ECONOMICO SOB OS auspícios DB ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO E on FEDERAÇÃO DO COMERCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO compra e
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A Depreciação do Capital Ar;rárÍo — I^ricci R. Nobre . .
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Panorama
Econômico
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Econômico — S. Marcmiri - Ri vi t\Li ton
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IHGESTO Eí 0>0>lir0 O "Digesto Econômico" aparece n-> primeiro «Ábado de cidn me*. E* publicado pela Editora Comercial Ltda., fob o» au»pício» da A«»ociação Comercial de São Paulo e da Federação do Comercio do E«l*do de
Empresa
Paulo. Dutribuidcreg no Braeil:
DISTRIBUIDORA EDITORIAL BRASILEIRA
LTDA.
de Transportes Urgentes Ltda.
Avenida Graça Aranha, 81 — 12.® andar — Rio de Janeiro Repregentante» na República Ar^jcntina:
ÍNTER-PRENSA — Florida 229 — Bueno» Alre* — Argcnüna. Representante cm Portugal: ANTÔNIO DO CARMO JÚNIOR
Rua Angelina V^dal, 92 — 1." Erq. Firmas que anunciam neste número:
A. Mesquita & Cia.
Cmprc\a S.E.S. de Trarisp. Ur
A Serciçal
gentes IJdo. Escrit. Técnicn Jnridicn
Ali-Babá
Almeida & Vei^a
Pisc.d
Confdhil "Liix"
Aiig/o Mexicaii Petroleum Cn. Ltd.
Edhrieas dr Cnfrc» "fnim" Udu.
Arthiir Viama
Ercraliniza General Eirrtrie
Asmmpção S. A. Aiiío/ándííí
General Motois do liru\il S. A.
B. Kaf.inski & Cia.
Banco da América S. A. Banco do Brasil S. A.
Banco Brasileiro de Descontos o. A.
Banco Cruzeiro do Sul de São Bctdo S. A.
Banco Nacional do Comércio de
Gonçalve. S(ille>
ESCRITÓRIOS CENTRAIS:
fdex Ltda. Ind. de Prod.
Licraria Francism Alves
Móveis Tcperruan S. .A.
{.asa Renard
0.sfí'«Wf) Vitt
Cassio Muniz & Cia.
Panam Propaganda Ltda.
Cia. de Cigarros Souza Cruz
Predial Wood Lfda.
Prudência Capitalização
Cia. Distribuidora Geral "Brás-
Refinações de Milho Brasil
motor"
Cia. Mecbânica Importadora de São Paulo
uiefones S3-079I e 23-0337
C I K r 1 N I{
Ctnnp. Paulista de Seguros
Sanaf Sengers Gin
Com. e Inf. Pan~
Americana
HIBEIRIO PHEIO ■
Sio iDüRfKCP
H I T t I 8 I PlIROrOLIS
CIMPOS • VltÒlli JUIZ DE faRI
POÇOS DE CILDIS CimposdeJirUt
S. A. Ind. Reunidas F. Matarazzo
Comp. SKF do Brasil S. A. Comp. de Terras Norte do Paraná
S 4 R I I 8
Sid América Capitalização Tecidos Pereira Queiroz S. A. Thomaz
H
iSERViCOSi lECONOMICOSI ISEGURÕSl DE DOMICÍLIO A DOMICÍLIO
flUB
Harlltn Blonso,42 Tileloni 79TB
Irmão
Umherto Gaglia.sso ò< Cia. Ltdu
Concentrai S. A.
"Lider"
Sede prdprla - Ed. Cluarany
S. A. Ind. c Com. Concórdia
S. Magalhães & Cia. Lida.
S. A.
RuaMorcílío Dias, 12
S. A. P\'d)ricas "Cariou"
Comp. Nacional de Tecidos
Emprêsa
Parque D. Pedro II, 1092 (Esq. Av. Rangel Pestana)
bpIrllD S8nto.241
Minerva .S. A.
Cia Cervejaria Brahma S. A.
—
22
A.
Bflnco Progresso do Brasil S. A. Bates Vnlve Bag Corp. of Brazil
Cipanal
RIO.Dl.JANEIRO
lililODí 2-1488
Afiincntieia.s
Ltda.
Figtieireda .S.
lAo PAULO
Lodovieo Lazzati Ltda.
J«o Vaido S. A.
.1(16 P(6lllllRn hia
Goornlcx
Construtora
Usina Colomhina Ltda.
WcstinEhnnse
Cí)
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Refinações de Milho Brasil
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■•^'USiS ■■■■KSS
WESTINGHOUSE
Ü
ELECTRIC IMTERMflTIOMflL CO. HEW yORK, U. s. a
J^OSSO PROGR^
coda ano que possa, o gráfico das^ÍÕssas operoções acuso um aumento notável em relação oo ano anterior. Com
parem-se os algarismos oboixo, de 1945 e 1944 e verifique-se o grande crescimento de: Produção, Carteira, Reservos, Receitos, Sor teios e Lucros aos Portadores. OPERAÇÕES
EM 1945
Equipamentos Elétricos em ge ral para Industrias, Empresas de Eletricidade e Estradas de Ferro. Ônibus Elétricos "Westram",
EM 1944
2.140.110.000,00 1.856.300.000,00 Caricira
3.493.467.0 0 0,00 2.469.240.500,00
Resnras
59.657.004,50
39.468.528,10
fleceiü
76.897.995,20
51.850.212,30
Strteios osBsais
13.182.000,00
8.742.000,00
1.402.068.10
962.383,70
Lucros aos porlaitores
REPRESENTANTES:
"ÇQBR/qZIL" - cm, DE MIMER/qÇ^O E METflLURQI/q BRflZIL SOCIEDADE ARÓNIMA BRASILEIRA FUNDADA EM 1917
PRUDEKCIÁ CAPITÁLIZÁÇAO
TELEf^^ONE 4-5136 - RUfl MARCONI M.<' 87, 7" e 8" ANDAR SÃO PAULO
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parem-se os algarismos oboixo, de 1945 e 1944 e verifique-se o grande crescimento de: Produção, Carteira, Reservos, Receitos, Sor teios e Lucros aos Portadores. OPERAÇÕES
EM 1945
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EM 1944
2.140.110.000,00 1.856.300.000,00 Caricira
3.493.467.0 0 0,00 2.469.240.500,00
Resnras
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Lucros aos porlaitores
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O
DIGA
SIGA
DESDE 1805
«Mi w$mi Mimmel
r OllANDOPEDIRGIN
^/^-^/^.ETERA'o MELHOR Filial de S$no Paiiio - Ilua Alegria 300 Loja, vendas a varejo - Raa José Bonifácio 308
O
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^/^-^/^.ETERA'o MELHOR Filial de S$no Paiiio - Ilua Alegria 300 Loja, vendas a varejo - Raa José Bonifácio 308
^
'''irrT
o TÉCNICO NO LABORATÓRIO E O TRABALHADOR NA MÁQUINA lutam incessantemente
iiiL-.'
PARA LHE PROPORCIONAR
t'M iodos os objetos que adquirimo» para o nosso uso. é natural que procuremos o melhor qualidade.
A qualidade, porém, tornn-se predi cado insubstituível cm objetos que
cxijem garantia de longa durabilida de no seu adequado uso: brunidores
para arroz, peças de uso industrial, artigos cirúrgicos. Nossos modernos processos técnicos dc fabric.ação ga rantem a mais alta qualidade, pois
representam o fruto dc contínuos estudos e minuciosas observações.
eaSn
S.flFnBRÍCflS
comum lnl.ir-st dn -prnl» dc casa», quando se quer dixer de uw
ORION o MAIS Atro AAOAAO
Ot IXCrtfMClA (M AMKMrOS 01 «OÍBACMA.
coiss ulil qiK- min sp lul liusr.ir nitiiin-s PÍIACALAIZI é a praia da cui: è a "iiu»B iirnia»: iilci hnn qnr JA liii pri-iiiiails lóra ilu llrosil. na Feira Mundial de
Nova York, n,i iltaiulp l-lviinsicAn de 1'liicaflo, i-m lOFÜ. e na Coirien Ctic.FaIreni .V I rancisiii ila Cailliirmn. uinU- sp imilireou rum os produlus alamados do Conlincnie.
HA mais ile :ill anos qiip FllAl'Al.A\/.'1 se st-rn desiacando na produção
BAIXELAS
a ■ fANAW — Cair de Amig»t
baiielas
I' lailiiTes, i|uu ciiti-ilam ns mesas brasileiras. Sua oiarta, Iradlcloiul iia ürasil.
jà SC iiii|iòs lambéni nos ileiiiais p.ures do .América,
TALHERES
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o TÉCNICO NO LABORATÓRIO E O TRABALHADOR NA MÁQUINA lutam incessantemente
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PARA LHE PROPORCIONAR
t'M iodos os objetos que adquirimo» para o nosso uso. é natural que procuremos o melhor qualidade.
A qualidade, porém, tornn-se predi cado insubstituível cm objetos que
cxijem garantia de longa durabilida de no seu adequado uso: brunidores
para arroz, peças de uso industrial, artigos cirúrgicos. Nossos modernos processos técnicos dc fabric.ação ga rantem a mais alta qualidade, pois
representam o fruto dc contínuos estudos e minuciosas observações.
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S.flFnBRÍCflS
comum lnl.ir-st dn -prnl» dc casa», quando se quer dixer de uw
ORION o MAIS Atro AAOAAO
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HA mais ile :ill anos qiip FllAl'Al.A\/.'1 se st-rn desiacando na produção
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I' lailiiTes, i|uu ciiti-ilam ns mesas brasileiras. Sua oiarta, Iradlcloiul iia ürasil.
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'Á ^gora, com a liberação dos combustíveis, chegou o momento em que V. S. pode fazer livremente
os seus planos, afim de aproveitar, do melhor mode
possível, todas as oportunidades que surgirem. Em cada indústria que emprega caldeiras a vapor e for nos, é conveniente estudar com o maior cuidado • questão do combustível apropriado, afim de assegu rar a maior eficiência e economia.
z
alimento ideal
A BASE DE
Com tantos
anos de experiência e pesquisas científicas, SHELL dispõe de todos os recursos para ajudar V. S. na solução de seus problemas e convida-o a consultar o Departamento de Serviços Técnicos SHELL.
Produtos
«le
Petróleo
GLUCOSE A FM1| VI TAl
SHELL
Shell
ANGI.<»-1HEXICAN PETHOLEUAl COMPANl LTD, Praça 15 de Novembro, n.° 10 • Rio
-V.. < •>
'Á ^gora, com a liberação dos combustíveis, chegou o momento em que V. S. pode fazer livremente
os seus planos, afim de aproveitar, do melhor mode
possível, todas as oportunidades que surgirem. Em cada indústria que emprega caldeiras a vapor e for nos, é conveniente estudar com o maior cuidado • questão do combustível apropriado, afim de assegu rar a maior eficiência e economia.
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Maõs delicadas usam
í. •!
'f^f
^fUÔR
,c-, J i
'«is»
S
/
■:
T^
fabricado com material primaó tkUcionadaó e com /o;*/
w«/fl que qai^anie a éua netdrfi-
}^'t'/.'. "w" '
lidadc ab^luia, o
visirâ-
INDUSTRIA aOOMTEX LIDA. SÃO PAUIO
A CAPA QUE VESTE O BRASIL!
ÉiÉÉáilliiiii l lliiiiili Ti ií^ i
FLÔR lava tudo. especialmente ROUPAS FINAS...
,.. f- -Tvo^ tsh^uyu, as itvãÃj-s
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. ,1
fP< Vj
LADAR TIPICAMENTE BRASILEIRO MPiU.
Dê um nono e agradavel paladar aos seus alimentos com o MOLHO DE PIMENTA 22. Gostoso e salatar.
nB0
Disto, C'Io não abre mão! Está PIMENTAS SELECIONADAS
na hora do "seu" Brahma Chopp...
e acabou-se! Ê um
verdadeiro
feitiço... Seria um capricho? Hé
PEDIDOS A:
motivos... Brahma Chopp — a fa bulosa cerveja — fascina milhões
Indústria de T^rodutos o4limenticios
porque é super-deliciosa! Sele ção rigorosa dos ingrediente»
—eis o segrôdo! Em seu fabri co,só entram puríssimo fermento,
vigoroso malte, aromâtico lúpulo. Assim é que se tornou rea lidade a bebida gostosa e sau
dável, que faz tão entusiásticos admiradores em todo o BrasiL ■fíow/ro t>A CIA. CaVtíARIA BRAHMA SOCitOAOB ANÔHIMA BRASIUIRA — RIO DE lAHtlRO — S. PAULO — CURITlêA — PÔRTO ALEGRE
RUA
-CARDEAL
'
ARCOVERDE, 1á70
£m. ■ PAULO
TELEFONE 8-5562 ou
PEÇA
AO
SEU
FORNECEDOR
. ,1
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Valorizando"A PRATA DA CASA"
•w
ASA está construindo rádios, altofalan-
Wv»
tes especiais, iguais aos importados cai xas à prova do nosso cHma—resultado
de 20 anos de experiência e de rigorosos testes feitos em seus laboratórios: é uma
orpanização com grandes capitais, corpo de engenheiros especializados, e, pois, pode garantir a qualidade dos aparelhos: ASSUMPÇÃO ■k
WEST POINT
ir
HAMILTON ir ir
MONARCH ir
1
m
JEFFERSON
LINCOLN ir
bolívar
ASSUMPCAO S.A. Responde pelo que vende RUA RODOLFO MIRANDA, 76 • CAIXA POSTAL 2025 • SAO PAULO PANAM — Cas« de Amigos
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clfeE —
da mai* olla quelidada, a CtA. MíCHANICA t
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<ando om qvaiqvar bilela no> «agwlnla* iipe*:
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Oarlvrafnroi al><a>daf1. Iraiai, Own<dai, brocot, lairomantot ooro cortar oapal. odarai. norelhoi. uniruraaotoi da Citoroto. colibrol, burit a lir>ot.
'^RAG* — Poro Ifomomot ogncolot, ce«> a tadr da corboAO 0,1S% o 1.10%, Boro Fobrrcocdo da anradot. rodai, oai, oUoco*. dHcot da orado, pJearaiai. chíbancat. allangafc
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loc&ai, loteai, ate ''ORAM" — Poro lini oracOnicof. datda o tipo artro doca oo
T^jO\,\S riinics <li> rncrRin rir-
dirro, loriondo o laòr da co'boAo da 0.0d% o 0.65% atpacioti poro fobrkocòo da robtai, porofuioi, aromai, ptagoi, porcoi.
(rico cstriü .triiiio crindns ou
aiioi da tronioiitda, angranagani, a'*oi poro aiirodoi da far-
ii|iri)Voiladn5 i-iii tudus os piiísrs
ro, iitanidtof poro conitrocòo da radoulnoi-
<lo nuinilo. unm ilr cllininnr lungns hiini» (If triiUiiiio mnntiu) penoso, suhsliliiiitdo-o |K>r milqiilnus inn
"ORAS" — Pgro Igbrteocdo da moloi am oarol, com o toAr da eorbona roriondo da 0,dS% a 1,05% com ia6r da itlicto até 0,5%. (0,50%). Etpaciol poro meloi allcoidotc a Uiioi da roelo» pote vaieuloi am garol, a»radoi da larro, mobillot, coisoi. col-
cLòai. a roóoitnoi am garoL
vidos (I flolricidmlr. A Gonerul
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Klfclric iirgiillin-sc iln lidcrnuQn
tot, gracoi ae qua lamai maroildo o confiortta o o prafardrt*
tpif iilcnuçoii ní-stc gnindo dcsci;
a do rigor qua dlipamomoi na lobrl<a<0a doa noitaa predir* (Io dei noitei Inumeroí (llentai, er oiat do nona (abrIcecSo
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UMfl IHDÚSTRIO DEDICnon DO
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da mai* olla quelidada, a CtA. MíCHANICA t
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IMPOXTAOORA 01 SÃO PAULO, atló (obrl<
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<ando om qvaiqvar bilela no> «agwlnla* iipe*:
*4IAC" —Para eentlrKAat. «a» aipaflicatô»! olician do I.P T.
PROGRESSO
{B-3-77CA — ES-3-S0CA. • no «ipaeificofAo eBaricena ASTrA-A-110-3P (Kord Grada) 'BRAF" — pg/o (oriaMOAtai eo<a ••d' da carbono voriondo da
O.SS% a 1,S53b pora ^obr^acAa da marfalol, «oordorttaa da tor nai, Botricti, lorrot. taiowai. attoraooi. C0'*o írtoi, locava da Io* <ai.lMs6av ■alliadairotraenvs-l.iarroraanrai oero corl# da COviet.
Oarlvrafnroi al><a>daf1. Iraiai, Own<dai, brocot, lairomantot ooro cortar oapal. odarai. norelhoi. uniruraaotoi da Citoroto. colibrol, burit a lir>ot.
'^RAG* — Poro Ifomomot ogncolot, ce«> a tadr da corboAO 0,1S% o 1.10%, Boro Fobrrcocdo da anradot. rodai, oai, oUoco*. dHcot da orado, pJearaiai. chíbancat. allangafc
«ochodoi.
loc&ai, loteai, ate ''ORAM" — Poro lini oracOnicof. datda o tipo artro doca oo
T^jO\,\S riinics <li> rncrRin rir-
dirro, loriondo o laòr da co'boAo da 0.0d% o 0.65% atpacioti poro fobrkocòo da robtai, porofuioi, aromai, ptagoi, porcoi.
(rico cstriü .triiiio crindns ou
aiioi da tronioiitda, angranagani, a'*oi poro aiirodoi da far-
ii|iri)Voiladn5 i-iii tudus os piiísrs
ro, iitanidtof poro conitrocòo da radoulnoi-
<lo nuinilo. unm ilr cllininnr lungns hiini» (If triiUiiiio mnntiu) penoso, suhsliliiiitdo-o |K>r milqiilnus inn
"ORAS" — Pgro Igbrteocdo da moloi am oarol, com o toAr da eorbona roriondo da 0,dS% a 1,05% com ia6r da itlicto até 0,5%. (0,50%). Etpaciol poro meloi allcoidotc a Uiioi da roelo» pote vaieuloi am garol, a»radoi da larro, mobillot, coisoi. col-
cLòai. a roóoitnoi am garoL
vidos (I flolricidmlr. A Gonerul
Aldm tfa aitparltnela adquirido am larigai anea da trabalho
Klfclric iirgiillin-sc iln lidcrnuQn
tot, gracoi ae qua lamai maroildo o confiortta o o prafardrt*
tpif iilcnuçoii ní-stc gnindo dcsci;
a do rigor qua dlipamomoi na lobrl<a<0a doa noitaa predir* (Io dei noitei Inumeroí (llentai, er oiat do nona (abrIcecSo
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■AU
L. FIGUEIREDO
A.
Companliiã Paulista de Seguros
(Armazéns Gerais - Despaehos - IteprcNeulaçues) Capifal; Cr$ 15.000.000,00 Fondaila em lUUO
h HAIS ANTIGA COMPANHIA DE SEGUROS DE sXo PAULO, FUNDADA EM 19DS
comissários de despachos
Diretoria: DR« NICOLAU DE MORAIS SARROS
AGENTES DE VALORES AGENTES DE SEGUROS ARMAZÉNS GERAIS
DR. LAURO CARDOSO DE ALMEIDA DR. GASTAO VXDIQAL
Capital Realizado Cr$ 6.000.000,00 Bens Imóveis (preço de custo) Cr$ 23.500.000.00
REPRENSAGEM DE ALGODAO
Patrimônio Social
Cr$ 29.610.000,00
Responsabilidades assumidas em 1944 — mais de
MATH IZ:
DOIS
BILHÕES
DE CRUZEIROS
SAO PAULO Rua José Boniíácio, 209 - G.° e 7.° andares
Caixa postal 1407 FILIAIS:
Opera nos seguintes ramos:
SANTOS
PORTO ALEGRE
Rua General Gamara 168/170
Rua dos Aiulradas 1646
Caixa postal 13
Caixa postal 1066
INCÊNDIO, ACIDENTES (do Trabalho e Pessoais) RESPOWSABILÍDADE CIVIL,
Edilíclo CnUZl-ÍIlO DO SUL
TRANSPORTES (Marítimos, Ferroutdrios, Rodoüiários e Aéreos)
SALVADOR [Bahia] Avenida da França
l^ÃO DEMANDA COM SEUS SEGURADOS
Edifício «cuniií-A niDEino», 3.®
Caixa postal 7Ü3
yj o C I A D A S L.. I r Fiflueiredo J O" (Rio) * ''^1 S/A L. Figueiredo (Recife) S/A n— n:^ Dronrn fi íi 7 1.O ü Av. Rio Branco 60 71 - 2." Caixa posial 1459 Rio de Janeiro
Rua do Bom Jesus 160 Caixa postal 671
L Fípueiredo [Rio] S/A Rua São Lourenço 56. Niterói
L. Figueiredo [Rio] S/A
Sede: SAO PAULO - R. Libero Badaró. 158 - TeL 4-4151 Calia Postal. 709 — End. Telcgráiico: "PAULICO"
Recife AGENTES E REPRESENTANTES EM TODO O BRASIL
Rua Carijós 408 - 1." Belo Horizonte
-•L J
!
L. FIGUEIREDO
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FABRICA de conservai e gorduras Banhas — Salames — Lingüiças. Presunto — Copa.
/ / PRODUTOS "SADIA"
II MATRIZ:
FILIAL:
CONCÓRDIA
RU.'V PAULA SOUZA, 287
(via Marcciino Ramos)
Telefone: 6-2463
Estado
de
Santa
Catarina
Sâo Paulo
■ ■I lai
Ne-oP*""" ,Come'cto« -
Wc-cW°' ' __ ..KSl\tV-"
P^«^ ,co5W""'»
BANHA "SADIA" A MAIS PURA E QUE MAIOR RENDIMENTO DA'
IBI IBI
CASSIO MUNIZ & CIA. fXP05'Ç^® ^ ESCRÍTÓRIOEnd. - Praça da Repúb/íco, 309 - C. Poifaí, 478 - Te!. 4-7141 Te/egráííco "CASMUNIZ" OFICINAS. Alameda Cieveland 529 - Tel..- 5-2880
IABORATORIO Di fi40í0 - Roo Dr O/no Bueno, 524 - Te/.; 5-3080 DfPÓ5/rOS.A/, eôrco R/o Bronco, 471 - Tel. 47141 SÃO PAULO PETTTNATI-C-I'^^''''
Agentes com Depósito em: Campinas:
Rio de Janeiro:
W. S. BERTONI Rua Dr. Costa Aguiar, 455
LOPES RAMOS & CIA. LTDA. Rua Acre, 39
Fone:
3252
Fone: 23-5135
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IABORATORIO Di fi40í0 - Roo Dr O/no Bueno, 524 - Te/.; 5-3080 DfPÓ5/rOS.A/, eôrco R/o Bronco, 471 - Tel. 47141 SÃO PAULO PETTTNATI-C-I'^^''''
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uase
15 milliões de 1ucros
e/WâmoP ^
prudência CAPíTAUZAÇÀC
DISTRIBUÍDOS EM 1945 flOS PORinUORES DE TÍTULOS DE
IIGHI AND POWER
A. TLLE^^HOMC* P.RASILEIRA
S/A FABKlCAb-ORlON"
OA. QUÍMICA RHODU BRASILEIRA
b/A rOUNG (Oleo P nnioil) LABí^RaTÔRIOS LYSOFORM
INDUSTRIA BRASILERADEMEIASS/
CASAS MOUSS UNE
SVARD ti CIA- (São Paulo)
A pnrlicipaçflo nos lucros iln Conipanliia é umn das
J. ISNARD fit IA. (R o)
(jramlos vantiscons do NísScmii ile prcvidcucia iolroduzí.
VALlbÊRh S/A
/iTR IS CONR DO SORGI.NITCH
EMPRÊSA BRASILEIRA DE RELOCiOS
CASA DA BORRACHA LTDA.
(RekSsios Ejkí)
SUinCIIP!
CASA LÚ - MOD S
üi> por Sulnmi) nu pais, v constitui verdadeiro prôniio A pcrrseveranvu dos que. durante 10 ou 15 anos, contorme o plano preferido, tiiuiitC-in cm vigor os seus títulos.
CAS >1 SAO -NICOLAU
(Ridioi Uncoln)
ERNESTO P. SOARES FIGUEIRÔA - Mod» Esponiv.f
EDITORA COMERQAL, LTDA. (Díge-to Econômico)
CIA BRASILEIRA DE ALUMÍNIO
IND. E COMÉRCIO ASSUMPÇAO S/A
ASSOQAÇAO comercial de S.PAULO PERFUMARIA SAN-DAR
Assim, vem Suiacap, lià IG anos, por um processo de previdência eminentcmeiilu popular, cumprindo a sua grande llniilidade: estimular a poupança individual, contribuir, pela íormaçAo de sólido pecilllo. para a ostubllidndc linanccirn dc cnda um, ou para a constitui-
"lA NlTROQUlMICA BRASILFIR'
çflo de reservas aplicáveis na Indústria e no comércio.
SANCOSUL / MERICANO DO BRASIL
Sòmcnlc cm relaçüo no ano de 1945. Suiacap distribuiu,
trussardi S/a
dc lucros aos portadores de seus títulos, a rM//05a
OAVlNlCOLA EaGRICOUS.ROQUE (Vtrmouth Guidi)
CASA FACHADA
soma de Cr$ 11.480.148.20, além de liaver pago mais de :):í milliões dc cruzeiros cm amortizações antecipa
RIB' mo AGRO INDUSTRIAL ARMAÇÕES DE AÇO PRQBEL LTDA. CASTROíExtrsro '"e Tomate C-«) ALBERTO AMARAL tt CIA. LTDA
das por sorteio. Núo é sem razúo, que tnais de meto
SOCIEDADE ELETRO-MERCANTIL
milhão de portadores mantêm em vigor os títulos emi
PAULISTA LTDA
tidos por esta Compnnliia, Siga êste exemplo, e construa, também, o seu íuturo, adquirindo titules de economia da
SXO PAULO
nio DE JANEIRO
1^ BarfodeItapet[nÍBga,297>6.a
Avenlcln B«lra Mar,262 -7.* Sala 702 - T«.efoi>« 22-1384
Telefona» 4-4623 e 6-2098
IZIÇMSJ.
propaganda
A MAIOR SOCIEDADE ANOMMA DE
PREVIDÊNCIA DA AMÉRICA DO SUL.
Viiii.lllil
L
i
uase
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üi> por Sulnmi) nu pais, v constitui verdadeiro prôniio A pcrrseveranvu dos que. durante 10 ou 15 anos, contorme o plano preferido, tiiuiitC-in cm vigor os seus títulos.
CAS >1 SAO -NICOLAU
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ERNESTO P. SOARES FIGUEIRÔA - Mod» Esponiv.f
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çflo de reservas aplicáveis na Indústria e no comércio.
SANCOSUL / MERICANO DO BRASIL
Sòmcnlc cm relaçüo no ano de 1945. Suiacap distribuiu,
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dc lucros aos portadores de seus títulos, a rM//05a
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soma de Cr$ 11.480.148.20, além de liaver pago mais de :):í milliões dc cruzeiros cm amortizações antecipa
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milhão de portadores mantêm em vigor os títulos emi
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SXO PAULO
nio DE JANEIRO
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A MAIOR SOCIEDADE ANOMMA DE
PREVIDÊNCIA DA AMÉRICA DO SUL.
Viiii.lllil
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i
DIGESTO ECONÔMICO
DIGESTO
O MUNÜO DOi NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAl Publicado lob cc ouipícloi do
ECON0M1CO
★
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO • do
FEDERAÇÃO DO C0MÉR:10 DO ESTADO DE SÃO PAULO
O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
Ano II
Dlretor-Suptrlnfandtnt*:
Silo l*aalo - Agosto de 1940
N. 21
RUY FONSECA Dlr«tor«i I RUY BLOEM
O Dig«íst« EírOIIÓWiic»
RUI NOGUEIRA MARTINS GtranUs W. A. OeSlIva
Cenlralizaçãü adniinislraiiva
publicará prò-xijiiaiiiciilc:
O DIGESTO ECONÔMICO, ór^ao de
lyo íNomcnIo cm que se abrem os dehaies em
InfonnâcSet •coaómicu e finaoceira*.
de propriedade da Bdltdra Cumerci | Ltda., é publicado no primeiro lábedo de cada mb.
ÇÃO DA PROPRIEDADE — Arnóbío Graça.
A direpio n2o le raponaabiliza pelos dadc» cujas fonte* estejam devidamente Mencionadas, nem pelos concdtos emiti
dos em artigos assinados.
Na transcriçBo de artigos pede se citar o nome do OlGESTO ECONÔMICO. Aceita-se intercâmbio d publicações congtneres nacionaU e tstrangeiras. Número do mês: Cr$ 3,00
Atrasado: . .
târno do projeto da nooa Constituição bra sileira — debates que se extravasam do âmbito do parlamento para os jornais de jnaior reper
'SOCIALIZAÇÃO E DEMOCRATIZA
Cr$ 5.00
cussão nacional — um problema, entre outros,
"PROGRESSOS DO BRASIL" (n.° 5)
SC impõe pela importância de que se reveste.
— Seaward Humphry.
N' inguém ignora, de um modo geral, que de 15 anos a esta parte se processou no país um
"O SABÃO E SEUS CONCORREN TES SINTÉTICOS" - Ludwig
movimento do sensível centralização adminis
trativa. Nesse sentido, chegámos a tais^ extre mos que a Federação de Estados instituída em 1889 com as antigas províncias do Império se
Mayer.
"CACAU DO PARÁ E CULTURAS CONSOCIADAS" - Amando Men
tornou meramente nominal. De fato, verifi
des.
cou-se um autêntico retrocesso no caminho dc
"ROBERT OWEN, FUNDADOR DO MOVIMENTO COOPERATIVIS-
nossa evolução histórica. Recuámos tanto quo
chegámos, na época da segunda guerra mun-
e da bomba atômica, a uma situação pareci
ASSINATURAS:
da com a de 1860 ou 1863. Nessa época,
Digesto Econômico (ano) Cr$ 30,00
longamente perdida no tempo, hoínens como Tavares Bastos e Martinho Campos já denun
Em conjunto com o B letim Semanal da Associação
ciavam a hipertrofia do govêrno central em detrimento das províncias. E nem se ignora
Comercial do SSo Pb"Io Ano . Semestre
Cr$ 120,00 Cr$ 70,00
m
diat, do aeroplano, das locomotivas elétricas H
TA" — S. Harcoiort-Rivington.
a parcela de responsabilidade dessa fisionomia específica da Aíonarí/nia bragantina na con versão de muitas inteligências argutas, como a de Rui Barbosa, ao programa republicano. Felizmente, o problema vem merecendo atualmente o estudo atento de várias figuras
*
Redoçdo ê Admlnlítfoçflo: VIADUTO BOA V.STA, ô7 - 7." ANDAR TEL 1.7490.CAIXA POSTAL, S40.a
de re^onsabilidade na vida econômica, social
SÀO PAULO
e política de nossa terra. Ainda recentemente, o deputado Horácio Láfer feria o assunto em
L
DIGESTO ECONÔMICO
DIGESTO
O MUNÜO DOi NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAl Publicado lob cc ouipícloi do
ECON0M1CO
★
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO • do
FEDERAÇÃO DO C0MÉR:10 DO ESTADO DE SÃO PAULO
O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
Ano II
Dlretor-Suptrlnfandtnt*:
Silo l*aalo - Agosto de 1940
N. 21
RUY FONSECA Dlr«tor«i I RUY BLOEM
O Dig«íst« EírOIIÓWiic»
RUI NOGUEIRA MARTINS GtranUs W. A. OeSlIva
Cenlralizaçãü adniinislraiiva
publicará prò-xijiiaiiiciilc:
O DIGESTO ECONÔMICO, ór^ao de
lyo íNomcnIo cm que se abrem os dehaies em
InfonnâcSet •coaómicu e finaoceira*.
de propriedade da Bdltdra Cumerci | Ltda., é publicado no primeiro lábedo de cada mb.
ÇÃO DA PROPRIEDADE — Arnóbío Graça.
A direpio n2o le raponaabiliza pelos dadc» cujas fonte* estejam devidamente Mencionadas, nem pelos concdtos emiti
dos em artigos assinados.
Na transcriçBo de artigos pede se citar o nome do OlGESTO ECONÔMICO. Aceita-se intercâmbio d publicações congtneres nacionaU e tstrangeiras. Número do mês: Cr$ 3,00
Atrasado: . .
târno do projeto da nooa Constituição bra sileira — debates que se extravasam do âmbito do parlamento para os jornais de jnaior reper
'SOCIALIZAÇÃO E DEMOCRATIZA
Cr$ 5.00
cussão nacional — um problema, entre outros,
"PROGRESSOS DO BRASIL" (n.° 5)
SC impõe pela importância de que se reveste.
— Seaward Humphry.
N' inguém ignora, de um modo geral, que de 15 anos a esta parte se processou no país um
"O SABÃO E SEUS CONCORREN TES SINTÉTICOS" - Ludwig
movimento do sensível centralização adminis
trativa. Nesse sentido, chegámos a tais^ extre mos que a Federação de Estados instituída em 1889 com as antigas províncias do Império se
Mayer.
"CACAU DO PARÁ E CULTURAS CONSOCIADAS" - Amando Men
tornou meramente nominal. De fato, verifi
des.
cou-se um autêntico retrocesso no caminho dc
"ROBERT OWEN, FUNDADOR DO MOVIMENTO COOPERATIVIS-
nossa evolução histórica. Recuámos tanto quo
chegámos, na época da segunda guerra mun-
e da bomba atômica, a uma situação pareci
ASSINATURAS:
da com a de 1860 ou 1863. Nessa época,
Digesto Econômico (ano) Cr$ 30,00
longamente perdida no tempo, hoínens como Tavares Bastos e Martinho Campos já denun
Em conjunto com o B letim Semanal da Associação
ciavam a hipertrofia do govêrno central em detrimento das províncias. E nem se ignora
Comercial do SSo Pb"Io Ano . Semestre
Cr$ 120,00 Cr$ 70,00
m
diat, do aeroplano, das locomotivas elétricas H
TA" — S. Harcoiort-Rivington.
a parcela de responsabilidade dessa fisionomia específica da Aíonarí/nia bragantina na con versão de muitas inteligências argutas, como a de Rui Barbosa, ao programa republicano. Felizmente, o problema vem merecendo atualmente o estudo atento de várias figuras
*
Redoçdo ê Admlnlítfoçflo: VIADUTO BOA V.STA, ô7 - 7." ANDAR TEL 1.7490.CAIXA POSTAL, S40.a
de re^onsabilidade na vida econômica, social
SÀO PAULO
e política de nossa terra. Ainda recentemente, o deputado Horácio Láfer feria o assunto em
L
«1 /I \\
v',v
r
^hstancloso discurso que pronunciou na Constituinte. A respeito, enfileirou altamente expressivos. Assim, por exemplo, são os que sc referem a arrecaaaç o
Progressos do Brasil ;
'Correspondente à União, aos Estados e aos Municípios no período tralização administrativa, que vem entravando o progresso nociorud. J ' essa arrecadação assim se discriminava: União, 59,7%; Estados, 31,^8?^; Alwrucipi s,
/V — Desenio/cmienío futuro
8.5%. De 1908 a 1944, a União nunca arrecadou menos de 48,4%.
por SEAWAim HuMPitnv
Esto situação é impressionante, embora encarada de forma sumária, para medHe um instante sôore a gravidade do problema e suas largas c inconton v
(EconoinisUi inglês)
Compreende-se que o assunto tenha merecido também as atenções do dr.
j^.\i meu i'iltimo artigo tratei dos as
peito se travarem pròximamente na Constituinte.
pectos negativos da provável evolu ção do Brasil — em particular das des vantagens naturais que não poderá re
miiiistraçao central caiu nas antigas províncias de 34% para 13%^ dos g f
mediar em época próxima, por \'ários
™
motivos, c das vantagens com que clc
conta mas (pic, infelizmente, não po
no e-se que já vínhamos do regime da centralização monárquica..•
tavai^p
5
dem ser aproveitadas num ^jcríodo cla ramente determinado desde já.
® fen(ímeno assustador por um outro ângulo: a "tim declínio.crescente c
Passarei agora dessas considerações geográfi
^ arrecflí/afáo 38%.deIsto, os gastos sc oricn Se emgeral 1889paraforam 47%,quando chegaram a atingir 83,o?
cas o econômicas apa
aa íoma total em 1941.
aue
Estados, a União ainda nâles aplicava, no
ras para um estudo dos
92% do
aspectos
positivos
do
futuro desenvolvimento
deste país — aspectos que inevitávelmcnle te rão influência sobre os
seus destinos. São
êles, felizmente,
numerosos e expressivos, tão fundamen
O dr. Bra-filio Machado Neto, no seu momentoso discurso de Tauhaté, observa que, na apreciaçao da tendência centralizadora, que denuncia, ainda nao entram
tais e concretos que poderão, numa
ação de contrapeso, garantir o progres
os dados referentes ao período da recente conflapração mundial. Mas nao será diftcü, mesmo por vias indiretas, demonstrar-se que os males diagnosticados ainda mais se agravaram, ameaçando matar o paciente ~ nesse caso o Brasil
so rápido dos recursos nacionais.
Os aspectos positivos podem ser agru pados e resumidos brevemente em qua
vin
tro rubricas: os naturais, os econômicos,
do, só um milagre será capaz de demolir essa muralha e varrer o seu entulho, que
os sociológicos c os politicos. Em cada
de outra forma estancará a natural expansão do país". São palavras do dr. Bra sília Machado Neto. Não poderemos incriminá-las por exageradas ou alarmisiús,
um dêles, as probabilidades são alta
mente favoráveis. As vantagens natu
e sim louvá-las por patrióticas e esclarecidas.
c) um território nacional imenso, que, como os Estados Unidos de 60 a
80 anos atrás, sc apresenta suscetível de explorações altamente produtivas. Tendo em
vista
as
filas de pão e a depen lação ao trigo importa
do da Argentina, jun tamente com a escassez
de outros gêneros ali mentícios, certa ordem de leitores poderá pen
sar que o Brasil estara sempre em graves dificuldades nesta esfera do abastecimento. Não partilho êste ponto de vista. O território na
cional se alonga da zona tropical do norte, localizada no equador, até a zona temperada do sul, o que oferece iima larga variedade de climas e de solos
para a utilização de alimentos das mais
diversas espécies. Além disso, se obser varmos que os planaltos que descem para as terras meridionais, como os exis tentes nos arredores de Curitiba (onde
três itens:
a neve no inverno não é coisa rara)
pràticamente, no Brasil, tôdas as for
mas de alimentos básicos para a vida;
L
getal, mas também animal e mineral, e
rais se discriminam principalmente em
a) a possibilidade de se produzirem
:Jàá^tÍÊÍÊÊÊí*i:
b) a existência, em grande abun dância, de quase todos os tipos de ma térias primas, não apenas de origem ve
dência do país em re
rentemente desalentado-
imites Contudo, essa pronorçao ^ limites irrisórios de 11% «« mn de Janeiro a Uuuio, dl^pnde^l no Rio de Janeiro , dispendendo inicialmente Inversamente, 90% dn tntnl verificou-se nrrpmdndn.que rm.ssou a aastar, em detenm90^do ào que total259%. arrecadado, passou a "l mdo momento, nada menos Em 1889, o despesa da lMi«o ?i<W Estados representava tanto quanto 73% da realizada no Distrito Federal Em 1941, contudo, essa proporção caiu para 13% apenas.
Se êste lamentável estado de coisas continuar no crescendo em que
(especial paba o
'dicesto bconôwjco")
a.spectos negattvo.s. Dada a c.xLstâncio dc um povo enérgico e bem educado, que i tenha o senso real dc seu grande destino nos anos vindouros, éste país desdobrará 1 a sua marcha para a frente com notável rapidez.
Broflíto Machado Neto, presidente da Associação Comercial de São Paulo c Federação do Comércio do Estado de São Paulo. Falando cm Taubale, da segunda convenção das Associações Comerciais, trouxe para o esclarecimento aa matena, ao lado de apreciações criticas de indiscutível alcance o oportunidadCj moM alguns dados estatísticos que deverão estar presentes aos debates que a res
cio quadro - a despesa
\
Sim, os aspectos posiiivos do progresso futuro do Brasil superam de muito os I
repercussões.
SjuUãneamente - e «ío
I^
e as altas regiões de Teresópolis e Fri-
burgo, no Estado do Rio de Janeiro, assim como as zonas, ricas em miné-
4
«1 /I \\
v',v
r
^hstancloso discurso que pronunciou na Constituinte. A respeito, enfileirou altamente expressivos. Assim, por exemplo, são os que sc referem a arrecaaaç o
Progressos do Brasil ;
'Correspondente à União, aos Estados e aos Municípios no período tralização administrativa, que vem entravando o progresso nociorud. J ' essa arrecadação assim se discriminava: União, 59,7%; Estados, 31,^8?^; Alwrucipi s,
/V — Desenio/cmienío futuro
8.5%. De 1908 a 1944, a União nunca arrecadou menos de 48,4%.
por SEAWAim HuMPitnv
Esto situação é impressionante, embora encarada de forma sumária, para medHe um instante sôore a gravidade do problema e suas largas c inconton v
(EconoinisUi inglês)
Compreende-se que o assunto tenha merecido também as atenções do dr.
j^.\i meu i'iltimo artigo tratei dos as
peito se travarem pròximamente na Constituinte.
pectos negativos da provável evolu ção do Brasil — em particular das des vantagens naturais que não poderá re
miiiistraçao central caiu nas antigas províncias de 34% para 13%^ dos g f
mediar em época próxima, por \'ários
™
motivos, c das vantagens com que clc
conta mas (pic, infelizmente, não po
no e-se que já vínhamos do regime da centralização monárquica..•
tavai^p
5
dem ser aproveitadas num ^jcríodo cla ramente determinado desde já.
® fen(ímeno assustador por um outro ângulo: a "tim declínio.crescente c
Passarei agora dessas considerações geográfi
^ arrecflí/afáo 38%.deIsto, os gastos sc oricn Se emgeral 1889paraforam 47%,quando chegaram a atingir 83,o?
cas o econômicas apa
aa íoma total em 1941.
aue
Estados, a União ainda nâles aplicava, no
ras para um estudo dos
92% do
aspectos
positivos
do
futuro desenvolvimento
deste país — aspectos que inevitávelmcnle te rão influência sobre os
seus destinos. São
êles, felizmente,
numerosos e expressivos, tão fundamen
O dr. Bra-filio Machado Neto, no seu momentoso discurso de Tauhaté, observa que, na apreciaçao da tendência centralizadora, que denuncia, ainda nao entram
tais e concretos que poderão, numa
ação de contrapeso, garantir o progres
os dados referentes ao período da recente conflapração mundial. Mas nao será diftcü, mesmo por vias indiretas, demonstrar-se que os males diagnosticados ainda mais se agravaram, ameaçando matar o paciente ~ nesse caso o Brasil
so rápido dos recursos nacionais.
Os aspectos positivos podem ser agru pados e resumidos brevemente em qua
vin
tro rubricas: os naturais, os econômicos,
do, só um milagre será capaz de demolir essa muralha e varrer o seu entulho, que
os sociológicos c os politicos. Em cada
de outra forma estancará a natural expansão do país". São palavras do dr. Bra sília Machado Neto. Não poderemos incriminá-las por exageradas ou alarmisiús,
um dêles, as probabilidades são alta
mente favoráveis. As vantagens natu
e sim louvá-las por patrióticas e esclarecidas.
c) um território nacional imenso, que, como os Estados Unidos de 60 a
80 anos atrás, sc apresenta suscetível de explorações altamente produtivas. Tendo em
vista
as
filas de pão e a depen lação ao trigo importa
do da Argentina, jun tamente com a escassez
de outros gêneros ali mentícios, certa ordem de leitores poderá pen
sar que o Brasil estara sempre em graves dificuldades nesta esfera do abastecimento. Não partilho êste ponto de vista. O território na
cional se alonga da zona tropical do norte, localizada no equador, até a zona temperada do sul, o que oferece iima larga variedade de climas e de solos
para a utilização de alimentos das mais
diversas espécies. Além disso, se obser varmos que os planaltos que descem para as terras meridionais, como os exis tentes nos arredores de Curitiba (onde
três itens:
a neve no inverno não é coisa rara)
pràticamente, no Brasil, tôdas as for
mas de alimentos básicos para a vida;
L
getal, mas também animal e mineral, e
rais se discriminam principalmente em
a) a possibilidade de se produzirem
:Jàá^tÍÊÍÊÊÊí*i:
b) a existência, em grande abun dância, de quase todos os tipos de ma térias primas, não apenas de origem ve
dência do país em re
rentemente desalentado-
imites Contudo, essa pronorçao ^ limites irrisórios de 11% «« mn de Janeiro a Uuuio, dl^pnde^l no Rio de Janeiro , dispendendo inicialmente Inversamente, 90% dn tntnl verificou-se nrrpmdndn.que rm.ssou a aastar, em detenm90^do ào que total259%. arrecadado, passou a "l mdo momento, nada menos Em 1889, o despesa da lMi«o ?i<W Estados representava tanto quanto 73% da realizada no Distrito Federal Em 1941, contudo, essa proporção caiu para 13% apenas.
Se êste lamentável estado de coisas continuar no crescendo em que
(especial paba o
'dicesto bconôwjco")
a.spectos negattvo.s. Dada a c.xLstâncio dc um povo enérgico e bem educado, que i tenha o senso real dc seu grande destino nos anos vindouros, éste país desdobrará 1 a sua marcha para a frente com notável rapidez.
Broflíto Machado Neto, presidente da Associação Comercial de São Paulo c Federação do Comércio do Estado de São Paulo. Falando cm Taubale, da segunda convenção das Associações Comerciais, trouxe para o esclarecimento aa matena, ao lado de apreciações criticas de indiscutível alcance o oportunidadCj moM alguns dados estatísticos que deverão estar presentes aos debates que a res
cio quadro - a despesa
\
Sim, os aspectos posiiivos do progresso futuro do Brasil superam de muito os I
repercussões.
SjuUãneamente - e «ío
I^
e as altas regiões de Teresópolis e Fri-
burgo, no Estado do Rio de Janeiro, assim como as zonas, ricas em miné-
4
_
Dicesto EcoNÓsaco
28
rios, de Minas Gerais (São Lourenço,
proibitivo para as classes mais pobres
Poços de Caldas, etc.) ou outras de São Paulo, como Campos do Jordão, toma-se absolutamente claro que, com prévio
o consumo das fnitas mais saudáveis entre as produzidas nas regiões tempe radas. Trata-se de uma deficiência que
n
fornecimento de sementes e mudas, não
poderia ser remediada com facilidade.
haverá nenhuma cultura européia inca
Se mudas cm número bastante, oriun das de árvores devidamente enxertadas,
paz de ser vitoriosamente praticada no
mais raras, de répteis (como as de ja mos as do onça.s.
Na categoria das malérias primas inincrais há no Brasil uma verdadeira cons
telação de possibilidades. .Aeredilo que todos os minérios, eom exceção de dois (enxofre e o boro), são encontrados
com abundância no país. e cnlrc eles
nadá, da Inglaterra, ou mesmo dos Es
a platina, a banxila. o cstanho. o co bre, o cromo, o nííjncl, o zircònio. o manganês c o berilo (muito l alioso nos
tados Unidos e da Argentina, cslanam,
A questão do abastecimento
em três anos, produzindo, c em cin^
Não penso que a questão do abaste cimento nacional tenha sido seriamente
examinada. Mesmo o problema do tri
go e passível de solução. Investigações e experiências já provaram a existência de solos e climas, em áreas suficientes
29
carés e oulra.s), para não mencionar
fõs.sem transportadas da França, do Ca
Brasil
Dicesto EcoNÓAnco
anos haveria no Brasil frutas capazes de atender a tôdas as necessidades da na
dias atuais).
íístc último, fundido com
o cobre, produz fios c molas de fòrça
ção. O preço dessas frutas seria certa mente um quinto apenas do que e hoje em dia. Apresento esta sugestão ^ ao
tensiva superior à do aço. constituindo a base da nova forma de
iluminação "diurna". O fer ro c, como SC sabe. encon-
exame das diversas autoridades agríco
do pais, perfeitamente aptos a aten
las, oficiais ou de outra c,ual<|ucr na
der às erigências da nação em maté ria de generos alimentícios. Pesnuisas
tureza. Com uma produção cc trigo e de frutas realmente satisfatória, o
recentes concluíram que há, próprios
problema alimentar do pais seria final
dc tôdas as rescr\as mun
para o cultivo do trigo, mais de 60.000
mente resolvido de modo permanente.
diais podem ser localizadas neste país. Sendo um mi
qmlómefros do território brasileiro (uma superfície maior que a utilizada na Argenbna para os mesmos fins). Uma
que representa mais ou menos o triplo
da Europa e mesmo os mais otimistas dos caçadores de oportunidades dentro da própria América do Norte. As possibilidades do Bra
Arro
mantes, dc ouro e vastas ocorrências do mais fino
cristal de rocha e de miea.
Podemos encher um livro com as pos
animal e mineral.
Inquestionàvelmente, o problema do encarado com justeza. Parece-me es
como o algodão, a lã, a seda, o rayon,
de espaço impede que me alongue so
mas também de fibras ainda nao intei ramente exploradas, como o caroa e o tucura. Conta-se ainda corn a borracha,
bro êste assunto fascinante.
pantoso que, sendo vitais pelo grande
teor de vitaminas que apresentam, os
nas constituídas de produtos texteig,
sibilidades minerais do Brasil.
A falta
o côco (para o comércio de doces), o para a fabricação de charuti^ e obrigados a pagar^S cruzeiros e meio fumo, cigarros para o uso em cachimbos, por uma boa maçã ou por uma pêra, além de evaliosas cêras e resinas indus
í.í/*Arvi obter, por nnr nrpnn aloiiTri íie sigam preço algum, as sa
borosas cerejas, os pêssegos, as amei nuscus da Urt espécie dos que xas, os damascos
Quanto à sec-
ção animal de tais produtos, são abun dantes os couros de Jdoí e de porco, as
J^
An rA
« Tf\ Ia
a
mais rápido e espetacular do que o pról>rio progresso norte-americano.
Hoje,
ésto país já possui tôdas as vantagens dos Estados Unidos, ao contriírio, ti
gencias de tração animal. Hoje, os ae-
roplanos superam todos os obstáculos. Florestas virgens são sobrevoadas. To
1870, poucos anos depois da guerra de .secessão, com o seu grau de grande po
L
de campinas, a pé ou rias velhas dili
vasto território, repleto de inumerá\"eis
Estados Unidos, tais como eram em
peles e peliças comuns, assim como as
trilhos férreos, milha a millia, através
te ao número de habitantes). Que riquezas, ainda espera e.xploração! Se compararmos a posição financeira e o desenvolvimento econômico geral dos
turas, para as graxas de sapatos, etc.,
Ródano, na França. O preço das ma çãs, das peras e uvas importadas toma
_ 1_
sil reside no seu tamanho (relativamen
veitáveis como combustíveis, para as pin
crescem tão abundantemente no vale do
»"_
O seu
nham de balisar laboriosamente os seus A terceira vantagem natural do Bra
triais. São imensas as possibilidades do país em matéria de óleos vegetais, apro o finalidades culinárias.
sil são formidáveis.
progresso, no meu entender, poderá ser
do transporte moderno. Os pioneiros Grande, como os Estados Unidos
Iiabitantes das cidades brasileiras sejam
de 15 a 30 cruzeiros por um quilo de uvas ae uvas de qualidade quauuautJ superior ôupcnui e e nao não con con-
como a maior parte da região ocidental do Brasil contemporâneo.
to do vale do Mississippi
neladas.
abastecimento de frutas ainda não foi
constituía uma área quase rirgem, assim
confundia todos os profetas
lam-se, ainda, jazidas de dia
Estas nao sao ape
vidas. metade do território norteamericano, a oeste do rio Mississippi.
culo XIX o desenvolvimen
o produto das minas do Ca
das matérias primas de origem vegetal,
arredores de cidades pouco desenvol
cidade da mais ardente ima ginação, assim como no sé
pureza de 70%, siqiera assim
difícil encontrar qualquer outro pais do consumo atual, pois a produção L- ria que tivesse cm seu ativo uma produ cional e de 200 000 tonelidas e a im ção de tão larga variedade no capitulo portação estimada num milhão de to
eram então apcna.s nomes a indicar os
vindouras? As hipóteses a
tras apresentam um teor de nadá e da Noruega.
ploiado. .-\s grandes cidades de San
I"raneisco e Los Angeles, hoje famosas,
respeito ultrapassam a capa
pois muitas das suas amos
tajosa. Eu penso, com efeito, que se
gar das luzes do presente século. Na época em que viveram os avós dos ame ricanos dc nossos dias, o rico oeste, ba nhado pelo Pacifico, ainda não fora ex-
gresso de Mato Grosso, Mi nas Gerais, e mesmo da ba cia amazônica nas décadas
nério da melhor qualidade,
A posição do Brasil relativamente às ^ duzir ^rca de três milhõespoderia e meioprode matérias primas é também bastante van y toneladas métricas de trigo por ano o
que estarão à espera do Brasil ao apa
Quem poderá calcular o pro
trado em tal quantidade no território nacional cptc
Matérias primas
tência no mundo contemporâneo, com preenderemos melhor as possibilidades
das as clareiras naturais proporcionam uma "base" de operações.
Muitos fa
zendeiros do interior indicam, neste par ticular, o que pode e deve ser feito. Com os seus aviões particulares êles
_
Dicesto EcoNÓsaco
28
rios, de Minas Gerais (São Lourenço,
proibitivo para as classes mais pobres
Poços de Caldas, etc.) ou outras de São Paulo, como Campos do Jordão, toma-se absolutamente claro que, com prévio
o consumo das fnitas mais saudáveis entre as produzidas nas regiões tempe radas. Trata-se de uma deficiência que
n
fornecimento de sementes e mudas, não
poderia ser remediada com facilidade.
haverá nenhuma cultura européia inca
Se mudas cm número bastante, oriun das de árvores devidamente enxertadas,
paz de ser vitoriosamente praticada no
mais raras, de répteis (como as de ja mos as do onça.s.
Na categoria das malérias primas inincrais há no Brasil uma verdadeira cons
telação de possibilidades. .Aeredilo que todos os minérios, eom exceção de dois (enxofre e o boro), são encontrados
com abundância no país. e cnlrc eles
nadá, da Inglaterra, ou mesmo dos Es
a platina, a banxila. o cstanho. o co bre, o cromo, o nííjncl, o zircònio. o manganês c o berilo (muito l alioso nos
tados Unidos e da Argentina, cslanam,
A questão do abastecimento
em três anos, produzindo, c em cin^
Não penso que a questão do abaste cimento nacional tenha sido seriamente
examinada. Mesmo o problema do tri
go e passível de solução. Investigações e experiências já provaram a existência de solos e climas, em áreas suficientes
29
carés e oulra.s), para não mencionar
fõs.sem transportadas da França, do Ca
Brasil
Dicesto EcoNÓAnco
anos haveria no Brasil frutas capazes de atender a tôdas as necessidades da na
dias atuais).
