DIGESTO ECONÔMICO, número 22, setembro 1946

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ECONOMICO SOB OS auspícios oi ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO [jí E OB FEDERAÇÃO DO COMERCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO

S IJ M A R [ (I Causas e Efeitos da Crise Brasileira — Rcdacão

23

A Palavra do Comércio em Face do Momento

25^.^

Pão Nosso de Cada Dia — Kcclat^ão

• V.

Historia Econômica — Afonso Annos de Melo Franco Progressos do Brasil — Seaward Hiunpliry

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As Idéias Econômicas de Franz Oppenheimer — José Honório Rodrigues 45

A Participação dos Operários nos Lucros das Empresas — J. PintO Antunes

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A Pecuária no Ccntro-Oeste — Piinenlcl Gomes

Socialização e Democratização da Propriedade — Arnóbio Graça

A Legião Brasileira de Assistência em São Paulo

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Márcio Ribeiro Porto 59

Í^OMesticos

Cacau do Pará e Culturas Consociadas — Amando Mendes Nova Fase Política do Brasil — \'inícuis da Vcipa O Problema das Barreiras Alfandegárias — K. Ziliiacus

Robert Owen, Fundador do Movimento Cooperativo S. Harcoiut-Rivington

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Pesquisas de Petróleo, no Brasil — Redação Panorama Econômico — Redação

2-3964 e 2-2549 /Á

N.«22~ SETEMBRO DE 1946 —ANO II


DIGESTO ECOXOMICO o "Digesto Econômico" aparece no primeiro »á'-ac!o «^o cada mé*. E* publicado pela Editora Comercial Ltda., sob o* auspícios da Asso* ciação Comercial de São Paulo e da Federação do Comércio do Esta* do de São Paulo.

Emprtsa

Distribuidores no Brasil:

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DISTRIBUIDORA EDITORIAL BRASILEIRA LTDA.

Avenida Graça Aranha, 81 — 12.® andar

Rio de Janeiro

Representantes na República Argentina; INTER-PRENSA — Florida 229 — Buenos Aires — Argentina. Representante em Portugal: ANTÔNIO DO CARMO JÚNIOR

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Rua Angelina Vidal, 92 — 1." Esq. Firmas que anunciam neste número:

A. Mesquita ò- Cia. A Serviçal

Alexandre Loeb ò Soares Aii-Babá

Fábrica de Cofres e Arquivos Bcrnardini S. A.

Fábrica de Cofres Único Ltda.

As.mmpção S. A.

Ford Motors Fracalanza

Autolândia

General Motors do Brasil S. A.

B. Ka.'.inski ir Cia.

Bates Valve Bag Corp. of Brazil Caixa Econômica Federal Carmo Craziozi ò Cia. Ltda. Casa Monianari Casa Plínio Casa Renato

Cassio Muniz 6- Cia.

Cia. Disirihuidora Ceral "Brasmolor"

Idcx Ltda.

A o

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^ A u

Ind. de Prod. Alimentícios 22 Ltd.

J. M. Dominmiez ir da. Ltda. LiV ra ria Francisco

Alv es

Machado Sant'Anna

sede própria - êd

mo.oi. jANimo

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bplritoSaDlD.241 ntefoní 2-1488

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RuaMarcílio Dias, 12

C I 14 r l N 8 S

Tslefonsi 83-0791 • 23-0337

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Minerva S. A.

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Prudência Capitalização

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Cia. Mecânica Import. de S. Paulo Com. e Ind. Antoine Gros Ltda.

S. A. Fábrica "Orion"

Comp SKF do Brasil S. A. Comp. Sicift do Brasil

•S. Magalhães ir Cia.

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Cipanal — Com. e Inf. Pan-Ame-

Seager.i Gin

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Serras Vasone S. A.

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E. Mosele ir Cia.

Emprêsa "Líder" Coas/ruíoríi S/A -Emprâsa S.E.S de Transp. Ur(l^enies Ltda. Escrit. Técnico ]ur. Fiscã Con tábil "Ltix" Estrela de Prata

MHF8S - WW"

S. A. Ind. e Com. Concórdia

S. A. Ind. Reunidas F. Matarazzo

Csirpat íl JRrtl*

Sid. J. L. Aliperii S. A. Standard Oil Company of Brazil Sudan S. A.

Telespeaker do Brasil Théodnra Bloch de Tecidos S. A.

Thomaz Plenriques ir Cia. Ltda. Transportadora Farroupilha

SUVEÕS] rECONOMICOSI ISEGUR^ DE DOMICÍLIO A DOMICÍLIO

J 1 Roa *T • * Htrllin troDM, 43 ralelona 78TS •

Umberto Gagjiasso ir Cia. Ltda.

F. R. de Aquino ir Cia. Ltda.

Usina Colombina Lida.

Fábrica Aliança de Art. de Metais

Westinp,house

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WESTINGHOUSE

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ELECTRIC riNTERMflTIOMflL CO, NEW yORK, U.S.fl.

progre^^^ Equipamentos Elétricos em ge

cada ano que posso, o grá fico dos nossas operações acusa um aumento

ral para Industrias, Empresas de

notável em relação ao ono onterlor. Com

parem-se os algorismos abaixo, de 1945 e 1944 e verifique-se o gronde crescimento de: Produção, Carteiro, Reservas, Receites, Sor

Eletricidade e Estradas de Ferro. Ônibus Elétricos "Westram .

teios e Lucros aos Portadores. OPERAÇÕES

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EM 1945

EM 1944

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2.140.110.000,00 1.856.300.000,00

Carteira

3.493.467X)00.00 2.469.240.500,00

Reservas

59.657.004,50

39.468.528,10

ReceiU

76.897.995,20

51.850.212,30

Sorteios neosals

13.182.000,00

8.742.000,00

1.402.068.10

962.383,70

lucros aos portadores

REPRESENTANTES:

"CGBRflZIL" - cm. DE MlHERflÇAO E MET/qiURCm BRflZIL SOCIEDADE ANÓMIMfl BRASILEIRA FUNDADA EM 1917

PRUDÊNCIA CAPITÁLIZÁÇAO

TELEFONE 4-5136 - RUA MARCONI N.° 87, 7" e 8' ANDAR SÃO

.LiÉk,

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PAULO


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.!■' "*111 • r**-'

DELICIOSO COMO UMA LENDA.,.

TIPO AMERICANO PRODUTO SÜDAN S/À

(diga-siga)

III

DESDE 805 ili ''- :'$Wí^. í ■íftíí&Zí,

HACERS doBRASU Va liOPAUlO IBkWHIimHM.til ouimi ni ixKnn*n 11 >um nH*(e(MviMi

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MERlVdNSiC9L'-*HlO)MU

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rnuDO pm GiN

e tem' o meehor

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o TÉCNICO NO LABORATÓRIO E O TRABALHADOR NA MÁQUINA

LUTAM INCESSANTEMENTE^ PARA LHE PROPORCIONAR

I^M todos os objetos que adquínmos para o nosso uso. é natural

que procuremos a melhor qualidade.

A qualidade, porém, torna-se predi cado insubstituível cm objetos que

exijcm garantia dc longa durabilída de no seu adequado uso: brunidortw

para arroz, peças de uso industrial,

artigos cirúrgicos. Nossos modernos processos técnicos de fabricação ga rantem a mais alta qualidade, pois

representam o fruto de contínuos estudos e minuciosas observaçõw

s.o.FaBRicas ^comum taiar-H' mn 'ptaifl de casa., q.iendo « quer dixer de im»

ORION o MAtt Atro AAOAAO

m

01 (XCttfNCM fM iuiriraio» o$ ooaaacha

caisa úlll uue nfla sr Im Intscn'

•nosso nrain.- lâ" liiSa «i"'

FflACAl,A\Zfl é a praia da

é•

P"'"uod8 íàra riy Brasil, na Feira Mundial d»

Nnva YorK naCrandc l-lvjitrslçfln de Uitcagu. em ID40. e na üoldcn Cole.Fali em S. Francisco da lalHornia. un''';" us produtos alamados du Conllneiiie. 116 mais lie ;iO anos Que flWUl.A^/,(^ se vem destacando na produção de baiicla» e lallieres, nue eiilpliam ornsileiras. Sua marca, tradicional no BraiU.

Jà se ImpAs lonibÉn' nus demais pnixes da Américo.

ÊacaSasp BAIXELAS

*

TALHERES ^


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trabalhos cm casa, no escritoiio ou na

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^„i„o desempenha

imaginam os outros grandes papeis qne " industria elétrica. Como parafina e aslQití^ eie is

' Dtt!

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cabos que transportam a torça elétrica. Como oleo, protage OS interruptores e transformadores. E. como cokc, p

os carvões para uso elétrico.

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contribuo para a riqueza, o conforto e a comodidade^^ do povo em toda parte... sendo isso uma sucinta demonstração por que Esso lidera

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STANDARD OIL COMPANY Of BRAZIt::';^ MO RPÕS ANO. ESSO MARCHA A FRENTE.


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Asa está construindo rádios, altofalantes especiais, iguais aos importados, cai-

OUANDO èste tipo de rolemento lantado no mer<ado, 25 anos

*88 à prova do nosso clima—resultado 20 anos de experiência c de rigorosos *®8tes feitos em seus laboratórios: é uma ^^eanização com grandes capitais, corpo

'tíâs, revolucionou êle a técnica

<Je aplicação de rolamentos, conOüfslando terrenos vedados aos rolamentos até então existentes. Hodiemamente, milhões de rolamen.

engenheiros especializados, e, pois, garantir a qualidade dos aparelhos:

sos trabalham em lamlnadores de terro com carga até de 1000

i( ASSUMPÇXO

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pdtà estradas de lerro, em brita-

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com seu primeiro carro - um veículo

ruidoso e inslávcl. dc rodas de bicicleta e carrosseria  fe1ç5o dos velhos lilburis Uma nova era começava para a humani

dade — a era da produçSo em série, que revolucionou a indústria universal... a era do motor a explosSo. que acelerou o

progresso, reduziu distâncias, aproximou

Ilojc, a Ford Motor Company uilin para

SERVIÇO AÉREO — Em orgamzaçâo.

csBc meio século dc atividades, era qii« mais dc trinta c iim millifíes dc carros e caminhões Ford sairam de suas linhas

■■

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de moiitiigcm para todos os recantos d*

MATRIZ

mundo, nSo aòmcntc como um motivo

de orgulho c ccIebraç3o, mns nntes do tudo como um estímulo para

novas e

Avenida Duque de Caxias, 478 — Fone 5-4891

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cidades e países, trazendo novo confârto

nar sempre melhores produtos c melhor

e bem estar ao homem!

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SÃO PAULO

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Rua Comendador Coruja, 428 — Fone 7033 PORTO A Rua Marquês de Caxias, 152-B — Fone 1028 — PELO Endereços Telegráfícos: TRANSROPILHA

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1896 ••• NA VANGUARDA. HÁ MEIO SÉCULO ••• I94é

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DIGESTO

DIGESTO ECONOMICO o MUNUO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAl Publicado «ob oi autpiclos do

ECONOMICO

ASSOCIAÇSO COMERCIAL DE SÃO PAULO • da

FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO

O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

Ano II

D!r«tar-SuD*rInf«nd*nt«; Rtrr Fonseca

São Paulo - Sef<*nibro de 1946

N. 22

Olr«tor«t t RUy BLOEM

RUt NOGUEIRA MARTINS

O DigosCo £eooi»mlco

Garantoi

W. A. DoSllva

O DIGESTO ECONÔMICO, 6r%&6 de

ÜSTAMOS pagando caro, no presente momento,

laformaçOet econâmlcaa e finaocdrae, dt propriedade da Bditdra Comercial Ltda^ 4 publicado do primeiro eébado

"HISTÓRIA ECONÔMICA" - Afonso Arinos de Melo Franco.

de cada mée.

"JOHN STUART MILL, O SANTO DO A dúecSo dSo ae reapontabiliza pelos dadofl cujas fontea estejam devidamente mencionadas, nem peloa conceitos emiti dos em artigoa assinados.

RACIONALISMO" — S. HarcourtRivington. "A PISCICULTURA NO BRASIL" Amando Mendes.

Na trantcrícBo de artigos pede-se citar

o nome do DlGESTO ECONÔMICO.

"A INDÚSTRIA CÍTRICA NO BRA

SIL" — Víniciu.s da Veiga. Aceita-se intercâmbio cl publicBçSee

congêneres nacionais e estrangeiras. Número do mês: Cr$ 3,00

"O PROBLEMA DO MERCADO IN

TERNO" - Redação.

no oôsto e venenosos na substância, ameaçan

do a segurança de nossas populações. A guer ra bateu às nossas portas. Contudo, accttando-a no plano militar, não tivemos interna

mente aquelas medidas que a experiência e a

previdência dos povos recomendam cm tais

circunstâncias excepcionais.

Os esforços a que as fôrças produtivas do missos de ordem externa, tenam <1^1

mis craii obrigadas, para atender a compro pensados por um racionamento

lidministração pública, sobretudo num perjo^ o que vimos? Vimos o esbanfamento coim n^-

ASSINATURAS:

ma na esfera das finanças Obras suntuárias ou simplesmente

Digesto Econômico (ano) Cr$ 30.00 Em conjunto com o B le-

tím Semanal da A«oc.acao Comercial de Sio Paulo Cr$ 130.00

R.doçao • Admlnl.froçao.

VIADUTO BOA VISTA, 67 - 7.» ANDAR

TIL^^J.74S9 - CAIXA POSTAL, «40.8 SÂO PAULO

os erros de nosso passado recente. ^ A polí tica econômica seguida em nosso país nestes últimos histros não poderia oferecer, com efei to outros frutos senão os que a% estão, acres

de franco intervencionismo estatal. L toaavw

Atrasado: . . . Cr$ 5,00

Ano

Causas p oíeilos ila crise brasileira

publicará pròxímamentc:

iraram a exigir gastos cada vez

ventes, desequilibrando os orçamentos da RevúhUca- ensaios desconexos de tahelamento dos

Zigos de consumo em breve desnudavam a sua^ncapaciãaãe, entravados pela tiplicidade de órgãos, comissões e autarquias a que se confiava a grave coordenação dos pre

ços; transportes deficientes de longa data, por

não se haver em tempo oportuno renouodo os seus materiais ou ampliado o seu (ucance, oinfJíi nrnis se anarauízavam pela ausência de'um


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ços; transportes deficientes de longa data, por

não se haver em tempo oportuno renouodo os seus materiais ou ampliado o seu (ucance, oinfJíi nrnis se anarauízavam pela ausência de'um


1

I I I "m

de vrioridades que fwo se dUtanciasse muito do império dos rircmistdnrín<f exnortações descontroladas, rasjjando até o fundo as nossas (li\ponil>tlidades, desfalcando os rebanhos, comprometendo as colheitas, favoreciam com lucros viagni•ÍÍC05 alEumas firmas, mas desmuniciavam a despensa do pobre, agravando o custo de vida pela escassez das utilidades adquiríveis no mercado; e, inundando tudo, como avalanche depredadora e impetuosa, um caudal de pape!-moeda, dando ini

\ P\LlVVH,^ m CO^IÍUCIO VM l";Vf,E DO MO^IE^TO Publicamos a .seguir o manifesto

do abastecimento c dc indiscutí

cialmente urn falso sentimento de euforia„nos trouxe de arrasift, na crista das ondas,

aprovado recentcnwnlc. em im portante conferência realizada na

didas de emergência que preco

a uma praia de aflições, onde a fome é o quinhão dos mais previdentes. A respeito da inflação, há cifras que mostram a espiral ascendente em que

tantes autorizados do Coniéreio

ela se veio pronuiwiando. Em seis anos, o meio circulante íuicinnal passou de

leiro.

cinco para dezoito milhões de cruzeiros. Alargou-se, de igual passo, o nosso po tencial monetário de treze para quarenta e cinco bilhões de cruzeiros. Para os

vel significação prática das me

Capital Federal, pelos represen Trata-se de um

niza. Dêle são signatárias, além brasi

documento dc

grande alcance como estudo das causas próximas c remotas da presente crise

da Confederação Nacional do Comér cio, tôdas as Federações e Associa

ções Comerciais existentes dentro do país.

que conhecem as rígidas leis da economia política, êstes algarismos dizem ;n«ífo

e explicam etn grande parte os tormentos em que se debate a nação brasileira. Os equívocos e desatinos do passado, hoje que as stias conseqüências desas trosas se fazem sentir, só podem ser sanados com uma franca e enérgica atitude de auto-crítica. Pioneiro de movimentos de iiidiscutível alíiltide cívica, o Comércio

acaba de dar o exemplo nesse sentido. Reunindo-se em magna conferência no

Rio de Janeiro, os presidentes de quase tôdas as Associações Comerciais e Fedei rações do Comércio do Brasil, convieram na necessidade inadiável de apresenta-

' rem em comum um rnanifesto ao público, em que a situação de nosso país fosse analisada com acuidade, desde as catisas até os seus últimos efeitos. Mas não se limitaram a um gesto passivo, de pura expectativa. Bem pelo contrário, as enti

dades signatárias dêsse importante documento — cuja divulgação acaba de ser feita — intervém abertamente nos acontecimentos. Elas propõem medidas de emergên cia, capazes de opor desvios táticos na descida vertiginosa em que, como esquia dores canhesfros, estamos nos despenhando nas peramheiras mais fundas da montanha. O Comércio brasileiro, distribuindo responsabilidades pelo que acontece, não poderia, é claro, vlidir simplesrnente as suas. Reconhece, por exemplo, que os domínios de sua atividade especifica foram, nestes últimos aiws, invadidos por uma minoria dc elementos cegos pela^ cobiça, muitos dêles aventureiros oriundos de outras profissões. Soo esses, e não outros, os que, à margem da lei, esj)eculando com as dificuldades coletivas, instauraram na sombra o "mercado negro". Dissociando-se de tais tndeseiaveis, o Comércio honesto chega a pedir, no documento a que nos referimos, a punição exemplar de seus delitos.

Mas, além das culpas do govêrno e das diversas classes ligadas à produção e fl distribuição, inclusive certos setores da indústria, o próprio consumidor não tem concorrido pouco para os males de que êle mesmo sofre. Os aproveitadores da situação nunca se chocaram com a sua resistência organizada. Aceitando o "mer

cado negro" como um fato consumado, a êle recorrendo com freqüência, o com prador entra assim a fazer concorrência, e concorrência desleal, às pessoas de posses menores, l^áo admira, pois, que os açambarcamentos de mercadorias, para

manipulações de preços, tenham tomado extensões tão chocantes e avassaladoras.

Não cabe nos limites déste comentário uma análise detida de tôdas as medidas propostas pelo manifesto em boa hora lançado pelo comércio do pais. São, a nosso eZender, providências práticas, justas e saudáveis, já aconselhadas pela Caria de Teresopolis! Esperemos que, na sua execução, não lhes falte o apoio e a coope ração de tôdas as classes componentes da sociedade e do próprio govêrno. Sim, porque a crise não é irremediável, e o Brasil não pode perecer.

As entidades reprosentiitivas do co

Introdução

E^rÁ O Brasil \'ivendo um dos mais aní;ustiosos períodos dc sua história.

mércio nacional, signatárias dêste do cumento. tendo ultrapassado de há mutto aquele período cinhrionáiio em que

Mesmo ao mais descuidado dos obser

os órgãos de classe cuidam apenas dos

vadores não escapa a existência de uma

interesses particularistas dos seus as^ciados, —• convictas de que lhes 5 ® precipuamente a defesa dos interesses coletivos, — .sentem-se no dever de aler tar o govêrno, as classes que represen tam as classes trabalhadoras - a Macão'em geral - sobre os graves erros

sensação generalizada de mal estar, pro vocada pela instabilidade dos preços e

dos salários, c causadora dc um peno so desajustamento entre os ganhos in dividuais e o custo dc vida. em contínua ascenção.

Irrompem, cada vez mais freqüentes,

por todos cometidos, cujas conseqüên

em setores isolados, sérias crises de abas

cias poderão ser as mais funest.is para

tecimento, que fazem faltar procbitos in

os destinos da Pátria.

dispensáveis à vida do povo. Por outro lado, não se vislvimbra ain

da indício algum de bre\'e modificação dessa conjuntura, podendo mesmo dizerse que tendem a perdurar as causas de terminantes.

Em tais condições, reconhecida como

As causas determinantes

As dificuldades da hora atual brasi

leira resultam de causas externas e mter nas Alguns de nossos males encontram suas origens na situação geral do Toonáo, surgindo entre nós por fôrça da mter-

é a importância do imperativo econômi co nos destinos históricos dos povos, é natural em todos os homens de respon sabilidade a preocupação pelos proble mas da hora presente.

Urge que, ati'a-

vés de modificação do quadro, se res taure um ambiente de confiança 'no fu turo.

Não é possível esperar mais. Chegou o momento de cada um reconhecer e

de tôdas as excx ações e perEroclamar o sevi quinhão de responsabi- fsSante vosismos. Contra êsses fatores de or dade, esforçando-se leal e eficiente

mente no sentido da recuperação do bem estar perdido por todos.

dem imiversal, certamente nao pode o

u-ocíi cpnnr» colaborar com o espirito

4


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I I I "m

de vrioridades que fwo se dUtanciasse muito do império dos rircmistdnrín<f exnortações descontroladas, rasjjando até o fundo as nossas (li\ponil>tlidades, desfalcando os rebanhos, comprometendo as colheitas, favoreciam com lucros viagni•ÍÍC05 alEumas firmas, mas desmuniciavam a despensa do pobre, agravando o custo de vida pela escassez das utilidades adquiríveis no mercado; e, inundando tudo, como avalanche depredadora e impetuosa, um caudal de pape!-moeda, dando ini

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Rio de Janeiro, os presidentes de quase tôdas as Associações Comerciais e Fedei rações do Comércio do Brasil, convieram na necessidade inadiável de apresenta-

' rem em comum um rnanifesto ao público, em que a situação de nosso país fosse analisada com acuidade, desde as catisas até os seus últimos efeitos. Mas não se limitaram a um gesto passivo, de pura expectativa. Bem pelo contrário, as enti

dades signatárias dêsse importante documento — cuja divulgação acaba de ser feita — intervém abertamente nos acontecimentos. Elas propõem medidas de emergên cia, capazes de opor desvios táticos na descida vertiginosa em que, como esquia dores canhesfros, estamos nos despenhando nas peramheiras mais fundas da montanha. O Comércio brasileiro, distribuindo responsabilidades pelo que acontece, não poderia, é claro, vlidir simplesrnente as suas. Reconhece, por exemplo, que os domínios de sua atividade especifica foram, nestes últimos aiws, invadidos por uma minoria dc elementos cegos pela^ cobiça, muitos dêles aventureiros oriundos de outras profissões. Soo esses, e não outros, os que, à margem da lei, esj)eculando com as dificuldades coletivas, instauraram na sombra o "mercado negro". Dissociando-se de tais tndeseiaveis, o Comércio honesto chega a pedir, no documento a que nos referimos, a punição exemplar de seus delitos.

Mas, além das culpas do govêrno e das diversas classes ligadas à produção e fl distribuição, inclusive certos setores da indústria, o próprio consumidor não tem concorrido pouco para os males de que êle mesmo sofre. Os aproveitadores da situação nunca se chocaram com a sua resistência organizada. Aceitando o "mer

cado negro" como um fato consumado, a êle recorrendo com freqüência, o com prador entra assim a fazer concorrência, e concorrência desleal, às pessoas de posses menores, l^áo admira, pois, que os açambarcamentos de mercadorias, para

manipulações de preços, tenham tomado extensões tão chocantes e avassaladoras.

Não cabe nos limites déste comentário uma análise detida de tôdas as medidas propostas pelo manifesto em boa hora lançado pelo comércio do pais. São, a nosso eZender, providências práticas, justas e saudáveis, já aconselhadas pela Caria de Teresopolis! Esperemos que, na sua execução, não lhes falte o apoio e a coope ração de tôdas as classes componentes da sociedade e do próprio govêrno. Sim, porque a crise não é irremediável, e o Brasil não pode perecer.

As entidades reprosentiitivas do co

Introdução

E^rÁ O Brasil \'ivendo um dos mais aní;ustiosos períodos dc sua história.

mércio nacional, signatárias dêste do cumento. tendo ultrapassado de há mutto aquele período cinhrionáiio em que

Mesmo ao mais descuidado dos obser

os órgãos de classe cuidam apenas dos

vadores não escapa a existência de uma

interesses particularistas dos seus as^ciados, —• convictas de que lhes 5 ® precipuamente a defesa dos interesses coletivos, — .sentem-se no dever de aler tar o govêrno, as classes que represen tam as classes trabalhadoras - a Macão'em geral - sobre os graves erros

sensação generalizada de mal estar, pro vocada pela instabilidade dos preços e

dos salários, c causadora dc um peno so desajustamento entre os ganhos in dividuais e o custo dc vida. em contínua ascenção.

Irrompem, cada vez mais freqüentes,

por todos cometidos, cujas conseqüên

em setores isolados, sérias crises de abas

cias poderão ser as mais funest.is para

tecimento, que fazem faltar procbitos in

os destinos da Pátria.

dispensáveis à vida do povo. Por outro lado, não se vislvimbra ain

da indício algum de bre\'e modificação dessa conjuntura, podendo mesmo dizerse que tendem a perdurar as causas de terminantes.

Em tais condições, reconhecida como

As causas determinantes

As dificuldades da hora atual brasi

leira resultam de causas externas e mter nas Alguns de nossos males encontram suas origens na situação geral do Toonáo, surgindo entre nós por fôrça da mter-

é a importância do imperativo econômi co nos destinos históricos dos povos, é natural em todos os homens de respon sabilidade a preocupação pelos proble mas da hora presente.

Urge que, ati'a-

vés de modificação do quadro, se res taure um ambiente de confiança 'no fu turo.

Não é possível esperar mais. Chegou o momento de cada um reconhecer e

de tôdas as excx ações e perEroclamar o sevi quinhão de responsabi- fsSante vosismos. Contra êsses fatores de or dade, esforçando-se leal e eficiente

mente no sentido da recuperação do bem estar perdido por todos.

dem imiversal, certamente nao pode o

u-ocíi cpnnr» colaborar com o espirito

4


Digesto Econômico

26

Dicesto Econômico

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de serenidade e de justiça, que cons

camos uma política liberal, porque os

Brasil o encarccimento geral dos gêne

titui a sua diretriz tradicional na ordem

ato.s da administração pública atrás apon tados o desmentem. Igualmente não se poderia dizer que temos realizado uma

ros assim controlados, mesmo que não

ríodo. de pouco menos dc oito a mais

tivéssemos sofrido a inflação.

do \intc c sete bilhões de cruzeiros o

externa.

Já, entretanto, no que diz respeito às causas internas, que são muitas e sem

mos agir com eficiência e rapidez, no

economia planejada, porque se distin guiu .sobretudo a atividade governamen tal por uma atuação oportunista. O

sentido de corrigi-las e atenuar-lhes os

êxito de

dúvida rele\'antes, é certo que podere

efeitos. Basta que cada um se dispo nha a assumir a responsabilidade que lhe cabe no aparecimento e permanên cia de muitas de tais causas, quer por influência direta, quer por omissão, cupi dez, displicência ou incompetência. E que, confessadas as culpas, todos se disponliam a agir com espírito público e dedicação, colocando a fraternidade en tre os homens e a felicidade do Brasil

acima de quaí.squer interesses particularistas.

Comecemos pelas responsabilidades

dos nossos governos, que são as maior^. O primeiro e o mais grave dos erros que lhes podem ser atribuídos é o da falta de uma diretriz definida, cons tante e segura, em matéria de Política Econômica. Após a implantação da Re-

- pública, a Constituição de 1891 adotou, em matéria econômica, bases caraterís-

uma

Política

Econômica de

Todos ôstes fatos são do domínio públic<j. Repelimo-los apenas para que penetrem mais fvuulamentc na consciên

cia pública, servindo para fazer melhor compreender a urgência e significação

pende, ao contrário, dc uma constanlf na sua diretriz. Ou o Brasil procura restringir as intervenções do Estado na

tlêslc apêlo.

esfera econômica, só admitindo ação su

erário e desvio de elementos ativos que

pletiva e orientadora, e reservando a ação direta çlo Poder Público para os

poderiam ser aproveitados cm empreen

casos de omissão ou ínadcfpiação da

iniciativa privada; ou então adota, de uma vez, definidamente, um direcionis-

mo total, no qual cada setor de atisa-

dade terá o seu campo c o seu papel delineados com antecipação. Prosse guirmos nessa política é continuar a re tardar a expansão da economia nacionalFazendo

esta

crítica,

as

entidade.^

Também cresceu dcsmesviradamente o

funcionalismo com grave ônus para o dimentos privados mais profícuos. No campo da moeda e. no do crédito,

tomadas então ]>rovidências para absor ver prontamente tais excessos, à medi

da que SC produzissem, nem se cogitou de reduzir proporcionalmente o mon tante das quantias a empregar na sua

aquisição c fazer baixar os preços dos artigos importados. A imica medida ponderável, tomada pelo governo para absorver excessos do poder de compra,

ticamente liberais, mas a verdade é que, mesmo no período da sua vigência, fo ram praticados atentados seguidos con tra os seus postulados. A partir de 1930, essa falta do orientação ampliou-

diretriz. Ao contrário, em lugar de ado

se em extensão e profundidade. A ten

tá-la sem demora, permitimos que os

dência para grandes investimentos de dinheiro público em atividades inade

males preexistentes se agigantassem ^ que outros se lhes juntassem, além dos

quadas ao Estado; a criação de autar quias de controle econômico; o emís-

inevitáveis, trazidos pela gueira. As autarquias deviam ter-se Uirutado

souramento cie ouro e de cambiais não

siODÍsmo constante e crescente, a inter

à esfera da melhoria técnica da produ

venção desordenada em setores diversos da produção, deixando de permeio áreas

ção, a fim de propiciar um rebaixamento

aconteceu, emissões a jacto continuo clc

nos custos, com evidentes benefícios pa

livres de atividade privada, foram al

so elevou, em seis anos, de cinco para

ra os consumidores.

dezoito bilhões de cruzeiros.

guns dos caraterísticos da época que precedeu a atual redemocratizaçao do

foi a do lançamento dos bônus de guer A guerra nos alcançou ainda sem essa

Em vez disso, e descurando estes pon

ra, titulo (pie pela- sua apresentação de-

As ferrovias,

lhadas, arcaram com a sobrecarga

dos tráfegos marítimo e rodoviário, sem

receberem nenhum material novo. nem ao menos para compensar o desgaste. Não se cogitou dc estabelecei

Rime apropriado dc iirioridades, mndo-se em seu lugar o orbitno nd»^.iduaI, ao lado dc clamorosas e abusos, cni detrimento dos mterêsses

4,

relação ao mercado

d; proveitoso, para

rar a estabilidade dos preços c a nor^ , malidadc dos suprimentos. As ^ ! çóes, não controladas em , icentimram a falta de mercadorias cuja

ÍJcís èz já era manifesta. A produção , com medidas de nrientaçiio,

"Dcfieits" crônicos aliados ao cnle-

podiam deixar de gerar, como de fato papel moeda, cuja massa em circulação

tos essenciais, elas enveredaiam por uma intervenção nos domínios da economia

orientação superior, mas, ao contrário,

privada perturbando a normalidade de

muitos anos, em matéria de Política Eco nômica, como um barco sem roteiro cer to. Não é possível afirmar que' prati

liderado pelo Banco do Brasil, que se lançara em uma política de investimen

lítica que se poderia vaticinar para o

tica de preços. Tão errada foi essa po

às nossas necessidades.

feltnosa, pela imponlualidadc na sua

t.argado à própria sorte, tangido pela inflação de moeda legal, sem receber

produzir e comerciar, e por uma polí

Por seu lado. o nosso deficiente sis

tema de transportes não pôde atender

entrega e no i^agamento dos juros, êle mesmo se encarregou de depreciar.

Vem, assim, vivendo o Brasil, há

País.

preços.

corrente da quase completa

tuação, clcvando-as pouco a pouco a fim

A conjuntura internacional da gnerrfl

à moeda, desarticulando o sistema de

ra, quando se tornou evidente que, por longo prazo, as c.xportações excederiam largamente as importações. Não foram

fendendo pontos de vista reiterada e

fé no primado da iniciativa privada.

de cruzeiros o potencial monetário do País, desorganizando c pervertendo to das as atividades e o próprio CíinUer dos homens, produzindo pânico e a fofí^

em grande parte precàriamente apare

dc adaptar as taxas cambiais á nova .si

associações de classe e concretizada na Carta de Terczôpolis, reafirmam a sua

\olume dos depósitos bancários. Destarte quase quadruplicou, passan do de treze a quarenta e cinco bilhões

foram igualmente cometidos graves er ros, principalmente após o início da guer

subscritoras do presente documento, de

seguidamente manifestados por várias

inflacionista, elevando-so. no mesmo pe

clt artiU «ais não foi fomentada estímulo ao produtor. Nao se jH'

uma política inteligente clc

i

- ^ jes ''

letiva, de forma a restnnmr

:

secundárias, em proveito dai.

'

Da desorientação do credito 9"^ R

•,

bilitou empreendimentos pou» ^. ,

em condições normais e das

sas- já apontadas, resultou a si^a^o

j

hiper-emprêgo em que nos encontramos. A política de preços, apesar de for- j

mulada em tempo oportuno, pelo orgao |

estatal competente, limitou-se a tabela- J

tos excessivos, converteu-se o nosso sis

mentes parciais, a maior parte das ve- J

tema bancário em amplificador da onda

zes injustos e inoperantes, que trequen- -A


Digesto Econômico

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Dicesto Econômico

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de serenidade e de justiça, que cons

camos uma política liberal, porque os

Brasil o encarccimento geral dos gêne

titui a sua diretriz tradicional na ordem

ato.s da administração pública atrás apon tados o desmentem. Igualmente não se poderia dizer que temos realizado uma

ros assim controlados, mesmo que não

ríodo. de pouco menos dc oito a mais

tivéssemos sofrido a inflação.

do \intc c sete bilhões de cruzeiros o

externa.

Já, entretanto, no que diz respeito às causas internas, que são muitas e sem

mos agir com eficiência e rapidez, no

economia planejada, porque se distin guiu .sobretudo a atividade governamen tal por uma atuação oportunista. O

sentido de corrigi-las e atenuar-lhes os

êxito de

dúvida rele\'antes, é certo que podere

efeitos. Basta que cada um se dispo nha a assumir a responsabilidade que lhe cabe no aparecimento e permanên cia de muitas de tais causas, quer por influência direta, quer por omissão, cupi dez, displicência ou incompetência. E que, confessadas as culpas, todos se disponliam a agir com espírito público e dedicação, colocando a fraternidade en tre os homens e a felicidade do Brasil

acima de quaí.squer interesses particularistas.

Comecemos pelas responsabilidades

dos nossos governos, que são as maior^. O primeiro e o mais grave dos erros que lhes podem ser atribuídos é o da falta de uma diretriz definida, cons tante e segura, em matéria de Política Econômica. Após a implantação da Re-

- pública, a Constituição de 1891 adotou, em matéria econômica, bases caraterís-

uma

Política

Econômica de

Todos ôstes fatos são do domínio públic<j. Repelimo-los apenas para que penetrem mais fvuulamentc na consciên

cia pública, servindo para fazer melhor compreender a urgência e significação

pende, ao contrário, dc uma constanlf na sua diretriz. Ou o Brasil procura restringir as intervenções do Estado na

tlêslc apêlo.

esfera econômica, só admitindo ação su

erário e desvio de elementos ativos que

pletiva e orientadora, e reservando a ação direta çlo Poder Público para os

poderiam ser aproveitados cm empreen

casos de omissão ou ínadcfpiação da

iniciativa privada; ou então adota, de uma vez, definidamente, um direcionis-

mo total, no qual cada setor de atisa-

dade terá o seu campo c o seu papel delineados com antecipação. Prosse guirmos nessa política é continuar a re tardar a expansão da economia nacionalFazendo

esta

crítica,

as

entidade.^

Também cresceu dcsmesviradamente o

funcionalismo com grave ônus para o dimentos privados mais profícuos. No campo da moeda e. no do crédito,

tomadas então ]>rovidências para absor ver prontamente tais excessos, à medi

da que SC produzissem, nem se cogitou de reduzir proporcionalmente o mon tante das quantias a empregar na sua

aquisição c fazer baixar os preços dos artigos importados. A imica medida ponderável, tomada pelo governo para absorver excessos do poder de compra,

ticamente liberais, mas a verdade é que, mesmo no período da sua vigência, fo ram praticados atentados seguidos con tra os seus postulados. A partir de 1930, essa falta do orientação ampliou-

diretriz. Ao contrário, em lugar de ado

se em extensão e profundidade. A ten

tá-la sem demora, permitimos que os

dência para grandes investimentos de dinheiro público em atividades inade

males preexistentes se agigantassem ^ que outros se lhes juntassem, além dos

quadas ao Estado; a criação de autar quias de controle econômico; o emís-

inevitáveis, trazidos pela gueira. As autarquias deviam ter-se Uirutado

souramento cie ouro e de cambiais não

siODÍsmo constante e crescente, a inter

à esfera da melhoria técnica da produ

venção desordenada em setores diversos da produção, deixando de permeio áreas

ção, a fim de propiciar um rebaixamento

aconteceu, emissões a jacto continuo clc

nos custos, com evidentes benefícios pa

livres de atividade privada, foram al

so elevou, em seis anos, de cinco para

ra os consumidores.

dezoito bilhões de cruzeiros.

guns dos caraterísticos da época que precedeu a atual redemocratizaçao do

foi a do lançamento dos bônus de guer A guerra nos alcançou ainda sem essa

Em vez disso, e descurando estes pon

ra, titulo (pie pela- sua apresentação de-

As ferrovias,

lhadas, arcaram com a sobrecarga

dos tráfegos marítimo e rodoviário, sem

receberem nenhum material novo. nem ao menos para compensar o desgaste. Não se cogitou dc estabelecei

Rime apropriado dc iirioridades, mndo-se em seu lugar o orbitno nd»^.iduaI, ao lado dc clamorosas e abusos, cni detrimento dos mterêsses

4,

relação ao mercado

d; proveitoso, para

rar a estabilidade dos preços c a nor^ , malidadc dos suprimentos. As ^ ! çóes, não controladas em , icentimram a falta de mercadorias cuja

ÍJcís èz já era manifesta. A produção , com medidas de nrientaçiio,

"Dcfieits" crônicos aliados ao cnle-

podiam deixar de gerar, como de fato papel moeda, cuja massa em circulação

tos essenciais, elas enveredaiam por uma intervenção nos domínios da economia

orientação superior, mas, ao contrário,

privada perturbando a normalidade de

muitos anos, em matéria de Política Eco nômica, como um barco sem roteiro cer to. Não é possível afirmar que' prati

liderado pelo Banco do Brasil, que se lançara em uma política de investimen

lítica que se poderia vaticinar para o

tica de preços. Tão errada foi essa po

às nossas necessidades.

feltnosa, pela imponlualidadc na sua

t.argado à própria sorte, tangido pela inflação de moeda legal, sem receber

produzir e comerciar, e por uma polí

Por seu lado. o nosso deficiente sis

tema de transportes não pôde atender

entrega e no i^agamento dos juros, êle mesmo se encarregou de depreciar.

Vem, assim, vivendo o Brasil, há

País.

preços.

corrente da quase completa

tuação, clcvando-as pouco a pouco a fim

A conjuntura internacional da gnerrfl

à moeda, desarticulando o sistema de

ra, quando se tornou evidente que, por longo prazo, as c.xportações excederiam largamente as importações. Não foram

fendendo pontos de vista reiterada e

fé no primado da iniciativa privada.

de cruzeiros o potencial monetário do País, desorganizando c pervertendo to das as atividades e o próprio CíinUer dos homens, produzindo pânico e a fofí^

em grande parte precàriamente apare

dc adaptar as taxas cambiais á nova .si

associações de classe e concretizada na Carta de Terczôpolis, reafirmam a sua

\olume dos depósitos bancários. Destarte quase quadruplicou, passan do de treze a quarenta e cinco bilhões

foram igualmente cometidos graves er ros, principalmente após o início da guer

subscritoras do presente documento, de

seguidamente manifestados por várias

inflacionista, elevando-so. no mesmo pe

clt artiU «ais não foi fomentada estímulo ao produtor. Nao se jH'

uma política inteligente clc

i

- ^ jes ''

letiva, de forma a restnnmr

:

secundárias, em proveito dai.

'

Da desorientação do credito 9"^ R

•,

bilitou empreendimentos pou» ^. ,

em condições normais e das

sas- já apontadas, resultou a si^a^o

j

hiper-emprêgo em que nos encontramos. A política de preços, apesar de for- j

mulada em tempo oportuno, pelo orgao |

estatal competente, limitou-se a tabela- J

tos excessivos, converteu-se o nosso sis

mentes parciais, a maior parte das ve- J

tema bancário em amplificador da onda

zes injustos e inoperantes, que trequen- -A


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-temente apenas serviram para perturbar a produção e os mercados, sem prote ger o consumidor. Não se conseguiu sequer efetivar um racionamento gene ralizado dos artigos escassos, nem mes mo uma fiscalização criteriosa, embora

severa, para obrigar a obediência ao tabelamento e, assim, cercear o merca

do negro.

A ação das autoridades foi,

via de regra, intervalada, desordenada •e 'freqüentemente intempestiva.

O governo descurou completamente a preparação psicológica do nosso povo. Em \ez de salientar que a guerra signi ficaria para todos em verdade "suor,

sangue e lágrimas",

a euforia oficial

apontava ao País um futuro de abun

pertenciam à classe pósilf) deliberado de crar a curto prazo e comprometem o bom

c fjiu-', com o procs^jccular e de lu )i(ir (jiialf|U('r meio. nonu- do comércio.

Não será, entretanto, acobertados com o

nosso prestígio, que ésscs responsáveis poderão contar com o apoio das nossas associações.

Elas, ao contrário, envida

rão todos os esforços para f|uc eles re cebam a punição merecida, cxcluindo-os de seu seio.

Pecaram também a.s classes produto ras por omissão, (piando deixaram de agir espontânea e coordenadamente. Se era certo que a ação go\-ernaincnta] caó

tica e dispersiva não lhes inspirava con fiança, elas, por seu lado, permanece,-

dância e de rifiuezas, resultante da con flagração, enquanto paralelamente dava

ram desarticuladas até o Primeiro Con

o exemplo dos gastos supérfluos e das despesas suntuárías. O atual govêmo, liquidante de um imenso passivo, em reiteradas declara

trando a isenção de ânimo com que as

ções, ]'á mostrou reconhecer a gravidade

gresso Brasileiro de Economia. Estas declarações imparciais, demons

classes comerciais se dirigem ao Brasil,

dão-lhes a necessária autoridade para

da situação e vem procurando remc-

apontar, também, as culpas que a ou tros cabem pela situação atual.

com toda a sinceridade, que deve em

nacionais, embora tenha obtido acrés

Ãá-la. Mas também é forçoso declarar,

pregar mais firmeza em .sua ação sanea-

dora geral e mesmo na repressiva de

fraudes e abusos.

Para que desempe

nhe a sua parte, que é a maior, no reerguimento do País, proporcionando a este •uma inadiável reparação dos males cau sados pelos seus antecessores, urge que

Uma grande parte dos trabalhadores

cimos sucessivos de salário que, comple

ta ou aproximadamente, se ajustaram aos novos níveis do custo de vida, não tra tou de se beneficiar na medida de tais

aumentos, preferindo ampliar, com o sa crifício da produção, o número de suas

horas de folga, e prejudicando o seu

D1CE.ST0 Econó.micí)

29

Mas, pro.ssigamos esta análise.

Quando, há algum tenijio. foi j-iennt-

Utla a renrgani-Aição dos partidos polí

ticos, \ima grande esperança ilumhuni o.s espíritos.

normalizaçã») da \i(la

domocrAliea surgia eom a promessa de renovação di' métodos e de progrania.s, decisivos para a melhoria da situação

gera! do Paí.s, criando gra\cs vesponsabilitlades para as nossas agremiações partidárias.

Ê necessário que sua atua-

çao, porém, corresponda ao conteúdo

social o econômico dc seus progr.amas,

para que não xcnba a ficar \-àzia dc

sentido. A èsse ]>ropôsitr) é conforta dor verificar-.se a existência de uma cons

ciência econômica na atual Assembléia Constituinte.

Toma-se indispensável também que

dade, nem todos os jornais souberam orientar suas atitudes no sentido da

educação do povo. Alguns cederam às tentaç-ões do .sensacionalismo, sem per ceberem que, com tal atitude, vinham

lho e o decré.scinio da proclutivídade in

mante da falta de assiduidade ao traba

comércio, cm virtude dos abusos dc uma minoria de aproveitadores, não cau

Não se suponha que as enüdades sigisentar-se

teiramente de Infelizmente

urodutoras íosos que se « p

^ seio das classes de inescrupuda atual situaminoria encon-

?mm-rnumerosos aventureiros, que não

tando os efeitos da inflação.

o espírito do nosso trabalhador, e que vem se refletindo em greves sucessivas.

Muitas visaram e visam ainda objetivos puramente políticos, sem atenderem bem para as suas conseqüências sociais e econômicas.

nômica.

Os ataques indiscriminados ao

sam apenas desasso.s.sêgo e danos de or

dem nacional.

Èles repercutem no ex

terior, desmoralizando

É também hora de dizer com fran queza, e desassombro que existe um tra balho dissolvente que está intoxicando

:

Èles ain

da não se capacitaram de que podem constituir-se em dcci.sivo fator no cirm-

batc aos excessos no terreno dos pre

ços. Sua fraqueza o seu descaso tem sido grandes responsáveis pela expansao do incrcado negro.

E muitas \êzes tem

sido o consumidor dc maior poder acjui-

sili\'0 o causador do desaparecimento de gêneros do mercado, comprando e.veessivamente i^ara acmmilar em estoquei'

domésticos o que em seguida passa a tallar nos lares dos que não llies podem seguir o exemplo. Sem uma conivên cia entre produtores ou comerciantes

gro comprando úmcamentc o mdispcn

cometidos. Restaurada, porém, a liber

nômica.

quantidade de bens de consumo aumen

Por fim é liroeiso dizer uma palavria aos consumidores brasileiros.

pcimitía alertar o povo contra os erros

litada de agir, asfi.viada pela censura, ameaçada de represálias, o cpie não lhe

«Srayar ainda mais a conjuntura eco

classes e as responsabilidades

de orientar as massas.

mercado negro não teria atingido as pr porções registadas. Cabe a brasileiros uma parcela dc sacrifício, j < ra a redenção dos erros comuns. A Par-

próprio bem estar. As estatísticas revelam o índice alar

dividual, com a conseqüente redução da

cm seus comentários excitando ao invés

h'da a impren.sa não so deixe des\'iar Durante mui to tempo, e precisamente no período em fjoe esti\eram atuando as mais podero.sas cansas geradoras dos males presen tes, ela esteve materialmente impossibi de sua elevada missão.

planeíe e execute, sem vacilações, um programa de medidas racionais, que

apresse a desejada recuperação eco

.A pretexto do criticas a governos, classes

ou atitudes, algumas se têm excedido^

o

crédito

indi

vidual e coletivo, comprometendo um patrimônio construído em gerações, q\ie

transviados e consumidores egoístas, o

te que compete ao consumidor sistència às tenl.içõcs do mercado sável à sua subsLstência.

Reflexões sôbre o dia de amanhã Estudada assim, em sua natureza, cau sas e efeitos, a conjuntura que

rá suportar por mais tempo um ta tado de coisas.

mente à.s nossas transmissoras radiofô

nicas que, com o seu poder de pene tração, precisam compreender o grande papel que lhes cabe na hora presente.

.

A nenhum brasileiro digno

a permanência dos males Pela sua debelação é o

P' "

SSl^/o°r^SsrC;âes^odeL^uiUbrio a=.

tnuítas. vezes serviu para resguardar o

crédito público do Brasil no estrangeiro. Estas ponderações se dirigem igual

^

ô fácil concluir que a Naçao

tiSi:

^ em prlmeicomo sempre o rizeun".

a sua cooperação espontânea e desinte ressada.

^

.

Como políüca de emergencia e pn-

meira medida concreta para o novo m-


■p.

11

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-temente apenas serviram para perturbar a produção e os mercados, sem prote ger o consumidor. Não se conseguiu sequer efetivar um racionamento gene ralizado dos artigos escassos, nem mes mo uma fiscalização criteriosa, embora

severa, para obrigar a obediência ao tabelamento e, assim, cercear o merca

do negro.

A ação das autoridades foi,

via de regra, intervalada, desordenada •e 'freqüentemente intempestiva.

O governo descurou completamente a preparação psicológica do nosso povo. Em \ez de salientar que a guerra signi ficaria para todos em verdade "suor,

sangue e lágrimas",

a euforia oficial

apontava ao País um futuro de abun

pertenciam à classe pósilf) deliberado de crar a curto prazo e comprometem o bom

c fjiu-', com o procs^jccular e de lu )i(ir (jiialf|U('r meio. nonu- do comércio.

Não será, entretanto, acobertados com o

nosso prestígio, que ésscs responsáveis poderão contar com o apoio das nossas associações.

Elas, ao contrário, envida

rão todos os esforços para f|uc eles re cebam a punição merecida, cxcluindo-os de seu seio.

Pecaram também a.s classes produto ras por omissão, (piando deixaram de agir espontânea e coordenadamente. Se era certo que a ação go\-ernaincnta] caó

tica e dispersiva não lhes inspirava con fiança, elas, por seu lado, permanece,-

dância e de rifiuezas, resultante da con flagração, enquanto paralelamente dava

ram desarticuladas até o Primeiro Con

o exemplo dos gastos supérfluos e das despesas suntuárías. O atual govêmo, liquidante de um imenso passivo, em reiteradas declara

trando a isenção de ânimo com que as

ções, ]'á mostrou reconhecer a gravidade

gresso Brasileiro de Economia. Estas declarações imparciais, demons

classes comerciais se dirigem ao Brasil,

dão-lhes a necessária autoridade para

da situação e vem procurando remc-

apontar, também, as culpas que a ou tros cabem pela situação atual.

com toda a sinceridade, que deve em

nacionais, embora tenha obtido acrés

Ãá-la. Mas também é forçoso declarar,

pregar mais firmeza em .sua ação sanea-

dora geral e mesmo na repressiva de

fraudes e abusos.

Para que desempe

nhe a sua parte, que é a maior, no reerguimento do País, proporcionando a este •uma inadiável reparação dos males cau sados pelos seus antecessores, urge que

Uma grande parte dos trabalhadores

cimos sucessivos de salário que, comple

ta ou aproximadamente, se ajustaram aos novos níveis do custo de vida, não tra tou de se beneficiar na medida de tais

aumentos, preferindo ampliar, com o sa crifício da produção, o número de suas

horas de folga, e prejudicando o seu

D1CE.ST0 Econó.micí)

29

Mas, pro.ssigamos esta análise.

Quando, há algum tenijio. foi j-iennt-

Utla a renrgani-Aição dos partidos polí

ticos, \ima grande esperança ilumhuni o.s espíritos.

normalizaçã») da \i(la

domocrAliea surgia eom a promessa de renovação di' métodos e de progrania.s, decisivos para a melhoria da situação

gera! do Paí.s, criando gra\cs vesponsabilitlades para as nossas agremiações partidárias.

Ê necessário que sua atua-

çao, porém, corresponda ao conteúdo

social o econômico dc seus progr.amas,

para que não xcnba a ficar \-àzia dc

sentido. A èsse ]>ropôsitr) é conforta dor verificar-.se a existência de uma cons

ciência econômica na atual Assembléia Constituinte.

Toma-se indispensável também que

dade, nem todos os jornais souberam orientar suas atitudes no sentido da

educação do povo. Alguns cederam às tentaç-ões do .sensacionalismo, sem per ceberem que, com tal atitude, vinham

lho e o decré.scinio da proclutivídade in

mante da falta de assiduidade ao traba

comércio, cm virtude dos abusos dc uma minoria de aproveitadores, não cau

Não se suponha que as enüdades sigisentar-se

teiramente de Infelizmente

urodutoras íosos que se « p

^ seio das classes de inescrupuda atual situaminoria encon-

?mm-rnumerosos aventureiros, que não

tando os efeitos da inflação.

o espírito do nosso trabalhador, e que vem se refletindo em greves sucessivas.

Muitas visaram e visam ainda objetivos puramente políticos, sem atenderem bem para as suas conseqüências sociais e econômicas.

nômica.

Os ataques indiscriminados ao

sam apenas desasso.s.sêgo e danos de or

dem nacional.

