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ECONOMICO SOB OS nuspícios db ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO E OB FEDERAÇÃO 00 COMERCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO
I
S II M /i R I U Pág.
DiscrxjnínAçao de Rendas — Rcclaçao . Aspectos Dolorosos da Crise Nacional — lirasílio Prof^ressos do Brasil — ScawarcI ITiiiiipliry Evolução Agrícola do São Paulo — Reilação ... .
Machado Neto
25
X
28 34 42
IVIarinhas Mercantes — Jcan Saint-Claír
O Fechamento do JMercado de Algodão de Eivcrpool — Xewton Croniwell O Futuro da Hévea de Floresta — Aman<lo Mondes
48-^
Passado e Presente das Fibras Naturais e Sintéticas — Vinícius da Veiga Como são Bonitos os Anúncios Americanos! — J. .A. de Souza Ranios
53'^
Que há de ser da Moeda? — Érico R. Nobre Jean Sismondi, Primeiro Crítico do "Laissez-faire" — S. Harcourt-Rivington
66
Proteção à Maternidade e à Infância — João Aniorini
71^
A Indenização para Garantia do Emprego — Paulo .-\Ivcs
77'^
A Ciência e os Problemas Humanos na Indústria — \'^iccntc TlTnzcr dc
Panorama Econômico —• Redação
Almeida
81 83
I N." 20 — JULHO DE 1946 — ANO II
DIGESTO ECOXOMIGO O "Digeíto Econômico" aparece no primeiro «abado de cada nic». E* publicado pela Editora Comercial Ltda^ «ob o» autpício» da Aa»ociaçâo Comercial de São Paulo e da Federação do Comércio do E«tado de São Paulo. Útil e preciso na* informaçõe», correio o «óbrio noa comentários, cômodo e elegante na apresentação, dá ao« leítore» um
Empresa
panorama mensal do mundo dos negócios.
O "Digesto Econômico" circula amplamente entre todas as classes dc
SèS de Transportes Urgentes Ltda.
São Paulo e do Brasil, tanto no interior como nas grandes capitais. Na
sua expansão crescente, já atingiu os principais países sul-americano*. Para publicidade, os interessados devem procurar o Departamento de Publicidade da Editora Comercial Ltda. (Viaduto Boa Vista, 67 - 7.° Distribuidores no Brasil: DISTRIBUIDORA EDITORIAL BRASILEIRA LTDA.
Avenida Graça Aranha, 81 — 12.® andar — Rio de Janeiro Representantes na República Argentina: INTER-PRENSA — Florida 229 — Buenos Aires — Argentina. Representante em Portugal: ANTÔNIO DO CARMO JÚNIOR
Rua Angelina Vidal, 92 — 1.® Esq. Firmas que anunciam neite número: A Serviçnl
Fábrica <lo Ccírc» ♦"Cnlco
A. J. Morais & Cia. .All-Babá
Fábricas
Bcal
Fiação e nunga
.\lmeida & Veiga Alvlm & Freitas Anglo.MexIcan Pctrolenm
I.ttln.
ESCRITÓRIOS CENTRAIS:
Ltda.
Tecelagem S. A.
Plrassu.
Co.,
Galeria
Paulista
dc
Modas
Autolãnúla
Bates Valve Bag Corp. of BrazU
ImoÍ>iIlária Lacerda Soares X.tdn.
Brasileira Fornecedora Escolar Crma B. SanfAnna
Eabcratôrlos TorroH Mercunsul S. A.
Casa Los Angeles
Livraria Francisco Alves
Casa Renard
Minerva S.
Cia. Cervejaria Brahma S. A.
Oswaldo ritt
Assumpçâo S. A.
Cia. Mecbãnlca Importadora de São Paulo
Cia. Telephónica Brasileira dora Pan-Amerlcana
Comis.sãrla Ancona Lopez S. A. Comp. Seguradora Brasileira Concentrai S. A. E. 3Ioselo & Cia. Empresa S.E.S. de Transportes Urgentes Ltda. Escritório Técnico Jurídico Fls. cal Contábil "Lux"
Esqnadrlas "Padrão" S. A. Este Asiático — Comercial
e
Navegação — Ltda.
F. B. do Aquino & Cia., Ltda. e
nernardlnl S. A.
Arquivos
Brasil
S.
RIO.DE.JANEIRO
Rua Ouvidor, 2 (E»q. José
Rua Marcflio Dias, 12
A.
Bonifácio com Libero Bodaró) Teisfonss
S.
2.8SÓ6 • 2.6661
Tslefonss 83-0791 e 23-0337
A.
. • .
N I i t I 8 I ríTRorotis
Ltda.
A. Indústrias Mnfarazzo
Reunidas
CIMfOS - VITOmi
•ir.
JUIZ Di fom
XJ
roços Dí ciiDis
S. Magalhães & Cia., Ltdal Satü Simão Racy «ft Cia.
Seagers Gín ' .. > • Segurança Industrial — OJa. N'»»,;' 4;^' cionul do Seguros ^ k • " Serros Vasono S. A. SKF do Brasil Sudan S. A.
" v J-
Thomaz llenrlques A Cia., Ltdar Umborto Gagliasso & Cia. Ltda." Usina Colcmbína
Westlnghouso
Ltda.
RIBitllD riltio
SiQ lÜÜREHÇQ
rnidôncla Capitalização S. A. Fábricas "Orlon""* S.
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Panam Propaganda Ltda. Predial
Clpanol — Comercial Informo.
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PAULO
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Oencrai JVIotors Iléiios S. A. Idox Ltda.
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SAO
Fracaiunza
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Campos dtJvdio •
ISER^VICOS
ECONOMICOS
DÊ DOMICÍLIO
A
SEGUROS
DOMICILIO
s
I
R r • Rua
s
lUrlim Afonso, 42 Telelone 73n
DIGESTO ECOXOMIGO O "Digeíto Econômico" aparece no primeiro «abado de cada nic». E* publicado pela Editora Comercial Ltda^ «ob o» autpício» da Aa»ociaçâo Comercial de São Paulo e da Federação do Comércio do E«tado de São Paulo. Útil e preciso na* informaçõe», correio o «óbrio noa comentários, cômodo e elegante na apresentação, dá ao« leítore» um
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panorama mensal do mundo dos negócios.
O "Digesto Econômico" circula amplamente entre todas as classes dc
SèS de Transportes Urgentes Ltda.
São Paulo e do Brasil, tanto no interior como nas grandes capitais. Na
sua expansão crescente, já atingiu os principais países sul-americano*. Para publicidade, os interessados devem procurar o Departamento de Publicidade da Editora Comercial Ltda. (Viaduto Boa Vista, 67 - 7.° Distribuidores no Brasil: DISTRIBUIDORA EDITORIAL BRASILEIRA LTDA.
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—Aurnento dos
ct
Noí sas F eserv as
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no
último
qüinc
540
í
LU
O 30
Nossas Reservas
(A UJ
!O20 X
i'°
A A
\
WESTINGHOUSE iíliícthk; i^tor^atioaiivl co. AlIiW lOIUi, l. S. Hi
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CR$ 1941 1942 1943 1944 1945
MILHÕES
roíiiiMMii^Tos licimcos em
GEIML Vm l\l)(jSTlU/lS, EMPIIES/IS 1)E ELETRICID/lItE E
19.065.410,70
IMÓVEIS
TÍTULOS E APÓLICES . . .
868.921,40
OBRIGAÇÕES DE GUERRA .
4.757.591,00 4.053.228,80 14.317.523,00 14.483.346,70
HIPOTECAS URBANAS
. .
EMPRÉSTIMOS S/ N/ TÍTULOS bancos
CAIXA-MATRIZ E SUCURSAIS.
TOTAI ■ ■
ESTIt/lU/lS DE lERRO. OMRIiS ELÉTRICOS "WESTRÜM".
2.110.982,90
. . Cr$ 59.657.004,50
,
05 DIREITOS que os nossos Títulos asseguram aos seus Portadores
estão materialmente cobertos e garantidos, com segurança abso luto, pelos Reservas matemáticas já constituídas pela Companhia,
representadas pelos valores do nosso patrimônio social acima declarados, conforme Balanço Geral encerrado em 31-12-1945
prudência capitalizacao COMPANHIA nacional PARA FAVORECER
REPnysom/ims:
"CORRilZIL" - CI/l. DE MI^ER/VCÍO E MET/ILIRGLI RR/IZIL SOCIEDADE AlVDWIMA BRASILEIDA mOm EM 1017 4-5136
niiii MiiRcoNi N.o 87. 7" E 8« mm\ süo rmiLo
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íSon
Ks4*i*ííói*ío
mPOSTOSÔBREADESOROm? ípavctuB nharrolndoB... espaço mjur»cicnte... pnpéii que se perdem ... ordens oue
•e e.xtrnvinm... eis o que ncontece em escritórios mnl equipados. Tudo isto rouba
tempo dos funcionórioa. causa prejulsos mo.ais e materiais, custa dinheiro — verda deiro impósto |>ermnnente sôbre a desordem I
(diga-SIGA)
Coni muito menos do que custn, anualmente, êste impôsto, o senhor adquire os be
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BRASILEIRA FORNECKDOHA KSCOL.MI, S. A.
DESDE 1805
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Av. Sla. Mofíno, 780 - Água Bronca - Tel. 5.9Í48 - SSo "ou/o R. Evarisio da Veiga, ló.F.'Andar - r»L 22.0180.Rio de Janeiro TELEGRAMAS BRAFOR
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'o de pastas, montodo m
num estrado, 2 tobuos
corrediças de 75 cm., com avanço de 45 cm.
Laterais dos gavetas, malhetodos Crabos de ondorinha). Rêchos de segrêdo. com duas cho
ves, Vaie. Sopotos de metal nos pés.
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I
MilJIWWIP
«
i
M
Oi
OWOn
Qualquer que seja o nosso ar tefato, desde o mais simples
bico ou chupeta, até os mais variatios objetos domésticos e científicos ou peças industriaisi fabricamos a
oiaiof variedade do país, e cmprcEAndo sempre o melhor processo
técnico de fabricação e garantindo
uma qualidade única, homogênea
BAIXELXS TALHERES
invariável — a qualidade mais alta.
4 «AH Airo HOUO Dl OCOlNCIA M A«m«roi Ot lOUACMA
PANAM — Cau de Amig"i
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PA
^gora, com a liberação dos combustíveis, chegou o momento em que V. S. pode fazer livremente
os seus planos, afim de aproveitar, do melhor modo possível, todas as oportunidades que surgirem. Em cada indústria que emprega caldeiras a vapor e fornos, é conveniente estudar com o maior cuidado a
SERROS DE Fira SERROS VEHTICfllS
questão do combustível apropriado, afim de assegu-
E ORIZONTfllS -
rar a maior eficiência e economia.
Com tantos
anOl de experiência e pesquisas científicas, SHELL
SERROS CIRCULORES TROÇODORES
dispõe de todos os recursos pafA ajudar V< S* NA solução de seus problemas e convida-o a consultar
SERROS PORO ROLOR COCO E MONDIOCfl.
o Departamento de Serviços Técnicos SHELL.
Prodnt«a
SERRaS VflSONE S. fl
SHELL
Eoá. Tel. "SERRflVflS". Tel. 4-4266 - S8o Paulo ROO VICTOH flIROSfl, 18) ÍPonIo PequenaJ
de
Petróleo
SUell
ANGLO-MEXICAN PETROLEtJM COMPANY LTD. Praça 15 de Novembro, n.° 10 • Rio
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Mãos delicadas usam
FLOR
I
OMENAGEM
FLOR LAVA TUDO, ESPECIALMENTE
^ROUPAS FINAS... _ t ftéÕo-
ÇC-i/hk'.' *
(5tô Tniuys
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Larga-me! Deixa-me Gritar!!!
tiOÍ^
Disto, ôle não abre mão! Esía na hora do "sou" Brahma Chopn e acabou-se! É um verdadeiro feitiço... Seria um capricho? H4 motivos... Brahma Chopp j, bulosa cerveja—fascina milhões porque é super-deliciosa! Sele ção rigorosa dos ingredientes — eis o segrôdo! Èm seu fabri
XAROPE SÃO JOÃO para bronquites, tosse e afecções das VIAS respiratórias.
co,só eníram puríssimo fermento vigoroso malle, aromático iúpulo. Assim é que se tomou rea
Combate os resfriados e a rouquidão. D«bela as tosses mais rebeldes
lidade a bebida gostosa e sau
e a influenza. Fluidifica e elimina o catarro das vias respiratórias. O
dável, que faz tão entusiásticos admiradores em todo o Brasil.
Xarope São João tem sabor agradável. laboratórios
«Wouro DA OA aUVÍíAÍIA brahma sociedade AHÕHIMA BEASItEIRA -RIO D£ JANEIRO-S PAUIO - CURITIBA — PORTO ALEGRE 1
alvim
E' um produto dos &
FREITAS.
Larga-me! Deixa-me Gritar!!!
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XAROPE SÃO JOÃO para bronquites, tosse e afecções das VIAS respiratórias.
co,só eníram puríssimo fermento vigoroso malle, aromático iúpulo. Assim é que se tomou rea
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□J
Uma grande fábrica de rádios NO BRASIL
Os PKODUTOS rodlofônícos que
irQzcm a marca ASA fcsultam
da experiência de 20 anos e de testes rigorosos aplicados em laboratórios adequados, entregues a um corpo de engcníictros especializados - conjunto que conseguiu alcançar a perfeição. Afirmamos, orgulhosamente, que hoje asa constrói, no Brasil, rádios e
0
1
produzir — porque os constrói espe cialmente para o Brasil c suas con dições peculiares. As outras marcas são produzidas poro fodo o mundo, c. pois, om condI(5as médios para se adaptarem a todos os climas e situações. ASA é uma organização com grandes capitais invertidos, la
aparelhamentos radiofônicos tão bons
boratórios técnicos, corpo de enge nheiros especializados —e ponsso pode
como
garantir a oualidade dos aparelhos
os melhores que se
oossam
LINCOLN X- bolívar * MONARCH « JEFFERSON
WEST POINT * ASSUMPÇÃO * HAMILTON
ASSUMPÇÃO S.A. Responde pelo que vende «UA RODOLFO MIRANDA, 76 * CAIXA POSTAL 2025 • SAO PAULO PANAM — Cau df Amigo»
□J
Uma grande fábrica de rádios NO BRASIL
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ASSUMPÇÃO S.A. Responde pelo que vende «UA RODOLFO MIRANDA, 76 * CAIXA POSTAL 2025 • SAO PAULO PANAM — Cau df Amigo»
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o do rigor quo dirponiomot no tabrico<ao dei nona. ^Alho foi, gro<o< 00 quo lomoi marocldo o cenfron<a a • ã
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S/A FÁBRICAS "ORION"
CIA. TELEPHONICA BRASILEIRA
CIA. QUÍMICA RHODIA BRASILEIRA S/A YOUNG (ÔIco Pennroil)
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LABORATÓRIOS LYSOFORM
INDÚSTRIA BRASILEIRA DEMEIAS S//
ISNARD & CIA. (Sio Paulo) J. ISNARD & CIA;. (Rio)
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VITRAIS CONRADO SORGENITCH
EMPRÊSA BRASILEIRA DE RELÓGIOS
CASA DA BORRACHA LTDA-
CASA LÚ - MODAS
(Relógios Eska)
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IND. E COMÉRCIO ASSUMPÇAO S/A
ERNESTO P. SOARES
(Rádios Lincoln)
FIGUEIRÔA - Modas Esportivas
EDITORA COMERCIAL. LTDA.
CIA. BRASILEIRA DE ALUMÍNIO
(Digeito Econômico)
ASSOCIAÇAO COMERCIAL DE S.PAULO
CIA. NITROQUiMICA BRASILEIRA BANCO SUL AMERICANO DO BRASIL
PERFUMARIA SAN-DAR
TRUSSARDI S/A
aA VINÍCOLA E AGRÍCOLA S.ROQUE (Vermouth Gandi)
CASA FACHADA
ARMAÇÕES DE AÇO PROBEL LTDA.
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ALBERTO AMARAL & CIA. LTDA.
(Extrato de Tomate Ciai) SOCIEDADE ELETRO-MERCANTIL PAUUSTA LTDA.
PULLOVERs RECEBEMOS
SORTIMENTOS de inverno
modernos, artigos de qualidade, oferecemos
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RIO DE JANEIRO
Avenida Beira Mar^ 262 - 7.*
Caixa Postal. ^~7^
ÍÍA1«4i»1 OEflMiCüS PROPAGANDA
por Gr$
135,00 — 138,OO 142,00 — 165,OO
Rua Direita, 162-190
SAO PAULO BarSo de Itapetinlnga,297-6.* Telefonee 4-4623 e 6-2098
\ MliMIillIllll
Sala 702 • Te.efone 22-1384
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CHAMPA-GN c
tèrnio
Na prepanivCio do diampa^ne. dois proccs-sos cxLslcni cm t-oiiílito: o anUquado ou de fcrmentavâo na própria garrafa, c o moderno, tainhciii (!«• fcrmci»tação natural, em "Autoclaves"
Uma análise rápida nos fornece os seguintes dados: a) Fermentação na jyrópria [garrafa
A verdadeira fermentação na garrafa é feita em França, onde prociir.uu consegui-la a uma temperatura absolutamente constante, ficando as garrai.is depositadas longos anos (de 7 a 10 anos) em subterrâneos muito profundos. tU^ 25 a 30 metros abaixo do nível do solo, tendo em vista dois objetivos fiindamcnlaís:
1 — Obter a completa fermentação a temperatura baixa constante e st-n* interferência de oscilações termométricas.
2 - O envelhecimento de espuma para conseguir uma difusão da mestim no liquido.
I
ja i; tão
i-mprègado no.s reclamos radiofônicos de alguém), algut -
/;)
Fermentação cm "
u t o c i o v c a.ç"
^'am(^s agora falar sumàriamento désle modemo processo. C) vinho branco, destinado ao champagne, piè\iamente preparado, em vez
entrar ein 2.700 garrafas de \idro, entra muna só garrafa de aç-o, esmaltada por clciitro. de lemjieratura e pressão controláveis, onde a.fermentação se proccs.sa
«una icMiiperatuni constante, ponjue. naturalmente, essas grandes garrafas de
iiço são devidamente revestidas de isolanle. Nelas, a pressão é controlada até chegar no ixmlo desejável. Como vimos, a fermentação em garrafas, no velho proces.so, vé «v,,., feita ..v. ao nível
do solo, o tanto a temperatura como a pressão são "íncontroláveis". Assim é que. eminanlo o "Auloclave" é uma garrafa controlável, as garrafas de vidro do produtor, r/iic faz ama tosca imitação do verdadeiro processo, marcham "á Ia
diabh'", tudo por couta do de.sconhecido v do incontrolável. ierniinacla a fernienlaç;») cm Autoclave, o Champagne c refrigerado, depois tgorosameule filtrado e, a.ssini, límpido, isento de fermentos, entra já pronto nas garrafas, lodo igual, loclo coin a mesma pressão e com a mesma espuma.
Esta é a verdadeira fermentação na garrafa, apresentando perfeição idciitica a que se consegue com o moderno processo de fermentação cm "Autoclav-fs". quan^ ao primeiro item essencial.
Ifigo P"de nerceber, de imediato, que o "Pl^OCESSC FHANC:eS APERFEIÇOADO" "é, sob sob todos todos os pontos de
Produtores nacionais imitando o proce.sso de fermentação na própria .,íarrala, combatem a ciue é feita em "Autoclaves", ou grandes gíurafa.s de aço «ado por dentrb. ralsificando a realidade dos fatos, afirmam eles que nao se denomina d
Tal aspiclo da Ciência Moderna, (|ne visa sempre alcançar a ]>erfeiçâo, e desconhecido dos produtores, que distribuem propaganda repleta de inverdades,
cnampaene ao nrnf1„»rt
« U»
*V
1
a
vista, mais mais pi-rfeito pi'iieiii' e melhor i.iv.üw. para j...... a fpialidade do produto.
para "embrulhar" o comprador e se esforçam em mostrar que a antiga montaria a jerico é melhor cpie o modemo automóvel.
om "Autoclaves". e nara tal cita-se a
Como se vê. a mentira e a má fé andam sempre casadas e. muitas vêzes de Ijraços dados com a ignorância.
\'amos citar, agora, algun.s trechos do um número recente da revista Bebidas,
* ^"íi^nnna, nue 6 o maior produtor da.s Américas.
vamos esclarecer nossos distintos leitores sóbre a maneira como procedein
rais produtores.
iK-, garrafas de vinho branco ainda novo (ao contrário, na França (imI preparado fermentar e as empilham dentro são do h aaes de madeira, velho) ao nível do solo,para onde as variações da temperatura mmeras durante o processo da fermentação. conhece aresultem biologiaditas dos variações. fermentes bem pode avaliar quão defeituosa, para o Champagne, «-'Vidente, pois, nada ter de semelhante o processo de fermentação feito pu com o que se processa "em França",
p .«'into, ^ Proautor nacional as garrafas depoisanos de um períodoemdc França! tempo, em tudo, é bemutiliza diferente dos longos que curto estacionam as garrafas fermentadas à maneira nacional aprescntanj grandíssima de pressões diferentes, porque nern tódas as fermcn-
obtenÇao de um produto irreprochável! ® ^ temperatura de fermentação foi favorável à
, "em, depois, o "dégorgement", que consiste em fazer expelir os detrito.s
/ mediante "remuagem" e refrigeração. Porém, os fermentes exi.sntes no líquido de cada garrafa estão naturalmente vivos e ativíssimos. E, turalmente, não recebem nenhum recado telegráfico do produtor para nãa •, '^^arcm o uçãcar contido no licor de expedição. O imico remédio contra isso recurso de um antissético (compostos sulfurosos).
íncan' franco s('r\
■'
eom os longos anos de estacionamento, os fermentes se tornam realizar nova fermentação e, portanto, não têm aqutíle.s produtores de recursos a tais coaservantes. Também não exige con.-
" yeparacão em "Autoclaves".
precisamente editada na América do Norte.
"O novo procedimento para a produção do Champagne é mais ou menos um mistério para o publico con.sumiclor clo.s Estado.s Unido.s, já que é uma indús tria relativamente nova em Califórnia". Assim é também no nosso país e a primeira instalaçao loi feita pela fuma E. Mosele & Cia., de Caxias do Sul "Os métodos c ccpupamentos mais proeminentes para a produção de vinlios c.spimianlos, em recipientes .echados, os mais conhecidos eram os método.s Channai-, c Ciiaussepieci, e empregados comumente em França". Note-se comuns
em França, onde se procura sobretudo (pialidadc no produto que deve concor rei' com o similar preparado com o niéfo(/o velho. "O vinho Champagne de Califórnia (refere-se ao Champagne elaborado em grandes recipientes), proce.wnf/o em grandes quantidades, é um produto efer vescente. maniifatmí^do por meio de fermentações secundárias e em recipiente fechado. Esta c uma declaraçao simples, da qual porém muito se tem escrito!" Feita esta breve exposição aos nossos estimados leitores, os conhecimentos .
m/AíT f«
....
_
.S
«
âeilar por terra o "tabu" de .. 'fennentação na própria garrafa" cedesse ao espumante qualidades nunieras, ou ficasse nimbado de misteriosas propriedades, Puro tabu, repetimos, para impressionar os
E.
menos avisados.
IVIOSEI_E
&
OIA.
Matriz-. - Av. Rio Branco, 579 - Caxias - Rio Grande do Sul
Escritório em S. Paulo: — Rua Américo Brasilicnse, 284 — Fone 3-4936 — C. Postal, 120-A.
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r~
DIGESTO
DIGESTO ECONOMICO O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
ECONOMICO
Publlcodo tob 01 au:picIoi do
ASSOCIAÇjtO COMERCIAL DE SÃO PAULO • do
o MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Ano II
Suo l»aalo - sliillio do in tH
X.
20
Dtrotor-Superlntendant*:
[♦O
RUy FONSECA
Dirotorsi; RUy 8L0EM
RUI NOGUEIRA MARTINS
Hispriniiuaçãu ile rendas
publicará pròxímanu i.tr:
G«r«nt«i
W. A. DaSllvo
O DIQESTO ECONÔMICO, órfio de tBformeçCeo •coa6micu « fíoenceiru, d« propriedade de BditOra Comerciei Ltda,, é publicado no primeiro lébado
"A PRODUÇÃO L A .Vjo cUANDrH
de ARHOiS NO IDO OHANDEW DO SUL" -
íí?in«í'í7o das rendas públicas.
mcntcl Gonws. A direção oSo se responsabiliza pelos dados cujas fontes estejam devidamente mencionadas, oem pelos conceitos emiti
dos em artigoi assinados. Na tiantcriçAo de artigos pede-se citar
o nome do DIGESTO ECONÔMICO.
O trabalho cm apreço, afeto a uma comissão dc fiarlamcntarcs cm que estiveram represen tadas proporcionalmente todas as correntes par tidárias, oricntou-sc, a êsfc respeito, pela ten dência, aliás muito justa, de fortalecer os mu
"MOVIMENTO RANC.ÁUlO — Cbcrmoul dc Miranda. 'complicaçõlíí oa buuck:haCIA" — Leão Mach.ido. v^l IR;| I • la.'*
"A rlconversão
O BRASIL"
-
nicípios, e, por esse meio, melhorar as con
dições de vida de nossas populações do
E
interior.
Bcrnard S. Van
Acontece, coiifudo, que o campo tributário nacional se acha pràticamente esgotado. O
Ransselacr. Aceita-ie IntercAmblo d publicações congêneres nacionais e rstrangeiras. Número do mês: CrS 3,00 Atrasado: . . Cr$ 5,00
"PANORAMA ^ ]\ANC:EIR0 do (-LARA —
projeto constitucional recorreu, assim, a uma
nova discriminação de rendas, mediante a qual
SC transfirani para a esfera municipal tributos que até agora pertenceram aos Estados. Esta
• \V. Danin.
beleceu, outrossim, normas rígidos para a en
assinaturas.
trega às no.tsas edilidades de otífros recursos,
Digesto Econômico (ano) Cr$ 30,00
provenientes da- receita federal e estadual.
Em conjtinto com o Bole tim Semanal da Aasociaçflo Comercial de S9o Paulo Ano . • Semestre
s Cr$ 130,00 Cr$ 70.00
Redação • Adminíifroçflo. VIADUTO BOA VISTA, Ô7 - 7.« ANDAR -.7499.CAIXA POSTAL, UQ.B TEU í. SAO PAULO
plenário - da Constituinte para debates c estudos, eneerra unia parte muito impor' tanlc relativa à or<ianização da rcecita e discn-
"XA fí KGlÃO DOS COLAIS" —
de cada mês.
^ projeto dc ComtUuiçuOy já apresentado ao
O plano, entre oiifros, comporta êstes três itens: a) transferência aos municípios de 50% da arrecadação do imposto de indústrias e profissões, que as Constituições de 1934 e 1937 atribuiram aos Estados (os outros 50%
já períencjrtju aos primeiros); b) entrega, por parte do.s Estados, aos municípios, de 50% da renda resultante do imposto sobre trans
missão de propriedade "causa-mortis"; c) con
cessão às edilidades, por parte dos Estados,
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DIGESTO ECONOMICO O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
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RUI NOGUEIRA MARTINS
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O DIQESTO ECONÔMICO, órfio de tBformeçCeo •coa6micu « fíoenceiru, d« propriedade de BditOra Comerciei Ltda,, é publicado no primeiro lébado
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E
interior.
Bcrnard S. Van
Acontece, coiifudo, que o campo tributário nacional se acha pràticamente esgotado. O
Ransselacr. Aceita-ie IntercAmblo d publicações congêneres nacionais e rstrangeiras. Número do mês: CrS 3,00 Atrasado: . . Cr$ 5,00
"PANORAMA ^ ]\ANC:EIR0 do (-LARA —
projeto constitucional recorreu, assim, a uma
nova discriminação de rendas, mediante a qual
SC transfirani para a esfera municipal tributos que até agora pertenceram aos Estados. Esta
• \V. Danin.
beleceu, outrossim, normas rígidos para a en
assinaturas.
trega às no.tsas edilidades de otífros recursos,
Digesto Econômico (ano) Cr$ 30,00
provenientes da- receita federal e estadual.
Em conjtinto com o Bole tim Semanal da Aasociaçflo Comercial de S9o Paulo Ano . • Semestre
s Cr$ 130,00 Cr$ 70.00
Redação • Adminíifroçflo. VIADUTO BOA VISTA, Ô7 - 7.« ANDAR -.7499.CAIXA POSTAL, UQ.B TEU í. SAO PAULO
plenário - da Constituinte para debates c estudos, eneerra unia parte muito impor' tanlc relativa à or<ianização da rcecita e discn-
"XA fí KGlÃO DOS COLAIS" —
de cada mês.
^ projeto dc ComtUuiçuOy já apresentado ao
O plano, entre oiifros, comporta êstes três itens: a) transferência aos municípios de 50% da arrecadação do imposto de indústrias e profissões, que as Constituições de 1934 e 1937 atribuiram aos Estados (os outros 50%
já períencjrtju aos primeiros); b) entrega, por parte do.s Estados, aos municípios, de 50% da renda resultante do imposto sobre trans
missão de propriedade "causa-mortis"; c) con
cessão às edilidades, por parte dos Estados,
TT de metade do que a arrecadação tributária dêstc.f, feita iu> lerrilôriit daquelas,
ASPECTOS DOLOROSOS DA CRISE NACIONAL
apresente como excedente sobre a renda municipal. A Associação Comercial de São Paulo, no afã de contribuir construtini'
mente para o esclarecimento de vários pontos lifiados ao problema, elolnaou litn estudo em que judiciosas observações críticas são feitas a tais dispi>sitiiiis. i.m primeiro limar, a transferência inteeral do imposto de indústrias c profissões para o âmbito municipal encerra, além do seu aspecto estritamente fimineeiro, uma outra conseqüência considerável. Esta vem a ser a ruptura dc utiiformi'
-A
pi»r líUAsÍLio Machado Nkto
(Pri-sidcntc da Associavã" Ct)nu'rcial dc São Paulo e
T
da
I^cdciação do Comercio do Estado de São Paulo)
dade no critério dos lançamentos, até aflora garantida pela cirniuslduria de
serem efetuados pelo fisco dos Estados.
Será indispensável, por cou.scouintc,
que se iniroduza na Constituição a obrigatoriedade de normas legislaliias, uiiiformes em cada unidade da Federação, para a tributação municipal.
A partilha do produto do impôsto de transmissão de propriedade "cau^ti'
mortis" com os municípios e prefeituras trará embaraços na solução dc cadii t a.so^ concreto. Cite-se, como exemplo, o "quanfum" a .ser conferido a cada luuuiripin quando os bem do "de cuju.s" estiverem situados em mais de uma circuttscricão comiwal. A supressão desse dispositivo teria o mérito dc simplificar a administração financeira, sem prejudicar, contudo, as edilidades.
Dir-.sc-ia (juc c.staino.s apostados cm não contrariar a observação fci há vários /u.v/ro.s-, por Oliveira Viana, quando afirmou que o pais inteiro vive,ita. ...c.i', todo ouvido.s c lodo olhos, à espera sempre de que o govèrno diga o que èle atento, precisa para o sua salvaçao c prosperidade" - oh.se,va o A., cm discurso que pronunciou no dia « (Ic pinho, cm . Ribeirão Preto, quando do banquete ali realizado cm homenagem a .sua pcs.soa.
Quanto à aplicação do princípio da paridade, na arrecadação tributária es
escolha desta formosa c pu-
tadual, com as rendas municipais, acarretará consequência.s gravíssimas. Com
jante cidade para
efeito, essa paridade nada mais «/ir/i representa do que um corretivo do sistema. fiscal* .1 nii(> ã.Op. p.mnrfMttP pm
sede
<la
primeira convenção regional das cnliclacles tle classe in-
c'»n
apreço.
Outros interessantes aspectos da nova. discriminação de rendas são anali.sado^ 1 pelo memorial com que a Associação Comercial de São Pauto irá coníril}uir para o debate da importante matéria. As .svas considerações são cotoadas por uiua série de propostas, que podemos re.sumir da seguinte maneira: a) renúncia à pari~ dade da arrecadação tributária estadual com as rendas dos municípios; h) buir-se a êstes o mpâsto territorial rural; c) supres.sáo do imposta de e.xpmlaçã,,. d) auxílios da União aos Estados muito prejudicados com a perda do imposto d'e
exportação e do territorial rural; e) atribuir-se a arrecadação do imjxhio dc tran.s..
(luando o padre Manoel EuséÍ)Ío ini-'
tcííradas no Conselho da As
ciou a construção da modesta capela
sociação Comercial dc São Paido, foi ditada por um im
realizações de .hoje, a história dc Ri
perativo, <le justiça e corresponde a
estadual - como também ética, mostram os inconvenientes do duspusittco
A História de Ribeirão Preto
Desde aquele ano longínquo de 63,
^,m íjesto de reconhecimento. Xão obedeceu, assim, tão só aos de
sejos do nosso <]uerido companheiro Aniin Antônio Calil, ou à influencia
de Caio Lnís Pereira de Souza, (pie foi um dos idealizadores e será agora, na qualidade de presidente do Conse
lho das Associações Filiadas, o coor
denador do movimento (|iie ora sc inicia com o objetivo dc uma agluti nação mais efetiva das forças do co
da Barra do Retiro, até as fecundas
beirão Preto é um ensinamento de fé nc tralialho e dc confiança no futuro
de nossa terra, onde sobretudo é justc> ressaltar a epopéia do café, iniciada entre vos pelos Junqueiras, Pereira 1.arretes e Silva Prados, a extraordinaiia capacidade de readaptação às novas condições do meio econômico
de (|uc destes prova, mais tarde, no oca.so da realeza do produto que sozi nho sustentou o Brasil por mais dc um século.
O espírito de vossa gente, audaz e
missão de propriedade "causa-mortis" exclusivamente aos Estados; f) manler-.sc o atual regime de incidência do impôsto .sobre vendas e consignações relativanieiUo às operações efetuadas por produtores agrícolas; g) permitir-.se que o impà.sto .vò/jre transações continue a ser arrecadado pelos E.stado.s; h) fixação de cotas do inqiò.sto único sóbre combu.stíveis e lubrificantes, que deverão caber aos E.stado.s e 00$
nosso
municípios pelo menos nos níveis aluais; manutenção do conceito de taxa, de ocórdn
com que êstc centro de trabalho vem
to decisivo para a conquista da posi ção invejável (pie ocupais na comuni
contribuindo para a arranc'ada bandei
dade paulista e retrata-sc fielmente no
com o preceltmdo no decreto n.° 2.416; determinar-se que as legislações dos Estados estabeleçam normas uniformes para o lançamento dos tributos munici pais e para o emprêgo do produto de tais arrecadações na zona em que forem obtidas.
.
^
,
A Assembléia Constituinte, se levar na devida conta estas sugestoe.s couslru-
ikas, muito fará, de certo, pelo progresso e bem estar das populações brasileiras.
mércio paulista. Quem (luer (luc surpreendente
medite
sòbre
o
desenvolvimento
econômico, nestes últimos 80 anos, não pode esquecer o contingente. poderoso
construtivo, guardando na sua pureza
a flania de idealismo c a ambição de realizar ciue impulsionaram os primei ros povoadores da região, foi elemen
rante, iniciada após dois séculos dc
progresso singular atingido pela "Capi
modorra e ciue continua, não obstante
tal do Café", bem fácil de ser avalia
os obstáculos encontrados na sua im petuosa marcha ascendente.
do por (|uem, como eu, não tinha, vai para 25 anos, a fortuna de visitá-la.
TT de metade do que a arrecadação tributária dêstc.f, feita iu> lerrilôriit daquelas,
ASPECTOS DOLOROSOS DA CRISE NACIONAL
apresente como excedente sobre a renda municipal. A Associação Comercial de São Paulo, no afã de contribuir construtini'
mente para o esclarecimento de vários pontos lifiados ao problema, elolnaou litn estudo em que judiciosas observações críticas são feitas a tais dispi>sitiiiis. i.m primeiro limar, a transferência inteeral do imposto de indústrias c profissões para o âmbito municipal encerra, além do seu aspecto estritamente fimineeiro, uma outra conseqüência considerável. Esta vem a ser a ruptura dc utiiformi'
-A
pi»r líUAsÍLio Machado Nkto
(Pri-sidcntc da Associavã" Ct)nu'rcial dc São Paulo e
T
da
I^cdciação do Comercio do Estado de São Paulo)
dade no critério dos lançamentos, até aflora garantida pela cirniuslduria de
serem efetuados pelo fisco dos Estados.
Será indispensável, por cou.scouintc,
que se iniroduza na Constituição a obrigatoriedade de normas legislaliias, uiiiformes em cada unidade da Federação, para a tributação municipal.
A partilha do produto do impôsto de transmissão de propriedade "cau^ti'
mortis" com os municípios e prefeituras trará embaraços na solução dc cadii t a.so^ concreto. Cite-se, como exemplo, o "quanfum" a .ser conferido a cada luuuiripin quando os bem do "de cuju.s" estiverem situados em mais de uma circuttscricão comiwal. A supressão desse dispositivo teria o mérito dc simplificar a administração financeira, sem prejudicar, contudo, as edilidades.
Dir-.sc-ia (juc c.staino.s apostados cm não contrariar a observação fci há vários /u.v/ro.s-, por Oliveira Viana, quando afirmou que o pais inteiro vive,ita. ...c.i', todo ouvido.s c lodo olhos, à espera sempre de que o govèrno diga o que èle atento, precisa para o sua salvaçao c prosperidade" - oh.se,va o A., cm discurso que pronunciou no dia « (Ic pinho, cm . Ribeirão Preto, quando do banquete ali realizado cm homenagem a .sua pcs.soa.
Quanto à aplicação do princípio da paridade, na arrecadação tributária es
escolha desta formosa c pu-
tadual, com as rendas municipais, acarretará consequência.s gravíssimas. Com
jante cidade para
efeito, essa paridade nada mais «/ir/i representa do que um corretivo do sistema. fiscal* .1 nii(> ã.Op. p.mnrfMttP pm
sede
<la
primeira convenção regional das cnliclacles tle classe in-
c'»n
apreço.
Outros interessantes aspectos da nova. discriminação de rendas são anali.sado^ 1 pelo memorial com que a Associação Comercial de São Pauto irá coníril}uir para o debate da importante matéria. As .svas considerações são cotoadas por uiua série de propostas, que podemos re.sumir da seguinte maneira: a) renúncia à pari~ dade da arrecadação tributária estadual com as rendas dos municípios; h) buir-se a êstes o mpâsto territorial rural; c) supres.sáo do imposta de e.xpmlaçã,,. d) auxílios da União aos Estados muito prejudicados com a perda do imposto d'e
exportação e do territorial rural; e) atribuir-se a arrecadação do imjxhio dc tran.s..
(luando o padre Manoel EuséÍ)Ío ini-'
tcííradas no Conselho da As
ciou a construção da modesta capela
sociação Comercial dc São Paido, foi ditada por um im
realizações de .hoje, a história dc Ri
perativo, <le justiça e corresponde a
estadual - como também ética, mostram os inconvenientes do duspusittco
A História de Ribeirão Preto
Desde aquele ano longínquo de 63,
^,m íjesto de reconhecimento. Xão obedeceu, assim, tão só aos de
sejos do nosso <]uerido companheiro Aniin Antônio Calil, ou à influencia
de Caio Lnís Pereira de Souza, (pie foi um dos idealizadores e será agora, na qualidade de presidente do Conse
lho das Associações Filiadas, o coor
denador do movimento (|iie ora sc inicia com o objetivo dc uma agluti nação mais efetiva das forças do co
da Barra do Retiro, até as fecundas
beirão Preto é um ensinamento de fé nc tralialho e dc confiança no futuro
de nossa terra, onde sobretudo é justc> ressaltar a epopéia do café, iniciada entre vos pelos Junqueiras, Pereira 1.arretes e Silva Prados, a extraordinaiia capacidade de readaptação às novas condições do meio econômico
de (|uc destes prova, mais tarde, no oca.so da realeza do produto que sozi nho sustentou o Brasil por mais dc um século.
O espírito de vossa gente, audaz e
missão de propriedade "causa-mortis" exclusivamente aos Estados; f) manler-.sc o atual regime de incidência do impôsto .sobre vendas e consignações relativanieiUo às operações efetuadas por produtores agrícolas; g) permitir-.se que o impà.sto .vò/jre transações continue a ser arrecadado pelos E.stado.s; h) fixação de cotas do inqiò.sto único sóbre combu.stíveis e lubrificantes, que deverão caber aos E.stado.s e 00$
nosso
municípios pelo menos nos níveis aluais; manutenção do conceito de taxa, de ocórdn
com que êstc centro de trabalho vem
to decisivo para a conquista da posi ção invejável (pie ocupais na comuni
contribuindo para a arranc'ada bandei
dade paulista e retrata-sc fielmente no
com o preceltmdo no decreto n.° 2.416; determinar-se que as legislações dos Estados estabeleçam normas uniformes para o lançamento dos tributos munici pais e para o emprêgo do produto de tais arrecadações na zona em que forem obtidas.
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,
A Assembléia Constituinte, se levar na devida conta estas sugestoe.s couslru-
ikas, muito fará, de certo, pelo progresso e bem estar das populações brasileiras.
mércio paulista. Quem (luer (luc surpreendente
medite
sòbre
o
desenvolvimento
econômico, nestes últimos 80 anos, não pode esquecer o contingente. poderoso
construtivo, guardando na sua pureza
a flania de idealismo c a ambição de realizar ciue impulsionaram os primei ros povoadores da região, foi elemen
rante, iniciada após dois séculos dc
progresso singular atingido pela "Capi
modorra e ciue continua, não obstante
tal do Café", bem fácil de ser avalia
os obstáculos encontrados na sua im petuosa marcha ascendente.
do por (|uem, como eu, não tinha, vai para 25 anos, a fortuna de visitá-la.
m
26
O Conselho das .\ssociações Filia
DicesTO Econó.\U(
Não Iiá dentre nós qucin cU-M ?.nhi
Dicesto Econômico
2T
lido c corajosamente focalizado para
ça as nefastas repercussões «hk-
que p«i.-;sa vir a ser modificado: todos
ganizações das classes produtoras es
íreu o nosso meio social c político ]>«
estão prontos a aplaudir medidas, por
colhendo a sede da prestigiosa Asso
Ia solução de contimii<lafk* ocorriíla
mais (lur.as <|U0 se apresentem, contan
ciação Comercial de Ribeirão Preto
vida íU-niocrálica <lo p;ií'> c m-m
to (jue rcc.áiain . nos ombros alheios.
para nela realizar a sua primeira con venção regional, quis dar de público
conteste os cícito.s danosos cpic a «iicr,
Todos estão na estacada para pedir ao
ra total, tia qual acabamos <b- cincrKirJ
Estado liue lhes atribui direitos c mais
o testemunho do seu reconhecimento c
ocasionou no nosso organismo ccom mico, íjue.ainda não se fnc«)mr:iva
flireitos. mas se rehi lam ípiaiulo lhes é
das que conbrega exatamente 114 or
a medida do seu apreço ao esforço tenaz que aqui vem sendo realizado, sob a liderança do vosso dinâmico pre sidente, em prol de uma união mais es treita e de uma cooperação maís ativa entre todos aqueles que, no nosso Es tado, mourejam na nobilitante tarefa de produzir e distribuir a riqueza. Mais do que em qualquer outro ins tante da vida nacional — e disto não
há de haver quem não tenha plena consciência — impõe-nos a responsa bilidade de nossos cargos o dever de estimular essa união, pelo emprego de todos os recursos ao nosso alcance,
e de alertar, por todos os meios legíti mos, o instinto de conservação de nos
todo refeito fia crise intimlial fb; 2*-^.
Não foi o brasileiro o únic«> po\-. afetado pelas convulsões de t<*>fla a or,
peito, o portanto, também à economia
espírito, dcsgraçadamcnlc l.ão genera^ lizado, que esi)era cjue o mundo rea<l,
tanto houvesse a eoIal>oração e.'^pon-
quira a sua estabiliflade c rempcrv
seu cfiuilibrio cc"»mómico, sem rpu-
ra tanto cada cidadão conc<trra com'
o seu esforço consciente e aceite d2i boa mente o seu quinhão de renúm-i-oT Por falta dc um conhecimciuo conhecimr>
.iV q
>_....,-.txidade dos prohleina^
brar as nossas mais caras tradições de
de uma propaganda adequada c -
cultam a obra de reconstrução mate
mais do tjue nunca, a buscar cm no>3a
príSpria exiioricncia a solução para mu-tas das questões qtie nos dizem res
nacional, e (jue poderão ser resolvidas
impuros" que pretendem fazer sosso-
catástrofe, respeitando a integridade do regime, pelo qual tanto lutámos, urge que, isoladamente e em conjun to, contribuamos todos com sincera elevação de propósitos e real espírito de sacrifício para a solução imediata de alguns graves problemas que difi
vida associativa, pois estamos dispostos^
riam resolvidos ou atenuados se para
vo, críou-.sc, entre nós, um amhicnt^ dc mal estar geral, de luta dc classes negativísta, que avoluma ainda niai» a.s próprias dificuldades que todos de veriam contribuir para afastar. Deve-se isso em parte à inexistência
,Para afastarmos de vez o risco dessa
A reunião dc amanhã é a
primeira de uma nova fase de nossa
fugir dêsse deplf>rável estaíb»
um espírito dc cooperação mais
Obra de reconstrução
TV para a ação <|uo aqui nos encon
tramos.
do
que no.s afligem c pela ausúiuda d
mocráticas c cristãs.
nais pelo simples fato dc enunciá-los.
para ca<la mal; ninguém, eutretanto. SC lembra <lc que muitos dêsscs esta
sa classe. Êsse estado de alerta e es
que tem de se tornar invencível às
Pjovidênrias do governo, como se êle
exata de .\rtur Neiva. quando apontou no l»rasiloiro a tendência dc julgar re solvidos os grandes problemas nacio
dem que sc agravaram para«ioxaljncn, tc neste após-gttcrra: c preciso, po, rém, reconhecer que nãt) tem pronira,
sa coesão, agora ma/s do que nunca imprescindíveis, nos permitirão formar, unidos e fortes, ao lado daqueles que vêm opondo uma corajosa resistência, "ideologias dementes e aos apetites
exigidf.) o ciimiirimenti> fios deveres correspondentes. Dc todos os lados reclamam-se providencias e aind-í
palavras que não se concretizam. Nao devemos continuar a incidir na critica
OCn sístente que desde o inicio da gucrr"
e.sclareces.sc e orientasse o povõ bra^
sileiro.
Essa grande arma moderna"
que nao serve apenas para vender pro*
dutos mas que também atua poderosa" mente na formação da opinião colctil va, foi lamcntàvelmcnte desvirtuada entre nós durante o regime passado para criar, com finalidade política,
tivesse à
mão o remédio milagroso
Muito haveria ainda a dizer, desen
Democratas sinceros exigem, com propó-sito e sem propósito, a interven ção oficial nos mais variados setores
(ia economia, sem meditar que do abu
desafiando a atual geração brasileira.
diante dos olhos e que deve ser rei>e-
Devendo me levantar pa
doai-me por ter-me valido da excep
não contrariar a observação feita, há vários
lustros.
por
Oliveira
Viana,
do seu presidente, prestais à Associa* mercio do Estado de São Paulo, per
cional oportunidade, que me oferecestos, reunindo aqui tantas e tão legí
quando afirmou (luc. o país inteiro vi
timas expressões das forças produto
ve, atento, todo ouvidos c todo olhos, à espera sempre de que o governo di
tar franca c lealmente alguns aspectos-
ga o (pie êle precisa para a sua salva ção e prosperidade. Dc braços cruzados, como que fica
ras do interior do Estado, para apon dolorosos da crise nacional.
Pensei, porém, que falando a homens de
respon.sabilidade como sois, num
momento dc tanta gravidade, como o
mos a a.guardar, com resignação muçulmânica, que a Providência, encar
que atravessamos, de nenhuma outra,
nada no Estado, venha cm nosso so
fornia poderia melhor servir aos obje
corro e realize a tarefa que nos com
tivos que nos
pete.
grande Ribeirão Preto. Mais ação
No entanto a atitude que temos -i
O que o Brasil precisa é de mais
Daí o quadro desolador que temos
para tanto.
ra agradecer-vos. o que ora faço des vanecido. a homenagem que, na pessoa,
Dir-sc-ia qvie c.stamos apostados cm
adotar é muito outra.
rial e espiritual de nossa Pátria, e que
conheço não ser o momento próprio
çao Comercial e à Federação do Co
Quadro desolador
continuam infelizmente em equação,
volvendo esta ordem de idéias, mas re
so dessa política tem nascido os maio res atentados ao princípio da iniciati va privada.
ambiente dc prosperidade artificial ^ dc otimismo entorpecente.
pela nossa pr<Spria iniciativa.
tanea de cada mu.
ação do seu povo. Mas ação efetiva e dinâmica e não apenas insinuada em
reúnem
agora
nesta
Tenho a certeza de que vistes, nas minhas palavras, menos o desejo de
fazer crítica negativa, do que de con tribuir para reavivar o nosso espírito de iniciativa e de luta, a fim de que continuemos, agora e sempre, e cadà vez mais, a pugnar pelo progresso ma terial e espiritual dc São Paulo e doBrasil.
m
26
O Conselho das .\ssociações Filia
DicesTO Econó.\U(
Não Iiá dentre nós qucin cU-M ?.nhi
Dicesto Econômico
2T
lido c corajosamente focalizado para
ça as nefastas repercussões «hk-
que p«i.-;sa vir a ser modificado: todos
ganizações das classes produtoras es
íreu o nosso meio social c político ]>«
estão prontos a aplaudir medidas, por
colhendo a sede da prestigiosa Asso
Ia solução de contimii<lafk* ocorriíla
mais (lur.as <|U0 se apresentem, contan
ciação Comercial de Ribeirão Preto
vida íU-niocrálica <lo p;ií'> c m-m
to (jue rcc.áiain . nos ombros alheios.
para nela realizar a sua primeira con venção regional, quis dar de público
conteste os cícito.s danosos cpic a «iicr,
Todos estão na estacada para pedir ao
ra total, tia qual acabamos <b- cincrKirJ
Estado liue lhes atribui direitos c mais
o testemunho do seu reconhecimento c
ocasionou no nosso organismo ccom mico, íjue.ainda não se fnc«)mr:iva
flireitos. mas se rehi lam ípiaiulo lhes é
das que conbrega exatamente 114 or
a medida do seu apreço ao esforço tenaz que aqui vem sendo realizado, sob a liderança do vosso dinâmico pre sidente, em prol de uma união mais es treita e de uma cooperação maís ativa entre todos aqueles que, no nosso Es tado, mourejam na nobilitante tarefa de produzir e distribuir a riqueza. Mais do que em qualquer outro ins tante da vida nacional — e disto não
há de haver quem não tenha plena consciência — impõe-nos a responsa bilidade de nossos cargos o dever de estimular essa união, pelo emprego de todos os recursos ao nosso alcance,
e de alertar, por todos os meios legíti mos, o instinto de conservação de nos
todo refeito fia crise intimlial fb; 2*-^.
Não foi o brasileiro o únic«> po\-. afetado pelas convulsões de t<*>fla a or,
peito, o portanto, também à economia
espírito, dcsgraçadamcnlc l.ão genera^ lizado, que esi)era cjue o mundo rea<l,
tanto houvesse a eoIal>oração e.'^pon-
quira a sua estabiliflade c rempcrv
seu cfiuilibrio cc"»mómico, sem rpu-
ra tanto cada cidadão conc<trra com'
o seu esforço consciente e aceite d2i boa mente o seu quinhão de renúm-i-oT Por falta dc um conhecimciuo conhecimr>
.iV q
>_....,-.txidade dos prohleina^
brar as nossas mais caras tradições de
de uma propaganda adequada c -
cultam a obra de reconstrução mate
mais do tjue nunca, a buscar cm no>3a
príSpria exiioricncia a solução para mu-tas das questões qtie nos dizem res
nacional, e (jue poderão ser resolvidas
impuros" que pretendem fazer sosso-
catástrofe, respeitando a integridade do regime, pelo qual tanto lutámos, urge que, isoladamente e em conjun to, contribuamos todos com sincera elevação de propósitos e real espírito de sacrifício para a solução imediata de alguns graves problemas que difi
vida associativa, pois estamos dispostos^
riam resolvidos ou atenuados se para
vo, críou-.sc, entre nós, um amhicnt^ dc mal estar geral, de luta dc classes negativísta, que avoluma ainda niai» a.s próprias dificuldades que todos de veriam contribuir para afastar. Deve-se isso em parte à inexistência
,Para afastarmos de vez o risco dessa
A reunião dc amanhã é a
primeira de uma nova fase de nossa
fugir dêsse deplf>rável estaíb»
um espírito dc cooperação mais
Obra de reconstrução
TV para a ação <|uo aqui nos encon
tramos.
do
que no.s afligem c pela ausúiuda d
mocráticas c cristãs.
nais pelo simples fato dc enunciá-los.
para ca<la mal; ninguém, eutretanto. SC lembra <lc que muitos dêsscs esta
sa classe. Êsse estado de alerta e es
que tem de se tornar invencível às
Pjovidênrias do governo, como se êle
exata de .\rtur Neiva. quando apontou no l»rasiloiro a tendência dc julgar re solvidos os grandes problemas nacio
dem que sc agravaram para«ioxaljncn, tc neste após-gttcrra: c preciso, po, rém, reconhecer que nãt) tem pronira,
sa coesão, agora ma/s do que nunca imprescindíveis, nos permitirão formar, unidos e fortes, ao lado daqueles que vêm opondo uma corajosa resistência, "ideologias dementes e aos apetites
exigidf.) o ciimiirimenti> fios deveres correspondentes. Dc todos os lados reclamam-se providencias e aind-í
palavras que não se concretizam. Nao devemos continuar a incidir na critica
OCn sístente que desde o inicio da gucrr"
e.sclareces.sc e orientasse o povõ bra^
sileiro.
Essa grande arma moderna"
que nao serve apenas para vender pro*
dutos mas que também atua poderosa" mente na formação da opinião colctil va, foi lamcntàvelmcnte desvirtuada entre nós durante o regime passado para criar, com finalidade política,
tivesse à
mão o remédio milagroso
Muito haveria ainda a dizer, desen
Democratas sinceros exigem, com propó-sito e sem propósito, a interven ção oficial nos mais variados setores
(ia economia, sem meditar que do abu
desafiando a atual geração brasileira.
diante dos olhos e que deve ser rei>e-
Devendo me levantar pa
doai-me por ter-me valido da excep
não contrariar a observação feita, há vários
lustros.
por
Oliveira
Viana,
do seu presidente, prestais à Associa* mercio do Estado de São Paulo, per
cional oportunidade, que me oferecestos, reunindo aqui tantas e tão legí
quando afirmou (luc. o país inteiro vi
timas expressões das forças produto
ve, atento, todo ouvidos c todo olhos, à espera sempre de que o governo di
tar franca c lealmente alguns aspectos-
ga o (pie êle precisa para a sua salva ção e prosperidade. Dc braços cruzados, como que fica
ras do interior do Estado, para apon dolorosos da crise nacional.
Pensei, porém, que falando a homens de
respon.sabilidade como sois, num
momento dc tanta gravidade, como o
mos a a.guardar, com resignação muçulmânica, que a Providência, encar
que atravessamos, de nenhuma outra,
nada no Estado, venha cm nosso so
fornia poderia melhor servir aos obje
corro e realize a tarefa que nos com
tivos que nos
pete.
grande Ribeirão Preto. Mais ação
No entanto a atitude que temos -i
O que o Brasil precisa é de mais
Daí o quadro desolador que temos
para tanto.
ra agradecer-vos. o que ora faço des vanecido. a homenagem que, na pessoa,
Dir-sc-ia qvie c.stamos apostados cm
adotar é muito outra.
rial e espiritual de nossa Pátria, e que
conheço não ser o momento próprio
çao Comercial e à Federação do Co
Quadro desolador
continuam infelizmente em equação,
volvendo esta ordem de idéias, mas re
so dessa política tem nascido os maio res atentados ao princípio da iniciati va privada.
ambiente dc prosperidade artificial ^ dc otimismo entorpecente.
pela nossa pr<Spria iniciativa.
tanea de cada mu.
ação do seu povo. Mas ação efetiva e dinâmica e não apenas insinuada em
reúnem
agora
nesta
Tenho a certeza de que vistes, nas minhas palavras, menos o desejo de
fazer crítica negativa, do que de con tribuir para reavivar o nosso espírito de iniciativa e de luta, a fim de que continuemos, agora e sempre, e cadà vez mais, a pugnar pelo progresso ma terial e espiritual dc São Paulo e doBrasil.
Dioksto Econômico
ProgressQS^dp Brasih
29
um ípiarto do total dos moradiiros aglomerar-se nas eidailès. Se supuseimos <|ue a população <1«"> Brasil eonli-
relação a seus pa's e avós.
mie a aumeiuar. eomo está neontecen-
ros. falo ésle que haverá de reperéiitir
do. na profiorção aritmética aproxima da de .3.Vv <-111 cada duas décadas, pre
muito mal no desenvolvimento <lo país,, agravailo ainda pelo provável aumen
^o presente artigo o A., exaininaruh as condições clç uo.wo país, tijxnitfi ns seu»'
cisaremos oito desses períodos, ou. em
to demográfico.
(Ospectos negativos — a pouca dettsidade demográfica num território cuornxc: q
outras palavras, um avanço até o ano 2.020, para termos um número de ha-
.Muita gente .supõe que o cultivo dosolo é uma atívidaile (|uc não exige
hitante.s igual ao que têm atualmente o.s Estados Uniilos ila .América do Nor te. O iiua<lro seguinte mostra o cpie poile ser esperado, excluída a hipóte.sc <le ([ualqucr inrgração. nas referi das eondições de aumento demográfico.
estudo, inteligência ou atenção.
lll — Desenvolvimento futuro por SeaWABD IlUStPIIBY
(ksp^ial para o
(Ek^nomUta inglês)
'dicesto econômico" ^
pouca instrução agrícola de nosso povo, ciue parece não perceber os inales trrmcn^^
dos da erosão e fatos ocorríJos nos Estados Unidos cnnio ilustração dèsscs f>crigos;
^ ausência de técnicos para a indústrúi; e o netihum aproveitamento de largo potencial hidroeléiricít.
De acordo com o princípio tic qu
OS dois artigos anteriores des ta série, fizemos um rctros-
I^J j> pecto do progresso do Bra-
e de l)oa política reservarmos jiarr
fim as coisas agradáveis e com a afir inativa de (. „ i>rogresso o qu
mais 33'//
l\W sil e analisámos a sua posi- importa, será muito útil estudarmos d ção no presente. Agora, teiicionanios completar a perspectiva com preferencia os pontos fracos, c não od uma pequena mirada para o futuro,
fortes, e« „,e proponho a encarar prui
mediante a qual possamos dar um ba-
me.ramente os aspectos negativos pV ra começar, temos a (luestão .lò i
lanço aos aspectos positivos e negati vos do de.senvoivimento provável des
te país. Os aspectos positivos dizem respeito às vantagens de que o Bra
to humano. Para uma ^uperfí
dimensões do Brasil, a sin
da mesma forma
dizermos que. em média, há* apenas uma família residiu^
cie
não remediará
num
tro, não poderão ser apro
veitadas na próxima déca
fmlL.
da ou em períodos ime
A situação ainda
suas famílias, compõem cérca dc trcs
quartos da poi>ulaçrio nacional. O seu
nível cultural é geralmente inferior, se comparado com os padrões europeus.
/ wmn
r' 0âãmak^
^
mamamamm. . ,
wm/ msmmMmmmmmãti <' '/itmiammmmmi
70,00(1.000 .. 93.00(1.000 .. 124.000.000
a dos habitantes. Presen temente. existem cerca de 9 milhões dc opcrário.s agrícolas — os quais, com
largos espaços não aprovei,
tados.
1980 2000 2020
Mas devemos con.siderar igualmente
mais se agrava pelo fato do
diatos.
