DIGESTO ECONÔMICO, número 19, junho 1946

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DIGESTO F.R.deAquino&Cia.Ltda. PROCURADORES

ORIENTAÇÃO TÉCNICA NA COMPRA E

ECONOMICO SOB OS fluspicios Dfl ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO E Dfl FEDERAÇÃO DO COMERCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO

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Intei^encionismo Estatal — Redação

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52

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Orientação Psicológica das Vendas — Ludwig. Mayer Nova Fase Política do Brasil — Vinícius da Veiga

63 6T

Aspectos Econômicos da Mecanização da Agricultura — Érico R. Nobre 72 Dâvid Ricardo, Defensor do "Padrão Ouro" — S. Harcourt-Rivington .. 77

Panorama Econômico — Redação

N.o 19 — JUNHO DE 1946

82

ANO I


niCE.STO ECOIVOMICO O **Díge«to Econômico" aparece no primeiro sábado de cada mes.

E' publicado pcia Editora Comercial Ltda., sob os auspícios da Asso ciação Comercial de Sâo Paulo e da Federação do Comércio do Esta do de São Paulo. Útil e preciso nas informações, correto c sóbrio nos comentários, cômodo e elegante na apresentação, dá aos leitores um panorama mensal do mundo dos negócios.

O "Digesto Econômico*' circula amplamente entre tôdas as clas ses de São Paulo e do Brasil, tanto no interior como nas grandes ca

pitais. Na sua expansão crescente, já atingiu os principais países sul-

Empresai de Transportes Urgentes ltda.

americanos.

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DISTRIBUIDORA EDITORIAL BRASILEIRA LTDA.

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Avenida Graça Aranha, 81 — 12.° andar — Rio do Janeiro Representantes na República Argentina: INTER-PRENSA — Florida 229 — Buenos Aires — Argentina. Firmas que anunciam neste número: A Serviçal Alexandre Hornstcin A Cia., I.tdn,

Fábrica do Cofres "Único", Ltda. Fracalan/a

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General IMotors do Brasil, S.A.

Anglo Mexican Petrolcum Co.

Goomtcx Gnerlno Petta

.Viitune», Fretxo A Cia., Ltda. Assumpçilo, S. A.

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Livraria Civilização Brasileira

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Coimbra, S.A

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Bonifácio com Libero Badaró)

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S. Magalhães A Cia., Ltda. Serviços llollcritli, S.A. Slllmax, Ltda.

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1


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EOlIPilME^TOS ELÉTRICOS EM

1943 1944

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GERí\L Vm I\DISTRIAS, EMPRES/VS RE ELETRICIR/VDE E ESTR/IDIS DE FERRO. OIRIS ELÉTRICOS "WESTRIM".

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Cr$ 59.657.004,50

OS DIREITOS que os nossos Títulos asseguram oos seus Portadores IIEPROSEIVT/VIVTES:

estõo materialmente cobertos e garantidos, com seguranço abso-

"COBRTZII' - m. DE Mimçío

luta, pelos Reservas matemáticas já constituídas pela ,Companhia, representadas pelos valores do nosso patrimônio social acima declarados, conforme Balanço Geral encerrado em 31-12-1945

E MET/\LllRGIi\ RR/IZIL SOCIEDADE AI\lOl\III\IA

PRUDÊNCIA CAPITALIZACAO COMPANHIA NACIONAL PARA FAVORECER A ECONOMIA

BRASILEIRA

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ITAÜ S.A.

Capital Subscrito — Cr$ 50.000.000,00

Capital Realizado — Cr$ 30.000.000,00 Sede: RUA 15 DE NOVEMBRO, 256 — SÃO PAULO

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End. Telegr.: "ITAUBANCO" — Caixa Postal, 218-B

MINUTOS

Sucursal: Belo Horizonte — Agência Urbana: Paula Souza (P«ry)

o Cxito <lc uma (grande ou pequeat

organização niio deponde, exclusi

Agências : Santos — Passos — Monsanto e Nova Era

vamente, do volume de seus negó cios, mas. principalmente, de sua

Lscritórios: Ibiraci — Delfinópolis e AlpinópoUs Diretores "V ogais : Dr. Christiano Monteiro Machado — Dr. Joaquim

boa adrninlstraçAo do serviços. A

falta de um registro rigoroso no recebimento ou na expodiçilo de uma simples carta, pode acarretar eórios transtornos e prcjuízosl

Mário de Souza Meirelles — Dr. Jorge Dias de Oliva — Dr. José Dutra de Oliveira.

Para evitar íallias dessa natureza,

foi criado o "Kclógio-Carimbo internatioDul". Imprimindo, a data, hora e minutos, eni quaisquer tluciimcQtos, o "nelógio-CnriitiDO Intcrnational" 6 indispensável ás organiza(.■ões modernas, para um controle exato de providências inadlávela Leve, íle manêjo simples e suave,

ATIVO

Edifícios, Instalações, Móveis, etc. .. Caixa e Dep. Banco do Brasil Superint. da M, e do Crédito Empr. em C/C e Tits. Descont

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Correspondentes no país

Curiniho

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Capital e Reservas Depósitos Agências Corresportdentes no país Credores diversos Contas de resultado pendente

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rintendente — Isaac Ferreira - Diretor — Cyro de Moraes Campos Gerente da Matriz — Ferdinando Rubano - Contador Geral.

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RUA BORGES DE FIGUEIREDO n.® 237 CAIXA POSTAL n.° 695 SÃO PAULO

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I

Refinaria de Açúcar

Torrefação e Moagem de Café

LINCOLN ★ É o receptor que deve ser preferido, não por ser nacional, mas por ser, além de nacio nal, um aparelho perfeito no circuito, no mó

DIRETORIA:

vel, na recepção.

José Ferraz de Camargo Mário d'AImeida Olavo A. Ferraz

íris Miguel Rotundo Armando Pereira Víariz

Comércio ASSUMPÇÀO S.A.

Flávio de Lima Rodrigues

Caixa Postai 2025 - São Paulo * A ORGANIZAÇÃO QUE RESPONDE PELO QUE VENDE * — C«s> «k Amieos


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DE SÃO PAULO, Oitd fabri

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Poto

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WICO

£Õ'3*37CA — E8*3*SOCA. « no «ipociíicocôo omoficoAo A$TM.A.110.59 (Ho/d Grado) BRAP' — Po«o í#f/o«oftiQt <o« tiô» d» earbo^ vorior>do do 0,SS% 9 7.^%, 09ro '9br>c9<ôo da morr«lo». mord«n>ai da tor>

... a última

,Aolmas, tarroi. taicuros. «tronooi. corto fnot. fomino da fo

ce», ío/mâai.folSadeiroí manuai».farramaniot ooro corta da

palavra em MAGNETO!

furotrlia» aT«caidoíf. fraco», ouacôat. brocois farramarvtat pero \ ce/for oooal. adaroí, novolho». <n»r/vmanto» da ciri/rgio. colibc burf» a r

6RAC" — pQ«o íarramania» eo«kcolot. com o laó' da corbo 0.1S% o poro febr^cocdo da antodat, rodoi. PO», olvacoi. d«>co* da orado, P'Cârafoi. cKiboAca». olfor^pa». mochadoi* íocòa», íok

BRAM"^ Poro lir)« aiacdnicoir daida o trpo a«tra doca dv'0. vorJor)do o raô' da carbono da 0,064^ o 0.6S9b aipaeioíi

paro íab/iCOCdo da rabitat, parafutoi, oromai, pragoi, porco», da frorttmkttôo. ang^anagan», ano» poro attrodol da íar» , utar^til^O» poro cor)»trv<âo da mògu BRA5"

Poro fobrícocâo da noio» am garof, corn o taôr da

corbor^o vorsondo da 0,A59b O 1.05% com taôr da lilícto até

0,5%' (0,50%). £»pccjol poro inotoi aücoidoU a faUos da mofoi poro «aíci/fo» am garof, airrgdoi da fafo, cnobilios# comoi, coU ehòas, a mâQurnoi am garol. Aidivi do aapaHêrtclo adqv^rldo am fpngec enof da ffotaolho a do cigor qua dCipantame* no labrf<o(Ao de» nono» produ*

to*' ore(0» oo qwa fame» maracido o cortftonco a o prafarP

doi AO»io» Inomare» cllcrtia», et e<oi da neito fobrUecfi Zm0 centrolode» per tócnlcot oipadoHiodoi, e qeo

Desde os mototores usados em fazendas aos mais possantes moto-| res de lancha, WICO é o magneto

escolhido para a garantia de um funcionamento perfeito. WICO... o última palavra em MAGNETO 1

flf a »UB ALTA OUALIOADft

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LUIZ F. BRÜGn & FILHOS RUA EVARISTO DA.VEIGA. 83-B

SÃO PAULO — RUA FIORENCIO OE ABREU, 210 — TELEFONE 2-nS5

RIO DE JANEIRO — RUA" MAYRINK VEIGA, 28^ LOJA — TEIEFÒNE 23-1655

STOP ~LB •2

RIO DE JANEIRO


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Comercial e Importadora

^^arejisias S/Ai. RUA ANHANGABAÚ, 1 122 SÃO PAULO

IHIIHI laiiBi

Secos e Molhados,em grande escala, por atacado

laiiai laiiBi

CIGAR

Sociedade organizada por 650 sócios

comerciantes

CO

varejistas/

N

CIA. DE CIGARROS

estabelecidos na Capital.

Filial de Sâo Paulo: — RUA ALEGRIA, 300 Loja, vendas a varejo: _ RUA JOSE' BONIFÁCIO, 308

]


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DIGESTO

DIGESTO ECONOMICO H r.'.UNüO DOS NEGOCIOSXUMP.HORAMA MENSAl Publlcodo lob os auspícios da

EMMICO

*

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAUIO • da

FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO

O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

DO ESTADO DE SÃO PAULO Ano II

São Panlo - «ianho de 1940

N. 19

Dlr*lor-Sup»rlnf«ndenl« •

O DigCiSio Kcoiióiiiicu

RUy FONSECA Dlr«for«t:

RUy BLOEM

RUI NOGUEIRA MARTINS

publicara no n."' 20

Intervencionismo Estatal

6*r«nf«t

W. A. DaSlIva

O DIGESTO ECONÔMICO, ór^So de InformeçSet ecopâmicM e ficeoceiras, da propriedade da Editôra Comercial

"DESENVOLVIMENTO FERROVIÁ RIO DO BRASIL" - Redação.

Ltda., é publicado no primeiro sábado

"PASSADO E PRESENTE DAS FI

de cada mia.

Vivemos no pofe, durante uns dez ou quinze anos, uma experiência bastante larga e minuciosa a respeito da doutòna e da prática do interocncionisnw do Estado na economia

privada. Se algumas dúvidas ainda persistis sem neste particular, {.estão hoje inteiramente

BRAS NATURAIS E SINTÉTI CAS" - Vinícius da Veiga.

A direção não se responsabiliza pelos dados cujas fontes estejam devidamente

desfeitas. A experiência provou da maneiro

"PROGRESSOS DO BRASIL - PROG

mencionadas, nem pelos conceitos emiti

peor possível.

NÓSTICOS" - Seaward Humpliry.

dos em artigos assinados.

Senão, vejamos. Os institutos autárquicos, no decurso de quase duas décadas, de incon

"ÍEAN SISMONDI. PRIMEIRO CRI

testável continuidade administrativa, se mul

Ne transcrição de artigos pede se citar

TICO DO "LAISSEZ-FAIRE" -

o nome do DIGESTO ECONÔMICO.

S. ITarcourt-Rivington.

tiplicaram em todos os seixtidos, invadindo do-

FECHAMENTO DO MERCADO DE ALGODÃO DE LIVERPOOL"

Já não pretendemos, neste curto comentário, estudar a evolução de cada um déles, pois isto

Newton Cromwell.

nos levaria muito longe. Baste-nos, apenas como ilustração de nossa tese, o exame patw-

"O Aceita-se intercâmbio c/ publicaçSes congêneres nacionais e tsirangeiras. Número do mês: Cr$ 3,00 Atrasado:. , Cr$ 5,00

mínict cada vez mais amplos da produção.

MARINHA MERCANTE MUNDIAL" Jean Saint-Clair.

râmico do Departam^to Nacional do Café. Precisamente por relacionar-se com o prin

ASSINATURAS:

Digesto Beonómíco (ano) Cr$ 30,00 Em conjunto com o B ietim Semana! da Associação

n

Comercial de São Paulo Ano

. .

Semeatre

Cr$ 130,00 Cr$ 70,00

Redação e Administração!

VIADUTO BOA V STA, 67 - 7.« ANDAR TEU 3.1499 - CAIXA POSTAL, S4O.0 SÀO PAULO

cipal artigo de exportação do Brasil e inter ferir, assim, com interêsses consideráveis, o DNC se apresenta hoje como o paroaígma des sas entrosagens, mediante as quais o Estado se Julgou com o direito de penetrar numa zona até então estratxha às suas finalidades clássi

cas. A política seguida por governos anterio res, de amparo à lavoura cafeeira ou de de

fesa dos preços do produto, nos seus contatos com o mercado internacional da espécie — cumpre façamos esta ressalva — estava na na

tureza das coisas. Mas ela não desmente, ape nas confirma a nossa tese.


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São Panlo - «ianho de 1940

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W. A. DaSlIva

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Ltda., é publicado no primeiro sábado

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de cada mia.

Vivemos no pofe, durante uns dez ou quinze anos, uma experiência bastante larga e minuciosa a respeito da doutòna e da prática do interocncionisnw do Estado na economia

privada. Se algumas dúvidas ainda persistis sem neste particular, {.estão hoje inteiramente

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A direção não se responsabiliza pelos dados cujas fontes estejam devidamente

desfeitas. A experiência provou da maneiro

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Senão, vejamos. Os institutos autárquicos, no decurso de quase duas décadas, de incon

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S. ITarcourt-Rivington.

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Já não pretendemos, neste curto comentário, estudar a evolução de cada um déles, pois isto

Newton Cromwell.

nos levaria muito longe. Baste-nos, apenas como ilustração de nossa tese, o exame patw-

"O Aceita-se intercâmbio c/ publicaçSes congêneres nacionais e tsirangeiras. Número do mês: Cr$ 3,00 Atrasado:. , Cr$ 5,00

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cipal artigo de exportação do Brasil e inter ferir, assim, com interêsses consideráveis, o DNC se apresenta hoje como o paroaígma des sas entrosagens, mediante as quais o Estado se Julgou com o direito de penetrar numa zona até então estratxha às suas finalidades clássi

cas. A política seguida por governos anterio res, de amparo à lavoura cafeeira ou de de

fesa dos preços do produto, nos seus contatos com o mercado internacional da espécie — cumpre façamos esta ressalva — estava na na

tureza das coisas. Mas ela não desmente, ape nas confirma a nossa tese.


O que a prática condenou, e condenou de modo irremediável, foi a íroíw/or-

Está anunciadq, provàvelmente para

nação ;ao

aesríe intervencionismo episódico ou acidental, sempre ditado por circuns(netas concretas, em princípio geral de administração. Falharam os objetivos que justificado, no início, a sua existência. Centralizando todos os negócios do mercado cafeeiro, êle mesmo se transformando em intermediário de compra e venda,

meados de 1946, uma Conferência In

ternacional de Comércio e Emprêgo, da

qual o Brasil deverá participar. Entre os diversos e importantes problemas que

^5 revestido de monopólio só concebíveis em certos órgãos da época colonial, o

deverá estudar, figuram os que se rela cionam com o Hvre-câmhio de produtos entre os vários países do mundo e a eli minação, na maior medida possível, de todas as barreiras alfandegárias.

não protegeu a lavoura, mas prejudicou-a nas suas fontes de receita; não

melhorou a produção, mas desencorajou-a, à cttsta de restrições e encargos; não

realizou neníium equilíbrio com o consumo mundial, e apenas favoreceu os con correntes do Brasil...

De resto, hoje está sendo reclamada por círculos cafeeiros ponderáveis uma devassa que ponha à luz do sol todos os contratos e operações em que se empenhou o burocracia do DNC. A lavoura, como se sabe, está altamente decepcionada, c com razão. Os sacrifícios de que foi vítima, como dieta prescrita para garantia da

sua saúde, redundaram em sangrias que mais debilitaram o enfermo, ao invés de tne proporcionar o ensejo de uma recuperação orgânica satisfatória. Compreende-se que as críticas dirigidas ao DNC sejam as mais severas e fre qüentes. O produto que êle "disciplinou" se ergue, no conjunto da economia do Pms, como o eixo em tôrno do qual se articula o principal de nossa riqueza. Com wro, contudo, não queremos dizer que os demais institutos criados à sua imagem nao sejam, em medida maior ou menor, passíveis dos mesmos reparos.

É tempo de pararmos em meio à estrada que vínhamos percorrendo. O rumo

csooUiido não é evidentemente o rumo certo. Para que a retificação de rota se

^^mize, urge, contudo, da parle dos responsáveis pela coisa pública em nossa terra, nm esforço sério no sentiao de uma translação do particular para o geral. O que

Conferência Internacional de Comércio e Emprego pela Secretaria Técnica do Instituto de Economia da Associação Comercial de

A organização das Nações Unidas, por sugestão da América do Norte, pre tende convocar uma Conferência Inter

nacional de Comércio e Emprego, a rea

lizar-se provàvelmente em meados de

cimento de alguns pormenores da pro

I vaaa , P aossunto não é novo. Por ocasião da Conferência das Classes Produtoras, efeito em Teresópolis, ardentes debates se travaram em tôrno do problema.

nhas gerais da reunião preliminar que

dn ^ compreende modo muitoderestrito e circunspecto, tome o muito ícnftverdadeiradeprovidência interêsse nacional, equando para setores

especiais da economia.

duas secções: uma sôbre trabalho e a

fo"fÍr°abalho. em Imbas

cerais a assembléia proposta visa eshi-

§ar a' forma de obtenção de emprego

1946. Fazendo o Brasil parte das Na ções Unidas, e devendo, portanto, com elas colaborar, será interessante o conhe

provou pèssimamente na experiência de longos anos não foi o caso desta ou daquela mdarquia, dêste ou daquele aparelhamento%urocrático, mas sim o próprio princípio o intervenção do Estado na economia privada.

ofíjgjis com senso das proporções e largos conhecimentos técnicos chegaram, de flCíírdc), a definir, num corpo de normas genéricas, a conclusão de que o Esíado, nos têrmos conhecidos, é sempre desaconselhável. Êle

(ESPECIAL PARA O "dIGESTO ECONÓ^aCO")

São Paulo.

posta norte-americana, bem como das li prececlerá a anunciada Conferência pròpriamente dita.

mie das grandes nações mdustnms e ?™«dais,íão essenciais

piiiaSo da

A Conferência Internacional de Co

mércio e Emprêgo tem por finalidade máxima concatenar as várias políticas nacionais para que no futuro o mundo Hcão se dívida'em blocos econômicos dis

tintos. "As propostas se destinam a as•sinalar a forma em que os Estados Uni

dos e outros países possam consertar sua

■^Isdm deve comprometer-se a tomar medidas para con-

seiruir trabalho para todos, dentro de seus limites nacionais, mas sem que isso

implique na desocupação em outras re

política e sua ação no terreno do co

giões da terra.

mércio internacional, para que as enor

Novas bases para o comércio A Conferência terá atingido seu fim se conseguir, na parte referente ao tra balho, encontrar fórmulas que permitam a obtenção de níveis máximos de em

mes fôrças de produção, que todos pos suímos, sejam utilizadas plenamente em benefício geral". Todos os países que participem da

Conferência de Comércio e Emprêgo se rão membros de uma organização dela resultante, uma vez que a tanto se dis ponham. A Conferência dívidir-se-á em

prêgo, produção e consumo. Mas isto só poderá ser possível mediante a exJi-, .^/-imÁrnín Rn S ríncci^jol o


O que a prática condenou, e condenou de modo irremediável, foi a íroíw/or-

Está anunciadq, provàvelmente para

nação ;ao

aesríe intervencionismo episódico ou acidental, sempre ditado por circuns(netas concretas, em princípio geral de administração. Falharam os objetivos que justificado, no início, a sua existência. Centralizando todos os negócios do mercado cafeeiro, êle mesmo se transformando em intermediário de compra e venda,

meados de 1946, uma Conferência In

ternacional de Comércio e Emprêgo, da

qual o Brasil deverá participar. Entre os diversos e importantes problemas que

^5 revestido de monopólio só concebíveis em certos órgãos da época colonial, o

deverá estudar, figuram os que se rela cionam com o Hvre-câmhio de produtos entre os vários países do mundo e a eli minação, na maior medida possível, de todas as barreiras alfandegárias.

não protegeu a lavoura, mas prejudicou-a nas suas fontes de receita; não

melhorou a produção, mas desencorajou-a, à cttsta de restrições e encargos; não

realizou neníium equilíbrio com o consumo mundial, e apenas favoreceu os con correntes do Brasil...

De resto, hoje está sendo reclamada por círculos cafeeiros ponderáveis uma devassa que ponha à luz do sol todos os contratos e operações em que se empenhou o burocracia do DNC. A lavoura, como se sabe, está altamente decepcionada, c com razão. Os sacrifícios de que foi vítima, como dieta prescrita para garantia da

sua saúde, redundaram em sangrias que mais debilitaram o enfermo, ao invés de tne proporcionar o ensejo de uma recuperação orgânica satisfatória. Compreende-se que as críticas dirigidas ao DNC sejam as mais severas e fre qüentes. O produto que êle "disciplinou" se ergue, no conjunto da economia do Pms, como o eixo em tôrno do qual se articula o principal de nossa riqueza. Com wro, contudo, não queremos dizer que os demais institutos criados à sua imagem nao sejam, em medida maior ou menor, passíveis dos mesmos reparos.

É tempo de pararmos em meio à estrada que vínhamos percorrendo. O rumo

csooUiido não é evidentemente o rumo certo. Para que a retificação de rota se

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lizar-se provàvelmente em meados de

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I vaaa , P aossunto não é novo. Por ocasião da Conferência das Classes Produtoras, efeito em Teresópolis, ardentes debates se travaram em tôrno do problema.

nhas gerais da reunião preliminar que

dn ^ compreende modo muitoderestrito e circunspecto, tome o muito ícnftverdadeiradeprovidência interêsse nacional, equando para setores

especiais da economia.

duas secções: uma sôbre trabalho e a

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cerais a assembléia proposta visa eshi-

§ar a' forma de obtenção de emprego

1946. Fazendo o Brasil parte das Na ções Unidas, e devendo, portanto, com elas colaborar, será interessante o conhe

provou pèssimamente na experiência de longos anos não foi o caso desta ou daquela mdarquia, dêste ou daquele aparelhamento%urocrático, mas sim o próprio princípio o intervenção do Estado na economia privada.

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Novas bases para o comércio A Conferência terá atingido seu fim se conseguir, na parte referente ao tra balho, encontrar fórmulas que permitam a obtenção de níveis máximos de em

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ViBHIH JWV" !•

pr^

Dicesto Econónoco

obtenção de trabalho pará todos, o alar gamento da produção até o limite má ximo da produtividade de cada nação e a máxima ampliação do consumo, des

de que o comércio internacional seja or ganizado em novas bases. Daí cuidar-se com minúcias da reor

ganização do comércio internacional. A política comercial preconizada pe los técnicos norte-americanos funda-se

no mais amplo liberalismo econômico,

1

Oríentação livre-cambisia Esta oríentação livrc-cambista exige, como ü natural, uma revisão de impos tos aduaneiros. Daí, prcconizar-se a re

dução apreciável de tarifas e a elimi nação do impo.stos preferenciais. Como pas.so inicial para essas conquistas, de verão .ser estabelecidos acordos capazes

de impedir que os compromissos inter nacionais já e.xistentes possam constituir obstáculos para medidas acordadas com

no completo livre-càmbio (1).

referencia ás taxas preferenciais; que tô-

A linlia condutora desta política con sistirá em conceder-se aos produtos im

das as reduções nas negociações de ta xas de nação mais favorecida funcio

portados de outros membros da orga

nem automàticamentc, para reduzirem

nização um tratamento não menos favo

ou eliminarem as margens de preferên

rável que os concedidos aos produtos nacionais em face das questões atinentes a impostos internos e disposições

nenhum caso c não sejam introduzidas

sôbre o comércio de mercadorias. Para

novas preferências.

obter-se esta igualdade de tratamento

os países membros deverão comprome

ter-se:

1.°)^ a criar processos de avaliação de caráter uniforme e internacionalmen te aceitos;

2.®) pôr em prática acordos desti

cia; o que tais margens sôbre qual quer proüuto não sejam aumentadas, em A reforma vai mais longe e procura

envolver os próprios impostos de expor tação, que deveriam estar abertos as na ções, na mesma forma que as taxas de importação. Os países membros não deveriam impor ou manter direitos de exportação diferentes entre si e segundo o destino a que sejam embarcados os

nados à simplificação de formalismos

diversos artigos.

aduaneiros, tendo em vista a eliminação

E' verdade que se admite a possibi lidade de medidas temporárias, a fim

de requerimentos desnecessários que dão proteção interna aos produtos nacionais, e 3.®) eliminação de boicotes ou cam

panhas custeadas ou organizadas pelos governos, ou destinadas a desencorajar direta ou indiretamente o comércio de

de se prevenirem prejuízos excessivos e gerais aos produtores interessados. A orientação livre-cambista é nítida quan do. se afirma a eliminação total das res trições quantitativas. Os países mem bros deverão comprometer-se a nao man

importação ou o consumo de produtos

terem cotas, proibições (embargos) ou

de outros membros.

outras restrições quantitativas para seu

(1) — Note-se que o liberalismo no co mércio internacional não implica obri-

com outros aderentes.

gatôriamente em um liberalismo eco nômico nO plano nacional; é possível

carater temporário, seriam as proibições

comércio de exportação ou importação

conceber.se uma nação d© economia di

rigida procurando aplicar no comércio internacional preceitos livre-cambistas, principalmente se a sua organizaçao econômica já está suficientemente ama

durecida para suportar a livre-concorrência internacional, tomando.se des

necessário o protecionismo alfandegário.

As únicas res

salvas que êsse princípio admitiria,^ em

ou restrições:

Díc^sto Econômico

exportador, causada pela grave escassez de alimentos ou outros produtos essen

qualidades dc produtos no comércio in

viduais de importação, especificação e descrição dos vários produtos a respei to dos Quais cada ura dos-países particiP^utes da reunião preliminar possa per

ternacional ou,

mitir concessões e estabelecimento de

4.®) necessárias i\ .salvaguarda do equilíbrio dos pagamentos. 'Em todos

ses que, além das tarifas, concordarem

ciais;

3.®) necc.ssárias i\ aplicação dc nor

mas adequadas para classificação das

os casos em que se faça necessária uma restrição temporária, dever-se-ia obede cer á igualdade de tratamento.

Em linhas gerais, tal 6 o plano a ser defendido pelos Estados Unidos na Con ferência Internacional de Comércio e Emprego.

A reunião preliminar

A reunião preliminar da Conferên

cia Internacional de Comércio e Emprêgo será convocada pela América do Nor te. A este respeito, o govêmo norte-

americano apresentou às naçõe.s amigas um memorandum cuja finalidade é in

dicar os pontos de vista daquele govômo em relação:

1.®) aos objetos que devem ser alcançados na reunião preliminar;

2.®) aos processos necessários para

ta.\as máximas de impôsto alfandegário para cada um de tais artigos. Os paí

com^ o afrouxamento de barreiras alfan degárias em um plano multi-lateral, abrangendo vários produtos e várias na ções, terão garantias de que medidas igualmente amplas e precisas serão to madas pelos demais interessados em re

lação às tarifas que Dies convenham. De acôrdo com êste plano organizarse-ia um total de 14 pautas de conces são tarifiiria.

Cada uma delas consis

tiria em uma descrição pormenorizada

dos produtos e das tarifas alfandegárias

previstos para as importações de um determinado país. Os artigos arrolados

cada nação incluiriam, os de que os ^ outros países são ou de que poderiam tomar-se principais v^endeaores, indiridualmente ou em combinação.

Cada

país participante do acôrdo faria con tratualmente jus, em seu próprio provei

to e independentemente de cláusula de nação mais favorecida, as concessões fei tas pelos demais em cada uma das

cionalmentè alargados na Conferência

Certos dispositivos do projeto da Car ta, bem como o protocolo, entrarão em

Geral Internacional de Comércio e Em prego.

O principal objetivo da reunião preli minar tende à realização de um projeto da Carta de Comércio Internacional. Mas a redação de tal esbôço envolve grande responsabilidade. E' intenção

do govêmo dos Estados Unidos que os

portação, durante o período inicial de transição de após-guerra;

uma situação mais definida que a dos

2.®) impostas temporàriamente para aliviar-se a situação de penúria, no país

demais, países não representados. Co mo complemento, será elaborado um

j .

na pauta pertencente às importações de ^

a consecução de tais objetivos; 3.°) aos métodos pelos quais os re sultados da reunião poderão ser interna-

países devidamente representados te nham, em relação às determinações da Carta sôbre as barreiras alfandegárias,

1.0) impostas à importação e à ex

protocolo contendo nonnas sôbre pau tas que visem a redução de tarifas indi

pautas.

vigor independentemente das futuras

determinações que ela venha a adotar, em conjunção com a entrada em vigor das pautas tarifárias (como, por exem plo, as referentes ao tratamento de na ção mais favorecida, restrições quantita

tivas, tratamento nacional com relação a taxas internas, etc.).

Quanto aos passos preparatórios an teriores à reunião, aconsema o govêmo

norte-americano que cada país examine prèviamente ps tarifas de importação ou

taxas dos demais países participantes da


ViBHIH JWV" !•

pr^

Dicesto Econónoco

obtenção de trabalho pará todos, o alar gamento da produção até o limite má ximo da produtividade de cada nação e a máxima ampliação do consumo, des

de que o comércio internacional seja or ganizado em novas bases. Daí cuidar-se com minúcias da reor

ganização do comércio internacional. A política comercial preconizada pe los técnicos norte-americanos funda-se

no mais amplo liberalismo econômico,

1

Oríentação livre-cambisia Esta oríentação livrc-cambista exige, como ü natural, uma revisão de impos tos aduaneiros. Daí, prcconizar-se a re

dução apreciável de tarifas e a elimi nação do impo.stos preferenciais. Como pas.so inicial para essas conquistas, de verão .ser estabelecidos acordos capazes

de impedir que os compromissos inter nacionais já e.xistentes possam constituir obstáculos para medidas acordadas com

no completo livre-càmbio (1).

referencia ás taxas preferenciais; que tô-

A linlia condutora desta política con sistirá em conceder-se aos produtos im

das as reduções nas negociações de ta xas de nação mais favorecida funcio

portados de outros membros da orga

nem automàticamentc, para reduzirem

nização um tratamento não menos favo

ou eliminarem as margens de preferên

rável que os concedidos aos produtos nacionais em face das questões atinentes a impostos internos e disposições

nenhum caso c não sejam introduzidas

sôbre o comércio de mercadorias. Para

novas preferências.

obter-se esta igualdade de tratamento

os países membros deverão comprome

ter-se:

1.°)^ a criar processos de avaliação de caráter uniforme e internacionalmen te aceitos;

2.®) pôr em prática acordos desti

cia; o que tais margens sôbre qual quer proüuto não sejam aumentadas, em A reforma vai mais longe e procura

envolver os próprios impostos de expor tação, que deveriam estar abertos as na ções, na mesma forma que as taxas de importação. Os países membros não deveriam impor ou manter direitos de exportação diferentes entre si e segundo o destino a que sejam embarcados os

nados à simplificação de formalismos

diversos artigos.

aduaneiros, tendo em vista a eliminação

E' verdade que se admite a possibi lidade de medidas temporárias, a fim

de requerimentos desnecessários que dão proteção interna aos produtos nacionais, e 3.®) eliminação de boicotes ou cam

panhas custeadas ou organizadas pelos governos, ou destinadas a desencorajar direta ou indiretamente o comércio de

de se prevenirem prejuízos excessivos e gerais aos produtores interessados. A orientação livre-cambista é nítida quan do. se afirma a eliminação total das res trições quantitativas. Os países mem bros deverão comprometer-se a nao man

importação ou o consumo de produtos

terem cotas, proibições (embargos) ou

de outros membros.

outras restrições quantitativas para seu

(1) — Note-se que o liberalismo no co mércio internacional não implica obri-

com outros aderentes.

gatôriamente em um liberalismo eco nômico nO plano nacional; é possível

carater temporário, seriam as proibições

comércio de exportação ou importação

conceber.se uma nação d© economia di

rigida procurando aplicar no comércio internacional preceitos livre-cambistas, principalmente se a sua organizaçao econômica já está suficientemente ama

durecida para suportar a livre-concorrência internacional, tomando.se des

necessário o protecionismo alfandegário.

As únicas res

salvas que êsse princípio admitiria,^ em

ou restrições:

Díc^sto Econômico

exportador, causada pela grave escassez de alimentos ou outros produtos essen

qualidades dc produtos no comércio in

viduais de importação, especificação e descrição dos vários produtos a respei to dos Quais cada ura dos-países particiP^utes da reunião preliminar possa per

ternacional ou,

mitir concessões e estabelecimento de

4.®) necessárias i\ .salvaguarda do equilíbrio dos pagamentos. 'Em todos

ses que, além das tarifas, concordarem

ciais;

3.®) necc.ssárias i\ aplicação dc nor

mas adequadas para classificação das

os casos em que se faça necessária uma restrição temporária, dever-se-ia obede cer á igualdade de tratamento.

Em linhas gerais, tal 6 o plano a ser defendido pelos Estados Unidos na Con ferência Internacional de Comércio e Emprego.

A reunião preliminar

A reunião preliminar da Conferên

cia Internacional de Comércio e Emprêgo será convocada pela América do Nor te. A este respeito, o govêmo norte-

americano apresentou às naçõe.s amigas um memorandum cuja finalidade é in

dicar os pontos de vista daquele govômo em relação:

1.®) aos objetos que devem ser alcançados na reunião preliminar;

2.®) aos processos necessários para

ta.\as máximas de impôsto alfandegário para cada um de tais artigos. Os paí

com^ o afrouxamento de barreiras alfan degárias em um plano multi-lateral, abrangendo vários produtos e várias na ções, terão garantias de que medidas igualmente amplas e precisas serão to madas pelos demais interessados em re

lação às tarifas que Dies convenham. De acôrdo com êste plano organizarse-ia um total de 14 pautas de conces são tarifiiria.

Cada uma delas consis

tiria em uma descrição pormenorizada

dos produtos e das tarifas alfandegárias

previstos para as importações de um determinado país. Os artigos arrolados

cada nação incluiriam, os de que os ^ outros países são ou de que poderiam tomar-se principais v^endeaores, indiridualmente ou em combinação.

Cada

país participante do acôrdo faria con tratualmente jus, em seu próprio provei

to e independentemente de cláusula de nação mais favorecida, as concessões fei tas pelos demais em cada uma das

cionalmentè alargados na Conferência

Certos dispositivos do projeto da Car ta, bem como o protocolo, entrarão em

Geral Internacional de Comércio e Em prego.

O principal objetivo da reunião preli minar tende à realização de um projeto da Carta de Comércio Internacional. Mas a redação de tal esbôço envolve grande responsabilidade. E' intenção

do govêmo dos Estados Unidos que os

portação, durante o período inicial de transição de após-guerra;

uma situação mais definida que a dos

2.®) impostas temporàriamente para aliviar-se a situação de penúria, no país

demais, países não representados. Co mo complemento, será elaborado um

j .

na pauta pertencente às importações de ^

a consecução de tais objetivos; 3.°) aos métodos pelos quais os re sultados da reunião poderão ser interna-

países devidamente representados te nham, em relação às determinações da Carta sôbre as barreiras alfandegárias,

1.0) impostas à importação e à ex

protocolo contendo nonnas sôbre pau tas que visem a redução de tarifas indi

pautas.

vigor independentemente das futuras

determinações que ela venha a adotar, em conjunção com a entrada em vigor das pautas tarifárias (como, por exem plo, as referentes ao tratamento de na ção mais favorecida, restrições quantita

tivas, tratamento nacional com relação a taxas internas, etc.).

Quanto aos passos preparatórios an teriores à reunião, aconsema o govêmo

norte-americano que cada país examine prèviamente ps tarifas de importação ou

taxas dos demais países participantes da


Tsr^

Dicesto Econónoco

28

Ck)nferência. Isto, a fim de determi nar até aue ponto deseja solicitar con cessões ou tarifas individuais de impor

mais favorecida, generalização de tari fas, ctc.), c

VIII) Problemas de organização in-

tação que afetem suas fontes de ofcr-

ternaciiínnl.

bém, a que façam pedidos de conces

rão distribuídas por vários locais, não

são de tarifas de exportação, antecipa damente comunicadas ao governo ou go

funcionando como um todo, a nao ser

Ontrossim: são aconselhados, tam

vernos interessados.

O pedido de concessões tarifárias que cada governo faça, bem como os favo res que esteja disposto a conceder aos

outros, e as solicitações que dêles rece

bam, lhes proporcionarão, até a época do início da reunião preliminar, uma

pauta de ofertas que poderá apresentar o uma relação de concessões que dos de mais espera receber.

As delegações

A delegação de cada país não fun cionará como um todo (não liavcrá representações por países) e sim fra-

cionar-se-á por assuntos, agrupando-sc os delegados das várias nacionalidades dentro de cada comissão. Formar-se-ão assim os seguintes agrupamentos inter nacionais:

I) Política de Emprego;

II) Tarifas (incluindo política tari fária em relação a produtos individuais, técnicas, nomenclatura tarifária c pro blemas de taxação administrativa); III)

Comércio e Controle Financei

ros Internacionais;

IV) Política de Agricultura referen te ao Comércio Internacional;

V) Política referente a controles in-

ter-govemamentais de produção ou co mércio de mercadorias primárias; VI) Cartéis;

VII) Política Comercial em, geral

(incluindo questões amplas de política

tarifária, tais como cláusula de nação

Note-sc que as várias comissões se

MAYLASKY

no plenário.

As decisões tomadas na reunião pre

liminar não poderão ser práticamenle reabertas para concessões e possíveis ne

por Antônio de Alcântara Mach.ux>

gociações na Conferência Internacional geral.

O protocolo, consistindo em pautas

A personalidade dc Luiz Mateus Matjloshj, Visconde dc Sapucaí, ofe rece o e.pjetaculo do uma extraordinária aventura — a história dc um emigrante sem vinlóni que chaga à posição dc grande capitalista no

tarifárias c acordos de eliminação de barreiras alfandegárias e comerciais, in

corporado ao esboço da Carta, no ato

seu tempo, pioneiro do uma empresa ferroviária dc vulto. Sóbre êle ■Já escreveram Anfoiifo Francisco Gaspar e Aluísio dc Almeida. Mas anterior a biografia aue elaboraram, existe a respeito um magnífico estudo de Antonio de Alcântara Machado, o "contcur" de "Braz,

do encerramento da reunião preliminar,

será assinado pelos países participantes. Ele entrará cm vigor independentemen te da Carta, de acordo com cláusulas a serem elaboradas posteriormente. Nes sa ocasião, também, rcsolver-se-a o pro blema sõbre o iTalamento a ser dado ao comércio dõs países que não aderirarn à Carta da Organização Internacional de Comércio ou que, tendo aderido, fu

Bexiga e Barra Funda" c de tantas outras páginas famosas da lite ratura moderna do Brasil. Èsse estudo é o que publicamos a seguir. 1.

que Antônio Francisco Gaspar, É pena no Histórico do início, fundação,

jam aos compromissos assumidos. Permíte-so ciue países não participantes da reunião, ou que a ela não tenham ade rido, possam dar sua adesão pouco teniijo depois.

Quatro Páginas.

construção e ín«t/giirflp«o da Estrada de

Ferro Sorocubana que acaba dc publi

Os países que na reunião preliminar completarem negociações entre si pode rão negociar acordos separados de re dução tarifária bi-lateral com países membros não presentes. Êstos ulümos poderão negociar tais acordos entre si

por 1867. E não se sabe de onde veio. Só é positivo que nasceu em Lemberg a 21 de agosto de 1836. Cora certeza

à Estrada rcproduza por in só dos relatórios da primeira Nem aluda à briga entre o o doutor Sebastião josé Pe presidiu a província de junho

panha por êle sofrida, injustiças, ódios, invejas, o diabo. Porque Maylasky foi um sujeito extraordinário. Está pedin do biógrafo paciente e inteligente que

Qualquer que seja o processo adota do, será dada certa ponderação às demarches de concessões, feitas como re sultado dos acordos anteriores.

aparecerá sem dúvida quando a mania européia das vidas ilustres e curiosas atingir o Brasil como é fatal. Até lá o livro bastante desconchavado de An

tônio Francisco Gaspar fica para subsí dio. Em muita cousa aproveitável

jf Os nossos erros servem para nos mostrar o que se não deve fazer e o que se deve evitar.

i

Sorocaba.

tro páginas das duzentas, e tantas do volume. Nem na parte dedicada prò-

de 75 á janeiro de 78, à tremenda cam

requeiram.

2.

Parece que o estrangeiro misterioso deu com os costados em Sorocaba aí

priamentc teiro um diretoria. polaco e reira que

desde que as partes interessadas assim

rnnQiarvnm inéditas. inMifrAR. conservam

car, gaste contando a vida de Luiz

Mateus Maylasky tão únicamente qua

.

tudo duas vistas de Sorocaba em 71 e

76 pelo pintor Adolfo Zuricher que se

a-rpesar-dos pesarps, inclusive ou sobre

desembarcou no Rio ou em Santos numa

leva de alemães, andou vagabundando

de cidade em cidade, foi parar desse

jeito em Sorocaba.

Cidadezinha feia,

culminando no mosteiro beneditino que nada tinha de notável, segundo SaintHilaire. Vista de longe ainda agradou ao francês, como agradou anos depois

a Kkider. Sorocflbfl is íocofcd upon a hill, and appears finehj at a distance when approached btj the rout from Ifu, escreveu o americano.

Só as feiras sa

cudiam um pouco a modorra sorocabana. A Fábrica de Ferro Ipanema nunca deu

o que podia dar. Vamhagen foi o úni co diretor que prestou. Os outros nada ou quase nada fizeram. Depois em 60


Tsr^

Dicesto Econónoco

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Ck)nferência. Isto, a fim de determi nar até aue ponto deseja solicitar con cessões ou tarifas individuais de impor

mais favorecida, generalização de tari fas, ctc.), c

VIII) Problemas de organização in-

tação que afetem suas fontes de ofcr-

ternaciiínnl.

bém, a que façam pedidos de conces

rão distribuídas por vários locais, não

são de tarifas de exportação, antecipa damente comunicadas ao governo ou go

funcionando como um todo, a nao ser

Ontrossim: são aconselhados, tam

vernos interessados.

O pedido de concessões tarifárias que cada governo faça, bem como os favo res que esteja disposto a conceder aos

outros, e as solicitações que dêles rece

bam, lhes proporcionarão, até a época do início da reunião preliminar, uma

pauta de ofertas que poderá apresentar o uma relação de concessões que dos de mais espera receber.

As delegações

A delegação de cada país não fun cionará como um todo (não liavcrá representações por países) e sim fra-

cionar-se-á por assuntos, agrupando-sc os delegados das várias nacionalidades dentro de cada comissão. Formar-se-ão assim os seguintes agrupamentos inter nacionais:

I) Política de Emprego;

II) Tarifas (incluindo política tari fária em relação a produtos individuais, técnicas, nomenclatura tarifária c pro blemas de taxação administrativa); III)

Comércio e Controle Financei

ros Internacionais;

IV) Política de Agricultura referen te ao Comércio Internacional;

V) Política referente a controles in-

ter-govemamentais de produção ou co mércio de mercadorias primárias; VI) Cartéis;

VII) Política Comercial em, geral

(incluindo questões amplas de política

tarifária, tais como cláusula de nação

Note-sc que as várias comissões se

MAYLASKY

no plenário.

As decisões tomadas na reunião pre

liminar não poderão ser práticamenle reabertas para concessões e possíveis ne

por Antônio de Alcântara Mach.ux>

gociações na Conferência Internacional geral.

O protocolo, consistindo em pautas

A personalidade dc Luiz Mateus Matjloshj, Visconde dc Sapucaí, ofe rece o e.pjetaculo do uma extraordinária aventura — a história dc um emigrante sem vinlóni que chaga à posição dc grande capitalista no

tarifárias c acordos de eliminação de barreiras alfandegárias e comerciais, in

corporado ao esboço da Carta, no ato

seu tempo, pioneiro do uma empresa ferroviária dc vulto. Sóbre êle ■Já escreveram Anfoiifo Francisco Gaspar e Aluísio dc Almeida. Mas anterior a biografia aue elaboraram, existe a respeito um magnífico estudo de Antonio de Alcântara Machado, o "contcur" de "Braz,

do encerramento da reunião preliminar,

será assinado pelos países participantes. Ele entrará cm vigor independentemen te da Carta, de acordo com cláusulas a serem elaboradas posteriormente. Nes sa ocasião, também, rcsolver-se-a o pro blema sõbre o iTalamento a ser dado ao comércio dõs países que não aderirarn à Carta da Organização Internacional de Comércio ou que, tendo aderido, fu

Bexiga e Barra Funda" c de tantas outras páginas famosas da lite ratura moderna do Brasil. Èsse estudo é o que publicamos a seguir. 1.

que Antônio Francisco Gaspar, É pena no Histórico do início, fundação,

jam aos compromissos assumidos. Permíte-so ciue países não participantes da reunião, ou que a ela não tenham ade rido, possam dar sua adesão pouco teniijo depois.

Quatro Páginas.

construção e ín«t/giirflp«o da Estrada de

Ferro Sorocubana que acaba dc publi

Os países que na reunião preliminar completarem negociações entre si pode rão negociar acordos separados de re dução tarifária bi-lateral com países membros não presentes. Êstos ulümos poderão negociar tais acordos entre si

por 1867. E não se sabe de onde veio. Só é positivo que nasceu em Lemberg a 21 de agosto de 1836. Cora certeza

à Estrada rcproduza por in só dos relatórios da primeira Nem aluda à briga entre o o doutor Sebastião josé Pe presidiu a província de junho

panha por êle sofrida, injustiças, ódios, invejas, o diabo. Porque Maylasky foi um sujeito extraordinário. Está pedin do biógrafo paciente e inteligente que

Qualquer que seja o processo adota do, será dada certa ponderação às demarches de concessões, feitas como re sultado dos acordos anteriores.

aparecerá sem dúvida quando a mania européia das vidas ilustres e curiosas atingir o Brasil como é fatal. Até lá o livro bastante desconchavado de An

tônio Francisco Gaspar fica para subsí dio. Em muita cousa aproveitável

jf Os nossos erros servem para nos mostrar o que se não deve fazer e o que se deve evitar.

i

Sorocaba.

tro páginas das duzentas, e tantas do volume. Nem na parte dedicada prò-

de 75 á janeiro de 78, à tremenda cam

requeiram.

2.

Parece que o estrangeiro misterioso deu com os costados em Sorocaba aí

priamentc teiro um diretoria. polaco e reira que

desde que as partes interessadas assim

rnnQiarvnm inéditas. inMifrAR. conservam

car, gaste contando a vida de Luiz

Mateus Maylasky tão únicamente qua

.

tudo duas vistas de Sorocaba em 71 e

76 pelo pintor Adolfo Zuricher que se

a-rpesar-dos pesarps, inclusive ou sobre

desembarcou no Rio ou em Santos numa

leva de alemães, andou vagabundando

de cidade em cidade, foi parar desse

jeito em Sorocaba.

Cidadezinha feia,

culminando no mosteiro beneditino que nada tinha de notável, segundo SaintHilaire. Vista de longe ainda agradou ao francês, como agradou anos depois

a Kkider. Sorocflbfl is íocofcd upon a hill, and appears finehj at a distance when approached btj the rout from Ifu, escreveu o americano.

Só as feiras sa

cudiam um pouco a modorra sorocabana. A Fábrica de Ferro Ipanema nunca deu

o que podia dar. Vamhagen foi o úni co diretor que prestou. Os outros nada ou quase nada fizeram. Depois em 60


lilPPWi Diciústo 1£conó>uco

30

DlCESTO ECONÓ^UCO

trução de uma estrada dc Sorocaba a

foi abandonada para recomeçar a tra

noiva. Estava integrado no meio: es

balhar em 66, porém com a desorgani zação de sempre, sem o necessário am

paro do governo. De forma que no tempo de Maylasky ainda Mawe pode ria repetir, aludindo ao estado das mi

colheu uma brasileira dona Ana de An drade. Ca.soii. Cada voz mais impor tante. Era homem instruído c fundou o Gabinete de Leitura Sorocabano. Tu do isso em um ano mais õu menos. Eni

nas de Araçoiaba, a frase de inuitissi-

68 iniciou a grande indústria em Soro-

domingo, depois da mis.sa, Maylasky, no adro cla^ igreja bateu no assunto. Em

mos anos antes: How dcplorahh is il

calia com uma fábrica de tecidos. Trou

tômo dele Ubaldino do Amaral, Antô

that the people should yet Imve to learn

xe o maquinário de Campos, construiu

nio Lopes dc Oliveira, Roberto Dias Ba

the applicalion of sxich ccduahle resotir-

cesl Pareceu a Saint-Hilaire que cm So rocaba les hommes jouaieiit aux cartea heaucotip plus quailleun. Resultado

das feiras, quem sabe. Dinheirama pro duzida pelas vendas aos mineiros dos potros e mulas vindos do Rio Grande.

A Sorocaba de Maylasky era sem dúvi

da bem mais ativa do que a visitada pií)r Hawe, Saint-Hilaire e Kiclder. Devia ter seus treze, treze mil e tantos habi

tantes (o município, bem entendido) e

a lavoura de algodão principalmente ga

rantia o progresso da zona. Depois era no tempo em que o Estado pegava foJego para essa fiiria trabalhadeira de hoje. Aos pouquinhos crescia a inva são imigratória. O café na ponta. As estradas de ferro se alastrando. May lasky chegou na hora. 3. Rapaz sacudido.

E chegou sem vintém. Por isso perambulou pela cidade e dormiu na rua

tista, Olívório Pilar, Vicente Eufrásio,

fábrica de tecidos nesse tempo: Jo_afjuim Pereira Guimarães. Gaspar não conta se a fábrica deu ou não resul tado.

Mas com certeza deu porque

Maylasky sabia onde metia o nariz. 4.

Dois vinténs.

Que nem provou logo em seguida. Porque aqui a gente chega no ponto mais alto da vida do polaco: a funda ção da Estrada de Ferro Sorocabana.

sacudido, intelip,ente e honesto, falava uma porção de línguas, latim inclusive. Não demorou muito virou simpatizado cidadão

sorocabano.

Consertou

um

Nenhum deles (conta Gaspar) tinha coragem de dizer o número de ações que subscreveria. Aí Maylasky enfiou a mão no bôlso, catou uma moeda de dois vinténs, gritou para os tímidos:

Aqui está o meu capital subscrito! Para a formação da Companhia Sorocabana é êste o dinheiro que subscrevo corn sa

tisfação, além das propriedades que pos

suo. Com ôstes dois vinténs íiavenws

bana, como muita coisa nesta terra e neste mundo, nasceu dc uma briga. Pa

sorocabanos! Quem assina mais? E' pos

ra ajudar o crescimento de São Paulo a construção dc ferrovias se fazia com entusiasmo. Dc.sde 66 que a de San tos a Jundiaí funcionava. Dentro de

pouco tempo começariam os trabalhos da dc Jundiaí a Campinas (Paulista), Campinas a Mogi-Mirim (Mogiana), São Paulo a Cachoeira (São Paulo e

lasky pegou a eousa no ar, trabalhou com vontade, arranjou em dois tempos trezentos contos. Porem exigiu que a

descaroçador de algodão, tomou pe,

estrada servisse também Sorocaba: Jun

montou um armazém na rua do Co

diaí, Itu, Sorocaba. Organizou uma

mércio. Comprava algodão, beneficia va, vendia. Depois principiou a finan ciar pequenas culturas em Sorocaba. Tatuí, Sarapuí, Piedade, Tocos, Faxi na 6 assim por diante. Foi ganhando dinheiro e. prestígio, tratou de arranjar

resta dúvida, mas que dô dinheiro?

A história é curiosa, porf|ue a Soroca

tendo à frente o doutor José Elias de Pacheco Jordão, resolveu construir uma estrada do Jundiaí a Itu: a chamada Ituana. A gente rica de Sorocaba foi convidada para subscrever ações. May

Os frades deram cama

Até a porta da matriz. Num

Francisco Ferreira Leão, outros mais, levantavam objeções. Ótima idéia, não

andou de um lado para outro, passou e comida para ele. E êle que era rapaz

cabanos.

um prédio na rua do Ilo.spital c con

Rio). Em 69 um grupo de ituanos,

pelo largo de São Bento, bateu na por

rocaba-São Roque-São Paulo. Qualquer lugar era bom paru convencer os soro-

tratou um dos mais hábeis mestres eni

a primeira noite de Sorocaba. Acordou, ta do mosteiro.

São Paulo. Ou melhor: Ipanema-So-

comissão para ir pleitear a idéia em Itu. A 20 de janeiro de 70 se realizou uma reunião na qual o grupo ituano não

quis saber da pretensão do sorocabano.

de levar avante o nosso ideal! Avante

sível que o discurso não tenha sido tex tualmente esse repetido por Gaspar. Acredito mesmo que não fõssc. Mas' ó que importa é que em poucas sem'anas Maylasky tinha um capital garantido

de dois mil e seiscentos contos, logo elevado a quatro mil. Polaco taco.

31

rocaba, junto ao córrego Superiri, com foguetes, xivas, dobrais, lanternas ve nezianas, discurso em latim do ugiírio

íbebes, baile, Largo, arcos triunfais, comes, brinde à mulher como ftfgem, como esposa c como mãe, em su

ma como anjo tutelar da família. Jules

Marün, debaixo de um chapéu dc sol da linho branco, pintou a solenidade. Os serinços foram atacados nas cinco secções em que se diiidiu a linha sob

a direção do engenheiro em chefe Cle mente No\'elleto Sptezir, alemão de Hamburgo.