Èles repercutem no ex

terior, desmoralizando

É também hora de dizer com fran queza, e desassombro que existe um tra balho dissolvente que está intoxicando

:

Èles ain

da não se capacitaram de que podem constituir-se em dcci.sivo fator no cirm-

batc aos excessos no terreno dos pre

ços. Sua fraqueza o seu descaso tem sido grandes responsáveis pela expansao do incrcado negro.

E muitas \êzes tem

sido o consumidor dc maior poder acjui-

sili\'0 o causador do desaparecimento de gêneros do mercado, comprando e.veessivamente i^ara acmmilar em estoquei'

domésticos o que em seguida passa a tallar nos lares dos que não llies podem seguir o exemplo. Sem uma conivên cia entre produtores ou comerciantes

gro comprando úmcamentc o mdispcn

cometidos. Restaurada, porém, a liber

nômica.

quantidade de bens de consumo aumen

Por fim é liroeiso dizer uma palavria aos consumidores brasileiros.

pcimitía alertar o povo contra os erros

litada de agir, asfi.viada pela censura, ameaçada de represálias, o cpie não lhe

«Srayar ainda mais a conjuntura eco

classes e as responsabilidades

de orientar as massas.

mercado negro não teria atingido as pr porções registadas. Cabe a brasileiros uma parcela dc sacrifício, j < ra a redenção dos erros comuns. A Par-

próprio bem estar. As estatísticas revelam o índice alar

dividual, com a conseqüente redução da

cm seus comentários excitando ao invés

h'da a impren.sa não so deixe des\'iar Durante mui to tempo, e precisamente no período em fjoe esti\eram atuando as mais podero.sas cansas geradoras dos males presen tes, ela esteve materialmente impossibi de sua elevada missão.

planeíe e execute, sem vacilações, um programa de medidas racionais, que

apresse a desejada recuperação eco

.A pretexto do criticas a governos, classes

ou atitudes, algumas se têm excedido^

o

crédito

indi

vidual e coletivo, comprometendo um patrimônio construído em gerações, q\ie

transviados e consumidores egoístas, o

te que compete ao consumidor sistència às tenl.içõcs do mercado sável à sua subsLstência.

Reflexões sôbre o dia de amanhã Estudada assim, em sua natureza, cau sas e efeitos, a conjuntura que

rá suportar por mais tempo um ta tado de coisas.

mente à.s nossas transmissoras radiofô

nicas que, com o seu poder de pene tração, precisam compreender o grande papel que lhes cabe na hora presente.

.

A nenhum brasileiro digno

a permanência dos males Pela sua debelação é o

P' "

SSl^/o°r^SsrC;âes^odeL^uiUbrio a=.

tnuítas. vezes serviu para resguardar o

crédito público do Brasil no estrangeiro. Estas ponderações se dirigem igual

^

ô fácil concluir que a Naçao

tiSi:

^ em prlmeicomo sempre o rizeun".

a sua cooperação espontânea e desinte ressada.

^

.

Como políüca de emergencia e pn-

meira medida concreta para o novo m-


.H.WI,

Digksto Econômico

30

os múltiplos órgãos, criados durante a

dos aos que os con\ocam para a desor dem, quer melhorando a sua produtivi

guerra, de forma desordenada, com fun

dade e a sua a.ssiduidadc ao trabalho, o

mo a ser traçado, e reconliecendo que ções mal definidas e por vezes colídentes, sem recursos adequados e suficien tes para garantir o êxito de sua tarefa, não poderiam deixar de tomar, como tomaram, ainda mais caótica a situação econômica em que estamos \ivendo, ur-

Çe extingui-los e criar um organismo único que reuna todos os requisitos ne

cessários para uma ação enérgica e pro fícua.

Êsse organismo, imprescindível para pôr ordem e método na ação do Esta do, principalmente no setor da distri buição e consumo, reclama, para o ca

bal desempenho de seus objetivos disciplinadores, urwntes e relevantes, uma es

trutura que lhe assegure autoridade, ca pacidades 8 meios.

Aos trabalhadores, que constituem numerosa parcela do povo, também é imperativa a normalidade da nossa vi da econômica, sem a qual serão êles

duramente sacrificados. Faz-se, portan to, necessário que os trabalhadores na

cionais se capacitem de que precisam colaborar na obra de recuperação eco nômica do Brasil, quer fechando os ouvi

Pão Nosso de Cada Dia

que lhes permitirá, pelo.s proventos daí resultantes, constituir re.servas para even

Por que não temos trigo

tualidades futuras.

Por .seu lado, que a imprensa, o rá

de atender ao menos às

interno? Esta pergunta an

dio, os partido.s políticos, os consumido res, reunidos todos pela plena consciên

da atualmente de boca em

cia da gravidade da hora, colaborem, com espirito público e ânimo forte, nes

pão que perturba a tran

nossas necessidades, o pre

sente artigo articula argu mentos probativos de tese inteiramente oposta: o tri

hôca, em face da falta de

te trabalho inadiável de reerguimento do Brasil.

Ao mesmo tempo em que formula

estes apelos, a nossa classe se compro mete, publicamente, a atuar, pelos meios

qüilidade de muitas famílias brasileiras. Contra as objeções que alegam a impraiicahilidade, em grande escala, de

go brasileiro é econòmicamcnte possí vel, máximo na presente conjuntura

j^iNDA recentemente, agrônomos espe

çanhosas. Do trigo usam sòmente pa ra fazerem hóstias e alguns mimos".

cialmente comissionados pelo Servi-

6 nos setòrcs ao seu alcance, para o êxito da obra comum.

uma lavoura iritícola capaz

mcional para o consutno

to de Expansão do Trigo, departamen to do Ministério da Agricultura, percor

A ela, cx)mo às

demais, importa sobremodo o empreen dimento de.ssa tarefa, para a conjuração de graves perigos. A continuação da

reram várias zonas do nos.so Estado, em estudo sôbre as possibilidades de

queda do poder de compra da moeda; os outros males da inflação; o enfraque cimento dos mercados; a exacerbação

desenvolvimento da cultura frumentí-

eia. Os referidos técnicos, que contanim corn a colaboração de colegas da becretaria da Agricultura de São Pau lo, orientaram as suas observações em

pública, representam motivos de inquie

tação para todos os bons patriotas que vêem, em tais fatos, uma ameaça às nossas tradições, às nossas crenças, às nossas instituições e até mesmo à nos sa soberania.

mundial.

Nos "Inventários e Tesbamentos", edi

tados pelo Departamento do Arquivo de São Paulo, c CUJOS primeiros 27 volu mes forneceram o material com que o

prof. Alcântara Machado elaborou o seu famoso estudo sôbre a "Vida e morte

do bandeirante", são numerosas a.s refe rências a trigais paulistanos e a instru mentos da lavoura respectiva.

t^o dos fatôres geológicos e climatCTicos. Chegaram, por fim, à conclu são cle_ que as serras do interior pau

A triticultura no Rio Grande do Sul também não é recente. Pelo contrário,

lista são, de um modo geral, próprias

senvolvera na antiga província de Sao Pedro, de maneira a não só abastecer as populações locais, como a contar

pam o cultivo do trigo.

Esse resultado não pode absolutamen te parecer inesperado para os que co nhecem a evolução das principais la-

já em fins do século XVIII ela se de

da com excedentes que eram exportados para outros pontos do Brasil e para a

vouras que iá floresceram em nosso ter-

metrópole portuguesa. Sòmente a par

CONFERÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DO CAFÉ EM CHICAGO

" lu Gabriel Soares tempos velho de coloniais. Sousa, escreO

tir de 1818 é que os trigais gaúchos en

Com a presença^ cêrca de seiscentos delegados, inclusive representantes dos principais países produtor^ de café da América Latina, será realizada de 9 o 12

vendo em 1587, já informava: "Nestas

do corrente mês de setembro, em Chicago, a conferência anual da Associação Nacional do Café.

capitanias de São Vicente e Santo Ama-

I

ro são cs ares frios e temperados como

P,

em Espanha, cuia terra é mui sadia e

de frescas delgadas águas, em as quais se dá o açúcar muito bem, e se dá trigo

traram em decadência, sendo afinal re legados a segundo plano. segundo o que geralmente se _ ria concorrido a doença chamada mr

rugem, que destruiu grande parte

as

coOieitas. Contudo, outros fatôre^ co

Um porta-voz da ^sociação disse que ainda não foi elaborada a agenda dos trabalhos da conferência porque esta será adaptada à situação que prevalecer no momento. Referiu-se principalmente à regulamentação norte-americana do preço

e cevada, do que se não usa na terra

mo o interêsse por outras atividades e a concorrência do produto estrangeiro,

por os mantimentos dela serem muito

do café, pois poderão ocorrer modificações antes de ser iniciada a reunião. Há algum tempo os torradores de café estão pedindo providências do govênu)

devem ter também desanimado os plan

moradores são mui abastados e de mui

tadores, de cujas terras, aliás, segundo depoimento de Solano Pena Gusman,

to pescado e marisco, onde se dão ta-

saíram as primeiras sementes que, via

que um palmo e algumas são muito fa.-

tina.

e o porta-voz indicou que, ocorra ou não a modificação na política de regulamen tação de preços, o assunto será, provàvehnente, um dos principais temas da coivferência.

bons e facilimos de granjear, de que os

j

manhas ostras que têm a casca maior

Uruguai, foram introduzidas na Argen

- *n


.H.WI,

Digksto Econômico

30

os múltiplos órgãos, criados durante a

dos aos que os con\ocam para a desor dem, quer melhorando a sua produtivi

guerra, de forma desordenada, com fun

dade e a sua a.ssiduidadc ao trabalho, o

mo a ser traçado, e reconliecendo que ções mal definidas e por vezes colídentes, sem recursos adequados e suficien tes para garantir o êxito de sua tarefa, não poderiam deixar de tomar, como tomaram, ainda mais caótica a situação econômica em que estamos \ivendo, ur-

Çe extingui-los e criar um organismo único que reuna todos os requisitos ne

cessários para uma ação enérgica e pro fícua.

Êsse organismo, imprescindível para pôr ordem e método na ação do Esta do, principalmente no setor da distri buição e consumo, reclama, para o ca

bal desempenho de seus objetivos disciplinadores, urwntes e relevantes, uma es

trutura que lhe assegure autoridade, ca pacidades 8 meios.

Aos trabalhadores, que constituem numerosa parcela do povo, também é imperativa a normalidade da nossa vi da econômica, sem a qual serão êles

duramente sacrificados. Faz-se, portan to, necessário que os trabalhadores na

cionais se capacitem de que precisam colaborar na obra de recuperação eco nômica do Brasil, quer fechando os ouvi

Pão Nosso de Cada Dia

que lhes permitirá, pelo.s proventos daí resultantes, constituir re.servas para even

Por que não temos trigo

tualidades futuras.

Por .seu lado, que a imprensa, o rá

de atender ao menos às

interno? Esta pergunta an

dio, os partido.s políticos, os consumido res, reunidos todos pela plena consciên

da atualmente de boca em

cia da gravidade da hora, colaborem, com espirito público e ânimo forte, nes

pão que perturba a tran

nossas necessidades, o pre

sente artigo articula argu mentos probativos de tese inteiramente oposta: o tri

hôca, em face da falta de

te trabalho inadiável de reerguimento do Brasil.

Ao mesmo tempo em que formula

estes apelos, a nossa classe se compro mete, publicamente, a atuar, pelos meios

qüilidade de muitas famílias brasileiras. Contra as objeções que alegam a impraiicahilidade, em grande escala, de

go brasileiro é econòmicamcnte possí vel, máximo na presente conjuntura

j^iNDA recentemente, agrônomos espe

çanhosas. Do trigo usam sòmente pa ra fazerem hóstias e alguns mimos".

cialmente comissionados pelo Servi-

6 nos setòrcs ao seu alcance, para o êxito da obra comum.

uma lavoura iritícola capaz

mcional para o consutno

to de Expansão do Trigo, departamen to do Ministério da Agricultura, percor

A ela, cx)mo às

demais, importa sobremodo o empreen dimento de.ssa tarefa, para a conjuração de graves perigos. A continuação da

reram várias zonas do nos.so Estado, em estudo sôbre as possibilidades de

queda do poder de compra da moeda; os outros males da inflação; o enfraque cimento dos mercados; a exacerbação

desenvolvimento da cultura frumentí-

eia. Os referidos técnicos, que contanim corn a colaboração de colegas da becretaria da Agricultura de São Pau lo, orientaram as suas observações em

pública, representam motivos de inquie

tação para todos os bons patriotas que vêem, em tais fatos, uma ameaça às nossas tradições, às nossas crenças, às nossas instituições e até mesmo à nos sa soberania.

mundial.

Nos "Inventários e Tesbamentos", edi

tados pelo Departamento do Arquivo de São Paulo, c CUJOS primeiros 27 volu mes forneceram o material com que o

prof. Alcântara Machado elaborou o seu famoso estudo sôbre a "Vida e morte

do bandeirante", são numerosas a.s refe rências a trigais paulistanos e a instru mentos da lavoura respectiva.

t^o dos fatôres geológicos e climatCTicos. Chegaram, por fim, à conclu são cle_ que as serras do interior pau

A triticultura no Rio Grande do Sul também não é recente. Pelo contrário,

lista são, de um modo geral, próprias

senvolvera na antiga província de Sao Pedro, de maneira a não só abastecer as populações locais, como a contar

pam o cultivo do trigo.

Esse resultado não pode absolutamen te parecer inesperado para os que co nhecem a evolução das principais la-

já em fins do século XVIII ela se de

da com excedentes que eram exportados para outros pontos do Brasil e para a

vouras que iá floresceram em nosso ter-

metrópole portuguesa. Sòmente a par

CONFERÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DO CAFÉ EM CHICAGO

" lu Gabriel Soares tempos velho de coloniais. Sousa, escreO

tir de 1818 é que os trigais gaúchos en

Com a presença^ cêrca de seiscentos delegados, inclusive representantes dos principais países produtor^ de café da América Latina, será realizada de 9 o 12

vendo em 1587, já informava: "Nestas

do corrente mês de setembro, em Chicago, a conferência anual da Associação Nacional do Café.

capitanias de São Vicente e Santo Ama-

I

ro são cs ares frios e temperados como

P,

em Espanha, cuia terra é mui sadia e

de frescas delgadas águas, em as quais se dá o açúcar muito bem, e se dá trigo

traram em decadência, sendo afinal re legados a segundo plano. segundo o que geralmente se _ ria concorrido a doença chamada mr

rugem, que destruiu grande parte

as

coOieitas. Contudo, outros fatôre^ co

Um porta-voz da ^sociação disse que ainda não foi elaborada a agenda dos trabalhos da conferência porque esta será adaptada à situação que prevalecer no momento. Referiu-se principalmente à regulamentação norte-americana do preço

e cevada, do que se não usa na terra

mo o interêsse por outras atividades e a concorrência do produto estrangeiro,

por os mantimentos dela serem muito

do café, pois poderão ocorrer modificações antes de ser iniciada a reunião. Há algum tempo os torradores de café estão pedindo providências do govênu)

devem ter também desanimado os plan

moradores são mui abastados e de mui

tadores, de cujas terras, aliás, segundo depoimento de Solano Pena Gusman,

to pescado e marisco, onde se dão ta-

saíram as primeiras sementes que, via

que um palmo e algumas são muito fa.-

tina.

e o porta-voz indicou que, ocorra ou não a modificação na política de regulamen tação de preços, o assunto será, provàvehnente, um dos principais temas da coivferência.

bons e facilimos de granjear, de que os

j

manhas ostras que têm a casca maior

Uruguai, foram introduzidas na Argen

- *n


xt».

^

DH;KsTn EconoMICO

32

A moderna produção brasileira Como se vè, pelos fatos, indiscutíveis

do passado, o problema do trigo no Bra sil já escapa da órbita agronômica. Não mi-s faltam nem terras nem climas ade

últimos tempos, não ihogoii ainda a c.ssa.s cifras, pois tem .si<lo c-alculado em 1.200.000 toneladas.

Tal estimatnti

DEPARTAMENTOS

decorre cios seguintes alagrisníos:

DA

Imporlação brasileira dc lri<io 1938-1944

quados ao cultivo do importante cereal, ürh estudioso do assunto, o dr. Gomes

Ano

Toneladas

tos anos atrás afirmava categòricamente:

Valor

cm

mil Cr$

do Canno, no seu 1í\to "O problema nacional da produ(,ão do trigo", liá mui

536.494 353.592

★ SECRETARIA

471.309 482.653

★ DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

1.097.322

do Sul podem produzir trigo como la voura corrente, ao alcance de quem (pier

1943

1.037.160 966.835 8.57.937 894.895 945.733 1.042.601

que seja. Admitamos, porém, que, dc

1944

1.200.935

toda essa extensão de cerca de

(Média do período: 1.000.000 de tons.)

"Todas as terras altas de Minas Ge

rais, Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande

S.OOO.ÜOO de quilômetros quadrados, tão sòmente a vigésima parte, ou sejam 15.000.000 de hectares, possua condi ções ótimas para tal cultura. Reduza

mos ainda mais, admitindo que se se meie apenas 1.000.000 de hectares. Unicamente com esse milhão de hecta

res produzir-sc-á trigo, não só para o nosso consumo intenro, mas até para SC exportar! "O que afirmo demon.stra-se com al-

gari.sino.s e boa lógica. Sabe-se que, nos principais países cultivadores de tri

go, êste produz em média 4.000, 3.000, 2.000, 1.500, l.OOO e até mesmo 500

quilos de grãos por hectare". O mesmo escritor, depois de obser

var que no Rio Grande do Sul, em pe quenas culturas, já se haviam verifica-

1938 1939

1940 1941 1942

O conhecido

772.904

de

Sousa Amaral) admite que a iiroduçSo nacional atinja atualmente 200.000 to neladas, cpie se somariam assim à mé dia de importação tirada para os anos 1938-1944, ou seja 1.000.000 de tone ladas. Alcançaríamos, deste modo, O total do consumo, ou sejam 1.200.000 toneladas.

Multo, portanto, teremos que cami nhar em matéria Iritícola, pura alcan

çarmos as previsões do dr. Gomes d» nacionais

terão

simplesmente que expandir-se sete ve zes e meia para a auto-suflciência no mercado interno.

A área plantada no país mos, anunciava a existência em nosso

consumo médio de nosso pais, nestes

★ DEPARTAMENTO LEGAL SEÇÃO

-

★ DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS GERAIS

★ DEPARTAMENTO DE EXPANSÃO E PROPAGANDA

★ DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS ★ BOLETIM DIÁRIO

★ BOLETIM SEMANAL E DIGESTO ECONÔMICO ★ CONSELHO DAS ASSOCIAÇÕES FILIADAS :

★ CONSELHO DAS CÂMARAS DE COMERCIO DE SÃO PAUtO ★ INSTITUTO DÉ ECONOMIA

país de um mínimo de 1.000.000 dc hectares de terras suscetíveis de apro veitamento na cullaira frumentícia. Oro,

atualmente, segundo^ estimativas oficiais, tencial ainda inteiramente inaproveita-

do, apesar da crise tremenda, no que se refere ao abastecimento desse, cereal,

REGISTROS PÚBLIMENta

O referido autor, segundo o que vi

essa área não vai alem de 200.000 hec tares. Temos, portanto, um largo po

ADUANEI-

RA.TRANSPORTES.

COS.INTERCAMBIO E ABASTECI-

nomia e finanças ]. (José Bonifácio de

Ihore.s terras européias, passa a admi tir contudo, para a produção brasilei ra urna média de 1.500 quilos por hectlxrP ou 10 de colheita por um de plan

hinótese teríamos uma saíra, em connormais, de 1.500.000.000 de qui los ou 1.500.000 toneladas de grãos. .. Será interessante observamios que o

FICIO SOCIAL

eco

.(lo rendimentos superiores aos das me-

ta Concluía que em 1.000.000 de hec tares mínimo aproveitável para êsse fim ,oin'território nacional, segundo a sua

GONTADORIA. E EDI-

572.967

comentarista

Carmo. As lavouras

CXPEDIENTE.PESSOAU

Dcp. de Expansão e Propaganda


xt».

^

DH;KsTn EconoMICO

32

A moderna produção brasileira Como se vè, pelos fatos, indiscutíveis

do passado, o problema do trigo no Bra sil já escapa da órbita agronômica. Não mi-s faltam nem terras nem climas ade

últimos tempos, não ihogoii ainda a c.ssa.s cifras, pois tem .si<lo c-alculado em 1.200.000 toneladas.

Tal estimatnti

DEPARTAMENTOS

decorre cios seguintes alagrisníos:

DA

Imporlação brasileira dc lri<io 1938-1944

quados ao cultivo do importante cereal, ürh estudioso do assunto, o dr. Gomes

Ano

Toneladas

tos anos atrás afirmava categòricamente:

Valor

cm

mil Cr$

do Canno, no seu 1í\to "O problema nacional da produ(,ão do trigo", liá mui

536.494 353.592

★ SECRETARIA

471.309 482.653

★ DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

1.097.322

do Sul podem produzir trigo como la voura corrente, ao alcance de quem (pier

1943

1.037.160 966.835 8.57.937 894.895 945.733 1.042.601

que seja. Admitamos, porém, que, dc

1944

1.200.935

toda essa extensão de cerca de

(Média do período: 1.000.000 de tons.)

"Todas as terras altas de Minas Ge

rais, Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande

S.OOO.ÜOO de quilômetros quadrados, tão sòmente a vigésima parte, ou sejam 15.000.000 de hectares, possua condi ções ótimas para tal cultura. Reduza

mos ainda mais, admitindo que se se meie apenas 1.000.000 de hectares. Unicamente com esse milhão de hecta

res produzir-sc-á trigo, não só para o nosso consumo intenro, mas até para SC exportar! "O que afirmo demon.stra-se com al-

gari.sino.s e boa lógica. Sabe-se que, nos principais países cultivadores de tri

go, êste produz em média 4.000, 3.000, 2.000, 1.500, l.OOO e até mesmo 500

quilos de grãos por hectare". O mesmo escritor, depois de obser

var que no Rio Grande do Sul, em pe quenas culturas, já se haviam verifica-

1938 1939

1940 1941 1942

O conhecido

772.904

de

Sousa Amaral) admite que a iiroduçSo nacional atinja atualmente 200.000 to neladas, cpie se somariam assim à mé dia de importação tirada para os anos 1938-1944, ou seja 1.000.000 de tone ladas. Alcançaríamos, deste modo, O total do consumo, ou sejam 1.200.000 toneladas.

Multo, portanto, teremos que cami nhar em matéria Iritícola, pura alcan

çarmos as previsões do dr. Gomes d» nacionais

terão

simplesmente que expandir-se sete ve zes e meia para a auto-suflciência no mercado interno.

A área plantada no país mos, anunciava a existência em nosso

consumo médio de nosso pais, nestes

★ DEPARTAMENTO LEGAL SEÇÃO

-

★ DEPARTAMENTO DE SERVIÇOS GERAIS

★ DEPARTAMENTO DE EXPANSÃO E PROPAGANDA

★ DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS ★ BOLETIM DIÁRIO

★ BOLETIM SEMANAL E DIGESTO ECONÔMICO ★ CONSELHO DAS ASSOCIAÇÕES FILIADAS :

★ CONSELHO DAS CÂMARAS DE COMERCIO DE SÃO PAUtO ★ INSTITUTO DÉ ECONOMIA

país de um mínimo de 1.000.000 dc hectares de terras suscetíveis de apro veitamento na cullaira frumentícia. Oro,

atualmente, segundo^ estimativas oficiais, tencial ainda inteiramente inaproveita-

do, apesar da crise tremenda, no que se refere ao abastecimento desse, cereal,

REGISTROS PÚBLIMENta

O referido autor, segundo o que vi

essa área não vai alem de 200.000 hec tares. Temos, portanto, um largo po

ADUANEI-

RA.TRANSPORTES.

COS.INTERCAMBIO E ABASTECI-

nomia e finanças ]. (José Bonifácio de

Ihore.s terras européias, passa a admi tir contudo, para a produção brasilei ra urna média de 1.500 quilos por hectlxrP ou 10 de colheita por um de plan

hinótese teríamos uma saíra, em connormais, de 1.500.000.000 de qui los ou 1.500.000 toneladas de grãos. .. Será interessante observamios que o

FICIO SOCIAL

eco

.(lo rendimentos superiores aos das me-

ta Concluía que em 1.000.000 de hec tares mínimo aproveitável para êsse fim ,oin'território nacional, segundo a sua

GONTADORIA. E EDI-

572.967

comentarista

Carmo. As lavouras

CXPEDIENTE.PESSOAU

Dcp. de Expansão e Propaganda


r

o BOLETIM SEMANAL da

Assmuç.io Cii)ii!iin,ii/iiE Sío Pinio é uma publicação útil, remetida oos sócios gratuitomente. Síntese de inestimóvel valor, opina e esclarece, oferecendo o necessário interpretação dos fatos da vida econômica brasileira e mundial.

Dicesto EcoKÓxaco

33

em que nos debatemos presentemen

colocaram: Rio Grande do Sul, 300.000; Paraná, 185.000; São Paulo, 126.217; Santa Catarina, 52.900; Minas Gerais,

te. As estatísticas sôbrc as lavouras de

triRo existentes no Brasil são niuito fa

lhas. Sabemos, cm todo caso, que em

36.028; Espírito Santo. 13.100; Per nambuco, 3.000; Paraíba, 2.700; Rin

1939 foram distribuídos 724.632 quilos de sementes já expurgadas, desinfetadas e classificadas por volume, mediante a sua passagem em "tricur", a triticailto-

de Janeiro. 2.619; Bahia, 2.102; Goiás. 600; Mato Grosso, 301; Sergipe, 50; Distrito Federal, 15. Èsses dados, con

res grandes c pequenos. Essa distri

tudo, tem um valor muito precário, pois

buição estabelece a importância rela tiva das diversas regiões produtoras em território nacional. Vejamos como se

não estão cm proporção com a produ ção atribuída efetivamente a alguns des ses Estados, como se verificará a segLÚr:

Estados produtores Rio Grande do Sul

180.917.000 kg.

Santa Catarina . Paraná

.

.

.

35.526.560 " 14.095.370 "

.

São Paulo

830.000 "

85.320 "

Minas Gerais

Total brasileiro

"2317454.250" kg.

Por que não temos mais /rigo.^^ IQr>^

A guerra desorganizou inteiramente o mercado mundial de trigo. Os países europeus tiveram os seus campos de vastados, c as suas populações estão

hoje sendo socorridas pela UNRRA. Se gundo cálculos do "Livro Branco" bri tânico, em abril deste ano, o "déficit" mundial de trigo ascendia á soma im

pressionante de 8 milhões de toneladas. Ora, para um país, como o Brasil, em que o produto rrumentício concorre, em média, com cerca de 7,565o do valor total da importação brasileira, essa si

tuação de verdadeiro descalabro inter nacional teria por fôrça que refletir-se numa crise interna do abastecimento.

Impõe-se, portanto, a pergunta: por

wEsriGic A Associação Còoiercíai de São Paulo. INDICANaO UM-NOVO SÓCIO f

1942

1941

193.997.000 kg. 37.285.350 " 16.172.240 " 830.000 "

87.000_" "248737iT59Ó kg.

ma industrialização organizada sência quase total de um

o trigo brasileiro, cujos laxradores queixam de não ter onde vendê-lo. capitais disponíveis para «"e que aliás não são poucos ^

2.ralmente uma aventura

nois não há ainda no pais certeza de colocação e de preços de nensadores. De resto, pende sempre

Sre a cabeça do produtor nac.ottaU

ameaça de um "dumpmg do g tiangeiro, sob qualquer ^ apresente — farinha beneficiada oi g' a ser moído dentro do país. O enunciado acima constitui,

efeito, o ponto nevrálgico do Resolve-lo já não configura uma tareta

para particulares, mas cia alta

que não teino.s trigo para o nosso gasto?

tração do país, por isso que

Já se tem alegado que, embora a cul tura dêsse cereal não seja de todo ina

pectos importantes da nossa \ ' setor vasto e complexo do comercio in

dequada ao Brasil, ela resulta anti-eco-

ternacional. Quer-nos parecer,

nómica por dois grandes motivos que se entrelaçam: a falta de capitais e o desaparelhamento técnico. Quanto à primeira causa, terá um valor exclusiva

mente episódico, condicionado à nenhu-

'

-

tanto, que poderia ser seguida neste ter reno* uma orientação que, sem repre sentar um protecionismo descabido, en quadrasse a lavoura triticola do pais nuAn wio/Ti/Açjc nnp n

p>ítHmn1acco


r

o BOLETIM SEMANAL da

Assmuç.io Cii)ii!iin,ii/iiE Sío Pinio é uma publicação útil, remetida oos sócios gratuitomente. Síntese de inestimóvel valor, opina e esclarece, oferecendo o necessário interpretação dos fatos da vida econômica brasileira e mundial.

Dicesto EcoKÓxaco

33

em que nos debatemos presentemen

colocaram: Rio Grande do Sul, 300.000; Paraná, 185.000; São Paulo, 126.217; Santa Catarina, 52.900; Minas Gerais,

te. As estatísticas sôbrc as lavouras de

triRo existentes no Brasil são niuito fa

lhas. Sabemos, cm todo caso, que em

36.028; Espírito Santo. 13.100; Per nambuco, 3.000; Paraíba, 2.700; Rin

1939 foram distribuídos 724.632 quilos de sementes já expurgadas, desinfetadas e classificadas por volume, mediante a sua passagem em "tricur", a triticailto-

de Janeiro. 2.619; Bahia, 2.102; Goiás. 600; Mato Grosso, 301; Sergipe, 50; Distrito Federal, 15. Èsses dados, con

res grandes c pequenos. Essa distri

tudo, tem um valor muito precário, pois

buição estabelece a importância rela tiva das diversas regiões produtoras em território nacional. Vejamos como se

não estão cm proporção com a produ ção atribuída efetivamente a alguns des ses Estados, como se verificará a segLÚr:

Estados produtores Rio Grande do Sul

180.917.000 kg.

Santa Catarina . Paraná

.

.

.

35.526.560 " 14.095.370 "

.

São Paulo

830.000 "

85.320 "

Minas Gerais

Total brasileiro

"2317454.250" kg.

Por que não temos mais /rigo.^^ IQr>^

A guerra desorganizou inteiramente o mercado mundial de trigo. Os países europeus tiveram os seus campos de vastados, c as suas populações estão

hoje sendo socorridas pela UNRRA. Se gundo cálculos do "Livro Branco" bri tânico, em abril deste ano, o "déficit" mundial de trigo ascendia á soma im

pressionante de 8 milhões de toneladas. Ora, para um país, como o Brasil, em que o produto rrumentício concorre, em média, com cerca de 7,565o do valor total da importação brasileira, essa si

tuação de verdadeiro descalabro inter nacional teria por fôrça que refletir-se numa crise interna do abastecimento.

Impõe-se, portanto, a pergunta: por

wEsriGic A Associação Còoiercíai de São Paulo. INDICANaO UM-NOVO SÓCIO f

1942

1941

193.997.000 kg. 37.285.350 " 16.172.240 " 830.000 "

87.000_" "248737iT59Ó kg.

ma industrialização organizada sência quase total de um

o trigo brasileiro, cujos laxradores queixam de não ter onde vendê-lo. capitais disponíveis para «"e que aliás não são poucos ^

2.ralmente uma aventura

nois não há ainda no pais certeza de colocação e de preços de nensadores. De resto, pende sempre

Sre a cabeça do produtor nac.ottaU

ameaça de um "dumpmg do g tiangeiro, sob qualquer ^ apresente — farinha beneficiada oi g' a ser moído dentro do país. O enunciado acima constitui,

efeito, o ponto nevrálgico do Resolve-lo já não configura uma tareta

para particulares, mas cia alta

que não teino.s trigo para o nosso gasto?

tração do país, por isso que

Já se tem alegado que, embora a cul tura dêsse cereal não seja de todo ina

pectos importantes da nossa \ ' setor vasto e complexo do comercio in

dequada ao Brasil, ela resulta anti-eco-

ternacional. Quer-nos parecer,

nómica por dois grandes motivos que se entrelaçam: a falta de capitais e o desaparelhamento técnico. Quanto à primeira causa, terá um valor exclusiva

mente episódico, condicionado à nenhu-

'

-

tanto, que poderia ser seguida neste ter reno* uma orientação que, sem repre sentar um protecionismo descabido, en quadrasse a lavoura triticola do pais nuAn wio/Ti/Açjc nnp n

p>ítHmn1acco


Dicesto Econónuco

S4

Dicesto Econômico

35

fins do cultivo frumenlício no país %i-

Depois dc uma bresv informação so bre a época do plantio c du coliieila, t>s

sões promovidas pela Sociedade Rural

em matéria de preços. Esta tarefa se

rá possível neste período especialíssimo

saria

doLs autores prosseguem: "Muitas das

sem qualquer prejuízo do consumidor do mercado exterior, quando os grandes

países cultivadores, lutando com uma subprodução terrível, estão longe, mas muito longe mesmo, de poder levar a efeito qualquer manobra que possa as semelhar-se a um "dumping".

Mas não se esqueça nunca que os

Brasileira, momenlosa conferência a res

interno. Não iremos de certo compe

operações dc arroteamenlo do solo, do

tir no exterior com os produtores mais

scmeadura e de ceifa são feitas com ma-

peito da culUira do trigo neste Estado. O seu trabalho oferece interesso pelo aspecto prático de que sc revestiú. O

quinisinos acionados por cavalos ou bois,

confiTcncisla partiu da observação ge

nomeadamente

o

abastecimento

antigos, .servidos por organização mai.s antiga, mai.s sólida, mais elástica e adap tável portanto às oscilações do preç^o. Isto em primeiro lugar. Em segundo

embora haja em uso alguns tratores. Al

ral de que as experiências cfcti\'aclas

gumas combinaç-óes são habituais, mas

cm território paulista, umas cm pcquc-

Krande parte da debnlha sc realiza por

Quanto tempo durará esta fase de des mantelo da economia mundial do trigo?

lugar, julgamos oportuno um exame rá

intermcciio de c-(iuipamenl(í ambulante.

pido das condições da lavoura titrícola

Será temerária qualquer previsão a res

da Argentina, oite, como não so ignora, e.xerce na atualidade o papel dc nos.so

(|ue passa de estância a estância. O tri^o cm geral é transportado imedia

procedências, já autorizavam contcinpo-

principal fornecedor de farinha de trigo

tamente da dcbullia, em sacos de jiita, até a estação ferr()\-iária mais próxima,

ràueamcntc a conclusão de uma viabi lidade ininternipta des.sa la\ouru em

c de trigo cm grão. Temos, a respeito, algumas informa

em grandes c pesadas carretas com a c-apacíclade dc 4 a 6 toneladas cada uma.

nosso meio. O plantio deve ser feito de ])referência no in\-crno, quando gran

ções interessantes no li

Não há elevadores nessas estações do

des massas dc umidade não coincidem

vro dc R. II. Whitbeck

interior. Assim, o grão é empilhado em com temjjoraturas elevadas, circunstanplataformas abertas c coberto eom im cia.s clássica.s para o aparecimento du permeáveis que o protegem das intem- . ferrugem, "o inimigo minicro um cio

peito. Mas dadas as dificuldades que se acumulam na Europa e alhures, po deremos situar a normalização nessa es

fera talvez apenas dentro de um lustro, pouco mais ou

menos.

Ora, dentro de tal lapso de tempo haverá opor

c Frank E. Wílliams, edi

tado cm 1940 por Mc Graw-Hill Book Company, Inc. — Nova Iorque

tunidade de sobra para

um

grande

movimento

de incentivo da triticul-

tura nacional, que só as

e Londres, com o título

sim poderia fugir de seu

de "Economic Geogra-

estacK) larvar, de meras

phy of Soutli Ainericu". Tratando do "wheut

experiências, para os voos

pérics até o momento dc enibanpie pa ra os portos. Embora a zona tritíeola esteja a 400 milhas do litoral, o inétoilo de transporte o dc empilhamento em pregados, o tempo necessário para tanto c á larga soma de Iraballio que recla

emplumados de uma ado

belt" da

Argentina, à

mam aumentam o preço do custo com

lescência econômica.

pag. 259, os dois men cionados autores assim

que o produto é posto no mercado. Ape.sar desse custo, contudo, o trigo argen tino pode ser vendido lucralivamente

se apressam: "A impor tância relativa do trigo

A questão da técnica

aqui ao desenho cartográfico da zona

solvidos os outros problemas relaciona

dos com a triticnltura, a (luestão da

bamos segurar

Ocasião, que,

rateiam os antigos, passii veloz, e é segundo daqu

mentido subordinado,

toma de fato um s ^ de simples concaus.

técnica agrícola.

de 20 a 40 por cento da terra. Ao redor de Vila Maria, na Córdoba cen tral, cliega-se a 40 e 50 por cento. Ao norte de Bahia Blanca, ao sul de Bue nos Aires, densidades semelhantes às de Córdoba e Santa Fé são igualmen-

lo registadas. Em outras partes, dis

seminadas pela zona do trigo, ôste ocupa de 10 a 20 por cento da. teiTa".

dc 16 alqueires:

.

,

Cultura mecânica: produção poi a -

(luilos, 67 sacos;níi4 custo quciro, o.ool' (pino, 00-

Ci'$ 15.S5;_ cu^o de produção produção por alqueire, Cr$ !•541,00,

tritícola da vizinha República, a qual

desce de' Santa Fé, ao norte, até r no sa opinião - está sendo elúni- aquemargem da Bahia Blancn, nado pela presente conjuntura do mer ao sul). Emoriental Córdoba c na área me cado mundial. Tudo As possibilidades ridional de Santa Fé, o trigo ocupa sL esta emfirmes que aqui saisao exSlentes. exceien no

o

Aí está. O exemplo da Argentina — país exportador — nos mostra que, re

pelo caráter anti-econón^o ou insufi ciente da produção nacional do trigo,

forma um gigantesco crescente lunar

í

de um quilo de gruo, Ci$ 0,61. Cultura manual: Produção por alquei

crescente (Nota da redação: refere-se

iim déles — precisamente o mais sério,

,

A propósito, um la\'rador cio l arana fornecera os seguinte.s dado.s relativos aos seus trigais. semeados numa arca

em Liverpool por preço inferior ao do trigo norte-americano".

Vemos, pois, que dos dois grandes motivos ge ralmente formulados como responsáveis

varia consideràvelmen t e nas diversas partes do

trigo".

técnica não será decisiva i^ara impedir o desenvolvimento econômico da lavou

ra frumenticia no Brasil. Esta, aceitas tôdas as boas hipóteses, se não excluir

para o futuro a necessidade de impor tação do importante cereal, poderá li bertar-nos da dependência absorvente ou

que nos encontramos da parte dos for necimentos externos, cujos azares se re fletem tão ao vivo no nosso mercado de consumo.

O caso de São Paulo

No principio do corrente ano o sr. Emílio Castelo'realizou, numa das ses

re. 3.250 quilos, 65 sacos; custo ^

?usto de produção de xmi saco de 50 nuilos, Cr$ 23,70; custo de produção cio um quilo de grão, Cr$ 0,474.

Segundo informes oficiais, o rench-

mento nas lavouras tritícolas de bao Paulo tem alcançado 3.800

•ilmieire ou 1.600 qmlos por hectaie. Si o Tr. Emílio^ Castelo, tomando cc,uio'base pan. as suas comparações OS rendimentos mais baixos que os i e

cionados. 40 sacos de 50 quilos, ou 8( O nuflos por hectare, e adotando o existo de produção manual, citado mais aci ma (CrS 1.541,00 por alqueire), admi

te Que o trigo possa ser produzido tacil-


Dicesto Econónuco

S4

Dicesto Econômico

35

fins do cultivo frumenlício no país %i-

Depois dc uma bresv informação so bre a época do plantio c du coliieila, t>s

sões promovidas pela Sociedade Rural

em matéria de preços. Esta tarefa se

rá possível neste período especialíssimo

saria

doLs autores prosseguem: "Muitas das

sem qualquer prejuízo do consumidor do mercado exterior, quando os grandes

países cultivadores, lutando com uma subprodução terrível, estão longe, mas muito longe mesmo, de poder levar a efeito qualquer manobra que possa as semelhar-se a um "dumping".

Mas não se esqueça nunca que os

Brasileira, momenlosa conferência a res

interno. Não iremos de certo compe

operações dc arroteamenlo do solo, do

tir no exterior com os produtores mais

scmeadura e de ceifa são feitas com ma-

peito da culUira do trigo neste Estado. O seu trabalho oferece interesso pelo aspecto prático de que sc revestiú. O

quinisinos acionados por cavalos ou bois,

confiTcncisla partiu da observação ge

nomeadamente

o

abastecimento

antigos, .servidos por organização mai.s antiga, mai.s sólida, mais elástica e adap tável portanto às oscilações do preç^o. Isto em primeiro lugar. Em segundo

embora haja em uso alguns tratores. Al

ral de que as experiências cfcti\'aclas

gumas combinaç-óes são habituais, mas

cm território paulista, umas cm pcquc-

Krande parte da debnlha sc realiza por

Quanto tempo durará esta fase de des mantelo da economia mundial do trigo?

lugar, julgamos oportuno um exame rá

intermcciio de c-(iuipamenl(í ambulante.

pido das condições da lavoura titrícola

Será temerária qualquer previsão a res

da Argentina, oite, como não so ignora, e.xerce na atualidade o papel dc nos.so

(|ue passa de estância a estância. O tri^o cm geral é transportado imedia

procedências, já autorizavam contcinpo-

principal fornecedor de farinha de trigo

tamente da dcbullia, em sacos de jiita, até a estação ferr()\-iária mais próxima,

ràueamcntc a conclusão de uma viabi lidade ininternipta des.sa la\ouru em

c de trigo cm grão. Temos, a respeito, algumas informa

em grandes c pesadas carretas com a c-apacíclade dc 4 a 6 toneladas cada uma.

nosso meio. O plantio deve ser feito de ])referência no in\-crno, quando gran

ções interessantes no li

Não há elevadores nessas estações do

des massas dc umidade não coincidem

vro dc R. II. Whitbeck

interior. Assim, o grão é empilhado em com temjjoraturas elevadas, circunstanplataformas abertas c coberto eom im cia.s clássica.s para o aparecimento du permeáveis que o protegem das intem- . ferrugem, "o inimigo minicro um cio

peito. Mas dadas as dificuldades que se acumulam na Europa e alhures, po deremos situar a normalização nessa es

fera talvez apenas dentro de um lustro, pouco mais ou

menos.

Ora, dentro de tal lapso de tempo haverá opor

c Frank E. Wílliams, edi

tado cm 1940 por Mc Graw-Hill Book Company, Inc. — Nova Iorque

tunidade de sobra para

um

grande

movimento

de incentivo da triticul-

tura nacional, que só as

e Londres, com o título

sim poderia fugir de seu

de "Economic Geogra-

estacK) larvar, de meras

phy of Soutli Ainericu". Tratando do "wheut

experiências, para os voos

pérics até o momento dc enibanpie pa ra os portos. Embora a zona tritíeola esteja a 400 milhas do litoral, o inétoilo de transporte o dc empilhamento em pregados, o tempo necessário para tanto c á larga soma de Iraballio que recla

emplumados de uma ado

belt" da

Argentina, à

mam aumentam o preço do custo com

lescência econômica.

pag. 259, os dois men cionados autores assim

que o produto é posto no mercado. Ape.sar desse custo, contudo, o trigo argen tino pode ser vendido lucralivamente

se apressam: "A impor tância relativa do trigo

A questão da técnica

aqui ao desenho cartográfico da zona

solvidos os outros problemas relaciona

dos com a triticnltura, a (luestão da

bamos segurar

Ocasião, que,

rateiam os antigos, passii veloz, e é segundo daqu

mentido subordinado,

toma de fato um s ^ de simples concaus.

técnica agrícola.

de 20 a 40 por cento da terra. Ao redor de Vila Maria, na Córdoba cen tral, cliega-se a 40 e 50 por cento. Ao norte de Bahia Blanca, ao sul de Bue nos Aires, densidades semelhantes às de Córdoba e Santa Fé são igualmen-

lo registadas. Em outras partes, dis

seminadas pela zona do trigo, ôste ocupa de 10 a 20 por cento da. teiTa".

dc 16 alqueires:

.

,

Cultura mecânica: produção poi a -

(luilos, 67 sacos;níi4 custo quciro, o.ool' (pino, 00-

Ci'$ 15.S5;_ cu^o de produção produção por alqueire, Cr$ !•541,00,

tritícola da vizinha República, a qual

desce de' Santa Fé, ao norte, até r no sa opinião - está sendo elúni- aquemargem da Bahia Blancn, nado pela presente conjuntura do mer ao sul). Emoriental Córdoba c na área me cado mundial. Tudo As possibilidades ridional de Santa Fé, o trigo ocupa sL esta emfirmes que aqui saisao exSlentes. exceien no

o

Aí está. O exemplo da Argentina — país exportador — nos mostra que, re

pelo caráter anti-econón^o ou insufi ciente da produção nacional do trigo,

forma um gigantesco crescente lunar

í

de um quilo de gruo, Ci$ 0,61. Cultura manual: Produção por alquei

crescente (Nota da redação: refere-se

iim déles — precisamente o mais sério,

,

A propósito, um la\'rador cio l arana fornecera os seguinte.s dado.s relativos aos seus trigais. semeados numa arca

em Liverpool por preço inferior ao do trigo norte-americano".

Vemos, pois, que dos dois grandes motivos ge ralmente formulados como responsáveis

varia consideràvelmen t e nas diversas partes do

trigo".

técnica não será decisiva i^ara impedir o desenvolvimento econômico da lavou

ra frumenticia no Brasil. Esta, aceitas tôdas as boas hipóteses, se não excluir

para o futuro a necessidade de impor tação do importante cereal, poderá li bertar-nos da dependência absorvente ou

que nos encontramos da parte dos for necimentos externos, cujos azares se re fletem tão ao vivo no nosso mercado de consumo.

O caso de São Paulo

No principio do corrente ano o sr. Emílio Castelo'realizou, numa das ses

re. 3.250 quilos, 65 sacos; custo ^

?usto de produção de xmi saco de 50 nuilos, Cr$ 23,70; custo de produção cio um quilo de grão, Cr$ 0,474.

Segundo informes oficiais, o rench-

mento nas lavouras tritícolas de bao Paulo tem alcançado 3.800

•ilmieire ou 1.600 qmlos por hectaie. Si o Tr. Emílio^ Castelo, tomando cc,uio'base pan. as suas comparações OS rendimentos mais baixos que os i e

cionados. 40 sacos de 50 quilos, ou 8( O nuflos por hectare, e adotando o existo de produção manual, citado mais aci ma (CrS 1.541,00 por alqueire), admi

te Que o trigo possa ser produzido tacil-


Ml p. i«jpr 36

Digesto Econômico

Cr$ 0,77. Isto, na sua opinião, já re presenta uma vantagem- sôbre o trigo argentino importado, o qual em 1935

aindí^ custava Cr$ 365,00 por tonelada mas subiu, em 1944, a Cr$ 941,00 pela mesma unidade.

^ A presença de uma lavoura fnimentícia brasileira no mercado interno teria,

naturalmente, uma função complemen

indesejável, mas apenas corrigir as la cunas gritantes das ofertas com uma gradação benéfica, que evitasse a tra

gédia diíu-ia das misturas intragáveis (adicionamenlo de raspa de mandioca, fubá, etc.), que desfiguram inteiramen te a farinha consumida pelo nosso povo

e repercutem desastrosamente na sua saiide e na sua resistência física.

tar 0 não exclusivista. Ela não visaria

afastar o trigo estrangeiro como um

O

f)roblema, é certo, nada tem de insoúvel.

msféí^fa €eotfcmtc&. por Afonso Arinos de Melo Franco

f especial para o "digesto econômico")

Nosso desígnio — cotjwnfa o A., a respeito de uma séria de artigos que inicia para esta revista, será o de expor, de forma sucinta c leve, mas sempre com base nos

melhores autores e documentos e, tanto quanto possível, escolhendo fatos adquL ridos e fora de contestação, alguns traços marcantes do nosso passado econômico, de maneira a contribuir para uma compreensão mais clara do nosso confuso pre sente e, qxtem sabe, auxiliar tnn pouco na escolha de rumos para o nosso

inquieto porvir.

I'NiciANDO História

com ôste artigo a secção dc Econômica, de cuja redação

fomos incumbido por honroso convite

da direção do "Digesto Econômico",

pareceu-nos oportuno ensaiar algumas rcnexões sôbre o próprio conceito da EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE TECIDOS DE ALGODÃO

expressão que servirá de epígrafe per manente à nossa página. Podemos entender a História Econômi ca de duas maneiras, e muito diver

(Janeiro a Março de 1944, 1945 e 1946)

sos são os resultados a que nos levam Países

1944

1945 tons.

estes dois processos de entendimento.

9 tons.

por cento

Podemos, com efeito, encarar a His tória Econômica ou como um método

de interpretação, ou como um sistema Argentina . União Sul-Africana

Senegal . China

1.870 27 —

1.744 517 —

.

Irlanda . Chile

Paraguai

Venezuela . - • Outros •

iSSintos porcentuais d Vdol"médio'por tonelada

151 281 81 2

298 340 337 274

1.015 3.427

1.125 4.635

US43.926

2.228 1.365 697 681 680

569 461

417 1.571 8.675

+ 35,2%

-f 153,1%

56.078

56.516

25,7 15,7 8,0 7'.9 7,9 6,6

5,3 4,8 18,1 100,0

ponte' Serviço de Estatística Econômica e Financeira do Ministério da Fazenda-

de pesquisa. No primeiro caso sere

ciência, não deve ninguém se ater a orientação demasiado rígida. Por isto mesmo, quando escrevemos «cima. 9"^ na História Econômica, ha um método

de interpretação e um sistema de pes quisa, não queremos em absoluto avan car que estes dois processos de culü var a História Econômica se excluam reciprocamente, de maneira total. Ninguém será capaz

estudos históricos sem incluir ^ert coeficiente subjeUvo (chamemo-lo a sim à falta de melhor designação) na

análise dos fatos a cuja pesquisa pro cede. Ora, a introdução deste coeti ciente subjeüvo se confunde, até cmo

não no da Política ou até no hoje de

ponto, com o ato de dos nós julgamos os fatos de acordo com o complexo de . inclinações e conceitos que^ nos v ' nossa formação, complexo este qu'P

sacreditado campo da Filosofia da His tória. No segundo caso, o mais que

sas •(como querem os ^^.'^tejaahstas^ da

mos irresistivelmente arrastados, ainda

que o não desejamos, para fora do cam po da História pròpriamente dita, e pe netraremos no da Sociologia, quando

nos pode acontecer será nos enquadrar mos dentro de uma determinada esco

la histórica, o que, afinal, não é grave,

pois pertencer a uma escola não desvia nenhum especiaüsta dos quadros habituais da sua ciência. É certo que, em matéria de História, menos talvez do que em qualquer outra

mais objetivas que sejam

História) constituem,

personalidade, o

quenoia e P"

^onse-

queiramos,

jh^de elolha, de

ha sempre ^,^^a■rryr^a há sempre um um traDainu trabalho u ' julgamento, digamos^ logo ei rp tação na reconstituiçâo que tazernos ao passado. Mesmo do passado econômico, Por outro lado, ninguém sera capaz


Ml p. i«jpr 36

Digesto Econômico

Cr$ 0,77. Isto, na sua opinião, já re presenta uma vantagem- sôbre o trigo argentino importado, o qual em 1935

aindí^ custava Cr$ 365,00 por tonelada mas subiu, em 1944, a Cr$ 941,00 pela mesma unidade.

^ A presença de uma lavoura fnimentícia brasileira no mercado interno teria,

naturalmente, uma função complemen

indesejável, mas apenas corrigir as la cunas gritantes das ofertas com uma gradação benéfica, que evitasse a tra

gédia diíu-ia das misturas intragáveis (adicionamenlo de raspa de mandioca, fubá, etc.), que desfiguram inteiramen te a farinha consumida pelo nosso povo

e repercutem desastrosamente na sua saiide e na sua resistência física.

tar 0 não exclusivista. Ela não visaria

afastar o trigo estrangeiro como um

O

f)roblema, é certo, nada tem de insoúvel.

msféí^fa €eotfcmtc&. por Afonso Arinos de Melo Franco

f especial para o "digesto econômico")

Nosso desígnio — cotjwnfa o A., a respeito de uma séria de artigos que inicia para esta revista, será o de expor, de forma sucinta c leve, mas sempre com base nos

melhores autores e documentos e, tanto quanto possível, escolhendo fatos adquL ridos e fora de contestação, alguns traços marcantes do nosso passado econômico, de maneira a contribuir para uma compreensão mais clara do nosso confuso pre sente e, qxtem sabe, auxiliar tnn pouco na escolha de rumos para o nosso

inquieto porvir.