íístc último, fundido com
o cobre, produz fios c molas de fòrça
ção. O preço dessas frutas seria certa mente um quinto apenas do que e hoje em dia. Apresento esta sugestão ^ ao
tensiva superior à do aço. constituindo a base da nova forma de
iluminação "diurna". O fer ro c, como SC sabe. encon-
exame das diversas autoridades agríco
do pais, perfeitamente aptos a aten
las, oficiais ou de outra c,ual<|ucr na
der às erigências da nação em maté ria de generos alimentícios. Pesnuisas
tureza. Com uma produção cc trigo e de frutas realmente satisfatória, o
recentes concluíram que há, próprios
problema alimentar do pais seria final
dc tôdas as rescr\as mun
para o cultivo do trigo, mais de 60.000
mente resolvido de modo permanente.
diais podem ser localizadas neste país. Sendo um mi
qmlómefros do território brasileiro (uma superfície maior que a utilizada na Argenbna para os mesmos fins). Uma
que representa mais ou menos o triplo
da Europa e mesmo os mais otimistas dos caçadores de oportunidades dentro da própria América do Norte. As possibilidades do Bra
Arro
mantes, dc ouro e vastas ocorrências do mais fino
cristal de rocha e de miea.
Podemos encher um livro com as pos
animal e mineral.
Inquestionàvelmente, o problema do encarado com justeza. Parece-me es
como o algodão, a lã, a seda, o rayon,
de espaço impede que me alongue so
mas também de fibras ainda nao intei ramente exploradas, como o caroa e o tucura. Conta-se ainda corn a borracha,
bro êste assunto fascinante.
pantoso que, sendo vitais pelo grande
teor de vitaminas que apresentam, os
nas constituídas de produtos texteig,
sibilidades minerais do Brasil.
A falta
o côco (para o comércio de doces), o para a fabricação de charuti^ e obrigados a pagar^S cruzeiros e meio fumo, cigarros para o uso em cachimbos, por uma boa maçã ou por uma pêra, além de evaliosas cêras e resinas indus
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borosas cerejas, os pêssegos, as amei nuscus da Urt espécie dos que xas, os damascos
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ção animal de tais produtos, são abun dantes os couros de Jdoí e de porco, as
J^
An rA
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mais rápido e espetacular do que o pról>rio progresso norte-americano.
Hoje,
ésto país já possui tôdas as vantagens dos Estados Unidos, ao contriírio, ti
gencias de tração animal. Hoje, os ae-
roplanos superam todos os obstáculos. Florestas virgens são sobrevoadas. To
1870, poucos anos depois da guerra de .secessão, com o seu grau de grande po
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Estados Unidos, tais como eram em
peles e peliças comuns, assim como as
trilhos férreos, milha a millia, através
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turas, para as graxas de sapatos, etc.,
Ródano, na França. O preço das ma çãs, das peras e uvas importadas toma
_ 1_
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veitáveis como combustíveis, para as pin
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O seu
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sil são formidáveis.
progresso, no meu entender, poderá ser
do transporte moderno. Os pioneiros Grande, como os Estados Unidos
Iiabitantes das cidades brasileiras sejam
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como a maior parte da região ocidental do Brasil contemporâneo.
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culo XIX o desenvolvimen
o produto das minas do Ca
das matérias primas de origem vegetal,
arredores de cidades pouco desenvol
cidade da mais ardente ima ginação, assim como no sé
pureza de 70%, siqiera assim
difícil encontrar qualquer outro pais do consumo atual, pois a produção L- ria que tivesse cm seu ativo uma produ cional e de 200 000 tonelidas e a im ção de tão larga variedade no capitulo portação estimada num milhão de to
eram então apcna.s nomes a indicar os
vindouras? As hipóteses a
tras apresentam um teor de nadá e da Noruega.
ploiado. .-\s grandes cidades de San
I"raneisco e Los Angeles, hoje famosas,
respeito ultrapassam a capa
pois muitas das suas amos
tajosa. Eu penso, com efeito, que se
gar das luzes do presente século. Na época em que viveram os avós dos ame ricanos dc nossos dias, o rico oeste, ba nhado pelo Pacifico, ainda não fora ex-
gresso de Mato Grosso, Mi nas Gerais, e mesmo da ba cia amazônica nas décadas
nério da melhor qualidade,
A posição do Brasil relativamente às ^ duzir ^rca de três milhõespoderia e meioprode matérias primas é também bastante van y toneladas métricas de trigo por ano o
que estarão à espera do Brasil ao apa
Quem poderá calcular o pro
trado em tal quantidade no território nacional cptc
Matérias primas
tência no mundo contemporâneo, com preenderemos melhor as possibilidades
das as clareiras naturais proporcionam uma "base" de operações.
Muitos fa
zendeiros do interior indicam, neste par ticular, o que pode e deve ser feito. Com os seus aviões particulares êles
Dicesto Eco^'ó^^co
30
1
Dicesto ECONÓ^OCO
31
que ângulo dc apreciação ô.sse cotejo
persCTutam largos tratos de terras, e a sua rápida condução os coloca, dentro de poucas horas, nos grandes centros
os centros urbanos cio Velho Mundo, c mesmo os dos Estados Unidos. O
como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Belém, Salvador da Bahia, etc. Além disso, com a energia elétrica suscetível de aproveitamento, ou que podem facil
cidades inovadoras, rpie sejam um nio-
mente produzir, esses fazendeiros fa
resultaria cm maior prosperidade e bem
gia do po\(), clurnntc séculos, foi ab
riam cem vêzes mais o que fizeram os
estar das populações urbanas. Além disso, pelo estudo do todos os moder
lutas contra o Rei c o Estaclo, Tutas ne
pioneiros americanos, limitados, um sé
culo atrás, pelos recursos então e.ris-. tentes nos Estados Unidos e no Canadá. A imigração e as cidades
Devemos, agora, considerar as poten cialidades da imigração. Os técnicos da Europa, da Inglaterra e dos Esta
dos Unidos que desejem vir .para o Brasil - e se contam por dezenas de inuJiares - não o farão como agricul
tores (como a maioria dos colonos que se destinaram à América do Norte) mas SOT como trabalhadores da indús-
Brasil possui elementos para construir délo para as gerações futuras, as quais teriam motivos nara admirá-las c co
piá-las. Todas as ck-svantagens da im provisação podem ser afastadas, o que
nos sistemas do educação nos centros
tradicionais de cultura, e pela adapta ção dos melhores métodos às suas con
urbanos, planejados adrede em lugares previamente escolhidos — como foi o caso de Belo Horizonte — muitos outros,
igualmente modernos e artísticos, pode
sua especialidade, conseguindo mesmo,
vres da pobreza e do crime.
Finalmente, os políticos c dirigentes do Brasil futuro poderão estudar todos
dos. Em poucas décadas haveria pou cas invenções, realmente importantes que não fôssem aplicadas neste país si
os modernos sistemas de governo e, evi tando as deformações que téin corrom
multaneamente com o seu desenvolvi mento no Velho Mundo e nos Estados
senvolvimento econômico e o progresso
Unidos.
Sociològicamente, o Bra sil está maduro para um formidável passo para a frente. Com todo o co
~
pido, ou pelo menos dificultado o de
conclusão cio nue a metade cia ener
onde o povo, livre cie abusos dc qualquer es pécie, possa, coletivamen te como um todo, ou in dividualmente, na pessoa
similar, mediante o es
de cada cidadão que o in
tudo crítico das faltas e
tegra, aperfeiçoar as suas
qualidades e formar uma unidade próspera e cul
Sim. os aspectos positivos do pro gresso futuro do Brasil superam de muito os aspectos negativos. Dada a
e.xisléncia de um novo enérgico e bem educado, que tenha o senso real de
seu grande^ destino nos anos vindou
sorvida cm contínuas o pro«grcssistas
ros, è.stc país desdobrará a sua marcha
cessárias para a manutenção da liber
dade dc çmprcsa, assim como do re ligião, contra o controle autocrático e
da universal, o rcconlicciclo em tõcla parte que cada indivíduo tom os seus de lutas civis c dc obstáculos econômi cos .são unicamente aquelas onde a von
para a frente com notável rapidez. Os aspectos positi\os a que me re firo -são tão numerosos e significati vos que precisamos condensá-los. como
fiz no presente artigo, a fim de po dermos apreciá-los em toda a sua justa perspectiva. Acredito que os fatos e idéias acima sumariados podcr.ão ale grar os corações dos brasileiros, aju dando-os a varrer para sempre um cer
to "complexo dc inferioridade", que, em \ irtudc dc sua modésHa, aflige tantos espíritos superiores desta nação.
tade do povo SC expressa segundo cs
Isto será necessário, não menos que o
princípios da democracia. O Brasil poderá modelar a sua Consti tuição no pla
a])rovoitamcnto das oito grandes van
tagens enumeradas acima, para provar a verdade de
no das idéias
uma frase ba
3ue as lutas
tida,
muito
antigos
freq u e n t e mente aplica
mos t r a r a m
da ao Brasil
oferecer o má ximo de li berdade indi
é a "Terra do Futuro".
os
povos
mais
— de que êle
I
social de outros países, criar nm Es tado democrático altamente moderno,
nhecimento que pode as
do progresso empírico de outros países, poderá^ pla
o futuro do Brasil. Quem quer que leia a história da Inglaterra, da Fran ça ou dos Estados Unidos, chega à
direitos, c c|uc as formas dc governo suscetíveis dc conservar os povos livres
Instituições livres
lucionar os métodos até agora conheci
dade.
tinentes, no decurso de século c meio.
riam ser construídos, j^ràlicamonte li
a certos respeitos, modernizar e revo
E.sta é, segundo ereío, uma das mais importantes condições relacionadas com
mesmo a tirania dc dirigentes despóticos. Hoje cm dia, apesar da auto cracia dos So\'icts e da sua propagan
Jia. Eles trariam para cá um século do eipenencia e a habiüdade iá nor
as^m dizer hereditária no campo 'de
mo dc bem estar de tôda a comuni
dições peculiares, o brasil e\ilari!i o aparecimento dos líairros miserá\eis que tanto tém enegrecido as perspecli\ as das cidades progressistas, em todos os con Sob o modelo dc seus novos centros
vidual, em consonância com o má.vi-
possa ser feito.
PRODUÇÃO DE TRIGO NA ARGENTINA
Supoiície colhida Anos
1.000 hectares
1935-36 - 1939-40
6.407,9
1940-41 1941-42 1942-43 1943-44 1944-45
6.718,0
5.933,0 4.875,3 5.989,1 4.059,5
Rendimento médio
por hectare 942 1.213 1.093 1.313 1.135 937 1.003
Produção 1.000
toneladas 6.035,6
Exportação 1.000 toneladas
4
3.208.8
8.150
3.640,1
6.486,9 6.400,0 6.800,0 4.085,3
2.389,7 2.176,2
1.955,4 2.326,4
nejar com antecipação as
ta, com o seu lugar ga
suas novas cidades, evi
rantido entre as nações
tando assim os congestio
històricamente mais adi
1945-46 (preliminar)
antadas, não importa sob
Fonte: "Boletin Estadistico" cio Ministério da Agricultura da República Argentina.
namentos que desfiguram
4.361,1
-
Dicesto Eco^'ó^^co
30
1
Dicesto ECONÓ^OCO
31
que ângulo dc apreciação ô.sse cotejo
persCTutam largos tratos de terras, e a sua rápida condução os coloca, dentro de poucas horas, nos grandes centros
os centros urbanos cio Velho Mundo, c mesmo os dos Estados Unidos. O
como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Belém, Salvador da Bahia, etc. Além disso, com a energia elétrica suscetível de aproveitamento, ou que podem facil
cidades inovadoras, rpie sejam um nio-
mente produzir, esses fazendeiros fa
resultaria cm maior prosperidade e bem
gia do po\(), clurnntc séculos, foi ab
riam cem vêzes mais o que fizeram os
estar das populações urbanas. Além disso, pelo estudo do todos os moder
lutas contra o Rei c o Estaclo, Tutas ne
pioneiros americanos, limitados, um sé
culo atrás, pelos recursos então e.ris-. tentes nos Estados Unidos e no Canadá. A imigração e as cidades
Devemos, agora, considerar as poten cialidades da imigração. Os técnicos da Europa, da Inglaterra e dos Esta
dos Unidos que desejem vir .para o Brasil - e se contam por dezenas de inuJiares - não o farão como agricul
tores (como a maioria dos colonos que se destinaram à América do Norte) mas SOT como trabalhadores da indús-
Brasil possui elementos para construir délo para as gerações futuras, as quais teriam motivos nara admirá-las c co
piá-las. Todas as ck-svantagens da im provisação podem ser afastadas, o que
nos sistemas do educação nos centros
tradicionais de cultura, e pela adapta ção dos melhores métodos às suas con
urbanos, planejados adrede em lugares previamente escolhidos — como foi o caso de Belo Horizonte — muitos outros,
igualmente modernos e artísticos, pode
sua especialidade, conseguindo mesmo,
vres da pobreza e do crime.
Finalmente, os políticos c dirigentes do Brasil futuro poderão estudar todos
dos. Em poucas décadas haveria pou cas invenções, realmente importantes que não fôssem aplicadas neste país si
os modernos sistemas de governo e, evi tando as deformações que téin corrom
multaneamente com o seu desenvolvi mento no Velho Mundo e nos Estados
senvolvimento econômico e o progresso
Unidos.
Sociològicamente, o Bra sil está maduro para um formidável passo para a frente. Com todo o co
~
pido, ou pelo menos dificultado o de
conclusão cio nue a metade cia ener
onde o povo, livre cie abusos dc qualquer es pécie, possa, coletivamen te como um todo, ou in dividualmente, na pessoa
similar, mediante o es
de cada cidadão que o in
tudo crítico das faltas e
tegra, aperfeiçoar as suas
qualidades e formar uma unidade próspera e cul
Sim. os aspectos positivos do pro gresso futuro do Brasil superam de muito os aspectos negativos. Dada a
e.xisléncia de um novo enérgico e bem educado, que tenha o senso real de
seu grande^ destino nos anos vindou
sorvida cm contínuas o pro«grcssistas
ros, è.stc país desdobrará a sua marcha
cessárias para a manutenção da liber
dade dc çmprcsa, assim como do re ligião, contra o controle autocrático e
da universal, o rcconlicciclo em tõcla parte que cada indivíduo tom os seus de lutas civis c dc obstáculos econômi cos .são unicamente aquelas onde a von
para a frente com notável rapidez. Os aspectos positi\os a que me re firo -são tão numerosos e significati vos que precisamos condensá-los. como
fiz no presente artigo, a fim de po dermos apreciá-los em toda a sua justa perspectiva. Acredito que os fatos e idéias acima sumariados podcr.ão ale grar os corações dos brasileiros, aju dando-os a varrer para sempre um cer
to "complexo dc inferioridade", que, em \ irtudc dc sua modésHa, aflige tantos espíritos superiores desta nação.
tade do povo SC expressa segundo cs
Isto será necessário, não menos que o
princípios da democracia. O Brasil poderá modelar a sua Consti tuição no pla
a])rovoitamcnto das oito grandes van
tagens enumeradas acima, para provar a verdade de
no das idéias
uma frase ba
3ue as lutas
tida,
muito
antigos
freq u e n t e mente aplica
mos t r a r a m
da ao Brasil
oferecer o má ximo de li berdade indi
é a "Terra do Futuro".
os
povos
mais
— de que êle
I
social de outros países, criar nm Es tado democrático altamente moderno,
nhecimento que pode as
do progresso empírico de outros países, poderá^ pla
o futuro do Brasil. Quem quer que leia a história da Inglaterra, da Fran ça ou dos Estados Unidos, chega à
direitos, c c|uc as formas dc governo suscetíveis dc conservar os povos livres
Instituições livres
lucionar os métodos até agora conheci
dade.
tinentes, no decurso de século c meio.
riam ser construídos, j^ràlicamonte li
a certos respeitos, modernizar e revo
E.sta é, segundo ereío, uma das mais importantes condições relacionadas com
mesmo a tirania dc dirigentes despóticos. Hoje cm dia, apesar da auto cracia dos So\'icts e da sua propagan
Jia. Eles trariam para cá um século do eipenencia e a habiüdade iá nor
as^m dizer hereditária no campo 'de
mo dc bem estar de tôda a comuni
dições peculiares, o brasil e\ilari!i o aparecimento dos líairros miserá\eis que tanto tém enegrecido as perspecli\ as das cidades progressistas, em todos os con Sob o modelo dc seus novos centros
vidual, em consonância com o má.vi-
possa ser feito.
PRODUÇÃO DE TRIGO NA ARGENTINA
Supoiície colhida Anos
1.000 hectares
1935-36 - 1939-40
6.407,9
1940-41 1941-42 1942-43 1943-44 1944-45
6.718,0
5.933,0 4.875,3 5.989,1 4.059,5
Rendimento médio
por hectare 942 1.213 1.093 1.313 1.135 937 1.003
Produção 1.000
toneladas 6.035,6
Exportação 1.000 toneladas
4
3.208.8
8.150
3.640,1
6.486,9 6.400,0 6.800,0 4.085,3
2.389,7 2.176,2
1.955,4 2.326,4
nejar com antecipação as
ta, com o seu lugar ga
suas novas cidades, evi
rantido entre as nações
tando assim os congestio
històricamente mais adi
1945-46 (preliminar)
antadas, não importa sob
Fonte: "Boletin Estadistico" cio Ministério da Agricultura da República Argentina.
namentos que desfiguram
4.361,1
-
Dicesto EcoNó^0oo 93
em surrões de couro, contudo, predomi nava cm seu território a elaboração de
xarque. O seu maior intercâmbio repoufâva nos produtos o sub-produtos da indústria animal.
Só cm princípios do século XIX, com a primeira leva de colono.s, de ori
\
\S
FiPORTiçõEs iii; wm/. \o Ri(i (iRA\ni; i>o sui. por Renato Costa
(Antigo diretor geral do Tesouro do Rio Grande do Sul, atual diretor do B^co do Rio Grande do Sul, professor c jornalista) (especial para o "dioesto econômico")
De 1931 a 1939, quando deflagrou a guerra mundial, as exportações clc arroz riograndense atingem cifras de vulto. A sua tonelagem supera a do antigo produto líder da economia exportável do Estado — o xarque — mesmo quanto
aos valores oficiais embarcados, a partir do período de 19.36. Trata-se, dc resto, de uma lavoura que exige a mobilização de um ativo de envergadura, e assim ínacceí,ííi;eí ao pequeno produtor. tf curioso constatar-se que só há menos de meio século a orizicultura foi
aclimada nas férteis terras alagadiças do Rio Grande do Sul, de uma maneira mais sistemática que ao tempo da Co
e três contos sciscento.s c dez mil réis. da nossa antiga moeda.
A produção pecuária, como vimos, so brepujava as atividades propriamente
agrícolas da antiga Capitania d'El-Rey. dadas as caraterísHcas pastoris da sua
lônia e do Império. Até 1901, o antigo Continente de São Pedro do Sul, nome primitivo daquela
formação econômica inicial, que exi giam grandes tratos de terra para a
liosa coletânea, importava um milhão
de, em começos do século XIX, a zona triticola, por excelência, do Brasil-Colónia — cujas florescentes plantações de
província econômica do Brasil, como observámos no estudo anterior, (1) publicado em fevereiro ultimo, nesta va
duzentos e trinta mil cruzeiros, aproxi
madamente, o seu conmadame , de arroz para. depois, en-
a produção orízícola riogran-
criação gadeira intensiva. Não obstante haver sido o Rio Gran
cia de São Pedro" (cuja 2.-'^ edição em nosso poder, data de 1839), é que se deu maior impulso às suas ativida des agrícolas.
Até então, os trabalhos campeiros e a criação dc gados absor\ iam os habi
tantes de uma das mais férteis regiões
ia clc arroz em 1906 e cinco anos depojs, em 1911, já possuía cêrca de 70 empresas similares.
At SC localizou o maior empório da
produção orizícola do Rio Grande, a qual depois se estendeu por todo o vale inferior do Tacuí, inwadindo uma zona de criação das mais férteis do Estado.
A orizicultura foi deslocando grandes tratos destinados à pecuária, dc prefe
rencia o vale cio Camaquam. Já hoje ela se apossou de uma zona ubérrima, como a fronteira do Rio Grande do Sul, do caratensücas tipicamente gadeiras. Sac poucas as regiões do Estado, notaciamcnte de vilrzcas longas e úmidas,
onde a produção de arroz não se tenha radicado.
Cultura que requer um conhecimen to mais profundo das lides agrárias de
uma técnica complexa e custosa, à pro dução de arroz, no Rio Grande, evo luiu lentamente e se, hoje, é florescen te c compensadora, teve também as suas horas trágicas o momentos dc grandes decepções. Nem sempre os preços da produção orízícola foram animadores As cri.ses de preços afetaram muita vez
o arroz riograndense, de maneira grave' Neste meio século incompleto da pro dução orizícola cio Rio Grancle, a par tir de 1902, não se pode afirmar que os nossos cultivadores não tenham en frentado horas amargas e dificuldades por vezes irrcmovíveis. Com a organização e estrutura sin
gular do seu órgão de defesa, que é o atual Instituto Riograndense do Arroz
portavam para os mercados do Império,
de, foi o núcleo de maior produção dêstc cereal — instalou a sua primeira gran
cerealística.
trigo desapareceram com a ferrucem,
mandioca, que, com aquêle cereal, se ex
dciro do Estado — que, desde o início das atividades orizícolas do Rio Gran
do país c que, com o tempo, viria a ser o maior empório da sua produção
pouco depois da emancipação política do país, em 1823, - e haver produzi do, a esse tempo, tão recuado, grandes
1903 umade expordense i liKitia em excedia trinta quantidades de erva-mate e farinha ae taçao CUJO vaior (1) "Digeíto Econômico" o.' 15, P^g- 36.
gem germânica, (luc \ieraiu, em julho de 1824. localizar-se na histórica Feitoria Velha do atual município de São Leopoldo, por iniciatixa do desembar gador José Feliciano Fernandes Pinhei ro, cntao presidente da província, autor dos famosos e raros "Anais da Pro\in-
O antigo e próspero município de Cachoeira — também grande centro ga-
muitos dos tropeços, com que tiveram de defrontar os orizicultores, foram fà-
cilmente removidos, mormente os que se referem à fixação de preços da pro dução e às facilidades de exportação.
A febre de "plantar arrosf'
Em um dado momento, a febre de plantar arroz , cujos preços animavam
os produtores, contagiara tctda a gente, mesmo os que nada entendiam da com
plexa e difícil técnica orizícola. Ho mens de todas as profissões atiraram-se ao cultivo do precioso cereal. As ter ras de criação, próximas dos rios e dos
arroios, foram dispiitadas à pecuária, a princípio por preços de 3 a 4 mil cru zeiros a quadra de sesníaria (de 87 hec tares e pouco), e depois até a 10, 15 e 20 mil cruzeiros o arrendamento, por ano, e por quadra de sesmaria.
Diz-nos o Sr. J. Ribeiro Tacques, em seu minucioso e excelente estudo sôbre
"O Arroz no Rio Grande do Sul" (ed. da Liv. do Globo — 1941) que "o ho
mem do campo ia para a cidade .gozar os fabulosos arrendamentos e os homens
da cidade iam para o campo impul
sionar a alavanca da produção agrí cola"!
^
Dicesto EcoNó^0oo 93
em surrões de couro, contudo, predomi nava cm seu território a elaboração de
xarque. O seu maior intercâmbio repoufâva nos produtos o sub-produtos da indústria animal.
Só cm princípios do século XIX, com a primeira leva de colono.s, de ori
\
\S
FiPORTiçõEs iii; wm/. \o Ri(i (iRA\ni; i>o sui. por Renato Costa
(Antigo diretor geral do Tesouro do Rio Grande do Sul, atual diretor do B^co do Rio Grande do Sul, professor c jornalista) (especial para o "dioesto econômico")
De 1931 a 1939, quando deflagrou a guerra mundial, as exportações clc arroz riograndense atingem cifras de vulto. A sua tonelagem supera a do antigo produto líder da economia exportável do Estado — o xarque — mesmo quanto
aos valores oficiais embarcados, a partir do período de 19.36. Trata-se, dc resto, de uma lavoura que exige a mobilização de um ativo de envergadura, e assim ínacceí,ííi;eí ao pequeno produtor. tf curioso constatar-se que só há menos de meio século a orizicultura foi
aclimada nas férteis terras alagadiças do Rio Grande do Sul, de uma maneira mais sistemática que ao tempo da Co
e três contos sciscento.s c dez mil réis. da nossa antiga moeda.
A produção pecuária, como vimos, so brepujava as atividades propriamente
agrícolas da antiga Capitania d'El-Rey. dadas as caraterísHcas pastoris da sua
lônia e do Império. Até 1901, o antigo Continente de São Pedro do Sul, nome primitivo daquela
formação econômica inicial, que exi giam grandes tratos de terra para a
liosa coletânea, importava um milhão
de, em começos do século XIX, a zona triticola, por excelência, do Brasil-Colónia — cujas florescentes plantações de
província econômica do Brasil, como observámos no estudo anterior, (1) publicado em fevereiro ultimo, nesta va
duzentos e trinta mil cruzeiros, aproxi
madamente, o seu conmadame , de arroz para. depois, en-
a produção orízícola riogran-
criação gadeira intensiva. Não obstante haver sido o Rio Gran
cia de São Pedro" (cuja 2.-'^ edição em nosso poder, data de 1839), é que se deu maior impulso às suas ativida des agrícolas.
Até então, os trabalhos campeiros e a criação dc gados absor\ iam os habi
tantes de uma das mais férteis regiões
ia clc arroz em 1906 e cinco anos depojs, em 1911, já possuía cêrca de 70 empresas similares.
At SC localizou o maior empório da
produção orizícola do Rio Grande, a qual depois se estendeu por todo o vale inferior do Tacuí, inwadindo uma zona de criação das mais férteis do Estado.
A orizicultura foi deslocando grandes tratos destinados à pecuária, dc prefe
rencia o vale cio Camaquam. Já hoje ela se apossou de uma zona ubérrima, como a fronteira do Rio Grande do Sul, do caratensücas tipicamente gadeiras. Sac poucas as regiões do Estado, notaciamcnte de vilrzcas longas e úmidas,
onde a produção de arroz não se tenha radicado.
Cultura que requer um conhecimen to mais profundo das lides agrárias de
uma técnica complexa e custosa, à pro dução de arroz, no Rio Grande, evo luiu lentamente e se, hoje, é florescen te c compensadora, teve também as suas horas trágicas o momentos dc grandes decepções. Nem sempre os preços da produção orízícola foram animadores As cri.ses de preços afetaram muita vez
o arroz riograndense, de maneira grave' Neste meio século incompleto da pro dução orizícola cio Rio Grancle, a par tir de 1902, não se pode afirmar que os nossos cultivadores não tenham en frentado horas amargas e dificuldades por vezes irrcmovíveis. Com a organização e estrutura sin
gular do seu órgão de defesa, que é o atual Instituto Riograndense do Arroz
portavam para os mercados do Império,
de, foi o núcleo de maior produção dêstc cereal — instalou a sua primeira gran
cerealística.
trigo desapareceram com a ferrucem,
mandioca, que, com aquêle cereal, se ex
dciro do Estado — que, desde o início das atividades orizícolas do Rio Gran
do país c que, com o tempo, viria a ser o maior empório da sua produção
pouco depois da emancipação política do país, em 1823, - e haver produzi do, a esse tempo, tão recuado, grandes
1903 umade expordense i liKitia em excedia trinta quantidades de erva-mate e farinha ae taçao CUJO vaior (1) "Digeíto Econômico" o.' 15, P^g- 36.
gem germânica, (luc \ieraiu, em julho de 1824. localizar-se na histórica Feitoria Velha do atual município de São Leopoldo, por iniciatixa do desembar gador José Feliciano Fernandes Pinhei ro, cntao presidente da província, autor dos famosos e raros "Anais da Pro\in-
O antigo e próspero município de Cachoeira — também grande centro ga-
muitos dos tropeços, com que tiveram de defrontar os orizicultores, foram fà-
cilmente removidos, mormente os que se referem à fixação de preços da pro dução e às facilidades de exportação.
A febre de "plantar arrosf'
Em um dado momento, a febre de plantar arroz , cujos preços animavam
os produtores, contagiara tctda a gente, mesmo os que nada entendiam da com
plexa e difícil técnica orizícola. Ho mens de todas as profissões atiraram-se ao cultivo do precioso cereal. As ter ras de criação, próximas dos rios e dos
arroios, foram dispiitadas à pecuária, a princípio por preços de 3 a 4 mil cru zeiros a quadra de sesníaria (de 87 hec tares e pouco), e depois até a 10, 15 e 20 mil cruzeiros o arrendamento, por ano, e por quadra de sesmaria.
Diz-nos o Sr. J. Ribeiro Tacques, em seu minucioso e excelente estudo sôbre
"O Arroz no Rio Grande do Sul" (ed. da Liv. do Globo — 1941) que "o ho
mem do campo ia para a cidade .gozar os fabulosos arrendamentos e os homens
da cidade iam para o campo impul
sionar a alavanca da produção agrí cola"!
^
Dicesto Econômico
Dicesto Econômico 35
34
de 35.748:0003000, tendo sido culti
Verificou-se êste paradoxo curioso: os fazendeiros, proprietários'de grandes tratos de terra, abandonavam os cam
rifícam no N'alor das exportaçõe.s de
pos e arrendavam as suas invemadas por preços e somas vultosos aos orizi-
exportações se elevaram a
ano anterior, de 1919.
8.164;96õ$000, se bem ainda o primei ro conflito mundial não tivesse pcrrni-
iam invadindo os municípios do Esta
cultores, muitos dêles improvisados, que
os exploravam sem nenhum critério eco nômico e, na maioria, sem conhecimen to mesmo das novas atividades. A crise, que se verificou mais tarde, liavía de surpreendê-los inevitàvelmen-
arroz, em 1916.
vados 68 mil licclarcs.
As cotações da produção orizícola se
Mo ano seguinte, entretanto, essas
manHnham in\ariú\cis. ciu relação ao A medida que as lavouras de arroz
pnn» os mercados nacionais 6
34.000 toneladas para a Argentina e o Uruguai.
"
O.s preçôs do saco de arroz descasídacado, atingiram, então,... -83000 e o com casca 14$000; no x-a-
ro|o. 3-3200, o primeiro, e 16$000 o A revolução^ cixnl, que, como era
tido o livre desembaraço do nosso in
do, cujas torras se prestavam ao plan
orí/.icola
tio dêssc cereal, as safras a\-uUa\am, e
segundo.
foi de 46.700 hectares e a produção
a de 1921 registava um total do 173.260 toneladas, do \alor médio de 41.582:4003000, numa área semeada
natural, opos sérios embaraços às ativi-
tercâmbio. J-i
^
do valor de 28.056:000$000, inferior ao do ano anterior, dexido a seca e a
tc, desprovidos que estavam de conhe
praga de acrídios, que flagelaram as
cimentos e recursos imprescindíveis nu ma cultura agrária tão es
lavouras.
No exercício de 1918,
de 79.119 hectares.
Esboça-se, então, uma crise nos pre ços, resultiinte do \-uUo da safra co
Vüír ^conómicas uma do Rio Grande,sen era J-o, determinou diminuição
sível na sua produção agrícola, em ge ral. Apesar disso, as exportações de
lhida, c o saco dc arroz sem casca, no
ano, somaram i ...oO toneladas c nesse 316 quilos, do va
pecializada e realmente
quando se consertou a paz
complexa.
mundial, após quatro anos
atacado, baixa dc 393000 a o()$Ò00,
exportações de arroz do
de luta pcno.sa e rude, as
o de 183000, com casca, a 123000. sen do que, no varejo, o arroz beneficia
ie sendo 16.029 toneladas24.423:4363000, e 178 quilos para os
Rio Grande do Sul eleva
do, de 423900 \cio a 40$00().
o
As exportações de arroz do Rio Grande
Como quer que seja, as
ram-se a 11.189:745$820. ou mais 2.575:0003000
O colapso verificado era uma adver
tência ao produtor, que não se aperce
lavouras de arroz se foram
que em 1917. O valor da
estendendo, e as exporta ções dôste cereal, que em ; 1914 não ultrapassavam de 12.245 toneladas, do valor de 5.590:406$220,
nrodução orizícola, então, foi de 34.209:0003000.
arroz somam
de arroz, do valor oficial do
já no ano seguinte atin
14.775:5053650 e .são su
21.440;420$000, sendo 16.207 tonela
giam apenas
a.259.'326$500, em conseqüência dos
graves embaraços que a primeira gran de guerra mundial opunha ao intercâm bio geral do Estado. Mesmo assim, as
fá no exercício de 1919, as nossas exportações de
peradas apenas pelas de xarque, banha e conservas. Neste ano,, a área orizícola cultivada no Estado e
de 60.000 hectares, a produção de. . . 132.000 toneladas, do valor de
exportações de arroz, naquele período,
46.200:0003000, constatando-se os pre
só foram ultrapassadas pelas remessas
ços de 393000 o saco de arroz benefi
de xarque, banha, couros salgados e farinha de mandioca. Em 1916, a área orizícola culHvada
do Rio Grande abrangia 42.925 hecta
ciado e de 183000 com casca, no ata
cado, mas o de 42$900, no varejo.
Na exportação do Estado, em 1920, a maior tonelagem exportada, depois da
res, com uma produção de 111.515
farinha de mandioca, coube à produção
toneladas, do valor médio de 33.454;000$QÍ)0, mas cujo valor de ex
orizícola, com 35.623 toneladas, supe rior à dos demais produtos da sua eco
portação foi sòmente de
nomia geral, mesmo as do seu antigo produto líder, o xarque. O valor ofi cial apurado foi então de............
2.366;379$100. Neste ano, em conse
qüência da guerra, as exportações de cereais, em geral, tiveram as suas saí das limitadas pelo governo do Estado,
para evitar o encarecimento da vida.
Daí, a restrição e a queda que se ve-
17.897:1313160, só excedido pelo do
xarque, banha e carnes congeladas. A safra orizícola, nesse período, elevou-se a 148.950 toneladas, do valor médio
bia do volume cada vez maior das sa fras e a pressão dc leis cconónucus ine xoráveis.
Nesse ano, exportou o Estado um
total de 54.296 toneladas c 484 quilos das para os mercados nacionais, do valor oficial dc 6.980:0243000, c ....
38.090 toneladas para os mercados es trangeiros (Argentina, Alemanha e Uru
guai), por um valor oficial de 14.460:3963000.
Em 1922, a área semeada dc arroz
mercados nacionais e 31.230 toneladas o8 mulos, para os mercados estran
geiros (Argentina, Uruguai o Alema nha).
As cotações reagiram grandemente sobro as do ano anterior. No ataca
do, os preços comerciais do arroz be
neficiados elevaram-se a 44$000, por saco, contra 283000, no ano precedente, c a 263000, o arroz com casca, quan do, cm 22, atingira apenas a 143000. O mesmo fenômeno se obseiva nos pre ços comerciais do varejo, em que o saco dc arroz beneficiado chegou a 483000, contra 323200 em 22, e a 273000, con tra 163000, o do arroz com casca.
Na safra dc 1924, quando novamen te o Estado sofre a comoção de novos
no Estado já se elevara a 84.880 hecta res, com uma produção de 184.850 to
levantes, agora de forças do Exército,,
neladas, do valor médio de 55.455:0003.
graves, haviam sido cultivados 99.550
tendo as exportações atingido um totaí de 47.589 toneladas, do valor oficial do 22.852:7513000, das quais 13.589
numerosas, de extensão e aspecto mais
hectares de arroz, cuja produção foi de 184.400 toneladas, por um valor de... 92.200:0003000.
Dicesto Econômico
Dicesto Econômico 35
34
de 35.748:0003000, tendo sido culti
Verificou-se êste paradoxo curioso: os fazendeiros, proprietários'de grandes tratos de terra, abandonavam os cam
rifícam no N'alor das exportaçõe.s de
pos e arrendavam as suas invemadas por preços e somas vultosos aos orizi-
exportações se elevaram a
ano anterior, de 1919.
8.164;96õ$000, se bem ainda o primei ro conflito mundial não tivesse pcrrni-
iam invadindo os municípios do Esta
cultores, muitos dêles improvisados, que
os exploravam sem nenhum critério eco nômico e, na maioria, sem conhecimen to mesmo das novas atividades. A crise, que se verificou mais tarde, liavía de surpreendê-los inevitàvelmen-
arroz, em 1916.
vados 68 mil licclarcs.
As cotações da produção orizícola se
Mo ano seguinte, entretanto, essas
manHnham in\ariú\cis. ciu relação ao A medida que as lavouras de arroz
pnn» os mercados nacionais 6
34.000 toneladas para a Argentina e o Uruguai.
"
O.s preçôs do saco de arroz descasídacado, atingiram, então,... -83000 e o com casca 14$000; no x-a-
ro|o. 3-3200, o primeiro, e 16$000 o A revolução^ cixnl, que, como era
tido o livre desembaraço do nosso in
do, cujas torras se prestavam ao plan
orí/.icola
tio dêssc cereal, as safras a\-uUa\am, e
segundo.
foi de 46.700 hectares e a produção
a de 1921 registava um total do 173.260 toneladas, do \alor médio de 41.582:4003000, numa área semeada
natural, opos sérios embaraços às ativi-
tercâmbio. J-i
^
do valor de 28.056:000$000, inferior ao do ano anterior, dexido a seca e a
tc, desprovidos que estavam de conhe
praga de acrídios, que flagelaram as
cimentos e recursos imprescindíveis nu ma cultura agrária tão es
lavouras.
No exercício de 1918,
de 79.119 hectares.
Esboça-se, então, uma crise nos pre ços, resultiinte do \-uUo da safra co
Vüír ^conómicas uma do Rio Grande,sen era J-o, determinou diminuição
sível na sua produção agrícola, em ge ral. Apesar disso, as exportações de
lhida, c o saco dc arroz sem casca, no
ano, somaram i ...oO toneladas c nesse 316 quilos, do va
pecializada e realmente
quando se consertou a paz
complexa.
mundial, após quatro anos
atacado, baixa dc 393000 a o()$Ò00,
exportações de arroz do
de luta pcno.sa e rude, as
o de 183000, com casca, a 123000. sen do que, no varejo, o arroz beneficia
ie sendo 16.029 toneladas24.423:4363000, e 178 quilos para os
Rio Grande do Sul eleva
do, de 423900 \cio a 40$00().
o
As exportações de arroz do Rio Grande
Como quer que seja, as
ram-se a 11.189:745$820. ou mais 2.575:0003000
O colapso verificado era uma adver
tência ao produtor, que não se aperce
lavouras de arroz se foram
que em 1917. O valor da
estendendo, e as exporta ções dôste cereal, que em ; 1914 não ultrapassavam de 12.245 toneladas, do valor de 5.590:406$220,
nrodução orizícola, então, foi de 34.209:0003000.
arroz somam
de arroz, do valor oficial do
já no ano seguinte atin
14.775:5053650 e .são su
21.440;420$000, sendo 16.207 tonela
giam apenas
a.259.'326$500, em conseqüência dos
graves embaraços que a primeira gran de guerra mundial opunha ao intercâm bio geral do Estado. Mesmo assim, as
fá no exercício de 1919, as nossas exportações de
peradas apenas pelas de xarque, banha e conservas. Neste ano,, a área orizícola cultivada no Estado e
de 60.000 hectares, a produção de. . . 132.000 toneladas, do valor de
exportações de arroz, naquele período,
46.200:0003000, constatando-se os pre
só foram ultrapassadas pelas remessas
ços de 393000 o saco de arroz benefi
de xarque, banha, couros salgados e farinha de mandioca. Em 1916, a área orizícola culHvada
do Rio Grande abrangia 42.925 hecta
ciado e de 183000 com casca, no ata
cado, mas o de 42$900, no varejo.
Na exportação do Estado, em 1920, a maior tonelagem exportada, depois da
res, com uma produção de 111.515
farinha de mandioca, coube à produção
toneladas, do valor médio de 33.454;000$QÍ)0, mas cujo valor de ex
orizícola, com 35.623 toneladas, supe rior à dos demais produtos da sua eco
portação foi sòmente de
nomia geral, mesmo as do seu antigo produto líder, o xarque. O valor ofi cial apurado foi então de............
2.366;379$100. Neste ano, em conse
qüência da guerra, as exportações de cereais, em geral, tiveram as suas saí das limitadas pelo governo do Estado,
para evitar o encarecimento da vida.
Daí, a restrição e a queda que se ve-
17.897:1313160, só excedido pelo do
xarque, banha e carnes congeladas. A safra orizícola, nesse período, elevou-se a 148.950 toneladas, do valor médio
bia do volume cada vez maior das sa fras e a pressão dc leis cconónucus ine xoráveis.
Nesse ano, exportou o Estado um
total de 54.296 toneladas c 484 quilos das para os mercados nacionais, do valor oficial dc 6.980:0243000, c ....
38.090 toneladas para os mercados es trangeiros (Argentina, Alemanha e Uru
guai), por um valor oficial de 14.460:3963000.
Em 1922, a área semeada dc arroz
mercados nacionais e 31.230 toneladas o8 mulos, para os mercados estran
geiros (Argentina, Uruguai o Alema nha).
As cotações reagiram grandemente sobro as do ano anterior. No ataca
do, os preços comerciais do arroz be
neficiados elevaram-se a 44$000, por saco, contra 283000, no ano precedente, c a 263000, o arroz com casca, quan do, cm 22, atingira apenas a 143000. O mesmo fenômeno se obseiva nos pre ços comerciais do varejo, em que o saco dc arroz beneficiado chegou a 483000, contra 323200 em 22, e a 273000, con tra 163000, o do arroz com casca.
Na safra dc 1924, quando novamen te o Estado sofre a comoção de novos
no Estado já se elevara a 84.880 hecta res, com uma produção de 184.850 to
levantes, agora de forças do Exército,,
neladas, do valor médio de 55.455:0003.
graves, haviam sido cultivados 99.550
tendo as exportações atingido um totaí de 47.589 toneladas, do valor oficial do 22.852:7513000, das quais 13.589
numerosas, de extensão e aspecto mais
hectares de arroz, cuja produção foi de 184.400 toneladas, por um valor de... 92.200:0003000.
m Dtcesto Ecosómico
38
DxCESTO ECONÓAdlCO 37
arroz do Estado asseguravam-se o quar-
Já a essa época as exportações de to lugar entre os maiores produtos da sua economia exportável, logo depois
SSo as oscilações tão comuns à nossa ° algodão, o cacau, a laranja, a banana. e as oleaginosas, ainda sofrem do mal
do xarque, da banha e dos couros va-
e das deficiências de uma estrutura cco-
cuns, salgados.
nómica de caratcríslicas incgàvelmcn-
y i.' 42.024 jn Exportaram-se, então, tone-
produção vegetal, que, como o
t#» nreeárías à mercê dos merprecanuh. Estão i:>
ladas e 342 quilos de arroz, por um
cados de con.sumo.
valor oficial de 34.533:435$000 sendo 35.409 toneladas para os mercados
Flutuam sem a .solidez da economia industrial, que diricílmcnle sofre a^ in
do país e 6.613 toneladas para os mercados externos (Argentina e Uruguai). Observa-se que os altos preços obtidos comperisaram a aueda na tonelagem exportada, em relação aos exercícios antenores, notadamente ao de 1921, em que, havendo as exortações orizícolas
fluêncía niinosa das cri.ses esporádicas, por sua estrutura mais forrada e defesa, em geral, dc mais larga envergadura. De 1925 a 1930 — quando irrompeu a revolução nacional — a orizicultura do Rio Grande já apresentava caratcrísti-
ot' somente 21.440:4205000. . E que as cotaçõx já se vinham al-
entre osagrícola" demais setores da variada "prodo Estado.
do Estado se elevado a 54.296 toneladas, ou mais 12.272 toneladas que em
cas de uma economia que prenunciaxxi uma situação de rápida precmincncia
Produto de excepcional poder nutri-
t^ncio a sombra de uma política de paro econômico do produto, a que dalíT!^ estranho o seu aparelho especahzado de defesa. Verdade é que, nos exercícios siib«;p. exemplo, mesmo
tivo, o valioso cereal, cdm o decorrer do tempo, viria disputar a posição que. por muitos anos, sedoassegurou na ecoexportável Rio Gr.-,nde do Sul o xarque ou a "carne do -sol", como ^ chamada no norte do país.
1 correspondem to da ^ tonelagem exportada, comoaose vulvermca nos pos precedentes, e nas safras seguintes.
foram os arroz seguintes os totais da não exportação de do Rio Grande, só para os mercados estrangeiros, como pa-
res ao,S™-'''''®''''''®.'osvar
Anos 1925
j;
Mercados de destino
^
Nacionais Estrangeiros Total
1927
Nacionais
Estrangeiros Total
Mercados dc destino
Em to,u;lados
1929
Nacionais
Estrangeiros ^ 1930
464.000,00 78.586
65.761.000,00
8-810
48,169,000.00 5.869.000,00
63.6S3 _
54.038.000,00
ca ot.^
.
Nacionais
s.-, -^-r
Estrangeiros , ^
80.194
'f,
33,481,000.00 13.474.000,00
83.991 Dos mercados nacionais, os tuie ab-
46.955.000,00 , .
sorveram, nesse periodo. maiores quanüdades foram os do Distrito Federal tradicional centro dc redislribuiçâo da produção do sul do pais; São Paulo,
m
su laente pan populações, ^ quando deflagrou ^ guerra mundial, as e.xportações de ar-
Hio de Janeiro, Paraná c Espirito San-
riograndense atingem, como se vai
to; e no exterior, os da Argentina c
Uruguai.
vulto. A sua tonela-
gcm supera a do antigo produto lider
Note-se que entre os centros consu-
economia e.xportável do Estado —
midores do arroz do Rio Grande, nesses anos, se acham os de São Paulo e da Republica Oriental do Uruguai, que
u xarque — mesmo quanto aos valores oficiais embarcados, a partir do período de 1936.
Ano,
Mercados de destino
fctí^rngciros Estr.-.ngc,ros
Em toneladas
Valor Oficial
71,033
27,212.000,00 19^943,MO,00
110,286
47,155,000,00
Valor Oficial C7r$ 53.330.000,00
29-308
28,111.000,00
45.571
305
239.000,00
83,386
38,062.000,00
45.876
53.569.000.00
24,451
36.049.000,00 8.934.000,00
55.287 5.572
31.585.000,00 1.868.000,00
79.282
44,983.000,00
60.859
33.553.000,00
34.098
41.643,000,00 16.104.000,00
79.999
49.307.000,00
95.273
57.747.000,00
92.235
54.036.000.00
85-281
41.270.S
12.236
4.729.000,00
SrwèLs Estrangeiro, SnriLs Estrangeiros 1935
Nacionais
23.778
109-059
iÉ^^^à^â^^ÈÊÊÍÍÊáàkL.
Valor Oficia!
E^in:;;:^ i^stranguros
mercados nacionais:
Em toneladas
XT . . Naaonais
Estrangeiros 1926
Naqueles sei.s anos, de 1925 a 30,
Ano,
.
I iáiiãÉftÉiiriiyiii
9,951,000:00
14.492.000 00
i
m Dtcesto Ecosómico
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DxCESTO ECONÓAdlCO 37
arroz do Estado asseguravam-se o quar-
Já a essa época as exportações de to lugar entre os maiores produtos da sua economia exportável, logo depois
SSo as oscilações tão comuns à nossa ° algodão, o cacau, a laranja, a banana. e as oleaginosas, ainda sofrem do mal
do xarque, da banha e dos couros va-
e das deficiências de uma estrutura cco-
cuns, salgados.
nómica de caratcríslicas incgàvelmcn-
y i.' 42.024 jn Exportaram-se, então, tone-
produção vegetal, que, como o
t#» nreeárías à mercê dos merprecanuh. Estão i:>
ladas e 342 quilos de arroz, por um
cados de con.sumo.
valor oficial de 34.533:435$000 sendo 35.409 toneladas para os mercados
Flutuam sem a .solidez da economia industrial, que diricílmcnle sofre a^ in
do país e 6.613 toneladas para os mercados externos (Argentina e Uruguai). Observa-se que os altos preços obtidos comperisaram a aueda na tonelagem exportada, em relação aos exercícios antenores, notadamente ao de 1921, em que, havendo as exortações orizícolas
fluêncía niinosa das cri.ses esporádicas, por sua estrutura mais forrada e defesa, em geral, dc mais larga envergadura. De 1925 a 1930 — quando irrompeu a revolução nacional — a orizicultura do Rio Grande já apresentava caratcrísti-
ot' somente 21.440:4205000. . E que as cotaçõx já se vinham al-
entre osagrícola" demais setores da variada "prodo Estado.
do Estado se elevado a 54.296 toneladas, ou mais 12.272 toneladas que em
cas de uma economia que prenunciaxxi uma situação de rápida precmincncia
Produto de excepcional poder nutri-
t^ncio a sombra de uma política de paro econômico do produto, a que dalíT!^ estranho o seu aparelho especahzado de defesa. Verdade é que, nos exercícios siib«;p. exemplo, mesmo
tivo, o valioso cereal, cdm o decorrer do tempo, viria disputar a posição que. por muitos anos, sedoassegurou na ecoexportável Rio Gr.-,nde do Sul o xarque ou a "carne do -sol", como ^ chamada no norte do país.
1 correspondem to da ^ tonelagem exportada, comoaose vulvermca nos pos precedentes, e nas safras seguintes.
foram os arroz seguintes os totais da não exportação de do Rio Grande, só para os mercados estrangeiros, como pa-
res ao,S™-'''''®''''''®.'osvar
Anos 1925
j;
Mercados de destino
^
Nacionais Estrangeiros Total
1927
Nacionais
Estrangeiros Total
Mercados dc destino
Em to,u;lados
1929
Nacionais
Estrangeiros ^ 1930
464.000,00 78.586
65.761.000,00
8-810
48,169,000.00 5.869.000,00
63.6S3 _
54.038.000,00
ca ot.^
.
Nacionais
s.-, -^-r
Estrangeiros , ^
80.194
'f,
33,481,000.00 13.474.000,00
83.991 Dos mercados nacionais, os tuie ab-
46.955.000,00 , .
sorveram, nesse periodo. maiores quanüdades foram os do Distrito Federal tradicional centro dc redislribuiçâo da produção do sul do pais; São Paulo,
m
su laente pan populações, ^ quando deflagrou ^ guerra mundial, as e.xportações de ar-
Hio de Janeiro, Paraná c Espirito San-
riograndense atingem, como se vai
to; e no exterior, os da Argentina c
Uruguai.
vulto. A sua tonela-
gcm supera a do antigo produto lider
Note-se que entre os centros consu-
economia e.xportável do Estado —
midores do arroz do Rio Grande, nesses anos, se acham os de São Paulo e da Republica Oriental do Uruguai, que
u xarque — mesmo quanto aos valores oficiais embarcados, a partir do período de 1936.
Ano,
Mercados de destino
fctí^rngciros Estr.-.ngc,ros
Em toneladas
Valor Oficial
71,033
27,212.000,00 19^943,MO,00
110,286
47,155,000,00
Valor Oficial C7r$ 53.330.000,00
29-308
28,111.000,00
45.571
305
239.000,00
83,386
38,062.000,00
45.876
53.569.000.00
24,451
36.049.000,00 8.934.000,00
55.287 5.572
31.585.000,00 1.868.000,00
79.282
44,983.000,00
60.859
33.553.000,00
34.098
41.643,000,00 16.104.000,00
79.999
49.307.000,00
95.273
57.747.000,00
92.235
54.036.000.00
85-281
41.270.S
12.236
4.729.000,00
SrwèLs Estrangeiro, SnriLs Estrangeiros 1935
Nacionais
23.778
109-059
iÉ^^^à^â^^ÈÊÊÍÍÊáàkL.
Valor Oficia!
E^in:;;:^ i^stranguros
mercados nacionais:
Em toneladas
XT . . Naaonais
Estrangeiros 1926
Naqueles sei.s anos, de 1925 a 30,
Ano,
.
I iáiiãÉftÉiiriiyiii
9,951,000:00
14.492.000 00
i
ü Dicesto Econômico
Dicesto Econó^oco
38
Anos
Anos 1936
Mercados de destino
Em toneladas
Nacionais
Estrangeiros Total
Valor Oficial Em Cr$
105.467
78.680.000,00
52.298
27.192.000,00
157.763
105.881.000,00
1943
Nacionais
115.841
122.191.000,00
31.697
22.400.000,00
Totâl Nacionais
147.538 115.488
144.591.000,00 97.907.000,00
Estrangeiros
56.825
32.846.000,00
Estrangeiros
i
Mercados de destino Nacionais . .
Estrangeiros Total 1944
1937
39
Nacionais
Estrangeiros Total
1938
1939
1945
Estrangeiros Total
125.090
196.647.000,00
83.850 129.369
147.300.000,00 224.128.000,00
213.219
371.428.000,00
54.148 14.754
103.455.000,00
68.902
132.828.000,00
27.373.000,00
Estrangeiros
61.025
33.186.000,00
sas exportações de arroz, de um .setor agrícola do país que, há quase meio
duzindo cerca de 3 milhões de sacos.
215.917
129.676.000.00
século, em 1912, Ímpoita\'a para o seu consumo cerca de 10.226 toneladas;
culturas, a área plantada já se elevava
7.777 toneladas em 1913; 6.945 tone
Vede a área cultivada e a produção de arroz, a partir de 1939, quando, en
Esta, ã situação estatística da.s nos
Nesse longo período,, de 1931 a 39,
o Rio Grande exportou arroz não só para o Distrito Federal, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco e Bahia, como para a Alemanha, até 1939 (quando irrompeu a segunda grande guerra mundial), a França, a Bolívia e o Peru. Para o Uruguai, exportou sòraente até 1934- Êsse país e.xpandiu então
remessas para o exterior, notadamente
as suas lavouras de arroz, atingindo logo
ladas, em 1914; 714 toneladas cm 1915 e 35 toneladas, finalmente, em 1916.
do Rio Grande do Sul e o importador exterao exclusivo deste produto em 1937.
Em toneladas
Valor Oficial
142.756 34.771
Total Nacionais Estrangeiros Total
Nacionais
Estrangeiros Total
177.527 "
87.133.000,00 18.805.000,00
126.260.000,00 7.919.000,00
128.489
134.179.000,00
79.667
117.746.000,00
77.132 156.799
tão, se haviam semeado mais de se.s-
tura do arroz no Rio Grande já regis-
vou a 6.264.000 sacos, de 50 quilos.