13.000,000 53.00(1,000
A qualidade do homem
óondições, mesmo se aclmi, tindo (juc tóda a população vivesse no campo,.sobraria^
condições naturais que, por um motivo ou por ou
..
solo brasileiro.
do cm frações de -10 alquei- ^ res do território nadonall Evidentemente, ein tais
prazo muito curto, e às
]%()
f|UÍlómctro rpiadrado. 1'citos os des contos necessários, para os provávci.s Iiahitantes das cidades, teríamos, mais ou menos, apenas 1(1 pessoas por ipiilómctro (juadrado. i'.videntcmcnte, cs.'^a pi'oporçao nao liasiar a para asse<rurar o aproveitamento adequado do
quadrado, 'isto cf|uivalc a'
à própria existência do Brasil, desvantagens que
40.000.000
distribuída por todo o território na cional, daria apenas 10 pessoas por
V
as desvantagens inerentes
..
Ainda assim, mesmo essa população,
3
é anormal. Os seus bahltà„tp^'^" sil atualmente desfruta e que, estou racterízam pela dispersão; apenas c^íu CO pessoas (•inclusive homens, nuilhell ^•"'rto, persistirão satísfatòriamente nos res e crianças) para cada <|uil6inetro^ tempos vindouros. Os aspectos nega tivos se relacionam com
1940
ou
E a menos que se vcrifitiuc uma mu
imnnwwv n\KVAm
I
Se isto
íôr assim, então a agricultura não ca minhará grande coisa no.s anos vtmlou-
Na
da menos verdadeiro. Trata-se de uma das artes e de uma ilas ciências
mai.s complexas. O Interior do Bra sil se enconlr<a ainda, em sua maior parte. al)sohitamente virgem. .A ve getação. as florestas particularmcnie, evitam a erosão, a riueda perínanentc das folhas <levolvc ao solo o (|ue lhe e rctira<lo pelo crescimento das árvores. Nestas condições a natureza facilmen
te SC refaz.
Quaiiflo as matas e vol
vas são removidas, para darem lugar at>s cereais. legumes e frutos do cjue a huinanida<le precisa para a sua dieta, o huiniis não c mais fornecido pela ve getação. Assim, a erosão começa a liromover a sua obra tlc vingança con
tra o homem que interferiu na ação da. natureza.
O arado revolve a terra
no preparo de novas collicítas c. fa zendo-o. expõe parles do solo n<ão acostumadas à luz do sol, ao óalor. às rajadas, às chuvas. O suh-solo, desta
maneira, seca e se pulveriza, sendo fàcilmente levado pelas enxurradas ou,, na estação estivai, espalhado largamen
te pelos ventos.
Tal como a planta,
nascida no calor uniforme dos trópi COS, fenece (|uando transportada para o clima do norte da Europa, assim o sui)-solo. afeito à proteção que o hú mus da-superfície llic dispensa, pode rá morrer quando exposto aos rigores
(luc a mudança dc ambiente produz.
instrução pública em futuro próximo
Êste fato é habitualmente despreza do, e concorre para que povos antigos,
a atual geração dc jovens chegará à maturidade apenas ligeirainente melho rada, do ponto de vista cultural, cm
como os chineses, os nativos da índiar da África, e as camadas muito mais instruídas da Europa, não possam ago-
dança muito grande nas condições da
Dioksto Econômico
ProgressQS^dp Brasih
29
um ípiarto do total dos moradiiros aglomerar-se nas eidailès. Se supuseimos <|ue a população <1«"> Brasil eonli-
relação a seus pa's e avós.
mie a aumeiuar. eomo está neontecen-
ros. falo ésle que haverá de reperéiitir
do. na profiorção aritmética aproxima da de .3.Vv <-111 cada duas décadas, pre
muito mal no desenvolvimento <lo país,, agravailo ainda pelo provável aumen
^o presente artigo o A., exaininaruh as condições clç uo.wo país, tijxnitfi ns seu»'
cisaremos oito desses períodos, ou. em
to demográfico.
(Ospectos negativos — a pouca dettsidade demográfica num território cuornxc: q
outras palavras, um avanço até o ano 2.020, para termos um número de ha-
.Muita gente .supõe que o cultivo dosolo é uma atívidaile (|uc não exige
hitante.s igual ao que têm atualmente o.s Estados Uniilos ila .América do Nor te. O iiua<lro seguinte mostra o cpie poile ser esperado, excluída a hipóte.sc <le ([ualqucr inrgração. nas referi das eondições de aumento demográfico.
estudo, inteligência ou atenção.
lll — Desenvolvimento futuro por SeaWABD IlUStPIIBY
(ksp^ial para o
(Ek^nomUta inglês)
'dicesto econômico" ^
pouca instrução agrícola de nosso povo, ciue parece não perceber os inales trrmcn^^
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^ ausência de técnicos para a indústrúi; e o netihum aproveitamento de largo potencial hidroeléiricít.
De acordo com o princípio tic qu
OS dois artigos anteriores des ta série, fizemos um rctros-
I^J j> pecto do progresso do Bra-
e de l)oa política reservarmos jiarr
fim as coisas agradáveis e com a afir inativa de (. „ i>rogresso o qu
mais 33'//
l\W sil e analisámos a sua posi- importa, será muito útil estudarmos d ção no presente. Agora, teiicionanios completar a perspectiva com preferencia os pontos fracos, c não od uma pequena mirada para o futuro,
fortes, e« „,e proponho a encarar prui
mediante a qual possamos dar um ba-
me.ramente os aspectos negativos pV ra começar, temos a (luestão .lò i
lanço aos aspectos positivos e negati vos do de.senvoivimento provável des
te país. Os aspectos positivos dizem respeito às vantagens de que o Bra
to humano. Para uma ^uperfí
dimensões do Brasil, a sin
da mesma forma
dizermos que. em média, há* apenas uma família residiu^
cie
não remediará
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veitadas na próxima déca
fmlL.
da ou em períodos ime
A situação ainda
suas famílias, compõem cérca dc trcs
quartos da poi>ulaçrio nacional. O seu
nível cultural é geralmente inferior, se comparado com os padrões europeus.
/ wmn
r' 0âãmak^
^
mamamamm. . ,
wm/ msmmMmmmmmãti <' '/itmiammmmmi
70,00(1.000 .. 93.00(1.000 .. 124.000.000
a dos habitantes. Presen temente. existem cerca de 9 milhões dc opcrário.s agrícolas — os quais, com
largos espaços não aprovei,
tados.
1980 2000 2020
Mas devemos con.siderar igualmente
mais se agrava pelo fato do
diatos.
13.000,000 53.00(1,000
A qualidade do homem
óondições, mesmo se aclmi, tindo (juc tóda a população vivesse no campo,.sobraria^
condições naturais que, por um motivo ou por ou
..
solo brasileiro.
do cm frações de -10 alquei- ^ res do território nadonall Evidentemente, ein tais
prazo muito curto, e às
]%()
f|UÍlómctro rpiadrado. 1'citos os des contos necessários, para os provávci.s Iiahitantes das cidades, teríamos, mais ou menos, apenas 1(1 pessoas por ipiilómctro (juadrado. i'.videntcmcnte, cs.'^a pi'oporçao nao liasiar a para asse<rurar o aproveitamento adequado do
quadrado, 'isto cf|uivalc a'
à própria existência do Brasil, desvantagens que
40.000.000
distribuída por todo o território na cional, daria apenas 10 pessoas por
V
as desvantagens inerentes
..
Ainda assim, mesmo essa população,
3
é anormal. Os seus bahltà„tp^'^" sil atualmente desfruta e que, estou racterízam pela dispersão; apenas c^íu CO pessoas (•inclusive homens, nuilhell ^•"'rto, persistirão satísfatòriamente nos res e crianças) para cada <|uil6inetro^ tempos vindouros. Os aspectos nega tivos se relacionam com
1940
ou
E a menos que se vcrifitiuc uma mu
imnnwwv n\KVAm
I
Se isto
íôr assim, então a agricultura não ca minhará grande coisa no.s anos vtmlou-
Na
da menos verdadeiro. Trata-se de uma das artes e de uma ilas ciências
mai.s complexas. O Interior do Bra sil se enconlr<a ainda, em sua maior parte. al)sohitamente virgem. .A ve getação. as florestas particularmcnie, evitam a erosão, a riueda perínanentc das folhas <levolvc ao solo o (|ue lhe e rctira<lo pelo crescimento das árvores. Nestas condições a natureza facilmen
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Quaiiflo as matas e vol
vas são removidas, para darem lugar at>s cereais. legumes e frutos do cjue a huinanida<le precisa para a sua dieta, o huiniis não c mais fornecido pela ve getação. Assim, a erosão começa a liromover a sua obra tlc vingança con
tra o homem que interferiu na ação da. natureza.
O arado revolve a terra
no preparo de novas collicítas c. fa zendo-o. expõe parles do solo n<ão acostumadas à luz do sol, ao óalor. às rajadas, às chuvas. O suh-solo, desta
maneira, seca e se pulveriza, sendo fàcilmente levado pelas enxurradas ou,, na estação estivai, espalhado largamen
te pelos ventos.
Tal como a planta,
nascida no calor uniforme dos trópi COS, fenece (|uando transportada para o clima do norte da Europa, assim o sui)-solo. afeito à proteção que o hú mus da-superfície llic dispensa, pode rá morrer quando exposto aos rigores
(luc a mudança dc ambiente produz.
instrução pública em futuro próximo
Êste fato é habitualmente despreza do, e concorre para que povos antigos,
a atual geração dc jovens chegará à maturidade apenas ligeirainente melho rada, do ponto de vista cultural, cm
como os chineses, os nativos da índiar da África, e as camadas muito mais instruídas da Europa, não possam ago-
dança muito grande nas condições da
"PPiP^ 30
DiciisTo Econômico
Dir.«T()
ra alimentar-sc como o faziam antes.
Durante um século, êsses fatores pre judicaram certas regiões dos Estados Unidos. Em consefiuéncia da igno rância e outras causas não desprezí veis, milhares de quilômetros quadra dos do território norte-americano .se
tornaram um "depósito de pó" (como
a bacia do Mississipi), ou altamente
improdutivos (como larga parte dos
Estados Unidos). Os perigos dos er ros de cultura dos gêneros alimentí
"No c.spaço dc tcinpo <Ude um século os píoiu-ims na \ntcn
do Xorlc c o-> sfUb desccndintt-^ D® saram sóbrc a superfície
terra Ci
mo uma praga <le gaíanliotn- '1"® destruía, á nietiííia <|ue avançava. ^ que alcançou
o oceano
•
Agora já u.ão há mais solo virgt tn. regado, utilizável.
Tofjo niu
de nossa área cultivável foi re«!n?^'d ao grau mai.s Ijai.xo, próprio apvii; para reflorestainento, e às vè/es
31
lunidafle, \mi dia ao menos, de alimcn-
matéria dc importância vital esteja
tar-M* ctmvcnientcmente...
merecendo a atenção que merece. Mui to.'; fazendeiro,'; se parecem mais com
Cerca dc
5PÇr da pi'pulação <los listados Unidos
sofre <le sii!)-mUrição...
Não podc-
dêle tudo arrancam, mas a ôle nada
tantes (ptc cultiva os seus gêneros ali
dão. .Sem o seu cnrií|uecimcnto, pela aduliação e pelo cultivo racional, a
mentícios num soU> exausto, numa po
pulação agrária vitoriosa e cmprccn-
mo aquêle "depósito dc pó" do Mis
são apenas a fonte dc muitas das nos sas riquezas, mas a verdadeira base do
sissipi, que tem parentesco tão próxi
nossa economia. Ca<la ano que passa muitas comarcas c vilas desaparecem já não ]io(lem oferecer garantias dc juros para (iiiakiucr empréstimo que se realize. Em cada depressão da his
ton (3), um dos maiores fazendeiros
tória dos Estados Unidos o dosaslrc
E
provável f|ue não chegue a 5'"^
sa área de cultura capaz de produzir com cerca de KJO^o dc sua poteiiciali»
dadc. E' provável, também fjuc ecrca
outras coisas.
balhando durante a época de colheita, morreram sem esco.
Recentemente,
enceleirando os seus produtos, e sepl tando ao pé do fogo durante o iuver-^
Loiiis Bromfield, novelista e agricul
no. Seus antepassados dispunham d©
tor norte-americano bem conhecido,
terras inexploradas que podiam .'^upoi-,
tratou do assunto em muitos dos seus
tar esta espécie de existência, pois
livros.
quando o solo se esgotava, podiam cnii^ grar para qualquer parte.
Depoimento de Louis Bromfield
constituíram os alicerces dc tôdas as
O êxodo da população
rural das fazendas arruinadas para as
cidades industriais não nos apresenta nenhum remédio; apenas aumenta a
crise, ao engrossar a população fabril
Para muitos leitores
mo com o deserto do Saara!
Xa indústria urbana do Brasil, há a mesma dificuldade quanto ao elemento luimano. A moderna produção fabril precisa de elementos altamente experimentado.s, os quais não são abundan tes no país. Na ausência de emigra ção dc técnicos americanos, ingleses c europeus cm escala que (segundo me parece) jamais foi considerada, a in dústria brasileira inevitavelmente será
vencida pela das grandes nações tan to na qualidade quanto na variedade dos seus produtos. Sem uma camada
de técnicos de primeira categoria, em todos os ramos fabris, o país perderá
de 70 a 80% das vantagens que possuí, dada a grande variedade dos seus pro dutos elementares, tais como as ma
térias primas de origem vegetal, ani mal ou mineral.
a.glonierada nos centros urbanos, a qual se arrasta sem segurança, e nos tem
pos difíceis se torna ràpldaniente uma carga sobre a economia de toda a nação..." Exemplo para o Brasil
N^esses fatos terríveis há uma gran de advertência para o Brasil.
Escola de técnicos
Muita gente imagina que todos os técnicos necessários podem ser treina dos nas atividades já existentes no Brasil. Acredita-se, por exemplo, que um operário agrícola possa, com uma pequena educação e experiência, trans
Para vencer, um agej^
cultor tem de .ser inteligente e bem formado...
tempos imemoriais, nesta ou naquela nação, a terra e a agricultura sempre
Hoje.
não liá regiões novas com possibilícla^ dc-s ilimitadas.
Vamos dar a seguir alguns extratos esparsos das revelações que Louis
ra depois eventualmente atingir o con junto da estrutura econômica... Nos
cia de muitos agricultorc.s descuidados neiros seus avós viveram, isto é. tra. Tôdas as suas advertências
sempre começou na liase agrícola, pa
de 7{)Vc de nossa área de cultura sô produza com 30% de sua poteneialídade. A poi)rcza rural e a insegurança procedem em grande parte da e.-<istênse contentam em viver como os pio. ingleses.
por terem as terras de lavoura de sua
vizinhança se tornado tão pobres que
so solo está sendo desmantelado a um ritmo impressionante... Desde os
e incapazes, ou dc outros oeií>sos. quç
terra se enfraquece c se esteriliza, co
<ledorn... .\ terra e a agricultura não
cios no mundo foram denunciados du rante muitos anos: um século atrás, mesmo para isso. Uitia <»ntra por Sir Humphry Üavy (1), o grande parte se encontra num ponto iiiterinc dc de.struiçrio. Entrenient*-'^cientista, há cinqüenta anos, por Sir diário nossa população continua a crocer. a _ William Crookes (2), outro grande sá bio, e há vinte anos, por Uord Lyming- passo que decresce ràpiflanu-nto pacidade produtiva de nos.sa terra-
mineiros do (]ue com operários do solo.
nitis tran.formar uma massa dc habi
A ero
formar-se num hábil .e completo ope rário industrial.
Infelizmente, isto.é
verdade apenas em parte, porque uma
tados Unidos. Sem dúvida, seria
são poderá ser o dobre de finados da fertilidade do solo nacional se os agri cultores e os trabalhadores não adqui
tolice aludirmos a tais coisas na Chj, na e na índia há alguns séculos atrús
rirem instrução agrícola necessária pa ra a preservação das antigas condições,
elementar, jamais poderá apreender as
ceramente o bem estar de seu país e,
em particular,^ o bem estar de seus
mas lioje, metade da população cIcssq^
próprios filhos:
países nasce 6 morre sem ter a ópor..
das boas qualidades da terra virgem. Eu não vejo, no momento, que essa
derá parecer uma fantasia a gente
Bromfield já tem feito a respeito da agricultura nos Estados Unidos. Elas
lar de carestia dc alimentos nos
são dignas do estudo atento por par
te de todo brasileiro que deseje sin
pessoa adulta, a quem faltem os funda mentos de uma instrução científica
leis básicas da mecânica e da enge nharia sobre as quais se ergue o co nhecimento da produção moderna. Dc
"PPiP^ 30
DiciisTo Econômico
Dir.«T()
ra alimentar-sc como o faziam antes.
Durante um século, êsses fatores pre judicaram certas regiões dos Estados Unidos. Em consefiuéncia da igno rância e outras causas não desprezí veis, milhares de quilômetros quadra dos do território norte-americano .se
tornaram um "depósito de pó" (como
a bacia do Mississipi), ou altamente
improdutivos (como larga parte dos
Estados Unidos). Os perigos dos er ros de cultura dos gêneros alimentí
"No c.spaço dc tcinpo <Ude um século os píoiu-ims na \ntcn
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terra Ci
mo uma praga <le gaíanliotn- '1"® destruía, á nietiííia <|ue avançava. ^ que alcançou
o oceano
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Agora já u.ão há mais solo virgt tn. regado, utilizável.
Tofjo niu
de nossa área cultivável foi re«!n?^'d ao grau mai.s Ijai.xo, próprio apvii; para reflorestainento, e às vè/es
31
lunidafle, \mi dia ao menos, de alimcn-
matéria dc importância vital esteja
tar-M* ctmvcnientcmente...
merecendo a atenção que merece. Mui to.'; fazendeiro,'; se parecem mais com
Cerca dc
5PÇr da pi'pulação <los listados Unidos
sofre <le sii!)-mUrição...
Não podc-
dêle tudo arrancam, mas a ôle nada
tantes (ptc cultiva os seus gêneros ali
dão. .Sem o seu cnrií|uecimcnto, pela aduliação e pelo cultivo racional, a
mentícios num soU> exausto, numa po
pulação agrária vitoriosa e cmprccn-
mo aquêle "depósito dc pó" do Mis
são apenas a fonte dc muitas das nos sas riquezas, mas a verdadeira base do
sissipi, que tem parentesco tão próxi
nossa economia. Ca<la ano que passa muitas comarcas c vilas desaparecem já não ]io(lem oferecer garantias dc juros para (iiiakiucr empréstimo que se realize. Em cada depressão da his
ton (3), um dos maiores fazendeiros
tória dos Estados Unidos o dosaslrc
E
provável f|ue não chegue a 5'"^
sa área de cultura capaz de produzir com cerca de KJO^o dc sua poteiiciali»
dadc. E' provável, também fjuc ecrca
outras coisas.
balhando durante a época de colheita, morreram sem esco.
Recentemente,
enceleirando os seus produtos, e sepl tando ao pé do fogo durante o iuver-^
Loiiis Bromfield, novelista e agricul
no. Seus antepassados dispunham d©
tor norte-americano bem conhecido,
terras inexploradas que podiam .'^upoi-,
tratou do assunto em muitos dos seus
tar esta espécie de existência, pois
livros.
quando o solo se esgotava, podiam cnii^ grar para qualquer parte.
Depoimento de Louis Bromfield
constituíram os alicerces dc tôdas as
O êxodo da população
rural das fazendas arruinadas para as
cidades industriais não nos apresenta nenhum remédio; apenas aumenta a
crise, ao engrossar a população fabril
Para muitos leitores
mo com o deserto do Saara!
Xa indústria urbana do Brasil, há a mesma dificuldade quanto ao elemento luimano. A moderna produção fabril precisa de elementos altamente experimentado.s, os quais não são abundan tes no país. Na ausência de emigra ção dc técnicos americanos, ingleses c europeus cm escala que (segundo me parece) jamais foi considerada, a in dústria brasileira inevitavelmente será
vencida pela das grandes nações tan to na qualidade quanto na variedade dos seus produtos. Sem uma camada
de técnicos de primeira categoria, em todos os ramos fabris, o país perderá
de 70 a 80% das vantagens que possuí, dada a grande variedade dos seus pro dutos elementares, tais como as ma
térias primas de origem vegetal, ani mal ou mineral.
a.glonierada nos centros urbanos, a qual se arrasta sem segurança, e nos tem
pos difíceis se torna ràpldaniente uma carga sobre a economia de toda a nação..." Exemplo para o Brasil
N^esses fatos terríveis há uma gran de advertência para o Brasil.
Escola de técnicos
Muita gente imagina que todos os técnicos necessários podem ser treina dos nas atividades já existentes no Brasil. Acredita-se, por exemplo, que um operário agrícola possa, com uma pequena educação e experiência, trans
Para vencer, um agej^
cultor tem de .ser inteligente e bem formado...
tempos imemoriais, nesta ou naquela nação, a terra e a agricultura sempre
Hoje.
não liá regiões novas com possibilícla^ dc-s ilimitadas.
Vamos dar a seguir alguns extratos esparsos das revelações que Louis
ra depois eventualmente atingir o con junto da estrutura econômica... Nos
cia de muitos agricultorc.s descuidados neiros seus avós viveram, isto é. tra. Tôdas as suas advertências
sempre começou na liase agrícola, pa
de 7{)Vc de nossa área de cultura sô produza com 30% de sua poteneialídade. A poi)rcza rural e a insegurança procedem em grande parte da e.-<istênse contentam em viver como os pio. ingleses.
por terem as terras de lavoura de sua
vizinhança se tornado tão pobres que
so solo está sendo desmantelado a um ritmo impressionante... Desde os
e incapazes, ou dc outros oeií>sos. quç
terra se enfraquece c se esteriliza, co
<ledorn... .\ terra e a agricultura não
cios no mundo foram denunciados du rante muitos anos: um século atrás, mesmo para isso. Uitia <»ntra por Sir Humphry Üavy (1), o grande parte se encontra num ponto iiiterinc dc de.struiçrio. Entrenient*-'^cientista, há cinqüenta anos, por Sir diário nossa população continua a crocer. a _ William Crookes (2), outro grande sá bio, e há vinte anos, por Uord Lyming- passo que decresce ràpiflanu-nto pacidade produtiva de nos.sa terra-
mineiros do (]ue com operários do solo.
nitis tran.formar uma massa dc habi
A ero
formar-se num hábil .e completo ope rário industrial.
Infelizmente, isto.é
verdade apenas em parte, porque uma
tados Unidos. Sem dúvida, seria
são poderá ser o dobre de finados da fertilidade do solo nacional se os agri cultores e os trabalhadores não adqui
tolice aludirmos a tais coisas na Chj, na e na índia há alguns séculos atrús
rirem instrução agrícola necessária pa ra a preservação das antigas condições,
elementar, jamais poderá apreender as
ceramente o bem estar de seu país e,
em particular,^ o bem estar de seus
mas lioje, metade da população cIcssq^
próprios filhos:
países nasce 6 morre sem ter a ópor..
das boas qualidades da terra virgem. Eu não vejo, no momento, que essa
derá parecer uma fantasia a gente
Bromfield já tem feito a respeito da agricultura nos Estados Unidos. Elas
lar de carestia dc alimentos nos
são dignas do estudo atento por par
te de todo brasileiro que deseje sin
pessoa adulta, a quem faltem os funda mentos de uma instrução científica
leis básicas da mecânica e da enge nharia sobre as quais se ergue o co nhecimento da produção moderna. Dc
DiCESTo Econômico
33
Dioesto
52
dágua ainda não pode nem mesmo ser resto, há um fator ainda mais impor tante. A grande habilidade dos ope
mente injusta: «lecorre mais <la tradiJ ção (Io (|uc (Ia reahdade. Ds inoon'^
começado.
rários brilànidos e mesmo alemães —
venienles de
vias dc transporte, rodoviárias ou fer roviárias, (juc indique a tendência pa
tal fato
s.ão
c\idcitte!
nhuma campanha para construção dc
brar os aspectos positivos da marcha futura, os (juais são numerosos c su
peram aqueles, de maneira que está garantido para èstc país um progresso relativamente rápido. Por conseguin
e apenas numa certa medida dos operá
pois a atitude mental ein (im- itnpHeai
rios americanos, porque se habituaram
encoraja o liábilo da ímitn(,'ri<>. e (Ia origúialidade. .Acredito (inc csl prática de cop'ar-se o (jiu- seja coimii nos Estados Unidos ou na liiglaterr; nunca foi útil ao Brasil. P.^ie paij precisa traçar uma linha mais adcjua-
ra iiulu.strialização dc todo o valioso
te. uma explanação a respeito fica pa
potencial Indroclétrico do Brasil.
ra o meu próximo artigo.
da às suas pr('ji)rias necessíílafles : l>r<
retardando
à produção em massa e não se distin guem pelos delicados trabalhos de pre
cisão — é devida, em parte considerá vel. á hercditaricdadc.
A destreza do
pai se comunica congênítamente ao íi-
llio. Assim como os velhos peles-vermelhas dos Estados Unidos possuiam um ouvido tão apurado que lhes per mitia, ao encostarem as orelhas ao
cisa ter mais confiança nas suas facul dades de conceber e produzir.
De ouJ
chão. ouvir passos a um quilômetro de distância, os operários britânicos pos
tra forma, jamais conseguirá um dc^ senvolvimento de primeiro plano o preeminéncia dc nação dc primei
suem um sexto sentido da vista, que
categoria.
os hal)i!ita ao discernimento de fallias
força motriz da eletricidade, e já não^
os estrangeiros em visita ás fábricas inglesas. A perfeição industrial resi
tagem formidável, pois o seu tcrri'tó-j
minamos, a qual não pode ser trans
mitida de pronto a qualquer pessoa. parte, a supremacia das mercadorias
mais competentes, o potencial liidrocló-
O Brasil, portanto, sofre
rá desta falta
de "hercditaricdadc"
durante uma ou duas gerações — a menos que possa oi)ter uma imigração adequada. Complexo de inferioridade
contra o progresso do Brasil, sob a
forma de excessiva modéstia, obser vável cm muitos dos seus naturais, é
do, pois sua energia potencial só é su perada pela dc) Congo Belga, na Áfri ca, pela da Rússia (européia c asiáti
ca), pela do Congo Francês, pda daInfe
lizmente o desenvolvimento da força elétrica no país é dificultado pela po breza das suas vias de transjiorte. As
um curioso complexo de inferioridade.
Ouvem-se, de todos os lados, elogios
tros e não há boas estradas cjue le vem até elas.
trangeiras. com re
o
tam as ligações de trilhos férreos. As
ria' dos casos, tal
distinção é inteira-
mesmo
fim
Para
ferências deprecia tivas aos produtos do país. Na maio
seu
desenvolvimento.
(2)
inscrto na "Fortnigjithi Rcvietv".
tarefa a enumeração de alguns fatos
desfavoráveis, mas o espaço não me hasta para, nesta edição ainda, lem
Na sua comunicaçãoy ctn 1892, à Associação Britânica e num artigo
(3)
No seu livro notável "Famine in Emiland".
★ EXPORTAÇÃO CHILENA DE FRUTAS FRESCAS em toneladas
1945
Espccie:^
1943
1944
Janeiro a Setembro
loca o Brasil em sexto lugar no mun
grandes (luedas dágua, como o lítuaçu, situam-se longe dos grandes cen
às mercadorias es-
o
trico nacional c aproximadamente' de 20 milhões de cavalos-vapor. Isto co
índia e dos Estados Unidos. Outro aspecto negativo (lue mil'ta
cicttcia da ap,riculfura intensiva.
Eastimo (luc, êslc mês. eu tenha por
rio tem uma formação topográfica <iue lhe proporciona precisamente a cspê-l cie de quedas dágua ideal para a cria-
De fato, é o que explica, eni grande
No seu trabalho clássico sôbro a
(D
militam contra a estrutura do Brasil,
da hulha. Seus recursos potc-nciaís* darão ao Brasil, nesta esfera, uma van-^
ção dc elementos hidroelétricos. De acordo Com os cálculos dos técnicos
inglesas.
Os acima mencionados são os as|ieclos negativos que, na minlia opinião,
Xo futuro, a indústria retirará a sua
invisíveis às pessoas comuns c uma agilidade de dedos, uma destreza no manejo das ferramentas que espantam
de nesta habilidade invulgar que exa
L
Dc resto, eu não vejo ne
MAÇAS
^2.212.4
3.213,0
2.484,8
PERAS
194,2
159.4
143,9
17,3
11,1
3.4
328,1
164,0
271,4
7,6
206,3
825,9
TOTAL
2.762,6
3.759,9
3.729,4
$ Valor total em dólares
256.206
S 52L042
424.894
PÊCEGOS GRAPE-FRUTAS MELÕES
fal
sim, pois, o traba lho de aproveita mento das quedas
Fonte: ^'Foreign Commerce Weekly",
$
DiCESTo Econômico
33
Dioesto
52
dágua ainda não pode nem mesmo ser resto, há um fator ainda mais impor tante. A grande habilidade dos ope
mente injusta: «lecorre mais <la tradiJ ção (Io (|uc (Ia reahdade. Ds inoon'^
começado.
rários brilànidos e mesmo alemães —
venienles de
vias dc transporte, rodoviárias ou fer roviárias, (juc indique a tendência pa
tal fato
s.ão
c\idcitte!
nhuma campanha para construção dc
brar os aspectos positivos da marcha futura, os (juais são numerosos c su
peram aqueles, de maneira que está garantido para èstc país um progresso relativamente rápido. Por conseguin
e apenas numa certa medida dos operá
pois a atitude mental ein (im- itnpHeai
rios americanos, porque se habituaram
encoraja o liábilo da ímitn(,'ri<>. e (Ia origúialidade. .Acredito (inc csl prática de cop'ar-se o (jiu- seja coimii nos Estados Unidos ou na liiglaterr; nunca foi útil ao Brasil. P.^ie paij precisa traçar uma linha mais adcjua-
ra iiulu.strialização dc todo o valioso
te. uma explanação a respeito fica pa
potencial Indroclétrico do Brasil.
ra o meu próximo artigo.
da às suas pr('ji)rias necessíílafles : l>r<
retardando
à produção em massa e não se distin guem pelos delicados trabalhos de pre
cisão — é devida, em parte considerá vel. á hercditaricdadc.
A destreza do
pai se comunica congênítamente ao íi-
llio. Assim como os velhos peles-vermelhas dos Estados Unidos possuiam um ouvido tão apurado que lhes per mitia, ao encostarem as orelhas ao
cisa ter mais confiança nas suas facul dades de conceber e produzir.
De ouJ
chão. ouvir passos a um quilômetro de distância, os operários britânicos pos
tra forma, jamais conseguirá um dc^ senvolvimento de primeiro plano o preeminéncia dc nação dc primei
suem um sexto sentido da vista, que
categoria.
os hal)i!ita ao discernimento de fallias
força motriz da eletricidade, e já não^
os estrangeiros em visita ás fábricas inglesas. A perfeição industrial resi
tagem formidável, pois o seu tcrri'tó-j
minamos, a qual não pode ser trans
mitida de pronto a qualquer pessoa. parte, a supremacia das mercadorias
mais competentes, o potencial liidrocló-
O Brasil, portanto, sofre
rá desta falta
de "hercditaricdadc"
durante uma ou duas gerações — a menos que possa oi)ter uma imigração adequada. Complexo de inferioridade
contra o progresso do Brasil, sob a
forma de excessiva modéstia, obser vável cm muitos dos seus naturais, é
do, pois sua energia potencial só é su perada pela dc) Congo Belga, na Áfri ca, pela da Rússia (européia c asiáti
ca), pela do Congo Francês, pda daInfe
lizmente o desenvolvimento da força elétrica no país é dificultado pela po breza das suas vias de transjiorte. As
um curioso complexo de inferioridade.
Ouvem-se, de todos os lados, elogios
tros e não há boas estradas cjue le vem até elas.
trangeiras. com re
o
tam as ligações de trilhos férreos. As
ria' dos casos, tal
distinção é inteira-
mesmo
fim
Para
ferências deprecia tivas aos produtos do país. Na maio
seu
desenvolvimento.
(2)
inscrto na "Fortnigjithi Rcvietv".
tarefa a enumeração de alguns fatos
desfavoráveis, mas o espaço não me hasta para, nesta edição ainda, lem
Na sua comunicaçãoy ctn 1892, à Associação Britânica e num artigo
(3)
No seu livro notável "Famine in Emiland".
★ EXPORTAÇÃO CHILENA DE FRUTAS FRESCAS em toneladas
1945
Espccie:^
1943
1944
Janeiro a Setembro
loca o Brasil em sexto lugar no mun
grandes (luedas dágua, como o lítuaçu, situam-se longe dos grandes cen
às mercadorias es-
o
trico nacional c aproximadamente' de 20 milhões de cavalos-vapor. Isto co
índia e dos Estados Unidos. Outro aspecto negativo (lue mil'ta
cicttcia da ap,riculfura intensiva.
Eastimo (luc, êslc mês. eu tenha por
rio tem uma formação topográfica <iue lhe proporciona precisamente a cspê-l cie de quedas dágua ideal para a cria-
De fato, é o que explica, eni grande
No seu trabalho clássico sôbro a
(D
militam contra a estrutura do Brasil,
da hulha. Seus recursos potc-nciaís* darão ao Brasil, nesta esfera, uma van-^
ção dc elementos hidroelétricos. De acordo Com os cálculos dos técnicos
inglesas.
Os acima mencionados são os as|ieclos negativos que, na minlia opinião,
Xo futuro, a indústria retirará a sua
invisíveis às pessoas comuns c uma agilidade de dedos, uma destreza no manejo das ferramentas que espantam
de nesta habilidade invulgar que exa
L
Dc resto, eu não vejo ne
MAÇAS
^2.212.4
3.213,0
2.484,8
PERAS
194,2
159.4
143,9
17,3
11,1
3.4
328,1
164,0
271,4
7,6
206,3
825,9
TOTAL
2.762,6
3.759,9
3.729,4
$ Valor total em dólares
256.206
S 52L042
424.894
PÊCEGOS GRAPE-FRUTAS MELÕES
fal
sim, pois, o traba lho de aproveita mento das quedas
Fonte: ^'Foreign Commerce Weekly",
$
mfp
DrcESTo Econômico 85
xa dc território, que representava se guramente um terço da área total do
Estado. Km sua mcnsn.gem ao Congres.so paulista, em abril de 1895. o
presidente Bcrnardino dc Campo.s ahidia vagamente aos estudos dc traça do de uma rinlovia que de Santa Cru/
do Rio Pardo levasse ao porto Salva ção, no Paranapancma.
agrícola DE SAO PAULO
Ultimava-se
também, pela mesma época, a estra da de rodagem de Salto Grande à mar gem esquerda do rio Paraná.
Contu
do, não estavam ainda abertas comu
nicações regulares com o lado oposto do seu vale, pertencente ao Estado dc
I
pM 1905 reaÜzou-sc um censo agrí
í
cola do Estado de São Paulo.
A
superfície cultivada, segundo o que^
então se apurou, era de 5.013.809 alnueires de terras, distribuídos por
56.931 propriedades. Em geral se li mitavam às chamadas zonas da Cen
tral. da Mogiana, da Paulista, da Douradense, da .Araraquarense, da Baixa Sorocabana e do Litoral. O censo diseriminava essa área da seguinte ma neira ;
1885), poderíamos descer com uma linlia paralela ao rio Paraná até San
cogitava dos meios dc estabelecer o
ta Cruz do Rio Pardo (distrito dc
trânsito c de organizar o serviço de
em 1872 e município cm 1876), passan
passagem do grande rio.
do mais ou menos pelas alturas dc Itá-
polTs, Ibitinga e Bauru.
Êstcs três J
municípios, como se sabe, datavam cios
primeiros anos da República.
Além dessa fronteira imaginária fi
Isto, ao longo da bacia do Para napancma. No extremo norte do Es
Eram multo tímidos os ensaios dc
10 alqueires 25
"
25.535 -
M.735
Ctmi o desbravcnnenlo do oesle, o
número de fazendas do Estado leria forçosamente que aumentar,
50
"
9.269
100 250 500 " 1.000
" " " "
6.180 4.777 1-970 866
Mais de 1.000 alqueires 589 O Estado de São Paulo ainda dispunha de uma larga reserva de terras
virgens, próprias para a agricultura. Ao iniciar-se o século XX, se tomás
semos no mapa como ponto extremo,
ao norte, a cidade de Barretes (distri to de paz em 1874 e município em
como de fato aumentou, até as alturas de 1933-34. Daí para cã, todavia, verifica-se um movimen
to bastante si(^nificativo de con centração da propriedade, expres sa numa queda de 50% no núme ro dos sítios até 10 alqueires e de 34,3% no número, dos latifún dios, em benefício das médias e grandes fazendas.
traballio, foi. à margem do
ribeirão Corredeira, ataca<la por' índios coroados, que feriram o chefe da tur ma, (ir. Olavo Hummel. um auxiliar c um trabalhador.
A que tivera por tarefa o" estudo do curso do alto Tietê começou o seu ti.ibalho na barra do rio Jacaré Gran de. chegando até o salto do Avanhan-
dava. Daí pro.sscguiu. até o salto de Itapura, realizando um trajeto de -212 quilômetros. Nesse ponto, seccionouse cm duas. uma para fazer levanta
mentos ate o salto do Urnbu-Pungá e a foz do rio Pnranaíba.
to de paz em 1879, parecia um sapa-
sc, com minúcias, os saltos do Ava-
dor que houvesse perdido o contato
penetração nessa larga e extensa fai-
e do Feixe. Esta i'iUuna. logo no iní-
a outra para estudar o rio Paraná, ate
com a retaguarda...
Geológica
to dos rios Tietê e Paraná, e a uma .segunda o levantamento <los rios Feio
Preto, antiga ermida eneastoada no vasto território de Jabotícalial. distri
domínio cie tribiis selvagens.
A ação da Comissão Geográfica e
tremo sertão paulista. A uma de suas expedições coube o levantamen
tado, o município dc São José do Rio
cava o sertão, inacessível por falta dc estradas c perigoso por ser ainda o
arroladas se classificavam:
"
O govèrno paulista
As suas divisas
mostram a imenstcladc da área que lhe
Matas .. 2.855.718 alqueires Pastos 1.447.752 Culturas 602.805 Terras inúteis ... 107.802 Pela sua extensão, as propriedades
Até
Mato Grosso.
^ Etn 1907 (govèrno Jorge Tibiriçá), a Convssao Geográfica c Geológica do h-stado tleu início à exploração do c?:-
fòra adjudicada.
Começavam na bar
ra do São Domingos, no rio Turvo, este afluente do rio Grande: São Do mingos acima, alcançavam as suas ca
beceiras: daqui, venciam um cspigcão,
Levantarârn-
nhanclava, de Itapura c Urubu-Punga. Os afluentes mais importantes do' Tie-" le, tais como os ribeirões Três Irmãos • Aracanguá e outros, foram determi nados com precisão e cuidado. -A partir do Avanliandava. correu-se
uma linha taqueométrica que o liga- •
divisor de águas que já marcava o iní
va a Sao José do Rio Prêto, c uma outra a Bússula, entre o porto do
cio de influência do vale do Tietê. Êste era finalmente alcançado, ao lon go do seu afluente Cubatão, que se
rizonte (hoje cidade do mesmo nome).
percorria no todo, das cabeceiras a foz. Elevado a município em 1884,
vantamento do rio Paraná começou a sua atividade na foz do Tietê.
as divisas de Rio Prêto com Pedras
ná abaixo, alcançou a foz do Para
(hoje Itápolis) c Taquaritinga perma
napancma. Determinou, outrossim, as condições geográficas dos saltos Ava
neceram
indefinidas
durante
muito
tempo.
Tal era a região que, no começo do século — há menos de 50 anos, portan
to — combinava as mais longínquas tentativas de cultura com a presença da floresta inexplorada.
Garharino e a povoação dc Novo Ho A turma que teve por tarefa o le Para
nliandava e Itapura e a barra do rio
Tietê, bem como as dos rios Aguapeí, Tigre, Santo Anastácio e Paranapa ncma, na barranca paulista, e as dos
rios Sucuriú, Verde e Pardo, já em território de Mato Grosso. A verda deira linha de entrada desta turma
mfp
DrcESTo Econômico 85
xa dc território, que representava se guramente um terço da área total do
Estado. Km sua mcnsn.gem ao Congres.so paulista, em abril de 1895. o
presidente Bcrnardino dc Campo.s ahidia vagamente aos estudos dc traça do de uma rinlovia que de Santa Cru/
do Rio Pardo levasse ao porto Salva ção, no Paranapancma.
agrícola DE SAO PAULO
Ultimava-se
também, pela mesma época, a estra da de rodagem de Salto Grande à mar gem esquerda do rio Paraná.
Contu
do, não estavam ainda abertas comu
nicações regulares com o lado oposto do seu vale, pertencente ao Estado dc
I
pM 1905 reaÜzou-sc um censo agrí
í
cola do Estado de São Paulo.
A
superfície cultivada, segundo o que^
então se apurou, era de 5.013.809 alnueires de terras, distribuídos por
56.931 propriedades. Em geral se li mitavam às chamadas zonas da Cen
tral. da Mogiana, da Paulista, da Douradense, da .Araraquarense, da Baixa Sorocabana e do Litoral. O censo diseriminava essa área da seguinte ma neira ;
1885), poderíamos descer com uma linlia paralela ao rio Paraná até San
cogitava dos meios dc estabelecer o
ta Cruz do Rio Pardo (distrito dc
trânsito c de organizar o serviço de
em 1872 e município cm 1876), passan
passagem do grande rio.
do mais ou menos pelas alturas dc Itá-
polTs, Ibitinga e Bauru.
Êstcs três J
municípios, como se sabe, datavam cios
primeiros anos da República.
Além dessa fronteira imaginária fi
Isto, ao longo da bacia do Para napancma. No extremo norte do Es
Eram multo tímidos os ensaios dc
10 alqueires 25
"
25.535 -
M.735
Ctmi o desbravcnnenlo do oesle, o
número de fazendas do Estado leria forçosamente que aumentar,
50
"
9.269
100 250 500 " 1.000
" " " "
6.180 4.777 1-970 866
Mais de 1.000 alqueires 589 O Estado de São Paulo ainda dispunha de uma larga reserva de terras
virgens, próprias para a agricultura. Ao iniciar-se o século XX, se tomás
semos no mapa como ponto extremo,
ao norte, a cidade de Barretes (distri to de paz em 1874 e município em
como de fato aumentou, até as alturas de 1933-34. Daí para cã, todavia, verifica-se um movimen
to bastante si(^nificativo de con centração da propriedade, expres sa numa queda de 50% no núme ro dos sítios até 10 alqueires e de 34,3% no número, dos latifún dios, em benefício das médias e grandes fazendas.
traballio, foi. à margem do
ribeirão Corredeira, ataca<la por' índios coroados, que feriram o chefe da tur ma, (ir. Olavo Hummel. um auxiliar c um trabalhador.
A que tivera por tarefa o" estudo do curso do alto Tietê começou o seu ti.ibalho na barra do rio Jacaré Gran de. chegando até o salto do Avanhan-
dava. Daí pro.sscguiu. até o salto de Itapura, realizando um trajeto de -212 quilômetros. Nesse ponto, seccionouse cm duas. uma para fazer levanta
mentos ate o salto do Urnbu-Pungá e a foz do rio Pnranaíba.
to de paz em 1879, parecia um sapa-
sc, com minúcias, os saltos do Ava-
dor que houvesse perdido o contato
penetração nessa larga e extensa fai-
e do Feixe. Esta i'iUuna. logo no iní-
a outra para estudar o rio Paraná, ate
com a retaguarda...
Geológica
to dos rios Tietê e Paraná, e a uma .segunda o levantamento <los rios Feio
Preto, antiga ermida eneastoada no vasto território de Jabotícalial. distri
domínio cie tribiis selvagens.
A ação da Comissão Geográfica e
tremo sertão paulista. A uma de suas expedições coube o levantamen
tado, o município dc São José do Rio
cava o sertão, inacessível por falta dc estradas c perigoso por ser ainda o
arroladas se classificavam:
"
O govèrno paulista
As suas divisas
mostram a imenstcladc da área que lhe
Matas .. 2.855.718 alqueires Pastos 1.447.752 Culturas 602.805 Terras inúteis ... 107.802 Pela sua extensão, as propriedades
Até
Mato Grosso.
^ Etn 1907 (govèrno Jorge Tibiriçá), a Convssao Geográfica c Geológica do h-stado tleu início à exploração do c?:-
fòra adjudicada.
Começavam na bar
ra do São Domingos, no rio Turvo, este afluente do rio Grande: São Do mingos acima, alcançavam as suas ca
beceiras: daqui, venciam um cspigcão,
Levantarârn-
nhanclava, de Itapura c Urubu-Punga. Os afluentes mais importantes do' Tie-" le, tais como os ribeirões Três Irmãos • Aracanguá e outros, foram determi nados com precisão e cuidado. -A partir do Avanliandava. correu-se
uma linha taqueométrica que o liga- •
divisor de águas que já marcava o iní
va a Sao José do Rio Prêto, c uma outra a Bússula, entre o porto do
cio de influência do vale do Tietê. Êste era finalmente alcançado, ao lon go do seu afluente Cubatão, que se
rizonte (hoje cidade do mesmo nome).
percorria no todo, das cabeceiras a foz. Elevado a município em 1884,
vantamento do rio Paraná começou a sua atividade na foz do Tietê.
as divisas de Rio Prêto com Pedras
ná abaixo, alcançou a foz do Para
(hoje Itápolis) c Taquaritinga perma
napancma. Determinou, outrossim, as condições geográficas dos saltos Ava
neceram
indefinidas
durante
muito
tempo.
Tal era a região que, no começo do século — há menos de 50 anos, portan
to — combinava as mais longínquas tentativas de cultura com a presença da floresta inexplorada.
Garharino e a povoação dc Novo Ho A turma que teve por tarefa o le Para
nliandava e Itapura e a barra do rio
Tietê, bem como as dos rios Aguapeí, Tigre, Santo Anastácio e Paranapa ncma, na barranca paulista, e as dos
rios Sucuriú, Verde e Pardo, já em território de Mato Grosso. A verda deira linha de entrada desta turma
Dicesto EcoNÓsnco
Dicesto Econômico
S7
30 * «r"
foi o rio Feio, entre Can-Can e
A
o
penetração ferroviária
acampamento denominado Natal, nu O Estado de São Paulo
ma distância de 101 quilômetros. O picadão que então abriu formava uma
contava, em 1905, 3.770 quilômetros de estradas de
verdadeira rodovia distendida por zo
Prolongamento necessário da Sorocabann, no ramal de Bauru, recém inaugurado, uma concessão federal da
va início cm 1906. a partir dessa cida de, à conslruç.ão dt- mais 2.16 ciuilóme-
ra distrito dc paz era 1914 e a segun da ein 1917. Mas no segmento ante rior já havia formado Presidente Al vos (1914). Promissão e Cafelândia rcpontavain cm 1919.
nas ignoradas, habitadas pelos índios.
ferro.
Êstes ainda atacaram mais uma vez
no decunso de 10 anos. viera n<> se
os exploradores quando alcançavam o
guinte ritmo: 1890, 2.329, 1895, 2.80-4,
primeiros da atual .Noroeste.
acampamento 15 de Novembro.
1900, 3.315 quilômetros. Segundo o mapa geral das
cho em (|uestão atiugia um ponto en
mais lentamente. Em 1914, contudo, já fôra entregue ao tráfego público
tre as atuais estações de En.gcnhoiro
o trecho de Salto Grande a Assiz, com
Napoleão (quilômetro 234) e Glicério (quilômetro 240), além da atual cida de de Penápolis (í|uilóinctro 220).
a extensão de 81.954 metros.
Havia um problema a ser resolvido:
O seu progrc.sso, nesse setor,
A Noroeste
no.ssas
qual o rio de que o Feio era tributá
ferrovias inserto no livro do engenhei
rio? Partindo do acampamento Jaca ré, depois de um percurso de cérca
ro Adolfo Pinto, "A História da Via-
de 600 quilômetros, durante o qual so freu vários ataques dos selvícolas, com
ção Pública de São Paulo", em fins de 1901 a Sorocabana tinha a ponta de
seus trilhos em Cerqueira César. No os quais teve de travar combate, a atual ramal de Bauru, não chegava a secção exploradora desta região ve ■ alcançar esta cidade, estacionando na
rificou que o referido curso dágua entra no Paraná com o nome. de i.Aguapeí. Estudo idêntico se fez com relação ao vale do rio do Peixe. Os expe
dicionários enveredaram por um dos contrafortes da serra do Mirante, à
margem direita do córrego do Arre pendido. Êste foi tomado como dire
ção geral até a sua confluência no río do Pei.xe. Afastando-se um pouco des ta linha, diante da existência de alguns banhados, os expedicionários a foram alcançar novamente, nas vizinhanças
do acampamento Rio do Peixe. Daí por diante, foi seguida mais ou menos
de perto, até a barra do ribeirão da Panela.
O maior afluente situado à
margem esquerda do rio do Peixe era
estação de Bom Janhm, 13 quilôme tros além de Lençóis.
No ramal d»:
Ttapetininga, não ia além desta loca
lidade. Quanto à Paulista, no ramal de Dois Córregos, parava eni Jaú. Na
tros de litilia férrea, que seriam os O tre
A rcs|)eito. escreve Piorais Barros,
citado por Afonso
de
E.
e o de Cardoso de Almeida a Bartira, com 89 quilômetros e 503 metros, es
Taunay
tavam prontos cm 1916: o de Bartira
a Indiana, cm 1917; o de Indiana a
IS.n, pág. 234): "De Bauru, como se fôra lança onristada contra os tncridianos do oeste partiu a Noroeste, desti nada a provocar imenso surto cafeciro". B.ste seria eni grande parte cau
Brejao, cm 1918; o de Piquerobí a Pre sidente Wcnccslau, em 1922, período cm que se realizavam igualmente as
obras desta última estação a Porto Ti-
linha tronco, que hoje leva a Barreio.s.
cipal produto no mercado mundial. E
biriçá, nas liarrancas- do Paraná. Pre cisamente nesta região da alta Soroca bana é que irão formar-se, em interva
se interrompia em Hartinho Prado* pouco além de Guatapará. No ramal* de Jaboticabal, nela estacava. Quan
o articulista acrescenta:
lo de tempo muito curto, cidades flo
sador do (lesequilihrio do nosso prin "A ilharga
do.s povoados, nas gares estagiárias da via-férrea, vão surgindo as coortcs do
rescentes como Presidente Prudente e 1921.
só atingiam Ribeirãozjiiho, aquém clc
café, de todos o melhor elemento co lonizador". Cada milhão clc cafeeiros,
rcnse, o prolongamento de Ribeirão-
simplesmente não existia. Em 1905, a Sorocabana fazia uiíi es
segundo observa, nu O fiXcii iu ntincci po^ l)iilaçâo inferior a 1.500 habitantes.
zinho a Rio Prêto suscitava o apare
Com efeito, a formação de Penápo lis é disto a melhor prova. Inicial
cimento de novos centros agrícolas, tais como Santa Adélia (distrito de
mente fôra a estação ferroviária de
paz em 1910), Catanduva (distrito de paz de Vila Adolfo, em 1909), ínácio Uchôa (1913), Mirassol (1919). Ao longo da São Paulo-Goiás surgem Olímpia (distrito de paz de Vila Olím pia, em 1906) e Nova Granada (dis
to à atual Araraquarense, seus trilhos
Taquaritinga. ^ A São Paulo-Goiás
forço e, ultrapassando Bom Jardim, conseguia ligar Agudos a Bauru coní 27 quilômetros de trilhos. No cha mado ramal de Botucatu, inaugurava em 1906 mais 21 quilômetros, entre
Santa Cruz do Avanhandava, encrava
da no município e comarca de Rio Prêto, que a Noroeste atravessava. Distrito de paz cm 1909, anexado a
Cerqueira César e Manduri. Estas duas realizações foram o começo do
reiro, À. margem direita se encontra
duas linhas de penetração ferroviária
Bauru cm 1910, já em 1913 era elevado a município. Mas à sua retaguarda outras povoaçücs surgiam: Pirajui,
ra, entre outros, o Barra Grande, em
que haveriam de acompanhar mais ou
Avaí, anteriormente Jacutinga, Lins,
cujas cabeceiras, distantes 18 quilôíiietros, vivia uma aldeia de índios co roados. Aliás, a turma exploradora,
menos o sentido das explorações efe
tuadas pouco depois pela Comissão Geográfica e Geológica, no levanta
elevados a distritos dc paz, respectiva mente, em 1907, 1910 e 1913.
no seu trajeto, teve ocasiões frequen-
O de
.■\s.siz a Caramurú, com 27 quilômetros,
("História do Café no Brasil", vol.
la, seguindo-se-lhe o ribeirão do Bar
precisamente êsse ribeirão da Pane
Outros empreendimento* Quanto á Sorocabana. marchava
mento do curso dos rios do Peixe e
Pelas alturas dc 1912, a Noroeste já alcançava as fronteiras ocidentais do Estado, na estação de Jupiá. No no
Santo .Anastácio, distritos de paz em
Na zona de concessão da Araraqua-
trito de paz em 1917).
O ê.xito indiscutível dessas pontas de lança ferroviárias induziu a Paulista a distender a sua bitola larga no ru mo de Jaú, e daí, num tráfego inin terrupto, por Pederneiras e Bauru (cruzando assim pelo ponto de articu lação da Sorocabana e da Noroeste)
tes de estabelccr contatos com os sel
Aguapeí. No desenvolvimento agríco
vícolas. Precisou mesmo de enfrentá-
la de São Paulo as duas iniciativas vão
ter um papel decisivo. E' o que ve
vo trecho brotavam novas cidades, de desenvolvimento muito rápido, entre as
a enveredar pela rica zona sertaneja
los a mão armada no acampamento Anhumas.
remos.
quai.s Biriguí e Araçatuba, a prímeí-
xe e do Aguapeí.
interposta entre os vales do rio do Pei
O efeito de sua ini-
s
Dicesto EcoNÓsnco
Dicesto Econômico
S7
30 * «r"
foi o rio Feio, entre Can-Can e
A
o
penetração ferroviária
acampamento denominado Natal, nu O Estado de São Paulo
ma distância de 101 quilômetros. O picadão que então abriu formava uma
contava, em 1905, 3.770 quilômetros de estradas de
verdadeira rodovia distendida por zo
Prolongamento necessário da Sorocabann, no ramal de Bauru, recém inaugurado, uma concessão federal da
va início cm 1906. a partir dessa cida de, à conslruç.ão dt- mais 2.16 ciuilóme-
ra distrito dc paz era 1914 e a segun da ein 1917. Mas no segmento ante rior já havia formado Presidente Al vos (1914). Promissão e Cafelândia rcpontavain cm 1919.
nas ignoradas, habitadas pelos índios.
ferro.
Êstes ainda atacaram mais uma vez
no decunso de 10 anos. viera n<> se
os exploradores quando alcançavam o
guinte ritmo: 1890, 2.329, 1895, 2.80-4,
primeiros da atual .Noroeste.
acampamento 15 de Novembro.
1900, 3.315 quilômetros. Segundo o mapa geral das
cho em (|uestão atiugia um ponto en
mais lentamente. Em 1914, contudo, já fôra entregue ao tráfego público
tre as atuais estações de En.gcnhoiro
o trecho de Salto Grande a Assiz, com
Napoleão (quilômetro 234) e Glicério (quilômetro 240), além da atual cida de de Penápolis (í|uilóinctro 220).
a extensão de 81.954 metros.
Havia um problema a ser resolvido:
O seu progrc.sso, nesse setor,
A Noroeste
no.ssas
qual o rio de que o Feio era tributá
ferrovias inserto no livro do engenhei
rio? Partindo do acampamento Jaca ré, depois de um percurso de cérca
ro Adolfo Pinto, "A História da Via-
de 600 quilômetros, durante o qual so freu vários ataques dos selvícolas, com
ção Pública de São Paulo", em fins de 1901 a Sorocabana tinha a ponta de
seus trilhos em Cerqueira César. No os quais teve de travar combate, a atual ramal de Bauru, não chegava a secção exploradora desta região ve ■ alcançar esta cidade, estacionando na
rificou que o referido curso dágua entra no Paraná com o nome. de i.Aguapeí. Estudo idêntico se fez com relação ao vale do rio do Peixe. Os expe
dicionários enveredaram por um dos contrafortes da serra do Mirante, à
margem direita do córrego do Arre pendido. Êste foi tomado como dire
ção geral até a sua confluência no río do Pei.xe. Afastando-se um pouco des ta linha, diante da existência de alguns banhados, os expedicionários a foram alcançar novamente, nas vizinhanças
do acampamento Rio do Peixe. Daí por diante, foi seguida mais ou menos
de perto, até a barra do ribeirão da Panela.
O maior afluente situado à
margem esquerda do rio do Peixe era
estação de Bom Janhm, 13 quilôme tros além de Lençóis.
No ramal d»:
Ttapetininga, não ia além desta loca
lidade. Quanto à Paulista, no ramal de Dois Córregos, parava eni Jaú. Na
tros de litilia férrea, que seriam os O tre
A rcs|)eito. escreve Piorais Barros,
citado por Afonso
de
E.
e o de Cardoso de Almeida a Bartira, com 89 quilômetros e 503 metros, es
Taunay
tavam prontos cm 1916: o de Bartira
a Indiana, cm 1917; o de Indiana a
IS.n, pág. 234): "De Bauru, como se fôra lança onristada contra os tncridianos do oeste partiu a Noroeste, desti nada a provocar imenso surto cafeciro". B.ste seria eni grande parte cau
Brejao, cm 1918; o de Piquerobí a Pre sidente Wcnccslau, em 1922, período cm que se realizavam igualmente as
obras desta última estação a Porto Ti-
linha tronco, que hoje leva a Barreio.s.
cipal produto no mercado mundial. E
biriçá, nas liarrancas- do Paraná. Pre cisamente nesta região da alta Soroca bana é que irão formar-se, em interva
se interrompia em Hartinho Prado* pouco além de Guatapará. No ramal* de Jaboticabal, nela estacava. Quan
o articulista acrescenta:
lo de tempo muito curto, cidades flo
sador do (lesequilihrio do nosso prin "A ilharga
do.s povoados, nas gares estagiárias da via-férrea, vão surgindo as coortcs do
rescentes como Presidente Prudente e 1921.
só atingiam Ribeirãozjiiho, aquém clc
café, de todos o melhor elemento co lonizador". Cada milhão clc cafeeiros,
rcnse, o prolongamento de Ribeirão-
simplesmente não existia. Em 1905, a Sorocabana fazia uiíi es
segundo observa, nu O fiXcii iu ntincci po^ l)iilaçâo inferior a 1.500 habitantes.
zinho a Rio Prêto suscitava o apare
Com efeito, a formação de Penápo lis é disto a melhor prova. Inicial
cimento de novos centros agrícolas, tais como Santa Adélia (distrito de
mente fôra a estação ferroviária de
paz em 1910), Catanduva (distrito de paz de Vila Adolfo, em 1909), ínácio Uchôa (1913), Mirassol (1919). Ao longo da São Paulo-Goiás surgem Olímpia (distrito de paz de Vila Olím pia, em 1906) e Nova Granada (dis
to à atual Araraquarense, seus trilhos
Taquaritinga. ^ A São Paulo-Goiás
forço e, ultrapassando Bom Jardim, conseguia ligar Agudos a Bauru coní 27 quilômetros de trilhos. No cha mado ramal de Botucatu, inaugurava em 1906 mais 21 quilômetros, entre
Santa Cruz do Avanhandava, encrava
da no município e comarca de Rio Prêto, que a Noroeste atravessava. Distrito de paz cm 1909, anexado a
Cerqueira César e Manduri. Estas duas realizações foram o começo do
reiro, À. margem direita se encontra
duas linhas de penetração ferroviária
Bauru cm 1910, já em 1913 era elevado a município. Mas à sua retaguarda outras povoaçücs surgiam: Pirajui,
ra, entre outros, o Barra Grande, em
que haveriam de acompanhar mais ou
Avaí, anteriormente Jacutinga, Lins,
cujas cabeceiras, distantes 18 quilôíiietros, vivia uma aldeia de índios co roados. Aliás, a turma exploradora,
menos o sentido das explorações efe
tuadas pouco depois pela Comissão Geográfica e Geológica, no levanta
elevados a distritos dc paz, respectiva mente, em 1907, 1910 e 1913.
no seu trajeto, teve ocasiões frequen-
O de
.■\s.siz a Caramurú, com 27 quilômetros,
("História do Café no Brasil", vol.
la, seguindo-se-lhe o ribeirão do Bar
precisamente êsse ribeirão da Pane
Outros empreendimento* Quanto á Sorocabana. marchava
mento do curso dos rios do Peixe e
Pelas alturas dc 1912, a Noroeste já alcançava as fronteiras ocidentais do Estado, na estação de Jupiá. No no
Santo .Anastácio, distritos de paz em
Na zona de concessão da Araraqua-
trito de paz em 1917).