I'NiciANDO História

com ôste artigo a secção dc Econômica, de cuja redação

fomos incumbido por honroso convite

da direção do "Digesto Econômico",

pareceu-nos oportuno ensaiar algumas rcnexões sôbre o próprio conceito da EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE TECIDOS DE ALGODÃO

expressão que servirá de epígrafe per manente à nossa página. Podemos entender a História Econômi ca de duas maneiras, e muito diver

(Janeiro a Março de 1944, 1945 e 1946)

sos são os resultados a que nos levam Países

1944

1945 tons.

estes dois processos de entendimento.

9 tons.

por cento

Podemos, com efeito, encarar a His tória Econômica ou como um método

de interpretação, ou como um sistema Argentina . União Sul-Africana

Senegal . China

1.870 27 —

1.744 517 —

.

Irlanda . Chile

Paraguai

Venezuela . - • Outros •

iSSintos porcentuais d Vdol"médio'por tonelada

151 281 81 2

298 340 337 274

1.015 3.427

1.125 4.635

US43.926

2.228 1.365 697 681 680

569 461

417 1.571 8.675

+ 35,2%

-f 153,1%

56.078

56.516

25,7 15,7 8,0 7'.9 7,9 6,6

5,3 4,8 18,1 100,0

ponte' Serviço de Estatística Econômica e Financeira do Ministério da Fazenda-

de pesquisa. No primeiro caso sere

ciência, não deve ninguém se ater a orientação demasiado rígida. Por isto mesmo, quando escrevemos «cima. 9"^ na História Econômica, ha um método

de interpretação e um sistema de pes quisa, não queremos em absoluto avan car que estes dois processos de culü var a História Econômica se excluam reciprocamente, de maneira total. Ninguém será capaz

estudos históricos sem incluir ^ert coeficiente subjeUvo (chamemo-lo a sim à falta de melhor designação) na

análise dos fatos a cuja pesquisa pro cede. Ora, a introdução deste coeti ciente subjeüvo se confunde, até cmo

não no da Política ou até no hoje de

ponto, com o ato de dos nós julgamos os fatos de acordo com o complexo de . inclinações e conceitos que^ nos v ' nossa formação, complexo este qu'P

sacreditado campo da Filosofia da His tória. No segundo caso, o mais que

sas •(como querem os ^^.'^tejaahstas^ da

mos irresistivelmente arrastados, ainda

que o não desejamos, para fora do cam po da História pròpriamente dita, e pe netraremos no da Sociologia, quando

nos pode acontecer será nos enquadrar mos dentro de uma determinada esco

la histórica, o que, afinal, não é grave,

pois pertencer a uma escola não desvia nenhum especiaüsta dos quadros habituais da sua ciência. É certo que, em matéria de História, menos talvez do que em qualquer outra

mais objetivas que sejam

História) constituem,

personalidade, o

quenoia e P"

^onse-

queiramos,

jh^de elolha, de

ha sempre ^,^^a■rryr^a há sempre um um traDainu trabalho u ' julgamento, digamos^ logo ei rp tação na reconstituiçâo que tazernos ao passado. Mesmo do passado econômico, Por outro lado, ninguém sera capaz


I ■'

Dicf.sto Econômico

de SC lançar on um traballio inlcrprc-

go no terreno escorregadio da Filosofia

escrupulosamente selecionados, e, pois,

íativo honesto sem se basear cm dados

Política, a cjual possui ínlimc.s contatos com a renegada c ridicularizada Filoso

sem se basear em pcscjuisa.

fia da História.

Por conseguinte os dois processos sc

interpenetram: aquêle que inteq^reta, pesquisa; aquêle que pesquisa, interpreta. Distinções necessárias

Assentado isto, voltemos à distinção inicialmente assinalada, e veremos que ela se baseia, apenas, na predominân cia de orientação do Iiistoriador.

Concluímos, pois, que, no nosso mo

Temos tanto direito dc receber com

reservas a ciência hi.slóriea de Bossuet

quando procura fixar por melo de ca

luniosa construção inlelcclual, a origem

resultados .são muito diversos, como fi

rente destes mesmos fatos, desconfiam

tanto de uma quanto de outra posição

riosos de interpretação hi.storica refletem

min^tes nas épocas sucessivas.

A orientação interpretatíva, em maté ria de História Econômica, tem, repe

timos, o inconveniente de nos atirar lo-

His

compreensão mais clara do nosso con

Nosso de.signio será o de expor, de

forma sucinta e lese, adequada ao tipo

fuso presente e, quem sabe, au.viliar um pouco na escolha de rumos para o nos

desta re\ isln, mas sempre com base nos

so iiiouieto porvir.

Os historiadores cpic e.xaminam a His

filosófica.

sempre os interêsses intelectuais predo-

da

tória Econômica principalmente como

A interpretação econômica da Histó ria, sendo hoje profundamente difundi da, não é coisa nova. Quando Feuerbach colocava o problema da conduta histórica do homem na dependência ime diata do seu regime de consumo de utilidades materiais, principalmente dc

geralmente aceita de que os tipos vito

cconóniica

himosa adaptação da dialética hegclia-

cou dito acima.

nomia a fonte única de interpretação dos acontecimentos históricos se multiolícou de acordo aliás com a sugestão

do interpretação tória.

ridos o fora de contestação, alguns traçros marcantes do nosso passado econô mico, de maneira a contribuir para uma

na ao destino salvador de-uma determi nada classe social.

um campo dc pe.squisa do fatos, para a

a partir da Revolução Industrial, é cla ro que o número dos que veem na Eco

muito mais dc História Econômica que

melhores autores c documentos c, tanto (juanto possÍNcl, escolhendo fatos adqui

enquadrar tudo nas origens e fins do proce.sso de produção econômica e na

elaboração de uma síntese lógica e coe

críticas que este lhe endereçou. E a força da instituição econômica na vida social n<ão tendo feito senão se acentuar,

Nossa página será, pois, muito mais de pc.sípiisa histórica do cpio dc inter pretação, ou, cm outras palavras,

morais, como a ciêmcia histórica de Marx e seus discípulos, quando procuram

o mantém dentro dela. Eis porque os

vista do maior pensador revolucionário da Idade Contemporânea, apesar das

Ô9

divina da História e as suas finalidades

do de ver, a História Econômica, a pre dominância da orientação interpretatíva afasta o historiador do campo específi co da sua ciência, enquanto que a pre dominância da orientação pesquisadora

alimentos, estava, afinal, antes de Marx, se colocando exatamente no ponto de

Dicf-sto Econômico

IMPORTAÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS

O prof^rnma do Autor

em milhões de dólares

O redator desta página se coloca en

tre aquôles que distinguem História Eco História.

Média anual

Produtos

nômica dc interpretação econômica da

1936/38

É claro que não podemos des

Total 1945

Porcentagens 1936/38

1945

prezar nem diminuir a formidável in fluencia do complexo econômico na ela boração da História. Ma.s, utilizando uma idéia cara aos sociólogos, não é

Borracha

Açúcar de Cana .

151,5

menos verdade que o complexo econô mico é uma instituição social, entre ou

Metais inoxidáveis . Café

tras, como a religião, o legado cultural

Papel e suas Manufaturas Sêda crua (vegetal) . Polpa de Madeira .

146,2 140,8 120,0

ou a formidável hierarquia dos grupos, que vão da família à patria. E a His

cru

178,5

.

tória se forma de tôdas estas institui

Frutas, Nozes, Legumes

ções e fôrças sociais, agindo e reagindo.

Estanho

Eis a nossa sincera opinião, conio estu dioso da História do Brasil, tão sincera

Vinhos, Licores, etc. .

quanto a convicção de que, se nos des viarmos daí, estaremos nos desviando da

Peles emas . Lã ema Outros

.

.

.

99.3 84,6 80,6 74,9 68,6

99,0 201,5 409.4

345,8 157.5 1,1-

7,2 6,1

5,9 5,7 4,8

115.6

4,0 3,4

152.4

3,2

2,4 4,9 9,9 8,4

3,8 —

9,1

3,0

2.7

65,1 57.4 1.221,4

61,3 139.5 241,2 2.202,6

2,6 2,3

2,8 3,7 0,2 1,5 3,4 5,8

49,1

53,2

2.488,9

4.136,0

100,0

100,0

História para fazer Política. Ditas estas palavras está necessaria mente marcado o nosso programa.

Total

<1


I ■'

Dicf.sto Econômico

de SC lançar on um traballio inlcrprc-

go no terreno escorregadio da Filosofia

escrupulosamente selecionados, e, pois,

íativo honesto sem se basear cm dados

Política, a cjual possui ínlimc.s contatos com a renegada c ridicularizada Filoso

sem se basear em pcscjuisa.

fia da História.

Por conseguinte os dois processos sc

interpenetram: aquêle que inteq^reta, pesquisa; aquêle que pesquisa, interpreta. Distinções necessárias

Assentado isto, voltemos à distinção inicialmente assinalada, e veremos que ela se baseia, apenas, na predominân cia de orientação do Iiistoriador.

Concluímos, pois, que, no nosso mo

Temos tanto direito dc receber com

reservas a ciência hi.slóriea de Bossuet

quando procura fixar por melo de ca

luniosa construção inlelcclual, a origem

resultados .são muito diversos, como fi

rente destes mesmos fatos, desconfiam

tanto de uma quanto de outra posição

riosos de interpretação hi.storica refletem

min^tes nas épocas sucessivas.

A orientação interpretatíva, em maté ria de História Econômica, tem, repe

timos, o inconveniente de nos atirar lo-

His

compreensão mais clara do nosso con

Nosso de.signio será o de expor, de

forma sucinta e lese, adequada ao tipo

fuso presente e, quem sabe, au.viliar um pouco na escolha de rumos para o nos

desta re\ isln, mas sempre com base nos

so iiiouieto porvir.

Os historiadores cpic e.xaminam a His

filosófica.

sempre os interêsses intelectuais predo-

da

tória Econômica principalmente como

A interpretação econômica da Histó ria, sendo hoje profundamente difundi da, não é coisa nova. Quando Feuerbach colocava o problema da conduta histórica do homem na dependência ime diata do seu regime de consumo de utilidades materiais, principalmente dc

geralmente aceita de que os tipos vito

cconóniica

himosa adaptação da dialética hegclia-

cou dito acima.

nomia a fonte única de interpretação dos acontecimentos históricos se multiolícou de acordo aliás com a sugestão

do interpretação tória.

ridos o fora de contestação, alguns traçros marcantes do nosso passado econô mico, de maneira a contribuir para uma

na ao destino salvador de-uma determi nada classe social.

um campo dc pe.squisa do fatos, para a

a partir da Revolução Industrial, é cla ro que o número dos que veem na Eco

muito mais dc História Econômica que

melhores autores c documentos c, tanto (juanto possÍNcl, escolhendo fatos adqui

enquadrar tudo nas origens e fins do proce.sso de produção econômica e na

elaboração de uma síntese lógica e coe

críticas que este lhe endereçou. E a força da instituição econômica na vida social n<ão tendo feito senão se acentuar,

Nossa página será, pois, muito mais de pc.sípiisa histórica do cpio dc inter pretação, ou, cm outras palavras,

morais, como a ciêmcia histórica de Marx e seus discípulos, quando procuram

o mantém dentro dela. Eis porque os

vista do maior pensador revolucionário da Idade Contemporânea, apesar das

Ô9

divina da História e as suas finalidades

do de ver, a História Econômica, a pre dominância da orientação interpretatíva afasta o historiador do campo específi co da sua ciência, enquanto que a pre dominância da orientação pesquisadora

alimentos, estava, afinal, antes de Marx, se colocando exatamente no ponto de

Dicf-sto Econômico

IMPORTAÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS

O prof^rnma do Autor

em milhões de dólares

O redator desta página se coloca en

tre aquôles que distinguem História Eco História.

Média anual

Produtos

nômica dc interpretação econômica da

1936/38

É claro que não podemos des

Total 1945

Porcentagens 1936/38

1945

prezar nem diminuir a formidável in fluencia do complexo econômico na ela boração da História. Ma.s, utilizando uma idéia cara aos sociólogos, não é

Borracha

Açúcar de Cana .

151,5

menos verdade que o complexo econô mico é uma instituição social, entre ou

Metais inoxidáveis . Café

tras, como a religião, o legado cultural

Papel e suas Manufaturas Sêda crua (vegetal) . Polpa de Madeira .

146,2 140,8 120,0

ou a formidável hierarquia dos grupos, que vão da família à patria. E a His

cru

178,5

.

tória se forma de tôdas estas institui

Frutas, Nozes, Legumes

ções e fôrças sociais, agindo e reagindo.

Estanho

Eis a nossa sincera opinião, conio estu dioso da História do Brasil, tão sincera

Vinhos, Licores, etc. .

quanto a convicção de que, se nos des viarmos daí, estaremos nos desviando da

Peles emas . Lã ema Outros

.

.

.

99.3 84,6 80,6 74,9 68,6

99,0 201,5 409.4

345,8 157.5 1,1-

7,2 6,1

5,9 5,7 4,8

115.6

4,0 3,4

152.4

3,2

2,4 4,9 9,9 8,4

3,8 —

9,1

3,0

2.7

65,1 57.4 1.221,4

61,3 139.5 241,2 2.202,6

2,6 2,3

2,8 3,7 0,2 1,5 3,4 5,8

49,1

53,2

2.488,9

4.136,0

100,0

100,0

História para fazer Política. Ditas estas palavras está necessaria mente marcado o nosso programa.

Total

<1


V

V.

Digesto Econômico

dizer, sem espírito preconcebido. As sim, não coi\tam com padrões do jul

Progressos do Bras

gamento, a não ser os que se apresen

V ~ Os elementos básicos de progresso por Seawahd Humpíuív ■

(ESPECIAI. PAPA O

(Economista inglês)

"DICESTO

f

ECONÓStlCo")

O A. examina no presente artigo os quatro elementos que, a seu critério, condi

cionam o progresso de um país — o povo que forma a nação, os recursos comi que a natureza o dotou, o clima em que o trabalho se aplica e, firuilniente, o nível da educação coletiva. Estas condições, assim classificadas, são depois trans

41

tam dentro das fronteiras cm que vi vem. Por exemplo, em matéria de estTada.s de ferro, não tendo informação direta a respeito dos sistemas do c.xterior, não podem a\'aliar as de seu país segundo os índices mundiais. Idios sincrasias nacionais, tão sensíveis para visitantes estrangeiros rciativamontc às rpgiões que percorrem, passam inteira

Essa peculiaridade se produziu em virtude ao isolamento nacional duran

te séculos. Um tipo se cristalizou por que os nativos de cada país, do ponto do vista racial, se entrccruzaram e não

houve posteriormente quase nenhuma corrento imigratória para outras partes do mundo, do maneira a pcrtiunar a pureza de determinada população. No Novo Mundo, porém, as condições prevalecentcs são muito outras.

Todos os

países das Américas foram povoados

mente despercebidas às populações na

pela imigração oriunda das partes mais

portadas para o exame do coso particular do Brasil.

tivas. Para estas, parece natural tudo

diversas.

tituído de naturais que específica e bà-

I^EPOis de, nos qua-

Assim, os quatro

o que têm, ^'êem e fazem. Estão iso ladas. E i.sto, que se aplica ao ele mento comum de tôdas as nações, se

clemento.s básicos de

aplica particularmente ao povo que

haver traçado um

progresso, por sua vez relacionados com

forma o núcleo da nação brasileira.

K panorama geral da

o grau de progresso

y situação brasileira no passado e no presen te, com um rápi do balanço de suas

externo

tro artigos ante riores

desta

série,

e

interno,

dependem em pri meiro lugar do povo que forma a nação; em segundo lugar

possibilidades futu ras, eu me proponho

dos

recursos

com

agora, antes de entrar na análise mi

que a natureza dotou o território na

nuciosa do desenvolvimento nacional,

cional (inclusive a riqueza individual

estabelecer o que entendo como as qua tro condições básicas do progresso. Os

e coletiva); em terceiro lugar, do cli

povos de todas as nações devem, se não desejam estagnar-se, possuir certas qua

lidades físicas e mentais; precisam con tar com certos recursos com os quais

se ative a sua técnica. De igual ma

neira, se o seu progresso é pôsto em cotéió com os padrões modernos das co munidades avançadas esses povos pre

cisam viver sob um cLma que possibi

lite o esfôrço físico e mental, em esca

la intensa, sem cansaço excessivo. Fi

nalmente.

defuma

a compreend"er as peculiaridades de nos-

sos dias, as invenções e sistemas, de maneira a se governarem e a modela rem a sua economia segundo os prin cípios mais recentes.

ma em que o trabalho se aplica, e em quarto lugar do nível da educação. Em artigos futuros examinaremos com mi núcias todos esses elementos básicos na

medida em que se referem a ôste país, mas antes de fazê-lo será útil suma

riarmos, em bases universais, os prin cípios neles implícitos. Assim teremos uma

perspectiva

internacional

mais

justa.

A primeira coisa que impressiona o

estrangeiro viajado ao chegar ao Bra

sil (especialmente se chega da Ingla terra ou de algum país europeu) e o caráter poliglótíco da população. Êle se desnorteia com a variedade dos "ti

pos" de pessoas que vê. Quando um inglês vai à França, ou

Ocorre, em geral, uma grande difi culdade a embargar os passos dos ha

bitantes de todos ps países. Por falta de conhecimento de outras regiões do

sicamcnte se pareçam. Neste caso, as

vária.s civilizações são relativamente tão jovens, e tem sido sujeitas tão constan temente à influência e ao influ-xo dos

elementos alienígenas que ainda nao tiveram oportunidade de uma d^antação, de que resultasse um típo detinido, embora compósito, o qual diver

gisse, em cada caso diferente, do de

países vizinhos.

Isto é especialmente certo para o

\õce-\'ersa,

quando um francês vai à Inglaterra, nota ao seu redor, por toda parte, gen te que apresenta as mesmas caraterís-

ticas básicas. Os indivíduos diferem entre si, naturalmente, e às vezes mes

as S'

'onaas í^a^i^Assi»,

mo em grau acentuado, mas, em alguns traços definíveis e iniludíveis, são pa

ao passo que nos Estados

recidos.

especificamente ser descritas co

Essas pessoas são, como se

costuma dizer, 'tipicamente inglêsas" ou "tipicamente francesas". O mesmo acontece se a viagem é feita à Alema

nha, a Portugal, à Grécia, à Itália, ou

em regra a qualquer território europeu. O povo

Assim, nenhum dêles é cons

Qualquer nativo de países do Velho Mundo, quando percorre o continente, percebe que os diferentes povos, nas diversas regiões que ali habitam, pos suem caraterísticas fundamentais que os singularizam e obedecem, por assim dizer, a um tipo especial. E tal simi

mundo, não podem focalizar as condi ções do próprio território com a ne

laridade se aplica não apenas aos atri

cessária imparcialidade — o que vale

des mentais e aos aspectos psicmógícos.

butos físicos, mas também às qualida

„odem

pessoas muito numerosas que P ^

picamente americanas" (distm '". • ropeus) e ao passo que P°d®"^ tanto, dos britânicos e outros poy

nhecer os tipos caractensticani xicanos (distintos, portanto,

gp^i. .

nhõis) Àc se descobre presentemente

um complexo

P™'"

ser singularizado " dam

lLet:íem\inL p'<^e,dese„volv..^ e definir-se - e hi sina.s de q^ajera

assim mesmo - mas e certo_ igualmente que por enquanto ainda nao existe. A razão para tanto e clara se anali.sarmos os algarismos publicados pelo


V

V.

Digesto Econômico

dizer, sem espírito preconcebido. As sim, não coi\tam com padrões do jul

Progressos do Bras

gamento, a não ser os que se apresen

V ~ Os elementos básicos de progresso por Seawahd Humpíuív ■

(ESPECIAI. PAPA O

(Economista inglês)

"DICESTO

f

ECONÓStlCo")

O A. examina no presente artigo os quatro elementos que, a seu critério, condi

cionam o progresso de um país — o povo que forma a nação, os recursos comi que a natureza o dotou, o clima em que o trabalho se aplica e, firuilniente, o nível da educação coletiva. Estas condições, assim classificadas, são depois trans

41

tam dentro das fronteiras cm que vi vem. Por exemplo, em matéria de estTada.s de ferro, não tendo informação direta a respeito dos sistemas do c.xterior, não podem a\'aliar as de seu país segundo os índices mundiais. Idios sincrasias nacionais, tão sensíveis para visitantes estrangeiros rciativamontc às rpgiões que percorrem, passam inteira

Essa peculiaridade se produziu em virtude ao isolamento nacional duran

te séculos. Um tipo se cristalizou por que os nativos de cada país, do ponto do vista racial, se entrccruzaram e não

houve posteriormente quase nenhuma corrento imigratória para outras partes do mundo, do maneira a pcrtiunar a pureza de determinada população. No Novo Mundo, porém, as condições prevalecentcs são muito outras.

Todos os

países das Américas foram povoados

mente despercebidas às populações na

pela imigração oriunda das partes mais

portadas para o exame do coso particular do Brasil.

tivas. Para estas, parece natural tudo

diversas.

tituído de naturais que específica e bà-

I^EPOis de, nos qua-

Assim, os quatro

o que têm, ^'êem e fazem. Estão iso ladas. E i.sto, que se aplica ao ele mento comum de tôdas as nações, se

clemento.s básicos de

aplica particularmente ao povo que

haver traçado um

progresso, por sua vez relacionados com

forma o núcleo da nação brasileira.

K panorama geral da

o grau de progresso

y situação brasileira no passado e no presen te, com um rápi do balanço de suas

externo

tro artigos ante riores

desta

série,

e

interno,

dependem em pri meiro lugar do povo que forma a nação; em segundo lugar

possibilidades futu ras, eu me proponho

dos

recursos

com

agora, antes de entrar na análise mi

que a natureza dotou o território na

nuciosa do desenvolvimento nacional,

cional (inclusive a riqueza individual

estabelecer o que entendo como as qua tro condições básicas do progresso. Os

e coletiva); em terceiro lugar, do cli

povos de todas as nações devem, se não desejam estagnar-se, possuir certas qua

lidades físicas e mentais; precisam con tar com certos recursos com os quais

se ative a sua técnica. De igual ma

neira, se o seu progresso é pôsto em cotéió com os padrões modernos das co munidades avançadas esses povos pre

cisam viver sob um cLma que possibi

lite o esfôrço físico e mental, em esca

la intensa, sem cansaço excessivo. Fi

nalmente.

defuma

a compreend"er as peculiaridades de nos-

sos dias, as invenções e sistemas, de maneira a se governarem e a modela rem a sua economia segundo os prin cípios mais recentes.

ma em que o trabalho se aplica, e em quarto lugar do nível da educação. Em artigos futuros examinaremos com mi núcias todos esses elementos básicos na

medida em que se referem a ôste país, mas antes de fazê-lo será útil suma

riarmos, em bases universais, os prin cípios neles implícitos. Assim teremos uma

perspectiva

internacional

mais

justa.

A primeira coisa que impressiona o

estrangeiro viajado ao chegar ao Bra

sil (especialmente se chega da Ingla terra ou de algum país europeu) e o caráter poliglótíco da população. Êle se desnorteia com a variedade dos "ti

pos" de pessoas que vê. Quando um inglês vai à França, ou

Ocorre, em geral, uma grande difi culdade a embargar os passos dos ha

bitantes de todos ps países. Por falta de conhecimento de outras regiões do

sicamcnte se pareçam. Neste caso, as

vária.s civilizações são relativamente tão jovens, e tem sido sujeitas tão constan temente à influência e ao influ-xo dos

elementos alienígenas que ainda nao tiveram oportunidade de uma d^antação, de que resultasse um típo detinido, embora compósito, o qual diver

gisse, em cada caso diferente, do de

países vizinhos.

Isto é especialmente certo para o

\õce-\'ersa,

quando um francês vai à Inglaterra, nota ao seu redor, por toda parte, gen te que apresenta as mesmas caraterís-

ticas básicas. Os indivíduos diferem entre si, naturalmente, e às vezes mes

as S'

'onaas í^a^i^Assi»,

mo em grau acentuado, mas, em alguns traços definíveis e iniludíveis, são pa

ao passo que nos Estados

recidos.

especificamente ser descritas co

Essas pessoas são, como se

costuma dizer, 'tipicamente inglêsas" ou "tipicamente francesas". O mesmo acontece se a viagem é feita à Alema

nha, a Portugal, à Grécia, à Itália, ou

em regra a qualquer território europeu. O povo

Assim, nenhum dêles é cons

Qualquer nativo de países do Velho Mundo, quando percorre o continente, percebe que os diferentes povos, nas diversas regiões que ali habitam, pos suem caraterísticas fundamentais que os singularizam e obedecem, por assim dizer, a um tipo especial. E tal simi

mundo, não podem focalizar as condi ções do próprio território com a ne

laridade se aplica não apenas aos atri

cessária imparcialidade — o que vale

des mentais e aos aspectos psicmógícos.

butos físicos, mas também às qualida

„odem

pessoas muito numerosas que P ^

picamente americanas" (distm '". • ropeus) e ao passo que P°d®"^ tanto, dos britânicos e outros poy

nhecer os tipos caractensticani xicanos (distintos, portanto,

gp^i. .

nhõis) Àc se descobre presentemente

um complexo

P™'"

ser singularizado " dam

lLet:íem\inL p'<^e,dese„volv..^ e definir-se - e hi sina.s de q^ajera

assim mesmo - mas e certo_ igualmente que por enquanto ainda nao existe. A razão para tanto e clara se anali.sarmos os algarismos publicados pelo


b

Dicesto EcoNÓ^^co

42

Dicesto Econômico

43

vel á que constitui patrimônio da nação

t

'W'

Gabinete Técnico do Serviço Nacional

Esta particularidade faz da evolução so

de Recenseainento.

cial c econômica dc\slc ]íaís nin estudo

Segundo o arrola-

mento realizado em 1940, num total

particularmente interessante, pois coloca

de 41.236.000 pessoas residentes no Brasil nesse ano, 39.822.000 (isto é, 96,5%) eram brasileiros natos, A esma

em foco a muito discutida cjuestão de

gadora maioria que essa porcentagem

abarca poderia sugerir que o povo já se fixou.

Contudo, ela não leva em

.suber-sé se a fusão de raças melhora as

estirpes ascendcuitcs, mediante a trans missão, à respectiva descendência, de uma combinação de boas cpialidadcs e virtudes, ou se determina, ao contrário,

consideração a ascendência dos recen-

uma degenerescéncia dos atributos físi

seados.

cos, mentais e morais dos tipos mesli-

Uma pessoa nascida no Brasil

pode ter sido registada como tal, pou co importando se um ou ambos os ge nitores pertencem a uma nacionalidade estranha. E como durante os anos trans

corridos a partir de 1884 nada menos

do que 4 e meio milhões de imigrantes de 16 nacionalidades entraram neste país, é claro que uma larga porcentagem dos

çados.

Pretendemos discutir este problema

fascinante num artigo posterior, pois os

fatos relacionados com a imigração e os cruzamentos raciais deverão repercutir

profundamente sobre o futuro do Brasil e sobre o destino final de seu povo. Os recursos nacionais

39 milhões de brasileiros natos incluí

dos no censo 6 de origem estrangeira. Isto retardou a evolução no sentido do

um "tipo brasileiro", visto que as novas

camadas se diversificaram das extrações iniciais. Além disso, os algarismos aci ma, revelando os nascidos no Brasil, não acusam a contribuição do negro ou os cruzamentos entre pessoas de cor e de

raça branca.

Assim, pois, o Brasil configura a ano■malia de um país sem uma população

típica. Tal fato, que decorre de um con glomerado de liabitantes entre os quais predominou primitivamente a miscigena

ção de várias raças — de muitos brancos

entre si, de brancos com os índios abo

rígenes, e mesmo de brancos com os

descendentes dos pre os escravos - e

depois, em larga medida, da presença de uma corrente imigratória provenien

te dè 15 nações do Velho Mundo (prin cipalmente italianos, portugueses e es panhóis ) além de japoneses, imprimirá a sua marca sobre o progresso da nação.

Chegamos agora à segunda condição básica do progresso.

A importância da

auestão relativa ao volume e à diversi-

ade dos recursos naturais de um país

é dessas que não admitem debate e dis

pensam enaltecimento. Dizer-se que uma nação rica em gêneros alimentícios

e matérias primas possui superioridade evidente e natural sobre outras, cujo

brasileira.

Nesse território, o maior do

Velho Mundo, os seus habitantes pràticamcnlc já não têm mais reser\"as a ex plorar, pois um monopólio econômico, c-oncentrado nas mãos dc uma minoria

dcspótica, saqueia a população, — cpicr tomada iudividualincntc entre os seus

Naturalmente, é de pouca utilidade

para um povo capaz c enérgico a posse de excelentes recursos natu

tico ou dos desertos equaPor conseguinte, o

——

uma larga influência no seu

progresso. Com efeito, inalteríiveis tôdas as outras coi

sas, o grau da produção agrícola, mineralógica c in dustrial depende essencial da

maior ou

menor

adaptabilidade dessas condi ções ao esfôrço humano.

O

Brasil se estende dos trópi

cos á zona temperada do sul, e em gran de parte é acidentado e montanhoso.

mas", como se sabe, a altitude represen tude na determinação dôsscs fatores me

teorológicos.

Como já tivemos ocasião

de afirmar algures, o clima do Brasil

relativa pobreza que, neste particular, ameaça o futuro das civilizações mais antigas — verá que em anos vindouros

De fato, através do coração econômi

vor deste pais.

Sabe-se que unicamente

riqueza potencial superior ou compará

raramente é excessivo.

Por outro lado,

quando chega o inverno, as suas mani

festações são benignas e conducentes a trabalho

ininterrupto.

oferece matéria vasta, de ín-

^

clima em que determinado povo deve trabalhar exerce

mente

Durante

o verão, polo menos nas reg^iões indus

Contudo, o clima do Brasil

máticas como as do polo ár toriai.s.

zarem os rigores da natureza.

um

rais, mas cm condições cli

tem má reputação, que nada aliás jus

um território, em todo o mundo, possui

são extremamente penosos, militando

triais do Brasil, o calor das fábricas, etc.,

O clima

revista os seus recursos agrícolas e re servas minerais — comparando-os com a

as vantagens pesarão largamente em fa

ignora que os invernos, nestas últimas,

mento artificial a fim de se neutrali

cios que lhe poderiam ad\ir das suas ri(|iicz;is naturais gigantescas.

ta uma parte mais importante que a lati

Qualquer estudioso que passe em

rável ao máximo de produção do que o do muitas zonas temperadas. Não se

mo um lodo —, sugando-lhe os benefí

Assim sendo, não poderemos ter dúvi

sil.

um ano. se manifc.sta muito mais fa\o-

contra a produti\idadc do trab.ilhn, a não ser que se lance mão do aqueci

Conseqüentemente, possui muitos "cli

fundamental terá sobre o futuro do Bra

ao contrário, tomado no conjunto de

elementos componentes, (picr tomada co

território seja árido ou pobre de mine rais, constitui um simples lugar comumda quanto à influência que êste fator

à saúde e à energia do homem, como,

tifica. Suas inclemências são mais tra dicionais do que reais.

co dêste país, onde se exerce a maior parte da atividade nacional — ao menos

no que se refere à exploração de mi nérios e à fabricação de artigos indus

triais — o clima não só não é prejudicial

cetas inumeráveis.

Não lui

dúvida de que em certas zo nas as suas condições sao

desfavoráveis. Os dados me

teorológicos, porém, e os al garismos da produção indus

trial mostram que elas nao

são em parte alguma insu portáveis para as pessoas bem alimentadas e de cons

4

tituição normal. E verda

de. igualmente, que durante ^ anos algumas das

muitos

peores

moléstias

grassaram largamente no pais,

tropicais

mas não

devido a qualquer dí^feito defeito inerente '"«'■eote aao próprio clima.

Todos os escritores que, desde

Pn-

mciros tempos da colonização, ^^a J. « do Brasil, referiram-se à salubrica

suas condições climáticas. Ao 9

sabe, nunca houve casos de qu< 9 enfermidade peculiar apenas a e ,1' • Os historiadores afirmam que as doen

ças tropicais que já Bagelaran o povo brasileiro proWnham úmcamente do in

fluxo dos colonizadores e dos seus escra\'os africanos. A prova desta afir mativa reside no fato de muitas epide

mias terem sido inteiramente extirpadas de certas regiões, sem retorno posterior.


b

Dicesto EcoNÓ^^co

42

Dicesto Econômico

43

vel á que constitui patrimônio da nação

t

'W'

Gabinete Técnico do Serviço Nacional

Esta particularidade faz da evolução so

de Recenseainento.

cial c econômica dc\slc ]íaís nin estudo

Segundo o arrola-

mento realizado em 1940, num total

particularmente interessante, pois coloca

de 41.236.000 pessoas residentes no Brasil nesse ano, 39.822.000 (isto é, 96,5%) eram brasileiros natos, A esma

em foco a muito discutida cjuestão de

gadora maioria que essa porcentagem

abarca poderia sugerir que o povo já se fixou.

Contudo, ela não leva em

.suber-sé se a fusão de raças melhora as

estirpes ascendcuitcs, mediante a trans missão, à respectiva descendência, de uma combinação de boas cpialidadcs e virtudes, ou se determina, ao contrário,

consideração a ascendência dos recen-

uma degenerescéncia dos atributos físi

seados.

cos, mentais e morais dos tipos mesli-

Uma pessoa nascida no Brasil

pode ter sido registada como tal, pou co importando se um ou ambos os ge nitores pertencem a uma nacionalidade estranha. E como durante os anos trans

corridos a partir de 1884 nada menos

do que 4 e meio milhões de imigrantes de 16 nacionalidades entraram neste país, é claro que uma larga porcentagem dos

çados.

Pretendemos discutir este problema

fascinante num artigo posterior, pois os

fatos relacionados com a imigração e os cruzamentos raciais deverão repercutir

profundamente sobre o futuro do Brasil e sobre o destino final de seu povo. Os recursos nacionais

39 milhões de brasileiros natos incluí

dos no censo 6 de origem estrangeira. Isto retardou a evolução no sentido do

um "tipo brasileiro", visto que as novas

camadas se diversificaram das extrações iniciais. Além disso, os algarismos aci ma, revelando os nascidos no Brasil, não acusam a contribuição do negro ou os cruzamentos entre pessoas de cor e de

raça branca.

Assim, pois, o Brasil configura a ano■malia de um país sem uma população

típica. Tal fato, que decorre de um con glomerado de liabitantes entre os quais predominou primitivamente a miscigena

ção de várias raças — de muitos brancos

entre si, de brancos com os índios abo

rígenes, e mesmo de brancos com os

descendentes dos pre os escravos - e

depois, em larga medida, da presença de uma corrente imigratória provenien

te dè 15 nações do Velho Mundo (prin cipalmente italianos, portugueses e es panhóis ) além de japoneses, imprimirá a sua marca sobre o progresso da nação.

Chegamos agora à segunda condição básica do progresso.

A importância da

auestão relativa ao volume e à diversi-

ade dos recursos naturais de um país

é dessas que não admitem debate e dis

pensam enaltecimento. Dizer-se que uma nação rica em gêneros alimentícios

e matérias primas possui superioridade evidente e natural sobre outras, cujo

brasileira.

Nesse território, o maior do

Velho Mundo, os seus habitantes pràticamcnlc já não têm mais reser\"as a ex plorar, pois um monopólio econômico, c-oncentrado nas mãos dc uma minoria

dcspótica, saqueia a população, — cpicr tomada iudividualincntc entre os seus

Naturalmente, é de pouca utilidade

para um povo capaz c enérgico a posse de excelentes recursos natu

tico ou dos desertos equaPor conseguinte, o

——

uma larga influência no seu

progresso. Com efeito, inalteríiveis tôdas as outras coi

sas, o grau da produção agrícola, mineralógica c in dustrial depende essencial da

maior ou

menor

adaptabilidade dessas condi ções ao esfôrço humano.

O

Brasil se estende dos trópi

cos á zona temperada do sul, e em gran de parte é acidentado e montanhoso.

mas", como se sabe, a altitude represen tude na determinação dôsscs fatores me

teorológicos.

Como já tivemos ocasião

de afirmar algures, o clima do Brasil

relativa pobreza que, neste particular, ameaça o futuro das civilizações mais antigas — verá que em anos vindouros

De fato, através do coração econômi

vor deste pais.

Sabe-se que unicamente

riqueza potencial superior ou compará

raramente é excessivo.

Por outro lado,

quando chega o inverno, as suas mani

festações são benignas e conducentes a trabalho

ininterrupto.

oferece matéria vasta, de ín-

^

clima em que determinado povo deve trabalhar exerce

mente

Durante

o verão, polo menos nas reg^iões indus

Contudo, o clima do Brasil

máticas como as do polo ár toriai.s.

zarem os rigores da natureza.

um

rais, mas cm condições cli

tem má reputação, que nada aliás jus

um território, em todo o mundo, possui

são extremamente penosos, militando

triais do Brasil, o calor das fábricas, etc.,

O clima

revista os seus recursos agrícolas e re servas minerais — comparando-os com a

as vantagens pesarão largamente em fa

ignora que os invernos, nestas últimas,

mento artificial a fim de se neutrali

cios que lhe poderiam ad\ir das suas ri(|iicz;is naturais gigantescas.

ta uma parte mais importante que a lati

Qualquer estudioso que passe em

rável ao máximo de produção do que o do muitas zonas temperadas. Não se

mo um lodo —, sugando-lhe os benefí

Assim sendo, não poderemos ter dúvi

sil.

um ano. se manifc.sta muito mais fa\o-

contra a produti\idadc do trab.ilhn, a não ser que se lance mão do aqueci

Conseqüentemente, possui muitos "cli

fundamental terá sobre o futuro do Bra

ao contrário, tomado no conjunto de

elementos componentes, (picr tomada co

território seja árido ou pobre de mine rais, constitui um simples lugar comumda quanto à influência que êste fator

à saúde e à energia do homem, como,

tifica. Suas inclemências são mais tra dicionais do que reais.

co dêste país, onde se exerce a maior parte da atividade nacional — ao menos

no que se refere à exploração de mi nérios e à fabricação de artigos indus

triais — o clima não só não é prejudicial

cetas inumeráveis.

Não lui

dúvida de que em certas zo nas as suas condições sao

desfavoráveis. Os dados me

teorológicos, porém, e os al garismos da produção indus

trial mostram que elas nao

são em parte alguma insu portáveis para as pessoas bem alimentadas e de cons

4

tituição normal. E verda

de. igualmente, que durante ^ anos algumas das

muitos

peores

moléstias

grassaram largamente no pais,

tropicais

mas não

devido a qualquer dí^feito defeito inerente '"«'■eote aao próprio clima.

Todos os escritores que, desde

Pn-

mciros tempos da colonização, ^^a J. « do Brasil, referiram-se à salubrica

suas condições climáticas. Ao 9

sabe, nunca houve casos de qu< 9 enfermidade peculiar apenas a e ,1' • Os historiadores afirmam que as doen

ças tropicais que já Bagelaran o povo brasileiro proWnham úmcamente do in

fluxo dos colonizadores e dos seus escra\'os africanos. A prova desta afir mativa reside no fato de muitas epide

mias terem sido inteiramente extirpadas de certas regiões, sem retorno posterior.


Digesto Econômico

44

O nível educacional

diais, constitui afirmação que deve ser

Parece-nos que as autoridades calcu

mudado com o tempo as condições das

ponderada. Será contestável? Ter-se-ão

lam — e investigações recentes o pro

vam — que mais de 40% da população adulta do Brasil é constituída inteira mente de analfabetos.

Fora das cida

des, 80% dos habitantes, ao que se diz, não sabem ler nem escrever. A signi ficação que êstes fatos assumem relati vamente ao progresso do pais oferece

matéria para controvérsia. Muitas pes soas acreditam que, sem educação, um

povo poderá realizar muito pouco e que

eras primitivas? O povo da Grécia pre-

por José IIoNÓnio Roduigues

cristâ fez história, c o seu país foi o

(Professor do Instituto Rio Brancx) do

bêrço da democracia moderna; \inte sé culos atrás, os romanos se espalharam sobre a Europa c estabeleceram uma

Ministério das Relações Exteriores)

cultura e uma civilização í|uc conduzi ram o mundo durante centenas cie anos;

seis séculos atrás a Espanha lançou os fundamentos dc colonizações que ainda .subsistem em larga parte cias Américas;

te, será lento e desprezí%'el no concerto

dois séculos atrás, a Inglaterra criou uma nova forma de vida industrial que

discutido livro "A

moderno. Ora, em nenhum desses paí

o seu desenvolvimento, por conseguin

I das nações. H. G. Wells, em seu Nova América

\S IDÊI/IS BrO\ÓMir/lS de FR/V\Z OPPEKHEBIER

transformou o caráter de todo o mundo

;

Novo Mundo", depois de comentar o

ses, na época cie seu predomínio, houve

^

que designa como "fatos espantosos"

4

referentes às escolas americanas, escre-

um nível educacional mais alto que o existente no Brasil de hoje! Que parte,

chamada escola históri ca, nascida cx)m W. Roschcr c desenvolvida

especialmente por G. V. SchmoUer, e espe

bart sôbre as origens do capitalismo.

Research (New York, February, 1944, p. 27-39) se encontra um interessaritc

Ela surgiu como uma reação à pura

resumo crítico das idéias econômicas de

investigação abstrata da escola clássica e se opôs, de modo absoluto, à con sideração dos fenômenos sem o estudo de suas, origens e de seu desenvolvi

portanto, a cultura representa no desti no de uma nacionalidade? Shrá por

,

demo não oferece nenhuma utilidade aos analfabetos. Êstes apenas dão um

ventura o padrão geral da educação de

mento. Essa escola negava que a cren

um povo, como um todo, um fator de-

passo quando removidos os seus defei tos, e são um grande pêso para a admi-

senvoKámento do postulados gerais e

dade e instrução da minoria de onde

nistração" (Capítulo 4). Isto, dito por

emergem os seus líderes, que mais im

ura dos mais autorizados escritores mun-

portar

ça em leis econômicas, fundadas no deteóricos, pudesse ter validez universal. As leis econômicas, caso pudessem ser

encontradas, deviam ser sempre conside radas relativas e variáveis segundo o tempo e o lugar. Impressionada com as limitações a que estavam sujeitas as

\

1944

Mercados de Destino

1

(toneladas)

(toneladas)

9

4

por cento

ou —

do que em 1944

Recife

Paranaguá Bahia. Niterói Santos

Vitória Natal Outros

Total

1.276.076 108.790 74.915 71.687 45.478 40.687 23.610 69.667

898.593 117.641 30.598 65.359 83.970 250 38.005 22.929 ,72.322

1.774.971

1.329.667

64.061

Fonte: Bôlsa de Mercadorias do Rio Grande do Sul.

- 29,6

4-

8,1

geral negligenciado pelos expositores das

doutrinas econômicas. E' escrito por Eduard Heimann e êste nota que ainda

mesmo que Oppenheimer não tenha bdo sucesso em certos pontos de suas tTO-

rias, permanece um daqueles raros ho mens cujos próprios erros são capazes .

de produzir frutos, e que a profundeza e força com que coloca os

ca. Ela considerava que a teoria eco

nômica só poderia estabelecer-se sôbre

bases históricas.

Afinal, seus adeptos

cos que acabaram fazendo história eco nômica e não teoria econômica.

- 49,2 - 8,8

Por outro lado, conforme assinalou Hermann Schumacher, embora ela te

+ 31,1

nha inspirado grandes esperanças e esti

— 45.228 tons.

mulado pesquisas valiosas, levou a um

-

6.7 2,8

considerável grau de estagnação a teoria

+ 3,8 - 15,1

em que esta ficou do movimento do pen samento econômico em outros países,

econômica alemã, devido ao isolamento

isolamento êssé que só lentamente e

j

econômicos tornam o estudo de suas J idéias obrigatório.

sica, a escola histórica lançou-se no cam

se dedicaram tanto aos estudos históri

Rio de Janeiro

Franz Oppenheimer, uma das figuras da escola histórica cujo estudo tem sido em

leis econômicas e, portanto, a teoria clás

po da investigação da história econômi

5

cia do método histórico como um auxi

balhos de Max Weber e Wemer Som-

de um estado moderno. Um estado mo-

MERCADOS LOCAIS DA EXPORTAÇÃO RIOGRANDENSE DE ARROZ

real contribuição foi ter assegurado o reconhecimento geral para a importân

cialmente conhecida no Brasil através dos tra

W

j

com dificuldade tem sido vencido. Sua

liar da investigação econômica. No v. 11 da revista americana Sociid

k ve: "A educação é a função essencial

ci-sivo, ou será antes o grau de habili

(especial para o "dicesto ECONÓxnco")

XJma idéia interessante de Oppe nheimer - observa o A. -■ con siste na aplicação que ele jaz •

doutrina dos diferentes tipos ^ comportamento derivados e ferentes situações. Os

dores estão em "competiça p

cífica" e os produtores na ^

nLior parte em "competição hos til", porque os primeiros cstaojnteressadls em rnuitos preços

dar demasiada importância a um

s6, enquanto para os iUtimos tudo depende do preço de um só produto.


Digesto Econômico

44

O nível educacional

diais, constitui afirmação que deve ser

Parece-nos que as autoridades calcu

mudado com o tempo as condições das

ponderada. Será contestável? Ter-se-ão

lam — e investigações recentes o pro

vam — que mais de 40% da população adulta do Brasil é constituída inteira mente de analfabetos.

Fora das cida

des, 80% dos habitantes, ao que se diz, não sabem ler nem escrever. A signi ficação que êstes fatos assumem relati vamente ao progresso do pais oferece

matéria para controvérsia. Muitas pes soas acreditam que, sem educação, um

povo poderá realizar muito pouco e que

eras primitivas? O povo da Grécia pre-

por José IIoNÓnio Roduigues

cristâ fez história, c o seu país foi o

(Professor do Instituto Rio Brancx) do

bêrço da democracia moderna; \inte sé culos atrás, os romanos se espalharam sobre a Europa c estabeleceram uma

Ministério das Relações Exteriores)

cultura e uma civilização í|uc conduzi ram o mundo durante centenas cie anos;

seis séculos atrás a Espanha lançou os fundamentos dc colonizações que ainda .subsistem em larga parte cias Américas;

te, será lento e desprezí%'el no concerto

dois séculos atrás, a Inglaterra criou uma nova forma de vida industrial que

discutido livro "A

moderno. Ora, em nenhum desses paí

o seu desenvolvimento, por conseguin

I das nações. H. G. Wells, em seu Nova América

\S IDÊI/IS BrO\ÓMir/lS de FR/V\Z OPPEKHEBIER

transformou o caráter de todo o mundo

;

Novo Mundo", depois de comentar o

ses, na época cie seu predomínio, houve

^

que designa como "fatos espantosos"

4

referentes às escolas americanas, escre-

um nível educacional mais alto que o existente no Brasil de hoje! Que parte,

chamada escola históri ca, nascida cx)m W. Roschcr c desenvolvida

especialmente por G. V. SchmoUer, e espe

bart sôbre as origens do capitalismo.

Research (New York, February, 1944, p. 27-39) se encontra um interessaritc

Ela surgiu como uma reação à pura

resumo crítico das idéias econômicas de

investigação abstrata da escola clássica e se opôs, de modo absoluto, à con sideração dos fenômenos sem o estudo de suas, origens e de seu desenvolvi

portanto, a cultura representa no desti no de uma nacionalidade? Shrá por

,

demo não oferece nenhuma utilidade aos analfabetos. Êstes apenas dão um

ventura o padrão geral da educação de

mento. Essa escola negava que a cren

um povo, como um todo, um fator de-

passo quando removidos os seus defei tos, e são um grande pêso para a admi-

senvoKámento do postulados gerais e

dade e instrução da minoria de onde

nistração" (Capítulo 4). Isto, dito por

emergem os seus líderes, que mais im

ura dos mais autorizados escritores mun-

portar

ça em leis econômicas, fundadas no deteóricos, pudesse ter validez universal. As leis econômicas, caso pudessem ser

encontradas, deviam ser sempre conside radas relativas e variáveis segundo o tempo e o lugar. Impressionada com as limitações a que estavam sujeitas as

\

1944

Mercados de Destino

1

(toneladas)

(toneladas)

9

4

por cento

ou —

do que em 1944

Recife

Paranaguá Bahia. Niterói Santos

Vitória Natal Outros

Total

1.276.076 108.790 74.915 71.687 45.478 40.687 23.610 69.667

898.593 117.641 30.598 65.359 83.970 250 38.005 22.929 ,72.322

1.774.971

1.329.667

64.061

Fonte: Bôlsa de Mercadorias do Rio Grande do Sul.

- 29,6

4-

8,1

geral negligenciado pelos expositores das

doutrinas econômicas. E' escrito por Eduard Heimann e êste nota que ainda

mesmo que Oppenheimer não tenha bdo sucesso em certos pontos de suas tTO-

rias, permanece um daqueles raros ho mens cujos próprios erros são capazes .

de produzir frutos, e que a profundeza e força com que coloca os

ca. Ela considerava que a teoria eco

nômica só poderia estabelecer-se sôbre

bases históricas.

Afinal, seus adeptos

cos que acabaram fazendo história eco nômica e não teoria econômica.

- 49,2 - 8,8

Por outro lado, conforme assinalou Hermann Schumacher, embora ela te

+ 31,1

nha inspirado grandes esperanças e esti

— 45.228 tons.

mulado pesquisas valiosas, levou a um

-

6.7 2,8

considerável grau de estagnação a teoria

+ 3,8 - 15,1

em que esta ficou do movimento do pen samento econômico em outros países,

econômica alemã, devido ao isolamento

isolamento êssé que só lentamente e

j

econômicos tornam o estudo de suas J idéias obrigatório.

sica, a escola histórica lançou-se no cam

se dedicaram tanto aos estudos históri

Rio de Janeiro

Franz Oppenheimer, uma das figuras da escola histórica cujo estudo tem sido em

leis econômicas e, portanto, a teoria clás

po da investigação da história econômi

5

cia do método histórico como um auxi

balhos de Max Weber e Wemer Som-

de um estado moderno. Um estado mo-

MERCADOS LOCAIS DA EXPORTAÇÃO RIOGRANDENSE DE ARROZ

real contribuição foi ter assegurado o reconhecimento geral para a importân

cialmente conhecida no Brasil através dos tra

W

j

com dificuldade tem sido vencido. Sua

liar da investigação econômica. No v. 11 da revista americana Sociid

k ve: "A educação é a função essencial

ci-sivo, ou será antes o grau de habili

(especial para o "dicesto ECONÓxnco")

XJma idéia interessante de Oppe nheimer - observa o A. -■ con siste na aplicação que ele jaz •

doutrina dos diferentes tipos ^ comportamento derivados e ferentes situações. Os

dores estão em "competiça p

cífica" e os produtores na ^

nLior parte em "competição hos til", porque os primeiros cstaojnteressadls em rnuitos preços

dar demasiada importância a um

s6, enquanto para os iUtimos tudo depende do preço de um só produto.


Dicesto Econômico

46

Teorias de OfpenJieinier

Oppenheimer seguiu a linlia das teo

rias fundamentais da escola c assica.