Porém Maylasky era um abnegado. A_ canseira que lhe dava a Sorocabana não bastara: em fins de 73 resolveu

fundar uma tipognifia decente e editar um diiírio. Assim surgiu a Gazeta Co mercial redigida por Júlio Ribeiro que já dirigira oe 70 a 72 O Sorocabatu). Para gerente do jornal e da tipografia Maylasky trouxe do Rio um auxiliar do Jornal do Comércio chamado João José da Silva. Homem assim tinha que ter inimigos, está visto. Nesse mesmo ano de 73 intentaram um processo-crimé

contra êle. Gaspar reproduz a defesa

do Maylasky, demonstrando a iinprocedência, para não dizer a infâmia, da queixa. Estrangeiro chegado sem Wntém, em poucos anos rico e poderoso,

5. ínfcto do Trabalho, Jornal e Brigas. Em maio de 71 o governo imperial aprovou os estatutos. Ém julho o pro

sofreu o seu bocado. Nas revistas hu

vincial deu a concessão por noventa anos. A Sorocabana se instalou na rua

lavoura de algodão cuja prosperidade

das Flores, tendo Maylasky como presi

dente (com uma gratificação anual de quatro contos no máximo) e como di

retores o comendador Antônio Joaquim da Rosa, Francisco Ferreira Leão, ba

charel Vicente Eufrásio da Silva Abreu, Roberto Dias Batista e Antônio Lopes de Oliveira. Em junho de 72 perante o presidente da Província doutor José Fernandes da Costa Pereira se inaugu

Maylasky então pegou os trezentos con

raram os trabalhos de construção na ci

tos e principiou a traballiar para a cons-

dade de Nossa Senhora da Ponte de So

morísticas muito sem graça do tempo

a gente encontra de vez em quando umas piadinhas perversas contra èle. A em 70 foi um dos incentivos para a

organização da estrada decaiu muito durante a construção. Só quando esta estava no fim tomou a produzir com bom resultado. Além disso na rivali

dade logo estabelecida entre a Soroca bana 6 a Ituana o presidente da Pro víncia doutor Sebastião José Pereira to

mou o partido da última. Fêz mesmo

todo o possível para desalojar Maylasky da presidência da Sorocabana, só não

conseguindo porque o ministro da Agri cultura Tomaz Coelho não quis cma-r


lilPPWi Diciústo 1£conó>uco

30

DlCESTO ECONÓ^UCO

trução de uma estrada dc Sorocaba a

foi abandonada para recomeçar a tra

noiva. Estava integrado no meio: es

balhar em 66, porém com a desorgani zação de sempre, sem o necessário am

paro do governo. De forma que no tempo de Maylasky ainda Mawe pode ria repetir, aludindo ao estado das mi

colheu uma brasileira dona Ana de An drade. Ca.soii. Cada voz mais impor tante. Era homem instruído c fundou o Gabinete de Leitura Sorocabano. Tu do isso em um ano mais õu menos. Eni

nas de Araçoiaba, a frase de inuitissi-

68 iniciou a grande indústria em Soro-

domingo, depois da mis.sa, Maylasky, no adro cla^ igreja bateu no assunto. Em

mos anos antes: How dcplorahh is il

calia com uma fábrica de tecidos. Trou

tômo dele Ubaldino do Amaral, Antô

that the people should yet Imve to learn

xe o maquinário de Campos, construiu

nio Lopes dc Oliveira, Roberto Dias Ba

the applicalion of sxich ccduahle resotir-

cesl Pareceu a Saint-Hilaire que cm So rocaba les hommes jouaieiit aux cartea heaucotip plus quailleun. Resultado

das feiras, quem sabe. Dinheirama pro duzida pelas vendas aos mineiros dos potros e mulas vindos do Rio Grande.

A Sorocaba de Maylasky era sem dúvi

da bem mais ativa do que a visitada pií)r Hawe, Saint-Hilaire e Kiclder. Devia ter seus treze, treze mil e tantos habi

tantes (o município, bem entendido) e

a lavoura de algodão principalmente ga

rantia o progresso da zona. Depois era no tempo em que o Estado pegava foJego para essa fiiria trabalhadeira de hoje. Aos pouquinhos crescia a inva são imigratória. O café na ponta. As estradas de ferro se alastrando. May lasky chegou na hora. 3. Rapaz sacudido.

E chegou sem vintém. Por isso perambulou pela cidade e dormiu na rua

tista, Olívório Pilar, Vicente Eufrásio,

fábrica de tecidos nesse tempo: Jo_afjuim Pereira Guimarães. Gaspar não conta se a fábrica deu ou não resul tado.

Mas com certeza deu porque

Maylasky sabia onde metia o nariz. 4.

Dois vinténs.

Que nem provou logo em seguida. Porque aqui a gente chega no ponto mais alto da vida do polaco: a funda ção da Estrada de Ferro Sorocabana.

sacudido, intelip,ente e honesto, falava uma porção de línguas, latim inclusive. Não demorou muito virou simpatizado cidadão

sorocabano.

Consertou

um

Nenhum deles (conta Gaspar) tinha coragem de dizer o número de ações que subscreveria. Aí Maylasky enfiou a mão no bôlso, catou uma moeda de dois vinténs, gritou para os tímidos:

Aqui está o meu capital subscrito! Para a formação da Companhia Sorocabana é êste o dinheiro que subscrevo corn sa

tisfação, além das propriedades que pos

suo. Com ôstes dois vinténs íiavenws

bana, como muita coisa nesta terra e neste mundo, nasceu dc uma briga. Pa

sorocabanos! Quem assina mais? E' pos

ra ajudar o crescimento de São Paulo a construção dc ferrovias se fazia com entusiasmo. Dc.sde 66 que a de San tos a Jundiaí funcionava. Dentro de

pouco tempo começariam os trabalhos da dc Jundiaí a Campinas (Paulista), Campinas a Mogi-Mirim (Mogiana), São Paulo a Cachoeira (São Paulo e

lasky pegou a eousa no ar, trabalhou com vontade, arranjou em dois tempos trezentos contos. Porem exigiu que a

descaroçador de algodão, tomou pe,

estrada servisse também Sorocaba: Jun

montou um armazém na rua do Co

diaí, Itu, Sorocaba. Organizou uma

mércio. Comprava algodão, beneficia va, vendia. Depois principiou a finan ciar pequenas culturas em Sorocaba. Tatuí, Sarapuí, Piedade, Tocos, Faxi na 6 assim por diante. Foi ganhando dinheiro e. prestígio, tratou de arranjar

resta dúvida, mas que dô dinheiro?

A história é curiosa, porf|ue a Soroca

tendo à frente o doutor José Elias de Pacheco Jordão, resolveu construir uma estrada do Jundiaí a Itu: a chamada Ituana. A gente rica de Sorocaba foi convidada para subscrever ações. May

Os frades deram cama

Até a porta da matriz. Num

Francisco Ferreira Leão, outros mais, levantavam objeções. Ótima idéia, não

andou de um lado para outro, passou e comida para ele. E êle que era rapaz

cabanos.

um prédio na rua do Ilo.spital c con

Rio). Em 69 um grupo de ituanos,

pelo largo de São Bento, bateu na por

rocaba-São Roque-São Paulo. Qualquer lugar era bom paru convencer os soro-

tratou um dos mais hábeis mestres eni

a primeira noite de Sorocaba. Acordou, ta do mosteiro.

São Paulo. Ou melhor: Ipanema-So-

comissão para ir pleitear a idéia em Itu. A 20 de janeiro de 70 se realizou uma reunião na qual o grupo ituano não

quis saber da pretensão do sorocabano.

de levar avante o nosso ideal! Avante

sível que o discurso não tenha sido tex tualmente esse repetido por Gaspar. Acredito mesmo que não fõssc. Mas' ó que importa é que em poucas sem'anas Maylasky tinha um capital garantido

de dois mil e seiscentos contos, logo elevado a quatro mil. Polaco taco.

31

rocaba, junto ao córrego Superiri, com foguetes, xivas, dobrais, lanternas ve nezianas, discurso em latim do ugiírio

íbebes, baile, Largo, arcos triunfais, comes, brinde à mulher como ftfgem, como esposa c como mãe, em su

ma como anjo tutelar da família. Jules

Marün, debaixo de um chapéu dc sol da linho branco, pintou a solenidade. Os serinços foram atacados nas cinco secções em que se diiidiu a linha sob

a direção do engenheiro em chefe Cle mente No\'elleto Sptezir, alemão de Hamburgo.

Porém Maylasky era um abnegado. A_ canseira que lhe dava a Sorocabana não bastara: em fins de 73 resolveu

fundar uma tipognifia decente e editar um diiírio. Assim surgiu a Gazeta Co mercial redigida por Júlio Ribeiro que já dirigira oe 70 a 72 O Sorocabatu). Para gerente do jornal e da tipografia Maylasky trouxe do Rio um auxiliar do Jornal do Comércio chamado João José da Silva. Homem assim tinha que ter inimigos, está visto. Nesse mesmo ano de 73 intentaram um processo-crimé

contra êle. Gaspar reproduz a defesa

do Maylasky, demonstrando a iinprocedência, para não dizer a infâmia, da queixa. Estrangeiro chegado sem Wntém, em poucos anos rico e poderoso,

5. ínfcto do Trabalho, Jornal e Brigas. Em maio de 71 o governo imperial aprovou os estatutos. Ém julho o pro

sofreu o seu bocado. Nas revistas hu

vincial deu a concessão por noventa anos. A Sorocabana se instalou na rua

lavoura de algodão cuja prosperidade

das Flores, tendo Maylasky como presi

dente (com uma gratificação anual de quatro contos no máximo) e como di

retores o comendador Antônio Joaquim da Rosa, Francisco Ferreira Leão, ba

charel Vicente Eufrásio da Silva Abreu, Roberto Dias Batista e Antônio Lopes de Oliveira. Em junho de 72 perante o presidente da Província doutor José Fernandes da Costa Pereira se inaugu

Maylasky então pegou os trezentos con

raram os trabalhos de construção na ci

tos e principiou a traballiar para a cons-

dade de Nossa Senhora da Ponte de So

morísticas muito sem graça do tempo

a gente encontra de vez em quando umas piadinhas perversas contra èle. A em 70 foi um dos incentivos para a

organização da estrada decaiu muito durante a construção. Só quando esta estava no fim tomou a produzir com bom resultado. Além disso na rivali

dade logo estabelecida entre a Soroca bana 6 a Ituana o presidente da Pro víncia doutor Sebastião José Pereira to

mou o partido da última. Fêz mesmo

todo o possível para desalojar Maylasky da presidência da Sorocabana, só não

conseguindo porque o ministro da Agri cultura Tomaz Coelho não quis cma-r


V] ip4ii

K»..

Dícesto Econômico

33

Digesto Econômico

32

7.

borar no negócio. Nesse tempo de lula política acesa o conservador Sebastião

José Pereira entre outras cousas não

perdoava a Maylasky ser éle amigo do

liberal Bernardo Gavião e mesmo só cio de B. Gavião & C. de que aciuéle

era gerente. No relatório à assemoléia provincial em 76, bem como no que apresentou ao seu sucessor o dr. Sebas

tião José Pereira disse cousas bonitas da ítuana, feíssimas da Sorocabana.

Maylasky respondeu com vantagem num folheto intitulado A Companhia Soroca bana e o ex-presidente dr. Sebastião

Jose Pereira. E da simpatia deste pela Ituana é prova evidente a preferência que lhe deu para construção da linha até Tietê, quando o traçado da Soroca bana era o mais curto c portanto me lhor. Resultado: a Ituana não cons truiu nada. E a Sorocabana acabou

donzela). E mais companhia lírica ita

Prole.

Senhora do Carmo. Sc a calúnia ainda

Maylasky o

Dom Pedro 11 deu para título dc visconde dc Sa

bar um \asto baile.

pucaí (o niaríiuès morre

rocabana andou com São

ra já fazia anos).

Paulo. Enriqueceu com S. Paulo. Está ajudando a en

No primeiro dia

dos fcstc)0.s Júlio Ribeiro recitou uns versos dc sua lavra que nada recomen

feito visconde do Sapu caí que cm fevereiro de

gramático.

1908 èle

A quarta estrofe começa com um Sc atira bem atirado c numa das repro duzidas abai.vo está também um \ en-

cestes brigando com escuta e tal. Em

apelava bem, porque a So

E foi

dam a \cia poética do filólogo. Falar franqueza também nao recomendam o

morreu em

riquecer São Paulo. O ano passado contribuiu com

Ni

mn snido líquido de vin

ce. Trouxeram o corpo e

te 6 um

foi enterrado no cemitério

contos.

de São Francisco Xavier, do Rio, quadra de Nossa

Quem a trou.\c? A fé robusta dum homem que não dcscrc: que cxalçando a fronte augusta

engulindo a Ituana em 92.

que as fúrias da tempestade

EXPORTAÇÃO ALEMÃ EM 1938 - PRINCIPAIS PRODUTOS (Câmbio médio de 1938)

Vitória.

to o presidente da Província se viu for

entre São Paulo e Sorocaba em julno de 75 e em dezembro de 76 o trecho

Que firme como um rochedo zomba do raio c do vento; que no combate a pé quedo não recua um so momento; que da calúnia ao pungir apela para o porvir!

Volume

Carvão

de

Pedra

ram duas festas de arromba.

nos liinos da multidão! Corre, vai louros ceifar, são teus, soubeste-os ganhurl

Ferro em lingotes, cha

ao sôpro caprichoso da brisa; oito co retos com bandas arrojando aos ares ondas de harmonia, discursos, comissão

3.379.706 2.941.416

7,9

153.083

2.253.767

6,0

121.550

1.816.173

4,9

1.378.230 100.742

1.798.829 1.445.162

4,8 3,8

9,1

aparelhos e artigos Veículos

com certeza); bandeiras, flâmulas e ga-

36.063.690 542.211

Máquinas elétri c a s ,

Escuta a tua epopéia

Ihardetes voUtando em toda a parte

sôhre o total

e

Coquo Ferragens

cluído dentro do prazo estatuído. Fo

elétricos e

motorizados

aviões

pas e arame . . .

Máquinas operatrizes .

zeta Comercial (pelo seu redator-chefe

Porcentagem 1.000 cruzeiros

Vitória! — triunfa a idéia! Vencestes, audaz campeão!

Sobretu

VALOR

toneladas

Mercadorias

de Sorocaba a Ipanema que êle mes mo^ disse oficialmente não ficaria con do a primeira que durou tres dias foi descrita com muita literatura pela Ga

I

"Reichsmarks" convertidos em cruzeiros: 1 Rm = Cr$ 7,1

sabe opor gênio, vontade.

çado a ^declarar inaugurado o tráfego

numerosa

dos dois vinténs de May lasky.

tiva a Sorocaba fazem ju.sliça bombás tica a Maylasky:

rosco futuro mcrccc;

6.

mil e muitos Prole

todo caso, bons ou maus, depois de des crever a chegada da primeira locomo

por fazer o que desejava Maylasky e

Por causa dessa atitude a gente ima gina fàcilmente com que desapontamen

o pungia e êle apelava para o porvir

liana. Te Deum, banquetes e para aca

Louros ceifar ó muito bonito, mas

Produtos Químicos di-

cansa quando os descontentes dão de atrapalhar o serviço. Por isso Maylas1^ em 80 deixou a direção da Soroca

706.196 99.205

1.184.294

Corantes e Vernizes . Produtos farmacêuticos

7.922

899.790

3,2 2,9 2,4

bana e foi morar em Mogi-Mirini. Cei

Instrumentos óticos e 6.531

841.982 19.693.142

52,7

37.324.302

lOO.O

1.298.356

3,5$

de acadêmicos chefiada por Mendes de far em outra parte. Quem é que podia Paiva (o homém-palavra, titõo da idéia, com êle que zombava do raio e ,do ven o gênio sem especialidades, o cérebro to? Logo deu um pulo à Europa, arran jou capitais franceses e voltou e fundou de fogo). Carlos Ferreira França {for moso Miraheau) Lúcio de Mendonça (o a Estrada de Ferro Sapucaí. Porém é .outra história e isto aqui já está de bom menino velho, o jovem de olhos mei gos e modos pudicos como os de uma tamanho.

ver.sos

de precisão . . . . Outras mercadorias .

Total da Exportação .

Exportação p/ o Brasil

1

1.085.877

1.070.041

2,3

Trftde Stíitístiçs Division-Qffiçe of Intçmational Trade".


V] ip4ii

K»..

Dícesto Econômico

33

Digesto Econômico

32

7.

borar no negócio. Nesse tempo de lula política acesa o conservador Sebastião

José Pereira entre outras cousas não

perdoava a Maylasky ser éle amigo do

liberal Bernardo Gavião e mesmo só cio de B. Gavião & C. de que aciuéle

era gerente. No relatório à assemoléia provincial em 76, bem como no que apresentou ao seu sucessor o dr. Sebas

tião José Pereira disse cousas bonitas da ítuana, feíssimas da Sorocabana.

Maylasky respondeu com vantagem num folheto intitulado A Companhia Soroca bana e o ex-presidente dr. Sebastião

Jose Pereira. E da simpatia deste pela Ituana é prova evidente a preferência que lhe deu para construção da linha até Tietê, quando o traçado da Soroca bana era o mais curto c portanto me lhor. Resultado: a Ituana não cons truiu nada. E a Sorocabana acabou

donzela). E mais companhia lírica ita

Prole.

Senhora do Carmo. Sc a calúnia ainda

Maylasky o

Dom Pedro 11 deu para título dc visconde dc Sa

bar um \asto baile.

pucaí (o niaríiuès morre

rocabana andou com São

ra já fazia anos).

Paulo. Enriqueceu com S. Paulo. Está ajudando a en

No primeiro dia

dos fcstc)0.s Júlio Ribeiro recitou uns versos dc sua lavra que nada recomen

feito visconde do Sapu caí que cm fevereiro de

gramático.

1908 èle

A quarta estrofe começa com um Sc atira bem atirado c numa das repro duzidas abai.vo está também um \ en-

cestes brigando com escuta e tal. Em

apelava bem, porque a So

E foi

dam a \cia poética do filólogo. Falar franqueza também nao recomendam o

morreu em

riquecer São Paulo. O ano passado contribuiu com

Ni

mn snido líquido de vin

ce. Trouxeram o corpo e

te 6 um

foi enterrado no cemitério

contos.

de São Francisco Xavier, do Rio, quadra de Nossa

Quem a trou.\c? A fé robusta dum homem que não dcscrc: que cxalçando a fronte augusta

engulindo a Ituana em 92.

que as fúrias da tempestade

EXPORTAÇÃO ALEMÃ EM 1938 - PRINCIPAIS PRODUTOS (Câmbio médio de 1938)

Vitória.

to o presidente da Província se viu for

entre São Paulo e Sorocaba em julno de 75 e em dezembro de 76 o trecho

Que firme como um rochedo zomba do raio c do vento; que no combate a pé quedo não recua um so momento; que da calúnia ao pungir apela para o porvir!

Volume

Carvão

de

Pedra

ram duas festas de arromba.

nos liinos da multidão! Corre, vai louros ceifar, são teus, soubeste-os ganhurl

Ferro em lingotes, cha

ao sôpro caprichoso da brisa; oito co retos com bandas arrojando aos ares ondas de harmonia, discursos, comissão

3.379.706 2.941.416

7,9

153.083

2.253.767

6,0

121.550

1.816.173

4,9

1.378.230 100.742

1.798.829 1.445.162

4,8 3,8

9,1

aparelhos e artigos Veículos

com certeza); bandeiras, flâmulas e ga-

36.063.690 542.211

Máquinas elétri c a s ,

Escuta a tua epopéia

Ihardetes voUtando em toda a parte

sôhre o total

e

Coquo Ferragens

cluído dentro do prazo estatuído. Fo

elétricos e

motorizados

aviões

pas e arame . . .

Máquinas operatrizes .

zeta Comercial (pelo seu redator-chefe

Porcentagem 1.000 cruzeiros

Vitória! — triunfa a idéia! Vencestes, audaz campeão!

Sobretu

VALOR

toneladas

Mercadorias

de Sorocaba a Ipanema que êle mes mo^ disse oficialmente não ficaria con do a primeira que durou tres dias foi descrita com muita literatura pela Ga

I

"Reichsmarks" convertidos em cruzeiros: 1 Rm = Cr$ 7,1

sabe opor gênio, vontade.

çado a ^declarar inaugurado o tráfego

numerosa

dos dois vinténs de May lasky.

tiva a Sorocaba fazem ju.sliça bombás tica a Maylasky:

rosco futuro mcrccc;

6.

mil e muitos Prole

todo caso, bons ou maus, depois de des crever a chegada da primeira locomo

por fazer o que desejava Maylasky e

Por causa dessa atitude a gente ima gina fàcilmente com que desapontamen

o pungia e êle apelava para o porvir

liana. Te Deum, banquetes e para aca

Louros ceifar ó muito bonito, mas

Produtos Químicos di-

cansa quando os descontentes dão de atrapalhar o serviço. Por isso Maylas1^ em 80 deixou a direção da Soroca

706.196 99.205

1.184.294

Corantes e Vernizes . Produtos farmacêuticos

7.922

899.790

3,2 2,9 2,4

bana e foi morar em Mogi-Mirini. Cei

Instrumentos óticos e 6.531

841.982 19.693.142

52,7

37.324.302

lOO.O

1.298.356

3,5$

de acadêmicos chefiada por Mendes de far em outra parte. Quem é que podia Paiva (o homém-palavra, titõo da idéia, com êle que zombava do raio e ,do ven o gênio sem especialidades, o cérebro to? Logo deu um pulo à Europa, arran jou capitais franceses e voltou e fundou de fogo). Carlos Ferreira França {for moso Miraheau) Lúcio de Mendonça (o a Estrada de Ferro Sapucaí. Porém é .outra história e isto aqui já está de bom menino velho, o jovem de olhos mei gos e modos pudicos como os de uma tamanho.

ver.sos

de precisão . . . . Outras mercadorias .

Total da Exportação .

Exportação p/ o Brasil

1

1.085.877

1.070.041

2,3

Trftde Stíitístiçs Division-Qffiçe of Intçmational Trade".


r

(lo da sua produção, de aço. ligas ?cvcs'c

fruta de uma preeminência absoluta. Pro\'à\'elmente, nunca houve um povo, em qualquer época, que tenha mantido

SaSroT:""'^'"

atividade humana, ou mesmo na maio

'CiZ

definir o grau

«•^dcas ^

Em quarto lugar, cal,e-„os estabelecer

Progressos do Brasil ■

(Economista inglês)

(J

so de um país deve, para ser

justo, razoável e verdadeiro,

revestir-se de um caráter só-

^l^^-^^x^Jlx.5o-econÓInico. Isto significa que os aspectos sociológicos e psicológi cos devem sempre ser levados em con sideração quando se examinam as condi ções econômicas, e vice-versa.

O que é

válido para um "retrospecto" o é tam

bém, naturalmente, quando se abordam os fatos da atualidade, pois os diversos

panoramas não podem ser divorciados

va, o recrutamento da fôrça humana, as necerem equipamentos de guerra, a im portância da marinha e da aviação, e determinam os êxitos ou as derrotas —

bomba atômica, — teremos os elementos

auto-suficiência nacional: a capacidade

Quando olhamos o mundo de hoje, e procuramos balancear o prestígio inter nacional e a posição das várias nações, nós podemos fazê-lo sob rubricas sepa

relativa de determinado povo em abas

radas.

Podemos, por exemplo, passar

em revista a potência militar de cada uma delas, as tendências belicosas dos seus chefes e do seu povo, e, baseados em certos índices, como a população relati-

tecer-se de gêneros alimentícios, de rou

pas e artigos manufaturados; fazer um cálculo que leve em consideração os seus recursos de matérias primas, mine rais, o capital interno e os seus meios

bro uma larga parte da França, em sécu los anteriores à era cristã.

E' verdade

butda.s por todos os mares.

de uma cultura superior, que os roma

nos levaram consigo nas suas conquis

tas, e que, por conseguinte, um sistema mais elevado de leis e administração se

introduziu^ nos países satélites, de per

légrafo, telefono c correio, e os seus di vertimentos, como parques, li\Tarias, mu

meio com uma maior habilidade na cons

de pintura e instiUiições educacionais.

do progresso humano. Mas nem por isso se pode negar que essa civilização,

rar o poder bélico, e todos os referidos dados puramente econômicos, e concen trar a nossa análise sôbre a cultura: a posição de um certo povo na literatura, na arte e nas esferas científicas, a sua

lidade que imprimiu aos povos subjuga dos, acabaram por ser irreparà\elmente

Em sétimo lugar, ser-nos-á lícito igno

, ! ^

influência ou a sua dependência na divul

gação de idéias, etq. Podemos, ainda, por último, descrever as suas notabilidadcs eclesiásticas e a expansão de suas atividades religiosas no mundo. Não há preeminância absoluta

Quem quer que faça um exame da

de transporte.

situação internacional, sob os sete crité

apenas na base do progresso industrial,

rios acima, verá que nenhuma nação des

Em terceiro lugar, firmar-nos-íamos

da dominação romana dos Césare-s so

trução de cidades, estradas, muralhas,

seus, teatros, salões de concerto, galrriás pontes, aquedutos, e outras realizações

tais como uma arma secreta do estilo da

uns dos outros.

Podemos conceber e calcular

O.S perigos com que (ais circunstâncias envolveriam a humanidade pelos efeitos

que a sua ditadura militar .sc in)prcgna\a

tamanho, os serviços públicos que apre sentam, como água, luz, transporte, te

muitos outros fatôres concomitantes, que

absoluto".

por intermédio de suas esquadras, distriEm se.\to lugar, adotamos o critério dc -medir o progresso das cidades o seu

proporções das indústrias capazes de for

para situar a posição de um país em re lação a outros, do ponto de vista da de fesa contra qualquer agressão e da sua capacidade de luta contra adversários que se movimentam contra êle . Em segundo lugar, desprezando inteiramente o aspecto militar, poderemos considerar apenas, de modo genérico, a

o "poder corrompe, e um poder absoluto cm todas as esferas corrompe de modo

cmbarque.s, cujos desembarques nas vá rias partes do mundo, etc. serão anota dos, juntamente, se possí\el, com a pro teção que pode dispensar às suas rotas,

missas, situa o Brasil entre as demais nações do mundo, mostrando com imparcia lidade os seus lados fortes e os seus lados fracos.

trospecto", frisei que qual quer julgamento do progres

do seus hanilantes.

nic de exportação c importação, cujos

■Vní. Prossegutndo na sua série de artigos, iniciada no número precedente do^Digesto Econômico", o A. estabelece os sete pontos básicos pelos quais pode ser avaliado o grau de adiantamento e de poderio de um povo. Em seguida, dadas essas pre

série, intitulado "Um re

o padrao do vida da nação, compará-lo

Em quinto lugar, devcmo.s situar a importância do seu comércio, cujo volu-

(ESPECIAL para o "digesto econômico*

O meu primeiro artigo desta

ria deles. E é bastante compreensível

que assim seja, pois se houvesse domí nio universal cm todos os setores, por

ao de outros povos, c determinar o seu parte de qualquer país, o resto do miuiprogresp por mter.nédio de sua riqncra. do então seria oprimido. De fato, como dos salarros e do ntx el geral do coifòrlõ um grande sábio britânico já declarou,

II — o lugar dêste país no mundo contemporâneo por Seaward Humphry

liderança em todos os vários ramos da

tal como existiu, e o caráter e individua destruídos.

A variedade, que e o "sal da vida",

desaparecera do mundo, pois, bom ou mau, tudo se tomava uniforme. O cunlio romano, e sua influência depressi

va, permaneceram durante séculos. Ven do que a natureza, - a qual nunca fez nem

mesmo

duas

folhas

exatamente

iguais — deu indiridualidadc a todos os seres liumanos, e a possibilidade e a ale gria de prepararem o seu próprio destini, imagino como não seria contra o in-

terésse geral, e contra a Vontade Divi na, que qualquer povo, embora fraco ou


r

(lo da sua produção, de aço. ligas ?cvcs'c

fruta de uma preeminência absoluta. Pro\'à\'elmente, nunca houve um povo, em qualquer época, que tenha mantido

SaSroT:""'^'"

atividade humana, ou mesmo na maio

'CiZ

definir o grau

«•^dcas ^

Em quarto lugar, cal,e-„os estabelecer

Progressos do Brasil ■

(Economista inglês)

(J

so de um país deve, para ser

justo, razoável e verdadeiro,

revestir-se de um caráter só-

^l^^-^^x^Jlx.5o-econÓInico. Isto significa que os aspectos sociológicos e psicológi cos devem sempre ser levados em con sideração quando se examinam as condi ções econômicas, e vice-versa.

O que é

válido para um "retrospecto" o é tam

bém, naturalmente, quando se abordam os fatos da atualidade, pois os diversos

panoramas não podem ser divorciados

va, o recrutamento da fôrça humana, as necerem equipamentos de guerra, a im portância da marinha e da aviação, e determinam os êxitos ou as derrotas —

bomba atômica, — teremos os elementos

auto-suficiência nacional: a capacidade

Quando olhamos o mundo de hoje, e procuramos balancear o prestígio inter nacional e a posição das várias nações, nós podemos fazê-lo sob rubricas sepa

relativa de determinado povo em abas

radas.

Podemos, por exemplo, passar

em revista a potência militar de cada uma delas, as tendências belicosas dos seus chefes e do seu povo, e, baseados em certos índices, como a população relati-

tecer-se de gêneros alimentícios, de rou

pas e artigos manufaturados; fazer um cálculo que leve em consideração os seus recursos de matérias primas, mine rais, o capital interno e os seus meios

bro uma larga parte da França, em sécu los anteriores à era cristã.

E' verdade

butda.s por todos os mares.

de uma cultura superior, que os roma

nos levaram consigo nas suas conquis

tas, e que, por conseguinte, um sistema mais elevado de leis e administração se

introduziu^ nos países satélites, de per

légrafo, telefono c correio, e os seus di vertimentos, como parques, li\Tarias, mu

meio com uma maior habilidade na cons

de pintura e instiUiições educacionais.

do progresso humano. Mas nem por isso se pode negar que essa civilização,

rar o poder bélico, e todos os referidos dados puramente econômicos, e concen trar a nossa análise sôbre a cultura: a posição de um certo povo na literatura, na arte e nas esferas científicas, a sua

lidade que imprimiu aos povos subjuga dos, acabaram por ser irreparà\elmente

Em sétimo lugar, ser-nos-á lícito igno

, ! ^

influência ou a sua dependência na divul

gação de idéias, etq. Podemos, ainda, por último, descrever as suas notabilidadcs eclesiásticas e a expansão de suas atividades religiosas no mundo. Não há preeminância absoluta

Quem quer que faça um exame da

de transporte.

situação internacional, sob os sete crité

apenas na base do progresso industrial,

rios acima, verá que nenhuma nação des

Em terceiro lugar, firmar-nos-íamos

da dominação romana dos Césare-s so

trução de cidades, estradas, muralhas,

seus, teatros, salões de concerto, galrriás pontes, aquedutos, e outras realizações

tais como uma arma secreta do estilo da

uns dos outros.

Podemos conceber e calcular

O.S perigos com que (ais circunstâncias envolveriam a humanidade pelos efeitos

que a sua ditadura militar .sc in)prcgna\a

tamanho, os serviços públicos que apre sentam, como água, luz, transporte, te

muitos outros fatôres concomitantes, que

absoluto".

por intermédio de suas esquadras, distriEm se.\to lugar, adotamos o critério dc -medir o progresso das cidades o seu

proporções das indústrias capazes de for

para situar a posição de um país em re lação a outros, do ponto de vista da de fesa contra qualquer agressão e da sua capacidade de luta contra adversários que se movimentam contra êle . Em segundo lugar, desprezando inteiramente o aspecto militar, poderemos considerar apenas, de modo genérico, a

o "poder corrompe, e um poder absoluto cm todas as esferas corrompe de modo

cmbarque.s, cujos desembarques nas vá rias partes do mundo, etc. serão anota dos, juntamente, se possí\el, com a pro teção que pode dispensar às suas rotas,

missas, situa o Brasil entre as demais nações do mundo, mostrando com imparcia lidade os seus lados fortes e os seus lados fracos.

trospecto", frisei que qual quer julgamento do progres

do seus hanilantes.

nic de exportação c importação, cujos

■Vní. Prossegutndo na sua série de artigos, iniciada no número precedente do^Digesto Econômico", o A. estabelece os sete pontos básicos pelos quais pode ser avaliado o grau de adiantamento e de poderio de um povo. Em seguida, dadas essas pre

série, intitulado "Um re

o padrao do vida da nação, compará-lo

Em quinto lugar, devcmo.s situar a importância do seu comércio, cujo volu-

(ESPECIAL para o "digesto econômico*

O meu primeiro artigo desta

ria deles. E é bastante compreensível

que assim seja, pois se houvesse domí nio universal cm todos os setores, por

ao de outros povos, c determinar o seu parte de qualquer país, o resto do miuiprogresp por mter.nédio de sua riqncra. do então seria oprimido. De fato, como dos salarros e do ntx el geral do coifòrlõ um grande sábio britânico já declarou,

II — o lugar dêste país no mundo contemporâneo por Seaward Humphry

liderança em todos os vários ramos da

tal como existiu, e o caráter e individua destruídos.

A variedade, que e o "sal da vida",

desaparecera do mundo, pois, bom ou mau, tudo se tomava uniforme. O cunlio romano, e sua influência depressi

va, permaneceram durante séculos. Ven do que a natureza, - a qual nunca fez nem

mesmo

duas

folhas

exatamente

iguais — deu indiridualidadc a todos os seres liumanos, e a possibilidade e a ale gria de prepararem o seu próprio destini, imagino como não seria contra o in-

terésse geral, e contra a Vontade Divi na, que qualquer povo, embora fraco ou


I

Digesto Econômico

atrasado, fosse dominado por uma civi-

Icidade do domínio sôbrc as naçxãcs

lisação estrangeira.

mais fracas.

Lastimo que os países estejam pas sando dos seus antigos costumes, da sua indumentária pitoresca, da sua arquite

tá colocado de forma mais favorável. Do tado de um território exlraordiniiriamcn-

tura caraterístíca, para a mesmice des

graciosa e a "standardização" que se dissemina por todo o mundo, c me ale

gro ao ver que o Brasil ainda exibe uma individualidade que lhe dá caráter c

37

Digesto Econômico

36

de de auto-suficiòncia na agricultura e no setor cios produtos minerais.

Quanto ao segundo ponto, o Brasil es

do país. No comércio intemacional, êle A inf/tí.strífl

também se coloca em nível inferior ao

No terreno industrial o Brasil não po de, ainda, apresentar recursos tão amplos.

tc largo, que se alonga do Equador as zonas temperadas, rico em minerais, rico cm solo virgem, o seu povo conta com uma extensa série de produtos, em vários graus de exploração, que o fazem poten

Apenas 7% dos seus operários estão em

pregados no trabalho fabril, porcenta gem e.ssa, no mínimo, quatro vozes in

ferior à dos grandes países industriais,

equilíbrio. Para um viajante exausto como eu, que gastou décadas no estudo

dos os setores.

Se fizermos uma lista

como os Estados Unidos, a Inglaterra,

das diversas civilizações modenias, esta

dos artigos mais necessários \'eremos que o Brasil, cm condições nonnais, tem 50

etc.

mal que antecedeu à guerra (1937-39)

deles em tal abunclància cpie permite a

damente a 850 bilhões de cruzeiros, ou

originalidade constitui uma qualidade ex tremamente confortadora.

A posição do Brasil

cialmente aiilo-sufieientc em quase to

Na Amc-rica do Norte, na fase nor

produção industrial ascendia aproxima

sua exportação cm quantidades conside-

6 mil cruzeiros "per capita". Quanto à Inglaterra, no mesmo setor, a sua pro

rávci.s. Comecemos com os quatro maio

res: a espinha dorsal da economia na

dução em 1935 se expressava em 260

Depois de enumerar os

cional, o café (de que

atributos pelos quais uma

o Brasil é o primeiro

nação pode ser julgada, vejamos qual a posição

milho (de que é êlc o se

dução luçao inausiruu industrial cios dos nossos ciias dias e é cie

do Brasil no mundo se

gundo produtor), o côco

gundo os sete pontos aci

(também o segundo pro dutor) e o algodão (de

Cl,,. lá,l-,"per capita",7 apenas. 700 (X.w cruzeiros. Vi Ci^VliX^ia. Como se vê, a incliustria 1brasileira está

ma enumerados.

Em primeiro lugar, es te país não é dos de maior poderio militar. Seu po vo não gosta da guerra e não tem ambições territo

riais. Nem possuí, de resto, os elemen tos essenciais para a "guerra total". E verdade que os soldados brasileiros se

distinguiram na recente conflagração, coisa que o próprio sr. Churcbill teste munhou, mas, não obstante, isso ocor reu em escala relativamente pequena.

Nas condições da guerra moderna o Brasil não terá certamente meios

bilhões dc cruzeiros, ou 4 e meio cru

zeiros "per capita". No Brasil, a pro

produtor do mundo), o

-•êrca de 25 bilhões cie cruzeiros, o que

cerca

apenas na sua infância, apesar de já se cncontrar em condições de realizar trabalhos complicados como a construção dc naxúos, aeroplanos, excavadoras para grandes profundidades, equipamento

que é o quarto produtor). Em seguida, há carne, ar roz, toucinho, sal, óleos de mesa e, naturalmente,

vasta quantidade do fru tas tropicais, juntamente com matérias

de mais de 1 e meio bilhão de metros, íima força mundial.

mo, perfumes e fôlhas medicinais, raízes e resinas, além de madeiras de constru ção. Não se esqueça, também, a bor

Renda nacional e padrão de vida

racha do Parál Mas, acima de tudo, o

salões de concerto que emprestam uma

fisionomia tão eminente às grandes me

trópoles como Paris, Londres% Nova lor-

quí, Bruxelas e Maclrid. D'™™ ^

a verificação de que a mcu cuitu

deste povo ainda está pouco desenyo vida, VIClil, o queV ..X. se toma aindaJ mais estra'r ^ _ 1 u-.„..vinc Ap nne a sua nhável se nos lembrannos de que a su

evolução espiritual esta nmito associada à vida intelectual da rrança. Em matéria eclesiástica, embora se reconheça a supremacia de Roma, existo tolerância pa^a todos os credos^ o que constitui a pedra angular da liber to

I'

1"""

,

•,

,.i

pírito religioso. Cooperação entre os povos

Contudo, há um aspecto da aüxadade humana em que o Brasil ocupa in

questionavelmente o pnmeiro lugar.

Levando-se em consideração as atuais

condições do mundo, eu penso que êle é mesmo de importância maior do que as realizações econômicas ou militares.

O grande desejo do mundo está em obter paz — uma paz estável, que per mita o desenvolvimento cultural dos

do a da Inglaterra ascende a 680 e a dos Estados Unidos a 820 (algarismos ante riores à guerra, em tempos normais).

i

tOieraiicia

dade e uma indicação do mais alto es

te baixo. A sua renda "per capita" não vai além de 80 cruzeiros mensais, quan

quartzos, cristais, mica, etc. Poucos

S^ naçõ^ruuTdas contra qua^uer ve- países poderão exibir «™a tal capacida-

atrás das mais avançadas do mundo, em bora cm muitas realizações culturais te nham ainda muito a caminhar. Sente-se a falta, no Brasil, de grandes biblio tecas. museus, galerias de pintura pa ra o público, casas de ópera, teatros e

respeito ao seu padrão cie vida, não são infelizmente favoráveis. Como todos os países essencialmente agrícolas, o Bra sil tem um padrão de vida relativamen

Brasil é particularmente rico em mine

por todos os meios ao seu alcance, um

Contudo, as cidades brasileiras, pelo

seu progresso, não se encontram muito

As condições do Brasil, no que dizem

para defender-se contra a agressão por rais e exporta volumes ascendentes de parte de uma grande potência militar. ferro, manganês, bauxita, zircònio, co sistema de "segurança coletiva", cujo objetivo seja colocar todos os recursos

vèzes superior à exportação total do Bra sil, em tôdas as categorias.

cjuado, já constitui, com uma produção

couros, peles e pêlos. Existe, igualmen te, no país, uma larga produção de fu

bre, cromo, chumbo, níquel e berilo, pa

dustrial du Inglaterra, por exemplo, é, em média, em tempos normais, quatro

mente, apesar do seu maquinário anti-

calçados, tais como lã, seda, rayon e

ra não mencionarmos valores como o ouro, os diamantes, as pedras preciosas,

das grandes nações. A exportação in

elétrico, di.stilarias o vários tipos de motore.s. A sua indústria têxtil, natural

primas para a fabricação de tecidos e

Terá, portanto, motivos para apoiar,

Assim, o padrão de rida do povo bra sileiro constitui o mais grave problema

povos. Ora. paz significa a possibili dade de viver-se em hamionia e em se

resolverem tôdas as disputas que posI


I

Digesto Econômico

atrasado, fosse dominado por uma civi-

Icidade do domínio sôbrc as naçxãcs

lisação estrangeira.

mais fracas.

Lastimo que os países estejam pas sando dos seus antigos costumes, da sua indumentária pitoresca, da sua arquite

tá colocado de forma mais favorável. Do tado de um território exlraordiniiriamcn-

tura caraterístíca, para a mesmice des

graciosa e a "standardização" que se dissemina por todo o mundo, c me ale

gro ao ver que o Brasil ainda exibe uma individualidade que lhe dá caráter c

37

Digesto Econômico

36

de de auto-suficiòncia na agricultura e no setor cios produtos minerais.

Quanto ao segundo ponto, o Brasil es

do país. No comércio intemacional, êle A inf/tí.strífl

também se coloca em nível inferior ao

No terreno industrial o Brasil não po de, ainda, apresentar recursos tão amplos.

tc largo, que se alonga do Equador as zonas temperadas, rico em minerais, rico cm solo virgem, o seu povo conta com uma extensa série de produtos, em vários graus de exploração, que o fazem poten

Apenas 7% dos seus operários estão em

pregados no trabalho fabril, porcenta gem e.ssa, no mínimo, quatro vozes in

ferior à dos grandes países industriais,

equilíbrio. Para um viajante exausto como eu, que gastou décadas no estudo

dos os setores.

Se fizermos uma lista

como os Estados Unidos, a Inglaterra,

das diversas civilizações modenias, esta

dos artigos mais necessários \'eremos que o Brasil, cm condições nonnais, tem 50

etc.

mal que antecedeu à guerra (1937-39)

deles em tal abunclància cpie permite a

damente a 850 bilhões de cruzeiros, ou

originalidade constitui uma qualidade ex tremamente confortadora.

A posição do Brasil

cialmente aiilo-sufieientc em quase to

Na Amc-rica do Norte, na fase nor

produção industrial ascendia aproxima

sua exportação cm quantidades conside-

6 mil cruzeiros "per capita". Quanto à Inglaterra, no mesmo setor, a sua pro

rávci.s. Comecemos com os quatro maio

res: a espinha dorsal da economia na

dução em 1935 se expressava em 260

Depois de enumerar os

cional, o café (de que

atributos pelos quais uma

o Brasil é o primeiro

nação pode ser julgada, vejamos qual a posição

milho (de que é êlc o se

dução luçao inausiruu industrial cios dos nossos ciias dias e é cie

do Brasil no mundo se

gundo produtor), o côco

gundo os sete pontos aci

(também o segundo pro dutor) e o algodão (de

Cl,,. lá,l-,"per capita",7 apenas. 700 (X.w cruzeiros. Vi Ci^VliX^ia. Como se vê, a incliustria 1brasileira está

ma enumerados.

Em primeiro lugar, es te país não é dos de maior poderio militar. Seu po vo não gosta da guerra e não tem ambições territo

riais. Nem possuí, de resto, os elemen tos essenciais para a "guerra total". E verdade que os soldados brasileiros se

distinguiram na recente conflagração, coisa que o próprio sr. Churcbill teste munhou, mas, não obstante, isso ocor reu em escala relativamente pequena.

Nas condições da guerra moderna o Brasil não terá certamente meios

bilhões dc cruzeiros, ou 4 e meio cru

zeiros "per capita". No Brasil, a pro

produtor do mundo), o

-•êrca de 25 bilhões cie cruzeiros, o que

cerca

apenas na sua infância, apesar de já se cncontrar em condições de realizar trabalhos complicados como a construção dc naxúos, aeroplanos, excavadoras para grandes profundidades, equipamento

que é o quarto produtor). Em seguida, há carne, ar roz, toucinho, sal, óleos de mesa e, naturalmente,

vasta quantidade do fru tas tropicais, juntamente com matérias

de mais de 1 e meio bilhão de metros, íima força mundial.

mo, perfumes e fôlhas medicinais, raízes e resinas, além de madeiras de constru ção. Não se esqueça, também, a bor

Renda nacional e padrão de vida

racha do Parál Mas, acima de tudo, o

salões de concerto que emprestam uma

fisionomia tão eminente às grandes me

trópoles como Paris, Londres% Nova lor-

quí, Bruxelas e Maclrid. D'™™ ^

a verificação de que a mcu cuitu

deste povo ainda está pouco desenyo vida, VIClil, o queV ..X. se toma aindaJ mais estra'r ^ _ 1 u-.„..vinc Ap nne a sua nhável se nos lembrannos de que a su

evolução espiritual esta nmito associada à vida intelectual da rrança. Em matéria eclesiástica, embora se reconheça a supremacia de Roma, existo tolerância pa^a todos os credos^ o que constitui a pedra angular da liber to

I'

1"""

,

•,

,.i

pírito religioso. Cooperação entre os povos

Contudo, há um aspecto da aüxadade humana em que o Brasil ocupa in

questionavelmente o pnmeiro lugar.

Levando-se em consideração as atuais

condições do mundo, eu penso que êle é mesmo de importância maior do que as realizações econômicas ou militares.

O grande desejo do mundo está em obter paz — uma paz estável, que per mita o desenvolvimento cultural dos

do a da Inglaterra ascende a 680 e a dos Estados Unidos a 820 (algarismos ante riores à guerra, em tempos normais).

i

tOieraiicia

dade e uma indicação do mais alto es

te baixo. A sua renda "per capita" não vai além de 80 cruzeiros mensais, quan

quartzos, cristais, mica, etc. Poucos

S^ naçõ^ruuTdas contra qua^uer ve- países poderão exibir «™a tal capacida-

atrás das mais avançadas do mundo, em bora cm muitas realizações culturais te nham ainda muito a caminhar. Sente-se a falta, no Brasil, de grandes biblio tecas. museus, galerias de pintura pa ra o público, casas de ópera, teatros e

respeito ao seu padrão cie vida, não são infelizmente favoráveis. Como todos os países essencialmente agrícolas, o Bra sil tem um padrão de vida relativamen

Brasil é particularmente rico em mine

por todos os meios ao seu alcance, um

Contudo, as cidades brasileiras, pelo

seu progresso, não se encontram muito

As condições do Brasil, no que dizem

para defender-se contra a agressão por rais e exporta volumes ascendentes de parte de uma grande potência militar. ferro, manganês, bauxita, zircònio, co sistema de "segurança coletiva", cujo objetivo seja colocar todos os recursos

vèzes superior à exportação total do Bra sil, em tôdas as categorias.

cjuado, já constitui, com uma produção

couros, peles e pêlos. Existe, igualmen te, no país, uma larga produção de fu

bre, cromo, chumbo, níquel e berilo, pa

dustrial du Inglaterra, por exemplo, é, em média, em tempos normais, quatro

mente, apesar do seu maquinário anti-

calçados, tais como lã, seda, rayon e

ra não mencionarmos valores como o ouro, os diamantes, as pedras preciosas,

das grandes nações. A exportação in

elétrico, di.stilarias o vários tipos de motore.s. A sua indústria têxtil, natural

primas para a fabricação de tecidos e

Terá, portanto, motivos para apoiar,

Assim, o padrão de rida do povo bra sileiro constitui o mais grave problema

povos. Ora. paz significa a possibili dade de viver-se em hamionia e em se

resolverem tôdas as disputas que posI


/ V-

Dicesto Econômico

38

sam emergir das diferenças de opinião dentro de normas cordiais e amistosas. através de compromissos nue propordoel:íci{ nem o máximo de beneiícios a todos os interesses antagônicos.

O Brasil contribuiu para a soma dos conhecimentos humanos com uma idéia

orientada para ésse ideal. Nesta esfe ra dos esforços intcrnadonais, é essa

idéia que lhe confere o primeiro lugar entre as iiações. Êste país apresentou, em benefício de toda a humanidade, uma solução de tal problema que não poderá deixar de suscitar repercussões

profundas não só em seu próprio fu turo, mas, muito provàvelmente, em

todos os países do mundo, particularmente onde ade a civilização • - seja ainda in cipiente.

,9 resolveu uma questão sociologica que tem mergulhado o mundo, desde os tempos imemoriais, em toda sorte de perplexidades - uma questão Die " que tem desafiado os estudos dos Es

tados Unidos. As exigências da recen

O exemplo do Brasil

MERCADO DE FRUTAS no BRASIL

As grandes potências precisam agir de comum acordo, tanto no campo po

Entre as diversas frutas de mesa cultivadas por

nosso pais, ocupam posição de vanguarda as laranjas, as bananas, os uvas e os abacaxis. Com os dois primeiros produtos, participamos do comárcio internacional do modo ponderáccí. O

lítico quanto no campo econômico, pa ra qne a cí\'ilização não sc exponha a vinganças e represálias, O Brasil tem mastrado, pela sua política interna, que

é possível a concórdia entre povos de

Brasil é o segundo produtor de laranja e o quhto produtor de banana do inundo. Quanto às

diversas caralcrísticas.

Os grupos minoritários, compostos de representantes de 26 das velhas nações,

uvas nacionais, apenas bastam para o consumo interno. Os abacaxis são inteiramente ensom-

compreendendo todas as raças, credos religiosos c convicções políticas, vivem

hrecidos peta indústria do Hacoi, que detém 7456 do seu comércio mundial.

em paz o tranqüilidade sob as tradições de tolerância c liberalidade deste país. Esses grupos minoritários — nenlium dos quais detém uma maioria absoluta

simples olhar às estatísticas nos U Mmostra que, entre as frutas de mesa

sõbrc os demais — se enquadram num sistema cm que os direitos de todos são roconhccicios e respeitados. O ideal

cultivadas no Brasil, as laranjas e ba

da perfeita igualdade de todos os po

evolução realizada nessa esfera da eco

gens e raças, foi assim realizado.

nomia nacional, nos últimos anos, veri

No Brasil, o pobre e o iletrado têm,

te guerra, e as propostas dos delega

como os cultos e ricos, os mesmos di

ficamos que a produção de laranjas as

dos das Nações Unidas, depois das dis

reitos á proteção legal. Êste país re-

sim se distribuiu: 1936 1938 1940 1941 1942 1943

cussões conjuntas de Dumbarton Oaks

.solvcu, pois, em proporções menores, dentro de suas fronteiras, um problema

ma de tudo, deve alimentar-se um es

mundial, com o qual ainda se defron

pírito de coordenação e cooperação entre os po

tam os Estados Unidos e as demais Nações Alia

vos do mundo, se de

das.

fato se quer evitar um.i repetição dos horrores da luta armada.

Anos

nanas ocupam um lugar de absoluto predomínio. Com efeito, examinando a

vos, quaisquer que sejam as suas ori

e de San Francisco, mostram que, aci

ABACAXIS Produção

Trata-se de uma

realização magnífica, de

• 34.888.650 . . 34.373.563

caixas

. .

35.922.600

"

..

36.078.630

"

.. ..

35.578.547 35.467.446

"

Em volume físico, apenas as bananas

que o Brasil pode legi

e mais remotamente as uvas e os aba

timamente orgulhar-se.

1936 1938 1940 1941 1942 1943

BANANAS

Produção

brasileira

braMleira

(Unidades)

(Cachos)

90.697.000 88.710.221 92.452.000

73.569.300 80.140.375 91.667.200

85.760.040

80.980.943 76.762.473 82.132.986

83.431.510 79.560.690

Dada a helerogeneidade das «andc-

zas comparadas - caixas, unidades e

cachos - poderiam certamente ainda subsistir no leitor algumas dúvidas a respeito de nossa conclusão, se não ti véssemos, elaborados pela secção de es

caxis podem ser postos no mesmo ní vel de importância, como se verifica

tatística do "Digesto Econômico", ou

nos algarismos abaixo:

mativa. Senão vejamos:

tros dados que confirmam a nossa afir

Produção das principais frutas do Brosií PRODUTOS INDIANOS DE EXPORTAÇÃO

Discriminação

A fim de cooperar na tarefa de normalização do intercâmbio mundial, o gO' vêrno da índia, segundo informações recentemente recebidas, resolveu declarar livres de qualquer controle os seguintes produtos comerciais: tapeçarias, fibras de coco, e suas manufaturas, ganaçaca, colas e resinas, azeite de sândalo, oíeo de Chaulmoogra, ariigos de cutelaria, artigos para esporte, mica, peles de cabra, pedras vreciosas e semi-preciosas, fibras de Kapok, nozes de Cashetv, couros e peles de répteis, peles em geral, ervas medicinais e produtos farmacêuticos e especiarias, ~

'

o7í-»

Laranja Banana Uva. .

Abacaxi

i

Área cultivada (hectares) 1939 115.655 84.316

1943 123.289 80.998

24.193 10.246

33.990 9.312

Como vemos, a produção de uvas supera a de abacaxis não apenas em

Produção (toneladas) 1939

1943

1.198.950

1.241.361

1.754.820

1.642.660 167.890' 119.341

200.345 132.912

área cultivada, mas também em volu

me, cabendo-lhe portanto o terceiro


/ V-

Dicesto Econômico

38

sam emergir das diferenças de opinião dentro de normas cordiais e amistosas. através de compromissos nue propordoel:íci{ nem o máximo de beneiícios a todos os interesses antagônicos.

O Brasil contribuiu para a soma dos conhecimentos humanos com uma idéia

orientada para ésse ideal. Nesta esfe ra dos esforços intcrnadonais, é essa

idéia que lhe confere o primeiro lugar entre as iiações. Êste país apresentou, em benefício de toda a humanidade, uma solução de tal problema que não poderá deixar de suscitar repercussões

profundas não só em seu próprio fu turo, mas, muito provàvelmente, em

todos os países do mundo, particularmente onde ade a civilização • - seja ainda in cipiente.

,9 resolveu uma questão sociologica que tem mergulhado o mundo, desde os tempos imemoriais, em toda sorte de perplexidades - uma questão Die " que tem desafiado os estudos dos Es

tados Unidos. As exigências da recen

O exemplo do Brasil

MERCADO DE FRUTAS no BRASIL

As grandes potências precisam agir de comum acordo, tanto no campo po

Entre as diversas frutas de mesa cultivadas por

nosso pais, ocupam posição de vanguarda as laranjas, as bananas, os uvas e os abacaxis. Com os dois primeiros produtos, participamos do comárcio internacional do modo ponderáccí. O

lítico quanto no campo econômico, pa ra qne a cí\'ilização não sc exponha a vinganças e represálias, O Brasil tem mastrado, pela sua política interna, que

é possível a concórdia entre povos de

Brasil é o segundo produtor de laranja e o quhto produtor de banana do inundo. Quanto às

diversas caralcrísticas.

Os grupos minoritários, compostos de representantes de 26 das velhas nações,

uvas nacionais, apenas bastam para o consumo interno. Os abacaxis são inteiramente ensom-

compreendendo todas as raças, credos religiosos c convicções políticas, vivem

hrecidos peta indústria do Hacoi, que detém 7456 do seu comércio mundial.

em paz o tranqüilidade sob as tradições de tolerância c liberalidade deste país. Esses grupos minoritários — nenlium dos quais detém uma maioria absoluta

simples olhar às estatísticas nos U Mmostra que, entre as frutas de mesa

sõbrc os demais — se enquadram num sistema cm que os direitos de todos são roconhccicios e respeitados. O ideal

cultivadas no Brasil, as laranjas e ba

da perfeita igualdade de todos os po

evolução realizada nessa esfera da eco

gens e raças, foi assim realizado.

nomia nacional, nos últimos anos, veri

No Brasil, o pobre e o iletrado têm,

te guerra, e as propostas dos delega

como os cultos e ricos, os mesmos di

ficamos que a produção de laranjas as

dos das Nações Unidas, depois das dis

reitos á proteção legal. Êste país re-

sim se distribuiu: 1936 1938 1940 1941 1942 1943

cussões conjuntas de Dumbarton Oaks

.solvcu, pois, em proporções menores, dentro de suas fronteiras, um problema

ma de tudo, deve alimentar-se um es

mundial, com o qual ainda se defron

pírito de coordenação e cooperação entre os po

tam os Estados Unidos e as demais Nações Alia

vos do mundo, se de

das.

fato se quer evitar um.i repetição dos horrores da luta armada.

