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DIGESTO
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ECONOMICO SOB OS auspícios oi ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO [jí E OB FEDERAÇÃO DO COMERCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO
S IJ M A R [ (I Causas e Efeitos da Crise Brasileira — Rcdacão
23
A Palavra do Comércio em Face do Momento
25^.^
Pão Nosso de Cada Dia — Kcclat^ão
• V.
Historia Econômica — Afonso Annos de Melo Franco Progressos do Brasil — Seaward Hiunpliry
Ji
4 /jf
As Idéias Econômicas de Franz Oppenheimer — José Honório Rodrigues 45
A Participação dos Operários nos Lucros das Empresas — J. PintO Antunes
/jl
A Pecuária no Ccntro-Oeste — Piinenlcl Gomes
Socialização e Democratização da Propriedade — Arnóbio Graça
A Legião Brasileira de Assistência em São Paulo
L
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Márcio Ribeiro Porto 59
Í^OMesticos
Cacau do Pará e Culturas Consociadas — Amando Mendes Nova Fase Política do Brasil — \'inícuis da Vcipa O Problema das Barreiras Alfandegárias — K. Ziliiacus
Robert Owen, Fundador do Movimento Cooperativo S. Harcoiut-Rivington
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Pesquisas de Petróleo, no Brasil — Redação Panorama Econômico — Redação
2-3964 e 2-2549 /Á
N.«22~ SETEMBRO DE 1946 —ANO II
DIGESTO ECOXOMICO o "Digesto Econômico" aparece no primeiro »á'-ac!o «^o cada mé*. E* publicado pela Editora Comercial Ltda., sob o* auspícios da Asso* ciação Comercial de São Paulo e da Federação do Comércio do Esta* do de São Paulo.
Emprtsa
Distribuidores no Brasil:
de Transportes Urgentes ltda.
DISTRIBUIDORA EDITORIAL BRASILEIRA LTDA.
Avenida Graça Aranha, 81 — 12.® andar
Rio de Janeiro
Representantes na República Argentina; INTER-PRENSA — Florida 229 — Buenos Aires — Argentina. Representante em Portugal: ANTÔNIO DO CARMO JÚNIOR
à •eailetwwU». »•••'<■
Rua Angelina Vidal, 92 — 1." Esq. Firmas que anunciam neste número:
A. Mesquita ò- Cia. A Serviçal
Alexandre Loeb ò Soares Aii-Babá
Fábrica de Cofres e Arquivos Bcrnardini S. A.
Fábrica de Cofres Único Ltda.
As.mmpção S. A.
Ford Motors Fracalanza
Autolândia
General Motors do Brasil S. A.
B. Ka.'.inski ir Cia.
Bates Valve Bag Corp. of Brazil Caixa Econômica Federal Carmo Craziozi ò Cia. Ltda. Casa Monianari Casa Plínio Casa Renato
Cassio Muniz 6- Cia.
Cia. Disirihuidora Ceral "Brasmolor"
Idcx Ltda.
A o
escritórios CENTRAIS:
^ A u
Ind. de Prod. Alimentícios 22 Ltd.
J. M. Dominmiez ir da. Ltda. LiV ra ria Francisco
Alv es
Machado Sant'Anna
sede própria - êd
mo.oi. jANimo
PestaL)'
•Kl niRiievTi RBfl
bplritoSaDlD.241 ntefoní 2-1488
«
RuaMarcílio Dias, 12
C I 14 r l N 8 S
Tslefonsi 83-0791 • 23-0337
BIBtIRlI ra iIB
•
e 3-3691
Minerva S. A.
3lD IDBRIIC
Panam Propaganda Ltda. Papelaria e Tipografia Andreottí
R I d Í.í '
Prudência Capitalização
riiiQMii'*
Cia. Mecânica Import. de S. Paulo Com. e Ind. Antoine Gros Ltda.
S. A. Fábrica "Orion"
Comp SKF do Brasil S. A. Comp. Sicift do Brasil
•S. Magalhães ir Cia.
JUII Dd
Cipanal — Com. e Inf. Pan-Ame-
Seager.i Gin
ríCOS oí OiiiW
Serras Vasone S. A.
ricana
E. Mosele ir Cia.
Emprêsa "Líder" Coas/ruíoríi S/A -Emprâsa S.E.S de Transp. Ur(l^enies Ltda. Escrit. Técnico ]ur. Fiscã Con tábil "Ltix" Estrela de Prata
MHF8S - WW"
S. A. Ind. e Com. Concórdia
S. A. Ind. Reunidas F. Matarazzo
Csirpat íl JRrtl*
Sid. J. L. Aliperii S. A. Standard Oil Company of Brazil Sudan S. A.
Telespeaker do Brasil Théodnra Bloch de Tecidos S. A.
Thomaz Plenriques ir Cia. Ltda. Transportadora Farroupilha
SUVEÕS] rECONOMICOSI ISEGUR^ DE DOMICÍLIO A DOMICÍLIO
J 1 Roa *T • * Htrllin troDM, 43 ralelona 78TS •
Umberto Gagjiasso ir Cia. Ltda.
F. R. de Aquino ir Cia. Ltda.
Usina Colombina Lida.
Fábrica Aliança de Art. de Metais
Westinp,house
:D.
DIGESTO ECOXOMICO o "Digesto Econômico" aparece no primeiro »á'-ac!o «^o cada mé*. E* publicado pela Editora Comercial Ltda., sob o* auspícios da Asso* ciação Comercial de São Paulo e da Federação do Comércio do Esta* do de São Paulo.
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Representantes na República Argentina; INTER-PRENSA — Florida 229 — Buenos Aires — Argentina. Representante em Portugal: ANTÔNIO DO CARMO JÚNIOR
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Fábrica de Cofres Único Ltda.
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General Motors do Brasil S. A.
B. Ka.'.inski ir Cia.
Bates Valve Bag Corp. of Brazil Caixa Econômica Federal Carmo Craziozi ò Cia. Ltda. Casa Monianari Casa Plínio Casa Renato
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Cia. Disirihuidora Ceral "Brasmolor"
Idcx Ltda.
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^ A u
Ind. de Prod. Alimentícios 22 Ltd.
J. M. Dominmiez ir da. Ltda. LiV ra ria Francisco
Alv es
Machado Sant'Anna
sede própria - êd
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C I 14 r l N 8 S
Tslefonsi 83-0791 • 23-0337
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•S. Magalhães ir Cia.
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Cipanal — Com. e Inf. Pan-Ame-
Seager.i Gin
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Serras Vasone S. A.
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Emprêsa "Líder" Coas/ruíoríi S/A -Emprâsa S.E.S de Transp. Ur(l^enies Ltda. Escrit. Técnico ]ur. Fiscã Con tábil "Ltix" Estrela de Prata
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S. A. Ind. e Com. Concórdia
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Westinp,house
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mmmmmmmw/Mmmmmmm
WESTINGHOUSE
msmi
ELECTRIC riNTERMflTIOMflL CO, NEW yORK, U.S.fl.
progre^^^ Equipamentos Elétricos em ge
cada ano que posso, o grá fico dos nossas operações acusa um aumento
ral para Industrias, Empresas de
notável em relação ao ono onterlor. Com
parem-se os algorismos abaixo, de 1945 e 1944 e verifique-se o gronde crescimento de: Produção, Carteiro, Reservas, Receites, Sor
Eletricidade e Estradas de Ferro. Ônibus Elétricos "Westram .
teios e Lucros aos Portadores. OPERAÇÕES
'
EM 1945
EM 1944
Prodscio ..
2.140.110.000,00 1.856.300.000,00
Carteira
3.493.467X)00.00 2.469.240.500,00
Reservas
59.657.004,50
39.468.528,10
ReceiU
76.897.995,20
51.850.212,30
Sorteios neosals
13.182.000,00
8.742.000,00
1.402.068.10
962.383,70
lucros aos portadores
REPRESENTANTES:
"CGBRflZIL" - cm. DE MlHERflÇAO E MET/qiURCm BRflZIL SOCIEDADE ANÓMIMfl BRASILEIRA FUNDADA EM 1917
PRUDÊNCIA CAPITÁLIZÁÇAO
TELEFONE 4-5136 - RUA MARCONI N.° 87, 7" e 8' ANDAR SÃO
.LiÉk,
..*.'.4,1
PAULO
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PAULO
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.!■' "*111 • r**-'
DELICIOSO COMO UMA LENDA.,.
TIPO AMERICANO PRODUTO SÜDAN S/À
(diga-siga)
III
DESDE 805 ili ''- :'$Wí^. í ■íftíí&Zí,
HACERS doBRASU Va liOPAUlO IBkWHIimHM.til ouimi ni ixKnn*n 11 >um nH*(e(MviMi
»y:wy/.
MERlVdNSiC9L'-*HlO)MU
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rnuDO pm GiN
e tem' o meehor
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pi*
o TÉCNICO NO LABORATÓRIO E O TRABALHADOR NA MÁQUINA
LUTAM INCESSANTEMENTE^ PARA LHE PROPORCIONAR
I^M todos os objetos que adquínmos para o nosso uso. é natural
que procuremos a melhor qualidade.
A qualidade, porém, torna-se predi cado insubstituível cm objetos que
exijcm garantia dc longa durabilída de no seu adequado uso: brunidortw
para arroz, peças de uso industrial,
artigos cirúrgicos. Nossos modernos processos técnicos de fabricação ga rantem a mais alta qualidade, pois
representam o fruto de contínuos estudos e minuciosas observaçõw
s.o.FaBRicas ^comum taiar-H' mn 'ptaifl de casa., q.iendo « quer dixer de im»
ORION o MAtt Atro AAOAAO
m
01 (XCttfNCM fM iuiriraio» o$ ooaaacha
caisa úlll uue nfla sr Im Intscn'
•nosso nrain.- lâ" liiSa «i"'
FflACAl,A\Zfl é a praia da
é•
P"'"uod8 íàra riy Brasil, na Feira Mundial d»
Nnva YorK naCrandc l-lvjitrslçfln de Uitcagu. em ID40. e na üoldcn Cole.Fali em S. Francisco da lalHornia. un''';" us produtos alamados du Conllneiiie. 116 mais lie ;iO anos Que flWUl.A^/,(^ se vem destacando na produção de baiicla» e lallieres, nue eiilpliam ornsileiras. Sua marca, tradicional no BraiU.
Jà se ImpAs lonibÉn' nus demais pnixes da Américo.
ÊacaSasp BAIXELAS
*
TALHERES ^
pi*
o TÉCNICO NO LABORATÓRIO E O TRABALHADOR NA MÁQUINA
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I^M todos os objetos que adquínmos para o nosso uso. é natural
que procuremos a melhor qualidade.
A qualidade, porém, torna-se predi cado insubstituível cm objetos que
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representam o fruto de contínuos estudos e minuciosas observaçõw
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sEmmom lüliy
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l •;í-;->u--iv:-»3brSifííÍÍ>:S:^
SERRAS DE FITIl SERROS VERTICDIS E GRIZONTAIS -
SERRAS CIRCULARES TRACADORES SERRAS PARA RALAR COCO E MANDIOCA.
PETROLEO... Guardião da Eletricidade Qualquer pessoa esU em condições ^^ bnfiCH os mecanismos elétricos que
trabalhos cm casa, no escritoiio ou na
p„ucos porém.
^„i„o desempenha
imaginam os outros grandes papeis qne " industria elétrica. Como parafina e aslQití^ eie is
' Dtt!
extensos nrotece
cabos que transportam a torça elétrica. Como oleo, protage OS interruptores e transformadores. E. como cokc, p
os carvões para uso elétrico.
tmlíferos
Desse e de muitos outros modos, os produtos pet
SERRAS VaSONE S. flRua Jorge Moreira, 217 a 225 - (Ipiranga) Telefone 3-0602
Caixa Postal 3831
End. Telegr.: SERRAVAS _ S. PAULO
Esso e.specializados, auxiliam n industria que tsnto
contribuo para a riqueza, o conforto e a comodidade^^ do povo em toda parte... sendo isso uma sucinta demonstração por que Esso lidera
ÇÇO) J
a industria do petroleo desde 1870.
STANDARD OIL COMPANY Of BRAZIt::';^ MO RPÕS ANO. ESSO MARCHA A FRENTE.
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Mãos delicadas usam:
Deseufiado
^^FLÒR
e
CONSTRUÍDO
para você! .I to.
■Cbu
Com todos os aperfeiçoamen tos da moderna técnica aero-
•autica para aviões de turismo, • novo CESSNA 140 apresenta as seguintes características; Envergadura — 32 pés e 10 polegadas; Comprimento 21 pés e 6 polegadas; Altura — 6 pés e 3/4 de polegada, pesando 1.400 libras.
EQuipado com motor de 85
H.P. e tendo um raio de ação
de
500
milhas, o
CESSNA
está capacitado a desenvolver 115 milhas quando em cruzeiro normal. Tudo aliado à facilida
de de manejo e impecabilidade de linhas, fazem deste novo tipo, a aeronave ideal para os fazendeiros e esportistas, por constituir um meio rápido e
seguro de comunicações.
FLOR
DisMbuidores exclusivos no Brasil
CASSIO MUNIZ & CIA.
LAVA TUDO, ESPECIALMENTE
ROUPAS FINAS...
Praça da Republica, 309 — Fone 4-7141 — S. Paulo PiTTINATI-A.C.C.M.
t tvctcr Í4Í
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PA LA DAR'TIPICAMENTE BRASILEIRO
SIMPÜI ©ESlfJiVO© Dê um novo e agradavel pa-
PiiiNoiras de Qualidade
ladar aos seus alimentos com o MOLHO DE PIMENTA 22,
Aço Inoxidável e
Gostoso e salutar.
Ciiapeadas de Ouro
vã
PIMENTAS SELECIONADAS PEDIDOS A;
3ndústria de jOrodutos o4limentícios RUA
Vendas nas boas casas do ramo
CARDEAL
ARCOVERDE,
1670
j^TDA. .PAULO
TELEFONE 8-5562 ou
Aceitamos agentes distribuidores
PECA
para os Estados e Exterior
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CX. ■"OSTAL 5090 - SÃO PAtLo Kualorovo Tetegf. "Capricornns" P 'N
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Valorizando"A PRATA DA CASA"
Asa está construindo rádios, altofalantes especiais, iguais aos importados, cai-
OUANDO èste tipo de rolemento lantado no mer<ado, 25 anos
*88 à prova do nosso clima—resultado 20 anos de experiência c de rigorosos *®8tes feitos em seus laboratórios: é uma ^^eanização com grandes capitais, corpo
'tíâs, revolucionou êle a técnica
<Je aplicação de rolamentos, conOüfslando terrenos vedados aos rolamentos até então existentes. Hodiemamente, milhões de rolamen.
engenheiros especializados, e, pois, garantir a qualidade dos aparelhos:
sos trabalham em lamlnadores de terro com carga até de 1000
i( ASSUMPÇXO
tcMseladas, em caixas de graxa
* WEST POINT
pdtà estradas de lerro, em brita-
^
•éores de pedras e demais mãqul-
HAMILTON
ic
Ms sujeitas a grandes cargas e
JEFFERSON
ir
choques.
MONARCH ir
LINCOLN ir
COMPANHIA
DQ BRASIL
«OLIVAR
ASSUMPCÂO S.A. Responde pelo que vende RUA RODOLFO MIRANDA, 76 • CAIXA POSTAI 2025 • SÃO PAULÒ
ROLAMENTOS
1'ANAM — u.asa de Atnis«i
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GENS, com redespacho para todas as cidades dos Estados de SANTA CATARINA e RIO GRANDE DO SUL. Aí um «lia chuvoso, em Junho de 1896. Ilenry Ford cruzava as ruas dc Detroit,
com seu primeiro carro - um veículo
ruidoso e inslávcl. dc rodas de bicicleta e carrosseria  fe1ç5o dos velhos lilburis Uma nova era começava para a humani
dade — a era da produçSo em série, que revolucionou a indústria universal... a era do motor a explosSo. que acelerou o
progresso, reduziu distâncias, aproximou
Ilojc, a Ford Motor Company uilin para
SERVIÇO AÉREO — Em orgamzaçâo.
csBc meio século dc atividades, era qii« mais dc trinta c iim millifíes dc carros e caminhões Ford sairam de suas linhas
■■
■■
de moiitiigcm para todos os recantos d*
MATRIZ
mundo, nSo aòmcntc como um motivo
de orgulho c ccIebraç3o, mns nntes do tudo como um estímulo para
novas e
Avenida Duque de Caxias, 478 — Fone 5-4891
grandiosas iniciativas, dentro da tradicio nal filosofia básica de Ford. de proporcio
cidades e países, trazendo novo confârto
nar sempre melhores produtos c melhor
e bem estar ao homem!
serviço para o público.
SÃO PAULO
FILIAIS
'Alameda Duque de Caxias, 18 — Fone 1021
Rua Comendador Coruja, 428 — Fone 7033 PORTO A Rua Marquês de Caxias, 152-B — Fone 1028 — PELO Endereços Telegráfícos: TRANSROPILHA
FORD MOTOR COMPAJVY
AGÊNCIA
1896 ••• NA VANGUARDA. HÁ MEIO SÉCULO ••• I94é
soe. IND. PROD. DE PESCA LTDA. Domingos Costa PORTO DE
IMBITUBA — Santa Catarina
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DIGESTO
DIGESTO ECONOMICO o MUNUO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAl Publicado «ob oi autpiclos do
ECONOMICO
ASSOCIAÇSO COMERCIAL DE SÃO PAULO • da
FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO
★
O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
Ano II
D!r«tar-SuD*rInf«nd*nt«; Rtrr Fonseca
São Paulo - Sef<*nibro de 1946
N. 22
Olr«tor«t t RUy BLOEM
RUt NOGUEIRA MARTINS
O DigosCo £eooi»mlco
Garantoi
W. A. DoSllva
O DIGESTO ECONÔMICO, 6r%&6 de
ÜSTAMOS pagando caro, no presente momento,
laformaçOet econâmlcaa e finaocdrae, dt propriedade da Bditdra Comercial Ltda^ 4 publicado do primeiro eébado
"HISTÓRIA ECONÔMICA" - Afonso Arinos de Melo Franco.
de cada mée.
"JOHN STUART MILL, O SANTO DO A dúecSo dSo ae reapontabiliza pelos dadofl cujas fontea estejam devidamente mencionadas, nem peloa conceitos emiti dos em artigoa assinados.
RACIONALISMO" — S. HarcourtRivington. "A PISCICULTURA NO BRASIL" Amando Mendes.
Na trantcrícBo de artigos pede-se citar
o nome do DlGESTO ECONÔMICO.
"A INDÚSTRIA CÍTRICA NO BRA
SIL" — Víniciu.s da Veiga. Aceita-se intercâmbio cl publicBçSee
congêneres nacionais e estrangeiras. Número do mês: Cr$ 3,00
"O PROBLEMA DO MERCADO IN
TERNO" - Redação.
no oôsto e venenosos na substância, ameaçan
do a segurança de nossas populações. A guer ra bateu às nossas portas. Contudo, accttando-a no plano militar, não tivemos interna
mente aquelas medidas que a experiência e a
previdência dos povos recomendam cm tais
circunstâncias excepcionais.
Os esforços a que as fôrças produtivas do missos de ordem externa, tenam <1^1
mis craii obrigadas, para atender a compro pensados por um racionamento
lidministração pública, sobretudo num perjo^ o que vimos? Vimos o esbanfamento coim n^-
ASSINATURAS:
ma na esfera das finanças Obras suntuárias ou simplesmente
Digesto Econômico (ano) Cr$ 30.00 Em conjunto com o B le-
tím Semanal da A«oc.acao Comercial de Sio Paulo Cr$ 130.00
R.doçao • Admlnl.froçao.
VIADUTO BOA VISTA, 67 - 7.» ANDAR
TIL^^J.74S9 - CAIXA POSTAL, «40.8 SÂO PAULO
os erros de nosso passado recente. ^ A polí tica econômica seguida em nosso país nestes últimos histros não poderia oferecer, com efei to outros frutos senão os que a% estão, acres
de franco intervencionismo estatal. L toaavw
Atrasado: . . . Cr$ 5,00
Ano
Causas p oíeilos ila crise brasileira
publicará pròxímamentc:
★
iraram a exigir gastos cada vez
ventes, desequilibrando os orçamentos da RevúhUca- ensaios desconexos de tahelamento dos
Zigos de consumo em breve desnudavam a sua^ncapaciãaãe, entravados pela tiplicidade de órgãos, comissões e autarquias a que se confiava a grave coordenação dos pre
ços; transportes deficientes de longa data, por
não se haver em tempo oportuno renouodo os seus materiais ou ampliado o seu (ucance, oinfJíi nrnis se anarauízavam pela ausência de'um
DIGESTO
DIGESTO ECONOMICO o MUNUO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAl Publicado «ob oi autpiclos do
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Ano II
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N. 22
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O DIGESTO ECONÔMICO, 6r%&6 de
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ços; transportes deficientes de longa data, por
não se haver em tempo oportuno renouodo os seus materiais ou ampliado o seu (ucance, oinfJíi nrnis se anarauízavam pela ausência de'um
1
I I I "m
de vrioridades que fwo se dUtanciasse muito do império dos rircmistdnrín<f exnortações descontroladas, rasjjando até o fundo as nossas (li\ponil>tlidades, desfalcando os rebanhos, comprometendo as colheitas, favoreciam com lucros viagni•ÍÍC05 alEumas firmas, mas desmuniciavam a despensa do pobre, agravando o custo de vida pela escassez das utilidades adquiríveis no mercado; e, inundando tudo, como avalanche depredadora e impetuosa, um caudal de pape!-moeda, dando ini
\ P\LlVVH,^ m CO^IÍUCIO VM l";Vf,E DO MO^IE^TO Publicamos a .seguir o manifesto
do abastecimento c dc indiscutí
cialmente urn falso sentimento de euforia„nos trouxe de arrasift, na crista das ondas,
aprovado recentcnwnlc. em im portante conferência realizada na
didas de emergência que preco
a uma praia de aflições, onde a fome é o quinhão dos mais previdentes. A respeito da inflação, há cifras que mostram a espiral ascendente em que
tantes autorizados do Coniéreio
ela se veio pronuiwiando. Em seis anos, o meio circulante íuicinnal passou de
leiro.
cinco para dezoito milhões de cruzeiros. Alargou-se, de igual passo, o nosso po tencial monetário de treze para quarenta e cinco bilhões de cruzeiros. Para os
vel significação prática das me
Capital Federal, pelos represen Trata-se de um
niza. Dêle são signatárias, além brasi
documento dc
grande alcance como estudo das causas próximas c remotas da presente crise
da Confederação Nacional do Comér cio, tôdas as Federações e Associa
ções Comerciais existentes dentro do país.
que conhecem as rígidas leis da economia política, êstes algarismos dizem ;n«ífo
e explicam etn grande parte os tormentos em que se debate a nação brasileira. Os equívocos e desatinos do passado, hoje que as stias conseqüências desas trosas se fazem sentir, só podem ser sanados com uma franca e enérgica atitude de auto-crítica. Pioneiro de movimentos de iiidiscutível alíiltide cívica, o Comércio
acaba de dar o exemplo nesse sentido. Reunindo-se em magna conferência no
Rio de Janeiro, os presidentes de quase tôdas as Associações Comerciais e Fedei rações do Comércio do Brasil, convieram na necessidade inadiável de apresenta-
' rem em comum um rnanifesto ao público, em que a situação de nosso país fosse analisada com acuidade, desde as catisas até os seus últimos efeitos. Mas não se limitaram a um gesto passivo, de pura expectativa. Bem pelo contrário, as enti
dades signatárias dêsse importante documento — cuja divulgação acaba de ser feita — intervém abertamente nos acontecimentos. Elas propõem medidas de emergên cia, capazes de opor desvios táticos na descida vertiginosa em que, como esquia dores canhesfros, estamos nos despenhando nas peramheiras mais fundas da montanha. O Comércio brasileiro, distribuindo responsabilidades pelo que acontece, não poderia, é claro, vlidir simplesrnente as suas. Reconhece, por exemplo, que os domínios de sua atividade especifica foram, nestes últimos aiws, invadidos por uma minoria dc elementos cegos pela^ cobiça, muitos dêles aventureiros oriundos de outras profissões. Soo esses, e não outros, os que, à margem da lei, esj)eculando com as dificuldades coletivas, instauraram na sombra o "mercado negro". Dissociando-se de tais tndeseiaveis, o Comércio honesto chega a pedir, no documento a que nos referimos, a punição exemplar de seus delitos.
Mas, além das culpas do govêrno e das diversas classes ligadas à produção e fl distribuição, inclusive certos setores da indústria, o próprio consumidor não tem concorrido pouco para os males de que êle mesmo sofre. Os aproveitadores da situação nunca se chocaram com a sua resistência organizada. Aceitando o "mer
cado negro" como um fato consumado, a êle recorrendo com freqüência, o com prador entra assim a fazer concorrência, e concorrência desleal, às pessoas de posses menores, l^áo admira, pois, que os açambarcamentos de mercadorias, para
manipulações de preços, tenham tomado extensões tão chocantes e avassaladoras.
Não cabe nos limites déste comentário uma análise detida de tôdas as medidas propostas pelo manifesto em boa hora lançado pelo comércio do pais. São, a nosso eZender, providências práticas, justas e saudáveis, já aconselhadas pela Caria de Teresopolis! Esperemos que, na sua execução, não lhes falte o apoio e a coope ração de tôdas as classes componentes da sociedade e do próprio govêrno. Sim, porque a crise não é irremediável, e o Brasil não pode perecer.
As entidades reprosentiitivas do co
Introdução
E^rÁ O Brasil \'ivendo um dos mais aní;ustiosos períodos dc sua história.
mércio nacional, signatárias dêste do cumento. tendo ultrapassado de há mutto aquele período cinhrionáiio em que
Mesmo ao mais descuidado dos obser
os órgãos de classe cuidam apenas dos
vadores não escapa a existência de uma
interesses particularistas dos seus as^ciados, —• convictas de que lhes 5 ® precipuamente a defesa dos interesses coletivos, — .sentem-se no dever de aler tar o govêrno, as classes que represen tam as classes trabalhadoras - a Macão'em geral - sobre os graves erros
sensação generalizada de mal estar, pro vocada pela instabilidade dos preços e
dos salários, c causadora dc um peno so desajustamento entre os ganhos in dividuais e o custo dc vida. em contínua ascenção.
Irrompem, cada vez mais freqüentes,
por todos cometidos, cujas conseqüên
em setores isolados, sérias crises de abas
cias poderão ser as mais funest.is para
tecimento, que fazem faltar procbitos in
os destinos da Pátria.
dispensáveis à vida do povo. Por outro lado, não se vislvimbra ain
da indício algum de bre\'e modificação dessa conjuntura, podendo mesmo dizerse que tendem a perdurar as causas de terminantes.
Em tais condições, reconhecida como
As causas determinantes
As dificuldades da hora atual brasi
leira resultam de causas externas e mter nas Alguns de nossos males encontram suas origens na situação geral do Toonáo, surgindo entre nós por fôrça da mter-
é a importância do imperativo econômi co nos destinos históricos dos povos, é natural em todos os homens de respon sabilidade a preocupação pelos proble mas da hora presente.
Urge que, ati'a-
vés de modificação do quadro, se res taure um ambiente de confiança 'no fu turo.
Não é possível esperar mais. Chegou o momento de cada um reconhecer e
de tôdas as excx ações e perEroclamar o sevi quinhão de responsabi- fsSante vosismos. Contra êsses fatores de or dade, esforçando-se leal e eficiente
mente no sentido da recuperação do bem estar perdido por todos.
dem imiversal, certamente nao pode o
u-ocíi cpnnr» colaborar com o espirito
4
1
I I I "m
de vrioridades que fwo se dUtanciasse muito do império dos rircmistdnrín<f exnortações descontroladas, rasjjando até o fundo as nossas (li\ponil>tlidades, desfalcando os rebanhos, comprometendo as colheitas, favoreciam com lucros viagni•ÍÍC05 alEumas firmas, mas desmuniciavam a despensa do pobre, agravando o custo de vida pela escassez das utilidades adquiríveis no mercado; e, inundando tudo, como avalanche depredadora e impetuosa, um caudal de pape!-moeda, dando ini
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Rio de Janeiro, os presidentes de quase tôdas as Associações Comerciais e Fedei rações do Comércio do Brasil, convieram na necessidade inadiável de apresenta-
' rem em comum um rnanifesto ao público, em que a situação de nosso país fosse analisada com acuidade, desde as catisas até os seus últimos efeitos. Mas não se limitaram a um gesto passivo, de pura expectativa. Bem pelo contrário, as enti
dades signatárias dêsse importante documento — cuja divulgação acaba de ser feita — intervém abertamente nos acontecimentos. Elas propõem medidas de emergên cia, capazes de opor desvios táticos na descida vertiginosa em que, como esquia dores canhesfros, estamos nos despenhando nas peramheiras mais fundas da montanha. O Comércio brasileiro, distribuindo responsabilidades pelo que acontece, não poderia, é claro, vlidir simplesrnente as suas. Reconhece, por exemplo, que os domínios de sua atividade especifica foram, nestes últimos aiws, invadidos por uma minoria dc elementos cegos pela^ cobiça, muitos dêles aventureiros oriundos de outras profissões. Soo esses, e não outros, os que, à margem da lei, esj)eculando com as dificuldades coletivas, instauraram na sombra o "mercado negro". Dissociando-se de tais tndeseiaveis, o Comércio honesto chega a pedir, no documento a que nos referimos, a punição exemplar de seus delitos.
Mas, além das culpas do govêrno e das diversas classes ligadas à produção e fl distribuição, inclusive certos setores da indústria, o próprio consumidor não tem concorrido pouco para os males de que êle mesmo sofre. Os aproveitadores da situação nunca se chocaram com a sua resistência organizada. Aceitando o "mer
cado negro" como um fato consumado, a êle recorrendo com freqüência, o com prador entra assim a fazer concorrência, e concorrência desleal, às pessoas de posses menores, l^áo admira, pois, que os açambarcamentos de mercadorias, para
manipulações de preços, tenham tomado extensões tão chocantes e avassaladoras.
Não cabe nos limites déste comentário uma análise detida de tôdas as medidas propostas pelo manifesto em boa hora lançado pelo comércio do pais. São, a nosso eZender, providências práticas, justas e saudáveis, já aconselhadas pela Caria de Teresopolis! Esperemos que, na sua execução, não lhes falte o apoio e a coope ração de tôdas as classes componentes da sociedade e do próprio govêrno. Sim, porque a crise não é irremediável, e o Brasil não pode perecer.
As entidades reprosentiitivas do co
Introdução
E^rÁ O Brasil \'ivendo um dos mais aní;ustiosos períodos dc sua história.
mércio nacional, signatárias dêste do cumento. tendo ultrapassado de há mutto aquele período cinhrionáiio em que
Mesmo ao mais descuidado dos obser
os órgãos de classe cuidam apenas dos
vadores não escapa a existência de uma
interesses particularistas dos seus as^ciados, —• convictas de que lhes 5 ® precipuamente a defesa dos interesses coletivos, — .sentem-se no dever de aler tar o govêrno, as classes que represen tam as classes trabalhadoras - a Macão'em geral - sobre os graves erros
sensação generalizada de mal estar, pro vocada pela instabilidade dos preços e
dos salários, c causadora dc um peno so desajustamento entre os ganhos in dividuais e o custo dc vida. em contínua ascenção.
Irrompem, cada vez mais freqüentes,
por todos cometidos, cujas conseqüên
em setores isolados, sérias crises de abas
cias poderão ser as mais funest.is para
tecimento, que fazem faltar procbitos in
os destinos da Pátria.
dispensáveis à vida do povo. Por outro lado, não se vislvimbra ain
da indício algum de bre\'e modificação dessa conjuntura, podendo mesmo dizerse que tendem a perdurar as causas de terminantes.
Em tais condições, reconhecida como
As causas determinantes
As dificuldades da hora atual brasi
leira resultam de causas externas e mter nas Alguns de nossos males encontram suas origens na situação geral do Toonáo, surgindo entre nós por fôrça da mter-
é a importância do imperativo econômi co nos destinos históricos dos povos, é natural em todos os homens de respon sabilidade a preocupação pelos proble mas da hora presente.
Urge que, ati'a-
vés de modificação do quadro, se res taure um ambiente de confiança 'no fu turo.
Não é possível esperar mais. Chegou o momento de cada um reconhecer e
de tôdas as excx ações e perEroclamar o sevi quinhão de responsabi- fsSante vosismos. Contra êsses fatores de or dade, esforçando-se leal e eficiente
mente no sentido da recuperação do bem estar perdido por todos.
dem imiversal, certamente nao pode o
u-ocíi cpnnr» colaborar com o espirito
4
Digesto Econômico
26
Dicesto Econômico
27
de serenidade e de justiça, que cons
camos uma política liberal, porque os
Brasil o encarccimento geral dos gêne
titui a sua diretriz tradicional na ordem
ato.s da administração pública atrás apon tados o desmentem. Igualmente não se poderia dizer que temos realizado uma
ros assim controlados, mesmo que não
ríodo. de pouco menos dc oito a mais
tivéssemos sofrido a inflação.
do \intc c sete bilhões de cruzeiros o
externa.
Já, entretanto, no que diz respeito às causas internas, que são muitas e sem
mos agir com eficiência e rapidez, no
economia planejada, porque se distin guiu .sobretudo a atividade governamen tal por uma atuação oportunista. O
sentido de corrigi-las e atenuar-lhes os
êxito de
dúvida rele\'antes, é certo que podere
efeitos. Basta que cada um se dispo nha a assumir a responsabilidade que lhe cabe no aparecimento e permanên cia de muitas de tais causas, quer por influência direta, quer por omissão, cupi dez, displicência ou incompetência. E que, confessadas as culpas, todos se disponliam a agir com espírito público e dedicação, colocando a fraternidade en tre os homens e a felicidade do Brasil
acima de quaí.squer interesses particularistas.
Comecemos pelas responsabilidades
dos nossos governos, que são as maior^. O primeiro e o mais grave dos erros que lhes podem ser atribuídos é o da falta de uma diretriz definida, cons tante e segura, em matéria de Política Econômica. Após a implantação da Re-
- pública, a Constituição de 1891 adotou, em matéria econômica, bases caraterís-
uma
Política
Econômica de
Todos ôstes fatos são do domínio públic<j. Repelimo-los apenas para que penetrem mais fvuulamentc na consciên
cia pública, servindo para fazer melhor compreender a urgência e significação
pende, ao contrário, dc uma constanlf na sua diretriz. Ou o Brasil procura restringir as intervenções do Estado na
tlêslc apêlo.
esfera econômica, só admitindo ação su
erário e desvio de elementos ativos que
pletiva e orientadora, e reservando a ação direta çlo Poder Público para os
poderiam ser aproveitados cm empreen
casos de omissão ou ínadcfpiação da
iniciativa privada; ou então adota, de uma vez, definidamente, um direcionis-
mo total, no qual cada setor de atisa-
dade terá o seu campo c o seu papel delineados com antecipação. Prosse guirmos nessa política é continuar a re tardar a expansão da economia nacionalFazendo
esta
crítica,
as
entidade.^
Também cresceu dcsmesviradamente o
funcionalismo com grave ônus para o dimentos privados mais profícuos. No campo da moeda e. no do crédito,
tomadas então ]>rovidências para absor ver prontamente tais excessos, à medi
da que SC produzissem, nem se cogitou de reduzir proporcionalmente o mon tante das quantias a empregar na sua
aquisição c fazer baixar os preços dos artigos importados. A imica medida ponderável, tomada pelo governo para absorver excessos do poder de compra,
ticamente liberais, mas a verdade é que, mesmo no período da sua vigência, fo ram praticados atentados seguidos con tra os seus postulados. A partir de 1930, essa falta do orientação ampliou-
diretriz. Ao contrário, em lugar de ado
se em extensão e profundidade. A ten
tá-la sem demora, permitimos que os
dência para grandes investimentos de dinheiro público em atividades inade
males preexistentes se agigantassem ^ que outros se lhes juntassem, além dos
quadas ao Estado; a criação de autar quias de controle econômico; o emís-
inevitáveis, trazidos pela gueira. As autarquias deviam ter-se Uirutado
souramento cie ouro e de cambiais não
siODÍsmo constante e crescente, a inter
à esfera da melhoria técnica da produ
venção desordenada em setores diversos da produção, deixando de permeio áreas
ção, a fim de propiciar um rebaixamento
aconteceu, emissões a jacto continuo clc
nos custos, com evidentes benefícios pa
livres de atividade privada, foram al
so elevou, em seis anos, de cinco para
ra os consumidores.
dezoito bilhões de cruzeiros.
guns dos caraterísticos da época que precedeu a atual redemocratizaçao do
foi a do lançamento dos bônus de guer A guerra nos alcançou ainda sem essa
Em vez disso, e descurando estes pon
ra, titulo (pie pela- sua apresentação de-
As ferrovias,
lhadas, arcaram com a sobrecarga
dos tráfegos marítimo e rodoviário, sem
receberem nenhum material novo. nem ao menos para compensar o desgaste. Não se cogitou dc estabelecei
Rime apropriado dc iirioridades, mndo-se em seu lugar o orbitno nd»^.iduaI, ao lado dc clamorosas e abusos, cni detrimento dos mterêsses
4,
relação ao mercado
d; proveitoso, para
rar a estabilidade dos preços c a nor^ , malidadc dos suprimentos. As ^ ! çóes, não controladas em , icentimram a falta de mercadorias cuja
ÍJcís èz já era manifesta. A produção , com medidas de nrientaçiio,
"Dcfieits" crônicos aliados ao cnle-
podiam deixar de gerar, como de fato papel moeda, cuja massa em circulação
tos essenciais, elas enveredaiam por uma intervenção nos domínios da economia
orientação superior, mas, ao contrário,
privada perturbando a normalidade de
muitos anos, em matéria de Política Eco nômica, como um barco sem roteiro cer to. Não é possível afirmar que' prati
liderado pelo Banco do Brasil, que se lançara em uma política de investimen
lítica que se poderia vaticinar para o
tica de preços. Tão errada foi essa po
às nossas necessidades.
feltnosa, pela imponlualidadc na sua
t.argado à própria sorte, tangido pela inflação de moeda legal, sem receber
produzir e comerciar, e por uma polí
Por seu lado. o nosso deficiente sis
tema de transportes não pôde atender
entrega e no i^agamento dos juros, êle mesmo se encarregou de depreciar.
Vem, assim, vivendo o Brasil, há
País.
preços.
corrente da quase completa
tuação, clcvando-as pouco a pouco a fim
A conjuntura internacional da gnerrfl
à moeda, desarticulando o sistema de
ra, quando se tornou evidente que, por longo prazo, as c.xportações excederiam largamente as importações. Não foram
fendendo pontos de vista reiterada e
fé no primado da iniciativa privada.
de cruzeiros o potencial monetário do País, desorganizando c pervertendo to das as atividades e o próprio CíinUer dos homens, produzindo pânico e a fofí^
em grande parte precàriamente apare
dc adaptar as taxas cambiais á nova .si
associações de classe e concretizada na Carta de Terczôpolis, reafirmam a sua
\olume dos depósitos bancários. Destarte quase quadruplicou, passan do de treze a quarenta e cinco bilhões
foram igualmente cometidos graves er ros, principalmente após o início da guer
subscritoras do presente documento, de
seguidamente manifestados por várias
inflacionista, elevando-so. no mesmo pe
clt artiU «ais não foi fomentada estímulo ao produtor. Nao se jH'
uma política inteligente clc
i
- ^ jes ''
letiva, de forma a restnnmr
:
secundárias, em proveito dai.
'
Da desorientação do credito 9"^ R
•,
bilitou empreendimentos pou» ^. ,
em condições normais e das
sas- já apontadas, resultou a si^a^o
j
hiper-emprêgo em que nos encontramos. A política de preços, apesar de for- j
mulada em tempo oportuno, pelo orgao |
estatal competente, limitou-se a tabela- J
tos excessivos, converteu-se o nosso sis
mentes parciais, a maior parte das ve- J
tema bancário em amplificador da onda
zes injustos e inoperantes, que trequen- -A
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de serenidade e de justiça, que cons
camos uma política liberal, porque os
Brasil o encarccimento geral dos gêne
titui a sua diretriz tradicional na ordem
ato.s da administração pública atrás apon tados o desmentem. Igualmente não se poderia dizer que temos realizado uma
ros assim controlados, mesmo que não
ríodo. de pouco menos dc oito a mais
tivéssemos sofrido a inflação.
do \intc c sete bilhões de cruzeiros o
externa.
Já, entretanto, no que diz respeito às causas internas, que são muitas e sem
mos agir com eficiência e rapidez, no
economia planejada, porque se distin guiu .sobretudo a atividade governamen tal por uma atuação oportunista. O
sentido de corrigi-las e atenuar-lhes os
êxito de
dúvida rele\'antes, é certo que podere
efeitos. Basta que cada um se dispo nha a assumir a responsabilidade que lhe cabe no aparecimento e permanên cia de muitas de tais causas, quer por influência direta, quer por omissão, cupi dez, displicência ou incompetência. E que, confessadas as culpas, todos se disponliam a agir com espírito público e dedicação, colocando a fraternidade en tre os homens e a felicidade do Brasil
acima de quaí.squer interesses particularistas.
Comecemos pelas responsabilidades
dos nossos governos, que são as maior^. O primeiro e o mais grave dos erros que lhes podem ser atribuídos é o da falta de uma diretriz definida, cons tante e segura, em matéria de Política Econômica. Após a implantação da Re-
- pública, a Constituição de 1891 adotou, em matéria econômica, bases caraterís-
uma
Política
Econômica de
Todos ôstes fatos são do domínio públic<j. Repelimo-los apenas para que penetrem mais fvuulamentc na consciên
cia pública, servindo para fazer melhor compreender a urgência e significação
pende, ao contrário, dc uma constanlf na sua diretriz. Ou o Brasil procura restringir as intervenções do Estado na
tlêslc apêlo.
esfera econômica, só admitindo ação su
erário e desvio de elementos ativos que
pletiva e orientadora, e reservando a ação direta çlo Poder Público para os
poderiam ser aproveitados cm empreen
casos de omissão ou ínadcfpiação da
iniciativa privada; ou então adota, de uma vez, definidamente, um direcionis-
mo total, no qual cada setor de atisa-
dade terá o seu campo c o seu papel delineados com antecipação. Prosse guirmos nessa política é continuar a re tardar a expansão da economia nacionalFazendo
esta
crítica,
as
entidade.^
Também cresceu dcsmesviradamente o
funcionalismo com grave ônus para o dimentos privados mais profícuos. No campo da moeda e. no do crédito,
tomadas então ]>rovidências para absor ver prontamente tais excessos, à medi
da que SC produzissem, nem se cogitou de reduzir proporcionalmente o mon tante das quantias a empregar na sua
aquisição c fazer baixar os preços dos artigos importados. A imica medida ponderável, tomada pelo governo para absorver excessos do poder de compra,
ticamente liberais, mas a verdade é que, mesmo no período da sua vigência, fo ram praticados atentados seguidos con tra os seus postulados. A partir de 1930, essa falta do orientação ampliou-
diretriz. Ao contrário, em lugar de ado
se em extensão e profundidade. A ten
tá-la sem demora, permitimos que os
dência para grandes investimentos de dinheiro público em atividades inade
males preexistentes se agigantassem ^ que outros se lhes juntassem, além dos
quadas ao Estado; a criação de autar quias de controle econômico; o emís-
inevitáveis, trazidos pela gueira. As autarquias deviam ter-se Uirutado
souramento cie ouro e de cambiais não
siODÍsmo constante e crescente, a inter
à esfera da melhoria técnica da produ
venção desordenada em setores diversos da produção, deixando de permeio áreas
ção, a fim de propiciar um rebaixamento
aconteceu, emissões a jacto continuo clc
nos custos, com evidentes benefícios pa
livres de atividade privada, foram al
so elevou, em seis anos, de cinco para
ra os consumidores.
dezoito bilhões de cruzeiros.
guns dos caraterísticos da época que precedeu a atual redemocratizaçao do
foi a do lançamento dos bônus de guer A guerra nos alcançou ainda sem essa
Em vez disso, e descurando estes pon
ra, titulo (pie pela- sua apresentação de-
As ferrovias,
lhadas, arcaram com a sobrecarga
dos tráfegos marítimo e rodoviário, sem
receberem nenhum material novo. nem ao menos para compensar o desgaste. Não se cogitou dc estabelecei
Rime apropriado dc iirioridades, mndo-se em seu lugar o orbitno nd»^.iduaI, ao lado dc clamorosas e abusos, cni detrimento dos mterêsses
4,
relação ao mercado
d; proveitoso, para
rar a estabilidade dos preços c a nor^ , malidadc dos suprimentos. As ^ ! çóes, não controladas em , icentimram a falta de mercadorias cuja
ÍJcís èz já era manifesta. A produção , com medidas de nrientaçiio,
"Dcfieits" crônicos aliados ao cnle-
podiam deixar de gerar, como de fato papel moeda, cuja massa em circulação
tos essenciais, elas enveredaiam por uma intervenção nos domínios da economia
orientação superior, mas, ao contrário,
privada perturbando a normalidade de
muitos anos, em matéria de Política Eco nômica, como um barco sem roteiro cer to. Não é possível afirmar que' prati
liderado pelo Banco do Brasil, que se lançara em uma política de investimen
lítica que se poderia vaticinar para o
tica de preços. Tão errada foi essa po
às nossas necessidades.
feltnosa, pela imponlualidadc na sua
t.argado à própria sorte, tangido pela inflação de moeda legal, sem receber
produzir e comerciar, e por uma polí
Por seu lado. o nosso deficiente sis
tema de transportes não pôde atender
entrega e no i^agamento dos juros, êle mesmo se encarregou de depreciar.
Vem, assim, vivendo o Brasil, há
País.
preços.
corrente da quase completa
tuação, clcvando-as pouco a pouco a fim
A conjuntura internacional da gnerrfl
à moeda, desarticulando o sistema de
ra, quando se tornou evidente que, por longo prazo, as c.xportações excederiam largamente as importações. Não foram
fendendo pontos de vista reiterada e
fé no primado da iniciativa privada.
de cruzeiros o potencial monetário do País, desorganizando c pervertendo to das as atividades e o próprio CíinUer dos homens, produzindo pânico e a fofí^
em grande parte precàriamente apare
dc adaptar as taxas cambiais á nova .si
associações de classe e concretizada na Carta de Terczôpolis, reafirmam a sua
\olume dos depósitos bancários. Destarte quase quadruplicou, passan do de treze a quarenta e cinco bilhões
foram igualmente cometidos graves er ros, principalmente após o início da guer
subscritoras do presente documento, de
seguidamente manifestados por várias
inflacionista, elevando-so. no mesmo pe
clt artiU «ais não foi fomentada estímulo ao produtor. Nao se jH'
uma política inteligente clc
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- ^ jes ''
letiva, de forma a restnnmr
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secundárias, em proveito dai.
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Da desorientação do credito 9"^ R
•,
bilitou empreendimentos pou» ^. ,
em condições normais e das
sas- já apontadas, resultou a si^a^o
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hiper-emprêgo em que nos encontramos. A política de preços, apesar de for- j
mulada em tempo oportuno, pelo orgao |
estatal competente, limitou-se a tabela- J
tos excessivos, converteu-se o nosso sis
mentes parciais, a maior parte das ve- J
tema bancário em amplificador da onda
zes injustos e inoperantes, que trequen- -A
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o uN
DicKSTO EfiONONflCfl
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-temente apenas serviram para perturbar a produção e os mercados, sem prote ger o consumidor. Não se conseguiu sequer efetivar um racionamento gene ralizado dos artigos escassos, nem mes mo uma fiscalização criteriosa, embora
severa, para obrigar a obediência ao tabelamento e, assim, cercear o merca
do negro.
A ação das autoridades foi,
via de regra, intervalada, desordenada •e 'freqüentemente intempestiva.
O governo descurou completamente a preparação psicológica do nosso povo. Em \ez de salientar que a guerra signi ficaria para todos em verdade "suor,
sangue e lágrimas",
a euforia oficial
apontava ao País um futuro de abun
pertenciam à classe pósilf) deliberado de crar a curto prazo e comprometem o bom
c fjiu-', com o procs^jccular e de lu )i(ir (jiialf|U('r meio. nonu- do comércio.
Não será, entretanto, acobertados com o
nosso prestígio, que ésscs responsáveis poderão contar com o apoio das nossas associações.
Elas, ao contrário, envida
rão todos os esforços para f|uc eles re cebam a punição merecida, cxcluindo-os de seu seio.
Pecaram também a.s classes produto ras por omissão, (piando deixaram de agir espontânea e coordenadamente. Se era certo que a ação go\-ernaincnta] caó
tica e dispersiva não lhes inspirava con fiança, elas, por seu lado, permanece,-
dância e de rifiuezas, resultante da con flagração, enquanto paralelamente dava
ram desarticuladas até o Primeiro Con
o exemplo dos gastos supérfluos e das despesas suntuárías. O atual govêmo, liquidante de um imenso passivo, em reiteradas declara
trando a isenção de ânimo com que as
ções, ]'á mostrou reconhecer a gravidade
gresso Brasileiro de Economia. Estas declarações imparciais, demons
classes comerciais se dirigem ao Brasil,
dão-lhes a necessária autoridade para
da situação e vem procurando remc-
apontar, também, as culpas que a ou tros cabem pela situação atual.
com toda a sinceridade, que deve em
nacionais, embora tenha obtido acrés
Ãá-la. Mas também é forçoso declarar,
pregar mais firmeza em .sua ação sanea-
dora geral e mesmo na repressiva de
fraudes e abusos.
Para que desempe
nhe a sua parte, que é a maior, no reerguimento do País, proporcionando a este •uma inadiável reparação dos males cau sados pelos seus antecessores, urge que
Uma grande parte dos trabalhadores
cimos sucessivos de salário que, comple
ta ou aproximadamente, se ajustaram aos novos níveis do custo de vida, não tra tou de se beneficiar na medida de tais
aumentos, preferindo ampliar, com o sa crifício da produção, o número de suas
horas de folga, e prejudicando o seu
D1CE.ST0 Econó.micí)
29
Mas, pro.ssigamos esta análise.
Quando, há algum tenijio. foi j-iennt-
Utla a renrgani-Aição dos partidos polí
ticos, \ima grande esperança ilumhuni o.s espíritos.
normalizaçã») da \i(la
domocrAliea surgia eom a promessa de renovação di' métodos e de progrania.s, decisivos para a melhoria da situação
gera! do Paí.s, criando gra\cs vesponsabilitlades para as nossas agremiações partidárias.
Ê necessário que sua atua-
çao, porém, corresponda ao conteúdo
social o econômico dc seus progr.amas,
para que não xcnba a ficar \-àzia dc
sentido. A èsse ]>ropôsitr) é conforta dor verificar-.se a existência de uma cons
ciência econômica na atual Assembléia Constituinte.
Toma-se indispensável também que
dade, nem todos os jornais souberam orientar suas atitudes no sentido da
educação do povo. Alguns cederam às tentaç-ões do .sensacionalismo, sem per ceberem que, com tal atitude, vinham
lho e o decré.scinio da proclutivídade in
mante da falta de assiduidade ao traba
comércio, cm virtude dos abusos dc uma minoria de aproveitadores, não cau
Não se suponha que as enüdades sigisentar-se
teiramente de Infelizmente
urodutoras íosos que se « p
^ seio das classes de inescrupuda atual situaminoria encon-
?mm-rnumerosos aventureiros, que não
tando os efeitos da inflação.
o espírito do nosso trabalhador, e que vem se refletindo em greves sucessivas.
Muitas visaram e visam ainda objetivos puramente políticos, sem atenderem bem para as suas conseqüências sociais e econômicas.
nômica.
Os ataques indiscriminados ao
sam apenas desasso.s.sêgo e danos de or
dem nacional.
Èles repercutem no ex
terior, desmoralizando
É também hora de dizer com fran queza, e desassombro que existe um tra balho dissolvente que está intoxicando
:
Èles ain
da não se capacitaram de que podem constituir-se em dcci.sivo fator no cirm-
batc aos excessos no terreno dos pre
ços. Sua fraqueza o seu descaso tem sido grandes responsáveis pela expansao do incrcado negro.
E muitas \êzes tem
sido o consumidor dc maior poder acjui-
sili\'0 o causador do desaparecimento de gêneros do mercado, comprando e.veessivamente i^ara acmmilar em estoquei'
domésticos o que em seguida passa a tallar nos lares dos que não llies podem seguir o exemplo. Sem uma conivên cia entre produtores ou comerciantes
gro comprando úmcamentc o mdispcn
cometidos. Restaurada, porém, a liber
nômica.
quantidade de bens de consumo aumen
Por fim é liroeiso dizer uma palavria aos consumidores brasileiros.
pcimitía alertar o povo contra os erros
litada de agir, asfi.viada pela censura, ameaçada de represálias, o cpie não lhe
«Srayar ainda mais a conjuntura eco
classes e as responsabilidades
de orientar as massas.
mercado negro não teria atingido as pr porções registadas. Cabe a brasileiros uma parcela dc sacrifício, j < ra a redenção dos erros comuns. A Par-
próprio bem estar. As estatísticas revelam o índice alar
dividual, com a conseqüente redução da
cm seus comentários excitando ao invés
h'da a impren.sa não so deixe des\'iar Durante mui to tempo, e precisamente no período em fjoe esti\eram atuando as mais podero.sas cansas geradoras dos males presen tes, ela esteve materialmente impossibi de sua elevada missão.
planeíe e execute, sem vacilações, um programa de medidas racionais, que
apresse a desejada recuperação eco
.A pretexto do criticas a governos, classes
ou atitudes, algumas se têm excedido^
o
crédito
indi
vidual e coletivo, comprometendo um patrimônio construído em gerações, q\ie
transviados e consumidores egoístas, o
te que compete ao consumidor sistència às tenl.içõcs do mercado sável à sua subsLstência.
Reflexões sôbre o dia de amanhã Estudada assim, em sua natureza, cau sas e efeitos, a conjuntura que
rá suportar por mais tempo um ta tado de coisas.
mente à.s nossas transmissoras radiofô
nicas que, com o seu poder de pene tração, precisam compreender o grande papel que lhes cabe na hora presente.
.
A nenhum brasileiro digno
a permanência dos males Pela sua debelação é o
P' "
SSl^/o°r^SsrC;âes^odeL^uiUbrio a=.
tnuítas. vezes serviu para resguardar o
crédito público do Brasil no estrangeiro. Estas ponderações se dirigem igual
^
ô fácil concluir que a Naçao
tiSi:
^ em prlmeicomo sempre o rizeun".
a sua cooperação espontânea e desinte ressada.
^
.
Como políüca de emergencia e pn-
meira medida concreta para o novo m-
■p.
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-temente apenas serviram para perturbar a produção e os mercados, sem prote ger o consumidor. Não se conseguiu sequer efetivar um racionamento gene ralizado dos artigos escassos, nem mes mo uma fiscalização criteriosa, embora
severa, para obrigar a obediência ao tabelamento e, assim, cercear o merca
do negro.
A ação das autoridades foi,
via de regra, intervalada, desordenada •e 'freqüentemente intempestiva.
O governo descurou completamente a preparação psicológica do nosso povo. Em \ez de salientar que a guerra signi ficaria para todos em verdade "suor,
sangue e lágrimas",
a euforia oficial
apontava ao País um futuro de abun
pertenciam à classe pósilf) deliberado de crar a curto prazo e comprometem o bom
c fjiu-', com o procs^jccular e de lu )i(ir (jiialf|U('r meio. nonu- do comércio.
Não será, entretanto, acobertados com o
nosso prestígio, que ésscs responsáveis poderão contar com o apoio das nossas associações.
Elas, ao contrário, envida
rão todos os esforços para f|uc eles re cebam a punição merecida, cxcluindo-os de seu seio.
Pecaram também a.s classes produto ras por omissão, (piando deixaram de agir espontânea e coordenadamente. Se era certo que a ação go\-ernaincnta] caó
tica e dispersiva não lhes inspirava con fiança, elas, por seu lado, permanece,-
dância e de rifiuezas, resultante da con flagração, enquanto paralelamente dava
ram desarticuladas até o Primeiro Con
o exemplo dos gastos supérfluos e das despesas suntuárías. O atual govêmo, liquidante de um imenso passivo, em reiteradas declara
trando a isenção de ânimo com que as
ções, ]'á mostrou reconhecer a gravidade
gresso Brasileiro de Economia. Estas declarações imparciais, demons
classes comerciais se dirigem ao Brasil,
dão-lhes a necessária autoridade para
da situação e vem procurando remc-
apontar, também, as culpas que a ou tros cabem pela situação atual.
com toda a sinceridade, que deve em
nacionais, embora tenha obtido acrés
Ãá-la. Mas também é forçoso declarar,
pregar mais firmeza em .sua ação sanea-
dora geral e mesmo na repressiva de
fraudes e abusos.
Para que desempe
nhe a sua parte, que é a maior, no reerguimento do País, proporcionando a este •uma inadiável reparação dos males cau sados pelos seus antecessores, urge que
Uma grande parte dos trabalhadores
cimos sucessivos de salário que, comple
ta ou aproximadamente, se ajustaram aos novos níveis do custo de vida, não tra tou de se beneficiar na medida de tais
aumentos, preferindo ampliar, com o sa crifício da produção, o número de suas
horas de folga, e prejudicando o seu
D1CE.ST0 Econó.micí)
29
Mas, pro.ssigamos esta análise.
Quando, há algum tenijio. foi j-iennt-
Utla a renrgani-Aição dos partidos polí
ticos, \ima grande esperança ilumhuni o.s espíritos.
normalizaçã») da \i(la
domocrAliea surgia eom a promessa de renovação di' métodos e de progrania.s, decisivos para a melhoria da situação
gera! do Paí.s, criando gra\cs vesponsabilitlades para as nossas agremiações partidárias.
Ê necessário que sua atua-
çao, porém, corresponda ao conteúdo
social o econômico dc seus progr.amas,
para que não xcnba a ficar \-àzia dc
sentido. A èsse ]>ropôsitr) é conforta dor verificar-.se a existência de uma cons
ciência econômica na atual Assembléia Constituinte.
Toma-se indispensável também que
dade, nem todos os jornais souberam orientar suas atitudes no sentido da
educação do povo. Alguns cederam às tentaç-ões do .sensacionalismo, sem per ceberem que, com tal atitude, vinham
lho e o decré.scinio da proclutivídade in
mante da falta de assiduidade ao traba
comércio, cm virtude dos abusos dc uma minoria de aproveitadores, não cau
Não se suponha que as enüdades sigisentar-se
teiramente de Infelizmente
urodutoras íosos que se « p
^ seio das classes de inescrupuda atual situaminoria encon-
?mm-rnumerosos aventureiros, que não
tando os efeitos da inflação.
o espírito do nosso trabalhador, e que vem se refletindo em greves sucessivas.
Muitas visaram e visam ainda objetivos puramente políticos, sem atenderem bem para as suas conseqüências sociais e econômicas.
nômica.
Os ataques indiscriminados ao
sam apenas desasso.s.sêgo e danos de or
dem nacional.
