DIGESTO ECONÔMICO, número 20, julho 1946

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ECONOMICO SOB OS nuspícios db ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO E OB FEDERAÇÃO 00 COMERCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO

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Machado Neto

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O Fechamento do JMercado de Algodão de Eivcrpool — Xewton Croniwell O Futuro da Hévea de Floresta — Aman<lo Mondes

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Passado e Presente das Fibras Naturais e Sintéticas — Vinícius da Veiga Como são Bonitos os Anúncios Americanos! — J. .A. de Souza Ranios

53'^

Que há de ser da Moeda? — Érico R. Nobre Jean Sismondi, Primeiro Crítico do "Laissez-faire" — S. Harcourt-Rivington

66

Proteção à Maternidade e à Infância — João Aniorini

71^

A Indenização para Garantia do Emprego — Paulo .-\Ivcs

77'^

A Ciência e os Problemas Humanos na Indústria — \'^iccntc TlTnzcr dc

Panorama Econômico —• Redação

Almeida

81 83

I N." 20 — JULHO DE 1946 — ANO II


DIGESTO ECOXOMIGO O "Digeíto Econômico" aparece no primeiro «abado de cada nic». E* publicado pela Editora Comercial Ltda^ «ob o» autpício» da Aa»ociaçâo Comercial de São Paulo e da Federação do Comércio do E«tado de São Paulo. Útil e preciso na* informaçõe», correio o «óbrio noa comentários, cômodo e elegante na apresentação, dá ao« leítore» um

Empresa

panorama mensal do mundo dos negócios.

O "Digesto Econômico" circula amplamente entre todas as classes dc

SèS de Transportes Urgentes Ltda.

São Paulo e do Brasil, tanto no interior como nas grandes capitais. Na

sua expansão crescente, já atingiu os principais países sul-americano*. Para publicidade, os interessados devem procurar o Departamento de Publicidade da Editora Comercial Ltda. (Viaduto Boa Vista, 67 - 7.° Distribuidores no Brasil: DISTRIBUIDORA EDITORIAL BRASILEIRA LTDA.

Avenida Graça Aranha, 81 — 12.® andar — Rio de Janeiro Representantes na República Argentina: INTER-PRENSA — Florida 229 — Buenos Aires — Argentina. Representante em Portugal: ANTÔNIO DO CARMO JÚNIOR

Rua Angelina Vidal, 92 — 1.® Esq. Firmas que anunciam neite número: A Serviçnl

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.\lmeida & Veiga Alvlm & Freitas Anglo.MexIcan Pctrolenm

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Brasileira Fornecedora Escolar Crma B. SanfAnna

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Assumpçâo S. A.

Cia. Mecbãnlca Importadora de São Paulo

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Comis.sãrla Ancona Lopez S. A. Comp. Seguradora Brasileira Concentrai S. A. E. 3Ioselo & Cia. Empresa S.E.S. de Transportes Urgentes Ltda. Escritório Técnico Jurídico Fls. cal Contábil "Lux"

Esqnadrlas "Padrão" S. A. Este Asiático — Comercial

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^gora, com a liberação dos combustíveis, chegou o momento em que V. S. pode fazer livremente

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ANGLO-MEXICAN PETROLEtJM COMPANY LTD. Praça 15 de Novembro, n.° 10 • Rio

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Larga-me! Deixa-me Gritar!!!

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Disto, ôle não abre mão! Esía na hora do "sou" Brahma Chopn e acabou-se! É um verdadeiro feitiço... Seria um capricho? H4 motivos... Brahma Chopp j, bulosa cerveja—fascina milhões porque é super-deliciosa! Sele ção rigorosa dos ingredientes — eis o segrôdo! Èm seu fabri

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Combate os resfriados e a rouquidão. D«bela as tosses mais rebeldes

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e a influenza. Fluidifica e elimina o catarro das vias respiratórias. O

dável, que faz tão entusiásticos admiradores em todo o Brasil.

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alvim

E' um produto dos &

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Uma grande fábrica de rádios NO BRASIL

Os PKODUTOS rodlofônícos que

irQzcm a marca ASA fcsultam

da experiência de 20 anos e de testes rigorosos aplicados em laboratórios adequados, entregues a um corpo de engcníictros especializados - conjunto que conseguiu alcançar a perfeição. Afirmamos, orgulhosamente, que hoje asa constrói, no Brasil, rádios e

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chioi, o isdQiiifloi om a*'o'-

^ o»4

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Aldm do ooparKiido adquirido om (ongoi onoi Oa ,

o do rigor quo dirponiomot no tabrico<ao dei nona. ^Alho foi, gro<o< 00 quo lomoi marocldo o cenfron<a a • ã

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CASA LÚ - MODAS

(Relógios Eska)

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IND. E COMÉRCIO ASSUMPÇAO S/A

ERNESTO P. SOARES

(Rádios Lincoln)

FIGUEIRÔA - Modas Esportivas

EDITORA COMERCIAL. LTDA.

CIA. BRASILEIRA DE ALUMÍNIO

(Digeito Econômico)

ASSOCIAÇAO COMERCIAL DE S.PAULO

CIA. NITROQUiMICA BRASILEIRA BANCO SUL AMERICANO DO BRASIL

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TRUSSARDI S/A

aA VINÍCOLA E AGRÍCOLA S.ROQUE (Vermouth Gandi)

CASA FACHADA

ARMAÇÕES DE AÇO PROBEL LTDA.

CASTRO RIBHRO AGRO INDUSTRIAL

ALBERTO AMARAL & CIA. LTDA.

(Extrato de Tomate Ciai) SOCIEDADE ELETRO-MERCANTIL PAUUSTA LTDA.

PULLOVERs RECEBEMOS

SORTIMENTOS de inverno

modernos, artigos de qualidade, oferecemos

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RIO DE JANEIRO

Avenida Beira Mar^ 262 - 7.*

Caixa Postal. ^~7^

ÍÍA1«4i»1 OEflMiCüS PROPAGANDA

por Gr$

135,00 — 138,OO 142,00 — 165,OO

Rua Direita, 162-190

SAO PAULO BarSo de Itapetinlnga,297-6.* Telefonee 4-4623 e 6-2098

\ MliMIillIllll

Sala 702 • Te.efone 22-1384


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CHAMPA-GN c

tèrnio

Na prepanivCio do diampa^ne. dois proccs-sos cxLslcni cm t-oiiílito: o anUquado ou de fcrmentavâo na própria garrafa, c o moderno, tainhciii (!«• fcrmci»tação natural, em "Autoclaves"

Uma análise rápida nos fornece os seguintes dados: a) Fermentação na jyrópria [garrafa

A verdadeira fermentação na garrafa é feita em França, onde prociir.uu consegui-la a uma temperatura absolutamente constante, ficando as garrai.is depositadas longos anos (de 7 a 10 anos) em subterrâneos muito profundos. tU^ 25 a 30 metros abaixo do nível do solo, tendo em vista dois objetivos fiindamcnlaís:

1 — Obter a completa fermentação a temperatura baixa constante e st-n* interferência de oscilações termométricas.

2 - O envelhecimento de espuma para conseguir uma difusão da mestim no liquido.

I

ja i; tão

i-mprègado no.s reclamos radiofônicos de alguém), algut -

/;)

Fermentação cm "

u t o c i o v c a.ç"

^'am(^s agora falar sumàriamento désle modemo processo. C) vinho branco, destinado ao champagne, piè\iamente preparado, em vez

entrar ein 2.700 garrafas de \idro, entra muna só garrafa de aç-o, esmaltada por clciitro. de lemjieratura e pressão controláveis, onde a.fermentação se proccs.sa

«una icMiiperatuni constante, ponjue. naturalmente, essas grandes garrafas de

iiço são devidamente revestidas de isolanle. Nelas, a pressão é controlada até chegar no ixmlo desejável. Como vimos, a fermentação em garrafas, no velho proces.so, vé «v,,., feita ..v. ao nível

do solo, o tanto a temperatura como a pressão são "íncontroláveis". Assim é que. eminanlo o "Auloclave" é uma garrafa controlável, as garrafas de vidro do produtor, r/iic faz ama tosca imitação do verdadeiro processo, marcham "á Ia

diabh'", tudo por couta do de.sconhecido v do incontrolável. ierniinacla a fernienlaç;») cm Autoclave, o Champagne c refrigerado, depois tgorosameule filtrado e, a.ssini, límpido, isento de fermentos, entra já pronto nas garrafas, lodo igual, loclo coin a mesma pressão e com a mesma espuma.

Esta é a verdadeira fermentação na garrafa, apresentando perfeição idciitica a que se consegue com o moderno processo de fermentação cm "Autoclav-fs". quan^ ao primeiro item essencial.

Ifigo P"de nerceber, de imediato, que o "Pl^OCESSC FHANC:eS APERFEIÇOADO" "é, sob sob todos todos os pontos de

Produtores nacionais imitando o proce.sso de fermentação na própria .,íarrala, combatem a ciue é feita em "Autoclaves", ou grandes gíurafa.s de aço «ado por dentrb. ralsificando a realidade dos fatos, afirmam eles que nao se denomina d

Tal aspiclo da Ciência Moderna, (|ne visa sempre alcançar a ]>erfeiçâo, e desconhecido dos produtores, que distribuem propaganda repleta de inverdades,

cnampaene ao nrnf1„»rt

« U»

*V

1

a

vista, mais mais pi-rfeito pi'iieiii' e melhor i.iv.üw. para j...... a fpialidade do produto.

para "embrulhar" o comprador e se esforçam em mostrar que a antiga montaria a jerico é melhor cpie o modemo automóvel.

om "Autoclaves". e nara tal cita-se a

Como se vê. a mentira e a má fé andam sempre casadas e. muitas vêzes de Ijraços dados com a ignorância.

\'amos citar, agora, algun.s trechos do um número recente da revista Bebidas,

* ^"íi^nnna, nue 6 o maior produtor da.s Américas.

vamos esclarecer nossos distintos leitores sóbre a maneira como procedein

rais produtores.

iK-, garrafas de vinho branco ainda novo (ao contrário, na França (imI preparado fermentar e as empilham dentro são do h aaes de madeira, velho) ao nível do solo,para onde as variações da temperatura mmeras durante o processo da fermentação. conhece aresultem biologiaditas dos variações. fermentes bem pode avaliar quão defeituosa, para o Champagne, «-'Vidente, pois, nada ter de semelhante o processo de fermentação feito pu com o que se processa "em França",

p .«'into, ^ Proautor nacional as garrafas depoisanos de um períodoemdc França! tempo, em tudo, é bemutiliza diferente dos longos que curto estacionam as garrafas fermentadas à maneira nacional aprescntanj grandíssima de pressões diferentes, porque nern tódas as fermcn-

obtenÇao de um produto irreprochável! ® ^ temperatura de fermentação foi favorável à

, "em, depois, o "dégorgement", que consiste em fazer expelir os detrito.s

/ mediante "remuagem" e refrigeração. Porém, os fermentes exi.sntes no líquido de cada garrafa estão naturalmente vivos e ativíssimos. E, turalmente, não recebem nenhum recado telegráfico do produtor para nãa •, '^^arcm o uçãcar contido no licor de expedição. O imico remédio contra isso recurso de um antissético (compostos sulfurosos).

íncan' franco s('r\

■'

eom os longos anos de estacionamento, os fermentes se tornam realizar nova fermentação e, portanto, não têm aqutíle.s produtores de recursos a tais coaservantes. Também não exige con.-

" yeparacão em "Autoclaves".

precisamente editada na América do Norte.

"O novo procedimento para a produção do Champagne é mais ou menos um mistério para o publico con.sumiclor clo.s Estado.s Unido.s, já que é uma indús tria relativamente nova em Califórnia". Assim é também no nosso país e a primeira instalaçao loi feita pela fuma E. Mosele & Cia., de Caxias do Sul "Os métodos c ccpupamentos mais proeminentes para a produção de vinlios c.spimianlos, em recipientes .echados, os mais conhecidos eram os método.s Channai-, c Ciiaussepieci, e empregados comumente em França". Note-se comuns

em França, onde se procura sobretudo (pialidadc no produto que deve concor rei' com o similar preparado com o niéfo(/o velho. "O vinho Champagne de Califórnia (refere-se ao Champagne elaborado em grandes recipientes), proce.wnf/o em grandes quantidades, é um produto efer vescente. maniifatmí^do por meio de fermentações secundárias e em recipiente fechado. Esta c uma declaraçao simples, da qual porém muito se tem escrito!" Feita esta breve exposição aos nossos estimados leitores, os conhecimentos .

m/AíT f«

....

_

.S

«

âeilar por terra o "tabu" de .. 'fennentação na própria garrafa" cedesse ao espumante qualidades nunieras, ou ficasse nimbado de misteriosas propriedades, Puro tabu, repetimos, para impressionar os

E.

menos avisados.

IVIOSEI_E

&

OIA.

Matriz-. - Av. Rio Branco, 579 - Caxias - Rio Grande do Sul

Escritório em S. Paulo: — Rua Américo Brasilicnse, 284 — Fone 3-4936 — C. Postal, 120-A.

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DIGESTO

DIGESTO ECONOMICO O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

ECONOMICO

Publlcodo tob 01 au:picIoi do

ASSOCIAÇjtO COMERCIAL DE SÃO PAULO • do

o MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Ano II

Suo l»aalo - sliillio do in tH

X.

20

Dtrotor-Superlntendant*:

[♦O

RUy FONSECA

Dirotorsi; RUy 8L0EM

RUI NOGUEIRA MARTINS

Hispriniiuaçãu ile rendas

publicará pròxímanu i.tr:

G«r«nt«i

W. A. DaSllvo

O DIQESTO ECONÔMICO, órfio de tBformeçCeo •coa6micu « fíoenceiru, d« propriedade de BditOra Comerciei Ltda,, é publicado no primeiro lébado

"A PRODUÇÃO L A .Vjo cUANDrH

de ARHOiS NO IDO OHANDEW DO SUL" -

íí?in«í'í7o das rendas públicas.

mcntcl Gonws. A direção oSo se responsabiliza pelos dados cujas fontes estejam devidamente mencionadas, oem pelos conceitos emiti

dos em artigoi assinados. Na tiantcriçAo de artigos pede-se citar

o nome do DIGESTO ECONÔMICO.

O trabalho cm apreço, afeto a uma comissão dc fiarlamcntarcs cm que estiveram represen tadas proporcionalmente todas as correntes par tidárias, oricntou-sc, a êsfc respeito, pela ten dência, aliás muito justa, de fortalecer os mu

"MOVIMENTO RANC.ÁUlO — Cbcrmoul dc Miranda. 'complicaçõlíí oa buuck:haCIA" — Leão Mach.ido. v^l IR;| I • la.'*

"A rlconversão

O BRASIL"

-

nicípios, e, por esse meio, melhorar as con

dições de vida de nossas populações do

E

interior.

Bcrnard S. Van

Acontece, coiifudo, que o campo tributário nacional se acha pràticamente esgotado. O

Ransselacr. Aceita-ie IntercAmblo d publicações congêneres nacionais e rstrangeiras. Número do mês: CrS 3,00 Atrasado: . . Cr$ 5,00

"PANORAMA ^ ]\ANC:EIR0 do (-LARA —

projeto constitucional recorreu, assim, a uma

nova discriminação de rendas, mediante a qual

SC transfirani para a esfera municipal tributos que até agora pertenceram aos Estados. Esta

• \V. Danin.

beleceu, outrossim, normas rígidos para a en

assinaturas.

trega às no.tsas edilidades de otífros recursos,

Digesto Econômico (ano) Cr$ 30,00

provenientes da- receita federal e estadual.

Em conjtinto com o Bole tim Semanal da Aasociaçflo Comercial de S9o Paulo Ano . • Semestre

s Cr$ 130,00 Cr$ 70.00

Redação • Adminíifroçflo. VIADUTO BOA VISTA, Ô7 - 7.« ANDAR -.7499.CAIXA POSTAL, UQ.B TEU í. SAO PAULO

plenário - da Constituinte para debates c estudos, eneerra unia parte muito impor' tanlc relativa à or<ianização da rcecita e discn-

"XA fí KGlÃO DOS COLAIS" —

de cada mês.

^ projeto dc ComtUuiçuOy já apresentado ao

O plano, entre oiifros, comporta êstes três itens: a) transferência aos municípios de 50% da arrecadação do imposto de indústrias e profissões, que as Constituições de 1934 e 1937 atribuiram aos Estados (os outros 50%

já períencjrtju aos primeiros); b) entrega, por parte do.s Estados, aos municípios, de 50% da renda resultante do imposto sobre trans

missão de propriedade "causa-mortis"; c) con

cessão às edilidades, por parte dos Estados,


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DIGESTO

DIGESTO ECONOMICO O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

ECONOMICO

Publlcodo tob 01 au:picIoi do

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Ano II

Suo l»aalo - sliillio do in tH

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RUI NOGUEIRA MARTINS

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O DIQESTO ECONÔMICO, órfio de tBformeçCeo •coa6micu « fíoenceiru, d« propriedade de BditOra Comerciei Ltda,, é publicado no primeiro lébado

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E

interior.

Bcrnard S. Van

Acontece, coiifudo, que o campo tributário nacional se acha pràticamente esgotado. O

Ransselacr. Aceita-ie IntercAmblo d publicações congêneres nacionais e rstrangeiras. Número do mês: CrS 3,00 Atrasado: . . Cr$ 5,00

"PANORAMA ^ ]\ANC:EIR0 do (-LARA —

projeto constitucional recorreu, assim, a uma

nova discriminação de rendas, mediante a qual

SC transfirani para a esfera municipal tributos que até agora pertenceram aos Estados. Esta

• \V. Danin.

beleceu, outrossim, normas rígidos para a en

assinaturas.

trega às no.tsas edilidades de otífros recursos,

Digesto Econômico (ano) Cr$ 30,00

provenientes da- receita federal e estadual.

Em conjtinto com o Bole tim Semanal da Aasociaçflo Comercial de S9o Paulo Ano . • Semestre

s Cr$ 130,00 Cr$ 70.00

Redação • Adminíifroçflo. VIADUTO BOA VISTA, Ô7 - 7.« ANDAR -.7499.CAIXA POSTAL, UQ.B TEU í. SAO PAULO

plenário - da Constituinte para debates c estudos, eneerra unia parte muito impor' tanlc relativa à or<ianização da rcecita e discn-

"XA fí KGlÃO DOS COLAIS" —

de cada mês.

^ projeto dc ComtUuiçuOy já apresentado ao

O plano, entre oiifros, comporta êstes três itens: a) transferência aos municípios de 50% da arrecadação do imposto de indústrias e profissões, que as Constituições de 1934 e 1937 atribuiram aos Estados (os outros 50%

já períencjrtju aos primeiros); b) entrega, por parte do.s Estados, aos municípios, de 50% da renda resultante do imposto sobre trans

missão de propriedade "causa-mortis"; c) con

cessão às edilidades, por parte dos Estados,


TT de metade do que a arrecadação tributária dêstc.f, feita iu> lerrilôriit daquelas,

ASPECTOS DOLOROSOS DA CRISE NACIONAL

apresente como excedente sobre a renda municipal. A Associação Comercial de São Paulo, no afã de contribuir construtini'

mente para o esclarecimento de vários pontos lifiados ao problema, elolnaou litn estudo em que judiciosas observações críticas são feitas a tais dispi>sitiiiis. i.m primeiro limar, a transferência inteeral do imposto de indústrias c profissões para o âmbito municipal encerra, além do seu aspecto estritamente fimineeiro, uma outra conseqüência considerável. Esta vem a ser a ruptura dc utiiformi'

-A

pi»r líUAsÍLio Machado Nkto

(Pri-sidcntc da Associavã" Ct)nu'rcial dc São Paulo e

T

da

I^cdciação do Comercio do Estado de São Paulo)

dade no critério dos lançamentos, até aflora garantida pela cirniuslduria de

serem efetuados pelo fisco dos Estados.

Será indispensável, por cou.scouintc,

que se iniroduza na Constituição a obrigatoriedade de normas legislaliias, uiiiformes em cada unidade da Federação, para a tributação municipal.

A partilha do produto do impôsto de transmissão de propriedade "cau^ti'

mortis" com os municípios e prefeituras trará embaraços na solução dc cadii t a.so^ concreto. Cite-se, como exemplo, o "quanfum" a .ser conferido a cada luuuiripin quando os bem do "de cuju.s" estiverem situados em mais de uma circuttscricão comiwal. A supressão desse dispositivo teria o mérito dc simplificar a administração financeira, sem prejudicar, contudo, as edilidades.

Dir-.sc-ia (juc c.staino.s apostados cm não contrariar a observação fci há vários /u.v/ro.s-, por Oliveira Viana, quando afirmou que o pais inteiro vive,ita. ...c.i', todo ouvido.s c lodo olhos, à espera sempre de que o govèrno diga o que èle atento, precisa para o sua salvaçao c prosperidade" - oh.se,va o A., cm discurso que pronunciou no dia « (Ic pinho, cm . Ribeirão Preto, quando do banquete ali realizado cm homenagem a .sua pcs.soa.

Quanto à aplicação do princípio da paridade, na arrecadação tributária es

escolha desta formosa c pu-

tadual, com as rendas municipais, acarretará consequência.s gravíssimas. Com

jante cidade para

efeito, essa paridade nada mais «/ir/i representa do que um corretivo do sistema. fiscal* .1 nii(> ã.Op. p.mnrfMttP pm

sede

<la

primeira convenção regional das cnliclacles tle classe in-

c'»n

apreço.

Outros interessantes aspectos da nova. discriminação de rendas são anali.sado^ 1 pelo memorial com que a Associação Comercial de São Pauto irá coníril}uir para o debate da importante matéria. As .svas considerações são cotoadas por uiua série de propostas, que podemos re.sumir da seguinte maneira: a) renúncia à pari~ dade da arrecadação tributária estadual com as rendas dos municípios; h) buir-se a êstes o mpâsto territorial rural; c) supres.sáo do imposta de e.xpmlaçã,,. d) auxílios da União aos Estados muito prejudicados com a perda do imposto d'e

exportação e do territorial rural; e) atribuir-se a arrecadação do imjxhio dc tran.s..

(luando o padre Manoel EuséÍ)Ío ini-'

tcííradas no Conselho da As

ciou a construção da modesta capela

sociação Comercial dc São Paido, foi ditada por um im

realizações de .hoje, a história dc Ri

perativo, <le justiça e corresponde a

estadual - como também ética, mostram os inconvenientes do duspusittco

A História de Ribeirão Preto

Desde aquele ano longínquo de 63,

^,m íjesto de reconhecimento. Xão obedeceu, assim, tão só aos de

sejos do nosso <]uerido companheiro Aniin Antônio Calil, ou à influencia

de Caio Lnís Pereira de Souza, (pie foi um dos idealizadores e será agora, na qualidade de presidente do Conse

lho das Associações Filiadas, o coor

denador do movimento (|iie ora sc inicia com o objetivo dc uma agluti nação mais efetiva das forças do co

da Barra do Retiro, até as fecundas

beirão Preto é um ensinamento de fé nc tralialho e dc confiança no futuro

de nossa terra, onde sobretudo é justc> ressaltar a epopéia do café, iniciada entre vos pelos Junqueiras, Pereira 1.arretes e Silva Prados, a extraordinaiia capacidade de readaptação às novas condições do meio econômico

de (|uc destes prova, mais tarde, no oca.so da realeza do produto que sozi nho sustentou o Brasil por mais dc um século.

O espírito de vossa gente, audaz e

missão de propriedade "causa-mortis" exclusivamente aos Estados; f) manler-.sc o atual regime de incidência do impôsto .sobre vendas e consignações relativanieiUo às operações efetuadas por produtores agrícolas; g) permitir-.se que o impà.sto .vò/jre transações continue a ser arrecadado pelos E.stado.s; h) fixação de cotas do inqiò.sto único sóbre combu.stíveis e lubrificantes, que deverão caber aos E.stado.s e 00$

nosso

municípios pelo menos nos níveis aluais; manutenção do conceito de taxa, de ocórdn

com que êstc centro de trabalho vem

to decisivo para a conquista da posi ção invejável (pie ocupais na comuni

contribuindo para a arranc'ada bandei

dade paulista e retrata-sc fielmente no

com o preceltmdo no decreto n.° 2.416; determinar-se que as legislações dos Estados estabeleçam normas uniformes para o lançamento dos tributos munici pais e para o emprêgo do produto de tais arrecadações na zona em que forem obtidas.

.

^

,

A Assembléia Constituinte, se levar na devida conta estas sugestoe.s couslru-

ikas, muito fará, de certo, pelo progresso e bem estar das populações brasileiras.

mércio paulista. Quem (luer (luc surpreendente

medite

sòbre

o

desenvolvimento

econômico, nestes últimos 80 anos, não pode esquecer o contingente. poderoso

construtivo, guardando na sua pureza

a flania de idealismo c a ambição de realizar ciue impulsionaram os primei ros povoadores da região, foi elemen

rante, iniciada após dois séculos dc

progresso singular atingido pela "Capi

modorra e ciue continua, não obstante

tal do Café", bem fácil de ser avalia

os obstáculos encontrados na sua im petuosa marcha ascendente.

do por (|uem, como eu, não tinha, vai para 25 anos, a fortuna de visitá-la.


TT de metade do que a arrecadação tributária dêstc.f, feita iu> lerrilôriit daquelas,

ASPECTOS DOLOROSOS DA CRISE NACIONAL

apresente como excedente sobre a renda municipal. A Associação Comercial de São Paulo, no afã de contribuir construtini'

mente para o esclarecimento de vários pontos lifiados ao problema, elolnaou litn estudo em que judiciosas observações críticas são feitas a tais dispi>sitiiiis. i.m primeiro limar, a transferência inteeral do imposto de indústrias c profissões para o âmbito municipal encerra, além do seu aspecto estritamente fimineeiro, uma outra conseqüência considerável. Esta vem a ser a ruptura dc utiiformi'

-A

pi»r líUAsÍLio Machado Nkto

(Pri-sidcntc da Associavã" Ct)nu'rcial dc São Paulo e

T

da

I^cdciação do Comercio do Estado de São Paulo)

dade no critério dos lançamentos, até aflora garantida pela cirniuslduria de

serem efetuados pelo fisco dos Estados.

Será indispensável, por cou.scouintc,

que se iniroduza na Constituição a obrigatoriedade de normas legislaliias, uiiiformes em cada unidade da Federação, para a tributação municipal.

A partilha do produto do impôsto de transmissão de propriedade "cau^ti'

mortis" com os municípios e prefeituras trará embaraços na solução dc cadii t a.so^ concreto. Cite-se, como exemplo, o "quanfum" a .ser conferido a cada luuuiripin quando os bem do "de cuju.s" estiverem situados em mais de uma circuttscricão comiwal. A supressão desse dispositivo teria o mérito dc simplificar a administração financeira, sem prejudicar, contudo, as edilidades.

Dir-.sc-ia (juc c.staino.s apostados cm não contrariar a observação fci há vários /u.v/ro.s-, por Oliveira Viana, quando afirmou que o pais inteiro vive,ita. ...c.i', todo ouvido.s c lodo olhos, à espera sempre de que o govèrno diga o que èle atento, precisa para o sua salvaçao c prosperidade" - oh.se,va o A., cm discurso que pronunciou no dia « (Ic pinho, cm . Ribeirão Preto, quando do banquete ali realizado cm homenagem a .sua pcs.soa.

Quanto à aplicação do princípio da paridade, na arrecadação tributária es

escolha desta formosa c pu-

tadual, com as rendas municipais, acarretará consequência.s gravíssimas. Com

jante cidade para

efeito, essa paridade nada mais «/ir/i representa do que um corretivo do sistema. fiscal* .1 nii(> ã.Op. p.mnrfMttP pm

sede

<la

primeira convenção regional das cnliclacles tle classe in-

c'»n

apreço.

Outros interessantes aspectos da nova. discriminação de rendas são anali.sado^ 1 pelo memorial com que a Associação Comercial de São Pauto irá coníril}uir para o debate da importante matéria. As .svas considerações são cotoadas por uiua série de propostas, que podemos re.sumir da seguinte maneira: a) renúncia à pari~ dade da arrecadação tributária estadual com as rendas dos municípios; h) buir-se a êstes o mpâsto territorial rural; c) supres.sáo do imposta de e.xpmlaçã,,. d) auxílios da União aos Estados muito prejudicados com a perda do imposto d'e

exportação e do territorial rural; e) atribuir-se a arrecadação do imjxhio dc tran.s..

(luando o padre Manoel EuséÍ)Ío ini-'

tcííradas no Conselho da As

ciou a construção da modesta capela

sociação Comercial dc São Paido, foi ditada por um im

realizações de .hoje, a história dc Ri

perativo, <le justiça e corresponde a

estadual - como também ética, mostram os inconvenientes do duspusittco

A História de Ribeirão Preto

Desde aquele ano longínquo de 63,

^,m íjesto de reconhecimento. Xão obedeceu, assim, tão só aos de

sejos do nosso <]uerido companheiro Aniin Antônio Calil, ou à influencia

de Caio Lnís Pereira de Souza, (pie foi um dos idealizadores e será agora, na qualidade de presidente do Conse

lho das Associações Filiadas, o coor

denador do movimento (|iie ora sc inicia com o objetivo dc uma agluti nação mais efetiva das forças do co

da Barra do Retiro, até as fecundas

beirão Preto é um ensinamento de fé nc tralialho e dc confiança no futuro

de nossa terra, onde sobretudo é justc> ressaltar a epopéia do café, iniciada entre vos pelos Junqueiras, Pereira 1.arretes e Silva Prados, a extraordinaiia capacidade de readaptação às novas condições do meio econômico

de (|uc destes prova, mais tarde, no oca.so da realeza do produto que sozi nho sustentou o Brasil por mais dc um século.

O espírito de vossa gente, audaz e

missão de propriedade "causa-mortis" exclusivamente aos Estados; f) manler-.sc o atual regime de incidência do impôsto .sobre vendas e consignações relativanieiUo às operações efetuadas por produtores agrícolas; g) permitir-.se que o impà.sto .vò/jre transações continue a ser arrecadado pelos E.stado.s; h) fixação de cotas do inqiò.sto único sóbre combu.stíveis e lubrificantes, que deverão caber aos E.stado.s e 00$

nosso

municípios pelo menos nos níveis aluais; manutenção do conceito de taxa, de ocórdn

com que êstc centro de trabalho vem

to decisivo para a conquista da posi ção invejável (pie ocupais na comuni

contribuindo para a arranc'ada bandei

dade paulista e retrata-sc fielmente no

com o preceltmdo no decreto n.° 2.416; determinar-se que as legislações dos Estados estabeleçam normas uniformes para o lançamento dos tributos munici pais e para o emprêgo do produto de tais arrecadações na zona em que forem obtidas.

.

^

,

A Assembléia Constituinte, se levar na devida conta estas sugestoe.s couslru-

ikas, muito fará, de certo, pelo progresso e bem estar das populações brasileiras.

mércio paulista. Quem (luer (luc surpreendente

medite

sòbre

o

desenvolvimento

econômico, nestes últimos 80 anos, não pode esquecer o contingente. poderoso

construtivo, guardando na sua pureza

a flania de idealismo c a ambição de realizar ciue impulsionaram os primei ros povoadores da região, foi elemen

rante, iniciada após dois séculos dc

progresso singular atingido pela "Capi

modorra e ciue continua, não obstante

tal do Café", bem fácil de ser avalia

os obstáculos encontrados na sua im petuosa marcha ascendente.

do por (|uem, como eu, não tinha, vai para 25 anos, a fortuna de visitá-la.


m

26

O Conselho das .\ssociações Filia

DicesTO Econó.\U(

Não Iiá dentre nós qucin cU-M ?.nhi

Dicesto Econômico

2T

lido c corajosamente focalizado para

ça as nefastas repercussões «hk-

que p«i.-;sa vir a ser modificado: todos

ganizações das classes produtoras es

íreu o nosso meio social c político ]>«

estão prontos a aplaudir medidas, por

colhendo a sede da prestigiosa Asso

Ia solução de contimii<lafk* ocorriíla

mais (lur.as <|U0 se apresentem, contan

ciação Comercial de Ribeirão Preto

vida íU-niocrálica <lo p;ií'> c m-m

to (jue rcc.áiain . nos ombros alheios.

para nela realizar a sua primeira con venção regional, quis dar de público

conteste os cícito.s danosos cpic a «iicr,

Todos estão na estacada para pedir ao

ra total, tia qual acabamos <b- cincrKirJ

Estado liue lhes atribui direitos c mais

o testemunho do seu reconhecimento c

ocasionou no nosso organismo ccom mico, íjue.ainda não se fnc«)mr:iva

flireitos. mas se rehi lam ípiaiulo lhes é

das que conbrega exatamente 114 or

a medida do seu apreço ao esforço tenaz que aqui vem sendo realizado, sob a liderança do vosso dinâmico pre sidente, em prol de uma união mais es treita e de uma cooperação maís ativa entre todos aqueles que, no nosso Es tado, mourejam na nobilitante tarefa de produzir e distribuir a riqueza. Mais do que em qualquer outro ins tante da vida nacional — e disto não

há de haver quem não tenha plena consciência — impõe-nos a responsa bilidade de nossos cargos o dever de estimular essa união, pelo emprego de todos os recursos ao nosso alcance,

e de alertar, por todos os meios legíti mos, o instinto de conservação de nos

todo refeito fia crise intimlial fb; 2*-^.

Não foi o brasileiro o únic«> po\-. afetado pelas convulsões de t<*>fla a or,

peito, o portanto, também à economia

espírito, dcsgraçadamcnlc l.ão genera^ lizado, que esi)era cjue o mundo rea<l,

tanto houvesse a eoIal>oração e.'^pon-

quira a sua estabiliflade c rempcrv

seu cfiuilibrio cc"»mómico, sem rpu-

ra tanto cada cidadão conc<trra com'

o seu esforço consciente e aceite d2i boa mente o seu quinhão de renúm-i-oT Por falta dc um conhecimciuo conhecimr>

.iV q

>_....,-.txidade dos prohleina^

brar as nossas mais caras tradições de

de uma propaganda adequada c -

cultam a obra de reconstrução mate

mais do tjue nunca, a buscar cm no>3a

príSpria exiioricncia a solução para mu-tas das questões qtie nos dizem res

nacional, e (jue poderão ser resolvidas

impuros" que pretendem fazer sosso-

catástrofe, respeitando a integridade do regime, pelo qual tanto lutámos, urge que, isoladamente e em conjun to, contribuamos todos com sincera elevação de propósitos e real espírito de sacrifício para a solução imediata de alguns graves problemas que difi

vida associativa, pois estamos dispostos^

riam resolvidos ou atenuados se para

vo, críou-.sc, entre nós, um amhicnt^ dc mal estar geral, de luta dc classes negativísta, que avoluma ainda niai» a.s próprias dificuldades que todos de veriam contribuir para afastar. Deve-se isso em parte à inexistência

,Para afastarmos de vez o risco dessa

A reunião dc amanhã é a

primeira de uma nova fase de nossa

fugir dêsse deplf>rável estaíb»

um espírito dc cooperação mais

Obra de reconstrução

TV para a ação <|uo aqui nos encon

tramos.

do

que no.s afligem c pela ausúiuda d

mocráticas c cristãs.

nais pelo simples fato dc enunciá-los.

para ca<la mal; ninguém, eutretanto. SC lembra <lc que muitos dêsscs esta

sa classe. Êsse estado de alerta e es

que tem de se tornar invencível às

Pjovidênrias do governo, como se êle

exata de .\rtur Neiva. quando apontou no l»rasiloiro a tendência dc julgar re solvidos os grandes problemas nacio

dem que sc agravaram para«ioxaljncn, tc neste após-gttcrra: c preciso, po, rém, reconhecer que nãt) tem pronira,

sa coesão, agora ma/s do que nunca imprescindíveis, nos permitirão formar, unidos e fortes, ao lado daqueles que vêm opondo uma corajosa resistência, "ideologias dementes e aos apetites

exigidf.) o ciimiirimenti> fios deveres correspondentes. Dc todos os lados reclamam-se providencias e aind-í

palavras que não se concretizam. Nao devemos continuar a incidir na critica

OCn sístente que desde o inicio da gucrr"

e.sclareces.sc e orientasse o povõ bra^

sileiro.

Essa grande arma moderna"

que nao serve apenas para vender pro*

dutos mas que também atua poderosa" mente na formação da opinião colctil va, foi lamcntàvelmcnte desvirtuada entre nós durante o regime passado para criar, com finalidade política,

tivesse à

mão o remédio milagroso

Muito haveria ainda a dizer, desen

Democratas sinceros exigem, com propó-sito e sem propósito, a interven ção oficial nos mais variados setores

(ia economia, sem meditar que do abu

desafiando a atual geração brasileira.

diante dos olhos e que deve ser rei>e-

Devendo me levantar pa

doai-me por ter-me valido da excep

não contrariar a observação feita, há vários

lustros.

por

Oliveira

Viana,

do seu presidente, prestais à Associa* mercio do Estado de São Paulo, per

cional oportunidade, que me oferecestos, reunindo aqui tantas e tão legí

quando afirmou (luc. o país inteiro vi

timas expressões das forças produto

ve, atento, todo ouvidos c todo olhos, à espera sempre de que o governo di

tar franca c lealmente alguns aspectos-

ga o (pie êle precisa para a sua salva ção e prosperidade. Dc braços cruzados, como que fica

ras do interior do Estado, para apon dolorosos da crise nacional.

Pensei, porém, que falando a homens de

respon.sabilidade como sois, num

momento dc tanta gravidade, como o

mos a a.guardar, com resignação muçulmânica, que a Providência, encar

que atravessamos, de nenhuma outra,

nada no Estado, venha cm nosso so

fornia poderia melhor servir aos obje

corro e realize a tarefa que nos com

tivos que nos

pete.

grande Ribeirão Preto. Mais ação

No entanto a atitude que temos -i

O que o Brasil precisa é de mais

Daí o quadro desolador que temos

para tanto.

ra agradecer-vos. o que ora faço des vanecido. a homenagem que, na pessoa,

Dir-sc-ia qvie c.stamos apostados cm

adotar é muito outra.

rial e espiritual de nossa Pátria, e que

conheço não ser o momento próprio

çao Comercial e à Federação do Co

Quadro desolador

continuam infelizmente em equação,

volvendo esta ordem de idéias, mas re

so dessa política tem nascido os maio res atentados ao princípio da iniciati va privada.

ambiente dc prosperidade artificial ^ dc otimismo entorpecente.

pela nossa pr<Spria iniciativa.

tanea de cada mu.

ação do seu povo. Mas ação efetiva e dinâmica e não apenas insinuada em

reúnem

agora

nesta

Tenho a certeza de que vistes, nas minhas palavras, menos o desejo de

fazer crítica negativa, do que de con tribuir para reavivar o nosso espírito de iniciativa e de luta, a fim de que continuemos, agora e sempre, e cadà vez mais, a pugnar pelo progresso ma terial e espiritual dc São Paulo e doBrasil.


m

26

O Conselho das .\ssociações Filia

DicesTO Econó.\U(

Não Iiá dentre nós qucin cU-M ?.nhi

Dicesto Econômico

2T

lido c corajosamente focalizado para

ça as nefastas repercussões «hk-

que p«i.-;sa vir a ser modificado: todos

ganizações das classes produtoras es

íreu o nosso meio social c político ]>«

estão prontos a aplaudir medidas, por

colhendo a sede da prestigiosa Asso

Ia solução de contimii<lafk* ocorriíla

mais (lur.as <|U0 se apresentem, contan

ciação Comercial de Ribeirão Preto

vida íU-niocrálica <lo p;ií'> c m-m

to (jue rcc.áiain . nos ombros alheios.

para nela realizar a sua primeira con venção regional, quis dar de público

conteste os cícito.s danosos cpic a «iicr,

Todos estão na estacada para pedir ao

ra total, tia qual acabamos <b- cincrKirJ

Estado liue lhes atribui direitos c mais

o testemunho do seu reconhecimento c

ocasionou no nosso organismo ccom mico, íjue.ainda não se fnc«)mr:iva

flireitos. mas se rehi lam ípiaiulo lhes é

das que conbrega exatamente 114 or

a medida do seu apreço ao esforço tenaz que aqui vem sendo realizado, sob a liderança do vosso dinâmico pre sidente, em prol de uma união mais es treita e de uma cooperação maís ativa entre todos aqueles que, no nosso Es tado, mourejam na nobilitante tarefa de produzir e distribuir a riqueza. Mais do que em qualquer outro ins tante da vida nacional — e disto não

há de haver quem não tenha plena consciência — impõe-nos a responsa bilidade de nossos cargos o dever de estimular essa união, pelo emprego de todos os recursos ao nosso alcance,

e de alertar, por todos os meios legíti mos, o instinto de conservação de nos

todo refeito fia crise intimlial fb; 2*-^.

Não foi o brasileiro o únic«> po\-. afetado pelas convulsões de t<*>fla a or,

peito, o portanto, também à economia

espírito, dcsgraçadamcnlc l.ão genera^ lizado, que esi)era cjue o mundo rea<l,

tanto houvesse a eoIal>oração e.'^pon-

quira a sua estabiliflade c rempcrv

seu cfiuilibrio cc"»mómico, sem rpu-

ra tanto cada cidadão conc<trra com'

o seu esforço consciente e aceite d2i boa mente o seu quinhão de renúm-i-oT Por falta dc um conhecimciuo conhecimr>

.iV q

>_....,-.txidade dos prohleina^

brar as nossas mais caras tradições de

de uma propaganda adequada c -

cultam a obra de reconstrução mate

mais do tjue nunca, a buscar cm no>3a

príSpria exiioricncia a solução para mu-tas das questões qtie nos dizem res

nacional, e (jue poderão ser resolvidas

impuros" que pretendem fazer sosso-

catástrofe, respeitando a integridade do regime, pelo qual tanto lutámos, urge que, isoladamente e em conjun to, contribuamos todos com sincera elevação de propósitos e real espírito de sacrifício para a solução imediata de alguns graves problemas que difi

vida associativa, pois estamos dispostos^

riam resolvidos ou atenuados se para

vo, críou-.sc, entre nós, um amhicnt^ dc mal estar geral, de luta dc classes negativísta, que avoluma ainda niai» a.s próprias dificuldades que todos de veriam contribuir para afastar. Deve-se isso em parte à inexistência

,Para afastarmos de vez o risco dessa

A reunião dc amanhã é a

primeira de uma nova fase de nossa

fugir dêsse deplf>rável estaíb»

um espírito dc cooperação mais

Obra de reconstrução

TV para a ação <|uo aqui nos encon

tramos.

do

que no.s afligem c pela ausúiuda d

mocráticas c cristãs.

nais pelo simples fato dc enunciá-los.

para ca<la mal; ninguém, eutretanto. SC lembra <lc que muitos dêsscs esta

sa classe. Êsse estado de alerta e es

que tem de se tornar invencível às

Pjovidênrias do governo, como se êle

exata de .\rtur Neiva. quando apontou no l»rasiloiro a tendência dc julgar re solvidos os grandes problemas nacio

dem que sc agravaram para«ioxaljncn, tc neste após-gttcrra: c preciso, po, rém, reconhecer que nãt) tem pronira,

sa coesão, agora ma/s do que nunca imprescindíveis, nos permitirão formar, unidos e fortes, ao lado daqueles que vêm opondo uma corajosa resistência, "ideologias dementes e aos apetites

exigidf.) o ciimiirimenti> fios deveres correspondentes. Dc todos os lados reclamam-se providencias e aind-í

palavras que não se concretizam. Nao devemos continuar a incidir na critica

OCn sístente que desde o inicio da gucrr"

e.sclareces.sc e orientasse o povõ bra^

sileiro.

Essa grande arma moderna"

que nao serve apenas para vender pro*

dutos mas que também atua poderosa" mente na formação da opinião colctil va, foi lamcntàvelmcnte desvirtuada entre nós durante o regime passado para criar, com finalidade política,

tivesse à

mão o remédio milagroso

Muito haveria ainda a dizer, desen

Democratas sinceros exigem, com propó-sito e sem propósito, a interven ção oficial nos mais variados setores

(ia economia, sem meditar que do abu

desafiando a atual geração brasileira.

diante dos olhos e que deve ser rei>e-

Devendo me levantar pa

doai-me por ter-me valido da excep

não contrariar a observação feita, há vários

lustros.

por

Oliveira

Viana,

do seu presidente, prestais à Associa* mercio do Estado de São Paulo, per

cional oportunidade, que me oferecestos, reunindo aqui tantas e tão legí

quando afirmou (luc. o país inteiro vi

timas expressões das forças produto

ve, atento, todo ouvidos c todo olhos, à espera sempre de que o governo di

tar franca c lealmente alguns aspectos-

ga o (pie êle precisa para a sua salva ção e prosperidade. Dc braços cruzados, como que fica

ras do interior do Estado, para apon dolorosos da crise nacional.

Pensei, porém, que falando a homens de

respon.sabilidade como sois, num

momento dc tanta gravidade, como o

mos a a.guardar, com resignação muçulmânica, que a Providência, encar

que atravessamos, de nenhuma outra,

nada no Estado, venha cm nosso so

fornia poderia melhor servir aos obje

corro e realize a tarefa que nos com

tivos que nos

pete.

grande Ribeirão Preto. Mais ação

No entanto a atitude que temos -i

O que o Brasil precisa é de mais

Daí o quadro desolador que temos

para tanto.

ra agradecer-vos. o que ora faço des vanecido. a homenagem que, na pessoa,

Dir-sc-ia qvie c.stamos apostados cm

adotar é muito outra.

rial e espiritual de nossa Pátria, e que

conheço não ser o momento próprio

çao Comercial e à Federação do Co

Quadro desolador

continuam infelizmente em equação,

volvendo esta ordem de idéias, mas re

so dessa política tem nascido os maio res atentados ao princípio da iniciati va privada.

ambiente dc prosperidade artificial ^ dc otimismo entorpecente.

pela nossa pr<Spria iniciativa.

tanea de cada mu.

ação do seu povo. Mas ação efetiva e dinâmica e não apenas insinuada em

reúnem

agora

nesta

Tenho a certeza de que vistes, nas minhas palavras, menos o desejo de

fazer crítica negativa, do que de con tribuir para reavivar o nosso espírito de iniciativa e de luta, a fim de que continuemos, agora e sempre, e cadà vez mais, a pugnar pelo progresso ma terial e espiritual dc São Paulo e doBrasil.


Dioksto Econômico

ProgressQS^dp Brasih

29

um ípiarto do total dos moradiiros aglomerar-se nas eidailès. Se supuseimos <|ue a população <1«"> Brasil eonli-

relação a seus pa's e avós.

mie a aumeiuar. eomo está neontecen-

ros. falo ésle que haverá de reperéiitir

do. na profiorção aritmética aproxima da de .3.Vv <-111 cada duas décadas, pre

muito mal no desenvolvimento <lo país,, agravailo ainda pelo provável aumen

^o presente artigo o A., exaininaruh as condições clç uo.wo país, tijxnitfi ns seu»'

cisaremos oito desses períodos, ou. em

to demográfico.

(Ospectos negativos — a pouca dettsidade demográfica num território cuornxc: q

outras palavras, um avanço até o ano 2.020, para termos um número de ha-

.Muita gente .supõe que o cultivo dosolo é uma atívidaile (|uc não exige

hitante.s igual ao que têm atualmente o.s Estados Uniilos ila .América do Nor te. O iiua<lro seguinte mostra o cpie poile ser esperado, excluída a hipóte.sc <le ([ualqucr inrgração. nas referi das eondições de aumento demográfico.

estudo, inteligência ou atenção.

lll — Desenvolvimento futuro por SeaWABD IlUStPIIBY

(ksp^ial para o

(Ek^nomUta inglês)

'dicesto econômico" ^

pouca instrução agrícola de nosso povo, ciue parece não perceber os inales trrmcn^^

dos da erosão e fatos ocorríJos nos Estados Unidos cnnio ilustração dèsscs f>crigos;

^ ausência de técnicos para a indústrúi; e o netihum aproveitamento de largo potencial hidroeléiricít.

De acordo com o princípio tic qu

OS dois artigos anteriores des ta série, fizemos um rctros-

I^J j> pecto do progresso do Bra-

e de l)oa política reservarmos jiarr

fim as coisas agradáveis e com a afir inativa de (. „ i>rogresso o qu

mais 33'//

l\W sil e analisámos a sua posi- importa, será muito útil estudarmos d ção no presente. Agora, teiicionanios completar a perspectiva com preferencia os pontos fracos, c não od uma pequena mirada para o futuro,

fortes, e« „,e proponho a encarar prui

mediante a qual possamos dar um ba-

me.ramente os aspectos negativos pV ra começar, temos a (luestão .lò i

lanço aos aspectos positivos e negati vos do de.senvoivimento provável des

te país. Os aspectos positivos dizem respeito às vantagens de que o Bra

to humano. Para uma ^uperfí

dimensões do Brasil, a sin

da mesma forma

dizermos que. em média, há* apenas uma família residiu^

cie

não remediará

num

tro, não poderão ser apro

veitadas na próxima déca

fmlL.

da ou em períodos ime

A situação ainda

suas famílias, compõem cérca dc trcs

quartos da poi>ulaçrio nacional. O seu

nível cultural é geralmente inferior, se comparado com os padrões europeus.

/ wmn

r' 0âãmak^

^

mamamamm. . ,

wm/ msmmMmmmmmãti <' '/itmiammmmmi

70,00(1.000 .. 93.00(1.000 .. 124.000.000

a dos habitantes. Presen temente. existem cerca de 9 milhões dc opcrário.s agrícolas — os quais, com

largos espaços não aprovei,

tados.

1980 2000 2020

Mas devemos con.siderar igualmente

mais se agrava pelo fato do

diatos.

13.000,000 53.00(1,000

A qualidade do homem

óondições, mesmo se aclmi, tindo (juc tóda a população vivesse no campo,.sobraria^

condições naturais que, por um motivo ou por ou

..

solo brasileiro.

do cm frações de -10 alquei- ^ res do território nadonall Evidentemente, ein tais

prazo muito curto, e às

]%()

f|UÍlómctro rpiadrado. 1'citos os des contos necessários, para os provávci.s Iiahitantes das cidades, teríamos, mais ou menos, apenas 1(1 pessoas por ipiilómctro (juadrado. i'.videntcmcnte, cs.'^a pi'oporçao nao liasiar a para asse<rurar o aproveitamento adequado do

quadrado, 'isto cf|uivalc a'

à própria existência do Brasil, desvantagens que

40.000.000

distribuída por todo o território na cional, daria apenas 10 pessoas por

V

as desvantagens inerentes

..

Ainda assim, mesmo essa população,

3

é anormal. Os seus bahltà„tp^'^" sil atualmente desfruta e que, estou racterízam pela dispersão; apenas c^íu CO pessoas (•inclusive homens, nuilhell ^•"'rto, persistirão satísfatòriamente nos res e crianças) para cada <|uil6inetro^ tempos vindouros. Os aspectos nega tivos se relacionam com

1940

ou

E a menos que se vcrifitiuc uma mu

imnnwwv n\KVAm

I

Se isto

íôr assim, então a agricultura não ca minhará grande coisa no.s anos vtmlou-

Na

da menos verdadeiro. Trata-se de uma das artes e de uma ilas ciências

mai.s complexas. O Interior do Bra sil se enconlr<a ainda, em sua maior parte. al)sohitamente virgem. .A ve getação. as florestas particularmcnie, evitam a erosão, a riueda perínanentc das folhas <levolvc ao solo o (|ue lhe e rctira<lo pelo crescimento das árvores. Nestas condições a natureza facilmen

te SC refaz.

Quaiiflo as matas e vol

vas são removidas, para darem lugar at>s cereais. legumes e frutos do cjue a huinanida<le precisa para a sua dieta, o huiniis não c mais fornecido pela ve getação. Assim, a erosão começa a liromover a sua obra tlc vingança con

tra o homem que interferiu na ação da. natureza.

O arado revolve a terra

no preparo de novas collicítas c. fa zendo-o. expõe parles do solo n<ão acostumadas à luz do sol, ao óalor. às rajadas, às chuvas. O suh-solo, desta

maneira, seca e se pulveriza, sendo fàcilmente levado pelas enxurradas ou,, na estação estivai, espalhado largamen

te pelos ventos.

Tal como a planta,

nascida no calor uniforme dos trópi COS, fenece (|uando transportada para o clima do norte da Europa, assim o sui)-solo. afeito à proteção que o hú mus da-superfície llic dispensa, pode rá morrer quando exposto aos rigores

(luc a mudança dc ambiente produz.

instrução pública em futuro próximo

Êste fato é habitualmente despreza do, e concorre para que povos antigos,

a atual geração dc jovens chegará à maturidade apenas ligeirainente melho rada, do ponto de vista cultural, cm

como os chineses, os nativos da índiar da África, e as camadas muito mais instruídas da Europa, não possam ago-

dança muito grande nas condições da


Dioksto Econômico

ProgressQS^dp Brasih

29

um ípiarto do total dos moradiiros aglomerar-se nas eidailès. Se supuseimos <|ue a população <1«"> Brasil eonli-

relação a seus pa's e avós.

mie a aumeiuar. eomo está neontecen-

ros. falo ésle que haverá de reperéiitir

do. na profiorção aritmética aproxima da de .3.Vv <-111 cada duas décadas, pre

muito mal no desenvolvimento <lo país,, agravailo ainda pelo provável aumen

^o presente artigo o A., exaininaruh as condições clç uo.wo país, tijxnitfi ns seu»'

cisaremos oito desses períodos, ou. em

to demográfico.

(Ospectos negativos — a pouca dettsidade demográfica num território cuornxc: q

outras palavras, um avanço até o ano 2.020, para termos um número de ha-

.Muita gente .supõe que o cultivo dosolo é uma atívidaile (|uc não exige

hitante.s igual ao que têm atualmente o.s Estados Uniilos ila .América do Nor te. O iiua<lro seguinte mostra o cpie poile ser esperado, excluída a hipóte.sc <le ([ualqucr inrgração. nas referi das eondições de aumento demográfico.

estudo, inteligência ou atenção.

lll — Desenvolvimento futuro por SeaWABD IlUStPIIBY

(ksp^ial para o

(Ek^nomUta inglês)

'dicesto econômico" ^

pouca instrução agrícola de nosso povo, ciue parece não perceber os inales trrmcn^^

dos da erosão e fatos ocorríJos nos Estados Unidos cnnio ilustração dèsscs f>crigos;

^ ausência de técnicos para a indústrúi; e o netihum aproveitamento de largo potencial hidroeléiricít.

De acordo com o princípio tic qu

OS dois artigos anteriores des ta série, fizemos um rctros-

I^J j> pecto do progresso do Bra-

e de l)oa política reservarmos jiarr

fim as coisas agradáveis e com a afir inativa de (. „ i>rogresso o qu

mais 33'//

l\W sil e analisámos a sua posi- importa, será muito útil estudarmos d ção no presente. Agora, teiicionanios completar a perspectiva com preferencia os pontos fracos, c não od uma pequena mirada para o futuro,

fortes, e« „,e proponho a encarar prui

mediante a qual possamos dar um ba-

me.ramente os aspectos negativos pV ra começar, temos a (luestão .lò i

lanço aos aspectos positivos e negati vos do de.senvoivimento provável des

te país. Os aspectos positivos dizem respeito às vantagens de que o Bra

to humano. Para uma ^uperfí

dimensões do Brasil, a sin

da mesma forma

dizermos que. em média, há* apenas uma família residiu^

cie

não remediará

num

tro, não poderão ser apro

veitadas na próxima déca

fmlL.

da ou em períodos ime

A situação ainda

suas famílias, compõem cérca dc trcs

quartos da poi>ulaçrio nacional. O seu

nível cultural é geralmente inferior, se comparado com os padrões europeus.

/ wmn

r' 0âãmak^

^

mamamamm. . ,

wm/ msmmMmmmmmãti <' '/itmiammmmmi

70,00(1.000 .. 93.00(1.000 .. 124.000.000

a dos habitantes. Presen temente. existem cerca de 9 milhões dc opcrário.s agrícolas — os quais, com

largos espaços não aprovei,

tados.

1980 2000 2020

Mas devemos con.siderar igualmente

mais se agrava pelo fato do

diatos.

13.000,000 53.00(1,000

A qualidade do homem

óondições, mesmo se aclmi, tindo (juc tóda a população vivesse no campo,.sobraria^

condições naturais que, por um motivo ou por ou

..

solo brasileiro.

do cm frações de -10 alquei- ^ res do território nadonall Evidentemente, ein tais

prazo muito curto, e às

]%()

f|UÍlómctro rpiadrado. 1'citos os des contos necessários, para os provávci.s Iiahitantes das cidades, teríamos, mais ou menos, apenas 1(1 pessoas por ipiilómctro (juadrado. i'.videntcmcnte, cs.'^a pi'oporçao nao liasiar a para asse<rurar o aproveitamento adequado do

quadrado, 'isto cf|uivalc a'

à própria existência do Brasil, desvantagens que

40.000.000

distribuída por todo o território na cional, daria apenas 10 pessoas por

V

as desvantagens inerentes

..

Ainda assim, mesmo essa população,

3

é anormal. Os seus bahltà„tp^'^" sil atualmente desfruta e que, estou racterízam pela dispersão; apenas c^íu CO pessoas (•inclusive homens, nuilhell ^•"'rto, persistirão satísfatòriamente nos res e crianças) para cada <|uil6inetro^ tempos vindouros. Os aspectos nega tivos se relacionam com

1940

ou

E a menos que se vcrifitiuc uma mu

imnnwwv n\KVAm

I

Se isto

íôr assim, então a agricultura não ca minhará grande coisa no.s anos vtmlou-

Na

da menos verdadeiro. Trata-se de uma das artes e de uma ilas ciências

mai.s complexas. O Interior do Bra sil se enconlr<a ainda, em sua maior parte. al)sohitamente virgem. .A ve getação. as florestas particularmcnie, evitam a erosão, a riueda perínanentc das folhas <levolvc ao solo o (|ue lhe e rctira<lo pelo crescimento das árvores. Nestas condições a natureza facilmen

te SC refaz.