Anos

nanas ocupam um lugar de absoluto predomínio. Com efeito, examinando a

vos, quaisquer que sejam as suas ori

e de San Francisco, mostram que, aci

ABACAXIS Produção

Trata-se de uma

realização magnífica, de

• 34.888.650 . . 34.373.563

caixas

. .

35.922.600

"

..

36.078.630

"

.. ..

35.578.547 35.467.446

"

Em volume físico, apenas as bananas

que o Brasil pode legi

e mais remotamente as uvas e os aba

timamente orgulhar-se.

1936 1938 1940 1941 1942 1943

BANANAS

Produção

brasileira

braMleira

(Unidades)

(Cachos)

90.697.000 88.710.221 92.452.000

73.569.300 80.140.375 91.667.200

85.760.040

80.980.943 76.762.473 82.132.986

83.431.510 79.560.690

Dada a helerogeneidade das «andc-

zas comparadas - caixas, unidades e

cachos - poderiam certamente ainda subsistir no leitor algumas dúvidas a respeito de nossa conclusão, se não ti véssemos, elaborados pela secção de es

caxis podem ser postos no mesmo ní vel de importância, como se verifica

tatística do "Digesto Econômico", ou

nos algarismos abaixo:

mativa. Senão vejamos:

tros dados que confirmam a nossa afir

Produção das principais frutas do Brosií PRODUTOS INDIANOS DE EXPORTAÇÃO

Discriminação

A fim de cooperar na tarefa de normalização do intercâmbio mundial, o gO' vêrno da índia, segundo informações recentemente recebidas, resolveu declarar livres de qualquer controle os seguintes produtos comerciais: tapeçarias, fibras de coco, e suas manufaturas, ganaçaca, colas e resinas, azeite de sândalo, oíeo de Chaulmoogra, ariigos de cutelaria, artigos para esporte, mica, peles de cabra, pedras vreciosas e semi-preciosas, fibras de Kapok, nozes de Cashetv, couros e peles de répteis, peles em geral, ervas medicinais e produtos farmacêuticos e especiarias, ~

'

o7í-»

Laranja Banana Uva. .

Abacaxi

i

Área cultivada (hectares) 1939 115.655 84.316

1943 123.289 80.998

24.193 10.246

33.990 9.312

Como vemos, a produção de uvas supera a de abacaxis não apenas em

Produção (toneladas) 1939

1943

1.198.950

1.241.361

1.754.820

1.642.660 167.890' 119.341

200.345 132.912

área cultivada, mas também em volu

me, cabendo-lhe portanto o terceiro


Digesto EcoNÓ^^co

Dicesto EcoNÓ^^co

41

40

Da produção total do Brasil, segun

do da laranja, o que concorre em par

1.539.562 caixa.s cm 1941 o 1.678.892

Sca Quanto às laranjas, ultrapassam

te para atender ao problema da super produção, conseqüente da falta de maio

em 1942; nordeste, compreendendo Cea

do dados coligidos pela secção de es

rá, Rio Grande do Norte, Paraíba, Per

tatística do "Digesto Econômico", ca

nas mas cedem-lhe a primazia ciuanto

res mercados externos.

nambuco c

biam a São Pauío, em 1936. 38,1%; em 1938, 32,2%; em 1940, 33,4%; em 1941, 36,0%; em 1942, 36,5% em 1943, 34,4%. O seguinte quadro nos proporciona

a-ir em ordem de importância ccono-

dê muito, em área culüvada. as bana

Neste sentido, a indústria da elabo

Alagoas, com

1.085.797

ao pôso do volume fisic-o produzido. Èstes elementos já nos bastam para ponto de parüda de nossa pesquisa. Desejamos estudar panorâmicamente

foi a que mais progrediu. Sabemos da existência, no país, de cêrca de 250 ins

Acre, Amazonas, Pará, Maranhão e Piauí,

cada uma dessas categorias de culturas,

talações em atividade nas diversas zo

que já constituem uma ponderável fon te de renda de nosso povo, para depois cotejá-las com as plantações e o co

nas citrícolas, muitas das quais prepara

com 200.642 caixas em 1041 e 183.973 em 1942.

mércio respectivo dos países que são os maiores produtores mundiais nesses diversos setores.

Teremos assim uma

idéia da posição relativa do Brasil co mo fornecedor de certas frutas de mesa

de natureza tropical ou caraterísticas, também, das regiões temperadas. Co

mecemos, portanto,, cóm as laranjas.

I

A laranja Em menos de 20 anos criou-se no

ração dos óleos essenciais dos "citrus"

centrifugados.

O Brasil exportou, em 1941, 120.000 quilos de óleos de laranja. A exporta ção de 1942 foi estimada em 250.000

ca do Sul.

A publicação oficial "Brasil-1942", editada pelo Ministério das Relações Ex teriores, afirma ser a produção do Es

Inões de cruzeiros. Só o capital fun

no conjunto citrícola do pais. Trata-se

diário aplicado nessa exploração é cal

de uma informação retificada por essa mesma revista, no seu ano de 1943-44,

curou logo expandir-se através das ex portações para grandes centros consu midores. A concorrência internacional,

contudo, a retração de certos merca

dos, conjugando-se com o aumento pro gressivo das safras, compeliram a inicia

tiva particular a robustecer-se com,a in dustrialização da fruta cítrica.

Iniciou-se, assim, a extração de óleos essenciais à fabricação de aguardente,

de vinho de laranja e de pectina. De vidamente industrializado, o caldo de

laranja tem merecido atenções do govêmo. A respeito, já se promoveram

investigações científicas para determi nar quais os processos recomendáveis e aplicáveis a tais e tais regiões do país.

Em Taubaté, neste Estado, foi ins talada uma fábrica de suco concentra-

ção brasileira de laranjas no decurso de duas décadas: VALOR

ímiicrs viédia Anos

Cfli.XYI.S

de t930.34 — 100

J.000 cruzeiros

®/o sâbre a f.v. poriação total do fírasil

picioso, conseqüente, como c evidente, da boa aceitação encontrada pelo artigo nos centros consumidores interessados Estados Unidos, Argentina, Chile e Áfri

tado do Rio de Janeiro a que mais pesa

A produção não se satisfez evidente

uma visão de conjunto sobre a exporta

VOLUME

quilos, o que revela um aumento aus

Brasil, em tômo da laranjeira, uma ri-

mente com o mercado interno, e pro

o finalmente, norte, compreendendo o

das para a produção de tipos de óleos

ciueza avaliada em cerca de 500 mi-

culado em 300 milhões de cruzeiros.

caixas cm 1941 c 1.293.476 em 1942;

pois aí a posição de precminôncia é ocupada pela zona sul, e nessa, inclu sive o próprio Rio de Janeiro, com... 10 188.000 caixas de laranja em 1941 e 9 188.400 em 1942, São Paulo apa rece com 13.000.000 de caixas em 1941 e 13.000.000 em 1942. A zona sul, segundo essa mesma esta

tística, compreendendo, alem dos dois primeiros, os Estados do Parana, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, é arrola da em 1941 com uma produção total

1925 1930 1935 1939 1940 1941 1942 1943

1944 1945

406.356 812.207 2.640.420

i 39

5.631.943

270

2.857.791 1.949.571 1.281.423 1.341.792 1.271.042 1.396.767

137

5.866 16.076 61.989 120.187 57.201

93 61 64

37.712 34.053 33.379

61

50.639 56.664

10 127

66 '

Como vemos pelos dados acima, a

exportação de laranjas, que chegou ao auge em 1939, com um total de 5.631.493 caixas, veio baixando sensi velmente durante os anos da recente

0,45

0,41 0,47 0,46

Aires, recebia, em 1945, 49.551.572

3uilos de laranjas e tangerinas proceentes de nosso país. A banana

Embora seja de plantio possível em

ao colapso do comércio internacional.

todo o território brasileiro, é contudo

A Inglaterra, que era o nosso principal

ao longo do litoral compreendido entre os Estados do Rio de Janeiro e Santa

cortada pelos acontecimentos da linha

rança entre as demais regiões produto

de nossas vendas no exterior.

rais, com 5.110.168 caixas em 1941 e

1,15

0,54

fato, como c óbvio, deve ser atribuído

empresta uma posição de absoluta lide dendo Mato Grosso, Goiás e Minas Ge

2,14

guerra, até quase os níveis de 1930. O

comprador antes das hostilidades, foi

ras. Estas assim se discriminam, pela

1,51

(Fontes: Anu;irio "Brasil" e Serviço de Estatística Econômica e Financeira do Ministério da Fazenda).

do 28.141.461 caixas em 1941 e... 27.102.704 caixas em 1942, o que lhe

ordem de importância: centro, compreen

0,15 0,55

Catarina que se espraiam as maiores

Os em

plantações intensivas dessa musácea.

barques se orientaram então, de prefe

Segundo inforaia o anuário "Brasil-

rência, para a Argentina e outros países sul-americanos. Apenas a República platina, segundo informações do "Bole

5.319.502 em 1942; este, compreenden

tim Mensual de Ia Oficina Comercial

do Espírito Santo, Bahia e Sergipe, com

dei gobierno dei Brasil" em Buenos

1942", são diversas as variedades en tregues ao consumo interno. As lavou

ras metódicas, destinadas ao comércio internacional, contudo, são realizadas de preferência com a "Musa cavendishü


Digesto EcoNÓ^^co

Dicesto EcoNÓ^^co

41

40

Da produção total do Brasil, segun

do da laranja, o que concorre em par

1.539.562 caixa.s cm 1941 o 1.678.892

Sca Quanto às laranjas, ultrapassam

te para atender ao problema da super produção, conseqüente da falta de maio

em 1942; nordeste, compreendendo Cea

do dados coligidos pela secção de es

rá, Rio Grande do Norte, Paraíba, Per

tatística do "Digesto Econômico", ca

nas mas cedem-lhe a primazia ciuanto

res mercados externos.

nambuco c

biam a São Pauío, em 1936. 38,1%; em 1938, 32,2%; em 1940, 33,4%; em 1941, 36,0%; em 1942, 36,5% em 1943, 34,4%. O seguinte quadro nos proporciona

a-ir em ordem de importância ccono-

dê muito, em área culüvada. as bana

Neste sentido, a indústria da elabo

Alagoas, com

1.085.797

ao pôso do volume fisic-o produzido. Èstes elementos já nos bastam para ponto de parüda de nossa pesquisa. Desejamos estudar panorâmicamente

foi a que mais progrediu. Sabemos da existência, no país, de cêrca de 250 ins

Acre, Amazonas, Pará, Maranhão e Piauí,

cada uma dessas categorias de culturas,

talações em atividade nas diversas zo

que já constituem uma ponderável fon te de renda de nosso povo, para depois cotejá-las com as plantações e o co

nas citrícolas, muitas das quais prepara

com 200.642 caixas em 1041 e 183.973 em 1942.

mércio respectivo dos países que são os maiores produtores mundiais nesses diversos setores.

Teremos assim uma

idéia da posição relativa do Brasil co mo fornecedor de certas frutas de mesa

de natureza tropical ou caraterísticas, também, das regiões temperadas. Co

mecemos, portanto,, cóm as laranjas.

I

A laranja Em menos de 20 anos criou-se no

ração dos óleos essenciais dos "citrus"

centrifugados.

O Brasil exportou, em 1941, 120.000 quilos de óleos de laranja. A exporta ção de 1942 foi estimada em 250.000

ca do Sul.

A publicação oficial "Brasil-1942", editada pelo Ministério das Relações Ex teriores, afirma ser a produção do Es

Inões de cruzeiros. Só o capital fun

no conjunto citrícola do pais. Trata-se

diário aplicado nessa exploração é cal

de uma informação retificada por essa mesma revista, no seu ano de 1943-44,

curou logo expandir-se através das ex portações para grandes centros consu midores. A concorrência internacional,

contudo, a retração de certos merca

dos, conjugando-se com o aumento pro gressivo das safras, compeliram a inicia

tiva particular a robustecer-se com,a in dustrialização da fruta cítrica.

Iniciou-se, assim, a extração de óleos essenciais à fabricação de aguardente,

de vinho de laranja e de pectina. De vidamente industrializado, o caldo de

laranja tem merecido atenções do govêmo. A respeito, já se promoveram

investigações científicas para determi nar quais os processos recomendáveis e aplicáveis a tais e tais regiões do país.

Em Taubaté, neste Estado, foi ins talada uma fábrica de suco concentra-

ção brasileira de laranjas no decurso de duas décadas: VALOR

ímiicrs viédia Anos

Cfli.XYI.S

de t930.34 — 100

J.000 cruzeiros

®/o sâbre a f.v. poriação total do fírasil

picioso, conseqüente, como c evidente, da boa aceitação encontrada pelo artigo nos centros consumidores interessados Estados Unidos, Argentina, Chile e Áfri

tado do Rio de Janeiro a que mais pesa

A produção não se satisfez evidente

uma visão de conjunto sobre a exporta

VOLUME

quilos, o que revela um aumento aus

Brasil, em tômo da laranjeira, uma ri-

mente com o mercado interno, e pro

o finalmente, norte, compreendendo o

das para a produção de tipos de óleos

ciueza avaliada em cerca de 500 mi-

culado em 300 milhões de cruzeiros.

caixas cm 1941 c 1.293.476 em 1942;

pois aí a posição de precminôncia é ocupada pela zona sul, e nessa, inclu sive o próprio Rio de Janeiro, com... 10 188.000 caixas de laranja em 1941 e 9 188.400 em 1942, São Paulo apa rece com 13.000.000 de caixas em 1941 e 13.000.000 em 1942. A zona sul, segundo essa mesma esta

tística, compreendendo, alem dos dois primeiros, os Estados do Parana, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, é arrola da em 1941 com uma produção total

1925 1930 1935 1939 1940 1941 1942 1943

1944 1945

406.356 812.207 2.640.420

i 39

5.631.943

270

2.857.791 1.949.571 1.281.423 1.341.792 1.271.042 1.396.767

137

5.866 16.076 61.989 120.187 57.201

93 61 64

37.712 34.053 33.379

61

50.639 56.664

10 127

66 '

Como vemos pelos dados acima, a

exportação de laranjas, que chegou ao auge em 1939, com um total de 5.631.493 caixas, veio baixando sensi velmente durante os anos da recente

0,45

0,41 0,47 0,46

Aires, recebia, em 1945, 49.551.572

3uilos de laranjas e tangerinas proceentes de nosso país. A banana

Embora seja de plantio possível em

ao colapso do comércio internacional.

todo o território brasileiro, é contudo

A Inglaterra, que era o nosso principal

ao longo do litoral compreendido entre os Estados do Rio de Janeiro e Santa

cortada pelos acontecimentos da linha

rança entre as demais regiões produto

de nossas vendas no exterior.

rais, com 5.110.168 caixas em 1941 e

1,15

0,54

fato, como c óbvio, deve ser atribuído

empresta uma posição de absoluta lide dendo Mato Grosso, Goiás e Minas Ge

2,14

guerra, até quase os níveis de 1930. O

comprador antes das hostilidades, foi

ras. Estas assim se discriminam, pela

1,51

(Fontes: Anu;irio "Brasil" e Serviço de Estatística Econômica e Financeira do Ministério da Fazenda).

do 28.141.461 caixas em 1941 e... 27.102.704 caixas em 1942, o que lhe

ordem de importância: centro, compreen

0,15 0,55

Catarina que se espraiam as maiores

Os em

plantações intensivas dessa musácea.

barques se orientaram então, de prefe

Segundo inforaia o anuário "Brasil-

rência, para a Argentina e outros países sul-americanos. Apenas a República platina, segundo informações do "Bole

5.319.502 em 1942; este, compreenden

tim Mensual de Ia Oficina Comercial

do Espírito Santo, Bahia e Sergipe, com

dei gobierno dei Brasil" em Buenos

1942", são diversas as variedades en tregues ao consumo interno. As lavou

ras metódicas, destinadas ao comércio internacional, contudo, são realizadas de preferência com a "Musa cavendishü


DiGESTO EcONÓMicc

42

Dicesto Econômico

43

Samb", que outra não é senão a popu-

e Alagoas, com 8.702.670 cachos eu,

Culturas idênticas se disseminam ca

laríssíma nanica, também conhecida, em

1941 6 8.565.240 em 1942; finalmen.

algumas zonas, por "banana dágua",

te, a zona do norte, compreendendo q Acre, Amazonas, Pará, Maranhão ç Piauí, com 2.163.690 cachos em 194^

da vez mais por Santa Catarina (muni

Paraná (municípios de Curitiba, Colom

xar de incluir-se entre os países produ

e 2.378.116 em 1942.

bo, Campo Largo, Lapa, Araucária c

tores de abacaxis.

Rio Branco); São Paulo (municípios de Tundiaí, São Roque, Valinhos, Salto de

têm o seu "habitat", como se sabe, ex

"catuira" ou "banana de italiano".

Êste tipo é o que predomina na ex

portação brasileira e de larga procura nos mercados inglêses e argentinos. O município de Santos, no Estado de São Paulo, se apresenta como um dos maiores centros produtores de banana

no Brasil. Isto aliás transparece nas estatísticas. Em 1936, São Paulo con

tribuía com 26.630.000 cachos para o

total brasileiro exortado, superando astado uo Rio de Janeiro, que entrava com 14.276.600 cachos. Nos anos pos-

Como já vimos, num rápido cotejo com a produção do Rio de Janeiro, Sào Paulo já vem cedendo terreno nesse se. tor da atividade agrícola. Com efeito

em 1936, nosso Estado participava conj 36,2% da produção total de bananas no Brasil, mas daí para cá tal importân,

slm o seu principal concorrente, o Es

cia se reduzia sensivelmente, como q indicam os seguintes algarismos; 1938 34,5%; 1940, 32,7%, 1941, 18,5%; 1942

tenores a supremacia paulista foi man-

19,5% 1943, 18,4%.

a. bj o que se evidencia nos se

guintes números (cachos): 1938

1940

Sao Paulo . 27.667.375 30.000.000 R. de Janeiro 16.906.000 17.385.000 A partir de 1941, contudo, o Rio de

Janeiro começa superar um pouco a po^ siçao de Sao Paulo. Vejamos os se guintes algarismos (cachos): 1941

1942

São Paulo . 15.000.000 15.000.000 R. de Janeiro 17.562.000 16.482.000 Semelhantemente ao que ocorre com as laranjas, a zona sul do naís, com preendendo esses dois Estados e mais

os do Paraná e Santa Catarina, é a que

Quanto à exportação total do país, ela so expressa da seguinte maneira: Anos 1938 1939 1940

1941

Cr§

Cachos

11.091.740 12.007.271 10.247.846 6.150.000

26.556.742 53.897.460 42.355.568

25.581.681

As uvas

A colonização italiana, no sul do Brasil, introduziu o cultivo da videira em

do Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais,

mina a variedade branca, o "Ananás

pyramidalis Benth", e nos Estados de São Paulo 6 do Paraná, a variedade amarela, o "Ananás sati\ais Schult". O seu consumo é feito diretamente, como

sobremesa, ou através de refrescos, do ces, etc.. Para estes últimos fins, exis tem mesmo várias fábricas que se de

rí,(Tião perfazia em 1941 um total de

dicam, no país, ã industrialização do produto. A maior zona produtora de abacaxis

llB 969.670 quilos, e cm 1942, 186 309.470 quilos de uvas. Dos Es-

os Estados do Ceará, Rio Grande do

íados do Centro, apenas Minas Gerais

ínirece nas estatísticas, com 8.312.100 nuilos era 1941 e 7.691.600 em 1942. Quanto ao este, compreendendo a Ba-

no Brasil é o Nordeste, compreendendo

Norte, Paraíba, Alagoas e Pernambuco. Entre todos, êste último conserva posi

ção de indiscutível liderança, pois numtotal regional de 35.918.270 unidades

Xjj. Q o Espírito Santo, produzia, em 1941, 173.270, e em 1942, 189.770

tribuía com 23.700.000 em 1941 e...

em 1941 e 36.121.020 em 1942, con cia imediata coloca-se a zona sul, com Paraná e Santa Catarina, com

44", mais de 20.000 famílias vivem en-

rJnete em 1942. _

29.307.050 unidades em 1941

tregues à produção de uvas de diversas espécies, grande parte das quais destinada à produção de vinhos. Isto signi

seguintes cifras:

preendendo Mato Grosso, Goiás e Mi nas Gerais, participou com 15.306.400

informa a publicação "Brasil — 1943-

que direta ou indiretamente a vinicula 100.000 pessoas.

As uvas brancas são plantadas, em

para a produção de 1943, temos as

Rio Grande do Sul 161.094.000 quilos íánta Catarina . 11.980.880 " ção Paulo . . .

Minas Gerais . . Paraná

maior quantidade, nos municípios de

Bahia

Bento Gonçalves e Garibaldi.

Rio de Janeiro .

Na sua

produção predominam as qualidades

Espírito Santo . .

8.300.000

7.691.600 4.658.590

"

" "

117.270

"

70.000

"

80.570

Ceará

12.000

" "

compreendendo Sergipe, Bahia e Espí

Malvásias, a Trebiano e Peverela. As uvas Merlot, Bonarda, Cabemet e Barbera

rito Santo, com 12.085.710 cachos, em

frutificam, de maneira intensa, nos mu

Toda essa produção é consumida no mercado interno. O Brasil continua sen

nordeste, compreendendo o Ceará, Rio

nicípios de Caxias, Farroupilha e Flores

do um país importador de uvas, apesar

da Cunha, porém destinadas não ao con

dos progressos que as suas culturas têm

Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco

sumo direto, mas ao fabrico de vinho.

feito nestes últimos anos.

1941, e 9.100.000 em 1942; a zona do

No

nordeste c no Rio de Janeiro, predo

nas o Ceará apresenta uma safra de... ,H poo quilos em 1941, safra que se

Estado do Rio Grande do Sul, segundo

tura interessa a uma população superior

com 16.329.050 cachos, em 1941, e... 17.925.007 em 1942; a zona do este,

é ainda a do sul do país, liderada

pelo Rio Grande. Êstc Estado colliia, em 1941, 94.185.000 quilos, e em 1942, 161.094.000 quilos de uvas. Compreen dendo, além disso, o Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, esta

clusivamente nos climas quentes.

23.500.000 em 1942. Em importân

nas colunas estatísticas, com 41.726.823

Em ordem de importância, seguem-se-

A zona de maior produção, como se

Estas bromeliáceas

fluilos, ao passo que no nordeste, pou-

No

fica — acrescenta o mesmo anuário -

Ihe depois a zona centro, compreenden

Itú, Amparo e Guararema); c Minas Ge rais (municípios de Parreiras, antigo Caldas, Andradas, Poços de Caldas, Ou ro Fino, Baependi c Barbacena).

País tropical em larga extensão de seu território, o Brasil não poderia dei

PO propício à cultura da parreira, ape

escala relativamente considerável.

maior produção ^ de bananas apresenta

cachos em 1941 e 38.794.110 em 1942.

cípios de Videira, Campos Novos, Cru zeiros, Concórdia o Urussanga); pelo

Os abacaxis

preendendo Rio de Janeiro, São Paulo, 27.268.850 em 1942. O centro, com unidades em

1941 e 15.271.070 em

1942. Em último lugar se colocaram o este e o norte, respectivamente com... 3.593.820 0 3.736.600 unidades em

1941 ê

1.634.500 e

1.033.970 em

1942.

Quanto à exportação, assim se pro cessou:

Anos

Quilos

1938

3.614.868 3.599.509 3.362.159 3.026.245

1939

1940 1941

Cr$ 1.937.575 2.200.984 1

-rofi "701


DiGESTO EcONÓMicc

42

Dicesto Econômico

43

Samb", que outra não é senão a popu-

e Alagoas, com 8.702.670 cachos eu,

Culturas idênticas se disseminam ca

laríssíma nanica, também conhecida, em

1941 6 8.565.240 em 1942; finalmen.

algumas zonas, por "banana dágua",

te, a zona do norte, compreendendo q Acre, Amazonas, Pará, Maranhão ç Piauí, com 2.163.690 cachos em 194^

da vez mais por Santa Catarina (muni

Paraná (municípios de Curitiba, Colom

xar de incluir-se entre os países produ

e 2.378.116 em 1942.

bo, Campo Largo, Lapa, Araucária c

tores de abacaxis.

Rio Branco); São Paulo (municípios de Tundiaí, São Roque, Valinhos, Salto de

têm o seu "habitat", como se sabe, ex

"catuira" ou "banana de italiano".

Êste tipo é o que predomina na ex

portação brasileira e de larga procura nos mercados inglêses e argentinos. O município de Santos, no Estado de São Paulo, se apresenta como um dos maiores centros produtores de banana

no Brasil. Isto aliás transparece nas estatísticas. Em 1936, São Paulo con

tribuía com 26.630.000 cachos para o

total brasileiro exortado, superando astado uo Rio de Janeiro, que entrava com 14.276.600 cachos. Nos anos pos-

Como já vimos, num rápido cotejo com a produção do Rio de Janeiro, Sào Paulo já vem cedendo terreno nesse se. tor da atividade agrícola. Com efeito

em 1936, nosso Estado participava conj 36,2% da produção total de bananas no Brasil, mas daí para cá tal importân,

slm o seu principal concorrente, o Es

cia se reduzia sensivelmente, como q indicam os seguintes algarismos; 1938 34,5%; 1940, 32,7%, 1941, 18,5%; 1942

tenores a supremacia paulista foi man-

19,5% 1943, 18,4%.

a. bj o que se evidencia nos se

guintes números (cachos): 1938

1940

Sao Paulo . 27.667.375 30.000.000 R. de Janeiro 16.906.000 17.385.000 A partir de 1941, contudo, o Rio de

Janeiro começa superar um pouco a po^ siçao de Sao Paulo. Vejamos os se guintes algarismos (cachos): 1941

1942

São Paulo . 15.000.000 15.000.000 R. de Janeiro 17.562.000 16.482.000 Semelhantemente ao que ocorre com as laranjas, a zona sul do naís, com preendendo esses dois Estados e mais

os do Paraná e Santa Catarina, é a que

Quanto à exportação total do país, ela so expressa da seguinte maneira: Anos 1938 1939 1940

1941

Cr§

Cachos

11.091.740 12.007.271 10.247.846 6.150.000

26.556.742 53.897.460 42.355.568

25.581.681

As uvas

A colonização italiana, no sul do Brasil, introduziu o cultivo da videira em

do Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais,

mina a variedade branca, o "Ananás

pyramidalis Benth", e nos Estados de São Paulo 6 do Paraná, a variedade amarela, o "Ananás sati\ais Schult". O seu consumo é feito diretamente, como

sobremesa, ou através de refrescos, do ces, etc.. Para estes últimos fins, exis tem mesmo várias fábricas que se de

rí,(Tião perfazia em 1941 um total de

dicam, no país, ã industrialização do produto. A maior zona produtora de abacaxis

llB 969.670 quilos, e cm 1942, 186 309.470 quilos de uvas. Dos Es-

os Estados do Ceará, Rio Grande do

íados do Centro, apenas Minas Gerais

ínirece nas estatísticas, com 8.312.100 nuilos era 1941 e 7.691.600 em 1942. Quanto ao este, compreendendo a Ba-

no Brasil é o Nordeste, compreendendo

Norte, Paraíba, Alagoas e Pernambuco. Entre todos, êste último conserva posi

ção de indiscutível liderança, pois numtotal regional de 35.918.270 unidades

Xjj. Q o Espírito Santo, produzia, em 1941, 173.270, e em 1942, 189.770

tribuía com 23.700.000 em 1941 e...

em 1941 e 36.121.020 em 1942, con cia imediata coloca-se a zona sul, com Paraná e Santa Catarina, com

44", mais de 20.000 famílias vivem en-

rJnete em 1942. _

29.307.050 unidades em 1941

tregues à produção de uvas de diversas espécies, grande parte das quais destinada à produção de vinhos. Isto signi

seguintes cifras:

preendendo Mato Grosso, Goiás e Mi nas Gerais, participou com 15.306.400

informa a publicação "Brasil — 1943-

que direta ou indiretamente a vinicula 100.000 pessoas.

As uvas brancas são plantadas, em

para a produção de 1943, temos as

Rio Grande do Sul 161.094.000 quilos íánta Catarina . 11.980.880 " ção Paulo . . .

Minas Gerais . . Paraná

maior quantidade, nos municípios de

Bahia

Bento Gonçalves e Garibaldi.

Rio de Janeiro .

Na sua

produção predominam as qualidades

Espírito Santo . .

8.300.000

7.691.600 4.658.590

"

" "

117.270

"

70.000

"

80.570

Ceará

12.000

" "

compreendendo Sergipe, Bahia e Espí

Malvásias, a Trebiano e Peverela. As uvas Merlot, Bonarda, Cabemet e Barbera

rito Santo, com 12.085.710 cachos, em

frutificam, de maneira intensa, nos mu

Toda essa produção é consumida no mercado interno. O Brasil continua sen

nordeste, compreendendo o Ceará, Rio

nicípios de Caxias, Farroupilha e Flores

do um país importador de uvas, apesar

da Cunha, porém destinadas não ao con

dos progressos que as suas culturas têm

Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco

sumo direto, mas ao fabrico de vinho.

feito nestes últimos anos.

1941, e 9.100.000 em 1942; a zona do

No

nordeste c no Rio de Janeiro, predo

nas o Ceará apresenta uma safra de... ,H poo quilos em 1941, safra que se

Estado do Rio Grande do Sul, segundo

tura interessa a uma população superior

com 16.329.050 cachos, em 1941, e... 17.925.007 em 1942; a zona do este,

é ainda a do sul do país, liderada

pelo Rio Grande. Êstc Estado colliia, em 1941, 94.185.000 quilos, e em 1942, 161.094.000 quilos de uvas. Compreen dendo, além disso, o Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, esta

clusivamente nos climas quentes.

23.500.000 em 1942. Em importân

nas colunas estatísticas, com 41.726.823

Em ordem de importância, seguem-se-

A zona de maior produção, como se

Estas bromeliáceas

fluilos, ao passo que no nordeste, pou-

No

fica — acrescenta o mesmo anuário -

Ihe depois a zona centro, compreenden

Itú, Amparo e Guararema); c Minas Ge rais (municípios de Parreiras, antigo Caldas, Andradas, Poços de Caldas, Ou ro Fino, Baependi c Barbacena).

País tropical em larga extensão de seu território, o Brasil não poderia dei

PO propício à cultura da parreira, ape

escala relativamente considerável.

maior produção ^ de bananas apresenta

cachos em 1941 e 38.794.110 em 1942.

cípios de Videira, Campos Novos, Cru zeiros, Concórdia o Urussanga); pelo

Os abacaxis

preendendo Rio de Janeiro, São Paulo, 27.268.850 em 1942. O centro, com unidades em

1941 e 15.271.070 em

1942. Em último lugar se colocaram o este e o norte, respectivamente com... 3.593.820 0 3.736.600 unidades em

1941 ê

1.634.500 e

1.033.970 em

1942.

Quanto à exportação, assim se pro cessou:

Anos

Quilos

1938

3.614.868 3.599.509 3.362.159 3.026.245

1939

1940 1941

Cr$ 1.937.575 2.200.984 1

-rofi "701


Dicesto Econômico

Dicesto Econômico

45

44

A respeito, faltam-nos dados mais re centes. Completemos estas informações apenas com a porcentacem de São Pan-

Bahama e da colônia britânica da Ja

in na produção total do Brasil nos se

sulii da Flórida, a mais meridional dos

guintes anos: 1936, 22,5%; 1938, 22,3%;

dão uma produção média mundial dc

c 3.5.370

6.150.150 toneladas de frutas cítricas,

toneladas em

1937.

das quais nada menos do que 50% cou

Dados nui's recentes, relativos aos anos de 1937, 1938 e 1939, imediata

A partir de 1886. quando a penín-

beram aos Estados Unidos e 19,0% ao

Brasil.

mente anteriore.s à última guerra, nos

Estados Unid()s, foi ligada ao norte pe

(Veja-se gráfico abaixo).

1940, 17,0%; 1941, 12,8%; 1942, 13,2%;

los trilhos ferroviários, essa fruta de me

PRODUÇÃO MUNDIAL DAS PRINCIPAIS

1943, 6,7%.

sa, cuja cultura já fora ensaiada ali pelos espanhóis muitos sécul<)S antes, to

(Média de

Posição do Brasil na produção mundial A laranja — A laranja é nativa do sul tia Ásia, possivelmente da China, onde, como na índia, foi consumida durante

muitos séculos. Os portugueses, em 1458, a introduziram na Europa, cm cuja faixa meridional se tomou a base

de importante indústria. A laranjeira cresce nos trópicos e nas margens das zona;: temperadas. Produz em quase tôdas as épocas do ano, pois, ao mesmo

I

maica.

com 32.220, em 1935, 42.180, em 1936

tempo, exibe frutos verdes e maduros. Há casos em que ainda simultaneamen

te se apresenta na fase de plena flores cência.

O comércio da laranja expandiu-se

primeiro na zona do Mediterrâneo. Aí se combinaram, como observa J. Russcl Smith ("Industrial and Commercial

Geography"), os calores oriundos do próprio mar Mediterrâneo, do deserto

I

mou um incremento e.xtraordinário. Antes de 1895, as plantações comer ciais da Flórida se local!za\am princj-

FRUTAS DE MESA

1937, 1938, 1939)

Principal Produtor

Produção

Brasil

Mundial

(médias)

Discriminação

palmenle ao longo do St. Johns River, onde as geadas às vêzes prejudicavam as colheitas, sem danificarem cmiludo as árvores. No inverno de 1894-9o, po rém duas severas ondas dc fno nao

Bananas

.

.

Frutas cítricas

apenas mataram a safra da estação co

Uvas de Mesa Vinhas . . .

mo inutilizaram os pomares de todo o Estado Milhares de plantações foram assim liquidadas, sem que os seus pro-

Passas

.

prietáriüs pcnsasscn. em rcstauru-las.

Abacaxi

Fatos idênticos se verificaram em I8J9.

Maçãs

.

Com a experiência feita, os lavradores foram aos poucos abandonando a região setentrional da Flórida, e dando pre ferência, na sim atividade, ao externo .sul e parte central da península. O co ração da citricultura amencima e hoje a zona dos lagos centrais do Estado, co

.

24.500.000 6.150.150 5.050.000 40.000.000

Jamaica . .

19,0

25,5

França. . .

29 29

.

.

Havaí .

.

.

sãbre o total

6.5

13 50

Esl. Unidos. Grécia .

Porcentagem

1,5 0,2 —

caixas

.

.

Est. Unidos.

620.000

.

16.200.000 520.000

.

(Com. mundial)] (Diversas

País

em

Conserva

Porcent. s/ 0 total

toneladas

Inglaterra. .

74 54

(Importação)

(Import.)

1,1

(Importação)

Fontes).

A banana — Planta tropical típica, a banana não exige, como o trigo, os

Por ser facilmente deterioravel, a ba

nana exige um transporte rápido, razão

nhecida por "Backbone of Horida ( Es tensões protegidas por altas montanhas pinha dorsal da Florida )■ No "Anuário do Estatística Mundial", que barravam os ventos frígidos do nor te. As três penínsulas meridionais da organizado em 1939, por José Jobim e Europa — a ibérica, a itálica e a grega — Raul Bopp para o Centro de Estudos sempre se caracterizaram como territó Econômicos do Rio de Janeiro, os Es

cereais, a batata, um trabalho agríco

por que era desconhecida de muitos po

la

vos das zonas temperadas antes de

rios citricultores.

das

do Saara e do oceano Atlântico, em ex

As colônias france

sas da Argélia e de Tunis, assim como a Palestina, também se incluem entre as

regiões produtoras de laranjas. Embora sem um papel muito importante no co mércio internacional, as culturas de

us

Irália já estão sendo consideradas como dignas de nota.

Os Estados Unidos são hoje o prin

cipal centro citricultor do mundo. A América do Norte começou, contudo, co mo país importador de laranja, recebendo-a principalmente da Itália, mais tar de das índias Ocidentais, das ilhas de

intenso.

Nas

zonas

favorá

veis, basta, para que germine e frutifiquc, que se lancem as suas touceiras à

terra.

Sabe-se de plantações de banana na bacia do Congo e outras partes úmi

tados Unidos aparecem nos anos de 1935, 1936 e 1937 com uma safra citricola,

da

África

central,

onde o clima

não se apresenta muito propício à vida

respectivamente, de 2.454.200,

do homem branco. Os pretos possuem nessa fruta um dos principais recursos de sua dieta, de importância igual à

3 064.100 e 3.431.200 toneladas. E' a América do Norte o primeiro país co locado entre os demais cultivadores de

laranjas.

muito

batata para as populações do norte da

Logo em segundo lugar se

Europa, do arroz para os chineses do

situa o Brasil, com uma produção, res

pectivamente, de 1.126.200 e 1.165.800 toneladas em 1935 e 1936. Em segui da se classificavam a Espanha, com. . .

sul, do feijão para os brasileiros.

na, com 195.500 toneladas em 1935 e 358.600 toneladas em 1936; e a Itália,

lipinas e outras terras equatoriais.

Mui

tas variedades dessa musácea são co

nhecidas nas índias Orientais, na Chi na, na índia, nas índias Ocidentais, na América Central e do Sul, nas Fi

909.800 toneladas em 1935; a Palesti

1

1870. Depois dos seus primeiros embaraues para os mercados externos, o seu consumo, na Inglatemi e nos Es tados Unidos, principalmente, cresceu

do modo sensível. Neste último país o

seu

maior

incremento

se

entre os aUos de 1870 e 1900.

verificou

As ba

nanas hoje competem, dentro da gran de República americana, cora os cereais,

as batatas e as frutas domésticas, pe los seus altos valores nutritivos. Em virtude das .dificuldades de trans

porte, apenas algumas regiões mais pró

ximas dos Estados Unidos, mas já in cluídas na zona tropical, se tomaram mercados abastecedores da banana con

sumida pelo norte-americano.

As fru

tas da América Central c da Jamaica


Dicesto Econômico

Dicesto Econômico

45

44

A respeito, faltam-nos dados mais re centes. Completemos estas informações apenas com a porcentacem de São Pan-

Bahama e da colônia britânica da Ja

in na produção total do Brasil nos se

sulii da Flórida, a mais meridional dos

guintes anos: 1936, 22,5%; 1938, 22,3%;

dão uma produção média mundial dc

c 3.5.370

6.150.150 toneladas de frutas cítricas,

toneladas em

1937.

das quais nada menos do que 50% cou

Dados nui's recentes, relativos aos anos de 1937, 1938 e 1939, imediata

A partir de 1886. quando a penín-

beram aos Estados Unidos e 19,0% ao

Brasil.

mente anteriore.s à última guerra, nos

Estados Unid()s, foi ligada ao norte pe

(Veja-se gráfico abaixo).

1940, 17,0%; 1941, 12,8%; 1942, 13,2%;

los trilhos ferroviários, essa fruta de me

PRODUÇÃO MUNDIAL DAS PRINCIPAIS

1943, 6,7%.

sa, cuja cultura já fora ensaiada ali pelos espanhóis muitos sécul<)S antes, to

(Média de

Posição do Brasil na produção mundial A laranja — A laranja é nativa do sul tia Ásia, possivelmente da China, onde, como na índia, foi consumida durante

muitos séculos. Os portugueses, em 1458, a introduziram na Europa, cm cuja faixa meridional se tomou a base

de importante indústria. A laranjeira cresce nos trópicos e nas margens das zona;: temperadas. Produz em quase tôdas as épocas do ano, pois, ao mesmo

I

maica.

com 32.220, em 1935, 42.180, em 1936

tempo, exibe frutos verdes e maduros. Há casos em que ainda simultaneamen

te se apresenta na fase de plena flores cência.

O comércio da laranja expandiu-se

primeiro na zona do Mediterrâneo. Aí se combinaram, como observa J. Russcl Smith ("Industrial and Commercial

Geography"), os calores oriundos do próprio mar Mediterrâneo, do deserto

I

mou um incremento e.xtraordinário. Antes de 1895, as plantações comer ciais da Flórida se local!za\am princj-

FRUTAS DE MESA

1937, 1938, 1939)

Principal Produtor

Produção

Brasil

Mundial

(médias)

Discriminação

palmenle ao longo do St. Johns River, onde as geadas às vêzes prejudicavam as colheitas, sem danificarem cmiludo as árvores. No inverno de 1894-9o, po rém duas severas ondas dc fno nao

Bananas

.

.

Frutas cítricas

apenas mataram a safra da estação co

Uvas de Mesa Vinhas . . .

mo inutilizaram os pomares de todo o Estado Milhares de plantações foram assim liquidadas, sem que os seus pro-

Passas

.

prietáriüs pcnsasscn. em rcstauru-las.

Abacaxi

Fatos idênticos se verificaram em I8J9.

Maçãs

.

Com a experiência feita, os lavradores foram aos poucos abandonando a região setentrional da Flórida, e dando pre ferência, na sim atividade, ao externo .sul e parte central da península. O co ração da citricultura amencima e hoje a zona dos lagos centrais do Estado, co

.

24.500.000 6.150.150 5.050.000 40.000.000

Jamaica . .

19,0

25,5

França. . .

29 29

.

.

Havaí .

.

.

sãbre o total

6.5

13 50

Esl. Unidos. Grécia .

Porcentagem

1,5 0,2 —

caixas

.

.

Est. Unidos.

620.000

.

16.200.000 520.000

.

(Com. mundial)] (Diversas

País

em

Conserva

Porcent. s/ 0 total

toneladas

Inglaterra. .

74 54

(Importação)

(Import.)

1,1

(Importação)

Fontes).

A banana — Planta tropical típica, a banana não exige, como o trigo, os

Por ser facilmente deterioravel, a ba

nana exige um transporte rápido, razão

nhecida por "Backbone of Horida ( Es tensões protegidas por altas montanhas pinha dorsal da Florida )■ No "Anuário do Estatística Mundial", que barravam os ventos frígidos do nor te. As três penínsulas meridionais da organizado em 1939, por José Jobim e Europa — a ibérica, a itálica e a grega — Raul Bopp para o Centro de Estudos sempre se caracterizaram como territó Econômicos do Rio de Janeiro, os Es

cereais, a batata, um trabalho agríco

por que era desconhecida de muitos po

la

vos das zonas temperadas antes de

rios citricultores.

das

do Saara e do oceano Atlântico, em ex

As colônias france

sas da Argélia e de Tunis, assim como a Palestina, também se incluem entre as

regiões produtoras de laranjas. Embora sem um papel muito importante no co mércio internacional, as culturas de

us

Irália já estão sendo consideradas como dignas de nota.

Os Estados Unidos são hoje o prin

cipal centro citricultor do mundo. A América do Norte começou, contudo, co mo país importador de laranja, recebendo-a principalmente da Itália, mais tar de das índias Ocidentais, das ilhas de

intenso.

Nas

zonas

favorá

veis, basta, para que germine e frutifiquc, que se lancem as suas touceiras à

terra.

Sabe-se de plantações de banana na bacia do Congo e outras partes úmi

tados Unidos aparecem nos anos de 1935, 1936 e 1937 com uma safra citricola,

da

África

central,

onde o clima

não se apresenta muito propício à vida

respectivamente, de 2.454.200,

do homem branco. Os pretos possuem nessa fruta um dos principais recursos de sua dieta, de importância igual à

3 064.100 e 3.431.200 toneladas. E' a América do Norte o primeiro país co locado entre os demais cultivadores de

laranjas.

muito

batata para as populações do norte da

Logo em segundo lugar se

Europa, do arroz para os chineses do

situa o Brasil, com uma produção, res

pectivamente, de 1.126.200 e 1.165.800 toneladas em 1935 e 1936. Em segui da se classificavam a Espanha, com. . .

sul, do feijão para os brasileiros.

na, com 195.500 toneladas em 1935 e 358.600 toneladas em 1936; e a Itália,

lipinas e outras terras equatoriais.

Mui

tas variedades dessa musácea são co

nhecidas nas índias Orientais, na Chi na, na índia, nas índias Ocidentais, na América Central e do Sul, nas Fi

909.800 toneladas em 1935; a Palesti

1

1870. Depois dos seus primeiros embaraues para os mercados externos, o seu consumo, na Inglatemi e nos Es tados Unidos, principalmente, cresceu

do modo sensível. Neste último país o

seu

maior

incremento

se

entre os aUos de 1870 e 1900.

verificou

As ba

nanas hoje competem, dentro da gran de República americana, cora os cereais,

as batatas e as frutas domésticas, pe los seus altos valores nutritivos. Em virtude das .dificuldades de trans

porte, apenas algumas regiões mais pró

ximas dos Estados Unidos, mas já in cluídas na zona tropical, se tomaram mercados abastecedores da banana con

sumida pelo norte-americano.

As fru

tas da América Central c da Jamaica


4fl

atingem Nova Orleans ou Galveston num intervalo de três a cinco dias A viagem para Nova Iorque ou Filadél

fia sempre reclama uns sele ou oito dias. As exportações para a Europa são menores porque as regiões quentes

nos orientarmos peías referências que O vmho, dela extraído, )á aparece como de con sumo habitual entre ps povos priniitiVO.S. Noé, por exemplo, como sc sa be, gostava dc fartas e ardentes liba-

mais próximas do Velho Mundo são o

ções Na Europa, os pnncipais países vinhateiros são a França, a Italia, a Es

encontra condições para germinar e crescer. Apenas os arquipélagos da Madeira, do Cabo Verde e das illias

panha e Portugal. Neles, a industria do rinho constitui uma parcela muito importante da riqueza nacional. Pa-

deserto do Saara, onde a banana não

Canárias podem atender à procura dos

ralelamentc caminlia também a produ

consumidores europeus.

ção dc u\'as dc mesa. Nesta última modalidade, os Esta

Daí a importância que assumiram,

Honduras, Jamaica, Panamá, Guatema

dos Unidos detêm hoje a primazia no mundo. No seu solo privilegiado di versas variedades se definiram esplen didamente, tais como o Concord. a

la, Nicaragua, Costa Rica, etc., são

Ciinton, a Niagara, a Delawarc, a Aga-

zonas que gravitam em tômo do mer

wam, a

era relação aos Estados Unidos, como

produtores de bananas, os países do mar Caribe e do Golfo do México.

cado de consumo norte-americano.

Segundo o já citado "Anuário de Es tatística Mundial", no comércio inter

nacional da conhecida musácea a Ja maica detinha nos anos de 1934, 1935,

1936 e 1937 a posição de vanguarda, respectivamente com 2.702.800, ....

3.448.100, 3.174.500 e 4.561.800 to

neladas.

Seguiam-se-lhe, em

ordem

Catawaba, a Early Uiiio, e ou

tras, que denunciam no seu nome a

região dc origem. As parreiras se dis seminaram sobretudo nas regiões dos

na última metade do século XVIII, mente ao solo e ao clima. A varieda de ali mais comum denota as suas raí

zes históricas.

Chama-se Mission.

Segundo J. Russel Smith ("Indus trial and Coramercial Geography ), nu ma zona centralizada por Fresno, no

1919, com vinhedos altamente produ

neladas em 1934, 1.495.600 em 1935,

tivos.

1937.

A produção média, mundial, de ba para os anos de 1937, 1938 e 1939 e calculada em 24.500.000 to nanas

Ainda em 1935, 1936 e 1937 os Es tados Unidqs mantinham a posição de

comando na produção de uvas de mesa. Nesses anos colhiam, respectivamente,

1.710.100, 1.288.200 e 1.959.500 to neladas, com um rendimento de 84,2

quintais por hectare ("Anuário de Es

13% e o Brasil com 6,5%.

tatística Mundial", já citado). Em or

As uvas — A uva é uma das frutas

adiantada do mundo. A da Maláia te\ e

de uvas de mesa, numa média calcntiri.,

de 1937, 1938 e 1939

K c\Kf\ - » ascendia total de 5.050.000 toncHd ^a qual os Estados Unido^con '• ° oe: Cí« e p, o Brasil apenas com concorriam com 25,5% 1,5% Dês-

tes algarismos se excluíam a produção

início eni 1888. As suas primeiras fa bricas eram de europeus. Os chineses ali residentes se interessaram pela ím" ciativa. Hoje controlam-na inteiramen

te. Até há pouco o abacaxi era culti

vado na Maláia como lavoura rotatí%'a

estritamente vinícola, calculada num to

nas plantações de borracha.

neladas no qual a França participava

chega a pesar nas estatísticas interna

o a de passas, cujo total mundial mé

em conser\'a para a ex-portaçao (anos

tal mundial medio de 40.000.000 de to-

das, do qual 29% cabiam à Grécia. Abacaxis - Com os abacaxis, temos

A produção brasileira de abacaxi nao cionais. A média mundial dessa fruta,

de 1937, 1938 e 1939) ascendia a.16.200.000 caixas, para as quais o Ha vaí concorria com 74%.

sumariado as principais frutas produzidas no Brasil, situando-as no mercado internacional da es pécie.

O abacaxi fresco é fruta ca ríssima para o europeu. O seu

Em relação às demais frutas de me sa, em geral de natureza extratropical, nosso país se comporta apenas como importador e pe

queno produtor doméstíco, pelo que as eliminamos desta resenha panorâmica.

de terras se estendem pelas alturas de

neladas, para as quais a Jamaica, co mo principal exportador, concorria com

de cultivo mais antigo no mundo, a

em iyoo.

da produção mundial de • abacaxi e conserva, seguido pela Maláia, 15,5%, e pela Ilha Formosa, com E o que informa o "Anuário Mundial de Estatística", valendo-se de cifras an teriores a 1938. A indústria, esclarece ainda a mesma publicação, é a mais

Great Valley, cêrca de 500.000 acres

1936. O quinto lugar é reservado para o Brasil, que exportava 1.261.700 to 1.587.100 em 1936 e 1.583.500 em^

em 1936 em posi^So IS tTt

dio se expressava em 620.000 tonela-

toneladas em 1934, 2.509.400 em... 1935. e 3.121.000 em 1936; Hondu

la, com 1.206.200 toneladas em 1934, 1.285.000 em 1935, e 1.734.600 em

O arquipélago de Havaí controla 7^

A Califórnia c hoje, por excelência,

os vinhedos se adaptaram magnifica-

4.007.300 em 1935, 3.090.200 em 1936 e 3.213.200 em 1937; Guatema

tece, contudo, com o abacaxi em con serva.

com 29« e o Brasil apenas com 0,2%.

a pátria das uvas americanas. Introdu zidas ali por missionários franciscanos,

comércio não pode, por isto, desperta^

grande interesse. O mesmo não acon^

lagos, cuja água protege as plantações dos .rigores das geadas e nevadas.

decrescente, o México, com 1.827.110 ras, com 4.917.700 toneladas em 1934,

ladas cm 19^5 e 900.000 em 1936-

a ela se fazem na Bibha.

dem decrescente imediata se classifi

cavam a Turquia, com 988.700 tone

SEDAS BRASILEIRAS EM NOVA IORQUE

Estão n^amímte à venda, vários padrões de tecidos de sêda natural, recenichegados do Brasil . — informa o Boletim Americano, editado em Nova loraue a mesrna publicação acrescenta que a casa B. Altman ò Compamj, situaL em plena Qmnta Avenida, e considerada das mais elegantes da cidade está (>xihindo os estampados brasileiros, em florões e motivos exóticos. Anuncia oue llnt desenhos chegara a ter doze tons diferentes de colorido. Essas sâda^ £ r.L-J

vendtdaí de US$9.75 a 11.50,

a C-rÇâSO a jarda.

sejm, <'PmiimdamentTde Crm5 '

axKt.U.

*


4fl

atingem Nova Orleans ou Galveston num intervalo de três a cinco dias A viagem para Nova Iorque ou Filadél

fia sempre reclama uns sele ou oito dias. As exportações para a Europa são menores porque as regiões quentes

nos orientarmos peías referências que O vmho, dela extraído, )á aparece como de con sumo habitual entre ps povos priniitiVO.S. Noé, por exemplo, como sc sa be, gostava dc fartas e ardentes liba-

mais próximas do Velho Mundo são o

ções Na Europa, os pnncipais países vinhateiros são a França, a Italia, a Es

encontra condições para germinar e crescer. Apenas os arquipélagos da Madeira, do Cabo Verde e das illias

panha e Portugal. Neles, a industria do rinho constitui uma parcela muito importante da riqueza nacional. Pa-

deserto do Saara, onde a banana não

Canárias podem atender à procura dos

ralelamentc caminlia também a produ

consumidores europeus.

ção dc u\'as dc mesa. Nesta última modalidade, os Esta

Daí a importância que assumiram,

Honduras, Jamaica, Panamá, Guatema

dos Unidos detêm hoje a primazia no mundo. No seu solo privilegiado di versas variedades se definiram esplen didamente, tais como o Concord. a

la, Nicaragua, Costa Rica, etc., são

Ciinton, a Niagara, a Delawarc, a Aga-

zonas que gravitam em tômo do mer

wam, a

era relação aos Estados Unidos, como

produtores de bananas, os países do mar Caribe e do Golfo do México.

cado de consumo norte-americano.

Segundo o já citado "Anuário de Es tatística Mundial", no comércio inter

nacional da conhecida musácea a Ja maica detinha nos anos de 1934, 1935,

1936 e 1937 a posição de vanguarda, respectivamente com 2.702.800, ....

3.448.100, 3.174.500 e 4.561.800 to

neladas.

Seguiam-se-lhe, em

ordem

Catawaba, a Early Uiiio, e ou

tras, que denunciam no seu nome a

região dc origem. As parreiras se dis seminaram sobretudo nas regiões dos

na última metade do século XVIII, mente ao solo e ao clima. A varieda de ali mais comum denota as suas raí

zes históricas.

Chama-se Mission.

Segundo J. Russel Smith ("Indus trial and Coramercial Geography ), nu ma zona centralizada por Fresno, no

1919, com vinhedos altamente produ

neladas em 1934, 1.495.600 em 1935,

tivos.

1937.

A produção média, mundial, de ba para os anos de 1937, 1938 e 1939 e calculada em 24.500.000 to nanas

Ainda em 1935, 1936 e 1937 os Es tados Unidqs mantinham a posição de

comando na produção de uvas de mesa. Nesses anos colhiam, respectivamente,

1.710.100, 1.288.200 e 1.959.500 to neladas, com um rendimento de 84,2

quintais por hectare ("Anuário de Es

13% e o Brasil com 6,5%.

tatística Mundial", já citado). Em or

As uvas — A uva é uma das frutas

adiantada do mundo. A da Maláia te\ e

de uvas de mesa, numa média calcntiri.,

de 1937, 1938 e 1939

K c\Kf\ - » ascendia total de 5.050.000 toncHd ^a qual os Estados Unido^con '• ° oe: Cí« e p, o Brasil apenas com concorriam com 25,5% 1,5% Dês-

tes algarismos se excluíam a produção

início eni 1888. As suas primeiras fa bricas eram de europeus. Os chineses ali residentes se interessaram pela ím" ciativa. Hoje controlam-na inteiramen

te. Até há pouco o abacaxi era culti

vado na Maláia como lavoura rotatí%'a

estritamente vinícola, calculada num to

nas plantações de borracha.

neladas no qual a França participava

chega a pesar nas estatísticas interna

o a de passas, cujo total mundial mé

em conser\'a para a ex-portaçao (anos

tal mundial medio de 40.000.000 de to-

das, do qual 29% cabiam à Grécia. Abacaxis - Com os abacaxis, temos

A produção brasileira de abacaxi nao cionais. A média mundial dessa fruta,

de 1937, 1938 e 1939) ascendia a.16.200.000 caixas, para as quais o Ha vaí concorria com 74%.

sumariado as principais frutas produzidas no Brasil, situando-as no mercado internacional da es pécie.

