFATURAS
Outros gêneros alimentícios
S — Azeitonas
7 — Cevada, torrefata ou malte
5 — Bacalhau . . . . 6 — Azeite de Oliveira .
4 - Farinha de trigo . .
.
2 — Frutas de mesa . 3 — Bebidas .
100,00
7,55
0,43
0,43
0,85
2,41 2,13 1,05 0,96
5,02
,4,42
100,00
0,42 5,56
1,00 0,81 0,90 0,49
4,71 5,90 2,18
4,45
21,25 7,26
100,00
6,85
0,39 0,37
1,07
0,80
5,71 4,68 2,16 0,95
5,83
19,86 8,87
100,00
4,26
0,37 0,58
0,83 0,86 0,80
7,27 3,43 1,63
5,65
8,95
17,32
52,29 56,93
55,05 52,69
17,94 9,46
0,22 1.12 0,19 0,82 0,13
0,72
0,64 0,40
0,80 0,67 0,34 0,17
0,47 0,41 0,74
0,77 0,84 0,49
0,96
0,32 0,92
0,59
1,51 0,76 1.12 0,66 0,64 1,34 0,72 1,08 1,46
0,36
9,49 1.21 7,09 10,82
12,57 1,03 0,69 0,75 14,45 11,27 0,75
14,77
12,58 15,74 17,82 21,01 18,12
CLASSE ÍII - GÊNEROS ALIMENTÍCIOS 1 — Trigo em grão .
4,19
—
—
0,44 0,30
0,58
0,31
0,28 0,42
0,12
4,38
—
0,10
0,36 0,26 0,28 0,32 0,29
0,41
0.30
0,79 0.65 0,36
4,21
—
0,27 0,41 0,18 0,28 0,23 0,14 0,49 0,36 0,23 0,09
0,73
0,79
0,99
5,82 4,00 3,22 3,45 1,89 1,37 0,97 1,29 0,78
4.12
—
0,29 0,22 0,07
0.20
0,86 1,25 1,01 0,65 0,73 0,41 0,57 0,21 0,37 0,35 0,13
1,67 1,30 1,08 1,27 0,90 0,79 1,01 0,66 0,52 0,38 0,43 0,14
2,50
4,70 3,37 2,64
4,50
",
,
0,84 1,29 0,78 0,98 0,87 0,70
1,02
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2,15
5,06 3,32 2,76
0,88 33,65
1940
5,03
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,
1,38
1,64 0,88 1,09
1,67
4,40 3,48 3,25
0,62 29,86
1
. . . .
24 — Sal p/uso industrial Outras matérias primas
22 — Alumínio 23 — Asfalto ou betume .
18 19 20 21
17 — Breu (resina negra de pinho) .
16 — Cimento
15 — Peles e couros
13 — Seda 14 — Chumbo
12 — Algodão
11 - Lã
10 — Querosene
—
0,89
0,99
1,19
1,69
8 — Juta
4 — Óleo combustível (Fuel e Diesel) . 5 — Celulose p/fabricação de papel . 1,22
3,65
3,92
6 — Óleos lubrificantes 7 — Cobre
3,95 3,45 2,56
0,41 28,80
aii~
0,18 28,90
0,31 30,91 29.36
1938
1937
1930
1935
Porcentagem sôbre c Valor Total 1939
MERCADORIAS
2,32 1,84 1,55 0,96
3 — Ferro e aço
2 — Gasolina
1 — Carvão de pedra, briquete e coque
CLASSE II - MATÉRIAS PRIMAS
CLASSE I - ANIMAIS VIVOS
MERCADORIAS
DE
(JANEIRO A DEZEMBRO)
IMPORTAÇÃO
3,56 2,67
2,51 1J7 1,59 0.48
0,91
4 — Óleo combustível (Fuel e Diesel) .
5 — Celulose p/fabricação de papel . 8 — Juta 9 — Anilinas e semelhantes 1,13
0,72
0,32
14 — Chumbo 15 — Peles e couros
— — — —
Estanho Enxofre Acelato de celulose Petróleo ou nafta
Total geral
Outras manufaturas
11 — Algodão
8 — Linho 9 — Pneumáticos e câmaras de ar . 10 - Lã
100,00
3,54
0,47 0,49
0,49
0,55
1,57 0,94
6 — Papel e s/aplicações
7 — Louça, porcelana, vidros e cristais .
1,87
7,81
100,00
8,96
1,05 0,50
100,00
0,60 0,45 14,97
0,06
2,35 1,18 0,58 0,06 0,65 0,54
4,47
1,03
6,29
14,13 0,79
2,51
1,42
3,82
7,23
5 — Veículos e acessórios
c câmaras)-
4 — Automóveis e acessórios (exceto pneus
semelhantes
2 — Ferro e aço 3 — Produtos químicos, farmacêuticos e
utensílios diversos
1 — Máquinas, aparelhos, ferramentas e
6,16
48,20
50,70 CLASSE IV - MANUFATURAS
Outros gêneros alimentícios .
15,31 6,29
1,14
0,17 0,91
7 — Cevada, torrefata ou malte . 8 — Azeitonas
.
20,18 8,21
0,16
0,33
. .
6 — Azeite de Oliveira .
5 — Bacalhau
4 — Farinha de trigo
3 — Bebidas
52,15
12,54 0,96 1,07 0^47 0,01 0,12 0,31 0,15 1,49
12,21 0,92 0,91 0,35 0,26 0,49 0,42 8,75 1,38 0,71 0,37 0,38 0,47
1 — Trigo em grão 2 — Frutas de mesa
* .
17,13
16,87
5,23
6,00
13,63
Outras matérias primas
CLASSE m - GÊNEROS ALIMENTÍCIOS
0,06 0,33
0,01 0,28 0,06 0,28 0,00
0,03
0,13 0,12
0,76
0,43
5,49
0,20 0,43 0,06
0,54 0,08
0,24 0,37
0,17
0,00 0,90 0,64
0,49
0,60 1,76 0,74 1,44
1.08
0,88
100,00
0,17 10,60
0,22
0,06
0,71 0,36
2,50
4.78
1,31
5,91
6,89
14,71
48,22
13,72 1,04 1,09 1.47 0,10 0,13 0,68 0,26 2,62
21,10
9.43
0,27 0,40 0.58
0,11
0,33
0,44
0.09
0,39
0,78
0,43
0.47
0,39 0,63 0,24 aoo
1,03
0,94
2,03
1.38
1,83
4,44 2.48 4,21
30,41
0.27
1944
1,70 3,11 1,92 1,14
3,78
3,89
30,51
0.21
1943
. . . .
24 — Sal p/uso industrial
23 — Asfalto ou betume
22 — Alumínio
18 19 20 21
0,18
0,45 0,73 0,19
16 — Cimento
17 — Breu (resina negra de pinho) .
13 - Seda
0,56 0,00 0,44 0,52 0,75
0,54 0,54 0,57
12 — Algodão
11 - Lã
0,68
0,87
4,89 3,88 2,07 3,09 2,00 2,00 2,04 1,30 1,38
10 — Querosene
7 — Cobre
6 — Óleos lubrificantes
:
3 — Ferro e aço
2 — Gasolina . . .
4,82 4,05
0,60 34,33
0,76
1942
Móiilfl!; iinr-
100,00
20,29
0,15
2,83 4,62 2,85 0,64 0,27 . 0,03 0,29
4,86
14,57 7,44
44,32
0,64 0,33 3,31
16,37 1,74 2,07 3,09 0,15 0,08
27,79
5,12
0,12
100,00
0,60 0,44 0,43 8,26
0,69
1,00
4,49 3,38 2,22
5,53
7,94
17,39
51,22
0,45 0,19 1.31
0,51
0.61
0,81
0,87
1,23
11,56
17,56
5,25
0,10
0,20
0,3.5
0,29 0.24
0,30
0,40 0,34 0.33
0,46
0,47
0.50
0,90 0,63
0,93
1,04
1,16 l.ll
1,37
2,83 2,31 1,81
3,51
4,55
0,45 30,77
luns o 104.1
cciiliiais da
0,11 0,19
0,27 0,06 0,00
O.Il
0,07
1,46
0,63 0,38
0,34
0.29 0,48
0..57 0,37
1.66 1,76 1,40
3,09 2,78 1.65
3,96
27,17
Jan. a Ag.
Porcentagem sôbre o Valor Total 1945
MERCADORIAS
33,32
1941
1 — Carvão de pedra, briquete e coque
CLASSE I - ANIMAIS VIVOS' CLASSE II - MATÉRIAS PRIMAS
MERCADORIAS
DE
(JANEIRO A DEZEMBRO)
IMPORTAÇÃO
3,56 2,67
2,51 1J7 1,59 0.48
0,91
4 — Óleo combustível (Fuel e Diesel) .
5 — Celulose p/fabricação de papel . 8 — Juta 9 — Anilinas e semelhantes 1,13
0,72
0,32
14 — Chumbo 15 — Peles e couros
— — — —
Estanho Enxofre Acelato de celulose Petróleo ou nafta
Total geral
Outras manufaturas
11 — Algodão
8 — Linho 9 — Pneumáticos e câmaras de ar . 10 - Lã
100,00
3,54
0,47 0,49
0,49
0,55
1,57 0,94
6 — Papel e s/aplicações
7 — Louça, porcelana, vidros e cristais .
1,87
7,81
100,00
8,96
1,05 0,50
100,00
0,60 0,45 14,97
0,06
2,35 1,18 0,58 0,06 0,65 0,54
4,47
1,03
6,29
14,13 0,79
2,51
1,42
3,82
7,23
5 — Veículos e acessórios
c câmaras)-
4 — Automóveis e acessórios (exceto pneus
semelhantes
2 — Ferro e aço 3 — Produtos químicos, farmacêuticos e
utensílios diversos
1 — Máquinas, aparelhos, ferramentas e
6,16
48,20
50,70 CLASSE IV - MANUFATURAS
Outros gêneros alimentícios .
15,31 6,29
1,14
0,17 0,91
7 — Cevada, torrefata ou malte . 8 — Azeitonas
.
20,18 8,21
0,16
0,33
. .
6 — Azeite de Oliveira .
5 — Bacalhau
4 — Farinha de trigo
3 — Bebidas
52,15
12,54 0,96 1,07 0^47 0,01 0,12 0,31 0,15 1,49
12,21 0,92 0,91 0,35 0,26 0,49 0,42 8,75 1,38 0,71 0,37 0,38 0,47
1 — Trigo em grão 2 — Frutas de mesa
* .
17,13
16,87
5,23
6,00
13,63
Outras matérias primas
CLASSE m - GÊNEROS ALIMENTÍCIOS
0,06 0,33
0,01 0,28 0,06 0,28 0,00
0,03
0,13 0,12
0,76
0,43
5,49
0,20 0,43 0,06
0,54 0,08
0,24 0,37
0,17
0,00 0,90 0,64
0,49
0,60 1,76 0,74 1,44
1.08
0,88
100,00
0,17 10,60
0,22
0,06
0,71 0,36
2,50
4.78
1,31
5,91
6,89
14,71
48,22
13,72 1,04 1,09 1.47 0,10 0,13 0,68 0,26 2,62
21,10
9.43
0,27 0,40 0.58
0,11
0,33
0,44
0.09
0,39
0,78
0,43
0.47
0,39 0,63 0,24 aoo
1,03
0,94
2,03
1.38
1,83
4,44 2.48 4,21
30,41
0.27
1944
1,70 3,11 1,92 1,14
3,78
3,89
30,51
0.21
1943
. . . .
24 — Sal p/uso industrial
23 — Asfalto ou betume
22 — Alumínio
18 19 20 21
0,18
0,45 0,73 0,19
16 — Cimento
17 — Breu (resina negra de pinho) .
13 - Seda
0,56 0,00 0,44 0,52 0,75
0,54 0,54 0,57
12 — Algodão
11 - Lã
0,68
0,87
4,89 3,88 2,07 3,09 2,00 2,00 2,04 1,30 1,38
10 — Querosene
7 — Cobre
6 — Óleos lubrificantes
:
3 — Ferro e aço
2 — Gasolina . . .
4,82 4,05
0,60 34,33
0,76
1942
Móiilfl!; iinr-
100,00
20,29
0,15
2,83 4,62 2,85 0,64 0,27 . 0,03 0,29
4,86
14,57 7,44
44,32
0,64 0,33 3,31
16,37 1,74 2,07 3,09 0,15 0,08
27,79
5,12
0,12
100,00
0,60 0,44 0,43 8,26
0,69
1,00
4,49 3,38 2,22
5,53
7,94
17,39
51,22
0,45 0,19 1.31
0,51
0.61
0,81
0,87
1,23
11,56
17,56
5,25
0,10
0,20
0,3.5
0,29 0.24
0,30
0,40 0,34 0.33
0,46
0,47
0.50
0,90 0,63
0,93
1,04
1,16 l.ll
1,37
2,83 2,31 1,81
3,51
4,55
0,45 30,77
luns o 104.1
cciiliiais da
0,11 0,19
0,27 0,06 0,00
O.Il
0,07
1,46
0,63 0,38
0,34
0.29 0,48
0..57 0,37
1.66 1,76 1,40
3,09 2,78 1.65
3,96
27,17
Jan. a Ag.
Porcentagem sôbre o Valor Total 1945
MERCADORIAS
33,32
1941
1 — Carvão de pedra, briquete e coque
CLASSE I - ANIMAIS VIVOS' CLASSE II - MATÉRIAS PRIMAS
MERCADORIAS
DE
(JANEIRO A DEZEMBRO)
IMPORTAÇÃO
r
m DlCEbTO Econó>uco
36
I
37
Dicf.sto Econômico
acessórios, 4,49%, veículos e acessórios,
3,38%, papel e suas aplicações, 2,22%, louças, 1%, linho, 0,69%, piieumáticos c câmaras de ar, 0,60%, lã, 0,44% o alj^o-
dão, 0,43%. As demais manufaluras, em
porcentagens desprezíveis, tolalizam...
8,26%. Convém notar que, além das
máquinas, a importação dc manufaturas
(12,37%), basta-nos encarar a atual es cassez do pão. f}uc bem pode favorecer
liberdade do comercio, que, aliás, é es
de que solicitada, far-se-ía automatica
graves perturbações sociais.
posado pelas classes produtoras, confor
mente.
O quarto problema, diretamente liga do à .solução que se der íU)S 2 primei ros, .siderurgia e energia, é o do trans porte. Com efeito, verificamos que cm
resópolis.
automóveis
tribuindo em parto para orientar a im
oulro.s veículos e .seus
destinadas a transportes alcança 8,47%, acessórios importamos, cm media, nes ultrapassando snesmo as manufaturas de te ultimo decênio, 8,47% do total. Notc-sc que ti\x'nio.s 6 anos de guerra que ferro e aço e os produtos químicos. A simples análise da importação bra- • muito perturbaram o ritmo normal o® sileira nos está a indicar quais os mais nossa importação.
importantes problemas econômicos com
aue nos defrontamos na reorganização a estrutura econômica do país.
Por esta rápida análise \erificanios, pois, que 4 graves problemas estão a chamar a nossa atençao: a siderurgia na
cional, o abastecimento dc energia mo triz, o transporte e o próprio pao.
Problemas nacionais
O perigo da licença prévia reside na
me se verificou na Conferência de Tc-
transformação de sua finalidade, em
A licença jjrévia, entretanto, hoje cons titui no Brasil uma situação de fato, con
portação, no sentido de nos dar melhor
aplicação aos saldos em div isas. E para
passar de in.strumento de proteção eco nômica a de proteção parcial total, acar retando, como con.sequència imediata, o enfraquecimento do estímulo para uma produção melhor e mais barata.
garantir que a licença prévia não afete o bom andamento da vida econômica dí- Pais e não vá consistir em um en
trave; para o comércio, seria plenamente justificável ciue não .se fizesse nenhum aditamento à lista de produtos a ela
Eis porque se irusiste em que o regi
me de licença prévia seja o mais depres.sa possível abolido. Enquanto per manecer como medida de emergência, nunca deverá servir de instnimeiilo dc
proteção total à indústria.
sujeitos som ampla consulta aos inte
Se ainda concordamos cm mantê-la
ressados, através das associações de clas
teniporàriamente é para que se facilite
se.
Se a licença fosse recu.sada. deve
Em ordem de importância colocaría mos em primeiro lugar a siderurgia, pois seu desenvolvimento nos permitiria re
A licença previa
riam constar especificadamente os moti
a regulamentação do comércio interna cional durante a transição entre a guer
vos da recusa.
Verificamos, também, cpic o tão pro
ra e a paz, som perigosas perturbações
duzir muito a importação diretamente li gada ao consumo de ferro e aço, que
palado temor dc uma in\asão do mer cado por artigos de luxo ou de seim-
renovaçãft de seu prazo de validade, des-
representa hoje uma forte parcela do
luxo, uma das razões apontadas para a
total de produtos importados; ferro c aço
manutenção da licença previa, não tem
como matérias primas, representando 2,83%; máquinas, aparelhos e ferramen
grande razão de ser, pois tais artigos muito pouco contribuem para nossa im
tas, representando 17,39%; ferro e aço
portação.
manufaturados com 7,94% totalizam...
O problema consiste cm saber se sem preferível conservar-se a licença prévia, prejudicando o recebimento de maqui
28,16% da importação total.
Como se
vé, mais de fí de nossa importação está rúrgico.
Ò segundo problema, igualmente de magna importância, é representado pela
favor da' proteção de produtos nacio
escassez de fontes de energia, de onde
veis que, como verificamos, alcança 2,91% da importação. Se é verdade que as
TDortaçãu, ou se será preferível conser
tar-nos-á a eletrificação em massa e o
aproveitamento das nossas fontes de energia elétrica.
Quanto à dependência em que fica mos do trigo, a ponto dêle ter uma
Os países consumidores dc trigo, coino o Brasil, esperavam grandes exporta ções dâsse cereal por parle da Argentina. O saldo exportável da República, pla tina, contudo, se reduziu exlraordináriamente cni 1946, como se verifica no quadro abaixo, que traia também da situação do milho e do linho. <
var-se este entrave, e dificultar assiin o desenvolvimento econômico da Nação,
criando problemas que ultrapassam o âmbito econômico e chegam a alcançar a esfera social.
Parece-nos que não, e foram estas as
razões que levaram a Associação Comer cial de São Paulo a mostrar-se doutri-
nàriamente contrária ao regime de licen
importância igual à do combustível. ça prévia, batendo-se pelo princípio de
.
1938 1939
EM
■ • À-
--7.9593:7S5.• 5.699
1944 1945 1946
•' • é é
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•
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1.897
"
1
Linho
MIL toneladas'
2.^03 •
1940
1941 19421943
Milho
Trigo
Anos
nais que não sofrem grande concorrên posição c volume relativo da nossa im-
cia do exterior, a julgar-so pela com
nossas jazidas de carvão são pobres, res-
TRICÔ NA ARGENTINA
nosso desenvolvimento economico, em
a formidável importação áe combustí nossas condições geológicas não nos per mitem alimentar grandes esperanças .no tocante à existência de petróleo e se as
para a economia brasileira.
,
naria, de meios dc transporte, do com bustíveis e de trigo, tão es.senciais ao
diretamente ligada ao problejna side
Uma vez concedida, a
•
328 487 471
T.957 8.131 —
1.063
• 1.06.5 753 • 1.429 1.983
' " 1.128
142 3.189 ...
Fonte: Suplemento Estatístico de Ia Revista Econômica Argenlina^
360
r
m DlCEbTO Econó>uco
36
I
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Dicf.sto Econômico
acessórios, 4,49%, veículos e acessórios,
3,38%, papel e suas aplicações, 2,22%, louças, 1%, linho, 0,69%, piieumáticos c câmaras de ar, 0,60%, lã, 0,44% o alj^o-
dão, 0,43%. As demais manufaluras, em
porcentagens desprezíveis, tolalizam...
8,26%. Convém notar que, além das
máquinas, a importação dc manufaturas
(12,37%), basta-nos encarar a atual es cassez do pão. f}uc bem pode favorecer
liberdade do comercio, que, aliás, é es
de que solicitada, far-se-ía automatica
graves perturbações sociais.
posado pelas classes produtoras, confor
mente.
O quarto problema, diretamente liga do à .solução que se der íU)S 2 primei ros, .siderurgia e energia, é o do trans porte. Com efeito, verificamos que cm
resópolis.
automóveis
tribuindo em parto para orientar a im
oulro.s veículos e .seus
destinadas a transportes alcança 8,47%, acessórios importamos, cm media, nes ultrapassando snesmo as manufaturas de te ultimo decênio, 8,47% do total. Notc-sc que ti\x'nio.s 6 anos de guerra que ferro e aço e os produtos químicos. A simples análise da importação bra- • muito perturbaram o ritmo normal o® sileira nos está a indicar quais os mais nossa importação.
importantes problemas econômicos com
aue nos defrontamos na reorganização a estrutura econômica do país.
Por esta rápida análise \erificanios, pois, que 4 graves problemas estão a chamar a nossa atençao: a siderurgia na
cional, o abastecimento dc energia mo triz, o transporte e o próprio pao.
Problemas nacionais
O perigo da licença prévia reside na
me se verificou na Conferência de Tc-
transformação de sua finalidade, em
A licença jjrévia, entretanto, hoje cons titui no Brasil uma situação de fato, con
portação, no sentido de nos dar melhor
aplicação aos saldos em div isas. E para
passar de in.strumento de proteção eco nômica a de proteção parcial total, acar retando, como con.sequència imediata, o enfraquecimento do estímulo para uma produção melhor e mais barata.
garantir que a licença prévia não afete o bom andamento da vida econômica dí- Pais e não vá consistir em um en
trave; para o comércio, seria plenamente justificável ciue não .se fizesse nenhum aditamento à lista de produtos a ela
Eis porque se irusiste em que o regi
me de licença prévia seja o mais depres.sa possível abolido. Enquanto per manecer como medida de emergência, nunca deverá servir de instnimeiilo dc
proteção total à indústria.
sujeitos som ampla consulta aos inte
Se ainda concordamos cm mantê-la
ressados, através das associações de clas
teniporàriamente é para que se facilite
se.
Se a licença fosse recu.sada. deve
Em ordem de importância colocaría mos em primeiro lugar a siderurgia, pois seu desenvolvimento nos permitiria re
A licença previa
riam constar especificadamente os moti
a regulamentação do comércio interna cional durante a transição entre a guer
vos da recusa.
Verificamos, também, cpic o tão pro
ra e a paz, som perigosas perturbações
duzir muito a importação diretamente li gada ao consumo de ferro e aço, que
palado temor dc uma in\asão do mer cado por artigos de luxo ou de seim-
renovaçãft de seu prazo de validade, des-
representa hoje uma forte parcela do
luxo, uma das razões apontadas para a
total de produtos importados; ferro c aço
manutenção da licença previa, não tem
como matérias primas, representando 2,83%; máquinas, aparelhos e ferramen
grande razão de ser, pois tais artigos muito pouco contribuem para nossa im
tas, representando 17,39%; ferro e aço
portação.
manufaturados com 7,94% totalizam...
O problema consiste cm saber se sem preferível conservar-se a licença prévia, prejudicando o recebimento de maqui
28,16% da importação total.
Como se
vé, mais de fí de nossa importação está rúrgico.
Ò segundo problema, igualmente de magna importância, é representado pela
favor da' proteção de produtos nacio
escassez de fontes de energia, de onde
veis que, como verificamos, alcança 2,91% da importação. Se é verdade que as
TDortaçãu, ou se será preferível conser
tar-nos-á a eletrificação em massa e o
aproveitamento das nossas fontes de energia elétrica.
Quanto à dependência em que fica mos do trigo, a ponto dêle ter uma
Os países consumidores dc trigo, coino o Brasil, esperavam grandes exporta ções dâsse cereal por parle da Argentina. O saldo exportável da República, pla tina, contudo, se reduziu exlraordináriamente cni 1946, como se verifica no quadro abaixo, que traia também da situação do milho e do linho. <
var-se este entrave, e dificultar assiin o desenvolvimento econômico da Nação,
criando problemas que ultrapassam o âmbito econômico e chegam a alcançar a esfera social.
Parece-nos que não, e foram estas as
razões que levaram a Associação Comer cial de São Paulo a mostrar-se doutri-
nàriamente contrária ao regime de licen
importância igual à do combustível. ça prévia, batendo-se pelo princípio de
.
1938 1939
EM
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1
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MIL toneladas'
2.^03 •
1940
1941 19421943
Milho
Trigo
Anos
nais que não sofrem grande concorrên posição c volume relativo da nossa im-
cia do exterior, a julgar-so pela com
nossas jazidas de carvão são pobres, res-
TRICÔ NA ARGENTINA
nosso desenvolvimento economico, em
a formidável importação áe combustí nossas condições geológicas não nos per mitem alimentar grandes esperanças .no tocante à existência de petróleo e se as
para a economia brasileira.
,
naria, de meios dc transporte, do com bustíveis e de trigo, tão es.senciais ao
diretamente ligada ao problejna side
Uma vez concedida, a
•
328 487 471
T.957 8.131 —
1.063
• 1.06.5 753 • 1.429 1.983
' " 1.128
142 3.189 ...
Fonte: Suplemento Estatístico de Ia Revista Econômica Argenlina^
360
39
Digesto Econômico
\ GREVE DOS PORTIARIOS RRITAIICOS E^I 1943 por
F. V. de Mihanda Cauvaliio
(KsriiCiAL paua o "oioksto kconómico")
O A., que se encontrava em Londres quando irrompeu o ;?iot;/7íien/o paredista dos portuários britânicos, cm 1045, teve oportunidade de acompanhar de perto o de
senvolvimento dessa greve. Na sua opinião, foi impecável o comportamento do governo britânico em tal conjuntura, pois fez questão de obedecer cstrilamente às leis democráticas vigentes no país. Constitui essa atitude exemplo digno de meditação por parte de nossas autoridades portuárias e trabalhistas.
A greve dos portuários britânicos, que
thampton, por exemplo, se reuniram pa
tão fundamente afetou o abasteci mento do país, começou em 25 de se
ra deliberar sôbre a atitude a assumir,
tembro de 1945, pouco mais de quatro meses após a vitória das nações alia das, na Europa. Originou'-se de um
desentendimento do «uguns portuários de Birkenlicad, relativamente à descar
kenhead. Depois que a greve se alas trou, formularam as seguintes exigên cias: nenhuma perseguição aos grevis
entendimento. As negociações se ope ram na base bipartite, sem a interven
ção do governo.
tas, supressão do trabalho casual ou in certo, nos portos, semana dc 40 horas,
aumento de salário-dia" de 16 para 25
shillings, abolição do pagamento por vo
lume e por tonelagem, escolha aos de legados das "trade unions" por eleição
o não por seleção, reforma da organi
zação da "Transport Workcr's Union", reforma da organização do trabalho nos
portos, participação de representantes operários nos corpos disciplinares, ser
o resolveram permanecer no trabalho,
viço médico melhorado e eficiente, fé rias anuais remuneradas de 2 semanas,
em vista da greve declarada ser ilegal
e pensão para os portuários inválidos
ou "inoficial".
por velhice ou acidente no trabalho.
O direito de greve é reconhecido pela legislação britânica. As "trade unions
A greve durou 41 dias (25/9 a 5/11) e se estendeu aos portos já mencionados.
ga de madeira para escoramento de ga
dispõem de reservas para suslentar os seus associados em greve, fjuando esta
lerias de minas de carvão.
Em 10 de outubro, os grevistas já atin giam a 30.000. Êsse número foi cres
é feita na devida forma.
cendo até 46.500, em 27 do mesmo
De Birkenhead, a greve passou para Liverpool, por mero gesto de solidarie dade com os portuários daquele porto, c, dali, se foi propagando, pela mesma razão, atingindo sucessivamente os por tos de Manchester, -Preston, Sunderland,
Wesí Hartlepool, Grinsby, Imingham, Ellesmerc, Londres, HulI, Tyne, Wcar,
A greve em
causa, porém, foi feita à revelia das "tradc unions" respectivas. Estas se abstiveram de amparar os grevistas, quf
Numerosos "mcetings" de grevistas foram realizados por convocação de
se deixaram guiar por "leaders" ilegal
"leaders"
mente constituídos.
"leader.s" regularmente constituídos das
A lei britânica não permite, porém,
que os habitantes do país pereçam de fome. Por isso, os grevistas foram au
xiliados pelas autoridades locais com o
Leitli e Glasgow, até 10 de outubro,
necessário para o seu sustento e o de
ou sefa, em 15 dias.
suas famílias.
Alguns portuários, como
os
de
Sou-
As reivindicações dos grevistas não
ficaram na divergência inicial de Bir-
e
à revelia
dos
"trade unions".
Apareceram rumores de que o "Re-
volucionary Communist Party" e certos empregadores estavam fomentando a gre ve. A conduta dos grevistas, porém, foi sempre absolutamente ordeira. Em plena greve, (16/10), visitei vá
ção das autoridades do pôrto contra os •
empregadores e empregados são diri midas por negociação direta entre os empregadores e as "trade unions".
A
greve ou o "lockout" só são declarados
quando as duas partes não chegam a ■■fO
1. ^
porque a greve foi declarada ilegal mente.
Para chamar os grevistas à boa razão, foram feitas várias declarações minis teriais: o Ministério do Traballio, em
8 de outubro, dizia no final do apelo feito: .. ."o ministro está certo de que
o único obstáculo que impede a apli cação da lei para dirimir a disputa é o
ra que todos os portuários que estão
em greve nas margens do Mersey (Li
verpool e Birkenhead) e em outros por tos voltem imediatamente ao trabalho
para habilitar as "unions" respectivas a conduzir as necessárias negociações^ . desmobilização e para os próprios inte resses dos portuários".
No dia 9, o Ministro da Alimentação
dirigiu um apelo aos grevistas para que descarregassem ao menos 43 navios em diversos portos, contendo alimentos pe
recíveis: carne, peixe, ovos, queijo, etc.
No dia 10, o Ministro do Trabalho reafirmou na Casa dos Comuns o que dissera no dia 8 e anunciou que o Exér
cito seria empregado na descarga dos navios.
Na Grã Bretanha, as questões enti'e
;
Não obstante, o govêmo, observando fielmente a lei, se absteve de intervir,
primento de alimentos do país, para a
Londres e pude apreciar a absoluta or dem dos grevistas e a nenhuma irrita
.... -
do país, a desmobilizixção das forças e o repatriamento de prisioneiros.
"A continuação da greve pode so
Desenvolvimento da greve
operários.
questão do abastecimento de alimentos
mente redundar em prejuízo para o su
rias das principais docas do porto de
L
que isso, afetou bem de perto a grave
adiamento da volta ao trabalho e espe
mê:5.
eventuais
A greve dos portuários, porém, atin são organizações públicas e, mais do
giu portos geridos por "boards", que
No dia 11, o Ministro da Alimentação
advertiu que as rações de alimentos te riam de ser reduzidas, se a greve con tinuasse.
No dia 30, o Ministro do Trabalho,
respondendo a uma interpelação na Casa
4
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Digesto Econômico
\ GREVE DOS PORTIARIOS RRITAIICOS E^I 1943 por
F. V. de Mihanda Cauvaliio
(KsriiCiAL paua o "oioksto kconómico")
O A., que se encontrava em Londres quando irrompeu o ;?iot;/7íien/o paredista dos portuários britânicos, cm 1045, teve oportunidade de acompanhar de perto o de
senvolvimento dessa greve. Na sua opinião, foi impecável o comportamento do governo britânico em tal conjuntura, pois fez questão de obedecer cstrilamente às leis democráticas vigentes no país. Constitui essa atitude exemplo digno de meditação por parte de nossas autoridades portuárias e trabalhistas.
A greve dos portuários britânicos, que
thampton, por exemplo, se reuniram pa
tão fundamente afetou o abasteci mento do país, começou em 25 de se
ra deliberar sôbre a atitude a assumir,
tembro de 1945, pouco mais de quatro meses após a vitória das nações alia das, na Europa. Originou'-se de um
desentendimento do «uguns portuários de Birkenlicad, relativamente à descar
kenhead. Depois que a greve se alas trou, formularam as seguintes exigên cias: nenhuma perseguição aos grevis
entendimento. As negociações se ope ram na base bipartite, sem a interven
ção do governo.
tas, supressão do trabalho casual ou in certo, nos portos, semana dc 40 horas,
aumento de salário-dia" de 16 para 25
shillings, abolição do pagamento por vo
lume e por tonelagem, escolha aos de legados das "trade unions" por eleição
o não por seleção, reforma da organi
zação da "Transport Workcr's Union", reforma da organização do trabalho nos
portos, participação de representantes operários nos corpos disciplinares, ser
o resolveram permanecer no trabalho,
viço médico melhorado e eficiente, fé rias anuais remuneradas de 2 semanas,
em vista da greve declarada ser ilegal
e pensão para os portuários inválidos
ou "inoficial".
por velhice ou acidente no trabalho.
O direito de greve é reconhecido pela legislação britânica. As "trade unions
A greve durou 41 dias (25/9 a 5/11) e se estendeu aos portos já mencionados.
ga de madeira para escoramento de ga
dispõem de reservas para suslentar os seus associados em greve, fjuando esta
lerias de minas de carvão.
Em 10 de outubro, os grevistas já atin giam a 30.000. Êsse número foi cres
é feita na devida forma.
cendo até 46.500, em 27 do mesmo
De Birkenhead, a greve passou para Liverpool, por mero gesto de solidarie dade com os portuários daquele porto, c, dali, se foi propagando, pela mesma razão, atingindo sucessivamente os por tos de Manchester, -Preston, Sunderland,
Wesí Hartlepool, Grinsby, Imingham, Ellesmerc, Londres, HulI, Tyne, Wcar,
A greve em
causa, porém, foi feita à revelia das "tradc unions" respectivas. Estas se abstiveram de amparar os grevistas, quf
Numerosos "mcetings" de grevistas foram realizados por convocação de
se deixaram guiar por "leaders" ilegal
"leaders"
mente constituídos.
"leader.s" regularmente constituídos das
A lei britânica não permite, porém,
que os habitantes do país pereçam de fome. Por isso, os grevistas foram au
xiliados pelas autoridades locais com o
Leitli e Glasgow, até 10 de outubro,
necessário para o seu sustento e o de
ou sefa, em 15 dias.
suas famílias.
Alguns portuários, como
os
de
Sou-
As reivindicações dos grevistas não
ficaram na divergência inicial de Bir-
e
à revelia
dos
"trade unions".
Apareceram rumores de que o "Re-
volucionary Communist Party" e certos empregadores estavam fomentando a gre ve. A conduta dos grevistas, porém, foi sempre absolutamente ordeira. Em plena greve, (16/10), visitei vá
ção das autoridades do pôrto contra os •
empregadores e empregados são diri midas por negociação direta entre os empregadores e as "trade unions".
A
greve ou o "lockout" só são declarados
quando as duas partes não chegam a ■■fO
1. ^
porque a greve foi declarada ilegal mente.
Para chamar os grevistas à boa razão, foram feitas várias declarações minis teriais: o Ministério do Traballio, em
8 de outubro, dizia no final do apelo feito: .. ."o ministro está certo de que
o único obstáculo que impede a apli cação da lei para dirimir a disputa é o
ra que todos os portuários que estão
em greve nas margens do Mersey (Li
verpool e Birkenhead) e em outros por tos voltem imediatamente ao trabalho
para habilitar as "unions" respectivas a conduzir as necessárias negociações^ . desmobilização e para os próprios inte resses dos portuários".
No dia 9, o Ministro da Alimentação
dirigiu um apelo aos grevistas para que descarregassem ao menos 43 navios em diversos portos, contendo alimentos pe
recíveis: carne, peixe, ovos, queijo, etc.
No dia 10, o Ministro do Trabalho reafirmou na Casa dos Comuns o que dissera no dia 8 e anunciou que o Exér
cito seria empregado na descarga dos navios.
Na Grã Bretanha, as questões enti'e
;
Não obstante, o govêmo, observando fielmente a lei, se absteve de intervir,
primento de alimentos do país, para a
Londres e pude apreciar a absoluta or dem dos grevistas e a nenhuma irrita
.... -
do país, a desmobilizixção das forças e o repatriamento de prisioneiros.
"A continuação da greve pode so
Desenvolvimento da greve
operários.
questão do abastecimento de alimentos
mente redundar em prejuízo para o su
rias das principais docas do porto de
L
que isso, afetou bem de perto a grave
adiamento da volta ao trabalho e espe
mê:5.
eventuais
A greve dos portuários, porém, atin são organizações públicas e, mais do
giu portos geridos por "boards", que
No dia 11, o Ministro da Alimentação
advertiu que as rações de alimentos te riam de ser reduzidas, se a greve con tinuasse.
No dia 30, o Ministro do Trabalho,
respondendo a uma interpelação na Casa
4
PiCESTO Ecoxó>nco
•40
dos Comuns, feita por I^r. Winston
Churchill, reafirmou a orientação do go verno de não inter\'ir no conflito, por se tratar de uma greve ilegal. Princí-
pio.s vitais estavam envolvidos na dispu
berar sôbre a continuação da greve, co meçaram a demonstrar o desânimo e O
desejo de retomar o caminho seguro da
Digesto Econômico
do traballio, 2 semanas de férias pagas por ano e pagamento dos dias feriados. As negociações terminaram em 28 de
novembro, por um dosacòrdo entre as
lei.
Votações a descoberto não permitiam
partes: os empregadores ofereceram o
ta, tanto para a indústria como para n
tmiii real manifestação do pensamento
eficiência das leis que asseguram direi tos aos operários. Terminou corn estas
dos grevistas. Quando se apelou para
.salário-dia clc 18 sbillings, ou seja, um aumento de 2 li.s. por dia; propuseram um aumento de 30% na remuneração do
palavras: "Se há alguma esperança de
votações secretas, os grevistas delibera ram aceitar a sábia orientação do go
que o governo mude a sua orientação,
verno ü voltaram ao trabailio, em 5 de
devo esclarecer que isso não se fará.
novembro, declarando que o faziam na
Asseguro, entretanto, que as negociações
serão retomadas 24 horas após a volta
esperança de (lue: as negociações para re.solver a disputa fossem retomadas eiO
dos portuários ao trabalho e quando elas recomeçarem na forma da lei, o gover
24 horas e decididas no prazo de 30
no as seguirá de perto". A firmeza impecável do governo em fazer
dias; nenhuma penalidade lhes seria apli cada; no caso de não se chegar a acor do nos 30 dias, o go verno faria uma inves
tigação para esclarecer o assunto; qualquer
respeitar a lei, o em
prego de 21.000 solda
dos do E.xército na ope
trabalho por tonelagcm ou por volume; a garantia do salário mínimo de 18 sh. para re.solver o problema do tfaballio incerto nos portos, e consideraram o mais
como questões fora da sua alçada e per
meou, a 29 de novembro, um Comitê
tos atingidos pela greve
27 de setembro de 1945.
Afirmaram mais, que fa riam todo o esforço pos sível para descongestio-
bros, sob a presidência de Mr. Justice circunstâncias e tendo como base as pro
Eversheds, para: "Considerar, à luz das
postas constantes do processo anexo, a
No princípio, quando a greve se propagou rà-
das pela classe durante
lume, nos portos, e fazer recomenda
a greve.
ções, indicando, inclusive, a data a par tir da qual o aumento dos salários de verá ser aplicado".
chamos os portos deste paísí — conse
dições; entretanto, fez público que as
guimos uma coisa de que o.s submarinos inimigos não foram capazesi
não tomava em consideração e que a política do governo continuava a ser a
tório, propondo: que o salário mínimo
quo expusera na sua declaração na Casa
fosse elevado de 16 sli. para 19 sh., por
dos Comuns.
dia, aplicado na base de meio-dia, como anteriormente, que na remuneração por unidade ou volume se assegurasse, tam
Negociações entre empregadores e as "trade-unions"
operários de vários portos que se ne
garam a aderir a uma greve ilegal, de
As negociações entre os empregado
vez que isso importaria no enfraqueci mento da lei que assegura os direitos
das a 6 de novembro e as reivindica
dos próprios operários, a reflexão dos
ções dos operários resumiam-se no se
res o as "trade unions" foram retoma
No dia 10 de dezembro, o Comitê do Investigação apresentou o seu rela
bém, o salário de 19 sh. por dia, apli
cado na base de meio-dia, como an
a uma solução conveniente.
No dia 12 de novembro, procedeu-se, na Casa dos Comuns, à 2." leitura do de de trabalho aos portuários.
Abrindo os debates, o Ministro do bro-me bem, quando eu era ainda ra paz, pratiquei a temeridade de ir até as docas, para ver se arranjava um lugar para trabalhar. Quando cheguei lá, recordei-me de que a discreção era
a melhor parte da bravura, e, quando vi que os portuários estavam literalmente empenhados em luta para conseguir tra balho, percebi que eu não era bastante idoso, bastante crescido ou talvez bas tante feio para juntar-me com eles. Os
portuários compareciam dia após dia, oara conseguir dois meios dias de tra
rassem a partir de 28 de novembro de
balho por semana, naquele tempo. Quan do recordamos que êles eram os "por
1945.
tuários de seis dinheiros" (miseràvel-
teriormente, e que tais aumentos vigo
mente pagos), podemos imaginar como
grevistas durante tantas semanas de inatiWdade e privação dos salários normais,
guinte: salário-dia de 25 sbillings em to dos os portos, semana de 40 horas, termi
Acordos realizados
foram atuando na consciência da massa.
nação do trabalho incerto nos portos, serviço médico e melhoria das condições
O aumento feito no salário-dia foi do 18,7%, e, na remuneração da mão de
As votações feitas aqui e ali, para deli-
questão do trabalho incerto uos portos
continuaria e discussão para se chegar
Trabalho, Mr. G. A. Isaacs, disse: "Lem
lidariedade demonstra
dos
ano; que o rendimento do trabalho seria
projeto de lei assegurando a regularida
gre\'e.
A atitude consciente e ordeira
garantindo-se nesse regime de trabalho o salário mínimo de 19 sh.; que as férias
grande diferença remanescente em re
ram a disciplina e so
Votações secretas
dade ou volume será aumentada de 35%,
lação ao salário mínimo do país e o sa lário mínimo garantido na remuneração dos operários por unidade ou por vo
naram a terminação da
O Ministro do Traba
de meio dia, e a partir de 26 de iio\'embro; que a remuneração por uni
elevado ao máximo possível e que a
e a falta de apoio, quer
lho foi notificado das precedentes con
ratificaram a decisão do Comitê de In
vestigação e ficou assim firmado: que o salário-dia será de 19 sh. nos grandes o 18 sh. nos pequenos portos, nu base
remuneradas serão de uma semana, por
se aplicada a partir de
pídamente pelos princi
No dia 2 de janeiro, os representan tes dos empregados e dos empregadores
vêmo optou pela última solução c no
ração de navios nos por
pais portos, os exaltados afirmavam: fe
quatro quintos do trabalho nos portos é remunerado por unidade.
do com o "Conciliation Act". O godo Investigação, composto de 5 mem
nar os portos e louva
obra ::por junidade ou volume, de 35%. Este último é o que mais interessa aos operários, porque, na prática, cerca de
tinentes à política do governo. Quebradas as negociações, cabia afe tar a disputa a um tribunal arbitrai ou a um Comitê de Investigações, de acor
melhoria concedida fos
legal, quer da opinião pública, para a causa dos grevistas, determi-
41
eram más as condições.
As coisas me
lhoraram e o país tem uma grande dí vida para com Mr. Bevin, pelo grande trabaliio por êle realizado em pfol dos
4
PiCESTO Ecoxó>nco
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dos Comuns, feita por I^r. Winston
Churchill, reafirmou a orientação do go verno de não inter\'ir no conflito, por se tratar de uma greve ilegal. Princí-
pio.s vitais estavam envolvidos na dispu
berar sôbre a continuação da greve, co meçaram a demonstrar o desânimo e O
desejo de retomar o caminho seguro da
Digesto Econômico
do traballio, 2 semanas de férias pagas por ano e pagamento dos dias feriados. As negociações terminaram em 28 de
novembro, por um dosacòrdo entre as
lei.
Votações a descoberto não permitiam
partes: os empregadores ofereceram o
ta, tanto para a indústria como para n
tmiii real manifestação do pensamento
eficiência das leis que asseguram direi tos aos operários. Terminou corn estas
dos grevistas. Quando se apelou para
.salário-dia clc 18 sbillings, ou seja, um aumento de 2 li.s. por dia; propuseram um aumento de 30% na remuneração do
palavras: "Se há alguma esperança de
votações secretas, os grevistas delibera ram aceitar a sábia orientação do go
que o governo mude a sua orientação,
verno ü voltaram ao trabailio, em 5 de
devo esclarecer que isso não se fará.
novembro, declarando que o faziam na
Asseguro, entretanto, que as negociações
serão retomadas 24 horas após a volta
esperança de (lue: as negociações para re.solver a disputa fossem retomadas eiO
dos portuários ao trabalho e quando elas recomeçarem na forma da lei, o gover
24 horas e decididas no prazo de 30
no as seguirá de perto". A firmeza impecável do governo em fazer
dias; nenhuma penalidade lhes seria apli cada; no caso de não se chegar a acor do nos 30 dias, o go verno faria uma inves
tigação para esclarecer o assunto; qualquer
respeitar a lei, o em
prego de 21.000 solda
dos do E.xército na ope
trabalho por tonelagcm ou por volume; a garantia do salário mínimo de 18 sh. para re.solver o problema do tfaballio incerto nos portos, e consideraram o mais
como questões fora da sua alçada e per
meou, a 29 de novembro, um Comitê
tos atingidos pela greve
27 de setembro de 1945.
Afirmaram mais, que fa riam todo o esforço pos sível para descongestio-
bros, sob a presidência de Mr. Justice circunstâncias e tendo como base as pro
Eversheds, para: "Considerar, à luz das
postas constantes do processo anexo, a
No princípio, quando a greve se propagou rà-
das pela classe durante
lume, nos portos, e fazer recomenda
a greve.