O ê.xito indiscutível dessas pontas de lança ferroviárias induziu a Paulista a distender a sua bitola larga no ru mo de Jaú, e daí, num tráfego inin terrupto, por Pederneiras e Bauru (cruzando assim pelo ponto de articu lação da Sorocabana e da Noroeste)
tes de estabelccr contatos com os sel
Aguapeí. No desenvolvimento agríco
vícolas. Precisou mesmo de enfrentá-
la de São Paulo as duas iniciativas vão
ter um papel decisivo. E' o que ve
vo trecho brotavam novas cidades, de desenvolvimento muito rápido, entre as
a enveredar pela rica zona sertaneja
los a mão armada no acampamento Anhumas.
remos.
quai.s Biriguí e Araçatuba, a prímeí-
xe e do Aguapeí.
interposta entre os vales do rio do Pei
O efeito de sua ini-
s
-ter
ii« tm
n
DICESTO EcONÓAflCO
òS
ciativa foi notável, superando mesmo o das empresas que a precederam na
penetração do oeste paulista. A co meçar de Piratininga, as cidades co meçaram a brotar do chão, com a mes ma facilidade do feijão e do milho nas
épocas propícias e em terra íeraz.
O distrito de paz de Piratininga, é verdade, fora criado no município de Bauru em 1907, e elevado a município em 1913, mas Duartina, 50 quilômetros além, data apenas de 1922 (município em 1926), Gália de 1926 (município em 1928), Pompéia e Tupã, de 1938...
O projeto da Paulista prossegue, no mesmo rumo do Paraná, o que faz pre ver o aparecimento breve de novas e florescentes cidades.
Expansão da área de cul tura e seus efeitos
de valorização de 30 vezes mais em 6
DfCESSTO Econóaoco
39
o i)rogres.s() ferroviário, como vi-
anos, c de 100 vezes maís cm 15 anos*
tnos, <icterminoii não apenas um gran
Biriguí, então penúltimo município da
de dcslocajnento demográfico, como um surto agrícola sem precedentes na histpria do Brasil. C«imparcmos al guns algarismos:
zona, contava com uma produção dc 100 arrôbas por mil pés, além cie lar gas safras de cereais; Pcnápolis pos suía 8 milhões de cafceiros.
A mé
Linhas férreas
dia dc produção, neste município, era
de 120 arrôbas, com talhõcs com car gas superiores a 150 arrobas.
Lins,
com os seus 14 milhões de cafeeíros e
cêrca de 6 milhões cm formação, dis punha de terras para o plantio de mais 50 milhões. A sua média dc produção andava por 100 e 120 arrôbas por 1.000 pés. Pirajuí já conquistara, desde 1927, a posição de maior município cafeeiro de São Paulo, com os seus 36 milhões de árvores formadas e 16
milhões em formação.
A média da
sua produção era superior a 100 ar
Em 1927, o dr. Eduardo Muller de Campos, citado
robas por mil pés.
por Afonso de E. Taunay
observa: "Nas zonas novas, até 1935'
Sérgio Millíet, num ensaio de 1938,
Anoa 1905
Área cultivada
Quilômetros
1910 1915 1920 1925
1930
3.770 4.825 6.277 6.616 6.811 7.099
Hectares
1.538.074 1.639.793 1.987.767 2.695.158
2.954.360
3.735.523
tes o.s municípios com 50% c mais de
seu território ocupados com matas e capocirões; Prcsitlcnte Wenceslau e
Santo .Anastácio, nas barrancas do Pa
raná; Valparatso. na Noroeste: Maracaí, Assiz, Campos Novos e Palmital, na zona da Sorocabana que serve de porta para a importante região ca-
feeira do norte do Paraná; Apiaí, Ri beira. 'Tporanga, Xiririca, Jacupiranga, Iguape, São Roque. Cotia. Una, Itapeccrica, Ttanhaem. São Vicente, no
Importa observar que o período dc maior expansão das estradas dc ferro
litoral do sul do Estado; Nazaré, na
do Estado foi o lustro dc 1910 a 1915
de. tio litoral Jiortc.
(aumento dc 1.452 quilômetros dc H'dia), fiuc vai repercutir, no lustro ime
Esta relação nos mostra que a inten sificação do trabalho agrícola já não
velha zona da Bragantina; Nativida-
diato (1915 a 1920), num alargamento
é mais caraterístlco das zonas mais an
da área dc cultura dc 707.291 hecta
tigas de São Paulo, mas precisatnente construção da Noroeste, da alta Soro
("História do Café no Brasil", vol. 12.°, pág. 371), reduziu a letra de fôr
fra alcança na alta Sorocabana
res, só superado na fase do 1925 a 1930 (781.163 hectares). Para o período imediato, temos o
ma as impressões que colhera numa
6.500.000 arrôbas, na Noroeste
seguinte desenvolvimento da área cul
apenas existe o café. Nesse ano a sa
ta Adélia. Fernando Prestes, Tpaussu, Bocaiúva. Bica dc Pedra (atualmente Tlapuí). Jau. Rio das Pedras. Grama, .Amparo, Inversamente, eram os seguin
das que
foram
desbravadas com
a
cabana e da Áraraquarense.
viagem pela Noroeste. Êsse autor não
12.500.000, e na Áraraquarense,
esconde o seu entusiasmo, para não dizer o seu espanto. Segundo os seus cálculos a superfície das culturas ca-
14.100.000!
algodão são então insignificantes. Não há açúcar e os próprios cereais se
veitados de 722.725,00 alqueires; 1937-38, E541.326 alqueires e um espaço não
progressos,
feeiras (principal lavoura da região)
aproveitado
apenas pela evolução da
ascendia a 300.000 alqueires, com ca
abandonam, por causa da margem pe quena do lucro" ("Roteiro do café",
1939-40, 1.622.435, 84 alqueires. O mes
área ocupada com pastos e campos.
pacidade para maís de 500 milhões de
pág. 69).
mo fenômeno se reflete inversamente
árvores. A média da produção anda
E' a êsse autor que vamos pedir em prestado o seguinte quadro estatístico,
na área das matas e capocirões, que
Esta, em 1905, era de 3.547.600 hec tares, ou sejam 1.465.950 alqueires. A
diminui: 1933-34, 3.262.928 alqueires;
partir de 1930 assim se apresentou:
1937-38, 1.711.213 alqueires; 1939-40, 1.707.382,03 alqueires.
1930-31 1931-32 1933-34 1935-36
2.083.286 .alqueires 2.421.407,85 3.334.429,75
1937-38
3.195.930
1939-40
2.471.826,76
va por cem arrobas por mil pés, sen do freqüentes as cargas de 150. As
Os dados referentes ao
altamente iexpressivo do desenvolvi
terras se haviam valorizado fulminan
mento agrícola da terra imensa que,
temente.
no começo do século,, era ainda uma
Em 1912, comprava-se um
alqueire por 20§000 ou 30|0000.
Em
1927 o seu preço passara a um, dois
"zona desconhecida, habitada pelos índios", conforme se lia nos mapas
ou três contos de réis.
contemporâneos:
Havia casos
POPULAÇÃO Ane
1836
Ararai|u»snis
Alia Soroe. —
1935
—
—
43.358 579.653 890.095
58.004 326.994 576.812
—
136.454 608.027
—
—
420.000 4.152.438 14.126.113
Noroesle
—
—
dc
649.100,00
alqueires;
Segundo o Atlas Econômico do Es tado de São Paulo para 1937-38, edi
tado pela Secretaria da Agricultura, eram os seguintes, então, os municí pios com 50% e mais de seu territó
— —
1854 1886 1920
Noroette
CAFÉ Áraraquarense Alia Sorocabana
—
151.000 1.676.228
722.119
6.524.410
12.544.045
A pecuária
tivada do Estado; 1933-34, 1.406.252,25 alqueires (1), com um espaço não apro
A pecuária também faz a
julgarmos
2.838.531,19
Marílía,
Que há uma relação evidente entre
Vera Cruz, Gália, Duartina, Nova Gra nada, Uchôa, Ibirá, Catanduva, San-
as zonas de pastos e campos e a cria ção de gado, se não ocorressem outros
rio ocupados c'om culturas:
índices, o mostraria bem a simples enu
—
(1) O alqueire paulista tem 24.200 me.
meração dos municípios com 50% c
tros quadrados.
mais de sua área postos sob essa ru-
-ter
ii« tm
n
DICESTO EcONÓAflCO
òS
ciativa foi notável, superando mesmo o das empresas que a precederam na
penetração do oeste paulista. A co meçar de Piratininga, as cidades co meçaram a brotar do chão, com a mes ma facilidade do feijão e do milho nas
épocas propícias e em terra íeraz.
O distrito de paz de Piratininga, é verdade, fora criado no município de Bauru em 1907, e elevado a município em 1913, mas Duartina, 50 quilômetros além, data apenas de 1922 (município em 1926), Gália de 1926 (município em 1928), Pompéia e Tupã, de 1938...
O projeto da Paulista prossegue, no mesmo rumo do Paraná, o que faz pre ver o aparecimento breve de novas e florescentes cidades.
Expansão da área de cul tura e seus efeitos
de valorização de 30 vezes mais em 6
DfCESSTO Econóaoco
39
o i)rogres.s() ferroviário, como vi-
anos, c de 100 vezes maís cm 15 anos*
tnos, <icterminoii não apenas um gran
Biriguí, então penúltimo município da
de dcslocajnento demográfico, como um surto agrícola sem precedentes na histpria do Brasil. C«imparcmos al guns algarismos:
zona, contava com uma produção dc 100 arrôbas por mil pés, além cie lar gas safras de cereais; Pcnápolis pos suía 8 milhões de cafceiros.
A mé
Linhas férreas
dia dc produção, neste município, era
de 120 arrôbas, com talhõcs com car gas superiores a 150 arrobas.
Lins,
com os seus 14 milhões de cafeeíros e
cêrca de 6 milhões cm formação, dis punha de terras para o plantio de mais 50 milhões. A sua média dc produção andava por 100 e 120 arrôbas por 1.000 pés. Pirajuí já conquistara, desde 1927, a posição de maior município cafeeiro de São Paulo, com os seus 36 milhões de árvores formadas e 16
milhões em formação.
A média da
sua produção era superior a 100 ar
Em 1927, o dr. Eduardo Muller de Campos, citado
robas por mil pés.
por Afonso de E. Taunay
observa: "Nas zonas novas, até 1935'
Sérgio Millíet, num ensaio de 1938,
Anoa 1905
Área cultivada
Quilômetros
1910 1915 1920 1925
1930
3.770 4.825 6.277 6.616 6.811 7.099
Hectares
1.538.074 1.639.793 1.987.767 2.695.158
2.954.360
3.735.523
tes o.s municípios com 50% c mais de
seu território ocupados com matas e capocirões; Prcsitlcnte Wenceslau e
Santo .Anastácio, nas barrancas do Pa
raná; Valparatso. na Noroeste: Maracaí, Assiz, Campos Novos e Palmital, na zona da Sorocabana que serve de porta para a importante região ca-
feeira do norte do Paraná; Apiaí, Ri beira. 'Tporanga, Xiririca, Jacupiranga, Iguape, São Roque. Cotia. Una, Itapeccrica, Ttanhaem. São Vicente, no
Importa observar que o período dc maior expansão das estradas dc ferro
litoral do sul do Estado; Nazaré, na
do Estado foi o lustro dc 1910 a 1915
de. tio litoral Jiortc.
(aumento dc 1.452 quilômetros dc H'dia), fiuc vai repercutir, no lustro ime
Esta relação nos mostra que a inten sificação do trabalho agrícola já não
velha zona da Bragantina; Nativida-
diato (1915 a 1920), num alargamento
é mais caraterístlco das zonas mais an
da área dc cultura dc 707.291 hecta
tigas de São Paulo, mas precisatnente construção da Noroeste, da alta Soro
("História do Café no Brasil", vol. 12.°, pág. 371), reduziu a letra de fôr
fra alcança na alta Sorocabana
res, só superado na fase do 1925 a 1930 (781.163 hectares). Para o período imediato, temos o
ma as impressões que colhera numa
6.500.000 arrôbas, na Noroeste
seguinte desenvolvimento da área cul
apenas existe o café. Nesse ano a sa
ta Adélia. Fernando Prestes, Tpaussu, Bocaiúva. Bica dc Pedra (atualmente Tlapuí). Jau. Rio das Pedras. Grama, .Amparo, Inversamente, eram os seguin
das que
foram
desbravadas com
a
cabana e da Áraraquarense.
viagem pela Noroeste. Êsse autor não
12.500.000, e na Áraraquarense,
esconde o seu entusiasmo, para não dizer o seu espanto. Segundo os seus cálculos a superfície das culturas ca-
14.100.000!
algodão são então insignificantes. Não há açúcar e os próprios cereais se
veitados de 722.725,00 alqueires; 1937-38, E541.326 alqueires e um espaço não
progressos,
feeiras (principal lavoura da região)
aproveitado
apenas pela evolução da
ascendia a 300.000 alqueires, com ca
abandonam, por causa da margem pe quena do lucro" ("Roteiro do café",
1939-40, 1.622.435, 84 alqueires. O mes
área ocupada com pastos e campos.
pacidade para maís de 500 milhões de
pág. 69).
mo fenômeno se reflete inversamente
árvores. A média da produção anda
E' a êsse autor que vamos pedir em prestado o seguinte quadro estatístico,
na área das matas e capocirões, que
Esta, em 1905, era de 3.547.600 hec tares, ou sejam 1.465.950 alqueires. A
diminui: 1933-34, 3.262.928 alqueires;
partir de 1930 assim se apresentou:
1937-38, 1.711.213 alqueires; 1939-40, 1.707.382,03 alqueires.
1930-31 1931-32 1933-34 1935-36
2.083.286 .alqueires 2.421.407,85 3.334.429,75
1937-38
3.195.930
1939-40
2.471.826,76
va por cem arrobas por mil pés, sen do freqüentes as cargas de 150. As
Os dados referentes ao
altamente iexpressivo do desenvolvi
terras se haviam valorizado fulminan
mento agrícola da terra imensa que,
temente.
no começo do século,, era ainda uma
Em 1912, comprava-se um
alqueire por 20§000 ou 30|0000.
Em
1927 o seu preço passara a um, dois
"zona desconhecida, habitada pelos índios", conforme se lia nos mapas
ou três contos de réis.
contemporâneos:
Havia casos
POPULAÇÃO Ane
1836
Ararai|u»snis
Alia Soroe. —
1935
—
—
43.358 579.653 890.095
58.004 326.994 576.812
—
136.454 608.027
—
—
420.000 4.152.438 14.126.113
Noroesle
—
—
dc
649.100,00
alqueires;
Segundo o Atlas Econômico do Es tado de São Paulo para 1937-38, edi
tado pela Secretaria da Agricultura, eram os seguintes, então, os municí pios com 50% e mais de seu territó
— —
1854 1886 1920
Noroette
CAFÉ Áraraquarense Alia Sorocabana
—
151.000 1.676.228
722.119
6.524.410
12.544.045
A pecuária
tivada do Estado; 1933-34, 1.406.252,25 alqueires (1), com um espaço não apro
A pecuária também faz a
julgarmos
2.838.531,19
Marílía,
Que há uma relação evidente entre
Vera Cruz, Gália, Duartina, Nova Gra nada, Uchôa, Ibirá, Catanduva, San-
as zonas de pastos e campos e a cria ção de gado, se não ocorressem outros
rio ocupados c'om culturas:
índices, o mostraria bem a simples enu
—
(1) O alqueire paulista tem 24.200 me.
meração dos municípios com 50% c
tros quadrados.
mais de sua área postos sob essa ru-
Digesto Econômico
Dicesto EcoNóxnco
40
41
brica, segundo o "Atlas Econômico"
slvelmente, e chegar a uma redução
zcndas de mais dc 10 até 50 alt|uoircs
já aludido, e todos dedicados em gran
de 38%, em 1939-40, sòbre o máximo
de parte à atividade da pecuária. En tre outros, aí se apresentam Monte .'Xprazível, José Bonifácio, Tanabi. Olímpia, Barretos, Guaíra, Ituverava,
alcançado. Que teria havido?
aumentaram de 6.1% (de 73.U1.S para 77.488), <|ue as de mais de 5(Kl a in.ais
Dimi
nuição da área de cultura ou do.s cam
de 1.000 diminuíram
<le 27.3'J
dios prccapítalistas, ambos de produ tividade inferior, mas por motivos dia metralmente opostos.
(de
Fica aqui con-
pos e pastos de criação já vimos, pe
2.001 para 1 .453).
Rstes (ladi>s já
signatlo, pois. um desmentido solene aos apologistas da pequena proprieda
bastam para estabelecer uma temlên-
de, (|ue seria, no seu entemlcr, a ideal
quim, Morro Agudo, Colina, Pirangí, Bebedouro, Pitangueiras, Orlândia,
los algarismos anteriores, ser hipótese inadmissível. fisses algarismos mos tram justamente o contrário. Tere mos que aceitar, portanto, uma concen
o quadro ane.xo).
Nuporanga, Batatais, Patrocínio do
tração da propriedade.
Sapucaí, na larga faixa que beira o
de acordo com as estatísticas oficiai.s, foi o que se verificou. O número dos pequenos sítios até 10 alqueires, que
zendas médias e graiules, em delrimenlo dos pequenos sitieis e dos latifún
Pedregulho, Franca, Guará, São Joa
rio Grande, l-mitrofe com
Minas e
Goiás: os municípios do sul do Estado,
centralizados por Ttapetininga; os do vale do Paraíba.
cia. (Wt, para uma idéia de conjunto, favoreCerulo
Com efeito,
para o progresso econômico.
.\ ev«dução vem
pariiculanneiile
as
As le's
do tlesenvolvimento agrícola no Estailo de São Paulo, refletidas nas esta
fa
tísticas, não confirmam essas alegações priorísticas.
em 1933-34 ascendia a 176.972, caiu em 1939-40 para 88.498, o que vale dizer, reduziu-se de 50%.
Evolução da propriedade
Redução houve, é verdade, cm todas
Com o desbravamento do oeste pau
lista, o número das propriedades agrí colas do Estado teria forçosamente que aumentar. Foi realmente o que
se deu, como o evidenciam os seguin tes algarismos:
1904-05
163.765
1931-32 1933-34
classificadas pelo tamanho, o que po de não indicar uma diminuição verda deira da ativdade rural (agricultura e pecuária), mas apenas, deficiências do
arrolaniento censitário.
Com efeito,
o diretor do Departamento Estadual de
56.981 propriedades
1930-31
as demais categorias de propriedades,
EVOLUÇÃO DA PROPRIEDADE NO ESTADO DE S. PAULO,
Estatística, referindo-se aos trabalhos de 1939-40, mostra a disparidade enti-c
SEGUNDO A ÁREA, NO PERÍODO DE UMA DÉCADA
o número dos quest-onários recebidos
204.195 274.740
(170.462) e o número das proprieda
1935-36
259.866
des inscritas na Secretaria da Fazen
1937-38 1939-40
235.960 170.462
AI..QUKIRKS
Anos
da, para pagamento do imposto terri torial (249.881). Mas apesar destas lacunas, podemos estabelecer a propor
Observe-se, contudo, que êsse au
ção da queda numérica nas diversas
mento chega ao seu ponto dulminante,
categorias atingidas pelo censo.
em 1933-34, para depois descambar sen-
jamos:
Ve
1
1930-31 1931-32 1933-34
1935-36 1937-38 1939-40
10 a 50
50 a 200
200 a 500
De mais de 500 a mais
alqueires
alqueires
alqueires
alqueires
de 1.000 a!q.
176.972 88.498
73.018 59.933
18.819
3.930 2.824
Até 10
De mais de
Anos 1933-34
1939-40
De mais de
15.074
De mais de
AU; 10
Alé 2'}
Até 50
Até 100 Até 250 Até 5Ü0 Até l.üOO
85.287
38.841 47.157
19.714 22.453 23.765 24.212 23.280 19.514
lü.31(. 11.065
6.179
12.187 11.225 10.093
7.161 6.903 5.909
112.771 176.972
157.301
49.253 54.797
136.582 88.499
54.208 40.319
A
Até 11)
1930-31
de 10 a 50 alqueires, de 17,9%,
Num período menor, entre 1934-35 e 1937-38, podemos verficar que os sítios
as de mais de 50 a 200 alqueires, de
até 10 alqueires diminuíram de • 22,8%
1937-38
20%, as de mais de 200 a 500 alqueires.
(de 176.972 para 136.582), que as fa-
1939-40
104
res tiveram o seu número reduzido
de
50%,
as
fazendas
de
mais
de 18,2%, as de mais de 500 a mais de 1.000 alqueires, de 34,3%.
890 1.037
461 560
2.527
1.065
616
2.309 1.896
921 832
428
1. Q
U
K
T
R
K
532
S
Anos 100 132 208 184 160
Assim, pois, os sítios até 10 alquei
I.QdU
2.077 2.396
NÚMEROS ÍNDICES, TOMANDO-SE COMO BASE O PERÍODO 1930-31
2.001
1.315
6.756
Mais üe
1931-32 1933-34 1935-36
Até 25
Até 50
100 121 127 142 140
100 114 121 123
104
99
118
Até 100 Até 250 Até 500 Até l.OOÜ
1.000
100 107
IDO 109
100 115
117
118 109 98
116 112
122
120
134
111 91
103 93
115
86
100
Mais lie
100 121
93
Digesto Econômico
Dicesto EcoNóxnco
40
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brica, segundo o "Atlas Econômico"
slvelmente, e chegar a uma redução
zcndas de mais dc 10 até 50 alt|uoircs
já aludido, e todos dedicados em gran
de 38%, em 1939-40, sòbre o máximo
de parte à atividade da pecuária. En tre outros, aí se apresentam Monte .'Xprazível, José Bonifácio, Tanabi. Olímpia, Barretos, Guaíra, Ituverava,
alcançado. Que teria havido?
aumentaram de 6.1% (de 73.U1.S para 77.488), <|ue as de mais de 5(Kl a in.ais
Dimi
nuição da área de cultura ou do.s cam
de 1.000 diminuíram
<le 27.3'J
dios prccapítalistas, ambos de produ tividade inferior, mas por motivos dia metralmente opostos.
(de
Fica aqui con-
pos e pastos de criação já vimos, pe
2.001 para 1 .453).
Rstes (ladi>s já
signatlo, pois. um desmentido solene aos apologistas da pequena proprieda
bastam para estabelecer uma temlên-
de, (|ue seria, no seu entemlcr, a ideal
quim, Morro Agudo, Colina, Pirangí, Bebedouro, Pitangueiras, Orlândia,
los algarismos anteriores, ser hipótese inadmissível. fisses algarismos mos tram justamente o contrário. Tere mos que aceitar, portanto, uma concen
o quadro ane.xo).
Nuporanga, Batatais, Patrocínio do
tração da propriedade.
Sapucaí, na larga faixa que beira o
de acordo com as estatísticas oficiai.s, foi o que se verificou. O número dos pequenos sítios até 10 alqueires, que
zendas médias e graiules, em delrimenlo dos pequenos sitieis e dos latifún
Pedregulho, Franca, Guará, São Joa
rio Grande, l-mitrofe com
Minas e
Goiás: os municípios do sul do Estado,
centralizados por Ttapetininga; os do vale do Paraíba.
cia. (Wt, para uma idéia de conjunto, favoreCerulo
Com efeito,
para o progresso econômico.
.\ ev«dução vem
pariiculanneiile
as
As le's
do tlesenvolvimento agrícola no Estailo de São Paulo, refletidas nas esta
fa
tísticas, não confirmam essas alegações priorísticas.
em 1933-34 ascendia a 176.972, caiu em 1939-40 para 88.498, o que vale dizer, reduziu-se de 50%.
Evolução da propriedade
Redução houve, é verdade, cm todas
Com o desbravamento do oeste pau
lista, o número das propriedades agrí colas do Estado teria forçosamente que aumentar. Foi realmente o que
se deu, como o evidenciam os seguin tes algarismos:
1904-05
163.765
1931-32 1933-34
classificadas pelo tamanho, o que po de não indicar uma diminuição verda deira da ativdade rural (agricultura e pecuária), mas apenas, deficiências do
arrolaniento censitário.
Com efeito,
o diretor do Departamento Estadual de
56.981 propriedades
1930-31
as demais categorias de propriedades,
EVOLUÇÃO DA PROPRIEDADE NO ESTADO DE S. PAULO,
Estatística, referindo-se aos trabalhos de 1939-40, mostra a disparidade enti-c
SEGUNDO A ÁREA, NO PERÍODO DE UMA DÉCADA
o número dos quest-onários recebidos
204.195 274.740
(170.462) e o número das proprieda
1935-36
259.866
des inscritas na Secretaria da Fazen
1937-38 1939-40
235.960 170.462
AI..QUKIRKS
Anos
da, para pagamento do imposto terri torial (249.881). Mas apesar destas lacunas, podemos estabelecer a propor
Observe-se, contudo, que êsse au
ção da queda numérica nas diversas
mento chega ao seu ponto dulminante,
categorias atingidas pelo censo.
em 1933-34, para depois descambar sen-
jamos:
Ve
1
1930-31 1931-32 1933-34
1935-36 1937-38 1939-40
10 a 50
50 a 200
200 a 500
De mais de 500 a mais
alqueires
alqueires
alqueires
alqueires
de 1.000 a!q.
176.972 88.498
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18.819
3.930 2.824
Até 10
De mais de
Anos 1933-34
1939-40
De mais de
15.074
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Até 50
Até 100 Até 250 Até 5Ü0 Até l.üOO
85.287
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157.301
49.253 54.797
136.582 88.499
54.208 40.319
A
Até 11)
1930-31
de 10 a 50 alqueires, de 17,9%,
Num período menor, entre 1934-35 e 1937-38, podemos verficar que os sítios
as de mais de 50 a 200 alqueires, de
até 10 alqueires diminuíram de • 22,8%
1937-38
20%, as de mais de 200 a 500 alqueires.
(de 176.972 para 136.582), que as fa-
1939-40
104
res tiveram o seu número reduzido
de
50%,
as
fazendas
de
mais
de 18,2%, as de mais de 500 a mais de 1.000 alqueires, de 34,3%.
890 1.037
461 560
2.527
1.065
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921 832
428
1. Q
U
K
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K
532
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Anos 100 132 208 184 160
Assim, pois, os sítios até 10 alquei
I.QdU
2.077 2.396
NÚMEROS ÍNDICES, TOMANDO-SE COMO BASE O PERÍODO 1930-31
2.001
1.315
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Mais üe
1931-32 1933-34 1935-36
Até 25
Até 50
100 121 127 142 140
100 114 121 123
104
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Até 100 Até 250 Até 500 Até l.OOÜ
1.000
100 107
IDO 109
100 115
117
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111 91
103 93
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Mais lie
100 121
93
I»"
Digesto Econômico
44
conservar um volume de toneladas três
vezes superior àquêle que possuíam an tes da guerra. O problema se compli ca com a necessidade de eonservar-se,
para satisfazer os imperativos da defe sa nacional, uma importante frota co mercial.
Precisamente por dispòrem de 90% da
tonelagem mundial, mostram-se ameri
por Nbwton Croxwkix-
canos e inglêses — e nisso estão acor des — inquietos quanto aos perigos que adviriam de um súbito retòrno a liber dade de tráfego marítimo. Receiam
y-.' I t.i i .. . A t
O FDCHV^1E\T0 DO MERCUDO
também que os estaleiros de cada lado do Atlântico se empenhem numa corri
DE /lEGODÍG DE LIVERPOOL
da de construção, naval, assim como os
efeitos de uma política mais intensa de subvenções governamentais.
\
(especial para o "dicesto ECONÓAnco") A explicação da medida tomada pelo govêmo britânico fecbando o mer
cado de algodão de Lixcrpool, para continuar a compra cm grosso do pro duto, foi dada pelo sr. II. Marquand, secretário do Comercio Exterior.
EXPORTAÇÃO
DE
O sr. Marquand, falando à Associa ção dos Operários Unidos das Indústrias Téxtei.s, resumiu virtualmente o ponto de vista oficial nas palavras com que
AÇÚCAR.
DOS ESTADOS PRODUTORÍÍS DO NORTE Safra de 1945-46 — Setembro a Janeiro
iniciou a sua declaração: "O govêmo — declarou êle — meditou profundamente
na compra em grosso do algodão cm ra Ettado*
Sacas
ma c não tem intenção de alterar sua
1.000 cruzeiros
decisão, pois está convencido de que essa fórmula PARAÍBA
164.270
será muito mais conve
niente para os interesses da indústria
22.310
têxtil". PERNAMBUCO
ALAGOAS
1.558.587
548.034
Mais adiante, o sr. Marquand expli cou também as razões dessa convicção. O mercado de algodão de Liverpool, no qual operavam cêrca de 200 firmas, de
217.185
senvolveu-se durante o século 19.
65.304
sa época a produção estava nas mãos
y SERGIPE
BAHIA
TOTAL
166.133
"Nes
de milhares do agricultores espalhados
por uma vasta área do globo, cada um
semeando algodão de acórdo com seus
conhecimentos c interêsses e sujeitos aos azares da natureza.
O consumo em
Lancasliirc era feito por centenas de pequenas fábricas de fiação, tôdas alta mente individualistas e concorrentes. Em tais condições, o mercado de Li
verpool sem dú\ida alguma desempe nhou uma valiosa função, como inter mediário, cstoquisla e fornecedor de in
formações e protegeu o produtor o o consumidor contra as periódicas flutua ções dos preços. Os tempos mudaram.
A produção e a manufatura de algodão não são mais realizadas sob essas con
dições nos dias de hoje. Os desenvol vimentos científicos afastaram grande parte dos riscos que recaíam sôbre os
ombros do mercado de Liverpool. Um anacronismo
Ja em 1941, as grandes fábricas de fiação começavam a retirar dos corre
tores a ^ sua confiança e instalavam os
seus próprios escritórios de compras. O mercado se estava tomando um anacro-
18.476
42.753
4.789
2.479.777
328.064
1 . ■»ÀÍSLf- Ja
O sr. H. Marquand, secretário do Comércio Exterior da Inglaterra, explica os moti vos que levaram o governo de seu pais a tomar uma medida de tão largas reper cussões como o fechamento do mereço de algodão de Liverpool Referíndo-se a um dos órgãos criados para substituí-lo, a Comissão de Compras afirma que ela estará vreparada a proporcionar à indústria a espécie de algodão que deseja, ao invés de fornecer apenas o produto que daria maiores vantagens aos corretores para a venda na bôlsa.
I»"
Digesto Econômico
44
conservar um volume de toneladas três
vezes superior àquêle que possuíam an tes da guerra. O problema se compli ca com a necessidade de eonservar-se,
para satisfazer os imperativos da defe sa nacional, uma importante frota co mercial.
Precisamente por dispòrem de 90% da
tonelagem mundial, mostram-se ameri
por Nbwton Croxwkix-
canos e inglêses — e nisso estão acor des — inquietos quanto aos perigos que adviriam de um súbito retòrno a liber dade de tráfego marítimo. Receiam
y-.' I t.i i .. . A t
O FDCHV^1E\T0 DO MERCUDO
também que os estaleiros de cada lado do Atlântico se empenhem numa corri
DE /lEGODÍG DE LIVERPOOL
da de construção, naval, assim como os
efeitos de uma política mais intensa de subvenções governamentais.
\
(especial para o "dicesto ECONÓAnco") A explicação da medida tomada pelo govêmo britânico fecbando o mer
cado de algodão de Lixcrpool, para continuar a compra cm grosso do pro duto, foi dada pelo sr. II. Marquand, secretário do Comercio Exterior.
EXPORTAÇÃO
DE
O sr. Marquand, falando à Associa ção dos Operários Unidos das Indústrias Téxtei.s, resumiu virtualmente o ponto de vista oficial nas palavras com que
AÇÚCAR.
DOS ESTADOS PRODUTORÍÍS DO NORTE Safra de 1945-46 — Setembro a Janeiro
iniciou a sua declaração: "O govêmo — declarou êle — meditou profundamente
na compra em grosso do algodão cm ra Ettado*
Sacas
ma c não tem intenção de alterar sua
1.000 cruzeiros
decisão, pois está convencido de que essa fórmula PARAÍBA
164.270
será muito mais conve
niente para os interesses da indústria
22.310
têxtil". PERNAMBUCO
ALAGOAS
1.558.587
548.034
Mais adiante, o sr. Marquand expli cou também as razões dessa convicção. O mercado de algodão de Liverpool, no qual operavam cêrca de 200 firmas, de
217.185
senvolveu-se durante o século 19.
65.304
sa época a produção estava nas mãos
y SERGIPE
BAHIA
TOTAL
166.133
"Nes
de milhares do agricultores espalhados
por uma vasta área do globo, cada um
semeando algodão de acórdo com seus
conhecimentos c interêsses e sujeitos aos azares da natureza.
O consumo em
Lancasliirc era feito por centenas de pequenas fábricas de fiação, tôdas alta mente individualistas e concorrentes. Em tais condições, o mercado de Li
verpool sem dú\ida alguma desempe nhou uma valiosa função, como inter mediário, cstoquisla e fornecedor de in
formações e protegeu o produtor o o consumidor contra as periódicas flutua ções dos preços. Os tempos mudaram.
A produção e a manufatura de algodão não são mais realizadas sob essas con
dições nos dias de hoje. Os desenvol vimentos científicos afastaram grande parte dos riscos que recaíam sôbre os
ombros do mercado de Liverpool. Um anacronismo
Ja em 1941, as grandes fábricas de fiação começavam a retirar dos corre
tores a ^ sua confiança e instalavam os
seus próprios escritórios de compras. O mercado se estava tomando um anacro-
18.476
42.753
4.789
2.479.777
328.064
1 . ■»ÀÍSLf- Ja
O sr. H. Marquand, secretário do Comércio Exterior da Inglaterra, explica os moti vos que levaram o governo de seu pais a tomar uma medida de tão largas reper cussões como o fechamento do mereço de algodão de Liverpool Referíndo-se a um dos órgãos criados para substituí-lo, a Comissão de Compras afirma que ela estará vreparada a proporcionar à indústria a espécie de algodão que deseja, ao invés de fornecer apenas o produto que daria maiores vantagens aos corretores para a venda na bôlsa.
Dícesto Econômico
Digesto Econóaoco
46
nismo mesmo antes de o govêmo de
o algodão adquirido procedia quase que
quantidades de divisas estrangeiras (juc
cidir fechá-lo.
' i exclusivamente do Egito e dos
pudessem ser obtidas com u mercado
Marquand salientou que, no mundo do após-guerra, as tendências para a ra cionalização do mercado do algodão são
Estados
das utilidades, disse ele, a respeito das rem a oferta e a procura.
do de Líverpool, reside em que tal me dida poderá conduzir ao estabelecimen
A experiên
compras redundou em mmôgro. teve de ser abandonada em 1941.
Ela A
compra por uma organização unifica
da—o Controle do Algodão — no en tanto, alcançou grande êxito.
Assegu
rou amplos suprimentos para a indús tria, durante a guena, e agora detém
amplos estoques, que pode vender aos
poderão ser elevados substancialmente, sem dificuldade, ficando no entanto inui-
emonstrou que isso é improvável, visto
to abaixo dos preços em \ig(tr no mer cado mundial. Marquand salientou que
que os futuros mercados não poderão operar eficientemente sem um grande
tecidos, possue recursos suficientes para
a Estabilização Econômica leve recen
Marquand concordou em que haverá teòricamente a possibilidade de algu ma perda de divisas estrangeiras, em
tores oficiais. Marquand explicou que o Controle ainda não pode vender em grande escala, dada a insuficiência de
virtude da decisão de não reabrír-se o
Espera-se, no entanto,
que essa situação melhore dentro de
muito pouco tempo. ' Entrementes, os dados fornecidos pelo secretário-geral da Associação dos Manufatureíros de Algodão demonstram que as queixas
contra a qualidade da matéria prima são muito menos freqüentes do que an
tes da guerra. ) Um fato significativo, revelado por Marquand, é que o controle governa mental do algodão fornece aos fiadores uma cobertura contra a flutuação dos
preços para nada menos de 21 varieda des de algodão produzidos eni mais de 10 países diferentes.
Salientou que isto
significa uma proteção muito maior do que a concedida anteriormente, quando
(BNS).
comprar e armazenar grandes estoques? Que pais poderá adotar tal política,
prando o produto, que em muitos países
seus armazéns.
Comissão".
Que país
tureíros.
EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE TECIDOS DE ALGODÃO 1
mercsado de algodão de Liverpool, mas as remessas desta espécie são altamen te especulativas, e, portanto, não me recem confiança.
A estabilidade
Toneladas
Continentes
9
4
1
4
Cruzeiros
Toneladas
9
4
5
Cruzeiros
das
divisas estrangeiras é essencial ao êxito
do programa de emprego para todos, e essa estabilidade seria ameaçada pelos movimentos de "hot money". Não se deve supor, também, que não poderá haver reexportação de algodão. A Co missão de Compras deterá grandes es toques, aos quais muitos países euro peus poderão recorrer.
O governo acredita que uma razoável
estabilidade dos preços e a regularida
de do suprimento do algodão dará uma
África América
do
Norte
3.045
156.992.000
4.313
229.596.000
29
1.464.000
2.540
118.269.000
América Central
. .
185
9.369.000
226
894.791.000
América do
. .
15.425
812.722.000
14.478
11.491.000
14
356.000
320
15.226.000
1.372
65.290.000
2.369
127.389.000
20.070
1.046.193.000
24.246
1.396.762.000
K
1
Sul
Ásia
Europa
boa base para o desenvolvimento do co
mércio de exportação de tecidos. Isto é muito mais importante, do ponto de vista da moeda, do que as pequenas
Totais . .
. .
De
cidos serão incluídos na alta direção da
europeu, com importante indústria de
temente de adotar medidas para redu zir o que ele definiu como "especula ção prejudicial no mercado do algodão"?
é cuidadosamente classificado, com for necimento de certificados pelos inspe
corretores para a venda na bôlsa.
resto, homens ligados á indústria de te
os ser\'íços poderão ser feitos muito
estoque de algodão de uma grande in dústria consumidora próxima.
Comissão será integrada por pessoas ha bituadas a olhar para a frente, não para trás, e preparadas a proporcionar à in dústria a espécie de algodão que ela deseja, ao invés do fornecer apenas o produto que daria maiores vantagens aos
tuando a compra de 50 milhões cie li bras de algodão, anualmente, com um total de 80 funcionários. Os preços
auer país europeu. Marquand, porém,
auando nos Estados Unidos o diretor
O Controle do Algodão está hoje com
Falando sõbrc o pessoal da Comissão
de Compras. Níurquand declarou; "A
to de um mercado idêntico em qual-
fiaaores de Lancashire a preços muito
mais reduzidos que os pagos pelos seus concorrentes nos outros países manufa-
mas diferentes.
O Controle do Algodão está hoje efe
Uma crítica feita pelos adversíírios da decisão do govêmo, ao fechar o merca
cia durante a guerra revelou que a ten tativa de se combinarem as companhias comerciais numa grande organização de
jmrtição. do que por cêrca dc 200 fir
Olhar para a frente, não para trás
Critica à medida
quais os países produtores provavelmen
te entrarão em acordos para equilibra
mais ccxrnòmicamentc por uma única rc-
de algodão de Liverpool.
Unidos.
mais fortes do que nunca. E' esta uma
►
47
Dícesto Econômico
Digesto Econóaoco
46
nismo mesmo antes de o govêmo de
o algodão adquirido procedia quase que
quantidades de divisas estrangeiras (juc
cidir fechá-lo.
' i exclusivamente do Egito e dos
pudessem ser obtidas com u mercado
Marquand salientou que, no mundo do após-guerra, as tendências para a ra cionalização do mercado do algodão são
Estados
das utilidades, disse ele, a respeito das rem a oferta e a procura.
do de Líverpool, reside em que tal me dida poderá conduzir ao estabelecimen
A experiên
compras redundou em mmôgro. teve de ser abandonada em 1941.
Ela A
compra por uma organização unifica
da—o Controle do Algodão — no en tanto, alcançou grande êxito.
Assegu
rou amplos suprimentos para a indús tria, durante a guena, e agora detém
amplos estoques, que pode vender aos
poderão ser elevados substancialmente, sem dificuldade, ficando no entanto inui-
emonstrou que isso é improvável, visto
to abaixo dos preços em \ig(tr no mer cado mundial. Marquand salientou que
que os futuros mercados não poderão operar eficientemente sem um grande
tecidos, possue recursos suficientes para
a Estabilização Econômica leve recen
Marquand concordou em que haverá teòricamente a possibilidade de algu ma perda de divisas estrangeiras, em
tores oficiais. Marquand explicou que o Controle ainda não pode vender em grande escala, dada a insuficiência de
virtude da decisão de não reabrír-se o
Espera-se, no entanto,
que essa situação melhore dentro de
muito pouco tempo. ' Entrementes, os dados fornecidos pelo secretário-geral da Associação dos Manufatureíros de Algodão demonstram que as queixas
contra a qualidade da matéria prima são muito menos freqüentes do que an
tes da guerra. ) Um fato significativo, revelado por Marquand, é que o controle governa mental do algodão fornece aos fiadores uma cobertura contra a flutuação dos
preços para nada menos de 21 varieda des de algodão produzidos eni mais de 10 países diferentes.
Salientou que isto
significa uma proteção muito maior do que a concedida anteriormente, quando
(BNS).
comprar e armazenar grandes estoques? Que pais poderá adotar tal política,
prando o produto, que em muitos países
seus armazéns.
Comissão".
Que país
tureíros.
EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE TECIDOS DE ALGODÃO 1
mercsado de algodão de Liverpool, mas as remessas desta espécie são altamen te especulativas, e, portanto, não me recem confiança.
A estabilidade
Toneladas
Continentes
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Cruzeiros
Toneladas
9
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5
Cruzeiros
das
divisas estrangeiras é essencial ao êxito
do programa de emprego para todos, e essa estabilidade seria ameaçada pelos movimentos de "hot money". Não se deve supor, também, que não poderá haver reexportação de algodão. A Co missão de Compras deterá grandes es toques, aos quais muitos países euro peus poderão recorrer.
O governo acredita que uma razoável
estabilidade dos preços e a regularida
de do suprimento do algodão dará uma
África América
do
Norte
3.045
156.992.000
4.313
229.596.000
29
1.464.000
2.540
118.269.000
América Central
. .
185
9.369.000
226
894.791.000
América do
. .
15.425
812.722.000
14.478
11.491.000
14
356.000
320
15.226.000
1.372
65.290.000
2.369
127.389.000
20.070
1.046.193.000
24.246
1.396.762.000
K
1
Sul
Ásia
Europa
boa base para o desenvolvimento do co
mércio de exportação de tecidos. Isto é muito mais importante, do ponto de vista da moeda, do que as pequenas
Totais . .
. .
De
cidos serão incluídos na alta direção da
europeu, com importante indústria de
temente de adotar medidas para redu zir o que ele definiu como "especula ção prejudicial no mercado do algodão"?
é cuidadosamente classificado, com for necimento de certificados pelos inspe
corretores para a venda na bôlsa.
resto, homens ligados á indústria de te
os ser\'íços poderão ser feitos muito
estoque de algodão de uma grande in dústria consumidora próxima.
Comissão será integrada por pessoas ha bituadas a olhar para a frente, não para trás, e preparadas a proporcionar à in dústria a espécie de algodão que ela deseja, ao invés do fornecer apenas o produto que daria maiores vantagens aos
tuando a compra de 50 milhões cie li bras de algodão, anualmente, com um total de 80 funcionários. Os preços
auer país europeu. Marquand, porém,
auando nos Estados Unidos o diretor
O Controle do Algodão está hoje com
Falando sõbrc o pessoal da Comissão
de Compras. Níurquand declarou; "A
to de um mercado idêntico em qual-
fiaaores de Lancashire a preços muito
mais reduzidos que os pagos pelos seus concorrentes nos outros países manufa-
mas diferentes.
O Controle do Algodão está hoje efe
Uma crítica feita pelos adversíírios da decisão do govêmo, ao fechar o merca
cia durante a guerra revelou que a ten tativa de se combinarem as companhias comerciais numa grande organização de
jmrtição. do que por cêrca dc 200 fir
Olhar para a frente, não para trás
Critica à medida
quais os países produtores provavelmen
te entrarão em acordos para equilibra
mais ccxrnòmicamentc por uma única rc-
de algodão de Liverpool.
Unidos.
mais fortes do que nunca. E' esta uma
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47
PPP
INCESTO Econômico
Méútecí mn^Mi (JáSPECIAL
p
49
*1®^ artigo remainifaturado. para cada três hbras dc borracha crua. quanto SC não desagregam
as
En molé
jetos "rcusados" de tõdn espécie, a •cvuícanização se repele mais uma
tempo cm rpie os preços desciam ao
um produto inferior, sendo antes, cm Certos casos, superior à crua, j)or al)sorver menos água. 'Vorna-se exce
na do plantador. O látex íic"ava, as sim, m:iis barato (jue o próprio artigo
pregos, como em eapaelms, tapetes.
regenerado."
bniites.
iios anais da economia política não è comum encontrar-se um artigo que visse a sua produção subir, como a rroma elástica, sem qge o preço nem
to humano.
Aplicações crescentes
iornou-se-llie a utilização tão ins a sua procura diminuíssem. E aue, independente daquele aumento e da tante quanto a dos artigos dc primeira vida acidentada, que lhe criou a espe .:»cessidade, a ponto de fazer-nos, sem culação, ainda ela não supre as ne o seu concurso multiforme, difícil a cessidades do comercio e da industria. vida, nos dias agitados e trcpidantes Quanto mais esta progride, mais e que vivemos. mais necessário se torna conduzí-Ia sob os métodos práticos de uma agri
cultura organizada da planta, o que não quisemos ou não pudemos ver no Amazonas.
Enquanto, por outra, a borracha ser viu a indústrias primárias, aquelas flo restas
largamente
bastaram;
mas
Tsso, porque o espírito inventivo dc um homem po.ssibilitou a maior indús tria atual. Há pouco mais de um sé culo, não .se utilizavam mais dc 300 to neladas de borracha, para não basta rem, hoje, pràticamente. dois milhões. E foram as contingências inesperadas da guerra bastantes para ameaçar-lhe a agricultura, de
quando o automó vel criou o pneu-
onde já se retira
mático, ou
va um
este
aquele, a borracha
Autarquias — observa o A. — no
silvestre se reve
momento sombrio para o nosso
lou imediatamen
extrativismo,
te deficiente, ao
aventura perigosa. A nossa pro dução de borracha, por fatores in
mesmo tempo que
surdiram, graças à previdência de ou
tras gentes, flo restas agriculturadas,
que
ali
mentariam as ur-
constituirão
uma
felizmente incontroláveis, será sempre reduzida, cara e anti-económicú.
Foi a isso que chegou Ford.
milhão
e
meio de tonela das, além da con seqüente
reutili
zação dc mais 300.000, na in dústria
da
sua
"regeneração". Só nos
Estados
Unidos,
a manufatura em
prega uma libra
nível extremo de 3'j centavos a libra da bcirraclia natural, o o novo substi tuto ora oferecido a 1,05 dólar a libra; isto c. trmta vêzos mais caro do que aquela. Os preços ínfimos eram a ruí
Correias dc máquinas c outros cmA inventiva
gencias crescentes do desenvolvimen
primeira borracha sinté
tica de fabricação americana. — ao
lente para solas e saltos de sapa't<i e
JA' alguém advertiu, entre nós, que
Unidos, ja há 15 anos. foi lançada ao mercado a
culas do látex vulcani/aíio. nos ob A borracha regenerada não é
- **t>IGESTO EC
da investigação, quando nos Estados
humana
n.ão tem
Goodyear teimou possíveis
as rodas do automóvel, c vieram ou
No entanto, tornada desinteressante a síntese, o produto novo foÍ distri-
tros pcrscrutadores da (|uímiea. fa-
l)u{(lo cm amostras, c o neoprcno dc uso simples, diziam os reclamistas, —
5^endo baixar-lhes o custo dc 40 para 15 dólares e aiimentando-llios ;i cpii-
na manipulação fabril, cm certos ca-
lometragcm dc 500%! Não ficou nis
primeiro ano. ao preço dc 1 dólar a
so.
libra! Foram assim colocadas 6.000 to
Um exército dc experimcntado-
foi-lhe vendida a produção do
res procura, diàriamentc. a compo sição básica da goma-elástica. Já liá
neladas àquele preço, para ser redu* zido, cm 1943, a 65 c, até mesmo, a 50
mais de trinta mil fórmulas práticas,
centavos do dólar a libra. Ao mesmo tempo cm que as cotações da Hévca
além dc dois milliares de compostos
na aglutinação de moléculas, que vcnliani a produzir um "artigo elásti co", possuindo a "substância desco nhecida", que existe na "Fina-Pará.
SC elevaram a 50. baixavam a 15 para ascenderem de novo a 22 centavos.. Vantagens da borracha crua
"O fracasso das tentativas em "fabri car" comercialmente uma boa goma-
Não resta dúvida que ainda uma
-elástica, diz Williams Hayncs, resi
grande diferença de preço favorece a
dia na dificuldade de induzir as molé
borracha crua, cm relação ao "neo-
culas do "isopreno" a se unirem em
preno". O certo, porém, é que os paí ses consumidores, sem excluir a pró
longas cadeias, da maneira mais ba rata e rápida possível". Será esse o "eldorado-elástico"
a
descobrir
c
cm cujos esforços já se criaram pro
pria 'Inglaterra, não só cogitam, como procuram um substituto
Rrasiliensis
da
"Hévea
indo essa ameaça a afir
dutos novos, c, todos os dias, procla
mar-se que o suprimento potencial dc
mados como a "síntese" da borracha.
butadieno, extraído da produção co
O produto sintético
poderia ascender a oitenta milhões dc
mum de gasolina, nos Estados Unidos, toneladas de goma sintética) Diz ainda Haynes: "O lema de ho
Os acontecimentos é que mostrarão
je, entre os químicas, por toda parte,
o custo, como fator decisivo, na inva
é experimentar tudo, pelo menos uma vez". E nesse trabalho pertinaz, não
são do mercado de pneumátlcos, pe
há subestimar a proficiência alemã,
nem a colaboração russa, no campo
los sintéticos. O assunto não envol ve mais "a mística do artigo de sínte
se"; e, sim, conlo é óbvio c compreen-
PPP
INCESTO Econômico
Méútecí mn^Mi (JáSPECIAL
p
49
*1®^ artigo remainifaturado. para cada três hbras dc borracha crua. quanto SC não desagregam
as
En molé
jetos "rcusados" de tõdn espécie, a •cvuícanização se repele mais uma
tempo cm rpie os preços desciam ao
um produto inferior, sendo antes, cm Certos casos, superior à crua, j)or al)sorver menos água. 'Vorna-se exce
na do plantador. O látex íic"ava, as sim, m:iis barato (jue o próprio artigo
pregos, como em eapaelms, tapetes.
regenerado."
bniites.
iios anais da economia política não è comum encontrar-se um artigo que visse a sua produção subir, como a rroma elástica, sem qge o preço nem
to humano.
Aplicações crescentes
iornou-se-llie a utilização tão ins a sua procura diminuíssem. E aue, independente daquele aumento e da tante quanto a dos artigos dc primeira vida acidentada, que lhe criou a espe .:»cessidade, a ponto de fazer-nos, sem culação, ainda ela não supre as ne o seu concurso multiforme, difícil a cessidades do comercio e da industria. vida, nos dias agitados e trcpidantes Quanto mais esta progride, mais e que vivemos. mais necessário se torna conduzí-Ia sob os métodos práticos de uma agri
cultura organizada da planta, o que não quisemos ou não pudemos ver no Amazonas.
Enquanto, por outra, a borracha ser viu a indústrias primárias, aquelas flo restas
largamente
bastaram;
mas
Tsso, porque o espírito inventivo dc um homem po.ssibilitou a maior indús tria atual. Há pouco mais de um sé culo, não .se utilizavam mais dc 300 to neladas de borracha, para não basta rem, hoje, pràticamente. dois milhões. E foram as contingências inesperadas da guerra bastantes para ameaçar-lhe a agricultura, de
quando o automó vel criou o pneu-
onde já se retira
mático, ou
va um
este
aquele, a borracha
Autarquias — observa o A. — no
silvestre se reve
momento sombrio para o nosso
lou imediatamen
extrativismo,
te deficiente, ao
aventura perigosa. A nossa pro dução de borracha, por fatores in
mesmo tempo que
surdiram, graças à previdência de ou
tras gentes, flo restas agriculturadas,
que
ali
mentariam as ur-
constituirão
uma
felizmente incontroláveis, será sempre reduzida, cara e anti-económicú.
Foi a isso que chegou Ford.
milhão
e
meio de tonela das, além da con seqüente
reutili
zação dc mais 300.000, na in dústria
da
sua
"regeneração". Só nos
Estados
Unidos,
a manufatura em
prega uma libra
nível extremo de 3'j centavos a libra da bcirraclia natural, o o novo substi tuto ora oferecido a 1,05 dólar a libra; isto c. trmta vêzos mais caro do que aquela. Os preços ínfimos eram a ruí
Correias dc máquinas c outros cmA inventiva
gencias crescentes do desenvolvimen
primeira borracha sinté
tica de fabricação americana. — ao
lente para solas e saltos de sapa't<i e
JA' alguém advertiu, entre nós, que
Unidos, ja há 15 anos. foi lançada ao mercado a
culas do látex vulcani/aíio. nos ob A borracha regenerada não é
- **t>IGESTO EC
da investigação, quando nos Estados
humana
n.ão tem
Goodyear teimou possíveis
as rodas do automóvel, c vieram ou
No entanto, tornada desinteressante a síntese, o produto novo foÍ distri-
tros pcrscrutadores da (|uímiea. fa-
l)u{(lo cm amostras, c o neoprcno dc uso simples, diziam os reclamistas, —
5^endo baixar-lhes o custo dc 40 para 15 dólares e aiimentando-llios ;i cpii-
na manipulação fabril, cm certos ca-
lometragcm dc 500%! Não ficou nis
primeiro ano. ao preço dc 1 dólar a
so.
libra! Foram assim colocadas 6.000 to
Um exército dc experimcntado-
foi-lhe vendida a produção do
res procura, diàriamentc. a compo sição básica da goma-elástica. Já liá
neladas àquele preço, para ser redu* zido, cm 1943, a 65 c, até mesmo, a 50
mais de trinta mil fórmulas práticas,
centavos do dólar a libra. Ao mesmo tempo cm que as cotações da Hévca
além dc dois milliares de compostos
na aglutinação de moléculas, que vcnliani a produzir um "artigo elásti co", possuindo a "substância desco nhecida", que existe na "Fina-Pará.
SC elevaram a 50. baixavam a 15 para ascenderem de novo a 22 centavos.. Vantagens da borracha crua
"O fracasso das tentativas em "fabri car" comercialmente uma boa goma-
Não resta dúvida que ainda uma
-elástica, diz Williams Hayncs, resi
grande diferença de preço favorece a
dia na dificuldade de induzir as molé
borracha crua, cm relação ao "neo-
culas do "isopreno" a se unirem em
preno". O certo, porém, é que os paí ses consumidores, sem excluir a pró
longas cadeias, da maneira mais ba rata e rápida possível". Será esse o "eldorado-elástico"
a
descobrir
c
cm cujos esforços já se criaram pro
pria 'Inglaterra, não só cogitam, como procuram um substituto
Rrasiliensis
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"Hévea
indo essa ameaça a afir
dutos novos, c, todos os dias, procla
mar-se que o suprimento potencial dc
mados como a "síntese" da borracha.
butadieno, extraído da produção co
O produto sintético
poderia ascender a oitenta milhões dc
mum de gasolina, nos Estados Unidos, toneladas de goma sintética) Diz ainda Haynes: "O lema de ho
Os acontecimentos é que mostrarão
je, entre os químicas, por toda parte,
o custo, como fator decisivo, na inva
é experimentar tudo, pelo menos uma vez". E nesse trabalho pertinaz, não
são do mercado de pneumátlcos, pe
há subestimar a proficiência alemã,
nem a colaboração russa, no campo
los sintéticos. O assunto não envol ve mais "a mística do artigo de sínte
se"; e, sim, conlo é óbvio c compreen-
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Digesto EcoNÓ^aco
50
sível, um perigo e ameaça aos países produtores, como é o Brasil, dessa ma téria prima natural.
anteriormente damos.
mais
barato.
Duvi
produto sintético A " Ruhber Reserve Company" anunciou que a produção, americana, cm.1944, foi de 737.000 toneladas. Por sua vez, o presidente da "Firestone Tire & Rubber Co." predisse uma pro dução média de 80 milhões de pneus, anualmente, nos dnco primeiros anos
de após-guerra. Funcionários da Jun ta de Produção de Guerra anteciparam
que o preço de borracha sintética americana será quase igual ao da bor
racha maláia, fixado pelos britânicos. Assim estaria em condições de compe
tir com o desta, estabelecido
em
72
centavos do dólar de Singapura, por
quilo, o qual, acrescido de mais 8 cen tavos do imposto de exportação e 20 de transporte por terra, tornaria o preço F.O.B. Singapura um dólar, equivalente a 46.78 centavos da moeda
americana, quando a estimativa do pre
ço F.O.B. Nova Iorque era de 50,94 centavos do dólar.
Isso ocorreu du
rante as premênCias da guerra, espe-
rando-se, ali, que a síntese, produzida
do petróleo, baixará, eve^ntualmente, até 28 centavos do dólar por quilo. Tão anormal foi a si
tuação criada nos Esta dos Unidos, que o govêrno
Entre nós, o diretor do Tnstituto .Agronômico do Norte expressou, há alpum tempo, a opúiião de que poderia o Brasil defender-se, eom êxito, da con
centavos
o
quilo, para vender ao con
sumo civil a 45! Os peri tos norte-americanos opi
naram que o produto sulamericano poderá compe
tir, depois do conflito mundial, com o asiático,
do e qualquer programa de plantações de seringueiras na .Amazônia deve ser traçado, tomaiiílo-se em especial con
blantações de "clones" resistentes à
moléstia; 2.®) plantação de "clones"
zonas. de cerca de oito hectares, cada
com um rendimento mínimo de
uma" com as variedades resistentes às
toneladas por hectare de terra no
f|uc
enfermidades que se manifestaram nas plantações da "Good-year", cm Costa Rica, e na " Fordlândia no Tapajoz. D'z aquele técni co que, eliminados os intermediários, os gastos com a produção ficarfio re
duzidos a 10 centavos a libra (459 grs.). "Sc'não pudermos produzir borracha
a êste preço, estaremos perdidos : po rem.temos esperança de competir com o Extremo Oriente, adotando os mé todos agronômicos melhores c mais científicos". Ora, 10 centavos a bhra
eqüivalem a 22 centavos do dólar por quilo, ou Cr§ 4,40, ao câmbio de CrÇ 20,00. Um quilo = 2.2046 libras, pôsto em Nova Iorque. Em circular poste rior, é o mesmo diretor quem informa
que a produção da borracha sintética se av'zinlia da natural, 1.615.000 to
neladas, — salientando que, no apósguerra, a concorrência en
tre ambas será muito sé
ria (o grifo é nosso) por da
80
Segundo o diretor do '1..A.N., "to
sideração três fatores iu'incipais: 1.°)
à América do Sul e Cen de
lo em moeda brasileira.
ter
que
cêrca
dcndo pràticamentc a Cr$ 2,00 por qui
minasse a guerra, "criando uma fa mília de plantações, no vale do .Ama
corrência do Oriente, assim
comprou borracha natural tral, à África e Ceilão, a
51
Condições para o plantio na Amazônia
No Bratil
A ameaça do preço do
Digesto Econômico
a 'vez
síntese ' fica mais
ca
barata.