O abacaxi fresco é fruta ca ríssima para o europeu. O seu

Em relação às demais frutas de me sa, em geral de natureza extratropical, nosso país se comporta apenas como importador e pe

queno produtor doméstíco, pelo que as eliminamos desta resenha panorâmica.

de terras se estendem pelas alturas de

neladas, para as quais a Jamaica, co mo principal exportador, concorria com

de cultivo mais antigo no mundo, a

em iyoo.

da produção mundial de • abacaxi e conserva, seguido pela Maláia, 15,5%, e pela Ilha Formosa, com E o que informa o "Anuário Mundial de Estatística", valendo-se de cifras an teriores a 1938. A indústria, esclarece ainda a mesma publicação, é a mais

Great Valley, cêrca de 500.000 acres

1936. O quinto lugar é reservado para o Brasil, que exportava 1.261.700 to 1.587.100 em 1936 e 1.583.500 em^

em 1936 em posi^So IS tTt

dio se expressava em 620.000 tonela-

toneladas em 1934, 2.509.400 em... 1935. e 3.121.000 em 1936; Hondu

la, com 1.206.200 toneladas em 1934, 1.285.000 em 1935, e 1.734.600 em

O arquipélago de Havaí controla 7^

A Califórnia c hoje, por excelência,

os vinhedos se adaptaram magnifica-

4.007.300 em 1935, 3.090.200 em 1936 e 3.213.200 em 1937; Guatema

tece, contudo, com o abacaxi em con serva.

com 29« e o Brasil apenas com 0,2%.

a pátria das uvas americanas. Introdu zidas ali por missionários franciscanos,

comércio não pode, por isto, desperta^

grande interesse. O mesmo não acon^

lagos, cuja água protege as plantações dos .rigores das geadas e nevadas.

decrescente, o México, com 1.827.110 ras, com 4.917.700 toneladas em 1934,

ladas cm 19^5 e 900.000 em 1936-

a ela se fazem na Bibha.

dem decrescente imediata se classifi

cavam a Turquia, com 988.700 tone

SEDAS BRASILEIRAS EM NOVA IORQUE

Estão n^amímte à venda, vários padrões de tecidos de sêda natural, recenichegados do Brasil . — informa o Boletim Americano, editado em Nova loraue a mesrna publicação acrescenta que a casa B. Altman ò Compamj, situaL em plena Qmnta Avenida, e considerada das mais elegantes da cidade está (>xihindo os estampados brasileiros, em florões e motivos exóticos. Anuncia oue llnt desenhos chegara a ter doze tons diferentes de colorido. Essas sâda^ £ r.L-J

vendtdaí de US$9.75 a 11.50,

a C-rÇâSO a jarda.

sejm, <'PmiimdamentTde Crm5 '

axKt.U.

*


v.#" ir

Dicesto Econômico

49

te, -a floresta ressurge em matas ciliares, de encosta c cm capões que se desta cam conio ilhas grandes ou pequenas, iso ladas, às vezes, outras agrupadas em ar-

^ A Resião dos Pínheirais

auipéUigos. E' assim num trecho além

por PiMENTEL Gomes

e Ponta Grossa, Paraná, em Lages, San

(ESPECIAL PARA O "dICESTO ECONÓMICo")

ta Catarina, em Vacaria, Rio Grande do

Sul, onde já se fazem notar o solo es

casso

Tratando dos aspectos e dos recursos

c

as coxilhas

pedregosas dos

pampas.

econômicos da grande zona que se alar de do Sul, o A. afirma que a escassez

ráter predominante e caralerístico da re

de transportes tem sido o imvecillio maior ao seu rapidíssimo desenvolvimen

dades.

gião.

to. As estradas de ferro são poucas e necessitadas de material. O trigo, as ma

florestas tropicais c de cafczais, algodoais

de transporte. As estradas de roda gem também ainda são insuficientes.

■que tanto entusiasmo causam aos eco

de 1945, saí de São Paulo, E'deoutuljro automóvel, e percorri lentamente o Paraná, Santa Catarina e o norte do

Rio Grande do Sul. Sobrevoei, depois, a mesma região. Êste ano, em abril] voltava a Curitiba, a cidade sorriso de invernos frígidos, que vai crescendo ràpidamente num chapadão alto e fértil que os pinlieiros enfeitam com suas cü-

pas em guarda-cliuv^. De lá rumei para o oeste, alcançando Foz. do Iguaçu, pe quenina e original, no novel Território

Ciiamam

éles o conjunto constituído por Minas Gerais, São Paulo, Rio dc Janeiro e Es

Sobre

E* um deslum

E são alguns milhões de ca

maiores prazeres dos camponeses desta interessante região.

Culturas principais

Em outubro, predominam as culturas dos pequenos cereais — o trigo, a aveia, o centeio, a cevada. Os trigais são e.xtremamente freqüentes. Existem por tò-

da parte, demonstrando de maneira prá tica, insofismável, a possibilidade de pro- JM

duzirmoá trigo para as nossas próprias necessidades. "E por tôda parte mos

tram bom aspecto, dão boa porção de grãos por unidade de área, contentam

perfeitamente o colono. Teríamos trigo

Ao Brasil Central também pertence o

fácil por se encontrarem na extremidade

agrícolas, sementes boas em quantidades

de uma península, desdobradas num V

suficientes, armazéns, transportes.

ros — reservados para as necessidades do Brasil de amanhã. O aproveitamento é

mcnte, não é um E.stado meridional, se excetuarmos um pequeno trecho oriental. norte do Paraná.

O paralelo 24 separa

imenso, cujo vértice — a Garganta do In

as duas regiões geo-ccológicas. Chame mos região dos pinheirais a que se alar

ferno — volta-se para cima.

ga do paralelo 24 ao norte do Rio Gran

te ondulado revestido de florestas muito

nem uma fração modesta do que eles solicitam aos agrônomos oficiais que os

tariam uma energia hidráulica de talvez

O Ministério da Agricultura reestruturado, recebendo as enormes par tidas de máquinas agrícolas que enco mendou, poderá, sem dúvida, fazer mui to mais pela triticultura nacional.

cheias.

Plantam-no pela fibra, e não pela semen

tros .

As Sete Quedas, no Paraná, represen 20 milhões de cavalos, nas grandes

bonitas, de grande valor econômico, on de os campos gerais põem grandes cla reiras por aqui e por ali. Do avião, apre

A população

sentam-se como enormes manchas verde-claras ou amareladas, destacando-se do verde-escuro das florestas. Nas margens

A população é branca em quase 100%. Loura, em grande parte. Descende, nu ma porcentagem avultada, de colonos

dos rios, nas nascentes dos córregos, em

alemães, poloneses, ucrâinos e italianos.

algumas encostas voltadas para o oricn-

Em Prudentópolís, há uma igreja greco-

i

As

secretarias de Agricultura dos Estados interessados não têm dado aos colonos

desnível de talvez sessenta a oitenta me

A região dos pinheirais c constituída

uma produção muito maior: máquinas

De uma à

península e precipitaria as águas num Aspectos

no Brasil, não seríamos obrigados a so licitar favores de outros países, se désse mos aos colonos o que lhes falta para

outra extremidade do V ha 2.800 metros. Um canal cortaria facilmente a base da

de do Sul.

principalmente por um planalto levemen

to amplo de planaltos e montanhas, de

utilíssimos veículos parece ser um dos

do país, moram, no momento, 40% de sua população. São Paulo, ccològica-

tentrionais do Rio Grande do Sul, difere,

sil Central, reunindo num bloco êsse tra

nei-a de ambos os lados do rio.

Pelas estra

das poeirentas, em carretões caraterísticos, provenientes das planícies orientais da Europa, passam famílias inteiras. Go\'ernar os cinco cavalos dos pesados e

valos, — cinco milhões no período das grandes águas, dizem alguns engenhei

que Nacional e das cataratas de igual no me, fronteiras às terras do Paraguai e da Argentina. E verifiquei quanto esta zo na, que vai do paralelo 24 às terras se pelo clima, pelas culturas mais comuns,

Exami

bramento .

Aí, em 11% da área

do Iguaçu, a poucos quilômetros do Par

pelos hábitos, das de São Paulo, em que pese a divisão regional que qs nossos geógrafos deram ao Brasil. Mais acertadamente procedem os especialistas nor te-americanos ligando São Paulo ao Bra

As ca

uma das maravilhas do mundo. voei-a dcmoradamente.

pírito Santo, o coração do Brasil — "The heart of Brazil".

Os rios são numerosos.

choeiras, muito freqüentes, são a garan tia de uma industrialização intensa que já se inicia. Entre as quedas dágua é justo salientar as cataratas do Iguaçu, em frente ao Parque Nacional de Iguaçu,

e canaviais, dc terras roxas c cachoeiras, nomistas dos Estados Unidos.

Há pequenas e grandes proprie

A assimilação se vai fazen

do de maneira satisfatória.

A floresta de pinheiros é, porém, o ca

ga do paralelo 24 ao norte do Rio Gran

deiras apodrecem muitas vêzes à falta

-cismática.

risitam.

O linho é outra cultura caraterística.

te como acontece nas terras fronteiriças

do Brasil com o Uruguai. A sua cultu ra está muito difundida. Muito Unho

e beneficiado, fiado e tecido pelos pró prios colonos, que não esqueceram há

bitos da Ucrânia e da Polônia. Em al guns pontos, como em Prudentópolís, o linho é a fibra mais comum. Com êle


v.#" ir

Dicesto Econômico

49

te, -a floresta ressurge em matas ciliares, de encosta c cm capões que se desta cam conio ilhas grandes ou pequenas, iso ladas, às vezes, outras agrupadas em ar-

^ A Resião dos Pínheirais

auipéUigos. E' assim num trecho além

por PiMENTEL Gomes

e Ponta Grossa, Paraná, em Lages, San

(ESPECIAL PARA O "dICESTO ECONÓMICo")

ta Catarina, em Vacaria, Rio Grande do

Sul, onde já se fazem notar o solo es

casso

Tratando dos aspectos e dos recursos

c

as coxilhas

pedregosas dos

pampas.

econômicos da grande zona que se alar de do Sul, o A. afirma que a escassez

ráter predominante e caralerístico da re

de transportes tem sido o imvecillio maior ao seu rapidíssimo desenvolvimen

dades.

gião.

to. As estradas de ferro são poucas e necessitadas de material. O trigo, as ma

florestas tropicais c de cafczais, algodoais

de transporte. As estradas de roda gem também ainda são insuficientes.

■que tanto entusiasmo causam aos eco

de 1945, saí de São Paulo, E'deoutuljro automóvel, e percorri lentamente o Paraná, Santa Catarina e o norte do

Rio Grande do Sul. Sobrevoei, depois, a mesma região. Êste ano, em abril] voltava a Curitiba, a cidade sorriso de invernos frígidos, que vai crescendo ràpidamente num chapadão alto e fértil que os pinlieiros enfeitam com suas cü-

pas em guarda-cliuv^. De lá rumei para o oeste, alcançando Foz. do Iguaçu, pe quenina e original, no novel Território

Ciiamam

éles o conjunto constituído por Minas Gerais, São Paulo, Rio dc Janeiro e Es

Sobre

E* um deslum

E são alguns milhões de ca

maiores prazeres dos camponeses desta interessante região.

Culturas principais

Em outubro, predominam as culturas dos pequenos cereais — o trigo, a aveia, o centeio, a cevada. Os trigais são e.xtremamente freqüentes. Existem por tò-

da parte, demonstrando de maneira prá tica, insofismável, a possibilidade de pro- JM

duzirmoá trigo para as nossas próprias necessidades. "E por tôda parte mos

tram bom aspecto, dão boa porção de grãos por unidade de área, contentam

perfeitamente o colono. Teríamos trigo

Ao Brasil Central também pertence o

fácil por se encontrarem na extremidade

agrícolas, sementes boas em quantidades

de uma península, desdobradas num V

suficientes, armazéns, transportes.

ros — reservados para as necessidades do Brasil de amanhã. O aproveitamento é

mcnte, não é um E.stado meridional, se excetuarmos um pequeno trecho oriental. norte do Paraná.

O paralelo 24 separa

imenso, cujo vértice — a Garganta do In

as duas regiões geo-ccológicas. Chame mos região dos pinheirais a que se alar

ferno — volta-se para cima.

ga do paralelo 24 ao norte do Rio Gran

te ondulado revestido de florestas muito

nem uma fração modesta do que eles solicitam aos agrônomos oficiais que os

tariam uma energia hidráulica de talvez

O Ministério da Agricultura reestruturado, recebendo as enormes par tidas de máquinas agrícolas que enco mendou, poderá, sem dúvida, fazer mui to mais pela triticultura nacional.

cheias.

Plantam-no pela fibra, e não pela semen

tros .

As Sete Quedas, no Paraná, represen 20 milhões de cavalos, nas grandes

bonitas, de grande valor econômico, on de os campos gerais põem grandes cla reiras por aqui e por ali. Do avião, apre

A população

sentam-se como enormes manchas verde-claras ou amareladas, destacando-se do verde-escuro das florestas. Nas margens

A população é branca em quase 100%. Loura, em grande parte. Descende, nu ma porcentagem avultada, de colonos

dos rios, nas nascentes dos córregos, em

alemães, poloneses, ucrâinos e italianos.

algumas encostas voltadas para o oricn-

Em Prudentópolís, há uma igreja greco-

i

As

secretarias de Agricultura dos Estados interessados não têm dado aos colonos

desnível de talvez sessenta a oitenta me

A região dos pinheirais c constituída

uma produção muito maior: máquinas

De uma à

península e precipitaria as águas num Aspectos

no Brasil, não seríamos obrigados a so licitar favores de outros países, se désse mos aos colonos o que lhes falta para

outra extremidade do V ha 2.800 metros. Um canal cortaria facilmente a base da

de do Sul.

principalmente por um planalto levemen

to amplo de planaltos e montanhas, de

utilíssimos veículos parece ser um dos

do país, moram, no momento, 40% de sua população. São Paulo, ccològica-

tentrionais do Rio Grande do Sul, difere,

sil Central, reunindo num bloco êsse tra

nei-a de ambos os lados do rio.

Pelas estra

das poeirentas, em carretões caraterísticos, provenientes das planícies orientais da Europa, passam famílias inteiras. Go\'ernar os cinco cavalos dos pesados e

valos, — cinco milhões no período das grandes águas, dizem alguns engenhei

que Nacional e das cataratas de igual no me, fronteiras às terras do Paraguai e da Argentina. E verifiquei quanto esta zo na, que vai do paralelo 24 às terras se pelo clima, pelas culturas mais comuns,

Exami

bramento .

Aí, em 11% da área

do Iguaçu, a poucos quilômetros do Par

pelos hábitos, das de São Paulo, em que pese a divisão regional que qs nossos geógrafos deram ao Brasil. Mais acertadamente procedem os especialistas nor te-americanos ligando São Paulo ao Bra

As ca

uma das maravilhas do mundo. voei-a dcmoradamente.

pírito Santo, o coração do Brasil — "The heart of Brazil".

Os rios são numerosos.

choeiras, muito freqüentes, são a garan tia de uma industrialização intensa que já se inicia. Entre as quedas dágua é justo salientar as cataratas do Iguaçu, em frente ao Parque Nacional de Iguaçu,

e canaviais, dc terras roxas c cachoeiras, nomistas dos Estados Unidos.

Há pequenas e grandes proprie

A assimilação se vai fazen

do de maneira satisfatória.

A floresta de pinheiros é, porém, o ca

ga do paralelo 24 ao norte do Rio Gran

deiras apodrecem muitas vêzes à falta

-cismática.

risitam.

O linho é outra cultura caraterística.

te como acontece nas terras fronteiriças

do Brasil com o Uruguai. A sua cultu ra está muito difundida. Muito Unho

e beneficiado, fiado e tecido pelos pró prios colonos, que não esqueceram há

bitos da Ucrânia e da Polônia. Em al guns pontos, como em Prudentópolís, o linho é a fibra mais comum. Com êle


Digesto Econômico

50

se elaboram tecidos, se fabricam atoa-

Ihados, brins, toldos de carroça, sacos

para transportar mate, barbantes.

lcnte.s estão prcnhcs

dc possibilidades

tíssima aos brasileiros no extremo sul da região,

onde o jjlanalto ondula forle-

ficiar a fibra nobre. Instalações rústicas,

mente.

cava-.se em socalcos jirofundos,

agora

estão

51

Minérios, indústrias, transportes

que fá ,sc dinamizíun dc ifa maneira gra

muitas pequenas instalações para bene antiquadas,

Digesto EcoNÓ^aco

que

verdadeiros

em

"canons" jior onde

A região não é pobre de minérios. Ci temos os que já se encontram em ativa exploração: carvão de pedra, diamantes, ouro.

Há muitos outros.

Há pequenas e variadíssimas indús

A abundância de matéria prima

frutas, nunca se pensou em dar-lhes fa cilidades de tráfego, ao que parece. As estradas de rodagem também ainda são insuficientes. Constituem, apesar disto, um au.xílío notável às ferroWas.

Felizmente o governo federal es tá adquirindo o material necessá rio ao reaparelhamento de nossas

fase de moderniza

doslisatn rios cnca-

trias.

ção. Faltam boas sementes, máqui nas agrícolas, adu

chncirados, como o das Antas, c so-

c de energia hidráulica, a

ferrovias.

com sua grande siderurgia,

i)e eni cerros ín

operosidade da . população .são garantias dc um rápido

bos, organização. Urge a reunião dos

gremes, para de

desenvolvimento.

pois achatar-se nas

colonos em coope

A escassez de transportes c o empecilho maior ao ra pidíssimo desenvolvimento desta região prenhe de enor

rativas que seriam

várzeas fertilíssim a s atravessadas

financiadas pela

pelos

Caixa de Crédito

Caí, dos Sinos c

Cooperativo. Já se organizou a primeira cooperativa. E o financiamento inicioii-

Há, ainda, necessidade de uma

grande fábrica de fiação, que talvez se pudesse localizar em Curitiba.

Mafra

rio.s

Jacuí,

mes possibilidades.

mando em Santa Catarina, Paraná, São Paulo c Minas Gerais. Outros virão, de

de material. O trigo, as ma

veitadas.

ras, as macieiras, os pessegueiros, os mar-

meleiros, as ameixciras são notáveis pelo

aspecto, pelo tamanho, pela sanidade, pela produção. Há marmelos em Valões

São belíssimos

e.xemplares do reino vegetal. Belíssimo.s o utilíssimos.

Estados

Estados

Porcentagem

cedros magníficos e as irabuias, a.s tor tuosas e tristes imbuias, muitas vêzes

perfuradas, as imbuias velhas e nodosas, que parecem seres decrépitos e melan

São Paulo .

Rio de Janeiro .

Espírito Santo Alagoas.

sempre bem cuidada. Os vinhedos exis-

Porcentagem

Ao lado deles crescem

zoável, em plena floresta.

consumimos -a fruta argentina cara e nem

ciente.

Estados.

minam e caracterizam.

Srergipe .

em Belo Horizonte e Belém, em Curi

em

uma associação feliz que os pinheiros do- •

A região é carateristícaniente florestal.

500,00 vale uma delas, de tamanho ra

tiba e Fortaleza, para vergonha nossa,

técni

garantirão

Aí se encontram as florestas econòmicamenle mais ricas do Brasil. Constituem

são enormes e deliciosas. À falta de

grandes proporções, enquanto no Rio e em São Paulo, em Recife e^ Pôrto Alegre,

caracteres

ÁREA CULTIVADA NOS ESTADOS BRASILEIROS

cólicos.

mares industriais, dão-nas aos porcos, em

que

breve um transporte rodoxàário fácil, rápido, efi

deiras apodrecem muitas vê zes à falta de transporte. As

com meio quilograma de peso. As peras

consumo, embora ainda não existam po

necessitadas

na ex

Há frases feitos aue resistem ao tempo, apesar de seu valor relativo. Esta, por exemplo: "O Brasil é um pais agrícola'*. As porcentagens abaixo mostram que a agricultura em nosso país ainda não adquiriu a latitude, para não dizermos a pro fundidade, que a sua área territorial comportaria. Os dados dc que nos servimos não esclarecem se incluem as pastagens, cujo valor econômico é muito alto em certos

As florestas

O Brasil, se se fizer um esforço bem coordenado, será, dentro de dez anos, um

tem um extraordinário futuro. As perei

As es

cos,

linho, se amparada, muito pode au

No verão, cultiva-se o milho, o arroz, os feijões, etc. A fruticultura dos climas temperados

construindo boas es

tradas de rodagem região, estradas com celentes

mentar.

dos maiores produtores de linho de todo

bém

insuficientes

e outro ponto estratégico. Melhor se riam duas fábricas, pois a produção de

o mundo.

às novas estradas de ferro.

O govêmo federal está tam

tradas de ferro são poucas,

pois, jnais ao norte, quando as condições excepcionais, de alguns trechos da Bahia e do Nordeste, forem tècnicamentc apro

Redonda,

vai dar-nos, desde o fim des te ano, os trilhos destinados

'l'aquari. Aí, atualmente, é o nosso País do Vinho, embora outros sc estejam for

e

Volta

Valiosíssimas imbuias.

Cr$

À sombra

dos pinheiros, dos cedros e das imbuias surgem as ervelras, as produtoras de er

Bania

.

Pemainbuco

va mate, com suas folhas grossas e co-

Paraíba. Minas Gerais .

riáceas.

Rio Grande do Sul

As serrarias numerosíssimas, os

babaquás onde se beneficia a erva mate são outros caracteres típicos da região.

Foftte oficial.

18,94 14,81 10,18 8,93 8,72 6,42

5,35 5,28 4,48 4,15

Rio Grande do Norte Paraná . Sta. Catarina Ceará . Goiás . Maranhão . Piauí Pará . .

Mato Grosso Amazonas .

2,68 2,63 2,43 2,29 0,42

0,28 0,22 0,04 0,024 0,005


Digesto Econômico

50

se elaboram tecidos, se fabricam atoa-

Ihados, brins, toldos de carroça, sacos

para transportar mate, barbantes.

lcnte.s estão prcnhcs

dc possibilidades

tíssima aos brasileiros no extremo sul da região,

onde o jjlanalto ondula forle-

ficiar a fibra nobre. Instalações rústicas,

mente.

cava-.se em socalcos jirofundos,

agora

estão

51

Minérios, indústrias, transportes

que fá ,sc dinamizíun dc ifa maneira gra

muitas pequenas instalações para bene antiquadas,

Digesto EcoNÓ^aco

que

verdadeiros

em

"canons" jior onde

A região não é pobre de minérios. Ci temos os que já se encontram em ativa exploração: carvão de pedra, diamantes, ouro.

Há muitos outros.

Há pequenas e variadíssimas indús

A abundância de matéria prima

frutas, nunca se pensou em dar-lhes fa cilidades de tráfego, ao que parece. As estradas de rodagem também ainda são insuficientes. Constituem, apesar disto, um au.xílío notável às ferroWas.

Felizmente o governo federal es tá adquirindo o material necessá rio ao reaparelhamento de nossas

fase de moderniza

doslisatn rios cnca-

trias.

ção. Faltam boas sementes, máqui nas agrícolas, adu

chncirados, como o das Antas, c so-

c de energia hidráulica, a

ferrovias.

com sua grande siderurgia,

i)e eni cerros ín

operosidade da . população .são garantias dc um rápido

bos, organização. Urge a reunião dos

gremes, para de

desenvolvimento.

pois achatar-se nas

colonos em coope

A escassez de transportes c o empecilho maior ao ra pidíssimo desenvolvimento desta região prenhe de enor

rativas que seriam

várzeas fertilíssim a s atravessadas

financiadas pela

pelos

Caixa de Crédito

Caí, dos Sinos c

Cooperativo. Já se organizou a primeira cooperativa. E o financiamento inicioii-

Há, ainda, necessidade de uma

grande fábrica de fiação, que talvez se pudesse localizar em Curitiba.

Mafra

rio.s

Jacuí,

mes possibilidades.

mando em Santa Catarina, Paraná, São Paulo c Minas Gerais. Outros virão, de

de material. O trigo, as ma

veitadas.

ras, as macieiras, os pessegueiros, os mar-

meleiros, as ameixciras são notáveis pelo

aspecto, pelo tamanho, pela sanidade, pela produção. Há marmelos em Valões

São belíssimos

e.xemplares do reino vegetal. Belíssimo.s o utilíssimos.

Estados

Estados

Porcentagem

cedros magníficos e as irabuias, a.s tor tuosas e tristes imbuias, muitas vêzes

perfuradas, as imbuias velhas e nodosas, que parecem seres decrépitos e melan

São Paulo .

Rio de Janeiro .

Espírito Santo Alagoas.

sempre bem cuidada. Os vinhedos exis-

Porcentagem

Ao lado deles crescem

zoável, em plena floresta.

consumimos -a fruta argentina cara e nem

ciente.

Estados.

minam e caracterizam.

Srergipe .

em Belo Horizonte e Belém, em Curi

em

uma associação feliz que os pinheiros do- •

A região é carateristícaniente florestal.

500,00 vale uma delas, de tamanho ra

tiba e Fortaleza, para vergonha nossa,

técni

garantirão

Aí se encontram as florestas econòmicamenle mais ricas do Brasil. Constituem

são enormes e deliciosas. À falta de

grandes proporções, enquanto no Rio e em São Paulo, em Recife e^ Pôrto Alegre,

caracteres

ÁREA CULTIVADA NOS ESTADOS BRASILEIROS

cólicos.

mares industriais, dão-nas aos porcos, em

que

breve um transporte rodoxàário fácil, rápido, efi

deiras apodrecem muitas vê zes à falta de transporte. As

com meio quilograma de peso. As peras

consumo, embora ainda não existam po

necessitadas

na ex

Há frases feitos aue resistem ao tempo, apesar de seu valor relativo. Esta, por exemplo: "O Brasil é um pais agrícola'*. As porcentagens abaixo mostram que a agricultura em nosso país ainda não adquiriu a latitude, para não dizermos a pro fundidade, que a sua área territorial comportaria. Os dados dc que nos servimos não esclarecem se incluem as pastagens, cujo valor econômico é muito alto em certos

As florestas

O Brasil, se se fizer um esforço bem coordenado, será, dentro de dez anos, um

tem um extraordinário futuro. As perei

As es

cos,

linho, se amparada, muito pode au

No verão, cultiva-se o milho, o arroz, os feijões, etc. A fruticultura dos climas temperados

construindo boas es

tradas de rodagem região, estradas com celentes

mentar.

dos maiores produtores de linho de todo

bém

insuficientes

e outro ponto estratégico. Melhor se riam duas fábricas, pois a produção de

o mundo.

às novas estradas de ferro.

O govêmo federal está tam

tradas de ferro são poucas,

pois, jnais ao norte, quando as condições excepcionais, de alguns trechos da Bahia e do Nordeste, forem tècnicamentc apro

Redonda,

vai dar-nos, desde o fim des te ano, os trilhos destinados

'l'aquari. Aí, atualmente, é o nosso País do Vinho, embora outros sc estejam for

e

Volta

Valiosíssimas imbuias.

Cr$

À sombra

dos pinheiros, dos cedros e das imbuias surgem as ervelras, as produtoras de er

Bania

.

Pemainbuco

va mate, com suas folhas grossas e co-

Paraíba. Minas Gerais .

riáceas.

Rio Grande do Sul

As serrarias numerosíssimas, os

babaquás onde se beneficia a erva mate são outros caracteres típicos da região.

Foftte oficial.

18,94 14,81 10,18 8,93 8,72 6,42

5,35 5,28 4,48 4,15

Rio Grande do Norte Paraná . Sta. Catarina Ceará . Goiás . Maranhão . Piauí Pará . .

Mato Grosso Amazonas .

2,68 2,63 2,43 2,29 0,42

0,28 0,22 0,04 0,024 0,005


^ít

Dicesto Econókhco

Produção Brasileira de Filaça e Linhaça

les, ocupando área cada vez maior.. Foi,

em especial modo, nas terras virgens dos Estados Unidos da América do Nor

te, na índia, na Rxíssia e na Argentina

(ESPECIAL PARA O "niGESTO econômico")

por Celeste Gobbato (Enólogo e doutor em Ciências Agrárias)

53

que o linho encontrou seu melhor am

meras investigações realizadas a respeito da origem desta planta não projetaram

tonelagem procurada pelas indústrias de

do fibras de Unho são o Canadá e o

extração do óleo.

tante assunto. Supõe-se, entretanto, qiic

íjnho proporciona dois produtos dc o relevante importância econômica: a rilaça, que dá origem a fibras de pri meira ordem e de grande nobreza, que permitem a confecção de tecidos de ele

vadas^ qualidades, grande resistência e

está compreenditla entre o Golfo Pér

O óleo e a fibra e de agricultura intensiva, o linho é es

pecialmente destinado à produção de fi bra, ao passo que a semente constitui

mento de sua fibra nos deixaram Heródolo.

Virgílio, Columella, Plínio e ou

tros velhos escritores. A mesma Bíblia,

em seu capítulo referente ao Êxodo,

duração; a linhaça, ou semente de linno, que pela prensagem e conseqüen tes manipulações, origina um óleo que

fala na confecção de vestidos pelo apro

e também alimentício e, ao mesmo tem

Bélgica e nos Países Baixos, o linho se

po, de grande valor industrial pelos pnncípios secativos que encerra. Tanto a fibra quanto o óleo de linha ça são de uso universal.

Por isso, mui

veitamento dos tecidos de linho.

Na Europa e, em especial modo, na

cultiva desde tempos remotos.

Ainda

hoje têm grande fama os fios e os teci

dos de linho provenientes dessas regiões, dos países do mar Báltico, da Irlanda,

tos países se dedicam à cultura do linho

Eslésia e do Tirol.

para suprir suas necessidades desses pro dutos aerivados ou para éxportá-los às

. Em meados do século passado, tendo aumentado a procura do óleo extraído

nações que deles precisam.

da semente de linho, a cultura se in tensificou em outros países c continen-

O linho, que é cultivado ãb antiquo, tem acompanhado a civilização humana Os antigos hebreus e egípcios com

Depois de mostrar vannrâmica-

mente o que tem sido a cultura

me microscópico das bandas com que

de linho no mundo, desde os tem

estes últimos enrolavam suas 'carateris-

pos primitivos, o A. passa a- in-

ticas múmias demonstram que elas s^ão constituídas por tecido de linho. Por sua vez, os estudos arqueológicos leva ram à conclusão de que o linho era

também empregado pelos habitantes das cidades lacustres da Suíça Oriental. Embora De Candolle admita que o

linho se cultivasse há 4 ou 5.000 anos

no Iraque, na Síria e no Egito, as inu-

produto secundário dessa cultura.

Nas regiões de clima temperado quen

jomiar sôhrc a sua transplantaçâo

para o std de nosso país, de São Paulo ao Rio Grande. Êste últi

mo Estado é hoje, entre tôdas as unidades da Federação, o nosso

maior centro produtor de óleo de linhaça.

produção

canadense, cm

1938-39, foi de 3.200 t., ao passo que a produção brasileira, em 1943, atingiu a cerca de 4.000 toneladas.

Os países americanos se dedicam prin cipalmente à produção da linhaça. En

tre èles se salienta a Argentina, que até 1938-39 ocupava o primeiro lugar en tro os produtores mundiais de semente de linho, pois controlava 43,5% da pro

te e de agricultura extensiva, ao contrá

dução internacional, estimada em ....

rio, se verifica a qviase totalidade da

3.240.000 toneladas.

produção mundial da semente. Tratan do-se de um cultivo exigente em rela

700.000 toneladas de linhaça.

ção à fertilidade da terra, os países de agricultura intensiva preferem importar a linhaça dos demais centros produtores para satisfazer suas necessidades em óleo.

A produção mundial da filaça, esti

A Rússia produzia, em 1939-40, .... Nesse mesmo ano a produção nos de

mais grandes produtores de semente de Unho foi de 516.400 t., nos Estado.s Unidos da América do Norte; de... 452.100 t, nas índias, e de 130.800 t.

no Uruguai. No Brasil a produção des

mada em cerca de 800.000 toneladas,

tes últimos anos andou beirando as...

encontra na Rússia seu maior produtor.

16.000 t., o que é insuficiente para ali

Ainda em 1938-39, a União das Re

mentar as diversas indústrias de extra

públicas Socialistas Soviéticas produzia

ção de óleo de Unhaça que se acham

68,2% da tonelagem mundial de filaça

disseminadas em seu território.

c, em 1939-40, a elevaram para 663.000

A produção mundial do óleo de li nhaça fôra estimada, em 1939, em...

toneladas.

Pouco mais da metade era

consumida no território dessas Repúbli

desde seu berço. certeza utilizavam sua fibra, pois o exa

Nas zonas de clima temperado-frio

Nela SC tem encontrado o linho no es

tigo o do linho, demonstram-no os escri tos que sobre sua cultura e aproveita

Nas Américas, os maiores produtores Brasil. A

sico, o Mar Cá.spio e o Mar Negro. tado silvestre. Que seja um cultivo an

da, recorre à Rússia para proporcionar

trabalho a todos os seus estabelecimentos fabris.

o linho seja originário da região que '

além de empregar toda a filaça aí obti

biente, devido à fertilidade natural des ses solos, para proporcionar a enorme

o luz liif/ necessária n/>r»occiírín sobre fíío imtWf* ainda a tSo impor

k íT- '* •

O CTande centro produtor de tecidos

do^ Unho, Belfast, na Irlanda do norte,

cas e a restante exportava-se para a Bélgica, Alemanha, Grã-Bretanha e ou tros países.

Depois da Rússia, seguia-se, por im portância, antes da última guerra, na produção mundial da filaça, a Polônia, que fornecia cerca de 40.000 toneladas

anuais deste produto.

Outros grandes

produtores de fibras de linho eram a

Bélgica, a Alemanha, a Lituânia, a França, a Letônia e a Holanda, com a produção anual, respectivamente, de 35.400 t., 30.100 t., 25.800 t, 23.800 t., 21.500 t. e 19.500 toneladas.

820.600 toneladas, se^indo-se logo de pois as de caroço de algodão e de

amendoim, representadas por 1.383.000 e 1.254.000 toneladas, respectivamente. Estimada em cêrca de 9.400.000 t.

a produção mundial de óleos vegetais em 1939, verifica-se que a de Unhaça

representa 8,7% desse total. Sua impor

tância decorre da propriedade que ele apresenta de, quando exposto ao ar, se

car com rapidez de\'ido a pronta absor ção do oxigênio atmosférico. Esta sua

oxidação determina a formação de uma

película durável e elástica que, combi nada com certos pigmentos metáUcos, o


^ít

Dicesto Econókhco

Produção Brasileira de Filaça e Linhaça

les, ocupando área cada vez maior.. Foi,

em especial modo, nas terras virgens dos Estados Unidos da América do Nor

te, na índia, na Rxíssia e na Argentina

(ESPECIAL PARA O "niGESTO econômico")

por Celeste Gobbato (Enólogo e doutor em Ciências Agrárias)

53

que o linho encontrou seu melhor am

meras investigações realizadas a respeito da origem desta planta não projetaram

tonelagem procurada pelas indústrias de

do fibras de Unho são o Canadá e o

extração do óleo.

tante assunto. Supõe-se, entretanto, qiic

íjnho proporciona dois produtos dc o relevante importância econômica: a rilaça, que dá origem a fibras de pri meira ordem e de grande nobreza, que permitem a confecção de tecidos de ele

vadas^ qualidades, grande resistência e

está compreenditla entre o Golfo Pér

O óleo e a fibra e de agricultura intensiva, o linho é es

pecialmente destinado à produção de fi bra, ao passo que a semente constitui

mento de sua fibra nos deixaram Heródolo.

Virgílio, Columella, Plínio e ou

tros velhos escritores. A mesma Bíblia,

em seu capítulo referente ao Êxodo,

duração; a linhaça, ou semente de linno, que pela prensagem e conseqüen tes manipulações, origina um óleo que

fala na confecção de vestidos pelo apro

e também alimentício e, ao mesmo tem

Bélgica e nos Países Baixos, o linho se

po, de grande valor industrial pelos pnncípios secativos que encerra. Tanto a fibra quanto o óleo de linha ça são de uso universal.

Por isso, mui

veitamento dos tecidos de linho.

Na Europa e, em especial modo, na

cultiva desde tempos remotos.

Ainda

hoje têm grande fama os fios e os teci

dos de linho provenientes dessas regiões, dos países do mar Báltico, da Irlanda,

tos países se dedicam à cultura do linho

Eslésia e do Tirol.

para suprir suas necessidades desses pro dutos aerivados ou para éxportá-los às

. Em meados do século passado, tendo aumentado a procura do óleo extraído

nações que deles precisam.

da semente de linho, a cultura se in tensificou em outros países c continen-

O linho, que é cultivado ãb antiquo, tem acompanhado a civilização humana Os antigos hebreus e egípcios com

Depois de mostrar vannrâmica-

mente o que tem sido a cultura

me microscópico das bandas com que

de linho no mundo, desde os tem

estes últimos enrolavam suas 'carateris-

pos primitivos, o A. passa a- in-

ticas múmias demonstram que elas s^ão constituídas por tecido de linho. Por sua vez, os estudos arqueológicos leva ram à conclusão de que o linho era

também empregado pelos habitantes das cidades lacustres da Suíça Oriental. Embora De Candolle admita que o

linho se cultivasse há 4 ou 5.000 anos

no Iraque, na Síria e no Egito, as inu-

produto secundário dessa cultura.

Nas regiões de clima temperado quen

jomiar sôhrc a sua transplantaçâo

para o std de nosso país, de São Paulo ao Rio Grande. Êste últi

mo Estado é hoje, entre tôdas as unidades da Federação, o nosso

maior centro produtor de óleo de linhaça.

produção

canadense, cm

1938-39, foi de 3.200 t., ao passo que a produção brasileira, em 1943, atingiu a cerca de 4.000 toneladas.

Os países americanos se dedicam prin cipalmente à produção da linhaça. En

tre èles se salienta a Argentina, que até 1938-39 ocupava o primeiro lugar en tro os produtores mundiais de semente de linho, pois controlava 43,5% da pro

te e de agricultura extensiva, ao contrá

dução internacional, estimada em ....

rio, se verifica a qviase totalidade da

3.240.000 toneladas.

produção mundial da semente. Tratan do-se de um cultivo exigente em rela

700.000 toneladas de linhaça.

ção à fertilidade da terra, os países de agricultura intensiva preferem importar a linhaça dos demais centros produtores para satisfazer suas necessidades em óleo.

A produção mundial da filaça, esti

A Rússia produzia, em 1939-40, .... Nesse mesmo ano a produção nos de

mais grandes produtores de semente de Unho foi de 516.400 t., nos Estado.s Unidos da América do Norte; de... 452.100 t, nas índias, e de 130.800 t.

no Uruguai. No Brasil a produção des

mada em cerca de 800.000 toneladas,

tes últimos anos andou beirando as...

encontra na Rússia seu maior produtor.

16.000 t., o que é insuficiente para ali

Ainda em 1938-39, a União das Re

mentar as diversas indústrias de extra

públicas Socialistas Soviéticas produzia

ção de óleo de Unhaça que se acham

68,2% da tonelagem mundial de filaça

disseminadas em seu território.

c, em 1939-40, a elevaram para 663.000

A produção mundial do óleo de li nhaça fôra estimada, em 1939, em...

toneladas.

Pouco mais da metade era

consumida no território dessas Repúbli

desde seu berço. certeza utilizavam sua fibra, pois o exa

Nas zonas de clima temperado-frio

Nela SC tem encontrado o linho no es

tigo o do linho, demonstram-no os escri tos que sobre sua cultura e aproveita

Nas Américas, os maiores produtores Brasil. A

sico, o Mar Cá.spio e o Mar Negro. tado silvestre. Que seja um cultivo an

da, recorre à Rússia para proporcionar

trabalho a todos os seus estabelecimentos fabris.

o linho seja originário da região que '

além de empregar toda a filaça aí obti

biente, devido à fertilidade natural des ses solos, para proporcionar a enorme

o luz liif/ necessária n/>r»occiírín sobre fíío imtWf* ainda a tSo impor

k íT- '* •

O CTande centro produtor de tecidos

do^ Unho, Belfast, na Irlanda do norte,

cas e a restante exportava-se para a Bélgica, Alemanha, Grã-Bretanha e ou tros países.

Depois da Rússia, seguia-se, por im portância, antes da última guerra, na produção mundial da filaça, a Polônia, que fornecia cerca de 40.000 toneladas

anuais deste produto.

Outros grandes

produtores de fibras de linho eram a

Bélgica, a Alemanha, a Lituânia, a França, a Letônia e a Holanda, com a produção anual, respectivamente, de 35.400 t., 30.100 t., 25.800 t, 23.800 t., 21.500 t. e 19.500 toneladas.

820.600 toneladas, se^indo-se logo de pois as de caroço de algodão e de

amendoim, representadas por 1.383.000 e 1.254.000 toneladas, respectivamente. Estimada em cêrca de 9.400.000 t.

a produção mundial de óleos vegetais em 1939, verifica-se que a de Unhaça

representa 8,7% desse total. Sua impor

tância decorre da propriedade que ele apresenta de, quando exposto ao ar, se

car com rapidez de\'ido a pronta absor ção do oxigênio atmosférico. Esta sua

oxidação determina a formação de uma

película durável e elástica que, combi nada com certos pigmentos metáUcos, o


Dicesto Econômico

u

toma um ótimo preservativo para tôdas as superfícies expostas. ^ O principal subproduto da extração do óleo da semente de linhaça é a res pectiva torta. Trata-se, como é notó rio, de uma ferragem de grande valor

com o consumo brasileiro, no exterior,

ocupando-se em outros totalmente

ficou apreensiva A vista do linho envia

difercntc.s, como são os das referidas

do c o clamor dos interessados exigia

que se matasse a futurosa indústria de tecelagem da colônia. Foi assim que teve origem o alvará de 5 de j"aneiro de

fábricas e manufaturas: E consis

tindo a verdadeira, e sólida riqueza nos frutos, e produções da terra,

as quais sòmente se conseguem por

alimentício, dietético e emolientc para

1785 da rainha D. Maria I, que vale a

meios de colonos, e cultivadores, e

o gado.

pena reproduzir;

não de artistas, e fabricantes: e sen

Início da cultura no Brasil

Embora Portugal iniciasse o cultivo

"Dado no Palácio dc Nossa Senho

ra da A)'uda cm Lisboa, e posto em execução nestas terras por Luiz de

do linho em 1780, em terras do termo

Vasconcelos e Souza, o sucessor de

de Lisboa, no Brasil sua cultura data

Lavradio no governo do Brasil"...

de 1720. Nessa época fôra introduzi do pelos padres jesuítas, em seus esta belecimentos coloniais sitos nos "Sete

I

Digesto EcoNÓKaco

ANO DE 1785 - EU A RAI

NHA faço .saber aos que este alvará

Povos das Missões", na antiga capita

virem: Çue sendo-me presente o

nia de Sáo Pedro do Rio Grande do

grande número de fábricas, e ma

Sul. Em Sáo Borj'a, São Nicoiau, São Miguel, São Luiz Gonzaga, São Lourenço, São João Batista e Santo Ângelo, que ainda hoj'e constituem a região mis-

nufaturas, que, de alguns anos a

esta parte, se tem difundido em di ferentes capitanias do Brasil, com

grave prej'uizo da cultura e da la

do além disto as produções do Bra sil as que fazem todo o fundo, e base, não só das permutações mer cantis, mas da navegação, e do co mércio entro os meus leais vassalos

habitantes destes reinos, e daque les domínios, que devo animar, e .sustentar em comum benefício de uns, e outros, removendo na sua

origem os obstúculosi que lhes são prejudiciais, e nocivos: Em consi

deração de tudo o referido; Hei

por bem ordenar que tôdas as fá bricas, manufaturas, ou teares de galões, de tecidos, ou de bordados

sioneíra do Rio Grande do Sul, se veri

voura, e da exploração das terras

de ouro e prata: de veludos, bri

ficou o primeiro cultivo de linho no

minerais daquele vasto continente;

lhantes, setins, tafetás, ou de outra qualquer qualidade de sêda: de bel-

território brasileiro.

A cultura, entretanto, não prosperou,

pelas dificuldades que os jesuitas en contraram em fazer com que os índios se dedicassem ao beneficiamento dessa

produção.

Mais tarde foi animada pelo grande administrador e soldado D. Luiz d'Al-

meida Portugal, 3.° vice-rei e 2.° Mar quês do Lavradio, a quem numerosas

capitanias ficaram devendo a intensifi cação cultural ou a introdução, em seus territórios, do café, fumo, anil, bauni lha, linho, cânhamo, guaxima e da cria ção do bicho da sêda.

Êle auxiliou grandemente a agricul tura nacional, cujas atividades contro

lara através de especiais inspetores de ensino. Entre os mostruários da novel

produção colonial, remetidos a Portu

gal, constavam peças de ótimo linho fiado e tecido no território nacional. A situação econômica portuguesa, nes

sa época, era infelizmente precária. Sua indústria de fiação, que contava apenas-

porque havendo nele uma grande e conhecida falta de população, é evi dente que quanto mais se multipli car o número dos fabricantes, mais diminuirá o dos cultivadores; e me

nos braços haverá que se possam

empregar no descobrimento e rom pimento de uma grande parte da queles extensos domínios, que ain

butes, chitas, bombazlnas, fustões, ou de outra qiialquer qualidade de fazenda de algodão, ou de linho.

branca ou de côres; e de panos baetas, droguetes, saetas, ou de ou

tra qualquer qualidade de tecidos

55

ver, e que se acharem existentes,

dois meses depois da publicação deste; repartindo-se a dita conde nação metade a favor do denun

ciante, se o houver, e a outra me

tade pelos oficiais, que fizerem a diligencia; e não havendo denun

ciante, tudo pertencerá aos mes mos oficiais.

.Pelo que: Mando ao presidente, e conselheiros do Conselho Ultra marino; presidente do meu real erá rio; vice-rei do Estada do Brasil;

governadores, e capitães generais, e mais governadores, e oficiais mi litares do mesmo Estado; ministros das relações do Rio de Janeiro, e Bahia; ouvidores, provedores, e ou tros ministros; oficiais de justiça e

Fazenda, e mais pessoas do referi do Estado, cumpram e guardam, o façam inteiramente cumprir, e

guardar êste meu alvará como nele

4

contem, sem embargo de quaisquer leis; ou disposições em contrario, as quais hei por derrogadas para êsto efeito sòmente, ficando aliás

sempre em vigor. Dado no Palá cio de Nossa Senhora da Ajuda, em 5 de Janeiro de 1785. — Com a assinatura da rainha e a do mi nistro.

de lã, ou os ditos tecidos sejam

Regist. a foi. 59 do Livro dos

fabricados de um só dos referidos

Alvarás na Secretaria de Estado dos

da se acha inculta e desconhecida:

gêneros, ou misturados, e tecidos

Negócios da Marinha, e Domínios

Nem as sesmarias, que formam ou

uns com os outros: excetuando tão

Ultramarinos, e empr. na Oficina

sòmente aqueles dos ditos teares, e manufaturas, em que se tecem, ou manufaturam fazendas grossas

de Antônio Rodrigues Galhardo.

de algodão, que servem para o uso, e vestuário dos negros, para enfar dar, e pacotar fazendas, e para

tônio Delgado da Silva. — Lisboa, 1828. - Pags. 370-371)." (1)

tra considerável parte dos mesmos domínios poderão prosperar, nem

florescer por falta do benefício da cultura, não obstante ser esta a essencialíssima condição, com que fo-

ram dadas aos proprietários delas. E até nas mesmas terras minerais

ficará cessando de todo, como já tem consideràvelmente diminuido a

extração do ouro e diamantes, tudo

procedido da falta de braços, que

outros ministérios semelhantes; todas mais sejam extintas, e abolidas em

qualquer parte onde se acharem nos

meus domínios do Brasil, debaixo de pena de perdimento, em tres-

devendo empregar-se nestes úteis,

dobro, do valor de cada uma das

e vantajosos trabalhos, ao contrá rio, os deixam, e abandonam,

.fazendas, que nela, ou nele hou-

ditas manufaturas, ou teares, e das

(Coleção da Legislação Portu

guesa. Redigida pelo desemb. An Influência ãa colonização alemã

Em 1803, Silvio Gama, então gover nador da capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul, a fim de tornar a

real marinha portuguesa independente (1) N. da R..A ortografia do documen to foi modernizada.

i


Dicesto Econômico

u

toma um ótimo preservativo para tôdas as superfícies expostas. ^ O principal subproduto da extração do óleo da semente de linhaça é a res pectiva torta. Trata-se, como é notó rio, de uma ferragem de grande valor

com o consumo brasileiro, no exterior,

ocupando-se em outros totalmente

ficou apreensiva A vista do linho envia

difercntc.s, como são os das referidas

do c o clamor dos interessados exigia

que se matasse a futurosa indústria de tecelagem da colônia. Foi assim que teve origem o alvará de 5 de j"aneiro de

fábricas e manufaturas: E consis

tindo a verdadeira, e sólida riqueza nos frutos, e produções da terra,

as quais sòmente se conseguem por

alimentício, dietético e emolientc para

1785 da rainha D. Maria I, que vale a

meios de colonos, e cultivadores, e

o gado.

pena reproduzir;

não de artistas, e fabricantes: e sen

Início da cultura no Brasil

Embora Portugal iniciasse o cultivo

"Dado no Palácio dc Nossa Senho

ra da A)'uda cm Lisboa, e posto em execução nestas terras por Luiz de

do linho em 1780, em terras do termo

Vasconcelos e Souza, o sucessor de

de Lisboa, no Brasil sua cultura data

Lavradio no governo do Brasil"...

de 1720. Nessa época fôra introduzi do pelos padres jesuítas, em seus esta belecimentos coloniais sitos nos "Sete

I

Digesto EcoNÓKaco

ANO DE 1785 - EU A RAI

NHA faço .saber aos que este alvará

Povos das Missões", na antiga capita

virem: Çue sendo-me presente o

nia de Sáo Pedro do Rio Grande do

grande número de fábricas, e ma

Sul. Em Sáo Borj'a, São Nicoiau, São Miguel, São Luiz Gonzaga, São Lourenço, São João Batista e Santo Ângelo, que ainda hoj'e constituem a região mis-

nufaturas, que, de alguns anos a

esta parte, se tem difundido em di ferentes capitanias do Brasil, com

grave prej'uizo da cultura e da la

do além disto as produções do Bra sil as que fazem todo o fundo, e base, não só das permutações mer cantis, mas da navegação, e do co mércio entro os meus leais vassalos

habitantes destes reinos, e daque les domínios, que devo animar, e .sustentar em comum benefício de uns, e outros, removendo na sua

origem os obstúculosi que lhes são prejudiciais, e nocivos: Em consi

deração de tudo o referido; Hei

por bem ordenar que tôdas as fá bricas, manufaturas, ou teares de galões, de tecidos, ou de bordados

sioneíra do Rio Grande do Sul, se veri

voura, e da exploração das terras

de ouro e prata: de veludos, bri

ficou o primeiro cultivo de linho no

minerais daquele vasto continente;

lhantes, setins, tafetás, ou de outra qualquer qualidade de sêda: de bel-

território brasileiro.

A cultura, entretanto, não prosperou,

pelas dificuldades que os jesuitas en contraram em fazer com que os índios se dedicassem ao beneficiamento dessa

produção.

Mais tarde foi animada pelo grande administrador e soldado D. Luiz d'Al-

meida Portugal, 3.° vice-rei e 2.° Mar quês do Lavradio, a quem numerosas

capitanias ficaram devendo a intensifi cação cultural ou a introdução, em seus territórios, do café, fumo, anil, bauni lha, linho, cânhamo, guaxima e da cria ção do bicho da sêda.

Êle auxiliou grandemente a agricul tura nacional, cujas atividades contro

lara através de especiais inspetores de ensino. Entre os mostruários da novel

produção colonial, remetidos a Portu

gal, constavam peças de ótimo linho fiado e tecido no território nacional. A situação econômica portuguesa, nes

sa época, era infelizmente precária. Sua indústria de fiação, que contava apenas-

porque havendo nele uma grande e conhecida falta de população, é evi dente que quanto mais se multipli car o número dos fabricantes, mais diminuirá o dos cultivadores; e me

nos braços haverá que se possam

empregar no descobrimento e rom pimento de uma grande parte da queles extensos domínios, que ain

butes, chitas, bombazlnas, fustões, ou de outra qiialquer qualidade de fazenda de algodão, ou de linho.

branca ou de côres; e de panos baetas, droguetes, saetas, ou de ou

tra qualquer qualidade de tecidos

55

ver, e que se acharem existentes,

dois meses depois da publicação deste; repartindo-se a dita conde nação metade a favor do denun

ciante, se o houver, e a outra me

tade pelos oficiais, que fizerem a diligencia; e não havendo denun

ciante, tudo pertencerá aos mes mos oficiais.

.Pelo que: Mando ao presidente, e conselheiros do Conselho Ultra marino; presidente do meu real erá rio; vice-rei do Estada do Brasil;

governadores, e capitães generais, e mais governadores, e oficiais mi litares do mesmo Estado; ministros das relações do Rio de Janeiro, e Bahia; ouvidores, provedores, e ou tros ministros; oficiais de justiça e

Fazenda, e mais pessoas do referi do Estado, cumpram e guardam, o façam inteiramente cumprir, e

guardar êste meu alvará como nele

4

contem, sem embargo de quaisquer leis; ou disposições em contrario, as quais hei por derrogadas para êsto efeito sòmente, ficando aliás

sempre em vigor. Dado no Palá cio de Nossa Senhora da Ajuda, em 5 de Janeiro de 1785. — Com a assinatura da rainha e a do mi nistro.

de lã, ou os ditos tecidos sejam

Regist. a foi. 59 do Livro dos

fabricados de um só dos referidos

Alvarás na Secretaria de Estado dos

da se acha inculta e desconhecida:

gêneros, ou misturados, e tecidos

Negócios da Marinha, e Domínios

Nem as sesmarias, que formam ou

uns com os outros: excetuando tão

Ultramarinos, e empr. na Oficina

sòmente aqueles dos ditos teares, e manufaturas, em que se tecem, ou manufaturam fazendas grossas

de Antônio Rodrigues Galhardo.

de algodão, que servem para o uso, e vestuário dos negros, para enfar dar, e pacotar fazendas, e para

tônio Delgado da Silva. — Lisboa, 1828. - Pags. 370-371)." (1)

tra considerável parte dos mesmos domínios poderão prosperar, nem

florescer por falta do benefício da cultura, não obstante ser esta a essencialíssima condição, com que fo-

ram dadas aos proprietários delas. E até nas mesmas terras minerais

ficará cessando de todo, como já tem consideràvelmente diminuido a

extração do ouro e diamantes, tudo

procedido da falta de braços, que

outros ministérios semelhantes; todas mais sejam extintas, e abolidas em

qualquer parte onde se acharem nos

meus domínios do Brasil, debaixo de pena de perdimento, em tres-

devendo empregar-se nestes úteis,

dobro, do valor de cada uma das

e vantajosos trabalhos, ao contrá rio, os deixam, e abandonam,

.fazendas, que nela, ou nele hou-

ditas manufaturas, ou teares, e das

(Coleção da Legislação Portu

guesa. Redigida pelo desemb. An Influência ãa colonização alemã

Em 1803, Silvio Gama, então gover nador da capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul, a fim de tornar a

real marinha portuguesa independente (1) N. da R..A ortografia do documen to foi modernizada.

i


T

DrcESTo EcoNÓAnco

Sfl

dos fornecedores estrangeiros, procurou incrementar o cultivo do linho e do cânhamo.