ções, indicando, inclusive, a data a par tir da qual o aumento dos salários de verá ser aplicado".
chamos os portos deste paísí — conse
dições; entretanto, fez público que as
guimos uma coisa de que o.s submarinos inimigos não foram capazesi
não tomava em consideração e que a política do governo continuava a ser a
tório, propondo: que o salário mínimo
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fosse elevado de 16 sli. para 19 sh., por
dos Comuns.
dia, aplicado na base de meio-dia, como anteriormente, que na remuneração por unidade ou volume se assegurasse, tam
Negociações entre empregadores e as "trade-unions"
operários de vários portos que se ne
garam a aderir a uma greve ilegal, de
As negociações entre os empregado
vez que isso importaria no enfraqueci mento da lei que assegura os direitos
das a 6 de novembro e as reivindica
dos próprios operários, a reflexão dos
ções dos operários resumiam-se no se
res o as "trade unions" foram retoma
No dia 10 de dezembro, o Comitê do Investigação apresentou o seu rela
bém, o salário de 19 sh. por dia, apli
cado na base de meio-dia, como an
a uma solução conveniente.
No dia 12 de novembro, procedeu-se, na Casa dos Comuns, à 2." leitura do de de trabalho aos portuários.
Abrindo os debates, o Ministro do bro-me bem, quando eu era ainda ra paz, pratiquei a temeridade de ir até as docas, para ver se arranjava um lugar para trabalhar. Quando cheguei lá, recordei-me de que a discreção era
a melhor parte da bravura, e, quando vi que os portuários estavam literalmente empenhados em luta para conseguir tra balho, percebi que eu não era bastante idoso, bastante crescido ou talvez bas tante feio para juntar-me com eles. Os
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rassem a partir de 28 de novembro de
balho por semana, naquele tempo. Quan do recordamos que êles eram os "por
1945.
tuários de seis dinheiros" (miseràvel-
teriormente, e que tais aumentos vigo
mente pagos), podemos imaginar como
grevistas durante tantas semanas de inatiWdade e privação dos salários normais,
guinte: salário-dia de 25 sbillings em to dos os portos, semana de 40 horas, termi
Acordos realizados
foram atuando na consciência da massa.
nação do trabalho incerto nos portos, serviço médico e melhoria das condições
O aumento feito no salário-dia foi do 18,7%, e, na remuneração da mão de
As votações feitas aqui e ali, para deli-
questão do trabalho incerto uos portos
continuaria e discussão para se chegar
Trabalho, Mr. G. A. Isaacs, disse: "Lem
lidariedade demonstra
dos
ano; que o rendimento do trabalho seria
projeto de lei assegurando a regularida
gre\'e.
A atitude consciente e ordeira
garantindo-se nesse regime de trabalho o salário mínimo de 19 sh.; que as férias
grande diferença remanescente em re
ram a disciplina e so
Votações secretas
dade ou volume será aumentada de 35%,
lação ao salário mínimo do país e o sa lário mínimo garantido na remuneração dos operários por unidade ou por vo
naram a terminação da
O Ministro do Traba
de meio dia, e a partir de 26 de iio\'embro; que a remuneração por uni
elevado ao máximo possível e que a
e a falta de apoio, quer
lho foi notificado das precedentes con
ratificaram a decisão do Comitê de In
vestigação e ficou assim firmado: que o salário-dia será de 19 sh. nos grandes o 18 sh. nos pequenos portos, nu base
remuneradas serão de uma semana, por
se aplicada a partir de
pídamente pelos princi
No dia 2 de janeiro, os representan tes dos empregados e dos empregadores
vêmo optou pela última solução c no
ração de navios nos por
pais portos, os exaltados afirmavam: fe
quatro quintos do trabalho nos portos é remunerado por unidade.
do com o "Conciliation Act". O godo Investigação, composto de 5 mem
nar os portos e louva
obra ::por junidade ou volume, de 35%. Este último é o que mais interessa aos operários, porque, na prática, cerca de
tinentes à política do governo. Quebradas as negociações, cabia afe tar a disputa a um tribunal arbitrai ou a um Comitê de Investigações, de acor
melhoria concedida fos
legal, quer da opinião pública, para a causa dos grevistas, determi-
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eram más as condições.
As coisas me
lhoraram e o país tem uma grande dí vida para com Mr. Bevin, pelo grande trabaliio por êle realizado em pfol dos
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DinrsTO ÈcoN*ó>nco
42
balhista e de figu rarem no gabinete
portuários. Êle jus tamente
mereceu o
título tie "Pai dos Portuários".
"Icaders" da "trade
O projeto de lei assegura a regulari
ga os portuários, as
dade
de
\ IWDG^IZ/IÇÃO PilRíl G/lMra 1)0 E^IPOÊGO
antigos e influentes union" cpie congre leis
emprego
pelo Enc.° SI^rÃo^'^■^ O^IÍEbíSFUlítF.il
DIGESTO nCONÓMlCO")
trabalhistas fo
ram rigorosame n t e
aos portuários, limi tando, porém, o seu número, de acordo
cumpridas, não se
com as necessidades
leve ofensa aos prin-
admitindo
a
mais
cípios que regulam as relações entre em pregadores c empregados.
de trabalho em cada pôrto Conclusão
Os prejuízos causados pela greve dos
portuários á Grã Bretanha e aos paí ses devastados pela guerra foram imen sos. Centenas de navios empregados no abastecimento da Europa ficaram pa ralisados ou demoraram muito mais do
aue o necessário nos portos, outros par
tiram em lastro, deixando nos portos mer
cadorias de produção inglesa, tão anciosamente esperadas pelos mercados mun
diais, privando a Grã Bretanlia das equi valentes divisas de que tanto carece,
para importar alimentos. O prejuízo dos operários é calculado na perda de um milhão de dias-homem, ou, pròxímaniente, um milhão de libras. A conduta do Governo Britânico foi
modelar. A despeito da grave situação
do país, que acabava de sair da tre menda guerra mundial, não obstante es tar o governo nas mãos do partido tra-
Se tivermos presentes que a Grã Bre tanha é uma grande e modelar demo
cracia, que o govèrno que defrontou e venceu a gre\'e c um Governo Traba lhista, que o gabinete é integrado por vários antigos operários c influentes "leader.s" trabalhistas, c que as leis britâ nicas admitem o direito dc greve, have mos de concordar (juc a maneira como
so processou a greve dos portuários bri tânicos constitui uma grande hçao pura o Brasil.
Confrontem as nossas autoridades por tuárias e trabalhistas o que se passou na
última greve dos portuários dc Santos o em tantas outras greves resolvidas á Ia diable", com ofensa as leis e á eco nomia do nosso país e hao de reconhecer que a conduta do governo britâni co encerra uma nobre Hçao, digna dc ser meditada e imitada.
Londres, 1.° de fevereiro de 1946.
se pode ainda perceber exatamen NÃo te qual será a influencia máxima que
sobro os contratos dc trabalho terá a
guerra mundial que se findou e, neste
período de imediatamente após-guerra,
não se tem diretivas poHüco-sociais de finitivas. Entretanto, e nenhuma dúvi da devemos ter a respeito, a tendência
generalizada é a de mn melhor entro-
samento entre o capital e o traballio e
nestas condições, duma aproximação
mais íntima entre eles, com maior e
mais amiíla concessão do "capital" ao "trabalho", isto é, do empregador ao empregado.
Portanto, se essa é a tendência que já se esboça, nem dúxnda padece, que as garantias e direitos que os emprega
★ mente a pessoa de que se precisa dtminue a posstbthdade de sucesso
Reconhecemos, portanto, como huma
no, profimdamente social e irretratável a garantia do emprego, seja pelo seguro
do desemprego, seja pela indenização ou qualquer outra forma que garanta ao
empregado uniu fonte segura para um trabalho produtivo e tranqüilo.
Nem por isso, entretanto, aplaudimos a lei expressa existente no País, por quanto, as conseqüências que emergem
desses dispositivos citados não trazem, nem trarão de futuro, ao emprega
do o amparo de que êle precisa, nem
facilitam ao empregador o desenvohãmento seguro de suas atividades eco nômicas.
É o que vamos passar a verificar, es tudando as conseqüências dos dispositi vos citados, com relação aos empregados
nização para garantia do emprego é pon
e com relação aos empregadores.
tir. E, no caso, na nossa avançada legislaç^ão trabalhista, o direito de inde Instituto dc profundo alcance social
tem e deve subsistir para a realização de suas finalidades, com o objetivo sadio de, amparando o trabalhador, não cons tituir um óbice intransponível ao em-
Capacidade de realização sem capacidade de se
pregador, no desenvolvimento de suas atividades econômicas.
dos já desfrutam, podem deixar de exis
to certo e definitivo.
homem em oitenta por cento.
(
Estipulam as Leis Trabaliústas (C. • L. T. Cap. V e VII) que o emprega dor que dispensar ura empregado, mes mo por motivo de impossibilidade de continuar as suas operações, ou outro
que acarrete o fechamento de sua em
presa ou negócio, deverá indenizá-lo.
Comentamlo os atuais disjwsUiüos dc nossa legislação, o A. sustenta que o atual sistema de indenização para garantir o cmprêgo, além dr anti-snrial, não oferece vantagem para o empregado nem para o empregador.
DinrsTO ÈcoN*ó>nco
42
balhista e de figu rarem no gabinete
portuários. Êle jus tamente
mereceu o
título tie "Pai dos Portuários".
"Icaders" da "trade
O projeto de lei assegura a regulari
ga os portuários, as
dade
de
\ IWDG^IZ/IÇÃO PilRíl G/lMra 1)0 E^IPOÊGO
antigos e influentes union" cpie congre leis
emprego
pelo Enc.° SI^rÃo^'^■^ O^IÍEbíSFUlítF.il
DIGESTO nCONÓMlCO")
trabalhistas fo
ram rigorosame n t e
aos portuários, limi tando, porém, o seu número, de acordo
cumpridas, não se
com as necessidades
leve ofensa aos prin-
admitindo
a
mais
cípios que regulam as relações entre em pregadores c empregados.
de trabalho em cada pôrto Conclusão
Os prejuízos causados pela greve dos
portuários á Grã Bretanha e aos paí ses devastados pela guerra foram imen sos. Centenas de navios empregados no abastecimento da Europa ficaram pa ralisados ou demoraram muito mais do
aue o necessário nos portos, outros par
tiram em lastro, deixando nos portos mer
cadorias de produção inglesa, tão anciosamente esperadas pelos mercados mun
diais, privando a Grã Bretanlia das equi valentes divisas de que tanto carece,
para importar alimentos. O prejuízo dos operários é calculado na perda de um milhão de dias-homem, ou, pròxímaniente, um milhão de libras. A conduta do Governo Britânico foi
modelar. A despeito da grave situação
do país, que acabava de sair da tre menda guerra mundial, não obstante es tar o governo nas mãos do partido tra-
Se tivermos presentes que a Grã Bre tanha é uma grande e modelar demo
cracia, que o govèrno que defrontou e venceu a gre\'e c um Governo Traba lhista, que o gabinete é integrado por vários antigos operários c influentes "leader.s" trabalhistas, c que as leis britâ nicas admitem o direito dc greve, have mos de concordar (juc a maneira como
so processou a greve dos portuários bri tânicos constitui uma grande hçao pura o Brasil.
Confrontem as nossas autoridades por tuárias e trabalhistas o que se passou na
última greve dos portuários dc Santos o em tantas outras greves resolvidas á Ia diable", com ofensa as leis e á eco nomia do nosso país e hao de reconhecer que a conduta do governo britâni co encerra uma nobre Hçao, digna dc ser meditada e imitada.
Londres, 1.° de fevereiro de 1946.
se pode ainda perceber exatamen NÃo te qual será a influencia máxima que
sobro os contratos dc trabalho terá a
guerra mundial que se findou e, neste
período de imediatamente após-guerra,
não se tem diretivas poHüco-sociais de finitivas. Entretanto, e nenhuma dúvi da devemos ter a respeito, a tendência
generalizada é a de mn melhor entro-
samento entre o capital e o traballio e
nestas condições, duma aproximação
mais íntima entre eles, com maior e
mais amiíla concessão do "capital" ao "trabalho", isto é, do empregador ao empregado.
Portanto, se essa é a tendência que já se esboça, nem dúxnda padece, que as garantias e direitos que os emprega
★ mente a pessoa de que se precisa dtminue a posstbthdade de sucesso
Reconhecemos, portanto, como huma
no, profimdamente social e irretratável a garantia do emprego, seja pelo seguro
do desemprego, seja pela indenização ou qualquer outra forma que garanta ao
empregado uniu fonte segura para um trabalho produtivo e tranqüilo.
Nem por isso, entretanto, aplaudimos a lei expressa existente no País, por quanto, as conseqüências que emergem
desses dispositivos citados não trazem, nem trarão de futuro, ao emprega
do o amparo de que êle precisa, nem
facilitam ao empregador o desenvohãmento seguro de suas atividades eco nômicas.
É o que vamos passar a verificar, es tudando as conseqüências dos dispositi vos citados, com relação aos empregados
nização para garantia do emprego é pon
e com relação aos empregadores.
tir. E, no caso, na nossa avançada legislaç^ão trabalhista, o direito de inde Instituto dc profundo alcance social
tem e deve subsistir para a realização de suas finalidades, com o objetivo sadio de, amparando o trabalhador, não cons tituir um óbice intransponível ao em-
Capacidade de realização sem capacidade de se
pregador, no desenvolvimento de suas atividades econômicas.
dos já desfrutam, podem deixar de exis
to certo e definitivo.
homem em oitenta por cento.
(
Estipulam as Leis Trabaliústas (C. • L. T. Cap. V e VII) que o emprega dor que dispensar ura empregado, mes mo por motivo de impossibilidade de continuar as suas operações, ou outro
que acarrete o fechamento de sua em
presa ou negócio, deverá indenizá-lo.
Comentamlo os atuais disjwsUiüos dc nossa legislação, o A. sustenta que o atual sistema de indenização para garantir o cmprêgo, além dr anti-snrial, não oferece vantagem para o empregado nem para o empregador.
Dicesto Ec:onómico
45
Dicesto Econóníico 44
desde que não ocorra motivo de fôrça maior:
a) com a importância corresponden te a um mès do mais oito salário
cunstâncias de caráter pessoal o obriga
rem a pedir demissão ou, ainda, se fa lecer no emprego.
O empregado, antigo numa emprew.
pria emprêsa, ou em outra, obter venci mentos maiores, progredir cm posição o
Em vista disto, conlràriamente ao que previu o legislador, o dispositivo da in
esteve a serviço da empresa, des
o muitas vêzcs, de íalo. o é, porque o
justa ó anli-social, não só
cia que êlc lhe paga efeli\'amente. Iodos
bém
dez anos.
b) com importância correspondente ao dobro do que fôr calculado na base supra, se este prazo fòr
os meses, não é o total da remuneração (uie ele lhe dá em retribuição aos seus
serviços. O empregaflm' considera que
porque
pregados, que assim de
contribuir
incógnita.
vida.
sitivos, e é este o fim deles, parece
achar-se a coberto do prejuízo causado pelo desemprego. Dizemos "parece", porque a garantia
o muito problemática, já que ela pres supõe, que, quando o empregado fòr dispensado, o empregador esteja em con dições de lhe píigar a respectiva inde nização.
Se o empregador abrir falência, ou se
para
o
encarecimcnlo
da
to êle contribui para um maior sacnficio futuro de seu patrimônio, sacrifício
êste que lhe é desconhecido e que naO pode prever nos seu.s cálculos.
Como conseqüência o empregado "ve lho na emprêsa", aos poucos vai limitando o seu trabalho ao estritamente necessário, para não dar ao empregador motivo para despedi-lo, nao raras vezes, fazendo o possível para que isto acom
com isto, dá ao patrão ainda mais justi ficação para não aumentar os seus vem
cimentes o que êste geralmente so fani
nização.
quando compelido por motivos mdcpcn-
Entretanto, quanto sacrifício, quantas oportunidades perdidas houve durante a permanência do empregado na emprêsa à qual, possivelmente, dedicou o me lhor de sua energia, não a deixando, mes mo na perspectiva de uma outra colo cação, melhor remunerada e dando-lhe outras vantagens, sòmente prêso pela
ção" o empregador, sem receio de ônus imorevisível, poderia reniunerar melhor os seus empregados e estes ficarem á vontade de deixar o emprego, sem pen sar no prejuízo (hipotético, geralmente) que lhes advirá da perda dos "seus di
dente.s de sua vontade. Assim se não houve.sse a "indeniza
reitos adquiridos", desde (jue a remu neração e o ambiente proporcionado não lhe.s conviessem. Poderiam, pois, na pró-
ria então recoUier ao FUNDO DE INDE
NIZAÇÕES a importância B. Esta im-
fiortância é uma despesa virtual que a
ção de ter de indenizar os empregados
zação". Esquece-se, entretanto, que,
receberá, se isto não acontecer ou se cir
rir disto, será obrigada a aumentar os preços e
verem de casa. porque com este aumen
empregados, quanto mais tempo eles ti
empresa, o seu patrimônio não compor
ceber se fôsse demitido, e que nunca
Erê.sa, que, para se co-
B — Conseqüências dos dispositivos em aprôço para o empregador
teca o êle possa embolsar a indeni
miragem' da "Indenização" que iria re
de 1942 suponhamos que a importância virtual a pagar por indenizações se ja A B. A emprêsa de\ c-
tanto maior relutância do empregador em aumentar os vencimentos de seus
na ocasião da cessação das atividades da
tar o pagamento das indenizações, o empregado terá perdido o emprego e nada, ou pouco, receberá como inde
veria despedir. Em fins
tado da operação da em-
velmente, cie pagar e cujo valor e unw
O empregado, em vista dêstes dispo
cumprir com a obrigação
ção e reduzem o resul
de cessação das atividades do em
legais para o empregado
cessário fechá-la, poder
auxiliarcs
dc indenizar os seus em
êle, ou os seus sucessores, terão, possi
A — Conseqüências dêstes dispositivos
cia A, para, se fosse ne-
tos, encarecem a produ
incompatibilidade ou por motivo
Sob este ponto dc vista explica-se a
^ .
trabalhando mal satisfei
o empregado só poderá ser dis pensado por motivo de absoluta pregador.
NIZAÇÕES a importân-
,
por êste motivo, mas tam
esto pagamento é uma parte da remu neração' e cujo valor êle conhece: « outra parte será a "indenização que
acima de dez anos, caso em cjue
ma deverá ter em FUNDO DE INDE
denização por dispensa in
quasi sempre se julga mal remunerado empregador considera f|ue a importân
determinada firma, no fim de, digamos, 1941, atingiam a importância A; a fir
dar maior conforto a si e u sua família.
que tiver percebido, por ano que de que este prazo seja inferior a
Examinemos o caso: suponhamos que as INDENIZAÇÕES VIRTUAIS de unia
irina teve em 1942, e que reduzirá o seu lucro, se houve lucro neste ano (1942) aumentará o prejuízo, st fòr o ca.so:
O empregador, em vista da obriga
No ano subsequente o valor das indeniza ções virtuais passará a ser A-|-B-f-C isto é,
que, por qualquer motivo, mesmo o
liouve o aumento da importância C que
do cessação de suas atividades, tiver
então deverá ser recolhida ao FUNDO e
de dispensar, terá dc estar sempre a
assim todos os anos.
coberto para quando surgir esta even
Entretanto, como dissemos, na práti ca não é tão simples assim. O fisco
tualidade.
Só conseguirá isto pela criação de um FUNDO PARA INDENIZAÇÕES
federal não reconhece que a importân
ao qual periòdicamente deverá fazer re verter importâncias para mantê-lo, sem
pre de igual valor às INDENIZAÇÕES
cia B seja despesa (decidiu a D.I.R., em resposta a consulta a êste respeito, que são computáveis como despesa as
VIRTUAIS de sua emprêsa. Entende
indenizações efetivamente pagas, tendo o
mos por INDENIZAÇÕES VIRTUAIS a importância calculacla de acordo com
fundos, para ônus futuros, que enten
contribuinte o direito de constituir os
os assentamentos no livro de emprega dos, que seria necessária pagar aos em pregados, a título de indenização por despedida, no caso da emprêsa ter de encerrar as suas atividades; esta impor tância poderá ser determinada a qual
der; o montante a eles recolhido, em cada exercício, entretanto, fará parte do
lucro líquido da emprêsa e será como tal tributado). Assim, sôbre a despesa
B, pois não é outra coisa a indenização i\ ser paga num futuro próximo, ou re
quer momento.
moto, aos empregados, vai, pois, incidir
Em tese, a operação é pois simplíssiina. Na prática, porém, ela se depara com grandes dificuldades e importa em
o pagamento do Imposto de Renda, do Impòsto de Lucros Extraordinários e ain da obrigará, compulsòriamente, o em pregador a adquirir os Bônus de Guerra correspondentes. E assim sucederá com a despesa C e subseqüentemente.
entrave ão desenvolvimento econômico
da emprêsa e casos há em que é mes mo imoossível realizá-la.
-
r ■
Dicesto Ec:onómico
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Dicesto Econóníico 44
desde que não ocorra motivo de fôrça maior:
a) com a importância corresponden te a um mès do mais oito salário
cunstâncias de caráter pessoal o obriga
rem a pedir demissão ou, ainda, se fa lecer no emprego.
O empregado, antigo numa emprew.
pria emprêsa, ou em outra, obter venci mentos maiores, progredir cm posição o
Em vista disto, conlràriamente ao que previu o legislador, o dispositivo da in
esteve a serviço da empresa, des
o muitas vêzcs, de íalo. o é, porque o
justa ó anli-social, não só
cia que êlc lhe paga efeli\'amente. Iodos
bém
dez anos.
b) com importância correspondente ao dobro do que fôr calculado na base supra, se este prazo fòr
os meses, não é o total da remuneração (uie ele lhe dá em retribuição aos seus
serviços. O empregaflm' considera que
porque
pregados, que assim de
contribuir
incógnita.
vida.
sitivos, e é este o fim deles, parece
achar-se a coberto do prejuízo causado pelo desemprego. Dizemos "parece", porque a garantia
o muito problemática, já que ela pres supõe, que, quando o empregado fòr dispensado, o empregador esteja em con dições de lhe píigar a respectiva inde nização.
Se o empregador abrir falência, ou se
para
o
encarecimcnlo
da
to êle contribui para um maior sacnficio futuro de seu patrimônio, sacrifício
êste que lhe é desconhecido e que naO pode prever nos seu.s cálculos.
Como conseqüência o empregado "ve lho na emprêsa", aos poucos vai limitando o seu trabalho ao estritamente necessário, para não dar ao empregador motivo para despedi-lo, nao raras vezes, fazendo o possível para que isto acom
com isto, dá ao patrão ainda mais justi ficação para não aumentar os seus vem
cimentes o que êste geralmente so fani
nização.
quando compelido por motivos mdcpcn-
Entretanto, quanto sacrifício, quantas oportunidades perdidas houve durante a permanência do empregado na emprêsa à qual, possivelmente, dedicou o me lhor de sua energia, não a deixando, mes mo na perspectiva de uma outra colo cação, melhor remunerada e dando-lhe outras vantagens, sòmente prêso pela
ção" o empregador, sem receio de ônus imorevisível, poderia reniunerar melhor os seus empregados e estes ficarem á vontade de deixar o emprego, sem pen sar no prejuízo (hipotético, geralmente) que lhes advirá da perda dos "seus di
dente.s de sua vontade. Assim se não houve.sse a "indeniza
reitos adquiridos", desde (jue a remu neração e o ambiente proporcionado não lhe.s conviessem. Poderiam, pois, na pró-
ria então recoUier ao FUNDO DE INDE
NIZAÇÕES a importância B. Esta im-
fiortância é uma despesa virtual que a
ção de ter de indenizar os empregados
zação". Esquece-se, entretanto, que,
receberá, se isto não acontecer ou se cir
rir disto, será obrigada a aumentar os preços e
verem de casa. porque com este aumen
empregados, quanto mais tempo eles ti
empresa, o seu patrimônio não compor
ceber se fôsse demitido, e que nunca
Erê.sa, que, para se co-
B — Conseqüências dos dispositivos em aprôço para o empregador
teca o êle possa embolsar a indeni
miragem' da "Indenização" que iria re
de 1942 suponhamos que a importância virtual a pagar por indenizações se ja A B. A emprêsa de\ c-
tanto maior relutância do empregador em aumentar os vencimentos de seus
na ocasião da cessação das atividades da
tar o pagamento das indenizações, o empregado terá perdido o emprego e nada, ou pouco, receberá como inde
veria despedir. Em fins
tado da operação da em-
velmente, cie pagar e cujo valor e unw
O empregado, em vista dêstes dispo
cumprir com a obrigação
ção e reduzem o resul
de cessação das atividades do em
legais para o empregado
cessário fechá-la, poder
auxiliarcs
dc indenizar os seus em
êle, ou os seus sucessores, terão, possi
A — Conseqüências dêstes dispositivos
cia A, para, se fosse ne-
tos, encarecem a produ
incompatibilidade ou por motivo
Sob este ponto dc vista explica-se a
^ .
trabalhando mal satisfei
o empregado só poderá ser dis pensado por motivo de absoluta pregador.
NIZAÇÕES a importân-
,
por êste motivo, mas tam
esto pagamento é uma parte da remu neração' e cujo valor êle conhece: « outra parte será a "indenização que
acima de dez anos, caso em cjue
ma deverá ter em FUNDO DE INDE
denização por dispensa in
quasi sempre se julga mal remunerado empregador considera f|ue a importân
determinada firma, no fim de, digamos, 1941, atingiam a importância A; a fir
dar maior conforto a si e u sua família.
que tiver percebido, por ano que de que este prazo seja inferior a
Examinemos o caso: suponhamos que as INDENIZAÇÕES VIRTUAIS de unia
irina teve em 1942, e que reduzirá o seu lucro, se houve lucro neste ano (1942) aumentará o prejuízo, st fòr o ca.so:
O empregador, em vista da obriga
No ano subsequente o valor das indeniza ções virtuais passará a ser A-|-B-f-C isto é,
que, por qualquer motivo, mesmo o
liouve o aumento da importância C que
do cessação de suas atividades, tiver
então deverá ser recolhida ao FUNDO e
de dispensar, terá dc estar sempre a
assim todos os anos.
coberto para quando surgir esta even
Entretanto, como dissemos, na práti ca não é tão simples assim. O fisco
tualidade.
Só conseguirá isto pela criação de um FUNDO PARA INDENIZAÇÕES
federal não reconhece que a importân
ao qual periòdicamente deverá fazer re verter importâncias para mantê-lo, sem
pre de igual valor às INDENIZAÇÕES
cia B seja despesa (decidiu a D.I.R., em resposta a consulta a êste respeito, que são computáveis como despesa as
VIRTUAIS de sua emprêsa. Entende
indenizações efetivamente pagas, tendo o
mos por INDENIZAÇÕES VIRTUAIS a importância calculacla de acordo com
fundos, para ônus futuros, que enten
contribuinte o direito de constituir os
os assentamentos no livro de emprega dos, que seria necessária pagar aos em pregados, a título de indenização por despedida, no caso da emprêsa ter de encerrar as suas atividades; esta impor tância poderá ser determinada a qual
der; o montante a eles recolhido, em cada exercício, entretanto, fará parte do
lucro líquido da emprêsa e será como tal tributado). Assim, sôbre a despesa
B, pois não é outra coisa a indenização i\ ser paga num futuro próximo, ou re
quer momento.
moto, aos empregados, vai, pois, incidir
Em tese, a operação é pois simplíssiina. Na prática, porém, ela se depara com grandes dificuldades e importa em
o pagamento do Imposto de Renda, do Impòsto de Lucros Extraordinários e ain da obrigará, compulsòriamente, o em pregador a adquirir os Bônus de Guerra correspondentes. E assim sucederá com a despesa C e subseqüentemente.
entrave ão desenvolvimento econômico
da emprêsa e casos há em que é mes mo imoossível realizá-la.
-
r ■
pi(U|ii| Dicesto Econômico
MUI
Dicesto Econômico
47
í
to, já de início se acha onerada com
vcUio.s, c duplamente mais onerosa a manutenção do FUNDO DE INDENI ZAÇÕES, sem considerar que os empre
ainda difícil conscr\'ar congelados os respectivos salários. Mantidos os ope
da obra, contribuiu com ÇrS 500,00. O excesso dc Cr$ 1.500,00 a firma
rários a scT\'iço da firma, aumentados
em encontrá-lo nos balanços das em
gados de mais idade, por natureza, são
em qualcpier época os salários, a impor
deveria ter recolhido ao seu "FUNDO
;
menos produtivos. Acresce ainda que
tância recebida do cliente não cobrirá
estas firmas, atingidas pela retroaliri-
o ônus, e este ficará ainda mais agrava
dadc da Lei, não fizeram, anteriormente
do quanto aos operários que forem atin
a ela, quaisfpicr reservas para èste fim,
A constituição do "FUNDO", portan-
'
jti
pesados encargos fiscais; daí a raridade presas.
Argumentemos agora com um exem
plo teórico, que, se bem que na prática não encontre 100% de analogia, em par te é o dc um grande número de em presas.
Admitamos a existência de duas em
presas -do mesmo ramo de negócio, de
igual capital, de igual fôlha de pagamen to, enfim, idênticas sob todos os pontos dc vista, com exceção de que uma delas só tenha empregados com nienos de 10 anos de casa e a outra só os tenha com
mais de 10 anos (estáveis). Dada a
hipótese de identidade das duas emprcsas, os resultados brutos das suas operações também devem ser idênticos. A
^ firma com empregados estáveis, entre
I deveria recolher o dôbro do que recolhe
tanto, ao FUNDO DE INDENIZAÇÕES
gindo a estabilidade, isto é, quando o
o terão de recolher ao "1'UNDO" so
vulto da indenização fica sendo na base
mas muito maiores para mantê-lo cm dia,
do dôbro de 1 mês por ano, computado
tas as empresas comerciais ou indus
se isto ainda fôr possível.
ao maior salário. De onde vai o em
No caso dc empregadores ciue traba lham para terceiros na hasc ae contra
pregador tirar a diferença, para reeo-
se estas agora fizerem o cálculo das
Ihc-la ao "FUNDO"? Evidentemente do
"INDENIZAÇÕES VIRTUAIS" devi
tos de locação de scr\ iços ou de emprei
seu patrimônio ou do lucro cm serviços
tadas, com remuneração proporcional ao
futuros. Dada à rclati\amente peque
custo de serviço, ou fixa (empresas cons
na margem dc lucros neste ramo dc ati
trutoras, de pintura, instalações cdétricas etc. etc.) c impossi\cI manter o FUNDO apontado à altura necessária para deixar a empresa sempre em condições de arcar
chegar a ocasião cm que a manutenção
com o ônus das inden{z.açx')es nu even
tualidade de se ver obrigada a suspender suas operações.
Senão, vejamos: Uma firma constru
vidade — cerca dc 6% liquido — poderá do "FUNDO" na altura quo ó preciso, não será mais pos sível.
Um exemplo numérico escla executado
nessa obra um operário que
compensação".
c de consíderá-Ia de 1/12 do valor da
mão de obra (o que corresponde a um
presa mais nova estará em condições do
mês por ano de serviço do empregado). So os operários da empresa^ que traba
vender mais barato; estará em condi
lharam na obra em apreço fossem admi
ções de chamar a si a clientela da outra
tidos durante a obra e os seus salários
que, sem que para isto contribua qual
durante o curso desta não fossem ma-
Em qualquer dos dois casos a em
quer falta de capacidade ou de métodos de produção ou venda, verá o seu mo
jorados e êles demitidos no término da mesma, neste caso, e só neste, a quantia
estava
a
seu
seiadço
Mesmo porém que não se
1933 e que em 1937, na obra
têm, os empregadores sabem, como não podem deixar de sa
em apreço, que durou, diga mos 10 meses, ganhava Cr$
600,00 mensais. Ganhou por tanto em toda a obra Cr.$ 6.000,00 e, correspondente mente, ao proprietário da obra
foi cobrado 1/12 de CrS...
6.000,00 ou Cr$ 500,00 para fazer face à futura indenização. Em 1945 èste operário estava com o salário de, dicamos, Cr$ 1.200,00 e, nesse ano, a firma teve do cessar as suas atividades. De
acôrdo com a lei, o operário em ques
tão deverá ser indenizado com 12 x 1.200,00 (maior salário) x 2 — CrS
28.800,00 pelos 12 anos de serviço ou sejam CrS 200,00 por mês de serCiço-
computada seria slificiente. Não se po
zindo ainda mais o seu resultado líquido.
de, entretanto, admitir que uma em-
da obra, correspondem Cr$ 2.000,00
prôsa contrate uma obra sem operários fi os dospeça tenpinando ?! p!?ra, se-
485).
I avalie o Noilto do ônus que
vimento diminuir gradativamente, redu Em conseqüência, às firmas mais an
a sua família fic.ará inteira
desde
Assim, aos 10 meses de 1937 de ser viço do mencionado operário na cita
tigas e portanto com empregados mais
bens suficientes para pagá-las mente espoliada em favor de
tenha
uma obra em 1937 e ocupado
mais do que é necessário para a "justa
denizações"; se não houver
terceiros (C. L. T. — Art.
que
tora contrata a execução de determina
que c de praxe e a única modalidade de que o cliente comitente poderá aceitar
das, possivelmente chegarão à conclu
são que o total de seu capital e reser vas nao será suficiente para pagar as indenizações. Cabe aqui a consideração do empregador indixãdual que falece: o seu espólio responde pelas "in
firma
da obra. No seu orçamento considera rá o custo dos materiais da mão de obra,
acima. Admitindo que as operações de ambas as firmas visem, como não pode dos encargos com férias, aposentadorias deixar de ser, uma "justa compensação" etc. respectivos, uma verba para as in do Capital (capitai dinheiro e capital denizações a reverter para o "FUNDO" a sua porcentagem de lucro bruto. trabalho), se o lucro líquido da que cTôdas as verbas serão determináveis tenha empregados com menos de 10 com bastante exatidão, menos a relativa anos de casa, preencher este requisito, De quanto deve ser segue-sc que na mais velha esta "justa aestaindenizações. verba? Não c possível fixá-lo. O
triais, em geral, que tenham constituí do "FUNDO DE INDENIZAÇÕES" c
recerá mais. Suponhamos uma
a outra e arcar com o dôbro dos ônus
ta, a firma mais recente está obtendo
tempos, coisa que êste ramo de atixà-
dade não comporta. Não possuimos dados sôbre êste pon to, mas presumimos que não são moi
fiscais correspondentes, como exposto
compensação" não existe e, se existir nes
DE INDENIZAÇÕES", no correr dos
e nara. nsla «moortàncía o cliente, drmn
ber, que êle existe. Empíricamentc, procuram pôr-se a coberto dêle, elevando os seus
preços para obter o máximo possível e, com isto, contri buem para o encarecimento
geral, o que é profundamente prejudi cial à coletividade. Conclusão
Concluímos, portanto, que a forma es
tabelecida na Legislação Brasileira para garantir o empregado contra o desem
prego, não preenche os seus fins porque: 1) Não garante ao empregado de unia maneira certa o recebimen
to da "indenização".
2) Prejudica enormemente a situa
ção econômica do empregador, sem que daí resulte vantagem, se
pi(U|ii| Dicesto Econômico
MUI
Dicesto Econômico
47
í
to, já de início se acha onerada com
vcUio.s, c duplamente mais onerosa a manutenção do FUNDO DE INDENI ZAÇÕES, sem considerar que os empre
ainda difícil conscr\'ar congelados os respectivos salários. Mantidos os ope
da obra, contribuiu com ÇrS 500,00. O excesso dc Cr$ 1.500,00 a firma
rários a scT\'iço da firma, aumentados
em encontrá-lo nos balanços das em
gados de mais idade, por natureza, são
em qualcpier época os salários, a impor
deveria ter recolhido ao seu "FUNDO
;
menos produtivos. Acresce ainda que
tância recebida do cliente não cobrirá
estas firmas, atingidas pela retroaliri-
o ônus, e este ficará ainda mais agrava
dadc da Lei, não fizeram, anteriormente
do quanto aos operários que forem atin
a ela, quaisfpicr reservas para èste fim,
A constituição do "FUNDO", portan-
'
jti
pesados encargos fiscais; daí a raridade presas.
Argumentemos agora com um exem
plo teórico, que, se bem que na prática não encontre 100% de analogia, em par te é o dc um grande número de em presas.
Admitamos a existência de duas em
presas -do mesmo ramo de negócio, de
igual capital, de igual fôlha de pagamen to, enfim, idênticas sob todos os pontos dc vista, com exceção de que uma delas só tenha empregados com nienos de 10 anos de casa e a outra só os tenha com
mais de 10 anos (estáveis). Dada a
hipótese de identidade das duas emprcsas, os resultados brutos das suas operações também devem ser idênticos. A
^ firma com empregados estáveis, entre
I deveria recolher o dôbro do que recolhe
tanto, ao FUNDO DE INDENIZAÇÕES
gindo a estabilidade, isto é, quando o
o terão de recolher ao "1'UNDO" so
vulto da indenização fica sendo na base
mas muito maiores para mantê-lo cm dia,
do dôbro de 1 mês por ano, computado
tas as empresas comerciais ou indus
se isto ainda fôr possível.
ao maior salário. De onde vai o em
No caso dc empregadores ciue traba lham para terceiros na hasc ae contra
pregador tirar a diferença, para reeo-
se estas agora fizerem o cálculo das
Ihc-la ao "FUNDO"? Evidentemente do
"INDENIZAÇÕES VIRTUAIS" devi
tos de locação de scr\ iços ou de emprei
seu patrimônio ou do lucro cm serviços
tadas, com remuneração proporcional ao
futuros. Dada à rclati\amente peque
custo de serviço, ou fixa (empresas cons
na margem dc lucros neste ramo dc ati
trutoras, de pintura, instalações cdétricas etc. etc.) c impossi\cI manter o FUNDO apontado à altura necessária para deixar a empresa sempre em condições de arcar
chegar a ocasião cm que a manutenção
com o ônus das inden{z.açx')es nu even
tualidade de se ver obrigada a suspender suas operações.
Senão, vejamos: Uma firma constru
vidade — cerca dc 6% liquido — poderá do "FUNDO" na altura quo ó preciso, não será mais pos sível.
Um exemplo numérico escla executado
nessa obra um operário que
compensação".
c de consíderá-Ia de 1/12 do valor da
mão de obra (o que corresponde a um
presa mais nova estará em condições do
mês por ano de serviço do empregado). So os operários da empresa^ que traba
vender mais barato; estará em condi
lharam na obra em apreço fossem admi
ções de chamar a si a clientela da outra
tidos durante a obra e os seus salários
que, sem que para isto contribua qual
durante o curso desta não fossem ma-
Em qualquer dos dois casos a em
quer falta de capacidade ou de métodos de produção ou venda, verá o seu mo
jorados e êles demitidos no término da mesma, neste caso, e só neste, a quantia
estava
a
seu
seiadço
Mesmo porém que não se
1933 e que em 1937, na obra
têm, os empregadores sabem, como não podem deixar de sa
em apreço, que durou, diga mos 10 meses, ganhava Cr$
600,00 mensais. Ganhou por tanto em toda a obra Cr.$ 6.000,00 e, correspondente mente, ao proprietário da obra
foi cobrado 1/12 de CrS...
6.000,00 ou Cr$ 500,00 para fazer face à futura indenização. Em 1945 èste operário estava com o salário de, dicamos, Cr$ 1.200,00 e, nesse ano, a firma teve do cessar as suas atividades. De
acôrdo com a lei, o operário em ques
tão deverá ser indenizado com 12 x 1.200,00 (maior salário) x 2 — CrS
28.800,00 pelos 12 anos de serviço ou sejam CrS 200,00 por mês de serCiço-
computada seria slificiente. Não se po
zindo ainda mais o seu resultado líquido.
de, entretanto, admitir que uma em-
da obra, correspondem Cr$ 2.000,00
prôsa contrate uma obra sem operários fi os dospeça tenpinando ?! p!?ra, se-
485).
I avalie o Noilto do ônus que
vimento diminuir gradativamente, redu Em conseqüência, às firmas mais an
a sua família fic.ará inteira
desde
Assim, aos 10 meses de 1937 de ser viço do mencionado operário na cita
tigas e portanto com empregados mais
bens suficientes para pagá-las mente espoliada em favor de
tenha
uma obra em 1937 e ocupado
mais do que é necessário para a "justa
denizações"; se não houver
terceiros (C. L. T. — Art.
que
tora contrata a execução de determina
que c de praxe e a única modalidade de que o cliente comitente poderá aceitar
das, possivelmente chegarão à conclu
são que o total de seu capital e reser vas nao será suficiente para pagar as indenizações. Cabe aqui a consideração do empregador indixãdual que falece: o seu espólio responde pelas "in
firma
da obra. No seu orçamento considera rá o custo dos materiais da mão de obra,
acima. Admitindo que as operações de ambas as firmas visem, como não pode dos encargos com férias, aposentadorias deixar de ser, uma "justa compensação" etc. respectivos, uma verba para as in do Capital (capitai dinheiro e capital denizações a reverter para o "FUNDO" a sua porcentagem de lucro bruto. trabalho), se o lucro líquido da que cTôdas as verbas serão determináveis tenha empregados com menos de 10 com bastante exatidão, menos a relativa anos de casa, preencher este requisito, De quanto deve ser segue-sc que na mais velha esta "justa aestaindenizações. verba? Não c possível fixá-lo. O
triais, em geral, que tenham constituí do "FUNDO DE INDENIZAÇÕES" c
recerá mais. Suponhamos uma
a outra e arcar com o dôbro dos ônus
ta, a firma mais recente está obtendo
tempos, coisa que êste ramo de atixà-
dade não comporta. Não possuimos dados sôbre êste pon to, mas presumimos que não são moi
fiscais correspondentes, como exposto
compensação" não existe e, se existir nes
DE INDENIZAÇÕES", no correr dos
e nara. nsla «moortàncía o cliente, drmn
ber, que êle existe. Empíricamentc, procuram pôr-se a coberto dêle, elevando os seus
preços para obter o máximo possível e, com isto, contri buem para o encarecimento
geral, o que é profundamente prejudi cial à coletividade. Conclusão
Concluímos, portanto, que a forma es
tabelecida na Legislação Brasileira para garantir o empregado contra o desem
prego, não preenche os seus fins porque: 1) Não garante ao empregado de unia maneira certa o recebimen
to da "indenização".
2) Prejudica enormemente a situa
ção econômica do empregador, sem que daí resulte vantagem, se
Diüesto Econômico
4S
não hipotética, para o empre gado.
3) Traz conseqüências profundamen
uma só vez, a importância de seu crédito; se pas.sar a c.xcrccr outra atí\idadc, o crédito será transfe
rido ao Instituto ao (jual estará
te anti-sociais.
Por conseguinte, sendo, em essência,
o dispositivo da nossa legislarão para garantia de desemprego, absolulanientc imprescindível sob o ponto de vista so cial, urge modificar-lhe a forma para: 1) Dar ao empregado uma garantia
então filiado; .sc o.xcrcer atí\idade
não sujeita a Instituto de Previ dência, depois dc 5 anos dc exer cício de.sta atividade, scr-lhe-á en
tregue o .saldo e no caso de fa lecimento o saldo será entregue
real de que em qualquer iiipótesc
aos
irá usufruir os seus benefícios c
deiros.
2) Determinar a todos os emprega dores um ônus certo e arcado por todos em condições iguais, ônus
seus
beneficiários
ou
her
5) Para conciliar a transição do pro-
Dicesto Econômico
49
respontlenlc, que dentro do prazo deste encontrar
outro
emprego.
Na
forma
atual o empregado despedido recebe do empregador uma (luanlia, mais ou me
nos vultosa, c logo cm seguida, possi velmente, dada a situação dc falta dc
empregados, e que provàvclmente se pro longará por muito tempo, com maior
salário, encontra emprego. Êste empre gado não sofreu prejuízo algum, mas sim locupletou-se com uma quantia, sem que, para rocebe-la, tivesse prestado
qualquer serviço. E, se cm vez de pro
ce.sso vígorante pura a nova mo
curar outro emprego resolveu viver à
pago mensalmente e dedutí\cl
dalidade proposta no caso de ser um cnipr<'gado despedido sem
como despesa. Não compete nesta exposição estudar
custa da "indenização", isto não parece ter um fim muito social. Ninguém igno ra cpie cm virtude da excessiva rigidez
rá recolher à conta do empregado
do texto legal, existe por aí a "indústria
no Instituto
da indenização". Cabendo à Justiça do Trabalho ou ao Instituto a fiscalização
êste, cujo montante é conliecido,
as diversas modalidades pelas quais é possível conseguir-se serem satisfeitas estas condições, porém, a título dc su gestão, apresentamos a seguinte:
1) Os
empregadores,
juntamente
com o recolhimento das cotas
para aposentadorias, etc., ficarão
obrigados a recolher ao Insíiluto do Previdência ainda 1/12 dos
justa causa, o empregador deve importância corres
pondente ao ônus (|ue êlc tinha para com este, na data do inicio destes recolhimentos, a fim de
que, pela mudança da forma do pagamento da "indenização", o empregado não seja prl\'ado dos ■ seus cíiroitos adquiridos.
pre receberá uma indenização não só do empregador que o despediu, mas tam
ano de serviço).
bém de todos os outros para que traba lhou. Torna-se com isto inoperante a
tâncias recebidas em conta indi
pagamento de indenizações, de despe
dos, passando êstes depósitos a vencer juros, capitalizados anual
direm os empregados antes que comple
3) Caberá ao Instituto ou à Justiça do Trabalho, em cada caso, veri
viço. Entretanto, elas abrangem os pe ríodos em que o empregado não fez jús à indenização e aquele após os quais se retirou do emprego por sua livre von tade e, assim, é de crer que, com os juros capitalizados, a importância que estiver à sua disposição na hipótese de
ser ele despedido por um empregador, para o qual trabalhou mais de 10 anos, seja maior que a quantia que teria de receber deste, na base atual e, sobretudo,
necessita por se pôr a coberto do pre
ó um crédito líquido e certo que se acha
juízo que lhe causou a dispensa, isto só
tuação financeira do citado empregador.
h sua disposição e que independe da si
Fica a cargo da Justiça do Trabalho ou do Instituto de Previdência examinar
se o empregado despedido, com isto, realmente, sofreu prejuízo, para então
empregado, ela lhe causou prejuí
autorizá-lo a sacar contra a sua conta
zo, e, neste caso, determinará o
no Instituto a importância corresponden
pagamento da indenização corres
te à "indenização". Tem direito a in
pondente, enquanto se estiver ve rificando êste prejuízo, até o li
denização aquele que por culpa de outrem teve prejuízo. Não deve existir o
mite do crédito deste empregado
direito de receber indenização àquêle
no Instituto.
que não sofre prejuízos. E não sofre prejuízo algum, o empregado que rece
sentado receberá do Instituto, de
empregados de mais de 10 anos de ser
tem 1 ano de serviço.
ficar se, no caso de dispensa do
4) No caso de ser o empregado apo
Resta ainda esclarecer que as impor tâncias recolhidas ao Instituto, para se rem creditadas ao empregado, petos seus viírios empregadores, para garantia do seu desemprego, não abrangem a men salidade dobrada determinada para os
prática de empregadores, para fugir ao
vidual dos respectivos emprega
mente.
rantia constituído contra o seu desem
prego seja esbanjado.
