DIGESTO ECONÔMICO, número 21, agosto 1946

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IHGESTO Eí 0>0>lir0 O "Digesto Econômico" aparece n-> primeiro «Ábado de cidn me*. E* publicado pela Editora Comercial Ltda., fob o» au»pício» da A«»ociação Comercial de São Paulo e da Federação do Comercio do E«l*do de

Empresa

Paulo. Dutribuidcreg no Braeil:

DISTRIBUIDORA EDITORIAL BRASILEIRA

LTDA.

de Transportes Urgentes Ltda.

Avenida Graça Aranha, 81 — 12.® andar — Rio de Janeiro Repregentante» na República Ar^jcntina:

ÍNTER-PRENSA — Florida 229 — Bueno» Alre* — Argcnüna. Representante cm Portugal: ANTÔNIO DO CARMO JÚNIOR

Rua Angelina V^dal, 92 — 1." Erq. Firmas que anunciam neste número:

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Almeida & Vei^a

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Aiig/o Mexicaii Petroleum Cn. Ltd.

Edhrieas dr Cnfrc» "fnim" Udu.

Arthiir Viama

Ercraliniza General Eirrtrie

Asmmpção S. A. Aiiío/ándííí

General Motois do liru\il S. A.

B. Kaf.inski & Cia.

Banco da América S. A. Banco do Brasil S. A.

Banco Brasileiro de Descontos o. A.

Banco Cruzeiro do Sul de São Bctdo S. A.

Banco Nacional do Comércio de

Gonçalve. S(ille>

ESCRITÓRIOS CENTRAIS:

fdex Ltda. Ind. de Prod.

Licraria Francism Alves

Móveis Tcperruan S. .A.

{.asa Renard

0.sfí'«Wf) Vitt

Cassio Muniz & Cia.

Panam Propaganda Ltda.

Cia. de Cigarros Souza Cruz

Predial Wood Lfda.

Prudência Capitalização

Cia. Distribuidora Geral "Brás-

Refinações de Milho Brasil

motor"

Cia. Mecbânica Importadora de São Paulo

uiefones S3-079I e 23-0337

C I K r 1 N I{

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Com. e Inf. Pan~

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POÇOS DE CILDIS CimposdeJirUt

S. A. Ind. Reunidas F. Matarazzo

Comp. SKF do Brasil S. A. Comp. de Terras Norte do Paraná

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Sid América Capitalização Tecidos Pereira Queiroz S. A. Thomaz

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iSERViCOSi lECONOMICOSI ISEGURÕSl DE DOMICÍLIO A DOMICÍLIO

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Harlltn Blonso,42 Tileloni 79TB

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Sede prdprla - Ed. Cluarany

S. A. Ind. c Com. Concórdia

S. Magalhães & Cia. Lida.

S. A.

RuaMorcílío Dias, 12

S. A. P\'d)ricas "Cariou"

Comp. Nacional de Tecidos

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Parque D. Pedro II, 1092 (Esq. Av. Rangel Pestana)

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Minerva .S. A.

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RIO.Dl.JANEIRO

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Ltda.

Figtieireda .S.

lAo PAULO

Lodovieo Lazzati Ltda.

J«o Vaido S. A.

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Goornlcx

Construtora

Usina Colomhina Ltda.

WcstinEhnnse

Cí)


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ELECTRIC IMTERMflTIOMflL CO. HEW yORK, U. s. a

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76.897.995,20

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Strteios osBsais

13.182.000,00

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1.402.068.10

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DIGA

SIGA

DESDE 1805

«Mi w$mi Mimmel

r OllANDOPEDIRGIN

^/^-^/^.ETERA'o MELHOR Filial de S$no Paiiio - Ilua Alegria 300 Loja, vendas a varejo - Raa José Bonifácio 308


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^

'''irrT

o TÉCNICO NO LABORATÓRIO E O TRABALHADOR NA MÁQUINA lutam incessantemente

iiiL-.'

PARA LHE PROPORCIONAR

t'M iodos os objetos que adquirimo» para o nosso uso. é natural que procuremos o melhor qualidade.

A qualidade, porém, tornn-se predi cado insubstituível cm objetos que

cxijem garantia de longa durabilida de no seu adequado uso: brunidores

para arroz, peças de uso industrial, artigos cirúrgicos. Nossos modernos processos técnicos dc fabric.ação ga rantem a mais alta qualidade, pois

representam o fruto dc contínuos estudos e minuciosas observações.

eaSn

S.flFnBRÍCflS

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ORION o MAIS Atro AAOAAO

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coiss ulil qiK- min sp lul liusr.ir nitiiin-s PÍIACALAIZI é a praia da cui: è a "iiu»B iirnia»: iilci hnn qnr JA liii pri-iiiiails lóra ilu llrosil. na Feira Mundial de

Nova York, n,i iltaiulp l-lviinsicAn de 1'liicaflo, i-m lOFÜ. e na Coirien Ctic.FaIreni .V I rancisiii ila Cailliirmn. uinU- sp imilireou rum os produlus alamados do Conlincnie.

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I' lailiiTes, i|uu ciiti-ilam ns mesas brasileiras. Sua oiarta, Iradlcloiul iia ürasil.

jà SC iiii|iòs lambéni nos ileiiiais p.ures do .América,

TALHERES


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possível, todas as oportunidades que surgirem. Em cada indústria que emprega caldeiras a vapor e for nos, é conveniente estudar com o maior cuidado • questão do combustível apropriado, afim de assegu rar a maior eficiência e economia.

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ANGI.<»-1HEXICAN PETHOLEUAl COMPANl LTD, Praça 15 de Novembro, n.° 10 • Rio

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LADAR TIPICAMENTE BRASILEIRO MPiU.

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—eis o segrôdo! Em seu fabri co,só entram puríssimo fermento,

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dável, que faz tão entusiásticos admiradores em todo o BrasiL ■fíow/ro t>A CIA. CaVtíARIA BRAHMA SOCitOAOB ANÔHIMA BRASIUIRA — RIO DE lAHtlRO — S. PAULO — CURITlêA — PÔRTO ALEGRE

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L. FIGUEIREDO

A.

Companliiã Paulista de Seguros

(Armazéns Gerais - Despaehos - IteprcNeulaçues) Capifal; Cr$ 15.000.000,00 Fondaila em lUUO

h HAIS ANTIGA COMPANHIA DE SEGUROS DE sXo PAULO, FUNDADA EM 19DS

comissários de despachos

Diretoria: DR« NICOLAU DE MORAIS SARROS

AGENTES DE VALORES AGENTES DE SEGUROS ARMAZÉNS GERAIS

DR. LAURO CARDOSO DE ALMEIDA DR. GASTAO VXDIQAL

Capital Realizado Cr$ 6.000.000,00 Bens Imóveis (preço de custo) Cr$ 23.500.000.00

REPRENSAGEM DE ALGODAO

Patrimônio Social

Cr$ 29.610.000,00

Responsabilidades assumidas em 1944 — mais de

MATH IZ:

DOIS

BILHÕES

DE CRUZEIROS

SAO PAULO Rua José Boniíácio, 209 - G.° e 7.° andares

Caixa postal 1407 FILIAIS:

Opera nos seguintes ramos:

SANTOS

PORTO ALEGRE

Rua General Gamara 168/170

Rua dos Aiulradas 1646

Caixa postal 13

Caixa postal 1066

INCÊNDIO, ACIDENTES (do Trabalho e Pessoais) RESPOWSABILÍDADE CIVIL,

Edilíclo CnUZl-ÍIlO DO SUL

TRANSPORTES (Marítimos, Ferroutdrios, Rodoüiários e Aéreos)

SALVADOR [Bahia] Avenida da França

l^ÃO DEMANDA COM SEUS SEGURADOS

Edifício «cuniií-A niDEino», 3.®

Caixa postal 7Ü3

yj o C I A D A S L.. I r Fiflueiredo J O" (Rio) * ''^1 S/A L. Figueiredo (Recife) S/A n— n:^ Dronrn fi íi 7 1.O ü Av. Rio Branco 60 71 - 2." Caixa posial 1459 Rio de Janeiro

Rua do Bom Jesus 160 Caixa postal 671

L Fípueiredo [Rio] S/A Rua São Lourenço 56. Niterói

L. Figueiredo [Rio] S/A

Sede: SAO PAULO - R. Libero Badaró. 158 - TeL 4-4151 Calia Postal. 709 — End. Telcgráiico: "PAULICO"

Recife AGENTES E REPRESENTANTES EM TODO O BRASIL

Rua Carijós 408 - 1." Belo Horizonte

-•L J

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FILIAL:

CONCÓRDIA

RU.'V PAULA SOUZA, 287

(via Marcciino Ramos)

Telefone: 6-2463

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Catarina

Sâo Paulo

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IABORATORIO Di fi40í0 - Roo Dr O/no Bueno, 524 - Te/.; 5-3080 DfPÓ5/rOS.A/, eôrco R/o Bronco, 471 - Tel. 47141 SÃO PAULO PETTTNATI-C-I'^^''''

Agentes com Depósito em: Campinas:

Rio de Janeiro:

W. S. BERTONI Rua Dr. Costa Aguiar, 455

LOPES RAMOS & CIA. LTDA. Rua Acre, 39

Fone:

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Fone: 23-5135


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uase

15 milliões de 1ucros

e/WâmoP ^

prudência CAPíTAUZAÇÀC

DISTRIBUÍDOS EM 1945 flOS PORinUORES DE TÍTULOS DE

IIGHI AND POWER

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S/A FABKlCAb-ORlON"

OA. QUÍMICA RHODU BRASILEIRA

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INDUSTRIA BRASILERADEMEIASS/

CASAS MOUSS UNE

SVARD ti CIA- (São Paulo)

A pnrlicipaçflo nos lucros iln Conipanliia é umn das

J. ISNARD fit IA. (R o)

(jramlos vantiscons do NísScmii ile prcvidcucia iolroduzí.

VALlbÊRh S/A

/iTR IS CONR DO SORGI.NITCH

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CASA DA BORRACHA LTDA.

(RekSsios Ejkí)

SUinCIIP!

CASA LÚ - MOD S

üi> por Sulnmi) nu pais, v constitui verdadeiro prôniio A pcrrseveranvu dos que. durante 10 ou 15 anos, contorme o plano preferido, tiiuiitC-in cm vigor os seus títulos.

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ASSOQAÇAO comercial de S.PAULO PERFUMARIA SAN-DAR

Assim, vem Suiacap, lià IG anos, por um processo de previdência eminentcmeiilu popular, cumprindo a sua grande llniilidade: estimular a poupança individual, contribuir, pela íormaçAo de sólido pecilllo. para a ostubllidndc linanccirn dc cnda um, ou para a constitui-

"lA NlTROQUlMICA BRASILFIR'

çflo de reservas aplicáveis na Indústria e no comércio.

SANCOSUL / MERICANO DO BRASIL

Sòmcnlc cm relaçüo no ano de 1945. Suiacap distribuiu,

trussardi S/a

dc lucros aos portadores de seus títulos, a rM//05a

OAVlNlCOLA EaGRICOUS.ROQUE (Vtrmouth Guidi)

CASA FACHADA

soma de Cr$ 11.480.148.20, além de liaver pago mais de :):í milliões dc cruzeiros cm amortizações antecipa

RIB' mo AGRO INDUSTRIAL ARMAÇÕES DE AÇO PRQBEL LTDA. CASTROíExtrsro '"e Tomate C-«) ALBERTO AMARAL tt CIA. LTDA

das por sorteio. Núo é sem razúo, que tnais de meto

SOCIEDADE ELETRO-MERCANTIL

milhão de portadores mantêm em vigor os títulos emi

PAULISTA LTDA

tidos por esta Compnnliia, Siga êste exemplo, e construa, também, o seu íuturo, adquirindo titules de economia da

SXO PAULO

nio DE JANEIRO

1^ BarfodeItapet[nÍBga,297>6.a

Avenlcln B«lra Mar,262 -7.* Sala 702 - T«.efoi>« 22-1384

Telefona» 4-4623 e 6-2098

IZIÇMSJ.

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A MAIOR SOCIEDADE ANOMMA DE

PREVIDÊNCIA DA AMÉRICA DO SUL.

Viiii.lllil

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DIGESTO ECONÔMICO

DIGESTO

O MUNÜO DOi NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAl Publicado lob cc ouipícloi do

ECON0M1CO

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO • do

FEDERAÇÃO DO C0MÉR:10 DO ESTADO DE SÃO PAULO

O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

Ano II

Dlretor-Suptrlnfandtnt*:

Silo l*aalo - Agosto de 1940

N. 21

RUY FONSECA Dlr«tor«i I RUY BLOEM

O Dig«íst« EírOIIÓWiic»

RUI NOGUEIRA MARTINS GtranUs W. A. OeSlIva

Cenlralizaçãü adniinislraiiva

publicará prò-xijiiaiiiciilc:

O DIGESTO ECONÔMICO, ór^ao de

lyo íNomcnIo cm que se abrem os dehaies em

InfonnâcSet •coaómicu e finaoceira*.

de propriedade da Bdltdra Cumerci | Ltda., é publicado no primeiro lábedo de cada mb.

ÇÃO DA PROPRIEDADE — Arnóbío Graça.

A direpio n2o le raponaabiliza pelos dadc» cujas fonte* estejam devidamente Mencionadas, nem pelos concdtos emiti

dos em artigos assinados.

Na transcriçBo de artigos pede se citar o nome do OlGESTO ECONÔMICO. Aceita-se intercâmbio d publicações congtneres nacionaU e tstrangeiras. Número do mês: Cr$ 3,00

Atrasado: . .

târno do projeto da nooa Constituição bra sileira — debates que se extravasam do âmbito do parlamento para os jornais de jnaior reper

'SOCIALIZAÇÃO E DEMOCRATIZA

Cr$ 5.00

cussão nacional — um problema, entre outros,

"PROGRESSOS DO BRASIL" (n.° 5)

SC impõe pela importância de que se reveste.

— Seaward Humphry.

N' inguém ignora, de um modo geral, que de 15 anos a esta parte se processou no país um

"O SABÃO E SEUS CONCORREN TES SINTÉTICOS" - Ludwig

movimento do sensível centralização adminis

trativa. Nesse sentido, chegámos a tais^ extre mos que a Federação de Estados instituída em 1889 com as antigas províncias do Império se

Mayer.

"CACAU DO PARÁ E CULTURAS CONSOCIADAS" - Amando Men

tornou meramente nominal. De fato, verifi

des.

cou-se um autêntico retrocesso no caminho dc

"ROBERT OWEN, FUNDADOR DO MOVIMENTO COOPERATIVIS-

nossa evolução histórica. Recuámos tanto quo

chegámos, na época da segunda guerra mun-

e da bomba atômica, a uma situação pareci

ASSINATURAS:

da com a de 1860 ou 1863. Nessa época,

Digesto Econômico (ano) Cr$ 30,00

longamente perdida no tempo, hoínens como Tavares Bastos e Martinho Campos já denun

Em conjunto com o B letim Semanal da Associação

ciavam a hipertrofia do govêrno central em detrimento das províncias. E nem se ignora

Comercial do SSo Pb"Io Ano . Semestre

Cr$ 120,00 Cr$ 70,00

m

diat, do aeroplano, das locomotivas elétricas H

TA" — S. Harcoiort-Rivington.

a parcela de responsabilidade dessa fisionomia específica da Aíonarí/nia bragantina na con versão de muitas inteligências argutas, como a de Rui Barbosa, ao programa republicano. Felizmente, o problema vem merecendo atualmente o estudo atento de várias figuras

*

Redoçdo ê Admlnlítfoçflo: VIADUTO BOA V.STA, ô7 - 7." ANDAR TEL 1.7490.CAIXA POSTAL, S40.a

de re^onsabilidade na vida econômica, social

SÀO PAULO

e política de nossa terra. Ainda recentemente, o deputado Horácio Láfer feria o assunto em

L


DIGESTO ECONÔMICO

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Silo l*aalo - Agosto de 1940

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N' inguém ignora, de um modo geral, que de 15 anos a esta parte se processou no país um

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Mayer.

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SÀO PAULO

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L


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^hstancloso discurso que pronunciou na Constituinte. A respeito, enfileirou altamente expressivos. Assim, por exemplo, são os que sc referem a arrecaaaç o

Progressos do Brasil ;

'Correspondente à União, aos Estados e aos Municípios no período tralização administrativa, que vem entravando o progresso nociorud. J ' essa arrecadação assim se discriminava: União, 59,7%; Estados, 31,^8?^; Alwrucipi s,

/V — Desenio/cmienío futuro

8.5%. De 1908 a 1944, a União nunca arrecadou menos de 48,4%.

por SEAWAim HuMPitnv

Esto situação é impressionante, embora encarada de forma sumária, para medHe um instante sôore a gravidade do problema e suas largas c inconton v

(EconoinisUi inglês)

Compreende-se que o assunto tenha merecido também as atenções do dr.

j^.\i meu i'iltimo artigo tratei dos as

peito se travarem pròximamente na Constituinte.

pectos negativos da provável evolu ção do Brasil — em particular das des vantagens naturais que não poderá re

miiiistraçao central caiu nas antigas províncias de 34% para 13%^ dos g f

mediar em época próxima, por \'ários

motivos, c das vantagens com que clc

conta mas (pic, infelizmente, não po

no e-se que já vínhamos do regime da centralização monárquica..•

tavai^p

5

dem ser aproveitadas num ^jcríodo cla ramente determinado desde já.

® fen(ímeno assustador por um outro ângulo: a "tim declínio.crescente c

Passarei agora dessas considerações geográfi

^ arrecflí/afáo 38%.deIsto, os gastos sc oricn Se emgeral 1889paraforam 47%,quando chegaram a atingir 83,o?

cas o econômicas apa

aa íoma total em 1941.

aue

Estados, a União ainda nâles aplicava, no

ras para um estudo dos

92% do

aspectos

positivos

do

futuro desenvolvimento

deste país — aspectos que inevitávelmcnle te rão influência sobre os

seus destinos. São

êles, felizmente,

numerosos e expressivos, tão fundamen

O dr. Bra-filio Machado Neto, no seu momentoso discurso de Tauhaté, observa que, na apreciaçao da tendência centralizadora, que denuncia, ainda nao entram

tais e concretos que poderão, numa

ação de contrapeso, garantir o progres

os dados referentes ao período da recente conflapração mundial. Mas nao será diftcü, mesmo por vias indiretas, demonstrar-se que os males diagnosticados ainda mais se agravaram, ameaçando matar o paciente ~ nesse caso o Brasil

so rápido dos recursos nacionais.

Os aspectos positivos podem ser agru pados e resumidos brevemente em qua

vin

tro rubricas: os naturais, os econômicos,

do, só um milagre será capaz de demolir essa muralha e varrer o seu entulho, que

os sociológicos c os politicos. Em cada

de outra forma estancará a natural expansão do país". São palavras do dr. Bra sília Machado Neto. Não poderemos incriminá-las por exageradas ou alarmisiús,

um dêles, as probabilidades são alta

mente favoráveis. As vantagens natu

e sim louvá-las por patrióticas e esclarecidas.

c) um território nacional imenso, que, como os Estados Unidos de 60 a

80 anos atrás, sc apresenta suscetível de explorações altamente produtivas. Tendo em

vista

as

filas de pão e a depen lação ao trigo importa

do da Argentina, jun tamente com a escassez

de outros gêneros ali mentícios, certa ordem de leitores poderá pen

sar que o Brasil estara sempre em graves dificuldades nesta esfera do abastecimento. Não partilho êste ponto de vista. O território na

cional se alonga da zona tropical do norte, localizada no equador, até a zona temperada do sul, o que oferece iima larga variedade de climas e de solos

para a utilização de alimentos das mais

diversas espécies. Além disso, se obser varmos que os planaltos que descem para as terras meridionais, como os exis tentes nos arredores de Curitiba (onde

três itens:

a neve no inverno não é coisa rara)

pràticamente, no Brasil, tôdas as for

mas de alimentos básicos para a vida;

L

getal, mas também animal e mineral, e

rais se discriminam principalmente em

a) a possibilidade de se produzirem

:Jàá^tÍÊÍÊÊÊí*i:

b) a existência, em grande abun dância, de quase todos os tipos de ma térias primas, não apenas de origem ve

dência do país em re

rentemente desalentado-

imites Contudo, essa pronorçao ^ limites irrisórios de 11% «« mn de Janeiro a Uuuio, dl^pnde^l no Rio de Janeiro , dispendendo inicialmente Inversamente, 90% dn tntnl verificou-se nrrpmdndn.que rm.ssou a aastar, em detenm90^do ào que total259%. arrecadado, passou a "l mdo momento, nada menos Em 1889, o despesa da lMi«o ?i<W Estados representava tanto quanto 73% da realizada no Distrito Federal Em 1941, contudo, essa proporção caiu para 13% apenas.

Se êste lamentável estado de coisas continuar no crescendo em que

(especial paba o

'dicesto bconôwjco")

a.spectos negattvo.s. Dada a c.xLstâncio dc um povo enérgico e bem educado, que i tenha o senso real dc seu grande destino nos anos vindouros, éste país desdobrará 1 a sua marcha para a frente com notável rapidez.

Broflíto Machado Neto, presidente da Associação Comercial de São Paulo c Federação do Comércio do Estado de São Paulo. Falando cm Taubale, da segunda convenção das Associações Comerciais, trouxe para o esclarecimento aa matena, ao lado de apreciações criticas de indiscutível alcance o oportunidadCj moM alguns dados estatísticos que deverão estar presentes aos debates que a res

cio quadro - a despesa

\

Sim, os aspectos posiiivos do progresso futuro do Brasil superam de muito os I

repercussões.

SjuUãneamente - e «ío

I^

e as altas regiões de Teresópolis e Fri-

burgo, no Estado do Rio de Janeiro, assim como as zonas, ricas em miné-

4


«1 /I \\

v',v

r

^hstancloso discurso que pronunciou na Constituinte. A respeito, enfileirou altamente expressivos. Assim, por exemplo, são os que sc referem a arrecaaaç o

Progressos do Brasil ;

'Correspondente à União, aos Estados e aos Municípios no período tralização administrativa, que vem entravando o progresso nociorud. J ' essa arrecadação assim se discriminava: União, 59,7%; Estados, 31,^8?^; Alwrucipi s,

/V — Desenio/cmienío futuro

8.5%. De 1908 a 1944, a União nunca arrecadou menos de 48,4%.

por SEAWAim HuMPitnv

Esto situação é impressionante, embora encarada de forma sumária, para medHe um instante sôore a gravidade do problema e suas largas c inconton v

(EconoinisUi inglês)

Compreende-se que o assunto tenha merecido também as atenções do dr.

j^.\i meu i'iltimo artigo tratei dos as

peito se travarem pròximamente na Constituinte.

pectos negativos da provável evolu ção do Brasil — em particular das des vantagens naturais que não poderá re

miiiistraçao central caiu nas antigas províncias de 34% para 13%^ dos g f

mediar em época próxima, por \'ários

motivos, c das vantagens com que clc

conta mas (pic, infelizmente, não po

no e-se que já vínhamos do regime da centralização monárquica..•

tavai^p

5

dem ser aproveitadas num ^jcríodo cla ramente determinado desde já.

® fen(ímeno assustador por um outro ângulo: a "tim declínio.crescente c

Passarei agora dessas considerações geográfi

^ arrecflí/afáo 38%.deIsto, os gastos sc oricn Se emgeral 1889paraforam 47%,quando chegaram a atingir 83,o?

cas o econômicas apa

aa íoma total em 1941.

aue

Estados, a União ainda nâles aplicava, no

ras para um estudo dos

92% do

aspectos

positivos

do

futuro desenvolvimento

deste país — aspectos que inevitávelmcnle te rão influência sobre os

seus destinos. São

êles, felizmente,

numerosos e expressivos, tão fundamen

O dr. Bra-filio Machado Neto, no seu momentoso discurso de Tauhaté, observa que, na apreciaçao da tendência centralizadora, que denuncia, ainda nao entram

tais e concretos que poderão, numa

ação de contrapeso, garantir o progres

os dados referentes ao período da recente conflapração mundial. Mas nao será diftcü, mesmo por vias indiretas, demonstrar-se que os males diagnosticados ainda mais se agravaram, ameaçando matar o paciente ~ nesse caso o Brasil

so rápido dos recursos nacionais.

Os aspectos positivos podem ser agru pados e resumidos brevemente em qua

vin

tro rubricas: os naturais, os econômicos,

do, só um milagre será capaz de demolir essa muralha e varrer o seu entulho, que

os sociológicos c os politicos. Em cada

de outra forma estancará a natural expansão do país". São palavras do dr. Bra sília Machado Neto. Não poderemos incriminá-las por exageradas ou alarmisiús,

um dêles, as probabilidades são alta

mente favoráveis. As vantagens natu

e sim louvá-las por patrióticas e esclarecidas.

c) um território nacional imenso, que, como os Estados Unidos de 60 a

80 anos atrás, sc apresenta suscetível de explorações altamente produtivas. Tendo em

vista

as

filas de pão e a depen lação ao trigo importa

do da Argentina, jun tamente com a escassez

de outros gêneros ali mentícios, certa ordem de leitores poderá pen

sar que o Brasil estara sempre em graves dificuldades nesta esfera do abastecimento. Não partilho êste ponto de vista. O território na

cional se alonga da zona tropical do norte, localizada no equador, até a zona temperada do sul, o que oferece iima larga variedade de climas e de solos

para a utilização de alimentos das mais

diversas espécies. Além disso, se obser varmos que os planaltos que descem para as terras meridionais, como os exis tentes nos arredores de Curitiba (onde

três itens:

a neve no inverno não é coisa rara)

pràticamente, no Brasil, tôdas as for

mas de alimentos básicos para a vida;

L

getal, mas também animal e mineral, e

rais se discriminam principalmente em

a) a possibilidade de se produzirem

:Jàá^tÍÊÍÊÊÊí*i:

b) a existência, em grande abun dância, de quase todos os tipos de ma térias primas, não apenas de origem ve

dência do país em re

rentemente desalentado-

imites Contudo, essa pronorçao ^ limites irrisórios de 11% «« mn de Janeiro a Uuuio, dl^pnde^l no Rio de Janeiro , dispendendo inicialmente Inversamente, 90% dn tntnl verificou-se nrrpmdndn.que rm.ssou a aastar, em detenm90^do ào que total259%. arrecadado, passou a "l mdo momento, nada menos Em 1889, o despesa da lMi«o ?i<W Estados representava tanto quanto 73% da realizada no Distrito Federal Em 1941, contudo, essa proporção caiu para 13% apenas.

Se êste lamentável estado de coisas continuar no crescendo em que

(especial paba o

'dicesto bconôwjco")

a.spectos negattvo.s. Dada a c.xLstâncio dc um povo enérgico e bem educado, que i tenha o senso real dc seu grande destino nos anos vindouros, éste país desdobrará 1 a sua marcha para a frente com notável rapidez.

Broflíto Machado Neto, presidente da Associação Comercial de São Paulo c Federação do Comércio do Estado de São Paulo. Falando cm Taubale, da segunda convenção das Associações Comerciais, trouxe para o esclarecimento aa matena, ao lado de apreciações criticas de indiscutível alcance o oportunidadCj moM alguns dados estatísticos que deverão estar presentes aos debates que a res

cio quadro - a despesa

\

Sim, os aspectos posiiivos do progresso futuro do Brasil superam de muito os I

repercussões.

SjuUãneamente - e «ío

I^

e as altas regiões de Teresópolis e Fri-

burgo, no Estado do Rio de Janeiro, assim como as zonas, ricas em miné-

4


_

Dicesto EcoNÓsaco

28

rios, de Minas Gerais (São Lourenço,

proibitivo para as classes mais pobres

Poços de Caldas, etc.) ou outras de São Paulo, como Campos do Jordão, toma-se absolutamente claro que, com prévio

o consumo das fnitas mais saudáveis entre as produzidas nas regiões tempe radas. Trata-se de uma deficiência que

n

fornecimento de sementes e mudas, não

poderia ser remediada com facilidade.

haverá nenhuma cultura européia inca

Se mudas cm número bastante, oriun das de árvores devidamente enxertadas,

paz de ser vitoriosamente praticada no

mais raras, de répteis (como as de ja mos as do onça.s.

Na categoria das malérias primas inincrais há no Brasil uma verdadeira cons

telação de possibilidades. .Aeredilo que todos os minérios, eom exceção de dois (enxofre e o boro), são encontrados

com abundância no país. e cnlrc eles

nadá, da Inglaterra, ou mesmo dos Es

a platina, a banxila. o cstanho. o co bre, o cromo, o nííjncl, o zircònio. o manganês c o berilo (muito l alioso nos

tados Unidos e da Argentina, cslanam,

A questão do abastecimento

em três anos, produzindo, c em cin^

Não penso que a questão do abaste cimento nacional tenha sido seriamente

examinada. Mesmo o problema do tri

go e passível de solução. Investigações e experiências já provaram a existência de solos e climas, em áreas suficientes

29

carés e oulra.s), para não mencionar

fõs.sem transportadas da França, do Ca

Brasil

Dicesto EcoNÓAnco

anos haveria no Brasil frutas capazes de atender a tôdas as necessidades da na

dias atuais).

íístc último, fundido com

o cobre, produz fios c molas de fòrça

ção. O preço dessas frutas seria certa mente um quinto apenas do que e hoje em dia. Apresento esta sugestão ^ ao

tensiva superior à do aço. constituindo a base da nova forma de

iluminação "diurna". O fer ro c, como SC sabe. encon-

exame das diversas autoridades agríco

do pais, perfeitamente aptos a aten

las, oficiais ou de outra c,ual<|ucr na

der às erigências da nação em maté ria de generos alimentícios. Pesnuisas

tureza. Com uma produção cc trigo e de frutas realmente satisfatória, o

recentes concluíram que há, próprios

problema alimentar do pais seria final

dc tôdas as rescr\as mun

para o cultivo do trigo, mais de 60.000

mente resolvido de modo permanente.

diais podem ser localizadas neste país. Sendo um mi

qmlómefros do território brasileiro (uma superfície maior que a utilizada na Argenbna para os mesmos fins). Uma

que representa mais ou menos o triplo

da Europa e mesmo os mais otimistas dos caçadores de oportunidades dentro da própria América do Norte. As possibilidades do Bra

Arro

mantes, dc ouro e vastas ocorrências do mais fino

cristal de rocha e de miea.

Podemos encher um livro com as pos

animal e mineral.

Inquestionàvelmente, o problema do encarado com justeza. Parece-me es

como o algodão, a lã, a seda, o rayon,

de espaço impede que me alongue so

mas também de fibras ainda nao intei ramente exploradas, como o caroa e o tucura. Conta-se ainda corn a borracha,

bro êste assunto fascinante.

pantoso que, sendo vitais pelo grande

teor de vitaminas que apresentam, os

nas constituídas de produtos texteig,

sibilidades minerais do Brasil.

A falta

o côco (para o comércio de doces), o para a fabricação de charuti^ e obrigados a pagar^S cruzeiros e meio fumo, cigarros para o uso em cachimbos, por uma boa maçã ou por uma pêra, além de evaliosas cêras e resinas indus

í.í/*Arvi obter, por nnr nrpnn aloiiTri íie sigam preço algum, as sa

borosas cerejas, os pêssegos, as amei nuscus da Urt espécie dos que xas, os damascos

Quanto à sec-

ção animal de tais produtos, são abun dantes os couros de Jdoí e de porco, as

J^

An rA

« Tf\ Ia

a

mais rápido e espetacular do que o pról>rio progresso norte-americano.

Hoje,

ésto país já possui tôdas as vantagens dos Estados Unidos, ao contriírio, ti

gencias de tração animal. Hoje, os ae-

roplanos superam todos os obstáculos. Florestas virgens são sobrevoadas. To

1870, poucos anos depois da guerra de .secessão, com o seu grau de grande po

L

de campinas, a pé ou rias velhas dili

vasto território, repleto de inumerá\"eis

Estados Unidos, tais como eram em

peles e peliças comuns, assim como as

trilhos férreos, milha a millia, através

te ao número de habitantes). Que riquezas, ainda espera e.xploração! Se compararmos a posição financeira e o desenvolvimento econômico geral dos

turas, para as graxas de sapatos, etc.,

Ródano, na França. O preço das ma çãs, das peras e uvas importadas toma

_ 1_

sil reside no seu tamanho (relativamen

veitáveis como combustíveis, para as pin

crescem tão abundantemente no vale do

»"_

O seu

nham de balisar laboriosamente os seus A terceira vantagem natural do Bra

triais. São imensas as possibilidades do país em matéria de óleos vegetais, apro o finalidades culinárias.

sil são formidáveis.

progresso, no meu entender, poderá ser

do transporte moderno. Os pioneiros Grande, como os Estados Unidos

Iiabitantes das cidades brasileiras sejam

de 15 a 30 cruzeiros por um quilo de uvas ae uvas de qualidade quauuautJ superior ôupcnui e e nao não con con-

como a maior parte da região ocidental do Brasil contemporâneo.

to do vale do Mississippi

neladas.

abastecimento de frutas ainda não foi

constituía uma área quase rirgem, assim

confundia todos os profetas

lam-se, ainda, jazidas de dia

Estas nao sao ape

vidas. metade do território norteamericano, a oeste do rio Mississippi.

culo XIX o desenvolvimen

o produto das minas do Ca

das matérias primas de origem vegetal,

arredores de cidades pouco desenvol

cidade da mais ardente ima ginação, assim como no sé

pureza de 70%, siqiera assim

difícil encontrar qualquer outro pais do consumo atual, pois a produção L- ria que tivesse cm seu ativo uma produ cional e de 200 000 tonelidas e a im ção de tão larga variedade no capitulo portação estimada num milhão de to

eram então apcna.s nomes a indicar os

vindouras? As hipóteses a

tras apresentam um teor de nadá e da Noruega.

ploiado. .-\s grandes cidades de San

I"raneisco e Los Angeles, hoje famosas,

respeito ultrapassam a capa

pois muitas das suas amos

tajosa. Eu penso, com efeito, que se

gar das luzes do presente século. Na época em que viveram os avós dos ame ricanos dc nossos dias, o rico oeste, ba nhado pelo Pacifico, ainda não fora ex-

gresso de Mato Grosso, Mi nas Gerais, e mesmo da ba cia amazônica nas décadas

nério da melhor qualidade,

A posição do Brasil relativamente às ^ duzir ^rca de três milhõespoderia e meioprode matérias primas é também bastante van y toneladas métricas de trigo por ano o

que estarão à espera do Brasil ao apa

Quem poderá calcular o pro

trado em tal quantidade no território nacional cptc

Matérias primas

tência no mundo contemporâneo, com preenderemos melhor as possibilidades

das as clareiras naturais proporcionam uma "base" de operações.

Muitos fa

zendeiros do interior indicam, neste par ticular, o que pode e deve ser feito. Com os seus aviões particulares êles


_

Dicesto EcoNÓsaco

28

rios, de Minas Gerais (São Lourenço,

proibitivo para as classes mais pobres

Poços de Caldas, etc.) ou outras de São Paulo, como Campos do Jordão, toma-se absolutamente claro que, com prévio

o consumo das fnitas mais saudáveis entre as produzidas nas regiões tempe radas. Trata-se de uma deficiência que

n

fornecimento de sementes e mudas, não

poderia ser remediada com facilidade.

haverá nenhuma cultura européia inca

Se mudas cm número bastante, oriun das de árvores devidamente enxertadas,

paz de ser vitoriosamente praticada no

mais raras, de répteis (como as de ja mos as do onça.s.

Na categoria das malérias primas inincrais há no Brasil uma verdadeira cons

telação de possibilidades. .Aeredilo que todos os minérios, eom exceção de dois (enxofre e o boro), são encontrados

com abundância no país. e cnlrc eles

nadá, da Inglaterra, ou mesmo dos Es

a platina, a banxila. o cstanho. o co bre, o cromo, o nííjncl, o zircònio. o manganês c o berilo (muito l alioso nos

tados Unidos e da Argentina, cslanam,

A questão do abastecimento

em três anos, produzindo, c em cin^

Não penso que a questão do abaste cimento nacional tenha sido seriamente

examinada. Mesmo o problema do tri

go e passível de solução. Investigações e experiências já provaram a existência de solos e climas, em áreas suficientes

29

carés e oulra.s), para não mencionar

fõs.sem transportadas da França, do Ca

Brasil

Dicesto EcoNÓAnco

anos haveria no Brasil frutas capazes de atender a tôdas as necessidades da na

dias atuais).

íístc último, fundido com

o cobre, produz fios c molas de fòrça

ção. O preço dessas frutas seria certa mente um quinto apenas do que e hoje em dia. Apresento esta sugestão ^ ao

tensiva superior à do aço. constituindo a base da nova forma de

iluminação "diurna". O fer ro c, como SC sabe. encon-

exame das diversas autoridades agríco

do pais, perfeitamente aptos a aten

las, oficiais ou de outra c,ual<|ucr na

der às erigências da nação em maté ria de generos alimentícios. Pesnuisas

tureza. Com uma produção cc trigo e de frutas realmente satisfatória, o

recentes concluíram que há, próprios

problema alimentar do pais seria final

dc tôdas as rescr\as mun

para o cultivo do trigo, mais de 60.000

mente resolvido de modo permanente.

diais podem ser localizadas neste país. Sendo um mi

qmlómefros do território brasileiro (uma superfície maior que a utilizada na Argenbna para os mesmos fins). Uma

que representa mais ou menos o triplo

da Europa e mesmo os mais otimistas dos caçadores de oportunidades dentro da própria América do Norte. As possibilidades do Bra

Arro

mantes, dc ouro e vastas ocorrências do mais fino

cristal de rocha e de miea.

Podemos encher um livro com as pos

animal e mineral.

Inquestionàvelmente, o problema do encarado com justeza. Parece-me es

como o algodão, a lã, a seda, o rayon,

de espaço impede que me alongue so

mas também de fibras ainda nao intei ramente exploradas, como o caroa e o tucura. Conta-se ainda corn a borracha,

bro êste assunto fascinante.

pantoso que, sendo vitais pelo grande

teor de vitaminas que apresentam, os

nas constituídas de produtos texteig,

sibilidades minerais do Brasil.

A falta

o côco (para o comércio de doces), o para a fabricação de charuti^ e obrigados a pagar^S cruzeiros e meio fumo, cigarros para o uso em cachimbos, por uma boa maçã ou por uma pêra, além de evaliosas cêras e resinas indus

í.í/*Arvi obter, por nnr nrpnn aloiiTri íie sigam preço algum, as sa

borosas cerejas, os pêssegos, as amei nuscus da Urt espécie dos que xas, os damascos

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ção animal de tais produtos, são abun dantes os couros de Jdoí e de porco, as

J^

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mais rápido e espetacular do que o pról>rio progresso norte-americano.

Hoje,

ésto país já possui tôdas as vantagens dos Estados Unidos, ao contriírio, ti

gencias de tração animal. Hoje, os ae-

roplanos superam todos os obstáculos. Florestas virgens são sobrevoadas. To

1870, poucos anos depois da guerra de .secessão, com o seu grau de grande po

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vasto território, repleto de inumerá\"eis

Estados Unidos, tais como eram em

peles e peliças comuns, assim como as

trilhos férreos, milha a millia, através

te ao número de habitantes). Que riquezas, ainda espera e.xploração! Se compararmos a posição financeira e o desenvolvimento econômico geral dos

turas, para as graxas de sapatos, etc.,

Ródano, na França. O preço das ma çãs, das peras e uvas importadas toma

_ 1_

sil reside no seu tamanho (relativamen

veitáveis como combustíveis, para as pin

crescem tão abundantemente no vale do

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O seu

nham de balisar laboriosamente os seus A terceira vantagem natural do Bra

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sil são formidáveis.

progresso, no meu entender, poderá ser

do transporte moderno. Os pioneiros Grande, como os Estados Unidos

Iiabitantes das cidades brasileiras sejam

de 15 a 30 cruzeiros por um quilo de uvas ae uvas de qualidade quauuautJ superior ôupcnui e e nao não con con-

como a maior parte da região ocidental do Brasil contemporâneo.

to do vale do Mississippi

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abastecimento de frutas ainda não foi

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lam-se, ainda, jazidas de dia

Estas nao sao ape

vidas. metade do território norteamericano, a oeste do rio Mississippi.

culo XIX o desenvolvimen

o produto das minas do Ca

das matérias primas de origem vegetal,

arredores de cidades pouco desenvol

cidade da mais ardente ima ginação, assim como no sé

pureza de 70%, siqiera assim

difícil encontrar qualquer outro pais do consumo atual, pois a produção L- ria que tivesse cm seu ativo uma produ cional e de 200 000 tonelidas e a im ção de tão larga variedade no capitulo portação estimada num milhão de to

eram então apcna.s nomes a indicar os

vindouras? As hipóteses a

tras apresentam um teor de nadá e da Noruega.

ploiado. .-\s grandes cidades de San

I"raneisco e Los Angeles, hoje famosas,

respeito ultrapassam a capa

pois muitas das suas amos

tajosa. Eu penso, com efeito, que se

gar das luzes do presente século. Na época em que viveram os avós dos ame ricanos dc nossos dias, o rico oeste, ba nhado pelo Pacifico, ainda não fora ex-

gresso de Mato Grosso, Mi nas Gerais, e mesmo da ba cia amazônica nas décadas

nério da melhor qualidade,

A posição do Brasil relativamente às ^ duzir ^rca de três milhõespoderia e meioprode matérias primas é também bastante van y toneladas métricas de trigo por ano o

que estarão à espera do Brasil ao apa

Quem poderá calcular o pro

trado em tal quantidade no território nacional cptc

Matérias primas

tência no mundo contemporâneo, com preenderemos melhor as possibilidades

das as clareiras naturais proporcionam uma "base" de operações.

Muitos fa

zendeiros do interior indicam, neste par ticular, o que pode e deve ser feito. Com os seus aviões particulares êles


Dicesto Eco^'ó^^co

30

1

Dicesto ECONÓ^OCO

31

que ângulo dc apreciação ô.sse cotejo

persCTutam largos tratos de terras, e a sua rápida condução os coloca, dentro de poucas horas, nos grandes centros

os centros urbanos cio Velho Mundo, c mesmo os dos Estados Unidos. O

como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Belém, Salvador da Bahia, etc. Além disso, com a energia elétrica suscetível de aproveitamento, ou que podem facil

cidades inovadoras, rpie sejam um nio-

mente produzir, esses fazendeiros fa

resultaria cm maior prosperidade e bem

gia do po\(), clurnntc séculos, foi ab

riam cem vêzes mais o que fizeram os

estar das populações urbanas. Além disso, pelo estudo do todos os moder

lutas contra o Rei c o Estaclo, Tutas ne

pioneiros americanos, limitados, um sé

culo atrás, pelos recursos então e.ris-. tentes nos Estados Unidos e no Canadá. A imigração e as cidades

Devemos, agora, considerar as poten cialidades da imigração. Os técnicos da Europa, da Inglaterra e dos Esta

dos Unidos que desejem vir .para o Brasil - e se contam por dezenas de inuJiares - não o farão como agricul

tores (como a maioria dos colonos que se destinaram à América do Norte) mas SOT como trabalhadores da indús-

Brasil possui elementos para construir délo para as gerações futuras, as quais teriam motivos nara admirá-las c co

piá-las. Todas as ck-svantagens da im provisação podem ser afastadas, o que

nos sistemas do educação nos centros

tradicionais de cultura, e pela adapta ção dos melhores métodos às suas con

urbanos, planejados adrede em lugares previamente escolhidos — como foi o caso de Belo Horizonte — muitos outros,

igualmente modernos e artísticos, pode

sua especialidade, conseguindo mesmo,

vres da pobreza e do crime.

Finalmente, os políticos c dirigentes do Brasil futuro poderão estudar todos

dos. Em poucas décadas haveria pou cas invenções, realmente importantes que não fôssem aplicadas neste país si

os modernos sistemas de governo e, evi tando as deformações que téin corrom

multaneamente com o seu desenvolvi mento no Velho Mundo e nos Estados

senvolvimento econômico e o progresso

Unidos.

Sociològicamente, o Bra sil está maduro para um formidável passo para a frente. Com todo o co

~

pido, ou pelo menos dificultado o de

conclusão cio nue a metade cia ener

onde o povo, livre cie abusos dc qualquer es pécie, possa, coletivamen te como um todo, ou in dividualmente, na pessoa

similar, mediante o es

de cada cidadão que o in

tudo crítico das faltas e

tegra, aperfeiçoar as suas

qualidades e formar uma unidade próspera e cul

Sim. os aspectos positivos do pro gresso futuro do Brasil superam de muito os aspectos negativos. Dada a

e.xisléncia de um novo enérgico e bem educado, que tenha o senso real de

seu grande^ destino nos anos vindou

sorvida cm contínuas o pro«grcssistas

ros, è.stc país desdobrará a sua marcha

cessárias para a manutenção da liber

dade dc çmprcsa, assim como do re ligião, contra o controle autocrático e

da universal, o rcconlicciclo em tõcla parte que cada indivíduo tom os seus de lutas civis c dc obstáculos econômi cos .são unicamente aquelas onde a von

para a frente com notável rapidez. Os aspectos positi\os a que me re firo -são tão numerosos e significati vos que precisamos condensá-los. como

fiz no presente artigo, a fim de po dermos apreciá-los em toda a sua justa perspectiva. Acredito que os fatos e idéias acima sumariados podcr.ão ale grar os corações dos brasileiros, aju dando-os a varrer para sempre um cer

to "complexo dc inferioridade", que, em \ irtudc dc sua modésHa, aflige tantos espíritos superiores desta nação.

tade do povo SC expressa segundo cs

Isto será necessário, não menos que o

princípios da democracia. O Brasil poderá modelar a sua Consti tuição no pla

a])rovoitamcnto das oito grandes van

tagens enumeradas acima, para provar a verdade de

no das idéias

uma frase ba

3ue as lutas

tida,

muito

antigos

freq u e n t e mente aplica

mos t r a r a m

da ao Brasil

oferecer o má ximo de li berdade indi

é a "Terra do Futuro".

os

povos

mais

— de que êle

I

social de outros países, criar nm Es tado democrático altamente moderno,

nhecimento que pode as

do progresso empírico de outros países, poderá^ pla

o futuro do Brasil. Quem quer que leia a história da Inglaterra, da Fran ça ou dos Estados Unidos, chega à

direitos, c c|uc as formas dc governo suscetíveis dc conservar os povos livres

Instituições livres

lucionar os métodos até agora conheci

dade.

tinentes, no decurso de século c meio.

riam ser construídos, j^ràlicamonte li

a certos respeitos, modernizar e revo

E.sta é, segundo ereío, uma das mais importantes condições relacionadas com

mesmo a tirania dc dirigentes despóticos. Hoje cm dia, apesar da auto cracia dos So\'icts e da sua propagan

Jia. Eles trariam para cá um século do eipenencia e a habiüdade iá nor

as^m dizer hereditária no campo 'de

mo dc bem estar de tôda a comuni

dições peculiares, o brasil e\ilari!i o aparecimento dos líairros miserá\eis que tanto tém enegrecido as perspecli\ as das cidades progressistas, em todos os con Sob o modelo dc seus novos centros

vidual, em consonância com o má.vi-

possa ser feito.

PRODUÇÃO DE TRIGO NA ARGENTINA

Supoiície colhida Anos

1.000 hectares

1935-36 - 1939-40

6.407,9

1940-41 1941-42 1942-43 1943-44 1944-45

6.718,0

5.933,0 4.875,3 5.989,1 4.059,5

Rendimento médio

por hectare 942 1.213 1.093 1.313 1.135 937 1.003

Produção 1.000

toneladas 6.035,6

Exportação 1.000 toneladas

4

3.208.8

8.150

3.640,1

6.486,9 6.400,0 6.800,0 4.085,3

2.389,7 2.176,2

1.955,4 2.326,4

nejar com antecipação as

ta, com o seu lugar ga

suas novas cidades, evi

rantido entre as nações

tando assim os congestio

històricamente mais adi

1945-46 (preliminar)

antadas, não importa sob

Fonte: "Boletin Estadistico" cio Ministério da Agricultura da República Argentina.

namentos que desfiguram

4.361,1

-


Dicesto Eco^'ó^^co

30

1

Dicesto ECONÓ^OCO

31

que ângulo dc apreciação ô.sse cotejo

persCTutam largos tratos de terras, e a sua rápida condução os coloca, dentro de poucas horas, nos grandes centros

os centros urbanos cio Velho Mundo, c mesmo os dos Estados Unidos. O

como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Belém, Salvador da Bahia, etc. Além disso, com a energia elétrica suscetível de aproveitamento, ou que podem facil

cidades inovadoras, rpie sejam um nio-

mente produzir, esses fazendeiros fa

resultaria cm maior prosperidade e bem

gia do po\(), clurnntc séculos, foi ab

riam cem vêzes mais o que fizeram os

estar das populações urbanas. Além disso, pelo estudo do todos os moder

lutas contra o Rei c o Estaclo, Tutas ne

pioneiros americanos, limitados, um sé

culo atrás, pelos recursos então e.ris-. tentes nos Estados Unidos e no Canadá. A imigração e as cidades

Devemos, agora, considerar as poten cialidades da imigração. Os técnicos da Europa, da Inglaterra e dos Esta

dos Unidos que desejem vir .para o Brasil - e se contam por dezenas de inuJiares - não o farão como agricul

tores (como a maioria dos colonos que se destinaram à América do Norte) mas SOT como trabalhadores da indús-

Brasil possui elementos para construir délo para as gerações futuras, as quais teriam motivos nara admirá-las c co

piá-las. Todas as ck-svantagens da im provisação podem ser afastadas, o que

nos sistemas do educação nos centros

tradicionais de cultura, e pela adapta ção dos melhores métodos às suas con

urbanos, planejados adrede em lugares previamente escolhidos — como foi o caso de Belo Horizonte — muitos outros,

igualmente modernos e artísticos, pode

sua especialidade, conseguindo mesmo,

vres da pobreza e do crime.

Finalmente, os políticos c dirigentes do Brasil futuro poderão estudar todos

dos. Em poucas décadas haveria pou cas invenções, realmente importantes que não fôssem aplicadas neste país si

os modernos sistemas de governo e, evi tando as deformações que téin corrom

multaneamente com o seu desenvolvi mento no Velho Mundo e nos Estados

senvolvimento econômico e o progresso

Unidos.