Transferiu, dêste modo, o pessoal da Feitoria de Cangussú para os fachinais

à margem esquerda do rio dos Sinos, sitos no atual município de São Leo

poldo, onde, entretanto, pela má admi nistração e por outros motivos, a cultu

ra do linho se ia eclipsando.

Com a vinda, ao Rio Grande do Sul,

da colonização alemã em 1824, dirigi da à Feitoria do Linho e Cânhamo em

São Leopoldo, a línicultura sul-riograndense teve novo alento, conseguindo-se até duas produções no mesmo ano. Com

a revolução de 1835, que transtornou a vida rural da província, a cultura do linho sofreu nova paralisação, para retomar outro ritmo al

I

guns anos mais tarde.

Tratava-se, evidentemente, ue culturas coloniais, isto é, realizadas em pequenas áreas,

para satisfazerem às necessi

lou a primeira modesta fabrica para maceração da palha de linho, para a preparação c venda da fibra e produção do cordas e barbantes. Deste modo o cultivo se intensificou cm seus arredo res auxiliado, mais tarde, por Antônio Dai Molin, filb» de Eugênio, mie na localidade de São Marcos, atualmente

Com o sobrevir da grande guerra de 1914 a 1918, a produção riograndense

dc linho para fibra intensificou-se notadamcnto nos municípios de colonização italiana, tendo como centro irradiador o estabelecimento Dal Molin de São Marcos.

Surgiram, dêste modo, no vas fímricas produtoras de fi bra em Alfredo Chaves, hoje Veranópolis, Bento Gonçalves e em Nova Vicenza, que é a

para

estender

ainda

mais

a

cultura do linho no fim do século pas sado, neste Estado.

Êsses colonos, trazendo da Europa seu

apego ao linho pelas utilidades terapêu ticas de sua semente e pela resistência

que apresentam os tecidos fabricados com sua preciosa fibra, tornaram a cul tura mais extensa, embora continuasse

cm áreas limitadas, para proporcionar

o suficiente para o abastecimento ca seiro do agricultor. Nessa época, a es cassez das vias de comunicação não

permitia a instalação de grandes esta belecimentos industriais para o aprowi-

tamento da semente e da palha de linho.

Em 1891, Eugênio Dal Molin, no município de Bento Gonçalves, insta-

Os primeiros ensaios foram coroados

de êxito, embora a semente, pela ausên cia do estabelecimentos industrializadores no Rio Grande do Sul, devesse ser

25 a 30 centavos brasileiros o quilo.

atual sede do município de

Rio Grande do Sul, iniciada cm 1875, e a polonesa, che gada mais tarde, contribuiram

rente da importante estância "Santos Reis", de São Borja.

de relativa importância.

dades domésticas de tecidos, A colonização italiana do

neles Vargas, hoje co-proprietário e ge

tino fronteiro a Suo Borja, à razão de

N(i zona colonial italiana do Rio Grande

Farroupilha.

Infelizmente, íj

fibra remetida aos estabeleci mentos manufatureiros da Ca

pital Federal e de São Paulo não encontrou boa aceitação,

o que determinou um compieUaccn nmmíscnr.i .atíviVlnHo to fracasso dessa promissora atividade,

que retornou à industrialização caseira e que teve novo e definitivo alento no fim do primeiro quartel do nosso século, graças aos esforços e aos trabalhos des pendidos em Farroupillia pelos benemé ritos industrialistus Carlos Beltrame e A. T- Renner.

57

ruralista e engenheiro civil Protásio Dor-

pertencente à comuna de Farroupilha, conseguia criar uma indu.stria de linho

cordas e sementes de seus plantadores.

Digesto EcoNÓNnco

vendida cm Santo Tomé, porto argen Contudo, a cultura do linho se es

tendeu progressivamente em São Borja, auxiliada pela vinda de agricultores rus sos e poloneses que da Argentina trou

xeram, além de uma segura orientação agrícola, os arados e a outra aparelha gem necessária para a lavoura extensi va dessas terras.

A parceria agrícola foi o contrato de

Outras culturás de linho

Com o magnífico exemplo de São Bor ja, numerosas parcelas de campos de outros municípios sul-riograndenses es

tão hoje cultivadas a linho, saUentan-

do-se, entre êles, os de Itaqui, Santo Ângelo, Uruguaiana, São Francisco de

Assis, São Sepé, Caçapava, São Tiago, Camaquâ, Tapes, Guaiba e Cachoeira, ao mesmo tempo que a produção colo nial se tem intensificado nas comunas

de Santa Rosa, São Luiz Gonzaga, Ijuí e Santo Ângelo.

Dêste modo, à insignificante produ ção de linhaça riograndense de origem colonial, vem sendo agregada a notá vel colheita da região pastoril que tem permitido ao Rio Grande do Sul propor cionar, nestes últimos anos, de 13 a...

Í6.000 toneladas anuais de semente de linho.

Com isso se verificou a insta

trabalho estabelecido entre êsses agri cultores e os respectivos proprietários

lação de modernos estabelecimentos de

das terras. Êstes últimos, além da van tagem auferida pela produção da linha ça, tiveram seus campos grandemente melhorados pelo desaparecimento do ca

e de outras numerosas pequenas fábri

industrialização da linhaça, nos portos

de Pelotas, Rio Grande e Porto Alepe. cas disseminadas no interior do Estado. Desta forma toda a produção de linha

pim limão e de outras pastagens duras c pela conseqüente substituição de gra

ça riograndense é hoje beneficiada em fábricas próprias, que para poderem

mas finas.

atender convenientemente à sua capa cidade de trabalho, são ainda obrigadas

Alcançado o melhoramento do cam

po, o proprietário, em geral, suspende

a recorrerem à produção ^ nacional de

a cultura do linho e aproveita a terra

Santa Catarina e do Paraná e, em espe cial modo, à das Repúblicas platinas. A

para uma criação mais intensiva de va-

cuns, ovelhas e cavalares, destinando só menores áreas ao trigo, milho e ao mes mo linho.

Nestas condições, os agricultores pro venientes da Argentina, depois de pou cos anos estabeleceram e ainda firmam seu contrato de parceria com outros pro

importação nacional de linhaça do ex terior se processou, neste último perío do, de acordo com a seguinte tonela-

gem e valor correspondente: Anos Importaram-se

Ct$

1936 1937

18.200 ton. 17.600 "

16.600.000,00 14.600.000,00

aos poucos, a barba de bode vem sen

1938 • 1939 1940 1941

14.300 8.100 6.500 15.650

14.300.000,00 7.400.000,00 6.200.000.00 10.650.000,00

intensificava-se, graças à iniciativa de

terminam, em grande parte, como pro priedade dêsses laboriosos agricultores

Pedro Batista da Silva e do eminente

poloneses e russos.

portou também diversas centenas de to

Nesse ínterim, entretanto, a cultura

do linho para a produção da linhaça

era ensaiada com promissores resultados nos férteis campos de São Borja pof Pedro Gottfried, que, em 1918-19, cul

tivara a variedade "Malabrígo" trazida

da Argentina. Quatro anos mais tarde,

prietários, tendo-se já alastrado nos cam pos similares e próximos de São Luiz

Gonzaga, de Itaqui e nos de Giruá. Aí,

do substituída por imensos Unhais que

" " " "

Em 1944 e 1945 o Rio Grande im

neladas de linhaça argentina.


T

DrcESTo EcoNÓAnco

Sfl

dos fornecedores estrangeiros, procurou incrementar o cultivo do linho e do cânhamo.

Transferiu, dêste modo, o pessoal da Feitoria de Cangussú para os fachinais

à margem esquerda do rio dos Sinos, sitos no atual município de São Leo

poldo, onde, entretanto, pela má admi nistração e por outros motivos, a cultu

ra do linho se ia eclipsando.

Com a vinda, ao Rio Grande do Sul,

da colonização alemã em 1824, dirigi da à Feitoria do Linho e Cânhamo em

São Leopoldo, a línicultura sul-riograndense teve novo alento, conseguindo-se até duas produções no mesmo ano. Com

a revolução de 1835, que transtornou a vida rural da província, a cultura do linho sofreu nova paralisação, para retomar outro ritmo al

I

guns anos mais tarde.

Tratava-se, evidentemente, ue culturas coloniais, isto é, realizadas em pequenas áreas,

para satisfazerem às necessi

lou a primeira modesta fabrica para maceração da palha de linho, para a preparação c venda da fibra e produção do cordas e barbantes. Deste modo o cultivo se intensificou cm seus arredo res auxiliado, mais tarde, por Antônio Dai Molin, filb» de Eugênio, mie na localidade de São Marcos, atualmente

Com o sobrevir da grande guerra de 1914 a 1918, a produção riograndense

dc linho para fibra intensificou-se notadamcnto nos municípios de colonização italiana, tendo como centro irradiador o estabelecimento Dal Molin de São Marcos.

Surgiram, dêste modo, no vas fímricas produtoras de fi bra em Alfredo Chaves, hoje Veranópolis, Bento Gonçalves e em Nova Vicenza, que é a

para

estender

ainda

mais

a

cultura do linho no fim do século pas sado, neste Estado.

Êsses colonos, trazendo da Europa seu

apego ao linho pelas utilidades terapêu ticas de sua semente e pela resistência

que apresentam os tecidos fabricados com sua preciosa fibra, tornaram a cul tura mais extensa, embora continuasse

cm áreas limitadas, para proporcionar

o suficiente para o abastecimento ca seiro do agricultor. Nessa época, a es cassez das vias de comunicação não

permitia a instalação de grandes esta belecimentos industriais para o aprowi-

tamento da semente e da palha de linho.

Em 1891, Eugênio Dal Molin, no município de Bento Gonçalves, insta-

Os primeiros ensaios foram coroados

de êxito, embora a semente, pela ausên cia do estabelecimentos industrializadores no Rio Grande do Sul, devesse ser

25 a 30 centavos brasileiros o quilo.

atual sede do município de

Rio Grande do Sul, iniciada cm 1875, e a polonesa, che gada mais tarde, contribuiram

rente da importante estância "Santos Reis", de São Borja.

de relativa importância.

dades domésticas de tecidos, A colonização italiana do

neles Vargas, hoje co-proprietário e ge

tino fronteiro a Suo Borja, à razão de

N(i zona colonial italiana do Rio Grande

Farroupilha.

Infelizmente, íj

fibra remetida aos estabeleci mentos manufatureiros da Ca

pital Federal e de São Paulo não encontrou boa aceitação,

o que determinou um compieUaccn nmmíscnr.i .atíviVlnHo to fracasso dessa promissora atividade,

que retornou à industrialização caseira e que teve novo e definitivo alento no fim do primeiro quartel do nosso século, graças aos esforços e aos trabalhos des pendidos em Farroupillia pelos benemé ritos industrialistus Carlos Beltrame e A. T- Renner.

57

ruralista e engenheiro civil Protásio Dor-

pertencente à comuna de Farroupilha, conseguia criar uma indu.stria de linho

cordas e sementes de seus plantadores.

Digesto EcoNÓNnco

vendida cm Santo Tomé, porto argen Contudo, a cultura do linho se es

tendeu progressivamente em São Borja, auxiliada pela vinda de agricultores rus sos e poloneses que da Argentina trou

xeram, além de uma segura orientação agrícola, os arados e a outra aparelha gem necessária para a lavoura extensi va dessas terras.

A parceria agrícola foi o contrato de

Outras culturás de linho

Com o magnífico exemplo de São Bor ja, numerosas parcelas de campos de outros municípios sul-riograndenses es

tão hoje cultivadas a linho, saUentan-

do-se, entre êles, os de Itaqui, Santo Ângelo, Uruguaiana, São Francisco de

Assis, São Sepé, Caçapava, São Tiago, Camaquâ, Tapes, Guaiba e Cachoeira, ao mesmo tempo que a produção colo nial se tem intensificado nas comunas

de Santa Rosa, São Luiz Gonzaga, Ijuí e Santo Ângelo.

Dêste modo, à insignificante produ ção de linhaça riograndense de origem colonial, vem sendo agregada a notá vel colheita da região pastoril que tem permitido ao Rio Grande do Sul propor cionar, nestes últimos anos, de 13 a...

Í6.000 toneladas anuais de semente de linho.

Com isso se verificou a insta

trabalho estabelecido entre êsses agri cultores e os respectivos proprietários

lação de modernos estabelecimentos de

das terras. Êstes últimos, além da van tagem auferida pela produção da linha ça, tiveram seus campos grandemente melhorados pelo desaparecimento do ca

e de outras numerosas pequenas fábri

industrialização da linhaça, nos portos

de Pelotas, Rio Grande e Porto Alepe. cas disseminadas no interior do Estado. Desta forma toda a produção de linha

pim limão e de outras pastagens duras c pela conseqüente substituição de gra

ça riograndense é hoje beneficiada em fábricas próprias, que para poderem

mas finas.

atender convenientemente à sua capa cidade de trabalho, são ainda obrigadas

Alcançado o melhoramento do cam

po, o proprietário, em geral, suspende

a recorrerem à produção ^ nacional de

a cultura do linho e aproveita a terra

Santa Catarina e do Paraná e, em espe cial modo, à das Repúblicas platinas. A

para uma criação mais intensiva de va-

cuns, ovelhas e cavalares, destinando só menores áreas ao trigo, milho e ao mes mo linho.

Nestas condições, os agricultores pro venientes da Argentina, depois de pou cos anos estabeleceram e ainda firmam seu contrato de parceria com outros pro

importação nacional de linhaça do ex terior se processou, neste último perío do, de acordo com a seguinte tonela-

gem e valor correspondente: Anos Importaram-se

Ct$

1936 1937

18.200 ton. 17.600 "

16.600.000,00 14.600.000,00

aos poucos, a barba de bode vem sen

1938 • 1939 1940 1941

14.300 8.100 6.500 15.650

14.300.000,00 7.400.000,00 6.200.000.00 10.650.000,00

intensificava-se, graças à iniciativa de

terminam, em grande parte, como pro priedade dêsses laboriosos agricultores

Pedro Batista da Silva e do eminente

poloneses e russos.

portou também diversas centenas de to

Nesse ínterim, entretanto, a cultura

do linho para a produção da linhaça

era ensaiada com promissores resultados nos férteis campos de São Borja pof Pedro Gottfried, que, em 1918-19, cul

tivara a variedade "Malabrígo" trazida

da Argentina. Quatro anos mais tarde,

prietários, tendo-se já alastrado nos cam pos similares e próximos de São Luiz

Gonzaga, de Itaqui e nos de Giruá. Aí,

do substituída por imensos Unhais que

" " " "

Em 1944 e 1945 o Rio Grande im

neladas de linhaça argentina.


IWWPI •

Dicesto Econômico

58

Dissemos, anteriormente, que a cul tura do linho para fibra recebeu forte

impulso, no Rio Grande do Sul, entre 1925 e 1930 pela ação inteligente e di

nâmica de Carlos Beltrame e de A. J.

Dicesto Econômico

59

mterventor dr. Nereu Ramos e pela ação

cessa com faina de não menor impor tância.

lar outro no vizinho município de Ve

Ministério da Agricultura, a área culti vada a linho tem aumentado sensivel

ranópolis.

mente.

trialízadores de palha. Por sua vez a firma Renner, Beltrame & Cia. Lida., além do de Farroupilha acaba de insta

do -Fomento da Produção Vegetal do

Nestas condições, os Estados mais me ridionais do Brasil estão contribuindo,

poderosamente, para aumentar a produ ção da linhaça e da filaça nacionais, podendo-se prever que dentro em breve o

Outro núcleo riograndense produtor

Foram organizados diversos campos

Beltrame, antigo negociante dessa lo

do fibra tomou-se, nestes últimos anos,

calidade e A. J. Renner, chefe da gran

o município de Erechim, que conta com

dü multiplicação e seleção de sementes em Mafra, Canoinlurs, Poço Preto e Cm-

de indústria portoalegrense A. J. Renner

o grande estabelecimento montado pelo paulista Luiz Giobbi, nos arredores des

zeiro. Deste modo a notável produção

sa cidade, atualmente arrendado à "So ciedade Linho do Brasil Ltda.", de Curi tiba e com a modesta, mas ótima indús tria da "Empresa de Linho Ltda.", sita

a instalação de algumas usinas de be neficiamento, shlientando-se entre ou tras, a "Usina de filaça de linho e de rivados da linhaça", do dr. Clemente

portara a quantidade de cerca de.... 700.000 kg., no iTilor de 62 cruzeiros

no distrito de Cotegipo onde, alérn da

Procopiack e a "Usina das Indústrias Reunidas Tricolin S. A.". Ambas localizadas em Canoinhas, além de outra

faturados de linho foi de 1.298 ton. em 1937, de 1.017 ton. em 1938 e de 906

'Renner, no município de Farroupilha.

& Cia., verificando que o fracasso das iniciativas anteriores em grande parte fôra devido à falta de sementes selecio

nadas e ao controle das culturas; à de ficiência das instalações relativas à ma-

ceração da palha e à separação da filsra, iniciaram essa nova fase com grandes cuidados e seguindo a orientação que se fazia mister adotar.

fibra, cordas, barbantes e fios, já se iniciou a produção de tecidos de linho.

riedades de linho para fibra; procura

Na atualidade, estão sendo montadas outras usinas de beneficiamento da pa lha de linho em Guaramano, município

vo "habitat", aproveitando-se, nisso, dos serviços do agrônomo José Grossmann,

Santa Rosa, ambas situadas na opulenta região missioneira do Rio Grande.

Importaram, da Europa inúmeras va

ram^ aclimá-las e selecioná-las em o no

do palha e de semente tem permitido

em Paraguassu-Itaiapolis, e do estabele cimento industrial do sr. Cândido Maia em Mafra, com algumas filiais no inte rior dos municípios de Mafra e Canoi

de São Luiz Gonzaga, c na comuna de

nhas.

No Estado do Paraná, quatro com panhias particulares estão promovendo

professor catedrático de Genética da Es

Por sua vez, em São Borja a "Com

cola de Agronomia e Veterinária da Uni versidade de Pôrto Alegre, que, em ínti

panhia Industrial Papel Piraí" apro

a expansão da cultura do linho, sob a

veitava até há pouco a palha que residuava da cultura do linho para linhaça,

orientação e assistência do Fomento da

ma colaboração com Carlos Beltrame, conseguia isolar e criar as variedades

mais apropriadas para o fim a ciue se

destinavam e que ainda hoje se cultivam com grande vantagem nos municípios de Farroupilha e de Veranópolis, onde produzem fibra de excelente qualidade e

linhaça, como produto secundário. Aperfeiçoamentos ■

Os agricultores, convenientemente ins

truídos, aprenderam a realizar a colhei

ta no justo ponto de amadurecimento da palha; as instalações para sua maceração foram executadas com esmero e

são dotadas de tanques aquecidos joelo

vapor de água. As gramadeiras on hntaaeiras e as espatuladeíras ou espadeladeíras foram construídas e montadas com especial carinho.

Nestas condições, Farroupilha tomou-

se um importante centro produtor da fibra de linho, contando-se, hoje, com

dois importantes estabelecimentos indus-

pais não precisará mais recorrer à im

portação ao e.xterior para suprir as suas necessidades em óleo e em tecidos de

linho, dos quais, ainda eni 1940, se im o kg. A importação de objetos manu ton: em 1939.

Çuanto à produção nacional de óleo de linhaça, seu progresso foi de\'ems surpreendente. Embora em 1913 a na

ção importasse quase 4 milhões de kg. deste oleo, da Inglaterra, sua produ

ção em 1935 atingia os 3.914.549 kg., elevando-se a 8.058.895 kg. em 1939,

para reduzir-se a 7.250 ton. em 1941, no valor de 51.452.000 cruzeiros.

separando, por processos mecânicos e a

1 roduçao Vegetal do Ministério da Aiiricultura valiosamente auxiliado pelo Go

seco, a fibra, que, enfardada e transpor

verno daquele Estado. Êste culüvo é

de óleo de linliaça se verificava no Dis trito Federal, onde se extraía o óleo da

tada para a fábrica de Piraí, era aí

principalmente feito nos municípios de Araucária, Prudentópolis, São José dos Pinhais, Senges, Iratí, Lapa, Castro de

transformada em ótimo papel para ci garros.

Outras fábricas de celulose do Rio Grande do Sul se estão organizando pa

ra o aproveitamento das consideráveis quantidades de palha que sobram da cultura do linho, destinada à produção de sementes e que, até hoje, não encon traram destino diferente da queima ou do emprego como fôrro nos estúbulos

Repúblicas platinas. Na atualidade, os

Em 1942, com garantia de compra da produção e preços mínimos prefixa

grandes estabelecimentos elaiotécnicos fundados no litoral sul-riograndense, tor

dos, elas distribuiram 200 toneladas de sementes de linho e já instalaram 28 usmas no interior paranaense, destina

óleo do linhaça brasileiro.

ração da fibra, além de 3 ou 4 fábricas

para a industrialização da linhaça

Em Santa Catarina c Paraná

Em São Paulo

A evolução do cultivo do linho no Estado de Santa Catarina sofreu quase • IA I n^A

cação cultural do linho também se pro-

No Estado de São Paulo a intensifi

idênticas vicissitudes às do Rio Grande

do Sul, relativamente à produção e à

pequena manufatura de seus núcleos co loniais.

Nestes últimos anos, entretan

to, pelo interêsse direto, tomado pelo

,

I

11

maior quantidade de linhaça produzida no Rio Grande do Sul e importada das

Uniao da Vitória.

das à maceração da pallia e à prepa

de gado.

Até pouco tempo, a maior produção

naram êste Estado o maior produtor de

No panorama da produção nacional de óleos vegetais, o de linhaça, que mantinha o terceiro lugar em 1938, vin

do depois dos óleos de caroço de algo dão e de oiticica, ocupava, eiri 1944, o

quinto lugar, com 7.250 toneladas, co mo dissemos, sôbre uma produção total de óleos vegetais de 158.875 toneladas, no valor de 733 milhões de cruzeiros!


IWWPI •

Dicesto Econômico

58

Dissemos, anteriormente, que a cul tura do linho para fibra recebeu forte

impulso, no Rio Grande do Sul, entre 1925 e 1930 pela ação inteligente e di

nâmica de Carlos Beltrame e de A. J.

Dicesto Econômico

59

mterventor dr. Nereu Ramos e pela ação

cessa com faina de não menor impor tância.

lar outro no vizinho município de Ve

Ministério da Agricultura, a área culti vada a linho tem aumentado sensivel

ranópolis.

mente.

trialízadores de palha. Por sua vez a firma Renner, Beltrame & Cia. Lida., além do de Farroupilha acaba de insta

do -Fomento da Produção Vegetal do

Nestas condições, os Estados mais me ridionais do Brasil estão contribuindo,

poderosamente, para aumentar a produ ção da linhaça e da filaça nacionais, podendo-se prever que dentro em breve o

Outro núcleo riograndense produtor

Foram organizados diversos campos

Beltrame, antigo negociante dessa lo

do fibra tomou-se, nestes últimos anos,

calidade e A. J. Renner, chefe da gran

o município de Erechim, que conta com

dü multiplicação e seleção de sementes em Mafra, Canoinlurs, Poço Preto e Cm-

de indústria portoalegrense A. J. Renner

o grande estabelecimento montado pelo paulista Luiz Giobbi, nos arredores des

zeiro. Deste modo a notável produção

sa cidade, atualmente arrendado à "So ciedade Linho do Brasil Ltda.", de Curi tiba e com a modesta, mas ótima indús tria da "Empresa de Linho Ltda.", sita

a instalação de algumas usinas de be neficiamento, shlientando-se entre ou tras, a "Usina de filaça de linho e de rivados da linhaça", do dr. Clemente

portara a quantidade de cerca de.... 700.000 kg., no iTilor de 62 cruzeiros

no distrito de Cotegipo onde, alérn da

Procopiack e a "Usina das Indústrias Reunidas Tricolin S. A.". Ambas localizadas em Canoinhas, além de outra

faturados de linho foi de 1.298 ton. em 1937, de 1.017 ton. em 1938 e de 906

'Renner, no município de Farroupilha.

& Cia., verificando que o fracasso das iniciativas anteriores em grande parte fôra devido à falta de sementes selecio

nadas e ao controle das culturas; à de ficiência das instalações relativas à ma-

ceração da palha e à separação da filsra, iniciaram essa nova fase com grandes cuidados e seguindo a orientação que se fazia mister adotar.

fibra, cordas, barbantes e fios, já se iniciou a produção de tecidos de linho.

riedades de linho para fibra; procura

Na atualidade, estão sendo montadas outras usinas de beneficiamento da pa lha de linho em Guaramano, município

vo "habitat", aproveitando-se, nisso, dos serviços do agrônomo José Grossmann,

Santa Rosa, ambas situadas na opulenta região missioneira do Rio Grande.

Importaram, da Europa inúmeras va

ram^ aclimá-las e selecioná-las em o no

do palha e de semente tem permitido

em Paraguassu-Itaiapolis, e do estabele cimento industrial do sr. Cândido Maia em Mafra, com algumas filiais no inte rior dos municípios de Mafra e Canoi

de São Luiz Gonzaga, c na comuna de

nhas.

No Estado do Paraná, quatro com panhias particulares estão promovendo

professor catedrático de Genética da Es

Por sua vez, em São Borja a "Com

cola de Agronomia e Veterinária da Uni versidade de Pôrto Alegre, que, em ínti

panhia Industrial Papel Piraí" apro

a expansão da cultura do linho, sob a

veitava até há pouco a palha que residuava da cultura do linho para linhaça,

orientação e assistência do Fomento da

ma colaboração com Carlos Beltrame, conseguia isolar e criar as variedades

mais apropriadas para o fim a ciue se

destinavam e que ainda hoje se cultivam com grande vantagem nos municípios de Farroupilha e de Veranópolis, onde produzem fibra de excelente qualidade e

linhaça, como produto secundário. Aperfeiçoamentos ■

Os agricultores, convenientemente ins

truídos, aprenderam a realizar a colhei

ta no justo ponto de amadurecimento da palha; as instalações para sua maceração foram executadas com esmero e

são dotadas de tanques aquecidos joelo

vapor de água. As gramadeiras on hntaaeiras e as espatuladeíras ou espadeladeíras foram construídas e montadas com especial carinho.

Nestas condições, Farroupilha tomou-

se um importante centro produtor da fibra de linho, contando-se, hoje, com

dois importantes estabelecimentos indus-

pais não precisará mais recorrer à im

portação ao e.xterior para suprir as suas necessidades em óleo e em tecidos de

linho, dos quais, ainda eni 1940, se im o kg. A importação de objetos manu ton: em 1939.

Çuanto à produção nacional de óleo de linhaça, seu progresso foi de\'ems surpreendente. Embora em 1913 a na

ção importasse quase 4 milhões de kg. deste oleo, da Inglaterra, sua produ

ção em 1935 atingia os 3.914.549 kg., elevando-se a 8.058.895 kg. em 1939,

para reduzir-se a 7.250 ton. em 1941, no valor de 51.452.000 cruzeiros.

separando, por processos mecânicos e a

1 roduçao Vegetal do Ministério da Aiiricultura valiosamente auxiliado pelo Go

seco, a fibra, que, enfardada e transpor

verno daquele Estado. Êste culüvo é

de óleo de linliaça se verificava no Dis trito Federal, onde se extraía o óleo da

tada para a fábrica de Piraí, era aí

principalmente feito nos municípios de Araucária, Prudentópolis, São José dos Pinhais, Senges, Iratí, Lapa, Castro de

transformada em ótimo papel para ci garros.

Outras fábricas de celulose do Rio Grande do Sul se estão organizando pa

ra o aproveitamento das consideráveis quantidades de palha que sobram da cultura do linho, destinada à produção de sementes e que, até hoje, não encon traram destino diferente da queima ou do emprego como fôrro nos estúbulos

Repúblicas platinas. Na atualidade, os

Em 1942, com garantia de compra da produção e preços mínimos prefixa

grandes estabelecimentos elaiotécnicos fundados no litoral sul-riograndense, tor

dos, elas distribuiram 200 toneladas de sementes de linho e já instalaram 28 usmas no interior paranaense, destina

óleo do linhaça brasileiro.

ração da fibra, além de 3 ou 4 fábricas

para a industrialização da linhaça

Em Santa Catarina c Paraná

Em São Paulo

A evolução do cultivo do linho no Estado de Santa Catarina sofreu quase • IA I n^A

cação cultural do linho também se pro-

No Estado de São Paulo a intensifi

idênticas vicissitudes às do Rio Grande

do Sul, relativamente à produção e à

pequena manufatura de seus núcleos co loniais.

Nestes últimos anos, entretan

to, pelo interêsse direto, tomado pelo

,

I

11

maior quantidade de linhaça produzida no Rio Grande do Sul e importada das

Uniao da Vitória.

das à maceração da pallia e à prepa

de gado.

Até pouco tempo, a maior produção

naram êste Estado o maior produtor de

No panorama da produção nacional de óleos vegetais, o de linhaça, que mantinha o terceiro lugar em 1938, vin

do depois dos óleos de caroço de algo dão e de oiticica, ocupava, eiri 1944, o

quinto lugar, com 7.250 toneladas, co mo dissemos, sôbre uma produção total de óleos vegetais de 158.875 toneladas, no valor de 733 milhões de cruzeiros!


Dicesto Econômico

PROPAGANDA E VENDA

de que aí se tratava; maior ainda era a

propaganda dos espetáculos de que os romanos eram avidíssimos, feita median

por J. A. DE Souza Ramos

(especial papa o "dicesto econômico")

te avisos, manifestos, e "placards", sus pensos ou escritos diretamente sôbre as

paredes das casas públicas e particula res, sôbrc toda espécie de echfícios, e

]^xisTE uma categoria de pessoas com

^ o mau vezo de só olhar para trás, para o passado, endeusando as insti tuições de antanho e, em cote'jo, maisinando o que se faz no presente. Tais indivíduos, fatalmente, têm que ser eter nos insatisfeitos. E são em maior nú

mero do que se possa, à primeira vis ta, calcular: existem em tôdas as épo cas e em tôdas as atividades, sendo a

lembrança dos "bons tempos de outro-

O êxito de uma instituição fabril ou comercial moderna depende da sua melhor orffonização de ven das. Nenhuma organização de vendas pode ser perfeita quando não conjugada com a ação ínti

orrões sujam as paredes de tôda cida

propaganda — os técnicos que sabem como, quando e onde

de... E nos convenceremos disso. Balzac deixou um livro ^e crítica dedicada exclusivamente ao histórico anedolário

nas mais célebres tabuletas e inscrições

E uma forma de pessimismo, e, por-

de Paris, em 1826.

tento, de influência mais destruidora do que construtiva.

Nem mesmo Guerra

Junqueiro, que carreou para a sua obra poética o entusiasmo das modernas con

quistas, conseguiu escapar a essa tara passadista, sendo que, ao prefaciar "Os Pobres" de Raul Brandão, afirmou que

E, para q^ue até a censura contempo As razões são da classe das de "cabo

de esquadra". Mas prestam-se a algum comentário, não já pelo seu mérito em si mesmas, mas por aquilo que podem sugerir através de uma simples associa ção de idéias.

a distância que vai do troglodita cias

cavernas ao super-civilizado dos "boulevards" é a mesma que há entre o sal to do tigre e o alcance de um canhão. ..

Propaganda de outras eras Em primeiro lugar se houve e há, co

Mas, ainda que

mo realmente tem havido, um surto

respeitabilíssimos, não detêm a marcha

formidável no campo da propaganda, não é ela tão nova como os passadistas

São modos de ver. do mundo.

A propaganda, atividade ao mesmo

tempo incidente e reflexa de tôdas as demais atividades, não escapou,

mente, à apreciação dos saudosistas. Há anunciantes que são arrastados, por as sim dizer, a anunciar como que a tor

ça, sem que se convençam, de man^ra verdadeiramente sincera, da necessida

de da propaganda sistemática. Â míngua de outros argumentos, apre sentam-se com êstes: que o artigo bom toma-se conhecido por si mesmo; que

sempre houve grandes casas comerciais,

na antigüidade e, no entanto, nem jo^ nais havia, quanto mais anúncios.

outros, do mesmo jaez.

E

gorda de 5 quilos em 10 dias, e cujos

ma e contínua dos técnicos da

anunciar.

ra" o seu máximo confôrto.

até sôbre os sepulcros que se encontra vam ao longo da via Apia e outras". Como vemos, não estamos, neste pormenor, muito longe do que se fazia antes de Cristo. Atentemos para a propaganda de certos políticos e de al guns fortificantes que prometem a en-

querem fazer acreditar, mesmo no ter reno estritamente "comercial, que é o

que nos está interessando no momento. Assim, para só falarmos da propaganda que nos chega documentada, lembrare mos que nas escavações de Pompéia fo ram encontrados painéis murais que na da ficam a dever em arte, propriedade

e. significação aos mais geniais de nos

rânea não íique sem analogia no pas sado, lembraremos mais que ao tempo da Revolução Francêsa elaborou-se uma

lei, proibindo o abuso que se fazia da

simplicidade do povo, induzindo-o, por meio da propaganda, a crer. nas virtu

des milagrosas de nocivas beberagens: nihil novum sub solum!

Exemplos sem conta poderíamos aprontar se rebuscássemos um pouco mais. Mas chega de coisas antigas, se não perdemos o lugar na fila... A evolução

Temos para nós que a propaganda sidade: evolução fatal, dado que é sem pre expoente de quaisquer atividades e que tem de progredir com elas. Se um romance que se levava dois meses para ler pode desenrolar-se aos

nossos olhos em meia hora, se as dis tancias que se cobriam em anos e me

os armazéns, quer em Roma, quer nas outras cidades e aldeias, tinham a sua

cessam em^ frações de segundos, se o homem está capacitado a desintegrar o mundo, são sinais dos tempos: estamos

insígnia alusiva ao gênero de negócios

numa época diferente e os passadistas, quer queiram quer não, destinam-se a marcar passo, constituindo-se em quis

tos anacrônicos no esplêndido dinamis mo contemporâneo.

Esta situação de assombroso .movi mento é o resultado imediato da téc

nica aplicada a tôdas as atmdades. A

pro}3aganda, parte integrante de lodo negócio moderno, não podia ter fugido à fatalidade lustórica (fo momento, daí

esse florescer vicejante de uma arte que passou a parecer nova, pois que já or ganizada cientificamente, com suas leis

imutáveis, seus métodos, suas previsões, seus técnicos profissionais. Não há comércio que se realize sem

uma organização de vendas: e esta não se compreende sem a técnica da conta

bilidade e propaganda, com a sua fun ção reguladora, previsora e expansionista, função que, para ser proveitosa, tan to em uma como em outra das insti

I

tuições, precisa de um entrosamento per feito na entidade comercial a que pres ta os seus serviços.

Os técnicos da contabilidade têm sido mais felizes nesse contato. Os superhomens das diretorias e superintendên

cias já descem da peanha de sua im portância para discutir os problemas fi nanceiros com os seus contadores.

Os

técnicos da propaganda têm conquis tado terreno nesse particular, com mui to maior lentidão.

Falta de informações

evoluiu apenas nos métodos e na inten

sos dias. "As inscrições de propagan da são, em Pompéia, entre as mais im

portantes, referindo-se a tôda espécie de negócios. Tôdas as vendas, todos

•01

ses vencem-se em horas e minutos, se as comunicações de antípodas se pro

Há um grave êrro de apreciação por parte dos anunciantes a que chamare mos de retrógrados: estenderam em to

dos os'sentidos o conceito de que "o segrêdo é a alma do negócio" e fechamse em copas, mesmo perante a emprê-

sa que tem de tratar, com os seus técni

cos, da propaganda dos produtos, emprê-

sa que, aliás, só é chamada quando o estoque está ameaçado de saturação.

Os técnicos da propaganda, sem vi são completa do negocio, de tôdas as


Dicesto Econômico

PROPAGANDA E VENDA

de que aí se tratava; maior ainda era a

propaganda dos espetáculos de que os romanos eram avidíssimos, feita median

por J. A. DE Souza Ramos

(especial papa o "dicesto econômico")

te avisos, manifestos, e "placards", sus pensos ou escritos diretamente sôbre as

paredes das casas públicas e particula res, sôbrc toda espécie de echfícios, e

]^xisTE uma categoria de pessoas com

^ o mau vezo de só olhar para trás, para o passado, endeusando as insti tuições de antanho e, em cote'jo, maisinando o que se faz no presente. Tais indivíduos, fatalmente, têm que ser eter nos insatisfeitos. E são em maior nú

mero do que se possa, à primeira vis ta, calcular: existem em tôdas as épo cas e em tôdas as atividades, sendo a

lembrança dos "bons tempos de outro-

O êxito de uma instituição fabril ou comercial moderna depende da sua melhor orffonização de ven das. Nenhuma organização de vendas pode ser perfeita quando não conjugada com a ação ínti

orrões sujam as paredes de tôda cida

propaganda — os técnicos que sabem como, quando e onde

de... E nos convenceremos disso. Balzac deixou um livro ^e crítica dedicada exclusivamente ao histórico anedolário

nas mais célebres tabuletas e inscrições

E uma forma de pessimismo, e, por-

de Paris, em 1826.

tento, de influência mais destruidora do que construtiva.

Nem mesmo Guerra

Junqueiro, que carreou para a sua obra poética o entusiasmo das modernas con

quistas, conseguiu escapar a essa tara passadista, sendo que, ao prefaciar "Os Pobres" de Raul Brandão, afirmou que

E, para q^ue até a censura contempo As razões são da classe das de "cabo

de esquadra". Mas prestam-se a algum comentário, não já pelo seu mérito em si mesmas, mas por aquilo que podem sugerir através de uma simples associa ção de idéias.

a distância que vai do troglodita cias

cavernas ao super-civilizado dos "boulevards" é a mesma que há entre o sal to do tigre e o alcance de um canhão. ..

Propaganda de outras eras Em primeiro lugar se houve e há, co

Mas, ainda que

mo realmente tem havido, um surto

respeitabilíssimos, não detêm a marcha

formidável no campo da propaganda, não é ela tão nova como os passadistas

São modos de ver. do mundo.

A propaganda, atividade ao mesmo

tempo incidente e reflexa de tôdas as demais atividades, não escapou,

mente, à apreciação dos saudosistas. Há anunciantes que são arrastados, por as sim dizer, a anunciar como que a tor

ça, sem que se convençam, de man^ra verdadeiramente sincera, da necessida

de da propaganda sistemática. Â míngua de outros argumentos, apre sentam-se com êstes: que o artigo bom toma-se conhecido por si mesmo; que

sempre houve grandes casas comerciais,

na antigüidade e, no entanto, nem jo^ nais havia, quanto mais anúncios.

outros, do mesmo jaez.

E

gorda de 5 quilos em 10 dias, e cujos

ma e contínua dos técnicos da

anunciar.

ra" o seu máximo confôrto.

até sôbre os sepulcros que se encontra vam ao longo da via Apia e outras". Como vemos, não estamos, neste pormenor, muito longe do que se fazia antes de Cristo. Atentemos para a propaganda de certos políticos e de al guns fortificantes que prometem a en-

querem fazer acreditar, mesmo no ter reno estritamente "comercial, que é o

que nos está interessando no momento. Assim, para só falarmos da propaganda que nos chega documentada, lembrare mos que nas escavações de Pompéia fo ram encontrados painéis murais que na da ficam a dever em arte, propriedade

e. significação aos mais geniais de nos

rânea não íique sem analogia no pas sado, lembraremos mais que ao tempo da Revolução Francêsa elaborou-se uma

lei, proibindo o abuso que se fazia da

simplicidade do povo, induzindo-o, por meio da propaganda, a crer. nas virtu

des milagrosas de nocivas beberagens: nihil novum sub solum!

Exemplos sem conta poderíamos aprontar se rebuscássemos um pouco mais. Mas chega de coisas antigas, se não perdemos o lugar na fila... A evolução

Temos para nós que a propaganda sidade: evolução fatal, dado que é sem pre expoente de quaisquer atividades e que tem de progredir com elas. Se um romance que se levava dois meses para ler pode desenrolar-se aos

nossos olhos em meia hora, se as dis tancias que se cobriam em anos e me

os armazéns, quer em Roma, quer nas outras cidades e aldeias, tinham a sua

cessam em^ frações de segundos, se o homem está capacitado a desintegrar o mundo, são sinais dos tempos: estamos

insígnia alusiva ao gênero de negócios

numa época diferente e os passadistas, quer queiram quer não, destinam-se a marcar passo, constituindo-se em quis

tos anacrônicos no esplêndido dinamis mo contemporâneo.

Esta situação de assombroso .movi mento é o resultado imediato da téc

nica aplicada a tôdas as atmdades. A

pro}3aganda, parte integrante de lodo negócio moderno, não podia ter fugido à fatalidade lustórica (fo momento, daí

esse florescer vicejante de uma arte que passou a parecer nova, pois que já or ganizada cientificamente, com suas leis

imutáveis, seus métodos, suas previsões, seus técnicos profissionais. Não há comércio que se realize sem

uma organização de vendas: e esta não se compreende sem a técnica da conta

bilidade e propaganda, com a sua fun ção reguladora, previsora e expansionista, função que, para ser proveitosa, tan to em uma como em outra das insti

I

tuições, precisa de um entrosamento per feito na entidade comercial a que pres ta os seus serviços.

Os técnicos da contabilidade têm sido mais felizes nesse contato. Os superhomens das diretorias e superintendên

cias já descem da peanha de sua im portância para discutir os problemas fi nanceiros com os seus contadores.

Os

técnicos da propaganda têm conquis tado terreno nesse particular, com mui to maior lentidão.

Falta de informações

evoluiu apenas nos métodos e na inten

sos dias. "As inscrições de propagan da são, em Pompéia, entre as mais im

portantes, referindo-se a tôda espécie de negócios. Tôdas as vendas, todos

•01

ses vencem-se em horas e minutos, se as comunicações de antípodas se pro

Há um grave êrro de apreciação por parte dos anunciantes a que chamare mos de retrógrados: estenderam em to

dos os'sentidos o conceito de que "o segrêdo é a alma do negócio" e fechamse em copas, mesmo perante a emprê-

sa que tem de tratar, com os seus técni

cos, da propaganda dos produtos, emprê-

sa que, aliás, só é chamada quando o estoque está ameaçado de saturação.

Os técnicos da propaganda, sem vi são completa do negocio, de tôdas as


Digesto Econômico

62

suas vicissitudes e possibilidades, ^uer

no que concerne à própria produção e qualidade, quer no que se refere ao pre ço e escoamento da mercadoria, só es tão aptos, nessas precárias condições, a fiar palpites e jamais a fazer um traba

ciosas missões dc confiança, um simples meio de vida — jamais uma organização

propagandística no seu verdadeiro sen

r

Orientação Psicológica das Vendas

tido c conceito.

por Ludwig Mayer

Investigação do mercado

lho inteiramente consciente, e por isso mesmo não estão aptos a aconselhar as

A propaganda moderna assenta suas

medidas que mais devem frutificar para

ba.ses na investigação prévia do merca do. Ora, como será possível inquirir o

sucesso e estabilidade da fábrica, re presentação ou venda.

emprêsa de propaganda alheia ao negócio, a quem se sonegam informa

ções, está no papel do dieteta que tem de estabelecer um regime para um or ganismo que desconhece. Nem por is so o médico deixará de receitar; exis tem drogas de uso genérico, bem como existem anúncios que não fazem mal

I

^ ciad^"^^"^ W

O .número e a extensão dos denominados "appeal^' — ou sejam pontos de contato^ do interêsse do público com os argumentos em pregados — swscfriücis de aplicação na publicidade para a venda de uni artigo, são fixados apenas polo engenho e pela imaginação cria

público sòiirc o uso ou consumo de um produto quando se desconliecom as pos

dora do sen propagandista. Nafura/mcnfc, o.tísfcm acentuadas dife

sibilidades da organizíição que o fabri ca ou que o vende? A desconfiança é inimiga do comér cio moderno. Sc não se tem fé no

técnico da propaganda, coire-sc o risco

de grandes prejuízos. Compreendemos que naja o receio da prevaricação; mas, prevaricadores existem em tôdas as pro

renças quanto à sua particular eficiência. A

adoção

dc

ca perante os proble

mas de venda produz

fissões, na magistratura, na medicina, na

alterações

certo não pode ser êsse o bom Se há^ falta de confiança em expor

engenliaria, no clero. Deixarão de exis tir profissionais probos e dignos por isso?

Estas lembram

o negócio em tôdas as suas minúcias

âo técnico da propaganda, é que não foi compreendido o seu alto espírito de colaboração e o seu interêsse direto.

Porque os técnicos de propagada são, têm que ser eminentemente colaborado res. São, têm que ser visceralmente interessados.

Ou então... não são técnicos de pro paganda!

Constituirão apenas grupos de pes soas que fazem de uma das mais pre

Claro que não.

Como conclusão, reafirmamos, à vis

ta do que temos observado durante mui tos anos na especialidade: o êxito de uma instituição fabril ou comercial mo

derna depende da sua melhor organiza ção de vendas. Nenhuma organização de vendas pode ser perfeita quando não conjugada com a ação intima o contí nua dos técnicos da propaganda — os técnicos que sabem como, quando e onde anunciar, para que não só o negó cio não periclite, mas triunfe, dentro das previsões, além das previsões!

uma

atitude psicológi

produto anun-

rumo para o êxito.

profundas. mes

mo as que redundam

da aplicação da psico logia à vida industrial. Neste setor, o proces so do ajustamento

••

- -

a vontade do compra dor 8 a do vendedor. Vence

o

mais for

te...". E numa obra

sôbre a "Psicologia do Comerciante"

lemos

estas linhas: "O pre-entabolamento

é

a

preparação do mapa

tá em franco desenvolvimento.

E* a reunião dc munições para a luta e

A revista de literatura mais antiga que o preparo estratégico". Um outro autor, versa sôbrc. as questões da, distribuição

na sua comparação do processo da ven da, se refere ao general Grant, dizendo:

das mercadorias, no tocante ao contato com os consumidores, mostra, nessa cor

"Em quase tôdas as batalhas, após ho

relação, um aspecto interessante, pois que

ras de luta, houve momentos críticos cm

a passagem dos produtos do vendedor

que ambos os exércitos estavam cansa

ao comprador foi considerada — e ainda

dos, e o lado que era firme no momen

hoje freqüentemente o é - uma espécie

to e lutava cora coragem, vencia. Pro

de combate, no qual todos os planos de vem ser estabelecidos, de sorte a se ga

vavelmente acontece a mesma coisa ao

A ternunologia usada patenteia bastante a atitude com a qual o cliente foi •'tra balhado". A propósito, transcrevemos de um livrinho intitulado "Psico-técnica .

concorrência,

é uma batalha entre

que vai servir para a campanha, e foi denominado "a organização da vitória".

seu agente, e a derrota do consumidor.

..de nadar...

grande

psico-fisioiógico do indivíduo às condi ções de trabalho, e vice-versa, ainda es

rantirem a vitória do distribuidor ou de

/ o fato de alguém tér morrido afogado não é motivo para que os demais deixem

(especial para o "jmgesto ECONÓ^aCO"}

do Vendedor" a seguinte exposição: "Uma venda, mòrmente de artigos de

vender. Um bom comerciante conhece

êste momento crítico e faz maior fôrça". O raciocínio primitivo de tal menta

lidade pode ser assim resumido: "Desde que as mercadorias foram manufatura das, têm de ser vendidas, e dever-se-á obrigar alguém a a)mprá-las". Em incisivo contraste com essa atitu

de militar, a moderna concepção psico-


Digesto Econômico

62

suas vicissitudes e possibilidades, ^uer

no que concerne à própria produção e qualidade, quer no que se refere ao pre ço e escoamento da mercadoria, só es tão aptos, nessas precárias condições, a fiar palpites e jamais a fazer um traba

ciosas missões dc confiança, um simples meio de vida — jamais uma organização

propagandística no seu verdadeiro sen

r

Orientação Psicológica das Vendas

tido c conceito.

por Ludwig Mayer

Investigação do mercado

lho inteiramente consciente, e por isso mesmo não estão aptos a aconselhar as

A propaganda moderna assenta suas

medidas que mais devem frutificar para

ba.ses na investigação prévia do merca do. Ora, como será possível inquirir o

sucesso e estabilidade da fábrica, re presentação ou venda.

emprêsa de propaganda alheia ao negócio, a quem se sonegam informa

ções, está no papel do dieteta que tem de estabelecer um regime para um or ganismo que desconhece. Nem por is so o médico deixará de receitar; exis tem drogas de uso genérico, bem como existem anúncios que não fazem mal

I

^ ciad^"^^"^ W

O .número e a extensão dos denominados "appeal^' — ou sejam pontos de contato^ do interêsse do público com os argumentos em pregados — swscfriücis de aplicação na publicidade para a venda de uni artigo, são fixados apenas polo engenho e pela imaginação cria

público sòiirc o uso ou consumo de um produto quando se desconliecom as pos

dora do sen propagandista. Nafura/mcnfc, o.tísfcm acentuadas dife

sibilidades da organizíição que o fabri ca ou que o vende? A desconfiança é inimiga do comér cio moderno. Sc não se tem fé no

técnico da propaganda, coire-sc o risco

de grandes prejuízos. Compreendemos que naja o receio da prevaricação; mas, prevaricadores existem em tôdas as pro

renças quanto à sua particular eficiência. A

adoção

dc

ca perante os proble

mas de venda produz

fissões, na magistratura, na medicina, na

alterações

certo não pode ser êsse o bom Se há^ falta de confiança em expor

engenliaria, no clero. Deixarão de exis tir profissionais probos e dignos por isso?

Estas lembram

o negócio em tôdas as suas minúcias

âo técnico da propaganda, é que não foi compreendido o seu alto espírito de colaboração e o seu interêsse direto.

Porque os técnicos de propagada são, têm que ser eminentemente colaborado res. São, têm que ser visceralmente interessados.

Ou então... não são técnicos de pro paganda!

Constituirão apenas grupos de pes soas que fazem de uma das mais pre

Claro que não.

Como conclusão, reafirmamos, à vis

ta do que temos observado durante mui tos anos na especialidade: o êxito de uma instituição fabril ou comercial mo

derna depende da sua melhor organiza ção de vendas. Nenhuma organização de vendas pode ser perfeita quando não conjugada com a ação intima o contí nua dos técnicos da propaganda — os técnicos que sabem como, quando e onde anunciar, para que não só o negó cio não periclite, mas triunfe, dentro das previsões, além das previsões!

uma

atitude psicológi

produto anun-

rumo para o êxito.

profundas. mes

mo as que redundam

da aplicação da psico logia à vida industrial. Neste setor, o proces so do ajustamento

••

- -

a vontade do compra dor 8 a do vendedor. Vence

o

mais for

te...". E numa obra

sôbre a "Psicologia do Comerciante"

lemos

estas linhas: "O pre-entabolamento

é

a

preparação do mapa

tá em franco desenvolvimento.

E* a reunião dc munições para a luta e

A revista de literatura mais antiga que o preparo estratégico". Um outro autor, versa sôbrc. as questões da, distribuição

na sua comparação do processo da ven da, se refere ao general Grant, dizendo:

das mercadorias, no tocante ao contato com os consumidores, mostra, nessa cor

"Em quase tôdas as batalhas, após ho

relação, um aspecto interessante, pois que

ras de luta, houve momentos críticos cm

a passagem dos produtos do vendedor

que ambos os exércitos estavam cansa

ao comprador foi considerada — e ainda

dos, e o lado que era firme no momen

hoje freqüentemente o é - uma espécie

to e lutava cora coragem, vencia. Pro

de combate, no qual todos os planos de vem ser estabelecidos, de sorte a se ga

vavelmente acontece a mesma coisa ao

A ternunologia usada patenteia bastante a atitude com a qual o cliente foi •'tra balhado". A propósito, transcrevemos de um livrinho intitulado "Psico-técnica .

concorrência,

é uma batalha entre

que vai servir para a campanha, e foi denominado "a organização da vitória".

seu agente, e a derrota do consumidor.

..de nadar...

grande

psico-fisioiógico do indivíduo às condi ções de trabalho, e vice-versa, ainda es

rantirem a vitória do distribuidor ou de

/ o fato de alguém tér morrido afogado não é motivo para que os demais deixem

(especial para o "jmgesto ECONÓ^aCO"}

do Vendedor" a seguinte exposição: "Uma venda, mòrmente de artigos de

vender. Um bom comerciante conhece

êste momento crítico e faz maior fôrça". O raciocínio primitivo de tal menta

lidade pode ser assim resumido: "Desde que as mercadorias foram manufatura das, têm de ser vendidas, e dever-se-á obrigar alguém a a)mprá-las". Em incisivo contraste com essa atitu

de militar, a moderna concepção psico-


DlCliSTO Econóauco

lógica de venda aprecia o consumidor como entidade pessoal revestida de ne

cessidades, desejos, apetites, aspira^óes, interêsses, etc., e a distribuição de pro dutos ao freguês como meio de propor

Muitas vézcs dá-se o fato de que a

concepção ideal de venda, a concepção "de servir", resulta num malogro ix)r caiLsa de um conhecimento insuficiente ou de um èrro dos con.suinidores a serem

menos na sua maior parte — também

beneficiados.

para provê-lo de artigos necessitados ou almejados e de satisfazer-lhc a procura.

de um perito propagandista, dotado de reais experiências c noções psicológicas.

Isso não significa uma mera modificação da terminologia, mas, sim, uma real mu

Além clc conhecimentos das caraterís-

ticas do comportamento Innnano, da ma

dança de mentalidade diante do proble

neira em que cias se distribuem entre as

Aí se faz mister a ajuda

populações c das condições de que de pendem, o programa racional de venda

lógica é somente superficial, não se

implica também num importante aspecto

modificando a técnica rotineira, como

econômico, qual seja "o poder aquisiti

ocorre freqüentemente com o emprego da designação em voga "serviço". Ou-

vo", relacionado ao fato psicológico do "desejo de comprar". Êstes dois mo

trossim, a verdadeira atitude mental de

mentos, certamente os mais relevantes

"serviço" pode vigorar como padrão sin

no processo de distribuição de gêneros,

cero do programa de venda.s, não obs tante a conservação da antiga termino

se entretcccm de maneira a tornar im

logia. Aconselha-se um exame diligen

dos casos, talvez, o desejo de posse so

te para determinar a natureza genuína

fre restrição da parte do potencial eco nômico do indivíduo que pretende ad

de uma concepção particular, subjacen te aos método.s de distribuição.

Exigências da nova concepção de venda O conceilo próprio do problema de distribuição na qualidade de um serviço legítimo envolve o conhecimento daquilo que o público realmente necessita e de seja, como também a noção exata dos meios para suprir essas necessidades e desejos. A função especial da psicologia aplicadi é edíficar tal conhecimento da personalidade humana, como essa con cepção demanda. Frisamos que o con vívio diário de um indivíduo com os seus

semelhantes não chega, de modo algurn, a fornecer uma noção basica a respei

to, porquanto os móveis humanos e os

des^s individuais se disfarçam, amiúde. Nossa afirmação será corroborada, se examinarmos detidamente as razões

apresentidas pelas pessoas, através de suas ações.

dividuo, só depois dos seus contatos com outros homens-

cionar-lhe um serviço, isto c, como meio

ma do negócio. Acontece, naturalmen te, na prática, que a alteração termino-

Digesto Econômico

possível a sua dissociação. Na maiona quirir. Em outras hipóteses o poder de compra é suscetível de expansão. Há um terceiro grupo possível, quando o de sejo excede cónsideràvelmente o poder aquisitivo. Seria o ideal, no campo de , vendas, que os desejos se despertassem

das possibilidades individuais de satis-

As necessidades chama

das "sociais" têm a sua origem — pelo cm di.sposições congênitas, tais como as tendências do imitação, curiosidade, ati

vidade, ambição, aprovação pelos demais, etc. Na sua forma original as tendên cias instintixas e sociais se revelam atra vés das reações vagas o dc um estado de desassossêgo geral. Os meios e ma

65

da, pelo anúncio. Sempre que o públi co possa ser educado na concepção de que um produto ou um serviço forma o

mellior meio para a satisfação de um desejo sentido como necessidade, o êxi to do seu lançamento no mercado será garantido.