Por esta modalidade o empregado sem
salários pagos a seus empregados (isto corresponde a um mês por 2) O Instituto escriturará as impor
deste assunto, não sondo permitido ao interessado a retirada indistinta do seu crédito, isto c, mais do que realmente
redundará em benefício do próprio inte ressado, pois impede que o fundo de ga
be o "aviso prévio" ou o-dinheiro-eor-
Dedtcaçao ao trabalho, estudo, ohseroação atenciosa, espírito alerta, olhos abertos para ver os erros e comparar os seus com o método e a prática dos que estão sendo bem sucedidos — essas são as qualidades básicas que nos levarão ao sucesso.
Diüesto Econômico
4S
não hipotética, para o empre gado.
3) Traz conseqüências profundamen
uma só vez, a importância de seu crédito; se pas.sar a c.xcrccr outra atí\idadc, o crédito será transfe
rido ao Instituto ao (jual estará
te anti-sociais.
Por conseguinte, sendo, em essência,
o dispositivo da nossa legislarão para garantia de desemprego, absolulanientc imprescindível sob o ponto de vista so cial, urge modificar-lhe a forma para: 1) Dar ao empregado uma garantia
então filiado; .sc o.xcrcer atí\idade
não sujeita a Instituto de Previ dência, depois dc 5 anos dc exer cício de.sta atividade, scr-lhe-á en
tregue o .saldo e no caso de fa lecimento o saldo será entregue
real de que em qualquer iiipótesc
aos
irá usufruir os seus benefícios c
deiros.
2) Determinar a todos os emprega dores um ônus certo e arcado por todos em condições iguais, ônus
seus
beneficiários
ou
her
5) Para conciliar a transição do pro-
Dicesto Econômico
49
respontlenlc, que dentro do prazo deste encontrar
outro
emprego.
Na
forma
atual o empregado despedido recebe do empregador uma (luanlia, mais ou me
nos vultosa, c logo cm seguida, possi velmente, dada a situação dc falta dc
empregados, e que provàvclmente se pro longará por muito tempo, com maior
salário, encontra emprego. Êste empre gado não sofreu prejuízo algum, mas sim locupletou-se com uma quantia, sem que, para rocebe-la, tivesse prestado
qualquer serviço. E, se cm vez de pro
ce.sso vígorante pura a nova mo
curar outro emprego resolveu viver à
pago mensalmente e dedutí\cl
dalidade proposta no caso de ser um cnipr<'gado despedido sem
como despesa. Não compete nesta exposição estudar
custa da "indenização", isto não parece ter um fim muito social. Ninguém igno ra cpie cm virtude da excessiva rigidez
rá recolher à conta do empregado
do texto legal, existe por aí a "indústria
no Instituto
da indenização". Cabendo à Justiça do Trabalho ou ao Instituto a fiscalização
êste, cujo montante é conliecido,
as diversas modalidades pelas quais é possível conseguir-se serem satisfeitas estas condições, porém, a título dc su gestão, apresentamos a seguinte:
1) Os
empregadores,
juntamente
com o recolhimento das cotas
para aposentadorias, etc., ficarão
obrigados a recolher ao Insíiluto do Previdência ainda 1/12 dos
justa causa, o empregador deve importância corres
pondente ao ônus (|ue êlc tinha para com este, na data do inicio destes recolhimentos, a fim de
que, pela mudança da forma do pagamento da "indenização", o empregado não seja prl\'ado dos ■ seus cíiroitos adquiridos.
pre receberá uma indenização não só do empregador que o despediu, mas tam
ano de serviço).
bém de todos os outros para que traba lhou. Torna-se com isto inoperante a
tâncias recebidas em conta indi
pagamento de indenizações, de despe
dos, passando êstes depósitos a vencer juros, capitalizados anual
direm os empregados antes que comple
3) Caberá ao Instituto ou à Justiça do Trabalho, em cada caso, veri
viço. Entretanto, elas abrangem os pe ríodos em que o empregado não fez jús à indenização e aquele após os quais se retirou do emprego por sua livre von tade e, assim, é de crer que, com os juros capitalizados, a importância que estiver à sua disposição na hipótese de
ser ele despedido por um empregador, para o qual trabalhou mais de 10 anos, seja maior que a quantia que teria de receber deste, na base atual e, sobretudo,
necessita por se pôr a coberto do pre
ó um crédito líquido e certo que se acha
juízo que lhe causou a dispensa, isto só
tuação financeira do citado empregador.
h sua disposição e que independe da si
Fica a cargo da Justiça do Trabalho ou do Instituto de Previdência examinar
se o empregado despedido, com isto, realmente, sofreu prejuízo, para então
empregado, ela lhe causou prejuí
autorizá-lo a sacar contra a sua conta
zo, e, neste caso, determinará o
no Instituto a importância corresponden
pagamento da indenização corres
te à "indenização". Tem direito a in
pondente, enquanto se estiver ve rificando êste prejuízo, até o li
denização aquele que por culpa de outrem teve prejuízo. Não deve existir o
mite do crédito deste empregado
direito de receber indenização àquêle
no Instituto.
que não sofre prejuízos. E não sofre prejuízo algum, o empregado que rece
sentado receberá do Instituto, de
empregados de mais de 10 anos de ser
tem 1 ano de serviço.
ficar se, no caso de dispensa do
4) No caso de ser o empregado apo
Resta ainda esclarecer que as impor tâncias recolhidas ao Instituto, para se rem creditadas ao empregado, petos seus viírios empregadores, para garantia do seu desemprego, não abrangem a men salidade dobrada determinada para os
prática de empregadores, para fugir ao
vidual dos respectivos emprega
mente.
rantia constituído contra o seu desem
prego seja esbanjado.
Por esta modalidade o empregado sem
salários pagos a seus empregados (isto corresponde a um mês por 2) O Instituto escriturará as impor
deste assunto, não sondo permitido ao interessado a retirada indistinta do seu crédito, isto c, mais do que realmente
redundará em benefício do próprio inte ressado, pois impede que o fundo de ga
be o "aviso prévio" ou o-dinheiro-eor-
Dedtcaçao ao trabalho, estudo, ohseroação atenciosa, espírito alerta, olhos abertos para ver os erros e comparar os seus com o método e a prática dos que estão sendo bem sucedidos — essas são as qualidades básicas que nos levarão ao sucesso.
Dicesto Econòauco
A ECONOMETRIA (Da Academia Brasileira de Ciências Econômicas c Adiniiii.slrutivas)
A econometria tem por objetivo o di-
quando bem interrogada, revela
mensionamento dos fenômenos económi'
os seus segredos. Mas como in terrogá-la? Eis aí a função in
COS. O método que empreç^a, conforme esclarece o A. no presente artigo, resul
substituível do método. E o mé
ta do concurso de três disciplinas: a eco
todo nada mais é que o instru
nomia, a estatística e a matematica.
mento fundamental da ciência.
Assim, o estudo
da economia, devido às suas particula ridades, requer o uso de métodos pró prios. A econometria é, pela sua na
tureza, um método próprio à economia.
É o instrumento incfispensável à ciência econômica, a arma técnica do econo mista.
A econometria surgiu, sem dúvida, do
das
investigações
da
chamada economia matemática ou ra cional com a estatística econômica. Embora as teorias matemáticas da
economia e as aplicações regalares da estatística
à
economia
datem
Cientificamente, ela não c um siste
ma fenomcnolôgico: é um sistema de
do
século passado, a econometria só encon
grupos de estudiosos que propiciou ple
metria.
Hoje, o método cconomctrico ja o em pregado normalmente em numerosos cen tros científicos de economia e até mes mo em alguns departamentos científi cos de universidades norte-americanas. Todavia, em nosso país, a econome
tria encontra-se ainda cm fase inicia). Poucos são os economistas que a co nhecem, e bem poucos os que procuram
aplicá-la em suas pesquisas.
trou ambiente favorável para sua for
Dimensionamento dos fenômenos
mação no princípio deste século. Isto nada invalida, é claro, a existência de alguns estudos impregnados de forma e
econômicos
espírito econométricos. De fato, foram as pesquisas matemá ticas e estatísticas em torno das teorias
monetárias, mormente da teoria quanti
tativa, que lançaram o germe dês.se po deroso instrumento de análise econô mica.
É interessante notar que a econome
tria sô tomou vulto com as investigações
técnicas das crises. Foi o estudo inten
so e rigoroso dos ciclos economicos por
lise econômica, um método especial da ciência econômica. O seu objetivo 6 o dimensionamento dos fenômenos econô micos.
, .
Estabelecer índices econômicos, ava
liar algorltmicamente as grandezas eco nômicas, em suma, dimensionar a eco nomia - eis a tarefa complexa e utilíssima da econometria.
A econometria, cuja etimologia signi fica medida da economia, não estabelece
A estatística, por definição, apHca-sc a qualquer fenômeno desde que êste se nômenos de ordem econômica, mesmo
A econometria é um método \alioso
A^ econometria aplica-se apenas aos fe
na investigação, c análise do mundo eco
que nao se apresentem em massa.
nômico; é um instrumento técnico indis
talmente indutivo. Preocupa-se com efeitos. Inspira-se na lei dos grandes
pensável para o economista profissional
na função de prever e medir a pressão econômica dos mercados e "dosar" os problemas econômicos.
O raciocínio estatístico é fundamen
números. A econometria, não, parte dos princípios econômicos.
Pelo campo do aplicação, pela basecientífica, a econometria diferencia-se da
estatística. Todavia, ambas mantém pon Caraterísticos
Caracterizada, assim, a diferença en tro a natureza científica da econome
tria e a da economia, c oportuno escla recer algumas questões preliminares. É a econometria parte da matemática?
O problema resolve-se uma vez que se considere a natureza científica da ma temática.
A matemática é a ciência das quanti dades ou grandezas, isto é, dos fenô
menos quantitativos, quer isolados, quer em sistemas, considerados, porém, em sentido genérico, abstrato.
A matemática preocupa-se com o di
mensionamento das grandezas, não as particularizando. A matemática é, assim, uma teoria pura das quantidades e dos
A econometria é um método de aná
É a econometria a própria estatística? Nao ó ela a estatística econômica? apresente em massa ou coletivamente.
Os institutos de conjuntura econômi
aplicação larga e intensiva da econo
tico.
dos fenômenos econômicos; a econome
no desenvolvimento à cconomclria.
ca, criados mormente nos Estados Uni dos e na Alemanlia, envcredaram-sc pela
mente matemática, mas tem como ins trumento formal o mecanismo matemá
tria dimensiona as grandezas econômicas.
planos c providências para a solução de
Os diversos campos do conhecimento humano exigem o emprego de métodos
entrelaçamento
cos, porquanto tais objetivos pertencem
regras e processos, é um método. A ciência econômica descobre as leis
(especial para o "dicesto ECONÓ.NnCO")
o processos especiais.
pria natureza dos fenômenos econômi a ciência econômica.
pelo PnoE. Reínaldí) S. Gonçalves
JÁ dis e alguém que a natureza,
pròprianicntc leis, não perscruta a pró
51
sistemas quantitativos.
O pensamento matemático pode orien
tos da contato.
Pode dizer-se que a econometria é filha da estatística. Elaborou-se no \-en-
tro fecundo desta. Mas cresceu, desta-
cou-so e criou processos próprios à luz da ciência econômica.
A estatística é, assim, um método ge
ral, de base indutiva, próprio para a análise de todos os fenômenos coletivos.
Mas, com a sua aplicação aos diversos campos da ciência, se vai ela especiali
zando e, em contato com os princípios científicos particulares, elabora proces sos especiais, cujo fundamento se des
loca da lei dos grandes números para tais princípios. É o caso da econometria, da biometria. Será o caso de outros ranios da
estatística aplicada. A estatística aplicada intensa e con tinuamente a um campo ou ramo de
tar-se num sentido estritamente deduti vo: o pensamento econométrico, não; é
ciência sofre a influência deste, e ten
tendência indutiva.
cial a probabilitário, sua generalidade e simplicidade, embora sua técnica, seus Instrumentos permaneçam apenas alte
obrigado a atender, em grande parte', à A matemática independe das leis eco
nômicas; a econometria, para existir, observa-as. Todavia, a técnica econo-
métrica retira seus recursos, em parte considerável, do solo exuberante da ma
temática. A econometria não é propria
de, assim, a perder seu pensamento ini
rados na forma. Base teórica
O fundamento científico da econo
metria está na ciência econômica. De
Dicesto Econòauco
A ECONOMETRIA (Da Academia Brasileira de Ciências Econômicas c Adiniiii.slrutivas)
A econometria tem por objetivo o di-
quando bem interrogada, revela
mensionamento dos fenômenos económi'
os seus segredos. Mas como in terrogá-la? Eis aí a função in
COS. O método que empreç^a, conforme esclarece o A. no presente artigo, resul
substituível do método. E o mé
ta do concurso de três disciplinas: a eco
todo nada mais é que o instru
nomia, a estatística e a matematica.
mento fundamental da ciência.
Assim, o estudo
da economia, devido às suas particula ridades, requer o uso de métodos pró prios. A econometria é, pela sua na
tureza, um método próprio à economia.
É o instrumento incfispensável à ciência econômica, a arma técnica do econo mista.
A econometria surgiu, sem dúvida, do
das
investigações
da
chamada economia matemática ou ra cional com a estatística econômica. Embora as teorias matemáticas da
economia e as aplicações regalares da estatística
à
economia
datem
Cientificamente, ela não c um siste
ma fenomcnolôgico: é um sistema de
do
século passado, a econometria só encon
grupos de estudiosos que propiciou ple
metria.
Hoje, o método cconomctrico ja o em pregado normalmente em numerosos cen tros científicos de economia e até mes mo em alguns departamentos científi cos de universidades norte-americanas. Todavia, em nosso país, a econome
tria encontra-se ainda cm fase inicia). Poucos são os economistas que a co nhecem, e bem poucos os que procuram
aplicá-la em suas pesquisas.
trou ambiente favorável para sua for
Dimensionamento dos fenômenos
mação no princípio deste século. Isto nada invalida, é claro, a existência de alguns estudos impregnados de forma e
econômicos
espírito econométricos. De fato, foram as pesquisas matemá ticas e estatísticas em torno das teorias
monetárias, mormente da teoria quanti
tativa, que lançaram o germe dês.se po deroso instrumento de análise econô mica.
É interessante notar que a econome
tria sô tomou vulto com as investigações
técnicas das crises. Foi o estudo inten
so e rigoroso dos ciclos economicos por
lise econômica, um método especial da ciência econômica. O seu objetivo 6 o dimensionamento dos fenômenos econô micos.
, .
Estabelecer índices econômicos, ava
liar algorltmicamente as grandezas eco nômicas, em suma, dimensionar a eco nomia - eis a tarefa complexa e utilíssima da econometria.
A econometria, cuja etimologia signi fica medida da economia, não estabelece
A estatística, por definição, apHca-sc a qualquer fenômeno desde que êste se nômenos de ordem econômica, mesmo
A econometria é um método \alioso
A^ econometria aplica-se apenas aos fe
na investigação, c análise do mundo eco
que nao se apresentem em massa.
nômico; é um instrumento técnico indis
talmente indutivo. Preocupa-se com efeitos. Inspira-se na lei dos grandes
pensável para o economista profissional
na função de prever e medir a pressão econômica dos mercados e "dosar" os problemas econômicos.
O raciocínio estatístico é fundamen
números. A econometria, não, parte dos princípios econômicos.
Pelo campo do aplicação, pela basecientífica, a econometria diferencia-se da
estatística. Todavia, ambas mantém pon Caraterísticos
Caracterizada, assim, a diferença en tro a natureza científica da econome
tria e a da economia, c oportuno escla recer algumas questões preliminares. É a econometria parte da matemática?
O problema resolve-se uma vez que se considere a natureza científica da ma temática.
A matemática é a ciência das quanti dades ou grandezas, isto é, dos fenô
menos quantitativos, quer isolados, quer em sistemas, considerados, porém, em sentido genérico, abstrato.
A matemática preocupa-se com o di
mensionamento das grandezas, não as particularizando. A matemática é, assim, uma teoria pura das quantidades e dos
A econometria é um método de aná
É a econometria a própria estatística? Nao ó ela a estatística econômica? apresente em massa ou coletivamente.
Os institutos de conjuntura econômi
aplicação larga e intensiva da econo
tico.
dos fenômenos econômicos; a econome
no desenvolvimento à cconomclria.
ca, criados mormente nos Estados Uni dos e na Alemanlia, envcredaram-sc pela
mente matemática, mas tem como ins trumento formal o mecanismo matemá
tria dimensiona as grandezas econômicas.
planos c providências para a solução de
Os diversos campos do conhecimento humano exigem o emprego de métodos
entrelaçamento
cos, porquanto tais objetivos pertencem
regras e processos, é um método. A ciência econômica descobre as leis
(especial para o "dicesto ECONÓ.NnCO")
o processos especiais.
pria natureza dos fenômenos econômi a ciência econômica.
pelo PnoE. Reínaldí) S. Gonçalves
JÁ dis e alguém que a natureza,
pròprianicntc leis, não perscruta a pró
51
sistemas quantitativos.
O pensamento matemático pode orien
tos da contato.
Pode dizer-se que a econometria é filha da estatística. Elaborou-se no \-en-
tro fecundo desta. Mas cresceu, desta-
cou-so e criou processos próprios à luz da ciência econômica.
A estatística é, assim, um método ge
ral, de base indutiva, próprio para a análise de todos os fenômenos coletivos.
Mas, com a sua aplicação aos diversos campos da ciência, se vai ela especiali
zando e, em contato com os princípios científicos particulares, elabora proces sos especiais, cujo fundamento se des
loca da lei dos grandes números para tais princípios. É o caso da econometria, da biometria. Será o caso de outros ranios da
estatística aplicada. A estatística aplicada intensa e con tinuamente a um campo ou ramo de
tar-se num sentido estritamente deduti vo: o pensamento econométrico, não; é
ciência sofre a influência deste, e ten
tendência indutiva.
cial a probabilitário, sua generalidade e simplicidade, embora sua técnica, seus Instrumentos permaneçam apenas alte
obrigado a atender, em grande parte', à A matemática independe das leis eco
nômicas; a econometria, para existir, observa-as. Todavia, a técnica econo-
métrica retira seus recursos, em parte considerável, do solo exuberante da ma
temática. A econometria não é propria
de, assim, a perder seu pensamento ini
rados na forma. Base teórica
O fundamento científico da econo
metria está na ciência econômica. De
IMWL ipliRiy*,i.>U Digesto Econômico OlJ
filio, íi pconomclriii parte cias seguintes
jjccíal dc cliinonsionameiilo clc tais gran
considerações;
dezas.
a) a economia, não oi>stante os seus
falôres psíciuicos, cleinoiógicos, morais oii subjetivos, processa-se através de um sistema complicado de elementos ou quantidades econômicas (quantidades de produtos, velocidade de fabricação, de transportes, capacidade de transportação,
Vejamos um exemplo. Segunda a lei dc substituição, quando a taxa dc cir culação da ri(|ueza x sc torna ininiiiui
ou nula, é a mesma substituída pela riqueza y, cuja taxa de circulação é cconòmícamcnte maior.
Conbccondo-sc a função econômica
etc.);
das riquezas x c y c suas taxas de cir
b) os elementos econômicos, mor mente as riciuezas, são suscetíveis de
culação, é possível traduzi-las em nú
avaliação através da moeda ou da me
todologia contábil; c) os elementos econômicos estão su
jeitos a relações de uniformidade traduzíveis pelas leis econômicas. Se os fenômenos econômicos sc reves
tem de formas quantitativas e obedecera às leis econômicas, é lógico admitir a possibilidade de serem:
1.'' — avaliadas, isolada e simplesmen te, suas grandezas, e 2.° — determinados seus limites de
\'ariação no tempo e no espaço. No primeiro caso, resume-se a tarefa
meros c, depois, estabelecer a formula que dará o ponto ou o limite da subs tituição dc uma ritnieza pela outra cm determinado mercado.
Ora, não fôs.sc o conhecimento dessas
relações, que são a própria lei dc subs tituição, .só .SC poderia determinar tal limite ou ponto através da e.statística, isto é, apôs a análise nrobabilitária de uma série enorme de observações. As leis econômicas permitem, desde
logo, estabelecer as fórmulas ou índices. Não é sô, porém, a determinação dos limites de variações das grandezas eco
nômicas, aliás tarefa complexa c deli
em traduzir, através de números ou sím
cada, que constitui objeto do melmlo
bolos monetários, as riquezas produzi das, consumidas, movimentadas, etc. No segundo, o trabalho é mais com
ples de certas grandezas econômicas, por meios diretos, c apenas teórica ou aljló-
plexo e verdadeiramente científico, pois consiste em, partindo das leis econômi
cas,' determinar algoritmicamente os li mites de variações das grandezas eco nômicas, ou estabelecer meios indiretos do dimensionamento quando sejam irn-
possiveis ou impraticáveis os meios di retos.
O simples fato dos fenômenos econô
aritmética ou estatística.
O conhecimento das relações de cons tância ou uniformidade dos fenômenos entre as grandezas econômicas, através
das leis da ciência econômica, ó que
possibilita a criação de um método es-
dimensionamento — a matemática, a es tatística, a contabilidade, a palrlmonio-
cada caso, tudo, em suma, a'ravés df
metria, a patriinoniolimcsia. Para estabelecer fórmulas, índices, ta
ses preliminares de coleta dos elementos
belas, a ceononic-tria lança mão da ma
temática, da palrimoniomelria; para ava liar grandezas eeonóinicus serve-se da estatística, da contabilidade, da patrimoniolimesia.
O método economclrico exige o conhe cimento da possibilidade de dimensiona
mento das grandezas econômicas, suas
seria impossível dc forma direta. Tal é a ba.se teórica oú filosófica da econometria.
O método
De que se vale a econometria para realizar seu objetivo? • Qual sua instru mentação metodológica? Como se exe cuta?
Sem dúvida, a econometria vale-se de
numerosos o poderosos instrumentos de
terminação c exposição dos índices ou fórmulas.
É, portanto, um método autônomo e caracteristicamcntc econômico, tendo um
mecanismo de aplicação verdaclciramento complexo. Enfim, como escreve B.
eni .^eu
relações de \ariabilidade, considerando
disciplinas: a economia, a es;a'í.sHca e "
nométrico resulta do concurso de Irés inatemáticií".
títulos NF.COCIADOS na BÕLSá de valor?:'' de S. PAULO DURANTE 19-45
Realizando, etn 1945, um movimento de .'.udos negociados que .ve elevou a 797.660.4.54,88, a Bòha de Valores de São Paulo efetuou, nos meses dc setem
bro, outubro e maio daquele ano, suas transações de maior vulto. Porcentagem
1
1 [
Me.ses-
Todos os 7"ttulos Cruzeiros
dos Títulos Públicos
índices
1
pende de meios indiretos. Entuo, atra sionar uma delas indiretamente, o ciuc
e investigação para as fases finais de de
a:: variáxels indi-pendentcs. as çlependentes, a aplicrtçã<í adeipuida e coordenada dt^ tais inslninientos metodológicos, em
brica. Pràticamenlc, sua avaliaçao de
vés do conhecimento das relações dimen sionais entre as diversas grandezas eco nômicas, a econometria consegue dimen
rigorosa marcha lógica, partindo das fa
"Essai cVexplication des crises écononiiqu.es par rèconometrie", "o método eco-
cconométrieo. A avaliaçao pura e sim
micos revestirem forma quantitativa não
justificaria a criação cia econometrin. Tudo, neste caso, seria problema de
53
OroKSTO Econômico
! Média mensal de 1944
janeiro 1945
i
. . . . |
49.545.408.96
100
07.758.906,00
137 98
Fevereiro
!
Março
1
48.616.964,20 71.404.510.80
Abril 1 Mai . . . . . . . . . ]
57.355.795.00
•
.53,0
66,4 72,3 78,5
Junho
. .. . . . .
1
55.080.403,50
Julho
■. .
1
70.211.282.25
144 116 147 ■ 112 142
Agosto Setembro
! |
69.644.86G.65
141
70,1
Outubro
j
81.490.818,00 81.447.761,50
164 164
No-.embro
]
Dezembro
j
127 118
Total
1
62.674.673,50 53..5-13. 457,00 797.630.454,88
79,8 80,0 72,1
72.825.010,48
t . Fotife: Bolsa Oficial de Valores de S. Paulo.
63,9 46.4
61,5
69,2
72,4
134
69.7 1 , (
^
IMWL ipliRiy*,i.>U Digesto Econômico OlJ
filio, íi pconomclriii parte cias seguintes
jjccíal dc cliinonsionameiilo clc tais gran
considerações;
dezas.
a) a economia, não oi>stante os seus
falôres psíciuicos, cleinoiógicos, morais oii subjetivos, processa-se através de um sistema complicado de elementos ou quantidades econômicas (quantidades de produtos, velocidade de fabricação, de transportes, capacidade de transportação,
Vejamos um exemplo. Segunda a lei dc substituição, quando a taxa dc cir culação da ri(|ueza x sc torna ininiiiui
ou nula, é a mesma substituída pela riqueza y, cuja taxa de circulação é cconòmícamcnte maior.
Conbccondo-sc a função econômica
etc.);
das riquezas x c y c suas taxas de cir
b) os elementos econômicos, mor mente as riciuezas, são suscetíveis de
culação, é possível traduzi-las em nú
avaliação através da moeda ou da me
todologia contábil; c) os elementos econômicos estão su
jeitos a relações de uniformidade traduzíveis pelas leis econômicas. Se os fenômenos econômicos sc reves
tem de formas quantitativas e obedecera às leis econômicas, é lógico admitir a possibilidade de serem:
1.'' — avaliadas, isolada e simplesmen te, suas grandezas, e 2.° — determinados seus limites de
\'ariação no tempo e no espaço. No primeiro caso, resume-se a tarefa
meros c, depois, estabelecer a formula que dará o ponto ou o limite da subs tituição dc uma ritnieza pela outra cm determinado mercado.
Ora, não fôs.sc o conhecimento dessas
relações, que são a própria lei dc subs tituição, .só .SC poderia determinar tal limite ou ponto através da e.statística, isto é, apôs a análise nrobabilitária de uma série enorme de observações. As leis econômicas permitem, desde
logo, estabelecer as fórmulas ou índices. Não é sô, porém, a determinação dos limites de variações das grandezas eco
nômicas, aliás tarefa complexa c deli
em traduzir, através de números ou sím
cada, que constitui objeto do melmlo
bolos monetários, as riquezas produzi das, consumidas, movimentadas, etc. No segundo, o trabalho é mais com
ples de certas grandezas econômicas, por meios diretos, c apenas teórica ou aljló-
plexo e verdadeiramente científico, pois consiste em, partindo das leis econômi
cas,' determinar algoritmicamente os li mites de variações das grandezas eco nômicas, ou estabelecer meios indiretos do dimensionamento quando sejam irn-
possiveis ou impraticáveis os meios di retos.
O simples fato dos fenômenos econô
aritmética ou estatística.
O conhecimento das relações de cons tância ou uniformidade dos fenômenos entre as grandezas econômicas, através
das leis da ciência econômica, ó que
possibilita a criação de um método es-
dimensionamento — a matemática, a es tatística, a contabilidade, a palrlmonio-
cada caso, tudo, em suma, a'ravés df
metria, a patriinoniolimcsia. Para estabelecer fórmulas, índices, ta
ses preliminares de coleta dos elementos
belas, a ceononic-tria lança mão da ma
temática, da palrimoniomelria; para ava liar grandezas eeonóinicus serve-se da estatística, da contabilidade, da patrimoniolimesia.
O método economclrico exige o conhe cimento da possibilidade de dimensiona
mento das grandezas econômicas, suas
seria impossível dc forma direta. Tal é a ba.se teórica oú filosófica da econometria.
O método
De que se vale a econometria para realizar seu objetivo? • Qual sua instru mentação metodológica? Como se exe cuta?
Sem dúvida, a econometria vale-se de
numerosos o poderosos instrumentos de
terminação c exposição dos índices ou fórmulas.
É, portanto, um método autônomo e caracteristicamcntc econômico, tendo um
mecanismo de aplicação verdaclciramento complexo. Enfim, como escreve B.
eni .^eu
relações de \ariabilidade, considerando
disciplinas: a economia, a es;a'í.sHca e "
nométrico resulta do concurso de Irés inatemáticií".
títulos NF.COCIADOS na BÕLSá de valor?:'' de S. PAULO DURANTE 19-45
Realizando, etn 1945, um movimento de .'.udos negociados que .ve elevou a 797.660.4.54,88, a Bòha de Valores de São Paulo efetuou, nos meses dc setem
bro, outubro e maio daquele ano, suas transações de maior vulto. Porcentagem
1
1 [
Me.ses-
Todos os 7"ttulos Cruzeiros
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1
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brica. Pràticamenlc, sua avaliaçao de
vés do conhecimento das relações dimen sionais entre as diversas grandezas eco nômicas, a econometria consegue dimen
rigorosa marcha lógica, partindo das fa
"Essai cVexplication des crises écononiiqu.es par rèconometrie", "o método eco-
cconométrieo. A avaliaçao pura e sim
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53
OroKSTO Econômico
! Média mensal de 1944
janeiro 1945
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49.545.408.96
100
07.758.906,00
137 98
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Março
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48.616.964,20 71.404.510.80
Abril 1 Mai . . . . . . . . . ]
57.355.795.00
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Junho
. .. . . . .
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55.080.403,50
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Agosto Setembro
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69.644.86G.65
141
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81.490.818,00 81.447.761,50
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Dezembro
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Total
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63,9 46.4
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69,2
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134
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^
mmmm Dicesto EcoNÓAnco
No Mundo-dos Produtores de Automóveis Segundo dados de um boletim mensal de The John O. Munn Compautj, Toledo, Ohiu, Estados Unidos, estão desfeitas as ilusões de (fuc lf)4G seria a aurora de unui fase áurea na indústria automobilística americana. /Vç grcccs que atingiram as em
presas metalúrgicas e mesmo as firmas especializadas na fabricação e montagem de carros provocaram grandes quedas na produção, que caminha apenas com 20% de
sua velocidade total. Um balanço na situação de diversas companhias.
55
pretendo persistir nessa orientação. A produção continuará assim muito res trita. Irromperão novas greves, gran
ser extensiva a qualquer companhia que
des ou pe<jucnas. Milhares de petjuenos comerciantes serão levados à última
obrigados a pagar um acréscimo de 2 a 12 áólares por tonelada de aço que pro
necessidade ou serão forçados a pedir
duzam, sentem-se compelidos a uma si
novos empré.stimos go\'ernamentais'
tenha contrato com as suas organizações. Visto que muitos fabricantes são agora
A
tuação de resultados verdadeiramente
inflação não poderá ser controlada. Os baixos índices de produção irão estimu
desastrosos. O presidente Truman de clarou recentemente que o aumento de
lar o "mercado negro" e o comércio
18Já cêntimos se aplicava apenas às me talúrgicas básicas, e não aos fabricantes; que estes iiltimos poderão negociar os
clandestino.
A
qualidade
tenderá
a
U Tho
M boletim editado mensalmente por John O. Munn Company, Tole
aumentos de salários, cm todo o pais, do còrca de 18 cèntimos por liora. Si-
peorar se os preços-tctos forem manti dos. A OPA (Repartição de Adminis
seus próprios acordos. Isto em nada me
do, Ohio, Estados Unidos, acaba de dar
miiltàneamente, tem lia\'idí) muita relu-
tração dos Preços) se verá numa das si
lhora o presente' estado de c-oisas, dado
um balanço das últimas ati\ idades o pia-
tàncía em se libertarem os preços. Isto
tuações mai.s difíceis, sem elementos para
nos da indústria automobilística ameri-
só se verifica depois de negociados os
aplicar as próprias diretivas.
reapislainentos pleilea-
cana. Começa informan
do que o advento de
dos pelos trabalhadores,
1946 fôra saudado co
e assim mesmo de ma
mo a aurora de dias áu
reos nesse grande ramo
neira duvidosa. Os lu cros seriam, assim, ab
da produção mundial.
sorvidos pelos .salários,
Os fabricantes tinliam
pois são limitados aos
idéias grandiosas para a
níveis de 1936-39, em
expansão de seus estabe
bora o dólar tenha hoje
lecimentos. Quanto aos
apenas 60Í6 do seu va
distribuidores e vende
lor dc então.
Como conscq üència,
dores, lutavam entre si
cai a produção. A fa
na disputa de zonas co
bricação do carros de
merciais, e já prepara
passageiros e caminhões, no primeiro trimestre do
vam os seus livros de
pedidos a fim de aten derem ao afluxo de compradores de car ros. Confiantemente esperavam a ofer
unidades, quando haveria condições para
ta sempre constante e crescente de no
o dobro desse número em cada mês
vos modelos. Agora, com um trimestre do ano decorrido, verifica-se que os dias
decorrido. Em outras palavras, a in
áureos não chegaram, e talvez não che guem como se esperava. Os comprado res estão presentes, mas os produtos au.scntc.i. Segundo as perspectivas atuais, os mese.s futuros apenas accnluurao as
fôrças restritivas que agora se anunciam. Um exame detido do problema — ad verte o mesmo boletim — revela que
para esta situação está concorrendo, como fator básico, a política de salários do govôrno Trunian. E .se enumeram alguns
fato:;.
Citam-se em primeiro lugar os
ano, poderá alcançar apenas 250.000 dústria automobilística caminha apenas com 20% de sua velocidade total. E
Não" se trata, evidentemente, de um
belo quadro, principalmente para os que têm fundos invertidos nos negócios auto mobilísticos. Centenas dc programas de expansão industrial, lançados no papel nos últimos dois anos, estão sendo can
celados ou reduzidos a proporções que se equilibrem com as novas restrições
orçamentárias. É muito duvidoso que
as oficinas de montagem de carros de
3ue os sindicatos fazem questão fechada
os 18 c meio cêntimos de acréscimo.
Algumas companhias chegaram a acei tar um aumento de 20 cêntimos por hora.
A única maneira de se neutralizarem êstes aumentos será a liberação dos pre
ços, que se elevarão junto ao consumi dor. Êste não terá outra alternativa
senão pagar, a menos que conte com a
proteção dos tetos. Mas nesta hipótese muitos fornecedores se recusariam a rea
passageiros, no presente ano, possam ir além dc 2.500.000 unidades, mesmo
lizar negócios. O resultado^ é que os carros de passageiros já estãó expostos
admitido um ritmo favorável do desen volvimento do iTabalho. Isto óosmente
a aumentos imediatos, provenientes do^ custo dos materiais e das peças, os quais
as previsões anteriores de um rendimen to industrial de quatro a seis milhões de
\'ão de 8 a 10%, e de um aumento de salários que ascende a 15%. A tanto se alia ainda um baixo nível de produ
veículos.
As promessas de milhares de forne cedores merecem um exame mais mi
nucioso. Êles estão oferecendo mate riais aos fabricantes de automóveis a
ção, que, como já foi dito, se reduz a 20% do que fôra previsto. Quanto aos caminhões
por quê? Por dois motivos: 1.°) falta do disi)0.siçãa do operário em perma
preços específicos, embora os tetos ape
Num certo sentido, os fabricantes de
nas se apliquem aos ferros fundidos, rá
caminhões gozam .de uma posição mais
necer no emprego, c dc produzir (jiian? do no emprego; 2.") faliu de niuleriais
nhões o peças de substituição do.s óar-
na compra de peças pelos preços-tetos.
ros do passageiros.
13enoficiain-so depois com os preços de
e de peças nas listas sujeitas à.s restri ções, que, ao que parece, têm pecrado de.sde que se proclamou a "nova polí
tica".
Um quadro sombrio
O governo — insiste o mencionado bo letim — tem dado demonstrações dc que
dios, baterias, todas as peças de "cami Muito dôlcs se vêem
vantajosa. Êles estão sendo protegidos
rios de 18/3 cêntimos à hora, particular
venda garantidos pela OPA durante a guerra, por ordem do ODT, dado o vo
mente quando operam sob contratos com" o sindicato dos metalúrgicos, CIO. Isto
lume limitado de montagons de cami
porquo os líderes operários têm insistido
ápro%nsionamento mais fácil, pois os ca
forçados a negociar aumentos de salá
nhões civis. Contam, de resto, com um
em que a pauta de salários estabelecida
minhões não exigem grande número de
para as grandes empresas do ramo deve
peças de acabamento, como os artigos
mmmm Dicesto EcoNÓAnco
No Mundo-dos Produtores de Automóveis Segundo dados de um boletim mensal de The John O. Munn Compautj, Toledo, Ohiu, Estados Unidos, estão desfeitas as ilusões de (fuc lf)4G seria a aurora de unui fase áurea na indústria automobilística americana. /Vç grcccs que atingiram as em
presas metalúrgicas e mesmo as firmas especializadas na fabricação e montagem de carros provocaram grandes quedas na produção, que caminha apenas com 20% de
sua velocidade total. Um balanço na situação de diversas companhias.
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pretendo persistir nessa orientação. A produção continuará assim muito res trita. Irromperão novas greves, gran
ser extensiva a qualquer companhia que
des ou pe<jucnas. Milhares de petjuenos comerciantes serão levados à última
obrigados a pagar um acréscimo de 2 a 12 áólares por tonelada de aço que pro
necessidade ou serão forçados a pedir
duzam, sentem-se compelidos a uma si
novos empré.stimos go\'ernamentais'
tenha contrato com as suas organizações. Visto que muitos fabricantes são agora
A
tuação de resultados verdadeiramente
inflação não poderá ser controlada. Os baixos índices de produção irão estimu
desastrosos. O presidente Truman de clarou recentemente que o aumento de
lar o "mercado negro" e o comércio
18Já cêntimos se aplicava apenas às me talúrgicas básicas, e não aos fabricantes; que estes iiltimos poderão negociar os
clandestino.
A
qualidade
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U Tho
M boletim editado mensalmente por John O. Munn Company, Tole
aumentos de salários, cm todo o pais, do còrca de 18 cèntimos por liora. Si-
peorar se os preços-tctos forem manti dos. A OPA (Repartição de Adminis
seus próprios acordos. Isto em nada me
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miiltàneamente, tem lia\'idí) muita relu-
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lhora o presente' estado de c-oisas, dado
um balanço das últimas ati\ idades o pia-
tàncía em se libertarem os preços. Isto
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nos da indústria automobilística ameri-
só se verifica depois de negociados os
aplicar as próprias diretivas.
reapislainentos pleilea-
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dos pelos trabalhadores,
1946 fôra saudado co
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mo a aurora de dias áu
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neira duvidosa. Os lu cros seriam, assim, ab
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sorvidos pelos .salários,
Os fabricantes tinliam
pois são limitados aos
idéias grandiosas para a
níveis de 1936-39, em
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apenas 60Í6 do seu va
distribuidores e vende
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Como conscq üència,
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áureos não chegaram, e talvez não che guem como se esperava. Os comprado res estão presentes, mas os produtos au.scntc.i. Segundo as perspectivas atuais, os mese.s futuros apenas accnluurao as
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Citam-se em primeiro lugar os
ano, poderá alcançar apenas 250.000 dústria automobilística caminha apenas com 20% de sua velocidade total. E
Não" se trata, evidentemente, de um
belo quadro, principalmente para os que têm fundos invertidos nos negócios auto mobilísticos. Centenas dc programas de expansão industrial, lançados no papel nos últimos dois anos, estão sendo can
celados ou reduzidos a proporções que se equilibrem com as novas restrições
orçamentárias. É muito duvidoso que
as oficinas de montagem de carros de
3ue os sindicatos fazem questão fechada
os 18 c meio cêntimos de acréscimo.
Algumas companhias chegaram a acei tar um aumento de 20 cêntimos por hora.
A única maneira de se neutralizarem êstes aumentos será a liberação dos pre
ços, que se elevarão junto ao consumi dor. Êste não terá outra alternativa
senão pagar, a menos que conte com a
proteção dos tetos. Mas nesta hipótese muitos fornecedores se recusariam a rea
passageiros, no presente ano, possam ir além dc 2.500.000 unidades, mesmo
lizar negócios. O resultado^ é que os carros de passageiros já estãó expostos
admitido um ritmo favorável do desen volvimento do iTabalho. Isto óosmente
a aumentos imediatos, provenientes do^ custo dos materiais e das peças, os quais
as previsões anteriores de um rendimen to industrial de quatro a seis milhões de
\'ão de 8 a 10%, e de um aumento de salários que ascende a 15%. A tanto se alia ainda um baixo nível de produ
veículos.
As promessas de milhares de forne cedores merecem um exame mais mi
nucioso. Êles estão oferecendo mate riais aos fabricantes de automóveis a
ção, que, como já foi dito, se reduz a 20% do que fôra previsto. Quanto aos caminhões
por quê? Por dois motivos: 1.°) falta do disi)0.siçãa do operário em perma
preços específicos, embora os tetos ape
Num certo sentido, os fabricantes de
nas se apliquem aos ferros fundidos, rá
caminhões gozam .de uma posição mais
necer no emprego, c dc produzir (jiian? do no emprego; 2.") faliu de niuleriais
nhões o peças de substituição do.s óar-
na compra de peças pelos preços-tetos.
ros do passageiros.
13enoficiain-so depois com os preços de
e de peças nas listas sujeitas à.s restri ções, que, ao que parece, têm pecrado de.sde que se proclamou a "nova polí
tica".
Um quadro sombrio
O governo — insiste o mencionado bo letim — tem dado demonstrações dc que
dios, baterias, todas as peças de "cami Muito dôlcs se vêem
vantajosa. Êles estão sendo protegidos
rios de 18/3 cêntimos à hora, particular
venda garantidos pela OPA durante a guerra, por ordem do ODT, dado o vo
mente quando operam sob contratos com" o sindicato dos metalúrgicos, CIO. Isto
lume limitado de montagons de cami
porquo os líderes operários têm insistido
ápro%nsionamento mais fácil, pois os ca
forçados a negociar aumentos de salá
nhões civis. Contam, de resto, com um
em que a pauta de salários estabelecida
minhões não exigem grande número de
para as grandes empresas do ramo deve
peças de acabamento, como os artigos
' JI PV IJWPI Dicesto Económíco
56
gens, etc., indispensáveis nos carros de
com os grupos cívicos, históricos o sin dicais, as diversas empresas do ramo ren
passageiros.
derão homenagem aos seus pioneiros, en
do estofamento, os niquelados, as ferra
Digesto Econômico
57
cuia, perdida pela greve. As oficinas do montagem tial)alha\ain na base de
tre os quais Ilenry Ford, Charles B. King, J. Frank Diiryca, H. E. Olds, C.
tes já fizeram planos de alargar a sua
320 por dia, a esse tempo. Tinliam sido calculados uns 60.000 remates para outubro, mas agora èsse total possivel
VV. Hash, W. C. Durante, e outros, ao
produção ao má-ximo. Contudo, estão
mesmo tempo (|ue comemorará cinqüen
mente será reduzido para 40.000.
sendo ameaçados com a possibilidade de
ta anos de progresso.
a OPA bai.\ar os preços-tetos para os caminhões. Ao mesmo tempo, já en contram resistência da parte dos forne
organizadora já está em atividades, ten
cedores, que não desejam vender peças
mais de um milhão de dólares.
O mercado para caminhões e veíctilos comerciais ó enorme.
Os seus fabrican
com prejuízos. Assim, pois, embora os
Uma comissão
do em vista uma festa gigantesca de
dois dias, a cpial custará possivelmente Cinqüenta anos significam a produção
construtores de caminhões pudessem pro
do mais dc 90 milhões dc carros e de
duzir mais de 1.000.000 de unidades
caminliücs, através de profundas mudan ças econômicas c sociais — sete milhões de novos empregos, 1.400.000 milhas
no próximo ano, deverão dar-se por fe lizes se conseguirem 75 por cento de seus objetivos. Os Cinco Grandes neste ramo são as
empresas Chevrolet, Ford, Dodge, Intemational e a General Motors Truck.
Entre os construtores de carros de pas sageiros, a Studebaker está fabricando
caminhões em grande número, ao passo
de rodovias, salários subindo de um a
dez dólares por dia, 1.050 oficinas de veículos motorizados e peças, etc., com
a ascensão e a queda de mais de 1.000 diferentes marcas.