Sociològicamente, o Bra sil está maduro para um formidável passo para a frente. Com todo o co

~

pido, ou pelo menos dificultado o de

conclusão cio nue a metade cia ener

onde o povo, livre cie abusos dc qualquer es pécie, possa, coletivamen te como um todo, ou in dividualmente, na pessoa

similar, mediante o es

de cada cidadão que o in

tudo crítico das faltas e

tegra, aperfeiçoar as suas

qualidades e formar uma unidade próspera e cul

Sim. os aspectos positivos do pro gresso futuro do Brasil superam de muito os aspectos negativos. Dada a

e.xisléncia de um novo enérgico e bem educado, que tenha o senso real de

seu grande^ destino nos anos vindou

sorvida cm contínuas o pro«grcssistas

ros, è.stc país desdobrará a sua marcha

cessárias para a manutenção da liber

dade dc çmprcsa, assim como do re ligião, contra o controle autocrático e

da universal, o rcconlicciclo em tõcla parte que cada indivíduo tom os seus de lutas civis c dc obstáculos econômi cos .são unicamente aquelas onde a von

para a frente com notável rapidez. Os aspectos positi\os a que me re firo -são tão numerosos e significati vos que precisamos condensá-los. como

fiz no presente artigo, a fim de po dermos apreciá-los em toda a sua justa perspectiva. Acredito que os fatos e idéias acima sumariados podcr.ão ale grar os corações dos brasileiros, aju dando-os a varrer para sempre um cer

to "complexo dc inferioridade", que, em \ irtudc dc sua modésHa, aflige tantos espíritos superiores desta nação.

tade do povo SC expressa segundo cs

Isto será necessário, não menos que o

princípios da democracia. O Brasil poderá modelar a sua Consti tuição no pla

a])rovoitamcnto das oito grandes van

tagens enumeradas acima, para provar a verdade de

no das idéias

uma frase ba

3ue as lutas

tida,

muito

antigos

freq u e n t e mente aplica

mos t r a r a m

da ao Brasil

oferecer o má ximo de li berdade indi

é a "Terra do Futuro".

os

povos

mais

— de que êle

I

social de outros países, criar nm Es tado democrático altamente moderno,

nhecimento que pode as

do progresso empírico de outros países, poderá^ pla

o futuro do Brasil. Quem quer que leia a história da Inglaterra, da Fran ça ou dos Estados Unidos, chega à

direitos, c c|uc as formas dc governo suscetíveis dc conservar os povos livres

Instituições livres

lucionar os métodos até agora conheci

dade.

tinentes, no decurso de século c meio.

riam ser construídos, j^ràlicamonte li

a certos respeitos, modernizar e revo

E.sta é, segundo ereío, uma das mais importantes condições relacionadas com

mesmo a tirania dc dirigentes despóticos. Hoje cm dia, apesar da auto cracia dos So\'icts e da sua propagan

Jia. Eles trariam para cá um século do eipenencia e a habiüdade iá nor

as^m dizer hereditária no campo 'de

mo dc bem estar de tôda a comuni

dições peculiares, o brasil e\ilari!i o aparecimento dos líairros miserá\eis que tanto tém enegrecido as perspecli\ as das cidades progressistas, em todos os con Sob o modelo dc seus novos centros

vidual, em consonância com o má.vi-

possa ser feito.

PRODUÇÃO DE TRIGO NA ARGENTINA

Supoiície colhida Anos

1.000 hectares

1935-36 - 1939-40

6.407,9

1940-41 1941-42 1942-43 1943-44 1944-45

6.718,0

5.933,0 4.875,3 5.989,1 4.059,5

Rendimento médio

por hectare 942 1.213 1.093 1.313 1.135 937 1.003

Produção 1.000

toneladas 6.035,6

Exportação 1.000 toneladas

4

3.208.8

8.150

3.640,1

6.486,9 6.400,0 6.800,0 4.085,3

2.389,7 2.176,2

1.955,4 2.326,4

nejar com antecipação as

ta, com o seu lugar ga

suas novas cidades, evi

rantido entre as nações

tando assim os congestio

històricamente mais adi

1945-46 (preliminar)

antadas, não importa sob

Fonte: "Boletin Estadistico" cio Ministério da Agricultura da República Argentina.

namentos que desfiguram

4.361,1

-


Dicesto EcoNó^0oo 93

em surrões de couro, contudo, predomi nava cm seu território a elaboração de

xarque. O seu maior intercâmbio repoufâva nos produtos o sub-produtos da indústria animal.

Só cm princípios do século XIX, com a primeira leva de colono.s, de ori

\

\S

FiPORTiçõEs iii; wm/. \o Ri(i (iRA\ni; i>o sui. por Renato Costa

(Antigo diretor geral do Tesouro do Rio Grande do Sul, atual diretor do B^co do Rio Grande do Sul, professor c jornalista) (especial para o "dioesto econômico")

De 1931 a 1939, quando deflagrou a guerra mundial, as exportações clc arroz riograndense atingem cifras de vulto. A sua tonelagem supera a do antigo produto líder da economia exportável do Estado — o xarque — mesmo quanto

aos valores oficiais embarcados, a partir do período de 19.36. Trata-se, dc resto, de uma lavoura que exige a mobilização de um ativo de envergadura, e assim ínacceí,ííi;eí ao pequeno produtor. tf curioso constatar-se que só há menos de meio século a orizicultura foi

aclimada nas férteis terras alagadiças do Rio Grande do Sul, de uma maneira mais sistemática que ao tempo da Co

e três contos sciscento.s c dez mil réis. da nossa antiga moeda.

A produção pecuária, como vimos, so brepujava as atividades propriamente

agrícolas da antiga Capitania d'El-Rey. dadas as caraterísHcas pastoris da sua

lônia e do Império. Até 1901, o antigo Continente de São Pedro do Sul, nome primitivo daquela

formação econômica inicial, que exi giam grandes tratos de terra para a

liosa coletânea, importava um milhão

de, em começos do século XIX, a zona triticola, por excelência, do Brasil-Colónia — cujas florescentes plantações de

província econômica do Brasil, como observámos no estudo anterior, (1) publicado em fevereiro ultimo, nesta va

duzentos e trinta mil cruzeiros, aproxi

madamente, o seu conmadame , de arroz para. depois, en-

a produção orízícola riogran-

criação gadeira intensiva. Não obstante haver sido o Rio Gran

cia de São Pedro" (cuja 2.-'^ edição em nosso poder, data de 1839), é que se deu maior impulso às suas ativida des agrícolas.

Até então, os trabalhos campeiros e a criação dc gados absor\ iam os habi

tantes de uma das mais férteis regiões

ia clc arroz em 1906 e cinco anos depojs, em 1911, já possuía cêrca de 70 empresas similares.

At SC localizou o maior empório da

produção orizícola do Rio Grande, a qual depois se estendeu por todo o vale inferior do Tacuí, inwadindo uma zona de criação das mais férteis do Estado.

A orizicultura foi deslocando grandes tratos destinados à pecuária, dc prefe

rencia o vale cio Camaquam. Já hoje ela se apossou de uma zona ubérrima, como a fronteira do Rio Grande do Sul, do caratensücas tipicamente gadeiras. Sac poucas as regiões do Estado, notaciamcnte de vilrzcas longas e úmidas,

onde a produção de arroz não se tenha radicado.

Cultura que requer um conhecimen to mais profundo das lides agrárias de

uma técnica complexa e custosa, à pro dução de arroz, no Rio Grande, evo luiu lentamente e se, hoje, é florescen te c compensadora, teve também as suas horas trágicas o momentos dc grandes decepções. Nem sempre os preços da produção orízícola foram animadores As cri.ses de preços afetaram muita vez

o arroz riograndense, de maneira grave' Neste meio século incompleto da pro dução orizícola cio Rio Grancle, a par tir de 1902, não se pode afirmar que os nossos cultivadores não tenham en frentado horas amargas e dificuldades por vezes irrcmovíveis. Com a organização e estrutura sin

gular do seu órgão de defesa, que é o atual Instituto Riograndense do Arroz

portavam para os mercados do Império,

de, foi o núcleo de maior produção dêstc cereal — instalou a sua primeira gran

cerealística.

trigo desapareceram com a ferrucem,

mandioca, que, com aquêle cereal, se ex

dciro do Estado — que, desde o início das atividades orizícolas do Rio Gran

do país c que, com o tempo, viria a ser o maior empório da sua produção

pouco depois da emancipação política do país, em 1823, - e haver produzi do, a esse tempo, tão recuado, grandes

1903 umade expordense i liKitia em excedia trinta quantidades de erva-mate e farinha ae taçao CUJO vaior (1) "Digeíto Econômico" o.' 15, P^g- 36.

gem germânica, (luc \ieraiu, em julho de 1824. localizar-se na histórica Feitoria Velha do atual município de São Leopoldo, por iniciatixa do desembar gador José Feliciano Fernandes Pinhei ro, cntao presidente da província, autor dos famosos e raros "Anais da Pro\in-

O antigo e próspero município de Cachoeira — também grande centro ga-

muitos dos tropeços, com que tiveram de defrontar os orizicultores, foram fà-

cilmente removidos, mormente os que se referem à fixação de preços da pro dução e às facilidades de exportação.

A febre de "plantar arrosf'

Em um dado momento, a febre de plantar arroz , cujos preços animavam

os produtores, contagiara tctda a gente, mesmo os que nada entendiam da com

plexa e difícil técnica orizícola. Ho mens de todas as profissões atiraram-se ao cultivo do precioso cereal. As ter ras de criação, próximas dos rios e dos

arroios, foram dispiitadas à pecuária, a princípio por preços de 3 a 4 mil cru zeiros a quadra de sesníaria (de 87 hec tares e pouco), e depois até a 10, 15 e 20 mil cruzeiros o arrendamento, por ano, e por quadra de sesmaria.

Diz-nos o Sr. J. Ribeiro Tacques, em seu minucioso e excelente estudo sôbre

"O Arroz no Rio Grande do Sul" (ed. da Liv. do Globo — 1941) que "o ho

mem do campo ia para a cidade .gozar os fabulosos arrendamentos e os homens

da cidade iam para o campo impul

sionar a alavanca da produção agrí cola"!

^


Dicesto EcoNó^0oo 93

em surrões de couro, contudo, predomi nava cm seu território a elaboração de

xarque. O seu maior intercâmbio repoufâva nos produtos o sub-produtos da indústria animal.

Só cm princípios do século XIX, com a primeira leva de colono.s, de ori

\

\S

FiPORTiçõEs iii; wm/. \o Ri(i (iRA\ni; i>o sui. por Renato Costa

(Antigo diretor geral do Tesouro do Rio Grande do Sul, atual diretor do B^co do Rio Grande do Sul, professor c jornalista) (especial para o "dioesto econômico")

De 1931 a 1939, quando deflagrou a guerra mundial, as exportações clc arroz riograndense atingem cifras de vulto. A sua tonelagem supera a do antigo produto líder da economia exportável do Estado — o xarque — mesmo quanto

aos valores oficiais embarcados, a partir do período de 19.36. Trata-se, dc resto, de uma lavoura que exige a mobilização de um ativo de envergadura, e assim ínacceí,ííi;eí ao pequeno produtor. tf curioso constatar-se que só há menos de meio século a orizicultura foi

aclimada nas férteis terras alagadiças do Rio Grande do Sul, de uma maneira mais sistemática que ao tempo da Co

e três contos sciscento.s c dez mil réis. da nossa antiga moeda.

A produção pecuária, como vimos, so brepujava as atividades propriamente

agrícolas da antiga Capitania d'El-Rey. dadas as caraterísHcas pastoris da sua

lônia e do Império. Até 1901, o antigo Continente de São Pedro do Sul, nome primitivo daquela

formação econômica inicial, que exi giam grandes tratos de terra para a

liosa coletânea, importava um milhão

de, em começos do século XIX, a zona triticola, por excelência, do Brasil-Colónia — cujas florescentes plantações de

província econômica do Brasil, como observámos no estudo anterior, (1) publicado em fevereiro ultimo, nesta va

duzentos e trinta mil cruzeiros, aproxi

madamente, o seu conmadame , de arroz para. depois, en-

a produção orízícola riogran-

criação gadeira intensiva. Não obstante haver sido o Rio Gran

cia de São Pedro" (cuja 2.-'^ edição em nosso poder, data de 1839), é que se deu maior impulso às suas ativida des agrícolas.

Até então, os trabalhos campeiros e a criação dc gados absor\ iam os habi

tantes de uma das mais férteis regiões

ia clc arroz em 1906 e cinco anos depojs, em 1911, já possuía cêrca de 70 empresas similares.

At SC localizou o maior empório da

produção orizícola do Rio Grande, a qual depois se estendeu por todo o vale inferior do Tacuí, inwadindo uma zona de criação das mais férteis do Estado.

A orizicultura foi deslocando grandes tratos destinados à pecuária, dc prefe

rencia o vale cio Camaquam. Já hoje ela se apossou de uma zona ubérrima, como a fronteira do Rio Grande do Sul, do caratensücas tipicamente gadeiras. Sac poucas as regiões do Estado, notaciamcnte de vilrzcas longas e úmidas,

onde a produção de arroz não se tenha radicado.

Cultura que requer um conhecimen to mais profundo das lides agrárias de

uma técnica complexa e custosa, à pro dução de arroz, no Rio Grande, evo luiu lentamente e se, hoje, é florescen te c compensadora, teve também as suas horas trágicas o momentos dc grandes decepções. Nem sempre os preços da produção orízícola foram animadores As cri.ses de preços afetaram muita vez

o arroz riograndense, de maneira grave' Neste meio século incompleto da pro dução orizícola cio Rio Grancle, a par tir de 1902, não se pode afirmar que os nossos cultivadores não tenham en frentado horas amargas e dificuldades por vezes irrcmovíveis. Com a organização e estrutura sin

gular do seu órgão de defesa, que é o atual Instituto Riograndense do Arroz

portavam para os mercados do Império,

de, foi o núcleo de maior produção dêstc cereal — instalou a sua primeira gran

cerealística.

trigo desapareceram com a ferrucem,

mandioca, que, com aquêle cereal, se ex

dciro do Estado — que, desde o início das atividades orizícolas do Rio Gran

do país c que, com o tempo, viria a ser o maior empório da sua produção

pouco depois da emancipação política do país, em 1823, - e haver produzi do, a esse tempo, tão recuado, grandes

1903 umade expordense i liKitia em excedia trinta quantidades de erva-mate e farinha ae taçao CUJO vaior (1) "Digeíto Econômico" o.' 15, P^g- 36.

gem germânica, (luc \ieraiu, em julho de 1824. localizar-se na histórica Feitoria Velha do atual município de São Leopoldo, por iniciatixa do desembar gador José Feliciano Fernandes Pinhei ro, cntao presidente da província, autor dos famosos e raros "Anais da Pro\in-

O antigo e próspero município de Cachoeira — também grande centro ga-

muitos dos tropeços, com que tiveram de defrontar os orizicultores, foram fà-

cilmente removidos, mormente os que se referem à fixação de preços da pro dução e às facilidades de exportação.

A febre de "plantar arrosf'

Em um dado momento, a febre de plantar arroz , cujos preços animavam

os produtores, contagiara tctda a gente, mesmo os que nada entendiam da com

plexa e difícil técnica orizícola. Ho mens de todas as profissões atiraram-se ao cultivo do precioso cereal. As ter ras de criação, próximas dos rios e dos

arroios, foram dispiitadas à pecuária, a princípio por preços de 3 a 4 mil cru zeiros a quadra de sesníaria (de 87 hec tares e pouco), e depois até a 10, 15 e 20 mil cruzeiros o arrendamento, por ano, e por quadra de sesmaria.

Diz-nos o Sr. J. Ribeiro Tacques, em seu minucioso e excelente estudo sôbre

"O Arroz no Rio Grande do Sul" (ed. da Liv. do Globo — 1941) que "o ho

mem do campo ia para a cidade .gozar os fabulosos arrendamentos e os homens

da cidade iam para o campo impul

sionar a alavanca da produção agrí cola"!

^


Dicesto Econômico

Dicesto Econômico 35

34

de 35.748:0003000, tendo sido culti

Verificou-se êste paradoxo curioso: os fazendeiros, proprietários'de grandes tratos de terra, abandonavam os cam

rifícam no N'alor das exportaçõe.s de

pos e arrendavam as suas invemadas por preços e somas vultosos aos orizi-

exportações se elevaram a

ano anterior, de 1919.

8.164;96õ$000, se bem ainda o primei ro conflito mundial não tivesse pcrrni-

iam invadindo os municípios do Esta

cultores, muitos dêles improvisados, que

os exploravam sem nenhum critério eco nômico e, na maioria, sem conhecimen to mesmo das novas atividades. A crise, que se verificou mais tarde, liavía de surpreendê-los inevitàvelmen-

arroz, em 1916.

vados 68 mil licclarcs.

As cotações da produção orizícola se

Mo ano seguinte, entretanto, essas

manHnham in\ariú\cis. ciu relação ao A medida que as lavouras de arroz

pnn» os mercados nacionais 6

34.000 toneladas para a Argentina e o Uruguai.

"

O.s preçôs do saco de arroz descasídacado, atingiram, então,... -83000 e o com casca 14$000; no x-a-

ro|o. 3-3200, o primeiro, e 16$000 o A revolução^ cixnl, que, como era

tido o livre desembaraço do nosso in

do, cujas torras se prestavam ao plan

orí/.icola

tio dêssc cereal, as safras a\-uUa\am, e

segundo.

foi de 46.700 hectares e a produção

a de 1921 registava um total do 173.260 toneladas, do \alor médio de 41.582:4003000, numa área semeada

natural, opos sérios embaraços às ativi-

tercâmbio. J-i

^

do valor de 28.056:000$000, inferior ao do ano anterior, dexido a seca e a

tc, desprovidos que estavam de conhe

praga de acrídios, que flagelaram as

cimentos e recursos imprescindíveis nu ma cultura agrária tão es

lavouras.

No exercício de 1918,

de 79.119 hectares.

Esboça-se, então, uma crise nos pre ços, resultiinte do \-uUo da safra co

Vüír ^conómicas uma do Rio Grande,sen era J-o, determinou diminuição

sível na sua produção agrícola, em ge ral. Apesar disso, as exportações de

lhida, c o saco dc arroz sem casca, no

ano, somaram i ...oO toneladas c nesse 316 quilos, do va

pecializada e realmente

quando se consertou a paz

complexa.

mundial, após quatro anos

atacado, baixa dc 393000 a o()$Ò00,

exportações de arroz do

de luta pcno.sa e rude, as

o de 183000, com casca, a 123000. sen do que, no varejo, o arroz beneficia

ie sendo 16.029 toneladas24.423:4363000, e 178 quilos para os

Rio Grande do Sul eleva

do, de 423900 \cio a 40$00().

o

As exportações de arroz do Rio Grande

Como quer que seja, as

ram-se a 11.189:745$820. ou mais 2.575:0003000

O colapso verificado era uma adver

tência ao produtor, que não se aperce

lavouras de arroz se foram

que em 1917. O valor da

estendendo, e as exporta ções dôste cereal, que em ; 1914 não ultrapassavam de 12.245 toneladas, do valor de 5.590:406$220,

nrodução orizícola, então, foi de 34.209:0003000.

arroz somam

de arroz, do valor oficial do

já no ano seguinte atin

14.775:5053650 e .são su

21.440;420$000, sendo 16.207 tonela

giam apenas

a.259.'326$500, em conseqüência dos

graves embaraços que a primeira gran de guerra mundial opunha ao intercâm bio geral do Estado. Mesmo assim, as

fá no exercício de 1919, as nossas exportações de

peradas apenas pelas de xarque, banha e conservas. Neste ano,, a área orizícola cultivada no Estado e

de 60.000 hectares, a produção de. . . 132.000 toneladas, do valor de

exportações de arroz, naquele período,

46.200:0003000, constatando-se os pre

só foram ultrapassadas pelas remessas

ços de 393000 o saco de arroz benefi

de xarque, banha, couros salgados e farinha de mandioca. Em 1916, a área orizícola culHvada

do Rio Grande abrangia 42.925 hecta

ciado e de 183000 com casca, no ata

cado, mas o de 42$900, no varejo.

Na exportação do Estado, em 1920, a maior tonelagem exportada, depois da

res, com uma produção de 111.515

farinha de mandioca, coube à produção

toneladas, do valor médio de 33.454;000$QÍ)0, mas cujo valor de ex

orizícola, com 35.623 toneladas, supe rior à dos demais produtos da sua eco

portação foi sòmente de

nomia geral, mesmo as do seu antigo produto líder, o xarque. O valor ofi cial apurado foi então de............

2.366;379$100. Neste ano, em conse

qüência da guerra, as exportações de cereais, em geral, tiveram as suas saí das limitadas pelo governo do Estado,

para evitar o encarecimento da vida.

Daí, a restrição e a queda que se ve-

17.897:1313160, só excedido pelo do

xarque, banha e carnes congeladas. A safra orizícola, nesse período, elevou-se a 148.950 toneladas, do valor médio

bia do volume cada vez maior das sa fras e a pressão dc leis cconónucus ine xoráveis.

Nesse ano, exportou o Estado um

total de 54.296 toneladas c 484 quilos das para os mercados nacionais, do valor oficial dc 6.980:0243000, c ....

38.090 toneladas para os mercados es trangeiros (Argentina, Alemanha e Uru

guai), por um valor oficial de 14.460:3963000.

Em 1922, a área semeada dc arroz

mercados nacionais e 31.230 toneladas o8 mulos, para os mercados estran

geiros (Argentina, Uruguai o Alema nha).

As cotações reagiram grandemente sobro as do ano anterior. No ataca

do, os preços comerciais do arroz be

neficiados elevaram-se a 44$000, por saco, contra 283000, no ano precedente, c a 263000, o arroz com casca, quan do, cm 22, atingira apenas a 143000. O mesmo fenômeno se obseiva nos pre ços comerciais do varejo, em que o saco dc arroz beneficiado chegou a 483000, contra 323200 em 22, e a 273000, con tra 163000, o do arroz com casca.

Na safra dc 1924, quando novamen te o Estado sofre a comoção de novos

no Estado já se elevara a 84.880 hecta res, com uma produção de 184.850 to

levantes, agora de forças do Exército,,

neladas, do valor médio de 55.455:0003.

graves, haviam sido cultivados 99.550

tendo as exportações atingido um totaí de 47.589 toneladas, do valor oficial do 22.852:7513000, das quais 13.589

numerosas, de extensão e aspecto mais

hectares de arroz, cuja produção foi de 184.400 toneladas, por um valor de... 92.200:0003000.


Dicesto Econômico

Dicesto Econômico 35

34

de 35.748:0003000, tendo sido culti

Verificou-se êste paradoxo curioso: os fazendeiros, proprietários'de grandes tratos de terra, abandonavam os cam

rifícam no N'alor das exportaçõe.s de

pos e arrendavam as suas invemadas por preços e somas vultosos aos orizi-

exportações se elevaram a

ano anterior, de 1919.

8.164;96õ$000, se bem ainda o primei ro conflito mundial não tivesse pcrrni-

iam invadindo os municípios do Esta

cultores, muitos dêles improvisados, que

os exploravam sem nenhum critério eco nômico e, na maioria, sem conhecimen to mesmo das novas atividades. A crise, que se verificou mais tarde, liavía de surpreendê-los inevitàvelmen-

arroz, em 1916.

vados 68 mil licclarcs.

As cotações da produção orizícola se

Mo ano seguinte, entretanto, essas

manHnham in\ariú\cis. ciu relação ao A medida que as lavouras de arroz

pnn» os mercados nacionais 6

34.000 toneladas para a Argentina e o Uruguai.

"

O.s preçôs do saco de arroz descasídacado, atingiram, então,... -83000 e o com casca 14$000; no x-a-

ro|o. 3-3200, o primeiro, e 16$000 o A revolução^ cixnl, que, como era

tido o livre desembaraço do nosso in

do, cujas torras se prestavam ao plan

orí/.icola

tio dêssc cereal, as safras a\-uUa\am, e

segundo.

foi de 46.700 hectares e a produção

a de 1921 registava um total do 173.260 toneladas, do \alor médio de 41.582:4003000, numa área semeada

natural, opos sérios embaraços às ativi-

tercâmbio. J-i

^

do valor de 28.056:000$000, inferior ao do ano anterior, dexido a seca e a

tc, desprovidos que estavam de conhe

praga de acrídios, que flagelaram as

cimentos e recursos imprescindíveis nu ma cultura agrária tão es

lavouras.

No exercício de 1918,

de 79.119 hectares.

Esboça-se, então, uma crise nos pre ços, resultiinte do \-uUo da safra co

Vüír ^conómicas uma do Rio Grande,sen era J-o, determinou diminuição

sível na sua produção agrícola, em ge ral. Apesar disso, as exportações de

lhida, c o saco dc arroz sem casca, no

ano, somaram i ...oO toneladas c nesse 316 quilos, do va

pecializada e realmente

quando se consertou a paz

complexa.

mundial, após quatro anos

atacado, baixa dc 393000 a o()$Ò00,

exportações de arroz do

de luta pcno.sa e rude, as

o de 183000, com casca, a 123000. sen do que, no varejo, o arroz beneficia

ie sendo 16.029 toneladas24.423:4363000, e 178 quilos para os

Rio Grande do Sul eleva

do, de 423900 \cio a 40$00().

o

As exportações de arroz do Rio Grande

Como quer que seja, as

ram-se a 11.189:745$820. ou mais 2.575:0003000

O colapso verificado era uma adver

tência ao produtor, que não se aperce

lavouras de arroz se foram

que em 1917. O valor da

estendendo, e as exporta ções dôste cereal, que em ; 1914 não ultrapassavam de 12.245 toneladas, do valor de 5.590:406$220,

nrodução orizícola, então, foi de 34.209:0003000.

arroz somam

de arroz, do valor oficial do

já no ano seguinte atin

14.775:5053650 e .são su

21.440;420$000, sendo 16.207 tonela

giam apenas

a.259.'326$500, em conseqüência dos

graves embaraços que a primeira gran de guerra mundial opunha ao intercâm bio geral do Estado. Mesmo assim, as

fá no exercício de 1919, as nossas exportações de

peradas apenas pelas de xarque, banha e conservas. Neste ano,, a área orizícola cultivada no Estado e

de 60.000 hectares, a produção de. . . 132.000 toneladas, do valor de

exportações de arroz, naquele período,

46.200:0003000, constatando-se os pre

só foram ultrapassadas pelas remessas

ços de 393000 o saco de arroz benefi

de xarque, banha, couros salgados e farinha de mandioca. Em 1916, a área orizícola culHvada

do Rio Grande abrangia 42.925 hecta

ciado e de 183000 com casca, no ata

cado, mas o de 42$900, no varejo.

Na exportação do Estado, em 1920, a maior tonelagem exportada, depois da

res, com uma produção de 111.515

farinha de mandioca, coube à produção

toneladas, do valor médio de 33.454;000$QÍ)0, mas cujo valor de ex

orizícola, com 35.623 toneladas, supe rior à dos demais produtos da sua eco

portação foi sòmente de

nomia geral, mesmo as do seu antigo produto líder, o xarque. O valor ofi cial apurado foi então de............

2.366;379$100. Neste ano, em conse

qüência da guerra, as exportações de cereais, em geral, tiveram as suas saí das limitadas pelo governo do Estado,

para evitar o encarecimento da vida.

Daí, a restrição e a queda que se ve-

17.897:1313160, só excedido pelo do

xarque, banha e carnes congeladas. A safra orizícola, nesse período, elevou-se a 148.950 toneladas, do valor médio

bia do volume cada vez maior das sa fras e a pressão dc leis cconónucus ine xoráveis.

Nesse ano, exportou o Estado um

total de 54.296 toneladas c 484 quilos das para os mercados nacionais, do valor oficial dc 6.980:0243000, c ....

38.090 toneladas para os mercados es trangeiros (Argentina, Alemanha e Uru

guai), por um valor oficial de 14.460:3963000.

Em 1922, a área semeada dc arroz

mercados nacionais e 31.230 toneladas o8 mulos, para os mercados estran

geiros (Argentina, Uruguai o Alema nha).

As cotações reagiram grandemente sobro as do ano anterior. No ataca

do, os preços comerciais do arroz be

neficiados elevaram-se a 44$000, por saco, contra 283000, no ano precedente, c a 263000, o arroz com casca, quan do, cm 22, atingira apenas a 143000. O mesmo fenômeno se obseiva nos pre ços comerciais do varejo, em que o saco dc arroz beneficiado chegou a 483000, contra 323200 em 22, e a 273000, con tra 163000, o do arroz com casca.

Na safra dc 1924, quando novamen te o Estado sofre a comoção de novos

no Estado já se elevara a 84.880 hecta res, com uma produção de 184.850 to

levantes, agora de forças do Exército,,

neladas, do valor médio de 55.455:0003.

graves, haviam sido cultivados 99.550

tendo as exportações atingido um totaí de 47.589 toneladas, do valor oficial do 22.852:7513000, das quais 13.589

numerosas, de extensão e aspecto mais

hectares de arroz, cuja produção foi de 184.400 toneladas, por um valor de... 92.200:0003000.


m Dtcesto Ecosómico

38

DxCESTO ECONÓAdlCO 37

arroz do Estado asseguravam-se o quar-

Já a essa época as exportações de to lugar entre os maiores produtos da sua economia exportável, logo depois

SSo as oscilações tão comuns à nossa ° algodão, o cacau, a laranja, a banana. e as oleaginosas, ainda sofrem do mal

do xarque, da banha e dos couros va-

e das deficiências de uma estrutura cco-

cuns, salgados.

nómica de caratcríslicas incgàvelmcn-

y i.' 42.024 jn Exportaram-se, então, tone-

produção vegetal, que, como o

t#» nreeárías à mercê dos merprecanuh. Estão i:>

ladas e 342 quilos de arroz, por um

cados de con.sumo.

valor oficial de 34.533:435$000 sendo 35.409 toneladas para os mercados

Flutuam sem a .solidez da economia industrial, que diricílmcnle sofre a^ in

do país e 6.613 toneladas para os mercados externos (Argentina e Uruguai). Observa-se que os altos preços obtidos comperisaram a aueda na tonelagem exportada, em relação aos exercícios antenores, notadamente ao de 1921, em que, havendo as exortações orizícolas

fluêncía niinosa das cri.ses esporádicas, por sua estrutura mais forrada e defesa, em geral, dc mais larga envergadura. De 1925 a 1930 — quando irrompeu a revolução nacional — a orizicultura do Rio Grande já apresentava caratcrísti-

ot' somente 21.440:4205000. . E que as cotaçõx já se vinham al-

entre osagrícola" demais setores da variada "prodo Estado.

do Estado se elevado a 54.296 toneladas, ou mais 12.272 toneladas que em

cas de uma economia que prenunciaxxi uma situação de rápida precmincncia

Produto de excepcional poder nutri-

t^ncio a sombra de uma política de paro econômico do produto, a que dalíT!^ estranho o seu aparelho especahzado de defesa. Verdade é que, nos exercícios siib«;p. exemplo, mesmo

tivo, o valioso cereal, cdm o decorrer do tempo, viria disputar a posição que. por muitos anos, sedoassegurou na ecoexportável Rio Gr.-,nde do Sul o xarque ou a "carne do -sol", como ^ chamada no norte do país.

1 correspondem to da ^ tonelagem exportada, comoaose vulvermca nos pos precedentes, e nas safras seguintes.

foram os arroz seguintes os totais da não exportação de do Rio Grande, só para os mercados estrangeiros, como pa-

res ao,S™-'''''®''''''®.'osvar

Anos 1925

j;

Mercados de destino

^

Nacionais Estrangeiros Total

1927

Nacionais

Estrangeiros Total

Mercados dc destino

Em to,u;lados

1929

Nacionais

Estrangeiros ^ 1930

464.000,00 78.586

65.761.000,00

8-810

48,169,000.00 5.869.000,00

63.6S3 _

54.038.000,00

ca ot.^

.

Nacionais

s.-, -^-r

Estrangeiros , ^

80.194

'f,

33,481,000.00 13.474.000,00

83.991 Dos mercados nacionais, os tuie ab-

46.955.000,00 , .

sorveram, nesse periodo. maiores quanüdades foram os do Distrito Federal tradicional centro dc redislribuiçâo da produção do sul do pais; São Paulo,

m

su laente pan populações, ^ quando deflagrou ^ guerra mundial, as e.xportações de ar-

Hio de Janeiro, Paraná c Espirito San-

riograndense atingem, como se vai

to; e no exterior, os da Argentina c

Uruguai.

vulto. A sua tonela-

gcm supera a do antigo produto lider

Note-se que entre os centros consu-

economia e.xportável do Estado —

midores do arroz do Rio Grande, nesses anos, se acham os de São Paulo e da Republica Oriental do Uruguai, que

u xarque — mesmo quanto aos valores oficiais embarcados, a partir do período de 1936.

Ano,

Mercados de destino

fctí^rngciros Estr.-.ngc,ros

Em toneladas

Valor Oficial

71,033

27,212.000,00 19^943,MO,00

110,286

47,155,000,00

Valor Oficial C7r$ 53.330.000,00

29-308

28,111.000,00

45.571

305

239.000,00

83,386

38,062.000,00

45.876

53.569.000.00

24,451

36.049.000,00 8.934.000,00

55.287 5.572

31.585.000,00 1.868.000,00

79.282

44,983.000,00

60.859

33.553.000,00

34.098

41.643,000,00 16.104.000,00

79.999

49.307.000,00

95.273

57.747.000,00

92.235

54.036.000.00

85-281

41.270.S

12.236

4.729.000,00

SrwèLs Estrangeiro, SnriLs Estrangeiros 1935

Nacionais

23.778

109-059

iÉ^^^à^â^^ÈÊÊÍÍÊáàkL.

Valor Oficia!

E^in:;;:^ i^stranguros

mercados nacionais:

Em toneladas

XT . . Naaonais

Estrangeiros 1926

Naqueles sei.s anos, de 1925 a 30,

Ano,

.

I iáiiãÉftÉiiriiyiii

9,951,000:00

14.492.000 00

i


m Dtcesto Ecosómico

38

DxCESTO ECONÓAdlCO 37

arroz do Estado asseguravam-se o quar-

Já a essa época as exportações de to lugar entre os maiores produtos da sua economia exportável, logo depois

SSo as oscilações tão comuns à nossa ° algodão, o cacau, a laranja, a banana. e as oleaginosas, ainda sofrem do mal

do xarque, da banha e dos couros va-

e das deficiências de uma estrutura cco-

cuns, salgados.

nómica de caratcríslicas incgàvelmcn-

y i.' 42.024 jn Exportaram-se, então, tone-

produção vegetal, que, como o

t#» nreeárías à mercê dos merprecanuh. Estão i:>

ladas e 342 quilos de arroz, por um

cados de con.sumo.

valor oficial de 34.533:435$000 sendo 35.409 toneladas para os mercados

Flutuam sem a .solidez da economia industrial, que diricílmcnle sofre a^ in

do país e 6.613 toneladas para os mercados externos (Argentina e Uruguai). Observa-se que os altos preços obtidos comperisaram a aueda na tonelagem exportada, em relação aos exercícios antenores, notadamente ao de 1921, em que, havendo as exortações orizícolas

fluêncía niinosa das cri.ses esporádicas, por sua estrutura mais forrada e defesa, em geral, dc mais larga envergadura. De 1925 a 1930 — quando irrompeu a revolução nacional — a orizicultura do Rio Grande já apresentava caratcrísti-

ot' somente 21.440:4205000. . E que as cotaçõx já se vinham al-

entre osagrícola" demais setores da variada "prodo Estado.

do Estado se elevado a 54.296 toneladas, ou mais 12.272 toneladas que em

cas de uma economia que prenunciaxxi uma situação de rápida precmincncia

Produto de excepcional poder nutri-

t^ncio a sombra de uma política de paro econômico do produto, a que dalíT!^ estranho o seu aparelho especahzado de defesa. Verdade é que, nos exercícios siib«;p. exemplo, mesmo

tivo, o valioso cereal, cdm o decorrer do tempo, viria disputar a posição que. por muitos anos, sedoassegurou na ecoexportável Rio Gr.-,nde do Sul o xarque ou a "carne do -sol", como ^ chamada no norte do país.

1 correspondem to da ^ tonelagem exportada, comoaose vulvermca nos pos precedentes, e nas safras seguintes.

foram os arroz seguintes os totais da não exportação de do Rio Grande, só para os mercados estrangeiros, como pa-

res ao,S™-'''''®''''''®.'osvar

Anos 1925

j;

Mercados de destino

^

Nacionais Estrangeiros Total

1927

Nacionais

Estrangeiros Total

Mercados dc destino

Em to,u;lados

1929

Nacionais

Estrangeiros ^ 1930

464.000,00 78.586

65.761.000,00

8-810

48,169,000.00 5.869.000,00

63.6S3 _

54.038.000,00

ca ot.^

.

Nacionais

s.-, -^-r

Estrangeiros , ^

80.194

'f,

33,481,000.00 13.474.000,00

83.991 Dos mercados nacionais, os tuie ab-

46.955.000,00 , .

sorveram, nesse periodo. maiores quanüdades foram os do Distrito Federal tradicional centro dc redislribuiçâo da produção do sul do pais; São Paulo,

m

su laente pan populações, ^ quando deflagrou ^ guerra mundial, as e.xportações de ar-

Hio de Janeiro, Paraná c Espirito San-

riograndense atingem, como se vai

to; e no exterior, os da Argentina c

Uruguai.

vulto. A sua tonela-

gcm supera a do antigo produto lider

Note-se que entre os centros consu-

economia e.xportável do Estado —

midores do arroz do Rio Grande, nesses anos, se acham os de São Paulo e da Republica Oriental do Uruguai, que

u xarque — mesmo quanto aos valores oficiais embarcados, a partir do período de 1936.

Ano,

Mercados de destino

fctí^rngciros Estr.-.ngc,ros

Em toneladas

Valor Oficial

71,033

27,212.000,00 19^943,MO,00

110,286

47,155,000,00

Valor Oficial C7r$ 53.330.000,00

29-308

28,111.000,00

45.571

305

239.000,00

83,386

38,062.000,00

45.876

53.569.000.00

24,451

36.049.000,00 8.934.000,00

55.287 5.572

31.585.000,00 1.868.000,00

79.282

44,983.000,00

60.859

33.553.000,00

34.098

41.643,000,00 16.104.000,00

79.999

49.307.000,00

95.273

57.747.000,00

92.235

54.036.000.00

85-281

41.270.S

12.236

4.729.000,00

SrwèLs Estrangeiro, SnriLs Estrangeiros 1935

Nacionais

23.778

109-059

iÉ^^^à^â^^ÈÊÊÍÍÊáàkL.

Valor Oficia!

E^in:;;:^ i^stranguros

mercados nacionais:

Em toneladas

XT . . Naaonais

Estrangeiros 1926

Naqueles sei.s anos, de 1925 a 30,

Ano,

.

I iáiiãÉftÉiiriiyiii

9,951,000:00

14.492.000 00

i


ü Dicesto Econômico

Dicesto Econó^oco

38

Anos

Anos 1936

Mercados de destino

Em toneladas

Nacionais

Estrangeiros Total

Valor Oficial Em Cr$

105.467

78.680.000,00

52.298

27.192.000,00

157.763

105.881.000,00

1943

Nacionais

115.841

122.191.000,00

31.697

22.400.000,00

Totâl Nacionais

147.538 115.488

144.591.000,00 97.907.000,00

Estrangeiros

56.825

32.846.000,00

Estrangeiros

i

Mercados de destino Nacionais . .

Estrangeiros Total 1944

1937

39

Nacionais

Estrangeiros Total

1938

1939

1945

Estrangeiros Total

125.090

196.647.000,00

83.850 129.369

147.300.000,00 224.128.000,00

213.219

371.428.000,00

54.148 14.754

103.455.000,00

68.902

132.828.000,00

27.373.000,00

Estrangeiros

61.025

33.186.000,00

sas exportações de arroz, de um .setor agrícola do país que, há quase meio

duzindo cerca de 3 milhões de sacos.

215.917

129.676.000.00

século, em 1912, Ímpoita\'a para o seu consumo cerca de 10.226 toneladas;

culturas, a área plantada já se elevava

7.777 toneladas em 1913; 6.945 tone

Vede a área cultivada e a produção de arroz, a partir de 1939, quando, en

Esta, ã situação estatística da.s nos

Nesse longo período,, de 1931 a 39,

o Rio Grande exportou arroz não só para o Distrito Federal, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco e Bahia, como para a Alemanha, até 1939 (quando irrompeu a segunda grande guerra mundial), a França, a Bolívia e o Peru. Para o Uruguai, exportou sòraente até 1934- Êsse país e.xpandiu então

remessas para o exterior, notadamente

as suas lavouras de arroz, atingindo logo

ladas, em 1914; 714 toneladas cm 1915 e 35 toneladas, finalmente, em 1916.

do Rio Grande do Sul e o importador exterao exclusivo deste produto em 1937.

Em toneladas

Valor Oficial

142.756 34.771

Total Nacionais Estrangeiros Total

Nacionais

Estrangeiros Total

177.527 "

87.133.000,00 18.805.000,00

126.260.000,00 7.919.000,00

128.489

134.179.000,00

79.667

117.746.000,00

77.132 156.799

tão, se haviam semeado mais de se.s-

tura do arroz no Rio Grande já regis-

vou a 6.264.000 sacos, de 50 quilos.

63.000 78.000 67.775 90.000

67 80

5.627.023

74

10.200.000 6.400.000

84 52

i

Federal absorveu 527.925 sacos de ar

roz, cêrca de 70% das exportações do Estado para os mercados nacionais, afo ra Recife (com 84.230 sacos), a Ba

Para os mercados

hia, com 70.774 sacos; Rio de Janei ro, com 45.294 sacos; São Paulo, com

sacos, na safra de 1943 e 2 milhões 299 mil 511 sacos, na de 44. O total ge ral das exportações de arroz do Rio

40.405 sacos; Natal, com 19.245 sa

Grande, em 1943, elevou-se a 1 mi lhão 842 mil 998 sacos, de 50 kg., e

seguinte, de 1944, dois milhões dez mil e 33 sa,cos de arroz do Rio Grande;

4 milhões 074 mil 482 sacos, em 1944.

a Suíça, cêrca de 110.260 sacos, em 44. A Suécia, a Dinamarca, a África

Naquele ano, de 43, só o Distrito ,' •

5.455.636 6.634.616

estrangeiros — 1 milhão 037 mil 657

o mesmo destino.

230.758.000,00

99

102.697

774 mil 971 sacos, na de 1944, com

113.012.000,00

6.263.900 6.771.808

118.336 125.138

Sul exportou 805.341 sacos de arroz para os mercados nacionais e 1 milhão

105.938.000,00

ii7.493 10.996

a 125.138 quadras.

senta mil quadras e a produção se ele

Na safra de 1943 o Rio Grande do

Em Cr$

Nacionais Estrangeiros

Em 1944, com o desenvoKàmento das

Dez anos depois, cm 1927, a cul

1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945

Nos anos de guerra, de 1940 a 1945, as exportações de arroz do Rio Grande apresentam as caraterístícas seguintes:

Mercados de destino

ta\a uma área de 28.570 quadras, pro

AREA PLANTADA E PRODUÇÃO DE ARROZ NAS SAFRAS DE 1939 A 1945 Número de quadras Produção em sacos Média por quadra plantadas Safras de 50 kg. em sacos

a Repubhoa ArgenHna Esta, .té 1940, '^CabaLcimento. foi um dos maiores clientes do arroz aDastecuuc

1942

Em Cr$ 85.017.000,00 111.630.000,00

130.753.000,00 96.490.000,00

sucessivo aumento das exportações de arroz do Rio Grande do Sul nesses nove anos, como preços mais compensadores nos centros consumidores do pais que nos mercados externos. Dada a alta qualidade e uniformidade de tipos M produção orizicola riograndense, intensiiicaram-se, a partir de 1930, as

1941

53.724 71.366

172.313 154.892

Os dados acima não só revelam o

1940

Valor Oficial

Total Nacionais

Total

Anos

íNaeiotuus

Em toneladas

cos, etc. A Grã-Bretanha importou, nesse ano, 965.568 sacos, e, no ano


ü Dicesto Econômico

Dicesto Econó^oco

38

Anos

Anos 1936

Mercados de destino

Em toneladas

Nacionais

Estrangeiros Total

Valor Oficial Em Cr$

105.467

78.680.000,00

52.298

27.192.000,00

157.763

105.881.000,00

1943

Nacionais

115.841

122.191.000,00

31.697

22.400.000,00

Totâl Nacionais

147.538 115.488

144.591.000,00 97.907.000,00

Estrangeiros

56.825

32.846.000,00

Estrangeiros

i

Mercados de destino Nacionais . .

Estrangeiros Total 1944

1937

39

Nacionais

Estrangeiros Total

1938

1939

1945

Estrangeiros Total

125.090

196.647.000,00

83.850 129.369

147.300.000,00 224.128.000,00

213.219

371.428.000,00

54.148 14.754

103.455.000,00

68.902

132.828.000,00

27.373.000,00

Estrangeiros

61.025

33.186.000,00

sas exportações de arroz, de um .setor agrícola do país que, há quase meio

duzindo cerca de 3 milhões de sacos.

215.917

129.676.000.00

século, em 1912, Ímpoita\'a para o seu consumo cerca de 10.226 toneladas;

culturas, a área plantada já se elevava

7.777 toneladas em 1913; 6.945 tone

Vede a área cultivada e a produção de arroz, a partir de 1939, quando, en

Esta, ã situação estatística da.s nos

Nesse longo período,, de 1931 a 39,

o Rio Grande exportou arroz não só para o Distrito Federal, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco e Bahia, como para a Alemanha, até 1939 (quando irrompeu a segunda grande guerra mundial), a França, a Bolívia e o Peru. Para o Uruguai, exportou sòraente até 1934- Êsse país e.xpandiu então

remessas para o exterior, notadamente

as suas lavouras de arroz, atingindo logo

ladas, em 1914; 714 toneladas cm 1915 e 35 toneladas, finalmente, em 1916.

do Rio Grande do Sul e o importador exterao exclusivo deste produto em 1937.

Em toneladas

Valor Oficial

142.756 34.771

Total Nacionais Estrangeiros Total

Nacionais

Estrangeiros Total

177.527 "

87.133.000,00 18.805.000,00

126.260.000,00 7.919.000,00

128.489

134.179.000,00

79.667

117.746.000,00

77.132 156.799

tão, se haviam semeado mais de se.s-

tura do arroz no Rio Grande já regis-

vou a 6.264.000 sacos, de 50 quilos.

63.000 78.000 67.775 90.000

67 80

5.627.023

74

10.200.000 6.400.000

84 52

i

Federal absorveu 527.925 sacos de ar

roz, cêrca de 70% das exportações do Estado para os mercados nacionais, afo ra Recife (com 84.230 sacos), a Ba

Para os mercados

hia, com 70.774 sacos; Rio de Janei ro, com 45.294 sacos; São Paulo, com

sacos, na safra de 1943 e 2 milhões 299 mil 511 sacos, na de 44. O total ge ral das exportações de arroz do Rio

40.405 sacos; Natal, com 19.245 sa

Grande, em 1943, elevou-se a 1 mi lhão 842 mil 998 sacos, de 50 kg., e

seguinte, de 1944, dois milhões dez mil e 33 sa,cos de arroz do Rio Grande;

4 milhões 074 mil 482 sacos, em 1944.

a Suíça, cêrca de 110.260 sacos, em 44. A Suécia, a Dinamarca, a África

Naquele ano, de 43, só o Distrito ,' •

5.455.636 6.634.616

estrangeiros — 1 milhão 037 mil 657

o mesmo destino.

230.758.000,00

99

102.697

774 mil 971 sacos, na de 1944, com

113.012.000,00

6.263.900 6.771.808

118.336 125.138

Sul exportou 805.341 sacos de arroz para os mercados nacionais e 1 milhão

105.938.000,00

ii7.493 10.996

a 125.138 quadras.

senta mil quadras e a produção se ele

Na safra de 1943 o Rio Grande do

Em Cr$

Nacionais Estrangeiros

Em 1944, com o desenvoKàmento das

Dez anos depois, cm 1927, a cul

1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945

Nos anos de guerra, de 1940 a 1945, as exportações de arroz do Rio Grande apresentam as caraterístícas seguintes:

Mercados de destino

ta\a uma área de 28.570 quadras, pro

AREA PLANTADA E PRODUÇÃO DE ARROZ NAS SAFRAS DE 1939 A 1945 Número de quadras Produção em sacos Média por quadra plantadas Safras de 50 kg. em sacos

a Repubhoa ArgenHna Esta, .té 1940, '^CabaLcimento. foi um dos maiores clientes do arroz aDastecuuc

1942

Em Cr$ 85.017.000,00 111.630.000,00

130.753.000,00 96.490.000,00

sucessivo aumento das exportações de arroz do Rio Grande do Sul nesses nove anos, como preços mais compensadores nos centros consumidores do pais que nos mercados externos. Dada a alta qualidade e uniformidade de tipos M produção orizicola riograndense, intensiiicaram-se, a partir de 1930, as

1941

53.724 71.366

172.313 154.892

Os dados acima não só revelam o

1940

Valor Oficial

Total Nacionais

Total

Anos

íNaeiotuus

Em toneladas

cos, etc. A Grã-Bretanha importou, nesse ano, 965.568 sacos, e, no ano


Dicesto Econômico

40

1

do Sul, Calláu, o Uruguai,- eto., tam-

tívado no Rio Grande, pfir exemplo,

Mau grado todos os fatóres adversos^

bém foram seus fregueses.

nas últimas safras de 1941 a 44, mos-

a econojnia cearense não sofreu retro cesso durante os últimos cinco anoí.

A média anual dos preços obtidos

tra a mclJioria crescente das cotações

pelos três tipos de arroz especial cul-

e a sua evolução, nestes »'iltimos anos.

ScnfiM, ó claro, os cojüratcmpos resul tantes (Ia anormalidade mundial, tais

MÉDIA ANUAL DOS PREÇOS DO ARROZ COM CASCA E BENEFICIADO

NAS SAFRAS DE 1941, 42, 43 E 44

Tipos de • arroz

1942

1941

Cr $

Agulha, especial, em casca Idem, beneficiado

Japonês, especial, em casca

46

87,45

O futuro da economia orizícoh de e assume proporções de vulto na

Cr $ 52,32

91,50 43,04 86,92

40,70 78,69

A orizicultura, como se vê, se expan

Cr $

47,96 94,13 46,20

42,20 61,68

1943

101,55 51,41 98,94 50,34 93,12

Cr $ 63,75 133,54 58,75 116,04 53,75 95,00

rural.

.sadamente o custeio das lavourasl Os

colas do Estado. Ela requer a ímobili-

preços de arrendamento das terras para

Está se encarecendo brutal c impen-

^ção de um ativo de grande enverga dura. Pràticamente, é uma economia, pelo emprego e exigência de largos ca

a cultura do arroz atingem, hoje, ver

pitais, - teira, máquinas, adubo, secaores, animais de tração, açudes, taipas,

orizicultores imprudentes.

dadeiros despropósitos, somas de xuilto, que poderão surpreender, amanhã, os Tudo quanto contribui para a produ

sementes, sacaria, mão de obra, trans portes — que não está ao alcance do

ção de arroz está por um preço exor

pequeno produtor.

de açudes, a mão dc obra para as se-

bitante: o adubo, a construção dc taipas, menteiras, as eollicitas e outras tarefas

excelência, que exige, hoje, além de um conhecimento técnico especializado, re

pertinentes às lavouras.-

cursos financeiros vultosos.

oferece grandes riscos.

O Rio Grande do Sul está consoli

dando, sôbre os pilares desta opulenta atividade rural, as bases da sua riqueza agrícola.

E' necessário, apenas, evitar o empirismo nesse rude e, por

vêzes, decepcionante setor do seu tratalho agrário. Os anos de insucesso e

pwoiiuii ffo\óMi(o-ii\\\(in{o no (i iiii / por F. W. Danin (espzcial PAJiA o "nioKsro kconómico")

produtos e os fatôres de seu desenvol\imento.

auxílio do crédito fácil c rápido, num dos mai.s difíceis setores do trabalho

economia do Rio Grande. E', hoje, uma das mais prósperas atividades agrí

E',^ eniim, uma atividade rica, ]3or

como a falta de transporte e a ímiííação do intercâi}}bio, mas, ainda assim, continuou a sua trajetória ascendente.

1944

jAo é das coisas mais fáceis falar da situação económico-financcira dc uma

região, em momento como Ostc, cm que o mundo todo se debate num \ erdacrei-

ro caos; milhões de seres humanos que ainda há pouco davam graças por te rem escapado de morrer estraçalliaclos

Eela inetralha ou pulverizados pela boma atômica, vêem-se hoje na iminência

de perecer de um modo muito peor ain da; países em dc.sorganização, entreven do como seu futuro uma incógnita; os céus toldados, ameaçando borrasca... Por tôda parte se nota a escassez de

alimentos, a instabilidade dos preços, a

Nas cotações atuais, o panorama não

Mas, reajusta

insuficiência dos salários perante a cres cente carestia das utilidades. Saímos

As sêcas

O

fenômeno

climató-

rico que a determinados períodos assola a zona

nordestina do país tem sido uma das causas du prosperidade do Ceará. E'

(lue tem sido acertada a política de execução de obras de emergência, por ocasião das sêcas.