63.000 78.000 67.775 90.000
67 80
5.627.023
74
10.200.000 6.400.000
84 52
i
Federal absorveu 527.925 sacos de ar
roz, cêrca de 70% das exportações do Estado para os mercados nacionais, afo ra Recife (com 84.230 sacos), a Ba
Para os mercados
hia, com 70.774 sacos; Rio de Janei ro, com 45.294 sacos; São Paulo, com
sacos, na safra de 1943 e 2 milhões 299 mil 511 sacos, na de 44. O total ge ral das exportações de arroz do Rio
40.405 sacos; Natal, com 19.245 sa
Grande, em 1943, elevou-se a 1 mi lhão 842 mil 998 sacos, de 50 kg., e
seguinte, de 1944, dois milhões dez mil e 33 sa,cos de arroz do Rio Grande;
4 milhões 074 mil 482 sacos, em 1944.
a Suíça, cêrca de 110.260 sacos, em 44. A Suécia, a Dinamarca, a África
Naquele ano, de 43, só o Distrito ,' •
5.455.636 6.634.616
estrangeiros — 1 milhão 037 mil 657
o mesmo destino.
230.758.000,00
99
102.697
774 mil 971 sacos, na de 1944, com
113.012.000,00
6.263.900 6.771.808
118.336 125.138
Sul exportou 805.341 sacos de arroz para os mercados nacionais e 1 milhão
105.938.000,00
ii7.493 10.996
a 125.138 quadras.
senta mil quadras e a produção se ele
Na safra de 1943 o Rio Grande do
Em Cr$
Nacionais Estrangeiros
Em 1944, com o desenvoKàmento das
Dez anos depois, cm 1927, a cul
1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945
Nos anos de guerra, de 1940 a 1945, as exportações de arroz do Rio Grande apresentam as caraterístícas seguintes:
Mercados de destino
ta\a uma área de 28.570 quadras, pro
AREA PLANTADA E PRODUÇÃO DE ARROZ NAS SAFRAS DE 1939 A 1945 Número de quadras Produção em sacos Média por quadra plantadas Safras de 50 kg. em sacos
a Repubhoa ArgenHna Esta, .té 1940, '^CabaLcimento. foi um dos maiores clientes do arroz aDastecuuc
1942
Em Cr$ 85.017.000,00 111.630.000,00
130.753.000,00 96.490.000,00
sucessivo aumento das exportações de arroz do Rio Grande do Sul nesses nove anos, como preços mais compensadores nos centros consumidores do pais que nos mercados externos. Dada a alta qualidade e uniformidade de tipos M produção orizicola riograndense, intensiiicaram-se, a partir de 1930, as
1941
53.724 71.366
172.313 154.892
Os dados acima não só revelam o
1940
Valor Oficial
Total Nacionais
Total
Anos
íNaeiotuus
Em toneladas
cos, etc. A Grã-Bretanha importou, nesse ano, 965.568 sacos, e, no ano
ü Dicesto Econômico
Dicesto Econó^oco
38
Anos
Anos 1936
Mercados de destino
Em toneladas
Nacionais
Estrangeiros Total
Valor Oficial Em Cr$
105.467
78.680.000,00
52.298
27.192.000,00
157.763
105.881.000,00
1943
Nacionais
115.841
122.191.000,00
31.697
22.400.000,00
Totâl Nacionais
147.538 115.488
144.591.000,00 97.907.000,00
Estrangeiros
56.825
32.846.000,00
Estrangeiros
i
Mercados de destino Nacionais . .
Estrangeiros Total 1944
1937
39
Nacionais
Estrangeiros Total
1938
1939
1945
Estrangeiros Total
125.090
196.647.000,00
83.850 129.369
147.300.000,00 224.128.000,00
213.219
371.428.000,00
54.148 14.754
103.455.000,00
68.902
132.828.000,00
27.373.000,00
Estrangeiros
61.025
33.186.000,00
sas exportações de arroz, de um .setor agrícola do país que, há quase meio
duzindo cerca de 3 milhões de sacos.
215.917
129.676.000.00
século, em 1912, Ímpoita\'a para o seu consumo cerca de 10.226 toneladas;
culturas, a área plantada já se elevava
7.777 toneladas em 1913; 6.945 tone
Vede a área cultivada e a produção de arroz, a partir de 1939, quando, en
Esta, ã situação estatística da.s nos
Nesse longo período,, de 1931 a 39,
o Rio Grande exportou arroz não só para o Distrito Federal, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco e Bahia, como para a Alemanha, até 1939 (quando irrompeu a segunda grande guerra mundial), a França, a Bolívia e o Peru. Para o Uruguai, exportou sòraente até 1934- Êsse país e.xpandiu então
remessas para o exterior, notadamente
as suas lavouras de arroz, atingindo logo
ladas, em 1914; 714 toneladas cm 1915 e 35 toneladas, finalmente, em 1916.
do Rio Grande do Sul e o importador exterao exclusivo deste produto em 1937.
Em toneladas
Valor Oficial
142.756 34.771
Total Nacionais Estrangeiros Total
Nacionais
Estrangeiros Total
177.527 "
87.133.000,00 18.805.000,00
126.260.000,00 7.919.000,00
128.489
134.179.000,00
79.667
117.746.000,00
77.132 156.799
tão, se haviam semeado mais de se.s-
tura do arroz no Rio Grande já regis-
vou a 6.264.000 sacos, de 50 quilos.
63.000 78.000 67.775 90.000
67 80
5.627.023
74
10.200.000 6.400.000
84 52
i
Federal absorveu 527.925 sacos de ar
roz, cêrca de 70% das exportações do Estado para os mercados nacionais, afo ra Recife (com 84.230 sacos), a Ba
Para os mercados
hia, com 70.774 sacos; Rio de Janei ro, com 45.294 sacos; São Paulo, com
sacos, na safra de 1943 e 2 milhões 299 mil 511 sacos, na de 44. O total ge ral das exportações de arroz do Rio
40.405 sacos; Natal, com 19.245 sa
Grande, em 1943, elevou-se a 1 mi lhão 842 mil 998 sacos, de 50 kg., e
seguinte, de 1944, dois milhões dez mil e 33 sa,cos de arroz do Rio Grande;
4 milhões 074 mil 482 sacos, em 1944.
a Suíça, cêrca de 110.260 sacos, em 44. A Suécia, a Dinamarca, a África
Naquele ano, de 43, só o Distrito ,' •
5.455.636 6.634.616
estrangeiros — 1 milhão 037 mil 657
o mesmo destino.
230.758.000,00
99
102.697
774 mil 971 sacos, na de 1944, com
113.012.000,00
6.263.900 6.771.808
118.336 125.138
Sul exportou 805.341 sacos de arroz para os mercados nacionais e 1 milhão
105.938.000,00
ii7.493 10.996
a 125.138 quadras.
senta mil quadras e a produção se ele
Na safra de 1943 o Rio Grande do
Em Cr$
Nacionais Estrangeiros
Em 1944, com o desenvoKàmento das
Dez anos depois, cm 1927, a cul
1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945
Nos anos de guerra, de 1940 a 1945, as exportações de arroz do Rio Grande apresentam as caraterístícas seguintes:
Mercados de destino
ta\a uma área de 28.570 quadras, pro
AREA PLANTADA E PRODUÇÃO DE ARROZ NAS SAFRAS DE 1939 A 1945 Número de quadras Produção em sacos Média por quadra plantadas Safras de 50 kg. em sacos
a Repubhoa ArgenHna Esta, .té 1940, '^CabaLcimento. foi um dos maiores clientes do arroz aDastecuuc
1942
Em Cr$ 85.017.000,00 111.630.000,00
130.753.000,00 96.490.000,00
sucessivo aumento das exportações de arroz do Rio Grande do Sul nesses nove anos, como preços mais compensadores nos centros consumidores do pais que nos mercados externos. Dada a alta qualidade e uniformidade de tipos M produção orizicola riograndense, intensiiicaram-se, a partir de 1930, as
1941
53.724 71.366
172.313 154.892
Os dados acima não só revelam o
1940
Valor Oficial
Total Nacionais
Total
Anos
íNaeiotuus
Em toneladas
cos, etc. A Grã-Bretanha importou, nesse ano, 965.568 sacos, e, no ano
Dicesto Econômico
40
1
do Sul, Calláu, o Uruguai,- eto., tam-
tívado no Rio Grande, pfir exemplo,
Mau grado todos os fatóres adversos^
bém foram seus fregueses.
nas últimas safras de 1941 a 44, mos-
a econojnia cearense não sofreu retro cesso durante os últimos cinco anoí.
A média anual dos preços obtidos
tra a mclJioria crescente das cotações
pelos três tipos de arroz especial cul-
e a sua evolução, nestes »'iltimos anos.
ScnfiM, ó claro, os cojüratcmpos resul tantes (Ia anormalidade mundial, tais
MÉDIA ANUAL DOS PREÇOS DO ARROZ COM CASCA E BENEFICIADO
NAS SAFRAS DE 1941, 42, 43 E 44
Tipos de • arroz
1942
1941
Cr $
Agulha, especial, em casca Idem, beneficiado
Japonês, especial, em casca
46
87,45
O futuro da economia orizícoh de e assume proporções de vulto na
Cr $ 52,32
91,50 43,04 86,92
40,70 78,69
A orizicultura, como se vê, se expan
Cr $
47,96 94,13 46,20
42,20 61,68
1943
101,55 51,41 98,94 50,34 93,12
Cr $ 63,75 133,54 58,75 116,04 53,75 95,00
rural.
.sadamente o custeio das lavourasl Os
colas do Estado. Ela requer a ímobili-
preços de arrendamento das terras para
Está se encarecendo brutal c impen-
^ção de um ativo de grande enverga dura. Pràticamente, é uma economia, pelo emprego e exigência de largos ca
a cultura do arroz atingem, hoje, ver
pitais, - teira, máquinas, adubo, secaores, animais de tração, açudes, taipas,
orizicultores imprudentes.
dadeiros despropósitos, somas de xuilto, que poderão surpreender, amanhã, os Tudo quanto contribui para a produ
sementes, sacaria, mão de obra, trans portes — que não está ao alcance do
ção de arroz está por um preço exor
pequeno produtor.
de açudes, a mão dc obra para as se-
bitante: o adubo, a construção dc taipas, menteiras, as eollicitas e outras tarefas
excelência, que exige, hoje, além de um conhecimento técnico especializado, re
pertinentes às lavouras.-
cursos financeiros vultosos.
oferece grandes riscos.
O Rio Grande do Sul está consoli
dando, sôbre os pilares desta opulenta atividade rural, as bases da sua riqueza agrícola.
E' necessário, apenas, evitar o empirismo nesse rude e, por
vêzes, decepcionante setor do seu tratalho agrário. Os anos de insucesso e
pwoiiuii ffo\óMi(o-ii\\\(in{o no (i iiii / por F. W. Danin (espzcial PAJiA o "nioKsro kconómico")
produtos e os fatôres de seu desenvol\imento.
auxílio do crédito fácil c rápido, num dos mai.s difíceis setores do trabalho
economia do Rio Grande. E', hoje, uma das mais prósperas atividades agrí
E',^ eniim, uma atividade rica, ]3or
como a falta de transporte e a ímiííação do intercâi}}bio, mas, ainda assim, continuou a sua trajetória ascendente.
1944
jAo é das coisas mais fáceis falar da situação económico-financcira dc uma
região, em momento como Ostc, cm que o mundo todo se debate num \ erdacrei-
ro caos; milhões de seres humanos que ainda há pouco davam graças por te rem escapado de morrer estraçalliaclos
Eela inetralha ou pulverizados pela boma atômica, vêem-se hoje na iminência
de perecer de um modo muito peor ain da; países em dc.sorganização, entreven do como seu futuro uma incógnita; os céus toldados, ameaçando borrasca... Por tôda parte se nota a escassez de
alimentos, a instabilidade dos preços, a
Nas cotações atuais, o panorama não
Mas, reajusta
insuficiência dos salários perante a cres cente carestia das utilidades. Saímos
As sêcas
O
fenômeno
climató-
rico que a determinados períodos assola a zona
nordestina do país tem sido uma das causas du prosperidade do Ceará. E'
(lue tem sido acertada a política de execução de obras de emergência, por ocasião das sêcas.
Daí têm advindo
duas vantagens para o Ceará: a) uma
notá\'el canalização de numerário, que fica definitivamente incorporado ao ati\ü do Estado, circulando, permitindo maiores permulas e, quiçá, servindo de
início a pequenas e grandes fortunas; b) sendo de imediata utilidade tais
obras, consubstanciadas na construção
dos os mercados da orizicultura mun
dmna noite tormentosa e estamos ainda
dial, com a concorrência dos antigos
no crepúsculo enevoacío de uma manhã
de açudes e rodovias, com que se obte
hibernai. O sol raiará dc novo, com todo o seu esplendor, não há dúvida.
homens tangidos de suas lavouras pela
produtos, que a guerra paralisou mo
mentaneamente, e para os quais a mão de obra é sabidamente pobre, e os de mais recursos fáceis, pode rão as nossas lavouras en
frentar as cotações da pro dução similar?
de depressão de preços de
Tal a advertência cautelo
vem alertar os seus orizi-
sa e sábia que é preciso
cultores. Foram uma lição amarga aos que se aventu raram, sem os recursos da
não desprezar num dos se
técnica, da experiência e do
nada economia rural.
tores de maior futuro e en
vergadura da nossa malsi-
Mas quando?
Mau grado todos os fatores adversos, a economia cearense não sofreu retro
cesso durante .os últimos cinco anos.
Sentiu, é claro, os contratempos resul
tantes da anormalidade mundial, tais
ve dar ocupação e meios ae vida aos inclemêncla climatérica, estas últimas obras, principalmente, tiveram um óti mo reflexo na economia regional, pos sibilitando a rápida comunicação entre a borda marítima e o sertão e o con
seqüente fácil escoamento da produção
agrícola para os portos de embarque.
como a falta de transporte e a limita- . Estas rodovias deram um impulso in çâo do intercâmbio, mas, ainda assim, calculável ao desenvolvimento do Es continuou a sua trajetória ascendente.
Vamos fazer um ligeiro retrospecto, abordando a posição de seus principais
tado, não só pelo motivo principal aci ma apontado, como porque implicou
na necessidade da importação de inú-
Dicesto Econômico
40
1
do Sul, Calláu, o Uruguai,- eto., tam-
tívado no Rio Grande, pfir exemplo,
Mau grado todos os fatóres adversos^
bém foram seus fregueses.
nas últimas safras de 1941 a 44, mos-
a econojnia cearense não sofreu retro cesso durante os últimos cinco anoí.
A média anual dos preços obtidos
tra a mclJioria crescente das cotações
pelos três tipos de arroz especial cul-
e a sua evolução, nestes »'iltimos anos.
ScnfiM, ó claro, os cojüratcmpos resul tantes (Ia anormalidade mundial, tais
MÉDIA ANUAL DOS PREÇOS DO ARROZ COM CASCA E BENEFICIADO
NAS SAFRAS DE 1941, 42, 43 E 44
Tipos de • arroz
1942
1941
Cr $
Agulha, especial, em casca Idem, beneficiado
Japonês, especial, em casca
46
87,45
O futuro da economia orizícoh de e assume proporções de vulto na
Cr $ 52,32
91,50 43,04 86,92
40,70 78,69
A orizicultura, como se vê, se expan
Cr $
47,96 94,13 46,20
42,20 61,68
1943
101,55 51,41 98,94 50,34 93,12
Cr $ 63,75 133,54 58,75 116,04 53,75 95,00
rural.
.sadamente o custeio das lavourasl Os
colas do Estado. Ela requer a ímobili-
preços de arrendamento das terras para
Está se encarecendo brutal c impen-
^ção de um ativo de grande enverga dura. Pràticamente, é uma economia, pelo emprego e exigência de largos ca
a cultura do arroz atingem, hoje, ver
pitais, - teira, máquinas, adubo, secaores, animais de tração, açudes, taipas,
orizicultores imprudentes.
dadeiros despropósitos, somas de xuilto, que poderão surpreender, amanhã, os Tudo quanto contribui para a produ
sementes, sacaria, mão de obra, trans portes — que não está ao alcance do
ção de arroz está por um preço exor
pequeno produtor.
de açudes, a mão dc obra para as se-
bitante: o adubo, a construção dc taipas, menteiras, as eollicitas e outras tarefas
excelência, que exige, hoje, além de um conhecimento técnico especializado, re
pertinentes às lavouras.-
cursos financeiros vultosos.
oferece grandes riscos.
O Rio Grande do Sul está consoli
dando, sôbre os pilares desta opulenta atividade rural, as bases da sua riqueza agrícola.
E' necessário, apenas, evitar o empirismo nesse rude e, por
vêzes, decepcionante setor do seu tratalho agrário. Os anos de insucesso e
pwoiiuii ffo\óMi(o-ii\\\(in{o no (i iiii / por F. W. Danin (espzcial PAJiA o "nioKsro kconómico")
produtos e os fatôres de seu desenvol\imento.
auxílio do crédito fácil c rápido, num dos mai.s difíceis setores do trabalho
economia do Rio Grande. E', hoje, uma das mais prósperas atividades agrí
E',^ eniim, uma atividade rica, ]3or
como a falta de transporte e a ímiííação do intercâi}}bio, mas, ainda assim, continuou a sua trajetória ascendente.
1944
jAo é das coisas mais fáceis falar da situação económico-financcira dc uma
região, em momento como Ostc, cm que o mundo todo se debate num \ erdacrei-
ro caos; milhões de seres humanos que ainda há pouco davam graças por te rem escapado de morrer estraçalliaclos
Eela inetralha ou pulverizados pela boma atômica, vêem-se hoje na iminência
de perecer de um modo muito peor ain da; países em dc.sorganização, entreven do como seu futuro uma incógnita; os céus toldados, ameaçando borrasca... Por tôda parte se nota a escassez de
alimentos, a instabilidade dos preços, a
Nas cotações atuais, o panorama não
Mas, reajusta
insuficiência dos salários perante a cres cente carestia das utilidades. Saímos
As sêcas
O
fenômeno
climató-
rico que a determinados períodos assola a zona
nordestina do país tem sido uma das causas du prosperidade do Ceará. E'
(lue tem sido acertada a política de execução de obras de emergência, por ocasião das sêcas.
Daí têm advindo
duas vantagens para o Ceará: a) uma
notá\'el canalização de numerário, que fica definitivamente incorporado ao ati\ü do Estado, circulando, permitindo maiores permulas e, quiçá, servindo de
início a pequenas e grandes fortunas; b) sendo de imediata utilidade tais
obras, consubstanciadas na construção
dos os mercados da orizicultura mun
dmna noite tormentosa e estamos ainda
dial, com a concorrência dos antigos
no crepúsculo enevoacío de uma manhã
de açudes e rodovias, com que se obte
hibernai. O sol raiará dc novo, com todo o seu esplendor, não há dúvida.
homens tangidos de suas lavouras pela
produtos, que a guerra paralisou mo
mentaneamente, e para os quais a mão de obra é sabidamente pobre, e os de mais recursos fáceis, pode rão as nossas lavouras en
frentar as cotações da pro dução similar?
de depressão de preços de
Tal a advertência cautelo
vem alertar os seus orizi-
sa e sábia que é preciso
cultores. Foram uma lição amarga aos que se aventu raram, sem os recursos da
não desprezar num dos se
técnica, da experiência e do
nada economia rural.
tores de maior futuro e en
vergadura da nossa malsi-
Mas quando?
Mau grado todos os fatores adversos, a economia cearense não sofreu retro
cesso durante .os últimos cinco anos.
Sentiu, é claro, os contratempos resul
tantes da anormalidade mundial, tais
ve dar ocupação e meios ae vida aos inclemêncla climatérica, estas últimas obras, principalmente, tiveram um óti mo reflexo na economia regional, pos sibilitando a rápida comunicação entre a borda marítima e o sertão e o con
seqüente fácil escoamento da produção
agrícola para os portos de embarque.
como a falta de transporte e a limita- . Estas rodovias deram um impulso in çâo do intercâmbio, mas, ainda assim, calculável ao desenvolvimento do Es continuou a sua trajetória ascendente.
Vamos fazer um ligeiro retrospecto, abordando a posição de seus principais
tado, não só pelo motivo principal aci ma apontado, como porque implicou
na necessidade da importação de inú-
DicESTO Econômico 42
meios veículos motorizados, tanto de
carga como de passageiros, e do ne cessário combustível, material, peças, etc. elevando, assim, de ambos os la
dos, importação e exportação, as cifras do comércio internacional do Estado.
Eis aí porque dizemos que as sêcas resultaram em um grande benefício pa ra a região e em um fator de seu no tável progresso.
O pôrto de Fortaleza o Ceará, apesar de seu grande desenvolvim e n t o
"
econômico, permanece nu
ma situação de inferioridade, no que to ca ao comércio marítimo, pela falta de um pôrto devidamente aparelhado. E'
um terrível "handicap", que muito o prejudica na disputa cios mercados mun
diais, encarecendo a sua importação e onerando a exportação. Todas as ten tativas até hoje feitas para a construção
de um pôrto no Estado têm falhado. Fracasso incompreensível num país que
dispõe de tantos técnicos competentes
damente aparelhado e fvmcionando nor malmente, vem, decorrido aquêle prazo, a estupefaciente noticia de terem talvez resultado inúteis todos os trabalhos exe
cutados. Limitamo-nos a registar o fa
to, deveras lamentável, por implicar em continuar o Estado, que já concorre com
apreciável cifra para a economia nacio nal, privado de um pôrto com cais acos-
távef para o serviço de cargas e pas sageiros.
A Capital do Estado Fortaleza é uma das cidades brasilei
ras que têm registado nos últimos anos mais rápido desenvolvimento. Pode-se afirmar que a área edíficada da cidade
•
foi ampliada de 100% nos últimos 10
se tem desenvolvido nos últimos tem
anos. Cidade de aspecto sertanejo há
pos.
uma dezena de anos, com poucas ruas Transportes terrestres
co mais de uma dúzia de ruas e tinha
Um dos problemas com que SC defronta o Coará,
a singularidade dc nuo funcionar nas noites de luar, para não ver o seu bri lho ofuscado pelo da lua, FortaleM
alualincntc, c a deficiência
le transportes tcrreslres, problema êslc de difícil solução e, aliás, de caráter
nhadas, traçadas no.s rumo.s N-S e E-O, bem calçadas c òtimamente iluminadas a eletricidade. Conta a cidade inúme ros arranha-ccu.s, todos dc esmerada
universal. Sc, por um lado, a abertu
reta com o litoral as regiões .sertanejas
sidenciais em que competem em^ gar-
mais aptas para a huoura, por outro, as conseqüências do conflito mundial!
ridez a modesta casinha do operário e
o racionamento da gasolina, a falta dc
a majestosa vívcnda do milionário. Os
pneumáticos e câmaras dc ar, dc no
seus aeroportos, cinemas, teatros, gru
vos caminhões c dc peças para os re
pos escolares e escolas superiores nada keixam a desejar. O seu comercio é notável pela atividade e pelo fato de estar quase todo controlado pelos na cionais do país, com exceção da par cela absorvida pelos sírios. Movimento fabril O Ceará não é um Es-
//i tado industrial. A sua po-
.—'ÚS sição é a de fornecedor de matérias primas. Ainda assim, as su^ indústrias de extração de óleos e Raçao
e tecelagem são bem notáveis, não so pelo número de operários que congre gam como pelo nível econômico a que
atingiram. As fábricas de extração de
óleo de oiticica e outras sementes nao
são em maior número sòmente pela mficuldade atual em obter os necessários
ra de rodü\ ias, procc.ssatla dc 1932 para cá, viera colocar cm comunicação di
paros tiveram o condão dc anular qua se completamente as vantagens advin das daquela providência.
As duas estradas dc forro que ser
vem os 148.000 km. quadrados que constituem o Estado do Ceará — a E. F. de Baturítc, que vai dc Fortaleza ao Grato, na região sul, e a E. F. de Sobral, que se estende de Cainocim a Cratcus, zona norte, são dois montões
de ferros velhos. Impossibilitadas de substituir o material roclantc, como o
permanente, elas estão em quase com pleta ímprestabilidacle, carentes de lo comotivas e, principalmente, de vagões
de carga. Resulta daí que grande par te da produção agrícola do Estado per manece no interior, por longos perío
Algodão — A produção algodoeira do Coara tom tido notável incremento, não tanto quanto à quantidade como à qua lidade. A escolha e selccionamcnto das
espécies plantadas tiveram como resulta do imediato o melhoramento da fibra,
tornando o produto apto a competir mun dialmente. Pena c que aincki e.\istam certos entraves para o desenvolvimento
desta cultura, como, por exemplo, ^ imposição de elevadas taxas de direi
tos dc exportação, o que, se por lado abarrota os cofres públicos, por outro impede o artigo de concorrer em igualdade de condições, na exportação para o estrangeiro, com os algodões de
outras procedências. Assim é que o Ceará dc há alguns anos para ca não
consegue participar diretamente das concorrências abertas para a compra de algodões destinados à Europa. Outra coisa que muito tem prejudi cado esta cultura é a falta de transpor
tes, como já atrás expusemos. Não fora isso e seria brilhantíssima a situa
ção, pois os preços melhoraram na pro porção de cêrca de 80%, relativamente aos de há cinco anos atrás. Em 1941
vigoraram para o tipo 5 as cotações de 3§900 a 4$400, enquanto agora se registam negócios à base de Cr$ 6,00 a Cr$ 7,00, para o mesmo tipo.
dos que vão às vezes a mais de um ano. Grandes lotes de milho e de fei
maquinismos. Ainda assim a produpo
jão tem se estragado inteiramente en quanto aguardam transporte ferroviário.
de óleos é bem importante, pois até a
Há certas regiões em que o agricultor
castanha de caju já é localmente indus trializada, estando em excelente situação econômica tôdas as fábricas. A expor• taçáo cearense de rêdes, fios e tecidos ^rossos é também considerável, não obs
portação dos seus produtos, o Ceará po derá aumentar as suas safras de cêrca A produção cearense
tem hoje as suas ruas perfeitamente ah-
construção e diversos novos bairros re
43
de 100%.
calçadas, deficientemente iluminadas a gás, iluminação essa que abrangia pou
na matéria. A última tentativa, a mais
dispendiosa, cujo malogro atingiu as raias de um escândalo, e dos presentes dias. Depois de se ter anunciado que dentro de 6 meses o pôrto estaria devi
Dicesto Econômico
já se sente desanimado e relutante em
Cêra de carnaúba
Êste produto, que, como não se ignora, é monopo-
lio da região nordestina do
prosseguir em suas atividades, confron
país, tem sido bastante beneficiado nos
tado por ôste problema de, produzindo, não obter transporte para os seus pro
crescente procura que vem tendo, de par
últimos" anos, pois, em conseqüência da
dutos, que estarão, assim, fadados a apo
com a produção estacionária, os preços
tante o fato de terem as fábricas de
drecer a margem das ferrovias. Cremos
abastecer o mercado interno do Estado.
têm subido bastante. No período agudo
sinceramente que, melhorada a. situação dos transportes e facultada a livre ex-
da guerra, decretado nos Estados Unidos, nosso quase que exclusivo consumidor.
Também a indústria de curtumes muito
DicESTO Econômico 42
meios veículos motorizados, tanto de
carga como de passageiros, e do ne cessário combustível, material, peças, etc. elevando, assim, de ambos os la
dos, importação e exportação, as cifras do comércio internacional do Estado.
Eis aí porque dizemos que as sêcas resultaram em um grande benefício pa ra a região e em um fator de seu no tável progresso.
O pôrto de Fortaleza o Ceará, apesar de seu grande desenvolvim e n t o
"
econômico, permanece nu
ma situação de inferioridade, no que to ca ao comércio marítimo, pela falta de um pôrto devidamente aparelhado. E'
um terrível "handicap", que muito o prejudica na disputa cios mercados mun
diais, encarecendo a sua importação e onerando a exportação. Todas as ten tativas até hoje feitas para a construção
de um pôrto no Estado têm falhado. Fracasso incompreensível num país que
dispõe de tantos técnicos competentes
damente aparelhado e fvmcionando nor malmente, vem, decorrido aquêle prazo, a estupefaciente noticia de terem talvez resultado inúteis todos os trabalhos exe
cutados. Limitamo-nos a registar o fa
to, deveras lamentável, por implicar em continuar o Estado, que já concorre com
apreciável cifra para a economia nacio nal, privado de um pôrto com cais acos-
távef para o serviço de cargas e pas sageiros.
A Capital do Estado Fortaleza é uma das cidades brasilei
ras que têm registado nos últimos anos mais rápido desenvolvimento. Pode-se afirmar que a área edíficada da cidade
•
foi ampliada de 100% nos últimos 10
se tem desenvolvido nos últimos tem
anos. Cidade de aspecto sertanejo há
pos.
uma dezena de anos, com poucas ruas Transportes terrestres
co mais de uma dúzia de ruas e tinha
Um dos problemas com que SC defronta o Coará,
a singularidade dc nuo funcionar nas noites de luar, para não ver o seu bri lho ofuscado pelo da lua, FortaleM
alualincntc, c a deficiência
le transportes tcrreslres, problema êslc de difícil solução e, aliás, de caráter
nhadas, traçadas no.s rumo.s N-S e E-O, bem calçadas c òtimamente iluminadas a eletricidade. Conta a cidade inúme ros arranha-ccu.s, todos dc esmerada
universal. Sc, por um lado, a abertu
reta com o litoral as regiões .sertanejas
sidenciais em que competem em^ gar-
mais aptas para a huoura, por outro, as conseqüências do conflito mundial!
ridez a modesta casinha do operário e
o racionamento da gasolina, a falta dc
a majestosa vívcnda do milionário. Os
pneumáticos e câmaras dc ar, dc no
seus aeroportos, cinemas, teatros, gru
vos caminhões c dc peças para os re
pos escolares e escolas superiores nada keixam a desejar. O seu comercio é notável pela atividade e pelo fato de estar quase todo controlado pelos na cionais do país, com exceção da par cela absorvida pelos sírios. Movimento fabril O Ceará não é um Es-
//i tado industrial. A sua po-
.—'ÚS sição é a de fornecedor de matérias primas. Ainda assim, as su^ indústrias de extração de óleos e Raçao
e tecelagem são bem notáveis, não so pelo número de operários que congre gam como pelo nível econômico a que
atingiram. As fábricas de extração de
óleo de oiticica e outras sementes nao
são em maior número sòmente pela mficuldade atual em obter os necessários
ra de rodü\ ias, procc.ssatla dc 1932 para cá, viera colocar cm comunicação di
paros tiveram o condão dc anular qua se completamente as vantagens advin das daquela providência.
As duas estradas dc forro que ser
vem os 148.000 km. quadrados que constituem o Estado do Ceará — a E. F. de Baturítc, que vai dc Fortaleza ao Grato, na região sul, e a E. F. de Sobral, que se estende de Cainocim a Cratcus, zona norte, são dois montões
de ferros velhos. Impossibilitadas de substituir o material roclantc, como o
permanente, elas estão em quase com pleta ímprestabilidacle, carentes de lo comotivas e, principalmente, de vagões
de carga. Resulta daí que grande par te da produção agrícola do Estado per manece no interior, por longos perío
Algodão — A produção algodoeira do Coara tom tido notável incremento, não tanto quanto à quantidade como à qua lidade. A escolha e selccionamcnto das
espécies plantadas tiveram como resulta do imediato o melhoramento da fibra,
tornando o produto apto a competir mun dialmente. Pena c que aincki e.\istam certos entraves para o desenvolvimento
desta cultura, como, por exemplo, ^ imposição de elevadas taxas de direi
tos dc exportação, o que, se por lado abarrota os cofres públicos, por outro impede o artigo de concorrer em igualdade de condições, na exportação para o estrangeiro, com os algodões de
outras procedências. Assim é que o Ceará dc há alguns anos para ca não
consegue participar diretamente das concorrências abertas para a compra de algodões destinados à Europa. Outra coisa que muito tem prejudi cado esta cultura é a falta de transpor
tes, como já atrás expusemos. Não fora isso e seria brilhantíssima a situa
ção, pois os preços melhoraram na pro porção de cêrca de 80%, relativamente aos de há cinco anos atrás. Em 1941
vigoraram para o tipo 5 as cotações de 3§900 a 4$400, enquanto agora se registam negócios à base de Cr$ 6,00 a Cr$ 7,00, para o mesmo tipo.
dos que vão às vezes a mais de um ano. Grandes lotes de milho e de fei
maquinismos. Ainda assim a produpo
jão tem se estragado inteiramente en quanto aguardam transporte ferroviário.
de óleos é bem importante, pois até a
Há certas regiões em que o agricultor
castanha de caju já é localmente indus trializada, estando em excelente situação econômica tôdas as fábricas. A expor• taçáo cearense de rêdes, fios e tecidos ^rossos é também considerável, não obs
portação dos seus produtos, o Ceará po derá aumentar as suas safras de cêrca A produção cearense
tem hoje as suas ruas perfeitamente ah-
construção e diversos novos bairros re
43
de 100%.
calçadas, deficientemente iluminadas a gás, iluminação essa que abrangia pou
na matéria. A última tentativa, a mais
dispendiosa, cujo malogro atingiu as raias de um escândalo, e dos presentes dias. Depois de se ter anunciado que dentro de 6 meses o pôrto estaria devi
Dicesto Econômico
já se sente desanimado e relutante em
Cêra de carnaúba
Êste produto, que, como não se ignora, é monopo-
lio da região nordestina do
prosseguir em suas atividades, confron
país, tem sido bastante beneficiado nos
tado por ôste problema de, produzindo, não obter transporte para os seus pro
crescente procura que vem tendo, de par
últimos" anos, pois, em conseqüência da
dutos, que estarão, assim, fadados a apo
com a produção estacionária, os preços
tante o fato de terem as fábricas de
drecer a margem das ferrovias. Cremos
abastecer o mercado interno do Estado.
têm subido bastante. No período agudo
sinceramente que, melhorada a. situação dos transportes e facultada a livre ex-
da guerra, decretado nos Estados Unidos, nosso quase que exclusivo consumidor.
Também a indústria de curtumes muito
1 1)
DlCESTO EcONÓNaCO
44
um "ceiling price" para as diversas qua
rcnsc, entre outro.s, os seguintes
lidades de cêra, os produtores se retraí
dutos:
ram e as vendas diminuiram. Retirada
bruscamente aquela limitação de pre ços, em fins de 1945, as cotações subi ram a níveis jamais previstos, causando
grandes prejuízos a todo mundo — ex ceto os especuladores "yankees" que,
por Fbakcisco RoDniciTFs
pro
^ especial Para o
"nrcESTo econômico")
LErrr.
Couros de boi, cuja cotação para os
secos espichados era, no princípio deste qüinqüênio, .5$200/6$.5ü0, estando ago
FfHHO r,>I ^IIWS
ra em Cr § 10,00/12,00. por quilo.
Ei\I PIH\(:ÍPIOS DO SÉCILO XIX
sabendo com antecedência da retirada
do "ceiling", fizeram grandes compras
v;--
a preços superiores a êste, porém muito 6 muito inferiores aos que viriam a vi
gorar 15 dias mais tarde. Êstes espe culadores, naturalmente, tiveram lucros colossais.
Agora um olhar retrospectivo sôbre as cotações e a exportação da cêra de carnaúba. Em
Cêra gorda
Peles de cabra, cotadas cm
1941 a
8$600/10$000 e hoje a Cr $ 16,00/18,00. Peles de carneiro, que .subiram, no pe ríodo, de 12SOOO para Cr $ 28,00/30,00.
nacional, por
Em US$.
15 kg.
por libra
Rs.
1938 ....
138§000
§0.29 1/4
1940 1941 ....
270§000 350§000
10.49 1/2 §0.64 1/4
1942 .... 1943-44 .
Cr.§ 320,00 330,00
O milho, que em 1941 foi vendido aos baixos preços de 14$000 a 22$000 por saco de 60 kg., alcançou, êste ano,
tropa de ferro vinda do estrangeiro.
de maneira sumária, a linha Mariana-
60,00 a 70,00.
flor da terra, como era
A farinha de mandioca,
e com as ofertas dos E.stados Unidos
gularam, em algarismos redondos: 4.000 toneladas •
1939 1940
19^ V;
Num país onde o ferro se encontrava ã
com a exportação para a Europa, Cr $
§0.60 §0.63
buscá-lo lá fora? Saint-Milairc, porém,
a grande procura do exterior, êste ano,
chegou a ver que nem tudo ia assiin tão mal por aqui. Ali por volta de
de USSIOO.OU a $120.00 por tonelada
1817 percorria êle uma parte de nos sa terra onde, já Ii\Tes das restrições coloniais, por assim dizer, as forjas bro tavam da terra. E' verdade que se tratava do empreendimentos acanhados, pequenos fomos cuja produção se des
métrica, alcançou aqui as cotações de Cr $ 100,00/110,00.
Esta, em suas linhas gerais, a situa
ção do Ceará.
Deixamos de abordar,
3.700
4.900
" "
economia individual, resultantes da ca-
"
um fenômeno de caráter universal, idên tico em todos os recantos do mundo,
Outros produtos
Além dos acima enumerados, ocupam lugar de destaque na economia cea-
tinava ás necessidades diretas do pró
restia e escassez de víveres, por ser isto
nuns pontos mais acentuado, noutros menos.
O Ceará não está nos melho
res lugares, neste particular, pois os sa lários aqui vigorantes são dos mais bai xos que se conhecem.
possível ial
coisa? Não era uma \'criíonha mandar
neste sucinto exame, as condições da
5.400 3.100
et de Minas Geraes".
Na província de Minas, a produção de ferro, em escala relativamente gran de para a época e para o país, seguiu,
assomo de cólera. O cjue teria trans tornado a serenidade do sábio? Nada mais nada menos cpio uma tropa. Uma
Nova Iorque.
Quanto à exportação, as quantidades enviadas para o exterior pelo Ceará re
1943 '■*
ralista Augusto dc Saint-Hilaire não
nos deixou um relato em suá "Vovage dans Ics prorinces de Rio de Janeiro
pôde, cm certa ocasião, furlar-sc a um
por ton. de 1016 kg., custo c frete
1945-46 420,00/1.000,00 $0.65/$1.10
1941 1942
terior do Bra.sil, o conhecido natu
1941, nos Estados Unidos, a US$50.00/ 54.00, checaram em 1946 a $177.50
vendida em 1941 a 30$000 a saca, com
1938
. UMA dc sua.s muitas \'iagens pelo in
Bagas de mamona, cjuc cotadas em
moeda
prio produtor.
í
Embora assim fosse, o
que importa c que o caminho ficava
aberto para iniciativas de mais largo alcance. E c destas que esse viajante
Minas No\'as.
Próximas de Mariana e
da zona mais antiga e mais densamen
te povoada vamos encontrar as forjas dc Girao.
Diretamente na esfera e ao
redor do Distrito Diamantino, de outro lado, dois notáveis estabelecimentos, as
forjas regias de Gaspar Soares e as for-
particular.
4
üma légua da povoação de Itabi- ^ ra, numa bai.xada e à beira de um córrego ficavam as forjas de Girao, de propriedade do capitão Paulo e já há
algum tempo em atividade.
Consti-
tuíam-se de oito fomos catal<ães, po-
dendo-.se fundir nêles, de cada vez, quase 250 libras de ferro.
Fomos ca-
talães exigiam foles de ar úmido e ma-
Nn proLÍncUi dv .U nu,s, mi.s prinwiros anos th século pussado, o produção de ferro seguiu a Unha Aíartana-Minas Novas.
Além das forjas de Girao (vizinhanças de
Mariana), ria esfera e ao redor do Distrito Diamantino Diamantino se se construirain construíram dois dois notéweUí nntéinfíLv
estabelecimentos, as forjas regias dc Gaspar Soares c as forjas do Bom Fim, estas de iniciativa paiiicular.
'
jas do Bom Fim, estas de iniciativa ^
1 1)
DlCESTO EcONÓNaCO
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um "ceiling price" para as diversas qua
rcnsc, entre outro.s, os seguintes
lidades de cêra, os produtores se retraí
dutos:
ram e as vendas diminuiram. Retirada
bruscamente aquela limitação de pre ços, em fins de 1945, as cotações subi ram a níveis jamais previstos, causando
grandes prejuízos a todo mundo — ex ceto os especuladores "yankees" que,
por Fbakcisco RoDniciTFs
pro
^ especial Para o
"nrcESTo econômico")
LErrr.
Couros de boi, cuja cotação para os
secos espichados era, no princípio deste qüinqüênio, .5$200/6$.5ü0, estando ago
FfHHO r,>I ^IIWS
ra em Cr § 10,00/12,00. por quilo.
Ei\I PIH\(:ÍPIOS DO SÉCILO XIX
sabendo com antecedência da retirada
do "ceiling", fizeram grandes compras
v;--
a preços superiores a êste, porém muito 6 muito inferiores aos que viriam a vi
gorar 15 dias mais tarde. Êstes espe culadores, naturalmente, tiveram lucros colossais.
Agora um olhar retrospectivo sôbre as cotações e a exportação da cêra de carnaúba. Em
Cêra gorda
Peles de cabra, cotadas cm
1941 a
8$600/10$000 e hoje a Cr $ 16,00/18,00. Peles de carneiro, que .subiram, no pe ríodo, de 12SOOO para Cr $ 28,00/30,00.
nacional, por
Em US$.
15 kg.
por libra
Rs.
1938 ....
138§000
§0.29 1/4
1940 1941 ....
270§000 350§000
10.49 1/2 §0.64 1/4
1942 .... 1943-44 .
Cr.§ 320,00 330,00
O milho, que em 1941 foi vendido aos baixos preços de 14$000 a 22$000 por saco de 60 kg., alcançou, êste ano,
tropa de ferro vinda do estrangeiro.
de maneira sumária, a linha Mariana-
60,00 a 70,00.
flor da terra, como era
A farinha de mandioca,
e com as ofertas dos E.stados Unidos
gularam, em algarismos redondos: 4.000 toneladas •
1939 1940
19^ V;
Num país onde o ferro se encontrava ã
com a exportação para a Europa, Cr $
§0.60 §0.63
buscá-lo lá fora? Saint-Milairc, porém,
a grande procura do exterior, êste ano,
chegou a ver que nem tudo ia assiin tão mal por aqui. Ali por volta de
de USSIOO.OU a $120.00 por tonelada
1817 percorria êle uma parte de nos sa terra onde, já Ii\Tes das restrições coloniais, por assim dizer, as forjas bro tavam da terra. E' verdade que se tratava do empreendimentos acanhados, pequenos fomos cuja produção se des
métrica, alcançou aqui as cotações de Cr $ 100,00/110,00.
Esta, em suas linhas gerais, a situa
ção do Ceará.
Deixamos de abordar,
3.700
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economia individual, resultantes da ca-
"
um fenômeno de caráter universal, idên tico em todos os recantos do mundo,
Outros produtos
Além dos acima enumerados, ocupam lugar de destaque na economia cea-
tinava ás necessidades diretas do pró
restia e escassez de víveres, por ser isto
nuns pontos mais acentuado, noutros menos.
O Ceará não está nos melho
res lugares, neste particular, pois os sa lários aqui vigorantes são dos mais bai xos que se conhecem.
possível ial
coisa? Não era uma \'criíonha mandar
neste sucinto exame, as condições da
5.400 3.100
et de Minas Geraes".
Na província de Minas, a produção de ferro, em escala relativamente gran de para a época e para o país, seguiu,
assomo de cólera. O cjue teria trans tornado a serenidade do sábio? Nada mais nada menos cpio uma tropa. Uma
Nova Iorque.
Quanto à exportação, as quantidades enviadas para o exterior pelo Ceará re
1943 '■*
ralista Augusto dc Saint-Hilaire não
nos deixou um relato em suá "Vovage dans Ics prorinces de Rio de Janeiro
pôde, cm certa ocasião, furlar-sc a um
por ton. de 1016 kg., custo c frete
1945-46 420,00/1.000,00 $0.65/$1.10
1941 1942
terior do Bra.sil, o conhecido natu
1941, nos Estados Unidos, a US$50.00/ 54.00, checaram em 1946 a $177.50
vendida em 1941 a 30$000 a saca, com
1938
. UMA dc sua.s muitas \'iagens pelo in
Bagas de mamona, cjuc cotadas em
moeda
prio produtor.
í
Embora assim fosse, o
que importa c que o caminho ficava
aberto para iniciativas de mais largo alcance. E c destas que esse viajante
Minas No\'as.
Próximas de Mariana e
da zona mais antiga e mais densamen
te povoada vamos encontrar as forjas dc Girao.
Diretamente na esfera e ao
redor do Distrito Diamantino, de outro lado, dois notáveis estabelecimentos, as
forjas regias de Gaspar Soares e as for-
particular.
4
üma légua da povoação de Itabi- ^ ra, numa bai.xada e à beira de um córrego ficavam as forjas de Girao, de propriedade do capitão Paulo e já há
algum tempo em atividade.
Consti-
tuíam-se de oito fomos catal<ães, po-
dendo-.se fundir nêles, de cada vez, quase 250 libras de ferro.
Fomos ca-
talães exigiam foles de ar úmido e ma-
Nn proLÍncUi dv .U nu,s, mi.s prinwiros anos th século pussado, o produção de ferro seguiu a Unha Aíartana-Minas Novas.
Além das forjas de Girao (vizinhanças de
Mariana), ria esfera e ao redor do Distrito Diamantino Diamantino se se construirain construíram dois dois notéweUí nntéinfíLv
estabelecimentos, as forjas regias dc Gaspar Soares c as forjas do Bom Fim, estas de iniciativa paiiicular.
'
jas do Bom Fim, estas de iniciativa ^
DicssTo EcoNÓ^aco
46
Dicesto Econômico
47
vel para os que deviam trabalhar nesse
vam sendo executado.^ quando Saint-Hi laire deixou o lugar. O canal media meia légua e tinha dez palmos de lar
reais. Não poucos braços eram desvia dos para serviços mie não os do esta
sitio. A água con.stitnía um problema.
gura.
ração inicial do minério era feita me
Para suprir a inexistência de uma queda
cortar, em subterrâneo, uma parte do
que a média de faltas montasse a tanto
diante pilão acionado por roda hidráu lica. O mesmo se dava com o mar telo usado na malhação do ferro. E
no locaV foi necessário fn/er-sc um re servatório à distância, a um fiuarlo de
morro, num trecho de 225 pé.s. O tú nel já SC achava construído o era e.sco-
légua. Tinha sido pavimentado com o
rado com madeira. Não só esse ponto
os próprios foles destinados a manter
próprio minério c na largura contava
do canal se constituía de minas de ferro,
o fogo durante a preparação do metal
360 pés. Mas nem assim ficava sana
grande parte de seu leito também. Por essa razão se previra o transporte do minério por \'ia fluvial, devendo tam bém ser por aí trazido o carvão fabri
lhos para purificar e estirar o metal, operações essas que naturalmente im plicavam em fôrça motriz. Em Girao para isso se utilizava água. A tritu-
teria de resultar, forçosamente, péssima
ventilação c um calor quase insuportá
eram assim movidos. Havia necessi
do o inconveniente.
dade de carvão vegetal. Para êsse fím
e não dava para acionar os foles e os
o proprietário conseguira do govêmo quatro sesmarias de boas matas.
A
mão de obra se compunha de vinte e cinco operários, sendo a metade com
posta de escravos. Os homens livres que ai trabalhavam recebiam alimen
tação e meia pataca em pagamento de serviços.
Quase a meio caminho entre Mariana e o Tijuco, centro do Distrito Dia-
mntmo, se achava o morro de Gaspar Soares, extmordinàriamente rico em
mmeno de ferra Graças aos esforços do mtendente Câmara aí se erguera uma nova fábnca de ferro, primeira reahzaçao concreta do govêrno real no genero. Datando de 1812, aponta Samt-Hilaire três fases em sua histó ria. Antes de passarmos a elas con vém acentuar a importância dessas for
jas regias porque, além dos motivos já indicados e do relativo vulto do crn-
preendimento, foi aí que se ergueu o primeiro alto forno do Brasil. O primeiro alto forno
Como mostra Saint-Hilaire, inicial mente foi construído na encosta do morro um alto forno baseado em mo delos alemães da época. De altura tinha êle vinte e oito pés e na aber
tura superior media três. Para abri-
gá-Io se erguera um edifício cujos prin cipais defeitos técnicos se achavam no comprimento insuficiente, oitenta e qua tro pés, e na baixa altura. Juntando-se a isso as escassas e reduzidas aberturas,
A água era pouca
martelos com regularidade.
E isso ain
da não era tudo. Uma dificuldade mais séria só se tomou evidente depois de
Pró.ximo das forjas se deveria
cado às margens désse caminho.
iniciada a produção. Não se tinha che gado a fabricar senão uns dois mil quin tais de ferro quando os trabalhos tive ram de ser suspensos. O gnoiss do pais
Quanto à parte do pc.ssoal, o admi nistrador geral recebia quatrocentos mil
não resistia à alta temperatura do forno.
réis
Era preciso mandar buscar grés na In
Mais de cem operá
glaterra.
rios eram emprega
Trohalhn manual
de
belecimento. Não e, pois, de estranhar quanto mil jornais por mês. No que se refere aos gastas com as instalações,
uma avaliação dava para êles cento e trinta mil cruzados, outra duzentos e
quarenta mil. Em qiialquer dos casos as despesas teriam siao menores se não
fõsse a ausência de plano, a tática de en.saio e êrro, as constantes construções,
emendas e demolições. O que não dei.\a dc ser compreensível num país e num meio onde tudo se improvisava. E' até dc SC admirar o caso, por exemplo, do capitão Paulo, dono das foqas de Girao, quo construiu tôdas as suas instalaçõe.s
guiando-se apenas por alguns dese
ordenado.
nhos dci.vados por Mawe.
O intendente Câmara é que não se
dos nas diversas fun-
conformou com essa pausa forçada. Pro videnciou novas instalações. Abaixo das
ções, com salários na
Forjas do Bom Fim
base de dia de ser
nos catalães. Quando, em demanda do sertão, Saint-Hilaire passou por aí pela
de de traballio.
A
As forjas do Bom Fim, a nordeste do Tijuco e não mais
média, porém, do
longe dêsse centro
primeira vez, já os trabalhos haviam tido
que
que as de Gaspar
primeiras mandou erguer então três for
viço e do capacida percebia
um
operário livre, era df'
Soares, essas deixa
ano depois, estava tudo terminado. Ti
seis vinténs ouro, e
nha-se dado começo à produção, mas cs mesmos tropeços continuavam. Fa-
ram melhor impres são em Saint-Hilaire. Deviam-se à ini
caráter dc aluguel. Como no caso das
ciativa do capitão Manuel José, que
zia-.se aguda a falta de ágria, de tal
forjas de Girao, verificava-se ai, de ma
também era o proprietário delas. E
modo que o trabalho das forjas só era possível duas ou três vôzes por semana.
trabalho manual, herança da colônia e
inicio.
Na volta, mais ou menos um
Mas nem com isso o intendente se deu
por vencido. Tratou de bu.scar uma so lução definitiva. Nas imediações havia um pequeno curso de água que, se aproveitado, viria remover o embaraço. Acontecia, porém, que seu leito, no lu gar, se achava em plano muito baixo em relação às instalações. Verificou-se, no entanto, que, com um deslocamento das forjas para um plano ainda mais inferior ao do que se achavam, junta
dos escravos três, pagos aos donos em
neira bem manifesta, o preconceito pelo
do regime de escravidão então rigentc. Os homens livres dificilmente' se pren diam a um trabalho regular c mais ou menos mecânico.
Para isso contribuía
não só isso. Êle mesmo dirigia os tra
balhos, acompanhando-os nos mínimos detalhes. Compreendiam as instalações fomos catalães, dois martinetes e foles
movidos a água. O proprietário, além de ati\'o, era um espírito empreende
também o baixíssimo padrão social da
dor, preocupado com aperfeiçoamentos
época, que tornava quase inexistentes
técnicos.
as exigências vitais. Sc, por outro lado, se juntarem certa.s condições mesológicas, será fácil ver de que natureza eram
na fundição, da maneira mais provei
tosa possível, e a isso se devia a boa qualidade do ferro que fabricava. Não
as dificuldades.
se tinha contentado em simplesmente
No caso particular de
Gaspar Soares o caráter governamental
Cuidara de conduzir o fogo,
produzir carvão. Tratara de obtê-lo de acôrdo com processos usados então na
mente com a captação das á^ias do re gato em sua nascente, se daria consêrto
da instituição importava também na pre sença de vícios burocráticos. Na lista
Europa. Dêsse modo, enquanto no Rio
às coisas. Êsses trabalhos é que esta
de trabalhadores figuravam pessoas ir
de Janeiro, em 1817, o cesto de carvão
DicssTo EcoNÓ^aco
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vel para os que deviam trabalhar nesse
vam sendo executado.^ quando Saint-Hi laire deixou o lugar. O canal media meia légua e tinha dez palmos de lar
reais. Não poucos braços eram desvia dos para serviços mie não os do esta
sitio. A água con.stitnía um problema.
gura.
ração inicial do minério era feita me
Para suprir a inexistência de uma queda
cortar, em subterrâneo, uma parte do
que a média de faltas montasse a tanto
diante pilão acionado por roda hidráu lica. O mesmo se dava com o mar telo usado na malhação do ferro. E
no locaV foi necessário fn/er-sc um re servatório à distância, a um fiuarlo de
morro, num trecho de 225 pé.s. O tú nel já SC achava construído o era e.sco-
légua. Tinha sido pavimentado com o
rado com madeira. Não só esse ponto
os próprios foles destinados a manter
próprio minério c na largura contava
do canal se constituía de minas de ferro,
o fogo durante a preparação do metal
360 pés. Mas nem assim ficava sana
grande parte de seu leito também. Por essa razão se previra o transporte do minério por \'ia fluvial, devendo tam bém ser por aí trazido o carvão fabri
lhos para purificar e estirar o metal, operações essas que naturalmente im plicavam em fôrça motriz. Em Girao para isso se utilizava água. A tritu-
teria de resultar, forçosamente, péssima
ventilação c um calor quase insuportá
eram assim movidos. Havia necessi
do o inconveniente.
dade de carvão vegetal. Para êsse fím
e não dava para acionar os foles e os
o proprietário conseguira do govêmo quatro sesmarias de boas matas.
A
mão de obra se compunha de vinte e cinco operários, sendo a metade com
posta de escravos. Os homens livres que ai trabalhavam recebiam alimen
tação e meia pataca em pagamento de serviços.
Quase a meio caminho entre Mariana e o Tijuco, centro do Distrito Dia-
mntmo, se achava o morro de Gaspar Soares, extmordinàriamente rico em
mmeno de ferra Graças aos esforços do mtendente Câmara aí se erguera uma nova fábnca de ferro, primeira reahzaçao concreta do govêrno real no genero. Datando de 1812, aponta Samt-Hilaire três fases em sua histó ria. Antes de passarmos a elas con vém acentuar a importância dessas for
jas regias porque, além dos motivos já indicados e do relativo vulto do crn-
preendimento, foi aí que se ergueu o primeiro alto forno do Brasil. O primeiro alto forno
Como mostra Saint-Hilaire, inicial mente foi construído na encosta do morro um alto forno baseado em mo delos alemães da época. De altura tinha êle vinte e oito pés e na aber
tura superior media três. Para abri-
gá-Io se erguera um edifício cujos prin cipais defeitos técnicos se achavam no comprimento insuficiente, oitenta e qua tro pés, e na baixa altura. Juntando-se a isso as escassas e reduzidas aberturas,
A água era pouca
martelos com regularidade.