O balanço da situação
que Willys, Packard, Nash, Hudson e
Plymouth, ao que se anuncia, planejam
' Buick — Com perto de quatro meses
a montagem de unidades comerciais.
dc produção irreparàvelmente perdidos, verificou-sc uma alteração nos projetos
Um juhileu
do construção, que passaram a ser limi
tados com rigor. As reduções nos orça A notícia de que a Automobile Manu-
mentos da General Motors aparecem co
facturers Association abandonou a sua
mo uma das causas de tal estado de
opção de espaço no Grand Central Pa-
coisas. Contudo, há outras, como a fal
Jace, em Nova Iorque, é indício de. que
ta de materiais e lentidão das ativida
os programas para uma e.vposição auto
des fabris. Depois de 113 dias de gre
mobilística em 1946 estão prejudicados
ve, as forças supervisoras estão procuran
por causa das incertezas da produção
do calcular planos de produção (jue pos
nos meses vindouros. Exposições desta
sam reduzir os custos, em face dos au
natureza não se realizam desde 1940.
mentos de salários, os preços mais ele vados dos materiais e o atraso no fun cionamento das oficinas. O moral dos
Contudo, a data para a apresentação dos modelos de 1947 está muito ene-
voada. Alguns fabricantes provavelmen
grevistas da General Motors em Flint
te a adiarão até novembro ou dezembro,
era alto, ao que se dizia, mas os recursos do sua caixa não o são. Muitos pare-
outros talvez até o Ano Novo.
Atuabnente não há ambiente para
uma exposição, com dez compradores
distas arranjaram outros empregos ou es
tabeleceram-se, etc..
A produção está
para cada carro disponível. Uma ini
agora prevista em 1.800 unidades diá
ciativa que poderá substituí-la será o jubileu que a indústria automobilística festejará no fim de maio. Cooperando
rias, ou 39.000 mensais.
Cadillac — Uma produção de cerca de 15.000 unidades foi, ao que se cal-
Es
totalizaram um bilhão de dólares, 85 po: cento dos quais em mercadorias de guer ra. Até 14 do março tinham sido embar cados para os vendedores 53.000 carros
do passageiros e 55.000 novos cami
tamos diante da po.ssibilíclade de can
nhões.
do modelos dc 1947, em \irlude da alta cie custo nor unidade em oficinas de
dos em nova linha. Identificados como
celamento dos planoi dc apresentação baixo rendimento.
Cheüwlct - A imprevista demissão do
diretor de i^ropaganda C. P. Fisken po derá significar algumas mudanças na po
lítica c:onicrciul, seguindo-se á retirada
do cbeft- de vendas W. E. Hollcr No vas acomodações estão sendo preparadas para um cpiadro dc 250 engenheiros e administradores que trabalharão em pro-
}cto.s dc carros leves. A última paliumi dc Flim-, Mich., centro de «ma larga
DcSoto — Dez modelos foram incluí
sendo os modelos S-11, mas sem a de
signação de 1946, sugerem a possibili dade de a produção arrastar-se durante o ano. Assim, novas séries de modelos
só apareceriam nimia certa época do 1947. Sabe-se de quatro modelos eia séries de luxo, seis de tipos comuns, com dez cores, e quatro com combina ções de duas tonalidades. O espaço entre os eixos das rodas será de 121
polegadas e meia. Os carros se apre
sentarão mais longos c mais baixos do
parte das operações da Che\Tolet diz
que os estilos de 1942. A transmissão
que em tres meses os grevistas da Ge
apresentados como um equipamento fa
hidráulica e os contatos de fluído são
neral Motors reuniram uma caixa de mais cultativo, aproximadamente do mesmo do 6 e meio milhões dc dólares em obri- tipo automática usuda em gaçoes de guerra. O declínio do comér 1942.da Atransmissão diferença está em que os con
cio so acentuou nas duas últimas sema-
troles são hidráulicos e não do tipo de
na-s, embora as vendas no varejo, em
vácuo. Os novos freios empregam dois
animadas do que um ano antes
ras, para maior eficiência com mais bai
fevereiro, estivessem ligeiramente mais Os
altos preços,_ contudo, devem implicar numa redução do seu volume físico. Estes fatôres poderão concorrer para o fim da greve da General Motors.
ChTy,ler - Os altos sabirios, instituí
cilindros hidráulicos nas rodas diantei
xa pressão de pedal. O filtro de óleo foi melhorado com um papel de tipc radial. Quanto ao filtro de gasolina,
experimentou igualmente alguns aperfei çoamentos. Alguns outros dispositivos
dos em fevereiro, e os custos mais altos ainda dos materiais, forçaram um realustamento dos preçoss dos cairos acima dos mveis anunciados. A OPA decla
foram reestilizados, mas a carrosseria é
rou que os automóveis construídos de
de.s por semana. Dodge — Com as montagens renden do cerca de 3.000 unidades semanais,
pois do dia 11 de março seriam sujeitos
a preços mais elevados, prevenindo oc compradores de que a diferença entre os tetos anteriores e os novos algarismos
bàsicamento a mesma do tipo de 1942. Há esforços para se levarem as mon
tagens além do nível de 1.200 unida-
as primeiras informações a respeito de
novos modelos estão sendo agora apre seria pròviamentc anunciada. Isto signí- sentadas, revelando uma linha de luxo fii^ria que os mesmos carros, da mesma de três tipos de carrosserias, e uma série
fabricação e dos mesmos modelos, se riam vendidos por dois preços diferen tes. As vendas do 1945 desta empresa
comum de cinco estilo.s, cm dez côrea.
Arrolam-se, a respeito, ses.senta desenlios
o melhoramentos técnicos, muitos dos
' JI PV IJWPI Dicesto Económíco
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gens, etc., indispensáveis nos carros de
com os grupos cívicos, históricos o sin dicais, as diversas empresas do ramo ren
passageiros.
derão homenagem aos seus pioneiros, en
do estofamento, os niquelados, as ferra
Digesto Econômico
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cuia, perdida pela greve. As oficinas do montagem tial)alha\ain na base de
tre os quais Ilenry Ford, Charles B. King, J. Frank Diiryca, H. E. Olds, C.
tes já fizeram planos de alargar a sua
320 por dia, a esse tempo. Tinliam sido calculados uns 60.000 remates para outubro, mas agora èsse total possivel
VV. Hash, W. C. Durante, e outros, ao
produção ao má-ximo. Contudo, estão
mesmo tempo (|ue comemorará cinqüen
mente será reduzido para 40.000.
sendo ameaçados com a possibilidade de
ta anos de progresso.
a OPA bai.\ar os preços-tetos para os caminhões. Ao mesmo tempo, já en contram resistência da parte dos forne
organizadora já está em atividades, ten
cedores, que não desejam vender peças
mais de um milhão de dólares.
O mercado para caminhões e veíctilos comerciais ó enorme.
Os seus fabrican
com prejuízos. Assim, pois, embora os
Uma comissão
do em vista uma festa gigantesca de
dois dias, a cpial custará possivelmente Cinqüenta anos significam a produção
construtores de caminhões pudessem pro
do mais dc 90 milhões dc carros e de
duzir mais de 1.000.000 de unidades
caminliücs, através de profundas mudan ças econômicas c sociais — sete milhões de novos empregos, 1.400.000 milhas
no próximo ano, deverão dar-se por fe lizes se conseguirem 75 por cento de seus objetivos. Os Cinco Grandes neste ramo são as
empresas Chevrolet, Ford, Dodge, Intemational e a General Motors Truck.
Entre os construtores de carros de pas sageiros, a Studebaker está fabricando
caminhões em grande número, ao passo
de rodovias, salários subindo de um a
dez dólares por dia, 1.050 oficinas de veículos motorizados e peças, etc., com
a ascensão e a queda de mais de 1.000 diferentes marcas.
O balanço da situação
que Willys, Packard, Nash, Hudson e
Plymouth, ao que se anuncia, planejam
' Buick — Com perto de quatro meses
a montagem de unidades comerciais.
dc produção irreparàvelmente perdidos, verificou-sc uma alteração nos projetos
Um juhileu
do construção, que passaram a ser limi
tados com rigor. As reduções nos orça A notícia de que a Automobile Manu-
mentos da General Motors aparecem co
facturers Association abandonou a sua
mo uma das causas de tal estado de
opção de espaço no Grand Central Pa-
coisas. Contudo, há outras, como a fal
Jace, em Nova Iorque, é indício de. que
ta de materiais e lentidão das ativida
os programas para uma e.vposição auto
des fabris. Depois de 113 dias de gre
mobilística em 1946 estão prejudicados
ve, as forças supervisoras estão procuran
por causa das incertezas da produção
do calcular planos de produção (jue pos
nos meses vindouros. Exposições desta
sam reduzir os custos, em face dos au
natureza não se realizam desde 1940.
mentos de salários, os preços mais ele vados dos materiais e o atraso no fun cionamento das oficinas. O moral dos
Contudo, a data para a apresentação dos modelos de 1947 está muito ene-
voada. Alguns fabricantes provavelmen
grevistas da General Motors em Flint
te a adiarão até novembro ou dezembro,
era alto, ao que se dizia, mas os recursos do sua caixa não o são. Muitos pare-
outros talvez até o Ano Novo.
Atuabnente não há ambiente para
uma exposição, com dez compradores
distas arranjaram outros empregos ou es
tabeleceram-se, etc..
A produção está
para cada carro disponível. Uma ini
agora prevista em 1.800 unidades diá
ciativa que poderá substituí-la será o jubileu que a indústria automobilística festejará no fim de maio. Cooperando
rias, ou 39.000 mensais.
Cadillac — Uma produção de cerca de 15.000 unidades foi, ao que se cal-
Es
totalizaram um bilhão de dólares, 85 po: cento dos quais em mercadorias de guer ra. Até 14 do março tinham sido embar cados para os vendedores 53.000 carros
do passageiros e 55.000 novos cami
tamos diante da po.ssibilíclade de can
nhões.
do modelos dc 1947, em \irlude da alta cie custo nor unidade em oficinas de
dos em nova linha. Identificados como
celamento dos planoi dc apresentação baixo rendimento.
Cheüwlct - A imprevista demissão do
diretor de i^ropaganda C. P. Fisken po derá significar algumas mudanças na po
lítica c:onicrciul, seguindo-se á retirada
do cbeft- de vendas W. E. Hollcr No vas acomodações estão sendo preparadas para um cpiadro dc 250 engenheiros e administradores que trabalharão em pro-
}cto.s dc carros leves. A última paliumi dc Flim-, Mich., centro de «ma larga
DcSoto — Dez modelos foram incluí
sendo os modelos S-11, mas sem a de
signação de 1946, sugerem a possibili dade de a produção arrastar-se durante o ano. Assim, novas séries de modelos
só apareceriam nimia certa época do 1947. Sabe-se de quatro modelos eia séries de luxo, seis de tipos comuns, com dez cores, e quatro com combina ções de duas tonalidades. O espaço entre os eixos das rodas será de 121
polegadas e meia. Os carros se apre
sentarão mais longos c mais baixos do
parte das operações da Che\Tolet diz
que os estilos de 1942. A transmissão
que em tres meses os grevistas da Ge
apresentados como um equipamento fa
hidráulica e os contatos de fluído são
neral Motors reuniram uma caixa de mais cultativo, aproximadamente do mesmo do 6 e meio milhões dc dólares em obri- tipo automática usuda em gaçoes de guerra. O declínio do comér 1942.da Atransmissão diferença está em que os con
cio so acentuou nas duas últimas sema-
troles são hidráulicos e não do tipo de
na-s, embora as vendas no varejo, em
vácuo. Os novos freios empregam dois
animadas do que um ano antes
ras, para maior eficiência com mais bai
fevereiro, estivessem ligeiramente mais Os
altos preços,_ contudo, devem implicar numa redução do seu volume físico. Estes fatôres poderão concorrer para o fim da greve da General Motors.
ChTy,ler - Os altos sabirios, instituí
cilindros hidráulicos nas rodas diantei
xa pressão de pedal. O filtro de óleo foi melhorado com um papel de tipc radial. Quanto ao filtro de gasolina,
experimentou igualmente alguns aperfei çoamentos. Alguns outros dispositivos
dos em fevereiro, e os custos mais altos ainda dos materiais, forçaram um realustamento dos preçoss dos cairos acima dos mveis anunciados. A OPA decla
foram reestilizados, mas a carrosseria é
rou que os automóveis construídos de
de.s por semana. Dodge — Com as montagens renden do cerca de 3.000 unidades semanais,
pois do dia 11 de março seriam sujeitos
a preços mais elevados, prevenindo oc compradores de que a diferença entre os tetos anteriores e os novos algarismos
bàsicamento a mesma do tipo de 1942. Há esforços para se levarem as mon
tagens além do nível de 1.200 unida-
as primeiras informações a respeito de
novos modelos estão sendo agora apre seria pròviamentc anunciada. Isto signí- sentadas, revelando uma linha de luxo fii^ria que os mesmos carros, da mesma de três tipos de carrosserias, e uma série
fabricação e dos mesmos modelos, se riam vendidos por dois preços diferen tes. As vendas do 1945 desta empresa
comum de cinco estilo.s, cm dez côrea.
Arrolam-se, a respeito, ses.senta desenlios
o melhoramentos técnicos, muitos dos
Digesto Econômico 58
59
quais idênticos a outras linhas da Chrysler Corp. A nova grade do radiador, lembrando o aspecto do Cadillac, com
preende maciças barras cruzadas de aço inoxidável. Os para-lamas são similares aos de outros modelos Chrysler. Nesta
parte, o pormenor mais saliente vem a
minou as penalidades financeiras anlc-
para julgar o dissídio. Enquanto isso,
riorincnte ijruposlas para as greves des
a General Motors realizava cortes se veros no .seu programa de expansão e no projeto de um Centro Técnico, lan
controladas, mas estabeleceu regras de
finidas para disciplinar e despedir os ins tigadores dessas paralisações do serviço. Foram igualmente criados órgãos desíinado.s a w^aniinar as disputas sòbre pa
das traseiras. O pedal de partida foi substituído por um botão. Diversos dis
drões de produção, mediante um estudo independente do tempo empregado. Ele mentos esquerdistas do National Ford
positivos foram introduzidos no motor
Uníon Coiincil, descontentes com estas
ser uma concavldade menor para as ro
Eara melhorar a distribuição do coinustível.
Dicesto EcoNÓ^^co
O contato de fluido entre a
transmissão e o motor não sofreu alte
rações.
Ford — As operações nas oficinas de Rouge e Highland Park paralisaram-se
no dia 25 de janeiro por falta de peças, falta determinada pela greve dos me talúrgicos. Foram reiniciadas no dia 4 de março. Já no dia 11 dêsse mês as montagens estavam em atividade, com rendimento tendente a ir além de 3.000
carros e caminhões diários. A produção de tratores também recomeç-ou, à base de 350 unidades por dia. Sucursais das oficinas de montagem, exceto as de Dal-
normas recentes, eslao tentando no\«ií'
negociações, mas se acredita (jue tudo
ços dos carros Ford serão igualmente fruto da aquie.scência da OPA quantv as mudanças decorrentes dos aumentei dc salários.
General Motors - Depois de sema nas de marchas e contra-marchas. os che fes sindicais da greve na General Mo
co de que as rivalidades internas entre Walter Reuther e R. J- Tliomas, ambos candidatos à presidência da UAW, es tavam dificultando um entendimento com a emprêsa. Afirmava-se que se Reuther se visse forçado a recuar de suas reivindicações primitivas perderia
entrega de peças às sucursais e oficinas do montagem. A companhia readqui riu a sua oficina sucursal de Norfolk,
Va., e vai gastar ali $1.500.000 em mo
dernizar as operações de montagem. O
que a General Motors não poderá ini
com os de 1946. Quanto aos armazéns c desvios ferroviários, estão cheios de
operações muito recentemente. Benson Ford, irmão mais moço do presidente Henry Ford II, voltou à organização na qualidade de dirigente. Um terceiro e
tina a fornecer peças aos vendedores de Michigan, e o outro à classificação e a
tivos, o que ainda se combinava com a
falta de materiais e a perda de 33 por cento das \'cndas de um ano, em virtu de da i^rcve. Os observadores opinam
tempo da companhia cm alu idades sin
tors chegaram à conclusão, a 14 de mar
em Highland Park. O primeiro se des
elevado, muito acima dos cálculos primi
ciar logo a produção dos seus modelos
dicais, mas eleva para 263 o número dos que gastam tempo integral nessas ati vidades. Os aumentos po.ssiveis nos pre
a oportunidade de vencer Thomas na convenção sindical de 23 de março. Reuther acusou a companhia de pre tender desmantelar o sindicato, lançan do mão de recursos criminosos. Com
isto pretendia convencer o NLRB a exi gir da General Motors o pagamento dos grevistas desde o começo do movimen to. As propostas da companhia quanto P uma votação secreta entre os empre
do 1947, visto que as fábricas e as li
nhas de montagem já estão ocupadas montanhas de materiais e peças qxie só podem" ser usados nos modelos deste ano.
Huchon — Desenvolvem-se pressões pa ra que as montagens alcancem um ní
vel cie 500 unidades diárias, mas a falta repetida de peças está tomando essa
tarefa bem difícil. A OPA anunciou que seriam autorizados aumentos nos preços-tetos para os carros saídos da
fábrica depois do dia 11 de março. Os vendedores já estão advertidos no sen
tido de absorverem uma majoração adi cional sobro os 234 por cento já conhe cidos.
Lincoln-Mercurij ~ A falta de peças,
como ^ resultado da greve na indústria metmúrgica e a suspensão forçada, no dia 8 de fevereiro, da atividade na Lin-
coln, sao dificuldades já parcialmente vencidas. Esperam-se mudanças nos preços-tetos como conseqüência dos sa lários mais altos. Êstes se referem à
sucursal de montagem da East Coast Lincoln and Mercurv, em Metuchen, N. J.
Nash-Kelvinator — Uma situação crí tica se desenvolve quanto ao forneci mento de molas.
Os fornecedores fo
ram forçados praticamente a suspender todas as operações, a maior parte das quais relativas às molas para caminhões, incluídas nos tetos para todas as demais
peças para tais veículos. Isto forçou cortes nas previsões para o inodèlo Nash Ambassador, sem perspectivas de desa-
fôgo. As montagens prosseguem à base de 450 unidades diárias, 75 por cento das quais do modelo 600. O presiden te da empresa, sr. George Mason, foi
eleito novo presidente (la Automobile
(realizados com a assistência de alguns grevistas da General Motors), estão ago ra trabalhando em oito novos tipos de carros. Mas isto ainda não pode ser considerado uma produção regular. Hen ry J. Kaiser formulou um protesto em Washington, acusando as companhias de aço de má vontade contra a sua pessoa e de recusarem as suas encomendas. Os fornecedores de aço desmentiram essa versão, acrescentando que o reclamante
rio foi saudado tanto por este como pela
oferecidas, foram contornadas pela UAW,
beria uma tonelagem adicional para qual
com a sugestão de um árbitro de fora
quer emergência. A Kaiser arrendou a
relações do trabalho. Êsse contrato eli
dihculdades relacionadas com os forne
cimentos de materiais.
Kaiser-Frazer — Maxwell Associates,
gados, para saber-se se desejavam ou
administração como um grande passo nas
plar deste tipo, pelo menos, foi cons-
que apresentaram os primeiros modelos
contrato firmado com o sindicato operá
não voltar ao trabalho nas condições ja
tencie, assim, produzir canosserias de alumínio pani os seus carros. Um exem
na oficina de Bristol, Pa.. Além plicava cm limitações orçamentárias, pois ^ido das referentes ao aço, sabe-se dc outras O.S novos edifícios sairiam por um custo
ficará como está. O contrato lambem prevê uma redução no número total dos representantes operário.s {pio empregam
las e da Califórnia, reencetaram as suas
ainda mais jovem filho do velho Ford, William, já se encontrava em atividade há muito tempo. Meio milhão de dó lares foi gasto na remodelação de dois serviços de peças e edifícios de estoques
çado meses antes. Esta orientação im
fábrica do alumínio de Northwest. Pre-
tinha material suficiente para 30.000 modelos Frazer, e provavelmente rece
Manufacturer Association, cuja tesoura ria esteve a seus cuidados durante a guerra.
OJdsmobile — Depois de quatro tris tes meses de inatividade, durante os
quais as esperanças iam sendo enganosa mente -alimentadas de semana a sema
na, uma nova onda de confiança se torevidente, com a crença de que as
montagens se iniciarão ràpidamente, após ratificação do contrato da General Mo
tors por parte da Lansing local. As li
nhas já estão quase cheias, são espera
dos fornecimentos abundantes. Espe ra-se um grande impulso na produção.
Digesto Econômico 58
59
quais idênticos a outras linhas da Chrysler Corp. A nova grade do radiador, lembrando o aspecto do Cadillac, com
preende maciças barras cruzadas de aço inoxidável. Os para-lamas são similares aos de outros modelos Chrysler. Nesta
parte, o pormenor mais saliente vem a
minou as penalidades financeiras anlc-
para julgar o dissídio. Enquanto isso,
riorincnte ijruposlas para as greves des
a General Motors realizava cortes se veros no .seu programa de expansão e no projeto de um Centro Técnico, lan
controladas, mas estabeleceu regras de
finidas para disciplinar e despedir os ins tigadores dessas paralisações do serviço. Foram igualmente criados órgãos desíinado.s a w^aniinar as disputas sòbre pa
das traseiras. O pedal de partida foi substituído por um botão. Diversos dis
drões de produção, mediante um estudo independente do tempo empregado. Ele mentos esquerdistas do National Ford
positivos foram introduzidos no motor
Uníon Coiincil, descontentes com estas
ser uma concavldade menor para as ro
Eara melhorar a distribuição do coinustível.
Dicesto EcoNÓ^^co
O contato de fluido entre a
transmissão e o motor não sofreu alte
rações.
Ford — As operações nas oficinas de Rouge e Highland Park paralisaram-se
no dia 25 de janeiro por falta de peças, falta determinada pela greve dos me talúrgicos. Foram reiniciadas no dia 4 de março. Já no dia 11 dêsse mês as montagens estavam em atividade, com rendimento tendente a ir além de 3.000
carros e caminhões diários. A produção de tratores também recomeç-ou, à base de 350 unidades por dia. Sucursais das oficinas de montagem, exceto as de Dal-
normas recentes, eslao tentando no\«ií'
negociações, mas se acredita (jue tudo
ços dos carros Ford serão igualmente fruto da aquie.scência da OPA quantv as mudanças decorrentes dos aumentei dc salários.
General Motors - Depois de sema nas de marchas e contra-marchas. os che fes sindicais da greve na General Mo
co de que as rivalidades internas entre Walter Reuther e R. J- Tliomas, ambos candidatos à presidência da UAW, es tavam dificultando um entendimento com a emprêsa. Afirmava-se que se Reuther se visse forçado a recuar de suas reivindicações primitivas perderia
entrega de peças às sucursais e oficinas do montagem. A companhia readqui riu a sua oficina sucursal de Norfolk,
Va., e vai gastar ali $1.500.000 em mo
dernizar as operações de montagem. O
que a General Motors não poderá ini
com os de 1946. Quanto aos armazéns c desvios ferroviários, estão cheios de
operações muito recentemente. Benson Ford, irmão mais moço do presidente Henry Ford II, voltou à organização na qualidade de dirigente. Um terceiro e
tina a fornecer peças aos vendedores de Michigan, e o outro à classificação e a
tivos, o que ainda se combinava com a
falta de materiais e a perda de 33 por cento das \'cndas de um ano, em virtu de da i^rcve. Os observadores opinam
tempo da companhia cm alu idades sin
tors chegaram à conclusão, a 14 de mar
em Highland Park. O primeiro se des
elevado, muito acima dos cálculos primi
ciar logo a produção dos seus modelos
dicais, mas eleva para 263 o número dos que gastam tempo integral nessas ati vidades. Os aumentos po.ssiveis nos pre
a oportunidade de vencer Thomas na convenção sindical de 23 de março. Reuther acusou a companhia de pre tender desmantelar o sindicato, lançan do mão de recursos criminosos. Com
isto pretendia convencer o NLRB a exi gir da General Motors o pagamento dos grevistas desde o começo do movimen to. As propostas da companhia quanto P uma votação secreta entre os empre
do 1947, visto que as fábricas e as li
nhas de montagem já estão ocupadas montanhas de materiais e peças qxie só podem" ser usados nos modelos deste ano.
Huchon — Desenvolvem-se pressões pa ra que as montagens alcancem um ní
vel cie 500 unidades diárias, mas a falta repetida de peças está tomando essa
tarefa bem difícil. A OPA anunciou que seriam autorizados aumentos nos preços-tetos para os carros saídos da
fábrica depois do dia 11 de março. Os vendedores já estão advertidos no sen
tido de absorverem uma majoração adi cional sobro os 234 por cento já conhe cidos.
Lincoln-Mercurij ~ A falta de peças,
como ^ resultado da greve na indústria metmúrgica e a suspensão forçada, no dia 8 de fevereiro, da atividade na Lin-
coln, sao dificuldades já parcialmente vencidas. Esperam-se mudanças nos preços-tetos como conseqüência dos sa lários mais altos. Êstes se referem à
sucursal de montagem da East Coast Lincoln and Mercurv, em Metuchen, N. J.
Nash-Kelvinator — Uma situação crí tica se desenvolve quanto ao forneci mento de molas.
Os fornecedores fo
ram forçados praticamente a suspender todas as operações, a maior parte das quais relativas às molas para caminhões, incluídas nos tetos para todas as demais
peças para tais veículos. Isto forçou cortes nas previsões para o inodèlo Nash Ambassador, sem perspectivas de desa-
fôgo. As montagens prosseguem à base de 450 unidades diárias, 75 por cento das quais do modelo 600. O presiden te da empresa, sr. George Mason, foi
eleito novo presidente (la Automobile
(realizados com a assistência de alguns grevistas da General Motors), estão ago ra trabalhando em oito novos tipos de carros. Mas isto ainda não pode ser considerado uma produção regular. Hen ry J. Kaiser formulou um protesto em Washington, acusando as companhias de aço de má vontade contra a sua pessoa e de recusarem as suas encomendas. Os fornecedores de aço desmentiram essa versão, acrescentando que o reclamante
rio foi saudado tanto por este como pela
oferecidas, foram contornadas pela UAW,
beria uma tonelagem adicional para qual
com a sugestão de um árbitro de fora
quer emergência. A Kaiser arrendou a
relações do trabalho. Êsse contrato eli
dihculdades relacionadas com os forne
cimentos de materiais.
Kaiser-Frazer — Maxwell Associates,
gados, para saber-se se desejavam ou
administração como um grande passo nas
plar deste tipo, pelo menos, foi cons-
que apresentaram os primeiros modelos
contrato firmado com o sindicato operá
não voltar ao trabalho nas condições ja
tencie, assim, produzir canosserias de alumínio pani os seus carros. Um exem
na oficina de Bristol, Pa.. Além plicava cm limitações orçamentárias, pois ^ido das referentes ao aço, sabe-se dc outras O.S novos edifícios sairiam por um custo
ficará como está. O contrato lambem prevê uma redução no número total dos representantes operário.s {pio empregam
las e da Califórnia, reencetaram as suas
ainda mais jovem filho do velho Ford, William, já se encontrava em atividade há muito tempo. Meio milhão de dó lares foi gasto na remodelação de dois serviços de peças e edifícios de estoques
çado meses antes. Esta orientação im
fábrica do alumínio de Northwest. Pre-
tinha material suficiente para 30.000 modelos Frazer, e provavelmente rece
Manufacturer Association, cuja tesoura ria esteve a seus cuidados durante a guerra.
OJdsmobile — Depois de quatro tris tes meses de inatividade, durante os
quais as esperanças iam sendo enganosa mente -alimentadas de semana a sema
na, uma nova onda de confiança se torevidente, com a crença de que as
montagens se iniciarão ràpidamente, após ratificação do contrato da General Mo
tors por parte da Lansing local. As li
nhas já estão quase cheias, são espera
dos fornecimentos abundantes. Espe ra-se um grande impulso na produção.
Dioksto Econômico 60
Packard — São escuras as perspecti
vas existentes a respeito de fornecimen tos. Mesmo admitida uma solução pa ra todos os problemas grevistas cjue
pre\'er para logo o reinicio das listas do montagem. "A \'oUa dos empregados ao trabalho está dependendo de negocia
ções das oficinas locais o do ratificações
atingem os fornecedores, será difícil sus
do contrato.
tentar-se um nível de montagem muito acima de 50 unidades por hora. Tra
los Prcsiclent c Commander, inteiramen
ta-se de uma prova ainda a ser tenta da, a realização, antes de outubro, do modelo de 1946.
PlymotitJi — Os projetos estão falhan
do no tocante às possibilidades da pro dução. PormeníM-es do novo modelo mostram 34 alterações mecânicas e 16
Fundador do Socialismo Francês
te reeslilizados segundo as versões de 1942,
Fala-se também num novo mo
tor, identificável como o dos modelos de' 1947. A produção dos Champioiis e do caminhões, e mais de alguns Coim
manders, é calculada em cerca de 500 por dia, com tendência paia mais.
guem outras do grupo Chrysler, tais como algumas inovações em matéria de
provocado desentcndimento.s com outros
As linhas de carrosseria se
freios e rodas.
Pontiac — A despeito da solução da
greve da General Motors não se pode
Conde de Saint-Simon
Studehakcr - Anunciam-se os mode
Wilh/s-Occrhiud - A produção de "jeep.s'' continua com regularidade. A
do estilo.
AIFXTRES »i ECOIOimH
dificuldade na obtenção de peças tem
por 5. H arcourt-RIvIngton Membro da Sociedade Real de Eco nomia de Londres I
Especial para o "DIgesto Econômico")
Apesar dc pertencer a uma fainíUa nobre, Saint-Simon se imbuiu de idéias radi
cais, sendo o fundador de uma corrente que advogava um impósto sôbre a he rança, no estilo das propostas de Thomas
produtores. Há esperança de que a so lução da gre\'e da General MotOr.s con
Paine. "A lei do progresso, como a con
corra para clarear os lunizonlcs.
nista — deve. tender a firmar uma ordem
cebemos — afirma a escola saint-snnode coisas em que o Estado, e não a
altas ligações e muito rica, Saint-Simon so imbuiu de opiniões radicais. Enfren
tou os seus parentes, principalmente quando transportou as suas idéias para a prática, associando-se com os de po
sição social menos qualificada c igual
mente partidários de seus princípios he
família, herde tôda a riqueza acumula
terodoxos. O fato de ser um nobre lhe
da e tâdas as formas a que os econo
mistas chamam fundos de produção".
motivara a prisão, por parte dos revo lucionários, por ocasião do levante de
'Poda a gente sabe que a questão eco-
Simon, contudo, não participara da
1789 contra o rei e a aristocracia. SaintOS RECORDES MUNDIAIS Ano
Pilâto e País
1906 1909 1910 1911 1912 1913 1920 1921 1922 1923 1924 1927 1928 1920
Santos Dumont (Brasil) Ti.ssandier (França)
1931 1933
de velocidade no ar Km/hr. 41,3
54,81
Léon Morane (França)
100,51
Ed. Nieuport (França) jules Vedrines (Est. Unidos)
130,06
Maurice Prevost (França) Sadi-Lecointe (França)
203,85 313,04 330.28 358,84 420,03 448,17
Sadi-Lecointc (França)
B. G. Mitchell (Est. Unidos) Ten. Williams (Est. Unidos)
Adj. Bonnet (França) De Bemardi (Itália) De Bernardi (Itália)
Orlebar (Grã-Bretanha) Stainforth (Grã-Bretanha)
1934
Agello (Itália) Agello (Itália)
1939 1939
Díeterle (Alemanha) Fritz Wendel (Alemanha)
1945
Cap. Grupo Wilson {Grã Bret.)
174,10
479.29
512,78
nómica dominante em nossos dias re side no antagonismo entre Coletivismo
Aeronave
Santos Dumont
Wright
.
Blcriot
Nieuport
Deperdiissin Denerdussin
Niéuport-Delage Nieuport-Delagc Curtiss
Curtiss-Racer S.I.M.B.
Macchi M. 52 Muechi M. 52
575,70 655,00 682,078 709,2 740,41
Supcrmarine S 6
755,138
Messerschmidt Me-I09
976,00
Meteor IV
Sunermarine S 6 Macchi C. 72 Macchi-Castoldi M. 72 Heinkel He-112
o Individualismo.
A
importância do
Conde de Saint-Simon, o famoso fun
dador do socialismo francês, por isso mesmo .se eleva na história das doutri-
económicas. A sua posição entre os "mestres" que estamos estudando de
corro da permanência da controvérsia de que êle participou.
Claude Ilenri de Rouvroy, Conde de Saint-Simon, nasceu em 1760. Chegou à idade adulta quando grande.s forças eram acumuladas pelo povo contra os evidentes abusos políticos e econômicos que caracterizaram o reinado de Luiz
XVI da França. Nada há de surpreen dente, portanto, que tenha mergulhado profundamente nos problemas de seu país. Embora pertencesse a uma fa mília francesa muito conhecida, com
opressão contra o povo, ou mesmo da sua exploração econômica, limitando-se apenas a garantir uma pequena fortu na com negócios de terra, fortuna que, segundo declarou, iria usar unicamente em benefício da humanidade. O Sflíní-Simofiísmo
Saint-Simon era o autor de muitos
projetos extravagantes nesse sentido. Em breve, perdeu a fortuna que conquista ra. Reduzido à pobreza, tomou-se ta citurno 8 desanimado, chegando a ten tar, sem êxito, cobtra a própria vida. Sxias idéias não Uie deram amigos nem apoio. Faleceu em 1825 em terríveis atribulações mentais e econômicas. Con tudo, embora as suas idéias e escritos
não obtivessem adeptos enquanto viveu, e.xerceram crescente e indiscutível in
fluência sôbre os seus sucessores cias
Dioksto Econômico 60
Packard — São escuras as perspecti
vas existentes a respeito de fornecimen tos. Mesmo admitida uma solução pa ra todos os problemas grevistas cjue
pre\'er para logo o reinicio das listas do montagem. "A \'oUa dos empregados ao trabalho está dependendo de negocia
ções das oficinas locais o do ratificações
atingem os fornecedores, será difícil sus
do contrato.
tentar-se um nível de montagem muito acima de 50 unidades por hora. Tra
los Prcsiclent c Commander, inteiramen
ta-se de uma prova ainda a ser tenta da, a realização, antes de outubro, do modelo de 1946.
PlymotitJi — Os projetos estão falhan
do no tocante às possibilidades da pro dução. PormeníM-es do novo modelo mostram 34 alterações mecânicas e 16
Fundador do Socialismo Francês
te reeslilizados segundo as versões de 1942,
Fala-se também num novo mo
tor, identificável como o dos modelos de' 1947. A produção dos Champioiis e do caminhões, e mais de alguns Coim
manders, é calculada em cerca de 500 por dia, com tendência paia mais.
guem outras do grupo Chrysler, tais como algumas inovações em matéria de
provocado desentcndimento.s com outros
As linhas de carrosseria se
freios e rodas.
Pontiac — A despeito da solução da
greve da General Motors não se pode
Conde de Saint-Simon
Studehakcr - Anunciam-se os mode
Wilh/s-Occrhiud - A produção de "jeep.s'' continua com regularidade. A
do estilo.
AIFXTRES »i ECOIOimH
dificuldade na obtenção de peças tem
por 5. H arcourt-RIvIngton Membro da Sociedade Real de Eco nomia de Londres I
Especial para o "DIgesto Econômico")
Apesar dc pertencer a uma fainíUa nobre, Saint-Simon se imbuiu de idéias radi
cais, sendo o fundador de uma corrente que advogava um impósto sôbre a he rança, no estilo das propostas de Thomas
produtores. Há esperança de que a so lução da gre\'e da General MotOr.s con
Paine. "A lei do progresso, como a con
corra para clarear os lunizonlcs.
nista — deve. tender a firmar uma ordem
cebemos — afirma a escola saint-snnode coisas em que o Estado, e não a
altas ligações e muito rica, Saint-Simon so imbuiu de opiniões radicais. Enfren
tou os seus parentes, principalmente quando transportou as suas idéias para a prática, associando-se com os de po
sição social menos qualificada c igual
mente partidários de seus princípios he
família, herde tôda a riqueza acumula
terodoxos. O fato de ser um nobre lhe
da e tâdas as formas a que os econo
mistas chamam fundos de produção".
motivara a prisão, por parte dos revo lucionários, por ocasião do levante de
'Poda a gente sabe que a questão eco-
Simon, contudo, não participara da
1789 contra o rei e a aristocracia. SaintOS RECORDES MUNDIAIS Ano
Pilâto e País
1906 1909 1910 1911 1912 1913 1920 1921 1922 1923 1924 1927 1928 1920
Santos Dumont (Brasil) Ti.ssandier (França)
1931 1933
de velocidade no ar Km/hr. 41,3
54,81
Léon Morane (França)
100,51
Ed. Nieuport (França) jules Vedrines (Est. Unidos)
130,06
Maurice Prevost (França) Sadi-Lecointe (França)
203,85 313,04 330.28 358,84 420,03 448,17
Sadi-Lecointc (França)
B. G. Mitchell (Est. Unidos) Ten. Williams (Est. Unidos)
Adj. Bonnet (França) De Bemardi (Itália) De Bernardi (Itália)
Orlebar (Grã-Bretanha) Stainforth (Grã-Bretanha)
1934
Agello (Itália) Agello (Itália)
1939 1939
Díeterle (Alemanha) Fritz Wendel (Alemanha)
1945
Cap. Grupo Wilson {Grã Bret.)
174,10
479.29
512,78
nómica dominante em nossos dias re side no antagonismo entre Coletivismo
Aeronave
Santos Dumont
Wright
.
Blcriot
Nieuport
Deperdiissin Denerdussin
Niéuport-Delage Nieuport-Delagc Curtiss
Curtiss-Racer S.I.M.B.
Macchi M. 52 Muechi M. 52
575,70 655,00 682,078 709,2 740,41
Supcrmarine S 6
755,138
Messerschmidt Me-I09
976,00
Meteor IV
Sunermarine S 6 Macchi C. 72 Macchi-Castoldi M. 72 Heinkel He-112
o Individualismo.
A
importância do
Conde de Saint-Simon, o famoso fun
dador do socialismo francês, por isso mesmo .se eleva na história das doutri-
económicas. A sua posição entre os "mestres" que estamos estudando de
corro da permanência da controvérsia de que êle participou.
Claude Ilenri de Rouvroy, Conde de Saint-Simon, nasceu em 1760. Chegou à idade adulta quando grande.s forças eram acumuladas pelo povo contra os evidentes abusos políticos e econômicos que caracterizaram o reinado de Luiz
XVI da França. Nada há de surpreen dente, portanto, que tenha mergulhado profundamente nos problemas de seu país. Embora pertencesse a uma fa mília francesa muito conhecida, com
opressão contra o povo, ou mesmo da sua exploração econômica, limitando-se apenas a garantir uma pequena fortu na com negócios de terra, fortuna que, segundo declarou, iria usar unicamente em benefício da humanidade. O Sflíní-Simofiísmo
Saint-Simon era o autor de muitos
projetos extravagantes nesse sentido. Em breve, perdeu a fortuna que conquista ra. Reduzido à pobreza, tomou-se ta citurno 8 desanimado, chegando a ten tar, sem êxito, cobtra a própria vida. Sxias idéias não Uie deram amigos nem apoio. Faleceu em 1825 em terríveis atribulações mentais e econômicas. Con tudo, embora as suas idéias e escritos
não obtivessem adeptos enquanto viveu, e.xerceram crescente e indiscutível in
fluência sôbre os seus sucessores cias
DicJ-:.s*i'o Econômico
62
correntes socialistas de pensamento, tan
to na França como na Inglaterra. Au-
gustc Comte, o grande sociólogo, por exemplo, se inclui no número desses epígonos. A:; reformas sociais
propostas
Remuneração de acordo com o fraboUio
tivos socialistas ingleses. Tem-se a imprc.ssão <juc a crítica principal desta
realizado
corrento econômica contra as condições
O govênio, uma vez de pct.ssc de lodo o capital, poderia então utilizá-lo do
francês advogava a aplicação de um tri
modo mais cnnsentàneo com as neces-
buto dessa espécie como meio de trans
divíduos para o Estado. Assim se che
garia ao socialismo por etapas progres sivas. Afirmava que, no regime da pro priedade privada do capital, apenas
.sídadcs da comunidade.
Tornar-se-ia
então a fonte do capital, colocando-o
nas niãü.s dos que fossem julgados mais
antos a aplicá-lo em benefício da na ção cm geral. Do acordo cojn o pro tas de Platão c do outros comunistas
cessidades individuais e as idéias depen
e socialistas, cada homem deveria ter o
como o capital se reveste de tamanlia importância na sociedade, como um dos
trabalho que mais se adaptasse às suas aptidõe.-; (c isto a: critério das autoridádeí) c cada qual deveria ser remu nerado segundo o serviço que levasse
requisitos da produção, deveria ser atri-
a. efeito.
buido ao poder público, para se evitar
Ao que parece, Saint-Simon acredi tava na subsequente redistribuição de
simplesmente esquecida.
Assim, pois,
o caos iminente.
A pobreza e as crises comerciais —
disse Saint-Simon — se deviam ao fato de o capital produtivo de uma nação não ser utilizado de acordo com um
uma parte, senão de todo o capital na cional pelos particulares, pois observava
sidia, segundo Saint-Simon, num pro cesso socialista ou "collective" — o que
lierdeiro de certas pessoas, cujos bens
seriam transferidos para outras, que o
vale dizer, na propriedade pública do capital. Para colocar-se a propriedade
sua utilização! (1)
nha que o Estado fosse o único herdei ro de todas as formas de riqueza. Isto, segundo supunha, igualaria as oportu
(1) Jíota especial — Há um século e
nidades. Os filhos dos ricos não po
em dia está patente aos olhos de todo
levar vantagens sobre os demais. Tal pensamento se expressou, na literatura saint-simonista, através das seguintes pa
lavras: "A lei do progresso, como a con
cebemos, deve tender a firmar uma or dem de coisas em que o Estado, e não
trabalhos de interesse para a colctiridadc.
PRODUÇÃO MUNDIAL DE CAFÉ
O quadro abaixo nos transmite um cotejo entre dois períodos distinlos do co mércio mundial de café, isto é, 1938-39, último ano que precedeu a guerra, e 1945-46, imediatamente posterior à terminação das hostilidades. O Brasil, como so
vê das cifras publicadas a seguir, ainda conserva a liderança no 7ncrcado. Contudo,
5/46
)Porcentagem
194. 1938/39 1.000 sacas
Países
Porcentagem| 1.000 sacas
rí- ou —
sôbrè total|em
1945/46
governo achasse mais indicadas para a
privada nas mãos do governo, propu
deriam, para o futuro, começar a vida
nidades".
aos ricos cabia o empreendimento de
mundial, refletindo naturahncnte o fenômeno brasileiro, se reduziu de 27,2%.
tendiam que o Estado se erigisse cm
com abundância de dinheiro, e assim
meçar a sua vida com iguais oportu
outras pala\Tas, parecia considerar que
que "os indivíduos devem ser apare-
parcialmente estéril. O único meio para
tornava-se
presentante dc uma nova geração co
na maior ovi menor contribuição, para
o bem estar geral da sociedade, por par to do detentor dèsse mesmo capital. Em
lliados com terra, ferramentas ou fun
evitar-se o desperdício dos recursos re
conseqüência,
ma, mas apenas contra "o sistema de
herança, tpio tornava impossível ao re
Saint-Simon achava que não apenas ocorriam algumas justificativas para a propriedade privada, mas também para a devolução do capital aos seus pos suidores, sob a forma de juro ou de renda. As recompen.sas, contudo, de veriam, na sua opinião, basear-se não só nos valores do capital, mas também
observe-se a posição da Colômbia, seu maior concorrente neste setor. Enquanto nosso país via a sua produção cair de 48,3%, o seu competidor do norte do conti nente sul-americano conseguia um ainnento de 31,8%. Em conjunto, a produção
dos, de acordo com os seus méritos". Assim, as idéias saint-simonistas pre^
plano. Em
e.vistentes ao tempo em que viveu o seu criador não se dirigiam diretamente con tra a propriedade privada em si mes
jeto de Saint-Simon, como nas propos
eram tomadas em consideração as ne dentes. A nação, como um todo, era
Como vimos, as teorias dc Saint-Si mon não oram tão absolutas como as
formuladas mais tarde por Mar.\ e ou tros comunistas, ou mesmo pelos primi
nas propo.stas de Thomas" Paine de um imposto sobre a herança. O c.scritor ferir-se a propriedade do capital dos in
63
nomistas chamam fundos de produção".
por
Saint-Simon se baseiam, principalmente,
I
a família, lierde toda a riqueza acumu lada c tóda.s us formas a que os eco
Dicesto Econômico
meio, quando as idéias socialistas es
tavam apenas em estado embrionário, Saint Slmon não poderia ver o que hoje mundo, isto é, que para operações e
distribuições de capital sob o domínio
Brasil
.
Colômbia
Ilhas Neerlandesas . El Salvador . . . . Guatemala Venezuela México
estatal, como sug-eria, deve haver uma
Congo Belga. . . .
autoridade central com poderes absolu
Magadascar . . . .
tos o que, em conseqüência, não só da
ria' lugar aos privilég-los e à corrupção que condenaram o Mercantilismo, co.
Outros
Total
12.000
1.000 900
1.000 950 600
3,6 3,4
600 600 583 4.404
2,2 2.2
5.800 1.000
700 617 433
492 4.229 37.893
27.537
mo também a uma forma intolerável de
compressão, caraterística dos moder
nos regimes ditatoriais.
43,6 21,1 3,6
23.222 4.400 1.900
Fonte: Bureau Pan Americano do Café.
2,2
2,1
18,0 100,0
- 48,3 + 31,8 - 47,4
0,0 +
5,6
- 14,3 - 3,8
+ 38,6 + 18,5 + 4,0'
- 27,2
DicJ-:.s*i'o Econômico
62
correntes socialistas de pensamento, tan
to na França como na Inglaterra. Au-
gustc Comte, o grande sociólogo, por exemplo, se inclui no número desses epígonos. A:; reformas sociais
propostas
Remuneração de acordo com o fraboUio
tivos socialistas ingleses. Tem-se a imprc.ssão <juc a crítica principal desta
realizado
corrento econômica contra as condições
O govênio, uma vez de pct.ssc de lodo o capital, poderia então utilizá-lo do
francês advogava a aplicação de um tri
modo mais cnnsentàneo com as neces-
buto dessa espécie como meio de trans
divíduos para o Estado. Assim se che
garia ao socialismo por etapas progres sivas. Afirmava que, no regime da pro priedade privada do capital, apenas
.sídadcs da comunidade.