Daí têm advindo

duas vantagens para o Ceará: a) uma

notá\'el canalização de numerário, que fica definitivamente incorporado ao ati\ü do Estado, circulando, permitindo maiores permulas e, quiçá, servindo de

início a pequenas e grandes fortunas; b) sendo de imediata utilidade tais

obras, consubstanciadas na construção

dos os mercados da orizicultura mun

dmna noite tormentosa e estamos ainda

dial, com a concorrência dos antigos

no crepúsculo enevoacío de uma manhã

de açudes e rodovias, com que se obte

hibernai. O sol raiará dc novo, com todo o seu esplendor, não há dúvida.

homens tangidos de suas lavouras pela

produtos, que a guerra paralisou mo

mentaneamente, e para os quais a mão de obra é sabidamente pobre, e os de mais recursos fáceis, pode rão as nossas lavouras en

frentar as cotações da pro dução similar?

de depressão de preços de

Tal a advertência cautelo

vem alertar os seus orizi-

sa e sábia que é preciso

cultores. Foram uma lição amarga aos que se aventu raram, sem os recursos da

não desprezar num dos se

técnica, da experiência e do

nada economia rural.

tores de maior futuro e en

vergadura da nossa malsi-

Mas quando?

Mau grado todos os fatores adversos, a economia cearense não sofreu retro

cesso durante .os últimos cinco anos.

Sentiu, é claro, os contratempos resul

tantes da anormalidade mundial, tais

ve dar ocupação e meios ae vida aos inclemêncla climatérica, estas últimas obras, principalmente, tiveram um óti mo reflexo na economia regional, pos sibilitando a rápida comunicação entre a borda marítima e o sertão e o con

seqüente fácil escoamento da produção

agrícola para os portos de embarque.

como a falta de transporte e a limita- . Estas rodovias deram um impulso in çâo do intercâmbio, mas, ainda assim, calculável ao desenvolvimento do Es continuou a sua trajetória ascendente.

Vamos fazer um ligeiro retrospecto, abordando a posição de seus principais

tado, não só pelo motivo principal aci ma apontado, como porque implicou

na necessidade da importação de inú-


Dicesto Econômico

40

1

do Sul, Calláu, o Uruguai,- eto., tam-

tívado no Rio Grande, pfir exemplo,

Mau grado todos os fatóres adversos^

bém foram seus fregueses.

nas últimas safras de 1941 a 44, mos-

a econojnia cearense não sofreu retro cesso durante os últimos cinco anoí.

A média anual dos preços obtidos

tra a mclJioria crescente das cotações

pelos três tipos de arroz especial cul-

e a sua evolução, nestes »'iltimos anos.

ScnfiM, ó claro, os cojüratcmpos resul tantes (Ia anormalidade mundial, tais

MÉDIA ANUAL DOS PREÇOS DO ARROZ COM CASCA E BENEFICIADO

NAS SAFRAS DE 1941, 42, 43 E 44

Tipos de • arroz

1942

1941

Cr $

Agulha, especial, em casca Idem, beneficiado

Japonês, especial, em casca

46

87,45

O futuro da economia orizícoh de e assume proporções de vulto na

Cr $ 52,32

91,50 43,04 86,92

40,70 78,69

A orizicultura, como se vê, se expan

Cr $

47,96 94,13 46,20

42,20 61,68

1943

101,55 51,41 98,94 50,34 93,12

Cr $ 63,75 133,54 58,75 116,04 53,75 95,00

rural.

.sadamente o custeio das lavourasl Os

colas do Estado. Ela requer a ímobili-

preços de arrendamento das terras para

Está se encarecendo brutal c impen-

^ção de um ativo de grande enverga dura. Pràticamente, é uma economia, pelo emprego e exigência de largos ca

a cultura do arroz atingem, hoje, ver

pitais, - teira, máquinas, adubo, secaores, animais de tração, açudes, taipas,

orizicultores imprudentes.

dadeiros despropósitos, somas de xuilto, que poderão surpreender, amanhã, os Tudo quanto contribui para a produ

sementes, sacaria, mão de obra, trans portes — que não está ao alcance do

ção de arroz está por um preço exor

pequeno produtor.

de açudes, a mão dc obra para as se-

bitante: o adubo, a construção dc taipas, menteiras, as eollicitas e outras tarefas

excelência, que exige, hoje, além de um conhecimento técnico especializado, re

pertinentes às lavouras.-

cursos financeiros vultosos.

oferece grandes riscos.

O Rio Grande do Sul está consoli

dando, sôbre os pilares desta opulenta atividade rural, as bases da sua riqueza agrícola.

E' necessário, apenas, evitar o empirismo nesse rude e, por

vêzes, decepcionante setor do seu tratalho agrário. Os anos de insucesso e

pwoiiuii ffo\óMi(o-ii\\\(in{o no (i iiii / por F. W. Danin (espzcial PAJiA o "nioKsro kconómico")

produtos e os fatôres de seu desenvol\imento.

auxílio do crédito fácil c rápido, num dos mai.s difíceis setores do trabalho

economia do Rio Grande. E', hoje, uma das mais prósperas atividades agrí

E',^ eniim, uma atividade rica, ]3or

como a falta de transporte e a ímiííação do intercâi}}bio, mas, ainda assim, continuou a sua trajetória ascendente.

1944

jAo é das coisas mais fáceis falar da situação económico-financcira dc uma

região, em momento como Ostc, cm que o mundo todo se debate num \ erdacrei-

ro caos; milhões de seres humanos que ainda há pouco davam graças por te rem escapado de morrer estraçalliaclos

Eela inetralha ou pulverizados pela boma atômica, vêem-se hoje na iminência

de perecer de um modo muito peor ain da; países em dc.sorganização, entreven do como seu futuro uma incógnita; os céus toldados, ameaçando borrasca... Por tôda parte se nota a escassez de

alimentos, a instabilidade dos preços, a

Nas cotações atuais, o panorama não

Mas, reajusta

insuficiência dos salários perante a cres cente carestia das utilidades. Saímos

As sêcas

O

fenômeno

climató-

rico que a determinados períodos assola a zona

nordestina do país tem sido uma das causas du prosperidade do Ceará. E'

(lue tem sido acertada a política de execução de obras de emergência, por ocasião das sêcas.

Daí têm advindo

duas vantagens para o Ceará: a) uma

notá\'el canalização de numerário, que fica definitivamente incorporado ao ati\ü do Estado, circulando, permitindo maiores permulas e, quiçá, servindo de

início a pequenas e grandes fortunas; b) sendo de imediata utilidade tais

obras, consubstanciadas na construção

dos os mercados da orizicultura mun

dmna noite tormentosa e estamos ainda

dial, com a concorrência dos antigos

no crepúsculo enevoacío de uma manhã

de açudes e rodovias, com que se obte

hibernai. O sol raiará dc novo, com todo o seu esplendor, não há dúvida.

homens tangidos de suas lavouras pela

produtos, que a guerra paralisou mo

mentaneamente, e para os quais a mão de obra é sabidamente pobre, e os de mais recursos fáceis, pode rão as nossas lavouras en

frentar as cotações da pro dução similar?

de depressão de preços de

Tal a advertência cautelo

vem alertar os seus orizi-

sa e sábia que é preciso

cultores. Foram uma lição amarga aos que se aventu raram, sem os recursos da

não desprezar num dos se

técnica, da experiência e do

nada economia rural.

tores de maior futuro e en

vergadura da nossa malsi-

Mas quando?

Mau grado todos os fatores adversos, a economia cearense não sofreu retro

cesso durante .os últimos cinco anos.

Sentiu, é claro, os contratempos resul

tantes da anormalidade mundial, tais

ve dar ocupação e meios ae vida aos inclemêncla climatérica, estas últimas obras, principalmente, tiveram um óti mo reflexo na economia regional, pos sibilitando a rápida comunicação entre a borda marítima e o sertão e o con

seqüente fácil escoamento da produção

agrícola para os portos de embarque.

como a falta de transporte e a limita- . Estas rodovias deram um impulso in çâo do intercâmbio, mas, ainda assim, calculável ao desenvolvimento do Es continuou a sua trajetória ascendente.

Vamos fazer um ligeiro retrospecto, abordando a posição de seus principais

tado, não só pelo motivo principal aci ma apontado, como porque implicou

na necessidade da importação de inú-


DicESTO Econômico 42

meios veículos motorizados, tanto de

carga como de passageiros, e do ne cessário combustível, material, peças, etc. elevando, assim, de ambos os la

dos, importação e exportação, as cifras do comércio internacional do Estado.

Eis aí porque dizemos que as sêcas resultaram em um grande benefício pa ra a região e em um fator de seu no tável progresso.

O pôrto de Fortaleza o Ceará, apesar de seu grande desenvolvim e n t o

"

econômico, permanece nu

ma situação de inferioridade, no que to ca ao comércio marítimo, pela falta de um pôrto devidamente aparelhado. E'

um terrível "handicap", que muito o prejudica na disputa cios mercados mun

diais, encarecendo a sua importação e onerando a exportação. Todas as ten tativas até hoje feitas para a construção

de um pôrto no Estado têm falhado. Fracasso incompreensível num país que

dispõe de tantos técnicos competentes

damente aparelhado e fvmcionando nor malmente, vem, decorrido aquêle prazo, a estupefaciente noticia de terem talvez resultado inúteis todos os trabalhos exe

cutados. Limitamo-nos a registar o fa

to, deveras lamentável, por implicar em continuar o Estado, que já concorre com

apreciável cifra para a economia nacio nal, privado de um pôrto com cais acos-

távef para o serviço de cargas e pas sageiros.

A Capital do Estado Fortaleza é uma das cidades brasilei

ras que têm registado nos últimos anos mais rápido desenvolvimento. Pode-se afirmar que a área edíficada da cidade

foi ampliada de 100% nos últimos 10

se tem desenvolvido nos últimos tem

anos. Cidade de aspecto sertanejo há

pos.

uma dezena de anos, com poucas ruas Transportes terrestres

co mais de uma dúzia de ruas e tinha

Um dos problemas com que SC defronta o Coará,

a singularidade dc nuo funcionar nas noites de luar, para não ver o seu bri lho ofuscado pelo da lua, FortaleM

alualincntc, c a deficiência

le transportes tcrreslres, problema êslc de difícil solução e, aliás, de caráter

nhadas, traçadas no.s rumo.s N-S e E-O, bem calçadas c òtimamente iluminadas a eletricidade. Conta a cidade inúme ros arranha-ccu.s, todos dc esmerada

universal. Sc, por um lado, a abertu

reta com o litoral as regiões .sertanejas

sidenciais em que competem em^ gar-

mais aptas para a huoura, por outro, as conseqüências do conflito mundial!

ridez a modesta casinha do operário e

o racionamento da gasolina, a falta dc

a majestosa vívcnda do milionário. Os

pneumáticos e câmaras dc ar, dc no

seus aeroportos, cinemas, teatros, gru

vos caminhões c dc peças para os re

pos escolares e escolas superiores nada keixam a desejar. O seu comercio é notável pela atividade e pelo fato de estar quase todo controlado pelos na cionais do país, com exceção da par cela absorvida pelos sírios. Movimento fabril O Ceará não é um Es-

//i tado industrial. A sua po-

.—'ÚS sição é a de fornecedor de matérias primas. Ainda assim, as su^ indústrias de extração de óleos e Raçao

e tecelagem são bem notáveis, não so pelo número de operários que congre gam como pelo nível econômico a que

atingiram. As fábricas de extração de

óleo de oiticica e outras sementes nao

são em maior número sòmente pela mficuldade atual em obter os necessários

ra de rodü\ ias, procc.ssatla dc 1932 para cá, viera colocar cm comunicação di

paros tiveram o condão dc anular qua se completamente as vantagens advin das daquela providência.

As duas estradas dc forro que ser

vem os 148.000 km. quadrados que constituem o Estado do Ceará — a E. F. de Baturítc, que vai dc Fortaleza ao Grato, na região sul, e a E. F. de Sobral, que se estende de Cainocim a Cratcus, zona norte, são dois montões

de ferros velhos. Impossibilitadas de substituir o material roclantc, como o

permanente, elas estão em quase com pleta ímprestabilidacle, carentes de lo comotivas e, principalmente, de vagões

de carga. Resulta daí que grande par te da produção agrícola do Estado per manece no interior, por longos perío

Algodão — A produção algodoeira do Coara tom tido notável incremento, não tanto quanto à quantidade como à qua lidade. A escolha e selccionamcnto das

espécies plantadas tiveram como resulta do imediato o melhoramento da fibra,

tornando o produto apto a competir mun dialmente. Pena c que aincki e.\istam certos entraves para o desenvolvimento

desta cultura, como, por exemplo, ^ imposição de elevadas taxas de direi

tos dc exportação, o que, se por lado abarrota os cofres públicos, por outro impede o artigo de concorrer em igualdade de condições, na exportação para o estrangeiro, com os algodões de

outras procedências. Assim é que o Ceará dc há alguns anos para ca não

consegue participar diretamente das concorrências abertas para a compra de algodões destinados à Europa. Outra coisa que muito tem prejudi cado esta cultura é a falta de transpor

tes, como já atrás expusemos. Não fora isso e seria brilhantíssima a situa

ção, pois os preços melhoraram na pro porção de cêrca de 80%, relativamente aos de há cinco anos atrás. Em 1941

vigoraram para o tipo 5 as cotações de 3§900 a 4$400, enquanto agora se registam negócios à base de Cr$ 6,00 a Cr$ 7,00, para o mesmo tipo.

dos que vão às vezes a mais de um ano. Grandes lotes de milho e de fei

maquinismos. Ainda assim a produpo

jão tem se estragado inteiramente en quanto aguardam transporte ferroviário.

de óleos é bem importante, pois até a

Há certas regiões em que o agricultor

castanha de caju já é localmente indus trializada, estando em excelente situação econômica tôdas as fábricas. A expor• taçáo cearense de rêdes, fios e tecidos ^rossos é também considerável, não obs

portação dos seus produtos, o Ceará po derá aumentar as suas safras de cêrca A produção cearense

tem hoje as suas ruas perfeitamente ah-

construção e diversos novos bairros re

43

de 100%.

calçadas, deficientemente iluminadas a gás, iluminação essa que abrangia pou

na matéria. A última tentativa, a mais

dispendiosa, cujo malogro atingiu as raias de um escândalo, e dos presentes dias. Depois de se ter anunciado que dentro de 6 meses o pôrto estaria devi

Dicesto Econômico

já se sente desanimado e relutante em

Cêra de carnaúba

Êste produto, que, como não se ignora, é monopo-

lio da região nordestina do

prosseguir em suas atividades, confron

país, tem sido bastante beneficiado nos

tado por ôste problema de, produzindo, não obter transporte para os seus pro

crescente procura que vem tendo, de par

últimos" anos, pois, em conseqüência da

dutos, que estarão, assim, fadados a apo

com a produção estacionária, os preços

tante o fato de terem as fábricas de

drecer a margem das ferrovias. Cremos

abastecer o mercado interno do Estado.

têm subido bastante. No período agudo

sinceramente que, melhorada a. situação dos transportes e facultada a livre ex-

da guerra, decretado nos Estados Unidos, nosso quase que exclusivo consumidor.

Também a indústria de curtumes muito


DicESTO Econômico 42

meios veículos motorizados, tanto de

carga como de passageiros, e do ne cessário combustível, material, peças, etc. elevando, assim, de ambos os la

dos, importação e exportação, as cifras do comércio internacional do Estado.

Eis aí porque dizemos que as sêcas resultaram em um grande benefício pa ra a região e em um fator de seu no tável progresso.

O pôrto de Fortaleza o Ceará, apesar de seu grande desenvolvim e n t o

"

econômico, permanece nu

ma situação de inferioridade, no que to ca ao comércio marítimo, pela falta de um pôrto devidamente aparelhado. E'

um terrível "handicap", que muito o prejudica na disputa cios mercados mun

diais, encarecendo a sua importação e onerando a exportação. Todas as ten tativas até hoje feitas para a construção

de um pôrto no Estado têm falhado. Fracasso incompreensível num país que

dispõe de tantos técnicos competentes

damente aparelhado e fvmcionando nor malmente, vem, decorrido aquêle prazo, a estupefaciente noticia de terem talvez resultado inúteis todos os trabalhos exe

cutados. Limitamo-nos a registar o fa

to, deveras lamentável, por implicar em continuar o Estado, que já concorre com

apreciável cifra para a economia nacio nal, privado de um pôrto com cais acos-

távef para o serviço de cargas e pas sageiros.

A Capital do Estado Fortaleza é uma das cidades brasilei

ras que têm registado nos últimos anos mais rápido desenvolvimento. Pode-se afirmar que a área edíficada da cidade

foi ampliada de 100% nos últimos 10

se tem desenvolvido nos últimos tem

anos. Cidade de aspecto sertanejo há

pos.

uma dezena de anos, com poucas ruas Transportes terrestres

co mais de uma dúzia de ruas e tinha

Um dos problemas com que SC defronta o Coará,

a singularidade dc nuo funcionar nas noites de luar, para não ver o seu bri lho ofuscado pelo da lua, FortaleM

alualincntc, c a deficiência

le transportes tcrreslres, problema êslc de difícil solução e, aliás, de caráter

nhadas, traçadas no.s rumo.s N-S e E-O, bem calçadas c òtimamente iluminadas a eletricidade. Conta a cidade inúme ros arranha-ccu.s, todos dc esmerada

universal. Sc, por um lado, a abertu

reta com o litoral as regiões .sertanejas

sidenciais em que competem em^ gar-

mais aptas para a huoura, por outro, as conseqüências do conflito mundial!

ridez a modesta casinha do operário e

o racionamento da gasolina, a falta dc

a majestosa vívcnda do milionário. Os

pneumáticos e câmaras dc ar, dc no

seus aeroportos, cinemas, teatros, gru

vos caminhões c dc peças para os re

pos escolares e escolas superiores nada keixam a desejar. O seu comercio é notável pela atividade e pelo fato de estar quase todo controlado pelos na cionais do país, com exceção da par cela absorvida pelos sírios. Movimento fabril O Ceará não é um Es-

//i tado industrial. A sua po-

.—'ÚS sição é a de fornecedor de matérias primas. Ainda assim, as su^ indústrias de extração de óleos e Raçao

e tecelagem são bem notáveis, não so pelo número de operários que congre gam como pelo nível econômico a que

atingiram. As fábricas de extração de

óleo de oiticica e outras sementes nao

são em maior número sòmente pela mficuldade atual em obter os necessários

ra de rodü\ ias, procc.ssatla dc 1932 para cá, viera colocar cm comunicação di

paros tiveram o condão dc anular qua se completamente as vantagens advin das daquela providência.

As duas estradas dc forro que ser

vem os 148.000 km. quadrados que constituem o Estado do Ceará — a E. F. de Baturítc, que vai dc Fortaleza ao Grato, na região sul, e a E. F. de Sobral, que se estende de Cainocim a Cratcus, zona norte, são dois montões

de ferros velhos. Impossibilitadas de substituir o material roclantc, como o

permanente, elas estão em quase com pleta ímprestabilidacle, carentes de lo comotivas e, principalmente, de vagões

de carga. Resulta daí que grande par te da produção agrícola do Estado per manece no interior, por longos perío

Algodão — A produção algodoeira do Coara tom tido notável incremento, não tanto quanto à quantidade como à qua lidade. A escolha e selccionamcnto das

espécies plantadas tiveram como resulta do imediato o melhoramento da fibra,

tornando o produto apto a competir mun dialmente. Pena c que aincki e.\istam certos entraves para o desenvolvimento

desta cultura, como, por exemplo, ^ imposição de elevadas taxas de direi

tos dc exportação, o que, se por lado abarrota os cofres públicos, por outro impede o artigo de concorrer em igualdade de condições, na exportação para o estrangeiro, com os algodões de

outras procedências. Assim é que o Ceará dc há alguns anos para ca não

consegue participar diretamente das concorrências abertas para a compra de algodões destinados à Europa. Outra coisa que muito tem prejudi cado esta cultura é a falta de transpor

tes, como já atrás expusemos. Não fora isso e seria brilhantíssima a situa

ção, pois os preços melhoraram na pro porção de cêrca de 80%, relativamente aos de há cinco anos atrás. Em 1941

vigoraram para o tipo 5 as cotações de 3§900 a 4$400, enquanto agora se registam negócios à base de Cr$ 6,00 a Cr$ 7,00, para o mesmo tipo.

dos que vão às vezes a mais de um ano. Grandes lotes de milho e de fei

maquinismos. Ainda assim a produpo

jão tem se estragado inteiramente en quanto aguardam transporte ferroviário.

de óleos é bem importante, pois até a

Há certas regiões em que o agricultor

castanha de caju já é localmente indus trializada, estando em excelente situação econômica tôdas as fábricas. A expor• taçáo cearense de rêdes, fios e tecidos ^rossos é também considerável, não obs

portação dos seus produtos, o Ceará po derá aumentar as suas safras de cêrca A produção cearense

tem hoje as suas ruas perfeitamente ah-

construção e diversos novos bairros re

43

de 100%.

calçadas, deficientemente iluminadas a gás, iluminação essa que abrangia pou

na matéria. A última tentativa, a mais

dispendiosa, cujo malogro atingiu as raias de um escândalo, e dos presentes dias. Depois de se ter anunciado que dentro de 6 meses o pôrto estaria devi

Dicesto Econômico

já se sente desanimado e relutante em

Cêra de carnaúba

Êste produto, que, como não se ignora, é monopo-

lio da região nordestina do

prosseguir em suas atividades, confron

país, tem sido bastante beneficiado nos

tado por ôste problema de, produzindo, não obter transporte para os seus pro

crescente procura que vem tendo, de par

últimos" anos, pois, em conseqüência da

dutos, que estarão, assim, fadados a apo

com a produção estacionária, os preços

tante o fato de terem as fábricas de

drecer a margem das ferrovias. Cremos

abastecer o mercado interno do Estado.

têm subido bastante. No período agudo

sinceramente que, melhorada a. situação dos transportes e facultada a livre ex-

da guerra, decretado nos Estados Unidos, nosso quase que exclusivo consumidor.

Também a indústria de curtumes muito


1 1)

DlCESTO EcONÓNaCO

44

um "ceiling price" para as diversas qua

rcnsc, entre outro.s, os seguintes

lidades de cêra, os produtores se retraí

dutos:

ram e as vendas diminuiram. Retirada

bruscamente aquela limitação de pre ços, em fins de 1945, as cotações subi ram a níveis jamais previstos, causando

grandes prejuízos a todo mundo — ex ceto os especuladores "yankees" que,

por Fbakcisco RoDniciTFs

pro

^ especial Para o

"nrcESTo econômico")

LErrr.

Couros de boi, cuja cotação para os

secos espichados era, no princípio deste qüinqüênio, .5$200/6$.5ü0, estando ago

FfHHO r,>I ^IIWS

ra em Cr § 10,00/12,00. por quilo.

Ei\I PIH\(:ÍPIOS DO SÉCILO XIX

sabendo com antecedência da retirada

do "ceiling", fizeram grandes compras

v;--

a preços superiores a êste, porém muito 6 muito inferiores aos que viriam a vi

gorar 15 dias mais tarde. Êstes espe culadores, naturalmente, tiveram lucros colossais.

Agora um olhar retrospectivo sôbre as cotações e a exportação da cêra de carnaúba. Em

Cêra gorda

Peles de cabra, cotadas cm

1941 a

8$600/10$000 e hoje a Cr $ 16,00/18,00. Peles de carneiro, que .subiram, no pe ríodo, de 12SOOO para Cr $ 28,00/30,00.

nacional, por

Em US$.

15 kg.

por libra

Rs.

1938 ....

138§000

§0.29 1/4

1940 1941 ....

270§000 350§000

10.49 1/2 §0.64 1/4

1942 .... 1943-44 .

Cr.§ 320,00 330,00

O milho, que em 1941 foi vendido aos baixos preços de 14$000 a 22$000 por saco de 60 kg., alcançou, êste ano,

tropa de ferro vinda do estrangeiro.

de maneira sumária, a linha Mariana-

60,00 a 70,00.

flor da terra, como era

A farinha de mandioca,

e com as ofertas dos E.stados Unidos

gularam, em algarismos redondos: 4.000 toneladas •

1939 1940

19^ V;

Num país onde o ferro se encontrava ã

com a exportação para a Europa, Cr $

§0.60 §0.63

buscá-lo lá fora? Saint-Milairc, porém,

a grande procura do exterior, êste ano,

chegou a ver que nem tudo ia assiin tão mal por aqui. Ali por volta de

de USSIOO.OU a $120.00 por tonelada

1817 percorria êle uma parte de nos sa terra onde, já Ii\Tes das restrições coloniais, por assim dizer, as forjas bro tavam da terra. E' verdade que se tratava do empreendimentos acanhados, pequenos fomos cuja produção se des

métrica, alcançou aqui as cotações de Cr $ 100,00/110,00.

Esta, em suas linhas gerais, a situa

ção do Ceará.

Deixamos de abordar,

3.700

4.900

" "

economia individual, resultantes da ca-

"

um fenômeno de caráter universal, idên tico em todos os recantos do mundo,

Outros produtos

Além dos acima enumerados, ocupam lugar de destaque na economia cea-

tinava ás necessidades diretas do pró

restia e escassez de víveres, por ser isto

nuns pontos mais acentuado, noutros menos.

O Ceará não está nos melho

res lugares, neste particular, pois os sa lários aqui vigorantes são dos mais bai xos que se conhecem.

possível ial

coisa? Não era uma \'criíonha mandar

neste sucinto exame, as condições da

5.400 3.100

et de Minas Geraes".

Na província de Minas, a produção de ferro, em escala relativamente gran de para a época e para o país, seguiu,

assomo de cólera. O cjue teria trans tornado a serenidade do sábio? Nada mais nada menos cpio uma tropa. Uma

Nova Iorque.

Quanto à exportação, as quantidades enviadas para o exterior pelo Ceará re

1943 '■*

ralista Augusto dc Saint-Hilaire não

nos deixou um relato em suá "Vovage dans Ics prorinces de Rio de Janeiro

pôde, cm certa ocasião, furlar-sc a um

por ton. de 1016 kg., custo c frete

1945-46 420,00/1.000,00 $0.65/$1.10

1941 1942

terior do Bra.sil, o conhecido natu

1941, nos Estados Unidos, a US$50.00/ 54.00, checaram em 1946 a $177.50

vendida em 1941 a 30$000 a saca, com

1938

. UMA dc sua.s muitas \'iagens pelo in

Bagas de mamona, cjuc cotadas em

moeda

prio produtor.

í

Embora assim fosse, o

que importa c que o caminho ficava

aberto para iniciativas de mais largo alcance. E c destas que esse viajante

Minas No\'as.

Próximas de Mariana e

da zona mais antiga e mais densamen

te povoada vamos encontrar as forjas dc Girao.

Diretamente na esfera e ao

redor do Distrito Diamantino, de outro lado, dois notáveis estabelecimentos, as

forjas regias de Gaspar Soares e as for-

particular.

4

üma légua da povoação de Itabi- ^ ra, numa bai.xada e à beira de um córrego ficavam as forjas de Girao, de propriedade do capitão Paulo e já há

algum tempo em atividade.

Consti-

tuíam-se de oito fomos catal<ães, po-

dendo-.se fundir nêles, de cada vez, quase 250 libras de ferro.

Fomos ca-

talães exigiam foles de ar úmido e ma-

Nn proLÍncUi dv .U nu,s, mi.s prinwiros anos th século pussado, o produção de ferro seguiu a Unha Aíartana-Minas Novas.

Além das forjas de Girao (vizinhanças de

Mariana), ria esfera e ao redor do Distrito Diamantino Diamantino se se construirain construíram dois dois notéweUí nntéinfíLv

estabelecimentos, as forjas regias dc Gaspar Soares c as forjas do Bom Fim, estas de iniciativa paiiicular.

'

jas do Bom Fim, estas de iniciativa ^


1 1)

DlCESTO EcONÓNaCO

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um "ceiling price" para as diversas qua

rcnsc, entre outro.s, os seguintes

lidades de cêra, os produtores se retraí

dutos:

ram e as vendas diminuiram. Retirada

bruscamente aquela limitação de pre ços, em fins de 1945, as cotações subi ram a níveis jamais previstos, causando

grandes prejuízos a todo mundo — ex ceto os especuladores "yankees" que,

por Fbakcisco RoDniciTFs

pro

^ especial Para o

"nrcESTo econômico")

LErrr.

Couros de boi, cuja cotação para os

secos espichados era, no princípio deste qüinqüênio, .5$200/6$.5ü0, estando ago

FfHHO r,>I ^IIWS

ra em Cr § 10,00/12,00. por quilo.

Ei\I PIH\(:ÍPIOS DO SÉCILO XIX

sabendo com antecedência da retirada

do "ceiling", fizeram grandes compras

v;--

a preços superiores a êste, porém muito 6 muito inferiores aos que viriam a vi

gorar 15 dias mais tarde. Êstes espe culadores, naturalmente, tiveram lucros colossais.

Agora um olhar retrospectivo sôbre as cotações e a exportação da cêra de carnaúba. Em

Cêra gorda

Peles de cabra, cotadas cm

1941 a

8$600/10$000 e hoje a Cr $ 16,00/18,00. Peles de carneiro, que .subiram, no pe ríodo, de 12SOOO para Cr $ 28,00/30,00.

nacional, por

Em US$.

15 kg.

por libra

Rs.

1938 ....

138§000

§0.29 1/4

1940 1941 ....

270§000 350§000

10.49 1/2 §0.64 1/4

1942 .... 1943-44 .

Cr.§ 320,00 330,00

O milho, que em 1941 foi vendido aos baixos preços de 14$000 a 22$000 por saco de 60 kg., alcançou, êste ano,

tropa de ferro vinda do estrangeiro.

de maneira sumária, a linha Mariana-

60,00 a 70,00.

flor da terra, como era

A farinha de mandioca,

e com as ofertas dos E.stados Unidos

gularam, em algarismos redondos: 4.000 toneladas •

1939 1940

19^ V;

Num país onde o ferro se encontrava ã

com a exportação para a Europa, Cr $

§0.60 §0.63

buscá-lo lá fora? Saint-Milairc, porém,

a grande procura do exterior, êste ano,

chegou a ver que nem tudo ia assiin tão mal por aqui. Ali por volta de

de USSIOO.OU a $120.00 por tonelada

1817 percorria êle uma parte de nos sa terra onde, já Ii\Tes das restrições coloniais, por assim dizer, as forjas bro tavam da terra. E' verdade que se tratava do empreendimentos acanhados, pequenos fomos cuja produção se des

métrica, alcançou aqui as cotações de Cr $ 100,00/110,00.

Esta, em suas linhas gerais, a situa

ção do Ceará.

Deixamos de abordar,

3.700

4.900

" "

economia individual, resultantes da ca-

"

um fenômeno de caráter universal, idên tico em todos os recantos do mundo,

Outros produtos

Além dos acima enumerados, ocupam lugar de destaque na economia cea-

tinava ás necessidades diretas do pró

restia e escassez de víveres, por ser isto

nuns pontos mais acentuado, noutros menos.

O Ceará não está nos melho

res lugares, neste particular, pois os sa lários aqui vigorantes são dos mais bai xos que se conhecem.

possível ial

coisa? Não era uma \'criíonha mandar

neste sucinto exame, as condições da

5.400 3.100

et de Minas Geraes".

Na província de Minas, a produção de ferro, em escala relativamente gran de para a época e para o país, seguiu,

assomo de cólera. O cjue teria trans tornado a serenidade do sábio? Nada mais nada menos cpio uma tropa. Uma

Nova Iorque.

Quanto à exportação, as quantidades enviadas para o exterior pelo Ceará re

1943 '■*

ralista Augusto dc Saint-Hilaire não

nos deixou um relato em suá "Vovage dans Ics prorinces de Rio de Janeiro

pôde, cm certa ocasião, furlar-sc a um

por ton. de 1016 kg., custo c frete

1945-46 420,00/1.000,00 $0.65/$1.10

1941 1942

terior do Bra.sil, o conhecido natu

1941, nos Estados Unidos, a US$50.00/ 54.00, checaram em 1946 a $177.50

vendida em 1941 a 30$000 a saca, com

1938

. UMA dc sua.s muitas \'iagens pelo in

Bagas de mamona, cjuc cotadas em

moeda

prio produtor.

í

Embora assim fosse, o

que importa c que o caminho ficava

aberto para iniciativas de mais largo alcance. E c destas que esse viajante

Minas No\'as.

Próximas de Mariana e

da zona mais antiga e mais densamen

te povoada vamos encontrar as forjas dc Girao.

Diretamente na esfera e ao

redor do Distrito Diamantino, de outro lado, dois notáveis estabelecimentos, as

forjas regias de Gaspar Soares e as for-

particular.

4

üma légua da povoação de Itabi- ^ ra, numa bai.xada e à beira de um córrego ficavam as forjas de Girao, de propriedade do capitão Paulo e já há

algum tempo em atividade.

Consti-

tuíam-se de oito fomos catal<ães, po-

dendo-.se fundir nêles, de cada vez, quase 250 libras de ferro.

Fomos ca-

talães exigiam foles de ar úmido e ma-

Nn proLÍncUi dv .U nu,s, mi.s prinwiros anos th século pussado, o produção de ferro seguiu a Unha Aíartana-Minas Novas.

Além das forjas de Girao (vizinhanças de

Mariana), ria esfera e ao redor do Distrito Diamantino Diamantino se se construirain construíram dois dois notéweUí nntéinfíLv

estabelecimentos, as forjas regias dc Gaspar Soares c as forjas do Bom Fim, estas de iniciativa paiiicular.

'

jas do Bom Fim, estas de iniciativa ^


DicssTo EcoNÓ^aco

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Dicesto Econômico

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vel para os que deviam trabalhar nesse

vam sendo executado.^ quando Saint-Hi laire deixou o lugar. O canal media meia légua e tinha dez palmos de lar

reais. Não poucos braços eram desvia dos para serviços mie não os do esta

sitio. A água con.stitnía um problema.

gura.

ração inicial do minério era feita me

Para suprir a inexistência de uma queda

cortar, em subterrâneo, uma parte do

que a média de faltas montasse a tanto

diante pilão acionado por roda hidráu lica. O mesmo se dava com o mar telo usado na malhação do ferro. E

no locaV foi necessário fn/er-sc um re servatório à distância, a um fiuarlo de

morro, num trecho de 225 pé.s. O tú nel já SC achava construído o era e.sco-

légua. Tinha sido pavimentado com o

rado com madeira. Não só esse ponto

os próprios foles destinados a manter

próprio minério c na largura contava

do canal se constituía de minas de ferro,

o fogo durante a preparação do metal

360 pés. Mas nem assim ficava sana

grande parte de seu leito também. Por essa razão se previra o transporte do minério por \'ia fluvial, devendo tam bém ser por aí trazido o carvão fabri

lhos para purificar e estirar o metal, operações essas que naturalmente im plicavam em fôrça motriz. Em Girao para isso se utilizava água. A tritu-

teria de resultar, forçosamente, péssima

ventilação c um calor quase insuportá

eram assim movidos. Havia necessi

do o inconveniente.

dade de carvão vegetal. Para êsse fím

e não dava para acionar os foles e os

o proprietário conseguira do govêmo quatro sesmarias de boas matas.

A

mão de obra se compunha de vinte e cinco operários, sendo a metade com

posta de escravos. Os homens livres que ai trabalhavam recebiam alimen

tação e meia pataca em pagamento de serviços.

Quase a meio caminho entre Mariana e o Tijuco, centro do Distrito Dia-

mntmo, se achava o morro de Gaspar Soares, extmordinàriamente rico em

mmeno de ferra Graças aos esforços do mtendente Câmara aí se erguera uma nova fábnca de ferro, primeira reahzaçao concreta do govêrno real no genero. Datando de 1812, aponta Samt-Hilaire três fases em sua histó ria. Antes de passarmos a elas con vém acentuar a importância dessas for

jas regias porque, além dos motivos já indicados e do relativo vulto do crn-

preendimento, foi aí que se ergueu o primeiro alto forno do Brasil. O primeiro alto forno

Como mostra Saint-Hilaire, inicial mente foi construído na encosta do morro um alto forno baseado em mo delos alemães da época. De altura tinha êle vinte e oito pés e na aber

tura superior media três. Para abri-

gá-Io se erguera um edifício cujos prin cipais defeitos técnicos se achavam no comprimento insuficiente, oitenta e qua tro pés, e na baixa altura. Juntando-se a isso as escassas e reduzidas aberturas,

A água era pouca

martelos com regularidade.

E isso ain

da não era tudo. Uma dificuldade mais séria só se tomou evidente depois de

Pró.ximo das forjas se deveria

cado às margens désse caminho.

iniciada a produção. Não se tinha che gado a fabricar senão uns dois mil quin tais de ferro quando os trabalhos tive ram de ser suspensos. O gnoiss do pais

Quanto à parte do pc.ssoal, o admi nistrador geral recebia quatrocentos mil

não resistia à alta temperatura do forno.

réis

Era preciso mandar buscar grés na In

Mais de cem operá

glaterra.

rios eram emprega

Trohalhn manual

de

belecimento. Não e, pois, de estranhar quanto mil jornais por mês. No que se refere aos gastas com as instalações,

uma avaliação dava para êles cento e trinta mil cruzados, outra duzentos e

quarenta mil. Em qiialquer dos casos as despesas teriam siao menores se não

fõsse a ausência de plano, a tática de en.saio e êrro, as constantes construções,

emendas e demolições. O que não dei.\a dc ser compreensível num país e num meio onde tudo se improvisava. E' até dc SC admirar o caso, por exemplo, do capitão Paulo, dono das foqas de Girao, quo construiu tôdas as suas instalaçõe.s

guiando-se apenas por alguns dese

ordenado.

nhos dci.vados por Mawe.

O intendente Câmara é que não se

dos nas diversas fun-

conformou com essa pausa forçada. Pro videnciou novas instalações. Abaixo das

ções, com salários na

Forjas do Bom Fim

base de dia de ser

nos catalães. Quando, em demanda do sertão, Saint-Hilaire passou por aí pela

de de traballio.

A

As forjas do Bom Fim, a nordeste do Tijuco e não mais

média, porém, do

longe dêsse centro

primeira vez, já os trabalhos haviam tido

que

que as de Gaspar

primeiras mandou erguer então três for

viço e do capacida percebia

um

operário livre, era df'

Soares, essas deixa

ano depois, estava tudo terminado. Ti

seis vinténs ouro, e

nha-se dado começo à produção, mas cs mesmos tropeços continuavam. Fa-

ram melhor impres são em Saint-Hilaire. Deviam-se à ini

caráter dc aluguel. Como no caso das

ciativa do capitão Manuel José, que

zia-.se aguda a falta de ágria, de tal

forjas de Girao, verificava-se ai, de ma

também era o proprietário delas. E

modo que o trabalho das forjas só era possível duas ou três vôzes por semana.

trabalho manual, herança da colônia e

inicio.

Na volta, mais ou menos um

Mas nem com isso o intendente se deu

por vencido. Tratou de bu.scar uma so lução definitiva. Nas imediações havia um pequeno curso de água que, se aproveitado, viria remover o embaraço. Acontecia, porém, que seu leito, no lu gar, se achava em plano muito baixo em relação às instalações. Verificou-se, no entanto, que, com um deslocamento das forjas para um plano ainda mais inferior ao do que se achavam, junta

dos escravos três, pagos aos donos em

neira bem manifesta, o preconceito pelo

do regime de escravidão então rigentc. Os homens livres dificilmente' se pren diam a um trabalho regular c mais ou menos mecânico.

Para isso contribuía

não só isso. Êle mesmo dirigia os tra

balhos, acompanhando-os nos mínimos detalhes. Compreendiam as instalações fomos catalães, dois martinetes e foles

movidos a água. O proprietário, além de ati\'o, era um espírito empreende

também o baixíssimo padrão social da

dor, preocupado com aperfeiçoamentos

época, que tornava quase inexistentes

técnicos.

as exigências vitais. Sc, por outro lado, se juntarem certa.s condições mesológicas, será fácil ver de que natureza eram

na fundição, da maneira mais provei

tosa possível, e a isso se devia a boa qualidade do ferro que fabricava. Não

as dificuldades.

se tinha contentado em simplesmente

No caso particular de

Gaspar Soares o caráter governamental

Cuidara de conduzir o fogo,

produzir carvão. Tratara de obtê-lo de acôrdo com processos usados então na

mente com a captação das á^ias do re gato em sua nascente, se daria consêrto

da instituição importava também na pre sença de vícios burocráticos. Na lista

Europa. Dêsse modo, enquanto no Rio

às coisas. Êsses trabalhos é que esta

de trabalhadores figuravam pessoas ir

de Janeiro, em 1817, o cesto de carvão


DicssTo EcoNÓ^aco

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vel para os que deviam trabalhar nesse

vam sendo executado.^ quando Saint-Hi laire deixou o lugar. O canal media meia légua e tinha dez palmos de lar

reais. Não poucos braços eram desvia dos para serviços mie não os do esta

sitio. A água con.stitnía um problema.

gura.

ração inicial do minério era feita me

Para suprir a inexistência de uma queda

cortar, em subterrâneo, uma parte do

que a média de faltas montasse a tanto

diante pilão acionado por roda hidráu lica. O mesmo se dava com o mar telo usado na malhação do ferro. E

no locaV foi necessário fn/er-sc um re servatório à distância, a um fiuarlo de

morro, num trecho de 225 pé.s. O tú nel já SC achava construído o era e.sco-

légua. Tinha sido pavimentado com o

rado com madeira. Não só esse ponto

os próprios foles destinados a manter

próprio minério c na largura contava

do canal se constituía de minas de ferro,

o fogo durante a preparação do metal

360 pés. Mas nem assim ficava sana

grande parte de seu leito também. Por essa razão se previra o transporte do minério por \'ia fluvial, devendo tam bém ser por aí trazido o carvão fabri

lhos para purificar e estirar o metal, operações essas que naturalmente im plicavam em fôrça motriz. Em Girao para isso se utilizava água. A tritu-

teria de resultar, forçosamente, péssima

ventilação c um calor quase insuportá

eram assim movidos. Havia necessi

do o inconveniente.

dade de carvão vegetal. Para êsse fím

e não dava para acionar os foles e os

o proprietário conseguira do govêmo quatro sesmarias de boas matas.

A

mão de obra se compunha de vinte e cinco operários, sendo a metade com

posta de escravos. Os homens livres que ai trabalhavam recebiam alimen

tação e meia pataca em pagamento de serviços.

Quase a meio caminho entre Mariana e o Tijuco, centro do Distrito Dia-

mntmo, se achava o morro de Gaspar Soares, extmordinàriamente rico em

mmeno de ferra Graças aos esforços do mtendente Câmara aí se erguera uma nova fábnca de ferro, primeira reahzaçao concreta do govêrno real no genero. Datando de 1812, aponta Samt-Hilaire três fases em sua histó ria. Antes de passarmos a elas con vém acentuar a importância dessas for

jas regias porque, além dos motivos já indicados e do relativo vulto do crn-

preendimento, foi aí que se ergueu o primeiro alto forno do Brasil. O primeiro alto forno

Como mostra Saint-Hilaire, inicial mente foi construído na encosta do morro um alto forno baseado em mo delos alemães da época. De altura tinha êle vinte e oito pés e na aber

tura superior media três. Para abri-

gá-Io se erguera um edifício cujos prin cipais defeitos técnicos se achavam no comprimento insuficiente, oitenta e qua tro pés, e na baixa altura. Juntando-se a isso as escassas e reduzidas aberturas,

A água era pouca

martelos com regularidade.

E isso ain

da não era tudo. Uma dificuldade mais séria só se tomou evidente depois de

Pró.ximo das forjas se deveria

cado às margens désse caminho.

iniciada a produção. Não se tinha che gado a fabricar senão uns dois mil quin tais de ferro quando os trabalhos tive ram de ser suspensos. O gnoiss do pais

Quanto à parte do pc.ssoal, o admi nistrador geral recebia quatrocentos mil

não resistia à alta temperatura do forno.

réis

Era preciso mandar buscar grés na In

Mais de cem operá

glaterra.

rios eram emprega

Trohalhn manual

de

belecimento. Não e, pois, de estranhar quanto mil jornais por mês. No que se refere aos gastas com as instalações,

uma avaliação dava para êles cento e trinta mil cruzados, outra duzentos e

quarenta mil. Em qiialquer dos casos as despesas teriam siao menores se não

fõsse a ausência de plano, a tática de en.saio e êrro, as constantes construções,

emendas e demolições. O que não dei.\a dc ser compreensível num país e num meio onde tudo se improvisava. E' até dc SC admirar o caso, por exemplo, do capitão Paulo, dono das foqas de Girao, quo construiu tôdas as suas instalaçõe.s

guiando-se apenas por alguns dese

ordenado.

nhos dci.vados por Mawe.

O intendente Câmara é que não se

dos nas diversas fun-

conformou com essa pausa forçada. Pro videnciou novas instalações. Abaixo das

ções, com salários na

Forjas do Bom Fim

base de dia de ser

nos catalães. Quando, em demanda do sertão, Saint-Hilaire passou por aí pela

de de traballio.

A

As forjas do Bom Fim, a nordeste do Tijuco e não mais

média, porém, do

longe dêsse centro

primeira vez, já os trabalhos haviam tido

que

que as de Gaspar

primeiras mandou erguer então três for

viço e do capacida percebia

um

operário livre, era df'

Soares, essas deixa

ano depois, estava tudo terminado. Ti

seis vinténs ouro, e

nha-se dado começo à produção, mas cs mesmos tropeços continuavam. Fa-

ram melhor impres são em Saint-Hilaire. Deviam-se à ini

caráter dc aluguel. Como no caso das

ciativa do capitão Manuel José, que

zia-.se aguda a falta de ágria, de tal

forjas de Girao, verificava-se ai, de ma

também era o proprietário delas. E

modo que o trabalho das forjas só era possível duas ou três vôzes por semana.

trabalho manual, herança da colônia e

inicio.

Na volta, mais ou menos um

Mas nem com isso o intendente se deu

por vencido. Tratou de bu.scar uma so lução definitiva. Nas imediações havia um pequeno curso de água que, se aproveitado, viria remover o embaraço. Acontecia, porém, que seu leito, no lu gar, se achava em plano muito baixo em relação às instalações. Verificou-se, no entanto, que, com um deslocamento das forjas para um plano ainda mais inferior ao do que se achavam, junta

dos escravos três, pagos aos donos em

neira bem manifesta, o preconceito pelo

do regime de escravidão então rigentc. Os homens livres dificilmente' se pren diam a um trabalho regular c mais ou menos mecânico.

Para isso contribuía

não só isso. Êle mesmo dirigia os tra

balhos, acompanhando-os nos mínimos detalhes. Compreendiam as instalações fomos catalães, dois martinetes e foles

movidos a água. O proprietário, além de ati\'o, era um espírito empreende

também o baixíssimo padrão social da

dor, preocupado com aperfeiçoamentos

época, que tornava quase inexistentes

técnicos.

as exigências vitais. Sc, por outro lado, se juntarem certa.s condições mesológicas, será fácil ver de que natureza eram

na fundição, da maneira mais provei

tosa possível, e a isso se devia a boa qualidade do ferro que fabricava. Não

as dificuldades.

se tinha contentado em simplesmente

No caso particular de

Gaspar Soares o caráter governamental

Cuidara de conduzir o fogo,

produzir carvão. Tratara de obtê-lo de acôrdo com processos usados então na

mente com a captação das á^ias do re gato em sua nascente, se daria consêrto

da instituição importava também na pre sença de vícios burocráticos. Na lista

Europa. Dêsse modo, enquanto no Rio

às coisas. Êsses trabalhos é que esta

de trabalhadores figuravam pessoas ir

de Janeiro, em 1817, o cesto de carvão


•I 'PIIIP Dicesto Econóroco

48

valia duas patacas, a mesma unidade

e principalmente Minas Novas, vinl»

vinha a lhe custar mais ou menos 30

abastecer-se em suas forjas.

réis. Quase tôda a produção das for jas régias de Gaspar Soares seguia em barras para os serviços do Distrito Dia

mesmo, podendo fundir díàriamente de

mantino, onde o ferro era transforma

por fôrça das enormes dificuldades de transporte. Era seu propósito contar ape nas com mão de obra li

mineração.

Com o capitão Manuel

vre. As dificuldades já sa-

José era diferente. Êle

bcmos quais eram. Por is-

mesmo fabricava, com o metal obtido, utensílios

(ESPECIAL PARA O "piQESTO ECOXÓNnCo")

1.200 a 1.600 libra.s de ferro, não o

fazia devido às limitações do mercado e

do em implementos necessários aos tra balhos da

por PiMENTEL Go^CES

E assim

9

^

trabalhavam

no

Bom

tais como machados,

Fim, a parte de braços

ferraduras, aros de car

livres só podia ser retida

ro, etc. O próprio Ti

à custa ae fornecimento

juco consumia essas uti

de roupas, de adianta

lidades, ao passo que tôda a parte norte da região, inclusive

COCAIS'

so, dos 80 homens que

mentos

em

dinheiro e

de tratamento quase de igual para igual.

A íicgiV/í) dos C()C(/i,s. bela c sahibre, tem grandes possibilidades econômicas de fácil diuamização. Faltam-uw imigrantes, trans-

parles, industrializtiçào, um bem maior fomento econômico da parte de governos, que ainda não quiseram concentrar seus es forços no í/c.vcm:o/i:i;Me;úí) de seus respectivos Estados. ÜNTnE as terras superúmidas da Amazônia e,

PRINCIPAIS PAÍSES IMPORTADORES DE TECIDOS BRASILEIROS

tituindo enormes florestas cujo valor econômico não é inferior ao de cafe-

os trechos semi-áridos do

zais que cobrissem áreas idênticas. O

Nordeste se alarga, irre gularmente, nma zona de

rece em capões pequenos ou isolado

tueum ("Buctris .setosa" Mart) apa

transição, fecunda, pito

nas amplas c futurosas planícies do

tecidos brasileiros. Os principais compradores dessa produção, como se vê da relação e das porcentagens ahaixo, foram, em 1945, a Argentiria, a União SuÍ-

resca e rica, (pic termi

Piauí. O buritizciro ("Mauritia vinifcra"

Africana, a Venezuela e os Estados Unidos.

na para Leste o Oeste em ilhas ecológicas es

baixos e úmidos. Ê sempre uma indica

parsas.

do tamanho e rareiam à

ção de água. A estas quatro palmáceas, duas delas extremamente valiosas, junte-

proporção (pie se afastam

se uma rosácea também muito rica: a

Como se sabe, os anos de guerra incrementaram bastante a exportação dõ

19 4 5

19 4 6

Países

Cr$ 1.000

Argentina . . . .

434.478

União Sul Africana .

176.958

Venezuela . . . . Estados Unidos .

138.352

Chile

111.786 .

Irlanda

91.000

Uruguai . . . . Paraguai . . . .

Turquia Européia Outros

117.727

.

TOTAL .

.

.

76.818 63.747 22.089 157.207

1.396.764

Porcentagem 31,1 12,7 9.9 8,4 8,0 6,6 5,5

Porcentagem

do núcleo central.

E' a

oiticica ("Liéania rígida" Benth.) e

sôbre o total

Região dos Cocais, isto é, a região das grandes flo

ter-se-ão elementos capazes de dar à

1,6 11,6

49.6 11,3 3,3 0,1 7,6 5.7 7.8 5,2 0,1 9,3

100,0

100,0

4,6

Diminuem elas

Mart) surge aos grupos em pontos mais

Fonte-. Serviço de Estatística Econômica e financeira,do Ministério da Fazenda.