E isso ain
da não era tudo. Uma dificuldade mais séria só se tomou evidente depois de
Pró.ximo das forjas se deveria
cado às margens désse caminho.
iniciada a produção. Não se tinha che gado a fabricar senão uns dois mil quin tais de ferro quando os trabalhos tive ram de ser suspensos. O gnoiss do pais
Quanto à parte do pc.ssoal, o admi nistrador geral recebia quatrocentos mil
não resistia à alta temperatura do forno.
réis
Era preciso mandar buscar grés na In
Mais de cem operá
glaterra.
rios eram emprega
Trohalhn manual
de
belecimento. Não e, pois, de estranhar quanto mil jornais por mês. No que se refere aos gastas com as instalações,
uma avaliação dava para êles cento e trinta mil cruzados, outra duzentos e
quarenta mil. Em qiialquer dos casos as despesas teriam siao menores se não
fõsse a ausência de plano, a tática de en.saio e êrro, as constantes construções,
emendas e demolições. O que não dei.\a dc ser compreensível num país e num meio onde tudo se improvisava. E' até dc SC admirar o caso, por exemplo, do capitão Paulo, dono das foqas de Girao, quo construiu tôdas as suas instalaçõe.s
guiando-se apenas por alguns dese
ordenado.
nhos dci.vados por Mawe.
O intendente Câmara é que não se
dos nas diversas fun-
conformou com essa pausa forçada. Pro videnciou novas instalações. Abaixo das
ções, com salários na
Forjas do Bom Fim
base de dia de ser
nos catalães. Quando, em demanda do sertão, Saint-Hilaire passou por aí pela
de de traballio.
A
As forjas do Bom Fim, a nordeste do Tijuco e não mais
média, porém, do
longe dêsse centro
primeira vez, já os trabalhos haviam tido
que
que as de Gaspar
primeiras mandou erguer então três for
viço e do capacida percebia
um
operário livre, era df'
Soares, essas deixa
ano depois, estava tudo terminado. Ti
seis vinténs ouro, e
nha-se dado começo à produção, mas cs mesmos tropeços continuavam. Fa-
ram melhor impres são em Saint-Hilaire. Deviam-se à ini
caráter dc aluguel. Como no caso das
ciativa do capitão Manuel José, que
zia-.se aguda a falta de ágria, de tal
forjas de Girao, verificava-se ai, de ma
também era o proprietário delas. E
modo que o trabalho das forjas só era possível duas ou três vôzes por semana.
trabalho manual, herança da colônia e
inicio.
Na volta, mais ou menos um
Mas nem com isso o intendente se deu
por vencido. Tratou de bu.scar uma so lução definitiva. Nas imediações havia um pequeno curso de água que, se aproveitado, viria remover o embaraço. Acontecia, porém, que seu leito, no lu gar, se achava em plano muito baixo em relação às instalações. Verificou-se, no entanto, que, com um deslocamento das forjas para um plano ainda mais inferior ao do que se achavam, junta
dos escravos três, pagos aos donos em
neira bem manifesta, o preconceito pelo
do regime de escravidão então rigentc. Os homens livres dificilmente' se pren diam a um trabalho regular c mais ou menos mecânico.
Para isso contribuía
não só isso. Êle mesmo dirigia os tra
balhos, acompanhando-os nos mínimos detalhes. Compreendiam as instalações fomos catalães, dois martinetes e foles
movidos a água. O proprietário, além de ati\'o, era um espírito empreende
também o baixíssimo padrão social da
dor, preocupado com aperfeiçoamentos
época, que tornava quase inexistentes
técnicos.
as exigências vitais. Sc, por outro lado, se juntarem certa.s condições mesológicas, será fácil ver de que natureza eram
na fundição, da maneira mais provei
tosa possível, e a isso se devia a boa qualidade do ferro que fabricava. Não
as dificuldades.
se tinha contentado em simplesmente
No caso particular de
Gaspar Soares o caráter governamental
Cuidara de conduzir o fogo,
produzir carvão. Tratara de obtê-lo de acôrdo com processos usados então na
mente com a captação das á^ias do re gato em sua nascente, se daria consêrto
da instituição importava também na pre sença de vícios burocráticos. Na lista
Europa. Dêsse modo, enquanto no Rio
às coisas. Êsses trabalhos é que esta
de trabalhadores figuravam pessoas ir
de Janeiro, em 1817, o cesto de carvão
•I 'PIIIP Dicesto Econóroco
48
valia duas patacas, a mesma unidade
e principalmente Minas Novas, vinl»
vinha a lhe custar mais ou menos 30
abastecer-se em suas forjas.
réis. Quase tôda a produção das for jas régias de Gaspar Soares seguia em barras para os serviços do Distrito Dia
mesmo, podendo fundir díàriamente de
mantino, onde o ferro era transforma
por fôrça das enormes dificuldades de transporte. Era seu propósito contar ape nas com mão de obra li
mineração.
Com o capitão Manuel
vre. As dificuldades já sa-
José era diferente. Êle
bcmos quais eram. Por is-
mesmo fabricava, com o metal obtido, utensílios
(ESPECIAL PARA O "piQESTO ECOXÓNnCo")
1.200 a 1.600 libra.s de ferro, não o
fazia devido às limitações do mercado e
do em implementos necessários aos tra balhos da
por PiMENTEL Go^CES
E assim
9
^
trabalhavam
no
Bom
tais como machados,
Fim, a parte de braços
ferraduras, aros de car
livres só podia ser retida
ro, etc. O próprio Ti
à custa ae fornecimento
juco consumia essas uti
de roupas, de adianta
lidades, ao passo que tôda a parte norte da região, inclusive
COCAIS'
so, dos 80 homens que
mentos
em
dinheiro e
de tratamento quase de igual para igual.
A íicgiV/í) dos C()C(/i,s. bela c sahibre, tem grandes possibilidades econômicas de fácil diuamização. Faltam-uw imigrantes, trans-
parles, industrializtiçào, um bem maior fomento econômico da parte de governos, que ainda não quiseram concentrar seus es forços no í/c.vcm:o/i:i;Me;úí) de seus respectivos Estados. ÜNTnE as terras superúmidas da Amazônia e,
PRINCIPAIS PAÍSES IMPORTADORES DE TECIDOS BRASILEIROS
tituindo enormes florestas cujo valor econômico não é inferior ao de cafe-
os trechos semi-áridos do
zais que cobrissem áreas idênticas. O
Nordeste se alarga, irre gularmente, nma zona de
rece em capões pequenos ou isolado
tueum ("Buctris .setosa" Mart) apa
transição, fecunda, pito
nas amplas c futurosas planícies do
tecidos brasileiros. Os principais compradores dessa produção, como se vê da relação e das porcentagens ahaixo, foram, em 1945, a Argentiria, a União SuÍ-
resca e rica, (pic termi
Piauí. O buritizciro ("Mauritia vinifcra"
Africana, a Venezuela e os Estados Unidos.
na para Leste o Oeste em ilhas ecológicas es
baixos e úmidos. Ê sempre uma indica
parsas.
do tamanho e rareiam à
ção de água. A estas quatro palmáceas, duas delas extremamente valiosas, junte-
proporção (pie se afastam
se uma rosácea também muito rica: a
Como se sabe, os anos de guerra incrementaram bastante a exportação dõ
19 4 5
19 4 6
Países
Cr$ 1.000
Argentina . . . .
434.478
União Sul Africana .
176.958
Venezuela . . . . Estados Unidos .
138.352
Chile
111.786 .
Irlanda
91.000
Uruguai . . . . Paraguai . . . .
Turquia Européia Outros
117.727
.
TOTAL .
.
.
76.818 63.747 22.089 157.207
1.396.764
Porcentagem 31,1 12,7 9.9 8,4 8,0 6,6 5,5
Porcentagem
do núcleo central.
E' a
oiticica ("Liéania rígida" Benth.) e
sôbre o total
Região dos Cocais, isto é, a região das grandes flo
ter-se-ão elementos capazes de dar à
1,6 11,6
49.6 11,3 3,3 0,1 7,6 5.7 7.8 5,2 0,1 9,3
100,0
100,0
4,6
Diminuem elas
Mart) surge aos grupos em pontos mais
Fonte-. Serviço de Estatística Econômica e financeira,do Ministério da Fazenda.
Região dos Cocais a riqueza que os
restas homogêneas de pul-
cafezais deram" aos planaltos do Brasil
máccas, florestas extrema mente belas e altamente
Central.
produtivas. Duas palmáceas aparecem em forma ções maiores e mais com
pactas:
a
carnaubeira
Clima
O clima da Região dos Cocais, ser ras excetuadas, é quente: 25 graus cen tígrados em média. As noites são fres
("Copcrnicia cerifera") e
cas e agradabilissimas.
o
("Orbignya
tardes, belas e aprazíveis. O calor,
Martiana", B. R.), cons-
mesmo nas horas mais quentes, n<ão
babaçu
As manhãs e
•I 'PIIIP Dicesto Econóroco
48
valia duas patacas, a mesma unidade
e principalmente Minas Novas, vinl»
vinha a lhe custar mais ou menos 30
abastecer-se em suas forjas.
réis. Quase tôda a produção das for jas régias de Gaspar Soares seguia em barras para os serviços do Distrito Dia
mesmo, podendo fundir díàriamente de
mantino, onde o ferro era transforma
por fôrça das enormes dificuldades de transporte. Era seu propósito contar ape nas com mão de obra li
mineração.
Com o capitão Manuel
vre. As dificuldades já sa-
José era diferente. Êle
bcmos quais eram. Por is-
mesmo fabricava, com o metal obtido, utensílios
(ESPECIAL PARA O "piQESTO ECOXÓNnCo")
1.200 a 1.600 libra.s de ferro, não o
fazia devido às limitações do mercado e
do em implementos necessários aos tra balhos da
por PiMENTEL Go^CES
E assim
9
^
trabalhavam
no
Bom
tais como machados,
Fim, a parte de braços
ferraduras, aros de car
livres só podia ser retida
ro, etc. O próprio Ti
à custa ae fornecimento
juco consumia essas uti
de roupas, de adianta
lidades, ao passo que tôda a parte norte da região, inclusive
COCAIS'
so, dos 80 homens que
mentos
em
dinheiro e
de tratamento quase de igual para igual.
A íicgiV/í) dos C()C(/i,s. bela c sahibre, tem grandes possibilidades econômicas de fácil diuamização. Faltam-uw imigrantes, trans-
parles, industrializtiçào, um bem maior fomento econômico da parte de governos, que ainda não quiseram concentrar seus es forços no í/c.vcm:o/i:i;Me;úí) de seus respectivos Estados. ÜNTnE as terras superúmidas da Amazônia e,
PRINCIPAIS PAÍSES IMPORTADORES DE TECIDOS BRASILEIROS
tituindo enormes florestas cujo valor econômico não é inferior ao de cafe-
os trechos semi-áridos do
zais que cobrissem áreas idênticas. O
Nordeste se alarga, irre gularmente, nma zona de
rece em capões pequenos ou isolado
tueum ("Buctris .setosa" Mart) apa
transição, fecunda, pito
nas amplas c futurosas planícies do
tecidos brasileiros. Os principais compradores dessa produção, como se vê da relação e das porcentagens ahaixo, foram, em 1945, a Argentiria, a União SuÍ-
resca e rica, (pic termi
Piauí. O buritizciro ("Mauritia vinifcra"
Africana, a Venezuela e os Estados Unidos.
na para Leste o Oeste em ilhas ecológicas es
baixos e úmidos. Ê sempre uma indica
parsas.
do tamanho e rareiam à
ção de água. A estas quatro palmáceas, duas delas extremamente valiosas, junte-
proporção (pie se afastam
se uma rosácea também muito rica: a
Como se sabe, os anos de guerra incrementaram bastante a exportação dõ
19 4 5
19 4 6
Países
Cr$ 1.000
Argentina . . . .
434.478
União Sul Africana .
176.958
Venezuela . . . . Estados Unidos .
138.352
Chile
111.786 .
Irlanda
91.000
Uruguai . . . . Paraguai . . . .
Turquia Européia Outros
117.727
.
TOTAL .
.
.
76.818 63.747 22.089 157.207
1.396.764
Porcentagem 31,1 12,7 9.9 8,4 8,0 6,6 5,5
Porcentagem
do núcleo central.
E' a
oiticica ("Liéania rígida" Benth.) e
sôbre o total
Região dos Cocais, isto é, a região das grandes flo
ter-se-ão elementos capazes de dar à
1,6 11,6
49.6 11,3 3,3 0,1 7,6 5.7 7.8 5,2 0,1 9,3
100,0
100,0
4,6
Diminuem elas
Mart) surge aos grupos em pontos mais
Fonte-. Serviço de Estatística Econômica e financeira,do Ministério da Fazenda.
Região dos Cocais a riqueza que os
restas homogêneas de pul-
cafezais deram" aos planaltos do Brasil
máccas, florestas extrema mente belas e altamente
Central.
produtivas. Duas palmáceas aparecem em forma ções maiores e mais com
pactas:
a
carnaubeira
Clima
O clima da Região dos Cocais, ser ras excetuadas, é quente: 25 graus cen tígrados em média. As noites são fres
("Copcrnicia cerifera") e
cas e agradabilissimas.
o
("Orbignya
tardes, belas e aprazíveis. O calor,
Martiana", B. R.), cons-
mesmo nas horas mais quentes, n<ão
babaçu
As manhãs e
Dicssto Econômico
50
impede o trabalho rural. Não há o
mum no Sul de Mato Gro.s.so, no Oeste
plo, no Paraffuai e no norte da Argen
de Ponta Porá e em torras estrangeiras limítrofes. Atinge 16 a 20 metros de
hábito da sesta, encontradiço,^or exem
tina. Trabalha-se durante o dia inteiro.
altura.e 30 a 50 centímetros de diâme
Os ventos quase constantes que sopram nas planícies, tatalando nos palmeirais açudes e lagoas que as plantas hidró-
tro. Apresenta-se cm grandes florestas homogõneas. longas, às vezes, de mais de cem quilômetros, muito densas, vez por outra, florestas que se encontram
fitas cobrem, em parte, muito contri
nas planícies do Piauí, Maranhão e
buem para suavizar o clima.
Ceará, e nos vales dos cursos dágua
Dicesto Econômico
51
A fibra — Alám da cêra, a fôlha for nece fibra abundante, largamente em pregada cm chapéus, balaios, bolsas, abanos, urus, vassouras, surrõcs, estei ras, forros de cangalhn, cobertas dc
Atuftlmemo o valor da exportação
^
anual de cêra ultrapassa muito os du- ' zcntos milhões dc cmzeiros.
Aumcnío da produção - Os camaurvinnrtrr naturalmente. Cercando-as, as plantinhas nascem e
r ^
bem mais de sessenta por cento, com ascendentes em Portugal, Espanha, Itá-
deira e palha.
aluvião dão, em média, por ano, 200
Í crescem rapidamente, e o palmeiral se adensa,_ coni um natural iumento de ^ produção. Tal se está verificando. Em ; alguns Estados, principalmente no Cea ra. micicu-se, há anos. o plantio de ' grandes camaubais, o que pennitirá um • aumento sensível da produção em fu^ro próximo. Um camaubal bem olantado o bem tratado nas magníhcas e fefacissimas^ almiões nordestinas, as ter-
'
ha e Holanda, principalmente. São ra-
gramas de céra; as dos terrenos altos,
ras mais noas do Brasil, começam a
L
rissimos os negros.
A fruta — A fruta é uma baga de dois centímetros de diâmetro, glabra, luzi-
100 gramas. Tomando-se a média dc 150 gramas por palmeira e 700 palmei ras por hectare, a produção da cera por
e encrespando a água de milhares de
As chuvas variam de 800 milíme tros, ou pouco menos, nas partes mais
:
secas, e mais de 1500 milímetros nas
e margens do São Francisco, em terras
mais úmidas.
de Pernambuco e Bahia.
O povo é forte, sacudido, branco em
b
Localização
O Piauí pode ser considerado como o centro da Região dos Cocais. As palmáceas caratenstlcas e a oitícica aí se encontram em sua pujança. Alarga-se
ela, porem, para o Maranhão, ocupan do a parte oriental. Estende-se mra Leste, através do Ceará, ao longo das planícies litorâneas e subindo o vale dos rios. Aünge, nas mesmas condições, o Oeste do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Há camaubais às margens do São Francisco, não muito distantes da cachoeira de Paulo Afonso.
A carnaubeira, palmácea xerófita, do mina nas zonas mais secas, enquanto o babaçu dá o tom nas mais úmidas. Bas tante exigente em umidade, é o buriti. O tucum abrange zonas intermediárias! A oiticica cresce mesmo nos trechos mais
secos, mas não se afasta das aluviões que perlongam os cursos dágua. Gosta de água nas raízes. Vejamos ràpidamente algumas das plantas caraterístícas da Região dos Cocais.
A Carnaubeira
A carnaubeira é uma palmácea de L
mais importantes do Ceará. Oeste da Paraíba, Oeste do Rio Grande do Norte
A carnaubeira fornece côra, fruta, ma
dia, amarelo-esverdeada, a princípio, roxo-escura na maturação, com albume
branco, duro, adocicado, adstringente. O epicarpo não é muito saboroso e é um tanto palhoso. Assemelha-se à azei
tona. Tem seus apreciadores, que são numerosos. E' muito empregada na ali
mentação de porcos, bo\'inos, caprinos e ovinos, como alimento concentrado.
Cortam-se, para isto, os cachos, que são longos e abundantemente providos de frutas. A colheita se faz por meio de uma foicezinha prôsa a uma vara sufi cientemente longa. A madeira — O cstipe é boa madeira de construção. Com ela se fazem cur
rais, calhas, postes, trapíchcs, pontilhões,
traves, barrotes, forros, estuque, ripas, caibros e linhas.
Metida nágua sal
gada, tem duração longuíssima. E' dó
grande cópia dc chapéus exportados pa ra todo o Brasil.
chapéus de palha de carnaúba no valor de dez milhões dc cruzeiros.
A cêra — A céra é o produto prin
cipal da carnaubeira. E' extraída das fôlhas. As carnaubeiras dos solos de
lem, presentemente, cerca de Cr $... 6.300,00, obtidos com dc.spesas míni mas e bem pequeno esforço. Um carnaubal c melhor do que um cafezal. Produção — A produção de cera no
burás, gaiolas, peneiras, jiraus, etc.
O palmito — O palmito é comestível. A fécula obtida do palmito assemelha-se ao sagu.
-
,
^**1 v-u4iuiuüiii u6ni pitu*
^
*.»vo •ivl
j
produzir no sexto ano. O Babaçu
4
Os imensos babaçuais brasileiros sc adensam nas planícies maranhenses e nas várzeas do Pamaiba, atingem as serras cearenses, alastram-se pelos vales
do Araguaia o do Tocantins e vão até
ao Triângulo Mineiro. A maior produ
Brasil está aumentando lentamente, co mo é fácil verificar pelos dados abaixo: Ano.? Produção em toneladas
ção se concentra presentemente no vale
1927-31 (média)
7.714
1932 1933 1934
7.262 8.599 8.059
Há cêrca de 500 babaçus, por hectare,
1935
7.785
1938 1937 1940
10.676 10.577 9.892
1941
11.326
A última produção dividia-se da seguinMaranhão
deira leve para mil pequenas utilida des, como rôlhas, giquis, escovas, sam-
•
hectare se eleva a 105 quilos, que va
fica.
O pecíolo da carnaubeira fornece ma
Só a cidade dc So
bral, no Ceará, exporta, anualmente,
Estados
pequeno porte, muito elegante. Asse
Ll
E" matéria prima para o fabrico de
cil ao cepílho e recebe bem o verniz. Julgam-na especial para obras de mar cenaria 6 tomo. Fornece lenha magní
melha-se estranhamente ao carandá, co
me
casa, etc.
10 forma entre os Estados produtores:
do rio Itapicuru, tendo a velha e pro gressista cidade de Caxias como centro.
nas florestas densas, podendo haver oitocéntos. Só o Maranhão tem mais de
um bilhão de palmeiras. A produção potencial de baoaçu é cinco vezes su perior, em valor, à de café. Infelizmen
te a falta de transporte e impeços outros que estão sendo lentamente afastados
só permitem a mobilização de uma fra ção mínima da safra.
As amêndoas do babaçu eram expor
Cêra em toneladas
tadas "in natura" principalmente para
861
os Estados Unidos. A quebra do co-
Piauí
5.190
quilho limitava de muito, além de ou-
Ceará Rio Grande do Norte Paraíba
3•500 1.300 60
tios fatôres, a exportação. Hoje já há máquinas para tal fim. A inaustrialí-
Bahia Brasil-
415 i1.326
Valor em cruzeiros na época 197.268.000
zação se inicia, com o aproveitamento
integral do coquilho no Brasil. Inau gurou-se, no Maranhão, a primeira gran
de usina dessa especialidade. Trabalha
Dicssto Econômico
50
impede o trabalho rural. Não há o
mum no Sul de Mato Gro.s.so, no Oeste
plo, no Paraffuai e no norte da Argen
de Ponta Porá e em torras estrangeiras limítrofes. Atinge 16 a 20 metros de
hábito da sesta, encontradiço,^or exem
tina. Trabalha-se durante o dia inteiro.
altura.e 30 a 50 centímetros de diâme
Os ventos quase constantes que sopram nas planícies, tatalando nos palmeirais açudes e lagoas que as plantas hidró-
tro. Apresenta-se cm grandes florestas homogõneas. longas, às vezes, de mais de cem quilômetros, muito densas, vez por outra, florestas que se encontram
fitas cobrem, em parte, muito contri
nas planícies do Piauí, Maranhão e
buem para suavizar o clima.
Ceará, e nos vales dos cursos dágua
Dicesto Econômico
51
A fibra — Alám da cêra, a fôlha for nece fibra abundante, largamente em pregada cm chapéus, balaios, bolsas, abanos, urus, vassouras, surrõcs, estei ras, forros de cangalhn, cobertas dc
Atuftlmemo o valor da exportação
^
anual de cêra ultrapassa muito os du- ' zcntos milhões dc cmzeiros.
Aumcnío da produção - Os camaurvinnrtrr naturalmente. Cercando-as, as plantinhas nascem e
r ^
bem mais de sessenta por cento, com ascendentes em Portugal, Espanha, Itá-
deira e palha.
aluvião dão, em média, por ano, 200
Í crescem rapidamente, e o palmeiral se adensa,_ coni um natural iumento de ^ produção. Tal se está verificando. Em ; alguns Estados, principalmente no Cea ra. micicu-se, há anos. o plantio de ' grandes camaubais, o que pennitirá um • aumento sensível da produção em fu^ro próximo. Um camaubal bem olantado o bem tratado nas magníhcas e fefacissimas^ almiões nordestinas, as ter-
'
ha e Holanda, principalmente. São ra-
gramas de céra; as dos terrenos altos,
ras mais noas do Brasil, começam a
L
rissimos os negros.
A fruta — A fruta é uma baga de dois centímetros de diâmetro, glabra, luzi-
100 gramas. Tomando-se a média dc 150 gramas por palmeira e 700 palmei ras por hectare, a produção da cera por
e encrespando a água de milhares de
As chuvas variam de 800 milíme tros, ou pouco menos, nas partes mais
:
secas, e mais de 1500 milímetros nas
e margens do São Francisco, em terras
mais úmidas.
de Pernambuco e Bahia.
O povo é forte, sacudido, branco em
b
Localização
O Piauí pode ser considerado como o centro da Região dos Cocais. As palmáceas caratenstlcas e a oitícica aí se encontram em sua pujança. Alarga-se
ela, porem, para o Maranhão, ocupan do a parte oriental. Estende-se mra Leste, através do Ceará, ao longo das planícies litorâneas e subindo o vale dos rios. Aünge, nas mesmas condições, o Oeste do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Há camaubais às margens do São Francisco, não muito distantes da cachoeira de Paulo Afonso.
A carnaubeira, palmácea xerófita, do mina nas zonas mais secas, enquanto o babaçu dá o tom nas mais úmidas. Bas tante exigente em umidade, é o buriti. O tucum abrange zonas intermediárias! A oiticica cresce mesmo nos trechos mais
secos, mas não se afasta das aluviões que perlongam os cursos dágua. Gosta de água nas raízes. Vejamos ràpidamente algumas das plantas caraterístícas da Região dos Cocais.
A Carnaubeira
A carnaubeira é uma palmácea de L
mais importantes do Ceará. Oeste da Paraíba, Oeste do Rio Grande do Norte
A carnaubeira fornece côra, fruta, ma
dia, amarelo-esverdeada, a princípio, roxo-escura na maturação, com albume
branco, duro, adocicado, adstringente. O epicarpo não é muito saboroso e é um tanto palhoso. Assemelha-se à azei
tona. Tem seus apreciadores, que são numerosos. E' muito empregada na ali
mentação de porcos, bo\'inos, caprinos e ovinos, como alimento concentrado.
Cortam-se, para isto, os cachos, que são longos e abundantemente providos de frutas. A colheita se faz por meio de uma foicezinha prôsa a uma vara sufi cientemente longa. A madeira — O cstipe é boa madeira de construção. Com ela se fazem cur
rais, calhas, postes, trapíchcs, pontilhões,
traves, barrotes, forros, estuque, ripas, caibros e linhas.
Metida nágua sal
gada, tem duração longuíssima. E' dó
grande cópia dc chapéus exportados pa ra todo o Brasil.
chapéus de palha de carnaúba no valor de dez milhões dc cruzeiros.
A cêra — A céra é o produto prin
cipal da carnaubeira. E' extraída das fôlhas. As carnaubeiras dos solos de
lem, presentemente, cerca de Cr $... 6.300,00, obtidos com dc.spesas míni mas e bem pequeno esforço. Um carnaubal c melhor do que um cafezal. Produção — A produção de cera no
burás, gaiolas, peneiras, jiraus, etc.
O palmito — O palmito é comestível. A fécula obtida do palmito assemelha-se ao sagu.
-
,
^**1 v-u4iuiuüiii u6ni pitu*
^
*.»vo •ivl
j
produzir no sexto ano. O Babaçu
4
Os imensos babaçuais brasileiros sc adensam nas planícies maranhenses e nas várzeas do Pamaiba, atingem as serras cearenses, alastram-se pelos vales
do Araguaia o do Tocantins e vão até
ao Triângulo Mineiro. A maior produ
Brasil está aumentando lentamente, co mo é fácil verificar pelos dados abaixo: Ano.? Produção em toneladas
ção se concentra presentemente no vale
1927-31 (média)
7.714
1932 1933 1934
7.262 8.599 8.059
Há cêrca de 500 babaçus, por hectare,
1935
7.785
1938 1937 1940
10.676 10.577 9.892
1941
11.326
A última produção dividia-se da seguinMaranhão
deira leve para mil pequenas utilida des, como rôlhas, giquis, escovas, sam-
•
hectare se eleva a 105 quilos, que va
fica.
O pecíolo da carnaubeira fornece ma
Só a cidade dc So
bral, no Ceará, exporta, anualmente,
Estados
pequeno porte, muito elegante. Asse
Ll
E" matéria prima para o fabrico de
cil ao cepílho e recebe bem o verniz. Julgam-na especial para obras de mar cenaria 6 tomo. Fornece lenha magní
melha-se estranhamente ao carandá, co
me
casa, etc.
10 forma entre os Estados produtores:
do rio Itapicuru, tendo a velha e pro gressista cidade de Caxias como centro.
nas florestas densas, podendo haver oitocéntos. Só o Maranhão tem mais de
um bilhão de palmeiras. A produção potencial de baoaçu é cinco vezes su perior, em valor, à de café. Infelizmen
te a falta de transporte e impeços outros que estão sendo lentamente afastados
só permitem a mobilização de uma fra ção mínima da safra.
As amêndoas do babaçu eram expor
Cêra em toneladas
tadas "in natura" principalmente para
861
os Estados Unidos. A quebra do co-
Piauí
5.190
quilho limitava de muito, além de ou-
Ceará Rio Grande do Norte Paraíba
3•500 1.300 60
tios fatôres, a exportação. Hoje já há máquinas para tal fim. A inaustrialí-
Bahia Brasil-
415 i1.326
Valor em cruzeiros na época 197.268.000
zação se inicia, com o aproveitamento
integral do coquilho no Brasil. Inau gurou-se, no Maranhão, a primeira gran
de usina dessa especialidade. Trabalha
' li
I I .■ifi
DigESTO ECONÔNtlCO
52
com 100 toneladas de coquilho, por dia, produzindo álcool, glicerina, óleo, man
teiga, alcatrão e coque. O govèmo de Goiás está montando pequenas usinas para o aproveitamento ' do' babaçu. '
babaçu em seu território. E o Mara
nhão poderia pelo menos duplicar as .suas atuais instalações. Façamos daqui um apelo aos brasileiros dos dois Esta
dos, tão necessitados de um bem maior fomento econômico.
O óleo de babaçu substitui vanlaiosarneme o óleo de coco na fabricação de ^boes finos. E' c-omestível Usa-sc na tabnca^o de vidros estratégicos, na industria dos explosivos e como lubri ficante. E também utilizado como mineral nos motores
Em 1941, da imensa sa
por Bernard S. Van Rknsselaer O Buritizciro
nti)í.ssima, extreniainentc \-igorosa.
viço Norto-Americano dc Controle das Exportações)
Dá
um fruto dc còr a\'crmflliacla, quando maduro, com o qual .se fabrica um doce, excelente. Nos pccítiios se encontra um material sob a forma de pó grosso e de
(eSPECTAL para o "l)ICr.STO i-xtoxÔMico")
Verifica-se presentemente nos Estados
fácil entumcscimcnto, uma espécie de
Unidos uma concorrência desordenada
insulite ou cclu-tcx natural. O seu apro veitamento pràticanienlc ainda não co
e descontrolada por parle dos candida
meçou.
tada de artigos de suprimento escasso,
tos à cotnpra de uma quantidade limi
lie.scrvemos a oiticica, oiilra grande
l^essa renhida concorrência, as neces
riíjueza natural da Hcgiãí) dos Cocais, pura um e.studo pos-terior. Cuidaremos
sidades internas estão .sendo satisfeitas
também de sua pecuária, para a qual
distribuição dos peijuenos e.xcedentes e.r-
a zona tem admirável \'Ocação.
à custa dos pedidos estrangeiros c, na
Não
portâveis, as áreas libertadas têm prefe
alonguemos mais este ar-
rência à custa dos países latino-ameri
tigo.
canos, que até agora não se njo-strerfini particidarmcnte
Súmula
neladas nos seguintes Es Piauí, 28.051; Goiá.s, 913Ceará, 747; Pará, 350; Mi
(Ex-chefe da Divisão do Brasil no Ser
O buritizeiro é unia jmlmácea bela,
ram-se apenas 72.363 to
tados: Maranhão, 42.2.59-
A RECOAinilAAO AMEKHAKA E O BRASIL
mento está cm início. Fornece também uma fnitazinha interessante.
O
do Piauí deveria ter iniciativa igual Se ria mesmo bem mais interessante que auxiliasse a indu.stTÍalízação completa do
fra de coquilhos, colhe-
finalidades são grandes. Seu aproveita
in.si.sfcníe.s
em
expor
seus pedidos ou cm fazer pressão para obter o que muitos noríc-aniericenos lhes
A Região dos Cocais, be
atribuem como ujna parte justa de sua
la e salubre, tcun grandes
produção.
na.-: Gerais, 42; Amazo-
possibilidades
nas. 3.
de fácil dinamização. Fal tam-lhe imigrantes, trans-
Umbora seja esta a primeira visita que
em maior fomento econô
mico da parte dc gover
faço a São Paulo desde 1928, não me sinto aqui como um estranho. Há vin te e seis anos, meu filho primogênito
nos, que ainda não quise
nasceu nesta cidade, que tinha então
O babaçu, num futuro
não muito distante, será
uma das maiores riquezas do Brasil O
Tuciwi
O tucum fornece uma fi
bra muito apreciada, cujas
econômicas
Eortes, industrialização, uni ço.s no desenvolvimento de
Que modificações ocorreram cm um
seus respectivos Estados. E
quarto dc séculol Hoje, São Paulo é
c pena.
uma das maiores cidades do mundo e
ninguém pode predizer a extensão de seu desenvolvimento futuro, a não ser
para afirmar que deverá ser enorme.
Uma cidade não cresce espontãnea-
mente, mas é criada pela fé e pelo es
I
forço de seus babitante.s.
Os belos edi
fícios que visitei, as indústrias, que cres cem ràpidamente, e os magníficos par-
Oeterminaçõo c fórça 'ds vontade 9ão aa qualidades básicas que fazem
os
grandes homens.
kiMlíÉ^
«*•
çao. Sua lembrança e o registo de suas, realizações ocuparão parte importante na história do Brasil.
E minha intenção fazer aqui o mais
leal e correto relato de certos aconteci mentos econômicos verificados nos Es
tados Unidos e que, segundo acredito, tem importante influência sôbre a vida econômica do Brasil
O conhecimento
desses fatos poderá au.xiliar êsle pais a
fazer planos para o futuro.
Escassez de orfigos essenciais ' Durante os últimos seis anos, o mun do sentiu escassez cada vez maior de
uma população de 450.000 habitantes.
ram concentrar seus csfor-
w.
toda especie de artigos essenciais. Isso foi motivado pela cievastação da guer
ra, pela grande e\'pansão da atiNâdade indu.strial em certas áreas e pelo des gaste da maquinaria e dos equipamen tos de transporte existentes, que não podiam ser substituídos numa época em
3ue as instalações industriais dos Esta-
os Unidos e do Império Britânico se dedicavam primacialmente à fabricação de materiais de guerra. A escassez a que me refiro foi reco nhecida pela primeira vez nos Estados Unidos em 1940, quando se tomou ne cessário reservar para uso militar cer
tos tipos de matérias primas e artigos manufaturados.
Em
1941,
tomou-se
evidente que, durante o período da guer
ques e ruas constituem um monumento
ra, a necessidade de consumo de ma
à coragem, à imaginação, à liderença o à míciativa dos paulistas desta gera-
quinarias e equipamentos de transporte de fabricação norte-americana seria
^
' li
I I .■ifi
DigESTO ECONÔNtlCO
52
com 100 toneladas de coquilho, por dia, produzindo álcool, glicerina, óleo, man
teiga, alcatrão e coque. O govèmo de Goiás está montando pequenas usinas para o aproveitamento ' do' babaçu. '
babaçu em seu território. E o Mara
nhão poderia pelo menos duplicar as .suas atuais instalações. Façamos daqui um apelo aos brasileiros dos dois Esta
dos, tão necessitados de um bem maior fomento econômico.
O óleo de babaçu substitui vanlaiosarneme o óleo de coco na fabricação de ^boes finos. E' c-omestível Usa-sc na tabnca^o de vidros estratégicos, na industria dos explosivos e como lubri ficante. E também utilizado como mineral nos motores
Em 1941, da imensa sa
por Bernard S. Van Rknsselaer O Buritizciro
nti)í.ssima, extreniainentc \-igorosa.
viço Norto-Americano dc Controle das Exportações)
Dá
um fruto dc còr a\'crmflliacla, quando maduro, com o qual .se fabrica um doce, excelente. Nos pccítiios se encontra um material sob a forma de pó grosso e de
(eSPECTAL para o "l)ICr.STO i-xtoxÔMico")
Verifica-se presentemente nos Estados
fácil entumcscimcnto, uma espécie de
Unidos uma concorrência desordenada
insulite ou cclu-tcx natural. O seu apro veitamento pràticanienlc ainda não co
e descontrolada por parle dos candida
meçou.
tada de artigos de suprimento escasso,
tos à cotnpra de uma quantidade limi
lie.scrvemos a oiticica, oiilra grande
l^essa renhida concorrência, as neces
riíjueza natural da Hcgiãí) dos Cocais, pura um e.studo pos-terior. Cuidaremos
sidades internas estão .sendo satisfeitas
também de sua pecuária, para a qual
distribuição dos peijuenos e.xcedentes e.r-
a zona tem admirável \'Ocação.
à custa dos pedidos estrangeiros c, na
Não
portâveis, as áreas libertadas têm prefe
alonguemos mais este ar-
rência à custa dos países latino-ameri
tigo.
canos, que até agora não se njo-strerfini particidarmcnte
Súmula
neladas nos seguintes Es Piauí, 28.051; Goiá.s, 913Ceará, 747; Pará, 350; Mi
(Ex-chefe da Divisão do Brasil no Ser
O buritizeiro é unia jmlmácea bela,
ram-se apenas 72.363 to
tados: Maranhão, 42.2.59-
A RECOAinilAAO AMEKHAKA E O BRASIL
mento está cm início. Fornece também uma fnitazinha interessante.
O
do Piauí deveria ter iniciativa igual Se ria mesmo bem mais interessante que auxiliasse a indu.stTÍalízação completa do
fra de coquilhos, colhe-
finalidades são grandes. Seu aproveita
in.si.sfcníe.s
em
expor
seus pedidos ou cm fazer pressão para obter o que muitos noríc-aniericenos lhes
A Região dos Cocais, be
atribuem como ujna parte justa de sua
la e salubre, tcun grandes
produção.
na.-: Gerais, 42; Amazo-
possibilidades
nas. 3.
de fácil dinamização. Fal tam-lhe imigrantes, trans-
Umbora seja esta a primeira visita que
em maior fomento econô
mico da parte dc gover
faço a São Paulo desde 1928, não me sinto aqui como um estranho. Há vin te e seis anos, meu filho primogênito
nos, que ainda não quise
nasceu nesta cidade, que tinha então
O babaçu, num futuro
não muito distante, será
uma das maiores riquezas do Brasil O
Tuciwi
O tucum fornece uma fi
bra muito apreciada, cujas
econômicas
Eortes, industrialização, uni ço.s no desenvolvimento de
Que modificações ocorreram cm um
seus respectivos Estados. E
quarto dc séculol Hoje, São Paulo é
c pena.
uma das maiores cidades do mundo e
ninguém pode predizer a extensão de seu desenvolvimento futuro, a não ser
para afirmar que deverá ser enorme.
Uma cidade não cresce espontãnea-
mente, mas é criada pela fé e pelo es
I
forço de seus babitante.s.
Os belos edi
fícios que visitei, as indústrias, que cres cem ràpidamente, e os magníficos par-
Oeterminaçõo c fórça 'ds vontade 9ão aa qualidades básicas que fazem
os
grandes homens.
kiMlíÉ^
«*•
çao. Sua lembrança e o registo de suas, realizações ocuparão parte importante na história do Brasil.
E minha intenção fazer aqui o mais
leal e correto relato de certos aconteci mentos econômicos verificados nos Es
tados Unidos e que, segundo acredito, tem importante influência sôbre a vida econômica do Brasil
O conhecimento
desses fatos poderá au.xiliar êsle pais a
fazer planos para o futuro.
Escassez de orfigos essenciais ' Durante os últimos seis anos, o mun do sentiu escassez cada vez maior de
uma população de 450.000 habitantes.
ram concentrar seus csfor-
w.
toda especie de artigos essenciais. Isso foi motivado pela cievastação da guer
ra, pela grande e\'pansão da atiNâdade indu.strial em certas áreas e pelo des gaste da maquinaria e dos equipamen tos de transporte existentes, que não podiam ser substituídos numa época em
3ue as instalações industriais dos Esta-
os Unidos e do Império Britânico se dedicavam primacialmente à fabricação de materiais de guerra. A escassez a que me refiro foi reco nhecida pela primeira vez nos Estados Unidos em 1940, quando se tomou ne cessário reservar para uso militar cer
tos tipos de matérias primas e artigos manufaturados.
Em
1941,
tomou-se
evidente que, durante o período da guer
ques e ruas constituem um monumento
ra, a necessidade de consumo de ma
à coragem, à imaginação, à liderença o à míciativa dos paulistas desta gera-
quinarias e equipamentos de transporte de fabricação norte-americana seria
^
í
■IPIWIIP
Digesto Econômico
54
muito maior que o suprímeuto dispo*
manufaturação e licenças de exportação,
nível.
necessárias para que os embarques de artigos acabados fôs.sem efetuados atra-
Assim, tomou-se indispensável um sis tema equitativo de racionamento e dis tribuição.
As necessidades civis dos
países latino-americanos eram particu larmente urgentes, pois grande parte dos produtos manufaturados que impor tavam procedia dos países europeus. Além disso, quando os Estados Unidos entraram na guerra, o Brasil e a maio
ria dos outros países latino-americanos deram ao esfôrço militar uma contri buição extraordinariamente valiosa. Tor
nou-se então absolutamente necessário
que os Estados Unidos prometessem às nações latino-americanas fazer todo es
forço para evitar qualquer colapso eco nômico, fomecendo-lhes o bastante para satisfa^r o mínimo de suas exigências essenciais de artigos criticamente neces
sários. Em 1942, na conferência de
Ministros de Exterior, no Rio de Janei ro, e novamente em março de 1945, em
Chapultepec, os Estados Unidos com prometeram-se a partilhar com a Amé
rica Lahna, durante o período de emergencia e em base idêntica à de nossa
distnbuiçao civ^ nossos estoques de artigos CUJO suprimento fôsse escasso. As necessidales do Brasil durante a guerra
Durante a guerra, êsse compromisso foi executado com a colaboração dos
diversos governos latino-americanos, pre
parando-se estudos cuidadosos sôbre as necessidades essenciais mínimas de cada país com referência a numerosos arti gos. Recordo-me que em certa ocasião possuíamos informações básicas sôbre quase mil e quinhentos artigos apenas para o Brasil. Nesses estudos, preci-
' sou-se o mínimo necessário para manter
;■ a estabilidade econômica dentro das í áreas respectivas, ficando sob responsa-
3 bílidade das agências de nos.so çovêmo a tarefa de fixar, até onde possível, as
cotas de matéria prima, prioridades de
vé.s dos canais comerciais
comuns.
Apesar da enorme rc.sjxinsabilidade imposta sobre in-stalaç-ões industriais americanas, em re.sultado do esforço de
55
Dicesto Econômico
auer restrição. Consideran-
turados, que o mundo intei
o-se o que ocorreu, o resul
ro exigia para apressar a rea
bilitação e substituir o ma terial desgastado. Aqueles dentre nós que aderiram a es
tado não foi nada feliz.
Nossa reconversão, ao ínves
de efetuar-se rapidamente, foi retardada pelas mais sérias
sa opinião, sentiram a forte impressão de (juc, para a exe
gre\'es da mstória dos Esta
sos morais c legais, seria ne
dos Unidos e pela escassez de operários especializados, de
cessário
sistema
vido à au.sência dos homens
de cotas para os artigos de
que se encontravam nas fôr-
guerra, conseguimos fornecer ao Brasil os gêneros criticamente necessários em quantidade suficiente para evitar um
cução de nossos compromis
colapso na vida industrial désle país. E' verdade que não pudemos fornecer tudo o que o Brasil desejava e oue hou
suprimento escasso, cpie du rante a guerra se demonstrara cm geral
ve demoras na execução cios cmoarques,
mas, considerando-se a tremenda carga que representava para nós o emprésti mo e arrendamento e a necessidade de
manter um exército, uma marinha e uma
continuar
o
satisfatório.
Contudo, existia outro grupo cuja in
fluência junto aos planejadores da políüca governamental era extraordinaria mente forte.
Esses cavalheiros acredi
ças armadas e à mudança de
trabalho por parte de muitos antigos operários de guerra que procuraram e
encontraram outras espécies de emprêgo fora das fábricas.
Ademais, os pedidos acumulados nos
Estados Unidos para todos os tipos de
força aérea, constituídos de 12.000,000
tavam sèriamcnte cm que bastaria um
maquinaria, equipamento hidro-eiétri(^,
cisavam ser abastecidos, praticamente,
a reconversão da produção de guerra
em tôdas as partes do mundo, julgo que em geral os Estados Unidos cumpriram
produtos de aço e artigos de consumo, como refrigeradores, rádios e outras es
consumo civil.
de homens, que foram distribuídos e pre
fielmente, durante tôda a
guerra, os
compromissos assumidos para com os outros países do hemisfério ocidental. Os problemas da reconversão
Quando cessaram as hostilidades, com a rendição do Japão, verificou-se em
Washington, entre as autoridades go vernamentais, grande divergência de opiniões sôbre os problemas da recon versão e a vantagem de manter os con troles oficiais sôbre a produção e a dis
período do tempo muito pequeno para
para a plena produção de artigos de Temiam também que,
num prazo de três a seis meses, o fluxo de artigos de consumo civil, cm escala comparável à de nossa enorme produ
ção de guerra, excederia de muito a capacidad^e de absorção do mundo e,
em conseqüência, nossas indústrias se riam obrigadas a retardar o ritmo de produção, forçando assim um mínimo de cinco milhões de operários a ingres
sar nas fileiras dos desempregados. Aos
que sustentavam êsse conceito, os con
troles sôbre a produção e a distribui
ção, exceto no caso de muito poucos
tribuição.
artigos, pareciam completamente desne
Acreditava uma escola de idéias que, embora a guerra militar estivesse ter minada, a guerra contra a fome, a en
cessários
grande dano a nossa própria economia. Por fim, prevaleceram essas opiniões e,
fermidade e o desemprego em todo o mundo apenas começara e que trans
as prioridades e controles de todo gê
correria muito tempo antes cjue os Es
tados Unidos, único grande país indus trial deixado intacto, pudessem atender às enormes necessidades acumuladas de
maquinaria pesada, equipamento hidro elétrico, material rodante e trilhos fer
roviários, veículos motorizados, maqui
naria agrícola e outros artigos manufa-
e
provàvelmente
causariam
em setembro de 1945, foram abolidas nero 6 finalidade.
Conseqüências da liberdade de controle
O efeito dessa decisão drástica foi
tomar possível a cada produtor ven der a quem lhe agradasse, sem qual-
veículos motorizados, tôda espécie de pécies de aparelhos elétricos, foram mui to maiores do que havia sido prexasto. A isso tudo tomou-se necessário acres
centar os pedidos urgentes do Império Britânico,
França,
Holanda,
Bélgica,
Itália, China e Rússia.
Êsses países eram representados em Washington por grandes missões forma das por competentes banqueiros e ho mens de negócio, os quais sabiam e.vatamente o que desejavam com referen
cia aos artigos essenciais e faziam a má
xima pressão sôbre nosso govêmo para que seus pedidos obtivessem tratamen to preferencial. Nessas atividades, eram auxiliados por grupos raciais existentes nos Estados Unidos e que, por motivos sentimentais e outros, interessavam-se
pela reabilitação rápida de seus respecüvos países de origem. O resultado li quido dessa situação inesperada foi uma concorrência desordenada e descontro
lada por parte dos candidatos à com pra de uma quantidade limitada de ar tigos de suprimento escasso. Nessa re nhida concorrência, as necessidades in ternas estão sendo satisfeitas a custa dos
pedidos estrangeiros e, na distribuição
í
■IPIWIIP
Digesto Econômico
54
muito maior que o suprímeuto dispo*
manufaturação e licenças de exportação,
nível.
necessárias para que os embarques de artigos acabados fôs.sem efetuados atra-
Assim, tomou-se indispensável um sis tema equitativo de racionamento e dis tribuição.
As necessidades civis dos
países latino-americanos eram particu larmente urgentes, pois grande parte dos produtos manufaturados que impor tavam procedia dos países europeus. Além disso, quando os Estados Unidos entraram na guerra, o Brasil e a maio
ria dos outros países latino-americanos deram ao esfôrço militar uma contri buição extraordinariamente valiosa. Tor
nou-se então absolutamente necessário
que os Estados Unidos prometessem às nações latino-americanas fazer todo es
forço para evitar qualquer colapso eco nômico, fomecendo-lhes o bastante para satisfa^r o mínimo de suas exigências essenciais de artigos criticamente neces
sários. Em 1942, na conferência de
Ministros de Exterior, no Rio de Janei ro, e novamente em março de 1945, em
Chapultepec, os Estados Unidos com prometeram-se a partilhar com a Amé
rica Lahna, durante o período de emergencia e em base idêntica à de nossa
distnbuiçao civ^ nossos estoques de artigos CUJO suprimento fôsse escasso. As necessidales do Brasil durante a guerra
Durante a guerra, êsse compromisso foi executado com a colaboração dos
diversos governos latino-americanos, pre
parando-se estudos cuidadosos sôbre as necessidades essenciais mínimas de cada país com referência a numerosos arti gos. Recordo-me que em certa ocasião possuíamos informações básicas sôbre quase mil e quinhentos artigos apenas para o Brasil. Nesses estudos, preci-
' sou-se o mínimo necessário para manter
;■ a estabilidade econômica dentro das í áreas respectivas, ficando sob responsa-
3 bílidade das agências de nos.so çovêmo a tarefa de fixar, até onde possível, as
cotas de matéria prima, prioridades de
vé.s dos canais comerciais
comuns.
Apesar da enorme rc.sjxinsabilidade imposta sobre in-stalaç-ões industriais americanas, em re.sultado do esforço de
55
Dicesto Econômico
auer restrição. Consideran-
turados, que o mundo intei
o-se o que ocorreu, o resul
ro exigia para apressar a rea
bilitação e substituir o ma terial desgastado. Aqueles dentre nós que aderiram a es
tado não foi nada feliz.
Nossa reconversão, ao ínves
de efetuar-se rapidamente, foi retardada pelas mais sérias
sa opinião, sentiram a forte impressão de (juc, para a exe
gre\'es da mstória dos Esta
sos morais c legais, seria ne
dos Unidos e pela escassez de operários especializados, de
cessário
sistema
vido à au.sência dos homens
de cotas para os artigos de
que se encontravam nas fôr-
guerra, conseguimos fornecer ao Brasil os gêneros criticamente necessários em quantidade suficiente para evitar um
cução de nossos compromis
colapso na vida industrial désle país. E' verdade que não pudemos fornecer tudo o que o Brasil desejava e oue hou
suprimento escasso, cpie du rante a guerra se demonstrara cm geral
ve demoras na execução cios cmoarques,
mas, considerando-se a tremenda carga que representava para nós o emprésti mo e arrendamento e a necessidade de
manter um exército, uma marinha e uma
continuar
o
satisfatório.
Contudo, existia outro grupo cuja in
fluência junto aos planejadores da políüca governamental era extraordinaria mente forte.
Esses cavalheiros acredi
ças armadas e à mudança de
trabalho por parte de muitos antigos operários de guerra que procuraram e
encontraram outras espécies de emprêgo fora das fábricas.
Ademais, os pedidos acumulados nos
Estados Unidos para todos os tipos de
força aérea, constituídos de 12.000,000
tavam sèriamcnte cm que bastaria um
maquinaria, equipamento hidro-eiétri(^,
cisavam ser abastecidos, praticamente,
a reconversão da produção de guerra
em tôdas as partes do mundo, julgo que em geral os Estados Unidos cumpriram
produtos de aço e artigos de consumo, como refrigeradores, rádios e outras es
consumo civil.
de homens, que foram distribuídos e pre
fielmente, durante tôda a
guerra, os
compromissos assumidos para com os outros países do hemisfério ocidental. Os problemas da reconversão
Quando cessaram as hostilidades, com a rendição do Japão, verificou-se em
Washington, entre as autoridades go vernamentais, grande divergência de opiniões sôbre os problemas da recon versão e a vantagem de manter os con troles oficiais sôbre a produção e a dis
período do tempo muito pequeno para
para a plena produção de artigos de Temiam também que,
num prazo de três a seis meses, o fluxo de artigos de consumo civil, cm escala comparável à de nossa enorme produ
ção de guerra, excederia de muito a capacidad^e de absorção do mundo e,
em conseqüência, nossas indústrias se riam obrigadas a retardar o ritmo de produção, forçando assim um mínimo de cinco milhões de operários a ingres
sar nas fileiras dos desempregados. Aos
que sustentavam êsse conceito, os con
troles sôbre a produção e a distribui
ção, exceto no caso de muito poucos
tribuição.
artigos, pareciam completamente desne
Acreditava uma escola de idéias que, embora a guerra militar estivesse ter minada, a guerra contra a fome, a en
cessários
grande dano a nossa própria economia. Por fim, prevaleceram essas opiniões e,
fermidade e o desemprego em todo o mundo apenas começara e que trans
as prioridades e controles de todo gê
correria muito tempo antes cjue os Es
tados Unidos, único grande país indus trial deixado intacto, pudessem atender às enormes necessidades acumuladas de
maquinaria pesada, equipamento hidro elétrico, material rodante e trilhos fer
roviários, veículos motorizados, maqui
naria agrícola e outros artigos manufa-
e
provàvelmente
causariam
em setembro de 1945, foram abolidas nero 6 finalidade.
Conseqüências da liberdade de controle
O efeito dessa decisão drástica foi
tomar possível a cada produtor ven der a quem lhe agradasse, sem qual-
veículos motorizados, tôda espécie de pécies de aparelhos elétricos, foram mui to maiores do que havia sido prexasto. A isso tudo tomou-se necessário acres
centar os pedidos urgentes do Império Britânico,
França,
Holanda,
Bélgica,
Itália, China e Rússia.
Êsses países eram representados em Washington por grandes missões forma das por competentes banqueiros e ho mens de negócio, os quais sabiam e.vatamente o que desejavam com referen
cia aos artigos essenciais e faziam a má
xima pressão sôbre nosso govêmo para que seus pedidos obtivessem tratamen to preferencial. Nessas atividades, eram auxiliados por grupos raciais existentes nos Estados Unidos e que, por motivos sentimentais e outros, interessavam-se
pela reabilitação rápida de seus respecüvos países de origem. O resultado li quido dessa situação inesperada foi uma concorrência desordenada e descontro
lada por parte dos candidatos à com pra de uma quantidade limitada de ar tigos de suprimento escasso. Nessa re nhida concorrência, as necessidades in ternas estão sendo satisfeitas a custa dos
pedidos estrangeiros e, na distribuição
56
DicESTO Econômico
áos pequenos excedentes exportáveis, as áreas libertadas têm preferência à cus ta dos países latino-americanos, que até agora não se mostraram particularmen
te insistentes em expor seus pedidos ou
vêmo. O mal dessa atitude c que o
taduais e municipais, das instituições
de nossos fregueses estrangeiros, se qui
de caridade c associações .sem finalida
condições de concorrência, é responsá vel perante a diretoria c os acionistas de sua empresa, devendo por isso pen
gressaram à pátria.
sermos ter qualquer esperança de man ter nos Eslado.s Unidos o emprego pam lodo.s. E' porém difícil c^onvencer dêsse fato o produtor médio norte-ameri
sar mais cm lermos de lucro do que
tos norte-americanos consideram como
no efeito futuro de suas atividades sô-
Novos entraves à produção
No último inverno, julgava-se nos Es
tados Unidos que o peor da crise in dustrial havia passado ao terminarem as greves dos operários das indústrias
siderúrgicas e de aparelhos elétricos, e
que, no outono dêste ano, seria atingi da uma produção em grande escala, se
não em escala total. Infelizmente, esse
otimismo demonstrou-se infuniído. As greves carbonífera e ferroviária retarda
ram ainda mais a reconversão e pare ce não haver base para se acreditar
que, nas indústrias essenciais, a produ ção normal seja atingida durante o res tante de 1946. Em outras palavras, haverá ainda aguda escassez dos arti gos essenciais, urgentemente necessá
rios, durante considerável período de hímpo, e, na ausência de um sistema
racional de distribuição que impedisse aos consumidores norte-americanos a
absorção de parte muito grande do que existe e garantisse ate onde possível a
satisfação das necessidades mínimas dos outros países, especialmente da Améri
brc a economia mundial. A monos q^ue seja exercida sôbre os Estados Uniaos uma pressão exterior, é muito impro
vável que o governo volte a qualquer método sólido de cotas, especialmente num ano de eleições, pois, como se sa
be, elegeremos em no\embro próximo um novo Congresso.
isso toma
Como é natural,
excessivamente
difícil
aos
compradores estrangeiros adquirirem mercadorias da Corporação de Proprie dades de Guerra, diretamente ou por intermédio de agentes.
cano, uma \oz que não existem con
troles ou prioridades governamentais e seus líNTos estão cheios de pedidos do interior do pais, cm escala muito maior
de que pode razoàvelmcntc esperar sa
O período dc transição durará anos
tisfazer dentro de um a cinco anos.