Tornar-se-ia
então a fonte do capital, colocando-o
nas niãü.s dos que fossem julgados mais
antos a aplicá-lo em benefício da na ção cm geral. Do acordo cojn o pro tas de Platão c do outros comunistas
cessidades individuais e as idéias depen
e socialistas, cada homem deveria ter o
como o capital se reveste de tamanlia importância na sociedade, como um dos
trabalho que mais se adaptasse às suas aptidõe.-; (c isto a: critério das autoridádeí) c cada qual deveria ser remu nerado segundo o serviço que levasse
requisitos da produção, deveria ser atri-
a. efeito.
buido ao poder público, para se evitar
Ao que parece, Saint-Simon acredi tava na subsequente redistribuição de
simplesmente esquecida.
Assim, pois,
o caos iminente.
A pobreza e as crises comerciais —
disse Saint-Simon — se deviam ao fato de o capital produtivo de uma nação não ser utilizado de acordo com um
uma parte, senão de todo o capital na cional pelos particulares, pois observava
sidia, segundo Saint-Simon, num pro cesso socialista ou "collective" — o que
lierdeiro de certas pessoas, cujos bens
seriam transferidos para outras, que o
vale dizer, na propriedade pública do capital. Para colocar-se a propriedade
sua utilização! (1)
nha que o Estado fosse o único herdei ro de todas as formas de riqueza. Isto, segundo supunha, igualaria as oportu
(1) Jíota especial — Há um século e
nidades. Os filhos dos ricos não po
em dia está patente aos olhos de todo
levar vantagens sobre os demais. Tal pensamento se expressou, na literatura saint-simonista, através das seguintes pa
lavras: "A lei do progresso, como a con
cebemos, deve tender a firmar uma or dem de coisas em que o Estado, e não
trabalhos de interesse para a colctiridadc.
PRODUÇÃO MUNDIAL DE CAFÉ
O quadro abaixo nos transmite um cotejo entre dois períodos distinlos do co mércio mundial de café, isto é, 1938-39, último ano que precedeu a guerra, e 1945-46, imediatamente posterior à terminação das hostilidades. O Brasil, como so
vê das cifras publicadas a seguir, ainda conserva a liderança no 7ncrcado. Contudo,
5/46
)Porcentagem
194. 1938/39 1.000 sacas
Países
Porcentagem| 1.000 sacas
rí- ou —
sôbrè total|em
1945/46
governo achasse mais indicadas para a
privada nas mãos do governo, propu
deriam, para o futuro, começar a vida
nidades".
aos ricos cabia o empreendimento de
mundial, refletindo naturahncnte o fenômeno brasileiro, se reduziu de 27,2%.
tendiam que o Estado se erigisse cm
com abundância de dinheiro, e assim
meçar a sua vida com iguais oportu
outras pala\Tas, parecia considerar que
que "os indivíduos devem ser apare-
parcialmente estéril. O único meio para
tornava-se
presentante dc uma nova geração co
na maior ovi menor contribuição, para
o bem estar geral da sociedade, por par to do detentor dèsse mesmo capital. Em
lliados com terra, ferramentas ou fun
evitar-se o desperdício dos recursos re
conseqüência,
ma, mas apenas contra "o sistema de
herança, tpio tornava impossível ao re
Saint-Simon achava que não apenas ocorriam algumas justificativas para a propriedade privada, mas também para a devolução do capital aos seus pos suidores, sob a forma de juro ou de renda. As recompen.sas, contudo, de veriam, na sua opinião, basear-se não só nos valores do capital, mas também
observe-se a posição da Colômbia, seu maior concorrente neste setor. Enquanto nosso país via a sua produção cair de 48,3%, o seu competidor do norte do conti nente sul-americano conseguia um ainnento de 31,8%. Em conjunto, a produção
dos, de acordo com os seus méritos". Assim, as idéias saint-simonistas pre^
plano. Em
e.vistentes ao tempo em que viveu o seu criador não se dirigiam diretamente con tra a propriedade privada em si mes
jeto de Saint-Simon, como nas propos
eram tomadas em consideração as ne dentes. A nação, como um todo, era
Como vimos, as teorias dc Saint-Si mon não oram tão absolutas como as
formuladas mais tarde por Mar.\ e ou tros comunistas, ou mesmo pelos primi
nas propo.stas de Thomas" Paine de um imposto sobre a herança. O c.scritor ferir-se a propriedade do capital dos in
63
nomistas chamam fundos de produção".
por
Saint-Simon se baseiam, principalmente,
I
a família, lierde toda a riqueza acumu lada c tóda.s us formas a que os eco
Dicesto Econômico
meio, quando as idéias socialistas es
tavam apenas em estado embrionário, Saint Slmon não poderia ver o que hoje mundo, isto é, que para operações e
distribuições de capital sob o domínio
Brasil
.
Colômbia
Ilhas Neerlandesas . El Salvador . . . . Guatemala Venezuela México
estatal, como sug-eria, deve haver uma
Congo Belga. . . .
autoridade central com poderes absolu
Magadascar . . . .
tos o que, em conseqüência, não só da
ria' lugar aos privilég-los e à corrupção que condenaram o Mercantilismo, co.
Outros
Total
12.000
1.000 900
1.000 950 600
3,6 3,4
600 600 583 4.404
2,2 2.2
5.800 1.000
700 617 433
492 4.229 37.893
27.537
mo também a uma forma intolerável de
compressão, caraterística dos moder
nos regimes ditatoriais.
43,6 21,1 3,6
23.222 4.400 1.900
Fonte: Bureau Pan Americano do Café.
2,2
2,1
18,0 100,0
- 48,3 + 31,8 - 47,4
0,0 +
5,6
- 14,3 - 3,8
+ 38,6 + 18,5 + 4,0'
- 27,2
Dígestü Econômico
65
torta e lintor cio caroço
O óleo de Caroço de Algodão
resolver, de maneira Sii-
de algodão já aprc.scn-
tisfatória, o problema
tava grande Noluine. O óleo
«era
da produção o forneci mento de óleo c gordu
consumido
parte no mercado inter
ras à população, criou o Serviço de Azeite e
no c parle e.xportaclo. A torta o os "linters" eram
Óleos
praticamente exportados na totalidade cia pro dução.
por fIÉLio B. Fiobi
1 — Dentre os gêneros de primeim óleo e as gorduras comestíveis de ca
roço de algodão ocupam lugar de. re
gênero de primeira nece.ssidade, já por
levo pelo grande volume de produção e
que a banha de porco era a gordura mais do agrado das massas consumido
largo consumo. O grande centro pro dutor desses artigos é o Estado de S. Paulo.
■f
Existem em funcionamento em S. Pau
I
lo 24 fábricas de óleo de caroço de algodão e 10 refinarias. Êsses estabele cimentos têm capacidade para moer 1
tretanto, a entrada do
Brasil na guerra e as dificuldades do intercâmbio com o estrangeiro, daí de correntes, fizeram com cpie o óleo de al godão, na falta do azeite de oliva e nas periódicas crises de produção da banha de porco, conquistasse o consumidor, dissipando-se, por força da necessidade,
O óleo de caroço de algodão não ti
nha, por cs.sa época, a procura que tem hoje e não podia ser considerado, a rigor,
necessidade, de fabricação nacional, o
com os órgãos das clas ses produtoras, o Sin
A partir cie 1942, en
(especial PAilA o "inCESTO econômico")
ras, já porque o azeite do oliveira estran geiro, abundante c barato, cru consu
as prevenções com que sempre fora con siderado.
mido em larga escala. A partir do IQSO
Alimentícios no
Estado de São Paulo,, depois de entendimentos dicato da Indústria de Azeito o Óleos Alimentícios no Estado de São Paulo c o Sindicato dos Maqui-
nistas de Descaroçamento dc Algodão no Estado de São Paulo.
G — Ao Ser\'iço de Azeite e Óleos Alimentícios no Estado de São Paulo foram atribuídos podercs para promo
ver a distribuição do caroço de algodao à:: fábricas dc óleo, de acordo com a
Hoje, o óleo de caroço de algodão e
capacidade industrial dc cada uma. pro
as gorduras dele derivadas eolocam-se
ceder a estudos necessários ao tabela
cm primeiro plano no cjuacVro dos pro
mcntõ da matéria prima, do artigo indus
dutos graxos destinados à alimentação do povo brasileiro.
trializado, c seu preço de \'enda ao con sumidor, bem como o controle da pro
100 milhões de quilos de óleo comestí
2 — A partir de 1930, a lavoura pau lista, atingida em cheio no sen produto mais importante, o café, pelo "crack"
vel.
de 1929, teve que lançar mão de outra.s
O Serviço de Azeite e Óleos Alimentícios
dução e distribuição dos demais sub produtos do mesmo gênero. Da atuação e utilidade do Ser\'iço dc
bilhão de quilos de caroço e produzir Produzem ainda 430 milhões de
quilos de torta, 10 milhões de quilos de linter, 10 milhões de quilos de estearina, 20 milhões de quilos de bôrra e 330 milhões de quilos de casca, para com bustível. Observe-se que citamos ape
nas os sub-produtos diretos do caroço. Antigamente, antes de 1929, as pou
cultiu-as c, entre elas, o algodão.
O
4 — Em fins de 1942, a então recém
esforço e a perseverança cio lavrador
paulista fizeram de São Paulo, em poucos
criada Coordenação da Mobilização Eco
anos, o maior centro produtor de algo
Preços do São Paulo, tabelou o óleo de
nômica, através da antiga Comissão de
dão do Brasil e colocaram o nosso país
caroço de algodão.
entre os grandes produtores do mundo.
Circunstâncias várias, como a falta do
Paralelamente a êsse progresso, expan
artigo não manufaturado, pois já se es
diu-se a indústria de beneficiamento do
cas fábricas que existiam em S. Paulo tinham que recorrer, em parte, às ma térias-primas do nordeste, naquela épo ca o nosso maior centro produtor de al godão. A pequena lavoura algodoeira
cas modernas c com grande capacidade
to sem os necessários estudos prelimina
do planalto não estava aparelhada para
de trabalho.
res do custo real da produção, e a falta
fornecer as quantidades de caroço neces sárias ao trabalho normal desta industria.
tava no fim da safra de algodão corres
algodão e, com base nela, descnvolveu-se
pondente a 1942/1943, as exportações já
extraordinàriamente a indústria nioagei-
5 — Tal situação perdurou até mea dos de 1943, quando o coordenador, mi nistro João Alberto, pela portaria n.° 95, de 30 de junho de 1943, tendo em vista
'um gênero de primeira necessidade.
..JA ^
.
ço de algodão não alcançava 30 milhões de quilos em nossos mercados internos.
1944 e 1945.
provocarám a retração da indústiia res
tiàos no Estado de São Paulo, o A. faz considerações sôbre o advento e a expansan de uma indústria paulista que, apesar de nova, iá conseguiu mercados de consumo vvw quase todo o território nacional, concorrendo assim para abastecer o pau de
o consumo de óleo e gorduras de caro
pectiva e o conseqüente "câmbio negro"
do tabelamcntõ para a matéria prima,
Josando com dados estatísticos fornecidos pelo bcrvtço dc Azeite c Olcos
melhor que nós o quadro ane.xo, se se considerar que, quando da sua criação
do óleo.,
proibição, o tabclamento levado a efei
3 — Até pouco antes do inicio da últi ma grande guerra, a produção de óleo.
buições que lhe foram confiadas, fala
O quadro que oferecemos à aprecia ção do público em geral e dos interes sados mostra o consumo "per capita" do óleo o gordura comestíveis dc caroço de algodão produzidos pelas fábricas pau listas, analisados por zonas geográficas c por Estados e Territórios, nos anos de
feitas antes de ficar estabelecida a sua
ra do caroço, com a instalação de fábri
Azeite e Óleos Alimentícios no Estado de
São Paulo, no setor e dentro das atri
ikA - í
Çuecla do consumo no Brasil
7 — Do exame do quadro citado, pode tirar-sc, entre outras, as seguintes con clusões: em 1944 o brasileiro consumiu
Dígestü Econômico
65
torta e lintor cio caroço
O óleo de Caroço de Algodão
resolver, de maneira Sii-
de algodão já aprc.scn-
tisfatória, o problema
tava grande Noluine. O óleo
«era
da produção o forneci mento de óleo c gordu
consumido
parte no mercado inter
ras à população, criou o Serviço de Azeite e
no c parle e.xportaclo. A torta o os "linters" eram
Óleos
praticamente exportados na totalidade cia pro dução.
por fIÉLio B. Fiobi
1 — Dentre os gêneros de primeim óleo e as gorduras comestíveis de ca
roço de algodão ocupam lugar de. re
gênero de primeira nece.ssidade, já por
levo pelo grande volume de produção e
que a banha de porco era a gordura mais do agrado das massas consumido
largo consumo. O grande centro pro dutor desses artigos é o Estado de S. Paulo.
■f
Existem em funcionamento em S. Pau
I
lo 24 fábricas de óleo de caroço de algodão e 10 refinarias. Êsses estabele cimentos têm capacidade para moer 1
tretanto, a entrada do
Brasil na guerra e as dificuldades do intercâmbio com o estrangeiro, daí de correntes, fizeram com cpie o óleo de al godão, na falta do azeite de oliva e nas periódicas crises de produção da banha de porco, conquistasse o consumidor, dissipando-se, por força da necessidade,
O óleo de caroço de algodão não ti
nha, por cs.sa época, a procura que tem hoje e não podia ser considerado, a rigor,
necessidade, de fabricação nacional, o
com os órgãos das clas ses produtoras, o Sin
A partir cie 1942, en
(especial PAilA o "inCESTO econômico")
ras, já porque o azeite do oliveira estran geiro, abundante c barato, cru consu
as prevenções com que sempre fora con siderado.
mido em larga escala. A partir do IQSO
Alimentícios no
Estado de São Paulo,, depois de entendimentos dicato da Indústria de Azeito o Óleos Alimentícios no Estado de São Paulo c o Sindicato dos Maqui-
nistas de Descaroçamento dc Algodão no Estado de São Paulo.
G — Ao Ser\'iço de Azeite e Óleos Alimentícios no Estado de São Paulo foram atribuídos podercs para promo
ver a distribuição do caroço de algodao à:: fábricas dc óleo, de acordo com a
Hoje, o óleo de caroço de algodão e
capacidade industrial dc cada uma. pro
as gorduras dele derivadas eolocam-se
ceder a estudos necessários ao tabela
cm primeiro plano no cjuacVro dos pro
mcntõ da matéria prima, do artigo indus
dutos graxos destinados à alimentação do povo brasileiro.
trializado, c seu preço de \'enda ao con sumidor, bem como o controle da pro
100 milhões de quilos de óleo comestí
2 — A partir de 1930, a lavoura pau lista, atingida em cheio no sen produto mais importante, o café, pelo "crack"
vel.
de 1929, teve que lançar mão de outra.s
O Serviço de Azeite e Óleos Alimentícios
dução e distribuição dos demais sub produtos do mesmo gênero. Da atuação e utilidade do Ser\'iço dc
bilhão de quilos de caroço e produzir Produzem ainda 430 milhões de
quilos de torta, 10 milhões de quilos de linter, 10 milhões de quilos de estearina, 20 milhões de quilos de bôrra e 330 milhões de quilos de casca, para com bustível. Observe-se que citamos ape
nas os sub-produtos diretos do caroço. Antigamente, antes de 1929, as pou
cultiu-as c, entre elas, o algodão.
O
4 — Em fins de 1942, a então recém
esforço e a perseverança cio lavrador
paulista fizeram de São Paulo, em poucos
criada Coordenação da Mobilização Eco
anos, o maior centro produtor de algo
Preços do São Paulo, tabelou o óleo de
nômica, através da antiga Comissão de
dão do Brasil e colocaram o nosso país
caroço de algodão.
entre os grandes produtores do mundo.
Circunstâncias várias, como a falta do
Paralelamente a êsse progresso, expan
artigo não manufaturado, pois já se es
diu-se a indústria de beneficiamento do
cas fábricas que existiam em S. Paulo tinham que recorrer, em parte, às ma térias-primas do nordeste, naquela épo ca o nosso maior centro produtor de al godão. A pequena lavoura algodoeira
cas modernas c com grande capacidade
to sem os necessários estudos prelimina
do planalto não estava aparelhada para
de trabalho.
res do custo real da produção, e a falta
fornecer as quantidades de caroço neces sárias ao trabalho normal desta industria.
tava no fim da safra de algodão corres
algodão e, com base nela, descnvolveu-se
pondente a 1942/1943, as exportações já
extraordinàriamente a indústria nioagei-
5 — Tal situação perdurou até mea dos de 1943, quando o coordenador, mi nistro João Alberto, pela portaria n.° 95, de 30 de junho de 1943, tendo em vista
'um gênero de primeira necessidade.
..JA ^
.
ço de algodão não alcançava 30 milhões de quilos em nossos mercados internos.
1944 e 1945.
provocarám a retração da indústiia res
tiàos no Estado de São Paulo, o A. faz considerações sôbre o advento e a expansan de uma indústria paulista que, apesar de nova, iá conseguiu mercados de consumo vvw quase todo o território nacional, concorrendo assim para abastecer o pau de
o consumo de óleo e gorduras de caro
pectiva e o conseqüente "câmbio negro"
do tabelamcntõ para a matéria prima,
Josando com dados estatísticos fornecidos pelo bcrvtço dc Azeite c Olcos
melhor que nós o quadro ane.xo, se se considerar que, quando da sua criação
do óleo.,
proibição, o tabclamento levado a efei
3 — Até pouco antes do inicio da últi ma grande guerra, a produção de óleo.
buições que lhe foram confiadas, fala
O quadro que oferecemos à aprecia ção do público em geral e dos interes sados mostra o consumo "per capita" do óleo o gordura comestíveis dc caroço de algodão produzidos pelas fábricas pau listas, analisados por zonas geográficas c por Estados e Territórios, nos anos de
feitas antes de ficar estabelecida a sua
ra do caroço, com a instalação de fábri
Azeite e Óleos Alimentícios no Estado de
São Paulo, no setor e dentro das atri
ikA - í
Çuecla do consumo no Brasil
7 — Do exame do quadro citado, pode tirar-sc, entre outras, as seguintes con clusões: em 1944 o brasileiro consumiu
1.400 gramas de óleo e gorduras comes tíveis de fabricação paulista e em 1945, 1.334 gramas. A queda verificada em 1945 decorre do malogro da safra de
algodão paulista referente a 1944/1945. Enquanto a safra anterior (1943/1944) havia oferecido 820 milhões de quilos
de caroço para a indústria, a de 1944/ 1945 produziu apenas 360 milhões de quilos. Não fosse isso, e o consumo "per capita" teria aumentado e, possivelmen te, alcançaria 2 quilos. Apesar da que
da violenta e inesperada da safra de...
1944/1945, as medidas tomadas pelo Serviço de Azeite e Óleos Alimentícios
no Estado de São Paulo permitiram manter quase no mesmo ritmo o forne
cimento de óleo e gorduras aos consu midores.
Íi Aumento do consumo em S. Paulo ' Se, como vemos, o consumo "per ca pita" do brasileiro caiu de 66 gramas, esta queda é compreensível, pois, além da justificativa já apontada, que foi a quebra da safra algodoeira, temos a con siderar ainda o aumento da população,
Dicesto Econó\uco
DicfsTo Econômico
66
dc óleo e 451 gramas de gorduras, num total de 2.021 gramas. Em 1945, para uma população dc 1.500.000 halutanles na Capital, o consumo dc óleo "per capita" foi dc 11.386 gramas (mais 902
dro, podemos tirar muitas conclusões in teressantes quanto aos demais mercados do país, que são aba.stecidos dc óleo e gorduras comestíveis de algodão pela indústria paulista. Depois de São Pau lo, os dois principais consumidores des
São Paulo, colocado no terceiro posto,
gramas sòbre 1944) c 648 gramas de gorduras (menos 81 gramas), num to
ses gêneros sfio o Distrito Federal e
Mato Grosso.
para o primeiro posto com 5.337 gra
tantes, o consumo foi de 2.570 gramas
isarmos separadamente as unidades da Federação, vamos verificar, como no
1944, deteve na análise "per capita" o
mas sobre 1944).
primeiro posto enlre os consumidores de
Um dos gêneros mais baratos
Isso faz com que o consumo de óleos de algodão pelo paulistano sc aproxime bastante do do norte-americano, que e
Isso demonstra que o paulistano
gasta com esse gênero, fonte dc gran de número de calorias indispensáveis ao
7.890.000 habitantes; em 1945 consu
,
No interior, cm 1945, o consumo de
gramas (1.558 de óleo e 1.603 de gor duras).
Depois desses três principais mercad o s
2.982 gramas de gor duras, para uma popu
consumidores de óleo
lação de 1.940.000 liabitante.s. As pre
vêm em quarto lugar,
ü gorduras paulistas, tanto em 1944 como
em 1945, o Estado do
como
Paraná.
Mato Grosso, e radi
alcançou o consumo
calmente
"per capita" de 1.640 gramas (1.481 de óleo e 159 gramas de gor
ao
inverso
duras), para uma po
Em Mato Grosso as preferencias pen dem decididamente para a gordura ve
getal ■(hidrogenados) e para o compos to, numa porcentagem que, em 1944,
foi de 82% e, em 1945, de 74%. No' consumo "per capita" Mato Grosso as sumiu, em 1944, posição mais proemi nente do que o próprio Estado de São Paulo. Naquele ano, para uma popu lação de 365.000 liabltantes, o grande Estado do Oeste consumiu 3.876 gra
Por aí se concluí que, embora a re
dução da safra tenha sido alarmante, o paulista e, principalmente, o paulistano, puderam aumentar bastante a sua capa
Em 1944 a
região dos pinheirais
cm
óleo.
gramas (mais 42 gramas), apresentan do um consumo total "per capita" de 3 801 gramas (mais 780 gramas), para
pulação de L305.000 habitantes. Em 1945 caiu bastante o consumo "per ca pita", passando a ser, exatamente, de i.000 gramas (826 de óleo e 174 de gor duras), para uma população de 1.335.000 habitantes. Verifica-se que, como o pau
lista, o paranaense dá preferência ao oleo. O consumo "per capita" dos produ tos considerados, em 1944 e 1945, pela
ordem decrescente, nas diversas unida des da Federação, foi o seguinte:
QUADRO
- A -
(1944) GORDURA VEGETAL óleo Grs.
São Paulo — Capital " ' "
- Interior
1 — Distrito Federal
8 — Examinando-se agora, ràpidamen-
te, os outro.s dados constantes do qua
trito Federal em terceiro, com 3.061
Nesse ano o
de São Paulo, onde o
cidade de consumo desses gêneros de primeira necessidade. Acrescente-se a isso o fato de ter o Serviço de Azeite e óleos Alimentícios no Estado de São tes. O caso de São Paulo pode ser ana Paulo reduzido por duas vezes o tabelisado ainda se encararmos separadamen te a capital e o interior. Na capital, lamento do produto e dificilmente, em sã consciência, haverá alguém que não em 1944, para uma população estimada reconheça ter esse órgão da Coordena em 1.450.000 habitantes, o consumo da Mobilização Econômica atingido "per capita" foi de 10.484 gramas de ção óleo e 729 gramas de gorduras, num plenamente os seus fins. total de 11.213 gramas; no interior, pa
Grosso se colocava em segundo e São
Paulo em terceiro lugar.
consumidor prefere o
miu 4.831 gramas de óleo (mais 807 gramas) e 506 gramas de gordura para uma população de 8.050.000 habitan
ra uma população de 6.440.000 habi
óleo e gorduras paulistas, enquanto Mato
damente
de mais baratos do momento, senão o
capita" aumentou: em 1944 o paulista
gorduras), conservando-se Mato Grosso
ora não tão accntua-
entro os gêneros de primeira necessida
habitantes.
mas (4.831 de óleo e 506 gramas de
Eara as gorduras, em-
fato coloca o óleo de caroço de algodão
uma população estimada em 6.550.000
9 — Em 1945, modificaram-se as pri
meiras colocações, passando São Paulo
ferências tendem mais
organismo, apenas Cr$ 5,80 mensais. Tal
mais barato.
alcançava 4.326 gramas.
gramas de óleo e...
em média um quilo por pessoa c por mêí.
mas de gorduras e 860 gramas de óleo, num total de 4.736 gramas, quando
em segundo com 4.398 gramas (3.050 dc gorduras e 1.148 de óleo), e o Dis
carioca consumiu "per capita" 2.212
de 15 quilos "per capita", c alcance
caso de São Paulo, que o consumo "per consumiu 4.024 gramas de óleo e 502 gramas de gordura, num total de 4.526 gramas, para uma população de
O Distrito Federal, em
tal de 12.034 gramas (mais 821 gra
óleo "per capita" foi de 3 328 gramas computado em 900.000 habitantes. Isso (mais 758 gramas sobre 1944). O de tendo-se em vista o consumo "per ca- gorduras também aumentou para 473
Í)ita" de todo o Brasil, porque, se ana-
67
2 — Mato Grosso ,
L
10.484
Composto Grs. 729
451 2.982 3.876
Total Grs. 11.213 3.021 5.194 4.736
1.400 gramas de óleo e gorduras comes tíveis de fabricação paulista e em 1945, 1.334 gramas. A queda verificada em 1945 decorre do malogro da safra de
algodão paulista referente a 1944/1945. Enquanto a safra anterior (1943/1944) havia oferecido 820 milhões de quilos
de caroço para a indústria, a de 1944/ 1945 produziu apenas 360 milhões de quilos. Não fosse isso, e o consumo "per capita" teria aumentado e, possivelmen te, alcançaria 2 quilos. Apesar da que
da violenta e inesperada da safra de...
1944/1945, as medidas tomadas pelo Serviço de Azeite e Óleos Alimentícios
no Estado de São Paulo permitiram manter quase no mesmo ritmo o forne
cimento de óleo e gorduras aos consu midores.
Íi Aumento do consumo em S. Paulo ' Se, como vemos, o consumo "per ca pita" do brasileiro caiu de 66 gramas, esta queda é compreensível, pois, além da justificativa já apontada, que foi a quebra da safra algodoeira, temos a con siderar ainda o aumento da população,
Dicesto Econó\uco
DicfsTo Econômico
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dc óleo e 451 gramas de gorduras, num total de 2.021 gramas. Em 1945, para uma população dc 1.500.000 halutanles na Capital, o consumo dc óleo "per capita" foi dc 11.386 gramas (mais 902
dro, podemos tirar muitas conclusões in teressantes quanto aos demais mercados do país, que são aba.stecidos dc óleo e gorduras comestíveis de algodão pela indústria paulista. Depois de São Pau lo, os dois principais consumidores des
São Paulo, colocado no terceiro posto,
gramas sòbre 1944) c 648 gramas de gorduras (menos 81 gramas), num to
ses gêneros sfio o Distrito Federal e
Mato Grosso.
para o primeiro posto com 5.337 gra
tantes, o consumo foi de 2.570 gramas
isarmos separadamente as unidades da Federação, vamos verificar, como no
1944, deteve na análise "per capita" o
mas sobre 1944).
primeiro posto enlre os consumidores de
Um dos gêneros mais baratos
Isso faz com que o consumo de óleos de algodão pelo paulistano sc aproxime bastante do do norte-americano, que e
Isso demonstra que o paulistano
gasta com esse gênero, fonte dc gran de número de calorias indispensáveis ao
7.890.000 habitantes; em 1945 consu
,
No interior, cm 1945, o consumo de
gramas (1.558 de óleo e 1.603 de gor duras).
Depois desses três principais mercad o s
2.982 gramas de gor duras, para uma popu
consumidores de óleo
lação de 1.940.000 liabitante.s. As pre
vêm em quarto lugar,
ü gorduras paulistas, tanto em 1944 como
em 1945, o Estado do
como
Paraná.
Mato Grosso, e radi
alcançou o consumo
calmente
"per capita" de 1.640 gramas (1.481 de óleo e 159 gramas de gor
ao
inverso
duras), para uma po
Em Mato Grosso as preferencias pen dem decididamente para a gordura ve
getal ■(hidrogenados) e para o compos to, numa porcentagem que, em 1944,
foi de 82% e, em 1945, de 74%. No' consumo "per capita" Mato Grosso as sumiu, em 1944, posição mais proemi nente do que o próprio Estado de São Paulo. Naquele ano, para uma popu lação de 365.000 liabltantes, o grande Estado do Oeste consumiu 3.876 gra
Por aí se concluí que, embora a re
dução da safra tenha sido alarmante, o paulista e, principalmente, o paulistano, puderam aumentar bastante a sua capa
Em 1944 a
região dos pinheirais
cm
óleo.
gramas (mais 42 gramas), apresentan do um consumo total "per capita" de 3 801 gramas (mais 780 gramas), para
pulação de L305.000 habitantes. Em 1945 caiu bastante o consumo "per ca pita", passando a ser, exatamente, de i.000 gramas (826 de óleo e 174 de gor duras), para uma população de 1.335.000 habitantes. Verifica-se que, como o pau
lista, o paranaense dá preferência ao oleo. O consumo "per capita" dos produ tos considerados, em 1944 e 1945, pela
ordem decrescente, nas diversas unida des da Federação, foi o seguinte:
QUADRO
- A -
(1944) GORDURA VEGETAL óleo Grs.
São Paulo — Capital " ' "
- Interior
1 — Distrito Federal
8 — Examinando-se agora, ràpidamen-
te, os outro.s dados constantes do qua
trito Federal em terceiro, com 3.061
Nesse ano o
de São Paulo, onde o
cidade de consumo desses gêneros de primeira necessidade. Acrescente-se a isso o fato de ter o Serviço de Azeite e óleos Alimentícios no Estado de São tes. O caso de São Paulo pode ser ana Paulo reduzido por duas vezes o tabelisado ainda se encararmos separadamen te a capital e o interior. Na capital, lamento do produto e dificilmente, em sã consciência, haverá alguém que não em 1944, para uma população estimada reconheça ter esse órgão da Coordena em 1.450.000 habitantes, o consumo da Mobilização Econômica atingido "per capita" foi de 10.484 gramas de ção óleo e 729 gramas de gorduras, num plenamente os seus fins. total de 11.213 gramas; no interior, pa
Grosso se colocava em segundo e São
Paulo em terceiro lugar.
consumidor prefere o
miu 4.831 gramas de óleo (mais 807 gramas) e 506 gramas de gordura para uma população de 8.050.000 habitan
ra uma população de 6.440.000 habi
óleo e gorduras paulistas, enquanto Mato
damente
de mais baratos do momento, senão o
capita" aumentou: em 1944 o paulista
gorduras), conservando-se Mato Grosso
ora não tão accntua-
entro os gêneros de primeira necessida
habitantes.
mas (4.831 de óleo e 506 gramas de
Eara as gorduras, em-
fato coloca o óleo de caroço de algodão
uma população estimada em 6.550.000
9 — Em 1945, modificaram-se as pri
meiras colocações, passando São Paulo
ferências tendem mais
organismo, apenas Cr$ 5,80 mensais. Tal
mais barato.
alcançava 4.326 gramas.
gramas de óleo e...
em média um quilo por pessoa c por mêí.
mas de gorduras e 860 gramas de óleo, num total de 4.736 gramas, quando
em segundo com 4.398 gramas (3.050 dc gorduras e 1.148 de óleo), e o Dis
carioca consumiu "per capita" 2.212
de 15 quilos "per capita", c alcance
caso de São Paulo, que o consumo "per consumiu 4.024 gramas de óleo e 502 gramas de gordura, num total de 4.526 gramas, para uma população de
O Distrito Federal, em
tal de 12.034 gramas (mais 821 gra
óleo "per capita" foi de 3 328 gramas computado em 900.000 habitantes. Isso (mais 758 gramas sobre 1944). O de tendo-se em vista o consumo "per ca- gorduras também aumentou para 473
Í)ita" de todo o Brasil, porque, se ana-
67
2 — Mato Grosso ,
L
10.484
Composto Grs. 729
451 2.982 3.876
Total Grs. 11.213 3.021 5.194 4.736
wt
Uicr^sTO Econóauco
68
1,-í.
Dice-sto Econômico
CORDURA VEGETAL Total Composto Óleo Gts.
3 — São Paulo (Capital e Interior)
4.024
4 — Paraná
1.481
Grs. 502 159 678
Grs.
4.526
1.640
18 — Território de Ponta Porã
232 490
.571
724 334
20 319
70
.538
173 216 113
359
221
110 10 86 49
231 168 146 112
38
92 89 51
8 — Rio Grande do Sul . 9 — Minas Gerais 10 — Território de Ponta Porã . 11 — Amazonas
12 - Pará
13 — Pernambuco 14 ~ Rio Grande do Norte . 15 — Santa Catarina 16 — Bahia
158 60 63 54
17 — Alagoas 18 —■ Ceará 19 — Paraíba
45 34 35 33 26
20 — Sergipe • 21 — Piauí
.
22 — Maranhão.
.
.
.
23 — Território do Iguassu . 24 — Território do Acre
.
.
.
137 172
285
44
17 2 1 —
.
.
28 — Território de Fernando Noronha
TOTAL
(Todo o Brasil)
1.017
383
1.400
"
— Interior
11.386
'3.328
.
1 — São Paulo (Capital e
nterior)
2 — Mato Grosso .
3 — Distrito Federal . 4 — Paraná . 5 — Goiás 6 — Amazonas
.
.
.
7 — Espírito Santo 8 — Minas Gerais .
9 — Pará
.
•
•
' j \
10 -- Rio de Janeiro (Estado) 11 — Rio Grande do Sul .
.
.
17 — Alagoas
19 — Sergipe 20 — Paraíba
21 — Território do Amapá
.
22 — Ceará 23 — Maranhão 24 — Território do Acre
.
25 — Piauí 26 — Território do Rio Branco
4.831 1.148 1 558 520 417 245 272 280 160
,304
Composto Gr.s.
Total Grs.
TOTAL (Todo o Brasil)
1.503 174 340
433 376 179 134 231 6
12
44 33 48 18 15 15 6
2 2
17
111 122 73 34
22 —
—
15 6
1.065
269
1.334
pita" de 1.813 gramas (1.255 de gor
10 — Analisando-se, agora, o quadro .sob o prisma das regiões geográficas, verifica-se que a zona sul, composta por
lação de 1.370.000 habitantes; em 1945
São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul c Território do Iguassu, ocupa o primeiro pôsto no consumo "per 1944 o consumo foi de 3.152
duras) para uma população de
14.2Q5.000 habitantes; em 1945 cairam
5.337
habitantes.
4.398 3.061
Tanto o primeiro pôsto, ocupado por essa região, como as preferências pelo
1.000 860 850 621
óleo, devem-se a São Paulo.
3.250
.
Outras conclusões
3.801
12.034
—
166 80 49 29
65 191 . 24 97
28 — Território de Fernando Noronha
os dados para 2.870 gramas (2.571 gramas de óleo e 299 gramas de gordu ras) para uma população de 14.500.000
648 473 506
195
Total Grs. 260 191 177 160 160 151 85 78 55 48 20
Grs.
27 — Território do Guaporé .
Em
Grs.
"
.
gramas (2.850 de óleo e 302 de gor
gordura VEGE'1'AL Óleo
São Paulo — Capital .
.
capita", tanto em 1944 como em 1945.
QUADRO - B (1945)
15 — Pernainljuco 10 — Bahia
37 84 26
25 — Território do Guaporé . 26 — Território do Amapá 27 — Território do Rio Branco
13 — Território do Iguassti .
653 608 532 353
6 — Estado do Rio de Janeiro . 7 — Goiás
12 — Rio Grande do Norte . 14 — Santa Catarina
207
Composto
Grs.
885 803 768 744
5 — Espírito Santo
278
GORDURA VEGETAL
óleo
A região que ocupa o segundo lugar,
com larga .superioridade sòbre as demai.s, ó o centro-oeste, que compreende
duras e 558 de óleo) para uma popu o consumo decresceu um pouco, passan
do para 1.737 gramas (1.089 de gor duras e 648 de óleo) para uma popu lação de 1.400.000 habitantes. A pre
ferência pelas gorduras deve-se, também, aos mato-grossenses.
Digno de nota é, por outro lado, o fato de apenas essas duas regiões — o sul e o centro-oeste — apresentarem um
consumo "per capita" superior ao do país, pois em 1944 este foi de 1.400 gramas (1.017 de óleo e 383 de gor duras) para uma populaç<ão de
45.300.000 habitantes, e em 1945 foi
de 1.334 gramas (1.065 de óleo e 369 de gorduras) para uma população de 46.200.000 habitantes.
Ao referirmo-nos a êstes dados, nunca
6 demais chamar a atenção para o fato
451 414 391
Goiás, Mato Grosso e Território de Ponta
Porã, superioridade essa devida à pori-
de ter o Serviço de Azeite e Óleos Ali mentícios no Estado de São Paulo, com
310
região apresentou um consumo "per ca-
a absoluta cooperação dos maquinistas de algodão e dos fabricantes de óleo, ga-
ção de segundo Estado.
Em 1944 a
wt
Uicr^sTO Econóauco
68
1,-í.
Dice-sto Econômico
CORDURA VEGETAL Total Composto Óleo Gts.
3 — São Paulo (Capital e Interior)
4.024
4 — Paraná
1.481
Grs. 502 159 678
Grs.
4.526
1.640
18 — Território de Ponta Porã
232 490
.571
724 334
20 319
70
.538
173 216 113
359
221
110 10 86 49
231 168 146 112
38
92 89 51
8 — Rio Grande do Sul . 9 — Minas Gerais 10 — Território de Ponta Porã . 11 — Amazonas
12 - Pará
13 — Pernambuco 14 ~ Rio Grande do Norte . 15 — Santa Catarina 16 — Bahia
158 60 63 54
17 — Alagoas 18 —■ Ceará 19 — Paraíba
45 34 35 33 26
20 — Sergipe • 21 — Piauí
.
22 — Maranhão.
.
.
.
23 — Território do Iguassu . 24 — Território do Acre
.
.
.
137 172
285
44
17 2 1 —
.
.
28 — Território de Fernando Noronha
TOTAL
(Todo o Brasil)
1.017
383
1.400
"
— Interior
11.386
'3.328
.
1 — São Paulo (Capital e
nterior)
2 — Mato Grosso .
3 — Distrito Federal . 4 — Paraná . 5 — Goiás 6 — Amazonas
.
.
.
7 — Espírito Santo 8 — Minas Gerais .
9 — Pará
.
•
•
' j \
10 -- Rio de Janeiro (Estado) 11 — Rio Grande do Sul .
.
.
17 — Alagoas
19 — Sergipe 20 — Paraíba
21 — Território do Amapá
.
22 — Ceará 23 — Maranhão 24 — Território do Acre
.
25 — Piauí 26 — Território do Rio Branco
4.831 1.148 1 558 520 417 245 272 280 160
,304
Composto Gr.s.
Total Grs.
TOTAL (Todo o Brasil)
1.503 174 340
433 376 179 134 231 6
12
44 33 48 18 15 15 6
2 2
17
111 122 73 34
22 —
—
15 6
1.065
269
1.334
pita" de 1.813 gramas (1.255 de gor
10 — Analisando-se, agora, o quadro .sob o prisma das regiões geográficas, verifica-se que a zona sul, composta por
lação de 1.370.000 habitantes; em 1945
São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul c Território do Iguassu, ocupa o primeiro pôsto no consumo "per 1944 o consumo foi de 3.152
duras) para uma população de
14.2Q5.000 habitantes; em 1945 cairam
5.337
habitantes.
4.398 3.061
Tanto o primeiro pôsto, ocupado por essa região, como as preferências pelo
1.000 860 850 621
óleo, devem-se a São Paulo.
3.250
.
Outras conclusões
3.801
12.034
—
166 80 49 29
65 191 . 24 97
28 — Território de Fernando Noronha
os dados para 2.870 gramas (2.571 gramas de óleo e 299 gramas de gordu ras) para uma população de 14.500.000
648 473 506
195
Total Grs. 260 191 177 160 160 151 85 78 55 48 20
Grs.
27 — Território do Guaporé .
Em
Grs.
"
.
gramas (2.850 de óleo e 302 de gor
gordura VEGE'1'AL Óleo
São Paulo — Capital .
.
capita", tanto em 1944 como em 1945.
QUADRO - B (1945)
15 — Pernainljuco 10 — Bahia
37 84 26
25 — Território do Guaporé . 26 — Território do Amapá 27 — Território do Rio Branco
13 — Território do Iguassti .
653 608 532 353
6 — Estado do Rio de Janeiro . 7 — Goiás
12 — Rio Grande do Norte . 14 — Santa Catarina
207
Composto
Grs.
885 803 768 744
5 — Espírito Santo
278
GORDURA VEGETAL
óleo
A região que ocupa o segundo lugar,
com larga .superioridade sòbre as demai.s, ó o centro-oeste, que compreende
duras e 558 de óleo) para uma popu o consumo decresceu um pouco, passan
do para 1.737 gramas (1.089 de gor duras e 648 de óleo) para uma popu lação de 1.400.000 habitantes. A pre
ferência pelas gorduras deve-se, também, aos mato-grossenses.
Digno de nota é, por outro lado, o fato de apenas essas duas regiões — o sul e o centro-oeste — apresentarem um
consumo "per capita" superior ao do país, pois em 1944 este foi de 1.400 gramas (1.017 de óleo e 383 de gor duras) para uma populaç<ão de
45.300.000 habitantes, e em 1945 foi
de 1.334 gramas (1.065 de óleo e 369 de gorduras) para uma população de 46.200.000 habitantes.
Ao referirmo-nos a êstes dados, nunca
6 demais chamar a atenção para o fato
451 414 391
Goiás, Mato Grosso e Território de Ponta
Porã, superioridade essa devida à pori-
de ter o Serviço de Azeite e Óleos Ali mentícios no Estado de São Paulo, com
310
região apresentou um consumo "per ca-
a absoluta cooperação dos maquinistas de algodão e dos fabricantes de óleo, ga-
ção de segundo Estado.
Em 1944 a
Dioesto Econóndco
70
DEMONSTRAÇÃO DO CONSUMO NACIONAL, PER DO CAROÇO DE ALGODÃO E PRODU O ÓLEO
OlGESTO EcoNó\nco
71
CAPITA, DAS GORDURAS ALIMENTÍCIAS DERIVADAS ZIDAS
NO
4
4
Ó L E O 1
ESTADO
GORDURA
DE
SÃO PAULO
E COMPOSTOS
GERAL
1
Região NORTE
Estado
Amazonas .
'Pará . . . Acre . . . Rio Branco.
Amapá . . Guaporó . . Total NORDESTE
Pernambuco . . . .
Alagoas Fernando de Noronha
Total LESTE
Sergipe . . . .
Espírito Santo . Rio de Janeiro . Distrito Federal Total
S. Paulo — Capital "
"
— Interior
Total Paraná Santa Catarina . . Rio Grande do Sul
Iguassu Total CENTRO-OESTE
460.000 1.020.000 88.000
79.518 219.999
173 216
299.517
184
1.355.000
45.228
33
900.000 2.290.000 845.000
31.488 124.384 101.980 70.292 331.682 65.532
Goiás . . . Mato Grosso Ponta Porã
Total
Total geral
j
Per Capita j
Total
Total
Per Capita
165.351 139.525
359 137
244.869 359.524
532 353
1
304.876
188
604.393
372
• 1
825
1 2 38 110
46.051 ,32.988
34 37
12.000
22.000 23.000
1.560.000 2.935.000 1.044.000 1.000 10.930.000
Bahia Minas Gerais
SUL
Total
1.625.000
Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba
Per Capita
População
595.000 4.295.000
770.584
850.000 2.030.000 1.940.000 17.170.000
7.706.589
1.450.000 6.440.000
15.201.113 16.548.113
7.890.000
31.749.226
1.305.000 1.255.000 3.650.000 105.000
1.932.431 197.956 2.643.015 2.707
14.205.000
54 121 45 113 63
67.988 505.757 51.301
44 172
49
211.572
92
194.796 138.280 837.439 116.833
231
89
285 112
71
807.375
74
1.577.959
145
34 60
9.915 570.456 2.377.860 576.458 1.158.615 5.785.486
17 86 319
30.433 629.145 4.866.804 752.786
51 146 653 885
2.982
1.629.082 10.077.129
5.194
599
17.985.379
1.048
16.257.604 19.449.426
11.213
334 207 232 2.212
449 10.484 2.570
i 1
678 571
10.278.790 1.056.391
443.440 314.023
1.370.000
764.453
2.901.313
4.024
3.957.704
502
35.706.930
4.526
1.481 158 724
207.524 12.441 71.733
159 10
2.139.955
1.640
210.397
20
2.714.748 2.707
168 744 26
26
-
—
3.021
2.571
4.249.402
299
40.774.737
2.870
490 860 70
251.554 1.414.622 53.830
278
694.994 1.728.645 60.820
768 4.736 608
6.990
46.066.478
803
729 451
36.525.335
905.000 365.000 100.000
45.300.000
1.500 87.188 92.816
-
20.518 258.689 2.488.944 176.328 470.467 4.291.643
7.460.000
35
558 1.017
1 1
1.720.006 17.360.449
3.876 538
1
1.255
2.484.459
1.813
1
383
63.426.927
1.40Ü
1..\ .mVifciiigm M—.v.::.
Dioesto Econóndco
70
DEMONSTRAÇÃO DO CONSUMO NACIONAL, PER DO CAROÇO DE ALGODÃO E PRODU O ÓLEO
OlGESTO EcoNó\nco
71
CAPITA, DAS GORDURAS ALIMENTÍCIAS DERIVADAS ZIDAS
NO
4
4
Ó L E O 1
ESTADO
GORDURA
DE
SÃO PAULO
E COMPOSTOS
GERAL
1
Região NORTE
Estado
Amazonas .