Sua principal obrà e o Siisiem der So-

ziologie (Jena, 1922-1929), na qual ele

dá sua teoria do surgimento do Estado e desenvolve conceitos de teoria e po lítica econômica e de liistória econômi ca. Em outros trabalhos menores êle

discute também questões de economia e em Wert itnd K/ipitalprofit desenvol ve sua teoria do valor. Uma exposição

de das cidades; com isso fazem com

que ali caiam os salários. Assim nasce ao lado da exploração da terra a explo ração da propriedade urbana, e aípiclc

alie não tem pro)jriedade sofre uma deução de seu salário, produto de seu

trabalho, cm benefício dos grandes pro prietários. No sistema harmonioso em que não liou\'essc a proprii-dadi- da ter ra, o proletário conseguiria tanto (pianto o lavrador independente numa terra livre. Liberal socialista

abreviada de suas teorias econômicas

foi publicada na Holanda em 1937 sob o título de Das Kapital-Kritik der poU-

Por èsse resumo se pode \er pOr (pie Oppenheimer se ebama\'a a si próprio

Heimann divide seu estudo em duas

um liberal socialista c por f|ue é assim considerado como K. Dubring, Ilenry

jjj^ tischen Oekonomie.

partes. Na primeira expõe que, segun

do Oppenheimer, há dois meios de aqui sição de bens: os "meios econômicos", ou sefa pela produção e a troca, e os "meios políticos", ou seja pela vitória de uns homens sôbre outros, de modo

Georgo c Th. van der Gol/.. Como socialista, considera o capitalismo nni sistema dc e.xploração c o rendimento

do capital como o ganho resultante des sa exploração; como liberal acredita na

Dicesto Econónuco

47

Oppenheimer admito que o preço mo nopolístico não pode ser aenradamenti-

Outra idéia interessante dc Oppenbciiner cousislc na aplicação que êle faz

derivado do seu conceito obieÜNt) de

(Ia doutrina dos dilerenles tipos de com

valor, mas sustenta <|U(.' os preços conconcnles e de

portamento derivados de diferentes .siluaçõe.s. Os con.sumidorcs estão em

utilidades substituí\eis

estreitam na praça o espaço disponivel para o preço monopolístico. Segundo

competição pacífica" o os produtores na sua in;uor parte' em "competição

Oppenheimer es.sa exj)licação hasta para

hostil", porque ps primeiros estão intere.ssados em muitos preços, sem dar de masiada importância a um só, encpianto para os últimos tudo clepende do preço de um só produto. Por essa ia/.ao ê mais difícil organizar os con-Miiuidores e mais fácil organizar os pro-

iinu'. teoria do mcrcaclo. Uin exército dc reserva

O monopólio i:xistento no campo cau sa a fuga do trabalhador rural para a cidade, o mercado do traballio indus

dut(jres. Esta .seria uma das razões do

trial urbano c iuflacionado. os .salários baixam e aumenta o lucro. Os traba

•-'•dobelecimento do sistema dc luono-

lhadores f|i!e assim emigram para a ci

polio. Os produtores impõem o preço

dade constituem um exército dc reser

e os consumidores, distraídos com uma

va, que é um pressuposto do j^róprio

lula cm várias frentes, não podem fa7.Gr face ou destruir o monopólio, que

regime capitalista. Êstc desaparecerá — e aqui surge a prognose cie Op"penliei-

a.ssim SC impõe facilmente. Franz Oppenheimer foi um sociólogo

incr — assim (|ue as áreas feudais forem

completnmçnte "despopulaclas" ou fo

o economista liberal dc tendências so-

rem reorganizadas sfibrc a ba.se de pro

a sua lei, se apropriam de suas terras

liarmonia de um mercado realmente li vre. A crise da economia liberal ele

a explica pelo caráter inconipleto da re

priedades livres e dc coopcrali\'as.

e os tomam escravos, empregando-os

cialí.stas, cujos estudos merecem um co nhecimento mais generalizado.

volução burguesa, que não repeliu de modo absoluto a propriedade feudal c

que os vencedores impõem aos vencidos

no cultivo daquelas mesmas terras. Nas ce, assim, a exploração no campo. O Estado surge pela força e é organizado para manter essa ordem de coisas. Mas

esse sistema não pode ser perpetuado e .muito-menos-tomado mais.eficiente sem levar em conta, cada vez mais, os inte

estabeleceu, assim, o capitalismo como

um "bastardo da servidão e da liber

DESENVOLVIMENTO DA EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE BORRACHA

dade".

Na segunda parte de seu artigo, a

QUANTIDADE

mais interessante a nosso ver, Heimann

resume e critica em alguns pontos a análise da ordem capitalista feita por

Anos

de.saparecendo no Estado moderno, sem que, contudo, sua identidade se modifi que. Os meios econômicos, que cons

Oppenheimer. A tese central do siste ma de Oppenbeímer é o monopólio, e o surpreendente é íjuc êle usa o con ceito de valor-trabalbo como base para

Média 1911-1915 1916-1920

tituem u economia de troca, represen

uma teoria do monopólio. Tradicional

1921-1925

tam a razão, a liberdade e a igualdade. Mas o fato da economia de troca ter

mente, acentua Heimann, o monopólio é um dos escolhos em que esbarra a

1926-1930 1931-1935 1936-1940 1941

resses dos governados, de modo que o Estado-ladr<ão original gradualmente vai

pactuado com a economia escrava pri mitiva e permitido os latifúndios faz com que o sistema se perverta e não seja con.seguida uma hannonia. O po der de compra dos agricultores em re lação aos produtos urbanos e enfraque cido pela exploração e os agricultores, ou escravos, ou servos, que não agüen

tam,essa-presSião,-fogem para a liberda

teoria do valor-trabalbo, desde qoe o

preço monopolístico .viola o valor-traoalho. Por isso, todos os escritores da escola clássica deixam o monopólio fora

de seus sistemas e explicitamente dizem

que para determinar o preço do mo

nopólio é preciso referir-se à procura, enquanto o preço normal de con corrência ü determinado pelo custo.

Toneladas

índices

por cento Valor médio

do valor total

por tonelada

da Export.

Cr$

1942 1943

1944 1945

da Fazenda.

36.752

100

4.750

17,80

28.999

79 55 56

3.682 4.351 3.751

7,22 2,87

29

0,78 1,35 1,98

20.079 20.450 10.364

.

2,19

12.749

35

2.463 5.095

10.734 12.204

30

8.495

34

14.575 21.192 18.887

40

58

12.161 12.972 17.263

2,17 3,41

51

18.315

2,84

..

,

1,27


Dicesto Econômico

46

Teorias de OfpenJieinier

Oppenheimer seguiu a linlia das teo

rias fundamentais da escola c assica.

Sua principal obrà e o Siisiem der So-

ziologie (Jena, 1922-1929), na qual ele

dá sua teoria do surgimento do Estado e desenvolve conceitos de teoria e po lítica econômica e de liistória econômi ca. Em outros trabalhos menores êle

discute também questões de economia e em Wert itnd K/ipitalprofit desenvol ve sua teoria do valor. Uma exposição

de das cidades; com isso fazem com

que ali caiam os salários. Assim nasce ao lado da exploração da terra a explo ração da propriedade urbana, e aípiclc

alie não tem pro)jriedade sofre uma deução de seu salário, produto de seu

trabalho, cm benefício dos grandes pro prietários. No sistema harmonioso em que não liou\'essc a proprii-dadi- da ter ra, o proletário conseguiria tanto (pianto o lavrador independente numa terra livre. Liberal socialista

abreviada de suas teorias econômicas

foi publicada na Holanda em 1937 sob o título de Das Kapital-Kritik der poU-

Por èsse resumo se pode \er pOr (pie Oppenheimer se ebama\'a a si próprio

Heimann divide seu estudo em duas

um liberal socialista c por f|ue é assim considerado como K. Dubring, Ilenry

jjj^ tischen Oekonomie.

partes. Na primeira expõe que, segun

do Oppenheimer, há dois meios de aqui sição de bens: os "meios econômicos", ou sefa pela produção e a troca, e os "meios políticos", ou seja pela vitória de uns homens sôbre outros, de modo

Georgo c Th. van der Gol/.. Como socialista, considera o capitalismo nni sistema dc e.xploração c o rendimento

do capital como o ganho resultante des sa exploração; como liberal acredita na

Dicesto Econónuco

47

Oppenheimer admito que o preço mo nopolístico não pode ser aenradamenti-

Outra idéia interessante dc Oppenbciiner cousislc na aplicação que êle faz

derivado do seu conceito obieÜNt) de

(Ia doutrina dos dilerenles tipos de com

valor, mas sustenta <|U(.' os preços conconcnles e de

portamento derivados de diferentes .siluaçõe.s. Os con.sumidorcs estão em

utilidades substituí\eis

estreitam na praça o espaço disponivel para o preço monopolístico. Segundo

competição pacífica" o os produtores na sua in;uor parte' em "competição

Oppenheimer es.sa exj)licação hasta para

hostil", porque ps primeiros estão intere.ssados em muitos preços, sem dar de masiada importância a um só, encpianto para os últimos tudo clepende do preço de um só produto. Por essa ia/.ao ê mais difícil organizar os con-Miiuidores e mais fácil organizar os pro-

iinu'. teoria do mcrcaclo. Uin exército dc reserva

O monopólio i:xistento no campo cau sa a fuga do trabalhador rural para a cidade, o mercado do traballio indus

dut(jres. Esta .seria uma das razões do

trial urbano c iuflacionado. os .salários baixam e aumenta o lucro. Os traba

•-'•dobelecimento do sistema dc luono-

lhadores f|i!e assim emigram para a ci

polio. Os produtores impõem o preço

dade constituem um exército dc reser

e os consumidores, distraídos com uma

va, que é um pressuposto do j^róprio

lula cm várias frentes, não podem fa7.Gr face ou destruir o monopólio, que

regime capitalista. Êstc desaparecerá — e aqui surge a prognose cie Op"penliei-

a.ssim SC impõe facilmente. Franz Oppenheimer foi um sociólogo

incr — assim (|ue as áreas feudais forem

completnmçnte "despopulaclas" ou fo

o economista liberal dc tendências so-

rem reorganizadas sfibrc a ba.se de pro

a sua lei, se apropriam de suas terras

liarmonia de um mercado realmente li vre. A crise da economia liberal ele

a explica pelo caráter inconipleto da re

priedades livres e dc coopcrali\'as.

e os tomam escravos, empregando-os

cialí.stas, cujos estudos merecem um co nhecimento mais generalizado.

volução burguesa, que não repeliu de modo absoluto a propriedade feudal c

que os vencedores impõem aos vencidos

no cultivo daquelas mesmas terras. Nas ce, assim, a exploração no campo. O Estado surge pela força e é organizado para manter essa ordem de coisas. Mas

esse sistema não pode ser perpetuado e .muito-menos-tomado mais.eficiente sem levar em conta, cada vez mais, os inte

estabeleceu, assim, o capitalismo como

um "bastardo da servidão e da liber

DESENVOLVIMENTO DA EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE BORRACHA

dade".

Na segunda parte de seu artigo, a

QUANTIDADE

mais interessante a nosso ver, Heimann

resume e critica em alguns pontos a análise da ordem capitalista feita por

Anos

de.saparecendo no Estado moderno, sem que, contudo, sua identidade se modifi que. Os meios econômicos, que cons

Oppenheimer. A tese central do siste ma de Oppenbeímer é o monopólio, e o surpreendente é íjuc êle usa o con ceito de valor-trabalbo como base para

Média 1911-1915 1916-1920

tituem u economia de troca, represen

uma teoria do monopólio. Tradicional

1921-1925

tam a razão, a liberdade e a igualdade. Mas o fato da economia de troca ter

mente, acentua Heimann, o monopólio é um dos escolhos em que esbarra a

1926-1930 1931-1935 1936-1940 1941

resses dos governados, de modo que o Estado-ladr<ão original gradualmente vai

pactuado com a economia escrava pri mitiva e permitido os latifúndios faz com que o sistema se perverta e não seja con.seguida uma hannonia. O po der de compra dos agricultores em re lação aos produtos urbanos e enfraque cido pela exploração e os agricultores, ou escravos, ou servos, que não agüen

tam,essa-presSião,-fogem para a liberda

teoria do valor-trabalbo, desde qoe o

preço monopolístico .viola o valor-traoalho. Por isso, todos os escritores da escola clássica deixam o monopólio fora

de seus sistemas e explicitamente dizem

que para determinar o preço do mo

nopólio é preciso referir-se à procura, enquanto o preço normal de con corrência ü determinado pelo custo.

Toneladas

índices

por cento Valor médio

do valor total

por tonelada

da Export.

Cr$

1942 1943

1944 1945

da Fazenda.

36.752

100

4.750

17,80

28.999

79 55 56

3.682 4.351 3.751

7,22 2,87

29

0,78 1,35 1,98

20.079 20.450 10.364

.

2,19

12.749

35

2.463 5.095

10.734 12.204

30

8.495

34

14.575 21.192 18.887

40

58

12.161 12.972 17.263

2,17 3,41

51

18.315

2,84

..

,

1,27


A Participação dos Operários nos Lucros das Empresas

ronorE <> ^ I) I c; E S T o i: C o N ô M 1 C

•J. por J. Pinto Antunks (Catedrático de Direito Industrial e Le

,/„ .Usurincãn

gislação do Trabalho e substituto de

de -S.m P""'"

Economia Política da Faculdade de Di reito da Universidade de Minas Gerais).

„I, I.ST0 KÍ.ONÓAIICO csuio nae mjor.na , '-(.ri,, V Ohjelk:, com,.M,rios. Cõm.Hlü e

i >

(ESPECIAL PABA O "dIGESTO ECONÓMICo")

nn oioeseoloedo. olercee aos seos ledvres

A participação operária nos lucros dof emprêsas constitui um ato de liboroli-

daae patronal, sef^undo os mais comezinhos princípios econômicos. Transfor A técnica capitalista de produção su-

mar essa participação em obrij^ação ju

põe o emprego do capital, que é um bem reservado à produção. Os bens ou riquezas podem ser consumidos imedia tamente ou reservados à outra produ-

rídica, é absurdo c impraticáccl. E' absurdo porque contraria a própria téc

tivos, que o A. enumera e analisa

mos é bem de consumo; porém, se re

presente ariifio.

mo se distinguem do bem-capital não

Bela natureza, mas pelo destino que se les dá.

mento de produção; no regime soviéti

mente, assegurando-se a cada um a pro

Caraterísticos do capitalismo privado

organização de cada um.

Eis aí, em síntese apertada, o que

seía o regime econômico capitalista de

produção, sob a apropriação privada do capital. Na U. H- S. S., ipalmen e, e empregado capital na produção; so no regime primitivo, inicial da vida econô mica pode ser concebida a satisfaçao dos desejos sem emprego do capital — é a economia da apreensão ou da co lheita, exclusivamente. O que distln-

'*7"" .KscU.cc.-c acécca «los scus

neste passo, é a atitude jurídica em re lação à posse do capital, como instru

co há o emprego do capital como pro priedade do Estado; nos demais países o capital é de apropriação privaífo.

cesso segundo o espírito de iniciativa e

as qucstr.es

gue a U. R. S. S. dos países ocidentais,

Porisso, o capital supõe privação, re serva, economia, ~ o que exige que o produtor consuma menos do que pro duz; tal coisa só se consegue, eficiente priedade dos excessos ao próprio consu mo e a liberdade do emprego dêste ex

. K.uura ao OICF.STO ECONÓMlCO

nica econômica do redime capitalisto E impraticável, por muitos e vários mo

çãoj o arroz que produzimos e come servamos uma parte ao plantio, teremos aí o capital. Assim, os bens de consu

Anexo remeiemos a importância dc Cr$. cm

Neste último regime, o do capitalis mo privado, pela empresa, que é a cé lula última cia produção, dá-se a asso

ciação dos fatores produtivos, sob a di

reção e risco do empresário. Isto que^ dizer que a natureza, o trabalho e o ca pital recebem o pagamento, de sua con tribuição à produção, por quantias cC* tas e líquidas-, a matéria-prima (nature za) tem o seu preço, á vista ou a pm*

Vale posial-Cheijue

compreendendo uma assinatura dc DIGESTO ECONÓMICO BOLETIM SEMANAL

por

meses, a contar do dia em que for enviado o í." número.

Nome

Bua e número CiikLde

Estado

zo;'ao capital, cabe os juros; e ao tra balho, compete o salário. Perca ou gu-

nh© o empresário, os preços, da natiire-

iZ

mesc.s; CrS30.UÜ-em cuuiuiiio c-uiii u Boletim Seuianalt 0$ 120*00


A Participação dos Operários nos Lucros das Empresas

ronorE <> ^ I) I c; E S T o i: C o N ô M 1 C

•J. por J. Pinto Antunks (Catedrático de Direito Industrial e Le

,/„ .Usurincãn

gislação do Trabalho e substituto de

de -S.m P""'"

Economia Política da Faculdade de Di reito da Universidade de Minas Gerais).

„I, I.ST0 KÍ.ONÓAIICO csuio nae mjor.na , '-(.ri,, V Ohjelk:, com,.M,rios. Cõm.Hlü e

i >

(ESPECIAL PABA O "dIGESTO ECONÓMICo")

nn oioeseoloedo. olercee aos seos ledvres

A participação operária nos lucros dof emprêsas constitui um ato de liboroli-

daae patronal, sef^undo os mais comezinhos princípios econômicos. Transfor A técnica capitalista de produção su-

mar essa participação em obrij^ação ju

põe o emprego do capital, que é um bem reservado à produção. Os bens ou riquezas podem ser consumidos imedia tamente ou reservados à outra produ-

rídica, é absurdo c impraticáccl. E' absurdo porque contraria a própria téc

tivos, que o A. enumera e analisa

mos é bem de consumo; porém, se re

presente ariifio.

mo se distinguem do bem-capital não

Bela natureza, mas pelo destino que se les dá.

mento de produção; no regime soviéti

mente, assegurando-se a cada um a pro

Caraterísticos do capitalismo privado

organização de cada um.

Eis aí, em síntese apertada, o que

seía o regime econômico capitalista de

produção, sob a apropriação privada do capital. Na U. H- S. S., ipalmen e, e empregado capital na produção; so no regime primitivo, inicial da vida econô mica pode ser concebida a satisfaçao dos desejos sem emprego do capital — é a economia da apreensão ou da co lheita, exclusivamente. O que distln-

'*7"" .KscU.cc.-c acécca «los scus

neste passo, é a atitude jurídica em re lação à posse do capital, como instru

co há o emprego do capital como pro priedade do Estado; nos demais países o capital é de apropriação privaífo.

cesso segundo o espírito de iniciativa e

as qucstr.es

gue a U. R. S. S. dos países ocidentais,

Porisso, o capital supõe privação, re serva, economia, ~ o que exige que o produtor consuma menos do que pro duz; tal coisa só se consegue, eficiente priedade dos excessos ao próprio consu mo e a liberdade do emprego dêste ex

. K.uura ao OICF.STO ECONÓMlCO

nica econômica do redime capitalisto E impraticável, por muitos e vários mo

çãoj o arroz que produzimos e come servamos uma parte ao plantio, teremos aí o capital. Assim, os bens de consu

Anexo remeiemos a importância dc Cr$. cm

Neste último regime, o do capitalis mo privado, pela empresa, que é a cé lula última cia produção, dá-se a asso

ciação dos fatores produtivos, sob a di

reção e risco do empresário. Isto que^ dizer que a natureza, o trabalho e o ca pital recebem o pagamento, de sua con tribuição à produção, por quantias cC* tas e líquidas-, a matéria-prima (nature za) tem o seu preço, á vista ou a pm*

Vale posial-Cheijue

compreendendo uma assinatura dc DIGESTO ECONÓMICO BOLETIM SEMANAL

por

meses, a contar do dia em que for enviado o í." número.

Nome

Bua e número CiikLde

Estado

zo;'ao capital, cabe os juros; e ao tra balho, compete o salário. Perca ou gu-

nh© o empresário, os preços, da natiire-

iZ

mesc.s; CrS30.UÜ-em cuuiuiiio c-uiii u Boletim Seuianalt 0$ 120*00


'V**'

Dicesto EcoNÓ^aco

za, do capital e do trabalho, são devi dos pela quantia contratada; c se, satis

n fim de exercer a necessária fiscaliza

feitas estas rctribuivões, houver sobra

lúycl dos interesses imediatos e con trários: duma parte, o operário quererá a distribuição dos lucros apurados ime diatamente; doutra parte, o empresário terá os interesses de ampliação de ne gócios, racionalização, compra de má

(pro/íf), aí temos o lucro do empresá rio que c, por sua vez, o preço do seu

D l G Es r o

espirito de iniciativa c orj^anização. Por que o empresário 6 o único cnic assume

.r.ro yCOSOMlCO. rom u.na ^ grande Uragcm. c M rirei co.ape"''''^ Innrfo entre peanas

^

ag.a ,,„

O,GESTO ECOAOMICO

"trfSW KCONOM/CO por ..ss".

rfa „ Sr la: um

econômico esia

ienladu inccr.no

tôres da produção (natureza, trabalho c capital) nem porisso teriam reduzido o seu preço, porque não participam, no

sistema empresário da produção, do rw-

co do negócio. Assim, o empresário, juridicamente, neste regime, somente deva ao traba

anúncio no

nul Icilorc» é

htui o seu direito, no rcj^imc de apro priação privada do capital; pois se, ao invés de lucro, houver prejuízo, os fa-

. ali" ''"f"" Vo l>;de e,dinir,r

o risco da empresa, é (jue o lucro cons-

no DIOESTO „„„. pcn,

<,„,,,lal .

lhador o salário, (lue c cmantia certa e

liquida devida ao trabalho, seja (]ual

for o resultado do negócio; mesmo ha vendo prejuízo, o salário é devido por

ção. Ora, isto gerará o conflito inso-

quinas, etc., que aconselharão a absor

ção destes lucros para maior eficiência do organismo empresário. E êsle inte resse empresário, muitas vêzes, se con

funde com o interesse público, que é o do aperfeiçoamento da economia nacio nal para a concorrência internacional. Se, de um lado, no conflito, atende-se ao interesse imediato do operário, burocraliziiremos a economia, e o que é pior, mataremos o espírito do iniciati\'a e or

ganização, que constitui a base da ri queza e prosperidade nacional. Havera a estagnação do desenvolvimento econô

inteiro, no quanto o no tempo contra- mico e a concorrência estrangeira, de ^^do. O trabalhador é cxcluiüo do risco emprêsas racionalização constante, ul do negócio. Por outro lado, também, timará a em destruição da economia da na havendo lucros, não é seu direito a par- ção. E, afinal, o operariado terá a clioticipação nestes lucros. Não llie con mage" como resultado da sua vitóna vém o risco, e o lucro é o preço do imediatista e ilusória.

risco.

Se, ao contrário, na disputa, e aten

patronal, segundo comezinhos princípios econômicos. Participação nos lucros

Quando as encíclicas pregam a parti cipação operária nos lucros empresários é no sentido de aconselhar a liberali-

dade ao patronato. Agora, transformar isto em obrigação jurídica, é absurdo e impraticável. É

absurdo, porque contraria a própria téc nica econômica do regime, como vimos.

E impraticável, por muitos e vários mo tivos, como veremos.

Preliminarmente, para que esta par ticipação, nos lucros empresários, seja efetiva, ó necessária a participação ope rária, por igual, na gestão da emprêsa.

dido o interesse empresário, o operário sentir-se-á burlado no seu dlrcifo e a

agitação ou conflito de interesses será, irremediavelmente, agravado, como con seqüência da medida... Há emprêsas, em fase de onde os lucros constituem o reforço ' .sua base econômica, necessária a expan são 6 sucesso na luta da concorrência.

Noutras, c fato, os lucros não tem esta função \ital. Como distingiu-las, pe casuísmo legal,, para os efeitos de determinar a participação operaria no lucros, no primeiro caso e nega- a, n segundo? E seria justo que somente os operários das emprêsas estáveis, porque

no apogeu da racionalização, partici passem de lucros empresários, enquan to os das demais, trabalhadores das

emprêsas em formação, só recebessem os estrictos salários?


50

DlCliSTO ECONÓmCO

Participação indireta

É p^sso tudo, e muito mais, quo a doutrina cconomico-social, ato ios padres da Igreja (1), preconiza a parreta. a fim de fugm ^ percalços que, normalmente, aoompanhmiam i

Conclusão

Sòmento

gem para um fundo comum cS fô classe operaria, tôáa inteira scrh a Sr Ls nosT í™Wbuição 'supkmen-

ça econômica será nosta ao serv co da

. c" rLSSia'"sS^ mk Nesta hipótese, conservava-se ileso o

\W jrrmcipio do regime, que é a 4è dad" a qual propicia o espírito de inidativá

o organrzaçao. O empresário pòdcrá

absorver os lucros na rScionalizatóo oS expansão da sua empresa, confS™ houver por melhor. Só no caso de

i^da subsistirem lucros, é que a contabmçao ao fundo comum será devi-

da. Sena a participação, mas indireta

nos lucros empresários, sem que se ve

tasse a possibibdade do desenvolvimen to da economia individual, base da co letiva.

sentido

poderemos,

heralidadc das gratificações em direito operário. Fora daí é utopia ou pior. —

ÂpeciKma mGm

um golpe dc morte na nossa economia

incipiente.

)eitos contnbuiçao de uma porcenta ieitofàà contn-r"su-

neste

sem dano ao comum, transformar a li-

E o primeiro prejudicado

pela aventura legislativa será o pró prio operariado, pois é na empresa que

por PiMENTEL Gomes

(iCSPECIAL PAUAO "dIGESTO ECONÓ>aCO"y

o operário tem a fonte única do sou

1^ fácil, hoje, com alguns milhares de

econômico vital; e mais da empresa

quilômetros de vòo. ler xima idéia

vivo e depende o operário que o seu próprio empresário.

panorâmica de uma das mais inleres-

ras cada \'ez mais onduladas e que aca bam orgucndo-sc em serras e.xlensas,

santcs regiões fisiográficas do país, a

verdadeiras cordiUieiras, a rocha aflora

Do tudo se conclui que os interes ses imediatos só .são legítimos e de

Centro-Oeste, constituída pelos Estados

e cactáceas nordestinas crescem a alguns

dc Mato Grosso e Goiás e o território

metros da \'egetação exuberante de nos-

fensáveis quando se confundem, tam

dc Ponta Porã.

.sas regiões setentrionais.

bém, com 0.S interêsses mediatos, por que permanentes c comuns.

E que a

custa da empresa, não tem a sua me irrevogáveis das leis econômicas.

E não se viola a economia impune mente!...

(1) Valère Fallon, S. J. "Prínci

pes d'Êconomie Sociale", 5." edição,

Louoaina e Bruxelas, 1935, págs. 254 e segs.

O Norte ainda é amazônico. Ê a

metros dc elevação, em parte, c cm tre chos \'astíssimos com muito mais.de mu

impenetrável, eriçada de grandes ár\-o-

ainda no território ae Guapore e se-

Iliiéia com sua selva compacta, t|uasc res agigantadas como torres, velhas ár vores centenárias c honacheironas em

as lianas se enroscam, ganham a copa, e do lá pendem em guirlandas f|ue são os balouços dos quadrumanos.

ôs orquídeas abrem suas flores de cò-

fps gritantes nos galhos poderosos. Epí-

fítas outras, agarram-se ao gigante de bom gênio, aproximam-se do sol — em baixo passa-se da noite ao crepúsculo, nao há dia — e prosperam. Musgos aveludados revestem o tronco rugoso e desconforme, dando-lhe suavidade e

frescura. Mas já não é a planície chata c imen.sa, onde as pedras são desconhe

INTERCÂMBIO DO BRASIL COM A ARGENTINA

Em uma comparação retrospectiva, que recua a 34 anos, ou seja, até 1911, verifica-se que as relações econômicas argentino-hrasileiras apenas nos proporcio naram saldos positivos durante dois exercícios, que foram os de 1932 e 1942. No último qüinqüênio, 1941/45, o ano passado regista o maior "déficit", que se elevou a 405,5 milhões de cruzeiros, contra o de 3,7 milhões em 1941, 344,6 mi

ainda mais se aproximam do Equado . Aí as florestas se alternam com as pas

tagens. Do avião ve-sc a distnbmçao

pitoresca e harmoniosa dos campos selvas. O jaraguá, o gordura e outras gramíncas admiráveis são nahvas, tituindo ótima alimentação para o

*

O clima é ameno, com invernos reJati-

dos Veadeiros, no centro de Goitó, sou

pletos das florestas das suas margens. As inundações são menores, e raros os

nalto Brasileiro que ocupa a maior par le do país. Os rios já são encachoeirados. Os igarapés, vão de queda em t{ueda, bulhentos, cspumarentos e apres

nistério da Fazenda e do I.B.G.E,

para o Amazonas e o Paraguai, e de Paraná, até alcançar o divisor das ugmus do São Francisco. Essas terras mm alias vão até o paralelo 12 e as xcze

pois dos anuentes do Tocanüns e do

formando lagos em U quase fechado.s, derrubando, vez por outra, trechos com igapós. Estamos nó setentrião do Pla

a êste respeito, pelo Serviço de Estatística Econômica e Financeira, órgão do Mi

uuem ampH-ssimos, ocupando as cabe ceiras dos rios que descem a principio

Vezes de leito, desmanchando curvas,

milhões de cruzeiros.

econômico com a vizinha República, ao examinar os séries numéricas publicadas,

metros, surgindo do planalto, aparecem

vamento frios, pois a -ternpcramra c. com freqüência abaixo de zero, as v a 2 e 3 graus centígrados

cidas e os rios divagam na terra frou'ía, mal consolidada, mudando muitas

lhões em 1943, e 224,9 milhões em 1944. O saldo apurado em 1942 atingiu 206,0 Esta, a verificação que logo fere a vista do observador do nosso intercâmbio

E de vez em \'cz nus ter

Zonas mais altas, com 500 a 1.000

Aspectos

satisfação das pretensões operárias, à dida na lei jurídica, mas nos ditames

mais sua\'e.

sados, O solo é mais fértil.

O clima

A neve já foi obsen-ada na Chape •

o paralelo 14. O relatório do Dr. Cruls é muito ilustrativo. Elogia ele francamente o clima ameno e saluD^ do Planalto Central. Cerrados vestem parte destas terras.

Para o Sul os campos se alargam en tremeados de florestas, através dos cha-

padõcs quase sem ondulação em alguns


50

DlCliSTO ECONÓmCO

Participação indireta

É p^sso tudo, e muito mais, quo a doutrina cconomico-social, ato ios padres da Igreja (1), preconiza a parreta. a fim de fugm ^ percalços que, normalmente, aoompanhmiam i

Conclusão

Sòmento

gem para um fundo comum cS fô classe operaria, tôáa inteira scrh a Sr Ls nosT í™Wbuição 'supkmen-

ça econômica será nosta ao serv co da

. c" rLSSia'"sS^ mk Nesta hipótese, conservava-se ileso o

\W jrrmcipio do regime, que é a 4è dad" a qual propicia o espírito de inidativá

o organrzaçao. O empresário pòdcrá

absorver os lucros na rScionalizatóo oS expansão da sua empresa, confS™ houver por melhor. Só no caso de

i^da subsistirem lucros, é que a contabmçao ao fundo comum será devi-

da. Sena a participação, mas indireta

nos lucros empresários, sem que se ve

tasse a possibibdade do desenvolvimen to da economia individual, base da co letiva.

sentido

poderemos,

heralidadc das gratificações em direito operário. Fora daí é utopia ou pior. —

ÂpeciKma mGm

um golpe dc morte na nossa economia

incipiente.

)eitos contnbuiçao de uma porcenta ieitofàà contn-r"su-

neste

sem dano ao comum, transformar a li-

E o primeiro prejudicado

pela aventura legislativa será o pró prio operariado, pois é na empresa que

por PiMENTEL Gomes

(iCSPECIAL PAUAO "dIGESTO ECONÓ>aCO"y

o operário tem a fonte única do sou

1^ fácil, hoje, com alguns milhares de

econômico vital; e mais da empresa

quilômetros de vòo. ler xima idéia

vivo e depende o operário que o seu próprio empresário.

panorâmica de uma das mais inleres-

ras cada \'ez mais onduladas e que aca bam orgucndo-sc em serras e.xlensas,

santcs regiões fisiográficas do país, a

verdadeiras cordiUieiras, a rocha aflora

Do tudo se conclui que os interes ses imediatos só .são legítimos e de

Centro-Oeste, constituída pelos Estados

e cactáceas nordestinas crescem a alguns

dc Mato Grosso e Goiás e o território

metros da \'egetação exuberante de nos-

fensáveis quando se confundem, tam

dc Ponta Porã.

.sas regiões setentrionais.

bém, com 0.S interêsses mediatos, por que permanentes c comuns.

E que a

custa da empresa, não tem a sua me irrevogáveis das leis econômicas.

E não se viola a economia impune mente!...

(1) Valère Fallon, S. J. "Prínci

pes d'Êconomie Sociale", 5." edição,

Louoaina e Bruxelas, 1935, págs. 254 e segs.

O Norte ainda é amazônico. Ê a

metros dc elevação, em parte, c cm tre chos \'astíssimos com muito mais.de mu

impenetrável, eriçada de grandes ár\-o-

ainda no território ae Guapore e se-

Iliiéia com sua selva compacta, t|uasc res agigantadas como torres, velhas ár vores centenárias c honacheironas em

as lianas se enroscam, ganham a copa, e do lá pendem em guirlandas f|ue são os balouços dos quadrumanos.

ôs orquídeas abrem suas flores de cò-

fps gritantes nos galhos poderosos. Epí-

fítas outras, agarram-se ao gigante de bom gênio, aproximam-se do sol — em baixo passa-se da noite ao crepúsculo, nao há dia — e prosperam. Musgos aveludados revestem o tronco rugoso e desconforme, dando-lhe suavidade e

frescura. Mas já não é a planície chata c imen.sa, onde as pedras são desconhe

INTERCÂMBIO DO BRASIL COM A ARGENTINA

Em uma comparação retrospectiva, que recua a 34 anos, ou seja, até 1911, verifica-se que as relações econômicas argentino-hrasileiras apenas nos proporcio naram saldos positivos durante dois exercícios, que foram os de 1932 e 1942. No último qüinqüênio, 1941/45, o ano passado regista o maior "déficit", que se elevou a 405,5 milhões de cruzeiros, contra o de 3,7 milhões em 1941, 344,6 mi

ainda mais se aproximam do Equado . Aí as florestas se alternam com as pas

tagens. Do avião ve-sc a distnbmçao

pitoresca e harmoniosa dos campos selvas. O jaraguá, o gordura e outras gramíncas admiráveis são nahvas, tituindo ótima alimentação para o

*

O clima é ameno, com invernos reJati-

dos Veadeiros, no centro de Goitó, sou

pletos das florestas das suas margens. As inundações são menores, e raros os

nalto Brasileiro que ocupa a maior par le do país. Os rios já são encachoeirados. Os igarapés, vão de queda em t{ueda, bulhentos, cspumarentos e apres

nistério da Fazenda e do I.B.G.E,

para o Amazonas e o Paraguai, e de Paraná, até alcançar o divisor das ugmus do São Francisco. Essas terras mm alias vão até o paralelo 12 e as xcze

pois dos anuentes do Tocanüns e do

formando lagos em U quase fechado.s, derrubando, vez por outra, trechos com igapós. Estamos nó setentrião do Pla

a êste respeito, pelo Serviço de Estatística Econômica e Financeira, órgão do Mi

uuem ampH-ssimos, ocupando as cabe ceiras dos rios que descem a principio

Vezes de leito, desmanchando curvas,

milhões de cruzeiros.

econômico com a vizinha República, ao examinar os séries numéricas publicadas,

metros, surgindo do planalto, aparecem

vamento frios, pois a -ternpcramra c. com freqüência abaixo de zero, as v a 2 e 3 graus centígrados

cidas e os rios divagam na terra frou'ía, mal consolidada, mudando muitas

lhões em 1943, e 224,9 milhões em 1944. O saldo apurado em 1942 atingiu 206,0 Esta, a verificação que logo fere a vista do observador do nosso intercâmbio

E de vez em \'cz nus ter

Zonas mais altas, com 500 a 1.000

Aspectos

satisfação das pretensões operárias, à dida na lei jurídica, mas nos ditames

mais sua\'e.

sados, O solo é mais fértil.

O clima

A neve já foi obsen-ada na Chape •

o paralelo 14. O relatório do Dr. Cruls é muito ilustrativo. Elogia ele francamente o clima ameno e saluD^ do Planalto Central. Cerrados vestem parte destas terras.

Para o Sul os campos se alargam en tremeados de florestas, através dos cha-

padõcs quase sem ondulação em alguns


Dicesto EcoNóxaco

53

Digesto Econômico

52

pontos, indo até às margens do Apa. O

clima, oí aí, é também suave e salubre.

O pantanal matogrossence e uma es

pécie de fundo de prato, amplo como metade do Estado de São Paulo, atra vessado pelo Paraguai e seus numerosos e caudalosos afluentes, todos navegáveis.

de eqüinos; 1.700 mil suínos; 160 mil ovinos; 160 mil caprinos; e 200 mil asininos e nuiarcs.

Comparando-se com a população, a pecuária do Ccnlro-Oeste é muito gran

de, principalmente quanto a bovinos. O

O gado do extremo Norte contribui para o abastecimento de Recife, João

Pessoa, Fortaleza c Belém, cidades que alcança depois de longas c eslafantes caminhadas.

Chega cansado, magro, e

esfomeado como cansado, magro e es fomeado alcança as invcrnadas paulis

número de ovinos, suínos e caprinos ain

tas e mineiras, necessitando, para se re

da é muito reduzido.

fazer, passar longos meses cm boas pas

grandes. No fim da estação seca, uma

Em 1930, o Centro-Oeste possuía 5.851 mil bovinos; 427 mil eqüinos;

tagens.

enorme planície verdejante, salpicada

.53 mil asininos o muares; 82 mil ovi

por milhares e milhares de lagos de

No fim da estação úmida, é um lago imenso repleto de ilhas numerosas e

todos os tamanhos e formatos, donde

nos; 45 mil caprinos; 593 mil suínos. Comparando-se as duas listas de da

levantam vôo nuvens de garças alvi-

dos nota-se que hoii\'c um aumento mui

nitentes. É pitoresco e belo cm qual

to pequeno no número de bovinos, au

Ainda se faz mister fazer nox-as in

vcrnadas, cuidar do gado, hoje muitís simo abandonado, aproveitar completa mente os bons touros que devem \àver pre.sos e ter lun tratamento especial, proibir o abate de vitelos c de vacas

em condições de reprodução, chamar o Nclerinário com mais freqüência o meliiorar as pastagens, preparando foiragcns suficientes para a estação seca. A construção de no\'as estradas de

Uma produção pequena

ferro c o melhoramento das existentes são

Tomado em seu conjunto, o gado do

outras necessidades imprescindíveis. A re gião p pobremente servida de meios de

quer época do^ ano. O pantanal é um trecho de terra mui to apropriado à pecuária, pois dispõe

mento absolutamente insatisfatório, se

Centro-Oeste ainda está longo de pos suir boas qualidades, em que pese as

transporte. Como c fértil e de clima sua\e c salubre, a ferrovia triiria um

levarmos em conta a vastidão e a pu jança das pastagens. Dobrou o número

vantagens do meio cm que \i\e.

desenvolvimento grande e rápido, com

regra, é pequeno o seródio.

de muita pastagem fina, principalmente

de eqüinos em dez anos, o que parece satisfatório. Os suínos triplicaram. Os

vilho dá 180 quilos do carne, em mé dia. Capacidade de abate não superior

ovinos duplicaram e os caprinos quase

a 10% do rebanho.

no período seco. Na estação úmida, no verão, o gado fica um pouco apertado nas ilhas. À proporção que as águas baixam, descobrem várzeas ferazes que se cobrem de pastos magníficos.

O

quadruplicaram.

Os asininos e muares

tiveram o seu número multiplicado por dois e meio.

gado mergulha nas pastagens, por assim

dizer, engordando extraordinariamente.

É justamente nesta época que o gado está emagrecendo nos planaltos, pois a

Mercados da pecuária Come-se muita carne no Centro-Oes

Em

Um no

O rebanho do Cen

tro-Oeste deve fornecer anualmente, qualquer coisa como 117.000 toneladas de carne de bovinos, proveniente do

abate de 650.000 rezes.

A produção

de carne é grande, se se toma cm con

sideração a escassa população da região. Pequena, reduzidíssima, se se levam em

escassez de pastagens acompanha, aí, a

te, onde a pecuária é a ocupação mais

consideração as suas imensas possibili

falta de chuvas.

importante. E.\portam-se, porém, anual*

dades.

Não há impaludismo no Pantanal, embora pareça estranho.

mente, centenas de milhares de bois

A produção de laticínios é mínima, pois ainda não se cogitou do apro

Os rebanhos do Centro-Oeste

que vão abastecer, em grande parte, populações dos dois maiores centros con sumidores do país — Rio de Janeiro,

trial.

São Paulo.

O Centro-Oeste, com seus quase dois

O gado. busca, a pé, a estação fer*

milhões de

milhões de quilômetros quadrados, h-^-^iciuus, comcomde 23% da área tnt

roviária mais próxima, às vezes a cen

nreende cei«-» — - ^

nreende r>.,../^<jm-no cêrca de 23% da area total do P' .1 cerca de um r mr-jr.

tenas de quilômetros de distancia di' fazenda onde se criou. Atinge as in*

Sões de habitantes, 3% da populaçã

Triângulo Mineiro, onde se refaz. Con-

n !!

veitamento do leite em escala indus

Povoam-no cerca de um e meio :ao

*°^A^'^^r,h-o-Oeste tinha, em 1940, cêr-

de 6 500 uid bovinos; um milhão

vernadas do Oeste de São Paulo ou

duzem-no, então, aos frígorífico.s, ond^ c sacrificado.

Gado melhor e mais numeroso

Ê necessário primeiramente melhorar

de muito o gadinho do Centro-Oeste. Dar-lhe corpo e precocidade. Isto não se fará sem a importação maciça de

reprodutores zebuínos — milhares de touros e novilhas do Triângulo Minei ro. Para pontos mais próximos dás es

tradas de ferro, algumas dezenas de tou

ros holandeses contribuíram para um au mento considerável na produção de lei

te. E poder-se-ia, então, cogitar duma indústria de laticínios.

pensando os sacrifícios que a nação fi zesse, principalmente agora quando os

trilhos já são produzidos em Volta Re donda e Monlevade.

Tomadas a.s prONddências indicadas lir que em alguns anos, digamos uma dé cada, tenha pelo menos duphcado o número de boxinos e o peso <^«5 "-ezei sacrificadas e aumentado para uns Ib» geíramente, e outras, pode-se esperar

a norcentagem do gado a abater anual-

"JZ A produção de carne saUarra

de 117 000 anuais, a talvez 776.UüU toneladas, uma quantidade mais compatível com as necessidades üo mundo esfomeado em que estamos vi vendo. Haveria ninda a contar alguns milhares de toneladas de manteiga e

queijo, facilmente colocadas no Rio em São Paulo.

E isto seria apenas um começo. A

região Centro-Oeste dispõe de talvez

ún? milhão de quilàmetros quachados

de pastagens que, com algum esforço humano alimentarão bem, um dia, mais milhões de bovinos e mui

to melhores do que os atuais.

O Brasil Centro-Oeste ainda sera um

dos grandes fornecedores de carne fngorificada do mundo. Isto e uma fa talidade.

Chegar ai rapidamente, e

apenas uma questão de organização. ^


Dicesto EcoNóxaco

53

Digesto Econômico

52

pontos, indo até às margens do Apa. O

clima, oí aí, é também suave e salubre.

O pantanal matogrossence e uma es

pécie de fundo de prato, amplo como metade do Estado de São Paulo, atra vessado pelo Paraguai e seus numerosos e caudalosos afluentes, todos navegáveis.

de eqüinos; 1.700 mil suínos; 160 mil ovinos; 160 mil caprinos; e 200 mil asininos e nuiarcs.

Comparando-se com a população, a pecuária do Ccnlro-Oeste é muito gran

de, principalmente quanto a bovinos. O

O gado do extremo Norte contribui para o abastecimento de Recife, João

Pessoa, Fortaleza c Belém, cidades que alcança depois de longas c eslafantes caminhadas.

Chega cansado, magro, e

esfomeado como cansado, magro e es fomeado alcança as invcrnadas paulis

número de ovinos, suínos e caprinos ain

tas e mineiras, necessitando, para se re

da é muito reduzido.

fazer, passar longos meses cm boas pas

grandes. No fim da estação seca, uma

Em 1930, o Centro-Oeste possuía 5.851 mil bovinos; 427 mil eqüinos;

tagens.

enorme planície verdejante, salpicada

.53 mil asininos o muares; 82 mil ovi

por milhares e milhares de lagos de

No fim da estação úmida, é um lago imenso repleto de ilhas numerosas e

todos os tamanhos e formatos, donde

nos; 45 mil caprinos; 593 mil suínos. Comparando-se as duas listas de da

levantam vôo nuvens de garças alvi-

dos nota-se que hoii\'c um aumento mui

nitentes. É pitoresco e belo cm qual

to pequeno no número de bovinos, au

Ainda se faz mister fazer nox-as in

vcrnadas, cuidar do gado, hoje muitís simo abandonado, aproveitar completa mente os bons touros que devem \àver pre.sos e ter lun tratamento especial, proibir o abate de vitelos c de vacas

em condições de reprodução, chamar o Nclerinário com mais freqüência o meliiorar as pastagens, preparando foiragcns suficientes para a estação seca. A construção de no\'as estradas de

Uma produção pequena

ferro c o melhoramento das existentes são

Tomado em seu conjunto, o gado do

outras necessidades imprescindíveis. A re gião p pobremente servida de meios de

quer época do^ ano. O pantanal é um trecho de terra mui to apropriado à pecuária, pois dispõe

mento absolutamente insatisfatório, se

Centro-Oeste ainda está longo de pos suir boas qualidades, em que pese as

transporte. Como c fértil e de clima sua\e c salubre, a ferrovia triiria um

levarmos em conta a vastidão e a pu jança das pastagens. Dobrou o número

vantagens do meio cm que \i\e.

desenvolvimento grande e rápido, com

regra, é pequeno o seródio.

de muita pastagem fina, principalmente

de eqüinos em dez anos, o que parece satisfatório. Os suínos triplicaram. Os

vilho dá 180 quilos do carne, em mé dia. Capacidade de abate não superior

ovinos duplicaram e os caprinos quase

a 10% do rebanho.

no período seco. Na estação úmida, no verão, o gado fica um pouco apertado nas ilhas. À proporção que as águas baixam, descobrem várzeas ferazes que se cobrem de pastos magníficos.

O

quadruplicaram.

Os asininos e muares

tiveram o seu número multiplicado por dois e meio.

gado mergulha nas pastagens, por assim

dizer, engordando extraordinariamente.

É justamente nesta época que o gado está emagrecendo nos planaltos, pois a

Mercados da pecuária Come-se muita carne no Centro-Oes

Em

Um no

O rebanho do Cen

tro-Oeste deve fornecer anualmente, qualquer coisa como 117.000 toneladas de carne de bovinos, proveniente do

abate de 650.000 rezes.

A produção

de carne é grande, se se toma cm con

sideração a escassa população da região. Pequena, reduzidíssima, se se levam em

escassez de pastagens acompanha, aí, a

te, onde a pecuária é a ocupação mais

consideração as suas imensas possibili

falta de chuvas.

importante. E.\portam-se, porém, anual*

dades.

Não há impaludismo no Pantanal, embora pareça estranho.

mente, centenas de milhares de bois

A produção de laticínios é mínima, pois ainda não se cogitou do apro

Os rebanhos do Centro-Oeste

que vão abastecer, em grande parte, populações dos dois maiores centros con sumidores do país — Rio de Janeiro,

trial.

São Paulo.

O Centro-Oeste, com seus quase dois

O gado. busca, a pé, a estação fer*

milhões de

milhões de quilômetros quadrados, h-^-^iciuus, comcomde 23% da área tnt

roviária mais próxima, às vezes a cen

nreende cei«-» — - ^

nreende r>.,../^<jm-no cêrca de 23% da area total do P' .1 cerca de um r mr-jr.

tenas de quilômetros de distancia di' fazenda onde se criou. Atinge as in*

Sões de habitantes, 3% da populaçã

Triângulo Mineiro, onde se refaz. Con-

n !!

veitamento do leite em escala indus

Povoam-no cerca de um e meio :ao

*°^A^'^^r,h-o-Oeste tinha, em 1940, cêr-

de 6 500 uid bovinos; um milhão

vernadas do Oeste de São Paulo ou

duzem-no, então, aos frígorífico.s, ond^ c sacrificado.

Gado melhor e mais numeroso

Ê necessário primeiramente melhorar

de muito o gadinho do Centro-Oeste. Dar-lhe corpo e precocidade. Isto não se fará sem a importação maciça de

reprodutores zebuínos — milhares de touros e novilhas do Triângulo Minei ro. Para pontos mais próximos dás es

tradas de ferro, algumas dezenas de tou

ros holandeses contribuíram para um au mento considerável na produção de lei

te. E poder-se-ia, então, cogitar duma indústria de laticínios.

pensando os sacrifícios que a nação fi zesse, principalmente agora quando os

trilhos já são produzidos em Volta Re donda e Monlevade.

Tomadas a.s prONddências indicadas lir que em alguns anos, digamos uma dé cada, tenha pelo menos duphcado o número de boxinos e o peso <^«5 "-ezei sacrificadas e aumentado para uns Ib» geíramente, e outras, pode-se esperar

a norcentagem do gado a abater anual-

"JZ A produção de carne saUarra

de 117 000 anuais, a talvez 776.UüU toneladas, uma quantidade mais compatível com as necessidades üo mundo esfomeado em que estamos vi vendo. Haveria ninda a contar alguns milhares de toneladas de manteiga e

queijo, facilmente colocadas no Rio em São Paulo.

E isto seria apenas um começo. A

região Centro-Oeste dispõe de talvez

ún? milhão de quilàmetros quachados

de pastagens que, com algum esforço humano alimentarão bem, um dia, mais milhões de bovinos e mui

to melhores do que os atuais.

O Brasil Centro-Oeste ainda sera um

dos grandes fornecedores de carne fngorificada do mundo. Isto e uma fa talidade.

Chegar ai rapidamente, e

apenas uma questão de organização. ^


prcF.STO EcoNÓxnco

SOCli\llZ/VCSo E

55

esclareça que Proutlhon repudiava a as sociação e a organização do trabalho por serem contrárias á liberdade econô

mica, bem como não condenina a pro priedade em si mesma, porém o rendi mento desta e o direito do sucessão.

Seja como for, o associacionismo com

bate a herança, os lucros e proventos

DH PKOPRIEDIIDE

parasitários, encaminliando-se jiara o co letivismo.

Thoma.s Spence, W. Ogilvio e Thonias Paine foram precursores do socia

por ARNÓjQio Graça

(ESPKCIAL PARA O 'digesto econômico")

(Catedrático de Economia Política da

Faculdade de Direito do Recife)

o A, advoga a aplicação no Brasil dos princípios da democratização da proprie dade privada dos bens. Êsses princípios visam a generalização do direito do ho mem sobre as coisas exteriores. Impedindo os abusos da propriedade privado, C unindo-a ao trabalho, mostram-se menos impetuosos do que as teorias .socialistas. Não chegam a negar o direito de propriedade, não o transmitem, pela força, ao

lismo agrário. H. George, marinlieiro de vidii errante e completo .self-nuidc-man, 6 que lançou os alicerces defini tivos desta ampla corrente doutrinária:

para êlc, a pro priedade particular da terra não

tem legitimidade c produz males so

Estado ou as cooperativas, nem o socializam à moda comunista.

ciais.

Em seu li

vro Progre.sso e Pobreza escreveu:

propriedade é uma das instituições da Economia Política sobre a qual

se não faça delas nso proibido pelas

têm sido elaboradas várias teorias, ora

Assim, nas teorias individualistas, o

regulamentos".

leis e

baseadas no individualismo e no socia

direito de propriedade é: a) absoluto

(/t/s utendi, fruendi et abutendi); b)

social católica.

real, isto é, incide sobre a coi.sa-/i/s "i re; c) perpétuo, porque só se extingue

O pensamento individualista se apoia nos interesses do átomo da natureza que, por sua vez, estão acima dos direitos e das necessidades da pessoa e do grupo. Trata-se de um sistema já conhecido e

perfilhado, na antigüidade, pelos sofis tas, e que, nas divagações stimereanas, tem lastro orgânico, psicológico e meta físico Abrange as concepções da ocupa-

ção, do co:itmto, da hi e do trabalha, Llidificando-se no Cod.go Civil da Fran ça, paradigma dos codigos ocidentais, e cujo art° 544 dispõe: A propriedade (segundo a organização econórnica vi gente nas sociedades mais civilizadas) é o direito de dispor e gozar das coisas da maneira mais absoluta, contanto cjue

c) supressão dos impostos, excetuan do-se os que incidem nos valores agrá rios ou criação do imposto único — singlc tax — sobre a terra.

O coleti\ismo, porém, é o sistema qiie preconiza a substituição da proprieda de pri\ada dos meios e instituições do

produção pela propriedade pública e cooperativa dos mesmos. Tal aconteceu

na Rússia boIche\-ista: as terras, cultu ras, minas, fábricas, estradas de ferro,

companhias de navegação, bancos, etc.,

SC modificaram cm propriedade do Es tado ou das associações sob regime cooperutivista.

Finalizando a re\'olução coletivista, o comunismo clestrói o Estado e socializa

todo o processo econômico: produção, repartição, circulação e.consumo. Pre tende a impossível igualdade dos ho mens, a fim de que, no seu paraíso ter

"Afirmar a legiti midade da pro

rena), não haja problemas, crises, sofri mentos e prantos abafados. Quer o de saparecimento dos crimes, da pobreza e

priedade da terra

da miséria sob n influência deste prin

uma

cípio clc sua utópica justiça distribiitíva:

pretensão que não t c in justificação

De cada um, segundo sua capacidade,

e para cada um, segundo suas necessi

na

dades.

é

lismo, ora na democracia e na doutrina

osso nome, nem desempenhar novas funções;

afirmar natureza

con

tra uma reivindicação fundada na orga

com a morte do proprietário, a não ser

nização do homem e nas leis do uni verso material. Sejam quais forem os

que este o transfira a outrem pelos ineios legais ordinários; d) privado, porquaniu pode ser adquirido e exercido pelos par

motivos da instituição da propriedade particular da terra, é evidente que não é possível defendê-la sob o ponto de

ticulares.

vista da justiça".