A solução para o Brasil
Para os importadores e industriais la
tino-americanos, não é alegre o cpia-
Seria presunção de minha parte ofe recer qualquer conselho sôbre como re
A venda de artifips excedentes
solver este problema. Sei como são urgentes as necessidades do Brasil e
Existe, porém, uma solução parcial
compreendo que em muitos casos não
para as dificuldades que estou descre
será possível esperar indefinidamente
vendo. Quando terminou a guerra, os
os equipamentos essenciais, que apenas
Estados Unidos se encontravarn de pos cedentes. Entre êsse material existe de
os Estados Unidos podem fornecer nas quantidades desejadas. Talvez, poiem, me fosse permitido e.vpor esta idéia.
tudo, desde instalações industriais com pletamente equipadas, que tiveram
Estados Unidos, é sempre possível às
se de enorme quantidade de artigos ex
muito pouco uso, até toda especie de maquinarias novas, ferramentas, produ tos de aço, veículos motorizados e gê neros de consumo de todo tipo.
Gran
de parte dêsses artigos foi vendida no interior dos Estados Unidos, mas cal
cula-se que ainda restam por vender cêrca de cinqüenta bilhões de dólares de material. Nesta época de emergên cia, muitos de nós julgam que certa
muito insatisfatória. Devemos ter em mente que entre os
de maneira a satisfazer às necessidades
industriais dos Estados Unidos as cotas e controles não são mais populares do
des lucrativas, c dos vclerauo.s que re
dro que tracei. Trata-se naturalmen
ca Latina, apenas se pode esperar o pro
longamento da situação atual,, que é
.57
homem de negócio, que trabalha em
em fazer piessão para obter o que mui xuna parte justa de nossa produção.
0ICESTO Econômico
proporção dêsses artigos excedentes de veria ser posta de lado ou distribuída mínimas dos países a que fizemos pro messas, tais como nos acordos do Rjo
de Janeiro e Chapultepec. Contudo, os
Seja qual for a escassez existente nos pessoas diligentes e de iniciativa en
te apenas de um período transitório, mas
contrarem em alguma parte algo do
valeçam sem muita melhora, pelo mo
deram a guerra, os exportaaores e as
é provável ciue as condiçoe.s aluais pre nos durante um ano.
No ca.so de cer-
to.s artigo.s, como maquinarias téxtci.s, há probabilidades de que os Estados Unidos tenham muito pouco a exportar antes de 1950. Informaram-me que as
principais fábricas de maquinarias têx
teis (ia Nova Inglaterra já receberam
do interior do país pedidos que absor verão sua produção durante os próxinios cinco anos.
Não pretendo fazer crer que os nor
que precisam. " Nos anos que prece casas comissílrias norte-americanos
ti
nham agentes em todo o mundo iiara ^'ender suas mercadorias e receber pe-'
didos. Hoje, em vista da situação anor mal de nossa ^'ida econômica, os im
portadores e produtores dos países es
trangeiros, que precisam materiais dos Estados Unidos, não podem depender da apresentação de pedidos. Precisam encontrar por algum meio representan tes no local, que lutem para obter sua parte honesta do que existe disponível e que procurem e localizem fontes des conhecidas de suprimento. Ouvi ialM
que no Brasil ou em qualquer outro
regulamentos que dirigem as operações
te-americanos dedicados ao comércio ex
tema de propriedade privada e o capi
da Corporação de Propriedades de Guer
terior se encontram muito .satisfeitos com
ra, que tem a responsabilidade de dis por dos artigos excedentes, estabelecem
essa situação. Acreditamos que no futuquando fôr conseguida uma produção
um embaraçoso sistema de prioridades
tação após terem sido esgotados os di
normal e os outros países produtores ti verem executado seus programas de re conversão, necessitaremos de um grande
socios aos Estados Unidos, onde per maneceu até ter obtido o que desejava.
reitos de prioridade dos governos es-
mercado de exportação e da boa vontade
Êsse
país democrático onde prevaleça o sis
talismo.
'
/
•
E- natural que, após cinco anos de
regulamentação de tempo de guerra os homens de negócio sejem libertar-se da interferência do go-
que apenas permite vendas para expor
recentemente em uma firma brasileira cujas necessidades eram bastante gran
des para justificar a ida de um de seus cavallieiro
executou sua missão
56
DicESTO Econômico
áos pequenos excedentes exportáveis, as áreas libertadas têm preferência à cus ta dos países latino-americanos, que até agora não se mostraram particularmen
te insistentes em expor seus pedidos ou
vêmo. O mal dessa atitude c que o
taduais e municipais, das instituições
de nossos fregueses estrangeiros, se qui
de caridade c associações .sem finalida
condições de concorrência, é responsá vel perante a diretoria c os acionistas de sua empresa, devendo por isso pen
gressaram à pátria.
sermos ter qualquer esperança de man ter nos Eslado.s Unidos o emprego pam lodo.s. E' porém difícil c^onvencer dêsse fato o produtor médio norte-ameri
sar mais cm lermos de lucro do que
tos norte-americanos consideram como
no efeito futuro de suas atividades sô-
Novos entraves à produção
No último inverno, julgava-se nos Es
tados Unidos que o peor da crise in dustrial havia passado ao terminarem as greves dos operários das indústrias
siderúrgicas e de aparelhos elétricos, e
que, no outono dêste ano, seria atingi da uma produção em grande escala, se
não em escala total. Infelizmente, esse
otimismo demonstrou-se infuniído. As greves carbonífera e ferroviária retarda
ram ainda mais a reconversão e pare ce não haver base para se acreditar
que, nas indústrias essenciais, a produ ção normal seja atingida durante o res tante de 1946. Em outras palavras, haverá ainda aguda escassez dos arti gos essenciais, urgentemente necessá
rios, durante considerável período de hímpo, e, na ausência de um sistema
racional de distribuição que impedisse aos consumidores norte-americanos a
absorção de parte muito grande do que existe e garantisse ate onde possível a
satisfação das necessidades mínimas dos outros países, especialmente da Améri
brc a economia mundial. A monos q^ue seja exercida sôbre os Estados Uniaos uma pressão exterior, é muito impro
vável que o governo volte a qualquer método sólido de cotas, especialmente num ano de eleições, pois, como se sa
be, elegeremos em no\embro próximo um novo Congresso.
isso toma
Como é natural,
excessivamente
difícil
aos
compradores estrangeiros adquirirem mercadorias da Corporação de Proprie dades de Guerra, diretamente ou por intermédio de agentes.
cano, uma \oz que não existem con
troles ou prioridades governamentais e seus líNTos estão cheios de pedidos do interior do pais, cm escala muito maior
de que pode razoàvelmcntc esperar sa
O período dc transição durará anos
tisfazer dentro de um a cinco anos.
A solução para o Brasil
Para os importadores e industriais la
tino-americanos, não é alegre o cpia-
Seria presunção de minha parte ofe recer qualquer conselho sôbre como re
A venda de artifips excedentes
solver este problema. Sei como são urgentes as necessidades do Brasil e
Existe, porém, uma solução parcial
compreendo que em muitos casos não
para as dificuldades que estou descre
será possível esperar indefinidamente
vendo. Quando terminou a guerra, os
os equipamentos essenciais, que apenas
Estados Unidos se encontravarn de pos cedentes. Entre êsse material existe de
os Estados Unidos podem fornecer nas quantidades desejadas. Talvez, poiem, me fosse permitido e.vpor esta idéia.
tudo, desde instalações industriais com pletamente equipadas, que tiveram
Estados Unidos, é sempre possível às
se de enorme quantidade de artigos ex
muito pouco uso, até toda especie de maquinarias novas, ferramentas, produ tos de aço, veículos motorizados e gê neros de consumo de todo tipo.
Gran
de parte dêsses artigos foi vendida no interior dos Estados Unidos, mas cal
cula-se que ainda restam por vender cêrca de cinqüenta bilhões de dólares de material. Nesta época de emergên cia, muitos de nós julgam que certa
muito insatisfatória. Devemos ter em mente que entre os
de maneira a satisfazer às necessidades
industriais dos Estados Unidos as cotas e controles não são mais populares do
des lucrativas, c dos vclerauo.s que re
dro que tracei. Trata-se naturalmen
ca Latina, apenas se pode esperar o pro
longamento da situação atual,, que é
.57
homem de negócio, que trabalha em
em fazer piessão para obter o que mui xuna parte justa de nossa produção.
0ICESTO Econômico
proporção dêsses artigos excedentes de veria ser posta de lado ou distribuída mínimas dos países a que fizemos pro messas, tais como nos acordos do Rjo
de Janeiro e Chapultepec. Contudo, os
Seja qual for a escassez existente nos pessoas diligentes e de iniciativa en
te apenas de um período transitório, mas
contrarem em alguma parte algo do
valeçam sem muita melhora, pelo mo
deram a guerra, os exportaaores e as
é provável ciue as condiçoe.s aluais pre nos durante um ano.
No ca.so de cer-
to.s artigo.s, como maquinarias téxtci.s, há probabilidades de que os Estados Unidos tenham muito pouco a exportar antes de 1950. Informaram-me que as
principais fábricas de maquinarias têx
teis (ia Nova Inglaterra já receberam
do interior do país pedidos que absor verão sua produção durante os próxinios cinco anos.
Não pretendo fazer crer que os nor
que precisam. " Nos anos que prece casas comissílrias norte-americanos
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nham agentes em todo o mundo iiara ^'ender suas mercadorias e receber pe-'
didos. Hoje, em vista da situação anor mal de nossa ^'ida econômica, os im
portadores e produtores dos países es
trangeiros, que precisam materiais dos Estados Unidos, não podem depender da apresentação de pedidos. Precisam encontrar por algum meio representan tes no local, que lutem para obter sua parte honesta do que existe disponível e que procurem e localizem fontes des conhecidas de suprimento. Ouvi ialM
que no Brasil ou em qualquer outro
regulamentos que dirigem as operações
te-americanos dedicados ao comércio ex
tema de propriedade privada e o capi
da Corporação de Propriedades de Guer
terior se encontram muito .satisfeitos com
ra, que tem a responsabilidade de dis por dos artigos excedentes, estabelecem
essa situação. Acreditamos que no futuquando fôr conseguida uma produção
um embaraçoso sistema de prioridades
tação após terem sido esgotados os di
normal e os outros países produtores ti verem executado seus programas de re conversão, necessitaremos de um grande
socios aos Estados Unidos, onde per maneceu até ter obtido o que desejava.
reitos de prioridade dos governos es-
mercado de exportação e da boa vontade
Êsse
país democrático onde prevaleça o sis
talismo.
'
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E- natural que, após cinco anos de
regulamentação de tempo de guerra os homens de negócio sejem libertar-se da interferência do go-
que apenas permite vendas para expor
recentemente em uma firma brasileira cujas necessidades eram bastante gran
des para justificar a ida de um de seus cavallieiro
executou sua missão
1^ Dicsrro Econômico
58
com muita habilidade e persístênda. voltando para sua pátria com grande parte do que fora buscar. Êsse talvez seja um caso excepcional, mas mencio no-o apenas para mostrar que, embora as coisas possam
ser
fíceis,
realmente
nada
é
às
vêzes di
impos
sível.
Se fôsse possível fazer qualquer crí tica aos braseiros em geral, poder-se-ia dizer que lhes parece muito difícil es quecer que são cavalheiros.
Nesta árdua concorrênda pela produnorte-americana de artigos essenciais os britânicos, franceses, holan deses, chineses e russos não hesitam em tomar conhecidas suas necessidades, sob a for
ma de pedidos (nem hesi-
de pensar que se as entidades de clas se e as Câmaras de Comércio do Bra
sil adotassem resolu^-õcs salientando a necessidade de os Estados Unidos aten
derem a um mínimo dc pedidos essen ciais durante o período de reconversão,
muito benefício poderia resultar, parti cularmente se tais atitudes fóssem trans mitidas ao Departamento de Estado,
ENTO BANCÁRIO
através da embaixada iiorlc-amcricana.
Uma ação coletiva dessa espécie in
centivaria aqiiôlcs, como nós, que nos Estados Unidos vem realizando propa
ganda a favor do comércio ínter-americano e precisam do apoio dos líderes brasileiros para
fortalecer e reforçar suas ati vidades, tanto junto a nosso
governo como junto aos pro
por P. ClitlllMONT üli Miuanda Dudlica
habitual
mente
o
Ser-
tam em queixar-se amargarnente quando êsses pedidos
dutores, que estamos procu
viç-o dc Estatístico
rando doutrinar dentro de um
não são atendidos). Sinto-me
Econômica
ponto de vista de longo al
nanceira do Ministé
cance com respeito a nossas
rio da Fazenda um boletim mensal, inti-
hesidnte em fazer uma su gestão, mas não posso deixar
exportações.
tu lado
c
Fi
mo\ imento
(ESPECIAL PARA O "DICESTO ECONÓMICO"] rações, cujos montan
O A. denuncia um equilíbrio econô mico interestadual muito precário no
tes, pelas suas varia ções, ofereçam dados
Brasil, cm virtude da contínua e per
suscetíveis de servi
manente transferência do capital pri vado das demais regiões do país, es pecialmente da bacia amazônica, para
rem à orientação dos
centros como São Paulo c fíío, com
nancistas.
economistas ou, ape
nas, mesmo, dos fi
prejuízo geral, inclusive da indústria, De fato, organiza bancário do Brasil que vô enfraquecida a capacidade discriminado por Es aquisitiva de seu mercado interno. da como é na reali dade, essa estatísti tados e regiões, com ca, levantada na ba resumos semestrais e
anuais.
Faculta,
além disso, comparações com os algaris mos similarc.s do decênio anterior, re
cuando no tempo, por ultimo, aos da dos referentes a 1933 inclusi\'e.
o abastecimento de carne
poríarfo que reduziu de cinco para três vêzes por semana 0
dfSoãZntacZ l
São Paulo e Rio o Serviço da Agricultura informa quede o Janeiro, Sr. Ministro Neto
Campeio JunwT tomou aquela providência em face do memorial da Federação das Msociaçoes Rurais do Estado de São Paulo, federação que reúne representantes de todos os criadores que abastecem os frigoríficos. Numa reunião conjunta dos representantes dos criadores, invernistas e da Asso ciação Profissional dos Industriais do Frio, de São Paulo, reunião realizada com a presença do representante do Ministro Neto Campeio Júnior e de outros interessa dos na produção e industrialização de gado de corte, foi amplamente discutida a
O atraso dessa publicação reduz consideràvelmcnte sua utilidade pratica, limilando-a, a bem dizer, ao campo his tórico, sem relação concreta com os fe nômenos em ocorrência; muito menos,
portanto, de utilidade dedutiva das pers pectivas deles conseqüentes. Não está nisso, apenas, porém, seu
principal defeito, mus sim na inexistên cia, nessa publicação, de elementos pro priamente indicativos do movimente
se das somas líqui
das dos balanç-os e balancetes dos ban cos e casas bancárias, indicarão, quan
do muito, e em forma exageradamenle condensada, o volume dos saldos e, em assim sendo, tão só a situação, jamais o movimento bancário, como se pretende.
Ora, é este, bem mais que aquêles, o subsídio indispensável ao conhecirnen-
to do vulto global mensal, semestral _ou anual, das várias espécies de operações de crédito, através das quais se pode afprir da situação, das tendências, da suficiência ou deficiência, da retração ou do abuso de tal crédito, por parte
dos institutos que nêle empregam sua
matéria, chegando-se à seguinte conclusão: o estoque de gado bovino existente p
bancário do país, capazes de lhe me
atividade.
fornecimento da carne ao Distrito Federal, São Paulo e cidades próxinuis não ac 'aria para manter o ritmo de matança que se vinha realizando.
direm o volume, como se faz indispen
sável que seja feito, pelo menos no que tange a determinadas categorias de ope-
elementos estatísticos que, reimidos àquêles outros, são efetivamente capa zes de proporcionar aos economistas e
ara
E são realmente êstes os
1^ Dicsrro Econômico
58
com muita habilidade e persístênda. voltando para sua pátria com grande parte do que fora buscar. Êsse talvez seja um caso excepcional, mas mencio no-o apenas para mostrar que, embora as coisas possam
ser
fíceis,
realmente
nada
é
às
vêzes di
impos
sível.
Se fôsse possível fazer qualquer crí tica aos braseiros em geral, poder-se-ia dizer que lhes parece muito difícil es quecer que são cavalheiros.
Nesta árdua concorrênda pela produnorte-americana de artigos essenciais os britânicos, franceses, holan deses, chineses e russos não hesitam em tomar conhecidas suas necessidades, sob a for
ma de pedidos (nem hesi-
de pensar que se as entidades de clas se e as Câmaras de Comércio do Bra
sil adotassem resolu^-õcs salientando a necessidade de os Estados Unidos aten
derem a um mínimo dc pedidos essen ciais durante o período de reconversão,
muito benefício poderia resultar, parti cularmente se tais atitudes fóssem trans mitidas ao Departamento de Estado,
ENTO BANCÁRIO
através da embaixada iiorlc-amcricana.
Uma ação coletiva dessa espécie in
centivaria aqiiôlcs, como nós, que nos Estados Unidos vem realizando propa
ganda a favor do comércio ínter-americano e precisam do apoio dos líderes brasileiros para
fortalecer e reforçar suas ati vidades, tanto junto a nosso
governo como junto aos pro
por P. ClitlllMONT üli Miuanda Dudlica
habitual
mente
o
Ser-
tam em queixar-se amargarnente quando êsses pedidos
dutores, que estamos procu
viç-o dc Estatístico
rando doutrinar dentro de um
não são atendidos). Sinto-me
Econômica
ponto de vista de longo al
nanceira do Ministé
cance com respeito a nossas
rio da Fazenda um boletim mensal, inti-
hesidnte em fazer uma su gestão, mas não posso deixar
exportações.
tu lado
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(ESPECIAL PARA O "DICESTO ECONÓMICO"] rações, cujos montan
O A. denuncia um equilíbrio econô mico interestadual muito precário no
tes, pelas suas varia ções, ofereçam dados
Brasil, cm virtude da contínua e per
suscetíveis de servi
manente transferência do capital pri vado das demais regiões do país, es pecialmente da bacia amazônica, para
rem à orientação dos
centros como São Paulo c fíío, com
nancistas.
economistas ou, ape
nas, mesmo, dos fi
prejuízo geral, inclusive da indústria, De fato, organiza bancário do Brasil que vô enfraquecida a capacidade discriminado por Es aquisitiva de seu mercado interno. da como é na reali dade, essa estatísti tados e regiões, com ca, levantada na ba resumos semestrais e
anuais.
Faculta,
além disso, comparações com os algaris mos similarc.s do decênio anterior, re
cuando no tempo, por ultimo, aos da dos referentes a 1933 inclusi\'e.
o abastecimento de carne
poríarfo que reduziu de cinco para três vêzes por semana 0
dfSoãZntacZ l
São Paulo e Rio o Serviço da Agricultura informa quede o Janeiro, Sr. Ministro Neto
Campeio JunwT tomou aquela providência em face do memorial da Federação das Msociaçoes Rurais do Estado de São Paulo, federação que reúne representantes de todos os criadores que abastecem os frigoríficos. Numa reunião conjunta dos representantes dos criadores, invernistas e da Asso ciação Profissional dos Industriais do Frio, de São Paulo, reunião realizada com a presença do representante do Ministro Neto Campeio Júnior e de outros interessa dos na produção e industrialização de gado de corte, foi amplamente discutida a
O atraso dessa publicação reduz consideràvelmcnte sua utilidade pratica, limilando-a, a bem dizer, ao campo his tórico, sem relação concreta com os fe nômenos em ocorrência; muito menos,
portanto, de utilidade dedutiva das pers pectivas deles conseqüentes. Não está nisso, apenas, porém, seu
principal defeito, mus sim na inexistên cia, nessa publicação, de elementos pro priamente indicativos do movimente
se das somas líqui
das dos balanç-os e balancetes dos ban cos e casas bancárias, indicarão, quan
do muito, e em forma exageradamenle condensada, o volume dos saldos e, em assim sendo, tão só a situação, jamais o movimento bancário, como se pretende.
Ora, é este, bem mais que aquêles, o subsídio indispensável ao conhecirnen-
to do vulto global mensal, semestral _ou anual, das várias espécies de operações de crédito, através das quais se pode afprir da situação, das tendências, da suficiência ou deficiência, da retração ou do abuso de tal crédito, por parte
dos institutos que nêle empregam sua
matéria, chegando-se à seguinte conclusão: o estoque de gado bovino existente p
bancário do país, capazes de lhe me
atividade.
fornecimento da carne ao Distrito Federal, São Paulo e cidades próxinuis não ac 'aria para manter o ritmo de matança que se vinha realizando.
direm o volume, como se faz indispen
sável que seja feito, pelo menos no que tange a determinadas categorias de ope-
elementos estatísticos que, reimidos àquêles outros, são efetivamente capa zes de proporcionar aos economistas e
ara
E são realmente êstes os
60
Dicesto Econômico
aos poderes públicos, bem assim aos piOTrios banqueiros, quando bem orien
tados, o conhecimento exato, a nature za. volumes e efe tos eventuais, os fe
nômenos financeiros em curso ou em perspectiva no país. Sao èles os que melhor traduziriam seu processo ou regresso econômico, co-
mo se faz. mister que seja feito, de um > o geral, para disciplinar, no tempo
írJi • os fenômenos e porqueessaa extenforma prevenir mconvenientes
nômico entre
a.s
unidades
1
foderati\"as.
que registam o movimento circulatório dos capitais entre essas unidades, falo que se afirma lamentável, porque pre
agricultm-a, ])rincipahm'n(e devido ao è.xoclo da população rural e à carência É
viço técnico em exame.
Entretanto, a exata ciência desse pormcnor essencial facultaria ao poder piJ-
blico e aos especialistas conclusões das mai.s interessantes-, por estreitamente li
gadas àquôle equilíbrio econômico in terestadual, t|iie é precário e precisaria
permitem pressagiar.
de ser estabilizado em bem da sincroni-
Imtrumento para medir o crédito
zuxção do ritmo das atividades econômi cas do país. Encontrar-se-iam, com efeito, nesses
outro, o nstrumento adequado para me-
.subsídios, a fonte do atraso econômico
da elltíf ? fonoionamento, em bei,;
intenso desenvolvimento de oiitro.s. Do estudo das causas desse fenômeno re
de certos Estados, a contrastar com o
Prônnn
i",
segLte"Tf
nacional, da
sultaria a adoção de providências capa
* oconómica, por con-
zes de corrigir essa grande falha do apa
convenientes da inflação, como da de
to popular. "Outras contas"
Ocorre, ainda, que certas contas ban cárias, cujo conhecimento específico se ria de importância capital para o es clarecimento dos economistas, são englo tando ao observador o processamento de
fenômenos de capital importância, re
lacionados que são com o equilíbrio eco
gresso dos demais, de menor importân cia, conclu:ndo-se. em derradeira análi
por tal meio, cm ccrlo.s Estados, da es-
se, <]i\v. a São Paulo c à Caoital Federal,
c prejudicial, ao invés • de vantajoso,
Denionslrainos a êsse tempo ser fato revelado pelas estatísticas haneárias. en tão mensalmente pjjblicadas pela /Vsso-
aquêle afluxo do capital provinciano,
ciação Comercial do Rio de Janeiro, a permanente e eontinua transferência, pa
e cariocas, além dos de natureza local.
ra São Paulo c <i Chipital l'cdcral, do
mesmo, de capitais paulistas e cariocas,
cuja inversão "in-loco" bem melhor con
sultaria os próprios interesses paulistas
Dai a conveniência da a])licação, até
capital privado dos I-^slados nortistas,
dos acumulados cm hicros extraordiná
com especialidade dos da bacia ania-/.ònica, a concorrer, de nm lado. para a
rios durante a guerra, no fomento de
crise econômica nestes latente, c, do ou
certas atividades cconômtca.s de maiores possibilidades nos Estados mais atra
tro, para n prosperidade! da econonii.i
sados.
Tal é em verdade a conclusão a de
Na realidade, nada mais enganoso que
cultará a êstcs o surto econômico, de interè.s.se comum, a viiis c outros, atra
Ocupamo-nos desse assunto em 1934, também a propósito dessas estatísticas,
de econômica nacional, considcranclo-se
que esta é inseparável do crescimento da produção, de um modo viniforme. Nes ta matéria, com efeito, a paralisação
eqüivale a regredir.
peros, mas sim, e por igual, sobre os capitais financeiros, senão em toda a parte, com certeza nas províncias menos
Só a conjugação da iniciativa e do ca
pital salinos, aos daqueles Estados, fa
essa supo.siç.ão, uma vez. examinado o
ligando-o á consideração da estabilida
dos campos c das menores aglomerações urbanas que se exerce a fascinação das grandes cidades e dos meios mais prós
Conjugação necessária
caso em análise mais profundamente e
tam a unidade econômica nacional.
vés da racionalização intensiva da pro
dução, notadamenta dc certas matérias
primas indispensáveis às indústrias do Sul, tais como fibras e algodão, óleos e cêra.s, borracha e batata, vernizes e re
sinas, couros e peles, pescado conserva do, bem como certas madeiras do Nor
Efeitos do aumento da população
te, Centro e Oeste. e. ainda, olantas me-
paulista c carioca
dicinai.s de utilidade às indústrias far macêuticas.
prósperas, nas quais a vida humana é
Exigindo, de fato, o constante aumen to da população 'paulista e carioca para
Sem essa moncração, entre a inteli gência e o capital, nas várias regiões em
lela avolumação dos seus recursos eco
que o país se divide, não se porá tênno
mais dura, sobretudo porque nelas im
nômicos, notadamente dos originados de
à instabilidade econômica nacional.^ em cujo regime não há progressão possível,
pera a rotina dos processos agrícolas, pe cuários e extrativos.
Agricultura e indústria
badas em rubrica na publicação em
apreço, intitulada "Outras Contas", ocul
mados grandes Estados está em boa par
to na dependência do simultâneo pro
cravização inerente a essa rotina.
duzir, à primeira vista, do fenômeno.
cessidades do momento.. Assim se as segurariam de um lado. a regular e isso no "Correio da Manhã" ou no ^ave hquidaçao de tôdas as operações "Jornal do Brasil", apurando nessa oca bem assim, do outro, se evitariam os ín' sião que não é, apenas, sôbre os homens flação, fatores ambos, quando excessivos de anormalidade econômica e sofrimen
de recursos financeiros para aperfeiçoa.os métodos dc trabalho i- libertar êsle.
Nestas condiçõc.s é evidente que próoric) crescimento econômico dos ch.'»-
pauli.sta e carioca.
possibiSln f" us relho econômico nacional, por meio dn timular-lliA respccUvo meio, cs- redução dc desigualdades que, além de fcime SP fizesse aconselhável ^ expansão, cime se anteconas prejudicialíssimas a alguns Estados, afe aaes, tudo em consonância com as ne rdes'''t^do"
61
te no país, entre a prosperidade da in dústria fabril c a estagnação da nossa
Citemos excmpiificadaincnto as contas
judica grandeinenlc a efieièntia do ser
m Dicesto Econômico
Êsse fato tem por outro lado signifi cação da maior relevância porque é nêle que reside, a um só tempo, a causa e o efeito do gravíssimo contraste e.xisten-
i
sua exportação para os Estados c Terri da
nem o Bra.sil conseguirá iamais se alçai
mesma está por sua vez condicionado ao
ao nível das nações mais poderosas e
concomitante
prósperas do mundo.
tórios,
sucede que o crescimento avimcnto
da
capacidade
Ora é claro que é somente do pleno
aquisitiva daquelas outras unidades fe deradas, mercados consumidores inter
conhecimento das proporções e origens,
nos das indústrias de São Paulo e do
bem como do processamento dessa dis
Rio, únicos com os quais estas podem
paridade na distribuição do capital en tre as-várias unidades estaduais, que po-
racionalmente contar.
60
Dicesto Econômico
aos poderes públicos, bem assim aos piOTrios banqueiros, quando bem orien
tados, o conhecimento exato, a nature za. volumes e efe tos eventuais, os fe
nômenos financeiros em curso ou em perspectiva no país. Sao èles os que melhor traduziriam seu processo ou regresso econômico, co-
mo se faz. mister que seja feito, de um > o geral, para disciplinar, no tempo
írJi • os fenômenos e porqueessaa extenforma prevenir mconvenientes
nômico entre
a.s
unidades
1
foderati\"as.
que registam o movimento circulatório dos capitais entre essas unidades, falo que se afirma lamentável, porque pre
agricultm-a, ])rincipahm'n(e devido ao è.xoclo da população rural e à carência É
viço técnico em exame.
Entretanto, a exata ciência desse pormcnor essencial facultaria ao poder piJ-
blico e aos especialistas conclusões das mai.s interessantes-, por estreitamente li
gadas àquôle equilíbrio econômico in terestadual, t|iie é precário e precisaria
permitem pressagiar.
de ser estabilizado em bem da sincroni-
Imtrumento para medir o crédito
zuxção do ritmo das atividades econômi cas do país. Encontrar-se-iam, com efeito, nesses
outro, o nstrumento adequado para me-
.subsídios, a fonte do atraso econômico
da elltíf ? fonoionamento, em bei,;
intenso desenvolvimento de oiitro.s. Do estudo das causas desse fenômeno re
de certos Estados, a contrastar com o
Prônnn
i",
segLte"Tf
nacional, da
sultaria a adoção de providências capa
* oconómica, por con-
zes de corrigir essa grande falha do apa
convenientes da inflação, como da de
to popular. "Outras contas"
Ocorre, ainda, que certas contas ban cárias, cujo conhecimento específico se ria de importância capital para o es clarecimento dos economistas, são englo tando ao observador o processamento de
fenômenos de capital importância, re
lacionados que são com o equilíbrio eco
gresso dos demais, de menor importân cia, conclu:ndo-se. em derradeira análi
por tal meio, cm ccrlo.s Estados, da es-
se, <]i\v. a São Paulo c à Caoital Federal,
c prejudicial, ao invés • de vantajoso,
Denionslrainos a êsse tempo ser fato revelado pelas estatísticas haneárias. en tão mensalmente pjjblicadas pela /Vsso-
aquêle afluxo do capital provinciano,
ciação Comercial do Rio de Janeiro, a permanente e eontinua transferência, pa
e cariocas, além dos de natureza local.
ra São Paulo c <i Chipital l'cdcral, do
mesmo, de capitais paulistas e cariocas,
cuja inversão "in-loco" bem melhor con
sultaria os próprios interesses paulistas
Dai a conveniência da a])licação, até
capital privado dos I-^slados nortistas,
dos acumulados cm hicros extraordiná
com especialidade dos da bacia ania-/.ònica, a concorrer, de nm lado. para a
rios durante a guerra, no fomento de
crise econômica nestes latente, c, do ou
certas atividades cconômtca.s de maiores possibilidades nos Estados mais atra
tro, para n prosperidade! da econonii.i
sados.
Tal é em verdade a conclusão a de
Na realidade, nada mais enganoso que
cultará a êstcs o surto econômico, de interè.s.se comum, a viiis c outros, atra
Ocupamo-nos desse assunto em 1934, também a propósito dessas estatísticas,
de econômica nacional, considcranclo-se
que esta é inseparável do crescimento da produção, de um modo viniforme. Nes ta matéria, com efeito, a paralisação
eqüivale a regredir.
peros, mas sim, e por igual, sobre os capitais financeiros, senão em toda a parte, com certeza nas províncias menos
Só a conjugação da iniciativa e do ca
pital salinos, aos daqueles Estados, fa
essa supo.siç.ão, uma vez. examinado o
ligando-o á consideração da estabilida
dos campos c das menores aglomerações urbanas que se exerce a fascinação das grandes cidades e dos meios mais prós
Conjugação necessária
caso em análise mais profundamente e
tam a unidade econômica nacional.
vés da racionalização intensiva da pro
dução, notadamenta dc certas matérias
primas indispensáveis às indústrias do Sul, tais como fibras e algodão, óleos e cêra.s, borracha e batata, vernizes e re
sinas, couros e peles, pescado conserva do, bem como certas madeiras do Nor
Efeitos do aumento da população
te, Centro e Oeste. e. ainda, olantas me-
paulista c carioca
dicinai.s de utilidade às indústrias far macêuticas.
prósperas, nas quais a vida humana é
Exigindo, de fato, o constante aumen to da população 'paulista e carioca para
Sem essa moncração, entre a inteli gência e o capital, nas várias regiões em
lela avolumação dos seus recursos eco
que o país se divide, não se porá tênno
mais dura, sobretudo porque nelas im
nômicos, notadamente dos originados de
à instabilidade econômica nacional.^ em cujo regime não há progressão possível,
pera a rotina dos processos agrícolas, pe cuários e extrativos.
Agricultura e indústria
badas em rubrica na publicação em
apreço, intitulada "Outras Contas", ocul
mados grandes Estados está em boa par
to na dependência do simultâneo pro
cravização inerente a essa rotina.
duzir, à primeira vista, do fenômeno.
cessidades do momento.. Assim se as segurariam de um lado. a regular e isso no "Correio da Manhã" ou no ^ave hquidaçao de tôdas as operações "Jornal do Brasil", apurando nessa oca bem assim, do outro, se evitariam os ín' sião que não é, apenas, sôbre os homens flação, fatores ambos, quando excessivos de anormalidade econômica e sofrimen
de recursos financeiros para aperfeiçoa.os métodos dc trabalho i- libertar êsle.
Nestas condiçõc.s é evidente que próoric) crescimento econômico dos ch.'»-
pauli.sta e carioca.
possibiSln f" us relho econômico nacional, por meio dn timular-lliA respccUvo meio, cs- redução dc desigualdades que, além de fcime SP fizesse aconselhável ^ expansão, cime se anteconas prejudicialíssimas a alguns Estados, afe aaes, tudo em consonância com as ne rdes'''t^do"
61
te no país, entre a prosperidade da in dústria fabril c a estagnação da nossa
Citemos excmpiificadaincnto as contas
judica grandeinenlc a efieièntia do ser
m Dicesto Econômico
Êsse fato tem por outro lado signifi cação da maior relevância porque é nêle que reside, a um só tempo, a causa e o efeito do gravíssimo contraste e.xisten-
i
sua exportação para os Estados c Terri da
nem o Bra.sil conseguirá iamais se alçai
mesma está por sua vez condicionado ao
ao nível das nações mais poderosas e
concomitante
prósperas do mundo.
tórios,
sucede que o crescimento avimcnto
da
capacidade
Ora é claro que é somente do pleno
aquisitiva daquelas outras unidades fe deradas, mercados consumidores inter
conhecimento das proporções e origens,
nos das indústrias de São Paulo e do
bem como do processamento dessa dis
Rio, únicos com os quais estas podem
paridade na distribuição do capital en tre as-várias unidades estaduais, que po-
racionalmente contar.
III I Hupnipiii ea
Dicesto Econômico
derão surgir providências reguladoras dessa distribuição. Sucede, pois, isto bido considerado, que para tal, certa
gestões à autoridade responsável, codk)
mente, contribuiria valiosamente o des
aos técnicos que
dobramento das estatísticas questiona
setor.
das, notadamente pela forma que aca bámos do assinalar, aí ficando estas su
a asscssoriam
por ÈHico R. Nobre
neste
Universidade de São Paulo)
;2aj(^SPECIAL PARA o
\
!TO ECONÓAaCO")
P Do problema da depreciação dos dife
o rentes elementos componentes do'caA EXPORTAÇÃO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS DO SUDESTE DA ÁSIÂ, China — índia — Tailândia — Indo-China — Estabelecimentos do Estreito —
Ilhas de Sunda -• Filipinas O que há de Ttuiis curioso no quadro abaixo, são os algarismos referentes d porcentagem sôhre a exportação total mundial de borracha e arroz feita pelo
Sudeste da Ásia. Com referência à borracha, vemos que a exportação atinge a 92%, ficando para o resto do mundo apenas 8%. O arroz se encontra quase nos mesmas condições, exportando 88%. Os outros produtores exportam apenas 12%. Porcentagem
Porcentagem
Exportação
sôhre a Export.
da importação
MÚhões de
total mundial
dos Est. Unidos do Sudeste da Ásia
•
Produtos
dólares
Borracha . .
. .
Arroz
264 173
Petróleo
126
Sementes oleaginosas Estanho .
.
. .
Açúcar . . .
•
Óleos vegetais . Fumo
Chá
.
•
•
•
•* • '
FRppríárifl-S .
Total - ■ ■ , j
89 88 75 51 37 34
não disponível 937
I)ital empregado numa cmprôsa agrícoa qualquer c dos mais importantes que
EM 1938
92
i
88 11 28 45 22
34
90 25 2 25 79 38 31
10
13
17
25
—
29
Fonte: Tbe National City Bank of New York, (Dez, de 1945).
33
52
se podem apre.sentar regularmente a to
AGRÁRIO produção e respectivos orçamentos. Vi verá, portanto, completamente às cegas, sem saber ao certo a quantas anda, im potente para discernir com séguranç®
os méritos das práticas que habitual
do lavrador. Êstc, evidentemente, se
mente lança mão ou os defeitos duma
fôr um indivíduo progressista — capaz, por conseguinte, de enxergar em sua
orientação técnica e comercial que, even
tualmente, o esteja conduzindo a uma
propriedade rural uma unidade técnica
série de desastres financeiros.
e econômica da produção, que liá-dc
ma, ignora se, como empresário da pro
Em su
fomecer-lhc os máximos rendimentos lí
dução, está capitalizando riquezas ou
quidos — deve saber de sobra que é
arruinando-se lenta ou apressadamente,
muito importante a utilidade da conta bilidade rural. É que sem registos adequados dos fatos administrativos que têm lugar todos os dias, o empresário agrícola não pode conhecer a história
num reginie de autofagia econômica.
mais ou menos detalhada do que sc pas
Essas considerações oferecem atual mente um valor prático sem preceden tes, sobretudo porque já é tempo de os homens do campo compreenderem que suas atixàdades econômicas não são mais
sou em sua propriedade, não dispõe aum meio eficiente de controle das opera ções ligadas às diferentes explorações que a diversificação da produção agrá ria forçosamente impõe e, peor do que
a produção agro-pecuária se vem ca
isso tudo, não contará nunca com in formações básicas absolutamente indis
racterizando pelo chamado "sistema de emprêsa". Segundo este, o agricultor,
pensáveis para seus futuros planos de
pelo mundo capitalista afora, produz sis-
aquelas carateristicas duma economia de uso, que já desapareceu quase com
pletamente do cenário da vida econô mica moderna. Há muito tempo que
O lavrador precisa voltar suas vistas para o flanco econômico de suas ativida des. Há questões capitais ligadas indissoluvelmente à condição de ser a
agricultura um dos segmentos duma economia nacional interdependente, além daquelas que existem dentro da agricultura mesma. Sem saber o que ganha
e o que perde, sem verificar meticulosamente se o capital da emprêsa aumenta ou diminui, sem levar na devida conta os créditos e débitos existentes em cada exer cício, o lavrador nunca poderá conduzir lucrativamente os negócios a que se dedicou.
III I Hupnipiii ea
Dicesto Econômico
derão surgir providências reguladoras dessa distribuição. Sucede, pois, isto bido considerado, que para tal, certa
gestões à autoridade responsável, codk)
mente, contribuiria valiosamente o des
aos técnicos que
dobramento das estatísticas questiona
setor.
das, notadamente pela forma que aca bámos do assinalar, aí ficando estas su
a asscssoriam
por ÈHico R. Nobre
neste
Universidade de São Paulo)
;2aj(^SPECIAL PARA o
\
!TO ECONÓAaCO")
P Do problema da depreciação dos dife
o rentes elementos componentes do'caA EXPORTAÇÃO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS DO SUDESTE DA ÁSIÂ, China — índia — Tailândia — Indo-China — Estabelecimentos do Estreito —
Ilhas de Sunda -• Filipinas O que há de Ttuiis curioso no quadro abaixo, são os algarismos referentes d porcentagem sôhre a exportação total mundial de borracha e arroz feita pelo
Sudeste da Ásia. Com referência à borracha, vemos que a exportação atinge a 92%, ficando para o resto do mundo apenas 8%. O arroz se encontra quase nos mesmas condições, exportando 88%. Os outros produtores exportam apenas 12%. Porcentagem
Porcentagem
Exportação
sôhre a Export.
da importação
MÚhões de
total mundial
dos Est. Unidos do Sudeste da Ásia
•
Produtos
dólares
Borracha . .
. .
Arroz
264 173
Petróleo
126
Sementes oleaginosas Estanho .
.
. .
Açúcar . . .
•
Óleos vegetais . Fumo
Chá
.
•
•
•
•* • '
FRppríárifl-S .
Total - ■ ■ , j
89 88 75 51 37 34
não disponível 937
I)ital empregado numa cmprôsa agrícoa qualquer c dos mais importantes que
EM 1938
92
i
88 11 28 45 22
34
90 25 2 25 79 38 31
10
13
17
25
—
29
Fonte: Tbe National City Bank of New York, (Dez, de 1945).
33
52
se podem apre.sentar regularmente a to
AGRÁRIO produção e respectivos orçamentos. Vi verá, portanto, completamente às cegas, sem saber ao certo a quantas anda, im potente para discernir com séguranç®
os méritos das práticas que habitual
do lavrador. Êstc, evidentemente, se
mente lança mão ou os defeitos duma
fôr um indivíduo progressista — capaz, por conseguinte, de enxergar em sua
orientação técnica e comercial que, even
tualmente, o esteja conduzindo a uma
propriedade rural uma unidade técnica
série de desastres financeiros.
e econômica da produção, que liá-dc
ma, ignora se, como empresário da pro
Em su
fomecer-lhc os máximos rendimentos lí
dução, está capitalizando riquezas ou
quidos — deve saber de sobra que é
arruinando-se lenta ou apressadamente,
muito importante a utilidade da conta bilidade rural. É que sem registos adequados dos fatos administrativos que têm lugar todos os dias, o empresário agrícola não pode conhecer a história
num reginie de autofagia econômica.
mais ou menos detalhada do que sc pas
Essas considerações oferecem atual mente um valor prático sem preceden tes, sobretudo porque já é tempo de os homens do campo compreenderem que suas atixàdades econômicas não são mais
sou em sua propriedade, não dispõe aum meio eficiente de controle das opera ções ligadas às diferentes explorações que a diversificação da produção agrá ria forçosamente impõe e, peor do que
a produção agro-pecuária se vem ca
isso tudo, não contará nunca com in formações básicas absolutamente indis
racterizando pelo chamado "sistema de emprêsa". Segundo este, o agricultor,
pensáveis para seus futuros planos de
pelo mundo capitalista afora, produz sis-
aquelas carateristicas duma economia de uso, que já desapareceu quase com
pletamente do cenário da vida econô mica moderna. Há muito tempo que
O lavrador precisa voltar suas vistas para o flanco econômico de suas ativida des. Há questões capitais ligadas indissoluvelmente à condição de ser a
agricultura um dos segmentos duma economia nacional interdependente, além daquelas que existem dentro da agricultura mesma. Sem saber o que ganha
e o que perde, sem verificar meticulosamente se o capital da emprêsa aumenta ou diminui, sem levar na devida conta os créditos e débitos existentes em cada exer cício, o lavrador nunca poderá conduzir lucrativamente os negócios a que se dedicou.
65
DiCESTO ECONÓKncO 64
Dicesto EcoNÓ>aco
temàticamente quantidades de produtos bem superiores àquelas, acanhadas em
volume e valor, reclamadas pelo seu
deve organizar e administrar a sua pro
priedade agrícola à maneira comercial. Ora, isso nos faz pensar no que se está
exclusivo sustento pessoal e do de sua
verificando íiltimamente em nosso meio
família. Êsses crescentes excedentes da produção levam-se aos mercados de tô-
no pertinente a um acentuado movimen to de abandono do cam|X) cm direção
das as paragens da terra, graças ao falo de que o nosso sistema econômico está
estruturado em termos da especialização da:; funções produtivas. A troca das riquezas, aue se pratica através da moe
da, é fenomeno soberano nesses merca dos. Sem ela a humanidade não teria
progredido. É justamente por isso que un, economista inglês de grande mérito, o rof. Kenneth Boulding, afirro, com nnnta razao o seguinte: - "Acts of exchange probably constitute by far the grcater part of the phenomena subject to economic mvestigation. Indeed, it is har-
dly too much to say tliat the study of exchange comprises nine-tenths of the economists dominion". {"Os atos de tro-
Srtrdnff""'"'® constituem a maior Scão sujeitos à investi-
às cidades. A agricultura nacional já se apresenta a muita gente como uma for ma de atividade que pouqiii.ssimos atm-
ti\'os oferece a quem <jiieira trabalhar, produzir e ficar rico. E êssc maléfico êxodo rural, tal como se está processan
do, encerra em si as sementes de impre visíveis fricções sociais, justamente num país como o Brasil, recanto do mundo
onde por certo é paradoxo o falar-se se
Sendo essa a realidade que cerca a lavoura e a pecuária, e embora se reconlieça que ainda subsistem certos trt ços de auto-suficiência no setor da oro dnção agraria todo agricultor esta na dependência dos mercados e procura obter sempre os maiores lucros possí vcís, sem o que não poderá continuar
entregue as famas rurais. A propósito a moderna ciência, tão admiràvelniente desenvoI\'ida sobretudo nos Estados Uni dos e na Alemanha, que se chama "Farni
Organizatíon and Management" ("Or ganização e Administração Agrícolas"), diz, pela palavra autorizada de um de
produção agro-pecuária seja .su mamente relevante para o bom êxito das
ximidades e nos países de adensada
operações produtivas da empresa rural.
população. Não é que se diga que a terra não po.ssa sofrer uma depre
co oa
Flanco econômico da aarícuUura
ciação.
tas, para o flanco econômico de suas
dc preços dos imóveis da região, cau sada por fatôres econômicos ou políti
atividades. Há c|uo.stüc.s ligadas indissoluvelmente à condição de ser a agri cultura um dos segmentos duma econo
cos, ou ainda quando se realizam tra balhos subterrâneos ou surgem emana
mia nacional interdependente, além da
ções malsãs e outras causas análogas.
quelas que existem dentro da agricultura
Afora tais casos, portanto, o mais co
mesma.
mum é que a terra se vá \'alorizando continuamente. Temos e-xeniplo disso aqui mesmo no Estado de São Paulo, onde já se tomou problema dos nmjs prementes para o lavrador o adquu^ ;
Sem saber o qvic ganha e o
te se o capital da empresa aumenta ou
des de criar-se uma civilização agrária
créditos c débitos existentes cm cada
animo e acerto as causas primárias des
se injustificável pauperismo rural, que acarreta o despovoamcnto du gleba e o correlativo adensamento demográfico de centros - urbanos onde impera a fome rios dos desajustamcntos sociais perigo
sos. Uma das maneiras de conseguir-se a desejada modificação dos atuais cená rios de ignorância, reside no cnsinar-se ao lavraaor o que é que èle deve fazer
a fim de que possa arrancar, do chão que rega todos os dias com seus suores abundantes, fartas colheitas c grandes
lucros. Õbviamente, não basta que se lhe diga que deve observar escrupulosa-
mente tucío o que nos ensinam e acon selham os mais adiantados processos mo
dernos da produção estritamente tecno lógica. O problema em jogo não se funda exclusivamente no bom amanho
da terra por meio de maquinaria ade quada, na racional e oporttina refertili^ zação dos solos depauperados, na avi sada escolha das sementes selecionadas
(1. W. Forster: — "The farmer must
ou das linhagens altamente produtivas que a genética moderna nos põe à mão, nos métodos rendosos de colheita e bene
Isso às vêzcs ocorre quando,
acidentalmente, se verifica uma baixa
e e referto de esplendidas possibOidaUrge, portanto, que se combatam com
mente nas grandes cidades e suas pro
O la\Tador precisa voltar suas vis
que perde, sem verificar meticulosamen
seus maiores mestres americanos, o Prof.
organize and manage his farm in a business-like manner", isto é, o agricultor
da que o aspecto puramente tecnológi
tos, etc. Não basta isso, insistimos, ain
riamente em "questão social", uma vez
próspera.
valor, em conseqüência de sua es cassez e da impossibilidade de aumen
to da quantidade existente. Disso dimaua o fato de que o valor da terra tende, quase sempre, a elevar-se, mor
dos, na industrialização de vários produ
aue o território é desmedidamente gran-
e onde surgem os fermentos revolucioná
Dependência dos mercados
fício dos produtos, na padronização rigo rosa de tudo o fjuc se destina aos merca
diminui, sem levar na devida conta os exercício, sem conhecer, em suma, co
terras para o exercício de suas ativi- '
mo so manifestam os resultados econô
dades produtivas.
micos do suas próprias ações de empre
O estudo da depreciação do capitai agrário reveste, assim, extraordinário interêsse, quer no tocante à sua determi nação, quer sobretudo no atinente à sua
sário agrícola, o huTador não pocierá nunca conduzir lucrativaniente os negó cios a que se dedicou. Dentre as considerações dc caráter es
contabilização. O ativo duma proprie
tritamente econômico, que devem mere
dade agrícola qualquer é sempre cons
cer o aprêço do agricultor, avulta preci samente o da depreciação dos capitais que aplica em sua propriedade, quase
rimentam perdas em seu valor, ora por
todos os quais di minuem
^
ae
valor
no transcurso dc sua existência, ex cetuando-se regra
dessa
apenas
a
tituído de certos elementos que expe
causa dos agentes naturais, ora devidas a um desgaste material proveniente do
uso. Há, outrossim, a circunstancia de que essas perdas de valor podem venficar-se por motivos ligados aos progres- , sos técnicos de fabricação, por exemp o»
os que tornam o elemento do capital
terra. Esta, com efeito, não só não
agnmo vetusto e obsoleto. A sito, o conhecimento da verdadeira
se deprecia, em geral, como até
tureza da depreciação é de data re a
mesmo,
com
frequô nela, aumen t a
de
vãmente recente, de sorte que hoje dia há métodos de depreciação
de-ajustar os cálculos de realidade, baseando-cs nos dados
65
DiCESTO ECONÓKncO 64
Dicesto EcoNÓ>aco
temàticamente quantidades de produtos bem superiores àquelas, acanhadas em
volume e valor, reclamadas pelo seu
deve organizar e administrar a sua pro
priedade agrícola à maneira comercial. Ora, isso nos faz pensar no que se está
exclusivo sustento pessoal e do de sua
verificando íiltimamente em nosso meio
família. Êsses crescentes excedentes da produção levam-se aos mercados de tô-
no pertinente a um acentuado movimen to de abandono do cam|X) cm direção
das as paragens da terra, graças ao falo de que o nosso sistema econômico está
estruturado em termos da especialização da:; funções produtivas. A troca das riquezas, aue se pratica através da moe
da, é fenomeno soberano nesses merca dos. Sem ela a humanidade não teria
progredido. É justamente por isso que un, economista inglês de grande mérito, o rof. Kenneth Boulding, afirro, com nnnta razao o seguinte: - "Acts of exchange probably constitute by far the grcater part of the phenomena subject to economic mvestigation. Indeed, it is har-
dly too much to say tliat the study of exchange comprises nine-tenths of the economists dominion". {"Os atos de tro-
Srtrdnff""'"'® constituem a maior Scão sujeitos à investi-
às cidades. A agricultura nacional já se apresenta a muita gente como uma for ma de atividade que pouqiii.ssimos atm-
ti\'os oferece a quem <jiieira trabalhar, produzir e ficar rico. E êssc maléfico êxodo rural, tal como se está processan
do, encerra em si as sementes de impre visíveis fricções sociais, justamente num país como o Brasil, recanto do mundo
onde por certo é paradoxo o falar-se se
Sendo essa a realidade que cerca a lavoura e a pecuária, e embora se reconlieça que ainda subsistem certos trt ços de auto-suficiência no setor da oro dnção agraria todo agricultor esta na dependência dos mercados e procura obter sempre os maiores lucros possí vcís, sem o que não poderá continuar
entregue as famas rurais. A propósito a moderna ciência, tão admiràvelniente desenvoI\'ida sobretudo nos Estados Uni dos e na Alemanha, que se chama "Farni
Organizatíon and Management" ("Or ganização e Administração Agrícolas"), diz, pela palavra autorizada de um de
produção agro-pecuária seja .su mamente relevante para o bom êxito das
ximidades e nos países de adensada
operações produtivas da empresa rural.
população. Não é que se diga que a terra não po.ssa sofrer uma depre
co oa
Flanco econômico da aarícuUura
ciação.
tas, para o flanco econômico de suas
dc preços dos imóveis da região, cau sada por fatôres econômicos ou políti
atividades. Há c|uo.stüc.s ligadas indissoluvelmente à condição de ser a agri cultura um dos segmentos duma econo
cos, ou ainda quando se realizam tra balhos subterrâneos ou surgem emana
mia nacional interdependente, além da
ções malsãs e outras causas análogas.
quelas que existem dentro da agricultura
Afora tais casos, portanto, o mais co
mesma.
mum é que a terra se vá \'alorizando continuamente. Temos e-xeniplo disso aqui mesmo no Estado de São Paulo, onde já se tomou problema dos nmjs prementes para o lavrador o adquu^ ;
Sem saber o qvic ganha e o
te se o capital da empresa aumenta ou
des de criar-se uma civilização agrária
créditos c débitos existentes cm cada
animo e acerto as causas primárias des
se injustificável pauperismo rural, que acarreta o despovoamcnto du gleba e o correlativo adensamento demográfico de centros - urbanos onde impera a fome rios dos desajustamcntos sociais perigo
sos. Uma das maneiras de conseguir-se a desejada modificação dos atuais cená rios de ignorância, reside no cnsinar-se ao lavraaor o que é que èle deve fazer
a fim de que possa arrancar, do chão que rega todos os dias com seus suores abundantes, fartas colheitas c grandes
lucros. Õbviamente, não basta que se lhe diga que deve observar escrupulosa-
mente tucío o que nos ensinam e acon selham os mais adiantados processos mo
dernos da produção estritamente tecno lógica. O problema em jogo não se funda exclusivamente no bom amanho
da terra por meio de maquinaria ade quada, na racional e oporttina refertili^ zação dos solos depauperados, na avi sada escolha das sementes selecionadas
(1. W. Forster: — "The farmer must
ou das linhagens altamente produtivas que a genética moderna nos põe à mão, nos métodos rendosos de colheita e bene
Isso às vêzcs ocorre quando,
acidentalmente, se verifica uma baixa
e e referto de esplendidas possibOidaUrge, portanto, que se combatam com
mente nas grandes cidades e suas pro
O la\Tador precisa voltar suas vis
que perde, sem verificar meticulosamen
seus maiores mestres americanos, o Prof.
organize and manage his farm in a business-like manner", isto é, o agricultor
da que o aspecto puramente tecnológi
tos, etc. Não basta isso, insistimos, ain
riamente em "questão social", uma vez
próspera.
valor, em conseqüência de sua es cassez e da impossibilidade de aumen
to da quantidade existente. Disso dimaua o fato de que o valor da terra tende, quase sempre, a elevar-se, mor
dos, na industrialização de vários produ
aue o território é desmedidamente gran-
e onde surgem os fermentos revolucioná
Dependência dos mercados
fício dos produtos, na padronização rigo rosa de tudo o fjuc se destina aos merca
diminui, sem levar na devida conta os exercício, sem conhecer, em suma, co
terras para o exercício de suas ativi- '
mo so manifestam os resultados econô
dades produtivas.
micos do suas próprias ações de empre
O estudo da depreciação do capitai agrário reveste, assim, extraordinário interêsse, quer no tocante à sua determi nação, quer sobretudo no atinente à sua
sário agrícola, o huTador não pocierá nunca conduzir lucrativaniente os negó cios a que se dedicou. Dentre as considerações dc caráter es
contabilização. O ativo duma proprie
tritamente econômico, que devem mere
dade agrícola qualquer é sempre cons
cer o aprêço do agricultor, avulta preci samente o da depreciação dos capitais que aplica em sua propriedade, quase
rimentam perdas em seu valor, ora por
todos os quais di minuem
^
ae
valor
no transcurso dc sua existência, ex cetuando-se regra
dessa
apenas
a
tituído de certos elementos que expe
causa dos agentes naturais, ora devidas a um desgaste material proveniente do
uso. Há, outrossim, a circunstancia de que essas perdas de valor podem venficar-se por motivos ligados aos progres- , sos técnicos de fabricação, por exemp o»
os que tornam o elemento do capital
terra. Esta, com efeito, não só não
agnmo vetusto e obsoleto. A sito, o conhecimento da verdadeira
se deprecia, em geral, como até
tureza da depreciação é de data re a
mesmo,
com
frequô nela, aumen t a
de
vãmente recente, de sorte que hoje dia há métodos de depreciação
de-ajustar os cálculos de realidade, baseando-cs nos dados
60
Dicesto Econômico
Dicesto Econôvcco 67
niortalidade correspondentes a cada ele
devem guiar o agricultor na avaliação
mento componente do capital agrário. E,
dos sucessivos inventários cie sua pro priedade. Os erros de avaliação, no
destarte, contra a crença, muito genera lizada outrora, de aue as despesas de conservação eram suficientes para elimi
narem a depreciação, assegurando, por
nalidade primária dos registos, que é a de indicar o verdadeiro rendimento
líquido do negócio, como não aponta
de tal concepção, se se leva em conta que a diferença entre os serviços fu-
De sorte que o lavrador só tem uma
da há-de prestar, e os serviços futu
ros que teria de prestar se fôsse nova
tidos em diferentes períodfis contábeis. de distribuir o custo originário de cada elemento do capital agrário entre as
pe^rda"d
cidade para prestar serviços úteis à einprôsa niral. Isso é o que vulgarmen
aa da propnedade rural em seu valor^tivC de rigem ate o momento de sua retirada.
to mais elevada quanto maior fôr a in tensidade de uso do elemento do ca
Amortização
depreSl?""™^'
te se chama amortização. A despesa anual a suportar é precisamente a ta.xa anual de amortização, a qual será tan pital de que se trata.