De um dólar, e mais, antes do conflito, baixou,
duas
ano: 3.°) organizacâc» e funanciameuto dos núcleos coloniais dc 2 hectares
cada um, sendo um para a cultura da seringueira, c o outro destinado às cul
turas e criações dc subsistência".
Admite o dr. Camargo que " reali zado o sen plano, estaremos produzin do e vendendo borracha a 10 centavos
do dólar a libra, na pior das h-pótcses. — isto é, pela metade do preço futuro da borracha dc síntese".
Objetaríamos, — não é o B.C.H. o maior do.s intermediários, sob a
ma de monopólio?
for
K' atentar para as
suas Tabelas dc Compra e Venda, quando não faz os suprimentos ao se
ringueiro.
ve, o custo de 40 centavos de <lólar por quilo, quan do a do Oriente regula de 18 a 20 centavos do "guil-
der " por quilo, Correspon-
métodos agronômicos melhores- c mais científicos do que os orientais.", .vciuclos resultados prômctidos pelo di
retor do I..\.N., o são para daqui a
14 anos. ou seja, grosso modo. o dobro do tempo da produção de 1.500.000 toneladas, que alimentaram o desen volvimento cstarrece<lor da manufatu ra gomífera.
.Autarepuas no momento sombrio pa
ra o nosso extrativismo, antes nos que rem parecer luua aventura perigosa. A
nossa proibição, por fatores, infeliz mente. incontrolávcis, será sempre re duzida, cara c anti-cconómica. Foi a isso que chegou Ford, e o distinto supciintcndcnte tio I..A.N. ainda não o t|uis ver.
A posição do Brasil, como centro produtor de borracha, não mais pode rá ser apreciada quantitativamente, is to é. na extensão da sua produção. Certo, produzimos a melhor borracha
do mundo, mas em quantidade que es
sa c|iialidade não mais justifica eçonò-
micamcntc, quando quantidade e pre ços sao os fatôres decisivos da indús
tria, quer a dc produção, quer a da sua manufatura.
Forçosamente, haverá ou
tro intermediário, — o aviador, — que os faça. E, terminado que seja o acor
do d'e Washington, em 30 dc junho dc 1947, os preços da " smokecl sheet" oriental e do " clastômero em que situação deixarão aquelas Tabelas, e o plantador, diga-se melhor, o produtor da borracha dc extração silvestre, — com o seu artigo a enfrentar cotações entre 18 c 20 centavos por libra peso F.O.B. Nova Iorque?
em 1942, para 70 centavos, prevendo-se já, para bre
donar o Tapajor, após tantos ano«. dc
Amparo ao seringueiro
Devemos, sim, plantar; devemos, sim. evitar a instabilidade da indústria e.xtrativa, pela falta de assistência con
creta ao extrator, porisso que é impos
sível o aumento de produção, sem o aniparo ao seringueiro.
xílio, e o foi sempre, apreciado o seu
papel pelo justo critério das coisas, concorrendo
As razões de Ford
otimismo por perigoso, c, sim. realis
mo pelo justo senso da medida, quernos parecer ter influído Ford a aban-
naquela
" colonização
Não se trata mais, na fáse "lisonjci-
ra"
Nem pessimismo por infccnndo, nem
O interme
diário tão malsinado é fator dêsse au
do técnico americano, do Brasil
"estar envidando esforços no sentido de algum dia, no futuro não muito dis
tante, poder recuperar sua antiga po
sição, comp uma das principais nações
►
Digesto EcoNÓ^aco
50
sível, um perigo e ameaça aos países produtores, como é o Brasil, dessa ma téria prima natural.
anteriormente damos.
mais
barato.
Duvi
produto sintético A " Ruhber Reserve Company" anunciou que a produção, americana, cm.1944, foi de 737.000 toneladas. Por sua vez, o presidente da "Firestone Tire & Rubber Co." predisse uma pro dução média de 80 milhões de pneus, anualmente, nos dnco primeiros anos
de após-guerra. Funcionários da Jun ta de Produção de Guerra anteciparam
que o preço de borracha sintética americana será quase igual ao da bor
racha maláia, fixado pelos britânicos. Assim estaria em condições de compe
tir com o desta, estabelecido
em
72
centavos do dólar de Singapura, por
quilo, o qual, acrescido de mais 8 cen tavos do imposto de exportação e 20 de transporte por terra, tornaria o preço F.O.B. Singapura um dólar, equivalente a 46.78 centavos da moeda
americana, quando a estimativa do pre
ço F.O.B. Nova Iorque era de 50,94 centavos do dólar.
Isso ocorreu du
rante as premênCias da guerra, espe-
rando-se, ali, que a síntese, produzida
do petróleo, baixará, eve^ntualmente, até 28 centavos do dólar por quilo. Tão anormal foi a si
tuação criada nos Esta dos Unidos, que o govêrno
Entre nós, o diretor do Tnstituto .Agronômico do Norte expressou, há alpum tempo, a opúiião de que poderia o Brasil defender-se, eom êxito, da con
centavos
o
quilo, para vender ao con
sumo civil a 45! Os peri tos norte-americanos opi
naram que o produto sulamericano poderá compe
tir, depois do conflito mundial, com o asiático,
do e qualquer programa de plantações de seringueiras na .Amazônia deve ser traçado, tomaiiílo-se em especial con
blantações de "clones" resistentes à
moléstia; 2.®) plantação de "clones"
zonas. de cerca de oito hectares, cada
com um rendimento mínimo de
uma" com as variedades resistentes às
toneladas por hectare de terra no
f|uc
enfermidades que se manifestaram nas plantações da "Good-year", cm Costa Rica, e na " Fordlândia no Tapajoz. D'z aquele técni co que, eliminados os intermediários, os gastos com a produção ficarfio re
duzidos a 10 centavos a libra (459 grs.). "Sc'não pudermos produzir borracha
a êste preço, estaremos perdidos : po rem.temos esperança de competir com o Extremo Oriente, adotando os mé todos agronômicos melhores c mais científicos". Ora, 10 centavos a bhra
eqüivalem a 22 centavos do dólar por quilo, ou Cr§ 4,40, ao câmbio de CrÇ 20,00. Um quilo = 2.2046 libras, pôsto em Nova Iorque. Em circular poste rior, é o mesmo diretor quem informa
que a produção da borracha sintética se av'zinlia da natural, 1.615.000 to
neladas, — salientando que, no apósguerra, a concorrência en
tre ambas será muito sé
ria (o grifo é nosso) por da
80
Segundo o diretor do '1..A.N., "to
sideração três fatores iu'incipais: 1.°)
à América do Sul e Cen de
lo em moeda brasileira.
ter
que
cêrca
dcndo pràticamentc a Cr$ 2,00 por qui
minasse a guerra, "criando uma fa mília de plantações, no vale do .Ama
corrência do Oriente, assim
comprou borracha natural tral, à África e Ceilão, a
51
Condições para o plantio na Amazônia
No Bratil
A ameaça do preço do
Digesto Econômico
a 'vez
síntese ' fica mais
ca
barata.
De um dólar, e mais, antes do conflito, baixou,
duas
ano: 3.°) organizacâc» e funanciameuto dos núcleos coloniais dc 2 hectares
cada um, sendo um para a cultura da seringueira, c o outro destinado às cul
turas e criações dc subsistência".
Admite o dr. Camargo que " reali zado o sen plano, estaremos produzin do e vendendo borracha a 10 centavos
do dólar a libra, na pior das h-pótcses. — isto é, pela metade do preço futuro da borracha dc síntese".
Objetaríamos, — não é o B.C.H. o maior do.s intermediários, sob a
ma de monopólio?
for
K' atentar para as
suas Tabelas dc Compra e Venda, quando não faz os suprimentos ao se
ringueiro.
ve, o custo de 40 centavos de <lólar por quilo, quan do a do Oriente regula de 18 a 20 centavos do "guil-
der " por quilo, Correspon-
métodos agronômicos melhores- c mais científicos do que os orientais.", .vciuclos resultados prômctidos pelo di
retor do I..\.N., o são para daqui a
14 anos. ou seja, grosso modo. o dobro do tempo da produção de 1.500.000 toneladas, que alimentaram o desen volvimento cstarrece<lor da manufatu ra gomífera.
.Autarepuas no momento sombrio pa
ra o nosso extrativismo, antes nos que rem parecer luua aventura perigosa. A
nossa proibição, por fatores, infeliz mente. incontrolávcis, será sempre re duzida, cara c anti-cconómica. Foi a isso que chegou Ford, e o distinto supciintcndcnte tio I..A.N. ainda não o t|uis ver.
A posição do Brasil, como centro produtor de borracha, não mais pode rá ser apreciada quantitativamente, is to é. na extensão da sua produção. Certo, produzimos a melhor borracha
do mundo, mas em quantidade que es
sa c|iialidade não mais justifica eçonò-
micamcntc, quando quantidade e pre ços sao os fatôres decisivos da indús
tria, quer a dc produção, quer a da sua manufatura.
Forçosamente, haverá ou
tro intermediário, — o aviador, — que os faça. E, terminado que seja o acor
do d'e Washington, em 30 dc junho dc 1947, os preços da " smokecl sheet" oriental e do " clastômero em que situação deixarão aquelas Tabelas, e o plantador, diga-se melhor, o produtor da borracha dc extração silvestre, — com o seu artigo a enfrentar cotações entre 18 c 20 centavos por libra peso F.O.B. Nova Iorque?
em 1942, para 70 centavos, prevendo-se já, para bre
donar o Tapajor, após tantos ano«. dc
Amparo ao seringueiro
Devemos, sim, plantar; devemos, sim. evitar a instabilidade da indústria e.xtrativa, pela falta de assistência con
creta ao extrator, porisso que é impos
sível o aumento de produção, sem o aniparo ao seringueiro.
xílio, e o foi sempre, apreciado o seu
papel pelo justo critério das coisas, concorrendo
As razões de Ford
otimismo por perigoso, c, sim. realis
mo pelo justo senso da medida, quernos parecer ter influído Ford a aban-
naquela
" colonização
Não se trata mais, na fáse "lisonjci-
ra"
Nem pessimismo por infccnndo, nem
O interme
diário tão malsinado é fator dêsse au
do técnico americano, do Brasil
"estar envidando esforços no sentido de algum dia, no futuro não muito dis
tante, poder recuperar sua antiga po
sição, comp uma das principais nações
. ■Muipnjiii' iiiimnippii .
d1
DiGEs^ro Económkk*^
produtoras de borracha do mundo",
na e, recentemente, cm .Mannol í3ara-
s'm, de cultivar uma árvore
ta, ("A Antiga Produção do Pará", 1915), o de que .são possíveis af)itclas
pobre, para assim satisfazer à nossa industria, que também cresce, a olhos vistos, com o país.
As lições da experióncia
Devemos criar, ali, a instituição ilc simples caráter agrícola, servindo ao produtor de forma direta e eficentc.
b- da lição, que Ford nos deu, no aliandono de tão vastos interêsscs, rcpre-
sentados no acervo da sua " Forlán-
dia , devemos tirar os ensinamentos
leats, transformando aquele malogro
na Escola Agronômica do Norte, e aproveitar-lhe os serviços iiKidelares i na distribuição
terras ubertosas, uma vez cultivadas. E. como um capítulo Ha economia cio E.xlrcmo Norte, a c.xipir-lhe o alar^a-
niento cia produção variaria, está o va le do Gurupi, que solverá ésse prolilcnia. na nuiltiplicidade dc riquezas, nos sas e do |)lanalto central do país (-«=) . Não seria preferível converter as plaii-' tacões dc Belterra numa colônia, di
vidida cm lotes, entregues à exploração particular, em condições precstabolccúlas de garantias recíprocas, ao invc.s da projetada exploração autár(|uiea? Quer-nos parecer, salvo melhor crité
FIBRAS
ESENTE
NAT
território, está a
earoccr.
em face da geografia pecu
e
EstmtMS, sem dúvida alf^uma, uo século dos sintéticos, isto é, da transformação, por processos científicos, sobretudo pela química, dc certos produtos que substituam outros naturais. Sendo as necessidades mais urp^cntcs da humanidade as dc alimen
to e vestuário, era natural que as pesquisas modernas sc dirigissem ã procura dc ar tigos de natureza siuictica, nestes dois campos-. As descobertas não tardaram, c abri
ram um novo capítulo no desenvolvimento do mundo contemporâneo.
liar, dc meios adequados,
uso das fibras naturais, O animal ou vegetal, como
dc origem
a lã, o al
pulsos do Paraíso, onde. pelo estado foi procurar abrigo contra o frio, a
neo.
chuva e as nevatlas.
algodão uu de lã se de\e, sem dúvida alguma, aos indianos, pois foram os mo
num estágio de scmi-colonização. do elemento de
godão e o linbo, data de priscas era.s, pois desde que Adão e E\a loiam ex
tura — fazendo, enfim, que
mográfico. a primar a to
de inocência, \'iviam mis, iorçoso lhes
irradie daquele estabeleci
dos os demais fatores do seu desenvolvimento. K na realização do problema
mento o ensino ambulante
®_ser ministrado às popula
ções iletradas rurais, sem a
quele meio empobrecido, a cultura da Hévea, no vale do Amazonas.
Na " Fordiândia
outrossim, pode
ria o governo federal centralizar os
serviços de saneamento da Amazônia, sem solução de continuidade — num aparelhamento iiospitalar, de engenha ria sanitária, de trabalhos de higiene —
ao invés de, precáriamentc. financiar, em tamanho volume, futuras safras dc um artigo cujo preço de produção não
gomífero, devemos atender aos conselhos e temores dc
Huber, quando no primeiro e único "Congresso dc De fesa Económ-ca e Comercial da Ama
zônia", verificado em Belém, em 1913, frisava a necessidade da plantação mista, — aquilo para que, até hoje,
não se lançaram as vistas solícitas do
I.A.N.
Principalmente, num progra
ma de produção dc 14 anos, num moto
sem procurar
sestimcnlas jnonaradas com o pêlo dos animais, da sua lã e do linho?
Se no Novo Mundo, csj)ecialmente o Peru o o México, a história dos tecidos
de algodão remonta a de todos os outros fios como a lã e a sêda, no continente
asiático, que foi o berço da humanida de, certamente o liomcm ]niniiti\'o, de pois de usar as peles cruas de animais, devia ter observado que, ao desgas
tar-se o abrigo, os pêlos dos mesmos
diatismos.
de os fiar e tecer a mão ou em teares rudimentares. De fato, os rituais ou
se desprendiam, vindo-lhe, então, a idéia leis de Manu, na índia, donde o algo
mercados de aquisição.
Papel da policultura
Fugindo ao extrativismo e monocul tura, teríamos em Bacna, Ferreira Pe-
E como fazê-lo
empobrecido pelo extrat:vi.smo, como já vimos, c cio mais fciTcnho dos ime-
poderá mais sofrer a concorrência dos
(.^) "Observador Econômico e Finan. ceiro", .N.» 110, dezembro, 1945.
Atra\és do Irã, hoje pomo dc discór
dias das Nações Unidas, o algodoeiro
foi se expandindo para o norte (Turquestão e Transcaucásia) até chegar ao Deste, na .Ásia Menor. Depois pene
tantos outros artigos, que a região já produziu com far
pendiosa e demorada, na
( KSUUCIAl. UAU.A o "nlCKSTO KOONÓ.NUCO" )
ma do país, no seu imenso
variada — do cacau, do fu
excessiva tecnícalidade, que torne impossível, por dis
DAS
:iS E SINTÉTICAS
por Vt.xicios HA \'i-.i<;a
rio, que aquela parte extre
do ensino da agricultura mo, das fibras, do arroz
A S S A D O
dão é originário (pois esta planta re quer muita água e lá já vigorava o re gime pluvial das monções) — exigiam
trou a Palestina, a Síria c o Mediterrâ
A técnica de tingir os tecidos de
nopolizadores do índigo, como os azteeas e incas o foram da cxíchonilha e do
]5au-brasil na América. Se os gregos, nas campanhas de Alexandre Magnoi
entraram em contato, pela primeira vez, com o algodão, deviam ter sido os ro manos os segundos a conhecê-lo, nas
guerras da Ásia, nos princípios do século II antes de Cristo.
Na sua marcha para o Ocidente o
algodão devia ter parado por algum tempo ãs margens do Nilo, porque se sabe que os egípcios se vestiam de lã, mostrando sua iconografia desenhos or
namentais nos quais figura o algodoeiro como planta de jardinagem em funçã:) meramente decorativa pelas suas folhas,
flores c capulhos. .Dali os árabes, cultivando-o para' uso têxtil, levaram o al
godão para a África do Norte e a Es
que os sacerdotes se tingissem de uma
panha, e com êle, a lã de ovelha e a
manta ou faixa de algodão.
sêda.
. ■Muipnjiii' iiiimnippii .
d1
DiGEs^ro Económkk*^
produtoras de borracha do mundo",
na e, recentemente, cm .Mannol í3ara-
s'm, de cultivar uma árvore
ta, ("A Antiga Produção do Pará", 1915), o de que .são possíveis af)itclas
pobre, para assim satisfazer à nossa industria, que também cresce, a olhos vistos, com o país.
As lições da experióncia
Devemos criar, ali, a instituição ilc simples caráter agrícola, servindo ao produtor de forma direta e eficentc.
b- da lição, que Ford nos deu, no aliandono de tão vastos interêsscs, rcpre-
sentados no acervo da sua " Forlán-
dia , devemos tirar os ensinamentos
leats, transformando aquele malogro
na Escola Agronômica do Norte, e aproveitar-lhe os serviços iiKidelares i na distribuição
terras ubertosas, uma vez cultivadas. E. como um capítulo Ha economia cio E.xlrcmo Norte, a c.xipir-lhe o alar^a-
niento cia produção variaria, está o va le do Gurupi, que solverá ésse prolilcnia. na nuiltiplicidade dc riquezas, nos sas e do |)lanalto central do país (-«=) . Não seria preferível converter as plaii-' tacões dc Belterra numa colônia, di
vidida cm lotes, entregues à exploração particular, em condições precstabolccúlas de garantias recíprocas, ao invc.s da projetada exploração autár(|uiea? Quer-nos parecer, salvo melhor crité
FIBRAS
ESENTE
NAT
território, está a
earoccr.
em face da geografia pecu
e
EstmtMS, sem dúvida alf^uma, uo século dos sintéticos, isto é, da transformação, por processos científicos, sobretudo pela química, dc certos produtos que substituam outros naturais. Sendo as necessidades mais urp^cntcs da humanidade as dc alimen
to e vestuário, era natural que as pesquisas modernas sc dirigissem ã procura dc ar tigos de natureza siuictica, nestes dois campos-. As descobertas não tardaram, c abri
ram um novo capítulo no desenvolvimento do mundo contemporâneo.
liar, dc meios adequados,
uso das fibras naturais, O animal ou vegetal, como
dc origem
a lã, o al
pulsos do Paraíso, onde. pelo estado foi procurar abrigo contra o frio, a
neo.
chuva e as nevatlas.
algodão uu de lã se de\e, sem dúvida alguma, aos indianos, pois foram os mo
num estágio de scmi-colonização. do elemento de
godão e o linbo, data de priscas era.s, pois desde que Adão e E\a loiam ex
tura — fazendo, enfim, que
mográfico. a primar a to
de inocência, \'iviam mis, iorçoso lhes
irradie daquele estabeleci
dos os demais fatores do seu desenvolvimento. K na realização do problema
mento o ensino ambulante
®_ser ministrado às popula
ções iletradas rurais, sem a
quele meio empobrecido, a cultura da Hévea, no vale do Amazonas.
Na " Fordiândia
outrossim, pode
ria o governo federal centralizar os
serviços de saneamento da Amazônia, sem solução de continuidade — num aparelhamento iiospitalar, de engenha ria sanitária, de trabalhos de higiene —
ao invés de, precáriamentc. financiar, em tamanho volume, futuras safras dc um artigo cujo preço de produção não
gomífero, devemos atender aos conselhos e temores dc
Huber, quando no primeiro e único "Congresso dc De fesa Económ-ca e Comercial da Ama
zônia", verificado em Belém, em 1913, frisava a necessidade da plantação mista, — aquilo para que, até hoje,
não se lançaram as vistas solícitas do
I.A.N.
Principalmente, num progra
ma de produção dc 14 anos, num moto
sem procurar
sestimcnlas jnonaradas com o pêlo dos animais, da sua lã e do linho?
Se no Novo Mundo, csj)ecialmente o Peru o o México, a história dos tecidos
de algodão remonta a de todos os outros fios como a lã e a sêda, no continente
asiático, que foi o berço da humanida de, certamente o liomcm ]niniiti\'o, de pois de usar as peles cruas de animais, devia ter observado que, ao desgas
tar-se o abrigo, os pêlos dos mesmos
diatismos.
de os fiar e tecer a mão ou em teares rudimentares. De fato, os rituais ou
se desprendiam, vindo-lhe, então, a idéia leis de Manu, na índia, donde o algo
mercados de aquisição.
Papel da policultura
Fugindo ao extrativismo e monocul tura, teríamos em Bacna, Ferreira Pe-
E como fazê-lo
empobrecido pelo extrat:vi.smo, como já vimos, c cio mais fciTcnho dos ime-
poderá mais sofrer a concorrência dos
(.^) "Observador Econômico e Finan. ceiro", .N.» 110, dezembro, 1945.
Atra\és do Irã, hoje pomo dc discór
dias das Nações Unidas, o algodoeiro
foi se expandindo para o norte (Turquestão e Transcaucásia) até chegar ao Deste, na .Ásia Menor. Depois pene
tantos outros artigos, que a região já produziu com far
pendiosa e demorada, na
( KSUUCIAl. UAU.A o "nlCKSTO KOONÓ.NUCO" )
ma do país, no seu imenso
variada — do cacau, do fu
excessiva tecnícalidade, que torne impossível, por dis
DAS
:iS E SINTÉTICAS
por Vt.xicios HA \'i-.i<;a
rio, que aquela parte extre
do ensino da agricultura mo, das fibras, do arroz
A S S A D O
dão é originário (pois esta planta re quer muita água e lá já vigorava o re gime pluvial das monções) — exigiam
trou a Palestina, a Síria c o Mediterrâ
A técnica de tingir os tecidos de
nopolizadores do índigo, como os azteeas e incas o foram da cxíchonilha e do
]5au-brasil na América. Se os gregos, nas campanhas de Alexandre Magnoi
entraram em contato, pela primeira vez, com o algodão, deviam ter sido os ro manos os segundos a conhecê-lo, nas
guerras da Ásia, nos princípios do século II antes de Cristo.
Na sua marcha para o Ocidente o
algodão devia ter parado por algum tempo ãs margens do Nilo, porque se sabe que os egípcios se vestiam de lã, mostrando sua iconografia desenhos or
namentais nos quais figura o algodoeiro como planta de jardinagem em funçã:) meramente decorativa pelas suas folhas,
flores c capulhos. .Dali os árabes, cultivando-o para' uso têxtil, levaram o al
godão para a África do Norte e a Es
que os sacerdotes se tingissem de uma
panha, e com êle, a lã de ovelha e a
manta ou faixa de algodão.
sêda.
I
Dicesto Econômico
54
Dicesto Econónaco
Mas, diulu a varii-chuU- já grande de
Píir èsso moti\ 4) um tiViuco. bá pou -
celulose aproveitada indiislriabnenle. «>
e(i, sugeriu cjue se use a grande mas,s;i do "línter", de algodão existente no |)ais. do segundo ctirto e bem assim a
Marco Polo relata que o imperador
nómico como irolítico, sendo natural
cliinês Wu Ti, que viveu no século VI antes de. Cristo, possuía e alardeava
que as plantações se desenvol\'e.ssem na América diante "das exigências in
como raridade um manto belíssimo de
dustriais dos centros fabris, das bôlsas
algodão proveniente da índia. rica das fibras sintéticas, também, se
e parlamentos da Europa. Pode-se, sem èrro, afirmar que o al godão foi a razão predominante do de senvolvimento industrial c da expansão
assenta nessa maravilhosa planta, cujo
econômica da Inglaterra, surgindo cm
primeiro especime conhecido na Euro pa foi denominado pelos franceses Maco (originário dos jardins de Maho-Bey —
Lancashire o marco daquela pro.speridade que lhe havia de assegurar, por
"Maco" de Maho). Realmente, do al
godão, pluma ou "línter", foi que se preparou a primeira amostra de celulose e o "rayon", que é a seda artificial dos
tivesse, com o algodão da Macedónia
nossos dias.
fato, já em 1320, em Ulm c Ausgs-
se está desenvolvendo a indústria do pa
burgo, se urdia uma tela de fio com malha do algodão, sendo os teares de
pel de jornal, são as fontes dessas e
Fiz esta ligeira excursão pelo passa
do para demonstrar que a base "Ihisló-
Da transformação da fibra natural do
algodão, eliminando-se por processo quí mico as pectinas, cêra, albumina e sais, chega-se a celu lose, descrita por Bowman no seu trabalho "The Structure of the Cotton Fiber". Até a celu
ráter mineral, como sejam cinzas, fós foro e óxidos, terra e areia, que a plan ta adquire pela sua origem e contato com o solo e o ar, nos processos da
maturação e colheita normal ou mecâ
nica nos campos.
Os tecidos de algodão
Os tecidos de algodão alcançaram ca
tegoria econômica na Inglaterra, pela invenção dos teares mecânicos, sendo a primeira máquina têxtil a Spmning Temny" de Tames Hargreaves, modesto tecelão de Blackburn, com oito fusos, construída em 1767 e logo melhorada
por Arkwright em 1769, e movida por
fôrça Udráaica, Na América o algodão também adquiria foros de realeza, passando "King Cotton a dominar o século XVIII como fator nao so eco-
Icrmo com mais proprietlacU- indiea, pa ra os técnicos, um grupo (niíinico indi vidual, sem exceção da eehilose tio algo dão, tida como o tipo clássico tlèsse ma
terial pelas suas propriedades earalcrísticas.
coleta de papéis e papelões velhos. Pa ra tais sugestões não basta, porém, boa
vontade. E' jireciso que os produtos básicos da indústria do papel estejam
Ao passt) que a protlitção de celulo se do algodão atinge a 9()íf em compa ração com atiuela tia madeira, da espé
em condiç-ões de apro\oitamento econô
esse meio, o predomínio dos mares, em
cie das coníforas, que produz 60%. a in
tamente o in\orso, isto é. o maior em
bora, no século XIV, a Alemanha já
dústria do papel só pode recorrer á
prego da celulose de polpa de madeira na indústria do "rayon", por ser mais
e da Síria, tentado, em fábricas da Saxônia, estabelecer a indústria têxtil. De
ixilpa do pinho paru a fabricação do papel em grande escala. O Paraná e o sul de S. Paulo, onde
mico e técnico \antajo.sos. E o que se dá no Brasil, como no estrangeiro, é jus
abundante, mais barata e mais resisten te para certos usos.
A celulose dc ma
deira para a fabricação dc "rayon" é a njcsma das espécies empregadas para
outras espécies de madeiras úteis a essa indústria de que tanto dependemos ain
o papel.
Johann Yürgens oriundos do de senho primitivo da roca ou tear
da do estrangeiro.
e seus "Hntcrs" seja de 750 contra... 230.310 da poljia de madeira, a celulo
que se atribui a Leonardo da
Vínci, ao qual o Inventor ale mão acrescentou apenas
lose típica, porém, o algodão,
que é a matéria prima dessa lierbácea ("gossypium herbaceum"), passa por diferentes estágios eliminatórios de suas impure^s de ca
55
uma
roda. Da
celulose do algodão
ao
"rayon" Sem dúvida alguma estamos no sé culo dos sintéticos, isto é, da transfor mação por processos científicos, sobre
tudo pela química, de certos produtos para substituir outros naturais, segun do as leis econômicas e circunstâncias
como a guerra, de escassez ou preços elevados.
Sendo as necessidades mais urgentes da humanidade as de alimentação e ves
tiário, era natural que as pesquisas mo
dernas se dirigissem à çirocura de subs titutos de natureza sintética, nestes dois campos.
Desejamos analisar agora os desenvolvi mentos que tiveram a celulose e outras fibras sintéticas em combinação com ela.
A celulose pode ser definida como o
constituinte predominante dos tecidos das
plantas, e de uma forma mais explícita, a base estrutural do mimdo vegetal.
E* preciso que o govêrno apoie com
Embora o peso molecular do algodão
capitais, maquínismos o corpo técnico,
se desta é mais resistente c possui me
os industriais que visam a grandeza do
lhores propriedades mecânicas de estru
Brasil,
tura de fibra, só ultrapassada pela celu
Para que se possa ter idéia da im portância da indústria do papel nos Es
lose do ramie, plantado em climas suhtropicais, já usada no Brasil na fabrica ção de sacos de aniagem, mas de for mação difícil.
tados Unidos, basta salientar que Cssc
material é empregado cm 700.000 pro dutos diversos, inclusive na indústria bé lica, como envôlucros de granadas, de
plasmas, de rações alimentaves e de paraquedas luminosos, depois cie um tratamento especial de laminação como plásticas. A produção de papel dêsse país foi de Í6.500.000 toneladas, em 1943, embora muito tenha que importar do Canadá para satisfazer as suas ne
A polpa da madeira ("sulpbite woocl pulp") da qual o "rayon" forma uma parte, também era importada dos países escandinavos, do Canadá e da América
do Norte, para uso da nossa incipiente indústria de papel e cartões. Nos últi mos dez anos, porém, apenas 20% fo ram exportados rio Canadá para o es trangeiro, sendo toda a produção da
cessidades e as exigências normais cia
quele país absorvida pela sua própria
exportação do produto pura a impren sa, da qual o Brasil é um subsidiário.
indústria e pelos Estado.s Unidos. Os
O mesmo se deu aqui, pois o Exér cito brasileiro, com o envio de um gran
pa produzida ali, em 1939, apenas ex
Estados Unidos, por seu turno, da pol
portaram 2%, que se foram elevando, de Corpo Expedicionário para o teatro .-dándo já em 1934 a cota de 10%. da guerra, exigiu um maior esforço dá
indústria de papel e papelões para as
suas necessidades de embalagem de ali
Nos Estados Unidos a madeira usa
da para a fabricação da polpa era o pi
mentos sintéticos e naturais, material
nheiro e a cicuta mas, devido à destrui
higiênico e bélico.
ção das florestas desta espécie, só em
I
Dicesto Econômico
54
Dicesto Econónaco
Mas, diulu a varii-chuU- já grande de
Píir èsso moti\ 4) um tiViuco. bá pou -
celulose aproveitada indiislriabnenle. «>
e(i, sugeriu cjue se use a grande mas,s;i do "línter", de algodão existente no |)ais. do segundo ctirto e bem assim a
Marco Polo relata que o imperador
nómico como irolítico, sendo natural
cliinês Wu Ti, que viveu no século VI antes de. Cristo, possuía e alardeava
que as plantações se desenvol\'e.ssem na América diante "das exigências in
como raridade um manto belíssimo de
dustriais dos centros fabris, das bôlsas
algodão proveniente da índia. rica das fibras sintéticas, também, se
e parlamentos da Europa. Pode-se, sem èrro, afirmar que o al godão foi a razão predominante do de senvolvimento industrial c da expansão
assenta nessa maravilhosa planta, cujo
econômica da Inglaterra, surgindo cm
primeiro especime conhecido na Euro pa foi denominado pelos franceses Maco (originário dos jardins de Maho-Bey —
Lancashire o marco daquela pro.speridade que lhe havia de assegurar, por
"Maco" de Maho). Realmente, do al
godão, pluma ou "línter", foi que se preparou a primeira amostra de celulose e o "rayon", que é a seda artificial dos
tivesse, com o algodão da Macedónia
nossos dias.
fato, já em 1320, em Ulm c Ausgs-
se está desenvolvendo a indústria do pa
burgo, se urdia uma tela de fio com malha do algodão, sendo os teares de
pel de jornal, são as fontes dessas e
Fiz esta ligeira excursão pelo passa
do para demonstrar que a base "Ihisló-
Da transformação da fibra natural do
algodão, eliminando-se por processo quí mico as pectinas, cêra, albumina e sais, chega-se a celu lose, descrita por Bowman no seu trabalho "The Structure of the Cotton Fiber". Até a celu
ráter mineral, como sejam cinzas, fós foro e óxidos, terra e areia, que a plan ta adquire pela sua origem e contato com o solo e o ar, nos processos da
maturação e colheita normal ou mecâ
nica nos campos.
Os tecidos de algodão
Os tecidos de algodão alcançaram ca
tegoria econômica na Inglaterra, pela invenção dos teares mecânicos, sendo a primeira máquina têxtil a Spmning Temny" de Tames Hargreaves, modesto tecelão de Blackburn, com oito fusos, construída em 1767 e logo melhorada
por Arkwright em 1769, e movida por
fôrça Udráaica, Na América o algodão também adquiria foros de realeza, passando "King Cotton a dominar o século XVIII como fator nao so eco-
Icrmo com mais proprietlacU- indiea, pa ra os técnicos, um grupo (niíinico indi vidual, sem exceção da eehilose tio algo dão, tida como o tipo clássico tlèsse ma
terial pelas suas propriedades earalcrísticas.
coleta de papéis e papelões velhos. Pa ra tais sugestões não basta, porém, boa
vontade. E' jireciso que os produtos básicos da indústria do papel estejam
Ao passt) que a protlitção de celulo se do algodão atinge a 9()íf em compa ração com atiuela tia madeira, da espé
em condiç-ões de apro\oitamento econô
esse meio, o predomínio dos mares, em
cie das coníforas, que produz 60%. a in
tamente o in\orso, isto é. o maior em
bora, no século XIV, a Alemanha já
dústria do papel só pode recorrer á
prego da celulose de polpa de madeira na indústria do "rayon", por ser mais
e da Síria, tentado, em fábricas da Saxônia, estabelecer a indústria têxtil. De
ixilpa do pinho paru a fabricação do papel em grande escala. O Paraná e o sul de S. Paulo, onde
mico e técnico \antajo.sos. E o que se dá no Brasil, como no estrangeiro, é jus
abundante, mais barata e mais resisten te para certos usos.
A celulose dc ma
deira para a fabricação dc "rayon" é a njcsma das espécies empregadas para
outras espécies de madeiras úteis a essa indústria de que tanto dependemos ain
o papel.
Johann Yürgens oriundos do de senho primitivo da roca ou tear
da do estrangeiro.
e seus "Hntcrs" seja de 750 contra... 230.310 da poljia de madeira, a celulo
que se atribui a Leonardo da
Vínci, ao qual o Inventor ale mão acrescentou apenas
lose típica, porém, o algodão,
que é a matéria prima dessa lierbácea ("gossypium herbaceum"), passa por diferentes estágios eliminatórios de suas impure^s de ca
55
uma
roda. Da
celulose do algodão
ao
"rayon" Sem dúvida alguma estamos no sé culo dos sintéticos, isto é, da transfor mação por processos científicos, sobre
tudo pela química, de certos produtos para substituir outros naturais, segun do as leis econômicas e circunstâncias
como a guerra, de escassez ou preços elevados.
Sendo as necessidades mais urgentes da humanidade as de alimentação e ves
tiário, era natural que as pesquisas mo
dernas se dirigissem à çirocura de subs titutos de natureza sintética, nestes dois campos.
Desejamos analisar agora os desenvolvi mentos que tiveram a celulose e outras fibras sintéticas em combinação com ela.
A celulose pode ser definida como o
constituinte predominante dos tecidos das
plantas, e de uma forma mais explícita, a base estrutural do mimdo vegetal.
E* preciso que o govêrno apoie com
Embora o peso molecular do algodão
capitais, maquínismos o corpo técnico,
se desta é mais resistente c possui me
os industriais que visam a grandeza do
lhores propriedades mecânicas de estru
Brasil,
tura de fibra, só ultrapassada pela celu
Para que se possa ter idéia da im portância da indústria do papel nos Es
lose do ramie, plantado em climas suhtropicais, já usada no Brasil na fabrica ção de sacos de aniagem, mas de for mação difícil.
tados Unidos, basta salientar que Cssc
material é empregado cm 700.000 pro dutos diversos, inclusive na indústria bé lica, como envôlucros de granadas, de
plasmas, de rações alimentaves e de paraquedas luminosos, depois cie um tratamento especial de laminação como plásticas. A produção de papel dêsse país foi de Í6.500.000 toneladas, em 1943, embora muito tenha que importar do Canadá para satisfazer as suas ne
A polpa da madeira ("sulpbite woocl pulp") da qual o "rayon" forma uma parte, também era importada dos países escandinavos, do Canadá e da América
do Norte, para uso da nossa incipiente indústria de papel e cartões. Nos últi mos dez anos, porém, apenas 20% fo ram exportados rio Canadá para o es trangeiro, sendo toda a produção da
cessidades e as exigências normais cia
quele país absorvida pela sua própria
exportação do produto pura a impren sa, da qual o Brasil é um subsidiário.
indústria e pelos Estado.s Unidos. Os
O mesmo se deu aqui, pois o Exér cito brasileiro, com o envio de um gran
pa produzida ali, em 1939, apenas ex
Estados Unidos, por seu turno, da pol
portaram 2%, que se foram elevando, de Corpo Expedicionário para o teatro .-dándo já em 1934 a cota de 10%. da guerra, exigiu um maior esforço dá
indústria de papel e papelões para as
suas necessidades de embalagem de ali
Nos Estados Unidos a madeira usa
da para a fabricação da polpa era o pi
mentos sintéticos e naturais, material
nheiro e a cicuta mas, devido à destrui
higiênico e bélico.
ção das florestas desta espécie, só em
Dicesto Econômico
Digesto EcoNósnco
56
1939 a indústria oficializou o emprêgo
rios, que são feitos de acetato de celu
dos pinheiros dos Estados do sul, donde
lose. O mesmo se dá com o "Nyloa",
se extraem o breu e a agua-rás para esse fim. Teve-se que alterar, naturalmente,
que, como já expliquei, nenhuma rela A confusão nesse sentido c resultante
transformar sua polpa com alta porcen tagem de resinas em papel para a im prensa. Os métodos comerciais só exi giam, até então, polpa de pinho para
da descoberta das fibras de vidro ("fí-
papéis de embrulho ("kraft paper").
TABELA I
(Dimensão c configuração das fibras)
ção tem com o vidro.
o equipamento das fábricas, a fim de
Fibra
ber glass"), que não servem para ves tuário, mas se recomendam para cortinas
Nylon . . Proteína
ou tecidos que não tenham contato di reto com a pele liumana. São extrema
mente brilhantes, mas pouco flexíveis
Unidos nunca poderiam suprir adequa damente as necessidades da exportação
Vinyl
ou quebradiças ao uso, donde resulta
Sêda
desse material para o Brasil.
que contêm silícatos c üxido.s.
As novas fibras sintéticas para a ma
irritações e eczemas de mati caráter, por Em sua
composição entra apenas uma parte de rante ou plasticizante.
do-se ainda acreditar num processo mais
fusão que aí anda a esse respeito, pela falta de revistas técnica.s e pesquisado
necessidades militares estimularam além
res que se dediquem ao assunto.
o primeiro, creio, a discutir a matéria
surgiu o "rayon", de base celuiósíca, mas cuja matéria prima, para ser trans
iião
„ão
27
U
46
18
41
16
20
(Uesislêneia das Fibras) íiÔco
Molhado
Gramas por
Fibra
denier
Nylon Rayon (acetato) . . . .
7.0
Vidro (Fiber gla,s.s) .
6.5
7.0
secamente
—
—
—
6.0
90
-
84
4.8
88
-
65
3.8
97
4.4
130
-
110
3.6
100
130 -
110
tética.s. Tenho organizadas as mínha.s
Algodão (Sea Island) .
6.3
—
tabelas da composição e estruturas das
Vinyl
6.0
-
fibras, mas infeiizniente não me é pos sível incluí-las num artigo de divulga
Algodão (Egito, Am. Brasil)
5.5
—
4.2
Sêda
4.9
—
2.8
95 -
3.4
86
1.6
55
1.0
97
ção. Uma dessas tabelas se refere, tam bém, à dimensão e configuração das
Rayon (Viscosa) .
.
. .
Rayon (Cuproamônio)
fibras, dando em gráfico as secções de
4.6
corte e estado especial das mesmas, as
Lã
1.7
da "Association of Textile Chemist and
sim como largura e comprimento.
Caseína
1.0
Colorists", com magnitude de detalhes indispensáveis aos técnicos.
lulósícas (algodão e "rayon") acetato-
Vinyl elástico
0.2
Soja . . •
0.6
Am
bas essas tabdas abrangem as fibras ce-
"rayon" (viscosa) fibras cie proteínas co
—
-
75 , 45 . \
12.3
também mencionadas no "Year Book"
do desses assuntos, nunca aplaudimos
15
Há, portanto, necessidade por jmrtc
fibras têxteis, tanto naturais como sin-
Nós, quando nos dedicamos ao estu
16 24
TABELA II
São Paulo .
fibras sintéticas são de origem mineral, ou, diretamente, das frações do petróleo.
bã
numa .série de artigos para o "Correio Paulistano e a Revista Industrial de
formada pelos ácidos, é forçosamente de origem vegetal. Atualmente, porém, as
Estas pela sua estrutura justificam a na tureza química das novas fibras, cata logadas num grupo ou nome de comér cio, estudadas por Woolfand Chase, e
Tulo
Algodão
a
Fui
dos institutos de tecnologia ou da.s es colas de química, de um estudo .siste mático comparativo das propriedades das
isto é, produto da • dístilação do carvão
8 18
400 a 600
Eu compreendo perfeitamente a con
de todos os limites.
Anteriormente, o campo das fibras na turais era muito limitado e foi daí que
mccrons
sim sim
.
Largura
resinas de função meramente conglome-
ordinárias nas suas propriedades, podenrápido no campo das plásticas, que as
Coinprhnento contínuo
Daí podemos deduzir que os Estados
nufatura de tecidos são, de fato, extra
57
—
—
—
—
0.6
50
0.1
100
-
76
-
35
30
mo sêda, lã; caseína e soja; poliamides,
cujo único tipo é o "Nylon", e resinas
tecnológico 6 indispensável, é o da afi
vinícolas e vidro ("fiber glass"). Outra secção de tabelas compreen
moléculas no sentido da extensão das
nem toleramos a tendência a des virtuar-se o verdadeiro sentido das
nidade e repulsão às diversas tinturas ou colorantes empregados na indústria,
mesmas. Ao serem torcidas e enroladas
descobertas científicas, ^uncían
de a resistência, extensão e módvi-
que constituirá um capítulo a parte nes
do-se as novas fibras sintéticas co
ta minha série de artigos.
>no sendo "vidro inquebrável" in
los de elasticidade das fibras. Outra fase do estudo das fibras
sistência. Muitas das fibras, além de sua
clusive certos cintos e suspensó-
naturais e sintéticas, cujo estudo
Tòdas as fibras .são sujeitas a uma orientação, .polimérica linear, das .suas
elasticidade e resistência, possuem pro priedades inerentes à sua composição.
Jm
ou distendidas para a fiação, aumentam a cristalização cie sua estrutura e sua re
-
Dicesto Econômico
Digesto EcoNósnco
56
1939 a indústria oficializou o emprêgo
rios, que são feitos de acetato de celu
dos pinheiros dos Estados do sul, donde
lose. O mesmo se dá com o "Nyloa",
se extraem o breu e a agua-rás para esse fim. Teve-se que alterar, naturalmente,
que, como já expliquei, nenhuma rela A confusão nesse sentido c resultante
transformar sua polpa com alta porcen tagem de resinas em papel para a im prensa. Os métodos comerciais só exi giam, até então, polpa de pinho para
da descoberta das fibras de vidro ("fí-
papéis de embrulho ("kraft paper").
TABELA I
(Dimensão c configuração das fibras)
ção tem com o vidro.
o equipamento das fábricas, a fim de
Fibra
ber glass"), que não servem para ves tuário, mas se recomendam para cortinas
Nylon . . Proteína
ou tecidos que não tenham contato di reto com a pele liumana. São extrema
mente brilhantes, mas pouco flexíveis
Unidos nunca poderiam suprir adequa damente as necessidades da exportação
Vinyl
ou quebradiças ao uso, donde resulta
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desse material para o Brasil.
que contêm silícatos c üxido.s.
As novas fibras sintéticas para a ma
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composição entra apenas uma parte de rante ou plasticizante.
do-se ainda acreditar num processo mais
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(Uesislêneia das Fibras) íiÔco
Molhado
Gramas por
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tética.s. Tenho organizadas as mínha.s
Algodão (Sea Island) .
6.3
—
tabelas da composição e estruturas das
Vinyl
6.0
-
fibras, mas infeiizniente não me é pos sível incluí-las num artigo de divulga
Algodão (Egito, Am. Brasil)
5.5
—
4.2
Sêda
4.9
—
2.8
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3.4
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ção. Uma dessas tabelas se refere, tam bém, à dimensão e configuração das
Rayon (Viscosa) .
.
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Rayon (Cuproamônio)
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4.6
corte e estado especial das mesmas, as
Lã
1.7
da "Association of Textile Chemist and
sim como largura e comprimento.
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bas essas tabdas abrangem as fibras ce-
"rayon" (viscosa) fibras cie proteínas co
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12.3
também mencionadas no "Year Book"
do desses assuntos, nunca aplaudimos
15
Há, portanto, necessidade por jmrtc
fibras têxteis, tanto naturais como sin-
Nós, quando nos dedicamos ao estu
16 24
TABELA II
São Paulo .
fibras sintéticas são de origem mineral, ou, diretamente, das frações do petróleo.
bã
numa .série de artigos para o "Correio Paulistano e a Revista Industrial de
formada pelos ácidos, é forçosamente de origem vegetal. Atualmente, porém, as
Estas pela sua estrutura justificam a na tureza química das novas fibras, cata logadas num grupo ou nome de comér cio, estudadas por Woolfand Chase, e
Tulo
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dos institutos de tecnologia ou da.s es colas de química, de um estudo .siste mático comparativo das propriedades das
isto é, produto da • dístilação do carvão
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400 a 600
Eu compreendo perfeitamente a con
de todos os limites.
Anteriormente, o campo das fibras na turais era muito limitado e foi daí que
mccrons
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ordinárias nas suas propriedades, podenrápido no campo das plásticas, que as
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nufatura de tecidos são, de fato, extra
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mo sêda, lã; caseína e soja; poliamides,
cujo único tipo é o "Nylon", e resinas
tecnológico 6 indispensável, é o da afi
vinícolas e vidro ("fiber glass"). Outra secção de tabelas compreen
moléculas no sentido da extensão das
nem toleramos a tendência a des virtuar-se o verdadeiro sentido das
nidade e repulsão às diversas tinturas ou colorantes empregados na indústria,
mesmas. Ao serem torcidas e enroladas
descobertas científicas, ^uncían
de a resistência, extensão e módvi-
que constituirá um capítulo a parte nes
do-se as novas fibras sintéticas co
ta minha série de artigos.
>no sendo "vidro inquebrável" in
los de elasticidade das fibras. Outra fase do estudo das fibras
sistência. Muitas das fibras, além de sua
clusive certos cintos e suspensó-
naturais e sintéticas, cujo estudo
Tòdas as fibras .são sujeitas a uma orientação, .polimérica linear, das .suas
elasticidade e resistência, possuem pro priedades inerentes à sua composição.
Jm
ou distendidas para a fiação, aumentam a cristalização cie sua estrutura e sua re
-
.i ipm
I
mm»
Dicesto Econômico
58
como seja a capacidade higroscópica das \inídenas (cloridcs) justifica a falta fibras celulósicas associadas com os gru- de afinidade para com as anilinas cie pos OH. Algumas, como as vinílicas, tintura, resistência dos ácidos e bactérias, não têm relação ou enlace com êsses
Como são Bonitos os Anúncios Americanos!
Portanto, no ramo da química das fibras
por J. A. iJK Sousa Ramos
grupos. A estabilidade e caraterística da sintéticas, ou mesmo das fibras natutintura dessas fibras dependem da sua
rais, é preciso procurar meios químicos
(llSlM-.caAI. l'AHA o "mGKSTO KCONÓMICO")
estrutura química. Assim, a ausência dos que melliorem as suas propriedades téxgrupos OH, COOH e NH de vinil e
teis para a indústria.
Não se arreceicm — comenta o A. — os que costumam olhar as
coisas dos outros com lentes dc aumento c as nossas a ôlho «ti. Assim que as verbas consignarem, para a produção de originais
★★★★★★★★★★★★★★★★★★
de propaganda, a quantia que âlcs merecem, nos tambcnr pro
OS HOMENS NA POPULAÇÃO BRASILEIRA
duziremos tv)i.s«.v boas. Jd temos dado provas de nossa capaci dade, mesmo scrn recursos.
Segundo dados do recenseamento de 1940, o Território do Acré é a região
brasileira em que há mais homens (55,3%) e o Sergipe o Estado em que há menos homens (47i7%). üm relativo equilíbrio se verifica entre ambos os sexos no Pará
UANTAS vezes o leitor já
Questão financeira
(50,1%), no Rio Grande do Sul (50,1%) e em Minas Gerais (49,9%).
ouviu esta cxclamaç.ão? F.s-
Por niaior (|no seja o custo de um liom original tlc anuncio, nos Estados
Vi tarnos certos ile ciuc mui-
jfj tas e muitas vêzos. População Estado:
População
%»/
total.
o total
Estado:
total
% »/
J.f quem as ouviu?
K de
De uma
senhora, dc um amigo, dc
o total
muitos outros, quer conhc-
çam ou não a Hngua inglesa: enfim Acre
Mato Grosso
79.768
55,3
423.265
53,3
compulsain uma revista americana e
ragens a.scondcm a alguns milhões de
D.
49^8
se extasiam diante da obra de arte
exemplares, custando a sua inserção
que, em geral, é o amúicio americano.
centenas
1.235.169
49,7
E notadamente ouve-se do anunciante
Nessas condições, não é raro o anún
Federal
1 51,5
Paraná .. ..
1.236.276
51,2
Piauí .. ..
817.601
49,5
São
Paulo..
7.189.493
51,1
R. G. Norte
3.320.689
49,5
Esp.
Santo
748.594
50,8
Ceará
2.091.032
49,2
Goiás
.. ..
826.414
50,7
Paraíba
1.422.282
49,1
Sta. Catarina
1.178.340
50,6
Bahia
3.914.951
48,9
R. de Janeiro
1.845.961
50,5
Pernambuco
2.683.108
48,6
.. ..
.. ..
50,1
Alagoas
950.212
48,5
50,1
Sergipe .. ..
542.326
47,7
brasileiro, que desejaria para a sua propaganda anúncios tão belos quan
41.236.779
50,0
-onte: Ser. Nac, de Recenseamento.
1 - 1 11 É»iíiáaáitftttÉÍkjÉlrláír*i<liiri lii I
dc
milhares
de
cruzeiros.
cio que sai em 5 ou 10 de tais revistas
cios americanos são, de fato, na sua
custar, ao final dc suas publicações, uns milliõcs de cruzeiros, estando, por tanto, o preço do original na propor ção de 1 para 50, o que, por certo,
maioria, muito lionitos.
não é muito.
to os dos Estados Unidos. E cabe razão a todos cies: os anún Pouco antes da guerra, outras na
ções também apresentavam anúncios
bonitos, princpalmcntc a Alemanha, a França, a Suíça c a Itália. Mas en quanto nestas nações os anúncios dc seleção constituem poucas páginas em cada periódico, nos Estados Unidos é a grande generalidade. Qual será o motivo? Carecerão as demais nações de gosto artístico, de cafpacidade para ilustrar uni bonito anúncio?
BRASIL
Vai servir
para a publicação em revistas cujas ti
1.764.141
Maranhão .
R. G. do Sul
Suponhamos um original cujo
preço c de Cr$ 25.000,00.
49,9
445.460
943.779
tas.
6.733.906
Amazonas ..
,. ..
dido com as publicações a serem fei
Minas Gerais
1
Pará
dc todos aqueles, leitores ou não. íjue
Unidos, nada representa se considera
do cm relação ao montante despen
Positivamente, não.
A
questão é mais financeira, em primei
E uin original que custe Cr$ 25.000,00, como 6 o caso ((ue estamos supondo, e coisa comum nos Estados Unidos. Nao tem ainda o nosso anunciante e
industrial êste poder aquisitivo, mas já caminhamos bastante na produção dc originais cada vez melhores.
Al
guns clientes de hoje, especialmente
firmas -estrangeiras, já pagam preços altos e compreendem que também nes te campo o preço é qualidade. E es ta, melhora dia a dia, o que é fácil concluir do c"otejo do que fazemos
ro lugar; e de mcntaPdade, em segun
atualmente com o que se fazia tempos
do. Vejamos a questão financeira.
atrás.
.i ipm
I
mm»
Dicesto Econômico
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como seja a capacidade higroscópica das \inídenas (cloridcs) justifica a falta fibras celulósicas associadas com os gru- de afinidade para com as anilinas cie pos OH. Algumas, como as vinílicas, tintura, resistência dos ácidos e bactérias, não têm relação ou enlace com êsses
Como são Bonitos os Anúncios Americanos!
Portanto, no ramo da química das fibras
por J. A. iJK Sousa Ramos
grupos. A estabilidade e caraterística da sintéticas, ou mesmo das fibras natutintura dessas fibras dependem da sua
rais, é preciso procurar meios químicos
(llSlM-.caAI. l'AHA o "mGKSTO KCONÓMICO")
estrutura química. Assim, a ausência dos que melliorem as suas propriedades téxgrupos OH, COOH e NH de vinil e
teis para a indústria.
Não se arreceicm — comenta o A. — os que costumam olhar as
coisas dos outros com lentes dc aumento c as nossas a ôlho «ti. Assim que as verbas consignarem, para a produção de originais
★★★★★★★★★★★★★★★★★★
de propaganda, a quantia que âlcs merecem, nos tambcnr pro
OS HOMENS NA POPULAÇÃO BRASILEIRA
duziremos tv)i.s«.v boas. Jd temos dado provas de nossa capaci dade, mesmo scrn recursos.
Segundo dados do recenseamento de 1940, o Território do Acré é a região
brasileira em que há mais homens (55,3%) e o Sergipe o Estado em que há menos homens (47i7%). üm relativo equilíbrio se verifica entre ambos os sexos no Pará
UANTAS vezes o leitor já
Questão financeira
(50,1%), no Rio Grande do Sul (50,1%) e em Minas Gerais (49,9%).
ouviu esta cxclamaç.ão? F.s-
Por niaior (|no seja o custo de um liom original tlc anuncio, nos Estados
Vi tarnos certos ile ciuc mui-
jfj tas e muitas vêzos. População Estado:
População
%»/
total.
o total
Estado:
total
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J.f quem as ouviu?
K de
De uma
senhora, dc um amigo, dc
o total
muitos outros, quer conhc-
çam ou não a Hngua inglesa: enfim Acre
Mato Grosso
79.768
55,3
423.265
53,3
compulsain uma revista americana e
ragens a.scondcm a alguns milhões de
D.
49^8
se extasiam diante da obra de arte
exemplares, custando a sua inserção
que, em geral, é o amúicio americano.
centenas
1.235.169
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E notadamente ouve-se do anunciante
Nessas condições, não é raro o anún
Federal
1 51,5
Paraná .. ..
1.236.276
51,2
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48,5
50,1
Sergipe .. ..
542.326
47,7
brasileiro, que desejaria para a sua propaganda anúncios tão belos quan
41.236.779
50,0
-onte: Ser. Nac, de Recenseamento.
1 - 1 11 É»iíiáaáitftttÉÍkjÉlrláír*i<liiri lii I
dc
milhares
de
cruzeiros.
cio que sai em 5 ou 10 de tais revistas
cios americanos são, de fato, na sua
custar, ao final dc suas publicações, uns milliõcs de cruzeiros, estando, por tanto, o preço do original na propor ção de 1 para 50, o que, por certo,
maioria, muito lionitos.
não é muito.
to os dos Estados Unidos. E cabe razão a todos cies: os anún Pouco antes da guerra, outras na
ções também apresentavam anúncios
bonitos, princpalmcntc a Alemanha, a França, a Suíça c a Itália. Mas en quanto nestas nações os anúncios dc seleção constituem poucas páginas em cada periódico, nos Estados Unidos é a grande generalidade. Qual será o motivo? Carecerão as demais nações de gosto artístico, de cafpacidade para ilustrar uni bonito anúncio?
BRASIL
Vai servir
para a publicação em revistas cujas ti
1.764.141
Maranhão .
R. G. do Sul
Suponhamos um original cujo
preço c de Cr$ 25.000,00.
49,9
445.460
943.779
tas.
6.733.906
Amazonas ..
,. ..
dido com as publicações a serem fei
Minas Gerais
1
Pará
dc todos aqueles, leitores ou não. íjue
Unidos, nada representa se considera
do cm relação ao montante despen
Positivamente, não.
A
questão é mais financeira, em primei
E uin original que custe Cr$ 25.000,00, como 6 o caso ((ue estamos supondo, e coisa comum nos Estados Unidos. Nao tem ainda o nosso anunciante e
industrial êste poder aquisitivo, mas já caminhamos bastante na produção dc originais cada vez melhores.
Al
guns clientes de hoje, especialmente
firmas -estrangeiras, já pagam preços altos e compreendem que também nes te campo o preço é qualidade. E es ta, melhora dia a dia, o que é fácil concluir do c"otejo do que fazemos
ro lugar; e de mcntaPdade, em segun
atualmente com o que se fazia tempos
do. Vejamos a questão financeira.
atrás.
Dicesto Econó.mico
01
Dicesto Econômico
60
produção dc originais stihirá de nível,
O caminho natural
nômica" muito lamentável, tjne pade cemos do mal das coisas apressadas,
Não é tudo mas é alguma coisa. O
que ontem parecia absurdo, hoje é na tural. Já temos grandes artistas tra balhando como desenhistas especiali
zados em propaganda comercial.
E
temos, também, alguns literatos de al to coturno que redigem anúncios, con fessando ser um gênero de literatura mais difícil do que aquele em que o espaço não é pago a tanto por centí
mister o trabalho artístico.
Muitas vézes unia empresa tle pro paganda é chamada a iiroduzir um
anúncio ilustrado "para sair tm <lümingo". No ifa seguinte, não é raro
metro.
Passemos, agora, a índole do nosso anunciante, outro entrave para a pro
dução de hons originais.