Quaiiflo as matas e vol

vas são removidas, para darem lugar at>s cereais. legumes e frutos do cjue a huinanida<le precisa para a sua dieta, o huiniis não c mais fornecido pela ve getação. Assim, a erosão começa a liromover a sua obra tlc vingança con

tra o homem que interferiu na ação da. natureza.

O arado revolve a terra

no preparo de novas collicítas c. fa zendo-o. expõe parles do solo n<ão acostumadas à luz do sol, ao óalor. às rajadas, às chuvas. O suh-solo, desta

maneira, seca e se pulveriza, sendo fàcilmente levado pelas enxurradas ou,, na estação estivai, espalhado largamen

te pelos ventos.

Tal como a planta,

nascida no calor uniforme dos trópi COS, fenece (|uando transportada para o clima do norte da Europa, assim o sui)-solo. afeito à proteção que o hú mus da-superfície llic dispensa, pode rá morrer quando exposto aos rigores

(luc a mudança dc ambiente produz.

instrução pública em futuro próximo

Êste fato é habitualmente despreza do, e concorre para que povos antigos,

a atual geração dc jovens chegará à maturidade apenas ligeirainente melho rada, do ponto de vista cultural, cm

como os chineses, os nativos da índiar da África, e as camadas muito mais instruídas da Europa, não possam ago-

dança muito grande nas condições da


"PPiP^ 30

DiciisTo Econômico

Dir.«T()

ra alimentar-sc como o faziam antes.

Durante um século, êsses fatores pre judicaram certas regiões dos Estados Unidos. Em consefiuéncia da igno rância e outras causas não desprezí veis, milhares de quilômetros quadra dos do território norte-americano .se

tornaram um "depósito de pó" (como

a bacia do Mississipi), ou altamente

improdutivos (como larga parte dos

Estados Unidos). Os perigos dos er ros de cultura dos gêneros alimentí

"No c.spaço dc tcinpo <Ude um século os píoiu-ims na \ntcn

do Xorlc c o-> sfUb desccndintt-^ D® saram sóbrc a superfície

terra Ci

mo uma praga <le gaíanliotn- '1"® destruía, á nietiííia <|ue avançava. ^ que alcançou

o oceano

Agora já u.ão há mais solo virgt tn. regado, utilizável.

Tofjo niu

de nossa área cultivável foi re«!n?^'d ao grau mai.s Ijai.xo, próprio apvii; para reflorestainento, e às vè/es

31

lunidafle, \mi dia ao menos, de alimcn-

matéria dc importância vital esteja

tar-M* ctmvcnientcmente...

merecendo a atenção que merece. Mui to.'; fazendeiro,'; se parecem mais com

Cerca dc

5PÇr da pi'pulação <los listados Unidos

sofre <le sii!)-mUrição...

Não podc-

dêle tudo arrancam, mas a ôle nada

tantes (ptc cultiva os seus gêneros ali

dão. .Sem o seu cnrií|uecimcnto, pela aduliação e pelo cultivo racional, a

mentícios num soU> exausto, numa po

pulação agrária vitoriosa e cmprccn-

mo aquêle "depósito dc pó" do Mis

são apenas a fonte dc muitas das nos sas riquezas, mas a verdadeira base do

sissipi, que tem parentesco tão próxi

nossa economia. Ca<la ano que passa muitas comarcas c vilas desaparecem já não ]io(lem oferecer garantias dc juros para (iiiakiucr empréstimo que se realize. Em cada depressão da his

ton (3), um dos maiores fazendeiros

tória dos Estados Unidos o dosaslrc

E

provável f|ue não chegue a 5'"^

sa área de cultura capaz de produzir com cerca de KJO^o dc sua poteiiciali»

dadc. E' provável, também fjuc ecrca

outras coisas.

balhando durante a época de colheita, morreram sem esco.

Recentemente,

enceleirando os seus produtos, e sepl tando ao pé do fogo durante o iuver-^

Loiiis Bromfield, novelista e agricul

no. Seus antepassados dispunham d©

tor norte-americano bem conhecido,

terras inexploradas que podiam .'^upoi-,

tratou do assunto em muitos dos seus

tar esta espécie de existência, pois

livros.

quando o solo se esgotava, podiam cnii^ grar para qualquer parte.

Depoimento de Louis Bromfield

constituíram os alicerces dc tôdas as

O êxodo da população

rural das fazendas arruinadas para as

cidades industriais não nos apresenta nenhum remédio; apenas aumenta a

crise, ao engrossar a população fabril

Para muitos leitores

mo com o deserto do Saara!

Xa indústria urbana do Brasil, há a mesma dificuldade quanto ao elemento luimano. A moderna produção fabril precisa de elementos altamente experimentado.s, os quais não são abundan tes no país. Na ausência de emigra ção dc técnicos americanos, ingleses c europeus cm escala que (segundo me parece) jamais foi considerada, a in dústria brasileira inevitavelmente será

vencida pela das grandes nações tan to na qualidade quanto na variedade dos seus produtos. Sem uma camada

de técnicos de primeira categoria, em todos os ramos fabris, o país perderá

de 70 a 80% das vantagens que possuí, dada a grande variedade dos seus pro dutos elementares, tais como as ma

térias primas de origem vegetal, ani mal ou mineral.

a.glonierada nos centros urbanos, a qual se arrasta sem segurança, e nos tem

pos difíceis se torna ràpldaniente uma carga sobre a economia de toda a nação..." Exemplo para o Brasil

N^esses fatos terríveis há uma gran de advertência para o Brasil.

Escola de técnicos

Muita gente imagina que todos os técnicos necessários podem ser treina dos nas atividades já existentes no Brasil. Acredita-se, por exemplo, que um operário agrícola possa, com uma pequena educação e experiência, trans

Para vencer, um agej^

cultor tem de .ser inteligente e bem formado...

tempos imemoriais, nesta ou naquela nação, a terra e a agricultura sempre

Hoje.

não liá regiões novas com possibilícla^ dc-s ilimitadas.

Vamos dar a seguir alguns extratos esparsos das revelações que Louis

ra depois eventualmente atingir o con junto da estrutura econômica... Nos

cia de muitos agricultorc.s descuidados neiros seus avós viveram, isto é. tra. Tôdas as suas advertências

sempre começou na liase agrícola, pa

de 7{)Vc de nossa área de cultura sô produza com 30% de sua poteneialídade. A poi)rcza rural e a insegurança procedem em grande parte da e.-<istênse contentam em viver como os pio. ingleses.

por terem as terras de lavoura de sua

vizinhança se tornado tão pobres que

so solo está sendo desmantelado a um ritmo impressionante... Desde os

e incapazes, ou dc outros oeií>sos. quç

terra se enfraquece c se esteriliza, co

<ledorn... .\ terra e a agricultura não

cios no mundo foram denunciados du rante muitos anos: um século atrás, mesmo para isso. Uitia <»ntra por Sir Humphry Üavy (1), o grande parte se encontra num ponto iiiterinc dc de.struiçrio. Entrenient*-'^cientista, há cinqüenta anos, por Sir diário nossa população continua a crocer. a _ William Crookes (2), outro grande sá bio, e há vinte anos, por Uord Lyming- passo que decresce ràpiflanu-nto pacidade produtiva de nos.sa terra-

mineiros do (]ue com operários do solo.

nitis tran.formar uma massa dc habi

A ero

formar-se num hábil .e completo ope rário industrial.

Infelizmente, isto.é

verdade apenas em parte, porque uma

tados Unidos. Sem dúvida, seria

são poderá ser o dobre de finados da fertilidade do solo nacional se os agri cultores e os trabalhadores não adqui

tolice aludirmos a tais coisas na Chj, na e na índia há alguns séculos atrús

rirem instrução agrícola necessária pa ra a preservação das antigas condições,

elementar, jamais poderá apreender as

ceramente o bem estar de seu país e,

em particular,^ o bem estar de seus

mas lioje, metade da população cIcssq^

próprios filhos:

países nasce 6 morre sem ter a ópor..

das boas qualidades da terra virgem. Eu não vejo, no momento, que essa

derá parecer uma fantasia a gente

Bromfield já tem feito a respeito da agricultura nos Estados Unidos. Elas

lar de carestia dc alimentos nos

são dignas do estudo atento por par

te de todo brasileiro que deseje sin

pessoa adulta, a quem faltem os funda mentos de uma instrução científica

leis básicas da mecânica e da enge nharia sobre as quais se ergue o co nhecimento da produção moderna. Dc


"PPiP^ 30

DiciisTo Econômico

Dir.«T()

ra alimentar-sc como o faziam antes.

Durante um século, êsses fatores pre judicaram certas regiões dos Estados Unidos. Em consefiuéncia da igno rância e outras causas não desprezí veis, milhares de quilômetros quadra dos do território norte-americano .se

tornaram um "depósito de pó" (como

a bacia do Mississipi), ou altamente

improdutivos (como larga parte dos

Estados Unidos). Os perigos dos er ros de cultura dos gêneros alimentí

"No c.spaço dc tcinpo <Ude um século os píoiu-ims na \ntcn

do Xorlc c o-> sfUb desccndintt-^ D® saram sóbrc a superfície

terra Ci

mo uma praga <le gaíanliotn- '1"® destruía, á nietiííia <|ue avançava. ^ que alcançou

o oceano

Agora já u.ão há mais solo virgt tn. regado, utilizável.

Tofjo niu

de nossa área cultivável foi re«!n?^'d ao grau mai.s Ijai.xo, próprio apvii; para reflorestainento, e às vè/es

31

lunidafle, \mi dia ao menos, de alimcn-

matéria dc importância vital esteja

tar-M* ctmvcnientcmente...

merecendo a atenção que merece. Mui to.'; fazendeiro,'; se parecem mais com

Cerca dc

5PÇr da pi'pulação <los listados Unidos

sofre <le sii!)-mUrição...

Não podc-

dêle tudo arrancam, mas a ôle nada

tantes (ptc cultiva os seus gêneros ali

dão. .Sem o seu cnrií|uecimcnto, pela aduliação e pelo cultivo racional, a

mentícios num soU> exausto, numa po

pulação agrária vitoriosa e cmprccn-

mo aquêle "depósito dc pó" do Mis

são apenas a fonte dc muitas das nos sas riquezas, mas a verdadeira base do

sissipi, que tem parentesco tão próxi

nossa economia. Ca<la ano que passa muitas comarcas c vilas desaparecem já não ]io(lem oferecer garantias dc juros para (iiiakiucr empréstimo que se realize. Em cada depressão da his

ton (3), um dos maiores fazendeiros

tória dos Estados Unidos o dosaslrc

E

provável f|ue não chegue a 5'"^

sa área de cultura capaz de produzir com cerca de KJO^o dc sua poteiiciali»

dadc. E' provável, também fjuc ecrca

outras coisas.

balhando durante a época de colheita, morreram sem esco.

Recentemente,

enceleirando os seus produtos, e sepl tando ao pé do fogo durante o iuver-^

Loiiis Bromfield, novelista e agricul

no. Seus antepassados dispunham d©

tor norte-americano bem conhecido,

terras inexploradas que podiam .'^upoi-,

tratou do assunto em muitos dos seus

tar esta espécie de existência, pois

livros.

quando o solo se esgotava, podiam cnii^ grar para qualquer parte.

Depoimento de Louis Bromfield

constituíram os alicerces dc tôdas as

O êxodo da população

rural das fazendas arruinadas para as

cidades industriais não nos apresenta nenhum remédio; apenas aumenta a

crise, ao engrossar a população fabril

Para muitos leitores

mo com o deserto do Saara!

Xa indústria urbana do Brasil, há a mesma dificuldade quanto ao elemento luimano. A moderna produção fabril precisa de elementos altamente experimentado.s, os quais não são abundan tes no país. Na ausência de emigra ção dc técnicos americanos, ingleses c europeus cm escala que (segundo me parece) jamais foi considerada, a in dústria brasileira inevitavelmente será

vencida pela das grandes nações tan to na qualidade quanto na variedade dos seus produtos. Sem uma camada

de técnicos de primeira categoria, em todos os ramos fabris, o país perderá

de 70 a 80% das vantagens que possuí, dada a grande variedade dos seus pro dutos elementares, tais como as ma

térias primas de origem vegetal, ani mal ou mineral.

a.glonierada nos centros urbanos, a qual se arrasta sem segurança, e nos tem

pos difíceis se torna ràpldaniente uma carga sobre a economia de toda a nação..." Exemplo para o Brasil

N^esses fatos terríveis há uma gran de advertência para o Brasil.

Escola de técnicos

Muita gente imagina que todos os técnicos necessários podem ser treina dos nas atividades já existentes no Brasil. Acredita-se, por exemplo, que um operário agrícola possa, com uma pequena educação e experiência, trans

Para vencer, um agej^

cultor tem de .ser inteligente e bem formado...

tempos imemoriais, nesta ou naquela nação, a terra e a agricultura sempre

Hoje.

não liá regiões novas com possibilícla^ dc-s ilimitadas.

Vamos dar a seguir alguns extratos esparsos das revelações que Louis

ra depois eventualmente atingir o con junto da estrutura econômica... Nos

cia de muitos agricultorc.s descuidados neiros seus avós viveram, isto é. tra. Tôdas as suas advertências

sempre começou na liase agrícola, pa

de 7{)Vc de nossa área de cultura sô produza com 30% de sua poteneialídade. A poi)rcza rural e a insegurança procedem em grande parte da e.-<istênse contentam em viver como os pio. ingleses.

por terem as terras de lavoura de sua

vizinhança se tornado tão pobres que

so solo está sendo desmantelado a um ritmo impressionante... Desde os

e incapazes, ou dc outros oeií>sos. quç

terra se enfraquece c se esteriliza, co

<ledorn... .\ terra e a agricultura não

cios no mundo foram denunciados du rante muitos anos: um século atrás, mesmo para isso. Uitia <»ntra por Sir Humphry Üavy (1), o grande parte se encontra num ponto iiiterinc dc de.struiçrio. Entrenient*-'^cientista, há cinqüenta anos, por Sir diário nossa população continua a crocer. a _ William Crookes (2), outro grande sá bio, e há vinte anos, por Uord Lyming- passo que decresce ràpiflanu-nto pacidade produtiva de nos.sa terra-

mineiros do (]ue com operários do solo.

nitis tran.formar uma massa dc habi

A ero

formar-se num hábil .e completo ope rário industrial.

Infelizmente, isto.é

verdade apenas em parte, porque uma

tados Unidos. Sem dúvida, seria

são poderá ser o dobre de finados da fertilidade do solo nacional se os agri cultores e os trabalhadores não adqui

tolice aludirmos a tais coisas na Chj, na e na índia há alguns séculos atrús

rirem instrução agrícola necessária pa ra a preservação das antigas condições,

elementar, jamais poderá apreender as

ceramente o bem estar de seu país e,

em particular,^ o bem estar de seus

mas lioje, metade da população cIcssq^

próprios filhos:

países nasce 6 morre sem ter a ópor..

das boas qualidades da terra virgem. Eu não vejo, no momento, que essa

derá parecer uma fantasia a gente

Bromfield já tem feito a respeito da agricultura nos Estados Unidos. Elas

lar de carestia dc alimentos nos

são dignas do estudo atento por par

te de todo brasileiro que deseje sin

pessoa adulta, a quem faltem os funda mentos de uma instrução científica

leis básicas da mecânica e da enge nharia sobre as quais se ergue o co nhecimento da produção moderna. Dc


DiCESTo Econômico

33

Dioesto

52

dágua ainda não pode nem mesmo ser resto, há um fator ainda mais impor tante. A grande habilidade dos ope

mente injusta: «lecorre mais <la tradiJ ção (Io (|uc (Ia reahdade. Ds inoon'^

começado.

rários brilànidos e mesmo alemães —

venienles de

vias dc transporte, rodoviárias ou fer roviárias, (juc indique a tendência pa

tal fato

s.ão

c\idcitte!

nhuma campanha para construção dc

brar os aspectos positivos da marcha futura, os (juais são numerosos c su

peram aqueles, de maneira que está garantido para èstc país um progresso relativamente rápido. Por conseguin

e apenas numa certa medida dos operá

pois a atitude mental ein (im- itnpHeai

rios americanos, porque se habituaram

encoraja o liábilo da ímitn(,'ri<>. e (Ia origúialidade. .Acredito (inc csl prática de cop'ar-se o (jiu- seja coimii nos Estados Unidos ou na liiglaterr; nunca foi útil ao Brasil. P.^ie paij precisa traçar uma linha mais adcjua-

ra iiulu.strialização dc todo o valioso

te. uma explanação a respeito fica pa

potencial Indroclétrico do Brasil.

ra o meu próximo artigo.

da às suas pr('ji)rias necessíílafles : l>r<

retardando

à produção em massa e não se distin guem pelos delicados trabalhos de pre

cisão — é devida, em parte considerá vel. á hercditaricdadc.

A destreza do

pai se comunica congênítamente ao íi-

llio. Assim como os velhos peles-vermelhas dos Estados Unidos possuiam um ouvido tão apurado que lhes per mitia, ao encostarem as orelhas ao

cisa ter mais confiança nas suas facul dades de conceber e produzir.

De ouJ

chão. ouvir passos a um quilômetro de distância, os operários britânicos pos

tra forma, jamais conseguirá um dc^ senvolvimento de primeiro plano o preeminéncia dc nação dc primei

suem um sexto sentido da vista, que

categoria.

os hal)i!ita ao discernimento de fallias

força motriz da eletricidade, e já não^

os estrangeiros em visita ás fábricas inglesas. A perfeição industrial resi

tagem formidável, pois o seu tcrri'tó-j

minamos, a qual não pode ser trans

mitida de pronto a qualquer pessoa. parte, a supremacia das mercadorias

mais competentes, o potencial liidrocló-

O Brasil, portanto, sofre

rá desta falta

de "hercditaricdadc"

durante uma ou duas gerações — a menos que possa oi)ter uma imigração adequada. Complexo de inferioridade

contra o progresso do Brasil, sob a

forma de excessiva modéstia, obser vável cm muitos dos seus naturais, é

do, pois sua energia potencial só é su perada pela dc) Congo Belga, na Áfri ca, pela da Rússia (européia c asiáti

ca), pela do Congo Francês, pda daInfe

lizmente o desenvolvimento da força elétrica no país é dificultado pela po breza das suas vias de transjiorte. As

um curioso complexo de inferioridade.

Ouvem-se, de todos os lados, elogios

tros e não há boas estradas cjue le vem até elas.

trangeiras. com re

o

tam as ligações de trilhos férreos. As

ria' dos casos, tal

distinção é inteira-

mesmo

fim

Para

ferências deprecia tivas aos produtos do país. Na maio

seu

desenvolvimento.

(2)

inscrto na "Fortnigjithi Rcvietv".

tarefa a enumeração de alguns fatos

desfavoráveis, mas o espaço não me hasta para, nesta edição ainda, lem

Na sua comunicaçãoy ctn 1892, à Associação Britânica e num artigo

(3)

No seu livro notável "Famine in Emiland".

★ EXPORTAÇÃO CHILENA DE FRUTAS FRESCAS em toneladas

1945

Espccie:^

1943

1944

Janeiro a Setembro

loca o Brasil em sexto lugar no mun

grandes (luedas dágua, como o lítuaçu, situam-se longe dos grandes cen

às mercadorias es-

o

trico nacional c aproximadamente' de 20 milhões de cavalos-vapor. Isto co

índia e dos Estados Unidos. Outro aspecto negativo (lue mil'ta

cicttcia da ap,riculfura intensiva.

Eastimo (luc, êslc mês. eu tenha por

rio tem uma formação topográfica <iue lhe proporciona precisamente a cspê-l cie de quedas dágua ideal para a cria-

De fato, é o que explica, eni grande

No seu trabalho clássico sôbro a

(D

militam contra a estrutura do Brasil,

da hulha. Seus recursos potc-nciaís* darão ao Brasil, nesta esfera, uma van-^

ção dc elementos hidroelétricos. De acordo Com os cálculos dos técnicos

inglesas.

Os acima mencionados são os as|ieclos negativos que, na minlia opinião,

Xo futuro, a indústria retirará a sua

invisíveis às pessoas comuns c uma agilidade de dedos, uma destreza no manejo das ferramentas que espantam

de nesta habilidade invulgar que exa

L

Dc resto, eu não vejo ne

MAÇAS

^2.212.4

3.213,0

2.484,8

PERAS

194,2

159.4

143,9

17,3

11,1

3.4

328,1

164,0

271,4

7,6

206,3

825,9

TOTAL

2.762,6

3.759,9

3.729,4

$ Valor total em dólares

256.206

S 52L042

424.894

PÊCEGOS GRAPE-FRUTAS MELÕES

fal

sim, pois, o traba lho de aproveita mento das quedas

Fonte: ^'Foreign Commerce Weekly",

$


DiCESTo Econômico

33

Dioesto

52

dágua ainda não pode nem mesmo ser resto, há um fator ainda mais impor tante. A grande habilidade dos ope

mente injusta: «lecorre mais <la tradiJ ção (Io (|uc (Ia reahdade. Ds inoon'^

começado.

rários brilànidos e mesmo alemães —

venienles de

vias dc transporte, rodoviárias ou fer roviárias, (juc indique a tendência pa

tal fato

s.ão

c\idcitte!

nhuma campanha para construção dc

brar os aspectos positivos da marcha futura, os (juais são numerosos c su

peram aqueles, de maneira que está garantido para èstc país um progresso relativamente rápido. Por conseguin

e apenas numa certa medida dos operá

pois a atitude mental ein (im- itnpHeai

rios americanos, porque se habituaram

encoraja o liábilo da ímitn(,'ri<>. e (Ia origúialidade. .Acredito (inc csl prática de cop'ar-se o (jiu- seja coimii nos Estados Unidos ou na liiglaterr; nunca foi útil ao Brasil. P.^ie paij precisa traçar uma linha mais adcjua-

ra iiulu.strialização dc todo o valioso

te. uma explanação a respeito fica pa

potencial Indroclétrico do Brasil.

ra o meu próximo artigo.

da às suas pr('ji)rias necessíílafles : l>r<

retardando

à produção em massa e não se distin guem pelos delicados trabalhos de pre

cisão — é devida, em parte considerá vel. á hercditaricdadc.

A destreza do

pai se comunica congênítamente ao íi-

llio. Assim como os velhos peles-vermelhas dos Estados Unidos possuiam um ouvido tão apurado que lhes per mitia, ao encostarem as orelhas ao

cisa ter mais confiança nas suas facul dades de conceber e produzir.

De ouJ

chão. ouvir passos a um quilômetro de distância, os operários britânicos pos

tra forma, jamais conseguirá um dc^ senvolvimento de primeiro plano o preeminéncia dc nação dc primei

suem um sexto sentido da vista, que

categoria.

os hal)i!ita ao discernimento de fallias

força motriz da eletricidade, e já não^

os estrangeiros em visita ás fábricas inglesas. A perfeição industrial resi

tagem formidável, pois o seu tcrri'tó-j

minamos, a qual não pode ser trans

mitida de pronto a qualquer pessoa. parte, a supremacia das mercadorias

mais competentes, o potencial liidrocló-

O Brasil, portanto, sofre

rá desta falta

de "hercditaricdadc"

durante uma ou duas gerações — a menos que possa oi)ter uma imigração adequada. Complexo de inferioridade

contra o progresso do Brasil, sob a

forma de excessiva modéstia, obser vável cm muitos dos seus naturais, é

do, pois sua energia potencial só é su perada pela dc) Congo Belga, na Áfri ca, pela da Rússia (européia c asiáti

ca), pela do Congo Francês, pda daInfe

lizmente o desenvolvimento da força elétrica no país é dificultado pela po breza das suas vias de transjiorte. As

um curioso complexo de inferioridade.

Ouvem-se, de todos os lados, elogios

tros e não há boas estradas cjue le vem até elas.

trangeiras. com re

o

tam as ligações de trilhos férreos. As

ria' dos casos, tal

distinção é inteira-

mesmo

fim

Para

ferências deprecia tivas aos produtos do país. Na maio

seu

desenvolvimento.

(2)

inscrto na "Fortnigjithi Rcvietv".

tarefa a enumeração de alguns fatos

desfavoráveis, mas o espaço não me hasta para, nesta edição ainda, lem

Na sua comunicaçãoy ctn 1892, à Associação Britânica e num artigo

(3)

No seu livro notável "Famine in Emiland".

★ EXPORTAÇÃO CHILENA DE FRUTAS FRESCAS em toneladas

1945

Espccie:^

1943

1944

Janeiro a Setembro

loca o Brasil em sexto lugar no mun

grandes (luedas dágua, como o lítuaçu, situam-se longe dos grandes cen

às mercadorias es-

o

trico nacional c aproximadamente' de 20 milhões de cavalos-vapor. Isto co

índia e dos Estados Unidos. Outro aspecto negativo (lue mil'ta

cicttcia da ap,riculfura intensiva.

Eastimo (luc, êslc mês. eu tenha por

rio tem uma formação topográfica <iue lhe proporciona precisamente a cspê-l cie de quedas dágua ideal para a cria-

De fato, é o que explica, eni grande

No seu trabalho clássico sôbro a

(D

militam contra a estrutura do Brasil,

da hulha. Seus recursos potc-nciaís* darão ao Brasil, nesta esfera, uma van-^

ção dc elementos hidroelétricos. De acordo Com os cálculos dos técnicos

inglesas.

Os acima mencionados são os as|ieclos negativos que, na minlia opinião,

Xo futuro, a indústria retirará a sua

invisíveis às pessoas comuns c uma agilidade de dedos, uma destreza no manejo das ferramentas que espantam

de nesta habilidade invulgar que exa

L

Dc resto, eu não vejo ne

MAÇAS

^2.212.4

3.213,0

2.484,8

PERAS

194,2

159.4

143,9

17,3

11,1

3.4

328,1

164,0

271,4

7,6

206,3

825,9

TOTAL

2.762,6

3.759,9

3.729,4

$ Valor total em dólares

256.206

S 52L042

424.894

PÊCEGOS GRAPE-FRUTAS MELÕES

fal

sim, pois, o traba lho de aproveita mento das quedas

Fonte: ^'Foreign Commerce Weekly",

$


mfp

DrcESTo Econômico 85

xa dc território, que representava se guramente um terço da área total do

Estado. Km sua mcnsn.gem ao Congres.so paulista, em abril de 1895. o

presidente Bcrnardino dc Campo.s ahidia vagamente aos estudos dc traça do de uma rinlovia que de Santa Cru/

do Rio Pardo levasse ao porto Salva ção, no Paranapancma.

agrícola DE SAO PAULO

Ultimava-se

também, pela mesma época, a estra da de rodagem de Salto Grande à mar gem esquerda do rio Paraná.

Contu

do, não estavam ainda abertas comu

nicações regulares com o lado oposto do seu vale, pertencente ao Estado dc

I

pM 1905 reaÜzou-sc um censo agrí

í

cola do Estado de São Paulo.

A

superfície cultivada, segundo o que^

então se apurou, era de 5.013.809 alnueires de terras, distribuídos por

56.931 propriedades. Em geral se li mitavam às chamadas zonas da Cen

tral. da Mogiana, da Paulista, da Douradense, da .Araraquarense, da Baixa Sorocabana e do Litoral. O censo diseriminava essa área da seguinte ma neira ;

1885), poderíamos descer com uma linlia paralela ao rio Paraná até San

cogitava dos meios dc estabelecer o

ta Cruz do Rio Pardo (distrito dc

trânsito c de organizar o serviço de

em 1872 e município cm 1876), passan

passagem do grande rio.

do mais ou menos pelas alturas dc Itá-

polTs, Ibitinga e Bauru.

Êstcs três J

municípios, como se sabe, datavam cios

primeiros anos da República.

Além dessa fronteira imaginária fi

Isto, ao longo da bacia do Para napancma. No extremo norte do Es

Eram multo tímidos os ensaios dc

10 alqueires 25

"

25.535 -

M.735

Ctmi o desbravcnnenlo do oesle, o

número de fazendas do Estado leria forçosamente que aumentar,

50

"

9.269

100 250 500 " 1.000

" " " "

6.180 4.777 1-970 866

Mais de 1.000 alqueires 589 O Estado de São Paulo ainda dispunha de uma larga reserva de terras

virgens, próprias para a agricultura. Ao iniciar-se o século XX, se tomás

semos no mapa como ponto extremo,

ao norte, a cidade de Barretes (distri to de paz em 1874 e município em

como de fato aumentou, até as alturas de 1933-34. Daí para cã, todavia, verifica-se um movimen

to bastante si(^nificativo de con centração da propriedade, expres sa numa queda de 50% no núme ro dos sítios até 10 alqueires e de 34,3% no número, dos latifún dios, em benefício das médias e grandes fazendas.

traballio, foi. à margem do

ribeirão Corredeira, ataca<la por' índios coroados, que feriram o chefe da tur ma, (ir. Olavo Hummel. um auxiliar c um trabalhador.

A que tivera por tarefa o" estudo do curso do alto Tietê começou o seu ti.ibalho na barra do rio Jacaré Gran de. chegando até o salto do Avanhan-

dava. Daí pro.sscguiu. até o salto de Itapura, realizando um trajeto de -212 quilômetros. Nesse ponto, seccionouse cm duas. uma para fazer levanta

mentos ate o salto do Urnbu-Pungá e a foz do rio Pnranaíba.

to de paz em 1879, parecia um sapa-

sc, com minúcias, os saltos do Ava-

dor que houvesse perdido o contato

penetração nessa larga e extensa fai-

e do Feixe. Esta i'iUuna. logo no iní-

a outra para estudar o rio Paraná, ate

com a retaguarda...

Geológica

to dos rios Tietê e Paraná, e a uma .segunda o levantamento <los rios Feio

Preto, antiga ermida eneastoada no vasto território de Jabotícalial. distri

domínio cie tribiis selvagens.

A ação da Comissão Geográfica e

tremo sertão paulista. A uma de suas expedições coube o levantamen

tado, o município dc São José do Rio

cava o sertão, inacessível por falta dc estradas c perigoso por ser ainda o

arroladas se classificavam:

"

O govèrno paulista

As suas divisas

mostram a imenstcladc da área que lhe

Matas .. 2.855.718 alqueires Pastos 1.447.752 Culturas 602.805 Terras inúteis ... 107.802 Pela sua extensão, as propriedades

Até

Mato Grosso.

^ Etn 1907 (govèrno Jorge Tibiriçá), a Convssao Geográfica c Geológica do h-stado tleu início à exploração do c?:-

fòra adjudicada.

Começavam na bar

ra do São Domingos, no rio Turvo, este afluente do rio Grande: São Do mingos acima, alcançavam as suas ca

beceiras: daqui, venciam um cspigcão,

Levantarârn-

nhanclava, de Itapura c Urubu-Punga. Os afluentes mais importantes do' Tie-" le, tais como os ribeirões Três Irmãos • Aracanguá e outros, foram determi nados com precisão e cuidado. -A partir do Avanliandava. correu-se

uma linha taqueométrica que o liga- •

divisor de águas que já marcava o iní

va a Sao José do Rio Prêto, c uma outra a Bússula, entre o porto do

cio de influência do vale do Tietê. Êste era finalmente alcançado, ao lon go do seu afluente Cubatão, que se

rizonte (hoje cidade do mesmo nome).

percorria no todo, das cabeceiras a foz. Elevado a município em 1884,

vantamento do rio Paraná começou a sua atividade na foz do Tietê.

as divisas de Rio Prêto com Pedras

ná abaixo, alcançou a foz do Para

(hoje Itápolis) c Taquaritinga perma

napancma. Determinou, outrossim, as condições geográficas dos saltos Ava

neceram

indefinidas

durante

muito

tempo.

Tal era a região que, no começo do século — há menos de 50 anos, portan

to — combinava as mais longínquas tentativas de cultura com a presença da floresta inexplorada.

Garharino e a povoação dc Novo Ho A turma que teve por tarefa o le Para

nliandava e Itapura e a barra do rio

Tietê, bem como as dos rios Aguapeí, Tigre, Santo Anastácio e Paranapa ncma, na barranca paulista, e as dos

rios Sucuriú, Verde e Pardo, já em território de Mato Grosso. A verda deira linha de entrada desta turma


mfp

DrcESTo Econômico 85

xa dc território, que representava se guramente um terço da área total do

Estado. Km sua mcnsn.gem ao Congres.so paulista, em abril de 1895. o

presidente Bcrnardino dc Campo.s ahidia vagamente aos estudos dc traça do de uma rinlovia que de Santa Cru/

do Rio Pardo levasse ao porto Salva ção, no Paranapancma.

agrícola DE SAO PAULO

Ultimava-se

também, pela mesma época, a estra da de rodagem de Salto Grande à mar gem esquerda do rio Paraná.

Contu

do, não estavam ainda abertas comu

nicações regulares com o lado oposto do seu vale, pertencente ao Estado dc

I

pM 1905 reaÜzou-sc um censo agrí

í

cola do Estado de São Paulo.

A

superfície cultivada, segundo o que^

então se apurou, era de 5.013.809 alnueires de terras, distribuídos por

56.931 propriedades. Em geral se li mitavam às chamadas zonas da Cen

tral. da Mogiana, da Paulista, da Douradense, da .Araraquarense, da Baixa Sorocabana e do Litoral. O censo diseriminava essa área da seguinte ma neira ;

1885), poderíamos descer com uma linlia paralela ao rio Paraná até San

cogitava dos meios dc estabelecer o

ta Cruz do Rio Pardo (distrito dc

trânsito c de organizar o serviço de

em 1872 e município cm 1876), passan

passagem do grande rio.

do mais ou menos pelas alturas dc Itá-

polTs, Ibitinga e Bauru.

Êstcs três J

municípios, como se sabe, datavam cios

primeiros anos da República.

Além dessa fronteira imaginária fi

Isto, ao longo da bacia do Para napancma. No extremo norte do Es

Eram multo tímidos os ensaios dc

10 alqueires 25

"

25.535 -

M.735

Ctmi o desbravcnnenlo do oesle, o

número de fazendas do Estado leria forçosamente que aumentar,

50

"

9.269

100 250 500 " 1.000

" " " "

6.180 4.777 1-970 866

Mais de 1.000 alqueires 589 O Estado de São Paulo ainda dispunha de uma larga reserva de terras

virgens, próprias para a agricultura. Ao iniciar-se o século XX, se tomás

semos no mapa como ponto extremo,

ao norte, a cidade de Barretes (distri to de paz em 1874 e município em

como de fato aumentou, até as alturas de 1933-34. Daí para cã, todavia, verifica-se um movimen

to bastante si(^nificativo de con centração da propriedade, expres sa numa queda de 50% no núme ro dos sítios até 10 alqueires e de 34,3% no número, dos latifún dios, em benefício das médias e grandes fazendas.

traballio, foi. à margem do

ribeirão Corredeira, ataca<la por' índios coroados, que feriram o chefe da tur ma, (ir. Olavo Hummel. um auxiliar c um trabalhador.

A que tivera por tarefa o" estudo do curso do alto Tietê começou o seu ti.ibalho na barra do rio Jacaré Gran de. chegando até o salto do Avanhan-

dava. Daí pro.sscguiu. até o salto de Itapura, realizando um trajeto de -212 quilômetros. Nesse ponto, seccionouse cm duas. uma para fazer levanta

mentos ate o salto do Urnbu-Pungá e a foz do rio Pnranaíba.

to de paz em 1879, parecia um sapa-

sc, com minúcias, os saltos do Ava-

dor que houvesse perdido o contato

penetração nessa larga e extensa fai-

e do Feixe. Esta i'iUuna. logo no iní-

a outra para estudar o rio Paraná, ate

com a retaguarda...

Geológica

to dos rios Tietê e Paraná, e a uma .segunda o levantamento <los rios Feio

Preto, antiga ermida eneastoada no vasto território de Jabotícalial. distri

domínio cie tribiis selvagens.

A ação da Comissão Geográfica e

tremo sertão paulista. A uma de suas expedições coube o levantamen

tado, o município dc São José do Rio

cava o sertão, inacessível por falta dc estradas c perigoso por ser ainda o

arroladas se classificavam:

"

O govèrno paulista

As suas divisas

mostram a imenstcladc da área que lhe

Matas .. 2.855.718 alqueires Pastos 1.447.752 Culturas 602.805 Terras inúteis ... 107.802 Pela sua extensão, as propriedades

Até

Mato Grosso.

^ Etn 1907 (govèrno Jorge Tibiriçá), a Convssao Geográfica c Geológica do h-stado tleu início à exploração do c?:-

fòra adjudicada.

Começavam na bar

ra do São Domingos, no rio Turvo, este afluente do rio Grande: São Do mingos acima, alcançavam as suas ca

beceiras: daqui, venciam um cspigcão,

Levantarârn-

nhanclava, de Itapura c Urubu-Punga. Os afluentes mais importantes do' Tie-" le, tais como os ribeirões Três Irmãos • Aracanguá e outros, foram determi nados com precisão e cuidado. -A partir do Avanliandava. correu-se

uma linha taqueométrica que o liga- •

divisor de águas que já marcava o iní

va a Sao José do Rio Prêto, c uma outra a Bússula, entre o porto do

cio de influência do vale do Tietê. Êste era finalmente alcançado, ao lon go do seu afluente Cubatão, que se

rizonte (hoje cidade do mesmo nome).

percorria no todo, das cabeceiras a foz. Elevado a município em 1884,

vantamento do rio Paraná começou a sua atividade na foz do Tietê.

as divisas de Rio Prêto com Pedras

ná abaixo, alcançou a foz do Para

(hoje Itápolis) c Taquaritinga perma

napancma. Determinou, outrossim, as condições geográficas dos saltos Ava

neceram

indefinidas

durante

muito

tempo.

Tal era a região que, no começo do século — há menos de 50 anos, portan

to — combinava as mais longínquas tentativas de cultura com a presença da floresta inexplorada.

Garharino e a povoação dc Novo Ho A turma que teve por tarefa o le Para

nliandava e Itapura e a barra do rio

Tietê, bem como as dos rios Aguapeí, Tigre, Santo Anastácio e Paranapa ncma, na barranca paulista, e as dos

rios Sucuriú, Verde e Pardo, já em território de Mato Grosso. A verda deira linha de entrada desta turma


Dicesto EcoNÓsnco

Dicesto Econômico

S7

30 * «r"

foi o rio Feio, entre Can-Can e

A

o

penetração ferroviária

acampamento denominado Natal, nu O Estado de São Paulo

ma distância de 101 quilômetros. O picadão que então abriu formava uma

contava, em 1905, 3.770 quilômetros de estradas de

verdadeira rodovia distendida por zo

Prolongamento necessário da Sorocabann, no ramal de Bauru, recém inaugurado, uma concessão federal da

va início cm 1906. a partir dessa cida de, à conslruç.ão dt- mais 2.16 ciuilóme-

ra distrito dc paz era 1914 e a segun da ein 1917. Mas no segmento ante rior já havia formado Presidente Al vos (1914). Promissão e Cafelândia rcpontavain cm 1919.

nas ignoradas, habitadas pelos índios.

ferro.

Êstes ainda atacaram mais uma vez

no decunso de 10 anos. viera n<> se

os exploradores quando alcançavam o

guinte ritmo: 1890, 2.329, 1895, 2.80-4,

primeiros da atual .Noroeste.

acampamento 15 de Novembro.

1900, 3.315 quilômetros. Segundo o mapa geral das

cho em (|uestão atiugia um ponto en

mais lentamente. Em 1914, contudo, já fôra entregue ao tráfego público

tre as atuais estações de En.gcnhoiro

o trecho de Salto Grande a Assiz, com

Napoleão (quilômetro 234) e Glicério (quilômetro 240), além da atual cida de de Penápolis (í|uilóinctro 220).

a extensão de 81.954 metros.

Havia um problema a ser resolvido:

O seu progrc.sso, nesse setor,

A Noroeste

no.ssas

qual o rio de que o Feio era tributá

ferrovias inserto no livro do engenhei

rio? Partindo do acampamento Jaca ré, depois de um percurso de cérca

ro Adolfo Pinto, "A História da Via-

de 600 quilômetros, durante o qual so freu vários ataques dos selvícolas, com

ção Pública de São Paulo", em fins de 1901 a Sorocabana tinha a ponta de

seus trilhos em Cerqueira César. No os quais teve de travar combate, a atual ramal de Bauru, não chegava a secção exploradora desta região ve ■ alcançar esta cidade, estacionando na

rificou que o referido curso dágua entra no Paraná com o nome. de i.Aguapeí. Estudo idêntico se fez com relação ao vale do rio do Peixe. Os expe

dicionários enveredaram por um dos contrafortes da serra do Mirante, à

margem direita do córrego do Arre pendido. Êste foi tomado como dire

ção geral até a sua confluência no río do Pei.xe. Afastando-se um pouco des ta linha, diante da existência de alguns banhados, os expedicionários a foram alcançar novamente, nas vizinhanças

do acampamento Rio do Peixe. Daí por diante, foi seguida mais ou menos

de perto, até a barra do ribeirão da Panela.

O maior afluente situado à

margem esquerda do rio do Peixe era

estação de Bom Janhm, 13 quilôme tros além de Lençóis.

No ramal d»:

Ttapetininga, não ia além desta loca

lidade. Quanto à Paulista, no ramal de Dois Córregos, parava eni Jaú. Na

tros de litilia férrea, que seriam os O tre

A rcs|)eito. escreve Piorais Barros,

citado por Afonso

de

E.

e o de Cardoso de Almeida a Bartira, com 89 quilômetros e 503 metros, es

Taunay

tavam prontos cm 1916: o de Bartira

a Indiana, cm 1917; o de Indiana a

IS.n, pág. 234): "De Bauru, como se fôra lança onristada contra os tncridianos do oeste partiu a Noroeste, desti nada a provocar imenso surto cafeciro". B.ste seria eni grande parte cau

Brejao, cm 1918; o de Piquerobí a Pre sidente Wcnccslau, em 1922, período cm que se realizavam igualmente as

obras desta última estação a Porto Ti-

linha tronco, que hoje leva a Barreio.s.

cipal produto no mercado mundial. E

biriçá, nas liarrancas- do Paraná. Pre cisamente nesta região da alta Soroca bana é que irão formar-se, em interva

se interrompia em Hartinho Prado* pouco além de Guatapará. No ramal* de Jaboticabal, nela estacava. Quan

o articulista acrescenta:

lo de tempo muito curto, cidades flo

sador do (lesequilihrio do nosso prin "A ilharga

do.s povoados, nas gares estagiárias da via-férrea, vão surgindo as coortcs do

rescentes como Presidente Prudente e 1921.

só atingiam Ribeirãozjiiho, aquém clc

café, de todos o melhor elemento co lonizador". Cada milhão clc cafeeiros,

rcnse, o prolongamento de Ribeirão-

simplesmente não existia. Em 1905, a Sorocabana fazia uiíi es

segundo observa, nu O fiXcii iu ntincci po^ l)iilaçâo inferior a 1.500 habitantes.

zinho a Rio Prêto suscitava o apare

Com efeito, a formação de Penápo lis é disto a melhor prova. Inicial

cimento de novos centros agrícolas, tais como Santa Adélia (distrito de

mente fôra a estação ferroviária de

paz em 1910), Catanduva (distrito de paz de Vila Adolfo, em 1909), ínácio Uchôa (1913), Mirassol (1919). Ao longo da São Paulo-Goiás surgem Olímpia (distrito de paz de Vila Olím pia, em 1906) e Nova Granada (dis

to à atual Araraquarense, seus trilhos

Taquaritinga. ^ A São Paulo-Goiás

forço e, ultrapassando Bom Jardim, conseguia ligar Agudos a Bauru coní 27 quilômetros de trilhos. No cha mado ramal de Botucatu, inaugurava em 1906 mais 21 quilômetros, entre

Santa Cruz do Avanhandava, encrava

da no município e comarca de Rio Prêto, que a Noroeste atravessava. Distrito de paz cm 1909, anexado a

Cerqueira César e Manduri. Estas duas realizações foram o começo do

reiro, À. margem direita se encontra

duas linhas de penetração ferroviária

Bauru cm 1910, já em 1913 era elevado a município. Mas à sua retaguarda outras povoaçücs surgiam: Pirajui,

ra, entre outros, o Barra Grande, em

que haveriam de acompanhar mais ou

Avaí, anteriormente Jacutinga, Lins,

cujas cabeceiras, distantes 18 quilôíiietros, vivia uma aldeia de índios co roados. Aliás, a turma exploradora,

menos o sentido das explorações efe

tuadas pouco depois pela Comissão Geográfica e Geológica, no levanta

elevados a distritos dc paz, respectiva mente, em 1907, 1910 e 1913.

no seu trajeto, teve ocasiões frequen-

O de

.■\s.siz a Caramurú, com 27 quilômetros,

("História do Café no Brasil", vol.

la, seguindo-se-lhe o ribeirão do Bar

precisamente êsse ribeirão da Pane

Outros empreendimento* Quanto á Sorocabana. marchava

mento do curso dos rios do Peixe e

Pelas alturas dc 1912, a Noroeste já alcançava as fronteiras ocidentais do Estado, na estação de Jupiá. No no

Santo .Anastácio, distritos de paz em

Na zona de concessão da Araraqua-

trito de paz em 1917).

O ê.xito indiscutível dessas pontas de lança ferroviárias induziu a Paulista a distender a sua bitola larga no ru mo de Jaú, e daí, num tráfego inin terrupto, por Pederneiras e Bauru (cruzando assim pelo ponto de articu lação da Sorocabana e da Noroeste)

tes de estabelccr contatos com os sel

Aguapeí. No desenvolvimento agríco

vícolas. Precisou mesmo de enfrentá-

la de São Paulo as duas iniciativas vão

ter um papel decisivo. E' o que ve

vo trecho brotavam novas cidades, de desenvolvimento muito rápido, entre as

a enveredar pela rica zona sertaneja

los a mão armada no acampamento Anhumas.

remos.

quai.s Biriguí e Araçatuba, a prímeí-

xe e do Aguapeí.

interposta entre os vales do rio do Pei

O efeito de sua ini-

s


Dicesto EcoNÓsnco

Dicesto Econômico

S7

30 * «r"

foi o rio Feio, entre Can-Can e

A

o

penetração ferroviária

acampamento denominado Natal, nu O Estado de São Paulo

ma distância de 101 quilômetros. O picadão que então abriu formava uma

contava, em 1905, 3.770 quilômetros de estradas de

verdadeira rodovia distendida por zo

Prolongamento necessário da Sorocabann, no ramal de Bauru, recém inaugurado, uma concessão federal da

va início cm 1906. a partir dessa cida de, à conslruç.ão dt- mais 2.16 ciuilóme-

ra distrito dc paz era 1914 e a segun da ein 1917. Mas no segmento ante rior já havia formado Presidente Al vos (1914). Promissão e Cafelândia rcpontavain cm 1919.

nas ignoradas, habitadas pelos índios.

ferro.

Êstes ainda atacaram mais uma vez

no decunso de 10 anos. viera n<> se

os exploradores quando alcançavam o

guinte ritmo: 1890, 2.329, 1895, 2.80-4,

primeiros da atual .Noroeste.

acampamento 15 de Novembro.

1900, 3.315 quilômetros. Segundo o mapa geral das

cho em (|uestão atiugia um ponto en

mais lentamente. Em 1914, contudo, já fôra entregue ao tráfego público

tre as atuais estações de En.gcnhoiro

o trecho de Salto Grande a Assiz, com

Napoleão (quilômetro 234) e Glicério (quilômetro 240), além da atual cida de de Penápolis (í|uilóinctro 220).

a extensão de 81.954 metros.

Havia um problema a ser resolvido:

O seu progrc.sso, nesse setor,

A Noroeste

no.ssas

qual o rio de que o Feio era tributá

ferrovias inserto no livro do engenhei

rio? Partindo do acampamento Jaca ré, depois de um percurso de cérca

ro Adolfo Pinto, "A História da Via-

de 600 quilômetros, durante o qual so freu vários ataques dos selvícolas, com

ção Pública de São Paulo", em fins de 1901 a Sorocabana tinha a ponta de

seus trilhos em Cerqueira César. No os quais teve de travar combate, a atual ramal de Bauru, não chegava a secção exploradora desta região ve ■ alcançar esta cidade, estacionando na

rificou que o referido curso dágua entra no Paraná com o nome. de i.Aguapeí. Estudo idêntico se fez com relação ao vale do rio do Peixe. Os expe

dicionários enveredaram por um dos contrafortes da serra do Mirante, à

margem direita do córrego do Arre pendido. Êste foi tomado como dire

ção geral até a sua confluência no río do Pei.xe. Afastando-se um pouco des ta linha, diante da existência de alguns banhados, os expedicionários a foram alcançar novamente, nas vizinhanças

do acampamento Rio do Peixe. Daí por diante, foi seguida mais ou menos

de perto, até a barra do ribeirão da Panela.

O maior afluente situado à

margem esquerda do rio do Peixe era

estação de Bom Janhm, 13 quilôme tros além de Lençóis.

No ramal d»:

Ttapetininga, não ia além desta loca

lidade. Quanto à Paulista, no ramal de Dois Córregos, parava eni Jaú. Na

tros de litilia férrea, que seriam os O tre

A rcs|)eito. escreve Piorais Barros,

citado por Afonso

de

E.

e o de Cardoso de Almeida a Bartira, com 89 quilômetros e 503 metros, es

Taunay

tavam prontos cm 1916: o de Bartira

a Indiana, cm 1917; o de Indiana a

IS.n, pág. 234): "De Bauru, como se fôra lança onristada contra os tncridianos do oeste partiu a Noroeste, desti nada a provocar imenso surto cafeciro". B.ste seria eni grande parte cau

Brejao, cm 1918; o de Piquerobí a Pre sidente Wcnccslau, em 1922, período cm que se realizavam igualmente as

obras desta última estação a Porto Ti-

linha tronco, que hoje leva a Barreio.s.

cipal produto no mercado mundial. E

biriçá, nas liarrancas- do Paraná. Pre cisamente nesta região da alta Soroca bana é que irão formar-se, em interva

se interrompia em Hartinho Prado* pouco além de Guatapará. No ramal* de Jaboticabal, nela estacava. Quan

o articulista acrescenta:

lo de tempo muito curto, cidades flo

sador do (lesequilihrio do nosso prin "A ilharga

do.s povoados, nas gares estagiárias da via-férrea, vão surgindo as coortcs do

rescentes como Presidente Prudente e 1921.

só atingiam Ribeirãozjiiho, aquém clc

café, de todos o melhor elemento co lonizador". Cada milhão clc cafeeiros,

rcnse, o prolongamento de Ribeirão-

simplesmente não existia. Em 1905, a Sorocabana fazia uiíi es

segundo observa, nu O fiXcii iu ntincci po^ l)iilaçâo inferior a 1.500 habitantes.

zinho a Rio Prêto suscitava o apare

Com efeito, a formação de Penápo lis é disto a melhor prova. Inicial

cimento de novos centros agrícolas, tais como Santa Adélia (distrito de

mente fôra a estação ferroviária de

paz em 1910), Catanduva (distrito de paz de Vila Adolfo, em 1909), ínácio Uchôa (1913), Mirassol (1919). Ao longo da São Paulo-Goiás surgem Olímpia (distrito de paz de Vila Olím pia, em 1906) e Nova Granada (dis

to à atual Araraquarense, seus trilhos

Taquaritinga. ^ A São Paulo-Goiás

forço e, ultrapassando Bom Jardim, conseguia ligar Agudos a Bauru coní 27 quilômetros de trilhos. No cha mado ramal de Botucatu, inaugurava em 1906 mais 21 quilômetros, entre

Santa Cruz do Avanhandava, encrava

da no município e comarca de Rio Prêto, que a Noroeste atravessava. Distrito de paz cm 1909, anexado a

Cerqueira César e Manduri. Estas duas realizações foram o começo do

reiro, À. margem direita se encontra

duas linhas de penetração ferroviária

Bauru cm 1910, já em 1913 era elevado a município. Mas à sua retaguarda outras povoaçücs surgiam: Pirajui,

ra, entre outros, o Barra Grande, em

que haveriam de acompanhar mais ou

Avaí, anteriormente Jacutinga, Lins,

cujas cabeceiras, distantes 18 quilôíiietros, vivia uma aldeia de índios co roados. Aliás, a turma exploradora,

menos o sentido das explorações efe

tuadas pouco depois pela Comissão Geográfica e Geológica, no levanta

elevados a distritos dc paz, respectiva mente, em 1907, 1910 e 1913.

no seu trajeto, teve ocasiões frequen-

O de

.■\s.siz a Caramurú, com 27 quilômetros,

("História do Café no Brasil", vol.

la, seguindo-se-lhe o ribeirão do Bar

precisamente êsse ribeirão da Pane

Outros empreendimento* Quanto á Sorocabana. marchava

mento do curso dos rios do Peixe e

Pelas alturas dc 1912, a Noroeste já alcançava as fronteiras ocidentais do Estado, na estação de Jupiá. No no

Santo .Anastácio, distritos de paz em

Na zona de concessão da Araraqua-

trito de paz em 1917).

O ê.xito indiscutível dessas pontas de lança ferroviárias induziu a Paulista a distender a sua bitola larga no ru mo de Jaú, e daí, num tráfego inin terrupto, por Pederneiras e Bauru (cruzando assim pelo ponto de articu lação da Sorocabana e da Noroeste)

tes de estabelccr contatos com os sel

Aguapeí. No desenvolvimento agríco

vícolas. Precisou mesmo de enfrentá-

la de São Paulo as duas iniciativas vão

ter um papel decisivo. E' o que ve

vo trecho brotavam novas cidades, de desenvolvimento muito rápido, entre as

a enveredar pela rica zona sertaneja

los a mão armada no acampamento Anhumas.

remos.

quai.s Biriguí e Araçatuba, a prímeí-

xe e do Aguapeí.

interposta entre os vales do rio do Pei

O efeito de sua ini-

s


-ter

ii« tm

n

DICESTO EcONÓAflCO

òS

ciativa foi notável, superando mesmo o das empresas que a precederam na

penetração do oeste paulista. A co meçar de Piratininga, as cidades co meçaram a brotar do chão, com a mes ma facilidade do feijão e do milho nas

épocas propícias e em terra íeraz.

O distrito de paz de Piratininga, é verdade, fora criado no município de Bauru em 1907, e elevado a município em 1913, mas Duartina, 50 quilômetros além, data apenas de 1922 (município em 1926), Gália de 1926 (município em 1928), Pompéia e Tupã, de 1938...

O projeto da Paulista prossegue, no mesmo rumo do Paraná, o que faz pre ver o aparecimento breve de novas e florescentes cidades.

Expansão da área de cul tura e seus efeitos

de valorização de 30 vezes mais em 6

DfCESSTO Econóaoco

39

o i)rogres.s() ferroviário, como vi-

anos, c de 100 vezes maís cm 15 anos*

tnos, <icterminoii não apenas um gran

Biriguí, então penúltimo município da

de dcslocajnento demográfico, como um surto agrícola sem precedentes na histpria do Brasil. C«imparcmos al guns algarismos:

zona, contava com uma produção dc 100 arrôbas por mil pés, além cie lar gas safras de cereais; Pcnápolis pos suía 8 milhões de cafceiros.

A mé

Linhas férreas

dia dc produção, neste município, era

de 120 arrôbas, com talhõcs com car gas superiores a 150 arrobas.

Lins,

com os seus 14 milhões de cafeeíros e

cêrca de 6 milhões cm formação, dis punha de terras para o plantio de mais 50 milhões. A sua média dc produção andava por 100 e 120 arrôbas por 1.000 pés. Pirajuí já conquistara, desde 1927, a posição de maior município cafeeiro de São Paulo, com os seus 36 milhões de árvores formadas e 16

milhões em formação.

A média da

sua produção era superior a 100 ar

Em 1927, o dr. Eduardo Muller de Campos, citado

robas por mil pés.

por Afonso de E. Taunay

observa: "Nas zonas novas, até 1935'

Sérgio Millíet, num ensaio de 1938,

Anoa 1905

Área cultivada

Quilômetros

1910 1915 1920 1925

1930

3.770 4.825 6.277 6.616 6.811 7.099

Hectares

1.538.074 1.639.793 1.987.767 2.695.158

2.954.360

3.735.523

tes o.s municípios com 50% c mais de

seu território ocupados com matas e capocirões; Prcsitlcnte Wenceslau e

Santo .Anastácio, nas barrancas do Pa

raná; Valparatso. na Noroeste: Maracaí, Assiz, Campos Novos e Palmital, na zona da Sorocabana que serve de porta para a importante região ca-

feeira do norte do Paraná; Apiaí, Ri beira. 'Tporanga, Xiririca, Jacupiranga, Iguape, São Roque. Cotia. Una, Itapeccrica, Ttanhaem. São Vicente, no

Importa observar que o período dc maior expansão das estradas dc ferro

litoral do sul do Estado; Nazaré, na

do Estado foi o lustro dc 1910 a 1915

de. tio litoral Jiortc.