Região dos Cocais a riqueza que os

restas homogêneas de pul-

cafezais deram" aos planaltos do Brasil

máccas, florestas extrema mente belas e altamente

Central.

produtivas. Duas palmáceas aparecem em forma ções maiores e mais com

pactas:

a

carnaubeira

Clima

O clima da Região dos Cocais, ser ras excetuadas, é quente: 25 graus cen tígrados em média. As noites são fres

("Copcrnicia cerifera") e

cas e agradabilissimas.

o

("Orbignya

tardes, belas e aprazíveis. O calor,

Martiana", B. R.), cons-

mesmo nas horas mais quentes, n<ão

babaçu

As manhãs e


•I 'PIIIP Dicesto Econóroco

48

valia duas patacas, a mesma unidade

e principalmente Minas Novas, vinl»

vinha a lhe custar mais ou menos 30

abastecer-se em suas forjas.

réis. Quase tôda a produção das for jas régias de Gaspar Soares seguia em barras para os serviços do Distrito Dia

mesmo, podendo fundir díàriamente de

mantino, onde o ferro era transforma

por fôrça das enormes dificuldades de transporte. Era seu propósito contar ape nas com mão de obra li

mineração.

Com o capitão Manuel

vre. As dificuldades já sa-

José era diferente. Êle

bcmos quais eram. Por is-

mesmo fabricava, com o metal obtido, utensílios

(ESPECIAL PARA O "piQESTO ECOXÓNnCo")

1.200 a 1.600 libra.s de ferro, não o

fazia devido às limitações do mercado e

do em implementos necessários aos tra balhos da

por PiMENTEL Go^CES

E assim

9

^

trabalhavam

no

Bom

tais como machados,

Fim, a parte de braços

ferraduras, aros de car

livres só podia ser retida

ro, etc. O próprio Ti

à custa ae fornecimento

juco consumia essas uti

de roupas, de adianta

lidades, ao passo que tôda a parte norte da região, inclusive

COCAIS'

so, dos 80 homens que

mentos

em

dinheiro e

de tratamento quase de igual para igual.

A íicgiV/í) dos C()C(/i,s. bela c sahibre, tem grandes possibilidades econômicas de fácil diuamização. Faltam-uw imigrantes, trans-

parles, industrializtiçào, um bem maior fomento econômico da parte de governos, que ainda não quiseram concentrar seus es forços no í/c.vcm:o/i:i;Me;úí) de seus respectivos Estados. ÜNTnE as terras superúmidas da Amazônia e,

PRINCIPAIS PAÍSES IMPORTADORES DE TECIDOS BRASILEIROS

tituindo enormes florestas cujo valor econômico não é inferior ao de cafe-

os trechos semi-áridos do

zais que cobrissem áreas idênticas. O

Nordeste se alarga, irre gularmente, nma zona de

rece em capões pequenos ou isolado

tueum ("Buctris .setosa" Mart) apa

transição, fecunda, pito

nas amplas c futurosas planícies do

tecidos brasileiros. Os principais compradores dessa produção, como se vê da relação e das porcentagens ahaixo, foram, em 1945, a Argentiria, a União SuÍ-

resca e rica, (pic termi

Piauí. O buritizciro ("Mauritia vinifcra"

Africana, a Venezuela e os Estados Unidos.

na para Leste o Oeste em ilhas ecológicas es

baixos e úmidos. Ê sempre uma indica

parsas.

do tamanho e rareiam à

ção de água. A estas quatro palmáceas, duas delas extremamente valiosas, junte-

proporção (pie se afastam

se uma rosácea também muito rica: a

Como se sabe, os anos de guerra incrementaram bastante a exportação dõ

19 4 5

19 4 6

Países

Cr$ 1.000

Argentina . . . .

434.478

União Sul Africana .

176.958

Venezuela . . . . Estados Unidos .

138.352

Chile

111.786 .

Irlanda

91.000

Uruguai . . . . Paraguai . . . .

Turquia Européia Outros

117.727

.

TOTAL .

.

.

76.818 63.747 22.089 157.207

1.396.764

Porcentagem 31,1 12,7 9.9 8,4 8,0 6,6 5,5

Porcentagem

do núcleo central.

E' a

oiticica ("Liéania rígida" Benth.) e

sôbre o total

Região dos Cocais, isto é, a região das grandes flo

ter-se-ão elementos capazes de dar à

1,6 11,6

49.6 11,3 3,3 0,1 7,6 5.7 7.8 5,2 0,1 9,3

100,0

100,0

4,6

Diminuem elas

Mart) surge aos grupos em pontos mais

Fonte-. Serviço de Estatística Econômica e financeira,do Ministério da Fazenda.

Região dos Cocais a riqueza que os

restas homogêneas de pul-

cafezais deram" aos planaltos do Brasil

máccas, florestas extrema mente belas e altamente

Central.

produtivas. Duas palmáceas aparecem em forma ções maiores e mais com

pactas:

a

carnaubeira

Clima

O clima da Região dos Cocais, ser ras excetuadas, é quente: 25 graus cen tígrados em média. As noites são fres

("Copcrnicia cerifera") e

cas e agradabilissimas.

o

("Orbignya

tardes, belas e aprazíveis. O calor,

Martiana", B. R.), cons-

mesmo nas horas mais quentes, n<ão

babaçu

As manhãs e


Dicssto Econômico

50

impede o trabalho rural. Não há o

mum no Sul de Mato Gro.s.so, no Oeste

plo, no Paraffuai e no norte da Argen

de Ponta Porá e em torras estrangeiras limítrofes. Atinge 16 a 20 metros de

hábito da sesta, encontradiço,^or exem

tina. Trabalha-se durante o dia inteiro.

altura.e 30 a 50 centímetros de diâme

Os ventos quase constantes que sopram nas planícies, tatalando nos palmeirais açudes e lagoas que as plantas hidró-

tro. Apresenta-se cm grandes florestas homogõneas. longas, às vezes, de mais de cem quilômetros, muito densas, vez por outra, florestas que se encontram

fitas cobrem, em parte, muito contri

nas planícies do Piauí, Maranhão e

buem para suavizar o clima.

Ceará, e nos vales dos cursos dágua

Dicesto Econômico

51

A fibra — Alám da cêra, a fôlha for nece fibra abundante, largamente em pregada cm chapéus, balaios, bolsas, abanos, urus, vassouras, surrõcs, estei ras, forros de cangalhn, cobertas dc

Atuftlmemo o valor da exportação

^

anual de cêra ultrapassa muito os du- ' zcntos milhões dc cmzeiros.

Aumcnío da produção - Os camaurvinnrtrr naturalmente. Cercando-as, as plantinhas nascem e

r ^

bem mais de sessenta por cento, com ascendentes em Portugal, Espanha, Itá-

deira e palha.

aluvião dão, em média, por ano, 200

Í crescem rapidamente, e o palmeiral se adensa,_ coni um natural iumento de ^ produção. Tal se está verificando. Em ; alguns Estados, principalmente no Cea ra. micicu-se, há anos. o plantio de ' grandes camaubais, o que pennitirá um • aumento sensível da produção em fu^ro próximo. Um camaubal bem olantado o bem tratado nas magníhcas e fefacissimas^ almiões nordestinas, as ter-

'

ha e Holanda, principalmente. São ra-

gramas de céra; as dos terrenos altos,

ras mais noas do Brasil, começam a

L

rissimos os negros.

A fruta — A fruta é uma baga de dois centímetros de diâmetro, glabra, luzi-

100 gramas. Tomando-se a média dc 150 gramas por palmeira e 700 palmei ras por hectare, a produção da cera por

e encrespando a água de milhares de

As chuvas variam de 800 milíme tros, ou pouco menos, nas partes mais

:

secas, e mais de 1500 milímetros nas

e margens do São Francisco, em terras

mais úmidas.

de Pernambuco e Bahia.

O povo é forte, sacudido, branco em

b

Localização

O Piauí pode ser considerado como o centro da Região dos Cocais. As palmáceas caratenstlcas e a oitícica aí se encontram em sua pujança. Alarga-se

ela, porem, para o Maranhão, ocupan do a parte oriental. Estende-se mra Leste, através do Ceará, ao longo das planícies litorâneas e subindo o vale dos rios. Aünge, nas mesmas condições, o Oeste do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Há camaubais às margens do São Francisco, não muito distantes da cachoeira de Paulo Afonso.

A carnaubeira, palmácea xerófita, do mina nas zonas mais secas, enquanto o babaçu dá o tom nas mais úmidas. Bas tante exigente em umidade, é o buriti. O tucum abrange zonas intermediárias! A oiticica cresce mesmo nos trechos mais

secos, mas não se afasta das aluviões que perlongam os cursos dágua. Gosta de água nas raízes. Vejamos ràpidamente algumas das plantas caraterístícas da Região dos Cocais.

A Carnaubeira

A carnaubeira é uma palmácea de L

mais importantes do Ceará. Oeste da Paraíba, Oeste do Rio Grande do Norte

A carnaubeira fornece côra, fruta, ma

dia, amarelo-esverdeada, a princípio, roxo-escura na maturação, com albume

branco, duro, adocicado, adstringente. O epicarpo não é muito saboroso e é um tanto palhoso. Assemelha-se à azei

tona. Tem seus apreciadores, que são numerosos. E' muito empregada na ali

mentação de porcos, bo\'inos, caprinos e ovinos, como alimento concentrado.

Cortam-se, para isto, os cachos, que são longos e abundantemente providos de frutas. A colheita se faz por meio de uma foicezinha prôsa a uma vara sufi cientemente longa. A madeira — O cstipe é boa madeira de construção. Com ela se fazem cur

rais, calhas, postes, trapíchcs, pontilhões,

traves, barrotes, forros, estuque, ripas, caibros e linhas.

Metida nágua sal

gada, tem duração longuíssima. E' dó

grande cópia dc chapéus exportados pa ra todo o Brasil.

chapéus de palha de carnaúba no valor de dez milhões dc cruzeiros.

A cêra — A céra é o produto prin

cipal da carnaubeira. E' extraída das fôlhas. As carnaubeiras dos solos de

lem, presentemente, cerca de Cr $... 6.300,00, obtidos com dc.spesas míni mas e bem pequeno esforço. Um carnaubal c melhor do que um cafezal. Produção — A produção de cera no

burás, gaiolas, peneiras, jiraus, etc.

O palmito — O palmito é comestível. A fécula obtida do palmito assemelha-se ao sagu.

-

,

^**1 v-u4iuiuüiii u6ni pitu*

^

*.»vo •ivl

j

produzir no sexto ano. O Babaçu

4

Os imensos babaçuais brasileiros sc adensam nas planícies maranhenses e nas várzeas do Pamaiba, atingem as serras cearenses, alastram-se pelos vales

do Araguaia o do Tocantins e vão até

ao Triângulo Mineiro. A maior produ

Brasil está aumentando lentamente, co mo é fácil verificar pelos dados abaixo: Ano.? Produção em toneladas

ção se concentra presentemente no vale

1927-31 (média)

7.714

1932 1933 1934

7.262 8.599 8.059

Há cêrca de 500 babaçus, por hectare,

1935

7.785

1938 1937 1940

10.676 10.577 9.892

1941

11.326

A última produção dividia-se da seguinMaranhão

deira leve para mil pequenas utilida des, como rôlhas, giquis, escovas, sam-

hectare se eleva a 105 quilos, que va

fica.

O pecíolo da carnaubeira fornece ma

Só a cidade dc So

bral, no Ceará, exporta, anualmente,

Estados

pequeno porte, muito elegante. Asse

Ll

E" matéria prima para o fabrico de

cil ao cepílho e recebe bem o verniz. Julgam-na especial para obras de mar cenaria 6 tomo. Fornece lenha magní

melha-se estranhamente ao carandá, co

me

casa, etc.

10 forma entre os Estados produtores:

do rio Itapicuru, tendo a velha e pro gressista cidade de Caxias como centro.

nas florestas densas, podendo haver oitocéntos. Só o Maranhão tem mais de

um bilhão de palmeiras. A produção potencial de baoaçu é cinco vezes su perior, em valor, à de café. Infelizmen

te a falta de transporte e impeços outros que estão sendo lentamente afastados

só permitem a mobilização de uma fra ção mínima da safra.

As amêndoas do babaçu eram expor

Cêra em toneladas

tadas "in natura" principalmente para

861

os Estados Unidos. A quebra do co-

Piauí

5.190

quilho limitava de muito, além de ou-

Ceará Rio Grande do Norte Paraíba

3•500 1.300 60

tios fatôres, a exportação. Hoje já há máquinas para tal fim. A inaustrialí-

Bahia Brasil-

415 i1.326

Valor em cruzeiros na época 197.268.000

zação se inicia, com o aproveitamento

integral do coquilho no Brasil. Inau gurou-se, no Maranhão, a primeira gran

de usina dessa especialidade. Trabalha


Dicssto Econômico

50

impede o trabalho rural. Não há o

mum no Sul de Mato Gro.s.so, no Oeste

plo, no Paraffuai e no norte da Argen

de Ponta Porá e em torras estrangeiras limítrofes. Atinge 16 a 20 metros de

hábito da sesta, encontradiço,^or exem

tina. Trabalha-se durante o dia inteiro.

altura.e 30 a 50 centímetros de diâme

Os ventos quase constantes que sopram nas planícies, tatalando nos palmeirais açudes e lagoas que as plantas hidró-

tro. Apresenta-se cm grandes florestas homogõneas. longas, às vezes, de mais de cem quilômetros, muito densas, vez por outra, florestas que se encontram

fitas cobrem, em parte, muito contri

nas planícies do Piauí, Maranhão e

buem para suavizar o clima.

Ceará, e nos vales dos cursos dágua

Dicesto Econômico

51

A fibra — Alám da cêra, a fôlha for nece fibra abundante, largamente em pregada cm chapéus, balaios, bolsas, abanos, urus, vassouras, surrõcs, estei ras, forros de cangalhn, cobertas dc

Atuftlmemo o valor da exportação

^

anual de cêra ultrapassa muito os du- ' zcntos milhões dc cmzeiros.

Aumcnío da produção - Os camaurvinnrtrr naturalmente. Cercando-as, as plantinhas nascem e

r ^

bem mais de sessenta por cento, com ascendentes em Portugal, Espanha, Itá-

deira e palha.

aluvião dão, em média, por ano, 200

Í crescem rapidamente, e o palmeiral se adensa,_ coni um natural iumento de ^ produção. Tal se está verificando. Em ; alguns Estados, principalmente no Cea ra. micicu-se, há anos. o plantio de ' grandes camaubais, o que pennitirá um • aumento sensível da produção em fu^ro próximo. Um camaubal bem olantado o bem tratado nas magníhcas e fefacissimas^ almiões nordestinas, as ter-

'

ha e Holanda, principalmente. São ra-

gramas de céra; as dos terrenos altos,

ras mais noas do Brasil, começam a

L

rissimos os negros.

A fruta — A fruta é uma baga de dois centímetros de diâmetro, glabra, luzi-

100 gramas. Tomando-se a média dc 150 gramas por palmeira e 700 palmei ras por hectare, a produção da cera por

e encrespando a água de milhares de

As chuvas variam de 800 milíme tros, ou pouco menos, nas partes mais

:

secas, e mais de 1500 milímetros nas

e margens do São Francisco, em terras

mais úmidas.

de Pernambuco e Bahia.

O povo é forte, sacudido, branco em

b

Localização

O Piauí pode ser considerado como o centro da Região dos Cocais. As palmáceas caratenstlcas e a oitícica aí se encontram em sua pujança. Alarga-se

ela, porem, para o Maranhão, ocupan do a parte oriental. Estende-se mra Leste, através do Ceará, ao longo das planícies litorâneas e subindo o vale dos rios. Aünge, nas mesmas condições, o Oeste do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Há camaubais às margens do São Francisco, não muito distantes da cachoeira de Paulo Afonso.

A carnaubeira, palmácea xerófita, do mina nas zonas mais secas, enquanto o babaçu dá o tom nas mais úmidas. Bas tante exigente em umidade, é o buriti. O tucum abrange zonas intermediárias! A oiticica cresce mesmo nos trechos mais

secos, mas não se afasta das aluviões que perlongam os cursos dágua. Gosta de água nas raízes. Vejamos ràpidamente algumas das plantas caraterístícas da Região dos Cocais.

A Carnaubeira

A carnaubeira é uma palmácea de L

mais importantes do Ceará. Oeste da Paraíba, Oeste do Rio Grande do Norte

A carnaubeira fornece côra, fruta, ma

dia, amarelo-esverdeada, a princípio, roxo-escura na maturação, com albume

branco, duro, adocicado, adstringente. O epicarpo não é muito saboroso e é um tanto palhoso. Assemelha-se à azei

tona. Tem seus apreciadores, que são numerosos. E' muito empregada na ali

mentação de porcos, bo\'inos, caprinos e ovinos, como alimento concentrado.

Cortam-se, para isto, os cachos, que são longos e abundantemente providos de frutas. A colheita se faz por meio de uma foicezinha prôsa a uma vara sufi cientemente longa. A madeira — O cstipe é boa madeira de construção. Com ela se fazem cur

rais, calhas, postes, trapíchcs, pontilhões,

traves, barrotes, forros, estuque, ripas, caibros e linhas.

Metida nágua sal

gada, tem duração longuíssima. E' dó

grande cópia dc chapéus exportados pa ra todo o Brasil.

chapéus de palha de carnaúba no valor de dez milhões dc cruzeiros.

A cêra — A céra é o produto prin

cipal da carnaubeira. E' extraída das fôlhas. As carnaubeiras dos solos de

lem, presentemente, cerca de Cr $... 6.300,00, obtidos com dc.spesas míni mas e bem pequeno esforço. Um carnaubal c melhor do que um cafezal. Produção — A produção de cera no

burás, gaiolas, peneiras, jiraus, etc.

O palmito — O palmito é comestível. A fécula obtida do palmito assemelha-se ao sagu.

-

,

^**1 v-u4iuiuüiii u6ni pitu*

^

*.»vo •ivl

j

produzir no sexto ano. O Babaçu

4

Os imensos babaçuais brasileiros sc adensam nas planícies maranhenses e nas várzeas do Pamaiba, atingem as serras cearenses, alastram-se pelos vales

do Araguaia o do Tocantins e vão até

ao Triângulo Mineiro. A maior produ

Brasil está aumentando lentamente, co mo é fácil verificar pelos dados abaixo: Ano.? Produção em toneladas

ção se concentra presentemente no vale

1927-31 (média)

7.714

1932 1933 1934

7.262 8.599 8.059

Há cêrca de 500 babaçus, por hectare,

1935

7.785

1938 1937 1940

10.676 10.577 9.892

1941

11.326

A última produção dividia-se da seguinMaranhão

deira leve para mil pequenas utilida des, como rôlhas, giquis, escovas, sam-

hectare se eleva a 105 quilos, que va

fica.

O pecíolo da carnaubeira fornece ma

Só a cidade dc So

bral, no Ceará, exporta, anualmente,

Estados

pequeno porte, muito elegante. Asse

Ll

E" matéria prima para o fabrico de

cil ao cepílho e recebe bem o verniz. Julgam-na especial para obras de mar cenaria 6 tomo. Fornece lenha magní

melha-se estranhamente ao carandá, co

me

casa, etc.

10 forma entre os Estados produtores:

do rio Itapicuru, tendo a velha e pro gressista cidade de Caxias como centro.

nas florestas densas, podendo haver oitocéntos. Só o Maranhão tem mais de

um bilhão de palmeiras. A produção potencial de baoaçu é cinco vezes su perior, em valor, à de café. Infelizmen

te a falta de transporte e impeços outros que estão sendo lentamente afastados

só permitem a mobilização de uma fra ção mínima da safra.

As amêndoas do babaçu eram expor

Cêra em toneladas

tadas "in natura" principalmente para

861

os Estados Unidos. A quebra do co-

Piauí

5.190

quilho limitava de muito, além de ou-

Ceará Rio Grande do Norte Paraíba

3•500 1.300 60

tios fatôres, a exportação. Hoje já há máquinas para tal fim. A inaustrialí-

Bahia Brasil-

415 i1.326

Valor em cruzeiros na época 197.268.000

zação se inicia, com o aproveitamento

integral do coquilho no Brasil. Inau gurou-se, no Maranhão, a primeira gran

de usina dessa especialidade. Trabalha


' li

I I .■ifi

DigESTO ECONÔNtlCO

52

com 100 toneladas de coquilho, por dia, produzindo álcool, glicerina, óleo, man

teiga, alcatrão e coque. O govèmo de Goiás está montando pequenas usinas para o aproveitamento ' do' babaçu. '

babaçu em seu território. E o Mara

nhão poderia pelo menos duplicar as .suas atuais instalações. Façamos daqui um apelo aos brasileiros dos dois Esta

dos, tão necessitados de um bem maior fomento econômico.

O óleo de babaçu substitui vanlaiosarneme o óleo de coco na fabricação de ^boes finos. E' c-omestível Usa-sc na tabnca^o de vidros estratégicos, na industria dos explosivos e como lubri ficante. E também utilizado como mineral nos motores

Em 1941, da imensa sa

por Bernard S. Van Rknsselaer O Buritizciro

nti)í.ssima, extreniainentc \-igorosa.

viço Norto-Americano dc Controle das Exportações)

um fruto dc còr a\'crmflliacla, quando maduro, com o qual .se fabrica um doce, excelente. Nos pccítiios se encontra um material sob a forma de pó grosso e de

(eSPECTAL para o "l)ICr.STO i-xtoxÔMico")

Verifica-se presentemente nos Estados

fácil entumcscimcnto, uma espécie de

Unidos uma concorrência desordenada

insulite ou cclu-tcx natural. O seu apro veitamento pràticanienlc ainda não co

e descontrolada por parle dos candida

meçou.

tada de artigos de suprimento escasso,

tos à cotnpra de uma quantidade limi

lie.scrvemos a oiticica, oiilra grande

l^essa renhida concorrência, as neces

riíjueza natural da Hcgiãí) dos Cocais, pura um e.studo pos-terior. Cuidaremos

sidades internas estão .sendo satisfeitas

também de sua pecuária, para a qual

distribuição dos peijuenos e.xcedentes e.r-

a zona tem admirável \'Ocação.

à custa dos pedidos estrangeiros c, na

Não

portâveis, as áreas libertadas têm prefe

alonguemos mais este ar-

rência à custa dos países latino-ameri

tigo.

canos, que até agora não se njo-strerfini particidarmcnte

Súmula

neladas nos seguintes Es Piauí, 28.051; Goiá.s, 913Ceará, 747; Pará, 350; Mi

(Ex-chefe da Divisão do Brasil no Ser

O buritizeiro é unia jmlmácea bela,

ram-se apenas 72.363 to

tados: Maranhão, 42.2.59-

A RECOAinilAAO AMEKHAKA E O BRASIL

mento está cm início. Fornece também uma fnitazinha interessante.

O

do Piauí deveria ter iniciativa igual Se ria mesmo bem mais interessante que auxiliasse a indu.stTÍalízação completa do

fra de coquilhos, colhe-

finalidades são grandes. Seu aproveita

in.si.sfcníe.s

em

expor

seus pedidos ou cm fazer pressão para obter o que muitos noríc-aniericenos lhes

A Região dos Cocais, be

atribuem como ujna parte justa de sua

la e salubre, tcun grandes

produção.

na.-: Gerais, 42; Amazo-

possibilidades

nas. 3.

de fácil dinamização. Fal tam-lhe imigrantes, trans-

Umbora seja esta a primeira visita que

em maior fomento econô

mico da parte dc gover

faço a São Paulo desde 1928, não me sinto aqui como um estranho. Há vin te e seis anos, meu filho primogênito

nos, que ainda não quise

nasceu nesta cidade, que tinha então

O babaçu, num futuro

não muito distante, será

uma das maiores riquezas do Brasil O

Tuciwi

O tucum fornece uma fi

bra muito apreciada, cujas

econômicas

Eortes, industrialização, uni ço.s no desenvolvimento de

Que modificações ocorreram cm um

seus respectivos Estados. E

quarto dc séculol Hoje, São Paulo é

c pena.

uma das maiores cidades do mundo e

ninguém pode predizer a extensão de seu desenvolvimento futuro, a não ser

para afirmar que deverá ser enorme.

Uma cidade não cresce espontãnea-

mente, mas é criada pela fé e pelo es

I

forço de seus babitante.s.

Os belos edi

fícios que visitei, as indústrias, que cres cem ràpidamente, e os magníficos par-

Oeterminaçõo c fórça 'ds vontade 9ão aa qualidades básicas que fazem

os

grandes homens.

kiMlíÉ^

«*•

çao. Sua lembrança e o registo de suas, realizações ocuparão parte importante na história do Brasil.

E minha intenção fazer aqui o mais

leal e correto relato de certos aconteci mentos econômicos verificados nos Es

tados Unidos e que, segundo acredito, tem importante influência sôbre a vida econômica do Brasil

O conhecimento

desses fatos poderá au.xiliar êsle pais a

fazer planos para o futuro.

Escassez de orfigos essenciais ' Durante os últimos seis anos, o mun do sentiu escassez cada vez maior de

uma população de 450.000 habitantes.

ram concentrar seus csfor-

w.

toda especie de artigos essenciais. Isso foi motivado pela cievastação da guer

ra, pela grande e\'pansão da atiNâdade indu.strial em certas áreas e pelo des gaste da maquinaria e dos equipamen tos de transporte existentes, que não podiam ser substituídos numa época em

3ue as instalações industriais dos Esta-

os Unidos e do Império Britânico se dedicavam primacialmente à fabricação de materiais de guerra. A escassez a que me refiro foi reco nhecida pela primeira vez nos Estados Unidos em 1940, quando se tomou ne cessário reservar para uso militar cer

tos tipos de matérias primas e artigos manufaturados.

Em

1941,

tomou-se

evidente que, durante o período da guer

ques e ruas constituem um monumento

ra, a necessidade de consumo de ma

à coragem, à imaginação, à liderença o à míciativa dos paulistas desta gera-

quinarias e equipamentos de transporte de fabricação norte-americana seria

^


' li

I I .■ifi

DigESTO ECONÔNtlCO

52

com 100 toneladas de coquilho, por dia, produzindo álcool, glicerina, óleo, man

teiga, alcatrão e coque. O govèmo de Goiás está montando pequenas usinas para o aproveitamento ' do' babaçu. '

babaçu em seu território. E o Mara

nhão poderia pelo menos duplicar as .suas atuais instalações. Façamos daqui um apelo aos brasileiros dos dois Esta

dos, tão necessitados de um bem maior fomento econômico.

O óleo de babaçu substitui vanlaiosarneme o óleo de coco na fabricação de ^boes finos. E' c-omestível Usa-sc na tabnca^o de vidros estratégicos, na industria dos explosivos e como lubri ficante. E também utilizado como mineral nos motores

Em 1941, da imensa sa

por Bernard S. Van Rknsselaer O Buritizciro

nti)í.ssima, extreniainentc \-igorosa.

viço Norto-Americano dc Controle das Exportações)

um fruto dc còr a\'crmflliacla, quando maduro, com o qual .se fabrica um doce, excelente. Nos pccítiios se encontra um material sob a forma de pó grosso e de

(eSPECTAL para o "l)ICr.STO i-xtoxÔMico")

Verifica-se presentemente nos Estados

fácil entumcscimcnto, uma espécie de

Unidos uma concorrência desordenada

insulite ou cclu-tcx natural. O seu apro veitamento pràticanienlc ainda não co

e descontrolada por parle dos candida

meçou.

tada de artigos de suprimento escasso,

tos à cotnpra de uma quantidade limi

lie.scrvemos a oiticica, oiilra grande

l^essa renhida concorrência, as neces

riíjueza natural da Hcgiãí) dos Cocais, pura um e.studo pos-terior. Cuidaremos

sidades internas estão .sendo satisfeitas

também de sua pecuária, para a qual

distribuição dos peijuenos e.xcedentes e.r-

a zona tem admirável \'Ocação.

à custa dos pedidos estrangeiros c, na

Não

portâveis, as áreas libertadas têm prefe

alonguemos mais este ar-

rência à custa dos países latino-ameri

tigo.

canos, que até agora não se njo-strerfini particidarmcnte

Súmula

neladas nos seguintes Es Piauí, 28.051; Goiá.s, 913Ceará, 747; Pará, 350; Mi

(Ex-chefe da Divisão do Brasil no Ser

O buritizeiro é unia jmlmácea bela,

ram-se apenas 72.363 to

tados: Maranhão, 42.2.59-

A RECOAinilAAO AMEKHAKA E O BRASIL

mento está cm início. Fornece também uma fnitazinha interessante.

O

do Piauí deveria ter iniciativa igual Se ria mesmo bem mais interessante que auxiliasse a indu.stTÍalízação completa do

fra de coquilhos, colhe-

finalidades são grandes. Seu aproveita

in.si.sfcníe.s

em

expor

seus pedidos ou cm fazer pressão para obter o que muitos noríc-aniericenos lhes

A Região dos Cocais, be

atribuem como ujna parte justa de sua

la e salubre, tcun grandes

produção.

na.-: Gerais, 42; Amazo-

possibilidades

nas. 3.

de fácil dinamização. Fal tam-lhe imigrantes, trans-

Umbora seja esta a primeira visita que

em maior fomento econô

mico da parte dc gover

faço a São Paulo desde 1928, não me sinto aqui como um estranho. Há vin te e seis anos, meu filho primogênito

nos, que ainda não quise

nasceu nesta cidade, que tinha então

O babaçu, num futuro

não muito distante, será

uma das maiores riquezas do Brasil O

Tuciwi

O tucum fornece uma fi

bra muito apreciada, cujas

econômicas

Eortes, industrialização, uni ço.s no desenvolvimento de

Que modificações ocorreram cm um

seus respectivos Estados. E

quarto dc séculol Hoje, São Paulo é

c pena.

uma das maiores cidades do mundo e

ninguém pode predizer a extensão de seu desenvolvimento futuro, a não ser

para afirmar que deverá ser enorme.

Uma cidade não cresce espontãnea-

mente, mas é criada pela fé e pelo es

I

forço de seus babitante.s.

Os belos edi

fícios que visitei, as indústrias, que cres cem ràpidamente, e os magníficos par-

Oeterminaçõo c fórça 'ds vontade 9ão aa qualidades básicas que fazem

os

grandes homens.

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çao. Sua lembrança e o registo de suas, realizações ocuparão parte importante na história do Brasil.

E minha intenção fazer aqui o mais

leal e correto relato de certos aconteci mentos econômicos verificados nos Es

tados Unidos e que, segundo acredito, tem importante influência sôbre a vida econômica do Brasil

O conhecimento

desses fatos poderá au.xiliar êsle pais a

fazer planos para o futuro.

Escassez de orfigos essenciais ' Durante os últimos seis anos, o mun do sentiu escassez cada vez maior de

uma população de 450.000 habitantes.

ram concentrar seus csfor-

w.

toda especie de artigos essenciais. Isso foi motivado pela cievastação da guer

ra, pela grande e\'pansão da atiNâdade indu.strial em certas áreas e pelo des gaste da maquinaria e dos equipamen tos de transporte existentes, que não podiam ser substituídos numa época em

3ue as instalações industriais dos Esta-

os Unidos e do Império Britânico se dedicavam primacialmente à fabricação de materiais de guerra. A escassez a que me refiro foi reco nhecida pela primeira vez nos Estados Unidos em 1940, quando se tomou ne cessário reservar para uso militar cer

tos tipos de matérias primas e artigos manufaturados.

Em

1941,

tomou-se

evidente que, durante o período da guer

ques e ruas constituem um monumento

ra, a necessidade de consumo de ma

à coragem, à imaginação, à liderença o à míciativa dos paulistas desta gera-

quinarias e equipamentos de transporte de fabricação norte-americana seria

^


í

■IPIWIIP

Digesto Econômico

54

muito maior que o suprímeuto dispo*

manufaturação e licenças de exportação,

nível.

necessárias para que os embarques de artigos acabados fôs.sem efetuados atra-

Assim, tomou-se indispensável um sis tema equitativo de racionamento e dis tribuição.

As necessidades civis dos

países latino-americanos eram particu larmente urgentes, pois grande parte dos produtos manufaturados que impor tavam procedia dos países europeus. Além disso, quando os Estados Unidos entraram na guerra, o Brasil e a maio

ria dos outros países latino-americanos deram ao esfôrço militar uma contri buição extraordinariamente valiosa. Tor

nou-se então absolutamente necessário

que os Estados Unidos prometessem às nações latino-americanas fazer todo es

forço para evitar qualquer colapso eco nômico, fomecendo-lhes o bastante para satisfa^r o mínimo de suas exigências essenciais de artigos criticamente neces

sários. Em 1942, na conferência de

Ministros de Exterior, no Rio de Janei ro, e novamente em março de 1945, em

Chapultepec, os Estados Unidos com prometeram-se a partilhar com a Amé

rica Lahna, durante o período de emergencia e em base idêntica à de nossa

distnbuiçao civ^ nossos estoques de artigos CUJO suprimento fôsse escasso. As necessidales do Brasil durante a guerra

Durante a guerra, êsse compromisso foi executado com a colaboração dos

diversos governos latino-americanos, pre

parando-se estudos cuidadosos sôbre as necessidades essenciais mínimas de cada país com referência a numerosos arti gos. Recordo-me que em certa ocasião possuíamos informações básicas sôbre quase mil e quinhentos artigos apenas para o Brasil. Nesses estudos, preci-

' sou-se o mínimo necessário para manter

;■ a estabilidade econômica dentro das í áreas respectivas, ficando sob responsa-

3 bílidade das agências de nos.so çovêmo a tarefa de fixar, até onde possível, as

cotas de matéria prima, prioridades de

vé.s dos canais comerciais

comuns.

Apesar da enorme rc.sjxinsabilidade imposta sobre in-stalaç-ões industriais americanas, em re.sultado do esforço de

55

Dicesto Econômico

auer restrição. Consideran-

turados, que o mundo intei

o-se o que ocorreu, o resul

ro exigia para apressar a rea

bilitação e substituir o ma terial desgastado. Aqueles dentre nós que aderiram a es

tado não foi nada feliz.

Nossa reconversão, ao ínves

de efetuar-se rapidamente, foi retardada pelas mais sérias

sa opinião, sentiram a forte impressão de (juc, para a exe

gre\'es da mstória dos Esta

sos morais c legais, seria ne

dos Unidos e pela escassez de operários especializados, de

cessário

sistema

vido à au.sência dos homens

de cotas para os artigos de

que se encontravam nas fôr-

guerra, conseguimos fornecer ao Brasil os gêneros criticamente necessários em quantidade suficiente para evitar um

cução de nossos compromis

colapso na vida industrial désle país. E' verdade que não pudemos fornecer tudo o que o Brasil desejava e oue hou

suprimento escasso, cpie du rante a guerra se demonstrara cm geral

ve demoras na execução cios cmoarques,

mas, considerando-se a tremenda carga que representava para nós o emprésti mo e arrendamento e a necessidade de

manter um exército, uma marinha e uma

continuar

o

satisfatório.

Contudo, existia outro grupo cuja in

fluência junto aos planejadores da políüca governamental era extraordinaria mente forte.

Esses cavalheiros acredi

ças armadas e à mudança de

trabalho por parte de muitos antigos operários de guerra que procuraram e

encontraram outras espécies de emprêgo fora das fábricas.

Ademais, os pedidos acumulados nos

Estados Unidos para todos os tipos de

força aérea, constituídos de 12.000,000

tavam sèriamcnte cm que bastaria um

maquinaria, equipamento hidro-eiétri(^,

cisavam ser abastecidos, praticamente,

a reconversão da produção de guerra

em tôdas as partes do mundo, julgo que em geral os Estados Unidos cumpriram

produtos de aço e artigos de consumo, como refrigeradores, rádios e outras es

consumo civil.

de homens, que foram distribuídos e pre

fielmente, durante tôda a

guerra, os

compromissos assumidos para com os outros países do hemisfério ocidental. Os problemas da reconversão

Quando cessaram as hostilidades, com a rendição do Japão, verificou-se em

Washington, entre as autoridades go vernamentais, grande divergência de opiniões sôbre os problemas da recon versão e a vantagem de manter os con troles oficiais sôbre a produção e a dis

período do tempo muito pequeno para

para a plena produção de artigos de Temiam também que,

num prazo de três a seis meses, o fluxo de artigos de consumo civil, cm escala comparável à de nossa enorme produ

ção de guerra, excederia de muito a capacidad^e de absorção do mundo e,

em conseqüência, nossas indústrias se riam obrigadas a retardar o ritmo de produção, forçando assim um mínimo de cinco milhões de operários a ingres

sar nas fileiras dos desempregados. Aos

que sustentavam êsse conceito, os con

troles sôbre a produção e a distribui

ção, exceto no caso de muito poucos

tribuição.

artigos, pareciam completamente desne

Acreditava uma escola de idéias que, embora a guerra militar estivesse ter minada, a guerra contra a fome, a en

cessários

grande dano a nossa própria economia. Por fim, prevaleceram essas opiniões e,

fermidade e o desemprego em todo o mundo apenas começara e que trans

as prioridades e controles de todo gê

correria muito tempo antes cjue os Es

tados Unidos, único grande país indus trial deixado intacto, pudessem atender às enormes necessidades acumuladas de

maquinaria pesada, equipamento hidro elétrico, material rodante e trilhos fer

roviários, veículos motorizados, maqui

naria agrícola e outros artigos manufa-

e

provàvelmente

causariam

em setembro de 1945, foram abolidas nero 6 finalidade.

Conseqüências da liberdade de controle

O efeito dessa decisão drástica foi

tomar possível a cada produtor ven der a quem lhe agradasse, sem qual-

veículos motorizados, tôda espécie de pécies de aparelhos elétricos, foram mui to maiores do que havia sido prexasto. A isso tudo tomou-se necessário acres

centar os pedidos urgentes do Império Britânico,

França,

Holanda,

Bélgica,

Itália, China e Rússia.

Êsses países eram representados em Washington por grandes missões forma das por competentes banqueiros e ho mens de negócio, os quais sabiam e.vatamente o que desejavam com referen

cia aos artigos essenciais e faziam a má

xima pressão sôbre nosso govêmo para que seus pedidos obtivessem tratamen to preferencial. Nessas atividades, eram auxiliados por grupos raciais existentes nos Estados Unidos e que, por motivos sentimentais e outros, interessavam-se

pela reabilitação rápida de seus respecüvos países de origem. O resultado li quido dessa situação inesperada foi uma concorrência desordenada e descontro

lada por parte dos candidatos à com pra de uma quantidade limitada de ar tigos de suprimento escasso. Nessa re nhida concorrência, as necessidades in ternas estão sendo satisfeitas a custa dos

pedidos estrangeiros e, na distribuição


í

■IPIWIIP

Digesto Econômico

54

muito maior que o suprímeuto dispo*

manufaturação e licenças de exportação,

nível.

necessárias para que os embarques de artigos acabados fôs.sem efetuados atra-

Assim, tomou-se indispensável um sis tema equitativo de racionamento e dis tribuição.

As necessidades civis dos

países latino-americanos eram particu larmente urgentes, pois grande parte dos produtos manufaturados que impor tavam procedia dos países europeus. Além disso, quando os Estados Unidos entraram na guerra, o Brasil e a maio

ria dos outros países latino-americanos deram ao esfôrço militar uma contri buição extraordinariamente valiosa. Tor

nou-se então absolutamente necessário

que os Estados Unidos prometessem às nações latino-americanas fazer todo es

forço para evitar qualquer colapso eco nômico, fomecendo-lhes o bastante para satisfa^r o mínimo de suas exigências essenciais de artigos criticamente neces

sários. Em 1942, na conferência de

Ministros de Exterior, no Rio de Janei ro, e novamente em março de 1945, em

Chapultepec, os Estados Unidos com prometeram-se a partilhar com a Amé

rica Lahna, durante o período de emergencia e em base idêntica à de nossa

distnbuiçao civ^ nossos estoques de artigos CUJO suprimento fôsse escasso. As necessidales do Brasil durante a guerra

Durante a guerra, êsse compromisso foi executado com a colaboração dos

diversos governos latino-americanos, pre

parando-se estudos cuidadosos sôbre as necessidades essenciais mínimas de cada país com referência a numerosos arti gos. Recordo-me que em certa ocasião possuíamos informações básicas sôbre quase mil e quinhentos artigos apenas para o Brasil. Nesses estudos, preci-

' sou-se o mínimo necessário para manter

;■ a estabilidade econômica dentro das í áreas respectivas, ficando sob responsa-

3 bílidade das agências de nos.so çovêmo a tarefa de fixar, até onde possível, as

cotas de matéria prima, prioridades de

vé.s dos canais comerciais

comuns.

Apesar da enorme rc.sjxinsabilidade imposta sobre in-stalaç-ões industriais americanas, em re.sultado do esforço de

55

Dicesto Econômico

auer restrição. Consideran-

turados, que o mundo intei

o-se o que ocorreu, o resul

ro exigia para apressar a rea

bilitação e substituir o ma terial desgastado. Aqueles dentre nós que aderiram a es

tado não foi nada feliz.

Nossa reconversão, ao ínves

de efetuar-se rapidamente, foi retardada pelas mais sérias

sa opinião, sentiram a forte impressão de (juc, para a exe

gre\'es da mstória dos Esta

sos morais c legais, seria ne

dos Unidos e pela escassez de operários especializados, de

cessário

sistema

vido à au.sência dos homens

de cotas para os artigos de

que se encontravam nas fôr-

guerra, conseguimos fornecer ao Brasil os gêneros criticamente necessários em quantidade suficiente para evitar um

cução de nossos compromis

colapso na vida industrial désle país. E' verdade que não pudemos fornecer tudo o que o Brasil desejava e oue hou

suprimento escasso, cpie du rante a guerra se demonstrara cm geral

ve demoras na execução cios cmoarques,

mas, considerando-se a tremenda carga que representava para nós o emprésti mo e arrendamento e a necessidade de

manter um exército, uma marinha e uma

continuar

o

satisfatório.

Contudo, existia outro grupo cuja in

fluência junto aos planejadores da políüca governamental era extraordinaria mente forte.

Esses cavalheiros acredi

ças armadas e à mudança de

trabalho por parte de muitos antigos operários de guerra que procuraram e

encontraram outras espécies de emprêgo fora das fábricas.

Ademais, os pedidos acumulados nos

Estados Unidos para todos os tipos de

força aérea, constituídos de 12.000,000

tavam sèriamcnte cm que bastaria um

maquinaria, equipamento hidro-eiétri(^,

cisavam ser abastecidos, praticamente,

a reconversão da produção de guerra

em tôdas as partes do mundo, julgo que em geral os Estados Unidos cumpriram

produtos de aço e artigos de consumo, como refrigeradores, rádios e outras es

consumo civil.

de homens, que foram distribuídos e pre

fielmente, durante tôda a

guerra, os

compromissos assumidos para com os outros países do hemisfério ocidental. Os problemas da reconversão

Quando cessaram as hostilidades, com a rendição do Japão, verificou-se em

Washington, entre as autoridades go vernamentais, grande divergência de opiniões sôbre os problemas da recon versão e a vantagem de manter os con troles oficiais sôbre a produção e a dis

período do tempo muito pequeno para

para a plena produção de artigos de Temiam também que,

num prazo de três a seis meses, o fluxo de artigos de consumo civil, cm escala comparável à de nossa enorme produ

ção de guerra, excederia de muito a capacidad^e de absorção do mundo e,

em conseqüência, nossas indústrias se riam obrigadas a retardar o ritmo de produção, forçando assim um mínimo de cinco milhões de operários a ingres

sar nas fileiras dos desempregados. Aos

que sustentavam êsse conceito, os con

troles sôbre a produção e a distribui

ção, exceto no caso de muito poucos

tribuição.

artigos, pareciam completamente desne

Acreditava uma escola de idéias que, embora a guerra militar estivesse ter minada, a guerra contra a fome, a en

cessários

grande dano a nossa própria economia. Por fim, prevaleceram essas opiniões e,

fermidade e o desemprego em todo o mundo apenas começara e que trans

as prioridades e controles de todo gê

correria muito tempo antes cjue os Es

tados Unidos, único grande país indus trial deixado intacto, pudessem atender às enormes necessidades acumuladas de

maquinaria pesada, equipamento hidro elétrico, material rodante e trilhos fer

roviários, veículos motorizados, maqui

naria agrícola e outros artigos manufa-

e

provàvelmente

causariam

em setembro de 1945, foram abolidas nero 6 finalidade.

Conseqüências da liberdade de controle

O efeito dessa decisão drástica foi

tomar possível a cada produtor ven der a quem lhe agradasse, sem qual-

veículos motorizados, tôda espécie de pécies de aparelhos elétricos, foram mui to maiores do que havia sido prexasto. A isso tudo tomou-se necessário acres

centar os pedidos urgentes do Império Britânico,

França,

Holanda,

Bélgica,

Itália, China e Rússia.

Êsses países eram representados em Washington por grandes missões forma das por competentes banqueiros e ho mens de negócio, os quais sabiam e.vatamente o que desejavam com referen

cia aos artigos essenciais e faziam a má

xima pressão sôbre nosso govêmo para que seus pedidos obtivessem tratamen to preferencial. Nessas atividades, eram auxiliados por grupos raciais existentes nos Estados Unidos e que, por motivos sentimentais e outros, interessavam-se

pela reabilitação rápida de seus respecüvos países de origem. O resultado li quido dessa situação inesperada foi uma concorrência desordenada e descontro

lada por parte dos candidatos à com pra de uma quantidade limitada de ar tigos de suprimento escasso. Nessa re nhida concorrência, as necessidades in ternas estão sendo satisfeitas a custa dos

pedidos estrangeiros e, na distribuição


56

DicESTO Econômico

áos pequenos excedentes exportáveis, as áreas libertadas têm preferência à cus ta dos países latino-americanos, que até agora não se mostraram particularmen

te insistentes em expor seus pedidos ou

vêmo. O mal dessa atitude c que o

taduais e municipais, das instituições

de nossos fregueses estrangeiros, se qui

de caridade c associações .sem finalida

condições de concorrência, é responsá vel perante a diretoria c os acionistas de sua empresa, devendo por isso pen

gressaram à pátria.

sermos ter qualquer esperança de man ter nos Eslado.s Unidos o emprego pam lodo.s. E' porém difícil c^onvencer dêsse fato o produtor médio norte-ameri

sar mais cm lermos de lucro do que

tos norte-americanos consideram como

no efeito futuro de suas atividades sô-

Novos entraves à produção

No último inverno, julgava-se nos Es

tados Unidos que o peor da crise in dustrial havia passado ao terminarem as greves dos operários das indústrias

siderúrgicas e de aparelhos elétricos, e

que, no outono dêste ano, seria atingi da uma produção em grande escala, se

não em escala total. Infelizmente, esse

otimismo demonstrou-se infuniído. As greves carbonífera e ferroviária retarda

ram ainda mais a reconversão e pare ce não haver base para se acreditar

que, nas indústrias essenciais, a produ ção normal seja atingida durante o res tante de 1946. Em outras palavras, haverá ainda aguda escassez dos arti gos essenciais, urgentemente necessá

rios, durante considerável período de hímpo, e, na ausência de um sistema

racional de distribuição que impedisse aos consumidores norte-americanos a

absorção de parte muito grande do que existe e garantisse ate onde possível a

satisfação das necessidades mínimas dos outros países, especialmente da Améri

brc a economia mundial. A monos q^ue seja exercida sôbre os Estados Uniaos uma pressão exterior, é muito impro

vável que o governo volte a qualquer método sólido de cotas, especialmente num ano de eleições, pois, como se sa

be, elegeremos em no\embro próximo um novo Congresso.

isso toma

Como é natural,

excessivamente

difícil

aos

compradores estrangeiros adquirirem mercadorias da Corporação de Proprie dades de Guerra, diretamente ou por intermédio de agentes.

cano, uma \oz que não existem con

troles ou prioridades governamentais e seus líNTos estão cheios de pedidos do interior do pais, cm escala muito maior

de que pode razoàvelmcntc esperar sa

O período dc transição durará anos

tisfazer dentro de um a cinco anos.

A solução para o Brasil

Para os importadores e industriais la

tino-americanos, não é alegre o cpia-

Seria presunção de minha parte ofe recer qualquer conselho sôbre como re

A venda de artifips excedentes

solver este problema. Sei como são urgentes as necessidades do Brasil e

Existe, porém, uma solução parcial

compreendo que em muitos casos não

para as dificuldades que estou descre

será possível esperar indefinidamente

vendo. Quando terminou a guerra, os

os equipamentos essenciais, que apenas

Estados Unidos se encontravarn de pos cedentes. Entre êsse material existe de

os Estados Unidos podem fornecer nas quantidades desejadas. Talvez, poiem, me fosse permitido e.vpor esta idéia.

tudo, desde instalações industriais com pletamente equipadas, que tiveram

Estados Unidos, é sempre possível às

se de enorme quantidade de artigos ex

muito pouco uso, até toda especie de maquinarias novas, ferramentas, produ tos de aço, veículos motorizados e gê neros de consumo de todo tipo.

Gran

de parte dêsses artigos foi vendida no interior dos Estados Unidos, mas cal

cula-se que ainda restam por vender cêrca de cinqüenta bilhões de dólares de material. Nesta época de emergên cia, muitos de nós julgam que certa

muito insatisfatória. Devemos ter em mente que entre os

de maneira a satisfazer às necessidades

industriais dos Estados Unidos as cotas e controles não são mais populares do

des lucrativas, c dos vclerauo.s que re

dro que tracei. Trata-se naturalmen

ca Latina, apenas se pode esperar o pro

longamento da situação atual,, que é

.57

homem de negócio, que trabalha em

em fazer piessão para obter o que mui xuna parte justa de nossa produção.

0ICESTO Econômico

proporção dêsses artigos excedentes de veria ser posta de lado ou distribuída mínimas dos países a que fizemos pro messas, tais como nos acordos do Rjo

de Janeiro e Chapultepec. Contudo, os

Seja qual for a escassez existente nos pessoas diligentes e de iniciativa en

te apenas de um período transitório, mas

contrarem em alguma parte algo do

valeçam sem muita melhora, pelo mo

deram a guerra, os exportaaores e as

é provável ciue as condiçoe.s aluais pre nos durante um ano.

No ca.so de cer-

to.s artigo.s, como maquinarias téxtci.s, há probabilidades de que os Estados Unidos tenham muito pouco a exportar antes de 1950. Informaram-me que as

principais fábricas de maquinarias têx

teis (ia Nova Inglaterra já receberam

do interior do país pedidos que absor verão sua produção durante os próxinios cinco anos.

Não pretendo fazer crer que os nor

que precisam. " Nos anos que prece casas comissílrias norte-americanos

ti

nham agentes em todo o mundo iiara ^'ender suas mercadorias e receber pe-'

didos. Hoje, em vista da situação anor mal de nossa ^'ida econômica, os im

portadores e produtores dos países es

trangeiros, que precisam materiais dos Estados Unidos, não podem depender da apresentação de pedidos. Precisam encontrar por algum meio representan tes no local, que lutem para obter sua parte honesta do que existe disponível e que procurem e localizem fontes des conhecidas de suprimento. Ouvi ialM

que no Brasil ou em qualquer outro

regulamentos que dirigem as operações

te-americanos dedicados ao comércio ex

tema de propriedade privada e o capi

da Corporação de Propriedades de Guer

terior se encontram muito .satisfeitos com

ra, que tem a responsabilidade de dis por dos artigos excedentes, estabelecem

essa situação. Acreditamos que no futuquando fôr conseguida uma produção

um embaraçoso sistema de prioridades

tação após terem sido esgotados os di

normal e os outros países produtores ti verem executado seus programas de re conversão, necessitaremos de um grande

socios aos Estados Unidos, onde per maneceu até ter obtido o que desejava.

reitos de prioridade dos governos es-

mercado de exportação e da boa vontade

Êsse

país democrático onde prevaleça o sis

talismo.