»
inimigo natural da perfeição em qual quer ramo dc atividade, porém muito mais na propaganda, em que se faz
que o anunciante pergunte "se já tem alguma coisa para ver". Isso mostra
bem claramente o porfiué de um anun ciante achar um origmal caro: o tra balho para [iroduzir é considerado sem importância, algo de mecânico, «le au tomático, que se produz íle uma..hora
Questão de mentalidade Antes de mais nada é raro o anun
que deva .'^er eí ciente an prorluto om si mc.smo, à elevação de nível fia pr«'»-
mais depressa ainda do qtie já está subindo, (lois ê forçoso constatar que uma ascensão sensível se está proces-
Para sc estal>clci cr uma i>ri>papriiii|.i
pria proiiagamla, e indireianiriUe ati
satuhi, a tal ponto que já temos mere
comércio cm jiarlieular e ao pais em
cido a crítica favorável dos ainorica-
gerai, o caminhei natural e únieo a se guir é este: ebainai" o téeuien da pro paganda a (juem inemnbe estmlar as
nos: a tal jionto <|Uc já ai>rovain ple
possiliilidadcs do mereaflo. mediante
confiam a prodtição integral de sua
consulta direta á oiúniru> púiiliea ; co locar o técnico a i>ar das possiliilidades reais do eoinctimento eomereial,
pi fqiaganda, o que prova, dc maneira inegável. i|uc produzimos satisfatóriamente no campo da técnica c da arte.
já na inversão do caiiital, já no volume de produção, já na margem de lucros
tumam olhar as coisas dos outros com
prováveis — conquitação esta eiu (pte
a propaganda entra na formação do custo, Com maior ou menor jiorcenta-
para outra, êIc não sabe <iue há uma
ciante que manda estudar, no decor rer de um ano, a propaganda para o
gem de acórtlo com *a natureza da mer
pessoa só para pen.sar no seu anúncio: outra para criar a melhor idéia, um
cadoria — e então formular-se-á
ano seguinte. Os mais progressistas, os que já estão convencidos das van tagens da propaganda contínua, lem
lay-out-man" para ilustrá-la ein es
bram-se do programa futuro dois ou três meses antes de terminar o vigen
boço: um diretor artístico para jul gar do seu equilíbrio dc conjunto; um desenhista para uma figura, se houver:
vo, pois sujeitam as verbas aos balan
outro para o produto; outro para as letras; outro para os adornos; outro ainda para dispor os tipos; e mais a
ços. Oà e.xercícios anuais, nessas con
tipografia, a clichcrie, a estereotipia,
te, e isso mesmo sem caráter definiti dições, já não constituem os degraus
etc., para no fim sair alguma coisa
de uma escada natural, mas sim. de
aproveitável.
uma escada de incômodos patamares,
de ascensão cheia de descansos im-
portuiios c inoportunos. Aliás, bem é que se diga que ésse traço da nova mentalidade não se manifesta somen
te na previsão de planos de propagan
da. O sr. João Daudt de Oliveira, em seu importante discurso perante a Co missão Parlamentar de 'Inquérito e In
vestigação Social, pronunciado a 28
Conhecemos
vel insuficiência de mentalidade eco-
firmas
eco
nomia de migalhas.
Quando (niderintis, com
todos
os
clientes, trilhar este canrnho lógico, a
nós também i)roduziremos coisas boas. Já temos dado provas dc nossa capae clade, mesmo seiii recursos.
Mcliiore.s as daremos quando os anunciantes aiirendcrem a dar força aos nossos artistas, (lois estão aptos
a (irodiizir anúncios tão bonitos quan to os americanos.
movimento mensal, e t|uc acham um zeiros de propaganda.
Cumpre-nos
rcpisar que há exceções: firmas que não têm aquéle movimento e que mais gastam do que o suiiosto.
O MOVIMENTO DA CIA. PAULISTA DE ESTRADAS DE FERRO
Mas não
(iodemos argumentar com exceções. Se tais firmas considerassem
a
ex
tensão territorial que deve cobrir um anúncio, através da imprensa das ca-
Pois bem, é em virtude dessa "sen
é uma verba de 50 mil cruzeiros (oara
sível insuficiência de mentalidade eco
om última análise redunda em
nu. -Assim (juc as verbas consignarem, (lara a (nodiição dc originais de propa ganda, a quantia que cies merecem,
despropósito gastar 50 ou 60 mil cru
mo, entre o.s homens cultos em suma .
ral, mas no setor político, no jornalis
rio, como no da [uodução de originais, sem sacrifício da finalidade, pois este
lentos dc aumento e as nossas a ôlbo
com
(litais e cidades principais do nosso imenso país, se considerassem o nú mero de jornais em que êsse anún cio tem de aparecer, veriam que nada
nómxa, não apenas do públic'o em ge
só no montante do material necessá
Não se arrceeicni, pois, os c|ue cos
mais de um milhão de cruzeiros de
de maio dêste ano, diz; "Sofremos no Brasil de uma sensí
muitas
o
jilano dc proiiagancla sistemática, não
namente os anúncios ([uc fazemos; a tal ponto ((UC firmas americanas já nos
uma boa propaganda. ■ A.»,.
Bagagens e Passageiros
Ano7
encomendas Toneladas
1941 1942
1943 1944 1945
.. ..
6.U92.876
.. ..
6.190.975
.. ..
8.087.497
.. .. .. ..
9.562.262 10.235.367
100.744 128.388 168.412 205.627 216.213
Mercadorias diversas Toneladas
. 2.941.917 3.180.067 3.389.874 3.527.926
3.388.158
"si
Dicesto Econó.mico
01
Dicesto Econômico
60
produção dc originais stihirá de nível,
O caminho natural
nômica" muito lamentável, tjne pade cemos do mal das coisas apressadas,
Não é tudo mas é alguma coisa. O
que ontem parecia absurdo, hoje é na tural. Já temos grandes artistas tra balhando como desenhistas especiali
zados em propaganda comercial.
E
temos, também, alguns literatos de al to coturno que redigem anúncios, con fessando ser um gênero de literatura mais difícil do que aquele em que o espaço não é pago a tanto por centí
mister o trabalho artístico.
Muitas vézes unia empresa tle pro paganda é chamada a iiroduzir um
anúncio ilustrado "para sair tm <lümingo". No ifa seguinte, não é raro
metro.
Passemos, agora, a índole do nosso anunciante, outro entrave para a pro
dução de hons originais.
»
inimigo natural da perfeição em qual quer ramo dc atividade, porém muito mais na propaganda, em que se faz
que o anunciante pergunte "se já tem alguma coisa para ver". Isso mostra
bem claramente o porfiué de um anun ciante achar um origmal caro: o tra balho para [iroduzir é considerado sem importância, algo de mecânico, «le au tomático, que se produz íle uma..hora
Questão de mentalidade Antes de mais nada é raro o anun
que deva .'^er eí ciente an prorluto om si mc.smo, à elevação de nível fia pr«'»-
mais depressa ainda do qtie já está subindo, (lois ê forçoso constatar que uma ascensão sensível se está proces-
Para sc estal>clci cr uma i>ri>papriiii|.i
pria proiiagamla, e indireianiriUe ati
satuhi, a tal ponto que já temos mere
comércio cm jiarlieular e ao pais em
cido a crítica favorável dos ainorica-
gerai, o caminhei natural e únieo a se guir é este: ebainai" o téeuien da pro paganda a (juem inemnbe estmlar as
nos: a tal jionto <|Uc já ai>rovain ple
possiliilidadcs do mereaflo. mediante
confiam a prodtição integral de sua
consulta direta á oiúniru> púiiliea ; co locar o técnico a i>ar das possiliilidades reais do eoinctimento eomereial,
pi fqiaganda, o que prova, dc maneira inegável. i|uc produzimos satisfatóriamente no campo da técnica c da arte.
já na inversão do caiiital, já no volume de produção, já na margem de lucros
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a propaganda entra na formação do custo, Com maior ou menor jiorcenta-
para outra, êIc não sabe <iue há uma
ciante que manda estudar, no decor rer de um ano, a propaganda para o
gem de acórtlo com *a natureza da mer
pessoa só para pen.sar no seu anúncio: outra para criar a melhor idéia, um
cadoria — e então formular-se-á
ano seguinte. Os mais progressistas, os que já estão convencidos das van tagens da propaganda contínua, lem
lay-out-man" para ilustrá-la ein es
bram-se do programa futuro dois ou três meses antes de terminar o vigen
boço: um diretor artístico para jul gar do seu equilíbrio dc conjunto; um desenhista para uma figura, se houver:
vo, pois sujeitam as verbas aos balan
outro para o produto; outro para as letras; outro para os adornos; outro ainda para dispor os tipos; e mais a
ços. Oà e.xercícios anuais, nessas con
tipografia, a clichcrie, a estereotipia,
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etc., para no fim sair alguma coisa
de uma escada natural, mas sim. de
aproveitável.
uma escada de incômodos patamares,
de ascensão cheia de descansos im-
portuiios c inoportunos. Aliás, bem é que se diga que ésse traço da nova mentalidade não se manifesta somen
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da. O sr. João Daudt de Oliveira, em seu importante discurso perante a Co missão Parlamentar de 'Inquérito e In
vestigação Social, pronunciado a 28
Conhecemos
vel insuficiência de mentalidade eco-
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nomia de migalhas.
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clientes, trilhar este canrnho lógico, a
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Mcliiore.s as daremos quando os anunciantes aiirendcrem a dar força aos nossos artistas, (lois estão aptos
a (irodiizir anúncios tão bonitos quan to os americanos.
movimento mensal, e t|uc acham um zeiros de propaganda.
Cumpre-nos
rcpisar que há exceções: firmas que não têm aquéle movimento e que mais gastam do que o suiiosto.
O MOVIMENTO DA CIA. PAULISTA DE ESTRADAS DE FERRO
Mas não
(iodemos argumentar com exceções. Se tais firmas considerassem
a
ex
tensão territorial que deve cobrir um anúncio, através da imprensa das ca-
Pois bem, é em virtude dessa "sen
é uma verba de 50 mil cruzeiros (oara
sível insuficiência de mentalidade eco
om última análise redunda em
nu. -Assim (juc as verbas consignarem, (lara a (nodiição dc originais de propa ganda, a quantia que cies merecem,
despropósito gastar 50 ou 60 mil cru
mo, entre o.s homens cultos em suma .
ral, mas no setor político, no jornalis
rio, como no da [uodução de originais, sem sacrifício da finalidade, pois este
lentos dc aumento e as nossas a ôlbo
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(litais e cidades principais do nosso imenso país, se considerassem o nú mero de jornais em que êsse anún cio tem de aparecer, veriam que nada
nómxa, não apenas do públic'o em ge
só no montante do material necessá
Não se arrceeicni, pois, os c|ue cos
mais de um milhão de cruzeiros de
de maio dêste ano, diz; "Sofremos no Brasil de uma sensí
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jilano dc proiiagancla sistemática, não
namente os anúncios ([uc fazemos; a tal ponto ((UC firmas americanas já nos
uma boa propaganda. ■ A.»,.
Bagagens e Passageiros
Ano7
encomendas Toneladas
1941 1942
1943 1944 1945
.. ..
6.U92.876
.. ..
6.190.975
.. ..
8.087.497
.. .. .. ..
9.562.262 10.235.367
100.744 128.388 168.412 205.627 216.213
Mercadorias diversas Toneladas
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3.388.158
"si
Dicesto EcoNÓAaco
63
QUEHUDESERDUmEDIl?
da-papel inteiramente coberta por ouro,
de? Acaso não há mais uma teoria cien
gozando das regalias da conversibiliduae obrigatória, a par da possibilidade
tífica razoável, que possa iluminar a hu
por ÉRico R. Nobre
de fundir as moedas do ouro c con-
blemas monetários dêste s^ulo e con duzi-la, assim, ã normalização de suas relaç-ões econômicas e financeiras, numa
vçrtê-las em barras.
(Da Universidade de São Paulo) (ESPECIAL PABA O "dIGESTO ECO^'Ó^^CO")
Intervenção oficial no mercado de divisas
Uma transformação profunda se verificou, nestes últimos tempos, no edifício monetário mundial.
tinua sem pelas, desafiando a inteligên cia e a argúcia dos homens dc ciência e dos estadistas. O fato mais transpa
Mas, o drama monetário mundial con
Um dos seus indícios surgiu quando deixaram de circular internamente, nas principais nações, o
ouro e a moeda-papel ao mesmo tempo. Suspen deu-se a conversibilidade obrigatória desta última, que por isso mesmo virou papel-moeda, julgado
sistiu na intervenção oficial no merca
dadeira alquimia cie processos de con
se a problemas intrincados dc estabili
às voltas com suas formidáveis difi
culdades monetárias atuais?
Eis aí uma embaraçosa pergunta, cuja
resposta não pode ser obtida nem mes mo talvez dum Lord Keynes, o famoso mestre britânico do "Treatise on Mo-
ne)-", hoje em dia apontado como "one of the real intellectual giants of our tinte, who has led the greatest revolution in capitalist economia thought since
lações dum florescente comércio inter
nacional. Há quanto tempo que não se vê mais na prática aquêle esforço honesto para conseguir-se a forma ideal
trole do mercado monetário, para acudir-
E elas têm razão de assumir nma que
rigosas para a estabilidade da ordem
social vigente na sociedade capitalista. • outra atitude, pois de fato andam eni
toriedade dos Keynes, Morghcnlhaus e
de equilíbrio das balanças de pagamen to em regime de "gold-standard" puro,
m\uto desprestígio as noções mais sóli
Scliachts...
das que nos haviam sido legadas pela tradição econômica. O público ignora
quando as moedas de todos os países se
razão de ser destes dois paradoxos: —
comparavam a um líquido em vasos co-
1) diminuição acentuada da função mo
municantesi
Hoje em dia anda em completa ruí
O homem da rua não atina com a
netária do ouro nas relações econômi
lhe aponte o acesso às possíveis vias de solução.
Entretanto, é meridiana a importância do esclarecimento dêsses pontos todos, de que dependem as fundações econô micas da democracia política atual. A influência política das massas é • inegàvelinente imensa hoje em dia, de sor te que a realidade dum progresso eco nômico contínuo é que será capaz de
o valor relativo do papel-moeda dos
Smith").
des guerras mundiais, deram por terra com a base monetária da teoria clássica
diferentes países; 2) a de.svalorização deliberada das moedas nacionais, por que encarada como absolutamente ne
violência dos estampidos de duas gran
A grande verdade, infelizmente, é que ainda reina profunda confusão no espí
do comércio exterior. Se existia mes
rito de todo mundo, até mesmo entre
mo um fxmdamento objetivo para a
autorizados economistas e técnicos, acer
teoria quantitativa, agora ninguém mais
ca da natureza do problema monetário
liga para a observância da relação entre quantidade de dinheiro e valor do di nheiro. - Tudo foi substituído pelos mais engenhosos e ousados expedientes e panacéias, com o fim de preencherem, bem ou mal, pouco importa, o vácuo deixado
pelo desaparecimento daqueles sistemas monetários de outrora, onde a circulaçãc;
consistia totalmente, ou em grande parte, de moedas de ouro ou destas e de moc-
os verdadeiros tômios do problema mo netário e, de outra parte, espera que se
cas internacionais, a ponto de já se
sões sociais e políticas, explodindo na
Bons tempos que nunca mais volta
Tais são as incógnitas que diâriamento assomam ao espírito das massas populare.s, proslrando-as em abatimento ou
nipulação requer conhecimentos técni cos especializados, que têm feito a no
dizer que dita função chegará a ser tão somente a de mero padrão para medir
ram, quando o sistema clássico do padrão-ouro moderno representava o fun damento principal das relações de cré
Importância do problema monetário
levando-as i\ perfilhação de idéias pe
na aquêle magnífico edifício monetário da economia mundial. Gravíssimas ten
entre as nações.
das as suas zonas geo-econômicas?
zação cambial, que o público acha di ficílimo compreender. E, realmente, são mesmo muito complicados, pois sua ma
Adam Smitli" ("um dos genuinos gi gantes intelec_tuais do nosso tempo, que conduziu a maior revolução no pensa mento econômico capitalista desde Adam
contemporâneo e das soluções preconi zadas para o eventual retorno àquele re gime passado de funcionamento mone tário regular .nas relações econômicas
treita cada vez mais os laços de inter dependência e solidariedade entre tô
do de divisas, que deu margem a ver
aojncsticas.
dito, da repartição da renda e das re
c^poca cx)mo esta em que nosso indis ciplinado planeta se toma cada vez me nor para nma economia social que es
rente dôsse triste estado de coisas con
apto para a regularização de tôdas as transações Até quando continuará a humanidade
manidade através do labirinto dos pro
cessária em face do caos em que mer-
guUiou a economia mundial, apesar de que em Bretton Woods, por exemplo, já se tenha elaborado um estatuto dum grande organismo internacional para re gulamentar os câmbios e auxiliar a res tauração econômica de tôdas as nações. Mas, perguntaria o leitor não familia rizado com êsses assuntos, por que há
têda essa absurda desordem no campo da moeda? Que houve de tão grave para comprometer as energias naturais
do organismo econômico da humanida-
assegurar o futuro da democracia. Ora, essa imprescindível economia expansiva depende dos fenômenos monetários, pois êstes polarizam até certo ponto os as pectos funcionais daquela.
Não temos, todavia, a presunção de preencher, nestas linhas, o papel de exegeta perfeito dêsses assuntos. Movenos apenas a boa vontade de dar nossa contribuição pessoal à execução do utilíssimo programa que o "Digesto Eco-
Dicesto EcoNÓAaco
63
QUEHUDESERDUmEDIl?
da-papel inteiramente coberta por ouro,
de? Acaso não há mais uma teoria cien
gozando das regalias da conversibiliduae obrigatória, a par da possibilidade
tífica razoável, que possa iluminar a hu
por ÉRico R. Nobre
de fundir as moedas do ouro c con-
blemas monetários dêste s^ulo e con duzi-la, assim, ã normalização de suas relaç-ões econômicas e financeiras, numa
vçrtê-las em barras.
(Da Universidade de São Paulo) (ESPECIAL PABA O "dIGESTO ECO^'Ó^^CO")
Intervenção oficial no mercado de divisas
Uma transformação profunda se verificou, nestes últimos tempos, no edifício monetário mundial.
tinua sem pelas, desafiando a inteligên cia e a argúcia dos homens dc ciência e dos estadistas. O fato mais transpa
Mas, o drama monetário mundial con
Um dos seus indícios surgiu quando deixaram de circular internamente, nas principais nações, o
ouro e a moeda-papel ao mesmo tempo. Suspen deu-se a conversibilidade obrigatória desta última, que por isso mesmo virou papel-moeda, julgado
sistiu na intervenção oficial no merca
dadeira alquimia cie processos de con
se a problemas intrincados dc estabili
às voltas com suas formidáveis difi
culdades monetárias atuais?
Eis aí uma embaraçosa pergunta, cuja
resposta não pode ser obtida nem mes mo talvez dum Lord Keynes, o famoso mestre britânico do "Treatise on Mo-
ne)-", hoje em dia apontado como "one of the real intellectual giants of our tinte, who has led the greatest revolution in capitalist economia thought since
lações dum florescente comércio inter
nacional. Há quanto tempo que não se vê mais na prática aquêle esforço honesto para conseguir-se a forma ideal
trole do mercado monetário, para acudir-
E elas têm razão de assumir nma que
rigosas para a estabilidade da ordem
social vigente na sociedade capitalista. • outra atitude, pois de fato andam eni
toriedade dos Keynes, Morghcnlhaus e
de equilíbrio das balanças de pagamen to em regime de "gold-standard" puro,
m\uto desprestígio as noções mais sóli
Scliachts...
das que nos haviam sido legadas pela tradição econômica. O público ignora
quando as moedas de todos os países se
razão de ser destes dois paradoxos: —
comparavam a um líquido em vasos co-
1) diminuição acentuada da função mo
municantesi
Hoje em dia anda em completa ruí
O homem da rua não atina com a
netária do ouro nas relações econômi
lhe aponte o acesso às possíveis vias de solução.
Entretanto, é meridiana a importância do esclarecimento dêsses pontos todos, de que dependem as fundações econô micas da democracia política atual. A influência política das massas é • inegàvelinente imensa hoje em dia, de sor te que a realidade dum progresso eco nômico contínuo é que será capaz de
o valor relativo do papel-moeda dos
Smith").
des guerras mundiais, deram por terra com a base monetária da teoria clássica
diferentes países; 2) a de.svalorização deliberada das moedas nacionais, por que encarada como absolutamente ne
violência dos estampidos de duas gran
A grande verdade, infelizmente, é que ainda reina profunda confusão no espí
do comércio exterior. Se existia mes
rito de todo mundo, até mesmo entre
mo um fxmdamento objetivo para a
autorizados economistas e técnicos, acer
teoria quantitativa, agora ninguém mais
ca da natureza do problema monetário
liga para a observância da relação entre quantidade de dinheiro e valor do di nheiro. - Tudo foi substituído pelos mais engenhosos e ousados expedientes e panacéias, com o fim de preencherem, bem ou mal, pouco importa, o vácuo deixado
pelo desaparecimento daqueles sistemas monetários de outrora, onde a circulaçãc;
consistia totalmente, ou em grande parte, de moedas de ouro ou destas e de moc-
os verdadeiros tômios do problema mo netário e, de outra parte, espera que se
cas internacionais, a ponto de já se
sões sociais e políticas, explodindo na
Bons tempos que nunca mais volta
Tais são as incógnitas que diâriamento assomam ao espírito das massas populare.s, proslrando-as em abatimento ou
nipulação requer conhecimentos técni cos especializados, que têm feito a no
dizer que dita função chegará a ser tão somente a de mero padrão para medir
ram, quando o sistema clássico do padrão-ouro moderno representava o fun damento principal das relações de cré
Importância do problema monetário
levando-as i\ perfilhação de idéias pe
na aquêle magnífico edifício monetário da economia mundial. Gravíssimas ten
entre as nações.
das as suas zonas geo-econômicas?
zação cambial, que o público acha di ficílimo compreender. E, realmente, são mesmo muito complicados, pois sua ma
Adam Smitli" ("um dos genuinos gi gantes intelec_tuais do nosso tempo, que conduziu a maior revolução no pensa mento econômico capitalista desde Adam
contemporâneo e das soluções preconi zadas para o eventual retorno àquele re gime passado de funcionamento mone tário regular .nas relações econômicas
treita cada vez mais os laços de inter dependência e solidariedade entre tô
do de divisas, que deu margem a ver
aojncsticas.
dito, da repartição da renda e das re
c^poca cx)mo esta em que nosso indis ciplinado planeta se toma cada vez me nor para nma economia social que es
rente dôsse triste estado de coisas con
apto para a regularização de tôdas as transações Até quando continuará a humanidade
manidade através do labirinto dos pro
cessária em face do caos em que mer-
guUiou a economia mundial, apesar de que em Bretton Woods, por exemplo, já se tenha elaborado um estatuto dum grande organismo internacional para re gulamentar os câmbios e auxiliar a res tauração econômica de tôdas as nações. Mas, perguntaria o leitor não familia rizado com êsses assuntos, por que há
têda essa absurda desordem no campo da moeda? Que houve de tão grave para comprometer as energias naturais
do organismo econômico da humanida-
assegurar o futuro da democracia. Ora, essa imprescindível economia expansiva depende dos fenômenos monetários, pois êstes polarizam até certo ponto os as pectos funcionais daquela.
Não temos, todavia, a presunção de preencher, nestas linhas, o papel de exegeta perfeito dêsses assuntos. Movenos apenas a boa vontade de dar nossa contribuição pessoal à execução do utilíssimo programa que o "Digesto Eco-
.VJ HiPiP'
Dicesto Econónuco
64
nómico" se traçou, isto é, concorrer pa
tema monetário era o do "Gold Exchan
ra a popularização das questões econô
ge Standard", ou seja, moeda de di\isa-
micas em nosso meio, em obediência à
ouro. Depois da Primeira Guerra M»mdial, c em conseqüência da.s altera<,õcs
\'crdade destas sábias palavras de Ba con; — "The leaming of the many ma-
kes Ubert}', the learning of the few ma-
DEPARTAMENTOS
metálicas, niiiilos países, descjosos de
kes despotism" ("O saber de muitos estabilizarem suas rcspcctiwas moedas, cria a lioerdade, o saber de poucos" pro duz o despotismo")Traçaremos, portanto, aqui apenas as
linlias gerais da transformação profun da por que iria passar, nestes últimos
temços, o edifício monetário mundial. E só a isso é que nos limitamos neste
DA
verificadas na distribuição das reser\'a.s
ao-
se limitaram a instituir moedas dc di-
visas-ouro, mais pròpriamente até "dollar-exchangc-slandard" ("padrões dt câmbio-dólar"). E' que hoinc época
★ SECRETARIA
em que os Estados Unidos éram a única nação que conservava um verdadeiro
★ DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO
padrão-ouro. A j^randc sangria operada conseqüência da conflagração de 1914-
transformação surgiu quando deixaram de circular internamente, nas principais nações, o ouro e a moeda-papel ao mes
18, fez com que sc concentrasse na
mo tempo. Suspendeu-se a conversibi
ignora que ainda boje se dá esse fato,
lidade obrigatória desta última, que por isso mesmo virou papel-moeda, julgado apto para a regularização de tôdas as
tos de tôda a reserva de ouro da hu-
transações domésticas. O ouro ficou concentrado nos Bancos de Emissão, de
Tal foi a razão de ser daqueles "dollar-exchange-standards", que significa
onde só podia sair para a sua exporta ção, geralmente sob a forma de barras, com o fim de impedir-se sua circula ção interna. Deu-se a isso o nome de
"gold buUion standard", isto é, moeda
de base ouro, forma que tinha a van tagem de exigir apenas um pequeno es toque de GUIO (núcleo de ouro) com o qual todo país, mesmo que fôsse pobre, poderia sustentar uma moeda estável. Padrões de câmhio-dólar
★ DEPARTAMENTO LEGAL SEÇXO
terra de Tio Sam a maior parte dos es
bertura dos bilhetes do Banco de Emis
ADUANEI.
★ DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS GERAIS f rÍg"Íros?úbu1
toques monetários de ouro. E ninguém
COS.INTERCAMBID E ABASTECI. MENTO.
pois os Estados Unidos detêm três quar manidadel
* DEPARTAMENTO DE EXPANSÃO E PROPAGANDA
★ DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS
vam que a estabilização se faria em re lação ao poderoso dólar americano. Além
disso, o padrão de divisa-ouro ("gold
* BOLETIM DIÁRIO
exchange standard") permitia (jue as próprias reservas metálicas dos paí.ses se
★ BOLETIM SEMANAL E DIGESTO ECONOMICO
aplicassem em divísas-dólares, mediante o seguinte mecanismo: — uma vez que
★ CONSELHO DAS ASSOCIAÇÕES FILIADAS
essas reservas se achavam concentradas nos Bancos de Emissão, êstes coloca vam-nas a curto prazo no estrangeiro,
★ CONSELHO DAS CÂMARAS DE COMÉRCIO DE SÃO PAULO
por meio da compra de dólares ou mes mo de libras esterlinas, em letras de
★ INSTITUTO DE ECONOMIA
primeira classe, isto é, papéis de cré Outro passo dado foi quando a co
CONTADORIA. E EDU
FfCIO SOCIAL
artigo. Começaremos por dizer, então, nas reservas metálicas da Europa, em que um dos sinais anunciadores dessa
tX^EOlENTE.PBSSOAL.
dito que a qualquer momento podeiam ser convertidos em ouro.
riam
Essas
são passou a ser feita em divisas, têrmo que no mundo das finanças se emprega
letras, òbviamente, desfrutavam franca
para indicar moeda cunhada, em bi
mo se ouro mesmo fossem.
lhetes ou em outra forma circulante. Destarte, a circulação dos bilhetes tinha
rio de aivisas-ou -ouro ficou sèriamente com
aceitação como meio de pagamento, co No entan
i >
I
to, o prestígio dêsse sistema monetá
sua cobertura em divisas estrangeiras,
prometido quando a Grã-Bretanha se viu
isto é, moeda estrangeira em depósitos dentro do país ou em depósitos e cré ditos no estrangeiro. Nesse caso, o sís-
forçada a aoandonar seu tradicional pa drão-ouro ("gold-standard"), em setem
bro de 1931, suspendendo,, portanto, a
Dcp. de FxpansSo e Propaganda
i
.VJ HiPiP'
Dicesto Econónuco
64
nómico" se traçou, isto é, concorrer pa
tema monetário era o do "Gold Exchan
ra a popularização das questões econô
ge Standard", ou seja, moeda de di\isa-
micas em nosso meio, em obediência à
ouro. Depois da Primeira Guerra M»mdial, c em conseqüência da.s altera<,õcs
\'crdade destas sábias palavras de Ba con; — "The leaming of the many ma-
kes Ubert}', the learning of the few ma-
DEPARTAMENTOS
metálicas, niiiilos países, descjosos de
kes despotism" ("O saber de muitos estabilizarem suas rcspcctiwas moedas, cria a lioerdade, o saber de poucos" pro duz o despotismo")Traçaremos, portanto, aqui apenas as
linlias gerais da transformação profun da por que iria passar, nestes últimos
temços, o edifício monetário mundial. E só a isso é que nos limitamos neste
DA
verificadas na distribuição das reser\'a.s
ao-
se limitaram a instituir moedas dc di-
visas-ouro, mais pròpriamente até "dollar-exchangc-slandard" ("padrões dt câmbio-dólar"). E' que hoinc época
★ SECRETARIA
em que os Estados Unidos éram a única nação que conservava um verdadeiro
★ DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO
padrão-ouro. A j^randc sangria operada conseqüência da conflagração de 1914-
transformação surgiu quando deixaram de circular internamente, nas principais nações, o ouro e a moeda-papel ao mes
18, fez com que sc concentrasse na
mo tempo. Suspendeu-se a conversibi
ignora que ainda boje se dá esse fato,
lidade obrigatória desta última, que por isso mesmo virou papel-moeda, julgado apto para a regularização de tôdas as
tos de tôda a reserva de ouro da hu-
transações domésticas. O ouro ficou concentrado nos Bancos de Emissão, de
Tal foi a razão de ser daqueles "dollar-exchange-standards", que significa
onde só podia sair para a sua exporta ção, geralmente sob a forma de barras, com o fim de impedir-se sua circula ção interna. Deu-se a isso o nome de
"gold buUion standard", isto é, moeda
de base ouro, forma que tinha a van tagem de exigir apenas um pequeno es toque de GUIO (núcleo de ouro) com o qual todo país, mesmo que fôsse pobre, poderia sustentar uma moeda estável. Padrões de câmhio-dólar
★ DEPARTAMENTO LEGAL SEÇXO
terra de Tio Sam a maior parte dos es
bertura dos bilhetes do Banco de Emis
ADUANEI.
★ DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS GERAIS f rÍg"Íros?úbu1
toques monetários de ouro. E ninguém
COS.INTERCAMBID E ABASTECI. MENTO.
pois os Estados Unidos detêm três quar manidadel
* DEPARTAMENTO DE EXPANSÃO E PROPAGANDA
★ DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS
vam que a estabilização se faria em re lação ao poderoso dólar americano. Além
disso, o padrão de divisa-ouro ("gold
* BOLETIM DIÁRIO
exchange standard") permitia (jue as próprias reservas metálicas dos paí.ses se
★ BOLETIM SEMANAL E DIGESTO ECONOMICO
aplicassem em divísas-dólares, mediante o seguinte mecanismo: — uma vez que
★ CONSELHO DAS ASSOCIAÇÕES FILIADAS
essas reservas se achavam concentradas nos Bancos de Emissão, êstes coloca vam-nas a curto prazo no estrangeiro,
★ CONSELHO DAS CÂMARAS DE COMÉRCIO DE SÃO PAULO
por meio da compra de dólares ou mes mo de libras esterlinas, em letras de
★ INSTITUTO DE ECONOMIA
primeira classe, isto é, papéis de cré Outro passo dado foi quando a co
CONTADORIA. E EDU
FfCIO SOCIAL
artigo. Começaremos por dizer, então, nas reservas metálicas da Europa, em que um dos sinais anunciadores dessa
tX^EOlENTE.PBSSOAL.
dito que a qualquer momento podeiam ser convertidos em ouro.
riam
Essas
são passou a ser feita em divisas, têrmo que no mundo das finanças se emprega
letras, òbviamente, desfrutavam franca
para indicar moeda cunhada, em bi
mo se ouro mesmo fossem.
lhetes ou em outra forma circulante. Destarte, a circulação dos bilhetes tinha
rio de aivisas-ou -ouro ficou sèriamente com
aceitação como meio de pagamento, co No entan
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I
to, o prestígio dêsse sistema monetá
sua cobertura em divisas estrangeiras,
prometido quando a Grã-Bretanha se viu
isto é, moeda estrangeira em depósitos dentro do país ou em depósitos e cré ditos no estrangeiro. Nesse caso, o sís-
forçada a aoandonar seu tradicional pa drão-ouro ("gold-standard"), em setem
bro de 1931, suspendendo,, portanto, a
Dcp. de FxpansSo e Propaganda
i
Digesto Econômico
o BOLETIM SEMANAL da
ISÜOCIICÃO tOtlEBlIAl IIE >SãO 1'IIILO
conversibilidade obríyalóriu dos biUu«trs cm ouro. E' que todos os paises cjuo então vinham baseando sua politiea de
se produziria mituralmente em merca
estabilização no valor-oiiro da libra es terlina, — o eram êles os Estadtis Es
(preço da moeda estrangeira em uni-
é uma pubiicoçao útil, remetido aos sócios grotuitomente. Síntese de inestimável valor, opina e esclarece, oferecendo o necessária
candinavos, a Suíça <• a Holanda. —
interpretação dos fatos da vida econômica
A face do naciofuiliamo ccouõmia)
sofreram Milto.sos prejuízos eoin essa decisão inglesa.
brasileira e mundial.
Mas, tudo o que se fez no sentido
clc levar a bom termo a sã política da
do aberto; 2) ou sustentar o câmbio
dadc.s monetárias nacionais), evitando-se destarte as perdas de ouro e as falên cias bancárias.
Problemas pendentes
Nao iremos mais longe aqui na apre ciação dos meios do que se lançou mão ])ara conseguir-.so a manipulação da co
perante em fuce duma calamitosa de
tação cambial c c\-itar-sc ou diminuir-se a saída do ouro. Nem nos deteremos
arruinava o credito internacional e a re
gulação das correntes de capitais a cur to prazo. As conseqüências políticas, econômicas e financeiras da guerra cie 1914-18 exigiam mais do (|ue nunca a restauração da prosperidade geral fir mada num sólido sistema de erédito e este, evidentemente, supõe sempre mn niínimo sequer de confiança. Infeliz mente, naquela época isso era pràtieaiTiente impossível de conseguir-se. Do sorte que restrições comerciais das mais
no exame das conseqüências c possibi lidades de è.xito dessa política cie con trole da.s di\"isas. Trata-.sc de questões csliiiamcule técnicas, que no momento
e.sca]5am às finalidades do presente ar tigo. Basta que tenham sido mencio
nadas cm hre\c apanhado, nestas página.s do "Digesto Econômico"^ as draniática.s- peripécias por que atrave.ssou iicslo.'-. últimos tempos o edifício mo
netário mundial. A solução, ainda pen dente, dos problemas daí decorrentes,
absurdas foram consagradas em nome dum nacionalismo econômico que ulce-
oferece inegá\el import:\ncia para o fu
rava profundamente o organismo dc tò-
do Brasil, terra clássica da moeda avil
"íís as nações.
Fenômenos altamente
oomplexos de economia dinâmica, sobrc-
b)do os pertinentes à intercone.xão mun dial das oscilações conjunturais próprias
turo da humanidade, inclusive para o tada por um inflacionismo crônico. Deixemos, portanto, aos mais creden
ciados em saber c experiência a árdua
do cada economia nacional, intensifica
missão de pôr cobro aos males mone
vam os fenômenos de tensão e atrito
tários dêstc .século. A política mone tária futura há de ser decisiva para de-
ciiire a capacidade capitalista c a capa
INDICAND.0 UM'NOVO SÓCIO r
uma cotação dos meios dc pagamento estrangeiros -. mais bui.xa do — que que a a que que
estabilização monetária, lábslrasa-se ino
pressão cíclica da economia mundial, que
ms7/G/c/tts$ociacão CoDiercial de São PauLO;
65
cidade consuntiva da economia mundial.
bclarem-se muitos males econômicos de
Reflexo dc tal estado de coisas foi a
de.sajustamento do capitalismo, pois seu
chamada "regulamentação estatal do mercado de divisas", por meio da qual se procurava anular o livre jògo das
fórças econômicas em dito mercado, substituindo-o por um controle oficial
do divisas, mecanismo que em alguns países assumiu a função de polícia ban
cária. O controle de divisas tinha por finalidade duas coisas: 1) ou provocar
objetivo essencial há de ser, como en sina Lester V. Chandier, "o de facili
tar, na medida que seja possível, o cumprimento dos fins do sistema econô
mico — produzir e distribuir equitativamente entre os membros da sociedade o
má.ximo volume dos tipos mais práticos de artigos e serviços ao menor custo social possível". • .
Digesto Econômico
o BOLETIM SEMANAL da
ISÜOCIICÃO tOtlEBlIAl IIE >SãO 1'IIILO
conversibilidade obríyalóriu dos biUu«trs cm ouro. E' que todos os paises cjuo então vinham baseando sua politiea de
se produziria mituralmente em merca
estabilização no valor-oiiro da libra es terlina, — o eram êles os Estadtis Es
(preço da moeda estrangeira em uni-
é uma pubiicoçao útil, remetido aos sócios grotuitomente. Síntese de inestimável valor, opina e esclarece, oferecendo o necessária
candinavos, a Suíça <• a Holanda. —
interpretação dos fatos da vida econômica
A face do naciofuiliamo ccouõmia)
sofreram Milto.sos prejuízos eoin essa decisão inglesa.
brasileira e mundial.
Mas, tudo o que se fez no sentido
clc levar a bom termo a sã política da
do aberto; 2) ou sustentar o câmbio
dadc.s monetárias nacionais), evitando-se destarte as perdas de ouro e as falên cias bancárias.
Problemas pendentes
Nao iremos mais longe aqui na apre ciação dos meios do que se lançou mão ])ara conseguir-.so a manipulação da co
perante em fuce duma calamitosa de
tação cambial c c\-itar-sc ou diminuir-se a saída do ouro. Nem nos deteremos
arruinava o credito internacional e a re
gulação das correntes de capitais a cur to prazo. As conseqüências políticas, econômicas e financeiras da guerra cie 1914-18 exigiam mais do (|ue nunca a restauração da prosperidade geral fir mada num sólido sistema de erédito e este, evidentemente, supõe sempre mn niínimo sequer de confiança. Infeliz mente, naquela época isso era pràtieaiTiente impossível de conseguir-se. Do sorte que restrições comerciais das mais
no exame das conseqüências c possibi lidades de è.xito dessa política cie con trole da.s di\"isas. Trata-.sc de questões csliiiamcule técnicas, que no momento
e.sca]5am às finalidades do presente ar tigo. Basta que tenham sido mencio
nadas cm hre\c apanhado, nestas página.s do "Digesto Econômico"^ as draniática.s- peripécias por que atrave.ssou iicslo.'-. últimos tempos o edifício mo
netário mundial. A solução, ainda pen dente, dos problemas daí decorrentes,
absurdas foram consagradas em nome dum nacionalismo econômico que ulce-
oferece inegá\el import:\ncia para o fu
rava profundamente o organismo dc tò-
do Brasil, terra clássica da moeda avil
"íís as nações.
Fenômenos altamente
oomplexos de economia dinâmica, sobrc-
b)do os pertinentes à intercone.xão mun dial das oscilações conjunturais próprias
turo da humanidade, inclusive para o tada por um inflacionismo crônico. Deixemos, portanto, aos mais creden
ciados em saber c experiência a árdua
do cada economia nacional, intensifica
missão de pôr cobro aos males mone
vam os fenômenos de tensão e atrito
tários dêstc .século. A política mone tária futura há de ser decisiva para de-
ciiire a capacidade capitalista c a capa
INDICAND.0 UM'NOVO SÓCIO r
uma cotação dos meios dc pagamento estrangeiros -. mais bui.xa do — que que a a que que
estabilização monetária, lábslrasa-se ino
pressão cíclica da economia mundial, que
ms7/G/c/tts$ociacão CoDiercial de São PauLO;
65
cidade consuntiva da economia mundial.
bclarem-se muitos males econômicos de
Reflexo dc tal estado de coisas foi a
de.sajustamento do capitalismo, pois seu
chamada "regulamentação estatal do mercado de divisas", por meio da qual se procurava anular o livre jògo das
fórças econômicas em dito mercado, substituindo-o por um controle oficial
do divisas, mecanismo que em alguns países assumiu a função de polícia ban
cária. O controle de divisas tinha por finalidade duas coisas: 1) ou provocar
objetivo essencial há de ser, como en sina Lester V. Chandier, "o de facili
tar, na medida que seja possível, o cumprimento dos fins do sistema econô
mico — produzir e distribuir equitativamente entre os membros da sociedade o
má.ximo volume dos tipos mais práticos de artigos e serviços ao menor custo social possível". • .
Dicesto EcoNÓNnco
67
Orígen»
MESTRES BA ECONOMIA
Jean Charles I.conaríl dc Sismondi (às'vezes designado como Simonde de Sismondi) era dc descendência fran cesa. Nascera cm Genebra, Suíça, cm
Jean Sismondi primeiro critico do "laissez faire"'
1773, filho dc uma família abastada. Esta, cujo nome era Simonde, emi
por S. Harcourt-Rlvlngton
grara da França para escapar às per seguições dos protestantes. Os seus
(Membro da Sociedade Real de Eco nomia de Londres)
pais alegavam parentesco com a no bre família dos dc Sismondis. Daí a ressonância tra<licional dc seus apeli
Especial para o ("DIgesto Econômico")
dos.
O jovem Jean Simonde (ou Sismon
Foi Sismondi um dos primeiros pesqui
di) foi educado na França, c aí se tor
sadores a inaugurar a interminácel dis
nou um empregado dc l>anc'o.
cussão a respeito do lu^ar do "capital' na esfera da vida econômica. Embora abrisse caminho para os alaqties socia listas contra o capital, no decurso do século XIX, de modo algum reivindicou
uma política de "propriedade coletiva", que constitui a base do socialis-mo. Pe lo contrário, defendeu a utilização e o
aproveitamento do capital.
deixar o país.
suntos diversos, um dos quais era um admirável resumo dos seus 29 volu mes sobre a França. Apesar de tôda essa sua atividade
lEAN Sismondi foi um historiador dc
primeira categoria, não apenas pelo volume de seus escritos, mas também
pela meticulosa obra de pesquisa que realizavam.
Publicou uma extensa
"Histoire des Republiques Italienncs
du Moyen Age", em 16 tomos, que o absorveram durante 11 anos. Em se guida. escreveu uma "Histoire des
Français", trabalho completo, publi cado em 29 volumes durante um perío do de 23 anos. Essas duas realizações monumentais são bastantes para
de historiador, Sismondi ainda encon trou tempo para estudar os problemas
econômicos, certamente com mais pro fundeza e mais perspicácia do que qualquer dos integrantes de sua gera ção, exceção feita a Ricardo e possi velmente Frederico List, que simètricamente se Colocava na Alemanha.
Os escritos econômicos, de Sismon di traziam impresso um caráter revo lucionário.
Assim como Adam Smith
rompeu o controle do Estado e o mo
Sismondi igualmente rompeu o princí
coes exaustivas.
pio do "laissez faire" com a reivindi
reivindicação de "livre concorrência",
agricultura — "Tableau de 1 Agncul-
bre economia constituía a sua "píece dc rcsistencc". Denominava-sc "Nou-
veaux Principies d'Economie PoUtinvic" c foi publicado em 1819. Como seu nome indica, era uma obra sensa
cional dc crítica às idéias econômicas
então dominantes. Repercutiu profun damente .sobre o pensamento de seu tempo, c realmente lançou as bases da evolução sociológica do período pos terior do século XIX.
dessa Revolução na Suíça, seus pais
foram obrigados a abandonar os bens que possu am perto dc Genebra, c a buscar asilo na Inglaterra, cm 1793.
Quando regressaram alguns anos de pois, encontraram a sua propriedade
suíça confiscada. Assim, vendendo o pouco que lhes sobrava, emigraram pa ra a Itália e compraram nesse país
uma exploração rural.
Este livro foi escrito dc maneira curiosa. Sismondi, aparentemente, não
tinha nenhum plano preconcebido ou nenhum intuito de elaborá-lo.
Quin
ze anos depois de ulthnar o seu pri meiro tratado de ec"ononiia, acima re ferido (intervalo êssc tomado pelas
suas pesquisas c escritos históricos), recebeu o Convite dc contribuir com
um artigo sobre aquela matéria para a
Enciclopédia dc Edinburgo. O tem po percorrido desde o seu primeiro tra tado dc economia sc caracterizara por
um grande surto industrial e por cri
Isto explica as ligações demoradas de Sismondi com a Itália.
Em 1813
visitou Paris pela primeira vez.
En
ses, devidos à guerra napoleônica ^ c suas conseqüências. Assim, quando Sis mondi começou a arquitetar o seu ar
tão, já conquistara fama de escritor, e foi recebido em audiência pelo grande Napoleão. Sismondi gastou muito
tigo para a referida Enciclopédia, des-
tempo, na França, com os seus estu dos históricos, mas por fim se retirou para Genebra, onde faleceu em 1842.
nomistas clássicos, e em que se basea
Escritos econômicos
Os escritos econômicos de Sismondi
estão compreendidos em dois volumes, O primeiro (que era o seu segundo tra
col)riu que os princípios sorvidos em Adam Smith e os mais velhos eco
ra no seu primit-.vo trabalho, não pa
reciam adaptar-se às novas condições. Verificou, com efeito, que inconsciente mente chegara a conclusões inteira mente diversas das teorias até então aceitas. Achou o assunto tão inte
dustriais oriundos daquela mesma "li
balho) tMiha o título "Traité de Ia Ri-
ressante, e as suas novas idéias tão importantes para o bem da coletividade, que os desenvolveu em estudos mais
vre concorrência".
chesse Commerciale ".
extensos, bem mais extensos que o per
Mas, embora Sismondi falecesse an cação da intervenção governamental, tes de completar o tempo medio da destinada a pôr cobro aos abusos in existência humana, escreveu outros nu merosos livros, escreveu, em loUi, a idade ,de 28 anos, com um estudo da
Mais tarde, devido a repercussões
nopólio do " Mercantilismo" com a sua
ocupar tôda a vida de um homem, de dicada às investigações e às locubra-
^ miséria que a indústria moderna da época suscitara. Seu segundo livro so
A Re
volução dc 1789, contudo, o forçou a ture Toscane", assunto em que estava pessoalmente interessado — para ter minar com cinco trabalhos sóbre as
seu tempo. " Nessa obra subscrevia, cm princípio, as teorias tradicionais dos economistas clássicos, mas deplorava
As suas idéias fi
Tratava-se, na
zeram época, e completaram o ciclo
substância, de um protesto humanitá
do pensamento econômico.
rio contra a ortodoxia industrial do
mitido num artigo de enciclopédia. Fi nalmente, deu-lhe as proporções de
Dicesto EcoNÓNnco
67
Orígen»
MESTRES BA ECONOMIA
Jean Charles I.conaríl dc Sismondi (às'vezes designado como Simonde de Sismondi) era dc descendência fran cesa. Nascera cm Genebra, Suíça, cm
Jean Sismondi primeiro critico do "laissez faire"'
1773, filho dc uma família abastada. Esta, cujo nome era Simonde, emi
por S. Harcourt-Rlvlngton
grara da França para escapar às per seguições dos protestantes. Os seus
(Membro da Sociedade Real de Eco nomia de Londres)
pais alegavam parentesco com a no bre família dos dc Sismondis. Daí a ressonância tra<licional dc seus apeli
Especial para o ("DIgesto Econômico")
dos.
O jovem Jean Simonde (ou Sismon
Foi Sismondi um dos primeiros pesqui
di) foi educado na França, c aí se tor
sadores a inaugurar a interminácel dis
nou um empregado dc l>anc'o.
cussão a respeito do lu^ar do "capital' na esfera da vida econômica. Embora abrisse caminho para os alaqties socia listas contra o capital, no decurso do século XIX, de modo algum reivindicou
uma política de "propriedade coletiva", que constitui a base do socialis-mo. Pe lo contrário, defendeu a utilização e o
aproveitamento do capital.
deixar o país.
suntos diversos, um dos quais era um admirável resumo dos seus 29 volu mes sobre a França. Apesar de tôda essa sua atividade
lEAN Sismondi foi um historiador dc
primeira categoria, não apenas pelo volume de seus escritos, mas também
pela meticulosa obra de pesquisa que realizavam.
Publicou uma extensa
"Histoire des Republiques Italienncs
du Moyen Age", em 16 tomos, que o absorveram durante 11 anos. Em se guida. escreveu uma "Histoire des
Français", trabalho completo, publi cado em 29 volumes durante um perío do de 23 anos. Essas duas realizações monumentais são bastantes para
de historiador, Sismondi ainda encon trou tempo para estudar os problemas
econômicos, certamente com mais pro fundeza e mais perspicácia do que qualquer dos integrantes de sua gera ção, exceção feita a Ricardo e possi velmente Frederico List, que simètricamente se Colocava na Alemanha.
Os escritos econômicos, de Sismon di traziam impresso um caráter revo lucionário.
Assim como Adam Smith
rompeu o controle do Estado e o mo
Sismondi igualmente rompeu o princí
coes exaustivas.
pio do "laissez faire" com a reivindi
reivindicação de "livre concorrência",
agricultura — "Tableau de 1 Agncul-
bre economia constituía a sua "píece dc rcsistencc". Denominava-sc "Nou-
veaux Principies d'Economie PoUtinvic" c foi publicado em 1819. Como seu nome indica, era uma obra sensa
cional dc crítica às idéias econômicas
então dominantes. Repercutiu profun damente .sobre o pensamento de seu tempo, c realmente lançou as bases da evolução sociológica do período pos terior do século XIX.
dessa Revolução na Suíça, seus pais
foram obrigados a abandonar os bens que possu am perto dc Genebra, c a buscar asilo na Inglaterra, cm 1793.
Quando regressaram alguns anos de pois, encontraram a sua propriedade
suíça confiscada. Assim, vendendo o pouco que lhes sobrava, emigraram pa ra a Itália e compraram nesse país
uma exploração rural.
Este livro foi escrito dc maneira curiosa. Sismondi, aparentemente, não
tinha nenhum plano preconcebido ou nenhum intuito de elaborá-lo.
Quin
ze anos depois de ulthnar o seu pri meiro tratado de ec"ononiia, acima re ferido (intervalo êssc tomado pelas
suas pesquisas c escritos históricos), recebeu o Convite dc contribuir com
um artigo sobre aquela matéria para a
Enciclopédia dc Edinburgo. O tem po percorrido desde o seu primeiro tra tado dc economia sc caracterizara por
um grande surto industrial e por cri
Isto explica as ligações demoradas de Sismondi com a Itália.
Em 1813
visitou Paris pela primeira vez.
En
ses, devidos à guerra napoleônica ^ c suas conseqüências. Assim, quando Sis mondi começou a arquitetar o seu ar
tão, já conquistara fama de escritor, e foi recebido em audiência pelo grande Napoleão. Sismondi gastou muito
tigo para a referida Enciclopédia, des-
tempo, na França, com os seus estu dos históricos, mas por fim se retirou para Genebra, onde faleceu em 1842.
nomistas clássicos, e em que se basea
Escritos econômicos
Os escritos econômicos de Sismondi
estão compreendidos em dois volumes, O primeiro (que era o seu segundo tra
col)riu que os princípios sorvidos em Adam Smith e os mais velhos eco
ra no seu primit-.vo trabalho, não pa
reciam adaptar-se às novas condições. Verificou, com efeito, que inconsciente mente chegara a conclusões inteira mente diversas das teorias até então aceitas. Achou o assunto tão inte
dustriais oriundos daquela mesma "li
balho) tMiha o título "Traité de Ia Ri-
ressante, e as suas novas idéias tão importantes para o bem da coletividade, que os desenvolveu em estudos mais
vre concorrência".
chesse Commerciale ".
extensos, bem mais extensos que o per
Mas, embora Sismondi falecesse an cação da intervenção governamental, tes de completar o tempo medio da destinada a pôr cobro aos abusos in existência humana, escreveu outros nu merosos livros, escreveu, em loUi, a idade ,de 28 anos, com um estudo da
Mais tarde, devido a repercussões
nopólio do " Mercantilismo" com a sua
ocupar tôda a vida de um homem, de dicada às investigações e às locubra-
^ miséria que a indústria moderna da época suscitara. Seu segundo livro so
A Re
volução dc 1789, contudo, o forçou a ture Toscane", assunto em que estava pessoalmente interessado — para ter minar com cinco trabalhos sóbre as
seu tempo. " Nessa obra subscrevia, cm princípio, as teorias tradicionais dos economistas clássicos, mas deplorava
As suas idéias fi
Tratava-se, na
zeram época, e completaram o ciclo
substância, de um protesto humanitá
do pensamento econômico.
rio contra a ortodoxia industrial do
mitido num artigo de enciclopédia. Fi nalmente, deu-lhe as proporções de
«IP Diof.sto EcQNÓNnco
Digesto Econômico
68
toda uma larga monografia — a qual,
tras palavras — os salários jamais al
quando pul>licada, mostrou
cançam o volume da produção. 3 — O volume da produção não é decidido pelas neccssi<la<les dos coitsumidores, mas pelo capital aplicado
ser
uma
obra prima — um livro clássico, Hdo e considerado até os nosso dias.
Os princípios de Sismondi
nessa produção. Durante um período de prosperidade, acumulados os fun
Os seus "novos princípios" se arti cularam através dos esforços que de senvolveu para expli;ur lazão de ainda subsistir, naquela plena liberdade econômica reiv-ndicada por Adam
dos na mão dos capitarstas, <|i:e os
Smitb e seus discípulos, tanta infelici
dade pessoal, de se conhecerem tantos
indivíduos que não possuíam dinheiro
I
"cm mesmo para as necessidades mais
elementares da e-xisténda. A causa disso tudo. seu critério, residia na
falta de equilíbrio entre a produção e o consumo. Essa super-proãução, ou
ésse sub-consumo — como se queira —
tinlia decorrido, a juízo de Sismondi,
de quatro condições básicas, cujo de senvolvimento
fôra
favorecido
pela
adoção da "livre concorrência". Eram 2s seguintes:
1 — O desconhecimento dos manti-
fatureiros quanto às condições reais
desetnprcgro
afirma Sismondi — vivem à mercê da
atividade industrial, sóbrc a qual não Não go
zam, portanto, de nenhuma garantia
dc cstabihdade nas suajj ocupações, e são vítimas das crises que derivam das condições acima expostas. Na sua opi
tema capaz dc dar ao operário uma
participação
na atividade
O ar
de mercadorias, segundo o comportaniento individual de todos éles relati
e crianças proletárias, que hmitassem
vamente ao problema da produção.
algumas garantias do Estado contra os azares do desemprégo, da doença c cia
as horas de trabalho, juntamente com
velhice.
Estas conclusões afligiram SísmoncJi, e cie procurou organizar alguns pla nos humanitários, mediante os ^quais
discussão a respeito do lugar do "ca pital" na esfera da vida econômica.
curso do século X'IX. de modo algum
reivindicou uma política dc "proprie dade coletiva", que constitui a base do
nada, era um humanitário. Analisou, pois, com espírito imparcial dc histo riador e cientista as doutrinas àlgída-
(pie a "divisão do trabalho" é o re
mente impessoais dc Adam Smitii e
justificação do capital no processo in
tários ricos (luanto ao estado dos ini•niildes.
OÍ>.serve-se que Sismondi es
creveu os seus "Novos Princípios" pouco depois da guerra napolcônica, quando a miséria era um fenômeno
i
Foi Sismondi um do.s primeiros pes(púsadores a inaugurar a interminável
socialismo. Pelo contrário, defendeu a utilização e o aproveitamento do ca pital. Para a sua análise, aceitou a doutrina primitiva de Adam Smith de
indiferença dos industriais e proprie
com a procura potencial, deveria ha
ram coimmistas.
ser bom para todos, coletivamente, o
za de que era testemunha e diante da
mediante o qual esta se sincronizasse
listas se aproveitassem dc suas conclu
sões para reforçar os seus argumentos, os quais, nas mãos de Marx, se torna
Ivmhora abrisse caminho para os ata(lues socialistas contra o capital, no de
Ricardo e reiK-liu-as diante da pobre
produtora,
ver leis que 'permitissem a sua orga nização, (jue protegessem as mulheres
tanto cm espírito como em doutrina.
"hum dos seus antecessores, a fratiucz.a (Io sistema cConómico dorivaclo da política do "laisscz faire". Os acon tecimentos lhe mostraram (pie a dou trina ijaseacla no principio central dc
mente, não tinha aplicação necessária na prática. Sismondi. antes de mais
da e de seu rendimento, de acordo com
para habilitá-lo a decidir se deve pro duzir mais ou menos. N<ão está in
Via coTtt clareza, cotno ttc-
que c bom para cada tmi, individual
nião, o mal vinha da decadência do
os seus desejos c necessidades.
comprar o que é produzido. Por ou
mática.
4 — Os operários numa íál>rica —
tesão era o arquiteto dc sua própria existência. Sismondi achava tiuc, en quanto não aparecesse qualtiuer sis
dávcl de mercadorias, porque ultra passa o salário total necessário para
merciais". Ele ft>i o primeiro cconomi.sta a apresentar o assuntei, que ain da desafia as atenções da huttianidaclo, numa expo.sição absolutamente siste
c
noção exata do poder aquisitivo, dos
2—0 aumento do maquinário c
zadanteiite as causas dtis "ciclos co
uma crise econômica.
exercem o menor controle.
Embora Sismondi fó.^^se um ativo c
(Hligente reformador, batalhando pela melhoria das condiçõo.s sociais do po Contudo, conipreende-sc (pie os socia
A formulação de tais inaiblemas le vou Sismondi a disenlir pormeitori-
estoques, restringem a ativiclaíle pro o
Stimondi e ot socialistas
bre. nunca chegou a ser um socialista, A crítica do "laissez faire"
dução. Quando istq ocorre, os fabri
desejos ou gostos do público. Êle conta com o preço — o qual é deter minado pelo preço de produção —
responsável por um excedente inveii-
entre a produção e a i)rtieiua.
cantes, colhidos com um excedente de
prias energias, podia dispor dc sua vi
haverá um excesso ou uma carência
neira <|uc se estabelecesse o e«|niHhrio
Decorre daí, portanto, uma supcr-pro-
do mercado e sua capacidade poten
éstes desejam que o saiba — e assim
rial da siiuaçao da classe operária.
nos estacionários, não se verifica tie-
cial. Nenhum fabricante — afirma va — em tais circunstâncias, possui
seus concorrentes estão agindo — nem
corrornm para o melhoramento mate
regular a economia e leslringir o de senvolvimento das invenções, de ma
nhuma procura prática ou potencial.
ofício e da abolição virtual do artesão independente, o qual, com as suas pró
formado sobre a maneira por que os
os males ítais como os en.xorgaval da "livre c'oncorrcncia" píide.^sem ser evi
tados. seu critério, a única solução residia na intervenção do !%sta«lo iiara
utilizam na elaboração de mercadorias, permanecendo os salários mais ou me
dutiva, sobrevindo
69
anormal, c a indústria, ainda na sua fase inic'al, apresentava todas as dcbi-
lidades inerentes aos organismos que ainda não atingiram a maturidade e um desenvolvimento perfeito.
Os pontos de vista heterodoxos de Sismondi exerceram influencia tremen
da sóbrc a fase posterior do pensamen
to ecopójitico do século XIX .e coq-
curso básico para o aumento da pro dução. Esta teoria condicionou a sua
dustrial, pois a "divisão do trabalho" depende de mácpúilas caras c de esta
belecimentos
fabris
que
i
acarretam
grandes gastos iniciais, cuja amortiza ção só pode ser realizada durante pe ríodos dc anos.
Contudo, Sismondi não era partidá rio da máquina pela máquina. Esta deveria preencher um objetivo social específico para ser defensável. Assim, apenas justificava a máquina quando
suscita, ou pelo menos mantém o emprêgo para o trabalho — ou quando coloca novos produtos ao alcance das
classes pobres. Não confiava nas leis e processos econômicos "naturais". Via com inquietação o progresso irre-
«IP Diof.sto EcQNÓNnco
Digesto Econômico
68
toda uma larga monografia — a qual,
tras palavras — os salários jamais al
quando pul>licada, mostrou
cançam o volume da produção. 3 — O volume da produção não é decidido pelas neccssi<la<les dos coitsumidores, mas pelo capital aplicado
ser
uma
obra prima — um livro clássico, Hdo e considerado até os nosso dias.