(aumento dc 1.452 quilômetros dc H'dia), fiuc vai repercutir, no lustro ime

Esta relação nos mostra que a inten sificação do trabalho agrícola já não

velha zona da Bragantina; Nativida-

diato (1915 a 1920), num alargamento

é mais caraterístlco das zonas mais an

da área dc cultura dc 707.291 hecta

tigas de São Paulo, mas precisatnente construção da Noroeste, da alta Soro

("História do Café no Brasil", vol. 12.°, pág. 371), reduziu a letra de fôr

fra alcança na alta Sorocabana

res, só superado na fase do 1925 a 1930 (781.163 hectares). Para o período imediato, temos o

ma as impressões que colhera numa

6.500.000 arrôbas, na Noroeste

seguinte desenvolvimento da área cul

apenas existe o café. Nesse ano a sa

ta Adélia. Fernando Prestes, Tpaussu, Bocaiúva. Bica dc Pedra (atualmente Tlapuí). Jau. Rio das Pedras. Grama, .Amparo, Inversamente, eram os seguin

das que

foram

desbravadas com

a

cabana e da Áraraquarense.

viagem pela Noroeste. Êsse autor não

12.500.000, e na Áraraquarense,

esconde o seu entusiasmo, para não dizer o seu espanto. Segundo os seus cálculos a superfície das culturas ca-

14.100.000!

algodão são então insignificantes. Não há açúcar e os próprios cereais se

veitados de 722.725,00 alqueires; 1937-38, E541.326 alqueires e um espaço não

progressos,

feeiras (principal lavoura da região)

aproveitado

apenas pela evolução da

ascendia a 300.000 alqueires, com ca

abandonam, por causa da margem pe quena do lucro" ("Roteiro do café",

1939-40, 1.622.435, 84 alqueires. O mes

área ocupada com pastos e campos.

pacidade para maís de 500 milhões de

pág. 69).

mo fenômeno se reflete inversamente

árvores. A média da produção anda

E' a êsse autor que vamos pedir em prestado o seguinte quadro estatístico,

na área das matas e capocirões, que

Esta, em 1905, era de 3.547.600 hec tares, ou sejam 1.465.950 alqueires. A

diminui: 1933-34, 3.262.928 alqueires;

partir de 1930 assim se apresentou:

1937-38, 1.711.213 alqueires; 1939-40, 1.707.382,03 alqueires.

1930-31 1931-32 1933-34 1935-36

2.083.286 .alqueires 2.421.407,85 3.334.429,75

1937-38

3.195.930

1939-40

2.471.826,76

va por cem arrobas por mil pés, sen do freqüentes as cargas de 150. As

Os dados referentes ao

altamente iexpressivo do desenvolvi

terras se haviam valorizado fulminan

mento agrícola da terra imensa que,

temente.

no começo do século,, era ainda uma

Em 1912, comprava-se um

alqueire por 20§000 ou 30|0000.

Em

1927 o seu preço passara a um, dois

"zona desconhecida, habitada pelos índios", conforme se lia nos mapas

ou três contos de réis.

contemporâneos:

Havia casos

POPULAÇÃO Ane

1836

Ararai|u»snis

Alia Soroe. —

1935

43.358 579.653 890.095

58.004 326.994 576.812

136.454 608.027

420.000 4.152.438 14.126.113

Noroesle

dc

649.100,00

alqueires;

Segundo o Atlas Econômico do Es tado de São Paulo para 1937-38, edi

tado pela Secretaria da Agricultura, eram os seguintes, então, os municí pios com 50% e mais de seu territó

— —

1854 1886 1920

Noroette

CAFÉ Áraraquarense Alia Sorocabana

151.000 1.676.228

722.119

6.524.410

12.544.045

A pecuária

tivada do Estado; 1933-34, 1.406.252,25 alqueires (1), com um espaço não apro

A pecuária também faz a

julgarmos

2.838.531,19

Marílía,

Que há uma relação evidente entre

Vera Cruz, Gália, Duartina, Nova Gra nada, Uchôa, Ibirá, Catanduva, San-

as zonas de pastos e campos e a cria ção de gado, se não ocorressem outros

rio ocupados c'om culturas:

índices, o mostraria bem a simples enu

(1) O alqueire paulista tem 24.200 me.

meração dos municípios com 50% c

tros quadrados.

mais de sua área postos sob essa ru-


-ter

ii« tm

n

DICESTO EcONÓAflCO

òS

ciativa foi notável, superando mesmo o das empresas que a precederam na

penetração do oeste paulista. A co meçar de Piratininga, as cidades co meçaram a brotar do chão, com a mes ma facilidade do feijão e do milho nas

épocas propícias e em terra íeraz.

O distrito de paz de Piratininga, é verdade, fora criado no município de Bauru em 1907, e elevado a município em 1913, mas Duartina, 50 quilômetros além, data apenas de 1922 (município em 1926), Gália de 1926 (município em 1928), Pompéia e Tupã, de 1938...

O projeto da Paulista prossegue, no mesmo rumo do Paraná, o que faz pre ver o aparecimento breve de novas e florescentes cidades.

Expansão da área de cul tura e seus efeitos

de valorização de 30 vezes mais em 6

DfCESSTO Econóaoco

39

o i)rogres.s() ferroviário, como vi-

anos, c de 100 vezes maís cm 15 anos*

tnos, <icterminoii não apenas um gran

Biriguí, então penúltimo município da

de dcslocajnento demográfico, como um surto agrícola sem precedentes na histpria do Brasil. C«imparcmos al guns algarismos:

zona, contava com uma produção dc 100 arrôbas por mil pés, além cie lar gas safras de cereais; Pcnápolis pos suía 8 milhões de cafceiros.

A mé

Linhas férreas

dia dc produção, neste município, era

de 120 arrôbas, com talhõcs com car gas superiores a 150 arrobas.

Lins,

com os seus 14 milhões de cafeeíros e

cêrca de 6 milhões cm formação, dis punha de terras para o plantio de mais 50 milhões. A sua média dc produção andava por 100 e 120 arrôbas por 1.000 pés. Pirajuí já conquistara, desde 1927, a posição de maior município cafeeiro de São Paulo, com os seus 36 milhões de árvores formadas e 16

milhões em formação.

A média da

sua produção era superior a 100 ar

Em 1927, o dr. Eduardo Muller de Campos, citado

robas por mil pés.

por Afonso de E. Taunay

observa: "Nas zonas novas, até 1935'

Sérgio Millíet, num ensaio de 1938,

Anoa 1905

Área cultivada

Quilômetros

1910 1915 1920 1925

1930

3.770 4.825 6.277 6.616 6.811 7.099

Hectares

1.538.074 1.639.793 1.987.767 2.695.158

2.954.360

3.735.523

tes o.s municípios com 50% c mais de

seu território ocupados com matas e capocirões; Prcsitlcnte Wenceslau e

Santo .Anastácio, nas barrancas do Pa

raná; Valparatso. na Noroeste: Maracaí, Assiz, Campos Novos e Palmital, na zona da Sorocabana que serve de porta para a importante região ca-

feeira do norte do Paraná; Apiaí, Ri beira. 'Tporanga, Xiririca, Jacupiranga, Iguape, São Roque. Cotia. Una, Itapeccrica, Ttanhaem. São Vicente, no

Importa observar que o período dc maior expansão das estradas dc ferro

litoral do sul do Estado; Nazaré, na

do Estado foi o lustro dc 1910 a 1915

de. tio litoral Jiortc.

(aumento dc 1.452 quilômetros dc H'dia), fiuc vai repercutir, no lustro ime

Esta relação nos mostra que a inten sificação do trabalho agrícola já não

velha zona da Bragantina; Nativida-

diato (1915 a 1920), num alargamento

é mais caraterístlco das zonas mais an

da área dc cultura dc 707.291 hecta

tigas de São Paulo, mas precisatnente construção da Noroeste, da alta Soro

("História do Café no Brasil", vol. 12.°, pág. 371), reduziu a letra de fôr

fra alcança na alta Sorocabana

res, só superado na fase do 1925 a 1930 (781.163 hectares). Para o período imediato, temos o

ma as impressões que colhera numa

6.500.000 arrôbas, na Noroeste

seguinte desenvolvimento da área cul

apenas existe o café. Nesse ano a sa

ta Adélia. Fernando Prestes, Tpaussu, Bocaiúva. Bica dc Pedra (atualmente Tlapuí). Jau. Rio das Pedras. Grama, .Amparo, Inversamente, eram os seguin

das que

foram

desbravadas com

a

cabana e da Áraraquarense.

viagem pela Noroeste. Êsse autor não

12.500.000, e na Áraraquarense,

esconde o seu entusiasmo, para não dizer o seu espanto. Segundo os seus cálculos a superfície das culturas ca-

14.100.000!

algodão são então insignificantes. Não há açúcar e os próprios cereais se

veitados de 722.725,00 alqueires; 1937-38, E541.326 alqueires e um espaço não

progressos,

feeiras (principal lavoura da região)

aproveitado

apenas pela evolução da

ascendia a 300.000 alqueires, com ca

abandonam, por causa da margem pe quena do lucro" ("Roteiro do café",

1939-40, 1.622.435, 84 alqueires. O mes

área ocupada com pastos e campos.

pacidade para maís de 500 milhões de

pág. 69).

mo fenômeno se reflete inversamente

árvores. A média da produção anda

E' a êsse autor que vamos pedir em prestado o seguinte quadro estatístico,

na área das matas e capocirões, que

Esta, em 1905, era de 3.547.600 hec tares, ou sejam 1.465.950 alqueires. A

diminui: 1933-34, 3.262.928 alqueires;

partir de 1930 assim se apresentou:

1937-38, 1.711.213 alqueires; 1939-40, 1.707.382,03 alqueires.

1930-31 1931-32 1933-34 1935-36

2.083.286 .alqueires 2.421.407,85 3.334.429,75

1937-38

3.195.930

1939-40

2.471.826,76

va por cem arrobas por mil pés, sen do freqüentes as cargas de 150. As

Os dados referentes ao

altamente iexpressivo do desenvolvi

terras se haviam valorizado fulminan

mento agrícola da terra imensa que,

temente.

no começo do século,, era ainda uma

Em 1912, comprava-se um

alqueire por 20§000 ou 30|0000.

Em

1927 o seu preço passara a um, dois

"zona desconhecida, habitada pelos índios", conforme se lia nos mapas

ou três contos de réis.

contemporâneos:

Havia casos

POPULAÇÃO Ane

1836

Ararai|u»snis

Alia Soroe. —

1935

43.358 579.653 890.095

58.004 326.994 576.812

136.454 608.027

420.000 4.152.438 14.126.113

Noroesle

dc

649.100,00

alqueires;

Segundo o Atlas Econômico do Es tado de São Paulo para 1937-38, edi

tado pela Secretaria da Agricultura, eram os seguintes, então, os municí pios com 50% e mais de seu territó

— —

1854 1886 1920

Noroette

CAFÉ Áraraquarense Alia Sorocabana

151.000 1.676.228

722.119

6.524.410

12.544.045

A pecuária

tivada do Estado; 1933-34, 1.406.252,25 alqueires (1), com um espaço não apro

A pecuária também faz a

julgarmos

2.838.531,19

Marílía,

Que há uma relação evidente entre

Vera Cruz, Gália, Duartina, Nova Gra nada, Uchôa, Ibirá, Catanduva, San-

as zonas de pastos e campos e a cria ção de gado, se não ocorressem outros

rio ocupados c'om culturas:

índices, o mostraria bem a simples enu

(1) O alqueire paulista tem 24.200 me.

meração dos municípios com 50% c

tros quadrados.

mais de sua área postos sob essa ru-


Digesto Econômico

Dicesto EcoNóxnco

40

41

brica, segundo o "Atlas Econômico"

slvelmente, e chegar a uma redução

zcndas de mais dc 10 até 50 alt|uoircs

já aludido, e todos dedicados em gran

de 38%, em 1939-40, sòbre o máximo

de parte à atividade da pecuária. En tre outros, aí se apresentam Monte .'Xprazível, José Bonifácio, Tanabi. Olímpia, Barretos, Guaíra, Ituverava,

alcançado. Que teria havido?

aumentaram de 6.1% (de 73.U1.S para 77.488), <|ue as de mais de 5(Kl a in.ais

Dimi

nuição da área de cultura ou do.s cam

de 1.000 diminuíram

<le 27.3'J

dios prccapítalistas, ambos de produ tividade inferior, mas por motivos dia metralmente opostos.

(de

Fica aqui con-

pos e pastos de criação já vimos, pe

2.001 para 1 .453).

Rstes (ladi>s já

signatlo, pois. um desmentido solene aos apologistas da pequena proprieda

bastam para estabelecer uma temlên-

de, (|ue seria, no seu entemlcr, a ideal

quim, Morro Agudo, Colina, Pirangí, Bebedouro, Pitangueiras, Orlândia,

los algarismos anteriores, ser hipótese inadmissível. fisses algarismos mos tram justamente o contrário. Tere mos que aceitar, portanto, uma concen

o quadro ane.xo).

Nuporanga, Batatais, Patrocínio do

tração da propriedade.

Sapucaí, na larga faixa que beira o

de acordo com as estatísticas oficiai.s, foi o que se verificou. O número dos pequenos sítios até 10 alqueires, que

zendas médias e graiules, em delrimenlo dos pequenos sitieis e dos latifún

Pedregulho, Franca, Guará, São Joa

rio Grande, l-mitrofe com

Minas e

Goiás: os municípios do sul do Estado,

centralizados por Ttapetininga; os do vale do Paraíba.

cia. (Wt, para uma idéia de conjunto, favoreCerulo

Com efeito,

para o progresso econômico.

.\ ev«dução vem

pariiculanneiile

as

As le's

do tlesenvolvimento agrícola no Estailo de São Paulo, refletidas nas esta

fa

tísticas, não confirmam essas alegações priorísticas.

em 1933-34 ascendia a 176.972, caiu em 1939-40 para 88.498, o que vale dizer, reduziu-se de 50%.

Evolução da propriedade

Redução houve, é verdade, cm todas

Com o desbravamento do oeste pau

lista, o número das propriedades agrí colas do Estado teria forçosamente que aumentar. Foi realmente o que

se deu, como o evidenciam os seguin tes algarismos:

1904-05

163.765

1931-32 1933-34

classificadas pelo tamanho, o que po de não indicar uma diminuição verda deira da ativdade rural (agricultura e pecuária), mas apenas, deficiências do

arrolaniento censitário.

Com efeito,

o diretor do Departamento Estadual de

56.981 propriedades

1930-31

as demais categorias de propriedades,

EVOLUÇÃO DA PROPRIEDADE NO ESTADO DE S. PAULO,

Estatística, referindo-se aos trabalhos de 1939-40, mostra a disparidade enti-c

SEGUNDO A ÁREA, NO PERÍODO DE UMA DÉCADA

o número dos quest-onários recebidos

204.195 274.740

(170.462) e o número das proprieda

1935-36

259.866

des inscritas na Secretaria da Fazen

1937-38 1939-40

235.960 170.462

AI..QUKIRKS

Anos

da, para pagamento do imposto terri torial (249.881). Mas apesar destas lacunas, podemos estabelecer a propor

Observe-se, contudo, que êsse au

ção da queda numérica nas diversas

mento chega ao seu ponto dulminante,

categorias atingidas pelo censo.

em 1933-34, para depois descambar sen-

jamos:

Ve

1

1930-31 1931-32 1933-34

1935-36 1937-38 1939-40

10 a 50

50 a 200

200 a 500

De mais de 500 a mais

alqueires

alqueires

alqueires

alqueires

de 1.000 a!q.

176.972 88.498

73.018 59.933

18.819

3.930 2.824

Até 10

De mais de

Anos 1933-34

1939-40

De mais de

15.074

De mais de

AU; 10

Alé 2'}

Até 50

Até 100 Até 250 Até 5Ü0 Até l.üOO

85.287

38.841 47.157

19.714 22.453 23.765 24.212 23.280 19.514

lü.31(. 11.065

6.179

12.187 11.225 10.093

7.161 6.903 5.909

112.771 176.972

157.301

49.253 54.797

136.582 88.499

54.208 40.319

A

Até 11)

1930-31

de 10 a 50 alqueires, de 17,9%,

Num período menor, entre 1934-35 e 1937-38, podemos verficar que os sítios

as de mais de 50 a 200 alqueires, de

até 10 alqueires diminuíram de • 22,8%

1937-38

20%, as de mais de 200 a 500 alqueires.

(de 176.972 para 136.582), que as fa-

1939-40

104

res tiveram o seu número reduzido

de

50%,

as

fazendas

de

mais

de 18,2%, as de mais de 500 a mais de 1.000 alqueires, de 34,3%.

890 1.037

461 560

2.527

1.065

616

2.309 1.896

921 832

428

1. Q

U

K

T

R

K

532

S

Anos 100 132 208 184 160

Assim, pois, os sítios até 10 alquei

I.QdU

2.077 2.396

NÚMEROS ÍNDICES, TOMANDO-SE COMO BASE O PERÍODO 1930-31

2.001

1.315

6.756

Mais üe

1931-32 1933-34 1935-36

Até 25

Até 50

100 121 127 142 140

100 114 121 123

104

99

118

Até 100 Até 250 Até 500 Até l.OOÜ

1.000

100 107

IDO 109

100 115

117

118 109 98

116 112

122

120

134

111 91

103 93

115

86

100

Mais lie

100 121

93


Digesto Econômico

Dicesto EcoNóxnco

40

41

brica, segundo o "Atlas Econômico"

slvelmente, e chegar a uma redução

zcndas de mais dc 10 até 50 alt|uoircs

já aludido, e todos dedicados em gran

de 38%, em 1939-40, sòbre o máximo

de parte à atividade da pecuária. En tre outros, aí se apresentam Monte .'Xprazível, José Bonifácio, Tanabi. Olímpia, Barretos, Guaíra, Ituverava,

alcançado. Que teria havido?

aumentaram de 6.1% (de 73.U1.S para 77.488), <|ue as de mais de 5(Kl a in.ais

Dimi

nuição da área de cultura ou do.s cam

de 1.000 diminuíram

<le 27.3'J

dios prccapítalistas, ambos de produ tividade inferior, mas por motivos dia metralmente opostos.

(de

Fica aqui con-

pos e pastos de criação já vimos, pe

2.001 para 1 .453).

Rstes (ladi>s já

signatlo, pois. um desmentido solene aos apologistas da pequena proprieda

bastam para estabelecer uma temlên-

de, (|ue seria, no seu entemlcr, a ideal

quim, Morro Agudo, Colina, Pirangí, Bebedouro, Pitangueiras, Orlândia,

los algarismos anteriores, ser hipótese inadmissível. fisses algarismos mos tram justamente o contrário. Tere mos que aceitar, portanto, uma concen

o quadro ane.xo).

Nuporanga, Batatais, Patrocínio do

tração da propriedade.

Sapucaí, na larga faixa que beira o

de acordo com as estatísticas oficiai.s, foi o que se verificou. O número dos pequenos sítios até 10 alqueires, que

zendas médias e graiules, em delrimenlo dos pequenos sitieis e dos latifún

Pedregulho, Franca, Guará, São Joa

rio Grande, l-mitrofe com

Minas e

Goiás: os municípios do sul do Estado,

centralizados por Ttapetininga; os do vale do Paraíba.

cia. (Wt, para uma idéia de conjunto, favoreCerulo

Com efeito,

para o progresso econômico.

.\ ev«dução vem

pariiculanneiile

as

As le's

do tlesenvolvimento agrícola no Estailo de São Paulo, refletidas nas esta

fa

tísticas, não confirmam essas alegações priorísticas.

em 1933-34 ascendia a 176.972, caiu em 1939-40 para 88.498, o que vale dizer, reduziu-se de 50%.

Evolução da propriedade

Redução houve, é verdade, cm todas

Com o desbravamento do oeste pau

lista, o número das propriedades agrí colas do Estado teria forçosamente que aumentar. Foi realmente o que

se deu, como o evidenciam os seguin tes algarismos:

1904-05

163.765

1931-32 1933-34

classificadas pelo tamanho, o que po de não indicar uma diminuição verda deira da ativdade rural (agricultura e pecuária), mas apenas, deficiências do

arrolaniento censitário.

Com efeito,

o diretor do Departamento Estadual de

56.981 propriedades

1930-31

as demais categorias de propriedades,

EVOLUÇÃO DA PROPRIEDADE NO ESTADO DE S. PAULO,

Estatística, referindo-se aos trabalhos de 1939-40, mostra a disparidade enti-c

SEGUNDO A ÁREA, NO PERÍODO DE UMA DÉCADA

o número dos quest-onários recebidos

204.195 274.740

(170.462) e o número das proprieda

1935-36

259.866

des inscritas na Secretaria da Fazen

1937-38 1939-40

235.960 170.462

AI..QUKIRKS

Anos

da, para pagamento do imposto terri torial (249.881). Mas apesar destas lacunas, podemos estabelecer a propor

Observe-se, contudo, que êsse au

ção da queda numérica nas diversas

mento chega ao seu ponto dulminante,

categorias atingidas pelo censo.

em 1933-34, para depois descambar sen-

jamos:

Ve

1

1930-31 1931-32 1933-34

1935-36 1937-38 1939-40

10 a 50

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De mais de 500 a mais

alqueires

alqueires

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de 1.000 a!q.

176.972 88.498

73.018 59.933

18.819

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Até 10

De mais de

Anos 1933-34

1939-40

De mais de

15.074

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Até 50

Até 100 Até 250 Até 5Ü0 Até l.üOO

85.287

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19.714 22.453 23.765 24.212 23.280 19.514

lü.31(. 11.065

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7.161 6.903 5.909

112.771 176.972

157.301

49.253 54.797

136.582 88.499

54.208 40.319

A

Até 11)

1930-31

de 10 a 50 alqueires, de 17,9%,

Num período menor, entre 1934-35 e 1937-38, podemos verficar que os sítios

as de mais de 50 a 200 alqueires, de

até 10 alqueires diminuíram de • 22,8%

1937-38

20%, as de mais de 200 a 500 alqueires.

(de 176.972 para 136.582), que as fa-

1939-40

104

res tiveram o seu número reduzido

de

50%,

as

fazendas

de

mais

de 18,2%, as de mais de 500 a mais de 1.000 alqueires, de 34,3%.

890 1.037

461 560

2.527

1.065

616

2.309 1.896

921 832

428

1. Q

U

K

T

R

K

532

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Anos 100 132 208 184 160

Assim, pois, os sítios até 10 alquei

I.QdU

2.077 2.396

NÚMEROS ÍNDICES, TOMANDO-SE COMO BASE O PERÍODO 1930-31

2.001

1.315

6.756

Mais üe

1931-32 1933-34 1935-36

Até 25

Até 50

100 121 127 142 140

100 114 121 123

104

99

118

Até 100 Até 250 Até 500 Até l.OOÜ

1.000

100 107

IDO 109

100 115

117

118 109 98

116 112

122

120

134

111 91

103 93

115

86

100

Mais lie

100 121

93


I»"

Digesto Econômico

44

conservar um volume de toneladas três

vezes superior àquêle que possuíam an tes da guerra. O problema se compli ca com a necessidade de eonservar-se,

para satisfazer os imperativos da defe sa nacional, uma importante frota co mercial.

Precisamente por dispòrem de 90% da

tonelagem mundial, mostram-se ameri

por Nbwton Croxwkix-

canos e inglêses — e nisso estão acor des — inquietos quanto aos perigos que adviriam de um súbito retòrno a liber dade de tráfego marítimo. Receiam

y-.' I t.i i .. . A t

O FDCHV^1E\T0 DO MERCUDO

também que os estaleiros de cada lado do Atlântico se empenhem numa corri

DE /lEGODÍG DE LIVERPOOL

da de construção, naval, assim como os

efeitos de uma política mais intensa de subvenções governamentais.

\

(especial para o "dicesto ECONÓAnco") A explicação da medida tomada pelo govêmo britânico fecbando o mer

cado de algodão de Lixcrpool, para continuar a compra cm grosso do pro duto, foi dada pelo sr. II. Marquand, secretário do Comercio Exterior.

EXPORTAÇÃO

DE

O sr. Marquand, falando à Associa ção dos Operários Unidos das Indústrias Téxtei.s, resumiu virtualmente o ponto de vista oficial nas palavras com que

AÇÚCAR.

DOS ESTADOS PRODUTORÍÍS DO NORTE Safra de 1945-46 — Setembro a Janeiro

iniciou a sua declaração: "O govêmo — declarou êle — meditou profundamente

na compra em grosso do algodão cm ra Ettado*

Sacas

ma c não tem intenção de alterar sua

1.000 cruzeiros

decisão, pois está convencido de que essa fórmula PARAÍBA

164.270

será muito mais conve

niente para os interesses da indústria

22.310

têxtil". PERNAMBUCO

ALAGOAS

1.558.587

548.034

Mais adiante, o sr. Marquand expli cou também as razões dessa convicção. O mercado de algodão de Liverpool, no qual operavam cêrca de 200 firmas, de

217.185

senvolveu-se durante o século 19.

65.304

sa época a produção estava nas mãos

y SERGIPE

BAHIA

TOTAL

166.133

"Nes

de milhares do agricultores espalhados

por uma vasta área do globo, cada um

semeando algodão de acórdo com seus

conhecimentos c interêsses e sujeitos aos azares da natureza.

O consumo em

Lancasliirc era feito por centenas de pequenas fábricas de fiação, tôdas alta mente individualistas e concorrentes. Em tais condições, o mercado de Li

verpool sem dú\ida alguma desempe nhou uma valiosa função, como inter mediário, cstoquisla e fornecedor de in

formações e protegeu o produtor o o consumidor contra as periódicas flutua ções dos preços. Os tempos mudaram.

A produção e a manufatura de algodão não são mais realizadas sob essas con

dições nos dias de hoje. Os desenvol vimentos científicos afastaram grande parte dos riscos que recaíam sôbre os

ombros do mercado de Liverpool. Um anacronismo

Ja em 1941, as grandes fábricas de fiação começavam a retirar dos corre

tores a ^ sua confiança e instalavam os

seus próprios escritórios de compras. O mercado se estava tomando um anacro-

18.476

42.753

4.789

2.479.777

328.064

1 . ■»ÀÍSLf- Ja

O sr. H. Marquand, secretário do Comércio Exterior da Inglaterra, explica os moti vos que levaram o governo de seu pais a tomar uma medida de tão largas reper cussões como o fechamento do mereço de algodão de Liverpool Referíndo-se a um dos órgãos criados para substituí-lo, a Comissão de Compras afirma que ela estará vreparada a proporcionar à indústria a espécie de algodão que deseja, ao invés de fornecer apenas o produto que daria maiores vantagens aos corretores para a venda na bôlsa.


I»"

Digesto Econômico

44

conservar um volume de toneladas três

vezes superior àquêle que possuíam an tes da guerra. O problema se compli ca com a necessidade de eonservar-se,

para satisfazer os imperativos da defe sa nacional, uma importante frota co mercial.

Precisamente por dispòrem de 90% da

tonelagem mundial, mostram-se ameri

por Nbwton Croxwkix-

canos e inglêses — e nisso estão acor des — inquietos quanto aos perigos que adviriam de um súbito retòrno a liber dade de tráfego marítimo. Receiam

y-.' I t.i i .. . A t

O FDCHV^1E\T0 DO MERCUDO

também que os estaleiros de cada lado do Atlântico se empenhem numa corri

DE /lEGODÍG DE LIVERPOOL

da de construção, naval, assim como os

efeitos de uma política mais intensa de subvenções governamentais.

\

(especial para o "dicesto ECONÓAnco") A explicação da medida tomada pelo govêmo britânico fecbando o mer

cado de algodão de Lixcrpool, para continuar a compra cm grosso do pro duto, foi dada pelo sr. II. Marquand, secretário do Comercio Exterior.

EXPORTAÇÃO

DE

O sr. Marquand, falando à Associa ção dos Operários Unidos das Indústrias Téxtei.s, resumiu virtualmente o ponto de vista oficial nas palavras com que

AÇÚCAR.

DOS ESTADOS PRODUTORÍÍS DO NORTE Safra de 1945-46 — Setembro a Janeiro

iniciou a sua declaração: "O govêmo — declarou êle — meditou profundamente

na compra em grosso do algodão cm ra Ettado*

Sacas

ma c não tem intenção de alterar sua

1.000 cruzeiros

decisão, pois está convencido de que essa fórmula PARAÍBA

164.270

será muito mais conve

niente para os interesses da indústria

22.310

têxtil". PERNAMBUCO

ALAGOAS

1.558.587

548.034

Mais adiante, o sr. Marquand expli cou também as razões dessa convicção. O mercado de algodão de Liverpool, no qual operavam cêrca de 200 firmas, de

217.185

senvolveu-se durante o século 19.

65.304

sa época a produção estava nas mãos

y SERGIPE

BAHIA

TOTAL

166.133

"Nes

de milhares do agricultores espalhados

por uma vasta área do globo, cada um

semeando algodão de acórdo com seus

conhecimentos c interêsses e sujeitos aos azares da natureza.

O consumo em

Lancasliirc era feito por centenas de pequenas fábricas de fiação, tôdas alta mente individualistas e concorrentes. Em tais condições, o mercado de Li

verpool sem dú\ida alguma desempe nhou uma valiosa função, como inter mediário, cstoquisla e fornecedor de in

formações e protegeu o produtor o o consumidor contra as periódicas flutua ções dos preços. Os tempos mudaram.

A produção e a manufatura de algodão não são mais realizadas sob essas con

dições nos dias de hoje. Os desenvol vimentos científicos afastaram grande parte dos riscos que recaíam sôbre os

ombros do mercado de Liverpool. Um anacronismo

Ja em 1941, as grandes fábricas de fiação começavam a retirar dos corre

tores a ^ sua confiança e instalavam os

seus próprios escritórios de compras. O mercado se estava tomando um anacro-

18.476

42.753

4.789

2.479.777

328.064

1 . ■»ÀÍSLf- Ja

O sr. H. Marquand, secretário do Comércio Exterior da Inglaterra, explica os moti vos que levaram o governo de seu pais a tomar uma medida de tão largas reper cussões como o fechamento do mereço de algodão de Liverpool Referíndo-se a um dos órgãos criados para substituí-lo, a Comissão de Compras afirma que ela estará vreparada a proporcionar à indústria a espécie de algodão que deseja, ao invés de fornecer apenas o produto que daria maiores vantagens aos corretores para a venda na bôlsa.


Dícesto Econômico

Digesto Econóaoco

46

nismo mesmo antes de o govêmo de

o algodão adquirido procedia quase que

quantidades de divisas estrangeiras (juc

cidir fechá-lo.

' i exclusivamente do Egito e dos

pudessem ser obtidas com u mercado

Marquand salientou que, no mundo do após-guerra, as tendências para a ra cionalização do mercado do algodão são

Estados

das utilidades, disse ele, a respeito das rem a oferta e a procura.

do de Líverpool, reside em que tal me dida poderá conduzir ao estabelecimen

A experiên

compras redundou em mmôgro. teve de ser abandonada em 1941.

Ela A

compra por uma organização unifica

da—o Controle do Algodão — no en tanto, alcançou grande êxito.

Assegu

rou amplos suprimentos para a indús tria, durante a guena, e agora detém

amplos estoques, que pode vender aos

poderão ser elevados substancialmente, sem dificuldade, ficando no entanto inui-

emonstrou que isso é improvável, visto

to abaixo dos preços em \ig(tr no mer cado mundial. Marquand salientou que

que os futuros mercados não poderão operar eficientemente sem um grande

tecidos, possue recursos suficientes para

a Estabilização Econômica leve recen

Marquand concordou em que haverá teòricamente a possibilidade de algu ma perda de divisas estrangeiras, em

tores oficiais. Marquand explicou que o Controle ainda não pode vender em grande escala, dada a insuficiência de

virtude da decisão de não reabrír-se o

Espera-se, no entanto,

que essa situação melhore dentro de

muito pouco tempo. ' Entrementes, os dados fornecidos pelo secretário-geral da Associação dos Manufatureíros de Algodão demonstram que as queixas

contra a qualidade da matéria prima são muito menos freqüentes do que an

tes da guerra. ) Um fato significativo, revelado por Marquand, é que o controle governa mental do algodão fornece aos fiadores uma cobertura contra a flutuação dos

preços para nada menos de 21 varieda des de algodão produzidos eni mais de 10 países diferentes.

Salientou que isto

significa uma proteção muito maior do que a concedida anteriormente, quando

(BNS).

comprar e armazenar grandes estoques? Que pais poderá adotar tal política,

prando o produto, que em muitos países

seus armazéns.

Comissão".

Que país

tureíros.

EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE TECIDOS DE ALGODÃO 1

mercsado de algodão de Liverpool, mas as remessas desta espécie são altamen te especulativas, e, portanto, não me recem confiança.

A estabilidade

Toneladas

Continentes

9

4

1

4

Cruzeiros

Toneladas

9

4

5

Cruzeiros

das

divisas estrangeiras é essencial ao êxito

do programa de emprego para todos, e essa estabilidade seria ameaçada pelos movimentos de "hot money". Não se deve supor, também, que não poderá haver reexportação de algodão. A Co missão de Compras deterá grandes es toques, aos quais muitos países euro peus poderão recorrer.

O governo acredita que uma razoável

estabilidade dos preços e a regularida

de do suprimento do algodão dará uma

África América

do

Norte

3.045

156.992.000

4.313

229.596.000

29

1.464.000

2.540

118.269.000

América Central

. .

185

9.369.000

226

894.791.000

América do

. .

15.425

812.722.000

14.478

11.491.000

14

356.000

320

15.226.000

1.372

65.290.000

2.369

127.389.000

20.070

1.046.193.000

24.246

1.396.762.000

K

1

Sul

Ásia

Europa

boa base para o desenvolvimento do co

mércio de exportação de tecidos. Isto é muito mais importante, do ponto de vista da moeda, do que as pequenas

Totais . .

. .

De

cidos serão incluídos na alta direção da

europeu, com importante indústria de

temente de adotar medidas para redu zir o que ele definiu como "especula ção prejudicial no mercado do algodão"?

é cuidadosamente classificado, com for necimento de certificados pelos inspe

corretores para a venda na bôlsa.

resto, homens ligados á indústria de te

os ser\'íços poderão ser feitos muito

estoque de algodão de uma grande in dústria consumidora próxima.

Comissão será integrada por pessoas ha bituadas a olhar para a frente, não para trás, e preparadas a proporcionar à in dústria a espécie de algodão que ela deseja, ao invés do fornecer apenas o produto que daria maiores vantagens aos

tuando a compra de 50 milhões cie li bras de algodão, anualmente, com um total de 80 funcionários. Os preços

auer país europeu. Marquand, porém,

auando nos Estados Unidos o diretor

O Controle do Algodão está hoje com

Falando sõbrc o pessoal da Comissão

de Compras. Níurquand declarou; "A

to de um mercado idêntico em qual-

fiaaores de Lancashire a preços muito

mais reduzidos que os pagos pelos seus concorrentes nos outros países manufa-

mas diferentes.

O Controle do Algodão está hoje efe

Uma crítica feita pelos adversíírios da decisão do govêmo, ao fechar o merca

cia durante a guerra revelou que a ten tativa de se combinarem as companhias comerciais numa grande organização de

jmrtição. do que por cêrca dc 200 fir

Olhar para a frente, não para trás

Critica à medida

quais os países produtores provavelmen

te entrarão em acordos para equilibra

mais ccxrnòmicamentc por uma única rc-

de algodão de Liverpool.

Unidos.

mais fortes do que nunca. E' esta uma

47


Dícesto Econômico

Digesto Econóaoco

46

nismo mesmo antes de o govêmo de

o algodão adquirido procedia quase que

quantidades de divisas estrangeiras (juc

cidir fechá-lo.

' i exclusivamente do Egito e dos

pudessem ser obtidas com u mercado

Marquand salientou que, no mundo do após-guerra, as tendências para a ra cionalização do mercado do algodão são

Estados

das utilidades, disse ele, a respeito das rem a oferta e a procura.

do de Líverpool, reside em que tal me dida poderá conduzir ao estabelecimen

A experiên

compras redundou em mmôgro. teve de ser abandonada em 1941.

Ela A

compra por uma organização unifica

da—o Controle do Algodão — no en tanto, alcançou grande êxito.

Assegu

rou amplos suprimentos para a indús tria, durante a guena, e agora detém

amplos estoques, que pode vender aos

poderão ser elevados substancialmente, sem dificuldade, ficando no entanto inui-

emonstrou que isso é improvável, visto

to abaixo dos preços em \ig(tr no mer cado mundial. Marquand salientou que

que os futuros mercados não poderão operar eficientemente sem um grande

tecidos, possue recursos suficientes para

a Estabilização Econômica leve recen

Marquand concordou em que haverá teòricamente a possibilidade de algu ma perda de divisas estrangeiras, em

tores oficiais. Marquand explicou que o Controle ainda não pode vender em grande escala, dada a insuficiência de

virtude da decisão de não reabrír-se o

Espera-se, no entanto,

que essa situação melhore dentro de

muito pouco tempo. ' Entrementes, os dados fornecidos pelo secretário-geral da Associação dos Manufatureíros de Algodão demonstram que as queixas

contra a qualidade da matéria prima são muito menos freqüentes do que an

tes da guerra. ) Um fato significativo, revelado por Marquand, é que o controle governa mental do algodão fornece aos fiadores uma cobertura contra a flutuação dos

preços para nada menos de 21 varieda des de algodão produzidos eni mais de 10 países diferentes.

Salientou que isto

significa uma proteção muito maior do que a concedida anteriormente, quando

(BNS).

comprar e armazenar grandes estoques? Que pais poderá adotar tal política,

prando o produto, que em muitos países

seus armazéns.

Comissão".

Que país

tureíros.

EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE TECIDOS DE ALGODÃO 1

mercsado de algodão de Liverpool, mas as remessas desta espécie são altamen te especulativas, e, portanto, não me recem confiança.

A estabilidade

Toneladas

Continentes

9

4

1

4

Cruzeiros

Toneladas

9

4

5

Cruzeiros

das

divisas estrangeiras é essencial ao êxito

do programa de emprego para todos, e essa estabilidade seria ameaçada pelos movimentos de "hot money". Não se deve supor, também, que não poderá haver reexportação de algodão. A Co missão de Compras deterá grandes es toques, aos quais muitos países euro peus poderão recorrer.

O governo acredita que uma razoável

estabilidade dos preços e a regularida

de do suprimento do algodão dará uma

África América

do

Norte

3.045

156.992.000

4.313

229.596.000

29

1.464.000

2.540

118.269.000

América Central

. .

185

9.369.000

226

894.791.000

América do

. .

15.425

812.722.000

14.478

11.491.000

14

356.000

320

15.226.000

1.372

65.290.000

2.369

127.389.000

20.070

1.046.193.000

24.246

1.396.762.000

K

1

Sul

Ásia

Europa

boa base para o desenvolvimento do co

mércio de exportação de tecidos. Isto é muito mais importante, do ponto de vista da moeda, do que as pequenas

Totais . .

. .

De

cidos serão incluídos na alta direção da

europeu, com importante indústria de

temente de adotar medidas para redu zir o que ele definiu como "especula ção prejudicial no mercado do algodão"?

é cuidadosamente classificado, com for necimento de certificados pelos inspe

corretores para a venda na bôlsa.

resto, homens ligados á indústria de te

os ser\'íços poderão ser feitos muito

estoque de algodão de uma grande in dústria consumidora próxima.

Comissão será integrada por pessoas ha bituadas a olhar para a frente, não para trás, e preparadas a proporcionar à in dústria a espécie de algodão que ela deseja, ao invés do fornecer apenas o produto que daria maiores vantagens aos

tuando a compra de 50 milhões cie li bras de algodão, anualmente, com um total de 80 funcionários. Os preços

auer país europeu. Marquand, porém,

auando nos Estados Unidos o diretor

O Controle do Algodão está hoje com

Falando sõbrc o pessoal da Comissão

de Compras. Níurquand declarou; "A

to de um mercado idêntico em qual-

fiaaores de Lancashire a preços muito

mais reduzidos que os pagos pelos seus concorrentes nos outros países manufa-

mas diferentes.

O Controle do Algodão está hoje efe

Uma crítica feita pelos adversíírios da decisão do govêmo, ao fechar o merca

cia durante a guerra revelou que a ten tativa de se combinarem as companhias comerciais numa grande organização de

jmrtição. do que por cêrca dc 200 fir

Olhar para a frente, não para trás

Critica à medida

quais os países produtores provavelmen

te entrarão em acordos para equilibra

mais ccxrnòmicamentc por uma única rc-

de algodão de Liverpool.

Unidos.

mais fortes do que nunca. E' esta uma

47


PPP

INCESTO Econômico

Méútecí mn^Mi (JáSPECIAL

p

49

*1®^ artigo remainifaturado. para cada três hbras dc borracha crua. quanto SC não desagregam

as

En molé

jetos "rcusados" de tõdn espécie, a •cvuícanização se repele mais uma

tempo cm rpie os preços desciam ao

um produto inferior, sendo antes, cm Certos casos, superior à crua, j)or al)sorver menos água. 'Vorna-se exce

na do plantador. O látex íic"ava, as sim, m:iis barato (jue o próprio artigo

pregos, como em eapaelms, tapetes.

regenerado."

bniites.

iios anais da economia política não è comum encontrar-se um artigo que visse a sua produção subir, como a rroma elástica, sem qge o preço nem

to humano.

Aplicações crescentes

iornou-se-llie a utilização tão ins a sua procura diminuíssem. E aue, independente daquele aumento e da tante quanto a dos artigos dc primeira vida acidentada, que lhe criou a espe .:»cessidade, a ponto de fazer-nos, sem culação, ainda ela não supre as ne o seu concurso multiforme, difícil a cessidades do comercio e da industria. vida, nos dias agitados e trcpidantes Quanto mais esta progride, mais e que vivemos. mais necessário se torna conduzí-Ia sob os métodos práticos de uma agri

cultura organizada da planta, o que não quisemos ou não pudemos ver no Amazonas.

Enquanto, por outra, a borracha ser viu a indústrias primárias, aquelas flo restas

largamente

bastaram;

mas

Tsso, porque o espírito inventivo dc um homem po.ssibilitou a maior indús tria atual. Há pouco mais de um sé culo, não .se utilizavam mais dc 300 to neladas de borracha, para não basta rem, hoje, pràticamente. dois milhões. E foram as contingências inesperadas da guerra bastantes para ameaçar-lhe a agricultura, de

quando o automó vel criou o pneu-

onde já se retira

mático, ou

va um

este

aquele, a borracha

Autarquias — observa o A. — no

silvestre se reve

momento sombrio para o nosso

lou imediatamen

extrativismo,

te deficiente, ao

aventura perigosa. A nossa pro dução de borracha, por fatores in

mesmo tempo que

surdiram, graças à previdência de ou

tras gentes, flo restas agriculturadas,

que

ali

mentariam as ur-

constituirão

uma

felizmente incontroláveis, será sempre reduzida, cara e anti-económicú.

Foi a isso que chegou Ford.

milhão

e

meio de tonela das, além da con seqüente

reutili

zação dc mais 300.000, na in dústria

da

sua

"regeneração". Só nos

Estados

Unidos,

a manufatura em

prega uma libra

nível extremo de 3'j centavos a libra da bcirraclia natural, o o novo substi tuto ora oferecido a 1,05 dólar a libra; isto c. trmta vêzos mais caro do que aquela. Os preços ínfimos eram a ruí

Correias dc máquinas c outros cmA inventiva

gencias crescentes do desenvolvimen

primeira borracha sinté

tica de fabricação americana. — ao

lente para solas e saltos de sapa't<i e

JA' alguém advertiu, entre nós, que

Unidos, ja há 15 anos. foi lançada ao mercado a

culas do látex vulcani/aíio. nos ob A borracha regenerada não é

- **t>IGESTO EC

da investigação, quando nos Estados

humana

n.ão tem

Goodyear teimou possíveis

as rodas do automóvel, c vieram ou

No entanto, tornada desinteressante a síntese, o produto novo foÍ distri-

tros pcrscrutadores da (|uímiea. fa-

l)u{(lo cm amostras, c o neoprcno dc uso simples, diziam os reclamistas, —

5^endo baixar-lhes o custo dc 40 para 15 dólares e aiimentando-llios ;i cpii-

na manipulação fabril, cm certos ca-

lometragcm dc 500%! Não ficou nis

primeiro ano. ao preço dc 1 dólar a

so.

libra! Foram assim colocadas 6.000 to

Um exército dc experimcntado-

foi-lhe vendida a produção do

res procura, diàriamentc. a compo sição básica da goma-elástica. Já liá

neladas àquele preço, para ser redu* zido, cm 1943, a 65 c, até mesmo, a 50

mais de trinta mil fórmulas práticas,

centavos do dólar a libra. Ao mesmo tempo cm que as cotações da Hévca

além dc dois milliares de compostos

na aglutinação de moléculas, que vcnliani a produzir um "artigo elásti co", possuindo a "substância desco nhecida", que existe na "Fina-Pará.

SC elevaram a 50. baixavam a 15 para ascenderem de novo a 22 centavos.. Vantagens da borracha crua

"O fracasso das tentativas em "fabri car" comercialmente uma boa goma-

Não resta dúvida que ainda uma

-elástica, diz Williams Hayncs, resi

grande diferença de preço favorece a

dia na dificuldade de induzir as molé

borracha crua, cm relação ao "neo-

culas do "isopreno" a se unirem em

preno". O certo, porém, é que os paí ses consumidores, sem excluir a pró

longas cadeias, da maneira mais ba rata e rápida possível". Será esse o "eldorado-elástico"

a

descobrir

c

cm cujos esforços já se criaram pro

pria 'Inglaterra, não só cogitam, como procuram um substituto

Rrasiliensis

da

"Hévea

indo essa ameaça a afir

dutos novos, c, todos os dias, procla

mar-se que o suprimento potencial dc

mados como a "síntese" da borracha.

butadieno, extraído da produção co

O produto sintético

poderia ascender a oitenta milhões dc

mum de gasolina, nos Estados Unidos, toneladas de goma sintética) Diz ainda Haynes: "O lema de ho

Os acontecimentos é que mostrarão

je, entre os químicas, por toda parte,

o custo, como fator decisivo, na inva

é experimentar tudo, pelo menos uma vez". E nesse trabalho pertinaz, não

são do mercado de pneumátlcos, pe

há subestimar a proficiência alemã,

nem a colaboração russa, no campo

los sintéticos. O assunto não envol ve mais "a mística do artigo de sínte

se"; e, sim, conlo é óbvio c compreen-


PPP

INCESTO Econômico

Méútecí mn^Mi (JáSPECIAL

p

49

*1®^ artigo remainifaturado. para cada três hbras dc borracha crua. quanto SC não desagregam

as

En molé

jetos "rcusados" de tõdn espécie, a •cvuícanização se repele mais uma

tempo cm rpie os preços desciam ao

um produto inferior, sendo antes, cm Certos casos, superior à crua, j)or al)sorver menos água. 'Vorna-se exce

na do plantador. O látex íic"ava, as sim, m:iis barato (jue o próprio artigo

pregos, como em eapaelms, tapetes.

regenerado."

bniites.

iios anais da economia política não è comum encontrar-se um artigo que visse a sua produção subir, como a rroma elástica, sem qge o preço nem

to humano.

Aplicações crescentes

iornou-se-llie a utilização tão ins a sua procura diminuíssem. E aue, independente daquele aumento e da tante quanto a dos artigos dc primeira vida acidentada, que lhe criou a espe .:»cessidade, a ponto de fazer-nos, sem culação, ainda ela não supre as ne o seu concurso multiforme, difícil a cessidades do comercio e da industria. vida, nos dias agitados e trcpidantes Quanto mais esta progride, mais e que vivemos. mais necessário se torna conduzí-Ia sob os métodos práticos de uma agri

cultura organizada da planta, o que não quisemos ou não pudemos ver no Amazonas.

Enquanto, por outra, a borracha ser viu a indústrias primárias, aquelas flo restas

largamente

bastaram;

mas

Tsso, porque o espírito inventivo dc um homem po.ssibilitou a maior indús tria atual. Há pouco mais de um sé culo, não .se utilizavam mais dc 300 to neladas de borracha, para não basta rem, hoje, pràticamente. dois milhões. E foram as contingências inesperadas da guerra bastantes para ameaçar-lhe a agricultura, de

quando o automó vel criou o pneu-

onde já se retira

mático, ou

va um

este

aquele, a borracha

Autarquias — observa o A. — no

silvestre se reve

momento sombrio para o nosso

lou imediatamen

extrativismo,

te deficiente, ao

aventura perigosa. A nossa pro dução de borracha, por fatores in

mesmo tempo que

surdiram, graças à previdência de ou

tras gentes, flo restas agriculturadas,

que

ali

mentariam as ur-

constituirão

uma

felizmente incontroláveis, será sempre reduzida, cara e anti-económicú.

Foi a isso que chegou Ford.

milhão

e

meio de tonela das, além da con seqüente

reutili

zação dc mais 300.000, na in dústria

da

sua

"regeneração". Só nos

Estados

Unidos,

a manufatura em

prega uma libra

nível extremo de 3'j centavos a libra da bcirraclia natural, o o novo substi tuto ora oferecido a 1,05 dólar a libra; isto c. trmta vêzos mais caro do que aquela. Os preços ínfimos eram a ruí

Correias dc máquinas c outros cmA inventiva

gencias crescentes do desenvolvimen

primeira borracha sinté

tica de fabricação americana. — ao

lente para solas e saltos de sapa't<i e

JA' alguém advertiu, entre nós, que

Unidos, ja há 15 anos. foi lançada ao mercado a

culas do látex vulcani/aíio. nos ob A borracha regenerada não é

- **t>IGESTO EC

da investigação, quando nos Estados

humana

n.ão tem

Goodyear teimou possíveis

as rodas do automóvel, c vieram ou

No entanto, tornada desinteressante a síntese, o produto novo foÍ distri-

tros pcrscrutadores da (|uímiea. fa-

l)u{(lo cm amostras, c o neoprcno dc uso simples, diziam os reclamistas, —

5^endo baixar-lhes o custo dc 40 para 15 dólares e aiimentando-llios ;i cpii-

na manipulação fabril, cm certos ca-

lometragcm dc 500%! Não ficou nis

primeiro ano. ao preço dc 1 dólar a

so.

libra! Foram assim colocadas 6.000 to

Um exército dc experimcntado-

foi-lhe vendida a produção do

res procura, diàriamentc. a compo sição básica da goma-elástica. Já liá

neladas àquele preço, para ser redu* zido, cm 1943, a 65 c, até mesmo, a 50

mais de trinta mil fórmulas práticas,

centavos do dólar a libra. Ao mesmo tempo cm que as cotações da Hévca

além dc dois milliares de compostos

na aglutinação de moléculas, que vcnliani a produzir um "artigo elásti co", possuindo a "substância desco nhecida", que existe na "Fina-Pará.

SC elevaram a 50. baixavam a 15 para ascenderem de novo a 22 centavos.. Vantagens da borracha crua

"O fracasso das tentativas em "fabri car" comercialmente uma boa goma-

Não resta dúvida que ainda uma

-elástica, diz Williams Hayncs, resi

grande diferença de preço favorece a

dia na dificuldade de induzir as molé

borracha crua, cm relação ao "neo-

culas do "isopreno" a se unirem em

preno". O certo, porém, é que os paí ses consumidores, sem excluir a pró

longas cadeias, da maneira mais ba rata e rápida possível". Será esse o "eldorado-elástico"

a

descobrir

c

cm cujos esforços já se criaram pro

pria 'Inglaterra, não só cogitam, como procuram um substituto

Rrasiliensis

da

"Hévea

indo essa ameaça a afir

dutos novos, c, todos os dias, procla

mar-se que o suprimento potencial dc

mados como a "síntese" da borracha.

butadieno, extraído da produção co

O produto sintético

poderia ascender a oitenta milhões dc

mum de gasolina, nos Estados Unidos, toneladas de goma sintética) Diz ainda Haynes: "O lema de ho

Os acontecimentos é que mostrarão

je, entre os químicas, por toda parte,

o custo, como fator decisivo, na inva

é experimentar tudo, pelo menos uma vez". E nesse trabalho pertinaz, não

são do mercado de pneumátlcos, pe

há subestimar a proficiência alemã,

nem a colaboração russa, no campo

los sintéticos. O assunto não envol ve mais "a mística do artigo de sínte

se"; e, sim, conlo é óbvio c compreen-


Digesto EcoNÓ^aco

50

sível, um perigo e ameaça aos países produtores, como é o Brasil, dessa ma téria prima natural.

anteriormente damos.

mais

barato.

Duvi

produto sintético A " Ruhber Reserve Company" anunciou que a produção, americana, cm.1944, foi de 737.000 toneladas. Por sua vez, o presidente da "Firestone Tire & Rubber Co." predisse uma pro dução média de 80 milhões de pneus, anualmente, nos dnco primeiros anos

de após-guerra. Funcionários da Jun ta de Produção de Guerra anteciparam

que o preço de borracha sintética americana será quase igual ao da bor

racha maláia, fixado pelos britânicos. Assim estaria em condições de compe

tir com o desta, estabelecido

em

72

centavos do dólar de Singapura, por

quilo, o qual, acrescido de mais 8 cen tavos do imposto de exportação e 20 de transporte por terra, tornaria o preço F.O.B. Singapura um dólar, equivalente a 46.78 centavos da moeda

americana, quando a estimativa do pre

ço F.O.B. Nova Iorque era de 50,94 centavos do dólar.

Isso ocorreu du

rante as premênCias da guerra, espe-

rando-se, ali, que a síntese, produzida

do petróleo, baixará, eve^ntualmente, até 28 centavos do dólar por quilo. Tão anormal foi a si

tuação criada nos Esta dos Unidos, que o govêrno

Entre nós, o diretor do Tnstituto .Agronômico do Norte expressou, há alpum tempo, a opúiião de que poderia o Brasil defender-se, eom êxito, da con

centavos

o

quilo, para vender ao con

sumo civil a 45! Os peri tos norte-americanos opi

naram que o produto sulamericano poderá compe

tir, depois do conflito mundial, com o asiático,

do e qualquer programa de plantações de seringueiras na .Amazônia deve ser traçado, tomaiiílo-se em especial con

blantações de "clones" resistentes à

moléstia; 2.®) plantação de "clones"

zonas. de cerca de oito hectares, cada

com um rendimento mínimo de

uma" com as variedades resistentes às

toneladas por hectare de terra no

f|uc

enfermidades que se manifestaram nas plantações da "Good-year", cm Costa Rica, e na " Fordlândia no Tapajoz. D'z aquele técni co que, eliminados os intermediários, os gastos com a produção ficarfio re

duzidos a 10 centavos a libra (459 grs.). "Sc'não pudermos produzir borracha

a êste preço, estaremos perdidos : po rem.temos esperança de competir com o Extremo Oriente, adotando os mé todos agronômicos melhores c mais científicos". Ora, 10 centavos a bhra

eqüivalem a 22 centavos do dólar por quilo, ou Cr§ 4,40, ao câmbio de CrÇ 20,00. Um quilo = 2.2046 libras, pôsto em Nova Iorque. Em circular poste rior, é o mesmo diretor quem informa

que a produção da borracha sintética se av'zinlia da natural, 1.615.000 to

neladas, — salientando que, no apósguerra, a concorrência en

tre ambas será muito sé

ria (o grifo é nosso) por da

80

Segundo o diretor do '1..A.N., "to

sideração três fatores iu'incipais: 1.°)

à América do Sul e Cen de

lo em moeda brasileira.

ter

que

cêrca

dcndo pràticamentc a Cr$ 2,00 por qui

minasse a guerra, "criando uma fa mília de plantações, no vale do .Ama

corrência do Oriente, assim

comprou borracha natural tral, à África e Ceilão, a

51

Condições para o plantio na Amazônia

No Bratil

A ameaça do preço do

Digesto Econômico

a 'vez

síntese ' fica mais

ca

barata.

De um dólar, e mais, antes do conflito, baixou,

duas

ano: 3.°) organizacâc» e funanciameuto dos núcleos coloniais dc 2 hectares

cada um, sendo um para a cultura da seringueira, c o outro destinado às cul

turas e criações dc subsistência".

Admite o dr. Camargo que " reali zado o sen plano, estaremos produzin do e vendendo borracha a 10 centavos

do dólar a libra, na pior das h-pótcses. — isto é, pela metade do preço futuro da borracha dc síntese".

Objetaríamos, — não é o B.C.H. o maior do.s intermediários, sob a

ma de monopólio?

for

K' atentar para as

suas Tabelas dc Compra e Venda, quando não faz os suprimentos ao se

ringueiro.

ve, o custo de 40 centavos de <lólar por quilo, quan do a do Oriente regula de 18 a 20 centavos do "guil-

der " por quilo, Correspon-

métodos agronômicos melhores- c mais científicos do que os orientais.", .vciuclos resultados prômctidos pelo di

retor do I..\.N., o são para daqui a

14 anos. ou seja, grosso modo. o dobro do tempo da produção de 1.500.000 toneladas, que alimentaram o desen volvimento cstarrece<lor da manufatu ra gomífera.

.Autarepuas no momento sombrio pa

ra o nosso extrativismo, antes nos que rem parecer luua aventura perigosa. A

nossa proibição, por fatores, infeliz mente. incontrolávcis, será sempre re duzida, cara c anti-cconómica. Foi a isso que chegou Ford, e o distinto supciintcndcnte tio I..A.N. ainda não o t|uis ver.

A posição do Brasil, como centro produtor de borracha, não mais pode rá ser apreciada quantitativamente, is to é. na extensão da sua produção. Certo, produzimos a melhor borracha

do mundo, mas em quantidade que es

sa c|iialidade não mais justifica eçonò-

micamcntc, quando quantidade e pre ços sao os fatôres decisivos da indús

tria, quer a dc produção, quer a da sua manufatura.