Para aplicação do seu sistema nos

O exemplo da Rússia e o Brasil Sacudida pela revolta das massas tra balhadoras, pela anarquia interna ® ' minada pela sedução do marxista e leninista, a Rússia

no socialismo agrário, criando e nizando as fazendas coletivas e

As teorias socialistas, a par de outras tendências de menor importância, com preendem o associacionismo, o socialis

tos de uma justa distribuição das rique

fado cujos efeitos têm sido objeto

mo agrário, o coletivismo e o comu

zas, H. George propôs:

\'igorosas críticas.

a) conservação temporária da pro-'

nismo.

O

associacionismo

países onde não sopraram, ainda, os ven

de

Saint-Siniom

Fourier, Owen e Proudbon faz duras

restrições à propriedade individual. Proudhon, acusado de socialista burguês pur

priedade particular da. terra;

b) socialização (1) da renda, de nianeira que o Estado se torne proprie tário único de todas as terra.s sem ter

Karl Marx, chegou a repetir a fómiula atribuída a Brissot de Warville: "A

priedade é um roubo". Mas liá quem

(1) Nota da redação — Outros au tores preferem o têrnio "nacionalização",

g'

As fazendas coletivas (kolWiozes) suo instrumentos, produtos e onde podemos

associações cooperativas com seu saao,

observar, de ordinário, o seguinte.

Administração da fazenda coletiva: presidente e seu ajudante, gerente, su perintendente do campo e trabalhado res especializados ou não.


prcF.STO EcoNÓxnco

SOCli\llZ/VCSo E

55

esclareça que Proutlhon repudiava a as sociação e a organização do trabalho por serem contrárias á liberdade econô

mica, bem como não condenina a pro priedade em si mesma, porém o rendi mento desta e o direito do sucessão.

Seja como for, o associacionismo com

bate a herança, os lucros e proventos

DH PKOPRIEDIIDE

parasitários, encaminliando-se jiara o co letivismo.

Thoma.s Spence, W. Ogilvio e Thonias Paine foram precursores do socia

por ARNÓjQio Graça

(ESPKCIAL PARA O 'digesto econômico")

(Catedrático de Economia Política da

Faculdade de Direito do Recife)

o A, advoga a aplicação no Brasil dos princípios da democratização da proprie dade privada dos bens. Êsses princípios visam a generalização do direito do ho mem sobre as coisas exteriores. Impedindo os abusos da propriedade privado, C unindo-a ao trabalho, mostram-se menos impetuosos do que as teorias .socialistas. Não chegam a negar o direito de propriedade, não o transmitem, pela força, ao

lismo agrário. H. George, marinlieiro de vidii errante e completo .self-nuidc-man, 6 que lançou os alicerces defini tivos desta ampla corrente doutrinária:

para êlc, a pro priedade particular da terra não

tem legitimidade c produz males so

Estado ou as cooperativas, nem o socializam à moda comunista.

ciais.

Em seu li

vro Progre.sso e Pobreza escreveu:

propriedade é uma das instituições da Economia Política sobre a qual

se não faça delas nso proibido pelas

têm sido elaboradas várias teorias, ora

Assim, nas teorias individualistas, o

regulamentos".

leis e

baseadas no individualismo e no socia

direito de propriedade é: a) absoluto

(/t/s utendi, fruendi et abutendi); b)

social católica.

real, isto é, incide sobre a coi.sa-/i/s "i re; c) perpétuo, porque só se extingue

O pensamento individualista se apoia nos interesses do átomo da natureza que, por sua vez, estão acima dos direitos e das necessidades da pessoa e do grupo. Trata-se de um sistema já conhecido e

perfilhado, na antigüidade, pelos sofis tas, e que, nas divagações stimereanas, tem lastro orgânico, psicológico e meta físico Abrange as concepções da ocupa-

ção, do co:itmto, da hi e do trabalha, Llidificando-se no Cod.go Civil da Fran ça, paradigma dos codigos ocidentais, e cujo art° 544 dispõe: A propriedade (segundo a organização econórnica vi gente nas sociedades mais civilizadas) é o direito de dispor e gozar das coisas da maneira mais absoluta, contanto cjue

c) supressão dos impostos, excetuan do-se os que incidem nos valores agrá rios ou criação do imposto único — singlc tax — sobre a terra.

O coleti\ismo, porém, é o sistema qiie preconiza a substituição da proprieda de pri\ada dos meios e instituições do

produção pela propriedade pública e cooperativa dos mesmos. Tal aconteceu

na Rússia boIche\-ista: as terras, cultu ras, minas, fábricas, estradas de ferro,

companhias de navegação, bancos, etc.,

SC modificaram cm propriedade do Es tado ou das associações sob regime cooperutivista.

Finalizando a re\'olução coletivista, o comunismo clestrói o Estado e socializa

todo o processo econômico: produção, repartição, circulação e.consumo. Pre tende a impossível igualdade dos ho mens, a fim de que, no seu paraíso ter

"Afirmar a legiti midade da pro

rena), não haja problemas, crises, sofri mentos e prantos abafados. Quer o de saparecimento dos crimes, da pobreza e

priedade da terra

da miséria sob n influência deste prin

uma

cípio clc sua utópica justiça distribiitíva:

pretensão que não t c in justificação

De cada um, segundo sua capacidade,

e para cada um, segundo suas necessi

na

dades.

é

lismo, ora na democracia e na doutrina

osso nome, nem desempenhar novas funções;

afirmar natureza

con

tra uma reivindicação fundada na orga

com a morte do proprietário, a não ser

nização do homem e nas leis do uni verso material. Sejam quais forem os

que este o transfira a outrem pelos ineios legais ordinários; d) privado, porquaniu pode ser adquirido e exercido pelos par

motivos da instituição da propriedade particular da terra, é evidente que não é possível defendê-la sob o ponto de

ticulares.

vista da justiça".

Para aplicação do seu sistema nos

O exemplo da Rússia e o Brasil Sacudida pela revolta das massas tra balhadoras, pela anarquia interna ® ' minada pela sedução do marxista e leninista, a Rússia

no socialismo agrário, criando e nizando as fazendas coletivas e

As teorias socialistas, a par de outras tendências de menor importância, com preendem o associacionismo, o socialis

tos de uma justa distribuição das rique

fado cujos efeitos têm sido objeto

mo agrário, o coletivismo e o comu

zas, H. George propôs:

\'igorosas críticas.

a) conservação temporária da pro-'

nismo.

O

associacionismo

países onde não sopraram, ainda, os ven

de

Saint-Siniom

Fourier, Owen e Proudbon faz duras

restrições à propriedade individual. Proudhon, acusado de socialista burguês pur

priedade particular da. terra;

b) socialização (1) da renda, de nianeira que o Estado se torne proprie tário único de todas as terra.s sem ter

Karl Marx, chegou a repetir a fómiula atribuída a Brissot de Warville: "A

priedade é um roubo". Mas liá quem

(1) Nota da redação — Outros au tores preferem o têrnio "nacionalização",

g'

As fazendas coletivas (kolWiozes) suo instrumentos, produtos e onde podemos

associações cooperativas com seu saao,

observar, de ordinário, o seguinte.

Administração da fazenda coletiva: presidente e seu ajudante, gerente, su perintendente do campo e trabalhado res especializados ou não.


■VWi'

DiGESTo Econômico

50

Extensão em cultivo: 1.823 hectares. Culturas: cereais, legume.?, linho, fru tas, etc.

Criação: cavalos, vacas e abelhas. Instalações: tratores, estufas, estábii-

los marmitas, oficinas, armazéns, casas e laboratórios.

Impostos: 50% das colheitas pertencem ao Estado; 10% à estação de máquinas ' e o restante da produção, presume-se, é distribuído entre os granjeiro.s e os mem

^

de técnica e de capitais; são menos sen

síveis âs crises; produzem mais e me lhor e colaboram com maiores recursos

no progresso de cada país.

bros do Partido Comunista.

As fazendas do Estado (sovkhozes)

^ SaO são gltlHJUJ granjas experimentais- onde se pnitica a grande agricultura. Constituem poderosas empresas capitalistas cujas ex plorações, trabalho, instrumentos, colhei

não se oxtinguirão, rapidamente, pela profundeza de suas raízes na nossa his tória econômica: "A grande propriedade — pondera Alberto Torres ~ ó um mal cujos vícios e abusos devem ir sendo progressivamente limitados e cnèrgicamentc combatidos. Oprimindo . as po pulações — prossegue o referido autor — com a dificuldade oposta à formação da pequena propriedade c a precária posição a cjue submete o trabalhador, é uma verdadeira diátese econ ó m 1-

tas e produtos, o Estado soviético diri

ge, remunera, fornece, reparte e troca. Todavia, o Brasil democrático não precisa imitar o exemplo da Rússia co-

ca".

É inegável que,

depois

letivista. As suas tradições, princípios morais e religiosos, as condições de sua cultura e civilização, tudo o afasta da

57

Iras, as medidas que julgamos impres cindíveis às soluções cic alguns proble mas da nossa agricultura: a)

democratização

das

terras

cm

harmonia com a doutrina do São Paulo, São Tiago, Santo Tomás do Aquino. Leão XIII e Pio XI;

No Brasil, as grandes propriedades

Salários: 150 a 200 rublos mensais.

fc

inos que, cm certos casos, há vanta gens nas grandes propriedades: estas gozam da superioridade dc organização,

Dicesto Eco^'ó^aco

cinco

de

quase

séculos

b) mecanização das culturas; c) aperfeiçoamento dc certo luimo-

ro de empresas em trabalho, capitais, assistência, técnica o racionalização; d)

maior financiamento da hwoura

e melhor fornecimento de sementes; e) serviço de combato às pragas da agricultura;

f)

organização cio crédito ç do jo-

guro rurais;

g)

transportes:

mellioramento

das

comunicações ferroviárias, rodoviárias c

marítimas; descnvoK-iincnto da navega ção fluvial no.s Es tados do Amazo

nas, Mato Grosso, Bahia, Piauí, Ma

existência das nos

ranhão, Rio Gran

experiência do marxismo leninista e sta-

sas atividades agrí

de do Sul, Goiás

linísta

colas, temos anda

e Pará;

do

neste setor do de

dos impostos.

Assim, não aceitamos a crença

nihilista no tocante ao direito de pro

priedade privada, frefenmos a diretriz traçada pelo apostolo Sao Pau o, quan

do afirma: Os ricos deste mundo se não exaltem orgulhosos, nem ponham a sua

S.JWVX^O

nómico

nacional.

muito

pouco

senvolvimento ecoOutrossiin, as ra

zões dessa imprevidência e desse atra

h)

diminuição

Democratização cia Propriedade As idéias de São Paulo e de Santo To

esperança nas riquezas incertas, sim no D^s vivo, que nos dá com abundância todis as coisas. . . Que pratiquem o bem- que se façam ricos em boas obras, nue dêm, de bom grad^ e repartam". Concordamos com Santo de AquiConcor SumaTomas Teológica -

so, que refletem minguado amor às li ções dos que mais sentiram as nossas realidades, estão no homem, na falta de educação do povo, no êxodo rural, na carência de técnica e de crédito, na semí-servidão agrária, nos latifvindios c

repetiram-nas com ardor insopitável. M.

(Oue°st. ig deve60 possuiart-r^^ as

'1"""™° ».sas^ exter.ores

vel, ainda, que, rarefeitas, míseras e

cial, isto é, do trabalho executaclo em

g distribua facilmente

de aquisição não correspondem às suas

como P™P ' '

mum, de uma parte delas

seus semelhantes, Somos

nos governos inoperantes. É incontestá

doentes, as populações dos campos se arrastam até a morte, pois os seus meios

necessidade.? primárias. Entretanto, repetimos que a felicida

pelTpenuLa propriedade agrária, que

de do povo brasileiro não está no cole-

sejam prosperar sem mudanças violen

Pèlo que, firmados em modestas in vestigações, mencionaremos, entre ou-

ru.n'^i3,pe"íti« ^dos Estados que de

tas em suas estruturas. Mas reconhece-

tivismo russo.

más de Aquino não foram esquecidas e, no século XIX, os economistas cristãos

Leão XIII e Pio XI, enriquecendo a

filosofia da Igreja, esforçaram-se para

qnc não cmpanasse a mente de seus

prosélitos a tão apregoada antítese en tre os séculos XLX e XX.

Leão XIII,

na Rcruin Novarutii, após contestar o socialismo, que rouba aos operários a possibilidade de melhora, obtemperou que o direito de propriedade c natural, pessoal e o seu exercício deve caber ao

homem, à família c a comunidade, tri

lhando, portanto, o insignc Pontífice, a estrada descoberta por São Paulo e Santo Tomás dc Aquino. Pio XI, na encíclica Çuadrogcsimo Ano, sob os eflúvios da mesma inspiração metafísica, e de pois de confessar uma fé inabalável no "excelso documento" de Leão XIII, en

carregou a autoridade pública de, orien

tada pelas leis divina o natural e pel.is necessidades sociais, garantir o direito de propriedade privada sem violação da justiça distributiva cristã.

Do exposto, depreendemos: a) que o direito de propriedade é natural, pessoal e social; b) que a propriedade é o fus pro-

curandi et dispensandi, de modo que tem limites econômicos, políticos, sociais e jnorais;

c) que êste direito deve senir à

família, instítuição cuja segurança pr cisa ' j VoríC cisa UO do patrimônio, que nao pode se criado sem "a aquisição e posse de permanentes", produtivos e transmissí

de La Tour du Pin, por exemplo, em Vers tin Ordre Social Chrétien, expôs:

veis por meio da herança;

"A propriedade é fruto do trabalho so

populares como prêmio ao trabaUio ho nesto 8 penhor do engrandecimento

comum: tem, como êste, caráter social,

destinando-se ao benefício do proprie tário e da coletividade. Tal é, pelo me

nos, o conceito dos doutores cristãos da

Idade Média em oposição ao dos anti gos que a definiam como o direito de

gozar do um bem como exclusívismo, em vez do direito de dispor do mesmo com a participação dos outros".

d)

que a propriedade deve ser a-

vorecida pelo Estado entre as

^Tí!is princípios não se mocratização da propriedade

pnvada lhe dão maior amplitude e realidade. A dos bens. Ao contrário, fortificam-na e

teoria democrática visa a generalização do direito do homem sobre as coisas exteriores. Impedindo os abusos da

propriedade privada, e unindo-a ao tra-


■VWi'

DiGESTo Econômico

50

Extensão em cultivo: 1.823 hectares. Culturas: cereais, legume.?, linho, fru tas, etc.

Criação: cavalos, vacas e abelhas. Instalações: tratores, estufas, estábii-

los marmitas, oficinas, armazéns, casas e laboratórios.

Impostos: 50% das colheitas pertencem ao Estado; 10% à estação de máquinas ' e o restante da produção, presume-se, é distribuído entre os granjeiro.s e os mem

^

de técnica e de capitais; são menos sen

síveis âs crises; produzem mais e me lhor e colaboram com maiores recursos

no progresso de cada país.

bros do Partido Comunista.

As fazendas do Estado (sovkhozes)

^ SaO são gltlHJUJ granjas experimentais- onde se pnitica a grande agricultura. Constituem poderosas empresas capitalistas cujas ex plorações, trabalho, instrumentos, colhei

não se oxtinguirão, rapidamente, pela profundeza de suas raízes na nossa his tória econômica: "A grande propriedade — pondera Alberto Torres ~ ó um mal cujos vícios e abusos devem ir sendo progressivamente limitados e cnèrgicamentc combatidos. Oprimindo . as po pulações — prossegue o referido autor — com a dificuldade oposta à formação da pequena propriedade c a precária posição a cjue submete o trabalhador, é uma verdadeira diátese econ ó m 1-

tas e produtos, o Estado soviético diri

ge, remunera, fornece, reparte e troca. Todavia, o Brasil democrático não precisa imitar o exemplo da Rússia co-

ca".

É inegável que,

depois

letivista. As suas tradições, princípios morais e religiosos, as condições de sua cultura e civilização, tudo o afasta da

57

Iras, as medidas que julgamos impres cindíveis às soluções cic alguns proble mas da nossa agricultura: a)

democratização

das

terras

cm

harmonia com a doutrina do São Paulo, São Tiago, Santo Tomás do Aquino. Leão XIII e Pio XI;

No Brasil, as grandes propriedades

Salários: 150 a 200 rublos mensais.

fc

inos que, cm certos casos, há vanta gens nas grandes propriedades: estas gozam da superioridade dc organização,

Dicesto Eco^'ó^aco

cinco

de

quase

séculos

b) mecanização das culturas; c) aperfeiçoamento dc certo luimo-

ro de empresas em trabalho, capitais, assistência, técnica o racionalização; d)

maior financiamento da hwoura

e melhor fornecimento de sementes; e) serviço de combato às pragas da agricultura;

f)

organização cio crédito ç do jo-

guro rurais;

g)

transportes:

mellioramento

das

comunicações ferroviárias, rodoviárias c

marítimas; descnvoK-iincnto da navega ção fluvial no.s Es tados do Amazo

nas, Mato Grosso, Bahia, Piauí, Ma

existência das nos

ranhão, Rio Gran

experiência do marxismo leninista e sta-

sas atividades agrí

de do Sul, Goiás

linísta

colas, temos anda

e Pará;

do

neste setor do de

dos impostos.

Assim, não aceitamos a crença

nihilista no tocante ao direito de pro

priedade privada, frefenmos a diretriz traçada pelo apostolo Sao Pau o, quan

do afirma: Os ricos deste mundo se não exaltem orgulhosos, nem ponham a sua

S.JWVX^O

nómico

nacional.

muito

pouco

senvolvimento ecoOutrossiin, as ra

zões dessa imprevidência e desse atra

h)

diminuição

Democratização cia Propriedade As idéias de São Paulo e de Santo To

esperança nas riquezas incertas, sim no D^s vivo, que nos dá com abundância todis as coisas. . . Que pratiquem o bem- que se façam ricos em boas obras, nue dêm, de bom grad^ e repartam". Concordamos com Santo de AquiConcor SumaTomas Teológica -

so, que refletem minguado amor às li ções dos que mais sentiram as nossas realidades, estão no homem, na falta de educação do povo, no êxodo rural, na carência de técnica e de crédito, na semí-servidão agrária, nos latifvindios c

repetiram-nas com ardor insopitável. M.

(Oue°st. ig deve60 possuiart-r^^ as

'1"""™° ».sas^ exter.ores

vel, ainda, que, rarefeitas, míseras e

cial, isto é, do trabalho executaclo em

g distribua facilmente

de aquisição não correspondem às suas

como P™P ' '

mum, de uma parte delas

seus semelhantes, Somos

nos governos inoperantes. É incontestá

doentes, as populações dos campos se arrastam até a morte, pois os seus meios

necessidade.? primárias. Entretanto, repetimos que a felicida

pelTpenuLa propriedade agrária, que

de do povo brasileiro não está no cole-

sejam prosperar sem mudanças violen

Pèlo que, firmados em modestas in vestigações, mencionaremos, entre ou-

ru.n'^i3,pe"íti« ^dos Estados que de

tas em suas estruturas. Mas reconhece-

tivismo russo.

más de Aquino não foram esquecidas e, no século XIX, os economistas cristãos

Leão XIII e Pio XI, enriquecendo a

filosofia da Igreja, esforçaram-se para

qnc não cmpanasse a mente de seus

prosélitos a tão apregoada antítese en tre os séculos XLX e XX.

Leão XIII,

na Rcruin Novarutii, após contestar o socialismo, que rouba aos operários a possibilidade de melhora, obtemperou que o direito de propriedade c natural, pessoal e o seu exercício deve caber ao

homem, à família c a comunidade, tri

lhando, portanto, o insignc Pontífice, a estrada descoberta por São Paulo e Santo Tomás dc Aquino. Pio XI, na encíclica Çuadrogcsimo Ano, sob os eflúvios da mesma inspiração metafísica, e de pois de confessar uma fé inabalável no "excelso documento" de Leão XIII, en

carregou a autoridade pública de, orien

tada pelas leis divina o natural e pel.is necessidades sociais, garantir o direito de propriedade privada sem violação da justiça distributiva cristã.

Do exposto, depreendemos: a) que o direito de propriedade é natural, pessoal e social; b) que a propriedade é o fus pro-

curandi et dispensandi, de modo que tem limites econômicos, políticos, sociais e jnorais;

c) que êste direito deve senir à

família, instítuição cuja segurança pr cisa ' j VoríC cisa UO do patrimônio, que nao pode se criado sem "a aquisição e posse de permanentes", produtivos e transmissí

de La Tour du Pin, por exemplo, em Vers tin Ordre Social Chrétien, expôs:

veis por meio da herança;

"A propriedade é fruto do trabalho so

populares como prêmio ao trabaUio ho nesto 8 penhor do engrandecimento

comum: tem, como êste, caráter social,

destinando-se ao benefício do proprie tário e da coletividade. Tal é, pelo me

nos, o conceito dos doutores cristãos da

Idade Média em oposição ao dos anti gos que a definiam como o direito de

gozar do um bem como exclusívismo, em vez do direito de dispor do mesmo com a participação dos outros".

d)

que a propriedade deve ser a-

vorecida pelo Estado entre as

^Tí!is princípios não se mocratização da propriedade

pnvada lhe dão maior amplitude e realidade. A dos bens. Ao contrário, fortificam-na e

teoria democrática visa a generalização do direito do homem sobre as coisas exteriores. Impedindo os abusos da

propriedade privada, e unindo-a ao tra-


Dicesto EcoN6>nco

58

balho, mostra-se menos impetuosa cio

cpie as teorias socialistas. Pois não che

A Legião Brasileira

ser considerada a maior fòrça do pro gresso nacional.

ga a negar o direito de propriedade, não o transmite, pela fôrça, ao Estado ou às cooperativas, nem o socializa à

A

por Márcio Rideiuo Pcmro No após-gnerra, que as nações estão vivendo, os caminhos da felicidade hu

moda comunista.

democratização das terras, por

exemplo, conta inúmeros e

sinceros

mana SC mostram cada \cz mais áspe ros c difícei.s.

As sociedades estão aba

adeptos e pode ser iniciada assim: a) partilha igual do solo nas suces

ladas nos seus fundamentos.

sões;

tencial econômico no conflito, e os paí

b) empréstimos concedidos aos tra

Os po\os

ricos perderam grande ]">arte do seu po breviver. A dor e a fome são os pontos

ção de terras;

negros no espaço histórico onde se de

Enire os diversos dcparlamculos da Lcntão Brasileira dc Assistência cm São Paulo,

pela sua atividade profícua, mcrccc menção especial a Casa Matcrnal c da Infância. 1 rala-se de iíui inodêlo dc estabelecimento hospitalar, que funciona com eficiência, graças ao carinho c dedicação dos respectivos funcionários, assim preenchendo ple namente os fins para que foi criado.

bate a liiimanidade.

A desorganização

Desejo, como assistcnlc-cbefc da Co

missão Estadual da Legião Brasileira

mo coisa alienável e sem as fórmulas

dos Estados c o contraste dos rumos

esdrúxulas do direito individualista;

d) extinção de tôdas as proteções legais que possam obstar a marcha da

ideológicos representam algo sombrio e incerto para o destino do mundo. O Brasil, t|uc se empenhou na de

cimentos sobre o que têm sido os Ira-

democratização das mesmas.

fesa dos postulados democráticos, não

São Paulo.

Quanto à propriedade e às riquezas

pode fugir ao sofrimento imivcrsal.

A

do Assistência, prestar alguns esclare

ballios dessa magnífica instituição em

A época é dc ação, não dc palavras.

industriais, a teoria democrática é tam

crise econômica que o asfixia e cujo

Realizações e não programas.

bém muito útil e, no Brasil, com o

apoio de outros elementos, como a pla-

inicio \'cm de longe, atingÇ jjroporções enormes e compreende, principalmente,

nifícação econômica, a produção de

Dignos de destaque dc primeiro pla no são o auxilio financeiro prestado

;t agricuítura, a indústria, a moeda e o

pelo comércio e pela indústria e a colaboração que o go\êrno do Estado tem emprestado à nossa ação. De não menos valor a se destacar é a colabo

energia e de combustíveis, a assistência técnica, o crédito, os transportes, o con

consumo.

Pelo (jue, deve o governo do Brasil

curso do capital estrangeiro e a explo

buscar na democracia a sal\'açâo do seu

ração dc novas matérias primas, poaerá

povo.

ração existente entre as associações be neficentes c os departamentos assistcnciais, que muito nos têm facilitaclo o

êxito do nosso árduo mas compensador DÍVIDA EXTERNA DO BRASIL

trabalho.

(Empréstimos Federais, Estaduais e Municipais) Anos

.

.

1929 1931 1935 1938 1940 1942 1944 1945

Fonte Oficial.

1.000 Libras

152.176 ' 156.779 160.290 1.56.199

152.621 146.480 119.527 111.003

(^enciAi,rAn.-\ o "dichsto econômico")

ses pobres continuam lutando para so

balhadores, pelo Estado, e para aquisi c) colocação destas no comércio co

jj^ssislência em S. Paulo

1.000 Dólares

í N D I C E S

A Legião Brasileira de Assistência, criada em 28 de agosto de 1942, é uma .sociedade civil de fins não lucrativos, de duração ilimitada e órgão de coope ração com o Estado, de acordo com o

346.131 363.147 370.503 356.260

100 103

100 105

105 103

334.666 304.338

100 96

107 103 97

239.918 219.348

79 51

88 69 63

decreto 4.830, de 15 de outubro de 1942, no exercício da assistência so cial. Sua atividade é de âmbito na

cional c regida por estatutos próprios,

de assistência social.

E nenhuma as

sociação pôde prestar com tanta efi ciência e abnegação de seus dirigentes tanto sor\'iço ao Brasil.

Terminada a guerra, a Legião, que era mantida com a contribuição de

meio por cento do salário dos empre gados e meio por cento dos empregar*

pclo CfOVOniO

deral, te\e sua renda diminuída quando

o goxêmo do ministro Linhares liouve por bem cancelar a contribuição dos firnndn somente a dos emcmpregados-, ficando pregacioies e da União.

Essa diminuição de renda lògicameri- ^|| te fez com que essa benemérita enti-

dades. E como o problema social e '

complexo e existem em todo o Pais

instituições para atender a yanos cios seus aspectos, resobeu a Comissão Lentral que a Legião se encarregiina ao magno problema da Maternidade e da. Infância, através da proteção da famí lia.

Baixados os novos estatutos aci

ma referidos, a Comissão^ Cential disIríbuiu-os às suas Comissões Estaduais

para que estas se reestruturassem o

mais depressa possível, dentro das no baixada pelo sr. ministro da Justiça! vas finalidades. aprovados em 26 de janeiro de 1946,

Essa ó a situação jurídica da Legião. A Legião, criada durante a guerra, tinha por função precípua o auxílio à

família do convocado. Mas tantos fo

ram os auxílios soIicitado.s, que sua fi nalidade se ampliou a todos os ramos

,

dado sofresse restrição nas suas atm- ;

A Comissão Estadual de São Paulo teve a sua nova Diretoria empossada

em l.° de abril último é, de então para cá, não tem poupado o menor esforço para atender a todos que lhe solicitam auxílio.


Dicesto EcoN6>nco

58

balho, mostra-se menos impetuosa cio

cpie as teorias socialistas. Pois não che

A Legião Brasileira

ser considerada a maior fòrça do pro gresso nacional.

ga a negar o direito de propriedade, não o transmite, pela fôrça, ao Estado ou às cooperativas, nem o socializa à

A

por Márcio Rideiuo Pcmro No após-gnerra, que as nações estão vivendo, os caminhos da felicidade hu

moda comunista.

democratização das terras, por

exemplo, conta inúmeros e

sinceros

mana SC mostram cada \cz mais áspe ros c difícei.s.

As sociedades estão aba

adeptos e pode ser iniciada assim: a) partilha igual do solo nas suces

ladas nos seus fundamentos.

sões;

tencial econômico no conflito, e os paí

b) empréstimos concedidos aos tra

Os po\os

ricos perderam grande ]">arte do seu po breviver. A dor e a fome são os pontos

ção de terras;

negros no espaço histórico onde se de

Enire os diversos dcparlamculos da Lcntão Brasileira dc Assistência cm São Paulo,

pela sua atividade profícua, mcrccc menção especial a Casa Matcrnal c da Infância. 1 rala-se de iíui inodêlo dc estabelecimento hospitalar, que funciona com eficiência, graças ao carinho c dedicação dos respectivos funcionários, assim preenchendo ple namente os fins para que foi criado.

bate a liiimanidade.

A desorganização

Desejo, como assistcnlc-cbefc da Co

missão Estadual da Legião Brasileira

mo coisa alienável e sem as fórmulas

dos Estados c o contraste dos rumos

esdrúxulas do direito individualista;

d) extinção de tôdas as proteções legais que possam obstar a marcha da

ideológicos representam algo sombrio e incerto para o destino do mundo. O Brasil, t|uc se empenhou na de

cimentos sobre o que têm sido os Ira-

democratização das mesmas.

fesa dos postulados democráticos, não

São Paulo.

Quanto à propriedade e às riquezas

pode fugir ao sofrimento imivcrsal.

A

do Assistência, prestar alguns esclare

ballios dessa magnífica instituição em

A época é dc ação, não dc palavras.

industriais, a teoria democrática é tam

crise econômica que o asfixia e cujo

Realizações e não programas.

bém muito útil e, no Brasil, com o

apoio de outros elementos, como a pla-

inicio \'cm de longe, atingÇ jjroporções enormes e compreende, principalmente,

nifícação econômica, a produção de

Dignos de destaque dc primeiro pla no são o auxilio financeiro prestado

;t agricuítura, a indústria, a moeda e o

pelo comércio e pela indústria e a colaboração que o go\êrno do Estado tem emprestado à nossa ação. De não menos valor a se destacar é a colabo

energia e de combustíveis, a assistência técnica, o crédito, os transportes, o con

consumo.

Pelo (jue, deve o governo do Brasil

curso do capital estrangeiro e a explo

buscar na democracia a sal\'açâo do seu

ração dc novas matérias primas, poaerá

povo.

ração existente entre as associações be neficentes c os departamentos assistcnciais, que muito nos têm facilitaclo o

êxito do nosso árduo mas compensador DÍVIDA EXTERNA DO BRASIL

trabalho.

(Empréstimos Federais, Estaduais e Municipais) Anos

.

.

1929 1931 1935 1938 1940 1942 1944 1945

Fonte Oficial.

1.000 Libras

152.176 ' 156.779 160.290 1.56.199

152.621 146.480 119.527 111.003

(^enciAi,rAn.-\ o "dichsto econômico")

ses pobres continuam lutando para so

balhadores, pelo Estado, e para aquisi c) colocação destas no comércio co

jj^ssislência em S. Paulo

1.000 Dólares

í N D I C E S

A Legião Brasileira de Assistência, criada em 28 de agosto de 1942, é uma .sociedade civil de fins não lucrativos, de duração ilimitada e órgão de coope ração com o Estado, de acordo com o

346.131 363.147 370.503 356.260

100 103

100 105

105 103

334.666 304.338

100 96

107 103 97

239.918 219.348

79 51

88 69 63

decreto 4.830, de 15 de outubro de 1942, no exercício da assistência so cial. Sua atividade é de âmbito na

cional c regida por estatutos próprios,

de assistência social.

E nenhuma as

sociação pôde prestar com tanta efi ciência e abnegação de seus dirigentes tanto sor\'iço ao Brasil.

Terminada a guerra, a Legião, que era mantida com a contribuição de

meio por cento do salário dos empre gados e meio por cento dos empregar*

pclo CfOVOniO

deral, te\e sua renda diminuída quando

o goxêmo do ministro Linhares liouve por bem cancelar a contribuição dos firnndn somente a dos emcmpregados-, ficando pregacioies e da União.

Essa diminuição de renda lògicameri- ^|| te fez com que essa benemérita enti-

dades. E como o problema social e '

complexo e existem em todo o Pais

instituições para atender a yanos cios seus aspectos, resobeu a Comissão Lentral que a Legião se encarregiina ao magno problema da Maternidade e da. Infância, através da proteção da famí lia.

Baixados os novos estatutos aci

ma referidos, a Comissão^ Cential disIríbuiu-os às suas Comissões Estaduais

para que estas se reestruturassem o

mais depressa possível, dentro das no baixada pelo sr. ministro da Justiça! vas finalidades. aprovados em 26 de janeiro de 1946,

Essa ó a situação jurídica da Legião. A Legião, criada durante a guerra, tinha por função precípua o auxílio à

família do convocado. Mas tantos fo

ram os auxílios soIicitado.s, que sua fi nalidade se ampliou a todos os ramos

,

dado sofresse restrição nas suas atm- ;

A Comissão Estadual de São Paulo teve a sua nova Diretoria empossada

em l.° de abril último é, de então para cá, não tem poupado o menor esforço para atender a todos que lhe solicitam auxílio.


Dicesto EcoNÓ^^co

60

Dicesto Econômico

Para mostrarmos a assistência que

está sendo prestada à maternidade e à

b movimento de papéis, no mês em fo co, foi de 12.76S. 0.s serviços de dati

infância neste Estado, tomemos por ba

lografia, de acordo com os dados da

se o que fez a Comissão Estadual de

Secçâo de Comunicações, atingiram um total dc 440. 644 foi o número de or

São Paulo no mês de julho próximo

dens de pagamentos e atestados de fre qüência expedidos pela Sccção do Pes

61

proveitos indevidamente da n.ssistência prestada pela Legião, .sendo bem ver

dade, entretanto, cpic estes jjseudo ne cessitados dia mais, dia menos, se vêm

ílagrantemcnle descobertos, tendo como

do Altinópolis, Cr$ 75.000,00; Santa Casa dc Misericórdia de Tupã, Cr$... 80.000,00; Instituto de Assistência So cial Nossa Senhora da Boa Morte de

Rio Claro,^ Cr$ 30.000,00. O Serviço dos Municípios ao qiial incumbe o con

passado. Esta Comissão Estadual, composta de um presidente e quatro vice-presidentes, tem como colaborador direto um assistente-chefe e também um gabinete

soal. 1.848 expedições foram feitas pe

dos auxílios que lhes eram prestados.

la secção respectiva. A SccÇião de Com pras extraiu 162 pedidos, atingindo um

podemos citar o de uma assistida desta

da presidência. No mês de julho últi mo foram recebidas pelo presidente,

Comissão Estadual, que, segundo de

da Legião, também teve seus trabalhos

Procuradoria, em consultas e pareceres,

núncia feita, j)c!a nianliã recebia ali

assistente-chefe e pelo gabinete, 297

atendeu 268 casos.

mentos nesta entidade o à tarde era as

mo\imcntados nesse mês, pois 200 pro cessos foram examinados e despachados e 550 ofícios foram expedidos. Cum pre-nos salientar que das 270 Comissões Municipais já organizadas, que prestam

pessoas. Foram visitados pela presidên cia, nesse mês, o Hospital da Cruz Ver

total em cruzeiro^ de 334.243.70.

A

A outra Divisão, a Divisão de Ser

melha, Associaç<ão Brasileira Lares e Es

viço Social à qual incumbe o serviço assistência! propriamente dito, manteve

colas (em Vila Isabel) Hospital Leão

ativos os seus trabalhos — pois só a ela

XIII, Centro Independência, Hospital São Paulo, Clínica Infantil do Ipiran ga, Hospital da L. B. A. em Campos do Jordão, Casa da Criança em Mogi

estão afetos os serviços da Sede Ambu

latório, Casa da Infância e Adolescên

das Cruzes e a Santa Casa de Miseri

subdivide em diversas secções.

cia e da Casa Materna! e da Infância.

Esta Divisão, por sua vez, também se O Servi

conseqüência imediata o cancelamento

Numa ligeira referência a êstcs ca.sos

sídua freqüentadora do Cine Metro, co mo realmente foi constatado.

Outro existiu de pessoa que para ir à Sede buscar alimentos só \'iajava de autolotação.

Um outro ainda existiu

do família assistida da Legião que após vendidas as rações recebidas utiliza\a-sc

do dinheiro para dar festas em casa. Felizmente, poucos tem sido estes casos

ço de Orientação, ao qual competem as pesquisas, planejamento e orientação téc-

do burla, sôbre os quais é exercida a

sos de emergência; casos estes solici

nico-social e médica, teve, no mês de

tados pelos telefones da presidência, por pessoas devidamente credenciadas. Com pareceram também o presidente e o as

julho, 57 famílias matriculadas e can

Fechado o parêntesis, prossigamos: A Secção de Colocações atendeu e provi

córdia cm Mogi-Mirim. Além deste ex

pediente, foram atendidos ainda 15 ca

mais severa vigilância.

trole assistência! e administrativo de 270

município."?, em cada um dos quais exis te devidamente organizado um núcleo

assistência no Estado, 200 mantêm o

serviço dc sopa escolar — uma.s inde pendentes 6 outras em colaboração com as caixas escolares.

Centro dc Assistência Sanitária "Anita Costa"

Tendo os jornais da Capital feito re

denciou 184 casos. A Sccção do Ves tuários forneceu em roupas, calçados e

ferência à quantidade assustadora de mulheres e crianças que esmolavam pe las ruas da cidade, entendeu o presi

sistente-chefe às inaugurações dos Pos

celou 10 ca.sos de assistência porque es tes não mais se enquadravam nas no vas finalidades da Legião. Pelos seus

tos de Puericultura, da Campanha da Redenção da Criança, nas cidades de

assistentes sociais, fez o Serviço de Orien tação 151 visitas e gastou com condu

do Plantão, onde a concorrência de pes

curar, com a colaboração das instituições

soas é enorme, atendeu, só no mcs de

Cruzeiro, Bertioga, Tatuí, Itapetininga, Itapuí e Itu. E de notar que essas

existentes, senão resolver, ao menos sua-

ção para essas pesquisas um total de

julho, 762 pessoas e distribuiu, como au

xílios de emergência, isto é, passes de bonde, lanche.s, etc., a importância de Cr$ 150,00. A Secção de Articulação de Obras, em casos de hospitalização

visar esse grande problema. E, dêsse

Cr.$ 257,00. A Secção de Alimentação

colchões, 1.394 unidades.

O Serviço

inaugurações foram feitas em domingos

supriu 270 famílias de prole numerosa,

despachou ainda 161 processos internos,

e feriados. A presidência estudou e

num total de 3.381 rações completas, fomecendo-lhes feijão, arroz, batata, ca

nenhum deixando para o mês de agôsto.

fé, sal, óleo, macarrão e sabão. Isto

para tratamento, intervenções cirúrgi

tudo num total em cruzeiros de

cas 6 outras providências, atendeu 68 pessoas, das quais 15 foram encaminha das pela Polícia de São Paulo. O Ser

Subdivisões da Comissão Estadual

33.708.00. A Legião mantém ainda, em São Paulo, com alimentação, 18 ins

Para a melhor orientação dos seus

serviços, subdivide-se a Comissão Esta

dual em duas grandes Divisões: a Di visão de Administração e a Dmsao de Serviço Social.

À Divisão de Administração compe

tem, como o próprio nome esta dizendo,

os serviços administrativos da Comissão

Estadual. No Serviço Administrativo,

pela sua Secçâo de Protocolo e Arquivo,

tituições diversas, às quais fornece, men salmente, além dos alimentos acima men cionados, mais leite e maizena, num to

viço dc Coordenação anotou os - seguin tes donativos concedidos jpela Diretoria, no mês de junho: Orfanato D. Bosco,

tal de 37.236,00 cruzeiros, o que, so

Cr$ 200.000,00. Esse na Capital. No

mado com as rações alimentares distri buídas na Sede, perfaz um total mensal de 70.945,00 cruzeiros. Fazendo aqui

os seguintes: Centro Municipal de San

um parêntesis, cumpre-nos acentuar que não têm faltado casos de pessoas, pou co conscienciosas, que procuram tirar

Interior do Estado, foram distribuídos

tos, Cr$ 100.000,00; Santa Casa de Ja-

carei Cr$ 30.000,00; Centro Municipal de Caraguatatuba, Cr$ 1.200,00; Am bulatório de São Sebastião, Cr$ 5.000,00; Santa Casa de Misericórdia

dente entrevistar-se com o secretário da

Segurança Pública no sentido de pro

entendimento, houve por bem o sr. se

cretário da Segurança Pública baixar uma portaria aos delegados da Capital, para que os casos dessa natureza fos sem encaminhados à Legião Brasileira de Assistência. Forçoso é notar, porém, que dentre muitos destes casos, vários

se constataram de pessoas inescrupulosas, que propositadamente criavam êsse problema na Capital de São Paulo. Co

mo exemplo, citaremos o caso de um viuvo que perambulava pelas ruas da cidade acompanhado de cinco menores. Trazido pela polícia à Legião e enca minhado ao Departamento do Serviço S.ocial do Estado, apurou-se que das

cinco crianças ti"ês não eram filhos dêle e sim emprestados, e que tinha vindo de Presidente Prudente com a impor-


Dicesto EcoNÓ^^co

60

Dicesto Econômico

Para mostrarmos a assistência que

está sendo prestada à maternidade e à

b movimento de papéis, no mês em fo co, foi de 12.76S. 0.s serviços de dati

infância neste Estado, tomemos por ba

lografia, de acordo com os dados da

se o que fez a Comissão Estadual de

Secçâo de Comunicações, atingiram um total dc 440. 644 foi o número de or

São Paulo no mês de julho próximo

dens de pagamentos e atestados de fre qüência expedidos pela Sccção do Pes

61

proveitos indevidamente da n.ssistência prestada pela Legião, .sendo bem ver

dade, entretanto, cpic estes jjseudo ne cessitados dia mais, dia menos, se vêm

ílagrantemcnle descobertos, tendo como

do Altinópolis, Cr$ 75.000,00; Santa Casa dc Misericórdia de Tupã, Cr$... 80.000,00; Instituto de Assistência So cial Nossa Senhora da Boa Morte de

Rio Claro,^ Cr$ 30.000,00. O Serviço dos Municípios ao qiial incumbe o con

passado. Esta Comissão Estadual, composta de um presidente e quatro vice-presidentes, tem como colaborador direto um assistente-chefe e também um gabinete

soal. 1.848 expedições foram feitas pe

dos auxílios que lhes eram prestados.

la secção respectiva. A SccÇião de Com pras extraiu 162 pedidos, atingindo um

podemos citar o de uma assistida desta

da presidência. No mês de julho últi mo foram recebidas pelo presidente,

Comissão Estadual, que, segundo de

da Legião, também teve seus trabalhos

Procuradoria, em consultas e pareceres,

núncia feita, j)c!a nianliã recebia ali

assistente-chefe e pelo gabinete, 297

atendeu 268 casos.

mentos nesta entidade o à tarde era as

mo\imcntados nesse mês, pois 200 pro cessos foram examinados e despachados e 550 ofícios foram expedidos. Cum pre-nos salientar que das 270 Comissões Municipais já organizadas, que prestam

pessoas. Foram visitados pela presidên cia, nesse mês, o Hospital da Cruz Ver

total em cruzeiro^ de 334.243.70.

A

A outra Divisão, a Divisão de Ser

melha, Associaç<ão Brasileira Lares e Es

viço Social à qual incumbe o serviço assistência! propriamente dito, manteve

colas (em Vila Isabel) Hospital Leão

ativos os seus trabalhos — pois só a ela

XIII, Centro Independência, Hospital São Paulo, Clínica Infantil do Ipiran ga, Hospital da L. B. A. em Campos do Jordão, Casa da Criança em Mogi

estão afetos os serviços da Sede Ambu

latório, Casa da Infância e Adolescên

das Cruzes e a Santa Casa de Miseri

subdivide em diversas secções.

cia e da Casa Materna! e da Infância.

Esta Divisão, por sua vez, também se O Servi

conseqüência imediata o cancelamento

Numa ligeira referência a êstcs ca.sos

sídua freqüentadora do Cine Metro, co mo realmente foi constatado.

Outro existiu de pessoa que para ir à Sede buscar alimentos só \'iajava de autolotação.

Um outro ainda existiu

do família assistida da Legião que após vendidas as rações recebidas utiliza\a-sc

do dinheiro para dar festas em casa. Felizmente, poucos tem sido estes casos

ço de Orientação, ao qual competem as pesquisas, planejamento e orientação téc-

do burla, sôbre os quais é exercida a

sos de emergência; casos estes solici

nico-social e médica, teve, no mês de

tados pelos telefones da presidência, por pessoas devidamente credenciadas. Com pareceram também o presidente e o as

julho, 57 famílias matriculadas e can

Fechado o parêntesis, prossigamos: A Secção de Colocações atendeu e provi

córdia cm Mogi-Mirim. Além deste ex

pediente, foram atendidos ainda 15 ca

mais severa vigilância.

trole assistência! e administrativo de 270

município."?, em cada um dos quais exis te devidamente organizado um núcleo

assistência no Estado, 200 mantêm o

serviço dc sopa escolar — uma.s inde pendentes 6 outras em colaboração com as caixas escolares.

Centro dc Assistência Sanitária "Anita Costa"

Tendo os jornais da Capital feito re

denciou 184 casos. A Sccção do Ves tuários forneceu em roupas, calçados e

ferência à quantidade assustadora de mulheres e crianças que esmolavam pe las ruas da cidade, entendeu o presi

sistente-chefe às inaugurações dos Pos

celou 10 ca.sos de assistência porque es tes não mais se enquadravam nas no vas finalidades da Legião. Pelos seus

tos de Puericultura, da Campanha da Redenção da Criança, nas cidades de

assistentes sociais, fez o Serviço de Orien tação 151 visitas e gastou com condu

do Plantão, onde a concorrência de pes

curar, com a colaboração das instituições

soas é enorme, atendeu, só no mcs de

Cruzeiro, Bertioga, Tatuí, Itapetininga, Itapuí e Itu. E de notar que essas

existentes, senão resolver, ao menos sua-

ção para essas pesquisas um total de

julho, 762 pessoas e distribuiu, como au

xílios de emergência, isto é, passes de bonde, lanche.s, etc., a importância de Cr$ 150,00. A Secção de Articulação de Obras, em casos de hospitalização

visar esse grande problema. E, dêsse

Cr.$ 257,00. A Secção de Alimentação

colchões, 1.394 unidades.

O Serviço

inaugurações foram feitas em domingos

supriu 270 famílias de prole numerosa,

despachou ainda 161 processos internos,

e feriados. A presidência estudou e

num total de 3.381 rações completas, fomecendo-lhes feijão, arroz, batata, ca

nenhum deixando para o mês de agôsto.

fé, sal, óleo, macarrão e sabão. Isto

para tratamento, intervenções cirúrgi

tudo num total em cruzeiros de

cas 6 outras providências, atendeu 68 pessoas, das quais 15 foram encaminha das pela Polícia de São Paulo. O Ser

Subdivisões da Comissão Estadual

33.708.00. A Legião mantém ainda, em São Paulo, com alimentação, 18 ins

Para a melhor orientação dos seus

serviços, subdivide-se a Comissão Esta

dual em duas grandes Divisões: a Di visão de Administração e a Dmsao de Serviço Social.

À Divisão de Administração compe

tem, como o próprio nome esta dizendo,

os serviços administrativos da Comissão

Estadual. No Serviço Administrativo,

pela sua Secçâo de Protocolo e Arquivo,

tituições diversas, às quais fornece, men salmente, além dos alimentos acima men cionados, mais leite e maizena, num to

viço dc Coordenação anotou os - seguin tes donativos concedidos jpela Diretoria, no mês de junho: Orfanato D. Bosco,

tal de 37.236,00 cruzeiros, o que, so

Cr$ 200.000,00. Esse na Capital. No

mado com as rações alimentares distri buídas na Sede, perfaz um total mensal de 70.945,00 cruzeiros. Fazendo aqui

os seguintes: Centro Municipal de San

um parêntesis, cumpre-nos acentuar que não têm faltado casos de pessoas, pou co conscienciosas, que procuram tirar

Interior do Estado, foram distribuídos

tos, Cr$ 100.000,00; Santa Casa de Ja-

carei Cr$ 30.000,00; Centro Municipal de Caraguatatuba, Cr$ 1.200,00; Am bulatório de São Sebastião, Cr$ 5.000,00; Santa Casa de Misericórdia

dente entrevistar-se com o secretário da

Segurança Pública no sentido de pro

entendimento, houve por bem o sr. se

cretário da Segurança Pública baixar uma portaria aos delegados da Capital, para que os casos dessa natureza fos sem encaminhados à Legião Brasileira de Assistência. Forçoso é notar, porém, que dentre muitos destes casos, vários

se constataram de pessoas inescrupulosas, que propositadamente criavam êsse problema na Capital de São Paulo. Co

mo exemplo, citaremos o caso de um viuvo que perambulava pelas ruas da cidade acompanhado de cinco menores. Trazido pela polícia à Legião e enca minhado ao Departamento do Serviço S.ocial do Estado, apurou-se que das

cinco crianças ti"ês não eram filhos dêle e sim emprestados, e que tinha vindo de Presidente Prudente com a impor-


Dicesto EcoNÓmco

62

Dícesto Econômico 63

280, numa média diária de 9 partos,

lância de Cr$ 5.000,00 no bôlso. Mais dois casos de mistíficação foram veri ficados: duas mulheres que durante o

158, mantivemos, no niès do julho, 36 crianças, no geral filhos clc domésticas,

sendo fornecidas ainda 156 consultas

que ali são deixadas pela manhã e sò-

médicas.

dia exerciam a mendicância com me

mcnte levadas à tarde.

A essas crian

Resta-nos dizer cjuc, para cobrir as

nores emprestados e à noite eram me-

ças presta a Legião toda a assistência

despesas decorrentes dessa Assistência,

retrizes. Os casos que verdadeiramente

necessária.

dispendeu a Comissão Estadual dv São

precisavam de assistência foram imedia tamente atendidos.

Casa Maternal e da Infância

Vários outros, ain

da, tivemos de pessoas sem lugar de

terminado para morar, vindos à Capi

Chegamos agora a um setor de gran

tal, marido, esposa e filhos, cegamente

de atividade assistência] da Legião —

seduzidos pelos ordenados altos. A es

a Casa Maternal e da Infância.

tas famílias facilitamos a condução para auxiliando-as também em outras neces

de estabelecimento hospitalar, aqui é prestada, com a dedicação c carinho de seu.s funcionários, a mais ampla assis

sidades.

tência á maternidade c à infância.

que voltassem às cidades de origem, Afinal, depois de tudo isto

feito, grande foi o prazer com que vi mos, num artigo publicado por matuti no da nossa imprensa, no dia 10 de

Modelo

Para o bom dc.scnvol\ inicnto dc seus

trabalhos, a Diretoria subdividiu a-Ca

juUio último, o prêmio do nosso esfor ço. Dizia esse matutino; "Efetivamen te o que está havendo neste momento é uma espécie de desaparecimento rá pido e misterioso de todos os infelizes

sa Maternal e da Infância cm quatro .setores: Direção Clínica, Secretaria, Am

que aí viviam exibindo chagas e defor

de julho, competem os traballtos de \'i-

mações, com o intuito pouco honesto, é verdade, de explorar a caridade pú blica". É, sem dúvida, uma satisfação

sitas

ver que o trabalho de assistência foi

bulatório e Maternidade.

Paulo, no mês de julho, a elinada soma de Cr$ 2.430.828,00. assim distribuí dos: administração. Cr$ 225.-153.00; as

ram matriculadas 211 famílias no mês

domiciliares, consultas

médicas,

exames de laboratório, .serviços dc odon

tologia, reuniões educativas e palestras em fáí)rícas, além do serviço educati

sociais alheias, Cr$ 441.200.00; c do

possamos completar a notável obra iniV. ^ montagem já feita tem

tações enviadas às Comissões Municipais Cr$ 970.700,00.

Eis, num ligeiro rctrosiícclo, o servi ço que a Legião Brasileira dc A.ssistência presta a São Paulo. Da \'ciacidadc

dos dados liá pouco mencionados, poder-se-á pedir contas, a ((ualqucr mo mento, à Comissão Estadual dc São Pau ra a todos bom servir.