'Pará . . . Acre . . . Rio Branco.
Amapá . . Guaporó . . Total NORDESTE
Pernambuco . . . .
Alagoas Fernando de Noronha
Total LESTE
Sergipe . . . .
Espírito Santo . Rio de Janeiro . Distrito Federal Total
S. Paulo — Capital "
"
— Interior
Total Paraná Santa Catarina . . Rio Grande do Sul
Iguassu Total CENTRO-OESTE
460.000 1.020.000 88.000
79.518 219.999
173 216
299.517
184
1.355.000
45.228
33
900.000 2.290.000 845.000
31.488 124.384 101.980 70.292 331.682 65.532
Goiás . . . Mato Grosso Ponta Porã
Total
Total geral
j
Per Capita j
Total
Total
Per Capita
165.351 139.525
359 137
244.869 359.524
532 353
1
304.876
188
604.393
372
• 1
825
1 2 38 110
46.051 ,32.988
34 37
12.000
22.000 23.000
1.560.000 2.935.000 1.044.000 1.000 10.930.000
Bahia Minas Gerais
SUL
Total
1.625.000
Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba
Per Capita
População
595.000 4.295.000
770.584
850.000 2.030.000 1.940.000 17.170.000
7.706.589
1.450.000 6.440.000
15.201.113 16.548.113
7.890.000
31.749.226
1.305.000 1.255.000 3.650.000 105.000
1.932.431 197.956 2.643.015 2.707
14.205.000
54 121 45 113 63
67.988 505.757 51.301
44 172
49
211.572
92
194.796 138.280 837.439 116.833
231
89
285 112
71
807.375
74
1.577.959
145
34 60
9.915 570.456 2.377.860 576.458 1.158.615 5.785.486
17 86 319
30.433 629.145 4.866.804 752.786
51 146 653 885
2.982
1.629.082 10.077.129
5.194
599
17.985.379
1.048
16.257.604 19.449.426
11.213
334 207 232 2.212
449 10.484 2.570
i 1
678 571
10.278.790 1.056.391
443.440 314.023
1.370.000
764.453
2.901.313
4.024
3.957.704
502
35.706.930
4.526
1.481 158 724
207.524 12.441 71.733
159 10
2.139.955
1.640
210.397
20
2.714.748 2.707
168 744 26
26
-
—
3.021
2.571
4.249.402
299
40.774.737
2.870
490 860 70
251.554 1.414.622 53.830
278
694.994 1.728.645 60.820
768 4.736 608
6.990
46.066.478
803
729 451
36.525.335
905.000 365.000 100.000
45.300.000
1.500 87.188 92.816
-
20.518 258.689 2.488.944 176.328 470.467 4.291.643
7.460.000
35
558 1.017
1 1
1.720.006 17.360.449
3.876 538
1
1.255
2.484.459
1.813
1
383
63.426.927
1.40Ü
1..\ .mVifciiigm M—.v.::.
Digesto Econômico
Digf-sto EcoNÓ^^Co
72
DEMONSTRAÇÃO
DO
CONSUMO
NACIONAL, PER
CAPITA, DAS GORDURAS ALIMENTÍCIAS DERIVADAS
DO CAROCO DE ALGODÃO E PRODÜ 1
Refiião
1
i
1
1
1
]
Estado
ropuUição
j
1
•70
1
9
1
ÓLEO
C
1
Total
j
■
ZIDAS
NO
4
5 ÓLEO
ESTADO
( GORDURA
Per Capita 'j
DE
SÃO
PAULO
E COMPOSTOS
Per Capita
Total
GERAL
Per Capita
Total
1
NORTE
nordeste
Amazonas Pará Acre Rio Branco
465.000 1.035.000 90.000
13.000
Amapá
23.000
Guaporó
24.000
I Total 1 Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte . . Paraiba
I
Alagõas Fernando de Noronha . .
LESTE
[ Total 1 Sergipe
395.407
134
427.831
i
'
500
21.312
15
2.438
2
5.546 42.143 167.680 52.117 238.372 30.948
6
23.750 5.546 45.989 223.752
17 6
i
18
3.846
2
195
56.072
33 80 29
289.119 129.372
65 22 97 122
2.067.711
49 272
Espírito Santo
865.000
211.502
245
Rio de íaneiro
2.070.000
331.291
160
Paraná
. . . . . . . .
Santa Catarina Rio Grande do Sul . . .
34.341
86.458 527.491 160.320
—
216.334
1
_
-
825.653
4.375.000 7.605.000
S. Paulo — Capital . . . " - Interior . . . !
48
_
■
206
26.777
Federal . . . .
1.105
- -
339.866
605.000
Total
•
294
558.118
Total
1.310
850 414 15
_
—
11.150.000
Distrito
CENTRO-OESTE
433
138.336
—
I JBithia Minas Gerais
SUL
201.530
280
48
—
J .380.000 920.000
1.595.000 2.995.000 1.064.000 1.000
417
15
1.105 485.787
860.000
\
—
1.650.000
2.335.000
Pernambuco
193.877 289.495 1.310
—
50
515.188
46
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34 111 179
1.360.991 325.401 477.476
376
—
1.073.306-
20 260
■
55 177 151 —
96
47.225 703.464
160
78
3.428.702
451 621 391 3.061
1.980.000
3.034.661
1.558
2.975.713
1.503
536.903 808.767 6.060.374
17.500.000
5.938.276
339
.5.647.159
323
11.585.435
662
1.500.000 6.550.000
17.079.635 21.801.251
11.386
971.751 3.100.148
648 473
18.051.386 24.901.399
12.034
8.050.000
38.880.886
' 4.071.899
506
42.952.785
5.337
1.335.000 1.280.000 3.725.000
1.102.675
1.335.144 243.680 1.155.573 20.990
1.000 190
•
3.328
I
4.831 '
213.423
826 166
1.132.158
304
232.469 30.257 23.415 20.990
231
174 24 6. 191
3.801
■ 310
Iguassu
110.000
Total
14.500.000
41.329.142
2.850
4.379.030
302
45.708.172
,3.152
925.000 370.000
520 1.148 12
314.113 1.202.462 7.677
340 3.250
105.000
481.331 424.824 1.2C1
795.444 1.627.286 8.938
860 4.398 85
1.400.000
907.416
648
1.524.252
1.089
2.431.668
1.737
46.200.000
49.218.739
1.065
12.405.495
269
61.624.234
1.334
Goiás Mato-Grosso Ponta Porã
Total
. Total geral
—
—
..i&kaóKiaiÚ
73
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■
Digesto Econômico
Digf-sto EcoNÓ^^Co
72
DEMONSTRAÇÃO
DO
CONSUMO
NACIONAL, PER
CAPITA, DAS GORDURAS ALIMENTÍCIAS DERIVADAS
DO CAROCO DE ALGODÃO E PRODÜ 1
Refiião
1
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]
Estado
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•70
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4
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ESTADO
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DE
SÃO
PAULO
E COMPOSTOS
Per Capita
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GERAL
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1
NORTE
nordeste
Amazonas Pará Acre Rio Branco
465.000 1.035.000 90.000
13.000
Amapá
23.000
Guaporó
24.000
I Total 1 Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte . . Paraiba
I
Alagõas Fernando de Noronha . .
LESTE
[ Total 1 Sergipe
395.407
134
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'
500
21.312
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5.546 42.143 167.680 52.117 238.372 30.948
6
23.750 5.546 45.989 223.752
17 6
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18
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33 80 29
289.119 129.372
65 22 97 122
2.067.711
49 272
Espírito Santo
865.000
211.502
245
Rio de íaneiro
2.070.000
331.291
160
Paraná
. . . . . . . .
Santa Catarina Rio Grande do Sul . . .
34.341
86.458 527.491 160.320
—
216.334
1
_
-
825.653
4.375.000 7.605.000
S. Paulo — Capital . . . " - Interior . . . !
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_
■
206
26.777
Federal . . . .
1.105
- -
339.866
605.000
Total
•
294
558.118
Total
1.310
850 414 15
_
—
11.150.000
Distrito
CENTRO-OESTE
433
138.336
—
I JBithia Minas Gerais
SUL
201.530
280
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—
J .380.000 920.000
1.595.000 2.995.000 1.064.000 1.000
417
15
1.105 485.787
860.000
\
—
1.650.000
2.335.000
Pernambuco
193.877 289.495 1.310
—
50
515.188
46
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20.448 487.130
34 111 179
1.360.991 325.401 477.476
376
—
1.073.306-
20 260
■
55 177 151 —
96
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451 621 391 3.061
1.980.000
3.034.661
1.558
2.975.713
1.503
536.903 808.767 6.060.374
17.500.000
5.938.276
339
.5.647.159
323
11.585.435
662
1.500.000 6.550.000
17.079.635 21.801.251
11.386
971.751 3.100.148
648 473
18.051.386 24.901.399
12.034
8.050.000
38.880.886
' 4.071.899
506
42.952.785
5.337
1.335.000 1.280.000 3.725.000
1.102.675
1.335.144 243.680 1.155.573 20.990
1.000 190
•
3.328
I
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213.423
826 166
1.132.158
304
232.469 30.257 23.415 20.990
231
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3.801
■ 310
Iguassu
110.000
Total
14.500.000
41.329.142
2.850
4.379.030
302
45.708.172
,3.152
925.000 370.000
520 1.148 12
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340 3.250
105.000
481.331 424.824 1.2C1
795.444 1.627.286 8.938
860 4.398 85
1.400.000
907.416
648
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1.089
2.431.668
1.737
46.200.000
49.218.739
1.065
12.405.495
269
61.624.234
1.334
Goiás Mato-Grosso Ponta Porã
Total
. Total geral
—
—
..i&kaóKiaiÚ
73
191
■
Dicesto EcoNÓ>nco 74
rantido, ao país o mesmo consumo per
capita", apesar da grande redução cia safra de algodão em São Paulo, no ano agrícola de'1944/1945. A diferença pa ra menos foi de apenas 66 gramas, me
recendo consideração o falo da popula
ção ter apresentado um aumento de... 900.000 habitantes.
Analisada com mais detalhe essa pe
quena diferença, veremos que é devida mais às gorduras do que ao óleo. Êste, cujo consumo "per capita" foi, em 1944, de 1.017 gramas, em 1945 au
mentou para 1.065 gramas. As gordu
1945 para 269 gramas. Nas regiões sul c ccntro-ocstc, o consumo "per capita" subiu, como sc verifica pelo quadro,
principalmente no Estado de Sao Paulo c, mais particularmente, na capital pau
lista. Daí se conclui que os habitantes dessas regiões, c particularmente os pau
QUADRO -C (1944)
Óleo Grs. e Rio Branco
Composto Grs.
Total Grs.
do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, e Fer nando de Noronha
LESTE (Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito San . •
SUL (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Gran de do Sul e Iguassu
:
CENTRO-OESTE (Goiás, Mato Grosso, Ponta Pora quadro - D (1945) •
372
188
71
74
145
449
599
1.048
2.571 558
299
2.870
1.255
1.813
de
norte (Amazonas, Pará, Acre, Guaporé, Rio Bran
•
•
CENTRO-OESTE (Goiás, Mato Grosso, Território
do
centros industriais mais adiantados. Fevereiro de 1946.
indústrias:
beneficiamento
Os progressos realizados nos últimos três lustres pela indústria mineira do Brasil podem ser avaliados sob dois ângulos diversos: as cifras de produção e as de impor quadro abaixo. Entre 1931 e 1935 a produção nacional se elevou de 321%, ao
294
Composto Grs. 206
Total Grs. 500
50
46 •
96
339
323
662
2.850
302
3.15?
648
1.089
1.737
Produção toneladas
Porcentagem toneladas
calculada sôbre
a produção
1931 1933
NORDESTE (Maranhão, Piauí, Ceara,
•
duas
Anos
•
da do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, e Território Fernando de Noronha . • 1 LESTE (Sergipe, Bahia, Mmas Gerais, Espirito Santo, Rio de Janeiro, Distrito Federal . . SUL (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Gran
essas
-''"' parelharem com as simi lares estrangeiras dos
diversas
IMPORT A.ÇÃO
GORDURA VEGETAL Grs.
do Ponta Porã
oportunidade
passo que a importação caiu de 49%.
Óleo
de do Sul, Território do Iguassu .
cutra exame
sileira e dignas de se em-
tação do carvão de pedra estrangeiro para consumo «iferno. É o que realiza o 184
NORDESTE (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande
•
ra
o
dentro da realidade bra-
j v'"-'
PRODUÇÃO E IMPORTAÇÃO BRASILEIRAS DE CARVÃO DE PEDRA gordura vegetal
NORTE (Amazonas, Pará, Acre, Guaporé, Amapá,
do trabalho de São Paulo
\
selham-nos a deixar pa-
a
pais, a situação aprcscntou-se, em 1944 e
algodão e a da industrialização caroço, ambas, sem favor, orgulho
ainda incompletas, mas já bastante longas, acon
c Óleos Alimentícios no Estado de Sao
Paulo junto aos produtores de matérias primas e aos industriais, com cuja co laboração e boa vontade sempre contou. Nas demais regiões geognlficas do 1945, como .se segue;
•
Tais apreciações sôbre o quadro de consumo desses produtos, se bem que
questões relacionadas com
"per capita" de 383 gramas, caíram em
co e Amapá .
75
listas e paulistanos, forain os mais favo recidos pela ação do Serviço de Azeite
ras, que tiveram em 1944 um consumo
to, Estado do Rio, Distrito Federal
Digesto Econômico
1935 1937 1938 1939 1940 1941 1942
1943 1944 1945 1931 a 1945
493.760 646.075 840.088 762.789 907.224 1.046.975 1.336.301 1.408.079 1.757.021 2.034.311 1.855.591 2.080.750
Aumento: 321%
1.285.494 1.292.040
260
200 171 224 174 132 97 75 35 29 25
1.437.227
1.707.852 1.575.996 1.382.471 1.209.242 1.057.946 616.038 587.425 467.686 660.000
32
Diminuição: 49%
1
Fonte principal; "Monitor Mercantil" (16-2-46).
Dicesto EcoNÓ>nco 74
rantido, ao país o mesmo consumo per
capita", apesar da grande redução cia safra de algodão em São Paulo, no ano agrícola de'1944/1945. A diferença pa ra menos foi de apenas 66 gramas, me
recendo consideração o falo da popula
ção ter apresentado um aumento de... 900.000 habitantes.
Analisada com mais detalhe essa pe
quena diferença, veremos que é devida mais às gorduras do que ao óleo. Êste, cujo consumo "per capita" foi, em 1944, de 1.017 gramas, em 1945 au
mentou para 1.065 gramas. As gordu
1945 para 269 gramas. Nas regiões sul c ccntro-ocstc, o consumo "per capita" subiu, como sc verifica pelo quadro,
principalmente no Estado de Sao Paulo c, mais particularmente, na capital pau
lista. Daí se conclui que os habitantes dessas regiões, c particularmente os pau
QUADRO -C (1944)
Óleo Grs. e Rio Branco
Composto Grs.
Total Grs.
do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, e Fer nando de Noronha
LESTE (Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito San . •
SUL (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Gran de do Sul e Iguassu
:
CENTRO-OESTE (Goiás, Mato Grosso, Ponta Pora quadro - D (1945) •
372
188
71
74
145
449
599
1.048
2.571 558
299
2.870
1.255
1.813
de
norte (Amazonas, Pará, Acre, Guaporé, Rio Bran
•
•
CENTRO-OESTE (Goiás, Mato Grosso, Território
do
centros industriais mais adiantados. Fevereiro de 1946.
indústrias:
beneficiamento
Os progressos realizados nos últimos três lustres pela indústria mineira do Brasil podem ser avaliados sob dois ângulos diversos: as cifras de produção e as de impor quadro abaixo. Entre 1931 e 1935 a produção nacional se elevou de 321%, ao
294
Composto Grs. 206
Total Grs. 500
50
46 •
96
339
323
662
2.850
302
3.15?
648
1.089
1.737
Produção toneladas
Porcentagem toneladas
calculada sôbre
a produção
1931 1933
NORDESTE (Maranhão, Piauí, Ceara,
•
duas
Anos
•
da do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, e Território Fernando de Noronha . • 1 LESTE (Sergipe, Bahia, Mmas Gerais, Espirito Santo, Rio de Janeiro, Distrito Federal . . SUL (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Gran
essas
-''"' parelharem com as simi lares estrangeiras dos
diversas
IMPORT A.ÇÃO
GORDURA VEGETAL Grs.
do Ponta Porã
oportunidade
passo que a importação caiu de 49%.
Óleo
de do Sul, Território do Iguassu .
cutra exame
sileira e dignas de se em-
tação do carvão de pedra estrangeiro para consumo «iferno. É o que realiza o 184
NORDESTE (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande
•
ra
o
dentro da realidade bra-
j v'"-'
PRODUÇÃO E IMPORTAÇÃO BRASILEIRAS DE CARVÃO DE PEDRA gordura vegetal
NORTE (Amazonas, Pará, Acre, Guaporé, Amapá,
do trabalho de São Paulo
\
selham-nos a deixar pa-
a
pais, a situação aprcscntou-se, em 1944 e
algodão e a da industrialização caroço, ambas, sem favor, orgulho
ainda incompletas, mas já bastante longas, acon
c Óleos Alimentícios no Estado de Sao
Paulo junto aos produtores de matérias primas e aos industriais, com cuja co laboração e boa vontade sempre contou. Nas demais regiões geognlficas do 1945, como .se segue;
•
Tais apreciações sôbre o quadro de consumo desses produtos, se bem que
questões relacionadas com
"per capita" de 383 gramas, caíram em
co e Amapá .
75
listas e paulistanos, forain os mais favo recidos pela ação do Serviço de Azeite
ras, que tiveram em 1944 um consumo
to, Estado do Rio, Distrito Federal
Digesto Econômico
1935 1937 1938 1939 1940 1941 1942
1943 1944 1945 1931 a 1945
493.760 646.075 840.088 762.789 907.224 1.046.975 1.336.301 1.408.079 1.757.021 2.034.311 1.855.591 2.080.750
Aumento: 321%
1.285.494 1.292.040
260
200 171 224 174 132 97 75 35 29 25
1.437.227
1.707.852 1.575.996 1.382.471 1.209.242 1.057.946 616.038 587.425 467.686 660.000
32
Diminuição: 49%
1
Fonte principal; "Monitor Mercantil" (16-2-46).
Diciísto Econónúco
QUANTO PBODUZEM ON BRAMLEIROS
•77
Gncpos:
Valor
(Cr$ I.OOO):
Produção oxtrativa mineral c metalúrgica (1944)
.
Produção oxtraliva x-egclal (1943) . . . .
Produção agrícola (1943)
por Moacht Malhkiros Fehnanoics Sii-va
("Do Conselho Nacional de Estatíslic-a, autor dos Iíatos "Quilômetro Zero , Pneu versos Trilho", "Roda e Asa" c "Geografia dos Transportes ).
*
Produção animal (1942)
Produção industrial (1941)
.
Valor total .
(ESI'Ea;iAL PARA O "nii;RS10 ECONÔMICO )
tim Estatístico" do I.B.G.E. (Ano III,
Para a formação total cio valor da produção brasileira — esclarece o A.^ — rts três parcelas mais importantes são- a produção industrial (39,35). a população pccuada (24,3%) e a produção agrícola (20,9%). Esta última entra com pouco mais dc um quinto para o conjunto de nossa economia.
E terminação
da Junta Executiva do
Conselho Nacional de Estatísticii, tive
sível, pelo que o Brasil produz e pelo que exporta, cm matérias primas do.s
mos en.sejo de proferir pelo microfone
trcs reinos naturais e cm artigos numu-
da PRA-2 (Rádio do Ministério da Edu
faturados.
cação) para o Curso de Férias "Frank-
A ijrodução e a exportação exprimem não só as riquezas espontâneas do pais e a fertilidade da terra, mas também a
lin Roosevelt", promovido pela Associa ção Brasileira de Educação, quatro pe
queninas palestras sob o tema "O I.B. G.E. conta o que é o Brasil", prèvia-
mente programado pela própria A.B.E. Dissemos, então, em linhas muito ge
rais: 1) Como vivem os brasileiros, 2)
Quanto trabalham os brasileiros, 3) Co rno se comunicam os brasileiros e final
mente 4) Quanto leem os brasileiros. Foram apenas esboços de ensaios es
capacidade de trabalho dos brasileiros. P = E -b C + S
(i:
J
• 1"
mas com desenvolvimento pouco maior, e mais informes numéricos, vamos ago
ra dizer "quanto produzem os brasi leiro^'.
A produtividade de nosso pais, e con
sequentemente a de nossos patrícios po
licos.
Na
produção
agrícola
não
foram
tivo, — estão incluídos derivados dc car
ne, laticínios, produtos de sericiculturu, apicultura, etc. Além dessa produção, devemos con siderar como matéria prima cm stock — constituindo uma parcela de"^S, na fór mula (1), — o gado em pé, ou .seja a
população pecuária de todo o país, que apresenta (1940) as quantidades o va lores seguintes: Valor
Esjjecies
N." de cabeças (Cr$ 1.000)
Gado maior (vacum, cavalar, muar) Gado menor (suíno, caprino, ovino)
.
51.720.236
11.950.327
.
38.762.236
1.950.418
Valor total
Adicionando-.se esses dois totais obte remos o valor da produção do Brasil —
13.900.745
valor aproximado, norque as parcelas não se referiram todas à mesma época época.
outros.
(E), o consumo interno (C) c o que
Valor total da produção do Brasil
tra a produção subjetiva, resultante do
T
mento, ferro gusa, ferro laminado, ouro c prata c ainda as exportações de cris tal do rocba, mica c minérios metá
mas apenas os 22 produtos principais. Na produção animal, — dado estiiiia-
dividida em três parcelas: a exportação
isto é, a produção total (P) é logo sub
radiofônicos. Mas as palavras ditas de viva voz logo se extinguem, no próprio ar que as tornou audíveis. E os nu Por isso, na mesma orderri de ideias,
dos do mesmo ano, como seria de de sejar.
computados os produtos transformados,
mas aceitável porque os anos conside rados foram todos próximos uns dos
fica em stock (S).
critos. ..
sas, por(jue não foi possível oblê-los to
'Poderíamos, para melhor fixar as idéias, adotar uma fórmula simbólica:
tatísticos restritos a uns dez imnutos
meras entendem-se melhor, quando es
n.° 10) lôm datas dc referência diver
Na primeira parcela foram compu tados: aço, arsênico, carvão de pedra, ci
de ser apreciada, com aproximação sen
722.022 11.982.161 6.000.000 22.512.552 43.266.844
Êstcs números, extraídos do "Bole
M fevereiro último, por força de de
.
2.O.Õ0.10')
(E' obvio que nessa fórmula não en trabalho intelectual — que desse não vamos tratar aqui. Tal seriam as ati vidades administrativas, militares, pro fissões liberais, artísticas, esportivas, dc imprensa, de. rádio, etc.).
O "homem produtor"
O "homo economicus" brasileiro não há de ser avaliado dividindo-se esse
população total), devemos separar os inativos e os'de profissões intelectuais
total do país. Isso daria a produção
e outras não ligadas diretamente à pro
per capita, mas não teria expressão real.
dução.
total as crianças e os menores até 17 anos, o que, pelos resultados do censo
A produção pode ser considerada sob cinco grandes grupos gerais, a saber:
Considerados depois os habitantes de 18 anos e mais (ou sejam 50,34% da
valor da produção total pela população Devemos separar logo da população
Cinco grupos gerais
Cr$ 57.176.589.000.00
O censo de 1940 apurou ("Boletim Estatístico" do I.B.G.E., Ano III, n."
dc 1940, representa 49,66% daquele
9) a seguinte distribuição da população de 18 anos e mais. pelos diverso-s ra-
total.
-vrt* de atividade: ...
Diciísto Econónúco
QUANTO PBODUZEM ON BRAMLEIROS
•77
Gncpos:
Valor
(Cr$ I.OOO):
Produção oxtrativa mineral c metalúrgica (1944)
.
Produção oxtraliva x-egclal (1943) . . . .
Produção agrícola (1943)
por Moacht Malhkiros Fehnanoics Sii-va
("Do Conselho Nacional de Estatíslic-a, autor dos Iíatos "Quilômetro Zero , Pneu versos Trilho", "Roda e Asa" c "Geografia dos Transportes ).
*
Produção animal (1942)
Produção industrial (1941)
.
Valor total .
(ESI'Ea;iAL PARA O "nii;RS10 ECONÔMICO )
tim Estatístico" do I.B.G.E. (Ano III,
Para a formação total cio valor da produção brasileira — esclarece o A.^ — rts três parcelas mais importantes são- a produção industrial (39,35). a população pccuada (24,3%) e a produção agrícola (20,9%). Esta última entra com pouco mais dc um quinto para o conjunto de nossa economia.
E terminação
da Junta Executiva do
Conselho Nacional de Estatísticii, tive
sível, pelo que o Brasil produz e pelo que exporta, cm matérias primas do.s
mos en.sejo de proferir pelo microfone
trcs reinos naturais e cm artigos numu-
da PRA-2 (Rádio do Ministério da Edu
faturados.
cação) para o Curso de Férias "Frank-
A ijrodução e a exportação exprimem não só as riquezas espontâneas do pais e a fertilidade da terra, mas também a
lin Roosevelt", promovido pela Associa ção Brasileira de Educação, quatro pe
queninas palestras sob o tema "O I.B. G.E. conta o que é o Brasil", prèvia-
mente programado pela própria A.B.E. Dissemos, então, em linhas muito ge
rais: 1) Como vivem os brasileiros, 2)
Quanto trabalham os brasileiros, 3) Co rno se comunicam os brasileiros e final
mente 4) Quanto leem os brasileiros. Foram apenas esboços de ensaios es
capacidade de trabalho dos brasileiros. P = E -b C + S
(i:
J
• 1"
mas com desenvolvimento pouco maior, e mais informes numéricos, vamos ago
ra dizer "quanto produzem os brasi leiro^'.
A produtividade de nosso pais, e con
sequentemente a de nossos patrícios po
licos.
Na
produção
agrícola
não
foram
tivo, — estão incluídos derivados dc car
ne, laticínios, produtos de sericiculturu, apicultura, etc. Além dessa produção, devemos con siderar como matéria prima cm stock — constituindo uma parcela de"^S, na fór mula (1), — o gado em pé, ou .seja a
população pecuária de todo o país, que apresenta (1940) as quantidades o va lores seguintes: Valor
Esjjecies
N." de cabeças (Cr$ 1.000)
Gado maior (vacum, cavalar, muar) Gado menor (suíno, caprino, ovino)
.
51.720.236
11.950.327
.
38.762.236
1.950.418
Valor total
Adicionando-.se esses dois totais obte remos o valor da produção do Brasil —
13.900.745
valor aproximado, norque as parcelas não se referiram todas à mesma época época.
outros.
(E), o consumo interno (C) c o que
Valor total da produção do Brasil
tra a produção subjetiva, resultante do
T
mento, ferro gusa, ferro laminado, ouro c prata c ainda as exportações de cris tal do rocba, mica c minérios metá
mas apenas os 22 produtos principais. Na produção animal, — dado estiiiia-
dividida em três parcelas: a exportação
isto é, a produção total (P) é logo sub
radiofônicos. Mas as palavras ditas de viva voz logo se extinguem, no próprio ar que as tornou audíveis. E os nu Por isso, na mesma orderri de ideias,
dos do mesmo ano, como seria de de sejar.
computados os produtos transformados,
mas aceitável porque os anos conside rados foram todos próximos uns dos
fica em stock (S).
critos. ..
sas, por(jue não foi possível oblê-los to
'Poderíamos, para melhor fixar as idéias, adotar uma fórmula simbólica:
tatísticos restritos a uns dez imnutos
meras entendem-se melhor, quando es
n.° 10) lôm datas dc referência diver
Na primeira parcela foram compu tados: aço, arsênico, carvão de pedra, ci
de ser apreciada, com aproximação sen
722.022 11.982.161 6.000.000 22.512.552 43.266.844
Êstcs números, extraídos do "Bole
M fevereiro último, por força de de
.
2.O.Õ0.10')
(E' obvio que nessa fórmula não en trabalho intelectual — que desse não vamos tratar aqui. Tal seriam as ati vidades administrativas, militares, pro fissões liberais, artísticas, esportivas, dc imprensa, de. rádio, etc.).
O "homem produtor"
O "homo economicus" brasileiro não há de ser avaliado dividindo-se esse
população total), devemos separar os inativos e os'de profissões intelectuais
total do país. Isso daria a produção
e outras não ligadas diretamente à pro
per capita, mas não teria expressão real.
dução.
total as crianças e os menores até 17 anos, o que, pelos resultados do censo
A produção pode ser considerada sob cinco grandes grupos gerais, a saber:
Considerados depois os habitantes de 18 anos e mais (ou sejam 50,34% da
valor da produção total pela população Devemos separar logo da população
Cinco grupos gerais
Cr$ 57.176.589.000.00
O censo de 1940 apurou ("Boletim Estatístico" do I.B.G.E., Ano III, n."
dc 1940, representa 49,66% daquele
9) a seguinte distribuição da população de 18 anos e mais. pelos diverso-s ra-
total.
-vrt* de atividade: ...
•lUV-JU..
Djge&to Econômico 78
Í7fisS R-r Q4fi
Seguros o Capitalização 6) Transportes e comunicaç-oes .
oni íQí
4) Comércio de mercadorias . V'i-' ' 5) Comércio de imóveis e de valores imobiliários — Credito —
7) Administração pública, justiça, ensino público
iro 914
8) Defesa nacional, segurança pública
_
•
9) Culto, ensino particular, profissões liberais. Administração
privada 10) Serviços e atividades sociais 11) Atividades domésticas e escolares
—Ti11 - i 8.0Ü1.354
12) Inativos — Atividades ou condições mal definidas ou nao declaradas
1.049,37o
População de 18 anos e mais
20.960.863
O nosso "homem produtor" está todo
referentes às parcelas da produção), ou
contido apenas nos três primeiros grupos de atividades que totalizam
1944, a qual foi ("Brésil", 1945, , Min" das Rei. Exteriores) de
8 42,47% , 904.591, 1 _ representando ^ 1- -j 1 assim / • j
, 44 don'000 o admitamos as mesmas rc-
18) 6 21,37% da população total
laçôes percentuais venticadas no ulti-
Isto posto, consideremos a população estimada para o ano mais próximo (dos
44.4uu.uuu c <iu
na França (1931) o na Alemanha .... (1933), 73%. "A baixa cota de adultos caraterísti-
seja Cr$ 32.540.335,000,00. (N. B. -
Neste total não há apenas a produção consumida, mas também uma parte da produção em stock, uma vez que no valor S da fórmula só consideramos uma
espécie de produção, — o gado cm pé). Observa-se, pelos números acima, que
ca da população brasileira determina a
a nossa e.xportaçâo representa pratica
pressuposição de uma baixa cota dc
mente um quinto de nossa produção.
pessoas econòmicamente ativas nas com
parações internacionais..." (o grifo c nosso).
Produção consumida no país Considerados agora o valor total de nossa exportação (1944), ou seja Cr$ 10.726.509.000,00 ("Brésil", 1945) e
Valor total da produção brasileira Pura a formação do total do valor da
produção brasileira, as três parcelas mais importantes são: a produção industrial
(39,3%), a população pecuária (24,3%)
10.726.509.000,00 -f C -{- Cr§
e a produção agrícola (20,9%). Vemos que a última entra com pouco mais de um quinto do \-alor da produção total. Segundo o citado "Boletim" n.° 10, pags. 87-88, a produção agrícola assim
13.909.745.000,00.
SC manifesta (1943):
o valor já visto do gado em stock, e le vando-os à formula (1), teremos: Cr$ 57.176.589.000,00 = Cr$
Área cultivada
Produtos
Produção (toneladas)
Valor
(Cr$ 1.000)
Teremos: 22.350.000 habitantes
9.492.045 pessoas
^ •
Dividindo, agora, o valor da produ- acima.^ '„XTlc'^T8"anlTe C'
nue o homem produtor brasileiro, que
ção total; nos Estados Unidos (1930) 65%; na Inglaterra e Gales (1931), 71%;
(Hectares)
Classes produtoras (1944)
ção total do Brasil por esses nove
"Na Itália (1936) a população de 18 anos e mais constituía 64% da popula
mo recenseamento.
, ,0 /iQ/i/ii População de 18 anos e mais• (1944)
Ihões e meio de indivíduos das cjasses produtoras chegaremos a coriclusao de
Podemos assim determinar o valor de
C (produção consumida no país) ou
e senis.
2) Indústrias 3) Indústrias de transformação
(41.565.083).
79
dade reduz a cota das idades maduras
Atividades:
1) Agricultura, pecuária,
da população em atividade (maior de
Digbsto Econômico
balham nas diversas formas de ativida-
produtoras não seja tão eleva^^1^^ ^ influir sensivelmente no
do d
é apenaVpouco mais de um quinto da resultado med.o f.nal, população total, produz anualmente... Cr$ 6 023,63 (praticamente, seis mil cruzeiros).
passagem, é interessante, a respgjto da proporção da população de 18 anos e mais, em relação a população
Os menores de 18 anos
total, recordar as observações do próI.B.G.E. (op. cit): "Essa proT^nrrão deve ser considerada muito bai-
Poder-se~ia ZiZtõ L em referência ao quadro internacio' „ virtude da alta natalidade, é produz o brasileiro das classes prodi população do Brasil a
Algodão (pluma) . . "
2.413.562
(caroço)
—
496.444 1.158.371 1.882.068 1.642.660
2.412.017 498.545 1.470.112' 167.714
Arroz Banana
1.171.755 80.998
Café (1) Cana de açúcar . . Feijão Laranja
2.490.855 571.758
Mandioca
9.023.637 5.154.152 1.590.348
2.091.571
Outros produtos . .
659.885 4.266.211 1.018.083
Total . . . .
13.833.365
45.898.125
11.982.161
Milho
1.036.969 132.289
(1) "Brésil, 1945" dá para o café: área
999.346
21.830.999 878.739 1.241.361
1.594.999 831.952 629.656
222.450 852.427 1.210.716
Território pouco aproveitado
sente tentativa de a-v^liaçao do 7
cultivada: 3.700.000 hectaresj a mesma
Qs outros produtos não especificados
La», que. no
tonclagem de produção; mas para a ex.
no quadro são: abacaxi, alfafa, aveia,
porta;ção (1943), o valor de Cr$
batata, cacau, centeio, cevada, côco, fumo, mamona, mandioca, trigo e uva.
fs"LLT e aqui só T^ dts Mes dl 'infância c da ado-
fomm coSerados os dessa ida\. c lescência, ao passo que a alfa mortali-
2:802.734.000,00.
. ...
p I'1 li» HYrftl'i#lK«li i 11
•lUV-JU..
Djge&to Econômico 78
Í7fisS R-r Q4fi
Seguros o Capitalização 6) Transportes e comunicaç-oes .
oni íQí
4) Comércio de mercadorias . V'i-' ' 5) Comércio de imóveis e de valores imobiliários — Credito —
7) Administração pública, justiça, ensino público
iro 914
8) Defesa nacional, segurança pública
_
•
9) Culto, ensino particular, profissões liberais. Administração
privada 10) Serviços e atividades sociais 11) Atividades domésticas e escolares
—Ti11 - i 8.0Ü1.354
12) Inativos — Atividades ou condições mal definidas ou nao declaradas
1.049,37o
População de 18 anos e mais
20.960.863
O nosso "homem produtor" está todo
referentes às parcelas da produção), ou
contido apenas nos três primeiros grupos de atividades que totalizam
1944, a qual foi ("Brésil", 1945, , Min" das Rei. Exteriores) de
8 42,47% , 904.591, 1 _ representando ^ 1- -j 1 assim / • j
, 44 don'000 o admitamos as mesmas rc-
18) 6 21,37% da população total
laçôes percentuais venticadas no ulti-
Isto posto, consideremos a população estimada para o ano mais próximo (dos
44.4uu.uuu c <iu
na França (1931) o na Alemanha .... (1933), 73%. "A baixa cota de adultos caraterísti-
seja Cr$ 32.540.335,000,00. (N. B. -
Neste total não há apenas a produção consumida, mas também uma parte da produção em stock, uma vez que no valor S da fórmula só consideramos uma
espécie de produção, — o gado cm pé). Observa-se, pelos números acima, que
ca da população brasileira determina a
a nossa e.xportaçâo representa pratica
pressuposição de uma baixa cota dc
mente um quinto de nossa produção.
pessoas econòmicamente ativas nas com
parações internacionais..." (o grifo c nosso).
Produção consumida no país Considerados agora o valor total de nossa exportação (1944), ou seja Cr$ 10.726.509.000,00 ("Brésil", 1945) e
Valor total da produção brasileira Pura a formação do total do valor da
produção brasileira, as três parcelas mais importantes são: a produção industrial
(39,3%), a população pecuária (24,3%)
10.726.509.000,00 -f C -{- Cr§
e a produção agrícola (20,9%). Vemos que a última entra com pouco mais de um quinto do \-alor da produção total. Segundo o citado "Boletim" n.° 10, pags. 87-88, a produção agrícola assim
13.909.745.000,00.
SC manifesta (1943):
o valor já visto do gado em stock, e le vando-os à formula (1), teremos: Cr$ 57.176.589.000,00 = Cr$
Área cultivada
Produtos
Produção (toneladas)
Valor
(Cr$ 1.000)
Teremos: 22.350.000 habitantes
9.492.045 pessoas
^ •
Dividindo, agora, o valor da produ- acima.^ '„XTlc'^T8"anlTe C'
nue o homem produtor brasileiro, que
ção total; nos Estados Unidos (1930) 65%; na Inglaterra e Gales (1931), 71%;
(Hectares)
Classes produtoras (1944)
ção total do Brasil por esses nove
"Na Itália (1936) a população de 18 anos e mais constituía 64% da popula
mo recenseamento.
, ,0 /iQ/i/ii População de 18 anos e mais• (1944)
Ihões e meio de indivíduos das cjasses produtoras chegaremos a coriclusao de
Podemos assim determinar o valor de
C (produção consumida no país) ou
e senis.
2) Indústrias 3) Indústrias de transformação
(41.565.083).
79
dade reduz a cota das idades maduras
Atividades:
1) Agricultura, pecuária,
da população em atividade (maior de
Digbsto Econômico
balham nas diversas formas de ativida-
produtoras não seja tão eleva^^1^^ ^ influir sensivelmente no
do d
é apenaVpouco mais de um quinto da resultado med.o f.nal, população total, produz anualmente... Cr$ 6 023,63 (praticamente, seis mil cruzeiros).
passagem, é interessante, a respgjto da proporção da população de 18 anos e mais, em relação a população
Os menores de 18 anos
total, recordar as observações do próI.B.G.E. (op. cit): "Essa proT^nrrão deve ser considerada muito bai-
Poder-se~ia ZiZtõ L em referência ao quadro internacio' „ virtude da alta natalidade, é produz o brasileiro das classes prodi população do Brasil a
Algodão (pluma) . . "
2.413.562
(caroço)
—
496.444 1.158.371 1.882.068 1.642.660
2.412.017 498.545 1.470.112' 167.714
Arroz Banana
1.171.755 80.998
Café (1) Cana de açúcar . . Feijão Laranja
2.490.855 571.758
Mandioca
9.023.637 5.154.152 1.590.348
2.091.571
Outros produtos . .
659.885 4.266.211 1.018.083
Total . . . .
13.833.365
45.898.125
11.982.161
Milho
1.036.969 132.289
(1) "Brésil, 1945" dá para o café: área
999.346
21.830.999 878.739 1.241.361
1.594.999 831.952 629.656
222.450 852.427 1.210.716
Território pouco aproveitado
sente tentativa de a-v^liaçao do 7
cultivada: 3.700.000 hectaresj a mesma
Qs outros produtos não especificados
La», que. no
tonclagem de produção; mas para a ex.
no quadro são: abacaxi, alfafa, aveia,
porta;ção (1943), o valor de Cr$
batata, cacau, centeio, cevada, côco, fumo, mamona, mandioca, trigo e uva.
fs"LLT e aqui só T^ dts Mes dl 'infância c da ado-
fomm coSerados os dessa ida\. c lescência, ao passo que a alfa mortali-
2:802.734.000,00.
. ...
p I'1 li» HYrftl'i#lK«li i 11
Digesio Ecc>nó>uco
80
cola, está ainda muito pouco aproccifa-
Como quer que .seja, a.s culturas pre dominantes pelas extensões das áreas culti\adas e pelos \alores (ein Cr$) das produções rcspeclixas são ainda: o al godão, o arroz, o café c o milho. Ma.s na exportação (19-14) figuram,
do. E' bem verdade que nesse qua
em ordem decrescente: o café, o algo
dro não figuram certas culturas, como o
dão (em pasta), o arroz, o cacau (em
chá, o linho, e outras; mas, mesmo com
fava), o algodão (em fio), o açúcar, o
essas, o fenômeno econômico subsistiria quase inalterado.
mate, a laranja, a banana e, abaixo des tes, outros prodíitos agrícolas.
A
área
total
cultivada
(138.333,
Km2,65) c apenas 0,016% da superfície total do Brasil (8.511.189 km. qd.), o
que exprime eloqüentemente que o ter ritório brasileiro, do ponto de vista agrí
por Amando Miíndiís
(especial paua o "dicesto econômico")
Lm IJ^O, o c-on,vííí»o da borracha velha, ou antes, dos objetos e restos dc artigos ia tabricados ~ pneus, câmaras dc ar, galochas, etc. — era dc cêrca de 76.200 tone
ladas por ano, para as 30.790 da nossa produção e 304.816 toneladas das plan tações oneníais. Ilojc esse aproveitamento é ainda calculado em 30%.
^ reutilização da borracha, conhecida entre nó.s .sob a designação acima, e mais pròpriainente, nos Estados Uni-
i¥
do.s, como o "reused rubber" ou 'Teclaimes", não é uma nova indústria, co mo se poderá pensar. É, entretanto, uma indústria já assentada, em bases sólidas c de grande importância, atento o ca pital na mesma Ín\'ertido.
EXPORTAÇÃO BRASILEIRA
O quadro abaixo focaliza a exportação dos principais produtos brasileiros nas períodos de janeiro a novembro de 1944 e janeiro a novembro de 1945. Oferece, portanto, as condições para um estudo da evolução de nossos embarques para o exterior no decurso de dois anos consecutivos. Note-se que a maior expansão dos negócios se refere ao algodão em rama (um aumento de 36,9%), logo seguido dos tecidos de algodão (aumento de 20,1%). O café, que sempre gozou de primazia nesse terreno, foi relegado para o terceiro lugar, com um aumento, apenas, de 5,9%. d- ou — % do que em 1944 19 4 5 (nu mesmo período) Produtos tonelada',
1000 cruzeiros
Volume
Valor
Já em 1853, Charles Goodyear se asse gurava uma patente para utilizar pro duto:; velhos ou usados — em nova nvinufutura — aquilo que recebeu o nonU dc "reclaiming scrap rubber". Novos métodos dessa reutilização datam de 1899, quando Marks conseguiu o prixiIcgio do seu processo do'"alkali" ou
Madeiras Fumo
Cêra de Carnaúba Cacau em amêndoa Carnes em conserva
4- 33,9
869.950
+ 36,9
-h
061.959
+
0,2 + 5,7 11.4
+ 65,0
310.730 30.093 8.407
82.815 29.064
226.867
1.243.229
239.540 232.896 186.506
11,8 16.5
40,7 1,7
8,4 20.0 19.1
Fonte-, Serviço de Estatística Econômica e Financeira do Ministério da Fazc "...
adicionandc-se-lhe óleo ou petróleo, — operação essa precedida do tratamento
do ar seco, para lavagem e por fim secagem e enrolamento em lâminas. Por outros processos a borracha é dissolvi da pelo petróleo e outros solventes, e
precipitada pelo álcool. Corííinno do borracha reusada
a soda, a potassa, a cal, a litina, a ba-
ladas por ano, para as 30.790 da nossa
sejam substancias compostas, que'dão sabões a.s gorduras, e a que pertencem
rita, etc.
estabelecendo em 1884 nma fábrica
+ 5,9 + 20,1
3.717.571
facas, e desxailcanização, pelo vapor ou aquecimento em estufas de ar quente,
com os ácidos, sais e transformam em
No entanto, já lhe havia precedido
761.155.800 21.769 138.055
pó, por meio de calandras; ou mediante
o seu retalhamento em séries, pelo dc
Em 1920, o consumo de borracha \ elha, ou antes, dos objetos e restos do artigos já fabricado: p.neus, câmaras do ar, galochas, etc. etc. por essa
a iniciativa a U"S. Reclaiming Company Café em grão . . Tecidos de algodão Algodão em rama
reduzir o produto pelo e.sfareIamcnto a
para "regenerar" borracha, — o que tanto quer dizer desvulcanizar o pro duto já fabricado e usado, tanto quan to possível, para uma segunda vulcani-
zaçao, ou até mesmo enquanto persistir a associação de moléculas do látex. Os
métodos originários tornaram-se vários, com os avanços verificados na química industrial. Aliás, o princípio básico foi
indú.stria, era de cêrca de 76.200 tone
produção e 304.816 toneladas das plan tações orientais.
A U. S. Rubber Reclaiming Compa
ny continua a ser uma das maiore.s fá bricas da industria. Outras grandes em
presas são a Midwest Rubber Reclai ming Company, de St. Loiús, Illinois, o a Plnladelpliia Rubber Works, Akron, Olúo.
A Guerra veio obstar a publicidade
da;: atividades e inversão de capitais dessa indústria, a não ser, sob reserva, obtidas da Associação de Fabricantes de
Borracha, Nova Iorque.