=<> caso da
te do nTa qTel™rbmeT='""T™^bido que esse uso contribui anual
mente para a obtenção dos produtos e estes, por seu tumo. devem anualmen te reconstituir o capital consumido nas operações. Ora, se o lavrador, não le vando em consideração êsse fato, se li mitasse a assinalar como despesa a so ma necessária para reconstituir um de
terminado elemento do capital justa mente na ocasião em que expira o período de tempo de sua prevista utili zação na empresa, então não haveria nenhum critério seguro para apreciar-se objetivamente a marcha dos negócios. E, por conseguinte, a anos de grandes lucros se seguiriam outros de enormes perdas, unicamente por causa do anda mento irregular de tão vultosas despe sas extraordinárias. A par disso, fica riam falseados os princípios básicos que
Quanto aos métodos preconizados pa ra o estabelecimento da depreciação, há grande número deles, os quais não coin cidem acerca da forma de levar-se a
cabo o cálculo respectivo.
O conheci
do método direto ou linear é o mais
difundido e se baseia na hipótese de que a perda de valor que experimenta um
bem econômico, como consonuência da depreciação, se distribui uniformemente durante tôda a sua vida iitil.
A cota
anual de deoreciação é estabelecida deduzíndo-se do custo de origem do ele
mento do capital o valor residual que se lhe atribui e dividindo-se o resultado assim obtido em tantas partes iguais
quantos forem os anos que se calculam que bá-de viver o elemento em aoreço.
De sorte que, conhecidos o custo de ori gem (V), a vida útil do elemento (n) e o sou valor residual ao finalizar o úl
timo período de tempo (Vn), teremos,
do acôrdo com a notação adotada, para um periodo qualquer:
monto, o \nlor atual de 15 anuidades de
Cr $ 5.000,00. Prescindindo dc criticas como essa
V
tine acabamos dc \"cr, a \'erdade é que,
D< =
praticado corretamente, o método li
n
near ou direto se aproxima bastante
linha de conduta a seguir, ou seja, a
despesas dos sucessivos exercícios em que o elemento mesmo pode exercer sua ação. Assim, seu preço inicial irá diminuindo gradativamente até o mo mento em que não ofereça mais capa
ckK ^ empresário, a fim de reconhe cida T.pelo que não
Nos casos em que o valor residual é igual a zero, tem-se:
riam os verdadeiros lucros relativo.s ob
Igual a quantidade de serviços presMos ate o momento por dita unidade. (Mana Delia Abrínes, "La Depreciacion en Ia Industria", pag. 188)
portanto, uma
;
caso vertente, não só violariam a fi
tanto, pràticamente a eficiência e a capacidade de produção do elemento cm aprêço, já agora se admite o êiro
^ros,^ aue essa unidade do ativo ain
não podemos afirmar que os serviços futuros de.ssa máquina, quando nova, va lham Cr $ 75.000,00, mas sim, única-
V - Vn D.
O crédito rurol
Trata-se, portanto, dum método de de preciação que se aplica cluratite a \ida
útil provável do elemento do capital agrário. Êle impõe, cm certos ca.sos, como é fácil de dcprcendcr-sc, reaju.stamentos periódicos da a\ aliação da \ i-
da provável, que modificarão a cota anual dc depreciação. Com isso, obte remos a segurança dc que a soma de
todas elas coincidirá, na época cm que se der a substituição do elemento, com
o valor da depreciação total. Como sublinha Abrincs, dentre as objeções que o presente método tem so
da depreciação real, tanto quanto qual quer dos outros métodos que têm sido preconizados.
Le\a uma grande van
tagem sobre estes últimos, porque é relativamente simples em sua aplica ção. E, por certo, ao la\Tador impor ta muito mais a comodidade dos cál
culos do que a comple.vidade dêles. Resta apenas que éle o aplique sem pre em sua emprésa, a fim de que pos.sa conduzí-la com segurança e largos pro\'ontos anuais, a cavaleiro das sur
presas desaCTadáveis, que às vêzes só são percebidas 'já quando está às por
tas da ruína, com o seu equipamento
frido, uma das mais válidas é a que
técnico em estado de adiantada obso
critica a consideração de que o valor
ne.ssas ocasiões que se apercebe de
atual dum serviço futuro é igual ao va lor atual dum serviço presente. Real mente, a depreciação consiste na dimi nuição experimentada polo valor dum bem, devida ao menor número de uni
dades de serviço que, num momento
dado, possui êsse bem, comparado com o que possuía quando novo. Ora, o va
lor atual dessas "unidades de serviço" que possui o bem num mo
mas sim o valor atual das mesmas. Assim, no caso
duma máquina cujos serriços anuais valham Cr$
5.000,00 8 cuja vida útil se calcula em 15 anos.
E'
que de%ia, em tempo oportuno, ter provido à reconstituição de seu capi tal agrário, por meio das cotas anuais dc depreciação. Mas, em não poucos casos, as dificuldades apresentadas pelo recurso às operações do crédito rural são tais e tamanhas que só vê diante de si uma possibilidade: — abandonar o campo o \ar tentar nova vida na ci
dade. Trata-se de um dra
mento dado não é a soma
de seus valores futuros,
lescência material e econômica.
ma de inabarcáveis conse
im\v
qüências para o próprio Brasil, que assiste ao aniquilamento de sua riqueza rural devido a tais cala
midades, que arrazam a economia doméstica de suas
populações camponesas.
é
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niortalidade correspondentes a cada ele
devem guiar o agricultor na avaliação
mento componente do capital agrário. E,
dos sucessivos inventários cie sua pro priedade. Os erros de avaliação, no
destarte, contra a crença, muito genera lizada outrora, de aue as despesas de conservação eram suficientes para elimi
narem a depreciação, assegurando, por
nalidade primária dos registos, que é a de indicar o verdadeiro rendimento
líquido do negócio, como não aponta
de tal concepção, se se leva em conta que a diferença entre os serviços fu-
De sorte que o lavrador só tem uma
da há-de prestar, e os serviços futu
ros que teria de prestar se fôsse nova
tidos em diferentes períodfis contábeis. de distribuir o custo originário de cada elemento do capital agrário entre as
pe^rda"d
cidade para prestar serviços úteis à einprôsa niral. Isso é o que vulgarmen
aa da propnedade rural em seu valor^tivC de rigem ate o momento de sua retirada.
to mais elevada quanto maior fôr a in tensidade de uso do elemento do ca
Amortização
depreSl?""™^'
te se chama amortização. A despesa anual a suportar é precisamente a ta.xa anual de amortização, a qual será tan pital de que se trata.
=<> caso da
te do nTa qTel™rbmeT='""T™^bido que esse uso contribui anual
mente para a obtenção dos produtos e estes, por seu tumo. devem anualmen te reconstituir o capital consumido nas operações. Ora, se o lavrador, não le vando em consideração êsse fato, se li mitasse a assinalar como despesa a so ma necessária para reconstituir um de
terminado elemento do capital justa mente na ocasião em que expira o período de tempo de sua prevista utili zação na empresa, então não haveria nenhum critério seguro para apreciar-se objetivamente a marcha dos negócios. E, por conseguinte, a anos de grandes lucros se seguiriam outros de enormes perdas, unicamente por causa do anda mento irregular de tão vultosas despe sas extraordinárias. A par disso, fica riam falseados os princípios básicos que
Quanto aos métodos preconizados pa ra o estabelecimento da depreciação, há grande número deles, os quais não coin cidem acerca da forma de levar-se a
cabo o cálculo respectivo.
O conheci
do método direto ou linear é o mais
difundido e se baseia na hipótese de que a perda de valor que experimenta um
bem econômico, como consonuência da depreciação, se distribui uniformemente durante tôda a sua vida iitil.
A cota
anual de deoreciação é estabelecida deduzíndo-se do custo de origem do ele
mento do capital o valor residual que se lhe atribui e dividindo-se o resultado assim obtido em tantas partes iguais
quantos forem os anos que se calculam que bá-de viver o elemento em aoreço.
De sorte que, conhecidos o custo de ori gem (V), a vida útil do elemento (n) e o sou valor residual ao finalizar o úl
timo período de tempo (Vn), teremos,
do acôrdo com a notação adotada, para um periodo qualquer:
monto, o \nlor atual de 15 anuidades de
Cr $ 5.000,00. Prescindindo dc criticas como essa
V
tine acabamos dc \"cr, a \'erdade é que,
D< =
praticado corretamente, o método li
n
near ou direto se aproxima bastante
linha de conduta a seguir, ou seja, a
despesas dos sucessivos exercícios em que o elemento mesmo pode exercer sua ação. Assim, seu preço inicial irá diminuindo gradativamente até o mo mento em que não ofereça mais capa
ckK ^ empresário, a fim de reconhe cida T.pelo que não
Nos casos em que o valor residual é igual a zero, tem-se:
riam os verdadeiros lucros relativo.s ob
Igual a quantidade de serviços presMos ate o momento por dita unidade. (Mana Delia Abrínes, "La Depreciacion en Ia Industria", pag. 188)
portanto, uma
;
caso vertente, não só violariam a fi
tanto, pràticamente a eficiência e a capacidade de produção do elemento cm aprêço, já agora se admite o êiro
^ros,^ aue essa unidade do ativo ain
não podemos afirmar que os serviços futuros de.ssa máquina, quando nova, va lham Cr $ 75.000,00, mas sim, única-
V - Vn D.
O crédito rurol
Trata-se, portanto, dum método de de preciação que se aplica cluratite a \ida
útil provável do elemento do capital agrário. Êle impõe, cm certos ca.sos, como é fácil de dcprcendcr-sc, reaju.stamentos periódicos da a\ aliação da \ i-
da provável, que modificarão a cota anual dc depreciação. Com isso, obte remos a segurança dc que a soma de
todas elas coincidirá, na época cm que se der a substituição do elemento, com
o valor da depreciação total. Como sublinha Abrincs, dentre as objeções que o presente método tem so
da depreciação real, tanto quanto qual quer dos outros métodos que têm sido preconizados.
Le\a uma grande van
tagem sobre estes últimos, porque é relativamente simples em sua aplica ção. E, por certo, ao la\Tador impor ta muito mais a comodidade dos cál
culos do que a comple.vidade dêles. Resta apenas que éle o aplique sem pre em sua emprésa, a fim de que pos.sa conduzí-la com segurança e largos pro\'ontos anuais, a cavaleiro das sur
presas desaCTadáveis, que às vêzes só são percebidas 'já quando está às por
tas da ruína, com o seu equipamento
frido, uma das mais válidas é a que
técnico em estado de adiantada obso
critica a consideração de que o valor
ne.ssas ocasiões que se apercebe de
atual dum serviço futuro é igual ao va lor atual dum serviço presente. Real mente, a depreciação consiste na dimi nuição experimentada polo valor dum bem, devida ao menor número de uni
dades de serviço que, num momento
dado, possui êsse bem, comparado com o que possuía quando novo. Ora, o va
lor atual dessas "unidades de serviço" que possui o bem num mo
mas sim o valor atual das mesmas. Assim, no caso
duma máquina cujos serriços anuais valham Cr$
5.000,00 8 cuja vida útil se calcula em 15 anos.
E'
que de%ia, em tempo oportuno, ter provido à reconstituição de seu capi tal agrário, por meio das cotas anuais dc depreciação. Mas, em não poucos casos, as dificuldades apresentadas pelo recurso às operações do crédito rural são tais e tamanhas que só vê diante de si uma possibilidade: — abandonar o campo o \ar tentar nova vida na ci
dade. Trata-se de um dra
mento dado não é a soma
de seus valores futuros,
lescência material e econômica.
ma de inabarcáveis conse
im\v
qüências para o próprio Brasil, que assiste ao aniquilamento de sua riqueza rural devido a tais cala
midades, que arrazam a economia doméstica de suas
populações camponesas.
é
HL IPH I Pll/ll
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Dicesto Econômico
A>
seja um pouco mais baixa a porcenta gem nos Estados Unidos, onde, cm
a xúscosa através dos filtros de tela. O
1927, a produção atingiu, todavia, 90%,
do novamente para outro tanque e ali se
para declinar, em 1937, |mra 7.5%, clc\ido ao fato de que a produção dc ace
removem as bolhas dc ar, a tim dc que
tato foi aumentando constantemente.
Estamos aqiíi já no ponto justo para a fabricação de "rayon", pois a solução viscosa é dirigida, por meio de bombas
Isto não invalida a excelência do pro
cesso "viscosa", qtic é o mais usado.
BAVDN (ESPECIAL PARA O "dIGESTO ECONÓNnCO")
JANTES de entrar nos pormenores rela tivos à fabricação dò "rayon"^ julgo necessário explicar que essa denomina-
^ foi dada ao tecido originário das fibras de celulose, tratadas por especial processo químico, visto que a palavra seda artificial" vinha causando con fusão aos vendedores e consumidores desse artigo.
Assim foi que a "National Retail Dry Goods Association" dos Estados Uni
dos escolheu, em 1924, a denominação "rayon" para esse produto, hoje univer salmente aceita.
O "Rayon" é, para todos os efeitos, um produto essencialmente químico e deve suas vantagens à circunstância de
que sempre podemos determinar as suas propriedades de acabamento, pelo con trole direto de suas fases imediatas de
manufatura. No entanto, "rayon" apli ca-se a todas as fibras sintéticas cuja base de matéria prima é a celulose, que, como se sabe, provém de vários tipos
de plantas vegetais como o pinho, as
palhas de arroz, bagaço de cana, rami,
algodão, etc.
-
j
ci
O princípio da fabncaçao das fibras sintéücas de "rayon" consiste em uma
O Á. explana no presente artigo o prin cípio da fabricação das fibras sintéti' COS de "ratjon", que consiste nunui por- ' ção de ceíxdose de madeira oii "lintcr^ ^
Houve grandes apcrfeiçoamenlo.s na Itá
centrífugas, para a mámàna onde é "for çada" através dos orifícios da "spinne
Viscosa S. A." dc Milão, fábrica esta
rette". e desta transferida para um ba nho dc ácido coagulante, composto do solução dc ácido sulfúrico com glucose,
em que fiz um curso dc seis semanas, em 1941, ali ficando também para co
nhecer o processo do "Lanital", isto é,
sulfato
da fabricação da lá dc casi-ína, do que
a matéria prima para o "ra>'on", usada
"spinnerette", cm geral feita de plati na, contém tantos orifícios quantos se jam necessilrios para a meada técnica
na Itália, era sempre a pasta dc ma
do filamentos.
deira importada da Suécia e da Nonie-
dos da indústria.
ter" de algodão, que, obtida por tra
tamento químico, se transforma num li-
3uido, o qual passa através dos furos
A solução viscosa solidifica-se ou coa
empregar os "linlcrs" c "lints" do algo
filamentos formam meadas ou são en
dão das suas colônias c do Egito.
rolados cm bobinas ou torcidos pela
Tratamento da massa no processo "viscosa"
Suando se emprega a celulose dc eira (sulpbite wood pulp) o proces so consiste em colocar as lâminas de ce
ação centrífuga do "box system", lar gamente usa^o, que lavados em água morna ficam li\Tes dos excedentes de
ácido. Depois disto as meadas ou no velos passam por câmaras quentes, onde a cor amarela resultante do ácido sulfu-
lulose, prèviamente preparadas, num
rico desaparece pela purificação com
a um banho de solução forte dc soda cáustica, depois do que elas ficam in chadas e passam para a prensa hidráu lica, que expele O excesso da solução
cessa, finalmente, o al\'eiamento do "rayon", que é classificado em tipos ("grades"), de primeira, segunda e qua lidade inferior, na base dos filamentos quebrados e outros defeitos. Neste processo há, também, uma mo dificação de tratamento, conhecido co mo sistema Lilienfels, que dá maior
alcalina. Esta celulose é moída após e
e uma fiadeira (spinnerette) e se so lidifica em filamentos têxteis, cujas pro
levada para tanques de "cura" ou ama
priedades são determinadas por um dos
tante, durante algum tempo. A massa assim tratada c misturada com bissulflto
processos conhecidos da indústria. Êstes processos são três a saber: a)
A
gula quando passa pelo banho onde os
tanque cIc aço perfurado, c sujeitando-as
porção de celulose de madeira ou "lin-
de sódio ou outros sais.
ga, até 1933, ano cm que so passou a
de algodão que, obtida por tratamento
químico, se transforma num liquido, o qual passa através dos furos do uma fiadeira ("spinnerette") e se solidifica cm filamentos têxteis, cujas propriedades são determinadas por processos conhcci-
se processe a fase final do filamento.
lia, em razão' das pesquisas da "Snia
falaremos noutra ocasião. No princípio, por Vlnícius da Veiga
remanescente da solução é, então, leva
durecimento sob uma temperatura cons
do carbono se converte, então, em xan-
sulfato de sódio. Aqui é que se pro
resistência de tensão aos fios, e
difere do descrito acima pelo aumentix
viscosa; b) acetato; c) cupramônio, h^'
tato de celulose.
vendo um quarto, o mais antigo,
excesso de bissulfito, essa massa, que
rém, temperatura mais baixa, durante a
toma um colorido amarelo, fica pronta
manufatura.
emprego da nitrocelulose, cujo tipo de
Após a renovação do
clinou bastante, ultimamente, nos paí ses de indústria avançada como os Es
para novo tratamento, isto é, dissolução prévia em banho fraco de soda cáusti
tados Unidos, a Inglaterra, a Itália e a
ca, dentro de um grande tanque, equi pado com batedor, ou pás rotativas, que
França.
A palavra "viscosa" designa
não só o "rayon" fabricado pelo pro" cesso "viscosa", mas todos os outros. Mais de 90% de "rayon" fabricado no
mundo provém dêsse processo, embora
tomam a mistura altamente viscosa. As
fibras que não se dissolvem e outras ma térias estranhas são eliminadas ao passar
da sulfuração para 55%, mantendo-se, po O processo do acetato
O processo do acetato, na produção de "rayon", é o segundo em importân cia sob o ponto de vista estatístico, que tem aumentado constantemente de 10%
HL IPH I Pll/ll
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Dicesto Econômico
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seja um pouco mais baixa a porcenta gem nos Estados Unidos, onde, cm
a xúscosa através dos filtros de tela. O
1927, a produção atingiu, todavia, 90%,
do novamente para outro tanque e ali se
para declinar, em 1937, |mra 7.5%, clc\ido ao fato de que a produção dc ace
removem as bolhas dc ar, a tim dc que
tato foi aumentando constantemente.
Estamos aqiíi já no ponto justo para a fabricação de "rayon", pois a solução viscosa é dirigida, por meio de bombas
Isto não invalida a excelência do pro
cesso "viscosa", qtic é o mais usado.
BAVDN (ESPECIAL PARA O "dIGESTO ECONÓNnCO")
JANTES de entrar nos pormenores rela tivos à fabricação dò "rayon"^ julgo necessário explicar que essa denomina-
^ foi dada ao tecido originário das fibras de celulose, tratadas por especial processo químico, visto que a palavra seda artificial" vinha causando con fusão aos vendedores e consumidores desse artigo.
Assim foi que a "National Retail Dry Goods Association" dos Estados Uni
dos escolheu, em 1924, a denominação "rayon" para esse produto, hoje univer salmente aceita.
O "Rayon" é, para todos os efeitos, um produto essencialmente químico e deve suas vantagens à circunstância de
que sempre podemos determinar as suas propriedades de acabamento, pelo con trole direto de suas fases imediatas de
manufatura. No entanto, "rayon" apli ca-se a todas as fibras sintéticas cuja base de matéria prima é a celulose, que, como se sabe, provém de vários tipos
de plantas vegetais como o pinho, as
palhas de arroz, bagaço de cana, rami,
algodão, etc.
-
j
ci
O princípio da fabncaçao das fibras sintéücas de "rayon" consiste em uma
O Á. explana no presente artigo o prin cípio da fabricação das fibras sintéti' COS de "ratjon", que consiste nunui por- ' ção de ceíxdose de madeira oii "lintcr^ ^
Houve grandes apcrfeiçoamenlo.s na Itá
centrífugas, para a mámàna onde é "for çada" através dos orifícios da "spinne
Viscosa S. A." dc Milão, fábrica esta
rette". e desta transferida para um ba nho dc ácido coagulante, composto do solução dc ácido sulfúrico com glucose,
em que fiz um curso dc seis semanas, em 1941, ali ficando também para co
nhecer o processo do "Lanital", isto é,
sulfato
da fabricação da lá dc casi-ína, do que
a matéria prima para o "ra>'on", usada
"spinnerette", cm geral feita de plati na, contém tantos orifícios quantos se jam necessilrios para a meada técnica
na Itália, era sempre a pasta dc ma
do filamentos.
deira importada da Suécia e da Nonie-
dos da indústria.
ter" de algodão, que, obtida por tra
tamento químico, se transforma num li-
3uido, o qual passa através dos furos
A solução viscosa solidifica-se ou coa
empregar os "linlcrs" c "lints" do algo
filamentos formam meadas ou são en
dão das suas colônias c do Egito.
rolados cm bobinas ou torcidos pela
Tratamento da massa no processo "viscosa"
Suando se emprega a celulose dc eira (sulpbite wood pulp) o proces so consiste em colocar as lâminas de ce
ação centrífuga do "box system", lar gamente usa^o, que lavados em água morna ficam li\Tes dos excedentes de
ácido. Depois disto as meadas ou no velos passam por câmaras quentes, onde a cor amarela resultante do ácido sulfu-
lulose, prèviamente preparadas, num
rico desaparece pela purificação com
a um banho de solução forte dc soda cáustica, depois do que elas ficam in chadas e passam para a prensa hidráu lica, que expele O excesso da solução
cessa, finalmente, o al\'eiamento do "rayon", que é classificado em tipos ("grades"), de primeira, segunda e qua lidade inferior, na base dos filamentos quebrados e outros defeitos. Neste processo há, também, uma mo dificação de tratamento, conhecido co mo sistema Lilienfels, que dá maior
alcalina. Esta celulose é moída após e
e uma fiadeira (spinnerette) e se so lidifica em filamentos têxteis, cujas pro
levada para tanques de "cura" ou ama
priedades são determinadas por um dos
tante, durante algum tempo. A massa assim tratada c misturada com bissulflto
processos conhecidos da indústria. Êstes processos são três a saber: a)
A
gula quando passa pelo banho onde os
tanque cIc aço perfurado, c sujeitando-as
porção de celulose de madeira ou "lin-
de sódio ou outros sais.
ga, até 1933, ano cm que so passou a
de algodão que, obtida por tratamento
químico, se transforma num liquido, o qual passa através dos furos do uma fiadeira ("spinnerette") e se solidifica cm filamentos têxteis, cujas propriedades são determinadas por processos conhcci-
se processe a fase final do filamento.
lia, em razão' das pesquisas da "Snia
falaremos noutra ocasião. No princípio, por Vlnícius da Veiga
remanescente da solução é, então, leva
durecimento sob uma temperatura cons
do carbono se converte, então, em xan-
sulfato de sódio. Aqui é que se pro
resistência de tensão aos fios, e
difere do descrito acima pelo aumentix
viscosa; b) acetato; c) cupramônio, h^'
tato de celulose.
vendo um quarto, o mais antigo,
excesso de bissulfito, essa massa, que
rém, temperatura mais baixa, durante a
toma um colorido amarelo, fica pronta
manufatura.
emprego da nitrocelulose, cujo tipo de
Após a renovação do
clinou bastante, ultimamente, nos paí ses de indústria avançada como os Es
para novo tratamento, isto é, dissolução prévia em banho fraco de soda cáusti
tados Unidos, a Inglaterra, a Itália e a
ca, dentro de um grande tanque, equi pado com batedor, ou pás rotativas, que
França.
A palavra "viscosa" designa
não só o "rayon" fabricado pelo pro" cesso "viscosa", mas todos os outros. Mais de 90% de "rayon" fabricado no
mundo provém dêsse processo, embora
tomam a mistura altamente viscosa. As
fibras que não se dissolvem e outras ma térias estranhas são eliminadas ao passar
da sulfuração para 55%, mantendo-se, po O processo do acetato
O processo do acetato, na produção de "rayon", é o segundo em importân cia sob o ponto de vista estatístico, que tem aumentado constantemente de 10%
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Dzgesto Econômico
Dicesto Econômico
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para 18, 22, 23 e 2A% de 1927 a 1937, o que se de
e químicas), por txatar-se, antes, de um ester de ce
nítrico, porquanto a celulose c lavada
ve ao fato de ser empre gado como matéria prima o "linter" do algodão, nos países em que ôle é abun
lulose ou, em outras pala
e dissolvida cm uma misttira de álcool
dante e mais barato do que a polpa de madeira. Na preparação dos "lints" para este processo os
fardos são abertos por meios mecânicos
6 o material ventilado, peneirado, alve jado, eliminando-se na proporção de 5% de sua umidade antes de ser levado aos departamentos químicos de transforma ção em "rayon".
A diferença entre "viscosa" e "ace
tato" consiste em que para este os "linters" são convertidos em triacetato de celulose primária por meio do anidrido acético, ácido acético glacial e um catali^dor, que é comumente o ácido suifúrico. O material assim tratado vai p^a os tanques esmaltados onde fica
vras, de celulose não re
generada.
O -processo cupramônio
e éter, para formar-se uma solução ijue seja capaz de ser filtrada pela spinne rette, coagiilando-.se por exaporação dos solventes. Resulta, então, num pro duto do grupo nítrico. assás inflamáxel.
O terceiro processo, de
mas que nos dá os filamentos de celu
nominado cupramônio, pro vém da Alemanha, onde foi aplicado, pela primeira vez, em 1898, e cujo uso
lose regulada pelo síilfilo de amônia.
não atinge grandes proporções na Amé rica e entre nós, ou seja na base de 4%
expressão "usando e.xclusivameiUc "lin-
em relação aos outros. Como no pro cesso de acetato, emprega-se aqui, de preferência, "linters" de algodão, usan-
do-se hidrato de cobre e amônia para dissolver a celulose, que deve ser fil trada diversas vezes e liqüefeita, a fim
Na descrição dos últimos dois pro cessos mencionados neste artigo, usei a
ts' e "Jintcrs" de algodao", ponjuc me referia acadèmicamenle aos processos como êlcs se origmaram, mas ciexo ago
Estados Unidos, alargaram o campo das matérias primas \egecais para o labrico
tempo. O diacetato de celulose, ou celulose de acetato secundário, é obti
da, a fim de esticar o material plástico, antes de atingir êste os orifícios da fiadeira, e seguir para o banho onde é la
ser superior, na proporção celulósic-a, um pouco acima de üü%.
uma massa floculenta durante a lava-
vado. Recupera-se aqui 40% da amô
lose aumenta materialmente pela con versão em éster de celulose, o que eleva
nia e 95% do sulfato de cobre, sobreturo na variação estabelecida por Fumers, que é mais econômico.
Este ester e dissolvido, após em aceto-
na para produzir o material viscoso de fiação, que depois de filtrado se depo sita nas respectivas cubas para o ama durecimento.
Há outra diferença, também, quanto ao filamento deste acetato, porque, nes te caso, o tubo da spinnerette fica em posição vertical, através do qual deve passar uma corrente de ar quente, pois, neste caso, os filamentos se solidificam
pela evaporação da acetona^ e são tor
cidas no próprio Ju^o. Dá-se a êste
processo o nome de filamento sêco", ao uc "viscosa , que n— uxxuao contrário contrário de éo úmi do". As propriedades deste acetato são diferentes das da celulose pura (físicas
A nitrocelulose
Embora, sem interêsse, por estar cain
te, scja-nos permitido mencionar, tam
bém, o "huU fiber", que em geral ê também uma classe de fibra de algo
dão, muitas vézes usada na fabricado de "rax on x iscosa", embora possua cer tas propriedades químicas e físicas que modificam a celulose, dc maneira que
fiber" é a fibra curti.ssima que certas
deira em larga escala, devido ao bai.vo custo dêsle material, apesar do "lints"
lealmente, em 60% o pêso da meada
Já que nos referimos a esta diferen ciação de material de uma mesma fon
dustriais posteriores, na Inglaterra e nos
de "rayon'', com o uso da polpa de ma
gem em água pura. O pêso da celu
gas c médias .são extraídas dos mesmos.
nunca ofereceria vantagem, a lião ser
funis de vidro com corrente de água, passando-se após por tubulação apropria
do por hidrólise até precipitar-se em
ços do algodão, ao passo que "cotton linters" são as fibras curtas que ficam aderentes aos caroços, depois que as lon
ra mencionar o lato huportaiUissimo de que as pesquisas e dc-scn\'ol\ imentos in
de ser transferida para a spinnerette, em forma de coagulação, através de
sob temperatura controlada, por algum
bras de algodão de comprimento longo o médio, depois de removidos os caro
Sendo provável que al guns leitores teiiiiam acha do suscetível de gorar con fusão o emprego, neste artigo, ora da palavra "lin
do mistura com outros materiais. "Hull
máquinas ainda deixam nos caroços de
algodão, na proporção de 2ÜÜ a 300 libras por tonelada, ou de 10 toneladas por milhão de fardos de algodão dcscaroçado nos Estados Unidos. Esta fibra tem, muitas vèzes, bom emprégo quí
mico na produção de celulose aiia, com o aproveitamento de 63% do seu peso, alcançando essas fibras cie 20 a 45
dóUu-es por tonelada, en
quanto o último "linter",
ter", ora da paUisra "lint",
de classificação superior,
devo-lhes uma explicação, que é a seguinte; "lint cotton" é composto de fi
obtém o preço de 30 a 40
dólares
por
tone
lada.
do em franco desuso, falaremos agora, sucintamente, do processo da nitroce
lulose, ou de Chardonnet, por ter sido inventado pelo Conde Hilário de Char
donnet, cuja glória provém de ser o
O BRASIL E SEU COMÉRCIO EXTERIOR - BALANÇA MERCANTIL DE [ 1939 A 1945, EM MILHARES DE CRUZilIROS
grande pioneiro no campo de todos os processos para produzir fibras têxteis sintéticas em escala comercial.
Ainda neste processo se usa especial mente o "linter" de algodão como ma téria prima, embora se tenha tentado o emprégo de outros materiais. A con
versão do "linter" em celulose, aqui, é feita pela ação dos ácidos suifúrico ©
Anos
Importação
1939 1940 1941
4.983.632 4.964.149
1942 1943 1944
4.692.721 6.161.741 7.965.141 . 8.617.320
1945
5.514.417
Exportação 5.615.519 4.960.538 6.725.640 7.499.556 8.720.509 . 10.726.509
12.197.510
"
Diferença
+
631.887 3.611
-p 1.211.229
+ 2.806.835 -p 2.566.828 -P 2.761.368 -P 3.580.190
4
70
Dzgesto Econômico
Dicesto Econômico
71
para 18, 22, 23 e 2A% de 1927 a 1937, o que se de
e químicas), por txatar-se, antes, de um ester de ce
nítrico, porquanto a celulose c lavada
ve ao fato de ser empre gado como matéria prima o "linter" do algodão, nos países em que ôle é abun
lulose ou, em outras pala
e dissolvida cm uma misttira de álcool
dante e mais barato do que a polpa de madeira. Na preparação dos "lints" para este processo os
fardos são abertos por meios mecânicos
6 o material ventilado, peneirado, alve jado, eliminando-se na proporção de 5% de sua umidade antes de ser levado aos departamentos químicos de transforma ção em "rayon".
A diferença entre "viscosa" e "ace
tato" consiste em que para este os "linters" são convertidos em triacetato de celulose primária por meio do anidrido acético, ácido acético glacial e um catali^dor, que é comumente o ácido suifúrico. O material assim tratado vai p^a os tanques esmaltados onde fica
vras, de celulose não re
generada.
O -processo cupramônio
e éter, para formar-se uma solução ijue seja capaz de ser filtrada pela spinne rette, coagiilando-.se por exaporação dos solventes. Resulta, então, num pro duto do grupo nítrico. assás inflamáxel.
O terceiro processo, de
mas que nos dá os filamentos de celu
nominado cupramônio, pro vém da Alemanha, onde foi aplicado, pela primeira vez, em 1898, e cujo uso
lose regulada pelo síilfilo de amônia.
não atinge grandes proporções na Amé rica e entre nós, ou seja na base de 4%
expressão "usando e.xclusivameiUc "lin-
em relação aos outros. Como no pro cesso de acetato, emprega-se aqui, de preferência, "linters" de algodão, usan-
do-se hidrato de cobre e amônia para dissolver a celulose, que deve ser fil trada diversas vezes e liqüefeita, a fim
Na descrição dos últimos dois pro cessos mencionados neste artigo, usei a
ts' e "Jintcrs" de algodao", ponjuc me referia acadèmicamenle aos processos como êlcs se origmaram, mas ciexo ago
Estados Unidos, alargaram o campo das matérias primas \egecais para o labrico
tempo. O diacetato de celulose, ou celulose de acetato secundário, é obti
da, a fim de esticar o material plástico, antes de atingir êste os orifícios da fiadeira, e seguir para o banho onde é la
ser superior, na proporção celulósic-a, um pouco acima de üü%.
uma massa floculenta durante a lava-
vado. Recupera-se aqui 40% da amô
lose aumenta materialmente pela con versão em éster de celulose, o que eleva
nia e 95% do sulfato de cobre, sobreturo na variação estabelecida por Fumers, que é mais econômico.
Este ester e dissolvido, após em aceto-
na para produzir o material viscoso de fiação, que depois de filtrado se depo sita nas respectivas cubas para o ama durecimento.
Há outra diferença, também, quanto ao filamento deste acetato, porque, nes te caso, o tubo da spinnerette fica em posição vertical, através do qual deve passar uma corrente de ar quente, pois, neste caso, os filamentos se solidificam
pela evaporação da acetona^ e são tor
cidas no próprio Ju^o. Dá-se a êste
processo o nome de filamento sêco", ao uc "viscosa , que n— uxxuao contrário contrário de éo úmi do". As propriedades deste acetato são diferentes das da celulose pura (físicas
A nitrocelulose
Embora, sem interêsse, por estar cain
te, scja-nos permitido mencionar, tam
bém, o "huU fiber", que em geral ê também uma classe de fibra de algo
dão, muitas vézes usada na fabricado de "rax on x iscosa", embora possua cer tas propriedades químicas e físicas que modificam a celulose, dc maneira que
fiber" é a fibra curti.ssima que certas
deira em larga escala, devido ao bai.vo custo dêsle material, apesar do "lints"
lealmente, em 60% o pêso da meada
Já que nos referimos a esta diferen ciação de material de uma mesma fon
dustriais posteriores, na Inglaterra e nos
de "rayon'', com o uso da polpa de ma
gem em água pura. O pêso da celu
gas c médias .são extraídas dos mesmos.
nunca ofereceria vantagem, a lião ser
funis de vidro com corrente de água, passando-se após por tubulação apropria
do por hidrólise até precipitar-se em
ços do algodão, ao passo que "cotton linters" são as fibras curtas que ficam aderentes aos caroços, depois que as lon
ra mencionar o lato huportaiUissimo de que as pesquisas e dc-scn\'ol\ imentos in
de ser transferida para a spinnerette, em forma de coagulação, através de
sob temperatura controlada, por algum
bras de algodão de comprimento longo o médio, depois de removidos os caro
Sendo provável que al guns leitores teiiiiam acha do suscetível de gorar con fusão o emprego, neste artigo, ora da palavra "lin
do mistura com outros materiais. "Hull
máquinas ainda deixam nos caroços de
algodão, na proporção de 2ÜÜ a 300 libras por tonelada, ou de 10 toneladas por milhão de fardos de algodão dcscaroçado nos Estados Unidos. Esta fibra tem, muitas vèzes, bom emprégo quí
mico na produção de celulose aiia, com o aproveitamento de 63% do seu peso, alcançando essas fibras cie 20 a 45
dóUu-es por tonelada, en
quanto o último "linter",
ter", ora da paUisra "lint",
de classificação superior,
devo-lhes uma explicação, que é a seguinte; "lint cotton" é composto de fi
obtém o preço de 30 a 40
dólares
por
tone
lada.
do em franco desuso, falaremos agora, sucintamente, do processo da nitroce
lulose, ou de Chardonnet, por ter sido inventado pelo Conde Hilário de Char
donnet, cuja glória provém de ser o
O BRASIL E SEU COMÉRCIO EXTERIOR - BALANÇA MERCANTIL DE [ 1939 A 1945, EM MILHARES DE CRUZilIROS
grande pioneiro no campo de todos os processos para produzir fibras têxteis sintéticas em escala comercial.
Ainda neste processo se usa especial mente o "linter" de algodão como ma téria prima, embora se tenha tentado o emprégo de outros materiais. A con
versão do "linter" em celulose, aqui, é feita pela ação dos ácidos suifúrico ©
Anos
Importação
1939 1940 1941
4.983.632 4.964.149
1942 1943 1944
4.692.721 6.161.741 7.965.141 . 8.617.320
1945
5.514.417
Exportação 5.615.519 4.960.538 6.725.640 7.499.556 8.720.509 . 10.726.509
12.197.510
"
Diferença
+
631.887 3.611
-p 1.211.229
+ 2.806.835 -p 2.566.828 -P 2.761.368 -P 3.580.190
4
73
DiCESTo Econômico
Icção, apresenta hoje, entretanto, uma
por Leão Maciiado
dificuldade Çonsitlerável. porque tem rito certo e cur.so lento. Xa situação que atravessamos, os preços são cxtraorclin.àriamcntc instáveis e os for
necedores, temendo as oscilações do mercado no decurso da concorrência,
O
(ESPECIAL PARA,O "dIGESTO ECONÓMICO")
POR tôda a parte, nos dias que cor rem, vai um largo clamor contra as delongas, complicações e cntravamentos que sofrem os negócios
dos particulares nas repartições públi
cas, onde tudo é moroso e difícil.
As queixas vêm de todos os lados, particular que necessita de um do cumento para provar um direito ou
de que resulta a criação de um am
parecia líquido e certo. E se o que requererá não era para prova de uma questão de fundamental interesse e poderia ser substituído por outro ele mento de convicção, chega mesmo a
transaciona com a administração pú
desistir e larga seus papéis correndo
A concorrência, excelente meio de se-
blica.
Para efetuar um fornecimen
to, começa o processo com uma con
corrência de preços e condições, que
é por sua própria natureza demorada.
biente pesado "nas repartições,
O rcccb-mentü do material, após a decisão da concorrência, também è
fornecedores. Quase sempre, concomitantcmentc, há também severas crí ticas ao funcionahsmo, que é acusado
Por fim. entregue o mate
fatura.
E aí se inicia outro moroso
ro no Tesouro.
dc Inépcia, maliciosos confrontos en
tre o ritmo de trabalho das reparti ções com as empresas particulares e propaganda disfarçada sobre o que se considera como sendo geral incapaci
dade da administração pública para
resolver prontamente seus negócios.
formalidades, devolução de papéis, pe didos de explicação, incertezas de en
Por fim, há tentativas de suborno do pessoal, quando não seja o suborno positivo, com o propósito de se obte rem rapidez e desembaraço no anda
caminhamento ou dc prolaçao de pa-
mento dos papéis. Quando a tentati
rcccres opinativos, procrastinação na solução final e outras delongas bcin conhecidas, se repetem nas três ins tâncias por onde os papéis sc proces
são já existente. Quando o subôrno é aceito, implanta-se um vínculo in
sam — na repartição que rccbeu o
rio, passando aquele a exercer pressão
material, na Secretaria dc Estado a que a repartição pertence e finalmen
sobre êste e às vezes até a se imiscuir
As exigências de cumprimento de
va de subôrno é repelida, cresce a ten
desejável entre fornecedor e funcioná
mesma lentidão dc marcha intercalada
nos negócios da repartição, criando-se aí uma situação de favoritismo ^ mais nefastas em qualquer parte. t.on
de tropeços e obstáculos.
seqüência moral.
te no Tesouro do Estado, — com a
Deste modo, entre a entrega do ma
Examinando-se a organização dos serviços públicos em nossos dias — comenta o A. — encontra-se com surpresa uma demasiada hipertrofia dos órgãos da administra ção específica (fiscalização, fomento e defesa), com inúmeros organismos novos, enquanto que os órgãos da administração geral, incumbidos de recrutar pessoal, comprar material e pagar fornecedores, permanecem quase no mesmo estado em que foram criados há ^nte e cinco anos.
dos
Então, su
constante tensão entre funcionários c
processo, até o recebimento do dinhei
especialmente sobre éstc que vamos discorrer, é o do comerciante que
semeadas no curso
concorrentes.
que ao findarem os mesmos pelo des pacho da última autoridade com for ça de decisão no caso, já o assunto perdeu a oportunidade e o Estado na
Outro caso bem conhecido, e é mais
desanimando de obter aquilo que lhe
corrência, acaba conii>ramlo mais caro
midor c depois se exasperam com as
c depois porque diminui o número de
malidades da lei, o iiagamento da sua
exigências, que muitas vezes ac'aba
ao
cedem-se perniciosos clioqucs, há "onflitos, azcdumes, queixas, reclam • ões,
trâmites dos processos administrativos,
dades e satisfazer a tais e tamanhas
fornecem
processos de pagamento.
rial, requer o fornecedor, com as for
tável.
conierclantcs
dificuldades
despesa.
obrigado a preencher tantas formali
Alguns
se abstcni de concorrer. De quakiucr forma, há prejuízo para o histado, pri meiramente porcptc, mesmo eom a con
vezes, tão demoradamente correm os
da mais faz que proferir uma decisão
nômica e política, como passamos a expor.
suportar a oscilação ou simplesmente
las azinhagas burocráticas.
inútil c expedir um papel inapròvei-
seqüências, de ordem moral, eco
Estado como a qualquer outro consu-'
lento, como demorada é a expedição do pedido, que depende de empenho da
apnder a uma prescrição legal, se vê
DO fenômeno resultam várias con
geralmente carregam no preço <la sua mercadoria a margem necessária para
inutilmente a longa percgrinaç.ão pe
Outras
Conseqüências do fenômeno
terial e o pagamento ao fornecedor, há um tempo relativamente grande, de duração sempre incerta, porque uns
processos terminam mais rapidamente do que outros, sem que se possa bem explicar as razões dessa desigualdade.
Outros fornecedores, conhecendo o ritmo destes processos, se aparelham adequadamente para suportar a kmg travessia dos papéi-s pelos ^ caiw s -competentes" da administração. s pecializam-se como fornecedores do
serviço público, construindo na fir ma uma estrutura apropriada para
73
DiCESTo Econômico
Icção, apresenta hoje, entretanto, uma
por Leão Maciiado
dificuldade Çonsitlerável. porque tem rito certo e cur.so lento. Xa situação que atravessamos, os preços são cxtraorclin.àriamcntc instáveis e os for
necedores, temendo as oscilações do mercado no decurso da concorrência,
O
(ESPECIAL PARA,O "dIGESTO ECONÓMICO")
POR tôda a parte, nos dias que cor rem, vai um largo clamor contra as delongas, complicações e cntravamentos que sofrem os negócios
dos particulares nas repartições públi
cas, onde tudo é moroso e difícil.
As queixas vêm de todos os lados, particular que necessita de um do cumento para provar um direito ou
de que resulta a criação de um am
parecia líquido e certo. E se o que requererá não era para prova de uma questão de fundamental interesse e poderia ser substituído por outro ele mento de convicção, chega mesmo a
transaciona com a administração pú
desistir e larga seus papéis correndo
A concorrência, excelente meio de se-
blica.
Para efetuar um fornecimen
to, começa o processo com uma con
corrência de preços e condições, que
é por sua própria natureza demorada.
biente pesado "nas repartições,
O rcccb-mentü do material, após a decisão da concorrência, também è
fornecedores. Quase sempre, concomitantcmentc, há também severas crí ticas ao funcionahsmo, que é acusado
Por fim. entregue o mate
fatura.
E aí se inicia outro moroso
ro no Tesouro.
dc Inépcia, maliciosos confrontos en
tre o ritmo de trabalho das reparti ções com as empresas particulares e propaganda disfarçada sobre o que se considera como sendo geral incapaci
dade da administração pública para
resolver prontamente seus negócios.
formalidades, devolução de papéis, pe didos de explicação, incertezas de en
Por fim, há tentativas de suborno do pessoal, quando não seja o suborno positivo, com o propósito de se obte rem rapidez e desembaraço no anda
caminhamento ou dc prolaçao de pa-
mento dos papéis. Quando a tentati
rcccres opinativos, procrastinação na solução final e outras delongas bcin conhecidas, se repetem nas três ins tâncias por onde os papéis sc proces
são já existente. Quando o subôrno é aceito, implanta-se um vínculo in
sam — na repartição que rccbeu o
rio, passando aquele a exercer pressão
material, na Secretaria dc Estado a que a repartição pertence e finalmen
sobre êste e às vezes até a se imiscuir
As exigências de cumprimento de
va de subôrno é repelida, cresce a ten
desejável entre fornecedor e funcioná
mesma lentidão dc marcha intercalada
nos negócios da repartição, criando-se aí uma situação de favoritismo ^ mais nefastas em qualquer parte. t.on
de tropeços e obstáculos.
seqüência moral.
te no Tesouro do Estado, — com a
Deste modo, entre a entrega do ma
Examinando-se a organização dos serviços públicos em nossos dias — comenta o A. — encontra-se com surpresa uma demasiada hipertrofia dos órgãos da administra ção específica (fiscalização, fomento e defesa), com inúmeros organismos novos, enquanto que os órgãos da administração geral, incumbidos de recrutar pessoal, comprar material e pagar fornecedores, permanecem quase no mesmo estado em que foram criados há ^nte e cinco anos.
dos
Então, su
constante tensão entre funcionários c
processo, até o recebimento do dinhei
especialmente sobre éstc que vamos discorrer, é o do comerciante que
semeadas no curso
concorrentes.
que ao findarem os mesmos pelo des pacho da última autoridade com for ça de decisão no caso, já o assunto perdeu a oportunidade e o Estado na
Outro caso bem conhecido, e é mais
desanimando de obter aquilo que lhe
corrência, acaba conii>ramlo mais caro
midor c depois se exasperam com as
c depois porque diminui o número de
malidades da lei, o iiagamento da sua
exigências, que muitas vezes ac'aba
ao
cedem-se perniciosos clioqucs, há "onflitos, azcdumes, queixas, reclam • ões,
trâmites dos processos administrativos,
dades e satisfazer a tais e tamanhas
fornecem
processos de pagamento.
rial, requer o fornecedor, com as for
tável.
conierclantcs
dificuldades
despesa.
obrigado a preencher tantas formali
Alguns
se abstcni de concorrer. De quakiucr forma, há prejuízo para o histado, pri meiramente porcptc, mesmo eom a con
vezes, tão demoradamente correm os
da mais faz que proferir uma decisão
nômica e política, como passamos a expor.
suportar a oscilação ou simplesmente
las azinhagas burocráticas.
inútil c expedir um papel inapròvei-
seqüências, de ordem moral, eco
Estado como a qualquer outro consu-'
lento, como demorada é a expedição do pedido, que depende de empenho da
apnder a uma prescrição legal, se vê
DO fenômeno resultam várias con
geralmente carregam no preço <la sua mercadoria a margem necessária para
inutilmente a longa percgrinaç.ão pe
Outras
Conseqüências do fenômeno
terial e o pagamento ao fornecedor, há um tempo relativamente grande, de duração sempre incerta, porque uns
processos terminam mais rapidamente do que outros, sem que se possa bem explicar as razões dessa desigualdade.
Outros fornecedores, conhecendo o ritmo destes processos, se aparelham adequadamente para suportar a kmg travessia dos papéi-s pelos ^ caiw s -competentes" da administração. s pecializam-se como fornecedores do
serviço público, construindo na fir ma uma estrutura apropriada para
Dicesto Econômico Dicesto Econômico
74
75
no e também saliem que o mesmo é fazer face a todas as exigências e agüentar todas as demoras. Por is
so, estão sempre de boa disposição dc espírito, atendem prazeirosamentc a to •
dos os pedidos de esclarec-mento, es tão sempre prontos, a prestar as ex plicações que as dúvidas ocorrentc.^ *susc'tem, são amáveis c corteses com os funcionários e jamais se aborrecem
diante de qualquer tropeço surgido no andamento de seus papéis. Xão se de
ve admirar, pois, que estes fornecedo res sejam os preferidos em muitas re
partições. Mas o Estado paga, e pa ga sempre muito caro, aquela serenida
de e aquelas boas disposições de es pírito, como também para o funciona mento da estrutura especializada da
firma, pois os preços destes fornece dores são invariàvelmente mais ele vados.
Conseqüência econômica.
Finalmente, outro grupo de comer ciantes, não querendo organizar-se para o ritmo lento de trabalho do ser
viço publ co e não desejando procurar os tortuosos caminhos ilegais do favontismo e da fraude, se abstém sim
plesmente de fornecer o que quer que
seja ao governo. Conseqüência política.
Isto é o que se observa hoje, repe tido na administração federal, na es tadual e na mun-cipal, porque o Es tado emprega os mesmos processos em qualquer dessas três formas de sua existência. Fomos talvez um pouco
Razões do fenômeno
resultado da estrutura fio .serviço pú
Diante disso, tive-mos a intenção
blico. E por (|iio uão trataram ainda de afastar as causas, estabelecendo no
de escrever estas nota.s
Não nos
move agora absoliitamemc o pro pósito dc apontar o-s meios para cor rigir a situação, por .ser jiroblema de peito à própria estrutura dos órgãos do serviço púldico, que não caberia jamais nos lim"tes dc.sta publicação c
além disso exigiria mão dc especia
Somos neste passo movidos apen«is
dos de que o conhecimento dessas ra zões pelo menos poderá aliviar o mal-
mos vem exigindo do Es
nistrativa
indispensável
tado cada
ao
funcionamen
maior
mais profunda interven ção nos negócios da co
nar que o serviço público seja compos
po
Quando lançamos nosso i
os ramos em que se divide a admin"s-
recente passado dc vinte e
de imaginar que todo o funcionalis mo seja composto de ineptos e vadios. Também ass'ra não é, com tôda a cer^
crata, baseado no clássico
teza. O Estado, como qualquer outra grande empresa, conta com expoentes, com medíocres e com nulidades. Defeito de Estrutura
nização do serviço públi a
responsável
pela
ocorrência do fato ?
Para
ma.
Mas, perguntar-sc-á
com razão, não terão visto
necedores e na sociedade em geral,
os dirigentes da administração pública
pois não é possível evitar amplas re
êste problema tão evidente aos olhos de qualquer observador de escassa acuMade visual?
E' certo, a nosso ver, que também
os dirigentes já observaram o fenóme-
contra-se
a
or
com
surpresa
fia dos órgãos da admi nistração específica (fis calização. fomento e de fesa), com inúmeros or ganismos novos, enquan
princípio de deixar fazei . Os indivíduos e grupos de
indivíduos tinham ampla liberdade de sentidos c o
reta
uma demasiada Irpertro-
c'nco anos — encontramos
aí o Estado liberal demo
normal
Examinando-se
olhar para o passado — i
Não é assim, com certez-a.
na
ganização do serviço pú blico em nossos dias, en
letividade bumana.