Esta foi a assistência prestada a São

Paulo pela Legião, assistência que pres tou também nos meses anteriores e con

tinuará prestando com a colaboração do govémo do Estado e o au.xílio financei ro do comércio e da indústria.

vo de noivas e gestantes.

no Centro de Assistência Sanitária "Ani

ta Costa", instalado junto à Sede, qua tro médicos, um dentista e duas enfer

Juvenil, onde são ministradas aulas de educação moral e social, higiene e há bitos sadios, educação física, economia

meiras, num plantão diário, onde foram dadas'598 consultas médicas, aviadas

iniciativa de não menor alcance .social

doméstica, nutrição, puericultura, epidemiologia, trabalhos manuais, canto e

Redenção da Criança, cujo presidente é

640 receitas, feitos 177 exames de la-

desenho.

o mesmo da Legião Brasileira de Assis

boratório, aplicadas 153 injeções, distri-

viços dêsse Ambulatório basta lembrar

valcs de os 13 enxo

sendo ainda fornavã ambulância no

tados 323 serviços de odontologia. ■ Casa da Infância e Adolescência Na Creche mantida por esta Comis

são Estadual, à rua Dna. Vendiana n."

da o Ambulatório um Centro Infantil

Para dar uma idéia dos ser

§ue ali se acham inscritas perto de .000 famílias.

No Serviço da Maternidade, que já completou ò seu segundo aniversiirio, grande atividade foi observada no mês

de julho último, como bem o demons

Essa ó a magnífica Legião Brasileira de Assistência.

Ao lado dessa grande entidade, outra vem se desenvolvendo: A Campanha da tência.

Pela Campanha da Redenção da Criança já foram construídos 72 Postos de Puericultura, para os quais foram

empenhados Cr$ 8.865.322,80 c já pa gos Cr$ 6.469.270,20; na montagem

(léstes postos, foi gasta a importância

tram os dados seguintes: intemamentos,

de Cr$ 901.248,70 restando ainda por

338, numa média diária de admissões de 11; leitos ocupados, 128 em média

ções, Cr$ 2.396.052,60. E a Campa

diária; intervenções cinirgicas, 22; al tas, 414; transfusões de sangue, 21;

transfusões de plasma, 10; nascimentos,

Fazenda — cm restos a pagar — até agora não entrou cm nossa Cai.\a. E

aqui fica um apêlo ao govêmo para que .SC efetive essa entrega, a fim de que

eficiente. ^ Para atender a este serviço, tivemos

«ço de Higiene^ iS,te' n4 de vales carnesdee frutas, tegumesdoa32 V vales77

Mantém ain

1.° dc julho dc 1944. Essa importân cia, ainda cm poder da Secretaria da

sistência .social, Cr$ 310.052,90; obras sociais próprias, Cr$ 483.421,50; obras

lo, cujas portas estão sempre abertas pa

Ao Serviço de Ambulatório, onde fo

tos s6 poderão ser atendidos quando o go\'t'rno do Estado entregar a importân cia de Cr$ 2.000.000,00, concedida co mo donativo à Campanha da Redenção da Criança, pelo decreto n° 1.469, de

pagar, sòmente em verba de constru

nha tem em caixa Cr$ 951.570,10. Vêse, portanto, que os inúmeros pedidos

para CTiação e montagem de novos Pos-

siclo financiada com os juros do nosso saldo em depósito no Banco do Estado de São Paulo.

Essa ó a situação real da Campanha da Redenção da Criança em São Paulo. Cumpre-nos ainda dizer que temos no Rio dc Janeiro a importância dc mais ou menos Cr$ 800.000,00 em donativos específicos a determinadas cidades dêste

Estado, e cnja remessa aguardamos pa ra breve, segundo recentes comunica ções daquela Capital. A Campanha da Redenção da Crian ça, que tem como sustentáculo a Legião

Brasileira do Assistência, o Departamen to Estadual da Criança e os "Diários As-

.sociados", é mais uma obra que deve \encer, porque o beneficio que presta no interior do Estado, com a doação de Postos de Puericultura, é incalculável. Seria injusto concluir sem exaltar os

funcionários da Legião que, sem exce ção, cumpriram c cumprem com o seu

dever, e com destaque a diretoria da Comissão Estadual de São Paulo, tam

bém sem exceção de nenhum de seus ilustres membros.

Homens de ativida

de particular intensa, com o sacrifício às vêzes dos seus próprios interesses, vêm prestando à causa pública o mais relevante serviço. Ao sr. José Pires Oliveira Dias, presidente da Comissão Estadual de São Paulo e da Campa

nha da Redenção da Criança, rendemos

as homenagens de que se fez credor

çomo homem trabalhador, bom e justo.


Dicesto EcoNÓmco

62

Dícesto Econômico 63

280, numa média diária de 9 partos,

lância de Cr$ 5.000,00 no bôlso. Mais dois casos de mistíficação foram veri ficados: duas mulheres que durante o

158, mantivemos, no niès do julho, 36 crianças, no geral filhos clc domésticas,

sendo fornecidas ainda 156 consultas

que ali são deixadas pela manhã e sò-

médicas.

dia exerciam a mendicância com me

mcnte levadas à tarde.

A essas crian

Resta-nos dizer cjuc, para cobrir as

nores emprestados e à noite eram me-

ças presta a Legião toda a assistência

despesas decorrentes dessa Assistência,

retrizes. Os casos que verdadeiramente

necessária.

dispendeu a Comissão Estadual dv São

precisavam de assistência foram imedia tamente atendidos.

Casa Maternal e da Infância

Vários outros, ain

da, tivemos de pessoas sem lugar de

terminado para morar, vindos à Capi

Chegamos agora a um setor de gran

tal, marido, esposa e filhos, cegamente

de atividade assistência] da Legião —

seduzidos pelos ordenados altos. A es

a Casa Maternal e da Infância.

tas famílias facilitamos a condução para auxiliando-as também em outras neces

de estabelecimento hospitalar, aqui é prestada, com a dedicação c carinho de seu.s funcionários, a mais ampla assis

sidades.

tência á maternidade c à infância.

que voltassem às cidades de origem, Afinal, depois de tudo isto

feito, grande foi o prazer com que vi mos, num artigo publicado por matuti no da nossa imprensa, no dia 10 de

Modelo

Para o bom dc.scnvol\ inicnto dc seus

trabalhos, a Diretoria subdividiu a-Ca

juUio último, o prêmio do nosso esfor ço. Dizia esse matutino; "Efetivamen te o que está havendo neste momento é uma espécie de desaparecimento rá pido e misterioso de todos os infelizes

sa Maternal e da Infância cm quatro .setores: Direção Clínica, Secretaria, Am

que aí viviam exibindo chagas e defor

de julho, competem os traballtos de \'i-

mações, com o intuito pouco honesto, é verdade, de explorar a caridade pú blica". É, sem dúvida, uma satisfação

sitas

ver que o trabalho de assistência foi

bulatório e Maternidade.

Paulo, no mês de julho, a elinada soma de Cr$ 2.430.828,00. assim distribuí dos: administração. Cr$ 225.-153.00; as

ram matriculadas 211 famílias no mês

domiciliares, consultas

médicas,

exames de laboratório, .serviços dc odon

tologia, reuniões educativas e palestras em fáí)rícas, além do serviço educati

sociais alheias, Cr$ 441.200.00; c do

possamos completar a notável obra iniV. ^ montagem já feita tem

tações enviadas às Comissões Municipais Cr$ 970.700,00.

Eis, num ligeiro rctrosiícclo, o servi ço que a Legião Brasileira dc A.ssistência presta a São Paulo. Da \'ciacidadc

dos dados liá pouco mencionados, poder-se-á pedir contas, a ((ualqucr mo mento, à Comissão Estadual dc São Pau ra a todos bom servir.

Esta foi a assistência prestada a São

Paulo pela Legião, assistência que pres tou também nos meses anteriores e con

tinuará prestando com a colaboração do govémo do Estado e o au.xílio financei ro do comércio e da indústria.

vo de noivas e gestantes.

no Centro de Assistência Sanitária "Ani

ta Costa", instalado junto à Sede, qua tro médicos, um dentista e duas enfer

Juvenil, onde são ministradas aulas de educação moral e social, higiene e há bitos sadios, educação física, economia

meiras, num plantão diário, onde foram dadas'598 consultas médicas, aviadas

iniciativa de não menor alcance .social

doméstica, nutrição, puericultura, epidemiologia, trabalhos manuais, canto e

Redenção da Criança, cujo presidente é

640 receitas, feitos 177 exames de la-

desenho.

o mesmo da Legião Brasileira de Assis

boratório, aplicadas 153 injeções, distri-

viços dêsse Ambulatório basta lembrar

valcs de os 13 enxo

sendo ainda fornavã ambulância no

tados 323 serviços de odontologia. ■ Casa da Infância e Adolescência Na Creche mantida por esta Comis

são Estadual, à rua Dna. Vendiana n."

da o Ambulatório um Centro Infantil

Para dar uma idéia dos ser

§ue ali se acham inscritas perto de .000 famílias.

No Serviço da Maternidade, que já completou ò seu segundo aniversiirio, grande atividade foi observada no mês

de julho último, como bem o demons

Essa ó a magnífica Legião Brasileira de Assistência.

Ao lado dessa grande entidade, outra vem se desenvolvendo: A Campanha da tência.

Pela Campanha da Redenção da Criança já foram construídos 72 Postos de Puericultura, para os quais foram

empenhados Cr$ 8.865.322,80 c já pa gos Cr$ 6.469.270,20; na montagem

(léstes postos, foi gasta a importância

tram os dados seguintes: intemamentos,

de Cr$ 901.248,70 restando ainda por

338, numa média diária de admissões de 11; leitos ocupados, 128 em média

ções, Cr$ 2.396.052,60. E a Campa

diária; intervenções cinirgicas, 22; al tas, 414; transfusões de sangue, 21;

transfusões de plasma, 10; nascimentos,

Fazenda — cm restos a pagar — até agora não entrou cm nossa Cai.\a. E

aqui fica um apêlo ao govêmo para que .SC efetive essa entrega, a fim de que

eficiente. ^ Para atender a este serviço, tivemos

«ço de Higiene^ iS,te' n4 de vales carnesdee frutas, tegumesdoa32 V vales77

Mantém ain

1.° dc julho dc 1944. Essa importân cia, ainda cm poder da Secretaria da

sistência .social, Cr$ 310.052,90; obras sociais próprias, Cr$ 483.421,50; obras

lo, cujas portas estão sempre abertas pa

Ao Serviço de Ambulatório, onde fo

tos s6 poderão ser atendidos quando o go\'t'rno do Estado entregar a importân cia de Cr$ 2.000.000,00, concedida co mo donativo à Campanha da Redenção da Criança, pelo decreto n° 1.469, de

pagar, sòmente em verba de constru

nha tem em caixa Cr$ 951.570,10. Vêse, portanto, que os inúmeros pedidos

para CTiação e montagem de novos Pos-

siclo financiada com os juros do nosso saldo em depósito no Banco do Estado de São Paulo.

Essa ó a situação real da Campanha da Redenção da Criança em São Paulo. Cumpre-nos ainda dizer que temos no Rio dc Janeiro a importância dc mais ou menos Cr$ 800.000,00 em donativos específicos a determinadas cidades dêste

Estado, e cnja remessa aguardamos pa ra breve, segundo recentes comunica ções daquela Capital. A Campanha da Redenção da Crian ça, que tem como sustentáculo a Legião

Brasileira do Assistência, o Departamen to Estadual da Criança e os "Diários As-

.sociados", é mais uma obra que deve \encer, porque o beneficio que presta no interior do Estado, com a doação de Postos de Puericultura, é incalculável. Seria injusto concluir sem exaltar os

funcionários da Legião que, sem exce ção, cumpriram c cumprem com o seu

dever, e com destaque a diretoria da Comissão Estadual de São Paulo, tam

bém sem exceção de nenhum de seus ilustres membros.

Homens de ativida

de particular intensa, com o sacrifício às vêzes dos seus próprios interesses, vêm prestando à causa pública o mais relevante serviço. Ao sr. José Pires Oliveira Dias, presidente da Comissão Estadual de São Paulo e da Campa

nha da Redenção da Criança, rendemos

as homenagens de que se fez credor

çomo homem trabalhador, bom e justo.


Dicesto EcoNÓAnco

65

o exterior, depois que foram, em 1801, abertos os nossos portos ao comércio das outras nações.

Voltando ao cacau, Le Cointc consi dera, na Ama/ònia, uma renda c.xcolcn-

tc, a dc 800 gramas por ár\'orc. admi tindo entretanto o produto médio indi-

CACAU DO PARA E CULTURAS CONSOCIADAS por Amando MendoN

(ESPECIAL FAAA O "digestq econômico")

(Autor de

"A Bonechi no BruU"

Considere-se — observa o A. — que no Pará o cacaueWo encon tra as condições de clima ideais, além de temperatura durante o ano todo, o que já não acontece na Bahia, ondé Bondar diz correr por conta da "podridão" dos frutos o perda de 445.000 sacos nas safras últimamente verificadas oU. A "Antiga Produção e Exportação do Pará", de Manoel Barata, 1915, va

um francês.

Em 1778, eram exporta

das 3 arrobas, em 1779, 22 arrôbas, para

lioso estudo, histórico-económico da par

diminuir, voltando àquela cifra de 3 ar

te referente a esta riqueza, se vê que

robas, em 1786.

em 1801 o navio "Grão-Maranhâo" le

vava para Lisboa 5.014 anôbas de ca cau, — 75.218 quilos, — além de outros

gêneros de produção da província.

Nascia o cacau espontaneamente, até

veremos que estes foram, exceto nt>S anos de 1783 a 1809, — época em que não há dados oficiais — em 1773,. • •

kg,

mantendo-se

naquelas

que, pela ordem regia de 1.° de no

quantidades, em pequenas oscilações, ate

vembro de 1677, começou, em 1678, a ser cultivado. Em 1730, já havia no Pará cerca de 1.500.000 pés da "Theo-

kg. Em 1814, elevaram-se a • 2.664.645 kg, quando começaram ^

broma Linn", de cultura e até 1749,

declinar.

mais de 700.000 foram plantados. Pelo ano de 1732, corriam por di nheiro no Pará - o cacau a 3$600 o

cmvo e a saba a 5$400 a arroba corno

1784, quando atingiram a 1.511.640

E' preciso notar que àquela época a

Sortação variada no arroz, café, ulg®" ão, açúcar, aguardente, cravo füio e

acmteda também aos fios de algodao TouSs utilidades, - valores êsses arbitráríos que diminuíam, quando aqueles

Era uma espécie de moeda falsa, diz

fio, sumaúma, tapioca, mel, castanha, cêbo em pão, guaraná, manteiga de tar

Barata. O cacau paraense começou a

ser transformado, "m loco , em choco late, em 1687, sendo o seu fabricante

Em Surinam, Trinidad c Ciranada, a

0,064 1,741 2,259

Água Celulose Cinza

— 2,345

45,950 18,314 1,267

Acrescenta Peckolt:

taruga, sabão, goma copai, breu, cho colate, — não só para o país, como para

"A composi

ção mais aproximada para o sustento é o cacau com leite".

média é de 1.500 gramas dc cacau seco, — o que fàcilmcnte se poderia obter no Pará. em ]>lantaçõcs rcgularcs. Considere-se que. no Pará,

Cn/fnr«s Consociadas O Pará, com suas terras abundantes

o cacauciro encontra as con

e férteis, pode ingressar na larga política da produção

dições de clima ideais, além

agrária, especialmente a zona

de temperatura igual durante

do Bai.xo Amazonas, para não falar na região do Gurupi.

o ano todo, o que já não acon tece na Bahia, onde Bondar

— O axioma agronômico c

diz correr por conta da ."po

"o má.\imo de rendimento, do minimo dc iirea, com o míni mo de esforço e despesa ou

í

dridão" dos frutos. — Plujto-

phthora palmivora, — as doen

dispêndío".

ças originárias das temperatu ras baixas, — a perda de cerca

.

Senão x-ejamos,

em curta exposição:

Um hectare plantado de

de 445.000 sacos, nas safras

castanheiras do Pará, — cul

ultimamente verificadas ali.

tura simples, — de 50 iúrvores,

produzindo 1/2 hectolitro, ou

E' de Teodoto Peckolt, grande ana

sejam 25 hectolitros (1,250 quilos), da

lista, a seguinte observação, acompa nhando o exame, por ele feito, em 100

rá, cm condições normais, o lucro líqui

gramas de sementes secas descascadas:

zeiros, de Cr$ 1.050,00 a representar a renda porcentual de 58%.

"O cacau foi usado pelos europeus, du

rante alguns séculos, sem ser analisado; o óleo gorduroso foi a primeira substân cia que se isolou". Na análise de 100 gramas de semen tes secas descascadas, Peckolt encontrou:

antiga província enconti'ava a sua cs-

grosso, canela, salsaparrilha, puxuri, pranchas de madeiras diversas, couros secos salgados e curtidos, anil, óleo de copaiba e andiroba, urucu, algodão

Síeros eram vendidos para exportação.

e limpeza mais cuidadosa.

Verdes

3,803 — —

A química do cacau

Apreciando os embarques, em quilos,

881.760

ridual de mais dc 2 ouilos, num grupo de 5.000 pés, graças ao simples dcsl)aslc

Sêcflí

M.'* extrativa ,... .•\cido tánico Muco, dexlrina, etc.

Óleo pingue Amido Sacarina

Tcobromina

Albumina M.® cor violeta . .. M.^ tint. carmesim M.^ tint. vermelha

M.^ amarga

do médio, por safra, ao preço de 50 cru Numa plantação consociada de casta nheiras e cumaruzeiros, esse rendimento se elevará a 72 1/2% do capital inver tido.

Seringueiras e castanheiros dariam, por hectare plantado, Cr$ 1.800,00, quer

Sôcas

Verdes

dizer 80%. A castanheira começando a

32,377 12,094

17,500

produzir no 7.° ano, chega a ultrapassar

6,537

de 1 hectolitro (50 quilos) por árvore, a sua produção anual.

0,578* 7,389 —

3,876

1,803

0,292

3,994 0,950 1,100 0,045

0,294

O preço da castanha atingiu, em 1938, a Cr$ 125,00 por hectolitro, e

já regulou, em certos anos, Cr $ 250,00, não se levando em conta os preços anor

mais da deliciosa noz, cujo consumo tende a desenvolver-se. Por sua vez


Dicesto EcoNÓAnco

65

o exterior, depois que foram, em 1801, abertos os nossos portos ao comércio das outras nações.

Voltando ao cacau, Le Cointc consi dera, na Ama/ònia, uma renda c.xcolcn-

tc, a dc 800 gramas por ár\'orc. admi tindo entretanto o produto médio indi-

CACAU DO PARA E CULTURAS CONSOCIADAS por Amando MendoN

(ESPECIAL FAAA O "digestq econômico")

(Autor de

"A Bonechi no BruU"

Considere-se — observa o A. — que no Pará o cacaueWo encon tra as condições de clima ideais, além de temperatura durante o ano todo, o que já não acontece na Bahia, ondé Bondar diz correr por conta da "podridão" dos frutos o perda de 445.000 sacos nas safras últimamente verificadas oU. A "Antiga Produção e Exportação do Pará", de Manoel Barata, 1915, va

um francês.

Em 1778, eram exporta

das 3 arrobas, em 1779, 22 arrôbas, para

lioso estudo, histórico-económico da par

diminuir, voltando àquela cifra de 3 ar

te referente a esta riqueza, se vê que

robas, em 1786.

em 1801 o navio "Grão-Maranhâo" le

vava para Lisboa 5.014 anôbas de ca cau, — 75.218 quilos, — além de outros

gêneros de produção da província.

Nascia o cacau espontaneamente, até

veremos que estes foram, exceto nt>S anos de 1783 a 1809, — época em que não há dados oficiais — em 1773,. • •

kg,

mantendo-se

naquelas

que, pela ordem regia de 1.° de no

quantidades, em pequenas oscilações, ate

vembro de 1677, começou, em 1678, a ser cultivado. Em 1730, já havia no Pará cerca de 1.500.000 pés da "Theo-

kg. Em 1814, elevaram-se a • 2.664.645 kg, quando começaram ^

broma Linn", de cultura e até 1749,

declinar.

mais de 700.000 foram plantados. Pelo ano de 1732, corriam por di nheiro no Pará - o cacau a 3$600 o

cmvo e a saba a 5$400 a arroba corno

1784, quando atingiram a 1.511.640

E' preciso notar que àquela época a

Sortação variada no arroz, café, ulg®" ão, açúcar, aguardente, cravo füio e

acmteda também aos fios de algodao TouSs utilidades, - valores êsses arbitráríos que diminuíam, quando aqueles

Era uma espécie de moeda falsa, diz

fio, sumaúma, tapioca, mel, castanha, cêbo em pão, guaraná, manteiga de tar

Barata. O cacau paraense começou a

ser transformado, "m loco , em choco late, em 1687, sendo o seu fabricante

Em Surinam, Trinidad c Ciranada, a

0,064 1,741 2,259

Água Celulose Cinza

— 2,345

45,950 18,314 1,267

Acrescenta Peckolt:

taruga, sabão, goma copai, breu, cho colate, — não só para o país, como para

"A composi

ção mais aproximada para o sustento é o cacau com leite".

média é de 1.500 gramas dc cacau seco, — o que fàcilmcnte se poderia obter no Pará. em ]>lantaçõcs rcgularcs. Considere-se que. no Pará,

Cn/fnr«s Consociadas O Pará, com suas terras abundantes

o cacauciro encontra as con

e férteis, pode ingressar na larga política da produção

dições de clima ideais, além

agrária, especialmente a zona

de temperatura igual durante

do Bai.xo Amazonas, para não falar na região do Gurupi.

o ano todo, o que já não acon tece na Bahia, onde Bondar

— O axioma agronômico c

diz correr por conta da ."po

"o má.\imo de rendimento, do minimo dc iirea, com o míni mo de esforço e despesa ou

í

dridão" dos frutos. — Plujto-

phthora palmivora, — as doen

dispêndío".

ças originárias das temperatu ras baixas, — a perda de cerca

.

Senão x-ejamos,

em curta exposição:

Um hectare plantado de

de 445.000 sacos, nas safras

castanheiras do Pará, — cul

ultimamente verificadas ali.

tura simples, — de 50 iúrvores,

produzindo 1/2 hectolitro, ou

E' de Teodoto Peckolt, grande ana

sejam 25 hectolitros (1,250 quilos), da

lista, a seguinte observação, acompa nhando o exame, por ele feito, em 100

rá, cm condições normais, o lucro líqui

gramas de sementes secas descascadas:

zeiros, de Cr$ 1.050,00 a representar a renda porcentual de 58%.

"O cacau foi usado pelos europeus, du

rante alguns séculos, sem ser analisado; o óleo gorduroso foi a primeira substân cia que se isolou". Na análise de 100 gramas de semen tes secas descascadas, Peckolt encontrou:

antiga província enconti'ava a sua cs-

grosso, canela, salsaparrilha, puxuri, pranchas de madeiras diversas, couros secos salgados e curtidos, anil, óleo de copaiba e andiroba, urucu, algodão

Síeros eram vendidos para exportação.

e limpeza mais cuidadosa.

Verdes

3,803 — —

A química do cacau

Apreciando os embarques, em quilos,

881.760

ridual de mais dc 2 ouilos, num grupo de 5.000 pés, graças ao simples dcsl)aslc

Sêcflí

M.'* extrativa ,... .•\cido tánico Muco, dexlrina, etc.

Óleo pingue Amido Sacarina

Tcobromina

Albumina M.® cor violeta . .. M.^ tint. carmesim M.^ tint. vermelha

M.^ amarga

do médio, por safra, ao preço de 50 cru Numa plantação consociada de casta nheiras e cumaruzeiros, esse rendimento se elevará a 72 1/2% do capital inver tido.

Seringueiras e castanheiros dariam, por hectare plantado, Cr$ 1.800,00, quer

Sôcas

Verdes

dizer 80%. A castanheira começando a

32,377 12,094

17,500

produzir no 7.° ano, chega a ultrapassar

6,537

de 1 hectolitro (50 quilos) por árvore, a sua produção anual.

0,578* 7,389 —

3,876

1,803

0,292

3,994 0,950 1,100 0,045

0,294

O preço da castanha atingiu, em 1938, a Cr$ 125,00 por hectolitro, e

já regulou, em certos anos, Cr $ 250,00, não se levando em conta os preços anor

mais da deliciosa noz, cujo consumo tende a desenvolver-se. Por sua vez


Digesto Econômico

66

o cumaruzeiro pode alcançar a produ

de 122 milhões dc quilos, ao passo que a

ção de 10 quilos por árvore. A cota ção -dessa fava regula Cr$ 131/2 o

de 1924 ao 1.® semestre de 1940, —

quilo. A seringueira, em seringais novos, dá

4 quilos por árvore, em cada ano de extração. Isso no caso da colheita sil vestre. No de cultura, podem-se obter

exemplares de alta qualidade. Tais são os índices de renda do ca

pital empregado nessas plantações mis tas. A castanheira, de 5 anos, começa a florescer, puem nos dirá que, com a enxertia desses espécimes da nossa flora, não atinjam elas, em 4 ou 5 anos, completa maturidade? Não se dá isso com outras culturas?

Exportação

Retomando ao "Theobroma cacao Linn", a cultura racional desta "Ster-

produção pròpriamentc dita paraense, irregular, acusou safras de mais dc... los, em 1935. E o consumo, só nos Estados Uni dos, antes de 1942, se elevou a.... 5.000.000 de sacos, ou mais de um

Examinando o problema do Iransporlc

e da produção, o A. afirma que 6le

ram a faltar desde 1943 no Rio de ja neiro e em São Paulo, que são as mais

plicaram-se as necessidades da famosa amêndoa. Numerosas o prósperas in

deve ser encarado de um modo geral, subdivUlido, lògicamentc, p<yr escolas, a

populosas cidades do Brasil. E os cria dores de Minas o São Paulo, também, .se

dústrias, até entre nós, trabamam, por

começar pelo oahinço de nossas neces

queixam de que o sal de Cabo Frio não

tôda parte, na transformação do cacau,

sidades em alimentos, suas espécies e

em cnocolate, bombonerias, manteiga,

lugares onde são mais procurados. O órgão mais indicado para tal fim seria

o na extração de alcalóides, teobromina e cafeína. Entre os seus subprodutos,

sem dúoida o próprio Ministério da Agri

clá os rendimentos de engorda do gado que proporciona o do Rio Grande do Norte, lutando estes para a obtenção de nm vagão do produto daquela procedên

está a casca do fruto, rica em potassa

cultura, que já possui os arquivos cU)

cia, mais caro e cada vez maís raro no

e utilizada na sabonaria rudimentar no

Serviço de Abastecimento.

mercado.

Tencionávamos, em prosseguimento i\s

Neste ponto seja-me permitido per guntar como cronista de assuntos de eco

Amazonas.

caudal, que vai de Santarém a ftacoa-

cado de Londres. No pe

(ksi'eciaIí PAiiA o "nioiisTO econômico")

De então

colono francês Louis Frederic Warneaux cos, exportados para o mer

por Vinícius »a Veiua

para cá, no grande país "yankee", du-

têrço das safras mundiais.

cultura da planta, no Pará e Amazo

tações a fornecer os primeiros 447 sa

II!

500.000 quilos (1926 - 488.427 qui los), e nunca maior de 2.50.5.015 qui

culiacea , sôbre altamente rendosa, se tomaria na maior fonte de riqueza do Estado. Levado do Pará, em 1746, pelo

só em 1825 lhe começaram as plan

\ov/A rwi; Poi.íTic/i «o brasil

Brilliante perspectiva se abre, pois, à nas, — no longo percurso do grande tiara e onde ela prospera, naquele ara-

nhol de paranás, furos e igarapés, quo lhes formam os municípios,

ríodo de 1932 a 1936, a

Bahia produziu safras mé

hoje em lastimável estado, de penúria econômica c sem

dias de 100 milhões de

quilos. Os embarques, pe los portos de Salvador e Dheus, de 1935 a 1939, al

cançaram a cifra de mais

meios

de

fortalecer

orçamentos debilitados e

deficitários,

quando

não

lançam mão de impostos escorchantes e contrapro ducentes.

nossas considcraçõc.s sôbre o Ministé

rio do Exterior, analisar as condições de

nossas exportações c do mercado interno, no após-guerra, ina.s a coincidência com nossas idéias de certas providências das Comissões de Abastecimento sob a enér

gica chefia do general Scarcela Portela, criadas recentemente pelo governo, e da

os olhos para as dificuldades que o

de Preços, composta de outras persona lidades responsáveis, me leva a dar pri-

Brasil terá de" enfrentar, caso tenha

mos, o que é justo e lógico, de coope

tência dos Ministérios da Agricultura c

rar ativamente com os aliados na con

Viação, isto é, dc transporte e da pro dução.

duta final do estabelecimento da paz.

mundial nas bases que a "Conferência da Alimentação de Hot Springs', na Virgínia, Estados Unidos, indicou. Antes do nosso ingresso espontâneo nos campos de batalha, com cinquen a

tôda parte, da boca nunca muito discre ta das donas de casa, que são, em suma,

O jornal do "Britlsh^ Board of Trade" anuncia que a exportação inglesa de

a indústria, nos abrem, dia a dia, mais

masia aos assuntos que julgo da compe

Desde já ressoam nos ouvidos do bra

ferro e aço alcançou o máximo já verificado durante os últimos 20 anos, sendo que a de maquinaria, metais não-ferrosos, cutelaria, sêda e artigos de sêda artificial ultrapassou agora todos os "recorda' até hoje alcançados.

plicada que é a administração publica, e os nossos contactos mais diretos com

sileiro as lamúrias que se ouvem, em

EXPORTAÇÃO BRlTÃNieA

nomia o indústria o que fez o ministro joão Alberto. Longe de nós o intúito de criticar a ação do antigo coordenado^ pois somos funcionalmente um dos mais humildes parafusos dessa máquina com

nossas próprias mães, esposas e irmãs, pela falta deste ou daquele gênero da alimentação no país, e dos preços eleva dos que atingem os produtos da agricul tura, sobretudo no norte do pais. Evidentemente o .sal e o açúcar, de

procedência nordestina, Mossoró e Re cife, pela falta de transportes, começa

ou cem mil homens, que cumpria en

viar, bem treinados e mílitamiente equi

pados "per capita", havia a necessida de de organizar o transporte de vituaIhas para o sustento físico dos mesmos e munições para a sua ação bélica, que segundo cálculos de especialistas atin giu as raias de cinco toneladas anuais para cada combatente. As ofensivas e


Digesto Econômico

66

o cumaruzeiro pode alcançar a produ

de 122 milhões dc quilos, ao passo que a

ção de 10 quilos por árvore. A cota ção -dessa fava regula Cr$ 131/2 o

de 1924 ao 1.® semestre de 1940, —

quilo. A seringueira, em seringais novos, dá

4 quilos por árvore, em cada ano de extração. Isso no caso da colheita sil vestre. No de cultura, podem-se obter

exemplares de alta qualidade. Tais são os índices de renda do ca

pital empregado nessas plantações mis tas. A castanheira, de 5 anos, começa a florescer, puem nos dirá que, com a enxertia desses espécimes da nossa flora, não atinjam elas, em 4 ou 5 anos, completa maturidade? Não se dá isso com outras culturas?

Exportação

Retomando ao "Theobroma cacao Linn", a cultura racional desta "Ster-

produção pròpriamentc dita paraense, irregular, acusou safras de mais dc... los, em 1935. E o consumo, só nos Estados Uni dos, antes de 1942, se elevou a.... 5.000.000 de sacos, ou mais de um

Examinando o problema do Iransporlc

e da produção, o A. afirma que 6le

ram a faltar desde 1943 no Rio de ja neiro e em São Paulo, que são as mais

plicaram-se as necessidades da famosa amêndoa. Numerosas o prósperas in

deve ser encarado de um modo geral, subdivUlido, lògicamentc, p<yr escolas, a

populosas cidades do Brasil. E os cria dores de Minas o São Paulo, também, .se

dústrias, até entre nós, trabamam, por

começar pelo oahinço de nossas neces

queixam de que o sal de Cabo Frio não

tôda parte, na transformação do cacau,

sidades em alimentos, suas espécies e

em cnocolate, bombonerias, manteiga,

lugares onde são mais procurados. O órgão mais indicado para tal fim seria

o na extração de alcalóides, teobromina e cafeína. Entre os seus subprodutos,

sem dúoida o próprio Ministério da Agri

clá os rendimentos de engorda do gado que proporciona o do Rio Grande do Norte, lutando estes para a obtenção de nm vagão do produto daquela procedên

está a casca do fruto, rica em potassa

cultura, que já possui os arquivos cU)

cia, mais caro e cada vez maís raro no

e utilizada na sabonaria rudimentar no

Serviço de Abastecimento.

mercado.

Tencionávamos, em prosseguimento i\s

Neste ponto seja-me permitido per guntar como cronista de assuntos de eco

Amazonas.

caudal, que vai de Santarém a ftacoa-

cado de Londres. No pe

(ksi'eciaIí PAiiA o "nioiisTO econômico")

De então

colono francês Louis Frederic Warneaux cos, exportados para o mer

por Vinícius »a Veiua

para cá, no grande país "yankee", du-

têrço das safras mundiais.

cultura da planta, no Pará e Amazo

tações a fornecer os primeiros 447 sa

II!

500.000 quilos (1926 - 488.427 qui los), e nunca maior de 2.50.5.015 qui

culiacea , sôbre altamente rendosa, se tomaria na maior fonte de riqueza do Estado. Levado do Pará, em 1746, pelo

só em 1825 lhe começaram as plan

\ov/A rwi; Poi.íTic/i «o brasil

Brilliante perspectiva se abre, pois, à nas, — no longo percurso do grande tiara e onde ela prospera, naquele ara-

nhol de paranás, furos e igarapés, quo lhes formam os municípios,

ríodo de 1932 a 1936, a

Bahia produziu safras mé

hoje em lastimável estado, de penúria econômica c sem

dias de 100 milhões de

quilos. Os embarques, pe los portos de Salvador e Dheus, de 1935 a 1939, al

cançaram a cifra de mais

meios

de

fortalecer

orçamentos debilitados e

deficitários,

quando

não

lançam mão de impostos escorchantes e contrapro ducentes.

nossas considcraçõc.s sôbre o Ministé

rio do Exterior, analisar as condições de

nossas exportações c do mercado interno, no após-guerra, ina.s a coincidência com nossas idéias de certas providências das Comissões de Abastecimento sob a enér

gica chefia do general Scarcela Portela, criadas recentemente pelo governo, e da

os olhos para as dificuldades que o

de Preços, composta de outras persona lidades responsáveis, me leva a dar pri-

Brasil terá de" enfrentar, caso tenha

mos, o que é justo e lógico, de coope

tência dos Ministérios da Agricultura c

rar ativamente com os aliados na con

Viação, isto é, dc transporte e da pro dução.

duta final do estabelecimento da paz.

mundial nas bases que a "Conferência da Alimentação de Hot Springs', na Virgínia, Estados Unidos, indicou. Antes do nosso ingresso espontâneo nos campos de batalha, com cinquen a

tôda parte, da boca nunca muito discre ta das donas de casa, que são, em suma,

O jornal do "Britlsh^ Board of Trade" anuncia que a exportação inglesa de

a indústria, nos abrem, dia a dia, mais

masia aos assuntos que julgo da compe

Desde já ressoam nos ouvidos do bra

ferro e aço alcançou o máximo já verificado durante os últimos 20 anos, sendo que a de maquinaria, metais não-ferrosos, cutelaria, sêda e artigos de sêda artificial ultrapassou agora todos os "recorda' até hoje alcançados.

plicada que é a administração publica, e os nossos contactos mais diretos com

sileiro as lamúrias que se ouvem, em

EXPORTAÇÃO BRlTÃNieA

nomia o indústria o que fez o ministro joão Alberto. Longe de nós o intúito de criticar a ação do antigo coordenado^ pois somos funcionalmente um dos mais humildes parafusos dessa máquina com

nossas próprias mães, esposas e irmãs, pela falta deste ou daquele gênero da alimentação no país, e dos preços eleva dos que atingem os produtos da agricul tura, sobretudo no norte do pais. Evidentemente o .sal e o açúcar, de

procedência nordestina, Mossoró e Re cife, pela falta de transportes, começa

ou cem mil homens, que cumpria en

viar, bem treinados e mílitamiente equi

pados "per capita", havia a necessida de de organizar o transporte de vituaIhas para o sustento físico dos mesmos e munições para a sua ação bélica, que segundo cálculos de especialistas atin giu as raias de cinco toneladas anuais para cada combatente. As ofensivas e


DlGESTO ECONÓ^aco

68

de arroz sejam alimentos antes de pas

ações do além-mar dos aliados, por outra parte, requeriam vastas reservas de ali

sar pelas prcparaçõc.s industriais, de pro

mentos que, em grande parte, se cons

cessos complicados, depois da miitança

tituíam de carnes congeladas, banha, ce

c colheita, utc clicgar às nossas mesas,

reais, leite condensado e ovos, que tive

o í|ue c apenas cliforcnto, Iralando-se

mos que suprir, podendo-se calcular que

de frutas ou legumes, caso estes não

mais de um quarto da nossa produção foi reservada para aquele fim. Além

disso, e a fim de proteger as popula

tenham que passar, também, pelo pn>. CCS.S0 moderno do desidratação. Cada fase do longo procc.sso de ali

ções civis dos nossos grandes centros

mentar nosso exército de além-mar ou

populosos, foi mister constituir reser\'as

as tropas aliadas, foi um anel de ca

apreciáveis de gêneros alimentícios.

deia que não poderá romper-se, assim como as fa/.cncla.s não podem dcLxar do

Já em 1943 fiz ver que o governo

^^ESTO Econômico

^'■ndo-o lògicamentc, por escalas, a co1'^'Çar pelo Ijalanço cio nos.sas ncccssi-

dadcs cm alimentos, suas espé-cies e luonde êlcs são mais procurados, órgão mais indicado i)ara tal fim é dúvida o próprio Minislé-rio da Agri-

que já possui os arqui\'os do

^crviço cie Abastecimento organizado,

Sf'"'em Píl». sr. Dulfc Pinheiro Macha1914, e c]ue servirá dc base para

^'^«1 articulação mais vasta e complcque o momento está exigindo. A função principal do Ministério

69

no que se refere nos transportes em car ros refrigerados. Nas capitais, os consumidores são exi gentes, mas uma mútua compreensão podo ser estabelecida entre estes, as au toridades c os distribuidores a retalho,

mais pela propaganda do que medidas coercitivas. Esta propaganda pode ser intensificada não só entre os consumi

dores, mas também entre os agriculto res e distribuidores, levando-os a com

preender as necessidades e razões supe riores às da guerra.

brasileiro seria ainda convidado a .so

preparar as colheitas nem as estradas do

correr, com as nossas reservas, que em

ferro c na\ ios de fazer o seu transporte,

Agricultura ou Departamento cncar-

Resolvido o caso humano, é preciso

om tempo. Esta cadeia atingiu toclos os processos da nossa economia c, no pianejamento de ação nesse setor, jamais

da direção dos esforços do abas-

Y^imento interno e e.xterno do Brasil, ^®verá ser convergente para: 1.") — o

atacar o da manutenção dos rebanhos bovinos, eqüinos e suínos e bem assim a criação avícola do país, correlato ao

tôda parte se reputam imensas, as po pulações dos países liberados do jugo de ferro e fome do nazismo, como a

França, a Bélgica, a Holanda, a Gré

cia etc., inclusive^ a própria Itália, tão

próxima do nosso coração. Eis aqui um problema de máxima importância e atra tivo para os técnicos que, como eu, de

lá vêm e conhecem o efeito moral, as conseqüências psicológicas da solidarie dade humana, de tão alto %'alor, capa zes de nos abrir os mercados da Euro

pa, após a guerra, para um intercâmbio regular e compensador, num mundo or ganizado para a paz permanente, como aconteceu com os Estados Unidos, de

pois da missão do presidente Hoover, em 1918, como alto comissário da Ali mentação na Europa.

Como ponto de partida, é preciso ana lisar o problema em si, isoladamente, concentrando aí todas as nossas ener

gias e materiais a fim de atingir um resultado concreto e útil. Três fases

"

A meu ver, o caso pode-se dividir em três fases, embora se mostre^ já sob

o aspecto clássico de aproximação, que é: produção agrícola, preparação e dis tribuição. Se analisarmos, com cuida

foram tomadas medidas de alcance, que ultrapassas.sem ou mesmo deixas.seni do

lado a redação de portarias feitas em escritórios ímpiovisado.s e ainda pobres

do elementos de informação e de con sulta.

O mesmo aconteceu em mais de unví gestão.

A questão agrícola depende da quan tidade dc mão de obra c materiais ne cessários ao seu desenvolvimento, comó o procc.sso de preparação dos produtos para a exportação, e a distribuição de

penderá de elementos humanos c técni cos da iniciativa privada, ou mais cla ramente - das organizações agrícola.-;, industriais e comerciais, cada cíia mais emperradas pelas medidas coercitix'as dos órgão.s governamentais, conselhos e co missões, com cotas, impostos, licenças, taxas e as exigências sindicais da orminização super-refinada do Ministério (Íd Trabalho num meio incipiente, isto é. desorganizado por falta de elementos do

aglutinação da economia geral do país.

apenas visualizada, até hoje, pelo gènfò dc Alberto Torres.

Função do Ministério da Agricultura

do, todos os seus aspectos, jamais po

Era suma, prpsseguindo nas nossas

deríamos logicamente afirmar que um

considerações iniciais, urge encarar o problema de um modo geral, subdivi-

rebanliü de carneiros ou uma plantação

'^^crutamento de trabalhadores agrícolas não deveriam, cm bi])ótesc alguma, desviados para a Amazônia; 2.°) —

^"j^ódito irrestrito aos produtores, "Pa-

Houses" e exportadores; 3.°) —

^^bela dc preços o margens de lucros ?®^pensadorcs ao capital e esforço da "^dústria de tais comodidades essenciais

civis no país c aos milhares na 'fentc.

Em ea.so de escassez dc gêneros, por de colheitas ou defeitos de distri

buição, o racionamento do consumo inpoderia ser contemplado, o que, ^uda\na, requer cuidados, paciência e compreensão mútua num país acostu-

^^do à super-alimentação, no seio das classes abastadas, e, mesmo, certa mar gem de perdas considerável, que o lixo

^jco cie gordura e proteína da cidade Oo Rio cie Janeiro, por exemplo, atesta.

Papel das "Packing Houses" A indústria de alimentação, no nosso

país, é ineficiente, quanto à distribui

ção e escapa a todo controle de quali dade e condições higiênicas, e ao Mi nistério da Agricultura competiria orga nizar "Packing Houses" nos centros pro

dutores e exportadores, para conjugar assim seus esforços com os da Viação,

primeiro, pois de garantia à subsistência do homem.

Pròximamente traçaremos as medidas,

que nos parecem úteis, a respeito cia distribuição cie equipamento e materiais necessários à agricultura e à indust^a

da alimentação c sua distribuição e tam bém sobre o racionamento, se tõr o

caso, entre os civis. Para terminar e^e já longo arHgo aqui mencionaremos, ^

cintamente, alguns pontos pnncipa re lativos à matéria hoje 'bscutida, ou se

ja por quem, como e onde resolver Lguinte: a) a quem competira a res

pmisnbilidade e controle completo do programa da produção agrícola e am

mal do país; b) formular e f-^oout^

mesmo programa para garantir o a tecimento das forças armadas opfta indiretamente e da população cmb usos industriais e dos rebanhos.

Feito isto, o signatário vê vantagem em que o Ministério da Ag cultura e o da Viação assumam tôda a responsabilidade dessa situação e

gêneia. Vamos ver se nao seria acqn selhável, em paridade com os da ordem executiva do governo de Was

hington, de 5 de dezembro de 1942,

nas mesmas circunstancias, com os re

sultados que se conhecem, estabelecer as regras que se seguem:


DlGESTO ECONÓ^aco

68

de arroz sejam alimentos antes de pas

ações do além-mar dos aliados, por outra parte, requeriam vastas reservas de ali

sar pelas prcparaçõc.s industriais, de pro

mentos que, em grande parte, se cons

cessos complicados, depois da miitança

tituíam de carnes congeladas, banha, ce

c colheita, utc clicgar às nossas mesas,

reais, leite condensado e ovos, que tive

o í|ue c apenas cliforcnto, Iralando-se

mos que suprir, podendo-se calcular que

de frutas ou legumes, caso estes não

mais de um quarto da nossa produção foi reservada para aquele fim. Além

disso, e a fim de proteger as popula

tenham que passar, também, pelo pn>. CCS.S0 moderno do desidratação. Cada fase do longo procc.sso de ali

ções civis dos nossos grandes centros

mentar nosso exército de além-mar ou

populosos, foi mister constituir reser\'as

as tropas aliadas, foi um anel de ca

apreciáveis de gêneros alimentícios.

deia que não poderá romper-se, assim como as fa/.cncla.s não podem dcLxar do

Já em 1943 fiz ver que o governo

^^ESTO Econômico

^'■ndo-o lògicamentc, por escalas, a co1'^'Çar pelo Ijalanço cio nos.sas ncccssi-

dadcs cm alimentos, suas espé-cies e luonde êlcs são mais procurados, órgão mais indicado i)ara tal fim é dúvida o próprio Minislé-rio da Agri-

que já possui os arqui\'os do

^crviço cie Abastecimento organizado,

Sf'"'em Píl». sr. Dulfc Pinheiro Macha1914, e c]ue servirá dc base para

^'^«1 articulação mais vasta e complcque o momento está exigindo. A função principal do Ministério

69

no que se refere nos transportes em car ros refrigerados. Nas capitais, os consumidores são exi gentes, mas uma mútua compreensão podo ser estabelecida entre estes, as au toridades c os distribuidores a retalho,

mais pela propaganda do que medidas coercitivas. Esta propaganda pode ser intensificada não só entre os consumi

dores, mas também entre os agriculto res e distribuidores, levando-os a com

preender as necessidades e razões supe riores às da guerra.

brasileiro seria ainda convidado a .so

preparar as colheitas nem as estradas do

correr, com as nossas reservas, que em

ferro c na\ ios de fazer o seu transporte,

Agricultura ou Departamento cncar-

Resolvido o caso humano, é preciso

om tempo. Esta cadeia atingiu toclos os processos da nossa economia c, no pianejamento de ação nesse setor, jamais

da direção dos esforços do abas-

Y^imento interno e e.xterno do Brasil, ^®verá ser convergente para: 1.") — o

atacar o da manutenção dos rebanhos bovinos, eqüinos e suínos e bem assim a criação avícola do país, correlato ao

tôda parte se reputam imensas, as po pulações dos países liberados do jugo de ferro e fome do nazismo, como a

França, a Bélgica, a Holanda, a Gré

cia etc., inclusive^ a própria Itália, tão

próxima do nosso coração. Eis aqui um problema de máxima importância e atra tivo para os técnicos que, como eu, de

lá vêm e conhecem o efeito moral, as conseqüências psicológicas da solidarie dade humana, de tão alto %'alor, capa zes de nos abrir os mercados da Euro

pa, após a guerra, para um intercâmbio regular e compensador, num mundo or ganizado para a paz permanente, como aconteceu com os Estados Unidos, de

pois da missão do presidente Hoover, em 1918, como alto comissário da Ali mentação na Europa.

Como ponto de partida, é preciso ana lisar o problema em si, isoladamente, concentrando aí todas as nossas ener

gias e materiais a fim de atingir um resultado concreto e útil. Três fases

"

A meu ver, o caso pode-se dividir em três fases, embora se mostre^ já sob

o aspecto clássico de aproximação, que é: produção agrícola, preparação e dis tribuição. Se analisarmos, com cuida

foram tomadas medidas de alcance, que ultrapassas.sem ou mesmo deixas.seni do

lado a redação de portarias feitas em escritórios ímpiovisado.s e ainda pobres

do elementos de informação e de con sulta.

O mesmo aconteceu em mais de unví gestão.

A questão agrícola depende da quan tidade dc mão de obra c materiais ne cessários ao seu desenvolvimento, comó o procc.sso de preparação dos produtos para a exportação, e a distribuição de

penderá de elementos humanos c técni cos da iniciativa privada, ou mais cla ramente - das organizações agrícola.-;, industriais e comerciais, cada cíia mais emperradas pelas medidas coercitix'as dos órgão.s governamentais, conselhos e co missões, com cotas, impostos, licenças, taxas e as exigências sindicais da orminização super-refinada do Ministério (Íd Trabalho num meio incipiente, isto é. desorganizado por falta de elementos do

aglutinação da economia geral do país.

apenas visualizada, até hoje, pelo gènfò dc Alberto Torres.

Função do Ministério da Agricultura

do, todos os seus aspectos, jamais po

Era suma, prpsseguindo nas nossas

deríamos logicamente afirmar que um

considerações iniciais, urge encarar o problema de um modo geral, subdivi-

rebanliü de carneiros ou uma plantação

'^^crutamento de trabalhadores agrícolas não deveriam, cm bi])ótesc alguma, desviados para a Amazônia; 2.°) —

^"j^ódito irrestrito aos produtores, "Pa-

Houses" e exportadores; 3.°) —

^^bela dc preços o margens de lucros ?®^pensadorcs ao capital e esforço da "^dústria de tais comodidades essenciais

civis no país c aos milhares na 'fentc.

Em ea.so de escassez dc gêneros, por de colheitas ou defeitos de distri

buição, o racionamento do consumo inpoderia ser contemplado, o que, ^uda\na, requer cuidados, paciência e compreensão mútua num país acostu-

^^do à super-alimentação, no seio das classes abastadas, e, mesmo, certa mar gem de perdas considerável, que o lixo

^jco cie gordura e proteína da cidade Oo Rio cie Janeiro, por exemplo, atesta.

Papel das "Packing Houses" A indústria de alimentação, no nosso

país, é ineficiente, quanto à distribui

ção e escapa a todo controle de quali dade e condições higiênicas, e ao Mi nistério da Agricultura competiria orga nizar "Packing Houses" nos centros pro

dutores e exportadores, para conjugar assim seus esforços com os da Viação,

primeiro, pois de garantia à subsistência do homem.

Pròximamente traçaremos as medidas,

que nos parecem úteis, a respeito cia distribuição cie equipamento e materiais necessários à agricultura e à indust^a

da alimentação c sua distribuição e tam bém sobre o racionamento, se tõr o

caso, entre os civis. Para terminar e^e já longo arHgo aqui mencionaremos, ^

cintamente, alguns pontos pnncipa re lativos à matéria hoje 'bscutida, ou se

ja por quem, como e onde resolver Lguinte: a) a quem competira a res

pmisnbilidade e controle completo do programa da produção agrícola e am

mal do país; b) formular e f-^oout^

mesmo programa para garantir o a tecimento das forças armadas opfta indiretamente e da população cmb usos industriais e dos rebanhos.

Feito isto, o signatário vê vantagem em que o Ministério da Ag cultura e o da Viação assumam tôda a responsabilidade dessa situação e

gêneia. Vamos ver se nao seria acqn selhável, em paridade com os da ordem executiva do governo de Was

hington, de 5 de dezembro de 1942,

nas mesmas circunstancias, com os re

sultados que se conhecem, estabelecer as regras que se seguem:


DtoRSTo Econômico

70

1) A política de prioridade de abas tecimento alimentar de consumo huma no o animal, a cargo das agencias m-

vemamentais e por conta de privados,

para uso militar direto e indireto; 2) tomar tôdas as medidas a fim de

assegurar uma distribuição eficiente e regular de produtos alimentícios;

O PROBLEMA DAS

(Packers), fora das exigências da lei

dc rc'(|uisíções do Exórcito, para uso das fôrças brasileiras o tropas dos exércitos

BARREIRAS ALFANDEGÁRIAS

aliados, ou socorro às populações dos territórios liberados do domínio inimigo. Na "Nova Fase Política do Brasil", ca

bem estes princípios de consolidação das diretrizes cio Estado moderno, interessa do na solução dos problemas humanos

3) fazer compras ou requisição, por

meio das agências ou agentes do govêmo federal, e em que limite e com quais recursos, de todos os produtos alimentares da agricultura ou produtores

por K. ZlLLlACUS (Membro do Parlamento Britânico)

nacionais, sem enccrrar-se nos departa mentos estanques do egoísmo estreito,

cjue, no dizer, do ex-presidente Herbert Hoovcr, só poderá engendrar novas co biças, rivalidades e novas guerras.

A Inglaterra — comenta o A. — pode aboraar seus vizinhos da Europa Oci

dental, e principalmente os da área do esterlino, e propor que se juntem a ela

na política de preferôncias, baseada ua cláustda revista de nação mais favore

cida, e em seguida propor aos Estados Unidos que façam os mesmos cortes em

MIU lilllUCKClU

gente antes da guerra que impediu a

suas tarifas. Isto colocaria a Inglaterra

reconstrução após a primeira guerra mun

nunui poderosa posição dentro cia Con ferência de Comércio e Emprêgo.

dial e que poderá criar intoleráveis de sordens e dificuldades se tentarmos vol tar a ôle?