Digesio Ecc>nó>uco
80
cola, está ainda muito pouco aproccifa-
Como quer que .seja, a.s culturas pre dominantes pelas extensões das áreas culti\adas e pelos \alores (ein Cr$) das produções rcspeclixas são ainda: o al godão, o arroz, o café c o milho. Ma.s na exportação (19-14) figuram,
do. E' bem verdade que nesse qua
em ordem decrescente: o café, o algo
dro não figuram certas culturas, como o
dão (em pasta), o arroz, o cacau (em
chá, o linho, e outras; mas, mesmo com
fava), o algodão (em fio), o açúcar, o
essas, o fenômeno econômico subsistiria quase inalterado.
mate, a laranja, a banana e, abaixo des tes, outros prodíitos agrícolas.
A
área
total
cultivada
(138.333,
Km2,65) c apenas 0,016% da superfície total do Brasil (8.511.189 km. qd.), o
que exprime eloqüentemente que o ter ritório brasileiro, do ponto de vista agrí
por Amando Miíndiís
(especial paua o "dicesto econômico")
Lm IJ^O, o c-on,vííí»o da borracha velha, ou antes, dos objetos e restos dc artigos ia tabricados ~ pneus, câmaras dc ar, galochas, etc. — era dc cêrca de 76.200 tone
ladas por ano, para as 30.790 da nossa produção e 304.816 toneladas das plan tações oneníais. Ilojc esse aproveitamento é ainda calculado em 30%.
^ reutilização da borracha, conhecida entre nó.s .sob a designação acima, e mais pròpriainente, nos Estados Uni-
i¥
do.s, como o "reused rubber" ou 'Teclaimes", não é uma nova indústria, co mo se poderá pensar. É, entretanto, uma indústria já assentada, em bases sólidas c de grande importância, atento o ca pital na mesma Ín\'ertido.
EXPORTAÇÃO BRASILEIRA
O quadro abaixo focaliza a exportação dos principais produtos brasileiros nas períodos de janeiro a novembro de 1944 e janeiro a novembro de 1945. Oferece, portanto, as condições para um estudo da evolução de nossos embarques para o exterior no decurso de dois anos consecutivos. Note-se que a maior expansão dos negócios se refere ao algodão em rama (um aumento de 36,9%), logo seguido dos tecidos de algodão (aumento de 20,1%). O café, que sempre gozou de primazia nesse terreno, foi relegado para o terceiro lugar, com um aumento, apenas, de 5,9%. d- ou — % do que em 1944 19 4 5 (nu mesmo período) Produtos tonelada',
1000 cruzeiros
Volume
Valor
Já em 1853, Charles Goodyear se asse gurava uma patente para utilizar pro duto:; velhos ou usados — em nova nvinufutura — aquilo que recebeu o nonU dc "reclaiming scrap rubber". Novos métodos dessa reutilização datam de 1899, quando Marks conseguiu o prixiIcgio do seu processo do'"alkali" ou
Madeiras Fumo
Cêra de Carnaúba Cacau em amêndoa Carnes em conserva
4- 33,9
869.950
+ 36,9
-h
061.959
+
0,2 + 5,7 11.4
+ 65,0
310.730 30.093 8.407
82.815 29.064
226.867
1.243.229
239.540 232.896 186.506
11,8 16.5
40,7 1,7
8,4 20.0 19.1
Fonte-, Serviço de Estatística Econômica e Financeira do Ministério da Fazc "...
adicionandc-se-lhe óleo ou petróleo, — operação essa precedida do tratamento
do ar seco, para lavagem e por fim secagem e enrolamento em lâminas. Por outros processos a borracha é dissolvi da pelo petróleo e outros solventes, e
precipitada pelo álcool. Corííinno do borracha reusada
a soda, a potassa, a cal, a litina, a ba-
ladas por ano, para as 30.790 da nossa
sejam substancias compostas, que'dão sabões a.s gorduras, e a que pertencem
rita, etc.
estabelecendo em 1884 nma fábrica
+ 5,9 + 20,1
3.717.571
facas, e desxailcanização, pelo vapor ou aquecimento em estufas de ar quente,
com os ácidos, sais e transformam em
No entanto, já lhe havia precedido
761.155.800 21.769 138.055
pó, por meio de calandras; ou mediante
o seu retalhamento em séries, pelo dc
Em 1920, o consumo de borracha \ elha, ou antes, dos objetos e restos do artigos já fabricado: p.neus, câmaras do ar, galochas, etc. etc. por essa
a iniciativa a U"S. Reclaiming Company Café em grão . . Tecidos de algodão Algodão em rama
reduzir o produto pelo e.sfareIamcnto a
para "regenerar" borracha, — o que tanto quer dizer desvulcanizar o pro duto já fabricado e usado, tanto quan to possível, para uma segunda vulcani-
zaçao, ou até mesmo enquanto persistir a associação de moléculas do látex. Os
métodos originários tornaram-se vários, com os avanços verificados na química industrial. Aliás, o princípio básico foi
indú.stria, era de cêrca de 76.200 tone
produção e 304.816 toneladas das plan tações orientais.
A U. S. Rubber Reclaiming Compa
ny continua a ser uma das maiore.s fá bricas da industria. Outras grandes em
presas são a Midwest Rubber Reclai ming Company, de St. Loiús, Illinois, o a Plnladelpliia Rubber Works, Akron, Olúo.
A Guerra veio obstar a publicidade
da;: atividades e inversão de capitais dessa indústria, a não ser, sob reserva, obtidas da Associação de Fabricantes de
Borracha, Nova Iorque.
Díoksto Econômico 82
Não obstante isso, com a premênciii extrema em cjue ficou a maquinofatura americana, c intuitivo avaliar-sc cm 30ÍS se não mais, o aproveitamento dos arli-
gor. de borracha, nos E. U., na sua reutilização. Industria subsidiária, agre ga hoje capitais que sc computam em milhões de dólares, empregados em todo um arsenal de máquinas, fábricas, etc,
sob a designação de "Rubber Reclaiming Industry". Como já ficou dito, ela sc compõe de sucessivas utilizações da matéria prima já manufaturada, dcs-
vulcanizada uma, duas ou mais vezes, ate a completa dissociação de moléculas do látex.
Produção em São Paulo
Tivemos enáejo de ver, nos escritó
rios da Rubber Development Corporation, em São Paulo, pares de botas altas de inverno, fabricadas, umas, com 50%
de "maniçoba", com 50% de "mangabeira" e com 50% de borracha "hévea
reusada". O produto da mangabeira" resultou "mole-pegajoso", ao passo que a da "liévea reusada", não diferia absolutamente
das botas 100% da ma
téria prima, usada pela primeira vez (1). (1) E as de 50% "reusada" e 50% "ma-
nicoba", perfeitamente idênticas às da "Hévea reusada" 100%.
A literatura sôbrc os métodos de apro veitamento de artigos velhos, em tão
i'osMRiim\ui;\ !)\ i;(:o\oMi\ \oim;-i\^iERi(;;\^i
vultosa prodíição de- pneumáticos, ape nas é hoíe numerosa. Entre os livros
de caráter puramente didáticos, indica
ríamos ao industrial brasileiro "Thp Chcmistry and Tcchnology of Rubber", dc Carroll C. l^a\'is e John T. Blakc,
publicado pela Reinhold Piiblishing Corp., 330 West 42 Street, New York c "The Story of Scrap Rubber (A His
tória da Borracha Reutilizada), dc Ho-
ward Wolf, publicada cm 1943, por A. Scluilman, Inc. Êste último fornece estatísticas c informações valiosas sôbre esta indústria, compreendendo consumo,
preços, fabricação, etc.. Nesses Üvros pode este ramo da manufatura, real mente novo entre nós, colher preciosos
o sr, John W. Snijder, diretor do Escritório de Reconversão do Trabalho de Guerra
dos Estados Unidos, apresenta uma série de prognósticos que poderão ser de utili
subsídios e normas, ate aqui desconhe
dade ao comércio e a indústria para a verificação de seus próprios planos no cor rente ano. De um modo geral, essa autoridade prevê aguda escassez no panorama
cidos no Brasil.
industrial de seu país.
Especialmente o fabricante dc arti
gos que não requerem resistência tcnsil e grande elasticidade, como capachos
sr. John W. Snyder, diretor do Es A capacidade de fabricação de certos O critório produtos de aço poderá aumentar de de Reconversão do Trabalho de Guerra dos Estados Unidos, em seu
certo modo, durante o ano de 1946, atra
de outros de aplicação variada, encon
quinto relatório trimestral dirigido ao
vés de no\'as compras ou arrendamento
trará pelo proees.so indicado a matéria prima fácilmente adaptada a tais mis
presidente Truman e ao Congresso nor
das instalações governamentais construí
te-americano,
para verificação de seus próprios planos no corrente ano. Seguem-se tais prog
das e operadas para fins de guerra. Os níveis de produção necessários a manter o emprêgo .em alta escala, de pois do corrente ano, provavelmente exi jam o consumo de um volume de aço
nósticos em forma condensada:
consideravelmente maior, em atividades
ou tapetes para automóveis, e uma série
teres.
apresenta
prognósticos
econômicos específicos, que çoderão ser de utilidade ao comércio e a indústria,
Aço
Durante os primeiros meses de 1946
espera-se um grave "déficit" de produ tos de aço laminado, devido à intensa
procura por parte das indústrias manulatoras de artigos duráveis e da falta de mão de obra abundante nas fábricas.
Embora a produção de chapas e lâmi nas não venha a ser materialmente au
mentada, está sendo expandida para cer tos tamanhos e padrões escassos. Assim,
jr Homem "de conhecimentos práticos", disse Disreeli, é o homem que repete os çrros dos sçus antepassados,
Â
de construção e nas indústrias manufa-
toras, do que S.erá possível em 1946.
A menos que a capacidade da industria siderúrgica se e.xpanda durante 1946 e 1947, é possível que surjam empecilhos
que retardem o aumento da produção em prol de um elevado nível de emprêgo. Cobre
A suficiência do abastecimento de co
tal escassez poderá estar aliviada por
bre 6 latão em 1946 depende da dis
volta de abril ou maio.
ponibilidade de mão de obra nas minas
Díoksto Econômico 82
Não obstante isso, com a premênciii extrema em cjue ficou a maquinofatura americana, c intuitivo avaliar-sc cm 30ÍS se não mais, o aproveitamento dos arli-
gor. de borracha, nos E. U., na sua reutilização. Industria subsidiária, agre ga hoje capitais que sc computam em milhões de dólares, empregados em todo um arsenal de máquinas, fábricas, etc,
sob a designação de "Rubber Reclaiming Industry". Como já ficou dito, ela sc compõe de sucessivas utilizações da matéria prima já manufaturada, dcs-
vulcanizada uma, duas ou mais vezes, ate a completa dissociação de moléculas do látex.
Produção em São Paulo
Tivemos enáejo de ver, nos escritó
rios da Rubber Development Corporation, em São Paulo, pares de botas altas de inverno, fabricadas, umas, com 50%
de "maniçoba", com 50% de "mangabeira" e com 50% de borracha "hévea
reusada". O produto da mangabeira" resultou "mole-pegajoso", ao passo que a da "liévea reusada", não diferia absolutamente
das botas 100% da ma
téria prima, usada pela primeira vez (1). (1) E as de 50% "reusada" e 50% "ma-
nicoba", perfeitamente idênticas às da "Hévea reusada" 100%.
A literatura sôbrc os métodos de apro veitamento de artigos velhos, em tão
i'osMRiim\ui;\ !)\ i;(:o\oMi\ \oim;-i\^iERi(;;\^i
vultosa prodíição de- pneumáticos, ape nas é hoíe numerosa. Entre os livros
de caráter puramente didáticos, indica
ríamos ao industrial brasileiro "Thp Chcmistry and Tcchnology of Rubber", dc Carroll C. l^a\'is e John T. Blakc,
publicado pela Reinhold Piiblishing Corp., 330 West 42 Street, New York c "The Story of Scrap Rubber (A His
tória da Borracha Reutilizada), dc Ho-
ward Wolf, publicada cm 1943, por A. Scluilman, Inc. Êste último fornece estatísticas c informações valiosas sôbre esta indústria, compreendendo consumo,
preços, fabricação, etc.. Nesses Üvros pode este ramo da manufatura, real mente novo entre nós, colher preciosos
o sr, John W. Snijder, diretor do Escritório de Reconversão do Trabalho de Guerra
dos Estados Unidos, apresenta uma série de prognósticos que poderão ser de utili
subsídios e normas, ate aqui desconhe
dade ao comércio e a indústria para a verificação de seus próprios planos no cor rente ano. De um modo geral, essa autoridade prevê aguda escassez no panorama
cidos no Brasil.
industrial de seu país.
Especialmente o fabricante dc arti
gos que não requerem resistência tcnsil e grande elasticidade, como capachos
sr. John W. Snyder, diretor do Es A capacidade de fabricação de certos O critório produtos de aço poderá aumentar de de Reconversão do Trabalho de Guerra dos Estados Unidos, em seu
certo modo, durante o ano de 1946, atra
de outros de aplicação variada, encon
quinto relatório trimestral dirigido ao
vés de no\'as compras ou arrendamento
trará pelo proees.so indicado a matéria prima fácilmente adaptada a tais mis
presidente Truman e ao Congresso nor
das instalações governamentais construí
te-americano,
para verificação de seus próprios planos no corrente ano. Seguem-se tais prog
das e operadas para fins de guerra. Os níveis de produção necessários a manter o emprêgo .em alta escala, de pois do corrente ano, provavelmente exi jam o consumo de um volume de aço
nósticos em forma condensada:
consideravelmente maior, em atividades
ou tapetes para automóveis, e uma série
teres.
apresenta
prognósticos
econômicos específicos, que çoderão ser de utilidade ao comércio e a indústria,
Aço
Durante os primeiros meses de 1946
espera-se um grave "déficit" de produ tos de aço laminado, devido à intensa
procura por parte das indústrias manulatoras de artigos duráveis e da falta de mão de obra abundante nas fábricas.
Embora a produção de chapas e lâmi nas não venha a ser materialmente au
mentada, está sendo expandida para cer tos tamanhos e padrões escassos. Assim,
jr Homem "de conhecimentos práticos", disse Disreeli, é o homem que repete os çrros dos sçus antepassados,
Â
de construção e nas indústrias manufa-
toras, do que S.erá possível em 1946.
A menos que a capacidade da industria siderúrgica se e.xpanda durante 1946 e 1947, é possível que surjam empecilhos
que retardem o aumento da produção em prol de um elevado nível de emprêgo. Cobre
A suficiência do abastecimento de co
tal escassez poderá estar aliviada por
bre 6 latão em 1946 depende da dis
volta de abril ou maio.
ponibilidade de mão de obra nas minas
TV
Diüesto Eco^'ó^aco
T
84
Dior-STo EcoMÓMiro
e nas instalações fabris norte-america
nas, bem eomo das medidas qiic forem adotadas com respeito às importações o ao consumo dos estoques.
A produção total de cobre refinado cairá consideràvelmente dos níveis de
guerra, entre 1.700.000 e 1.800.000 to neladas por ano, alcançados em 1943 e
1944. A produção interna, que repre
tamente recrutados por outros produ tores.
A atual escassez de formas e moldes
básicos talvez perdure durante o cor rente ano. Entrementes, ein idam-se es
forços para o recrutamento de mão de obra para os estabelecimentos fabris, de sorte que a expansão das outras indús
ra entre 700.000 e 800.000 toneladas
por ano, ou s^'a, mais ou menos os ní
veis de antes da guerra. A elevação ou o declínio da produção durante o cor
rente ano depende em parte da dispo nibilidade de braços nas minas e fun
dições, e em parte das medidas que fo
rem adotadas relativamente aos paga mentos de subsídio e ao preço.
Estanho
todos o.s carros produzidos serão pronta
mente vendidos, a indústria automobi
Em vista da incerteza relnanle no to
lística espeia\a, antes da greve, fabri
suplantado durante o ano de 1946.
Com uma certeza razoável de que
cante às remessas procedentes do Extre mo Oriente, espera-se que os controles
para a conservação do estanho sejam
mantidos durante o ano de 1946. O consumo do artigo cm barras será provàvelmcnte limitado a três quartos ou
dois terços da quantidade que seria con sumida caso os fornecimentos fossem abundantes.
de 1946 será, pelo menos, de algumas centenas de milhares de toneladas. Esta
diferença pode ser coberta, uma vez que se lance mão dos apreciáveis estoques acumulados durante a guerra e através das atividades de importação. Alumínio
Espera-se que as necessidades de alu mínio diuante o ano de 1946 alcancem
Espera-se que as necessidades de chumbo em 1946 sejam, aproximada mente, superiores de 50 por cento no consumo de antes da guerra, que se si
tuava entre 700.000 e 800.000 tonela das por ano. As remessas provenientes do tôdas as fontes serão inferiores aos níveis máximos de antes da guerra. Nao há dúvida de que uma parte da procura não será atendida. Muito provavelmen te a produção de antimônio será peque na durante o ano de 1946, embora isso
um total inferior a 1.000.000.000 de
não venha acarretar sérios empecilhos à reconversão.
algumas indústrias. Inúmeras instala ções que elaboraram alumínio para fins de guerra, numa proporção de quase... 1.500.000.000 de libras por ano, não se
adaptam à tarefa de produzir alumimo
pára fins civis. Os trabalhadores que serviam nestas fábricas não se encon
tram em locais onde possam ser pron-
ano. Este nível de produção foi alcança do apenas uma vez na história da indús tria, cpuindo, em 1929, se fabricaram 4.500.000 carros.
Ainda não estão claras as dificuldades com que os fabricantes automobilísticos
se defrontarão na compra de componen tes, tais como fundições, havendo ainda
libras. A capacidade de produção de lingotes ultrapassa o dôbro da procura atual, mas uma escassez de alumínio fa bricado talvez retarde a produção em
car 4.000.000 de unidades no corrente
outras incertezas na perspectiva da pro
Chumbo
A diferença entre a produção interna
e as exigências de cobre durante o ano
a produção normal de pré-guerra, de 26.000 caminhões por mês. Êste vo lume produzido imtes da conflagração mundial encerra probabilidades de ser
da guerra, vem declinando nestes xilti-
mos dois anos, em conseqüência da es
AutomóveL-i
trias não continue a ser eston-ada.
senta 60 por cento do total no decorrer
cassez de mão de obra, situando-se ago
85
dução. A escassez cie certos materiais provavelmente prejudicará a indústria
durante vários meses. Contudo, o ser
racha natiu-al e sintética seja suficiente
'
foram ultimados, e o ritmo da produ ção está sendo acelerado. Todavia, a
consecução dos objetivos da produção
depende essencialmente da brevidade com que a mão de obra, os materiais
A produção de caminhões tem e.xperimentaclo impulso desde o fim da guer
satisfazer o má.ximo possível a esta pro
ra, e durante o primeiro semestre de
1946 os níveis de antes da guerra serão
produção em elevados níveis a fim de cura. Haverá, contudo, escassez de pro dutos desta natureza durante todo o ano
provàvelmente alcançados ou ultrapas
de 1946, ainda que os objetivos sejam
sados.
colimados.
sados foi superior aos níveis de antes da guerra em 60 por cento, aproximadamen te, ou seja um total de cerca de 800 e
1.900 veículos por mês, respectivamente.
No correr de 1945, a produção de T>nÍT*í fr»? inferior à i. média caminhões médios foi
de antes da guerra, de 30.000 veículos por mês. A produção de caminhões le ves aumentou durante o ano de 1945
do zero a mais de 50 por cento sobre • iiliÉ .
Jj
para essa produção em larga escala ja
mente muitas vezes maior que a de qual
para fazer face às exigências do con-
prego de borracha bruta.
de antes da guerra. Os preparativos
quer outro ano de pré-guerra. Os pro dutores estabeleceram os objetivos da
kmo durante o ano de 1946, que ora se estimam em 900.000 toneladas, con tanto que continuem a vigorar as atuais medidas de conservação relativas ao em
nas de lavar e outros artigos duráveis seja reiniciada em volume idêntico ao
Caminhões
Durante o segundo semestre de 1945,
Espera-se que o abastecimento de boi-
Espera-se que no corrente ano a pro
dução de refrigeradores, rádios, máqui
os componentes se forem tomando dis viço técnico preparatório foi completo, eponíveis em volume adequado. tendo sido também lançadas as bases A procura de artigos duráveis é atual para a produção em larga escala. -
a produção de caminhões leves e pe
Borracha
Produtos de constimo
Os fabricantes de refrigeradores es
peram que por volta de junho próximo estejam produzindo numa escala supe rior à do ano de 1941. Tal produção
seria consideràvelmente maior que a de 1939. Os fabricantes de rádio e artigos
elétricos esperam, também, que suas ati vidades ultrapassem as de 1939 lá pelo verão deste ano. As fábricas de equi
pamento de lavanderia expressaram a possibilidade de se alcançarem os ní veis de produção de 1941 em-meados dêste ano.
TV
Diüesto Eco^'ó^aco
T
84
Dior-STo EcoMÓMiro
e nas instalações fabris norte-america
nas, bem eomo das medidas qiic forem adotadas com respeito às importações o ao consumo dos estoques.
A produção total de cobre refinado cairá consideràvelmente dos níveis de
guerra, entre 1.700.000 e 1.800.000 to neladas por ano, alcançados em 1943 e
1944. A produção interna, que repre
tamente recrutados por outros produ tores.
A atual escassez de formas e moldes
básicos talvez perdure durante o cor rente ano. Entrementes, ein idam-se es
forços para o recrutamento de mão de obra para os estabelecimentos fabris, de sorte que a expansão das outras indús
ra entre 700.000 e 800.000 toneladas
por ano, ou s^'a, mais ou menos os ní
veis de antes da guerra. A elevação ou o declínio da produção durante o cor
rente ano depende em parte da dispo nibilidade de braços nas minas e fun
dições, e em parte das medidas que fo
rem adotadas relativamente aos paga mentos de subsídio e ao preço.
Estanho
todos o.s carros produzidos serão pronta
mente vendidos, a indústria automobi
Em vista da incerteza relnanle no to
lística espeia\a, antes da greve, fabri
suplantado durante o ano de 1946.
Com uma certeza razoável de que
cante às remessas procedentes do Extre mo Oriente, espera-se que os controles
para a conservação do estanho sejam
mantidos durante o ano de 1946. O consumo do artigo cm barras será provàvelmcnte limitado a três quartos ou
dois terços da quantidade que seria con sumida caso os fornecimentos fossem abundantes.
de 1946 será, pelo menos, de algumas centenas de milhares de toneladas. Esta
diferença pode ser coberta, uma vez que se lance mão dos apreciáveis estoques acumulados durante a guerra e através das atividades de importação. Alumínio
Espera-se que as necessidades de alu mínio diuante o ano de 1946 alcancem
Espera-se que as necessidades de chumbo em 1946 sejam, aproximada mente, superiores de 50 por cento no consumo de antes da guerra, que se si
tuava entre 700.000 e 800.000 tonela das por ano. As remessas provenientes do tôdas as fontes serão inferiores aos níveis máximos de antes da guerra. Nao há dúvida de que uma parte da procura não será atendida. Muito provavelmen te a produção de antimônio será peque na durante o ano de 1946, embora isso
um total inferior a 1.000.000.000 de
não venha acarretar sérios empecilhos à reconversão.
algumas indústrias. Inúmeras instala ções que elaboraram alumínio para fins de guerra, numa proporção de quase... 1.500.000.000 de libras por ano, não se
adaptam à tarefa de produzir alumimo
pára fins civis. Os trabalhadores que serviam nestas fábricas não se encon
tram em locais onde possam ser pron-
ano. Este nível de produção foi alcança do apenas uma vez na história da indús tria, cpuindo, em 1929, se fabricaram 4.500.000 carros.
Ainda não estão claras as dificuldades com que os fabricantes automobilísticos
se defrontarão na compra de componen tes, tais como fundições, havendo ainda
libras. A capacidade de produção de lingotes ultrapassa o dôbro da procura atual, mas uma escassez de alumínio fa bricado talvez retarde a produção em
car 4.000.000 de unidades no corrente
outras incertezas na perspectiva da pro
Chumbo
A diferença entre a produção interna
e as exigências de cobre durante o ano
a produção normal de pré-guerra, de 26.000 caminhões por mês. Êste vo lume produzido imtes da conflagração mundial encerra probabilidades de ser
da guerra, vem declinando nestes xilti-
mos dois anos, em conseqüência da es
AutomóveL-i
trias não continue a ser eston-ada.
senta 60 por cento do total no decorrer
cassez de mão de obra, situando-se ago
85
dução. A escassez cie certos materiais provavelmente prejudicará a indústria
durante vários meses. Contudo, o ser
racha natiu-al e sintética seja suficiente
'
foram ultimados, e o ritmo da produ ção está sendo acelerado. Todavia, a
consecução dos objetivos da produção
depende essencialmente da brevidade com que a mão de obra, os materiais
A produção de caminhões tem e.xperimentaclo impulso desde o fim da guer
satisfazer o má.ximo possível a esta pro
ra, e durante o primeiro semestre de
1946 os níveis de antes da guerra serão
produção em elevados níveis a fim de cura. Haverá, contudo, escassez de pro dutos desta natureza durante todo o ano
provàvelmente alcançados ou ultrapas
de 1946, ainda que os objetivos sejam
sados.
colimados.
sados foi superior aos níveis de antes da guerra em 60 por cento, aproximadamen te, ou seja um total de cerca de 800 e
1.900 veículos por mês, respectivamente.
No correr de 1945, a produção de T>nÍT*í fr»? inferior à i. média caminhões médios foi
de antes da guerra, de 30.000 veículos por mês. A produção de caminhões le ves aumentou durante o ano de 1945
do zero a mais de 50 por cento sobre • iiliÉ .
Jj
para essa produção em larga escala ja
mente muitas vezes maior que a de qual
para fazer face às exigências do con-
prego de borracha bruta.
de antes da guerra. Os preparativos
quer outro ano de pré-guerra. Os pro dutores estabeleceram os objetivos da
kmo durante o ano de 1946, que ora se estimam em 900.000 toneladas, con tanto que continuem a vigorar as atuais medidas de conservação relativas ao em
nas de lavar e outros artigos duráveis seja reiniciada em volume idêntico ao
Caminhões
Durante o segundo semestre de 1945,
Espera-se que o abastecimento de boi-
Espera-se que no corrente ano a pro
dução de refrigeradores, rádios, máqui
os componentes se forem tomando dis viço técnico preparatório foi completo, eponíveis em volume adequado. tendo sido também lançadas as bases A procura de artigos duráveis é atual para a produção em larga escala. -
a produção de caminhões leves e pe
Borracha
Produtos de constimo
Os fabricantes de refrigeradores es
peram que por volta de junho próximo estejam produzindo numa escala supe rior à do ano de 1941. Tal produção
seria consideràvelmente maior que a de 1939. Os fabricantes de rádio e artigos
elétricos esperam, também, que suas ati vidades ultrapassem as de 1939 lá pelo verão deste ano. As fábricas de equi
pamento de lavanderia expressaram a possibilidade de se alcançarem os ní veis de produção de 1941 em-meados dêste ano.
IFT
Dicesto Econômico
Dicesto Econômico
87
86
Vcsemprêgo
ano. O seu valor em 1943, inclusive diversões, lavanderias, serviços donié.s-
fato, é possível que e,xceda o alto nível de 1944, que por sua vez foi 11 por
ríodo sejam suficientes para a perma
ticos, etc., foi calculado em quase.. . . 32.000.000.000 de dólares. Espera-se
cento maior que o nível de 1935-39.
nência do flc\ado nível de emprego.
que
Do uma coisa, porém, estamos certos:
em 1946.
cios para as regiões libertadas continua rão em grande escala, limitadas apenas pelas considemções financeiras e capa
as economias feitas durante u guerra e
o poder a<piisitivo resultante dèsse pe 0 volume total do desemprego, que se havia elevado lentamente durante ou
tubro e novembro, começou a ganhar vulto mais rapidamente em fins do ano
passado. O ponto culminante desse processo talvez se verifique no início da primavera e seja inferior às estimativas. Vários dos fatores que mantiveram o desemprego em baixo nível desde a vi tória sòbre o Japão não continuarão a
atuar com força idêntica. Vejamos: 1 — A retirada temporária de quase 2-000.000 de veteranos do contingente
de mão de obra reduziu o desemprego.
chegará o momento em cpie estas neces tando mais uma \'ez os problemas denacionáriü.s, que ameaçaram os Estados Unidos e outros países no decênio de oU c foram a causa fundamental da revo lução nazista na Alemanha. Uma pros
peridade sólida pode ser alcançada too sòmcnle através de intensa procura, apoiada por altos rendimentos, e n«o pelas neces.sidades adiadas.
obra entrará em declínio, o que dará margem a um menor número de em
pregos nos meses vindouros.
3 — As indústrias em reconversão, que contam agora com quadros maiores do
■\ falta de procura de braços em certos ramos da economia. Não se deve per
dústria, que se ressentiram da falta de. mitir que semelhante fato obscureça os
carecem de braços, porém muitas outras
têm poucos lugares vagos, sendo possí vel que se verifique um declínio nos primeiros meses deste ano, em relação ao nível máximo de dezembro de 1945. Necessidades adiadas
alcançado, nem tampouco temos certeza
mento da população civil, decorrente da desmohilização das ftirças armadas. De
do fomecer-lhes produtos.
Tais remes
sas foram de c>êrca de 10 por cento dos
gêneros alimentícios disponíveis no xiltimo trimestre de 1945, e terão de ser
mantidas acima ou neste nível, pelo me
nos durante os primeiros meses de 1946, a fim de aliviar a fome e a paralisia
econômica dos países aliados. {S. I. H.).
PRODUÇÃO DE TRIGO
Sente-se no momenfo grande falta de trigo no Brasil O "déficit" desse cereal, Será oportuna, portanto, conhecer
em virtude da guerra, é geral em todo o mundo.
a situação dos wniorei- países produtores de trigo, coisa que nos receia o gráfico abaixo.
O comércio varejista
Argentina
Anos
Esífldos Unidos
Canadá
\
Austrália
Durante o uno de 1946 o comércio
varejista continuará a expandir-se fir memente.
Espera-se que o volume de
vendas exceda substancialmente o do
1945, o qual foi além de 73.000.000.000 de dólares.
O total de 1939, situado
em pouco mais de 40.000.000.000, tal
vez seja duplicado em 1946. Toda via, os preços de vendas a retalho elc-
varam-se a mais de 4 por cento desde
Não sabemos por quanto tempo as
de que o presente acúmulo de pedido?.
maior qne cm 1945, mesmo com o au
perigos inflacionários.
1939.
necessidades adiadas manterão ele vado nível de emprego, caso este seja
Durante o corrente ano, o total cie
alimentos disponíveis para o público será pro% àvelinente maior do que cm 1945. Ü consumo médio dessas utilidades, por cabeça, ao que se esnera, será também
tria privada se tenha e.xpandido a ponto c queda de preços simplesmente devido
pão. Algumas destas indústrias ainda
cidade de pagamento dos países interes sados; bem assim pela nossa capacidade
Affriculliira
1947 _ quando as despesas de gue^ tiverem retrocedido e antes que a indus
tão rapidamente como a sua produção nos próximos meses. operários durante o esforço bélico, con
As exportações de gêneros alimenlí-
É })ossível que, depois de satisfeitas
de alcançar pleno desenvolvimento, pe ríodo esse em que ha\erú desemprègo
trataram grande número de trabalhado res de guerra deslocados e veteranos de regresso à pátria, durante os primei''os meses que se seguiram à derrota do Ja;
pequeno aumento
as necessidades acunuiladas em muitos setores, se verifique um período de escassez — fins de 1946 ou princípios de
que necessitam para a atual temporada, não aumentarão o seu nível de emprego 4 — Finalmente, o comércio e a in
um
Recesso
lhadores surtirá efeito contrário.
2 — A proporção do afastamento de
registe
sidades adiadas se arrelecerao, acane-
O retomo da maior parte desses traba trabalhadores do contingente de mão de
se
Serviços
Os serviços destinados ao público fun cionarão amplamente durante o corrente
1 193.5-36
3.850
17.047
1936-37 1937-38 . 1938-39 1939-40
6.801
17.058 23.832
.
.
. . .
1943-44
5.650 10.319 3.558 8.150 G.487 6.400 6.800
1944-45
4.085
1940-41
1941-42 1942-43
25.357 20.547 22.109
25.743 26.698
7.673 5.966 4.905 9.526 14.169 15.007 8.487
22.779
16.138 11.866
29.356
8.736
3.925 4.120
5.096 4.206 5.726 2.260 4.627
4.218 2.423 1.361
Fonte: Suplemento Estatístico de Ia Revista Econômica Argentina. jàÊi
IFT
Dicesto Econômico
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Vcsemprêgo
ano. O seu valor em 1943, inclusive diversões, lavanderias, serviços donié.s-
fato, é possível que e,xceda o alto nível de 1944, que por sua vez foi 11 por
ríodo sejam suficientes para a perma
ticos, etc., foi calculado em quase.. . . 32.000.000.000 de dólares. Espera-se
cento maior que o nível de 1935-39.
nência do flc\ado nível de emprego.
que
Do uma coisa, porém, estamos certos:
em 1946.
cios para as regiões libertadas continua rão em grande escala, limitadas apenas pelas considemções financeiras e capa
as economias feitas durante u guerra e
o poder a<piisitivo resultante dèsse pe 0 volume total do desemprego, que se havia elevado lentamente durante ou
tubro e novembro, começou a ganhar vulto mais rapidamente em fins do ano
passado. O ponto culminante desse processo talvez se verifique no início da primavera e seja inferior às estimativas. Vários dos fatores que mantiveram o desemprego em baixo nível desde a vi tória sòbre o Japão não continuarão a
atuar com força idêntica. Vejamos: 1 — A retirada temporária de quase 2-000.000 de veteranos do contingente
de mão de obra reduziu o desemprego.
chegará o momento em cpie estas neces tando mais uma \'ez os problemas denacionáriü.s, que ameaçaram os Estados Unidos e outros países no decênio de oU c foram a causa fundamental da revo lução nazista na Alemanha. Uma pros
peridade sólida pode ser alcançada too sòmcnle através de intensa procura, apoiada por altos rendimentos, e n«o pelas neces.sidades adiadas.
obra entrará em declínio, o que dará margem a um menor número de em
pregos nos meses vindouros.
3 — As indústrias em reconversão, que contam agora com quadros maiores do
■\ falta de procura de braços em certos ramos da economia. Não se deve per
dústria, que se ressentiram da falta de. mitir que semelhante fato obscureça os
carecem de braços, porém muitas outras
têm poucos lugares vagos, sendo possí vel que se verifique um declínio nos primeiros meses deste ano, em relação ao nível máximo de dezembro de 1945. Necessidades adiadas
alcançado, nem tampouco temos certeza
mento da população civil, decorrente da desmohilização das ftirças armadas. De
do fomecer-lhes produtos.
Tais remes
sas foram de c>êrca de 10 por cento dos
gêneros alimentícios disponíveis no xiltimo trimestre de 1945, e terão de ser
mantidas acima ou neste nível, pelo me
nos durante os primeiros meses de 1946, a fim de aliviar a fome e a paralisia
econômica dos países aliados. {S. I. H.).
PRODUÇÃO DE TRIGO
Sente-se no momenfo grande falta de trigo no Brasil O "déficit" desse cereal, Será oportuna, portanto, conhecer
em virtude da guerra, é geral em todo o mundo.
a situação dos wniorei- países produtores de trigo, coisa que nos receia o gráfico abaixo.
O comércio varejista
Argentina
Anos
Esífldos Unidos
Canadá
\
Austrália
Durante o uno de 1946 o comércio
varejista continuará a expandir-se fir memente.
Espera-se que o volume de
vendas exceda substancialmente o do
1945, o qual foi além de 73.000.000.000 de dólares.
O total de 1939, situado
em pouco mais de 40.000.000.000, tal
vez seja duplicado em 1946. Toda via, os preços de vendas a retalho elc-
varam-se a mais de 4 por cento desde
Não sabemos por quanto tempo as
de que o presente acúmulo de pedido?.
maior qne cm 1945, mesmo com o au
perigos inflacionários.
1939.
necessidades adiadas manterão ele vado nível de emprego, caso este seja
Durante o corrente ano, o total cie
alimentos disponíveis para o público será pro% àvelinente maior do que cm 1945. Ü consumo médio dessas utilidades, por cabeça, ao que se esnera, será também
tria privada se tenha e.xpandido a ponto c queda de preços simplesmente devido
pão. Algumas destas indústrias ainda
cidade de pagamento dos países interes sados; bem assim pela nossa capacidade
Affriculliira
1947 _ quando as despesas de gue^ tiverem retrocedido e antes que a indus
tão rapidamente como a sua produção nos próximos meses. operários durante o esforço bélico, con
As exportações de gêneros alimenlí-
É })ossível que, depois de satisfeitas
de alcançar pleno desenvolvimento, pe ríodo esse em que ha\erú desemprègo
trataram grande número de trabalhado res de guerra deslocados e veteranos de regresso à pátria, durante os primei''os meses que se seguiram à derrota do Ja;
pequeno aumento
as necessidades acunuiladas em muitos setores, se verifique um período de escassez — fins de 1946 ou princípios de
que necessitam para a atual temporada, não aumentarão o seu nível de emprego 4 — Finalmente, o comércio e a in
um
Recesso
lhadores surtirá efeito contrário.
2 — A proporção do afastamento de
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sidades adiadas se arrelecerao, acane-
O retomo da maior parte desses traba trabalhadores do contingente de mão de
se
Serviços
Os serviços destinados ao público fun cionarão amplamente durante o corrente
1 193.5-36
3.850
17.047
1936-37 1937-38 . 1938-39 1939-40
6.801
17.058 23.832
.
.
. . .
1943-44
5.650 10.319 3.558 8.150 G.487 6.400 6.800
1944-45
4.085
1940-41
1941-42 1942-43
25.357 20.547 22.109
25.743 26.698
7.673 5.966 4.905 9.526 14.169 15.007 8.487
22.779
16.138 11.866
29.356
8.736
3.925 4.120
5.096 4.206 5.726 2.260 4.627
4.218 2.423 1.361
Fonte: Suplemento Estatístico de Ia Revista Econômica Argentina. jàÊi
DicivSto Econômico
MICO
PANO
movimento de ESTABELECIMENTOH COMEliCIAlS E INDUSTRIAIH
^EM f.ido bastante útil a atividade que vem desenvolvendo úllinunncnla o Instituto Brasileiro de Qco^a^rafia e Estatística. Ninf^tiém desconhece, no Brasil, os percalços que embaraçam a ação de qualquer estudioso dos problemas nacionais, para c<
y-i«iy7
l^yf
^ Jt
-i
I
.
t<
ím/
I
. .. . 1. I
í-»íci>í»,
^
/'v.
.é É*rv
Aiyir/Y
já não se falar na própria administração pública, que precisa apoiar-se em reali dades verificadas e verificáveis, para dar exatidão c presteza aos setis cnmclimentos. Os serviços de estatísticas, de um modo p^eral, têm sido f<dhos e descontínuos, quando não simplesmente inoperantes, por focalizarem fenômenos secundários, quan do os principais são relegados a sefs^undo plano. O Instituto Brasileiro de Geof^rafia e Estatística, ainda recentemente, divulfifiU dados relativos ,^,.14^.1/^.:, à u situação t,uiutçuo c e ao ao movimento, movimento, no no mês mês de de abril aljríl de I94S, de
7.143 csta-
elecimentos comerciais e 8.470 indústrias. Estes representam um valor anual de vendas não inferior a 100 mil cruzeiros. Distribuem-se por 22 centros econômicos
CO pais. No de São Paulo, inclui-se o de Santo André, e no de Niterói, o dc bao Gonçalo.
Depois daI excepcional expansão de neaócios registada em março do 1945, vcri• ' uc- itenucios reilisiacia em mu pcou-se t-se em (^tn abril (ibril■! setiuima seguinte ...... uma notável redução. O valor total das » vendas, que iora de■ 6.456,3 de cruzem», caiu '; m,l/we.y •! caiu «a 5.7.93,2 o.(»-i,'z mllhõc». miinoes. Para as vendas realizadas em abril contribuíram os industriais com 3.411,1 milhões. As negocia das com a administração pública, em conjunto se elevaram a 173 milhões de cru-
zeiro.i, representando 3,0% do total apurado
Das vendas em questão, 56,4% couberam ao Distrito Federal e 27,2% a São
Paulo. Os pagamentos ao pessoal diminuíram de 560,5 milhões, em março, para 557,2 milhões de ^nizeiros em abril. Do seu total, 72,77% corresponderam a folha
de pagamentos, e /,8/% a gratificações e comissões a empregados; 7,70% a comissões a intermediários, e 11,66% a retiradas de proprietários e de sócios. As distribuições de lucros e dividendos somaram, em conjunto, 183 milhões de cruzeiros. Aumen
89
BRASIL
o.°) Custear as despesas e funciona
Suspensa a exportação de gado dc corte
mento da Comissão de Financiamento
O prcsiclenlc da República assinou decreto .suspendendo, cin todo o territó rio nacional, a exportação de gado de corte, seus produtos c sub-prodxitos des
e o barateamento do custo de produção do algodão e de gêneros de primeira
tinados à alimentação.
A medida se fez
acompanhar de uma exposição de mo
tivos do ministro da Agricultura, cpie
aludo às diversas providencias tendentes a normalizar o abastecimento de carne no país. Dentro dessa orientação fora expedida a portaria fixando em Cr$
62,00 por arroba a carne de novilho gor do, peso morto, fria c posta nas cida
des do Rio de Janeiro e São Paulo. Como coniplemento a tais iniciativas tornara-se necessária a suspensão dos
embarques de gado, seus produtos c sub-produtos para o exterior, em benefí cio do consumidor nacional. Normali zado o fornecimento de carne ao mer cado interno será estudado o restabele cimento da exportação, dentro de nor
mas que impossibilitem a renovação da escassez (^ue tantos sacrifícios tem oca
sionado à população do país.
Cota especial sobre o algodão em pluma O govêrno brasileiro baixou decretolei unificando em trinta centavos a cola
especial criada em 1943, sobre o quilo
saram para 310,3 milhões eni abril.
de pluma de algodão, sem distinção dc safra ou região produtora, quer se des tine o artigo 'ao consumo interno, quer
Agrupados os centros econômicos segundo o grau de sua participação no valor das vendas, em abril, verifica-se que os dois primeiros pela ordem de importância —
ciado até a data do referido decreto-lei.
taram os pagamentos de impostos. De 292,1 milhões de cruzeiros em inarço pas
São Paulo e Distrito Federal — perfizeram 75,40% do total.
Recife, Pârfo Alegre, Salvador e Belo Horizonte, com 15,55%.
Colocaram-sc a seguir
Num grupo imediato
vieram Niterói, Belém, Curitiba, Fortaleza, Maceió e Manaus, com 6,70%.
Os dez
menores se reduziram a 2,35%.
Segundo as regiões fisiográficas, o valor total dos estoques, em 30 de abril dc 1945, assim se distribuía: 123,7 milhões de cruzeiros na zona Norte; 648,6 milhões no Nordeste; 1.886,6 milhões no Este; 2.810,00 milhões no Sul, e 40,4 milhões no Centro-Oestc.
à exportação. Essa disposição se aplica ao produto da safra de' 1945-46, nego As disponibilidades daí resultantes serão
destinadas, mediante prévia autorização do ministro da Fazenda, aos seguintés
finsj l.o) Fazer face aos riscos das ope
rações de financiamento de algodão e de gêneros de primeira necessidade; 2.°) Atender ás despesas com os esto
ques de algodão e gêneros de primeira necessidade, de propriedade do govêrno;
da Produção; 4.°) Promover a melhoria
necessidade, pelo estudo e adoção cio processo moderno de cultura, beneficiamento, adubaçãc, embalagem e impor tação de aparelhagem e utilidades ín-
dispensáxeis às lavouras respectivas. Exportação de tecidos
O maior comprador de tecidos dc al godão "made in Brazil", em 1944, foi a Argenbna, que adquiriu, segundo in formações do Serviço de Estatística Eco nômica e Financeira do Ministério da
Fazenda, 9.717.413 quilos, no valor de Cr$
519.198.318,00.
Seguem-se
cm
importância as compras realizadas pela União Sul-Africana, com 2.200.984 qui los, no valor de Cr§ 119.118.458,00;
o Uruguai, com 1.935.007 quilos, no valor de Cr$ 79.264.847,00; o Chile,
coni 1.364.897 quilos, no valor de Cr§ 79.037.662,00; a Islândia, com
1.260.247 quilos, no valor de Cr$..60.352.648,00; o Paraguai, com 1.042.357 quilos, no valor de Cr$. . • 53.030.220,00; a Venezuela, comi. . .
524.528 quilos, no valor de Cr$
34.182.140,00; o Congo Belga, com 394.431 quilos, no valor de Cr$ 12.302.028,00; Ascensão, com 166.527
quilos, no valor de CrS 9.964.590,00; a Bolívia, com 287.245 quilos, no va
lor de Cr$ 16.426.675,00; Moçambique, com 137.790 quilos, no valor de Cr$.. 8.792.940,00; a Colômbia, com 182.417
quilos, no valor de Cr$ 5.117.657.00;
a Guiana Inglesa, com 121.735 quilos, no valor de Cr$ 6.511.003,00. Abaixo desses últimos, até o limite
inferior de 249 quilos, correspondente à importação feita pela Rodésia, situain-.se
ainda 36 países, o que demonstra, ao
lado da elevação quantitativa, a expan
são geográfica da exportação de tecidos brasileiros durante a guerra.
DicivSto Econômico
MICO
PANO
movimento de ESTABELECIMENTOH COMEliCIAlS E INDUSTRIAIH
^EM f.ido bastante útil a atividade que vem desenvolvendo úllinunncnla o Instituto Brasileiro de Qco^a^rafia e Estatística. Ninf^tiém desconhece, no Brasil, os percalços que embaraçam a ação de qualquer estudioso dos problemas nacionais, para c<
y-i«iy7
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Aiyir/Y
já não se falar na própria administração pública, que precisa apoiar-se em reali dades verificadas e verificáveis, para dar exatidão c presteza aos setis cnmclimentos. Os serviços de estatísticas, de um modo p^eral, têm sido f<dhos e descontínuos, quando não simplesmente inoperantes, por focalizarem fenômenos secundários, quan do os principais são relegados a sefs^undo plano. O Instituto Brasileiro de Geof^rafia e Estatística, ainda recentemente, divulfifiU dados relativos ,^,.14^.1/^.:, à u situação t,uiutçuo c e ao ao movimento, movimento, no no mês mês de de abril aljríl de I94S, de
7.143 csta-
elecimentos comerciais e 8.470 indústrias. Estes representam um valor anual de vendas não inferior a 100 mil cruzeiros. Distribuem-se por 22 centros econômicos
CO pais. No de São Paulo, inclui-se o de Santo André, e no de Niterói, o dc bao Gonçalo.