Èles repercutem no ex
terior, desmoralizando
É também hora de dizer com fran queza, e desassombro que existe um tra balho dissolvente que está intoxicando
:
Èles ain
da não se capacitaram de que podem constituir-se em dcci.sivo fator no cirm-
batc aos excessos no terreno dos pre
ços. Sua fraqueza o seu descaso tem sido grandes responsáveis pela expansao do incrcado negro.
E muitas \êzes tem
sido o consumidor dc maior poder acjui-
sili\'0 o causador do desaparecimento de gêneros do mercado, comprando e.veessivamente i^ara acmmilar em estoquei'
domésticos o que em seguida passa a tallar nos lares dos que não llies podem seguir o exemplo. Sem uma conivên cia entre produtores ou comerciantes
gro comprando úmcamentc o mdispcn
cometidos. Restaurada, porém, a liber
nômica.
quantidade de bens de consumo aumen
Por fim é liroeiso dizer uma palavria aos consumidores brasileiros.
pcimitía alertar o povo contra os erros
litada de agir, asfi.viada pela censura, ameaçada de represálias, o cpie não lhe
«Srayar ainda mais a conjuntura eco
classes e as responsabilidades
de orientar as massas.
mercado negro não teria atingido as pr porções registadas. Cabe a brasileiros uma parcela dc sacrifício, j < ra a redenção dos erros comuns. A Par-
próprio bem estar. As estatísticas revelam o índice alar
dividual, com a conseqüente redução da
cm seus comentários excitando ao invés
h'da a impren.sa não so deixe des\'iar Durante mui to tempo, e precisamente no período em fjoe esti\eram atuando as mais podero.sas cansas geradoras dos males presen tes, ela esteve materialmente impossibi de sua elevada missão.
planeíe e execute, sem vacilações, um programa de medidas racionais, que
apresse a desejada recuperação eco
.A pretexto do criticas a governos, classes
ou atitudes, algumas se têm excedido^
o
crédito
indi
vidual e coletivo, comprometendo um patrimônio construído em gerações, q\ie
transviados e consumidores egoístas, o
te que compete ao consumidor sistència às tenl.içõcs do mercado sável à sua subsLstência.
Reflexões sôbre o dia de amanhã Estudada assim, em sua natureza, cau sas e efeitos, a conjuntura que
rá suportar por mais tempo um ta tado de coisas.
mente à.s nossas transmissoras radiofô
nicas que, com o seu poder de pene tração, precisam compreender o grande papel que lhes cabe na hora presente.
.
A nenhum brasileiro digno
a permanência dos males Pela sua debelação é o
P' "
SSl^/o°r^SsrC;âes^odeL^uiUbrio a=.
tnuítas. vezes serviu para resguardar o
crédito público do Brasil no estrangeiro. Estas ponderações se dirigem igual
^
ô fácil concluir que a Naçao
tiSi:
^ em prlmeicomo sempre o rizeun".
a sua cooperação espontânea e desinte ressada.
^
.
Como políüca de emergencia e pn-
meira medida concreta para o novo m-
.H.WI,
Digksto Econômico
30
os múltiplos órgãos, criados durante a
dos aos que os con\ocam para a desor dem, quer melhorando a sua produtivi
guerra, de forma desordenada, com fun
dade e a sua a.ssiduidadc ao trabalho, o
mo a ser traçado, e reconliecendo que ções mal definidas e por vezes colídentes, sem recursos adequados e suficien tes para garantir o êxito de sua tarefa, não poderiam deixar de tomar, como tomaram, ainda mais caótica a situação econômica em que estamos \ivendo, ur-
Çe extingui-los e criar um organismo único que reuna todos os requisitos ne
cessários para uma ação enérgica e pro fícua.
Êsse organismo, imprescindível para pôr ordem e método na ação do Esta do, principalmente no setor da distri buição e consumo, reclama, para o ca
bal desempenho de seus objetivos disciplinadores, urwntes e relevantes, uma es
trutura que lhe assegure autoridade, ca pacidades 8 meios.
Aos trabalhadores, que constituem numerosa parcela do povo, também é imperativa a normalidade da nossa vi da econômica, sem a qual serão êles
duramente sacrificados. Faz-se, portan to, necessário que os trabalhadores na
cionais se capacitem de que precisam colaborar na obra de recuperação eco nômica do Brasil, quer fechando os ouvi
Pão Nosso de Cada Dia
que lhes permitirá, pelo.s proventos daí resultantes, constituir re.servas para even
Por que não temos trigo
tualidades futuras.
Por .seu lado, que a imprensa, o rá
de atender ao menos às
interno? Esta pergunta an
dio, os partido.s políticos, os consumido res, reunidos todos pela plena consciên
da atualmente de boca em
cia da gravidade da hora, colaborem, com espirito público e ânimo forte, nes
pão que perturba a tran
nossas necessidades, o pre
sente artigo articula argu mentos probativos de tese inteiramente oposta: o tri
hôca, em face da falta de
te trabalho inadiável de reerguimento do Brasil.
Ao mesmo tempo em que formula
estes apelos, a nossa classe se compro mete, publicamente, a atuar, pelos meios
qüilidade de muitas famílias brasileiras. Contra as objeções que alegam a impraiicahilidade, em grande escala, de
go brasileiro é econòmicamcnte possí vel, máximo na presente conjuntura
j^iNDA recentemente, agrônomos espe
çanhosas. Do trigo usam sòmente pa ra fazerem hóstias e alguns mimos".
cialmente comissionados pelo Servi-
6 nos setòrcs ao seu alcance, para o êxito da obra comum.
uma lavoura iritícola capaz
mcional para o consutno
to de Expansão do Trigo, departamen to do Ministério da Agricultura, percor
A ela, cx)mo às
demais, importa sobremodo o empreen dimento de.ssa tarefa, para a conjuração de graves perigos. A continuação da
reram várias zonas do nos.so Estado, em estudo sôbre as possibilidades de
queda do poder de compra da moeda; os outros males da inflação; o enfraque cimento dos mercados; a exacerbação
desenvolvimento da cultura frumentí-
eia. Os referidos técnicos, que contanim corn a colaboração de colegas da becretaria da Agricultura de São Pau lo, orientaram as suas observações em
pública, representam motivos de inquie
tação para todos os bons patriotas que vêem, em tais fatos, uma ameaça às nossas tradições, às nossas crenças, às nossas instituições e até mesmo à nos sa soberania.
mundial.
Nos "Inventários e Tesbamentos", edi
tados pelo Departamento do Arquivo de São Paulo, c CUJOS primeiros 27 volu mes forneceram o material com que o
prof. Alcântara Machado elaborou o seu famoso estudo sôbre a "Vida e morte
do bandeirante", são numerosas a.s refe rências a trigais paulistanos e a instru mentos da lavoura respectiva.
t^o dos fatôres geológicos e climatCTicos. Chegaram, por fim, à conclu são cle_ que as serras do interior pau
A triticultura no Rio Grande do Sul também não é recente. Pelo contrário,
lista são, de um modo geral, próprias
senvolvera na antiga província de Sao Pedro, de maneira a não só abastecer as populações locais, como a contar
pam o cultivo do trigo.
Esse resultado não pode absolutamen te parecer inesperado para os que co nhecem a evolução das principais la-
já em fins do século XVIII ela se de
da com excedentes que eram exportados para outros pontos do Brasil e para a
vouras que iá floresceram em nosso ter-
metrópole portuguesa. Sòmente a par
CONFERÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DO CAFÉ EM CHICAGO
" lu Gabriel Soares tempos velho de coloniais. Sousa, escreO
tir de 1818 é que os trigais gaúchos en
Com a presença^ cêrca de seiscentos delegados, inclusive representantes dos principais países produtor^ de café da América Latina, será realizada de 9 o 12
vendo em 1587, já informava: "Nestas
do corrente mês de setembro, em Chicago, a conferência anual da Associação Nacional do Café.
capitanias de São Vicente e Santo Ama-
I
ro são cs ares frios e temperados como
P,
em Espanha, cuia terra é mui sadia e
de frescas delgadas águas, em as quais se dá o açúcar muito bem, e se dá trigo
traram em decadência, sendo afinal re legados a segundo plano. segundo o que geralmente se _ ria concorrido a doença chamada mr
rugem, que destruiu grande parte
as
coOieitas. Contudo, outros fatôre^ co
Um porta-voz da ^sociação disse que ainda não foi elaborada a agenda dos trabalhos da conferência porque esta será adaptada à situação que prevalecer no momento. Referiu-se principalmente à regulamentação norte-americana do preço
e cevada, do que se não usa na terra
mo o interêsse por outras atividades e a concorrência do produto estrangeiro,
por os mantimentos dela serem muito
do café, pois poderão ocorrer modificações antes de ser iniciada a reunião. Há algum tempo os torradores de café estão pedindo providências do govênu)
devem ter também desanimado os plan
moradores são mui abastados e de mui
tadores, de cujas terras, aliás, segundo depoimento de Solano Pena Gusman,
to pescado e marisco, onde se dão ta-
saíram as primeiras sementes que, via
que um palmo e algumas são muito fa.-
tina.
e o porta-voz indicou que, ocorra ou não a modificação na política de regulamen tação de preços, o assunto será, provàvehnente, um dos principais temas da coivferência.
bons e facilimos de granjear, de que os
j
manhas ostras que têm a casca maior
Uruguai, foram introduzidas na Argen
- *n
.H.WI,
Digksto Econômico
30
os múltiplos órgãos, criados durante a
dos aos que os con\ocam para a desor dem, quer melhorando a sua produtivi
guerra, de forma desordenada, com fun
dade e a sua a.ssiduidadc ao trabalho, o
mo a ser traçado, e reconliecendo que ções mal definidas e por vezes colídentes, sem recursos adequados e suficien tes para garantir o êxito de sua tarefa, não poderiam deixar de tomar, como tomaram, ainda mais caótica a situação econômica em que estamos \ivendo, ur-
Çe extingui-los e criar um organismo único que reuna todos os requisitos ne
cessários para uma ação enérgica e pro fícua.
Êsse organismo, imprescindível para pôr ordem e método na ação do Esta do, principalmente no setor da distri buição e consumo, reclama, para o ca
bal desempenho de seus objetivos disciplinadores, urwntes e relevantes, uma es
trutura que lhe assegure autoridade, ca pacidades 8 meios.
Aos trabalhadores, que constituem numerosa parcela do povo, também é imperativa a normalidade da nossa vi da econômica, sem a qual serão êles
duramente sacrificados. Faz-se, portan to, necessário que os trabalhadores na
cionais se capacitem de que precisam colaborar na obra de recuperação eco nômica do Brasil, quer fechando os ouvi
Pão Nosso de Cada Dia
que lhes permitirá, pelo.s proventos daí resultantes, constituir re.servas para even
Por que não temos trigo
tualidades futuras.
Por .seu lado, que a imprensa, o rá
de atender ao menos às
interno? Esta pergunta an
dio, os partido.s políticos, os consumido res, reunidos todos pela plena consciên
da atualmente de boca em
cia da gravidade da hora, colaborem, com espirito público e ânimo forte, nes
pão que perturba a tran
nossas necessidades, o pre
sente artigo articula argu mentos probativos de tese inteiramente oposta: o tri
hôca, em face da falta de
te trabalho inadiável de reerguimento do Brasil.
Ao mesmo tempo em que formula
estes apelos, a nossa classe se compro mete, publicamente, a atuar, pelos meios
qüilidade de muitas famílias brasileiras. Contra as objeções que alegam a impraiicahilidade, em grande escala, de
go brasileiro é econòmicamcnte possí vel, máximo na presente conjuntura
j^iNDA recentemente, agrônomos espe
çanhosas. Do trigo usam sòmente pa ra fazerem hóstias e alguns mimos".
cialmente comissionados pelo Servi-
6 nos setòrcs ao seu alcance, para o êxito da obra comum.
uma lavoura iritícola capaz
mcional para o consutno
to de Expansão do Trigo, departamen to do Ministério da Agricultura, percor
A ela, cx)mo às
demais, importa sobremodo o empreen dimento de.ssa tarefa, para a conjuração de graves perigos. A continuação da
reram várias zonas do nos.so Estado, em estudo sôbre as possibilidades de
queda do poder de compra da moeda; os outros males da inflação; o enfraque cimento dos mercados; a exacerbação
desenvolvimento da cultura frumentí-
eia. Os referidos técnicos, que contanim corn a colaboração de colegas da becretaria da Agricultura de São Pau lo, orientaram as suas observações em
pública, representam motivos de inquie
tação para todos os bons patriotas que vêem, em tais fatos, uma ameaça às nossas tradições, às nossas crenças, às nossas instituições e até mesmo à nos sa soberania.
mundial.
Nos "Inventários e Tesbamentos", edi
tados pelo Departamento do Arquivo de São Paulo, c CUJOS primeiros 27 volu mes forneceram o material com que o
prof. Alcântara Machado elaborou o seu famoso estudo sôbre a "Vida e morte
do bandeirante", são numerosas a.s refe rências a trigais paulistanos e a instru mentos da lavoura respectiva.
t^o dos fatôres geológicos e climatCTicos. Chegaram, por fim, à conclu são cle_ que as serras do interior pau
A triticultura no Rio Grande do Sul também não é recente. Pelo contrário,
lista são, de um modo geral, próprias
senvolvera na antiga província de Sao Pedro, de maneira a não só abastecer as populações locais, como a contar
pam o cultivo do trigo.
Esse resultado não pode absolutamen te parecer inesperado para os que co nhecem a evolução das principais la-
já em fins do século XVIII ela se de
da com excedentes que eram exportados para outros pontos do Brasil e para a
vouras que iá floresceram em nosso ter-
metrópole portuguesa. Sòmente a par
CONFERÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DO CAFÉ EM CHICAGO
" lu Gabriel Soares tempos velho de coloniais. Sousa, escreO
tir de 1818 é que os trigais gaúchos en
Com a presença^ cêrca de seiscentos delegados, inclusive representantes dos principais países produtor^ de café da América Latina, será realizada de 9 o 12
vendo em 1587, já informava: "Nestas
do corrente mês de setembro, em Chicago, a conferência anual da Associação Nacional do Café.
capitanias de São Vicente e Santo Ama-
I
ro são cs ares frios e temperados como
P,
em Espanha, cuia terra é mui sadia e
de frescas delgadas águas, em as quais se dá o açúcar muito bem, e se dá trigo
traram em decadência, sendo afinal re legados a segundo plano. segundo o que geralmente se _ ria concorrido a doença chamada mr
rugem, que destruiu grande parte
as
coOieitas. Contudo, outros fatôre^ co
Um porta-voz da ^sociação disse que ainda não foi elaborada a agenda dos trabalhos da conferência porque esta será adaptada à situação que prevalecer no momento. Referiu-se principalmente à regulamentação norte-americana do preço
e cevada, do que se não usa na terra
mo o interêsse por outras atividades e a concorrência do produto estrangeiro,
por os mantimentos dela serem muito
do café, pois poderão ocorrer modificações antes de ser iniciada a reunião. Há algum tempo os torradores de café estão pedindo providências do govênu)
devem ter também desanimado os plan
moradores são mui abastados e de mui
tadores, de cujas terras, aliás, segundo depoimento de Solano Pena Gusman,
to pescado e marisco, onde se dão ta-
saíram as primeiras sementes que, via
que um palmo e algumas são muito fa.-
tina.
e o porta-voz indicou que, ocorra ou não a modificação na política de regulamen tação de preços, o assunto será, provàvehnente, um dos principais temas da coivferência.
bons e facilimos de granjear, de que os
j
manhas ostras que têm a casca maior
Uruguai, foram introduzidas na Argen
- *n
xt».
^
DH;KsTn EconoMICO
32
A moderna produção brasileira Como se vè, pelos fatos, indiscutíveis
do passado, o problema do trigo no Bra sil já escapa da órbita agronômica. Não mi-s faltam nem terras nem climas ade
últimos tempos, não ihogoii ainda a c.ssa.s cifras, pois tem .si<lo c-alculado em 1.200.000 toneladas.
Tal estimatnti
DEPARTAMENTOS
decorre cios seguintes alagrisníos:
DA
Imporlação brasileira dc lri<io 1938-1944
quados ao cultivo do importante cereal, ürh estudioso do assunto, o dr. Gomes
Ano
Toneladas
tos anos atrás afirmava categòricamente:
Valor
cm
mil Cr$
do Canno, no seu 1í\to "O problema nacional da produ(,ão do trigo", liá mui
536.494 353.592
★ SECRETARIA
471.309 482.653
★ DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO
1.097.322
do Sul podem produzir trigo como la voura corrente, ao alcance de quem (pier
1943
1.037.160 966.835 8.57.937 894.895 945.733 1.042.601
que seja. Admitamos, porém, que, dc
1944
1.200.935
toda essa extensão de cerca de
(Média do período: 1.000.000 de tons.)
"Todas as terras altas de Minas Ge
rais, Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande
S.OOO.ÜOO de quilômetros quadrados, tão sòmente a vigésima parte, ou sejam 15.000.000 de hectares, possua condi ções ótimas para tal cultura. Reduza
mos ainda mais, admitindo que se se meie apenas 1.000.000 de hectares. Unicamente com esse milhão de hecta
res produzir-sc-á trigo, não só para o nosso consumo intenro, mas até para SC exportar! "O que afirmo demon.stra-se com al-
gari.sino.s e boa lógica. Sabe-se que, nos principais países cultivadores de tri
go, êste produz em média 4.000, 3.000, 2.000, 1.500, l.OOO e até mesmo 500
quilos de grãos por hectare". O mesmo escritor, depois de obser
var que no Rio Grande do Sul, em pe quenas culturas, já se haviam verifica-
1938 1939
1940 1941 1942
O conhecido
772.904
de
Sousa Amaral) admite que a iiroduçSo nacional atinja atualmente 200.000 to neladas, cpie se somariam assim à mé dia de importação tirada para os anos 1938-1944, ou seja 1.000.000 de tone ladas. Alcançaríamos, deste modo, O total do consumo, ou sejam 1.200.000 toneladas.
Multo, portanto, teremos que cami nhar em matéria Iritícola, pura alcan
çarmos as previsões do dr. Gomes d» nacionais
terão
simplesmente que expandir-se sete ve zes e meia para a auto-suflciência no mercado interno.
A área plantada no país mos, anunciava a existência em nosso
consumo médio de nosso pais, nestes
★ DEPARTAMENTO LEGAL SEÇÃO
-
★ DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS GERAIS
★ DEPARTAMENTO DE EXPANSÃO E PROPAGANDA
★ DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS ★ BOLETIM DIÁRIO
★ BOLETIM SEMANAL E DIGESTO ECONÔMICO ★ CONSELHO DAS ASSOCIAÇÕES FILIADAS :
★ CONSELHO DAS CÂMARAS DE COMERCIO DE SÃO PAUtO ★ INSTITUTO DÉ ECONOMIA
país de um mínimo de 1.000.000 dc hectares de terras suscetíveis de apro veitamento na cullaira frumentícia. Oro,
atualmente, segundo^ estimativas oficiais, tencial ainda inteiramente inaproveita-
do, apesar da crise tremenda, no que se refere ao abastecimento desse, cereal,
REGISTROS PÚBLIMENta
O referido autor, segundo o que vi
essa área não vai alem de 200.000 hec tares. Temos, portanto, um largo po
ADUANEI-
RA.TRANSPORTES.
COS.INTERCAMBIO E ABASTECI-
nomia e finanças ]. (José Bonifácio de
Ihore.s terras européias, passa a admi tir contudo, para a produção brasilei ra urna média de 1.500 quilos por hectlxrP ou 10 de colheita por um de plan
hinótese teríamos uma saíra, em connormais, de 1.500.000.000 de qui los ou 1.500.000 toneladas de grãos. .. Será interessante observamios que o
FICIO SOCIAL
eco
.(lo rendimentos superiores aos das me-
ta Concluía que em 1.000.000 de hec tares mínimo aproveitável para êsse fim ,oin'território nacional, segundo a sua
GONTADORIA. E EDI-
572.967
comentarista
Carmo. As lavouras
CXPEDIENTE.PESSOAU
Dcp. de Expansão e Propaganda
xt».
^
DH;KsTn EconoMICO
32
A moderna produção brasileira Como se vè, pelos fatos, indiscutíveis
do passado, o problema do trigo no Bra sil já escapa da órbita agronômica. Não mi-s faltam nem terras nem climas ade
últimos tempos, não ihogoii ainda a c.ssa.s cifras, pois tem .si<lo c-alculado em 1.200.000 toneladas.
Tal estimatnti
DEPARTAMENTOS
decorre cios seguintes alagrisníos:
DA
Imporlação brasileira dc lri<io 1938-1944
quados ao cultivo do importante cereal, ürh estudioso do assunto, o dr. Gomes
Ano
Toneladas
tos anos atrás afirmava categòricamente:
Valor
cm
mil Cr$
do Canno, no seu 1í\to "O problema nacional da produ(,ão do trigo", liá mui
536.494 353.592
★ SECRETARIA
471.309 482.653
★ DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO
1.097.322
do Sul podem produzir trigo como la voura corrente, ao alcance de quem (pier
1943
1.037.160 966.835 8.57.937 894.895 945.733 1.042.601
que seja. Admitamos, porém, que, dc
1944
1.200.935
toda essa extensão de cerca de
(Média do período: 1.000.000 de tons.)
"Todas as terras altas de Minas Ge
rais, Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande
S.OOO.ÜOO de quilômetros quadrados, tão sòmente a vigésima parte, ou sejam 15.000.000 de hectares, possua condi ções ótimas para tal cultura. Reduza
mos ainda mais, admitindo que se se meie apenas 1.000.000 de hectares. Unicamente com esse milhão de hecta
res produzir-sc-á trigo, não só para o nosso consumo intenro, mas até para SC exportar! "O que afirmo demon.stra-se com al-
gari.sino.s e boa lógica. Sabe-se que, nos principais países cultivadores de tri
go, êste produz em média 4.000, 3.000, 2.000, 1.500, l.OOO e até mesmo 500
quilos de grãos por hectare". O mesmo escritor, depois de obser
var que no Rio Grande do Sul, em pe quenas culturas, já se haviam verifica-
1938 1939
1940 1941 1942
O conhecido
772.904
de
Sousa Amaral) admite que a iiroduçSo nacional atinja atualmente 200.000 to neladas, cpie se somariam assim à mé dia de importação tirada para os anos 1938-1944, ou seja 1.000.000 de tone ladas. Alcançaríamos, deste modo, O total do consumo, ou sejam 1.200.000 toneladas.
Multo, portanto, teremos que cami nhar em matéria Iritícola, pura alcan
çarmos as previsões do dr. Gomes d» nacionais
terão
simplesmente que expandir-se sete ve zes e meia para a auto-suflciência no mercado interno.
A área plantada no país mos, anunciava a existência em nosso
consumo médio de nosso pais, nestes
★ DEPARTAMENTO LEGAL SEÇÃO
-
★ DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS GERAIS
★ DEPARTAMENTO DE EXPANSÃO E PROPAGANDA
★ DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS ★ BOLETIM DIÁRIO
★ BOLETIM SEMANAL E DIGESTO ECONÔMICO ★ CONSELHO DAS ASSOCIAÇÕES FILIADAS :
★ CONSELHO DAS CÂMARAS DE COMERCIO DE SÃO PAUtO ★ INSTITUTO DÉ ECONOMIA
país de um mínimo de 1.000.000 dc hectares de terras suscetíveis de apro veitamento na cullaira frumentícia. Oro,
atualmente, segundo^ estimativas oficiais, tencial ainda inteiramente inaproveita-
do, apesar da crise tremenda, no que se refere ao abastecimento desse, cereal,
REGISTROS PÚBLIMENta
O referido autor, segundo o que vi
essa área não vai alem de 200.000 hec tares. Temos, portanto, um largo po
ADUANEI-
RA.TRANSPORTES.
COS.INTERCAMBIO E ABASTECI-
nomia e finanças ]. (José Bonifácio de
Ihore.s terras européias, passa a admi tir contudo, para a produção brasilei ra urna média de 1.500 quilos por hectlxrP ou 10 de colheita por um de plan
hinótese teríamos uma saíra, em connormais, de 1.500.000.000 de qui los ou 1.500.000 toneladas de grãos. .. Será interessante observamios que o
FICIO SOCIAL
eco
.(lo rendimentos superiores aos das me-
ta Concluía que em 1.000.000 de hec tares mínimo aproveitável para êsse fim ,oin'território nacional, segundo a sua
GONTADORIA. E EDI-
572.967
comentarista
Carmo. As lavouras
CXPEDIENTE.PESSOAU
Dcp. de Expansão e Propaganda
r
o BOLETIM SEMANAL da
Assmuç.io Cii)ii!iin,ii/iiE Sío Pinio é uma publicação útil, remetida oos sócios gratuitomente. Síntese de inestimóvel valor, opina e esclarece, oferecendo o necessário interpretação dos fatos da vida econômica brasileira e mundial.
Dicesto EcoKÓxaco
33
em que nos debatemos presentemen
colocaram: Rio Grande do Sul, 300.000; Paraná, 185.000; São Paulo, 126.217; Santa Catarina, 52.900; Minas Gerais,
te. As estatísticas sôbrc as lavouras de
triRo existentes no Brasil são niuito fa
lhas. Sabemos, cm todo caso, que em
36.028; Espírito Santo. 13.100; Per nambuco, 3.000; Paraíba, 2.700; Rin
1939 foram distribuídos 724.632 quilos de sementes já expurgadas, desinfetadas e classificadas por volume, mediante a sua passagem em "tricur", a triticailto-
de Janeiro. 2.619; Bahia, 2.102; Goiás. 600; Mato Grosso, 301; Sergipe, 50; Distrito Federal, 15. Èsses dados, con
res grandes c pequenos. Essa distri
tudo, tem um valor muito precário, pois
buição estabelece a importância rela tiva das diversas regiões produtoras em território nacional. Vejamos como se
não estão cm proporção com a produ ção atribuída efetivamente a alguns des ses Estados, como se verificará a segLÚr:
Estados produtores Rio Grande do Sul
180.917.000 kg.
Santa Catarina . Paraná
.
.
.
35.526.560 " 14.095.370 "
.
São Paulo
830.000 "
85.320 "
Minas Gerais
Total brasileiro
"2317454.250" kg.
Por que não temos mais /rigo.^^ IQr>^
A guerra desorganizou inteiramente o mercado mundial de trigo. Os países europeus tiveram os seus campos de vastados, c as suas populações estão
hoje sendo socorridas pela UNRRA. Se gundo cálculos do "Livro Branco" bri tânico, em abril deste ano, o "déficit" mundial de trigo ascendia á soma im
pressionante de 8 milhões de toneladas. Ora, para um país, como o Brasil, em que o produto rrumentício concorre, em média, com cerca de 7,565o do valor total da importação brasileira, essa si
tuação de verdadeiro descalabro inter nacional teria por fôrça que refletir-se numa crise interna do abastecimento.
Impõe-se, portanto, a pergunta: por
wEsriGic A Associação Còoiercíai de São Paulo. INDICANaO UM-NOVO SÓCIO f
1942
1941
193.997.000 kg. 37.285.350 " 16.172.240 " 830.000 "
87.000_" "248737iT59Ó kg.
ma industrialização organizada sência quase total de um
o trigo brasileiro, cujos laxradores queixam de não ter onde vendê-lo. capitais disponíveis para «"e que aliás não são poucos ^
2.ralmente uma aventura
nois não há ainda no pais certeza de colocação e de preços de nensadores. De resto, pende sempre
Sre a cabeça do produtor nac.ottaU
ameaça de um "dumpmg do g tiangeiro, sob qualquer ^ apresente — farinha beneficiada oi g' a ser moído dentro do país. O enunciado acima constitui,
efeito, o ponto nevrálgico do Resolve-lo já não configura uma tareta
para particulares, mas cia alta
que não teino.s trigo para o nosso gasto?
tração do país, por isso que
Já se tem alegado que, embora a cul tura dêsse cereal não seja de todo ina
pectos importantes da nossa \ ' setor vasto e complexo do comercio in
dequada ao Brasil, ela resulta anti-eco-
ternacional. Quer-nos parecer,
nómica por dois grandes motivos que se entrelaçam: a falta de capitais e o desaparelhamento técnico. Quanto à primeira causa, terá um valor exclusiva
mente episódico, condicionado à nenhu-
'
-
tanto, que poderia ser seguida neste ter reno* uma orientação que, sem repre sentar um protecionismo descabido, en quadrasse a lavoura triticola do pais nuAn wio/Ti/Açjc nnp n
p>ítHmn1acco
r
o BOLETIM SEMANAL da
Assmuç.io Cii)ii!iin,ii/iiE Sío Pinio é uma publicação útil, remetida oos sócios gratuitomente. Síntese de inestimóvel valor, opina e esclarece, oferecendo o necessário interpretação dos fatos da vida econômica brasileira e mundial.
Dicesto EcoKÓxaco
33
em que nos debatemos presentemen
colocaram: Rio Grande do Sul, 300.000; Paraná, 185.000; São Paulo, 126.217; Santa Catarina, 52.900; Minas Gerais,
te. As estatísticas sôbrc as lavouras de
triRo existentes no Brasil são niuito fa
lhas. Sabemos, cm todo caso, que em
36.028; Espírito Santo. 13.100; Per nambuco, 3.000; Paraíba, 2.700; Rin
1939 foram distribuídos 724.632 quilos de sementes já expurgadas, desinfetadas e classificadas por volume, mediante a sua passagem em "tricur", a triticailto-
de Janeiro. 2.619; Bahia, 2.102; Goiás. 600; Mato Grosso, 301; Sergipe, 50; Distrito Federal, 15. Èsses dados, con
res grandes c pequenos. Essa distri
tudo, tem um valor muito precário, pois
buição estabelece a importância rela tiva das diversas regiões produtoras em território nacional. Vejamos como se
não estão cm proporção com a produ ção atribuída efetivamente a alguns des ses Estados, como se verificará a segLÚr:
Estados produtores Rio Grande do Sul
180.917.000 kg.
Santa Catarina . Paraná
.
.
.
35.526.560 " 14.095.370 "
.
São Paulo
830.000 "
85.320 "
Minas Gerais
Total brasileiro
"2317454.250" kg.
Por que não temos mais /rigo.^^ IQr>^
A guerra desorganizou inteiramente o mercado mundial de trigo. Os países europeus tiveram os seus campos de vastados, c as suas populações estão
hoje sendo socorridas pela UNRRA. Se gundo cálculos do "Livro Branco" bri tânico, em abril deste ano, o "déficit" mundial de trigo ascendia á soma im
pressionante de 8 milhões de toneladas. Ora, para um país, como o Brasil, em que o produto rrumentício concorre, em média, com cerca de 7,565o do valor total da importação brasileira, essa si
tuação de verdadeiro descalabro inter nacional teria por fôrça que refletir-se numa crise interna do abastecimento.
Impõe-se, portanto, a pergunta: por
wEsriGic A Associação Còoiercíai de São Paulo. INDICANaO UM-NOVO SÓCIO f
1942
1941
193.997.000 kg. 37.285.350 " 16.172.240 " 830.000 "
87.000_" "248737iT59Ó kg.
ma industrialização organizada sência quase total de um
o trigo brasileiro, cujos laxradores queixam de não ter onde vendê-lo. capitais disponíveis para «"e que aliás não são poucos ^
2.ralmente uma aventura
nois não há ainda no pais certeza de colocação e de preços de nensadores. De resto, pende sempre
Sre a cabeça do produtor nac.ottaU
ameaça de um "dumpmg do g tiangeiro, sob qualquer ^ apresente — farinha beneficiada oi g' a ser moído dentro do país. O enunciado acima constitui,
efeito, o ponto nevrálgico do Resolve-lo já não configura uma tareta
para particulares, mas cia alta
que não teino.s trigo para o nosso gasto?
tração do país, por isso que
Já se tem alegado que, embora a cul tura dêsse cereal não seja de todo ina
pectos importantes da nossa \ ' setor vasto e complexo do comercio in
dequada ao Brasil, ela resulta anti-eco-
ternacional. Quer-nos parecer,
nómica por dois grandes motivos que se entrelaçam: a falta de capitais e o desaparelhamento técnico. Quanto à primeira causa, terá um valor exclusiva
mente episódico, condicionado à nenhu-
'
-
tanto, que poderia ser seguida neste ter reno* uma orientação que, sem repre sentar um protecionismo descabido, en quadrasse a lavoura triticola do pais nuAn wio/Ti/Açjc nnp n
p>ítHmn1acco
Dicesto Econónuco
S4
Dicesto Econômico
35
fins do cultivo frumenlício no país %i-
Depois dc uma bresv informação so bre a época do plantio c du coliieila, t>s
sões promovidas pela Sociedade Rural
em matéria de preços. Esta tarefa se
rá possível neste período especialíssimo
saria
doLs autores prosseguem: "Muitas das
sem qualquer prejuízo do consumidor do mercado exterior, quando os grandes
países cultivadores, lutando com uma subprodução terrível, estão longe, mas muito longe mesmo, de poder levar a efeito qualquer manobra que possa as semelhar-se a um "dumping".
Mas não se esqueça nunca que os
Brasileira, momenlosa conferência a res
interno. Não iremos de certo compe
operações dc arroteamenlo do solo, do
tir no exterior com os produtores mais
scmeadura e de ceifa são feitas com ma-
peito da culUira do trigo neste Estado. O seu trabalho oferece interesso pelo aspecto prático de que sc revestiú. O
quinisinos acionados por cavalos ou bois,
confiTcncisla partiu da observação ge
nomeadamente
o
abastecimento
antigos, .servidos por organização mai.s antiga, mai.s sólida, mais elástica e adap tável portanto às oscilações do preç^o. Isto em primeiro lugar. Em segundo
embora haja em uso alguns tratores. Al
ral de que as experiências cfcti\'aclas
gumas combinaç-óes são habituais, mas
cm território paulista, umas cm pcquc-
Krande parte da debnlha sc realiza por
Quanto tempo durará esta fase de des mantelo da economia mundial do trigo?
lugar, julgamos oportuno um exame rá
intermcciio de c-(iuipamenl(í ambulante.
pido das condições da lavoura titrícola
Será temerária qualquer previsão a res
da Argentina, oite, como não so ignora, e.xerce na atualidade o papel dc nos.so
(|ue passa de estância a estância. O tri^o cm geral é transportado imedia
procedências, já autorizavam contcinpo-
principal fornecedor de farinha de trigo
tamente da dcbullia, em sacos de jiita, até a estação ferr()\-iária mais próxima,
ràueamcntc a conclusão de uma viabi lidade ininternipta des.sa la\ouru em
c de trigo cm grão. Temos, a respeito, algumas informa
em grandes c pesadas carretas com a c-apacíclade dc 4 a 6 toneladas cada uma.
nosso meio. O plantio deve ser feito de ])referência no in\-crno, quando gran
ções interessantes no li
Não há elevadores nessas estações do
des massas dc umidade não coincidem
vro dc R. II. Whitbeck
interior. Assim, o grão é empilhado em com temjjoraturas elevadas, circunstanplataformas abertas c coberto eom im cia.s clássica.s para o aparecimento du permeáveis que o protegem das intem- . ferrugem, "o inimigo minicro um cio
peito. Mas dadas as dificuldades que se acumulam na Europa e alhures, po deremos situar a normalização nessa es
fera talvez apenas dentro de um lustro, pouco mais ou
menos.
Ora, dentro de tal lapso de tempo haverá opor
c Frank E. Wílliams, edi
tado cm 1940 por Mc Graw-Hill Book Company, Inc. — Nova Iorque
tunidade de sobra para
um
grande
movimento
de incentivo da triticul-
tura nacional, que só as
e Londres, com o título
sim poderia fugir de seu
de "Economic Geogra-
estacK) larvar, de meras
phy of Soutli Ainericu". Tratando do "wheut
experiências, para os voos
pérics até o momento dc enibanpie pa ra os portos. Embora a zona tritíeola esteja a 400 milhas do litoral, o inétoilo de transporte o dc empilhamento em pregados, o tempo necessário para tanto c á larga soma de Iraballio que recla
emplumados de uma ado
belt" da
Argentina, à
mam aumentam o preço do custo com
lescência econômica.
pag. 259, os dois men cionados autores assim
que o produto é posto no mercado. Ape.sar desse custo, contudo, o trigo argen tino pode ser vendido lucralivamente
se apressam: "A impor tância relativa do trigo
A questão da técnica
aqui ao desenho cartográfico da zona
solvidos os outros problemas relaciona
dos com a triticnltura, a (luestão da
bamos segurar
Ocasião, que,
rateiam os antigos, passii veloz, e é segundo daqu
mentido subordinado,
toma de fato um s ^ de simples concaus.
técnica agrícola.
de 20 a 40 por cento da terra. Ao redor de Vila Maria, na Córdoba cen tral, cliega-se a 40 e 50 por cento. Ao norte de Bahia Blanca, ao sul de Bue nos Aires, densidades semelhantes às de Córdoba e Santa Fé são igualmen-
lo registadas. Em outras partes, dis
seminadas pela zona do trigo, ôste ocupa de 10 a 20 por cento da. teiTa".
dc 16 alqueires:
.
,
Cultura mecânica: produção poi a -
(luilos, 67 sacos;níi4 custo quciro, o.ool' (pino, 00-
Ci'$ 15.S5;_ cu^o de produção produção por alqueire, Cr$ !•541,00,
tritícola da vizinha República, a qual
desce de' Santa Fé, ao norte, até r no sa opinião - está sendo elúni- aquemargem da Bahia Blancn, nado pela presente conjuntura do mer ao sul). Emoriental Córdoba c na área me cado mundial. Tudo As possibilidades ridional de Santa Fé, o trigo ocupa sL esta emfirmes que aqui saisao exSlentes. exceien no
o
Aí está. O exemplo da Argentina — país exportador — nos mostra que, re
pelo caráter anti-econón^o ou insufi ciente da produção nacional do trigo,
forma um gigantesco crescente lunar
í
de um quilo de gruo, Ci$ 0,61. Cultura manual: Produção por alquei
crescente (Nota da redação: refere-se
iim déles — precisamente o mais sério,
,
A propósito, um la\'rador cio l arana fornecera os seguinte.s dado.s relativos aos seus trigais. semeados numa arca
em Liverpool por preço inferior ao do trigo norte-americano".
Vemos, pois, que dos dois grandes motivos ge ralmente formulados como responsáveis
varia consideràvelmen t e nas diversas partes do
trigo".
técnica não será decisiva i^ara impedir o desenvolvimento econômico da lavou
ra frumenticia no Brasil. Esta, aceitas tôdas as boas hipóteses, se não excluir
para o futuro a necessidade de impor tação do importante cereal, poderá li bertar-nos da dependência absorvente ou
que nos encontramos da parte dos for necimentos externos, cujos azares se re fletem tão ao vivo no nosso mercado de consumo.
O caso de São Paulo
No principio do corrente ano o sr. Emílio Castelo'realizou, numa das ses
re. 3.250 quilos, 65 sacos; custo ^
?usto de produção de xmi saco de 50 nuilos, Cr$ 23,70; custo de produção cio um quilo de grão, Cr$ 0,474.
Segundo informes oficiais, o rench-
mento nas lavouras tritícolas de bao Paulo tem alcançado 3.800
•ilmieire ou 1.600 qmlos por hectaie. Si o Tr. Emílio^ Castelo, tomando cc,uio'base pan. as suas comparações OS rendimentos mais baixos que os i e
cionados. 40 sacos de 50 quilos, ou 8( O nuflos por hectare, e adotando o existo de produção manual, citado mais aci ma (CrS 1.541,00 por alqueire), admi
te Que o trigo possa ser produzido tacil-
Dicesto Econónuco
S4
Dicesto Econômico
35
fins do cultivo frumenlício no país %i-
Depois dc uma bresv informação so bre a época do plantio c du coliieila, t>s
sões promovidas pela Sociedade Rural
em matéria de preços. Esta tarefa se
rá possível neste período especialíssimo
saria
doLs autores prosseguem: "Muitas das
sem qualquer prejuízo do consumidor do mercado exterior, quando os grandes
países cultivadores, lutando com uma subprodução terrível, estão longe, mas muito longe mesmo, de poder levar a efeito qualquer manobra que possa as semelhar-se a um "dumping".
Mas não se esqueça nunca que os
Brasileira, momenlosa conferência a res
interno. Não iremos de certo compe
operações dc arroteamenlo do solo, do
tir no exterior com os produtores mais
scmeadura e de ceifa são feitas com ma-
peito da culUira do trigo neste Estado. O seu trabalho oferece interesso pelo aspecto prático de que sc revestiú. O
quinisinos acionados por cavalos ou bois,
confiTcncisla partiu da observação ge
nomeadamente
o
abastecimento
antigos, .servidos por organização mai.s antiga, mai.s sólida, mais elástica e adap tável portanto às oscilações do preç^o. Isto em primeiro lugar. Em segundo
embora haja em uso alguns tratores. Al
ral de que as experiências cfcti\'aclas
gumas combinaç-óes são habituais, mas
cm território paulista, umas cm pcquc-
Krande parte da debnlha sc realiza por
Quanto tempo durará esta fase de des mantelo da economia mundial do trigo?
lugar, julgamos oportuno um exame rá
intermcciio de c-(iuipamenl(í ambulante.
pido das condições da lavoura titrícola
Será temerária qualquer previsão a res
da Argentina, oite, como não so ignora, e.xerce na atualidade o papel dc nos.so
(|ue passa de estância a estância. O tri^o cm geral é transportado imedia
procedências, já autorizavam contcinpo-
principal fornecedor de farinha de trigo
tamente da dcbullia, em sacos de jiita, até a estação ferr()\-iária mais próxima,
ràueamcntc a conclusão de uma viabi lidade ininternipta des.sa la\ouru em
c de trigo cm grão. Temos, a respeito, algumas informa
em grandes c pesadas carretas com a c-apacíclade dc 4 a 6 toneladas cada uma.
nosso meio. O plantio deve ser feito de ])referência no in\-crno, quando gran
ções interessantes no li
Não há elevadores nessas estações do
des massas dc umidade não coincidem
vro dc R. II. Whitbeck
interior. Assim, o grão é empilhado em com temjjoraturas elevadas, circunstanplataformas abertas c coberto eom im cia.s clássica.s para o aparecimento du permeáveis que o protegem das intem- . ferrugem, "o inimigo minicro um cio
peito. Mas dadas as dificuldades que se acumulam na Europa e alhures, po deremos situar a normalização nessa es
fera talvez apenas dentro de um lustro, pouco mais ou
menos.
Ora, dentro de tal lapso de tempo haverá opor
c Frank E. Wílliams, edi
tado cm 1940 por Mc Graw-Hill Book Company, Inc. — Nova Iorque
tunidade de sobra para
um
grande
movimento
de incentivo da triticul-
tura nacional, que só as
e Londres, com o título
sim poderia fugir de seu
de "Economic Geogra-
estacK) larvar, de meras
phy of Soutli Ainericu". Tratando do "wheut
experiências, para os voos
pérics até o momento dc enibanpie pa ra os portos. Embora a zona tritíeola esteja a 400 milhas do litoral, o inétoilo de transporte o dc empilhamento em pregados, o tempo necessário para tanto c á larga soma de Iraballio que recla
emplumados de uma ado
belt" da
Argentina, à
mam aumentam o preço do custo com
lescência econômica.
pag. 259, os dois men cionados autores assim
que o produto é posto no mercado. Ape.sar desse custo, contudo, o trigo argen tino pode ser vendido lucralivamente
se apressam: "A impor tância relativa do trigo
A questão da técnica
aqui ao desenho cartográfico da zona
solvidos os outros problemas relaciona
dos com a triticnltura, a (luestão da
bamos segurar
Ocasião, que,
rateiam os antigos, passii veloz, e é segundo daqu
mentido subordinado,
toma de fato um s ^ de simples concaus.
técnica agrícola.
de 20 a 40 por cento da terra. Ao redor de Vila Maria, na Córdoba cen tral, cliega-se a 40 e 50 por cento. Ao norte de Bahia Blanca, ao sul de Bue nos Aires, densidades semelhantes às de Córdoba e Santa Fé são igualmen-
lo registadas. Em outras partes, dis
seminadas pela zona do trigo, ôste ocupa de 10 a 20 por cento da. teiTa".
dc 16 alqueires:
.
,
Cultura mecânica: produção poi a -
(luilos, 67 sacos;níi4 custo quciro, o.ool' (pino, 00-
Ci'$ 15.S5;_ cu^o de produção produção por alqueire, Cr$ !•541,00,
tritícola da vizinha República, a qual
desce de' Santa Fé, ao norte, até r no sa opinião - está sendo elúni- aquemargem da Bahia Blancn, nado pela presente conjuntura do mer ao sul). Emoriental Córdoba c na área me cado mundial. Tudo As possibilidades ridional de Santa Fé, o trigo ocupa sL esta emfirmes que aqui saisao exSlentes. exceien no
o
Aí está. O exemplo da Argentina — país exportador — nos mostra que, re
pelo caráter anti-econón^o ou insufi ciente da produção nacional do trigo,
forma um gigantesco crescente lunar
í
de um quilo de gruo, Ci$ 0,61. Cultura manual: Produção por alquei
crescente (Nota da redação: refere-se
iim déles — precisamente o mais sério,
,
A propósito, um la\'rador cio l arana fornecera os seguinte.s dado.s relativos aos seus trigais. semeados numa arca
em Liverpool por preço inferior ao do trigo norte-americano".
Vemos, pois, que dos dois grandes motivos ge ralmente formulados como responsáveis
varia consideràvelmen t e nas diversas partes do
trigo".
técnica não será decisiva i^ara impedir o desenvolvimento econômico da lavou
ra frumenticia no Brasil. Esta, aceitas tôdas as boas hipóteses, se não excluir
para o futuro a necessidade de impor tação do importante cereal, poderá li bertar-nos da dependência absorvente ou
que nos encontramos da parte dos for necimentos externos, cujos azares se re fletem tão ao vivo no nosso mercado de consumo.
O caso de São Paulo
No principio do corrente ano o sr. Emílio Castelo'realizou, numa das ses
re. 3.250 quilos, 65 sacos; custo ^
?usto de produção de xmi saco de 50 nuilos, Cr$ 23,70; custo de produção cio um quilo de grão, Cr$ 0,474.
Segundo informes oficiais, o rench-
mento nas lavouras tritícolas de bao Paulo tem alcançado 3.800
•ilmieire ou 1.600 qmlos por hectaie. Si o Tr. Emílio^ Castelo, tomando cc,uio'base pan. as suas comparações OS rendimentos mais baixos que os i e
cionados. 40 sacos de 50 quilos, ou 8( O nuflos por hectare, e adotando o existo de produção manual, citado mais aci ma (CrS 1.541,00 por alqueire), admi
te Que o trigo possa ser produzido tacil-
Ml p. i«jpr 36
Digesto Econômico
Cr$ 0,77. Isto, na sua opinião, já re presenta uma vantagem- sôbre o trigo argentino importado, o qual em 1935
aindí^ custava Cr$ 365,00 por tonelada mas subiu, em 1944, a Cr$ 941,00 pela mesma unidade.
^ A presença de uma lavoura fnimentícia brasileira no mercado interno teria,
naturalmente, uma função complemen
indesejável, mas apenas corrigir as la cunas gritantes das ofertas com uma gradação benéfica, que evitasse a tra
gédia diíu-ia das misturas intragáveis (adicionamenlo de raspa de mandioca, fubá, etc.), que desfiguram inteiramen te a farinha consumida pelo nosso povo
e repercutem desastrosamente na sua saiide e na sua resistência física.
tar 0 não exclusivista. Ela não visaria
afastar o trigo estrangeiro como um
O
f)roblema, é certo, nada tem de insoúvel.
msféí^fa €eotfcmtc&. por Afonso Arinos de Melo Franco
f especial para o "digesto econômico")
Nosso desígnio — cotjwnfa o A., a respeito de uma séria de artigos que inicia para esta revista, será o de expor, de forma sucinta c leve, mas sempre com base nos
melhores autores e documentos e, tanto quanto possível, escolhendo fatos adquL ridos e fora de contestação, alguns traços marcantes do nosso passado econômico, de maneira a contribuir para uma compreensão mais clara do nosso confuso pre sente e, qxtem sabe, auxiliar tnn pouco na escolha de rumos para o nosso
inquieto porvir.
I'NiciANDO História
com ôste artigo a secção dc Econômica, de cuja redação
fomos incumbido por honroso convite
da direção do "Digesto Econômico",
pareceu-nos oportuno ensaiar algumas rcnexões sôbre o próprio conceito da EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE TECIDOS DE ALGODÃO
expressão que servirá de epígrafe per manente à nossa página. Podemos entender a História Econômi ca de duas maneiras, e muito diver
(Janeiro a Março de 1944, 1945 e 1946)
sos são os resultados a que nos levam Países
1944
1945 tons.
estes dois processos de entendimento.
9 tons.
por cento
Podemos, com efeito, encarar a His tória Econômica ou como um método
de interpretação, ou como um sistema Argentina . União Sul-Africana
Senegal . China
1.870 27 —
1.744 517 —
.
Irlanda . Chile
Paraguai
•
•
Venezuela . - • Outros •
iSSintos porcentuais d Vdol"médio'por tonelada
151 281 81 2
298 340 337 274
1.015 3.427
1.125 4.635
US43.926
2.228 1.365 697 681 680
569 461
417 1.571 8.675
+ 35,2%
-f 153,1%
56.078
56.516
25,7 15,7 8,0 7'.9 7,9 6,6
5,3 4,8 18,1 100,0
ponte' Serviço de Estatística Econômica e Financeira do Ministério da Fazenda-
de pesquisa. No primeiro caso sere
ciência, não deve ninguém se ater a orientação demasiado rígida. Por isto mesmo, quando escrevemos «cima. 9"^ na História Econômica, ha um método
de interpretação e um sistema de pes quisa, não queremos em absoluto avan car que estes dois processos de culü var a História Econômica se excluam reciprocamente, de maneira total. Ninguém será capaz
estudos históricos sem incluir ^ert coeficiente subjeUvo (chamemo-lo a sim à falta de melhor designação) na
análise dos fatos a cuja pesquisa pro cede. Ora, a introdução deste coeti ciente subjeüvo se confunde, até cmo
não no da Política ou até no hoje de
ponto, com o ato de dos nós julgamos os fatos de acordo com o complexo de . inclinações e conceitos que^ nos v ' nossa formação, complexo este qu'P
sacreditado campo da Filosofia da His tória. No segundo caso, o mais que
sas •(como querem os ^^.'^tejaahstas^ da
mos irresistivelmente arrastados, ainda
que o não desejamos, para fora do cam po da História pròpriamente dita, e pe netraremos no da Sociologia, quando
nos pode acontecer será nos enquadrar mos dentro de uma determinada esco
la histórica, o que, afinal, não é grave,
pois pertencer a uma escola não desvia nenhum especiaüsta dos quadros habituais da sua ciência. É certo que, em matéria de História, menos talvez do que em qualquer outra
mais objetivas que sejam
História) constituem,
personalidade, o
quenoia e P"
^onse-
queiramos,
jh^de elolha, de
ha sempre ^,^^a■rryr^a há sempre um um traDainu trabalho u ' julgamento, digamos^ logo ei rp tação na reconstituiçâo que tazernos ao passado. Mesmo do passado econômico, Por outro lado, ninguém sera capaz
Ml p. i«jpr 36
Digesto Econômico
Cr$ 0,77. Isto, na sua opinião, já re presenta uma vantagem- sôbre o trigo argentino importado, o qual em 1935
aindí^ custava Cr$ 365,00 por tonelada mas subiu, em 1944, a Cr$ 941,00 pela mesma unidade.
^ A presença de uma lavoura fnimentícia brasileira no mercado interno teria,
naturalmente, uma função complemen
indesejável, mas apenas corrigir as la cunas gritantes das ofertas com uma gradação benéfica, que evitasse a tra
gédia diíu-ia das misturas intragáveis (adicionamenlo de raspa de mandioca, fubá, etc.), que desfiguram inteiramen te a farinha consumida pelo nosso povo
e repercutem desastrosamente na sua saiide e na sua resistência física.
tar 0 não exclusivista. Ela não visaria
afastar o trigo estrangeiro como um
O
f)roblema, é certo, nada tem de insoúvel.
msféí^fa €eotfcmtc&. por Afonso Arinos de Melo Franco
f especial para o "digesto econômico")
Nosso desígnio — cotjwnfa o A., a respeito de uma séria de artigos que inicia para esta revista, será o de expor, de forma sucinta c leve, mas sempre com base nos
melhores autores e documentos e, tanto quanto possível, escolhendo fatos adquL ridos e fora de contestação, alguns traços marcantes do nosso passado econômico, de maneira a contribuir para uma compreensão mais clara do nosso confuso pre sente e, qxtem sabe, auxiliar tnn pouco na escolha de rumos para o nosso
inquieto porvir.
I'NiciANDO História
com ôste artigo a secção dc Econômica, de cuja redação
fomos incumbido por honroso convite
da direção do "Digesto Econômico",
pareceu-nos oportuno ensaiar algumas rcnexões sôbre o próprio conceito da EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE TECIDOS DE ALGODÃO
expressão que servirá de epígrafe per manente à nossa página. Podemos entender a História Econômi ca de duas maneiras, e muito diver
(Janeiro a Março de 1944, 1945 e 1946)
sos são os resultados a que nos levam Países
1944
1945 tons.
estes dois processos de entendimento.
9 tons.
por cento
Podemos, com efeito, encarar a His tória Econômica ou como um método
de interpretação, ou como um sistema Argentina . União Sul-Africana
Senegal . China
1.870 27 —
1.744 517 —
.
Irlanda . Chile
Paraguai
•
•
Venezuela . - • Outros •
iSSintos porcentuais d Vdol"médio'por tonelada
151 281 81 2
298 340 337 274
1.015 3.427
1.125 4.635
US43.926
2.228 1.365 697 681 680
569 461
417 1.571 8.675
+ 35,2%
-f 153,1%
56.078
56.516
25,7 15,7 8,0 7'.9 7,9 6,6
5,3 4,8 18,1 100,0
ponte' Serviço de Estatística Econômica e Financeira do Ministério da Fazenda-
de pesquisa. No primeiro caso sere
ciência, não deve ninguém se ater a orientação demasiado rígida. Por isto mesmo, quando escrevemos «cima. 9"^ na História Econômica, ha um método
de interpretação e um sistema de pes quisa, não queremos em absoluto avan car que estes dois processos de culü var a História Econômica se excluam reciprocamente, de maneira total. Ninguém será capaz
estudos históricos sem incluir ^ert coeficiente subjeUvo (chamemo-lo a sim à falta de melhor designação) na
análise dos fatos a cuja pesquisa pro cede. Ora, a introdução deste coeti ciente subjeüvo se confunde, até cmo
não no da Política ou até no hoje de
ponto, com o ato de dos nós julgamos os fatos de acordo com o complexo de . inclinações e conceitos que^ nos v ' nossa formação, complexo este qu'P
sacreditado campo da Filosofia da His tória. No segundo caso, o mais que
sas •(como querem os ^^.'^tejaahstas^ da
mos irresistivelmente arrastados, ainda
que o não desejamos, para fora do cam po da História pròpriamente dita, e pe netraremos no da Sociologia, quando
nos pode acontecer será nos enquadrar mos dentro de uma determinada esco
la histórica, o que, afinal, não é grave,
pois pertencer a uma escola não desvia nenhum especiaüsta dos quadros habituais da sua ciência. É certo que, em matéria de História, menos talvez do que em qualquer outra
mais objetivas que sejam
História) constituem,
personalidade, o
quenoia e P"
^onse-
queiramos,
jh^de elolha, de
ha sempre ^,^^a■rryr^a há sempre um um traDainu trabalho u ' julgamento, digamos^ logo ei rp tação na reconstituiçâo que tazernos ao passado. Mesmo do passado econômico, Por outro lado, ninguém sera capaz
I ■'
Dicf.sto Econômico
de SC lançar on um traballio inlcrprc-
go no terreno escorregadio da Filosofia
escrupulosamente selecionados, e, pois,
íativo honesto sem se basear cm dados
Política, a cjual possui ínlimc.s contatos com a renegada c ridicularizada Filoso
sem se basear em pcscjuisa.
fia da História.
Por conseguinte os dois processos sc
interpenetram: aquêle que inteq^reta, pesquisa; aquêle que pesquisa, interpreta. Distinções necessárias
Assentado isto, voltemos à distinção inicialmente assinalada, e veremos que ela se baseia, apenas, na predominân cia de orientação do Iiistoriador.
Concluímos, pois, que, no nosso mo
Temos tanto direito dc receber com
reservas a ciência hi.slóriea de Bossuet
quando procura fixar por melo de ca
luniosa construção inlelcclual, a origem
resultados .são muito diversos, como fi
rente destes mesmos fatos, desconfiam
tanto de uma quanto de outra posição
riosos de interpretação hi.storica refletem
min^tes nas épocas sucessivas.
A orientação interpretatíva, em maté ria de História Econômica, tem, repe
timos, o inconveniente de nos atirar lo-
His
compreensão mais clara do nosso con
Nosso de.signio será o de expor, de
forma sucinta e lese, adequada ao tipo
fuso presente e, quem sabe, au.viliar um pouco na escolha de rumos para o nos
desta re\ isln, mas sempre com base nos
so iiiouieto porvir.
Os historiadores cpic e.xaminam a His
filosófica.
sempre os interêsses intelectuais predo-
da
tória Econômica principalmente como
A interpretação econômica da Histó ria, sendo hoje profundamente difundi da, não é coisa nova. Quando Feuerbach colocava o problema da conduta histórica do homem na dependência ime diata do seu regime de consumo de utilidades materiais, principalmente dc
geralmente aceita de que os tipos vito
cconóniica
himosa adaptação da dialética hegclia-
cou dito acima.
nomia a fonte única de interpretação dos acontecimentos históricos se multiolícou de acordo aliás com a sugestão
do interpretação tória.
ridos o fora de contestação, alguns traçros marcantes do nosso passado econô mico, de maneira a contribuir para uma
na ao destino salvador de-uma determi nada classe social.
um campo dc pe.squisa do fatos, para a
a partir da Revolução Industrial, é cla ro que o número dos que veem na Eco
muito mais dc História Econômica que
melhores autores c documentos c, tanto (juanto possÍNcl, escolhendo fatos adqui
enquadrar tudo nas origens e fins do proce.sso de produção econômica e na
elaboração de uma síntese lógica e coe
críticas que este lhe endereçou. E a força da instituição econômica na vida social n<ão tendo feito senão se acentuar,
Nossa página será, pois, muito mais de pc.sípiisa histórica do cpio dc inter pretação, ou, cm outras palavras,
morais, como a ciêmcia histórica de Marx e seus discípulos, quando procuram
o mantém dentro dela. Eis porque os
vista do maior pensador revolucionário da Idade Contemporânea, apesar das
Ô9
divina da História e as suas finalidades
do de ver, a História Econômica, a pre dominância da orientação interpretatíva afasta o historiador do campo específi co da sua ciência, enquanto que a pre dominância da orientação pesquisadora
alimentos, estava, afinal, antes de Marx, se colocando exatamente no ponto de
Dicf-sto Econômico
IMPORTAÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS
O prof^rnma do Autor
em milhões de dólares
O redator desta página se coloca en
tre aquôles que distinguem História Eco História.