No entanto, o observador perspicaz dos métodos de venda devia ter descoberto

que muitos artigos comerciais grangearam posição predileta como "necessida

neiras do satisfazê-los não são especifi des domésticas não por qualquer mu cados, de modo definido, pela própria dança do produto em si, mas unicamente natureza, mas constituem o resultado de porque tem demonstrado que são capa um proces.so de ajustamento que a pes zes de satisfazer determinados desejos soa sofre desde os primeiros anos de vida. As necessidades elementares en

tão, se e.xpandem, subdividem e especia

lizam. Por outro turno, os meios para supri-las se multiplicam e diversificam, ató mostrarem sòmente pouca semelhan ça com os impulsos originais. Destarte

a tendência somática de beber pode

transformar-se, no adulto, num hábito de tomar uma chícara de- café, de manhã um "cafèzinlio" às 10 e às 16 horas, um

"aperítivo" antes das refeições, um copo dágua durante estas, um "chopp" ou um refresco depois do jantar, etc. O indi víduo privado dessas modalidades habi

tuais de beber ou forçado a substituí-las,

peculiares, inicialmente não implicados

no próprio objetivo da mercadoria. O reconhecimento dessa circunstância co

meçou a re\'olucionar certos princípios de venda. Exemplificando, aludimos a

uma pasta dentifrída anunciada como indispensável para obter-se êxito na sodedade ou no mundo de negócios. — "O Dentifrído X trará ê.xito social",

apregoa, a êsse respeito, um hábil veí culo de publicidade. — O sabonete se transformou num portador de feliddade e amor, acentuando-se menos a sua fun

ção primária de limpeza e liígiene. Cur sos por correspondênda preparam antes

para o cargo de diretor ou presidente de um grande estabelecimento comercial ou financeiro do que para a aquisição de

fazô-Ios. A investigação do poder de compra da população faz parte essen

sente, então, incômodo ou mesmo indis posição. As necessidades "sociais" são

cial da pesquisa e análise do mercado, assunto que deverá ficar fora do objeti

satisfeitas, também, de maneira bem di

uma certa cultura, e os móveis finos não

versa por homens diferentes e em épo

se destinam a simples comodidade e fins

cas diferentes.

práticos, mas para revelar o gôsto es

vo destas linhas.

Ademais, cumpre destacar, sob o ân

Os desejos dos consumidores Todos os seres humanos possuem ne

cessidades, desejos ou aspirações q^j reclamam satisfação.

Uma parte rela

tivamente pequena dessas necessidades

é de caráter instintívo-orgânico e, por isso, inata, compreendendo os elementos de conservação da vida. Outras exigên

cias e propensões se manifestam, no in-

tético da dona de casa.

gulo psicológico, que o indivíduo age Contudo, nem todas as tentativas de principalmente para satisfazer o que jul atribuir-se aos artigos tais e tais novas ga uma necessidade. Todo desejo, quan funções na satisfação de desejos, são bem

do se toma bastante forte, passa a ser •considerado coisa necessária.

A publicidade forma desejos Uma das forças mais significativas e eficazes, hoje em dia, no processo edu

cacional, é representada pela propagan

sucedidas, pois que isso exige um alto grau de engenho e um espírito atilado. O .bom e.\ito, porém, no procedimento

inventivo de preconizar-se um produto como supridor inesperado e singular de certas aspirações, será recompensado, erp regra, fartamentç,


DlCliSTO Econóauco

lógica de venda aprecia o consumidor como entidade pessoal revestida de ne

cessidades, desejos, apetites, aspira^óes, interêsses, etc., e a distribuição de pro dutos ao freguês como meio de propor

Muitas vézcs dá-se o fato de que a

concepção ideal de venda, a concepção "de servir", resulta num malogro ix)r caiLsa de um conhecimento insuficiente ou de um èrro dos con.suinidores a serem

menos na sua maior parte — também

beneficiados.

para provê-lo de artigos necessitados ou almejados e de satisfazer-lhc a procura.

de um perito propagandista, dotado de reais experiências c noções psicológicas.

Isso não significa uma mera modificação da terminologia, mas, sim, uma real mu

Além clc conhecimentos das caraterís-

ticas do comportamento Innnano, da ma

dança de mentalidade diante do proble

neira em que cias se distribuem entre as

Aí se faz mister a ajuda

populações c das condições de que de pendem, o programa racional de venda

lógica é somente superficial, não se

implica também num importante aspecto

modificando a técnica rotineira, como

econômico, qual seja "o poder aquisiti

ocorre freqüentemente com o emprego da designação em voga "serviço". Ou-

vo", relacionado ao fato psicológico do "desejo de comprar". Êstes dois mo

trossim, a verdadeira atitude mental de

mentos, certamente os mais relevantes

"serviço" pode vigorar como padrão sin

no processo de distribuição de gêneros,

cero do programa de venda.s, não obs tante a conservação da antiga termino

se entretcccm de maneira a tornar im

logia. Aconselha-se um exame diligen

dos casos, talvez, o desejo de posse so

te para determinar a natureza genuína

fre restrição da parte do potencial eco nômico do indivíduo que pretende ad

de uma concepção particular, subjacen te aos método.s de distribuição.

Exigências da nova concepção de venda O conceilo próprio do problema de distribuição na qualidade de um serviço legítimo envolve o conhecimento daquilo que o público realmente necessita e de seja, como também a noção exata dos meios para suprir essas necessidades e desejos. A função especial da psicologia aplicadi é edíficar tal conhecimento da personalidade humana, como essa con cepção demanda. Frisamos que o con vívio diário de um indivíduo com os seus

semelhantes não chega, de modo algurn, a fornecer uma noção basica a respei

to, porquanto os móveis humanos e os

des^s individuais se disfarçam, amiúde. Nossa afirmação será corroborada, se examinarmos detidamente as razões

apresentidas pelas pessoas, através de suas ações.

dividuo, só depois dos seus contatos com outros homens-

cionar-lhe um serviço, isto c, como meio

ma do negócio. Acontece, naturalmen te, na prática, que a alteração termino-

Digesto Econômico

possível a sua dissociação. Na maiona quirir. Em outras hipóteses o poder de compra é suscetível de expansão. Há um terceiro grupo possível, quando o de sejo excede cónsideràvelmente o poder aquisitivo. Seria o ideal, no campo de , vendas, que os desejos se despertassem

das possibilidades individuais de satis-

As necessidades chama

das "sociais" têm a sua origem — pelo cm di.sposições congênitas, tais como as tendências do imitação, curiosidade, ati

vidade, ambição, aprovação pelos demais, etc. Na sua forma original as tendên cias instintixas e sociais se revelam atra vés das reações vagas o dc um estado de desassossêgo geral. Os meios e ma

65

da, pelo anúncio. Sempre que o públi co possa ser educado na concepção de que um produto ou um serviço forma o

mellior meio para a satisfação de um desejo sentido como necessidade, o êxi to do seu lançamento no mercado será garantido.

No entanto, o observador perspicaz dos métodos de venda devia ter descoberto

que muitos artigos comerciais grangearam posição predileta como "necessida

neiras do satisfazê-los não são especifi des domésticas não por qualquer mu cados, de modo definido, pela própria dança do produto em si, mas unicamente natureza, mas constituem o resultado de porque tem demonstrado que são capa um proces.so de ajustamento que a pes zes de satisfazer determinados desejos soa sofre desde os primeiros anos de vida. As necessidades elementares en

tão, se e.xpandem, subdividem e especia

lizam. Por outro turno, os meios para supri-las se multiplicam e diversificam, ató mostrarem sòmente pouca semelhan ça com os impulsos originais. Destarte

a tendência somática de beber pode

transformar-se, no adulto, num hábito de tomar uma chícara de- café, de manhã um "cafèzinlio" às 10 e às 16 horas, um

"aperítivo" antes das refeições, um copo dágua durante estas, um "chopp" ou um refresco depois do jantar, etc. O indi víduo privado dessas modalidades habi

tuais de beber ou forçado a substituí-las,

peculiares, inicialmente não implicados

no próprio objetivo da mercadoria. O reconhecimento dessa circunstância co

meçou a re\'olucionar certos princípios de venda. Exemplificando, aludimos a

uma pasta dentifrída anunciada como indispensável para obter-se êxito na sodedade ou no mundo de negócios. — "O Dentifrído X trará ê.xito social",

apregoa, a êsse respeito, um hábil veí culo de publicidade. — O sabonete se transformou num portador de feliddade e amor, acentuando-se menos a sua fun

ção primária de limpeza e liígiene. Cur sos por correspondênda preparam antes

para o cargo de diretor ou presidente de um grande estabelecimento comercial ou financeiro do que para a aquisição de

fazô-Ios. A investigação do poder de compra da população faz parte essen

sente, então, incômodo ou mesmo indis posição. As necessidades "sociais" são

cial da pesquisa e análise do mercado, assunto que deverá ficar fora do objeti

satisfeitas, também, de maneira bem di

uma certa cultura, e os móveis finos não

versa por homens diferentes e em épo

se destinam a simples comodidade e fins

cas diferentes.

práticos, mas para revelar o gôsto es

vo destas linhas.

Ademais, cumpre destacar, sob o ân

Os desejos dos consumidores Todos os seres humanos possuem ne

cessidades, desejos ou aspirações q^j reclamam satisfação.

Uma parte rela

tivamente pequena dessas necessidades

é de caráter instintívo-orgânico e, por isso, inata, compreendendo os elementos de conservação da vida. Outras exigên

cias e propensões se manifestam, no in-

tético da dona de casa.

gulo psicológico, que o indivíduo age Contudo, nem todas as tentativas de principalmente para satisfazer o que jul atribuir-se aos artigos tais e tais novas ga uma necessidade. Todo desejo, quan funções na satisfação de desejos, são bem

do se toma bastante forte, passa a ser •considerado coisa necessária.

A publicidade forma desejos Uma das forças mais significativas e eficazes, hoje em dia, no processo edu

cacional, é representada pela propagan

sucedidas, pois que isso exige um alto grau de engenho e um espírito atilado. O .bom e.\ito, porém, no procedimento

inventivo de preconizar-se um produto como supridor inesperado e singular de certas aspirações, será recompensado, erp regra, fartamentç,


Dick-sto Econômico 66

A título de curiosidade, niencíonarc-

mos, nesta ordem de idéias, a análise de certo anúncio de sabonete, ao qual atri bui a faculdade do satisfazer nada me nos de sessenta desejos e solicitações,

tais como, limpeza, higiene, saúde, con forto, beleza, mocidade, atração sexual,

amor, prestígio social, prazer estético, economia, etc., etc., etc.

Na realidade, o número e a extensão

dos denominados "appeals" — ou sejam, pontos de contato do interesse do pú

tistas interferiram nas seguintes reações

pELAS estatísticas, a massa dos tra

do a ordem de sua importância, como

a mais de 4.000.000, ass"m discrimi

administrativa, iniciada no número J7

nados: industriários, 957.000; comer-

do "Digesto Econótnico", o A. foctdiza

capazes de levarem as pessoas a se tor

para a venda de um artigo, são fixados

sentados ao público:

difícil como a solução de uma equação

(especial para o "digesto econômico")

psíquicas principais, classificadas segun narem consumidoras dos gêneros apre

tarefa de determinar qual o mais apro priado è eficaz "appeal" para uma dada finalidade, c-onstitui problema quase tão

I

por Vinícius da Veica

apreço. Dessa forma, os referidos cien

suscetíveis de aplicação na publicidade

ralmente, existem acentuadas diferen ças quanto à sua particular eficiência. A

1 — Estima própria 2 — Prestígio 3 — Saúde

6 — Eficiência 7 — Economia 8 — Beleza

4 — Universalidade

9 — Segurança

5 — Atração sexual

10 - Confôrto.

balhadores, no Brasil, deve atingir

ciários, 500.000; marítimos e portuá rios, 56.000; bancários 26.000; empre

matemática complicada, devido ao nú

sofrer fortes modificações, conforme as

diferenças psíquicas dos indivíduos, quer

No terreno de "appeals", os cientistas realizaram múltiplos estudos e investi gações, realçando-se, aí, as interessantes

sejam provenientes da personalidade con

Relações Exteriores.

te, para nós, o Ministério do Traba venescimento da consciência cívica do povo, facilmente aceita, pela influên

cia de seus elementos nas eleições de 2 de dezembro último, em conjunção técnica com o movimento do Partido

Comunista Brasileiro. Tanto este par tido como o Trabalhista elegeram um apreciável número de_ representantes

FALÊNCIAS E CONCORDATAS NA PRAÇA DE S. PAULO

ao Congresso, que terão influência na

Constituinte e na elaboração das fu Anos

Anos

Falências

Concordatas

turas leis trabalhistas, focalizando o

decretadas

homologadas

problema, diretamente, pelos seus pró prios representantes.

Assim, pois, o presidente da Repú Média 1926-1928

blica teve diante de sí dois problemas

1929-1931

469 413

1932-1934 1935-1937

153 140

1938 1939

190

208

47 42 8 2 2 2

202

5

na formação do governo: o político e

139 192

1 4

o social. Se o social já está tecnica

1943

89

3

1944

137 139

2 9

1940 1941 1942

1945

no seu presente estudo asstintus lelacio-

nados com a legislação trabalhista e com as r^ormas efetuadas no Ministério das

lho, de recente fundação, e do qual surge, também, uma espécie de reju

meio social ou de sua cultura e hábitos.

bre problemas de atualidade política e

cessão, 97.000; ferroviários, 173.000; estivadores, 22.000; empregados em transportes e cargas, 210.000 e

gênita, quer sejam resultantes do seu

Prosseguindo numa série de arfhos so

gados cm serviços públicos por con

2.000.000 não classificados. Assim ve mos a importância que tem, atualmen

E' óbvio que essa classificação pode

mero de variáveis nêle envolvidas.

Falências Concordatas decretadas homologadas

, VI

II

rie de nió\-<-ís ou argumentos associados a artigos específicos e de uso extenso, mediante discos fonográficos, e, através de um processo estatístico, consideraram os efeitos dos "appeuls" do produto em

blico com os argumentos empregados —

apenas pelo engenho e pela imaginação criadora do seu propagandísla. Natu

\OVil FASE POLÍTICA DO BRASIL

c elucidativas experiências dos psicólogos americanos Osgood, Allcn c Odbert. Êlcs apr('sentaram aos clientes uma se

dizer da "solução da influência polí tica" dêsse novo grupo, antigamente pôsto à margem, e cuja força e aspi rações dependiam dos patrões. Hou ve, portanto, no nosso país, um des locamento de influências, caraterísti-

co no momento atual ds mundo civi

lizado, mais efeito da evolução polí tica da Rússia, cujo elemento plástico amda são as massas, do que pelas rei

vindicações técnicas do trabalho na

Inglaterra e nos Estados Unidos, lenta mas inteligentemente estudadas e re solvidas nesses dois países, de que o plano social Beveridge é a cúpula ma jestosa.

No caso presente do Brasil, o as

pecto político sobrepuja o social, desde que Getúlio Vargas, como tábua de sal vação da ditadura, procurou dar às massas, pôsto que artificialmente uma

consciência política, ativada pela pro

paganda do antigo Ministro Marcon des Filho e seus agentes nos vários departamentos daquele Ministério. assistência dos trabalhadores do Bra Ora, a guerra, também nos veio sil, bem como as questões de contratos, demonstrar, com clareza, que vivemos salários, reivindicações, etc. possuem' mais do que nunca numa era indús órgãos competentes para encaminhá- tria, em que os trabalhadores tomam mente encaminhado pelas leis vigentes e institutos de diversos tipos para a

Fontes: "Boletim Diário" da Associação Comercial de S. Paulo. — Serviço de

lo§ ç dirimi-los, o mesmo não se pode parte çoinp a principal fòr^a numã

Estatística Econômica e Financeira do Min. da Fazenda.

L

4


Dick-sto Econômico 66

A título de curiosidade, niencíonarc-

mos, nesta ordem de idéias, a análise de certo anúncio de sabonete, ao qual atri bui a faculdade do satisfazer nada me nos de sessenta desejos e solicitações,

tais como, limpeza, higiene, saúde, con forto, beleza, mocidade, atração sexual,

amor, prestígio social, prazer estético, economia, etc., etc., etc.

Na realidade, o número e a extensão

dos denominados "appeals" — ou sejam, pontos de contato do interesse do pú

tistas interferiram nas seguintes reações

pELAS estatísticas, a massa dos tra

do a ordem de sua importância, como

a mais de 4.000.000, ass"m discrimi

administrativa, iniciada no número J7

nados: industriários, 957.000; comer-

do "Digesto Econótnico", o A. foctdiza

capazes de levarem as pessoas a se tor

para a venda de um artigo, são fixados

sentados ao público:

difícil como a solução de uma equação

(especial para o "digesto econômico")

psíquicas principais, classificadas segun narem consumidoras dos gêneros apre

tarefa de determinar qual o mais apro priado è eficaz "appeal" para uma dada finalidade, c-onstitui problema quase tão

I

por Vinícius da Veica

apreço. Dessa forma, os referidos cien

suscetíveis de aplicação na publicidade

ralmente, existem acentuadas diferen ças quanto à sua particular eficiência. A

1 — Estima própria 2 — Prestígio 3 — Saúde

6 — Eficiência 7 — Economia 8 — Beleza

4 — Universalidade

9 — Segurança

5 — Atração sexual

10 - Confôrto.

balhadores, no Brasil, deve atingir

ciários, 500.000; marítimos e portuá rios, 56.000; bancários 26.000; empre

matemática complicada, devido ao nú

sofrer fortes modificações, conforme as

diferenças psíquicas dos indivíduos, quer

No terreno de "appeals", os cientistas realizaram múltiplos estudos e investi gações, realçando-se, aí, as interessantes

sejam provenientes da personalidade con

Relações Exteriores.

te, para nós, o Ministério do Traba venescimento da consciência cívica do povo, facilmente aceita, pela influên

cia de seus elementos nas eleições de 2 de dezembro último, em conjunção técnica com o movimento do Partido

Comunista Brasileiro. Tanto este par tido como o Trabalhista elegeram um apreciável número de_ representantes

FALÊNCIAS E CONCORDATAS NA PRAÇA DE S. PAULO

ao Congresso, que terão influência na

Constituinte e na elaboração das fu Anos

Anos

Falências

Concordatas

turas leis trabalhistas, focalizando o

decretadas

homologadas

problema, diretamente, pelos seus pró prios representantes.

Assim, pois, o presidente da Repú Média 1926-1928

blica teve diante de sí dois problemas

1929-1931

469 413

1932-1934 1935-1937

153 140

1938 1939

190

208

47 42 8 2 2 2

202

5

na formação do governo: o político e

139 192

1 4

o social. Se o social já está tecnica

1943

89

3

1944

137 139

2 9

1940 1941 1942

1945

no seu presente estudo asstintus lelacio-

nados com a legislação trabalhista e com as r^ormas efetuadas no Ministério das

lho, de recente fundação, e do qual surge, também, uma espécie de reju

meio social ou de sua cultura e hábitos.

bre problemas de atualidade política e

cessão, 97.000; ferroviários, 173.000; estivadores, 22.000; empregados em transportes e cargas, 210.000 e

gênita, quer sejam resultantes do seu

Prosseguindo numa série de arfhos so

gados cm serviços públicos por con

2.000.000 não classificados. Assim ve mos a importância que tem, atualmen

E' óbvio que essa classificação pode

mero de variáveis nêle envolvidas.

Falências Concordatas decretadas homologadas

, VI

II

rie de nió\-<-ís ou argumentos associados a artigos específicos e de uso extenso, mediante discos fonográficos, e, através de um processo estatístico, consideraram os efeitos dos "appeuls" do produto em

blico com os argumentos empregados —

apenas pelo engenho e pela imaginação criadora do seu propagandísla. Natu

\OVil FASE POLÍTICA DO BRASIL

c elucidativas experiências dos psicólogos americanos Osgood, Allcn c Odbert. Êlcs apr('sentaram aos clientes uma se

dizer da "solução da influência polí tica" dêsse novo grupo, antigamente pôsto à margem, e cuja força e aspi rações dependiam dos patrões. Hou ve, portanto, no nosso país, um des locamento de influências, caraterísti-

co no momento atual ds mundo civi

lizado, mais efeito da evolução polí tica da Rússia, cujo elemento plástico amda são as massas, do que pelas rei

vindicações técnicas do trabalho na

Inglaterra e nos Estados Unidos, lenta mas inteligentemente estudadas e re solvidas nesses dois países, de que o plano social Beveridge é a cúpula ma jestosa.

No caso presente do Brasil, o as

pecto político sobrepuja o social, desde que Getúlio Vargas, como tábua de sal vação da ditadura, procurou dar às massas, pôsto que artificialmente uma

consciência política, ativada pela pro

paganda do antigo Ministro Marcon des Filho e seus agentes nos vários departamentos daquele Ministério. assistência dos trabalhadores do Bra Ora, a guerra, também nos veio sil, bem como as questões de contratos, demonstrar, com clareza, que vivemos salários, reivindicações, etc. possuem' mais do que nunca numa era indús órgãos competentes para encaminhá- tria, em que os trabalhadores tomam mente encaminhado pelas leis vigentes e institutos de diversos tipos para a

Fontes: "Boletim Diário" da Associação Comercial de S. Paulo. — Serviço de

lo§ ç dirimi-los, o mesmo não se pode parte çoinp a principal fòr^a numã

Estatística Econômica e Financeira do Min. da Fazenda.

L

4


I

Dicesto Econômico 63

Dicesto Econômico

não contam nem as instituições espe realidade física inteiramente nova, cíficas do clima c da raça— o tra com princípios, propósitos e institui balho, hoje, c o trabalho idêntico em ções fundamentais, que nao exisUam todos os países, latitudes e coiniimdana época da invenção da máquina a

Exteriores deveria ser de "redemocratizar" as nossas relações com os de mais paísc.s, iiifonnando c consultando o Congrcso e o povo cada vez mais

E csta^ lição começa em casa, ou seja,

a fim dc que tenham conhecimento da

ccler até os chefes de Divisão e fun

vapor. O atual presidente não pode

rá iludir nem evitar as reivindicações trabalhistas, sem prejudicar a solução dos problemas políticos básicos do s'stema industrial e, portanto, do capi tai. 'Isto não tem nada que ver com o bem ou o mal da questão, mas cm

dos em resultado da civilização indus

trial c da ordem política desse mesmo

igual aos indivíduos, ameaçando sua estabilidade c segurança. O homem

sica e constitucional, depois de quinze anos de ditadura e seus expedientes.

solver o problema trabalhista, com

Por outro lado, parece-me que não é do feitio do general Eurico Gaspar

uma — aqui queria eu chegar — inte

diato, no interesse de uma administra

ção que se inicia de uma forma clás

Dutra tratar os problemas nacionais com paliativos e expedientes.

Importância do problema trabalhista

Considero, pois, prejudicial qualquer

gração completa do traballiador e do patrão (operário c industrial, função e capital), eliminando-se a idéia errô nea dc que a sociedade política orga nizada é um instrumento de opressão, que o comunismo alega existir.

pois de quinze anos, um poder legíti

ticos. Queiramos ou não, esses proble mas do trabalho já escapam ao ambi

autoridade, contando com a auto-dis-

ente restrito c unilateral do caso bra

sileiro, — é internacional, e possui mesmo órgãos autônomos de caráter internacional, no exterior, como conse

lhos e federações etc., onde nos repre sentamos e cujas resoluções acatarnos.

Foi nesta ordem de idéias, que deixei para falar, por fim, do Ministério das Relações Exteriores, e da parti

cipação do Brasil na paz social e po lítica do mundo. As soluções estão,

a meu ver, na formação da nova so ciedade humana e o aparecimento das novas formas de organização social do

poder do capital e sua participação di reta nas soluções .trabalhistas, desde que as explicações de tipo^ naciona. não satisfazem. E nunca hão de sa

lectual organizada. Poderá, também,

trabalhistas os acidentes geográficos

das que elevem esses funcionários ao

gan": "O Brasil é desconhecido".

e eficiência nas difíceis tarefas que

E desconhecido continuará a ser, en quanto metade dos problemas do'Mi nistério, dc acordo com o Ministério

lhes incumbem.

procurando glorificar — como se vera

No passado do Itamarati, nós o

admitimos sem restrições. Tanto pelo estatuto orgânico, do pessoal da chan

celaria, como dos serviços exteriores,

ções econômicas do país e sua expan

de então, a atuação dos nossos diplo matas foi sempre brilliante e louvada, chegando mesmo alguns, sob a influ

tado das Relações Exteriores, onde

encia dinâmica do Barão do Rio Bran

aparece a criação dc um Instituto Rio

co, como Joaquim Nabuco, Domício da

Branco, por exemplo. Sem querer dimiiuiir a figura do grande chanceler e brasileiro, não vejo como esquecer que

fama.

da parte de um órgão de natureza ricanos c o serviço consular na sua forma intuitiva c clássica dc controla dor dos assuntos econômicos e comer

ciadas, amorfas c desintegradas. l^elo contrário, fazê-las participar da vida política e social da sociedade, li quidando de uma vez por todas as

mais alto grau possível de idoneidade

não forem tratados em relação às fun

coordenação dos negócios intcr-ame-

fazendo até aqui — as massas disso

Gama e alguns mais, aos cumes da

Ültlmamente, os seus últimos

discípulos, como Graça Aranha, Araú jo Jorge, Silvio Gurgel do Amaral. Hélio Lobo, Moniz dc Aragão, Carlos Martins e Guerra Duval, tiveram alto relevo aqui e no Exterior.

Como membro do 'Itamarati, embora dos seus mais modestos servidores, eu sempre quis comentar a revolução

ciais no exterior. O mesmo se pode rá dizer da ausência dc um órgão de que ali se operou durante a adminis informações secretas ("Intelligence tração do chanceler^Oswaldo Aranha, Service") naquele departamento, que mas esperava ocasião mais oportuna

campanhas demagógicas em que vivera envolvidas. Isso só será possível com um ministro do Trabalho e suxiliarcs diretos nos departamentos do Traba

constitui, como na Inglaterra e nos

Estados Unidos, um serviço de vigi

lância da nossa soberania, segurança

lho, da máxima confiança, lisura e

militar e econômica.

para isso.

Ei-Ia que me chega, agora, com a noticia de que o Ministério das Re

lações Exteriores da República Arecn tina acaba de formular uma reforma cia que as relações exteriores de uma dos seus serviços diplomáticos e con

conhecimentos tccnico-jurídícos, como

É, sem dúvida, da máxima importân

são os detentores desses cargos agora.

O escopo principal do governo em

no próximo Ministério das Relações Exteriores, onde todos, desde o chan-

zação comercial e cultural entre os outros povos, caracterizada pelo "slo

cultural o principal seria o serviço da

e decerto o fará, manter sua posição acima deste ou daquele grupo, não

natureza inata, mais ética e de rea lidade objetiva, porque nos problemas

nossos

te, uma reforma da Secretaria de Es

ciplina social que permite a vida inte

Ministério das Relações Exteriores

dos

são comercial. Foi feita, recentemen

mo e poderá, portanto, cxercô-Io com

tisfazer, se o problema^ não é mais de

ou

do Traballio, Indústria e Comércio,

O atual presidente vai exercer, de

mecânica social sem princípios polí

importância

portamento individual dos diplomata:s

cionários da carreira diplomática c "handicaps" no exterior. Não quero, consular, até os contínuos, devem pri está visto, reícrir-me à situação pes mar pela cultura, educação e boas ma soal dos nossos diplomatas, mas às neiras no trato entre si. Portanto, c condições de prestígio internacional natural, também, que se proceda sem pelo desenvolvimento dc nossa organi pre ao seu aperfeiçoamento por medi

nuindo. .\ssiin acontcc'e porque os efeitos diretos das crises que atormen tam os homens, se apresentam por

ocidental, conio produto da nossa ci vilização, é um homem industrial. Logo, só instrumentos econômicos, crenças c valores sociais, poderão re

achar uma fonte de compromisso ime

nossa

69

nação com as outras sejara pautadas por certas regras imutáveis, estabele

cidas pelo Direito Internacional, mas além destas, há aquelas concernentes

relação ao Ministério cias Relações

ao .protocolo ou Cerimpnial de com.tk

sulares, tomando por ba^p

«

£„™ade.l938.Se'natVo"?asV;5epela estapafúrdia idéia d^ eX-Ts


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Dicesto Econômico 63

Dicesto Econômico

não contam nem as instituições espe realidade física inteiramente nova, cíficas do clima c da raça— o tra com princípios, propósitos e institui balho, hoje, c o trabalho idêntico em ções fundamentais, que nao exisUam todos os países, latitudes e coiniimdana época da invenção da máquina a

Exteriores deveria ser de "redemocratizar" as nossas relações com os de mais paísc.s, iiifonnando c consultando o Congrcso e o povo cada vez mais

E csta^ lição começa em casa, ou seja,

a fim dc que tenham conhecimento da

ccler até os chefes de Divisão e fun

vapor. O atual presidente não pode

rá iludir nem evitar as reivindicações trabalhistas, sem prejudicar a solução dos problemas políticos básicos do s'stema industrial e, portanto, do capi tai. 'Isto não tem nada que ver com o bem ou o mal da questão, mas cm

dos em resultado da civilização indus

trial c da ordem política desse mesmo

igual aos indivíduos, ameaçando sua estabilidade c segurança. O homem

sica e constitucional, depois de quinze anos de ditadura e seus expedientes.

solver o problema trabalhista, com

Por outro lado, parece-me que não é do feitio do general Eurico Gaspar

uma — aqui queria eu chegar — inte

diato, no interesse de uma administra

ção que se inicia de uma forma clás

Dutra tratar os problemas nacionais com paliativos e expedientes.

Importância do problema trabalhista

Considero, pois, prejudicial qualquer

gração completa do traballiador e do patrão (operário c industrial, função e capital), eliminando-se a idéia errô nea dc que a sociedade política orga nizada é um instrumento de opressão, que o comunismo alega existir.

pois de quinze anos, um poder legíti

ticos. Queiramos ou não, esses proble mas do trabalho já escapam ao ambi

autoridade, contando com a auto-dis-

ente restrito c unilateral do caso bra

sileiro, — é internacional, e possui mesmo órgãos autônomos de caráter internacional, no exterior, como conse

lhos e federações etc., onde nos repre sentamos e cujas resoluções acatarnos.

Foi nesta ordem de idéias, que deixei para falar, por fim, do Ministério das Relações Exteriores, e da parti

cipação do Brasil na paz social e po lítica do mundo. As soluções estão,

a meu ver, na formação da nova so ciedade humana e o aparecimento das novas formas de organização social do

poder do capital e sua participação di reta nas soluções .trabalhistas, desde que as explicações de tipo^ naciona. não satisfazem. E nunca hão de sa

lectual organizada. Poderá, também,

trabalhistas os acidentes geográficos

das que elevem esses funcionários ao

gan": "O Brasil é desconhecido".

e eficiência nas difíceis tarefas que

E desconhecido continuará a ser, en quanto metade dos problemas do'Mi nistério, dc acordo com o Ministério

lhes incumbem.

procurando glorificar — como se vera

No passado do Itamarati, nós o

admitimos sem restrições. Tanto pelo estatuto orgânico, do pessoal da chan

celaria, como dos serviços exteriores,

ções econômicas do país e sua expan

de então, a atuação dos nossos diplo matas foi sempre brilliante e louvada, chegando mesmo alguns, sob a influ

tado das Relações Exteriores, onde

encia dinâmica do Barão do Rio Bran

aparece a criação dc um Instituto Rio

co, como Joaquim Nabuco, Domício da

Branco, por exemplo. Sem querer dimiiuiir a figura do grande chanceler e brasileiro, não vejo como esquecer que

fama.

da parte de um órgão de natureza ricanos c o serviço consular na sua forma intuitiva c clássica dc controla dor dos assuntos econômicos e comer

ciadas, amorfas c desintegradas. l^elo contrário, fazê-las participar da vida política e social da sociedade, li quidando de uma vez por todas as

mais alto grau possível de idoneidade

não forem tratados em relação às fun

coordenação dos negócios intcr-ame-

fazendo até aqui — as massas disso

Gama e alguns mais, aos cumes da

Ültlmamente, os seus últimos

discípulos, como Graça Aranha, Araú jo Jorge, Silvio Gurgel do Amaral. Hélio Lobo, Moniz dc Aragão, Carlos Martins e Guerra Duval, tiveram alto relevo aqui e no Exterior.

Como membro do 'Itamarati, embora dos seus mais modestos servidores, eu sempre quis comentar a revolução

ciais no exterior. O mesmo se pode rá dizer da ausência dc um órgão de que ali se operou durante a adminis informações secretas ("Intelligence tração do chanceler^Oswaldo Aranha, Service") naquele departamento, que mas esperava ocasião mais oportuna

campanhas demagógicas em que vivera envolvidas. Isso só será possível com um ministro do Trabalho e suxiliarcs diretos nos departamentos do Traba

constitui, como na Inglaterra e nos

Estados Unidos, um serviço de vigi

lância da nossa soberania, segurança

lho, da máxima confiança, lisura e

militar e econômica.

para isso.

Ei-Ia que me chega, agora, com a noticia de que o Ministério das Re

lações Exteriores da República Arecn tina acaba de formular uma reforma cia que as relações exteriores de uma dos seus serviços diplomáticos e con

conhecimentos tccnico-jurídícos, como

É, sem dúvida, da máxima importân

são os detentores desses cargos agora.

O escopo principal do governo em

no próximo Ministério das Relações Exteriores, onde todos, desde o chan-

zação comercial e cultural entre os outros povos, caracterizada pelo "slo

cultural o principal seria o serviço da

e decerto o fará, manter sua posição acima deste ou daquele grupo, não

natureza inata, mais ética e de rea lidade objetiva, porque nos problemas

nossos

te, uma reforma da Secretaria de Es

ciplina social que permite a vida inte

Ministério das Relações Exteriores

dos

são comercial. Foi feita, recentemen

mo e poderá, portanto, cxercô-Io com

tisfazer, se o problema^ não é mais de

ou

do Traballio, Indústria e Comércio,

O atual presidente vai exercer, de

mecânica social sem princípios polí

importância

portamento individual dos diplomata:s

cionários da carreira diplomática c "handicaps" no exterior. Não quero, consular, até os contínuos, devem pri está visto, reícrir-me à situação pes mar pela cultura, educação e boas ma soal dos nossos diplomatas, mas às neiras no trato entre si. Portanto, c condições de prestígio internacional natural, também, que se proceda sem pelo desenvolvimento dc nossa organi pre ao seu aperfeiçoamento por medi

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ocidental, conio produto da nossa ci vilização, é um homem industrial. Logo, só instrumentos econômicos, crenças c valores sociais, poderão re

achar uma fonte de compromisso ime

nossa

69

nação com as outras sejara pautadas por certas regras imutáveis, estabele

cidas pelo Direito Internacional, mas além destas, há aquelas concernentes

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£„™ade.l938.Se'natVo"?asV;5epela estapafúrdia idéia d^ eX-Ts


I

^ iJ-,

Digesto Econômico

70

a reforma Oswaldo Aranha. É claro que o governo de Buenos Aires tem as

tabclccer um escalão, vamos dizer, de cônsul dc 2.^ classe e 2.« secretário

melhores intenções, pretendendo mo dificar o estatuto dos seus serviços diplomáticos e consulares da chance laria de Estado das Relações Exterio

para baixo, (jue <leveriam servir nas' funções de amanucnses, secretário de legação de cônsules e vice-versa, por

res, a fim de atualizá-los no que se

que suas categorias permitiam essa aprendizagem útil e necessária dos co

refere, especialmente, à seleção do seu

nhecimentos gerais dos chefes do ser

novo pessoal e ao desempenho que devem dar às suas funções fora do

viço, sem atrito e desajustes humilhan tes. Que acontece aqui, no Itamarati, presentemente? Acontece que um mi nistro plenipotenciário classe M. ou de 2.^ classe serve de chefe dc divisão,

país, sem esquecer que a Argentina sempre teve dignos ilustres represen tantes no exterior, sobretudo embai

xadores e ministros, tirados das suas

dasses de elite social, mais cultas, militando uns na política e outros na magistratura ou no jornalismo daquela Republica, mas que encontraram al gumas dificuldades no desempenho de suas missões, pela falta de um serviço

de carreira oficial de disciplina ou or ganização pública da nação. Diplomacia argentina

Só agora, por exemplo, é que se passa a exigir, na Argentina, a con

dição da cidadania nacional, por nas

cimento ou por opção, a fim de se exercerem

funções

diplomáticas

e

consulares. Foram suprimidos todos os cargos honorários, nos quais se no tava grande maioria de estrangeiros, embora muitos outros países ainda os mantenham, sem inconvenientes de maior monta, desde que êsses titulares

sejam dignos de tal investidura. As mais infelizes cláusulas do novo

regulamento

diplomático

argentino

são, porém, justamente aquelas já mal copiadas pelo sr. João Carlos Muniz dos Estados Unidos para a nossa re

forma de 1938, que estabelece a equi

paração dos três serviços; o diplomá tico, o consular e o dos funcionários da Secretaria do Estado, num só grupo

que no Itamarati vem dando resulta dos negativos.

Por que?

Porque

quando se fez a reforma ela devia es-

e fica durante dois anos dependendo de ordens de~um dc classe N ou em

baixador no cargo de chefe do De

partamento Administrativo ou de se cretário legal, quando lá fora ambos tinham a mesma categoria, de absolu ta igualdade como "enviados extraor dinários do Brasil", ficando ambos su

j

Dicestíi Econômico

71

mitia urna escolha pessoal dos candi

Agora, sem dúvida nenhuma, ao con

datos, fazendo-se, então, a seleção des

curso apresentam-se muitos candidatos

tes etUre moços de boa família, bem educados c cultos, qualidades impres

com aqueles bons requisitos, cultos e inteligentes, mas o essencial para eles

cindíveis para a carreira diplomática. Estes servindo na secretaria ou fora, nas legações ou consulados, procura vam aprender com .scus chefes as re

gras do "metiçr", respeitando-os c loniando-os por modelo, na conduta, com um senso perfeito da liierarquia <iuc hoje não e.xiste. RÍo Branco, so bretudo, no seu tempo, não nomeava ninguém sem ter uma conversa pessoal com o pretendente, por onde aquilatar do seu nível moral e intelectual, sem mesmo desprezar o lado físico, pois

agora é passar o exame das matérias

exig.das pelos regulamentos do Insti tuto Rio Branco.

E nesse caso todos os indivíduos in

teligentes e preparados, ricos ou po bres, brancos ou mulatos, nobres ou plebeus, podem vencer o concurso e ingressar na carreira. Mas , o título

de cônsules de 3.® classe, de início, que não podem ser ainda, lhes enche

a cabeça de desmedido orgulho. A doentia ambição os leva a considerar

como fito único subir, promovidos a

lhe repugnuva ter no serviço diplomá tico indivíduos dc casos suspeitos, com

2.^ classe e em seguida à l.^ e assim

defeitos físicos visíveis, sujeitos desdentados, ou pigmeus coxos.

uma corrida desabalada para o mais

por diante, passando a carreira a ser elevado pôsto.

jeitos a aceitar em. serviço aqui as in formações dc seus antigos secretários ou cônsules de 3.® classe por ignorân cia da técnica administrativa interna. A reforma dos serviços diplomáticos e consulares da Argentina nos permite,

IMPORTAÇÃO BRASILEIRA EM 1945

Entra as mercadorias importados pelo Brasil em 1945 prédominam duas cate gorias: trigo em grão e farinha de trigo (17,0%), c máquinas índusfriais, ferramentas, etc. (10,6%). Ambas refletem, com efeito, necessidades geralmente sentidas

ainda, outros cotejos com a nossa,

em nossa vida econômica, quais sejam a alimentação do povo e o equipamento

que causaram danos espirituais, mo

industrial.

rais e materiais de tôda espécie, para

os antigos e dignos funcionários da

Porcentagem

quela casa tradicional de cultura, dis ciplina e boas maneiras, desde o dia em que um imitador barato de Rio

Mercadorias

Branco pensou ofusc'ar o grande chan celer que tanto engrandecera a sua pátria, não só no conceito de tôdas as

Trigo em grão e Farinha de Trigo . ,

nações do mundo, coino na admiração

Máquinas e Aparelhos elétricos .

de seus próprios concidadãos. Mas, passemos aos detalhes da refor ma brasileira e argentina. Não só em Buenos Aires, como aqui, há o concurso para o pôsto inicial da carreira, isto é, cônsul de 3.'^ classe. Sempre houve Concurso no Itamarati, mas só para

aqueles candidatos que seguissem como praticantes na secretaria ou adidos nas legações e consulados. Isto per-

Máquinas industriais. Ferramentas, etc. Gasolina e Óleo combustíveis .

Automóveis e Acessórios para Automóveis Carvão de Pedra

Papel em aplicações e para diversos fins Manufaturas de ferro e aço . . . . Celulose

Vagões e Acessórios Outras Total

Valor (Cr$ 1.000)

sôbre o total

1.468.525 914.859

17,0

369.893 300.182 286.794 254.781 247.690 194.166 185.370 174.223 4.220.837 8.617.320

10,6

4,3

3;5 3,3

3,0 2,9 2.2 2,1 2.0

49,1 100,0

Fonte: Serviço de Estatística Econômica e Financeira — Ministério da Fazenda,


I

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Digesto Econômico

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a reforma Oswaldo Aranha. É claro que o governo de Buenos Aires tem as

tabclccer um escalão, vamos dizer, de cônsul dc 2.^ classe e 2.« secretário

melhores intenções, pretendendo mo dificar o estatuto dos seus serviços diplomáticos e consulares da chance laria de Estado das Relações Exterio

para baixo, (jue <leveriam servir nas' funções de amanucnses, secretário de legação de cônsules e vice-versa, por

res, a fim de atualizá-los no que se

que suas categorias permitiam essa aprendizagem útil e necessária dos co

refere, especialmente, à seleção do seu

nhecimentos gerais dos chefes do ser

novo pessoal e ao desempenho que devem dar às suas funções fora do

viço, sem atrito e desajustes humilhan tes. Que acontece aqui, no Itamarati, presentemente? Acontece que um mi nistro plenipotenciário classe M. ou de 2.^ classe serve de chefe dc divisão,

país, sem esquecer que a Argentina sempre teve dignos ilustres represen tantes no exterior, sobretudo embai

xadores e ministros, tirados das suas

dasses de elite social, mais cultas, militando uns na política e outros na magistratura ou no jornalismo daquela Republica, mas que encontraram al gumas dificuldades no desempenho de suas missões, pela falta de um serviço

de carreira oficial de disciplina ou or ganização pública da nação. Diplomacia argentina

Só agora, por exemplo, é que se passa a exigir, na Argentina, a con

dição da cidadania nacional, por nas

cimento ou por opção, a fim de se exercerem

funções

diplomáticas

e

consulares. Foram suprimidos todos os cargos honorários, nos quais se no tava grande maioria de estrangeiros, embora muitos outros países ainda os mantenham, sem inconvenientes de maior monta, desde que êsses titulares

sejam dignos de tal investidura. As mais infelizes cláusulas do novo

regulamento

diplomático

argentino

são, porém, justamente aquelas já mal copiadas pelo sr. João Carlos Muniz dos Estados Unidos para a nossa re

forma de 1938, que estabelece a equi

paração dos três serviços; o diplomá tico, o consular e o dos funcionários da Secretaria do Estado, num só grupo

que no Itamarati vem dando resulta dos negativos.

Por que?

Porque

quando se fez a reforma ela devia es-

e fica durante dois anos dependendo de ordens de~um dc classe N ou em

baixador no cargo de chefe do De

partamento Administrativo ou de se cretário legal, quando lá fora ambos tinham a mesma categoria, de absolu ta igualdade como "enviados extraor dinários do Brasil", ficando ambos su

j

Dicestíi Econômico

71

mitia urna escolha pessoal dos candi

Agora, sem dúvida nenhuma, ao con

datos, fazendo-se, então, a seleção des

curso apresentam-se muitos candidatos

tes etUre moços de boa família, bem educados c cultos, qualidades impres

com aqueles bons requisitos, cultos e inteligentes, mas o essencial para eles

cindíveis para a carreira diplomática. Estes servindo na secretaria ou fora, nas legações ou consulados, procura vam aprender com .scus chefes as re

gras do "metiçr", respeitando-os c loniando-os por modelo, na conduta, com um senso perfeito da liierarquia <iuc hoje não e.xiste. RÍo Branco, so bretudo, no seu tempo, não nomeava ninguém sem ter uma conversa pessoal com o pretendente, por onde aquilatar do seu nível moral e intelectual, sem mesmo desprezar o lado físico, pois

agora é passar o exame das matérias

exig.das pelos regulamentos do Insti tuto Rio Branco.

E nesse caso todos os indivíduos in

teligentes e preparados, ricos ou po bres, brancos ou mulatos, nobres ou plebeus, podem vencer o concurso e ingressar na carreira. Mas , o título

de cônsules de 3.® classe, de início, que não podem ser ainda, lhes enche

a cabeça de desmedido orgulho. A doentia ambição os leva a considerar

como fito único subir, promovidos a

lhe repugnuva ter no serviço diplomá tico indivíduos dc casos suspeitos, com

2.^ classe e em seguida à l.^ e assim

defeitos físicos visíveis, sujeitos desdentados, ou pigmeus coxos.

uma corrida desabalada para o mais

por diante, passando a carreira a ser elevado pôsto.

jeitos a aceitar em. serviço aqui as in formações dc seus antigos secretários ou cônsules de 3.® classe por ignorân cia da técnica administrativa interna. A reforma dos serviços diplomáticos e consulares da Argentina nos permite,

IMPORTAÇÃO BRASILEIRA EM 1945

Entra as mercadorias importados pelo Brasil em 1945 prédominam duas cate gorias: trigo em grão e farinha de trigo (17,0%), c máquinas índusfriais, ferramentas, etc. (10,6%). Ambas refletem, com efeito, necessidades geralmente sentidas

ainda, outros cotejos com a nossa,

em nossa vida econômica, quais sejam a alimentação do povo e o equipamento

que causaram danos espirituais, mo

industrial.

rais e materiais de tôda espécie, para

os antigos e dignos funcionários da

Porcentagem

quela casa tradicional de cultura, dis ciplina e boas maneiras, desde o dia em que um imitador barato de Rio

Mercadorias

Branco pensou ofusc'ar o grande chan celer que tanto engrandecera a sua pátria, não só no conceito de tôdas as

Trigo em grão e Farinha de Trigo . ,

nações do mundo, coino na admiração

Máquinas e Aparelhos elétricos .

de seus próprios concidadãos. Mas, passemos aos detalhes da refor ma brasileira e argentina. Não só em Buenos Aires, como aqui, há o concurso para o pôsto inicial da carreira, isto é, cônsul de 3.'^ classe. Sempre houve Concurso no Itamarati, mas só para

aqueles candidatos que seguissem como praticantes na secretaria ou adidos nas legações e consulados. Isto per-

Máquinas industriais. Ferramentas, etc. Gasolina e Óleo combustíveis .

Automóveis e Acessórios para Automóveis Carvão de Pedra

Papel em aplicações e para diversos fins Manufaturas de ferro e aço . . . . Celulose

Vagões e Acessórios Outras Total

Valor (Cr$ 1.000)

sôbre o total

1.468.525 914.859

17,0

369.893 300.182 286.794 254.781 247.690 194.166 185.370 174.223 4.220.837 8.617.320

10,6

4,3

3;5 3,3

3,0 2,9 2.2 2,1 2.0

49,1 100,0

Fonte: Serviço de Estatística Econômica e Financeira — Ministério da Fazenda,


Dicesto Econômico

ASPECTOS ECONÔMICOS DA MECANIZAÇÃO DA AGRICULTURA por ÊRico R. Nobre (Da Universidade de São Paulo)

(especial para o "dioesto econômico")

A grandeza da etnprêsa agrícola, a fertilidade de suas terras, o nu mero, o tamanho e a situação das parcelas de cultivo existentes, e a espécie e variedade das culturas praticadas, determinam e limitam a

73

nários, a ponto de muita gente pensar que a iHis.sihilidade teórica duma agri . í

cultura completamente mecanizada há de cedo ou tarde transmudar-sc na mais esplêndida das realidades. De

quahiuer forma, porém, a verdade é que em ditos países a máquina veio

produzir uma esiiccie do revolução indusirial na agricultura. E se êles, anda, isto c, os Estados Unidos, a Ar

espécie e o número de máquinas que o agricultor deve aplicar. A

gentina, o Canadá, etc., derrotaram es petacularmente, pelas enormes dife

mos acerca das variações dos custos dos elementos do capital agrario

lavoura extensiva mecanizada, velhas

êsse respeito, a Economia Rural estabelece princípios claros c utilíssiem raTião do uso que dâles se faça.

renças de custo de produção dc sua e tradicionais regiões de agricultura in tensiva com emprego menor de má

quer por causa da redução do empre

go de mão de obra (os americanos, por e.KcmpIo, costumam dizer que machines on the farm are laborsa-

ving devices isto é, as máquinas na propriedade agrícola são engenhos de economia de trabalho), quer porque aumentam a capacidade de cada uni

dade de trabalho humano, afora ra zões outras inerentes ao cUsto do ser

viço desta forma de capital agrário. Em segundo lugar, as máquinas per mitem maior rapidez na execução de certas operações. Para a agricultu ra, que é uma indústria eminentemen

te dependente das condições naturais, quinas, devem isso, indiscutivelmente, isso é de importância transcendental, à mecanização agrária.

— todas as discussões que se tem travado em torno da questão fun

damental da elevação do nível de ren

vencer essa decisiva batalha pela so brevivência da prosperidade de sua

progresso do campo. E, diariamente,

a bem dizer, tem-se conhecimento, através da imprensa e de publicações

técnicas especializadas, de que conti nua na ordem do dia o tema da ina

diável mecanização em larga escala e generalizada das atividades do agricul tor brasileiro.

É que, de fato, não é possível abso lutamente pensar-se no êxito de qual quer programa nacional de reabilita ção econômica das massas rurais se não se introduzirem processos racio nais de exploração agrícola, entre os

quais se coloca o do emprego de ma

quinaria adequada. Todos concordam em que não há de ser por certo con

tando^ exclusivamente com a enxada ou mesmo com o modesto arado de

aiveca, puxado a burro, que o Brasil donseguirá, revolucionando

seus

ve

lhos processos empíricos de plantio,

terreno, por exemplo, as quais nor malmente se vêem limitadas a certo

número de dias. Além disso, as má

ra social do campo, despovoando-o,

imediatamente, ao vcr-se frente a uma locomotiva e a um trator, que esses dois engenhos mecânicos representam

agrícola. E' que, encurtando o perío do de tempo reclamado para uma de

arruinando-o e criantlo, destarte, pa ra a economia nacional cm seu conjun

as alavancas do progresso material de

terminada plantação, fazem com que

sua Pátria.

o programa de plantio possa ser mo

nossos líderes rurais há muito tempo

tância que a máquina vem desempe

possibilidade de se reálizarem em boas

condições as operações de preparo do

Não há necessidade, portanto, de insistirmos mais sobre o alcance prá tico da presente tese. Qualquer bra

decadência de nossas lavouras e, por

causa dessa decadência, clama-se con

nhando modernamente como fator de

agrícolas

agricultura. Fala-se continuamente na

tabilidade da agricultura nacional, os já reconheceram a excepcional impor

Valor econômico das máquinas

porque se eliminam consideráveis per das de produtos e cria-se, também, a

tra o pauperiamo avassalador duma velha economia agrária, onde feições

tipicamente feudais de latifúndios im

produtivos estão minando a estrutu

to, séria crise estrutural. Impõe-se ao país, por isso mesmo, seguir sem perda de tempo as pega

sileiro medianamente instruído sente, quinas permitem maior grau de diver

Um, a locomotiva, e.sta-

sificação cultural dentro da empresa

bclecendo as ligações físicas e eco

dificado, para incluir culturas que nor

nômicas vitais entre o campo e a cidade, através dessas inicnsidades por

relação aos meios produtivos de que

malmente não são concorrentes em o agricultor dispõe.

das de nações como os Estados Uni dos. o Canadá, a Argentina, a Aus

enquanto inabarcáveis do terrtório na

trália e, mais recentemente, a União

lonização agrária do Brasil. O outro, nômico das máquinas agrícolas é o

Soviética, que, graças ao oportuno

o trator, possibilitando ào homem da

que se refere ao arroteamento melhor

uso extensivo de maquinaria altamente eficiente, têm revolucionado a produ

terra melhores condições de utilização

do solo, tanto no sentido da potência,

cional, nessa obra gigantesca de co

Ainda outro aspecto do valor eco

ção e criado um tipo novo de agri

dessa grande fonte de energia princi como no da regularidade e perfeição, pal da agricultura, que é a luz solar, o que é de inegável relevância para o

cultura, que se caracteriza, como to

e, por consegunite, prop'ciando-llie o

progresso da agricultura intensiva.

do mundo sabe, pelo vultoso volume de sua produção física c pela eco nomia de tempo e de trabalho gastos nas operações da empresa rural.^ Nes sas nações, os progressos verificados com o emprego da maquniaria agrí cola têm sido literalmente extraordi-

milagre das fartas searas e dos in-

Mas, não basta que se diga aos nos sos lavradores que as máquinas são

computáveis rebanhos.

Qual será o valor econômico cias

máquinas agrícolas?

Muito grande,

re.spondereraos imediatamente.

Em

uma das peças essenciais de que se devem munir para cumprirem com êxi to e, portanto, com elevada eficiência

primeiro lugar, porque elas produzem econoniica, sua missão de empresários a diminuição do custo de produção, da produção agrária. A propriedade


Dicesto Econômico

ASPECTOS ECONÔMICOS DA MECANIZAÇÃO DA AGRICULTURA por ÊRico R. Nobre (Da Universidade de São Paulo)

(especial para o "dioesto econômico")

A grandeza da etnprêsa agrícola, a fertilidade de suas terras, o nu mero, o tamanho e a situação das parcelas de cultivo existentes, e a espécie e variedade das culturas praticadas, determinam e limitam a

73

nários, a ponto de muita gente pensar que a iHis.sihilidade teórica duma agri . í

cultura completamente mecanizada há de cedo ou tarde transmudar-sc na mais esplêndida das realidades. De

quahiuer forma, porém, a verdade é que em ditos países a máquina veio

produzir uma esiiccie do revolução indusirial na agricultura. E se êles, anda, isto c, os Estados Unidos, a Ar

espécie e o número de máquinas que o agricultor deve aplicar. A

gentina, o Canadá, etc., derrotaram es petacularmente, pelas enormes dife

mos acerca das variações dos custos dos elementos do capital agrario

lavoura extensiva mecanizada, velhas

êsse respeito, a Economia Rural estabelece princípios claros c utilíssiem raTião do uso que dâles se faça.

renças de custo de produção dc sua e tradicionais regiões de agricultura in tensiva com emprego menor de má

quer por causa da redução do empre

go de mão de obra (os americanos, por e.KcmpIo, costumam dizer que machines on the farm are laborsa-

ving devices isto é, as máquinas na propriedade agrícola são engenhos de economia de trabalho), quer porque aumentam a capacidade de cada uni

dade de trabalho humano, afora ra zões outras inerentes ao cUsto do ser

viço desta forma de capital agrário. Em segundo lugar, as máquinas per mitem maior rapidez na execução de certas operações. Para a agricultu ra, que é uma indústria eminentemen

te dependente das condições naturais, quinas, devem isso, indiscutivelmente, isso é de importância transcendental, à mecanização agrária.