Depois daI excepcional expansão de neaócios registada em março do 1945, vcri• ' uc- itenucios reilisiacia em mu pcou-se t-se em (^tn abril (ibril■! setiuima seguinte ...... uma notável redução. O valor total das » vendas, que iora de■ 6.456,3 de cruzem», caiu '; m,l/we.y •! caiu «a 5.7.93,2 o.(»-i,'z mllhõc». miinoes. Para as vendas realizadas em abril contribuíram os industriais com 3.411,1 milhões. As negocia das com a administração pública, em conjunto se elevaram a 173 milhões de cru-
zeiro.i, representando 3,0% do total apurado
Das vendas em questão, 56,4% couberam ao Distrito Federal e 27,2% a São
Paulo. Os pagamentos ao pessoal diminuíram de 560,5 milhões, em março, para 557,2 milhões de ^nizeiros em abril. Do seu total, 72,77% corresponderam a folha
de pagamentos, e /,8/% a gratificações e comissões a empregados; 7,70% a comissões a intermediários, e 11,66% a retiradas de proprietários e de sócios. As distribuições de lucros e dividendos somaram, em conjunto, 183 milhões de cruzeiros. Aumen
89
BRASIL
o.°) Custear as despesas e funciona
Suspensa a exportação de gado dc corte
mento da Comissão de Financiamento
O prcsiclenlc da República assinou decreto .suspendendo, cin todo o territó rio nacional, a exportação de gado de corte, seus produtos c sub-prodxitos des
e o barateamento do custo de produção do algodão e de gêneros de primeira
tinados à alimentação.
A medida se fez
acompanhar de uma exposição de mo
tivos do ministro da Agricultura, cpie
aludo às diversas providencias tendentes a normalizar o abastecimento de carne no país. Dentro dessa orientação fora expedida a portaria fixando em Cr$
62,00 por arroba a carne de novilho gor do, peso morto, fria c posta nas cida
des do Rio de Janeiro e São Paulo. Como coniplemento a tais iniciativas tornara-se necessária a suspensão dos
embarques de gado, seus produtos c sub-produtos para o exterior, em benefí cio do consumidor nacional. Normali zado o fornecimento de carne ao mer cado interno será estudado o restabele cimento da exportação, dentro de nor
mas que impossibilitem a renovação da escassez (^ue tantos sacrifícios tem oca
sionado à população do país.
Cota especial sobre o algodão em pluma O govêrno brasileiro baixou decretolei unificando em trinta centavos a cola
especial criada em 1943, sobre o quilo
saram para 310,3 milhões eni abril.
de pluma de algodão, sem distinção dc safra ou região produtora, quer se des tine o artigo 'ao consumo interno, quer
Agrupados os centros econômicos segundo o grau de sua participação no valor das vendas, em abril, verifica-se que os dois primeiros pela ordem de importância —
ciado até a data do referido decreto-lei.
taram os pagamentos de impostos. De 292,1 milhões de cruzeiros em inarço pas
São Paulo e Distrito Federal — perfizeram 75,40% do total.
Recife, Pârfo Alegre, Salvador e Belo Horizonte, com 15,55%.
Colocaram-sc a seguir
Num grupo imediato
vieram Niterói, Belém, Curitiba, Fortaleza, Maceió e Manaus, com 6,70%.
Os dez
menores se reduziram a 2,35%.
Segundo as regiões fisiográficas, o valor total dos estoques, em 30 de abril dc 1945, assim se distribuía: 123,7 milhões de cruzeiros na zona Norte; 648,6 milhões no Nordeste; 1.886,6 milhões no Este; 2.810,00 milhões no Sul, e 40,4 milhões no Centro-Oestc.
à exportação. Essa disposição se aplica ao produto da safra de' 1945-46, nego As disponibilidades daí resultantes serão
destinadas, mediante prévia autorização do ministro da Fazenda, aos seguintés
finsj l.o) Fazer face aos riscos das ope
rações de financiamento de algodão e de gêneros de primeira necessidade; 2.°) Atender ás despesas com os esto
ques de algodão e gêneros de primeira necessidade, de propriedade do govêrno;
da Produção; 4.°) Promover a melhoria
necessidade, pelo estudo e adoção cio processo moderno de cultura, beneficiamento, adubaçãc, embalagem e impor tação de aparelhagem e utilidades ín-
dispensáxeis às lavouras respectivas. Exportação de tecidos
O maior comprador de tecidos dc al godão "made in Brazil", em 1944, foi a Argenbna, que adquiriu, segundo in formações do Serviço de Estatística Eco nômica e Financeira do Ministério da
Fazenda, 9.717.413 quilos, no valor de Cr$
519.198.318,00.
Seguem-se
cm
importância as compras realizadas pela União Sul-Africana, com 2.200.984 qui los, no valor de Cr§ 119.118.458,00;
o Uruguai, com 1.935.007 quilos, no valor de Cr$ 79.264.847,00; o Chile,
coni 1.364.897 quilos, no valor de Cr§ 79.037.662,00; a Islândia, com
1.260.247 quilos, no valor de Cr$..60.352.648,00; o Paraguai, com 1.042.357 quilos, no valor de Cr$. . • 53.030.220,00; a Venezuela, comi. . .
524.528 quilos, no valor de Cr$
34.182.140,00; o Congo Belga, com 394.431 quilos, no valor de Cr$ 12.302.028,00; Ascensão, com 166.527
quilos, no valor de CrS 9.964.590,00; a Bolívia, com 287.245 quilos, no va
lor de Cr$ 16.426.675,00; Moçambique, com 137.790 quilos, no valor de Cr$.. 8.792.940,00; a Colômbia, com 182.417
quilos, no valor de Cr$ 5.117.657.00;
a Guiana Inglesa, com 121.735 quilos, no valor de Cr$ 6.511.003,00. Abaixo desses últimos, até o limite
inferior de 249 quilos, correspondente à importação feita pela Rodésia, situain-.se
ainda 36 países, o que demonstra, ao
lado da elevação quantitativa, a expan
são geográfica da exportação de tecidos brasileiros durante a guerra.
DICE.STO Econóxíico 90
Madeiras para o Distrito Federal Segundo dados colliidos pelo InsUtuto Nacional do Pinho, entraram no Dis
trito Federal, no mês de fevereiro úllimo, 42.710 metros cúbicos de madei ras de diversas procedências, assim dis criminadas; pinho serrado, 16.7-38 m3; outras madeiras .serradas, 8.324 m3; pi nho beneficiado, 5.382 m3; outras ma
deiras beneficiadas, 3.635 m3; pinho la minado e compensado, 380 m3; outras
madeiras laminadas e compensadas,.. . 1.037 m3; toros de piniio, 800 m3 c toros de outras espécies, 6.414 m3. Pela procedência, as madeiras entra das assim se distribuiram: Amazonas, 186 m3; Pará, 589 m3; Bahia. 3.6-36 m3; Espírito Santo, .5.14.5 m3; Minas
Iiii})òslo de renda
St;gund<) informações prestadas pelo sr. Celso Barreto, diretor da Divisão do Imposto de Rciida, êssc órgão do Mi nistério da Fazenda arrecadou em 1945 mais de 4 bilhões de cruzeiros. Dêsse
total, CrS 2.291.000.000,00 se referem ao imposto sobre a renda propriamente dito, Cr.$ 1.300.000.000,00 às obriga-
çóc.s de guerra e 800 milliões aos lucros
extraordinários. Assinalou o informante
A exportação de bananas pelo porto dentes de reação, particularmente no (jue diz respeito aos preços. As saídas para o mercado exterior mostram, com efeito,
cm 1945, os seguintes resultados para a Argentina; 2.282.885 volumes (ca chos e caixas), no valor de 1.9.57,144 cruzeiros; para o Uruguai, 317.782 vo valor de 2.657.312 cruzeiros, perfazen
do um total de 2.713.267 volumes, no valor de 23.1.54.493 cruzeiros. Êsses algarismos se referem aos dados
apurados no despacho para a exporta ção segundo o conti-ole exercido pela
o miinclo. , Referindo-se à medida go\ernamenUU
A renda para expropriação será obti
da pelo governo através de diferenças cambiais. O pagamento a que ficará obrigado será feito durante um período de vários anos, com os competentes juro.'?.
pessoas com vencimentos anuais míni Calcila em Goiás
Surgiu em Goiás um novo produto, dciioniinado calcita. Trata-se de ma terial de inúmeras utilidades. A princi
fabricação dc aparelhos óticos, de pas
mas e outras indústrias correlatas, b usado também na redução dos miné
rios dc ferro. O tipo A, encontrado em
diversas regiões goianas, é muito Mjcado para as ligas do'itabirito de Vol ta Redonda. Serve também para a bricação do cimento. Neste caso, po
Trif^o disponível O diário "La Prensa", de Buenos Ai res, procurou retificar, em comentário
de sua redação, a crença de que a Ar gentina tenha grande quantidade de trigo para exportação.
determinando a nacionalização de todos os silos existentes no país. A medida
As experiêncúas em questão realiza ram-se nas usinas de açúcíu: de Manati. O.S peritos acreditam que o novo pro cesso revolucione a indústria fundamen
tal de Cuba, permitindo a refinação a
preços mais baixos. EL SALVADOR
Preços do café
consumo interno da República. Isto porque as estatísticas levantadas (sôbrc
de produção que chegam a 60%. Os preços-tetos, o imposto elevado e os custas de produção, que também subi ram, anulam o ganho do laxTador. Dada
o saldo exportável) incluem importan
de q^uatro milhões e setecentas mil to neladas, setecentas mil das quais sobra
O governo argentino baixou decreto
duto mais fino, branco e de melhor qualidade.
De resto, está gravada com 4.50 coexistente no país, e muito menos qual lones por quintal de exportação, o ima quantidade que sobrará depois de pôslo mais alto que já se registou sobre atendida a exigência representada pelo o café. Em muitos casos, há quedas
LIu Lxlerior Nacionalização de silos
caldo de-cana. Disso resulta um pro
A colheita de 1945-46 mal alcançará 950.000 quintais. Ê considerada má.
tes partidas já contratadas e vendidas
ARGENTINA
novo processo de refinação de açúcar,
O articulista inicia as suas consideraç(5es acentuando que ninguém sabe real mente qual a cjuantidade dêsse cereal
rém não c aconselhável o tipo A c sjm um mais opaco, encontrado em grandes quantidades cm Taguatinga.
Agência do Serviço de Economia Rural abrangerá a expropriação de terras, ma-
do Ministério da Agricultura.
Anuncia-se em Hax-ana que se coroa
o qual permite o tratamento direto do
lumes, no valor de 2.550.037 cruzeiros,
e para a Suécia, 113.100 volumes, no
Refinação de açúcar
tais condições.
pal destas estaria no seu emprêgo na
de Santos está apresentando sinais evi
des, mas o preço definitivo será fixado após estudo das respectivas reivindica
CUBA
ta pelas referidas empresas mediante
mos do 120 mil cruzeiros.
Exportação de bananas
O governo ofereceu 29.603.075 pe sos pela transferencia dessas proprieda
milhão de toneladas.
arrecadação que se jiroeessa com a me
Grande do Sul, 1.375 m3.
2.306 m3.
Ltda. e Graneros Modelo Sadel.
promissos já contraídos — será de meio
nor porcentagem de despesas em lodo
tinuará a cobrança dessa taxa, para as
37.985 mS, pela Central do Brasil, 2.417 m3, e pela Leopoldina Railwav'
Luiz de Ridder Ltd., Louis Dreyfus Ltd., La Plata Cereal Genaro Garcia
vendido e até mesmo exportado, Não seria demais calcular que a sobra pro vável, disponível para exportação — se forem cumpridos imediatamente os com
ram de ê.\"ito as experiências de um
m3; São Paulo, 3.792 m3; Paraná, 7.028 mS; Santa Catarina, 18.526 m3; Rio foram transportados nor via marítima
quinaria, prédios, trapichcs, ferrovias e outras propriedades das seguintes firmas: Bungbom Ltd., Compania de Exportacion dc Ccrcales, Embarcadero Escocez,
91
ções para expropriação. Esta foi acei
(juc o imj)ósto de renda no Brasil ó uma
(JUC aliviou o jjcqucno contribuinte da subscrição compiil.sória de obrigaç-ões de Gerais, 2.318 m3; Estado do Rio, 128 guerra, adiantou (jue ainda êstc ano con Do total de 42.710 metros cúbicos,
Dicesto Econômico
ao exterior.
Os cálculos otimistas — acrescenta o mesmo jornal — acusam uma existência
ram do ano anterior. Afirma (|ue o consumo nacional e as exigências para a semeadura ascendera a três milhões
quatrocentas mil e quinhentas toneladas! Assim, evidentemente, restam um mi
lhão, duzentas mil e quinhentas tone
ladas. Grande parte dêsse saldo já foi
essa. situação, e tendo em vista que o
subsídio determinado em novembro de 1945 não resolve as dificuldades, a Asociadon Cafetalera de El Salvador e a
Compania Salvadorena de Café, S. A., realizaram um plano de valorização, fi xando para o café no interior do pais um preço um pouco mais alto do que
o determinado pelo preço-teto com o subsídio. Vejamos: Cafés lavados —
Altura, $18.85; Buenos lavados $18.50; Bnjio, $18.40. Cafés sem lavar — Si^
DICE.STO Econóxíico 90
Madeiras para o Distrito Federal Segundo dados colliidos pelo InsUtuto Nacional do Pinho, entraram no Dis
trito Federal, no mês de fevereiro úllimo, 42.710 metros cúbicos de madei ras de diversas procedências, assim dis criminadas; pinho serrado, 16.7-38 m3; outras madeiras .serradas, 8.324 m3; pi nho beneficiado, 5.382 m3; outras ma
deiras beneficiadas, 3.635 m3; pinho la minado e compensado, 380 m3; outras
madeiras laminadas e compensadas,.. . 1.037 m3; toros de piniio, 800 m3 c toros de outras espécies, 6.414 m3. Pela procedência, as madeiras entra das assim se distribuiram: Amazonas, 186 m3; Pará, 589 m3; Bahia. 3.6-36 m3; Espírito Santo, .5.14.5 m3; Minas
Iiii})òslo de renda
St;gund<) informações prestadas pelo sr. Celso Barreto, diretor da Divisão do Imposto de Rciida, êssc órgão do Mi nistério da Fazenda arrecadou em 1945 mais de 4 bilhões de cruzeiros. Dêsse
total, CrS 2.291.000.000,00 se referem ao imposto sobre a renda propriamente dito, Cr.$ 1.300.000.000,00 às obriga-
çóc.s de guerra e 800 milliões aos lucros
extraordinários. Assinalou o informante
A exportação de bananas pelo porto dentes de reação, particularmente no (jue diz respeito aos preços. As saídas para o mercado exterior mostram, com efeito,
cm 1945, os seguintes resultados para a Argentina; 2.282.885 volumes (ca chos e caixas), no valor de 1.9.57,144 cruzeiros; para o Uruguai, 317.782 vo valor de 2.657.312 cruzeiros, perfazen
do um total de 2.713.267 volumes, no valor de 23.1.54.493 cruzeiros. Êsses algarismos se referem aos dados
apurados no despacho para a exporta ção segundo o conti-ole exercido pela
o miinclo. , Referindo-se à medida go\ernamenUU
A renda para expropriação será obti
da pelo governo através de diferenças cambiais. O pagamento a que ficará obrigado será feito durante um período de vários anos, com os competentes juro.'?.
pessoas com vencimentos anuais míni Calcila em Goiás
Surgiu em Goiás um novo produto, dciioniinado calcita. Trata-se de ma terial de inúmeras utilidades. A princi
fabricação dc aparelhos óticos, de pas
mas e outras indústrias correlatas, b usado também na redução dos miné
rios dc ferro. O tipo A, encontrado em
diversas regiões goianas, é muito Mjcado para as ligas do'itabirito de Vol ta Redonda. Serve também para a bricação do cimento. Neste caso, po
Trif^o disponível O diário "La Prensa", de Buenos Ai res, procurou retificar, em comentário
de sua redação, a crença de que a Ar gentina tenha grande quantidade de trigo para exportação.
determinando a nacionalização de todos os silos existentes no país. A medida
As experiêncúas em questão realiza ram-se nas usinas de açúcíu: de Manati. O.S peritos acreditam que o novo pro cesso revolucione a indústria fundamen
tal de Cuba, permitindo a refinação a
preços mais baixos. EL SALVADOR
Preços do café
consumo interno da República. Isto porque as estatísticas levantadas (sôbrc
de produção que chegam a 60%. Os preços-tetos, o imposto elevado e os custas de produção, que também subi ram, anulam o ganho do laxTador. Dada
o saldo exportável) incluem importan
de q^uatro milhões e setecentas mil to neladas, setecentas mil das quais sobra
O governo argentino baixou decreto
duto mais fino, branco e de melhor qualidade.
De resto, está gravada com 4.50 coexistente no país, e muito menos qual lones por quintal de exportação, o ima quantidade que sobrará depois de pôslo mais alto que já se registou sobre atendida a exigência representada pelo o café. Em muitos casos, há quedas
LIu Lxlerior Nacionalização de silos
caldo de-cana. Disso resulta um pro
A colheita de 1945-46 mal alcançará 950.000 quintais. Ê considerada má.
tes partidas já contratadas e vendidas
ARGENTINA
novo processo de refinação de açúcar,
O articulista inicia as suas consideraç(5es acentuando que ninguém sabe real mente qual a cjuantidade dêsse cereal
rém não c aconselhável o tipo A c sjm um mais opaco, encontrado em grandes quantidades cm Taguatinga.
Agência do Serviço de Economia Rural abrangerá a expropriação de terras, ma-
do Ministério da Agricultura.
Anuncia-se em Hax-ana que se coroa
o qual permite o tratamento direto do
lumes, no valor de 2.550.037 cruzeiros,
e para a Suécia, 113.100 volumes, no
Refinação de açúcar
tais condições.
pal destas estaria no seu emprêgo na
de Santos está apresentando sinais evi
des, mas o preço definitivo será fixado após estudo das respectivas reivindica
CUBA
ta pelas referidas empresas mediante
mos do 120 mil cruzeiros.
Exportação de bananas
O governo ofereceu 29.603.075 pe sos pela transferencia dessas proprieda
milhão de toneladas.
arrecadação que se jiroeessa com a me
Grande do Sul, 1.375 m3.
2.306 m3.
Ltda. e Graneros Modelo Sadel.
promissos já contraídos — será de meio
nor porcentagem de despesas em lodo
tinuará a cobrança dessa taxa, para as
37.985 mS, pela Central do Brasil, 2.417 m3, e pela Leopoldina Railwav'
Luiz de Ridder Ltd., Louis Dreyfus Ltd., La Plata Cereal Genaro Garcia
vendido e até mesmo exportado, Não seria demais calcular que a sobra pro vável, disponível para exportação — se forem cumpridos imediatamente os com
ram de ê.\"ito as experiências de um
m3; São Paulo, 3.792 m3; Paraná, 7.028 mS; Santa Catarina, 18.526 m3; Rio foram transportados nor via marítima
quinaria, prédios, trapichcs, ferrovias e outras propriedades das seguintes firmas: Bungbom Ltd., Compania de Exportacion dc Ccrcales, Embarcadero Escocez,
91
ções para expropriação. Esta foi acei
(juc o imj)ósto de renda no Brasil ó uma
(JUC aliviou o jjcqucno contribuinte da subscrição compiil.sória de obrigaç-ões de Gerais, 2.318 m3; Estado do Rio, 128 guerra, adiantou (jue ainda êstc ano con Do total de 42.710 metros cúbicos,
Dicesto Econômico
ao exterior.
Os cálculos otimistas — acrescenta o mesmo jornal — acusam uma existência
ram do ano anterior. Afirma (|ue o consumo nacional e as exigências para a semeadura ascendera a três milhões
quatrocentas mil e quinhentas toneladas! Assim, evidentemente, restam um mi
lhão, duzentas mil e quinhentas tone
ladas. Grande parte dêsse saldo já foi
essa. situação, e tendo em vista que o
subsídio determinado em novembro de 1945 não resolve as dificuldades, a Asociadon Cafetalera de El Salvador e a
Compania Salvadorena de Café, S. A., realizaram um plano de valorização, fi xando para o café no interior do pais um preço um pouco mais alto do que
o determinado pelo preço-teto com o subsídio. Vejamos: Cafés lavados —
Altura, $18.85; Buenos lavados $18.50; Bnjio, $18.40. Cafés sem lavar — Si^
r"
DiCESTO EctJNÓMlCO
93
Dicf-stí) Econômico
92
ao;; Estados Unidos todas as suas im
perior e Caracol, $16.50; Corriente,...
Salvador, o que foi geralmente bem
$16.00.
aceito.
Como se sabe, estes preços são para
cada 46 quilos FOB porto de San Sal vador. Isto deu ao produtor de 35 a
ESTADOS UNIDOS
nes por "pcrgamino" — única maneira encontrada para amparar o cafeicultor,
manter a produção e um nível de salá
rios e trabalho constante para o operá
rio agrícola. O financiamento em apre ço só se tornou possível com o fundo
de reserva da Compania Salvadorena dc Café, a qual, segundo se diz, se não
conseguir colocar o produto comprado a preços superiores aos fixados nos Es
tados Unidos, terá um prejuízo de 1 a 2 milhões de colones, mais ou menos. Exis
tem ainda para a exportação 451.000 sacos da última colheita.
I .seSalvador está muito interessado em que retifique a política de preços adotada Dos dados acima se conclui que El
pelos Estados Unidos, visto que com o .subsídio estabelecido para os produto res, até 30 de junho, a situação tem sido verdadeiramente crítica.
Quinta Conferência Panamcricana de Café
Acaba de regressar de uma excursão
pela América Central uma delegação de cinco membros da Asociacion Cafetalera de El Salvador, que tratou com
as entidades congêneres e respecHvos gov&rnos acerca da política a ser segui da para a valorização do produto do funcionamento imediato da Federación
Cafetalera Centro América y México e dos assuntos abordados na Conferên cia Panamericana do Café. Os resul tados desta excursão são promissores,
pois se unifica o critério dos países que irão integrar a referida Federação a respeito de todos esses pontos. Na ulti ma assembléia realizada no México se
recomendou que a sede da 5.^ seja San
minérios estratégicos, durante a guerra. Num estudo t|uc abrange o período de 1939 a 1944, diz aquela repartição que a produção mineral latino-america
Produção civil
38 colones por cereja madura, 32 a 33 colones por cereja sôca e 38 a 39 colo
portações de petróleo c de seis outros
na aumentou muito durante a conflagra
nómica; 3.°) c.xislirá nicrcatlo exterior pura as exportações alemãs, poi.s a mar
ca "Made in Germany" não prejudica rá os compradores, como aconteceu apó^i
a guerra de 1914-18; 4.°) existirá no
Reich^ razoável estabilidade financeira, haverá redução do aparelhamento das
Snyder, diretor da Mobiliziição de Guer
estratégicos riuc foram importados pelos Estados Unidos, nesse período, exclusi
indústrias pesada.s, e as principais e.vpoituções serão de carvão de pedra, pota.s.sa, madeira, tecidos, artigos de couro, vidro
ra c Küconversão, declarou (uie a pro
vamente da América Latina, são o anti-
e cerâmica.
ção mundial.
No seu relatório trimestral o sr. Jolin
dução civil iHJ.s E.stados Unido.s aumen tou numa média anual dc 20.000 bi lhões do dólares, a i>arcir do "Dia V-j' c alcançou o grau nuüs cle\adü até ago ra atingido eni t(?mpo dc paz. O fato mais notável no (luarto trimestre de 1943 foi talvez o de não ter ocorrido a agu da elevação de desemprego que .se recea
va. O poder acjuisitiso atingiu um ní vel sem precedentes. A política de pre ços e salários foi dirigida no sentido de
Os seis outros minérios
mònio, a bauxita, o bismuto, o vanádio, o oxido dc arsênico e o cristal de Além desses, podem ser citados na mesma relação o eádmio, 96%, o cobre
82%, o asfalto natural, 99%, o chumbo! 76%, D tungstênio, 78%, o zinco, 59%, â prata, 79%, o estanho, 57% do total das importações respectivas.
O Brasil e a energia atômica
se manterem os preços e evitar-se a in
flação. Com isto, procurou-se favorecer o aumento dc salários por intermédio de entendimentos coletivos e um mínimo de
litígios trabalhistas.
Os aumentos de
salários foram negociados \-oluntàriainent(! em milliarcs de casos.
Mais de nove
milhões de operários foram beneficiados com esse critério, a partir do "Dia V-J.^ Os maiores dissídios nas indústrias bá
FRANÇA
<piartzo. Fornecimento de carvão
O sr. Jean Monnct, chefe da Junta
Francesa de Planejamento e membro da delegação chefiada pelo sr. Lcon Blum, pediu em Washington garantias de que a França receberá 20.000.000 de toneladas a mais de car\7io da Ale
manha, durante os próximos 23 anos.
A mais importante revelação desde a
Capitulando o pedido como "muito
descoberta da bomba atômica foi feita por documento oficial — um relatório
razoável", o sr. Monnet acrescentou: "A França deverá dispor de. suprimentos
do Departamento de Estado, o qual in
adequados e constantes de carvão para realizar o seu plano qüinqüenal de re
forma que o tório, combinado com o
urânio, determina a reação necessária à fabricação do material que constitui aquele poderoso explosivo. Segundo a mesma fonte, urge um controle inter
construção. Para as finalidades imedia tas, pretendemos receber mensalmente um milhão de toneladas de carvão do
Rulir, a partir de julho, ao invés das
sicas se re.solveram de acordo com os
nacional dos depósitos de tório e urânio,
350.000 toneladas atuais. Ainda mai.s
têrmo.s recomendados pelas juntas dc
cujas maiores ocorrências estão concen
tradas em Travancore (índia) e no
que os gêneros alimentícios, o carvão será essencial para a reconstrução da
Centenas de outros ca.sos se resolveram
Brasil, em região não determinada.
Europa, no próximo im erno".
por intermédio da Junta de Conciliação do Departamento do Trabalho. A procura de gêneros alimentícios -
ALEMANHA
exame ou pelo presidente da República.
Condições de vida
observa ainda o relatório do sr. Snyder - aumentou em proporções .sem prece
dentes. Apesar de se terem esgotado os excedentes de trigo, estão sendo desen
Todo o plano aliado sôbfe a futura economia da Alemanha baseia-se em cálculos sobre as condições de vida em
volvidos esforços não somente para sa
1949 e nas quatro suposições seguintes;
tisfazer as encomendas do exterior, como
para ampliar as remessas.
Importações da América Latina O Escritório de Minas em Washington
revelou que a América Latina forneceu
1.")
A população da Alemanha em
1949 será de 66 milhões e 500 mil
habitantes; 2.°) as barreiras entre as diversas zonas serão eliminadas e a Ale manha será tratada como unidade eco-
Empréstimo americano
O chefe do govêmo francês, sr. Felix Gouin, em en&evista concedida à iin-
prensa, comentou a viagem do sr. Blum aos Estados Unidos, onde está negocian
do um empréstimo de 2.500.000.000 de dólares. Afirmou que o seu pais se esforça por modernizar as suas indús
trias 6 o seu sistema de produção, de\'endo reiniciar exportações para a Amé rica do Norte logo que obtenha o citado empréstimo.
r"
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ao;; Estados Unidos todas as suas im
perior e Caracol, $16.50; Corriente,...
Salvador, o que foi geralmente bem
$16.00.
aceito.
Como se sabe, estes preços são para
cada 46 quilos FOB porto de San Sal vador. Isto deu ao produtor de 35 a
ESTADOS UNIDOS
nes por "pcrgamino" — única maneira encontrada para amparar o cafeicultor,
manter a produção e um nível de salá
rios e trabalho constante para o operá
rio agrícola. O financiamento em apre ço só se tornou possível com o fundo
de reserva da Compania Salvadorena dc Café, a qual, segundo se diz, se não
conseguir colocar o produto comprado a preços superiores aos fixados nos Es
tados Unidos, terá um prejuízo de 1 a 2 milhões de colones, mais ou menos. Exis
tem ainda para a exportação 451.000 sacos da última colheita.
I .seSalvador está muito interessado em que retifique a política de preços adotada Dos dados acima se conclui que El
pelos Estados Unidos, visto que com o .subsídio estabelecido para os produto res, até 30 de junho, a situação tem sido verdadeiramente crítica.
Quinta Conferência Panamcricana de Café
Acaba de regressar de uma excursão
pela América Central uma delegação de cinco membros da Asociacion Cafetalera de El Salvador, que tratou com
as entidades congêneres e respecHvos gov&rnos acerca da política a ser segui da para a valorização do produto do funcionamento imediato da Federación
Cafetalera Centro América y México e dos assuntos abordados na Conferên cia Panamericana do Café. Os resul tados desta excursão são promissores,
pois se unifica o critério dos países que irão integrar a referida Federação a respeito de todos esses pontos. Na ulti ma assembléia realizada no México se
recomendou que a sede da 5.^ seja San
minérios estratégicos, durante a guerra. Num estudo t|uc abrange o período de 1939 a 1944, diz aquela repartição que a produção mineral latino-america
Produção civil
38 colones por cereja madura, 32 a 33 colones por cereja sôca e 38 a 39 colo
portações de petróleo c de seis outros
na aumentou muito durante a conflagra
nómica; 3.°) c.xislirá nicrcatlo exterior pura as exportações alemãs, poi.s a mar
ca "Made in Germany" não prejudica rá os compradores, como aconteceu apó^i
a guerra de 1914-18; 4.°) existirá no
Reich^ razoável estabilidade financeira, haverá redução do aparelhamento das
Snyder, diretor da Mobiliziição de Guer
estratégicos riuc foram importados pelos Estados Unidos, nesse período, exclusi
indústrias pesada.s, e as principais e.vpoituções serão de carvão de pedra, pota.s.sa, madeira, tecidos, artigos de couro, vidro
ra c Küconversão, declarou (uie a pro
vamente da América Latina, são o anti-
e cerâmica.
ção mundial.
No seu relatório trimestral o sr. Jolin
dução civil iHJ.s E.stados Unido.s aumen tou numa média anual dc 20.000 bi lhões do dólares, a i>arcir do "Dia V-j' c alcançou o grau nuüs cle\adü até ago ra atingido eni t(?mpo dc paz. O fato mais notável no (luarto trimestre de 1943 foi talvez o de não ter ocorrido a agu da elevação de desemprego que .se recea
va. O poder acjuisitiso atingiu um ní vel sem precedentes. A política de pre ços e salários foi dirigida no sentido de
Os seis outros minérios
mònio, a bauxita, o bismuto, o vanádio, o oxido dc arsênico e o cristal de Além desses, podem ser citados na mesma relação o eádmio, 96%, o cobre
82%, o asfalto natural, 99%, o chumbo! 76%, D tungstênio, 78%, o zinco, 59%, â prata, 79%, o estanho, 57% do total das importações respectivas.
O Brasil e a energia atômica
se manterem os preços e evitar-se a in
flação. Com isto, procurou-se favorecer o aumento dc salários por intermédio de entendimentos coletivos e um mínimo de
litígios trabalhistas.
Os aumentos de
salários foram negociados \-oluntàriainent(! em milliarcs de casos.
Mais de nove
milhões de operários foram beneficiados com esse critério, a partir do "Dia V-J.^ Os maiores dissídios nas indústrias bá
FRANÇA
<piartzo. Fornecimento de carvão
O sr. Jean Monnct, chefe da Junta
Francesa de Planejamento e membro da delegação chefiada pelo sr. Lcon Blum, pediu em Washington garantias de que a França receberá 20.000.000 de toneladas a mais de car\7io da Ale
manha, durante os próximos 23 anos.
A mais importante revelação desde a
Capitulando o pedido como "muito
descoberta da bomba atômica foi feita por documento oficial — um relatório
razoável", o sr. Monnet acrescentou: "A França deverá dispor de. suprimentos
do Departamento de Estado, o qual in
adequados e constantes de carvão para realizar o seu plano qüinqüenal de re
forma que o tório, combinado com o
urânio, determina a reação necessária à fabricação do material que constitui aquele poderoso explosivo. Segundo a mesma fonte, urge um controle inter
construção. Para as finalidades imedia tas, pretendemos receber mensalmente um milhão de toneladas de carvão do
Rulir, a partir de julho, ao invés das
sicas se re.solveram de acordo com os
nacional dos depósitos de tório e urânio,
350.000 toneladas atuais. Ainda mai.s
têrmo.s recomendados pelas juntas dc
cujas maiores ocorrências estão concen
tradas em Travancore (índia) e no
que os gêneros alimentícios, o carvão será essencial para a reconstrução da
Centenas de outros ca.sos se resolveram
Brasil, em região não determinada.
Europa, no próximo im erno".
por intermédio da Junta de Conciliação do Departamento do Trabalho. A procura de gêneros alimentícios -
ALEMANHA
exame ou pelo presidente da República.
Condições de vida
observa ainda o relatório do sr. Snyder - aumentou em proporções .sem prece
dentes. Apesar de se terem esgotado os excedentes de trigo, estão sendo desen
Todo o plano aliado sôbfe a futura economia da Alemanha baseia-se em cálculos sobre as condições de vida em
volvidos esforços não somente para sa
1949 e nas quatro suposições seguintes;
tisfazer as encomendas do exterior, como
para ampliar as remessas.
Importações da América Latina O Escritório de Minas em Washington
revelou que a América Latina forneceu
1.")
A população da Alemanha em
1949 será de 66 milhões e 500 mil
habitantes; 2.°) as barreiras entre as diversas zonas serão eliminadas e a Ale manha será tratada como unidade eco-
Empréstimo americano
O chefe do govêmo francês, sr. Felix Gouin, em en&evista concedida à iin-
prensa, comentou a viagem do sr. Blum aos Estados Unidos, onde está negocian
do um empréstimo de 2.500.000.000 de dólares. Afirmou que o seu pais se esforça por modernizar as suas indús
trias 6 o seu sistema de produção, de\'endo reiniciar exportações para a Amé rica do Norte logo que obtenha o citado empréstimo.
'F
vt-
DIC.IÍSTO EcONÓlkUCO 94
INGLATERRA
Gordura do caroõo
Os peritos do Ministério dos Combus tíveis e Alimentação estão estudando a possibilidade de ertrair-se gordura do carvão. São levados a esta pesquisa
em virtude da escassez mundial de gor
das dc ferro britânicas será apresentado em breve ao parlamento. Milhares de acionistas, que serão afetados pela me dida, manifestam a sua intenção de se oporem ii providencia por todos os meios
fjualqucr vantagem para o público em geral.
Essa informação foi divulgada pelo "News Chronicle", que acrescenta ser o
ÍNDIA
processo conhecido há anos nos labora
Jazidas de fório
tórios do govêmo britânico. Foi êle gordurosas, no total de 40.000 tonela das anuais. "Tudo quanto sabiam os alemães, e mais ainda, era do conheci
I
mento dos cientistas da estação de pes quisas do govêmo, mas o trabalho esteve restrito à fase experimental. É certo que apenas uma tal emergência justifi caria o custo, pois basta considerar-se
que os alemães, para obterem uma to
nelada de sabão artificial ou de marga, rína empregavam de 60 a 70 toneladas dc carvão, embora naturalmente se apu rassem sub-produtos, tais como óleos combustíveis e lubrificantes".
Nacionalização de estradas dc ferro Anuncia-se em Londres que o pro jeto de lei de nacionalização das estra
4iZ<24}emjm^
nistradas oficientemcnte c cpic colocá-las .sob fiscalização do Estado nao traria
dura animal e vegetal, que acreditam
do sabão, margarina e outras matérias
•^ 9
legais disponíveis. Argumentam que as estradas do ferro britânicas são admi
ainda continue por muitos anos.
empregado pelos alemães para produção
PARE
Ligada naturalmente a declaração do Departamento de Estado da América do norte de que o tório, mineral emprega do nas combinações de (|ue resulta a bomba atômica, existo em abundância
na índia, o sr. Caíuasgan Ayr, primeiro ministro do Estado de Travancore, se
gundo telegrama de Nova Delhi, tornou pública a declaração de que a afirma
O funcionamento perfeito dos freios hidráulicos é ple
tiva de \^'ashinglon realmente procede. Há 20 anos, - esclarece - aquele Es tado vem exportando anualmente, para a América do Norte, cerca dc 25 mil toneladas de "fihnenta", mmerio de tó
segurança, identifique o produto legítimo pelas palavras
rio agora na ordem do dia, encontrado
"Super 9", cm vermelho, na lata.
nas areias de tôda a costa e nos_ leitos dos rios e canais daquela região. A
darmos crédito às mesmas informaç-oes, são estas as maiores jazidas de tóno
namente garantido pelo óleo Delco Super 9, que funcionn perfeitamente sob temperaturas elevadas e não ataca a borroclia, nem os metais. Puro sua completa
Oleo
existentes no mundo.
elco
índice do '^Digesto Econômico" Acha-se em preparo o índice do "Digesto Econômico , lll Tomo {N-s 14 fl 19), para ser distribuído gratuitamente
ao
SUPER 9 I
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PRODUTO DA
seus leitores.
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ao
As pessoa, interessadas em obter um exemplar poderão dingir-se "Digesto Econômico", Caixa Postal, 240-B, «fe o próximo dia 10 dc junho de 1946.
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Elaboração de Contratos, I>istratos e Estatutos — Legislação e Assistência Trabalhista — Legislação Fiscal — Defesas e Recursos — Peritagem em Geral e Exames de Escritas.
Executamos com presteza e correção quaisquer serviços junto a todas as Repartições Públicas, nesta e na Capital do País.
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• Títulos de estabelecimento*.
• Privilégios de Invenção.
Comerciais.
Licenças de preparados far macêuticos, veterinários, Inse
Sinais de Propaganda. Frases de Propagando.
de bebidas, comestíveis, etc.
ticidas, desinfectantes. Analises
VEHDAS POR AlflCODO DE:
CONSULTE-NOS SEM COMPROMISSO
A SERVICAL LTDA. S. Paulo: Rua Direita,64 - 3.® - Tels. 2-8934 e 3-3831 - C. Postais 3631 e 1421 R.Janeiro: Av. Aparicio Borges,207 -12.® pav. - Tel. 42-9285 - C. Postal 3384
FERRAGENS,
Escritório Comercial
FERRAMENTAS,
HUGO ABREU
UTENSÍLIOS
está liabilitado para
PARA LAVOURA,
BEM SERVIR
ETC.
aos seus clientes
Cortume Franco - Brasileiro (SOCIEDADE ANÔNIMA)"
Carneiras — Pelicas — Mestiços — Vaquetas — Bezerros — Cromo — Búfalo — Porcos — Solas — Raspas — Verniz — etc.
CAPITAL
CRS 30.000.000,00 SÃO PAULO
Avenida Asua Branca, 2.000
Caixa Postal, Sl-B
SAL
"DIAMANTE'
Fones 5-2175 — 5-2176
Rio Grande do Sul
Baliia — Pernambuco — Pará.
HUGO ABREU Rua Benjamin Coiistant, 138 2.0 andar
ROO FLORÊHCIO OE ABREU, 209
Tels. 2-1244 -2-5521 -3-6506
SÃO PAULO
DO SINDICATO DOS
AGÊNCIAS:
Rio de Janeiro — Minas, Gerais — Paraná
ESCRITÓRIO COMERCIAL
CORRETORES DE IMÓVEIS
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LIMA, HOGIEIRA
&
CIA.
CASA FUNDADA EM 1880
[
BOÂS INFORMAÇÕES:
: BASE SÓLIDA PARA BONS NEGÓCIOS! B
■
COMISSÁRIOS, EXPORTADORES
Serviços de informações comerciais Conf/dencía/s
■
S "CIPANAL" Comerclal-lnformadora PAN-AMERICANA LtdS. E
IMPORTADORES
SÃO PAULO
SANTOS
■
Rua 3 de Dezembro,48- 4.® and.- salas5eó - Fone; 3-2807
Z
Caixa Postal, 428 - End. Teleg. "CIPANAL" - São Paulo
S
ORGANIZAÇÃO FUNDADA HA 10 ANOS
S
para servir o comércio e a indústria de São Paulo
■
Correspondentes nas principais cidades do Brasil e Paizes das Américas
ENDEREÇO TELEGRAFICO;
«NOVAMÉRICA"
ROLftMENTQS EM DERfll
PEÇnS PflRR RVIOES
PEÇRS E RCESSORIOS P/ RUrOMQVEIS
Jeeidos
PEREIRl QUEIROZ 5 /7 Rua Boa Vista N. 150 fones 2-0424 e 3-6938 CAIXA POSTAL, 1674
SÀO PAULO
AUIAI» ERNESTO ANUNZIATO
AV.5ÀO JOÃO,124?* F0NES6-4733-4-5035- 5ÃQ PAULO 5
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FABRICA ALIANÇA
Escritório Técnico Jurídico Fiscal e Contábil "LUX" Sob a direção do economista MÁRIO PAULELLI e do perito contador SAMUEL PSANQUEVICH.
DE ARTEFATOS DE METAIS *
RUA FLORIANO PEIXOTO, 40
Fivelas e Ferragens em geral» para fábricas de cintas, ligas, malas, sapatos, selarías, etc., etc.
12.»
Andar
—
TELEFONE ; S A O PAU
Salas 122 e 123
3-4094 L O
QUESTÕES JURIDICO.PISCAIS: mPÔSTO SOBRE A RENDA:
Ferragens para Equipamentos do Exército e da Marinha *
Max Lowenstein & Cia.
Declarações de pessoas físicas e jurídicas — Consultas — Defesas e recursos com referência a êsse impôsto. OBGANIZAÇAO DE SOCIEDADES E FIRMAS:
CompllaçS.0 de contratos, distratos e registo de firmas Individuais — Legalizaçáo dôsses documentos nas competentes repartições públicas. Defesas, recursos e serviços diversos ligados às repartições públicas.
Escritório: Rua Monsenhor Andrade, 458 Tel. 3-3128 - 3-3129 - Uamais > Caixa Postal, 2578 Enderêço Telegrâfico LOHACIA - SAO PAULO
mPOSTO
S/
LUCROS EXTRAORDINÁRIOS:
Declaração — Consultas e defesas com referência a êsse impõsto.
PÔRTO ALEGRE: Avenida Otávio Rocha, 73 RIO DE JANEIRO: Av. Presidente \7il8on, 298 - 4.^ and.- apart. 404
QUESTÕES CONTÁBEIS: Escritas avulsas — Revisões — Pianos contabillsticos — Exames de ba
lanços e organização de escritas contábeis em geral.
Corso de Fscrituração Mercantil
SIDERlÍRGICa "ITREPILR"
ANTÔNIO TAVARES DA COSTA
Molas paro todos os fins, como se
Obra didática e de consulta
jam para automóveis em geral, ©
por
para Vagões de Estrados de Ferro
1 vol. de 18x28 cm., com 756 páginas
LAMINAÇÃO DE FERRO E AÇO
(brochado) Cr$ 60,00 (encadernado) Cr$ 80,00
SIDERÚRGICO J.L. OLIFERTI S.O. R. DOMINGOS PAIVA, 718/26 - TELS.: 2-4141 - 2-4742 c/ramais
Edição da Livraria Francisco Alves Rua Libero Badaró, 292 SÃO PAULO
SÃO PAULO
J
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SÃO PAULO
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2 ELEMENTOS QUE SEU ESCRITÓRIO DEVE POSSUIR
EFICIÊNCIA e GARANTIA!
Comercial Importadora
Manffredo Cesta HX
9 Os que possuem os arquivos e cofres Fiel proclamam-lhes o alto grau de eficiência e segurança- Os
que ainda nSo os possuem, podem capacitar-se da sua excelente qua*
MÁQUINAS
lidade, fazendo uma visita à nossa
fábrica ou pedindo a presença de c
MATERIAIS
BOMBAS
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um nosso representante.
ELÉTRICOS
MOTORES
MOVEIS DE AÇO FIEL LTDA. R. Maria Morcolino ,848 — Tal. 9-5544 — S. Paulo
Rua Florêncio de Abreu, 167 — Fones: 2-4305 e 2-5210
AB.TGR.A*»
S. PAULO
COMPMHIil SEGlR/lDORil RRilSlLEIRI Fundada
Luta por um ideal... Ao se falar em cristais finos, não se pode deixar de associar o nome da Cristaleria Paulista
Temos um único ideal: produzir o mais fino que possa existir em cristal! Todos os nossos amigos e clientes têm constatado como nos três últimos anos temos marchado a passos
largos em busca desse resultado!
JORGE PRADO ^ CIA. LTDA.
Avenida Celso Garcia 1467 — Telefone: 9-5121 SAO
PAULO
em
1921
Sede: RUA DIREITA. 49 - SÃO PAULO
(Edifício próprio) CAPITAL INTEGRALMENTE REALIZADO Cr$ 10.000.000,00 RESERVAS MAIS DE CR$ 47.828.661.00
Sinistros pagos desde a sua fundação em 1921 mais de Cr$ 92.686.871,80 SEGUROS DE VIDA - FOGO - TRANSPORTES - AERONÁUTI
COS - ACIDENTES PESSOAIS - TIÇUETES - RESPONSABILIDADE CIVIL - FIDELIDADE E DOENÇAS
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3-4592 - 3-4593 - 3-4594 - 3-4595 - 3-4596 e 3-4597
Endereço telegráfico "COSEBRAS" - Caixa Postal 1798
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