Média anual
Produtos
nômica dc interpretação econômica da
1936/38
É claro que não podemos des
Total 1945
Porcentagens 1936/38
1945
prezar nem diminuir a formidável in fluencia do complexo econômico na ela boração da História. Ma.s, utilizando uma idéia cara aos sociólogos, não é
Borracha
Açúcar de Cana .
151,5
menos verdade que o complexo econô mico é uma instituição social, entre ou
Metais inoxidáveis . Café
tras, como a religião, o legado cultural
Papel e suas Manufaturas Sêda crua (vegetal) . Polpa de Madeira .
146,2 140,8 120,0
ou a formidável hierarquia dos grupos, que vão da família à patria. E a His
cru
178,5
.
tória se forma de tôdas estas institui
Frutas, Nozes, Legumes
ções e fôrças sociais, agindo e reagindo.
Estanho
Eis a nossa sincera opinião, conio estu dioso da História do Brasil, tão sincera
Vinhos, Licores, etc. .
quanto a convicção de que, se nos des viarmos daí, estaremos nos desviando da
Peles emas . Lã ema Outros
.
.
.
99.3 84,6 80,6 74,9 68,6
99,0 201,5 409.4
345,8 157.5 1,1-
7,2 6,1
5,9 5,7 4,8
115.6
4,0 3,4
152.4
3,2
2,4 4,9 9,9 8,4
3,8 —
9,1
3,0
2.7
65,1 57.4 1.221,4
61,3 139.5 241,2 2.202,6
2,6 2,3
2,8 3,7 0,2 1,5 3,4 5,8
49,1
53,2
2.488,9
4.136,0
100,0
100,0
História para fazer Política. Ditas estas palavras está necessaria mente marcado o nosso programa.
Total
<1
I ■'
Dicf.sto Econômico
de SC lançar on um traballio inlcrprc-
go no terreno escorregadio da Filosofia
escrupulosamente selecionados, e, pois,
íativo honesto sem se basear cm dados
Política, a cjual possui ínlimc.s contatos com a renegada c ridicularizada Filoso
sem se basear em pcscjuisa.
fia da História.
Por conseguinte os dois processos sc
interpenetram: aquêle que inteq^reta, pesquisa; aquêle que pesquisa, interpreta. Distinções necessárias
Assentado isto, voltemos à distinção inicialmente assinalada, e veremos que ela se baseia, apenas, na predominân cia de orientação do Iiistoriador.
Concluímos, pois, que, no nosso mo
Temos tanto direito dc receber com
reservas a ciência hi.slóriea de Bossuet
quando procura fixar por melo de ca
luniosa construção inlelcclual, a origem
resultados .são muito diversos, como fi
rente destes mesmos fatos, desconfiam
tanto de uma quanto de outra posição
riosos de interpretação hi.storica refletem
min^tes nas épocas sucessivas.
A orientação interpretatíva, em maté ria de História Econômica, tem, repe
timos, o inconveniente de nos atirar lo-
His
compreensão mais clara do nosso con
Nosso de.signio será o de expor, de
forma sucinta e lese, adequada ao tipo
fuso presente e, quem sabe, au.viliar um pouco na escolha de rumos para o nos
desta re\ isln, mas sempre com base nos
so iiiouieto porvir.
Os historiadores cpic e.xaminam a His
filosófica.
sempre os interêsses intelectuais predo-
da
tória Econômica principalmente como
A interpretação econômica da Histó ria, sendo hoje profundamente difundi da, não é coisa nova. Quando Feuerbach colocava o problema da conduta histórica do homem na dependência ime diata do seu regime de consumo de utilidades materiais, principalmente dc
geralmente aceita de que os tipos vito
cconóniica
himosa adaptação da dialética hegclia-
cou dito acima.
nomia a fonte única de interpretação dos acontecimentos históricos se multiolícou de acordo aliás com a sugestão
do interpretação tória.
ridos o fora de contestação, alguns traçros marcantes do nosso passado econô mico, de maneira a contribuir para uma
na ao destino salvador de-uma determi nada classe social.
um campo dc pe.squisa do fatos, para a
a partir da Revolução Industrial, é cla ro que o número dos que veem na Eco
muito mais dc História Econômica que
melhores autores c documentos c, tanto (juanto possÍNcl, escolhendo fatos adqui
enquadrar tudo nas origens e fins do proce.sso de produção econômica e na
elaboração de uma síntese lógica e coe
críticas que este lhe endereçou. E a força da instituição econômica na vida social n<ão tendo feito senão se acentuar,
Nossa página será, pois, muito mais de pc.sípiisa histórica do cpio dc inter pretação, ou, cm outras palavras,
morais, como a ciêmcia histórica de Marx e seus discípulos, quando procuram
o mantém dentro dela. Eis porque os
vista do maior pensador revolucionário da Idade Contemporânea, apesar das
Ô9
divina da História e as suas finalidades
do de ver, a História Econômica, a pre dominância da orientação interpretatíva afasta o historiador do campo específi co da sua ciência, enquanto que a pre dominância da orientação pesquisadora
alimentos, estava, afinal, antes de Marx, se colocando exatamente no ponto de
Dicf-sto Econômico
IMPORTAÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS
O prof^rnma do Autor
em milhões de dólares
O redator desta página se coloca en
tre aquôles que distinguem História Eco História.
Média anual
Produtos
nômica dc interpretação econômica da
1936/38
É claro que não podemos des
Total 1945
Porcentagens 1936/38
1945
prezar nem diminuir a formidável in fluencia do complexo econômico na ela boração da História. Ma.s, utilizando uma idéia cara aos sociólogos, não é
Borracha
Açúcar de Cana .
151,5
menos verdade que o complexo econô mico é uma instituição social, entre ou
Metais inoxidáveis . Café
tras, como a religião, o legado cultural
Papel e suas Manufaturas Sêda crua (vegetal) . Polpa de Madeira .
146,2 140,8 120,0
ou a formidável hierarquia dos grupos, que vão da família à patria. E a His
cru
178,5
.
tória se forma de tôdas estas institui
Frutas, Nozes, Legumes
ções e fôrças sociais, agindo e reagindo.
Estanho
Eis a nossa sincera opinião, conio estu dioso da História do Brasil, tão sincera
Vinhos, Licores, etc. .
quanto a convicção de que, se nos des viarmos daí, estaremos nos desviando da
Peles emas . Lã ema Outros
.
.
.
99.3 84,6 80,6 74,9 68,6
99,0 201,5 409.4
345,8 157.5 1,1-
7,2 6,1
5,9 5,7 4,8
115.6
4,0 3,4
152.4
3,2
2,4 4,9 9,9 8,4
3,8 —
9,1
3,0
2.7
65,1 57.4 1.221,4
61,3 139.5 241,2 2.202,6
2,6 2,3
2,8 3,7 0,2 1,5 3,4 5,8
49,1
53,2
2.488,9
4.136,0
100,0
100,0
História para fazer Política. Ditas estas palavras está necessaria mente marcado o nosso programa.
Total
<1
V
V.
Digesto Econômico
dizer, sem espírito preconcebido. As sim, não coi\tam com padrões do jul
Progressos do Bras
gamento, a não ser os que se apresen
V ~ Os elementos básicos de progresso por Seawahd Humpíuív ■
(ESPECIAI. PAPA O
(Economista inglês)
"DICESTO
f
ECONÓStlCo")
O A. examina no presente artigo os quatro elementos que, a seu critério, condi
cionam o progresso de um país — o povo que forma a nação, os recursos comi que a natureza o dotou, o clima em que o trabalho se aplica e, firuilniente, o nível da educação coletiva. Estas condições, assim classificadas, são depois trans
41
tam dentro das fronteiras cm que vi vem. Por exemplo, em matéria de estTada.s de ferro, não tendo informação direta a respeito dos sistemas do c.xterior, não podem a\'aliar as de seu país segundo os índices mundiais. Idios sincrasias nacionais, tão sensíveis para visitantes estrangeiros rciativamontc às rpgiões que percorrem, passam inteira
Essa peculiaridade se produziu em virtude ao isolamento nacional duran
te séculos. Um tipo se cristalizou por que os nativos de cada país, do ponto do vista racial, se entrccruzaram e não
houve posteriormente quase nenhuma corrento imigratória para outras partes do mundo, do maneira a pcrtiunar a pureza de determinada população. No Novo Mundo, porém, as condições prevalecentcs são muito outras.
Todos os
países das Américas foram povoados
mente despercebidas às populações na
pela imigração oriunda das partes mais
portadas para o exame do coso particular do Brasil.
tivas. Para estas, parece natural tudo
diversas.
tituído de naturais que específica e bà-
I^EPOis de, nos qua-
Assim, os quatro
o que têm, ^'êem e fazem. Estão iso ladas. E i.sto, que se aplica ao ele mento comum de tôdas as nações, se
clemento.s básicos de
aplica particularmente ao povo que
haver traçado um
progresso, por sua vez relacionados com
forma o núcleo da nação brasileira.
K panorama geral da
o grau de progresso
y situação brasileira no passado e no presen te, com um rápi do balanço de suas
externo
tro artigos ante riores
desta
série,
e
interno,
dependem em pri meiro lugar do povo que forma a nação; em segundo lugar
possibilidades futu ras, eu me proponho
dos
recursos
com
agora, antes de entrar na análise mi
que a natureza dotou o território na
nuciosa do desenvolvimento nacional,
cional (inclusive a riqueza individual
estabelecer o que entendo como as qua tro condições básicas do progresso. Os
e coletiva); em terceiro lugar, do cli
povos de todas as nações devem, se não desejam estagnar-se, possuir certas qua
lidades físicas e mentais; precisam con tar com certos recursos com os quais
se ative a sua técnica. De igual ma
neira, se o seu progresso é pôsto em cotéió com os padrões modernos das co munidades avançadas esses povos pre
cisam viver sob um cLma que possibi
lite o esfôrço físico e mental, em esca
la intensa, sem cansaço excessivo. Fi
nalmente.
defuma
a compreend"er as peculiaridades de nos-
sos dias, as invenções e sistemas, de maneira a se governarem e a modela rem a sua economia segundo os prin cípios mais recentes.
ma em que o trabalho se aplica, e em quarto lugar do nível da educação. Em artigos futuros examinaremos com mi núcias todos esses elementos básicos na
medida em que se referem a ôste país, mas antes de fazê-lo será útil suma
riarmos, em bases universais, os prin cípios neles implícitos. Assim teremos uma
perspectiva
internacional
mais
justa.
A primeira coisa que impressiona o
estrangeiro viajado ao chegar ao Bra
sil (especialmente se chega da Ingla terra ou de algum país europeu) e o caráter poliglótíco da população. Êle se desnorteia com a variedade dos "ti
pos" de pessoas que vê. Quando um inglês vai à França, ou
Ocorre, em geral, uma grande difi culdade a embargar os passos dos ha
bitantes de todos ps países. Por falta de conhecimento de outras regiões do
sicamcnte se pareçam. Neste caso, as
vária.s civilizações são relativamente tão jovens, e tem sido sujeitas tão constan temente à influência e ao influ-xo dos
elementos alienígenas que ainda nao tiveram oportunidade de uma d^antação, de que resultasse um típo detinido, embora compósito, o qual diver
gisse, em cada caso diferente, do de
países vizinhos.
Isto é especialmente certo para o
\õce-\'ersa,
quando um francês vai à Inglaterra, nota ao seu redor, por toda parte, gen te que apresenta as mesmas caraterís-
ticas básicas. Os indivíduos diferem entre si, naturalmente, e às vezes mes
as S'
'onaas í^a^i^Assi»,
mo em grau acentuado, mas, em alguns traços definíveis e iniludíveis, são pa
ao passo que nos Estados
recidos.
especificamente ser descritas co
Essas pessoas são, como se
costuma dizer, 'tipicamente inglêsas" ou "tipicamente francesas". O mesmo acontece se a viagem é feita à Alema
nha, a Portugal, à Grécia, à Itália, ou
em regra a qualquer território europeu. O povo
Assim, nenhum dêles é cons
Qualquer nativo de países do Velho Mundo, quando percorre o continente, percebe que os diferentes povos, nas diversas regiões que ali habitam, pos suem caraterísticas fundamentais que os singularizam e obedecem, por assim dizer, a um tipo especial. E tal simi
mundo, não podem focalizar as condi ções do próprio território com a ne
laridade se aplica não apenas aos atri
cessária imparcialidade — o que vale
des mentais e aos aspectos psicmógícos.
butos físicos, mas também às qualida
„odem
pessoas muito numerosas que P ^
picamente americanas" (distm '". • ropeus) e ao passo que P°d®"^ tanto, dos britânicos e outros poy
nhecer os tipos caractensticani xicanos (distintos, portanto,
gp^i. .
nhõis) Àc se descobre presentemente
um complexo
P™'"
ser singularizado " dam
lLet:íem\inL p'<^e,dese„volv..^ e definir-se - e hi sina.s de q^ajera
assim mesmo - mas e certo_ igualmente que por enquanto ainda nao existe. A razão para tanto e clara se anali.sarmos os algarismos publicados pelo
V
V.
Digesto Econômico
dizer, sem espírito preconcebido. As sim, não coi\tam com padrões do jul
Progressos do Bras
gamento, a não ser os que se apresen
V ~ Os elementos básicos de progresso por Seawahd Humpíuív ■
(ESPECIAI. PAPA O
(Economista inglês)
"DICESTO
f
ECONÓStlCo")
O A. examina no presente artigo os quatro elementos que, a seu critério, condi
cionam o progresso de um país — o povo que forma a nação, os recursos comi que a natureza o dotou, o clima em que o trabalho se aplica e, firuilniente, o nível da educação coletiva. Estas condições, assim classificadas, são depois trans
41
tam dentro das fronteiras cm que vi vem. Por exemplo, em matéria de estTada.s de ferro, não tendo informação direta a respeito dos sistemas do c.xterior, não podem a\'aliar as de seu país segundo os índices mundiais. Idios sincrasias nacionais, tão sensíveis para visitantes estrangeiros rciativamontc às rpgiões que percorrem, passam inteira
Essa peculiaridade se produziu em virtude ao isolamento nacional duran
te séculos. Um tipo se cristalizou por que os nativos de cada país, do ponto do vista racial, se entrccruzaram e não
houve posteriormente quase nenhuma corrento imigratória para outras partes do mundo, do maneira a pcrtiunar a pureza de determinada população. No Novo Mundo, porém, as condições prevalecentcs são muito outras.
Todos os
países das Américas foram povoados
mente despercebidas às populações na
pela imigração oriunda das partes mais
portadas para o exame do coso particular do Brasil.
tivas. Para estas, parece natural tudo
diversas.
tituído de naturais que específica e bà-
I^EPOis de, nos qua-
Assim, os quatro
o que têm, ^'êem e fazem. Estão iso ladas. E i.sto, que se aplica ao ele mento comum de tôdas as nações, se
clemento.s básicos de
aplica particularmente ao povo que
haver traçado um
progresso, por sua vez relacionados com
forma o núcleo da nação brasileira.
K panorama geral da
o grau de progresso
y situação brasileira no passado e no presen te, com um rápi do balanço de suas
externo
tro artigos ante riores
desta
série,
e
interno,
dependem em pri meiro lugar do povo que forma a nação; em segundo lugar
possibilidades futu ras, eu me proponho
dos
recursos
com
agora, antes de entrar na análise mi
que a natureza dotou o território na
nuciosa do desenvolvimento nacional,
cional (inclusive a riqueza individual
estabelecer o que entendo como as qua tro condições básicas do progresso. Os
e coletiva); em terceiro lugar, do cli
povos de todas as nações devem, se não desejam estagnar-se, possuir certas qua
lidades físicas e mentais; precisam con tar com certos recursos com os quais
se ative a sua técnica. De igual ma
neira, se o seu progresso é pôsto em cotéió com os padrões modernos das co munidades avançadas esses povos pre
cisam viver sob um cLma que possibi
lite o esfôrço físico e mental, em esca
la intensa, sem cansaço excessivo. Fi
nalmente.
defuma
a compreend"er as peculiaridades de nos-
sos dias, as invenções e sistemas, de maneira a se governarem e a modela rem a sua economia segundo os prin cípios mais recentes.
ma em que o trabalho se aplica, e em quarto lugar do nível da educação. Em artigos futuros examinaremos com mi núcias todos esses elementos básicos na
medida em que se referem a ôste país, mas antes de fazê-lo será útil suma
riarmos, em bases universais, os prin cípios neles implícitos. Assim teremos uma
perspectiva
internacional
mais
justa.
A primeira coisa que impressiona o
estrangeiro viajado ao chegar ao Bra
sil (especialmente se chega da Ingla terra ou de algum país europeu) e o caráter poliglótíco da população. Êle se desnorteia com a variedade dos "ti
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Ocorre, em geral, uma grande difi culdade a embargar os passos dos ha
bitantes de todos ps países. Por falta de conhecimento de outras regiões do
sicamcnte se pareçam. Neste caso, as
vária.s civilizações são relativamente tão jovens, e tem sido sujeitas tão constan temente à influência e ao influ-xo dos
elementos alienígenas que ainda nao tiveram oportunidade de uma d^antação, de que resultasse um típo detinido, embora compósito, o qual diver
gisse, em cada caso diferente, do de
países vizinhos.
Isto é especialmente certo para o
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quando um francês vai à Inglaterra, nota ao seu redor, por toda parte, gen te que apresenta as mesmas caraterís-
ticas básicas. Os indivíduos diferem entre si, naturalmente, e às vezes mes
as S'
'onaas í^a^i^Assi»,
mo em grau acentuado, mas, em alguns traços definíveis e iniludíveis, são pa
ao passo que nos Estados
recidos.
especificamente ser descritas co
Essas pessoas são, como se
costuma dizer, 'tipicamente inglêsas" ou "tipicamente francesas". O mesmo acontece se a viagem é feita à Alema
nha, a Portugal, à Grécia, à Itália, ou
em regra a qualquer território europeu. O povo
Assim, nenhum dêles é cons
Qualquer nativo de países do Velho Mundo, quando percorre o continente, percebe que os diferentes povos, nas diversas regiões que ali habitam, pos suem caraterísticas fundamentais que os singularizam e obedecem, por assim dizer, a um tipo especial. E tal simi
mundo, não podem focalizar as condi ções do próprio território com a ne
laridade se aplica não apenas aos atri
cessária imparcialidade — o que vale
des mentais e aos aspectos psicmógícos.
butos físicos, mas também às qualida
„odem
pessoas muito numerosas que P ^
picamente americanas" (distm '". • ropeus) e ao passo que P°d®"^ tanto, dos britânicos e outros poy
nhecer os tipos caractensticani xicanos (distintos, portanto,
gp^i. .
nhõis) Àc se descobre presentemente
um complexo
P™'"
ser singularizado " dam
lLet:íem\inL p'<^e,dese„volv..^ e definir-se - e hi sina.s de q^ajera
assim mesmo - mas e certo_ igualmente que por enquanto ainda nao existe. A razão para tanto e clara se anali.sarmos os algarismos publicados pelo
b
Dicesto EcoNÓ^^co
42
Dicesto Econômico
43
vel á que constitui patrimônio da nação
t
'W'
Gabinete Técnico do Serviço Nacional
Esta particularidade faz da evolução so
de Recenseainento.
cial c econômica dc\slc ]íaís nin estudo
Segundo o arrola-
mento realizado em 1940, num total
particularmente interessante, pois coloca
de 41.236.000 pessoas residentes no Brasil nesse ano, 39.822.000 (isto é, 96,5%) eram brasileiros natos, A esma
em foco a muito discutida cjuestão de
gadora maioria que essa porcentagem
abarca poderia sugerir que o povo já se fixou.
Contudo, ela não leva em
.suber-sé se a fusão de raças melhora as
estirpes ascendcuitcs, mediante a trans missão, à respectiva descendência, de uma combinação de boas cpialidadcs e virtudes, ou se determina, ao contrário,
consideração a ascendência dos recen-
uma degenerescéncia dos atributos físi
seados.
cos, mentais e morais dos tipos mesli-
Uma pessoa nascida no Brasil
pode ter sido registada como tal, pou co importando se um ou ambos os ge nitores pertencem a uma nacionalidade estranha. E como durante os anos trans
corridos a partir de 1884 nada menos
do que 4 e meio milhões de imigrantes de 16 nacionalidades entraram neste país, é claro que uma larga porcentagem dos
çados.
Pretendemos discutir este problema
fascinante num artigo posterior, pois os
fatos relacionados com a imigração e os cruzamentos raciais deverão repercutir
profundamente sobre o futuro do Brasil e sobre o destino final de seu povo. Os recursos nacionais
39 milhões de brasileiros natos incluí
dos no censo 6 de origem estrangeira. Isto retardou a evolução no sentido do
um "tipo brasileiro", visto que as novas
camadas se diversificaram das extrações iniciais. Além disso, os algarismos aci ma, revelando os nascidos no Brasil, não acusam a contribuição do negro ou os cruzamentos entre pessoas de cor e de
raça branca.
Assim, pois, o Brasil configura a ano■malia de um país sem uma população
típica. Tal fato, que decorre de um con glomerado de liabitantes entre os quais predominou primitivamente a miscigena
ção de várias raças — de muitos brancos
entre si, de brancos com os índios abo
rígenes, e mesmo de brancos com os
descendentes dos pre os escravos - e
depois, em larga medida, da presença de uma corrente imigratória provenien
te dè 15 nações do Velho Mundo (prin cipalmente italianos, portugueses e es panhóis ) além de japoneses, imprimirá a sua marca sobre o progresso da nação.
Chegamos agora à segunda condição básica do progresso.
A importância da
auestão relativa ao volume e à diversi-
ade dos recursos naturais de um país
é dessas que não admitem debate e dis
pensam enaltecimento. Dizer-se que uma nação rica em gêneros alimentícios
e matérias primas possui superioridade evidente e natural sobre outras, cujo
brasileira.
Nesse território, o maior do
Velho Mundo, os seus habitantes pràticamcnlc já não têm mais reser\"as a ex plorar, pois um monopólio econômico, c-oncentrado nas mãos dc uma minoria
dcspótica, saqueia a população, — cpicr tomada iudividualincntc entre os seus
Naturalmente, é de pouca utilidade
para um povo capaz c enérgico a posse de excelentes recursos natu
tico ou dos desertos equaPor conseguinte, o
——
uma larga influência no seu
progresso. Com efeito, inalteríiveis tôdas as outras coi
sas, o grau da produção agrícola, mineralógica c in dustrial depende essencial da
maior ou
menor
adaptabilidade dessas condi ções ao esfôrço humano.
O
Brasil se estende dos trópi
cos á zona temperada do sul, e em gran de parte é acidentado e montanhoso.
mas", como se sabe, a altitude represen tude na determinação dôsscs fatores me
teorológicos.
Como já tivemos ocasião
de afirmar algures, o clima do Brasil
relativa pobreza que, neste particular, ameaça o futuro das civilizações mais antigas — verá que em anos vindouros
De fato, através do coração econômi
vor deste pais.
Sabe-se que unicamente
riqueza potencial superior ou compará
raramente é excessivo.
Por outro lado,
quando chega o inverno, as suas mani
festações são benignas e conducentes a trabalho
ininterrupto.
oferece matéria vasta, de ín-
^
clima em que determinado povo deve trabalhar exerce
mente
Durante
o verão, polo menos nas reg^iões indus
Contudo, o clima do Brasil
máticas como as do polo ár toriai.s.
zarem os rigores da natureza.
um
rais, mas cm condições cli
tem má reputação, que nada aliás jus
um território, em todo o mundo, possui
são extremamente penosos, militando
triais do Brasil, o calor das fábricas, etc.,
O clima
revista os seus recursos agrícolas e re servas minerais — comparando-os com a
as vantagens pesarão largamente em fa
ignora que os invernos, nestas últimas,
mento artificial a fim de se neutrali
cios que lhe poderiam ad\ir das suas ri(|iicz;is naturais gigantescas.
ta uma parte mais importante que a lati
Qualquer estudioso que passe em
rável ao máximo de produção do que o do muitas zonas temperadas. Não se
mo um lodo —, sugando-lhe os benefí
Assim sendo, não poderemos ter dúvi
sil.
um ano. se manifc.sta muito mais fa\o-
contra a produti\idadc do trab.ilhn, a não ser que se lance mão do aqueci
Conseqüentemente, possui muitos "cli
fundamental terá sobre o futuro do Bra
ao contrário, tomado no conjunto de
elementos componentes, (picr tomada co
território seja árido ou pobre de mine rais, constitui um simples lugar comumda quanto à influência que êste fator
à saúde e à energia do homem, como,
tifica. Suas inclemências são mais tra dicionais do que reais.
co dêste país, onde se exerce a maior parte da atividade nacional — ao menos
no que se refere à exploração de mi nérios e à fabricação de artigos indus
triais — o clima não só não é prejudicial
cetas inumeráveis.
Não lui
dúvida de que em certas zo nas as suas condições sao
desfavoráveis. Os dados me
teorológicos, porém, e os al garismos da produção indus
trial mostram que elas nao
são em parte alguma insu portáveis para as pessoas bem alimentadas e de cons
4
tituição normal. E verda
de. igualmente, que durante ^ anos algumas das
muitos
peores
moléstias
grassaram largamente no pais,
tropicais
mas não
devido a qualquer dí^feito defeito inerente '"«'■eote aao próprio clima.
Todos os escritores que, desde
Pn-
mciros tempos da colonização, ^^a J. « do Brasil, referiram-se à salubrica
suas condições climáticas. Ao 9
sabe, nunca houve casos de qu< 9 enfermidade peculiar apenas a e ,1' • Os historiadores afirmam que as doen
ças tropicais que já Bagelaran o povo brasileiro proWnham úmcamente do in
fluxo dos colonizadores e dos seus escra\'os africanos. A prova desta afir mativa reside no fato de muitas epide
mias terem sido inteiramente extirpadas de certas regiões, sem retorno posterior.
b
Dicesto EcoNÓ^^co
42
Dicesto Econômico
43
vel á que constitui patrimônio da nação
t
'W'
Gabinete Técnico do Serviço Nacional
Esta particularidade faz da evolução so
de Recenseainento.
cial c econômica dc\slc ]íaís nin estudo
Segundo o arrola-
mento realizado em 1940, num total
particularmente interessante, pois coloca
de 41.236.000 pessoas residentes no Brasil nesse ano, 39.822.000 (isto é, 96,5%) eram brasileiros natos, A esma
em foco a muito discutida cjuestão de
gadora maioria que essa porcentagem
abarca poderia sugerir que o povo já se fixou.
Contudo, ela não leva em
.suber-sé se a fusão de raças melhora as
estirpes ascendcuitcs, mediante a trans missão, à respectiva descendência, de uma combinação de boas cpialidadcs e virtudes, ou se determina, ao contrário,
consideração a ascendência dos recen-
uma degenerescéncia dos atributos físi
seados.
cos, mentais e morais dos tipos mesli-
Uma pessoa nascida no Brasil
pode ter sido registada como tal, pou co importando se um ou ambos os ge nitores pertencem a uma nacionalidade estranha. E como durante os anos trans
corridos a partir de 1884 nada menos
do que 4 e meio milhões de imigrantes de 16 nacionalidades entraram neste país, é claro que uma larga porcentagem dos
çados.
Pretendemos discutir este problema
fascinante num artigo posterior, pois os
fatos relacionados com a imigração e os cruzamentos raciais deverão repercutir
profundamente sobre o futuro do Brasil e sobre o destino final de seu povo. Os recursos nacionais
39 milhões de brasileiros natos incluí
dos no censo 6 de origem estrangeira. Isto retardou a evolução no sentido do
um "tipo brasileiro", visto que as novas
camadas se diversificaram das extrações iniciais. Além disso, os algarismos aci ma, revelando os nascidos no Brasil, não acusam a contribuição do negro ou os cruzamentos entre pessoas de cor e de
raça branca.
Assim, pois, o Brasil configura a ano■malia de um país sem uma população
típica. Tal fato, que decorre de um con glomerado de liabitantes entre os quais predominou primitivamente a miscigena
ção de várias raças — de muitos brancos
entre si, de brancos com os índios abo
rígenes, e mesmo de brancos com os
descendentes dos pre os escravos - e
depois, em larga medida, da presença de uma corrente imigratória provenien
te dè 15 nações do Velho Mundo (prin cipalmente italianos, portugueses e es panhóis ) além de japoneses, imprimirá a sua marca sobre o progresso da nação.
Chegamos agora à segunda condição básica do progresso.
A importância da
auestão relativa ao volume e à diversi-
ade dos recursos naturais de um país
é dessas que não admitem debate e dis
pensam enaltecimento. Dizer-se que uma nação rica em gêneros alimentícios
e matérias primas possui superioridade evidente e natural sobre outras, cujo
brasileira.
Nesse território, o maior do
Velho Mundo, os seus habitantes pràticamcnlc já não têm mais reser\"as a ex plorar, pois um monopólio econômico, c-oncentrado nas mãos dc uma minoria
dcspótica, saqueia a população, — cpicr tomada iudividualincntc entre os seus
Naturalmente, é de pouca utilidade
para um povo capaz c enérgico a posse de excelentes recursos natu
tico ou dos desertos equaPor conseguinte, o
——
uma larga influência no seu
progresso. Com efeito, inalteríiveis tôdas as outras coi
sas, o grau da produção agrícola, mineralógica c in dustrial depende essencial da
maior ou
menor
adaptabilidade dessas condi ções ao esfôrço humano.
O
Brasil se estende dos trópi
cos á zona temperada do sul, e em gran de parte é acidentado e montanhoso.
mas", como se sabe, a altitude represen tude na determinação dôsscs fatores me
teorológicos.
Como já tivemos ocasião
de afirmar algures, o clima do Brasil
relativa pobreza que, neste particular, ameaça o futuro das civilizações mais antigas — verá que em anos vindouros
De fato, através do coração econômi
vor deste pais.
Sabe-se que unicamente
riqueza potencial superior ou compará
raramente é excessivo.
Por outro lado,
quando chega o inverno, as suas mani
festações são benignas e conducentes a trabalho
ininterrupto.
oferece matéria vasta, de ín-
^
clima em que determinado povo deve trabalhar exerce
mente
Durante
o verão, polo menos nas reg^iões indus
Contudo, o clima do Brasil
máticas como as do polo ár toriai.s.
zarem os rigores da natureza.
um
rais, mas cm condições cli
tem má reputação, que nada aliás jus
um território, em todo o mundo, possui
são extremamente penosos, militando
triais do Brasil, o calor das fábricas, etc.,
O clima
revista os seus recursos agrícolas e re servas minerais — comparando-os com a
as vantagens pesarão largamente em fa
ignora que os invernos, nestas últimas,
mento artificial a fim de se neutrali
cios que lhe poderiam ad\ir das suas ri(|iicz;is naturais gigantescas.
ta uma parte mais importante que a lati
Qualquer estudioso que passe em
rável ao máximo de produção do que o do muitas zonas temperadas. Não se
mo um lodo —, sugando-lhe os benefí
Assim sendo, não poderemos ter dúvi
sil.
um ano. se manifc.sta muito mais fa\o-
contra a produti\idadc do trab.ilhn, a não ser que se lance mão do aqueci
Conseqüentemente, possui muitos "cli
fundamental terá sobre o futuro do Bra
ao contrário, tomado no conjunto de
elementos componentes, (picr tomada co
território seja árido ou pobre de mine rais, constitui um simples lugar comumda quanto à influência que êste fator
à saúde e à energia do homem, como,
tifica. Suas inclemências são mais tra dicionais do que reais.
co dêste país, onde se exerce a maior parte da atividade nacional — ao menos
no que se refere à exploração de mi nérios e à fabricação de artigos indus
triais — o clima não só não é prejudicial
cetas inumeráveis.
Não lui
dúvida de que em certas zo nas as suas condições sao
desfavoráveis. Os dados me
teorológicos, porém, e os al garismos da produção indus
trial mostram que elas nao
são em parte alguma insu portáveis para as pessoas bem alimentadas e de cons
4
tituição normal. E verda
de. igualmente, que durante ^ anos algumas das
muitos
peores
moléstias
grassaram largamente no pais,
tropicais
mas não
devido a qualquer dí^feito defeito inerente '"«'■eote aao próprio clima.
Todos os escritores que, desde
Pn-
mciros tempos da colonização, ^^a J. « do Brasil, referiram-se à salubrica
suas condições climáticas. Ao 9
sabe, nunca houve casos de qu< 9 enfermidade peculiar apenas a e ,1' • Os historiadores afirmam que as doen
ças tropicais que já Bagelaran o povo brasileiro proWnham úmcamente do in
fluxo dos colonizadores e dos seus escra\'os africanos. A prova desta afir mativa reside no fato de muitas epide
mias terem sido inteiramente extirpadas de certas regiões, sem retorno posterior.
Digesto Econômico
44
O nível educacional
diais, constitui afirmação que deve ser
Parece-nos que as autoridades calcu
mudado com o tempo as condições das
ponderada. Será contestável? Ter-se-ão
lam — e investigações recentes o pro
vam — que mais de 40% da população adulta do Brasil é constituída inteira mente de analfabetos.
Fora das cida
des, 80% dos habitantes, ao que se diz, não sabem ler nem escrever. A signi ficação que êstes fatos assumem relati vamente ao progresso do pais oferece
matéria para controvérsia. Muitas pes soas acreditam que, sem educação, um
povo poderá realizar muito pouco e que
eras primitivas? O povo da Grécia pre-
por José IIoNÓnio Roduigues
cristâ fez história, c o seu país foi o
(Professor do Instituto Rio Brancx) do
bêrço da democracia moderna; \inte sé culos atrás, os romanos se espalharam sobre a Europa c estabeleceram uma
Ministério das Relações Exteriores)
cultura e uma civilização í|uc conduzi ram o mundo durante centenas cie anos;
seis séculos atrás a Espanha lançou os fundamentos dc colonizações que ainda .subsistem em larga parte cias Américas;
te, será lento e desprezí%'el no concerto
dois séculos atrás, a Inglaterra criou uma nova forma de vida industrial que
discutido livro "A
moderno. Ora, em nenhum desses paí
o seu desenvolvimento, por conseguin
I das nações. H. G. Wells, em seu Nova América
—
\S IDÊI/IS BrO\ÓMir/lS de FR/V\Z OPPEKHEBIER
transformou o caráter de todo o mundo
;
Novo Mundo", depois de comentar o
ses, na época cie seu predomínio, houve
^
que designa como "fatos espantosos"
4
referentes às escolas americanas, escre-
um nível educacional mais alto que o existente no Brasil de hoje! Que parte,
chamada escola históri ca, nascida cx)m W. Roschcr c desenvolvida
especialmente por G. V. SchmoUer, e espe
bart sôbre as origens do capitalismo.
Research (New York, February, 1944, p. 27-39) se encontra um interessaritc
Ela surgiu como uma reação à pura
resumo crítico das idéias econômicas de
investigação abstrata da escola clássica e se opôs, de modo absoluto, à con sideração dos fenômenos sem o estudo de suas, origens e de seu desenvolvi
portanto, a cultura representa no desti no de uma nacionalidade? Shrá por
,
demo não oferece nenhuma utilidade aos analfabetos. Êstes apenas dão um
ventura o padrão geral da educação de
mento. Essa escola negava que a cren
um povo, como um todo, um fator de-
passo quando removidos os seus defei tos, e são um grande pêso para a admi-
senvoKámento do postulados gerais e
dade e instrução da minoria de onde
nistração" (Capítulo 4). Isto, dito por
emergem os seus líderes, que mais im
ura dos mais autorizados escritores mun-
portar
ça em leis econômicas, fundadas no deteóricos, pudesse ter validez universal. As leis econômicas, caso pudessem ser
encontradas, deviam ser sempre conside radas relativas e variáveis segundo o tempo e o lugar. Impressionada com as limitações a que estavam sujeitas as
\
1944
Mercados de Destino
1
(toneladas)
(toneladas)
9
4
por cento
ou —
do que em 1944
Recife
Paranaguá Bahia. Niterói Santos
Vitória Natal Outros
Total
1.276.076 108.790 74.915 71.687 45.478 40.687 23.610 69.667
898.593 117.641 30.598 65.359 83.970 250 38.005 22.929 ,72.322
1.774.971
1.329.667
64.061
Fonte: Bôlsa de Mercadorias do Rio Grande do Sul.
- 29,6
4-
8,1
geral negligenciado pelos expositores das
doutrinas econômicas. E' escrito por Eduard Heimann e êste nota que ainda
mesmo que Oppenheimer não tenha bdo sucesso em certos pontos de suas tTO-
rias, permanece um daqueles raros ho mens cujos próprios erros são capazes .
de produzir frutos, e que a profundeza e força com que coloca os
ca. Ela considerava que a teoria eco
nômica só poderia estabelecer-se sôbre
bases históricas.
Afinal, seus adeptos
cos que acabaram fazendo história eco nômica e não teoria econômica.
- 49,2 - 8,8
Por outro lado, conforme assinalou Hermann Schumacher, embora ela te
+ 31,1
nha inspirado grandes esperanças e esti
— 45.228 tons.
mulado pesquisas valiosas, levou a um
-
6.7 2,8
considerável grau de estagnação a teoria
+ 3,8 - 15,1
em que esta ficou do movimento do pen samento econômico em outros países,
econômica alemã, devido ao isolamento
isolamento êssé que só lentamente e
j
econômicos tornam o estudo de suas J idéias obrigatório.
sica, a escola histórica lançou-se no cam
se dedicaram tanto aos estudos históri
Rio de Janeiro
Franz Oppenheimer, uma das figuras da escola histórica cujo estudo tem sido em
leis econômicas e, portanto, a teoria clás
po da investigação da história econômi
5
cia do método histórico como um auxi
balhos de Max Weber e Wemer Som-
de um estado moderno. Um estado mo-
MERCADOS LOCAIS DA EXPORTAÇÃO RIOGRANDENSE DE ARROZ
real contribuição foi ter assegurado o reconhecimento geral para a importân
cialmente conhecida no Brasil através dos tra
W
j
com dificuldade tem sido vencido. Sua
liar da investigação econômica. No v. 11 da revista americana Sociid
k ve: "A educação é a função essencial
ci-sivo, ou será antes o grau de habili
(especial para o "dicesto ECONÓxnco")
XJma idéia interessante de Oppe nheimer - observa o A. -■ con siste na aplicação que ele jaz •
doutrina dos diferentes tipos ^ comportamento derivados e ferentes situações. Os
dores estão em "competiça p
cífica" e os produtores na ^
nLior parte em "competição hos til", porque os primeiros cstaojnteressadls em rnuitos preços
dar demasiada importância a um
s6, enquanto para os iUtimos tudo depende do preço de um só produto.
Digesto Econômico
44
O nível educacional
diais, constitui afirmação que deve ser
Parece-nos que as autoridades calcu
mudado com o tempo as condições das
ponderada. Será contestável? Ter-se-ão
lam — e investigações recentes o pro
vam — que mais de 40% da população adulta do Brasil é constituída inteira mente de analfabetos.
Fora das cida
des, 80% dos habitantes, ao que se diz, não sabem ler nem escrever. A signi ficação que êstes fatos assumem relati vamente ao progresso do pais oferece
matéria para controvérsia. Muitas pes soas acreditam que, sem educação, um
povo poderá realizar muito pouco e que
eras primitivas? O povo da Grécia pre-
por José IIoNÓnio Roduigues
cristâ fez história, c o seu país foi o
(Professor do Instituto Rio Brancx) do
bêrço da democracia moderna; \inte sé culos atrás, os romanos se espalharam sobre a Europa c estabeleceram uma
Ministério das Relações Exteriores)
cultura e uma civilização í|uc conduzi ram o mundo durante centenas cie anos;
seis séculos atrás a Espanha lançou os fundamentos dc colonizações que ainda .subsistem em larga parte cias Américas;
te, será lento e desprezí%'el no concerto
dois séculos atrás, a Inglaterra criou uma nova forma de vida industrial que
discutido livro "A
moderno. Ora, em nenhum desses paí
o seu desenvolvimento, por conseguin
I das nações. H. G. Wells, em seu Nova América
—
\S IDÊI/IS BrO\ÓMir/lS de FR/V\Z OPPEKHEBIER
transformou o caráter de todo o mundo
;
Novo Mundo", depois de comentar o
ses, na época cie seu predomínio, houve
^
que designa como "fatos espantosos"
4
referentes às escolas americanas, escre-
um nível educacional mais alto que o existente no Brasil de hoje! Que parte,
chamada escola históri ca, nascida cx)m W. Roschcr c desenvolvida
especialmente por G. V. SchmoUer, e espe
bart sôbre as origens do capitalismo.
Research (New York, February, 1944, p. 27-39) se encontra um interessaritc
Ela surgiu como uma reação à pura
resumo crítico das idéias econômicas de
investigação abstrata da escola clássica e se opôs, de modo absoluto, à con sideração dos fenômenos sem o estudo de suas, origens e de seu desenvolvi
portanto, a cultura representa no desti no de uma nacionalidade? Shrá por
,
demo não oferece nenhuma utilidade aos analfabetos. Êstes apenas dão um
ventura o padrão geral da educação de
mento. Essa escola negava que a cren
um povo, como um todo, um fator de-
passo quando removidos os seus defei tos, e são um grande pêso para a admi-
senvoKámento do postulados gerais e
dade e instrução da minoria de onde
nistração" (Capítulo 4). Isto, dito por
emergem os seus líderes, que mais im
ura dos mais autorizados escritores mun-
portar
ça em leis econômicas, fundadas no deteóricos, pudesse ter validez universal. As leis econômicas, caso pudessem ser
encontradas, deviam ser sempre conside radas relativas e variáveis segundo o tempo e o lugar. Impressionada com as limitações a que estavam sujeitas as
\
1944
Mercados de Destino
1
(toneladas)
(toneladas)
9
4
por cento
ou —
do que em 1944
Recife
Paranaguá Bahia. Niterói Santos
Vitória Natal Outros
Total
1.276.076 108.790 74.915 71.687 45.478 40.687 23.610 69.667
898.593 117.641 30.598 65.359 83.970 250 38.005 22.929 ,72.322
1.774.971
1.329.667
64.061
Fonte: Bôlsa de Mercadorias do Rio Grande do Sul.
- 29,6
4-
8,1
geral negligenciado pelos expositores das
doutrinas econômicas. E' escrito por Eduard Heimann e êste nota que ainda
mesmo que Oppenheimer não tenha bdo sucesso em certos pontos de suas tTO-
rias, permanece um daqueles raros ho mens cujos próprios erros são capazes .
de produzir frutos, e que a profundeza e força com que coloca os
ca. Ela considerava que a teoria eco
nômica só poderia estabelecer-se sôbre
bases históricas.
Afinal, seus adeptos
cos que acabaram fazendo história eco nômica e não teoria econômica.
- 49,2 - 8,8
Por outro lado, conforme assinalou Hermann Schumacher, embora ela te
+ 31,1
nha inspirado grandes esperanças e esti
— 45.228 tons.
mulado pesquisas valiosas, levou a um
-
6.7 2,8
considerável grau de estagnação a teoria
+ 3,8 - 15,1
em que esta ficou do movimento do pen samento econômico em outros países,
econômica alemã, devido ao isolamento
isolamento êssé que só lentamente e
j
econômicos tornam o estudo de suas J idéias obrigatório.
sica, a escola histórica lançou-se no cam
se dedicaram tanto aos estudos históri
Rio de Janeiro
Franz Oppenheimer, uma das figuras da escola histórica cujo estudo tem sido em
leis econômicas e, portanto, a teoria clás
po da investigação da história econômi
5
cia do método histórico como um auxi
balhos de Max Weber e Wemer Som-
de um estado moderno. Um estado mo-
MERCADOS LOCAIS DA EXPORTAÇÃO RIOGRANDENSE DE ARROZ
real contribuição foi ter assegurado o reconhecimento geral para a importân
cialmente conhecida no Brasil através dos tra
W
j
com dificuldade tem sido vencido. Sua
liar da investigação econômica. No v. 11 da revista americana Sociid
k ve: "A educação é a função essencial
ci-sivo, ou será antes o grau de habili
(especial para o "dicesto ECONÓxnco")
XJma idéia interessante de Oppe nheimer - observa o A. -■ con siste na aplicação que ele jaz •
doutrina dos diferentes tipos ^ comportamento derivados e ferentes situações. Os
dores estão em "competiça p
cífica" e os produtores na ^
nLior parte em "competição hos til", porque os primeiros cstaojnteressadls em rnuitos preços
dar demasiada importância a um
s6, enquanto para os iUtimos tudo depende do preço de um só produto.
Dicesto Econômico
46
Teorias de OfpenJieinier
Oppenheimer seguiu a linlia das teo
rias fundamentais da escola c assica.
Sua principal obrà e o Siisiem der So-
ziologie (Jena, 1922-1929), na qual ele
dá sua teoria do surgimento do Estado e desenvolve conceitos de teoria e po lítica econômica e de liistória econômi ca. Em outros trabalhos menores êle
discute também questões de economia e em Wert itnd K/ipitalprofit desenvol ve sua teoria do valor. Uma exposição
de das cidades; com isso fazem com
que ali caiam os salários. Assim nasce ao lado da exploração da terra a explo ração da propriedade urbana, e aípiclc
alie não tem pro)jriedade sofre uma deução de seu salário, produto de seu
trabalho, cm benefício dos grandes pro prietários. No sistema harmonioso em que não liou\'essc a proprii-dadi- da ter ra, o proletário conseguiria tanto (pianto o lavrador independente numa terra livre. Liberal socialista
abreviada de suas teorias econômicas
foi publicada na Holanda em 1937 sob o título de Das Kapital-Kritik der poU-
Por èsse resumo se pode \er pOr (pie Oppenheimer se ebama\'a a si próprio
Heimann divide seu estudo em duas
um liberal socialista c por f|ue é assim considerado como K. Dubring, Ilenry
jjj^ tischen Oekonomie.
partes. Na primeira expõe que, segun
do Oppenheimer, há dois meios de aqui sição de bens: os "meios econômicos", ou sefa pela produção e a troca, e os "meios políticos", ou seja pela vitória de uns homens sôbre outros, de modo
Georgo c Th. van der Gol/.. Como socialista, considera o capitalismo nni sistema dc e.xploração c o rendimento
do capital como o ganho resultante des sa exploração; como liberal acredita na
Dicesto Econónuco
47
Oppenheimer admito que o preço mo nopolístico não pode ser aenradamenti-
Outra idéia interessante dc Oppenbciiner cousislc na aplicação que êle faz
derivado do seu conceito obieÜNt) de
(Ia doutrina dos dilerenles tipos de com
valor, mas sustenta <|U(.' os preços conconcnles e de
portamento derivados de diferentes .siluaçõe.s. Os con.sumidorcs estão em
utilidades substituí\eis
estreitam na praça o espaço disponivel para o preço monopolístico. Segundo
competição pacífica" o os produtores na sua in;uor parte' em "competição
Oppenheimer es.sa exj)licação hasta para
hostil", porque ps primeiros estão intere.ssados em muitos preços, sem dar de masiada importância a um só, encpianto para os últimos tudo clepende do preço de um só produto. Por essa ia/.ao ê mais difícil organizar os con-Miiuidores e mais fácil organizar os pro-
iinu'. teoria do mcrcaclo. Uin exército dc reserva
O monopólio i:xistento no campo cau sa a fuga do trabalhador rural para a cidade, o mercado do traballio indus
dut(jres. Esta .seria uma das razões do
trial urbano c iuflacionado. os .salários baixam e aumenta o lucro. Os traba
•-'•dobelecimento do sistema dc luono-
lhadores f|i!e assim emigram para a ci
polio. Os produtores impõem o preço
dade constituem um exército dc reser
e os consumidores, distraídos com uma
va, que é um pressuposto do j^róprio
lula cm várias frentes, não podem fa7.Gr face ou destruir o monopólio, que
regime capitalista. Êstc desaparecerá — e aqui surge a prognose cie Op"penliei-
a.ssim SC impõe facilmente. Franz Oppenheimer foi um sociólogo
incr — assim (|ue as áreas feudais forem
completnmçnte "despopulaclas" ou fo
o economista liberal dc tendências so-
rem reorganizadas sfibrc a ba.se de pro
a sua lei, se apropriam de suas terras
liarmonia de um mercado realmente li vre. A crise da economia liberal ele
a explica pelo caráter inconipleto da re
priedades livres e dc coopcrali\'as.
e os tomam escravos, empregando-os
cialí.stas, cujos estudos merecem um co nhecimento mais generalizado.
volução burguesa, que não repeliu de modo absoluto a propriedade feudal c
que os vencedores impõem aos vencidos
no cultivo daquelas mesmas terras. Nas ce, assim, a exploração no campo. O Estado surge pela força e é organizado para manter essa ordem de coisas. Mas
esse sistema não pode ser perpetuado e .muito-menos-tomado mais.eficiente sem levar em conta, cada vez mais, os inte
estabeleceu, assim, o capitalismo como
um "bastardo da servidão e da liber
DESENVOLVIMENTO DA EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE BORRACHA
dade".
Na segunda parte de seu artigo, a
QUANTIDADE
mais interessante a nosso ver, Heimann
resume e critica em alguns pontos a análise da ordem capitalista feita por
Anos
de.saparecendo no Estado moderno, sem que, contudo, sua identidade se modifi que. Os meios econômicos, que cons
Oppenheimer. A tese central do siste ma de Oppenbeímer é o monopólio, e o surpreendente é íjuc êle usa o con ceito de valor-trabalbo como base para
Média 1911-1915 1916-1920
tituem u economia de troca, represen
uma teoria do monopólio. Tradicional
1921-1925
tam a razão, a liberdade e a igualdade. Mas o fato da economia de troca ter
mente, acentua Heimann, o monopólio é um dos escolhos em que esbarra a
1926-1930 1931-1935 1936-1940 1941
resses dos governados, de modo que o Estado-ladr<ão original gradualmente vai
pactuado com a economia escrava pri mitiva e permitido os latifúndios faz com que o sistema se perverta e não seja con.seguida uma hannonia. O po der de compra dos agricultores em re lação aos produtos urbanos e enfraque cido pela exploração e os agricultores, ou escravos, ou servos, que não agüen
tam,essa-presSião,-fogem para a liberda
teoria do valor-trabalbo, desde qoe o
preço monopolístico .viola o valor-traoalho. Por isso, todos os escritores da escola clássica deixam o monopólio fora
de seus sistemas e explicitamente dizem
que para determinar o preço do mo
nopólio é preciso referir-se à procura, enquanto o preço normal de con corrência ü determinado pelo custo.
Toneladas
índices
por cento Valor médio
do valor total
por tonelada
da Export.
Cr$
1942 1943
1944 1945
da Fazenda.
36.752
100
4.750
17,80
28.999
79 55 56
3.682 4.351 3.751
7,22 2,87
29
0,78 1,35 1,98
20.079 20.450 10.364
.
2,19
12.749
35
2.463 5.095
10.734 12.204
30
8.495
34
14.575 21.192 18.887
40
58
12.161 12.972 17.263
2,17 3,41
51
18.315
2,84
..
,
1,27
Dicesto Econômico
46
Teorias de OfpenJieinier
Oppenheimer seguiu a linlia das teo
rias fundamentais da escola c assica.
Sua principal obrà e o Siisiem der So-
ziologie (Jena, 1922-1929), na qual ele
dá sua teoria do surgimento do Estado e desenvolve conceitos de teoria e po lítica econômica e de liistória econômi ca. Em outros trabalhos menores êle
discute também questões de economia e em Wert itnd K/ipitalprofit desenvol ve sua teoria do valor. Uma exposição
de das cidades; com isso fazem com
que ali caiam os salários. Assim nasce ao lado da exploração da terra a explo ração da propriedade urbana, e aípiclc
alie não tem pro)jriedade sofre uma deução de seu salário, produto de seu
trabalho, cm benefício dos grandes pro prietários. No sistema harmonioso em que não liou\'essc a proprii-dadi- da ter ra, o proletário conseguiria tanto (pianto o lavrador independente numa terra livre. Liberal socialista
abreviada de suas teorias econômicas
foi publicada na Holanda em 1937 sob o título de Das Kapital-Kritik der poU-
Por èsse resumo se pode \er pOr (pie Oppenheimer se ebama\'a a si próprio
Heimann divide seu estudo em duas
um liberal socialista c por f|ue é assim considerado como K. Dubring, Ilenry
jjj^ tischen Oekonomie.
partes. Na primeira expõe que, segun
do Oppenheimer, há dois meios de aqui sição de bens: os "meios econômicos", ou sefa pela produção e a troca, e os "meios políticos", ou seja pela vitória de uns homens sôbre outros, de modo
Georgo c Th. van der Gol/.. Como socialista, considera o capitalismo nni sistema dc e.xploração c o rendimento
do capital como o ganho resultante des sa exploração; como liberal acredita na
Dicesto Econónuco
47
Oppenheimer admito que o preço mo nopolístico não pode ser aenradamenti-
Outra idéia interessante dc Oppenbciiner cousislc na aplicação que êle faz
derivado do seu conceito obieÜNt) de
(Ia doutrina dos dilerenles tipos de com
valor, mas sustenta <|U(.' os preços conconcnles e de
portamento derivados de diferentes .siluaçõe.s. Os con.sumidorcs estão em
utilidades substituí\eis
estreitam na praça o espaço disponivel para o preço monopolístico. Segundo
competição pacífica" o os produtores na sua in;uor parte' em "competição
Oppenheimer es.sa exj)licação hasta para
hostil", porque ps primeiros estão intere.ssados em muitos preços, sem dar de masiada importância a um só, encpianto para os últimos tudo clepende do preço de um só produto. Por essa ia/.ao ê mais difícil organizar os con-Miiuidores e mais fácil organizar os pro-
iinu'. teoria do mcrcaclo. Uin exército dc reserva
O monopólio i:xistento no campo cau sa a fuga do trabalhador rural para a cidade, o mercado do traballio indus
dut(jres. Esta .seria uma das razões do
trial urbano c iuflacionado. os .salários baixam e aumenta o lucro. Os traba
•-'•dobelecimento do sistema dc luono-
lhadores f|i!e assim emigram para a ci
polio. Os produtores impõem o preço
dade constituem um exército dc reser
e os consumidores, distraídos com uma
va, que é um pressuposto do j^róprio
lula cm várias frentes, não podem fa7.Gr face ou destruir o monopólio, que
regime capitalista. Êstc desaparecerá — e aqui surge a prognose cie Op"penliei-
a.ssim SC impõe facilmente. Franz Oppenheimer foi um sociólogo
incr — assim (|ue as áreas feudais forem
completnmçnte "despopulaclas" ou fo
o economista liberal dc tendências so-
rem reorganizadas sfibrc a ba.se de pro
a sua lei, se apropriam de suas terras
liarmonia de um mercado realmente li vre. A crise da economia liberal ele
a explica pelo caráter inconipleto da re
priedades livres e dc coopcrali\'as.
e os tomam escravos, empregando-os
cialí.stas, cujos estudos merecem um co nhecimento mais generalizado.
volução burguesa, que não repeliu de modo absoluto a propriedade feudal c
que os vencedores impõem aos vencidos
no cultivo daquelas mesmas terras. Nas ce, assim, a exploração no campo. O Estado surge pela força e é organizado para manter essa ordem de coisas. Mas
esse sistema não pode ser perpetuado e .muito-menos-tomado mais.eficiente sem levar em conta, cada vez mais, os inte
estabeleceu, assim, o capitalismo como
um "bastardo da servidão e da liber
DESENVOLVIMENTO DA EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE BORRACHA
dade".
Na segunda parte de seu artigo, a
QUANTIDADE
mais interessante a nosso ver, Heimann
resume e critica em alguns pontos a análise da ordem capitalista feita por
Anos
de.saparecendo no Estado moderno, sem que, contudo, sua identidade se modifi que. Os meios econômicos, que cons
Oppenheimer. A tese central do siste ma de Oppenbeímer é o monopólio, e o surpreendente é íjuc êle usa o con ceito de valor-trabalbo como base para
Média 1911-1915 1916-1920
tituem u economia de troca, represen
uma teoria do monopólio. Tradicional
1921-1925
tam a razão, a liberdade e a igualdade. Mas o fato da economia de troca ter
mente, acentua Heimann, o monopólio é um dos escolhos em que esbarra a
1926-1930 1931-1935 1936-1940 1941
resses dos governados, de modo que o Estado-ladr<ão original gradualmente vai
pactuado com a economia escrava pri mitiva e permitido os latifúndios faz com que o sistema se perverta e não seja con.seguida uma hannonia. O po der de compra dos agricultores em re lação aos produtos urbanos e enfraque cido pela exploração e os agricultores, ou escravos, ou servos, que não agüen
tam,essa-presSião,-fogem para a liberda
teoria do valor-trabalbo, desde qoe o
preço monopolístico .viola o valor-traoalho. Por isso, todos os escritores da escola clássica deixam o monopólio fora
de seus sistemas e explicitamente dizem
que para determinar o preço do mo
nopólio é preciso referir-se à procura, enquanto o preço normal de con corrência ü determinado pelo custo.
Toneladas
índices
por cento Valor médio
do valor total
por tonelada
da Export.
Cr$
1942 1943
1944 1945
da Fazenda.
36.752
100
4.750
17,80
28.999
79 55 56
3.682 4.351 3.751
7,22 2,87
29
0,78 1,35 1,98
20.079 20.450 10.364
.
2,19
12.749
35
2.463 5.095
10.734 12.204
30
8.495
34
14.575 21.192 18.887
40
58
12.161 12.972 17.263
2,17 3,41
51
18.315
2,84
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1,27
A Participação dos Operários nos Lucros das Empresas
ronorE <> ^ I) I c; E S T o i: C o N ô M 1 C
•J. por J. Pinto Antunks (Catedrático de Direito Industrial e Le
,/„ .Usurincãn
gislação do Trabalho e substituto de
de -S.m P""'"
Economia Política da Faculdade de Di reito da Universidade de Minas Gerais).
„I, I.ST0 KÍ.ONÓAIICO csuio nae mjor.na , '-(.ri,, V Ohjelk:, com,.M,rios. Cõm.Hlü e
i >
(ESPECIAL PABA O "dIGESTO ECONÓMICo")
nn oioeseoloedo. olercee aos seos ledvres
A participação operária nos lucros dof emprêsas constitui um ato de liboroli-
daae patronal, sef^undo os mais comezinhos princípios econômicos. Transfor A técnica capitalista de produção su-
mar essa participação em obrij^ação ju
põe o emprego do capital, que é um bem reservado à produção. Os bens ou riquezas podem ser consumidos imedia tamente ou reservados à outra produ-
rídica, é absurdo c impraticáccl. E' absurdo porque contraria a própria téc
tivos, que o A. enumera e analisa
mos é bem de consumo; porém, se re
presente ariifio.
mo se distinguem do bem-capital não
Bela natureza, mas pelo destino que se les dá.
mento de produção; no regime soviéti
mente, assegurando-se a cada um a pro
Caraterísticos do capitalismo privado
organização de cada um.