Forçosamente, haverá ou

tro intermediário, — o aviador, — que os faça. E, terminado que seja o acor

do d'e Washington, em 30 dc junho dc 1947, os preços da " smokecl sheet" oriental e do " clastômero em que situação deixarão aquelas Tabelas, e o plantador, diga-se melhor, o produtor da borracha dc extração silvestre, — com o seu artigo a enfrentar cotações entre 18 c 20 centavos por libra peso F.O.B. Nova Iorque?

em 1942, para 70 centavos, prevendo-se já, para bre

donar o Tapajor, após tantos ano«. dc

Amparo ao seringueiro

Devemos, sim, plantar; devemos, sim. evitar a instabilidade da indústria e.xtrativa, pela falta de assistência con

creta ao extrator, porisso que é impos

sível o aumento de produção, sem o aniparo ao seringueiro.

xílio, e o foi sempre, apreciado o seu

papel pelo justo critério das coisas, concorrendo

As razões de Ford

otimismo por perigoso, c, sim. realis

mo pelo justo senso da medida, quernos parecer ter influído Ford a aban-

naquela

" colonização

Não se trata mais, na fáse "lisonjci-

ra"

Nem pessimismo por infccnndo, nem

O interme

diário tão malsinado é fator dêsse au

do técnico americano, do Brasil

"estar envidando esforços no sentido de algum dia, no futuro não muito dis

tante, poder recuperar sua antiga po

sição, comp uma das principais nações


Digesto EcoNÓ^aco

50

sível, um perigo e ameaça aos países produtores, como é o Brasil, dessa ma téria prima natural.

anteriormente damos.

mais

barato.

Duvi

produto sintético A " Ruhber Reserve Company" anunciou que a produção, americana, cm.1944, foi de 737.000 toneladas. Por sua vez, o presidente da "Firestone Tire & Rubber Co." predisse uma pro dução média de 80 milhões de pneus, anualmente, nos dnco primeiros anos

de após-guerra. Funcionários da Jun ta de Produção de Guerra anteciparam

que o preço de borracha sintética americana será quase igual ao da bor

racha maláia, fixado pelos britânicos. Assim estaria em condições de compe

tir com o desta, estabelecido

em

72

centavos do dólar de Singapura, por

quilo, o qual, acrescido de mais 8 cen tavos do imposto de exportação e 20 de transporte por terra, tornaria o preço F.O.B. Singapura um dólar, equivalente a 46.78 centavos da moeda

americana, quando a estimativa do pre

ço F.O.B. Nova Iorque era de 50,94 centavos do dólar.

Isso ocorreu du

rante as premênCias da guerra, espe-

rando-se, ali, que a síntese, produzida

do petróleo, baixará, eve^ntualmente, até 28 centavos do dólar por quilo. Tão anormal foi a si

tuação criada nos Esta dos Unidos, que o govêrno

Entre nós, o diretor do Tnstituto .Agronômico do Norte expressou, há alpum tempo, a opúiião de que poderia o Brasil defender-se, eom êxito, da con

centavos

o

quilo, para vender ao con

sumo civil a 45! Os peri tos norte-americanos opi

naram que o produto sulamericano poderá compe

tir, depois do conflito mundial, com o asiático,

do e qualquer programa de plantações de seringueiras na .Amazônia deve ser traçado, tomaiiílo-se em especial con

blantações de "clones" resistentes à

moléstia; 2.®) plantação de "clones"

zonas. de cerca de oito hectares, cada

com um rendimento mínimo de

uma" com as variedades resistentes às

toneladas por hectare de terra no

f|uc

enfermidades que se manifestaram nas plantações da "Good-year", cm Costa Rica, e na " Fordlândia no Tapajoz. D'z aquele técni co que, eliminados os intermediários, os gastos com a produção ficarfio re

duzidos a 10 centavos a libra (459 grs.). "Sc'não pudermos produzir borracha

a êste preço, estaremos perdidos : po rem.temos esperança de competir com o Extremo Oriente, adotando os mé todos agronômicos melhores c mais científicos". Ora, 10 centavos a bhra

eqüivalem a 22 centavos do dólar por quilo, ou Cr§ 4,40, ao câmbio de CrÇ 20,00. Um quilo = 2.2046 libras, pôsto em Nova Iorque. Em circular poste rior, é o mesmo diretor quem informa

que a produção da borracha sintética se av'zinlia da natural, 1.615.000 to

neladas, — salientando que, no apósguerra, a concorrência en

tre ambas será muito sé

ria (o grifo é nosso) por da

80

Segundo o diretor do '1..A.N., "to

sideração três fatores iu'incipais: 1.°)

à América do Sul e Cen de

lo em moeda brasileira.

ter

que

cêrca

dcndo pràticamentc a Cr$ 2,00 por qui

minasse a guerra, "criando uma fa mília de plantações, no vale do .Ama

corrência do Oriente, assim

comprou borracha natural tral, à África e Ceilão, a

51

Condições para o plantio na Amazônia

No Bratil

A ameaça do preço do

Digesto Econômico

a 'vez

síntese ' fica mais

ca

barata.

De um dólar, e mais, antes do conflito, baixou,

duas

ano: 3.°) organizacâc» e funanciameuto dos núcleos coloniais dc 2 hectares

cada um, sendo um para a cultura da seringueira, c o outro destinado às cul

turas e criações dc subsistência".

Admite o dr. Camargo que " reali zado o sen plano, estaremos produzin do e vendendo borracha a 10 centavos

do dólar a libra, na pior das h-pótcses. — isto é, pela metade do preço futuro da borracha dc síntese".

Objetaríamos, — não é o B.C.H. o maior do.s intermediários, sob a

ma de monopólio?

for

K' atentar para as

suas Tabelas dc Compra e Venda, quando não faz os suprimentos ao se

ringueiro.

ve, o custo de 40 centavos de <lólar por quilo, quan do a do Oriente regula de 18 a 20 centavos do "guil-

der " por quilo, Correspon-

métodos agronômicos melhores- c mais científicos do que os orientais.", .vciuclos resultados prômctidos pelo di

retor do I..\.N., o são para daqui a

14 anos. ou seja, grosso modo. o dobro do tempo da produção de 1.500.000 toneladas, que alimentaram o desen volvimento cstarrece<lor da manufatu ra gomífera.

.Autarepuas no momento sombrio pa

ra o nosso extrativismo, antes nos que rem parecer luua aventura perigosa. A

nossa proibição, por fatores, infeliz mente. incontrolávcis, será sempre re duzida, cara c anti-cconómica. Foi a isso que chegou Ford, e o distinto supciintcndcnte tio I..A.N. ainda não o t|uis ver.

A posição do Brasil, como centro produtor de borracha, não mais pode rá ser apreciada quantitativamente, is to é. na extensão da sua produção. Certo, produzimos a melhor borracha

do mundo, mas em quantidade que es

sa c|iialidade não mais justifica eçonò-

micamcntc, quando quantidade e pre ços sao os fatôres decisivos da indús

tria, quer a dc produção, quer a da sua manufatura.

Forçosamente, haverá ou

tro intermediário, — o aviador, — que os faça. E, terminado que seja o acor

do d'e Washington, em 30 dc junho dc 1947, os preços da " smokecl sheet" oriental e do " clastômero em que situação deixarão aquelas Tabelas, e o plantador, diga-se melhor, o produtor da borracha dc extração silvestre, — com o seu artigo a enfrentar cotações entre 18 c 20 centavos por libra peso F.O.B. Nova Iorque?

em 1942, para 70 centavos, prevendo-se já, para bre

donar o Tapajor, após tantos ano«. dc

Amparo ao seringueiro

Devemos, sim, plantar; devemos, sim. evitar a instabilidade da indústria e.xtrativa, pela falta de assistência con

creta ao extrator, porisso que é impos

sível o aumento de produção, sem o aniparo ao seringueiro.

xílio, e o foi sempre, apreciado o seu

papel pelo justo critério das coisas, concorrendo

As razões de Ford

otimismo por perigoso, c, sim. realis

mo pelo justo senso da medida, quernos parecer ter influído Ford a aban-

naquela

" colonização

Não se trata mais, na fáse "lisonjci-

ra"

Nem pessimismo por infccnndo, nem

O interme

diário tão malsinado é fator dêsse au

do técnico americano, do Brasil

"estar envidando esforços no sentido de algum dia, no futuro não muito dis

tante, poder recuperar sua antiga po

sição, comp uma das principais nações


. ■Muipnjiii' iiiimnippii .

d1

DiGEs^ro Económkk*^

produtoras de borracha do mundo",

na e, recentemente, cm .Mannol í3ara-

s'm, de cultivar uma árvore

ta, ("A Antiga Produção do Pará", 1915), o de que .são possíveis af)itclas

pobre, para assim satisfazer à nossa industria, que também cresce, a olhos vistos, com o país.

As lições da experióncia

Devemos criar, ali, a instituição ilc simples caráter agrícola, servindo ao produtor de forma direta e eficentc.

b- da lição, que Ford nos deu, no aliandono de tão vastos interêsscs, rcpre-

sentados no acervo da sua " Forlán-

dia , devemos tirar os ensinamentos

leats, transformando aquele malogro

na Escola Agronômica do Norte, e aproveitar-lhe os serviços iiKidelares i na distribuição

terras ubertosas, uma vez cultivadas. E. como um capítulo Ha economia cio E.xlrcmo Norte, a c.xipir-lhe o alar^a-

niento cia produção variaria, está o va le do Gurupi, que solverá ésse prolilcnia. na nuiltiplicidade dc riquezas, nos sas e do |)lanalto central do país (-«=) . Não seria preferível converter as plaii-' tacões dc Belterra numa colônia, di

vidida cm lotes, entregues à exploração particular, em condições precstabolccúlas de garantias recíprocas, ao invc.s da projetada exploração autár(|uiea? Quer-nos parecer, salvo melhor crité

FIBRAS

ESENTE

NAT

território, está a

earoccr.

em face da geografia pecu

e

EstmtMS, sem dúvida alf^uma, uo século dos sintéticos, isto é, da transformação, por processos científicos, sobretudo pela química, dc certos produtos que substituam outros naturais. Sendo as necessidades mais urp^cntcs da humanidade as dc alimen

to e vestuário, era natural que as pesquisas modernas sc dirigissem ã procura dc ar tigos de natureza siuictica, nestes dois campos-. As descobertas não tardaram, c abri

ram um novo capítulo no desenvolvimento do mundo contemporâneo.

liar, dc meios adequados,

uso das fibras naturais, O animal ou vegetal, como

dc origem

a lã, o al

pulsos do Paraíso, onde. pelo estado foi procurar abrigo contra o frio, a

neo.

chuva e as nevatlas.

algodão uu de lã se de\e, sem dúvida alguma, aos indianos, pois foram os mo

num estágio de scmi-colonização. do elemento de

godão e o linbo, data de priscas era.s, pois desde que Adão e E\a loiam ex

tura — fazendo, enfim, que

mográfico. a primar a to

de inocência, \'iviam mis, iorçoso lhes

irradie daquele estabeleci

dos os demais fatores do seu desenvolvimento. K na realização do problema

mento o ensino ambulante

®_ser ministrado às popula

ções iletradas rurais, sem a

quele meio empobrecido, a cultura da Hévea, no vale do Amazonas.

Na " Fordiândia

outrossim, pode

ria o governo federal centralizar os

serviços de saneamento da Amazônia, sem solução de continuidade — num aparelhamento iiospitalar, de engenha ria sanitária, de trabalhos de higiene —

ao invés de, precáriamentc. financiar, em tamanho volume, futuras safras dc um artigo cujo preço de produção não

gomífero, devemos atender aos conselhos e temores dc

Huber, quando no primeiro e único "Congresso dc De fesa Económ-ca e Comercial da Ama

zônia", verificado em Belém, em 1913, frisava a necessidade da plantação mista, — aquilo para que, até hoje,

não se lançaram as vistas solícitas do

I.A.N.

Principalmente, num progra

ma de produção dc 14 anos, num moto

sem procurar

sestimcnlas jnonaradas com o pêlo dos animais, da sua lã e do linho?

Se no Novo Mundo, csj)ecialmente o Peru o o México, a história dos tecidos

de algodão remonta a de todos os outros fios como a lã e a sêda, no continente

asiático, que foi o berço da humanida de, certamente o liomcm ]niniiti\'o, de pois de usar as peles cruas de animais, devia ter observado que, ao desgas

tar-se o abrigo, os pêlos dos mesmos

diatismos.

de os fiar e tecer a mão ou em teares rudimentares. De fato, os rituais ou

se desprendiam, vindo-lhe, então, a idéia leis de Manu, na índia, donde o algo

mercados de aquisição.

Papel da policultura

Fugindo ao extrativismo e monocul tura, teríamos em Bacna, Ferreira Pe-

E como fazê-lo

empobrecido pelo extrat:vi.smo, como já vimos, c cio mais fciTcnho dos ime-

poderá mais sofrer a concorrência dos

(.^) "Observador Econômico e Finan. ceiro", .N.» 110, dezembro, 1945.

Atra\és do Irã, hoje pomo dc discór

dias das Nações Unidas, o algodoeiro

foi se expandindo para o norte (Turquestão e Transcaucásia) até chegar ao Deste, na .Ásia Menor. Depois pene

tantos outros artigos, que a região já produziu com far

pendiosa e demorada, na

( KSUUCIAl. UAU.A o "nlCKSTO KOONÓ.NUCO" )

ma do país, no seu imenso

variada — do cacau, do fu

excessiva tecnícalidade, que torne impossível, por dis

DAS

:iS E SINTÉTICAS

por Vt.xicios HA \'i-.i<;a

rio, que aquela parte extre

do ensino da agricultura mo, das fibras, do arroz

A S S A D O

dão é originário (pois esta planta re quer muita água e lá já vigorava o re gime pluvial das monções) — exigiam

trou a Palestina, a Síria c o Mediterrâ

A técnica de tingir os tecidos de

nopolizadores do índigo, como os azteeas e incas o foram da cxíchonilha e do

]5au-brasil na América. Se os gregos, nas campanhas de Alexandre Magnoi

entraram em contato, pela primeira vez, com o algodão, deviam ter sido os ro manos os segundos a conhecê-lo, nas

guerras da Ásia, nos princípios do século II antes de Cristo.

Na sua marcha para o Ocidente o

algodão devia ter parado por algum tempo ãs margens do Nilo, porque se sabe que os egípcios se vestiam de lã, mostrando sua iconografia desenhos or

namentais nos quais figura o algodoeiro como planta de jardinagem em funçã:) meramente decorativa pelas suas folhas,

flores c capulhos. .Dali os árabes, cultivando-o para' uso têxtil, levaram o al

godão para a África do Norte e a Es

que os sacerdotes se tingissem de uma

panha, e com êle, a lã de ovelha e a

manta ou faixa de algodão.

sêda.


. ■Muipnjiii' iiiimnippii .

d1

DiGEs^ro Económkk*^

produtoras de borracha do mundo",

na e, recentemente, cm .Mannol í3ara-

s'm, de cultivar uma árvore

ta, ("A Antiga Produção do Pará", 1915), o de que .são possíveis af)itclas

pobre, para assim satisfazer à nossa industria, que também cresce, a olhos vistos, com o país.

As lições da experióncia

Devemos criar, ali, a instituição ilc simples caráter agrícola, servindo ao produtor de forma direta e eficentc.

b- da lição, que Ford nos deu, no aliandono de tão vastos interêsscs, rcpre-

sentados no acervo da sua " Forlán-

dia , devemos tirar os ensinamentos

leats, transformando aquele malogro

na Escola Agronômica do Norte, e aproveitar-lhe os serviços iiKidelares i na distribuição

terras ubertosas, uma vez cultivadas. E. como um capítulo Ha economia cio E.xlrcmo Norte, a c.xipir-lhe o alar^a-

niento cia produção variaria, está o va le do Gurupi, que solverá ésse prolilcnia. na nuiltiplicidade dc riquezas, nos sas e do |)lanalto central do país (-«=) . Não seria preferível converter as plaii-' tacões dc Belterra numa colônia, di

vidida cm lotes, entregues à exploração particular, em condições precstabolccúlas de garantias recíprocas, ao invc.s da projetada exploração autár(|uiea? Quer-nos parecer, salvo melhor crité

FIBRAS

ESENTE

NAT

território, está a

earoccr.

em face da geografia pecu

e

EstmtMS, sem dúvida alf^uma, uo século dos sintéticos, isto é, da transformação, por processos científicos, sobretudo pela química, dc certos produtos que substituam outros naturais. Sendo as necessidades mais urp^cntcs da humanidade as dc alimen

to e vestuário, era natural que as pesquisas modernas sc dirigissem ã procura dc ar tigos de natureza siuictica, nestes dois campos-. As descobertas não tardaram, c abri

ram um novo capítulo no desenvolvimento do mundo contemporâneo.

liar, dc meios adequados,

uso das fibras naturais, O animal ou vegetal, como

dc origem

a lã, o al

pulsos do Paraíso, onde. pelo estado foi procurar abrigo contra o frio, a

neo.

chuva e as nevatlas.

algodão uu de lã se de\e, sem dúvida alguma, aos indianos, pois foram os mo

num estágio de scmi-colonização. do elemento de

godão e o linbo, data de priscas era.s, pois desde que Adão e E\a loiam ex

tura — fazendo, enfim, que

mográfico. a primar a to

de inocência, \'iviam mis, iorçoso lhes

irradie daquele estabeleci

dos os demais fatores do seu desenvolvimento. K na realização do problema

mento o ensino ambulante

®_ser ministrado às popula

ções iletradas rurais, sem a

quele meio empobrecido, a cultura da Hévea, no vale do Amazonas.

Na " Fordiândia

outrossim, pode

ria o governo federal centralizar os

serviços de saneamento da Amazônia, sem solução de continuidade — num aparelhamento iiospitalar, de engenha ria sanitária, de trabalhos de higiene —

ao invés de, precáriamentc. financiar, em tamanho volume, futuras safras dc um artigo cujo preço de produção não

gomífero, devemos atender aos conselhos e temores dc

Huber, quando no primeiro e único "Congresso dc De fesa Económ-ca e Comercial da Ama

zônia", verificado em Belém, em 1913, frisava a necessidade da plantação mista, — aquilo para que, até hoje,

não se lançaram as vistas solícitas do

I.A.N.

Principalmente, num progra

ma de produção dc 14 anos, num moto

sem procurar

sestimcnlas jnonaradas com o pêlo dos animais, da sua lã e do linho?

Se no Novo Mundo, csj)ecialmente o Peru o o México, a história dos tecidos

de algodão remonta a de todos os outros fios como a lã e a sêda, no continente

asiático, que foi o berço da humanida de, certamente o liomcm ]niniiti\'o, de pois de usar as peles cruas de animais, devia ter observado que, ao desgas

tar-se o abrigo, os pêlos dos mesmos

diatismos.

de os fiar e tecer a mão ou em teares rudimentares. De fato, os rituais ou

se desprendiam, vindo-lhe, então, a idéia leis de Manu, na índia, donde o algo

mercados de aquisição.

Papel da policultura

Fugindo ao extrativismo e monocul tura, teríamos em Bacna, Ferreira Pe-

E como fazê-lo

empobrecido pelo extrat:vi.smo, como já vimos, c cio mais fciTcnho dos ime-

poderá mais sofrer a concorrência dos

(.^) "Observador Econômico e Finan. ceiro", .N.» 110, dezembro, 1945.

Atra\és do Irã, hoje pomo dc discór

dias das Nações Unidas, o algodoeiro

foi se expandindo para o norte (Turquestão e Transcaucásia) até chegar ao Deste, na .Ásia Menor. Depois pene

tantos outros artigos, que a região já produziu com far

pendiosa e demorada, na

( KSUUCIAl. UAU.A o "nlCKSTO KOONÓ.NUCO" )

ma do país, no seu imenso

variada — do cacau, do fu

excessiva tecnícalidade, que torne impossível, por dis

DAS

:iS E SINTÉTICAS

por Vt.xicios HA \'i-.i<;a

rio, que aquela parte extre

do ensino da agricultura mo, das fibras, do arroz

A S S A D O

dão é originário (pois esta planta re quer muita água e lá já vigorava o re gime pluvial das monções) — exigiam

trou a Palestina, a Síria c o Mediterrâ

A técnica de tingir os tecidos de

nopolizadores do índigo, como os azteeas e incas o foram da cxíchonilha e do

]5au-brasil na América. Se os gregos, nas campanhas de Alexandre Magnoi

entraram em contato, pela primeira vez, com o algodão, deviam ter sido os ro manos os segundos a conhecê-lo, nas

guerras da Ásia, nos princípios do século II antes de Cristo.

Na sua marcha para o Ocidente o

algodão devia ter parado por algum tempo ãs margens do Nilo, porque se sabe que os egípcios se vestiam de lã, mostrando sua iconografia desenhos or

namentais nos quais figura o algodoeiro como planta de jardinagem em funçã:) meramente decorativa pelas suas folhas,

flores c capulhos. .Dali os árabes, cultivando-o para' uso têxtil, levaram o al

godão para a África do Norte e a Es

que os sacerdotes se tingissem de uma

panha, e com êle, a lã de ovelha e a

manta ou faixa de algodão.

sêda.


I

Dicesto Econômico

54

Dicesto Econónaco

Mas, diulu a varii-chuU- já grande de

Píir èsso moti\ 4) um tiViuco. bá pou -

celulose aproveitada indiislriabnenle. «>

e(i, sugeriu cjue se use a grande mas,s;i do "línter", de algodão existente no |)ais. do segundo ctirto e bem assim a

Marco Polo relata que o imperador

nómico como irolítico, sendo natural

cliinês Wu Ti, que viveu no século VI antes de. Cristo, possuía e alardeava

que as plantações se desenvol\'e.ssem na América diante "das exigências in

como raridade um manto belíssimo de

dustriais dos centros fabris, das bôlsas

algodão proveniente da índia. rica das fibras sintéticas, também, se

e parlamentos da Europa. Pode-se, sem èrro, afirmar que o al godão foi a razão predominante do de senvolvimento industrial c da expansão

assenta nessa maravilhosa planta, cujo

econômica da Inglaterra, surgindo cm

primeiro especime conhecido na Euro pa foi denominado pelos franceses Maco (originário dos jardins de Maho-Bey —

Lancashire o marco daquela pro.speridade que lhe havia de assegurar, por

"Maco" de Maho). Realmente, do al

godão, pluma ou "línter", foi que se preparou a primeira amostra de celulose e o "rayon", que é a seda artificial dos

tivesse, com o algodão da Macedónia

nossos dias.

fato, já em 1320, em Ulm c Ausgs-

se está desenvolvendo a indústria do pa

burgo, se urdia uma tela de fio com malha do algodão, sendo os teares de

pel de jornal, são as fontes dessas e

Fiz esta ligeira excursão pelo passa

do para demonstrar que a base "Ihisló-

Da transformação da fibra natural do

algodão, eliminando-se por processo quí mico as pectinas, cêra, albumina e sais, chega-se a celu lose, descrita por Bowman no seu trabalho "The Structure of the Cotton Fiber". Até a celu

ráter mineral, como sejam cinzas, fós foro e óxidos, terra e areia, que a plan ta adquire pela sua origem e contato com o solo e o ar, nos processos da

maturação e colheita normal ou mecâ

nica nos campos.

Os tecidos de algodão

Os tecidos de algodão alcançaram ca

tegoria econômica na Inglaterra, pela invenção dos teares mecânicos, sendo a primeira máquina têxtil a Spmning Temny" de Tames Hargreaves, modesto tecelão de Blackburn, com oito fusos, construída em 1767 e logo melhorada

por Arkwright em 1769, e movida por

fôrça Udráaica, Na América o algodão também adquiria foros de realeza, passando "King Cotton a dominar o século XVIII como fator nao so eco-

Icrmo com mais proprietlacU- indiea, pa ra os técnicos, um grupo (niíinico indi vidual, sem exceção da eehilose tio algo dão, tida como o tipo clássico tlèsse ma

terial pelas suas propriedades earalcrísticas.

coleta de papéis e papelões velhos. Pa ra tais sugestões não basta, porém, boa

vontade. E' jireciso que os produtos básicos da indústria do papel estejam

Ao passt) que a protlitção de celulo se do algodão atinge a 9()íf em compa ração com atiuela tia madeira, da espé

em condiç-ões de apro\oitamento econô

esse meio, o predomínio dos mares, em

cie das coníforas, que produz 60%. a in

tamente o in\orso, isto é. o maior em

bora, no século XIV, a Alemanha já

dústria do papel só pode recorrer á

prego da celulose de polpa de madeira na indústria do "rayon", por ser mais

e da Síria, tentado, em fábricas da Saxônia, estabelecer a indústria têxtil. De

ixilpa do pinho paru a fabricação do papel em grande escala. O Paraná e o sul de S. Paulo, onde

mico e técnico \antajo.sos. E o que se dá no Brasil, como no estrangeiro, é jus

abundante, mais barata e mais resisten te para certos usos.

A celulose dc ma

deira para a fabricação dc "rayon" é a njcsma das espécies empregadas para

outras espécies de madeiras úteis a essa indústria de que tanto dependemos ain

o papel.

Johann Yürgens oriundos do de senho primitivo da roca ou tear

da do estrangeiro.

e seus "Hntcrs" seja de 750 contra... 230.310 da poljia de madeira, a celulo

que se atribui a Leonardo da

Vínci, ao qual o Inventor ale mão acrescentou apenas

lose típica, porém, o algodão,

que é a matéria prima dessa lierbácea ("gossypium herbaceum"), passa por diferentes estágios eliminatórios de suas impure^s de ca

55

uma

roda. Da

celulose do algodão

ao

"rayon" Sem dúvida alguma estamos no sé culo dos sintéticos, isto é, da transfor mação por processos científicos, sobre

tudo pela química, de certos produtos para substituir outros naturais, segun do as leis econômicas e circunstâncias

como a guerra, de escassez ou preços elevados.

Sendo as necessidades mais urgentes da humanidade as de alimentação e ves

tiário, era natural que as pesquisas mo

dernas se dirigissem à çirocura de subs titutos de natureza sintética, nestes dois campos.

Desejamos analisar agora os desenvolvi mentos que tiveram a celulose e outras fibras sintéticas em combinação com ela.

A celulose pode ser definida como o

constituinte predominante dos tecidos das

plantas, e de uma forma mais explícita, a base estrutural do mimdo vegetal.

E* preciso que o govêrno apoie com

Embora o peso molecular do algodão

capitais, maquínismos o corpo técnico,

se desta é mais resistente c possui me

os industriais que visam a grandeza do

lhores propriedades mecânicas de estru

Brasil,

tura de fibra, só ultrapassada pela celu

Para que se possa ter idéia da im portância da indústria do papel nos Es

lose do ramie, plantado em climas suhtropicais, já usada no Brasil na fabrica ção de sacos de aniagem, mas de for mação difícil.

tados Unidos, basta salientar que Cssc

material é empregado cm 700.000 pro dutos diversos, inclusive na indústria bé lica, como envôlucros de granadas, de

plasmas, de rações alimentaves e de paraquedas luminosos, depois cie um tratamento especial de laminação como plásticas. A produção de papel dêsse país foi de Í6.500.000 toneladas, em 1943, embora muito tenha que importar do Canadá para satisfazer as suas ne

A polpa da madeira ("sulpbite woocl pulp") da qual o "rayon" forma uma parte, também era importada dos países escandinavos, do Canadá e da América

do Norte, para uso da nossa incipiente indústria de papel e cartões. Nos últi mos dez anos, porém, apenas 20% fo ram exportados rio Canadá para o es trangeiro, sendo toda a produção da

cessidades e as exigências normais cia

quele país absorvida pela sua própria

exportação do produto pura a impren sa, da qual o Brasil é um subsidiário.

indústria e pelos Estado.s Unidos. Os

O mesmo se deu aqui, pois o Exér cito brasileiro, com o envio de um gran

pa produzida ali, em 1939, apenas ex

Estados Unidos, por seu turno, da pol

portaram 2%, que se foram elevando, de Corpo Expedicionário para o teatro .-dándo já em 1934 a cota de 10%. da guerra, exigiu um maior esforço dá

indústria de papel e papelões para as

suas necessidades de embalagem de ali

Nos Estados Unidos a madeira usa

da para a fabricação da polpa era o pi

mentos sintéticos e naturais, material

nheiro e a cicuta mas, devido à destrui

higiênico e bélico.

ção das florestas desta espécie, só em


I

Dicesto Econômico

54

Dicesto Econónaco

Mas, diulu a varii-chuU- já grande de

Píir èsso moti\ 4) um tiViuco. bá pou -

celulose aproveitada indiislriabnenle. «>

e(i, sugeriu cjue se use a grande mas,s;i do "línter", de algodão existente no |)ais. do segundo ctirto e bem assim a

Marco Polo relata que o imperador

nómico como irolítico, sendo natural

cliinês Wu Ti, que viveu no século VI antes de. Cristo, possuía e alardeava

que as plantações se desenvol\'e.ssem na América diante "das exigências in

como raridade um manto belíssimo de

dustriais dos centros fabris, das bôlsas

algodão proveniente da índia. rica das fibras sintéticas, também, se

e parlamentos da Europa. Pode-se, sem èrro, afirmar que o al godão foi a razão predominante do de senvolvimento industrial c da expansão

assenta nessa maravilhosa planta, cujo

econômica da Inglaterra, surgindo cm

primeiro especime conhecido na Euro pa foi denominado pelos franceses Maco (originário dos jardins de Maho-Bey —

Lancashire o marco daquela pro.speridade que lhe havia de assegurar, por

"Maco" de Maho). Realmente, do al

godão, pluma ou "línter", foi que se preparou a primeira amostra de celulose e o "rayon", que é a seda artificial dos

tivesse, com o algodão da Macedónia

nossos dias.

fato, já em 1320, em Ulm c Ausgs-

se está desenvolvendo a indústria do pa

burgo, se urdia uma tela de fio com malha do algodão, sendo os teares de

pel de jornal, são as fontes dessas e

Fiz esta ligeira excursão pelo passa

do para demonstrar que a base "Ihisló-

Da transformação da fibra natural do

algodão, eliminando-se por processo quí mico as pectinas, cêra, albumina e sais, chega-se a celu lose, descrita por Bowman no seu trabalho "The Structure of the Cotton Fiber". Até a celu

ráter mineral, como sejam cinzas, fós foro e óxidos, terra e areia, que a plan ta adquire pela sua origem e contato com o solo e o ar, nos processos da

maturação e colheita normal ou mecâ

nica nos campos.

Os tecidos de algodão

Os tecidos de algodão alcançaram ca

tegoria econômica na Inglaterra, pela invenção dos teares mecânicos, sendo a primeira máquina têxtil a Spmning Temny" de Tames Hargreaves, modesto tecelão de Blackburn, com oito fusos, construída em 1767 e logo melhorada

por Arkwright em 1769, e movida por

fôrça Udráaica, Na América o algodão também adquiria foros de realeza, passando "King Cotton a dominar o século XVIII como fator nao so eco-

Icrmo com mais proprietlacU- indiea, pa ra os técnicos, um grupo (niíinico indi vidual, sem exceção da eehilose tio algo dão, tida como o tipo clássico tlèsse ma

terial pelas suas propriedades earalcrísticas.

coleta de papéis e papelões velhos. Pa ra tais sugestões não basta, porém, boa

vontade. E' jireciso que os produtos básicos da indústria do papel estejam

Ao passt) que a protlitção de celulo se do algodão atinge a 9()íf em compa ração com atiuela tia madeira, da espé

em condiç-ões de apro\oitamento econô

esse meio, o predomínio dos mares, em

cie das coníforas, que produz 60%. a in

tamente o in\orso, isto é. o maior em

bora, no século XIV, a Alemanha já

dústria do papel só pode recorrer á

prego da celulose de polpa de madeira na indústria do "rayon", por ser mais

e da Síria, tentado, em fábricas da Saxônia, estabelecer a indústria têxtil. De

ixilpa do pinho paru a fabricação do papel em grande escala. O Paraná e o sul de S. Paulo, onde

mico e técnico \antajo.sos. E o que se dá no Brasil, como no estrangeiro, é jus

abundante, mais barata e mais resisten te para certos usos.

A celulose dc ma

deira para a fabricação dc "rayon" é a njcsma das espécies empregadas para

outras espécies de madeiras úteis a essa indústria de que tanto dependemos ain

o papel.

Johann Yürgens oriundos do de senho primitivo da roca ou tear

da do estrangeiro.

e seus "Hntcrs" seja de 750 contra... 230.310 da poljia de madeira, a celulo

que se atribui a Leonardo da

Vínci, ao qual o Inventor ale mão acrescentou apenas

lose típica, porém, o algodão,

que é a matéria prima dessa lierbácea ("gossypium herbaceum"), passa por diferentes estágios eliminatórios de suas impure^s de ca

55

uma

roda. Da

celulose do algodão

ao

"rayon" Sem dúvida alguma estamos no sé culo dos sintéticos, isto é, da transfor mação por processos científicos, sobre

tudo pela química, de certos produtos para substituir outros naturais, segun do as leis econômicas e circunstâncias

como a guerra, de escassez ou preços elevados.

Sendo as necessidades mais urgentes da humanidade as de alimentação e ves

tiário, era natural que as pesquisas mo

dernas se dirigissem à çirocura de subs titutos de natureza sintética, nestes dois campos.

Desejamos analisar agora os desenvolvi mentos que tiveram a celulose e outras fibras sintéticas em combinação com ela.

A celulose pode ser definida como o

constituinte predominante dos tecidos das

plantas, e de uma forma mais explícita, a base estrutural do mimdo vegetal.

E* preciso que o govêrno apoie com

Embora o peso molecular do algodão

capitais, maquínismos o corpo técnico,

se desta é mais resistente c possui me

os industriais que visam a grandeza do

lhores propriedades mecânicas de estru

Brasil,

tura de fibra, só ultrapassada pela celu

Para que se possa ter idéia da im portância da indústria do papel nos Es

lose do ramie, plantado em climas suhtropicais, já usada no Brasil na fabrica ção de sacos de aniagem, mas de for mação difícil.

tados Unidos, basta salientar que Cssc

material é empregado cm 700.000 pro dutos diversos, inclusive na indústria bé lica, como envôlucros de granadas, de

plasmas, de rações alimentaves e de paraquedas luminosos, depois cie um tratamento especial de laminação como plásticas. A produção de papel dêsse país foi de Í6.500.000 toneladas, em 1943, embora muito tenha que importar do Canadá para satisfazer as suas ne

A polpa da madeira ("sulpbite woocl pulp") da qual o "rayon" forma uma parte, também era importada dos países escandinavos, do Canadá e da América

do Norte, para uso da nossa incipiente indústria de papel e cartões. Nos últi mos dez anos, porém, apenas 20% fo ram exportados rio Canadá para o es trangeiro, sendo toda a produção da

cessidades e as exigências normais cia

quele país absorvida pela sua própria

exportação do produto pura a impren sa, da qual o Brasil é um subsidiário.

indústria e pelos Estado.s Unidos. Os

O mesmo se deu aqui, pois o Exér cito brasileiro, com o envio de um gran

pa produzida ali, em 1939, apenas ex

Estados Unidos, por seu turno, da pol

portaram 2%, que se foram elevando, de Corpo Expedicionário para o teatro .-dándo já em 1934 a cota de 10%. da guerra, exigiu um maior esforço dá

indústria de papel e papelões para as

suas necessidades de embalagem de ali

Nos Estados Unidos a madeira usa

da para a fabricação da polpa era o pi

mentos sintéticos e naturais, material

nheiro e a cicuta mas, devido à destrui

higiênico e bélico.

ção das florestas desta espécie, só em


Dicesto Econômico

Digesto EcoNósnco

56

1939 a indústria oficializou o emprêgo

rios, que são feitos de acetato de celu

dos pinheiros dos Estados do sul, donde

lose. O mesmo se dá com o "Nyloa",

se extraem o breu e a agua-rás para esse fim. Teve-se que alterar, naturalmente,

que, como já expliquei, nenhuma rela A confusão nesse sentido c resultante

transformar sua polpa com alta porcen tagem de resinas em papel para a im prensa. Os métodos comerciais só exi giam, até então, polpa de pinho para

da descoberta das fibras de vidro ("fí-

papéis de embrulho ("kraft paper").

TABELA I

(Dimensão c configuração das fibras)

ção tem com o vidro.

o equipamento das fábricas, a fim de

Fibra

ber glass"), que não servem para ves tuário, mas se recomendam para cortinas

Nylon . . Proteína

ou tecidos que não tenham contato di reto com a pele liumana. São extrema

mente brilhantes, mas pouco flexíveis

Unidos nunca poderiam suprir adequa damente as necessidades da exportação

Vinyl

ou quebradiças ao uso, donde resulta

Sêda

desse material para o Brasil.

que contêm silícatos c üxido.s.

As novas fibras sintéticas para a ma

irritações e eczemas de mati caráter, por Em sua

composição entra apenas uma parte de rante ou plasticizante.

do-se ainda acreditar num processo mais

fusão que aí anda a esse respeito, pela falta de revistas técnica.s e pesquisado

necessidades militares estimularam além

res que se dediquem ao assunto.

o primeiro, creio, a discutir a matéria

surgiu o "rayon", de base celuiósíca, mas cuja matéria prima, para ser trans

iião

„ão

27

U

46

18

41

16

20

(Uesislêneia das Fibras) íiÔco

Molhado

Gramas por

Fibra

denier

Nylon Rayon (acetato) . . . .

7.0

Vidro (Fiber gla,s.s) .

6.5

7.0

secamente

6.0

90

-

84

4.8

88

-

65

3.8

97

4.4

130

-

110

3.6

100

130 -

110

tética.s. Tenho organizadas as mínha.s

Algodão (Sea Island) .

6.3

tabelas da composição e estruturas das

Vinyl

6.0

-

fibras, mas infeiizniente não me é pos sível incluí-las num artigo de divulga

Algodão (Egito, Am. Brasil)

5.5

4.2

Sêda

4.9

2.8

95 -

3.4

86

1.6

55

1.0

97

ção. Uma dessas tabelas se refere, tam bém, à dimensão e configuração das

Rayon (Viscosa) .

.

. .

Rayon (Cuproamônio)

fibras, dando em gráfico as secções de

4.6

corte e estado especial das mesmas, as

1.7

da "Association of Textile Chemist and

sim como largura e comprimento.

Caseína

1.0

Colorists", com magnitude de detalhes indispensáveis aos técnicos.

lulósícas (algodão e "rayon") acetato-

Vinyl elástico

0.2

Soja . . •

0.6

Am

bas essas tabdas abrangem as fibras ce-

"rayon" (viscosa) fibras cie proteínas co

-

75 , 45 . \

12.3

também mencionadas no "Year Book"

do desses assuntos, nunca aplaudimos

15

Há, portanto, necessidade por jmrtc

fibras têxteis, tanto naturais como sin-

Nós, quando nos dedicamos ao estu

16 24

TABELA II

São Paulo .

fibras sintéticas são de origem mineral, ou, diretamente, das frações do petróleo.

numa .série de artigos para o "Correio Paulistano e a Revista Industrial de

formada pelos ácidos, é forçosamente de origem vegetal. Atualmente, porém, as

Estas pela sua estrutura justificam a na tureza química das novas fibras, cata logadas num grupo ou nome de comér cio, estudadas por Woolfand Chase, e

Tulo

Algodão

a

Fui

dos institutos de tecnologia ou da.s es colas de química, de um estudo .siste mático comparativo das propriedades das

isto é, produto da • dístilação do carvão

8 18

400 a 600

Eu compreendo perfeitamente a con

de todos os limites.

Anteriormente, o campo das fibras na turais era muito limitado e foi daí que

mccrons

sim sim

.

Largura

resinas de função meramente conglome-

ordinárias nas suas propriedades, podenrápido no campo das plásticas, que as

Coinprhnento contínuo

Daí podemos deduzir que os Estados

nufatura de tecidos são, de fato, extra

57

0.6

50

0.1

100

-

76

-

35

30

mo sêda, lã; caseína e soja; poliamides,

cujo único tipo é o "Nylon", e resinas

tecnológico 6 indispensável, é o da afi

vinícolas e vidro ("fiber glass"). Outra secção de tabelas compreen

moléculas no sentido da extensão das

nem toleramos a tendência a des virtuar-se o verdadeiro sentido das

nidade e repulsão às diversas tinturas ou colorantes empregados na indústria,

mesmas. Ao serem torcidas e enroladas

descobertas científicas, ^uncían

de a resistência, extensão e módvi-

que constituirá um capítulo a parte nes

do-se as novas fibras sintéticas co

ta minha série de artigos.

>no sendo "vidro inquebrável" in

los de elasticidade das fibras. Outra fase do estudo das fibras

sistência. Muitas das fibras, além de sua

clusive certos cintos e suspensó-

naturais e sintéticas, cujo estudo

Tòdas as fibras .são sujeitas a uma orientação, .polimérica linear, das .suas

elasticidade e resistência, possuem pro priedades inerentes à sua composição.

Jm

ou distendidas para a fiação, aumentam a cristalização cie sua estrutura e sua re

-


Dicesto Econômico

Digesto EcoNósnco

56

1939 a indústria oficializou o emprêgo

rios, que são feitos de acetato de celu

dos pinheiros dos Estados do sul, donde

lose. O mesmo se dá com o "Nyloa",

se extraem o breu e a agua-rás para esse fim. Teve-se que alterar, naturalmente,

que, como já expliquei, nenhuma rela A confusão nesse sentido c resultante

transformar sua polpa com alta porcen tagem de resinas em papel para a im prensa. Os métodos comerciais só exi giam, até então, polpa de pinho para

da descoberta das fibras de vidro ("fí-

papéis de embrulho ("kraft paper").

TABELA I

(Dimensão c configuração das fibras)

ção tem com o vidro.

o equipamento das fábricas, a fim de

Fibra

ber glass"), que não servem para ves tuário, mas se recomendam para cortinas

Nylon . . Proteína

ou tecidos que não tenham contato di reto com a pele liumana. São extrema

mente brilhantes, mas pouco flexíveis

Unidos nunca poderiam suprir adequa damente as necessidades da exportação

Vinyl

ou quebradiças ao uso, donde resulta

Sêda

desse material para o Brasil.

que contêm silícatos c üxido.s.

As novas fibras sintéticas para a ma

irritações e eczemas de mati caráter, por Em sua

composição entra apenas uma parte de rante ou plasticizante.

do-se ainda acreditar num processo mais

fusão que aí anda a esse respeito, pela falta de revistas técnica.s e pesquisado

necessidades militares estimularam além

res que se dediquem ao assunto.

o primeiro, creio, a discutir a matéria

surgiu o "rayon", de base celuiósíca, mas cuja matéria prima, para ser trans

iião

„ão

27

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46

18

41

16

20

(Uesislêneia das Fibras) íiÔco

Molhado

Gramas por

Fibra

denier

Nylon Rayon (acetato) . . . .

7.0

Vidro (Fiber gla,s.s) .

6.5

7.0

secamente

6.0

90

-

84

4.8

88

-

65

3.8

97

4.4

130

-

110

3.6

100

130 -

110

tética.s. Tenho organizadas as mínha.s

Algodão (Sea Island) .

6.3

tabelas da composição e estruturas das

Vinyl

6.0

-

fibras, mas infeiizniente não me é pos sível incluí-las num artigo de divulga

Algodão (Egito, Am. Brasil)

5.5

4.2

Sêda

4.9

2.8

95 -

3.4

86

1.6

55

1.0

97

ção. Uma dessas tabelas se refere, tam bém, à dimensão e configuração das

Rayon (Viscosa) .

.

. .

Rayon (Cuproamônio)

fibras, dando em gráfico as secções de

4.6

corte e estado especial das mesmas, as

1.7

da "Association of Textile Chemist and

sim como largura e comprimento.

Caseína

1.0

Colorists", com magnitude de detalhes indispensáveis aos técnicos.

lulósícas (algodão e "rayon") acetato-

Vinyl elástico

0.2

Soja . . •

0.6

Am

bas essas tabdas abrangem as fibras ce-

"rayon" (viscosa) fibras cie proteínas co

-

75 , 45 . \

12.3

também mencionadas no "Year Book"

do desses assuntos, nunca aplaudimos

15

Há, portanto, necessidade por jmrtc

fibras têxteis, tanto naturais como sin-

Nós, quando nos dedicamos ao estu

16 24

TABELA II

São Paulo .

fibras sintéticas são de origem mineral, ou, diretamente, das frações do petróleo.

numa .série de artigos para o "Correio Paulistano e a Revista Industrial de

formada pelos ácidos, é forçosamente de origem vegetal. Atualmente, porém, as

Estas pela sua estrutura justificam a na tureza química das novas fibras, cata logadas num grupo ou nome de comér cio, estudadas por Woolfand Chase, e

Tulo

Algodão

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Fui

dos institutos de tecnologia ou da.s es colas de química, de um estudo .siste mático comparativo das propriedades das

isto é, produto da • dístilação do carvão

8 18

400 a 600

Eu compreendo perfeitamente a con

de todos os limites.

Anteriormente, o campo das fibras na turais era muito limitado e foi daí que

mccrons

sim sim

.

Largura

resinas de função meramente conglome-

ordinárias nas suas propriedades, podenrápido no campo das plásticas, que as

Coinprhnento contínuo

Daí podemos deduzir que os Estados

nufatura de tecidos são, de fato, extra

57

0.6

50

0.1

100

-

76

-

35

30

mo sêda, lã; caseína e soja; poliamides,

cujo único tipo é o "Nylon", e resinas

tecnológico 6 indispensável, é o da afi

vinícolas e vidro ("fiber glass"). Outra secção de tabelas compreen

moléculas no sentido da extensão das

nem toleramos a tendência a des virtuar-se o verdadeiro sentido das

nidade e repulsão às diversas tinturas ou colorantes empregados na indústria,

mesmas. Ao serem torcidas e enroladas

descobertas científicas, ^uncían

de a resistência, extensão e módvi-

que constituirá um capítulo a parte nes

do-se as novas fibras sintéticas co

ta minha série de artigos.

>no sendo "vidro inquebrável" in

los de elasticidade das fibras. Outra fase do estudo das fibras

sistência. Muitas das fibras, além de sua

clusive certos cintos e suspensó-

naturais e sintéticas, cujo estudo

Tòdas as fibras .são sujeitas a uma orientação, .polimérica linear, das .suas

elasticidade e resistência, possuem pro priedades inerentes à sua composição.

Jm

ou distendidas para a fiação, aumentam a cristalização cie sua estrutura e sua re

-


.i ipm

I

mm»

Dicesto Econômico

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como seja a capacidade higroscópica das \inídenas (cloridcs) justifica a falta fibras celulósicas associadas com os gru- de afinidade para com as anilinas cie pos OH. Algumas, como as vinílicas, tintura, resistência dos ácidos e bactérias, não têm relação ou enlace com êsses

Como são Bonitos os Anúncios Americanos!

Portanto, no ramo da química das fibras

por J. A. iJK Sousa Ramos

grupos. A estabilidade e caraterística da sintéticas, ou mesmo das fibras natutintura dessas fibras dependem da sua

rais, é preciso procurar meios químicos

(llSlM-.caAI. l'AHA o "mGKSTO KCONÓMICO")

estrutura química. Assim, a ausência dos que melliorem as suas propriedades téxgrupos OH, COOH e NH de vinil e

teis para a indústria.

Não se arreceicm — comenta o A. — os que costumam olhar as

coisas dos outros com lentes dc aumento c as nossas a ôlho «ti. Assim que as verbas consignarem, para a produção de originais

★★★★★★★★★★★★★★★★★★

de propaganda, a quantia que âlcs merecem, nos tambcnr pro

OS HOMENS NA POPULAÇÃO BRASILEIRA

duziremos tv)i.s«.v boas. Jd temos dado provas de nossa capaci dade, mesmo scrn recursos.

Segundo dados do recenseamento de 1940, o Território do Acré é a região

brasileira em que há mais homens (55,3%) e o Sergipe o Estado em que há menos homens (47i7%). üm relativo equilíbrio se verifica entre ambos os sexos no Pará

UANTAS vezes o leitor já

Questão financeira

(50,1%), no Rio Grande do Sul (50,1%) e em Minas Gerais (49,9%).

ouviu esta cxclamaç.ão? F.s-

Por niaior (|no seja o custo de um liom original tlc anuncio, nos Estados

Vi tarnos certos ile ciuc mui-

jfj tas e muitas vêzos. População Estado:

População

%»/

total.

o total

Estado:

total

% »/

J.f quem as ouviu?

K de

De uma

senhora, dc um amigo, dc

o total

muitos outros, quer conhc-

çam ou não a Hngua inglesa: enfim Acre

Mato Grosso

79.768

55,3

423.265

53,3

compulsain uma revista americana e

ragens a.scondcm a alguns milhões de

D.

49^8

se extasiam diante da obra de arte

exemplares, custando a sua inserção

que, em geral, é o amúicio americano.

centenas

1.235.169

49,7

E notadamente ouve-se do anunciante

Nessas condições, não é raro o anún

Federal

1 51,5

Paraná .. ..

1.236.276

51,2

Piauí .. ..

817.601

49,5

São

Paulo..

7.189.493

51,1

R. G. Norte

3.320.689

49,5

Esp.

Santo

748.594

50,8

Ceará

2.091.032

49,2

Goiás

.. ..

826.414

50,7

Paraíba

1.422.282

49,1

Sta. Catarina

1.178.340

50,6

Bahia

3.914.951

48,9

R. de Janeiro

1.845.961

50,5

Pernambuco

2.683.108

48,6

.. ..

.. ..

50,1

Alagoas

950.212

48,5

50,1

Sergipe .. ..

542.326

47,7

brasileiro, que desejaria para a sua propaganda anúncios tão belos quan

41.236.779

50,0

-onte: Ser. Nac, de Recenseamento.

1 - 1 11 É»iíiáaáitftttÉÍkjÉlrláír*i<liiri lii I

dc

milhares

de

cruzeiros.

cio que sai em 5 ou 10 de tais revistas

cios americanos são, de fato, na sua

custar, ao final dc suas publicações, uns milliõcs de cruzeiros, estando, por tanto, o preço do original na propor ção de 1 para 50, o que, por certo,

maioria, muito lionitos.

não é muito.

to os dos Estados Unidos. E cabe razão a todos cies: os anún Pouco antes da guerra, outras na

ções também apresentavam anúncios

bonitos, princpalmcntc a Alemanha, a França, a Suíça c a Itália. Mas en quanto nestas nações os anúncios dc seleção constituem poucas páginas em cada periódico, nos Estados Unidos é a grande generalidade. Qual será o motivo? Carecerão as demais nações de gosto artístico, de cafpacidade para ilustrar uni bonito anúncio?

BRASIL

Vai servir

para a publicação em revistas cujas ti

1.764.141

Maranhão .

R. G. do Sul

Suponhamos um original cujo

preço c de Cr$ 25.000,00.

49,9

445.460

943.779

tas.

6.733.906

Amazonas ..

,. ..

dido com as publicações a serem fei

Minas Gerais

1

Pará

dc todos aqueles, leitores ou não. íjue

Unidos, nada representa se considera

do cm relação ao montante despen

Positivamente, não.

A

questão é mais financeira, em primei

E uin original que custe Cr$ 25.000,00, como 6 o caso ((ue estamos supondo, e coisa comum nos Estados Unidos. Nao tem ainda o nosso anunciante e

industrial êste poder aquisitivo, mas já caminhamos bastante na produção dc originais cada vez melhores.

Al

guns clientes de hoje, especialmente

firmas -estrangeiras, já pagam preços altos e compreendem que também nes te campo o preço é qualidade. E es ta, melhora dia a dia, o que é fácil concluir do c"otejo do que fazemos

ro lugar; e de mcntaPdade, em segun

atualmente com o que se fazia tempos

do. Vejamos a questão financeira.

atrás.


.i ipm

I

mm»

Dicesto Econômico

58

como seja a capacidade higroscópica das \inídenas (cloridcs) justifica a falta fibras celulósicas associadas com os gru- de afinidade para com as anilinas cie pos OH. Algumas, como as vinílicas, tintura, resistência dos ácidos e bactérias, não têm relação ou enlace com êsses

Como são Bonitos os Anúncios Americanos!

Portanto, no ramo da química das fibras

por J. A. iJK Sousa Ramos

grupos. A estabilidade e caraterística da sintéticas, ou mesmo das fibras natutintura dessas fibras dependem da sua

rais, é preciso procurar meios químicos

(llSlM-.caAI. l'AHA o "mGKSTO KCONÓMICO")

estrutura química. Assim, a ausência dos que melliorem as suas propriedades téxgrupos OH, COOH e NH de vinil e

teis para a indústria.

Não se arreceicm — comenta o A. — os que costumam olhar as

coisas dos outros com lentes dc aumento c as nossas a ôlho «ti. Assim que as verbas consignarem, para a produção de originais

★★★★★★★★★★★★★★★★★★

de propaganda, a quantia que âlcs merecem, nos tambcnr pro

OS HOMENS NA POPULAÇÃO BRASILEIRA

duziremos tv)i.s«.v boas. Jd temos dado provas de nossa capaci dade, mesmo scrn recursos.

Segundo dados do recenseamento de 1940, o Território do Acré é a região

brasileira em que há mais homens (55,3%) e o Sergipe o Estado em que há menos homens (47i7%). üm relativo equilíbrio se verifica entre ambos os sexos no Pará

UANTAS vezes o leitor já

Questão financeira

(50,1%), no Rio Grande do Sul (50,1%) e em Minas Gerais (49,9%).

ouviu esta cxclamaç.ão? F.s-

Por niaior (|no seja o custo de um liom original tlc anuncio, nos Estados

Vi tarnos certos ile ciuc mui-

jfj tas e muitas vêzos. População Estado:

População

%»/

total.

o total

Estado:

total

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J.f quem as ouviu?

K de

De uma

senhora, dc um amigo, dc

o total

muitos outros, quer conhc-

çam ou não a Hngua inglesa: enfim Acre

Mato Grosso

79.768

55,3

423.265

53,3

compulsain uma revista americana e

ragens a.scondcm a alguns milhões de

D.

49^8

se extasiam diante da obra de arte

exemplares, custando a sua inserção

que, em geral, é o amúicio americano.

centenas

1.235.169

49,7

E notadamente ouve-se do anunciante

Nessas condições, não é raro o anún

Federal

1 51,5

Paraná .. ..

1.236.276

51,2

Piauí .. ..

817.601

49,5

São

Paulo..

7.189.493

51,1

R. G. Norte

3.320.689

49,5

Esp.

Santo

748.594

50,8

Ceará

2.091.032

49,2

Goiás

.. ..

826.414

50,7

Paraíba

1.422.282

49,1

Sta. Catarina

1.178.340

50,6

Bahia

3.914.951

48,9

R. de Janeiro

1.845.961

50,5

Pernambuco

2.683.108

48,6

.. ..

.. ..

50,1

Alagoas

950.212

48,5

50,1

Sergipe .. ..

542.326

47,7

brasileiro, que desejaria para a sua propaganda anúncios tão belos quan

41.236.779

50,0

-onte: Ser. Nac, de Recenseamento.

1 - 1 11 É»iíiáaáitftttÉÍkjÉlrláír*i<liiri lii I

dc

milhares

de

cruzeiros.

cio que sai em 5 ou 10 de tais revistas

cios americanos são, de fato, na sua

custar, ao final dc suas publicações, uns milliõcs de cruzeiros, estando, por tanto, o preço do original na propor ção de 1 para 50, o que, por certo,

maioria, muito lionitos.

não é muito.

to os dos Estados Unidos. E cabe razão a todos cies: os anún Pouco antes da guerra, outras na

ções também apresentavam anúncios

bonitos, princpalmcntc a Alemanha, a França, a Suíça c a Itália. Mas en quanto nestas nações os anúncios dc seleção constituem poucas páginas em cada periódico, nos Estados Unidos é a grande generalidade. Qual será o motivo? Carecerão as demais nações de gosto artístico, de cafpacidade para ilustrar uni bonito anúncio?

BRASIL

Vai servir

para a publicação em revistas cujas ti

1.764.141

Maranhão .

R. G. do Sul

Suponhamos um original cujo

preço c de Cr$ 25.000,00.

49,9

445.460

943.779

tas.

6.733.906

Amazonas ..

,. ..

dido com as publicações a serem fei

Minas Gerais

1

Pará

dc todos aqueles, leitores ou não. íjue

Unidos, nada representa se considera

do cm relação ao montante despen

Positivamente, não.

A

questão é mais financeira, em primei

E uin original que custe Cr$ 25.000,00, como 6 o caso ((ue estamos supondo, e coisa comum nos Estados Unidos. Nao tem ainda o nosso anunciante e

industrial êste poder aquisitivo, mas já caminhamos bastante na produção dc originais cada vez melhores.

Al

guns clientes de hoje, especialmente

firmas -estrangeiras, já pagam preços altos e compreendem que também nes te campo o preço é qualidade. E es ta, melhora dia a dia, o que é fácil concluir do c"otejo do que fazemos

ro lugar; e de mcntaPdade, em segun

atualmente com o que se fazia tempos

do. Vejamos a questão financeira.

atrás.


Dicesto Econó.mico

01

Dicesto Econômico

60

produção dc originais stihirá de nível,

O caminho natural

nômica" muito lamentável, tjne pade cemos do mal das coisas apressadas,

Não é tudo mas é alguma coisa. O

que ontem parecia absurdo, hoje é na tural. Já temos grandes artistas tra balhando como desenhistas especiali

zados em propaganda comercial.

E

temos, também, alguns literatos de al to coturno que redigem anúncios, con fessando ser um gênero de literatura mais difícil do que aquele em que o espaço não é pago a tanto por centí

mister o trabalho artístico.

Muitas vézes unia empresa tle pro paganda é chamada a iiroduzir um

anúncio ilustrado "para sair tm <lümingo". No ifa seguinte, não é raro

metro.

Passemos, agora, a índole do nosso anunciante, outro entrave para a pro

dução de hons originais.