Os princípios de Sismondi
nessa produção. Durante um período de prosperidade, acumulados os fun
Os seus "novos princípios" se arti cularam através dos esforços que de senvolveu para expli;ur lazão de ainda subsistir, naquela plena liberdade econômica reiv-ndicada por Adam
dos na mão dos capitarstas, <|i:e os
Smitb e seus discípulos, tanta infelici
dade pessoal, de se conhecerem tantos
indivíduos que não possuíam dinheiro
I
"cm mesmo para as necessidades mais
elementares da e-xisténda. A causa disso tudo. seu critério, residia na
falta de equilíbrio entre a produção e o consumo. Essa super-proãução, ou
ésse sub-consumo — como se queira —
tinlia decorrido, a juízo de Sismondi,
de quatro condições básicas, cujo de senvolvimento
fôra
favorecido
pela
adoção da "livre concorrência". Eram 2s seguintes:
1 — O desconhecimento dos manti-
fatureiros quanto às condições reais
desetnprcgro
afirma Sismondi — vivem à mercê da
atividade industrial, sóbrc a qual não Não go
zam, portanto, de nenhuma garantia
dc cstabihdade nas suajj ocupações, e são vítimas das crises que derivam das condições acima expostas. Na sua opi
tema capaz dc dar ao operário uma
participação
na atividade
O ar
de mercadorias, segundo o comportaniento individual de todos éles relati
e crianças proletárias, que hmitassem
vamente ao problema da produção.
algumas garantias do Estado contra os azares do desemprégo, da doença c cia
as horas de trabalho, juntamente com
velhice.
Estas conclusões afligiram SísmoncJi, e cie procurou organizar alguns pla nos humanitários, mediante os ^quais
discussão a respeito do lugar do "ca pital" na esfera da vida econômica.
curso do século X'IX. de modo algum
reivindicou uma política dc "proprie dade coletiva", que constitui a base do
nada, era um humanitário. Analisou, pois, com espírito imparcial dc histo riador e cientista as doutrinas àlgída-
(pie a "divisão do trabalho" é o re
mente impessoais dc Adam Smitii e
justificação do capital no processo in
tários ricos (luanto ao estado dos ini•niildes.
OÍ>.serve-se que Sismondi es
creveu os seus "Novos Princípios" pouco depois da guerra napolcônica, quando a miséria era um fenômeno
i
Foi Sismondi um do.s primeiros pes(púsadores a inaugurar a interminável
socialismo. Pelo contrário, defendeu a utilização e o aproveitamento do ca pital. Para a sua análise, aceitou a doutrina primitiva de Adam Smith de
indiferença dos industriais e proprie
com a procura potencial, deveria ha
ram coimmistas.
ser bom para todos, coletivamente, o
za de que era testemunha e diante da
mediante o qual esta se sincronizasse
listas se aproveitassem dc suas conclu
sões para reforçar os seus argumentos, os quais, nas mãos de Marx, se torna
Ivmhora abrisse caminho para os ata(lues socialistas contra o capital, no de
Ricardo e reiK-liu-as diante da pobre
produtora,
ver leis que 'permitissem a sua orga nização, (jue protegessem as mulheres
tanto cm espírito como em doutrina.
"hum dos seus antecessores, a fratiucz.a (Io sistema cConómico dorivaclo da política do "laisscz faire". Os acon tecimentos lhe mostraram (pie a dou trina ijaseacla no principio central dc
mente, não tinha aplicação necessária na prática. Sismondi. antes de mais
da e de seu rendimento, de acordo com
para habilitá-lo a decidir se deve pro duzir mais ou menos. N<ão está in
Via coTtt clareza, cotno ttc-
que c bom para cada tmi, individual
nião, o mal vinha da decadência do
os seus desejos c necessidades.
comprar o que é produzido. Por ou
mática.
4 — Os operários numa íál>rica —
tesão era o arquiteto dc sua própria existência. Sismondi achava tiuc, en quanto não aparecesse qualtiuer sis
dávcl de mercadorias, porque ultra passa o salário total necessário para
merciais". Ele ft>i o primeiro cconomi.sta a apresentar o assuntei, que ain da desafia as atenções da huttianidaclo, numa expo.sição absolutamente siste
c
noção exata do poder aquisitivo, dos
2—0 aumento do maquinário c
zadanteiite as causas dtis "ciclos co
uma crise econômica.
exercem o menor controle.
Embora Sismondi fó.^^se um ativo c
(Hligente reformador, batalhando pela melhoria das condiçõo.s sociais do po Contudo, conipreende-sc (pie os socia
A formulação de tais inaiblemas le vou Sismondi a disenlir pormeitori-
estoques, restringem a ativiclaíle pro o
Stimondi e ot socialistas
bre. nunca chegou a ser um socialista, A crítica do "laissez faire"
dução. Quando istq ocorre, os fabri
desejos ou gostos do público. Êle conta com o preço — o qual é deter minado pelo preço de produção —
responsável por um excedente inveii-
entre a produção e a i)rtieiua.
cantes, colhidos com um excedente de
prias energias, podia dispor dc sua vi
haverá um excesso ou uma carência
neira <|uc se estabelecesse o e«|niHhrio
Decorre daí, portanto, uma supcr-pro-
do mercado e sua capacidade poten
éstes desejam que o saiba — e assim
rial da siiuaçao da classe operária.
nos estacionários, não se verifica tie-
cial. Nenhum fabricante — afirma va — em tais circunstâncias, possui
seus concorrentes estão agindo — nem
corrornm para o melhoramento mate
regular a economia e leslringir o de senvolvimento das invenções, de ma
nhuma procura prática ou potencial.
ofício e da abolição virtual do artesão independente, o qual, com as suas pró
formado sobre a maneira por que os
os males ítais como os en.xorgaval da "livre c'oncorrcncia" píide.^sem ser evi
tados. seu critério, a única solução residia na intervenção do !%sta«lo iiara
utilizam na elaboração de mercadorias, permanecendo os salários mais ou me
dutiva, sobrevindo
69
anormal, c a indústria, ainda na sua fase inic'al, apresentava todas as dcbi-
lidades inerentes aos organismos que ainda não atingiram a maturidade e um desenvolvimento perfeito.
Os pontos de vista heterodoxos de Sismondi exerceram influencia tremen
da sóbrc a fase posterior do pensamen
to ecopójitico do século XIX .e coq-
curso básico para o aumento da pro dução. Esta teoria condicionou a sua
dustrial, pois a "divisão do trabalho" depende de mácpúilas caras c de esta
belecimentos
fabris
que
i
acarretam
grandes gastos iniciais, cuja amortiza ção só pode ser realizada durante pe ríodos dc anos.
Contudo, Sismondi não era partidá rio da máquina pela máquina. Esta deveria preencher um objetivo social específico para ser defensável. Assim, apenas justificava a máquina quando
suscita, ou pelo menos mantém o emprêgo para o trabalho — ou quando coloca novos produtos ao alcance das
classes pobres. Não confiava nas leis e processos econômicos "naturais". Via com inquietação o progresso irre-
IfM
■J' w
Dicesto Econômico
70
freável das máquinas pelo temor de
ocupação qualquer, e símultâneamcnte
que, com o tempo, tornassem o traba
afastou da terra cerca de 20 milhões
lho supérfluo.
Não via meios de gra
duar o desenvolvimento das invenções
tecnológicas, e prognosticava, que, pa
de trabalhadores agrícolas,
constitui
i
PROTEÇÃO A ItlATERIUDADE
um comentário expressivo à visão e discernimento
extraordinários
deste
ra o futuro, a vida econômica seria
velho economista e historiador do sé
uma luta entre a máquina e o homem.
culo XIX.
O desemprego na fase do século XX
Não admira, pois, que o nome de Siinonde de Sismondi seja largamen
anterior à guerra mundial, atirando à rua mais de 30 milhões de operários, que procuravam inutilmente outra
por João Amorim
E A niFÂAEIA ( ESPECIAL PARA O "dIGESTO ECONÔMICO" )
te citado nos anais da ciência econô mica !
O A.y íítrcfor-c/míco da Casa Matemal da Legião Bra sileira ílc Assistência — mantida atualmente por coniribuiçCws do comércio c da indxtstria — informa, no presente trabalho, sôbre as atividades que se desenvolvem sob os seus ctÁidados científicos.
I
"A Maternidade da Casa Matcrnol — esclarece — podendo manter 200 leitos e atender a 7.200 partos anuais, apresenta já os bons resultados prometidos, cojise-
IMPORTAÇÃO BRASILEIRA DE TRIGO EM GRÃO Volume
ms
loneladas
Valor médio da toneladi Cf.$
N
D
1
C
E
Média dc 1030/34S10Ü
Volume
Valor tolai
quência da perfeita e completa assistência que vem dispensando".
o/o gObre o valor total da
imporiBçlo
t
1915
1920
370.745 281.478
221 501
48 36
31 54
14,1
.
6.7
CÃO dignos de nota os trabalhos que
para
em São Paulo se vêm realizando em favor da maternidade e infância, sob
tornai.
o amparo da Legião Brasileira de As
to até 30 de abril de 1946, matriculou
sistência,
a Casa Matcrnal um total de 5.721 fa
principalmente
através
de
esse
fim
um
Amparo
Ma-
Desde o início de seu funcionamen
sua Gasa Matcrnal. Uma grande sec-
mílias.
ção de Obstetrícia acha-se ali instala
rárias e 33% de outras famílias.
Destas, 67% dc famílias ope Ca
1925
521.154
569
67
102
8,8
tro de um amplo programa de assis
da uma dessa famílias recebe, dc modo especial, os mais variados e perfeitos
1930
648.240
408
84
. 101
11,3
tência social, em seus variados aspec tos medico, higiênico, educativo e hu
a formação desejada.
da. A sua atividade se desenvolve den
manitário. 1935
881.723
492
114
165
11,3
1939
966.835
365
125
134
7,1
A Casa Matcrnal, desde a sua insta
lação em 25 dc janeiro de 1944, fez da
proteção à maternidade, infância c adolescência o eixo c base dc todos
1940 1941
857.937 894.895
549
539
111
115
179 201
9,5
os seus esforços. Dirigindo-se aos do
8,75
micílios e às fábricas, oferece c faci lita às famílias em geral, e principal
1942
945.733
606
122
218
12,2
1943
1.042.601
741
134
294
12,5
1944
1.200.938
1945
1.090.327
914 1.1230
155
417
13,7
141
466
14,2
mais afastados pontos da cidade educadoras-visitadoras, em busca dc no
vos elementos a quem, o mais cedo possível e em tempo oportuno, pudesse prestar eficiente assistência.
clarecidas e estimuladas, afluíam em
aperfeiçoar a sua saúde, cm seu pró
turmas cada vez mais numerosas.
mente que lhe bate às portas em bus
ca de amparo e de auxílio, mantendo
i
No início de seu funcionamento, ali mentando e reforçando o ritmo de tra balho, a Casa Maternal enviava aos
mente às operárias, meios, até então inexistentes para elas, dc corrigir e prio benefício, e mais ainda das ge rações futuras, através cie uma fre qüência sistemática aos diversos ser viços que mantém. Atende também à mãe desprotegida moral ou material
Fonte: Serviço de Estatística Econômica e Financeira do Ministério da Fazenda.
recursos para a assistência exigida e
Ia ao encontro das noivas que, es
Atualmente, vê-se obrigada a limi tar o número de matrículas, uma vez
que os seus ambulatórios, mesmo íuncionando das 7,30 às 21 horas, já não têm capacidade suficiente para aten der ao 'grande número de gestantes
que diàriamente procuram assistência.
IfM
■J' w
Dicesto Econômico
70
freável das máquinas pelo temor de
ocupação qualquer, e símultâneamcnte
que, com o tempo, tornassem o traba
afastou da terra cerca de 20 milhões
lho supérfluo.
Não via meios de gra
duar o desenvolvimento das invenções
tecnológicas, e prognosticava, que, pa
de trabalhadores agrícolas,
constitui
i
PROTEÇÃO A ItlATERIUDADE
um comentário expressivo à visão e discernimento
extraordinários
deste
ra o futuro, a vida econômica seria
velho economista e historiador do sé
uma luta entre a máquina e o homem.
culo XIX.
O desemprego na fase do século XX
Não admira, pois, que o nome de Siinonde de Sismondi seja largamen
anterior à guerra mundial, atirando à rua mais de 30 milhões de operários, que procuravam inutilmente outra
por João Amorim
E A niFÂAEIA ( ESPECIAL PARA O "dIGESTO ECONÔMICO" )
te citado nos anais da ciência econô mica !
O A.y íítrcfor-c/míco da Casa Matemal da Legião Bra sileira ílc Assistência — mantida atualmente por coniribuiçCws do comércio c da indxtstria — informa, no presente trabalho, sôbre as atividades que se desenvolvem sob os seus ctÁidados científicos.
I
"A Maternidade da Casa Matcrnol — esclarece — podendo manter 200 leitos e atender a 7.200 partos anuais, apresenta já os bons resultados prometidos, cojise-
IMPORTAÇÃO BRASILEIRA DE TRIGO EM GRÃO Volume
ms
loneladas
Valor médio da toneladi Cf.$
N
D
1
C
E
Média dc 1030/34S10Ü
Volume
Valor tolai
quência da perfeita e completa assistência que vem dispensando".
o/o gObre o valor total da
imporiBçlo
t
1915
1920
370.745 281.478
221 501
48 36
31 54
14,1
.
6.7
CÃO dignos de nota os trabalhos que
para
em São Paulo se vêm realizando em favor da maternidade e infância, sob
tornai.
o amparo da Legião Brasileira de As
to até 30 de abril de 1946, matriculou
sistência,
a Casa Matcrnal um total de 5.721 fa
principalmente
através
de
esse
fim
um
Amparo
Ma-
Desde o início de seu funcionamen
sua Gasa Matcrnal. Uma grande sec-
mílias.
ção de Obstetrícia acha-se ali instala
rárias e 33% de outras famílias.
Destas, 67% dc famílias ope Ca
1925
521.154
569
67
102
8,8
tro de um amplo programa de assis
da uma dessa famílias recebe, dc modo especial, os mais variados e perfeitos
1930
648.240
408
84
. 101
11,3
tência social, em seus variados aspec tos medico, higiênico, educativo e hu
a formação desejada.
da. A sua atividade se desenvolve den
manitário. 1935
881.723
492
114
165
11,3
1939
966.835
365
125
134
7,1
A Casa Matcrnal, desde a sua insta
lação em 25 dc janeiro de 1944, fez da
proteção à maternidade, infância c adolescência o eixo c base dc todos
1940 1941
857.937 894.895
549
539
111
115
179 201
9,5
os seus esforços. Dirigindo-se aos do
8,75
micílios e às fábricas, oferece c faci lita às famílias em geral, e principal
1942
945.733
606
122
218
12,2
1943
1.042.601
741
134
294
12,5
1944
1.200.938
1945
1.090.327
914 1.1230
155
417
13,7
141
466
14,2
mais afastados pontos da cidade educadoras-visitadoras, em busca dc no
vos elementos a quem, o mais cedo possível e em tempo oportuno, pudesse prestar eficiente assistência.
clarecidas e estimuladas, afluíam em
aperfeiçoar a sua saúde, cm seu pró
turmas cada vez mais numerosas.
mente que lhe bate às portas em bus
ca de amparo e de auxílio, mantendo
i
No início de seu funcionamento, ali mentando e reforçando o ritmo de tra balho, a Casa Maternal enviava aos
mente às operárias, meios, até então inexistentes para elas, dc corrigir e prio benefício, e mais ainda das ge rações futuras, através cie uma fre qüência sistemática aos diversos ser viços que mantém. Atende também à mãe desprotegida moral ou material
Fonte: Serviço de Estatística Econômica e Financeira do Ministério da Fazenda.
recursos para a assistência exigida e
Ia ao encontro das noivas que, es
Atualmente, vê-se obrigada a limi tar o número de matrículas, uma vez
que os seus ambulatórios, mesmo íuncionando das 7,30 às 21 horas, já não têm capacidade suficiente para aten der ao 'grande número de gestantes
que diàriamente procuram assistência.
-wvujviir
72
Dicesto Econômico
n
Essas gestantes, porém, não deixam de ser atendidas. Orientadas c enca minhadas por educadoras a outros ser viços pré-nata*s, continuam em vigi
lância na Casa Materna], através do serviço de agrupamentos sistemáticos, sendo-lhes garantido o parto em nos
sa Maternidade c tratamentos especia lizados que não lhes possam ser facul tados pelas instituições em que se ma
clínica odontológíca foram
atotuiidas
11.805 pessoas. Com a freqüência periódica aos ser viços de assistência, torna-se fácil a formação de agrupamentos homogê
cepcional.
Os horários dos diversos serviços de
cerce firme <|ue garante à etmstriição
nas fábricas ou nos domicílios.
<la nação.
Rca-
Faz-se através de cursos sisteuiáti-
cos, organizados para noivas, para mães e para gestantes. Orienta-se
cupações domésticas.
.'\inda com o mesmo intirto de con
plcmcntares.
des conscientes, mas transformar os elementos educandos em elementos
educadores do meio em que vivem. Dentre os vários aspectos da assis tência, esta o auxílio econômico, que
servi-
pré-nupcial,
por algum tempo mais na maternidade.
A investigação social e vigilância tão necessárias se fazem através de con tatos com as famílias, de diversos en te nd* me n tos individuais, do reuniões,
etc.
Depois, providências através de uma ação essencialmente preventiva
c formadora, seguida c completada, se necessário, pela assistência de caráter corretivo.
providências, as educadoras sanitárias visitam periòdicamcnte os domicílios, numa vi
gilância
Entre os
os serviços de higiene
rio, moral, mental, econômico, social c
direm otn suhurhios, zona rural ou lu
gares inacessíveis à condução; abri gar puérpcras normais «pie, por moti vos especia's, necessitem permanecer
(laiantindo a consolidação dessas parte
ços médicos de higiene e eugenia, serviços clí nicos c serviços comprimeiros se encontram
Ação educacional assim desenvolvi da Consegue não só formar mentalida-
trabalho remunerado e de suas preo
faz^-m
versos aspectos educacionais: sanitá
dadosamente organizados, de maneira principalmente às operárias cm suas
Do ambulatório
cm todos os sentidos, visan<lo-sc os di
cívico.
horas de folga, sem prejuízo de seu
Para o desenvolv niento de tão am ido e Completo programa conta a Ca sa Matcrnal e da Infância com ambu latórios, secção de maternidade e sccçõcs anc.xas.
Ação educacional e assistência
assistência médica e dentária são cui
a atender às assistidas em geral, o
surgem, mas, principalmente, jielo ali
quer no recinto da Casa Matcrnal. quer
Tá soDe cnKo ^ 1 cr.c o numero ' 1 gestan-úSíões em casos concretos, ja a 4.o65 de •
cém-casadas em tratamento pré-con-
Dispondo dl- serviços adecpiado.s à resolução clo.'^ mais variados proble
não só pelos heneííeieis imediatos que
orientações individuais, ou demonstra-
caminhadas a outros serviços; a 1.056 o de noivas que comparecem à' secção de higiene pré-nupcial e a 228 as re-
numerosas e outros.
nal.
^jatuação do próprio ambiente, ora por
tes^ matriculadas na sccção de higiene pré-natal e a 1.163 o de gestantes en
.aos direitos da operária, das" famílias
mas, a Casa .Maternal realiza de modo completo um programa de alto valor
liza-se sob todas as formas, ora pela Movimento
■ 73
neos acessíveis à influência ciíucacío-
Exerce-se esta cm todos o.s lugares,
tricularem.
w
Dicksto Eçonómico
persuasiva
o
constante.
Dessa-atuação siste mática, que SC estende
pré-con-
dos tlomicílios e das fá bricas à Casa Mater
ccpcional, i)rê-natal, de nutriz, infantil, prc-es-
nal, c desta novamente
colar c escolar. Do se
às fábricas e domicí
cundo grupo fazem 5arte o serviço de clíni ca geral, ginecologia,
lios, resulta, em gran-
cardiologia,
«Ic parte, a eficiência completa do trabalho.
urologia,
Um grupo de visita-
otor r i n o 1 a r i n-
doras domiciliárias es
ciliar deveres de trabalho com neces
racionalmente se presta à gc.stante, à
gologia,
sidades de assistência, mantém a Ca sa Materna] um refeitório externo
nutriz e à criança, através de forneci
tratamento
mentos de roupas, principalmente en
tico, dermatologia e outros. Completan
xovais para recém-nascidos,, vales pa ra alimentos, medicamentos, meios pa
do os serviços médicos básicos, fun cionam as secções de imunizações e
ra condução, etc.
injeções, higiene buco-dcntária, raios
Como secção anexa, é de capital im
ultra-violcta, laboratório, verminose e
portância a destinada aos trabalhos de nutrição e dietética. Perfeitamen
destinado às operárias.
Dirigindo-se direta e especialmente a assistência a elementos selecionados, não se perdem, porém, de vista os
problemas gerais da família.
Aten
dem-se as suas múltiplas necessidades
sob o ponto de vista médico, higiênico, educacional, moral, econômico e social. Foram realizados ate 30 de abril de
1946, 58 846 Consultas médicas sendo 17.84-1 no serviço de higiene pré-natal, 18.346 no serviço de higiene infantil, 10.550 no serviço de clínica medica e 12.106 nos serviços especializados. Na
Convém notar que c.s.sa modalidade de assistência é prestada sob Cuidadosa orientação, atendendo-se às reis ne cessidades, valorizando-se em caráter transitório, enquanto se providencia o reajustamento econômico do lar. Destaca-se, ainda, outra forma de as sistência — a proteção jurídica, em casos de legalização de família.s, de registo civil, Casamento religioso, de
legitimaçÕes, de adoções, de proteção
oftalmologia, anti-lué-
tá sempre a postos pa • •
raio.s X.
ra essa ligação tão ne cessária, completando-se uma à ou tra a assistência prestada na Casa Ma ternal e a atuação em domicílio.
te organizada sob orientação técnica, Secção de Maternidade
serve à materuidade e mantém ainda
A ampla secção de maternidade, além
da
maternidade e berçários
gerais,
refeitórios externos que, não só facili tam às assistidas o coniparecimento
finalidades são as seguintes : proteger
aos diversos serviços, como também são oportunidades ótimas para orien tações, principalmente no sentido da
a maternidade desamparada moral ou
educação alimentar e problema da nu
conta com o Amparo Maternal, cujas
materialmente; garantir à gestante o parto na maternidade no caso de resi
trição. Queremos referir-nos, agora, especialmente, a alguns dos serviços
-wvujviir
72
Dicesto Econômico
n
Essas gestantes, porém, não deixam de ser atendidas. Orientadas c enca minhadas por educadoras a outros ser viços pré-nata*s, continuam em vigi
lância na Casa Materna], através do serviço de agrupamentos sistemáticos, sendo-lhes garantido o parto em nos
sa Maternidade c tratamentos especia lizados que não lhes possam ser facul tados pelas instituições em que se ma
clínica odontológíca foram
atotuiidas
11.805 pessoas. Com a freqüência periódica aos ser viços de assistência, torna-se fácil a formação de agrupamentos homogê
cepcional.
Os horários dos diversos serviços de
cerce firme <|ue garante à etmstriição
nas fábricas ou nos domicílios.
<la nação.
Rca-
Faz-se através de cursos sisteuiáti-
cos, organizados para noivas, para mães e para gestantes. Orienta-se
cupações domésticas.
.'\inda com o mesmo intirto de con
plcmcntares.
des conscientes, mas transformar os elementos educandos em elementos
educadores do meio em que vivem. Dentre os vários aspectos da assis tência, esta o auxílio econômico, que
servi-
pré-nupcial,
por algum tempo mais na maternidade.
A investigação social e vigilância tão necessárias se fazem através de con tatos com as famílias, de diversos en te nd* me n tos individuais, do reuniões,
etc.
Depois, providências através de uma ação essencialmente preventiva
c formadora, seguida c completada, se necessário, pela assistência de caráter corretivo.
providências, as educadoras sanitárias visitam periòdicamcnte os domicílios, numa vi
gilância
Entre os
os serviços de higiene
rio, moral, mental, econômico, social c
direm otn suhurhios, zona rural ou lu
gares inacessíveis à condução; abri gar puérpcras normais «pie, por moti vos especia's, necessitem permanecer
(laiantindo a consolidação dessas parte
ços médicos de higiene e eugenia, serviços clí nicos c serviços comprimeiros se encontram
Ação educacional assim desenvolvi da Consegue não só formar mentalida-
trabalho remunerado e de suas preo
faz^-m
versos aspectos educacionais: sanitá
dadosamente organizados, de maneira principalmente às operárias cm suas
Do ambulatório
cm todos os sentidos, visan<lo-sc os di
cívico.
horas de folga, sem prejuízo de seu
Para o desenvolv niento de tão am ido e Completo programa conta a Ca sa Matcrnal e da Infância com ambu latórios, secção de maternidade e sccçõcs anc.xas.
Ação educacional e assistência
assistência médica e dentária são cui
a atender às assistidas em geral, o
surgem, mas, principalmente, jielo ali
quer no recinto da Casa Matcrnal. quer
Tá soDe cnKo ^ 1 cr.c o numero ' 1 gestan-úSíões em casos concretos, ja a 4.o65 de •
cém-casadas em tratamento pré-con-
Dispondo dl- serviços adecpiado.s à resolução clo.'^ mais variados proble
não só pelos heneííeieis imediatos que
orientações individuais, ou demonstra-
caminhadas a outros serviços; a 1.056 o de noivas que comparecem à' secção de higiene pré-nupcial e a 228 as re-
numerosas e outros.
nal.
^jatuação do próprio ambiente, ora por
tes^ matriculadas na sccção de higiene pré-natal e a 1.163 o de gestantes en
.aos direitos da operária, das" famílias
mas, a Casa .Maternal realiza de modo completo um programa de alto valor
liza-se sob todas as formas, ora pela Movimento
■ 73
neos acessíveis à influência ciíucacío-
Exerce-se esta cm todos o.s lugares,
tricularem.
w
Dicksto Eçonómico
persuasiva
o
constante.
Dessa-atuação siste mática, que SC estende
pré-con-
dos tlomicílios e das fá bricas à Casa Mater
ccpcional, i)rê-natal, de nutriz, infantil, prc-es-
nal, c desta novamente
colar c escolar. Do se
às fábricas e domicí
cundo grupo fazem 5arte o serviço de clíni ca geral, ginecologia,
lios, resulta, em gran-
cardiologia,
«Ic parte, a eficiência completa do trabalho.
urologia,
Um grupo de visita-
otor r i n o 1 a r i n-
doras domiciliárias es
ciliar deveres de trabalho com neces
racionalmente se presta à gc.stante, à
gologia,
sidades de assistência, mantém a Ca sa Materna] um refeitório externo
nutriz e à criança, através de forneci
tratamento
mentos de roupas, principalmente en
tico, dermatologia e outros. Completan
xovais para recém-nascidos,, vales pa ra alimentos, medicamentos, meios pa
do os serviços médicos básicos, fun cionam as secções de imunizações e
ra condução, etc.
injeções, higiene buco-dcntária, raios
Como secção anexa, é de capital im
ultra-violcta, laboratório, verminose e
portância a destinada aos trabalhos de nutrição e dietética. Perfeitamen
destinado às operárias.
Dirigindo-se direta e especialmente a assistência a elementos selecionados, não se perdem, porém, de vista os
problemas gerais da família.
Aten
dem-se as suas múltiplas necessidades
sob o ponto de vista médico, higiênico, educacional, moral, econômico e social. Foram realizados ate 30 de abril de
1946, 58 846 Consultas médicas sendo 17.84-1 no serviço de higiene pré-natal, 18.346 no serviço de higiene infantil, 10.550 no serviço de clínica medica e 12.106 nos serviços especializados. Na
Convém notar que c.s.sa modalidade de assistência é prestada sob Cuidadosa orientação, atendendo-se às reis ne cessidades, valorizando-se em caráter transitório, enquanto se providencia o reajustamento econômico do lar. Destaca-se, ainda, outra forma de as sistência — a proteção jurídica, em casos de legalização de família.s, de registo civil, Casamento religioso, de
legitimaçÕes, de adoções, de proteção
oftalmologia, anti-lué-
tá sempre a postos pa • •
raio.s X.
ra essa ligação tão ne cessária, completando-se uma à ou tra a assistência prestada na Casa Ma ternal e a atuação em domicílio.
te organizada sob orientação técnica, Secção de Maternidade
serve à materuidade e mantém ainda
A ampla secção de maternidade, além
da
maternidade e berçários
gerais,
refeitórios externos que, não só facili tam às assistidas o coniparecimento
finalidades são as seguintes : proteger
aos diversos serviços, como também são oportunidades ótimas para orien tações, principalmente no sentido da
a maternidade desamparada moral ou
educação alimentar e problema da nu
conta com o Amparo Maternal, cujas
materialmente; garantir à gestante o parto na maternidade no caso de resi
trição. Queremos referir-nos, agora, especialmente, a alguns dos serviços
Dicesto Econômico
74
Dicesto Econômico
75
existentes na Casa Maternal e que
feridas da sccção de higiene prc-nup-
tório como os berçários
mais nos interessam.
cial; recém-casadas, cm gcial, interes
c pavilhão infantil.
sadas em tratamentos; casos de este Higiene pré-nupcial
Realizada no Centro para Noivas, vi sa a melhoria humana.
Prepara-se,
através desse Centro, um terreno fér
til e sadio, física, moral e mentalmen
Um
funciona, também, ane xo ao serviço dc pedia
maternidade por ocasião do i>arto e
tria.
que necessitam de tratamentos espe ciais, visando o bom êxito das gestan
perfeita.
Tncutindo-lhes a noção de responsa bilidade que vão assumir perante o es poso, perante a prole, perante a so
ciedade e a pátria, contribui-se para a formação moral, intelectual, social e cívica da futura família.
Divididas em diversas turmas, as noivas freqüentam cursos durante 4 meses, cursos esses de caráter essen
cialmente prátíc'0. Através de obser vações e exeperiências nas diversas
secções da Casa Maternal, realízà-se de modo natural e eficiente o aprendi zado necessário. Para isso, se entre
laçam as diversas secções e trabalham em perfeita cooperação. Educadoras
nutricionistas
encarre
gam-se do curso de alimentação e nu
trição. Desenvolve-se praticamente o programa de economia doméstica, pre parando-se a futura dona de casa ca paz de manter em ordem e em equilí
brio orçamentário o seu futuro lar. Tornam-se, através de aulas sôbre
"orientação educacional , mães de fa mílias capazes de exercer com eficiên cia a difícil missão de 'educadoras" de seus próprios filhos.
Serviço pré-concepcional Matriculam-se nesse serviço elemen tos selecionados: recém-casadas, trans
meça
humano
rilidade cm mulheres jovens; niitrizes internadas diretamente na sccçao de
responsável por 26% na cifra da
E' visando a criança que se mantém os serviços a que nos referimos. Para a infância, a Casa Maternal orpaniz-ou um serviço próprio. Atende as crian
lo seu vulto, na Casa Ma
ças nascidas sob sou amparo e aten
dernas é parte essencial c basica consultório pré-natal, que deve agir cm
te,
Casa Maternal.
Dedica, particularmente, cuidados a
e consciente maternidade.
criança no seu primcmo ano dc vida.
Ninguém mais que o médico obstctra pode avaliar, cm sua missão espe
em cuja época é maior o índice da mortalidade e em que é mais oportu na a orientação à mãe para a forma ção de uma consciência perfeita.
cial, os benefícios, para a mãe c para
a criança, oriundos dc uma assistência pré-natal completa e oportuna.
Na secção de higiene infantil, pré-
Através do consultório pré-natal, com
escolar, escolar e adolescente, conta a Casa Maternal com 2.880 matrículas. Ao lado
da assistência
médica,
serviços anexos de assistência médica geral especializada, dc assistência edu cacional, econômica e outras, garan
a
criança doente recebe todos os recur
tem-se os direitos da mãe e da criança.
sos necessários à solução integral do seu cfaso, tais como aparelhos ortopé-
E' assim que se prcvine a natimortalidade ou a prematuridade; que se evita o nascimento de crianças sifilíticas, fracas ou defeituosas; que se
dicos, óculos, medicamentos, alimenta
ção enriquecida de leite e outros ele mentos nutritivos.
preserva a vida e a saúde da mãe; que
Quando exigida a hcspitalização, es
se prepara a mentalidade materna pa
ta é sempre providenciada. Para aten
ra assumir, dentre outras, a grande
der a essa exigência, inaugurou a Ca
responsabilidade de educar o ser a
sa Maternal, em outubro de 1945, um pavilhão infantil com capacidade para 30 leitos e por onde já passaram 128 crianças de nosso ambulatório de pe
quem dá vida, fazcndo-o bom c forte, útil a si mesmo, à família, à sociedade
diatria.
O Lactário, onde trabalham nutricio nistas e auxiliares
de
alimentação,
possui uma capacidade para 100 crian ças, podendo distribuir 600 mamaclciras diárias.
Serve não só o ambula
í
e à pátria. E' através dc consultórios pré-na-
tais, num programa bem orientado e ■aiticulado, com atividades sociais, que se procura atingir o grande objetivo de melhoria do c'apital humano no seu número e na sua qualidade. A atua ção do médico obstetra não se inicia
de
E, mesmo an
tes, na atuação desenvol vida
sôbre
adolescentes,
no Centro Juvenil, ane xo à Casa Maternal, es-
mo
sentido profilátlco para garantir con dições favoráveis a uma sadia, segura
desde o Centro
Noivas.
ternal, o de assistência à
cujas mães estejam sendo assistidas na
mortalidade fe-
tal, se faz oportunamen
zão, pelo seu valor e pe
de, ainda, em qualquer idade, aquelas
em
são à mãe e à criança. A profilaxia da sífilis,
Entre todos os servi ços destaca-se, com ra
futura mãe. Das maternidadcs
antes,
das as causas de agres
Higiene pré-natal
Serviço de pediatria
muito
tempo oportuno e neces sário ao combate de to
tes futuras.
te. para a geração vindoura.
Esclarecendo as noivas sobre os pro blemas que a saúde impõe, sobre o"valor do exame médico pré-nupcial dian te dos fatores transmissíveis, heredi tários e congênitos, prepara-se a for mação de uma consciência sanitária
lactário
na ocasião do parto. Co
c'larcccndo-se e responsabilizando-se a jovem na escolha do seu futuro noivo.
Gestantes, nutrlzes, noivas e adoles centes passam por exames médicos ge
rais e especializados e pelos especia listas de sífilis e dermatologia, sistemàticamente, após os exames de labo ratório dc rotina.
São dc rotina, ainda, a tuberculínoreação o roentgenfotografia para o reccnseamcnto torácico.
Outro aspecto que interessa à ação
do obstetra como higienista é o esta do de nutrição da futura mãe. Res
ponsabilizadas as causas dessas defi ciências, causas fisiológicas, econômi cas ou educacionais, são elas enèrgicameníe combatidas e os resultados be
néficos já vão surgindo. Também pe la imunização é a gestante protegida. A vacinação anti-variólica é sistemàticamente processada no ato da matrí cula.
Medidas de prevenção da saúde da mãe e do filho são tomadas não só pe lo médico como também pelas educado
ras sanitárias, evitando-se o abortamento criminoso, a assistência ao par to por leigas e curiosas, incentivando-sc internamentos em maternidadcs. A Maternidade da Casa Maternal,
podendo manter 200 leitos e atender a 7.200 partos anuais, apresenta já os
Dicesto Econômico
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Dicesto Econômico
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existentes na Casa Maternal e que
feridas da sccção de higiene prc-nup-
tório como os berçários
mais nos interessam.
cial; recém-casadas, cm gcial, interes
c pavilhão infantil.
sadas em tratamentos; casos de este Higiene pré-nupcial
Realizada no Centro para Noivas, vi sa a melhoria humana.
Prepara-se,
através desse Centro, um terreno fér
til e sadio, física, moral e mentalmen
Um
funciona, também, ane xo ao serviço dc pedia
maternidade por ocasião do i>arto e
tria.
que necessitam de tratamentos espe ciais, visando o bom êxito das gestan
perfeita.
Tncutindo-lhes a noção de responsa bilidade que vão assumir perante o es poso, perante a prole, perante a so
ciedade e a pátria, contribui-se para a formação moral, intelectual, social e cívica da futura família.
Divididas em diversas turmas, as noivas freqüentam cursos durante 4 meses, cursos esses de caráter essen
cialmente prátíc'0. Através de obser vações e exeperiências nas diversas
secções da Casa Maternal, realízà-se de modo natural e eficiente o aprendi zado necessário. Para isso, se entre
laçam as diversas secções e trabalham em perfeita cooperação. Educadoras
nutricionistas
encarre
gam-se do curso de alimentação e nu
trição. Desenvolve-se praticamente o programa de economia doméstica, pre parando-se a futura dona de casa ca paz de manter em ordem e em equilí
brio orçamentário o seu futuro lar. Tornam-se, através de aulas sôbre
"orientação educacional , mães de fa mílias capazes de exercer com eficiên cia a difícil missão de 'educadoras" de seus próprios filhos.
Serviço pré-concepcional Matriculam-se nesse serviço elemen tos selecionados: recém-casadas, trans
meça
humano
rilidade cm mulheres jovens; niitrizes internadas diretamente na sccçao de
responsável por 26% na cifra da
E' visando a criança que se mantém os serviços a que nos referimos. Para a infância, a Casa Maternal orpaniz-ou um serviço próprio. Atende as crian
lo seu vulto, na Casa Ma
ças nascidas sob sou amparo e aten
dernas é parte essencial c basica consultório pré-natal, que deve agir cm
te,
Casa Maternal.
Dedica, particularmente, cuidados a
e consciente maternidade.
criança no seu primcmo ano dc vida.
Ninguém mais que o médico obstctra pode avaliar, cm sua missão espe
em cuja época é maior o índice da mortalidade e em que é mais oportu na a orientação à mãe para a forma ção de uma consciência perfeita.
cial, os benefícios, para a mãe c para
a criança, oriundos dc uma assistência pré-natal completa e oportuna.
Na secção de higiene infantil, pré-
Através do consultório pré-natal, com
escolar, escolar e adolescente, conta a Casa Maternal com 2.880 matrículas. Ao lado
da assistência
médica,
serviços anexos de assistência médica geral especializada, dc assistência edu cacional, econômica e outras, garan
a
criança doente recebe todos os recur
tem-se os direitos da mãe e da criança.
sos necessários à solução integral do seu cfaso, tais como aparelhos ortopé-
E' assim que se prcvine a natimortalidade ou a prematuridade; que se evita o nascimento de crianças sifilíticas, fracas ou defeituosas; que se
dicos, óculos, medicamentos, alimenta
ção enriquecida de leite e outros ele mentos nutritivos.
preserva a vida e a saúde da mãe; que
Quando exigida a hcspitalização, es
se prepara a mentalidade materna pa
ta é sempre providenciada. Para aten
ra assumir, dentre outras, a grande
der a essa exigência, inaugurou a Ca
responsabilidade de educar o ser a
sa Maternal, em outubro de 1945, um pavilhão infantil com capacidade para 30 leitos e por onde já passaram 128 crianças de nosso ambulatório de pe
quem dá vida, fazcndo-o bom c forte, útil a si mesmo, à família, à sociedade
diatria.
O Lactário, onde trabalham nutricio nistas e auxiliares
de
alimentação,
possui uma capacidade para 100 crian ças, podendo distribuir 600 mamaclciras diárias.
Serve não só o ambula
í
e à pátria. E' através dc consultórios pré-na-
tais, num programa bem orientado e ■aiticulado, com atividades sociais, que se procura atingir o grande objetivo de melhoria do c'apital humano no seu número e na sua qualidade. A atua ção do médico obstetra não se inicia
de
E, mesmo an
tes, na atuação desenvol vida
sôbre
adolescentes,
no Centro Juvenil, ane xo à Casa Maternal, es-
mo
sentido profilátlco para garantir con dições favoráveis a uma sadia, segura
desde o Centro
Noivas.
ternal, o de assistência à
cujas mães estejam sendo assistidas na
mortalidade fe-
tal, se faz oportunamen
zão, pelo seu valor e pe
de, ainda, em qualquer idade, aquelas
em
são à mãe e à criança. A profilaxia da sífilis,
Entre todos os servi ços destaca-se, com ra
futura mãe. Das maternidadcs
antes,
das as causas de agres
Higiene pré-natal
Serviço de pediatria
muito
tempo oportuno e neces sário ao combate de to
tes futuras.
te. para a geração vindoura.
Esclarecendo as noivas sobre os pro blemas que a saúde impõe, sobre o"valor do exame médico pré-nupcial dian te dos fatores transmissíveis, heredi tários e congênitos, prepara-se a for mação de uma consciência sanitária
lactário
na ocasião do parto. Co
c'larcccndo-se e responsabilizando-se a jovem na escolha do seu futuro noivo.
Gestantes, nutrlzes, noivas e adoles centes passam por exames médicos ge
rais e especializados e pelos especia listas de sífilis e dermatologia, sistemàticamente, após os exames de labo ratório dc rotina.
São dc rotina, ainda, a tuberculínoreação o roentgenfotografia para o reccnseamcnto torácico.
Outro aspecto que interessa à ação
do obstetra como higienista é o esta do de nutrição da futura mãe. Res
ponsabilizadas as causas dessas defi ciências, causas fisiológicas, econômi cas ou educacionais, são elas enèrgicameníe combatidas e os resultados be
néficos já vão surgindo. Também pe la imunização é a gestante protegida. A vacinação anti-variólica é sistemàticamente processada no ato da matrí cula.
Medidas de prevenção da saúde da mãe e do filho são tomadas não só pe lo médico como também pelas educado
ras sanitárias, evitando-se o abortamento criminoso, a assistência ao par to por leigas e curiosas, incentivando-sc internamentos em maternidadcs. A Maternidade da Casa Maternal,
podendo manter 200 leitos e atender a 7.200 partos anuais, apresenta já os
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Dicesto EcoN6^^co
7G
lions resultados prometidos, e que são
2.® — 'Investigar sóbrc i>tissibilida-
a conseqüência natural da perfeita e completa assistência que vem d'spensando através, principalmente, dos seus
dcs do desenvolvimento integral <lo ser
consultórios pré-natais.
humano antes
do
irascinienlo
c
A propóíiío do artif^o do engenheiro Stmão ilcinsfurtcr, publicado no número 18 do "Digesto Econômico", recebemos
cm
suas diferentes fases de crescimento, bem conio exigências do processo nu
do ST. Paulo Alves, advogado residente em Vitória, Espirito Santo, as considera ções que publicamos a seguir.
tritivo da futura mãe e da criiuiçi.
responsal)irzan<lo-sc causas bio-psíciui-
Objetivo*
Terminando, queremos resumir os
objetivos da Casa Maternal no seu pro grama de proteção à maternidade, in
fância e adolescênciaj visando o aper
co-sociais (jue influem sóbrc o mesmo.
Concluir, enfim, .sobre
os
mciliores
meios de realizar-se a piattcção tia in fância, da adolescência e a rlcfesa da
01 inclienizaçao para garantía do EMPREGO
família.
feiçoamento das gerações: Çriar, de modo sistemático e
3.° — Agir como unidade eclética e
permanente, para as futuras mães c
polivalente nas suas funções, de mo
para a criança, condições favoráveis
do a atingir a família de um modo
que permitam àquelas uma sadia, se-
completo e ir de encontro a tõdas as
"gura e consciente maternidade, desde a
MOSSO pnipósito, neste arligo, ó coii. tradilar
os
arguíiientos e as
a)
eo:i-
clusões do trabalho sol) o título ".-X
suas necessidades.
O direito a iudcirzação c muitas vcze.s problemático, ha ja vista no caso- em que o em
4.° — Constituir-se em aparelhainen-
Indcnzação para garami;i do cmprêRo", publicado nesta revista uo sen
fação de seus direitos essenciais quan
to útil dc i)e5quisa social, realizando inquéritos de grande valor estatístico,
número 18 e assinado ])olo eng.® Si-
motivo de cessação do atividades, seu patrimòiro não comporte o pa
mão Heinsfurler.
indispensáveis não só à orientação dos
gamento das indenizações devidas
to ao desenvolvimento físico e conser
vação da saúde, ao bem estar e ale
próprios trabalhos,'como às finalidades
Em seu artigo, o autc»r começa fa
concepção até a criação do filho; e a esta, condições que garantam a satis
gria, à preservação moral e à prepa
da medicina preventiva c do tra!)aIlio
ração para a vida.
social.
zendo coitsidcraçõcs gerais sõhre a influência da guerra, como fator de
pregador ahrc falcíicia ou (|ue. por
a seus empregados: b)
aproximação entre o capital o o tra-
nha corto tempo <le sor\'iço, na es perança do receber uma indeniza ção compoiisadora em caso dc dis
i)alho, reconhecendo, a seguir, <|uo o
conquista dcíin-"tiva <los empregados o direito à indenização cm caso dc
pensa ;
dispensa, tal como existe em nossa •EXPORTAÇÃO PORTUGUESA DE VINHO 1
1 9
4
4
|Hectolílro8l% »/ o
Países
1
9
HectoUtros
total Estado.s
UnMos
Grã-Bretanha ..
Suíça
110.985 12.792
5.498
Brasil • Gibraltar .. ..
Imp. Col. Port. Bélgica ■ Suécia Canadá
índia Irlanda .. Outros
..
4.062 2.979 2.148 1.504 645 635 165 —
7.066
74,8 8,6 3,7 2.7
2,0 1,5 1.0 0.4 0,4 0,1 —
4,8
atual legislação tralialliisla.
%8/o 1
Diferenças
5.422 15.910 22.388 4.290 2.001
6,0 17,5 24,7 4.7 2,2
+
2.172
2.4
+
1.042
1,1 10,9 3,4
+
3.075 2.080
2,4
13.198 9.163
14,6 10,1 100,0
lhador, não con.stituir um óbice intrans
105.563
+
3.118
+
16.890 228 978 24 462
+ + -f —
9.210 2.440
empregados mais ant"go's;
lização dc suas finalidades, com o ob jetivo sadio dc, amparando o traba ponível ao ctnprcgador. no desenvol vimento dc suas atividades cconòmicas."
Entretanto, depois dc admitir co mo verdadeira esta premissa, o autor
r
expõe uma tese em sentido contrário, pEopondo-sc a prová-la cóm duas sé
ries dc argumentos, uma referente ao
1.915
emi>rcgado c outra ao empregador.
13.198 2.097
Quanto ao empregado
100,0 57.883 Totais .. .. 1 148.479 90.596 Fonte: "Cadernos mensais de Estatística é informação ão Instituto cio Vinho
existe, em conseqüência.. dc par te do empregador, certa má von tade para aumentar o salário dos
cial tem c deve subsistir para a rea
total
9.855
d
"Instituto de profundo alcance so
4 5
o empregado se íhide quando se
aforra a um emprego cni que te
d)
dc sua parte, o empregado "velho na cmpr.êsa" reduz a. eficiência de seu trabalho sob a influência desse tratamento, que llic parece iitjusto,
c) cm conseqüência ainda, o empre gado, quando se acha nessas con dições, limita o seu trabalho ao es
tritamente ncccssár;o para- nao dar motivos de dispensa, não raro fazendo o possível para que isto aconteça, a fim dc embolsar a in
denização, ao mesmo tempo que o empregador a evita, para escapar
—
Assim é que, em relação ao empregado, diz, em re-
do Porto.
sumo, o autor:
L
ao ônus que ela acarreta; f) em vista disso, conclui o articu
lista, em sua primeira argumenta-
IN#'-
'mmm
n
Dicesto EcoN6^^co
7G
lions resultados prometidos, e que são
2.® — 'Investigar sóbrc i>tissibilida-
a conseqüência natural da perfeita e completa assistência que vem d'spensando através, principalmente, dos seus
dcs do desenvolvimento integral <lo ser
consultórios pré-natais.
humano antes
do
irascinienlo
c
A propóíiío do artif^o do engenheiro Stmão ilcinsfurtcr, publicado no número 18 do "Digesto Econômico", recebemos
cm
suas diferentes fases de crescimento, bem conio exigências do processo nu
do ST. Paulo Alves, advogado residente em Vitória, Espirito Santo, as considera ções que publicamos a seguir.
tritivo da futura mãe e da criiuiçi.
responsal)irzan<lo-sc causas bio-psíciui-
Objetivo*
Terminando, queremos resumir os
objetivos da Casa Maternal no seu pro grama de proteção à maternidade, in
fância e adolescênciaj visando o aper
co-sociais (jue influem sóbrc o mesmo.
Concluir, enfim, .sobre
os
mciliores
meios de realizar-se a piattcção tia in fância, da adolescência e a rlcfesa da
01 inclienizaçao para garantía do EMPREGO
família.
feiçoamento das gerações: Çriar, de modo sistemático e
3.° — Agir como unidade eclética e
permanente, para as futuras mães c
polivalente nas suas funções, de mo
para a criança, condições favoráveis
do a atingir a família de um modo
que permitam àquelas uma sadia, se-
completo e ir de encontro a tõdas as
"gura e consciente maternidade, desde a
MOSSO pnipósito, neste arligo, ó coii. tradilar
os
arguíiientos e as
a)
eo:i-
clusões do trabalho sol) o título ".-X
suas necessidades.
O direito a iudcirzação c muitas vcze.s problemático, ha ja vista no caso- em que o em
4.° — Constituir-se em aparelhainen-
Indcnzação para garami;i do cmprêRo", publicado nesta revista uo sen
fação de seus direitos essenciais quan
to útil dc i)e5quisa social, realizando inquéritos de grande valor estatístico,
número 18 e assinado ])olo eng.® Si-
motivo de cessação do atividades, seu patrimòiro não comporte o pa
mão Heinsfurler.
indispensáveis não só à orientação dos
gamento das indenizações devidas
to ao desenvolvimento físico e conser
vação da saúde, ao bem estar e ale
próprios trabalhos,'como às finalidades
Em seu artigo, o autc»r começa fa
concepção até a criação do filho; e a esta, condições que garantam a satis
gria, à preservação moral e à prepa
da medicina preventiva c do tra!)aIlio
ração para a vida.
social.
zendo coitsidcraçõcs gerais sõhre a influência da guerra, como fator de
pregador ahrc falcíicia ou (|ue. por
a seus empregados: b)
aproximação entre o capital o o tra-
nha corto tempo <le sor\'iço, na es perança do receber uma indeniza ção compoiisadora em caso dc dis
i)alho, reconhecendo, a seguir, <|uo o
conquista dcíin-"tiva <los empregados o direito à indenização cm caso dc
pensa ;
dispensa, tal como existe em nossa •EXPORTAÇÃO PORTUGUESA DE VINHO 1
1 9
4
4
|Hectolílro8l% »/ o
Países
1
9
HectoUtros
total Estado.s
UnMos
Grã-Bretanha ..
Suíça
110.985 12.792
5.498
Brasil • Gibraltar .. ..
Imp. Col. Port. Bélgica ■ Suécia Canadá
índia Irlanda .. Outros
..
4.062 2.979 2.148 1.504 645 635 165 —
7.066
74,8 8,6 3,7 2.7
2,0 1,5 1.0 0.4 0,4 0,1 —
4,8
atual legislação tralialliisla.
%8/o 1
Diferenças
5.422 15.910 22.388 4.290 2.001
6,0 17,5 24,7 4.7 2,2
+
2.172
2.4
+
1.042
1,1 10,9 3,4
+
3.075 2.080
2,4
13.198 9.163
14,6 10,1 100,0
lhador, não con.stituir um óbice intrans
105.563
+
3.118
+
16.890 228 978 24 462
+ + -f —
9.210 2.440
empregados mais ant"go's;
lização dc suas finalidades, com o ob jetivo sadio dc, amparando o traba ponível ao ctnprcgador. no desenvol vimento dc suas atividades cconòmicas."
Entretanto, depois dc admitir co mo verdadeira esta premissa, o autor
r
expõe uma tese em sentido contrário, pEopondo-sc a prová-la cóm duas sé
ries dc argumentos, uma referente ao
1.915
emi>rcgado c outra ao empregador.
13.198 2.097
Quanto ao empregado
100,0 57.883 Totais .. .. 1 148.479 90.596 Fonte: "Cadernos mensais de Estatística é informação ão Instituto cio Vinho
existe, em conseqüência.. dc par te do empregador, certa má von tade para aumentar o salário dos
cial tem c deve subsistir para a rea
total
9.855
d
"Instituto de profundo alcance so
4 5
o empregado se íhide quando se
aforra a um emprego cni que te
d)
dc sua parte, o empregado "velho na cmpr.êsa" reduz a. eficiência de seu trabalho sob a influência desse tratamento, que llic parece iitjusto,
c) cm conseqüência ainda, o empre gado, quando se acha nessas con dições, limita o seu trabalho ao es
tritamente ncccssár;o para- nao dar motivos de dispensa, não raro fazendo o possível para que isto aconteça, a fim dc embolsar a in
denização, ao mesmo tempo que o empregador a evita, para escapar
—
Assim é que, em relação ao empregado, diz, em re-
do Porto.
sumo, o autor:
L
ao ônus que ela acarreta; f) em vista disso, conclui o articu
lista, em sua primeira argumenta-
DiCESTO EcONÓhOCO
78
ção, que o dispositivo da indeni
operário que estava a seu serviço
zação por dispensa injusta é anti-
desde 1933 e que cm 1937. na obra cm apreço, que <lurou 10 meses, ganhou CrS 600,00 mensais, segue-
-social, notadamente porque auxiliares
descontentes
encarecem
a
produção e reduzem os lucros da empresa, acarretando, afinal, o en-
6.000,00 e que o proprietário, para
carecimento da vida.
fazer face à futura indenização,
Quanto ao empregador
Na segunda parte, o autor arrola ar
gumentos, relativos ao empregador, os quais se podem resumir assim;
-se que este operário ganhou Cr$ teria que recolher ao Fundo 1/12 de Cr§ 6.000,00, ou sejam Cr$ 500,00.
Em 1945, — prossegue o
autor na hipótese — o opcrárií^
estaria, digamos, com Cr$ 1.200,00
Dicesto EcoNó\aco
79
3. Traz conseqüências profundamen te anti-sociais.
Interromperemos aqui o artigo <io eng.® Simâo Heinsfurtor, ]iois nossa in
tenção é aprcciá-lo até este ponto. O que se segue está liaseatlo nessas con
clusões e argumentos.
E' óbvio que,
SC essas conclusões vão ser contradi
tadas, deve-se admitir, que estará pre judicado o tiuc (luer ciuc nelas assente seus fundamentos.
perder os "direitos adquiridos" — que são problemáticos . Ora, nem é tão problemático o pagamento das indeni zações (que em caso de falência é dí
vida preferencial), nem é verdade que os empregados desprezem "chances"
melhores com receio de perder inde nizações imprevisíveis a maioria das vezes. Via de regra, os empregados são ciosos de seus direitos em empre sas que se obstinam a não reconhe
cê-los e que para isto usam de uma
mensais, mas nesse ano, a firma
Tentaremos agora examinar do nos
a) O empregador se preocupa sem
teria de encerrar suas atividades.
so ponto de vista a validade dos argu
evasivas. Os casos cm julgado na Jus
pre em estar a coberto para quan
De aCôrdo com a lei, o operário,
mentos usados pelo articulista.
do surgir a eventualidade do pa
por ter 12 anos de serviço, teria
tiça Trabalhista ilustram questão (item a).
gamento de indenização a seus em pregados;
b) só conseguirá isto pela criação de um Fundo de Indenização, que é
direito â indenização na base do salário máximo, vêzcs dois, ou se jam, no caso, Cr$ 28.800,00, ou
difícil de realizar na prática;
c) que, entretanto, o fisco não reco
1937 um acréscimo de Cr$ 2.000,00 contra o qual o empregador havia
nheceu como "despesa" a impor
dir sobre ela os tributos a que es
tão sujeitos os luCros de um modo geral;
d) figurado o caso de duas empre sas, idênticas, em que uma tenha
empregados com menos de 10 anos de serviço e outra com mais de
10, conclui-se que, áo fazerem re colhimento para seus Fundos de Indenização, a proporção entre elas seria de 1:2, de acordo com
a lei que manda indenizar em do bro os empregados de mais de 10 anos;
e) era conseqüência, a emprêsa que tem empregados' mais novos está em condições de vender mais ba rato do que a outra;
.A
tempo de serviço multiplicado pelo ainda Cr$ 200,00 por mês, o que dará ao ordenado percel)ido eni
tância recolhida para esse fim por algumas empresas, fazendo inci
O advogado do diabo
recolhido apenas Cr$ 500,00; g) finalmente, diz o autor que não
enorme variedade de intimidações e
Tcm-sc a impressão de nne o autor c o advogado do diabo c que defende
uma causa que intimamente reconhece ingrata. Artigos desta natureza, lan
çados por pessoas de responsabilida de social c vasados numa argumenta
ção puramente teórica c fantaslsta, só
permanência
num
bom
essa
determinado
emprego decorre dc várias circunstân
cias. conforme o lugar, as aptidões do empregado c as ofertas do mercado dc
empregos.
Naturalmente, entre elas
SC pode incluir a perspectiva dc uma boa indenização, que está longe, po rém, de ser o único fator para que o empregado permaneça no emprego (item b). Quando o empregador reluta cm au mentar o salário" de empregados mais
possuí dados sobre empresas que tenham constituído seus Fundo» de Indenização, presumindo que, se se obedecer ao critério das Inde
servem para alimentar a reação daque
nizações virtuais, o total de seus capitais e reservas não será sufi
O direito à indenização, como se sa
para o futuro um compromisso inevi
be, só prevalece em caso de dispensa injusta, devidamente comprovada. Em caso contrário, o empregador, depois
tável, pois, como é lógico, os empre
ciente para pagar as indenizações.
Êstes fatos, conclui o autor, levam também ao encarécimento da vida, uma vez que os empregadores, visando põrse a coberto dessas obrigações, pro curam obter maiores lucros em seus
negócios. Como conclusões finais, diz o autor:
1. A lei não garante ao empregado
les que, por egoísmo c por tempera
mento, são naturalmente infensos aos progressos da legislação social.
aos mais novos, está apenas adiando
de apurar a nia fé de seu empregado,
gados mais novos se tornarão antigos com o passar do tempo. Se êle age de um modo tão inábil, à margem de
poderá dispensá-lo sem arcar com des
qualquer critério sobre tempo de ser
pesas de espécie alguma.
viço ou eficiência do trabalho de seu empregado, é justo que receba a Con
O assunto
comporta inúmeras considerações, mas, para não nos desviarmos do cXirso da do ao artigo do autor, evitaremos fa
trapartida de um menor rendimento por
zer outros comentários, adstringindonos apenas aos seus argumentos.
c).
parte dêsse mesmo empregado (item A resposta ao item d está inclusa na anterior.
de uma maneira certa o recebi
Quanto ao empregado
mento da "indenização";
2. Fica prejudicada a situação eco
antigos, fazendo-o, porém, em relação
Ora, ou o empregado não dá motivo» para a dispensa, cumprindo seus deve-
Se o pagamento das indenizações é
f) figurado um outro caso em que
nômica do empregador, sem que
muitas
uma firma tenha executado uma
resulte vantagem, senão hipotética,
compreende que os empregados des
obra em 1937 e ocupado nela um
para o empregado;
prezem melhores "chances" para não
vezes
problemático, não
se
res embora dentro do estritamente ne
cessário, ou faz o possível para que isto aconteça, e, neste caso dá motivos para a dispensa (item e).
DiCESTO EcONÓhOCO
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ção, que o dispositivo da indeni
operário que estava a seu serviço
zação por dispensa injusta é anti-
desde 1933 e que cm 1937. na obra cm apreço, que <lurou 10 meses, ganhou CrS 600,00 mensais, segue-
-social, notadamente porque auxiliares
descontentes
encarecem
a
produção e reduzem os lucros da empresa, acarretando, afinal, o en-
6.000,00 e que o proprietário, para
carecimento da vida.
fazer face à futura indenização,
Quanto ao empregador
Na segunda parte, o autor arrola ar
gumentos, relativos ao empregador, os quais se podem resumir assim;
-se que este operário ganhou Cr$ teria que recolher ao Fundo 1/12 de Cr§ 6.000,00, ou sejam Cr$ 500,00.
Em 1945, — prossegue o
autor na hipótese — o opcrárií^
estaria, digamos, com Cr$ 1.200,00
Dicesto EcoNó\aco
79
3. Traz conseqüências profundamen te anti-sociais.
Interromperemos aqui o artigo <io eng.® Simâo Heinsfurtor, ]iois nossa in
tenção é aprcciá-lo até este ponto. O que se segue está liaseatlo nessas con
clusões e argumentos.