Eis aí, em síntese apertada, o que
seía o regime econômico capitalista de
produção, sob a apropriação privada do capital. Na U. H- S. S., ipalmen e, e empregado capital na produção; so no regime primitivo, inicial da vida econô mica pode ser concebida a satisfaçao dos desejos sem emprego do capital — é a economia da apreensão ou da co lheita, exclusivamente. O que distln-
'*7"" .KscU.cc.-c acécca «los scus
neste passo, é a atitude jurídica em re lação à posse do capital, como instru
co há o emprego do capital como pro priedade do Estado; nos demais países o capital é de apropriação privaífo.
cesso segundo o espírito de iniciativa e
as qucstr.es
gue a U. R. S. S. dos países ocidentais,
Porisso, o capital supõe privação, re serva, economia, ~ o que exige que o produtor consuma menos do que pro duz; tal coisa só se consegue, eficiente priedade dos excessos ao próprio consu mo e a liberdade do emprego dêste ex
. K.uura ao OICF.STO ECONÓMlCO
nica econômica do redime capitalisto E impraticável, por muitos e vários mo
çãoj o arroz que produzimos e come servamos uma parte ao plantio, teremos aí o capital. Assim, os bens de consu
★
Anexo remeiemos a importância dc Cr$. cm
Neste último regime, o do capitalis mo privado, pela empresa, que é a cé lula última cia produção, dá-se a asso
ciação dos fatores produtivos, sob a di
reção e risco do empresário. Isto que^ dizer que a natureza, o trabalho e o ca pital recebem o pagamento, de sua con tribuição à produção, por quantias cC* tas e líquidas-, a matéria-prima (nature za) tem o seu preço, á vista ou a pm*
Vale posial-Cheijue
compreendendo uma assinatura dc DIGESTO ECONÓMICO BOLETIM SEMANAL
por
meses, a contar do dia em que for enviado o í." número.
Nome
Bua e número CiikLde
Estado
zo;'ao capital, cabe os juros; e ao tra balho, compete o salário. Perca ou gu-
nh© o empresário, os preços, da natiire-
iZ
mesc.s; CrS30.UÜ-em cuuiuiiio c-uiii u Boletim Seuianalt 0$ 120*00
A Participação dos Operários nos Lucros das Empresas
ronorE <> ^ I) I c; E S T o i: C o N ô M 1 C
•J. por J. Pinto Antunks (Catedrático de Direito Industrial e Le
,/„ .Usurincãn
gislação do Trabalho e substituto de
de -S.m P""'"
Economia Política da Faculdade de Di reito da Universidade de Minas Gerais).
„I, I.ST0 KÍ.ONÓAIICO csuio nae mjor.na , '-(.ri,, V Ohjelk:, com,.M,rios. Cõm.Hlü e
i >
(ESPECIAL PABA O "dIGESTO ECONÓMICo")
nn oioeseoloedo. olercee aos seos ledvres
A participação operária nos lucros dof emprêsas constitui um ato de liboroli-
daae patronal, sef^undo os mais comezinhos princípios econômicos. Transfor A técnica capitalista de produção su-
mar essa participação em obrij^ação ju
põe o emprego do capital, que é um bem reservado à produção. Os bens ou riquezas podem ser consumidos imedia tamente ou reservados à outra produ-
rídica, é absurdo c impraticáccl. E' absurdo porque contraria a própria téc
tivos, que o A. enumera e analisa
mos é bem de consumo; porém, se re
presente ariifio.
mo se distinguem do bem-capital não
Bela natureza, mas pelo destino que se les dá.
mento de produção; no regime soviéti
mente, assegurando-se a cada um a pro
Caraterísticos do capitalismo privado
organização de cada um.
Eis aí, em síntese apertada, o que
seía o regime econômico capitalista de
produção, sob a apropriação privada do capital. Na U. H- S. S., ipalmen e, e empregado capital na produção; so no regime primitivo, inicial da vida econô mica pode ser concebida a satisfaçao dos desejos sem emprego do capital — é a economia da apreensão ou da co lheita, exclusivamente. O que distln-
'*7"" .KscU.cc.-c acécca «los scus
neste passo, é a atitude jurídica em re lação à posse do capital, como instru
co há o emprego do capital como pro priedade do Estado; nos demais países o capital é de apropriação privaífo.
cesso segundo o espírito de iniciativa e
as qucstr.es
gue a U. R. S. S. dos países ocidentais,
Porisso, o capital supõe privação, re serva, economia, ~ o que exige que o produtor consuma menos do que pro duz; tal coisa só se consegue, eficiente priedade dos excessos ao próprio consu mo e a liberdade do emprego dêste ex
. K.uura ao OICF.STO ECONÓMlCO
nica econômica do redime capitalisto E impraticável, por muitos e vários mo
çãoj o arroz que produzimos e come servamos uma parte ao plantio, teremos aí o capital. Assim, os bens de consu
★
Anexo remeiemos a importância dc Cr$. cm
Neste último regime, o do capitalis mo privado, pela empresa, que é a cé lula última cia produção, dá-se a asso
ciação dos fatores produtivos, sob a di
reção e risco do empresário. Isto que^ dizer que a natureza, o trabalho e o ca pital recebem o pagamento, de sua con tribuição à produção, por quantias cC* tas e líquidas-, a matéria-prima (nature za) tem o seu preço, á vista ou a pm*
Vale posial-Cheijue
compreendendo uma assinatura dc DIGESTO ECONÓMICO BOLETIM SEMANAL
por
meses, a contar do dia em que for enviado o í." número.
Nome
Bua e número CiikLde
Estado
zo;'ao capital, cabe os juros; e ao tra balho, compete o salário. Perca ou gu-
nh© o empresário, os preços, da natiire-
iZ
mesc.s; CrS30.UÜ-em cuuiuiiio c-uiii u Boletim Seuianalt 0$ 120*00
'V**'
Dicesto EcoNÓ^aco
za, do capital e do trabalho, são devi dos pela quantia contratada; c se, satis
n fim de exercer a necessária fiscaliza
feitas estas rctribuivões, houver sobra
lúycl dos interesses imediatos e con trários: duma parte, o operário quererá a distribuição dos lucros apurados ime diatamente; doutra parte, o empresário terá os interesses de ampliação de ne gócios, racionalização, compra de má
(pro/íf), aí temos o lucro do empresá rio que c, por sua vez, o preço do seu
D l G Es r o
espirito de iniciativa c orj^anização. Por que o empresário 6 o único cnic assume
.r.ro yCOSOMlCO. rom u.na ^ grande Uragcm. c M rirei co.ape"''''^ Innrfo entre peanas
^
ag.a ,,„
O,GESTO ECOAOMICO
"trfSW KCONOM/CO por ..ss".
rfa „ Sr la: um
econômico esia
ienladu inccr.no
tôres da produção (natureza, trabalho c capital) nem porisso teriam reduzido o seu preço, porque não participam, no
sistema empresário da produção, do rw-
co do negócio. Assim, o empresário, juridicamente, neste regime, somente deva ao traba
anúncio no
nul Icilorc» é
htui o seu direito, no rcj^imc de apro priação privada do capital; pois se, ao invés de lucro, houver prejuízo, os fa-
. ali" ''"f"" Vo l>;de e,dinir,r
■
o risco da empresa, é (jue o lucro cons-
no DIOESTO „„„. pcn,
<,„,,,lal .
lhador o salário, (lue c cmantia certa e
liquida devida ao trabalho, seja (]ual
for o resultado do negócio; mesmo ha vendo prejuízo, o salário é devido por
ção. Ora, isto gerará o conflito inso-
quinas, etc., que aconselharão a absor
ção destes lucros para maior eficiência do organismo empresário. E êsle inte resse empresário, muitas vêzes, se con
funde com o interesse público, que é o do aperfeiçoamento da economia nacio nal para a concorrência internacional. Se, de um lado, no conflito, atende-se ao interesse imediato do operário, burocraliziiremos a economia, e o que é pior, mataremos o espírito do iniciati\'a e or
ganização, que constitui a base da ri queza e prosperidade nacional. Havera a estagnação do desenvolvimento econô
inteiro, no quanto o no tempo contra- mico e a concorrência estrangeira, de ^^do. O trabalhador é cxcluiüo do risco emprêsas racionalização constante, ul do negócio. Por outro lado, também, timará a em destruição da economia da na havendo lucros, não é seu direito a par- ção. E, afinal, o operariado terá a clioticipação nestes lucros. Não llie con mage" como resultado da sua vitóna vém o risco, e o lucro é o preço do imediatista e ilusória.
risco.
Se, ao contrário, na disputa, e aten
patronal, segundo comezinhos princípios econômicos. Participação nos lucros
Quando as encíclicas pregam a parti cipação operária nos lucros empresários é no sentido de aconselhar a liberali-
dade ao patronato. Agora, transformar isto em obrigação jurídica, é absurdo e impraticável. É
absurdo, porque contraria a própria téc nica econômica do regime, como vimos.
E impraticável, por muitos e vários mo tivos, como veremos.
Preliminarmente, para que esta par ticipação, nos lucros empresários, seja efetiva, ó necessária a participação ope rária, por igual, na gestão da emprêsa.
dido o interesse empresário, o operário sentir-se-á burlado no seu dlrcifo e a
agitação ou conflito de interesses será, irremediavelmente, agravado, como con seqüência da medida... Há emprêsas, em fase de onde os lucros constituem o reforço ' .sua base econômica, necessária a expan são 6 sucesso na luta da concorrência.
Noutras, c fato, os lucros não tem esta função \ital. Como distingiu-las, pe casuísmo legal,, para os efeitos de determinar a participação operaria no lucros, no primeiro caso e nega- a, n segundo? E seria justo que somente os operários das emprêsas estáveis, porque
no apogeu da racionalização, partici passem de lucros empresários, enquan to os das demais, trabalhadores das
emprêsas em formação, só recebessem os estrictos salários?
50
DlCliSTO ECONÓmCO
Participação indireta
É p^sso tudo, e muito mais, quo a doutrina cconomico-social, ato ios padres da Igreja (1), preconiza a parreta. a fim de fugm ^ percalços que, normalmente, aoompanhmiam i
Conclusão
Sòmento
gem para um fundo comum cS fô classe operaria, tôáa inteira scrh a Sr Ls nosT í™Wbuição 'supkmen-
ça econômica será nosta ao serv co da
. c" rLSSia'"sS^ mk Nesta hipótese, conservava-se ileso o
\W jrrmcipio do regime, que é a 4è dad" a qual propicia o espírito de inidativá
o organrzaçao. O empresário pòdcrá
absorver os lucros na rScionalizatóo oS expansão da sua empresa, confS™ houver por melhor. Só no caso de
i^da subsistirem lucros, é que a contabmçao ao fundo comum será devi-
da. Sena a participação, mas indireta
nos lucros empresários, sem que se ve
tasse a possibibdade do desenvolvimen to da economia individual, base da co letiva.
sentido
poderemos,
heralidadc das gratificações em direito operário. Fora daí é utopia ou pior. —
ÂpeciKma mGm
um golpe dc morte na nossa economia
incipiente.
)eitos contnbuiçao de uma porcenta ieitofàà contn-r"su-
neste
sem dano ao comum, transformar a li-
E o primeiro prejudicado
pela aventura legislativa será o pró prio operariado, pois é na empresa que
por PiMENTEL Gomes
(iCSPECIAL PAUAO "dIGESTO ECONÓ>aCO"y
o operário tem a fonte única do sou
1^ fácil, hoje, com alguns milhares de
econômico vital; e mais da empresa
quilômetros de vòo. ler xima idéia
vivo e depende o operário que o seu próprio empresário.
panorâmica de uma das mais inleres-
ras cada \'ez mais onduladas e que aca bam orgucndo-sc em serras e.xlensas,
santcs regiões fisiográficas do país, a
verdadeiras cordiUieiras, a rocha aflora
Do tudo se conclui que os interes ses imediatos só .são legítimos e de
Centro-Oeste, constituída pelos Estados
e cactáceas nordestinas crescem a alguns
dc Mato Grosso e Goiás e o território
metros da \'egetação exuberante de nos-
fensáveis quando se confundem, tam
dc Ponta Porã.
.sas regiões setentrionais.
bém, com 0.S interêsses mediatos, por que permanentes c comuns.
E que a
custa da empresa, não tem a sua me irrevogáveis das leis econômicas.
E não se viola a economia impune mente!...
(1) Valère Fallon, S. J. "Prínci
pes d'Êconomie Sociale", 5." edição,
Louoaina e Bruxelas, 1935, págs. 254 e segs.
O Norte ainda é amazônico. Ê a
metros dc elevação, em parte, c cm tre chos \'astíssimos com muito mais.de mu
impenetrável, eriçada de grandes ár\-o-
ainda no território ae Guapore e se-
Iliiéia com sua selva compacta, t|uasc res agigantadas como torres, velhas ár vores centenárias c honacheironas em
as lianas se enroscam, ganham a copa, e do lá pendem em guirlandas f|ue são os balouços dos quadrumanos.
ôs orquídeas abrem suas flores de cò-
fps gritantes nos galhos poderosos. Epí-
fítas outras, agarram-se ao gigante de bom gênio, aproximam-se do sol — em baixo passa-se da noite ao crepúsculo, nao há dia — e prosperam. Musgos aveludados revestem o tronco rugoso e desconforme, dando-lhe suavidade e
frescura. Mas já não é a planície chata c imen.sa, onde as pedras são desconhe
INTERCÂMBIO DO BRASIL COM A ARGENTINA
Em uma comparação retrospectiva, que recua a 34 anos, ou seja, até 1911, verifica-se que as relações econômicas argentino-hrasileiras apenas nos proporcio naram saldos positivos durante dois exercícios, que foram os de 1932 e 1942. No último qüinqüênio, 1941/45, o ano passado regista o maior "déficit", que se elevou a 405,5 milhões de cruzeiros, contra o de 3,7 milhões em 1941, 344,6 mi
ainda mais se aproximam do Equado . Aí as florestas se alternam com as pas
tagens. Do avião ve-sc a distnbmçao
pitoresca e harmoniosa dos campos selvas. O jaraguá, o gordura e outras gramíncas admiráveis são nahvas, tituindo ótima alimentação para o
*
O clima é ameno, com invernos reJati-
dos Veadeiros, no centro de Goitó, sou
pletos das florestas das suas margens. As inundações são menores, e raros os
nalto Brasileiro que ocupa a maior par le do país. Os rios já são encachoeirados. Os igarapés, vão de queda em t{ueda, bulhentos, cspumarentos e apres
nistério da Fazenda e do I.B.G.E,
para o Amazonas e o Paraguai, e de Paraná, até alcançar o divisor das ugmus do São Francisco. Essas terras mm alias vão até o paralelo 12 e as xcze
pois dos anuentes do Tocanüns e do
formando lagos em U quase fechado.s, derrubando, vez por outra, trechos com igapós. Estamos nó setentrião do Pla
a êste respeito, pelo Serviço de Estatística Econômica e Financeira, órgão do Mi
uuem ampH-ssimos, ocupando as cabe ceiras dos rios que descem a principio
Vezes de leito, desmanchando curvas,
milhões de cruzeiros.
econômico com a vizinha República, ao examinar os séries numéricas publicadas,
metros, surgindo do planalto, aparecem
vamento frios, pois a -ternpcramra c. com freqüência abaixo de zero, as v a 2 e 3 graus centígrados
cidas e os rios divagam na terra frou'ía, mal consolidada, mudando muitas
lhões em 1943, e 224,9 milhões em 1944. O saldo apurado em 1942 atingiu 206,0 Esta, a verificação que logo fere a vista do observador do nosso intercâmbio
E de vez em \'cz nus ter
Zonas mais altas, com 500 a 1.000
Aspectos
satisfação das pretensões operárias, à dida na lei jurídica, mas nos ditames
mais sua\'e.
sados, O solo é mais fértil.
O clima
A neve já foi obsen-ada na Chape •
o paralelo 14. O relatório do Dr. Cruls é muito ilustrativo. Elogia ele francamente o clima ameno e saluD^ do Planalto Central. Cerrados vestem parte destas terras.
Para o Sul os campos se alargam en tremeados de florestas, através dos cha-
padõcs quase sem ondulação em alguns
50
DlCliSTO ECONÓmCO
Participação indireta
É p^sso tudo, e muito mais, quo a doutrina cconomico-social, ato ios padres da Igreja (1), preconiza a parreta. a fim de fugm ^ percalços que, normalmente, aoompanhmiam i
Conclusão
Sòmento
gem para um fundo comum cS fô classe operaria, tôáa inteira scrh a Sr Ls nosT í™Wbuição 'supkmen-
ça econômica será nosta ao serv co da
. c" rLSSia'"sS^ mk Nesta hipótese, conservava-se ileso o
\W jrrmcipio do regime, que é a 4è dad" a qual propicia o espírito de inidativá
o organrzaçao. O empresário pòdcrá
absorver os lucros na rScionalizatóo oS expansão da sua empresa, confS™ houver por melhor. Só no caso de
i^da subsistirem lucros, é que a contabmçao ao fundo comum será devi-
da. Sena a participação, mas indireta
nos lucros empresários, sem que se ve
tasse a possibibdade do desenvolvimen to da economia individual, base da co letiva.
sentido
poderemos,
heralidadc das gratificações em direito operário. Fora daí é utopia ou pior. —
ÂpeciKma mGm
um golpe dc morte na nossa economia
incipiente.
)eitos contnbuiçao de uma porcenta ieitofàà contn-r"su-
neste
sem dano ao comum, transformar a li-
E o primeiro prejudicado
pela aventura legislativa será o pró prio operariado, pois é na empresa que
por PiMENTEL Gomes
(iCSPECIAL PAUAO "dIGESTO ECONÓ>aCO"y
o operário tem a fonte única do sou
1^ fácil, hoje, com alguns milhares de
econômico vital; e mais da empresa
quilômetros de vòo. ler xima idéia
vivo e depende o operário que o seu próprio empresário.
panorâmica de uma das mais inleres-
ras cada \'ez mais onduladas e que aca bam orgucndo-sc em serras e.xlensas,
santcs regiões fisiográficas do país, a
verdadeiras cordiUieiras, a rocha aflora
Do tudo se conclui que os interes ses imediatos só .são legítimos e de
Centro-Oeste, constituída pelos Estados
e cactáceas nordestinas crescem a alguns
dc Mato Grosso e Goiás e o território
metros da \'egetação exuberante de nos-
fensáveis quando se confundem, tam
dc Ponta Porã.
.sas regiões setentrionais.
bém, com 0.S interêsses mediatos, por que permanentes c comuns.
E que a
custa da empresa, não tem a sua me irrevogáveis das leis econômicas.
E não se viola a economia impune mente!...
(1) Valère Fallon, S. J. "Prínci
pes d'Êconomie Sociale", 5." edição,
Louoaina e Bruxelas, 1935, págs. 254 e segs.
O Norte ainda é amazônico. Ê a
metros dc elevação, em parte, c cm tre chos \'astíssimos com muito mais.de mu
impenetrável, eriçada de grandes ár\-o-
ainda no território ae Guapore e se-
Iliiéia com sua selva compacta, t|uasc res agigantadas como torres, velhas ár vores centenárias c honacheironas em
as lianas se enroscam, ganham a copa, e do lá pendem em guirlandas f|ue são os balouços dos quadrumanos.
ôs orquídeas abrem suas flores de cò-
fps gritantes nos galhos poderosos. Epí-
fítas outras, agarram-se ao gigante de bom gênio, aproximam-se do sol — em baixo passa-se da noite ao crepúsculo, nao há dia — e prosperam. Musgos aveludados revestem o tronco rugoso e desconforme, dando-lhe suavidade e
frescura. Mas já não é a planície chata c imen.sa, onde as pedras são desconhe
INTERCÂMBIO DO BRASIL COM A ARGENTINA
Em uma comparação retrospectiva, que recua a 34 anos, ou seja, até 1911, verifica-se que as relações econômicas argentino-hrasileiras apenas nos proporcio naram saldos positivos durante dois exercícios, que foram os de 1932 e 1942. No último qüinqüênio, 1941/45, o ano passado regista o maior "déficit", que se elevou a 405,5 milhões de cruzeiros, contra o de 3,7 milhões em 1941, 344,6 mi
ainda mais se aproximam do Equado . Aí as florestas se alternam com as pas
tagens. Do avião ve-sc a distnbmçao
pitoresca e harmoniosa dos campos selvas. O jaraguá, o gordura e outras gramíncas admiráveis são nahvas, tituindo ótima alimentação para o
*
O clima é ameno, com invernos reJati-
dos Veadeiros, no centro de Goitó, sou
pletos das florestas das suas margens. As inundações são menores, e raros os
nalto Brasileiro que ocupa a maior par le do país. Os rios já são encachoeirados. Os igarapés, vão de queda em t{ueda, bulhentos, cspumarentos e apres
nistério da Fazenda e do I.B.G.E,
para o Amazonas e o Paraguai, e de Paraná, até alcançar o divisor das ugmus do São Francisco. Essas terras mm alias vão até o paralelo 12 e as xcze
pois dos anuentes do Tocanüns e do
formando lagos em U quase fechado.s, derrubando, vez por outra, trechos com igapós. Estamos nó setentrião do Pla
a êste respeito, pelo Serviço de Estatística Econômica e Financeira, órgão do Mi
uuem ampH-ssimos, ocupando as cabe ceiras dos rios que descem a principio
Vezes de leito, desmanchando curvas,
milhões de cruzeiros.
econômico com a vizinha República, ao examinar os séries numéricas publicadas,
metros, surgindo do planalto, aparecem
vamento frios, pois a -ternpcramra c. com freqüência abaixo de zero, as v a 2 e 3 graus centígrados
cidas e os rios divagam na terra frou'ía, mal consolidada, mudando muitas
lhões em 1943, e 224,9 milhões em 1944. O saldo apurado em 1942 atingiu 206,0 Esta, a verificação que logo fere a vista do observador do nosso intercâmbio
E de vez em \'cz nus ter
Zonas mais altas, com 500 a 1.000
Aspectos
satisfação das pretensões operárias, à dida na lei jurídica, mas nos ditames
mais sua\'e.
sados, O solo é mais fértil.
O clima
A neve já foi obsen-ada na Chape •
o paralelo 14. O relatório do Dr. Cruls é muito ilustrativo. Elogia ele francamente o clima ameno e saluD^ do Planalto Central. Cerrados vestem parte destas terras.
Para o Sul os campos se alargam en tremeados de florestas, através dos cha-
padõcs quase sem ondulação em alguns
Dicesto EcoNóxaco
53
Digesto Econômico
52
pontos, indo até às margens do Apa. O
clima, oí aí, é também suave e salubre.
O pantanal matogrossence e uma es
pécie de fundo de prato, amplo como metade do Estado de São Paulo, atra vessado pelo Paraguai e seus numerosos e caudalosos afluentes, todos navegáveis.
de eqüinos; 1.700 mil suínos; 160 mil ovinos; 160 mil caprinos; e 200 mil asininos e nuiarcs.
Comparando-se com a população, a pecuária do Ccnlro-Oeste é muito gran
de, principalmente quanto a bovinos. O
O gado do extremo Norte contribui para o abastecimento de Recife, João
Pessoa, Fortaleza c Belém, cidades que alcança depois de longas c eslafantes caminhadas.
Chega cansado, magro, e
esfomeado como cansado, magro e es fomeado alcança as invcrnadas paulis
número de ovinos, suínos e caprinos ain
tas e mineiras, necessitando, para se re
da é muito reduzido.
fazer, passar longos meses cm boas pas
grandes. No fim da estação seca, uma
Em 1930, o Centro-Oeste possuía 5.851 mil bovinos; 427 mil eqüinos;
tagens.
enorme planície verdejante, salpicada
.53 mil asininos o muares; 82 mil ovi
por milhares e milhares de lagos de
No fim da estação úmida, é um lago imenso repleto de ilhas numerosas e
todos os tamanhos e formatos, donde
nos; 45 mil caprinos; 593 mil suínos. Comparando-se as duas listas de da
levantam vôo nuvens de garças alvi-
dos nota-se que hoii\'c um aumento mui
nitentes. É pitoresco e belo cm qual
to pequeno no número de bovinos, au
Ainda se faz mister fazer nox-as in
vcrnadas, cuidar do gado, hoje muitís simo abandonado, aproveitar completa mente os bons touros que devem \àver pre.sos e ter lun tratamento especial, proibir o abate de vitelos c de vacas
em condições de reprodução, chamar o Nclerinário com mais freqüência o meliiorar as pastagens, preparando foiragcns suficientes para a estação seca. A construção de no\'as estradas de
Uma produção pequena
ferro c o melhoramento das existentes são
Tomado em seu conjunto, o gado do
outras necessidades imprescindíveis. A re gião p pobremente servida de meios de
quer época do^ ano. O pantanal é um trecho de terra mui to apropriado à pecuária, pois dispõe
mento absolutamente insatisfatório, se
Centro-Oeste ainda está longo de pos suir boas qualidades, em que pese as
transporte. Como c fértil e de clima sua\e c salubre, a ferrovia triiria um
levarmos em conta a vastidão e a pu jança das pastagens. Dobrou o número
vantagens do meio cm que \i\e.
desenvolvimento grande e rápido, com
regra, é pequeno o seródio.
de muita pastagem fina, principalmente
de eqüinos em dez anos, o que parece satisfatório. Os suínos triplicaram. Os
vilho dá 180 quilos do carne, em mé dia. Capacidade de abate não superior
ovinos duplicaram e os caprinos quase
a 10% do rebanho.
no período seco. Na estação úmida, no verão, o gado fica um pouco apertado nas ilhas. À proporção que as águas baixam, descobrem várzeas ferazes que se cobrem de pastos magníficos.
O
quadruplicaram.
Os asininos e muares
tiveram o seu número multiplicado por dois e meio.
gado mergulha nas pastagens, por assim
dizer, engordando extraordinariamente.
É justamente nesta época que o gado está emagrecendo nos planaltos, pois a
Mercados da pecuária Come-se muita carne no Centro-Oes
Em
Um no
O rebanho do Cen
tro-Oeste deve fornecer anualmente, qualquer coisa como 117.000 toneladas de carne de bovinos, proveniente do
abate de 650.000 rezes.
A produção
de carne é grande, se se toma cm con
sideração a escassa população da região. Pequena, reduzidíssima, se se levam em
escassez de pastagens acompanha, aí, a
te, onde a pecuária é a ocupação mais
consideração as suas imensas possibili
falta de chuvas.
importante. E.\portam-se, porém, anual*
dades.
Não há impaludismo no Pantanal, embora pareça estranho.
mente, centenas de milhares de bois
A produção de laticínios é mínima, pois ainda não se cogitou do apro
Os rebanhos do Centro-Oeste
que vão abastecer, em grande parte, populações dos dois maiores centros con sumidores do país — Rio de Janeiro,
trial.
São Paulo.
O Centro-Oeste, com seus quase dois
O gado. busca, a pé, a estação fer*
milhões de
milhões de quilômetros quadrados, h-^-^iciuus, comcomde 23% da área tnt
roviária mais próxima, às vezes a cen
nreende cei«-» — - ^
nreende r>.,../^<jm-no cêrca de 23% da area total do P' .1 cerca de um r mr-jr.
tenas de quilômetros de distancia di' fazenda onde se criou. Atinge as in*
Sões de habitantes, 3% da populaçã
Triângulo Mineiro, onde se refaz. Con-
n !!
veitamento do leite em escala indus
Povoam-no cerca de um e meio :ao
*°^A^'^^r,h-o-Oeste tinha, em 1940, cêr-
de 6 500 uid bovinos; um milhão
vernadas do Oeste de São Paulo ou
duzem-no, então, aos frígorífico.s, ond^ c sacrificado.
Gado melhor e mais numeroso
Ê necessário primeiramente melhorar
de muito o gadinho do Centro-Oeste. Dar-lhe corpo e precocidade. Isto não se fará sem a importação maciça de
reprodutores zebuínos — milhares de touros e novilhas do Triângulo Minei ro. Para pontos mais próximos dás es
tradas de ferro, algumas dezenas de tou
ros holandeses contribuíram para um au mento considerável na produção de lei
te. E poder-se-ia, então, cogitar duma indústria de laticínios.
pensando os sacrifícios que a nação fi zesse, principalmente agora quando os
trilhos já são produzidos em Volta Re donda e Monlevade.
Tomadas a.s prONddências indicadas lir que em alguns anos, digamos uma dé cada, tenha pelo menos duphcado o número de boxinos e o peso <^«5 "-ezei sacrificadas e aumentado para uns Ib» geíramente, e outras, pode-se esperar
a norcentagem do gado a abater anual-
"JZ A produção de carne saUarra
de 117 000 anuais, a talvez 776.UüU toneladas, uma quantidade mais compatível com as necessidades üo mundo esfomeado em que estamos vi vendo. Haveria ninda a contar alguns milhares de toneladas de manteiga e
queijo, facilmente colocadas no Rio em São Paulo.
E isto seria apenas um começo. A
região Centro-Oeste dispõe de talvez
ún? milhão de quilàmetros quachados
de pastagens que, com algum esforço humano alimentarão bem, um dia, mais milhões de bovinos e mui
to melhores do que os atuais.
O Brasil Centro-Oeste ainda sera um
dos grandes fornecedores de carne fngorificada do mundo. Isto e uma fa talidade.
Chegar ai rapidamente, e
apenas uma questão de organização. ^
Dicesto EcoNóxaco
53
Digesto Econômico
52
pontos, indo até às margens do Apa. O
clima, oí aí, é também suave e salubre.
O pantanal matogrossence e uma es
pécie de fundo de prato, amplo como metade do Estado de São Paulo, atra vessado pelo Paraguai e seus numerosos e caudalosos afluentes, todos navegáveis.
de eqüinos; 1.700 mil suínos; 160 mil ovinos; 160 mil caprinos; e 200 mil asininos e nuiarcs.
Comparando-se com a população, a pecuária do Ccnlro-Oeste é muito gran
de, principalmente quanto a bovinos. O
O gado do extremo Norte contribui para o abastecimento de Recife, João
Pessoa, Fortaleza c Belém, cidades que alcança depois de longas c eslafantes caminhadas.
Chega cansado, magro, e
esfomeado como cansado, magro e es fomeado alcança as invcrnadas paulis
número de ovinos, suínos e caprinos ain
tas e mineiras, necessitando, para se re
da é muito reduzido.
fazer, passar longos meses cm boas pas
grandes. No fim da estação seca, uma
Em 1930, o Centro-Oeste possuía 5.851 mil bovinos; 427 mil eqüinos;
tagens.
enorme planície verdejante, salpicada
.53 mil asininos o muares; 82 mil ovi
por milhares e milhares de lagos de
No fim da estação úmida, é um lago imenso repleto de ilhas numerosas e
todos os tamanhos e formatos, donde
nos; 45 mil caprinos; 593 mil suínos. Comparando-se as duas listas de da
levantam vôo nuvens de garças alvi-
dos nota-se que hoii\'c um aumento mui
nitentes. É pitoresco e belo cm qual
to pequeno no número de bovinos, au
Ainda se faz mister fazer nox-as in
vcrnadas, cuidar do gado, hoje muitís simo abandonado, aproveitar completa mente os bons touros que devem \àver pre.sos e ter lun tratamento especial, proibir o abate de vitelos c de vacas
em condições de reprodução, chamar o Nclerinário com mais freqüência o meliiorar as pastagens, preparando foiragcns suficientes para a estação seca. A construção de no\'as estradas de
Uma produção pequena
ferro c o melhoramento das existentes são
Tomado em seu conjunto, o gado do
outras necessidades imprescindíveis. A re gião p pobremente servida de meios de
quer época do^ ano. O pantanal é um trecho de terra mui to apropriado à pecuária, pois dispõe
mento absolutamente insatisfatório, se
Centro-Oeste ainda está longo de pos suir boas qualidades, em que pese as
transporte. Como c fértil e de clima sua\e c salubre, a ferrovia triiria um
levarmos em conta a vastidão e a pu jança das pastagens. Dobrou o número
vantagens do meio cm que \i\e.
desenvolvimento grande e rápido, com
regra, é pequeno o seródio.
de muita pastagem fina, principalmente
de eqüinos em dez anos, o que parece satisfatório. Os suínos triplicaram. Os
vilho dá 180 quilos do carne, em mé dia. Capacidade de abate não superior
ovinos duplicaram e os caprinos quase
a 10% do rebanho.
no período seco. Na estação úmida, no verão, o gado fica um pouco apertado nas ilhas. À proporção que as águas baixam, descobrem várzeas ferazes que se cobrem de pastos magníficos.
O
quadruplicaram.
Os asininos e muares
tiveram o seu número multiplicado por dois e meio.
gado mergulha nas pastagens, por assim
dizer, engordando extraordinariamente.
É justamente nesta época que o gado está emagrecendo nos planaltos, pois a
Mercados da pecuária Come-se muita carne no Centro-Oes
Em
Um no
O rebanho do Cen
tro-Oeste deve fornecer anualmente, qualquer coisa como 117.000 toneladas de carne de bovinos, proveniente do
abate de 650.000 rezes.
A produção
de carne é grande, se se toma cm con
sideração a escassa população da região. Pequena, reduzidíssima, se se levam em
escassez de pastagens acompanha, aí, a
te, onde a pecuária é a ocupação mais
consideração as suas imensas possibili
falta de chuvas.
importante. E.\portam-se, porém, anual*
dades.
Não há impaludismo no Pantanal, embora pareça estranho.
mente, centenas de milhares de bois
A produção de laticínios é mínima, pois ainda não se cogitou do apro
Os rebanhos do Centro-Oeste
que vão abastecer, em grande parte, populações dos dois maiores centros con sumidores do país — Rio de Janeiro,
trial.
São Paulo.
O Centro-Oeste, com seus quase dois
O gado. busca, a pé, a estação fer*
milhões de
milhões de quilômetros quadrados, h-^-^iciuus, comcomde 23% da área tnt
roviária mais próxima, às vezes a cen
nreende cei«-» — - ^
nreende r>.,../^<jm-no cêrca de 23% da area total do P' .1 cerca de um r mr-jr.
tenas de quilômetros de distancia di' fazenda onde se criou. Atinge as in*
Sões de habitantes, 3% da populaçã
Triângulo Mineiro, onde se refaz. Con-
n !!
veitamento do leite em escala indus
Povoam-no cerca de um e meio :ao
*°^A^'^^r,h-o-Oeste tinha, em 1940, cêr-
de 6 500 uid bovinos; um milhão
vernadas do Oeste de São Paulo ou
duzem-no, então, aos frígorífico.s, ond^ c sacrificado.
Gado melhor e mais numeroso
Ê necessário primeiramente melhorar
de muito o gadinho do Centro-Oeste. Dar-lhe corpo e precocidade. Isto não se fará sem a importação maciça de
reprodutores zebuínos — milhares de touros e novilhas do Triângulo Minei ro. Para pontos mais próximos dás es
tradas de ferro, algumas dezenas de tou
ros holandeses contribuíram para um au mento considerável na produção de lei
te. E poder-se-ia, então, cogitar duma indústria de laticínios.
pensando os sacrifícios que a nação fi zesse, principalmente agora quando os
trilhos já são produzidos em Volta Re donda e Monlevade.
Tomadas a.s prONddências indicadas lir que em alguns anos, digamos uma dé cada, tenha pelo menos duphcado o número de boxinos e o peso <^«5 "-ezei sacrificadas e aumentado para uns Ib» geíramente, e outras, pode-se esperar
a norcentagem do gado a abater anual-
"JZ A produção de carne saUarra
de 117 000 anuais, a talvez 776.UüU toneladas, uma quantidade mais compatível com as necessidades üo mundo esfomeado em que estamos vi vendo. Haveria ninda a contar alguns milhares de toneladas de manteiga e
queijo, facilmente colocadas no Rio em São Paulo.
E isto seria apenas um começo. A
região Centro-Oeste dispõe de talvez
ún? milhão de quilàmetros quachados
de pastagens que, com algum esforço humano alimentarão bem, um dia, mais milhões de bovinos e mui
to melhores do que os atuais.
O Brasil Centro-Oeste ainda sera um
dos grandes fornecedores de carne fngorificada do mundo. Isto e uma fa talidade.
Chegar ai rapidamente, e
apenas uma questão de organização. ^
prcF.STO EcoNÓxnco
SOCli\llZ/VCSo E
55
esclareça que Proutlhon repudiava a as sociação e a organização do trabalho por serem contrárias á liberdade econô
mica, bem como não condenina a pro priedade em si mesma, porém o rendi mento desta e o direito do sucessão.
Seja como for, o associacionismo com
bate a herança, os lucros e proventos
DH PKOPRIEDIIDE
parasitários, encaminliando-se jiara o co letivismo.
Thoma.s Spence, W. Ogilvio e Thonias Paine foram precursores do socia
por ARNÓjQio Graça
(ESPKCIAL PARA O 'digesto econômico")
(Catedrático de Economia Política da
Faculdade de Direito do Recife)
o A, advoga a aplicação no Brasil dos princípios da democratização da proprie dade privada dos bens. Êsses princípios visam a generalização do direito do ho mem sobre as coisas exteriores. Impedindo os abusos da propriedade privado, C unindo-a ao trabalho, mostram-se menos impetuosos do que as teorias .socialistas. Não chegam a negar o direito de propriedade, não o transmitem, pela força, ao
lismo agrário. H. George, marinlieiro de vidii errante e completo .self-nuidc-man, 6 que lançou os alicerces defini tivos desta ampla corrente doutrinária:
para êlc, a pro priedade particular da terra não
tem legitimidade c produz males so
Estado ou as cooperativas, nem o socializam à moda comunista.
ciais.
Em seu li
vro Progre.sso e Pobreza escreveu:
propriedade é uma das instituições da Economia Política sobre a qual
se não faça delas nso proibido pelas
têm sido elaboradas várias teorias, ora
Assim, nas teorias individualistas, o
regulamentos".
leis e
baseadas no individualismo e no socia
direito de propriedade é: a) absoluto
(/t/s utendi, fruendi et abutendi); b)
social católica.
real, isto é, incide sobre a coi.sa-/i/s "i re; c) perpétuo, porque só se extingue
O pensamento individualista se apoia nos interesses do átomo da natureza que, por sua vez, estão acima dos direitos e das necessidades da pessoa e do grupo. Trata-se de um sistema já conhecido e
perfilhado, na antigüidade, pelos sofis tas, e que, nas divagações stimereanas, tem lastro orgânico, psicológico e meta físico Abrange as concepções da ocupa-
ção, do co:itmto, da hi e do trabalha, Llidificando-se no Cod.go Civil da Fran ça, paradigma dos codigos ocidentais, e cujo art° 544 dispõe: A propriedade (segundo a organização econórnica vi gente nas sociedades mais civilizadas) é o direito de dispor e gozar das coisas da maneira mais absoluta, contanto cjue
c) supressão dos impostos, excetuan do-se os que incidem nos valores agrá rios ou criação do imposto único — singlc tax — sobre a terra.
O coleti\ismo, porém, é o sistema qiie preconiza a substituição da proprieda de pri\ada dos meios e instituições do
produção pela propriedade pública e cooperativa dos mesmos. Tal aconteceu
na Rússia boIche\-ista: as terras, cultu ras, minas, fábricas, estradas de ferro,
companhias de navegação, bancos, etc.,
SC modificaram cm propriedade do Es tado ou das associações sob regime cooperutivista.
Finalizando a re\'olução coletivista, o comunismo clestrói o Estado e socializa
todo o processo econômico: produção, repartição, circulação e.consumo. Pre tende a impossível igualdade dos ho mens, a fim de que, no seu paraíso ter
"Afirmar a legiti midade da pro
rena), não haja problemas, crises, sofri mentos e prantos abafados. Quer o de saparecimento dos crimes, da pobreza e
priedade da terra
da miséria sob n influência deste prin
uma
cípio clc sua utópica justiça distribiitíva:
pretensão que não t c in justificação
De cada um, segundo sua capacidade,
e para cada um, segundo suas necessi
na
dades.
é
lismo, ora na democracia e na doutrina
osso nome, nem desempenhar novas funções;
afirmar natureza
con
tra uma reivindicação fundada na orga
com a morte do proprietário, a não ser
nização do homem e nas leis do uni verso material. Sejam quais forem os
que este o transfira a outrem pelos ineios legais ordinários; d) privado, porquaniu pode ser adquirido e exercido pelos par
motivos da instituição da propriedade particular da terra, é evidente que não é possível defendê-la sob o ponto de
ticulares.
vista da justiça".
Para aplicação do seu sistema nos
O exemplo da Rússia e o Brasil Sacudida pela revolta das massas tra balhadoras, pela anarquia interna ® ' minada pela sedução do marxista e leninista, a Rússia
no socialismo agrário, criando e nizando as fazendas coletivas e
As teorias socialistas, a par de outras tendências de menor importância, com preendem o associacionismo, o socialis
tos de uma justa distribuição das rique
fado cujos efeitos têm sido objeto
mo agrário, o coletivismo e o comu
zas, H. George propôs:
\'igorosas críticas.
a) conservação temporária da pro-'
nismo.
O
associacionismo
países onde não sopraram, ainda, os ven
de
Saint-Siniom
Fourier, Owen e Proudbon faz duras
restrições à propriedade individual. Proudhon, acusado de socialista burguês pur
priedade particular da. terra;
b) socialização (1) da renda, de nianeira que o Estado se torne proprie tário único de todas as terra.s sem ter
Karl Marx, chegou a repetir a fómiula atribuída a Brissot de Warville: "A
priedade é um roubo". Mas liá quem
(1) Nota da redação — Outros au tores preferem o têrnio "nacionalização",
g'
As fazendas coletivas (kolWiozes) suo instrumentos, produtos e onde podemos
associações cooperativas com seu saao,
observar, de ordinário, o seguinte.
Administração da fazenda coletiva: presidente e seu ajudante, gerente, su perintendente do campo e trabalhado res especializados ou não.
prcF.STO EcoNÓxnco
SOCli\llZ/VCSo E
55
esclareça que Proutlhon repudiava a as sociação e a organização do trabalho por serem contrárias á liberdade econô
mica, bem como não condenina a pro priedade em si mesma, porém o rendi mento desta e o direito do sucessão.
Seja como for, o associacionismo com
bate a herança, os lucros e proventos
DH PKOPRIEDIIDE
parasitários, encaminliando-se jiara o co letivismo.
Thoma.s Spence, W. Ogilvio e Thonias Paine foram precursores do socia
por ARNÓjQio Graça
(ESPKCIAL PARA O 'digesto econômico")
(Catedrático de Economia Política da
Faculdade de Direito do Recife)
o A, advoga a aplicação no Brasil dos princípios da democratização da proprie dade privada dos bens. Êsses princípios visam a generalização do direito do ho mem sobre as coisas exteriores. Impedindo os abusos da propriedade privado, C unindo-a ao trabalho, mostram-se menos impetuosos do que as teorias .socialistas. Não chegam a negar o direito de propriedade, não o transmitem, pela força, ao
lismo agrário. H. George, marinlieiro de vidii errante e completo .self-nuidc-man, 6 que lançou os alicerces defini tivos desta ampla corrente doutrinária:
para êlc, a pro priedade particular da terra não
tem legitimidade c produz males so
Estado ou as cooperativas, nem o socializam à moda comunista.
ciais.
Em seu li
vro Progre.sso e Pobreza escreveu:
propriedade é uma das instituições da Economia Política sobre a qual
se não faça delas nso proibido pelas
têm sido elaboradas várias teorias, ora
Assim, nas teorias individualistas, o
regulamentos".
leis e
baseadas no individualismo e no socia
direito de propriedade é: a) absoluto
(/t/s utendi, fruendi et abutendi); b)
social católica.
real, isto é, incide sobre a coi.sa-/i/s "i re; c) perpétuo, porque só se extingue
O pensamento individualista se apoia nos interesses do átomo da natureza que, por sua vez, estão acima dos direitos e das necessidades da pessoa e do grupo. Trata-se de um sistema já conhecido e
perfilhado, na antigüidade, pelos sofis tas, e que, nas divagações stimereanas, tem lastro orgânico, psicológico e meta físico Abrange as concepções da ocupa-
ção, do co:itmto, da hi e do trabalha, Llidificando-se no Cod.go Civil da Fran ça, paradigma dos codigos ocidentais, e cujo art° 544 dispõe: A propriedade (segundo a organização econórnica vi gente nas sociedades mais civilizadas) é o direito de dispor e gozar das coisas da maneira mais absoluta, contanto cjue
c) supressão dos impostos, excetuan do-se os que incidem nos valores agrá rios ou criação do imposto único — singlc tax — sobre a terra.
O coleti\ismo, porém, é o sistema qiie preconiza a substituição da proprieda de pri\ada dos meios e instituições do
produção pela propriedade pública e cooperativa dos mesmos. Tal aconteceu
na Rússia boIche\-ista: as terras, cultu ras, minas, fábricas, estradas de ferro,
companhias de navegação, bancos, etc.,
SC modificaram cm propriedade do Es tado ou das associações sob regime cooperutivista.
Finalizando a re\'olução coletivista, o comunismo clestrói o Estado e socializa
todo o processo econômico: produção, repartição, circulação e.consumo. Pre tende a impossível igualdade dos ho mens, a fim de que, no seu paraíso ter
"Afirmar a legiti midade da pro
rena), não haja problemas, crises, sofri mentos e prantos abafados. Quer o de saparecimento dos crimes, da pobreza e
priedade da terra
da miséria sob n influência deste prin
uma
cípio clc sua utópica justiça distribiitíva:
pretensão que não t c in justificação
De cada um, segundo sua capacidade,
e para cada um, segundo suas necessi
na
dades.
é
lismo, ora na democracia e na doutrina
osso nome, nem desempenhar novas funções;
afirmar natureza
con
tra uma reivindicação fundada na orga
com a morte do proprietário, a não ser
nização do homem e nas leis do uni verso material. Sejam quais forem os
que este o transfira a outrem pelos ineios legais ordinários; d) privado, porquaniu pode ser adquirido e exercido pelos par
motivos da instituição da propriedade particular da terra, é evidente que não é possível defendê-la sob o ponto de
ticulares.
vista da justiça".
Para aplicação do seu sistema nos
O exemplo da Rússia e o Brasil Sacudida pela revolta das massas tra balhadoras, pela anarquia interna ® ' minada pela sedução do marxista e leninista, a Rússia
no socialismo agrário, criando e nizando as fazendas coletivas e
As teorias socialistas, a par de outras tendências de menor importância, com preendem o associacionismo, o socialis
tos de uma justa distribuição das rique
fado cujos efeitos têm sido objeto
mo agrário, o coletivismo e o comu
zas, H. George propôs:
\'igorosas críticas.
a) conservação temporária da pro-'
nismo.
O
associacionismo
países onde não sopraram, ainda, os ven
de
Saint-Siniom
Fourier, Owen e Proudbon faz duras
restrições à propriedade individual. Proudhon, acusado de socialista burguês pur
priedade particular da. terra;
b) socialização (1) da renda, de nianeira que o Estado se torne proprie tário único de todas as terra.s sem ter
Karl Marx, chegou a repetir a fómiula atribuída a Brissot de Warville: "A
priedade é um roubo". Mas liá quem
(1) Nota da redação — Outros au tores preferem o têrnio "nacionalização",
g'
As fazendas coletivas (kolWiozes) suo instrumentos, produtos e onde podemos
associações cooperativas com seu saao,
observar, de ordinário, o seguinte.
Administração da fazenda coletiva: presidente e seu ajudante, gerente, su perintendente do campo e trabalhado res especializados ou não.
■VWi'
DiGESTo Econômico
50
Extensão em cultivo: 1.823 hectares. Culturas: cereais, legume.?, linho, fru tas, etc.
Criação: cavalos, vacas e abelhas. Instalações: tratores, estufas, estábii-
los marmitas, oficinas, armazéns, casas e laboratórios.
Impostos: 50% das colheitas pertencem ao Estado; 10% à estação de máquinas ' e o restante da produção, presume-se, é distribuído entre os granjeiro.s e os mem
^
de técnica e de capitais; são menos sen
síveis âs crises; produzem mais e me lhor e colaboram com maiores recursos
no progresso de cada país.
bros do Partido Comunista.
As fazendas do Estado (sovkhozes)
^ SaO são gltlHJUJ granjas experimentais- onde se pnitica a grande agricultura. Constituem poderosas empresas capitalistas cujas ex plorações, trabalho, instrumentos, colhei
não se oxtinguirão, rapidamente, pela profundeza de suas raízes na nossa his tória econômica: "A grande propriedade — pondera Alberto Torres ~ ó um mal cujos vícios e abusos devem ir sendo progressivamente limitados e cnèrgicamentc combatidos. Oprimindo . as po pulações — prossegue o referido autor — com a dificuldade oposta à formação da pequena propriedade c a precária posição a cjue submete o trabalhador, é uma verdadeira diátese econ ó m 1-
tas e produtos, o Estado soviético diri
ge, remunera, fornece, reparte e troca. Todavia, o Brasil democrático não precisa imitar o exemplo da Rússia co-
ca".
É inegável que,
depois
letivista. As suas tradições, princípios morais e religiosos, as condições de sua cultura e civilização, tudo o afasta da
57
Iras, as medidas que julgamos impres cindíveis às soluções cic alguns proble mas da nossa agricultura: a)
democratização
das
terras
cm
harmonia com a doutrina do São Paulo, São Tiago, Santo Tomás do Aquino. Leão XIII e Pio XI;
No Brasil, as grandes propriedades
Salários: 150 a 200 rublos mensais.
fc
inos que, cm certos casos, há vanta gens nas grandes propriedades: estas gozam da superioridade dc organização,
Dicesto Eco^'ó^aco
cinco
de
quase
séculos
dè
b) mecanização das culturas; c) aperfeiçoamento dc certo luimo-
ro de empresas em trabalho, capitais, assistência, técnica o racionalização; d)
maior financiamento da hwoura
e melhor fornecimento de sementes; e) serviço de combato às pragas da agricultura;
f)
organização cio crédito ç do jo-
guro rurais;
g)
transportes:
mellioramento
das
comunicações ferroviárias, rodoviárias c
marítimas; descnvoK-iincnto da navega ção fluvial no.s Es tados do Amazo
nas, Mato Grosso, Bahia, Piauí, Ma
existência das nos
ranhão, Rio Gran
experiência do marxismo leninista e sta-
sas atividades agrí
de do Sul, Goiás
linísta
colas, temos anda
e Pará;
do
neste setor do de
dos impostos.
Assim, não aceitamos a crença
nihilista no tocante ao direito de pro
priedade privada, frefenmos a diretriz traçada pelo apostolo Sao Pau o, quan
do afirma: Os ricos deste mundo se não exaltem orgulhosos, nem ponham a sua
S.JWVX^O
nómico
nacional.
muito
pouco
senvolvimento ecoOutrossiin, as ra
zões dessa imprevidência e desse atra
h)
diminuição
Democratização cia Propriedade As idéias de São Paulo e de Santo To
esperança nas riquezas incertas, sim no D^s vivo, que nos dá com abundância todis as coisas. . . Que pratiquem o bem- que se façam ricos em boas obras, nue dêm, de bom grad^ e repartam". Concordamos com Santo de AquiConcor SumaTomas Teológica -
so, que refletem minguado amor às li ções dos que mais sentiram as nossas realidades, estão no homem, na falta de educação do povo, no êxodo rural, na carência de técnica e de crédito, na semí-servidão agrária, nos latifvindios c
repetiram-nas com ardor insopitável. M.
(Oue°st. ig deve60 possuiart-r^^ as
'1"""™° ».sas^ exter.ores
vel, ainda, que, rarefeitas, míseras e
cial, isto é, do trabalho executaclo em
g distribua facilmente
de aquisição não correspondem às suas
como P™P ' '
mum, de uma parte delas
seus semelhantes, Somos
nos governos inoperantes. É incontestá
doentes, as populações dos campos se arrastam até a morte, pois os seus meios
necessidade.? primárias. Entretanto, repetimos que a felicida
pelTpenuLa propriedade agrária, que
de do povo brasileiro não está no cole-
sejam prosperar sem mudanças violen
Pèlo que, firmados em modestas in vestigações, mencionaremos, entre ou-
ru.n'^i3,pe"íti« ^dos Estados que de
tas em suas estruturas. Mas reconhece-
tivismo russo.
más de Aquino não foram esquecidas e, no século XIX, os economistas cristãos
Leão XIII e Pio XI, enriquecendo a
filosofia da Igreja, esforçaram-se para
qnc não cmpanasse a mente de seus
prosélitos a tão apregoada antítese en tre os séculos XLX e XX.
Leão XIII,
na Rcruin Novarutii, após contestar o socialismo, que rouba aos operários a possibilidade de melhora, obtemperou que o direito de propriedade c natural, pessoal e o seu exercício deve caber ao
homem, à família c a comunidade, tri
lhando, portanto, o insignc Pontífice, a estrada descoberta por São Paulo e Santo Tomás dc Aquino. Pio XI, na encíclica Çuadrogcsimo Ano, sob os eflúvios da mesma inspiração metafísica, e de pois de confessar uma fé inabalável no "excelso documento" de Leão XIII, en
carregou a autoridade pública de, orien
tada pelas leis divina o natural e pel.is necessidades sociais, garantir o direito de propriedade privada sem violação da justiça distributiva cristã.
Do exposto, depreendemos: a) que o direito de propriedade é natural, pessoal e social; b) que a propriedade é o fus pro-
curandi et dispensandi, de modo que tem limites econômicos, políticos, sociais e jnorais;
c) que êste direito deve senir à
família, instítuição cuja segurança pr cisa ' j VoríC cisa UO do patrimônio, que nao pode se criado sem "a aquisição e posse de permanentes", produtivos e transmissí
de La Tour du Pin, por exemplo, em Vers tin Ordre Social Chrétien, expôs:
veis por meio da herança;
"A propriedade é fruto do trabalho so
populares como prêmio ao trabaUio ho nesto 8 penhor do engrandecimento
comum: tem, como êste, caráter social,
destinando-se ao benefício do proprie tário e da coletividade. Tal é, pelo me
nos, o conceito dos doutores cristãos da
Idade Média em oposição ao dos anti gos que a definiam como o direito de
gozar do um bem como exclusívismo, em vez do direito de dispor do mesmo com a participação dos outros".
d)
que a propriedade deve ser a-
vorecida pelo Estado entre as
^Tí!is princípios não se mocratização da propriedade
pnvada lhe dão maior amplitude e realidade. A dos bens. Ao contrário, fortificam-na e
teoria democrática visa a generalização do direito do homem sobre as coisas exteriores. Impedindo os abusos da
propriedade privada, e unindo-a ao tra-
■VWi'
DiGESTo Econômico
50
Extensão em cultivo: 1.823 hectares. Culturas: cereais, legume.?, linho, fru tas, etc.
Criação: cavalos, vacas e abelhas. Instalações: tratores, estufas, estábii-
los marmitas, oficinas, armazéns, casas e laboratórios.
Impostos: 50% das colheitas pertencem ao Estado; 10% à estação de máquinas ' e o restante da produção, presume-se, é distribuído entre os granjeiro.s e os mem
^
de técnica e de capitais; são menos sen
síveis âs crises; produzem mais e me lhor e colaboram com maiores recursos
no progresso de cada país.
bros do Partido Comunista.
As fazendas do Estado (sovkhozes)
^ SaO são gltlHJUJ granjas experimentais- onde se pnitica a grande agricultura. Constituem poderosas empresas capitalistas cujas ex plorações, trabalho, instrumentos, colhei
não se oxtinguirão, rapidamente, pela profundeza de suas raízes na nossa his tória econômica: "A grande propriedade — pondera Alberto Torres ~ ó um mal cujos vícios e abusos devem ir sendo progressivamente limitados e cnèrgicamentc combatidos. Oprimindo . as po pulações — prossegue o referido autor — com a dificuldade oposta à formação da pequena propriedade c a precária posição a cjue submete o trabalhador, é uma verdadeira diátese econ ó m 1-
tas e produtos, o Estado soviético diri
ge, remunera, fornece, reparte e troca. Todavia, o Brasil democrático não precisa imitar o exemplo da Rússia co-
ca".
É inegável que,
depois
letivista. As suas tradições, princípios morais e religiosos, as condições de sua cultura e civilização, tudo o afasta da
57
Iras, as medidas que julgamos impres cindíveis às soluções cic alguns proble mas da nossa agricultura: a)
democratização
das
terras
cm
harmonia com a doutrina do São Paulo, São Tiago, Santo Tomás do Aquino. Leão XIII e Pio XI;
No Brasil, as grandes propriedades
Salários: 150 a 200 rublos mensais.
fc
inos que, cm certos casos, há vanta gens nas grandes propriedades: estas gozam da superioridade dc organização,
Dicesto Eco^'ó^aco
cinco
de
quase
séculos
dè
b) mecanização das culturas; c) aperfeiçoamento dc certo luimo-
ro de empresas em trabalho, capitais, assistência, técnica o racionalização; d)
maior financiamento da hwoura
e melhor fornecimento de sementes; e) serviço de combato às pragas da agricultura;
f)
organização cio crédito ç do jo-
guro rurais;
g)
transportes:
mellioramento
das
comunicações ferroviárias, rodoviárias c
marítimas; descnvoK-iincnto da navega ção fluvial no.s Es tados do Amazo
nas, Mato Grosso, Bahia, Piauí, Ma
existência das nos
ranhão, Rio Gran
experiência do marxismo leninista e sta-
sas atividades agrí
de do Sul, Goiás
linísta
colas, temos anda
e Pará;
do
neste setor do de
dos impostos.
Assim, não aceitamos a crença
nihilista no tocante ao direito de pro
priedade privada, frefenmos a diretriz traçada pelo apostolo Sao Pau o, quan
do afirma: Os ricos deste mundo se não exaltem orgulhosos, nem ponham a sua
S.JWVX^O
nómico
nacional.
muito
pouco
senvolvimento ecoOutrossiin, as ra
zões dessa imprevidência e desse atra
h)
diminuição
Democratização cia Propriedade As idéias de São Paulo e de Santo To
esperança nas riquezas incertas, sim no D^s vivo, que nos dá com abundância todis as coisas. . . Que pratiquem o bem- que se façam ricos em boas obras, nue dêm, de bom grad^ e repartam". Concordamos com Santo de AquiConcor SumaTomas Teológica -
so, que refletem minguado amor às li ções dos que mais sentiram as nossas realidades, estão no homem, na falta de educação do povo, no êxodo rural, na carência de técnica e de crédito, na semí-servidão agrária, nos latifvindios c
repetiram-nas com ardor insopitável. M.
(Oue°st. ig deve60 possuiart-r^^ as
'1"""™° ».sas^ exter.ores
vel, ainda, que, rarefeitas, míseras e
cial, isto é, do trabalho executaclo em
g distribua facilmente
de aquisição não correspondem às suas
como P™P ' '
mum, de uma parte delas
seus semelhantes, Somos
nos governos inoperantes. É incontestá
doentes, as populações dos campos se arrastam até a morte, pois os seus meios
necessidade.? primárias. Entretanto, repetimos que a felicida
pelTpenuLa propriedade agrária, que
de do povo brasileiro não está no cole-
sejam prosperar sem mudanças violen
Pèlo que, firmados em modestas in vestigações, mencionaremos, entre ou-
ru.n'^i3,pe"íti« ^dos Estados que de
tas em suas estruturas. Mas reconhece-
tivismo russo.
más de Aquino não foram esquecidas e, no século XIX, os economistas cristãos
Leão XIII e Pio XI, enriquecendo a
filosofia da Igreja, esforçaram-se para
qnc não cmpanasse a mente de seus
prosélitos a tão apregoada antítese en tre os séculos XLX e XX.