»

inimigo natural da perfeição em qual quer ramo dc atividade, porém muito mais na propaganda, em que se faz

que o anunciante pergunte "se já tem alguma coisa para ver". Isso mostra

bem claramente o porfiué de um anun ciante achar um origmal caro: o tra balho para [iroduzir é considerado sem importância, algo de mecânico, «le au tomático, que se produz íle uma..hora

Questão de mentalidade Antes de mais nada é raro o anun

que deva .'^er eí ciente an prorluto om si mc.smo, à elevação de nível fia pr«'»-

mais depressa ainda do qtie já está subindo, (lois ê forçoso constatar que uma ascensão sensível se está proces-

Para sc estal>clci cr uma i>ri>papriiii|.i

pria proiiagamla, e indireianiriUe ati

satuhi, a tal ponto que já temos mere

comércio cm jiarlieular e ao pais em

cido a crítica favorável dos ainorica-

gerai, o caminhei natural e únieo a se guir é este: ebainai" o téeuien da pro paganda a (juem inemnbe estmlar as

nos: a tal jionto <|Uc já ai>rovain ple

possiliilidadcs do mereaflo. mediante

confiam a prodtição integral de sua

consulta direta á oiúniru> púiiliea ; co locar o técnico a i>ar das possiliilidades reais do eoinctimento eomereial,

pi fqiaganda, o que prova, dc maneira inegável. i|uc produzimos satisfatóriamente no campo da técnica c da arte.

já na inversão do caiiital, já no volume de produção, já na margem de lucros

tumam olhar as coisas dos outros com

prováveis — conquitação esta eiu (pte

a propaganda entra na formação do custo, Com maior ou menor jiorcenta-

para outra, êIc não sabe <iue há uma

ciante que manda estudar, no decor rer de um ano, a propaganda para o

gem de acórtlo com *a natureza da mer

pessoa só para pen.sar no seu anúncio: outra para criar a melhor idéia, um

cadoria — e então formular-se-á

ano seguinte. Os mais progressistas, os que já estão convencidos das van tagens da propaganda contínua, lem

lay-out-man" para ilustrá-la ein es

bram-se do programa futuro dois ou três meses antes de terminar o vigen

boço: um diretor artístico para jul gar do seu equilíbrio dc conjunto; um desenhista para uma figura, se houver:

vo, pois sujeitam as verbas aos balan

outro para o produto; outro para as letras; outro para os adornos; outro ainda para dispor os tipos; e mais a

ços. Oà e.xercícios anuais, nessas con

tipografia, a clichcrie, a estereotipia,

te, e isso mesmo sem caráter definiti dições, já não constituem os degraus

etc., para no fim sair alguma coisa

de uma escada natural, mas sim. de

aproveitável.

uma escada de incômodos patamares,

de ascensão cheia de descansos im-

portuiios c inoportunos. Aliás, bem é que se diga que ésse traço da nova mentalidade não se manifesta somen

te na previsão de planos de propagan

da. O sr. João Daudt de Oliveira, em seu importante discurso perante a Co missão Parlamentar de 'Inquérito e In

vestigação Social, pronunciado a 28

Conhecemos

vel insuficiência de mentalidade eco-

firmas

eco

nomia de migalhas.

Quando (niderintis, com

todos

os

clientes, trilhar este canrnho lógico, a

nós também i)roduziremos coisas boas. Já temos dado provas dc nossa capae clade, mesmo seiii recursos.

Mcliiore.s as daremos quando os anunciantes aiirendcrem a dar força aos nossos artistas, (lois estão aptos

a (irodiizir anúncios tão bonitos quan to os americanos.

movimento mensal, e t|uc acham um zeiros de propaganda.

Cumpre-nos

rcpisar que há exceções: firmas que não têm aquéle movimento e que mais gastam do que o suiiosto.

O MOVIMENTO DA CIA. PAULISTA DE ESTRADAS DE FERRO

Mas não

(iodemos argumentar com exceções. Se tais firmas considerassem

a

ex

tensão territorial que deve cobrir um anúncio, através da imprensa das ca-

Pois bem, é em virtude dessa "sen

é uma verba de 50 mil cruzeiros (oara

sível insuficiência de mentalidade eco

om última análise redunda em

nu. -Assim (juc as verbas consignarem, (lara a (nodiição dc originais de propa ganda, a quantia que cies merecem,

despropósito gastar 50 ou 60 mil cru

mo, entre o.s homens cultos em suma .

ral, mas no setor político, no jornalis

rio, como no da [uodução de originais, sem sacrifício da finalidade, pois este

lentos dc aumento e as nossas a ôlbo

com

(litais e cidades principais do nosso imenso país, se considerassem o nú mero de jornais em que êsse anún cio tem de aparecer, veriam que nada

nómxa, não apenas do públic'o em ge

só no montante do material necessá

Não se arrceeicni, pois, os c|ue cos

mais de um milhão de cruzeiros de

de maio dêste ano, diz; "Sofremos no Brasil de uma sensí

muitas

o

jilano dc proiiagancla sistemática, não

namente os anúncios ([uc fazemos; a tal ponto ((UC firmas americanas já nos

uma boa propaganda. ■ A.»,.

Bagagens e Passageiros

Ano7

encomendas Toneladas

1941 1942

1943 1944 1945

.. ..

6.U92.876

.. ..

6.190.975

.. ..

8.087.497

.. .. .. ..

9.562.262 10.235.367

100.744 128.388 168.412 205.627 216.213

Mercadorias diversas Toneladas

. 2.941.917 3.180.067 3.389.874 3.527.926

3.388.158

"si


Dicesto Econó.mico

01

Dicesto Econômico

60

produção dc originais stihirá de nível,

O caminho natural

nômica" muito lamentável, tjne pade cemos do mal das coisas apressadas,

Não é tudo mas é alguma coisa. O

que ontem parecia absurdo, hoje é na tural. Já temos grandes artistas tra balhando como desenhistas especiali

zados em propaganda comercial.

E

temos, também, alguns literatos de al to coturno que redigem anúncios, con fessando ser um gênero de literatura mais difícil do que aquele em que o espaço não é pago a tanto por centí

mister o trabalho artístico.

Muitas vézes unia empresa tle pro paganda é chamada a iiroduzir um

anúncio ilustrado "para sair tm <lümingo". No ifa seguinte, não é raro

metro.

Passemos, agora, a índole do nosso anunciante, outro entrave para a pro

dução de hons originais.

»

inimigo natural da perfeição em qual quer ramo dc atividade, porém muito mais na propaganda, em que se faz

que o anunciante pergunte "se já tem alguma coisa para ver". Isso mostra

bem claramente o porfiué de um anun ciante achar um origmal caro: o tra balho para [iroduzir é considerado sem importância, algo de mecânico, «le au tomático, que se produz íle uma..hora

Questão de mentalidade Antes de mais nada é raro o anun

que deva .'^er eí ciente an prorluto om si mc.smo, à elevação de nível fia pr«'»-

mais depressa ainda do qtie já está subindo, (lois ê forçoso constatar que uma ascensão sensível se está proces-

Para sc estal>clci cr uma i>ri>papriiii|.i

pria proiiagamla, e indireianiriUe ati

satuhi, a tal ponto que já temos mere

comércio cm jiarlieular e ao pais em

cido a crítica favorável dos ainorica-

gerai, o caminhei natural e únieo a se guir é este: ebainai" o téeuien da pro paganda a (juem inemnbe estmlar as

nos: a tal jionto <|Uc já ai>rovain ple

possiliilidadcs do mereaflo. mediante

confiam a prodtição integral de sua

consulta direta á oiúniru> púiiliea ; co locar o técnico a i>ar das possiliilidades reais do eoinctimento eomereial,

pi fqiaganda, o que prova, dc maneira inegável. i|uc produzimos satisfatóriamente no campo da técnica c da arte.

já na inversão do caiiital, já no volume de produção, já na margem de lucros

tumam olhar as coisas dos outros com

prováveis — conquitação esta eiu (pte

a propaganda entra na formação do custo, Com maior ou menor jiorcenta-

para outra, êIc não sabe <iue há uma

ciante que manda estudar, no decor rer de um ano, a propaganda para o

gem de acórtlo com *a natureza da mer

pessoa só para pen.sar no seu anúncio: outra para criar a melhor idéia, um

cadoria — e então formular-se-á

ano seguinte. Os mais progressistas, os que já estão convencidos das van tagens da propaganda contínua, lem

lay-out-man" para ilustrá-la ein es

bram-se do programa futuro dois ou três meses antes de terminar o vigen

boço: um diretor artístico para jul gar do seu equilíbrio dc conjunto; um desenhista para uma figura, se houver:

vo, pois sujeitam as verbas aos balan

outro para o produto; outro para as letras; outro para os adornos; outro ainda para dispor os tipos; e mais a

ços. Oà e.xercícios anuais, nessas con

tipografia, a clichcrie, a estereotipia,

te, e isso mesmo sem caráter definiti dições, já não constituem os degraus

etc., para no fim sair alguma coisa

de uma escada natural, mas sim. de

aproveitável.

uma escada de incômodos patamares,

de ascensão cheia de descansos im-

portuiios c inoportunos. Aliás, bem é que se diga que ésse traço da nova mentalidade não se manifesta somen

te na previsão de planos de propagan

da. O sr. João Daudt de Oliveira, em seu importante discurso perante a Co missão Parlamentar de 'Inquérito e In

vestigação Social, pronunciado a 28

Conhecemos

vel insuficiência de mentalidade eco-

firmas

eco

nomia de migalhas.

Quando (niderintis, com

todos

os

clientes, trilhar este canrnho lógico, a

nós também i)roduziremos coisas boas. Já temos dado provas dc nossa capae clade, mesmo seiii recursos.

Mcliiore.s as daremos quando os anunciantes aiirendcrem a dar força aos nossos artistas, (lois estão aptos

a (irodiizir anúncios tão bonitos quan to os americanos.

movimento mensal, e t|uc acham um zeiros de propaganda.

Cumpre-nos

rcpisar que há exceções: firmas que não têm aquéle movimento e que mais gastam do que o suiiosto.

O MOVIMENTO DA CIA. PAULISTA DE ESTRADAS DE FERRO

Mas não

(iodemos argumentar com exceções. Se tais firmas considerassem

a

ex

tensão territorial que deve cobrir um anúncio, através da imprensa das ca-

Pois bem, é em virtude dessa "sen

é uma verba de 50 mil cruzeiros (oara

sível insuficiência de mentalidade eco

om última análise redunda em

nu. -Assim (juc as verbas consignarem, (lara a (nodiição dc originais de propa ganda, a quantia que cies merecem,

despropósito gastar 50 ou 60 mil cru

mo, entre o.s homens cultos em suma .

ral, mas no setor político, no jornalis

rio, como no da [uodução de originais, sem sacrifício da finalidade, pois este

lentos dc aumento e as nossas a ôlbo

com

(litais e cidades principais do nosso imenso país, se considerassem o nú mero de jornais em que êsse anún cio tem de aparecer, veriam que nada

nómxa, não apenas do públic'o em ge

só no montante do material necessá

Não se arrceeicni, pois, os c|ue cos

mais de um milhão de cruzeiros de

de maio dêste ano, diz; "Sofremos no Brasil de uma sensí

muitas

o

jilano dc proiiagancla sistemática, não

namente os anúncios ([uc fazemos; a tal ponto ((UC firmas americanas já nos

uma boa propaganda. ■ A.»,.

Bagagens e Passageiros

Ano7

encomendas Toneladas

1941 1942

1943 1944 1945

.. ..

6.U92.876

.. ..

6.190.975

.. ..

8.087.497

.. .. .. ..

9.562.262 10.235.367

100.744 128.388 168.412 205.627 216.213

Mercadorias diversas Toneladas

. 2.941.917 3.180.067 3.389.874 3.527.926

3.388.158

"si


Dicesto EcoNÓAaco

63

QUEHUDESERDUmEDIl?

da-papel inteiramente coberta por ouro,

de? Acaso não há mais uma teoria cien

gozando das regalias da conversibiliduae obrigatória, a par da possibilidade

tífica razoável, que possa iluminar a hu

por ÉRico R. Nobre

de fundir as moedas do ouro c con-

blemas monetários dêste s^ulo e con duzi-la, assim, ã normalização de suas relaç-ões econômicas e financeiras, numa

vçrtê-las em barras.

(Da Universidade de São Paulo) (ESPECIAL PABA O "dIGESTO ECO^'Ó^^CO")

Intervenção oficial no mercado de divisas

Uma transformação profunda se verificou, nestes últimos tempos, no edifício monetário mundial.

tinua sem pelas, desafiando a inteligên cia e a argúcia dos homens dc ciência e dos estadistas. O fato mais transpa

Mas, o drama monetário mundial con

Um dos seus indícios surgiu quando deixaram de circular internamente, nas principais nações, o

ouro e a moeda-papel ao mesmo tempo. Suspen deu-se a conversibilidade obrigatória desta última, que por isso mesmo virou papel-moeda, julgado

sistiu na intervenção oficial no merca

dadeira alquimia cie processos de con

se a problemas intrincados dc estabili

às voltas com suas formidáveis difi

culdades monetárias atuais?

Eis aí uma embaraçosa pergunta, cuja

resposta não pode ser obtida nem mes mo talvez dum Lord Keynes, o famoso mestre britânico do "Treatise on Mo-

ne)-", hoje em dia apontado como "one of the real intellectual giants of our tinte, who has led the greatest revolution in capitalist economia thought since

lações dum florescente comércio inter

nacional. Há quanto tempo que não se vê mais na prática aquêle esforço honesto para conseguir-se a forma ideal

trole do mercado monetário, para acudir-

E elas têm razão de assumir nma que

rigosas para a estabilidade da ordem

social vigente na sociedade capitalista. • outra atitude, pois de fato andam eni

toriedade dos Keynes, Morghcnlhaus e

de equilíbrio das balanças de pagamen to em regime de "gold-standard" puro,

m\uto desprestígio as noções mais sóli

Scliachts...

das que nos haviam sido legadas pela tradição econômica. O público ignora

quando as moedas de todos os países se

razão de ser destes dois paradoxos: —

comparavam a um líquido em vasos co-

1) diminuição acentuada da função mo

municantesi

Hoje em dia anda em completa ruí

O homem da rua não atina com a

netária do ouro nas relações econômi

lhe aponte o acesso às possíveis vias de solução.

Entretanto, é meridiana a importância do esclarecimento dêsses pontos todos, de que dependem as fundações econô micas da democracia política atual. A influência política das massas é • inegàvelinente imensa hoje em dia, de sor te que a realidade dum progresso eco nômico contínuo é que será capaz de

o valor relativo do papel-moeda dos

Smith").

des guerras mundiais, deram por terra com a base monetária da teoria clássica

diferentes países; 2) a de.svalorização deliberada das moedas nacionais, por que encarada como absolutamente ne

violência dos estampidos de duas gran

A grande verdade, infelizmente, é que ainda reina profunda confusão no espí

do comércio exterior. Se existia mes

rito de todo mundo, até mesmo entre

mo um fxmdamento objetivo para a

autorizados economistas e técnicos, acer

teoria quantitativa, agora ninguém mais

ca da natureza do problema monetário

liga para a observância da relação entre quantidade de dinheiro e valor do di nheiro. - Tudo foi substituído pelos mais engenhosos e ousados expedientes e panacéias, com o fim de preencherem, bem ou mal, pouco importa, o vácuo deixado

pelo desaparecimento daqueles sistemas monetários de outrora, onde a circulaçãc;

consistia totalmente, ou em grande parte, de moedas de ouro ou destas e de moc-

os verdadeiros tômios do problema mo netário e, de outra parte, espera que se

cas internacionais, a ponto de já se

sões sociais e políticas, explodindo na

Bons tempos que nunca mais volta

Tais são as incógnitas que diâriamento assomam ao espírito das massas populare.s, proslrando-as em abatimento ou

nipulação requer conhecimentos técni cos especializados, que têm feito a no

dizer que dita função chegará a ser tão somente a de mero padrão para medir

ram, quando o sistema clássico do padrão-ouro moderno representava o fun damento principal das relações de cré

Importância do problema monetário

levando-as i\ perfilhação de idéias pe

na aquêle magnífico edifício monetário da economia mundial. Gravíssimas ten

entre as nações.

das as suas zonas geo-econômicas?

zação cambial, que o público acha di ficílimo compreender. E, realmente, são mesmo muito complicados, pois sua ma

Adam Smitli" ("um dos genuinos gi gantes intelec_tuais do nosso tempo, que conduziu a maior revolução no pensa mento econômico capitalista desde Adam

contemporâneo e das soluções preconi zadas para o eventual retorno àquele re gime passado de funcionamento mone tário regular .nas relações econômicas

treita cada vez mais os laços de inter dependência e solidariedade entre tô

do de divisas, que deu margem a ver

aojncsticas.

dito, da repartição da renda e das re

c^poca cx)mo esta em que nosso indis ciplinado planeta se toma cada vez me nor para nma economia social que es

rente dôsse triste estado de coisas con

apto para a regularização de tôdas as transações Até quando continuará a humanidade

manidade através do labirinto dos pro

cessária em face do caos em que mer-

guUiou a economia mundial, apesar de que em Bretton Woods, por exemplo, já se tenha elaborado um estatuto dum grande organismo internacional para re gulamentar os câmbios e auxiliar a res tauração econômica de tôdas as nações. Mas, perguntaria o leitor não familia rizado com êsses assuntos, por que há

têda essa absurda desordem no campo da moeda? Que houve de tão grave para comprometer as energias naturais

do organismo econômico da humanida-

assegurar o futuro da democracia. Ora, essa imprescindível economia expansiva depende dos fenômenos monetários, pois êstes polarizam até certo ponto os as pectos funcionais daquela.

Não temos, todavia, a presunção de preencher, nestas linhas, o papel de exegeta perfeito dêsses assuntos. Movenos apenas a boa vontade de dar nossa contribuição pessoal à execução do utilíssimo programa que o "Digesto Eco-


Dicesto EcoNÓAaco

63

QUEHUDESERDUmEDIl?

da-papel inteiramente coberta por ouro,

de? Acaso não há mais uma teoria cien

gozando das regalias da conversibiliduae obrigatória, a par da possibilidade

tífica razoável, que possa iluminar a hu

por ÉRico R. Nobre

de fundir as moedas do ouro c con-

blemas monetários dêste s^ulo e con duzi-la, assim, ã normalização de suas relaç-ões econômicas e financeiras, numa

vçrtê-las em barras.

(Da Universidade de São Paulo) (ESPECIAL PABA O "dIGESTO ECO^'Ó^^CO")

Intervenção oficial no mercado de divisas

Uma transformação profunda se verificou, nestes últimos tempos, no edifício monetário mundial.

tinua sem pelas, desafiando a inteligên cia e a argúcia dos homens dc ciência e dos estadistas. O fato mais transpa

Mas, o drama monetário mundial con

Um dos seus indícios surgiu quando deixaram de circular internamente, nas principais nações, o

ouro e a moeda-papel ao mesmo tempo. Suspen deu-se a conversibilidade obrigatória desta última, que por isso mesmo virou papel-moeda, julgado

sistiu na intervenção oficial no merca

dadeira alquimia cie processos de con

se a problemas intrincados dc estabili

às voltas com suas formidáveis difi

culdades monetárias atuais?

Eis aí uma embaraçosa pergunta, cuja

resposta não pode ser obtida nem mes mo talvez dum Lord Keynes, o famoso mestre britânico do "Treatise on Mo-

ne)-", hoje em dia apontado como "one of the real intellectual giants of our tinte, who has led the greatest revolution in capitalist economia thought since

lações dum florescente comércio inter

nacional. Há quanto tempo que não se vê mais na prática aquêle esforço honesto para conseguir-se a forma ideal

trole do mercado monetário, para acudir-

E elas têm razão de assumir nma que

rigosas para a estabilidade da ordem

social vigente na sociedade capitalista. • outra atitude, pois de fato andam eni

toriedade dos Keynes, Morghcnlhaus e

de equilíbrio das balanças de pagamen to em regime de "gold-standard" puro,

m\uto desprestígio as noções mais sóli

Scliachts...

das que nos haviam sido legadas pela tradição econômica. O público ignora

quando as moedas de todos os países se

razão de ser destes dois paradoxos: —

comparavam a um líquido em vasos co-

1) diminuição acentuada da função mo

municantesi

Hoje em dia anda em completa ruí

O homem da rua não atina com a

netária do ouro nas relações econômi

lhe aponte o acesso às possíveis vias de solução.

Entretanto, é meridiana a importância do esclarecimento dêsses pontos todos, de que dependem as fundações econô micas da democracia política atual. A influência política das massas é • inegàvelinente imensa hoje em dia, de sor te que a realidade dum progresso eco nômico contínuo é que será capaz de

o valor relativo do papel-moeda dos

Smith").

des guerras mundiais, deram por terra com a base monetária da teoria clássica

diferentes países; 2) a de.svalorização deliberada das moedas nacionais, por que encarada como absolutamente ne

violência dos estampidos de duas gran

A grande verdade, infelizmente, é que ainda reina profunda confusão no espí

do comércio exterior. Se existia mes

rito de todo mundo, até mesmo entre

mo um fxmdamento objetivo para a

autorizados economistas e técnicos, acer

teoria quantitativa, agora ninguém mais

ca da natureza do problema monetário

liga para a observância da relação entre quantidade de dinheiro e valor do di nheiro. - Tudo foi substituído pelos mais engenhosos e ousados expedientes e panacéias, com o fim de preencherem, bem ou mal, pouco importa, o vácuo deixado

pelo desaparecimento daqueles sistemas monetários de outrora, onde a circulaçãc;

consistia totalmente, ou em grande parte, de moedas de ouro ou destas e de moc-

os verdadeiros tômios do problema mo netário e, de outra parte, espera que se

cas internacionais, a ponto de já se

sões sociais e políticas, explodindo na

Bons tempos que nunca mais volta

Tais são as incógnitas que diâriamento assomam ao espírito das massas populare.s, proslrando-as em abatimento ou

nipulação requer conhecimentos técni cos especializados, que têm feito a no

dizer que dita função chegará a ser tão somente a de mero padrão para medir

ram, quando o sistema clássico do padrão-ouro moderno representava o fun damento principal das relações de cré

Importância do problema monetário

levando-as i\ perfilhação de idéias pe

na aquêle magnífico edifício monetário da economia mundial. Gravíssimas ten

entre as nações.

das as suas zonas geo-econômicas?

zação cambial, que o público acha di ficílimo compreender. E, realmente, são mesmo muito complicados, pois sua ma

Adam Smitli" ("um dos genuinos gi gantes intelec_tuais do nosso tempo, que conduziu a maior revolução no pensa mento econômico capitalista desde Adam

contemporâneo e das soluções preconi zadas para o eventual retorno àquele re gime passado de funcionamento mone tário regular .nas relações econômicas

treita cada vez mais os laços de inter dependência e solidariedade entre tô

do de divisas, que deu margem a ver

aojncsticas.

dito, da repartição da renda e das re

c^poca cx)mo esta em que nosso indis ciplinado planeta se toma cada vez me nor para nma economia social que es

rente dôsse triste estado de coisas con

apto para a regularização de tôdas as transações Até quando continuará a humanidade

manidade através do labirinto dos pro

cessária em face do caos em que mer-

guUiou a economia mundial, apesar de que em Bretton Woods, por exemplo, já se tenha elaborado um estatuto dum grande organismo internacional para re gulamentar os câmbios e auxiliar a res tauração econômica de tôdas as nações. Mas, perguntaria o leitor não familia rizado com êsses assuntos, por que há

têda essa absurda desordem no campo da moeda? Que houve de tão grave para comprometer as energias naturais

do organismo econômico da humanida-

assegurar o futuro da democracia. Ora, essa imprescindível economia expansiva depende dos fenômenos monetários, pois êstes polarizam até certo ponto os as pectos funcionais daquela.

Não temos, todavia, a presunção de preencher, nestas linhas, o papel de exegeta perfeito dêsses assuntos. Movenos apenas a boa vontade de dar nossa contribuição pessoal à execução do utilíssimo programa que o "Digesto Eco-


.VJ HiPiP'

Dicesto Econónuco

64

nómico" se traçou, isto é, concorrer pa

tema monetário era o do "Gold Exchan

ra a popularização das questões econô

ge Standard", ou seja, moeda de di\isa-

micas em nosso meio, em obediência à

ouro. Depois da Primeira Guerra M»mdial, c em conseqüência da.s altera<,õcs

\'crdade destas sábias palavras de Ba con; — "The leaming of the many ma-

kes Ubert}', the learning of the few ma-

DEPARTAMENTOS

metálicas, niiiilos países, descjosos de

kes despotism" ("O saber de muitos estabilizarem suas rcspcctiwas moedas, cria a lioerdade, o saber de poucos" pro duz o despotismo")Traçaremos, portanto, aqui apenas as

linlias gerais da transformação profun da por que iria passar, nestes últimos

temços, o edifício monetário mundial. E só a isso é que nos limitamos neste

DA

verificadas na distribuição das reser\'a.s

ao-

se limitaram a instituir moedas dc di-

visas-ouro, mais pròpriamente até "dollar-exchangc-slandard" ("padrões dt câmbio-dólar"). E' que hoinc época

★ SECRETARIA

em que os Estados Unidos éram a única nação que conservava um verdadeiro

★ DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

padrão-ouro. A j^randc sangria operada conseqüência da conflagração de 1914-

transformação surgiu quando deixaram de circular internamente, nas principais nações, o ouro e a moeda-papel ao mes

18, fez com que sc concentrasse na

mo tempo. Suspendeu-se a conversibi

ignora que ainda boje se dá esse fato,

lidade obrigatória desta última, que por isso mesmo virou papel-moeda, julgado apto para a regularização de tôdas as

tos de tôda a reserva de ouro da hu-

transações domésticas. O ouro ficou concentrado nos Bancos de Emissão, de

Tal foi a razão de ser daqueles "dollar-exchange-standards", que significa

onde só podia sair para a sua exporta ção, geralmente sob a forma de barras, com o fim de impedir-se sua circula ção interna. Deu-se a isso o nome de

"gold buUion standard", isto é, moeda

de base ouro, forma que tinha a van tagem de exigir apenas um pequeno es toque de GUIO (núcleo de ouro) com o qual todo país, mesmo que fôsse pobre, poderia sustentar uma moeda estável. Padrões de câmhio-dólar

★ DEPARTAMENTO LEGAL SEÇXO

terra de Tio Sam a maior parte dos es

bertura dos bilhetes do Banco de Emis

ADUANEI.

★ DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS GERAIS f rÍg"Íros?úbu1

toques monetários de ouro. E ninguém

COS.INTERCAMBID E ABASTECI. MENTO.

pois os Estados Unidos detêm três quar manidadel

* DEPARTAMENTO DE EXPANSÃO E PROPAGANDA

★ DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS

vam que a estabilização se faria em re lação ao poderoso dólar americano. Além

disso, o padrão de divisa-ouro ("gold

* BOLETIM DIÁRIO

exchange standard") permitia (jue as próprias reservas metálicas dos paí.ses se

★ BOLETIM SEMANAL E DIGESTO ECONOMICO

aplicassem em divísas-dólares, mediante o seguinte mecanismo: — uma vez que

★ CONSELHO DAS ASSOCIAÇÕES FILIADAS

essas reservas se achavam concentradas nos Bancos de Emissão, êstes coloca vam-nas a curto prazo no estrangeiro,

★ CONSELHO DAS CÂMARAS DE COMÉRCIO DE SÃO PAULO

por meio da compra de dólares ou mes mo de libras esterlinas, em letras de

★ INSTITUTO DE ECONOMIA

primeira classe, isto é, papéis de cré Outro passo dado foi quando a co

CONTADORIA. E EDU

FfCIO SOCIAL

artigo. Começaremos por dizer, então, nas reservas metálicas da Europa, em que um dos sinais anunciadores dessa

tX^EOlENTE.PBSSOAL.

dito que a qualquer momento podeiam ser convertidos em ouro.

riam

Essas

são passou a ser feita em divisas, têrmo que no mundo das finanças se emprega

letras, òbviamente, desfrutavam franca

para indicar moeda cunhada, em bi

mo se ouro mesmo fossem.

lhetes ou em outra forma circulante. Destarte, a circulação dos bilhetes tinha

rio de aivisas-ou -ouro ficou sèriamente com

aceitação como meio de pagamento, co No entan

i >

I

to, o prestígio dêsse sistema monetá

sua cobertura em divisas estrangeiras,

prometido quando a Grã-Bretanha se viu

isto é, moeda estrangeira em depósitos dentro do país ou em depósitos e cré ditos no estrangeiro. Nesse caso, o sís-

forçada a aoandonar seu tradicional pa drão-ouro ("gold-standard"), em setem

bro de 1931, suspendendo,, portanto, a

Dcp. de FxpansSo e Propaganda

i


.VJ HiPiP'

Dicesto Econónuco

64

nómico" se traçou, isto é, concorrer pa

tema monetário era o do "Gold Exchan

ra a popularização das questões econô

ge Standard", ou seja, moeda de di\isa-

micas em nosso meio, em obediência à

ouro. Depois da Primeira Guerra M»mdial, c em conseqüência da.s altera<,õcs

\'crdade destas sábias palavras de Ba con; — "The leaming of the many ma-

kes Ubert}', the learning of the few ma-

DEPARTAMENTOS

metálicas, niiiilos países, descjosos de

kes despotism" ("O saber de muitos estabilizarem suas rcspcctiwas moedas, cria a lioerdade, o saber de poucos" pro duz o despotismo")Traçaremos, portanto, aqui apenas as

linlias gerais da transformação profun da por que iria passar, nestes últimos

temços, o edifício monetário mundial. E só a isso é que nos limitamos neste

DA

verificadas na distribuição das reser\'a.s

ao-

se limitaram a instituir moedas dc di-

visas-ouro, mais pròpriamente até "dollar-exchangc-slandard" ("padrões dt câmbio-dólar"). E' que hoinc época

★ SECRETARIA

em que os Estados Unidos éram a única nação que conservava um verdadeiro

★ DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

padrão-ouro. A j^randc sangria operada conseqüência da conflagração de 1914-

transformação surgiu quando deixaram de circular internamente, nas principais nações, o ouro e a moeda-papel ao mes

18, fez com que sc concentrasse na

mo tempo. Suspendeu-se a conversibi

ignora que ainda boje se dá esse fato,

lidade obrigatória desta última, que por isso mesmo virou papel-moeda, julgado apto para a regularização de tôdas as

tos de tôda a reserva de ouro da hu-

transações domésticas. O ouro ficou concentrado nos Bancos de Emissão, de

Tal foi a razão de ser daqueles "dollar-exchange-standards", que significa

onde só podia sair para a sua exporta ção, geralmente sob a forma de barras, com o fim de impedir-se sua circula ção interna. Deu-se a isso o nome de

"gold buUion standard", isto é, moeda

de base ouro, forma que tinha a van tagem de exigir apenas um pequeno es toque de GUIO (núcleo de ouro) com o qual todo país, mesmo que fôsse pobre, poderia sustentar uma moeda estável. Padrões de câmhio-dólar

★ DEPARTAMENTO LEGAL SEÇXO

terra de Tio Sam a maior parte dos es

bertura dos bilhetes do Banco de Emis

ADUANEI.

★ DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS GERAIS f rÍg"Íros?úbu1

toques monetários de ouro. E ninguém

COS.INTERCAMBID E ABASTECI. MENTO.

pois os Estados Unidos detêm três quar manidadel

* DEPARTAMENTO DE EXPANSÃO E PROPAGANDA

★ DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS

vam que a estabilização se faria em re lação ao poderoso dólar americano. Além

disso, o padrão de divisa-ouro ("gold

* BOLETIM DIÁRIO

exchange standard") permitia (jue as próprias reservas metálicas dos paí.ses se

★ BOLETIM SEMANAL E DIGESTO ECONOMICO

aplicassem em divísas-dólares, mediante o seguinte mecanismo: — uma vez que

★ CONSELHO DAS ASSOCIAÇÕES FILIADAS

essas reservas se achavam concentradas nos Bancos de Emissão, êstes coloca vam-nas a curto prazo no estrangeiro,

★ CONSELHO DAS CÂMARAS DE COMÉRCIO DE SÃO PAULO

por meio da compra de dólares ou mes mo de libras esterlinas, em letras de

★ INSTITUTO DE ECONOMIA

primeira classe, isto é, papéis de cré Outro passo dado foi quando a co

CONTADORIA. E EDU

FfCIO SOCIAL

artigo. Começaremos por dizer, então, nas reservas metálicas da Europa, em que um dos sinais anunciadores dessa

tX^EOlENTE.PBSSOAL.

dito que a qualquer momento podeiam ser convertidos em ouro.

riam

Essas

são passou a ser feita em divisas, têrmo que no mundo das finanças se emprega

letras, òbviamente, desfrutavam franca

para indicar moeda cunhada, em bi

mo se ouro mesmo fossem.

lhetes ou em outra forma circulante. Destarte, a circulação dos bilhetes tinha

rio de aivisas-ou -ouro ficou sèriamente com

aceitação como meio de pagamento, co No entan

i >

I

to, o prestígio dêsse sistema monetá

sua cobertura em divisas estrangeiras,

prometido quando a Grã-Bretanha se viu

isto é, moeda estrangeira em depósitos dentro do país ou em depósitos e cré ditos no estrangeiro. Nesse caso, o sís-

forçada a aoandonar seu tradicional pa drão-ouro ("gold-standard"), em setem

bro de 1931, suspendendo,, portanto, a

Dcp. de FxpansSo e Propaganda

i


Digesto Econômico

o BOLETIM SEMANAL da

ISÜOCIICÃO tOtlEBlIAl IIE >SãO 1'IIILO

conversibilidade obríyalóriu dos biUu«trs cm ouro. E' que todos os paises cjuo então vinham baseando sua politiea de

se produziria mituralmente em merca

estabilização no valor-oiiro da libra es terlina, — o eram êles os Estadtis Es

(preço da moeda estrangeira em uni-

é uma pubiicoçao útil, remetido aos sócios grotuitomente. Síntese de inestimável valor, opina e esclarece, oferecendo o necessária

candinavos, a Suíça <• a Holanda. —

interpretação dos fatos da vida econômica

A face do naciofuiliamo ccouõmia)

sofreram Milto.sos prejuízos eoin essa decisão inglesa.

brasileira e mundial.

Mas, tudo o que se fez no sentido

clc levar a bom termo a sã política da

do aberto; 2) ou sustentar o câmbio

dadc.s monetárias nacionais), evitando-se destarte as perdas de ouro e as falên cias bancárias.

Problemas pendentes

Nao iremos mais longe aqui na apre ciação dos meios do que se lançou mão ])ara conseguir-.so a manipulação da co

perante em fuce duma calamitosa de

tação cambial c c\-itar-sc ou diminuir-se a saída do ouro. Nem nos deteremos

arruinava o credito internacional e a re

gulação das correntes de capitais a cur to prazo. As conseqüências políticas, econômicas e financeiras da guerra cie 1914-18 exigiam mais do (|ue nunca a restauração da prosperidade geral fir mada num sólido sistema de erédito e este, evidentemente, supõe sempre mn niínimo sequer de confiança. Infeliz mente, naquela época isso era pràtieaiTiente impossível de conseguir-se. Do sorte que restrições comerciais das mais

no exame das conseqüências c possibi lidades de è.xito dessa política cie con trole da.s di\"isas. Trata-.sc de questões csliiiamcule técnicas, que no momento

e.sca]5am às finalidades do presente ar tigo. Basta que tenham sido mencio

nadas cm hre\c apanhado, nestas página.s do "Digesto Econômico"^ as draniática.s- peripécias por que atrave.ssou iicslo.'-. últimos tempos o edifício mo

netário mundial. A solução, ainda pen dente, dos problemas daí decorrentes,

absurdas foram consagradas em nome dum nacionalismo econômico que ulce-

oferece inegá\el import:\ncia para o fu

rava profundamente o organismo dc tò-

do Brasil, terra clássica da moeda avil

"íís as nações.

Fenômenos altamente

oomplexos de economia dinâmica, sobrc-

b)do os pertinentes à intercone.xão mun dial das oscilações conjunturais próprias

turo da humanidade, inclusive para o tada por um inflacionismo crônico. Deixemos, portanto, aos mais creden

ciados em saber c experiência a árdua

do cada economia nacional, intensifica

missão de pôr cobro aos males mone

vam os fenômenos de tensão e atrito

tários dêstc .século. A política mone tária futura há de ser decisiva para de-

ciiire a capacidade capitalista c a capa

INDICAND.0 UM'NOVO SÓCIO r

uma cotação dos meios dc pagamento estrangeiros -. mais bui.xa do — que que a a que que

estabilização monetária, lábslrasa-se ino

pressão cíclica da economia mundial, que

ms7/G/c/tts$ociacão CoDiercial de São PauLO;

65

cidade consuntiva da economia mundial.

bclarem-se muitos males econômicos de

Reflexo dc tal estado de coisas foi a

de.sajustamento do capitalismo, pois seu

chamada "regulamentação estatal do mercado de divisas", por meio da qual se procurava anular o livre jògo das

fórças econômicas em dito mercado, substituindo-o por um controle oficial

do divisas, mecanismo que em alguns países assumiu a função de polícia ban

cária. O controle de divisas tinha por finalidade duas coisas: 1) ou provocar

objetivo essencial há de ser, como en sina Lester V. Chandier, "o de facili

tar, na medida que seja possível, o cumprimento dos fins do sistema econô

mico — produzir e distribuir equitativamente entre os membros da sociedade o

má.ximo volume dos tipos mais práticos de artigos e serviços ao menor custo social possível". • .


Digesto Econômico

o BOLETIM SEMANAL da

ISÜOCIICÃO tOtlEBlIAl IIE >SãO 1'IIILO

conversibilidade obríyalóriu dos biUu«trs cm ouro. E' que todos os paises cjuo então vinham baseando sua politiea de

se produziria mituralmente em merca

estabilização no valor-oiiro da libra es terlina, — o eram êles os Estadtis Es

(preço da moeda estrangeira em uni-

é uma pubiicoçao útil, remetido aos sócios grotuitomente. Síntese de inestimável valor, opina e esclarece, oferecendo o necessária

candinavos, a Suíça <• a Holanda. —

interpretação dos fatos da vida econômica

A face do naciofuiliamo ccouõmia)

sofreram Milto.sos prejuízos eoin essa decisão inglesa.

brasileira e mundial.

Mas, tudo o que se fez no sentido

clc levar a bom termo a sã política da

do aberto; 2) ou sustentar o câmbio

dadc.s monetárias nacionais), evitando-se destarte as perdas de ouro e as falên cias bancárias.

Problemas pendentes

Nao iremos mais longe aqui na apre ciação dos meios do que se lançou mão ])ara conseguir-.so a manipulação da co

perante em fuce duma calamitosa de

tação cambial c c\-itar-sc ou diminuir-se a saída do ouro. Nem nos deteremos

arruinava o credito internacional e a re

gulação das correntes de capitais a cur to prazo. As conseqüências políticas, econômicas e financeiras da guerra cie 1914-18 exigiam mais do (|ue nunca a restauração da prosperidade geral fir mada num sólido sistema de erédito e este, evidentemente, supõe sempre mn niínimo sequer de confiança. Infeliz mente, naquela época isso era pràtieaiTiente impossível de conseguir-se. Do sorte que restrições comerciais das mais

no exame das conseqüências c possibi lidades de è.xito dessa política cie con trole da.s di\"isas. Trata-.sc de questões csliiiamcule técnicas, que no momento

e.sca]5am às finalidades do presente ar tigo. Basta que tenham sido mencio

nadas cm hre\c apanhado, nestas página.s do "Digesto Econômico"^ as draniática.s- peripécias por que atrave.ssou iicslo.'-. últimos tempos o edifício mo

netário mundial. A solução, ainda pen dente, dos problemas daí decorrentes,

absurdas foram consagradas em nome dum nacionalismo econômico que ulce-

oferece inegá\el import:\ncia para o fu

rava profundamente o organismo dc tò-

do Brasil, terra clássica da moeda avil

"íís as nações.

Fenômenos altamente

oomplexos de economia dinâmica, sobrc-

b)do os pertinentes à intercone.xão mun dial das oscilações conjunturais próprias

turo da humanidade, inclusive para o tada por um inflacionismo crônico. Deixemos, portanto, aos mais creden

ciados em saber c experiência a árdua

do cada economia nacional, intensifica

missão de pôr cobro aos males mone

vam os fenômenos de tensão e atrito

tários dêstc .século. A política mone tária futura há de ser decisiva para de-

ciiire a capacidade capitalista c a capa

INDICAND.0 UM'NOVO SÓCIO r

uma cotação dos meios dc pagamento estrangeiros -. mais bui.xa do — que que a a que que

estabilização monetária, lábslrasa-se ino

pressão cíclica da economia mundial, que

ms7/G/c/tts$ociacão CoDiercial de São PauLO;

65

cidade consuntiva da economia mundial.

bclarem-se muitos males econômicos de

Reflexo dc tal estado de coisas foi a

de.sajustamento do capitalismo, pois seu

chamada "regulamentação estatal do mercado de divisas", por meio da qual se procurava anular o livre jògo das

fórças econômicas em dito mercado, substituindo-o por um controle oficial

do divisas, mecanismo que em alguns países assumiu a função de polícia ban

cária. O controle de divisas tinha por finalidade duas coisas: 1) ou provocar

objetivo essencial há de ser, como en sina Lester V. Chandier, "o de facili

tar, na medida que seja possível, o cumprimento dos fins do sistema econô

mico — produzir e distribuir equitativamente entre os membros da sociedade o

má.ximo volume dos tipos mais práticos de artigos e serviços ao menor custo social possível". • .


Dicesto EcoNÓNnco

67

Orígen»

MESTRES BA ECONOMIA

Jean Charles I.conaríl dc Sismondi (às'vezes designado como Simonde de Sismondi) era dc descendência fran cesa. Nascera cm Genebra, Suíça, cm

Jean Sismondi primeiro critico do "laissez faire"'

1773, filho dc uma família abastada. Esta, cujo nome era Simonde, emi

por S. Harcourt-Rlvlngton

grara da França para escapar às per seguições dos protestantes. Os seus

(Membro da Sociedade Real de Eco nomia de Londres)

pais alegavam parentesco com a no bre família dos dc Sismondis. Daí a ressonância tra<licional dc seus apeli

Especial para o ("DIgesto Econômico")

dos.

O jovem Jean Simonde (ou Sismon

Foi Sismondi um dos primeiros pesqui

di) foi educado na França, c aí se tor

sadores a inaugurar a interminácel dis

nou um empregado dc l>anc'o.

cussão a respeito do lu^ar do "capital' na esfera da vida econômica. Embora abrisse caminho para os alaqties socia listas contra o capital, no decurso do século XIX, de modo algum reivindicou

uma política de "propriedade coletiva", que constitui a base do socialis-mo. Pe lo contrário, defendeu a utilização e o

aproveitamento do capital.

deixar o país.

suntos diversos, um dos quais era um admirável resumo dos seus 29 volu mes sobre a França. Apesar de tôda essa sua atividade

lEAN Sismondi foi um historiador dc

primeira categoria, não apenas pelo volume de seus escritos, mas também

pela meticulosa obra de pesquisa que realizavam.

Publicou uma extensa

"Histoire des Republiques Italienncs

du Moyen Age", em 16 tomos, que o absorveram durante 11 anos. Em se guida. escreveu uma "Histoire des

Français", trabalho completo, publi cado em 29 volumes durante um perío do de 23 anos. Essas duas realizações monumentais são bastantes para

de historiador, Sismondi ainda encon trou tempo para estudar os problemas

econômicos, certamente com mais pro fundeza e mais perspicácia do que qualquer dos integrantes de sua gera ção, exceção feita a Ricardo e possi velmente Frederico List, que simètricamente se Colocava na Alemanha.

Os escritos econômicos, de Sismon di traziam impresso um caráter revo lucionário.

Assim como Adam Smith

rompeu o controle do Estado e o mo

Sismondi igualmente rompeu o princí

coes exaustivas.

pio do "laissez faire" com a reivindi

reivindicação de "livre concorrência",

agricultura — "Tableau de 1 Agncul-

bre economia constituía a sua "píece dc rcsistencc". Denominava-sc "Nou-

veaux Principies d'Economie PoUtinvic" c foi publicado em 1819. Como seu nome indica, era uma obra sensa

cional dc crítica às idéias econômicas

então dominantes. Repercutiu profun damente .sobre o pensamento de seu tempo, c realmente lançou as bases da evolução sociológica do período pos terior do século XIX.

dessa Revolução na Suíça, seus pais

foram obrigados a abandonar os bens que possu am perto dc Genebra, c a buscar asilo na Inglaterra, cm 1793.

Quando regressaram alguns anos de pois, encontraram a sua propriedade

suíça confiscada. Assim, vendendo o pouco que lhes sobrava, emigraram pa ra a Itália e compraram nesse país

uma exploração rural.

Este livro foi escrito dc maneira curiosa. Sismondi, aparentemente, não

tinha nenhum plano preconcebido ou nenhum intuito de elaborá-lo.

Quin

ze anos depois de ulthnar o seu pri meiro tratado de ec"ononiia, acima re ferido (intervalo êssc tomado pelas

suas pesquisas c escritos históricos), recebeu o Convite dc contribuir com

um artigo sobre aquela matéria para a

Enciclopédia dc Edinburgo. O tem po percorrido desde o seu primeiro tra tado dc economia sc caracterizara por

um grande surto industrial e por cri

Isto explica as ligações demoradas de Sismondi com a Itália.

Em 1813

visitou Paris pela primeira vez.

En

ses, devidos à guerra napoleônica ^ c suas conseqüências. Assim, quando Sis mondi começou a arquitetar o seu ar

tão, já conquistara fama de escritor, e foi recebido em audiência pelo grande Napoleão. Sismondi gastou muito

tigo para a referida Enciclopédia, des-

tempo, na França, com os seus estu dos históricos, mas por fim se retirou para Genebra, onde faleceu em 1842.

nomistas clássicos, e em que se basea

Escritos econômicos

Os escritos econômicos de Sismondi

estão compreendidos em dois volumes, O primeiro (que era o seu segundo tra

col)riu que os princípios sorvidos em Adam Smith e os mais velhos eco

ra no seu primit-.vo trabalho, não pa

reciam adaptar-se às novas condições. Verificou, com efeito, que inconsciente mente chegara a conclusões inteira mente diversas das teorias até então aceitas. Achou o assunto tão inte

dustriais oriundos daquela mesma "li

balho) tMiha o título "Traité de Ia Ri-

ressante, e as suas novas idéias tão importantes para o bem da coletividade, que os desenvolveu em estudos mais

vre concorrência".

chesse Commerciale ".

extensos, bem mais extensos que o per

Mas, embora Sismondi falecesse an cação da intervenção governamental, tes de completar o tempo medio da destinada a pôr cobro aos abusos in existência humana, escreveu outros nu merosos livros, escreveu, em loUi, a idade ,de 28 anos, com um estudo da

Mais tarde, devido a repercussões

nopólio do " Mercantilismo" com a sua

ocupar tôda a vida de um homem, de dicada às investigações e às locubra-

^ miséria que a indústria moderna da época suscitara. Seu segundo livro so

A Re

volução dc 1789, contudo, o forçou a ture Toscane", assunto em que estava pessoalmente interessado — para ter minar com cinco trabalhos sóbre as

seu tempo. " Nessa obra subscrevia, cm princípio, as teorias tradicionais dos economistas clássicos, mas deplorava

As suas idéias fi

Tratava-se, na

zeram época, e completaram o ciclo

substância, de um protesto humanitá

do pensamento econômico.

rio contra a ortodoxia industrial do

mitido num artigo de enciclopédia. Fi nalmente, deu-lhe as proporções de


Dicesto EcoNÓNnco

67

Orígen»

MESTRES BA ECONOMIA

Jean Charles I.conaríl dc Sismondi (às'vezes designado como Simonde de Sismondi) era dc descendência fran cesa. Nascera cm Genebra, Suíça, cm

Jean Sismondi primeiro critico do "laissez faire"'

1773, filho dc uma família abastada. Esta, cujo nome era Simonde, emi

por S. Harcourt-Rlvlngton

grara da França para escapar às per seguições dos protestantes. Os seus

(Membro da Sociedade Real de Eco nomia de Londres)

pais alegavam parentesco com a no bre família dos dc Sismondis. Daí a ressonância tra<licional dc seus apeli

Especial para o ("DIgesto Econômico")

dos.

O jovem Jean Simonde (ou Sismon

Foi Sismondi um dos primeiros pesqui

di) foi educado na França, c aí se tor

sadores a inaugurar a interminácel dis

nou um empregado dc l>anc'o.

cussão a respeito do lu^ar do "capital' na esfera da vida econômica. Embora abrisse caminho para os alaqties socia listas contra o capital, no decurso do século XIX, de modo algum reivindicou

uma política de "propriedade coletiva", que constitui a base do socialis-mo. Pe lo contrário, defendeu a utilização e o

aproveitamento do capital.

deixar o país.

suntos diversos, um dos quais era um admirável resumo dos seus 29 volu mes sobre a França. Apesar de tôda essa sua atividade

lEAN Sismondi foi um historiador dc

primeira categoria, não apenas pelo volume de seus escritos, mas também

pela meticulosa obra de pesquisa que realizavam.

Publicou uma extensa

"Histoire des Republiques Italienncs

du Moyen Age", em 16 tomos, que o absorveram durante 11 anos. Em se guida. escreveu uma "Histoire des

Français", trabalho completo, publi cado em 29 volumes durante um perío do de 23 anos. Essas duas realizações monumentais são bastantes para

de historiador, Sismondi ainda encon trou tempo para estudar os problemas

econômicos, certamente com mais pro fundeza e mais perspicácia do que qualquer dos integrantes de sua gera ção, exceção feita a Ricardo e possi velmente Frederico List, que simètricamente se Colocava na Alemanha.

Os escritos econômicos, de Sismon di traziam impresso um caráter revo lucionário.

Assim como Adam Smith

rompeu o controle do Estado e o mo

Sismondi igualmente rompeu o princí

coes exaustivas.

pio do "laissez faire" com a reivindi

reivindicação de "livre concorrência",

agricultura — "Tableau de 1 Agncul-

bre economia constituía a sua "píece dc rcsistencc". Denominava-sc "Nou-

veaux Principies d'Economie PoUtinvic" c foi publicado em 1819. Como seu nome indica, era uma obra sensa

cional dc crítica às idéias econômicas

então dominantes. Repercutiu profun damente .sobre o pensamento de seu tempo, c realmente lançou as bases da evolução sociológica do período pos terior do século XIX.

dessa Revolução na Suíça, seus pais

foram obrigados a abandonar os bens que possu am perto dc Genebra, c a buscar asilo na Inglaterra, cm 1793.

Quando regressaram alguns anos de pois, encontraram a sua propriedade

suíça confiscada. Assim, vendendo o pouco que lhes sobrava, emigraram pa ra a Itália e compraram nesse país

uma exploração rural.

Este livro foi escrito dc maneira curiosa. Sismondi, aparentemente, não

tinha nenhum plano preconcebido ou nenhum intuito de elaborá-lo.

Quin

ze anos depois de ulthnar o seu pri meiro tratado de ec"ononiia, acima re ferido (intervalo êssc tomado pelas

suas pesquisas c escritos históricos), recebeu o Convite dc contribuir com

um artigo sobre aquela matéria para a

Enciclopédia dc Edinburgo. O tem po percorrido desde o seu primeiro tra tado dc economia sc caracterizara por

um grande surto industrial e por cri

Isto explica as ligações demoradas de Sismondi com a Itália.

Em 1813

visitou Paris pela primeira vez.

En

ses, devidos à guerra napoleônica ^ c suas conseqüências. Assim, quando Sis mondi começou a arquitetar o seu ar

tão, já conquistara fama de escritor, e foi recebido em audiência pelo grande Napoleão. Sismondi gastou muito

tigo para a referida Enciclopédia, des-

tempo, na França, com os seus estu dos históricos, mas por fim se retirou para Genebra, onde faleceu em 1842.

nomistas clássicos, e em que se basea

Escritos econômicos

Os escritos econômicos de Sismondi

estão compreendidos em dois volumes, O primeiro (que era o seu segundo tra

col)riu que os princípios sorvidos em Adam Smith e os mais velhos eco

ra no seu primit-.vo trabalho, não pa

reciam adaptar-se às novas condições. Verificou, com efeito, que inconsciente mente chegara a conclusões inteira mente diversas das teorias até então aceitas. Achou o assunto tão inte

dustriais oriundos daquela mesma "li

balho) tMiha o título "Traité de Ia Ri-

ressante, e as suas novas idéias tão importantes para o bem da coletividade, que os desenvolveu em estudos mais

vre concorrência".

chesse Commerciale ".

extensos, bem mais extensos que o per

Mas, embora Sismondi falecesse an cação da intervenção governamental, tes de completar o tempo medio da destinada a pôr cobro aos abusos in existência humana, escreveu outros nu merosos livros, escreveu, em loUi, a idade ,de 28 anos, com um estudo da

Mais tarde, devido a repercussões

nopólio do " Mercantilismo" com a sua

ocupar tôda a vida de um homem, de dicada às investigações e às locubra-

^ miséria que a indústria moderna da época suscitara. Seu segundo livro so

A Re

volução dc 1789, contudo, o forçou a ture Toscane", assunto em que estava pessoalmente interessado — para ter minar com cinco trabalhos sóbre as

seu tempo. " Nessa obra subscrevia, cm princípio, as teorias tradicionais dos economistas clássicos, mas deplorava

As suas idéias fi

Tratava-se, na

zeram época, e completaram o ciclo

substância, de um protesto humanitá

do pensamento econômico.

rio contra a ortodoxia industrial do

mitido num artigo de enciclopédia. Fi nalmente, deu-lhe as proporções de


«IP Diof.sto EcQNÓNnco

Digesto Econômico

68

toda uma larga monografia — a qual,

tras palavras — os salários jamais al

quando pul>licada, mostrou

cançam o volume da produção. 3 — O volume da produção não é decidido pelas neccssi<la<les dos coitsumidores, mas pelo capital aplicado

ser

uma

obra prima — um livro clássico, Hdo e considerado até os nosso dias.

Os princípios de Sismondi

nessa produção. Durante um período de prosperidade, acumulados os fun

Os seus "novos princípios" se arti cularam através dos esforços que de senvolveu para expli;ur lazão de ainda subsistir, naquela plena liberdade econômica reiv-ndicada por Adam

dos na mão dos capitarstas, <|i:e os

Smitb e seus discípulos, tanta infelici

dade pessoal, de se conhecerem tantos

indivíduos que não possuíam dinheiro

I

"cm mesmo para as necessidades mais

elementares da e-xisténda. A causa disso tudo. seu critério, residia na

falta de equilíbrio entre a produção e o consumo. Essa super-proãução, ou

ésse sub-consumo — como se queira —

tinlia decorrido, a juízo de Sismondi,

de quatro condições básicas, cujo de senvolvimento

fôra

favorecido

pela

adoção da "livre concorrência". Eram 2s seguintes:

1 — O desconhecimento dos manti-

fatureiros quanto às condições reais

desetnprcgro

afirma Sismondi — vivem à mercê da

atividade industrial, sóbrc a qual não Não go

zam, portanto, de nenhuma garantia

dc cstabihdade nas suajj ocupações, e são vítimas das crises que derivam das condições acima expostas. Na sua opi

tema capaz dc dar ao operário uma

participação

na atividade

O ar

de mercadorias, segundo o comportaniento individual de todos éles relati

e crianças proletárias, que hmitassem

vamente ao problema da produção.

algumas garantias do Estado contra os azares do desemprégo, da doença c cia

as horas de trabalho, juntamente com

velhice.

Estas conclusões afligiram SísmoncJi, e cie procurou organizar alguns pla nos humanitários, mediante os ^quais

discussão a respeito do lugar do "ca pital" na esfera da vida econômica.

curso do século X'IX. de modo algum

reivindicou uma política dc "proprie dade coletiva", que constitui a base do

nada, era um humanitário. Analisou, pois, com espírito imparcial dc histo riador e cientista as doutrinas àlgída-

(pie a "divisão do trabalho" é o re

mente impessoais dc Adam Smitii e

justificação do capital no processo in

tários ricos (luanto ao estado dos ini•niildes.

OÍ>.serve-se que Sismondi es

creveu os seus "Novos Princípios" pouco depois da guerra napolcônica, quando a miséria era um fenômeno

i

Foi Sismondi um do.s primeiros pes(púsadores a inaugurar a interminável

socialismo. Pelo contrário, defendeu a utilização e o aproveitamento do ca pital. Para a sua análise, aceitou a doutrina primitiva de Adam Smith de

indiferença dos industriais e proprie

com a procura potencial, deveria ha

ram coimmistas.

ser bom para todos, coletivamente, o

za de que era testemunha e diante da

mediante o qual esta se sincronizasse

listas se aproveitassem dc suas conclu

sões para reforçar os seus argumentos, os quais, nas mãos de Marx, se torna

Ivmhora abrisse caminho para os ata(lues socialistas contra o capital, no de

Ricardo e reiK-liu-as diante da pobre

produtora,

ver leis que 'permitissem a sua orga nização, (jue protegessem as mulheres

tanto cm espírito como em doutrina.

"hum dos seus antecessores, a fratiucz.a (Io sistema cConómico dorivaclo da política do "laisscz faire". Os acon tecimentos lhe mostraram (pie a dou trina ijaseacla no principio central dc

mente, não tinha aplicação necessária na prática. Sismondi. antes de mais

da e de seu rendimento, de acordo com

para habilitá-lo a decidir se deve pro duzir mais ou menos. N<ão está in

Via coTtt clareza, cotno ttc-

que c bom para cada tmi, individual

nião, o mal vinha da decadência do

os seus desejos c necessidades.

comprar o que é produzido. Por ou

mática.

4 — Os operários numa íál>rica —

tesão era o arquiteto dc sua própria existência. Sismondi achava tiuc, en quanto não aparecesse qualtiuer sis

dávcl de mercadorias, porque ultra passa o salário total necessário para

merciais". Ele ft>i o primeiro cconomi.sta a apresentar o assuntei, que ain da desafia as atenções da huttianidaclo, numa expo.sição absolutamente siste

c

noção exata do poder aquisitivo, dos

2—0 aumento do maquinário c

zadanteiite as causas dtis "ciclos co

uma crise econômica.

exercem o menor controle.