'

/

E- natural que, após cinco anos de

regulamentação de tempo de guerra os homens de negócio sejem libertar-se da interferência do go-

que apenas permite vendas para expor

recentemente em uma firma brasileira cujas necessidades eram bastante gran

des para justificar a ida de um de seus cavallieiro

executou sua missão


56

DicESTO Econômico

áos pequenos excedentes exportáveis, as áreas libertadas têm preferência à cus ta dos países latino-americanos, que até agora não se mostraram particularmen

te insistentes em expor seus pedidos ou

vêmo. O mal dessa atitude c que o

taduais e municipais, das instituições

de nossos fregueses estrangeiros, se qui

de caridade c associações .sem finalida

condições de concorrência, é responsá vel perante a diretoria c os acionistas de sua empresa, devendo por isso pen

gressaram à pátria.

sermos ter qualquer esperança de man ter nos Eslado.s Unidos o emprego pam lodo.s. E' porém difícil c^onvencer dêsse fato o produtor médio norte-ameri

sar mais cm lermos de lucro do que

tos norte-americanos consideram como

no efeito futuro de suas atividades sô-

Novos entraves à produção

No último inverno, julgava-se nos Es

tados Unidos que o peor da crise in dustrial havia passado ao terminarem as greves dos operários das indústrias

siderúrgicas e de aparelhos elétricos, e

que, no outono dêste ano, seria atingi da uma produção em grande escala, se

não em escala total. Infelizmente, esse

otimismo demonstrou-se infuniído. As greves carbonífera e ferroviária retarda

ram ainda mais a reconversão e pare ce não haver base para se acreditar

que, nas indústrias essenciais, a produ ção normal seja atingida durante o res tante de 1946. Em outras palavras, haverá ainda aguda escassez dos arti gos essenciais, urgentemente necessá

rios, durante considerável período de hímpo, e, na ausência de um sistema

racional de distribuição que impedisse aos consumidores norte-americanos a

absorção de parte muito grande do que existe e garantisse ate onde possível a

satisfação das necessidades mínimas dos outros países, especialmente da Améri

brc a economia mundial. A monos q^ue seja exercida sôbre os Estados Uniaos uma pressão exterior, é muito impro

vável que o governo volte a qualquer método sólido de cotas, especialmente num ano de eleições, pois, como se sa

be, elegeremos em no\embro próximo um novo Congresso.

isso toma

Como é natural,

excessivamente

difícil

aos

compradores estrangeiros adquirirem mercadorias da Corporação de Proprie dades de Guerra, diretamente ou por intermédio de agentes.

cano, uma \oz que não existem con

troles ou prioridades governamentais e seus líNTos estão cheios de pedidos do interior do pais, cm escala muito maior

de que pode razoàvelmcntc esperar sa

O período dc transição durará anos

tisfazer dentro de um a cinco anos.

A solução para o Brasil

Para os importadores e industriais la

tino-americanos, não é alegre o cpia-

Seria presunção de minha parte ofe recer qualquer conselho sôbre como re

A venda de artifips excedentes

solver este problema. Sei como são urgentes as necessidades do Brasil e

Existe, porém, uma solução parcial

compreendo que em muitos casos não

para as dificuldades que estou descre

será possível esperar indefinidamente

vendo. Quando terminou a guerra, os

os equipamentos essenciais, que apenas

Estados Unidos se encontravarn de pos cedentes. Entre êsse material existe de

os Estados Unidos podem fornecer nas quantidades desejadas. Talvez, poiem, me fosse permitido e.vpor esta idéia.

tudo, desde instalações industriais com pletamente equipadas, que tiveram

Estados Unidos, é sempre possível às

se de enorme quantidade de artigos ex

muito pouco uso, até toda especie de maquinarias novas, ferramentas, produ tos de aço, veículos motorizados e gê neros de consumo de todo tipo.

Gran

de parte dêsses artigos foi vendida no interior dos Estados Unidos, mas cal

cula-se que ainda restam por vender cêrca de cinqüenta bilhões de dólares de material. Nesta época de emergên cia, muitos de nós julgam que certa

muito insatisfatória. Devemos ter em mente que entre os

de maneira a satisfazer às necessidades

industriais dos Estados Unidos as cotas e controles não são mais populares do

des lucrativas, c dos vclerauo.s que re

dro que tracei. Trata-se naturalmen

ca Latina, apenas se pode esperar o pro

longamento da situação atual,, que é

.57

homem de negócio, que trabalha em

em fazer piessão para obter o que mui xuna parte justa de nossa produção.

0ICESTO Econômico

proporção dêsses artigos excedentes de veria ser posta de lado ou distribuída mínimas dos países a que fizemos pro messas, tais como nos acordos do Rjo

de Janeiro e Chapultepec. Contudo, os

Seja qual for a escassez existente nos pessoas diligentes e de iniciativa en

te apenas de um período transitório, mas

contrarem em alguma parte algo do

valeçam sem muita melhora, pelo mo

deram a guerra, os exportaaores e as

é provável ciue as condiçoe.s aluais pre nos durante um ano.

No ca.so de cer-

to.s artigo.s, como maquinarias téxtci.s, há probabilidades de que os Estados Unidos tenham muito pouco a exportar antes de 1950. Informaram-me que as

principais fábricas de maquinarias têx

teis (ia Nova Inglaterra já receberam

do interior do país pedidos que absor verão sua produção durante os próxinios cinco anos.

Não pretendo fazer crer que os nor

que precisam. " Nos anos que prece casas comissílrias norte-americanos

ti

nham agentes em todo o mundo iiara ^'ender suas mercadorias e receber pe-'

didos. Hoje, em vista da situação anor mal de nossa ^'ida econômica, os im

portadores e produtores dos países es

trangeiros, que precisam materiais dos Estados Unidos, não podem depender da apresentação de pedidos. Precisam encontrar por algum meio representan tes no local, que lutem para obter sua parte honesta do que existe disponível e que procurem e localizem fontes des conhecidas de suprimento. Ouvi ialM

que no Brasil ou em qualquer outro

regulamentos que dirigem as operações

te-americanos dedicados ao comércio ex

tema de propriedade privada e o capi

da Corporação de Propriedades de Guer

terior se encontram muito .satisfeitos com

ra, que tem a responsabilidade de dis por dos artigos excedentes, estabelecem

essa situação. Acreditamos que no futuquando fôr conseguida uma produção

um embaraçoso sistema de prioridades

tação após terem sido esgotados os di

normal e os outros países produtores ti verem executado seus programas de re conversão, necessitaremos de um grande

socios aos Estados Unidos, onde per maneceu até ter obtido o que desejava.

reitos de prioridade dos governos es-

mercado de exportação e da boa vontade

Êsse

país democrático onde prevaleça o sis

talismo.

'

/

E- natural que, após cinco anos de

regulamentação de tempo de guerra os homens de negócio sejem libertar-se da interferência do go-

que apenas permite vendas para expor

recentemente em uma firma brasileira cujas necessidades eram bastante gran

des para justificar a ida de um de seus cavallieiro

executou sua missão


1^ Dicsrro Econômico

58

com muita habilidade e persístênda. voltando para sua pátria com grande parte do que fora buscar. Êsse talvez seja um caso excepcional, mas mencio no-o apenas para mostrar que, embora as coisas possam

ser

fíceis,

realmente

nada

é

às

vêzes di

impos

sível.

Se fôsse possível fazer qualquer crí tica aos braseiros em geral, poder-se-ia dizer que lhes parece muito difícil es quecer que são cavalheiros.

Nesta árdua concorrênda pela produnorte-americana de artigos essenciais os britânicos, franceses, holan deses, chineses e russos não hesitam em tomar conhecidas suas necessidades, sob a for

ma de pedidos (nem hesi-

de pensar que se as entidades de clas se e as Câmaras de Comércio do Bra

sil adotassem resolu^-õcs salientando a necessidade de os Estados Unidos aten

derem a um mínimo dc pedidos essen ciais durante o período de reconversão,

muito benefício poderia resultar, parti cularmente se tais atitudes fóssem trans mitidas ao Departamento de Estado,

ENTO BANCÁRIO

através da embaixada iiorlc-amcricana.

Uma ação coletiva dessa espécie in

centivaria aqiiôlcs, como nós, que nos Estados Unidos vem realizando propa

ganda a favor do comércio ínter-americano e precisam do apoio dos líderes brasileiros para

fortalecer e reforçar suas ati vidades, tanto junto a nosso

governo como junto aos pro

por P. ClitlllMONT üli Miuanda Dudlica

habitual

mente

o

Ser-

tam em queixar-se amargarnente quando êsses pedidos

dutores, que estamos procu

viç-o dc Estatístico

rando doutrinar dentro de um

não são atendidos). Sinto-me

Econômica

ponto de vista de longo al

nanceira do Ministé

cance com respeito a nossas

rio da Fazenda um boletim mensal, inti-

hesidnte em fazer uma su gestão, mas não posso deixar

exportações.

tu lado

c

Fi

mo\ imento

(ESPECIAL PARA O "DICESTO ECONÓMICO"] rações, cujos montan

O A. denuncia um equilíbrio econô mico interestadual muito precário no

tes, pelas suas varia ções, ofereçam dados

Brasil, cm virtude da contínua e per

suscetíveis de servi

manente transferência do capital pri vado das demais regiões do país, es pecialmente da bacia amazônica, para

rem à orientação dos

centros como São Paulo c fíío, com

nancistas.

economistas ou, ape

nas, mesmo, dos fi

prejuízo geral, inclusive da indústria, De fato, organiza bancário do Brasil que vô enfraquecida a capacidade discriminado por Es aquisitiva de seu mercado interno. da como é na reali dade, essa estatísti tados e regiões, com ca, levantada na ba resumos semestrais e

anuais.

Faculta,

além disso, comparações com os algaris mos similarc.s do decênio anterior, re

cuando no tempo, por ultimo, aos da dos referentes a 1933 inclusi\'e.

o abastecimento de carne

poríarfo que reduziu de cinco para três vêzes por semana 0

dfSoãZntacZ l

São Paulo e Rio o Serviço da Agricultura informa quede o Janeiro, Sr. Ministro Neto

Campeio JunwT tomou aquela providência em face do memorial da Federação das Msociaçoes Rurais do Estado de São Paulo, federação que reúne representantes de todos os criadores que abastecem os frigoríficos. Numa reunião conjunta dos representantes dos criadores, invernistas e da Asso ciação Profissional dos Industriais do Frio, de São Paulo, reunião realizada com a presença do representante do Ministro Neto Campeio Júnior e de outros interessa dos na produção e industrialização de gado de corte, foi amplamente discutida a

O atraso dessa publicação reduz consideràvelmcnte sua utilidade pratica, limilando-a, a bem dizer, ao campo his tórico, sem relação concreta com os fe nômenos em ocorrência; muito menos,

portanto, de utilidade dedutiva das pers pectivas deles conseqüentes. Não está nisso, apenas, porém, seu

principal defeito, mus sim na inexistên cia, nessa publicação, de elementos pro priamente indicativos do movimente

se das somas líqui

das dos balanç-os e balancetes dos ban cos e casas bancárias, indicarão, quan

do muito, e em forma exageradamenle condensada, o volume dos saldos e, em assim sendo, tão só a situação, jamais o movimento bancário, como se pretende.

Ora, é este, bem mais que aquêles, o subsídio indispensável ao conhecirnen-

to do vulto global mensal, semestral _ou anual, das várias espécies de operações de crédito, através das quais se pode afprir da situação, das tendências, da suficiência ou deficiência, da retração ou do abuso de tal crédito, por parte

dos institutos que nêle empregam sua

matéria, chegando-se à seguinte conclusão: o estoque de gado bovino existente p

bancário do país, capazes de lhe me

atividade.

fornecimento da carne ao Distrito Federal, São Paulo e cidades próxinuis não ac 'aria para manter o ritmo de matança que se vinha realizando.

direm o volume, como se faz indispen

sável que seja feito, pelo menos no que tange a determinadas categorias de ope-

elementos estatísticos que, reimidos àquêles outros, são efetivamente capa zes de proporcionar aos economistas e

ara

E são realmente êstes os


1^ Dicsrro Econômico

58

com muita habilidade e persístênda. voltando para sua pátria com grande parte do que fora buscar. Êsse talvez seja um caso excepcional, mas mencio no-o apenas para mostrar que, embora as coisas possam

ser

fíceis,

realmente

nada

é

às

vêzes di

impos

sível.

Se fôsse possível fazer qualquer crí tica aos braseiros em geral, poder-se-ia dizer que lhes parece muito difícil es quecer que são cavalheiros.

Nesta árdua concorrênda pela produnorte-americana de artigos essenciais os britânicos, franceses, holan deses, chineses e russos não hesitam em tomar conhecidas suas necessidades, sob a for

ma de pedidos (nem hesi-

de pensar que se as entidades de clas se e as Câmaras de Comércio do Bra

sil adotassem resolu^-õcs salientando a necessidade de os Estados Unidos aten

derem a um mínimo dc pedidos essen ciais durante o período de reconversão,

muito benefício poderia resultar, parti cularmente se tais atitudes fóssem trans mitidas ao Departamento de Estado,

ENTO BANCÁRIO

através da embaixada iiorlc-amcricana.

Uma ação coletiva dessa espécie in

centivaria aqiiôlcs, como nós, que nos Estados Unidos vem realizando propa

ganda a favor do comércio ínter-americano e precisam do apoio dos líderes brasileiros para

fortalecer e reforçar suas ati vidades, tanto junto a nosso

governo como junto aos pro

por P. ClitlllMONT üli Miuanda Dudlica

habitual

mente

o

Ser-

tam em queixar-se amargarnente quando êsses pedidos

dutores, que estamos procu

viç-o dc Estatístico

rando doutrinar dentro de um

não são atendidos). Sinto-me

Econômica

ponto de vista de longo al

nanceira do Ministé

cance com respeito a nossas

rio da Fazenda um boletim mensal, inti-

hesidnte em fazer uma su gestão, mas não posso deixar

exportações.

tu lado

c

Fi

mo\ imento

(ESPECIAL PARA O "DICESTO ECONÓMICO"] rações, cujos montan

O A. denuncia um equilíbrio econô mico interestadual muito precário no

tes, pelas suas varia ções, ofereçam dados

Brasil, cm virtude da contínua e per

suscetíveis de servi

manente transferência do capital pri vado das demais regiões do país, es pecialmente da bacia amazônica, para

rem à orientação dos

centros como São Paulo c fíío, com

nancistas.

economistas ou, ape

nas, mesmo, dos fi

prejuízo geral, inclusive da indústria, De fato, organiza bancário do Brasil que vô enfraquecida a capacidade discriminado por Es aquisitiva de seu mercado interno. da como é na reali dade, essa estatísti tados e regiões, com ca, levantada na ba resumos semestrais e

anuais.

Faculta,

além disso, comparações com os algaris mos similarc.s do decênio anterior, re

cuando no tempo, por ultimo, aos da dos referentes a 1933 inclusi\'e.

o abastecimento de carne

poríarfo que reduziu de cinco para três vêzes por semana 0

dfSoãZntacZ l

São Paulo e Rio o Serviço da Agricultura informa quede o Janeiro, Sr. Ministro Neto

Campeio JunwT tomou aquela providência em face do memorial da Federação das Msociaçoes Rurais do Estado de São Paulo, federação que reúne representantes de todos os criadores que abastecem os frigoríficos. Numa reunião conjunta dos representantes dos criadores, invernistas e da Asso ciação Profissional dos Industriais do Frio, de São Paulo, reunião realizada com a presença do representante do Ministro Neto Campeio Júnior e de outros interessa dos na produção e industrialização de gado de corte, foi amplamente discutida a

O atraso dessa publicação reduz consideràvelmcnte sua utilidade pratica, limilando-a, a bem dizer, ao campo his tórico, sem relação concreta com os fe nômenos em ocorrência; muito menos,

portanto, de utilidade dedutiva das pers pectivas deles conseqüentes. Não está nisso, apenas, porém, seu

principal defeito, mus sim na inexistên cia, nessa publicação, de elementos pro priamente indicativos do movimente

se das somas líqui

das dos balanç-os e balancetes dos ban cos e casas bancárias, indicarão, quan

do muito, e em forma exageradamenle condensada, o volume dos saldos e, em assim sendo, tão só a situação, jamais o movimento bancário, como se pretende.

Ora, é este, bem mais que aquêles, o subsídio indispensável ao conhecirnen-

to do vulto global mensal, semestral _ou anual, das várias espécies de operações de crédito, através das quais se pode afprir da situação, das tendências, da suficiência ou deficiência, da retração ou do abuso de tal crédito, por parte

dos institutos que nêle empregam sua

matéria, chegando-se à seguinte conclusão: o estoque de gado bovino existente p

bancário do país, capazes de lhe me

atividade.

fornecimento da carne ao Distrito Federal, São Paulo e cidades próxinuis não ac 'aria para manter o ritmo de matança que se vinha realizando.

direm o volume, como se faz indispen

sável que seja feito, pelo menos no que tange a determinadas categorias de ope-

elementos estatísticos que, reimidos àquêles outros, são efetivamente capa zes de proporcionar aos economistas e

ara

E são realmente êstes os


60

Dicesto Econômico

aos poderes públicos, bem assim aos piOTrios banqueiros, quando bem orien

tados, o conhecimento exato, a nature za. volumes e efe tos eventuais, os fe

nômenos financeiros em curso ou em perspectiva no país. Sao èles os que melhor traduziriam seu processo ou regresso econômico, co-

mo se faz. mister que seja feito, de um > o geral, para disciplinar, no tempo

írJi • os fenômenos e porqueessaa extenforma prevenir mconvenientes

nômico entre

a.s

unidades

1

foderati\"as.

que registam o movimento circulatório dos capitais entre essas unidades, falo que se afirma lamentável, porque pre

agricultm-a, ])rincipahm'n(e devido ao è.xoclo da população rural e à carência É

viço técnico em exame.

Entretanto, a exata ciência desse pormcnor essencial facultaria ao poder piJ-

blico e aos especialistas conclusões das mai.s interessantes-, por estreitamente li

gadas àquôle equilíbrio econômico in terestadual, t|iie é precário e precisaria

permitem pressagiar.

de ser estabilizado em bem da sincroni-

Imtrumento para medir o crédito

zuxção do ritmo das atividades econômi cas do país. Encontrar-se-iam, com efeito, nesses

outro, o nstrumento adequado para me-

.subsídios, a fonte do atraso econômico

da elltíf ? fonoionamento, em bei,;

intenso desenvolvimento de oiitro.s. Do estudo das causas desse fenômeno re

de certos Estados, a contrastar com o

Prônnn

i",

segLte"Tf

nacional, da

sultaria a adoção de providências capa

* oconómica, por con-

zes de corrigir essa grande falha do apa

convenientes da inflação, como da de

to popular. "Outras contas"

Ocorre, ainda, que certas contas ban cárias, cujo conhecimento específico se ria de importância capital para o es clarecimento dos economistas, são englo tando ao observador o processamento de

fenômenos de capital importância, re

lacionados que são com o equilíbrio eco

gresso dos demais, de menor importân cia, conclu:ndo-se. em derradeira análi

por tal meio, cm ccrlo.s Estados, da es-

se, <]i\v. a São Paulo c à Caoital Federal,

c prejudicial, ao invés • de vantajoso,

Denionslrainos a êsse tempo ser fato revelado pelas estatísticas haneárias. en tão mensalmente pjjblicadas pela /Vsso-

aquêle afluxo do capital provinciano,

ciação Comercial do Rio de Janeiro, a permanente e eontinua transferência, pa

e cariocas, além dos de natureza local.

ra São Paulo c <i Chipital l'cdcral, do

mesmo, de capitais paulistas e cariocas,

cuja inversão "in-loco" bem melhor con

sultaria os próprios interesses paulistas

Dai a conveniência da a])licação, até

capital privado dos I-^slados nortistas,

dos acumulados cm hicros extraordiná

com especialidade dos da bacia ania-/.ònica, a concorrer, de nm lado. para a

rios durante a guerra, no fomento de

crise econômica nestes latente, c, do ou

certas atividades cconômtca.s de maiores possibilidades nos Estados mais atra

tro, para n prosperidade! da econonii.i

sados.

Tal é em verdade a conclusão a de

Na realidade, nada mais enganoso que

cultará a êstcs o surto econômico, de interè.s.se comum, a viiis c outros, atra

Ocupamo-nos desse assunto em 1934, também a propósito dessas estatísticas,

de econômica nacional, considcranclo-se

que esta é inseparável do crescimento da produção, de um modo viniforme. Nes ta matéria, com efeito, a paralisação

eqüivale a regredir.

peros, mas sim, e por igual, sobre os capitais financeiros, senão em toda a parte, com certeza nas províncias menos

Só a conjugação da iniciativa e do ca

pital salinos, aos daqueles Estados, fa

essa supo.siç.ão, uma vez. examinado o

ligando-o á consideração da estabilida

dos campos c das menores aglomerações urbanas que se exerce a fascinação das grandes cidades e dos meios mais prós

Conjugação necessária

caso em análise mais profundamente e

tam a unidade econômica nacional.

vés da racionalização intensiva da pro

dução, notadamenta dc certas matérias

primas indispensáveis às indústrias do Sul, tais como fibras e algodão, óleos e cêra.s, borracha e batata, vernizes e re

sinas, couros e peles, pescado conserva do, bem como certas madeiras do Nor

Efeitos do aumento da população

te, Centro e Oeste. e. ainda, olantas me-

paulista c carioca

dicinai.s de utilidade às indústrias far macêuticas.

prósperas, nas quais a vida humana é

Exigindo, de fato, o constante aumen to da população 'paulista e carioca para

Sem essa moncração, entre a inteli gência e o capital, nas várias regiões em

lela avolumação dos seus recursos eco

que o país se divide, não se porá tênno

mais dura, sobretudo porque nelas im

nômicos, notadamente dos originados de

à instabilidade econômica nacional.^ em cujo regime não há progressão possível,

pera a rotina dos processos agrícolas, pe cuários e extrativos.

Agricultura e indústria

badas em rubrica na publicação em

apreço, intitulada "Outras Contas", ocul

mados grandes Estados está em boa par

to na dependência do simultâneo pro

cravização inerente a essa rotina.

duzir, à primeira vista, do fenômeno.

cessidades do momento.. Assim se as segurariam de um lado. a regular e isso no "Correio da Manhã" ou no ^ave hquidaçao de tôdas as operações "Jornal do Brasil", apurando nessa oca bem assim, do outro, se evitariam os ín' sião que não é, apenas, sôbre os homens flação, fatores ambos, quando excessivos de anormalidade econômica e sofrimen

de recursos financeiros para aperfeiçoa.os métodos dc trabalho i- libertar êsle.

Nestas condiçõc.s é evidente que próoric) crescimento econômico dos ch.'»-

pauli.sta e carioca.

possibiSln f" us relho econômico nacional, por meio dn timular-lliA respccUvo meio, cs- redução dc desigualdades que, além de fcime SP fizesse aconselhável ^ expansão, cime se anteconas prejudicialíssimas a alguns Estados, afe aaes, tudo em consonância com as ne rdes'''t^do"

61

te no país, entre a prosperidade da in dústria fabril c a estagnação da nossa

Citemos excmpiificadaincnto as contas

judica grandeinenlc a efieièntia do ser

m Dicesto Econômico

Êsse fato tem por outro lado signifi cação da maior relevância porque é nêle que reside, a um só tempo, a causa e o efeito do gravíssimo contraste e.xisten-

i

sua exportação para os Estados c Terri da

nem o Bra.sil conseguirá iamais se alçai

mesma está por sua vez condicionado ao

ao nível das nações mais poderosas e

concomitante

prósperas do mundo.

tórios,

sucede que o crescimento avimcnto

da

capacidade

Ora é claro que é somente do pleno

aquisitiva daquelas outras unidades fe deradas, mercados consumidores inter

conhecimento das proporções e origens,

nos das indústrias de São Paulo e do

bem como do processamento dessa dis

Rio, únicos com os quais estas podem

paridade na distribuição do capital en tre as-várias unidades estaduais, que po-

racionalmente contar.


60

Dicesto Econômico

aos poderes públicos, bem assim aos piOTrios banqueiros, quando bem orien

tados, o conhecimento exato, a nature za. volumes e efe tos eventuais, os fe

nômenos financeiros em curso ou em perspectiva no país. Sao èles os que melhor traduziriam seu processo ou regresso econômico, co-

mo se faz. mister que seja feito, de um > o geral, para disciplinar, no tempo

írJi • os fenômenos e porqueessaa extenforma prevenir mconvenientes

nômico entre

a.s

unidades

1

foderati\"as.

que registam o movimento circulatório dos capitais entre essas unidades, falo que se afirma lamentável, porque pre

agricultm-a, ])rincipahm'n(e devido ao è.xoclo da população rural e à carência É

viço técnico em exame.

Entretanto, a exata ciência desse pormcnor essencial facultaria ao poder piJ-

blico e aos especialistas conclusões das mai.s interessantes-, por estreitamente li

gadas àquôle equilíbrio econômico in terestadual, t|iie é precário e precisaria

permitem pressagiar.

de ser estabilizado em bem da sincroni-

Imtrumento para medir o crédito

zuxção do ritmo das atividades econômi cas do país. Encontrar-se-iam, com efeito, nesses

outro, o nstrumento adequado para me-

.subsídios, a fonte do atraso econômico

da elltíf ? fonoionamento, em bei,;

intenso desenvolvimento de oiitro.s. Do estudo das causas desse fenômeno re

de certos Estados, a contrastar com o

Prônnn

i",

segLte"Tf

nacional, da

sultaria a adoção de providências capa

* oconómica, por con-

zes de corrigir essa grande falha do apa

convenientes da inflação, como da de

to popular. "Outras contas"

Ocorre, ainda, que certas contas ban cárias, cujo conhecimento específico se ria de importância capital para o es clarecimento dos economistas, são englo tando ao observador o processamento de

fenômenos de capital importância, re

lacionados que são com o equilíbrio eco

gresso dos demais, de menor importân cia, conclu:ndo-se. em derradeira análi

por tal meio, cm ccrlo.s Estados, da es-

se, <]i\v. a São Paulo c à Caoital Federal,

c prejudicial, ao invés • de vantajoso,

Denionslrainos a êsse tempo ser fato revelado pelas estatísticas haneárias. en tão mensalmente pjjblicadas pela /Vsso-

aquêle afluxo do capital provinciano,

ciação Comercial do Rio de Janeiro, a permanente e eontinua transferência, pa

e cariocas, além dos de natureza local.

ra São Paulo c <i Chipital l'cdcral, do

mesmo, de capitais paulistas e cariocas,

cuja inversão "in-loco" bem melhor con

sultaria os próprios interesses paulistas

Dai a conveniência da a])licação, até

capital privado dos I-^slados nortistas,

dos acumulados cm hicros extraordiná

com especialidade dos da bacia ania-/.ònica, a concorrer, de nm lado. para a

rios durante a guerra, no fomento de

crise econômica nestes latente, c, do ou

certas atividades cconômtca.s de maiores possibilidades nos Estados mais atra

tro, para n prosperidade! da econonii.i

sados.

Tal é em verdade a conclusão a de

Na realidade, nada mais enganoso que

cultará a êstcs o surto econômico, de interè.s.se comum, a viiis c outros, atra

Ocupamo-nos desse assunto em 1934, também a propósito dessas estatísticas,

de econômica nacional, considcranclo-se

que esta é inseparável do crescimento da produção, de um modo viniforme. Nes ta matéria, com efeito, a paralisação

eqüivale a regredir.

peros, mas sim, e por igual, sobre os capitais financeiros, senão em toda a parte, com certeza nas províncias menos

Só a conjugação da iniciativa e do ca

pital salinos, aos daqueles Estados, fa

essa supo.siç.ão, uma vez. examinado o

ligando-o á consideração da estabilida

dos campos c das menores aglomerações urbanas que se exerce a fascinação das grandes cidades e dos meios mais prós

Conjugação necessária

caso em análise mais profundamente e

tam a unidade econômica nacional.

vés da racionalização intensiva da pro

dução, notadamenta dc certas matérias

primas indispensáveis às indústrias do Sul, tais como fibras e algodão, óleos e cêra.s, borracha e batata, vernizes e re

sinas, couros e peles, pescado conserva do, bem como certas madeiras do Nor

Efeitos do aumento da população

te, Centro e Oeste. e. ainda, olantas me-

paulista c carioca

dicinai.s de utilidade às indústrias far macêuticas.

prósperas, nas quais a vida humana é

Exigindo, de fato, o constante aumen to da população 'paulista e carioca para

Sem essa moncração, entre a inteli gência e o capital, nas várias regiões em

lela avolumação dos seus recursos eco

que o país se divide, não se porá tênno

mais dura, sobretudo porque nelas im

nômicos, notadamente dos originados de

à instabilidade econômica nacional.^ em cujo regime não há progressão possível,

pera a rotina dos processos agrícolas, pe cuários e extrativos.

Agricultura e indústria

badas em rubrica na publicação em

apreço, intitulada "Outras Contas", ocul

mados grandes Estados está em boa par

to na dependência do simultâneo pro

cravização inerente a essa rotina.

duzir, à primeira vista, do fenômeno.

cessidades do momento.. Assim se as segurariam de um lado. a regular e isso no "Correio da Manhã" ou no ^ave hquidaçao de tôdas as operações "Jornal do Brasil", apurando nessa oca bem assim, do outro, se evitariam os ín' sião que não é, apenas, sôbre os homens flação, fatores ambos, quando excessivos de anormalidade econômica e sofrimen

de recursos financeiros para aperfeiçoa.os métodos dc trabalho i- libertar êsle.

Nestas condiçõc.s é evidente que próoric) crescimento econômico dos ch.'»-

pauli.sta e carioca.

possibiSln f" us relho econômico nacional, por meio dn timular-lliA respccUvo meio, cs- redução dc desigualdades que, além de fcime SP fizesse aconselhável ^ expansão, cime se anteconas prejudicialíssimas a alguns Estados, afe aaes, tudo em consonância com as ne rdes'''t^do"

61

te no país, entre a prosperidade da in dústria fabril c a estagnação da nossa

Citemos excmpiificadaincnto as contas

judica grandeinenlc a efieièntia do ser

m Dicesto Econômico

Êsse fato tem por outro lado signifi cação da maior relevância porque é nêle que reside, a um só tempo, a causa e o efeito do gravíssimo contraste e.xisten-

i

sua exportação para os Estados c Terri da

nem o Bra.sil conseguirá iamais se alçai

mesma está por sua vez condicionado ao

ao nível das nações mais poderosas e

concomitante

prósperas do mundo.

tórios,

sucede que o crescimento avimcnto

da

capacidade

Ora é claro que é somente do pleno

aquisitiva daquelas outras unidades fe deradas, mercados consumidores inter

conhecimento das proporções e origens,

nos das indústrias de São Paulo e do

bem como do processamento dessa dis

Rio, únicos com os quais estas podem

paridade na distribuição do capital en tre as-várias unidades estaduais, que po-

racionalmente contar.


III I Hupnipiii ea

Dicesto Econômico

derão surgir providências reguladoras dessa distribuição. Sucede, pois, isto bido considerado, que para tal, certa

gestões à autoridade responsável, codk)

mente, contribuiria valiosamente o des

aos técnicos que

dobramento das estatísticas questiona

setor.

das, notadamente pela forma que aca bámos do assinalar, aí ficando estas su

a asscssoriam

por ÈHico R. Nobre

neste

Universidade de São Paulo)

;2aj(^SPECIAL PARA o

\

!TO ECONÓAaCO")

P Do problema da depreciação dos dife

o rentes elementos componentes do'caA EXPORTAÇÃO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS DO SUDESTE DA ÁSIÂ, China — índia — Tailândia — Indo-China — Estabelecimentos do Estreito —

Ilhas de Sunda -• Filipinas O que há de Ttuiis curioso no quadro abaixo, são os algarismos referentes d porcentagem sôhre a exportação total mundial de borracha e arroz feita pelo

Sudeste da Ásia. Com referência à borracha, vemos que a exportação atinge a 92%, ficando para o resto do mundo apenas 8%. O arroz se encontra quase nos mesmas condições, exportando 88%. Os outros produtores exportam apenas 12%. Porcentagem

Porcentagem

Exportação

sôhre a Export.

da importação

MÚhões de

total mundial

dos Est. Unidos do Sudeste da Ásia

Produtos

dólares

Borracha . .

. .

Arroz

264 173

Petróleo

126

Sementes oleaginosas Estanho .

.

. .

Açúcar . . .

Óleos vegetais . Fumo

Chá

.

•* • '

FRppríárifl-S .

Total - ■ ■ , j

89 88 75 51 37 34

não disponível 937

I)ital empregado numa cmprôsa agrícoa qualquer c dos mais importantes que

EM 1938

92

i

88 11 28 45 22

34

90 25 2 25 79 38 31

10

13

17

25

29

Fonte: Tbe National City Bank of New York, (Dez, de 1945).

33

52

se podem apre.sentar regularmente a to

AGRÁRIO produção e respectivos orçamentos. Vi verá, portanto, completamente às cegas, sem saber ao certo a quantas anda, im potente para discernir com séguranç®

os méritos das práticas que habitual

do lavrador. Êstc, evidentemente, se

mente lança mão ou os defeitos duma

fôr um indivíduo progressista — capaz, por conseguinte, de enxergar em sua

orientação técnica e comercial que, even

tualmente, o esteja conduzindo a uma

propriedade rural uma unidade técnica

série de desastres financeiros.

e econômica da produção, que liá-dc

ma, ignora se, como empresário da pro

Em su

fomecer-lhc os máximos rendimentos lí

dução, está capitalizando riquezas ou

quidos — deve saber de sobra que é

arruinando-se lenta ou apressadamente,

muito importante a utilidade da conta bilidade rural. É que sem registos adequados dos fatos administrativos que têm lugar todos os dias, o empresário agrícola não pode conhecer a história

num reginie de autofagia econômica.

mais ou menos detalhada do que sc pas

Essas considerações oferecem atual mente um valor prático sem preceden tes, sobretudo porque já é tempo de os homens do campo compreenderem que suas atixàdades econômicas não são mais

sou em sua propriedade, não dispõe aum meio eficiente de controle das opera ções ligadas às diferentes explorações que a diversificação da produção agrá ria forçosamente impõe e, peor do que

a produção agro-pecuária se vem ca

isso tudo, não contará nunca com in formações básicas absolutamente indis

racterizando pelo chamado "sistema de emprêsa". Segundo este, o agricultor,

pensáveis para seus futuros planos de

pelo mundo capitalista afora, produz sis-

aquelas carateristicas duma economia de uso, que já desapareceu quase com

pletamente do cenário da vida econô mica moderna. Há muito tempo que

O lavrador precisa voltar suas vistas para o flanco econômico de suas ativida des. Há questões capitais ligadas indissoluvelmente à condição de ser a

agricultura um dos segmentos duma economia nacional interdependente, além daquelas que existem dentro da agricultura mesma. Sem saber o que ganha

e o que perde, sem verificar meticulosamente se o capital da emprêsa aumenta ou diminui, sem levar na devida conta os créditos e débitos existentes em cada exer cício, o lavrador nunca poderá conduzir lucrativamente os negócios a que se dedicou.


III I Hupnipiii ea

Dicesto Econômico

derão surgir providências reguladoras dessa distribuição. Sucede, pois, isto bido considerado, que para tal, certa

gestões à autoridade responsável, codk)

mente, contribuiria valiosamente o des

aos técnicos que

dobramento das estatísticas questiona

setor.

das, notadamente pela forma que aca bámos do assinalar, aí ficando estas su

a asscssoriam

por ÈHico R. Nobre

neste

Universidade de São Paulo)

;2aj(^SPECIAL PARA o

\

!TO ECONÓAaCO")

P Do problema da depreciação dos dife

o rentes elementos componentes do'caA EXPORTAÇÃO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS DO SUDESTE DA ÁSIÂ, China — índia — Tailândia — Indo-China — Estabelecimentos do Estreito —

Ilhas de Sunda -• Filipinas O que há de Ttuiis curioso no quadro abaixo, são os algarismos referentes d porcentagem sôhre a exportação total mundial de borracha e arroz feita pelo

Sudeste da Ásia. Com referência à borracha, vemos que a exportação atinge a 92%, ficando para o resto do mundo apenas 8%. O arroz se encontra quase nos mesmas condições, exportando 88%. Os outros produtores exportam apenas 12%. Porcentagem

Porcentagem

Exportação

sôhre a Export.

da importação

MÚhões de

total mundial

dos Est. Unidos do Sudeste da Ásia

Produtos

dólares

Borracha . .

. .

Arroz

264 173

Petróleo

126

Sementes oleaginosas Estanho .

.

. .

Açúcar . . .

Óleos vegetais . Fumo

Chá

.

•* • '

FRppríárifl-S .

Total - ■ ■ , j

89 88 75 51 37 34

não disponível 937

I)ital empregado numa cmprôsa agrícoa qualquer c dos mais importantes que

EM 1938

92

i

88 11 28 45 22

34

90 25 2 25 79 38 31

10

13

17

25

29

Fonte: Tbe National City Bank of New York, (Dez, de 1945).

33

52

se podem apre.sentar regularmente a to

AGRÁRIO produção e respectivos orçamentos. Vi verá, portanto, completamente às cegas, sem saber ao certo a quantas anda, im potente para discernir com séguranç®

os méritos das práticas que habitual

do lavrador. Êstc, evidentemente, se

mente lança mão ou os defeitos duma

fôr um indivíduo progressista — capaz, por conseguinte, de enxergar em sua

orientação técnica e comercial que, even

tualmente, o esteja conduzindo a uma

propriedade rural uma unidade técnica

série de desastres financeiros.

e econômica da produção, que liá-dc

ma, ignora se, como empresário da pro

Em su

fomecer-lhc os máximos rendimentos lí

dução, está capitalizando riquezas ou

quidos — deve saber de sobra que é

arruinando-se lenta ou apressadamente,

muito importante a utilidade da conta bilidade rural. É que sem registos adequados dos fatos administrativos que têm lugar todos os dias, o empresário agrícola não pode conhecer a história

num reginie de autofagia econômica.

mais ou menos detalhada do que sc pas

Essas considerações oferecem atual mente um valor prático sem preceden tes, sobretudo porque já é tempo de os homens do campo compreenderem que suas atixàdades econômicas não são mais

sou em sua propriedade, não dispõe aum meio eficiente de controle das opera ções ligadas às diferentes explorações que a diversificação da produção agrá ria forçosamente impõe e, peor do que

a produção agro-pecuária se vem ca

isso tudo, não contará nunca com in formações básicas absolutamente indis

racterizando pelo chamado "sistema de emprêsa". Segundo este, o agricultor,

pensáveis para seus futuros planos de

pelo mundo capitalista afora, produz sis-

aquelas carateristicas duma economia de uso, que já desapareceu quase com

pletamente do cenário da vida econô mica moderna. Há muito tempo que

O lavrador precisa voltar suas vistas para o flanco econômico de suas ativida des. Há questões capitais ligadas indissoluvelmente à condição de ser a

agricultura um dos segmentos duma economia nacional interdependente, além daquelas que existem dentro da agricultura mesma. Sem saber o que ganha

e o que perde, sem verificar meticulosamente se o capital da emprêsa aumenta ou diminui, sem levar na devida conta os créditos e débitos existentes em cada exer cício, o lavrador nunca poderá conduzir lucrativamente os negócios a que se dedicou.


65

DiCESTO ECONÓKncO 64

Dicesto EcoNÓ>aco

temàticamente quantidades de produtos bem superiores àquelas, acanhadas em

volume e valor, reclamadas pelo seu

deve organizar e administrar a sua pro

priedade agrícola à maneira comercial. Ora, isso nos faz pensar no que se está

exclusivo sustento pessoal e do de sua

verificando íiltimamente em nosso meio

família. Êsses crescentes excedentes da produção levam-se aos mercados de tô-

no pertinente a um acentuado movimen to de abandono do cam|X) cm direção

das as paragens da terra, graças ao falo de que o nosso sistema econômico está

estruturado em termos da especialização da:; funções produtivas. A troca das riquezas, aue se pratica através da moe

da, é fenomeno soberano nesses merca dos. Sem ela a humanidade não teria

progredido. É justamente por isso que un, economista inglês de grande mérito, o rof. Kenneth Boulding, afirro, com nnnta razao o seguinte: - "Acts of exchange probably constitute by far the grcater part of the phenomena subject to economic mvestigation. Indeed, it is har-

dly too much to say tliat the study of exchange comprises nine-tenths of the economists dominion". {"Os atos de tro-

Srtrdnff""'"'® constituem a maior Scão sujeitos à investi-

às cidades. A agricultura nacional já se apresenta a muita gente como uma for ma de atividade que pouqiii.ssimos atm-

ti\'os oferece a quem <jiieira trabalhar, produzir e ficar rico. E êssc maléfico êxodo rural, tal como se está processan

do, encerra em si as sementes de impre visíveis fricções sociais, justamente num país como o Brasil, recanto do mundo

onde por certo é paradoxo o falar-se se

Sendo essa a realidade que cerca a lavoura e a pecuária, e embora se reconlieça que ainda subsistem certos trt ços de auto-suficiência no setor da oro dnção agraria todo agricultor esta na dependência dos mercados e procura obter sempre os maiores lucros possí vcís, sem o que não poderá continuar

entregue as famas rurais. A propósito a moderna ciência, tão admiràvelniente desenvoI\'ida sobretudo nos Estados Uni dos e na Alemanha, que se chama "Farni

Organizatíon and Management" ("Or ganização e Administração Agrícolas"), diz, pela palavra autorizada de um de

produção agro-pecuária seja .su mamente relevante para o bom êxito das

ximidades e nos países de adensada

operações produtivas da empresa rural.

população. Não é que se diga que a terra não po.ssa sofrer uma depre

co oa

Flanco econômico da aarícuUura

ciação.

tas, para o flanco econômico de suas

dc preços dos imóveis da região, cau sada por fatôres econômicos ou políti

atividades. Há c|uo.stüc.s ligadas indissoluvelmente à condição de ser a agri cultura um dos segmentos duma econo

cos, ou ainda quando se realizam tra balhos subterrâneos ou surgem emana

mia nacional interdependente, além da

ções malsãs e outras causas análogas.

quelas que existem dentro da agricultura

Afora tais casos, portanto, o mais co

mesma.

mum é que a terra se vá \'alorizando continuamente. Temos e-xeniplo disso aqui mesmo no Estado de São Paulo, onde já se tomou problema dos nmjs prementes para o lavrador o adquu^ ;

Sem saber o qvic ganha e o

te se o capital da empresa aumenta ou

des de criar-se uma civilização agrária

créditos c débitos existentes cm cada

animo e acerto as causas primárias des

se injustificável pauperismo rural, que acarreta o despovoamcnto du gleba e o correlativo adensamento demográfico de centros - urbanos onde impera a fome rios dos desajustamcntos sociais perigo

sos. Uma das maneiras de conseguir-se a desejada modificação dos atuais cená rios de ignorância, reside no cnsinar-se ao lavraaor o que é que èle deve fazer

a fim de que possa arrancar, do chão que rega todos os dias com seus suores abundantes, fartas colheitas c grandes

lucros. Õbviamente, não basta que se lhe diga que deve observar escrupulosa-

mente tucío o que nos ensinam e acon selham os mais adiantados processos mo

dernos da produção estritamente tecno lógica. O problema em jogo não se funda exclusivamente no bom amanho

da terra por meio de maquinaria ade quada, na racional e oporttina refertili^ zação dos solos depauperados, na avi sada escolha das sementes selecionadas

(1. W. Forster: — "The farmer must

ou das linhagens altamente produtivas que a genética moderna nos põe à mão, nos métodos rendosos de colheita e bene

Isso às vêzcs ocorre quando,

acidentalmente, se verifica uma baixa

e e referto de esplendidas possibOidaUrge, portanto, que se combatam com

mente nas grandes cidades e suas pro

O la\Tador precisa voltar suas vis

que perde, sem verificar meticulosamen

seus maiores mestres americanos, o Prof.

organize and manage his farm in a business-like manner", isto é, o agricultor

da que o aspecto puramente tecnológi

tos, etc. Não basta isso, insistimos, ain

riamente em "questão social", uma vez

próspera.

valor, em conseqüência de sua es cassez e da impossibilidade de aumen

to da quantidade existente. Disso dimaua o fato de que o valor da terra tende, quase sempre, a elevar-se, mor

dos, na industrialização de vários produ

aue o território é desmedidamente gran-

e onde surgem os fermentos revolucioná

Dependência dos mercados

fício dos produtos, na padronização rigo rosa de tudo o fjuc se destina aos merca

diminui, sem levar na devida conta os exercício, sem conhecer, em suma, co

terras para o exercício de suas ativi- '

mo so manifestam os resultados econô

dades produtivas.

micos do suas próprias ações de empre

O estudo da depreciação do capitai agrário reveste, assim, extraordinário interêsse, quer no tocante à sua determi nação, quer sobretudo no atinente à sua

sário agrícola, o huTador não pocierá nunca conduzir lucrativaniente os negó cios a que se dedicou. Dentre as considerações dc caráter es

contabilização. O ativo duma proprie

tritamente econômico, que devem mere

dade agrícola qualquer é sempre cons

cer o aprêço do agricultor, avulta preci samente o da depreciação dos capitais que aplica em sua propriedade, quase

rimentam perdas em seu valor, ora por

todos os quais di minuem

^

ae

valor

no transcurso dc sua existência, ex cetuando-se regra

dessa

apenas

a

tituído de certos elementos que expe

causa dos agentes naturais, ora devidas a um desgaste material proveniente do

uso. Há, outrossim, a circunstancia de que essas perdas de valor podem venficar-se por motivos ligados aos progres- , sos técnicos de fabricação, por exemp o»

os que tornam o elemento do capital

terra. Esta, com efeito, não só não

agnmo vetusto e obsoleto. A sito, o conhecimento da verdadeira

se deprecia, em geral, como até

tureza da depreciação é de data re a

mesmo,

com

frequô nela, aumen t a

de

vãmente recente, de sorte que hoje dia há métodos de depreciação

de-ajustar os cálculos de realidade, baseando-cs nos dados


65

DiCESTO ECONÓKncO 64

Dicesto EcoNÓ>aco

temàticamente quantidades de produtos bem superiores àquelas, acanhadas em

volume e valor, reclamadas pelo seu

deve organizar e administrar a sua pro

priedade agrícola à maneira comercial. Ora, isso nos faz pensar no que se está

exclusivo sustento pessoal e do de sua

verificando íiltimamente em nosso meio

família. Êsses crescentes excedentes da produção levam-se aos mercados de tô-

no pertinente a um acentuado movimen to de abandono do cam|X) cm direção

das as paragens da terra, graças ao falo de que o nosso sistema econômico está

estruturado em termos da especialização da:; funções produtivas. A troca das riquezas, aue se pratica através da moe

da, é fenomeno soberano nesses merca dos. Sem ela a humanidade não teria

progredido. É justamente por isso que un, economista inglês de grande mérito, o rof. Kenneth Boulding, afirro, com nnnta razao o seguinte: - "Acts of exchange probably constitute by far the grcater part of the phenomena subject to economic mvestigation. Indeed, it is har-

dly too much to say tliat the study of exchange comprises nine-tenths of the economists dominion". {"Os atos de tro-

Srtrdnff""'"'® constituem a maior Scão sujeitos à investi-

às cidades. A agricultura nacional já se apresenta a muita gente como uma for ma de atividade que pouqiii.ssimos atm-

ti\'os oferece a quem <jiieira trabalhar, produzir e ficar rico. E êssc maléfico êxodo rural, tal como se está processan

do, encerra em si as sementes de impre visíveis fricções sociais, justamente num país como o Brasil, recanto do mundo

onde por certo é paradoxo o falar-se se

Sendo essa a realidade que cerca a lavoura e a pecuária, e embora se reconlieça que ainda subsistem certos trt ços de auto-suficiência no setor da oro dnção agraria todo agricultor esta na dependência dos mercados e procura obter sempre os maiores lucros possí vcís, sem o que não poderá continuar

entregue as famas rurais. A propósito a moderna ciência, tão admiràvelniente desenvoI\'ida sobretudo nos Estados Uni dos e na Alemanha, que se chama "Farni

Organizatíon and Management" ("Or ganização e Administração Agrícolas"), diz, pela palavra autorizada de um de

produção agro-pecuária seja .su mamente relevante para o bom êxito das

ximidades e nos países de adensada

operações produtivas da empresa rural.

população. Não é que se diga que a terra não po.ssa sofrer uma depre

co oa

Flanco econômico da aarícuUura

ciação.

tas, para o flanco econômico de suas

dc preços dos imóveis da região, cau sada por fatôres econômicos ou políti

atividades. Há c|uo.stüc.s ligadas indissoluvelmente à condição de ser a agri cultura um dos segmentos duma econo

cos, ou ainda quando se realizam tra balhos subterrâneos ou surgem emana

mia nacional interdependente, além da

ções malsãs e outras causas análogas.

quelas que existem dentro da agricultura

Afora tais casos, portanto, o mais co

mesma.

mum é que a terra se vá \'alorizando continuamente. Temos e-xeniplo disso aqui mesmo no Estado de São Paulo, onde já se tomou problema dos nmjs prementes para o lavrador o adquu^ ;

Sem saber o qvic ganha e o

te se o capital da empresa aumenta ou

des de criar-se uma civilização agrária

créditos c débitos existentes cm cada

animo e acerto as causas primárias des

se injustificável pauperismo rural, que acarreta o despovoamcnto du gleba e o correlativo adensamento demográfico de centros - urbanos onde impera a fome rios dos desajustamcntos sociais perigo

sos. Uma das maneiras de conseguir-se a desejada modificação dos atuais cená rios de ignorância, reside no cnsinar-se ao lavraaor o que é que èle deve fazer

a fim de que possa arrancar, do chão que rega todos os dias com seus suores abundantes, fartas colheitas c grandes

lucros. Õbviamente, não basta que se lhe diga que deve observar escrupulosa-

mente tucío o que nos ensinam e acon selham os mais adiantados processos mo

dernos da produção estritamente tecno lógica. O problema em jogo não se funda exclusivamente no bom amanho

da terra por meio de maquinaria ade quada, na racional e oporttina refertili^ zação dos solos depauperados, na avi sada escolha das sementes selecionadas

(1. W. Forster: — "The farmer must

ou das linhagens altamente produtivas que a genética moderna nos põe à mão, nos métodos rendosos de colheita e bene

Isso às vêzcs ocorre quando,

acidentalmente, se verifica uma baixa

e e referto de esplendidas possibOidaUrge, portanto, que se combatam com

mente nas grandes cidades e suas pro

O la\Tador precisa voltar suas vis

que perde, sem verificar meticulosamen

seus maiores mestres americanos, o Prof.

organize and manage his farm in a business-like manner", isto é, o agricultor

da que o aspecto puramente tecnológi

tos, etc. Não basta isso, insistimos, ain

riamente em "questão social", uma vez

próspera.

valor, em conseqüência de sua es cassez e da impossibilidade de aumen

to da quantidade existente. Disso dimaua o fato de que o valor da terra tende, quase sempre, a elevar-se, mor

dos, na industrialização de vários produ

aue o território é desmedidamente gran-

e onde surgem os fermentos revolucioná

Dependência dos mercados

fício dos produtos, na padronização rigo rosa de tudo o fjuc se destina aos merca

diminui, sem levar na devida conta os exercício, sem conhecer, em suma, co

terras para o exercício de suas ativi- '

mo so manifestam os resultados econô

dades produtivas.

micos do suas próprias ações de empre

O estudo da depreciação do capitai agrário reveste, assim, extraordinário interêsse, quer no tocante à sua determi nação, quer sobretudo no atinente à sua

sário agrícola, o huTador não pocierá nunca conduzir lucrativaniente os negó cios a que se dedicou. Dentre as considerações dc caráter es

contabilização. O ativo duma proprie

tritamente econômico, que devem mere

dade agrícola qualquer é sempre cons

cer o aprêço do agricultor, avulta preci samente o da depreciação dos capitais que aplica em sua propriedade, quase

rimentam perdas em seu valor, ora por

todos os quais di minuem

^

ae

valor

no transcurso dc sua existência, ex cetuando-se regra

dessa

apenas

a

tituído de certos elementos que expe

causa dos agentes naturais, ora devidas a um desgaste material proveniente do

uso. Há, outrossim, a circunstancia de que essas perdas de valor podem venficar-se por motivos ligados aos progres- , sos técnicos de fabricação, por exemp o»

os que tornam o elemento do capital

terra. Esta, com efeito, não só não

agnmo vetusto e obsoleto. A sito, o conhecimento da verdadeira

se deprecia, em geral, como até

tureza da depreciação é de data re a

mesmo,

com

frequô nela, aumen t a

de

vãmente recente, de sorte que hoje dia há métodos de depreciação

de-ajustar os cálculos de realidade, baseando-cs nos dados


60

Dicesto Econômico

Dicesto Econôvcco 67

niortalidade correspondentes a cada ele

devem guiar o agricultor na avaliação

mento componente do capital agrário. E,

dos sucessivos inventários cie sua pro priedade. Os erros de avaliação, no

destarte, contra a crença, muito genera lizada outrora, de aue as despesas de conservação eram suficientes para elimi

narem a depreciação, assegurando, por

nalidade primária dos registos, que é a de indicar o verdadeiro rendimento

líquido do negócio, como não aponta

de tal concepção, se se leva em conta que a diferença entre os serviços fu-

De sorte que o lavrador só tem uma

da há-de prestar, e os serviços futu

ros que teria de prestar se fôsse nova

tidos em diferentes períodfis contábeis. de distribuir o custo originário de cada elemento do capital agrário entre as

pe^rda"d

cidade para prestar serviços úteis à einprôsa niral. Isso é o que vulgarmen

aa da propnedade rural em seu valor^tivC de rigem ate o momento de sua retirada.

to mais elevada quanto maior fôr a in tensidade de uso do elemento do ca

Amortização

depreSl?""™^'

te se chama amortização. A despesa anual a suportar é precisamente a ta.xa anual de amortização, a qual será tan pital de que se trata.