Leão XIII,
na Rcruin Novarutii, após contestar o socialismo, que rouba aos operários a possibilidade de melhora, obtemperou que o direito de propriedade c natural, pessoal e o seu exercício deve caber ao
homem, à família c a comunidade, tri
lhando, portanto, o insignc Pontífice, a estrada descoberta por São Paulo e Santo Tomás dc Aquino. Pio XI, na encíclica Çuadrogcsimo Ano, sob os eflúvios da mesma inspiração metafísica, e de pois de confessar uma fé inabalável no "excelso documento" de Leão XIII, en
carregou a autoridade pública de, orien
tada pelas leis divina o natural e pel.is necessidades sociais, garantir o direito de propriedade privada sem violação da justiça distributiva cristã.
Do exposto, depreendemos: a) que o direito de propriedade é natural, pessoal e social; b) que a propriedade é o fus pro-
curandi et dispensandi, de modo que tem limites econômicos, políticos, sociais e jnorais;
c) que êste direito deve senir à
família, instítuição cuja segurança pr cisa ' j VoríC cisa UO do patrimônio, que nao pode se criado sem "a aquisição e posse de permanentes", produtivos e transmissí
de La Tour du Pin, por exemplo, em Vers tin Ordre Social Chrétien, expôs:
veis por meio da herança;
"A propriedade é fruto do trabalho so
populares como prêmio ao trabaUio ho nesto 8 penhor do engrandecimento
comum: tem, como êste, caráter social,
destinando-se ao benefício do proprie tário e da coletividade. Tal é, pelo me
nos, o conceito dos doutores cristãos da
Idade Média em oposição ao dos anti gos que a definiam como o direito de
gozar do um bem como exclusívismo, em vez do direito de dispor do mesmo com a participação dos outros".
d)
que a propriedade deve ser a-
vorecida pelo Estado entre as
^Tí!is princípios não se mocratização da propriedade
pnvada lhe dão maior amplitude e realidade. A dos bens. Ao contrário, fortificam-na e
teoria democrática visa a generalização do direito do homem sobre as coisas exteriores. Impedindo os abusos da
propriedade privada, e unindo-a ao tra-
Dicesto EcoN6>nco
58
balho, mostra-se menos impetuosa cio
cpie as teorias socialistas. Pois não che
A Legião Brasileira
ser considerada a maior fòrça do pro gresso nacional.
ga a negar o direito de propriedade, não o transmite, pela fôrça, ao Estado ou às cooperativas, nem o socializa à
A
por Márcio Rideiuo Pcmro No após-gnerra, que as nações estão vivendo, os caminhos da felicidade hu
moda comunista.
democratização das terras, por
exemplo, conta inúmeros e
sinceros
mana SC mostram cada \cz mais áspe ros c difícei.s.
As sociedades estão aba
adeptos e pode ser iniciada assim: a) partilha igual do solo nas suces
ladas nos seus fundamentos.
sões;
tencial econômico no conflito, e os paí
b) empréstimos concedidos aos tra
Os po\os
ricos perderam grande ]">arte do seu po breviver. A dor e a fome são os pontos
ção de terras;
negros no espaço histórico onde se de
Enire os diversos dcparlamculos da Lcntão Brasileira dc Assistência cm São Paulo,
pela sua atividade profícua, mcrccc menção especial a Casa Matcrnal c da Infância. 1 rala-se de iíui inodêlo dc estabelecimento hospitalar, que funciona com eficiência, graças ao carinho c dedicação dos respectivos funcionários, assim preenchendo ple namente os fins para que foi criado.
bate a liiimanidade.
A desorganização
Desejo, como assistcnlc-cbefc da Co
missão Estadual da Legião Brasileira
mo coisa alienável e sem as fórmulas
dos Estados c o contraste dos rumos
esdrúxulas do direito individualista;
d) extinção de tôdas as proteções legais que possam obstar a marcha da
ideológicos representam algo sombrio e incerto para o destino do mundo. O Brasil, t|uc se empenhou na de
cimentos sobre o que têm sido os Ira-
democratização das mesmas.
fesa dos postulados democráticos, não
São Paulo.
Quanto à propriedade e às riquezas
pode fugir ao sofrimento imivcrsal.
A
do Assistência, prestar alguns esclare
ballios dessa magnífica instituição em
A época é dc ação, não dc palavras.
industriais, a teoria democrática é tam
crise econômica que o asfixia e cujo
Realizações e não programas.
bém muito útil e, no Brasil, com o
apoio de outros elementos, como a pla-
inicio \'cm de longe, atingÇ jjroporções enormes e compreende, principalmente,
nifícação econômica, a produção de
Dignos de destaque dc primeiro pla no são o auxilio financeiro prestado
;t agricuítura, a indústria, a moeda e o
pelo comércio e pela indústria e a colaboração que o go\êrno do Estado tem emprestado à nossa ação. De não menos valor a se destacar é a colabo
energia e de combustíveis, a assistência técnica, o crédito, os transportes, o con
consumo.
Pelo (jue, deve o governo do Brasil
curso do capital estrangeiro e a explo
buscar na democracia a sal\'açâo do seu
ração dc novas matérias primas, poaerá
povo.
ração existente entre as associações be neficentes c os departamentos assistcnciais, que muito nos têm facilitaclo o
êxito do nosso árduo mas compensador DÍVIDA EXTERNA DO BRASIL
trabalho.
(Empréstimos Federais, Estaduais e Municipais) Anos
.
.
1929 1931 1935 1938 1940 1942 1944 1945
Fonte Oficial.
1.000 Libras
152.176 ' 156.779 160.290 1.56.199
152.621 146.480 119.527 111.003
(^enciAi,rAn.-\ o "dichsto econômico")
ses pobres continuam lutando para so
balhadores, pelo Estado, e para aquisi c) colocação destas no comércio co
jj^ssislência em S. Paulo
1.000 Dólares
í N D I C E S
A Legião Brasileira de Assistência, criada em 28 de agosto de 1942, é uma .sociedade civil de fins não lucrativos, de duração ilimitada e órgão de coope ração com o Estado, de acordo com o
346.131 363.147 370.503 356.260
100 103
100 105
105 103
334.666 304.338
100 96
107 103 97
239.918 219.348
79 51
88 69 63
decreto 4.830, de 15 de outubro de 1942, no exercício da assistência so cial. Sua atividade é de âmbito na
cional c regida por estatutos próprios,
de assistência social.
E nenhuma as
sociação pôde prestar com tanta efi ciência e abnegação de seus dirigentes tanto sor\'iço ao Brasil.
Terminada a guerra, a Legião, que era mantida com a contribuição de
meio por cento do salário dos empre gados e meio por cento dos empregar*
pclo CfOVOniO
deral, te\e sua renda diminuída quando
o goxêmo do ministro Linhares liouve por bem cancelar a contribuição dos firnndn somente a dos emcmpregados-, ficando pregacioies e da União.
Essa diminuição de renda lògicameri- ^|| te fez com que essa benemérita enti-
dades. E como o problema social e '
complexo e existem em todo o Pais
instituições para atender a yanos cios seus aspectos, resobeu a Comissão Lentral que a Legião se encarregiina ao magno problema da Maternidade e da. Infância, através da proteção da famí lia.
Baixados os novos estatutos aci
ma referidos, a Comissão^ Cential disIríbuiu-os às suas Comissões Estaduais
para que estas se reestruturassem o
mais depressa possível, dentro das no baixada pelo sr. ministro da Justiça! vas finalidades. aprovados em 26 de janeiro de 1946,
Essa ó a situação jurídica da Legião. A Legião, criada durante a guerra, tinha por função precípua o auxílio à
família do convocado. Mas tantos fo
ram os auxílios soIicitado.s, que sua fi nalidade se ampliou a todos os ramos
,
dado sofresse restrição nas suas atm- ;
A Comissão Estadual de São Paulo teve a sua nova Diretoria empossada
em l.° de abril último é, de então para cá, não tem poupado o menor esforço para atender a todos que lhe solicitam auxílio.
Dicesto EcoN6>nco
58
balho, mostra-se menos impetuosa cio
cpie as teorias socialistas. Pois não che
A Legião Brasileira
ser considerada a maior fòrça do pro gresso nacional.
ga a negar o direito de propriedade, não o transmite, pela fôrça, ao Estado ou às cooperativas, nem o socializa à
A
por Márcio Rideiuo Pcmro No após-gnerra, que as nações estão vivendo, os caminhos da felicidade hu
moda comunista.
democratização das terras, por
exemplo, conta inúmeros e
sinceros
mana SC mostram cada \cz mais áspe ros c difícei.s.
As sociedades estão aba
adeptos e pode ser iniciada assim: a) partilha igual do solo nas suces
ladas nos seus fundamentos.
sões;
tencial econômico no conflito, e os paí
b) empréstimos concedidos aos tra
Os po\os
ricos perderam grande ]">arte do seu po breviver. A dor e a fome são os pontos
ção de terras;
negros no espaço histórico onde se de
Enire os diversos dcparlamculos da Lcntão Brasileira dc Assistência cm São Paulo,
pela sua atividade profícua, mcrccc menção especial a Casa Matcrnal c da Infância. 1 rala-se de iíui inodêlo dc estabelecimento hospitalar, que funciona com eficiência, graças ao carinho c dedicação dos respectivos funcionários, assim preenchendo ple namente os fins para que foi criado.
bate a liiimanidade.
A desorganização
Desejo, como assistcnlc-cbefc da Co
missão Estadual da Legião Brasileira
mo coisa alienável e sem as fórmulas
dos Estados c o contraste dos rumos
esdrúxulas do direito individualista;
d) extinção de tôdas as proteções legais que possam obstar a marcha da
ideológicos representam algo sombrio e incerto para o destino do mundo. O Brasil, t|uc se empenhou na de
cimentos sobre o que têm sido os Ira-
democratização das mesmas.
fesa dos postulados democráticos, não
São Paulo.
Quanto à propriedade e às riquezas
pode fugir ao sofrimento imivcrsal.
A
do Assistência, prestar alguns esclare
ballios dessa magnífica instituição em
A época é dc ação, não dc palavras.
industriais, a teoria democrática é tam
crise econômica que o asfixia e cujo
Realizações e não programas.
bém muito útil e, no Brasil, com o
apoio de outros elementos, como a pla-
inicio \'cm de longe, atingÇ jjroporções enormes e compreende, principalmente,
nifícação econômica, a produção de
Dignos de destaque dc primeiro pla no são o auxilio financeiro prestado
;t agricuítura, a indústria, a moeda e o
pelo comércio e pela indústria e a colaboração que o go\êrno do Estado tem emprestado à nossa ação. De não menos valor a se destacar é a colabo
energia e de combustíveis, a assistência técnica, o crédito, os transportes, o con
consumo.
Pelo (jue, deve o governo do Brasil
curso do capital estrangeiro e a explo
buscar na democracia a sal\'açâo do seu
ração dc novas matérias primas, poaerá
povo.
ração existente entre as associações be neficentes c os departamentos assistcnciais, que muito nos têm facilitaclo o
êxito do nosso árduo mas compensador DÍVIDA EXTERNA DO BRASIL
trabalho.
(Empréstimos Federais, Estaduais e Municipais) Anos
.
.
1929 1931 1935 1938 1940 1942 1944 1945
Fonte Oficial.
1.000 Libras
152.176 ' 156.779 160.290 1.56.199
152.621 146.480 119.527 111.003
(^enciAi,rAn.-\ o "dichsto econômico")
ses pobres continuam lutando para so
balhadores, pelo Estado, e para aquisi c) colocação destas no comércio co
jj^ssislência em S. Paulo
1.000 Dólares
í N D I C E S
A Legião Brasileira de Assistência, criada em 28 de agosto de 1942, é uma .sociedade civil de fins não lucrativos, de duração ilimitada e órgão de coope ração com o Estado, de acordo com o
346.131 363.147 370.503 356.260
100 103
100 105
105 103
334.666 304.338
100 96
107 103 97
239.918 219.348
79 51
88 69 63
decreto 4.830, de 15 de outubro de 1942, no exercício da assistência so cial. Sua atividade é de âmbito na
cional c regida por estatutos próprios,
de assistência social.
E nenhuma as
sociação pôde prestar com tanta efi ciência e abnegação de seus dirigentes tanto sor\'iço ao Brasil.
Terminada a guerra, a Legião, que era mantida com a contribuição de
meio por cento do salário dos empre gados e meio por cento dos empregar*
pclo CfOVOniO
deral, te\e sua renda diminuída quando
o goxêmo do ministro Linhares liouve por bem cancelar a contribuição dos firnndn somente a dos emcmpregados-, ficando pregacioies e da União.
Essa diminuição de renda lògicameri- ^|| te fez com que essa benemérita enti-
dades. E como o problema social e '
complexo e existem em todo o Pais
instituições para atender a yanos cios seus aspectos, resobeu a Comissão Lentral que a Legião se encarregiina ao magno problema da Maternidade e da. Infância, através da proteção da famí lia.
Baixados os novos estatutos aci
ma referidos, a Comissão^ Cential disIríbuiu-os às suas Comissões Estaduais
para que estas se reestruturassem o
mais depressa possível, dentro das no baixada pelo sr. ministro da Justiça! vas finalidades. aprovados em 26 de janeiro de 1946,
Essa ó a situação jurídica da Legião. A Legião, criada durante a guerra, tinha por função precípua o auxílio à
família do convocado. Mas tantos fo
ram os auxílios soIicitado.s, que sua fi nalidade se ampliou a todos os ramos
,
dado sofresse restrição nas suas atm- ;
A Comissão Estadual de São Paulo teve a sua nova Diretoria empossada
em l.° de abril último é, de então para cá, não tem poupado o menor esforço para atender a todos que lhe solicitam auxílio.
Dicesto EcoNÓ^^co
60
Dicesto Econômico
Para mostrarmos a assistência que
está sendo prestada à maternidade e à
b movimento de papéis, no mês em fo co, foi de 12.76S. 0.s serviços de dati
infância neste Estado, tomemos por ba
lografia, de acordo com os dados da
se o que fez a Comissão Estadual de
Secçâo de Comunicações, atingiram um total dc 440. 644 foi o número de or
São Paulo no mês de julho próximo
dens de pagamentos e atestados de fre qüência expedidos pela Sccção do Pes
61
proveitos indevidamente da n.ssistência prestada pela Legião, .sendo bem ver
dade, entretanto, cpic estes jjseudo ne cessitados dia mais, dia menos, se vêm
ílagrantemcnle descobertos, tendo como
do Altinópolis, Cr$ 75.000,00; Santa Casa dc Misericórdia de Tupã, Cr$... 80.000,00; Instituto de Assistência So cial Nossa Senhora da Boa Morte de
Rio Claro,^ Cr$ 30.000,00. O Serviço dos Municípios ao qiial incumbe o con
passado. Esta Comissão Estadual, composta de um presidente e quatro vice-presidentes, tem como colaborador direto um assistente-chefe e também um gabinete
soal. 1.848 expedições foram feitas pe
dos auxílios que lhes eram prestados.
la secção respectiva. A SccÇião de Com pras extraiu 162 pedidos, atingindo um
podemos citar o de uma assistida desta
da presidência. No mês de julho últi mo foram recebidas pelo presidente,
Comissão Estadual, que, segundo de
da Legião, também teve seus trabalhos
Procuradoria, em consultas e pareceres,
núncia feita, j)c!a nianliã recebia ali
assistente-chefe e pelo gabinete, 297
atendeu 268 casos.
mentos nesta entidade o à tarde era as
mo\imcntados nesse mês, pois 200 pro cessos foram examinados e despachados e 550 ofícios foram expedidos. Cum pre-nos salientar que das 270 Comissões Municipais já organizadas, que prestam
pessoas. Foram visitados pela presidên cia, nesse mês, o Hospital da Cruz Ver
total em cruzeiro^ de 334.243.70.
A
A outra Divisão, a Divisão de Ser
melha, Associaç<ão Brasileira Lares e Es
viço Social à qual incumbe o serviço assistência! propriamente dito, manteve
colas (em Vila Isabel) Hospital Leão
ativos os seus trabalhos — pois só a ela
XIII, Centro Independência, Hospital São Paulo, Clínica Infantil do Ipiran ga, Hospital da L. B. A. em Campos do Jordão, Casa da Criança em Mogi
estão afetos os serviços da Sede Ambu
latório, Casa da Infância e Adolescên
das Cruzes e a Santa Casa de Miseri
subdivide em diversas secções.
cia e da Casa Materna! e da Infância.
Esta Divisão, por sua vez, também se O Servi
conseqüência imediata o cancelamento
Numa ligeira referência a êstcs ca.sos
sídua freqüentadora do Cine Metro, co mo realmente foi constatado.
Outro existiu de pessoa que para ir à Sede buscar alimentos só \'iajava de autolotação.
Um outro ainda existiu
do família assistida da Legião que após vendidas as rações recebidas utiliza\a-sc
do dinheiro para dar festas em casa. Felizmente, poucos tem sido estes casos
ço de Orientação, ao qual competem as pesquisas, planejamento e orientação téc-
do burla, sôbre os quais é exercida a
sos de emergência; casos estes solici
nico-social e médica, teve, no mês de
tados pelos telefones da presidência, por pessoas devidamente credenciadas. Com pareceram também o presidente e o as
julho, 57 famílias matriculadas e can
Fechado o parêntesis, prossigamos: A Secção de Colocações atendeu e provi
córdia cm Mogi-Mirim. Além deste ex
pediente, foram atendidos ainda 15 ca
mais severa vigilância.
trole assistência! e administrativo de 270
município."?, em cada um dos quais exis te devidamente organizado um núcleo
assistência no Estado, 200 mantêm o
serviço dc sopa escolar — uma.s inde pendentes 6 outras em colaboração com as caixas escolares.
Centro dc Assistência Sanitária "Anita Costa"
Tendo os jornais da Capital feito re
denciou 184 casos. A Sccção do Ves tuários forneceu em roupas, calçados e
ferência à quantidade assustadora de mulheres e crianças que esmolavam pe las ruas da cidade, entendeu o presi
sistente-chefe às inaugurações dos Pos
celou 10 ca.sos de assistência porque es tes não mais se enquadravam nas no vas finalidades da Legião. Pelos seus
tos de Puericultura, da Campanha da Redenção da Criança, nas cidades de
assistentes sociais, fez o Serviço de Orien tação 151 visitas e gastou com condu
do Plantão, onde a concorrência de pes
curar, com a colaboração das instituições
soas é enorme, atendeu, só no mcs de
Cruzeiro, Bertioga, Tatuí, Itapetininga, Itapuí e Itu. E de notar que essas
existentes, senão resolver, ao menos sua-
ção para essas pesquisas um total de
julho, 762 pessoas e distribuiu, como au
xílios de emergência, isto é, passes de bonde, lanche.s, etc., a importância de Cr$ 150,00. A Secção de Articulação de Obras, em casos de hospitalização
visar esse grande problema. E, dêsse
Cr.$ 257,00. A Secção de Alimentação
colchões, 1.394 unidades.
O Serviço
inaugurações foram feitas em domingos
supriu 270 famílias de prole numerosa,
despachou ainda 161 processos internos,
e feriados. A presidência estudou e
num total de 3.381 rações completas, fomecendo-lhes feijão, arroz, batata, ca
nenhum deixando para o mês de agôsto.
fé, sal, óleo, macarrão e sabão. Isto
para tratamento, intervenções cirúrgi
tudo num total em cruzeiros de
cas 6 outras providências, atendeu 68 pessoas, das quais 15 foram encaminha das pela Polícia de São Paulo. O Ser
Subdivisões da Comissão Estadual
33.708.00. A Legião mantém ainda, em São Paulo, com alimentação, 18 ins
Para a melhor orientação dos seus
serviços, subdivide-se a Comissão Esta
dual em duas grandes Divisões: a Di visão de Administração e a Dmsao de Serviço Social.
À Divisão de Administração compe
tem, como o próprio nome esta dizendo,
os serviços administrativos da Comissão
Estadual. No Serviço Administrativo,
pela sua Secçâo de Protocolo e Arquivo,
tituições diversas, às quais fornece, men salmente, além dos alimentos acima men cionados, mais leite e maizena, num to
viço dc Coordenação anotou os - seguin tes donativos concedidos jpela Diretoria, no mês de junho: Orfanato D. Bosco,
tal de 37.236,00 cruzeiros, o que, so
Cr$ 200.000,00. Esse na Capital. No
mado com as rações alimentares distri buídas na Sede, perfaz um total mensal de 70.945,00 cruzeiros. Fazendo aqui
os seguintes: Centro Municipal de San
um parêntesis, cumpre-nos acentuar que não têm faltado casos de pessoas, pou co conscienciosas, que procuram tirar
Interior do Estado, foram distribuídos
tos, Cr$ 100.000,00; Santa Casa de Ja-
carei Cr$ 30.000,00; Centro Municipal de Caraguatatuba, Cr$ 1.200,00; Am bulatório de São Sebastião, Cr$ 5.000,00; Santa Casa de Misericórdia
dente entrevistar-se com o secretário da
Segurança Pública no sentido de pro
entendimento, houve por bem o sr. se
cretário da Segurança Pública baixar uma portaria aos delegados da Capital, para que os casos dessa natureza fos sem encaminhados à Legião Brasileira de Assistência. Forçoso é notar, porém, que dentre muitos destes casos, vários
se constataram de pessoas inescrupulosas, que propositadamente criavam êsse problema na Capital de São Paulo. Co
mo exemplo, citaremos o caso de um viuvo que perambulava pelas ruas da cidade acompanhado de cinco menores. Trazido pela polícia à Legião e enca minhado ao Departamento do Serviço S.ocial do Estado, apurou-se que das
cinco crianças ti"ês não eram filhos dêle e sim emprestados, e que tinha vindo de Presidente Prudente com a impor-
Dicesto EcoNÓ^^co
60
Dicesto Econômico
Para mostrarmos a assistência que
está sendo prestada à maternidade e à
b movimento de papéis, no mês em fo co, foi de 12.76S. 0.s serviços de dati
infância neste Estado, tomemos por ba
lografia, de acordo com os dados da
se o que fez a Comissão Estadual de
Secçâo de Comunicações, atingiram um total dc 440. 644 foi o número de or
São Paulo no mês de julho próximo
dens de pagamentos e atestados de fre qüência expedidos pela Sccção do Pes
61
proveitos indevidamente da n.ssistência prestada pela Legião, .sendo bem ver
dade, entretanto, cpic estes jjseudo ne cessitados dia mais, dia menos, se vêm
ílagrantemcnle descobertos, tendo como
do Altinópolis, Cr$ 75.000,00; Santa Casa dc Misericórdia de Tupã, Cr$... 80.000,00; Instituto de Assistência So cial Nossa Senhora da Boa Morte de
Rio Claro,^ Cr$ 30.000,00. O Serviço dos Municípios ao qiial incumbe o con
passado. Esta Comissão Estadual, composta de um presidente e quatro vice-presidentes, tem como colaborador direto um assistente-chefe e também um gabinete
soal. 1.848 expedições foram feitas pe
dos auxílios que lhes eram prestados.
la secção respectiva. A SccÇião de Com pras extraiu 162 pedidos, atingindo um
podemos citar o de uma assistida desta
da presidência. No mês de julho últi mo foram recebidas pelo presidente,
Comissão Estadual, que, segundo de
da Legião, também teve seus trabalhos
Procuradoria, em consultas e pareceres,
núncia feita, j)c!a nianliã recebia ali
assistente-chefe e pelo gabinete, 297
atendeu 268 casos.
mentos nesta entidade o à tarde era as
mo\imcntados nesse mês, pois 200 pro cessos foram examinados e despachados e 550 ofícios foram expedidos. Cum pre-nos salientar que das 270 Comissões Municipais já organizadas, que prestam
pessoas. Foram visitados pela presidên cia, nesse mês, o Hospital da Cruz Ver
total em cruzeiro^ de 334.243.70.
A
A outra Divisão, a Divisão de Ser
melha, Associaç<ão Brasileira Lares e Es
viço Social à qual incumbe o serviço assistência! propriamente dito, manteve
colas (em Vila Isabel) Hospital Leão
ativos os seus trabalhos — pois só a ela
XIII, Centro Independência, Hospital São Paulo, Clínica Infantil do Ipiran ga, Hospital da L. B. A. em Campos do Jordão, Casa da Criança em Mogi
estão afetos os serviços da Sede Ambu
latório, Casa da Infância e Adolescên
das Cruzes e a Santa Casa de Miseri
subdivide em diversas secções.
cia e da Casa Materna! e da Infância.
Esta Divisão, por sua vez, também se O Servi
conseqüência imediata o cancelamento
Numa ligeira referência a êstcs ca.sos
sídua freqüentadora do Cine Metro, co mo realmente foi constatado.
Outro existiu de pessoa que para ir à Sede buscar alimentos só \'iajava de autolotação.
Um outro ainda existiu
do família assistida da Legião que após vendidas as rações recebidas utiliza\a-sc
do dinheiro para dar festas em casa. Felizmente, poucos tem sido estes casos
ço de Orientação, ao qual competem as pesquisas, planejamento e orientação téc-
do burla, sôbre os quais é exercida a
sos de emergência; casos estes solici
nico-social e médica, teve, no mês de
tados pelos telefones da presidência, por pessoas devidamente credenciadas. Com pareceram também o presidente e o as
julho, 57 famílias matriculadas e can
Fechado o parêntesis, prossigamos: A Secção de Colocações atendeu e provi
córdia cm Mogi-Mirim. Além deste ex
pediente, foram atendidos ainda 15 ca
mais severa vigilância.
trole assistência! e administrativo de 270
município."?, em cada um dos quais exis te devidamente organizado um núcleo
assistência no Estado, 200 mantêm o
serviço dc sopa escolar — uma.s inde pendentes 6 outras em colaboração com as caixas escolares.
Centro dc Assistência Sanitária "Anita Costa"
Tendo os jornais da Capital feito re
denciou 184 casos. A Sccção do Ves tuários forneceu em roupas, calçados e
ferência à quantidade assustadora de mulheres e crianças que esmolavam pe las ruas da cidade, entendeu o presi
sistente-chefe às inaugurações dos Pos
celou 10 ca.sos de assistência porque es tes não mais se enquadravam nas no vas finalidades da Legião. Pelos seus
tos de Puericultura, da Campanha da Redenção da Criança, nas cidades de
assistentes sociais, fez o Serviço de Orien tação 151 visitas e gastou com condu
do Plantão, onde a concorrência de pes
curar, com a colaboração das instituições
soas é enorme, atendeu, só no mcs de
Cruzeiro, Bertioga, Tatuí, Itapetininga, Itapuí e Itu. E de notar que essas
existentes, senão resolver, ao menos sua-
ção para essas pesquisas um total de
julho, 762 pessoas e distribuiu, como au
xílios de emergência, isto é, passes de bonde, lanche.s, etc., a importância de Cr$ 150,00. A Secção de Articulação de Obras, em casos de hospitalização
visar esse grande problema. E, dêsse
Cr.$ 257,00. A Secção de Alimentação
colchões, 1.394 unidades.
O Serviço
inaugurações foram feitas em domingos
supriu 270 famílias de prole numerosa,
despachou ainda 161 processos internos,
e feriados. A presidência estudou e
num total de 3.381 rações completas, fomecendo-lhes feijão, arroz, batata, ca
nenhum deixando para o mês de agôsto.
fé, sal, óleo, macarrão e sabão. Isto
para tratamento, intervenções cirúrgi
tudo num total em cruzeiros de
cas 6 outras providências, atendeu 68 pessoas, das quais 15 foram encaminha das pela Polícia de São Paulo. O Ser
Subdivisões da Comissão Estadual
33.708.00. A Legião mantém ainda, em São Paulo, com alimentação, 18 ins
Para a melhor orientação dos seus
serviços, subdivide-se a Comissão Esta
dual em duas grandes Divisões: a Di visão de Administração e a Dmsao de Serviço Social.
À Divisão de Administração compe
tem, como o próprio nome esta dizendo,
os serviços administrativos da Comissão
Estadual. No Serviço Administrativo,
pela sua Secçâo de Protocolo e Arquivo,
tituições diversas, às quais fornece, men salmente, além dos alimentos acima men cionados, mais leite e maizena, num to
viço dc Coordenação anotou os - seguin tes donativos concedidos jpela Diretoria, no mês de junho: Orfanato D. Bosco,
tal de 37.236,00 cruzeiros, o que, so
Cr$ 200.000,00. Esse na Capital. No
mado com as rações alimentares distri buídas na Sede, perfaz um total mensal de 70.945,00 cruzeiros. Fazendo aqui
os seguintes: Centro Municipal de San
um parêntesis, cumpre-nos acentuar que não têm faltado casos de pessoas, pou co conscienciosas, que procuram tirar
Interior do Estado, foram distribuídos
tos, Cr$ 100.000,00; Santa Casa de Ja-
carei Cr$ 30.000,00; Centro Municipal de Caraguatatuba, Cr$ 1.200,00; Am bulatório de São Sebastião, Cr$ 5.000,00; Santa Casa de Misericórdia
dente entrevistar-se com o secretário da
Segurança Pública no sentido de pro
entendimento, houve por bem o sr. se
cretário da Segurança Pública baixar uma portaria aos delegados da Capital, para que os casos dessa natureza fos sem encaminhados à Legião Brasileira de Assistência. Forçoso é notar, porém, que dentre muitos destes casos, vários
se constataram de pessoas inescrupulosas, que propositadamente criavam êsse problema na Capital de São Paulo. Co
mo exemplo, citaremos o caso de um viuvo que perambulava pelas ruas da cidade acompanhado de cinco menores. Trazido pela polícia à Legião e enca minhado ao Departamento do Serviço S.ocial do Estado, apurou-se que das
cinco crianças ti"ês não eram filhos dêle e sim emprestados, e que tinha vindo de Presidente Prudente com a impor-
Dicesto EcoNÓmco
62
Dícesto Econômico 63
280, numa média diária de 9 partos,
lância de Cr$ 5.000,00 no bôlso. Mais dois casos de mistíficação foram veri ficados: duas mulheres que durante o
158, mantivemos, no niès do julho, 36 crianças, no geral filhos clc domésticas,
sendo fornecidas ainda 156 consultas
que ali são deixadas pela manhã e sò-
médicas.
dia exerciam a mendicância com me
mcnte levadas à tarde.
A essas crian
Resta-nos dizer cjuc, para cobrir as
nores emprestados e à noite eram me-
ças presta a Legião toda a assistência
despesas decorrentes dessa Assistência,
retrizes. Os casos que verdadeiramente
necessária.
dispendeu a Comissão Estadual dv São
precisavam de assistência foram imedia tamente atendidos.
Casa Maternal e da Infância
Vários outros, ain
da, tivemos de pessoas sem lugar de
terminado para morar, vindos à Capi
Chegamos agora a um setor de gran
tal, marido, esposa e filhos, cegamente
de atividade assistência] da Legião —
seduzidos pelos ordenados altos. A es
a Casa Maternal e da Infância.
tas famílias facilitamos a condução para auxiliando-as também em outras neces
de estabelecimento hospitalar, aqui é prestada, com a dedicação c carinho de seu.s funcionários, a mais ampla assis
sidades.
tência á maternidade c à infância.
que voltassem às cidades de origem, Afinal, depois de tudo isto
feito, grande foi o prazer com que vi mos, num artigo publicado por matuti no da nossa imprensa, no dia 10 de
Modelo
Para o bom dc.scnvol\ inicnto dc seus
trabalhos, a Diretoria subdividiu a-Ca
juUio último, o prêmio do nosso esfor ço. Dizia esse matutino; "Efetivamen te o que está havendo neste momento é uma espécie de desaparecimento rá pido e misterioso de todos os infelizes
sa Maternal e da Infância cm quatro .setores: Direção Clínica, Secretaria, Am
que aí viviam exibindo chagas e defor
de julho, competem os traballtos de \'i-
mações, com o intuito pouco honesto, é verdade, de explorar a caridade pú blica". É, sem dúvida, uma satisfação
sitas
ver que o trabalho de assistência foi
bulatório e Maternidade.
Paulo, no mês de julho, a elinada soma de Cr$ 2.430.828,00. assim distribuí dos: administração. Cr$ 225.-153.00; as
ram matriculadas 211 famílias no mês
domiciliares, consultas
médicas,
exames de laboratório, .serviços dc odon
tologia, reuniões educativas e palestras em fáí)rícas, além do serviço educati
sociais alheias, Cr$ 441.200.00; c do
possamos completar a notável obra iniV. ^ montagem já feita tem
tações enviadas às Comissões Municipais Cr$ 970.700,00.
Eis, num ligeiro rctrosiícclo, o servi ço que a Legião Brasileira dc A.ssistência presta a São Paulo. Da \'ciacidadc
dos dados liá pouco mencionados, poder-se-á pedir contas, a ((ualqucr mo mento, à Comissão Estadual dc São Pau ra a todos bom servir.
Esta foi a assistência prestada a São
Paulo pela Legião, assistência que pres tou também nos meses anteriores e con
tinuará prestando com a colaboração do govémo do Estado e o au.xílio financei ro do comércio e da indústria.
vo de noivas e gestantes.
no Centro de Assistência Sanitária "Ani
ta Costa", instalado junto à Sede, qua tro médicos, um dentista e duas enfer
Juvenil, onde são ministradas aulas de educação moral e social, higiene e há bitos sadios, educação física, economia
meiras, num plantão diário, onde foram dadas'598 consultas médicas, aviadas
iniciativa de não menor alcance .social
doméstica, nutrição, puericultura, epidemiologia, trabalhos manuais, canto e
Redenção da Criança, cujo presidente é
640 receitas, feitos 177 exames de la-
desenho.
o mesmo da Legião Brasileira de Assis
boratório, aplicadas 153 injeções, distri-
viços dêsse Ambulatório basta lembrar
valcs de os 13 enxo
sendo ainda fornavã ambulância no
tados 323 serviços de odontologia. ■ Casa da Infância e Adolescência Na Creche mantida por esta Comis
são Estadual, à rua Dna. Vendiana n."
da o Ambulatório um Centro Infantil
Para dar uma idéia dos ser
§ue ali se acham inscritas perto de .000 famílias.
No Serviço da Maternidade, que já completou ò seu segundo aniversiirio, grande atividade foi observada no mês
de julho último, como bem o demons
Essa ó a magnífica Legião Brasileira de Assistência.
Ao lado dessa grande entidade, outra vem se desenvolvendo: A Campanha da tência.
Pela Campanha da Redenção da Criança já foram construídos 72 Postos de Puericultura, para os quais foram
empenhados Cr$ 8.865.322,80 c já pa gos Cr$ 6.469.270,20; na montagem
(léstes postos, foi gasta a importância
tram os dados seguintes: intemamentos,
de Cr$ 901.248,70 restando ainda por
338, numa média diária de admissões de 11; leitos ocupados, 128 em média
ções, Cr$ 2.396.052,60. E a Campa
diária; intervenções cinirgicas, 22; al tas, 414; transfusões de sangue, 21;
transfusões de plasma, 10; nascimentos,
Fazenda — cm restos a pagar — até agora não entrou cm nossa Cai.\a. E
aqui fica um apêlo ao govêmo para que .SC efetive essa entrega, a fim de que
eficiente. ^ Para atender a este serviço, tivemos
«ço de Higiene^ iS,te' n4 de vales carnesdee frutas, tegumesdoa32 V vales77
Mantém ain
1.° dc julho dc 1944. Essa importân cia, ainda cm poder da Secretaria da
sistência .social, Cr$ 310.052,90; obras sociais próprias, Cr$ 483.421,50; obras
lo, cujas portas estão sempre abertas pa
Ao Serviço de Ambulatório, onde fo
tos s6 poderão ser atendidos quando o go\'t'rno do Estado entregar a importân cia de Cr$ 2.000.000,00, concedida co mo donativo à Campanha da Redenção da Criança, pelo decreto n° 1.469, de
pagar, sòmente em verba de constru
nha tem em caixa Cr$ 951.570,10. Vêse, portanto, que os inúmeros pedidos
para CTiação e montagem de novos Pos-
siclo financiada com os juros do nosso saldo em depósito no Banco do Estado de São Paulo.
Essa ó a situação real da Campanha da Redenção da Criança em São Paulo. Cumpre-nos ainda dizer que temos no Rio dc Janeiro a importância dc mais ou menos Cr$ 800.000,00 em donativos específicos a determinadas cidades dêste
Estado, e cnja remessa aguardamos pa ra breve, segundo recentes comunica ções daquela Capital. A Campanha da Redenção da Crian ça, que tem como sustentáculo a Legião
Brasileira do Assistência, o Departamen to Estadual da Criança e os "Diários As-
.sociados", é mais uma obra que deve \encer, porque o beneficio que presta no interior do Estado, com a doação de Postos de Puericultura, é incalculável. Seria injusto concluir sem exaltar os
funcionários da Legião que, sem exce ção, cumpriram c cumprem com o seu
dever, e com destaque a diretoria da Comissão Estadual de São Paulo, tam
bém sem exceção de nenhum de seus ilustres membros.
Homens de ativida
de particular intensa, com o sacrifício às vêzes dos seus próprios interesses, vêm prestando à causa pública o mais relevante serviço. Ao sr. José Pires Oliveira Dias, presidente da Comissão Estadual de São Paulo e da Campa
nha da Redenção da Criança, rendemos
as homenagens de que se fez credor
çomo homem trabalhador, bom e justo.
Dicesto EcoNÓmco
62
Dícesto Econômico 63
280, numa média diária de 9 partos,
lância de Cr$ 5.000,00 no bôlso. Mais dois casos de mistíficação foram veri ficados: duas mulheres que durante o
158, mantivemos, no niès do julho, 36 crianças, no geral filhos clc domésticas,
sendo fornecidas ainda 156 consultas
que ali são deixadas pela manhã e sò-
médicas.
dia exerciam a mendicância com me
mcnte levadas à tarde.
A essas crian
Resta-nos dizer cjuc, para cobrir as
nores emprestados e à noite eram me-
ças presta a Legião toda a assistência
despesas decorrentes dessa Assistência,
retrizes. Os casos que verdadeiramente
necessária.
dispendeu a Comissão Estadual dv São
precisavam de assistência foram imedia tamente atendidos.
Casa Maternal e da Infância
Vários outros, ain
da, tivemos de pessoas sem lugar de
terminado para morar, vindos à Capi
Chegamos agora a um setor de gran
tal, marido, esposa e filhos, cegamente
de atividade assistência] da Legião —
seduzidos pelos ordenados altos. A es
a Casa Maternal e da Infância.
tas famílias facilitamos a condução para auxiliando-as também em outras neces
de estabelecimento hospitalar, aqui é prestada, com a dedicação c carinho de seu.s funcionários, a mais ampla assis
sidades.
tência á maternidade c à infância.
que voltassem às cidades de origem, Afinal, depois de tudo isto
feito, grande foi o prazer com que vi mos, num artigo publicado por matuti no da nossa imprensa, no dia 10 de
Modelo
Para o bom dc.scnvol\ inicnto dc seus
trabalhos, a Diretoria subdividiu a-Ca
juUio último, o prêmio do nosso esfor ço. Dizia esse matutino; "Efetivamen te o que está havendo neste momento é uma espécie de desaparecimento rá pido e misterioso de todos os infelizes
sa Maternal e da Infância cm quatro .setores: Direção Clínica, Secretaria, Am
que aí viviam exibindo chagas e defor
de julho, competem os traballtos de \'i-
mações, com o intuito pouco honesto, é verdade, de explorar a caridade pú blica". É, sem dúvida, uma satisfação
sitas
ver que o trabalho de assistência foi
bulatório e Maternidade.
Paulo, no mês de julho, a elinada soma de Cr$ 2.430.828,00. assim distribuí dos: administração. Cr$ 225.-153.00; as
ram matriculadas 211 famílias no mês
domiciliares, consultas
médicas,
exames de laboratório, .serviços dc odon
tologia, reuniões educativas e palestras em fáí)rícas, além do serviço educati
sociais alheias, Cr$ 441.200.00; c do
possamos completar a notável obra iniV. ^ montagem já feita tem
tações enviadas às Comissões Municipais Cr$ 970.700,00.
Eis, num ligeiro rctrosiícclo, o servi ço que a Legião Brasileira dc A.ssistência presta a São Paulo. Da \'ciacidadc
dos dados liá pouco mencionados, poder-se-á pedir contas, a ((ualqucr mo mento, à Comissão Estadual dc São Pau ra a todos bom servir.
Esta foi a assistência prestada a São
Paulo pela Legião, assistência que pres tou também nos meses anteriores e con
tinuará prestando com a colaboração do govémo do Estado e o au.xílio financei ro do comércio e da indústria.
vo de noivas e gestantes.
no Centro de Assistência Sanitária "Ani
ta Costa", instalado junto à Sede, qua tro médicos, um dentista e duas enfer
Juvenil, onde são ministradas aulas de educação moral e social, higiene e há bitos sadios, educação física, economia
meiras, num plantão diário, onde foram dadas'598 consultas médicas, aviadas
iniciativa de não menor alcance .social
doméstica, nutrição, puericultura, epidemiologia, trabalhos manuais, canto e
Redenção da Criança, cujo presidente é
640 receitas, feitos 177 exames de la-
desenho.
o mesmo da Legião Brasileira de Assis
boratório, aplicadas 153 injeções, distri-
viços dêsse Ambulatório basta lembrar
valcs de os 13 enxo
sendo ainda fornavã ambulância no
tados 323 serviços de odontologia. ■ Casa da Infância e Adolescência Na Creche mantida por esta Comis
são Estadual, à rua Dna. Vendiana n."
da o Ambulatório um Centro Infantil
Para dar uma idéia dos ser
§ue ali se acham inscritas perto de .000 famílias.
No Serviço da Maternidade, que já completou ò seu segundo aniversiirio, grande atividade foi observada no mês
de julho último, como bem o demons
Essa ó a magnífica Legião Brasileira de Assistência.
Ao lado dessa grande entidade, outra vem se desenvolvendo: A Campanha da tência.
Pela Campanha da Redenção da Criança já foram construídos 72 Postos de Puericultura, para os quais foram
empenhados Cr$ 8.865.322,80 c já pa gos Cr$ 6.469.270,20; na montagem
(léstes postos, foi gasta a importância
tram os dados seguintes: intemamentos,
de Cr$ 901.248,70 restando ainda por
338, numa média diária de admissões de 11; leitos ocupados, 128 em média
ções, Cr$ 2.396.052,60. E a Campa
diária; intervenções cinirgicas, 22; al tas, 414; transfusões de sangue, 21;
transfusões de plasma, 10; nascimentos,
Fazenda — cm restos a pagar — até agora não entrou cm nossa Cai.\a. E
aqui fica um apêlo ao govêmo para que .SC efetive essa entrega, a fim de que
eficiente. ^ Para atender a este serviço, tivemos
«ço de Higiene^ iS,te' n4 de vales carnesdee frutas, tegumesdoa32 V vales77
Mantém ain
1.° dc julho dc 1944. Essa importân cia, ainda cm poder da Secretaria da
sistência .social, Cr$ 310.052,90; obras sociais próprias, Cr$ 483.421,50; obras
lo, cujas portas estão sempre abertas pa
Ao Serviço de Ambulatório, onde fo
tos s6 poderão ser atendidos quando o go\'t'rno do Estado entregar a importân cia de Cr$ 2.000.000,00, concedida co mo donativo à Campanha da Redenção da Criança, pelo decreto n° 1.469, de
pagar, sòmente em verba de constru
nha tem em caixa Cr$ 951.570,10. Vêse, portanto, que os inúmeros pedidos
para CTiação e montagem de novos Pos-
siclo financiada com os juros do nosso saldo em depósito no Banco do Estado de São Paulo.
Essa ó a situação real da Campanha da Redenção da Criança em São Paulo. Cumpre-nos ainda dizer que temos no Rio dc Janeiro a importância dc mais ou menos Cr$ 800.000,00 em donativos específicos a determinadas cidades dêste
Estado, e cnja remessa aguardamos pa ra breve, segundo recentes comunica ções daquela Capital. A Campanha da Redenção da Crian ça, que tem como sustentáculo a Legião
Brasileira do Assistência, o Departamen to Estadual da Criança e os "Diários As-
.sociados", é mais uma obra que deve \encer, porque o beneficio que presta no interior do Estado, com a doação de Postos de Puericultura, é incalculável. Seria injusto concluir sem exaltar os
funcionários da Legião que, sem exce ção, cumpriram c cumprem com o seu
dever, e com destaque a diretoria da Comissão Estadual de São Paulo, tam
bém sem exceção de nenhum de seus ilustres membros.
Homens de ativida
de particular intensa, com o sacrifício às vêzes dos seus próprios interesses, vêm prestando à causa pública o mais relevante serviço. Ao sr. José Pires Oliveira Dias, presidente da Comissão Estadual de São Paulo e da Campa
nha da Redenção da Criança, rendemos
as homenagens de que se fez credor
çomo homem trabalhador, bom e justo.
Dicesto EcoNÓAnco
65
o exterior, depois que foram, em 1801, abertos os nossos portos ao comércio das outras nações.
Voltando ao cacau, Le Cointc consi dera, na Ama/ònia, uma renda c.xcolcn-
tc, a dc 800 gramas por ár\'orc. admi tindo entretanto o produto médio indi-
CACAU DO PARA E CULTURAS CONSOCIADAS por Amando MendoN
(ESPECIAL FAAA O "digestq econômico")
(Autor de
"A Bonechi no BruU"
Considere-se — observa o A. — que no Pará o cacaueWo encon tra as condições de clima ideais, além de temperatura durante o ano todo, o que já não acontece na Bahia, ondé Bondar diz correr por conta da "podridão" dos frutos o perda de 445.000 sacos nas safras últimamente verificadas oU. A "Antiga Produção e Exportação do Pará", de Manoel Barata, 1915, va
um francês.
Em 1778, eram exporta
das 3 arrobas, em 1779, 22 arrôbas, para
lioso estudo, histórico-económico da par
diminuir, voltando àquela cifra de 3 ar
te referente a esta riqueza, se vê que
robas, em 1786.
em 1801 o navio "Grão-Maranhâo" le
vava para Lisboa 5.014 anôbas de ca cau, — 75.218 quilos, — além de outros
gêneros de produção da província.
Nascia o cacau espontaneamente, até
veremos que estes foram, exceto nt>S anos de 1783 a 1809, — época em que não há dados oficiais — em 1773,. • •
kg,
mantendo-se
naquelas
que, pela ordem regia de 1.° de no
quantidades, em pequenas oscilações, ate
vembro de 1677, começou, em 1678, a ser cultivado. Em 1730, já havia no Pará cerca de 1.500.000 pés da "Theo-
kg. Em 1814, elevaram-se a • 2.664.645 kg, quando começaram ^
broma Linn", de cultura e até 1749,
declinar.
mais de 700.000 foram plantados. Pelo ano de 1732, corriam por di nheiro no Pará - o cacau a 3$600 o
cmvo e a saba a 5$400 a arroba corno
1784, quando atingiram a 1.511.640
E' preciso notar que àquela época a
Sortação variada no arroz, café, ulg®" ão, açúcar, aguardente, cravo füio e
acmteda também aos fios de algodao TouSs utilidades, - valores êsses arbitráríos que diminuíam, quando aqueles
Era uma espécie de moeda falsa, diz
fio, sumaúma, tapioca, mel, castanha, cêbo em pão, guaraná, manteiga de tar
Barata. O cacau paraense começou a
ser transformado, "m loco , em choco late, em 1687, sendo o seu fabricante
Em Surinam, Trinidad c Ciranada, a
0,064 1,741 2,259
Água Celulose Cinza
— 2,345
45,950 18,314 1,267
Acrescenta Peckolt:
taruga, sabão, goma copai, breu, cho colate, — não só para o país, como para
"A composi
ção mais aproximada para o sustento é o cacau com leite".
média é de 1.500 gramas dc cacau seco, — o que fàcilmcnte se poderia obter no Pará. em ]>lantaçõcs rcgularcs. Considere-se que. no Pará,
Cn/fnr«s Consociadas O Pará, com suas terras abundantes
o cacauciro encontra as con
e férteis, pode ingressar na larga política da produção
dições de clima ideais, além
agrária, especialmente a zona
de temperatura igual durante
do Bai.xo Amazonas, para não falar na região do Gurupi.
o ano todo, o que já não acon tece na Bahia, onde Bondar
— O axioma agronômico c
diz correr por conta da ."po
"o má.\imo de rendimento, do minimo dc iirea, com o míni mo de esforço e despesa ou
í
dridão" dos frutos. — Plujto-
phthora palmivora, — as doen
dispêndío".
ças originárias das temperatu ras baixas, — a perda de cerca
.
Senão x-ejamos,
em curta exposição:
Um hectare plantado de
de 445.000 sacos, nas safras
castanheiras do Pará, — cul
ultimamente verificadas ali.
tura simples, — de 50 iúrvores,
produzindo 1/2 hectolitro, ou
E' de Teodoto Peckolt, grande ana
sejam 25 hectolitros (1,250 quilos), da
lista, a seguinte observação, acompa nhando o exame, por ele feito, em 100
rá, cm condições normais, o lucro líqui
gramas de sementes secas descascadas:
zeiros, de Cr$ 1.050,00 a representar a renda porcentual de 58%.
"O cacau foi usado pelos europeus, du
rante alguns séculos, sem ser analisado; o óleo gorduroso foi a primeira substân cia que se isolou". Na análise de 100 gramas de semen tes secas descascadas, Peckolt encontrou:
antiga província enconti'ava a sua cs-
grosso, canela, salsaparrilha, puxuri, pranchas de madeiras diversas, couros secos salgados e curtidos, anil, óleo de copaiba e andiroba, urucu, algodão
Síeros eram vendidos para exportação.
e limpeza mais cuidadosa.
Verdes
3,803 — —
A química do cacau
Apreciando os embarques, em quilos,
881.760
ridual de mais dc 2 ouilos, num grupo de 5.000 pés, graças ao simples dcsl)aslc
Sêcflí
M.'* extrativa ,... .•\cido tánico Muco, dexlrina, etc.
Óleo pingue Amido Sacarina
Tcobromina
Albumina M.® cor violeta . .. M.^ tint. carmesim M.^ tint. vermelha
M.^ amarga
do médio, por safra, ao preço de 50 cru Numa plantação consociada de casta nheiras e cumaruzeiros, esse rendimento se elevará a 72 1/2% do capital inver tido.
Seringueiras e castanheiros dariam, por hectare plantado, Cr$ 1.800,00, quer
Sôcas
Verdes
dizer 80%. A castanheira começando a
32,377 12,094
17,500
produzir no 7.° ano, chega a ultrapassar
6,537
de 1 hectolitro (50 quilos) por árvore, a sua produção anual.
—
0,578* 7,389 —
—
3,876
1,803
0,292
3,994 0,950 1,100 0,045
0,294
O preço da castanha atingiu, em 1938, a Cr$ 125,00 por hectolitro, e
já regulou, em certos anos, Cr $ 250,00, não se levando em conta os preços anor
mais da deliciosa noz, cujo consumo tende a desenvolver-se. Por sua vez
Dicesto EcoNÓAnco
65
o exterior, depois que foram, em 1801, abertos os nossos portos ao comércio das outras nações.
Voltando ao cacau, Le Cointc consi dera, na Ama/ònia, uma renda c.xcolcn-
tc, a dc 800 gramas por ár\'orc. admi tindo entretanto o produto médio indi-
CACAU DO PARA E CULTURAS CONSOCIADAS por Amando MendoN
(ESPECIAL FAAA O "digestq econômico")
(Autor de
"A Bonechi no BruU"
Considere-se — observa o A. — que no Pará o cacaueWo encon tra as condições de clima ideais, além de temperatura durante o ano todo, o que já não acontece na Bahia, ondé Bondar diz correr por conta da "podridão" dos frutos o perda de 445.000 sacos nas safras últimamente verificadas oU. A "Antiga Produção e Exportação do Pará", de Manoel Barata, 1915, va
um francês.
Em 1778, eram exporta
das 3 arrobas, em 1779, 22 arrôbas, para
lioso estudo, histórico-económico da par
diminuir, voltando àquela cifra de 3 ar
te referente a esta riqueza, se vê que
robas, em 1786.
em 1801 o navio "Grão-Maranhâo" le
vava para Lisboa 5.014 anôbas de ca cau, — 75.218 quilos, — além de outros
gêneros de produção da província.
Nascia o cacau espontaneamente, até
veremos que estes foram, exceto nt>S anos de 1783 a 1809, — época em que não há dados oficiais — em 1773,. • •
kg,
mantendo-se
naquelas
que, pela ordem regia de 1.° de no
quantidades, em pequenas oscilações, ate
vembro de 1677, começou, em 1678, a ser cultivado. Em 1730, já havia no Pará cerca de 1.500.000 pés da "Theo-
kg. Em 1814, elevaram-se a • 2.664.645 kg, quando começaram ^
broma Linn", de cultura e até 1749,
declinar.
mais de 700.000 foram plantados. Pelo ano de 1732, corriam por di nheiro no Pará - o cacau a 3$600 o
cmvo e a saba a 5$400 a arroba corno
1784, quando atingiram a 1.511.640
E' preciso notar que àquela época a
Sortação variada no arroz, café, ulg®" ão, açúcar, aguardente, cravo füio e
acmteda também aos fios de algodao TouSs utilidades, - valores êsses arbitráríos que diminuíam, quando aqueles
Era uma espécie de moeda falsa, diz
fio, sumaúma, tapioca, mel, castanha, cêbo em pão, guaraná, manteiga de tar
Barata. O cacau paraense começou a
ser transformado, "m loco , em choco late, em 1687, sendo o seu fabricante
Em Surinam, Trinidad c Ciranada, a
0,064 1,741 2,259
Água Celulose Cinza
— 2,345
45,950 18,314 1,267
Acrescenta Peckolt:
taruga, sabão, goma copai, breu, cho colate, — não só para o país, como para
"A composi
ção mais aproximada para o sustento é o cacau com leite".
média é de 1.500 gramas dc cacau seco, — o que fàcilmcnte se poderia obter no Pará. em ]>lantaçõcs rcgularcs. Considere-se que. no Pará,
Cn/fnr«s Consociadas O Pará, com suas terras abundantes
o cacauciro encontra as con
e férteis, pode ingressar na larga política da produção
dições de clima ideais, além
agrária, especialmente a zona
de temperatura igual durante
do Bai.xo Amazonas, para não falar na região do Gurupi.
o ano todo, o que já não acon tece na Bahia, onde Bondar
— O axioma agronômico c
diz correr por conta da ."po
"o má.\imo de rendimento, do minimo dc iirea, com o míni mo de esforço e despesa ou
í
dridão" dos frutos. — Plujto-
phthora palmivora, — as doen
dispêndío".
ças originárias das temperatu ras baixas, — a perda de cerca
.
Senão x-ejamos,
em curta exposição:
Um hectare plantado de
de 445.000 sacos, nas safras
castanheiras do Pará, — cul
ultimamente verificadas ali.
tura simples, — de 50 iúrvores,
produzindo 1/2 hectolitro, ou
E' de Teodoto Peckolt, grande ana
sejam 25 hectolitros (1,250 quilos), da
lista, a seguinte observação, acompa nhando o exame, por ele feito, em 100
rá, cm condições normais, o lucro líqui
gramas de sementes secas descascadas:
zeiros, de Cr$ 1.050,00 a representar a renda porcentual de 58%.
"O cacau foi usado pelos europeus, du
rante alguns séculos, sem ser analisado; o óleo gorduroso foi a primeira substân cia que se isolou". Na análise de 100 gramas de semen tes secas descascadas, Peckolt encontrou:
antiga província enconti'ava a sua cs-
grosso, canela, salsaparrilha, puxuri, pranchas de madeiras diversas, couros secos salgados e curtidos, anil, óleo de copaiba e andiroba, urucu, algodão
Síeros eram vendidos para exportação.
e limpeza mais cuidadosa.
Verdes
3,803 — —
A química do cacau
Apreciando os embarques, em quilos,
881.760
ridual de mais dc 2 ouilos, num grupo de 5.000 pés, graças ao simples dcsl)aslc
Sêcflí
M.'* extrativa ,... .•\cido tánico Muco, dexlrina, etc.
Óleo pingue Amido Sacarina
Tcobromina
Albumina M.® cor violeta . .. M.^ tint. carmesim M.^ tint. vermelha
M.^ amarga
do médio, por safra, ao preço de 50 cru Numa plantação consociada de casta nheiras e cumaruzeiros, esse rendimento se elevará a 72 1/2% do capital inver tido.
Seringueiras e castanheiros dariam, por hectare plantado, Cr$ 1.800,00, quer
Sôcas
Verdes
dizer 80%. A castanheira começando a
32,377 12,094
17,500
produzir no 7.° ano, chega a ultrapassar
6,537
de 1 hectolitro (50 quilos) por árvore, a sua produção anual.
—
0,578* 7,389 —
—
3,876
1,803
0,292
3,994 0,950 1,100 0,045
0,294
O preço da castanha atingiu, em 1938, a Cr$ 125,00 por hectolitro, e
já regulou, em certos anos, Cr $ 250,00, não se levando em conta os preços anor
mais da deliciosa noz, cujo consumo tende a desenvolver-se. Por sua vez
Digesto Econômico
66
o cumaruzeiro pode alcançar a produ
de 122 milhões dc quilos, ao passo que a
ção de 10 quilos por árvore. A cota ção -dessa fava regula Cr$ 131/2 o
de 1924 ao 1.® semestre de 1940, —
quilo. A seringueira, em seringais novos, dá
4 quilos por árvore, em cada ano de extração. Isso no caso da colheita sil vestre. No de cultura, podem-se obter
exemplares de alta qualidade. Tais são os índices de renda do ca
pital empregado nessas plantações mis tas. A castanheira, de 5 anos, começa a florescer, puem nos dirá que, com a enxertia desses espécimes da nossa flora, não atinjam elas, em 4 ou 5 anos, completa maturidade? Não se dá isso com outras culturas?
Exportação
Retomando ao "Theobroma cacao Linn", a cultura racional desta "Ster-
produção pròpriamentc dita paraense, irregular, acusou safras de mais dc... los, em 1935. E o consumo, só nos Estados Uni dos, antes de 1942, se elevou a.... 5.000.000 de sacos, ou mais de um
Examinando o problema do Iransporlc
e da produção, o A. afirma que 6le
ram a faltar desde 1943 no Rio de ja neiro e em São Paulo, que são as mais
plicaram-se as necessidades da famosa amêndoa. Numerosas o prósperas in
deve ser encarado de um modo geral, subdivUlido, lògicamentc, p<yr escolas, a
populosas cidades do Brasil. E os cria dores de Minas o São Paulo, também, .se
dústrias, até entre nós, trabamam, por
começar pelo oahinço de nossas neces
queixam de que o sal de Cabo Frio não
tôda parte, na transformação do cacau,
sidades em alimentos, suas espécies e
em cnocolate, bombonerias, manteiga,
lugares onde são mais procurados. O órgão mais indicado para tal fim seria
o na extração de alcalóides, teobromina e cafeína. Entre os seus subprodutos,
sem dúoida o próprio Ministério da Agri
clá os rendimentos de engorda do gado que proporciona o do Rio Grande do Norte, lutando estes para a obtenção de nm vagão do produto daquela procedên
está a casca do fruto, rica em potassa
cultura, que já possui os arquivos cU)
cia, mais caro e cada vez maís raro no
e utilizada na sabonaria rudimentar no
Serviço de Abastecimento.
mercado.