Embora Sismondi fó.^^se um ativo c

(Hligente reformador, batalhando pela melhoria das condiçõo.s sociais do po Contudo, conipreende-sc (pie os socia

A formulação de tais inaiblemas le vou Sismondi a disenlir pormeitori-

estoques, restringem a ativiclaíle pro o

Stimondi e ot socialistas

bre. nunca chegou a ser um socialista, A crítica do "laissez faire"

dução. Quando istq ocorre, os fabri

desejos ou gostos do público. Êle conta com o preço — o qual é deter minado pelo preço de produção —

responsável por um excedente inveii-

entre a produção e a i)rtieiua.

cantes, colhidos com um excedente de

prias energias, podia dispor dc sua vi

haverá um excesso ou uma carência

neira <|uc se estabelecesse o e«|niHhrio

Decorre daí, portanto, uma supcr-pro-

do mercado e sua capacidade poten

éstes desejam que o saiba — e assim

rial da siiuaçao da classe operária.

nos estacionários, não se verifica tie-

cial. Nenhum fabricante — afirma va — em tais circunstâncias, possui

seus concorrentes estão agindo — nem

corrornm para o melhoramento mate

regular a economia e leslringir o de senvolvimento das invenções, de ma

nhuma procura prática ou potencial.

ofício e da abolição virtual do artesão independente, o qual, com as suas pró

formado sobre a maneira por que os

os males ítais como os en.xorgaval da "livre c'oncorrcncia" píide.^sem ser evi

tados. seu critério, a única solução residia na intervenção do !%sta«lo iiara

utilizam na elaboração de mercadorias, permanecendo os salários mais ou me

dutiva, sobrevindo

69

anormal, c a indústria, ainda na sua fase inic'al, apresentava todas as dcbi-

lidades inerentes aos organismos que ainda não atingiram a maturidade e um desenvolvimento perfeito.

Os pontos de vista heterodoxos de Sismondi exerceram influencia tremen

da sóbrc a fase posterior do pensamen

to ecopójitico do século XIX .e coq-

curso básico para o aumento da pro dução. Esta teoria condicionou a sua

dustrial, pois a "divisão do trabalho" depende de mácpúilas caras c de esta

belecimentos

fabris

que

i

acarretam

grandes gastos iniciais, cuja amortiza ção só pode ser realizada durante pe ríodos dc anos.

Contudo, Sismondi não era partidá rio da máquina pela máquina. Esta deveria preencher um objetivo social específico para ser defensável. Assim, apenas justificava a máquina quando

suscita, ou pelo menos mantém o emprêgo para o trabalho — ou quando coloca novos produtos ao alcance das

classes pobres. Não confiava nas leis e processos econômicos "naturais". Via com inquietação o progresso irre-


«IP Diof.sto EcQNÓNnco

Digesto Econômico

68

toda uma larga monografia — a qual,

tras palavras — os salários jamais al

quando pul>licada, mostrou

cançam o volume da produção. 3 — O volume da produção não é decidido pelas neccssi<la<les dos coitsumidores, mas pelo capital aplicado

ser

uma

obra prima — um livro clássico, Hdo e considerado até os nosso dias.

Os princípios de Sismondi

nessa produção. Durante um período de prosperidade, acumulados os fun

Os seus "novos princípios" se arti cularam através dos esforços que de senvolveu para expli;ur lazão de ainda subsistir, naquela plena liberdade econômica reiv-ndicada por Adam

dos na mão dos capitarstas, <|i:e os

Smitb e seus discípulos, tanta infelici

dade pessoal, de se conhecerem tantos

indivíduos que não possuíam dinheiro

I

"cm mesmo para as necessidades mais

elementares da e-xisténda. A causa disso tudo. seu critério, residia na

falta de equilíbrio entre a produção e o consumo. Essa super-proãução, ou

ésse sub-consumo — como se queira —

tinlia decorrido, a juízo de Sismondi,

de quatro condições básicas, cujo de senvolvimento

fôra

favorecido

pela

adoção da "livre concorrência". Eram 2s seguintes:

1 — O desconhecimento dos manti-

fatureiros quanto às condições reais

desetnprcgro

afirma Sismondi — vivem à mercê da

atividade industrial, sóbrc a qual não Não go

zam, portanto, de nenhuma garantia

dc cstabihdade nas suajj ocupações, e são vítimas das crises que derivam das condições acima expostas. Na sua opi

tema capaz dc dar ao operário uma

participação

na atividade

O ar

de mercadorias, segundo o comportaniento individual de todos éles relati

e crianças proletárias, que hmitassem

vamente ao problema da produção.

algumas garantias do Estado contra os azares do desemprégo, da doença c cia

as horas de trabalho, juntamente com

velhice.

Estas conclusões afligiram SísmoncJi, e cie procurou organizar alguns pla nos humanitários, mediante os ^quais

discussão a respeito do lugar do "ca pital" na esfera da vida econômica.

curso do século X'IX. de modo algum

reivindicou uma política dc "proprie dade coletiva", que constitui a base do

nada, era um humanitário. Analisou, pois, com espírito imparcial dc histo riador e cientista as doutrinas àlgída-

(pie a "divisão do trabalho" é o re

mente impessoais dc Adam Smitii e

justificação do capital no processo in

tários ricos (luanto ao estado dos ini•niildes.

OÍ>.serve-se que Sismondi es

creveu os seus "Novos Princípios" pouco depois da guerra napolcônica, quando a miséria era um fenômeno

i

Foi Sismondi um do.s primeiros pes(púsadores a inaugurar a interminável

socialismo. Pelo contrário, defendeu a utilização e o aproveitamento do ca pital. Para a sua análise, aceitou a doutrina primitiva de Adam Smith de

indiferença dos industriais e proprie

com a procura potencial, deveria ha

ram coimmistas.

ser bom para todos, coletivamente, o

za de que era testemunha e diante da

mediante o qual esta se sincronizasse

listas se aproveitassem dc suas conclu

sões para reforçar os seus argumentos, os quais, nas mãos de Marx, se torna

Ivmhora abrisse caminho para os ata(lues socialistas contra o capital, no de

Ricardo e reiK-liu-as diante da pobre

produtora,

ver leis que 'permitissem a sua orga nização, (jue protegessem as mulheres

tanto cm espírito como em doutrina.

"hum dos seus antecessores, a fratiucz.a (Io sistema cConómico dorivaclo da política do "laisscz faire". Os acon tecimentos lhe mostraram (pie a dou trina ijaseacla no principio central dc

mente, não tinha aplicação necessária na prática. Sismondi. antes de mais

da e de seu rendimento, de acordo com

para habilitá-lo a decidir se deve pro duzir mais ou menos. N<ão está in

Via coTtt clareza, cotno ttc-

que c bom para cada tmi, individual

nião, o mal vinha da decadência do

os seus desejos c necessidades.

comprar o que é produzido. Por ou

mática.

4 — Os operários numa íál>rica —

tesão era o arquiteto dc sua própria existência. Sismondi achava tiuc, en quanto não aparecesse qualtiuer sis

dávcl de mercadorias, porque ultra passa o salário total necessário para

merciais". Ele ft>i o primeiro cconomi.sta a apresentar o assuntei, que ain da desafia as atenções da huttianidaclo, numa expo.sição absolutamente siste

c

noção exata do poder aquisitivo, dos

2—0 aumento do maquinário c

zadanteiite as causas dtis "ciclos co

uma crise econômica.

exercem o menor controle.

Embora Sismondi fó.^^se um ativo c

(Hligente reformador, batalhando pela melhoria das condiçõo.s sociais do po Contudo, conipreende-sc (pie os socia

A formulação de tais inaiblemas le vou Sismondi a disenlir pormeitori-

estoques, restringem a ativiclaíle pro o

Stimondi e ot socialistas

bre. nunca chegou a ser um socialista, A crítica do "laissez faire"

dução. Quando istq ocorre, os fabri

desejos ou gostos do público. Êle conta com o preço — o qual é deter minado pelo preço de produção —

responsável por um excedente inveii-

entre a produção e a i)rtieiua.

cantes, colhidos com um excedente de

prias energias, podia dispor dc sua vi

haverá um excesso ou uma carência

neira <|uc se estabelecesse o e«|niHhrio

Decorre daí, portanto, uma supcr-pro-

do mercado e sua capacidade poten

éstes desejam que o saiba — e assim

rial da siiuaçao da classe operária.

nos estacionários, não se verifica tie-

cial. Nenhum fabricante — afirma va — em tais circunstâncias, possui

seus concorrentes estão agindo — nem

corrornm para o melhoramento mate

regular a economia e leslringir o de senvolvimento das invenções, de ma

nhuma procura prática ou potencial.

ofício e da abolição virtual do artesão independente, o qual, com as suas pró

formado sobre a maneira por que os

os males ítais como os en.xorgaval da "livre c'oncorrcncia" píide.^sem ser evi

tados. seu critério, a única solução residia na intervenção do !%sta«lo iiara

utilizam na elaboração de mercadorias, permanecendo os salários mais ou me

dutiva, sobrevindo

69

anormal, c a indústria, ainda na sua fase inic'al, apresentava todas as dcbi-

lidades inerentes aos organismos que ainda não atingiram a maturidade e um desenvolvimento perfeito.

Os pontos de vista heterodoxos de Sismondi exerceram influencia tremen

da sóbrc a fase posterior do pensamen

to ecopójitico do século XIX .e coq-

curso básico para o aumento da pro dução. Esta teoria condicionou a sua

dustrial, pois a "divisão do trabalho" depende de mácpúilas caras c de esta

belecimentos

fabris

que

i

acarretam

grandes gastos iniciais, cuja amortiza ção só pode ser realizada durante pe ríodos dc anos.

Contudo, Sismondi não era partidá rio da máquina pela máquina. Esta deveria preencher um objetivo social específico para ser defensável. Assim, apenas justificava a máquina quando

suscita, ou pelo menos mantém o emprêgo para o trabalho — ou quando coloca novos produtos ao alcance das

classes pobres. Não confiava nas leis e processos econômicos "naturais". Via com inquietação o progresso irre-


IfM

■J' w

Dicesto Econômico

70

freável das máquinas pelo temor de

ocupação qualquer, e símultâneamcnte

que, com o tempo, tornassem o traba

afastou da terra cerca de 20 milhões

lho supérfluo.

Não via meios de gra

duar o desenvolvimento das invenções

tecnológicas, e prognosticava, que, pa

de trabalhadores agrícolas,

constitui

i

PROTEÇÃO A ItlATERIUDADE

um comentário expressivo à visão e discernimento

extraordinários

deste

ra o futuro, a vida econômica seria

velho economista e historiador do sé

uma luta entre a máquina e o homem.

culo XIX.

O desemprego na fase do século XX

Não admira, pois, que o nome de Siinonde de Sismondi seja largamen

anterior à guerra mundial, atirando à rua mais de 30 milhões de operários, que procuravam inutilmente outra

por João Amorim

E A niFÂAEIA ( ESPECIAL PARA O "dIGESTO ECONÔMICO" )

te citado nos anais da ciência econô mica !

O A.y íítrcfor-c/míco da Casa Matemal da Legião Bra sileira ílc Assistência — mantida atualmente por coniribuiçCws do comércio c da indxtstria — informa, no presente trabalho, sôbre as atividades que se desenvolvem sob os seus ctÁidados científicos.

I

"A Maternidade da Casa Matcrnol — esclarece — podendo manter 200 leitos e atender a 7.200 partos anuais, apresenta já os bons resultados prometidos, cojise-

IMPORTAÇÃO BRASILEIRA DE TRIGO EM GRÃO Volume

ms

loneladas

Valor médio da toneladi Cf.$

N

D

1

C

E

Média dc 1030/34S10Ü

Volume

Valor tolai

quência da perfeita e completa assistência que vem dispensando".

o/o gObre o valor total da

imporiBçlo

t

1915

1920

370.745 281.478

221 501

48 36

31 54

14,1

.

6.7

CÃO dignos de nota os trabalhos que

para

em São Paulo se vêm realizando em favor da maternidade e infância, sob

tornai.

o amparo da Legião Brasileira de As

to até 30 de abril de 1946, matriculou

sistência,

a Casa Matcrnal um total de 5.721 fa

principalmente

através

de

esse

fim

um

Amparo

Ma-

Desde o início de seu funcionamen

sua Gasa Matcrnal. Uma grande sec-

mílias.

ção de Obstetrícia acha-se ali instala

rárias e 33% de outras famílias.

Destas, 67% dc famílias ope Ca

1925

521.154

569

67

102

8,8

tro de um amplo programa de assis

da uma dessa famílias recebe, dc modo especial, os mais variados e perfeitos

1930

648.240

408

84

. 101

11,3

tência social, em seus variados aspec tos medico, higiênico, educativo e hu

a formação desejada.

da. A sua atividade se desenvolve den

manitário. 1935

881.723

492

114

165

11,3

1939

966.835

365

125

134

7,1

A Casa Matcrnal, desde a sua insta

lação em 25 dc janeiro de 1944, fez da

proteção à maternidade, infância c adolescência o eixo c base dc todos

1940 1941

857.937 894.895

549

539

111

115

179 201

9,5

os seus esforços. Dirigindo-se aos do

8,75

micílios e às fábricas, oferece c faci lita às famílias em geral, e principal

1942

945.733

606

122

218

12,2

1943

1.042.601

741

134

294

12,5

1944

1.200.938

1945

1.090.327

914 1.1230

155

417

13,7

141

466

14,2

mais afastados pontos da cidade educadoras-visitadoras, em busca dc no

vos elementos a quem, o mais cedo possível e em tempo oportuno, pudesse prestar eficiente assistência.

clarecidas e estimuladas, afluíam em

aperfeiçoar a sua saúde, cm seu pró

turmas cada vez mais numerosas.

mente que lhe bate às portas em bus

ca de amparo e de auxílio, mantendo

i

No início de seu funcionamento, ali mentando e reforçando o ritmo de tra balho, a Casa Maternal enviava aos

mente às operárias, meios, até então inexistentes para elas, dc corrigir e prio benefício, e mais ainda das ge rações futuras, através cie uma fre qüência sistemática aos diversos ser viços que mantém. Atende também à mãe desprotegida moral ou material

Fonte: Serviço de Estatística Econômica e Financeira do Ministério da Fazenda.

recursos para a assistência exigida e

Ia ao encontro das noivas que, es

Atualmente, vê-se obrigada a limi tar o número de matrículas, uma vez

que os seus ambulatórios, mesmo íuncionando das 7,30 às 21 horas, já não têm capacidade suficiente para aten der ao 'grande número de gestantes

que diàriamente procuram assistência.


IfM

■J' w

Dicesto Econômico

70

freável das máquinas pelo temor de

ocupação qualquer, e símultâneamcnte

que, com o tempo, tornassem o traba

afastou da terra cerca de 20 milhões

lho supérfluo.

Não via meios de gra

duar o desenvolvimento das invenções

tecnológicas, e prognosticava, que, pa

de trabalhadores agrícolas,

constitui

i

PROTEÇÃO A ItlATERIUDADE

um comentário expressivo à visão e discernimento

extraordinários

deste

ra o futuro, a vida econômica seria

velho economista e historiador do sé

uma luta entre a máquina e o homem.

culo XIX.

O desemprego na fase do século XX

Não admira, pois, que o nome de Siinonde de Sismondi seja largamen

anterior à guerra mundial, atirando à rua mais de 30 milhões de operários, que procuravam inutilmente outra

por João Amorim

E A niFÂAEIA ( ESPECIAL PARA O "dIGESTO ECONÔMICO" )

te citado nos anais da ciência econô mica !

O A.y íítrcfor-c/míco da Casa Matemal da Legião Bra sileira ílc Assistência — mantida atualmente por coniribuiçCws do comércio c da indxtstria — informa, no presente trabalho, sôbre as atividades que se desenvolvem sob os seus ctÁidados científicos.

I

"A Maternidade da Casa Matcrnol — esclarece — podendo manter 200 leitos e atender a 7.200 partos anuais, apresenta já os bons resultados prometidos, cojise-

IMPORTAÇÃO BRASILEIRA DE TRIGO EM GRÃO Volume

ms

loneladas

Valor médio da toneladi Cf.$

N

D

1

C

E

Média dc 1030/34S10Ü

Volume

Valor tolai

quência da perfeita e completa assistência que vem dispensando".

o/o gObre o valor total da

imporiBçlo

t

1915

1920

370.745 281.478

221 501

48 36

31 54

14,1

.

6.7

CÃO dignos de nota os trabalhos que

para

em São Paulo se vêm realizando em favor da maternidade e infância, sob

tornai.

o amparo da Legião Brasileira de As

to até 30 de abril de 1946, matriculou

sistência,

a Casa Matcrnal um total de 5.721 fa

principalmente

através

de

esse

fim

um

Amparo

Ma-

Desde o início de seu funcionamen

sua Gasa Matcrnal. Uma grande sec-

mílias.

ção de Obstetrícia acha-se ali instala

rárias e 33% de outras famílias.

Destas, 67% dc famílias ope Ca

1925

521.154

569

67

102

8,8

tro de um amplo programa de assis

da uma dessa famílias recebe, dc modo especial, os mais variados e perfeitos

1930

648.240

408

84

. 101

11,3

tência social, em seus variados aspec tos medico, higiênico, educativo e hu

a formação desejada.

da. A sua atividade se desenvolve den

manitário. 1935

881.723

492

114

165

11,3

1939

966.835

365

125

134

7,1

A Casa Matcrnal, desde a sua insta

lação em 25 dc janeiro de 1944, fez da

proteção à maternidade, infância c adolescência o eixo c base dc todos

1940 1941

857.937 894.895

549

539

111

115

179 201

9,5

os seus esforços. Dirigindo-se aos do

8,75

micílios e às fábricas, oferece c faci lita às famílias em geral, e principal

1942

945.733

606

122

218

12,2

1943

1.042.601

741

134

294

12,5

1944

1.200.938

1945

1.090.327

914 1.1230

155

417

13,7

141

466

14,2

mais afastados pontos da cidade educadoras-visitadoras, em busca dc no

vos elementos a quem, o mais cedo possível e em tempo oportuno, pudesse prestar eficiente assistência.

clarecidas e estimuladas, afluíam em

aperfeiçoar a sua saúde, cm seu pró

turmas cada vez mais numerosas.

mente que lhe bate às portas em bus

ca de amparo e de auxílio, mantendo

i

No início de seu funcionamento, ali mentando e reforçando o ritmo de tra balho, a Casa Maternal enviava aos

mente às operárias, meios, até então inexistentes para elas, dc corrigir e prio benefício, e mais ainda das ge rações futuras, através cie uma fre qüência sistemática aos diversos ser viços que mantém. Atende também à mãe desprotegida moral ou material

Fonte: Serviço de Estatística Econômica e Financeira do Ministério da Fazenda.

recursos para a assistência exigida e

Ia ao encontro das noivas que, es

Atualmente, vê-se obrigada a limi tar o número de matrículas, uma vez

que os seus ambulatórios, mesmo íuncionando das 7,30 às 21 horas, já não têm capacidade suficiente para aten der ao 'grande número de gestantes

que diàriamente procuram assistência.


-wvujviir

72

Dicesto Econômico

n

Essas gestantes, porém, não deixam de ser atendidas. Orientadas c enca minhadas por educadoras a outros ser viços pré-nata*s, continuam em vigi

lância na Casa Materna], através do serviço de agrupamentos sistemáticos, sendo-lhes garantido o parto em nos

sa Maternidade c tratamentos especia lizados que não lhes possam ser facul tados pelas instituições em que se ma

clínica odontológíca foram

atotuiidas

11.805 pessoas. Com a freqüência periódica aos ser viços de assistência, torna-se fácil a formação de agrupamentos homogê

cepcional.

Os horários dos diversos serviços de

cerce firme <|ue garante à etmstriição

nas fábricas ou nos domicílios.

<la nação.

Rca-

Faz-se através de cursos sisteuiáti-

cos, organizados para noivas, para mães e para gestantes. Orienta-se

cupações domésticas.

.'\inda com o mesmo intirto de con

plcmcntares.

des conscientes, mas transformar os elementos educandos em elementos

educadores do meio em que vivem. Dentre os vários aspectos da assis tência, esta o auxílio econômico, que

servi-

pré-nupcial,

por algum tempo mais na maternidade.

A investigação social e vigilância tão necessárias se fazem através de con tatos com as famílias, de diversos en te nd* me n tos individuais, do reuniões,

etc.

Depois, providências através de uma ação essencialmente preventiva

c formadora, seguida c completada, se necessário, pela assistência de caráter corretivo.

providências, as educadoras sanitárias visitam periòdicamcnte os domicílios, numa vi

gilância

Entre os

os serviços de higiene

rio, moral, mental, econômico, social c

direm otn suhurhios, zona rural ou lu

gares inacessíveis à condução; abri gar puérpcras normais «pie, por moti vos especia's, necessitem permanecer

(laiantindo a consolidação dessas parte

ços médicos de higiene e eugenia, serviços clí nicos c serviços comprimeiros se encontram

Ação educacional assim desenvolvi da Consegue não só formar mentalida-

trabalho remunerado e de suas preo

faz^-m

versos aspectos educacionais: sanitá

dadosamente organizados, de maneira principalmente às operárias cm suas

Do ambulatório

cm todos os sentidos, visan<lo-sc os di

cívico.

horas de folga, sem prejuízo de seu

Para o desenvolv niento de tão am ido e Completo programa conta a Ca sa Matcrnal e da Infância com ambu latórios, secção de maternidade e sccçõcs anc.xas.

Ação educacional e assistência

assistência médica e dentária são cui

a atender às assistidas em geral, o

surgem, mas, principalmente, jielo ali

quer no recinto da Casa Matcrnal. quer

Tá soDe cnKo ^ 1 cr.c o numero ' 1 gestan-úSíões em casos concretos, ja a 4.o65 de •

cém-casadas em tratamento pré-con-

Dispondo dl- serviços adecpiado.s à resolução clo.'^ mais variados proble

não só pelos heneííeieis imediatos que

orientações individuais, ou demonstra-

caminhadas a outros serviços; a 1.056 o de noivas que comparecem à' secção de higiene pré-nupcial e a 228 as re-

numerosas e outros.

nal.

^jatuação do próprio ambiente, ora por

tes^ matriculadas na sccção de higiene pré-natal e a 1.163 o de gestantes en

.aos direitos da operária, das" famílias

mas, a Casa .Maternal realiza de modo completo um programa de alto valor

liza-se sob todas as formas, ora pela Movimento

■ 73

neos acessíveis à influência ciíucacío-

Exerce-se esta cm todos o.s lugares,

tricularem.

w

Dicksto Eçonómico

persuasiva

o

constante.

Dessa-atuação siste mática, que SC estende

pré-con-

dos tlomicílios e das fá bricas à Casa Mater

ccpcional, i)rê-natal, de nutriz, infantil, prc-es-

nal, c desta novamente

colar c escolar. Do se

às fábricas e domicí

cundo grupo fazem 5arte o serviço de clíni ca geral, ginecologia,

lios, resulta, em gran-

cardiologia,

«Ic parte, a eficiência completa do trabalho.

urologia,

Um grupo de visita-

otor r i n o 1 a r i n-

doras domiciliárias es

ciliar deveres de trabalho com neces

racionalmente se presta à gc.stante, à

gologia,

sidades de assistência, mantém a Ca sa Materna] um refeitório externo

nutriz e à criança, através de forneci

tratamento

mentos de roupas, principalmente en

tico, dermatologia e outros. Completan

xovais para recém-nascidos,, vales pa ra alimentos, medicamentos, meios pa

do os serviços médicos básicos, fun cionam as secções de imunizações e

ra condução, etc.

injeções, higiene buco-dcntária, raios

Como secção anexa, é de capital im

ultra-violcta, laboratório, verminose e

portância a destinada aos trabalhos de nutrição e dietética. Perfeitamen

destinado às operárias.

Dirigindo-se direta e especialmente a assistência a elementos selecionados, não se perdem, porém, de vista os

problemas gerais da família.

Aten

dem-se as suas múltiplas necessidades

sob o ponto de vista médico, higiênico, educacional, moral, econômico e social. Foram realizados ate 30 de abril de

1946, 58 846 Consultas médicas sendo 17.84-1 no serviço de higiene pré-natal, 18.346 no serviço de higiene infantil, 10.550 no serviço de clínica medica e 12.106 nos serviços especializados. Na

Convém notar que c.s.sa modalidade de assistência é prestada sob Cuidadosa orientação, atendendo-se às reis ne cessidades, valorizando-se em caráter transitório, enquanto se providencia o reajustamento econômico do lar. Destaca-se, ainda, outra forma de as sistência — a proteção jurídica, em casos de legalização de família.s, de registo civil, Casamento religioso, de

legitimaçÕes, de adoções, de proteção

oftalmologia, anti-lué-

tá sempre a postos pa • •

raio.s X.

ra essa ligação tão ne cessária, completando-se uma à ou tra a assistência prestada na Casa Ma ternal e a atuação em domicílio.

te organizada sob orientação técnica, Secção de Maternidade

serve à materuidade e mantém ainda

A ampla secção de maternidade, além

da

maternidade e berçários

gerais,

refeitórios externos que, não só facili tam às assistidas o coniparecimento

finalidades são as seguintes : proteger

aos diversos serviços, como também são oportunidades ótimas para orien tações, principalmente no sentido da

a maternidade desamparada moral ou

educação alimentar e problema da nu

conta com o Amparo Maternal, cujas

materialmente; garantir à gestante o parto na maternidade no caso de resi

trição. Queremos referir-nos, agora, especialmente, a alguns dos serviços


-wvujviir

72

Dicesto Econômico

n

Essas gestantes, porém, não deixam de ser atendidas. Orientadas c enca minhadas por educadoras a outros ser viços pré-nata*s, continuam em vigi

lância na Casa Materna], através do serviço de agrupamentos sistemáticos, sendo-lhes garantido o parto em nos

sa Maternidade c tratamentos especia lizados que não lhes possam ser facul tados pelas instituições em que se ma

clínica odontológíca foram

atotuiidas

11.805 pessoas. Com a freqüência periódica aos ser viços de assistência, torna-se fácil a formação de agrupamentos homogê

cepcional.

Os horários dos diversos serviços de

cerce firme <|ue garante à etmstriição

nas fábricas ou nos domicílios.

<la nação.

Rca-

Faz-se através de cursos sisteuiáti-

cos, organizados para noivas, para mães e para gestantes. Orienta-se

cupações domésticas.

.'\inda com o mesmo intirto de con

plcmcntares.

des conscientes, mas transformar os elementos educandos em elementos

educadores do meio em que vivem. Dentre os vários aspectos da assis tência, esta o auxílio econômico, que

servi-

pré-nupcial,

por algum tempo mais na maternidade.

A investigação social e vigilância tão necessárias se fazem através de con tatos com as famílias, de diversos en te nd* me n tos individuais, do reuniões,

etc.

Depois, providências através de uma ação essencialmente preventiva

c formadora, seguida c completada, se necessário, pela assistência de caráter corretivo.

providências, as educadoras sanitárias visitam periòdicamcnte os domicílios, numa vi

gilância

Entre os

os serviços de higiene

rio, moral, mental, econômico, social c

direm otn suhurhios, zona rural ou lu

gares inacessíveis à condução; abri gar puérpcras normais «pie, por moti vos especia's, necessitem permanecer

(laiantindo a consolidação dessas parte

ços médicos de higiene e eugenia, serviços clí nicos c serviços comprimeiros se encontram

Ação educacional assim desenvolvi da Consegue não só formar mentalida-

trabalho remunerado e de suas preo

faz^-m

versos aspectos educacionais: sanitá

dadosamente organizados, de maneira principalmente às operárias cm suas

Do ambulatório

cm todos os sentidos, visan<lo-sc os di

cívico.

horas de folga, sem prejuízo de seu

Para o desenvolv niento de tão am ido e Completo programa conta a Ca sa Matcrnal e da Infância com ambu latórios, secção de maternidade e sccçõcs anc.xas.

Ação educacional e assistência

assistência médica e dentária são cui

a atender às assistidas em geral, o

surgem, mas, principalmente, jielo ali

quer no recinto da Casa Matcrnal. quer

Tá soDe cnKo ^ 1 cr.c o numero ' 1 gestan-úSíões em casos concretos, ja a 4.o65 de •

cém-casadas em tratamento pré-con-

Dispondo dl- serviços adecpiado.s à resolução clo.'^ mais variados proble

não só pelos heneííeieis imediatos que

orientações individuais, ou demonstra-

caminhadas a outros serviços; a 1.056 o de noivas que comparecem à' secção de higiene pré-nupcial e a 228 as re-

numerosas e outros.

nal.

^jatuação do próprio ambiente, ora por

tes^ matriculadas na sccção de higiene pré-natal e a 1.163 o de gestantes en

.aos direitos da operária, das" famílias

mas, a Casa .Maternal realiza de modo completo um programa de alto valor

liza-se sob todas as formas, ora pela Movimento

■ 73

neos acessíveis à influência ciíucacío-

Exerce-se esta cm todos o.s lugares,

tricularem.

w

Dicksto Eçonómico

persuasiva

o

constante.

Dessa-atuação siste mática, que SC estende

pré-con-

dos tlomicílios e das fá bricas à Casa Mater

ccpcional, i)rê-natal, de nutriz, infantil, prc-es-

nal, c desta novamente

colar c escolar. Do se

às fábricas e domicí

cundo grupo fazem 5arte o serviço de clíni ca geral, ginecologia,

lios, resulta, em gran-

cardiologia,

«Ic parte, a eficiência completa do trabalho.

urologia,

Um grupo de visita-

otor r i n o 1 a r i n-

doras domiciliárias es

ciliar deveres de trabalho com neces

racionalmente se presta à gc.stante, à

gologia,

sidades de assistência, mantém a Ca sa Materna] um refeitório externo

nutriz e à criança, através de forneci

tratamento

mentos de roupas, principalmente en

tico, dermatologia e outros. Completan

xovais para recém-nascidos,, vales pa ra alimentos, medicamentos, meios pa

do os serviços médicos básicos, fun cionam as secções de imunizações e

ra condução, etc.

injeções, higiene buco-dcntária, raios

Como secção anexa, é de capital im

ultra-violcta, laboratório, verminose e

portância a destinada aos trabalhos de nutrição e dietética. Perfeitamen

destinado às operárias.

Dirigindo-se direta e especialmente a assistência a elementos selecionados, não se perdem, porém, de vista os

problemas gerais da família.

Aten

dem-se as suas múltiplas necessidades

sob o ponto de vista médico, higiênico, educacional, moral, econômico e social. Foram realizados ate 30 de abril de

1946, 58 846 Consultas médicas sendo 17.84-1 no serviço de higiene pré-natal, 18.346 no serviço de higiene infantil, 10.550 no serviço de clínica medica e 12.106 nos serviços especializados. Na

Convém notar que c.s.sa modalidade de assistência é prestada sob Cuidadosa orientação, atendendo-se às reis ne cessidades, valorizando-se em caráter transitório, enquanto se providencia o reajustamento econômico do lar. Destaca-se, ainda, outra forma de as sistência — a proteção jurídica, em casos de legalização de família.s, de registo civil, Casamento religioso, de

legitimaçÕes, de adoções, de proteção

oftalmologia, anti-lué-

tá sempre a postos pa • •

raio.s X.

ra essa ligação tão ne cessária, completando-se uma à ou tra a assistência prestada na Casa Ma ternal e a atuação em domicílio.

te organizada sob orientação técnica, Secção de Maternidade

serve à materuidade e mantém ainda

A ampla secção de maternidade, além

da

maternidade e berçários

gerais,

refeitórios externos que, não só facili tam às assistidas o coniparecimento

finalidades são as seguintes : proteger

aos diversos serviços, como também são oportunidades ótimas para orien tações, principalmente no sentido da

a maternidade desamparada moral ou

educação alimentar e problema da nu

conta com o Amparo Maternal, cujas

materialmente; garantir à gestante o parto na maternidade no caso de resi

trição. Queremos referir-nos, agora, especialmente, a alguns dos serviços


Dicesto Econômico

74

Dicesto Econômico

75

existentes na Casa Maternal e que

feridas da sccção de higiene prc-nup-

tório como os berçários

mais nos interessam.

cial; recém-casadas, cm gcial, interes

c pavilhão infantil.

sadas em tratamentos; casos de este Higiene pré-nupcial

Realizada no Centro para Noivas, vi sa a melhoria humana.

Prepara-se,

através desse Centro, um terreno fér

til e sadio, física, moral e mentalmen

Um

funciona, também, ane xo ao serviço dc pedia

maternidade por ocasião do i>arto e

tria.

que necessitam de tratamentos espe ciais, visando o bom êxito das gestan

perfeita.

Tncutindo-lhes a noção de responsa bilidade que vão assumir perante o es poso, perante a prole, perante a so

ciedade e a pátria, contribui-se para a formação moral, intelectual, social e cívica da futura família.

Divididas em diversas turmas, as noivas freqüentam cursos durante 4 meses, cursos esses de caráter essen

cialmente prátíc'0. Através de obser vações e exeperiências nas diversas

secções da Casa Maternal, realízà-se de modo natural e eficiente o aprendi zado necessário. Para isso, se entre

laçam as diversas secções e trabalham em perfeita cooperação. Educadoras

nutricionistas

encarre

gam-se do curso de alimentação e nu

trição. Desenvolve-se praticamente o programa de economia doméstica, pre parando-se a futura dona de casa ca paz de manter em ordem e em equilí

brio orçamentário o seu futuro lar. Tornam-se, através de aulas sôbre

"orientação educacional , mães de fa mílias capazes de exercer com eficiên cia a difícil missão de 'educadoras" de seus próprios filhos.

Serviço pré-concepcional Matriculam-se nesse serviço elemen tos selecionados: recém-casadas, trans

meça

humano

rilidade cm mulheres jovens; niitrizes internadas diretamente na sccçao de

responsável por 26% na cifra da

E' visando a criança que se mantém os serviços a que nos referimos. Para a infância, a Casa Maternal orpaniz-ou um serviço próprio. Atende as crian

lo seu vulto, na Casa Ma

ças nascidas sob sou amparo e aten

dernas é parte essencial c basica consultório pré-natal, que deve agir cm

te,

Casa Maternal.

Dedica, particularmente, cuidados a

e consciente maternidade.

criança no seu primcmo ano dc vida.

Ninguém mais que o médico obstctra pode avaliar, cm sua missão espe

em cuja época é maior o índice da mortalidade e em que é mais oportu na a orientação à mãe para a forma ção de uma consciência perfeita.

cial, os benefícios, para a mãe c para

a criança, oriundos dc uma assistência pré-natal completa e oportuna.

Na secção de higiene infantil, pré-

Através do consultório pré-natal, com

escolar, escolar e adolescente, conta a Casa Maternal com 2.880 matrículas. Ao lado

da assistência

médica,

serviços anexos de assistência médica geral especializada, dc assistência edu cacional, econômica e outras, garan

a

criança doente recebe todos os recur

tem-se os direitos da mãe e da criança.

sos necessários à solução integral do seu cfaso, tais como aparelhos ortopé-

E' assim que se prcvine a natimortalidade ou a prematuridade; que se evita o nascimento de crianças sifilíticas, fracas ou defeituosas; que se

dicos, óculos, medicamentos, alimenta

ção enriquecida de leite e outros ele mentos nutritivos.

preserva a vida e a saúde da mãe; que

Quando exigida a hcspitalização, es

se prepara a mentalidade materna pa

ta é sempre providenciada. Para aten

ra assumir, dentre outras, a grande

der a essa exigência, inaugurou a Ca

responsabilidade de educar o ser a

sa Maternal, em outubro de 1945, um pavilhão infantil com capacidade para 30 leitos e por onde já passaram 128 crianças de nosso ambulatório de pe

quem dá vida, fazcndo-o bom c forte, útil a si mesmo, à família, à sociedade

diatria.

O Lactário, onde trabalham nutricio nistas e auxiliares

de

alimentação,

possui uma capacidade para 100 crian ças, podendo distribuir 600 mamaclciras diárias.

Serve não só o ambula

í

e à pátria. E' através dc consultórios pré-na-

tais, num programa bem orientado e ■aiticulado, com atividades sociais, que se procura atingir o grande objetivo de melhoria do c'apital humano no seu número e na sua qualidade. A atua ção do médico obstetra não se inicia

de

E, mesmo an

tes, na atuação desenvol vida

sôbre

adolescentes,

no Centro Juvenil, ane xo à Casa Maternal, es-

mo

sentido profilátlco para garantir con dições favoráveis a uma sadia, segura

desde o Centro

Noivas.

ternal, o de assistência à

cujas mães estejam sendo assistidas na

mortalidade fe-

tal, se faz oportunamen

zão, pelo seu valor e pe

de, ainda, em qualquer idade, aquelas

em

são à mãe e à criança. A profilaxia da sífilis,

Entre todos os servi ços destaca-se, com ra

futura mãe. Das maternidadcs

antes,

das as causas de agres

Higiene pré-natal

Serviço de pediatria

muito

tempo oportuno e neces sário ao combate de to

tes futuras.

te. para a geração vindoura.

Esclarecendo as noivas sobre os pro blemas que a saúde impõe, sobre o"valor do exame médico pré-nupcial dian te dos fatores transmissíveis, heredi tários e congênitos, prepara-se a for mação de uma consciência sanitária

lactário

na ocasião do parto. Co

c'larcccndo-se e responsabilizando-se a jovem na escolha do seu futuro noivo.

Gestantes, nutrlzes, noivas e adoles centes passam por exames médicos ge

rais e especializados e pelos especia listas de sífilis e dermatologia, sistemàticamente, após os exames de labo ratório dc rotina.

São dc rotina, ainda, a tuberculínoreação o roentgenfotografia para o reccnseamcnto torácico.

Outro aspecto que interessa à ação

do obstetra como higienista é o esta do de nutrição da futura mãe. Res

ponsabilizadas as causas dessas defi ciências, causas fisiológicas, econômi cas ou educacionais, são elas enèrgicameníe combatidas e os resultados be

néficos já vão surgindo. Também pe la imunização é a gestante protegida. A vacinação anti-variólica é sistemàticamente processada no ato da matrí cula.

Medidas de prevenção da saúde da mãe e do filho são tomadas não só pe lo médico como também pelas educado

ras sanitárias, evitando-se o abortamento criminoso, a assistência ao par to por leigas e curiosas, incentivando-sc internamentos em maternidadcs. A Maternidade da Casa Maternal,

podendo manter 200 leitos e atender a 7.200 partos anuais, apresenta já os


Dicesto Econômico

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Dicesto Econômico

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existentes na Casa Maternal e que

feridas da sccção de higiene prc-nup-

tório como os berçários

mais nos interessam.

cial; recém-casadas, cm gcial, interes

c pavilhão infantil.

sadas em tratamentos; casos de este Higiene pré-nupcial

Realizada no Centro para Noivas, vi sa a melhoria humana.

Prepara-se,

através desse Centro, um terreno fér

til e sadio, física, moral e mentalmen

Um

funciona, também, ane xo ao serviço dc pedia

maternidade por ocasião do i>arto e

tria.

que necessitam de tratamentos espe ciais, visando o bom êxito das gestan

perfeita.

Tncutindo-lhes a noção de responsa bilidade que vão assumir perante o es poso, perante a prole, perante a so

ciedade e a pátria, contribui-se para a formação moral, intelectual, social e cívica da futura família.

Divididas em diversas turmas, as noivas freqüentam cursos durante 4 meses, cursos esses de caráter essen

cialmente prátíc'0. Através de obser vações e exeperiências nas diversas

secções da Casa Maternal, realízà-se de modo natural e eficiente o aprendi zado necessário. Para isso, se entre

laçam as diversas secções e trabalham em perfeita cooperação. Educadoras

nutricionistas

encarre

gam-se do curso de alimentação e nu

trição. Desenvolve-se praticamente o programa de economia doméstica, pre parando-se a futura dona de casa ca paz de manter em ordem e em equilí

brio orçamentário o seu futuro lar. Tornam-se, através de aulas sôbre

"orientação educacional , mães de fa mílias capazes de exercer com eficiên cia a difícil missão de 'educadoras" de seus próprios filhos.

Serviço pré-concepcional Matriculam-se nesse serviço elemen tos selecionados: recém-casadas, trans

meça

humano

rilidade cm mulheres jovens; niitrizes internadas diretamente na sccçao de

responsável por 26% na cifra da

E' visando a criança que se mantém os serviços a que nos referimos. Para a infância, a Casa Maternal orpaniz-ou um serviço próprio. Atende as crian

lo seu vulto, na Casa Ma

ças nascidas sob sou amparo e aten

dernas é parte essencial c basica consultório pré-natal, que deve agir cm

te,

Casa Maternal.

Dedica, particularmente, cuidados a

e consciente maternidade.

criança no seu primcmo ano dc vida.

Ninguém mais que o médico obstctra pode avaliar, cm sua missão espe

em cuja época é maior o índice da mortalidade e em que é mais oportu na a orientação à mãe para a forma ção de uma consciência perfeita.

cial, os benefícios, para a mãe c para

a criança, oriundos dc uma assistência pré-natal completa e oportuna.

Na secção de higiene infantil, pré-

Através do consultório pré-natal, com

escolar, escolar e adolescente, conta a Casa Maternal com 2.880 matrículas. Ao lado

da assistência

médica,

serviços anexos de assistência médica geral especializada, dc assistência edu cacional, econômica e outras, garan

a

criança doente recebe todos os recur

tem-se os direitos da mãe e da criança.

sos necessários à solução integral do seu cfaso, tais como aparelhos ortopé-

E' assim que se prcvine a natimortalidade ou a prematuridade; que se evita o nascimento de crianças sifilíticas, fracas ou defeituosas; que se

dicos, óculos, medicamentos, alimenta

ção enriquecida de leite e outros ele mentos nutritivos.

preserva a vida e a saúde da mãe; que

Quando exigida a hcspitalização, es

se prepara a mentalidade materna pa

ta é sempre providenciada. Para aten

ra assumir, dentre outras, a grande

der a essa exigência, inaugurou a Ca

responsabilidade de educar o ser a

sa Maternal, em outubro de 1945, um pavilhão infantil com capacidade para 30 leitos e por onde já passaram 128 crianças de nosso ambulatório de pe

quem dá vida, fazcndo-o bom c forte, útil a si mesmo, à família, à sociedade

diatria.

O Lactário, onde trabalham nutricio nistas e auxiliares

de

alimentação,

possui uma capacidade para 100 crian ças, podendo distribuir 600 mamaclciras diárias.

Serve não só o ambula

í

e à pátria. E' através dc consultórios pré-na-

tais, num programa bem orientado e ■aiticulado, com atividades sociais, que se procura atingir o grande objetivo de melhoria do c'apital humano no seu número e na sua qualidade. A atua ção do médico obstetra não se inicia

de

E, mesmo an

tes, na atuação desenvol vida

sôbre

adolescentes,

no Centro Juvenil, ane xo à Casa Maternal, es-

mo

sentido profilátlco para garantir con dições favoráveis a uma sadia, segura

desde o Centro

Noivas.

ternal, o de assistência à

cujas mães estejam sendo assistidas na

mortalidade fe-

tal, se faz oportunamen

zão, pelo seu valor e pe

de, ainda, em qualquer idade, aquelas

em

são à mãe e à criança. A profilaxia da sífilis,

Entre todos os servi ços destaca-se, com ra

futura mãe. Das maternidadcs

antes,

das as causas de agres

Higiene pré-natal

Serviço de pediatria

muito

tempo oportuno e neces sário ao combate de to

tes futuras.

te. para a geração vindoura.

Esclarecendo as noivas sobre os pro blemas que a saúde impõe, sobre o"valor do exame médico pré-nupcial dian te dos fatores transmissíveis, heredi tários e congênitos, prepara-se a for mação de uma consciência sanitária

lactário

na ocasião do parto. Co

c'larcccndo-se e responsabilizando-se a jovem na escolha do seu futuro noivo.

Gestantes, nutrlzes, noivas e adoles centes passam por exames médicos ge

rais e especializados e pelos especia listas de sífilis e dermatologia, sistemàticamente, após os exames de labo ratório dc rotina.

São dc rotina, ainda, a tuberculínoreação o roentgenfotografia para o reccnseamcnto torácico.

Outro aspecto que interessa à ação

do obstetra como higienista é o esta do de nutrição da futura mãe. Res

ponsabilizadas as causas dessas defi ciências, causas fisiológicas, econômi cas ou educacionais, são elas enèrgicameníe combatidas e os resultados be

néficos já vão surgindo. Também pe la imunização é a gestante protegida. A vacinação anti-variólica é sistemàticamente processada no ato da matrí cula.

Medidas de prevenção da saúde da mãe e do filho são tomadas não só pe lo médico como também pelas educado

ras sanitárias, evitando-se o abortamento criminoso, a assistência ao par to por leigas e curiosas, incentivando-sc internamentos em maternidadcs. A Maternidade da Casa Maternal,

podendo manter 200 leitos e atender a 7.200 partos anuais, apresenta já os


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n

Dicesto EcoN6^^co

7G

lions resultados prometidos, e que são

2.® — 'Investigar sóbrc i>tissibilida-

a conseqüência natural da perfeita e completa assistência que vem d'spensando através, principalmente, dos seus

dcs do desenvolvimento integral <lo ser

consultórios pré-natais.

humano antes

do

irascinienlo

c

A propóíiío do artif^o do engenheiro Stmão ilcinsfurtcr, publicado no número 18 do "Digesto Econômico", recebemos

cm

suas diferentes fases de crescimento, bem conio exigências do processo nu

do ST. Paulo Alves, advogado residente em Vitória, Espirito Santo, as considera ções que publicamos a seguir.

tritivo da futura mãe e da criiuiçi.

responsal)irzan<lo-sc causas bio-psíciui-

Objetivo*

Terminando, queremos resumir os

objetivos da Casa Maternal no seu pro grama de proteção à maternidade, in

fância e adolescênciaj visando o aper

co-sociais (jue influem sóbrc o mesmo.

Concluir, enfim, .sobre

os

mciliores

meios de realizar-se a piattcção tia in fância, da adolescência e a rlcfesa da

01 inclienizaçao para garantía do EMPREGO

família.

feiçoamento das gerações: Çriar, de modo sistemático e

3.° — Agir como unidade eclética e

permanente, para as futuras mães c

polivalente nas suas funções, de mo

para a criança, condições favoráveis

do a atingir a família de um modo

que permitam àquelas uma sadia, se-

completo e ir de encontro a tõdas as

"gura e consciente maternidade, desde a

MOSSO pnipósito, neste arligo, ó coii. tradilar

os

arguíiientos e as

a)

eo:i-

clusões do trabalho sol) o título ".-X

suas necessidades.

O direito a iudcirzação c muitas vcze.s problemático, ha ja vista no caso- em que o em

4.° — Constituir-se em aparelhainen-

Indcnzação para garami;i do cmprêRo", publicado nesta revista uo sen

fação de seus direitos essenciais quan

to útil dc i)e5quisa social, realizando inquéritos de grande valor estatístico,

número 18 e assinado ])olo eng.® Si-

motivo de cessação do atividades, seu patrimòiro não comporte o pa

mão Heinsfurler.

indispensáveis não só à orientação dos

gamento das indenizações devidas

to ao desenvolvimento físico e conser

vação da saúde, ao bem estar e ale

próprios trabalhos,'como às finalidades

Em seu artigo, o autc»r começa fa

concepção até a criação do filho; e a esta, condições que garantam a satis

gria, à preservação moral e à prepa

da medicina preventiva c do tra!)aIlio

ração para a vida.

social.

zendo coitsidcraçõcs gerais sõhre a influência da guerra, como fator de

pregador ahrc falcíicia ou (|ue. por

a seus empregados: b)

aproximação entre o capital o o tra-

nha corto tempo <le sor\'iço, na es perança do receber uma indeniza ção compoiisadora em caso dc dis

i)alho, reconhecendo, a seguir, <|uo o

conquista dcíin-"tiva <los empregados o direito à indenização cm caso dc

pensa ;

dispensa, tal como existe em nossa •EXPORTAÇÃO PORTUGUESA DE VINHO 1

1 9

4

4

|Hectolílro8l% »/ o

Países

1

9

HectoUtros

total Estado.s

UnMos

Grã-Bretanha ..

Suíça

110.985 12.792

5.498

Brasil • Gibraltar .. ..

Imp. Col. Port. Bélgica ■ Suécia Canadá

índia Irlanda .. Outros

..

4.062 2.979 2.148 1.504 645 635 165 —

7.066

74,8 8,6 3,7 2.7

2,0 1,5 1.0 0.4 0,4 0,1 —

4,8

atual legislação tralialliisla.

%8/o 1

Diferenças

5.422 15.910 22.388 4.290 2.001

6,0 17,5 24,7 4.7 2,2

+

2.172

2.4

+

1.042

1,1 10,9 3,4

+

3.075 2.080

2,4

13.198 9.163

14,6 10,1 100,0

lhador, não con.stituir um óbice intrans

105.563

+

3.118

+

16.890 228 978 24 462

+ + -f —

9.210 2.440

empregados mais ant"go's;

lização dc suas finalidades, com o ob jetivo sadio dc, amparando o traba ponível ao ctnprcgador. no desenvol vimento dc suas atividades cconòmicas."

Entretanto, depois dc admitir co mo verdadeira esta premissa, o autor

r

expõe uma tese em sentido contrário, pEopondo-sc a prová-la cóm duas sé

ries dc argumentos, uma referente ao

1.915

emi>rcgado c outra ao empregador.

13.198 2.097

Quanto ao empregado

100,0 57.883 Totais .. .. 1 148.479 90.596 Fonte: "Cadernos mensais de Estatística é informação ão Instituto cio Vinho

existe, em conseqüência.. dc par te do empregador, certa má von tade para aumentar o salário dos

cial tem c deve subsistir para a rea

total

9.855

d

"Instituto de profundo alcance so

4 5

o empregado se íhide quando se

aforra a um emprego cni que te

d)

dc sua parte, o empregado "velho na cmpr.êsa" reduz a. eficiência de seu trabalho sob a influência desse tratamento, que llic parece iitjusto,

c) cm conseqüência ainda, o empre gado, quando se acha nessas con dições, limita o seu trabalho ao es

tritamente ncccssár;o para- nao dar motivos de dispensa, não raro fazendo o possível para que isto aconteça, a fim dc embolsar a in

denização, ao mesmo tempo que o empregador a evita, para escapar

Assim é que, em relação ao empregado, diz, em re-

do Porto.

sumo, o autor:

L

ao ônus que ela acarreta; f) em vista disso, conclui o articu

lista, em sua primeira argumenta-


IN#'-

'mmm

n

Dicesto EcoN6^^co

7G

lions resultados prometidos, e que são

2.® — 'Investigar sóbrc i>tissibilida-

a conseqüência natural da perfeita e completa assistência que vem d'spensando através, principalmente, dos seus

dcs do desenvolvimento integral <lo ser

consultórios pré-natais.

humano antes

do

irascinienlo

c

A propóíiío do artif^o do engenheiro Stmão ilcinsfurtcr, publicado no número 18 do "Digesto Econômico", recebemos

cm

suas diferentes fases de crescimento, bem conio exigências do processo nu

do ST. Paulo Alves, advogado residente em Vitória, Espirito Santo, as considera ções que publicamos a seguir.

tritivo da futura mãe e da criiuiçi.

responsal)irzan<lo-sc causas bio-psíciui-

Objetivo*

Terminando, queremos resumir os

objetivos da Casa Maternal no seu pro grama de proteção à maternidade, in

fância e adolescênciaj visando o aper

co-sociais (jue influem sóbrc o mesmo.

Concluir, enfim, .sobre

os

mciliores

meios de realizar-se a piattcção tia in fância, da adolescência e a rlcfesa da

01 inclienizaçao para garantía do EMPREGO

família.

feiçoamento das gerações: Çriar, de modo sistemático e

3.° — Agir como unidade eclética e

permanente, para as futuras mães c

polivalente nas suas funções, de mo

para a criança, condições favoráveis

do a atingir a família de um modo

que permitam àquelas uma sadia, se-

completo e ir de encontro a tõdas as

"gura e consciente maternidade, desde a

MOSSO pnipósito, neste arligo, ó coii. tradilar

os

arguíiientos e as

a)

eo:i-

clusões do trabalho sol) o título ".-X

suas necessidades.

O direito a iudcirzação c muitas vcze.s problemático, ha ja vista no caso- em que o em

4.° — Constituir-se em aparelhainen-

Indcnzação para garami;i do cmprêRo", publicado nesta revista uo sen

fação de seus direitos essenciais quan

to útil dc i)e5quisa social, realizando inquéritos de grande valor estatístico,

número 18 e assinado ])olo eng.® Si-

motivo de cessação do atividades, seu patrimòiro não comporte o pa

mão Heinsfurler.

indispensáveis não só à orientação dos

gamento das indenizações devidas

to ao desenvolvimento físico e conser

vação da saúde, ao bem estar e ale

próprios trabalhos,'como às finalidades

Em seu artigo, o autc»r começa fa

concepção até a criação do filho; e a esta, condições que garantam a satis

gria, à preservação moral e à prepa

da medicina preventiva c do tra!)aIlio

ração para a vida.

social.

zendo coitsidcraçõcs gerais sõhre a influência da guerra, como fator de

pregador ahrc falcíicia ou (|ue. por

a seus empregados: b)

aproximação entre o capital o o tra-

nha corto tempo <le sor\'iço, na es perança do receber uma indeniza ção compoiisadora em caso dc dis

i)alho, reconhecendo, a seguir, <|uo o

conquista dcíin-"tiva <los empregados o direito à indenização cm caso dc

pensa ;

dispensa, tal como existe em nossa •EXPORTAÇÃO PORTUGUESA DE VINHO 1

1 9

4

4

|Hectolílro8l% »/ o

Países

1

9

HectoUtros

total Estado.s

UnMos

Grã-Bretanha ..

Suíça

110.985 12.792

5.498

Brasil • Gibraltar .. ..

Imp. Col. Port. Bélgica ■ Suécia Canadá

índia Irlanda .. Outros

..

4.062 2.979 2.148 1.504 645 635 165 —

7.066

74,8 8,6 3,7 2.7

2,0 1,5 1.0 0.4 0,4 0,1 —

4,8

atual legislação tralialliisla.

%8/o 1

Diferenças

5.422 15.910 22.388 4.290 2.001

6,0 17,5 24,7 4.7 2,2

+

2.172

2.4

+

1.042

1,1 10,9 3,4

+

3.075 2.080

2,4

13.198 9.163

14,6 10,1 100,0

lhador, não con.stituir um óbice intrans

105.563

+

3.118

+

16.890 228 978 24 462

+ + -f —

9.210 2.440

empregados mais ant"go's;

lização dc suas finalidades, com o ob jetivo sadio dc, amparando o traba ponível ao ctnprcgador. no desenvol vimento dc suas atividades cconòmicas."

Entretanto, depois dc admitir co mo verdadeira esta premissa, o autor

r

expõe uma tese em sentido contrário, pEopondo-sc a prová-la cóm duas sé

ries dc argumentos, uma referente ao

1.915

emi>rcgado c outra ao empregador.

13.198 2.097

Quanto ao empregado

100,0 57.883 Totais .. .. 1 148.479 90.596 Fonte: "Cadernos mensais de Estatística é informação ão Instituto cio Vinho

existe, em conseqüência.. dc par te do empregador, certa má von tade para aumentar o salário dos

cial tem c deve subsistir para a rea

total

9.855

d

"Instituto de profundo alcance so

4 5

o empregado se íhide quando se

aforra a um emprego cni que te

d)

dc sua parte, o empregado "velho na cmpr.êsa" reduz a. eficiência de seu trabalho sob a influência desse tratamento, que llic parece iitjusto,

c) cm conseqüência ainda, o empre gado, quando se acha nessas con dições, limita o seu trabalho ao es

tritamente ncccssár;o para- nao dar motivos de dispensa, não raro fazendo o possível para que isto aconteça, a fim dc embolsar a in

denização, ao mesmo tempo que o empregador a evita, para escapar

Assim é que, em relação ao empregado, diz, em re-

do Porto.

sumo, o autor:

L

ao ônus que ela acarreta; f) em vista disso, conclui o articu

lista, em sua primeira argumenta-


DiCESTO EcONÓhOCO

78

ção, que o dispositivo da indeni

operário que estava a seu serviço

zação por dispensa injusta é anti-

desde 1933 e que cm 1937. na obra cm apreço, que <lurou 10 meses, ganhou CrS 600,00 mensais, segue-

-social, notadamente porque auxiliares

descontentes

encarecem

a

produção e reduzem os lucros da empresa, acarretando, afinal, o en-

6.000,00 e que o proprietário, para

carecimento da vida.

fazer face à futura indenização,

Quanto ao empregador

Na segunda parte, o autor arrola ar

gumentos, relativos ao empregador, os quais se podem resumir assim;

-se que este operário ganhou Cr$ teria que recolher ao Fundo 1/12 de Cr§ 6.000,00, ou sejam Cr$ 500,00.

Em 1945, — prossegue o

autor na hipótese — o opcrárií^

estaria, digamos, com Cr$ 1.200,00

Dicesto EcoNó\aco

79

3. Traz conseqüências profundamen te anti-sociais.

Interromperemos aqui o artigo <io eng.® Simâo Heinsfurtor, ]iois nossa in

tenção é aprcciá-lo até este ponto. O que se segue está liaseatlo nessas con

clusões e argumentos.