^

^

^

OPrês aspectos principais da proposta americana de uma conferência mun

dial de comércio preocupam a opinião

pública inglêsa; cmprêgo, tarifas e litjcrdade de conduzir a vida econômica

EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE MADEIRAS

à base da propriedade e do controle pú Preço médio por tonelada

Toneladas

[ Aumento

Principais

Espécies

1939

1942

1945

1939

Cr$

Pinho . Guarubá

307.794

Jequitibá

10.666 10.301 8.958 6.342 2.042 1.112 17.551

Ipê . . Aguano Cedro .

Jacarandá Imbuía. Outras. Total.

321.074

238.530

21.786 925

4.107 2.677 14.147 553 993 5.817

386.552 I 350.293

56 1.065 7.638 10.083

3.275 7.890 7.289

275.826

1945 11939-45

Cr$

286 172 199

1.276

86

560 189 456 574

600 787 780 1.190 1.772

278

1.237

966

p/ cento

346,2 385,4 697,7

blicos, da produção para o consumo e do planeamento visando a consecução de objetivos sociais. Que acontecerá se os

Estados Unidos sofrerem outro grande baque? A Inglaterra será arrastada nesta queda? Os americanos insistem em abo

_

.

t

Êstes três problemas sao inseparáveis o estão confundidos na

cana de uma Conferência Nlundial de

Comércio e Emprego. Também eslao do monetário e desenvol^mento

Intimamente ligados

rio internacional concluídos em Bretton Woods.

Nenhum retôrno à economia ««oplanificoda?

Tomemos, era primeiro lugar, a uld ma questão. Lord Keynes, o negociador inglês, mostrou-se rnui '

lir tôdas as formas de discriminação de tarifas, inclusive as preferências impe riais, de sorte que possam colocar seus

tegórico no d^ate da Gamara dos

produtos nos mercados inglêses sem en

des, quando rejeitou a idéia * proposta americana podena ^g '

contrar barreiras ou obstáculos.

uma volta ao sistema da

Mas,

em compensação, como poderão os in

40,5

glêses vender seus produtos através da

312,7 160,9 208,7

muralha chinesa da tarifa Hawley-Smoot? A América é o único país do mundo

344,9

^iiȒiegl

fim de forçar o resto do mundo a re troceder para o sistema econômico vi

que ainda acredita numa economia vir tualmente não-planíficada e no empreen dimento privado não controlado. Mas

'

planificada, que provocou vei a '

na na última reconstrução de após-guerra. Mas há certos pontos a respeito da proposta americana que precisam ser esSarecidos e outros que necessitam ser modificados. Como Lord Keynes sa lientou, a Grã-Bretanha nao se submete


DtoRSTo Econômico

70

1) A política de prioridade de abas tecimento alimentar de consumo huma no o animal, a cargo das agencias m-

vemamentais e por conta de privados,

para uso militar direto e indireto; 2) tomar tôdas as medidas a fim de

assegurar uma distribuição eficiente e regular de produtos alimentícios;

O PROBLEMA DAS

(Packers), fora das exigências da lei

dc rc'(|uisíções do Exórcito, para uso das fôrças brasileiras o tropas dos exércitos

BARREIRAS ALFANDEGÁRIAS

aliados, ou socorro às populações dos territórios liberados do domínio inimigo. Na "Nova Fase Política do Brasil", ca

bem estes princípios de consolidação das diretrizes cio Estado moderno, interessa do na solução dos problemas humanos

3) fazer compras ou requisição, por

meio das agências ou agentes do govêmo federal, e em que limite e com quais recursos, de todos os produtos alimentares da agricultura ou produtores

por K. ZlLLlACUS (Membro do Parlamento Britânico)

nacionais, sem enccrrar-se nos departa mentos estanques do egoísmo estreito,

cjue, no dizer, do ex-presidente Herbert Hoovcr, só poderá engendrar novas co biças, rivalidades e novas guerras.

A Inglaterra — comenta o A. — pode aboraar seus vizinhos da Europa Oci

dental, e principalmente os da área do esterlino, e propor que se juntem a ela

na política de preferôncias, baseada ua cláustda revista de nação mais favore

cida, e em seguida propor aos Estados Unidos que façam os mesmos cortes em

MIU lilllUCKClU

gente antes da guerra que impediu a

suas tarifas. Isto colocaria a Inglaterra

reconstrução após a primeira guerra mun

nunui poderosa posição dentro cia Con ferência de Comércio e Emprêgo.

dial e que poderá criar intoleráveis de sordens e dificuldades se tentarmos vol tar a ôle?

^

^

^

OPrês aspectos principais da proposta americana de uma conferência mun

dial de comércio preocupam a opinião

pública inglêsa; cmprêgo, tarifas e litjcrdade de conduzir a vida econômica

EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE MADEIRAS

à base da propriedade e do controle pú Preço médio por tonelada

Toneladas

[ Aumento

Principais

Espécies

1939

1942

1945

1939

Cr$

Pinho . Guarubá

307.794

Jequitibá

10.666 10.301 8.958 6.342 2.042 1.112 17.551

Ipê . . Aguano Cedro .

Jacarandá Imbuía. Outras. Total.

321.074

238.530

21.786 925

4.107 2.677 14.147 553 993 5.817

386.552 I 350.293

56 1.065 7.638 10.083

3.275 7.890 7.289

275.826

1945 11939-45

Cr$

286 172 199

1.276

86

560 189 456 574

600 787 780 1.190 1.772

278

1.237

966

p/ cento

346,2 385,4 697,7

blicos, da produção para o consumo e do planeamento visando a consecução de objetivos sociais. Que acontecerá se os

Estados Unidos sofrerem outro grande baque? A Inglaterra será arrastada nesta queda? Os americanos insistem em abo

_

.

t

Êstes três problemas sao inseparáveis o estão confundidos na

cana de uma Conferência Nlundial de

Comércio e Emprego. Também eslao do monetário e desenvol^mento

Intimamente ligados

rio internacional concluídos em Bretton Woods.

Nenhum retôrno à economia ««oplanificoda?

Tomemos, era primeiro lugar, a uld ma questão. Lord Keynes, o negociador inglês, mostrou-se rnui '

lir tôdas as formas de discriminação de tarifas, inclusive as preferências impe riais, de sorte que possam colocar seus

tegórico no d^ate da Gamara dos

produtos nos mercados inglêses sem en

des, quando rejeitou a idéia * proposta americana podena ^g '

contrar barreiras ou obstáculos.

uma volta ao sistema da

Mas,

em compensação, como poderão os in

40,5

glêses vender seus produtos através da

312,7 160,9 208,7

muralha chinesa da tarifa Hawley-Smoot? A América é o único país do mundo

344,9

^iiȒiegl

fim de forçar o resto do mundo a re troceder para o sistema econômico vi

que ainda acredita numa economia vir tualmente não-planíficada e no empreen dimento privado não controlado. Mas

'

planificada, que provocou vei a '

na na última reconstrução de após-guerra. Mas há certos pontos a respeito da proposta americana que precisam ser esSarecidos e outros que necessitam ser modificados. Como Lord Keynes sa lientou, a Grã-Bretanha nao se submete


NPwmju.

Dicesto Eco^;ô^^co

72

às propostas americanas, embora lhes tenha aado apoio de modo geral, e elas não se tomarão efetivas enquanto não

forem aceitas por um grande número de

cida de cmprêgo c comércio, estar pre

glaterra conif) uma oportunidade. Pela primeira ve/, na hi.sléiria moderna, os

ca, contra a má \()nladc dos interesses

Todos os Estados importantes, exceto os

Estados Unidos, vão tão longe quanto

no sentido da redução das tarifas, não

o Ministro do Trabalho inglês na admis

somente as suas própria.s, como também

são da necessidade da propriedade e

as alheias.

do controle públicos e no planejamento ' da vida econômica visando objetivos so ciais,

A maioria deles vai ainda mais

longe. Não será muito difícil, portan to, reunir a soma necessária de pressão na próxima Conferência de Comércio e Emprego, a fim de eliminar os aspectos mais criticáveis da proposta americana. Defesa contra quedas repentinas Quanto ao emprego geral, o chance

ler do Tesouro ja tomou claro na Câ mara dos Comuns que o go-

73

Ê porisso que a consonçao internacio nal cie comércio sc apresenta para a In Estados Unidos se eneaminham para e.vercer tíkla a stia poderosa influência

Estados, inclusive a União Soviética.

Dicesto EcoNó^^co

jam empreender uma política esclare parado para \ima auto-dcfcsa econômi do capitalismo dos Estados Unidos, cm

baixar suas barreiras alfandegárias? A preferência imperial assume ai7ihos os aspectos

Ou prevalecerá a velha política? Há, contudo, uma enorme lacuna en tre o nível de esclarecimento do De

partamento da Fazenda Americano e seus peritos consultores, de um lado, e o Congresso e a opinião pública dos Estados Unidos, dc outro.

Mas, como um dos nossos mais jo vens c brilhantes economistas, o sr. E.

F. Schumacher, assinala cm seu opúsculo "Política de Exportação e Emprèco Geral:"

"Produtos em excesso pa

A Li^a das Nações conihatcu as tarifas

Esquece-se freqüentemente que a Li-

f.

ga das Nações lutou muito e com ardor para quebrar as tarifas, durante o pe

il

ríodo que mediou entre as duas guerras. » O Comitê Econômico da organização ' salientou que o maior obstáculo formal a redução das tarifas era a cláusula de

Uma coisa corta é que a riqueza na cional inglesa está ameaçada de uma crise econômica se continuar sua defesa

Nação mais favorecida nos acordos co •

merciais. Sem negar o valor desta cláu-

5>'ria^ no tempo em que foi criada, o Co

estática do malfadado reduto de prefe

mitê salientou que nas atuais circuns-

rências imperiais.

As preferências im

tíuicias ela obstruía o imico meio viável

periais são impopulares ao resto do mun do porque são francamente discrimina

dc se baixarem as tarifas: pela cláusula

tórias.

Constituem um sistema fecha

do nação mais favorecida, todos os Es tados que concordaram, pelos seus tra

do para o qual ninguém pode entrar,

tados comerciais, em se darem mutua

a não ser que pertença ao Império. Constituem uma ficção legal. Os Do

mente esse tratamento, tiveram que com

mínios, embora Estados independentes, com suas própria.s tarifas, sua política

fandegária.

binar medidas comuns de redução al "Isto é, ou todos concordavam em

vêmo britânico reclamaria o

ra serem exportados não são

estrangeira e seus direitos próprios nas

fazer juntos parle do caminho ou pou

direito de variar suas trocas

organizações internacionais, pelo fato de

cos concordavam em fazer juntos o ca

terem o mesmo "status" que a mãe-pa-

minho todo.

necessário para proteger a

coisas que os países possam .simplesmente decidir se te rão ou não. Êlcs surgem da

tria, estão ainda em situação de colô

vou ser praticável".

Inglaterra contra o perigo

estrutura interna social-eco-

do desemprego em massa.

nómica, sem que ninguém possa impedir que surjam e sem que ninguém possa determinar que

na medida em que isso fosse

Êste se verifica em qualquer

país que tente eliminar o fardo do de semprego pela baixa repentina de suas

parem. Um simples olhar lançado à his

exportações.

tória recente confirma esta opinião. Os

Os Estados Unidos reduzirão as tarifas?

Estados Unidos continuaram a exportar as sobras e a receber pagamento por elas em curo, muito antes que os ban queiros, economistas e administradores

A terceira questão e a alta tarifa ame ricana. A êste respeito também Lord

se tivessem dado conta de que o país

Keynes se mostrou otimista. A proposta

não nece.ssitava de um novo aflu.\o de

americana, disse e^, demonstrou quão profundamente os Estados Unidos pen saram no problema:

ouro.

O Departamento de Estado, o Tesou

ro, a Junta Federal de Reserva e o De

partamento de Comércio sabiam o que

estava acontecendo.

cuíarmente no Departamento de Estado

rSuro se afastaram completamente da taX elevada, - concepção da ex portação como tributo - e se empenha ram L máximo, com o auxiho da opi nião pública, na direção oposta .

Mas não fizeram

nada a êste respeito, porque nada po deriam ter feito".

A questão prática, portanto, é: po

nias: como participam dc uma sobera nia comum; suas relações recíprocas e com a mãe-pátria não estão sujeitas aos têrmos de tratados internacionais.

Po

risso a Inglaterra e seus Domínios po dem conceder-se mutuamente preferên cias imperiais, sem que violem a cláu sula de nação mais favorecida nos seus acordos comerciais.

Isto para o resto do mundo aparece como um duplo fogo. Os outros países não gostam disso. As preferências apli cadas a territórios não autônomos, como

as colônias, aparecem ao resto do mun do como exploração e criação de mer cados fechados em virtude do direito

de conquista. Por êstes motivos seria melhor fazer-se

da necessidade uma virtude, abando nando as preferências imperiais. A In

glaterra poderia convertê-las em ti^ata-

derá o resto do mundo, ao mesmo tem

aos comerciais entre a mãe-pátria e os

po que dá o máximo apoio a êstes se-

Domínios, baseando-se na cláusula pre vista das nações, antes da guerra.

tôres da opinião americana que dese-

Nenhum dos métodos pro

Os Estados Unidos disseram "não"

Uma terceira possibilidade foi a de poucos Estados se reunirem e combina rem reduzir suas tarifas entre si.

Os

países escandinavos, a Holanda e a Bél gica, por exemplo, tentaram fazê-lo an tes da guerra. Mas embora já fossem •Estados com baixas tarifas e se tives

sem empenhado em conseguir o que po deria ter-se tomado comércio livre en

tre êles, os Estados Unidos se levanta

ram e disseram na realidade: "Oh! não!

Vocês prometeram em seus tratados co merciais que nos dariam o tratamento da nação mais favorecida; portanto, tem

de permitir que gozemos das mesmas taxas - preferenciais que se propuseram

entre vocês. Nós, naturalmente, mante

remos nossas atuais tarifas proibitivas,

porque elas se aplicam igualmente a to dos: em nosso caso, o tratamento mais

favorecido significa que todos serão tra tados desfavcràvelmente".


NPwmju.

Dicesto Eco^;ô^^co

72

às propostas americanas, embora lhes tenha aado apoio de modo geral, e elas não se tomarão efetivas enquanto não

forem aceitas por um grande número de

cida de cmprêgo c comércio, estar pre

glaterra conif) uma oportunidade. Pela primeira ve/, na hi.sléiria moderna, os

ca, contra a má \()nladc dos interesses

Todos os Estados importantes, exceto os

Estados Unidos, vão tão longe quanto

no sentido da redução das tarifas, não

o Ministro do Trabalho inglês na admis

somente as suas própria.s, como também

são da necessidade da propriedade e

as alheias.

do controle públicos e no planejamento ' da vida econômica visando objetivos so ciais,

A maioria deles vai ainda mais

longe. Não será muito difícil, portan to, reunir a soma necessária de pressão na próxima Conferência de Comércio e Emprego, a fim de eliminar os aspectos mais criticáveis da proposta americana. Defesa contra quedas repentinas Quanto ao emprego geral, o chance

ler do Tesouro ja tomou claro na Câ mara dos Comuns que o go-

73

Ê porisso que a consonçao internacio nal cie comércio sc apresenta para a In Estados Unidos se eneaminham para e.vercer tíkla a stia poderosa influência

Estados, inclusive a União Soviética.

Dicesto EcoNó^^co

jam empreender uma política esclare parado para \ima auto-dcfcsa econômi do capitalismo dos Estados Unidos, cm

baixar suas barreiras alfandegárias? A preferência imperial assume ai7ihos os aspectos

Ou prevalecerá a velha política? Há, contudo, uma enorme lacuna en tre o nível de esclarecimento do De

partamento da Fazenda Americano e seus peritos consultores, de um lado, e o Congresso e a opinião pública dos Estados Unidos, dc outro.

Mas, como um dos nossos mais jo vens c brilhantes economistas, o sr. E.

F. Schumacher, assinala cm seu opúsculo "Política de Exportação e Emprèco Geral:"

"Produtos em excesso pa

A Li^a das Nações conihatcu as tarifas

Esquece-se freqüentemente que a Li-

f.

ga das Nações lutou muito e com ardor para quebrar as tarifas, durante o pe

il

ríodo que mediou entre as duas guerras. » O Comitê Econômico da organização ' salientou que o maior obstáculo formal a redução das tarifas era a cláusula de

Uma coisa corta é que a riqueza na cional inglesa está ameaçada de uma crise econômica se continuar sua defesa

Nação mais favorecida nos acordos co •

merciais. Sem negar o valor desta cláu-

5>'ria^ no tempo em que foi criada, o Co

estática do malfadado reduto de prefe

mitê salientou que nas atuais circuns-

rências imperiais.

As preferências im

tíuicias ela obstruía o imico meio viável

periais são impopulares ao resto do mun do porque são francamente discrimina

dc se baixarem as tarifas: pela cláusula

tórias.

Constituem um sistema fecha

do nação mais favorecida, todos os Es tados que concordaram, pelos seus tra

do para o qual ninguém pode entrar,

tados comerciais, em se darem mutua

a não ser que pertença ao Império. Constituem uma ficção legal. Os Do

mente esse tratamento, tiveram que com

mínios, embora Estados independentes, com suas própria.s tarifas, sua política

fandegária.

binar medidas comuns de redução al "Isto é, ou todos concordavam em

vêmo britânico reclamaria o

ra serem exportados não são

estrangeira e seus direitos próprios nas

fazer juntos parle do caminho ou pou

direito de variar suas trocas

organizações internacionais, pelo fato de

cos concordavam em fazer juntos o ca

terem o mesmo "status" que a mãe-pa-

minho todo.

necessário para proteger a

coisas que os países possam .simplesmente decidir se te rão ou não. Êlcs surgem da

tria, estão ainda em situação de colô

vou ser praticável".

Inglaterra contra o perigo

estrutura interna social-eco-

do desemprego em massa.

nómica, sem que ninguém possa impedir que surjam e sem que ninguém possa determinar que

na medida em que isso fosse

Êste se verifica em qualquer

país que tente eliminar o fardo do de semprego pela baixa repentina de suas

parem. Um simples olhar lançado à his

exportações.

tória recente confirma esta opinião. Os

Os Estados Unidos reduzirão as tarifas?

Estados Unidos continuaram a exportar as sobras e a receber pagamento por elas em curo, muito antes que os ban queiros, economistas e administradores

A terceira questão e a alta tarifa ame ricana. A êste respeito também Lord

se tivessem dado conta de que o país

Keynes se mostrou otimista. A proposta

não nece.ssitava de um novo aflu.\o de

americana, disse e^, demonstrou quão profundamente os Estados Unidos pen saram no problema:

ouro.

O Departamento de Estado, o Tesou

ro, a Junta Federal de Reserva e o De

partamento de Comércio sabiam o que

estava acontecendo.

cuíarmente no Departamento de Estado

rSuro se afastaram completamente da taX elevada, - concepção da ex portação como tributo - e se empenha ram L máximo, com o auxiho da opi nião pública, na direção oposta .

Mas não fizeram

nada a êste respeito, porque nada po deriam ter feito".

A questão prática, portanto, é: po

nias: como participam dc uma sobera nia comum; suas relações recíprocas e com a mãe-pátria não estão sujeitas aos têrmos de tratados internacionais.

Po

risso a Inglaterra e seus Domínios po dem conceder-se mutuamente preferên cias imperiais, sem que violem a cláu sula de nação mais favorecida nos seus acordos comerciais.

Isto para o resto do mundo aparece como um duplo fogo. Os outros países não gostam disso. As preferências apli cadas a territórios não autônomos, como

as colônias, aparecem ao resto do mun do como exploração e criação de mer cados fechados em virtude do direito

de conquista. Por êstes motivos seria melhor fazer-se

da necessidade uma virtude, abando nando as preferências imperiais. A In

glaterra poderia convertê-las em ti^ata-

derá o resto do mundo, ao mesmo tem

aos comerciais entre a mãe-pátria e os

po que dá o máximo apoio a êstes se-

Domínios, baseando-se na cláusula pre vista das nações, antes da guerra.

tôres da opinião americana que dese-

Nenhum dos métodos pro

Os Estados Unidos disseram "não"

Uma terceira possibilidade foi a de poucos Estados se reunirem e combina rem reduzir suas tarifas entre si.

Os

países escandinavos, a Holanda e a Bél gica, por exemplo, tentaram fazê-lo an tes da guerra. Mas embora já fossem •Estados com baixas tarifas e se tives

sem empenhado em conseguir o que po deria ter-se tomado comércio livre en

tre êles, os Estados Unidos se levanta

ram e disseram na realidade: "Oh! não!

Vocês prometeram em seus tratados co merciais que nos dariam o tratamento da nação mais favorecida; portanto, tem

de permitir que gozemos das mesmas taxas - preferenciais que se propuseram

entre vocês. Nós, naturalmente, mante

remos nossas atuais tarifas proibitivas,

porque elas se aplicam igualmente a to dos: em nosso caso, o tratamento mais

favorecido significa que todos serão tra tados desfavcràvelmente".


DífiF-sTo Econômico

74

Isto arrefeceu os eiiropeus ocidentais

sos acordos comerciais e substituí-la por

ção das barreiras alfandegárias. Não é

outra forma equivalente, mas moderni zada, e convidamos todos os Estados a

justo que um grupo de Estados se dè

fazerem o mesmo.

o todos os propósitos práticos de redu ao trabalho de negociar um acordo para mútuas preferências aduaneiras, quan do um Estado de fora pode reclamar as mesmas reduções sem fazer nenhuma concessão em troca.

MESTRES M ECONOMIA

Fazemos isso por

que a experiência c os conselhos do Co mitê Econômico da Liga tomaram cla

Robert Owen

ro que ôstc ó o único meio de resolver o problema da baixa das tarifas. Que rem acompanhar-nos? Aceitam esta for

fundador do movimento cooperativo

por S. Harcourt-Rivlngton

ma revista da cláusula da nação mais

Uma proposta da Inglaterra? Suponhamos que a Inglaterra tenha

de transformar suas preferências impe riais cm tratados com os Domínios con

tendo a cláusula reformada da nação mais favorecida baseada na reciproci dade. Tal como foi advogada pelo Co mitê Econômico da Liga, a cláusula da nação mais favorecida permite que uma série de Estados possa conceder-se mu tuamente preferências de tarifas, com a condição de, em o fazendo, não ele var as suas em relação ao mundo exte

rior; de qualquer Estado de fora poder também benericiar-se com as tarifas re duzidas do grupo e fazer, em favor dos integrantes destes, o mesmo corte em suas próprias tarifas; e finalmente com

(Membro da Sociedade Real de Eco

favorecida?

nomia de Londres)

A Inglaterra em posição imtíicáccl

(Especial para o ("Olgesto Econômico")

Uma iniciativa neste sentido poria a

Nenhum homem, como Owen, foi tão

riqueza da Inglaterra em uma posição

inexpugnàvelmente forte. Em lugar de defender a política discriminatória e im

sincero e devotado às suas convicções-

popular das preferências imperiais, orien-

zou grandes coisas. Expôs os traços ne

tar-se-ia para uma política baseada em estrita reciprocidade e aberta a todos em

têrmos de igualdade. Assim, já não po

Embora tendo falhado em muitas, reali gativos da "revolução indtistrial", dimi "Dobert Owen foi um dos mais arden tes reformadores de todos os tem

Seria essa uma política que a mais alta

pos. Viveu numa era em que a indús tria mecânica começava a florescer. A

autoridade internacional nesse terreno — o Comitê Econômico da Liga — à

nossa civilização moderna, portanto, es

a milhões de operários. Fez mais: pro moveu uma educação liberal, construiu snndicatos, fundou sociedades cooperati

tava no seu período embrionário.

vas e deu aos trabalhadores uma pro

base de uma experiência prática, esti

satírico certa vez o descreveu como "um

mulou antes da guerra como o único

dêsse.s importunos que são o sal da ter

deria ser considerada

discriminatória.

Um

meio para eliminação das tarifas e das

ra". Nenhum epitáfio poderia ser mais

a condição de um Estado com tarifas já

barreiras de comércio.

justo. Owen era um idealista, servido

tão baixas quanto as do grupo incon dicionalmente se beneficiar com as suas taxas preferenciais.

A Inglaterra pode abordar seus vizi nhos da Europa Ocidental, e principal mente os da área do esterlino, e propor

A Inglatena pode, portanto, voltar-se

que se juntem a ela na política de pre

apenas por uma única idéia básica, idéia que repisou de mil formas novas durante meio século. Viveu até a idade provecta de 87 anos, e ainda poucas se

para os Estados Unidos e dizer: "Muito

ferências, baseada na cláusula revista

manas antes de sua morte ainda estava

bem, concordamos com seu pedido má

da nação mais favorecida, e em segui da propor aos Estados Unidos que fa

na ativa, na propaganda de sua teoria

ximo. Abolimos as preferências impe riais porque elas constituem tratamento discriminatório.

Adotamos, em seu lu

gar, a cláusula da nação mais favore cida, que se baseia na reciprocidade Propomo-nos renunciar à cláusula cláusi' antiquada da nação mais favorecida em nos

nuiu as horas de trabalho, assegurou me

lhor pagamento e serviço mais agradável

çam os mesmos cortes em suas tarifas.

Isto colocaria a Inglaterra numa pode

rosa posição dentro da Conferência de Comércio e Emprego.

(Direitos

da

Atlas-Esse~Pres5>

exclusivo para o Dig. Econômico)

favorita.

Apesar do pouco que se conhecia de sua idéia, ela contudo modificou as

concepções correntes a respeito das re

lações entre empregadores e emprega dos e inaugurou, a rigor, uma nova fase

messa do libertação, que as gerações vin douras conseguiram transportar para o terreno prático. Primeiros tempos

■ Robert Owen, filho de um seleiro,

ferragista e agente do correio local, nas

ceu em Newtown, Montgomeryshire, no centro de Gales, em • 177L Quando rapaz, franzino de constituiçãq, parecia um tanto taciturno e introspectívo. Con

tudo, era em compensação de uma sa

gacidade invulgar, de uma inteligência superior à sua idade. Fez tais progres sos na escola que ao atingn os sete

anos já se tornara uma especie de pro

do pensamento sociológico e das práti

fessor assistente nas aulas da aldeia na

cas econômicas da indtistria.

tiva. Logo se cansou, porem, desta pro jeção, 0 aos nove anos deixou o serviço

Embora

tenha falhado pessoalmente na sua mis são, nenhum homem merece tanto um

lugar entre os "Mestres da Economia"

como este amável filantropo, que, a dar mos crédito a um dos seus .biógrafos, "era um pequeno louco".

para empregar-se como auxiUar de lo aprendiz numa estofaria de Stamford,

jista. Os anos imediatos passou-os como Lincolnshire.

Ao fim do seu terceiro

ano de aprendizado embarcou para LonAií


DífiF-sTo Econômico

74

Isto arrefeceu os eiiropeus ocidentais

sos acordos comerciais e substituí-la por

ção das barreiras alfandegárias. Não é

outra forma equivalente, mas moderni zada, e convidamos todos os Estados a

justo que um grupo de Estados se dè

fazerem o mesmo.

o todos os propósitos práticos de redu ao trabalho de negociar um acordo para mútuas preferências aduaneiras, quan do um Estado de fora pode reclamar as mesmas reduções sem fazer nenhuma concessão em troca.

MESTRES M ECONOMIA

Fazemos isso por

que a experiência c os conselhos do Co mitê Econômico da Liga tomaram cla

Robert Owen

ro que ôstc ó o único meio de resolver o problema da baixa das tarifas. Que rem acompanhar-nos? Aceitam esta for

fundador do movimento cooperativo

por S. Harcourt-Rivlngton

ma revista da cláusula da nação mais

Uma proposta da Inglaterra? Suponhamos que a Inglaterra tenha

de transformar suas preferências impe riais cm tratados com os Domínios con

tendo a cláusula reformada da nação mais favorecida baseada na reciproci dade. Tal como foi advogada pelo Co mitê Econômico da Liga, a cláusula da nação mais favorecida permite que uma série de Estados possa conceder-se mu tuamente preferências de tarifas, com a condição de, em o fazendo, não ele var as suas em relação ao mundo exte

rior; de qualquer Estado de fora poder também benericiar-se com as tarifas re duzidas do grupo e fazer, em favor dos integrantes destes, o mesmo corte em suas próprias tarifas; e finalmente com

(Membro da Sociedade Real de Eco

favorecida?

nomia de Londres)

A Inglaterra em posição imtíicáccl

(Especial para o ("Olgesto Econômico")

Uma iniciativa neste sentido poria a

Nenhum homem, como Owen, foi tão

riqueza da Inglaterra em uma posição

inexpugnàvelmente forte. Em lugar de defender a política discriminatória e im

sincero e devotado às suas convicções-

popular das preferências imperiais, orien-

zou grandes coisas. Expôs os traços ne

tar-se-ia para uma política baseada em estrita reciprocidade e aberta a todos em

têrmos de igualdade. Assim, já não po

Embora tendo falhado em muitas, reali gativos da "revolução indtistrial", dimi "Dobert Owen foi um dos mais arden tes reformadores de todos os tem

Seria essa uma política que a mais alta

pos. Viveu numa era em que a indús tria mecânica começava a florescer. A

autoridade internacional nesse terreno — o Comitê Econômico da Liga — à

nossa civilização moderna, portanto, es

a milhões de operários. Fez mais: pro moveu uma educação liberal, construiu snndicatos, fundou sociedades cooperati

tava no seu período embrionário.

vas e deu aos trabalhadores uma pro

base de uma experiência prática, esti

satírico certa vez o descreveu como "um

mulou antes da guerra como o único

dêsse.s importunos que são o sal da ter

deria ser considerada

discriminatória.

Um

meio para eliminação das tarifas e das

ra". Nenhum epitáfio poderia ser mais

a condição de um Estado com tarifas já

barreiras de comércio.

justo. Owen era um idealista, servido

tão baixas quanto as do grupo incon dicionalmente se beneficiar com as suas taxas preferenciais.

A Inglaterra pode abordar seus vizi nhos da Europa Ocidental, e principal mente os da área do esterlino, e propor

A Inglatena pode, portanto, voltar-se

que se juntem a ela na política de pre

apenas por uma única idéia básica, idéia que repisou de mil formas novas durante meio século. Viveu até a idade provecta de 87 anos, e ainda poucas se

para os Estados Unidos e dizer: "Muito

ferências, baseada na cláusula revista

manas antes de sua morte ainda estava

bem, concordamos com seu pedido má

da nação mais favorecida, e em segui da propor aos Estados Unidos que fa

na ativa, na propaganda de sua teoria

ximo. Abolimos as preferências impe riais porque elas constituem tratamento discriminatório.

Adotamos, em seu lu

gar, a cláusula da nação mais favore cida, que se baseia na reciprocidade Propomo-nos renunciar à cláusula cláusi' antiquada da nação mais favorecida em nos

nuiu as horas de trabalho, assegurou me

lhor pagamento e serviço mais agradável

çam os mesmos cortes em suas tarifas.

Isto colocaria a Inglaterra numa pode

rosa posição dentro da Conferência de Comércio e Emprego.

(Direitos

da

Atlas-Esse~Pres5>

exclusivo para o Dig. Econômico)

favorita.

Apesar do pouco que se conhecia de sua idéia, ela contudo modificou as

concepções correntes a respeito das re

lações entre empregadores e emprega dos e inaugurou, a rigor, uma nova fase

messa do libertação, que as gerações vin douras conseguiram transportar para o terreno prático. Primeiros tempos

■ Robert Owen, filho de um seleiro,

ferragista e agente do correio local, nas

ceu em Newtown, Montgomeryshire, no centro de Gales, em • 177L Quando rapaz, franzino de constituiçãq, parecia um tanto taciturno e introspectívo. Con

tudo, era em compensação de uma sa

gacidade invulgar, de uma inteligência superior à sua idade. Fez tais progres sos na escola que ao atingn os sete

anos já se tornara uma especie de pro

do pensamento sociológico e das práti

fessor assistente nas aulas da aldeia na

cas econômicas da indtistria.

tiva. Logo se cansou, porem, desta pro jeção, 0 aos nove anos deixou o serviço

Embora

tenha falhado pessoalmente na sua mis são, nenhum homem merece tanto um

lugar entre os "Mestres da Economia"

como este amável filantropo, que, a dar mos crédito a um dos seus .biógrafos, "era um pequeno louco".

para empregar-se como auxiUar de lo aprendiz numa estofaria de Stamford,

jista. Os anos imediatos passou-os como Lincolnshire.

Ao fim do seu terceiro

ano de aprendizado embarcou para LonAií


Dicesto Econónoco

76

dres, com o fim de trabalhar como au xiliar de estofador. Mas, depois de um

ano, deixou a capital inglesa e se diri

giu para Manchester, centro da indús tria têxtil, onde conseguiu um bom lu

As menu)rá\eis invenções de

ITargreavcs, Arkwrigbt c Crompton ha-

\iam rcvoliicionaclo as indústrias do pa no c do algodão. Grandes fortunas fizeram-se ràpidainente diante da súbita

Nesse trabalho se

Ao

receu-se da vida de empregado e con

c colossal procura dos novos produtos manufaturados.

O jovem Owen soube

seguiu meios para estabelecer-se por

aproveitar a sua oportunidade, e fez o

conta própria.

mais que píkle.

Um amigo, que tinha

confiança no futuro de Òwen, empres tou-lhe cem libras esterlinas. O jovem associou-se com um engenheiro, conhc-

I

cedor do processo de fabricação de no-

B

vas máquinas têxteis, as quais eram en-

■K

tão muito procuradas, pois Manchester

[

tecidos.

ceituada na cidade.

completar o seu 19.*^ aniversário, abor

I

culo XVIII, -se tornara famosa pelos seus

gar numa loja de tapeçaria muito con conser\'ou durante quatro anos.

)

Lembre-se de que Manchester, a êsse tempo, precisamente ao termino do sé

rou Ü.S artigos da fábrica que o tinha a sen serviço. A sua fama estendeu-se a distritos distantes de Manchester. O

proprietário da fiação que administrava

ofereceu-lhe sociedade.

Owen declinou

do convite e preferiu assoeiar-se a dois

Começou, gradativamontc,

a introduzir um no\'0 sistema de em

prego na sua fábrica: êle tlesejava fa

zer de "New Lanark" não apenas um eficiente estabelecimento induslrial. tuas uma comunidade realmente humana,

trabalhando em bases coo)ierati\as.

Os

sócios, contudo, não concordaram com

essas idéias, o tiveram muitas rusgas quando sc tratou de pò-las em prática. Como Owen se mostraxu inflexí\'el na

sua intenção de realizá-las, e aqueles

igualmente persistiam em não aclmitir qualquer inovação nas condições de ser viço, não se encontrou nenhuma fórmu

la de compromisso aceitá\el para as par tes antagônicas.

Os sóeio.s, cliantc disso,

Contudo, depois

homens de sua idade que estavam pro jetando construir uma nova fábrica para

Evidenciou-se que Owen era

a elaboração de fios. Este empreendimento também obteve

Assim que obteve a posse plena da em-

formação industrial.

de alguns meses, o sócio se afastou da

um moço com o qual não parecia fácil o trabalho em comum. Sozinho, êle não podia manobrar nenhuma das má

quinas que o seu parceiro planejara. Assim, pôs de reserva as que tinliam

êxito. Owen tornou-se por fim diretor único da nova empresa, conservando-se na sua administração por muitos anos. Entremenles, conheceu e entrou a cor

sido construídas e não vendidas, e pro curou um meio de dar-lhes aplicação

tejar a filha do proprietário da maior e mais bem equipada fiação da Escó

prática.

da sua própria, comprou a importante fábrica de seu futuro sogro, sita em

Eis como se tornou manufa-

tureiro de tecidos, em pequena e prós pera escala.

Como conseqüência, em beneficio

New Lanark, e assim passou a contro

A sua habilidade em breve começou a ser conhecida.

Dentro de poucos me

ses recebeu uma oferta magnífica —

magnífica para um moço de vinte anos. convite

para

tornar-se

sob a sua direção, se transformou numa das mais famosas empresas têxteis, um

equipadas Rações do Lancashire, com

um salário de 300 libras por ano, - o que nesse tempo constituía uma remu

neração muito alta, pois o dinheiro bri tânico tinha então maior poder aquisiHvo do que hoje. Assim, antes de che gar até a humanidade, Owen tinha a seu cargo a administração de uma es

plêndida fábrica empregando mais de

critério iria á garra nas mãos de Owen — e este comprou os seus interèsscs.

prêsa, limitou estritamente as recompen sas do capital a uma quantidade fixa

e passou a utilizar todos os lucros res tantes no abastecimento dos scr\-iços co-

mun.s, em benefício dos empregados. Na opinião de Owen, "nenhum em pregador linha o direito de tratar o seu

empregado como se fôsse um simples instmmcnto de lucro.

Era seu dex-er

a 15 horas por dia, eram frequentemen-

te agredidas, c sofriam tormentos que se

refletiam no sou crescimento tardio e

deformado, expondo-sc, por conseguiu" tuberculose c outras terríveis mo léstias. Um relatório a respeito das con dições das fiuçüos e tecelagens foi pU" blicudo pela Comissão Real de Inqué rito cm 1840.

Nêle sc declarara que

o estado sanitário geral o outras condi

ções prevalccenlos "nas indústrias de te

cidos de algodão eram aterradores. A

temperatura ali chegava a perto de 40

graus centígrados.

A saúde dos jovens

operários era gravemente afetada.

7*o-

dos andavam pálidos e muitos tinham os pés chatos, os tornozelos inchados c

veias varicosas por permanecerem longas horas junto às máquinas, sem sentar-se. Os operários deixa\'am diariamente as

fábricas num estado de suprema e.xaustão", etc., etc..

Robert Owen resolveu mudar tudo

isto.

Levando à prática a sua teoria

do bem estar para os trabalhadores, en

trou a pagar salários mais altos, a dar

menos horas de senàço á sua gente e introduziu muitas outras melhorias in teiramente estranhas aos seus concorren

tes.

Aboliu, por exemplo, o emprego

assegurar a todos os seus auxiliarcs os recursos para uma \áda confortável —

de crianças muito novas, então muito em voga, e gastou largas somas em

pagar-lhc.s, em particular, bons salários,

benfeitorias fabris e divertimentos para os seus auxiliares-. De fato, começou a

evitar, como prejudiciais, longas horas

aplicar um novo princípio, que se tor

"show-place" que visitantes de todas as partes do mundo gostavam de ver.

de trabalho, fornecer-lhes boas casas e zoáveüj, fazer da vila operária um lo

salários altos".

O humanitário

gradouro higiênico e agradável, e, aci ma de tudo, garantir ás crianças, em

velho estilo era consei\'ar o custo o mais

ge

rente de uma das maiores e mais bem

500 operários!

cia.

lar um imenso sistema industrial que,

O industrial

Recebeu

melhorá-las.

77

decidiram deixar o negócio — que a seu

estava numa verdadeira crise de trans-

firma.

Nesse sentido, melho

Dzgesto Econômico

A carreira industrial de Robert Owen

se caracterizava por indiscutível e pro nunciado êxito.

Permaneceu à frente

da fiação "New Lanark" durante 25

anos.

Aos 28 anos de idade, quando

se tomava seu sócio e diretor, já esta va rico, e continuou a ganhar muito dinheiro. Nessa época, as condições.- de

trabalho, em geral, nas tecelagens de

algodão, eram más para os operários. Owen julgou seu dever esforçar-se por

boa alimentação, roupas a preços ra-

pregadas ou não na fábrica, a melhor educação possível que a simpatia e o conhecimento pudessem colocar ao seu alcance".

Para os leitores modernos pode não haver nada de extraordinário em tudo

isto, mas estas idéias precisam ser con

sideradas à luz das condições prepon derantes no tempo. Nas ' tecelagens e fiações da época de Owen, crianças de seis anos de idade trabalhavam de 12

nou conhecido como "a economia dos

O cànon do patrão dc

baixo possível. Elevando o seu custo

com a concessão de divertimentcw aos

seus operários e respectí\'as famílias, pa gando mais do que o habitual, amda

mais próspera e famosa se tomou a labrica de Owen. Êle assim pretendeu mostrar a falsidade dos axiornas tradi cionais em matéria de negócios.

'Vina famíliu comuna}' À medida que assim se desenvolvia , ,

o plano de Owen, os operários de sua

f.


Dicesto Econónoco

76

dres, com o fim de trabalhar como au xiliar de estofador. Mas, depois de um

ano, deixou a capital inglesa e se diri

giu para Manchester, centro da indús tria têxtil, onde conseguiu um bom lu

As menu)rá\eis invenções de

ITargreavcs, Arkwrigbt c Crompton ha-

\iam rcvoliicionaclo as indústrias do pa no c do algodão. Grandes fortunas fizeram-se ràpidainente diante da súbita

Nesse trabalho se

Ao

receu-se da vida de empregado e con

c colossal procura dos novos produtos manufaturados.

O jovem Owen soube

seguiu meios para estabelecer-se por

aproveitar a sua oportunidade, e fez o

conta própria.

mais que píkle.

Um amigo, que tinha

confiança no futuro de Òwen, empres tou-lhe cem libras esterlinas. O jovem associou-se com um engenheiro, conhc-

I

cedor do processo de fabricação de no-

B

vas máquinas têxteis, as quais eram en-

■K

tão muito procuradas, pois Manchester

[

tecidos.

ceituada na cidade.

completar o seu 19.*^ aniversário, abor

I

culo XVIII, -se tornara famosa pelos seus

gar numa loja de tapeçaria muito con conser\'ou durante quatro anos.

)

Lembre-se de que Manchester, a êsse tempo, precisamente ao termino do sé

rou Ü.S artigos da fábrica que o tinha a sen serviço. A sua fama estendeu-se a distritos distantes de Manchester. O

proprietário da fiação que administrava

ofereceu-lhe sociedade.

Owen declinou

do convite e preferiu assoeiar-se a dois

Começou, gradativamontc,

a introduzir um no\'0 sistema de em

prego na sua fábrica: êle tlesejava fa

zer de "New Lanark" não apenas um eficiente estabelecimento induslrial. tuas uma comunidade realmente humana,

trabalhando em bases coo)ierati\as.

Os

sócios, contudo, não concordaram com

essas idéias, o tiveram muitas rusgas quando sc tratou de pò-las em prática. Como Owen se mostraxu inflexí\'el na

sua intenção de realizá-las, e aqueles

igualmente persistiam em não aclmitir qualquer inovação nas condições de ser viço, não se encontrou nenhuma fórmu

la de compromisso aceitá\el para as par tes antagônicas.

Os sóeio.s, cliantc disso,

Contudo, depois

homens de sua idade que estavam pro jetando construir uma nova fábrica para

Evidenciou-se que Owen era

a elaboração de fios. Este empreendimento também obteve

Assim que obteve a posse plena da em-

formação industrial.

de alguns meses, o sócio se afastou da

um moço com o qual não parecia fácil o trabalho em comum. Sozinho, êle não podia manobrar nenhuma das má

quinas que o seu parceiro planejara. Assim, pôs de reserva as que tinliam

êxito. Owen tornou-se por fim diretor único da nova empresa, conservando-se na sua administração por muitos anos. Entremenles, conheceu e entrou a cor

sido construídas e não vendidas, e pro curou um meio de dar-lhes aplicação

tejar a filha do proprietário da maior e mais bem equipada fiação da Escó

prática.

da sua própria, comprou a importante fábrica de seu futuro sogro, sita em

Eis como se tornou manufa-

tureiro de tecidos, em pequena e prós pera escala.

Como conseqüência, em beneficio

New Lanark, e assim passou a contro

A sua habilidade em breve começou a ser conhecida.

Dentro de poucos me

ses recebeu uma oferta magnífica —

magnífica para um moço de vinte anos. convite

para

tornar-se

sob a sua direção, se transformou numa das mais famosas empresas têxteis, um

equipadas Rações do Lancashire, com

um salário de 300 libras por ano, - o que nesse tempo constituía uma remu

neração muito alta, pois o dinheiro bri tânico tinha então maior poder aquisiHvo do que hoje. Assim, antes de che gar até a humanidade, Owen tinha a seu cargo a administração de uma es

plêndida fábrica empregando mais de

critério iria á garra nas mãos de Owen — e este comprou os seus interèsscs.

prêsa, limitou estritamente as recompen sas do capital a uma quantidade fixa

e passou a utilizar todos os lucros res tantes no abastecimento dos scr\-iços co-

mun.s, em benefício dos empregados. Na opinião de Owen, "nenhum em pregador linha o direito de tratar o seu

empregado como se fôsse um simples instmmcnto de lucro.

Era seu dex-er

a 15 horas por dia, eram frequentemen-

te agredidas, c sofriam tormentos que se

refletiam no sou crescimento tardio e

deformado, expondo-sc, por conseguiu" tuberculose c outras terríveis mo léstias. Um relatório a respeito das con dições das fiuçüos e tecelagens foi pU" blicudo pela Comissão Real de Inqué rito cm 1840.

Nêle sc declarara que

o estado sanitário geral o outras condi

ções prevalccenlos "nas indústrias de te

cidos de algodão eram aterradores. A

temperatura ali chegava a perto de 40

graus centígrados.

A saúde dos jovens

operários era gravemente afetada.

7*o-

dos andavam pálidos e muitos tinham os pés chatos, os tornozelos inchados c

veias varicosas por permanecerem longas horas junto às máquinas, sem sentar-se. Os operários deixa\'am diariamente as

fábricas num estado de suprema e.xaustão", etc., etc..

Robert Owen resolveu mudar tudo

isto.

Levando à prática a sua teoria

do bem estar para os trabalhadores, en

trou a pagar salários mais altos, a dar

menos horas de senàço á sua gente e introduziu muitas outras melhorias in teiramente estranhas aos seus concorren

tes.

Aboliu, por exemplo, o emprego

assegurar a todos os seus auxiliarcs os recursos para uma \áda confortável —

de crianças muito novas, então muito em voga, e gastou largas somas em

pagar-lhc.s, em particular, bons salários,

benfeitorias fabris e divertimentos para os seus auxiliares-. De fato, começou a

evitar, como prejudiciais, longas horas

aplicar um novo princípio, que se tor

"show-place" que visitantes de todas as partes do mundo gostavam de ver.

de trabalho, fornecer-lhes boas casas e zoáveüj, fazer da vila operária um lo

salários altos".

O humanitário

gradouro higiênico e agradável, e, aci ma de tudo, garantir ás crianças, em

velho estilo era consei\'ar o custo o mais

ge

rente de uma das maiores e mais bem

500 operários!

cia.

lar um imenso sistema industrial que,

O industrial

Recebeu

melhorá-las.

77

decidiram deixar o negócio — que a seu

estava numa verdadeira crise de trans-

firma.

Nesse sentido, melho

Dzgesto Econômico

A carreira industrial de Robert Owen

se caracterizava por indiscutível e pro nunciado êxito.

Permaneceu à frente

da fiação "New Lanark" durante 25

anos.

Aos 28 anos de idade, quando

se tomava seu sócio e diretor, já esta va rico, e continuou a ganhar muito dinheiro. Nessa época, as condições.- de

trabalho, em geral, nas tecelagens de

algodão, eram más para os operários. Owen julgou seu dever esforçar-se por

boa alimentação, roupas a preços ra-

pregadas ou não na fábrica, a melhor educação possível que a simpatia e o conhecimento pudessem colocar ao seu alcance".

Para os leitores modernos pode não haver nada de extraordinário em tudo

isto, mas estas idéias precisam ser con

sideradas à luz das condições prepon derantes no tempo. Nas ' tecelagens e fiações da época de Owen, crianças de seis anos de idade trabalhavam de 12

nou conhecido como "a economia dos

O cànon do patrão dc

baixo possível. Elevando o seu custo

com a concessão de divertimentcw aos

seus operários e respectí\'as famílias, pa gando mais do que o habitual, amda

mais próspera e famosa se tomou a labrica de Owen. Êle assim pretendeu mostrar a falsidade dos axiornas tradi cionais em matéria de negócios.

'Vina famíliu comuna}' À medida que assim se desenvolvia , ,

o plano de Owen, os operários de sua

f.


DiGESTO Econômico

Dicesto EcoNóhnco

78

fábrica se tomaram uma larga comunal". Êle então jitôu^ou

"S"

tituição (em linhas platônicas) par. o melhoramento da educação e

c

q ^

lidades morais das famílias que assalaliava. Na sua opinião, o vicio ^nha da hcreditariedade e do meio. O seu projeto se destinava a modificar as con

sob a direção e o controle, ou qvie a tanto podem chegar, daqueles cpic pos•suem o govêmo das nações".

79

de cada qual na defesa de seus próprios

pouco autocrático nos seus métodos,

tar do próxinjo. Depois de haver em-

lG\"ado pela sua inflexível e absoluta

Íenhado tôda a sua fortuna no cmpreen-

Hobcrt Owen não sc cansava de re

petir esta "lei" — que infelizmente re dunda em vantagens, como é evidente,

condutor de homens. De resto, era um

interêsses, sem consideração do uem e.s-

imento, Owen voltou à Inglaterra, pobre

segurança do ter, em tôdas as ocasiões, inteira razão".

não sò dos filantropos humanitários co mo dos ditadores, bcpelia-a tanto na

mas não intimidado, a fim de prosse guir na sua propaganda. Continuou a

Apesar da derrota pessoal de Owen nos seus últimos anos, o "Owenismo"

escrever e a criar sociedades.

.^"ua forma original, como numa infini

não morreu, e jamais morrerá, enquan

a imensa "National Consoliclated Tra-

dade de variantes. Obcecado com a idéia da necessidade de formar o cará

des Unions", mas malogrou dentro dc

conseguinte, o vício pudesse ser firme

ter humano pelo controle do meio, ins

mente erradicado. Começou por arran

tava com o governo a que remodelasse

car as crianças das más influências (isto

a colônia "Queenswood", cm Hampshire, Inglaterra, terminaram b-àgicamente.

a sua legislação. Dirigiu ajielos a nu

é, de seus pais, se tanto fosse necessá

Mas Owen persistia, jamais reconhecen

merosas pessoas e institiiições, entre ou

do a própria derrota. Um dos seus bió grafos, um companheiro socialista, sim pático às suas convicções observa: "Na

dições sob as quais viviam as j^opulaçòes mais pobres, de maneira que aque les fatores fossem transformados e, por

rio), educando-as a seguir segundo no vos princípios morais. Julgava que, ao crescerem,

essas

crianças

pudessem

um ano.

tras, a ministros dc E.stado, ao arcebis

Fundou

Outros comclimcntos, como

tas, realizou grandes coisas. Expôs os

homem de negócios de senso prático,

traços negativos da "revolução indus trial", diminuiu as horas de trabalho, as segurou melhor pagamento e serviço mais agradável a müliões de operários.

feiçoamento da raça. 0\ven ficou impressionado com os re

ouviam-no atentamente, mas nacía mais

Owen perdia inteiramente a medida en

faziam. Isto levou Owen a denunciar

tre a concepção e a realização. O mi lênio lhe parecia sempre possível ao vi rar da próxima esquina; êle andava

Chegou a acreditar que a idéia pode a nação e, como dizia, para regenerar

o mundo, Hvrando-o do crime e da po breza. Um livro

O primeiro passo na propaganda do

seu projeto foi escrever um livro, em

todas as religiões estabelecidas. De clarou as Igrejas inimigas inveteradas por todos os seus atos maus, ao passo que, segundo a doutrina clc Owen, não era mais do que uma vítima da falsa

te o impossível e jamais era desencan tado pelo malôgro. Por isso mesmo,

Fez mais: promoveu uma educação libe ral, construiu sindicatos (trade-uniims), fundou sociedades cooperativas e deu aos trabalhadores uma promessa de li bertação, que as gerações vindouras

apesar dos seus antigos triunfes, real

conseguiram transportar para o terreno

mente notáveis, mostrou-se um péssimo

prático.

organização da sociedade.

dade de Owen para com as Igrejas foi a sua perda. Êle se tomou muito im

popular, e finalmente, desesperançado para os Estados Unidos.

subtítulos; que se expressam por si mes mos: JEnsaios sôbre o princípio da for

mação do caráter humano, e a aplica ção na prática desse mesmo principio . Na capa da edição primitiva se im

de alcançar ê.xito. Visava constantemen

A hostili

rante os anos de 1812-13. Publicou-o.s

são da Sociedade", com os seguintes

Embora tendo falhado em mui

sempre fatuamente esperançoso e certo

de conseguir qualquer mudança radical no sistema social da Inglaterra, emigrou

sob o título genérico de "Uma nova vi

ções.

da humanidade, visto que tratavam o homem como sc este fosse responsável

através de quatro ensaios, escritos du

que explicava todo o seu sistema. Fê-lo

tão sincero e devotado às suas comàc-

luta pelo seu objetivo, embora fôsse um

des economistas, etc. Os interpelados

ria ser realizada em Denefício de toda

Owen. O seu desinteresse era completo

quando cm jôgo as suas idéias e ideais, sem qualquer tintura de ambição per sonalista. Nenhum homem, de fato, foi

po de Canterbiiry, à Associação de Manufatureiros, a Ricardo e outros gran

transmitir melhores qualidades à sua descendência, com conseqüente aper sultados do seu plano de New Lanark.

to houver homens imbuídos do desejo do melhorar a sociedade humana. Êstc constituía o único objetivo de Robert

IMPORTAÇÃO CANADENSE DE CAFÉ E CHÃ Importação Anos

A experiência americana e outros

Café (toneladas)

Chá

(toneladas)

Importação "per capita"

1

Café H-

Chá

kg-

cometimentos

Média

Nos Estados Unidos, fundou a Co

munidade Cooperativa de New Har-

mony — uma colônia destinada a govemar-se pelas suas teorias.