Tencionávamos, em prosseguimento i\s
Neste ponto seja-me permitido per guntar como cronista de assuntos de eco
Amazonas.
caudal, que vai de Santarém a ftacoa-
cado de Londres. No pe
(ksi'eciaIí PAiiA o "nioiisTO econômico")
De então
colono francês Louis Frederic Warneaux cos, exportados para o mer
por Vinícius »a Veiua
para cá, no grande país "yankee", du-
têrço das safras mundiais.
cultura da planta, no Pará e Amazo
tações a fornecer os primeiros 447 sa
II!
500.000 quilos (1926 - 488.427 qui los), e nunca maior de 2.50.5.015 qui
culiacea , sôbre altamente rendosa, se tomaria na maior fonte de riqueza do Estado. Levado do Pará, em 1746, pelo
só em 1825 lhe começaram as plan
\ov/A rwi; Poi.íTic/i «o brasil
Brilliante perspectiva se abre, pois, à nas, — no longo percurso do grande tiara e onde ela prospera, naquele ara-
nhol de paranás, furos e igarapés, quo lhes formam os municípios,
ríodo de 1932 a 1936, a
Bahia produziu safras mé
hoje em lastimável estado, de penúria econômica c sem
dias de 100 milhões de
quilos. Os embarques, pe los portos de Salvador e Dheus, de 1935 a 1939, al
cançaram a cifra de mais
meios
de
fortalecer
orçamentos debilitados e
deficitários,
quando
não
lançam mão de impostos escorchantes e contrapro ducentes.
nossas considcraçõc.s sôbre o Ministé
rio do Exterior, analisar as condições de
nossas exportações c do mercado interno, no após-guerra, ina.s a coincidência com nossas idéias de certas providências das Comissões de Abastecimento sob a enér
gica chefia do general Scarcela Portela, criadas recentemente pelo governo, e da
os olhos para as dificuldades que o
de Preços, composta de outras persona lidades responsáveis, me leva a dar pri-
Brasil terá de" enfrentar, caso tenha
mos, o que é justo e lógico, de coope
tência dos Ministérios da Agricultura c
rar ativamente com os aliados na con
Viação, isto é, dc transporte e da pro dução.
duta final do estabelecimento da paz.
mundial nas bases que a "Conferência da Alimentação de Hot Springs', na Virgínia, Estados Unidos, indicou. Antes do nosso ingresso espontâneo nos campos de batalha, com cinquen a
tôda parte, da boca nunca muito discre ta das donas de casa, que são, em suma,
O jornal do "Britlsh^ Board of Trade" anuncia que a exportação inglesa de
a indústria, nos abrem, dia a dia, mais
masia aos assuntos que julgo da compe
Desde já ressoam nos ouvidos do bra
ferro e aço alcançou o máximo já verificado durante os últimos 20 anos, sendo que a de maquinaria, metais não-ferrosos, cutelaria, sêda e artigos de sêda artificial ultrapassou agora todos os "recorda' até hoje alcançados.
plicada que é a administração publica, e os nossos contactos mais diretos com
sileiro as lamúrias que se ouvem, em
EXPORTAÇÃO BRlTÃNieA
nomia o indústria o que fez o ministro joão Alberto. Longe de nós o intúito de criticar a ação do antigo coordenado^ pois somos funcionalmente um dos mais humildes parafusos dessa máquina com
nossas próprias mães, esposas e irmãs, pela falta deste ou daquele gênero da alimentação no país, e dos preços eleva dos que atingem os produtos da agricul tura, sobretudo no norte do pais. Evidentemente o .sal e o açúcar, de
procedência nordestina, Mossoró e Re cife, pela falta de transportes, começa
ou cem mil homens, que cumpria en
viar, bem treinados e mílitamiente equi
pados "per capita", havia a necessida de de organizar o transporte de vituaIhas para o sustento físico dos mesmos e munições para a sua ação bélica, que segundo cálculos de especialistas atin giu as raias de cinco toneladas anuais para cada combatente. As ofensivas e
Digesto Econômico
66
o cumaruzeiro pode alcançar a produ
de 122 milhões dc quilos, ao passo que a
ção de 10 quilos por árvore. A cota ção -dessa fava regula Cr$ 131/2 o
de 1924 ao 1.® semestre de 1940, —
quilo. A seringueira, em seringais novos, dá
4 quilos por árvore, em cada ano de extração. Isso no caso da colheita sil vestre. No de cultura, podem-se obter
exemplares de alta qualidade. Tais são os índices de renda do ca
pital empregado nessas plantações mis tas. A castanheira, de 5 anos, começa a florescer, puem nos dirá que, com a enxertia desses espécimes da nossa flora, não atinjam elas, em 4 ou 5 anos, completa maturidade? Não se dá isso com outras culturas?
Exportação
Retomando ao "Theobroma cacao Linn", a cultura racional desta "Ster-
produção pròpriamentc dita paraense, irregular, acusou safras de mais dc... los, em 1935. E o consumo, só nos Estados Uni dos, antes de 1942, se elevou a.... 5.000.000 de sacos, ou mais de um
Examinando o problema do Iransporlc
e da produção, o A. afirma que 6le
ram a faltar desde 1943 no Rio de ja neiro e em São Paulo, que são as mais
plicaram-se as necessidades da famosa amêndoa. Numerosas o prósperas in
deve ser encarado de um modo geral, subdivUlido, lògicamentc, p<yr escolas, a
populosas cidades do Brasil. E os cria dores de Minas o São Paulo, também, .se
dústrias, até entre nós, trabamam, por
começar pelo oahinço de nossas neces
queixam de que o sal de Cabo Frio não
tôda parte, na transformação do cacau,
sidades em alimentos, suas espécies e
em cnocolate, bombonerias, manteiga,
lugares onde são mais procurados. O órgão mais indicado para tal fim seria
o na extração de alcalóides, teobromina e cafeína. Entre os seus subprodutos,
sem dúoida o próprio Ministério da Agri
clá os rendimentos de engorda do gado que proporciona o do Rio Grande do Norte, lutando estes para a obtenção de nm vagão do produto daquela procedên
está a casca do fruto, rica em potassa
cultura, que já possui os arquivos cU)
cia, mais caro e cada vez maís raro no
e utilizada na sabonaria rudimentar no
Serviço de Abastecimento.
mercado.
Tencionávamos, em prosseguimento i\s
Neste ponto seja-me permitido per guntar como cronista de assuntos de eco
Amazonas.
caudal, que vai de Santarém a ftacoa-
cado de Londres. No pe
(ksi'eciaIí PAiiA o "nioiisTO econômico")
De então
colono francês Louis Frederic Warneaux cos, exportados para o mer
por Vinícius »a Veiua
para cá, no grande país "yankee", du-
têrço das safras mundiais.
cultura da planta, no Pará e Amazo
tações a fornecer os primeiros 447 sa
II!
500.000 quilos (1926 - 488.427 qui los), e nunca maior de 2.50.5.015 qui
culiacea , sôbre altamente rendosa, se tomaria na maior fonte de riqueza do Estado. Levado do Pará, em 1746, pelo
só em 1825 lhe começaram as plan
\ov/A rwi; Poi.íTic/i «o brasil
Brilliante perspectiva se abre, pois, à nas, — no longo percurso do grande tiara e onde ela prospera, naquele ara-
nhol de paranás, furos e igarapés, quo lhes formam os municípios,
ríodo de 1932 a 1936, a
Bahia produziu safras mé
hoje em lastimável estado, de penúria econômica c sem
dias de 100 milhões de
quilos. Os embarques, pe los portos de Salvador e Dheus, de 1935 a 1939, al
cançaram a cifra de mais
meios
de
fortalecer
orçamentos debilitados e
deficitários,
quando
não
lançam mão de impostos escorchantes e contrapro ducentes.
nossas considcraçõc.s sôbre o Ministé
rio do Exterior, analisar as condições de
nossas exportações c do mercado interno, no após-guerra, ina.s a coincidência com nossas idéias de certas providências das Comissões de Abastecimento sob a enér
gica chefia do general Scarcela Portela, criadas recentemente pelo governo, e da
os olhos para as dificuldades que o
de Preços, composta de outras persona lidades responsáveis, me leva a dar pri-
Brasil terá de" enfrentar, caso tenha
mos, o que é justo e lógico, de coope
tência dos Ministérios da Agricultura c
rar ativamente com os aliados na con
Viação, isto é, dc transporte e da pro dução.
duta final do estabelecimento da paz.
mundial nas bases que a "Conferência da Alimentação de Hot Springs', na Virgínia, Estados Unidos, indicou. Antes do nosso ingresso espontâneo nos campos de batalha, com cinquen a
tôda parte, da boca nunca muito discre ta das donas de casa, que são, em suma,
O jornal do "Britlsh^ Board of Trade" anuncia que a exportação inglesa de
a indústria, nos abrem, dia a dia, mais
masia aos assuntos que julgo da compe
Desde já ressoam nos ouvidos do bra
ferro e aço alcançou o máximo já verificado durante os últimos 20 anos, sendo que a de maquinaria, metais não-ferrosos, cutelaria, sêda e artigos de sêda artificial ultrapassou agora todos os "recorda' até hoje alcançados.
plicada que é a administração publica, e os nossos contactos mais diretos com
sileiro as lamúrias que se ouvem, em
EXPORTAÇÃO BRlTÃNieA
nomia o indústria o que fez o ministro joão Alberto. Longe de nós o intúito de criticar a ação do antigo coordenado^ pois somos funcionalmente um dos mais humildes parafusos dessa máquina com
nossas próprias mães, esposas e irmãs, pela falta deste ou daquele gênero da alimentação no país, e dos preços eleva dos que atingem os produtos da agricul tura, sobretudo no norte do pais. Evidentemente o .sal e o açúcar, de
procedência nordestina, Mossoró e Re cife, pela falta de transportes, começa
ou cem mil homens, que cumpria en
viar, bem treinados e mílitamiente equi
pados "per capita", havia a necessida de de organizar o transporte de vituaIhas para o sustento físico dos mesmos e munições para a sua ação bélica, que segundo cálculos de especialistas atin giu as raias de cinco toneladas anuais para cada combatente. As ofensivas e
DlGESTO ECONÓ^aco
68
de arroz sejam alimentos antes de pas
ações do além-mar dos aliados, por outra parte, requeriam vastas reservas de ali
sar pelas prcparaçõc.s industriais, de pro
mentos que, em grande parte, se cons
cessos complicados, depois da miitança
tituíam de carnes congeladas, banha, ce
c colheita, utc clicgar às nossas mesas,
reais, leite condensado e ovos, que tive
o í|ue c apenas cliforcnto, Iralando-se
mos que suprir, podendo-se calcular que
de frutas ou legumes, caso estes não
mais de um quarto da nossa produção foi reservada para aquele fim. Além
disso, e a fim de proteger as popula
tenham que passar, também, pelo pn>. CCS.S0 moderno do desidratação. Cada fase do longo procc.sso de ali
ções civis dos nossos grandes centros
mentar nosso exército de além-mar ou
populosos, foi mister constituir reser\'as
as tropas aliadas, foi um anel de ca
apreciáveis de gêneros alimentícios.
deia que não poderá romper-se, assim como as fa/.cncla.s não podem dcLxar do
Já em 1943 fiz ver que o governo
^^ESTO Econômico
^'■ndo-o lògicamentc, por escalas, a co1'^'Çar pelo Ijalanço cio nos.sas ncccssi-
dadcs cm alimentos, suas espé-cies e luonde êlcs são mais procurados, órgão mais indicado i)ara tal fim é dúvida o próprio Minislé-rio da Agri-
que já possui os arqui\'os do
^crviço cie Abastecimento organizado,
Sf'"'em Píl». sr. Dulfc Pinheiro Macha1914, e c]ue servirá dc base para
^'^«1 articulação mais vasta e complcque o momento está exigindo. A função principal do Ministério
69
no que se refere nos transportes em car ros refrigerados. Nas capitais, os consumidores são exi gentes, mas uma mútua compreensão podo ser estabelecida entre estes, as au toridades c os distribuidores a retalho,
mais pela propaganda do que medidas coercitivas. Esta propaganda pode ser intensificada não só entre os consumi
dores, mas também entre os agriculto res e distribuidores, levando-os a com
preender as necessidades e razões supe riores às da guerra.
brasileiro seria ainda convidado a .so
preparar as colheitas nem as estradas do
correr, com as nossas reservas, que em
ferro c na\ ios de fazer o seu transporte,
Agricultura ou Departamento cncar-
Resolvido o caso humano, é preciso
om tempo. Esta cadeia atingiu toclos os processos da nossa economia c, no pianejamento de ação nesse setor, jamais
da direção dos esforços do abas-
Y^imento interno e e.xterno do Brasil, ^®verá ser convergente para: 1.") — o
atacar o da manutenção dos rebanhos bovinos, eqüinos e suínos e bem assim a criação avícola do país, correlato ao
tôda parte se reputam imensas, as po pulações dos países liberados do jugo de ferro e fome do nazismo, como a
França, a Bélgica, a Holanda, a Gré
cia etc., inclusive^ a própria Itália, tão
próxima do nosso coração. Eis aqui um problema de máxima importância e atra tivo para os técnicos que, como eu, de
lá vêm e conhecem o efeito moral, as conseqüências psicológicas da solidarie dade humana, de tão alto %'alor, capa zes de nos abrir os mercados da Euro
pa, após a guerra, para um intercâmbio regular e compensador, num mundo or ganizado para a paz permanente, como aconteceu com os Estados Unidos, de
pois da missão do presidente Hoover, em 1918, como alto comissário da Ali mentação na Europa.
Como ponto de partida, é preciso ana lisar o problema em si, isoladamente, concentrando aí todas as nossas ener
gias e materiais a fim de atingir um resultado concreto e útil. Três fases
"
A meu ver, o caso pode-se dividir em três fases, embora se mostre^ já sob
o aspecto clássico de aproximação, que é: produção agrícola, preparação e dis tribuição. Se analisarmos, com cuida
foram tomadas medidas de alcance, que ultrapassas.sem ou mesmo deixas.seni do
lado a redação de portarias feitas em escritórios ímpiovisado.s e ainda pobres
do elementos de informação e de con sulta.
O mesmo aconteceu em mais de unví gestão.
A questão agrícola depende da quan tidade dc mão de obra c materiais ne cessários ao seu desenvolvimento, comó o procc.sso de preparação dos produtos para a exportação, e a distribuição de
penderá de elementos humanos c técni cos da iniciativa privada, ou mais cla ramente - das organizações agrícola.-;, industriais e comerciais, cada cíia mais emperradas pelas medidas coercitix'as dos órgão.s governamentais, conselhos e co missões, com cotas, impostos, licenças, taxas e as exigências sindicais da orminização super-refinada do Ministério (Íd Trabalho num meio incipiente, isto é. desorganizado por falta de elementos do
aglutinação da economia geral do país.
apenas visualizada, até hoje, pelo gènfò dc Alberto Torres.
Função do Ministério da Agricultura
do, todos os seus aspectos, jamais po
Era suma, prpsseguindo nas nossas
deríamos logicamente afirmar que um
considerações iniciais, urge encarar o problema de um modo geral, subdivi-
rebanliü de carneiros ou uma plantação
'^^crutamento de trabalhadores agrícolas não deveriam, cm bi])ótesc alguma, desviados para a Amazônia; 2.°) —
^"j^ódito irrestrito aos produtores, "Pa-
Houses" e exportadores; 3.°) —
^^bela dc preços o margens de lucros ?®^pensadorcs ao capital e esforço da "^dústria de tais comodidades essenciais
civis no país c aos milhares na 'fentc.
Em ea.so de escassez dc gêneros, por de colheitas ou defeitos de distri
buição, o racionamento do consumo inpoderia ser contemplado, o que, ^uda\na, requer cuidados, paciência e compreensão mútua num país acostu-
^^do à super-alimentação, no seio das classes abastadas, e, mesmo, certa mar gem de perdas considerável, que o lixo
^jco cie gordura e proteína da cidade Oo Rio cie Janeiro, por exemplo, atesta.
Papel das "Packing Houses" A indústria de alimentação, no nosso
país, é ineficiente, quanto à distribui
ção e escapa a todo controle de quali dade e condições higiênicas, e ao Mi nistério da Agricultura competiria orga nizar "Packing Houses" nos centros pro
dutores e exportadores, para conjugar assim seus esforços com os da Viação,
primeiro, pois de garantia à subsistência do homem.
Pròximamente traçaremos as medidas,
que nos parecem úteis, a respeito cia distribuição cie equipamento e materiais necessários à agricultura e à indust^a
da alimentação c sua distribuição e tam bém sobre o racionamento, se tõr o
caso, entre os civis. Para terminar e^e já longo arHgo aqui mencionaremos, ^
cintamente, alguns pontos pnncipa re lativos à matéria hoje 'bscutida, ou se
ja por quem, como e onde resolver Lguinte: a) a quem competira a res
pmisnbilidade e controle completo do programa da produção agrícola e am
mal do país; b) formular e f-^oout^
mesmo programa para garantir o a tecimento das forças armadas opfta indiretamente e da população cmb usos industriais e dos rebanhos.
Feito isto, o signatário vê vantagem em que o Ministério da Ag cultura e o da Viação assumam tôda a responsabilidade dessa situação e
gêneia. Vamos ver se nao seria acqn selhável, em paridade com os da ordem executiva do governo de Was
hington, de 5 de dezembro de 1942,
nas mesmas circunstancias, com os re
sultados que se conhecem, estabelecer as regras que se seguem:
DlGESTO ECONÓ^aco
68
de arroz sejam alimentos antes de pas
ações do além-mar dos aliados, por outra parte, requeriam vastas reservas de ali
sar pelas prcparaçõc.s industriais, de pro
mentos que, em grande parte, se cons
cessos complicados, depois da miitança
tituíam de carnes congeladas, banha, ce
c colheita, utc clicgar às nossas mesas,
reais, leite condensado e ovos, que tive
o í|ue c apenas cliforcnto, Iralando-se
mos que suprir, podendo-se calcular que
de frutas ou legumes, caso estes não
mais de um quarto da nossa produção foi reservada para aquele fim. Além
disso, e a fim de proteger as popula
tenham que passar, também, pelo pn>. CCS.S0 moderno do desidratação. Cada fase do longo procc.sso de ali
ções civis dos nossos grandes centros
mentar nosso exército de além-mar ou
populosos, foi mister constituir reser\'as
as tropas aliadas, foi um anel de ca
apreciáveis de gêneros alimentícios.
deia que não poderá romper-se, assim como as fa/.cncla.s não podem dcLxar do
Já em 1943 fiz ver que o governo
^^ESTO Econômico
^'■ndo-o lògicamentc, por escalas, a co1'^'Çar pelo Ijalanço cio nos.sas ncccssi-
dadcs cm alimentos, suas espé-cies e luonde êlcs são mais procurados, órgão mais indicado i)ara tal fim é dúvida o próprio Minislé-rio da Agri-
que já possui os arqui\'os do
^crviço cie Abastecimento organizado,
Sf'"'em Píl». sr. Dulfc Pinheiro Macha1914, e c]ue servirá dc base para
^'^«1 articulação mais vasta e complcque o momento está exigindo. A função principal do Ministério
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no que se refere nos transportes em car ros refrigerados. Nas capitais, os consumidores são exi gentes, mas uma mútua compreensão podo ser estabelecida entre estes, as au toridades c os distribuidores a retalho,
mais pela propaganda do que medidas coercitivas. Esta propaganda pode ser intensificada não só entre os consumi
dores, mas também entre os agriculto res e distribuidores, levando-os a com
preender as necessidades e razões supe riores às da guerra.
brasileiro seria ainda convidado a .so
preparar as colheitas nem as estradas do
correr, com as nossas reservas, que em
ferro c na\ ios de fazer o seu transporte,
Agricultura ou Departamento cncar-
Resolvido o caso humano, é preciso
om tempo. Esta cadeia atingiu toclos os processos da nossa economia c, no pianejamento de ação nesse setor, jamais
da direção dos esforços do abas-
Y^imento interno e e.xterno do Brasil, ^®verá ser convergente para: 1.") — o
atacar o da manutenção dos rebanhos bovinos, eqüinos e suínos e bem assim a criação avícola do país, correlato ao
tôda parte se reputam imensas, as po pulações dos países liberados do jugo de ferro e fome do nazismo, como a
França, a Bélgica, a Holanda, a Gré
cia etc., inclusive^ a própria Itália, tão
próxima do nosso coração. Eis aqui um problema de máxima importância e atra tivo para os técnicos que, como eu, de
lá vêm e conhecem o efeito moral, as conseqüências psicológicas da solidarie dade humana, de tão alto %'alor, capa zes de nos abrir os mercados da Euro
pa, após a guerra, para um intercâmbio regular e compensador, num mundo or ganizado para a paz permanente, como aconteceu com os Estados Unidos, de
pois da missão do presidente Hoover, em 1918, como alto comissário da Ali mentação na Europa.
Como ponto de partida, é preciso ana lisar o problema em si, isoladamente, concentrando aí todas as nossas ener
gias e materiais a fim de atingir um resultado concreto e útil. Três fases
"
A meu ver, o caso pode-se dividir em três fases, embora se mostre^ já sob
o aspecto clássico de aproximação, que é: produção agrícola, preparação e dis tribuição. Se analisarmos, com cuida
foram tomadas medidas de alcance, que ultrapassas.sem ou mesmo deixas.seni do
lado a redação de portarias feitas em escritórios ímpiovisado.s e ainda pobres
do elementos de informação e de con sulta.
O mesmo aconteceu em mais de unví gestão.
A questão agrícola depende da quan tidade dc mão de obra c materiais ne cessários ao seu desenvolvimento, comó o procc.sso de preparação dos produtos para a exportação, e a distribuição de
penderá de elementos humanos c técni cos da iniciativa privada, ou mais cla ramente - das organizações agrícola.-;, industriais e comerciais, cada cíia mais emperradas pelas medidas coercitix'as dos órgão.s governamentais, conselhos e co missões, com cotas, impostos, licenças, taxas e as exigências sindicais da orminização super-refinada do Ministério (Íd Trabalho num meio incipiente, isto é. desorganizado por falta de elementos do
aglutinação da economia geral do país.
apenas visualizada, até hoje, pelo gènfò dc Alberto Torres.
Função do Ministério da Agricultura
do, todos os seus aspectos, jamais po
Era suma, prpsseguindo nas nossas
deríamos logicamente afirmar que um
considerações iniciais, urge encarar o problema de um modo geral, subdivi-
rebanliü de carneiros ou uma plantação
'^^crutamento de trabalhadores agrícolas não deveriam, cm bi])ótesc alguma, desviados para a Amazônia; 2.°) —
^"j^ódito irrestrito aos produtores, "Pa-
Houses" e exportadores; 3.°) —
^^bela dc preços o margens de lucros ?®^pensadorcs ao capital e esforço da "^dústria de tais comodidades essenciais
civis no país c aos milhares na 'fentc.
Em ea.so de escassez dc gêneros, por de colheitas ou defeitos de distri
buição, o racionamento do consumo inpoderia ser contemplado, o que, ^uda\na, requer cuidados, paciência e compreensão mútua num país acostu-
^^do à super-alimentação, no seio das classes abastadas, e, mesmo, certa mar gem de perdas considerável, que o lixo
^jco cie gordura e proteína da cidade Oo Rio cie Janeiro, por exemplo, atesta.
Papel das "Packing Houses" A indústria de alimentação, no nosso
país, é ineficiente, quanto à distribui
ção e escapa a todo controle de quali dade e condições higiênicas, e ao Mi nistério da Agricultura competiria orga nizar "Packing Houses" nos centros pro
dutores e exportadores, para conjugar assim seus esforços com os da Viação,
primeiro, pois de garantia à subsistência do homem.
Pròximamente traçaremos as medidas,
que nos parecem úteis, a respeito cia distribuição cie equipamento e materiais necessários à agricultura e à indust^a
da alimentação c sua distribuição e tam bém sobre o racionamento, se tõr o
caso, entre os civis. Para terminar e^e já longo arHgo aqui mencionaremos, ^
cintamente, alguns pontos pnncipa re lativos à matéria hoje 'bscutida, ou se
ja por quem, como e onde resolver Lguinte: a) a quem competira a res
pmisnbilidade e controle completo do programa da produção agrícola e am
mal do país; b) formular e f-^oout^
mesmo programa para garantir o a tecimento das forças armadas opfta indiretamente e da população cmb usos industriais e dos rebanhos.
Feito isto, o signatário vê vantagem em que o Ministério da Ag cultura e o da Viação assumam tôda a responsabilidade dessa situação e
gêneia. Vamos ver se nao seria acqn selhável, em paridade com os da ordem executiva do governo de Was
hington, de 5 de dezembro de 1942,
nas mesmas circunstancias, com os re
sultados que se conhecem, estabelecer as regras que se seguem:
DtoRSTo Econômico
70
1) A política de prioridade de abas tecimento alimentar de consumo huma no o animal, a cargo das agencias m-
vemamentais e por conta de privados,
para uso militar direto e indireto; 2) tomar tôdas as medidas a fim de
assegurar uma distribuição eficiente e regular de produtos alimentícios;
O PROBLEMA DAS
(Packers), fora das exigências da lei
dc rc'(|uisíções do Exórcito, para uso das fôrças brasileiras o tropas dos exércitos
BARREIRAS ALFANDEGÁRIAS
aliados, ou socorro às populações dos territórios liberados do domínio inimigo. Na "Nova Fase Política do Brasil", ca
bem estes princípios de consolidação das diretrizes cio Estado moderno, interessa do na solução dos problemas humanos
3) fazer compras ou requisição, por
meio das agências ou agentes do govêmo federal, e em que limite e com quais recursos, de todos os produtos alimentares da agricultura ou produtores
por K. ZlLLlACUS (Membro do Parlamento Britânico)
nacionais, sem enccrrar-se nos departa mentos estanques do egoísmo estreito,
cjue, no dizer, do ex-presidente Herbert Hoovcr, só poderá engendrar novas co biças, rivalidades e novas guerras.
A Inglaterra — comenta o A. — pode aboraar seus vizinhos da Europa Oci
dental, e principalmente os da área do esterlino, e propor que se juntem a ela
na política de preferôncias, baseada ua cláustda revista de nação mais favore
cida, e em seguida propor aos Estados Unidos que façam os mesmos cortes em
MIU lilllUCKClU
gente antes da guerra que impediu a
suas tarifas. Isto colocaria a Inglaterra
reconstrução após a primeira guerra mun
nunui poderosa posição dentro cia Con ferência de Comércio e Emprêgo.
dial e que poderá criar intoleráveis de sordens e dificuldades se tentarmos vol tar a ôle?
^
^
^
OPrês aspectos principais da proposta americana de uma conferência mun
dial de comércio preocupam a opinião
pública inglêsa; cmprêgo, tarifas e litjcrdade de conduzir a vida econômica
EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE MADEIRAS
à base da propriedade e do controle pú Preço médio por tonelada
Toneladas
[ Aumento
Principais
Espécies
1939
1942
1945
1939
Cr$
Pinho . Guarubá
307.794
Jequitibá
10.666 10.301 8.958 6.342 2.042 1.112 17.551
Ipê . . Aguano Cedro .
Jacarandá Imbuía. Outras. Total.
321.074
238.530
21.786 925
4.107 2.677 14.147 553 993 5.817
386.552 I 350.293
56 1.065 7.638 10.083
3.275 7.890 7.289
275.826
1945 11939-45
Cr$
286 172 199
1.276
86
560 189 456 574
600 787 780 1.190 1.772
278
1.237
966
p/ cento
346,2 385,4 697,7
blicos, da produção para o consumo e do planeamento visando a consecução de objetivos sociais. Que acontecerá se os
Estados Unidos sofrerem outro grande baque? A Inglaterra será arrastada nesta queda? Os americanos insistem em abo
_
.
t
Êstes três problemas sao inseparáveis o estão confundidos na
cana de uma Conferência Nlundial de
Comércio e Emprego. Também eslao do monetário e desenvol^mento
Intimamente ligados
rio internacional concluídos em Bretton Woods.
Nenhum retôrno à economia ««oplanificoda?
Tomemos, era primeiro lugar, a uld ma questão. Lord Keynes, o negociador inglês, mostrou-se rnui '
lir tôdas as formas de discriminação de tarifas, inclusive as preferências impe riais, de sorte que possam colocar seus
tegórico no d^ate da Gamara dos
produtos nos mercados inglêses sem en
des, quando rejeitou a idéia * proposta americana podena ^g '
contrar barreiras ou obstáculos.
uma volta ao sistema da
Mas,
em compensação, como poderão os in
40,5
glêses vender seus produtos através da
312,7 160,9 208,7
muralha chinesa da tarifa Hawley-Smoot? A América é o único país do mundo
344,9
^iiȒiegl
fim de forçar o resto do mundo a re troceder para o sistema econômico vi
que ainda acredita numa economia vir tualmente não-planíficada e no empreen dimento privado não controlado. Mas
'
planificada, que provocou vei a '
na na última reconstrução de após-guerra. Mas há certos pontos a respeito da proposta americana que precisam ser esSarecidos e outros que necessitam ser modificados. Como Lord Keynes sa lientou, a Grã-Bretanha nao se submete
DtoRSTo Econômico
70
1) A política de prioridade de abas tecimento alimentar de consumo huma no o animal, a cargo das agencias m-
vemamentais e por conta de privados,
para uso militar direto e indireto; 2) tomar tôdas as medidas a fim de
assegurar uma distribuição eficiente e regular de produtos alimentícios;
O PROBLEMA DAS
(Packers), fora das exigências da lei
dc rc'(|uisíções do Exórcito, para uso das fôrças brasileiras o tropas dos exércitos
BARREIRAS ALFANDEGÁRIAS
aliados, ou socorro às populações dos territórios liberados do domínio inimigo. Na "Nova Fase Política do Brasil", ca
bem estes princípios de consolidação das diretrizes cio Estado moderno, interessa do na solução dos problemas humanos
3) fazer compras ou requisição, por
meio das agências ou agentes do govêmo federal, e em que limite e com quais recursos, de todos os produtos alimentares da agricultura ou produtores
por K. ZlLLlACUS (Membro do Parlamento Britânico)
nacionais, sem enccrrar-se nos departa mentos estanques do egoísmo estreito,
cjue, no dizer, do ex-presidente Herbert Hoovcr, só poderá engendrar novas co biças, rivalidades e novas guerras.
A Inglaterra — comenta o A. — pode aboraar seus vizinhos da Europa Oci
dental, e principalmente os da área do esterlino, e propor que se juntem a ela
na política de preferôncias, baseada ua cláustda revista de nação mais favore
cida, e em seguida propor aos Estados Unidos que façam os mesmos cortes em
MIU lilllUCKClU
gente antes da guerra que impediu a
suas tarifas. Isto colocaria a Inglaterra
reconstrução após a primeira guerra mun
nunui poderosa posição dentro cia Con ferência de Comércio e Emprêgo.
dial e que poderá criar intoleráveis de sordens e dificuldades se tentarmos vol tar a ôle?
^
^
^
OPrês aspectos principais da proposta americana de uma conferência mun
dial de comércio preocupam a opinião
pública inglêsa; cmprêgo, tarifas e litjcrdade de conduzir a vida econômica
EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE MADEIRAS
à base da propriedade e do controle pú Preço médio por tonelada
Toneladas
[ Aumento
Principais
Espécies
1939
1942
1945
1939
Cr$
Pinho . Guarubá
307.794
Jequitibá
10.666 10.301 8.958 6.342 2.042 1.112 17.551
Ipê . . Aguano Cedro .
Jacarandá Imbuía. Outras. Total.
321.074
238.530
21.786 925
4.107 2.677 14.147 553 993 5.817
386.552 I 350.293
56 1.065 7.638 10.083
3.275 7.890 7.289
275.826
1945 11939-45
Cr$
286 172 199
1.276
86
560 189 456 574
600 787 780 1.190 1.772
278
1.237
966
p/ cento
346,2 385,4 697,7
blicos, da produção para o consumo e do planeamento visando a consecução de objetivos sociais. Que acontecerá se os
Estados Unidos sofrerem outro grande baque? A Inglaterra será arrastada nesta queda? Os americanos insistem em abo
_
.
t
Êstes três problemas sao inseparáveis o estão confundidos na
cana de uma Conferência Nlundial de
Comércio e Emprego. Também eslao do monetário e desenvol^mento
Intimamente ligados
rio internacional concluídos em Bretton Woods.
Nenhum retôrno à economia ««oplanificoda?
Tomemos, era primeiro lugar, a uld ma questão. Lord Keynes, o negociador inglês, mostrou-se rnui '
lir tôdas as formas de discriminação de tarifas, inclusive as preferências impe riais, de sorte que possam colocar seus
tegórico no d^ate da Gamara dos
produtos nos mercados inglêses sem en
des, quando rejeitou a idéia * proposta americana podena ^g '
contrar barreiras ou obstáculos.
uma volta ao sistema da
Mas,
em compensação, como poderão os in
40,5
glêses vender seus produtos através da
312,7 160,9 208,7
muralha chinesa da tarifa Hawley-Smoot? A América é o único país do mundo
344,9
^iiȒiegl
fim de forçar o resto do mundo a re troceder para o sistema econômico vi
que ainda acredita numa economia vir tualmente não-planíficada e no empreen dimento privado não controlado. Mas
'
planificada, que provocou vei a '
na na última reconstrução de após-guerra. Mas há certos pontos a respeito da proposta americana que precisam ser esSarecidos e outros que necessitam ser modificados. Como Lord Keynes sa lientou, a Grã-Bretanha nao se submete
NPwmju.
Dicesto Eco^;ô^^co
72
às propostas americanas, embora lhes tenha aado apoio de modo geral, e elas não se tomarão efetivas enquanto não
forem aceitas por um grande número de
cida de cmprêgo c comércio, estar pre
glaterra conif) uma oportunidade. Pela primeira ve/, na hi.sléiria moderna, os
ca, contra a má \()nladc dos interesses
Todos os Estados importantes, exceto os
Estados Unidos, vão tão longe quanto
no sentido da redução das tarifas, não
o Ministro do Trabalho inglês na admis
somente as suas própria.s, como também
são da necessidade da propriedade e
as alheias.
do controle públicos e no planejamento ' da vida econômica visando objetivos so ciais,
A maioria deles vai ainda mais
longe. Não será muito difícil, portan to, reunir a soma necessária de pressão na próxima Conferência de Comércio e Emprego, a fim de eliminar os aspectos mais criticáveis da proposta americana. Defesa contra quedas repentinas Quanto ao emprego geral, o chance
ler do Tesouro ja tomou claro na Câ mara dos Comuns que o go-
73
Ê porisso que a consonçao internacio nal cie comércio sc apresenta para a In Estados Unidos se eneaminham para e.vercer tíkla a stia poderosa influência
Estados, inclusive a União Soviética.
Dicesto EcoNó^^co
jam empreender uma política esclare parado para \ima auto-dcfcsa econômi do capitalismo dos Estados Unidos, cm
baixar suas barreiras alfandegárias? A preferência imperial assume ai7ihos os aspectos
Ou prevalecerá a velha política? Há, contudo, uma enorme lacuna en tre o nível de esclarecimento do De
partamento da Fazenda Americano e seus peritos consultores, de um lado, e o Congresso e a opinião pública dos Estados Unidos, dc outro.
Mas, como um dos nossos mais jo vens c brilhantes economistas, o sr. E.
F. Schumacher, assinala cm seu opúsculo "Política de Exportação e Emprèco Geral:"
"Produtos em excesso pa
A Li^a das Nações conihatcu as tarifas
Esquece-se freqüentemente que a Li-
f.
ga das Nações lutou muito e com ardor para quebrar as tarifas, durante o pe
il
ríodo que mediou entre as duas guerras. » O Comitê Econômico da organização ' salientou que o maior obstáculo formal a redução das tarifas era a cláusula de
Uma coisa corta é que a riqueza na cional inglesa está ameaçada de uma crise econômica se continuar sua defesa
Nação mais favorecida nos acordos co •
merciais. Sem negar o valor desta cláu-
5>'ria^ no tempo em que foi criada, o Co
estática do malfadado reduto de prefe
mitê salientou que nas atuais circuns-
rências imperiais.
As preferências im
tíuicias ela obstruía o imico meio viável
periais são impopulares ao resto do mun do porque são francamente discrimina
dc se baixarem as tarifas: pela cláusula
tórias.
Constituem um sistema fecha
do nação mais favorecida, todos os Es tados que concordaram, pelos seus tra
do para o qual ninguém pode entrar,
tados comerciais, em se darem mutua
a não ser que pertença ao Império. Constituem uma ficção legal. Os Do
mente esse tratamento, tiveram que com
mínios, embora Estados independentes, com suas própria.s tarifas, sua política
fandegária.
binar medidas comuns de redução al "Isto é, ou todos concordavam em
vêmo britânico reclamaria o
ra serem exportados não são
estrangeira e seus direitos próprios nas
fazer juntos parle do caminho ou pou
direito de variar suas trocas
organizações internacionais, pelo fato de
cos concordavam em fazer juntos o ca
terem o mesmo "status" que a mãe-pa-
minho todo.
necessário para proteger a
coisas que os países possam .simplesmente decidir se te rão ou não. Êlcs surgem da
tria, estão ainda em situação de colô
vou ser praticável".
Inglaterra contra o perigo
estrutura interna social-eco-
do desemprego em massa.
nómica, sem que ninguém possa impedir que surjam e sem que ninguém possa determinar que
na medida em que isso fosse
Êste se verifica em qualquer
país que tente eliminar o fardo do de semprego pela baixa repentina de suas
parem. Um simples olhar lançado à his
exportações.
tória recente confirma esta opinião. Os
Os Estados Unidos reduzirão as tarifas?
Estados Unidos continuaram a exportar as sobras e a receber pagamento por elas em curo, muito antes que os ban queiros, economistas e administradores
A terceira questão e a alta tarifa ame ricana. A êste respeito também Lord
se tivessem dado conta de que o país
Keynes se mostrou otimista. A proposta
não nece.ssitava de um novo aflu.\o de
americana, disse e^, demonstrou quão profundamente os Estados Unidos pen saram no problema:
ouro.
O Departamento de Estado, o Tesou
ro, a Junta Federal de Reserva e o De
partamento de Comércio sabiam o que
estava acontecendo.
cuíarmente no Departamento de Estado
rSuro se afastaram completamente da taX elevada, - concepção da ex portação como tributo - e se empenha ram L máximo, com o auxiho da opi nião pública, na direção oposta .
Mas não fizeram
nada a êste respeito, porque nada po deriam ter feito".
A questão prática, portanto, é: po
nias: como participam dc uma sobera nia comum; suas relações recíprocas e com a mãe-pátria não estão sujeitas aos têrmos de tratados internacionais.
Po
risso a Inglaterra e seus Domínios po dem conceder-se mutuamente preferên cias imperiais, sem que violem a cláu sula de nação mais favorecida nos seus acordos comerciais.
Isto para o resto do mundo aparece como um duplo fogo. Os outros países não gostam disso. As preferências apli cadas a territórios não autônomos, como
as colônias, aparecem ao resto do mun do como exploração e criação de mer cados fechados em virtude do direito
de conquista. Por êstes motivos seria melhor fazer-se
da necessidade uma virtude, abando nando as preferências imperiais. A In
glaterra poderia convertê-las em ti^ata-
derá o resto do mundo, ao mesmo tem
aos comerciais entre a mãe-pátria e os
po que dá o máximo apoio a êstes se-
Domínios, baseando-se na cláusula pre vista das nações, antes da guerra.
tôres da opinião americana que dese-
Nenhum dos métodos pro
Os Estados Unidos disseram "não"
Uma terceira possibilidade foi a de poucos Estados se reunirem e combina rem reduzir suas tarifas entre si.
Os
países escandinavos, a Holanda e a Bél gica, por exemplo, tentaram fazê-lo an tes da guerra. Mas embora já fossem •Estados com baixas tarifas e se tives
sem empenhado em conseguir o que po deria ter-se tomado comércio livre en
tre êles, os Estados Unidos se levanta
ram e disseram na realidade: "Oh! não!
Vocês prometeram em seus tratados co merciais que nos dariam o tratamento da nação mais favorecida; portanto, tem
de permitir que gozemos das mesmas taxas - preferenciais que se propuseram
entre vocês. Nós, naturalmente, mante
remos nossas atuais tarifas proibitivas,
porque elas se aplicam igualmente a to dos: em nosso caso, o tratamento mais
favorecido significa que todos serão tra tados desfavcràvelmente".
NPwmju.
Dicesto Eco^;ô^^co
72
às propostas americanas, embora lhes tenha aado apoio de modo geral, e elas não se tomarão efetivas enquanto não
forem aceitas por um grande número de
cida de cmprêgo c comércio, estar pre
glaterra conif) uma oportunidade. Pela primeira ve/, na hi.sléiria moderna, os
ca, contra a má \()nladc dos interesses
Todos os Estados importantes, exceto os
Estados Unidos, vão tão longe quanto
no sentido da redução das tarifas, não
o Ministro do Trabalho inglês na admis
somente as suas própria.s, como também
são da necessidade da propriedade e
as alheias.
do controle públicos e no planejamento ' da vida econômica visando objetivos so ciais,
A maioria deles vai ainda mais
longe. Não será muito difícil, portan to, reunir a soma necessária de pressão na próxima Conferência de Comércio e Emprego, a fim de eliminar os aspectos mais criticáveis da proposta americana. Defesa contra quedas repentinas Quanto ao emprego geral, o chance
ler do Tesouro ja tomou claro na Câ mara dos Comuns que o go-
73
Ê porisso que a consonçao internacio nal cie comércio sc apresenta para a In Estados Unidos se eneaminham para e.vercer tíkla a stia poderosa influência
Estados, inclusive a União Soviética.
Dicesto EcoNó^^co
jam empreender uma política esclare parado para \ima auto-dcfcsa econômi do capitalismo dos Estados Unidos, cm
baixar suas barreiras alfandegárias? A preferência imperial assume ai7ihos os aspectos
Ou prevalecerá a velha política? Há, contudo, uma enorme lacuna en tre o nível de esclarecimento do De
partamento da Fazenda Americano e seus peritos consultores, de um lado, e o Congresso e a opinião pública dos Estados Unidos, dc outro.
Mas, como um dos nossos mais jo vens c brilhantes economistas, o sr. E.
F. Schumacher, assinala cm seu opúsculo "Política de Exportação e Emprèco Geral:"
"Produtos em excesso pa
A Li^a das Nações conihatcu as tarifas
Esquece-se freqüentemente que a Li-
f.
ga das Nações lutou muito e com ardor para quebrar as tarifas, durante o pe
il
ríodo que mediou entre as duas guerras. » O Comitê Econômico da organização ' salientou que o maior obstáculo formal a redução das tarifas era a cláusula de
Uma coisa corta é que a riqueza na cional inglesa está ameaçada de uma crise econômica se continuar sua defesa
Nação mais favorecida nos acordos co •
merciais. Sem negar o valor desta cláu-
5>'ria^ no tempo em que foi criada, o Co
estática do malfadado reduto de prefe
mitê salientou que nas atuais circuns-
rências imperiais.
As preferências im
tíuicias ela obstruía o imico meio viável
periais são impopulares ao resto do mun do porque são francamente discrimina
dc se baixarem as tarifas: pela cláusula
tórias.
Constituem um sistema fecha
do nação mais favorecida, todos os Es tados que concordaram, pelos seus tra
do para o qual ninguém pode entrar,
tados comerciais, em se darem mutua
a não ser que pertença ao Império. Constituem uma ficção legal. Os Do
mente esse tratamento, tiveram que com
mínios, embora Estados independentes, com suas própria.s tarifas, sua política
fandegária.
binar medidas comuns de redução al "Isto é, ou todos concordavam em
vêmo britânico reclamaria o
ra serem exportados não são
estrangeira e seus direitos próprios nas
fazer juntos parle do caminho ou pou
direito de variar suas trocas
organizações internacionais, pelo fato de
cos concordavam em fazer juntos o ca
terem o mesmo "status" que a mãe-pa-
minho todo.
necessário para proteger a
coisas que os países possam .simplesmente decidir se te rão ou não. Êlcs surgem da
tria, estão ainda em situação de colô
vou ser praticável".
Inglaterra contra o perigo
estrutura interna social-eco-
do desemprego em massa.
nómica, sem que ninguém possa impedir que surjam e sem que ninguém possa determinar que
na medida em que isso fosse
Êste se verifica em qualquer
país que tente eliminar o fardo do de semprego pela baixa repentina de suas
parem. Um simples olhar lançado à his
exportações.
tória recente confirma esta opinião. Os
Os Estados Unidos reduzirão as tarifas?
Estados Unidos continuaram a exportar as sobras e a receber pagamento por elas em curo, muito antes que os ban queiros, economistas e administradores
A terceira questão e a alta tarifa ame ricana. A êste respeito também Lord
se tivessem dado conta de que o país
Keynes se mostrou otimista. A proposta
não nece.ssitava de um novo aflu.\o de
americana, disse e^, demonstrou quão profundamente os Estados Unidos pen saram no problema:
ouro.
O Departamento de Estado, o Tesou
ro, a Junta Federal de Reserva e o De
partamento de Comércio sabiam o que
estava acontecendo.
cuíarmente no Departamento de Estado
rSuro se afastaram completamente da taX elevada, - concepção da ex portação como tributo - e se empenha ram L máximo, com o auxiho da opi nião pública, na direção oposta .
Mas não fizeram
nada a êste respeito, porque nada po deriam ter feito".
A questão prática, portanto, é: po
nias: como participam dc uma sobera nia comum; suas relações recíprocas e com a mãe-pátria não estão sujeitas aos têrmos de tratados internacionais.
Po
risso a Inglaterra e seus Domínios po dem conceder-se mutuamente preferên cias imperiais, sem que violem a cláu sula de nação mais favorecida nos seus acordos comerciais.
Isto para o resto do mundo aparece como um duplo fogo. Os outros países não gostam disso. As preferências apli cadas a territórios não autônomos, como
as colônias, aparecem ao resto do mun do como exploração e criação de mer cados fechados em virtude do direito
de conquista. Por êstes motivos seria melhor fazer-se
da necessidade uma virtude, abando nando as preferências imperiais. A In
glaterra poderia convertê-las em ti^ata-
derá o resto do mundo, ao mesmo tem
aos comerciais entre a mãe-pátria e os
po que dá o máximo apoio a êstes se-
Domínios, baseando-se na cláusula pre vista das nações, antes da guerra.
tôres da opinião americana que dese-
Nenhum dos métodos pro
Os Estados Unidos disseram "não"
Uma terceira possibilidade foi a de poucos Estados se reunirem e combina rem reduzir suas tarifas entre si.
Os
países escandinavos, a Holanda e a Bél gica, por exemplo, tentaram fazê-lo an tes da guerra. Mas embora já fossem •Estados com baixas tarifas e se tives
sem empenhado em conseguir o que po deria ter-se tomado comércio livre en
tre êles, os Estados Unidos se levanta
ram e disseram na realidade: "Oh! não!
Vocês prometeram em seus tratados co merciais que nos dariam o tratamento da nação mais favorecida; portanto, tem
de permitir que gozemos das mesmas taxas - preferenciais que se propuseram
entre vocês. Nós, naturalmente, mante
remos nossas atuais tarifas proibitivas,
porque elas se aplicam igualmente a to dos: em nosso caso, o tratamento mais
favorecido significa que todos serão tra tados desfavcràvelmente".
DífiF-sTo Econômico
74
Isto arrefeceu os eiiropeus ocidentais
sos acordos comerciais e substituí-la por
ção das barreiras alfandegárias. Não é
outra forma equivalente, mas moderni zada, e convidamos todos os Estados a
justo que um grupo de Estados se dè
fazerem o mesmo.
o todos os propósitos práticos de redu ao trabalho de negociar um acordo para mútuas preferências aduaneiras, quan do um Estado de fora pode reclamar as mesmas reduções sem fazer nenhuma concessão em troca.
MESTRES M ECONOMIA
Fazemos isso por
que a experiência c os conselhos do Co mitê Econômico da Liga tomaram cla
Robert Owen
ro que ôstc ó o único meio de resolver o problema da baixa das tarifas. Que rem acompanhar-nos? Aceitam esta for
fundador do movimento cooperativo
por S. Harcourt-Rivlngton
ma revista da cláusula da nação mais
Uma proposta da Inglaterra? Suponhamos que a Inglaterra tenha
de transformar suas preferências impe riais cm tratados com os Domínios con
tendo a cláusula reformada da nação mais favorecida baseada na reciproci dade. Tal como foi advogada pelo Co mitê Econômico da Liga, a cláusula da nação mais favorecida permite que uma série de Estados possa conceder-se mu tuamente preferências de tarifas, com a condição de, em o fazendo, não ele var as suas em relação ao mundo exte
rior; de qualquer Estado de fora poder também benericiar-se com as tarifas re duzidas do grupo e fazer, em favor dos integrantes destes, o mesmo corte em suas próprias tarifas; e finalmente com
(Membro da Sociedade Real de Eco
favorecida?
nomia de Londres)
A Inglaterra em posição imtíicáccl
(Especial para o ("Olgesto Econômico")
Uma iniciativa neste sentido poria a
Nenhum homem, como Owen, foi tão
riqueza da Inglaterra em uma posição
inexpugnàvelmente forte. Em lugar de defender a política discriminatória e im
sincero e devotado às suas convicções-
popular das preferências imperiais, orien-
zou grandes coisas. Expôs os traços ne
tar-se-ia para uma política baseada em estrita reciprocidade e aberta a todos em
têrmos de igualdade. Assim, já não po
Embora tendo falhado em muitas, reali gativos da "revolução indtistrial", dimi "Dobert Owen foi um dos mais arden tes reformadores de todos os tem
Seria essa uma política que a mais alta
pos. Viveu numa era em que a indús tria mecânica começava a florescer. A
autoridade internacional nesse terreno — o Comitê Econômico da Liga — à
nossa civilização moderna, portanto, es
a milhões de operários. Fez mais: pro moveu uma educação liberal, construiu snndicatos, fundou sociedades cooperati
tava no seu período embrionário.
vas e deu aos trabalhadores uma pro
base de uma experiência prática, esti
satírico certa vez o descreveu como "um
mulou antes da guerra como o único
dêsse.s importunos que são o sal da ter
deria ser considerada
discriminatória.
Um
meio para eliminação das tarifas e das
ra". Nenhum epitáfio poderia ser mais
a condição de um Estado com tarifas já
barreiras de comércio.
justo. Owen era um idealista, servido
tão baixas quanto as do grupo incon dicionalmente se beneficiar com as suas taxas preferenciais.
A Inglaterra pode abordar seus vizi nhos da Europa Ocidental, e principal mente os da área do esterlino, e propor
A Inglatena pode, portanto, voltar-se
que se juntem a ela na política de pre
apenas por uma única idéia básica, idéia que repisou de mil formas novas durante meio século. Viveu até a idade provecta de 87 anos, e ainda poucas se
para os Estados Unidos e dizer: "Muito
ferências, baseada na cláusula revista
manas antes de sua morte ainda estava
bem, concordamos com seu pedido má
da nação mais favorecida, e em segui da propor aos Estados Unidos que fa
na ativa, na propaganda de sua teoria
ximo. Abolimos as preferências impe riais porque elas constituem tratamento discriminatório.
Adotamos, em seu lu
gar, a cláusula da nação mais favore cida, que se baseia na reciprocidade Propomo-nos renunciar à cláusula cláusi' antiquada da nação mais favorecida em nos
nuiu as horas de trabalho, assegurou me
lhor pagamento e serviço mais agradável
çam os mesmos cortes em suas tarifas.
Isto colocaria a Inglaterra numa pode
rosa posição dentro da Conferência de Comércio e Emprego.
(Direitos
da
Atlas-Esse~Pres5>
exclusivo para o Dig. Econômico)
favorita.
Apesar do pouco que se conhecia de sua idéia, ela contudo modificou as
concepções correntes a respeito das re
lações entre empregadores e emprega dos e inaugurou, a rigor, uma nova fase
messa do libertação, que as gerações vin douras conseguiram transportar para o terreno prático. Primeiros tempos
■ Robert Owen, filho de um seleiro,
ferragista e agente do correio local, nas
ceu em Newtown, Montgomeryshire, no centro de Gales, em • 177L Quando rapaz, franzino de constituiçãq, parecia um tanto taciturno e introspectívo. Con
tudo, era em compensação de uma sa
gacidade invulgar, de uma inteligência superior à sua idade. Fez tais progres sos na escola que ao atingn os sete
anos já se tornara uma especie de pro
do pensamento sociológico e das práti
fessor assistente nas aulas da aldeia na
cas econômicas da indtistria.
tiva. Logo se cansou, porem, desta pro jeção, 0 aos nove anos deixou o serviço
Embora
tenha falhado pessoalmente na sua mis são, nenhum homem merece tanto um
lugar entre os "Mestres da Economia"
como este amável filantropo, que, a dar mos crédito a um dos seus .biógrafos, "era um pequeno louco".
para empregar-se como auxiUar de lo aprendiz numa estofaria de Stamford,
jista. Os anos imediatos passou-os como Lincolnshire.
Ao fim do seu terceiro
ano de aprendizado embarcou para LonAií
DífiF-sTo Econômico
74
Isto arrefeceu os eiiropeus ocidentais
sos acordos comerciais e substituí-la por
ção das barreiras alfandegárias. Não é
outra forma equivalente, mas moderni zada, e convidamos todos os Estados a
justo que um grupo de Estados se dè
fazerem o mesmo.
o todos os propósitos práticos de redu ao trabalho de negociar um acordo para mútuas preferências aduaneiras, quan do um Estado de fora pode reclamar as mesmas reduções sem fazer nenhuma concessão em troca.
MESTRES M ECONOMIA
Fazemos isso por
que a experiência c os conselhos do Co mitê Econômico da Liga tomaram cla
Robert Owen
ro que ôstc ó o único meio de resolver o problema da baixa das tarifas. Que rem acompanhar-nos? Aceitam esta for
fundador do movimento cooperativo
por S. Harcourt-Rivlngton
ma revista da cláusula da nação mais
Uma proposta da Inglaterra? Suponhamos que a Inglaterra tenha
de transformar suas preferências impe riais cm tratados com os Domínios con
tendo a cláusula reformada da nação mais favorecida baseada na reciproci dade. Tal como foi advogada pelo Co mitê Econômico da Liga, a cláusula da nação mais favorecida permite que uma série de Estados possa conceder-se mu tuamente preferências de tarifas, com a condição de, em o fazendo, não ele var as suas em relação ao mundo exte
rior; de qualquer Estado de fora poder também benericiar-se com as tarifas re duzidas do grupo e fazer, em favor dos integrantes destes, o mesmo corte em suas próprias tarifas; e finalmente com
(Membro da Sociedade Real de Eco
favorecida?
nomia de Londres)
A Inglaterra em posição imtíicáccl
(Especial para o ("Olgesto Econômico")
Uma iniciativa neste sentido poria a
Nenhum homem, como Owen, foi tão
riqueza da Inglaterra em uma posição
inexpugnàvelmente forte. Em lugar de defender a política discriminatória e im
sincero e devotado às suas convicções-
popular das preferências imperiais, orien-
zou grandes coisas. Expôs os traços ne
tar-se-ia para uma política baseada em estrita reciprocidade e aberta a todos em
têrmos de igualdade. Assim, já não po
Embora tendo falhado em muitas, reali gativos da "revolução indtistrial", dimi "Dobert Owen foi um dos mais arden tes reformadores de todos os tem
Seria essa uma política que a mais alta
pos. Viveu numa era em que a indús tria mecânica começava a florescer. A
autoridade internacional nesse terreno — o Comitê Econômico da Liga — à
nossa civilização moderna, portanto, es
a milhões de operários. Fez mais: pro moveu uma educação liberal, construiu snndicatos, fundou sociedades cooperati
tava no seu período embrionário.
vas e deu aos trabalhadores uma pro
base de uma experiência prática, esti
satírico certa vez o descreveu como "um
mulou antes da guerra como o único
dêsse.s importunos que são o sal da ter
deria ser considerada
discriminatória.
Um
meio para eliminação das tarifas e das
ra". Nenhum epitáfio poderia ser mais
a condição de um Estado com tarifas já
barreiras de comércio.
justo. Owen era um idealista, servido
tão baixas quanto as do grupo incon dicionalmente se beneficiar com as suas taxas preferenciais.
A Inglaterra pode abordar seus vizi nhos da Europa Ocidental, e principal mente os da área do esterlino, e propor
A Inglatena pode, portanto, voltar-se
que se juntem a ela na política de pre
apenas por uma única idéia básica, idéia que repisou de mil formas novas durante meio século. Viveu até a idade provecta de 87 anos, e ainda poucas se
para os Estados Unidos e dizer: "Muito
ferências, baseada na cláusula revista
manas antes de sua morte ainda estava
bem, concordamos com seu pedido má
da nação mais favorecida, e em segui da propor aos Estados Unidos que fa
na ativa, na propaganda de sua teoria
ximo. Abolimos as preferências impe riais porque elas constituem tratamento discriminatório.
Adotamos, em seu lu
gar, a cláusula da nação mais favore cida, que se baseia na reciprocidade Propomo-nos renunciar à cláusula cláusi' antiquada da nação mais favorecida em nos
nuiu as horas de trabalho, assegurou me
lhor pagamento e serviço mais agradável
çam os mesmos cortes em suas tarifas.
Isto colocaria a Inglaterra numa pode
rosa posição dentro da Conferência de Comércio e Emprego.
(Direitos
da
Atlas-Esse~Pres5>
exclusivo para o Dig. Econômico)
favorita.
Apesar do pouco que se conhecia de sua idéia, ela contudo modificou as
concepções correntes a respeito das re
lações entre empregadores e emprega dos e inaugurou, a rigor, uma nova fase
messa do libertação, que as gerações vin douras conseguiram transportar para o terreno prático. Primeiros tempos
■ Robert Owen, filho de um seleiro,
ferragista e agente do correio local, nas
ceu em Newtown, Montgomeryshire, no centro de Gales, em • 177L Quando rapaz, franzino de constituiçãq, parecia um tanto taciturno e introspectívo. Con
tudo, era em compensação de uma sa
gacidade invulgar, de uma inteligência superior à sua idade. Fez tais progres sos na escola que ao atingn os sete
anos já se tornara uma especie de pro
do pensamento sociológico e das práti
fessor assistente nas aulas da aldeia na
cas econômicas da indtistria.
tiva. Logo se cansou, porem, desta pro jeção, 0 aos nove anos deixou o serviço
Embora
tenha falhado pessoalmente na sua mis são, nenhum homem merece tanto um
lugar entre os "Mestres da Economia"
como este amável filantropo, que, a dar mos crédito a um dos seus .biógrafos, "era um pequeno louco".
para empregar-se como auxiUar de lo aprendiz numa estofaria de Stamford,
jista. Os anos imediatos passou-os como Lincolnshire.