E' óbvio que,

SC essas conclusões vão ser contradi

tadas, deve-se admitir, que estará pre judicado o tiuc (luer ciuc nelas assente seus fundamentos.

perder os "direitos adquiridos" — que são problemáticos . Ora, nem é tão problemático o pagamento das indeni zações (que em caso de falência é dí

vida preferencial), nem é verdade que os empregados desprezem "chances"

melhores com receio de perder inde nizações imprevisíveis a maioria das vezes. Via de regra, os empregados são ciosos de seus direitos em empre sas que se obstinam a não reconhe

cê-los e que para isto usam de uma

mensais, mas nesse ano, a firma

Tentaremos agora examinar do nos

a) O empregador se preocupa sem

teria de encerrar suas atividades.

so ponto de vista a validade dos argu

evasivas. Os casos cm julgado na Jus

pre em estar a coberto para quan

De aCôrdo com a lei, o operário,

mentos usados pelo articulista.

do surgir a eventualidade do pa

por ter 12 anos de serviço, teria

tiça Trabalhista ilustram questão (item a).

gamento de indenização a seus em pregados;

b) só conseguirá isto pela criação de um Fundo de Indenização, que é

direito â indenização na base do salário máximo, vêzcs dois, ou se jam, no caso, Cr$ 28.800,00, ou

difícil de realizar na prática;

c) que, entretanto, o fisco não reco

1937 um acréscimo de Cr$ 2.000,00 contra o qual o empregador havia

nheceu como "despesa" a impor

dir sobre ela os tributos a que es

tão sujeitos os luCros de um modo geral;

d) figurado o caso de duas empre sas, idênticas, em que uma tenha

empregados com menos de 10 anos de serviço e outra com mais de

10, conclui-se que, áo fazerem re colhimento para seus Fundos de Indenização, a proporção entre elas seria de 1:2, de acordo com

a lei que manda indenizar em do bro os empregados de mais de 10 anos;

e) era conseqüência, a emprêsa que tem empregados' mais novos está em condições de vender mais ba rato do que a outra;

.A

tempo de serviço multiplicado pelo ainda Cr$ 200,00 por mês, o que dará ao ordenado percel)ido eni

tância recolhida para esse fim por algumas empresas, fazendo inci

O advogado do diabo

recolhido apenas Cr$ 500,00; g) finalmente, diz o autor que não

enorme variedade de intimidações e

Tcm-sc a impressão de nne o autor c o advogado do diabo c que defende

uma causa que intimamente reconhece ingrata. Artigos desta natureza, lan

çados por pessoas de responsabilida de social c vasados numa argumenta

ção puramente teórica c fantaslsta, só

permanência

num

bom

essa

determinado

emprego decorre dc várias circunstân

cias. conforme o lugar, as aptidões do empregado c as ofertas do mercado dc

empregos.

Naturalmente, entre elas

SC pode incluir a perspectiva dc uma boa indenização, que está longe, po rém, de ser o único fator para que o empregado permaneça no emprego (item b). Quando o empregador reluta cm au mentar o salário" de empregados mais

possuí dados sobre empresas que tenham constituído seus Fundo» de Indenização, presumindo que, se se obedecer ao critério das Inde

servem para alimentar a reação daque

nizações virtuais, o total de seus capitais e reservas não será sufi

O direito à indenização, como se sa

para o futuro um compromisso inevi

be, só prevalece em caso de dispensa injusta, devidamente comprovada. Em caso contrário, o empregador, depois

tável, pois, como é lógico, os empre

ciente para pagar as indenizações.

Êstes fatos, conclui o autor, levam também ao encarécimento da vida, uma vez que os empregadores, visando põrse a coberto dessas obrigações, pro curam obter maiores lucros em seus

negócios. Como conclusões finais, diz o autor:

1. A lei não garante ao empregado

les que, por egoísmo c por tempera

mento, são naturalmente infensos aos progressos da legislação social.

aos mais novos, está apenas adiando

de apurar a nia fé de seu empregado,

gados mais novos se tornarão antigos com o passar do tempo. Se êle age de um modo tão inábil, à margem de

poderá dispensá-lo sem arcar com des

qualquer critério sobre tempo de ser

pesas de espécie alguma.

viço ou eficiência do trabalho de seu empregado, é justo que receba a Con

O assunto

comporta inúmeras considerações, mas, para não nos desviarmos do cXirso da do ao artigo do autor, evitaremos fa

trapartida de um menor rendimento por

zer outros comentários, adstringindonos apenas aos seus argumentos.

c).

parte dêsse mesmo empregado (item A resposta ao item d está inclusa na anterior.

de uma maneira certa o recebi

Quanto ao empregado

mento da "indenização";

2. Fica prejudicada a situação eco

antigos, fazendo-o, porém, em relação

Ora, ou o empregado não dá motivo» para a dispensa, cumprindo seus deve-

Se o pagamento das indenizações é

f) figurado um outro caso em que

nômica do empregador, sem que

muitas

uma firma tenha executado uma

resulte vantagem, senão hipotética,

compreende que os empregados des

obra em 1937 e ocupado nela um

para o empregado;

prezem melhores "chances" para não

vezes

problemático, não

se

res embora dentro do estritamente ne

cessário, ou faz o possível para que isto aconteça, e, neste caso dá motivos para a dispensa (item e).


DiCESTO EcONÓhOCO

78

ção, que o dispositivo da indeni

operário que estava a seu serviço

zação por dispensa injusta é anti-

desde 1933 e que cm 1937. na obra cm apreço, que <lurou 10 meses, ganhou CrS 600,00 mensais, segue-

-social, notadamente porque auxiliares

descontentes

encarecem

a

produção e reduzem os lucros da empresa, acarretando, afinal, o en-

6.000,00 e que o proprietário, para

carecimento da vida.

fazer face à futura indenização,

Quanto ao empregador

Na segunda parte, o autor arrola ar

gumentos, relativos ao empregador, os quais se podem resumir assim;

-se que este operário ganhou Cr$ teria que recolher ao Fundo 1/12 de Cr§ 6.000,00, ou sejam Cr$ 500,00.

Em 1945, — prossegue o

autor na hipótese — o opcrárií^

estaria, digamos, com Cr$ 1.200,00

Dicesto EcoNó\aco

79

3. Traz conseqüências profundamen te anti-sociais.

Interromperemos aqui o artigo <io eng.® Simâo Heinsfurtor, ]iois nossa in

tenção é aprcciá-lo até este ponto. O que se segue está liaseatlo nessas con

clusões e argumentos.

E' óbvio que,

SC essas conclusões vão ser contradi

tadas, deve-se admitir, que estará pre judicado o tiuc (luer ciuc nelas assente seus fundamentos.

perder os "direitos adquiridos" — que são problemáticos . Ora, nem é tão problemático o pagamento das indeni zações (que em caso de falência é dí

vida preferencial), nem é verdade que os empregados desprezem "chances"

melhores com receio de perder inde nizações imprevisíveis a maioria das vezes. Via de regra, os empregados são ciosos de seus direitos em empre sas que se obstinam a não reconhe

cê-los e que para isto usam de uma

mensais, mas nesse ano, a firma

Tentaremos agora examinar do nos

a) O empregador se preocupa sem

teria de encerrar suas atividades.

so ponto de vista a validade dos argu

evasivas. Os casos cm julgado na Jus

pre em estar a coberto para quan

De aCôrdo com a lei, o operário,

mentos usados pelo articulista.

do surgir a eventualidade do pa

por ter 12 anos de serviço, teria

tiça Trabalhista ilustram questão (item a).

gamento de indenização a seus em pregados;

b) só conseguirá isto pela criação de um Fundo de Indenização, que é

direito â indenização na base do salário máximo, vêzcs dois, ou se jam, no caso, Cr$ 28.800,00, ou

difícil de realizar na prática;

c) que, entretanto, o fisco não reco

1937 um acréscimo de Cr$ 2.000,00 contra o qual o empregador havia

nheceu como "despesa" a impor

dir sobre ela os tributos a que es

tão sujeitos os luCros de um modo geral;

d) figurado o caso de duas empre sas, idênticas, em que uma tenha

empregados com menos de 10 anos de serviço e outra com mais de

10, conclui-se que, áo fazerem re colhimento para seus Fundos de Indenização, a proporção entre elas seria de 1:2, de acordo com

a lei que manda indenizar em do bro os empregados de mais de 10 anos;

e) era conseqüência, a emprêsa que tem empregados' mais novos está em condições de vender mais ba rato do que a outra;

.A

tempo de serviço multiplicado pelo ainda Cr$ 200,00 por mês, o que dará ao ordenado percel)ido eni

tância recolhida para esse fim por algumas empresas, fazendo inci

O advogado do diabo

recolhido apenas Cr$ 500,00; g) finalmente, diz o autor que não

enorme variedade de intimidações e

Tcm-sc a impressão de nne o autor c o advogado do diabo c que defende

uma causa que intimamente reconhece ingrata. Artigos desta natureza, lan

çados por pessoas de responsabilida de social c vasados numa argumenta

ção puramente teórica c fantaslsta, só

permanência

num

bom

essa

determinado

emprego decorre dc várias circunstân

cias. conforme o lugar, as aptidões do empregado c as ofertas do mercado dc

empregos.

Naturalmente, entre elas

SC pode incluir a perspectiva dc uma boa indenização, que está longe, po rém, de ser o único fator para que o empregado permaneça no emprego (item b). Quando o empregador reluta cm au mentar o salário" de empregados mais

possuí dados sobre empresas que tenham constituído seus Fundo» de Indenização, presumindo que, se se obedecer ao critério das Inde

servem para alimentar a reação daque

nizações virtuais, o total de seus capitais e reservas não será sufi

O direito à indenização, como se sa

para o futuro um compromisso inevi

be, só prevalece em caso de dispensa injusta, devidamente comprovada. Em caso contrário, o empregador, depois

tável, pois, como é lógico, os empre

ciente para pagar as indenizações.

Êstes fatos, conclui o autor, levam também ao encarécimento da vida, uma vez que os empregadores, visando põrse a coberto dessas obrigações, pro curam obter maiores lucros em seus

negócios. Como conclusões finais, diz o autor:

1. A lei não garante ao empregado

les que, por egoísmo c por tempera

mento, são naturalmente infensos aos progressos da legislação social.

aos mais novos, está apenas adiando

de apurar a nia fé de seu empregado,

gados mais novos se tornarão antigos com o passar do tempo. Se êle age de um modo tão inábil, à margem de

poderá dispensá-lo sem arcar com des

qualquer critério sobre tempo de ser

pesas de espécie alguma.

viço ou eficiência do trabalho de seu empregado, é justo que receba a Con

O assunto

comporta inúmeras considerações, mas, para não nos desviarmos do cXirso da do ao artigo do autor, evitaremos fa

trapartida de um menor rendimento por

zer outros comentários, adstringindonos apenas aos seus argumentos.

c).

parte dêsse mesmo empregado (item A resposta ao item d está inclusa na anterior.

de uma maneira certa o recebi

Quanto ao empregado

mento da "indenização";

2. Fica prejudicada a situação eco

antigos, fazendo-o, porém, em relação

Ora, ou o empregado não dá motivo» para a dispensa, cumprindo seus deve-

Se o pagamento das indenizações é

f) figurado um outro caso em que

nômica do empregador, sem que

muitas

uma firma tenha executado uma

resulte vantagem, senão hipotética,

compreende que os empregados des

obra em 1937 e ocupado nela um

para o empregado;

prezem melhores "chances" para não

vezes

problemático, não

se

res embora dentro do estritamente ne

cessário, ou faz o possível para que isto aconteça, e, neste caso dá motivos para a dispensa (item e).


CO Dicesto Econóaoco

80

Se

não

houvesse

indenização...

Ora, esta é muito l)oa!

Nesta hipó

tese, teríamos apenas voltado a uma

época de arbitrariedades e injustiças que a lei em boa hora procurou coi bir (item f).

O direito do empregado à indeniza

ção não constitui um ônus certo i)ara o empregador nem assume o vulto que o autor lhe empresta como fator

de cncarecimento do custo da produção. Se há au.xiliares descontentes, isto apenas diz respeito "à organização da iirma quanto ao seu regime de pro moções.

Mas, mesmo se admitíssemos o ar gumento do autor, ainda assim podcnamos

contraditá-lo, lembrando-llu-

ül

Está a.ssini o ítcni e prcjiulicatli> pe la resposta dada ao anterior.

O

Po/for/-: o s/í.

Outra hipótese, no item f! XTio c, porém, admirável a constância dêssc

com o seu patrão? Mas. no caso, qiial foi o motivo da cessação de atividade.''

snlxiih de etnia nus. soh os

Z ZZm Contercud tie Sf.oSãnPaulo i:,nú-rciodul-:sloJo.U PmW".e

Não seria o caso ein fjne a indi iiízação

é hi()otét'ca?

.Assim, o lograílo seria

o empregado, c não o patrão. . . Item g:

I"cchcmo.s todas as em|)rc-

sas (Io país! Que os empregadores passem a empregados, c êste.s, se fo rem tão desprendidos como ariuclcs

eram, (|uc passem

a

TU.

empregadores!

O

cia do trabalho... (item g).

autor

reproduz,

'"""ôl.r.- as quostão» ..eon.-..oieas daqui "7"'; ;Ks...ar..o.. a..f..ea dos seus

no

fim dos argumentos (lue _

aca,bamos

de

contraditar,

'■„ego<

a êonclusão da primeira parte, isto é, que os efeitos da lei forçam o palrâo-

Quanto ao item b, não cremos que haja obstáculos a que se atualize,

—' . .Io nir.F.STO ECONÔMICO

As conclusões

cente, é uma das causas de inef'ciên-

item a.

com.tMrim- (-"""x'"

levar a sério a afirmativa dé-ste item.

(Io samba que, segundo descoberta re

Nilo temos comentários a fazer ao

J ■ i;,u

"

De fato, não há outra soluçfui se sc

os fatores principais do encarecimento íla vida. No final, citaríamos o caso

Quanto ao empregador

econômico

operário, cjiié permaneceu íloze anos

« >"s»oi

aasooto, «e.a.s.

a provocar o oncarccnienlo da vida.

Reportamos, portanto, o leitor á nos sa resposta" à primeira parte, c passa remos a analisar as "conclu.sõcs

fi

i

nais" apresentadas pelo avitor.

anualmente, por ocasião dos balanços, o Fundo de Indenização, uma vez que

As conclusões finais

o empregador possui todos os dados

relativos ao movimento de seu pessoal. Kv'dentemcnte, os casos podem ser os mais diversos possíveis.

Se a lei não garante ao empregado o recebimento da indenização (item I), não se pode crer que venha prejudi

.Acreditamos (item c) que o fisco

car a situação econômica do emprega

oJjstou apenas a uma manobra tenden

dor, que com ela não é afetado (ítcni

te a sonegar o imposto de renda e de lucros extraordinários. Seria, real

2):

mente, dar armas ao inimigo...

de possam ser constatadas as conse qüências anti-sociais da lei, se é ver dade, como o próprio autor reconhece, que cia é um "instituto de profundo

Na prát ca não se verifica um caso dêssc (item d). Se desejássemos ficar no domínio das hipóteses, poderíamos criar casos em que uma firma, durante

50 anos, não haveria de ter um único empregado com mais de 10 anos de serviço.

-

Anexo remetemos a importância de Cr$. em

Valo poataJ-Choquo

j

. , j compreendendo ama assinatura de

por

.E, em último lugar, não vemos on

,

DIGESTO ECONÔMICO

j^oLETIM SEMANAL

meses, a contar do dia em que for enviado o i." número»

Nome. Itua e número

alcance social".

Cidade

•E' o que tínhamos em vista, quando pretendíamos contraditar os argumen

Estado.

12 meses: CrS 30.Ü0 - em couiuitio com o Boletim Sexuanalt Cr$ 120«00

. tos e conclusões do- articulista. IL


CO Dicesto Econóaoco

80

Se

não

houvesse

indenização...

Ora, esta é muito l)oa!

Nesta hipó

tese, teríamos apenas voltado a uma

época de arbitrariedades e injustiças que a lei em boa hora procurou coi bir (item f).

O direito do empregado à indeniza

ção não constitui um ônus certo i)ara o empregador nem assume o vulto que o autor lhe empresta como fator

de cncarecimento do custo da produção. Se há au.xiliares descontentes, isto apenas diz respeito "à organização da iirma quanto ao seu regime de pro moções.

Mas, mesmo se admitíssemos o ar gumento do autor, ainda assim podcnamos

contraditá-lo, lembrando-llu-

ül

Está a.ssini o ítcni e prcjiulicatli> pe la resposta dada ao anterior.

O

Po/for/-: o s/í.

Outra hipótese, no item f! XTio c, porém, admirável a constância dêssc

com o seu patrão? Mas. no caso, qiial foi o motivo da cessação de atividade.''

snlxiih de etnia nus. soh os

Z ZZm Contercud tie Sf.oSãnPaulo i:,nú-rciodul-:sloJo.U PmW".e

Não seria o caso ein fjne a indi iiízação

é hi()otét'ca?

.Assim, o lograílo seria

o empregado, c não o patrão. . . Item g:

I"cchcmo.s todas as em|)rc-

sas (Io país! Que os empregadores passem a empregados, c êste.s, se fo rem tão desprendidos como ariuclcs

eram, (|uc passem

a

TU.

empregadores!

O

cia do trabalho... (item g).

autor

reproduz,

'"""ôl.r.- as quostão» ..eon.-..oieas daqui "7"'; ;Ks...ar..o.. a..f..ea dos seus

no

fim dos argumentos (lue _

aca,bamos

de

contraditar,

'■„ego<

a êonclusão da primeira parte, isto é, que os efeitos da lei forçam o palrâo-

Quanto ao item b, não cremos que haja obstáculos a que se atualize,

—' . .Io nir.F.STO ECONÔMICO

As conclusões

cente, é uma das causas de inef'ciên-

item a.

com.tMrim- (-"""x'"

levar a sério a afirmativa dé-ste item.

(Io samba que, segundo descoberta re

Nilo temos comentários a fazer ao

J ■ i;,u

"

De fato, não há outra soluçfui se sc

os fatores principais do encarecimento íla vida. No final, citaríamos o caso

Quanto ao empregador

econômico

operário, cjiié permaneceu íloze anos

« >"s»oi

aasooto, «e.a.s.

a provocar o oncarccnienlo da vida.

Reportamos, portanto, o leitor á nos sa resposta" à primeira parte, c passa remos a analisar as "conclu.sõcs

fi

i

nais" apresentadas pelo avitor.

anualmente, por ocasião dos balanços, o Fundo de Indenização, uma vez que

As conclusões finais

o empregador possui todos os dados

relativos ao movimento de seu pessoal. Kv'dentemcnte, os casos podem ser os mais diversos possíveis.

Se a lei não garante ao empregado o recebimento da indenização (item I), não se pode crer que venha prejudi

.Acreditamos (item c) que o fisco

car a situação econômica do emprega

oJjstou apenas a uma manobra tenden

dor, que com ela não é afetado (ítcni

te a sonegar o imposto de renda e de lucros extraordinários. Seria, real

2):

mente, dar armas ao inimigo...

de possam ser constatadas as conse qüências anti-sociais da lei, se é ver dade, como o próprio autor reconhece, que cia é um "instituto de profundo

Na prát ca não se verifica um caso dêssc (item d). Se desejássemos ficar no domínio das hipóteses, poderíamos criar casos em que uma firma, durante

50 anos, não haveria de ter um único empregado com mais de 10 anos de serviço.

-

Anexo remetemos a importância de Cr$. em

Valo poataJ-Choquo

j

. , j compreendendo ama assinatura de

por

.E, em último lugar, não vemos on

,

DIGESTO ECONÔMICO

j^oLETIM SEMANAL

meses, a contar do dia em que for enviado o i." número»

Nome. Itua e número

alcance social".

Cidade

•E' o que tínhamos em vista, quando pretendíamos contraditar os argumen

Estado.

12 meses: CrS 30.Ü0 - em couiuitio com o Boletim Sexuanalt Cr$ 120«00

. tos e conclusões do- articulista. IL


■r n SR DEVE pORQL'EOSfi.D

ANUNC/AR ^0 OIGESTO ECO^"

A af;\CIA E OS PROBLEMAS RlIMASOS iVA ISDÍiSTRIA

r

por Vicente Unv.kii dic Ai-meioa

(r-SI>ECI.\L PARA o

(^^tador dc Psicologia Industrial)

"niCESTO ECONÓAOCO")

Diíintc (I(t inc/fíCuí fVí da.s fórmulas tradicionais — observa o A. —

lando wlre

d/gesto

fixram-sc tentativas })aro a aplicação do método cientifico à resolu ção dos problemas «íincnfc.v «„ trabalho: Essas tentativas, cuja cxorcs-

rr;-:-„ leilor do

suo woxin»« í; encontrada nas teorias dc Frcderic Winslow Taulor e

Ilcnri Faijol, não podínn, todavia, ser consideradas científicas. A rioor

a apUcaçao do método cientifico de um problema ou hipótese requer uma alttude adcípiada e implica na existência de um problema ou

/coSmÍco ecoinu ^pod^

liipotcsc tntoial. análise, síntese c verificação.

r;;;; econom/co por

aniocio -.0 DlGb

„a leilores é .n..g.uj'

rigor, clcsdc (juc o homem se

associou a um .semelhante para a cxecuÇião dc tuna tarefa qual

p,cESTO

quer, surgiram problemas rela

'"rMT-pdo uP,o oep. econômico está ca pi'"'

mivelmente, atendendo-sc íts conveniên

tivos à interação do trabalho. As

Iquestões eram resob idas, presu

cias pessoais do mais forte. Aos poucos,

ccúMada ÍP-r.aa

mas de modo persistente, o direito da fôrça foi, ou melhor, vem sendo substituí

do pela fôrça do direito, a fim dc que os homens possam viver num plano míni mo de conflitos, já que a coc.xistencia humana ó um imperativo bio-social.

O

princípio do biològicamcntc mais forte cedeu lugar ao controle social exercido

através de padrões culturais predomi nantes e as relações sociais passaram a

i

ser pautadas pelos termos dc conduta vigentes nos grupos. A tradição, o empirismo e a "prática" corrente tornaram-se as fontes para a solução dos pro blemas técnicos e humanos no traballio.

Com a mudança social cm direção à civilização, acentuada nestes últimos sé

culos, mudança acelerada pelo advento do pensamento baseado na experimenta ção sistemática e crescente industrializa

ção, com as grandes transformações ha vidas nos sistemas econômicos e com a

decadência da autoridade externa, a tra

dição, o cmpirismo c a "prática" já não puderam mais, por si mesmos, funcionar

eficientemente como solução aos proble mas técnicos e humanos no trabalho.

Apclou-se então para a ciência como solução para êsses problemas. Ciência ou racionalização? A introdução da ciência como solu

ção aos problemas técnicos e humanos no trabalho foi orientada e compreendida de maneiras diversas. De que modo es

sa introdução tem sido analisada é tema

para um longo trabalho. Limito-me a dar aqui uma visão geral do as.sunto, se guindo aliás as idéias de F. J. Roeth-

lisberger, professor de pesquisa indus

trial da "Han'nrd Graduate School of Business Administration" e de modernos

antropólogos e sociólogos, "entre os quais citb Lloyd Warner, Elton Mayo e o jo vem antropólogo patrício M. W. Vieira

da Cunha, que teve oportunidade de

participar das pesquisas no campos das relações humanas no trabalho levadas a efeito nos estabelecinientos da "Westem

Electric Company" e conhecidas como "the Hawthome ex-periment". Diante da ineficiência das fórmulas

tradicionais, fizeram-se tentativas para a aplicação dò método científico à re-

'•


■r n SR DEVE pORQL'EOSfi.D

ANUNC/AR ^0 OIGESTO ECO^"

A af;\CIA E OS PROBLEMAS RlIMASOS iVA ISDÍiSTRIA

r

por Vicente Unv.kii dic Ai-meioa

(r-SI>ECI.\L PARA o

(^^tador dc Psicologia Industrial)

"niCESTO ECONÓAOCO")

Diíintc (I(t inc/fíCuí fVí da.s fórmulas tradicionais — observa o A. —

lando wlre

d/gesto

fixram-sc tentativas })aro a aplicação do método cientifico à resolu ção dos problemas «íincnfc.v «„ trabalho: Essas tentativas, cuja cxorcs-

rr;-:-„ leilor do

suo woxin»« í; encontrada nas teorias dc Frcderic Winslow Taulor e

Ilcnri Faijol, não podínn, todavia, ser consideradas científicas. A rioor

a apUcaçao do método cientifico de um problema ou hipótese requer uma alttude adcípiada e implica na existência de um problema ou

/coSmÍco ecoinu ^pod^

liipotcsc tntoial. análise, síntese c verificação.

r;;;; econom/co por

aniocio -.0 DlGb

„a leilores é .n..g.uj'

rigor, clcsdc (juc o homem se

associou a um .semelhante para a cxecuÇião dc tuna tarefa qual

p,cESTO

quer, surgiram problemas rela

'"rMT-pdo uP,o oep. econômico está ca pi'"'

mivelmente, atendendo-sc íts conveniên

tivos à interação do trabalho. As

Iquestões eram resob idas, presu

cias pessoais do mais forte. Aos poucos,

ccúMada ÍP-r.aa

mas de modo persistente, o direito da fôrça foi, ou melhor, vem sendo substituí

do pela fôrça do direito, a fim dc que os homens possam viver num plano míni mo de conflitos, já que a coc.xistencia humana ó um imperativo bio-social.

O

princípio do biològicamcntc mais forte cedeu lugar ao controle social exercido

através de padrões culturais predomi nantes e as relações sociais passaram a

i

ser pautadas pelos termos dc conduta vigentes nos grupos. A tradição, o empirismo e a "prática" corrente tornaram-se as fontes para a solução dos pro blemas técnicos e humanos no traballio.

Com a mudança social cm direção à civilização, acentuada nestes últimos sé

culos, mudança acelerada pelo advento do pensamento baseado na experimenta ção sistemática e crescente industrializa

ção, com as grandes transformações ha vidas nos sistemas econômicos e com a

decadência da autoridade externa, a tra

dição, o cmpirismo c a "prática" já não puderam mais, por si mesmos, funcionar

eficientemente como solução aos proble mas técnicos e humanos no trabalho.

Apclou-se então para a ciência como solução para êsses problemas. Ciência ou racionalização? A introdução da ciência como solu

ção aos problemas técnicos e humanos no trabalho foi orientada e compreendida de maneiras diversas. De que modo es

sa introdução tem sido analisada é tema

para um longo trabalho. Limito-me a dar aqui uma visão geral do as.sunto, se guindo aliás as idéias de F. J. Roeth-

lisberger, professor de pesquisa indus

trial da "Han'nrd Graduate School of Business Administration" e de modernos

antropólogos e sociólogos, "entre os quais citb Lloyd Warner, Elton Mayo e o jo vem antropólogo patrício M. W. Vieira

da Cunha, que teve oportunidade de

participar das pesquisas no campos das relações humanas no trabalho levadas a efeito nos estabelecinientos da "Westem

Electric Company" e conhecidas como "the Hawthome ex-periment". Diante da ineficiência das fórmulas

tradicionais, fizeram-se tentativas para a aplicação dò método científico à re-

'•


Dicesto Econômico

82

solução dos problemas atinentes ao tra balho. Essas tentativas, ajja e.xpressao máxima é encontrada nas teorias de

Frederic Winslow Taylor e Henri Fayol,

não podem, todavia, ser consideradas cientificas. A rigor, a aplicação do mé todo científico requer uma atitude ade

quada"e implica na existência de um problema ou hipótese inicial, análise, sín tese e verificação.

Para os "racionali-

zadores" do trabalho, a hipótese inicial

ou o problema é o de obter a solução mais econômica e a situaçâo-trabalho é

blemas do trabalho como objeto cie pes

são de "situações totais". Os conheci mentos sôbre a situação dc trabalho são tratados cientificamente,

visando-se

a

compreensão dos fatos particulares e dos fatos gerais. Elton Mayo, Lloyd Warner, F. J. Roethlisberger são os pioneiros neste campo.

As duas primeiras concepções comba

concebida como um "conjunto de par tes discretas". Não há preocupação no

tem as influências oriundas da tradição e não consideram o fator "cultura". Con

sentido de estabelecer o que há de gera! ou de particular nas relações do traba

balho c o objetivo dos "racionalizadores" acalentados pelas teorias "tayloristas A

lho. As soluções apresentadas são téc nicas e nada ou quase nada tem sido fei

to no campo da verificação e compro vação científicas. E sabemos que a comprovação é a pedra de toque da ciência.

Tentativas recentes

Ainda como reação ao tradicionalismo,

passou-se à apHcação de conhecimentos científicos. Êste segundo modo de com

preender a introdução da ciência repre senta um esfôrço mais amplo na com preensão dos problemas técnicos e hu manos no trabalho, mas ainda se dnge

à determinação dos requisitos do traba lho e não se preocupa com a pesquisa.

Essa fase é caracterizada pela aplicação

de várias ciências à indústria, entre as

trolar, mecanizar, "impersonalizar" o tra terceira concepção 6 animada por uma "atitude científica" e se assenta na pes

quisa. Não combate a tradição, antes

procura o equilíbrio entre esta e a ciên cia e vê os estabelecimentos de trabalho como sistemas sociais. No estudo dôstes

sistemas considera a organização técni ca 6 humana e dentro desta, o indiví duo como entidade ativa e a organização

social através dos seus aspectos formais: a) padrões de interação, b) sistemas de idéias e crenças (lógicas do custo e da eficiência) e informais: a) padrões de interação, b) sistemas de idéias e cren

ças (lógica dos sentimentos). As três maneiras de introdução trou

xeram, todavia, as suas contribuições à

solução dos problemas técnicos e huma

quais a administração científica do pes soal a psicologia, fisiologia, higiene, so ciologia, antropologia e economia.

elaboração de um esquema de referên

senta um es!6tço em conaderar os pro-

lução dos referidos problemas.

A terceira maneira é recente e repre-

PANOR

quisa. E* o estudo científico cia .situa ção de trabalho, encaranclo-sc os proble mas particulares através cia compreen

nos do trabalho e devem ser reexamina

das na base de novas pesquisas para a cia util à análise, compreensão e reso

MICO

ELETRIFICAÇ.Ã.O EM MINAS GERAIS

Conselho Nacional de Aguns c Energia Elétrica aprovou o parecer apresentado O pelo conselheiro coronel Carlos Bercnhauscr Júnior, relator do processo relativo

ao pedido de concessão, feito pelo govôrno do Estado dc Minas Gerais ao sovêmo federal, para aproveitamento da fôrça hidráulica do rio Paraovcha crn FÍcho do Funil.

O coronel Bercnhauscr Júnior, que se vem destacando como «m estudioso dos problemas relocwnados com os recursos naturais dc nosso país, encerra em seu trabalho urmis tantas informações a respeito da posição que ocupa a enersia hidro elétrica no território mineiro. A região de Balo Horizonte, - observa a êste res peito - pariicularjnente acusou nestes últimos 10 anos uma razão média de crescimento anual da carga máxima horária de 9,2%, uma das maiores em todo o

país, sòmente suplantada pelas cidades de Joinville, com 10,8%, São Paulo, com 10,5% e Natal, com 10,3%. Essa razão de crescimento poderia ainda ter sido maior, se houvesse fartura de energia na região. A Secretaria da Agríctdtura daquele Estado foi incumbida dc estudar as possibilidades de energia hi£'oelótTÍca na zona central dc Minas, tendo cm vista um grande projeto de industrialização. Nesse estudo geral foram arroladas iodas as usinas existentes e em construção, e ainda os aproveitamentos realizáveis na região em aprêço. Nêle foi compreen dido o levantamento do rio Paraopeba, no trecho etn que se localiza a corredeira do Fâcho do Funil, a 27 quilômetros, apenas, da Cidade Industrial, vizinhanças dc Belo Horizonte.

O coronel Berenhauser Júnior acentua que a corredeira do Fêcho do Funil só

apresenta um pequeno desnível. Mas os engenheiros que estudaram as condições ao seu aproveitamento hidroelétrico mostram a possibilidade de construção, no local, de uma barragem, que criaria artificialmente uma queda e ao mesmo tempo

formaria um reservatór^ capaz de regularizar as descargas médias anuais do rio

Paraopeba. Assim, poder-se-ia contar com uma vasão regularizada, durante todo o ano, de lOOmS/s. Trata-se, na opinião dos técnicos, de uma solução seme

lhante à adotada, entre outras, nos usinas de Boulder Dam, nos Estados Unidos,

e de Rio Negro, no Uruguai, em que se apresenta igualmente uma garganta es treita, tendo a montante uma grande área de terras de pequeno deãive, permi tindo a criação de um vasto reservatório de acumulação.

Segundo ainda o^parecer do coronel Berenhauser Júnior, essa solução propor cionará ao chamado "Grupo Central" suprimentos de energia elétrica por 10 a 15 anos. A linha de transmissão projetada entre FÔcho do Funil e Lafaiete bene ficiará largamente a zona de mineração ao longo da Central da Brasil. Mais tarde ela poderia encontrar outra que, procedendo de Barhacena e rumando para o norte,

seria alimentada pela usina a ser instalada no desvio das águas do rio das Mortes para o rio Pomba, de que já há projetos de aproveitamento. Esta última usina, mais tarde, poderia ser interligada ao sistema a desenvolver-se em tômo a Juiz de Fora, onde são abundantes os recursos hidráulicos. éil


Dicesto Econômico

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solução dos problemas atinentes ao tra balho. Essas tentativas, ajja e.xpressao máxima é encontrada nas teorias de

Frederic Winslow Taylor e Henri Fayol,

não podem, todavia, ser consideradas cientificas. A rigor, a aplicação do mé todo científico requer uma atitude ade

quada"e implica na existência de um problema ou hipótese inicial, análise, sín tese e verificação.

Para os "racionali-

zadores" do trabalho, a hipótese inicial

ou o problema é o de obter a solução mais econômica e a situaçâo-trabalho é

blemas do trabalho como objeto cie pes

são de "situações totais". Os conheci mentos sôbre a situação dc trabalho são tratados cientificamente,

visando-se

a

compreensão dos fatos particulares e dos fatos gerais. Elton Mayo, Lloyd Warner, F. J. Roethlisberger são os pioneiros neste campo.

As duas primeiras concepções comba

concebida como um "conjunto de par tes discretas". Não há preocupação no

tem as influências oriundas da tradição e não consideram o fator "cultura". Con

sentido de estabelecer o que há de gera! ou de particular nas relações do traba

balho c o objetivo dos "racionalizadores" acalentados pelas teorias "tayloristas A

lho. As soluções apresentadas são téc nicas e nada ou quase nada tem sido fei

to no campo da verificação e compro vação científicas. E sabemos que a comprovação é a pedra de toque da ciência.

Tentativas recentes

Ainda como reação ao tradicionalismo,

passou-se à apHcação de conhecimentos científicos. Êste segundo modo de com

preender a introdução da ciência repre senta um esfôrço mais amplo na com preensão dos problemas técnicos e hu manos no trabalho, mas ainda se dnge

à determinação dos requisitos do traba lho e não se preocupa com a pesquisa.

Essa fase é caracterizada pela aplicação

de várias ciências à indústria, entre as

trolar, mecanizar, "impersonalizar" o tra terceira concepção 6 animada por uma "atitude científica" e se assenta na pes

quisa. Não combate a tradição, antes

procura o equilíbrio entre esta e a ciên cia e vê os estabelecimentos de trabalho como sistemas sociais. No estudo dôstes

sistemas considera a organização técni ca 6 humana e dentro desta, o indiví duo como entidade ativa e a organização

social através dos seus aspectos formais: a) padrões de interação, b) sistemas de idéias e crenças (lógicas do custo e da eficiência) e informais: a) padrões de interação, b) sistemas de idéias e cren

ças (lógica dos sentimentos). As três maneiras de introdução trou

xeram, todavia, as suas contribuições à

solução dos problemas técnicos e huma

quais a administração científica do pes soal a psicologia, fisiologia, higiene, so ciologia, antropologia e economia.

elaboração de um esquema de referên

senta um es!6tço em conaderar os pro-

lução dos referidos problemas.

A terceira maneira é recente e repre-

PANOR

quisa. E* o estudo científico cia .situa ção de trabalho, encaranclo-sc os proble mas particulares através cia compreen

nos do trabalho e devem ser reexamina

das na base de novas pesquisas para a cia util à análise, compreensão e reso

MICO

ELETRIFICAÇ.Ã.O EM MINAS GERAIS

Conselho Nacional de Aguns c Energia Elétrica aprovou o parecer apresentado O pelo conselheiro coronel Carlos Bercnhauscr Júnior, relator do processo relativo

ao pedido de concessão, feito pelo govôrno do Estado dc Minas Gerais ao sovêmo federal, para aproveitamento da fôrça hidráulica do rio Paraovcha crn FÍcho do Funil.

O coronel Bercnhauscr Júnior, que se vem destacando como «m estudioso dos problemas relocwnados com os recursos naturais dc nosso país, encerra em seu trabalho urmis tantas informações a respeito da posição que ocupa a enersia hidro elétrica no território mineiro. A região de Balo Horizonte, - observa a êste res peito - pariicularjnente acusou nestes últimos 10 anos uma razão média de crescimento anual da carga máxima horária de 9,2%, uma das maiores em todo o

país, sòmente suplantada pelas cidades de Joinville, com 10,8%, São Paulo, com 10,5% e Natal, com 10,3%. Essa razão de crescimento poderia ainda ter sido maior, se houvesse fartura de energia na região. A Secretaria da Agríctdtura daquele Estado foi incumbida dc estudar as possibilidades de energia hi£'oelótTÍca na zona central dc Minas, tendo cm vista um grande projeto de industrialização. Nesse estudo geral foram arroladas iodas as usinas existentes e em construção, e ainda os aproveitamentos realizáveis na região em aprêço. Nêle foi compreen dido o levantamento do rio Paraopeba, no trecho etn que se localiza a corredeira do Fâcho do Funil, a 27 quilômetros, apenas, da Cidade Industrial, vizinhanças dc Belo Horizonte.

O coronel Berenhauser Júnior acentua que a corredeira do Fêcho do Funil só

apresenta um pequeno desnível. Mas os engenheiros que estudaram as condições ao seu aproveitamento hidroelétrico mostram a possibilidade de construção, no local, de uma barragem, que criaria artificialmente uma queda e ao mesmo tempo

formaria um reservatór^ capaz de regularizar as descargas médias anuais do rio

Paraopeba. Assim, poder-se-ia contar com uma vasão regularizada, durante todo o ano, de lOOmS/s. Trata-se, na opinião dos técnicos, de uma solução seme

lhante à adotada, entre outras, nos usinas de Boulder Dam, nos Estados Unidos,

e de Rio Negro, no Uruguai, em que se apresenta igualmente uma garganta es treita, tendo a montante uma grande área de terras de pequeno deãive, permi tindo a criação de um vasto reservatório de acumulação.

Segundo ainda o^parecer do coronel Berenhauser Júnior, essa solução propor cionará ao chamado "Grupo Central" suprimentos de energia elétrica por 10 a 15 anos. A linha de transmissão projetada entre FÔcho do Funil e Lafaiete bene ficiará largamente a zona de mineração ao longo da Central da Brasil. Mais tarde ela poderia encontrar outra que, procedendo de Barhacena e rumando para o norte,

seria alimentada pela usina a ser instalada no desvio das águas do rio das Mortes para o rio Pomba, de que já há projetos de aproveitamento. Esta última usina, mais tarde, poderia ser interligada ao sistema a desenvolver-se em tômo a Juiz de Fora, onde são abundantes os recursos hidráulicos. éil


mm Dícesto Econômico

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DiciiSTo Econômico

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Abafe dc bovinos

Como informação final, a seguinte: o coronel Edmundo dc Macedtt iionrcs c Siiua, ministro da Viação, na viagem que realiza presentemente aos Estados Unidos, incluiu fombcm no financiamento que pleiteia, em nome do aovêrnn federal, os

equipamentos e jnateriais neccsstínos à instalação da central ao Fâcho do Funil. BRASIL

Noüo imposto sobre lucros

da colocaram-sc: o algodão cin rama, com 1.049.100.000 (8,60%), o pinho

bnjto ou preparado, com 363.200.000

O presidente da República assinou

(2,98%),a borracha, bruta ou preparada,

decieto-lei instituindo o imposto sôbre

com 345.900.000 (2,83%), a cera dc carnaúba, com 270.400.000 (2,22%),

lucros apurados pelas pessoas físicas na \enda de propriedades imobiliárias e

dando outras providências para a sua regulamentação. A nova tributação atin

últimos dois anos em que se realizar a

transação; 5% quando esse prazo fôr

superior a dois anos, não excedendo po rém de 5 anos; 10% quando ésse prazo

Exportação brasileira Em 1945, a antiga e vantajosa situação do café em nossas exportações se mani

festou, na proporção de 28,45% do vo lume 6 34,93% do valor totais. Toman

do-se por base o valor, o segundo posto ( oube aos tecidos de algodão, com em

barques no montante de 1.396.800.000 cruzeiros (11,45% do total). Em segui

1943 como um período intermediário.

perfurou 12 poços pioneiros, no Es tado da Bahia, atingindo 80 o número

clo.s (juo já estão produzindo na tirea co

nio de 1942-44: 4.978.786, 4.591.846

metros.

Imposto de renda As declarações do impôsto dc renda para o exercício de 1945, no Distrito

Federal, atingiram um total de 120.000, importando a arrecadação em cerca de 560 milhões de cruzeiros.

As autorida

des fazendárias, ôste ano, como .se sabe,

prorrogaram por mais 30 dias, findos a 31 de maio, o prazo de recebimento das declarações relativas a 1946. Estas diminuiram, reduzindo-se a 93.000, mas a arrecadação se elevou a 623 milhões dc cruzeiros.

O decréscimo verificado se deve à ele

vação do limite de isenção, que passou

de 12.000 para 24.000 cruzeiros. Em relação ao impôsto adicional ao de renda (antigo impôsto sôbre lucros extraordi

fôr superior de 5 anos, não excedendo porém de 10 anos; 15% quando ésse nários) o número de declarações entre prazo fôr superior a 10 anos. O reco gues por pessoas jurídicas estabelecidas lhimento do novo tributo competirá ao no Distrito Federal atingiu 1.885. vendedor do imóvel.

bovinos do (juc cm 1942. situando-se

e 4.035.815.

arroz, com 202.700.000 (1,66%).

imóvel tenha sido adquirido dentro dos

durante o ano dc 1944, cm totlo o pais, foram abatidos cérca dc 20% menos de

Petróleo

O Conselho Nacional do Pctrc^leo já

255.200.000 (2,09%), o cacau em amên

as peles e couros, bruto.s ou j'>reparados, doas, com 229.200.000 (1,88%), c o

\'er, no seguinte modo: 2% quando o

de Geografia e Estatística, informa que

originais oncerra-sc^ a 30 de agosto do corrente ano.

com 302.400.000 (2,18%), o fumo, com

da taxa de 8%, incidindo sôbre a dife rença entre o valor da venda e o custo

entre o valor da venda e o custo do imóvel e das benfeitorias, quando hou-

publicação "Aspectos da Produção de Origem Animal", do Serviço de Es tatística do Ministério da Agricultura, órgão integrante do Instituto Brasileiro

O prazo jxira entrega dos respectivos

nhecida. Em Mala de São João está localizado o mais profundo poço petro lífero do Brasil, o qual clc.sccu a 2.498

ge as referidas pessoas físicas à razão

do imóvel para o vendedor, pennitidas, mediante comprovação, as seguintes de duções: imposto dc transmissão pago pelo vendedor ouando da aquisição do Dem alienado; oenfeitorias e juros de empréstimos para a sua realização; opção paga para o efeito da transação. O mes mo impôsto prevê o pagamento das por centagens calculadas sôbre a diferença

concorrer com estudos sobre o assunto. t

Na ordem decrescente, foram os seguin tes os números dc- rezes abatidas lU) triè-

Outros e variados elemc-nlos constam

da referida publicação.

Os matadouros

municipais aoateram, cm 1942, 1943 c

1944, respectivamente, 2.583.069, 2.626.597 e 2.459.824 cabeças; (nitro.s

matadouros, 12.465, 12.619 e 11.384;

frigoríficos, 1.810.195, 1.333.892 e' 933.240; cliarqueadas, 537.811, 579.732

e 595.246; fabricantes eventuais dp charque, 4.340, 1.330 e 1.206; fá bricas do produtos suínos. 30.086, 38.758 e 33.864; fábricas de conservas

e gorduras, 820, 920 c 1.051. Cultura do Unho

O Ministério da Agricultura vem pro

Arrecadação do imposto do consumo O movimento de arrecadação do im pôsto do consumo e sêlo, a cargo da Roccbedoria

Federal

em

São

Paulo,

apresentou sensível desenvolvimento no

pcTÍodo de janeiro a maio déstc anoAs apurações realizadas pela referida re partição indicam cjue foram arrecadados em nosso Estado 656.641.817 cruzeiros,

nos cinco primeiros meses déste ano. comparativamente coiiv 417.922.870, no mesmo período do ano anterior. Ve rificou-se, portanto, um aumento de 238.718.910 cnizeiros, ou mais de 50%

da arrecadação do exercício fiscal pre

movendo o fomento cia cultura do Unho, com o que estimula também a iniciativa

cedente.

particular. As colheitas tem proporcio nado produto apreciável, pois diversas fábricas já trabaUiam no interior do país

que ocupava o segundo lugar na arre

cadação desse tributo, no país, poderá

com o Unho nacional. A referida cultura

a receita do Distrito Federal, na qual

A continuar o ritmo atual, São Paulo, neste ano, pela primeira vez, ultrapassar

pode visar a produção cie filaça ou a

aliás se incluem a parcela coriresponden-

produção de sementes. Em outras pa lavras, o liniio ó aproveitado como plan

te ao impôsto de vendas e consignações,

aqui recebido pela Fazenda do Estado,

ó pago por pessoas jurídicas com lucro

ta têxtil ou como planta oleaginosa.

o de vendas mercantis e outras fontes,

superior a 200 mil cruzeiros, a arreca dação montará a 150 milhões de cruzei

nistério da Agricultura, em razão da im portância que essa matéria prima atin giu na economia nacional, instituiu um

Material para a Companhia Telefônico

prêmio de Cr§ 3.500,00 ao melhor tra-

comendou à Automatic Telephon and

nalho sôbre o tema "Cultura de varie

Electric Company, de Liverpool, ma

dades de Unho destinadas à produção do óleo de linhaça", no seu concurso

terial telefônico no valor de 500.000 libras esterlinas. Essa encomenda fòra

relativo a 1946. Qualquer pessoa poderá

feita antes da guerra aos Estados Unidos

Quanto a êste impôsto, porem, que só

ros, aproximadamente, elevando-se a 370 milhões de cruzeiros os depósitos com

pulsórios feitos no Banco do Brasil. Es tas cifras referem-se apenas a .1.000

contribuintes, sendo que 885 ficaram

isento.s, por não terem os seus lucros ultrapassado o limite fixado em lei.

O Serviço de Documentação do Mi

tais como as taxas e custas judiciais.

A Companhia Telefônica Brasileira en


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Abafe dc bovinos

Como informação final, a seguinte: o coronel Edmundo dc Macedtt iionrcs c Siiua, ministro da Viação, na viagem que realiza presentemente aos Estados Unidos, incluiu fombcm no financiamento que pleiteia, em nome do aovêrnn federal, os

equipamentos e jnateriais neccsstínos à instalação da central ao Fâcho do Funil. BRASIL

Noüo imposto sobre lucros

da colocaram-sc: o algodão cin rama, com 1.049.100.000 (8,60%), o pinho

bnjto ou preparado, com 363.200.000

O presidente da República assinou

(2,98%),a borracha, bruta ou preparada,

decieto-lei instituindo o imposto sôbre

com 345.900.000 (2,83%), a cera dc carnaúba, com 270.400.000 (2,22%),

lucros apurados pelas pessoas físicas na \enda de propriedades imobiliárias e

dando outras providências para a sua regulamentação. A nova tributação atin

últimos dois anos em que se realizar a

transação; 5% quando esse prazo fôr

superior a dois anos, não excedendo po rém de 5 anos; 10% quando ésse prazo

Exportação brasileira Em 1945, a antiga e vantajosa situação do café em nossas exportações se mani

festou, na proporção de 28,45% do vo lume 6 34,93% do valor totais. Toman

do-se por base o valor, o segundo posto ( oube aos tecidos de algodão, com em

barques no montante de 1.396.800.000 cruzeiros (11,45% do total). Em segui

1943 como um período intermediário.

perfurou 12 poços pioneiros, no Es tado da Bahia, atingindo 80 o número

clo.s (juo já estão produzindo na tirea co

nio de 1942-44: 4.978.786, 4.591.846

metros.

Imposto de renda As declarações do impôsto dc renda para o exercício de 1945, no Distrito

Federal, atingiram um total de 120.000, importando a arrecadação em cerca de 560 milhões de cruzeiros.

As autorida

des fazendárias, ôste ano, como .se sabe,

prorrogaram por mais 30 dias, findos a 31 de maio, o prazo de recebimento das declarações relativas a 1946. Estas diminuiram, reduzindo-se a 93.000, mas a arrecadação se elevou a 623 milhões dc cruzeiros.

O decréscimo verificado se deve à ele

vação do limite de isenção, que passou

de 12.000 para 24.000 cruzeiros. Em relação ao impôsto adicional ao de renda (antigo impôsto sôbre lucros extraordi

fôr superior de 5 anos, não excedendo porém de 10 anos; 15% quando ésse nários) o número de declarações entre prazo fôr superior a 10 anos. O reco gues por pessoas jurídicas estabelecidas lhimento do novo tributo competirá ao no Distrito Federal atingiu 1.885. vendedor do imóvel.

bovinos do (juc cm 1942. situando-se

e 4.035.815.

arroz, com 202.700.000 (1,66%).

imóvel tenha sido adquirido dentro dos

durante o ano dc 1944, cm totlo o pais, foram abatidos cérca dc 20% menos de

Petróleo

O Conselho Nacional do Pctrc^leo já

255.200.000 (2,09%), o cacau em amên

as peles e couros, bruto.s ou j'>reparados, doas, com 229.200.000 (1,88%), c o

\'er, no seguinte modo: 2% quando o

de Geografia e Estatística, informa que

originais oncerra-sc^ a 30 de agosto do corrente ano.

com 302.400.000 (2,18%), o fumo, com

da taxa de 8%, incidindo sôbre a dife rença entre o valor da venda e o custo

entre o valor da venda e o custo do imóvel e das benfeitorias, quando hou-

publicação "Aspectos da Produção de Origem Animal", do Serviço de Es tatística do Ministério da Agricultura, órgão integrante do Instituto Brasileiro

O prazo jxira entrega dos respectivos

nhecida. Em Mala de São João está localizado o mais profundo poço petro lífero do Brasil, o qual clc.sccu a 2.498

ge as referidas pessoas físicas à razão

do imóvel para o vendedor, pennitidas, mediante comprovação, as seguintes de duções: imposto dc transmissão pago pelo vendedor ouando da aquisição do Dem alienado; oenfeitorias e juros de empréstimos para a sua realização; opção paga para o efeito da transação. O mes mo impôsto prevê o pagamento das por centagens calculadas sôbre a diferença

concorrer com estudos sobre o assunto. t

Na ordem decrescente, foram os seguin tes os números dc- rezes abatidas lU) triè-

Outros e variados elemc-nlos constam

da referida publicação.

Os matadouros

municipais aoateram, cm 1942, 1943 c

1944, respectivamente, 2.583.069, 2.626.597 e 2.459.824 cabeças; (nitro.s

matadouros, 12.465, 12.619 e 11.384;

frigoríficos, 1.810.195, 1.333.892 e' 933.240; cliarqueadas, 537.811, 579.732

e 595.246; fabricantes eventuais dp charque, 4.340, 1.330 e 1.206; fá bricas do produtos suínos. 30.086, 38.758 e 33.864; fábricas de conservas

e gorduras, 820, 920 c 1.051. Cultura do Unho

O Ministério da Agricultura vem pro

Arrecadação do imposto do consumo O movimento de arrecadação do im pôsto do consumo e sêlo, a cargo da Roccbedoria

Federal

em

São

Paulo,

apresentou sensível desenvolvimento no

pcTÍodo de janeiro a maio déstc anoAs apurações realizadas pela referida re partição indicam cjue foram arrecadados em nosso Estado 656.641.817 cruzeiros,

nos cinco primeiros meses déste ano. comparativamente coiiv 417.922.870, no mesmo período do ano anterior. Ve rificou-se, portanto, um aumento de 238.718.910 cnizeiros, ou mais de 50%

da arrecadação do exercício fiscal pre

movendo o fomento cia cultura do Unho, com o que estimula também a iniciativa

cedente.

particular. As colheitas tem proporcio nado produto apreciável, pois diversas fábricas já trabaUiam no interior do país

que ocupava o segundo lugar na arre

cadação desse tributo, no país, poderá

com o Unho nacional. A referida cultura

a receita do Distrito Federal, na qual

A continuar o ritmo atual, São Paulo, neste ano, pela primeira vez, ultrapassar

pode visar a produção cie filaça ou a

aliás se incluem a parcela coriresponden-

produção de sementes. Em outras pa lavras, o liniio ó aproveitado como plan

te ao impôsto de vendas e consignações,

aqui recebido pela Fazenda do Estado,

ó pago por pessoas jurídicas com lucro

ta têxtil ou como planta oleaginosa.

o de vendas mercantis e outras fontes,

superior a 200 mil cruzeiros, a arreca dação montará a 150 milhões de cruzei

nistério da Agricultura, em razão da im portância que essa matéria prima atin giu na economia nacional, instituiu um

Material para a Companhia Telefônico

prêmio de Cr§ 3.500,00 ao melhor tra-

comendou à Automatic Telephon and

nalho sôbre o tema "Cultura de varie

Electric Company, de Liverpool, ma

dades de Unho destinadas à produção do óleo de linhaça", no seu concurso

terial telefônico no valor de 500.000 libras esterlinas. Essa encomenda fòra

relativo a 1946. Qualquer pessoa poderá

feita antes da guerra aos Estados Unidos

Quanto a êste impôsto, porem, que só

ros, aproximadamente, elevando-se a 370 milhões de cruzeiros os depósitos com

pulsórios feitos no Banco do Brasil. Es tas cifras referem-se apenas a .1.000

contribuintes, sendo que 885 ficaram

isento.s, por não terem os seus lucros ultrapassado o limite fixado em lei.

O Serviço de Documentação do Mi

tais como as taxas e custas judiciais.

A Companhia Telefônica Brasileira en


m 86

Dicesto Econónoco

Digesto Econômico

e à Alemanha.

Consta ela de 35.000

vida, especialmente no setor clo.s artigos

telefones, de 32.000 linhas do sistema

de consumo diário. Para tanto, planeja-se o combate à onda inflacionista.

de linha-tronco, que emprega o meca

nismo seletor do típo 2.000, usado nos

O custo da

vida

ESTADOS UNIDOS

manteve-.se, na

Treze países produtores de café soli citaram, por intermédio do Brasil, da Co

2.027. Isto permitirá a extensão do atual sistema telefônico brasileiro, que é do tipo alemão.

do o nível a que a população eslava ha

Departamento de Estabilização de Pre ços, a supressão pura e simides cie cjual-

Em São Paulo, serão instaladas 32.000

O fenômeno repercutiu mais intensa

duas de 8.000 linhas e uma de 10.000

lômbia e da Guatemala, ao diretor do

contudo, começou a elevar-se, superan

auer forma de intervenção no mcreacro

bituada.

e café. Declararam (juo os estoques e excedentes do produto eram tão im

mente nos lares que contam com pe quenas rendas, os quais foram obrigados

portantes que, sem clnvicla alguma, mes mo que os preços subissem exeessi\a-

linhas, as quais ampliarão as existentes, a diminuir e mesmo a suprimir o consu cada uma delas com 3.000 linhas. As 3.600 linhas restantes serão para o Es tado do Rio de Janeiro, sendo que 3.000 para Niterói, para a extensão das an

tigas instalações alemãs "Síemens", e

6Ò0 para São Gonçalo, a 12 quilômetros de distância da capital fluminense. Importância da população rural O último censo estatístico levantado

em nosso país (1940) revelou que 7056 da nossa população vive na roça e ape nas 30Í nos núcleos urbanos. Essa massa rural assim Se distribuía, por Es

mo de diversos artigos de primeira ne

mente, acabariam por atingir um equilí brio, baixando a seguir, devido às (juantidades disponíveis. O diretor cio Departamento de Esta

cessidade.

O governo do general Farrell havia iniciado o estudo do problema e das medidas aconselháveis para provocar o

Inter-Americana de Café (jue o povo norte-americano ineltii ésse jírocluto na

necessidade. Tais medidas constam dos

projetos que a respeito vem formulando o novo chefe da República Argentina. CHILE

Soube-se em Washington que clc acor do com as novas decisões da Divisão

Econômica do Departamento dc Estado,

Alta do custo de vida

Um dos primeiros problemas que o presidente Perou pretende resolver é o

contínuo encarecimento do custo de

etentores desses saldos, o Egito e a índia. MÉXICO

EslahclccimciUos químicos Um

comunicado

do

Ministério

das

Finanças do México informa que os es do

total

das 370 novas fábricas ins

aústria química é de 400.000.000 de lecimentos estão distribuídos pelo Dis trito Federal, Monterrey, Guadalajara,

Pncbla e outros pontos. Exploram prin- j|| cipalmente o ácido cítrico, a soda cáus

o govêmo dos Estaclo.s Unidos não estará

tica eletrolítica, os arseniatos de cál cio e chumbo, o óxido de zinco e o

em condições de negociar com a Ingla

cobre eletrolítico.

terra até o verão de 1947, no mínimo.