=<> caso da

te do nTa qTel™rbmeT='""T™^bido que esse uso contribui anual

mente para a obtenção dos produtos e estes, por seu tumo. devem anualmen te reconstituir o capital consumido nas operações. Ora, se o lavrador, não le vando em consideração êsse fato, se li mitasse a assinalar como despesa a so ma necessária para reconstituir um de

terminado elemento do capital justa mente na ocasião em que expira o período de tempo de sua prevista utili zação na empresa, então não haveria nenhum critério seguro para apreciar-se objetivamente a marcha dos negócios. E, por conseguinte, a anos de grandes lucros se seguiriam outros de enormes perdas, unicamente por causa do anda mento irregular de tão vultosas despe sas extraordinárias. A par disso, fica riam falseados os princípios básicos que

Quanto aos métodos preconizados pa ra o estabelecimento da depreciação, há grande número deles, os quais não coin cidem acerca da forma de levar-se a

cabo o cálculo respectivo.

O conheci

do método direto ou linear é o mais

difundido e se baseia na hipótese de que a perda de valor que experimenta um

bem econômico, como consonuência da depreciação, se distribui uniformemente durante tôda a sua vida iitil.

A cota

anual de deoreciação é estabelecida deduzíndo-se do custo de origem do ele

mento do capital o valor residual que se lhe atribui e dividindo-se o resultado assim obtido em tantas partes iguais

quantos forem os anos que se calculam que bá-de viver o elemento em aoreço.

De sorte que, conhecidos o custo de ori gem (V), a vida útil do elemento (n) e o sou valor residual ao finalizar o úl

timo período de tempo (Vn), teremos,

do acôrdo com a notação adotada, para um periodo qualquer:

monto, o \nlor atual de 15 anuidades de

Cr $ 5.000,00. Prescindindo dc criticas como essa

V

tine acabamos dc \"cr, a \'erdade é que,

D< =

praticado corretamente, o método li

n

near ou direto se aproxima bastante

linha de conduta a seguir, ou seja, a

despesas dos sucessivos exercícios em que o elemento mesmo pode exercer sua ação. Assim, seu preço inicial irá diminuindo gradativamente até o mo mento em que não ofereça mais capa

ckK ^ empresário, a fim de reconhe cida T.pelo que não

Nos casos em que o valor residual é igual a zero, tem-se:

riam os verdadeiros lucros relativo.s ob

Igual a quantidade de serviços presMos ate o momento por dita unidade. (Mana Delia Abrínes, "La Depreciacion en Ia Industria", pag. 188)

portanto, uma

;

caso vertente, não só violariam a fi

tanto, pràticamente a eficiência e a capacidade de produção do elemento cm aprêço, já agora se admite o êiro

^ros,^ aue essa unidade do ativo ain

não podemos afirmar que os serviços futuros de.ssa máquina, quando nova, va lham Cr $ 75.000,00, mas sim, única-

V - Vn D.

O crédito rurol

Trata-se, portanto, dum método de de preciação que se aplica cluratite a \ida

útil provável do elemento do capital agrário. Êle impõe, cm certos ca.sos, como é fácil de dcprcendcr-sc, reaju.stamentos periódicos da a\ aliação da \ i-

da provável, que modificarão a cota anual dc depreciação. Com isso, obte remos a segurança dc que a soma de

todas elas coincidirá, na época cm que se der a substituição do elemento, com

o valor da depreciação total. Como sublinha Abrincs, dentre as objeções que o presente método tem so

da depreciação real, tanto quanto qual quer dos outros métodos que têm sido preconizados.

Le\a uma grande van

tagem sobre estes últimos, porque é relativamente simples em sua aplica ção. E, por certo, ao la\Tador impor ta muito mais a comodidade dos cál

culos do que a comple.vidade dêles. Resta apenas que éle o aplique sem pre em sua emprésa, a fim de que pos.sa conduzí-la com segurança e largos pro\'ontos anuais, a cavaleiro das sur

presas desaCTadáveis, que às vêzes só são percebidas 'já quando está às por

tas da ruína, com o seu equipamento

frido, uma das mais válidas é a que

técnico em estado de adiantada obso

critica a consideração de que o valor

ne.ssas ocasiões que se apercebe de

atual dum serviço futuro é igual ao va lor atual dum serviço presente. Real mente, a depreciação consiste na dimi nuição experimentada polo valor dum bem, devida ao menor número de uni

dades de serviço que, num momento

dado, possui êsse bem, comparado com o que possuía quando novo. Ora, o va

lor atual dessas "unidades de serviço" que possui o bem num mo

mas sim o valor atual das mesmas. Assim, no caso

duma máquina cujos serriços anuais valham Cr$

5.000,00 8 cuja vida útil se calcula em 15 anos.

E'

que de%ia, em tempo oportuno, ter provido à reconstituição de seu capi tal agrário, por meio das cotas anuais dc depreciação. Mas, em não poucos casos, as dificuldades apresentadas pelo recurso às operações do crédito rural são tais e tamanhas que só vê diante de si uma possibilidade: — abandonar o campo o \ar tentar nova vida na ci

dade. Trata-se de um dra

mento dado não é a soma

de seus valores futuros,

lescência material e econômica.

ma de inabarcáveis conse

im\v

qüências para o próprio Brasil, que assiste ao aniquilamento de sua riqueza rural devido a tais cala

midades, que arrazam a economia doméstica de suas

populações camponesas.

é


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Dicesto Econômico

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niortalidade correspondentes a cada ele

devem guiar o agricultor na avaliação

mento componente do capital agrário. E,

dos sucessivos inventários cie sua pro priedade. Os erros de avaliação, no

destarte, contra a crença, muito genera lizada outrora, de aue as despesas de conservação eram suficientes para elimi

narem a depreciação, assegurando, por

nalidade primária dos registos, que é a de indicar o verdadeiro rendimento

líquido do negócio, como não aponta

de tal concepção, se se leva em conta que a diferença entre os serviços fu-

De sorte que o lavrador só tem uma

da há-de prestar, e os serviços futu

ros que teria de prestar se fôsse nova

tidos em diferentes períodfis contábeis. de distribuir o custo originário de cada elemento do capital agrário entre as

pe^rda"d

cidade para prestar serviços úteis à einprôsa niral. Isso é o que vulgarmen

aa da propnedade rural em seu valor^tivC de rigem ate o momento de sua retirada.

to mais elevada quanto maior fôr a in tensidade de uso do elemento do ca

Amortização

depreSl?""™^'

te se chama amortização. A despesa anual a suportar é precisamente a ta.xa anual de amortização, a qual será tan pital de que se trata.

=<> caso da

te do nTa qTel™rbmeT='""T™^bido que esse uso contribui anual

mente para a obtenção dos produtos e estes, por seu tumo. devem anualmen te reconstituir o capital consumido nas operações. Ora, se o lavrador, não le vando em consideração êsse fato, se li mitasse a assinalar como despesa a so ma necessária para reconstituir um de

terminado elemento do capital justa mente na ocasião em que expira o período de tempo de sua prevista utili zação na empresa, então não haveria nenhum critério seguro para apreciar-se objetivamente a marcha dos negócios. E, por conseguinte, a anos de grandes lucros se seguiriam outros de enormes perdas, unicamente por causa do anda mento irregular de tão vultosas despe sas extraordinárias. A par disso, fica riam falseados os princípios básicos que

Quanto aos métodos preconizados pa ra o estabelecimento da depreciação, há grande número deles, os quais não coin cidem acerca da forma de levar-se a

cabo o cálculo respectivo.

O conheci

do método direto ou linear é o mais

difundido e se baseia na hipótese de que a perda de valor que experimenta um

bem econômico, como consonuência da depreciação, se distribui uniformemente durante tôda a sua vida iitil.

A cota

anual de deoreciação é estabelecida deduzíndo-se do custo de origem do ele

mento do capital o valor residual que se lhe atribui e dividindo-se o resultado assim obtido em tantas partes iguais

quantos forem os anos que se calculam que bá-de viver o elemento em aoreço.

De sorte que, conhecidos o custo de ori gem (V), a vida útil do elemento (n) e o sou valor residual ao finalizar o úl

timo período de tempo (Vn), teremos,

do acôrdo com a notação adotada, para um periodo qualquer:

monto, o \nlor atual de 15 anuidades de

Cr $ 5.000,00. Prescindindo dc criticas como essa

V

tine acabamos dc \"cr, a \'erdade é que,

D< =

praticado corretamente, o método li

n

near ou direto se aproxima bastante

linha de conduta a seguir, ou seja, a

despesas dos sucessivos exercícios em que o elemento mesmo pode exercer sua ação. Assim, seu preço inicial irá diminuindo gradativamente até o mo mento em que não ofereça mais capa

ckK ^ empresário, a fim de reconhe cida T.pelo que não

Nos casos em que o valor residual é igual a zero, tem-se:

riam os verdadeiros lucros relativo.s ob

Igual a quantidade de serviços presMos ate o momento por dita unidade. (Mana Delia Abrínes, "La Depreciacion en Ia Industria", pag. 188)

portanto, uma

;

caso vertente, não só violariam a fi

tanto, pràticamente a eficiência e a capacidade de produção do elemento cm aprêço, já agora se admite o êiro

^ros,^ aue essa unidade do ativo ain

não podemos afirmar que os serviços futuros de.ssa máquina, quando nova, va lham Cr $ 75.000,00, mas sim, única-

V - Vn D.

O crédito rurol

Trata-se, portanto, dum método de de preciação que se aplica cluratite a \ida

útil provável do elemento do capital agrário. Êle impõe, cm certos ca.sos, como é fácil de dcprcendcr-sc, reaju.stamentos periódicos da a\ aliação da \ i-

da provável, que modificarão a cota anual dc depreciação. Com isso, obte remos a segurança dc que a soma de

todas elas coincidirá, na época cm que se der a substituição do elemento, com

o valor da depreciação total. Como sublinha Abrincs, dentre as objeções que o presente método tem so

da depreciação real, tanto quanto qual quer dos outros métodos que têm sido preconizados.

Le\a uma grande van

tagem sobre estes últimos, porque é relativamente simples em sua aplica ção. E, por certo, ao la\Tador impor ta muito mais a comodidade dos cál

culos do que a comple.vidade dêles. Resta apenas que éle o aplique sem pre em sua emprésa, a fim de que pos.sa conduzí-la com segurança e largos pro\'ontos anuais, a cavaleiro das sur

presas desaCTadáveis, que às vêzes só são percebidas 'já quando está às por

tas da ruína, com o seu equipamento

frido, uma das mais válidas é a que

técnico em estado de adiantada obso

critica a consideração de que o valor

ne.ssas ocasiões que se apercebe de

atual dum serviço futuro é igual ao va lor atual dum serviço presente. Real mente, a depreciação consiste na dimi nuição experimentada polo valor dum bem, devida ao menor número de uni

dades de serviço que, num momento

dado, possui êsse bem, comparado com o que possuía quando novo. Ora, o va

lor atual dessas "unidades de serviço" que possui o bem num mo

mas sim o valor atual das mesmas. Assim, no caso

duma máquina cujos serriços anuais valham Cr$

5.000,00 8 cuja vida útil se calcula em 15 anos.

E'

que de%ia, em tempo oportuno, ter provido à reconstituição de seu capi tal agrário, por meio das cotas anuais dc depreciação. Mas, em não poucos casos, as dificuldades apresentadas pelo recurso às operações do crédito rural são tais e tamanhas que só vê diante de si uma possibilidade: — abandonar o campo o \ar tentar nova vida na ci

dade. Trata-se de um dra

mento dado não é a soma

de seus valores futuros,

lescência material e econômica.

ma de inabarcáveis conse

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qüências para o próprio Brasil, que assiste ao aniquilamento de sua riqueza rural devido a tais cala

midades, que arrazam a economia doméstica de suas

populações camponesas.

é


HL IPH I Pll/ll

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Dicesto Econômico

A>

seja um pouco mais baixa a porcenta gem nos Estados Unidos, onde, cm

a xúscosa através dos filtros de tela. O

1927, a produção atingiu, todavia, 90%,

do novamente para outro tanque e ali se

para declinar, em 1937, |mra 7.5%, clc\ido ao fato de que a produção dc ace

removem as bolhas dc ar, a tim dc que

tato foi aumentando constantemente.

Estamos aqiíi já no ponto justo para a fabricação de "rayon", pois a solução viscosa é dirigida, por meio de bombas

Isto não invalida a excelência do pro

cesso "viscosa", qtic é o mais usado.

BAVDN (ESPECIAL PARA O "dIGESTO ECONÓNnCO")

JANTES de entrar nos pormenores rela tivos à fabricação dò "rayon"^ julgo necessário explicar que essa denomina-

^ foi dada ao tecido originário das fibras de celulose, tratadas por especial processo químico, visto que a palavra seda artificial" vinha causando con fusão aos vendedores e consumidores desse artigo.

Assim foi que a "National Retail Dry Goods Association" dos Estados Uni

dos escolheu, em 1924, a denominação "rayon" para esse produto, hoje univer salmente aceita.

O "Rayon" é, para todos os efeitos, um produto essencialmente químico e deve suas vantagens à circunstância de

que sempre podemos determinar as suas propriedades de acabamento, pelo con trole direto de suas fases imediatas de

manufatura. No entanto, "rayon" apli ca-se a todas as fibras sintéticas cuja base de matéria prima é a celulose, que, como se sabe, provém de vários tipos

de plantas vegetais como o pinho, as

palhas de arroz, bagaço de cana, rami,

algodão, etc.

-

j

ci

O princípio da fabncaçao das fibras sintéücas de "rayon" consiste em uma

O Á. explana no presente artigo o prin cípio da fabricação das fibras sintéti' COS de "ratjon", que consiste nunui por- ' ção de ceíxdose de madeira oii "lintcr^ ^

Houve grandes apcrfeiçoamenlo.s na Itá

centrífugas, para a mámàna onde é "for çada" através dos orifícios da "spinne

Viscosa S. A." dc Milão, fábrica esta

rette". e desta transferida para um ba nho dc ácido coagulante, composto do solução dc ácido sulfúrico com glucose,

em que fiz um curso dc seis semanas, em 1941, ali ficando também para co

nhecer o processo do "Lanital", isto é,

sulfato

da fabricação da lá dc casi-ína, do que

a matéria prima para o "ra>'on", usada

"spinnerette", cm geral feita de plati na, contém tantos orifícios quantos se jam necessilrios para a meada técnica

na Itália, era sempre a pasta dc ma

do filamentos.

deira importada da Suécia e da Nonie-

dos da indústria.

ter" de algodão, que, obtida por tra

tamento químico, se transforma num li-

3uido, o qual passa através dos furos

A solução viscosa solidifica-se ou coa

empregar os "linlcrs" c "lints" do algo

filamentos formam meadas ou são en

dão das suas colônias c do Egito.

rolados cm bobinas ou torcidos pela

Tratamento da massa no processo "viscosa"

Suando se emprega a celulose dc eira (sulpbite wood pulp) o proces so consiste em colocar as lâminas de ce

ação centrífuga do "box system", lar gamente usa^o, que lavados em água morna ficam li\Tes dos excedentes de

ácido. Depois disto as meadas ou no velos passam por câmaras quentes, onde a cor amarela resultante do ácido sulfu-

lulose, prèviamente preparadas, num

rico desaparece pela purificação com

a um banho de solução forte dc soda cáustica, depois do que elas ficam in chadas e passam para a prensa hidráu lica, que expele O excesso da solução

cessa, finalmente, o al\'eiamento do "rayon", que é classificado em tipos ("grades"), de primeira, segunda e qua lidade inferior, na base dos filamentos quebrados e outros defeitos. Neste processo há, também, uma mo dificação de tratamento, conhecido co mo sistema Lilienfels, que dá maior

alcalina. Esta celulose é moída após e

e uma fiadeira (spinnerette) e se so lidifica em filamentos têxteis, cujas pro

levada para tanques de "cura" ou ama

priedades são determinadas por um dos

tante, durante algum tempo. A massa assim tratada c misturada com bissulflto

processos conhecidos da indústria. Êstes processos são três a saber: a)

A

gula quando passa pelo banho onde os

tanque cIc aço perfurado, c sujeitando-as

porção de celulose de madeira ou "lin-

de sódio ou outros sais.

ga, até 1933, ano cm que so passou a

de algodão que, obtida por tratamento

químico, se transforma num liquido, o qual passa através dos furos do uma fiadeira ("spinnerette") e se solidifica cm filamentos têxteis, cujas propriedades são determinadas por processos conhcci-

se processe a fase final do filamento.

lia, em razão' das pesquisas da "Snia

falaremos noutra ocasião. No princípio, por Vlnícius da Veiga

remanescente da solução é, então, leva

durecimento sob uma temperatura cons

do carbono se converte, então, em xan-

sulfato de sódio. Aqui é que se pro

resistência de tensão aos fios, e

difere do descrito acima pelo aumentix

viscosa; b) acetato; c) cupramônio, h^'

tato de celulose.

vendo um quarto, o mais antigo,

excesso de bissulfito, essa massa, que

rém, temperatura mais baixa, durante a

toma um colorido amarelo, fica pronta

manufatura.

emprego da nitrocelulose, cujo tipo de

Após a renovação do

clinou bastante, ultimamente, nos paí ses de indústria avançada como os Es

para novo tratamento, isto é, dissolução prévia em banho fraco de soda cáusti

tados Unidos, a Inglaterra, a Itália e a

ca, dentro de um grande tanque, equi pado com batedor, ou pás rotativas, que

França.

A palavra "viscosa" designa

não só o "rayon" fabricado pelo pro" cesso "viscosa", mas todos os outros. Mais de 90% de "rayon" fabricado no

mundo provém dêsse processo, embora

tomam a mistura altamente viscosa. As

fibras que não se dissolvem e outras ma térias estranhas são eliminadas ao passar

da sulfuração para 55%, mantendo-se, po O processo do acetato

O processo do acetato, na produção de "rayon", é o segundo em importân cia sob o ponto de vista estatístico, que tem aumentado constantemente de 10%


HL IPH I Pll/ll

69

Dicesto Econômico

A>

seja um pouco mais baixa a porcenta gem nos Estados Unidos, onde, cm

a xúscosa através dos filtros de tela. O

1927, a produção atingiu, todavia, 90%,

do novamente para outro tanque e ali se

para declinar, em 1937, |mra 7.5%, clc\ido ao fato de que a produção dc ace

removem as bolhas dc ar, a tim dc que

tato foi aumentando constantemente.

Estamos aqiíi já no ponto justo para a fabricação de "rayon", pois a solução viscosa é dirigida, por meio de bombas

Isto não invalida a excelência do pro

cesso "viscosa", qtic é o mais usado.

BAVDN (ESPECIAL PARA O "dIGESTO ECONÓNnCO")

JANTES de entrar nos pormenores rela tivos à fabricação dò "rayon"^ julgo necessário explicar que essa denomina-

^ foi dada ao tecido originário das fibras de celulose, tratadas por especial processo químico, visto que a palavra seda artificial" vinha causando con fusão aos vendedores e consumidores desse artigo.

Assim foi que a "National Retail Dry Goods Association" dos Estados Uni

dos escolheu, em 1924, a denominação "rayon" para esse produto, hoje univer salmente aceita.

O "Rayon" é, para todos os efeitos, um produto essencialmente químico e deve suas vantagens à circunstância de

que sempre podemos determinar as suas propriedades de acabamento, pelo con trole direto de suas fases imediatas de

manufatura. No entanto, "rayon" apli ca-se a todas as fibras sintéticas cuja base de matéria prima é a celulose, que, como se sabe, provém de vários tipos

de plantas vegetais como o pinho, as

palhas de arroz, bagaço de cana, rami,

algodão, etc.

-

j

ci

O princípio da fabncaçao das fibras sintéücas de "rayon" consiste em uma

O Á. explana no presente artigo o prin cípio da fabricação das fibras sintéti' COS de "ratjon", que consiste nunui por- ' ção de ceíxdose de madeira oii "lintcr^ ^

Houve grandes apcrfeiçoamenlo.s na Itá

centrífugas, para a mámàna onde é "for çada" através dos orifícios da "spinne

Viscosa S. A." dc Milão, fábrica esta

rette". e desta transferida para um ba nho dc ácido coagulante, composto do solução dc ácido sulfúrico com glucose,

em que fiz um curso dc seis semanas, em 1941, ali ficando também para co

nhecer o processo do "Lanital", isto é,

sulfato

da fabricação da lá dc casi-ína, do que

a matéria prima para o "ra>'on", usada

"spinnerette", cm geral feita de plati na, contém tantos orifícios quantos se jam necessilrios para a meada técnica

na Itália, era sempre a pasta dc ma

do filamentos.

deira importada da Suécia e da Nonie-

dos da indústria.

ter" de algodão, que, obtida por tra

tamento químico, se transforma num li-

3uido, o qual passa através dos furos

A solução viscosa solidifica-se ou coa

empregar os "linlcrs" c "lints" do algo

filamentos formam meadas ou são en

dão das suas colônias c do Egito.

rolados cm bobinas ou torcidos pela

Tratamento da massa no processo "viscosa"

Suando se emprega a celulose dc eira (sulpbite wood pulp) o proces so consiste em colocar as lâminas de ce

ação centrífuga do "box system", lar gamente usa^o, que lavados em água morna ficam li\Tes dos excedentes de

ácido. Depois disto as meadas ou no velos passam por câmaras quentes, onde a cor amarela resultante do ácido sulfu-

lulose, prèviamente preparadas, num

rico desaparece pela purificação com

a um banho de solução forte dc soda cáustica, depois do que elas ficam in chadas e passam para a prensa hidráu lica, que expele O excesso da solução

cessa, finalmente, o al\'eiamento do "rayon", que é classificado em tipos ("grades"), de primeira, segunda e qua lidade inferior, na base dos filamentos quebrados e outros defeitos. Neste processo há, também, uma mo dificação de tratamento, conhecido co mo sistema Lilienfels, que dá maior

alcalina. Esta celulose é moída após e

e uma fiadeira (spinnerette) e se so lidifica em filamentos têxteis, cujas pro

levada para tanques de "cura" ou ama

priedades são determinadas por um dos

tante, durante algum tempo. A massa assim tratada c misturada com bissulflto

processos conhecidos da indústria. Êstes processos são três a saber: a)

A

gula quando passa pelo banho onde os

tanque cIc aço perfurado, c sujeitando-as

porção de celulose de madeira ou "lin-

de sódio ou outros sais.

ga, até 1933, ano cm que so passou a

de algodão que, obtida por tratamento

químico, se transforma num liquido, o qual passa através dos furos do uma fiadeira ("spinnerette") e se solidifica cm filamentos têxteis, cujas propriedades são determinadas por processos conhcci-

se processe a fase final do filamento.

lia, em razão' das pesquisas da "Snia

falaremos noutra ocasião. No princípio, por Vlnícius da Veiga

remanescente da solução é, então, leva

durecimento sob uma temperatura cons

do carbono se converte, então, em xan-

sulfato de sódio. Aqui é que se pro

resistência de tensão aos fios, e

difere do descrito acima pelo aumentix

viscosa; b) acetato; c) cupramônio, h^'

tato de celulose.

vendo um quarto, o mais antigo,

excesso de bissulfito, essa massa, que

rém, temperatura mais baixa, durante a

toma um colorido amarelo, fica pronta

manufatura.

emprego da nitrocelulose, cujo tipo de

Após a renovação do

clinou bastante, ultimamente, nos paí ses de indústria avançada como os Es

para novo tratamento, isto é, dissolução prévia em banho fraco de soda cáusti

tados Unidos, a Inglaterra, a Itália e a

ca, dentro de um grande tanque, equi pado com batedor, ou pás rotativas, que

França.

A palavra "viscosa" designa

não só o "rayon" fabricado pelo pro" cesso "viscosa", mas todos os outros. Mais de 90% de "rayon" fabricado no

mundo provém dêsse processo, embora

tomam a mistura altamente viscosa. As

fibras que não se dissolvem e outras ma térias estranhas são eliminadas ao passar

da sulfuração para 55%, mantendo-se, po O processo do acetato

O processo do acetato, na produção de "rayon", é o segundo em importân cia sob o ponto de vista estatístico, que tem aumentado constantemente de 10%


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Dzgesto Econômico

Dicesto Econômico

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para 18, 22, 23 e 2A% de 1927 a 1937, o que se de

e químicas), por txatar-se, antes, de um ester de ce

nítrico, porquanto a celulose c lavada

ve ao fato de ser empre gado como matéria prima o "linter" do algodão, nos países em que ôle é abun

lulose ou, em outras pala

e dissolvida cm uma misttira de álcool

dante e mais barato do que a polpa de madeira. Na preparação dos "lints" para este processo os

fardos são abertos por meios mecânicos

6 o material ventilado, peneirado, alve jado, eliminando-se na proporção de 5% de sua umidade antes de ser levado aos departamentos químicos de transforma ção em "rayon".

A diferença entre "viscosa" e "ace

tato" consiste em que para este os "linters" são convertidos em triacetato de celulose primária por meio do anidrido acético, ácido acético glacial e um catali^dor, que é comumente o ácido suifúrico. O material assim tratado vai p^a os tanques esmaltados onde fica

vras, de celulose não re

generada.

O -processo cupramônio

e éter, para formar-se uma solução ijue seja capaz de ser filtrada pela spinne rette, coagiilando-.se por exaporação dos solventes. Resulta, então, num pro duto do grupo nítrico. assás inflamáxel.

O terceiro processo, de

mas que nos dá os filamentos de celu

nominado cupramônio, pro vém da Alemanha, onde foi aplicado, pela primeira vez, em 1898, e cujo uso

lose regulada pelo síilfilo de amônia.

não atinge grandes proporções na Amé rica e entre nós, ou seja na base de 4%

expressão "usando e.xclusivameiUc "lin-

em relação aos outros. Como no pro cesso de acetato, emprega-se aqui, de preferência, "linters" de algodão, usan-

do-se hidrato de cobre e amônia para dissolver a celulose, que deve ser fil trada diversas vezes e liqüefeita, a fim

Na descrição dos últimos dois pro cessos mencionados neste artigo, usei a

ts' e "Jintcrs" de algodao", ponjuc me referia acadèmicamenle aos processos como êlcs se origmaram, mas ciexo ago

Estados Unidos, alargaram o campo das matérias primas \egecais para o labrico

tempo. O diacetato de celulose, ou celulose de acetato secundário, é obti

da, a fim de esticar o material plástico, antes de atingir êste os orifícios da fiadeira, e seguir para o banho onde é la

ser superior, na proporção celulósic-a, um pouco acima de üü%.

uma massa floculenta durante a lava-

vado. Recupera-se aqui 40% da amô

lose aumenta materialmente pela con versão em éster de celulose, o que eleva

nia e 95% do sulfato de cobre, sobreturo na variação estabelecida por Fumers, que é mais econômico.

Este ester e dissolvido, após em aceto-

na para produzir o material viscoso de fiação, que depois de filtrado se depo sita nas respectivas cubas para o ama durecimento.

Há outra diferença, também, quanto ao filamento deste acetato, porque, nes te caso, o tubo da spinnerette fica em posição vertical, através do qual deve passar uma corrente de ar quente, pois, neste caso, os filamentos se solidificam

pela evaporação da acetona^ e são tor

cidas no próprio Ju^o. Dá-se a êste

processo o nome de filamento sêco", ao uc "viscosa , que n— uxxuao contrário contrário de éo úmi do". As propriedades deste acetato são diferentes das da celulose pura (físicas

A nitrocelulose

Embora, sem interêsse, por estar cain

te, scja-nos permitido mencionar, tam

bém, o "huU fiber", que em geral ê também uma classe de fibra de algo

dão, muitas vézes usada na fabricado de "rax on x iscosa", embora possua cer tas propriedades químicas e físicas que modificam a celulose, dc maneira que

fiber" é a fibra curti.ssima que certas

deira em larga escala, devido ao bai.vo custo dêsle material, apesar do "lints"

lealmente, em 60% o pêso da meada

Já que nos referimos a esta diferen ciação de material de uma mesma fon

dustriais posteriores, na Inglaterra e nos

de "rayon'', com o uso da polpa de ma

gem em água pura. O pêso da celu

gas c médias .são extraídas dos mesmos.

nunca ofereceria vantagem, a lião ser

funis de vidro com corrente de água, passando-se após por tubulação apropria

do por hidrólise até precipitar-se em

ços do algodão, ao passo que "cotton linters" são as fibras curtas que ficam aderentes aos caroços, depois que as lon

ra mencionar o lato huportaiUissimo de que as pesquisas e dc-scn\'ol\ imentos in

de ser transferida para a spinnerette, em forma de coagulação, através de

sob temperatura controlada, por algum

bras de algodão de comprimento longo o médio, depois de removidos os caro

Sendo provável que al guns leitores teiiiiam acha do suscetível de gorar con fusão o emprego, neste artigo, ora da palavra "lin

do mistura com outros materiais. "Hull

máquinas ainda deixam nos caroços de

algodão, na proporção de 2ÜÜ a 300 libras por tonelada, ou de 10 toneladas por milhão de fardos de algodão dcscaroçado nos Estados Unidos. Esta fibra tem, muitas vèzes, bom emprégo quí

mico na produção de celulose aiia, com o aproveitamento de 63% do seu peso, alcançando essas fibras cie 20 a 45

dóUu-es por tonelada, en

quanto o último "linter",

ter", ora da paUisra "lint",

de classificação superior,

devo-lhes uma explicação, que é a seguinte; "lint cotton" é composto de fi

obtém o preço de 30 a 40

dólares

por

tone

lada.

do em franco desuso, falaremos agora, sucintamente, do processo da nitroce

lulose, ou de Chardonnet, por ter sido inventado pelo Conde Hilário de Char

donnet, cuja glória provém de ser o

O BRASIL E SEU COMÉRCIO EXTERIOR - BALANÇA MERCANTIL DE [ 1939 A 1945, EM MILHARES DE CRUZilIROS

grande pioneiro no campo de todos os processos para produzir fibras têxteis sintéticas em escala comercial.

Ainda neste processo se usa especial mente o "linter" de algodão como ma téria prima, embora se tenha tentado o emprégo de outros materiais. A con

versão do "linter" em celulose, aqui, é feita pela ação dos ácidos suifúrico ©

Anos

Importação

1939 1940 1941

4.983.632 4.964.149

1942 1943 1944

4.692.721 6.161.741 7.965.141 . 8.617.320

1945

5.514.417

Exportação 5.615.519 4.960.538 6.725.640 7.499.556 8.720.509 . 10.726.509

12.197.510

"

Diferença

+

631.887 3.611

-p 1.211.229

+ 2.806.835 -p 2.566.828 -P 2.761.368 -P 3.580.190

4


70

Dzgesto Econômico

Dicesto Econômico

71

para 18, 22, 23 e 2A% de 1927 a 1937, o que se de

e químicas), por txatar-se, antes, de um ester de ce

nítrico, porquanto a celulose c lavada

ve ao fato de ser empre gado como matéria prima o "linter" do algodão, nos países em que ôle é abun

lulose ou, em outras pala

e dissolvida cm uma misttira de álcool

dante e mais barato do que a polpa de madeira. Na preparação dos "lints" para este processo os

fardos são abertos por meios mecânicos

6 o material ventilado, peneirado, alve jado, eliminando-se na proporção de 5% de sua umidade antes de ser levado aos departamentos químicos de transforma ção em "rayon".

A diferença entre "viscosa" e "ace

tato" consiste em que para este os "linters" são convertidos em triacetato de celulose primária por meio do anidrido acético, ácido acético glacial e um catali^dor, que é comumente o ácido suifúrico. O material assim tratado vai p^a os tanques esmaltados onde fica

vras, de celulose não re

generada.

O -processo cupramônio

e éter, para formar-se uma solução ijue seja capaz de ser filtrada pela spinne rette, coagiilando-.se por exaporação dos solventes. Resulta, então, num pro duto do grupo nítrico. assás inflamáxel.

O terceiro processo, de

mas que nos dá os filamentos de celu

nominado cupramônio, pro vém da Alemanha, onde foi aplicado, pela primeira vez, em 1898, e cujo uso

lose regulada pelo síilfilo de amônia.

não atinge grandes proporções na Amé rica e entre nós, ou seja na base de 4%

expressão "usando e.xclusivameiUc "lin-

em relação aos outros. Como no pro cesso de acetato, emprega-se aqui, de preferência, "linters" de algodão, usan-

do-se hidrato de cobre e amônia para dissolver a celulose, que deve ser fil trada diversas vezes e liqüefeita, a fim

Na descrição dos últimos dois pro cessos mencionados neste artigo, usei a

ts' e "Jintcrs" de algodao", ponjuc me referia acadèmicamenle aos processos como êlcs se origmaram, mas ciexo ago

Estados Unidos, alargaram o campo das matérias primas \egecais para o labrico

tempo. O diacetato de celulose, ou celulose de acetato secundário, é obti

da, a fim de esticar o material plástico, antes de atingir êste os orifícios da fiadeira, e seguir para o banho onde é la

ser superior, na proporção celulósic-a, um pouco acima de üü%.

uma massa floculenta durante a lava-

vado. Recupera-se aqui 40% da amô

lose aumenta materialmente pela con versão em éster de celulose, o que eleva

nia e 95% do sulfato de cobre, sobreturo na variação estabelecida por Fumers, que é mais econômico.

Este ester e dissolvido, após em aceto-

na para produzir o material viscoso de fiação, que depois de filtrado se depo sita nas respectivas cubas para o ama durecimento.

Há outra diferença, também, quanto ao filamento deste acetato, porque, nes te caso, o tubo da spinnerette fica em posição vertical, através do qual deve passar uma corrente de ar quente, pois, neste caso, os filamentos se solidificam

pela evaporação da acetona^ e são tor

cidas no próprio Ju^o. Dá-se a êste

processo o nome de filamento sêco", ao uc "viscosa , que n— uxxuao contrário contrário de éo úmi do". As propriedades deste acetato são diferentes das da celulose pura (físicas

A nitrocelulose

Embora, sem interêsse, por estar cain

te, scja-nos permitido mencionar, tam

bém, o "huU fiber", que em geral ê também uma classe de fibra de algo

dão, muitas vézes usada na fabricado de "rax on x iscosa", embora possua cer tas propriedades químicas e físicas que modificam a celulose, dc maneira que

fiber" é a fibra curti.ssima que certas

deira em larga escala, devido ao bai.vo custo dêsle material, apesar do "lints"

lealmente, em 60% o pêso da meada

Já que nos referimos a esta diferen ciação de material de uma mesma fon

dustriais posteriores, na Inglaterra e nos

de "rayon'', com o uso da polpa de ma

gem em água pura. O pêso da celu

gas c médias .são extraídas dos mesmos.

nunca ofereceria vantagem, a lião ser

funis de vidro com corrente de água, passando-se após por tubulação apropria

do por hidrólise até precipitar-se em

ços do algodão, ao passo que "cotton linters" são as fibras curtas que ficam aderentes aos caroços, depois que as lon

ra mencionar o lato huportaiUissimo de que as pesquisas e dc-scn\'ol\ imentos in

de ser transferida para a spinnerette, em forma de coagulação, através de

sob temperatura controlada, por algum

bras de algodão de comprimento longo o médio, depois de removidos os caro

Sendo provável que al guns leitores teiiiiam acha do suscetível de gorar con fusão o emprego, neste artigo, ora da palavra "lin

do mistura com outros materiais. "Hull

máquinas ainda deixam nos caroços de

algodão, na proporção de 2ÜÜ a 300 libras por tonelada, ou de 10 toneladas por milhão de fardos de algodão dcscaroçado nos Estados Unidos. Esta fibra tem, muitas vèzes, bom emprégo quí

mico na produção de celulose aiia, com o aproveitamento de 63% do seu peso, alcançando essas fibras cie 20 a 45

dóUu-es por tonelada, en

quanto o último "linter",

ter", ora da paUisra "lint",

de classificação superior,

devo-lhes uma explicação, que é a seguinte; "lint cotton" é composto de fi

obtém o preço de 30 a 40

dólares

por

tone

lada.

do em franco desuso, falaremos agora, sucintamente, do processo da nitroce

lulose, ou de Chardonnet, por ter sido inventado pelo Conde Hilário de Char

donnet, cuja glória provém de ser o

O BRASIL E SEU COMÉRCIO EXTERIOR - BALANÇA MERCANTIL DE [ 1939 A 1945, EM MILHARES DE CRUZilIROS

grande pioneiro no campo de todos os processos para produzir fibras têxteis sintéticas em escala comercial.

Ainda neste processo se usa especial mente o "linter" de algodão como ma téria prima, embora se tenha tentado o emprégo de outros materiais. A con

versão do "linter" em celulose, aqui, é feita pela ação dos ácidos suifúrico ©

Anos

Importação

1939 1940 1941

4.983.632 4.964.149

1942 1943 1944

4.692.721 6.161.741 7.965.141 . 8.617.320

1945

5.514.417

Exportação 5.615.519 4.960.538 6.725.640 7.499.556 8.720.509 . 10.726.509

12.197.510

"

Diferença

+

631.887 3.611

-p 1.211.229

+ 2.806.835 -p 2.566.828 -P 2.761.368 -P 3.580.190

4


73

DiCESTo Econômico

Icção, apresenta hoje, entretanto, uma

por Leão Maciiado

dificuldade Çonsitlerável. porque tem rito certo e cur.so lento. Xa situação que atravessamos, os preços são cxtraorclin.àriamcntc instáveis e os for

necedores, temendo as oscilações do mercado no decurso da concorrência,

O

(ESPECIAL PARA,O "dIGESTO ECONÓMICO")

POR tôda a parte, nos dias que cor rem, vai um largo clamor contra as delongas, complicações e cntravamentos que sofrem os negócios

dos particulares nas repartições públi

cas, onde tudo é moroso e difícil.

As queixas vêm de todos os lados, particular que necessita de um do cumento para provar um direito ou

de que resulta a criação de um am

parecia líquido e certo. E se o que requererá não era para prova de uma questão de fundamental interesse e poderia ser substituído por outro ele mento de convicção, chega mesmo a

transaciona com a administração pú

desistir e larga seus papéis correndo

A concorrência, excelente meio de se-

blica.

Para efetuar um fornecimen

to, começa o processo com uma con

corrência de preços e condições, que

é por sua própria natureza demorada.

biente pesado "nas repartições,

O rcccb-mentü do material, após a decisão da concorrência, também è

fornecedores. Quase sempre, concomitantcmentc, há também severas crí ticas ao funcionahsmo, que é acusado

Por fim. entregue o mate

fatura.

E aí se inicia outro moroso

ro no Tesouro.

dc Inépcia, maliciosos confrontos en

tre o ritmo de trabalho das reparti ções com as empresas particulares e propaganda disfarçada sobre o que se considera como sendo geral incapaci

dade da administração pública para

resolver prontamente seus negócios.

formalidades, devolução de papéis, pe didos de explicação, incertezas de en

Por fim, há tentativas de suborno do pessoal, quando não seja o suborno positivo, com o propósito de se obte rem rapidez e desembaraço no anda

caminhamento ou dc prolaçao de pa-

mento dos papéis. Quando a tentati

rcccres opinativos, procrastinação na solução final e outras delongas bcin conhecidas, se repetem nas três ins tâncias por onde os papéis sc proces

são já existente. Quando o subôrno é aceito, implanta-se um vínculo in

sam — na repartição que rccbeu o

rio, passando aquele a exercer pressão

material, na Secretaria dc Estado a que a repartição pertence e finalmen

sobre êste e às vezes até a se imiscuir

As exigências de cumprimento de

va de subôrno é repelida, cresce a ten

desejável entre fornecedor e funcioná

mesma lentidão dc marcha intercalada

nos negócios da repartição, criando-se aí uma situação de favoritismo ^ mais nefastas em qualquer parte. t.on

de tropeços e obstáculos.

seqüência moral.

te no Tesouro do Estado, — com a

Deste modo, entre a entrega do ma

Examinando-se a organização dos serviços públicos em nossos dias — comenta o A. — encontra-se com surpresa uma demasiada hipertrofia dos órgãos da administra ção específica (fiscalização, fomento e defesa), com inúmeros organismos novos, enquanto que os órgãos da administração geral, incumbidos de recrutar pessoal, comprar material e pagar fornecedores, permanecem quase no mesmo estado em que foram criados há ^nte e cinco anos.

dos

Então, su

constante tensão entre funcionários c

processo, até o recebimento do dinhei

especialmente sobre éstc que vamos discorrer, é o do comerciante que

semeadas no curso

concorrentes.

que ao findarem os mesmos pelo des pacho da última autoridade com for ça de decisão no caso, já o assunto perdeu a oportunidade e o Estado na

Outro caso bem conhecido, e é mais

desanimando de obter aquilo que lhe

corrência, acaba conii>ramlo mais caro

midor c depois se exasperam com as

c depois porque diminui o número de

malidades da lei, o iiagamento da sua

exigências, que muitas vezes ac'aba

ao

cedem-se perniciosos clioqucs, há "onflitos, azcdumes, queixas, reclam • ões,

trâmites dos processos administrativos,

dades e satisfazer a tais e tamanhas

fornecem

processos de pagamento.

rial, requer o fornecedor, com as for

tável.

conierclantcs

dificuldades

despesa.

obrigado a preencher tantas formali

Alguns

se abstcni de concorrer. De quakiucr forma, há prejuízo para o histado, pri meiramente porcptc, mesmo eom a con

vezes, tão demoradamente correm os

da mais faz que proferir uma decisão

nômica e política, como passamos a expor.

suportar a oscilação ou simplesmente

las azinhagas burocráticas.

inútil c expedir um papel inapròvei-

seqüências, de ordem moral, eco

Estado como a qualquer outro consu-'

lento, como demorada é a expedição do pedido, que depende de empenho da

apnder a uma prescrição legal, se vê

DO fenômeno resultam várias con

geralmente carregam no preço <la sua mercadoria a margem necessária para

inutilmente a longa percgrinaç.ão pe

Outras

Conseqüências do fenômeno

terial e o pagamento ao fornecedor, há um tempo relativamente grande, de duração sempre incerta, porque uns

processos terminam mais rapidamente do que outros, sem que se possa bem explicar as razões dessa desigualdade.

Outros fornecedores, conhecendo o ritmo destes processos, se aparelham adequadamente para suportar a kmg travessia dos papéi-s pelos ^ caiw s -competentes" da administração. s pecializam-se como fornecedores do

serviço público, construindo na fir ma uma estrutura apropriada para


73

DiCESTo Econômico

Icção, apresenta hoje, entretanto, uma

por Leão Maciiado

dificuldade Çonsitlerável. porque tem rito certo e cur.so lento. Xa situação que atravessamos, os preços são cxtraorclin.àriamcntc instáveis e os for

necedores, temendo as oscilações do mercado no decurso da concorrência,

O

(ESPECIAL PARA,O "dIGESTO ECONÓMICO")

POR tôda a parte, nos dias que cor rem, vai um largo clamor contra as delongas, complicações e cntravamentos que sofrem os negócios

dos particulares nas repartições públi

cas, onde tudo é moroso e difícil.

As queixas vêm de todos os lados, particular que necessita de um do cumento para provar um direito ou

de que resulta a criação de um am

parecia líquido e certo. E se o que requererá não era para prova de uma questão de fundamental interesse e poderia ser substituído por outro ele mento de convicção, chega mesmo a

transaciona com a administração pú

desistir e larga seus papéis correndo

A concorrência, excelente meio de se-

blica.

Para efetuar um fornecimen

to, começa o processo com uma con

corrência de preços e condições, que

é por sua própria natureza demorada.

biente pesado "nas repartições,

O rcccb-mentü do material, após a decisão da concorrência, também è

fornecedores. Quase sempre, concomitantcmentc, há também severas crí ticas ao funcionahsmo, que é acusado

Por fim. entregue o mate

fatura.

E aí se inicia outro moroso

ro no Tesouro.

dc Inépcia, maliciosos confrontos en

tre o ritmo de trabalho das reparti ções com as empresas particulares e propaganda disfarçada sobre o que se considera como sendo geral incapaci

dade da administração pública para

resolver prontamente seus negócios.

formalidades, devolução de papéis, pe didos de explicação, incertezas de en

Por fim, há tentativas de suborno do pessoal, quando não seja o suborno positivo, com o propósito de se obte rem rapidez e desembaraço no anda

caminhamento ou dc prolaçao de pa-

mento dos papéis. Quando a tentati

rcccres opinativos, procrastinação na solução final e outras delongas bcin conhecidas, se repetem nas três ins tâncias por onde os papéis sc proces

são já existente. Quando o subôrno é aceito, implanta-se um vínculo in

sam — na repartição que rccbeu o

rio, passando aquele a exercer pressão

material, na Secretaria dc Estado a que a repartição pertence e finalmen

sobre êste e às vezes até a se imiscuir

As exigências de cumprimento de

va de subôrno é repelida, cresce a ten

desejável entre fornecedor e funcioná

mesma lentidão dc marcha intercalada

nos negócios da repartição, criando-se aí uma situação de favoritismo ^ mais nefastas em qualquer parte. t.on

de tropeços e obstáculos.

seqüência moral.

te no Tesouro do Estado, — com a

Deste modo, entre a entrega do ma

Examinando-se a organização dos serviços públicos em nossos dias — comenta o A. — encontra-se com surpresa uma demasiada hipertrofia dos órgãos da administra ção específica (fiscalização, fomento e defesa), com inúmeros organismos novos, enquanto que os órgãos da administração geral, incumbidos de recrutar pessoal, comprar material e pagar fornecedores, permanecem quase no mesmo estado em que foram criados há ^nte e cinco anos.

dos

Então, su

constante tensão entre funcionários c

processo, até o recebimento do dinhei

especialmente sobre éstc que vamos discorrer, é o do comerciante que

semeadas no curso

concorrentes.

que ao findarem os mesmos pelo des pacho da última autoridade com for ça de decisão no caso, já o assunto perdeu a oportunidade e o Estado na

Outro caso bem conhecido, e é mais

desanimando de obter aquilo que lhe

corrência, acaba conii>ramlo mais caro

midor c depois se exasperam com as

c depois porque diminui o número de

malidades da lei, o iiagamento da sua

exigências, que muitas vezes ac'aba

ao

cedem-se perniciosos clioqucs, há "onflitos, azcdumes, queixas, reclam • ões,

trâmites dos processos administrativos,

dades e satisfazer a tais e tamanhas

fornecem

processos de pagamento.

rial, requer o fornecedor, com as for

tável.

conierclantcs

dificuldades

despesa.

obrigado a preencher tantas formali

Alguns

se abstcni de concorrer. De quakiucr forma, há prejuízo para o histado, pri meiramente porcptc, mesmo eom a con

vezes, tão demoradamente correm os

da mais faz que proferir uma decisão

nômica e política, como passamos a expor.

suportar a oscilação ou simplesmente

las azinhagas burocráticas.

inútil c expedir um papel inapròvei-

seqüências, de ordem moral, eco

Estado como a qualquer outro consu-'

lento, como demorada é a expedição do pedido, que depende de empenho da

apnder a uma prescrição legal, se vê

DO fenômeno resultam várias con

geralmente carregam no preço <la sua mercadoria a margem necessária para

inutilmente a longa percgrinaç.ão pe

Outras

Conseqüências do fenômeno

terial e o pagamento ao fornecedor, há um tempo relativamente grande, de duração sempre incerta, porque uns

processos terminam mais rapidamente do que outros, sem que se possa bem explicar as razões dessa desigualdade.

Outros fornecedores, conhecendo o ritmo destes processos, se aparelham adequadamente para suportar a kmg travessia dos papéi-s pelos ^ caiw s -competentes" da administração. s pecializam-se como fornecedores do

serviço público, construindo na fir ma uma estrutura apropriada para


Dicesto Econômico Dicesto Econômico

74

75

no e também saliem que o mesmo é fazer face a todas as exigências e agüentar todas as demoras. Por is

so, estão sempre de boa disposição dc espírito, atendem prazeirosamentc a to •

dos os pedidos de esclarec-mento, es tão sempre prontos, a prestar as ex plicações que as dúvidas ocorrentc.^ *susc'tem, são amáveis c corteses com os funcionários e jamais se aborrecem

diante de qualquer tropeço surgido no andamento de seus papéis. Xão se de

ve admirar, pois, que estes fornecedo res sejam os preferidos em muitas re

partições. Mas o Estado paga, e pa ga sempre muito caro, aquela serenida

de e aquelas boas disposições de es pírito, como também para o funciona mento da estrutura especializada da

firma, pois os preços destes fornece dores são invariàvelmente mais ele vados.

Conseqüência econômica.

Finalmente, outro grupo de comer ciantes, não querendo organizar-se para o ritmo lento de trabalho do ser

viço publ co e não desejando procurar os tortuosos caminhos ilegais do favontismo e da fraude, se abstém sim

plesmente de fornecer o que quer que

seja ao governo. Conseqüência política.

Isto é o que se observa hoje, repe tido na administração federal, na es tadual e na mun-cipal, porque o Es tado emprega os mesmos processos em qualquer dessas três formas de sua existência. Fomos talvez um pouco

Razões do fenômeno

resultado da estrutura fio .serviço pú

Diante disso, tive-mos a intenção

blico. E por (|iio uão trataram ainda de afastar as causas, estabelecendo no

de escrever estas nota.s

Não nos

move agora absoliitamemc o pro pósito dc apontar o-s meios para cor rigir a situação, por .ser jiroblema de peito à própria estrutura dos órgãos do serviço púldico, que não caberia jamais nos lim"tes dc.sta publicação c

além disso exigiria mão dc especia

Somos neste passo movidos apen«is

dos de que o conhecimento dessas ra zões pelo menos poderá aliviar o mal-

mos vem exigindo do Es

nistrativa

indispensável

tado cada

ao

funcionamen

maior

mais profunda interven ção nos negócios da co

nar que o serviço público seja compos

po

Quando lançamos nosso i

os ramos em que se divide a admin"s-

recente passado dc vinte e

de imaginar que todo o funcionalis mo seja composto de ineptos e vadios. Também ass'ra não é, com tôda a cer^

crata, baseado no clássico

teza. O Estado, como qualquer outra grande empresa, conta com expoentes, com medíocres e com nulidades. Defeito de Estrutura

nização do serviço públi a

responsável

pela

ocorrência do fato ?