Mas também não fazemos a injustiça
criar
to dos novos órgãos.
to unicamente de expoentes em todos tração.
para
guarda a estrutura admi
e
Convém estabelecer iircliminarmente que não temos a ilusão dc imagi
produzir um grave mal-estar no seio
morais, econômicas c políticas.
dia
estar existente.
nós é, sem dúvida algu
conseqüências
cudcr as atividades sociais, sem tem
ção cm que nos encontra
dura e desta natureza pode deixar de
desagradáveis
e.ssas intervenções cada vez maÍo-
res o mais largas. Premido pela neccss dado de intervir com uma urgên cia que comportava protelações, por que estava cm perigo a segurança coctiva. o Estado passou a criar órgãos novos, a convocar mais pessoal, para ■inçar-se em ações de grande amplitu de, no desempenho dc sua finalidade especifica de fiscalizar, fomentar e de-
demos dc fato i)crccbc-Ias, convenci
co
aquelas
que abala todo o organismo social nes-
O doEstado nao teve tempo material se aparelhar devidamente para
tes tempos. Sim. por<ine o período de transforma
tão com vivacidade.
percussões de todos os casos díàriamente ocorrentes, que determinam
AOporno.sso ver, a causa primária é sua vez uma conseiiuènc a da
se organizar
pelo modesto desejo de tentar explicar as cansas do fenômeno, se é que po
Será porventura a orga
das repartições públicas, entre os for
Crise de transformação social
profunda eri.se de transformação
lista. '
o fizemos por malícia, senão porque era nosso intento estabelecer a ques
Ora, um fenômeno desta enverga
possam jKdo menos atenná-lo?
masiadamente complexo, qiic- diz res
severos em nossas expressões, mas não ^
va estrutura c criando novos métodos
de traljallio, que se não puderem dc todo- eliminar o incninorlo ícnf>meno.
Falta de tempo de
aÇão em todos os Estado se mantinha
aparte da sociedade, apenas dando as leis gerais para o funciona mento relativamente harmônico do
'>idos
de
to os órgãos da admr-. n-stração geral, incumrecrutar
pessoal,
comprai
'uaterial e pagar fornecedores, perma-
uccem quase no mesmo estado em que ^ foram criados há vinte e cinco anos.
■
Seria de esperar que o Estado pu
organismo social.
desse hoje realizar satisfatòriamente
Pouco a pouco, a intensidade cres cente da crise de transformação co meçou a exigir a intervenção do Es
uquelas operações puramente adminis
tado, para proteger os
interesses
da
maioria, constantemente ameaçados pela ação dolosa ou inconsciente dos indivíduos e grupos de indivíduos, que as crises
naturalmente
estimulam
e
para cuja atividade criam então ter reno extraordinariamente
favorável.
trativas de comprar, registar e pagar, se o seu âmb"to de ação se ampliou demasiadamente, se cresceu desmedi damente o seu pessoal agora indispen sável ao
funcionamento de todos os
órgãos novos c antigos, se também desmedidamente
se multiplicaram
os
contratos dos partiçulai^es com a adniinistração, sem possuir pessoal e or ganização administrativa * correspon-
Dicesto Econômico Dicesto Econômico
74
75
no e também saliem que o mesmo é fazer face a todas as exigências e agüentar todas as demoras. Por is
so, estão sempre de boa disposição dc espírito, atendem prazeirosamentc a to •
dos os pedidos de esclarec-mento, es tão sempre prontos, a prestar as ex plicações que as dúvidas ocorrentc.^ *susc'tem, são amáveis c corteses com os funcionários e jamais se aborrecem
diante de qualquer tropeço surgido no andamento de seus papéis. Xão se de
ve admirar, pois, que estes fornecedo res sejam os preferidos em muitas re
partições. Mas o Estado paga, e pa ga sempre muito caro, aquela serenida
de e aquelas boas disposições de es pírito, como também para o funciona mento da estrutura especializada da
firma, pois os preços destes fornece dores são invariàvelmente mais ele vados.
Conseqüência econômica.
Finalmente, outro grupo de comer ciantes, não querendo organizar-se para o ritmo lento de trabalho do ser
viço publ co e não desejando procurar os tortuosos caminhos ilegais do favontismo e da fraude, se abstém sim
plesmente de fornecer o que quer que
seja ao governo. Conseqüência política.
Isto é o que se observa hoje, repe tido na administração federal, na es tadual e na mun-cipal, porque o Es tado emprega os mesmos processos em qualquer dessas três formas de sua existência. Fomos talvez um pouco
Razões do fenômeno
resultado da estrutura fio .serviço pú
Diante disso, tive-mos a intenção
blico. E por (|iio uão trataram ainda de afastar as causas, estabelecendo no
de escrever estas nota.s
Não nos
move agora absoliitamemc o pro pósito dc apontar o-s meios para cor rigir a situação, por .ser jiroblema de peito à própria estrutura dos órgãos do serviço púldico, que não caberia jamais nos lim"tes dc.sta publicação c
além disso exigiria mão dc especia
Somos neste passo movidos apen«is
dos de que o conhecimento dessas ra zões pelo menos poderá aliviar o mal-
mos vem exigindo do Es
nistrativa
indispensável
tado cada
ao
funcionamen
maior
mais profunda interven ção nos negócios da co
nar que o serviço público seja compos
po
Quando lançamos nosso i
os ramos em que se divide a admin"s-
recente passado dc vinte e
de imaginar que todo o funcionalis mo seja composto de ineptos e vadios. Também ass'ra não é, com tôda a cer^
crata, baseado no clássico
teza. O Estado, como qualquer outra grande empresa, conta com expoentes, com medíocres e com nulidades. Defeito de Estrutura
nização do serviço públi a
responsável
pela
ocorrência do fato ?
Para
ma.
Mas, perguntar-sc-á
com razão, não terão visto
necedores e na sociedade em geral,
os dirigentes da administração pública
pois não é possível evitar amplas re
êste problema tão evidente aos olhos de qualquer observador de escassa acuMade visual?
E' certo, a nosso ver, que também
os dirigentes já observaram o fenóme-
contra-se
a
or
com
surpresa
fia dos órgãos da admi nistração específica (fis calização. fomento e de fesa), com inúmeros or ganismos novos, enquan
princípio de deixar fazei . Os indivíduos e grupos de
indivíduos tinham ampla liberdade de sentidos c o
reta
uma demasiada Irpertro-
c'nco anos — encontramos
aí o Estado liberal demo
normal
Examinando-se
olhar para o passado — i
Não é assim, com certez-a.
na
ganização do serviço pú blico em nossos dias, en
letividade bumana.
Mas também não fazemos a injustiça
criar
to dos novos órgãos.
to unicamente de expoentes em todos tração.
para
guarda a estrutura admi
e
Convém estabelecer iircliminarmente que não temos a ilusão dc imagi
produzir um grave mal-estar no seio
morais, econômicas c políticas.
dia
estar existente.
nós é, sem dúvida algu
conseqüências
cudcr as atividades sociais, sem tem
ção cm que nos encontra
dura e desta natureza pode deixar de
desagradáveis
e.ssas intervenções cada vez maÍo-
res o mais largas. Premido pela neccss dado de intervir com uma urgên cia que comportava protelações, por que estava cm perigo a segurança coctiva. o Estado passou a criar órgãos novos, a convocar mais pessoal, para ■inçar-se em ações de grande amplitu de, no desempenho dc sua finalidade especifica de fiscalizar, fomentar e de-
demos dc fato i)crccbc-Ias, convenci
co
aquelas
que abala todo o organismo social nes-
O doEstado nao teve tempo material se aparelhar devidamente para
tes tempos. Sim. por<ine o período de transforma
tão com vivacidade.
percussões de todos os casos díàriamente ocorrentes, que determinam
AOporno.sso ver, a causa primária é sua vez uma conseiiuènc a da
se organizar
pelo modesto desejo de tentar explicar as cansas do fenômeno, se é que po
Será porventura a orga
das repartições públicas, entre os for
Crise de transformação social
profunda eri.se de transformação
lista. '
o fizemos por malícia, senão porque era nosso intento estabelecer a ques
Ora, um fenômeno desta enverga
possam jKdo menos atenná-lo?
masiadamente complexo, qiic- diz res
severos em nossas expressões, mas não ^
va estrutura c criando novos métodos
de traljallio, que se não puderem dc todo- eliminar o incninorlo ícnf>meno.
Falta de tempo de
aÇão em todos os Estado se mantinha
aparte da sociedade, apenas dando as leis gerais para o funciona mento relativamente harmônico do
'>idos
de
to os órgãos da admr-. n-stração geral, incumrecrutar
pessoal,
comprai
'uaterial e pagar fornecedores, perma-
uccem quase no mesmo estado em que ^ foram criados há vinte e cinco anos.
■
Seria de esperar que o Estado pu
organismo social.
desse hoje realizar satisfatòriamente
Pouco a pouco, a intensidade cres cente da crise de transformação co meçou a exigir a intervenção do Es
uquelas operações puramente adminis
tado, para proteger os
interesses
da
maioria, constantemente ameaçados pela ação dolosa ou inconsciente dos indivíduos e grupos de indivíduos, que as crises
naturalmente
estimulam
e
para cuja atividade criam então ter reno extraordinariamente
favorável.
trativas de comprar, registar e pagar, se o seu âmb"to de ação se ampliou demasiadamente, se cresceu desmedi damente o seu pessoal agora indispen sável ao
funcionamento de todos os
órgãos novos c antigos, se também desmedidamente
se multiplicaram
os
contratos dos partiçulai^es com a adniinistração, sem possuir pessoal e or ganização administrativa * correspon-
DicESTO Econômico
78
dentes a estas terríveis necessidades cotidianas?
Quem tiver olhos para ver que veja a massa esmagadora de trabalho que, em certos setores, oprime os funcioná rios e dirigentes dos serviços adminis trativos, que vivem encadeados ao cres
O Estado c a mais vasta empresa
de serviços públicos
OE.stado é a mais vasta i-mprésa de serviços públicos que existe, se gundo a definição cie um tratadiso volume de suas ativiíladcs, a rnulli-
plicldadc de suas operações, a varieda
sob o angustiante imperativo de não
de de assuntos sobre que tem ele ho-
deixá-las represar um só dia, porque
jc dc SC m^nifcstor c por outro líiuo
isso significaria torná-las com o tem
.sua organízaçÍKí administrativa pouco evoluída cm relaçao ao tempo, have
trabalho, demonstrando desequilíbrio na distribu'ção de atividades.
List JiJo (icreditíivü cni iiuhistrias títer-
tão morosos c complicados. Por isso mesmo, o Estado esta cui
dando com decidido empenho de se
niente. com pessoal mais apto. com
órgãos mais adequados e com métodos mais racionais de trabalho. O DASl e o DSP estaduais foram criados pre cisamente para esse fim c dcvernos ter tôda a esperança que hão de con
seguir o aperfeiçoamento que todos desejamos. Entretanto, consiclerandose o vulto do empreendimento e as
rápidas transformações que sofre a dinâmica social, transformações que
são cada dia mais velozes, não deve mos iludir-nos, esperando modificações
to dos requisitos que os que pagam têm
num futuro muito próximo.
o direito de exigir (e hoje a adminis tração é tão grande que o pessoal se desconhece entre si), são finalmente
Compete a todos colaborarem nessa reforma e a todos compete também
inevitáveis as azinhagas e os longos
situação dos nossos dias, como acei
caminhos, pela necessidade de registos e aparelhos de fiscalização, que os pro
versas conseqüências deste atribulado período de transformação que a so-
cessos têm de transpor.
Especial para o ("Dlgesto Econômico")
tuDncntc infanti-, .'<c7ti fihy<is para SU'
reaparelhar conveniente _ e eficicnte-
com os recursos imprescindíveis ao
nomia de Londresi
mos de chegar pelo nu-nos a compreen
repentino e não houve tempo de se
seu funcionamento, ex'gido pela inapelavel necess dade dos nossos dias. Disso tudo decorre então inevitável demora no andamento de todo e qual quer papel, são inevitáveis as exigên cias mais miúdas, porque estas, em úl tima análise, representam o cumprimen
por S- Harcourt-Rlvington (Membro da Sociedade Real de Eco
der porque os serviços públicos são
E' que o crescimento do Estado foi
^ estudar cm parte alguma o modo ra cional de alimentar os novos órgãos
Friedrich List genitor do Noconalismo Econômico
ta norte-americano. Se considerarmos
cente volume das tarefas a realizar,
po realmente intransponíveis e irrealizáveis. Por outro lado, setores há em que é insignificante a massa de
msiMs \)\
pacientemente aceitar esta incômoda
tamos pacientemente outras e mais di dedade humana atravessa.
portar a concotuhirúi i stniu^cira.
No
seu eutcnclcr, uma nação pnífc fortaIcccr-sc couctJntuindo esforços sòbrc a\ atividades mais talhadas ao seu fciilo. Não se inostrav i, portanto, partUlário
ferrenho das tesís nacionalistas moder nas, que pretendem dar aos países a auto-suficiéncia eni tôãas as coisas c dc qualquer maneira. O s< rí claro semso econômico não admitia excessos.
tidões e vocação tão acentuadas" para o
estudo que qualquer coisa referente às
lides comerciais ou industriais lhe pa- • j
rocia um ahátema. Ao deixar a esco- | Ia, por conseguinte, entrou para o fun
cionalismo. O escrupuloso cumprimen- , to de seus devores lhe proporcionou !
uma ascensão rápida. Com a idade i
pOM a biografia de Friedrich List nos^ sa série "Mestres da Economia" en tra numa nova fase. Êste economista alemão foi o genitor c o chefe do in
tenso pensamento nacionalista que, de senvolvido por Bismarck, torcido, leva
do ao exagero pelos prussianos da épo ca do Kai.ser Guilherme II c, uma geMeração depois, pelos nazistas, fez da Al manha uma ameaça para a paz do mun
do, acarretando, como fator inicial, o seu
eclipse definitivo. Tratava-se de uma política econômica que, na sua forma to talitária, deu expressão prática ao con
ceito de que o Estado tem primazia sô-
de 27 anos êle se tomou sub-secretário de um ministro de Estado. Em •
1817 mereceu nomeação para o impor- ,
tanto cargo de professor de Econonúa
Política na Universidade de Tubingen. . Contudo, permaneceu no pôsto apenas \ dois anos. Candidatando-se a um lu-
gar no parlamento, elegeu-se e tomou
posse de sua cadeira de deputado em ^ 1819. Sua carreira política foi tão ra- ^
pida como a sua carreira universitária. Pouco satisfeito com a administraça
dos negócios piiblicos, entrou a dirigir críticas ao govêmo, pleiteando re or j mas nos seus métodos e na sua onen ,
tação. Esta oposição Uie
bre o indivíduo. List pertence, por
desfavor das autoridades.
tanto, à mesma família ideológica do Friedrich List, filho de um curtidor de couros, nasceu em 1789, em Rent-
vítima de intrigas, foi encarcerado, per- ;J manecendo preso durante dez meses, | Só recuperou a liberdade com a pr»;'! messa de emigrar para a América. CorrV.
lingen, na província alemã de Wurttemberg. Quando menino denunciou ap
paço de- uma década.
comunismo platônico e da organização
hoje desenvolvida na Rússia Soviética.
Em lo—,
efeito, exilou-se de sua pátria pelo esrt|
DicESTO Econômico
78
dentes a estas terríveis necessidades cotidianas?
Quem tiver olhos para ver que veja a massa esmagadora de trabalho que, em certos setores, oprime os funcioná rios e dirigentes dos serviços adminis trativos, que vivem encadeados ao cres
O Estado c a mais vasta empresa
de serviços públicos
OE.stado é a mais vasta i-mprésa de serviços públicos que existe, se gundo a definição cie um tratadiso volume de suas ativiíladcs, a rnulli-
plicldadc de suas operações, a varieda
sob o angustiante imperativo de não
de de assuntos sobre que tem ele ho-
deixá-las represar um só dia, porque
jc dc SC m^nifcstor c por outro líiuo
isso significaria torná-las com o tem
.sua organízaçÍKí administrativa pouco evoluída cm relaçao ao tempo, have
trabalho, demonstrando desequilíbrio na distribu'ção de atividades.
List JiJo (icreditíivü cni iiuhistrias títer-
tão morosos c complicados. Por isso mesmo, o Estado esta cui
dando com decidido empenho de se
niente. com pessoal mais apto. com
órgãos mais adequados e com métodos mais racionais de trabalho. O DASl e o DSP estaduais foram criados pre cisamente para esse fim c dcvernos ter tôda a esperança que hão de con
seguir o aperfeiçoamento que todos desejamos. Entretanto, consiclerandose o vulto do empreendimento e as
rápidas transformações que sofre a dinâmica social, transformações que
são cada dia mais velozes, não deve mos iludir-nos, esperando modificações
to dos requisitos que os que pagam têm
num futuro muito próximo.
o direito de exigir (e hoje a adminis tração é tão grande que o pessoal se desconhece entre si), são finalmente
Compete a todos colaborarem nessa reforma e a todos compete também
inevitáveis as azinhagas e os longos
situação dos nossos dias, como acei
caminhos, pela necessidade de registos e aparelhos de fiscalização, que os pro
versas conseqüências deste atribulado período de transformação que a so-
cessos têm de transpor.
Especial para o ("Dlgesto Econômico")
tuDncntc infanti-, .'<c7ti fihy<is para SU'
reaparelhar conveniente _ e eficicnte-
com os recursos imprescindíveis ao
nomia de Londresi
mos de chegar pelo nu-nos a compreen
repentino e não houve tempo de se
seu funcionamento, ex'gido pela inapelavel necess dade dos nossos dias. Disso tudo decorre então inevitável demora no andamento de todo e qual quer papel, são inevitáveis as exigên cias mais miúdas, porque estas, em úl tima análise, representam o cumprimen
por S- Harcourt-Rlvington (Membro da Sociedade Real de Eco
der porque os serviços públicos são
E' que o crescimento do Estado foi
^ estudar cm parte alguma o modo ra cional de alimentar os novos órgãos
Friedrich List genitor do Noconalismo Econômico
ta norte-americano. Se considerarmos
cente volume das tarefas a realizar,
po realmente intransponíveis e irrealizáveis. Por outro lado, setores há em que é insignificante a massa de
msiMs \)\
pacientemente aceitar esta incômoda
tamos pacientemente outras e mais di dedade humana atravessa.
portar a concotuhirúi i stniu^cira.
No
seu eutcnclcr, uma nação pnífc fortaIcccr-sc couctJntuindo esforços sòbrc a\ atividades mais talhadas ao seu fciilo. Não se inostrav i, portanto, partUlário
ferrenho das tesís nacionalistas moder nas, que pretendem dar aos países a auto-suficiéncia eni tôãas as coisas c dc qualquer maneira. O s< rí claro semso econômico não admitia excessos.
tidões e vocação tão acentuadas" para o
estudo que qualquer coisa referente às
lides comerciais ou industriais lhe pa- • j
rocia um ahátema. Ao deixar a esco- | Ia, por conseguinte, entrou para o fun
cionalismo. O escrupuloso cumprimen- , to de seus devores lhe proporcionou !
uma ascensão rápida. Com a idade i
pOM a biografia de Friedrich List nos^ sa série "Mestres da Economia" en tra numa nova fase. Êste economista alemão foi o genitor c o chefe do in
tenso pensamento nacionalista que, de senvolvido por Bismarck, torcido, leva
do ao exagero pelos prussianos da épo ca do Kai.ser Guilherme II c, uma geMeração depois, pelos nazistas, fez da Al manha uma ameaça para a paz do mun
do, acarretando, como fator inicial, o seu
eclipse definitivo. Tratava-se de uma política econômica que, na sua forma to talitária, deu expressão prática ao con
ceito de que o Estado tem primazia sô-
de 27 anos êle se tomou sub-secretário de um ministro de Estado. Em •
1817 mereceu nomeação para o impor- ,
tanto cargo de professor de Econonúa
Política na Universidade de Tubingen. . Contudo, permaneceu no pôsto apenas \ dois anos. Candidatando-se a um lu-
gar no parlamento, elegeu-se e tomou
posse de sua cadeira de deputado em ^ 1819. Sua carreira política foi tão ra- ^
pida como a sua carreira universitária. Pouco satisfeito com a administraça
dos negócios piiblicos, entrou a dirigir críticas ao govêmo, pleiteando re or j mas nos seus métodos e na sua onen ,
tação. Esta oposição Uie
bre o indivíduo. List pertence, por
desfavor das autoridades.
tanto, à mesma família ideológica do Friedrich List, filho de um curtidor de couros, nasceu em 1789, em Rent-
vítima de intrigas, foi encarcerado, per- ;J manecendo preso durante dez meses, | Só recuperou a liberdade com a pr»;'! messa de emigrar para a América. CorrV.
lingen, na província alemã de Wurttemberg. Quando menino denunciou ap
paço de- uma década.
comunismo platônico e da organização
hoje desenvolvida na Rússia Soviética.
Em lo—,
efeito, exilou-se de sua pátria pelo esrt|
Dicesto Econômico 78
79
Dicesto Econômico
Õ eeonomiâte
nais, em contraste com as conveniên
gido pela pobreza em meio de sua vida
cias do indivíduo, que não deveriam prevalecer imediatamente na gestão dos negócios pnblirns. O snnbo cie supre macia na "Mittcl Europe" estava ainda
-- List^ foi acometido de uma propen Ao chegar ao Novo Mundo, estabe
leceu-se em Pennsylvânia, Estados Uni dos. Entre os anos de 1825 e 1832, teve êxito tanto como fazendeiro quan to como jornalista. Envolveu-se em ne gócios ferroviários. Qjm os seus ren
dimentos comprou uma propriedade em que posteriormente se descobriram ja zidas de carvão. Isto o fez financeira
mente independente. Em 1832, deixou
a América numa missão especial do go verno norte-americano e se dirigiu a Pa ris.
Mais tarde, foi nomeado cônsul dos
Estados Unidos em Leipzig. Na América do Norte, List veio a conhecer os escritos de Alexander Ha
milton, mais tarde secretário do Tesou
ro de seu país, o qual enèrgicamente advogava uma política protecionista de defesa da fovem indústria dos Estados
Unidos. Pôs-se em contato, igualmen te, com Henry Carey, outro fecundo economista, igualmente partidário das
ideias protecionistas, em oposição à erescente orientação livre-cambista da nglaterra. Tais estudos estimularam
^ist a aplicá-los em relação ao seu pais. etornando à Alemanha, começou por a criação de uma "Zollverein",
ou união aduaneira, e a nacionalização
uas ferrovias, destinada a dar ao govêrno a direção dos meios de transporte. Entrementes, empenhou-se em escre ver um livro sôbre economia. List pla-
n^ou-o em três volumes, sob o título Das Nationale System der Politisclien
são mórbida e, fin.ilmcnto, num ata
que de desânimo, suicidou-se cm 1846. Tinha apenas 57 anos! Mocionalismn
dos, preparados para qualquer emer-
gencia. List pois, combateu a políti ca da liberdade de comércio" preço
nizada por Adam Smith e seus discípu los, assim como o princípio úsiocrátíco do "laissez faire", que se inspirava na lei natural da oferta e da procura.
gava que o q^ue fosse bom para cada pessoa, individualmente, o fôsse igual mente para toda a coletividade. Viu que o desenvolvimento industrial cria poderio e riqueza nacionais. Supôs portanto, que esse desenvolvimento não dependeria das forças econômicas co muns. Para evitar a sua submissão, o assumir a direção de toda a indústria e regular o seu expansionismo, de for ma a adaptá-la à política mais conve niente à vida nacional. List admitia que o livre jogo dos elementos econô micos fôsse o mais proveitoso, do ponto de vista individualista, mas observava que, a fim de fortalecer-se para a luta o povo deveria preparar-se para todos os sacrifícios. Acreditava, igualmente, na auto-suficiência e na riqueza nacio
guns anos mais tarde, com uma mudan
mundo, evidentemente não previstas por
List, o seu prestígio desapareceu. En fermo e abandonado pelos seus contem porâneos e amigos — conseqüência qua se inevitável quando o homem é atin-
Duas conclusões hásicos
Sua análise das atividades produto ras do mundo mostra que List chegou a diuKs conclusões básicas a respeito da política econômica nacional. A primeini afirma que a expansão e a prosperuiade máximas só serão conseguidas
ram absorvidos pelos seus compatriotas e pelos sucessivos covcrnos (uio diri giram os destinos do po\'o alemão.
1841 e, em virtude de sua linguagem
ça radical nas condições econômicas do
cérebro de muitos alemães. A políti
constiluia a base de todos os escritos de List? Êle era um realista. Não acreditava no reino interminável da Paz
Opôs-se, por conseguinte, à política da liberdade de comercio" poríjuc, segun do alegava, sob a sua influência, uma nação não podia garantir-se com todos os suprimentos adequados c essenciais em tempo de^ guerra. Enquanto e.-dstísse o risco de um pais ser envolvido em acontecimentos bélicos, julgava que as suas indústrias deveriam ser prote gidas e os seus transportes nacionaliza
vonàdas.
ca econômica de List .se influenciara
eridentemente rnm esta idéia ambiciosa. A história moderna demonstrou como
govêmo deveria, no interesse do piís
simples e de suas idéias altamente na cionalistas, alcançou êxito imediato. Al
''
Qual era a razão oculta ou a fonte
do intenso nacionalismo econômico que
DEkonomie", mas jamais completou a
serie. O primeiro tomo apareceu em
na sua infância, mas já trabalhava o
.sim, que os princípios da Iíntc concor rência não oferecem \'antagçns univer sais. sendo, de fato, conlr;mos aos in teresses das nações não de todo desen-
os pontos de vista déstc doutriuadnr fo
Aí cinco fases c/c Lisf
Contudo, apesar cie acentuarem mui to os aspectos nolític-os p belicosos da economia nacional, não sc encontram
mnito.s princínins econômicos rcrais nos escritos de List. Sendo um bom ale mão, êle era caractcristiramento intei riço. Analisou eom minúcias a c\-oliicão tradicional das economias nacionais
com um profundo equilíbrio entre a agricultura e as indústrias manufatu-
rciras. A .segunda pretende que os paí ses tropicais c os países temperados possuem economias complementares e d<'vem negociar com os respectivos ex
cedentes, para o seu benefício mútuo. sua opinião, em rirtude das difi
culdades climatéricas e das caraterísti-
cas de seus povos, as regiões tropicais
não se adaptam muito bem à atividade
Estas, na sua opinião. passa\'am habi
manufaturcira. Devem, por conseguin te, concentrar-se na elaboração de pro
a fase da caça e da pesca: 2) a fase pastoril, com a criação de rebanhos doméstiens; 3^ a fase da economia af^rícola definida; 4) a fase mista da agri
tidos cm outros lugares. As nações in dustriais das zonas temperadas poderiam,.
tualmente por cinco erans ou fa.scs: 1)
cultura e dos artesanatos ou manufa turas (com uma indiistria nascente); 5) uma economia mista, composta de agricultura, manufatura e comércio in ternacional.
Na sua opinião, estas várias fases renueríam unia política estatal e medidas
IcgislaHvas diversas para o seu máximo o rápido desenvolvimento. List acre ditava que tanto a Alemanha como os
Estados Unidos se encontravam ape nas na quarta fase. o precisavam por tanto seguir uma política de maior in tervenção eovemamental do que a In glaterra. Esta. segundo afirmava, iá al cançara a quinta fase. Assim, "criticava
as teses da "liberdade de comércio", pelo menos nas suas aplicações relati vamente à Alemanha. Alegava, outros-
dutos especiais, que não podem ser ob então, vender as suas utilidades dispo
níveis para esses países tropicais, re cebendo em troca os excedentes de ma
térias primas e outros artigos que são privativos destes últimos. Assim, pro punha a proteção das indústrias urba nas contra a concorrência das merca
dorias estrangeiras, a fim de garantir o seu progresso satisfatório, mas abrin
do exceção para as matérias primas e o.s produtos agrícola.s, que deveriam en trar isentos de direitos.
List, contudo, não preconiza eridenteinente a "proteção" pela proteção, mas apenas na medida em que favoreça o desenvolvimento das indústrias mais ade
quadas às caraterísticas nacionais. Pro
punha mesmo que a proteção de uma indústria mediante a cobrança de di
reitos de importação fôsse interrompi
da depois da experiência de alguns anos.
Dicesto Econômico 78
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Dicesto Econômico
Õ eeonomiâte
nais, em contraste com as conveniên
gido pela pobreza em meio de sua vida
cias do indivíduo, que não deveriam prevalecer imediatamente na gestão dos negócios pnblirns. O snnbo cie supre macia na "Mittcl Europe" estava ainda
-- List^ foi acometido de uma propen Ao chegar ao Novo Mundo, estabe
leceu-se em Pennsylvânia, Estados Uni dos. Entre os anos de 1825 e 1832, teve êxito tanto como fazendeiro quan to como jornalista. Envolveu-se em ne gócios ferroviários. Qjm os seus ren
dimentos comprou uma propriedade em que posteriormente se descobriram ja zidas de carvão. Isto o fez financeira
mente independente. Em 1832, deixou
a América numa missão especial do go verno norte-americano e se dirigiu a Pa ris.
Mais tarde, foi nomeado cônsul dos
Estados Unidos em Leipzig. Na América do Norte, List veio a conhecer os escritos de Alexander Ha
milton, mais tarde secretário do Tesou
ro de seu país, o qual enèrgicamente advogava uma política protecionista de defesa da fovem indústria dos Estados
Unidos. Pôs-se em contato, igualmen te, com Henry Carey, outro fecundo economista, igualmente partidário das
ideias protecionistas, em oposição à erescente orientação livre-cambista da nglaterra. Tais estudos estimularam
^ist a aplicá-los em relação ao seu pais. etornando à Alemanha, começou por a criação de uma "Zollverein",
ou união aduaneira, e a nacionalização
uas ferrovias, destinada a dar ao govêrno a direção dos meios de transporte. Entrementes, empenhou-se em escre ver um livro sôbre economia. List pla-
n^ou-o em três volumes, sob o título Das Nationale System der Politisclien
são mórbida e, fin.ilmcnto, num ata
que de desânimo, suicidou-se cm 1846. Tinha apenas 57 anos! Mocionalismn
dos, preparados para qualquer emer-
gencia. List pois, combateu a políti ca da liberdade de comércio" preço
nizada por Adam Smith e seus discípu los, assim como o princípio úsiocrátíco do "laissez faire", que se inspirava na lei natural da oferta e da procura.
gava que o q^ue fosse bom para cada pessoa, individualmente, o fôsse igual mente para toda a coletividade. Viu que o desenvolvimento industrial cria poderio e riqueza nacionais. Supôs portanto, que esse desenvolvimento não dependeria das forças econômicas co muns. Para evitar a sua submissão, o assumir a direção de toda a indústria e regular o seu expansionismo, de for ma a adaptá-la à política mais conve niente à vida nacional. List admitia que o livre jogo dos elementos econô micos fôsse o mais proveitoso, do ponto de vista individualista, mas observava que, a fim de fortalecer-se para a luta o povo deveria preparar-se para todos os sacrifícios. Acreditava, igualmente, na auto-suficiência e na riqueza nacio
guns anos mais tarde, com uma mudan
mundo, evidentemente não previstas por
List, o seu prestígio desapareceu. En fermo e abandonado pelos seus contem porâneos e amigos — conseqüência qua se inevitável quando o homem é atin-
Duas conclusões hásicos
Sua análise das atividades produto ras do mundo mostra que List chegou a diuKs conclusões básicas a respeito da política econômica nacional. A primeini afirma que a expansão e a prosperuiade máximas só serão conseguidas
ram absorvidos pelos seus compatriotas e pelos sucessivos covcrnos (uio diri giram os destinos do po\'o alemão.
1841 e, em virtude de sua linguagem
ça radical nas condições econômicas do
cérebro de muitos alemães. A políti
constiluia a base de todos os escritos de List? Êle era um realista. Não acreditava no reino interminável da Paz
Opôs-se, por conseguinte, à política da liberdade de comercio" poríjuc, segun do alegava, sob a sua influência, uma nação não podia garantir-se com todos os suprimentos adequados c essenciais em tempo de^ guerra. Enquanto e.-dstísse o risco de um pais ser envolvido em acontecimentos bélicos, julgava que as suas indústrias deveriam ser prote gidas e os seus transportes nacionaliza
vonàdas.
ca econômica de List .se influenciara
eridentemente rnm esta idéia ambiciosa. A história moderna demonstrou como
govêmo deveria, no interesse do piís
simples e de suas idéias altamente na cionalistas, alcançou êxito imediato. Al
''
Qual era a razão oculta ou a fonte
do intenso nacionalismo econômico que
DEkonomie", mas jamais completou a
serie. O primeiro tomo apareceu em
na sua infância, mas já trabalhava o
.sim, que os princípios da Iíntc concor rência não oferecem \'antagçns univer sais. sendo, de fato, conlr;mos aos in teresses das nações não de todo desen-
os pontos de vista déstc doutriuadnr fo
Aí cinco fases c/c Lisf
Contudo, apesar cie acentuarem mui to os aspectos nolític-os p belicosos da economia nacional, não sc encontram
mnito.s princínins econômicos rcrais nos escritos de List. Sendo um bom ale mão, êle era caractcristiramento intei riço. Analisou eom minúcias a c\-oliicão tradicional das economias nacionais
com um profundo equilíbrio entre a agricultura e as indústrias manufatu-
rciras. A .segunda pretende que os paí ses tropicais c os países temperados possuem economias complementares e d<'vem negociar com os respectivos ex
cedentes, para o seu benefício mútuo. sua opinião, em rirtude das difi
culdades climatéricas e das caraterísti-
cas de seus povos, as regiões tropicais
não se adaptam muito bem à atividade
Estas, na sua opinião. passa\'am habi
manufaturcira. Devem, por conseguin te, concentrar-se na elaboração de pro
a fase da caça e da pesca: 2) a fase pastoril, com a criação de rebanhos doméstiens; 3^ a fase da economia af^rícola definida; 4) a fase mista da agri
tidos cm outros lugares. As nações in dustriais das zonas temperadas poderiam,.
tualmente por cinco erans ou fa.scs: 1)
cultura e dos artesanatos ou manufa turas (com uma indiistria nascente); 5) uma economia mista, composta de agricultura, manufatura e comércio in ternacional.
Na sua opinião, estas várias fases renueríam unia política estatal e medidas
IcgislaHvas diversas para o seu máximo o rápido desenvolvimento. List acre ditava que tanto a Alemanha como os
Estados Unidos se encontravam ape nas na quarta fase. o precisavam por tanto seguir uma política de maior in tervenção eovemamental do que a In glaterra. Esta. segundo afirmava, iá al cançara a quinta fase. Assim, "criticava
as teses da "liberdade de comércio", pelo menos nas suas aplicações relati vamente à Alemanha. Alegava, outros-
dutos especiais, que não podem ser ob então, vender as suas utilidades dispo
níveis para esses países tropicais, re cebendo em troca os excedentes de ma
térias primas e outros artigos que são privativos destes últimos. Assim, pro punha a proteção das indústrias urba nas contra a concorrência das merca
dorias estrangeiras, a fim de garantir o seu progresso satisfatório, mas abrin
do exceção para as matérias primas e o.s produtos agrícola.s, que deveriam en trar isentos de direitos.
List, contudo, não preconiza eridenteinente a "proteção" pela proteção, mas apenas na medida em que favoreça o desenvolvimento das indústrias mais ade
quadas às caraterísticas nacionais. Pro
punha mesmo que a proteção de uma indústria mediante a cobrança de di
reitos de importação fôsse interrompi
da depois da experiência de alguns anos.
Digesto Econômico
80
se se e\idenciasse que essa atividade
fabril não poderia sobreviver facilmen te sem um mínimo de amparo. Se os
suportar a concorrência estrangeira. No seu entender, uma nação pode forta-
acontecimentos mostrassem claramente
atividades mais talhadas ao seu fcilio.
qu(5 uma empresa dessa ordem não se
Não se mostra\a, portanto, partidário ferrenho das teses nacionalistas moder nas, que pretendem dar aos países a auto-sufíciència em todas as coisas e de
adaptava aos recursos, ao povo ou caraterísticas do país, então a proteção anterior lhe deveria ser retirada. List não« acreditava em
indústrias
eternamente infantis, sem fôrças para
PANÜR
leceV-sc concentrando esforços sobre as
KMPREWriMO NORTE-AMERICANO A INGLATERRA
peh .ma imporláncia mundial, não poderia deixar de ter registo nestas colunas o emprcstwio empréstimo coureduh concerlido pelos Estados Unidos à Inglaterra, Tnghterra, afim a Um de deVeltãbclecer restabelecer
qualquer maneira. O seu claro senso economico não admitia e.xecssos.
a economia hntâmra desmantelada pela guerra e ampliar o rêde do seu coLrcio mantimo.
As bases do tmporlaulc convênio já são conhecidas. A nação devedora S9
dispara a pagar o crédito dc que c beneficiária em 50 prestaçõe^ anuais com os juros de 2% durante os cinn, primeiros anos. A prestação inicial do capital e juros sera resgatada uo dia 31 dc dezembro dc 1951. Èsse pagameZ esZrâ na dependência do capitai retirado jichi Inglaterra até essa data
Quanta m, pagamento das juros, poderá ser suspenso em qualquer ano que
„ao apresente para o deocdnra um sa/do de dólares suficiente jtaralS operação. Ós têr,nas da acordo obrtaam a lualatcrra a: l.o) „ão negociar qualquer em préstimo de na,s do Impar,o antes do fim de 1951 em condições mL favorãoeit ao empreslator do que o f,rmado com os Estados Unidos, 2.° solidarijar-se com ,
-
uma carta destinada a eliminar as tarifas preferenciais (ahisã
/
OC/<lUUf
KrK/tf
7 . ., nsnr 'jualquer j í " do crédito norte-anuiricano prefetenciais (alusão preferências pertaus fraçao para às apístar as suas ímdi~ V' f iíiaí uuuar pool , por mcfo do qual,' os seus ,lucros ' em dólares foram bloqueados dentro da área da libra
DEBATE SÕBRE O CONTROLE DE EXPORTAÇÃO NOS ESTADOS UNIVO^
esterlina.
Depok disso, qualquer pais da área da libra esterlina - a Índia, a África do
A noticia de que a C.P.A. (Civilian Production Administration) pensa esta belecer novo sistema de controle sôbre a exportação de gêneros cuja cscasst^ ^ está fazendo'sentir no mercado interno dos Estados Unidos — comenta o "Boiei"" Americano", de Nova Iorque - agita o comércio exportador dâste pais, atualmente-
As opiniões sôbre o assunto estão divididas, todavia. O Departamento de Co mércio Exterior de Nova York Board Trade não só se manifesta inteirorncntc con
trário a quaisquer novas medidas limitando o embarque de mercadorias para estrangeiro, como ainda advoga a suspensão gradativa das restrições presentenicn^ em vigor. Adianta o referido Departamento que os interêsses dos consumido^ americanos serão melhor servidos com a expansão do comércio exterior, dando margem à tremenda capacidade manufatureira dos EE. UU. Por outro lado, há exportadores receosos de que, com a suspensão dos preço^
teto, provocada pela extinção do O.P.A. (Office of Price Administration), o mcf cado interno possa vir a prejudicar o comércio externo, cobrindo os preços ofcf^ cidos pelos compradores estrangeiros, que se vêem tolhidos, freqüentemente, falta de câmbio. , ^ , .1. Por motivos de ordem interna, o Departamento de Comércio, que luta atn'^
mente com a falta de pessoal, não encara com simpatia a perspectiva de ter o serviço de fiscalização ampliado por novos regulamentos.
Sul, o Eguo, a Austráha, por exemplo - terão liberdade de ação relatioamLte aos seus novos depositas dc dólares. Ao assinar o texto do acôrdo, o presidente Truman observou: "Ninguém deve pensar que ôste convênio entre os Estados Unidos e a Grã-Bretanha sèa dirigido contra qualquer naçao, porque ôsse não é o seu propósito. O sistema oue pre tendemos imjdantar com o empréstimo tem por objetivo o estabelecimento de um comércio livre do qual poderão participar tôdas as Nações Unidas, em iouoldade de condições'.
»
Os observadores bem informados esclarecem, a propósito, que o empréstimo terá por objetivo facilitar as compras, por parte da Inglaterra, de artiaos e serviços nos Estados Unidos; ajudar oquôle mis a fazer frente aos "deficUs" transitórios . do apos-guerra do seu atual saldo de pagamentos; ajudá-lo igualmente a manter reservas suficientes de ouro e dólares e a assumir obrigações de comércio unilateral. Os funcionários do Ministério da Fazenda dos Estados Unidos acrescentaram que agora, dejwus de converlido em lei o acôrdo, a Grã-Bretanha receberá o empréstimo nêle previsto de maneira relativamente simples. A medida que os britânicos desejarem dinheiro, notificarão o Ministério da Fazenda do govêrno de
y^Tashington. Este, por sua vez, notificará o Tesouro americano, o qual entregará
Pnrrrp auB ü solução sugerida tanto pelo OIT como pelg mai^ia dos exporta-
dores para o estrangeiro é o sistema de licenças para embarque, de preferência ao embargo à exportação.
- jbA
as quantias necessárias aos Bancos Federais de Reserva. A partir dêsse momento, a operação será em tudo idêntica às que milhões de pessoas diàriamente realizam, em todo o mundo: remete-se um cheque ao banco, que por sua vez entregará a importância correspondente.
Digesto Econômico
80
se se e\idenciasse que essa atividade
fabril não poderia sobreviver facilmen te sem um mínimo de amparo. Se os
suportar a concorrência estrangeira. No seu entender, uma nação pode forta-
acontecimentos mostrassem claramente
atividades mais talhadas ao seu fcilio.
qu(5 uma empresa dessa ordem não se
Não se mostra\a, portanto, partidário ferrenho das teses nacionalistas moder nas, que pretendem dar aos países a auto-sufíciència em todas as coisas e de
adaptava aos recursos, ao povo ou caraterísticas do país, então a proteção anterior lhe deveria ser retirada. List não« acreditava em
indústrias
eternamente infantis, sem fôrças para
PANÜR
leceV-sc concentrando esforços sobre as
KMPREWriMO NORTE-AMERICANO A INGLATERRA
peh .ma imporláncia mundial, não poderia deixar de ter registo nestas colunas o emprcstwio empréstimo coureduh concerlido pelos Estados Unidos à Inglaterra, Tnghterra, afim a Um de deVeltãbclecer restabelecer
qualquer maneira. O seu claro senso economico não admitia e.xecssos.
a economia hntâmra desmantelada pela guerra e ampliar o rêde do seu coLrcio mantimo.
As bases do tmporlaulc convênio já são conhecidas. A nação devedora S9
dispara a pagar o crédito dc que c beneficiária em 50 prestaçõe^ anuais com os juros de 2% durante os cinn, primeiros anos. A prestação inicial do capital e juros sera resgatada uo dia 31 dc dezembro dc 1951. Èsse pagameZ esZrâ na dependência do capitai retirado jichi Inglaterra até essa data
Quanta m, pagamento das juros, poderá ser suspenso em qualquer ano que
„ao apresente para o deocdnra um sa/do de dólares suficiente jtaralS operação. Ós têr,nas da acordo obrtaam a lualatcrra a: l.o) „ão negociar qualquer em préstimo de na,s do Impar,o antes do fim de 1951 em condições mL favorãoeit ao empreslator do que o f,rmado com os Estados Unidos, 2.° solidarijar-se com ,
-
uma carta destinada a eliminar as tarifas preferenciais (ahisã
/
OC/<lUUf
KrK/tf
7 . ., nsnr 'jualquer j í " do crédito norte-anuiricano prefetenciais (alusão preferências pertaus fraçao para às apístar as suas ímdi~ V' f iíiaí uuuar pool , por mcfo do qual,' os seus ,lucros ' em dólares foram bloqueados dentro da área da libra
DEBATE SÕBRE O CONTROLE DE EXPORTAÇÃO NOS ESTADOS UNIVO^
esterlina.
Depok disso, qualquer pais da área da libra esterlina - a Índia, a África do
A noticia de que a C.P.A. (Civilian Production Administration) pensa esta belecer novo sistema de controle sôbre a exportação de gêneros cuja cscasst^ ^ está fazendo'sentir no mercado interno dos Estados Unidos — comenta o "Boiei"" Americano", de Nova Iorque - agita o comércio exportador dâste pais, atualmente-
As opiniões sôbre o assunto estão divididas, todavia. O Departamento de Co mércio Exterior de Nova York Board Trade não só se manifesta inteirorncntc con
trário a quaisquer novas medidas limitando o embarque de mercadorias para estrangeiro, como ainda advoga a suspensão gradativa das restrições presentenicn^ em vigor. Adianta o referido Departamento que os interêsses dos consumido^ americanos serão melhor servidos com a expansão do comércio exterior, dando margem à tremenda capacidade manufatureira dos EE. UU. Por outro lado, há exportadores receosos de que, com a suspensão dos preço^
teto, provocada pela extinção do O.P.A. (Office of Price Administration), o mcf cado interno possa vir a prejudicar o comércio externo, cobrindo os preços ofcf^ cidos pelos compradores estrangeiros, que se vêem tolhidos, freqüentemente, falta de câmbio. , ^ , .1. Por motivos de ordem interna, o Departamento de Comércio, que luta atn'^
mente com a falta de pessoal, não encara com simpatia a perspectiva de ter o serviço de fiscalização ampliado por novos regulamentos.
Sul, o Eguo, a Austráha, por exemplo - terão liberdade de ação relatioamLte aos seus novos depositas dc dólares. Ao assinar o texto do acôrdo, o presidente Truman observou: "Ninguém deve pensar que ôste convênio entre os Estados Unidos e a Grã-Bretanha sèa dirigido contra qualquer naçao, porque ôsse não é o seu propósito. O sistema oue pre tendemos imjdantar com o empréstimo tem por objetivo o estabelecimento de um comércio livre do qual poderão participar tôdas as Nações Unidas, em iouoldade de condições'.
»
Os observadores bem informados esclarecem, a propósito, que o empréstimo terá por objetivo facilitar as compras, por parte da Inglaterra, de artiaos e serviços nos Estados Unidos; ajudar oquôle mis a fazer frente aos "deficUs" transitórios . do apos-guerra do seu atual saldo de pagamentos; ajudá-lo igualmente a manter reservas suficientes de ouro e dólares e a assumir obrigações de comércio unilateral. Os funcionários do Ministério da Fazenda dos Estados Unidos acrescentaram que agora, dejwus de converlido em lei o acôrdo, a Grã-Bretanha receberá o empréstimo nêle previsto de maneira relativamente simples. A medida que os britânicos desejarem dinheiro, notificarão o Ministério da Fazenda do govêrno de
y^Tashington. Este, por sua vez, notificará o Tesouro americano, o qual entregará
Pnrrrp auB ü solução sugerida tanto pelo OIT como pelg mai^ia dos exporta-
dores para o estrangeiro é o sistema de licenças para embarque, de preferência ao embargo à exportação.
- jbA
as quantias necessárias aos Bancos Federais de Reserva. A partir dêsse momento, a operação será em tudo idêntica às que milhões de pessoas diàriamente realizam, em todo o mundo: remete-se um cheque ao banco, que por sua vez entregará a importância correspondente.
m Dicesto Ec:onómico
DicKsro Econômico
82
Pe-íquisas de petróleo
A Conip;inhia Paulista do Estradas
Ia! vocábulo nos respi-etivos nSlnlos os concentrados e seinelbaiites. vinhos com
notícias ali recebidas da Argentina alu dem à existência de petróleo na pru-
nha sido usada nnia cota mínima de
váncia de jPaso de los Libres. O jor
guaraná, í^uc poderá ser adcjnirida sob
nal em questão deduziu dessa ocorrên
cia do precioso combustível a possibi
a forma de sementes, pó, bastão ou ex trato fluido. Todos os ]5rtKlut()s nes-
lidade de o município de Uruguaiana, limítrofe com aquela localidade árgen-
sa.s condições serão obrigados a iruzcr
tina, estar também assentado sôbre o
téria prima usada, exj^ressa em granus por cem centímetros cúbicos. A mesma |>orlaria dispõe ainda sobre
mesmo lençol petrolífero. Depois, me
lhor informado a respeito, o vespertino Brasil chega a garantir com seguran ça o Que antes lhe parecera uma sim
ples hipótese aceitável. Segundo a mesma tolha, há uns dois ou três anos, um técnico argentino em assuntos dê pesquisas petrolíferas, numa vi.sita pro positada que fizera aos terrenos perten centes à charqueada do Oeste, verifi
cara cientificamente que no sou subsolo
Nada
porém fora divulgado a respeito, até que
postos e licores em cuja elaboração le
no rótulo a declaração da dose da ma
a existência de outros ingredientes nos
refrescos, inclusive cafeína, álcool, etc..
(.-ão cio Ministério da Agricidlura. Tritirulfiira
Dandcí desempenlio à missão c^ue lhes
realizaram um estudo scd)re as ]Jossibi-
Armazenamento de mercadorias importa
lidade.s do dcsenvoKiinento da Iriticultura cin São Paulo. Os dois técnicos
decreto autorizando o govêmo do Esta do de São Paulo a construir, nesta ca
pital, um armazém destinado à guarda e armazenamento de mercadorias impor tadas por via aérea. A construção em aprêç^o compreenderá as dependências
que contaram com a colaboração dos seus colegas da Secretaria da Agricul de demorada excursão pelo interior. Então, visitaram os municípios de Níarília, Assiz, Salto Grande, São Carloí=»
Rio'Claro, Piracicaba, Campinas, Jundiaí, Atibaia, Branança, Pinclamonhan-
gaba, Eugênio Lefevre, Santo Antônio
do Mimstério da Fazenda. Êste, uma
do Sapucaí, Sapucaí Mirim e São Ben
vez ultimadas e aprovadas as obras, con siderará alfandegado o referido arma
to do Sapucaí. Fixando os seus estudos em tômo dos
O sr. ministro da Agricultura bai
xou portaria regulamentando o emprê-
linhas e molhoranicntos de traçados; alargamento da bitola entre Pedernei ras e Bauru por variantes de melhores
etapas da linha tronco principal entre
casas operárias
melhoria dc instala-
■ções para o pessoa! e para o público; instalação de engates automáticos e freios de ar comprimido no material de bitola de 1,60 metros.
A execução dêsse plano dccenal foi
estimada cm Cr$ 881.190.279,20, de vendo correr a despesa à conta das duas taxas adicionais dc 10%, criadas pelo de creto-lei n.° 7.632, dc 12 de junho dc 1945.
vações em minucioso relatório, depois
neira de importação aérea de São Paulo,
Guaraná
trificações; trilhos e acessórios para re novação da estrutura metálica de várias
tura dêste Estado, reuniram suas obser
necessárias à instalação da estação adua
zém, na forma regulamentar.
te re]ativ'a a 12 locomotlNas; melhora mentos das ofieiiias; extensões de ele
Campinas c Jtirapína e divcr.sos melho ramentos d(; traçados <lc outras linhas; sinalização clctromccãnica e instalações do bloqueio automático; construção de
tivos.
das por via aérea
material de tração c rodanle. já apro%ado polo Ministério da \'iação na par
Zíição de tal medida governamental fi
^te quilômetros de Uruguaiana, se rea lizaram pesquisas com resultados posi
O sr. presidente da República assinou
i
no compreende o seguinte: aumento do
condições de traçado; duplicação cm
caram afc;tas ao Instituto de l"ennenta-
fatores geológicos e climatéricos das re giões visitadas, concluiram os mencio nados técnicos que as serras do inte
rior paulista se prestam, de um modo geral, ao cultivo daquele cereal.
p total geral do qüinqüênio 1941-43
ção a ser cxeeiitado pela sua direç.ão \
Jutã amazonense
A agência do Serviço de Economia
Rural do Ministério da Agricultura em Manaus divailgou os seguintes dados es tatísticos referentes à remessa de juta do Amazonas para outros Estados do Brasil:
No biênio 1939-40, o total geral al cançou 324.848 kg., no valor de Cr$ 881.700,50.
Em 1941, o volume dessa exportação duplicou, atingindo, em 1945, 4.023.314 kg., no valor de Cr$ 20.253.546,30.
1
as.sm:Ua a entrega, principalmente aos Estados^ do Pará, Pemamouco, Balúa, Rio e Sao Paulo, de 15.521.561 kg., no valor dc Cr$ 77.025.727,10. Tratores aoricolas
no decênio de UMfi a 19.50. Êsse pla
dando providências <juanlo ao registo do.s fabricantes. A execução c- fiscali-
foi confiada p(?lo Se.rviço de Expansão do Trigo, do Ministério da Agricultura, os agrônomos Amadeu Duarte da Con ceição Júnior e Admar Lopes da Cru/
agora, em campos situados apenas a
de Ferro apresentou às altas autorida des da Re])iiblie;i, obtendo aprovação, um plano de niclhoraiuenlos e aquisi
refrescos. gaM'ífieadi>s ou não. xaropes,
O vespertino "Brasil", que se edita na cidade de Uruguaiana, informa que
existia rico lençol de petróleo.
^fe}^iora^ncli{n\ ferroviários
go da palavra "gnaranii" nas bebidas e refrigerantes em geral. So poderão iisar
BRASIL
83
de Motores, se„ revelou o seu diretor, brigadei< .utxles Muniz, em reunião dos checs cias sccções dc fomento agrícola dos Estados, produzirá dez mil tratores para
a nossa lavoiu-u, de acordo com enco
menda do Ministério da Agricultura. • s.ses tratores serão acionados por mo
tores de 40 a 50 H.
o que repre
senta a potência de 20 a 30 cavalos de torça na barra do tração. A Fábrica Nacíon:il de Motores vai
dedicar-.se também à produção de mo tores dc 1 e meio a 10 cavalo.s, para todos os trabalhos agrícolas.
Adutora de Ribeirão das La^es
O prefeito do Distrito Federal apro
vou a concorrência para a constnição
da segunda adutora de Ribeirão das
Lages. E.s.sa obra, cujo custo será de
Crç 184.000.000,00, permitirá amplia ção no abastecimento de ámia de
..
225.000.000 de litros diários.
As obras em questão deverão estar
concluídas dentro de 17 meses e serão
executadas pela firma Lock Joint (So ciedade Industrial Terra CAP), empre
sa vencedora da referida concorrência. Fabricação de aviões de treinamento
Telegrama de Belo Horizonte, distri buído por agência noticiosa, revela que a Fábrica Nacional de Aviões de La
goa Santa será dos maiores parques aeronáuticos do país. Salienta, outrossim, que vário.s aparelhos de treina mento estão sendo produzidos ali.
Nu
merosas unidades foram e continuam
sendo entregues às Fòrças Aéreas Bra sileiras.