As fontes autorizadas dizem que as

Atividades petrolíferas

PARAGUAI

novas decisões tornam certos os seguin

tes acontecimentos na política do comér

Comércio com o Brasil

cio internacional dos Estado.s Unidos:

de I

préstimo de 20 milhões de doláres, piei-teado pelo govêmo de Santiago, a fim de prosseguir nas suas atividades petro líferas.

Sociaç-ões políticas com os dois maiores

JJC.SOS mexicanos. Os referidos estabe

Exportação nas negociações para o em argentina

sível enquanto não se concluircm as ne-

taladas no país desde a aprovação da lei do proteção industrial. O capital com que atualmente se movimenta essa in-

Comércio com a Ini^latcrra

tarina, 930.363; Rio Grande do Sul, Segundo declarou um porta-voz da 2.296.012; Goiás, 687.747; Mato Gros Corporação de Fomento do Chile, a

Do Exterior

mas acreditam que a liberação dos sal

dos bloqueados em esterlinos é impos

café teria um efeito Dun-A desastroso

bro várío.s produtos, mesmo cjue tal aumento fôsse apenas momentâneo.

Fala-se em Santiago ser provável a 355.880; Pará, 664.146; Maranhão, existência de jazidas de radium e urânio 1.061-.424; Piauí, 699.638; Ceará, ... na zona chilena do vulcão Quizapu, 300 1.623.194; Rio Grande do Norte ao sul daquela capital. Ali 607.543; Paraíba, 1.111.907; Pernam quilômetros os técnicos descobriram radiações do buco 1.908.453; Alagoas, 724.372; tipo das da energia atômica. AcreditaSergipe 378.054; Bahia, 3.000.866; se que na mesma região se encontrem Minas Gerais, 5.086.072; Espírito Santo, jazidas de pechblenda. 596.894; Rio de Janeiro, 1.161.953;

Grã-Bretanha substituiria o Banco

Os funcionários norte-americanos de

Washington não se mostram impacientes,

tabelecimentos químicos constituem 40%

tados: Acre, 66.913; Amazonas,

so, 306.416,

nas os princípios a serem aplicados mais tarde.

categoria dos artigos básicos. A libe ração ineonsicleracia do jireços sobre o ao país, podendo acarretar uma alta so

Jazidas de radium e urânio

Distrito Federal, 217.791; São Paulo,

Londres em outubro próximo, não terá resultados definitivos, mas aprovará ape

bilização de Preços declarou à Comissão

barateamento dos gêneros de primeira

4.050.551; Paraná, 940.554; Santa Ca

gnndo semestre dc 1947; a Conferência Cà)mercial de 15 naç-õcs, a realizar-se cm

Comercio de café

aparelhos britânicos, e 3.600 linhas, que Argentina, quaso normal mesmo du-, empregam o mecanismo seletor típo rante os anos de guerra. Ultimamente,

linhas, com a criação de novas estações,

St-

i

Acrescentou a mesma persona

lidade que o Banco de Exportação e Importação até agora não concedeu o empréstimo solicitado pelo Chile em fe

Não haverá redução nas tarifas prefe renciais do Império Britânico, antes de fins de 1947, a não.ser por uma ação

janeiro a novembro de 1945, e agora

unilateral inglesa, o que é improvável;

divulgadas, o Brasil mantém a sua po

os Estados Unidos não tentarão entrar

cm acôrdo comercial reciproco com a

Inglaterra, para a redução mútua das

iitÉn

J

sição em segundo lugar entre os forne cedores daquele país. O primeiro é a Argentina. Há, porém, um espantosc

tarifas e das preferências, enquanto não

desequilíbrio na balança comercial do

se tiver realizado a Conferncia Comer

Brasil com o Paraguai, A Argentina, se é a sua maior foraecedora, também

cial Internacional, prevista para o se-

vereiro de 1946.

Nas estatísticas de comércio exterior

do Paraguai, referentes ao período de


m 86

Dicesto Econónoco

Digesto Econômico

e à Alemanha.

Consta ela de 35.000

vida, especialmente no setor clo.s artigos

telefones, de 32.000 linhas do sistema

de consumo diário. Para tanto, planeja-se o combate à onda inflacionista.

de linha-tronco, que emprega o meca

nismo seletor do típo 2.000, usado nos

O custo da

vida

ESTADOS UNIDOS

manteve-.se, na

Treze países produtores de café soli citaram, por intermédio do Brasil, da Co

2.027. Isto permitirá a extensão do atual sistema telefônico brasileiro, que é do tipo alemão.

do o nível a que a população eslava ha

Departamento de Estabilização de Pre ços, a supressão pura e simides cie cjual-

Em São Paulo, serão instaladas 32.000

O fenômeno repercutiu mais intensa

duas de 8.000 linhas e uma de 10.000

lômbia e da Guatemala, ao diretor do

contudo, começou a elevar-se, superan

auer forma de intervenção no mcreacro

bituada.

e café. Declararam (juo os estoques e excedentes do produto eram tão im

mente nos lares que contam com pe quenas rendas, os quais foram obrigados

portantes que, sem clnvicla alguma, mes mo que os preços subissem exeessi\a-

linhas, as quais ampliarão as existentes, a diminuir e mesmo a suprimir o consu cada uma delas com 3.000 linhas. As 3.600 linhas restantes serão para o Es tado do Rio de Janeiro, sendo que 3.000 para Niterói, para a extensão das an

tigas instalações alemãs "Síemens", e

6Ò0 para São Gonçalo, a 12 quilômetros de distância da capital fluminense. Importância da população rural O último censo estatístico levantado

em nosso país (1940) revelou que 7056 da nossa população vive na roça e ape nas 30Í nos núcleos urbanos. Essa massa rural assim Se distribuía, por Es

mo de diversos artigos de primeira ne

mente, acabariam por atingir um equilí brio, baixando a seguir, devido às (juantidades disponíveis. O diretor cio Departamento de Esta

cessidade.

O governo do general Farrell havia iniciado o estudo do problema e das medidas aconselháveis para provocar o

Inter-Americana de Café (jue o povo norte-americano ineltii ésse jírocluto na

necessidade. Tais medidas constam dos

projetos que a respeito vem formulando o novo chefe da República Argentina. CHILE

Soube-se em Washington que clc acor do com as novas decisões da Divisão

Econômica do Departamento dc Estado,

Alta do custo de vida

Um dos primeiros problemas que o presidente Perou pretende resolver é o

contínuo encarecimento do custo de

etentores desses saldos, o Egito e a índia. MÉXICO

EslahclccimciUos químicos Um

comunicado

do

Ministério

das

Finanças do México informa que os es do

total

das 370 novas fábricas ins

aústria química é de 400.000.000 de lecimentos estão distribuídos pelo Dis trito Federal, Monterrey, Guadalajara,

Pncbla e outros pontos. Exploram prin- j|| cipalmente o ácido cítrico, a soda cáus

o govêmo dos Estaclo.s Unidos não estará

tica eletrolítica, os arseniatos de cál cio e chumbo, o óxido de zinco e o

em condições de negociar com a Ingla

cobre eletrolítico.

terra até o verão de 1947, no mínimo.

As fontes autorizadas dizem que as

Atividades petrolíferas

PARAGUAI

novas decisões tornam certos os seguin

tes acontecimentos na política do comér

Comércio com o Brasil

cio internacional dos Estado.s Unidos:

de I

préstimo de 20 milhões de doláres, piei-teado pelo govêmo de Santiago, a fim de prosseguir nas suas atividades petro líferas.

Sociaç-ões políticas com os dois maiores

JJC.SOS mexicanos. Os referidos estabe

Exportação nas negociações para o em argentina

sível enquanto não se concluircm as ne-

taladas no país desde a aprovação da lei do proteção industrial. O capital com que atualmente se movimenta essa in-

Comércio com a Ini^latcrra

tarina, 930.363; Rio Grande do Sul, Segundo declarou um porta-voz da 2.296.012; Goiás, 687.747; Mato Gros Corporação de Fomento do Chile, a

Do Exterior

mas acreditam que a liberação dos sal

dos bloqueados em esterlinos é impos

café teria um efeito Dun-A desastroso

bro várío.s produtos, mesmo cjue tal aumento fôsse apenas momentâneo.

Fala-se em Santiago ser provável a 355.880; Pará, 664.146; Maranhão, existência de jazidas de radium e urânio 1.061-.424; Piauí, 699.638; Ceará, ... na zona chilena do vulcão Quizapu, 300 1.623.194; Rio Grande do Norte ao sul daquela capital. Ali 607.543; Paraíba, 1.111.907; Pernam quilômetros os técnicos descobriram radiações do buco 1.908.453; Alagoas, 724.372; tipo das da energia atômica. AcreditaSergipe 378.054; Bahia, 3.000.866; se que na mesma região se encontrem Minas Gerais, 5.086.072; Espírito Santo, jazidas de pechblenda. 596.894; Rio de Janeiro, 1.161.953;

Grã-Bretanha substituiria o Banco

Os funcionários norte-americanos de

Washington não se mostram impacientes,

tabelecimentos químicos constituem 40%

tados: Acre, 66.913; Amazonas,

so, 306.416,

nas os princípios a serem aplicados mais tarde.

categoria dos artigos básicos. A libe ração ineonsicleracia do jireços sobre o ao país, podendo acarretar uma alta so

Jazidas de radium e urânio

Distrito Federal, 217.791; São Paulo,

Londres em outubro próximo, não terá resultados definitivos, mas aprovará ape

bilização de Preços declarou à Comissão

barateamento dos gêneros de primeira

4.050.551; Paraná, 940.554; Santa Ca

gnndo semestre dc 1947; a Conferência Cà)mercial de 15 naç-õcs, a realizar-se cm

Comercio de café

aparelhos britânicos, e 3.600 linhas, que Argentina, quaso normal mesmo du-, empregam o mecanismo seletor típo rante os anos de guerra. Ultimamente,

linhas, com a criação de novas estações,

St-

i

Acrescentou a mesma persona

lidade que o Banco de Exportação e Importação até agora não concedeu o empréstimo solicitado pelo Chile em fe

Não haverá redução nas tarifas prefe renciais do Império Britânico, antes de fins de 1947, a não.ser por uma ação

janeiro a novembro de 1945, e agora

unilateral inglesa, o que é improvável;

divulgadas, o Brasil mantém a sua po

os Estados Unidos não tentarão entrar

cm acôrdo comercial reciproco com a

Inglaterra, para a redução mútua das

iitÉn

J

sição em segundo lugar entre os forne cedores daquele país. O primeiro é a Argentina. Há, porém, um espantosc

tarifas e das preferências, enquanto não

desequilíbrio na balança comercial do

se tiver realizado a Conferncia Comer

Brasil com o Paraguai, A Argentina, se é a sua maior foraecedora, também

cial Internacional, prevista para o se-

vereiro de 1946.

Nas estatísticas de comércio exterior

do Paraguai, referentes ao período de


Dicesto EcoNÓNnco

em compensação, a sua maior com-

pradora.

Nosso país, contudo, figu-

J"a em sexto lugar entre os seus clien

tes. Quanto à situação e.xcepcional da

Argentina, explica-se perfeitamente pela facilidade de comunicações de que dis põe, por terra e por via fluvial, e as ta

rifas preferenciais de que goza, em vir

desenvolvimento das estradas do ferro

abundância, mas, a não s<t <juo todos os governos trabalhem etn conjunto, através da Organi/.;ição .Agrícola dc

por ocasião da retirada alemã.

Alimentação, c todos os fa-/cndeiros tra

Inuti

lizaram-se 1.750 quilômetros de tri

balhem juntos soh a

lhos férreos. 11.000 aparelhos de ma nutenção foram destruídos ou roubados. 17.000 locomotivas, apenas, estavam em

temacional dos Prodvítorcs .Agrícolas, não

ção do país. De '160.000 vagões, resta Exportação

Segundo dados da Câmara de Comér-

verifica-se que, num perío

do de dez anos, o produto peruano que maior aumento apresenta nas pautas de exportação é o algodão. A seguir, pela ordem de importância, vêm o açúcar

(segundo lugar) e o pescado. Alguns

aumentos também experimentaram o

café, os minerais brutos e o barbasco. ÁUSTRU

fábrica de utensílios de cozinha Foi transformado em fábrica de uten

niáquinas agrícolas, mas em pouco tem po se tomava a maior fábrica de aviões alemães.

Ali, entre montanhas muito bem es

condidas, os nazistas fabricavam os apa relhos que iriam bombardear a Inglater ra. Agora, o estabelecimento volta a produzir, mas elaborando material de

cozinha, tais como fogões, caçarolas e

artigos idênticos.

A sua produção já

se eleva, nos últimos meses, a 65 mil

frigideiras, 35 mil caçarolas e 100 mil peças de utensílios diversos.

frança Os acordos franco-americanos

Espera-se que- os recentes acordos franco-americanos determinem

grande

ç-oos comerciais c financeiras entre os

dois países interessado.s.

Os fazendeiros dc 31 nações concorda

em aplicar as pro\idèncias allruislicas

.Striuifíío econ()»íjico-/inanceirfl

de que são capa-zes sc os gowrnos sc

Enquanto a inflação sc agrava na Italia, o govèrno de Roma e o govèrno americano clesenvol\'cni esforços para

A Sociedade Nacional de Eslrada.s de

Ferro conseguiu reconstruir 1.400 qui lômetros de linhas férreas, com a repa

mostrarem igualmente rc.soKulos a fazer

com que o mundo seja bem alimenta

IT.ÁLIA

ração, provisória ou definitiva, das res

do e as nações entrelaçadas por elos de

pectivas obras de arte. Além de 7.500 aparelhos de manutenção, foram substituído.s, estando em serviço, mai.s de

boa vontade c do uma oeonoinia mundial

os países respectivos.

sâ e sólida".

intercxinibio, seria de prever-se um rela

10.500 locomotivas e 2X0.000 \'agões.

A partir do corrente mês de julho os trens de passageiros, segundo os melho res prognósticos, realizarão um percurso de 350.000 quilômetros diário.s, contra

marão da quilometriu;em média de antes da guerra, isto é, ^O.ÜÜÜ quilômetros

senvolveu-se excepcionalmente: antes não passava de uma simples oficina de

veremos a aurora da pa'/. c do cíintcntamcnto.

turo das companhias de estradas cie ferro mantidas pelos capitais britânicos, como, tiunbeni, re.sol\er o conjunto das rela-

avariaaos.

mento destinado à produção de aviões

Tiro], zona de ocupação francesa, de-

In-

com o govèrno de Buenos .Aires o fu

ram em não praticar a pidítica egoísta da agricultura para os agricnllorcs, mas

200.000, cobertos ainda há algumas se

brica, que se localiza em Jenbach, no

l-Vdcração

são econômica para a Argentina. O fim dessa missão seria não somente discutir

vam acenas 230.000, dos rpiais 74.000

sílios de cozinha o antigo estabeleci nazistas "Heinkel", na Áustria. Essa fá

89

francesas. Estas, como não .se ignora, .sofreram terríveis danos, principalmente

tude de um tratado comercial em vigor. funcionamento quando ocorreu a liberta PERO

Dicesto Econômico

manas atrás.

Tais resultados .se aproxi

diários.

canos poderão acelerar bastante o ritmo

das entregas de material dos Estados Unidos à França. Assim, 1.300 loco

lares, os italianos poderão comerciar com

(]ualquer povo. Má um lugar vago na A casa "Stotbert ôc Pitt Ltda.", fabri

cante dé guindastes, recebeu uma en

comenda tie cerca de 50.000 libras dc

mercadorias de sua especialidade, para os portes do Brasil. (Is modelos em apreço .são de 6 toneladas, 3 toneladas e 150 ciuilos.

As entregas serão feitas

A mesma firma já havia obtido, há

meses, uma regular encomenda de guin dastes para o porto cia Bahia.

motivas e vários milhares de vagões se

rão incluídos no parque ferroviário fran cês. Quanto aos carros de passageiros,

Navio para o transporte da carnes

não poderão ser fornecidos pela Amé

Foi lançado ao mar, ixn- conta da

rica do Norte, que produz modelos di ferentes dos usados na Europa.

"Holder Linc", o navio "Mornby Grango", dc 10.800 toneladas, construído

INGLATERRA

entre o Brasil e a Grã-Bretanha.

Produção agrícola Discursando perante a nova Federação

especialmente para o transporte de carne A re

ferida embarcação possui instalações fri

goríficas bem amplas (174 metros cúbi cos) e terá motores "Diesel" que acio narão duas hélices.

Internacional dos Produtores Agrícolas,

o sr. James Tumer, seu primeiro presi dente, declarou:

"Os olhos do mundo fíxam-sc hoje na agricultura. Virá novamente a época da

Recuperado èsse

tivo desafòigo. Desde que tenham dó

Guindastes para o Brasil

gradatívainente nos dois próximos anos.

Os acordos financeiros franco-ameri

restaurar a liberdade de comércio entre

Estradas de ferro argentinas Confirma-se em Londres, nos círculos

oficiai.s, a próxima partida de uma mis-

economia de exportação da península, representado pelas frutas cítricas, que eram remetidas para a Alemanha. Há. igualmente, um grande vazio no sul e

no sucloente da Europa, grande mercado

exportador

de

maquinário

agrícola,

adquirido anteriormente, pela Itmia, às

fábricas germânicas. Outro vazio apa rece no comércio té.xtil com o Próximo

e o Extremo Oriente, do qual o Japão foi retirado.

As fábricas têxteis da Itá

lia, que sofreram relativamente poucos danos, encontrarão terreno para gran des vendas nessas zonas. Assim a obten ção de dólares americanos constituiria

um grande progresso. PORTUGAL

Produção de frutas

A colheita de frutas em Portugal en controu condições favoráveis no decorrer

de 1945. Segundo cifras relativas a maio desse ano, o valor global das tran sações de tais produtos, no mercado

abastecedor de Lisboa, atingiu 7.838 contos. No mesmo mês, em 1943, as cendia apenas a 4.257 contos e em 1944 a 6.333 contos.


Dicesto EcoNÓNnco

em compensação, a sua maior com-

pradora.

Nosso país, contudo, figu-

J"a em sexto lugar entre os seus clien

tes. Quanto à situação e.xcepcional da

Argentina, explica-se perfeitamente pela facilidade de comunicações de que dis põe, por terra e por via fluvial, e as ta

rifas preferenciais de que goza, em vir

desenvolvimento das estradas do ferro

abundância, mas, a não s<t <juo todos os governos trabalhem etn conjunto, através da Organi/.;ição .Agrícola dc

por ocasião da retirada alemã.

Alimentação, c todos os fa-/cndeiros tra

Inuti

lizaram-se 1.750 quilômetros de tri

balhem juntos soh a

lhos férreos. 11.000 aparelhos de ma nutenção foram destruídos ou roubados. 17.000 locomotivas, apenas, estavam em

temacional dos Prodvítorcs .Agrícolas, não

ção do país. De '160.000 vagões, resta Exportação

Segundo dados da Câmara de Comér-

verifica-se que, num perío

do de dez anos, o produto peruano que maior aumento apresenta nas pautas de exportação é o algodão. A seguir, pela ordem de importância, vêm o açúcar

(segundo lugar) e o pescado. Alguns

aumentos também experimentaram o

café, os minerais brutos e o barbasco. ÁUSTRU

fábrica de utensílios de cozinha Foi transformado em fábrica de uten

niáquinas agrícolas, mas em pouco tem po se tomava a maior fábrica de aviões alemães.

Ali, entre montanhas muito bem es

condidas, os nazistas fabricavam os apa relhos que iriam bombardear a Inglater ra. Agora, o estabelecimento volta a produzir, mas elaborando material de

cozinha, tais como fogões, caçarolas e

artigos idênticos.

A sua produção já

se eleva, nos últimos meses, a 65 mil

frigideiras, 35 mil caçarolas e 100 mil peças de utensílios diversos.

frança Os acordos franco-americanos

Espera-se que- os recentes acordos franco-americanos determinem

grande

ç-oos comerciais c financeiras entre os

dois países interessado.s.

Os fazendeiros dc 31 nações concorda

em aplicar as pro\idèncias allruislicas

.Striuifíío econ()»íjico-/inanceirfl

de que são capa-zes sc os gowrnos sc

Enquanto a inflação sc agrava na Italia, o govèrno de Roma e o govèrno americano clesenvol\'cni esforços para

A Sociedade Nacional de Eslrada.s de

Ferro conseguiu reconstruir 1.400 qui lômetros de linhas férreas, com a repa

mostrarem igualmente rc.soKulos a fazer

com que o mundo seja bem alimenta

IT.ÁLIA

ração, provisória ou definitiva, das res

do e as nações entrelaçadas por elos de

pectivas obras de arte. Além de 7.500 aparelhos de manutenção, foram substituído.s, estando em serviço, mai.s de

boa vontade c do uma oeonoinia mundial

os países respectivos.

sâ e sólida".

intercxinibio, seria de prever-se um rela

10.500 locomotivas e 2X0.000 \'agões.

A partir do corrente mês de julho os trens de passageiros, segundo os melho res prognósticos, realizarão um percurso de 350.000 quilômetros diário.s, contra

marão da quilometriu;em média de antes da guerra, isto é, ^O.ÜÜÜ quilômetros

senvolveu-se excepcionalmente: antes não passava de uma simples oficina de

veremos a aurora da pa'/. c do cíintcntamcnto.

turo das companhias de estradas cie ferro mantidas pelos capitais britânicos, como, tiunbeni, re.sol\er o conjunto das rela-

avariaaos.

mento destinado à produção de aviões

Tiro], zona de ocupação francesa, de-

In-

com o govèrno de Buenos .Aires o fu

ram em não praticar a pidítica egoísta da agricultura para os agricnllorcs, mas

200.000, cobertos ainda há algumas se

brica, que se localiza em Jenbach, no

l-Vdcração

são econômica para a Argentina. O fim dessa missão seria não somente discutir

vam acenas 230.000, dos rpiais 74.000

sílios de cozinha o antigo estabeleci nazistas "Heinkel", na Áustria. Essa fá

89

francesas. Estas, como não .se ignora, .sofreram terríveis danos, principalmente

tude de um tratado comercial em vigor. funcionamento quando ocorreu a liberta PERO

Dicesto Econômico

manas atrás.

Tais resultados .se aproxi

diários.

canos poderão acelerar bastante o ritmo

das entregas de material dos Estados Unidos à França. Assim, 1.300 loco

lares, os italianos poderão comerciar com

(]ualquer povo. Má um lugar vago na A casa "Stotbert ôc Pitt Ltda.", fabri

cante dé guindastes, recebeu uma en

comenda tie cerca de 50.000 libras dc

mercadorias de sua especialidade, para os portes do Brasil. (Is modelos em apreço .são de 6 toneladas, 3 toneladas e 150 ciuilos.

As entregas serão feitas

A mesma firma já havia obtido, há

meses, uma regular encomenda de guin dastes para o porto cia Bahia.

motivas e vários milhares de vagões se

rão incluídos no parque ferroviário fran cês. Quanto aos carros de passageiros,

Navio para o transporte da carnes

não poderão ser fornecidos pela Amé

Foi lançado ao mar, ixn- conta da

rica do Norte, que produz modelos di ferentes dos usados na Europa.

"Holder Linc", o navio "Mornby Grango", dc 10.800 toneladas, construído

INGLATERRA

entre o Brasil e a Grã-Bretanha.

Produção agrícola Discursando perante a nova Federação

especialmente para o transporte de carne A re

ferida embarcação possui instalações fri

goríficas bem amplas (174 metros cúbi cos) e terá motores "Diesel" que acio narão duas hélices.

Internacional dos Produtores Agrícolas,

o sr. James Tumer, seu primeiro presi dente, declarou:

"Os olhos do mundo fíxam-sc hoje na agricultura. Virá novamente a época da

Recuperado èsse

tivo desafòigo. Desde que tenham dó

Guindastes para o Brasil

gradatívainente nos dois próximos anos.

Os acordos financeiros franco-ameri

restaurar a liberdade de comércio entre

Estradas de ferro argentinas Confirma-se em Londres, nos círculos

oficiai.s, a próxima partida de uma mis-

economia de exportação da península, representado pelas frutas cítricas, que eram remetidas para a Alemanha. Há. igualmente, um grande vazio no sul e

no sucloente da Europa, grande mercado

exportador

de

maquinário

agrícola,

adquirido anteriormente, pela Itmia, às

fábricas germânicas. Outro vazio apa rece no comércio té.xtil com o Próximo

e o Extremo Oriente, do qual o Japão foi retirado.

As fábricas têxteis da Itá

lia, que sofreram relativamente poucos danos, encontrarão terreno para gran des vendas nessas zonas. Assim a obten ção de dólares americanos constituiria

um grande progresso. PORTUGAL

Produção de frutas

A colheita de frutas em Portugal en controu condições favoráveis no decorrer

de 1945. Segundo cifras relativas a maio desse ano, o valor global das tran sações de tais produtos, no mercado

abastecedor de Lisboa, atingiu 7.838 contos. No mesmo mês, em 1943, as cendia apenas a 4.257 contos e em 1944 a 6.333 contos.


n

Dicesto Econókíico

90

As regiões produtoras figuram nesse movimento mensal da seguinte maneira:

onde os japoneses possam pescar c caçar

baleias.

O representante norte-ameri

Ribatejo, 2.976 contos (38% do valor

cano e presidente do mesmo Conselho

total das transações); Braga, 1.953 con tos (24,9%); Douro, 850 contos (10,8%); Beira Baixa, 507 contos (6,5%); Algarve,

fornecimentos de alimentos, dizendo que

411 contos (5,25%).

em conseqüência da fome.

JAPÃO

foi mantida em suspenso.

aludiu à urgência de se alimentarem os

FREIOS EQUIPADOS COM LONAS

nas cidades subia o número de mortos A terceira "reforma das terras rurais"

A 9 de de

zembro de 1945 o general \Iac Arthur Situação interna

havia estabelecido diretrizes de alcance-

geral, ao ordenar medidas básicas para libertar os fazendeiros japoneses de uma

Segundo telegramas de Tóquio, o Conselho Aliado do Japão concordou servidão feudal, que conta séculos de com a necessidade de áreas adicionais

existência.

%

MOVIMENTO DA BÔLSA OFICIAL DE VALORES DE SÃO PAULO

Damos abaixo um quadro relativo aos principais títulos negociados, em 1945, na Bolsa Oficial de Valores de São Paulo. Vê-se que a porcentagem sobre o total geral dá primazia aos fundos públicos, com 69,7, cahenao aos fundos particulares apenas 30,3. Dos primeiros, conservam-se em posição de vanguarda as apólises ao Estado de São Paulo, logo seguidas das obrigações federais. Valor,venal em mil

Discriminação

cruzetro';

% sobre o

% sobre o

Total

Valor nominal

Boa parte da segu rança de um carro

107.8 73,3 101.1 106,6 104.2 101,4

repousa na perfeição

geral

FUNDOS PÚBLICOS;

Apólices do Estado de São Paulo Obrigações Federais Obrigações do Estado de S. Paulo

Tít. Municip. do Est. de S. Paulo Apólices do Est. do Rio. G. do Sul

Apólices do Est. de Esp. Santo FUNDOS PARTICULARES: Ações de Bancos

Ações de Companhias

243.371 236.403 29.718 21 198 14.129 4.885

30.5 29.6 3.7

62.224

7,8 17,1 5,3

136.463 42.212

Debêntures

2.7

1.8 0,6

136,0 144.9 103,0

0

de seu sistema de

freios.Tenha presen

te que não há freioa eficientes, com lonas

de baixa qualidade. Exija,para sua segu rança, um produto lONAS PARA FREIO

de classe

TOTAL DOS

FUNDOS PÚBLICOS

555.970

69,7

89,L

241.690

30,3 100,0

133,8

uma lo

Em rolos

em jogos

em folhas

na de classe*7/ycoe".

TOTAL DOS

FUNDOS PARTICULARES TOTAL GERAL

...

797.660

Fonte: Secção de Estatística da Bôlsa Oficial de Valores de São Paulo.

99,3

PRODUTO

DA

GENERAL

MOTORS


n

Dicesto Econókíico

90

As regiões produtoras figuram nesse movimento mensal da seguinte maneira:

onde os japoneses possam pescar c caçar

baleias.

O representante norte-ameri

Ribatejo, 2.976 contos (38% do valor

cano e presidente do mesmo Conselho

total das transações); Braga, 1.953 con tos (24,9%); Douro, 850 contos (10,8%); Beira Baixa, 507 contos (6,5%); Algarve,

fornecimentos de alimentos, dizendo que

411 contos (5,25%).

em conseqüência da fome.

JAPÃO

foi mantida em suspenso.

aludiu à urgência de se alimentarem os

FREIOS EQUIPADOS COM LONAS

nas cidades subia o número de mortos A terceira "reforma das terras rurais"

A 9 de de

zembro de 1945 o general \Iac Arthur Situação interna

havia estabelecido diretrizes de alcance-

geral, ao ordenar medidas básicas para libertar os fazendeiros japoneses de uma

Segundo telegramas de Tóquio, o Conselho Aliado do Japão concordou servidão feudal, que conta séculos de com a necessidade de áreas adicionais

existência.

%

MOVIMENTO DA BÔLSA OFICIAL DE VALORES DE SÃO PAULO

Damos abaixo um quadro relativo aos principais títulos negociados, em 1945, na Bolsa Oficial de Valores de São Paulo. Vê-se que a porcentagem sobre o total geral dá primazia aos fundos públicos, com 69,7, cahenao aos fundos particulares apenas 30,3. Dos primeiros, conservam-se em posição de vanguarda as apólises ao Estado de São Paulo, logo seguidas das obrigações federais. Valor,venal em mil

Discriminação

cruzetro';

% sobre o

% sobre o

Total

Valor nominal

Boa parte da segu rança de um carro

107.8 73,3 101.1 106,6 104.2 101,4

repousa na perfeição

geral

FUNDOS PÚBLICOS;

Apólices do Estado de São Paulo Obrigações Federais Obrigações do Estado de S. Paulo

Tít. Municip. do Est. de S. Paulo Apólices do Est. do Rio. G. do Sul

Apólices do Est. de Esp. Santo FUNDOS PARTICULARES: Ações de Bancos

Ações de Companhias

243.371 236.403 29.718 21 198 14.129 4.885

30.5 29.6 3.7

62.224

7,8 17,1 5,3

136.463 42.212

Debêntures

2.7

1.8 0,6

136,0 144.9 103,0

0

de seu sistema de

freios.Tenha presen

te que não há freioa eficientes, com lonas

de baixa qualidade. Exija,para sua segu rança, um produto lONAS PARA FREIO

de classe

TOTAL DOS

FUNDOS PÚBLICOS

555.970

69,7

89,L

241.690

30,3 100,0

133,8

uma lo

Em rolos

em jogos

em folhas

na de classe*7/ycoe".

TOTAL DOS

FUNDOS PARTICULARES TOTAL GERAL

...

797.660

Fonte: Secção de Estatística da Bôlsa Oficial de Valores de São Paulo.

99,3

PRODUTO

DA

GENERAL

MOTORS


COMPANHIA TELEPHONICA BRASILEIRA íÇIÚMàXIÚ' A Companhia Telephonica Brasileira, no ciwiprimento de um dever, vem com satisfação prestar esclarecimentos ao público sobre os serviços a seu cargo. O serviço telefônico local e o interurbano têm sido afetados por sobrecargas

tação "6" e 1.2ÍX) para a estaçâr»

dèsscs andares, será instalada uma

"9".

nova estação com capacidade para

estar

Todo esse material deverá no

Brasil

no decorrer

10.090 assinantes, acrescentando-

dos

próximos meses, seiulo que uma parte do mati-rial destinado às es tações "()" c "9" já f<-»i recebido

se. por outro lado, à estação "6", e«inipamcnto para mais 3.200 asst- "

cm

em-oinenda de 19.|4 c já citados. Oe.^sa forma, a estação "6" terá

Santos,

vindo

pelos

nautes além (Íos 1.800 incluídos na

navios

"Bcssemcr \'ietor.v" e "Citadcl Victory. Os prédios <las estações

a sua

capacidade

aumentada de

"5" c "8". á rna Brigadeiro (ial-

de tráfego que são conseauôncia do excepcional crescimento de negócios esti' múlado pela recente conflagração mundial. Essa situação criada pela guerra,

5.000 para 10.000 assinantes. Com

vão n. 265 c Bela Cintra. 2.370, respectivamente, estão seiulo du

provocando o congestionamento do serviço, tornava ao mesmo tempo extrerjwniente

servem a zona central da cidade,

plicados (obras em andaine.nto há

difícil a obtenção dos materiais necessários ao desenvolvimento da rêdc telefônica.

terão um acréscimo de capacidade

muitos meses) para receber esses acréscimos. Os prédios das esta

Alguns meses após a terminação da guerra, começaram as fábricas de material telefônico a ser reaparelhadas para atender as necessidades civis normais. Prosse guiu, então, a Companhia em seus esforços no sentido de abreviar a obtenção do aparelhamento para as ampliações necessárias, como a seguir passa a expor:

ésscs aumentos, as estações que para 15.1K10 novos assinantes. .\ e.staç.ão "9" terá um aumento

4.

ções "6" e "9" já léin espaço dis

de eapacidade para mais 3.800 as

ponível. 2. A encomenda «Io material para su

sinantes que, somados aos 1.200 da encomenda do 1944. atrás referida,

elevarão sua capacidade dc 5.Ò00

bstituir a antiga estaç.ão manual

SERVIÇO LOCAL Antes de enumerar as encomendas

de material para a rédc desta capital

e as demais providências tomadas, de

ser forçosainente precedida tle es

"7" já foi feita, consistindo <lc

tudos minuciosos do eciuipaniento

duas novas

equipadas inicialmente para com

{pte acima aludimos, a rede telefônica

portar um tola! de 16.000 assinan

(ia capital terá sido aumentada para

cada estação,

tes.

uma estação automática demanda um mínimo de 12 meses. A estes

ralmente durante o tempo cm que a fábrica fornecedora está manu

se devem somar mais 3 meses para

faturando o material e esse

o transporte e desembaraço na Al

mo período a Coinpanliia aprovei ta para a construção dos acrésci

dados se referem a tempos nor

de obra ou de transporte,

estação telefônica, que é obra im portante e custosa, processa-se ge

mes

Êsse equipamento para 16.000 no

telefones manuais. .Além disso, outros

vos assinantes permitirá converter a automático o serviço dos atuais 9.0ÜU assinantes manuais tia anti

fim

dc

atender

ao constante

desen

ga "7" c deixará margem para sa

torua-sc oportuno salientar que mes

volvimento da capital. .\o citar os aumentos a serem feitos,

mo durante a guerra a Companhia conseguiu dotar suas estações com

dos novos assinantes a serern ser vidos.

Passa agora a Companhia a enume

equipamento telefônico, só se po

rfi aliviar o serviço telefônico urbano,

dem obter do -estrangeiro. Os ca-

permitindo, por outro lado, a ligação

bos telefônicos são adquiridos em

de novos assinantes:

fábrica nacional. Os aparelhos de

). Já em 1944, conseguiu a Compa

to de estação existente, tem que

estudos c providêncbis estão em audaiTicnto para ampliações posteriores, a

tes de novas instalações luuiucla zona. A fábrica pcd u um prazo

rar as encomendas feita.s e em curso,

c) A encomenda de material para ca da estação automática, ou aumen

construção especial para êsse fim.

tisfazer a todos os jícdiclos penden

bom como as providencias tomadas pa-

da importada,

comportar 44.ÜÜ0 novos assinantes com

serviço automático, retirando-se os 9.000

mos de sua rédc de duetos e cabos

a parte mais complexa de todo o

adquiridos no Brasil, de fábrica cuja produção tem sido, porém, in suficiente, sendo grande parte ain

Essas estações serão monta

das à rua Humberto T, uo bairro de Vila Mariana, cm prédio de

nas diferentes ruas, para ligação

'b) As estações telefón-cas, que são

assinantes são também, em parte,

para 10.000 assinantes.

Uma vez executa<los os trabalhos a

necessário para aten<lcr o movi d) A construção do- prédio cie uma

mais. sem perturbações de mão

automática^

mento de ciiamadas previsto em

seja a Companhia pedir a atenção dos interessados para o seguinte: a) A fabricação do material para

fândega. Recebido o material, a •montagem da estação requer um prazo de cérca de 12 meses. Êstes

estações

nhia encomendar nos Estados Uni dos da América do Norte, ainda sob o regime de restrições e prio ridades. aparelhamento automáti

co para onze mil novos assinantes, que serão assim distribuídos: — 4.000 na estação "5"; 4.000 para a estação "8"; 1.800 para a es

de 12 meses para a faliricação des se material dc-stinado à nova es

tação "7". Somando-se a esse prazo os três meses usualmente dispendidos no transporte c de

sembaraço na Alíándcga c mais

e(|uipamento que permitiu realizar um aumento dc capacidade para 25.750 no vos a.ssinantes.

SERVIÇO INTERURBANO Apesar de todas as dificuldades, a léde interurbana do Estado de São

os doze meses necessários à mon

Paulo veio sendo ampliada nos últimos

tagem <la cstaç.ão, teremos uni to

anos. A.s linhas-tronco foram reforça das, ainda que cm menor csc'ala do ([uc

tal de 27 meses.

A nova estação

"7" estará, assim, pronta para en trar em serviço cm meados de

1948, salvo qualquer imprevisto. 3. O prédio sito à rua Benjamin Conslant ii. 174, onde se acham as

estações "2", "3", "4" e "6", receberá

dois

novos andares

sando aumentos futuros.

vi

Num

era de desejar.

Além disso, novos planos de desen volvimento foram preparados e, assim,

a Companhia tem a satisfação de in formar que poderá, como aliás já o

vem fazendo, ir melhorando gradativamente a rapidez do serviço telefô

nico interurbano, embora a eliminação


COMPANHIA TELEPHONICA BRASILEIRA íÇIÚMàXIÚ' A Companhia Telephonica Brasileira, no ciwiprimento de um dever, vem com satisfação prestar esclarecimentos ao público sobre os serviços a seu cargo. O serviço telefônico local e o interurbano têm sido afetados por sobrecargas

tação "6" e 1.2ÍX) para a estaçâr»

dèsscs andares, será instalada uma

"9".

nova estação com capacidade para

estar

Todo esse material deverá no

Brasil

no decorrer

10.090 assinantes, acrescentando-

dos

próximos meses, seiulo que uma parte do mati-rial destinado às es tações "()" c "9" já f<-»i recebido

se. por outro lado, à estação "6", e«inipamcnto para mais 3.200 asst- "

cm

em-oinenda de 19.|4 c já citados. Oe.^sa forma, a estação "6" terá

Santos,

vindo

pelos

nautes além (Íos 1.800 incluídos na

navios

"Bcssemcr \'ietor.v" e "Citadcl Victory. Os prédios <las estações

a sua

capacidade

aumentada de

"5" c "8". á rna Brigadeiro (ial-

de tráfego que são conseauôncia do excepcional crescimento de negócios esti' múlado pela recente conflagração mundial. Essa situação criada pela guerra,

5.000 para 10.000 assinantes. Com

vão n. 265 c Bela Cintra. 2.370, respectivamente, estão seiulo du

provocando o congestionamento do serviço, tornava ao mesmo tempo extrerjwniente

servem a zona central da cidade,

plicados (obras em andaine.nto há

difícil a obtenção dos materiais necessários ao desenvolvimento da rêdc telefônica.

terão um acréscimo de capacidade

muitos meses) para receber esses acréscimos. Os prédios das esta

Alguns meses após a terminação da guerra, começaram as fábricas de material telefônico a ser reaparelhadas para atender as necessidades civis normais. Prosse guiu, então, a Companhia em seus esforços no sentido de abreviar a obtenção do aparelhamento para as ampliações necessárias, como a seguir passa a expor:

ésscs aumentos, as estações que para 15.1K10 novos assinantes. .\ e.staç.ão "9" terá um aumento

4.

ções "6" e "9" já léin espaço dis

de eapacidade para mais 3.800 as

ponível. 2. A encomenda «Io material para su

sinantes que, somados aos 1.200 da encomenda do 1944. atrás referida,

elevarão sua capacidade dc 5.Ò00

bstituir a antiga estaç.ão manual

SERVIÇO LOCAL Antes de enumerar as encomendas

de material para a rédc desta capital

e as demais providências tomadas, de

ser forçosainente precedida tle es

"7" já foi feita, consistindo <lc

tudos minuciosos do eciuipaniento

duas novas

equipadas inicialmente para com

{pte acima aludimos, a rede telefônica

portar um tola! de 16.000 assinan

(ia capital terá sido aumentada para

cada estação,

tes.

uma estação automática demanda um mínimo de 12 meses. A estes

ralmente durante o tempo cm que a fábrica fornecedora está manu

se devem somar mais 3 meses para

faturando o material e esse

o transporte e desembaraço na Al

mo período a Coinpanliia aprovei ta para a construção dos acrésci

dados se referem a tempos nor

de obra ou de transporte,

estação telefônica, que é obra im portante e custosa, processa-se ge

mes

Êsse equipamento para 16.000 no

telefones manuais. .Além disso, outros

vos assinantes permitirá converter a automático o serviço dos atuais 9.0ÜU assinantes manuais tia anti

fim

dc

atender

ao constante

desen

ga "7" c deixará margem para sa

torua-sc oportuno salientar que mes

volvimento da capital. .\o citar os aumentos a serem feitos,

mo durante a guerra a Companhia conseguiu dotar suas estações com

dos novos assinantes a serern ser vidos.

Passa agora a Companhia a enume

equipamento telefônico, só se po

rfi aliviar o serviço telefônico urbano,

dem obter do -estrangeiro. Os ca-

permitindo, por outro lado, a ligação

bos telefônicos são adquiridos em

de novos assinantes:

fábrica nacional. Os aparelhos de

). Já em 1944, conseguiu a Compa

to de estação existente, tem que

estudos c providêncbis estão em audaiTicnto para ampliações posteriores, a

tes de novas instalações luuiucla zona. A fábrica pcd u um prazo

rar as encomendas feita.s e em curso,

c) A encomenda de material para ca da estação automática, ou aumen

construção especial para êsse fim.

tisfazer a todos os jícdiclos penden

bom como as providencias tomadas pa-

da importada,

comportar 44.ÜÜ0 novos assinantes com

serviço automático, retirando-se os 9.000

mos de sua rédc de duetos e cabos

a parte mais complexa de todo o

adquiridos no Brasil, de fábrica cuja produção tem sido, porém, in suficiente, sendo grande parte ain

Essas estações serão monta

das à rua Humberto T, uo bairro de Vila Mariana, cm prédio de

nas diferentes ruas, para ligação

'b) As estações telefón-cas, que são

assinantes são também, em parte,

para 10.000 assinantes.

Uma vez executa<los os trabalhos a

necessário para aten<lcr o movi d) A construção do- prédio cie uma

mais. sem perturbações de mão

automática^

mento de ciiamadas previsto em

seja a Companhia pedir a atenção dos interessados para o seguinte: a) A fabricação do material para

fândega. Recebido o material, a •montagem da estação requer um prazo de cérca de 12 meses. Êstes

estações

nhia encomendar nos Estados Uni dos da América do Norte, ainda sob o regime de restrições e prio ridades. aparelhamento automáti

co para onze mil novos assinantes, que serão assim distribuídos: — 4.000 na estação "5"; 4.000 para a estação "8"; 1.800 para a es

de 12 meses para a faliricação des se material dc-stinado à nova es

tação "7". Somando-se a esse prazo os três meses usualmente dispendidos no transporte c de

sembaraço na Alíándcga c mais

e(|uipamento que permitiu realizar um aumento dc capacidade para 25.750 no vos a.ssinantes.

SERVIÇO INTERURBANO Apesar de todas as dificuldades, a léde interurbana do Estado de São

os doze meses necessários à mon

Paulo veio sendo ampliada nos últimos

tagem <la cstaç.ão, teremos uni to

anos. A.s linhas-tronco foram reforça das, ainda que cm menor csc'ala do ([uc

tal de 27 meses.

A nova estação

"7" estará, assim, pronta para en trar em serviço cm meados de

1948, salvo qualquer imprevisto. 3. O prédio sito à rua Benjamin Conslant ii. 174, onde se acham as

estações "2", "3", "4" e "6", receberá

dois

novos andares

sando aumentos futuros.

vi

Num

era de desejar.

Além disso, novos planos de desen volvimento foram preparados e, assim,

a Companhia tem a satisfação de in formar que poderá, como aliás já o

vem fazendo, ir melhorando gradativamente a rapidez do serviço telefô

nico interurbano, embora a eliminação


dss demoras ainda demande prazo c

obras de grandes proporções. A ampliação da rede interurbana realiza-se em certos casos com o as sentamento de postes com cruzetas c

instalação de fios de cobre — o que já por si é trabalho considerável c que requer tempo para a sua execução.

Nos troncos principais, entretanto, o problema torna-se maior; as posteações suportando circuitos físicos (fios

de cobre) já chegaram ao máximo de sua capacidade.

Surge, então, a ne

cessidade de instalar equipamentos que permitam comunicações por alta írequência (denominados "sistemas car-

delados os cabos dc entrada dos circui tos interurbanos na capital da Repu

blica e na capital do no.sso Estado. nos e vem executando

serviço.s

para

melhor atender o intercâmbio entre as

centenas de cidades scrvitlas pela sua rêde dentro do Estado. .Ao viajante deve ser familiar o encontrei dc turmas

da Companhia Telci)bonica Brasileira fincaiKÍo postes, esteiulendu fios. En linhas físicas neste momento cm

estão sendo planejadas, a Companliia

dessas construções físicas c outras que está aguardando o recebimento dc apa-

ram as fábricas autorizadas a atender

relhamentos de s*stemas *' carricrs^ para aumentar as faclHdadc.s de trá

uso civil.

fego no interior.

oportuno material désse gênero para o grupo de circuitos São Paulo-Rio de

das não melhorará apenas as condi ções de serviço das localidades que as

a pedidos dessa natureza, para fins de

A Companhia encomendou em tempo

Janeiro — o que permitirá facilidades duplicadas de tráfego entre as duas que o mesmo chegaria ao Brasil antes

Estado.

O funcionamento dc

tal equipamento depende, contudo, dc obras de grande vulto na posteação en tre Rio de Janeiro e São Paulo, as quais consistem em redisposíção qua se geral dos postes e retransposição dos

cuidou também a Companhia do equi pamento de suas c.staçõcs. As mesas de ligações interurbanas já têm sido

fios em todo o percurso, além da cons trução de algumas variantes de exten

aumentadas c-estão .no momento che.gando novos acréscimos de materiais

são apreciável e construção de prédios para alojar as estações repetidoras.

são esperados cm

Ao mesmo tempo, precisam ser remo

2MPORTADORES

E

REVENDEDORES DE;

Materiais para Construções Indústrias e Oficinas

FERRAGENS — FERRAMENTAS

ARAMES

QUALIDADE

DE TODOS OS TIPOS.

PREÇO

RAPIDEZ

mesmas atingem, mas, cm virtude de

do fim de 1946.

tendo obtido promessas de

São Paulo

A construção das linhas especifica

se tratar dc linhas-tronco, trará tam bém maiores facilidades de tráfego pa ra as demais localidades do interior do

capitais,

Rua Florêncio dc Abreu, 753 — Fone: 4-6877 — Caixa Postal, 5795

Paulo - Soroca)>a - Botucatu - Piraju

em de ser fabricado de acordo com as

Só recentemente fica-

cí(e'i.c<í*t/i^ e Jfnftctícrc/cicL

pro

gresso, podemos destacar: — Pnba São

necessidades específicas de cada ser■vtço, e, em regra geral, importado do

estrangeiro.^

c5.

tre muitos trabalhos dc ampliação de

- Ourinhos; São Paulo - Campinas^ • Mogi Mirim - São João da Boa Vis ta . Poços dc Caldas; Sao Paulo^ Campinas - Limeira - Rio Claro. Alem

riers" ou por ondas portadoras), além de um maior numero de estações "re petidoras". Todo ésse material, que

/}

A Companhia também elaborou pla

Independente do equipamento exter

MATERIAIS

F.LÍ-TRICOS

EM

GERAL — INSTALAÇÕES DE

LUZ E FORÇA — RADIOTELEFONIA — LUSTRES E ARANDELAS DE ESTILO — ARTIGOS ELF.TRTCOS PARA USO DO

I

MÉSTICO — MATERIAL TELEFÔNICO

no constituído dc postes, fios c cabos,

já encomendados, ao passo que outros

futuro

próximo.

Casa B. SanfAnna de Electricidade Ltda. IMPORTADORES

:|í ;}«

End. Tel.;

Rua D-ireita, 43

Caixa Po:.ta!, 1020

SÃO

PAULO

ELECTRO

Tel.: 2-2963 - 2-2779


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São Paulo

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PAULO

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Tel.: 2-2963 - 2-2779


WILLARD

O ACUMULADOR DE QUALIDADE

TRADICIONAL

Ê sempre fabricado com material interno (placas e separadores) MARCA REGISTRADA

importados diretamente da Fábrica "WILLARD", Cleveland

A GARRAFA TERMOS QUE PRIMA PELA SUA ÓTIMA QUALIDADE.

E' a melhor e é nacional. Seu funcionamento é garantido pela

Chio, U. S. A. Em breve reaparecerão no mercado brasileiro os

conhecidos tipos Willard importados prontos e especiais para: Automóveis, Caminhões, ônibus, -Motocicletas, Rádios, Luz estacio*

^fleaí eCmda.

nária — Diesel etc.

CONCESSIONÁRIOS GERAIS: Escritório:

RUA CORONEL SEABRA, SI

UMBERTO GAGLIASSO

Fábricas:

RUA

CORONEL

SEABRA,

& CIA. LTDA.

Tel.: 2-2530 — Cx. Postal, 349

23 - 27 - 33 - 39 e 65

R: Pedro Américo, 52 - (Pr. República)

End. Telegr.: "SOBRAL"

SÃO PAULO

Telefone 4-4218 - São Paulo PETTlNATI

Comissária Ancona Lopez s/a

COMPMHl/l SEGlJR/lDOll/l BRiSlLEIRil Fundada

ení

1921

Sede: RUA DIREITA, 49 - SÃO PAULO

(Edifício próprio) CAPITAL INTEGRALMENTE REALIZADO Cr$ 10.000.000,00

DESPACHOS DE CABOTAGEM

EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO

RESERVAS MAIS DE CR$ 47.828.661,00

Sinistros pagos desde a sua fundação em 1921 mais de Cr$ 92.636.871,80 SEGUROS DE V/DA — FOGO — TRANSVORTZS - AERO^JAVTÍ-

COS - AClDEmES PESSOAIS - TIQVETES - RESPOmABLLlDADE CIVIL - FIDELIDADE E DOENÇAS

Filiais e Agencias em todo o Brasil Escritório Central: São Paulo — Rua Boa Vista, 15 - 3-° Caixa Postal, 2294 — Telefones: 2-3341 e 2-7968

Filial: Santos — Rua D. Pedro -II, N. 16 - 3.® — Caixa Postal, 642 — Fone: 5169

TELEFONES: 3-4592 - 3-4503 - 3-4594 - 3-4595 - 3-4596 e 3-4597

Endereço lelegráfico "COSEBRAS" — Caixa Postal 1793


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TELEFONES: 3-4592 - 3-4503 - 3-4594 - 3-4595 - 3-4596 e 3-4597

Endereço lelegráfico "COSEBRAS" — Caixa Postal 1793


SEGURANÇA IfDlSTBIAL COMPANHIA

N A C I O N A 1I) fundada em 1919

s E G V K O S

M: B I M A.

CAPITAL - CrS 4.000.000,00 SEGUROS

íiicéndio, de Transportes. Acidentes do TraUallio, Acidentes Pess«-tais e Automóvci.s, Reservas Estatutárias e Extraordinárias até 31-12-44: CrS 22.959.013,10

Sinistros pagos até 1-12-44: Cr$ 161.240.688,40.

I'.\PKI( \ l-:.\l .s.\<) fAlTlWNO

S.P. U.

PRODUTOS QUÍMICOS. FARMACÊUTICOS E INDUSTRIAIS ÁCIDOS COMERCIAIS E PARA ANALISE — SA^S PUROS

IMPORTAÇÃO E FABRICAÇÃO

Presidente: ANTÔNIO PRADO JÚNIOR

Matriz: Av. Rio Branco, 137 (Edifício Guinie) Rio de Janeiro. Endereço Telegráfico: "Securitas" Sucursal em São Paulo: Prédio Pirapitingui —

PENICILINA HEYDEN, da HEYDEN CHEMICAL CORP. — NEW YORK

Rua Boa Vista, 127 — 5.*^ andar Telefone: 2-3161 Gerente-Geral: J. J. ROOS

Rua Silveira Martins N." 195 — 1.® And. — Tels.: 2-1524 — 3-6934

A MAIOR GARANTIA EM SEGUROS

Caixa Postal, 1469 — Sao Paulo

B.RINS - OPALA — LUIZINE — FANTASIAS ETC.

TINTURARIA — ALVEJAMENTO — MERCERIZAÇAO

FIAÇÃO E TECELAGEM PIRASSUNUNGA V

PREDIÜL WOOD LTDÜ. Compra e venda de imóveis Administração de bens

Escritório:

Largo da Mi:ericórdía, 23 — 8.° andar — Salas 805 - 807 - 809 Telefone 2-6594 — SÃO PAULO

Rua Boa Vista, 65 - 9' — Fone: 3-4161 - R. 9 SÃO PAULO


SEGURANÇA IfDlSTBIAL COMPANHIA

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M: B I M A.

CAPITAL - CrS 4.000.000,00 SEGUROS

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PENICILINA HEYDEN, da HEYDEN CHEMICAL CORP. — NEW YORK

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Rua 15 de Novembro, 193 - 4." • 5." andares — Telefono 2-8797 São Paulo

Rua Buenos Aires, 204 ~ 4.^ andar Telefone 43-4087 Rio de Janeiro

COmBILID.lDE E ASSl\TO^ F1SC4IS

Escritório Técnico Jurídico Fiscal e Contábil "LüX" Sob a direção do economista MÁRIO PAULELLI e do perito contador SAMUEL PSANQUEVICH. RUA FLORIANO PEI-XOTO, 40

TELEFONE :

12." Anílar

S

Salas 122 e 123

A

O

PAU

3-4091 L O

QUESTÕES jurídico.FISCAIS: IMrOSTO SOBRE A RENDA:

iVRCOVEROE ROMEU LUCRETT/l Despachantc-oíicial

Declarações do pcsíioas físicas o jurídicas — Consultas

Defesas e

recursos com rcfcrôncla a isso impôslo.

ADVOGADOS- DESPACHANTES - PERITOS CONTADORES

ORGANIZAÇÃO DE SOCIEDADES E FIRM.AS;

Compilação de contratos, distralos o registo de firmas individuais —

Elaboração de Contratos, D-istratos e Estatutos — Legislação e Assistência Trabalhista — Legislação

Fiscal —

Defesas

e

Recursos

Peritagem em Geral e Exames de Escritas.

Executamos com presteza e correção quaisquer serviços junto a todas as Repartições Públicas, nesta e na Capital do País.

DIGESTO

ECONOMICO

publicado pela Editora Comercial, Ltda.

sob os auspícios da Associação Comercia! de São Paulo

Legalização dõsscs documentos nas competentes repartições públicas.

Defesas, recursos o serviços diversos ligados às repartições públicas. IMPOSTO

S/

LUCROS EXTRAORDINÁRIOS:

Declaraç&o — Consultas o defesas com rcfcrôncla a ôsse Impôsto. QUESTÕES CONTÁBEIS: Escritas avulsas — Revisões — Planos contabliisticos — Exames de ba

lanços e organização de escritas contábeis em gerai.

Curso de Escrituração Mercantil por

ANTÔNIO TAVARES DA COSTA Obra didática e de consulta

e da

Federação do Comércio do Estado de Sáo Paulo

1 vol. de 18x28 cm., com 756 páginas

é lido invaríàvelmente por um provável cliente com eleva

(brochado) Ct$ 60,00 (encadernado) CrS 80,00

do poder aquisitivo e alto padrão de vida. Os leitores do Digesto Econômico incluem desde o cliente

para alfinetes até locomotivas.

Eis porque este mensário é o veículo ideal para o anunciante que considera a propaganda uma inversão inteligente de capital.

Edição da Livraria Francisco Alves

Rua Libero Badaró, 292

VIADUTO BOA VISTA 67

7.° andar - Telefone 3-7499 - Caixa Postal 240 b

SÃO PAULO


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TECIDO/ E/H OEKAL POR ATACADO

1

BOAS INFORMAÇÕES:

: BÁSE SÓLIDA PARA BONS NEGÓCIOS! ■ ■

■ Serviços de informações comerciais Conf/denciois

SoiD Simfio Roeu & Cio

5 "CIPANAL" Comercial-lnlormadora PAN-AMERICANA Ltdã. ■

Rua 3 de Dezembro,48 - 4.o ond.- salas 5 eó - Fone: 3-2807

2

Caixa Postal, 428 - End. Teleg. "CiPANAL" - São Paulo

i ORGANIZAÇÃO FUNDADA HA 10 ANOS ■

Rua Florêncio de Abreu N. 404 ~ SÃO PAULO

Telefone 2-0978 — Caixa Posta! N. 1938 — End. Teiegr.: ••pelixtnan

MOINHOS para qualquer fim

para servir o comércio e a indúsfria de Soo Paulo

■ Correspondentes nas principais cidades do Brasil e Paizes das Américas

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PEÇRS PRRR RVIQES

PEÇRS l HCESSORIOS P/ RUFOMOVEIS

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MÁQUINAS ANEXAS -MUf/MCI/-

CAIA CENACD Rua Florêncio de Abreu, 371, sobrado — Telefone: 3-7504 Caixa Postal, 79 — Sao Paulo

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AlroAliA ERNESTO ANUNZIATO AV. SÃO JOÃO ,1247- FONES 6-4-733• 4-5033' SÃO PAULO

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