E' óbvio que,
SC essas conclusões vão ser contradi
tadas, deve-se admitir, que estará pre judicado o tiuc (luer ciuc nelas assente seus fundamentos.
perder os "direitos adquiridos" — que são problemáticos . Ora, nem é tão problemático o pagamento das indeni zações (que em caso de falência é dí
vida preferencial), nem é verdade que os empregados desprezem "chances"
melhores com receio de perder inde nizações imprevisíveis a maioria das vezes. Via de regra, os empregados são ciosos de seus direitos em empre sas que se obstinam a não reconhe
cê-los e que para isto usam de uma
mensais, mas nesse ano, a firma
Tentaremos agora examinar do nos
a) O empregador se preocupa sem
teria de encerrar suas atividades.
so ponto de vista a validade dos argu
evasivas. Os casos cm julgado na Jus
pre em estar a coberto para quan
De aCôrdo com a lei, o operário,
mentos usados pelo articulista.
do surgir a eventualidade do pa
por ter 12 anos de serviço, teria
tiça Trabalhista ilustram questão (item a).
gamento de indenização a seus em pregados;
b) só conseguirá isto pela criação de um Fundo de Indenização, que é
direito â indenização na base do salário máximo, vêzcs dois, ou se jam, no caso, Cr$ 28.800,00, ou
difícil de realizar na prática;
c) que, entretanto, o fisco não reco
1937 um acréscimo de Cr$ 2.000,00 contra o qual o empregador havia
nheceu como "despesa" a impor
dir sobre ela os tributos a que es
tão sujeitos os luCros de um modo geral;
d) figurado o caso de duas empre sas, idênticas, em que uma tenha
empregados com menos de 10 anos de serviço e outra com mais de
10, conclui-se que, áo fazerem re colhimento para seus Fundos de Indenização, a proporção entre elas seria de 1:2, de acordo com
a lei que manda indenizar em do bro os empregados de mais de 10 anos;
e) era conseqüência, a emprêsa que tem empregados' mais novos está em condições de vender mais ba rato do que a outra;
.A
tempo de serviço multiplicado pelo ainda Cr$ 200,00 por mês, o que dará ao ordenado percel)ido eni
tância recolhida para esse fim por algumas empresas, fazendo inci
O advogado do diabo
recolhido apenas Cr$ 500,00; g) finalmente, diz o autor que não
enorme variedade de intimidações e
Tcm-sc a impressão de nne o autor c o advogado do diabo c que defende
uma causa que intimamente reconhece ingrata. Artigos desta natureza, lan
çados por pessoas de responsabilida de social c vasados numa argumenta
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permanência
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bom
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emprego decorre dc várias circunstân
cias. conforme o lugar, as aptidões do empregado c as ofertas do mercado dc
empregos.
Naturalmente, entre elas
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servem para alimentar a reação daque
nizações virtuais, o total de seus capitais e reservas não será sufi
O direito à indenização, como se sa
para o futuro um compromisso inevi
be, só prevalece em caso de dispensa injusta, devidamente comprovada. Em caso contrário, o empregador, depois
tável, pois, como é lógico, os empre
ciente para pagar as indenizações.
Êstes fatos, conclui o autor, levam também ao encarécimento da vida, uma vez que os empregadores, visando põrse a coberto dessas obrigações, pro curam obter maiores lucros em seus
negócios. Como conclusões finais, diz o autor:
1. A lei não garante ao empregado
les que, por egoísmo c por tempera
mento, são naturalmente infensos aos progressos da legislação social.
aos mais novos, está apenas adiando
de apurar a nia fé de seu empregado,
gados mais novos se tornarão antigos com o passar do tempo. Se êle age de um modo tão inábil, à margem de
poderá dispensá-lo sem arcar com des
qualquer critério sobre tempo de ser
pesas de espécie alguma.
viço ou eficiência do trabalho de seu empregado, é justo que receba a Con
O assunto
comporta inúmeras considerações, mas, para não nos desviarmos do cXirso da do ao artigo do autor, evitaremos fa
trapartida de um menor rendimento por
zer outros comentários, adstringindonos apenas aos seus argumentos.
c).
parte dêsse mesmo empregado (item A resposta ao item d está inclusa na anterior.
de uma maneira certa o recebi
Quanto ao empregado
mento da "indenização";
2. Fica prejudicada a situação eco
antigos, fazendo-o, porém, em relação
Ora, ou o empregado não dá motivo» para a dispensa, cumprindo seus deve-
Se o pagamento das indenizações é
f) figurado um outro caso em que
nômica do empregador, sem que
muitas
uma firma tenha executado uma
resulte vantagem, senão hipotética,
compreende que os empregados des
obra em 1937 e ocupado nela um
para o empregado;
prezem melhores "chances" para não
vezes
problemático, não
se
res embora dentro do estritamente ne
cessário, ou faz o possível para que isto aconteça, e, neste caso dá motivos para a dispensa (item e).
CO Dicesto Econóaoco
80
Se
não
houvesse
indenização...
Ora, esta é muito l)oa!
Nesta hipó
tese, teríamos apenas voltado a uma
época de arbitrariedades e injustiças que a lei em boa hora procurou coi bir (item f).
O direito do empregado à indeniza
ção não constitui um ônus certo i)ara o empregador nem assume o vulto que o autor lhe empresta como fator
de cncarecimento do custo da produção. Se há au.xiliares descontentes, isto apenas diz respeito "à organização da iirma quanto ao seu regime de pro moções.
Mas, mesmo se admitíssemos o ar gumento do autor, ainda assim podcnamos
contraditá-lo, lembrando-llu-
ül
Está a.ssini o ítcni e prcjiulicatli> pe la resposta dada ao anterior.
O
Po/for/-: o s/í.
Outra hipótese, no item f! XTio c, porém, admirável a constância dêssc
com o seu patrão? Mas. no caso, qiial foi o motivo da cessação de atividade.''
snlxiih de etnia nus. soh os
Z ZZm Contercud tie Sf.oSãnPaulo i:,nú-rciodul-:sloJo.U PmW".e
Não seria o caso ein fjne a indi iiízação
é hi()otét'ca?
.Assim, o lograílo seria
o empregado, c não o patrão. . . Item g:
I"cchcmo.s todas as em|)rc-
sas (Io país! Que os empregadores passem a empregados, c êste.s, se fo rem tão desprendidos como ariuclcs
eram, (|uc passem
a
TU.
empregadores!
O
cia do trabalho... (item g).
autor
reproduz,
'"""ôl.r.- as quostão» ..eon.-..oieas daqui "7"'; ;Ks...ar..o.. a..f..ea dos seus
no
fim dos argumentos (lue _
aca,bamos
de
contraditar,
'■„ego<
a êonclusão da primeira parte, isto é, que os efeitos da lei forçam o palrâo-
Quanto ao item b, não cremos que haja obstáculos a que se atualize,
—' . .Io nir.F.STO ECONÔMICO
As conclusões
cente, é uma das causas de inef'ciên-
item a.
com.tMrim- (-"""x'"
levar a sério a afirmativa dé-ste item.
(Io samba que, segundo descoberta re
Nilo temos comentários a fazer ao
J ■ i;,u
"
De fato, não há outra soluçfui se sc
os fatores principais do encarecimento íla vida. No final, citaríamos o caso
Quanto ao empregador
econômico
operário, cjiié permaneceu íloze anos
« >"s»oi
aasooto, «e.a.s.
a provocar o oncarccnienlo da vida.
Reportamos, portanto, o leitor á nos sa resposta" à primeira parte, c passa remos a analisar as "conclu.sõcs
fi
i
nais" apresentadas pelo avitor.
anualmente, por ocasião dos balanços, o Fundo de Indenização, uma vez que
As conclusões finais
o empregador possui todos os dados
relativos ao movimento de seu pessoal. Kv'dentemcnte, os casos podem ser os mais diversos possíveis.
Se a lei não garante ao empregado o recebimento da indenização (item I), não se pode crer que venha prejudi
.Acreditamos (item c) que o fisco
car a situação econômica do emprega
oJjstou apenas a uma manobra tenden
dor, que com ela não é afetado (ítcni
te a sonegar o imposto de renda e de lucros extraordinários. Seria, real
2):
mente, dar armas ao inimigo...
de possam ser constatadas as conse qüências anti-sociais da lei, se é ver dade, como o próprio autor reconhece, que cia é um "instituto de profundo
Na prát ca não se verifica um caso dêssc (item d). Se desejássemos ficar no domínio das hipóteses, poderíamos criar casos em que uma firma, durante
50 anos, não haveria de ter um único empregado com mais de 10 anos de serviço.
-
Anexo remetemos a importância de Cr$. em
Valo poataJ-Choquo
j
. , j compreendendo ama assinatura de
por
.E, em último lugar, não vemos on
,
DIGESTO ECONÔMICO
j^oLETIM SEMANAL
meses, a contar do dia em que for enviado o i." número»
Nome. Itua e número
alcance social".
Cidade
•E' o que tínhamos em vista, quando pretendíamos contraditar os argumen
Estado.
12 meses: CrS 30.Ü0 - em couiuitio com o Boletim Sexuanalt Cr$ 120«00
. tos e conclusões do- articulista. IL
CO Dicesto Econóaoco
80
Se
não
houvesse
indenização...
Ora, esta é muito l)oa!
Nesta hipó
tese, teríamos apenas voltado a uma
época de arbitrariedades e injustiças que a lei em boa hora procurou coi bir (item f).
O direito do empregado à indeniza
ção não constitui um ônus certo i)ara o empregador nem assume o vulto que o autor lhe empresta como fator
de cncarecimento do custo da produção. Se há au.xiliares descontentes, isto apenas diz respeito "à organização da iirma quanto ao seu regime de pro moções.
Mas, mesmo se admitíssemos o ar gumento do autor, ainda assim podcnamos
contraditá-lo, lembrando-llu-
ül
Está a.ssini o ítcni e prcjiulicatli> pe la resposta dada ao anterior.
O
Po/for/-: o s/í.
Outra hipótese, no item f! XTio c, porém, admirável a constância dêssc
com o seu patrão? Mas. no caso, qiial foi o motivo da cessação de atividade.''
snlxiih de etnia nus. soh os
Z ZZm Contercud tie Sf.oSãnPaulo i:,nú-rciodul-:sloJo.U PmW".e
Não seria o caso ein fjne a indi iiízação
é hi()otét'ca?
.Assim, o lograílo seria
o empregado, c não o patrão. . . Item g:
I"cchcmo.s todas as em|)rc-
sas (Io país! Que os empregadores passem a empregados, c êste.s, se fo rem tão desprendidos como ariuclcs
eram, (|uc passem
a
TU.
empregadores!
O
cia do trabalho... (item g).
autor
reproduz,
'"""ôl.r.- as quostão» ..eon.-..oieas daqui "7"'; ;Ks...ar..o.. a..f..ea dos seus
no
fim dos argumentos (lue _
aca,bamos
de
contraditar,
'■„ego<
a êonclusão da primeira parte, isto é, que os efeitos da lei forçam o palrâo-
Quanto ao item b, não cremos que haja obstáculos a que se atualize,
—' . .Io nir.F.STO ECONÔMICO
As conclusões
cente, é uma das causas de inef'ciên-
item a.
com.tMrim- (-"""x'"
levar a sério a afirmativa dé-ste item.
(Io samba que, segundo descoberta re
Nilo temos comentários a fazer ao
J ■ i;,u
"
De fato, não há outra soluçfui se sc
os fatores principais do encarecimento íla vida. No final, citaríamos o caso
Quanto ao empregador
econômico
operário, cjiié permaneceu íloze anos
« >"s»oi
aasooto, «e.a.s.
a provocar o oncarccnienlo da vida.
Reportamos, portanto, o leitor á nos sa resposta" à primeira parte, c passa remos a analisar as "conclu.sõcs
fi
i
nais" apresentadas pelo avitor.
anualmente, por ocasião dos balanços, o Fundo de Indenização, uma vez que
As conclusões finais
o empregador possui todos os dados
relativos ao movimento de seu pessoal. Kv'dentemcnte, os casos podem ser os mais diversos possíveis.
Se a lei não garante ao empregado o recebimento da indenização (item I), não se pode crer que venha prejudi
.Acreditamos (item c) que o fisco
car a situação econômica do emprega
oJjstou apenas a uma manobra tenden
dor, que com ela não é afetado (ítcni
te a sonegar o imposto de renda e de lucros extraordinários. Seria, real
2):
mente, dar armas ao inimigo...
de possam ser constatadas as conse qüências anti-sociais da lei, se é ver dade, como o próprio autor reconhece, que cia é um "instituto de profundo
Na prát ca não se verifica um caso dêssc (item d). Se desejássemos ficar no domínio das hipóteses, poderíamos criar casos em que uma firma, durante
50 anos, não haveria de ter um único empregado com mais de 10 anos de serviço.
-
Anexo remetemos a importância de Cr$. em
Valo poataJ-Choquo
j
. , j compreendendo ama assinatura de
por
.E, em último lugar, não vemos on
,
DIGESTO ECONÔMICO
j^oLETIM SEMANAL
meses, a contar do dia em que for enviado o i." número»
Nome. Itua e número
alcance social".
Cidade
•E' o que tínhamos em vista, quando pretendíamos contraditar os argumen
Estado.
12 meses: CrS 30.Ü0 - em couiuitio com o Boletim Sexuanalt Cr$ 120«00
. tos e conclusões do- articulista. IL
■r n SR DEVE pORQL'EOSfi.D
ANUNC/AR ^0 OIGESTO ECO^"
A af;\CIA E OS PROBLEMAS RlIMASOS iVA ISDÍiSTRIA
r
por Vicente Unv.kii dic Ai-meioa
(r-SI>ECI.\L PARA o
(^^tador dc Psicologia Industrial)
"niCESTO ECONÓAOCO")
Diíintc (I(t inc/fíCuí fVí da.s fórmulas tradicionais — observa o A. —
lando wlre
d/gesto
fixram-sc tentativas })aro a aplicação do método cientifico à resolu ção dos problemas «íincnfc.v «„ trabalho: Essas tentativas, cuja cxorcs-
rr;-:-„ leilor do
suo woxin»« í; encontrada nas teorias dc Frcderic Winslow Taulor e
Ilcnri Faijol, não podínn, todavia, ser consideradas científicas. A rioor
a apUcaçao do método cientifico de um problema ou hipótese requer uma alttude adcípiada e implica na existência de um problema ou
/coSmÍco ecoinu ^pod^
liipotcsc tntoial. análise, síntese c verificação.
r;;;; econom/co por
aniocio -.0 DlGb
„a leilores é .n..g.uj'
rigor, clcsdc (juc o homem se
associou a um .semelhante para a cxecuÇião dc tuna tarefa qual
p,cESTO
quer, surgiram problemas rela
'"rMT-pdo uP,o oep. econômico está ca pi'"'
mivelmente, atendendo-sc íts conveniên
tivos à interação do trabalho. As
Iquestões eram resob idas, presu
cias pessoais do mais forte. Aos poucos,
ccúMada ÍP-r.aa
mas de modo persistente, o direito da fôrça foi, ou melhor, vem sendo substituí
do pela fôrça do direito, a fim dc que os homens possam viver num plano míni mo de conflitos, já que a coc.xistencia humana ó um imperativo bio-social.
O
princípio do biològicamcntc mais forte cedeu lugar ao controle social exercido
através de padrões culturais predomi nantes e as relações sociais passaram a
i
ser pautadas pelos termos dc conduta vigentes nos grupos. A tradição, o empirismo e a "prática" corrente tornaram-se as fontes para a solução dos pro blemas técnicos e humanos no traballio.
Com a mudança social cm direção à civilização, acentuada nestes últimos sé
culos, mudança acelerada pelo advento do pensamento baseado na experimenta ção sistemática e crescente industrializa
ção, com as grandes transformações ha vidas nos sistemas econômicos e com a
decadência da autoridade externa, a tra
dição, o cmpirismo c a "prática" já não puderam mais, por si mesmos, funcionar
eficientemente como solução aos proble mas técnicos e humanos no trabalho.
Apclou-se então para a ciência como solução para êsses problemas. Ciência ou racionalização? A introdução da ciência como solu
ção aos problemas técnicos e humanos no trabalho foi orientada e compreendida de maneiras diversas. De que modo es
sa introdução tem sido analisada é tema
para um longo trabalho. Limito-me a dar aqui uma visão geral do as.sunto, se guindo aliás as idéias de F. J. Roeth-
lisberger, professor de pesquisa indus
trial da "Han'nrd Graduate School of Business Administration" e de modernos
antropólogos e sociólogos, "entre os quais citb Lloyd Warner, Elton Mayo e o jo vem antropólogo patrício M. W. Vieira
da Cunha, que teve oportunidade de
participar das pesquisas no campos das relações humanas no trabalho levadas a efeito nos estabelecinientos da "Westem
Electric Company" e conhecidas como "the Hawthome ex-periment". Diante da ineficiência das fórmulas
tradicionais, fizeram-se tentativas para a aplicação dò método científico à re-
'•
■r n SR DEVE pORQL'EOSfi.D
ANUNC/AR ^0 OIGESTO ECO^"
A af;\CIA E OS PROBLEMAS RlIMASOS iVA ISDÍiSTRIA
r
por Vicente Unv.kii dic Ai-meioa
(r-SI>ECI.\L PARA o
(^^tador dc Psicologia Industrial)
"niCESTO ECONÓAOCO")
Diíintc (I(t inc/fíCuí fVí da.s fórmulas tradicionais — observa o A. —
lando wlre
d/gesto
fixram-sc tentativas })aro a aplicação do método cientifico à resolu ção dos problemas «íincnfc.v «„ trabalho: Essas tentativas, cuja cxorcs-
rr;-:-„ leilor do
suo woxin»« í; encontrada nas teorias dc Frcderic Winslow Taulor e
Ilcnri Faijol, não podínn, todavia, ser consideradas científicas. A rioor
a apUcaçao do método cientifico de um problema ou hipótese requer uma alttude adcípiada e implica na existência de um problema ou
/coSmÍco ecoinu ^pod^
liipotcsc tntoial. análise, síntese c verificação.
r;;;; econom/co por
aniocio -.0 DlGb
„a leilores é .n..g.uj'
rigor, clcsdc (juc o homem se
associou a um .semelhante para a cxecuÇião dc tuna tarefa qual
p,cESTO
quer, surgiram problemas rela
'"rMT-pdo uP,o oep. econômico está ca pi'"'
mivelmente, atendendo-sc íts conveniên
tivos à interação do trabalho. As
Iquestões eram resob idas, presu
cias pessoais do mais forte. Aos poucos,
ccúMada ÍP-r.aa
mas de modo persistente, o direito da fôrça foi, ou melhor, vem sendo substituí
do pela fôrça do direito, a fim dc que os homens possam viver num plano míni mo de conflitos, já que a coc.xistencia humana ó um imperativo bio-social.
O
princípio do biològicamcntc mais forte cedeu lugar ao controle social exercido
através de padrões culturais predomi nantes e as relações sociais passaram a
i
ser pautadas pelos termos dc conduta vigentes nos grupos. A tradição, o empirismo e a "prática" corrente tornaram-se as fontes para a solução dos pro blemas técnicos e humanos no traballio.
Com a mudança social cm direção à civilização, acentuada nestes últimos sé
culos, mudança acelerada pelo advento do pensamento baseado na experimenta ção sistemática e crescente industrializa
ção, com as grandes transformações ha vidas nos sistemas econômicos e com a
decadência da autoridade externa, a tra
dição, o cmpirismo c a "prática" já não puderam mais, por si mesmos, funcionar
eficientemente como solução aos proble mas técnicos e humanos no trabalho.
Apclou-se então para a ciência como solução para êsses problemas. Ciência ou racionalização? A introdução da ciência como solu
ção aos problemas técnicos e humanos no trabalho foi orientada e compreendida de maneiras diversas. De que modo es
sa introdução tem sido analisada é tema
para um longo trabalho. Limito-me a dar aqui uma visão geral do as.sunto, se guindo aliás as idéias de F. J. Roeth-
lisberger, professor de pesquisa indus
trial da "Han'nrd Graduate School of Business Administration" e de modernos
antropólogos e sociólogos, "entre os quais citb Lloyd Warner, Elton Mayo e o jo vem antropólogo patrício M. W. Vieira
da Cunha, que teve oportunidade de
participar das pesquisas no campos das relações humanas no trabalho levadas a efeito nos estabelecinientos da "Westem
Electric Company" e conhecidas como "the Hawthome ex-periment". Diante da ineficiência das fórmulas
tradicionais, fizeram-se tentativas para a aplicação dò método científico à re-
'•
Dicesto Econômico
82
solução dos problemas atinentes ao tra balho. Essas tentativas, ajja e.xpressao máxima é encontrada nas teorias de
Frederic Winslow Taylor e Henri Fayol,
não podem, todavia, ser consideradas cientificas. A rigor, a aplicação do mé todo científico requer uma atitude ade
quada"e implica na existência de um problema ou hipótese inicial, análise, sín tese e verificação.
Para os "racionali-
zadores" do trabalho, a hipótese inicial
ou o problema é o de obter a solução mais econômica e a situaçâo-trabalho é
blemas do trabalho como objeto cie pes
são de "situações totais". Os conheci mentos sôbre a situação dc trabalho são tratados cientificamente,
visando-se
a
compreensão dos fatos particulares e dos fatos gerais. Elton Mayo, Lloyd Warner, F. J. Roethlisberger são os pioneiros neste campo.
As duas primeiras concepções comba
concebida como um "conjunto de par tes discretas". Não há preocupação no
tem as influências oriundas da tradição e não consideram o fator "cultura". Con
sentido de estabelecer o que há de gera! ou de particular nas relações do traba
balho c o objetivo dos "racionalizadores" acalentados pelas teorias "tayloristas A
lho. As soluções apresentadas são téc nicas e nada ou quase nada tem sido fei
to no campo da verificação e compro vação científicas. E sabemos que a comprovação é a pedra de toque da ciência.
Tentativas recentes
Ainda como reação ao tradicionalismo,
passou-se à apHcação de conhecimentos científicos. Êste segundo modo de com
preender a introdução da ciência repre senta um esfôrço mais amplo na com preensão dos problemas técnicos e hu manos no trabalho, mas ainda se dnge
à determinação dos requisitos do traba lho e não se preocupa com a pesquisa.
Essa fase é caracterizada pela aplicação
de várias ciências à indústria, entre as
trolar, mecanizar, "impersonalizar" o tra terceira concepção 6 animada por uma "atitude científica" e se assenta na pes
quisa. Não combate a tradição, antes
procura o equilíbrio entre esta e a ciên cia e vê os estabelecimentos de trabalho como sistemas sociais. No estudo dôstes
sistemas considera a organização técni ca 6 humana e dentro desta, o indiví duo como entidade ativa e a organização
social através dos seus aspectos formais: a) padrões de interação, b) sistemas de idéias e crenças (lógicas do custo e da eficiência) e informais: a) padrões de interação, b) sistemas de idéias e cren
ças (lógica dos sentimentos). As três maneiras de introdução trou
xeram, todavia, as suas contribuições à
solução dos problemas técnicos e huma
quais a administração científica do pes soal a psicologia, fisiologia, higiene, so ciologia, antropologia e economia.
elaboração de um esquema de referên
senta um es!6tço em conaderar os pro-
lução dos referidos problemas.
A terceira maneira é recente e repre-
PANOR
quisa. E* o estudo científico cia .situa ção de trabalho, encaranclo-sc os proble mas particulares através cia compreen
nos do trabalho e devem ser reexamina
das na base de novas pesquisas para a cia util à análise, compreensão e reso
MICO
ELETRIFICAÇ.Ã.O EM MINAS GERAIS
Conselho Nacional de Aguns c Energia Elétrica aprovou o parecer apresentado O pelo conselheiro coronel Carlos Bercnhauscr Júnior, relator do processo relativo
ao pedido de concessão, feito pelo govôrno do Estado dc Minas Gerais ao sovêmo federal, para aproveitamento da fôrça hidráulica do rio Paraovcha crn FÍcho do Funil.
O coronel Bercnhauscr Júnior, que se vem destacando como «m estudioso dos problemas relocwnados com os recursos naturais dc nosso país, encerra em seu trabalho urmis tantas informações a respeito da posição que ocupa a enersia hidro elétrica no território mineiro. A região de Balo Horizonte, - observa a êste res peito - pariicularjnente acusou nestes últimos 10 anos uma razão média de crescimento anual da carga máxima horária de 9,2%, uma das maiores em todo o
país, sòmente suplantada pelas cidades de Joinville, com 10,8%, São Paulo, com 10,5% e Natal, com 10,3%. Essa razão de crescimento poderia ainda ter sido maior, se houvesse fartura de energia na região. A Secretaria da Agríctdtura daquele Estado foi incumbida dc estudar as possibilidades de energia hi£'oelótTÍca na zona central dc Minas, tendo cm vista um grande projeto de industrialização. Nesse estudo geral foram arroladas iodas as usinas existentes e em construção, e ainda os aproveitamentos realizáveis na região em aprêço. Nêle foi compreen dido o levantamento do rio Paraopeba, no trecho etn que se localiza a corredeira do Fâcho do Funil, a 27 quilômetros, apenas, da Cidade Industrial, vizinhanças dc Belo Horizonte.
O coronel Berenhauser Júnior acentua que a corredeira do Fêcho do Funil só
apresenta um pequeno desnível. Mas os engenheiros que estudaram as condições ao seu aproveitamento hidroelétrico mostram a possibilidade de construção, no local, de uma barragem, que criaria artificialmente uma queda e ao mesmo tempo
formaria um reservatór^ capaz de regularizar as descargas médias anuais do rio
Paraopeba. Assim, poder-se-ia contar com uma vasão regularizada, durante todo o ano, de lOOmS/s. Trata-se, na opinião dos técnicos, de uma solução seme
lhante à adotada, entre outras, nos usinas de Boulder Dam, nos Estados Unidos,
e de Rio Negro, no Uruguai, em que se apresenta igualmente uma garganta es treita, tendo a montante uma grande área de terras de pequeno deãive, permi tindo a criação de um vasto reservatório de acumulação.
Segundo ainda o^parecer do coronel Berenhauser Júnior, essa solução propor cionará ao chamado "Grupo Central" suprimentos de energia elétrica por 10 a 15 anos. A linha de transmissão projetada entre FÔcho do Funil e Lafaiete bene ficiará largamente a zona de mineração ao longo da Central da Brasil. Mais tarde ela poderia encontrar outra que, procedendo de Barhacena e rumando para o norte,
seria alimentada pela usina a ser instalada no desvio das águas do rio das Mortes para o rio Pomba, de que já há projetos de aproveitamento. Esta última usina, mais tarde, poderia ser interligada ao sistema a desenvolver-se em tômo a Juiz de Fora, onde são abundantes os recursos hidráulicos. éil
Dicesto Econômico
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solução dos problemas atinentes ao tra balho. Essas tentativas, ajja e.xpressao máxima é encontrada nas teorias de
Frederic Winslow Taylor e Henri Fayol,
não podem, todavia, ser consideradas cientificas. A rigor, a aplicação do mé todo científico requer uma atitude ade
quada"e implica na existência de um problema ou hipótese inicial, análise, sín tese e verificação.
Para os "racionali-
zadores" do trabalho, a hipótese inicial
ou o problema é o de obter a solução mais econômica e a situaçâo-trabalho é
blemas do trabalho como objeto cie pes
são de "situações totais". Os conheci mentos sôbre a situação dc trabalho são tratados cientificamente,
visando-se
a
compreensão dos fatos particulares e dos fatos gerais. Elton Mayo, Lloyd Warner, F. J. Roethlisberger são os pioneiros neste campo.
As duas primeiras concepções comba
concebida como um "conjunto de par tes discretas". Não há preocupação no
tem as influências oriundas da tradição e não consideram o fator "cultura". Con
sentido de estabelecer o que há de gera! ou de particular nas relações do traba
balho c o objetivo dos "racionalizadores" acalentados pelas teorias "tayloristas A
lho. As soluções apresentadas são téc nicas e nada ou quase nada tem sido fei
to no campo da verificação e compro vação científicas. E sabemos que a comprovação é a pedra de toque da ciência.
Tentativas recentes
Ainda como reação ao tradicionalismo,
passou-se à apHcação de conhecimentos científicos. Êste segundo modo de com
preender a introdução da ciência repre senta um esfôrço mais amplo na com preensão dos problemas técnicos e hu manos no trabalho, mas ainda se dnge
à determinação dos requisitos do traba lho e não se preocupa com a pesquisa.
Essa fase é caracterizada pela aplicação
de várias ciências à indústria, entre as
trolar, mecanizar, "impersonalizar" o tra terceira concepção 6 animada por uma "atitude científica" e se assenta na pes
quisa. Não combate a tradição, antes
procura o equilíbrio entre esta e a ciên cia e vê os estabelecimentos de trabalho como sistemas sociais. No estudo dôstes
sistemas considera a organização técni ca 6 humana e dentro desta, o indiví duo como entidade ativa e a organização
social através dos seus aspectos formais: a) padrões de interação, b) sistemas de idéias e crenças (lógicas do custo e da eficiência) e informais: a) padrões de interação, b) sistemas de idéias e cren
ças (lógica dos sentimentos). As três maneiras de introdução trou
xeram, todavia, as suas contribuições à
solução dos problemas técnicos e huma
quais a administração científica do pes soal a psicologia, fisiologia, higiene, so ciologia, antropologia e economia.
elaboração de um esquema de referên
senta um es!6tço em conaderar os pro-
lução dos referidos problemas.
A terceira maneira é recente e repre-
PANOR
quisa. E* o estudo científico cia .situa ção de trabalho, encaranclo-sc os proble mas particulares através cia compreen
nos do trabalho e devem ser reexamina
das na base de novas pesquisas para a cia util à análise, compreensão e reso
MICO
ELETRIFICAÇ.Ã.O EM MINAS GERAIS
Conselho Nacional de Aguns c Energia Elétrica aprovou o parecer apresentado O pelo conselheiro coronel Carlos Bercnhauscr Júnior, relator do processo relativo
ao pedido de concessão, feito pelo govôrno do Estado dc Minas Gerais ao sovêmo federal, para aproveitamento da fôrça hidráulica do rio Paraovcha crn FÍcho do Funil.
O coronel Bercnhauscr Júnior, que se vem destacando como «m estudioso dos problemas relocwnados com os recursos naturais dc nosso país, encerra em seu trabalho urmis tantas informações a respeito da posição que ocupa a enersia hidro elétrica no território mineiro. A região de Balo Horizonte, - observa a êste res peito - pariicularjnente acusou nestes últimos 10 anos uma razão média de crescimento anual da carga máxima horária de 9,2%, uma das maiores em todo o
país, sòmente suplantada pelas cidades de Joinville, com 10,8%, São Paulo, com 10,5% e Natal, com 10,3%. Essa razão de crescimento poderia ainda ter sido maior, se houvesse fartura de energia na região. A Secretaria da Agríctdtura daquele Estado foi incumbida dc estudar as possibilidades de energia hi£'oelótTÍca na zona central dc Minas, tendo cm vista um grande projeto de industrialização. Nesse estudo geral foram arroladas iodas as usinas existentes e em construção, e ainda os aproveitamentos realizáveis na região em aprêço. Nêle foi compreen dido o levantamento do rio Paraopeba, no trecho etn que se localiza a corredeira do Fâcho do Funil, a 27 quilômetros, apenas, da Cidade Industrial, vizinhanças dc Belo Horizonte.
O coronel Berenhauser Júnior acentua que a corredeira do Fêcho do Funil só
apresenta um pequeno desnível. Mas os engenheiros que estudaram as condições ao seu aproveitamento hidroelétrico mostram a possibilidade de construção, no local, de uma barragem, que criaria artificialmente uma queda e ao mesmo tempo
formaria um reservatór^ capaz de regularizar as descargas médias anuais do rio
Paraopeba. Assim, poder-se-ia contar com uma vasão regularizada, durante todo o ano, de lOOmS/s. Trata-se, na opinião dos técnicos, de uma solução seme
lhante à adotada, entre outras, nos usinas de Boulder Dam, nos Estados Unidos,
e de Rio Negro, no Uruguai, em que se apresenta igualmente uma garganta es treita, tendo a montante uma grande área de terras de pequeno deãive, permi tindo a criação de um vasto reservatório de acumulação.
Segundo ainda o^parecer do coronel Berenhauser Júnior, essa solução propor cionará ao chamado "Grupo Central" suprimentos de energia elétrica por 10 a 15 anos. A linha de transmissão projetada entre FÔcho do Funil e Lafaiete bene ficiará largamente a zona de mineração ao longo da Central da Brasil. Mais tarde ela poderia encontrar outra que, procedendo de Barhacena e rumando para o norte,
seria alimentada pela usina a ser instalada no desvio das águas do rio das Mortes para o rio Pomba, de que já há projetos de aproveitamento. Esta última usina, mais tarde, poderia ser interligada ao sistema a desenvolver-se em tômo a Juiz de Fora, onde são abundantes os recursos hidráulicos. éil
mm Dícesto Econômico
85
DiciiSTo Econômico
84
Abafe dc bovinos
Como informação final, a seguinte: o coronel Edmundo dc Macedtt iionrcs c Siiua, ministro da Viação, na viagem que realiza presentemente aos Estados Unidos, incluiu fombcm no financiamento que pleiteia, em nome do aovêrnn federal, os
equipamentos e jnateriais neccsstínos à instalação da central ao Fâcho do Funil. BRASIL
Noüo imposto sobre lucros
da colocaram-sc: o algodão cin rama, com 1.049.100.000 (8,60%), o pinho
bnjto ou preparado, com 363.200.000
O presidente da República assinou
(2,98%),a borracha, bruta ou preparada,
decieto-lei instituindo o imposto sôbre
com 345.900.000 (2,83%), a cera dc carnaúba, com 270.400.000 (2,22%),
lucros apurados pelas pessoas físicas na \enda de propriedades imobiliárias e
dando outras providências para a sua regulamentação. A nova tributação atin
últimos dois anos em que se realizar a
transação; 5% quando esse prazo fôr
superior a dois anos, não excedendo po rém de 5 anos; 10% quando ésse prazo
Exportação brasileira Em 1945, a antiga e vantajosa situação do café em nossas exportações se mani
festou, na proporção de 28,45% do vo lume 6 34,93% do valor totais. Toman
do-se por base o valor, o segundo posto ( oube aos tecidos de algodão, com em
barques no montante de 1.396.800.000 cruzeiros (11,45% do total). Em segui
1943 como um período intermediário.
perfurou 12 poços pioneiros, no Es tado da Bahia, atingindo 80 o número
clo.s (juo já estão produzindo na tirea co
nio de 1942-44: 4.978.786, 4.591.846
metros.
Imposto de renda As declarações do impôsto dc renda para o exercício de 1945, no Distrito
Federal, atingiram um total de 120.000, importando a arrecadação em cerca de 560 milhões de cruzeiros.
As autorida
des fazendárias, ôste ano, como .se sabe,
prorrogaram por mais 30 dias, findos a 31 de maio, o prazo de recebimento das declarações relativas a 1946. Estas diminuiram, reduzindo-se a 93.000, mas a arrecadação se elevou a 623 milhões dc cruzeiros.
O decréscimo verificado se deve à ele
vação do limite de isenção, que passou
de 12.000 para 24.000 cruzeiros. Em relação ao impôsto adicional ao de renda (antigo impôsto sôbre lucros extraordi
fôr superior de 5 anos, não excedendo porém de 10 anos; 15% quando ésse nários) o número de declarações entre prazo fôr superior a 10 anos. O reco gues por pessoas jurídicas estabelecidas lhimento do novo tributo competirá ao no Distrito Federal atingiu 1.885. vendedor do imóvel.
bovinos do (juc cm 1942. situando-se
e 4.035.815.
arroz, com 202.700.000 (1,66%).
imóvel tenha sido adquirido dentro dos
durante o ano dc 1944, cm totlo o pais, foram abatidos cérca dc 20% menos de
Petróleo
O Conselho Nacional do Pctrc^leo já
255.200.000 (2,09%), o cacau em amên
as peles e couros, bruto.s ou j'>reparados, doas, com 229.200.000 (1,88%), c o
\'er, no seguinte modo: 2% quando o
de Geografia e Estatística, informa que
originais oncerra-sc^ a 30 de agosto do corrente ano.
com 302.400.000 (2,18%), o fumo, com
da taxa de 8%, incidindo sôbre a dife rença entre o valor da venda e o custo
entre o valor da venda e o custo do imóvel e das benfeitorias, quando hou-
publicação "Aspectos da Produção de Origem Animal", do Serviço de Es tatística do Ministério da Agricultura, órgão integrante do Instituto Brasileiro
O prazo jxira entrega dos respectivos
nhecida. Em Mala de São João está localizado o mais profundo poço petro lífero do Brasil, o qual clc.sccu a 2.498
ge as referidas pessoas físicas à razão
do imóvel para o vendedor, pennitidas, mediante comprovação, as seguintes de duções: imposto dc transmissão pago pelo vendedor ouando da aquisição do Dem alienado; oenfeitorias e juros de empréstimos para a sua realização; opção paga para o efeito da transação. O mes mo impôsto prevê o pagamento das por centagens calculadas sôbre a diferença
concorrer com estudos sobre o assunto. t
Na ordem decrescente, foram os seguin tes os números dc- rezes abatidas lU) triè-
Outros e variados elemc-nlos constam
da referida publicação.
Os matadouros
municipais aoateram, cm 1942, 1943 c
1944, respectivamente, 2.583.069, 2.626.597 e 2.459.824 cabeças; (nitro.s
matadouros, 12.465, 12.619 e 11.384;
frigoríficos, 1.810.195, 1.333.892 e' 933.240; cliarqueadas, 537.811, 579.732
e 595.246; fabricantes eventuais dp charque, 4.340, 1.330 e 1.206; fá bricas do produtos suínos. 30.086, 38.758 e 33.864; fábricas de conservas
e gorduras, 820, 920 c 1.051. Cultura do Unho
O Ministério da Agricultura vem pro
Arrecadação do imposto do consumo O movimento de arrecadação do im pôsto do consumo e sêlo, a cargo da Roccbedoria
Federal
em
São
Paulo,
apresentou sensível desenvolvimento no
pcTÍodo de janeiro a maio déstc anoAs apurações realizadas pela referida re partição indicam cjue foram arrecadados em nosso Estado 656.641.817 cruzeiros,
nos cinco primeiros meses déste ano. comparativamente coiiv 417.922.870, no mesmo período do ano anterior. Ve rificou-se, portanto, um aumento de 238.718.910 cnizeiros, ou mais de 50%
da arrecadação do exercício fiscal pre
movendo o fomento cia cultura do Unho, com o que estimula também a iniciativa
cedente.
particular. As colheitas tem proporcio nado produto apreciável, pois diversas fábricas já trabaUiam no interior do país
que ocupava o segundo lugar na arre
cadação desse tributo, no país, poderá
com o Unho nacional. A referida cultura
a receita do Distrito Federal, na qual
A continuar o ritmo atual, São Paulo, neste ano, pela primeira vez, ultrapassar
pode visar a produção cie filaça ou a
aliás se incluem a parcela coriresponden-
produção de sementes. Em outras pa lavras, o liniio ó aproveitado como plan
te ao impôsto de vendas e consignações,
aqui recebido pela Fazenda do Estado,
ó pago por pessoas jurídicas com lucro
ta têxtil ou como planta oleaginosa.
o de vendas mercantis e outras fontes,
superior a 200 mil cruzeiros, a arreca dação montará a 150 milhões de cruzei
nistério da Agricultura, em razão da im portância que essa matéria prima atin giu na economia nacional, instituiu um
Material para a Companhia Telefônico
prêmio de Cr§ 3.500,00 ao melhor tra-
comendou à Automatic Telephon and
nalho sôbre o tema "Cultura de varie
Electric Company, de Liverpool, ma
dades de Unho destinadas à produção do óleo de linhaça", no seu concurso
terial telefônico no valor de 500.000 libras esterlinas. Essa encomenda fòra
relativo a 1946. Qualquer pessoa poderá
feita antes da guerra aos Estados Unidos
Quanto a êste impôsto, porem, que só
ros, aproximadamente, elevando-se a 370 milhões de cruzeiros os depósitos com
pulsórios feitos no Banco do Brasil. Es tas cifras referem-se apenas a .1.000
contribuintes, sendo que 885 ficaram
isento.s, por não terem os seus lucros ultrapassado o limite fixado em lei.
O Serviço de Documentação do Mi
tais como as taxas e custas judiciais.
A Companhia Telefônica Brasileira en
mm Dícesto Econômico
85
DiciiSTo Econômico
84
Abafe dc bovinos
Como informação final, a seguinte: o coronel Edmundo dc Macedtt iionrcs c Siiua, ministro da Viação, na viagem que realiza presentemente aos Estados Unidos, incluiu fombcm no financiamento que pleiteia, em nome do aovêrnn federal, os
equipamentos e jnateriais neccsstínos à instalação da central ao Fâcho do Funil. BRASIL
Noüo imposto sobre lucros
da colocaram-sc: o algodão cin rama, com 1.049.100.000 (8,60%), o pinho
bnjto ou preparado, com 363.200.000
O presidente da República assinou
(2,98%),a borracha, bruta ou preparada,
decieto-lei instituindo o imposto sôbre
com 345.900.000 (2,83%), a cera dc carnaúba, com 270.400.000 (2,22%),
lucros apurados pelas pessoas físicas na \enda de propriedades imobiliárias e
dando outras providências para a sua regulamentação. A nova tributação atin
últimos dois anos em que se realizar a
transação; 5% quando esse prazo fôr
superior a dois anos, não excedendo po rém de 5 anos; 10% quando ésse prazo
Exportação brasileira Em 1945, a antiga e vantajosa situação do café em nossas exportações se mani
festou, na proporção de 28,45% do vo lume 6 34,93% do valor totais. Toman
do-se por base o valor, o segundo posto ( oube aos tecidos de algodão, com em
barques no montante de 1.396.800.000 cruzeiros (11,45% do total). Em segui
1943 como um período intermediário.
perfurou 12 poços pioneiros, no Es tado da Bahia, atingindo 80 o número
clo.s (juo já estão produzindo na tirea co
nio de 1942-44: 4.978.786, 4.591.846
metros.
Imposto de renda As declarações do impôsto dc renda para o exercício de 1945, no Distrito
Federal, atingiram um total de 120.000, importando a arrecadação em cerca de 560 milhões de cruzeiros.
As autorida
des fazendárias, ôste ano, como .se sabe,
prorrogaram por mais 30 dias, findos a 31 de maio, o prazo de recebimento das declarações relativas a 1946. Estas diminuiram, reduzindo-se a 93.000, mas a arrecadação se elevou a 623 milhões dc cruzeiros.
O decréscimo verificado se deve à ele
vação do limite de isenção, que passou
de 12.000 para 24.000 cruzeiros. Em relação ao impôsto adicional ao de renda (antigo impôsto sôbre lucros extraordi
fôr superior de 5 anos, não excedendo porém de 10 anos; 15% quando ésse nários) o número de declarações entre prazo fôr superior a 10 anos. O reco gues por pessoas jurídicas estabelecidas lhimento do novo tributo competirá ao no Distrito Federal atingiu 1.885. vendedor do imóvel.
bovinos do (juc cm 1942. situando-se
e 4.035.815.
arroz, com 202.700.000 (1,66%).
imóvel tenha sido adquirido dentro dos
durante o ano dc 1944, cm totlo o pais, foram abatidos cérca dc 20% menos de
Petróleo
O Conselho Nacional do Pctrc^leo já
255.200.000 (2,09%), o cacau em amên
as peles e couros, bruto.s ou j'>reparados, doas, com 229.200.000 (1,88%), c o
\'er, no seguinte modo: 2% quando o
de Geografia e Estatística, informa que
originais oncerra-sc^ a 30 de agosto do corrente ano.
com 302.400.000 (2,18%), o fumo, com
da taxa de 8%, incidindo sôbre a dife rença entre o valor da venda e o custo
entre o valor da venda e o custo do imóvel e das benfeitorias, quando hou-
publicação "Aspectos da Produção de Origem Animal", do Serviço de Es tatística do Ministério da Agricultura, órgão integrante do Instituto Brasileiro
O prazo jxira entrega dos respectivos
nhecida. Em Mala de São João está localizado o mais profundo poço petro lífero do Brasil, o qual clc.sccu a 2.498
ge as referidas pessoas físicas à razão
do imóvel para o vendedor, pennitidas, mediante comprovação, as seguintes de duções: imposto dc transmissão pago pelo vendedor ouando da aquisição do Dem alienado; oenfeitorias e juros de empréstimos para a sua realização; opção paga para o efeito da transação. O mes mo impôsto prevê o pagamento das por centagens calculadas sôbre a diferença
concorrer com estudos sobre o assunto. t
Na ordem decrescente, foram os seguin tes os números dc- rezes abatidas lU) triè-
Outros e variados elemc-nlos constam
da referida publicação.
Os matadouros
municipais aoateram, cm 1942, 1943 c
1944, respectivamente, 2.583.069, 2.626.597 e 2.459.824 cabeças; (nitro.s
matadouros, 12.465, 12.619 e 11.384;
frigoríficos, 1.810.195, 1.333.892 e' 933.240; cliarqueadas, 537.811, 579.732
e 595.246; fabricantes eventuais dp charque, 4.340, 1.330 e 1.206; fá bricas do produtos suínos. 30.086, 38.758 e 33.864; fábricas de conservas
e gorduras, 820, 920 c 1.051. Cultura do Unho
O Ministério da Agricultura vem pro
Arrecadação do imposto do consumo O movimento de arrecadação do im pôsto do consumo e sêlo, a cargo da Roccbedoria
Federal
em
São
Paulo,
apresentou sensível desenvolvimento no
pcTÍodo de janeiro a maio déstc anoAs apurações realizadas pela referida re partição indicam cjue foram arrecadados em nosso Estado 656.641.817 cruzeiros,
nos cinco primeiros meses déste ano. comparativamente coiiv 417.922.870, no mesmo período do ano anterior. Ve rificou-se, portanto, um aumento de 238.718.910 cnizeiros, ou mais de 50%
da arrecadação do exercício fiscal pre
movendo o fomento cia cultura do Unho, com o que estimula também a iniciativa
cedente.
particular. As colheitas tem proporcio nado produto apreciável, pois diversas fábricas já trabaUiam no interior do país
que ocupava o segundo lugar na arre
cadação desse tributo, no país, poderá
com o Unho nacional. A referida cultura
a receita do Distrito Federal, na qual
A continuar o ritmo atual, São Paulo, neste ano, pela primeira vez, ultrapassar
pode visar a produção cie filaça ou a
aliás se incluem a parcela coriresponden-
produção de sementes. Em outras pa lavras, o liniio ó aproveitado como plan
te ao impôsto de vendas e consignações,
aqui recebido pela Fazenda do Estado,
ó pago por pessoas jurídicas com lucro
ta têxtil ou como planta oleaginosa.
o de vendas mercantis e outras fontes,
superior a 200 mil cruzeiros, a arreca dação montará a 150 milhões de cruzei
nistério da Agricultura, em razão da im portância que essa matéria prima atin giu na economia nacional, instituiu um
Material para a Companhia Telefônico
prêmio de Cr§ 3.500,00 ao melhor tra-
comendou à Automatic Telephon and
nalho sôbre o tema "Cultura de varie
Electric Company, de Liverpool, ma
dades de Unho destinadas à produção do óleo de linhaça", no seu concurso
terial telefônico no valor de 500.000 libras esterlinas. Essa encomenda fòra
relativo a 1946. Qualquer pessoa poderá
feita antes da guerra aos Estados Unidos
Quanto a êste impôsto, porem, que só
ros, aproximadamente, elevando-se a 370 milhões de cruzeiros os depósitos com
pulsórios feitos no Banco do Brasil. Es tas cifras referem-se apenas a .1.000
contribuintes, sendo que 885 ficaram
isento.s, por não terem os seus lucros ultrapassado o limite fixado em lei.
O Serviço de Documentação do Mi
tais como as taxas e custas judiciais.
A Companhia Telefônica Brasileira en
m 86
Dicesto Econónoco
Digesto Econômico
e à Alemanha.
Consta ela de 35.000
vida, especialmente no setor clo.s artigos
telefones, de 32.000 linhas do sistema
de consumo diário. Para tanto, planeja-se o combate à onda inflacionista.
de linha-tronco, que emprega o meca
nismo seletor do típo 2.000, usado nos
O custo da
vida
ESTADOS UNIDOS
manteve-.se, na
Treze países produtores de café soli citaram, por intermédio do Brasil, da Co
2.027. Isto permitirá a extensão do atual sistema telefônico brasileiro, que é do tipo alemão.
do o nível a que a população eslava ha
Departamento de Estabilização de Pre ços, a supressão pura e simides cie cjual-
Em São Paulo, serão instaladas 32.000
O fenômeno repercutiu mais intensa
duas de 8.000 linhas e uma de 10.000
lômbia e da Guatemala, ao diretor do
contudo, começou a elevar-se, superan
auer forma de intervenção no mcreacro
bituada.
e café. Declararam (juo os estoques e excedentes do produto eram tão im
mente nos lares que contam com pe quenas rendas, os quais foram obrigados
portantes que, sem clnvicla alguma, mes mo que os preços subissem exeessi\a-
linhas, as quais ampliarão as existentes, a diminuir e mesmo a suprimir o consu cada uma delas com 3.000 linhas. As 3.600 linhas restantes serão para o Es tado do Rio de Janeiro, sendo que 3.000 para Niterói, para a extensão das an
tigas instalações alemãs "Síemens", e
6Ò0 para São Gonçalo, a 12 quilômetros de distância da capital fluminense. Importância da população rural O último censo estatístico levantado
em nosso país (1940) revelou que 7056 da nossa população vive na roça e ape nas 30Í nos núcleos urbanos. Essa massa rural assim Se distribuía, por Es
mo de diversos artigos de primeira ne
mente, acabariam por atingir um equilí brio, baixando a seguir, devido às (juantidades disponíveis. O diretor cio Departamento de Esta
cessidade.
O governo do general Farrell havia iniciado o estudo do problema e das medidas aconselháveis para provocar o
Inter-Americana de Café (jue o povo norte-americano ineltii ésse jírocluto na
necessidade. Tais medidas constam dos
projetos que a respeito vem formulando o novo chefe da República Argentina. CHILE
Soube-se em Washington que clc acor do com as novas decisões da Divisão
Econômica do Departamento dc Estado,
Alta do custo de vida
Um dos primeiros problemas que o presidente Perou pretende resolver é o
contínuo encarecimento do custo de
etentores desses saldos, o Egito e a índia. MÉXICO
EslahclccimciUos químicos Um
comunicado
do
Ministério
das
Finanças do México informa que os es do
total
das 370 novas fábricas ins
aústria química é de 400.000.000 de lecimentos estão distribuídos pelo Dis trito Federal, Monterrey, Guadalajara,
Pncbla e outros pontos. Exploram prin- j|| cipalmente o ácido cítrico, a soda cáus
o govêmo dos Estaclo.s Unidos não estará
tica eletrolítica, os arseniatos de cál cio e chumbo, o óxido de zinco e o
em condições de negociar com a Ingla
cobre eletrolítico.
terra até o verão de 1947, no mínimo.
As fontes autorizadas dizem que as
Atividades petrolíferas
PARAGUAI
novas decisões tornam certos os seguin
tes acontecimentos na política do comér
Comércio com o Brasil
cio internacional dos Estado.s Unidos:
de I
préstimo de 20 milhões de doláres, piei-teado pelo govêmo de Santiago, a fim de prosseguir nas suas atividades petro líferas.
Sociaç-ões políticas com os dois maiores
JJC.SOS mexicanos. Os referidos estabe
Exportação nas negociações para o em argentina
sível enquanto não se concluircm as ne-
taladas no país desde a aprovação da lei do proteção industrial. O capital com que atualmente se movimenta essa in-
Comércio com a Ini^latcrra
tarina, 930.363; Rio Grande do Sul, Segundo declarou um porta-voz da 2.296.012; Goiás, 687.747; Mato Gros Corporação de Fomento do Chile, a
Do Exterior
mas acreditam que a liberação dos sal
dos bloqueados em esterlinos é impos
café teria um efeito Dun-A desastroso
bro várío.s produtos, mesmo cjue tal aumento fôsse apenas momentâneo.
Fala-se em Santiago ser provável a 355.880; Pará, 664.146; Maranhão, existência de jazidas de radium e urânio 1.061-.424; Piauí, 699.638; Ceará, ... na zona chilena do vulcão Quizapu, 300 1.623.194; Rio Grande do Norte ao sul daquela capital. Ali 607.543; Paraíba, 1.111.907; Pernam quilômetros os técnicos descobriram radiações do buco 1.908.453; Alagoas, 724.372; tipo das da energia atômica. AcreditaSergipe 378.054; Bahia, 3.000.866; se que na mesma região se encontrem Minas Gerais, 5.086.072; Espírito Santo, jazidas de pechblenda. 596.894; Rio de Janeiro, 1.161.953;
Grã-Bretanha substituiria o Banco
Os funcionários norte-americanos de
Washington não se mostram impacientes,
tabelecimentos químicos constituem 40%
tados: Acre, 66.913; Amazonas,
so, 306.416,
nas os princípios a serem aplicados mais tarde.
categoria dos artigos básicos. A libe ração ineonsicleracia do jireços sobre o ao país, podendo acarretar uma alta so
Jazidas de radium e urânio
Distrito Federal, 217.791; São Paulo,
Londres em outubro próximo, não terá resultados definitivos, mas aprovará ape
bilização de Preços declarou à Comissão
barateamento dos gêneros de primeira
4.050.551; Paraná, 940.554; Santa Ca
gnndo semestre dc 1947; a Conferência Cà)mercial de 15 naç-õcs, a realizar-se cm
Comercio de café
aparelhos britânicos, e 3.600 linhas, que Argentina, quaso normal mesmo du-, empregam o mecanismo seletor típo rante os anos de guerra. Ultimamente,
linhas, com a criação de novas estações,
St-
i
Acrescentou a mesma persona
lidade que o Banco de Exportação e Importação até agora não concedeu o empréstimo solicitado pelo Chile em fe
Não haverá redução nas tarifas prefe renciais do Império Britânico, antes de fins de 1947, a não.ser por uma ação
janeiro a novembro de 1945, e agora
unilateral inglesa, o que é improvável;
divulgadas, o Brasil mantém a sua po
os Estados Unidos não tentarão entrar
cm acôrdo comercial reciproco com a
Inglaterra, para a redução mútua das
iitÉn
J
sição em segundo lugar entre os forne cedores daquele país. O primeiro é a Argentina. Há, porém, um espantosc
tarifas e das preferências, enquanto não
desequilíbrio na balança comercial do
se tiver realizado a Conferncia Comer
Brasil com o Paraguai, A Argentina, se é a sua maior foraecedora, também
cial Internacional, prevista para o se-
vereiro de 1946.
Nas estatísticas de comércio exterior
do Paraguai, referentes ao período de
m 86
Dicesto Econónoco
Digesto Econômico
e à Alemanha.
Consta ela de 35.000
vida, especialmente no setor clo.s artigos
telefones, de 32.000 linhas do sistema
de consumo diário. Para tanto, planeja-se o combate à onda inflacionista.
de linha-tronco, que emprega o meca
nismo seletor do típo 2.000, usado nos
O custo da
vida
ESTADOS UNIDOS
manteve-.se, na
Treze países produtores de café soli citaram, por intermédio do Brasil, da Co
2.027. Isto permitirá a extensão do atual sistema telefônico brasileiro, que é do tipo alemão.
do o nível a que a população eslava ha
Departamento de Estabilização de Pre ços, a supressão pura e simides cie cjual-
Em São Paulo, serão instaladas 32.000
O fenômeno repercutiu mais intensa
duas de 8.000 linhas e uma de 10.000
lômbia e da Guatemala, ao diretor do
contudo, começou a elevar-se, superan
auer forma de intervenção no mcreacro
bituada.
e café. Declararam (juo os estoques e excedentes do produto eram tão im
mente nos lares que contam com pe quenas rendas, os quais foram obrigados
portantes que, sem clnvicla alguma, mes mo que os preços subissem exeessi\a-
linhas, as quais ampliarão as existentes, a diminuir e mesmo a suprimir o consu cada uma delas com 3.000 linhas. As 3.600 linhas restantes serão para o Es tado do Rio de Janeiro, sendo que 3.000 para Niterói, para a extensão das an
tigas instalações alemãs "Síemens", e
6Ò0 para São Gonçalo, a 12 quilômetros de distância da capital fluminense. Importância da população rural O último censo estatístico levantado
em nosso país (1940) revelou que 7056 da nossa população vive na roça e ape nas 30Í nos núcleos urbanos. Essa massa rural assim Se distribuía, por Es
mo de diversos artigos de primeira ne
mente, acabariam por atingir um equilí brio, baixando a seguir, devido às (juantidades disponíveis. O diretor cio Departamento de Esta
cessidade.
O governo do general Farrell havia iniciado o estudo do problema e das medidas aconselháveis para provocar o
Inter-Americana de Café (jue o povo norte-americano ineltii ésse jírocluto na
necessidade. Tais medidas constam dos
projetos que a respeito vem formulando o novo chefe da República Argentina. CHILE
Soube-se em Washington que clc acor do com as novas decisões da Divisão
Econômica do Departamento dc Estado,
Alta do custo de vida
Um dos primeiros problemas que o presidente Perou pretende resolver é o
contínuo encarecimento do custo de
etentores desses saldos, o Egito e a índia. MÉXICO
EslahclccimciUos químicos Um
comunicado
do
Ministério
das
Finanças do México informa que os es do
total
das 370 novas fábricas ins
aústria química é de 400.000.000 de lecimentos estão distribuídos pelo Dis trito Federal, Monterrey, Guadalajara,
Pncbla e outros pontos. Exploram prin- j|| cipalmente o ácido cítrico, a soda cáus
o govêmo dos Estaclo.s Unidos não estará
tica eletrolítica, os arseniatos de cál cio e chumbo, o óxido de zinco e o
em condições de negociar com a Ingla
cobre eletrolítico.
terra até o verão de 1947, no mínimo.
As fontes autorizadas dizem que as
Atividades petrolíferas
PARAGUAI
novas decisões tornam certos os seguin
tes acontecimentos na política do comér
Comércio com o Brasil
cio internacional dos Estado.s Unidos:
de I
préstimo de 20 milhões de doláres, piei-teado pelo govêmo de Santiago, a fim de prosseguir nas suas atividades petro líferas.
Sociaç-ões políticas com os dois maiores
JJC.SOS mexicanos. Os referidos estabe
Exportação nas negociações para o em argentina
sível enquanto não se concluircm as ne-
taladas no país desde a aprovação da lei do proteção industrial. O capital com que atualmente se movimenta essa in-
Comércio com a Ini^latcrra
tarina, 930.363; Rio Grande do Sul, Segundo declarou um porta-voz da 2.296.012; Goiás, 687.747; Mato Gros Corporação de Fomento do Chile, a
Do Exterior
mas acreditam que a liberação dos sal
dos bloqueados em esterlinos é impos
café teria um efeito Dun-A desastroso
bro várío.s produtos, mesmo cjue tal aumento fôsse apenas momentâneo.