— todas as discussões que se tem travado em torno da questão fun

damental da elevação do nível de ren

vencer essa decisiva batalha pela so brevivência da prosperidade de sua

progresso do campo. E, diariamente,

a bem dizer, tem-se conhecimento, através da imprensa e de publicações

técnicas especializadas, de que conti nua na ordem do dia o tema da ina

diável mecanização em larga escala e generalizada das atividades do agricul tor brasileiro.

É que, de fato, não é possível abso lutamente pensar-se no êxito de qual quer programa nacional de reabilita ção econômica das massas rurais se não se introduzirem processos racio nais de exploração agrícola, entre os

quais se coloca o do emprego de ma

quinaria adequada. Todos concordam em que não há de ser por certo con

tando^ exclusivamente com a enxada ou mesmo com o modesto arado de

aiveca, puxado a burro, que o Brasil donseguirá, revolucionando

seus

ve

lhos processos empíricos de plantio,

terreno, por exemplo, as quais nor malmente se vêem limitadas a certo

número de dias. Além disso, as má

ra social do campo, despovoando-o,

imediatamente, ao vcr-se frente a uma locomotiva e a um trator, que esses dois engenhos mecânicos representam

agrícola. E' que, encurtando o perío do de tempo reclamado para uma de

arruinando-o e criantlo, destarte, pa ra a economia nacional cm seu conjun

as alavancas do progresso material de

terminada plantação, fazem com que

sua Pátria.

o programa de plantio possa ser mo

nossos líderes rurais há muito tempo

tância que a máquina vem desempe

possibilidade de se reálizarem em boas

condições as operações de preparo do

Não há necessidade, portanto, de insistirmos mais sobre o alcance prá tico da presente tese. Qualquer bra

decadência de nossas lavouras e, por

causa dessa decadência, clama-se con

nhando modernamente como fator de

agrícolas

agricultura. Fala-se continuamente na

tabilidade da agricultura nacional, os já reconheceram a excepcional impor

Valor econômico das máquinas

porque se eliminam consideráveis per das de produtos e cria-se, também, a

tra o pauperiamo avassalador duma velha economia agrária, onde feições

tipicamente feudais de latifúndios im

produtivos estão minando a estrutu

to, séria crise estrutural. Impõe-se ao país, por isso mesmo, seguir sem perda de tempo as pega

sileiro medianamente instruído sente, quinas permitem maior grau de diver

Um, a locomotiva, e.sta-

sificação cultural dentro da empresa

bclecendo as ligações físicas e eco

dificado, para incluir culturas que nor

nômicas vitais entre o campo e a cidade, através dessas inicnsidades por

relação aos meios produtivos de que

malmente não são concorrentes em o agricultor dispõe.

das de nações como os Estados Uni dos. o Canadá, a Argentina, a Aus

enquanto inabarcáveis do terrtório na

trália e, mais recentemente, a União

lonização agrária do Brasil. O outro, nômico das máquinas agrícolas é o

Soviética, que, graças ao oportuno

o trator, possibilitando ào homem da

que se refere ao arroteamento melhor

uso extensivo de maquinaria altamente eficiente, têm revolucionado a produ

terra melhores condições de utilização

do solo, tanto no sentido da potência,

cional, nessa obra gigantesca de co

Ainda outro aspecto do valor eco

ção e criado um tipo novo de agri

dessa grande fonte de energia princi como no da regularidade e perfeição, pal da agricultura, que é a luz solar, o que é de inegável relevância para o

cultura, que se caracteriza, como to

e, por consegunite, prop'ciando-llie o

progresso da agricultura intensiva.

do mundo sabe, pelo vultoso volume de sua produção física c pela eco nomia de tempo e de trabalho gastos nas operações da empresa rural.^ Nes sas nações, os progressos verificados com o emprego da maquniaria agrí cola têm sido literalmente extraordi-

milagre das fartas searas e dos in-

Mas, não basta que se diga aos nos sos lavradores que as máquinas são

computáveis rebanhos.

Qual será o valor econômico cias

máquinas agrícolas?

Muito grande,

re.spondereraos imediatamente.

Em

uma das peças essenciais de que se devem munir para cumprirem com êxi to e, portanto, com elevada eficiência

primeiro lugar, porque elas produzem econoniica, sua missão de empresários a diminuição do custo de produção, da produção agrária. A propriedade


I

r Dioesto Econômico

-74

agrícola, seja ela de que tipo fór (grande, média ou pequena) é uma unidade técnica e econômica da pro

dução rural que deve ter por fito a obtenção dos máximos rendimentos lí<luidos. O agricultor, em sua quilidade de homem de negócio, visa sempre o lucro.

Assim sendo, surge o problema do

emprego racional da maquinaria agrí cola. E isso quer dizer que o lavra dor precisa desfrutar completamente as possibrlidades que ela está em con

intensidade do uso da máquina. Quer esta trabalhe ou permaneça inativa, os

dois elementos acima apontados esta

cultivo existeiite.s, c a espécie o varie

dade das culturas prat cadas, determi nam e limitam a espécie c o número

rão sempre presentes no còinputo do custo total de uso dessa mác|uina. Cha memo-los de De (despesas constan

de má(iuinas que o agricultor deve apli

tes).

car. A esse respeito, a Economia Ru ral estabelece os princípios claros e

2) Ua manutenção, amortização e riscos. -Aciuí um mín"mo é sempre ncces.sario, como é fácil de compreen-

intensidade do uso diminui o custo uni

dcr-se. Km todo caso essas despesas

guinte, que suas máquinas sejam em

cresc"eni com o emprêgo ou utilização

pregadas o mais intensamente possive,

da máquina e em proporção a sua in

pois só assim o custo unitário de uso delas lhe resultará mais econômico.

utilíssiinos acerca das variações dos custos dos elementos do capital agrá rio em razão do uso (pie deles se faça. dada a importância que oferece para

cessidade da útil aplicação, em outras

a elucidação das questões atinentes à

atividades, do trabalho que as máqui

mecanização da agricultura.

assunto,

Alguns dos elementos do capital agrá

ainda, o aproveitamento da vantagem que elas oferecem no pertinente à di-

iguais por un'<latle de tempo, qualquer

minu ção do tempo necessário à pre

que seja o emprego a que se os su

guir-se isso?

Como conse

Procurando-se aumen

tar adequadamente o volume da pro

dução por unidade de superfície da propriedade agrícola.

rio acarretam custos que permanecem

jeite, ao passo que outros variam em proporção mais ou menos exata à intensidade de emprego ou utilização

na propriedade rural.

Ciente desses

fatos, a Economa Agrária põe em re levo esta importantíssima conseqüên

tensidade .

3) Das despesas acarretadas pela uti

lização da máquina c a ela proporcio nais. Designemo-las por Dp (despe

mente insanáveis desastres.

Infeliz

mente, não são poucos os casos, em

nosso meio ainda muito atrasado, de

malogros às vêzes mesmo espetacula res. O agricultor sofre pesados prejuízos financeiros e decepciona-se

sô porque um dia resolveu introduzir em sua propriedade este ou aquele conjunto de máquinas que lhe reco mendaram como sendo ótimo. O re

sultado prático disso tudo é que ele acaba sendo contra essa "historia bo nita" de mecanização da lavoura.

Vejamos, portanto, alguma coisa a respeito deste importante tema do

diosa, um trator, por exemplo, e con-

servá-lo inativo durante a riiaior pap ^ vista da Economia Rural, não se reco-

b) que a diminuição de C em relação tanto maior quanto mais alta a rela

Dc

C

1- Dp n

grupo 2) se repartem entre Dc e Dp,

bretudo às construções rurais, às má

Comprar u'a máquina agrícola dispen

ao aumento de n é proporcionalmente

mula ;

ção influi sòbre a economicidade de

sob pena de acarretar-lhe eventual

tário. Ao lavrador interessa, por conse

menda a ninguém.

emprêgo dos capitais. Mais explicita mente, no sentido de que o emprêgo econômico

so facto" o valor de C, ou seja, que a

te do ano, é coisa que do ponto de ^

Experiências malogradas

mais

Examinando-se a fórmula em apre

Ço, deduzimos imediatamente:

O custo de cada unidade de uso (C) da máquina, para um número n de empregos será dado pela seguinte fór

O problema da mecanização da agri

será tanto

produz.

sas proporcionais).

Na equação acima, as despesas do

rações de caráter econômico que não podem ser descoradas pelo lavrador,

na, ou do tanto a mais que o emprego

a) que quando n cresce, diminuí ip-

cia de que a intensidade de desfruta-

cultura envolve uma série de conside

conforme se trate do mínimo necessá rio em caso de inatividade da maqui

fertilidade de suas terras, o número, o

te, aludamos aqui, por exemplo, â ne

paração do terreno, à sua limpeza dos

Isso tudo é, portanto, independente da

tamanho c a .situação das imrcelas de

Demorçmo-nos, pois, nêste

restos de culturas, etc.

75

"emprego racioiial da niacprnaria . A grandeza da einprc.sa agrícola, a

dições de oferecer-lhe. Concretamen-

nas economizaram numa fazenda. Ou,

Dicesto EcoNÓKnco

ção entre Dc e Dp, isto é, quanto mais elevadas forem as despesas constan

tes em relação às despesas variáveis. Com efeito, da fórmula acima deduzi mos que:

quanto

mais intenso fôr, o que interessa so

quinas agrícolas, aos animais de tra balho, etc.

Dp

Portanto, quanto menor fôr a ex

pressão entre parêntesis, tanto menor

mas que falam de perto ao "emprê go racional da maquinaria agrícola".

Exame matemático do problema

será C. E como acentua Dragoni ("Economia Agrária", pág. 131), esta

E agora já podemos mostrar que a

Aprofundemo-nos mais um pouco na

conclusão interessa para o confronto

go dos elementos do capital agrário e intensidade do uso déles depara

análise dessas considerações. E' pre ferível que a conheçamos com maio res detalhes, a fim de ficar bem escla

entre máquinas de alto preço, mas de limitadas despesas de exercício, e má quinas menos caras mas coni despesas

recido o assunto que nos ocupa a aten

de exercício mais elevadas.

ção nestas linhas.

Na realidade, o

custo total de uso duma maqu.na agrí

cola qualquer depende dos seguintes elementos :

1) Do juro sôbrc o capital aplicado em dita máquina e das despesas gerais.

Operários agrícolas

Toda essa digressão a que nos en tregámos obedeceu à necessidade de

exphcarmos perfeitamente os proble

relação entre conveniência do emprê aqui sua plena aplicação. Quer di zer que não seria econômico o uso de u'a máquina cujos cústos fixos não se vissem • repartidos entre um número suficientemente grande de operações realizadas por dita má quina.

Ainda é preciso que não se perca

de vista o fato de que o emprêgo eco-

j


I

r Dioesto Econômico

-74

agrícola, seja ela de que tipo fór (grande, média ou pequena) é uma unidade técnica e econômica da pro

dução rural que deve ter por fito a obtenção dos máximos rendimentos lí<luidos. O agricultor, em sua quilidade de homem de negócio, visa sempre o lucro.

Assim sendo, surge o problema do

emprego racional da maquinaria agrí cola. E isso quer dizer que o lavra dor precisa desfrutar completamente as possibrlidades que ela está em con

intensidade do uso da máquina. Quer esta trabalhe ou permaneça inativa, os

dois elementos acima apontados esta

cultivo existeiite.s, c a espécie o varie

dade das culturas prat cadas, determi nam e limitam a espécie c o número

rão sempre presentes no còinputo do custo total de uso dessa mác|uina. Cha memo-los de De (despesas constan

de má(iuinas que o agricultor deve apli

tes).

car. A esse respeito, a Economia Ru ral estabelece os princípios claros e

2) Ua manutenção, amortização e riscos. -Aciuí um mín"mo é sempre ncces.sario, como é fácil de compreen-

intensidade do uso diminui o custo uni

dcr-se. Km todo caso essas despesas

guinte, que suas máquinas sejam em

cresc"eni com o emprêgo ou utilização

pregadas o mais intensamente possive,

da máquina e em proporção a sua in

pois só assim o custo unitário de uso delas lhe resultará mais econômico.

utilíssiinos acerca das variações dos custos dos elementos do capital agrá rio em razão do uso (pie deles se faça. dada a importância que oferece para

cessidade da útil aplicação, em outras

a elucidação das questões atinentes à

atividades, do trabalho que as máqui

mecanização da agricultura.

assunto,

Alguns dos elementos do capital agrá

ainda, o aproveitamento da vantagem que elas oferecem no pertinente à di-

iguais por un'<latle de tempo, qualquer

minu ção do tempo necessário à pre

que seja o emprego a que se os su

guir-se isso?

Como conse

Procurando-se aumen

tar adequadamente o volume da pro

dução por unidade de superfície da propriedade agrícola.

rio acarretam custos que permanecem

jeite, ao passo que outros variam em proporção mais ou menos exata à intensidade de emprego ou utilização

na propriedade rural.

Ciente desses

fatos, a Economa Agrária põe em re levo esta importantíssima conseqüên

tensidade .

3) Das despesas acarretadas pela uti

lização da máquina c a ela proporcio nais. Designemo-las por Dp (despe

mente insanáveis desastres.

Infeliz

mente, não são poucos os casos, em

nosso meio ainda muito atrasado, de

malogros às vêzes mesmo espetacula res. O agricultor sofre pesados prejuízos financeiros e decepciona-se

sô porque um dia resolveu introduzir em sua propriedade este ou aquele conjunto de máquinas que lhe reco mendaram como sendo ótimo. O re

sultado prático disso tudo é que ele acaba sendo contra essa "historia bo nita" de mecanização da lavoura.

Vejamos, portanto, alguma coisa a respeito deste importante tema do

diosa, um trator, por exemplo, e con-

servá-lo inativo durante a riiaior pap ^ vista da Economia Rural, não se reco-

b) que a diminuição de C em relação tanto maior quanto mais alta a rela

Dc

C

1- Dp n

grupo 2) se repartem entre Dc e Dp,

bretudo às construções rurais, às má

Comprar u'a máquina agrícola dispen

ao aumento de n é proporcionalmente

mula ;

ção influi sòbre a economicidade de

sob pena de acarretar-lhe eventual

tário. Ao lavrador interessa, por conse

menda a ninguém.

emprêgo dos capitais. Mais explicita mente, no sentido de que o emprêgo econômico

so facto" o valor de C, ou seja, que a

te do ano, é coisa que do ponto de ^

Experiências malogradas

mais

Examinando-se a fórmula em apre

Ço, deduzimos imediatamente:

O custo de cada unidade de uso (C) da máquina, para um número n de empregos será dado pela seguinte fór

O problema da mecanização da agri

será tanto

produz.

sas proporcionais).

Na equação acima, as despesas do

rações de caráter econômico que não podem ser descoradas pelo lavrador,

na, ou do tanto a mais que o emprego

a) que quando n cresce, diminuí ip-

cia de que a intensidade de desfruta-

cultura envolve uma série de conside

conforme se trate do mínimo necessá rio em caso de inatividade da maqui

fertilidade de suas terras, o número, o

te, aludamos aqui, por exemplo, â ne

paração do terreno, à sua limpeza dos

Isso tudo é, portanto, independente da

tamanho c a .situação das imrcelas de

Demorçmo-nos, pois, nêste

restos de culturas, etc.

75

"emprego racioiial da niacprnaria . A grandeza da einprc.sa agrícola, a

dições de oferecer-lhe. Concretamen-

nas economizaram numa fazenda. Ou,

Dicesto EcoNÓKnco

ção entre Dc e Dp, isto é, quanto mais elevadas forem as despesas constan

tes em relação às despesas variáveis. Com efeito, da fórmula acima deduzi mos que:

quanto

mais intenso fôr, o que interessa so

quinas agrícolas, aos animais de tra balho, etc.

Dp

Portanto, quanto menor fôr a ex

pressão entre parêntesis, tanto menor

mas que falam de perto ao "emprê go racional da maquinaria agrícola".

Exame matemático do problema

será C. E como acentua Dragoni ("Economia Agrária", pág. 131), esta

E agora já podemos mostrar que a

Aprofundemo-nos mais um pouco na

conclusão interessa para o confronto

go dos elementos do capital agrário e intensidade do uso déles depara

análise dessas considerações. E' pre ferível que a conheçamos com maio res detalhes, a fim de ficar bem escla

entre máquinas de alto preço, mas de limitadas despesas de exercício, e má quinas menos caras mas coni despesas

recido o assunto que nos ocupa a aten

de exercício mais elevadas.

ção nestas linhas.

Na realidade, o

custo total de uso duma maqu.na agrí

cola qualquer depende dos seguintes elementos :

1) Do juro sôbrc o capital aplicado em dita máquina e das despesas gerais.

Operários agrícolas

Toda essa digressão a que nos en tregámos obedeceu à necessidade de

exphcarmos perfeitamente os proble

relação entre conveniência do emprê aqui sua plena aplicação. Quer di zer que não seria econômico o uso de u'a máquina cujos cústos fixos não se vissem • repartidos entre um número suficientemente grande de operações realizadas por dita má quina.

Ainda é preciso que não se perca

de vista o fato de que o emprêgo eco-

j


Dicesto Econókcco

70

MEmEÜ D\ ECOIONIt

nómico das máquinas agrícolas de

rais, justifica o aplauso à sua criação

pende muito da perícia de quem as maneja na propriedade. Nesse par

e atual funcionamento.

se que é muito fácil clamar por agri

ticular, o assunto assume particular relevância para as condições vigen

fica ate, se não se conta com briga

David Ricardo

tes

as dificuldades

das de operários do campo capazes

defensor do "Padrão Ouro"

de aquisição ou de renovação dês.se

de trabalharem eficientemente com a

equipamento técnico todo é dispcndiosíssimo, por ser em geral impor

moclcrna má<iuina agrícola. Nós te mos fundada crença de que São Pau

no

Brasil, onde

tado. E' por isso que vem a propó sito deixar-se consignado aqui o que sentimos a respeito do que podem as

Escolas Práticas de Agricultura de São Paulo realizar cin matéria de

mecanização

largamente

difundida

por toda a economia agrária bandei^c^lmente, o que ditos cen-

tros de_ instrução profissional agrícm condições de realizar

em benefício da elevação do nível de capacidade dos nossos operários ru

cultura

racional

Não se pen

intensiva c cientí

por S. Harcourt-RIvIngton (Membro da Sociedade Real de Eco

lo, por exemplo, pode resolver satis-

nomia de Londres)

fatòriaineiite éssc magno problema da mecanização da lavoura, pois se tem

(Especial para o "DIgesto Econômico"

tornado imperativa a solução do nosso

pauperismo agrário.

E é no emprê-

Na pessoa de Daoid Ricardo a hunui-

go de má(|uinas que as operações agrícolas lião de trazer-nos ésses ren dimentos líquidos elevados, de que o Brasil tanto vem necessitando para

criar no campo os clcmcnto.s de fi xação ecotnímica de suas populações

assunto da presente biografia ul trapassa o interesse médio, por que, cm primeiro lugar, Ricardo é inquestionàvclfriente uma das mais notá

veis

figuras da história econômica,

e, em segundo lugar, escreveu durante uma época e sôbre problemas muito

camponesas.

semelhantes aos nossos.

prima "Tlie

A sua obra-

Principies of

Political

Economy an Taxation" foi composta precisamente guerra

TRODUÇÃO AGRÍCOLA DO URUGUAI

No quadro abaixo, que relaciona os principais produtos agrícolas do Uruguai, nota-se, em parte, a queda das suas safras. Essa diminuição atinge precisamente

dois gêneros de grande importância, no presente momento, para a alimentação dos povos — o trigo e o milho. Diferença

Média do

qüinqüênio

.

.

.

para -|- ou —

(toneladas)

(toneladas)

(Por cento)

294.270 128.351 16.158 42.335 71.004

180.852 65.021

— —

38,5 49,3

21.031

-h

30,2

30.967 103.108

26,9

1940-1944

Produtos

Trigo Milho Arroz Aveia Linho

1945

.

em 1495

+ 45,2

Oleaginosas comestí veis

30-.434

43.107

Fonte-, Revista de Ia Bôlsa de Comércio Montevidéu.

+ 41,6

que

nidade possuiu um dos jnaiores econo

mistas de iodos os tempos. Foi éle o defensor da teoria do "padrão ouro", is to é, de que, para haver estabilidade eco nômica, o meio circulante deve coiticidir com o seu valor em espécie, em poder

do órgão emissor de papel-moeda. Deve-se-fhc também a teoria do valor, de senvolvido mais tarde por Karl Marx na

formulação da doutrino da "niais-valia".

ao término da grande deu fecho

às

invasões

napolcònicas. Quando, cm 1817, Ricardo publicou o seu famoso tratado, êle já era reco

era o primeiro nome de economista que conhecera". Tornar-se o chefe da ciência eco

nômica nos primeiros dias do século

nhecidamente o chefe da ciência eco

XIX não era cometimento de somcnos

nômica da Inglaterra. Tinha um pres tígio internacional idêntico ao de que

importância. Essa época, entre quase

gozava nos nossos dias Lord Maynard Keynes, cujo falecimento se ve rificou recentemente. Durante 30 anos os seus pontos de vista predominaram. A rigor, prevaleceram, século XIX a

tôdas as demais na história, se carac terizou pelo desenvolvimento da cultu

ra, e foi fértil de personalidades de

prestígio mundial e de fama dura doura. A fase em que Ricardo atin

giu o zênite de sua nomeada é ha

dentrOf até que John Stuart Mill pu

bitualmente designada como o "Pe

blicou os seus "Principies".

ríodo da Regência". Então, na In

Mesmo

entre os economistas modernos, Ri

glaterra, reinava um príncipe como

cardo é largamente conhecido e citado.

substituto de seu pai, Jorge III, que,

Em 1945, quando Keynés tomoú posse

por alienação mental, se tornara inca

do cargo de presidente da Real Socie

paz de conduzir os negócios da coroa.

dade Econômica de Londres, afirmou, num discurso de reminiscências, que

Durante êsse período nada menos do

que oito dos artistas mais famosos do

"a sua

meninice transcorrera numa

mundo — Romney, Gainsborough, Rae-

atmosfera de economia, e que Ricardo

burn, Turner, Lawreuce, Opie, Rey-


Dicesto Econókcco

70

MEmEÜ D\ ECOIONIt

nómico das máquinas agrícolas de

rais, justifica o aplauso à sua criação

pende muito da perícia de quem as maneja na propriedade. Nesse par

e atual funcionamento.

se que é muito fácil clamar por agri

ticular, o assunto assume particular relevância para as condições vigen

fica ate, se não se conta com briga

David Ricardo

tes

as dificuldades

das de operários do campo capazes

defensor do "Padrão Ouro"

de aquisição ou de renovação dês.se

de trabalharem eficientemente com a

equipamento técnico todo é dispcndiosíssimo, por ser em geral impor

moclcrna má<iuina agrícola. Nós te mos fundada crença de que São Pau

no

Brasil, onde

tado. E' por isso que vem a propó sito deixar-se consignado aqui o que sentimos a respeito do que podem as

Escolas Práticas de Agricultura de São Paulo realizar cin matéria de

mecanização

largamente

difundida

por toda a economia agrária bandei^c^lmente, o que ditos cen-

tros de_ instrução profissional agrícm condições de realizar

em benefício da elevação do nível de capacidade dos nossos operários ru

cultura

racional

Não se pen

intensiva c cientí

por S. Harcourt-RIvIngton (Membro da Sociedade Real de Eco

lo, por exemplo, pode resolver satis-

nomia de Londres)

fatòriaineiite éssc magno problema da mecanização da lavoura, pois se tem

(Especial para o "DIgesto Econômico"

tornado imperativa a solução do nosso

pauperismo agrário.

E é no emprê-

Na pessoa de Daoid Ricardo a hunui-

go de má(|uinas que as operações agrícolas lião de trazer-nos ésses ren dimentos líquidos elevados, de que o Brasil tanto vem necessitando para

criar no campo os clcmcnto.s de fi xação ecotnímica de suas populações

assunto da presente biografia ul trapassa o interesse médio, por que, cm primeiro lugar, Ricardo é inquestionàvclfriente uma das mais notá

veis

figuras da história econômica,

e, em segundo lugar, escreveu durante uma época e sôbre problemas muito

camponesas.

semelhantes aos nossos.

prima "Tlie

A sua obra-

Principies of

Political

Economy an Taxation" foi composta precisamente guerra

TRODUÇÃO AGRÍCOLA DO URUGUAI

No quadro abaixo, que relaciona os principais produtos agrícolas do Uruguai, nota-se, em parte, a queda das suas safras. Essa diminuição atinge precisamente

dois gêneros de grande importância, no presente momento, para a alimentação dos povos — o trigo e o milho. Diferença

Média do

qüinqüênio

.

.

.

para -|- ou —

(toneladas)

(toneladas)

(Por cento)

294.270 128.351 16.158 42.335 71.004

180.852 65.021

— —

38,5 49,3

21.031

-h

30,2

30.967 103.108

26,9

1940-1944

Produtos

Trigo Milho Arroz Aveia Linho

1945

.

em 1495

+ 45,2

Oleaginosas comestí veis

30-.434

43.107

Fonte-, Revista de Ia Bôlsa de Comércio Montevidéu.

+ 41,6

que

nidade possuiu um dos jnaiores econo

mistas de iodos os tempos. Foi éle o defensor da teoria do "padrão ouro", is to é, de que, para haver estabilidade eco nômica, o meio circulante deve coiticidir com o seu valor em espécie, em poder

do órgão emissor de papel-moeda. Deve-se-fhc também a teoria do valor, de senvolvido mais tarde por Karl Marx na

formulação da doutrino da "niais-valia".

ao término da grande deu fecho

às

invasões

napolcònicas. Quando, cm 1817, Ricardo publicou o seu famoso tratado, êle já era reco

era o primeiro nome de economista que conhecera". Tornar-se o chefe da ciência eco

nômica nos primeiros dias do século

nhecidamente o chefe da ciência eco

XIX não era cometimento de somcnos

nômica da Inglaterra. Tinha um pres tígio internacional idêntico ao de que

importância. Essa época, entre quase

gozava nos nossos dias Lord Maynard Keynes, cujo falecimento se ve rificou recentemente. Durante 30 anos os seus pontos de vista predominaram. A rigor, prevaleceram, século XIX a

tôdas as demais na história, se carac terizou pelo desenvolvimento da cultu

ra, e foi fértil de personalidades de

prestígio mundial e de fama dura doura. A fase em que Ricardo atin

giu o zênite de sua nomeada é ha

dentrOf até que John Stuart Mill pu

bitualmente designada como o "Pe

blicou os seus "Principies".

ríodo da Regência". Então, na In

Mesmo

entre os economistas modernos, Ri

glaterra, reinava um príncipe como

cardo é largamente conhecido e citado.

substituto de seu pai, Jorge III, que,

Em 1945, quando Keynés tomoú posse

por alienação mental, se tornara inca

do cargo de presidente da Real Socie

paz de conduzir os negócios da coroa.

dade Econômica de Londres, afirmou, num discurso de reminiscências, que

Durante êsse período nada menos do

que oito dos artistas mais famosos do

"a sua

meninice transcorrera numa

mundo — Romney, Gainsborough, Rae-

atmosfera de economia, e que Ricardo

burn, Turner, Lawreuce, Opie, Rey-


Dicesto Econômico

78

uni duelo verbal com Bosanquet, o qual

sentava

Contudo, antes da maioridadc, cortejou

da literatura, então vivos, contavam-se

c dcsposou (contra a vontade de seu pai) uma moça (pjc não i)crtencia á religião judaica. .Mém disso, após o casamento, adotou o cristianismo. Esta quebra <la tradição de sua raça

dera na imprensa e em discursos par lamentares às idéias de Ricardo, o seu

mestres da música — Beethoven c

acarretou o rompimento com sua fa

nome se tornou conhecido como o de

Haydn — entregavam à' posteridade as suas incomparáveis melodias. O

mília e dos laços que o prendiam aos

uma "autoridade" cm

Boswell, Schiller

Byron,

hlood,

Coleridge,

e

Voltairc.

Dois

grandes

reino da ciência pura era encabeçada por Davy e Herschel. mventores,

Quanto aos

representavam-nos

Ste-

phenson e Trevethick, que, com Watt, doaram ao mundo as estradas de

ferro. Três dos mais célebres guer reiros de todos os tempos — Nelson,

Wellington e Napoleão Bonaparte — lutavam pela supremacia. Nenhuma

I

79

melhores quadros. Entre os gigantes

Lamb, Washington, Irving, Goethc,

época foi tão rica de estadistas, que construiam história, como Pitt, Pal-

^erston, Burke, Walpole, Washington,

promissor.

Dioksto EC<)NÓ>tICO

nolds e Constable pintavam os seus

Scott, Southey, Wordsworth, Shelley,

excepcionalmente

r

negócios paternos.

Em conseqüência, viu-se forçado a contar apenas com os próprios recurso.s e a ganhar a vida sózinho. Era bcnquisto, porém, c muitos amigos o ajudaram, quando instalou o seu pró

prio escritório, confiando-lhc multas corretagens.

Aplicando os seus talen

tos invulgares. Ricardo realizou tais progressos que, em poucos anos, con

seguiu juntar fortuna apreciável. Com

efeito, aos 30 anos já podia retirar-se da atividade dos negócios e dedicar-se

Jefferson e Monroe, todos à frente dos destinos de seus povos. Precisa-

ao estudo dos trabalhos científicos e literários de sua preferencia, para os

ntente no ápice dos conhecimentos

quais possuía qualidade.s notáveis.

econômicos se elevou a figura de David Ricardo. As origens

David Ricardo nascera em Londres

em J772, sendo o terceiro filho de um

judeu holandês, de origem portuguesa, que se estabelecera na Inglaterra. Seu pai era um corretor de fundos públi

cos bRjstante rico e conhecido, cm cujo escritório David trabalhou até a idade de 14 anos. O rapaz possuía,

o que é fàcilmente compreensível, educação muito reduzida no sentido normal da palavra.. Demonstrara,

contudo, aptidão para os negócios com títulos e ações. De resto, lia avida mente tudo o que, relativo a finanças e economia, lhe caísse nas mãos.

Tornou-se logo, por conseguinte, muito versado nos assuntos relacionados com

os negócios de seu pai. Do ponto de vista financeiro, o seu futuro se apre

Primeiro» escrito»

dirigia as aliv"<lades da casa da moeda, íiuc profluzia o dinheiro cm circulação na Inglaterra.

Por esse tempo, cm

virtude da grande publicidade que se

nômica.

ciência

eco

Datam daí as suas relações

Em 1799, à idade de 27 anos, Ricardo

Retirou-se do parlamento

^ni 1823, devido a incômodos de

saúde, e faleceu poucos meses depois, a idade de 51 anos. ,a ivamente teve sem uma vida tranqüila e acontecimentos, comparada com os de uma época que,

julgada deste ou daquele ponto de

a, como Já se disse, foi de imensa

significação. Economicamente, ela com outros economistas de reputação, teve a maior importância para o mun tais como Jamc? Mill (pai de Johu do,^ pois, além das poderosas conse Stuart Mill), o professor Thomas Mal- qüências da guerra demorada que man thus, da Universidade de Carabridgc, teve para derrocar a ditadura napoe Jeremy Ecntlian. Êles apreciavam leónica na Europa, a'Inglaterra estava devidamente os seus princípios e o atravessando, fértil e dolorosamente, instaram a que, depois de coordená-los, a fase inicial da revolução industrial, escrevesse um tratado científico. Isto cujos efeitos nenhum homem, nem f.nalmcnte foi feito, embora com ex

mesmo Ricardo, poderia prever.

traordinária timidez, pois Ricardo era

pais "se estorcia no cadinho, o seu

o inverso da arrogância em suas con

cepções, embora lutasse implacável e pcTs-stentemente na defesa do que jul

gava certo. Os seus "Principies" apa receram em 1817 e causaram sensação, visto constituírem um verdadeiro de safio às idéias ortodoxas dos econo mistas clássicos.

lera c anotara a obra de Adam Smith "Wealth of Nations". Bstc livro clás

nômica.

O

passado viscoso e obstinado fervia sob

o calor e ao sopro de impetuosas e

titâniCas forças de transformação". Antes de nossa geração, nenhum pe ríodo na história humana fòra mais

interessante ou cheio de fatos do que esse em que Ricardo viveu. Quanto

mais estudamos as suas complexida des, tanto mats verificamos o gênio

O gênio de Ricardo

de Ricardo. Seus vastos conhecimen-

t<^, sua indiscutível sinceridade e a Por essas alturas, Ricardo era um proprietário territorial — dono de lar

força de suas análises constituem a mínio sòbre o pensamento científico.

desejo de tornar-se, por sua vez, um

gos domínios em Gloucestershire, na Inglaterra. Em 1819 comprou um lu

mestre da ciência econômica.

Opinião do» crítico»

sico exerceu sóbre as suas idéias uma

influência poderosa e lhe deu grande Seus

gar no parlamento (1). Não se distin-

estudos tomaram um rumo prático, pois em poucos anos Ricardo tomava parte proeminente cm debates sobre problemas de atualidade. O 5.eu pri

guia como orador constante e fluente,

meiro livro foi um ataque contra a

conquistara no mundo da ciência eco

política monetária do govêrno britâ nico. Evidenciava-se o seu desacordo

mas quando falava, os seus pontos de

vista eram tomados na devida consi

deração, por causa da posição que (1) No tempo de Ricardo ainda exis

melhor explicação de seu longo do

Usando a lógica da dedução (como diferente da forma indutiva), a qual era a metodologia dos escritores seus contemporâneos, Ricardo obstinada mente procurou a verdade, sem ne

nhuma consideração pelo ponto a que

com a Concepção oficial corrente a

tia um certo numero dos títulos cha

respeito das relações existentes entre

mados "OPocket Boroughs", os quais

o seu esfòrç(o o pudesse conduzir.

eram comprados. A posse de um dêsses

o ouro em barra c as notas de banco. Em 1810 escreveu um panfleto so

boroughs" medicjvais implicava num direito hereditário a uma cadeira na Câmara dos Comuns. Os "Pocket Bo.

Se esse sistema de análises algumas

bre "O preço elevado do ouro em

barrft", No ano seguinte sustentou

roughs", foram abolidos pela reforma parlamentar

de 1832.

iiiíift*» I r 1.1 11

vezes o induziu a erros, isto era devi

do as falsas premissas que, no seu tempo, eram indiscutivelmente aceitas como pistas. Ninguém poderá censu-


Dicesto Econômico

78

uni duelo verbal com Bosanquet, o qual

sentava

Contudo, antes da maioridadc, cortejou

da literatura, então vivos, contavam-se

c dcsposou (contra a vontade de seu pai) uma moça (pjc não i)crtencia á religião judaica. .Mém disso, após o casamento, adotou o cristianismo. Esta quebra <la tradição de sua raça

dera na imprensa e em discursos par lamentares às idéias de Ricardo, o seu

mestres da música — Beethoven c

acarretou o rompimento com sua fa

nome se tornou conhecido como o de

Haydn — entregavam à' posteridade as suas incomparáveis melodias. O

mília e dos laços que o prendiam aos

uma "autoridade" cm

Boswell, Schiller

Byron,

hlood,

Coleridge,

e

Voltairc.

Dois

grandes

reino da ciência pura era encabeçada por Davy e Herschel. mventores,

Quanto aos

representavam-nos

Ste-

phenson e Trevethick, que, com Watt, doaram ao mundo as estradas de

ferro. Três dos mais célebres guer reiros de todos os tempos — Nelson,

Wellington e Napoleão Bonaparte — lutavam pela supremacia. Nenhuma

I

79

melhores quadros. Entre os gigantes

Lamb, Washington, Irving, Goethc,

época foi tão rica de estadistas, que construiam história, como Pitt, Pal-

^erston, Burke, Walpole, Washington,

promissor.

Dioksto EC<)NÓ>tICO

nolds e Constable pintavam os seus

Scott, Southey, Wordsworth, Shelley,

excepcionalmente

r

negócios paternos.

Em conseqüência, viu-se forçado a contar apenas com os próprios recurso.s e a ganhar a vida sózinho. Era bcnquisto, porém, c muitos amigos o ajudaram, quando instalou o seu pró

prio escritório, confiando-lhc multas corretagens.

Aplicando os seus talen

tos invulgares. Ricardo realizou tais progressos que, em poucos anos, con

seguiu juntar fortuna apreciável. Com

efeito, aos 30 anos já podia retirar-se da atividade dos negócios e dedicar-se

Jefferson e Monroe, todos à frente dos destinos de seus povos. Precisa-

ao estudo dos trabalhos científicos e literários de sua preferencia, para os

ntente no ápice dos conhecimentos

quais possuía qualidade.s notáveis.

econômicos se elevou a figura de David Ricardo. As origens

David Ricardo nascera em Londres

em J772, sendo o terceiro filho de um

judeu holandês, de origem portuguesa, que se estabelecera na Inglaterra. Seu pai era um corretor de fundos públi

cos bRjstante rico e conhecido, cm cujo escritório David trabalhou até a idade de 14 anos. O rapaz possuía,

o que é fàcilmente compreensível, educação muito reduzida no sentido normal da palavra.. Demonstrara,

contudo, aptidão para os negócios com títulos e ações. De resto, lia avida mente tudo o que, relativo a finanças e economia, lhe caísse nas mãos.

Tornou-se logo, por conseguinte, muito versado nos assuntos relacionados com

os negócios de seu pai. Do ponto de vista financeiro, o seu futuro se apre

Primeiro» escrito»

dirigia as aliv"<lades da casa da moeda, íiuc profluzia o dinheiro cm circulação na Inglaterra.

Por esse tempo, cm

virtude da grande publicidade que se

nômica.

ciência

eco

Datam daí as suas relações

Em 1799, à idade de 27 anos, Ricardo

Retirou-se do parlamento

^ni 1823, devido a incômodos de

saúde, e faleceu poucos meses depois, a idade de 51 anos. ,a ivamente teve sem uma vida tranqüila e acontecimentos, comparada com os de uma época que,

julgada deste ou daquele ponto de

a, como Já se disse, foi de imensa

significação. Economicamente, ela com outros economistas de reputação, teve a maior importância para o mun tais como Jamc? Mill (pai de Johu do,^ pois, além das poderosas conse Stuart Mill), o professor Thomas Mal- qüências da guerra demorada que man thus, da Universidade de Carabridgc, teve para derrocar a ditadura napoe Jeremy Ecntlian. Êles apreciavam leónica na Europa, a'Inglaterra estava devidamente os seus princípios e o atravessando, fértil e dolorosamente, instaram a que, depois de coordená-los, a fase inicial da revolução industrial, escrevesse um tratado científico. Isto cujos efeitos nenhum homem, nem f.nalmcnte foi feito, embora com ex

mesmo Ricardo, poderia prever.

traordinária timidez, pois Ricardo era

pais "se estorcia no cadinho, o seu

o inverso da arrogância em suas con

cepções, embora lutasse implacável e pcTs-stentemente na defesa do que jul

gava certo. Os seus "Principies" apa receram em 1817 e causaram sensação, visto constituírem um verdadeiro de safio às idéias ortodoxas dos econo mistas clássicos.

lera c anotara a obra de Adam Smith "Wealth of Nations". Bstc livro clás

nômica.

O

passado viscoso e obstinado fervia sob

o calor e ao sopro de impetuosas e

titâniCas forças de transformação". Antes de nossa geração, nenhum pe ríodo na história humana fòra mais

interessante ou cheio de fatos do que esse em que Ricardo viveu. Quanto

mais estudamos as suas complexida des, tanto mats verificamos o gênio

O gênio de Ricardo

de Ricardo. Seus vastos conhecimen-

t<^, sua indiscutível sinceridade e a Por essas alturas, Ricardo era um proprietário territorial — dono de lar

força de suas análises constituem a mínio sòbre o pensamento científico.

desejo de tornar-se, por sua vez, um

gos domínios em Gloucestershire, na Inglaterra. Em 1819 comprou um lu

mestre da ciência econômica.

Opinião do» crítico»

sico exerceu sóbre as suas idéias uma

influência poderosa e lhe deu grande Seus

gar no parlamento (1). Não se distin-

estudos tomaram um rumo prático, pois em poucos anos Ricardo tomava parte proeminente cm debates sobre problemas de atualidade. O 5.eu pri

guia como orador constante e fluente,

meiro livro foi um ataque contra a

conquistara no mundo da ciência eco

política monetária do govêrno britâ nico. Evidenciava-se o seu desacordo

mas quando falava, os seus pontos de

vista eram tomados na devida consi

deração, por causa da posição que (1) No tempo de Ricardo ainda exis

melhor explicação de seu longo do

Usando a lógica da dedução (como diferente da forma indutiva), a qual era a metodologia dos escritores seus contemporâneos, Ricardo obstinada mente procurou a verdade, sem ne

nhuma consideração pelo ponto a que

com a Concepção oficial corrente a

tia um certo numero dos títulos cha

respeito das relações existentes entre

mados "OPocket Boroughs", os quais

o seu esfòrç(o o pudesse conduzir.

eram comprados. A posse de um dêsses

o ouro em barra c as notas de banco. Em 1810 escreveu um panfleto so

boroughs" medicjvais implicava num direito hereditário a uma cadeira na Câmara dos Comuns. Os "Pocket Bo.

Se esse sistema de análises algumas

bre "O preço elevado do ouro em

barrft", No ano seguinte sustentou

roughs", foram abolidos pela reforma parlamentar

de 1832.

iiiíift*» I r 1.1 11

vezes o induziu a erros, isto era devi

do as falsas premissas que, no seu tempo, eram indiscutivelmente aceitas como pistas. Ninguém poderá censu-


r Dicesto Econômico

80

81

rá-lo por tais equívocos, pois era cui dadoso na escolha de

exemplos

ou

resultou do desenvolvimento posterior

da produção cm larga escala. O "padrão ouro'

nos seus argumentos.

E cm que consistiam as idéias de Ricardo, em torno das quais giraram tantas discussões? Alguns dos seus críticos declararam que êle era muito

conservador e advogava a permanên

cia do "status quo ante". Outros, ao Contrário, particularmente os socia

listas, fixaram-se em algumas de suas

teorias e as utilizavam para o esta belecimento de suas idéias

revolu

cionárias. Os princípios de Ricardo pareceram

paradoxais,

senão

con

traditórios a muita gente. Ele reivindicou, por exemplo, a eliminação

caia no iminilo real, devido às fadas

— sempre muito mats poderosas

determinado pela quantidade désse

nistros das Finanças". Os econoniis-

o ejo çom a soma de outra merca-

do que as boas — c aos perversos mi

modelos c cscrupulosamentc honesto

tes modernos <iue desejam um retorno Contudo, o nome de Ricardo é mais conhecido em conexão com a sua luta

a circulação "natural", admitem a

em

ca constitucional, despido dos poderes

prol da retenção do "padrão

ouro".

A guerra napoloónica susci

tara uma inflação desastrosa, tal como

existe, boje cm dia, i>or tòda parte, como um dos fenômenos que acompa-

notas dc banco não conversíveis. Em-

^'^horada pelo mesmo trabalho, esmo tempo. Formulou também

volta do ouro apenas como um monar

rr.kTi!^ o "^alor é o custo de despóticos que Ricardo lhe atribuíra, trabalho da produção. Os socialistas lançaram mão desta paça coroá-lo apenas assim. outnna e a aplicaram para justificar a derrocada do sistema capitalista. Ri A teoria do valor

nbaram a segunda cbnílagração mun

dial. Ricardo deplorava a emissão de

produto, criada, num certo tempo, por uma dada soma de trabalho, posta cm

. *Ticsmo tempo em que Ricardo

insistia junto ao parlamento no sen

cardo escreveu que, apesar de ser o ? única fonte do valor, os salários só são suficientes a prover a subsistência do operário. Assim, evi

liora aceitasse a tese de Adam Smitli,

tido dc tornar-se imperativo que todo

de (juc o papel moeda poderia ser

o mcio circulante fòsse lastreado por

dentemente, se a tese de Ricardo fôsse

substituído por moeda cuniiada sem

correta, o valor seria sempre arranca

cial e, por conseguinte, sc opôs às Leis das Fábricas*', que procuravam

jiominal do meio circulante coincidisse com o seu valor cm espécie (na forma

ouro, se pronunciava em favor da livre concorrência comerêlal. Acreditava que, cm iiltima análise, unicamente a competição poderia determinar os preços, os salários, lucros e rendas.

impor regras e normas aos emprega

dc barras dc ouro), o qual estivesse

Sob um sistema de liberdade de co

cutida teoria da mais-valia (2).

na posse dc órgão emissor. Depois de

mércio, pensava que cada país pode

cardo, pois, sem o saber, preparou o

ria dedicar o seu trabalho c o seu di

terreno e forneceu a semente para a

nheiro às atividades que fossem mais uteis ao seu povo e mais vantajosas

mais ardorosa discussão dos tempos

, ® ^^striçõcs vigentes sôbre o exer cício da atividade industrial e comer-

I

Dicicsto Eco^'ó^^co

pre que possível, afirmava quo só ha veria estabilidade econômica se o valor

dores, em defesa dos empregados. muito debate a respeito, dentro c fora Como negação desta atitude, Ricardo do parlamento, as suas idéias predomi

formulou teorias sôbre o "valor" e os

naram na legislação bancária britâni ca durante grande parte do século

"salários" de que os operários pode riam deduzir logicamente que eram

XÍX. A política do Banco da In

explorados pelos capitalistas.

Depois,

glaterra, igualmente, foi modelada de

embora justificando a instalação de

acordo com os seus princípios básicos. Assim aconteceu, até que as exigências

máquinas em campos onde o poder aquisitivo dos salários dos trabalha

da primeira guerra mundial acentua

dores se elevaria em virtude da produ

ram o fato de que o suprimento in

ção mais barata dessas mesmas má quinas, declarava que a descoberta e

então decorrida do século XX,

o emprego destas últimas "seriam acompanhados de um decréscimo do rendimento bruto" (porque o rendi

mento líquido poderia ser obtido com uma soma menor de negócios) "e

onde quer que isso se verificasse, se

de troca dc qualquer mercadoria era

Esta idéia foi esposada

por Marx e desenvolvida em sua dis

Ri

modernos. (2) A doutrina da mais-valia de Karl

Marx será. tratada em um artigo subse quente, referente à vida e às idéias

do autor do "CJapital".

não

acompanhara o desenvolvimento do co mércio c da vida bancária. Abandonou-sc então a teoria de Ricardo, dian

te do parecer de Lord Maynard Keynes, chefe do Conselho Econômico do governo britânico. No seu "Tratado sôbre a Reforma Monetária

(1923),

com os fundos aplicados econòmica-

— acrescentou — "o sonho acadêmi co de cem anos, tirando a sua borla e

Keynes declarou que "o padrão ouro já constitui uma bárbara relíquia". se tornaria excessiva se comparada "Enquanto os economistas dormiram" mente". Assim, Ricardo pressentiu o

dade de comércio, julgava que o valor

sôbre êle,

ternacional dc ouro, durante a parte

ria prejudicial à classe operária, pois alguns dos seus componentes perde riam a sua. colocação e a população

problema moderno do desemprego, que

aos seus capitalistas e operários. Como corolário desta sua defesa da liber

do ao trabalho por parte dos capita listas, que não teriam nenhum direito

a sua toga, feitos dc trapos dc papel,

ENCOMENDAS NAVAIS

A indúòiria britânica de construções navais — anuncia a B. N. S. — acha-se ^esentemente erri grande atividade para atender a encomendas uUramarínas avattãaas em cerca de trinta milhões de esterlinos.

rJy, ftrmM do ramo. revelado por Sirprevê PhilipumWigham das Rtchardson períodoüichaTdson, de enormepresidente atividade de parauma os seus estaleiros. Estas previsões otimistas dizem principalmente respeito à constru

ção de navtos de passageiros, petroleiros, cargueiros e varias outros tipos especiais


r Dicesto Econômico

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rá-lo por tais equívocos, pois era cui dadoso na escolha de

exemplos

ou

resultou do desenvolvimento posterior

da produção cm larga escala. O "padrão ouro'

nos seus argumentos.

E cm que consistiam as idéias de Ricardo, em torno das quais giraram tantas discussões? Alguns dos seus críticos declararam que êle era muito

conservador e advogava a permanên

cia do "status quo ante". Outros, ao Contrário, particularmente os socia

listas, fixaram-se em algumas de suas

teorias e as utilizavam para o esta belecimento de suas idéias

revolu

cionárias. Os princípios de Ricardo pareceram

paradoxais,

senão

con

traditórios a muita gente. Ele reivindicou, por exemplo, a eliminação

caia no iminilo real, devido às fadas

— sempre muito mats poderosas

determinado pela quantidade désse

nistros das Finanças". Os econoniis-

o ejo çom a soma de outra merca-

do que as boas — c aos perversos mi

modelos c cscrupulosamentc honesto

tes modernos <iue desejam um retorno Contudo, o nome de Ricardo é mais conhecido em conexão com a sua luta

a circulação "natural", admitem a

em

ca constitucional, despido dos poderes

prol da retenção do "padrão

ouro".

A guerra napoloónica susci

tara uma inflação desastrosa, tal como

existe, boje cm dia, i>or tòda parte, como um dos fenômenos que acompa-

notas dc banco não conversíveis. Em-

^'^horada pelo mesmo trabalho, esmo tempo. Formulou também

volta do ouro apenas como um monar

rr.kTi!^ o "^alor é o custo de despóticos que Ricardo lhe atribuíra, trabalho da produção. Os socialistas lançaram mão desta paça coroá-lo apenas assim. outnna e a aplicaram para justificar a derrocada do sistema capitalista. Ri A teoria do valor

nbaram a segunda cbnílagração mun

dial. Ricardo deplorava a emissão de

produto, criada, num certo tempo, por uma dada soma de trabalho, posta cm

. *Ticsmo tempo em que Ricardo

insistia junto ao parlamento no sen

cardo escreveu que, apesar de ser o ? única fonte do valor, os salários só são suficientes a prover a subsistência do operário. Assim, evi

liora aceitasse a tese de Adam Smitli,

tido dc tornar-se imperativo que todo

de (juc o papel moeda poderia ser

o mcio circulante fòsse lastreado por

dentemente, se a tese de Ricardo fôsse

substituído por moeda cuniiada sem

correta, o valor seria sempre arranca

cial e, por conseguinte, sc opôs às Leis das Fábricas*', que procuravam

jiominal do meio circulante coincidisse com o seu valor cm espécie (na forma

ouro, se pronunciava em favor da livre concorrência comerêlal. Acreditava que, cm iiltima análise, unicamente a competição poderia determinar os preços, os salários, lucros e rendas.

impor regras e normas aos emprega

dc barras dc ouro), o qual estivesse

Sob um sistema de liberdade de co

cutida teoria da mais-valia (2).

na posse dc órgão emissor. Depois de

mércio, pensava que cada país pode

cardo, pois, sem o saber, preparou o

ria dedicar o seu trabalho c o seu di

terreno e forneceu a semente para a

nheiro às atividades que fossem mais uteis ao seu povo e mais vantajosas

mais ardorosa discussão dos tempos

, ® ^^striçõcs vigentes sôbre o exer cício da atividade industrial e comer-

I

Dicicsto Eco^'ó^^co

pre que possível, afirmava quo só ha veria estabilidade econômica se o valor

dores, em defesa dos empregados. muito debate a respeito, dentro c fora Como negação desta atitude, Ricardo do parlamento, as suas idéias predomi

formulou teorias sôbre o "valor" e os

naram na legislação bancária britâni ca durante grande parte do século

"salários" de que os operários pode riam deduzir logicamente que eram

XÍX. A política do Banco da In

explorados pelos capitalistas.

Depois,

glaterra, igualmente, foi modelada de

embora justificando a instalação de

acordo com os seus princípios básicos. Assim aconteceu, até que as exigências

máquinas em campos onde o poder aquisitivo dos salários dos trabalha

da primeira guerra mundial acentua

dores se elevaria em virtude da produ

ram o fato de que o suprimento in

ção mais barata dessas mesmas má quinas, declarava que a descoberta e

então decorrida do século XX,

o emprego destas últimas "seriam acompanhados de um decréscimo do rendimento bruto" (porque o rendi

mento líquido poderia ser obtido com uma soma menor de negócios) "e

onde quer que isso se verificasse, se

de troca dc qualquer mercadoria era

Esta idéia foi esposada

por Marx e desenvolvida em sua dis

Ri

modernos. (2) A doutrina da mais-valia de Karl

Marx será. tratada em um artigo subse quente, referente à vida e às idéias

do autor do "CJapital".

não

acompanhara o desenvolvimento do co mércio c da vida bancária. Abandonou-sc então a teoria de Ricardo, dian

te do parecer de Lord Maynard Keynes, chefe do Conselho Econômico do governo britânico. No seu "Tratado sôbre a Reforma Monetária

(1923),

com os fundos aplicados econòmica-

— acrescentou — "o sonho acadêmi co de cem anos, tirando a sua borla e

Keynes declarou que "o padrão ouro já constitui uma bárbara relíquia". se tornaria excessiva se comparada "Enquanto os economistas dormiram" mente". Assim, Ricardo pressentiu o

dade de comércio, julgava que o valor

sôbre êle,

ternacional dc ouro, durante a parte

ria prejudicial à classe operária, pois alguns dos seus componentes perde riam a sua. colocação e a população

problema moderno do desemprego, que

aos seus capitalistas e operários. Como corolário desta sua defesa da liber

do ao trabalho por parte dos capita listas, que não teriam nenhum direito

a sua toga, feitos dc trapos dc papel,

ENCOMENDAS NAVAIS

A indúòiria britânica de construções navais — anuncia a B. N. S. — acha-se ^esentemente erri grande atividade para atender a encomendas uUramarínas avattãaas em cerca de trinta milhões de esterlinos.

rJy, ftrmM do ramo. revelado por Sirprevê PhilipumWigham das Rtchardson períodoüichaTdson, de enormepresidente atividade de parauma os seus estaleiros. Estas previsões otimistas dizem principalmente respeito à constru

ção de navtos de passageiros, petroleiros, cargueiros e varias outros tipos especiais


'Pf>'nr

Dicesto EcoNÓNnco

83

/-\

PANORmA ECON,OMICO OvohiJtte das exportações brasileiras para os Estados Unidos quase não se alterou em

1944. E o que informa o Serviço de Estatística Econômica c pnanceira do Ministério da Fazenda, órgão do sistema nacional do Instituto Brasileiro de eogra^

dida. De janeiro a abril de 1945 arre

1944 e novembro de 1945.

mesmo q^uadrimestre de 1946, já foram

A referida taxa adicional se cxclusivarnente a pagamentos de tos de .salários de empregados, pelo Ministério do Trabalho, e

INTERCÂMBIO DO BRASIL COM OS ESTADOS UNIDOS

fia e Estatística.

produto proveniente de suas explorações, fixados por decretos-leis de agosto de destina aumen fixados de ma-

wecadados Cr$ 557.148.357,80.. Tal

diferença representa uma porcentagem de 23,60% sobre aquele resultado.

ioração do.s fretes de transporte de car vão pela Estrada de Ferro Jacuí.