Para

ma.

Mas, perguntar-sc-á

com razão, não terão visto

necedores e na sociedade em geral,

os dirigentes da administração pública

pois não é possível evitar amplas re

êste problema tão evidente aos olhos de qualquer observador de escassa acuMade visual?

E' certo, a nosso ver, que também

os dirigentes já observaram o fenóme-

contra-se

a

or

com

surpresa

fia dos órgãos da admi nistração específica (fis calização. fomento e de fesa), com inúmeros or ganismos novos, enquan

princípio de deixar fazei . Os indivíduos e grupos de

indivíduos tinham ampla liberdade de sentidos c o

reta

uma demasiada Irpertro-

c'nco anos — encontramos

aí o Estado liberal demo

normal

Examinando-se

olhar para o passado — i

Não é assim, com certez-a.

na

ganização do serviço pú blico em nossos dias, en

letividade bumana.

Mas também não fazemos a injustiça

criar

to dos novos órgãos.

to unicamente de expoentes em todos tração.

para

guarda a estrutura admi

e

Convém estabelecer iircliminarmente que não temos a ilusão dc imagi

produzir um grave mal-estar no seio

morais, econômicas c políticas.

dia

estar existente.

nós é, sem dúvida algu

conseqüências

cudcr as atividades sociais, sem tem

ção cm que nos encontra

dura e desta natureza pode deixar de

desagradáveis

e.ssas intervenções cada vez maÍo-

res o mais largas. Premido pela neccss dado de intervir com uma urgên cia que comportava protelações, por que estava cm perigo a segurança coctiva. o Estado passou a criar órgãos novos, a convocar mais pessoal, para ■inçar-se em ações de grande amplitu de, no desempenho dc sua finalidade especifica de fiscalizar, fomentar e de-

demos dc fato i)crccbc-Ias, convenci

co

aquelas

que abala todo o organismo social nes-

O doEstado nao teve tempo material se aparelhar devidamente para

tes tempos. Sim. por<ine o período de transforma

tão com vivacidade.

percussões de todos os casos díàriamente ocorrentes, que determinam

AOporno.sso ver, a causa primária é sua vez uma conseiiuènc a da

se organizar

pelo modesto desejo de tentar explicar as cansas do fenômeno, se é que po

Será porventura a orga

das repartições públicas, entre os for

Crise de transformação social

profunda eri.se de transformação

lista. '

o fizemos por malícia, senão porque era nosso intento estabelecer a ques

Ora, um fenômeno desta enverga

possam jKdo menos atenná-lo?

masiadamente complexo, qiic- diz res

severos em nossas expressões, mas não ^

va estrutura c criando novos métodos

de traljallio, que se não puderem dc todo- eliminar o incninorlo ícnf>meno.

Falta de tempo de

aÇão em todos os Estado se mantinha

aparte da sociedade, apenas dando as leis gerais para o funciona mento relativamente harmônico do

'>idos

de

to os órgãos da admr-. n-stração geral, incumrecrutar

pessoal,

comprai

'uaterial e pagar fornecedores, perma-

uccem quase no mesmo estado em que ^ foram criados há vinte e cinco anos.

Seria de esperar que o Estado pu

organismo social.

desse hoje realizar satisfatòriamente

Pouco a pouco, a intensidade cres cente da crise de transformação co meçou a exigir a intervenção do Es

uquelas operações puramente adminis

tado, para proteger os

interesses

da

maioria, constantemente ameaçados pela ação dolosa ou inconsciente dos indivíduos e grupos de indivíduos, que as crises

naturalmente

estimulam

e

para cuja atividade criam então ter reno extraordinariamente

favorável.

trativas de comprar, registar e pagar, se o seu âmb"to de ação se ampliou demasiadamente, se cresceu desmedi damente o seu pessoal agora indispen sável ao

funcionamento de todos os

órgãos novos c antigos, se também desmedidamente

se multiplicaram

os

contratos dos partiçulai^es com a adniinistração, sem possuir pessoal e or ganização administrativa * correspon-


Dicesto Econômico Dicesto Econômico

74

75

no e também saliem que o mesmo é fazer face a todas as exigências e agüentar todas as demoras. Por is

so, estão sempre de boa disposição dc espírito, atendem prazeirosamentc a to •

dos os pedidos de esclarec-mento, es tão sempre prontos, a prestar as ex plicações que as dúvidas ocorrentc.^ *susc'tem, são amáveis c corteses com os funcionários e jamais se aborrecem

diante de qualquer tropeço surgido no andamento de seus papéis. Xão se de

ve admirar, pois, que estes fornecedo res sejam os preferidos em muitas re

partições. Mas o Estado paga, e pa ga sempre muito caro, aquela serenida

de e aquelas boas disposições de es pírito, como também para o funciona mento da estrutura especializada da

firma, pois os preços destes fornece dores são invariàvelmente mais ele vados.

Conseqüência econômica.

Finalmente, outro grupo de comer ciantes, não querendo organizar-se para o ritmo lento de trabalho do ser

viço publ co e não desejando procurar os tortuosos caminhos ilegais do favontismo e da fraude, se abstém sim

plesmente de fornecer o que quer que

seja ao governo. Conseqüência política.

Isto é o que se observa hoje, repe tido na administração federal, na es tadual e na mun-cipal, porque o Es tado emprega os mesmos processos em qualquer dessas três formas de sua existência. Fomos talvez um pouco

Razões do fenômeno

resultado da estrutura fio .serviço pú

Diante disso, tive-mos a intenção

blico. E por (|iio uão trataram ainda de afastar as causas, estabelecendo no

de escrever estas nota.s

Não nos

move agora absoliitamemc o pro pósito dc apontar o-s meios para cor rigir a situação, por .ser jiroblema de peito à própria estrutura dos órgãos do serviço púldico, que não caberia jamais nos lim"tes dc.sta publicação c

além disso exigiria mão dc especia

Somos neste passo movidos apen«is

dos de que o conhecimento dessas ra zões pelo menos poderá aliviar o mal-

mos vem exigindo do Es

nistrativa

indispensável

tado cada

ao

funcionamen

maior

mais profunda interven ção nos negócios da co

nar que o serviço público seja compos

po

Quando lançamos nosso i

os ramos em que se divide a admin"s-

recente passado dc vinte e

de imaginar que todo o funcionalis mo seja composto de ineptos e vadios. Também ass'ra não é, com tôda a cer^

crata, baseado no clássico

teza. O Estado, como qualquer outra grande empresa, conta com expoentes, com medíocres e com nulidades. Defeito de Estrutura

nização do serviço públi a

responsável

pela

ocorrência do fato ?

Para

ma.

Mas, perguntar-sc-á

com razão, não terão visto

necedores e na sociedade em geral,

os dirigentes da administração pública

pois não é possível evitar amplas re

êste problema tão evidente aos olhos de qualquer observador de escassa acuMade visual?

E' certo, a nosso ver, que também

os dirigentes já observaram o fenóme-

contra-se

a

or

com

surpresa

fia dos órgãos da admi nistração específica (fis calização. fomento e de fesa), com inúmeros or ganismos novos, enquan

princípio de deixar fazei . Os indivíduos e grupos de

indivíduos tinham ampla liberdade de sentidos c o

reta

uma demasiada Irpertro-

c'nco anos — encontramos

aí o Estado liberal demo

normal

Examinando-se

olhar para o passado — i

Não é assim, com certez-a.

na

ganização do serviço pú blico em nossos dias, en

letividade bumana.

Mas também não fazemos a injustiça

criar

to dos novos órgãos.

to unicamente de expoentes em todos tração.

para

guarda a estrutura admi

e

Convém estabelecer iircliminarmente que não temos a ilusão dc imagi

produzir um grave mal-estar no seio

morais, econômicas c políticas.

dia

estar existente.

nós é, sem dúvida algu

conseqüências

cudcr as atividades sociais, sem tem

ção cm que nos encontra

dura e desta natureza pode deixar de

desagradáveis

e.ssas intervenções cada vez maÍo-

res o mais largas. Premido pela neccss dado de intervir com uma urgên cia que comportava protelações, por que estava cm perigo a segurança coctiva. o Estado passou a criar órgãos novos, a convocar mais pessoal, para ■inçar-se em ações de grande amplitu de, no desempenho dc sua finalidade especifica de fiscalizar, fomentar e de-

demos dc fato i)crccbc-Ias, convenci

co

aquelas

que abala todo o organismo social nes-

O doEstado nao teve tempo material se aparelhar devidamente para

tes tempos. Sim. por<ine o período de transforma

tão com vivacidade.

percussões de todos os casos díàriamente ocorrentes, que determinam

AOporno.sso ver, a causa primária é sua vez uma conseiiuènc a da

se organizar

pelo modesto desejo de tentar explicar as cansas do fenômeno, se é que po

Será porventura a orga

das repartições públicas, entre os for

Crise de transformação social

profunda eri.se de transformação

lista. '

o fizemos por malícia, senão porque era nosso intento estabelecer a ques

Ora, um fenômeno desta enverga

possam jKdo menos atenná-lo?

masiadamente complexo, qiic- diz res

severos em nossas expressões, mas não ^

va estrutura c criando novos métodos

de traljallio, que se não puderem dc todo- eliminar o incninorlo ícnf>meno.

Falta de tempo de

aÇão em todos os Estado se mantinha

aparte da sociedade, apenas dando as leis gerais para o funciona mento relativamente harmônico do

'>idos

de

to os órgãos da admr-. n-stração geral, incumrecrutar

pessoal,

comprai

'uaterial e pagar fornecedores, perma-

uccem quase no mesmo estado em que ^ foram criados há vinte e cinco anos.

Seria de esperar que o Estado pu

organismo social.

desse hoje realizar satisfatòriamente

Pouco a pouco, a intensidade cres cente da crise de transformação co meçou a exigir a intervenção do Es

uquelas operações puramente adminis

tado, para proteger os

interesses

da

maioria, constantemente ameaçados pela ação dolosa ou inconsciente dos indivíduos e grupos de indivíduos, que as crises

naturalmente

estimulam

e

para cuja atividade criam então ter reno extraordinariamente

favorável.

trativas de comprar, registar e pagar, se o seu âmb"to de ação se ampliou demasiadamente, se cresceu desmedi damente o seu pessoal agora indispen sável ao

funcionamento de todos os

órgãos novos c antigos, se também desmedidamente

se multiplicaram

os

contratos dos partiçulai^es com a adniinistração, sem possuir pessoal e or ganização administrativa * correspon-


DicESTO Econômico

78

dentes a estas terríveis necessidades cotidianas?

Quem tiver olhos para ver que veja a massa esmagadora de trabalho que, em certos setores, oprime os funcioná rios e dirigentes dos serviços adminis trativos, que vivem encadeados ao cres

O Estado c a mais vasta empresa

de serviços públicos

OE.stado é a mais vasta i-mprésa de serviços públicos que existe, se gundo a definição cie um tratadiso volume de suas ativiíladcs, a rnulli-

plicldadc de suas operações, a varieda

sob o angustiante imperativo de não

de de assuntos sobre que tem ele ho-

deixá-las represar um só dia, porque

jc dc SC m^nifcstor c por outro líiuo

isso significaria torná-las com o tem

.sua organízaçÍKí administrativa pouco evoluída cm relaçao ao tempo, have

trabalho, demonstrando desequilíbrio na distribu'ção de atividades.

List JiJo (icreditíivü cni iiuhistrias títer-

tão morosos c complicados. Por isso mesmo, o Estado esta cui

dando com decidido empenho de se

niente. com pessoal mais apto. com

órgãos mais adequados e com métodos mais racionais de trabalho. O DASl e o DSP estaduais foram criados pre cisamente para esse fim c dcvernos ter tôda a esperança que hão de con

seguir o aperfeiçoamento que todos desejamos. Entretanto, consiclerandose o vulto do empreendimento e as

rápidas transformações que sofre a dinâmica social, transformações que

são cada dia mais velozes, não deve mos iludir-nos, esperando modificações

to dos requisitos que os que pagam têm

num futuro muito próximo.

o direito de exigir (e hoje a adminis tração é tão grande que o pessoal se desconhece entre si), são finalmente

Compete a todos colaborarem nessa reforma e a todos compete também

inevitáveis as azinhagas e os longos

situação dos nossos dias, como acei

caminhos, pela necessidade de registos e aparelhos de fiscalização, que os pro

versas conseqüências deste atribulado período de transformação que a so-

cessos têm de transpor.

Especial para o ("Dlgesto Econômico")

tuDncntc infanti-, .'<c7ti fihy<is para SU'

reaparelhar conveniente _ e eficicnte-

com os recursos imprescindíveis ao

nomia de Londresi

mos de chegar pelo nu-nos a compreen

repentino e não houve tempo de se

seu funcionamento, ex'gido pela inapelavel necess dade dos nossos dias. Disso tudo decorre então inevitável demora no andamento de todo e qual quer papel, são inevitáveis as exigên cias mais miúdas, porque estas, em úl tima análise, representam o cumprimen

por S- Harcourt-Rlvington (Membro da Sociedade Real de Eco

der porque os serviços públicos são

E' que o crescimento do Estado foi

^ estudar cm parte alguma o modo ra cional de alimentar os novos órgãos

Friedrich List genitor do Noconalismo Econômico

ta norte-americano. Se considerarmos

cente volume das tarefas a realizar,

po realmente intransponíveis e irrealizáveis. Por outro lado, setores há em que é insignificante a massa de

msiMs \)\

pacientemente aceitar esta incômoda

tamos pacientemente outras e mais di dedade humana atravessa.

portar a concotuhirúi i stniu^cira.

No

seu eutcnclcr, uma nação pnífc fortaIcccr-sc couctJntuindo esforços sòbrc a\ atividades mais talhadas ao seu fciilo. Não se inostrav i, portanto, partUlário

ferrenho das tesís nacionalistas moder nas, que pretendem dar aos países a auto-suficiéncia eni tôãas as coisas c dc qualquer maneira. O s< rí claro semso econômico não admitia excessos.

tidões e vocação tão acentuadas" para o

estudo que qualquer coisa referente às

lides comerciais ou industriais lhe pa- • j

rocia um ahátema. Ao deixar a esco- | Ia, por conseguinte, entrou para o fun

cionalismo. O escrupuloso cumprimen- , to de seus devores lhe proporcionou !

uma ascensão rápida. Com a idade i

pOM a biografia de Friedrich List nos^ sa série "Mestres da Economia" en tra numa nova fase. Êste economista alemão foi o genitor c o chefe do in

tenso pensamento nacionalista que, de senvolvido por Bismarck, torcido, leva

do ao exagero pelos prussianos da épo ca do Kai.ser Guilherme II c, uma geMeração depois, pelos nazistas, fez da Al manha uma ameaça para a paz do mun

do, acarretando, como fator inicial, o seu

eclipse definitivo. Tratava-se de uma política econômica que, na sua forma to talitária, deu expressão prática ao con

ceito de que o Estado tem primazia sô-

de 27 anos êle se tomou sub-secretário de um ministro de Estado. Em •

1817 mereceu nomeação para o impor- ,

tanto cargo de professor de Econonúa

Política na Universidade de Tubingen. . Contudo, permaneceu no pôsto apenas \ dois anos. Candidatando-se a um lu-

gar no parlamento, elegeu-se e tomou

posse de sua cadeira de deputado em ^ 1819. Sua carreira política foi tão ra- ^

pida como a sua carreira universitária. Pouco satisfeito com a administraça

dos negócios piiblicos, entrou a dirigir críticas ao govêmo, pleiteando re or j mas nos seus métodos e na sua onen ,

tação. Esta oposição Uie

bre o indivíduo. List pertence, por

desfavor das autoridades.

tanto, à mesma família ideológica do Friedrich List, filho de um curtidor de couros, nasceu em 1789, em Rent-

vítima de intrigas, foi encarcerado, per- ;J manecendo preso durante dez meses, | Só recuperou a liberdade com a pr»;'! messa de emigrar para a América. CorrV.

lingen, na província alemã de Wurttemberg. Quando menino denunciou ap

paço de- uma década.

comunismo platônico e da organização

hoje desenvolvida na Rússia Soviética.

Em lo—,

efeito, exilou-se de sua pátria pelo esrt|


DicESTO Econômico

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dentes a estas terríveis necessidades cotidianas?

Quem tiver olhos para ver que veja a massa esmagadora de trabalho que, em certos setores, oprime os funcioná rios e dirigentes dos serviços adminis trativos, que vivem encadeados ao cres

O Estado c a mais vasta empresa

de serviços públicos

OE.stado é a mais vasta i-mprésa de serviços públicos que existe, se gundo a definição cie um tratadiso volume de suas ativiíladcs, a rnulli-

plicldadc de suas operações, a varieda

sob o angustiante imperativo de não

de de assuntos sobre que tem ele ho-

deixá-las represar um só dia, porque

jc dc SC m^nifcstor c por outro líiuo

isso significaria torná-las com o tem

.sua organízaçÍKí administrativa pouco evoluída cm relaçao ao tempo, have

trabalho, demonstrando desequilíbrio na distribu'ção de atividades.

List JiJo (icreditíivü cni iiuhistrias títer-

tão morosos c complicados. Por isso mesmo, o Estado esta cui

dando com decidido empenho de se

niente. com pessoal mais apto. com

órgãos mais adequados e com métodos mais racionais de trabalho. O DASl e o DSP estaduais foram criados pre cisamente para esse fim c dcvernos ter tôda a esperança que hão de con

seguir o aperfeiçoamento que todos desejamos. Entretanto, consiclerandose o vulto do empreendimento e as

rápidas transformações que sofre a dinâmica social, transformações que

são cada dia mais velozes, não deve mos iludir-nos, esperando modificações

to dos requisitos que os que pagam têm

num futuro muito próximo.

o direito de exigir (e hoje a adminis tração é tão grande que o pessoal se desconhece entre si), são finalmente

Compete a todos colaborarem nessa reforma e a todos compete também

inevitáveis as azinhagas e os longos

situação dos nossos dias, como acei

caminhos, pela necessidade de registos e aparelhos de fiscalização, que os pro

versas conseqüências deste atribulado período de transformação que a so-

cessos têm de transpor.

Especial para o ("Dlgesto Econômico")

tuDncntc infanti-, .'<c7ti fihy<is para SU'

reaparelhar conveniente _ e eficicnte-

com os recursos imprescindíveis ao

nomia de Londresi

mos de chegar pelo nu-nos a compreen

repentino e não houve tempo de se

seu funcionamento, ex'gido pela inapelavel necess dade dos nossos dias. Disso tudo decorre então inevitável demora no andamento de todo e qual quer papel, são inevitáveis as exigên cias mais miúdas, porque estas, em úl tima análise, representam o cumprimen

por S- Harcourt-Rlvington (Membro da Sociedade Real de Eco

der porque os serviços públicos são

E' que o crescimento do Estado foi

^ estudar cm parte alguma o modo ra cional de alimentar os novos órgãos

Friedrich List genitor do Noconalismo Econômico

ta norte-americano. Se considerarmos

cente volume das tarefas a realizar,

po realmente intransponíveis e irrealizáveis. Por outro lado, setores há em que é insignificante a massa de

msiMs \)\

pacientemente aceitar esta incômoda

tamos pacientemente outras e mais di dedade humana atravessa.

portar a concotuhirúi i stniu^cira.

No

seu eutcnclcr, uma nação pnífc fortaIcccr-sc couctJntuindo esforços sòbrc a\ atividades mais talhadas ao seu fciilo. Não se inostrav i, portanto, partUlário

ferrenho das tesís nacionalistas moder nas, que pretendem dar aos países a auto-suficiéncia eni tôãas as coisas c dc qualquer maneira. O s< rí claro semso econômico não admitia excessos.

tidões e vocação tão acentuadas" para o

estudo que qualquer coisa referente às

lides comerciais ou industriais lhe pa- • j

rocia um ahátema. Ao deixar a esco- | Ia, por conseguinte, entrou para o fun

cionalismo. O escrupuloso cumprimen- , to de seus devores lhe proporcionou !

uma ascensão rápida. Com a idade i

pOM a biografia de Friedrich List nos^ sa série "Mestres da Economia" en tra numa nova fase. Êste economista alemão foi o genitor c o chefe do in

tenso pensamento nacionalista que, de senvolvido por Bismarck, torcido, leva

do ao exagero pelos prussianos da épo ca do Kai.ser Guilherme II c, uma geMeração depois, pelos nazistas, fez da Al manha uma ameaça para a paz do mun

do, acarretando, como fator inicial, o seu

eclipse definitivo. Tratava-se de uma política econômica que, na sua forma to talitária, deu expressão prática ao con

ceito de que o Estado tem primazia sô-

de 27 anos êle se tomou sub-secretário de um ministro de Estado. Em •

1817 mereceu nomeação para o impor- ,

tanto cargo de professor de Econonúa

Política na Universidade de Tubingen. . Contudo, permaneceu no pôsto apenas \ dois anos. Candidatando-se a um lu-

gar no parlamento, elegeu-se e tomou

posse de sua cadeira de deputado em ^ 1819. Sua carreira política foi tão ra- ^

pida como a sua carreira universitária. Pouco satisfeito com a administraça

dos negócios piiblicos, entrou a dirigir críticas ao govêmo, pleiteando re or j mas nos seus métodos e na sua onen ,

tação. Esta oposição Uie

bre o indivíduo. List pertence, por

desfavor das autoridades.

tanto, à mesma família ideológica do Friedrich List, filho de um curtidor de couros, nasceu em 1789, em Rent-

vítima de intrigas, foi encarcerado, per- ;J manecendo preso durante dez meses, | Só recuperou a liberdade com a pr»;'! messa de emigrar para a América. CorrV.

lingen, na província alemã de Wurttemberg. Quando menino denunciou ap

paço de- uma década.

comunismo platônico e da organização

hoje desenvolvida na Rússia Soviética.

Em lo—,

efeito, exilou-se de sua pátria pelo esrt|


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Dicesto Econômico

Õ eeonomiâte

nais, em contraste com as conveniên

gido pela pobreza em meio de sua vida

cias do indivíduo, que não deveriam prevalecer imediatamente na gestão dos negócios pnblirns. O snnbo cie supre macia na "Mittcl Europe" estava ainda

-- List^ foi acometido de uma propen Ao chegar ao Novo Mundo, estabe

leceu-se em Pennsylvânia, Estados Uni dos. Entre os anos de 1825 e 1832, teve êxito tanto como fazendeiro quan to como jornalista. Envolveu-se em ne gócios ferroviários. Qjm os seus ren

dimentos comprou uma propriedade em que posteriormente se descobriram ja zidas de carvão. Isto o fez financeira

mente independente. Em 1832, deixou

a América numa missão especial do go verno norte-americano e se dirigiu a Pa ris.

Mais tarde, foi nomeado cônsul dos

Estados Unidos em Leipzig. Na América do Norte, List veio a conhecer os escritos de Alexander Ha

milton, mais tarde secretário do Tesou

ro de seu país, o qual enèrgicamente advogava uma política protecionista de defesa da fovem indústria dos Estados

Unidos. Pôs-se em contato, igualmen te, com Henry Carey, outro fecundo economista, igualmente partidário das

ideias protecionistas, em oposição à erescente orientação livre-cambista da nglaterra. Tais estudos estimularam

^ist a aplicá-los em relação ao seu pais. etornando à Alemanha, começou por a criação de uma "Zollverein",

ou união aduaneira, e a nacionalização

uas ferrovias, destinada a dar ao govêrno a direção dos meios de transporte. Entrementes, empenhou-se em escre ver um livro sôbre economia. List pla-

n^ou-o em três volumes, sob o título Das Nationale System der Politisclien

são mórbida e, fin.ilmcnto, num ata

que de desânimo, suicidou-se cm 1846. Tinha apenas 57 anos! Mocionalismn

dos, preparados para qualquer emer-

gencia. List pois, combateu a políti ca da liberdade de comércio" preço

nizada por Adam Smith e seus discípu los, assim como o princípio úsiocrátíco do "laissez faire", que se inspirava na lei natural da oferta e da procura.

gava que o q^ue fosse bom para cada pessoa, individualmente, o fôsse igual mente para toda a coletividade. Viu que o desenvolvimento industrial cria poderio e riqueza nacionais. Supôs portanto, que esse desenvolvimento não dependeria das forças econômicas co muns. Para evitar a sua submissão, o assumir a direção de toda a indústria e regular o seu expansionismo, de for ma a adaptá-la à política mais conve niente à vida nacional. List admitia que o livre jogo dos elementos econô micos fôsse o mais proveitoso, do ponto de vista individualista, mas observava que, a fim de fortalecer-se para a luta o povo deveria preparar-se para todos os sacrifícios. Acreditava, igualmente, na auto-suficiência e na riqueza nacio

guns anos mais tarde, com uma mudan

mundo, evidentemente não previstas por

List, o seu prestígio desapareceu. En fermo e abandonado pelos seus contem porâneos e amigos — conseqüência qua se inevitável quando o homem é atin-

Duas conclusões hásicos

Sua análise das atividades produto ras do mundo mostra que List chegou a diuKs conclusões básicas a respeito da política econômica nacional. A primeini afirma que a expansão e a prosperuiade máximas só serão conseguidas

ram absorvidos pelos seus compatriotas e pelos sucessivos covcrnos (uio diri giram os destinos do po\'o alemão.

1841 e, em virtude de sua linguagem

ça radical nas condições econômicas do

cérebro de muitos alemães. A políti

constiluia a base de todos os escritos de List? Êle era um realista. Não acreditava no reino interminável da Paz

Opôs-se, por conseguinte, à política da liberdade de comercio" poríjuc, segun do alegava, sob a sua influência, uma nação não podia garantir-se com todos os suprimentos adequados c essenciais em tempo de^ guerra. Enquanto e.-dstísse o risco de um pais ser envolvido em acontecimentos bélicos, julgava que as suas indústrias deveriam ser prote gidas e os seus transportes nacionaliza

vonàdas.

ca econômica de List .se influenciara

eridentemente rnm esta idéia ambiciosa. A história moderna demonstrou como

govêmo deveria, no interesse do piís

simples e de suas idéias altamente na cionalistas, alcançou êxito imediato. Al

''

Qual era a razão oculta ou a fonte

do intenso nacionalismo econômico que

DEkonomie", mas jamais completou a

serie. O primeiro tomo apareceu em

na sua infância, mas já trabalhava o

.sim, que os princípios da Iíntc concor rência não oferecem \'antagçns univer sais. sendo, de fato, conlr;mos aos in teresses das nações não de todo desen-

os pontos de vista déstc doutriuadnr fo

Aí cinco fases c/c Lisf

Contudo, apesar cie acentuarem mui to os aspectos nolític-os p belicosos da economia nacional, não sc encontram

mnito.s princínins econômicos rcrais nos escritos de List. Sendo um bom ale mão, êle era caractcristiramento intei riço. Analisou eom minúcias a c\-oliicão tradicional das economias nacionais

com um profundo equilíbrio entre a agricultura e as indústrias manufatu-

rciras. A .segunda pretende que os paí ses tropicais c os países temperados possuem economias complementares e d<'vem negociar com os respectivos ex

cedentes, para o seu benefício mútuo. sua opinião, em rirtude das difi

culdades climatéricas e das caraterísti-

cas de seus povos, as regiões tropicais

não se adaptam muito bem à atividade

Estas, na sua opinião. passa\'am habi

manufaturcira. Devem, por conseguin te, concentrar-se na elaboração de pro

a fase da caça e da pesca: 2) a fase pastoril, com a criação de rebanhos doméstiens; 3^ a fase da economia af^rícola definida; 4) a fase mista da agri

tidos cm outros lugares. As nações in dustriais das zonas temperadas poderiam,.

tualmente por cinco erans ou fa.scs: 1)

cultura e dos artesanatos ou manufa turas (com uma indiistria nascente); 5) uma economia mista, composta de agricultura, manufatura e comércio in ternacional.

Na sua opinião, estas várias fases renueríam unia política estatal e medidas

IcgislaHvas diversas para o seu máximo o rápido desenvolvimento. List acre ditava que tanto a Alemanha como os

Estados Unidos se encontravam ape nas na quarta fase. o precisavam por tanto seguir uma política de maior in tervenção eovemamental do que a In glaterra. Esta. segundo afirmava, iá al cançara a quinta fase. Assim, "criticava

as teses da "liberdade de comércio", pelo menos nas suas aplicações relati vamente à Alemanha. Alegava, outros-

dutos especiais, que não podem ser ob então, vender as suas utilidades dispo

níveis para esses países tropicais, re cebendo em troca os excedentes de ma

térias primas e outros artigos que são privativos destes últimos. Assim, pro punha a proteção das indústrias urba nas contra a concorrência das merca

dorias estrangeiras, a fim de garantir o seu progresso satisfatório, mas abrin

do exceção para as matérias primas e o.s produtos agrícola.s, que deveriam en trar isentos de direitos.

List, contudo, não preconiza eridenteinente a "proteção" pela proteção, mas apenas na medida em que favoreça o desenvolvimento das indústrias mais ade

quadas às caraterísticas nacionais. Pro

punha mesmo que a proteção de uma indústria mediante a cobrança de di

reitos de importação fôsse interrompi

da depois da experiência de alguns anos.


Dicesto Econômico 78

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Dicesto Econômico

Õ eeonomiâte

nais, em contraste com as conveniên

gido pela pobreza em meio de sua vida

cias do indivíduo, que não deveriam prevalecer imediatamente na gestão dos negócios pnblirns. O snnbo cie supre macia na "Mittcl Europe" estava ainda

-- List^ foi acometido de uma propen Ao chegar ao Novo Mundo, estabe

leceu-se em Pennsylvânia, Estados Uni dos. Entre os anos de 1825 e 1832, teve êxito tanto como fazendeiro quan to como jornalista. Envolveu-se em ne gócios ferroviários. Qjm os seus ren

dimentos comprou uma propriedade em que posteriormente se descobriram ja zidas de carvão. Isto o fez financeira

mente independente. Em 1832, deixou

a América numa missão especial do go verno norte-americano e se dirigiu a Pa ris.

Mais tarde, foi nomeado cônsul dos

Estados Unidos em Leipzig. Na América do Norte, List veio a conhecer os escritos de Alexander Ha

milton, mais tarde secretário do Tesou

ro de seu país, o qual enèrgicamente advogava uma política protecionista de defesa da fovem indústria dos Estados

Unidos. Pôs-se em contato, igualmen te, com Henry Carey, outro fecundo economista, igualmente partidário das

ideias protecionistas, em oposição à erescente orientação livre-cambista da nglaterra. Tais estudos estimularam

^ist a aplicá-los em relação ao seu pais. etornando à Alemanha, começou por a criação de uma "Zollverein",

ou união aduaneira, e a nacionalização

uas ferrovias, destinada a dar ao govêrno a direção dos meios de transporte. Entrementes, empenhou-se em escre ver um livro sôbre economia. List pla-

n^ou-o em três volumes, sob o título Das Nationale System der Politisclien

são mórbida e, fin.ilmcnto, num ata

que de desânimo, suicidou-se cm 1846. Tinha apenas 57 anos! Mocionalismn

dos, preparados para qualquer emer-

gencia. List pois, combateu a políti ca da liberdade de comércio" preço

nizada por Adam Smith e seus discípu los, assim como o princípio úsiocrátíco do "laissez faire", que se inspirava na lei natural da oferta e da procura.

gava que o q^ue fosse bom para cada pessoa, individualmente, o fôsse igual mente para toda a coletividade. Viu que o desenvolvimento industrial cria poderio e riqueza nacionais. Supôs portanto, que esse desenvolvimento não dependeria das forças econômicas co muns. Para evitar a sua submissão, o assumir a direção de toda a indústria e regular o seu expansionismo, de for ma a adaptá-la à política mais conve niente à vida nacional. List admitia que o livre jogo dos elementos econô micos fôsse o mais proveitoso, do ponto de vista individualista, mas observava que, a fim de fortalecer-se para a luta o povo deveria preparar-se para todos os sacrifícios. Acreditava, igualmente, na auto-suficiência e na riqueza nacio

guns anos mais tarde, com uma mudan

mundo, evidentemente não previstas por

List, o seu prestígio desapareceu. En fermo e abandonado pelos seus contem porâneos e amigos — conseqüência qua se inevitável quando o homem é atin-

Duas conclusões hásicos

Sua análise das atividades produto ras do mundo mostra que List chegou a diuKs conclusões básicas a respeito da política econômica nacional. A primeini afirma que a expansão e a prosperuiade máximas só serão conseguidas

ram absorvidos pelos seus compatriotas e pelos sucessivos covcrnos (uio diri giram os destinos do po\'o alemão.

1841 e, em virtude de sua linguagem

ça radical nas condições econômicas do

cérebro de muitos alemães. A políti

constiluia a base de todos os escritos de List? Êle era um realista. Não acreditava no reino interminável da Paz

Opôs-se, por conseguinte, à política da liberdade de comercio" poríjuc, segun do alegava, sob a sua influência, uma nação não podia garantir-se com todos os suprimentos adequados c essenciais em tempo de^ guerra. Enquanto e.-dstísse o risco de um pais ser envolvido em acontecimentos bélicos, julgava que as suas indústrias deveriam ser prote gidas e os seus transportes nacionaliza

vonàdas.

ca econômica de List .se influenciara

eridentemente rnm esta idéia ambiciosa. A história moderna demonstrou como

govêmo deveria, no interesse do piís

simples e de suas idéias altamente na cionalistas, alcançou êxito imediato. Al

''

Qual era a razão oculta ou a fonte

do intenso nacionalismo econômico que

DEkonomie", mas jamais completou a

serie. O primeiro tomo apareceu em

na sua infância, mas já trabalhava o

.sim, que os princípios da Iíntc concor rência não oferecem \'antagçns univer sais. sendo, de fato, conlr;mos aos in teresses das nações não de todo desen-

os pontos de vista déstc doutriuadnr fo

Aí cinco fases c/c Lisf

Contudo, apesar cie acentuarem mui to os aspectos nolític-os p belicosos da economia nacional, não sc encontram

mnito.s princínins econômicos rcrais nos escritos de List. Sendo um bom ale mão, êle era caractcristiramento intei riço. Analisou eom minúcias a c\-oliicão tradicional das economias nacionais

com um profundo equilíbrio entre a agricultura e as indústrias manufatu-

rciras. A .segunda pretende que os paí ses tropicais c os países temperados possuem economias complementares e d<'vem negociar com os respectivos ex

cedentes, para o seu benefício mútuo. sua opinião, em rirtude das difi

culdades climatéricas e das caraterísti-

cas de seus povos, as regiões tropicais

não se adaptam muito bem à atividade

Estas, na sua opinião. passa\'am habi

manufaturcira. Devem, por conseguin te, concentrar-se na elaboração de pro

a fase da caça e da pesca: 2) a fase pastoril, com a criação de rebanhos doméstiens; 3^ a fase da economia af^rícola definida; 4) a fase mista da agri

tidos cm outros lugares. As nações in dustriais das zonas temperadas poderiam,.

tualmente por cinco erans ou fa.scs: 1)

cultura e dos artesanatos ou manufa turas (com uma indiistria nascente); 5) uma economia mista, composta de agricultura, manufatura e comércio in ternacional.

Na sua opinião, estas várias fases renueríam unia política estatal e medidas

IcgislaHvas diversas para o seu máximo o rápido desenvolvimento. List acre ditava que tanto a Alemanha como os

Estados Unidos se encontravam ape nas na quarta fase. o precisavam por tanto seguir uma política de maior in tervenção eovemamental do que a In glaterra. Esta. segundo afirmava, iá al cançara a quinta fase. Assim, "criticava

as teses da "liberdade de comércio", pelo menos nas suas aplicações relati vamente à Alemanha. Alegava, outros-

dutos especiais, que não podem ser ob então, vender as suas utilidades dispo

níveis para esses países tropicais, re cebendo em troca os excedentes de ma

térias primas e outros artigos que são privativos destes últimos. Assim, pro punha a proteção das indústrias urba nas contra a concorrência das merca

dorias estrangeiras, a fim de garantir o seu progresso satisfatório, mas abrin

do exceção para as matérias primas e o.s produtos agrícola.s, que deveriam en trar isentos de direitos.

List, contudo, não preconiza eridenteinente a "proteção" pela proteção, mas apenas na medida em que favoreça o desenvolvimento das indústrias mais ade

quadas às caraterísticas nacionais. Pro

punha mesmo que a proteção de uma indústria mediante a cobrança de di

reitos de importação fôsse interrompi

da depois da experiência de alguns anos.


Digesto Econômico

80

se se e\idenciasse que essa atividade

fabril não poderia sobreviver facilmen te sem um mínimo de amparo. Se os

suportar a concorrência estrangeira. No seu entender, uma nação pode forta-

acontecimentos mostrassem claramente

atividades mais talhadas ao seu fcilio.

qu(5 uma empresa dessa ordem não se

Não se mostra\a, portanto, partidário ferrenho das teses nacionalistas moder nas, que pretendem dar aos países a auto-sufíciència em todas as coisas e de

adaptava aos recursos, ao povo ou caraterísticas do país, então a proteção anterior lhe deveria ser retirada. List não« acreditava em

indústrias

eternamente infantis, sem fôrças para

PANÜR

leceV-sc concentrando esforços sobre as

KMPREWriMO NORTE-AMERICANO A INGLATERRA

peh .ma imporláncia mundial, não poderia deixar de ter registo nestas colunas o emprcstwio empréstimo coureduh concerlido pelos Estados Unidos à Inglaterra, Tnghterra, afim a Um de deVeltãbclecer restabelecer

qualquer maneira. O seu claro senso economico não admitia e.xecssos.

a economia hntâmra desmantelada pela guerra e ampliar o rêde do seu coLrcio mantimo.

As bases do tmporlaulc convênio já são conhecidas. A nação devedora S9

dispara a pagar o crédito dc que c beneficiária em 50 prestaçõe^ anuais com os juros de 2% durante os cinn, primeiros anos. A prestação inicial do capital e juros sera resgatada uo dia 31 dc dezembro dc 1951. Èsse pagameZ esZrâ na dependência do capitai retirado jichi Inglaterra até essa data

Quanta m, pagamento das juros, poderá ser suspenso em qualquer ano que

„ao apresente para o deocdnra um sa/do de dólares suficiente jtaralS operação. Ós têr,nas da acordo obrtaam a lualatcrra a: l.o) „ão negociar qualquer em préstimo de na,s do Impar,o antes do fim de 1951 em condições mL favorãoeit ao empreslator do que o f,rmado com os Estados Unidos, 2.° solidarijar-se com ,

-

uma carta destinada a eliminar as tarifas preferenciais (ahisã

/

OC/<lUUf

KrK/tf

7 . ., nsnr 'jualquer j í " do crédito norte-anuiricano prefetenciais (alusão preferências pertaus fraçao para às apístar as suas ímdi~ V' f iíiaí uuuar pool , por mcfo do qual,' os seus ,lucros ' em dólares foram bloqueados dentro da área da libra

DEBATE SÕBRE O CONTROLE DE EXPORTAÇÃO NOS ESTADOS UNIVO^

esterlina.

Depok disso, qualquer pais da área da libra esterlina - a Índia, a África do

A noticia de que a C.P.A. (Civilian Production Administration) pensa esta belecer novo sistema de controle sôbre a exportação de gêneros cuja cscasst^ ^ está fazendo'sentir no mercado interno dos Estados Unidos — comenta o "Boiei"" Americano", de Nova Iorque - agita o comércio exportador dâste pais, atualmente-

As opiniões sôbre o assunto estão divididas, todavia. O Departamento de Co mércio Exterior de Nova York Board Trade não só se manifesta inteirorncntc con

trário a quaisquer novas medidas limitando o embarque de mercadorias para estrangeiro, como ainda advoga a suspensão gradativa das restrições presentenicn^ em vigor. Adianta o referido Departamento que os interêsses dos consumido^ americanos serão melhor servidos com a expansão do comércio exterior, dando margem à tremenda capacidade manufatureira dos EE. UU. Por outro lado, há exportadores receosos de que, com a suspensão dos preço^

teto, provocada pela extinção do O.P.A. (Office of Price Administration), o mcf cado interno possa vir a prejudicar o comércio externo, cobrindo os preços ofcf^ cidos pelos compradores estrangeiros, que se vêem tolhidos, freqüentemente, falta de câmbio. , ^ , .1. Por motivos de ordem interna, o Departamento de Comércio, que luta atn'^

mente com a falta de pessoal, não encara com simpatia a perspectiva de ter o serviço de fiscalização ampliado por novos regulamentos.

Sul, o Eguo, a Austráha, por exemplo - terão liberdade de ação relatioamLte aos seus novos depositas dc dólares. Ao assinar o texto do acôrdo, o presidente Truman observou: "Ninguém deve pensar que ôste convênio entre os Estados Unidos e a Grã-Bretanha sèa dirigido contra qualquer naçao, porque ôsse não é o seu propósito. O sistema oue pre tendemos imjdantar com o empréstimo tem por objetivo o estabelecimento de um comércio livre do qual poderão participar tôdas as Nações Unidas, em iouoldade de condições'.

»

Os observadores bem informados esclarecem, a propósito, que o empréstimo terá por objetivo facilitar as compras, por parte da Inglaterra, de artiaos e serviços nos Estados Unidos; ajudar oquôle mis a fazer frente aos "deficUs" transitórios . do apos-guerra do seu atual saldo de pagamentos; ajudá-lo igualmente a manter reservas suficientes de ouro e dólares e a assumir obrigações de comércio unilateral. Os funcionários do Ministério da Fazenda dos Estados Unidos acrescentaram que agora, dejwus de converlido em lei o acôrdo, a Grã-Bretanha receberá o empréstimo nêle previsto de maneira relativamente simples. A medida que os britânicos desejarem dinheiro, notificarão o Ministério da Fazenda do govêrno de

y^Tashington. Este, por sua vez, notificará o Tesouro americano, o qual entregará

Pnrrrp auB ü solução sugerida tanto pelo OIT como pelg mai^ia dos exporta-

dores para o estrangeiro é o sistema de licenças para embarque, de preferência ao embargo à exportação.

- jbA

as quantias necessárias aos Bancos Federais de Reserva. A partir dêsse momento, a operação será em tudo idêntica às que milhões de pessoas diàriamente realizam, em todo o mundo: remete-se um cheque ao banco, que por sua vez entregará a importância correspondente.


Digesto Econômico

80

se se e\idenciasse que essa atividade

fabril não poderia sobreviver facilmen te sem um mínimo de amparo. Se os

suportar a concorrência estrangeira. No seu entender, uma nação pode forta-

acontecimentos mostrassem claramente

atividades mais talhadas ao seu fcilio.

qu(5 uma empresa dessa ordem não se

Não se mostra\a, portanto, partidário ferrenho das teses nacionalistas moder nas, que pretendem dar aos países a auto-sufíciència em todas as coisas e de

adaptava aos recursos, ao povo ou caraterísticas do país, então a proteção anterior lhe deveria ser retirada. List não« acreditava em

indústrias

eternamente infantis, sem fôrças para

PANÜR

leceV-sc concentrando esforços sobre as

KMPREWriMO NORTE-AMERICANO A INGLATERRA

peh .ma imporláncia mundial, não poderia deixar de ter registo nestas colunas o emprcstwio empréstimo coureduh concerlido pelos Estados Unidos à Inglaterra, Tnghterra, afim a Um de deVeltãbclecer restabelecer

qualquer maneira. O seu claro senso economico não admitia e.xecssos.

a economia hntâmra desmantelada pela guerra e ampliar o rêde do seu coLrcio mantimo.

As bases do tmporlaulc convênio já são conhecidas. A nação devedora S9

dispara a pagar o crédito dc que c beneficiária em 50 prestaçõe^ anuais com os juros de 2% durante os cinn, primeiros anos. A prestação inicial do capital e juros sera resgatada uo dia 31 dc dezembro dc 1951. Èsse pagameZ esZrâ na dependência do capitai retirado jichi Inglaterra até essa data

Quanta m, pagamento das juros, poderá ser suspenso em qualquer ano que

„ao apresente para o deocdnra um sa/do de dólares suficiente jtaralS operação. Ós têr,nas da acordo obrtaam a lualatcrra a: l.o) „ão negociar qualquer em préstimo de na,s do Impar,o antes do fim de 1951 em condições mL favorãoeit ao empreslator do que o f,rmado com os Estados Unidos, 2.° solidarijar-se com ,

-

uma carta destinada a eliminar as tarifas preferenciais (ahisã

/

OC/<lUUf

KrK/tf

7 . ., nsnr 'jualquer j í " do crédito norte-anuiricano prefetenciais (alusão preferências pertaus fraçao para às apístar as suas ímdi~ V' f iíiaí uuuar pool , por mcfo do qual,' os seus ,lucros ' em dólares foram bloqueados dentro da área da libra

DEBATE SÕBRE O CONTROLE DE EXPORTAÇÃO NOS ESTADOS UNIVO^

esterlina.

Depok disso, qualquer pais da área da libra esterlina - a Índia, a África do

A noticia de que a C.P.A. (Civilian Production Administration) pensa esta belecer novo sistema de controle sôbre a exportação de gêneros cuja cscasst^ ^ está fazendo'sentir no mercado interno dos Estados Unidos — comenta o "Boiei"" Americano", de Nova Iorque - agita o comércio exportador dâste pais, atualmente-

As opiniões sôbre o assunto estão divididas, todavia. O Departamento de Co mércio Exterior de Nova York Board Trade não só se manifesta inteirorncntc con

trário a quaisquer novas medidas limitando o embarque de mercadorias para estrangeiro, como ainda advoga a suspensão gradativa das restrições presentenicn^ em vigor. Adianta o referido Departamento que os interêsses dos consumido^ americanos serão melhor servidos com a expansão do comércio exterior, dando margem à tremenda capacidade manufatureira dos EE. UU. Por outro lado, há exportadores receosos de que, com a suspensão dos preço^

teto, provocada pela extinção do O.P.A. (Office of Price Administration), o mcf cado interno possa vir a prejudicar o comércio externo, cobrindo os preços ofcf^ cidos pelos compradores estrangeiros, que se vêem tolhidos, freqüentemente, falta de câmbio. , ^ , .1. Por motivos de ordem interna, o Departamento de Comércio, que luta atn'^

mente com a falta de pessoal, não encara com simpatia a perspectiva de ter o serviço de fiscalização ampliado por novos regulamentos.

Sul, o Eguo, a Austráha, por exemplo - terão liberdade de ação relatioamLte aos seus novos depositas dc dólares. Ao assinar o texto do acôrdo, o presidente Truman observou: "Ninguém deve pensar que ôste convênio entre os Estados Unidos e a Grã-Bretanha sèa dirigido contra qualquer naçao, porque ôsse não é o seu propósito. O sistema oue pre tendemos imjdantar com o empréstimo tem por objetivo o estabelecimento de um comércio livre do qual poderão participar tôdas as Nações Unidas, em iouoldade de condições'.

»

Os observadores bem informados esclarecem, a propósito, que o empréstimo terá por objetivo facilitar as compras, por parte da Inglaterra, de artiaos e serviços nos Estados Unidos; ajudar oquôle mis a fazer frente aos "deficUs" transitórios . do apos-guerra do seu atual saldo de pagamentos; ajudá-lo igualmente a manter reservas suficientes de ouro e dólares e a assumir obrigações de comércio unilateral. Os funcionários do Ministério da Fazenda dos Estados Unidos acrescentaram que agora, dejwus de converlido em lei o acôrdo, a Grã-Bretanha receberá o empréstimo nêle previsto de maneira relativamente simples. A medida que os britânicos desejarem dinheiro, notificarão o Ministério da Fazenda do govêrno de

y^Tashington. Este, por sua vez, notificará o Tesouro americano, o qual entregará

Pnrrrp auB ü solução sugerida tanto pelo OIT como pelg mai^ia dos exporta-

dores para o estrangeiro é o sistema de licenças para embarque, de preferência ao embargo à exportação.

- jbA

as quantias necessárias aos Bancos Federais de Reserva. A partir dêsse momento, a operação será em tudo idêntica às que milhões de pessoas diàriamente realizam, em todo o mundo: remete-se um cheque ao banco, que por sua vez entregará a importância correspondente.


m Dicesto Ec:onómico

DicKsro Econômico

82

Pe-íquisas de petróleo

A Conip;inhia Paulista do Estradas

Ia! vocábulo nos respi-etivos nSlnlos os concentrados e seinelbaiites. vinhos com

notícias ali recebidas da Argentina alu dem à existência de petróleo na pru-

nha sido usada nnia cota mínima de

váncia de jPaso de los Libres. O jor

guaraná, í^uc poderá ser adcjnirida sob

nal em questão deduziu dessa ocorrên

cia do precioso combustível a possibi

a forma de sementes, pó, bastão ou ex trato fluido. Todos os ]5rtKlut()s nes-

lidade de o município de Uruguaiana, limítrofe com aquela localidade árgen-

sa.s condições serão obrigados a iruzcr

tina, estar também assentado sôbre o

téria prima usada, exj^ressa em granus por cem centímetros cúbicos. A mesma |>orlaria dispõe ainda sobre

mesmo lençol petrolífero. Depois, me

lhor informado a respeito, o vespertino Brasil chega a garantir com seguran ça o Que antes lhe parecera uma sim

ples hipótese aceitável. Segundo a mesma tolha, há uns dois ou três anos, um técnico argentino em assuntos dê pesquisas petrolíferas, numa vi.sita pro positada que fizera aos terrenos perten centes à charqueada do Oeste, verifi

cara cientificamente que no sou subsolo

Nada

porém fora divulgado a respeito, até que

postos e licores em cuja elaboração le

no rótulo a declaração da dose da ma

a existência de outros ingredientes nos

refrescos, inclusive cafeína, álcool, etc..

(.-ão cio Ministério da Agricidlura. Tritirulfiira

Dandcí desempenlio à missão c^ue lhes

realizaram um estudo scd)re as ]Jossibi-

Armazenamento de mercadorias importa

lidade.s do dcsenvoKiinento da Iriticultura cin São Paulo. Os dois técnicos

decreto autorizando o govêmo do Esta do de São Paulo a construir, nesta ca

pital, um armazém destinado à guarda e armazenamento de mercadorias impor tadas por via aérea. A construção em aprêç^o compreenderá as dependências

que contaram com a colaboração dos seus colegas da Secretaria da Agricul de demorada excursão pelo interior. Então, visitaram os municípios de Níarília, Assiz, Salto Grande, São Carloí=»

Rio'Claro, Piracicaba, Campinas, Jundiaí, Atibaia, Branança, Pinclamonhan-

gaba, Eugênio Lefevre, Santo Antônio

do Mimstério da Fazenda. Êste, uma

do Sapucaí, Sapucaí Mirim e São Ben

vez ultimadas e aprovadas as obras, con siderará alfandegado o referido arma

to do Sapucaí. Fixando os seus estudos em tômo dos

O sr. ministro da Agricultura bai

xou portaria regulamentando o emprê-

linhas e molhoranicntos de traçados; alargamento da bitola entre Pedernei ras e Bauru por variantes de melhores

etapas da linha tronco principal entre

casas operárias

melhoria dc instala-

■ções para o pessoa! e para o público; instalação de engates automáticos e freios de ar comprimido no material de bitola de 1,60 metros.