Ao fim do seu terceiro
ano de aprendizado embarcou para LonAií
Dicesto Econónoco
76
dres, com o fim de trabalhar como au xiliar de estofador. Mas, depois de um
ano, deixou a capital inglesa e se diri
giu para Manchester, centro da indús tria têxtil, onde conseguiu um bom lu
As menu)rá\eis invenções de
ITargreavcs, Arkwrigbt c Crompton ha-
\iam rcvoliicionaclo as indústrias do pa no c do algodão. Grandes fortunas fizeram-se ràpidainente diante da súbita
Nesse trabalho se
Ao
receu-se da vida de empregado e con
c colossal procura dos novos produtos manufaturados.
O jovem Owen soube
seguiu meios para estabelecer-se por
aproveitar a sua oportunidade, e fez o
conta própria.
mais que píkle.
Um amigo, que tinha
confiança no futuro de Òwen, empres tou-lhe cem libras esterlinas. O jovem associou-se com um engenheiro, conhc-
I
cedor do processo de fabricação de no-
B
vas máquinas têxteis, as quais eram en-
■K
tão muito procuradas, pois Manchester
[
tecidos.
ceituada na cidade.
completar o seu 19.*^ aniversário, abor
I
culo XVIII, -se tornara famosa pelos seus
gar numa loja de tapeçaria muito con conser\'ou durante quatro anos.
)
Lembre-se de que Manchester, a êsse tempo, precisamente ao termino do sé
rou Ü.S artigos da fábrica que o tinha a sen serviço. A sua fama estendeu-se a distritos distantes de Manchester. O
proprietário da fiação que administrava
ofereceu-lhe sociedade.
Owen declinou
do convite e preferiu assoeiar-se a dois
Começou, gradativamontc,
a introduzir um no\'0 sistema de em
prego na sua fábrica: êle tlesejava fa
zer de "New Lanark" não apenas um eficiente estabelecimento induslrial. tuas uma comunidade realmente humana,
trabalhando em bases coo)ierati\as.
Os
sócios, contudo, não concordaram com
essas idéias, o tiveram muitas rusgas quando sc tratou de pò-las em prática. Como Owen se mostraxu inflexí\'el na
sua intenção de realizá-las, e aqueles
igualmente persistiam em não aclmitir qualquer inovação nas condições de ser viço, não se encontrou nenhuma fórmu
la de compromisso aceitá\el para as par tes antagônicas.
Os sóeio.s, cliantc disso,
Contudo, depois
homens de sua idade que estavam pro jetando construir uma nova fábrica para
Evidenciou-se que Owen era
a elaboração de fios. Este empreendimento também obteve
Assim que obteve a posse plena da em-
formação industrial.
de alguns meses, o sócio se afastou da
um moço com o qual não parecia fácil o trabalho em comum. Sozinho, êle não podia manobrar nenhuma das má
quinas que o seu parceiro planejara. Assim, pôs de reserva as que tinliam
êxito. Owen tornou-se por fim diretor único da nova empresa, conservando-se na sua administração por muitos anos. Entremenles, conheceu e entrou a cor
sido construídas e não vendidas, e pro curou um meio de dar-lhes aplicação
tejar a filha do proprietário da maior e mais bem equipada fiação da Escó
prática.
da sua própria, comprou a importante fábrica de seu futuro sogro, sita em
Eis como se tornou manufa-
tureiro de tecidos, em pequena e prós pera escala.
Como conseqüência, em beneficio
New Lanark, e assim passou a contro
A sua habilidade em breve começou a ser conhecida.
Dentro de poucos me
ses recebeu uma oferta magnífica —
magnífica para um moço de vinte anos. convite
para
tornar-se
sob a sua direção, se transformou numa das mais famosas empresas têxteis, um
equipadas Rações do Lancashire, com
um salário de 300 libras por ano, - o que nesse tempo constituía uma remu
neração muito alta, pois o dinheiro bri tânico tinha então maior poder aquisiHvo do que hoje. Assim, antes de che gar até a humanidade, Owen tinha a seu cargo a administração de uma es
plêndida fábrica empregando mais de
critério iria á garra nas mãos de Owen — e este comprou os seus interèsscs.
prêsa, limitou estritamente as recompen sas do capital a uma quantidade fixa
e passou a utilizar todos os lucros res tantes no abastecimento dos scr\-iços co-
mun.s, em benefício dos empregados. Na opinião de Owen, "nenhum em pregador linha o direito de tratar o seu
empregado como se fôsse um simples instmmcnto de lucro.
Era seu dex-er
a 15 horas por dia, eram frequentemen-
te agredidas, c sofriam tormentos que se
refletiam no sou crescimento tardio e
deformado, expondo-sc, por conseguiu" tuberculose c outras terríveis mo léstias. Um relatório a respeito das con dições das fiuçüos e tecelagens foi pU" blicudo pela Comissão Real de Inqué rito cm 1840.
Nêle sc declarara que
o estado sanitário geral o outras condi
ções prevalccenlos "nas indústrias de te
cidos de algodão eram aterradores. A
temperatura ali chegava a perto de 40
graus centígrados.
A saúde dos jovens
operários era gravemente afetada.
7*o-
dos andavam pálidos e muitos tinham os pés chatos, os tornozelos inchados c
veias varicosas por permanecerem longas horas junto às máquinas, sem sentar-se. Os operários deixa\'am diariamente as
fábricas num estado de suprema e.xaustão", etc., etc..
Robert Owen resolveu mudar tudo
isto.
Levando à prática a sua teoria
do bem estar para os trabalhadores, en
trou a pagar salários mais altos, a dar
menos horas de senàço á sua gente e introduziu muitas outras melhorias in teiramente estranhas aos seus concorren
tes.
Aboliu, por exemplo, o emprego
assegurar a todos os seus auxiliarcs os recursos para uma \áda confortável —
de crianças muito novas, então muito em voga, e gastou largas somas em
pagar-lhc.s, em particular, bons salários,
benfeitorias fabris e divertimentos para os seus auxiliares-. De fato, começou a
evitar, como prejudiciais, longas horas
aplicar um novo princípio, que se tor
"show-place" que visitantes de todas as partes do mundo gostavam de ver.
de trabalho, fornecer-lhes boas casas e zoáveüj, fazer da vila operária um lo
salários altos".
O humanitário
gradouro higiênico e agradável, e, aci ma de tudo, garantir ás crianças, em
velho estilo era consei\'ar o custo o mais
ge
rente de uma das maiores e mais bem
500 operários!
cia.
lar um imenso sistema industrial que,
O industrial
Recebeu
melhorá-las.
77
decidiram deixar o negócio — que a seu
estava numa verdadeira crise de trans-
firma.
Nesse sentido, melho
Dzgesto Econômico
A carreira industrial de Robert Owen
se caracterizava por indiscutível e pro nunciado êxito.
Permaneceu à frente
da fiação "New Lanark" durante 25
anos.
Aos 28 anos de idade, quando
se tomava seu sócio e diretor, já esta va rico, e continuou a ganhar muito dinheiro. Nessa época, as condições.- de
trabalho, em geral, nas tecelagens de
algodão, eram más para os operários. Owen julgou seu dever esforçar-se por
boa alimentação, roupas a preços ra-
pregadas ou não na fábrica, a melhor educação possível que a simpatia e o conhecimento pudessem colocar ao seu alcance".
Para os leitores modernos pode não haver nada de extraordinário em tudo
isto, mas estas idéias precisam ser con
sideradas à luz das condições prepon derantes no tempo. Nas ' tecelagens e fiações da época de Owen, crianças de seis anos de idade trabalhavam de 12
nou conhecido como "a economia dos
O cànon do patrão dc
baixo possível. Elevando o seu custo
com a concessão de divertimentcw aos
seus operários e respectí\'as famílias, pa gando mais do que o habitual, amda
mais próspera e famosa se tomou a labrica de Owen. Êle assim pretendeu mostrar a falsidade dos axiornas tradi cionais em matéria de negócios.
'Vina famíliu comuna}' À medida que assim se desenvolvia , ,
o plano de Owen, os operários de sua
f.
Dicesto Econónoco
76
dres, com o fim de trabalhar como au xiliar de estofador. Mas, depois de um
ano, deixou a capital inglesa e se diri
giu para Manchester, centro da indús tria têxtil, onde conseguiu um bom lu
As menu)rá\eis invenções de
ITargreavcs, Arkwrigbt c Crompton ha-
\iam rcvoliicionaclo as indústrias do pa no c do algodão. Grandes fortunas fizeram-se ràpidainente diante da súbita
Nesse trabalho se
Ao
receu-se da vida de empregado e con
c colossal procura dos novos produtos manufaturados.
O jovem Owen soube
seguiu meios para estabelecer-se por
aproveitar a sua oportunidade, e fez o
conta própria.
mais que píkle.
Um amigo, que tinha
confiança no futuro de Òwen, empres tou-lhe cem libras esterlinas. O jovem associou-se com um engenheiro, conhc-
I
cedor do processo de fabricação de no-
B
vas máquinas têxteis, as quais eram en-
■K
tão muito procuradas, pois Manchester
[
tecidos.
ceituada na cidade.
completar o seu 19.*^ aniversário, abor
I
culo XVIII, -se tornara famosa pelos seus
gar numa loja de tapeçaria muito con conser\'ou durante quatro anos.
)
Lembre-se de que Manchester, a êsse tempo, precisamente ao termino do sé
rou Ü.S artigos da fábrica que o tinha a sen serviço. A sua fama estendeu-se a distritos distantes de Manchester. O
proprietário da fiação que administrava
ofereceu-lhe sociedade.
Owen declinou
do convite e preferiu assoeiar-se a dois
Começou, gradativamontc,
a introduzir um no\'0 sistema de em
prego na sua fábrica: êle tlesejava fa
zer de "New Lanark" não apenas um eficiente estabelecimento induslrial. tuas uma comunidade realmente humana,
trabalhando em bases coo)ierati\as.
Os
sócios, contudo, não concordaram com
essas idéias, o tiveram muitas rusgas quando sc tratou de pò-las em prática. Como Owen se mostraxu inflexí\'el na
sua intenção de realizá-las, e aqueles
igualmente persistiam em não aclmitir qualquer inovação nas condições de ser viço, não se encontrou nenhuma fórmu
la de compromisso aceitá\el para as par tes antagônicas.
Os sóeio.s, cliantc disso,
Contudo, depois
homens de sua idade que estavam pro jetando construir uma nova fábrica para
Evidenciou-se que Owen era
a elaboração de fios. Este empreendimento também obteve
Assim que obteve a posse plena da em-
formação industrial.
de alguns meses, o sócio se afastou da
um moço com o qual não parecia fácil o trabalho em comum. Sozinho, êle não podia manobrar nenhuma das má
quinas que o seu parceiro planejara. Assim, pôs de reserva as que tinliam
êxito. Owen tornou-se por fim diretor único da nova empresa, conservando-se na sua administração por muitos anos. Entremenles, conheceu e entrou a cor
sido construídas e não vendidas, e pro curou um meio de dar-lhes aplicação
tejar a filha do proprietário da maior e mais bem equipada fiação da Escó
prática.
da sua própria, comprou a importante fábrica de seu futuro sogro, sita em
Eis como se tornou manufa-
tureiro de tecidos, em pequena e prós pera escala.
Como conseqüência, em beneficio
New Lanark, e assim passou a contro
A sua habilidade em breve começou a ser conhecida.
Dentro de poucos me
ses recebeu uma oferta magnífica —
magnífica para um moço de vinte anos. convite
para
tornar-se
sob a sua direção, se transformou numa das mais famosas empresas têxteis, um
equipadas Rações do Lancashire, com
um salário de 300 libras por ano, - o que nesse tempo constituía uma remu
neração muito alta, pois o dinheiro bri tânico tinha então maior poder aquisiHvo do que hoje. Assim, antes de che gar até a humanidade, Owen tinha a seu cargo a administração de uma es
plêndida fábrica empregando mais de
critério iria á garra nas mãos de Owen — e este comprou os seus interèsscs.
prêsa, limitou estritamente as recompen sas do capital a uma quantidade fixa
e passou a utilizar todos os lucros res tantes no abastecimento dos scr\-iços co-
mun.s, em benefício dos empregados. Na opinião de Owen, "nenhum em pregador linha o direito de tratar o seu
empregado como se fôsse um simples instmmcnto de lucro.
Era seu dex-er
a 15 horas por dia, eram frequentemen-
te agredidas, c sofriam tormentos que se
refletiam no sou crescimento tardio e
deformado, expondo-sc, por conseguiu" tuberculose c outras terríveis mo léstias. Um relatório a respeito das con dições das fiuçüos e tecelagens foi pU" blicudo pela Comissão Real de Inqué rito cm 1840.
Nêle sc declarara que
o estado sanitário geral o outras condi
ções prevalccenlos "nas indústrias de te
cidos de algodão eram aterradores. A
temperatura ali chegava a perto de 40
graus centígrados.
A saúde dos jovens
operários era gravemente afetada.
7*o-
dos andavam pálidos e muitos tinham os pés chatos, os tornozelos inchados c
veias varicosas por permanecerem longas horas junto às máquinas, sem sentar-se. Os operários deixa\'am diariamente as
fábricas num estado de suprema e.xaustão", etc., etc..
Robert Owen resolveu mudar tudo
isto.
Levando à prática a sua teoria
do bem estar para os trabalhadores, en
trou a pagar salários mais altos, a dar
menos horas de senàço á sua gente e introduziu muitas outras melhorias in teiramente estranhas aos seus concorren
tes.
Aboliu, por exemplo, o emprego
assegurar a todos os seus auxiliarcs os recursos para uma \áda confortável —
de crianças muito novas, então muito em voga, e gastou largas somas em
pagar-lhc.s, em particular, bons salários,
benfeitorias fabris e divertimentos para os seus auxiliares-. De fato, começou a
evitar, como prejudiciais, longas horas
aplicar um novo princípio, que se tor
"show-place" que visitantes de todas as partes do mundo gostavam de ver.
de trabalho, fornecer-lhes boas casas e zoáveüj, fazer da vila operária um lo
salários altos".
O humanitário
gradouro higiênico e agradável, e, aci ma de tudo, garantir ás crianças, em
velho estilo era consei\'ar o custo o mais
ge
rente de uma das maiores e mais bem
500 operários!
cia.
lar um imenso sistema industrial que,
O industrial
Recebeu
melhorá-las.
77
decidiram deixar o negócio — que a seu
estava numa verdadeira crise de trans-
firma.
Nesse sentido, melho
Dzgesto Econômico
A carreira industrial de Robert Owen
se caracterizava por indiscutível e pro nunciado êxito.
Permaneceu à frente
da fiação "New Lanark" durante 25
anos.
Aos 28 anos de idade, quando
se tomava seu sócio e diretor, já esta va rico, e continuou a ganhar muito dinheiro. Nessa época, as condições.- de
trabalho, em geral, nas tecelagens de
algodão, eram más para os operários. Owen julgou seu dever esforçar-se por
boa alimentação, roupas a preços ra-
pregadas ou não na fábrica, a melhor educação possível que a simpatia e o conhecimento pudessem colocar ao seu alcance".
Para os leitores modernos pode não haver nada de extraordinário em tudo
isto, mas estas idéias precisam ser con
sideradas à luz das condições prepon derantes no tempo. Nas ' tecelagens e fiações da época de Owen, crianças de seis anos de idade trabalhavam de 12
nou conhecido como "a economia dos
O cànon do patrão dc
baixo possível. Elevando o seu custo
com a concessão de divertimentcw aos
seus operários e respectí\'as famílias, pa gando mais do que o habitual, amda
mais próspera e famosa se tomou a labrica de Owen. Êle assim pretendeu mostrar a falsidade dos axiornas tradi cionais em matéria de negócios.
'Vina famíliu comuna}' À medida que assim se desenvolvia , ,
o plano de Owen, os operários de sua
f.
DiGESTO Econômico
Dicesto EcoNóhnco
78
fábrica se tomaram uma larga comunal". Êle então jitôu^ou
"S"
tituição (em linhas platônicas) par. o melhoramento da educação e
c
q ^
lidades morais das famílias que assalaliava. Na sua opinião, o vicio ^nha da hcreditariedade e do meio. O seu projeto se destinava a modificar as con
sob a direção e o controle, ou qvie a tanto podem chegar, daqueles cpic pos•suem o govêmo das nações".
79
de cada qual na defesa de seus próprios
pouco autocrático nos seus métodos,
tar do próxinjo. Depois de haver em-
lG\"ado pela sua inflexível e absoluta
Íenhado tôda a sua fortuna no cmpreen-
Hobcrt Owen não sc cansava de re
petir esta "lei" — que infelizmente re dunda em vantagens, como é evidente,
condutor de homens. De resto, era um
interêsses, sem consideração do uem e.s-
imento, Owen voltou à Inglaterra, pobre
segurança do ter, em tôdas as ocasiões, inteira razão".
não sò dos filantropos humanitários co mo dos ditadores, bcpelia-a tanto na
mas não intimidado, a fim de prosse guir na sua propaganda. Continuou a
Apesar da derrota pessoal de Owen nos seus últimos anos, o "Owenismo"
escrever e a criar sociedades.
.^"ua forma original, como numa infini
não morreu, e jamais morrerá, enquan
a imensa "National Consoliclated Tra-
dade de variantes. Obcecado com a idéia da necessidade de formar o cará
des Unions", mas malogrou dentro dc
conseguinte, o vício pudesse ser firme
ter humano pelo controle do meio, ins
mente erradicado. Começou por arran
tava com o governo a que remodelasse
car as crianças das más influências (isto
a colônia "Queenswood", cm Hampshire, Inglaterra, terminaram b-àgicamente.
a sua legislação. Dirigiu ajielos a nu
é, de seus pais, se tanto fosse necessá
Mas Owen persistia, jamais reconhecen
merosas pessoas e institiiições, entre ou
do a própria derrota. Um dos seus bió grafos, um companheiro socialista, sim pático às suas convicções observa: "Na
dições sob as quais viviam as j^opulaçòes mais pobres, de maneira que aque les fatores fossem transformados e, por
rio), educando-as a seguir segundo no vos princípios morais. Julgava que, ao crescerem,
essas
crianças
pudessem
um ano.
tras, a ministros dc E.stado, ao arcebis
Fundou
Outros comclimcntos, como
tas, realizou grandes coisas. Expôs os
homem de negócios de senso prático,
traços negativos da "revolução indus trial", diminuiu as horas de trabalho, as segurou melhor pagamento e serviço mais agradável a müliões de operários.
feiçoamento da raça. 0\ven ficou impressionado com os re
ouviam-no atentamente, mas nacía mais
Owen perdia inteiramente a medida en
faziam. Isto levou Owen a denunciar
tre a concepção e a realização. O mi lênio lhe parecia sempre possível ao vi rar da próxima esquina; êle andava
Chegou a acreditar que a idéia pode a nação e, como dizia, para regenerar
o mundo, Hvrando-o do crime e da po breza. Um livro
O primeiro passo na propaganda do
seu projeto foi escrever um livro, em
todas as religiões estabelecidas. De clarou as Igrejas inimigas inveteradas por todos os seus atos maus, ao passo que, segundo a doutrina clc Owen, não era mais do que uma vítima da falsa
te o impossível e jamais era desencan tado pelo malôgro. Por isso mesmo,
Fez mais: promoveu uma educação libe ral, construiu sindicatos (trade-uniims), fundou sociedades cooperativas e deu aos trabalhadores uma promessa de li bertação, que as gerações vindouras
apesar dos seus antigos triunfes, real
conseguiram transportar para o terreno
mente notáveis, mostrou-se um péssimo
prático.
organização da sociedade.
dade de Owen para com as Igrejas foi a sua perda. Êle se tomou muito im
popular, e finalmente, desesperançado para os Estados Unidos.
subtítulos; que se expressam por si mes mos: JEnsaios sôbre o princípio da for
mação do caráter humano, e a aplica ção na prática desse mesmo principio . Na capa da edição primitiva se im
de alcançar ê.xito. Visava constantemen
A hostili
rante os anos de 1812-13. Publicou-o.s
são da Sociedade", com os seguintes
Embora tendo falhado em mui
sempre fatuamente esperançoso e certo
de conseguir qualquer mudança radical no sistema social da Inglaterra, emigrou
sob o título genérico de "Uma nova vi
ções.
da humanidade, visto que tratavam o homem como sc este fosse responsável
através de quatro ensaios, escritos du
que explicava todo o seu sistema. Fê-lo
tão sincero e devotado às suas comàc-
luta pelo seu objetivo, embora fôsse um
des economistas, etc. Os interpelados
ria ser realizada em Denefício de toda
Owen. O seu desinteresse era completo
quando cm jôgo as suas idéias e ideais, sem qualquer tintura de ambição per sonalista. Nenhum homem, de fato, foi
po de Canterbiiry, à Associação de Manufatureiros, a Ricardo e outros gran
transmitir melhores qualidades à sua descendência, com conseqüente aper sultados do seu plano de New Lanark.
to houver homens imbuídos do desejo do melhorar a sociedade humana. Êstc constituía o único objetivo de Robert
IMPORTAÇÃO CANADENSE DE CAFÉ E CHÃ Importação Anos
A experiência americana e outros
Café (toneladas)
Chá
(toneladas)
Importação "per capita"
1
Café H-
Chá
kg-
cometimentos
Média
Nos Estados Unidos, fundou a Co
munidade Cooperativa de New Har-
mony — uma colônia destinada a govemar-se pelas suas teorias.
Não foi
primira í máxima que resumia toda a sua tese. Dizia o seguinte: "Qualquer caráter, cfo melhor ao peor, do bidivíduo mais ignorante ao mais esclarecido, pode ser posto a serviço da comunidade, mesmo tomado o rnundo em seu conjunto, com a aplicação de
feliz. Os colonos, uma congérie de "en
certos meios — meios que se encontram
di\ idiialistaSi que permitiam a liberdade
tusiastas e aventureiros de tôda espé cie", começaram a brigar entre si. To das as idéias comunais foram em breve
abandonadas e os seus "discípulos", sob
1927-1929 1930-1931 1932-1933 1934-1935
12.116,8 13.595,2
1936-1937
16.903,6
1938-1939 1940-1941 1942-1943
19.129,9 21.715,7
1944-1945
o estímulo natural e material do egoís
14.588,6
15.438,3
24.196,3 31.825,1
17.584,1 18.545,4 17.074,4 17.101,9 17.390,5 18.307,9 18.852,6 16.384,3 18.170,0
mo, retomaram às velhas concepções in-
i
Fonte primária: Pan-American Coffee Bureau.
1,220 1,320
1,360 1,410 1,540 1,680 1,900 2,040 2,630
1,770 1,810 1,630
1,570
1,540 1,630 1,630
1,410 1,500
DiGESTO Econômico
Dicesto EcoNóhnco
78
fábrica se tomaram uma larga comunal". Êle então jitôu^ou
"S"
tituição (em linhas platônicas) par. o melhoramento da educação e
c
q ^
lidades morais das famílias que assalaliava. Na sua opinião, o vicio ^nha da hcreditariedade e do meio. O seu projeto se destinava a modificar as con
sob a direção e o controle, ou qvie a tanto podem chegar, daqueles cpic pos•suem o govêmo das nações".
79
de cada qual na defesa de seus próprios
pouco autocrático nos seus métodos,
tar do próxinjo. Depois de haver em-
lG\"ado pela sua inflexível e absoluta
Íenhado tôda a sua fortuna no cmpreen-
Hobcrt Owen não sc cansava de re
petir esta "lei" — que infelizmente re dunda em vantagens, como é evidente,
condutor de homens. De resto, era um
interêsses, sem consideração do uem e.s-
imento, Owen voltou à Inglaterra, pobre
segurança do ter, em tôdas as ocasiões, inteira razão".
não sò dos filantropos humanitários co mo dos ditadores, bcpelia-a tanto na
mas não intimidado, a fim de prosse guir na sua propaganda. Continuou a
Apesar da derrota pessoal de Owen nos seus últimos anos, o "Owenismo"
escrever e a criar sociedades.
.^"ua forma original, como numa infini
não morreu, e jamais morrerá, enquan
a imensa "National Consoliclated Tra-
dade de variantes. Obcecado com a idéia da necessidade de formar o cará
des Unions", mas malogrou dentro dc
conseguinte, o vício pudesse ser firme
ter humano pelo controle do meio, ins
mente erradicado. Começou por arran
tava com o governo a que remodelasse
car as crianças das más influências (isto
a colônia "Queenswood", cm Hampshire, Inglaterra, terminaram b-àgicamente.
a sua legislação. Dirigiu ajielos a nu
é, de seus pais, se tanto fosse necessá
Mas Owen persistia, jamais reconhecen
merosas pessoas e institiiições, entre ou
do a própria derrota. Um dos seus bió grafos, um companheiro socialista, sim pático às suas convicções observa: "Na
dições sob as quais viviam as j^opulaçòes mais pobres, de maneira que aque les fatores fossem transformados e, por
rio), educando-as a seguir segundo no vos princípios morais. Julgava que, ao crescerem,
essas
crianças
pudessem
um ano.
tras, a ministros dc E.stado, ao arcebis
Fundou
Outros comclimcntos, como
tas, realizou grandes coisas. Expôs os
homem de negócios de senso prático,
traços negativos da "revolução indus trial", diminuiu as horas de trabalho, as segurou melhor pagamento e serviço mais agradável a müliões de operários.
feiçoamento da raça. 0\ven ficou impressionado com os re
ouviam-no atentamente, mas nacía mais
Owen perdia inteiramente a medida en
faziam. Isto levou Owen a denunciar
tre a concepção e a realização. O mi lênio lhe parecia sempre possível ao vi rar da próxima esquina; êle andava
Chegou a acreditar que a idéia pode a nação e, como dizia, para regenerar
o mundo, Hvrando-o do crime e da po breza. Um livro
O primeiro passo na propaganda do
seu projeto foi escrever um livro, em
todas as religiões estabelecidas. De clarou as Igrejas inimigas inveteradas por todos os seus atos maus, ao passo que, segundo a doutrina clc Owen, não era mais do que uma vítima da falsa
te o impossível e jamais era desencan tado pelo malôgro. Por isso mesmo,
Fez mais: promoveu uma educação libe ral, construiu sindicatos (trade-uniims), fundou sociedades cooperativas e deu aos trabalhadores uma promessa de li bertação, que as gerações vindouras
apesar dos seus antigos triunfes, real
conseguiram transportar para o terreno
mente notáveis, mostrou-se um péssimo
prático.
organização da sociedade.
dade de Owen para com as Igrejas foi a sua perda. Êle se tomou muito im
popular, e finalmente, desesperançado para os Estados Unidos.
subtítulos; que se expressam por si mes mos: JEnsaios sôbre o princípio da for
mação do caráter humano, e a aplica ção na prática desse mesmo principio . Na capa da edição primitiva se im
de alcançar ê.xito. Visava constantemen
A hostili
rante os anos de 1812-13. Publicou-o.s
são da Sociedade", com os seguintes
Embora tendo falhado em mui
sempre fatuamente esperançoso e certo
de conseguir qualquer mudança radical no sistema social da Inglaterra, emigrou
sob o título genérico de "Uma nova vi
ções.
da humanidade, visto que tratavam o homem como sc este fosse responsável
através de quatro ensaios, escritos du
que explicava todo o seu sistema. Fê-lo
tão sincero e devotado às suas comàc-
luta pelo seu objetivo, embora fôsse um
des economistas, etc. Os interpelados
ria ser realizada em Denefício de toda
Owen. O seu desinteresse era completo
quando cm jôgo as suas idéias e ideais, sem qualquer tintura de ambição per sonalista. Nenhum homem, de fato, foi
po de Canterbiiry, à Associação de Manufatureiros, a Ricardo e outros gran
transmitir melhores qualidades à sua descendência, com conseqüente aper sultados do seu plano de New Lanark.
to houver homens imbuídos do desejo do melhorar a sociedade humana. Êstc constituía o único objetivo de Robert
IMPORTAÇÃO CANADENSE DE CAFÉ E CHÃ Importação Anos
A experiência americana e outros
Café (toneladas)
Chá
(toneladas)
Importação "per capita"
1
Café H-
Chá
kg-
cometimentos
Média
Nos Estados Unidos, fundou a Co
munidade Cooperativa de New Har-
mony — uma colônia destinada a govemar-se pelas suas teorias.
Não foi
primira í máxima que resumia toda a sua tese. Dizia o seguinte: "Qualquer caráter, cfo melhor ao peor, do bidivíduo mais ignorante ao mais esclarecido, pode ser posto a serviço da comunidade, mesmo tomado o rnundo em seu conjunto, com a aplicação de
feliz. Os colonos, uma congérie de "en
certos meios — meios que se encontram
di\ idiialistaSi que permitiam a liberdade
tusiastas e aventureiros de tôda espé cie", começaram a brigar entre si. To das as idéias comunais foram em breve
abandonadas e os seus "discípulos", sob
1927-1929 1930-1931 1932-1933 1934-1935
12.116,8 13.595,2
1936-1937
16.903,6
1938-1939 1940-1941 1942-1943
19.129,9 21.715,7
1944-1945
o estímulo natural e material do egoís
14.588,6
15.438,3
24.196,3 31.825,1
17.584,1 18.545,4 17.074,4 17.101,9 17.390,5 18.307,9 18.852,6 16.384,3 18.170,0
mo, retomaram às velhas concepções in-
i
Fonte primária: Pan-American Coffee Bureau.
1,220 1,320
1,360 1,410 1,540 1,680 1,900 2,040 2,630
1,770 1,810 1,630
1,570
1,540 1,630 1,630
1,410 1,500
■ IPIlll
81
coni por
PESQUISAS DE PETBÓLEO NO BRASIL No chamado Recôncavo baiano a atividade tem sido muito ãrande nestes ujtynos
tempos. Além dos trabalhos de perfuração, de geologia c de geofísica, reoUza-sc com intensidade a procura propriamente dita de petróleo e gases naturais. Qitalro campos foram descobertos: Lobato-Joanes, Candeias, Aratii e Itaparica., t'" iy*3, perfuraram-se 13 novos poços, dos quais 8 não apresentaram nem óleo nem gas. A Conselho Nacional do Petróleo, ór-
gáo diretamente subordinado à pre sidência da República, foi criado pelo decreto-lei n.° 395, de 29 de abril de
pelo govêmo. Em razão de seus en cargos que, na palavra do sr. Francis co Campos, são resumidos cm ".•.criar do nada um grande serviço nacional..
1938 e logo depois organizado pelo de
o Conselho possui uma organização "sui
creto-lei n.° 538, de 7 de julho do mes mo ano. A indústria, o comércio, o
crático. Possui, assim, autonomia ad
gencris", que foge ao formalismo buro
a primeira Publicação de relatório
éle apresentado (de 19-M), ja e Possívcl ívcl conhecermos ronlirecrmos as realizações rcalizaçoc; dcsimportante órgão, ad.slnto a uma
®bvidade absolutamente nova no pais.
Trabalhos feitos No ano de
foram executadas
Pesquisas de petróleo o gases naturais Território do Acre c no Estado da
®ahia. No Território do Acre, as pes quisas se restringiram ao \alc do Rio tributário'do Juniá (Pedernal,
"Município de Cruzeiro do Sul, 15 k. aproximadamente, da fionleira com o Aí foi perfurado um i^oço, com sonda dc percussão qvie, no ano men cionado, avançou, apenas, 53,38 m. Não
ministrativa o financeira.
foram então nacionalizados, por se tra
certa liberdade na aplicação das ver-
foram empreendidos quaisquer outros
bas c na movimentação do pessoal,
trabalhos além da perfuiação.
tar de um "serviço de utilidade públi ca nacional indispensável à defesa mi
litar e econômica do país". Tinha-se também em vista "a conveniência de ordem econômica de prover a distribui ção em todo o território nacional do
petróleo e seus derivados em condições de preço tão uniformes quanto possível". O referido Conselho é competente para realizar os trabalhos oficiais de pesquisa das jazidas de comDustível líquido e ga
sempre condicionadas à aulorizixçao do presidente da República, sujeita a pri meira, também, à fiscalização do Tri bunal de Contas. O sr. Francisco Cam
pos, já citado, dá a essa organização
"sui generis" a denominação de "auto
nomia vigiada", que não é bem aquela dos órgãos autárquicos como o Departa
dustrialização dos respecti
vos produtos. E também, por lei, dado ao Conselho o privilégio de ser ouvido prèviamente em qualquer compromisso internacional
que afete o comércio ou I igtrlcl do UC petróleo ^e Va indústria 1 ibproduto.s, assumido
seus su
setores da Bahia, com e.xclusão dos. tra
balhadores comuns, que foram engaja dos na própria região. Nos setores da Bahia A grande atividade do Conselho se
faz sentir no Estado da Bahia, na cha mada área do Recôncavo. Aí as pes-
(piisas do petróleo e gases naturais são realizadas com intensidade, além dos
Irabalho.s do perfuração, de geologia e
de geofísica. Quatro campos dc petró leo foram descobertos nessa região: Lo-
bato-joanes. Candeias, Aratu c Itapari-
prosseguidós pelo Conselho. Ésle con total de 12.846,20 m.. Em 8 desses tinuou a pcrfiiração do aludido líoço e ■ campos, não foi encontrado nem óleo resolveu abrir um segundo, utilizando nem gás. sonda de percussão canaz de atingir...
mesmo das organizadas de modo especial, como o De
metros. Conta o relatório que na per
furação em apreço gastou o Conselho a
cúbicos.
partamento Administrativo
de Cr.$ 6.360,00 por metro coircnte).
do Serviço Público.
Helativumentc ao poço iniciado pelo Mi
1944, atingindo a profundidade do 300,26
difere
das
repartições
tais finalidades e
ção, interessante se toma
apreciar alguns resultados _
ção do pessoal aí empregado para os.
Agricultura c, em virtude do dccreto-lci ^ ca. Em 19-13 foram perfurados 13 non." 1.369, de 23 de junho dc 1939, \'os poços nos 3 últimos campos, num
o
Com
f
rio foram iniciados pelo Ministério da
1.200 metros de proiundidade. Êsse furo foi começado cm 1941, tendo, cm
^ com seinelbanlc organiza-
/
Os serviços realizados nè.sse Territó
do Açúcar c do Álcool,
simplesmente burocráticas,
quando julgar conveniente, proceder à lavra e a in
Por .sugestão do geólogo norte-america no DeColycr, foi então pedida ao pre sidente da República a paralisação pro-
A produção total de petróleo na Ba hia, ao mencionado ano de 1943, foi de 48.153,29 barris de 139 litros. De gás, a produção foi de 5.668,831 metros
mento Nacional do Café e o Instituto
ses naturais, bem como,
jeita a um desastre de grandes propor ções. com perda total dos produtos".
\lsória dos serviços no Acre, e a remo
transporte e a distribuição do petróleo
Tem uma
dos, níveis de uma jazida de óleo sob pre.ssão de gases, ficaria certamente su
dos trabalhos do Conselho Nacional cio Petróleo. Des
conhecidos até esta data.
nuantia de Cr$ 1.900.000,00 (cérca
nistério da Agricultura, na perfuração de 390 metros foram consumidos Cr$ 3.445.000,00 (Cr$ 8.859,00 por me tro).
Em exposição de motivos n." 14.035,
Uma realidade se nota ante os resul
tados obtidos pelo Conselho: a existên cia de petróleo em quantidade exploravel no Recônca\o. Nada mais a fazer
do que prosseguii-se com os trabalhos iniciado.s, com o objcti\'0 de prbduzír-se o precioso combustível, com ampliação dos campos descobertos e selecionanien-
de 21 dc setembro de 1944, o Conse lho comunicava o fato ao presidente da
to de novas áreas para pesquisas.
República. Denunciava, então, que "a técnica de perfuração executada no
tivando tais atividades, foram executa
Acre, além de antiquada, é absoluta
área que abrange Nova-Soure, Cipó e
mente ineficiente, acrescendo que, se a sondagem atingisse, com os meios adota
1'lnÃÉaiii i í
Diz o relatório do Conselho que, obje
dos, em 1944, estudos geologicos na
Tucano; trabalhos
magnométricos e
prospecção geofísica pelos métodos sis-
■ IPIlll
81
coni por
PESQUISAS DE PETBÓLEO NO BRASIL No chamado Recôncavo baiano a atividade tem sido muito ãrande nestes ujtynos
tempos. Além dos trabalhos de perfuração, de geologia c de geofísica, reoUza-sc com intensidade a procura propriamente dita de petróleo e gases naturais. Qitalro campos foram descobertos: Lobato-Joanes, Candeias, Aratii e Itaparica., t'" iy*3, perfuraram-se 13 novos poços, dos quais 8 não apresentaram nem óleo nem gas. A Conselho Nacional do Petróleo, ór-
gáo diretamente subordinado à pre sidência da República, foi criado pelo decreto-lei n.° 395, de 29 de abril de
pelo govêmo. Em razão de seus en cargos que, na palavra do sr. Francis co Campos, são resumidos cm ".•.criar do nada um grande serviço nacional..
1938 e logo depois organizado pelo de
o Conselho possui uma organização "sui
creto-lei n.° 538, de 7 de julho do mes mo ano. A indústria, o comércio, o
crático. Possui, assim, autonomia ad
gencris", que foge ao formalismo buro
a primeira Publicação de relatório
éle apresentado (de 19-M), ja e Possívcl ívcl conhecermos ronlirecrmos as realizações rcalizaçoc; dcsimportante órgão, ad.slnto a uma
®bvidade absolutamente nova no pais.
Trabalhos feitos No ano de
foram executadas
Pesquisas de petróleo o gases naturais Território do Acre c no Estado da
®ahia. No Território do Acre, as pes quisas se restringiram ao \alc do Rio tributário'do Juniá (Pedernal,
"Município de Cruzeiro do Sul, 15 k. aproximadamente, da fionleira com o Aí foi perfurado um i^oço, com sonda dc percussão qvie, no ano men cionado, avançou, apenas, 53,38 m. Não
ministrativa o financeira.
foram então nacionalizados, por se tra
certa liberdade na aplicação das ver-
foram empreendidos quaisquer outros
bas c na movimentação do pessoal,
trabalhos além da perfuiação.
tar de um "serviço de utilidade públi ca nacional indispensável à defesa mi
litar e econômica do país". Tinha-se também em vista "a conveniência de ordem econômica de prover a distribui ção em todo o território nacional do
petróleo e seus derivados em condições de preço tão uniformes quanto possível". O referido Conselho é competente para realizar os trabalhos oficiais de pesquisa das jazidas de comDustível líquido e ga
sempre condicionadas à aulorizixçao do presidente da República, sujeita a pri meira, também, à fiscalização do Tri bunal de Contas. O sr. Francisco Cam
pos, já citado, dá a essa organização
"sui generis" a denominação de "auto
nomia vigiada", que não é bem aquela dos órgãos autárquicos como o Departa
dustrialização dos respecti
vos produtos. E também, por lei, dado ao Conselho o privilégio de ser ouvido prèviamente em qualquer compromisso internacional
que afete o comércio ou I igtrlcl do UC petróleo ^e Va indústria 1 ibproduto.s, assumido
seus su
setores da Bahia, com e.xclusão dos. tra
balhadores comuns, que foram engaja dos na própria região. Nos setores da Bahia A grande atividade do Conselho se
faz sentir no Estado da Bahia, na cha mada área do Recôncavo. Aí as pes-
(piisas do petróleo e gases naturais são realizadas com intensidade, além dos
Irabalho.s do perfuração, de geologia e
de geofísica. Quatro campos dc petró leo foram descobertos nessa região: Lo-
bato-joanes. Candeias, Aratu c Itapari-
prosseguidós pelo Conselho. Ésle con total de 12.846,20 m.. Em 8 desses tinuou a pcrfiiração do aludido líoço e ■ campos, não foi encontrado nem óleo resolveu abrir um segundo, utilizando nem gás. sonda de percussão canaz de atingir...
mesmo das organizadas de modo especial, como o De
metros. Conta o relatório que na per
furação em apreço gastou o Conselho a
cúbicos.
partamento Administrativo
de Cr.$ 6.360,00 por metro coircnte).
do Serviço Público.
Helativumentc ao poço iniciado pelo Mi
1944, atingindo a profundidade do 300,26
difere
das
repartições
tais finalidades e
ção, interessante se toma
apreciar alguns resultados _
ção do pessoal aí empregado para os.
Agricultura c, em virtude do dccreto-lci ^ ca. Em 19-13 foram perfurados 13 non." 1.369, de 23 de junho dc 1939, \'os poços nos 3 últimos campos, num
o
Com
f
rio foram iniciados pelo Ministério da
1.200 metros de proiundidade. Êsse furo foi começado cm 1941, tendo, cm
^ com seinelbanlc organiza-
/
Os serviços realizados nè.sse Territó
do Açúcar c do Álcool,
simplesmente burocráticas,
quando julgar conveniente, proceder à lavra e a in
Por .sugestão do geólogo norte-america no DeColycr, foi então pedida ao pre sidente da República a paralisação pro-
A produção total de petróleo na Ba hia, ao mencionado ano de 1943, foi de 48.153,29 barris de 139 litros. De gás, a produção foi de 5.668,831 metros
mento Nacional do Café e o Instituto
ses naturais, bem como,
jeita a um desastre de grandes propor ções. com perda total dos produtos".
\lsória dos serviços no Acre, e a remo
transporte e a distribuição do petróleo
Tem uma
dos, níveis de uma jazida de óleo sob pre.ssão de gases, ficaria certamente su
dos trabalhos do Conselho Nacional cio Petróleo. Des
conhecidos até esta data.
nuantia de Cr$ 1.900.000,00 (cérca
nistério da Agricultura, na perfuração de 390 metros foram consumidos Cr$ 3.445.000,00 (Cr$ 8.859,00 por me tro).
Em exposição de motivos n." 14.035,
Uma realidade se nota ante os resul
tados obtidos pelo Conselho: a existên cia de petróleo em quantidade exploravel no Recônca\o. Nada mais a fazer
do que prosseguii-se com os trabalhos iniciado.s, com o objcti\'0 de prbduzír-se o precioso combustível, com ampliação dos campos descobertos e selecionanien-
de 21 dc setembro de 1944, o Conse lho comunicava o fato ao presidente da
to de novas áreas para pesquisas.
República. Denunciava, então, que "a técnica de perfuração executada no
tivando tais atividades, foram executa
Acre, além de antiquada, é absoluta
área que abrange Nova-Soure, Cipó e
mente ineficiente, acrescendo que, se a sondagem atingisse, com os meios adota
1'lnÃÉaiii i í
Diz o relatório do Conselho que, obje
dos, em 1944, estudos geologicos na
Tucano; trabalhos
magnométricos e
prospecção geofísica pelos métodos sis-
(1 I.' ifUMliAI*
Dioksto Econômico| Dicesto Econômico
82
micòs de reflexão e refração em várias zonas do continente e da ilha de Itapa-
rica; e grande número de poços pioneiros o poços de produção de petróleo e gás. Na pesquisa e exploração do petró leo, quatro fases de trabalho se enume ram: estudos
geológicos, prospecção
geofísica, perfuração e produção. Os dois primeiros ciclos, demasiado
precisão do qualquer mapa geológico depende da precisão da base geográfi
poços cm Cipó c Nova-Sourc. O cam po de Lobato-Joanc.s abrange os .seguin
Total de poços; 63. Total de me tros perfurados: 57.040,64.
ca sòbre a qual as observações geológi
tes locais: Lobato, ilha de loancs, ilha de Santa Luzia, Maçacaiiduba, Vila Mi
.A produção de petróleo c de gás na tural, última etapa do eiclo que esta mos acompanhando, por ser aquela que oferece o resultado aos trabalhos preli
cas são registadas. Assim sendo, acve-se preparar adequada base geográ
litar e península de Ilapagibc (Penha e Papagaio). Aí foram oxcciitados 17 poços de pesquisas, dos quais há, al\jal-
fica, antes do trabalho geológico de
campo ou em paralelo com este".
mente, 3 produtores dc petróleo, 2 es
"Não ha garantia de c.xito na pes
gotados e os demais, secos.
quisa do petróleo. Pode ser obra de
técnicos que são, não estariam bem na
uma hora ou de dia, mas pode durar
presente exposição, que pretende ser
anos".
apenas informativa. Assim, passaremos
Aí está, com concisão c clareza, a
a ler o relatório do Conselho nas duas
fases restantes: perfuração e produção.
importância da geologia nos trabalhos de pesquisa do petróleo. Vejamos, ago
Antes, interessante se torna transcrever
ra que essa importância está ressaltada,
o que sòbre o assunto escreveu o geó
algo sobre a perfuração o a produção.
em perfuração. Total dc metros perfu
Perfuração e produção
tado.
Total de
metros perfurados: 13.153,66. No campo dc Candeias, até 1944, fo ram perfurados 11 poço.s c um achax'a-sc
logo E. DeGolyer, já anteriormente ci
'Conforme bem definiu um dirigente de uma das mais importantes compa nhias americanas de petróleo, a pesqui
83
1940 — 2.089, 12 barris de 159 litros.
10.030,02. No campo de Itaparica, ate
1941 - 3.120,00 barris
rados 13 poços o achava-sc um cm jDcrfuração. Total dc metros perfurados:
5.220,196 metros cúbicos 1943-48.153,29 barris
Estrutura da Mata da Aliança — O poço aí iniciado em 1942 terminou em 1943, ao atingir 908,43 metros, sendo
1944-57.533,77 barris 9.147,869 metros cxibicos.
encontrado o embasamento cristalino, de
pois de atravessar uma série dc sedi
intermédio da geofísica. Mais de 30
tência de campos economicamente pro
milhões de dólares são gastos anualmen
mentos vermelhos, incapazes de gerar
dutores.
óleo, razão por que foi abandonado. Estrutura da Mata de São João —
Os relatórios são essenciais, mas consti
tuem, sobretudo, meras ex
plicações do mapa, e, em igualdade de condições, o êxito ou insucesso
na locação de por*,C-' pioneiros pode — depend e r -^ da quali -
kfa -
<lade do mapa.
Com a criação do Conselho Nacional do Petróleo, cessaram as atividades do
O poço aí iniciado em 1943 foi parali
Ministério da Agricultura nesse setor. Até 1939, duas únicas sondas operavam na Bahia.
sado em 1944, com a profundidade de 2.497,88 m.
Uma cm Lobato e outra nas
Estrutura de Camaçari — Poço inicia
vizinhanças da cidade de Camaçari.
do em 1941, atingiu, em 1944, a pro
Nesse mesmo ano de 1939, duas no
fundidade de 1.334,59 m.
vas sondas foram adquiridas, uma para Vila Militar e outra para Lobato.
Estrutura de Maracangalha — Poço
Até
iniciado em 1941, atingiu em 1944 a
o início de 1943, novos aparelhos fo
496,085 metros cúbicos
1942-32.831.42 barris
12.047,24.
existia petróleo e a esperança da exis
"O importante é o mapa geológico.
332,171 metros cúbicos
31 de dezembro de 1944, foram perfu
O primeiro poço com produção de pe
a prova de que no Estado da Bahia
te pela indústria do petróleo nos Esta dos Unidos tão sòmente com os traba lhos geológicos e geofísicos".
Nos quatro campos produtores, houve
produtores de óleo, 7 de gás natural c 3 secos. Total dc metros perfurados:
técnico e científico, é básico um bom
informações que podem ser obtidas por
]Drodução do petróleo. a seguinte produção:
conhecimento da geologia, inclusive das
Para enfrentar-.se o problema da desco-
.berta de petróleo, de modo inteligente,
Anotemos alguns dados constantes do relatório do Conselho, relativamente à
rados: 14.262,26. No campo de Aratu foram perfurados 13 poços, sendo 3
tróleo, rcvelou-se em 21 de janeiro de 1939, no arrabalde de Lobato, em Sal vador, como resultado dos trabalhos do Serviço de Fomento da Produção Mine ral, do Ministério da Agricultura. Era
so de petróleo é uma aventura geológica.
minares, é, de fato, a mais interessante,
principalmente para o leigo.
7.656,373 metros cúbicos
Os campo.s de Aratu e Itaparica são produtores também de gás natural. Os de Lobato-Joanes e Candeias têm pro
duzido gás, mas por separação do <neo. Êsse gás, em regra, tem sido usado co mo combustível e como injeções em al
guns poços para auxiliar a extração do petróleo.
Os dados da produção de gás natu ral apresentados pelo Conselho e que condensaremos abaixo, são aproximados,
porque, como esclarece o relatório, ató o fim de 1944 ainda não havia apare
sondas vêm permitindo ao Conselho tcn- *
profundidade de 1.216,06 m. Na cidade de Cipó foram perfurados 2 poços, no total de 748,90 m. Na ci
tar a consecução de sua finalidade. No
dade de Nova-Soure, 641,60 m foram
nos campos de Lobato-Joane.s, Candeias o Aratu, a produção de gás natural foi
Recôncavo, até a data da apresentação
perfurados cm 1 poço.
a seguinte:
ram comprados ou removidos de Ala
goas para a Bahia, de modo que 10
1
do relatório que estamos lendo, foram descobertos os quatro campos produto
res já mencionados e foram perfuradas as seguintes estruturas: Mata da Alian ça, Mata de São João, Camaçari e hla-
racangalha. Foram perfurados, também,
lüiti
lhos medidores.
Durante o período de 1942 a 1944,
1
(1 I.' ifUMliAI*
Dioksto Econômico| Dicesto Econômico
82
micòs de reflexão e refração em várias zonas do continente e da ilha de Itapa-
rica; e grande número de poços pioneiros o poços de produção de petróleo e gás. Na pesquisa e exploração do petró leo, quatro fases de trabalho se enume ram: estudos
geológicos, prospecção
geofísica, perfuração e produção. Os dois primeiros ciclos, demasiado
precisão do qualquer mapa geológico depende da precisão da base geográfi
poços cm Cipó c Nova-Sourc. O cam po de Lobato-Joanc.s abrange os .seguin
Total de poços; 63. Total de me tros perfurados: 57.040,64.
ca sòbre a qual as observações geológi
tes locais: Lobato, ilha de loancs, ilha de Santa Luzia, Maçacaiiduba, Vila Mi
.A produção de petróleo c de gás na tural, última etapa do eiclo que esta mos acompanhando, por ser aquela que oferece o resultado aos trabalhos preli
cas são registadas. Assim sendo, acve-se preparar adequada base geográ
litar e península de Ilapagibc (Penha e Papagaio). Aí foram oxcciitados 17 poços de pesquisas, dos quais há, al\jal-
fica, antes do trabalho geológico de
campo ou em paralelo com este".
mente, 3 produtores dc petróleo, 2 es
"Não ha garantia de c.xito na pes
gotados e os demais, secos.
quisa do petróleo. Pode ser obra de
técnicos que são, não estariam bem na
uma hora ou de dia, mas pode durar
presente exposição, que pretende ser
anos".
apenas informativa. Assim, passaremos
Aí está, com concisão c clareza, a
a ler o relatório do Conselho nas duas
fases restantes: perfuração e produção.
importância da geologia nos trabalhos de pesquisa do petróleo. Vejamos, ago
Antes, interessante se torna transcrever
ra que essa importância está ressaltada,
o que sòbre o assunto escreveu o geó
algo sobre a perfuração o a produção.
em perfuração. Total dc metros perfu
Perfuração e produção
tado.
Total de
metros perfurados: 13.153,66. No campo dc Candeias, até 1944, fo ram perfurados 11 poço.s c um achax'a-sc
logo E. DeGolyer, já anteriormente ci
'Conforme bem definiu um dirigente de uma das mais importantes compa nhias americanas de petróleo, a pesqui
83
1940 — 2.089, 12 barris de 159 litros.
10.030,02. No campo de Itaparica, ate
1941 - 3.120,00 barris
rados 13 poços o achava-sc um cm jDcrfuração. Total dc metros perfurados:
5.220,196 metros cúbicos 1943-48.153,29 barris
Estrutura da Mata da Aliança — O poço aí iniciado em 1942 terminou em 1943, ao atingir 908,43 metros, sendo
1944-57.533,77 barris 9.147,869 metros cxibicos.
encontrado o embasamento cristalino, de
pois de atravessar uma série dc sedi
intermédio da geofísica. Mais de 30
tência de campos economicamente pro
milhões de dólares são gastos anualmen
mentos vermelhos, incapazes de gerar
dutores.
óleo, razão por que foi abandonado. Estrutura da Mata de São João —
Os relatórios são essenciais, mas consti
tuem, sobretudo, meras ex
plicações do mapa, e, em igualdade de condições, o êxito ou insucesso
na locação de por*,C-' pioneiros pode — depend e r -^ da quali -
kfa -
<lade do mapa.
Com a criação do Conselho Nacional do Petróleo, cessaram as atividades do
O poço aí iniciado em 1943 foi parali
Ministério da Agricultura nesse setor. Até 1939, duas únicas sondas operavam na Bahia.
sado em 1944, com a profundidade de 2.497,88 m.
Uma cm Lobato e outra nas
Estrutura de Camaçari — Poço inicia
vizinhanças da cidade de Camaçari.
do em 1941, atingiu, em 1944, a pro
Nesse mesmo ano de 1939, duas no
fundidade de 1.334,59 m.
vas sondas foram adquiridas, uma para Vila Militar e outra para Lobato.
Estrutura de Maracangalha — Poço
Até
iniciado em 1941, atingiu em 1944 a
o início de 1943, novos aparelhos fo
496,085 metros cúbicos
1942-32.831.42 barris
12.047,24.
existia petróleo e a esperança da exis
"O importante é o mapa geológico.
332,171 metros cúbicos
31 de dezembro de 1944, foram perfu
O primeiro poço com produção de pe
a prova de que no Estado da Bahia
te pela indústria do petróleo nos Esta dos Unidos tão sòmente com os traba lhos geológicos e geofísicos".
Nos quatro campos produtores, houve
produtores de óleo, 7 de gás natural c 3 secos. Total dc metros perfurados:
técnico e científico, é básico um bom
informações que podem ser obtidas por
]Drodução do petróleo. a seguinte produção:
conhecimento da geologia, inclusive das
Para enfrentar-.se o problema da desco-
.berta de petróleo, de modo inteligente,
Anotemos alguns dados constantes do relatório do Conselho, relativamente à
rados: 14.262,26. No campo de Aratu foram perfurados 13 poços, sendo 3
tróleo, rcvelou-se em 21 de janeiro de 1939, no arrabalde de Lobato, em Sal vador, como resultado dos trabalhos do Serviço de Fomento da Produção Mine ral, do Ministério da Agricultura. Era
so de petróleo é uma aventura geológica.
minares, é, de fato, a mais interessante,
principalmente para o leigo.
7.656,373 metros cúbicos
Os campo.s de Aratu e Itaparica são produtores também de gás natural. Os de Lobato-Joanes e Candeias têm pro
duzido gás, mas por separação do <neo. Êsse gás, em regra, tem sido usado co mo combustível e como injeções em al
guns poços para auxiliar a extração do petróleo.
Os dados da produção de gás natu ral apresentados pelo Conselho e que condensaremos abaixo, são aproximados,
porque, como esclarece o relatório, ató o fim de 1944 ainda não havia apare
sondas vêm permitindo ao Conselho tcn- *
profundidade de 1.216,06 m. Na cidade de Cipó foram perfurados 2 poços, no total de 748,90 m. Na ci
tar a consecução de sua finalidade. No
dade de Nova-Soure, 641,60 m foram
nos campos de Lobato-Joane.s, Candeias o Aratu, a produção de gás natural foi
Recôncavo, até a data da apresentação
perfurados cm 1 poço.
a seguinte:
ram comprados ou removidos de Ala
goas para a Bahia, de modo que 10
1
do relatório que estamos lendo, foram descobertos os quatro campos produto
res já mencionados e foram perfuradas as seguintes estruturas: Mata da Alian ça, Mata de São João, Camaçari e hla-
racangalha. Foram perfurados, também,
lüiti
lhos medidores.
Durante o período de 1942 a 1944,
1
Digesto ECONÓAOCO
84
1942
metros cúbicos
dro, Botucatu, Pirambóia, Conchas, Bo-
—
968.412
1943 — 1944 —
5.508,650 4-050,321
fete, Tatuí e Guareí; no Estado do Pa
Total
10.527,383
No que SC refere ao Estado de Santa Catarina, pelo falo de suas zonas serem
.
raná, Ponta Grossa, Tibagí, Cândido
Abreu, Imbitiua, Prudenlópolis e Irati-
Estudos no sul do Brasil
nos Estados de São Paulo, Paraná e
cortadas excessivamente pelas eruptivas. ficaram postergadas as investigações, en quanto SC realizam as pesquisas tias
Santa Catarina, não obstante as conclu-
áreas com ausência dessas rochas.
Estudos geológicos foram procedido.s voes pessimistas, no que se refere à pos sibilidade do sul do país nossuir óleo mineral, manifestadas por aiguns técni cos como, por exemplo, Victor Oppenheim. O govêmo de São Paulo, em 1927, contratou os serviços do técnico
bustível mineral.
norte-americano
Chester
Washburne,
cias e é otimista quanto à existência de petróleo nessa parte do Brasil.
O fato é que o Conselho realizou es
tudos nesses Estados, tendo apontado duas áreas onde devem ser feitas inves tigações geológicas: no Estado de São Paulo, Piracicaba, Rio Claro, São Pe
OMICO
EMPRÉSTIMO PARA O BRASIL
^o.Mo não se ignora, há negociações entabolodas pelo govêrno brasileiro no senti
O relatório do Conselho Nacional do
Petróleo de 1944 é, de fato, um tra balho interessante e qije muita espe rança nos dá de em ureve vermos o Brasil entre os países produtores de com
que encontrou inúmeras estruturas pas síveis de serem submetidas a experiên
PANO
do de pedir um empréstimo dc cerca do 250 milhões de dólares ao Banco Inter
nacional, instituído no famoso congresso dc Brciton Woods, e ao Banco de Impor tação e Exportação dos Estado.s Unidos. Algumas informações, de fontes ameri canas. já fornecem alguns esclarecimentos a respeito do alcance, dos limites, da base em que possivelmente a referida operação se desenvolverá. Os milhões emprestados teriam rccmbôlso no prazo de cinco anos. Tais paga
Empreendimento gigantesco esse de
mentos .seriam distribuídos por cinco prestações de 50 milhões. Nesse espaço de
pesquisar-se e explorur-se o ambiciona do "ouro liquido", requer, contudo, não
tempo o Brasil espera levar a cabo importante plano de desenvolvimento de estra das de rodagem, estradas de ferro e centrais hidro-elctricas, assim como outros meios de comunicação, de que o nosso país está altamente carecido. Êsse pro grama teria sido exposto aos diplomatas norte-americanos na recente viagem que o
só fabuloso capital, como técnicos es
pecializados, elementos que rareiam en tre nós. Trata-se inegavelmente de um trabalho que precisa \'cncer olistáculos
ministro da Viação, .sr. Macedo Soares, realizou aos Estados Unidos.
Os círculos brasileiros de Wa.shington admitem que o empréstimo de 250 mi lhões, uma vez levado a bom tàrmo, só permitirá estritamente o referido plano de cinco anos, estimado cm 125 milhões de dólares anuais. O que faltar para o em preendimento terá que ser coberto pelo próprio govêrno nacional, à razão de 75
que surgem a todo instante, porque dele dependo, em grande parte, nossa eman cipação econômica.
milhões por ano.