I
m Dicesto Ec:onómico
DicKsro Econômico
82
Pe-íquisas de petróleo
A Conip;inhia Paulista do Estradas
Ia! vocábulo nos respi-etivos nSlnlos os concentrados e seinelbaiites. vinhos com
notícias ali recebidas da Argentina alu dem à existência de petróleo na pru-
nha sido usada nnia cota mínima de
váncia de jPaso de los Libres. O jor
guaraná, í^uc poderá ser adcjnirida sob
nal em questão deduziu dessa ocorrên
cia do precioso combustível a possibi
a forma de sementes, pó, bastão ou ex trato fluido. Todos os ]5rtKlut()s nes-
lidade de o município de Uruguaiana, limítrofe com aquela localidade árgen-
sa.s condições serão obrigados a iruzcr
tina, estar também assentado sôbre o
téria prima usada, exj^ressa em granus por cem centímetros cúbicos. A mesma |>orlaria dispõe ainda sobre
mesmo lençol petrolífero. Depois, me
lhor informado a respeito, o vespertino Brasil chega a garantir com seguran ça o Que antes lhe parecera uma sim
ples hipótese aceitável. Segundo a mesma tolha, há uns dois ou três anos, um técnico argentino em assuntos dê pesquisas petrolíferas, numa vi.sita pro positada que fizera aos terrenos perten centes à charqueada do Oeste, verifi
cara cientificamente que no sou subsolo
Nada
porém fora divulgado a respeito, até que
postos e licores em cuja elaboração le
no rótulo a declaração da dose da ma
a existência de outros ingredientes nos
refrescos, inclusive cafeína, álcool, etc..
(.-ão cio Ministério da Agricidlura. Tritirulfiira
Dandcí desempenlio à missão c^ue lhes
realizaram um estudo scd)re as ]Jossibi-
Armazenamento de mercadorias importa
lidade.s do dcsenvoKiinento da Iriticultura cin São Paulo. Os dois técnicos
decreto autorizando o govêmo do Esta do de São Paulo a construir, nesta ca
pital, um armazém destinado à guarda e armazenamento de mercadorias impor tadas por via aérea. A construção em aprêç^o compreenderá as dependências
que contaram com a colaboração dos seus colegas da Secretaria da Agricul de demorada excursão pelo interior. Então, visitaram os municípios de Níarília, Assiz, Salto Grande, São Carloí=»
Rio'Claro, Piracicaba, Campinas, Jundiaí, Atibaia, Branança, Pinclamonhan-
gaba, Eugênio Lefevre, Santo Antônio
do Mimstério da Fazenda. Êste, uma
do Sapucaí, Sapucaí Mirim e São Ben
vez ultimadas e aprovadas as obras, con siderará alfandegado o referido arma
to do Sapucaí. Fixando os seus estudos em tômo dos
O sr. ministro da Agricultura bai
xou portaria regulamentando o emprê-
linhas e molhoranicntos de traçados; alargamento da bitola entre Pedernei ras e Bauru por variantes de melhores
etapas da linha tronco principal entre
casas operárias
melhoria dc instala-
■ções para o pessoa! e para o público; instalação de engates automáticos e freios de ar comprimido no material de bitola de 1,60 metros.
A execução dêsse plano dccenal foi
estimada cm Cr$ 881.190.279,20, de vendo correr a despesa à conta das duas taxas adicionais dc 10%, criadas pelo de creto-lei n.° 7.632, dc 12 de junho dc 1945.
vações em minucioso relatório, depois
neira de importação aérea de São Paulo,
Guaraná
trificações; trilhos e acessórios para re novação da estrutura metálica de várias
tura dêste Estado, reuniram suas obser
necessárias à instalação da estação adua
zém, na forma regulamentar.
te re]ativ'a a 12 locomotlNas; melhora mentos das ofieiiias; extensões de ele
Campinas c Jtirapína e divcr.sos melho ramentos d(; traçados <lc outras linhas; sinalização clctromccãnica e instalações do bloqueio automático; construção de
tivos.
das por via aérea
material de tração c rodanle. já apro%ado polo Ministério da \'iação na par
Zíição de tal medida governamental fi
^te quilômetros de Uruguaiana, se rea lizaram pesquisas com resultados posi
O sr. presidente da República assinou
i
no compreende o seguinte: aumento do
condições de traçado; duplicação cm
caram afc;tas ao Instituto de l"ennenta-
fatores geológicos e climatéricos das re giões visitadas, concluiram os mencio nados técnicos que as serras do inte
rior paulista se prestam, de um modo geral, ao cultivo daquele cereal.
p total geral do qüinqüênio 1941-43
ção a ser cxeeiitado pela sua direç.ão \
Jutã amazonense
A agência do Serviço de Economia
Rural do Ministério da Agricultura em Manaus divailgou os seguintes dados es tatísticos referentes à remessa de juta do Amazonas para outros Estados do Brasil:
No biênio 1939-40, o total geral al cançou 324.848 kg., no valor de Cr$ 881.700,50.
Em 1941, o volume dessa exportação duplicou, atingindo, em 1945, 4.023.314 kg., no valor de Cr$ 20.253.546,30.
1
as.sm:Ua a entrega, principalmente aos Estados^ do Pará, Pemamouco, Balúa, Rio e Sao Paulo, de 15.521.561 kg., no valor dc Cr$ 77.025.727,10. Tratores aoricolas
no decênio de UMfi a 19.50. Êsse pla
dando providências <juanlo ao registo do.s fabricantes. A execução c- fiscali-
foi confiada p(?lo Se.rviço de Expansão do Trigo, do Ministério da Agricultura, os agrônomos Amadeu Duarte da Con ceição Júnior e Admar Lopes da Cru/
agora, em campos situados apenas a
de Ferro apresentou às altas autorida des da Re])iiblie;i, obtendo aprovação, um plano de niclhoraiuenlos e aquisi
refrescos. gaM'ífieadi>s ou não. xaropes,
O vespertino "Brasil", que se edita na cidade de Uruguaiana, informa que
existia rico lençol de petróleo.
^fe}^iora^ncli{n\ ferroviários
go da palavra "gnaranii" nas bebidas e refrigerantes em geral. So poderão iisar
BRASIL
83
de Motores, se„ revelou o seu diretor, brigadei< .utxles Muniz, em reunião dos checs cias sccções dc fomento agrícola dos Estados, produzirá dez mil tratores para
a nossa lavoiu-u, de acordo com enco
menda do Ministério da Agricultura. • s.ses tratores serão acionados por mo
tores de 40 a 50 H.
o que repre
senta a potência de 20 a 30 cavalos de torça na barra do tração. A Fábrica Nacíon:il de Motores vai
dedicar-.se também à produção de mo tores dc 1 e meio a 10 cavalo.s, para todos os trabalhos agrícolas.
Adutora de Ribeirão das La^es
O prefeito do Distrito Federal apro
vou a concorrência para a constnição
da segunda adutora de Ribeirão das
Lages. E.s.sa obra, cujo custo será de
Crç 184.000.000,00, permitirá amplia ção no abastecimento de ámia de
..
225.000.000 de litros diários.
As obras em questão deverão estar
concluídas dentro de 17 meses e serão
executadas pela firma Lock Joint (So ciedade Industrial Terra CAP), empre
sa vencedora da referida concorrência. Fabricação de aviões de treinamento
Telegrama de Belo Horizonte, distri buído por agência noticiosa, revela que a Fábrica Nacional de Aviões de La
goa Santa será dos maiores parques aeronáuticos do país. Salienta, outrossim, que vário.s aparelhos de treina mento estão sendo produzidos ali.
Nu
merosas unidades foram e continuam
sendo entregues às Fòrças Aéreas Bra sileiras.
I
Dicesto EcoNó.\u<rt)
85
Dicesto Ecoxónuco
84
ferro, e a raiaciita, que proporciona
A Fábrica Nacional de Aviões de
segundo a mesma fonte informativa, se
Lagoa Santa, cujas obras custaram 60 mltnões de cruzeiros, emprega atualmen
rão esses trabalhadores as.sistidos dire
rim visado é o estabclecimoitlo de uma
tamente pelo governo federal, receben
usina destinada à produefio de ferro,
do terras, ferramentas, sementes, recur
com a ulilizjição daqueles dois mine
sos médicos e farmacêuticos, t\ido gra
rais.
ção que regula os serviços de coloni
já .se serificou, fica puro cjuando ex
zação em nosso país.
traído o oxido de ferro, ou quando extraído com o carvão, ]-)aia o rpu* se
te 600 operários de várias categorias, possuindo também moderna organiza ção de assistência.
Os aviões presen
temente construídos são do tipo "North América", perfeitamente equipados pa
tuitamente, de acordo com a lej^la-
ra treinamento.
A respeito da primeira corrida de aço,
Argentina
que pràticamente colocou em atividade
a usina de Volta Redonda, o te da Ck)mpanhia Siderúrgica fez algumas declarações de Afirmou que cerca de 80% da
presiden Nacional interêsse. usina es
tão instruídos e que, no mínimo, 60% ein funcionamento, ou seja o fundamenP^^ssso escalonado para que uma industria das suas proporções entre em •peração. Enumerou, a respeito, além da casa da força, da estação de tratamento de águas e das oficinas de con
servação, o trabalho da coqucria, da
us^ de subprodutos, do alto fomo, da
máquina de hngotar gusa (fenro-fundito), do remo de aço e laminador de desbasle, com as respectivas tesouras, transportadoras e transferidoras.
^ícdUlüs econômicas e fuuinceiras
O govêrno de Buenos Aires reorga nizou a Casa da Moeda.
Foi decre
tada, igualmente, a intervenção federa! na Administração Geral dc Impos
mércio e da indústria do país.
A municipalidade da capital argen tina tem agora a seu cargo, inteiramen te, o abastecimento de carne para a po
pulação. O total das cotas de abate de gado no Matadouro e nos frigorífi cos municipais ficará, assim, sob o seu controle.
Por outro lado, a decisão do govêr
tária. "La Nacion", em editorial, afir
zação providenciasse no sentido de se
ção de 1.526 milhões dc bilhetes dc Banco, até agora imobilizados. A moe
perfície agrícola sob sua direção. Aí,
hipotecários, cujo total ascende a 1.526
milhões de pesos, é considerada como
o primeiro passo para a inflação mone ma que a conseqüência imediata de tal medida será o lançamento na circula da em curso, no fim de maio último,
atingiu um total do 3.414 milhões de pesos.
Experiências siderúrgicas Os técnicos argentinos, sob os aus
pícios das autoriclades nacionais, estu
autoridades.
Produção dc automóveis
.A produção de automóveis e de ca minhões nos Esiados Unidos c do Ca-
^dá, segundo informações oriundas de Detroit, foi. numa iinica semana dos
fins dc julho, de 64.700 unidades, conl ra 54.400 em período idêntico ime diatamente anterior e contra 127.900
no período correspondente de 1941. A produção do primeiro .semestre de 1946 seria de 1.054.000 unidades, prepara o segundo semestre. Acôrdo com o Brasil
O Departamento de Estado norteamericano anunciou a assinatura de um
acôrdo entre os Estados Unidos e o
watts. As usinas existenlos produzem
Brasil, relativo a 2.000.000 de dóla
cérca de 30.000 kilowalts, que servem para abastecer as cidades e as minas de fôrça motriz. Em 1944, as muni cipalidades foram autorizadas a criar
res de material fornecido pela lei de empréstimo e arrendamento. Êsse ma terial já se encontra em nosso país ou foi encomendado antes do dia V-J. O
sociedades cooperativas mistas para a produção de energia elétrica, que po
acôrdo, que entrou em vigor imediata
deriam ser financiadas pelas autorida des e pelos consumidores. Tais socie
de material industrial; 137.000 dóla res de material aéreo, e 898.000 dó
dades podem importar as instalações
lares dc material bélico.
necessárias li\ies de todos os direitos
O Brasil concordou em pagá-los se gundo os têrmos estipulados nos con vênios feitos durante a guerra e des
<3 taxas.
ESTADOS UNIDOS
mente, refere-se a 1.014.000 dólares
tinados a auxiliar a defesa mundial.
Con.s««io de café
Concordou, igualmente, em pagar tôdas as despesas de fretes terrestre e marítimo, bem como outras de trans
A produção e o consumo do café se equilibrarão durante o ano de 19461947 — declararam os representantes
ferido ao govêmo de unr terceiro pais
do Escritório Pan-Americano do Café. De acôrdo com tais previsões, o Brasil
te Tnunan.
exportará 13.000.000 de sacos, a Co lômbia cêrca de 5.500.000 e os de
dam a possibilidade de realizar uma
mais países da América Latma uns...
combinação entre a hematita, elcmeii-
5.000.000 de sacos.
to que contém escassa quantidade de
disposição do mundo cerca de 3.500.000 sacos, adiantam as referidas
vendo-se cêrca de 2.600.000 carros
BOLÍVIA
O potencial dc energia elétrica da Bolhia é muito iniportaulo. Poder-seiam aproveitar, ímicauieiito nas encosta.s dos Andes, uns 4 milhões de kilo-
de lavradores do interior de Goiás pro
tado mediterrâneo a localizar-se na su
exemplo.
temas de trabalho e de adaptar essa
no, de retirar da circulação os bônus
rem aqueles agricultores localizados em propriedades do governo federal, sob a jurisdição daquele órgão. Em obediên cia às instruções recebidas, o agrônomo jair Meireles, diretor da referida Di visão, autorizou o administrador da Co lônia Agrícola Nacional de Goiás a con vidar tôda a população nômade do Es
norte e ao sul da Argentina, respectiva mente. A referida usina produtora deferro seria instalada numa província in termediária, Tucuinan ou Mendoza, por
tos Internos, a fim de renovar seus sis
repartição às atuais modalidades do co
potências européias que são igualmen te produlonis de caré poderão pôr à
O ferro da hematita. segundo o que
Enciííid clctricii
Colonização goiana O ministro da Agricultura, tendo co nhecimento de que numerosas famílias curavam as cidades por falta de áreas próprias para o seu trabalho, determi nou que a Divisão de Terras e Coloni
O
empregaria o fornecido ]>ela rafaelíta em Neuquein e em pontos situados ao
ÜíJ Exterior
O aço de VoHa Redonda
Pequenas quaiilidados de carvão.
As colônias das
portes.
Êsse material não será trans
sem consentimento prévio do presiden Borracha sintética .
A Comissão de Assuntos Militares do
Senado aprovou uma resolução estabe-
Dicesto EcoNó.\u<rt)
85
Dicesto Ecoxónuco
84
ferro, e a raiaciita, que proporciona
A Fábrica Nacional de Aviões de
segundo a mesma fonte informativa, se
Lagoa Santa, cujas obras custaram 60 mltnões de cruzeiros, emprega atualmen
rão esses trabalhadores as.sistidos dire
rim visado é o estabclecimoitlo de uma
tamente pelo governo federal, receben
usina destinada à produefio de ferro,
do terras, ferramentas, sementes, recur
com a ulilizjição daqueles dois mine
sos médicos e farmacêuticos, t\ido gra
rais.
ção que regula os serviços de coloni
já .se serificou, fica puro cjuando ex
zação em nosso país.
traído o oxido de ferro, ou quando extraído com o carvão, ]-)aia o rpu* se
te 600 operários de várias categorias, possuindo também moderna organiza ção de assistência.
Os aviões presen
temente construídos são do tipo "North América", perfeitamente equipados pa
tuitamente, de acordo com a lej^la-
ra treinamento.
A respeito da primeira corrida de aço,
Argentina
que pràticamente colocou em atividade
a usina de Volta Redonda, o te da Ck)mpanhia Siderúrgica fez algumas declarações de Afirmou que cerca de 80% da
presiden Nacional interêsse. usina es
tão instruídos e que, no mínimo, 60% ein funcionamento, ou seja o fundamenP^^ssso escalonado para que uma industria das suas proporções entre em •peração. Enumerou, a respeito, além da casa da força, da estação de tratamento de águas e das oficinas de con
servação, o trabalho da coqucria, da
us^ de subprodutos, do alto fomo, da
máquina de hngotar gusa (fenro-fundito), do remo de aço e laminador de desbasle, com as respectivas tesouras, transportadoras e transferidoras.
^ícdUlüs econômicas e fuuinceiras
O govêrno de Buenos Aires reorga nizou a Casa da Moeda.
Foi decre
tada, igualmente, a intervenção federa! na Administração Geral dc Impos
mércio e da indústria do país.
A municipalidade da capital argen tina tem agora a seu cargo, inteiramen te, o abastecimento de carne para a po
pulação. O total das cotas de abate de gado no Matadouro e nos frigorífi cos municipais ficará, assim, sob o seu controle.
Por outro lado, a decisão do govêr
tária. "La Nacion", em editorial, afir
zação providenciasse no sentido de se
ção de 1.526 milhões dc bilhetes dc Banco, até agora imobilizados. A moe
perfície agrícola sob sua direção. Aí,
hipotecários, cujo total ascende a 1.526
milhões de pesos, é considerada como
o primeiro passo para a inflação mone ma que a conseqüência imediata de tal medida será o lançamento na circula da em curso, no fim de maio último,
atingiu um total do 3.414 milhões de pesos.
Experiências siderúrgicas Os técnicos argentinos, sob os aus
pícios das autoriclades nacionais, estu
autoridades.
Produção dc automóveis
.A produção de automóveis e de ca minhões nos Esiados Unidos c do Ca-
^dá, segundo informações oriundas de Detroit, foi. numa iinica semana dos
fins dc julho, de 64.700 unidades, conl ra 54.400 em período idêntico ime diatamente anterior e contra 127.900
no período correspondente de 1941. A produção do primeiro .semestre de 1946 seria de 1.054.000 unidades, prepara o segundo semestre. Acôrdo com o Brasil
O Departamento de Estado norteamericano anunciou a assinatura de um
acôrdo entre os Estados Unidos e o
watts. As usinas existenlos produzem
Brasil, relativo a 2.000.000 de dóla
cérca de 30.000 kilowalts, que servem para abastecer as cidades e as minas de fôrça motriz. Em 1944, as muni cipalidades foram autorizadas a criar
res de material fornecido pela lei de empréstimo e arrendamento. Êsse ma terial já se encontra em nosso país ou foi encomendado antes do dia V-J. O
sociedades cooperativas mistas para a produção de energia elétrica, que po
acôrdo, que entrou em vigor imediata
deriam ser financiadas pelas autorida des e pelos consumidores. Tais socie
de material industrial; 137.000 dóla res de material aéreo, e 898.000 dó
dades podem importar as instalações
lares dc material bélico.
necessárias li\ies de todos os direitos
O Brasil concordou em pagá-los se gundo os têrmos estipulados nos con vênios feitos durante a guerra e des
<3 taxas.
ESTADOS UNIDOS
mente, refere-se a 1.014.000 dólares
tinados a auxiliar a defesa mundial.
Con.s««io de café
Concordou, igualmente, em pagar tôdas as despesas de fretes terrestre e marítimo, bem como outras de trans
A produção e o consumo do café se equilibrarão durante o ano de 19461947 — declararam os representantes
ferido ao govêmo de unr terceiro pais
do Escritório Pan-Americano do Café. De acôrdo com tais previsões, o Brasil
te Tnunan.
exportará 13.000.000 de sacos, a Co lômbia cêrca de 5.500.000 e os de
dam a possibilidade de realizar uma
mais países da América Latma uns...
combinação entre a hematita, elcmeii-
5.000.000 de sacos.
to que contém escassa quantidade de
disposição do mundo cerca de 3.500.000 sacos, adiantam as referidas
vendo-se cêrca de 2.600.000 carros
BOLÍVIA
O potencial dc energia elétrica da Bolhia é muito iniportaulo. Poder-seiam aproveitar, ímicauieiito nas encosta.s dos Andes, uns 4 milhões de kilo-
de lavradores do interior de Goiás pro
tado mediterrâneo a localizar-se na su
exemplo.
temas de trabalho e de adaptar essa
no, de retirar da circulação os bônus
rem aqueles agricultores localizados em propriedades do governo federal, sob a jurisdição daquele órgão. Em obediên cia às instruções recebidas, o agrônomo jair Meireles, diretor da referida Di visão, autorizou o administrador da Co lônia Agrícola Nacional de Goiás a con vidar tôda a população nômade do Es
norte e ao sul da Argentina, respectiva mente. A referida usina produtora deferro seria instalada numa província in termediária, Tucuinan ou Mendoza, por
tos Internos, a fim de renovar seus sis
repartição às atuais modalidades do co
potências européias que são igualmen te produlonis de caré poderão pôr à
O ferro da hematita. segundo o que
Enciííid clctricii
Colonização goiana O ministro da Agricultura, tendo co nhecimento de que numerosas famílias curavam as cidades por falta de áreas próprias para o seu trabalho, determi nou que a Divisão de Terras e Coloni
O
empregaria o fornecido ]>ela rafaelíta em Neuquein e em pontos situados ao
ÜíJ Exterior
O aço de VoHa Redonda
Pequenas quaiilidados de carvão.
As colônias das
portes.
Êsse material não será trans
sem consentimento prévio do presiden Borracha sintética .
A Comissão de Assuntos Militares do
Senado aprovou uma resolução estabe-
14.
86
Dic;k.sto Econômico
lecendo que as fábricas de borracha
Os dcpósitíi.s í' coiílus i-in moccliis e.strangcíras existentes nas instituições de
xí pelo Escritório da Mobilização e Reconversão um progra ma nacional para o referido produto. Comentando esta decisão, o senador
crédito e bancos peruanos foram imo
americanas de borracha natural ultra-
to. Os dcpósitíjs oni moedas estran geiras, sem tlistinção d<' classe, serão
O Manoney explicou que as importações
pas^m, atualmente, de um têrço o mon tante anual médio de antes da guerra.
bilizados, cm \irtnde
<le
iim
decreto
governamental. Assim, os seus possui dores não poderão movimentá-los, nem transformá-los ein contas de movimen
adquiridos pelo Raiic-o Central de Re serva do Peni — banco c-inissor de moe da — ao câmbio oficiai.
Fósforo radio-ativo
O fósforo radio-ativo, um subproduto
das pesquisas atômicas, — segundo anunciou à American Radium Society ^ Lowbeer, professor adjunto do radiologia na Universidade da Califórnia — revelou-.se de grande utilidade no tratamento do câncer cutâneo su-
peiricial. Por meio de um método de
aplicação muito simples o sr. Lowbeer obtívera, nos termos de sua comuni cação, de 85,5% a 100% de è.vito no
O Quartel General norte-americanona Áustria anunciou cjue 280 antigas fábricas alemãs, <.'xi.stentos na zona ad
ministrada pelos Estados Unidos, es govêmo
de
Viena, que as dirigirá até cpie os alia dos tomiun uma decisão relativa ao fu
turo das propriedades germânicas na
tratamento de diversos tipos de câncer cutâneo e verrugas, num total de 301
pais
casos.
acima .são a usina siderúrgica "Hermann
Salientou o referido cientista,
As primeiras fábricas nas condições
contudo, que o tratamento por meio
Goering", em Linz, no valor de 20 mi
cável ao câncer cutâneo e às verrugas.
lhões de libras esterlinas; a fábrica de automóveis "Styr", e a.s minas de sal
Não devemos acalentar esperanças —
do monopólio do Estado.
tio fósforo rádio-ativo sòmente é apli
«icrescentou — de que haja cura por tal método para os tumores internos,
BÉLGICA
mesmo recentes.
Intercâmbio com o Brasil PERU
O chefe da missão econômica na Amé
Proibida a exportação de café
O govérno peruano, tendo em vista a falta de café no mercado interno,
proibiu a exportação desse produto, até
que os círculos Hgados ao seu comer cio externo determinem a ^
organizações oficiais
^ j
O Peru exportou, em 35 mil quintais de c&é de alta quabdade.
rica do Sul, visconde Duparc, fez uma
exposição relativamente aos negócios comerciais com os países da parte me ridional deste continente.
O ST. Houn. diretor da Ciasa da .-Xmé-
Tratando do
Brasil, Duparc lembrou que o seu in tercâmbio com a Bélgica atingiu 600 milhões de francos, o que o colocava
em segundo lugar no terreno dessas tran sações. O Brasil — acrescentou — apre senta interesses de primeira ordem para o nosso comércio exportador.
As auto-
de sedo
Declarou o sr. L. Gasgell. represen
rica Ljitina. onde a tonlerèneia de Du
tante da National Silk Workers Asso-
parc foi pronuneiada. annneiou .1 se
eiation em Searborough, (pie os fabri-
guir que uma no\ a missão ei-onómi-
eanles ingli\sos de tl^eidos de .seda tem
ca belga virá <-iii setembro em visita aos paises sul-ameiitanos.
sido obrigados a recusar encomendas
FRANÇA
norte c sul-americanos, por falta de ma
no valor de vários miliuues de libras
esterlinas, da parte do importadores
Eiicomcudas de nidíininas
Telegramas de Paris informam (pie
Adnünifsiração de fábricas alemãs
ao
/ndú.strin
to de vida.
indu.slriais brasileiros, (pie não eonlani receber prí)xiinanienle mácpiinas de ou tras procedências, eonliecedores da alta qualidade dos j^rodutos franceses, fize
ÁUSTRIA
tão sendo entregues
INGLATERRA
vorcct'-lo, a fim de fn-iar a alta do eiis-
americ-ano não sejam cedidas aos in
dustriais antes de seis meses e enquan-
87
rldadfs brasileiras e.stãn disiioslas a fa-
Pnlilini tiiimrtórui
sintética pertencentes ao governo norte-
Dicksto Econó.mico
ram aos fabricantes da França diversas
encomendas.
listas se referem parti
téria prima. Esta. como não se igno ra. é o fio de ,sèda natural, cuja imjiortação pela Inglatona está hoje - su jeita a um grande mimero de restri ções c a impostos muito elevados. Co
mo resultado de.ssa situação, centenas de teares estão hoje parados, por falta de
fio.s de séda e por ser a maquinaria bri tânica inadaptávcl a qualquer outro ti po de matéria prima.
cularmente a nuupiinas para bcneficia-
menlo e tecelagem de lã. Logo após
O conslritfor do primeiro automóvel
a cassação das hostilidades, os industriai,s franceses receberam ordem nes se sentido. Duas firmas — aere.scentam
as mesmas informaçõi.-s — já se estão
preparando para instalar fiações de lã na cidade de São Paulo.
hwlcs
Com a morte do dr. F. W. Lanches-
ler desapareceu uma das maiores fi guras relacionadas com o automobilis mo. Foi ele o primeiro a construir na
Inglaterra um automóvel movido a mo tor de gasolina, pelas alturas de 1895-
Consiniio de café
1896.
Fundou, outrossim, a companhia
Antes da guerra, a França figurava entre os grandes consumidores de café.
cpie tem o seu nome.
O consumo "per capita" .subia a qua tro quilo.s anuais. Em 1938 o consumo
mentos técnicos. O mundo contempo râneo lhe devé muitos inventos. Em
no país foi calculado em 186.000 tone-
muitos sentidos adiantou-se à sua épO(xi.
lada.s, das quais 85.000 de café pioduzido no Brasil. Nesse total as impor
ter não foi só o primeiro carro inglês
tações estrangeira.s eram de 126.000 to neladas. As colônias francesas contri buíam com 60.000 tonelada.s.
Em 1945 as importações francesas de
café atingiram 45.000 toneladas.
As
reservas coloniais, contudo, não tarda
rão a esgotar-se e a França, para voltar
Caracterizava-se
pela sua grande imaginação e conheci
A respeito, ob.sen'a-se que o Lanches-
movido a motor de gasolina, como tam bém o primeiro no uso da engrenagem
cpicíclica, das rodas com raios de ara me, da ignição por magneto, do mecanisnío de mudanças pre-selelivas e da lubrifícação forçada.
Licenças de importação
.
^
ao nível do consumo anterior à guer ra, terá de comprar quantidades apre ciáveis dos antigos fornecedores, inclu
terra, sr. Hugh Dalton, teve ocasião
sive o Brasil.
clc declarar recentemente:
O ministro das Finanças da Ingla
14.
86
Dic;k.sto Econômico
lecendo que as fábricas de borracha
Os dcpósitíi.s í' coiílus i-in moccliis e.strangcíras existentes nas instituições de
xí pelo Escritório da Mobilização e Reconversão um progra ma nacional para o referido produto. Comentando esta decisão, o senador
crédito e bancos peruanos foram imo
americanas de borracha natural ultra-
to. Os dcpósitíjs oni moedas estran geiras, sem tlistinção d<' classe, serão
O Manoney explicou que as importações
pas^m, atualmente, de um têrço o mon tante anual médio de antes da guerra.
bilizados, cm \irtnde
<le
iim
decreto
governamental. Assim, os seus possui dores não poderão movimentá-los, nem transformá-los ein contas de movimen
adquiridos pelo Raiic-o Central de Re serva do Peni — banco c-inissor de moe da — ao câmbio oficiai.
Fósforo radio-ativo
O fósforo radio-ativo, um subproduto
das pesquisas atômicas, — segundo anunciou à American Radium Society ^ Lowbeer, professor adjunto do radiologia na Universidade da Califórnia — revelou-.se de grande utilidade no tratamento do câncer cutâneo su-
peiricial. Por meio de um método de
aplicação muito simples o sr. Lowbeer obtívera, nos termos de sua comuni cação, de 85,5% a 100% de è.vito no
O Quartel General norte-americanona Áustria anunciou cjue 280 antigas fábricas alemãs, <.'xi.stentos na zona ad
ministrada pelos Estados Unidos, es govêmo
de
Viena, que as dirigirá até cpie os alia dos tomiun uma decisão relativa ao fu
turo das propriedades germânicas na
tratamento de diversos tipos de câncer cutâneo e verrugas, num total de 301
pais
casos.
acima .são a usina siderúrgica "Hermann
Salientou o referido cientista,
As primeiras fábricas nas condições
contudo, que o tratamento por meio
Goering", em Linz, no valor de 20 mi
cável ao câncer cutâneo e às verrugas.
lhões de libras esterlinas; a fábrica de automóveis "Styr", e a.s minas de sal
Não devemos acalentar esperanças —
do monopólio do Estado.
tio fósforo rádio-ativo sòmente é apli
«icrescentou — de que haja cura por tal método para os tumores internos,
BÉLGICA
mesmo recentes.
Intercâmbio com o Brasil PERU
O chefe da missão econômica na Amé
Proibida a exportação de café
O govérno peruano, tendo em vista a falta de café no mercado interno,
proibiu a exportação desse produto, até
que os círculos Hgados ao seu comer cio externo determinem a ^
organizações oficiais
^ j
O Peru exportou, em 35 mil quintais de c&é de alta quabdade.
rica do Sul, visconde Duparc, fez uma
exposição relativamente aos negócios comerciais com os países da parte me ridional deste continente.
O ST. Houn. diretor da Ciasa da .-Xmé-
Tratando do
Brasil, Duparc lembrou que o seu in tercâmbio com a Bélgica atingiu 600 milhões de francos, o que o colocava
em segundo lugar no terreno dessas tran sações. O Brasil — acrescentou — apre senta interesses de primeira ordem para o nosso comércio exportador.
As auto-
de sedo
Declarou o sr. L. Gasgell. represen
rica Ljitina. onde a tonlerèneia de Du
tante da National Silk Workers Asso-
parc foi pronuneiada. annneiou .1 se
eiation em Searborough, (pie os fabri-
guir que uma no\ a missão ei-onómi-
eanles ingli\sos de tl^eidos de .seda tem
ca belga virá <-iii setembro em visita aos paises sul-ameiitanos.
sido obrigados a recusar encomendas
FRANÇA
norte c sul-americanos, por falta de ma
no valor de vários miliuues de libras
esterlinas, da parte do importadores
Eiicomcudas de nidíininas
Telegramas de Paris informam (pie
Adnünifsiração de fábricas alemãs
ao
/ndú.strin
to de vida.
indu.slriais brasileiros, (pie não eonlani receber prí)xiinanienle mácpiinas de ou tras procedências, eonliecedores da alta qualidade dos j^rodutos franceses, fize
ÁUSTRIA
tão sendo entregues
INGLATERRA
vorcct'-lo, a fim de fn-iar a alta do eiis-
americ-ano não sejam cedidas aos in
dustriais antes de seis meses e enquan-
87
rldadfs brasileiras e.stãn disiioslas a fa-
Pnlilini tiiimrtórui
sintética pertencentes ao governo norte-
Dicksto Econó.mico
ram aos fabricantes da França diversas
encomendas.
listas se referem parti
téria prima. Esta. como não se igno ra. é o fio de ,sèda natural, cuja imjiortação pela Inglatona está hoje - su jeita a um grande mimero de restri ções c a impostos muito elevados. Co
mo resultado de.ssa situação, centenas de teares estão hoje parados, por falta de
fio.s de séda e por ser a maquinaria bri tânica inadaptávcl a qualquer outro ti po de matéria prima.
cularmente a nuupiinas para bcneficia-
menlo e tecelagem de lã. Logo após
O conslritfor do primeiro automóvel
a cassação das hostilidades, os industriai,s franceses receberam ordem nes se sentido. Duas firmas — aere.scentam
as mesmas informaçõi.-s — já se estão
preparando para instalar fiações de lã na cidade de São Paulo.
hwlcs
Com a morte do dr. F. W. Lanches-
ler desapareceu uma das maiores fi guras relacionadas com o automobilis mo. Foi ele o primeiro a construir na
Inglaterra um automóvel movido a mo tor de gasolina, pelas alturas de 1895-
Consiniio de café
1896.
Fundou, outrossim, a companhia
Antes da guerra, a França figurava entre os grandes consumidores de café.
cpie tem o seu nome.
O consumo "per capita" .subia a qua tro quilo.s anuais. Em 1938 o consumo
mentos técnicos. O mundo contempo râneo lhe devé muitos inventos. Em
no país foi calculado em 186.000 tone-
muitos sentidos adiantou-se à sua épO(xi.
lada.s, das quais 85.000 de café pioduzido no Brasil. Nesse total as impor
ter não foi só o primeiro carro inglês
tações estrangeira.s eram de 126.000 to neladas. As colônias francesas contri buíam com 60.000 tonelada.s.
Em 1945 as importações francesas de
café atingiram 45.000 toneladas.
As
reservas coloniais, contudo, não tarda
rão a esgotar-se e a França, para voltar
Caracterizava-se
pela sua grande imaginação e conheci
A respeito, ob.sen'a-se que o Lanches-
movido a motor de gasolina, como tam bém o primeiro no uso da engrenagem
cpicíclica, das rodas com raios de ara me, da ignição por magneto, do mecanisnío de mudanças pre-selelivas e da lubrifícação forçada.
Licenças de importação
.
^
ao nível do consumo anterior à guer ra, terá de comprar quantidades apre ciáveis dos antigos fornecedores, inclu
terra, sr. Hugh Dalton, teve ocasião
sive o Brasil.
clc declarar recentemente:
O ministro das Finanças da Ingla
m Duíesto EcoNÓkaco
88
Sempre fui a favor da preferência
^undial^ pois não sou daqueles que procuram eliminar êsse métooo de tran^ço. O governo de s. m. britânica ^tavoravel à manutenção das liccnç-as sobre.todas as importações inglêsas, até que a balança de pagamento de nosso pais entre no seu penodo de equilibriíK
lias, êsse período ainda se acha algo stante. exportações aumentam consideravelmente, mas apesar disso as
nossas importações devem ser cuidadonos próximos anos.
ptyÍk
atual do govêrno consiste em
dênrta importação pruencia, a fim dede que entrem com na Inglaquantidades suficientes de
S,. produzidas no país, c absolutamente necessárias". ITÂLU
cil e mais custosa construção entre tôdas as demais do
neis c paredes.
atualmente a ItáDada
*o<ío colinas ■oiwas,
exi
Pois bem, em pouco
menos de nni ano. 85% das estradas de
ferro do Estado já foram postos em funeionamento normal.
Eis um justo motivo de orgulho para as populações da península, pois nin guém ignora f{uc linhas como a RomaBolonba, a Livorno-Spezia e a Spezia-
Ventimiglia ficaram inteiramente des truídas com os bombardeios aéreos.
Em mais de 50% dos casos,
PORTUGAL
o dificuldade nas partidas 6 devida às velas de seu
Exportação de vinho do Pòrto
dc 1946.
truídas as
Elas
carro, por estarem gastas ou
consadas.Troque-as, então,
importador dc vinlio do Porto, cm maio
impressiona os estran-
^é
mundo.
gem muitas obras dc arte, aterros, tú
Segundo dados publicados pela im prensa portuguesa, o Brasd foi o maior
Reconstrução de ferrovias
eeirnç^®
VELAS CANSADAS
dos .Apenino-s <» da costa do Tirrênio — a.s ferrovias italianas são de mais difí
recons-
f®rro da penín-
vales e escarpas,doaosolo longo
n
Num total de 1.780.230 li
tros desse produto, e.xportados nesse mês, o Brasil recebeu 68.959 litros; o Canadá, 8.150; a Argentina, 420;" o México, 1.074; a Venezuela, 10.956; o Peru, 40; a Espanha, 3.213, e a
Economia Rural do Ministério da A^iicidtura no
relativo à exportação pelo porto de Parnatha,
3-360 no valor'de Cr$ 258.479.60 trangeiros; babaçu, 673.500 quilos, no valor de Cr.? 2.208.100,00 para portos tw-
Cr$ 26.993.611,90 para portos ^rangeiros, borracha JS.Oie quilos, no valor deãeCr% 387.547,70, para portos es
cionats e o/.o/o, no valor de Cr? 127.728,40 para portos estrangeiros, além de
outros produtos, como óleo e nozes de tucum, goma e farinha de mandioca, peles
silvestres, arroz pilado, algodão em pluma, couros de boi, crina de animal, óleo de
oUicica, peles de caprinos, rêdes de tucum, resina de jatobá, sola, telha de barro, etc., o que eleva o total de exportação pelo referido pôrto, em tnnfa dias, a 3.802.880 quilos de mercadorias, num valor de Ct% 36.952.662,10.
mudança vai se operar no
PRODUTO DA
França, 42.045.
exportação piauiense
Piauí fomecen
e verá que extraordinária
motor — 6 que economia
GENERAL
durante o mês de mJn i
pelas legítimas Velas A.C.
#
MOTORS
dc
combustível
A. C.
as Velas
lhe proporcionam!
m Duíesto EcoNÓkaco
88
Sempre fui a favor da preferência
^undial^ pois não sou daqueles que procuram eliminar êsse métooo de tran^ço. O governo de s. m. britânica ^tavoravel à manutenção das liccnç-as sobre.todas as importações inglêsas, até que a balança de pagamento de nosso pais entre no seu penodo de equilibriíK
lias, êsse período ainda se acha algo stante. exportações aumentam consideravelmente, mas apesar disso as
nossas importações devem ser cuidadonos próximos anos.
ptyÍk
atual do govêrno consiste em
dênrta importação pruencia, a fim dede que entrem com na Inglaquantidades suficientes de
S,. produzidas no país, c absolutamente necessárias". ITÂLU
cil e mais custosa construção entre tôdas as demais do
neis c paredes.
atualmente a ItáDada
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Pois bem, em pouco
menos de nni ano. 85% das estradas de
ferro do Estado já foram postos em funeionamento normal.
Eis um justo motivo de orgulho para as populações da península, pois nin guém ignora f{uc linhas como a RomaBolonba, a Livorno-Spezia e a Spezia-
Ventimiglia ficaram inteiramente des truídas com os bombardeios aéreos.
Em mais de 50% dos casos,
PORTUGAL
o dificuldade nas partidas 6 devida às velas de seu
Exportação de vinho do Pòrto
dc 1946.
truídas as
Elas
carro, por estarem gastas ou
consadas.Troque-as, então,
importador dc vinlio do Porto, cm maio
impressiona os estran-
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mundo.
gem muitas obras dc arte, aterros, tú
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Reconstrução de ferrovias
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VELAS CANSADAS
dos .Apenino-s <» da costa do Tirrênio — a.s ferrovias italianas são de mais difí
recons-
f®rro da penín-
vales e escarpas,doaosolo longo
n
Num total de 1.780.230 li
tros desse produto, e.xportados nesse mês, o Brasil recebeu 68.959 litros; o Canadá, 8.150; a Argentina, 420;" o México, 1.074; a Venezuela, 10.956; o Peru, 40; a Espanha, 3.213, e a
Economia Rural do Ministério da A^iicidtura no
relativo à exportação pelo porto de Parnatha,
3-360 no valor'de Cr$ 258.479.60 trangeiros; babaçu, 673.500 quilos, no valor de Cr.? 2.208.100,00 para portos tw-
Cr$ 26.993.611,90 para portos ^rangeiros, borracha JS.Oie quilos, no valor deãeCr% 387.547,70, para portos es
cionats e o/.o/o, no valor de Cr? 127.728,40 para portos estrangeiros, além de
outros produtos, como óleo e nozes de tucum, goma e farinha de mandioca, peles
silvestres, arroz pilado, algodão em pluma, couros de boi, crina de animal, óleo de
oUicica, peles de caprinos, rêdes de tucum, resina de jatobá, sola, telha de barro, etc., o que eleva o total de exportação pelo referido pôrto, em tnnfa dias, a 3.802.880 quilos de mercadorias, num valor de Ct% 36.952.662,10.
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França, 42.045.
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O
WILLARD
BANCO DA AMÉRICA S. A. CAPÍTAL
.. ..
ACUMULADOR
DE QUALIDADE TRADICIONAL
È sempre fabricado com material interno (placas e separadores)
CrS 20.000 000,00
importados diretamente da Fábrica "WILLARD", Cleveland
FUNDOS DE RESERVA .. ..
CrS 3 000 000,00
Ohio, U. S. A, Em breve reaparecerão no mercado brasileiro os
conhecidos tipos Willard importados prontos e especiais para:
Operações ínícíadaa em 1.® de Setembro de 1943. Carta Patente n.® 2974
i
Automóveis, Caminhões, Ônibus, Motocicletas, Rádios, Luz estacio naria — Diesel etc.
CONCESSIONÁRIOS GERAIS:
UMBERTO GAGLIASSO & CIA. LTDA.
DIRETORI.A:
Arlindo Camargo Pacheco — Eliseu Teixeira de Camargo — Dr. Hei tor Freire de Carvalho — Herbert V. Levy — Dr. J. Meira de Vas-
R: Pedro Américo, 52 - (Pr. República) Telefone 4-4218 - São Poulo
concello» — Jorge da Silva Fagundes — Luís L. Reid — Paulo Trussardi — Raul Martins Ferreira — Dr. Roberto Moreira.
PtTTINATl
teriíis Roxas de Mta dualidade Vendas a prestações em pequenos e grandes lotes pela
CÂMBIO
COBRANÇAS
CIA. DE TERRAS NORTE 00 PARANÁ
CAUÇÃO
Inscj-içõo JV." 12 7io Registro Geral de Imóveis do Comorco de Londrina, na forma do Decrcto-Lei N.° 3079, de 1S-9-193S
DESCONTOS, ETC.
Vantajosa produção de: CAFfi, CEREAIS, FUMO, ALGODÃO, CANA DE AÇÚCAR, MANDIOCA, TRIGO, etc. Estrada de ferro — Ótimos estrados de rodagem Esplêndido serviço rodoviário
Apência Principal e Centro de Administração Londrina
MATRIZ: RUA &A QUITANDA, 114 — SÃO PAULO Agência Urbana: Rua Barão de Itapetininga, 45 — São Paulo FILIAL: RUA 15 DE NOVEMBRO, 129 — SANTOS
Séde em São Paulo, Rua S. Bento, 329 - 8.° andar - Caixa Postal 2771
WlUttft »
_
NENHUM AGENTE DE VENDA ESTA AUTORIZADO
^ RECEBER DINHEIRO EM NOME DA COMPANHIA.
O
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WUlPífll
Banco Progresso do Brasil S/A, MATRIZ; SÃO PAULO
RUA BOA VISTA, N. 100 — TELEFONE. 3-1981 i.
CAPITAL Cr$ 5.000.000,00 (Aumento aproyado em Assembléia CrS 15.000.000,00)
Tijolos e peças de alia reíralariedadc ★
AIhbíoom* — Silko-AloinisMaos — Siltcoao* — ZircAxio — Isoisaic}
Ton Rcfrilim — Cimento Retrjt^no — Canciinbo* p«n hnxKçSn (Alomiaosoi. Mtgaqit», Zir.-AnÍo) ★
SILIMAX
Agências: Morro Agudo, Pirangi, Pitangueíras, Pontal, Santos, Taíuva, Terra Roxa e Viradouro.
LTDA.
PRODUTOS CERÂMICOS REFRATÂRIOS FJkritus R»â Alcidei Qaeiros. 537 — S T O. A N D R Ê (S. P. R.) >97, t.a ^/tOfa, sahs > e 8 • TcL ytiyt SSo Paalo Ãi
DtftrUMtMH dt Vimléa; Praça da
ENDERÊÇO TELEGRÁFICO:
DEPÓSITOS
«NOVAMÉRICA" COBRANÇAS CAUÇÕES DESCONTOS.
Diretoria: A. S. MOURA ANDRADE — THEODORICO PRADO MARTINS — JOÃO ROMANO.
Jecidos PEREIRi QEEIROZ 5.R.
Conselho Fiscal: ETALIVIO PEREIRA MARTINS — DR. LUIZ V. AMADEO — ALFREDO ALOE — DR. AN TÔNIO GUALBERTO e DR. GASTAO FLEURY DA SILVEIRA.
Rua Boa Vista N. 150 FONES
2-0424 e 3-6938
CAIXA POSTAL, 1674
SAG PAULO
WUlPífll
Banco Progresso do Brasil S/A, MATRIZ; SÃO PAULO
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Conselho Fiscal: ETALIVIO PEREIRA MARTINS — DR. LUIZ V. AMADEO — ALFREDO ALOE — DR. AN TÔNIO GUALBERTO e DR. GASTAO FLEURY DA SILVEIRA.
Rua Boa Vista N. 150 FONES
2-0424 e 3-6938
CAIXA POSTAL, 1674
SAG PAULO
Banco Nacional do Comércio
M BIM
de São Paulo, 5/A,
FABKIC.V 1-:M S.\0 CAKTAXO — S.P.R.
PRODUTOS QUÍMICOS, FARMACÊUTICOS E INDUSTRIAIS CAPITAL REALIZADO
FUNDO
DE
—
RESERVA
-
CR$ 50.oeo.000,00
CR$
ÁCIDOS COMERCIAIS E PARA ANÁLISE — SAIS PUROS
8.350.000,00
OPERAÇÕES BANCARIAS EM GERAL
IMPORTAÇÃO E FABRICAÇÃO
PENICILINA
HEYDEN, da
HEYDEN CHEMICAL CORP. — NEW YORK
COBRANÇAS DESCONTOS
Rua Silveira Martins N.° 195 — 1.® And. — Tcis.: 2-1524 — 3-6934
CAUÇÕES
Caixa Postal, 1469 — São Paulo CAMBIO
Depósitos em contai correntes e a prazo-fixo
4
Correspondentes em tôdas as praças do País e no exterior. RUA BOA VISTA, n.» 124 — END. TELEGR. "BANCIONAL'
CAIXA POSTAL, 2568
SÃO PAULO
BRASIL
COMPRA
Banco Nacional do Comércio
M BIM
de São Paulo, 5/A,
FABKIC.V 1-:M S.\0 CAKTAXO — S.P.R.
PRODUTOS QUÍMICOS, FARMACÊUTICOS E INDUSTRIAIS CAPITAL REALIZADO
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SÃO PAULO
BRASIL
COMPRA
I
Escritório Técnico Jurídico Fiscal e Contábil "LIIX"
Uma obra indispensável
Sob a direção do economista MARIO PAULELLI e
do
perito
contador
SAMUEL
PSANQUEVICH.
RUA FLORIANO PEIXOTO, 40
TELEFONE :
12.» Anclnr
S
Saias 122 e 123
A
O
PAU
3-4094 L O
QUESTÕES JtmiDICO.FTSCAIS; ITUroSTO SODUE A REND.\:
Declaraçúus de pessoas fisicas e jurídicas — Consultas — Defesas e
recursos com referência a êsso Impôsto. ORGANIZAÇÃO DE SOCIED.\DES E FIRMAS:
Compilação dc contratos, dlstratos e registo de firmas Individuais —
Legalização desses documentos nas competentes repartições públicas. Defesas, recursos o serviços diversos ligados ta repartições públicas. Em países como o nosso, onde a literatura espe cializada sôbre
econMftla e finanças não está ainda
bem desenvolvida, revistas como
nirOSTO
s/ lucros EXTR.VORDINARIOS:
Declaração — Consultas o defesas com referência a êsse Impõsto.
QUESTÕES CONTÁBEIS:
,
Escritas avulsas — Revisões — Planos contabillstlcos — Exames de ba
lanços e organização de escritas contábeis em geral.
o DiGESTO ECONOAUCO constituem
uma preciosa fonte de informações e valem por uma verdadeira biblio
teca do assunto. Por isso mesmo
é que devem figurar nas estantes de todos os interessados e estu
diosos dos problemas nacionais, ao lado das obras fundamentais para
Curso dc Escrituração Mercantil
a compreensão do nosso país. Não
por
perca os sete números iniciais do DiGESTO EcoNOMico - dezembro
ANTÔNIO TAVARES DA COSTA
de 1944 a junho de 1945; reúnaos na elegante encadernação que a Editora Comercial, Ltda. lhe for
necerá por Cr$15,00,e peça que lhe remetam, junto, e gratuitamente, o índice de tôda a matéria publicada nestes exemplares que formam o 1.' volume do digesto econômico.
Obra didática, e de consulta
1 vol. de 18x28 cm., com 756 páginas (brochado) Cr$ 60,00 (encadernado) Cr? 80,00 Edição da Livraria Francisco Alves
EDITÔK/l COMERCHL, vai VIADUTO BOA VISTA, 67 — 7.® AADAR — SALAS 703/5 — TEL. 3-740D — SÍO PAIL6
L
Rua Libero Badaró, 292 SÃO PAULO
iniíiáiit iif i I
I
Escritório Técnico Jurídico Fiscal e Contábil "LIIX"
Uma obra indispensável
Sob a direção do economista MARIO PAULELLI e
do
perito
contador
SAMUEL
PSANQUEVICH.
RUA FLORIANO PEIXOTO, 40
TELEFONE :
12.» Anclnr
S
Saias 122 e 123
A
O
PAU
3-4094 L O
QUESTÕES JtmiDICO.FTSCAIS; ITUroSTO SODUE A REND.\:
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recursos com referência a êsso Impôsto. ORGANIZAÇÃO DE SOCIED.\DES E FIRMAS:
Compilação dc contratos, dlstratos e registo de firmas Individuais —
Legalização desses documentos nas competentes repartições públicas. Defesas, recursos o serviços diversos ligados ta repartições públicas. Em países como o nosso, onde a literatura espe cializada sôbre
econMftla e finanças não está ainda
bem desenvolvida, revistas como
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Declaração — Consultas o defesas com referência a êsse Impõsto.
QUESTÕES CONTÁBEIS:
,
Escritas avulsas — Revisões — Planos contabillstlcos — Exames de ba
lanços e organização de escritas contábeis em geral.
o DiGESTO ECONOAUCO constituem
uma preciosa fonte de informações e valem por uma verdadeira biblio
teca do assunto. Por isso mesmo
é que devem figurar nas estantes de todos os interessados e estu
diosos dos problemas nacionais, ao lado das obras fundamentais para
Curso dc Escrituração Mercantil
a compreensão do nosso país. Não
por
perca os sete números iniciais do DiGESTO EcoNOMico - dezembro
ANTÔNIO TAVARES DA COSTA
de 1944 a junho de 1945; reúnaos na elegante encadernação que a Editora Comercial, Ltda. lhe for
necerá por Cr$15,00,e peça que lhe remetam, junto, e gratuitamente, o índice de tôda a matéria publicada nestes exemplares que formam o 1.' volume do digesto econômico.
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iniíiáiit iif i I
Banco Brasileiro de Descontos, S. A. CAPITAL CRS 30.000.000,00
—
FUNDO DE RESERVA CRS 1.515.000,00
BOAS INFORMAÇÕES:
Balanço realizado em 25 de Junho de 1946, compreondendo as operações da Matriz e Agências.
BáSE SÓLIDÁ pára bons NEGÓCIOS!
ATIVO
169.112.477,80 76.970:547,70
Títulos Descontados
Empréstimos em Contas Correntes Títulos e Efeitos a Receber
78.920.016,00
Valores em Caução e em Depósito
53.485.210,80
Agências
24.522.156,90 15.907.208,8<1 2.463.738,30
Propriedades do Banco (Imóveis e Títulos) Móveis e Objetos de Escritório Diversas Contas
CAIXA; Em moeda corrente
62.305.198.90
Dep. no Banco do Brasil
'^CIPANAL" Comercial-Informadora PAN-AMERICANA LtdS.
404.356.40
RuoSdeDeaembro, dS-d.oond.-salosSeó - Fone; 3-2807
188.808,00 1.434.266,90
Caixa Postal, 428 - End. Teleg. "CIPANAL" - Soo Paulo
Almoxarifado
Caixa de Assistência do.s Empregados do Banco
■ Serviços de informações comerciais Conf/ç/enc/aís
! ORGANIZAÇÃO FUNDADA HA 10 ANOS ■ ^
26.050.926.90
Uep. no Banco do Brasil, à ordem da Superin
tendência da Moeda e do Crédito
■
11.319.973.50 100.576.099,30 TOT.AL CRS 523.984.886,90
ra
FnSlí
I
*
Correspondentes nas printipals (Idades do Brasil e Peizes das Améritas
■
PASSIVO
.
pora servir o comércio e a indústria de Sâo Paulo
■
_
«na
30.000.000,00
pau ■■■■■■■■■■■■■*■■■■■■■■ ■■■■■■■■■■■■■■■■>■■"
1.515.000,00
cS«p„;tÍÍuÍ„; Sed onr V.i •
Agências
"níwrcac Diversas rLit. Contas
—
Caucionados e Caução da Diretoria
322.357.230.60 78.920.016,00
4
53.485.210,80
32.632.437,30 5.074.992,20
TOTAL CRS 523.984.886,90 da Conta de Lucro* e Perdas em 28 de junho de 1946 É B I TO
CRÉDITO
"Saldo que passou do se mestre anterior
ROLRMENTOS EM &ÍRRL PEÇRS PRRfl RVIQES
18.549 30
Juros Pagos c Creditados 6.689.974^30 Ord. do pessoal e gratif. 3.109.010,70 Desp. gerais, reservas, etc! 3.233.019,30
Juros
7.210.229,80
Descontos
5.896.188,50 1.326.115,70 124.852,90
Comissões .... Rendas Diver.sas
PEÇRS t HCESSORIOS P/ RUFOMOVEIS
Dividendo de 9% a a
s/ CrS 30.000.000.00, capi- -
?
tal integralizado, ou sejam
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14.557.386,90 a) Dr. J. Cunha Júnior —Diretor-
14.557.386,90 São Paulo, 5 de julho de 1946
Presidente
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■ tor-Superintendente
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^
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.a) Jose Faria Basího - Contador
a) Amador Aguiar — Diretor-Gerente '
(Registro número 9.606)
í lilllÉWlMÉ 'T II
AiimiiH ERNESTO ANUNZIATO AV,5ÃO JOÃO,IQ47* F0NES6-4-733-4-503-5' SÃO PAULO
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11.319.973.50 100.576.099,30 TOT.AL CRS 523.984.886,90
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Agências
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Caucionados e Caução da Diretoria
322.357.230.60 78.920.016,00
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53.485.210,80
32.632.437,30 5.074.992,20
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