A execução dêsse plano dccenal foi

estimada cm Cr$ 881.190.279,20, de vendo correr a despesa à conta das duas taxas adicionais dc 10%, criadas pelo de creto-lei n.° 7.632, dc 12 de junho dc 1945.

vações em minucioso relatório, depois

neira de importação aérea de São Paulo,

Guaraná

trificações; trilhos e acessórios para re novação da estrutura metálica de várias

tura dêste Estado, reuniram suas obser

necessárias à instalação da estação adua

zém, na forma regulamentar.

te re]ativ'a a 12 locomotlNas; melhora mentos das ofieiiias; extensões de ele

Campinas c Jtirapína e divcr.sos melho ramentos d(; traçados <lc outras linhas; sinalização clctromccãnica e instalações do bloqueio automático; construção de

tivos.

das por via aérea

material de tração c rodanle. já apro%ado polo Ministério da \'iação na par

Zíição de tal medida governamental fi

^te quilômetros de Uruguaiana, se rea lizaram pesquisas com resultados posi

O sr. presidente da República assinou

i

no compreende o seguinte: aumento do

condições de traçado; duplicação cm

caram afc;tas ao Instituto de l"ennenta-

fatores geológicos e climatéricos das re giões visitadas, concluiram os mencio nados técnicos que as serras do inte

rior paulista se prestam, de um modo geral, ao cultivo daquele cereal.

p total geral do qüinqüênio 1941-43

ção a ser cxeeiitado pela sua direç.ão \

Jutã amazonense

A agência do Serviço de Economia

Rural do Ministério da Agricultura em Manaus divailgou os seguintes dados es tatísticos referentes à remessa de juta do Amazonas para outros Estados do Brasil:

No biênio 1939-40, o total geral al cançou 324.848 kg., no valor de Cr$ 881.700,50.

Em 1941, o volume dessa exportação duplicou, atingindo, em 1945, 4.023.314 kg., no valor de Cr$ 20.253.546,30.

1

as.sm:Ua a entrega, principalmente aos Estados^ do Pará, Pemamouco, Balúa, Rio e Sao Paulo, de 15.521.561 kg., no valor dc Cr$ 77.025.727,10. Tratores aoricolas

no decênio de UMfi a 19.50. Êsse pla

dando providências <juanlo ao registo do.s fabricantes. A execução c- fiscali-

foi confiada p(?lo Se.rviço de Expansão do Trigo, do Ministério da Agricultura, os agrônomos Amadeu Duarte da Con ceição Júnior e Admar Lopes da Cru/

agora, em campos situados apenas a

de Ferro apresentou às altas autorida des da Re])iiblie;i, obtendo aprovação, um plano de niclhoraiuenlos e aquisi

refrescos. gaM'ífieadi>s ou não. xaropes,

O vespertino "Brasil", que se edita na cidade de Uruguaiana, informa que

existia rico lençol de petróleo.

^fe}^iora^ncli{n\ ferroviários

go da palavra "gnaranii" nas bebidas e refrigerantes em geral. So poderão iisar

BRASIL

83

de Motores, se„ revelou o seu diretor, brigadei< .utxles Muniz, em reunião dos checs cias sccções dc fomento agrícola dos Estados, produzirá dez mil tratores para

a nossa lavoiu-u, de acordo com enco

menda do Ministério da Agricultura. • s.ses tratores serão acionados por mo

tores de 40 a 50 H.

o que repre

senta a potência de 20 a 30 cavalos de torça na barra do tração. A Fábrica Nacíon:il de Motores vai

dedicar-.se também à produção de mo tores dc 1 e meio a 10 cavalo.s, para todos os trabalhos agrícolas.

Adutora de Ribeirão das La^es

O prefeito do Distrito Federal apro

vou a concorrência para a constnição

da segunda adutora de Ribeirão das

Lages. E.s.sa obra, cujo custo será de

Crç 184.000.000,00, permitirá amplia ção no abastecimento de ámia de

..

225.000.000 de litros diários.

As obras em questão deverão estar

concluídas dentro de 17 meses e serão

executadas pela firma Lock Joint (So ciedade Industrial Terra CAP), empre

sa vencedora da referida concorrência. Fabricação de aviões de treinamento

Telegrama de Belo Horizonte, distri buído por agência noticiosa, revela que a Fábrica Nacional de Aviões de La

goa Santa será dos maiores parques aeronáuticos do país. Salienta, outrossim, que vário.s aparelhos de treina mento estão sendo produzidos ali.

Nu

merosas unidades foram e continuam

sendo entregues às Fòrças Aéreas Bra sileiras.

I


m Dicesto Ec:onómico

DicKsro Econômico

82

Pe-íquisas de petróleo

A Conip;inhia Paulista do Estradas

Ia! vocábulo nos respi-etivos nSlnlos os concentrados e seinelbaiites. vinhos com

notícias ali recebidas da Argentina alu dem à existência de petróleo na pru-

nha sido usada nnia cota mínima de

váncia de jPaso de los Libres. O jor

guaraná, í^uc poderá ser adcjnirida sob

nal em questão deduziu dessa ocorrên

cia do precioso combustível a possibi

a forma de sementes, pó, bastão ou ex trato fluido. Todos os ]5rtKlut()s nes-

lidade de o município de Uruguaiana, limítrofe com aquela localidade árgen-

sa.s condições serão obrigados a iruzcr

tina, estar também assentado sôbre o

téria prima usada, exj^ressa em granus por cem centímetros cúbicos. A mesma |>orlaria dispõe ainda sobre

mesmo lençol petrolífero. Depois, me

lhor informado a respeito, o vespertino Brasil chega a garantir com seguran ça o Que antes lhe parecera uma sim

ples hipótese aceitável. Segundo a mesma tolha, há uns dois ou três anos, um técnico argentino em assuntos dê pesquisas petrolíferas, numa vi.sita pro positada que fizera aos terrenos perten centes à charqueada do Oeste, verifi

cara cientificamente que no sou subsolo

Nada

porém fora divulgado a respeito, até que

postos e licores em cuja elaboração le

no rótulo a declaração da dose da ma

a existência de outros ingredientes nos

refrescos, inclusive cafeína, álcool, etc..

(.-ão cio Ministério da Agricidlura. Tritirulfiira

Dandcí desempenlio à missão c^ue lhes

realizaram um estudo scd)re as ]Jossibi-

Armazenamento de mercadorias importa

lidade.s do dcsenvoKiinento da Iriticultura cin São Paulo. Os dois técnicos

decreto autorizando o govêmo do Esta do de São Paulo a construir, nesta ca

pital, um armazém destinado à guarda e armazenamento de mercadorias impor tadas por via aérea. A construção em aprêç^o compreenderá as dependências

que contaram com a colaboração dos seus colegas da Secretaria da Agricul de demorada excursão pelo interior. Então, visitaram os municípios de Níarília, Assiz, Salto Grande, São Carloí=»

Rio'Claro, Piracicaba, Campinas, Jundiaí, Atibaia, Branança, Pinclamonhan-

gaba, Eugênio Lefevre, Santo Antônio

do Mimstério da Fazenda. Êste, uma

do Sapucaí, Sapucaí Mirim e São Ben

vez ultimadas e aprovadas as obras, con siderará alfandegado o referido arma

to do Sapucaí. Fixando os seus estudos em tômo dos

O sr. ministro da Agricultura bai

xou portaria regulamentando o emprê-

linhas e molhoranicntos de traçados; alargamento da bitola entre Pedernei ras e Bauru por variantes de melhores

etapas da linha tronco principal entre

casas operárias

melhoria dc instala-

■ções para o pessoa! e para o público; instalação de engates automáticos e freios de ar comprimido no material de bitola de 1,60 metros.

A execução dêsse plano dccenal foi

estimada cm Cr$ 881.190.279,20, de vendo correr a despesa à conta das duas taxas adicionais dc 10%, criadas pelo de creto-lei n.° 7.632, dc 12 de junho dc 1945.

vações em minucioso relatório, depois

neira de importação aérea de São Paulo,

Guaraná

trificações; trilhos e acessórios para re novação da estrutura metálica de várias

tura dêste Estado, reuniram suas obser

necessárias à instalação da estação adua

zém, na forma regulamentar.

te re]ativ'a a 12 locomotlNas; melhora mentos das ofieiiias; extensões de ele

Campinas c Jtirapína e divcr.sos melho ramentos d(; traçados <lc outras linhas; sinalização clctromccãnica e instalações do bloqueio automático; construção de

tivos.

das por via aérea

material de tração c rodanle. já apro%ado polo Ministério da \'iação na par

Zíição de tal medida governamental fi

^te quilômetros de Uruguaiana, se rea lizaram pesquisas com resultados posi

O sr. presidente da República assinou

i

no compreende o seguinte: aumento do

condições de traçado; duplicação cm

caram afc;tas ao Instituto de l"ennenta-

fatores geológicos e climatéricos das re giões visitadas, concluiram os mencio nados técnicos que as serras do inte

rior paulista se prestam, de um modo geral, ao cultivo daquele cereal.

p total geral do qüinqüênio 1941-43

ção a ser cxeeiitado pela sua direç.ão \

Jutã amazonense

A agência do Serviço de Economia

Rural do Ministério da Agricultura em Manaus divailgou os seguintes dados es tatísticos referentes à remessa de juta do Amazonas para outros Estados do Brasil:

No biênio 1939-40, o total geral al cançou 324.848 kg., no valor de Cr$ 881.700,50.

Em 1941, o volume dessa exportação duplicou, atingindo, em 1945, 4.023.314 kg., no valor de Cr$ 20.253.546,30.

1

as.sm:Ua a entrega, principalmente aos Estados^ do Pará, Pemamouco, Balúa, Rio e Sao Paulo, de 15.521.561 kg., no valor dc Cr$ 77.025.727,10. Tratores aoricolas

no decênio de UMfi a 19.50. Êsse pla

dando providências <juanlo ao registo do.s fabricantes. A execução c- fiscali-

foi confiada p(?lo Se.rviço de Expansão do Trigo, do Ministério da Agricultura, os agrônomos Amadeu Duarte da Con ceição Júnior e Admar Lopes da Cru/

agora, em campos situados apenas a

de Ferro apresentou às altas autorida des da Re])iiblie;i, obtendo aprovação, um plano de niclhoraiuenlos e aquisi

refrescos. gaM'ífieadi>s ou não. xaropes,

O vespertino "Brasil", que se edita na cidade de Uruguaiana, informa que

existia rico lençol de petróleo.

^fe}^iora^ncli{n\ ferroviários

go da palavra "gnaranii" nas bebidas e refrigerantes em geral. So poderão iisar

BRASIL

83

de Motores, se„ revelou o seu diretor, brigadei< .utxles Muniz, em reunião dos checs cias sccções dc fomento agrícola dos Estados, produzirá dez mil tratores para

a nossa lavoiu-u, de acordo com enco

menda do Ministério da Agricultura. • s.ses tratores serão acionados por mo

tores de 40 a 50 H.

o que repre

senta a potência de 20 a 30 cavalos de torça na barra do tração. A Fábrica Nacíon:il de Motores vai

dedicar-.se também à produção de mo tores dc 1 e meio a 10 cavalo.s, para todos os trabalhos agrícolas.

Adutora de Ribeirão das La^es

O prefeito do Distrito Federal apro

vou a concorrência para a constnição

da segunda adutora de Ribeirão das

Lages. E.s.sa obra, cujo custo será de

Crç 184.000.000,00, permitirá amplia ção no abastecimento de ámia de

..

225.000.000 de litros diários.

As obras em questão deverão estar

concluídas dentro de 17 meses e serão

executadas pela firma Lock Joint (So ciedade Industrial Terra CAP), empre

sa vencedora da referida concorrência. Fabricação de aviões de treinamento

Telegrama de Belo Horizonte, distri buído por agência noticiosa, revela que a Fábrica Nacional de Aviões de La

goa Santa será dos maiores parques aeronáuticos do país. Salienta, outrossim, que vário.s aparelhos de treina mento estão sendo produzidos ali.

Nu

merosas unidades foram e continuam

sendo entregues às Fòrças Aéreas Bra sileiras.

I


Dicesto EcoNó.\u<rt)

85

Dicesto Ecoxónuco

84

ferro, e a raiaciita, que proporciona

A Fábrica Nacional de Aviões de

segundo a mesma fonte informativa, se

Lagoa Santa, cujas obras custaram 60 mltnões de cruzeiros, emprega atualmen

rão esses trabalhadores as.sistidos dire

rim visado é o estabclecimoitlo de uma

tamente pelo governo federal, receben

usina destinada à produefio de ferro,

do terras, ferramentas, sementes, recur

com a ulilizjição daqueles dois mine

sos médicos e farmacêuticos, t\ido gra

rais.

ção que regula os serviços de coloni

já .se serificou, fica puro cjuando ex

zação em nosso país.

traído o oxido de ferro, ou quando extraído com o carvão, ]-)aia o rpu* se

te 600 operários de várias categorias, possuindo também moderna organiza ção de assistência.

Os aviões presen

temente construídos são do tipo "North América", perfeitamente equipados pa

tuitamente, de acordo com a lej^la-

ra treinamento.

A respeito da primeira corrida de aço,

Argentina

que pràticamente colocou em atividade

a usina de Volta Redonda, o te da Ck)mpanhia Siderúrgica fez algumas declarações de Afirmou que cerca de 80% da

presiden Nacional interêsse. usina es

tão instruídos e que, no mínimo, 60% ein funcionamento, ou seja o fundamenP^^ssso escalonado para que uma industria das suas proporções entre em •peração. Enumerou, a respeito, além da casa da força, da estação de tratamento de águas e das oficinas de con

servação, o trabalho da coqucria, da

us^ de subprodutos, do alto fomo, da

máquina de hngotar gusa (fenro-fundito), do remo de aço e laminador de desbasle, com as respectivas tesouras, transportadoras e transferidoras.

^ícdUlüs econômicas e fuuinceiras

O govêrno de Buenos Aires reorga nizou a Casa da Moeda.

Foi decre

tada, igualmente, a intervenção federa! na Administração Geral dc Impos

mércio e da indústria do país.

A municipalidade da capital argen tina tem agora a seu cargo, inteiramen te, o abastecimento de carne para a po

pulação. O total das cotas de abate de gado no Matadouro e nos frigorífi cos municipais ficará, assim, sob o seu controle.

Por outro lado, a decisão do govêr

tária. "La Nacion", em editorial, afir

zação providenciasse no sentido de se

ção de 1.526 milhões dc bilhetes dc Banco, até agora imobilizados. A moe

perfície agrícola sob sua direção. Aí,

hipotecários, cujo total ascende a 1.526

milhões de pesos, é considerada como

o primeiro passo para a inflação mone ma que a conseqüência imediata de tal medida será o lançamento na circula da em curso, no fim de maio último,

atingiu um total do 3.414 milhões de pesos.

Experiências siderúrgicas Os técnicos argentinos, sob os aus

pícios das autoriclades nacionais, estu

autoridades.

Produção dc automóveis

.A produção de automóveis e de ca minhões nos Esiados Unidos c do Ca-

^dá, segundo informações oriundas de Detroit, foi. numa iinica semana dos

fins dc julho, de 64.700 unidades, conl ra 54.400 em período idêntico ime diatamente anterior e contra 127.900

no período correspondente de 1941. A produção do primeiro .semestre de 1946 seria de 1.054.000 unidades, prepara o segundo semestre. Acôrdo com o Brasil

O Departamento de Estado norteamericano anunciou a assinatura de um

acôrdo entre os Estados Unidos e o

watts. As usinas existenlos produzem

Brasil, relativo a 2.000.000 de dóla

cérca de 30.000 kilowalts, que servem para abastecer as cidades e as minas de fôrça motriz. Em 1944, as muni cipalidades foram autorizadas a criar

res de material fornecido pela lei de empréstimo e arrendamento. Êsse ma terial já se encontra em nosso país ou foi encomendado antes do dia V-J. O

sociedades cooperativas mistas para a produção de energia elétrica, que po

acôrdo, que entrou em vigor imediata

deriam ser financiadas pelas autorida des e pelos consumidores. Tais socie

de material industrial; 137.000 dóla res de material aéreo, e 898.000 dó

dades podem importar as instalações

lares dc material bélico.

necessárias li\ies de todos os direitos

O Brasil concordou em pagá-los se gundo os têrmos estipulados nos con vênios feitos durante a guerra e des

<3 taxas.

ESTADOS UNIDOS

mente, refere-se a 1.014.000 dólares

tinados a auxiliar a defesa mundial.

Con.s««io de café

Concordou, igualmente, em pagar tôdas as despesas de fretes terrestre e marítimo, bem como outras de trans

A produção e o consumo do café se equilibrarão durante o ano de 19461947 — declararam os representantes

ferido ao govêmo de unr terceiro pais

do Escritório Pan-Americano do Café. De acôrdo com tais previsões, o Brasil

te Tnunan.

exportará 13.000.000 de sacos, a Co lômbia cêrca de 5.500.000 e os de

dam a possibilidade de realizar uma

mais países da América Latma uns...

combinação entre a hematita, elcmeii-

5.000.000 de sacos.

to que contém escassa quantidade de

disposição do mundo cerca de 3.500.000 sacos, adiantam as referidas

vendo-se cêrca de 2.600.000 carros

BOLÍVIA

O potencial dc energia elétrica da Bolhia é muito iniportaulo. Poder-seiam aproveitar, ímicauieiito nas encosta.s dos Andes, uns 4 milhões de kilo-

de lavradores do interior de Goiás pro

tado mediterrâneo a localizar-se na su

exemplo.

temas de trabalho e de adaptar essa

no, de retirar da circulação os bônus

rem aqueles agricultores localizados em propriedades do governo federal, sob a jurisdição daquele órgão. Em obediên cia às instruções recebidas, o agrônomo jair Meireles, diretor da referida Di visão, autorizou o administrador da Co lônia Agrícola Nacional de Goiás a con vidar tôda a população nômade do Es

norte e ao sul da Argentina, respectiva mente. A referida usina produtora deferro seria instalada numa província in termediária, Tucuinan ou Mendoza, por

tos Internos, a fim de renovar seus sis

repartição às atuais modalidades do co

potências européias que são igualmen te produlonis de caré poderão pôr à

O ferro da hematita. segundo o que

Enciííid clctricii

Colonização goiana O ministro da Agricultura, tendo co nhecimento de que numerosas famílias curavam as cidades por falta de áreas próprias para o seu trabalho, determi nou que a Divisão de Terras e Coloni

O

empregaria o fornecido ]>ela rafaelíta em Neuquein e em pontos situados ao

ÜíJ Exterior

O aço de VoHa Redonda

Pequenas quaiilidados de carvão.

As colônias das

portes.

Êsse material não será trans

sem consentimento prévio do presiden Borracha sintética .

A Comissão de Assuntos Militares do

Senado aprovou uma resolução estabe-


Dicesto EcoNó.\u<rt)

85

Dicesto Ecoxónuco

84

ferro, e a raiaciita, que proporciona

A Fábrica Nacional de Aviões de

segundo a mesma fonte informativa, se

Lagoa Santa, cujas obras custaram 60 mltnões de cruzeiros, emprega atualmen

rão esses trabalhadores as.sistidos dire

rim visado é o estabclecimoitlo de uma

tamente pelo governo federal, receben

usina destinada à produefio de ferro,

do terras, ferramentas, sementes, recur

com a ulilizjição daqueles dois mine

sos médicos e farmacêuticos, t\ido gra

rais.

ção que regula os serviços de coloni

já .se serificou, fica puro cjuando ex

zação em nosso país.

traído o oxido de ferro, ou quando extraído com o carvão, ]-)aia o rpu* se

te 600 operários de várias categorias, possuindo também moderna organiza ção de assistência.

Os aviões presen

temente construídos são do tipo "North América", perfeitamente equipados pa

tuitamente, de acordo com a lej^la-

ra treinamento.

A respeito da primeira corrida de aço,

Argentina

que pràticamente colocou em atividade

a usina de Volta Redonda, o te da Ck)mpanhia Siderúrgica fez algumas declarações de Afirmou que cerca de 80% da

presiden Nacional interêsse. usina es

tão instruídos e que, no mínimo, 60% ein funcionamento, ou seja o fundamenP^^ssso escalonado para que uma industria das suas proporções entre em •peração. Enumerou, a respeito, além da casa da força, da estação de tratamento de águas e das oficinas de con

servação, o trabalho da coqucria, da

us^ de subprodutos, do alto fomo, da

máquina de hngotar gusa (fenro-fundito), do remo de aço e laminador de desbasle, com as respectivas tesouras, transportadoras e transferidoras.

^ícdUlüs econômicas e fuuinceiras

O govêrno de Buenos Aires reorga nizou a Casa da Moeda.

Foi decre

tada, igualmente, a intervenção federa! na Administração Geral dc Impos

mércio e da indústria do país.

A municipalidade da capital argen tina tem agora a seu cargo, inteiramen te, o abastecimento de carne para a po

pulação. O total das cotas de abate de gado no Matadouro e nos frigorífi cos municipais ficará, assim, sob o seu controle.

Por outro lado, a decisão do govêr

tária. "La Nacion", em editorial, afir

zação providenciasse no sentido de se

ção de 1.526 milhões dc bilhetes dc Banco, até agora imobilizados. A moe

perfície agrícola sob sua direção. Aí,

hipotecários, cujo total ascende a 1.526

milhões de pesos, é considerada como

o primeiro passo para a inflação mone ma que a conseqüência imediata de tal medida será o lançamento na circula da em curso, no fim de maio último,

atingiu um total do 3.414 milhões de pesos.

Experiências siderúrgicas Os técnicos argentinos, sob os aus

pícios das autoriclades nacionais, estu

autoridades.

Produção dc automóveis

.A produção de automóveis e de ca minhões nos Esiados Unidos c do Ca-

^dá, segundo informações oriundas de Detroit, foi. numa iinica semana dos

fins dc julho, de 64.700 unidades, conl ra 54.400 em período idêntico ime diatamente anterior e contra 127.900

no período correspondente de 1941. A produção do primeiro .semestre de 1946 seria de 1.054.000 unidades, prepara o segundo semestre. Acôrdo com o Brasil

O Departamento de Estado norteamericano anunciou a assinatura de um

acôrdo entre os Estados Unidos e o

watts. As usinas existenlos produzem

Brasil, relativo a 2.000.000 de dóla

cérca de 30.000 kilowalts, que servem para abastecer as cidades e as minas de fôrça motriz. Em 1944, as muni cipalidades foram autorizadas a criar

res de material fornecido pela lei de empréstimo e arrendamento. Êsse ma terial já se encontra em nosso país ou foi encomendado antes do dia V-J. O

sociedades cooperativas mistas para a produção de energia elétrica, que po

acôrdo, que entrou em vigor imediata

deriam ser financiadas pelas autorida des e pelos consumidores. Tais socie

de material industrial; 137.000 dóla res de material aéreo, e 898.000 dó

dades podem importar as instalações

lares dc material bélico.

necessárias li\ies de todos os direitos

O Brasil concordou em pagá-los se gundo os têrmos estipulados nos con vênios feitos durante a guerra e des

<3 taxas.

ESTADOS UNIDOS

mente, refere-se a 1.014.000 dólares

tinados a auxiliar a defesa mundial.

Con.s««io de café

Concordou, igualmente, em pagar tôdas as despesas de fretes terrestre e marítimo, bem como outras de trans

A produção e o consumo do café se equilibrarão durante o ano de 19461947 — declararam os representantes

ferido ao govêmo de unr terceiro pais

do Escritório Pan-Americano do Café. De acôrdo com tais previsões, o Brasil

te Tnunan.

exportará 13.000.000 de sacos, a Co lômbia cêrca de 5.500.000 e os de

dam a possibilidade de realizar uma

mais países da América Latma uns...

combinação entre a hematita, elcmeii-

5.000.000 de sacos.

to que contém escassa quantidade de

disposição do mundo cerca de 3.500.000 sacos, adiantam as referidas

vendo-se cêrca de 2.600.000 carros

BOLÍVIA

O potencial dc energia elétrica da Bolhia é muito iniportaulo. Poder-seiam aproveitar, ímicauieiito nas encosta.s dos Andes, uns 4 milhões de kilo-

de lavradores do interior de Goiás pro

tado mediterrâneo a localizar-se na su

exemplo.

temas de trabalho e de adaptar essa

no, de retirar da circulação os bônus

rem aqueles agricultores localizados em propriedades do governo federal, sob a jurisdição daquele órgão. Em obediên cia às instruções recebidas, o agrônomo jair Meireles, diretor da referida Di visão, autorizou o administrador da Co lônia Agrícola Nacional de Goiás a con vidar tôda a população nômade do Es

norte e ao sul da Argentina, respectiva mente. A referida usina produtora deferro seria instalada numa província in termediária, Tucuinan ou Mendoza, por

tos Internos, a fim de renovar seus sis

repartição às atuais modalidades do co

potências européias que são igualmen te produlonis de caré poderão pôr à

O ferro da hematita. segundo o que

Enciííid clctricii

Colonização goiana O ministro da Agricultura, tendo co nhecimento de que numerosas famílias curavam as cidades por falta de áreas próprias para o seu trabalho, determi nou que a Divisão de Terras e Coloni

O

empregaria o fornecido ]>ela rafaelíta em Neuquein e em pontos situados ao

ÜíJ Exterior

O aço de VoHa Redonda

Pequenas quaiilidados de carvão.

As colônias das

portes.

Êsse material não será trans

sem consentimento prévio do presiden Borracha sintética .

A Comissão de Assuntos Militares do

Senado aprovou uma resolução estabe-


14.

86

Dic;k.sto Econômico

lecendo que as fábricas de borracha

Os dcpósitíi.s í' coiílus i-in moccliis e.strangcíras existentes nas instituições de

xí pelo Escritório da Mobilização e Reconversão um progra ma nacional para o referido produto. Comentando esta decisão, o senador

crédito e bancos peruanos foram imo

americanas de borracha natural ultra-

to. Os dcpósitíjs oni moedas estran geiras, sem tlistinção d<' classe, serão

O Manoney explicou que as importações

pas^m, atualmente, de um têrço o mon tante anual médio de antes da guerra.

bilizados, cm \irtnde

<le

iim

decreto

governamental. Assim, os seus possui dores não poderão movimentá-los, nem transformá-los ein contas de movimen

adquiridos pelo Raiic-o Central de Re serva do Peni — banco c-inissor de moe da — ao câmbio oficiai.

Fósforo radio-ativo

O fósforo radio-ativo, um subproduto

das pesquisas atômicas, — segundo anunciou à American Radium Society ^ Lowbeer, professor adjunto do radiologia na Universidade da Califórnia — revelou-.se de grande utilidade no tratamento do câncer cutâneo su-

peiricial. Por meio de um método de

aplicação muito simples o sr. Lowbeer obtívera, nos termos de sua comuni cação, de 85,5% a 100% de è.vito no

O Quartel General norte-americanona Áustria anunciou cjue 280 antigas fábricas alemãs, <.'xi.stentos na zona ad

ministrada pelos Estados Unidos, es govêmo

de

Viena, que as dirigirá até cpie os alia dos tomiun uma decisão relativa ao fu

turo das propriedades germânicas na

tratamento de diversos tipos de câncer cutâneo e verrugas, num total de 301

pais

casos.

acima .são a usina siderúrgica "Hermann

Salientou o referido cientista,

As primeiras fábricas nas condições

contudo, que o tratamento por meio

Goering", em Linz, no valor de 20 mi

cável ao câncer cutâneo e às verrugas.

lhões de libras esterlinas; a fábrica de automóveis "Styr", e a.s minas de sal

Não devemos acalentar esperanças —

do monopólio do Estado.

tio fósforo rádio-ativo sòmente é apli

«icrescentou — de que haja cura por tal método para os tumores internos,

BÉLGICA

mesmo recentes.

Intercâmbio com o Brasil PERU

O chefe da missão econômica na Amé

Proibida a exportação de café

O govérno peruano, tendo em vista a falta de café no mercado interno,

proibiu a exportação desse produto, até

que os círculos Hgados ao seu comer cio externo determinem a ^

organizações oficiais

^ j

O Peru exportou, em 35 mil quintais de c&é de alta quabdade.

rica do Sul, visconde Duparc, fez uma

exposição relativamente aos negócios comerciais com os países da parte me ridional deste continente.

O ST. Houn. diretor da Ciasa da .-Xmé-

Tratando do

Brasil, Duparc lembrou que o seu in tercâmbio com a Bélgica atingiu 600 milhões de francos, o que o colocava

em segundo lugar no terreno dessas tran sações. O Brasil — acrescentou — apre senta interesses de primeira ordem para o nosso comércio exportador.

As auto-

de sedo

Declarou o sr. L. Gasgell. represen

rica Ljitina. onde a tonlerèneia de Du

tante da National Silk Workers Asso-

parc foi pronuneiada. annneiou .1 se

eiation em Searborough, (pie os fabri-

guir que uma no\ a missão ei-onómi-

eanles ingli\sos de tl^eidos de .seda tem

ca belga virá <-iii setembro em visita aos paises sul-ameiitanos.

sido obrigados a recusar encomendas

FRANÇA

norte c sul-americanos, por falta de ma

no valor de vários miliuues de libras

esterlinas, da parte do importadores

Eiicomcudas de nidíininas

Telegramas de Paris informam (pie

Adnünifsiração de fábricas alemãs

ao

/ndú.strin

to de vida.

indu.slriais brasileiros, (pie não eonlani receber prí)xiinanienle mácpiinas de ou tras procedências, eonliecedores da alta qualidade dos j^rodutos franceses, fize

ÁUSTRIA

tão sendo entregues

INGLATERRA

vorcct'-lo, a fim de fn-iar a alta do eiis-

americ-ano não sejam cedidas aos in

dustriais antes de seis meses e enquan-

87

rldadfs brasileiras e.stãn disiioslas a fa-

Pnlilini tiiimrtórui

sintética pertencentes ao governo norte-

Dicksto Econó.mico

ram aos fabricantes da França diversas

encomendas.

listas se referem parti

téria prima. Esta. como não se igno ra. é o fio de ,sèda natural, cuja imjiortação pela Inglatona está hoje - su jeita a um grande mimero de restri ções c a impostos muito elevados. Co

mo resultado de.ssa situação, centenas de teares estão hoje parados, por falta de

fio.s de séda e por ser a maquinaria bri tânica inadaptávcl a qualquer outro ti po de matéria prima.

cularmente a nuupiinas para bcneficia-

menlo e tecelagem de lã. Logo após

O conslritfor do primeiro automóvel

a cassação das hostilidades, os industriai,s franceses receberam ordem nes se sentido. Duas firmas — aere.scentam

as mesmas informaçõi.-s — já se estão

preparando para instalar fiações de lã na cidade de São Paulo.

hwlcs

Com a morte do dr. F. W. Lanches-

ler desapareceu uma das maiores fi guras relacionadas com o automobilis mo. Foi ele o primeiro a construir na

Inglaterra um automóvel movido a mo tor de gasolina, pelas alturas de 1895-

Consiniio de café

1896.

Fundou, outrossim, a companhia

Antes da guerra, a França figurava entre os grandes consumidores de café.

cpie tem o seu nome.

O consumo "per capita" .subia a qua tro quilo.s anuais. Em 1938 o consumo

mentos técnicos. O mundo contempo râneo lhe devé muitos inventos. Em

no país foi calculado em 186.000 tone-

muitos sentidos adiantou-se à sua épO(xi.

lada.s, das quais 85.000 de café pioduzido no Brasil. Nesse total as impor

ter não foi só o primeiro carro inglês

tações estrangeira.s eram de 126.000 to neladas. As colônias francesas contri buíam com 60.000 tonelada.s.

Em 1945 as importações francesas de

café atingiram 45.000 toneladas.

As

reservas coloniais, contudo, não tarda

rão a esgotar-se e a França, para voltar

Caracterizava-se

pela sua grande imaginação e conheci

A respeito, ob.sen'a-se que o Lanches-

movido a motor de gasolina, como tam bém o primeiro no uso da engrenagem

cpicíclica, das rodas com raios de ara me, da ignição por magneto, do mecanisnío de mudanças pre-selelivas e da lubrifícação forçada.

Licenças de importação

.

^

ao nível do consumo anterior à guer ra, terá de comprar quantidades apre ciáveis dos antigos fornecedores, inclu

terra, sr. Hugh Dalton, teve ocasião

sive o Brasil.

clc declarar recentemente:

O ministro das Finanças da Ingla


14.

86

Dic;k.sto Econômico

lecendo que as fábricas de borracha

Os dcpósitíi.s í' coiílus i-in moccliis e.strangcíras existentes nas instituições de

xí pelo Escritório da Mobilização e Reconversão um progra ma nacional para o referido produto. Comentando esta decisão, o senador

crédito e bancos peruanos foram imo

americanas de borracha natural ultra-

to. Os dcpósitíjs oni moedas estran geiras, sem tlistinção d<' classe, serão

O Manoney explicou que as importações

pas^m, atualmente, de um têrço o mon tante anual médio de antes da guerra.

bilizados, cm \irtnde

<le

iim

decreto

governamental. Assim, os seus possui dores não poderão movimentá-los, nem transformá-los ein contas de movimen

adquiridos pelo Raiic-o Central de Re serva do Peni — banco c-inissor de moe da — ao câmbio oficiai.

Fósforo radio-ativo

O fósforo radio-ativo, um subproduto

das pesquisas atômicas, — segundo anunciou à American Radium Society ^ Lowbeer, professor adjunto do radiologia na Universidade da Califórnia — revelou-.se de grande utilidade no tratamento do câncer cutâneo su-

peiricial. Por meio de um método de

aplicação muito simples o sr. Lowbeer obtívera, nos termos de sua comuni cação, de 85,5% a 100% de è.vito no

O Quartel General norte-americanona Áustria anunciou cjue 280 antigas fábricas alemãs, <.'xi.stentos na zona ad

ministrada pelos Estados Unidos, es govêmo

de

Viena, que as dirigirá até cpie os alia dos tomiun uma decisão relativa ao fu

turo das propriedades germânicas na

tratamento de diversos tipos de câncer cutâneo e verrugas, num total de 301

pais

casos.

acima .são a usina siderúrgica "Hermann

Salientou o referido cientista,

As primeiras fábricas nas condições

contudo, que o tratamento por meio

Goering", em Linz, no valor de 20 mi

cável ao câncer cutâneo e às verrugas.

lhões de libras esterlinas; a fábrica de automóveis "Styr", e a.s minas de sal

Não devemos acalentar esperanças —

do monopólio do Estado.

tio fósforo rádio-ativo sòmente é apli

«icrescentou — de que haja cura por tal método para os tumores internos,

BÉLGICA

mesmo recentes.

Intercâmbio com o Brasil PERU

O chefe da missão econômica na Amé

Proibida a exportação de café

O govérno peruano, tendo em vista a falta de café no mercado interno,

proibiu a exportação desse produto, até

que os círculos Hgados ao seu comer cio externo determinem a ^

organizações oficiais

^ j

O Peru exportou, em 35 mil quintais de c&é de alta quabdade.

rica do Sul, visconde Duparc, fez uma

exposição relativamente aos negócios comerciais com os países da parte me ridional deste continente.

O ST. Houn. diretor da Ciasa da .-Xmé-

Tratando do

Brasil, Duparc lembrou que o seu in tercâmbio com a Bélgica atingiu 600 milhões de francos, o que o colocava

em segundo lugar no terreno dessas tran sações. O Brasil — acrescentou — apre senta interesses de primeira ordem para o nosso comércio exportador.

As auto-

de sedo

Declarou o sr. L. Gasgell. represen

rica Ljitina. onde a tonlerèneia de Du

tante da National Silk Workers Asso-

parc foi pronuneiada. annneiou .1 se

eiation em Searborough, (pie os fabri-

guir que uma no\ a missão ei-onómi-

eanles ingli\sos de tl^eidos de .seda tem

ca belga virá <-iii setembro em visita aos paises sul-ameiitanos.

sido obrigados a recusar encomendas

FRANÇA

norte c sul-americanos, por falta de ma

no valor de vários miliuues de libras

esterlinas, da parte do importadores

Eiicomcudas de nidíininas

Telegramas de Paris informam (pie

Adnünifsiração de fábricas alemãs

ao

/ndú.strin

to de vida.

indu.slriais brasileiros, (pie não eonlani receber prí)xiinanienle mácpiinas de ou tras procedências, eonliecedores da alta qualidade dos j^rodutos franceses, fize

ÁUSTRIA

tão sendo entregues

INGLATERRA

vorcct'-lo, a fim de fn-iar a alta do eiis-

americ-ano não sejam cedidas aos in

dustriais antes de seis meses e enquan-

87

rldadfs brasileiras e.stãn disiioslas a fa-

Pnlilini tiiimrtórui

sintética pertencentes ao governo norte-

Dicksto Econó.mico

ram aos fabricantes da França diversas

encomendas.

listas se referem parti

téria prima. Esta. como não se igno ra. é o fio de ,sèda natural, cuja imjiortação pela Inglatona está hoje - su jeita a um grande mimero de restri ções c a impostos muito elevados. Co

mo resultado de.ssa situação, centenas de teares estão hoje parados, por falta de

fio.s de séda e por ser a maquinaria bri tânica inadaptávcl a qualquer outro ti po de matéria prima.

cularmente a nuupiinas para bcneficia-

menlo e tecelagem de lã. Logo após

O conslritfor do primeiro automóvel

a cassação das hostilidades, os industriai,s franceses receberam ordem nes se sentido. Duas firmas — aere.scentam

as mesmas informaçõi.-s — já se estão

preparando para instalar fiações de lã na cidade de São Paulo.

hwlcs

Com a morte do dr. F. W. Lanches-

ler desapareceu uma das maiores fi guras relacionadas com o automobilis mo. Foi ele o primeiro a construir na

Inglaterra um automóvel movido a mo tor de gasolina, pelas alturas de 1895-

Consiniio de café

1896.

Fundou, outrossim, a companhia

Antes da guerra, a França figurava entre os grandes consumidores de café.

cpie tem o seu nome.

O consumo "per capita" .subia a qua tro quilo.s anuais. Em 1938 o consumo

mentos técnicos. O mundo contempo râneo lhe devé muitos inventos. Em

no país foi calculado em 186.000 tone-

muitos sentidos adiantou-se à sua épO(xi.

lada.s, das quais 85.000 de café pioduzido no Brasil. Nesse total as impor

ter não foi só o primeiro carro inglês

tações estrangeira.s eram de 126.000 to neladas. As colônias francesas contri buíam com 60.000 tonelada.s.

Em 1945 as importações francesas de

café atingiram 45.000 toneladas.

As

reservas coloniais, contudo, não tarda

rão a esgotar-se e a França, para voltar

Caracterizava-se

pela sua grande imaginação e conheci

A respeito, ob.sen'a-se que o Lanches-

movido a motor de gasolina, como tam bém o primeiro no uso da engrenagem

cpicíclica, das rodas com raios de ara me, da ignição por magneto, do mecanisnío de mudanças pre-selelivas e da lubrifícação forçada.

Licenças de importação

.

^

ao nível do consumo anterior à guer ra, terá de comprar quantidades apre ciáveis dos antigos fornecedores, inclu

terra, sr. Hugh Dalton, teve ocasião

sive o Brasil.

clc declarar recentemente:

O ministro das Finanças da Ingla


m Duíesto EcoNÓkaco

88

Sempre fui a favor da preferência

^undial^ pois não sou daqueles que procuram eliminar êsse métooo de tran^ço. O governo de s. m. britânica ^tavoravel à manutenção das liccnç-as sobre.todas as importações inglêsas, até que a balança de pagamento de nosso pais entre no seu penodo de equilibriíK

lias, êsse período ainda se acha algo stante. exportações aumentam consideravelmente, mas apesar disso as

nossas importações devem ser cuidadonos próximos anos.

ptyÍk

atual do govêrno consiste em

dênrta importação pruencia, a fim dede que entrem com na Inglaquantidades suficientes de

S,. produzidas no país, c absolutamente necessárias". ITÂLU

cil e mais custosa construção entre tôdas as demais do

neis c paredes.

atualmente a ItáDada

*o<ío colinas ■oiwas,

exi

Pois bem, em pouco

menos de nni ano. 85% das estradas de

ferro do Estado já foram postos em funeionamento normal.

Eis um justo motivo de orgulho para as populações da península, pois nin guém ignora f{uc linhas como a RomaBolonba, a Livorno-Spezia e a Spezia-

Ventimiglia ficaram inteiramente des truídas com os bombardeios aéreos.

Em mais de 50% dos casos,

PORTUGAL

o dificuldade nas partidas 6 devida às velas de seu

Exportação de vinho do Pòrto

dc 1946.

truídas as

Elas

carro, por estarem gastas ou

consadas.Troque-as, então,

importador dc vinlio do Porto, cm maio

impressiona os estran-

mundo.

gem muitas obras dc arte, aterros, tú

Segundo dados publicados pela im prensa portuguesa, o Brasd foi o maior

Reconstrução de ferrovias

eeirnç^®

VELAS CANSADAS

dos .Apenino-s <» da costa do Tirrênio — a.s ferrovias italianas são de mais difí

recons-

f®rro da penín-

vales e escarpas,doaosolo longo

n

Num total de 1.780.230 li

tros desse produto, e.xportados nesse mês, o Brasil recebeu 68.959 litros; o Canadá, 8.150; a Argentina, 420;" o México, 1.074; a Venezuela, 10.956; o Peru, 40; a Espanha, 3.213, e a

Economia Rural do Ministério da A^iicidtura no

relativo à exportação pelo porto de Parnatha,

3-360 no valor'de Cr$ 258.479.60 trangeiros; babaçu, 673.500 quilos, no valor de Cr.? 2.208.100,00 para portos tw-

Cr$ 26.993.611,90 para portos ^rangeiros, borracha JS.Oie quilos, no valor deãeCr% 387.547,70, para portos es

cionats e o/.o/o, no valor de Cr? 127.728,40 para portos estrangeiros, além de

outros produtos, como óleo e nozes de tucum, goma e farinha de mandioca, peles

silvestres, arroz pilado, algodão em pluma, couros de boi, crina de animal, óleo de

oUicica, peles de caprinos, rêdes de tucum, resina de jatobá, sola, telha de barro, etc., o que eleva o total de exportação pelo referido pôrto, em tnnfa dias, a 3.802.880 quilos de mercadorias, num valor de Ct% 36.952.662,10.

mudança vai se operar no

PRODUTO DA

França, 42.045.

exportação piauiense

Piauí fomecen

e verá que extraordinária

motor — 6 que economia

GENERAL

durante o mês de mJn i

pelas legítimas Velas A.C.

#

MOTORS

dc

combustível

A. C.

as Velas

lhe proporcionam!


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Em mais de 50% dos casos,

PORTUGAL

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Cr$ 26.993.611,90 para portos ^rangeiros, borracha JS.Oie quilos, no valor deãeCr% 387.547,70, para portos es

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O

WILLARD

BANCO DA AMÉRICA S. A. CAPÍTAL

.. ..

ACUMULADOR

DE QUALIDADE TRADICIONAL

È sempre fabricado com material interno (placas e separadores)

CrS 20.000 000,00

importados diretamente da Fábrica "WILLARD", Cleveland

FUNDOS DE RESERVA .. ..

CrS 3 000 000,00

Ohio, U. S. A, Em breve reaparecerão no mercado brasileiro os

conhecidos tipos Willard importados prontos e especiais para:

Operações ínícíadaa em 1.® de Setembro de 1943. Carta Patente n.® 2974

i

Automóveis, Caminhões, Ônibus, Motocicletas, Rádios, Luz estacio naria — Diesel etc.

CONCESSIONÁRIOS GERAIS:

UMBERTO GAGLIASSO & CIA. LTDA.

DIRETORI.A:

Arlindo Camargo Pacheco — Eliseu Teixeira de Camargo — Dr. Hei tor Freire de Carvalho — Herbert V. Levy — Dr. J. Meira de Vas-

R: Pedro Américo, 52 - (Pr. República) Telefone 4-4218 - São Poulo

concello» — Jorge da Silva Fagundes — Luís L. Reid — Paulo Trussardi — Raul Martins Ferreira — Dr. Roberto Moreira.

PtTTINATl

teriíis Roxas de Mta dualidade Vendas a prestações em pequenos e grandes lotes pela

CÂMBIO

COBRANÇAS

CIA. DE TERRAS NORTE 00 PARANÁ

CAUÇÃO

Inscj-içõo JV." 12 7io Registro Geral de Imóveis do Comorco de Londrina, na forma do Decrcto-Lei N.° 3079, de 1S-9-193S

DESCONTOS, ETC.

Vantajosa produção de: CAFfi, CEREAIS, FUMO, ALGODÃO, CANA DE AÇÚCAR, MANDIOCA, TRIGO, etc. Estrada de ferro — Ótimos estrados de rodagem Esplêndido serviço rodoviário

Apência Principal e Centro de Administração Londrina

MATRIZ: RUA &A QUITANDA, 114 — SÃO PAULO Agência Urbana: Rua Barão de Itapetininga, 45 — São Paulo FILIAL: RUA 15 DE NOVEMBRO, 129 — SANTOS

Séde em São Paulo, Rua S. Bento, 329 - 8.° andar - Caixa Postal 2771

WlUttft »

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NENHUM AGENTE DE VENDA ESTA AUTORIZADO

^ RECEBER DINHEIRO EM NOME DA COMPANHIA.


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Banco Progresso do Brasil S/A, MATRIZ; SÃO PAULO

RUA BOA VISTA, N. 100 — TELEFONE. 3-1981 i.

CAPITAL Cr$ 5.000.000,00 (Aumento aproyado em Assembléia CrS 15.000.000,00)

Tijolos e peças de alia reíralariedadc ★

AIhbíoom* — Silko-AloinisMaos — Siltcoao* — ZircAxio — Isoisaic}

Ton Rcfrilim — Cimento Retrjt^no — Canciinbo* p«n hnxKçSn (Alomiaosoi. Mtgaqit», Zir.-AnÍo) ★

SILIMAX

Agências: Morro Agudo, Pirangi, Pitangueíras, Pontal, Santos, Taíuva, Terra Roxa e Viradouro.

LTDA.

PRODUTOS CERÂMICOS REFRATÂRIOS FJkritus R»â Alcidei Qaeiros. 537 — S T O. A N D R Ê (S. P. R.) >97, t.a ^/tOfa, sahs > e 8 • TcL ytiyt SSo Paalo Ãi

DtftrUMtMH dt Vimléa; Praça da

ENDERÊÇO TELEGRÁFICO:

DEPÓSITOS

«NOVAMÉRICA" COBRANÇAS CAUÇÕES DESCONTOS.

Diretoria: A. S. MOURA ANDRADE — THEODORICO PRADO MARTINS — JOÃO ROMANO.

Jecidos PEREIRi QEEIROZ 5.R.

Conselho Fiscal: ETALIVIO PEREIRA MARTINS — DR. LUIZ V. AMADEO — ALFREDO ALOE — DR. AN TÔNIO GUALBERTO e DR. GASTAO FLEURY DA SILVEIRA.

Rua Boa Vista N. 150 FONES

2-0424 e 3-6938

CAIXA POSTAL, 1674

SAG PAULO


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Banco Nacional do Comércio

M BIM

de São Paulo, 5/A,

FABKIC.V 1-:M S.\0 CAKTAXO — S.P.R.

PRODUTOS QUÍMICOS, FARMACÊUTICOS E INDUSTRIAIS CAPITAL REALIZADO

FUNDO

DE

RESERVA

-

CR$ 50.oeo.000,00

CR$

ÁCIDOS COMERCIAIS E PARA ANÁLISE — SAIS PUROS

8.350.000,00

OPERAÇÕES BANCARIAS EM GERAL

IMPORTAÇÃO E FABRICAÇÃO

PENICILINA

HEYDEN, da

HEYDEN CHEMICAL CORP. — NEW YORK

COBRANÇAS DESCONTOS

Rua Silveira Martins N.° 195 — 1.® And. — Tcis.: 2-1524 — 3-6934

CAUÇÕES

Caixa Postal, 1469 — São Paulo CAMBIO

Depósitos em contai correntes e a prazo-fixo

4

Correspondentes em tôdas as praças do País e no exterior. RUA BOA VISTA, n.» 124 — END. TELEGR. "BANCIONAL'

CAIXA POSTAL, 2568

SÃO PAULO

BRASIL

COMPRA


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I

Escritório Técnico Jurídico Fiscal e Contábil "LIIX"

Uma obra indispensável

Sob a direção do economista MARIO PAULELLI e

do

perito

contador

SAMUEL

PSANQUEVICH.

RUA FLORIANO PEIXOTO, 40

TELEFONE :

12.» Anclnr

S

Saias 122 e 123

A

O

PAU

3-4094 L O

QUESTÕES JtmiDICO.FTSCAIS; ITUroSTO SODUE A REND.\:

Declaraçúus de pessoas fisicas e jurídicas — Consultas — Defesas e

recursos com referência a êsso Impôsto. ORGANIZAÇÃO DE SOCIED.\DES E FIRMAS:

Compilação dc contratos, dlstratos e registo de firmas Individuais —

Legalização desses documentos nas competentes repartições públicas. Defesas, recursos o serviços diversos ligados ta repartições públicas. Em países como o nosso, onde a literatura espe cializada sôbre

econMftla e finanças não está ainda

bem desenvolvida, revistas como

nirOSTO

s/ lucros EXTR.VORDINARIOS:

Declaração — Consultas o defesas com referência a êsse Impõsto.

QUESTÕES CONTÁBEIS:

,

Escritas avulsas — Revisões — Planos contabillstlcos — Exames de ba

lanços e organização de escritas contábeis em geral.

o DiGESTO ECONOAUCO constituem

uma preciosa fonte de informações e valem por uma verdadeira biblio

teca do assunto. Por isso mesmo

é que devem figurar nas estantes de todos os interessados e estu

diosos dos problemas nacionais, ao lado das obras fundamentais para

Curso dc Escrituração Mercantil

a compreensão do nosso país. Não

por

perca os sete números iniciais do DiGESTO EcoNOMico - dezembro

ANTÔNIO TAVARES DA COSTA

de 1944 a junho de 1945; reúnaos na elegante encadernação que a Editora Comercial, Ltda. lhe for

necerá por Cr$15,00,e peça que lhe remetam, junto, e gratuitamente, o índice de tôda a matéria publicada nestes exemplares que formam o 1.' volume do digesto econômico.

Obra didática, e de consulta

1 vol. de 18x28 cm., com 756 páginas (brochado) Cr$ 60,00 (encadernado) Cr? 80,00 Edição da Livraria Francisco Alves

EDITÔK/l COMERCHL, vai VIADUTO BOA VISTA, 67 — 7.® AADAR — SALAS 703/5 — TEL. 3-740D — SÍO PAIL6

L

Rua Libero Badaró, 292 SÃO PAULO

iniíiáiit iif i I


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Banco Brasileiro de Descontos, S. A. CAPITAL CRS 30.000.000,00

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Balanço realizado em 25 de Junho de 1946, compreondendo as operações da Matriz e Agências.

BáSE SÓLIDÁ pára bons NEGÓCIOS!

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169.112.477,80 76.970:547,70

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Empréstimos em Contas Correntes Títulos e Efeitos a Receber

78.920.016,00

Valores em Caução e em Depósito

53.485.210,80

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24.522.156,90 15.907.208,8<1 2.463.738,30

Propriedades do Banco (Imóveis e Títulos) Móveis e Objetos de Escritório Diversas Contas

CAIXA; Em moeda corrente

62.305.198.90

Dep. no Banco do Brasil

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Agências

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Caucionados e Caução da Diretoria

322.357.230.60 78.920.016,00

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32.632.437,30 5.074.992,20

TOTAL CRS 523.984.886,90 da Conta de Lucro* e Perdas em 28 de junho de 1946 É B I TO

CRÉDITO

"Saldo que passou do se mestre anterior

ROLRMENTOS EM &ÍRRL PEÇRS PRRfl RVIQES

18.549 30

Juros Pagos c Creditados 6.689.974^30 Ord. do pessoal e gratif. 3.109.010,70 Desp. gerais, reservas, etc! 3.233.019,30

Juros

7.210.229,80

Descontos

5.896.188,50 1.326.115,70 124.852,90

Comissões .... Rendas Diver.sas

PEÇRS t HCESSORIOS P/ RUFOMOVEIS

Dividendo de 9% a a

s/ CrS 30.000.000.00, capi- -

?

tal integralizado, ou sejam

Cr$ 9,00 por ação .... 1.350.000,00 Saldo que passa para

semestre seguinte

í

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