Máquinas recondicionadas

o Minas de São Jerónimo e a Compa

Noticiou-se que o Brasil iria promover a importação de máquinas recondicio

A Companhia de Estradas de Ferro

.

cadaram-se Cr$ 450.437.016.30 e, no

nadas para a indústria têxtil. A respei

dutos: matérias primas, 402.129 toneladas, no calor de ^

nhia Carbonífera Minas de BuHá ficam obrigadas a apresentar, mensalmente, ao Conselho Nacional de Minas e Metaurgia, balancetes demonstrando o inovimenlo da conta "taxa adicional" e a apresentar, mensalmente também, ao

cruzeiros {representando o café, apenas, a parcela de 3.370,1); e manufaturad s,

tidades de carvão vendidas a cada um

so país de maquinaria do período de pré-guerra. Se procurássemos reapare-

Nesse ano, os nossos embarques se elevaram a 1.243.475 toneladas, contra 3.586 u.ooo cruzeiros, cruzeiros, em 1943, i943, a 4.579 em 1944. 1944. Isto explica o forte acréscimo vent

■portada, porém, porém, passou passou de i.232.537 em 1943. O valor médio da tonelada exportada, ficado no total das vendas levadas a efeito.

_

Em 1944 foi a seguinte a discriminação da.s

.

,

mesmo Conselho, uma relação das quan

fos; gêneros alimentícios, 839.015 toneladas, "o montante cle^.696^

cios seus fregueses, assim como os preços a êles cobrados. Nesse sentido, de verão discriminar porcentualmente o pre ço do carvão carregado nos vagões, o custo de transporte ferroviário, os cus

2.331 toneladas, no valor de 97,2 milhões de cruzeiros.

Durante o período de 1943 a exportação assim .se 578.191 toneladas, no valor de 1.533,3 milhões de

.648.513 toneladas, no valor de 2.747,9 milhões de

r/? 138^^1/^

2.402,3 milhões)-, e manufaturas, 5.883 toneladas, no valor de 138,4 millwes dc

™anto às importações o ano d. 1M4

mSlTon^ctr S i'Zllt^Tiru.eiros eat 1943. N. .nc se^ünte tlesceu para 3.892 cruzeiros. , _ . . merradorias: ma-

O Brasil recebeu dos Estados Unidos, em 19 j^nj^ões de cruzeiros; gêneros férias primas, 821.008 toneladas, no 1 jnilhões de cruzeiros; manufaturaa imeniícíos, SO.510 toneladas cruzeiros. A classí "«mdos, 405.940 toneladas, no valor de ^• 424.2 f ^nações com um mais vivos", que não figura ' tonelada no valor de 55,9 mil cm-

"a dtscr^tação das ^'486Po-àaçõeM 76 ^

zeiros.

classes- matérias

do tai.s custos correrem à sua conta

como conseqüência natural de tal re

atividades idênticas.

Arrecadação paulista em 1946 Em reunião do secretariado de São Paulo, o ST. Cintra Gordinho, titular da

mercado internacional de tecidos, uma

. Aumento no preço do carvão nacional O presidente da República assinou

decreto-lei aumentando o preço do car vão nacional, como medida de emer

gência e até que o Conselho Nacional de Minas e Metalurgia possa cumprir

o assunto.

O

ração feita pelo governo de que não

aumentaria os impostos e salientou que,

apesar dessa medida, foi possível o equi

' ° quadrimestre decorrido cm 1946 demonstrou que a arrecadação

Assim, ficaram as empresas

do Estado de Sao Paulo vai em linha

carboníferas Companhia de Estrada de

ascendente, tendo já atingido nos dois últimos meses de março e abril o duodecimo da receita total. Comparando a arrecadação dos quatro primeiros me ses de 1945 com o mesmo período do

Ferro e Minas São Jerónimo e Compa

nhia Carbonífera Minas de Butiá, am bas no Rio Grande do Sul, autorizadas a cobrar, a partir de 1.° de maio pró ximo findo, uma taxa adicional de Cr$

corrente ano verifica-se a vantagem alu-

17,84 sobre os preços da tonelada do

aJl

Desse- modo,

e

curso, ao Brasil ficaria reservada, no

líbrio orçamentário. BRASIL

Ihar as nossas fábricas, adotando o refe

descarga nos pontos de entrega, quan

sr. ^Cintoa Gordinho referiu-se à decla

as disposições anteriores que regulavam

Manifestou-se contrário à idéia, dizendo: — "Seria gravíssimo êrro sobrecarre garmos a manufatura de tecidos de nos

tos de transbordo, os custos do 'trans porte fluvial e lacustre e os custos de

do orçamento equilibrado de 1946.

Tietr^MeTde^^ZZ^l 23,4 milhões de cruzeiros;

til (Cetex) fez algumas declarações.

rido recurso, criaríamos uma situação especial para a indústria nacional, situa ção que não lhe permitiria competir com os outros povos que se dedicam a

pasta da Fazenda, fez uma exposição a respeito da situação financeira do Esado na parte referente à arrecadação

contingente insignificante, qual sept o de uma toneiaaa, nu

to, o sr. Guilherme da Silveira Fimo,

presidente da Comissão Executiva Té.v-

posição que não llie proporcionaria opor tunidade de manter

os compradores

conquistados nestes últimos anos". O presidente da Cetex acrescenta que

máquinas recondicionadas não apresen tam o mesmo índice de produção e de esmêro das iiovas.

Assim, com tal ma

terial, as fábricas nacionais não pode riam exibir tecidos de alta qualidade e

de baixo preço de produção. Rodovias em Mirias Gerais

O atual secretário da Viação de Mi

nas Gerais declarou que o governo da

quele Estado pretende promover a cons trução de novas estradas, em prossegui

mento do plano do rodoviário que ali já foi elaborado.

Segundo acrescenta, já estão sendo

abertas as estradas que conduzirão de Nossa Senhora do Parto a Guanhães Pe-


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Dicesto EcoNÓNnco

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PANORmA ECON,OMICO OvohiJtte das exportações brasileiras para os Estados Unidos quase não se alterou em

1944. E o que informa o Serviço de Estatística Econômica c pnanceira do Ministério da Fazenda, órgão do sistema nacional do Instituto Brasileiro de eogra^

dida. De janeiro a abril de 1945 arre

1944 e novembro de 1945.

mesmo q^uadrimestre de 1946, já foram

A referida taxa adicional se cxclusivarnente a pagamentos de tos de .salários de empregados, pelo Ministério do Trabalho, e

INTERCÂMBIO DO BRASIL COM OS ESTADOS UNIDOS

fia e Estatística.

produto proveniente de suas explorações, fixados por decretos-leis de agosto de destina aumen fixados de ma-

wecadados Cr$ 557.148.357,80.. Tal

diferença representa uma porcentagem de 23,60% sobre aquele resultado.

ioração do.s fretes de transporte de car vão pela Estrada de Ferro Jacuí.

Máquinas recondicionadas

o Minas de São Jerónimo e a Compa

Noticiou-se que o Brasil iria promover a importação de máquinas recondicio

A Companhia de Estradas de Ferro

.

cadaram-se Cr$ 450.437.016.30 e, no

nadas para a indústria têxtil. A respei

dutos: matérias primas, 402.129 toneladas, no calor de ^

nhia Carbonífera Minas de BuHá ficam obrigadas a apresentar, mensalmente, ao Conselho Nacional de Minas e Metaurgia, balancetes demonstrando o inovimenlo da conta "taxa adicional" e a apresentar, mensalmente também, ao

cruzeiros {representando o café, apenas, a parcela de 3.370,1); e manufaturad s,

tidades de carvão vendidas a cada um

so país de maquinaria do período de pré-guerra. Se procurássemos reapare-

Nesse ano, os nossos embarques se elevaram a 1.243.475 toneladas, contra 3.586 u.ooo cruzeiros, cruzeiros, em 1943, i943, a 4.579 em 1944. 1944. Isto explica o forte acréscimo vent

■portada, porém, porém, passou passou de i.232.537 em 1943. O valor médio da tonelada exportada, ficado no total das vendas levadas a efeito.

_

Em 1944 foi a seguinte a discriminação da.s

.

,

mesmo Conselho, uma relação das quan

fos; gêneros alimentícios, 839.015 toneladas, "o montante cle^.696^

cios seus fregueses, assim como os preços a êles cobrados. Nesse sentido, de verão discriminar porcentualmente o pre ço do carvão carregado nos vagões, o custo de transporte ferroviário, os cus

2.331 toneladas, no valor de 97,2 milhões de cruzeiros.

Durante o período de 1943 a exportação assim .se 578.191 toneladas, no valor de 1.533,3 milhões de

.648.513 toneladas, no valor de 2.747,9 milhões de

r/? 138^^1/^

2.402,3 milhões)-, e manufaturas, 5.883 toneladas, no valor de 138,4 millwes dc

™anto às importações o ano d. 1M4

mSlTon^ctr S i'Zllt^Tiru.eiros eat 1943. N. .nc se^ünte tlesceu para 3.892 cruzeiros. , _ . . merradorias: ma-

O Brasil recebeu dos Estados Unidos, em 19 j^nj^ões de cruzeiros; gêneros férias primas, 821.008 toneladas, no 1 jnilhões de cruzeiros; manufaturaa imeniícíos, SO.510 toneladas cruzeiros. A classí "«mdos, 405.940 toneladas, no valor de ^• 424.2 f ^nações com um mais vivos", que não figura ' tonelada no valor de 55,9 mil cm-

"a dtscr^tação das ^'486Po-àaçõeM 76 ^

zeiros.

classes- matérias

do tai.s custos correrem à sua conta

como conseqüência natural de tal re

atividades idênticas.

Arrecadação paulista em 1946 Em reunião do secretariado de São Paulo, o ST. Cintra Gordinho, titular da

mercado internacional de tecidos, uma

. Aumento no preço do carvão nacional O presidente da República assinou

decreto-lei aumentando o preço do car vão nacional, como medida de emer

gência e até que o Conselho Nacional de Minas e Metalurgia possa cumprir

o assunto.

O

ração feita pelo governo de que não

aumentaria os impostos e salientou que,

apesar dessa medida, foi possível o equi

' ° quadrimestre decorrido cm 1946 demonstrou que a arrecadação

Assim, ficaram as empresas

do Estado de Sao Paulo vai em linha

carboníferas Companhia de Estrada de

ascendente, tendo já atingido nos dois últimos meses de março e abril o duodecimo da receita total. Comparando a arrecadação dos quatro primeiros me ses de 1945 com o mesmo período do

Ferro e Minas São Jerónimo e Compa

nhia Carbonífera Minas de Butiá, am bas no Rio Grande do Sul, autorizadas a cobrar, a partir de 1.° de maio pró ximo findo, uma taxa adicional de Cr$

corrente ano verifica-se a vantagem alu-

17,84 sobre os preços da tonelada do

aJl

Desse- modo,

e

curso, ao Brasil ficaria reservada, no

líbrio orçamentário. BRASIL

Ihar as nossas fábricas, adotando o refe

descarga nos pontos de entrega, quan

sr. ^Cintoa Gordinho referiu-se à decla

as disposições anteriores que regulavam

Manifestou-se contrário à idéia, dizendo: — "Seria gravíssimo êrro sobrecarre garmos a manufatura de tecidos de nos

tos de transbordo, os custos do 'trans porte fluvial e lacustre e os custos de

do orçamento equilibrado de 1946.

Tietr^MeTde^^ZZ^l 23,4 milhões de cruzeiros;

til (Cetex) fez algumas declarações.

rido recurso, criaríamos uma situação especial para a indústria nacional, situa ção que não lhe permitiria competir com os outros povos que se dedicam a

pasta da Fazenda, fez uma exposição a respeito da situação financeira do Esado na parte referente à arrecadação

contingente insignificante, qual sept o de uma toneiaaa, nu

to, o sr. Guilherme da Silveira Fimo,

presidente da Comissão Executiva Té.v-

posição que não llie proporcionaria opor tunidade de manter

os compradores

conquistados nestes últimos anos". O presidente da Cetex acrescenta que

máquinas recondicionadas não apresen tam o mesmo índice de produção e de esmêro das iiovas.

Assim, com tal ma

terial, as fábricas nacionais não pode riam exibir tecidos de alta qualidade e

de baixo preço de produção. Rodovias em Mirias Gerais

O atual secretário da Viação de Mi

nas Gerais declarou que o governo da

quele Estado pretende promover a cons trução de novas estradas, em prossegui

mento do plano do rodoviário que ali já foi elaborado.

Segundo acrescenta, já estão sendo

abertas as estradas que conduzirão de Nossa Senhora do Parto a Guanhães Pe-


Digesto Econômico

85

Digesto Econômico 84

canha, com 55 quilômetros de extensão. Há projeto de prolongar-se este traçado 'ité Teofilo Otoni> completando-se assim o tronco noroeste. Vai adiantada, tam bém, a construção dos trechos überabaDelata, com 30 quilômetros, CarangolaFervedouro, com 31 quilômetros, c ain da Serro-Conceição, com 59 qiiilóinetro.s,

os quais ligam zonas de grande impor tância econômica.

Além dessas rodovias, está sendo ata cado o tronco sudoeste, está sendo cons

truído o trecho entre Divinópolis c For miga, com 76 quilômetros, e completa do o trecho, já aberto ao tráfego, de Campo Alegre àquela primeira locali dade, na extensão de 25 quilómetro.s. Diamantes

I

O ministro da Viação recebeu do in terventor federal no Piauí a comuni

cação de que a 9 quilômetros da cida de de Gilbues fora encontrada uma

grande jazida de diamantes. As peoras, segundo a mesma informação, en

contram-se à superfície da terra, o q^ue

permite fácil exploração. As condições especiais da jazida e a excelência dos

2.201.300; depressão central,

transporte, ficaram ainda retidos nas

1.024.200; encosta da serra, 530.000.

ção algodoeira do Eslado do Rio à ca

companhias de annazéns gerais e alguns

O número de criadores de bovinos em

rência de braços, visto ter sido muito acentuado o êxodo das populações rurais fluminenses para centros urbanos e

todo o Estado ascendia a 46.267, em

armazéns particulares, em comodato com

1944, dos quais 39.603 possuíam entre

Estados vizinlios.

dades; 5.042, entre 300 e 1.000; 1.538,

difícil. Pode atribnir-sc a baixa produ

entre 1.000 e 5.000, e 84, mais de 5.000

A pecuária no Hio Grande do Sul Segundo o Departamento Estadual de Estalí.stica do Rio Grande do Sul, órcrão integrante do sistema estatístico nacional, centralizado têcnicamcnte pelo

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatí.stica, a população bovina daquele Estado .somava crn 1944, numa estima

tiva aproximada, 8.236.000 cabeças. Em relação ao ano anterior houve um

acréscimo do 209.710 cabeças. Poi outro lado, foi menor o número de re

ses abatidas: 970.874, contra 983.874 em 1934.

A distribuição da matança revela, em

1944, aumento sensível no que diz res

peito'ao preparo do charque. Em 1943,

destinaram-.se às charqucadas 199.994 reses,,ao passo que no ano seguinte foi clè 311.295 o numero dos animais aba tidos para tal fim. Em compensação, verificou-se um decréscimo no referen

diamantes têm causado grande admi ração aos garimpeiros, que afluem em

te às matanças destinadas aos frigorífi cos e Rábricas: 424.664 em 1943, e...

número crescente à referida cidade.

316.641 em 1944.

Safra al^odoetra fluminense

Segundo informações constantes do relatório da Agência de Serviço de Eco nomia Rural do Ministério da Agricul

si 50 a 300 cabeças cm suas proprie

Registou-se, tam

bém, diminuição na matança para o consumo próprio, isto é, nas fazendas e centros de criação o abate para con sumo público manteve-se no mesmo ní

vel: 234.788 em 1943, e 234.923 em

cabeças.

o Banco do Brasil, uns 110.000 fardos do produto. Êsses fardos teriam em

media 180 quilos cada um, o que sig-

mhca uma retenção de 19.800.000 quüos, os quais, somados aos 14.840.960 exportados, dão um total de 34.640.960 quilos.

A indústria ho Ceará

A situação industrial no Estado do Ceará, embora não se encontre entre as mais adiantadas, é contudo bastante ani

madora para a região em que se insta lou.

O censo de 1940 lhe atribui...

1.440 estabelecimentos industriais, com uma população operária de 9.203 tra

balhadores. Ao lado desta categoria de atividade se arrolam 11.170 emprêsas comerciais. Somadas estas parcelas, ve rificamos que o Ceará conta com um total de 12.610 estabelecimentos na sua

indústria e no seu comércio. Devemos

Quanto à industrialização do algodão, foram arrolados os seguintes sub-produtos: torta, 15.086.890 quilos; farelo de algodão, 17.468.880 quilos; línters,.. 8.826.620 quilos, somando um total de 41.382.390 quilos. A falta de trans-

porte,^ ÍRUalmente, prejudicou a remes sa desses artigos para os centros de consumo.

Acham-se instaladas e funcionando

em Marilia 14 fiações de seda (de que O município é também grande produ tor). Dessas fiações, 4 compreendem um total de 320 bacias tipo europeu e 10 um total de 310 bacias tipo oriental.

notar, porém, que estes algarismos ape nas compreendem as emprêsas sujeitas ao impôsto de consumo, o que indica terem sido excluídos aqueles que, pelo seu pequeno volume de negócios, não

O município produziu mais ou menos 1.000.000 de quilos de casulo, dos quais

suportam nenhuma incidência.

dução local de fios de seda, ascendeu a 80.000 quilos, no valor comercial de

Entre os estabelecimentos registados pelo censo destacam-se os pertencentes à indústria té.xtil, os quais produziram, em 1940, a qiiantidade de 242.904 me

tros de tecidos, com um pêso de... 48,580 quilos. Exportação de Marilia

800.000 foram consumidos pelas refe ridas fiações e 200 exportados para ou

tros centros industriais. Quanto à pro 40.000.000 de cruzeiros.

Do Exlerior ARGENTINA

Comércio livre para os cereais forrageiros

tura no Estado do Rio de Janeiro, a

1944.

produção de algodão beneficiado, em

condições quanto às perdas de animais por moléstias e outras causas. Duran

ta, destaca-se entre ás comunidades de

O govêrao da Argentina permitiu

nosso Estado pelo seu dinamismo. Tá

te o ano de 1943, essas perdas subiram

lhe foi conferida, mesmo, a posição de

ultimamente o livre comércio para os

a 778.530 cabeças; em 1944, não fo ram além de 507.100.

primeiro centro algodoeiio da América

cereais forrageiros — milho, aveia, ce vada e centeio, — mantendo, porém, o

do Sul. A êste respeito, uma estatís

seu controle sôbre o trigo.

1945, naquela unidade da Federação, atingiu apenas 1.124.41 quilos, tôda ab sorvida pela indústria téxtÜ fluminense

O ano de 1944 revelou melhora de

cujo consumo anual é de 14.000.000 de quilos, importados em sua quase to Em 1944, os rebanhos gaúchos se dis talidade de São Paulo e do Nordeste. tribuíam pelas seguintes zonas fisiográContudo, existem no Estado do Rio ía-

tôres favoráveis ao desenvolvimento do

cultivo dessa malvácea, tais como solo e clima, além da acessibilidade do mer

cado, que não depende de transporte

ficas: Missões, 1.285.000 cabeças; pla nalto médio, 985.000; planalto do nor deste, 557.800; litoral, 293.000; serra do sudoeste, 1.358.800; campanha,...

Marilia, grande município da Paulis

tica recente, organizada pela Associa ção Comercial daquela cidade, informa

O agri

cultor, com êsse novo regime, tem

conseguido preços elevadíssimos para

que em 1944 a sua exportação de al-

Í;odão em pluma foi de 14.840.960 qui-

os seus produtos, obtendo bons lucros.

os, sendo que, pela absoluta falta de

situação, discute o problema, e per-

A imprensa do país, em face da nova


Digesto Econômico

85

Digesto Econômico 84

canha, com 55 quilômetros de extensão. Há projeto de prolongar-se este traçado 'ité Teofilo Otoni> completando-se assim o tronco noroeste. Vai adiantada, tam bém, a construção dos trechos überabaDelata, com 30 quilômetros, CarangolaFervedouro, com 31 quilômetros, c ain da Serro-Conceição, com 59 qiiilóinetro.s,

os quais ligam zonas de grande impor tância econômica.

Além dessas rodovias, está sendo ata cado o tronco sudoeste, está sendo cons

truído o trecho entre Divinópolis c For miga, com 76 quilômetros, e completa do o trecho, já aberto ao tráfego, de Campo Alegre àquela primeira locali dade, na extensão de 25 quilómetro.s. Diamantes

I

O ministro da Viação recebeu do in terventor federal no Piauí a comuni

cação de que a 9 quilômetros da cida de de Gilbues fora encontrada uma

grande jazida de diamantes. As peoras, segundo a mesma informação, en

contram-se à superfície da terra, o q^ue

permite fácil exploração. As condições especiais da jazida e a excelência dos

2.201.300; depressão central,

transporte, ficaram ainda retidos nas

1.024.200; encosta da serra, 530.000.

ção algodoeira do Eslado do Rio à ca

companhias de annazéns gerais e alguns

O número de criadores de bovinos em

rência de braços, visto ter sido muito acentuado o êxodo das populações rurais fluminenses para centros urbanos e

todo o Estado ascendia a 46.267, em

armazéns particulares, em comodato com

1944, dos quais 39.603 possuíam entre

Estados vizinlios.

dades; 5.042, entre 300 e 1.000; 1.538,

difícil. Pode atribnir-sc a baixa produ

entre 1.000 e 5.000, e 84, mais de 5.000

A pecuária no Hio Grande do Sul Segundo o Departamento Estadual de Estalí.stica do Rio Grande do Sul, órcrão integrante do sistema estatístico nacional, centralizado têcnicamcnte pelo

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatí.stica, a população bovina daquele Estado .somava crn 1944, numa estima

tiva aproximada, 8.236.000 cabeças. Em relação ao ano anterior houve um

acréscimo do 209.710 cabeças. Poi outro lado, foi menor o número de re

ses abatidas: 970.874, contra 983.874 em 1934.

A distribuição da matança revela, em

1944, aumento sensível no que diz res

peito'ao preparo do charque. Em 1943,

destinaram-.se às charqucadas 199.994 reses,,ao passo que no ano seguinte foi clè 311.295 o numero dos animais aba tidos para tal fim. Em compensação, verificou-se um decréscimo no referen

diamantes têm causado grande admi ração aos garimpeiros, que afluem em

te às matanças destinadas aos frigorífi cos e Rábricas: 424.664 em 1943, e...

número crescente à referida cidade.

316.641 em 1944.

Safra al^odoetra fluminense

Segundo informações constantes do relatório da Agência de Serviço de Eco nomia Rural do Ministério da Agricul

si 50 a 300 cabeças cm suas proprie

Registou-se, tam

bém, diminuição na matança para o consumo próprio, isto é, nas fazendas e centros de criação o abate para con sumo público manteve-se no mesmo ní

vel: 234.788 em 1943, e 234.923 em

cabeças.

o Banco do Brasil, uns 110.000 fardos do produto. Êsses fardos teriam em

media 180 quilos cada um, o que sig-

mhca uma retenção de 19.800.000 quüos, os quais, somados aos 14.840.960 exportados, dão um total de 34.640.960 quilos.

A indústria ho Ceará

A situação industrial no Estado do Ceará, embora não se encontre entre as mais adiantadas, é contudo bastante ani

madora para a região em que se insta lou.

O censo de 1940 lhe atribui...

1.440 estabelecimentos industriais, com uma população operária de 9.203 tra

balhadores. Ao lado desta categoria de atividade se arrolam 11.170 emprêsas comerciais. Somadas estas parcelas, ve rificamos que o Ceará conta com um total de 12.610 estabelecimentos na sua

indústria e no seu comércio. Devemos

Quanto à industrialização do algodão, foram arrolados os seguintes sub-produtos: torta, 15.086.890 quilos; farelo de algodão, 17.468.880 quilos; línters,.. 8.826.620 quilos, somando um total de 41.382.390 quilos. A falta de trans-

porte,^ ÍRUalmente, prejudicou a remes sa desses artigos para os centros de consumo.

Acham-se instaladas e funcionando

em Marilia 14 fiações de seda (de que O município é também grande produ tor). Dessas fiações, 4 compreendem um total de 320 bacias tipo europeu e 10 um total de 310 bacias tipo oriental.

notar, porém, que estes algarismos ape nas compreendem as emprêsas sujeitas ao impôsto de consumo, o que indica terem sido excluídos aqueles que, pelo seu pequeno volume de negócios, não

O município produziu mais ou menos 1.000.000 de quilos de casulo, dos quais

suportam nenhuma incidência.

dução local de fios de seda, ascendeu a 80.000 quilos, no valor comercial de

Entre os estabelecimentos registados pelo censo destacam-se os pertencentes à indústria té.xtil, os quais produziram, em 1940, a qiiantidade de 242.904 me

tros de tecidos, com um pêso de... 48,580 quilos. Exportação de Marilia

800.000 foram consumidos pelas refe ridas fiações e 200 exportados para ou

tros centros industriais. Quanto à pro 40.000.000 de cruzeiros.

Do Exlerior ARGENTINA

Comércio livre para os cereais forrageiros

tura no Estado do Rio de Janeiro, a

1944.

produção de algodão beneficiado, em

condições quanto às perdas de animais por moléstias e outras causas. Duran

ta, destaca-se entre ás comunidades de

O govêrao da Argentina permitiu

nosso Estado pelo seu dinamismo. Tá

te o ano de 1943, essas perdas subiram

lhe foi conferida, mesmo, a posição de

ultimamente o livre comércio para os

a 778.530 cabeças; em 1944, não fo ram além de 507.100.

primeiro centro algodoeiio da América

cereais forrageiros — milho, aveia, ce vada e centeio, — mantendo, porém, o

do Sul. A êste respeito, uma estatís

seu controle sôbre o trigo.

1945, naquela unidade da Federação, atingiu apenas 1.124.41 quilos, tôda ab sorvida pela indústria téxtÜ fluminense

O ano de 1944 revelou melhora de

cujo consumo anual é de 14.000.000 de quilos, importados em sua quase to Em 1944, os rebanhos gaúchos se dis talidade de São Paulo e do Nordeste. tribuíam pelas seguintes zonas fisiográContudo, existem no Estado do Rio ía-

tôres favoráveis ao desenvolvimento do

cultivo dessa malvácea, tais como solo e clima, além da acessibilidade do mer

cado, que não depende de transporte

ficas: Missões, 1.285.000 cabeças; pla nalto médio, 985.000; planalto do nor deste, 557.800; litoral, 293.000; serra do sudoeste, 1.358.800; campanha,...

Marilia, grande município da Paulis

tica recente, organizada pela Associa ção Comercial daquela cidade, informa

O agri

cultor, com êsse novo regime, tem

conseguido preços elevadíssimos para

que em 1944 a sua exportação de al-

Í;odão em pluma foi de 14.840.960 qui-

os seus produtos, obtendo bons lucros.

os, sendo que, pela absoluta falta de

situação, discute o problema, e per-

A imprensa do país, em face da nova


DiCE-STO EcONÓ.MlCt>

86

87

do governo por parle do Banco de Ia Republica. Entre 30 de junho de 1942

dcsen\olviclos durante a guerra, e o au mento das facilidades para a sua fabri

gajanienlo de no\'a mão de obra, qu®

tabilidade na agricultura nacional. Ad

verte que os lavradores podem deslum

e 30 de junho tic 1943 e.ssas iinersões

cação, criarão as condições para o pro

quase trijílicaram de valor, subindo de 20.284.000

gresso dessa indústria cm tal escala que superará o progresso verificado por oca

ciais a que se destina.

brar-se com os preços altos, o que in fluiria nocivamente no seu padrão de vida e, consequentemente, no panora

Entre os titulos envolvidos na opera

sião da primeira guerra mundial.

ma geral da atividade agrária argentina.

ção se destacaram os das salinas e da dívida pública. As obrigações nacio nais atingiram um nivel ínáxiino, em

dr. Gaston F. Du Bois, diretor de uma

das mais in^portantes firmas de produ

1943, na Bolsa de Bogotá.

\a (juc essa categoria de artigos terá

gunta se não há o perigo de uma ins

Petróleo

Anuncia-so oficialmente íiue o petró leo extraído pela Standard Oi) Coin-

jazidas na Argentina, em 1945, ascendeu a 98.402.112 li

tros. Em 1944 a e.vtração de" petróleo elevara-se a 108.438.421 litros. A ga.solina natural produzida no ano pas sado somou 2.710.725 litros, registando-se uma diminuição de 579.197 li tros em relação a 1944.

I

Dír.F.srr» Econômico

Fibras de al{^odã(f

O Ministério da Agricultura da Ar gentina publicou dados estatísticos re ferentes à produção de fibras de algo dão em 1946, as quais ascenderam ao

nara

55.924.986

pesos.

O seu \a-

tos ciuímicos dos Estados Unidos obser-

lor na primeira metade desse ano era

entrada e aceitação no mercado mun

apro.vimadarnente de duas \èze.s e meia

dial em virtude do afastamento do prin

o seu valor total em lodo o ano de

cipal concorrente, a Alemanha.

1942. Para reprimir a inflação, o Ban co de Ia Republica reduziu cnèrgicamcnte os empréstimos eme concedia e

as suas operações de desconto, — os quais

totalizavam

12.456.000

pesos

em 30 de junho de 1943, — para... 3.090.000 pesos em 30 de junho de 1944. Essa redução foi, portanto, de 75% num único ano.

As inversões em títulos públicos, em

30 de junho de 1944, permaneciam mais

total de 76.900 toneladas em todo o

ou menos no mesmo nível do ano an terior. Outro movimento deflacionisla consistiu no decréscimo do meio circu

território do país.

Comparada com a

lante em poder do público, o qual era

de período idêntico do ano anterior, essa soma representa um aumento de

de 52,8% do total cm 30 de juniio de

4.886 toneladas. É a seguinte a dis tribuição dessa produção pelas provín

O

1944, quando .cm igual data de 1943 se elevava a 57,82% do total.

O mesmo comeiUador acredita que a Rús.sia será o ri\al mais sério dos Es

tados Unidos. Um dos setores em que a expansão assumirá maior amplitude, na opinião dos técnicos, será o dos mate riais plásticos.

Dentro de dez anos — continua o sr.

Du Bois, — a América do Norte prodiizira quatro bilhões de quilos de ma teriais plásticos, avaliados em um bi

lhão e 600 milhões de dólares anuais.

A fabricaçao desse volume gigantesco de produtos químicos imprimirá" um de-

senxolvimento extraordinário à manufa tura e emprôgo nesse ramo especiali zado da indústiia dos Estados Unidos. Borracha sintética

A fim de garantir a estabilidade do

cias e territórios da Argentina: Terri

peso no mercado monetário internacio

A Companhia Petrolífera Philips Pe-

tório do Chaco, 62.240 toneladas, re

nal, o Banco de Ia República foi obri

troleum anuncia a produção de uma

gado a comprar o total da produção de

presentando 80,9% do total; província de Corrientes, 5.010 toneladas, repre sentando 6,5%; território de Formosa, 4.590 toneladas, representando 6%; pro víncia de Santa Fé, 3.380 toneladas,

representando 4,4%; província de San tiago dei Estero, 1.240 toneladas, re presentando' 1,6%; outras províncias e territórios, 440 toneladas, representan do 0,6%. COLÔMBIA

Inflação e deflação Na Colômbia, houve um considerá vel aumento de inversões em títulos

exterior, provenientes de uma balança

nova borracha sintética, à base de Ísopreno. Segundo se afirma, trata-se de um produto com maior elasticidade do

comercial favorável para a Colômbia.

^le qualquer dos demais já conhecidos.

Isto contribuiu para aumentar a circula

De resto, sua fabricação seria mais rá

ção monetária e o custo de vida, embo

pida e menos dispendiosa.

ouro da nação, assim como os saldos do

ra com proveito para a indústria e o mundo dos negócios. CUBA

Redução da safra ãe açúcar Círculos industriais de Nova Iorque

predizem uma expansão sem preceden tes da indústria química norte-ameri

cana. Salientam que novos produtos.

Borracha natural

O "Jornal of Comnierce", de Nova Iorque afirma que segundo cálculos da United, btates Rubber Co., a colheita de

borracha natural de diversas plantações da Malásia atingirá, dentro de pouco tempo, 40% da capacidade produtora anterior à guerra. Contudo, ésse au mento não poderá alargar-se sem o en-

terá de ser educada para os fins espe

• 1^ prerista 300para mil toneladas é a quan tidade a produção deste ano.

Iniporiações de café As estatísticas oficiais esclarecem que nas primeiras 25 semanas do ano comer

cial iniciado em l.o de outubro de 1945 os Estados Unidos importaram pouco menos de dez milhões de sacas de café. Até o dia 6 de abril do corrente ano. cntr;mim nos portos norte-americanos

9.966.031 sacas desse produto, o que representa uma média de 369 mil por

semana. Se for mantida essa propor.ção, o total importado, ao terminar o

ano cafeeiro, chegará a 19.188.000 sa-

^

cas, quantidade menor que a necessá-

J

ria ao consumo do país. As reservas

i

existentes, contudo, cobrirão a diferença.

Alguns círculos interessados acreditam

na conveniência da prorrogação do sub

sídio dc três centavos de dólar por libra de café importado, concedido pelo govêmo norte-americano.

Tal subsídio

será suspenso a 30 de junho próximo. O Brasil, segundo as mesmas estatís ticas, continua em primeiro lugar nas

exportações para os Estado.s Unidos. A grande república do norte, no primeiro semestre do ano comercial imciado em

1.° de outubro de 1945, importou as seguintes quantidades de café: Brasil, 5.661.190 sacas; Colômbia, 2.760.979; Guatemala, 849.962; México, 214.029; Venezuela, 179.904; Salvador, 126.501; Cuba, 3 sacas. Consumo de aloodâo

A indústria têxtil norte-americana, de acôrdo com informações oficiais do go\'êmo de Waslúnglon, consumiu em mar

ço 898.900 fardos de algodão beneficia do. Durante o mês de fevereiro an

terior, esse consumo se expressou em 898.000 fardos e, em marco de 1945. em 989.843.


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do governo por parle do Banco de Ia Republica. Entre 30 de junho de 1942

dcsen\olviclos durante a guerra, e o au mento das facilidades para a sua fabri

gajanienlo de no\'a mão de obra, qu®

tabilidade na agricultura nacional. Ad

verte que os lavradores podem deslum

e 30 de junho tic 1943 e.ssas iinersões

cação, criarão as condições para o pro

quase trijílicaram de valor, subindo de 20.284.000

gresso dessa indústria cm tal escala que superará o progresso verificado por oca

ciais a que se destina.

brar-se com os preços altos, o que in fluiria nocivamente no seu padrão de vida e, consequentemente, no panora

Entre os titulos envolvidos na opera

sião da primeira guerra mundial.

ma geral da atividade agrária argentina.

ção se destacaram os das salinas e da dívida pública. As obrigações nacio nais atingiram um nivel ínáxiino, em

dr. Gaston F. Du Bois, diretor de uma

das mais in^portantes firmas de produ

1943, na Bolsa de Bogotá.

\a (juc essa categoria de artigos terá

gunta se não há o perigo de uma ins

Petróleo

Anuncia-so oficialmente íiue o petró leo extraído pela Standard Oi) Coin-

jazidas na Argentina, em 1945, ascendeu a 98.402.112 li

tros. Em 1944 a e.vtração de" petróleo elevara-se a 108.438.421 litros. A ga.solina natural produzida no ano pas sado somou 2.710.725 litros, registando-se uma diminuição de 579.197 li tros em relação a 1944.

I

Dír.F.srr» Econômico

Fibras de al{^odã(f

O Ministério da Agricultura da Ar gentina publicou dados estatísticos re ferentes à produção de fibras de algo dão em 1946, as quais ascenderam ao

nara

55.924.986

pesos.

O seu \a-

tos ciuímicos dos Estados Unidos obser-

lor na primeira metade desse ano era

entrada e aceitação no mercado mun

apro.vimadarnente de duas \èze.s e meia

dial em virtude do afastamento do prin

o seu valor total em lodo o ano de

cipal concorrente, a Alemanha.

1942. Para reprimir a inflação, o Ban co de Ia Republica reduziu cnèrgicamcnte os empréstimos eme concedia e

as suas operações de desconto, — os quais

totalizavam

12.456.000

pesos

em 30 de junho de 1943, — para... 3.090.000 pesos em 30 de junho de 1944. Essa redução foi, portanto, de 75% num único ano.

As inversões em títulos públicos, em

30 de junho de 1944, permaneciam mais

total de 76.900 toneladas em todo o

ou menos no mesmo nível do ano an terior. Outro movimento deflacionisla consistiu no decréscimo do meio circu

território do país.

Comparada com a

lante em poder do público, o qual era

de período idêntico do ano anterior, essa soma representa um aumento de

de 52,8% do total cm 30 de juniio de

4.886 toneladas. É a seguinte a dis tribuição dessa produção pelas provín

O

1944, quando .cm igual data de 1943 se elevava a 57,82% do total.

O mesmo comeiUador acredita que a Rús.sia será o ri\al mais sério dos Es

tados Unidos. Um dos setores em que a expansão assumirá maior amplitude, na opinião dos técnicos, será o dos mate riais plásticos.

Dentro de dez anos — continua o sr.

Du Bois, — a América do Norte prodiizira quatro bilhões de quilos de ma teriais plásticos, avaliados em um bi

lhão e 600 milhões de dólares anuais.

A fabricaçao desse volume gigantesco de produtos químicos imprimirá" um de-

senxolvimento extraordinário à manufa tura e emprôgo nesse ramo especiali zado da indústiia dos Estados Unidos. Borracha sintética

A fim de garantir a estabilidade do

cias e territórios da Argentina: Terri

peso no mercado monetário internacio

A Companhia Petrolífera Philips Pe-

tório do Chaco, 62.240 toneladas, re

nal, o Banco de Ia República foi obri

troleum anuncia a produção de uma

gado a comprar o total da produção de

presentando 80,9% do total; província de Corrientes, 5.010 toneladas, repre sentando 6,5%; território de Formosa, 4.590 toneladas, representando 6%; pro víncia de Santa Fé, 3.380 toneladas,

representando 4,4%; província de San tiago dei Estero, 1.240 toneladas, re presentando' 1,6%; outras províncias e territórios, 440 toneladas, representan do 0,6%. COLÔMBIA

Inflação e deflação Na Colômbia, houve um considerá vel aumento de inversões em títulos

exterior, provenientes de uma balança

nova borracha sintética, à base de Ísopreno. Segundo se afirma, trata-se de um produto com maior elasticidade do

comercial favorável para a Colômbia.

^le qualquer dos demais já conhecidos.

Isto contribuiu para aumentar a circula

De resto, sua fabricação seria mais rá

ção monetária e o custo de vida, embo

pida e menos dispendiosa.

ouro da nação, assim como os saldos do

ra com proveito para a indústria e o mundo dos negócios. CUBA

Redução da safra ãe açúcar Círculos industriais de Nova Iorque

predizem uma expansão sem preceden tes da indústria química norte-ameri

cana. Salientam que novos produtos.

Borracha natural

O "Jornal of Comnierce", de Nova Iorque afirma que segundo cálculos da United, btates Rubber Co., a colheita de

borracha natural de diversas plantações da Malásia atingirá, dentro de pouco tempo, 40% da capacidade produtora anterior à guerra. Contudo, ésse au mento não poderá alargar-se sem o en-

terá de ser educada para os fins espe

• 1^ prerista 300para mil toneladas é a quan tidade a produção deste ano.

Iniporiações de café As estatísticas oficiais esclarecem que nas primeiras 25 semanas do ano comer

cial iniciado em l.o de outubro de 1945 os Estados Unidos importaram pouco menos de dez milhões de sacas de café. Até o dia 6 de abril do corrente ano. cntr;mim nos portos norte-americanos

9.966.031 sacas desse produto, o que representa uma média de 369 mil por

semana. Se for mantida essa propor.ção, o total importado, ao terminar o

ano cafeeiro, chegará a 19.188.000 sa-

^

cas, quantidade menor que a necessá-

J

ria ao consumo do país. As reservas

i

existentes, contudo, cobrirão a diferença.

Alguns círculos interessados acreditam

na conveniência da prorrogação do sub

sídio dc três centavos de dólar por libra de café importado, concedido pelo govêmo norte-americano.

Tal subsídio

será suspenso a 30 de junho próximo. O Brasil, segundo as mesmas estatís ticas, continua em primeiro lugar nas

exportações para os Estado.s Unidos. A grande república do norte, no primeiro semestre do ano comercial imciado em

1.° de outubro de 1945, importou as seguintes quantidades de café: Brasil, 5.661.190 sacas; Colômbia, 2.760.979; Guatemala, 849.962; México, 214.029; Venezuela, 179.904; Salvador, 126.501; Cuba, 3 sacas. Consumo de aloodâo

A indústria têxtil norte-americana, de acôrdo com informações oficiais do go\'êmo de Waslúnglon, consumiu em mar

ço 898.900 fardos de algodão beneficia do. Durante o mês de fevereiro an

terior, esse consumo se expressou em 898.000 fardos e, em marco de 1945. em 989.843.


^-rvr* :=

Dicksto Econômico

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DiciisTo EcoNÓAaco 30

o gasto de algodão, nos Estados Uni dos, como matéria prima, no período de oito meses terminado a 31 de março •do corrente ano, foi de 5.938.150 far dos beneficiados e 700.000 fardos em

rama. No período correspondente de 1945 foram consumidos 7.509.391 far dos beneficiados e 1.000.9.3-3 em rama.

Calcula-se que a 31 de março havia nos estabelecimentos industriais

a<i pagamento das importações esseii-

cipais países de que a França vai com

ciai.s fc'ilas aos Estados Uniclo.s.

prar mercadorias.

Isto

significa, segundo os mclliores observa INGLATEHKA

tatísticas em 129.817.OOt).000 clc fran

Durante debates travados na .Câmara dos Comuns, o deputado conservador

2.388.733 fardos de algodão beneficia do e 356.16-3 em rama, contra

consumida.

2.237.893 beneficiados e 93.537 em

das importações dos primeiros quatro

rama, em idêntico período do 194-5.

Nos armazéns e nas prensas ha\'ia.... 8.628.879 fardos de algodão Jjcneficiado e 93.527 fardos de algodão em ^ comparação com 11.720.524 ® 37.046 fardos, respectivamente, nc; ®no anterior.

As despesas cm ouro para o custeio

meses cio ano em curso forain calcula das em cerca de -50 bilhões de francos.

A retirada que o ministro da.s Finan ças pleiteia significaria, na opinião de círculos competentes, que já foi despen dida a soma de 14 bilhões de francos-

ouro existentes após a desvalorização da moeda nacional, em dezembro último.

ESPANHA

As autoridades responsáveis afirmam,

por oulxo lado, que o motivo por que

Inflação

_ As autoridades espanliolas começam a mquietar-se com a ameaça da inflação Os salários foram aumentados, ana.s os

todo o lastro-ouro do Banco de França não está sendo transferido abertamente

para pagamento de mercadorias impor tadas reside no fato de temer o governo

preços continuam a subir. A defesa cia pesela está na ordem do dia nos cír

o efeito dessa manobra no c.spírito pú

culos financeiros.

de Paris já sofreu uma baixa geral em

Anuncia-se uma se

rie de conferências entre os representan tes dos bancos particulares e o Banco

da Espanha, para o estabelecimento de medidas tidas como indispensáveis para garantia da moeda nacional.

A im

prensa tem veiculado, a êste respeito,

notícias a respeito de um projeto ten dente a modificar os estatutos dos ban

cos estrangeiros existentes do país. A medida visaria, principalmente, os ban cos franceses nacionalizados, cuja ati

vidade se desejaria restringir.

do restringir suas escalas por Santos.

dores, que 27 por cento do depósito oficiai de ouro majuele estabelecimen to de credito, a\aliado pelas últimas es cos, serão retirados. Funcionários do Banco de França, por sua vez, revela ram que essa soma já está praticamente

blico. De qualquer maneira, a Bolsa virtude da veiculação da notícia da re tirada em perspectiva.

PORTUGAL

O pôrto de Santos

Plug O' Neil focalizou o problema do congestionamento dos portos brasileiros. Perguntou quais eram os motivos dessa anormalidade e que providências ha viam sido tomadas para solução do pro blema.

tos no porto em questão. Entrementes. os na\Tos britânicos estavam procuran

^

O ministro dos Transportes, sr. Alfred

Barnes, informou que por enquanto só recebera informações quanto ao conges tionamento do pôrto de Santos, o qual fôru suscitado, em grande parte pela carência de mão de obra e pelas difi

Acórdo monetário angh-poríuguis Os governos de Londres e de Lisboa

dos dois países, de acôrdí tro. pela taxa

mas necessárias para liquidação das transaçoes comerciais correntes entre a zo na do esterlino e Portugal. A venda em cada pais era feita contra créditos em

moeda do comprador, sob a condição nao ultrapassem 300 contos, ou 5 culdades de transporte para o interior. do mühoes de libras esterlinas. Atingido Adiantou que a missão britânica de na hmite, as liquidações serão efemavegação em Washington já estava em êsse das em ouro. O acôrdo em questão contato com o governo dos Estados será valido por dois anos, podendo so Unidos, cujos navios, tanto quanto os frer alterações, caso estas se tomem ingleses, tinham sido atingidos pelo re necessárias. Sabe-se oue Portugal du tendo congestionamento. O Wêmo norte-americano já se entendera com o governo brasileiro, que se comprometexa a introduzir importantes melhoramen-

de que os saldos constituídos dêste mo

rante a guerra, acumulou saldos de 70

a 80 milhões de libras, soma elevada era comparação com seu comércio ex terno.

Importações E' calculada em 878.983.000 dólares — esclarecem os Serviços Franceses de

Informações — a primeira parcela do

plano de importações da França para o ano corrente. Êsse total se destina: pa

ra produtos agrícolas, 327.874.000 dó lares; fumo, 10.000.000; produtos in dustriais, 426.894.000; carvão

95.640.000; material e produtos quí

franOa

micos e farmacêuticos para a Saúde Pú Retiradas de ouro

O ministro das Finanças, sr. André

Phíllips, afirmou ao órgão competente da Assembléia Constituinte que se im

punha a retirada do Banco de França de 35 bilhões de francos-ouro, destinados

blica, 10.500.000; material para a're construção, 8.075.000.

Ao montante

acima há a acrescentar 115.066.000 dó

lares para importações provenientes do

Império francês. Sabe-se que, nesses totais, figura o Brasil como um dos prin

dá"

fornecerão um ao oficial de câmbio, as ou so

/ Passe por cima das coisas que possam irritá-lo. prectso nenhuma qualidade.

Pura se ser


^-rvr* :=

Dicksto Econômico

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DiciisTo EcoNÓAaco 30

o gasto de algodão, nos Estados Uni dos, como matéria prima, no período de oito meses terminado a 31 de março •do corrente ano, foi de 5.938.150 far dos beneficiados e 700.000 fardos em

rama. No período correspondente de 1945 foram consumidos 7.509.391 far dos beneficiados e 1.000.9.3-3 em rama.

Calcula-se que a 31 de março havia nos estabelecimentos industriais

a<i pagamento das importações esseii-

cipais países de que a França vai com

ciai.s fc'ilas aos Estados Uniclo.s.

prar mercadorias.

Isto

significa, segundo os mclliores observa INGLATEHKA

tatísticas em 129.817.OOt).000 clc fran

Durante debates travados na .Câmara dos Comuns, o deputado conservador

2.388.733 fardos de algodão beneficia do e 356.16-3 em rama, contra

consumida.

2.237.893 beneficiados e 93.537 em

das importações dos primeiros quatro

rama, em idêntico período do 194-5.

Nos armazéns e nas prensas ha\'ia.... 8.628.879 fardos de algodão Jjcneficiado e 93.527 fardos de algodão em ^ comparação com 11.720.524 ® 37.046 fardos, respectivamente, nc; ®no anterior.

As despesas cm ouro para o custeio

meses cio ano em curso forain calcula das em cerca de -50 bilhões de francos.

A retirada que o ministro da.s Finan ças pleiteia significaria, na opinião de círculos competentes, que já foi despen dida a soma de 14 bilhões de francos-

ouro existentes após a desvalorização da moeda nacional, em dezembro último.

ESPANHA

As autoridades responsáveis afirmam,

por oulxo lado, que o motivo por que

Inflação

_ As autoridades espanliolas começam a mquietar-se com a ameaça da inflação Os salários foram aumentados, ana.s os

todo o lastro-ouro do Banco de França não está sendo transferido abertamente

para pagamento de mercadorias impor tadas reside no fato de temer o governo

preços continuam a subir. A defesa cia pesela está na ordem do dia nos cír

o efeito dessa manobra no c.spírito pú

culos financeiros.

de Paris já sofreu uma baixa geral em

Anuncia-se uma se

rie de conferências entre os representan tes dos bancos particulares e o Banco

da Espanha, para o estabelecimento de medidas tidas como indispensáveis para garantia da moeda nacional.

A im

prensa tem veiculado, a êste respeito,

notícias a respeito de um projeto ten dente a modificar os estatutos dos ban

cos estrangeiros existentes do país. A medida visaria, principalmente, os ban cos franceses nacionalizados, cuja ati

vidade se desejaria restringir.

do restringir suas escalas por Santos.

dores, que 27 por cento do depósito oficiai de ouro majuele estabelecimen to de credito, a\aliado pelas últimas es cos, serão retirados. Funcionários do Banco de França, por sua vez, revela ram que essa soma já está praticamente

blico. De qualquer maneira, a Bolsa virtude da veiculação da notícia da re tirada em perspectiva.

PORTUGAL

O pôrto de Santos

Plug O' Neil focalizou o problema do congestionamento dos portos brasileiros. Perguntou quais eram os motivos dessa anormalidade e que providências ha viam sido tomadas para solução do pro blema.

tos no porto em questão. Entrementes. os na\Tos britânicos estavam procuran

^

O ministro dos Transportes, sr. Alfred

Barnes, informou que por enquanto só recebera informações quanto ao conges tionamento do pôrto de Santos, o qual fôru suscitado, em grande parte pela carência de mão de obra e pelas difi

Acórdo monetário angh-poríuguis Os governos de Londres e de Lisboa

dos dois países, de acôrdí tro. pela taxa

mas necessárias para liquidação das transaçoes comerciais correntes entre a zo na do esterlino e Portugal. A venda em cada pais era feita contra créditos em

moeda do comprador, sob a condição nao ultrapassem 300 contos, ou 5 culdades de transporte para o interior. do mühoes de libras esterlinas. Atingido Adiantou que a missão britânica de na hmite, as liquidações serão efemavegação em Washington já estava em êsse das em ouro. O acôrdo em questão contato com o governo dos Estados será valido por dois anos, podendo so Unidos, cujos navios, tanto quanto os frer alterações, caso estas se tomem ingleses, tinham sido atingidos pelo re necessárias. Sabe-se oue Portugal du tendo congestionamento. O Wêmo norte-americano já se entendera com o governo brasileiro, que se comprometexa a introduzir importantes melhoramen-

de que os saldos constituídos dêste mo

rante a guerra, acumulou saldos de 70

a 80 milhões de libras, soma elevada era comparação com seu comércio ex terno.

Importações E' calculada em 878.983.000 dólares — esclarecem os Serviços Franceses de

Informações — a primeira parcela do

plano de importações da França para o ano corrente. Êsse total se destina: pa

ra produtos agrícolas, 327.874.000 dó lares; fumo, 10.000.000; produtos in dustriais, 426.894.000; carvão

95.640.000; material e produtos quí

franOa

micos e farmacêuticos para a Saúde Pú Retiradas de ouro

O ministro das Finanças, sr. André

Phíllips, afirmou ao órgão competente da Assembléia Constituinte que se im

punha a retirada do Banco de França de 35 bilhões de francos-ouro, destinados

blica, 10.500.000; material para a're construção, 8.075.000.

Ao montante

acima há a acrescentar 115.066.000 dó

lares para importações provenientes do

Império francês. Sabe-se que, nesses totais, figura o Brasil como um dos prin

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Digesto Económíco 90

r

OS DEZ PaiNCIPAIS PRODUTOS BRASILEIROS EXPORTADOS PAKA A EUROPA ANTES E NO FIM DA GUERRA

Em 1938, antes, portanto, da conflaf^ração mundial, o café, o algodão em rama, o pinho, o cacau em amêndoa e a mamona ocupavam, na ordem em que foram descritos, os principais lugares no quadro das nossas exportações para a Europa. Em 1944, o café mantinha, ainda, o primeiro pósto, embora o volume da sua tonelagem houvesse caído de 1.026.751 em 1938 para 813.329. O pinho

de marcha

cacau cm amêndoa, couros e peles e carnes frigoríficas. Entretanto, os pro dutos restantes tiveram .sua exportação aumentada. Principalmente os tecidos de algodão, que somaram 247 toneladas no valor de Cr$ 4.260 em 1938, passaram a 20.070 toneladas, no valor de 1.046.193. Com o pinho verificou-se, particular mente no valor da importaçãu, a mesma coisa — o valor desta foi de Cr$ 58.182 para 215.543 toneladas, em 1938; em 1944 o valor sid>iu a Cr$ 381.419, para 297.971 toneladas. 1

9

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Ei|iort.

1.026 ,751

2.296.112

45,0

813.329

3.880.006

36,2

268 ,719

929.856

18,2

107.640

667.941

6,2

127.888

212.996

4,2

101.920

307.859

2,9

Algodão em rama . .

Cacau em

amêndoa .

Couros e pe 55,672

208.959

4,1

24.253

300.694

2.8

Cera de Carnaúba

9,158

101.016

Mamona. .

125,874

79.777

2,0 ,1,6

11.130 145.477

298.222 187.722

2,8 1,75

69 ,545 215 ,543

151.025 58.182

3.0 1.1

50.971 297.971

311.796 381.419

3,6

247 14 ,590

4.260 46.649

0,1 0,9

20.070 21.192

1.046.193 365.839

les . . .

Carnes

fri-

gorif. e em conserva .

Pinho.

. .

Tecidos

TOTAL

VA

MOLAS

de

algodão . Borracha

3.0

80,2%

9,75 3,4

72,4%

PRODUTO DA GENERAL MOTORS DO BRASIL S.A.

Fontes: "Boletim Econômico" n.° 11-1945. Diversas pu Dlicações oficiais.

Jaà..


Digesto Económíco 90

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OS DEZ PaiNCIPAIS PRODUTOS BRASILEIROS EXPORTADOS PAKA A EUROPA ANTES E NO FIM DA GUERRA

Em 1938, antes, portanto, da conflaf^ração mundial, o café, o algodão em rama, o pinho, o cacau em amêndoa e a mamona ocupavam, na ordem em que foram descritos, os principais lugares no quadro das nossas exportações para a Europa. Em 1944, o café mantinha, ainda, o primeiro pósto, embora o volume da sua tonelagem houvesse caído de 1.026.751 em 1938 para 813.329. O pinho

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cacau cm amêndoa, couros e peles e carnes frigoríficas. Entretanto, os pro dutos restantes tiveram .sua exportação aumentada. Principalmente os tecidos de algodão, que somaram 247 toneladas no valor de Cr$ 4.260 em 1938, passaram a 20.070 toneladas, no valor de 1.046.193. Com o pinho verificou-se, particular mente no valor da importaçãu, a mesma coisa — o valor desta foi de Cr$ 58.182 para 215.543 toneladas, em 1938; em 1944 o valor sid>iu a Cr$ 381.419, para 297.971 toneladas. 1

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