Fala-se em Santiago ser provável a 355.880; Pará, 664.146; Maranhão, existência de jazidas de radium e urânio 1.061-.424; Piauí, 699.638; Ceará, ... na zona chilena do vulcão Quizapu, 300 1.623.194; Rio Grande do Norte ao sul daquela capital. Ali 607.543; Paraíba, 1.111.907; Pernam quilômetros os técnicos descobriram radiações do buco 1.908.453; Alagoas, 724.372; tipo das da energia atômica. AcreditaSergipe 378.054; Bahia, 3.000.866; se que na mesma região se encontrem Minas Gerais, 5.086.072; Espírito Santo, jazidas de pechblenda. 596.894; Rio de Janeiro, 1.161.953;
Grã-Bretanha substituiria o Banco
Os funcionários norte-americanos de
Washington não se mostram impacientes,
tabelecimentos químicos constituem 40%
tados: Acre, 66.913; Amazonas,
so, 306.416,
nas os princípios a serem aplicados mais tarde.
categoria dos artigos básicos. A libe ração ineonsicleracia do jireços sobre o ao país, podendo acarretar uma alta so
Jazidas de radium e urânio
Distrito Federal, 217.791; São Paulo,
Londres em outubro próximo, não terá resultados definitivos, mas aprovará ape
bilização de Preços declarou à Comissão
barateamento dos gêneros de primeira
4.050.551; Paraná, 940.554; Santa Ca
gnndo semestre dc 1947; a Conferência Cà)mercial de 15 naç-õcs, a realizar-se cm
Comercio de café
aparelhos britânicos, e 3.600 linhas, que Argentina, quaso normal mesmo du-, empregam o mecanismo seletor típo rante os anos de guerra. Ultimamente,
linhas, com a criação de novas estações,
St-
i
Acrescentou a mesma persona
lidade que o Banco de Exportação e Importação até agora não concedeu o empréstimo solicitado pelo Chile em fe
Não haverá redução nas tarifas prefe renciais do Império Britânico, antes de fins de 1947, a não.ser por uma ação
janeiro a novembro de 1945, e agora
unilateral inglesa, o que é improvável;
divulgadas, o Brasil mantém a sua po
os Estados Unidos não tentarão entrar
cm acôrdo comercial reciproco com a
Inglaterra, para a redução mútua das
iitÉn
J
sição em segundo lugar entre os forne cedores daquele país. O primeiro é a Argentina. Há, porém, um espantosc
tarifas e das preferências, enquanto não
desequilíbrio na balança comercial do
se tiver realizado a Conferncia Comer
Brasil com o Paraguai, A Argentina, se é a sua maior foraecedora, também
cial Internacional, prevista para o se-
vereiro de 1946.
Nas estatísticas de comércio exterior
do Paraguai, referentes ao período de
Dicesto EcoNÓNnco
em compensação, a sua maior com-
pradora.
Nosso país, contudo, figu-
J"a em sexto lugar entre os seus clien
tes. Quanto à situação e.xcepcional da
Argentina, explica-se perfeitamente pela facilidade de comunicações de que dis põe, por terra e por via fluvial, e as ta
rifas preferenciais de que goza, em vir
desenvolvimento das estradas do ferro
abundância, mas, a não s<t <juo todos os governos trabalhem etn conjunto, através da Organi/.;ição .Agrícola dc
por ocasião da retirada alemã.
Alimentação, c todos os fa-/cndeiros tra
Inuti
lizaram-se 1.750 quilômetros de tri
balhem juntos soh a
lhos férreos. 11.000 aparelhos de ma nutenção foram destruídos ou roubados. 17.000 locomotivas, apenas, estavam em
temacional dos Prodvítorcs .Agrícolas, não
ção do país. De '160.000 vagões, resta Exportação
Segundo dados da Câmara de Comér-
verifica-se que, num perío
do de dez anos, o produto peruano que maior aumento apresenta nas pautas de exportação é o algodão. A seguir, pela ordem de importância, vêm o açúcar
(segundo lugar) e o pescado. Alguns
aumentos também experimentaram o
café, os minerais brutos e o barbasco. ÁUSTRU
fábrica de utensílios de cozinha Foi transformado em fábrica de uten
niáquinas agrícolas, mas em pouco tem po se tomava a maior fábrica de aviões alemães.
Ali, entre montanhas muito bem es
condidas, os nazistas fabricavam os apa relhos que iriam bombardear a Inglater ra. Agora, o estabelecimento volta a produzir, mas elaborando material de
cozinha, tais como fogões, caçarolas e
artigos idênticos.
A sua produção já
se eleva, nos últimos meses, a 65 mil
frigideiras, 35 mil caçarolas e 100 mil peças de utensílios diversos.
frança Os acordos franco-americanos
Espera-se que- os recentes acordos franco-americanos determinem
grande
ç-oos comerciais c financeiras entre os
dois países interessado.s.
Os fazendeiros dc 31 nações concorda
em aplicar as pro\idèncias allruislicas
.Striuifíío econ()»íjico-/inanceirfl
de que são capa-zes sc os gowrnos sc
Enquanto a inflação sc agrava na Italia, o govèrno de Roma e o govèrno americano clesenvol\'cni esforços para
A Sociedade Nacional de Eslrada.s de
Ferro conseguiu reconstruir 1.400 qui lômetros de linhas férreas, com a repa
mostrarem igualmente rc.soKulos a fazer
com que o mundo seja bem alimenta
IT.ÁLIA
ração, provisória ou definitiva, das res
do e as nações entrelaçadas por elos de
pectivas obras de arte. Além de 7.500 aparelhos de manutenção, foram substituído.s, estando em serviço, mai.s de
boa vontade c do uma oeonoinia mundial
os países respectivos.
sâ e sólida".
intercxinibio, seria de prever-se um rela
10.500 locomotivas e 2X0.000 \'agões.
A partir do corrente mês de julho os trens de passageiros, segundo os melho res prognósticos, realizarão um percurso de 350.000 quilômetros diário.s, contra
marão da quilometriu;em média de antes da guerra, isto é, ^O.ÜÜÜ quilômetros
senvolveu-se excepcionalmente: antes não passava de uma simples oficina de
veremos a aurora da pa'/. c do cíintcntamcnto.
turo das companhias de estradas cie ferro mantidas pelos capitais britânicos, como, tiunbeni, re.sol\er o conjunto das rela-
avariaaos.
mento destinado à produção de aviões
Tiro], zona de ocupação francesa, de-
In-
com o govèrno de Buenos .Aires o fu
ram em não praticar a pidítica egoísta da agricultura para os agricnllorcs, mas
200.000, cobertos ainda há algumas se
brica, que se localiza em Jenbach, no
l-Vdcração
são econômica para a Argentina. O fim dessa missão seria não somente discutir
vam acenas 230.000, dos rpiais 74.000
sílios de cozinha o antigo estabeleci nazistas "Heinkel", na Áustria. Essa fá
89
francesas. Estas, como não .se ignora, .sofreram terríveis danos, principalmente
tude de um tratado comercial em vigor. funcionamento quando ocorreu a liberta PERO
Dicesto Econômico
manas atrás.
Tais resultados .se aproxi
diários.
canos poderão acelerar bastante o ritmo
das entregas de material dos Estados Unidos à França. Assim, 1.300 loco
lares, os italianos poderão comerciar com
(]ualquer povo. Má um lugar vago na A casa "Stotbert ôc Pitt Ltda.", fabri
cante dé guindastes, recebeu uma en
comenda tie cerca de 50.000 libras dc
mercadorias de sua especialidade, para os portes do Brasil. (Is modelos em apreço .são de 6 toneladas, 3 toneladas e 150 ciuilos.
As entregas serão feitas
A mesma firma já havia obtido, há
meses, uma regular encomenda de guin dastes para o porto cia Bahia.
motivas e vários milhares de vagões se
rão incluídos no parque ferroviário fran cês. Quanto aos carros de passageiros,
Navio para o transporte da carnes
não poderão ser fornecidos pela Amé
Foi lançado ao mar, ixn- conta da
rica do Norte, que produz modelos di ferentes dos usados na Europa.
"Holder Linc", o navio "Mornby Grango", dc 10.800 toneladas, construído
INGLATERRA
entre o Brasil e a Grã-Bretanha.
Produção agrícola Discursando perante a nova Federação
especialmente para o transporte de carne A re
ferida embarcação possui instalações fri
goríficas bem amplas (174 metros cúbi cos) e terá motores "Diesel" que acio narão duas hélices.
Internacional dos Produtores Agrícolas,
o sr. James Tumer, seu primeiro presi dente, declarou:
"Os olhos do mundo fíxam-sc hoje na agricultura. Virá novamente a época da
Recuperado èsse
tivo desafòigo. Desde que tenham dó
Guindastes para o Brasil
gradatívainente nos dois próximos anos.
Os acordos financeiros franco-ameri
restaurar a liberdade de comércio entre
Estradas de ferro argentinas Confirma-se em Londres, nos círculos
oficiai.s, a próxima partida de uma mis-
economia de exportação da península, representado pelas frutas cítricas, que eram remetidas para a Alemanha. Há. igualmente, um grande vazio no sul e
no sucloente da Europa, grande mercado
exportador
de
maquinário
agrícola,
adquirido anteriormente, pela Itmia, às
fábricas germânicas. Outro vazio apa rece no comércio té.xtil com o Próximo
e o Extremo Oriente, do qual o Japão foi retirado.
As fábricas têxteis da Itá
lia, que sofreram relativamente poucos danos, encontrarão terreno para gran des vendas nessas zonas. Assim a obten ção de dólares americanos constituiria
um grande progresso. PORTUGAL
Produção de frutas
A colheita de frutas em Portugal en controu condições favoráveis no decorrer
de 1945. Segundo cifras relativas a maio desse ano, o valor global das tran sações de tais produtos, no mercado
abastecedor de Lisboa, atingiu 7.838 contos. No mesmo mês, em 1943, as cendia apenas a 4.257 contos e em 1944 a 6.333 contos.
Dicesto EcoNÓNnco
em compensação, a sua maior com-
pradora.
Nosso país, contudo, figu-
J"a em sexto lugar entre os seus clien
tes. Quanto à situação e.xcepcional da
Argentina, explica-se perfeitamente pela facilidade de comunicações de que dis põe, por terra e por via fluvial, e as ta
rifas preferenciais de que goza, em vir
desenvolvimento das estradas do ferro
abundância, mas, a não s<t <juo todos os governos trabalhem etn conjunto, através da Organi/.;ição .Agrícola dc
por ocasião da retirada alemã.
Alimentação, c todos os fa-/cndeiros tra
Inuti
lizaram-se 1.750 quilômetros de tri
balhem juntos soh a
lhos férreos. 11.000 aparelhos de ma nutenção foram destruídos ou roubados. 17.000 locomotivas, apenas, estavam em
temacional dos Prodvítorcs .Agrícolas, não
ção do país. De '160.000 vagões, resta Exportação
Segundo dados da Câmara de Comér-
verifica-se que, num perío
do de dez anos, o produto peruano que maior aumento apresenta nas pautas de exportação é o algodão. A seguir, pela ordem de importância, vêm o açúcar
(segundo lugar) e o pescado. Alguns
aumentos também experimentaram o
café, os minerais brutos e o barbasco. ÁUSTRU
fábrica de utensílios de cozinha Foi transformado em fábrica de uten
niáquinas agrícolas, mas em pouco tem po se tomava a maior fábrica de aviões alemães.
Ali, entre montanhas muito bem es
condidas, os nazistas fabricavam os apa relhos que iriam bombardear a Inglater ra. Agora, o estabelecimento volta a produzir, mas elaborando material de
cozinha, tais como fogões, caçarolas e
artigos idênticos.
A sua produção já
se eleva, nos últimos meses, a 65 mil
frigideiras, 35 mil caçarolas e 100 mil peças de utensílios diversos.
frança Os acordos franco-americanos
Espera-se que- os recentes acordos franco-americanos determinem
grande
ç-oos comerciais c financeiras entre os
dois países interessado.s.
Os fazendeiros dc 31 nações concorda
em aplicar as pro\idèncias allruislicas
.Striuifíío econ()»íjico-/inanceirfl
de que são capa-zes sc os gowrnos sc
Enquanto a inflação sc agrava na Italia, o govèrno de Roma e o govèrno americano clesenvol\'cni esforços para
A Sociedade Nacional de Eslrada.s de
Ferro conseguiu reconstruir 1.400 qui lômetros de linhas férreas, com a repa
mostrarem igualmente rc.soKulos a fazer
com que o mundo seja bem alimenta
IT.ÁLIA
ração, provisória ou definitiva, das res
do e as nações entrelaçadas por elos de
pectivas obras de arte. Além de 7.500 aparelhos de manutenção, foram substituído.s, estando em serviço, mai.s de
boa vontade c do uma oeonoinia mundial
os países respectivos.
sâ e sólida".
intercxinibio, seria de prever-se um rela
10.500 locomotivas e 2X0.000 \'agões.
A partir do corrente mês de julho os trens de passageiros, segundo os melho res prognósticos, realizarão um percurso de 350.000 quilômetros diário.s, contra
marão da quilometriu;em média de antes da guerra, isto é, ^O.ÜÜÜ quilômetros
senvolveu-se excepcionalmente: antes não passava de uma simples oficina de
veremos a aurora da pa'/. c do cíintcntamcnto.
turo das companhias de estradas cie ferro mantidas pelos capitais britânicos, como, tiunbeni, re.sol\er o conjunto das rela-
avariaaos.
mento destinado à produção de aviões
Tiro], zona de ocupação francesa, de-
In-
com o govèrno de Buenos .Aires o fu
ram em não praticar a pidítica egoísta da agricultura para os agricnllorcs, mas
200.000, cobertos ainda há algumas se
brica, que se localiza em Jenbach, no
l-Vdcração
são econômica para a Argentina. O fim dessa missão seria não somente discutir
vam acenas 230.000, dos rpiais 74.000
sílios de cozinha o antigo estabeleci nazistas "Heinkel", na Áustria. Essa fá
89
francesas. Estas, como não .se ignora, .sofreram terríveis danos, principalmente
tude de um tratado comercial em vigor. funcionamento quando ocorreu a liberta PERO
Dicesto Econômico
manas atrás.
Tais resultados .se aproxi
diários.
canos poderão acelerar bastante o ritmo
das entregas de material dos Estados Unidos à França. Assim, 1.300 loco
lares, os italianos poderão comerciar com
(]ualquer povo. Má um lugar vago na A casa "Stotbert ôc Pitt Ltda.", fabri
cante dé guindastes, recebeu uma en
comenda tie cerca de 50.000 libras dc
mercadorias de sua especialidade, para os portes do Brasil. (Is modelos em apreço .são de 6 toneladas, 3 toneladas e 150 ciuilos.
As entregas serão feitas
A mesma firma já havia obtido, há
meses, uma regular encomenda de guin dastes para o porto cia Bahia.
motivas e vários milhares de vagões se
rão incluídos no parque ferroviário fran cês. Quanto aos carros de passageiros,
Navio para o transporte da carnes
não poderão ser fornecidos pela Amé
Foi lançado ao mar, ixn- conta da
rica do Norte, que produz modelos di ferentes dos usados na Europa.
"Holder Linc", o navio "Mornby Grango", dc 10.800 toneladas, construído
INGLATERRA
entre o Brasil e a Grã-Bretanha.
Produção agrícola Discursando perante a nova Federação
especialmente para o transporte de carne A re
ferida embarcação possui instalações fri
goríficas bem amplas (174 metros cúbi cos) e terá motores "Diesel" que acio narão duas hélices.
Internacional dos Produtores Agrícolas,
o sr. James Tumer, seu primeiro presi dente, declarou:
"Os olhos do mundo fíxam-sc hoje na agricultura. Virá novamente a época da
Recuperado èsse
tivo desafòigo. Desde que tenham dó
Guindastes para o Brasil
gradatívainente nos dois próximos anos.
Os acordos financeiros franco-ameri
restaurar a liberdade de comércio entre
Estradas de ferro argentinas Confirma-se em Londres, nos círculos
oficiai.s, a próxima partida de uma mis-
economia de exportação da península, representado pelas frutas cítricas, que eram remetidas para a Alemanha. Há. igualmente, um grande vazio no sul e
no sucloente da Europa, grande mercado
exportador
de
maquinário
agrícola,
adquirido anteriormente, pela Itmia, às
fábricas germânicas. Outro vazio apa rece no comércio té.xtil com o Próximo
e o Extremo Oriente, do qual o Japão foi retirado.
As fábricas têxteis da Itá
lia, que sofreram relativamente poucos danos, encontrarão terreno para gran des vendas nessas zonas. Assim a obten ção de dólares americanos constituiria
um grande progresso. PORTUGAL
Produção de frutas
A colheita de frutas em Portugal en controu condições favoráveis no decorrer
de 1945. Segundo cifras relativas a maio desse ano, o valor global das tran sações de tais produtos, no mercado
abastecedor de Lisboa, atingiu 7.838 contos. No mesmo mês, em 1943, as cendia apenas a 4.257 contos e em 1944 a 6.333 contos.
n
Dicesto Econókíico
90
As regiões produtoras figuram nesse movimento mensal da seguinte maneira:
onde os japoneses possam pescar c caçar
baleias.
O representante norte-ameri
Ribatejo, 2.976 contos (38% do valor
cano e presidente do mesmo Conselho
total das transações); Braga, 1.953 con tos (24,9%); Douro, 850 contos (10,8%); Beira Baixa, 507 contos (6,5%); Algarve,
fornecimentos de alimentos, dizendo que
411 contos (5,25%).
em conseqüência da fome.
JAPÃO
foi mantida em suspenso.
aludiu à urgência de se alimentarem os
FREIOS EQUIPADOS COM LONAS
nas cidades subia o número de mortos A terceira "reforma das terras rurais"
A 9 de de
zembro de 1945 o general \Iac Arthur Situação interna
havia estabelecido diretrizes de alcance-
geral, ao ordenar medidas básicas para libertar os fazendeiros japoneses de uma
Segundo telegramas de Tóquio, o Conselho Aliado do Japão concordou servidão feudal, que conta séculos de com a necessidade de áreas adicionais
existência.
%
MOVIMENTO DA BÔLSA OFICIAL DE VALORES DE SÃO PAULO
Damos abaixo um quadro relativo aos principais títulos negociados, em 1945, na Bolsa Oficial de Valores de São Paulo. Vê-se que a porcentagem sobre o total geral dá primazia aos fundos públicos, com 69,7, cahenao aos fundos particulares apenas 30,3. Dos primeiros, conservam-se em posição de vanguarda as apólises ao Estado de São Paulo, logo seguidas das obrigações federais. Valor,venal em mil
Discriminação
cruzetro';
% sobre o
% sobre o
Total
Valor nominal
Boa parte da segu rança de um carro
107.8 73,3 101.1 106,6 104.2 101,4
repousa na perfeição
geral
FUNDOS PÚBLICOS;
Apólices do Estado de São Paulo Obrigações Federais Obrigações do Estado de S. Paulo
Tít. Municip. do Est. de S. Paulo Apólices do Est. do Rio. G. do Sul
Apólices do Est. de Esp. Santo FUNDOS PARTICULARES: Ações de Bancos
Ações de Companhias
243.371 236.403 29.718 21 198 14.129 4.885
30.5 29.6 3.7
62.224
7,8 17,1 5,3
136.463 42.212
Debêntures
2.7
1.8 0,6
136,0 144.9 103,0
0
de seu sistema de
freios.Tenha presen
te que não há freioa eficientes, com lonas
de baixa qualidade. Exija,para sua segu rança, um produto lONAS PARA FREIO
de classe
TOTAL DOS
FUNDOS PÚBLICOS
555.970
69,7
89,L
241.690
30,3 100,0
133,8
uma lo
Em rolos
em jogos
em folhas
na de classe*7/ycoe".
TOTAL DOS
FUNDOS PARTICULARES TOTAL GERAL
...
797.660
Fonte: Secção de Estatística da Bôlsa Oficial de Valores de São Paulo.
99,3
PRODUTO
DA
GENERAL
MOTORS
n
Dicesto Econókíico
90
As regiões produtoras figuram nesse movimento mensal da seguinte maneira:
onde os japoneses possam pescar c caçar
baleias.
O representante norte-ameri
Ribatejo, 2.976 contos (38% do valor
cano e presidente do mesmo Conselho
total das transações); Braga, 1.953 con tos (24,9%); Douro, 850 contos (10,8%); Beira Baixa, 507 contos (6,5%); Algarve,
fornecimentos de alimentos, dizendo que
411 contos (5,25%).
em conseqüência da fome.
JAPÃO
foi mantida em suspenso.
aludiu à urgência de se alimentarem os
FREIOS EQUIPADOS COM LONAS
nas cidades subia o número de mortos A terceira "reforma das terras rurais"
A 9 de de
zembro de 1945 o general \Iac Arthur Situação interna
havia estabelecido diretrizes de alcance-
geral, ao ordenar medidas básicas para libertar os fazendeiros japoneses de uma
Segundo telegramas de Tóquio, o Conselho Aliado do Japão concordou servidão feudal, que conta séculos de com a necessidade de áreas adicionais
existência.
%
MOVIMENTO DA BÔLSA OFICIAL DE VALORES DE SÃO PAULO
Damos abaixo um quadro relativo aos principais títulos negociados, em 1945, na Bolsa Oficial de Valores de São Paulo. Vê-se que a porcentagem sobre o total geral dá primazia aos fundos públicos, com 69,7, cahenao aos fundos particulares apenas 30,3. Dos primeiros, conservam-se em posição de vanguarda as apólises ao Estado de São Paulo, logo seguidas das obrigações federais. Valor,venal em mil
Discriminação
cruzetro';
% sobre o
% sobre o
Total
Valor nominal
Boa parte da segu rança de um carro
107.8 73,3 101.1 106,6 104.2 101,4
repousa na perfeição
geral
FUNDOS PÚBLICOS;
Apólices do Estado de São Paulo Obrigações Federais Obrigações do Estado de S. Paulo
Tít. Municip. do Est. de S. Paulo Apólices do Est. do Rio. G. do Sul
Apólices do Est. de Esp. Santo FUNDOS PARTICULARES: Ações de Bancos
Ações de Companhias
243.371 236.403 29.718 21 198 14.129 4.885
30.5 29.6 3.7
62.224
7,8 17,1 5,3
136.463 42.212
Debêntures
2.7
1.8 0,6
136,0 144.9 103,0
0
de seu sistema de
freios.Tenha presen
te que não há freioa eficientes, com lonas
de baixa qualidade. Exija,para sua segu rança, um produto lONAS PARA FREIO
de classe
TOTAL DOS
FUNDOS PÚBLICOS
555.970
69,7
89,L
241.690
30,3 100,0
133,8
uma lo
Em rolos
em jogos
em folhas
na de classe*7/ycoe".
TOTAL DOS
FUNDOS PARTICULARES TOTAL GERAL
...
797.660
Fonte: Secção de Estatística da Bôlsa Oficial de Valores de São Paulo.
99,3
PRODUTO
DA
GENERAL
MOTORS
COMPANHIA TELEPHONICA BRASILEIRA íÇIÚMàXIÚ' A Companhia Telephonica Brasileira, no ciwiprimento de um dever, vem com satisfação prestar esclarecimentos ao público sobre os serviços a seu cargo. O serviço telefônico local e o interurbano têm sido afetados por sobrecargas
tação "6" e 1.2ÍX) para a estaçâr»
dèsscs andares, será instalada uma
"9".
nova estação com capacidade para
estar
Todo esse material deverá no
Brasil
no decorrer
10.090 assinantes, acrescentando-
dos
próximos meses, seiulo que uma parte do mati-rial destinado às es tações "()" c "9" já f<-»i recebido
se. por outro lado, à estação "6", e«inipamcnto para mais 3.200 asst- "
cm
em-oinenda de 19.|4 c já citados. Oe.^sa forma, a estação "6" terá
Santos,
vindo
pelos
nautes além (Íos 1.800 incluídos na
navios
"Bcssemcr \'ietor.v" e "Citadcl Victory. Os prédios <las estações
a sua
capacidade
aumentada de
"5" c "8". á rna Brigadeiro (ial-
de tráfego que são conseauôncia do excepcional crescimento de negócios esti' múlado pela recente conflagração mundial. Essa situação criada pela guerra,
5.000 para 10.000 assinantes. Com
vão n. 265 c Bela Cintra. 2.370, respectivamente, estão seiulo du
provocando o congestionamento do serviço, tornava ao mesmo tempo extrerjwniente
servem a zona central da cidade,
plicados (obras em andaine.nto há
difícil a obtenção dos materiais necessários ao desenvolvimento da rêdc telefônica.
terão um acréscimo de capacidade
muitos meses) para receber esses acréscimos. Os prédios das esta
Alguns meses após a terminação da guerra, começaram as fábricas de material telefônico a ser reaparelhadas para atender as necessidades civis normais. Prosse guiu, então, a Companhia em seus esforços no sentido de abreviar a obtenção do aparelhamento para as ampliações necessárias, como a seguir passa a expor:
ésscs aumentos, as estações que para 15.1K10 novos assinantes. .\ e.staç.ão "9" terá um aumento
4.
ções "6" e "9" já léin espaço dis
de eapacidade para mais 3.800 as
ponível. 2. A encomenda «Io material para su
sinantes que, somados aos 1.200 da encomenda do 1944. atrás referida,
elevarão sua capacidade dc 5.Ò00
bstituir a antiga estaç.ão manual
SERVIÇO LOCAL Antes de enumerar as encomendas
de material para a rédc desta capital
e as demais providências tomadas, de
ser forçosainente precedida tle es
"7" já foi feita, consistindo <lc
tudos minuciosos do eciuipaniento
duas novas
equipadas inicialmente para com
{pte acima aludimos, a rede telefônica
portar um tola! de 16.000 assinan
(ia capital terá sido aumentada para
cada estação,
tes.
uma estação automática demanda um mínimo de 12 meses. A estes
ralmente durante o tempo cm que a fábrica fornecedora está manu
se devem somar mais 3 meses para
faturando o material e esse
o transporte e desembaraço na Al
mo período a Coinpanliia aprovei ta para a construção dos acrésci
dados se referem a tempos nor
de obra ou de transporte,
estação telefônica, que é obra im portante e custosa, processa-se ge
mes
Êsse equipamento para 16.000 no
telefones manuais. .Além disso, outros
vos assinantes permitirá converter a automático o serviço dos atuais 9.0ÜU assinantes manuais tia anti
fim
dc
atender
ao constante
desen
ga "7" c deixará margem para sa
torua-sc oportuno salientar que mes
volvimento da capital. .\o citar os aumentos a serem feitos,
mo durante a guerra a Companhia conseguiu dotar suas estações com
dos novos assinantes a serern ser vidos.
Passa agora a Companhia a enume
equipamento telefônico, só se po
rfi aliviar o serviço telefônico urbano,
dem obter do -estrangeiro. Os ca-
permitindo, por outro lado, a ligação
bos telefônicos são adquiridos em
de novos assinantes:
fábrica nacional. Os aparelhos de
). Já em 1944, conseguiu a Compa
to de estação existente, tem que
estudos c providêncbis estão em audaiTicnto para ampliações posteriores, a
tes de novas instalações luuiucla zona. A fábrica pcd u um prazo
rar as encomendas feita.s e em curso,
c) A encomenda de material para ca da estação automática, ou aumen
construção especial para êsse fim.
tisfazer a todos os jícdiclos penden
bom como as providencias tomadas pa-
da importada,
comportar 44.ÜÜ0 novos assinantes com
serviço automático, retirando-se os 9.000
mos de sua rédc de duetos e cabos
a parte mais complexa de todo o
adquiridos no Brasil, de fábrica cuja produção tem sido, porém, in suficiente, sendo grande parte ain
Essas estações serão monta
das à rua Humberto T, uo bairro de Vila Mariana, cm prédio de
nas diferentes ruas, para ligação
'b) As estações telefón-cas, que são
assinantes são também, em parte,
para 10.000 assinantes.
Uma vez executa<los os trabalhos a
necessário para aten<lcr o movi d) A construção do- prédio cie uma
mais. sem perturbações de mão
automática^
mento de ciiamadas previsto em
seja a Companhia pedir a atenção dos interessados para o seguinte: a) A fabricação do material para
fândega. Recebido o material, a •montagem da estação requer um prazo de cérca de 12 meses. Êstes
estações
nhia encomendar nos Estados Uni dos da América do Norte, ainda sob o regime de restrições e prio ridades. aparelhamento automáti
co para onze mil novos assinantes, que serão assim distribuídos: — 4.000 na estação "5"; 4.000 para a estação "8"; 1.800 para a es
de 12 meses para a faliricação des se material dc-stinado à nova es
tação "7". Somando-se a esse prazo os três meses usualmente dispendidos no transporte c de
sembaraço na Alíándcga c mais
e(|uipamento que permitiu realizar um aumento dc capacidade para 25.750 no vos a.ssinantes.
SERVIÇO INTERURBANO Apesar de todas as dificuldades, a léde interurbana do Estado de São
os doze meses necessários à mon
Paulo veio sendo ampliada nos últimos
tagem <la cstaç.ão, teremos uni to
anos. A.s linhas-tronco foram reforça das, ainda que cm menor csc'ala do ([uc
tal de 27 meses.
A nova estação
"7" estará, assim, pronta para en trar em serviço cm meados de
1948, salvo qualquer imprevisto. 3. O prédio sito à rua Benjamin Conslant ii. 174, onde se acham as
estações "2", "3", "4" e "6", receberá
dois
novos andares
sando aumentos futuros.
vi
Num
era de desejar.
Além disso, novos planos de desen volvimento foram preparados e, assim,
a Companhia tem a satisfação de in formar que poderá, como aliás já o
vem fazendo, ir melhorando gradativamente a rapidez do serviço telefô
nico interurbano, embora a eliminação
COMPANHIA TELEPHONICA BRASILEIRA íÇIÚMàXIÚ' A Companhia Telephonica Brasileira, no ciwiprimento de um dever, vem com satisfação prestar esclarecimentos ao público sobre os serviços a seu cargo. O serviço telefônico local e o interurbano têm sido afetados por sobrecargas
tação "6" e 1.2ÍX) para a estaçâr»
dèsscs andares, será instalada uma
"9".
nova estação com capacidade para
estar
Todo esse material deverá no
Brasil
no decorrer
10.090 assinantes, acrescentando-
dos
próximos meses, seiulo que uma parte do mati-rial destinado às es tações "()" c "9" já f<-»i recebido
se. por outro lado, à estação "6", e«inipamcnto para mais 3.200 asst- "
cm
em-oinenda de 19.|4 c já citados. Oe.^sa forma, a estação "6" terá
Santos,
vindo
pelos
nautes além (Íos 1.800 incluídos na
navios
"Bcssemcr \'ietor.v" e "Citadcl Victory. Os prédios <las estações
a sua
capacidade
aumentada de
"5" c "8". á rna Brigadeiro (ial-
de tráfego que são conseauôncia do excepcional crescimento de negócios esti' múlado pela recente conflagração mundial. Essa situação criada pela guerra,
5.000 para 10.000 assinantes. Com
vão n. 265 c Bela Cintra. 2.370, respectivamente, estão seiulo du
provocando o congestionamento do serviço, tornava ao mesmo tempo extrerjwniente
servem a zona central da cidade,
plicados (obras em andaine.nto há
difícil a obtenção dos materiais necessários ao desenvolvimento da rêdc telefônica.
terão um acréscimo de capacidade
muitos meses) para receber esses acréscimos. Os prédios das esta
Alguns meses após a terminação da guerra, começaram as fábricas de material telefônico a ser reaparelhadas para atender as necessidades civis normais. Prosse guiu, então, a Companhia em seus esforços no sentido de abreviar a obtenção do aparelhamento para as ampliações necessárias, como a seguir passa a expor:
ésscs aumentos, as estações que para 15.1K10 novos assinantes. .\ e.staç.ão "9" terá um aumento
4.
ções "6" e "9" já léin espaço dis
de eapacidade para mais 3.800 as
ponível. 2. A encomenda «Io material para su
sinantes que, somados aos 1.200 da encomenda do 1944. atrás referida,
elevarão sua capacidade dc 5.Ò00
bstituir a antiga estaç.ão manual
SERVIÇO LOCAL Antes de enumerar as encomendas
de material para a rédc desta capital
e as demais providências tomadas, de
ser forçosainente precedida tle es
"7" já foi feita, consistindo <lc
tudos minuciosos do eciuipaniento
duas novas
equipadas inicialmente para com
{pte acima aludimos, a rede telefônica
portar um tola! de 16.000 assinan
(ia capital terá sido aumentada para
cada estação,
tes.
uma estação automática demanda um mínimo de 12 meses. A estes
ralmente durante o tempo cm que a fábrica fornecedora está manu
se devem somar mais 3 meses para
faturando o material e esse
o transporte e desembaraço na Al
mo período a Coinpanliia aprovei ta para a construção dos acrésci
dados se referem a tempos nor
de obra ou de transporte,
estação telefônica, que é obra im portante e custosa, processa-se ge
mes
Êsse equipamento para 16.000 no
telefones manuais. .Além disso, outros
vos assinantes permitirá converter a automático o serviço dos atuais 9.0ÜU assinantes manuais tia anti
fim
dc
atender
ao constante
desen
ga "7" c deixará margem para sa
torua-sc oportuno salientar que mes
volvimento da capital. .\o citar os aumentos a serem feitos,
mo durante a guerra a Companhia conseguiu dotar suas estações com
dos novos assinantes a serern ser vidos.
Passa agora a Companhia a enume
equipamento telefônico, só se po
rfi aliviar o serviço telefônico urbano,
dem obter do -estrangeiro. Os ca-
permitindo, por outro lado, a ligação
bos telefônicos são adquiridos em
de novos assinantes:
fábrica nacional. Os aparelhos de
). Já em 1944, conseguiu a Compa
to de estação existente, tem que
estudos c providêncbis estão em audaiTicnto para ampliações posteriores, a
tes de novas instalações luuiucla zona. A fábrica pcd u um prazo
rar as encomendas feita.s e em curso,
c) A encomenda de material para ca da estação automática, ou aumen
construção especial para êsse fim.
tisfazer a todos os jícdiclos penden
bom como as providencias tomadas pa-
da importada,
comportar 44.ÜÜ0 novos assinantes com
serviço automático, retirando-se os 9.000
mos de sua rédc de duetos e cabos
a parte mais complexa de todo o
adquiridos no Brasil, de fábrica cuja produção tem sido, porém, in suficiente, sendo grande parte ain
Essas estações serão monta
das à rua Humberto T, uo bairro de Vila Mariana, cm prédio de
nas diferentes ruas, para ligação
'b) As estações telefón-cas, que são
assinantes são também, em parte,
para 10.000 assinantes.
Uma vez executa<los os trabalhos a
necessário para aten<lcr o movi d) A construção do- prédio cie uma
mais. sem perturbações de mão
automática^
mento de ciiamadas previsto em
seja a Companhia pedir a atenção dos interessados para o seguinte: a) A fabricação do material para
fândega. Recebido o material, a •montagem da estação requer um prazo de cérca de 12 meses. Êstes
estações
nhia encomendar nos Estados Uni dos da América do Norte, ainda sob o regime de restrições e prio ridades. aparelhamento automáti
co para onze mil novos assinantes, que serão assim distribuídos: — 4.000 na estação "5"; 4.000 para a estação "8"; 1.800 para a es
de 12 meses para a faliricação des se material dc-stinado à nova es
tação "7". Somando-se a esse prazo os três meses usualmente dispendidos no transporte c de
sembaraço na Alíándcga c mais
e(|uipamento que permitiu realizar um aumento dc capacidade para 25.750 no vos a.ssinantes.
SERVIÇO INTERURBANO Apesar de todas as dificuldades, a léde interurbana do Estado de São
os doze meses necessários à mon
Paulo veio sendo ampliada nos últimos
tagem <la cstaç.ão, teremos uni to
anos. A.s linhas-tronco foram reforça das, ainda que cm menor csc'ala do ([uc
tal de 27 meses.
A nova estação
"7" estará, assim, pronta para en trar em serviço cm meados de
1948, salvo qualquer imprevisto. 3. O prédio sito à rua Benjamin Conslant ii. 174, onde se acham as
estações "2", "3", "4" e "6", receberá
dois
novos andares
sando aumentos futuros.
vi
Num
era de desejar.
Além disso, novos planos de desen volvimento foram preparados e, assim,
a Companhia tem a satisfação de in formar que poderá, como aliás já o
vem fazendo, ir melhorando gradativamente a rapidez do serviço telefô
nico interurbano, embora a eliminação
dss demoras ainda demande prazo c
obras de grandes proporções. A ampliação da rede interurbana realiza-se em certos casos com o as sentamento de postes com cruzetas c
instalação de fios de cobre — o que já por si é trabalho considerável c que requer tempo para a sua execução.
Nos troncos principais, entretanto, o problema torna-se maior; as posteações suportando circuitos físicos (fios
de cobre) já chegaram ao máximo de sua capacidade.
Surge, então, a ne
cessidade de instalar equipamentos que permitam comunicações por alta írequência (denominados "sistemas car-
delados os cabos dc entrada dos circui tos interurbanos na capital da Repu
blica e na capital do no.sso Estado. nos e vem executando
serviço.s
para
melhor atender o intercâmbio entre as
centenas de cidades scrvitlas pela sua rêde dentro do Estado. .Ao viajante deve ser familiar o encontrei dc turmas
da Companhia Telci)bonica Brasileira fincaiKÍo postes, esteiulendu fios. En linhas físicas neste momento cm
estão sendo planejadas, a Companliia
dessas construções físicas c outras que está aguardando o recebimento dc apa-
ram as fábricas autorizadas a atender
relhamentos de s*stemas *' carricrs^ para aumentar as faclHdadc.s de trá
uso civil.
fego no interior.
oportuno material désse gênero para o grupo de circuitos São Paulo-Rio de
das não melhorará apenas as condi ções de serviço das localidades que as
a pedidos dessa natureza, para fins de
A Companhia encomendou em tempo
Janeiro — o que permitirá facilidades duplicadas de tráfego entre as duas que o mesmo chegaria ao Brasil antes
Estado.
O funcionamento dc
tal equipamento depende, contudo, dc obras de grande vulto na posteação en tre Rio de Janeiro e São Paulo, as quais consistem em redisposíção qua se geral dos postes e retransposição dos
cuidou também a Companhia do equi pamento de suas c.staçõcs. As mesas de ligações interurbanas já têm sido
fios em todo o percurso, além da cons trução de algumas variantes de exten
aumentadas c-estão .no momento che.gando novos acréscimos de materiais
são apreciável e construção de prédios para alojar as estações repetidoras.
são esperados cm
Ao mesmo tempo, precisam ser remo
2MPORTADORES
E
REVENDEDORES DE;
Materiais para Construções Indústrias e Oficinas
FERRAGENS — FERRAMENTAS
ARAMES
QUALIDADE
DE TODOS OS TIPOS.
—
PREÇO
—
RAPIDEZ
mesmas atingem, mas, cm virtude de
do fim de 1946.
tendo obtido promessas de
São Paulo
A construção das linhas especifica
se tratar dc linhas-tronco, trará tam bém maiores facilidades de tráfego pa ra as demais localidades do interior do
capitais,
Rua Florêncio dc Abreu, 753 — Fone: 4-6877 — Caixa Postal, 5795
Paulo - Soroca)>a - Botucatu - Piraju
em de ser fabricado de acordo com as
Só recentemente fica-
cí(e'i.c<í*t/i^ e Jfnftctícrc/cicL
pro
gresso, podemos destacar: — Pnba São
necessidades específicas de cada ser■vtço, e, em regra geral, importado do
estrangeiro.^
c5.
tre muitos trabalhos dc ampliação de
- Ourinhos; São Paulo - Campinas^ • Mogi Mirim - São João da Boa Vis ta . Poços dc Caldas; Sao Paulo^ Campinas - Limeira - Rio Claro. Alem
riers" ou por ondas portadoras), além de um maior numero de estações "re petidoras". Todo ésse material, que
/}
A Companhia também elaborou pla
Independente do equipamento exter
MATERIAIS
F.LÍ-TRICOS
EM
GERAL — INSTALAÇÕES DE
LUZ E FORÇA — RADIOTELEFONIA — LUSTRES E ARANDELAS DE ESTILO — ARTIGOS ELF.TRTCOS PARA USO DO
I
MÉSTICO — MATERIAL TELEFÔNICO
no constituído dc postes, fios c cabos,
já encomendados, ao passo que outros
futuro
próximo.
Casa B. SanfAnna de Electricidade Ltda. IMPORTADORES
:|í ;}«
End. Tel.;
Rua D-ireita, 43
Caixa Po:.ta!, 1020
SÃO
PAULO
ELECTRO
Tel.: 2-2963 - 2-2779
dss demoras ainda demande prazo c
obras de grandes proporções. A ampliação da rede interurbana realiza-se em certos casos com o as sentamento de postes com cruzetas c
instalação de fios de cobre — o que já por si é trabalho considerável c que requer tempo para a sua execução.
Nos troncos principais, entretanto, o problema torna-se maior; as posteações suportando circuitos físicos (fios
de cobre) já chegaram ao máximo de sua capacidade.
Surge, então, a ne
cessidade de instalar equipamentos que permitam comunicações por alta írequência (denominados "sistemas car-
delados os cabos dc entrada dos circui tos interurbanos na capital da Repu
blica e na capital do no.sso Estado. nos e vem executando
serviço.s
para
melhor atender o intercâmbio entre as
centenas de cidades scrvitlas pela sua rêde dentro do Estado. .Ao viajante deve ser familiar o encontrei dc turmas
da Companhia Telci)bonica Brasileira fincaiKÍo postes, esteiulendu fios. En linhas físicas neste momento cm
estão sendo planejadas, a Companliia
dessas construções físicas c outras que está aguardando o recebimento dc apa-
ram as fábricas autorizadas a atender
relhamentos de s*stemas *' carricrs^ para aumentar as faclHdadc.s de trá
uso civil.
fego no interior.
oportuno material désse gênero para o grupo de circuitos São Paulo-Rio de
das não melhorará apenas as condi ções de serviço das localidades que as
a pedidos dessa natureza, para fins de
A Companhia encomendou em tempo
Janeiro — o que permitirá facilidades duplicadas de tráfego entre as duas que o mesmo chegaria ao Brasil antes
Estado.
O funcionamento dc
tal equipamento depende, contudo, dc obras de grande vulto na posteação en tre Rio de Janeiro e São Paulo, as quais consistem em redisposíção qua se geral dos postes e retransposição dos
cuidou também a Companhia do equi pamento de suas c.staçõcs. As mesas de ligações interurbanas já têm sido
fios em todo o percurso, além da cons trução de algumas variantes de exten
aumentadas c-estão .no momento che.gando novos acréscimos de materiais
são apreciável e construção de prédios para alojar as estações repetidoras.
são esperados cm
Ao mesmo tempo, precisam ser remo
2MPORTADORES
E
REVENDEDORES DE;
Materiais para Construções Indústrias e Oficinas
FERRAGENS — FERRAMENTAS
ARAMES
QUALIDADE
DE TODOS OS TIPOS.
—
PREÇO
—
RAPIDEZ
mesmas atingem, mas, cm virtude de
do fim de 1946.
tendo obtido promessas de
São Paulo
A construção das linhas especifica
se tratar dc linhas-tronco, trará tam bém maiores facilidades de tráfego pa ra as demais localidades do interior do
capitais,
Rua Florêncio dc Abreu, 753 — Fone: 4-6877 — Caixa Postal, 5795
Paulo - Soroca)>a - Botucatu - Piraju
em de ser fabricado de acordo com as
Só recentemente fica-
cí(e'i.c<í*t/i^ e Jfnftctícrc/cicL
pro
gresso, podemos destacar: — Pnba São
necessidades específicas de cada ser■vtço, e, em regra geral, importado do
estrangeiro.^
c5.
tre muitos trabalhos dc ampliação de
- Ourinhos; São Paulo - Campinas^ • Mogi Mirim - São João da Boa Vis ta . Poços dc Caldas; Sao Paulo^ Campinas - Limeira - Rio Claro. Alem
riers" ou por ondas portadoras), além de um maior numero de estações "re petidoras". Todo ésse material, que
/}
A Companhia também elaborou pla
Independente do equipamento exter
MATERIAIS
F.LÍ-TRICOS
EM
GERAL — INSTALAÇÕES DE
LUZ E FORÇA — RADIOTELEFONIA — LUSTRES E ARANDELAS DE ESTILO — ARTIGOS ELF.TRTCOS PARA USO DO
I
MÉSTICO — MATERIAL TELEFÔNICO
no constituído dc postes, fios c cabos,
já encomendados, ao passo que outros
futuro
próximo.
Casa B. SanfAnna de Electricidade Ltda. IMPORTADORES
:|í ;}«
End. Tel.;
Rua D-ireita, 43
Caixa Po:.ta!, 1020
SÃO
PAULO
ELECTRO
Tel.: 2-2963 - 2-2779
WILLARD
O ACUMULADOR DE QUALIDADE
TRADICIONAL
Ê sempre fabricado com material interno (placas e separadores) MARCA REGISTRADA
importados diretamente da Fábrica "WILLARD", Cleveland
A GARRAFA TERMOS QUE PRIMA PELA SUA ÓTIMA QUALIDADE.
E' a melhor e é nacional. Seu funcionamento é garantido pela
Chio, U. S. A. Em breve reaparecerão no mercado brasileiro os
conhecidos tipos Willard importados prontos e especiais para: Automóveis, Caminhões, ônibus, -Motocicletas, Rádios, Luz estacio*
^fleaí eCmda.
nária — Diesel etc.
CONCESSIONÁRIOS GERAIS: Escritório:
RUA CORONEL SEABRA, SI
UMBERTO GAGLIASSO
Fábricas:
RUA
CORONEL
SEABRA,
& CIA. LTDA.
Tel.: 2-2530 — Cx. Postal, 349
23 - 27 - 33 - 39 e 65
R: Pedro Américo, 52 - (Pr. República)
End. Telegr.: "SOBRAL"
SÃO PAULO
Telefone 4-4218 - São Paulo PETTlNATI
Comissária Ancona Lopez s/a
COMPMHl/l SEGlJR/lDOll/l BRiSlLEIRil Fundada
ení
1921
Sede: RUA DIREITA, 49 - SÃO PAULO
(Edifício próprio) CAPITAL INTEGRALMENTE REALIZADO Cr$ 10.000.000,00
DESPACHOS DE CABOTAGEM
EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO
RESERVAS MAIS DE CR$ 47.828.661,00
Sinistros pagos desde a sua fundação em 1921 mais de Cr$ 92.636.871,80 SEGUROS DE V/DA — FOGO — TRANSVORTZS - AERO^JAVTÍ-
COS - AClDEmES PESSOAIS - TIQVETES - RESPOmABLLlDADE CIVIL - FIDELIDADE E DOENÇAS
Filiais e Agencias em todo o Brasil Escritório Central: São Paulo — Rua Boa Vista, 15 - 3-° Caixa Postal, 2294 — Telefones: 2-3341 e 2-7968
Filial: Santos — Rua D. Pedro -II, N. 16 - 3.® — Caixa Postal, 642 — Fone: 5169
TELEFONES: 3-4592 - 3-4503 - 3-4594 - 3-4595 - 3-4596 e 3-4597
Endereço lelegráfico "COSEBRAS" — Caixa Postal 1793
WILLARD
O ACUMULADOR DE QUALIDADE
TRADICIONAL
Ê sempre fabricado com material interno (placas e separadores) MARCA REGISTRADA
importados diretamente da Fábrica "WILLARD", Cleveland
A GARRAFA TERMOS QUE PRIMA PELA SUA ÓTIMA QUALIDADE.
E' a melhor e é nacional. Seu funcionamento é garantido pela
Chio, U. S. A. Em breve reaparecerão no mercado brasileiro os
conhecidos tipos Willard importados prontos e especiais para: Automóveis, Caminhões, ônibus, -Motocicletas, Rádios, Luz estacio*
^fleaí eCmda.
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CONCESSIONÁRIOS GERAIS: Escritório:
RUA CORONEL SEABRA, SI
UMBERTO GAGLIASSO
Fábricas:
RUA
CORONEL
SEABRA,
& CIA. LTDA.
Tel.: 2-2530 — Cx. Postal, 349
23 - 27 - 33 - 39 e 65
R: Pedro Américo, 52 - (Pr. República)
End. Telegr.: "SOBRAL"
SÃO PAULO
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ení
1921
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(Edifício próprio) CAPITAL INTEGRALMENTE REALIZADO Cr$ 10.000.000,00
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Sinistros pagos desde a sua fundação em 1921 mais de Cr$ 92.636.871,80 SEGUROS DE V/DA — FOGO — TRANSVORTZS - AERO^JAVTÍ-
COS - AClDEmES PESSOAIS - TIQVETES - RESPOmABLLlDADE CIVIL - FIDELIDADE E DOENÇAS
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Filial: Santos — Rua D. Pedro -II, N. 16 - 3.® — Caixa Postal, 642 — Fone: 5169
TELEFONES: 3-4592 - 3-4503 - 3-4594 - 3-4595 - 3-4596 e 3-4597
Endereço lelegráfico "COSEBRAS" — Caixa Postal 1793
SEGURANÇA IfDlSTBIAL COMPANHIA
N A C I O N A 1I) fundada em 1919
s E G V K O S
M: B I M A.
CAPITAL - CrS 4.000.000,00 SEGUROS
íiicéndio, de Transportes. Acidentes do TraUallio, Acidentes Pess«-tais e Automóvci.s, Reservas Estatutárias e Extraordinárias até 31-12-44: CrS 22.959.013,10
Sinistros pagos até 1-12-44: Cr$ 161.240.688,40.
I'.\PKI( \ l-:.\l .s.\<) fAlTlWNO
S.P. U.
PRODUTOS QUÍMICOS. FARMACÊUTICOS E INDUSTRIAIS ÁCIDOS COMERCIAIS E PARA ANALISE — SA^S PUROS
IMPORTAÇÃO E FABRICAÇÃO
Presidente: ANTÔNIO PRADO JÚNIOR
Matriz: Av. Rio Branco, 137 (Edifício Guinie) Rio de Janeiro. Endereço Telegráfico: "Securitas" Sucursal em São Paulo: Prédio Pirapitingui —
PENICILINA HEYDEN, da HEYDEN CHEMICAL CORP. — NEW YORK
Rua Boa Vista, 127 — 5.*^ andar Telefone: 2-3161 Gerente-Geral: J. J. ROOS
Rua Silveira Martins N." 195 — 1.® And. — Tels.: 2-1524 — 3-6934
A MAIOR GARANTIA EM SEGUROS
Caixa Postal, 1469 — Sao Paulo
B.RINS - OPALA — LUIZINE — FANTASIAS ETC.
TINTURARIA — ALVEJAMENTO — MERCERIZAÇAO
FIAÇÃO E TECELAGEM PIRASSUNUNGA V
PREDIÜL WOOD LTDÜ. Compra e venda de imóveis Administração de bens
Escritório:
Largo da Mi:ericórdía, 23 — 8.° andar — Salas 805 - 807 - 809 Telefone 2-6594 — SÃO PAULO
Rua Boa Vista, 65 - 9' — Fone: 3-4161 - R. 9 SÃO PAULO
SEGURANÇA IfDlSTBIAL COMPANHIA
N A C I O N A 1I) fundada em 1919
s E G V K O S
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IMPORTAÇÃO E FABRICAÇÃO
Presidente: ANTÔNIO PRADO JÚNIOR
Matriz: Av. Rio Branco, 137 (Edifício Guinie) Rio de Janeiro. Endereço Telegráfico: "Securitas" Sucursal em São Paulo: Prédio Pirapitingui —
PENICILINA HEYDEN, da HEYDEN CHEMICAL CORP. — NEW YORK
Rua Boa Vista, 127 — 5.*^ andar Telefone: 2-3161 Gerente-Geral: J. J. ROOS
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PREDIÜL WOOD LTDÜ. Compra e venda de imóveis Administração de bens
Escritório:
Largo da Mi:ericórdía, 23 — 8.° andar — Salas 805 - 807 - 809 Telefone 2-6594 — SÃO PAULO
Rua Boa Vista, 65 - 9' — Fone: 3-4161 - R. 9 SÃO PAULO
Rua 15 de Novembro, 193 - 4." • 5." andares — Telefono 2-8797 São Paulo
Rua Buenos Aires, 204 ~ 4.^ andar Telefone 43-4087 Rio de Janeiro
COmBILID.lDE E ASSl\TO^ F1SC4IS
Escritório Técnico Jurídico Fiscal e Contábil "LüX" Sob a direção do economista MÁRIO PAULELLI e do perito contador SAMUEL PSANQUEVICH. RUA FLORIANO PEI-XOTO, 40
TELEFONE :
12." Anílar
S
—
Salas 122 e 123
A
O
PAU
3-4091 L O
QUESTÕES jurídico.FISCAIS: IMrOSTO SOBRE A RENDA:
iVRCOVEROE ROMEU LUCRETT/l Despachantc-oíicial
Declarações do pcsíioas físicas o jurídicas — Consultas
Defesas e
recursos com rcfcrôncla a isso impôslo.
ADVOGADOS- DESPACHANTES - PERITOS CONTADORES
ORGANIZAÇÃO DE SOCIEDADES E FIRM.AS;
Compilação de contratos, distralos o registo de firmas individuais —
Elaboração de Contratos, D-istratos e Estatutos — Legislação e Assistência Trabalhista — Legislação
Fiscal —
Defesas
e
Recursos
—
Peritagem em Geral e Exames de Escritas.
Executamos com presteza e correção quaisquer serviços junto a todas as Repartições Públicas, nesta e na Capital do País.
DIGESTO
ECONOMICO
publicado pela Editora Comercial, Ltda.
sob os auspícios da Associação Comercia! de São Paulo
Legalização dõsscs documentos nas competentes repartições públicas.
Defesas, recursos o serviços diversos ligados às repartições públicas. IMPOSTO
S/
LUCROS EXTRAORDINÁRIOS:
Declaraç&o — Consultas o defesas com rcfcrôncla a ôsse Impôsto. QUESTÕES CONTÁBEIS: Escritas avulsas — Revisões — Planos contabliisticos — Exames de ba
lanços e organização de escritas contábeis em gerai.
Curso de Escrituração Mercantil por
ANTÔNIO TAVARES DA COSTA Obra didática e de consulta
e da
Federação do Comércio do Estado de Sáo Paulo
1 vol. de 18x28 cm., com 756 páginas
é lido invaríàvelmente por um provável cliente com eleva
(brochado) Ct$ 60,00 (encadernado) CrS 80,00
do poder aquisitivo e alto padrão de vida. Os leitores do Digesto Econômico incluem desde o cliente
para alfinetes até locomotivas.
Eis porque este mensário é o veículo ideal para o anunciante que considera a propaganda uma inversão inteligente de capital.
Edição da Livraria Francisco Alves
Rua Libero Badaró, 292
VIADUTO BOA VISTA 67
7.° andar - Telefone 3-7499 - Caixa Postal 240 b
SÃO PAULO
Rua 15 de Novembro, 193 - 4." • 5." andares — Telefono 2-8797 São Paulo
Rua Buenos Aires, 204 ~ 4.^ andar Telefone 43-4087 Rio de Janeiro
COmBILID.lDE E ASSl\TO^ F1SC4IS
Escritório Técnico Jurídico Fiscal e Contábil "LüX" Sob a direção do economista MÁRIO PAULELLI e do perito contador SAMUEL PSANQUEVICH. RUA FLORIANO PEI-XOTO, 40
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QUESTÕES jurídico.FISCAIS: IMrOSTO SOBRE A RENDA:
iVRCOVEROE ROMEU LUCRETT/l Despachantc-oíicial
Declarações do pcsíioas físicas o jurídicas — Consultas
Defesas e
recursos com rcfcrôncla a isso impôslo.
ADVOGADOS- DESPACHANTES - PERITOS CONTADORES
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Compilação de contratos, distralos o registo de firmas individuais —
Elaboração de Contratos, D-istratos e Estatutos — Legislação e Assistência Trabalhista — Legislação
Fiscal —
Defesas
e
Recursos
—
Peritagem em Geral e Exames de Escritas.
Executamos com presteza e correção quaisquer serviços junto a todas as Repartições Públicas, nesta e na Capital do País.
DIGESTO
ECONOMICO
publicado pela Editora Comercial, Ltda.
sob os auspícios da Associação Comercia! de São Paulo
Legalização dõsscs documentos nas competentes repartições públicas.
Defesas, recursos o serviços diversos ligados às repartições públicas. IMPOSTO
S/
LUCROS EXTRAORDINÁRIOS:
Declaraç&o — Consultas o defesas com rcfcrôncla a ôsse Impôsto. QUESTÕES CONTÁBEIS: Escritas avulsas — Revisões — Planos contabliisticos — Exames de ba
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Curso de Escrituração Mercantil por
ANTÔNIO TAVARES DA COSTA Obra didática e de consulta
e da
Federação do Comércio do Estado de Sáo Paulo
1 vol. de 18x28 cm., com 756 páginas
é lido invaríàvelmente por um provável cliente com eleva
(brochado) Ct$ 60,00 (encadernado) CrS 80,00
do poder aquisitivo e alto padrão de vida. Os leitores do Digesto Econômico incluem desde o cliente
para alfinetes até locomotivas.
Eis porque este mensário é o veículo ideal para o anunciante que considera a propaganda uma inversão inteligente de capital.
Edição da Livraria Francisco Alves
Rua Libero Badaró, 292
VIADUTO BOA VISTA 67
7.° andar - Telefone 3-7499 - Caixa Postal 240 b
SÃO PAULO
TECIDO/ E/H OEKAL POR ATACADO
1
BOAS INFORMAÇÕES:
: BÁSE SÓLIDA PARA BONS NEGÓCIOS! ■ ■
■ Serviços de informações comerciais Conf/denciois
SoiD Simfio Roeu & Cio
5 "CIPANAL" Comercial-lnlormadora PAN-AMERICANA Ltdã. ■
Rua 3 de Dezembro,48 - 4.o ond.- salas 5 eó - Fone: 3-2807
2
Caixa Postal, 428 - End. Teleg. "CiPANAL" - São Paulo
i ORGANIZAÇÃO FUNDADA HA 10 ANOS ■
Rua Florêncio de Abreu N. 404 ~ SÃO PAULO
Telefone 2-0978 — Caixa Posta! N. 1938 — End. Teiegr.: ••pelixtnan
MOINHOS para qualquer fim
■
para servir o comércio e a indúsfria de Soo Paulo
■ Correspondentes nas principais cidades do Brasil e Paizes das Américas
ROLRMENTOSEM &ERRL
PEÇRS PRRR RVIQES
PEÇRS l HCESSORIOS P/ RUFOMOVEIS
e
MÁQUINAS ANEXAS -MUf/MCI/-
CAIA CENACD Rua Florêncio de Abreu, 371, sobrado — Telefone: 3-7504 Caixa Postal, 79 — Sao Paulo
Al 1 DADA'
AlroAliA ERNESTO ANUNZIATO AV. SÃO JOÃO ,1247- FONES 6-4-733• 4-5033' SÃO PAULO
5
TECIDO/ E/H OEKAL POR ATACADO
1
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Rua 3 de Dezembro,48 - 4.o ond.- salas 5 eó - Fone: 3-2807
2
Caixa Postal, 428 - End. Teleg. "CiPANAL" - São Paulo
i ORGANIZAÇÃO FUNDADA HA 10 ANOS ■
Rua Florêncio de Abreu N. 404 ~ SÃO PAULO
Telefone 2-0978 — Caixa Posta! N. 1938 — End. Teiegr.: ••pelixtnan
MOINHOS para qualquer fim
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ROLRMENTOSEM &ERRL
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5
COMPRA DE CASAS * HIPOTECAS
J. MORilS & Cl/*;
AVALIAÇÕES =:= COMPRA DE TERRENOS
representações, comissões, consignações
-i-' ADMINISTRAÇÃO
CONTA PRÓPRIA
Líquidos e comestíveis — Ferragens — Produtos Farma*^®"^ Seringas hipodérmicas "IDEAL" e in trumentos cirúfg^^
distribuidores EXCLUSIVOS DOS AFAMADOS PRODUTOS
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!*ones; PAULO Souza, I* ^*1^10AZ" 4-7881 eMatriz 6-3450 — — Rua CaixaPaula Postal, 1220 473 — Teleg. AUi^
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Telefone
Filial — Av. Almirante Barroso,
Telefone 22-2491 — Caixa Caixa Postal, 3467 — — Teleg. Teleg.í "SEVEN -2491 — Postal, 3467 SANTOS — Filial — Praça da República, 81 — Telefone, 3447
—
Caixa Postal, 452 — Teleg.: "AUDAZ"
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doras e de Controle • Multigrifica.
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Esquadrias "Padrão" S. A.
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griíicos • Conhecimentos • Notas • Datilografia • Escritura Mecanizada
Duplicadores e Bobinas Carbonadai.
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Portas Compensadas
LOTEAMENTOS \ ❖ VENDA DE CASAS
INCORPORAÇÕES Oisíribuidores para fodo o firasí/ dos afomodos produfoi KlfAN WRifrÊfi •. Pop»/ Síencil, cor-
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Escrit.: Av. T3RADENTES, 1110
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PADRÃO"
SIElioSsjv.
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