"Personalidade autorizada", na e.xpressão de uma agência noticiosa, observou que o caso do Brasil não é único, pois muitos povos da América do Sul já preparam (ambém pedidos idênticos ao Banco Internacional e ao Banco de Importação e Ex portação. E a respeito acrescenta: "O Banco Internacional está chamado a de
sempenhar importante papel no desenvolvimento financeiro dos países latinos da América. Achando-se os fundos do Banco de Importação e Exportação já quase exauridos, as solicitações dos referidos países ao Banco Internacional serão conside
TRIGO CANADENSE PARA A INGLATERRA
O acârdo angJo-canadense de trigo, cuia assinatura foi anunciada na Câmara dos Comuns, preve a compra de trigo canadense pela Inglaterra nos próximos qua
radas no mesmo nível dos pedidos europeus e outras regiões do globo". Quanto ao empréstimo ao Brasil, esjjcra-se que não seja reivindicado antes do
tro anos, a partir de 1946.
ano
r
^
^
O govêrno catiaclense fornecerá à Inglaterra 160 milhões de "bushells" de
trigo, nos anos de 1946/47 a 1947/48 e mais 140 milhões de "bushells" nos dois
vindouro. Se o fôr antes, contudo, só será atendido em 1947.
BRASIL
anos subsequentes.
Majoração de fretes marítimos As companhias de vapores filiadas
Ao divulgar tal informação na Câmara dos Comuns,_ o ministro da Alimen tação da Inglaterra, sr. John Siranchetj, declarou que o govêrno do Canadá se com prometera a enviar maiores quantidades de trigo nos dois primeiros anos, caso «s colheitas fossem melhores. Parte do trigo será fornecida sob-a forma de farinha, num total de meio mi lhão de toneladas, em 1946/47 e 400.000 toneladas em 1947/48.
Em cada um dêsses dois anos haverá quantidades adicionais até 140.000 toneladas, dependendo porém da safra. Nos dois anos seguintes haverá um rní
vigor a 1.° cançando a vios saídos do agosto.
deste mês (setembro), al carga transportada em na de Santos a partir de 31 Nem o café se isentara
ao Centro de Navegação Ti-ansatlânti-
dêsses gravames, que decorrem da si
ca anunciaram a re.solução das empre
tuação de congestionamento em
sas que operam entre os portos norteamericanos e o de Santos no sentido
através de sucessivas crises, debi litando o movimento do principal porto
de majorarem de 25 por cento as tari fas de fretes para as mercadorias entra
paulista.
das ou saídas do Estado de São Paulo
nimo de 300.000 toneladas.
4
Movimento de construções
para os Estados Unidos.
i
Essa majoração, ao que se informa, terá caráter provisório, e entrará era
Conforme dados fornecidos pela Se cretaria de Obras da municipalidade de -1
Digesto ECONÓAOCO
84
1942
metros cúbicos
dro, Botucatu, Pirambóia, Conchas, Bo-
—
968.412
1943 — 1944 —
5.508,650 4-050,321
fete, Tatuí e Guareí; no Estado do Pa
Total
10.527,383
No que SC refere ao Estado de Santa Catarina, pelo falo de suas zonas serem
.
raná, Ponta Grossa, Tibagí, Cândido
Abreu, Imbitiua, Prudenlópolis e Irati-
Estudos no sul do Brasil
nos Estados de São Paulo, Paraná e
cortadas excessivamente pelas eruptivas. ficaram postergadas as investigações, en quanto SC realizam as pesquisas tias
Santa Catarina, não obstante as conclu-
áreas com ausência dessas rochas.
Estudos geológicos foram procedido.s voes pessimistas, no que se refere à pos sibilidade do sul do país nossuir óleo mineral, manifestadas por aiguns técni cos como, por exemplo, Victor Oppenheim. O govêmo de São Paulo, em 1927, contratou os serviços do técnico
bustível mineral.
norte-americano
Chester
Washburne,
cias e é otimista quanto à existência de petróleo nessa parte do Brasil.
O fato é que o Conselho realizou es
tudos nesses Estados, tendo apontado duas áreas onde devem ser feitas inves tigações geológicas: no Estado de São Paulo, Piracicaba, Rio Claro, São Pe
OMICO
EMPRÉSTIMO PARA O BRASIL
^o.Mo não se ignora, há negociações entabolodas pelo govêrno brasileiro no senti
O relatório do Conselho Nacional do
Petróleo de 1944 é, de fato, um tra balho interessante e qije muita espe rança nos dá de em ureve vermos o Brasil entre os países produtores de com
que encontrou inúmeras estruturas pas síveis de serem submetidas a experiên
PANO
do de pedir um empréstimo dc cerca do 250 milhões de dólares ao Banco Inter
nacional, instituído no famoso congresso dc Brciton Woods, e ao Banco de Impor tação e Exportação dos Estado.s Unidos. Algumas informações, de fontes ameri canas. já fornecem alguns esclarecimentos a respeito do alcance, dos limites, da base em que possivelmente a referida operação se desenvolverá. Os milhões emprestados teriam rccmbôlso no prazo de cinco anos. Tais paga
Empreendimento gigantesco esse de
mentos .seriam distribuídos por cinco prestações de 50 milhões. Nesse espaço de
pesquisar-se e explorur-se o ambiciona do "ouro liquido", requer, contudo, não
tempo o Brasil espera levar a cabo importante plano de desenvolvimento de estra das de rodagem, estradas de ferro e centrais hidro-elctricas, assim como outros meios de comunicação, de que o nosso país está altamente carecido. Êsse pro grama teria sido exposto aos diplomatas norte-americanos na recente viagem que o
só fabuloso capital, como técnicos es
pecializados, elementos que rareiam en tre nós. Trata-se inegavelmente de um trabalho que precisa \'cncer olistáculos
ministro da Viação, .sr. Macedo Soares, realizou aos Estados Unidos.
Os círculos brasileiros de Wa.shington admitem que o empréstimo de 250 mi lhões, uma vez levado a bom tàrmo, só permitirá estritamente o referido plano de cinco anos, estimado cm 125 milhões de dólares anuais. O que faltar para o em preendimento terá que ser coberto pelo próprio govêrno nacional, à razão de 75
que surgem a todo instante, porque dele dependo, em grande parte, nossa eman cipação econômica.
milhões por ano.
"Personalidade autorizada", na e.xpressão de uma agência noticiosa, observou que o caso do Brasil não é único, pois muitos povos da América do Sul já preparam (ambém pedidos idênticos ao Banco Internacional e ao Banco de Importação e Ex portação. E a respeito acrescenta: "O Banco Internacional está chamado a de
sempenhar importante papel no desenvolvimento financeiro dos países latinos da América. Achando-se os fundos do Banco de Importação e Exportação já quase exauridos, as solicitações dos referidos países ao Banco Internacional serão conside
TRIGO CANADENSE PARA A INGLATERRA
O acârdo angJo-canadense de trigo, cuia assinatura foi anunciada na Câmara dos Comuns, preve a compra de trigo canadense pela Inglaterra nos próximos qua
radas no mesmo nível dos pedidos europeus e outras regiões do globo". Quanto ao empréstimo ao Brasil, esjjcra-se que não seja reivindicado antes do
tro anos, a partir de 1946.
ano
r
^
^
O govêrno catiaclense fornecerá à Inglaterra 160 milhões de "bushells" de
trigo, nos anos de 1946/47 a 1947/48 e mais 140 milhões de "bushells" nos dois
vindouro. Se o fôr antes, contudo, só será atendido em 1947.
BRASIL
anos subsequentes.
Majoração de fretes marítimos As companhias de vapores filiadas
Ao divulgar tal informação na Câmara dos Comuns,_ o ministro da Alimen tação da Inglaterra, sr. John Siranchetj, declarou que o govêrno do Canadá se com prometera a enviar maiores quantidades de trigo nos dois primeiros anos, caso «s colheitas fossem melhores. Parte do trigo será fornecida sob-a forma de farinha, num total de meio mi lhão de toneladas, em 1946/47 e 400.000 toneladas em 1947/48.
Em cada um dêsses dois anos haverá quantidades adicionais até 140.000 toneladas, dependendo porém da safra. Nos dois anos seguintes haverá um rní
vigor a 1.° cançando a vios saídos do agosto.
deste mês (setembro), al carga transportada em na de Santos a partir de 31 Nem o café se isentara
ao Centro de Navegação Ti-ansatlânti-
dêsses gravames, que decorrem da si
ca anunciaram a re.solução das empre
tuação de congestionamento em
sas que operam entre os portos norteamericanos e o de Santos no sentido
através de sucessivas crises, debi litando o movimento do principal porto
de majorarem de 25 por cento as tari fas de fretes para as mercadorias entra
paulista.
das ou saídas do Estado de São Paulo
nimo de 300.000 toneladas.
4
Movimento de construções
para os Estados Unidos.
i
Essa majoração, ao que se informa, terá caráter provisório, e entrará era
Conforme dados fornecidos pela Se cretaria de Obras da municipalidade de -1
PUP Dicesto Econômico
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DicEírro EcoNó^^co
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adiantamento, o rpial, mesmo quando
menlatlos, resolveu proiuowr a a(|uisi-
Unidades geradoras da usina de Ava-
terior à guerra se restabelece na capi tal paulista. De 10.273 prédios apro
pre\'islo ou facultado cm di.spositivo expresso da lei, só deverá ser utilizado
çáo, nos Estados Unidos, de 500 tone
nhandava
vados em 1939, com uma área de...
se as circunstâncias ou os reais inte
1.962.684 metros quadrados, essa ati
resses dos serviços o reclamarem;
São Paulo, o ritmo de construções an
vidade caíra, em 1943, quando chegou
b) instruir com o parecer do E>e-
com uma área de 1.357.000 metro.s
partamcnto Federal de Compras os pedidos do autorização de adianta
quadrados. Os algarismos seguintes re
mentos á conta de créditos ao mesmo
gistam as oscilações verificadas nos úl
distribuída;
ao limite mínimo de 7.486 edifícios,
o) determinar (pie em caso algum
ladas dêsse material, novo, galvaniza do, de 4 farpas c 2 fios, cm rolos de 120 libras, ou menores.
Êsse arame, que será vendido pelo
preço de custo a agricultores regista
o tjue propôs a Divisão de Águas do Departamento Nacional da Produção Mineral, resolveu fixar a data dc 31 de
ses de agosto o outubro do corrente ano. O Ministério dispcnderá para tal fim a importância de Ci$2.35().000,()0.
so requisite a entrega de quantia su perior ao montante das despesas a se
Vagões para a Central do Brasil
rem efetuadas cm cada trimestre, eri-
1.359.954
. A Central do Brasil, ao cjue se anun
tanclo-sc assim le\'antamcntos de somas
cia, deverá receber até janeiro próxi mo cerca de 150 vagões já adquirido.s na Inglaterra e cuja remessa foi retar dada pela guerra.
quadrados;
1943,
7.486 prédios c 1.357.000 metros (jua-
vultosas".
drados; 1944, 7.743 prédios e
1.547.000 metros quadrados.
Indústria de máquinas ag^rícolas
No ano passado, que coincidiu com o fim da guerra, o ritmo das constru
A referida empresa luta pre.senteEm reunião do Conselho Federal do
ções aumentou. Registou-se a aprova
Comércio
ção de 10.383 edifícios comerciais e residenciais, com uma área coberta de
indicação determinando a organização
2.349.820 metros quadrados. Quanto ao ano em curso, se persistir o impul
so verificado no primeiro semestre,
quando foram aprovadas 6.570 obras' correspondentes a 3.072.342 metros
quadrados, teremos, segundo estimati va oficial, 13 mil construções e área
Exterior foi aprovada
unu
já feitas. Quanto ao tráfego elétrico, as
bordina a vários itens, entre os quais
suas composições se acham encostadas,
os seguintes:
à espera de peças sobressalentes. Quan
1
1*
.
^
r /»
a) será considerada de interesse na cional a indústria de máquinas desti
nadas à agricultura;
superior a seis milhões de metros qua drados.
meadeiras, cabendo ao Ministério da
A Secretaria da Presidência da Re
pública distribuiu a todos os Ministé rios e órgãos a esta subordinados a se guinte circular: "Solicito a V. exa., de ordem do pre sidente da República e tendo em vi.sta
o B. M. 1.357, de 9 de ^osto de 1946, do Ministério da Fazenda, de acordo com a orientação do governo relativa mente à severa compressão das des
pesas públicas, a adoção das seguin
breve com a chegada das encomendas
de amparo á indústria de máquinas agrícolas no país. Essa sugestão se su-
b) serão padronizados certos tipos de arados, grades, cultivadores e se-
Compressão de despesas
mente com escassez de material, em bora tal situação deva melhorar em
Agricultura a fixação dos respectivas padrões, de acordo com as várias re giões agrícolas do país; d) recomendar a aquisição, pelo
fovêmo, de máquinas agrícolas de fa-
ricação nacional, a fim de ser csti- ? mulada a respectiva indústria do país. 1 Além desses, outros favores, c»mo
por exemplo a isenção de impostos, se rão concedidos às empresas industriais
de máquinas agrícolas. Fornecimento de arame farpado
tes providências:
O Ministério da Agricultura, tendo em vista que os fornecimentos de ara
a) restringir aos casos de absoluta necessidade a aplicação do regime de
me farpado que vêm sendo feitos pela Cia. Belgo-Mineira não podem ser au-
suas dificuldades são maiores, pois as
do se inauguraram os serviços de ele trificação, a Central transportava . .
150.000 passageiros por dia. Hoje, em dias normais, transporta 500.000. Os
dezembro de 1946 para o termino das obras do instalação das duas primeiras unidades geradoras da usina de Avanbandava, no rio Tietê, neste Est-ado.
Aproveitamento dc potencial hidro elétrico
O presidente da República assinou decreto declarando de utilidade pública,
o autorizando a sua desapropriação, di versas áreas de terra necessárias ao es
tabelecimento das instalações referentes
ao aproveitamento do potencial hidroe létrico do rio Jaguari, no Estado de Suo Paulo.
Lavoura de trigo
O Serviço Nacional de Pesquisas ^ Agronômicas do Ministério da Agricul
60 trens elétricos que atendiam ao trá
tura se vem dedicando ao desenvolvi
fego ato Deodoro foram estendidos até
mente no sul do país, onde todas as Es tações Experimentais estão mobilizadas
Belém c Santa Cruz.
Cultura do chá
Segundo informa a Agência do Ser viço de Economia Rural do Ministério da Agricultura em São Paulo, a cultiura do chá no vale da Ribeira de Iguape, neste Estado, se vem desenvolvendo de maneira satisfatória. A variedade "assan" tem encontrado melhor acolhida
por parte do público consumidor. Em 1945 forani' exportados 315.828
quilos de chá, no valor de Cr$ . . .
2.215.521,60.
mento das culturas de cereais, princi^I-
nes.so sentido. Quanto ao trigo, esta ten do o seu cultivo fomentado no
Santa Catarina e Rio Grande do Su .
Neste último Estado, tais atividades tem tomado maior extensão e intensidade,
principalmente por parte da Estaçao x-
perimental de Passo Fundo. Foi de 36.000 quilos o total de sementes se lecionadas, produzidas piura a campanha do trigo, e multiplicadas pelos órgãos de fomento,, no ano passado, para dis tribuição entre os la^Tadores.
O nosso maior freguês
Além dos trabalhos nas regiões meri
externo é a Argentina, vindo a seguir o
dionais, o referido Serviço vem incre
Chile, o Uruguai, a Espanha e a Ir landa.
]
Coinpanlúa Paulista de Força e Luz e
dos, deverá ser entregue entre os me
timos anos: 1940, 11.728 prédios e 1.663.846 metros quadrados; 1941, 12.117 prédios e 1.936.753 metros quadrados; 1942, 7.857 prédios e... metros
O ministro da Agricultura, em porta
ria, tendo em vista o que requereu a
mentando a cultura do trigo também
V
em Minas Gerais e Goiás, onde as ues-
s
PUP Dicesto Econômico
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adiantamento, o rpial, mesmo quando
menlatlos, resolveu proiuowr a a(|uisi-
Unidades geradoras da usina de Ava-
terior à guerra se restabelece na capi tal paulista. De 10.273 prédios apro
pre\'islo ou facultado cm di.spositivo expresso da lei, só deverá ser utilizado
çáo, nos Estados Unidos, de 500 tone
nhandava
vados em 1939, com uma área de...
se as circunstâncias ou os reais inte
1.962.684 metros quadrados, essa ati
resses dos serviços o reclamarem;
São Paulo, o ritmo de construções an
vidade caíra, em 1943, quando chegou
b) instruir com o parecer do E>e-
com uma área de 1.357.000 metro.s
partamcnto Federal de Compras os pedidos do autorização de adianta
quadrados. Os algarismos seguintes re
mentos á conta de créditos ao mesmo
gistam as oscilações verificadas nos úl
distribuída;
ao limite mínimo de 7.486 edifícios,
o) determinar (pie em caso algum
ladas dêsse material, novo, galvaniza do, de 4 farpas c 2 fios, cm rolos de 120 libras, ou menores.
Êsse arame, que será vendido pelo
preço de custo a agricultores regista
o tjue propôs a Divisão de Águas do Departamento Nacional da Produção Mineral, resolveu fixar a data dc 31 de
ses de agosto o outubro do corrente ano. O Ministério dispcnderá para tal fim a importância de Ci$2.35().000,()0.
so requisite a entrega de quantia su perior ao montante das despesas a se
Vagões para a Central do Brasil
rem efetuadas cm cada trimestre, eri-
1.359.954
. A Central do Brasil, ao cjue se anun
tanclo-sc assim le\'antamcntos de somas
cia, deverá receber até janeiro próxi mo cerca de 150 vagões já adquirido.s na Inglaterra e cuja remessa foi retar dada pela guerra.
quadrados;
1943,
7.486 prédios c 1.357.000 metros (jua-
vultosas".
drados; 1944, 7.743 prédios e
1.547.000 metros quadrados.
Indústria de máquinas ag^rícolas
No ano passado, que coincidiu com o fim da guerra, o ritmo das constru
A referida empresa luta pre.senteEm reunião do Conselho Federal do
ções aumentou. Registou-se a aprova
Comércio
ção de 10.383 edifícios comerciais e residenciais, com uma área coberta de
indicação determinando a organização
2.349.820 metros quadrados. Quanto ao ano em curso, se persistir o impul
so verificado no primeiro semestre,
quando foram aprovadas 6.570 obras' correspondentes a 3.072.342 metros
quadrados, teremos, segundo estimati va oficial, 13 mil construções e área
Exterior foi aprovada
unu
já feitas. Quanto ao tráfego elétrico, as
bordina a vários itens, entre os quais
suas composições se acham encostadas,
os seguintes:
à espera de peças sobressalentes. Quan
1
1*
.
^
r /»
a) será considerada de interesse na cional a indústria de máquinas desti
nadas à agricultura;
superior a seis milhões de metros qua drados.
meadeiras, cabendo ao Ministério da
A Secretaria da Presidência da Re
pública distribuiu a todos os Ministé rios e órgãos a esta subordinados a se guinte circular: "Solicito a V. exa., de ordem do pre sidente da República e tendo em vi.sta
o B. M. 1.357, de 9 de ^osto de 1946, do Ministério da Fazenda, de acordo com a orientação do governo relativa mente à severa compressão das des
pesas públicas, a adoção das seguin
breve com a chegada das encomendas
de amparo á indústria de máquinas agrícolas no país. Essa sugestão se su-
b) serão padronizados certos tipos de arados, grades, cultivadores e se-
Compressão de despesas
mente com escassez de material, em bora tal situação deva melhorar em
Agricultura a fixação dos respectivas padrões, de acordo com as várias re giões agrícolas do país; d) recomendar a aquisição, pelo
fovêmo, de máquinas agrícolas de fa-
ricação nacional, a fim de ser csti- ? mulada a respectiva indústria do país. 1 Além desses, outros favores, c»mo
por exemplo a isenção de impostos, se rão concedidos às empresas industriais
de máquinas agrícolas. Fornecimento de arame farpado
tes providências:
O Ministério da Agricultura, tendo em vista que os fornecimentos de ara
a) restringir aos casos de absoluta necessidade a aplicação do regime de
me farpado que vêm sendo feitos pela Cia. Belgo-Mineira não podem ser au-
suas dificuldades são maiores, pois as
do se inauguraram os serviços de ele trificação, a Central transportava . .
150.000 passageiros por dia. Hoje, em dias normais, transporta 500.000. Os
dezembro de 1946 para o termino das obras do instalação das duas primeiras unidades geradoras da usina de Avanbandava, no rio Tietê, neste Est-ado.
Aproveitamento dc potencial hidro elétrico
O presidente da República assinou decreto declarando de utilidade pública,
o autorizando a sua desapropriação, di versas áreas de terra necessárias ao es
tabelecimento das instalações referentes
ao aproveitamento do potencial hidroe létrico do rio Jaguari, no Estado de Suo Paulo.
Lavoura de trigo
O Serviço Nacional de Pesquisas ^ Agronômicas do Ministério da Agricul
60 trens elétricos que atendiam ao trá
tura se vem dedicando ao desenvolvi
fego ato Deodoro foram estendidos até
mente no sul do país, onde todas as Es tações Experimentais estão mobilizadas
Belém c Santa Cruz.
Cultura do chá
Segundo informa a Agência do Ser viço de Economia Rural do Ministério da Agricultura em São Paulo, a cultiura do chá no vale da Ribeira de Iguape, neste Estado, se vem desenvolvendo de maneira satisfatória. A variedade "assan" tem encontrado melhor acolhida
por parte do público consumidor. Em 1945 forani' exportados 315.828
quilos de chá, no valor de Cr$ . . .
2.215.521,60.
mento das culturas de cereais, princi^I-
nes.so sentido. Quanto ao trigo, esta ten do o seu cultivo fomentado no
Santa Catarina e Rio Grande do Su .
Neste último Estado, tais atividades tem tomado maior extensão e intensidade,
principalmente por parte da Estaçao x-
perimental de Passo Fundo. Foi de 36.000 quilos o total de sementes se lecionadas, produzidas piura a campanha do trigo, e multiplicadas pelos órgãos de fomento,, no ano passado, para dis tribuição entre os la^Tadores.
O nosso maior freguês
Além dos trabalhos nas regiões meri
externo é a Argentina, vindo a seguir o
dionais, o referido Serviço vem incre
Chile, o Uruguai, a Espanha e a Ir landa.
]
Coinpanlúa Paulista de Força e Luz e
dos, deverá ser entregue entre os me
timos anos: 1940, 11.728 prédios e 1.663.846 metros quadrados; 1941, 12.117 prédios e 1.936.753 metros quadrados; 1942, 7.857 prédios e... metros
O ministro da Agricultura, em porta
ria, tendo em vista o que requereu a
mentando a cultura do trigo também
V
em Minas Gerais e Goiás, onde as ues-
s
DicESTO Econômico
88
quísas e observações realizadas em be nefício da tridcullura são efetuadas,
respectivamente, pelas Estações Experi mentais de Patos e Anápolis.
Aquisição de residências
Í)agá\'cis no vencimento, e tcruo os \*3-
exposição
do
presidente
Dn Dxtprior
orc.s de 1.000, 10.000 c 100.000 cru
zeiros. Quanto ao seu resgate e paga mento dos juros respectivos, serão feitos no Tesouro Nacional ou pelo Banco do
ARGENTINA
Segundo o que rc\'C'lam dados ofi
Consumo do energia elétrico
do
I. A. P. C., encaminhada pelo minis tro do Trabalho, sugerindo a elevação
ciais, constantes dc relatório do Banco
Da media mensal de 183.954 K\v.
dústria manufaturcira já .superou em calor, nosso país, a agricultura c a pe
do consumo público c particular dc
sidências aos associados do referido ins
energia elétrica, nas capitais estaduais e
cuária reunidas.
tituto de Cr$ 150.000,00 paru Cr$...
no Território do Acre, em 1945, nada
250.000,00, na seguinte base de iuros*
meno.s dc 153.934 Kw. foram absorvido.s nos dois centros brasileiros mais
1935 a pecuária e a agricultura soma vam 1.460.000.000 de pesos c a in
7% de Cré
101.000,00 a Cr$ 150.000,00;
de
Cr$ 151.000,00 a Cr$ 250.000,00. Ficou estabelecido que I. A. P, C
somente concederá financiamento para construções quando tais empreendimen tos venham favorecer diretamente os
seus contribuintes. Assim, para obtenção do financiamento por companhia, em presa ou pessoa c condição indispensá vel que os incorporadores sejam asso
importantes — Rio dc Janeiro e São Paulo. Refletindo o predomínio da ati
vidade industrial, o j-uimeiro lugar cabe a São Paulo, com 83.336 Kw., figu rando o Distrito Federal com 70.568 Kw. E ainda, expressando a mcsraa
predominância, embora ^ numa escala
Com efeito, .se em
dústria não ia além dc 1.430.000.000
de pesos, já cm 1939 a situação .se al terava, com o montante dc
2.190.000.000 cio pe.süs para a pecuá ria e a indústria reunidas c 2.340.000.000 do pesos para a indús tria. Essa diferença se acentuou desde então, cbcgando a atingir em 1945 a.s
oem menos acentuada, sobre os demais centros considerados de segunda or
2.180.000.000 dc pesos e indústria
dem — Recife, Porto Alegre, Salvador e
2.460.000.000 de pesos.
seguintes cifras: pecuária e agricultura,
Belo Horizonte — a primeira dessas ca
ciados.
Nouíw obrigações dos exportadores
Por decreto recente, assinado pelo presidente da República, são os expor tadores obrigados a aplicar, em letras do Tesouro, uma importância corres
pondente a 20% do valor, em cruzeiros das vendas de câmbio que fizerem. O valor sobre que recai a obrigação alu
midores daquela parte do' continente sul-americano. COLÔMBIA
Central da República .\rgcntina, a in
do financiamento para aquisição de re
6% ate Cr$ 100.000,00;
tadores. Por ô.sse motivo, seriam aumen
tados os embarques de 1.500 para 2.000 toneladas do referido produto, neste mês dc setembro, para os mercados consu
Evolução econômica
Brasil, cm qualquer de suas agências.
O presidente da República aprovou uma
Dicesto EcoNó^aco
pitais aparece na terceira colocação, com um consumo médio mensal, em 1945, de 6.213 Kw. Em seguida se situam: Belo Horizonte, 4.156 Kw.;
Salvador, 4.444 Kw e Porto Alegre, 3.680 Kw..
Niterói, Curitiba e Fortaleza, com
Acordos com a IngJatena Órgãos dc imprensa dc Buenos Aires prevêm para breve a assinatura de im
portantes acordos com a Inglaterra. Sa
Liberdade absoluta para o café O go\mo da Colômbia cn\iou ao seu
embaixador em Washington instruções especiais para que solicfte do goxcmo dos Estados Unidos liberdade ab.soluta
no mercado norte-americano para o ca
fé produzido naquele país sul-america no. O pedido cm questão é justificado pelo fato de a Colômbia dar liberdade aos artigos de primeira necessidade im portados dos Estados Unidos, tais como
a carne, o outros. Na interpretação" das autoridades do Bogotá, o café deveria também ser classificado entre os referi
dos artigos.
Ao que consta em meios geralmente bem informados, o Brasil apoia semi-
oficíalmente a pretensão da Colômbia. ESTADOS UNIDOS
be-se que as negociações abrangeram
Aumento do preço do café
um vasto programa do relações econó-
O Escritório de Administração de Pre
3.666, 2.055 e 1.043, respectivamente,
mico-financoíras, principalmente compra
ços (OPA) autorizou o aumento do pre
se inserem no grupo dos centros cujo
do carnes e situação das estradas de ferro — nas quais os capitais britânicos
ço de venda do café no varejo, nos Es-
dida é o das mercadorias postas a bor do (F. O. B.), ficando deles e.xclutdas, portanto, as despesas de frete e seguro
consumo ultrapassou de 1.000 Kw., na
e os saldos de 130 milhões de esterlinos,
informa oficialmente, essa majoração se
marítimo, desde o último porto brasilei
soma de 4.163 Kw.
favoráveis à Argentina, acumulados .em
imiJÔs em virtude de se ha^-er interrom
ro até o de de.stino.
disposto nesse decreto-lei fica o minis
A discriminação do consumo pelas diferentes regiões fisiográfícas em que
duraniü a guerra.
tro da Fazenda autorizado a emitir le
.se
Para o efeito do
média dos doze meses de 1945. Qs 13 centros restantes apresentam apenas a
divide o país
assim se
ultrapassam 250 milhões de esterlinos — conseqüência do.s fornecimentos feitos
expressa:
Norte, 1.470 Kw; Nordeste, 8.559 Kw; Leste, 84.269 Kw; Sul, 89.193 e
sil S/A., em CUJO poder ficarão elas de positadas, para venda aos exportadores, diretamente ou por intermédio dos ban cos compradores de câmbio. As letras
Centro-Oeste, 424 Kw. As informações acima constam de da
ticas regionais, integrantes do sistema
3ue o governo do Gliile aceitou a alta
em questão serão emitidas a 120 dias da data, vencerão juros de S% ao ano.
do I. B. G. E., e sistematizados na Se cretaria Geral dessa entidade.
e 50 centavos, moeda daquele país, por quilo de mate brasileiro para o,s impor
dos coligidos pelas repartições estatís
.kA Ml.
pido o subsídio de 3 cents por libia, anteriormente autorizado, e pela con veniência de se fomentar a importação
de café na grande Republica do norte.
CHILE
tras do Tesouro Nacional até o limite
que for requisitado polo Banco do Bra
tado.s Unidos.' O produto sobe de 10 pa ra 13 cents. por libra. Segundo o que se
O aumento real sobre o preço do cafe Mate brasileiro
O presidente do Instituto do Mate do
Brasil declarou à^^imprensa de Santiago
ó de 3 cents por libra.
Auinento no preço de automóveis O Departamento de Administração de Preços igualmente autorizou novo au mento no preço máximo de automóveis
DicESTO Econômico
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quísas e observações realizadas em be nefício da tridcullura são efetuadas,
respectivamente, pelas Estações Experi mentais de Patos e Anápolis.
Aquisição de residências
Í)agá\'cis no vencimento, e tcruo os \*3-
exposição
do
presidente
Dn Dxtprior
orc.s de 1.000, 10.000 c 100.000 cru
zeiros. Quanto ao seu resgate e paga mento dos juros respectivos, serão feitos no Tesouro Nacional ou pelo Banco do
ARGENTINA
Segundo o que rc\'C'lam dados ofi
Consumo do energia elétrico
do
I. A. P. C., encaminhada pelo minis tro do Trabalho, sugerindo a elevação
ciais, constantes dc relatório do Banco
Da media mensal de 183.954 K\v.
dústria manufaturcira já .superou em calor, nosso país, a agricultura c a pe
do consumo público c particular dc
sidências aos associados do referido ins
energia elétrica, nas capitais estaduais e
cuária reunidas.
tituto de Cr$ 150.000,00 paru Cr$...
no Território do Acre, em 1945, nada
250.000,00, na seguinte base de iuros*
meno.s dc 153.934 Kw. foram absorvido.s nos dois centros brasileiros mais
1935 a pecuária e a agricultura soma vam 1.460.000.000 de pesos c a in
7% de Cré
101.000,00 a Cr$ 150.000,00;
de
Cr$ 151.000,00 a Cr$ 250.000,00. Ficou estabelecido que I. A. P, C
somente concederá financiamento para construções quando tais empreendimen tos venham favorecer diretamente os
seus contribuintes. Assim, para obtenção do financiamento por companhia, em presa ou pessoa c condição indispensá vel que os incorporadores sejam asso
importantes — Rio dc Janeiro e São Paulo. Refletindo o predomínio da ati
vidade industrial, o j-uimeiro lugar cabe a São Paulo, com 83.336 Kw., figu rando o Distrito Federal com 70.568 Kw. E ainda, expressando a mcsraa
predominância, embora ^ numa escala
Com efeito, .se em
dústria não ia além dc 1.430.000.000
de pesos, já cm 1939 a situação .se al terava, com o montante dc
2.190.000.000 cio pe.süs para a pecuá ria e a indústria reunidas c 2.340.000.000 do pesos para a indús tria. Essa diferença se acentuou desde então, cbcgando a atingir em 1945 a.s
oem menos acentuada, sobre os demais centros considerados de segunda or
2.180.000.000 dc pesos e indústria
dem — Recife, Porto Alegre, Salvador e
2.460.000.000 de pesos.
seguintes cifras: pecuária e agricultura,
Belo Horizonte — a primeira dessas ca
ciados.
Nouíw obrigações dos exportadores
Por decreto recente, assinado pelo presidente da República, são os expor tadores obrigados a aplicar, em letras do Tesouro, uma importância corres
pondente a 20% do valor, em cruzeiros das vendas de câmbio que fizerem. O valor sobre que recai a obrigação alu
midores daquela parte do' continente sul-americano. COLÔMBIA
Central da República .\rgcntina, a in
do financiamento para aquisição de re
6% ate Cr$ 100.000,00;
tadores. Por ô.sse motivo, seriam aumen
tados os embarques de 1.500 para 2.000 toneladas do referido produto, neste mês dc setembro, para os mercados consu
Evolução econômica
Brasil, cm qualquer de suas agências.
O presidente da República aprovou uma
Dicesto EcoNó^aco
pitais aparece na terceira colocação, com um consumo médio mensal, em 1945, de 6.213 Kw. Em seguida se situam: Belo Horizonte, 4.156 Kw.;
Salvador, 4.444 Kw e Porto Alegre, 3.680 Kw..
Niterói, Curitiba e Fortaleza, com
Acordos com a IngJatena Órgãos dc imprensa dc Buenos Aires prevêm para breve a assinatura de im
portantes acordos com a Inglaterra. Sa
Liberdade absoluta para o café O go\mo da Colômbia cn\iou ao seu
embaixador em Washington instruções especiais para que solicfte do goxcmo dos Estados Unidos liberdade ab.soluta
no mercado norte-americano para o ca
fé produzido naquele país sul-america no. O pedido cm questão é justificado pelo fato de a Colômbia dar liberdade aos artigos de primeira necessidade im portados dos Estados Unidos, tais como
a carne, o outros. Na interpretação" das autoridades do Bogotá, o café deveria também ser classificado entre os referi
dos artigos.
Ao que consta em meios geralmente bem informados, o Brasil apoia semi-
oficíalmente a pretensão da Colômbia. ESTADOS UNIDOS
be-se que as negociações abrangeram
Aumento do preço do café
um vasto programa do relações econó-
O Escritório de Administração de Pre
3.666, 2.055 e 1.043, respectivamente,
mico-financoíras, principalmente compra
ços (OPA) autorizou o aumento do pre
se inserem no grupo dos centros cujo
do carnes e situação das estradas de ferro — nas quais os capitais britânicos
ço de venda do café no varejo, nos Es-
dida é o das mercadorias postas a bor do (F. O. B.), ficando deles e.xclutdas, portanto, as despesas de frete e seguro
consumo ultrapassou de 1.000 Kw., na
e os saldos de 130 milhões de esterlinos,
informa oficialmente, essa majoração se
marítimo, desde o último porto brasilei
soma de 4.163 Kw.
favoráveis à Argentina, acumulados .em
imiJÔs em virtude de se ha^-er interrom
ro até o de de.stino.
disposto nesse decreto-lei fica o minis
A discriminação do consumo pelas diferentes regiões fisiográfícas em que
duraniü a guerra.
tro da Fazenda autorizado a emitir le
.se
Para o efeito do
média dos doze meses de 1945. Qs 13 centros restantes apresentam apenas a
divide o país
assim se
ultrapassam 250 milhões de esterlinos — conseqüência do.s fornecimentos feitos
expressa:
Norte, 1.470 Kw; Nordeste, 8.559 Kw; Leste, 84.269 Kw; Sul, 89.193 e
sil S/A., em CUJO poder ficarão elas de positadas, para venda aos exportadores, diretamente ou por intermédio dos ban cos compradores de câmbio. As letras
Centro-Oeste, 424 Kw. As informações acima constam de da
ticas regionais, integrantes do sistema
3ue o governo do Gliile aceitou a alta
em questão serão emitidas a 120 dias da data, vencerão juros de S% ao ano.
do I. B. G. E., e sistematizados na Se cretaria Geral dessa entidade.
e 50 centavos, moeda daquele país, por quilo de mate brasileiro para o,s impor
dos coligidos pelas repartições estatís
.kA Ml.
pido o subsídio de 3 cents por libia, anteriormente autorizado, e pela con veniência de se fomentar a importação
de café na grande Republica do norte.
CHILE
tras do Tesouro Nacional até o limite
que for requisitado polo Banco do Bra
tado.s Unidos.' O produto sobe de 10 pa ra 13 cents. por libra. Segundo o que se
O aumento real sobre o preço do cafe Mate brasileiro
O presidente do Instituto do Mate do
Brasil declarou à^^imprensa de Santiago
ó de 3 cents por libra.
Auinento no preço de automóveis O Departamento de Administração de Preços igualmente autorizou novo au mento no preço máximo de automóveis
iPÉfiPi ijiiW
Dicesto Económic:<>
90
atingem atualincnlc cerca de nni milhão
O ponto dc vi.sla britânico sõbrc es
em vigor imediatamente. Essa majora
sas contra-propostas francesas concorda com o ponto dc \ista norte-amcricant)
ção implica em 69 dólares nos preços
dos mercados fomecedtjres dessa maté
de que seria mais útil ])roccdcr-sc à
ria-prima, o Brasil, tem no momento a
união econômica das zonas dc ocupaçxão a^avés de agências alemãs, pois o em-
êsse que corresponde a 7,3/% c entrará mais baixos de carros e de 293 dólares
teressante saber-se que é ela a quarta
exportação rcspccli\a proibida. No en tanto, segundo declarações do presiden
autori2mda, nessa indústria, a partir de
te da Comissão de Comércio Exterior do
nos modelos de luxo. Não será desin
f)rêgo de funcionários germânicos faciitaria o seu funcionamento.
Uruguai, vêm sendo feitas algumas ne
1942.
Tarifas alfandegárias
O diretor do Escritório de Expansão
gociações tendentes ao restabelecimen
to da oferta dc fios por parte do Brasil.
Comercial de nosso pais nos Estados
ALEMANHA
Unidos declarou em Nova Iorque que
Possível exportação dc ináquinas para
o comércio livre será um golpe de mor te nos projetos do Brasil para manter
o Brasil
e ampliar as suas indústrias. Expressou também a opinião de que muitos povos da América Latina estão em plena evo
lução industrial e na mesma situação. Assim, o Brasil necessitaria de tarifas
alfandegárias para proteger as suas no vas manufaturas, da mesma forma que os Estados Unidos, quando se conver teram numa grande potência industrial
i
91
c meio dc quilos. O "déficit", portanto, é dc três milhões c meio de quilos. Um
de fabricação norte-amerkana, aumento
I
Dioesto Econômico
e se protegeram da concorrência es trangeira. Colheita de cereais
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos prevê que a nação americana tenha as melhores colheitas
de trigo, milho e outros cereais de sua história no presente ano agrícola. A es timativa atual para a colheita de trigo de 1946 é de 1.160.000.000 de "bushels". Êsse algarismo supera de 70 milhões de "bushels" o cálculo feito em 1.° de julho.
Quanto ao milho, espera-se que a sua collieita venha a ser de 3.496.000.000
de "bushels", 145 milhões de "bushels" a mais sobre o que se previra anterior mente.
URUGUAI
Importação de fios O consumo de fios no Uruguai é
Estudos da borracha Autoridades brasileiras em Londres
pjeitciam do govêmo britânico a inclu são de seu país na Comiss,ão de Estu dos da Borracha. Após o encerramento da Cpmissão Internacional de Regula mentação da Borracha, a 1.° de abril de
1944, instituíra-se aquele órgão, no qual
FRANÇA
so integraram representantes da França, dos Estados Unidos, Holanda e Grã-
Ruínas da guerra O ministro da Reconstrução declarou
O major Cardoso, representante da
INGLATERRA
na Assembléia Constituinte que a eli minação das ruínas que a guerra dei xou no solo francês exigiria o esforço
Bretanha. A partir dessa data, hou\'e reuniões da Comissão de Estudos em no
vembro de 1945 c em janeiro do cor rente ano, ambas na capital inglesa.
de três gerações. Um milhão de casas
Durante êsse tempo, o Brasil tem .sido
Alemanha, visitou a exposição de ex
foram destruídas e o \'alor total dos
informado de tais trabalhos, que vi
portação de Stuttmxrt. Essa autoridade procurou saber das possibilidades de
f>arações atinge a soma de 4.900 bi-
fornecimento de vários produtos germâ nicos ao Brasil, especialmente máquinas
A atual situação financeira não per
missão militar brasileira, atualmente na
para beneficiamento dc cereais, usinas do desidratação c bombas a
vácuo.
Acredita-se que o major Cardoso pro cure o Departamento Econômico do
danos registados pela Comissão de Rehões de francos. mite ao Estado indenizar diretamente as
pessoas que sofreram tais prejuízos, c por isso o govêmo favorecerá a criação
racha, c a enorme reserva da produção
nacional que se encontra na Amazô nia, a espera de desenvolvimento. Nova indústria
nha a fim de estabelecer relações co merciais no sentido acima indicado.
Inflação
Unificação econômica das zonas de
cada vez mais acentuada no.s preços dos
Estados Unidos para a unificação eco
lugar na Comissão de Estudos da Bor
de uma caixa de crédito destinada a
governo dos Estados Unidos na Alema
A resposta da França ao plano dos
argumento apresentado pelas autorida des dc nosso país, a fim de obterem um
au.xiliar a reconstrução.
ocupação
sam sobretudo pesquisas estatísticas. O
O racionamento de roupas e merca
dorias de consumo, que se observa na
A inflação está influindo de forma
artigos de primeira necessidade. Inqué rito realizado pelas autoridades de Pa ris revela que um par de sapatos de
Grã-Bretanha, suscitou verdadeira onda em favor de uma nova indústria ingle
sa, a de matérias plásticas. Atualmen te, aumentam os pedidos desses elemen tos, leves 8 inquebráveis. Os estabele
nômica das zonas de ocupação na Ale
mulher custa 1.300 francos, ou seja, ao
manha consiste de uma série de contra
cimentos comerciais de tôda a Inglater
câmbio atual, 200 cruzeiros.
propostas. Entre elas, as seguintes: a)
orçamento normal do francês médio, se
ra estão repletos de artigos de matéria
Cada uma das agências aliadas deve ser composta de uma junta de gerên cia, com representantes da Inglaterra, França, Estados Unidos e Rússia; b) um único gerente geral, que deverá ser
gundo informares da mesma fonte, ês
plástica, como banheiras para crianças recém-nascidas, serviços de chá, cin
se preço constitui uma soma considerá
zeiros, oigarreíras e milhares de outro.s,
vel. Adianta-se que o calçado oferecido
inclusive
à venda é fabricado com substitutos do
couro natural. A carne já vem sendo
tempo fabricaram-se até mpmo roupas
cidadão de uma das quatro potências,
de material plástico, especialmente ca
uma raridade mesmo nos restaurantes de
contará com a assistência de um grupo de conselheiros das nações aliadas e
pas para chuva.
luxo. Leite não se consegue em Paris. Uma refeição abundante, num hotel de
alemãs; d) o conselheiro aliado de ad ministração será responsável pela polí tica geral, ao passo que os gerentes
categoria média, não fica por menos de 1.875 francos (300 cruzeiros), cifras que eqüivalem, mais ou menos, à terça parte do sálario mensal de um empre gado ou operário industrial.
calculado em cinco milhões de quilos,
rais serão responsáveis pela execução
inclusive os de fabricação nacional, que
técnica.
Para o
cachimbos.
Durante
certo
Tratado anglo-dinamarquês A Inglaterra assinou novo tratado co mercial com a Dinamarca, para a com
pra de manteiga, toucinho, ovos, etc. O sr. Knud Cliristensen, primeiro mi nistro deste último país, revelou
«<?
iPÉfiPi ijiiW
Dicesto Económic:<>
90
atingem atualincnlc cerca de nni milhão
O ponto dc vi.sla britânico sõbrc es
em vigor imediatamente. Essa majora
sas contra-propostas francesas concorda com o ponto dc \ista norte-amcricant)
ção implica em 69 dólares nos preços
dos mercados fomecedtjres dessa maté
de que seria mais útil ])roccdcr-sc à
ria-prima, o Brasil, tem no momento a
união econômica das zonas dc ocupaçxão a^avés de agências alemãs, pois o em-
êsse que corresponde a 7,3/% c entrará mais baixos de carros e de 293 dólares
teressante saber-se que é ela a quarta
exportação rcspccli\a proibida. No en tanto, segundo declarações do presiden
autori2mda, nessa indústria, a partir de
te da Comissão de Comércio Exterior do
nos modelos de luxo. Não será desin
f)rêgo de funcionários germânicos faciitaria o seu funcionamento.
Uruguai, vêm sendo feitas algumas ne
1942.
Tarifas alfandegárias
O diretor do Escritório de Expansão
gociações tendentes ao restabelecimen
to da oferta dc fios por parte do Brasil.
Comercial de nosso pais nos Estados
ALEMANHA
Unidos declarou em Nova Iorque que
Possível exportação dc ináquinas para
o comércio livre será um golpe de mor te nos projetos do Brasil para manter
o Brasil
e ampliar as suas indústrias. Expressou também a opinião de que muitos povos da América Latina estão em plena evo
lução industrial e na mesma situação. Assim, o Brasil necessitaria de tarifas
alfandegárias para proteger as suas no vas manufaturas, da mesma forma que os Estados Unidos, quando se conver teram numa grande potência industrial
i
91
c meio dc quilos. O "déficit", portanto, é dc três milhões c meio de quilos. Um
de fabricação norte-amerkana, aumento
I
Dioesto Econômico
e se protegeram da concorrência es trangeira. Colheita de cereais
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos prevê que a nação americana tenha as melhores colheitas
de trigo, milho e outros cereais de sua história no presente ano agrícola. A es timativa atual para a colheita de trigo de 1946 é de 1.160.000.000 de "bushels". Êsse algarismo supera de 70 milhões de "bushels" o cálculo feito em 1.° de julho.
Quanto ao milho, espera-se que a sua collieita venha a ser de 3.496.000.000
de "bushels", 145 milhões de "bushels" a mais sobre o que se previra anterior mente.
URUGUAI
Importação de fios O consumo de fios no Uruguai é
Estudos da borracha Autoridades brasileiras em Londres
pjeitciam do govêmo britânico a inclu são de seu país na Comiss,ão de Estu dos da Borracha. Após o encerramento da Cpmissão Internacional de Regula mentação da Borracha, a 1.° de abril de
1944, instituíra-se aquele órgão, no qual
FRANÇA
so integraram representantes da França, dos Estados Unidos, Holanda e Grã-
Ruínas da guerra O ministro da Reconstrução declarou
O major Cardoso, representante da
INGLATERRA
na Assembléia Constituinte que a eli minação das ruínas que a guerra dei xou no solo francês exigiria o esforço
Bretanha. A partir dessa data, hou\'e reuniões da Comissão de Estudos em no
vembro de 1945 c em janeiro do cor rente ano, ambas na capital inglesa.
de três gerações. Um milhão de casas
Durante êsse tempo, o Brasil tem .sido
Alemanha, visitou a exposição de ex
foram destruídas e o \'alor total dos
informado de tais trabalhos, que vi
portação de Stuttmxrt. Essa autoridade procurou saber das possibilidades de
f>arações atinge a soma de 4.900 bi-
fornecimento de vários produtos germâ nicos ao Brasil, especialmente máquinas
A atual situação financeira não per
missão militar brasileira, atualmente na
para beneficiamento dc cereais, usinas do desidratação c bombas a
vácuo.
Acredita-se que o major Cardoso pro cure o Departamento Econômico do
danos registados pela Comissão de Rehões de francos. mite ao Estado indenizar diretamente as
pessoas que sofreram tais prejuízos, c por isso o govêmo favorecerá a criação
racha, c a enorme reserva da produção
nacional que se encontra na Amazô nia, a espera de desenvolvimento. Nova indústria
nha a fim de estabelecer relações co merciais no sentido acima indicado.
Inflação
Unificação econômica das zonas de
cada vez mais acentuada no.s preços dos
Estados Unidos para a unificação eco
lugar na Comissão de Estudos da Bor
de uma caixa de crédito destinada a
governo dos Estados Unidos na Alema
A resposta da França ao plano dos
argumento apresentado pelas autorida des dc nosso país, a fim de obterem um
au.xiliar a reconstrução.
ocupação
sam sobretudo pesquisas estatísticas. O
O racionamento de roupas e merca
dorias de consumo, que se observa na
A inflação está influindo de forma
artigos de primeira necessidade. Inqué rito realizado pelas autoridades de Pa ris revela que um par de sapatos de
Grã-Bretanha, suscitou verdadeira onda em favor de uma nova indústria ingle
sa, a de matérias plásticas. Atualmen te, aumentam os pedidos desses elemen tos, leves 8 inquebráveis. Os estabele
nômica das zonas de ocupação na Ale
mulher custa 1.300 francos, ou seja, ao
manha consiste de uma série de contra
cimentos comerciais de tôda a Inglater
câmbio atual, 200 cruzeiros.
propostas. Entre elas, as seguintes: a)
orçamento normal do francês médio, se
ra estão repletos de artigos de matéria
Cada uma das agências aliadas deve ser composta de uma junta de gerên cia, com representantes da Inglaterra, França, Estados Unidos e Rússia; b) um único gerente geral, que deverá ser
gundo informares da mesma fonte, ês
plástica, como banheiras para crianças recém-nascidas, serviços de chá, cin
se preço constitui uma soma considerá
zeiros, oigarreíras e milhares de outro.s,
vel. Adianta-se que o calçado oferecido
inclusive
à venda é fabricado com substitutos do
couro natural. A carne já vem sendo
tempo fabricaram-se até mpmo roupas
cidadão de uma das quatro potências,
de material plástico, especialmente ca
uma raridade mesmo nos restaurantes de
contará com a assistência de um grupo de conselheiros das nações aliadas e
pas para chuva.
luxo. Leite não se consegue em Paris. Uma refeição abundante, num hotel de
alemãs; d) o conselheiro aliado de ad ministração será responsável pela polí tica geral, ao passo que os gerentes
categoria média, não fica por menos de 1.875 francos (300 cruzeiros), cifras que eqüivalem, mais ou menos, à terça parte do sálario mensal de um empre gado ou operário industrial.
calculado em cinco milhões de quilos,
rais serão responsáveis pela execução
inclusive os de fabricação nacional, que
técnica.
Para o
cachimbos.
Durante
certo
Tratado anglo-dinamarquês A Inglaterra assinou novo tratado co mercial com a Dinamarca, para a com
pra de manteiga, toucinho, ovos, etc. O sr. Knud Cliristensen, primeiro mi nistro deste último país, revelou
«<?
DicESTO Econômico 92
seus patrícios aceitaram os preços ofe-
tecidos pelos britânicos. Em conseqüência do novo contrato, o
governo dinamarquês dara aos produto res agrícolas uma subvenção de 185 milhões de "kroners .
De acôrdo com o referido projeto, a
água do "Gulf Slream" seria trabalha da por meio de um aparelho elétrico de refrigeração, libertando-se o seu calor por um sistema do tcrmo-coinpressão. Êsse calor seria então aproveitado pa ra os fins aludidos.
ITÁLIA
Um
sistema
mais ou
lhante é usado cm Zurique, na Suíça,
Obras gigantescas estão sendo em preendidas e gastos enormes estão sen
onde são utilizadas as águas de um
se o trafego ferroviário de grande velo cidade entre Roma e Nápoles. Somente
rio cuja temperatura é constante duran te todo o ano. PORTUGAL
no trecho próximo a esta última cidade já se dispenderam quatro milhões de li
Trigo nacional
ras. Estão sendo reconstruídas as esta ções de Mintumo, Sessa, Falsiano e
A colheita de trigo português elevarse-á este ano a quinhentas mil toneladas,
Cancello Amone.
As primeiras provas para melhora do
tráfego com trens "Diesel" elétricos fo ram levadas a efeito com êxito no mês
segundo estimativas oficiais. Trezentas mil toneladas serão destinadas ao con
sumo. Adverte-se nos meios governa
de julho do corrente ano. Êsses trens já estão fazendo o percurso a seu cargo em três horas e quinze minutos. Logo que estejam prontas algurnas obras de reconstrução no trecho proximo a Ro ma, alcançarão êles velocidade média
mentais que esta safra, excepcional
de setenta quilômetros por hora. Te
JAPÃO
rão vagões de primeira e segunda clas
mente elevada, foi somente superada pela de 1935 e 1939. O pais, contudo, não cobrirá inteiramente as necessida
des internas e deverá importar 173 mil toneladas de trigo estrangeiro.
se, apenas, e não farão nenhuma para da nas estações intermediárias. No trecho de Nápoles já se iniciou a
reconstrução metálica das grandes pon tes sobre o rio Garigliano e Voltumo. Os trens ainda passara,.aí, èm armadu
Reforma agrária
' O general Mac Arthur aprovou o no vo programa de reforma agrária pro
posto pelo governo japonês, atendendo as modificações pedidas pelos delega
ras provisórias, com redução considerá
dos britânico e soviético do Conselho
vel da velocidade.
As principais caraterísticas do pro grama em questão são as seguintes:
NORUEGA
Novo processo de aquecimenlo Foi apresentado ao Instituto Norue
guês de Tecnologia para estudos, um projeto de autoria de Hans^ Fale, rela tivo ao aproveitamento
tes da corrente do Golfo "Gulf Stream para o aquecimento de casas residen ciais 8 outros edifícios no norte da No ruega.
MAS UMA JÓIA DE MECÂNICAI
menos seme
Tráfego ferrooiário
do cobertos no sentido de restabelecer-
NÃO, NÃO É UMA PEDRA PRECIOSA
Imagme! Precisão 6 um elemento lao Intimamente ligado ao nome New Departure", que quando surgiu a ne cessidade de rolamentos com 4 milímetros de diâmetro externo, estes foram construídos com observância de um
milionésimo de polegada, sem que isso representasse qualquer problema de fobricaçao. Eis porque — de 4 milímetros a 50 centímetros de diâmetro externo
o sr. pode confiar em qualquer dos tipos de que cessite dos Holamcntos de Esferas "New Departure".
Aliado.
1.°) a superíície de terra de . que um proprietário poderá dispor será limitada a média de um hectare, nas tiês gran
des ilhas do arroz, e de quatro hectares,
na ilha do trigo, ou seja na região do Ocaido; 2.°) a superfície da terra cul-
Rolamentos de Esferas
NEW DEPARTURE PRODUTO
da
general
MOTORS
tivável será de três hectares para a fa
mília dos agricultores e doze no Ocai do; 3.°) a compra dc terras se fará por intermédio do governo. .1^
DicESTO Econômico 92
seus patrícios aceitaram os preços ofe-
tecidos pelos britânicos. Em conseqüência do novo contrato, o
governo dinamarquês dara aos produto res agrícolas uma subvenção de 185 milhões de "kroners .
De acôrdo com o referido projeto, a
água do "Gulf Slream" seria trabalha da por meio de um aparelho elétrico de refrigeração, libertando-se o seu calor por um sistema do tcrmo-coinpressão. Êsse calor seria então aproveitado pa ra os fins aludidos.
ITÁLIA
Um
sistema
mais ou
lhante é usado cm Zurique, na Suíça,
Obras gigantescas estão sendo em preendidas e gastos enormes estão sen
onde são utilizadas as águas de um
se o trafego ferroviário de grande velo cidade entre Roma e Nápoles. Somente
rio cuja temperatura é constante duran te todo o ano. PORTUGAL
no trecho próximo a esta última cidade já se dispenderam quatro milhões de li
Trigo nacional
ras. Estão sendo reconstruídas as esta ções de Mintumo, Sessa, Falsiano e
A colheita de trigo português elevarse-á este ano a quinhentas mil toneladas,
Cancello Amone.
As primeiras provas para melhora do
tráfego com trens "Diesel" elétricos fo ram levadas a efeito com êxito no mês
segundo estimativas oficiais. Trezentas mil toneladas serão destinadas ao con
sumo. Adverte-se nos meios governa
de julho do corrente ano. Êsses trens já estão fazendo o percurso a seu cargo em três horas e quinze minutos. Logo que estejam prontas algurnas obras de reconstrução no trecho proximo a Ro ma, alcançarão êles velocidade média
mentais que esta safra, excepcional
de setenta quilômetros por hora. Te
JAPÃO
rão vagões de primeira e segunda clas
mente elevada, foi somente superada pela de 1935 e 1939. O pais, contudo, não cobrirá inteiramente as necessida
des internas e deverá importar 173 mil toneladas de trigo estrangeiro.
se, apenas, e não farão nenhuma para da nas estações intermediárias. No trecho de Nápoles já se iniciou a
reconstrução metálica das grandes pon tes sobre o rio Garigliano e Voltumo. Os trens ainda passara,.aí, èm armadu
Reforma agrária
' O general Mac Arthur aprovou o no vo programa de reforma agrária pro
posto pelo governo japonês, atendendo as modificações pedidas pelos delega
ras provisórias, com redução considerá
dos britânico e soviético do Conselho
vel da velocidade.
As principais caraterísticas do pro grama em questão são as seguintes:
NORUEGA
Novo processo de aquecimenlo Foi apresentado ao Instituto Norue
guês de Tecnologia para estudos, um projeto de autoria de Hans^ Fale, rela tivo ao aproveitamento
tes da corrente do Golfo "Gulf Stream para o aquecimento de casas residen ciais 8 outros edifícios no norte da No ruega.
MAS UMA JÓIA DE MECÂNICAI
menos seme
Tráfego ferrooiário
do cobertos no sentido de restabelecer-
NÃO, NÃO É UMA PEDRA PRECIOSA
Imagme! Precisão 6 um elemento lao Intimamente ligado ao nome New Departure", que quando surgiu a ne cessidade de rolamentos com 4 milímetros de diâmetro externo, estes foram construídos com observância de um
milionésimo de polegada, sem que isso representasse qualquer problema de fobricaçao. Eis porque — de 4 milímetros a 50 centímetros de diâmetro externo
o sr. pode confiar em qualquer dos tipos de que cessite dos Holamcntos de Esferas "New Departure".
Aliado.
1.°) a superíície de terra de . que um proprietário poderá dispor será limitada a média de um hectare, nas tiês gran
des ilhas do arroz, e de quatro hectares,
na ilha do trigo, ou seja na região do Ocaido; 2.°) a superfície da terra cul-
Rolamentos de Esferas
NEW DEPARTURE PRODUTO
da
general
MOTORS
tivável será de três hectares para a fa
mília dos agricultores e doze no Ocai do; 3.°) a compra dc terras se fará por intermédio do governo. .1^
Swift do Brasil
clC 01j0>fBXlCJL FABRICA IvM SÃO CARTAXO — S.P.R.
Frigoríficos em
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RIO GRANDE — ROSÁRIO — UTINGA
importação e fabricação
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Loja: Viaduto Doa Vista, 75
Fólirlca e Escritório:
FUlal no Hio de Janeiro:
Rua Oriente, 769 e 7B5
Roa do Carmo. 61
Tel. 2-1414
Te!. 9-5241
Tel. 23-2208
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Telefone, 7658 Caixa Postal, 861
Caixa Postal, 4994
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Filial: SANTOS
V'aduto Boa Vista, 67 - 5.® and. (Edifício Associação Comerciai)
Sais. 23*25*27 (Casa Braz Cubas)
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