Não foi

primira í máxima que resumia toda a sua tese. Dizia o seguinte: "Qualquer caráter, cfo melhor ao peor, do bidivíduo mais ignorante ao mais esclarecido, pode ser posto a serviço da comunidade, mesmo tomado o rnundo em seu conjunto, com a aplicação de

feliz. Os colonos, uma congérie de "en

certos meios — meios que se encontram

di\ idiialistaSi que permitiam a liberdade

tusiastas e aventureiros de tôda espé cie", começaram a brigar entre si. To das as idéias comunais foram em breve

abandonadas e os seus "discípulos", sob

1927-1929 1930-1931 1932-1933 1934-1935

12.116,8 13.595,2

1936-1937

16.903,6

1938-1939 1940-1941 1942-1943

19.129,9 21.715,7

1944-1945

o estímulo natural e material do egoís

14.588,6

15.438,3

24.196,3 31.825,1

17.584,1 18.545,4 17.074,4 17.101,9 17.390,5 18.307,9 18.852,6 16.384,3 18.170,0

mo, retomaram às velhas concepções in-

i

Fonte primária: Pan-American Coffee Bureau.

1,220 1,320

1,360 1,410 1,540 1,680 1,900 2,040 2,630

1,770 1,810 1,630

1,570

1,540 1,630 1,630

1,410 1,500


DiGESTO Econômico

Dicesto EcoNóhnco

78

fábrica se tomaram uma larga comunal". Êle então jitôu^ou

"S"

tituição (em linhas platônicas) par. o melhoramento da educação e

c

q ^

lidades morais das famílias que assalaliava. Na sua opinião, o vicio ^nha da hcreditariedade e do meio. O seu projeto se destinava a modificar as con

sob a direção e o controle, ou qvie a tanto podem chegar, daqueles cpic pos•suem o govêmo das nações".

79

de cada qual na defesa de seus próprios

pouco autocrático nos seus métodos,

tar do próxinjo. Depois de haver em-

lG\"ado pela sua inflexível e absoluta

Íenhado tôda a sua fortuna no cmpreen-

Hobcrt Owen não sc cansava de re

petir esta "lei" — que infelizmente re dunda em vantagens, como é evidente,

condutor de homens. De resto, era um

interêsses, sem consideração do uem e.s-

imento, Owen voltou à Inglaterra, pobre

segurança do ter, em tôdas as ocasiões, inteira razão".

não sò dos filantropos humanitários co mo dos ditadores, bcpelia-a tanto na

mas não intimidado, a fim de prosse guir na sua propaganda. Continuou a

Apesar da derrota pessoal de Owen nos seus últimos anos, o "Owenismo"

escrever e a criar sociedades.

.^"ua forma original, como numa infini

não morreu, e jamais morrerá, enquan

a imensa "National Consoliclated Tra-

dade de variantes. Obcecado com a idéia da necessidade de formar o cará

des Unions", mas malogrou dentro dc

conseguinte, o vício pudesse ser firme

ter humano pelo controle do meio, ins

mente erradicado. Começou por arran

tava com o governo a que remodelasse

car as crianças das más influências (isto

a colônia "Queenswood", cm Hampshire, Inglaterra, terminaram b-àgicamente.

a sua legislação. Dirigiu ajielos a nu

é, de seus pais, se tanto fosse necessá

Mas Owen persistia, jamais reconhecen

merosas pessoas e institiiições, entre ou

do a própria derrota. Um dos seus bió grafos, um companheiro socialista, sim pático às suas convicções observa: "Na

dições sob as quais viviam as j^opulaçòes mais pobres, de maneira que aque les fatores fossem transformados e, por

rio), educando-as a seguir segundo no vos princípios morais. Julgava que, ao crescerem,

essas

crianças

pudessem

um ano.

tras, a ministros dc E.stado, ao arcebis

Fundou

Outros comclimcntos, como

tas, realizou grandes coisas. Expôs os

homem de negócios de senso prático,

traços negativos da "revolução indus trial", diminuiu as horas de trabalho, as segurou melhor pagamento e serviço mais agradável a müliões de operários.

feiçoamento da raça. 0\ven ficou impressionado com os re

ouviam-no atentamente, mas nacía mais

Owen perdia inteiramente a medida en

faziam. Isto levou Owen a denunciar

tre a concepção e a realização. O mi lênio lhe parecia sempre possível ao vi rar da próxima esquina; êle andava

Chegou a acreditar que a idéia pode a nação e, como dizia, para regenerar

o mundo, Hvrando-o do crime e da po breza. Um livro

O primeiro passo na propaganda do

seu projeto foi escrever um livro, em

todas as religiões estabelecidas. De clarou as Igrejas inimigas inveteradas por todos os seus atos maus, ao passo que, segundo a doutrina clc Owen, não era mais do que uma vítima da falsa

te o impossível e jamais era desencan tado pelo malôgro. Por isso mesmo,

Fez mais: promoveu uma educação libe ral, construiu sindicatos (trade-uniims), fundou sociedades cooperativas e deu aos trabalhadores uma promessa de li bertação, que as gerações vindouras

apesar dos seus antigos triunfes, real

conseguiram transportar para o terreno

mente notáveis, mostrou-se um péssimo

prático.

organização da sociedade.

dade de Owen para com as Igrejas foi a sua perda. Êle se tomou muito im

popular, e finalmente, desesperançado para os Estados Unidos.

subtítulos; que se expressam por si mes mos: JEnsaios sôbre o princípio da for

mação do caráter humano, e a aplica ção na prática desse mesmo principio . Na capa da edição primitiva se im

de alcançar ê.xito. Visava constantemen

A hostili

rante os anos de 1812-13. Publicou-o.s

são da Sociedade", com os seguintes

Embora tendo falhado em mui

sempre fatuamente esperançoso e certo

de conseguir qualquer mudança radical no sistema social da Inglaterra, emigrou

sob o título genérico de "Uma nova vi

ções.

da humanidade, visto que tratavam o homem como sc este fosse responsável

através de quatro ensaios, escritos du

que explicava todo o seu sistema. Fê-lo

tão sincero e devotado às suas comàc-

luta pelo seu objetivo, embora fôsse um

des economistas, etc. Os interpelados

ria ser realizada em Denefício de toda

Owen. O seu desinteresse era completo

quando cm jôgo as suas idéias e ideais, sem qualquer tintura de ambição per sonalista. Nenhum homem, de fato, foi

po de Canterbiiry, à Associação de Manufatureiros, a Ricardo e outros gran

transmitir melhores qualidades à sua descendência, com conseqüente aper sultados do seu plano de New Lanark.

to houver homens imbuídos do desejo do melhorar a sociedade humana. Êstc constituía o único objetivo de Robert

IMPORTAÇÃO CANADENSE DE CAFÉ E CHÃ Importação Anos

A experiência americana e outros

Café (toneladas)

Chá

(toneladas)

Importação "per capita"

1

Café H-

Chá

kg-

cometimentos

Média

Nos Estados Unidos, fundou a Co

munidade Cooperativa de New Har-

mony — uma colônia destinada a govemar-se pelas suas teorias.

Não foi

primira í máxima que resumia toda a sua tese. Dizia o seguinte: "Qualquer caráter, cfo melhor ao peor, do bidivíduo mais ignorante ao mais esclarecido, pode ser posto a serviço da comunidade, mesmo tomado o rnundo em seu conjunto, com a aplicação de

feliz. Os colonos, uma congérie de "en

certos meios — meios que se encontram

di\ idiialistaSi que permitiam a liberdade

tusiastas e aventureiros de tôda espé cie", começaram a brigar entre si. To das as idéias comunais foram em breve

abandonadas e os seus "discípulos", sob

1927-1929 1930-1931 1932-1933 1934-1935

12.116,8 13.595,2

1936-1937

16.903,6

1938-1939 1940-1941 1942-1943

19.129,9 21.715,7

1944-1945

o estímulo natural e material do egoís

14.588,6

15.438,3

24.196,3 31.825,1

17.584,1 18.545,4 17.074,4 17.101,9 17.390,5 18.307,9 18.852,6 16.384,3 18.170,0

mo, retomaram às velhas concepções in-

i

Fonte primária: Pan-American Coffee Bureau.

1,220 1,320

1,360 1,410 1,540 1,680 1,900 2,040 2,630

1,770 1,810 1,630

1,570

1,540 1,630 1,630

1,410 1,500


■ IPIlll

81

coni por

PESQUISAS DE PETBÓLEO NO BRASIL No chamado Recôncavo baiano a atividade tem sido muito ãrande nestes ujtynos

tempos. Além dos trabalhos de perfuração, de geologia c de geofísica, reoUza-sc com intensidade a procura propriamente dita de petróleo e gases naturais. Qitalro campos foram descobertos: Lobato-Joanes, Candeias, Aratii e Itaparica., t'" iy*3, perfuraram-se 13 novos poços, dos quais 8 não apresentaram nem óleo nem gas. A Conselho Nacional do Petróleo, ór-

gáo diretamente subordinado à pre sidência da República, foi criado pelo decreto-lei n.° 395, de 29 de abril de

pelo govêmo. Em razão de seus en cargos que, na palavra do sr. Francis co Campos, são resumidos cm ".•.criar do nada um grande serviço nacional..

1938 e logo depois organizado pelo de

o Conselho possui uma organização "sui

creto-lei n.° 538, de 7 de julho do mes mo ano. A indústria, o comércio, o

crático. Possui, assim, autonomia ad

gencris", que foge ao formalismo buro

a primeira Publicação de relatório

éle apresentado (de 19-M), ja e Possívcl ívcl conhecermos ronlirecrmos as realizações rcalizaçoc; dcsimportante órgão, ad.slnto a uma

®bvidade absolutamente nova no pais.

Trabalhos feitos No ano de

foram executadas

Pesquisas de petróleo o gases naturais Território do Acre c no Estado da

®ahia. No Território do Acre, as pes quisas se restringiram ao \alc do Rio tributário'do Juniá (Pedernal,

"Município de Cruzeiro do Sul, 15 k. aproximadamente, da fionleira com o Aí foi perfurado um i^oço, com sonda dc percussão qvie, no ano men cionado, avançou, apenas, 53,38 m. Não

ministrativa o financeira.

foram então nacionalizados, por se tra

certa liberdade na aplicação das ver-

foram empreendidos quaisquer outros

bas c na movimentação do pessoal,

trabalhos além da perfuiação.

tar de um "serviço de utilidade públi ca nacional indispensável à defesa mi

litar e econômica do país". Tinha-se também em vista "a conveniência de ordem econômica de prover a distribui ção em todo o território nacional do

petróleo e seus derivados em condições de preço tão uniformes quanto possível". O referido Conselho é competente para realizar os trabalhos oficiais de pesquisa das jazidas de comDustível líquido e ga

sempre condicionadas à aulorizixçao do presidente da República, sujeita a pri meira, também, à fiscalização do Tri bunal de Contas. O sr. Francisco Cam

pos, já citado, dá a essa organização

"sui generis" a denominação de "auto

nomia vigiada", que não é bem aquela dos órgãos autárquicos como o Departa

dustrialização dos respecti

vos produtos. E também, por lei, dado ao Conselho o privilégio de ser ouvido prèviamente em qualquer compromisso internacional

que afete o comércio ou I igtrlcl do UC petróleo ^e Va indústria 1 ibproduto.s, assumido

seus su

setores da Bahia, com e.xclusão dos. tra

balhadores comuns, que foram engaja dos na própria região. Nos setores da Bahia A grande atividade do Conselho se

faz sentir no Estado da Bahia, na cha mada área do Recôncavo. Aí as pes-

(piisas do petróleo e gases naturais são realizadas com intensidade, além dos

Irabalho.s do perfuração, de geologia e

de geofísica. Quatro campos dc petró leo foram descobertos nessa região: Lo-

bato-joanes. Candeias, Aratu c Itapari-

prosseguidós pelo Conselho. Ésle con total de 12.846,20 m.. Em 8 desses tinuou a pcrfiiração do aludido líoço e ■ campos, não foi encontrado nem óleo resolveu abrir um segundo, utilizando nem gás. sonda de percussão canaz de atingir...

mesmo das organizadas de modo especial, como o De

metros. Conta o relatório que na per

furação em apreço gastou o Conselho a

cúbicos.

partamento Administrativo

de Cr.$ 6.360,00 por metro coircnte).

do Serviço Público.

Helativumentc ao poço iniciado pelo Mi

1944, atingindo a profundidade do 300,26

difere

das

repartições

tais finalidades e

ção, interessante se toma

apreciar alguns resultados _

ção do pessoal aí empregado para os.

Agricultura c, em virtude do dccreto-lci ^ ca. Em 19-13 foram perfurados 13 non." 1.369, de 23 de junho dc 1939, \'os poços nos 3 últimos campos, num

o

Com

f

rio foram iniciados pelo Ministério da

1.200 metros de proiundidade. Êsse furo foi começado cm 1941, tendo, cm

^ com seinelbanlc organiza-

/

Os serviços realizados nè.sse Territó

do Açúcar c do Álcool,

simplesmente burocráticas,

quando julgar conveniente, proceder à lavra e a in

Por .sugestão do geólogo norte-america no DeColycr, foi então pedida ao pre sidente da República a paralisação pro-

A produção total de petróleo na Ba hia, ao mencionado ano de 1943, foi de 48.153,29 barris de 139 litros. De gás, a produção foi de 5.668,831 metros

mento Nacional do Café e o Instituto

ses naturais, bem como,

jeita a um desastre de grandes propor ções. com perda total dos produtos".

\lsória dos serviços no Acre, e a remo

transporte e a distribuição do petróleo

Tem uma

dos, níveis de uma jazida de óleo sob pre.ssão de gases, ficaria certamente su

dos trabalhos do Conselho Nacional cio Petróleo. Des

conhecidos até esta data.

nuantia de Cr$ 1.900.000,00 (cérca

nistério da Agricultura, na perfuração de 390 metros foram consumidos Cr$ 3.445.000,00 (Cr$ 8.859,00 por me tro).

Em exposição de motivos n." 14.035,

Uma realidade se nota ante os resul

tados obtidos pelo Conselho: a existên cia de petróleo em quantidade exploravel no Recônca\o. Nada mais a fazer

do que prosseguii-se com os trabalhos iniciado.s, com o objcti\'0 de prbduzír-se o precioso combustível, com ampliação dos campos descobertos e selecionanien-

de 21 dc setembro de 1944, o Conse lho comunicava o fato ao presidente da

to de novas áreas para pesquisas.

República. Denunciava, então, que "a técnica de perfuração executada no

tivando tais atividades, foram executa

Acre, além de antiquada, é absoluta

área que abrange Nova-Soure, Cipó e

mente ineficiente, acrescendo que, se a sondagem atingisse, com os meios adota

1'lnÃÉaiii i í

Diz o relatório do Conselho que, obje

dos, em 1944, estudos geologicos na

Tucano; trabalhos

magnométricos e

prospecção geofísica pelos métodos sis-


■ IPIlll

81

coni por

PESQUISAS DE PETBÓLEO NO BRASIL No chamado Recôncavo baiano a atividade tem sido muito ãrande nestes ujtynos

tempos. Além dos trabalhos de perfuração, de geologia c de geofísica, reoUza-sc com intensidade a procura propriamente dita de petróleo e gases naturais. Qitalro campos foram descobertos: Lobato-Joanes, Candeias, Aratii e Itaparica., t'" iy*3, perfuraram-se 13 novos poços, dos quais 8 não apresentaram nem óleo nem gas. A Conselho Nacional do Petróleo, ór-

gáo diretamente subordinado à pre sidência da República, foi criado pelo decreto-lei n.° 395, de 29 de abril de

pelo govêmo. Em razão de seus en cargos que, na palavra do sr. Francis co Campos, são resumidos cm ".•.criar do nada um grande serviço nacional..

1938 e logo depois organizado pelo de

o Conselho possui uma organização "sui

creto-lei n.° 538, de 7 de julho do mes mo ano. A indústria, o comércio, o

crático. Possui, assim, autonomia ad

gencris", que foge ao formalismo buro

a primeira Publicação de relatório

éle apresentado (de 19-M), ja e Possívcl ívcl conhecermos ronlirecrmos as realizações rcalizaçoc; dcsimportante órgão, ad.slnto a uma

®bvidade absolutamente nova no pais.

Trabalhos feitos No ano de

foram executadas

Pesquisas de petróleo o gases naturais Território do Acre c no Estado da

®ahia. No Território do Acre, as pes quisas se restringiram ao \alc do Rio tributário'do Juniá (Pedernal,

"Município de Cruzeiro do Sul, 15 k. aproximadamente, da fionleira com o Aí foi perfurado um i^oço, com sonda dc percussão qvie, no ano men cionado, avançou, apenas, 53,38 m. Não

ministrativa o financeira.

foram então nacionalizados, por se tra

certa liberdade na aplicação das ver-

foram empreendidos quaisquer outros

bas c na movimentação do pessoal,

trabalhos além da perfuiação.

tar de um "serviço de utilidade públi ca nacional indispensável à defesa mi

litar e econômica do país". Tinha-se também em vista "a conveniência de ordem econômica de prover a distribui ção em todo o território nacional do

petróleo e seus derivados em condições de preço tão uniformes quanto possível". O referido Conselho é competente para realizar os trabalhos oficiais de pesquisa das jazidas de comDustível líquido e ga

sempre condicionadas à aulorizixçao do presidente da República, sujeita a pri meira, também, à fiscalização do Tri bunal de Contas. O sr. Francisco Cam

pos, já citado, dá a essa organização

"sui generis" a denominação de "auto

nomia vigiada", que não é bem aquela dos órgãos autárquicos como o Departa

dustrialização dos respecti

vos produtos. E também, por lei, dado ao Conselho o privilégio de ser ouvido prèviamente em qualquer compromisso internacional

que afete o comércio ou I igtrlcl do UC petróleo ^e Va indústria 1 ibproduto.s, assumido

seus su

setores da Bahia, com e.xclusão dos. tra

balhadores comuns, que foram engaja dos na própria região. Nos setores da Bahia A grande atividade do Conselho se

faz sentir no Estado da Bahia, na cha mada área do Recôncavo. Aí as pes-

(piisas do petróleo e gases naturais são realizadas com intensidade, além dos

Irabalho.s do perfuração, de geologia e

de geofísica. Quatro campos dc petró leo foram descobertos nessa região: Lo-

bato-joanes. Candeias, Aratu c Itapari-

prosseguidós pelo Conselho. Ésle con total de 12.846,20 m.. Em 8 desses tinuou a pcrfiiração do aludido líoço e ■ campos, não foi encontrado nem óleo resolveu abrir um segundo, utilizando nem gás. sonda de percussão canaz de atingir...

mesmo das organizadas de modo especial, como o De

metros. Conta o relatório que na per

furação em apreço gastou o Conselho a

cúbicos.

partamento Administrativo

de Cr.$ 6.360,00 por metro coircnte).

do Serviço Público.

Helativumentc ao poço iniciado pelo Mi

1944, atingindo a profundidade do 300,26

difere

das

repartições

tais finalidades e

ção, interessante se toma

apreciar alguns resultados _

ção do pessoal aí empregado para os.

Agricultura c, em virtude do dccreto-lci ^ ca. Em 19-13 foram perfurados 13 non." 1.369, de 23 de junho dc 1939, \'os poços nos 3 últimos campos, num

o

Com

f

rio foram iniciados pelo Ministério da

1.200 metros de proiundidade. Êsse furo foi começado cm 1941, tendo, cm

^ com seinelbanlc organiza-

/

Os serviços realizados nè.sse Territó

do Açúcar c do Álcool,

simplesmente burocráticas,

quando julgar conveniente, proceder à lavra e a in

Por .sugestão do geólogo norte-america no DeColycr, foi então pedida ao pre sidente da República a paralisação pro-

A produção total de petróleo na Ba hia, ao mencionado ano de 1943, foi de 48.153,29 barris de 139 litros. De gás, a produção foi de 5.668,831 metros

mento Nacional do Café e o Instituto

ses naturais, bem como,

jeita a um desastre de grandes propor ções. com perda total dos produtos".

\lsória dos serviços no Acre, e a remo

transporte e a distribuição do petróleo

Tem uma

dos, níveis de uma jazida de óleo sob pre.ssão de gases, ficaria certamente su

dos trabalhos do Conselho Nacional cio Petróleo. Des

conhecidos até esta data.

nuantia de Cr$ 1.900.000,00 (cérca

nistério da Agricultura, na perfuração de 390 metros foram consumidos Cr$ 3.445.000,00 (Cr$ 8.859,00 por me tro).

Em exposição de motivos n." 14.035,

Uma realidade se nota ante os resul

tados obtidos pelo Conselho: a existên cia de petróleo em quantidade exploravel no Recônca\o. Nada mais a fazer

do que prosseguii-se com os trabalhos iniciado.s, com o objcti\'0 de prbduzír-se o precioso combustível, com ampliação dos campos descobertos e selecionanien-

de 21 dc setembro de 1944, o Conse lho comunicava o fato ao presidente da

to de novas áreas para pesquisas.

República. Denunciava, então, que "a técnica de perfuração executada no

tivando tais atividades, foram executa

Acre, além de antiquada, é absoluta

área que abrange Nova-Soure, Cipó e

mente ineficiente, acrescendo que, se a sondagem atingisse, com os meios adota

1'lnÃÉaiii i í

Diz o relatório do Conselho que, obje

dos, em 1944, estudos geologicos na

Tucano; trabalhos

magnométricos e

prospecção geofísica pelos métodos sis-


(1 I.' ifUMliAI*

Dioksto Econômico| Dicesto Econômico

82

micòs de reflexão e refração em várias zonas do continente e da ilha de Itapa-

rica; e grande número de poços pioneiros o poços de produção de petróleo e gás. Na pesquisa e exploração do petró leo, quatro fases de trabalho se enume ram: estudos

geológicos, prospecção

geofísica, perfuração e produção. Os dois primeiros ciclos, demasiado

precisão do qualquer mapa geológico depende da precisão da base geográfi

poços cm Cipó c Nova-Sourc. O cam po de Lobato-Joanc.s abrange os .seguin

Total de poços; 63. Total de me tros perfurados: 57.040,64.

ca sòbre a qual as observações geológi

tes locais: Lobato, ilha de loancs, ilha de Santa Luzia, Maçacaiiduba, Vila Mi

.A produção de petróleo c de gás na tural, última etapa do eiclo que esta mos acompanhando, por ser aquela que oferece o resultado aos trabalhos preli

cas são registadas. Assim sendo, acve-se preparar adequada base geográ

litar e península de Ilapagibc (Penha e Papagaio). Aí foram oxcciitados 17 poços de pesquisas, dos quais há, al\jal-

fica, antes do trabalho geológico de

campo ou em paralelo com este".

mente, 3 produtores dc petróleo, 2 es

"Não ha garantia de c.xito na pes

gotados e os demais, secos.

quisa do petróleo. Pode ser obra de

técnicos que são, não estariam bem na

uma hora ou de dia, mas pode durar

presente exposição, que pretende ser

anos".

apenas informativa. Assim, passaremos

Aí está, com concisão c clareza, a

a ler o relatório do Conselho nas duas

fases restantes: perfuração e produção.

importância da geologia nos trabalhos de pesquisa do petróleo. Vejamos, ago

Antes, interessante se torna transcrever

ra que essa importância está ressaltada,

o que sòbre o assunto escreveu o geó

algo sobre a perfuração o a produção.

em perfuração. Total dc metros perfu

Perfuração e produção

tado.

Total de

metros perfurados: 13.153,66. No campo dc Candeias, até 1944, fo ram perfurados 11 poço.s c um achax'a-sc

logo E. DeGolyer, já anteriormente ci

'Conforme bem definiu um dirigente de uma das mais importantes compa nhias americanas de petróleo, a pesqui

83

1940 — 2.089, 12 barris de 159 litros.

10.030,02. No campo de Itaparica, ate

1941 - 3.120,00 barris

rados 13 poços o achava-sc um cm jDcrfuração. Total dc metros perfurados:

5.220,196 metros cúbicos 1943-48.153,29 barris

Estrutura da Mata da Aliança — O poço aí iniciado em 1942 terminou em 1943, ao atingir 908,43 metros, sendo

1944-57.533,77 barris 9.147,869 metros cxibicos.

encontrado o embasamento cristalino, de

pois de atravessar uma série dc sedi

intermédio da geofísica. Mais de 30

tência de campos economicamente pro

milhões de dólares são gastos anualmen

mentos vermelhos, incapazes de gerar

dutores.

óleo, razão por que foi abandonado. Estrutura da Mata de São João —

Os relatórios são essenciais, mas consti

tuem, sobretudo, meras ex

plicações do mapa, e, em igualdade de condições, o êxito ou insucesso

na locação de por*,C-' pioneiros pode — depend e r -^ da quali -

kfa -

<lade do mapa.

Com a criação do Conselho Nacional do Petróleo, cessaram as atividades do

O poço aí iniciado em 1943 foi parali

Ministério da Agricultura nesse setor. Até 1939, duas únicas sondas operavam na Bahia.

sado em 1944, com a profundidade de 2.497,88 m.

Uma cm Lobato e outra nas

Estrutura de Camaçari — Poço inicia

vizinhanças da cidade de Camaçari.

do em 1941, atingiu, em 1944, a pro

Nesse mesmo ano de 1939, duas no

fundidade de 1.334,59 m.

vas sondas foram adquiridas, uma para Vila Militar e outra para Lobato.

Estrutura de Maracangalha — Poço

Até

iniciado em 1941, atingiu em 1944 a

o início de 1943, novos aparelhos fo

496,085 metros cúbicos

1942-32.831.42 barris

12.047,24.

existia petróleo e a esperança da exis

"O importante é o mapa geológico.

332,171 metros cúbicos

31 de dezembro de 1944, foram perfu

O primeiro poço com produção de pe

a prova de que no Estado da Bahia

te pela indústria do petróleo nos Esta dos Unidos tão sòmente com os traba lhos geológicos e geofísicos".

Nos quatro campos produtores, houve

produtores de óleo, 7 de gás natural c 3 secos. Total dc metros perfurados:

técnico e científico, é básico um bom

informações que podem ser obtidas por

]Drodução do petróleo. a seguinte produção:

conhecimento da geologia, inclusive das

Para enfrentar-.se o problema da desco-

.berta de petróleo, de modo inteligente,

Anotemos alguns dados constantes do relatório do Conselho, relativamente à

rados: 14.262,26. No campo de Aratu foram perfurados 13 poços, sendo 3

tróleo, rcvelou-se em 21 de janeiro de 1939, no arrabalde de Lobato, em Sal vador, como resultado dos trabalhos do Serviço de Fomento da Produção Mine ral, do Ministério da Agricultura. Era

so de petróleo é uma aventura geológica.

minares, é, de fato, a mais interessante,

principalmente para o leigo.

7.656,373 metros cúbicos

Os campo.s de Aratu e Itaparica são produtores também de gás natural. Os de Lobato-Joanes e Candeias têm pro

duzido gás, mas por separação do <neo. Êsse gás, em regra, tem sido usado co mo combustível e como injeções em al

guns poços para auxiliar a extração do petróleo.

Os dados da produção de gás natu ral apresentados pelo Conselho e que condensaremos abaixo, são aproximados,

porque, como esclarece o relatório, ató o fim de 1944 ainda não havia apare

sondas vêm permitindo ao Conselho tcn- *

profundidade de 1.216,06 m. Na cidade de Cipó foram perfurados 2 poços, no total de 748,90 m. Na ci

tar a consecução de sua finalidade. No

dade de Nova-Soure, 641,60 m foram

nos campos de Lobato-Joane.s, Candeias o Aratu, a produção de gás natural foi

Recôncavo, até a data da apresentação

perfurados cm 1 poço.

a seguinte:

ram comprados ou removidos de Ala

goas para a Bahia, de modo que 10

1

do relatório que estamos lendo, foram descobertos os quatro campos produto

res já mencionados e foram perfuradas as seguintes estruturas: Mata da Alian ça, Mata de São João, Camaçari e hla-

racangalha. Foram perfurados, também,

lüiti

lhos medidores.

Durante o período de 1942 a 1944,

1


(1 I.' ifUMliAI*

Dioksto Econômico| Dicesto Econômico

82

micòs de reflexão e refração em várias zonas do continente e da ilha de Itapa-

rica; e grande número de poços pioneiros o poços de produção de petróleo e gás. Na pesquisa e exploração do petró leo, quatro fases de trabalho se enume ram: estudos

geológicos, prospecção

geofísica, perfuração e produção. Os dois primeiros ciclos, demasiado

precisão do qualquer mapa geológico depende da precisão da base geográfi

poços cm Cipó c Nova-Sourc. O cam po de Lobato-Joanc.s abrange os .seguin

Total de poços; 63. Total de me tros perfurados: 57.040,64.

ca sòbre a qual as observações geológi

tes locais: Lobato, ilha de loancs, ilha de Santa Luzia, Maçacaiiduba, Vila Mi

.A produção de petróleo c de gás na tural, última etapa do eiclo que esta mos acompanhando, por ser aquela que oferece o resultado aos trabalhos preli

cas são registadas. Assim sendo, acve-se preparar adequada base geográ

litar e península de Ilapagibc (Penha e Papagaio). Aí foram oxcciitados 17 poços de pesquisas, dos quais há, al\jal-

fica, antes do trabalho geológico de

campo ou em paralelo com este".

mente, 3 produtores dc petróleo, 2 es

"Não ha garantia de c.xito na pes

gotados e os demais, secos.

quisa do petróleo. Pode ser obra de

técnicos que são, não estariam bem na

uma hora ou de dia, mas pode durar

presente exposição, que pretende ser

anos".

apenas informativa. Assim, passaremos

Aí está, com concisão c clareza, a

a ler o relatório do Conselho nas duas

fases restantes: perfuração e produção.

importância da geologia nos trabalhos de pesquisa do petróleo. Vejamos, ago

Antes, interessante se torna transcrever

ra que essa importância está ressaltada,

o que sòbre o assunto escreveu o geó

algo sobre a perfuração o a produção.

em perfuração. Total dc metros perfu

Perfuração e produção

tado.

Total de

metros perfurados: 13.153,66. No campo dc Candeias, até 1944, fo ram perfurados 11 poço.s c um achax'a-sc

logo E. DeGolyer, já anteriormente ci

'Conforme bem definiu um dirigente de uma das mais importantes compa nhias americanas de petróleo, a pesqui

83

1940 — 2.089, 12 barris de 159 litros.

10.030,02. No campo de Itaparica, ate

1941 - 3.120,00 barris

rados 13 poços o achava-sc um cm jDcrfuração. Total dc metros perfurados:

5.220,196 metros cúbicos 1943-48.153,29 barris

Estrutura da Mata da Aliança — O poço aí iniciado em 1942 terminou em 1943, ao atingir 908,43 metros, sendo

1944-57.533,77 barris 9.147,869 metros cxibicos.

encontrado o embasamento cristalino, de

pois de atravessar uma série dc sedi

intermédio da geofísica. Mais de 30

tência de campos economicamente pro

milhões de dólares são gastos anualmen

mentos vermelhos, incapazes de gerar

dutores.

óleo, razão por que foi abandonado. Estrutura da Mata de São João —

Os relatórios são essenciais, mas consti

tuem, sobretudo, meras ex

plicações do mapa, e, em igualdade de condições, o êxito ou insucesso

na locação de por*,C-' pioneiros pode — depend e r -^ da quali -

kfa -

<lade do mapa.

Com a criação do Conselho Nacional do Petróleo, cessaram as atividades do

O poço aí iniciado em 1943 foi parali

Ministério da Agricultura nesse setor. Até 1939, duas únicas sondas operavam na Bahia.

sado em 1944, com a profundidade de 2.497,88 m.

Uma cm Lobato e outra nas

Estrutura de Camaçari — Poço inicia

vizinhanças da cidade de Camaçari.

do em 1941, atingiu, em 1944, a pro

Nesse mesmo ano de 1939, duas no

fundidade de 1.334,59 m.

vas sondas foram adquiridas, uma para Vila Militar e outra para Lobato.

Estrutura de Maracangalha — Poço

Até

iniciado em 1941, atingiu em 1944 a

o início de 1943, novos aparelhos fo

496,085 metros cúbicos

1942-32.831.42 barris

12.047,24.

existia petróleo e a esperança da exis

"O importante é o mapa geológico.

332,171 metros cúbicos

31 de dezembro de 1944, foram perfu

O primeiro poço com produção de pe

a prova de que no Estado da Bahia

te pela indústria do petróleo nos Esta dos Unidos tão sòmente com os traba lhos geológicos e geofísicos".

Nos quatro campos produtores, houve

produtores de óleo, 7 de gás natural c 3 secos. Total dc metros perfurados:

técnico e científico, é básico um bom

informações que podem ser obtidas por

]Drodução do petróleo. a seguinte produção:

conhecimento da geologia, inclusive das

Para enfrentar-.se o problema da desco-

.berta de petróleo, de modo inteligente,

Anotemos alguns dados constantes do relatório do Conselho, relativamente à

rados: 14.262,26. No campo de Aratu foram perfurados 13 poços, sendo 3

tróleo, rcvelou-se em 21 de janeiro de 1939, no arrabalde de Lobato, em Sal vador, como resultado dos trabalhos do Serviço de Fomento da Produção Mine ral, do Ministério da Agricultura. Era

so de petróleo é uma aventura geológica.

minares, é, de fato, a mais interessante,

principalmente para o leigo.

7.656,373 metros cúbicos

Os campo.s de Aratu e Itaparica são produtores também de gás natural. Os de Lobato-Joanes e Candeias têm pro

duzido gás, mas por separação do <neo. Êsse gás, em regra, tem sido usado co mo combustível e como injeções em al

guns poços para auxiliar a extração do petróleo.

Os dados da produção de gás natu ral apresentados pelo Conselho e que condensaremos abaixo, são aproximados,

porque, como esclarece o relatório, ató o fim de 1944 ainda não havia apare

sondas vêm permitindo ao Conselho tcn- *

profundidade de 1.216,06 m. Na cidade de Cipó foram perfurados 2 poços, no total de 748,90 m. Na ci

tar a consecução de sua finalidade. No

dade de Nova-Soure, 641,60 m foram

nos campos de Lobato-Joane.s, Candeias o Aratu, a produção de gás natural foi

Recôncavo, até a data da apresentação

perfurados cm 1 poço.

a seguinte:

ram comprados ou removidos de Ala

goas para a Bahia, de modo que 10

1

do relatório que estamos lendo, foram descobertos os quatro campos produto

res já mencionados e foram perfuradas as seguintes estruturas: Mata da Alian ça, Mata de São João, Camaçari e hla-

racangalha. Foram perfurados, também,

lüiti

lhos medidores.

Durante o período de 1942 a 1944,

1


Digesto ECONÓAOCO

84

1942

metros cúbicos

dro, Botucatu, Pirambóia, Conchas, Bo-

968.412

1943 — 1944 —

5.508,650 4-050,321

fete, Tatuí e Guareí; no Estado do Pa

Total

10.527,383

No que SC refere ao Estado de Santa Catarina, pelo falo de suas zonas serem

.

raná, Ponta Grossa, Tibagí, Cândido

Abreu, Imbitiua, Prudenlópolis e Irati-

Estudos no sul do Brasil

nos Estados de São Paulo, Paraná e

cortadas excessivamente pelas eruptivas. ficaram postergadas as investigações, en quanto SC realizam as pesquisas tias

Santa Catarina, não obstante as conclu-

áreas com ausência dessas rochas.

Estudos geológicos foram procedido.s voes pessimistas, no que se refere à pos sibilidade do sul do país nossuir óleo mineral, manifestadas por aiguns técni cos como, por exemplo, Victor Oppenheim. O govêmo de São Paulo, em 1927, contratou os serviços do técnico

bustível mineral.

norte-americano

Chester

Washburne,

cias e é otimista quanto à existência de petróleo nessa parte do Brasil.

O fato é que o Conselho realizou es

tudos nesses Estados, tendo apontado duas áreas onde devem ser feitas inves tigações geológicas: no Estado de São Paulo, Piracicaba, Rio Claro, São Pe

OMICO

EMPRÉSTIMO PARA O BRASIL

^o.Mo não se ignora, há negociações entabolodas pelo govêrno brasileiro no senti

O relatório do Conselho Nacional do

Petróleo de 1944 é, de fato, um tra balho interessante e qije muita espe rança nos dá de em ureve vermos o Brasil entre os países produtores de com

que encontrou inúmeras estruturas pas síveis de serem submetidas a experiên

PANO

do de pedir um empréstimo dc cerca do 250 milhões de dólares ao Banco Inter

nacional, instituído no famoso congresso dc Brciton Woods, e ao Banco de Impor tação e Exportação dos Estado.s Unidos. Algumas informações, de fontes ameri canas. já fornecem alguns esclarecimentos a respeito do alcance, dos limites, da base em que possivelmente a referida operação se desenvolverá. Os milhões emprestados teriam rccmbôlso no prazo de cinco anos. Tais paga

Empreendimento gigantesco esse de

mentos .seriam distribuídos por cinco prestações de 50 milhões. Nesse espaço de

pesquisar-se e explorur-se o ambiciona do "ouro liquido", requer, contudo, não

tempo o Brasil espera levar a cabo importante plano de desenvolvimento de estra das de rodagem, estradas de ferro e centrais hidro-elctricas, assim como outros meios de comunicação, de que o nosso país está altamente carecido. Êsse pro grama teria sido exposto aos diplomatas norte-americanos na recente viagem que o

só fabuloso capital, como técnicos es

pecializados, elementos que rareiam en tre nós. Trata-se inegavelmente de um trabalho que precisa \'cncer olistáculos

ministro da Viação, .sr. Macedo Soares, realizou aos Estados Unidos.

Os círculos brasileiros de Wa.shington admitem que o empréstimo de 250 mi lhões, uma vez levado a bom tàrmo, só permitirá estritamente o referido plano de cinco anos, estimado cm 125 milhões de dólares anuais. O que faltar para o em preendimento terá que ser coberto pelo próprio govêrno nacional, à razão de 75

que surgem a todo instante, porque dele dependo, em grande parte, nossa eman cipação econômica.

milhões por ano.

"Personalidade autorizada", na e.xpressão de uma agência noticiosa, observou que o caso do Brasil não é único, pois muitos povos da América do Sul já preparam (ambém pedidos idênticos ao Banco Internacional e ao Banco de Importação e Ex portação. E a respeito acrescenta: "O Banco Internacional está chamado a de

sempenhar importante papel no desenvolvimento financeiro dos países latinos da América. Achando-se os fundos do Banco de Importação e Exportação já quase exauridos, as solicitações dos referidos países ao Banco Internacional serão conside

TRIGO CANADENSE PARA A INGLATERRA

O acârdo angJo-canadense de trigo, cuia assinatura foi anunciada na Câmara dos Comuns, preve a compra de trigo canadense pela Inglaterra nos próximos qua

radas no mesmo nível dos pedidos europeus e outras regiões do globo". Quanto ao empréstimo ao Brasil, esjjcra-se que não seja reivindicado antes do

tro anos, a partir de 1946.

ano

r

^

^

O govêrno catiaclense fornecerá à Inglaterra 160 milhões de "bushells" de

trigo, nos anos de 1946/47 a 1947/48 e mais 140 milhões de "bushells" nos dois

vindouro. Se o fôr antes, contudo, só será atendido em 1947.

BRASIL

anos subsequentes.

Majoração de fretes marítimos As companhias de vapores filiadas

Ao divulgar tal informação na Câmara dos Comuns,_ o ministro da Alimen tação da Inglaterra, sr. John Siranchetj, declarou que o govêrno do Canadá se com prometera a enviar maiores quantidades de trigo nos dois primeiros anos, caso «s colheitas fossem melhores. Parte do trigo será fornecida sob-a forma de farinha, num total de meio mi lhão de toneladas, em 1946/47 e 400.000 toneladas em 1947/48.

Em cada um dêsses dois anos haverá quantidades adicionais até 140.000 toneladas, dependendo porém da safra. Nos dois anos seguintes haverá um rní

vigor a 1.° cançando a vios saídos do agosto.

deste mês (setembro), al carga transportada em na de Santos a partir de 31 Nem o café se isentara

ao Centro de Navegação Ti-ansatlânti-

dêsses gravames, que decorrem da si

ca anunciaram a re.solução das empre

tuação de congestionamento em

sas que operam entre os portos norteamericanos e o de Santos no sentido

através de sucessivas crises, debi litando o movimento do principal porto

de majorarem de 25 por cento as tari fas de fretes para as mercadorias entra

paulista.

das ou saídas do Estado de São Paulo

nimo de 300.000 toneladas.

4

Movimento de construções

para os Estados Unidos.

i

Essa majoração, ao que se informa, terá caráter provisório, e entrará era

Conforme dados fornecidos pela Se cretaria de Obras da municipalidade de -1


Digesto ECONÓAOCO

84

1942

metros cúbicos

dro, Botucatu, Pirambóia, Conchas, Bo-

968.412

1943 — 1944 —

5.508,650 4-050,321

fete, Tatuí e Guareí; no Estado do Pa

Total

10.527,383

No que SC refere ao Estado de Santa Catarina, pelo falo de suas zonas serem

.

raná, Ponta Grossa, Tibagí, Cândido

Abreu, Imbitiua, Prudenlópolis e Irati-

Estudos no sul do Brasil

nos Estados de São Paulo, Paraná e

cortadas excessivamente pelas eruptivas. ficaram postergadas as investigações, en quanto SC realizam as pesquisas tias

Santa Catarina, não obstante as conclu-

áreas com ausência dessas rochas.

Estudos geológicos foram procedido.s voes pessimistas, no que se refere à pos sibilidade do sul do país nossuir óleo mineral, manifestadas por aiguns técni cos como, por exemplo, Victor Oppenheim. O govêmo de São Paulo, em 1927, contratou os serviços do técnico

bustível mineral.

norte-americano

Chester

Washburne,

cias e é otimista quanto à existência de petróleo nessa parte do Brasil.

O fato é que o Conselho realizou es

tudos nesses Estados, tendo apontado duas áreas onde devem ser feitas inves tigações geológicas: no Estado de São Paulo, Piracicaba, Rio Claro, São Pe

OMICO

EMPRÉSTIMO PARA O BRASIL

^o.Mo não se ignora, há negociações entabolodas pelo govêrno brasileiro no senti

O relatório do Conselho Nacional do

Petróleo de 1944 é, de fato, um tra balho interessante e qije muita espe rança nos dá de em ureve vermos o Brasil entre os países produtores de com

que encontrou inúmeras estruturas pas síveis de serem submetidas a experiên

PANO

do de pedir um empréstimo dc cerca do 250 milhões de dólares ao Banco Inter

nacional, instituído no famoso congresso dc Brciton Woods, e ao Banco de Impor tação e Exportação dos Estado.s Unidos. Algumas informações, de fontes ameri canas. já fornecem alguns esclarecimentos a respeito do alcance, dos limites, da base em que possivelmente a referida operação se desenvolverá. Os milhões emprestados teriam rccmbôlso no prazo de cinco anos. Tais paga

Empreendimento gigantesco esse de

mentos .seriam distribuídos por cinco prestações de 50 milhões. Nesse espaço de

pesquisar-se e explorur-se o ambiciona do "ouro liquido", requer, contudo, não

tempo o Brasil espera levar a cabo importante plano de desenvolvimento de estra das de rodagem, estradas de ferro e centrais hidro-elctricas, assim como outros meios de comunicação, de que o nosso país está altamente carecido. Êsse pro grama teria sido exposto aos diplomatas norte-americanos na recente viagem que o

só fabuloso capital, como técnicos es

pecializados, elementos que rareiam en tre nós. Trata-se inegavelmente de um trabalho que precisa \'cncer olistáculos

ministro da Viação, .sr. Macedo Soares, realizou aos Estados Unidos.

Os círculos brasileiros de Wa.shington admitem que o empréstimo de 250 mi lhões, uma vez levado a bom tàrmo, só permitirá estritamente o referido plano de cinco anos, estimado cm 125 milhões de dólares anuais. O que faltar para o em preendimento terá que ser coberto pelo próprio govêrno nacional, à razão de 75

que surgem a todo instante, porque dele dependo, em grande parte, nossa eman cipação econômica.

milhões por ano.

"Personalidade autorizada", na e.xpressão de uma agência noticiosa, observou que o caso do Brasil não é único, pois muitos povos da América do Sul já preparam (ambém pedidos idênticos ao Banco Internacional e ao Banco de Importação e Ex portação. E a respeito acrescenta: "O Banco Internacional está chamado a de

sempenhar importante papel no desenvolvimento financeiro dos países latinos da América. Achando-se os fundos do Banco de Importação e Exportação já quase exauridos, as solicitações dos referidos países ao Banco Internacional serão conside

TRIGO CANADENSE PARA A INGLATERRA

O acârdo angJo-canadense de trigo, cuia assinatura foi anunciada na Câmara dos Comuns, preve a compra de trigo canadense pela Inglaterra nos próximos qua

radas no mesmo nível dos pedidos europeus e outras regiões do globo". Quanto ao empréstimo ao Brasil, esjjcra-se que não seja reivindicado antes do

tro anos, a partir de 1946.

ano

r

^

^

O govêrno catiaclense fornecerá à Inglaterra 160 milhões de "bushells" de

trigo, nos anos de 1946/47 a 1947/48 e mais 140 milhões de "bushells" nos dois

vindouro. Se o fôr antes, contudo, só será atendido em 1947.

BRASIL

anos subsequentes.

Majoração de fretes marítimos As companhias de vapores filiadas

Ao divulgar tal informação na Câmara dos Comuns,_ o ministro da Alimen tação da Inglaterra, sr. John Siranchetj, declarou que o govêrno do Canadá se com prometera a enviar maiores quantidades de trigo nos dois primeiros anos, caso «s colheitas fossem melhores. Parte do trigo será fornecida sob-a forma de farinha, num total de meio mi lhão de toneladas, em 1946/47 e 400.000 toneladas em 1947/48.

Em cada um dêsses dois anos haverá quantidades adicionais até 140.000 toneladas, dependendo porém da safra. Nos dois anos seguintes haverá um rní

vigor a 1.° cançando a vios saídos do agosto.

deste mês (setembro), al carga transportada em na de Santos a partir de 31 Nem o café se isentara

ao Centro de Navegação Ti-ansatlânti-

dêsses gravames, que decorrem da si

ca anunciaram a re.solução das empre

tuação de congestionamento em

sas que operam entre os portos norteamericanos e o de Santos no sentido

através de sucessivas crises, debi litando o movimento do principal porto

de majorarem de 25 por cento as tari fas de fretes para as mercadorias entra

paulista.

das ou saídas do Estado de São Paulo

nimo de 300.000 toneladas.

4

Movimento de construções

para os Estados Unidos.

i

Essa majoração, ao que se informa, terá caráter provisório, e entrará era

Conforme dados fornecidos pela Se cretaria de Obras da municipalidade de -1


PUP Dicesto Econômico

86

DicEírro EcoNó^^co

87

adiantamento, o rpial, mesmo quando

menlatlos, resolveu proiuowr a a(|uisi-

Unidades geradoras da usina de Ava-

terior à guerra se restabelece na capi tal paulista. De 10.273 prédios apro

pre\'islo ou facultado cm di.spositivo expresso da lei, só deverá ser utilizado

çáo, nos Estados Unidos, de 500 tone

nhandava

vados em 1939, com uma área de...

se as circunstâncias ou os reais inte

1.962.684 metros quadrados, essa ati

resses dos serviços o reclamarem;

São Paulo, o ritmo de construções an

vidade caíra, em 1943, quando chegou

b) instruir com o parecer do E>e-

com uma área de 1.357.000 metro.s

partamcnto Federal de Compras os pedidos do autorização de adianta

quadrados. Os algarismos seguintes re

mentos á conta de créditos ao mesmo

gistam as oscilações verificadas nos úl

distribuída;

ao limite mínimo de 7.486 edifícios,

o) determinar (pie em caso algum

ladas dêsse material, novo, galvaniza do, de 4 farpas c 2 fios, cm rolos de 120 libras, ou menores.

Êsse arame, que será vendido pelo

preço de custo a agricultores regista

o tjue propôs a Divisão de Águas do Departamento Nacional da Produção Mineral, resolveu fixar a data dc 31 de

ses de agosto o outubro do corrente ano. O Ministério dispcnderá para tal fim a importância de Ci$2.35().000,()0.

so requisite a entrega de quantia su perior ao montante das despesas a se

Vagões para a Central do Brasil

rem efetuadas cm cada trimestre, eri-

1.359.954

. A Central do Brasil, ao cjue se anun

tanclo-sc assim le\'antamcntos de somas

cia, deverá receber até janeiro próxi mo cerca de 150 vagões já adquirido.s na Inglaterra e cuja remessa foi retar dada pela guerra.

quadrados;

1943,

7.486 prédios c 1.357.000 metros (jua-

vultosas".

drados; 1944, 7.743 prédios e

1.547.000 metros quadrados.

Indústria de máquinas ag^rícolas

No ano passado, que coincidiu com o fim da guerra, o ritmo das constru

A referida empresa luta pre.senteEm reunião do Conselho Federal do

ções aumentou. Registou-se a aprova

Comércio

ção de 10.383 edifícios comerciais e residenciais, com uma área coberta de

indicação determinando a organização

2.349.820 metros quadrados. Quanto ao ano em curso, se persistir o impul

so verificado no primeiro semestre,

quando foram aprovadas 6.570 obras' correspondentes a 3.072.342 metros

quadrados, teremos, segundo estimati va oficial, 13 mil construções e área

Exterior foi aprovada

unu

já feitas. Quanto ao tráfego elétrico, as

bordina a vários itens, entre os quais

suas composições se acham encostadas,

os seguintes:

à espera de peças sobressalentes. Quan

1

1*

.

^

r /»

a) será considerada de interesse na cional a indústria de máquinas desti

nadas à agricultura;

superior a seis milhões de metros qua drados.

meadeiras, cabendo ao Ministério da

A Secretaria da Presidência da Re

pública distribuiu a todos os Ministé rios e órgãos a esta subordinados a se guinte circular: "Solicito a V. exa., de ordem do pre sidente da República e tendo em vi.sta

o B. M. 1.357, de 9 de ^osto de 1946, do Ministério da Fazenda, de acordo com a orientação do governo relativa mente à severa compressão das des

pesas públicas, a adoção das seguin

breve com a chegada das encomendas

de amparo á indústria de máquinas agrícolas no país. Essa sugestão se su-

b) serão padronizados certos tipos de arados, grades, cultivadores e se-

Compressão de despesas

mente com escassez de material, em bora tal situação deva melhorar em

Agricultura a fixação dos respectivas padrões, de acordo com as várias re giões agrícolas do país; d) recomendar a aquisição, pelo

fovêmo, de máquinas agrícolas de fa-

ricação nacional, a fim de ser csti- ? mulada a respectiva indústria do país. 1 Além desses, outros favores, c»mo

por exemplo a isenção de impostos, se rão concedidos às empresas industriais

de máquinas agrícolas. Fornecimento de arame farpado

tes providências:

O Ministério da Agricultura, tendo em vista que os fornecimentos de ara

a) restringir aos casos de absoluta necessidade a aplicação do regime de

me farpado que vêm sendo feitos pela Cia. Belgo-Mineira não podem ser au-

suas dificuldades são maiores, pois as

do se inauguraram os serviços de ele trificação, a Central transportava . .

150.000 passageiros por dia. Hoje, em dias normais, transporta 500.000. Os

dezembro de 1946 para o termino das obras do instalação das duas primeiras unidades geradoras da usina de Avanbandava, no rio Tietê, neste Est-ado.

Aproveitamento dc potencial hidro elétrico

O presidente da República assinou decreto declarando de utilidade pública,

o autorizando a sua desapropriação, di versas áreas de terra necessárias ao es

tabelecimento das instalações referentes

ao aproveitamento do potencial hidroe létrico do rio Jaguari, no Estado de Suo Paulo.

Lavoura de trigo

O Serviço Nacional de Pesquisas ^ Agronômicas do Ministério da Agricul

60 trens elétricos que atendiam ao trá

tura se vem dedicando ao desenvolvi

fego ato Deodoro foram estendidos até

mente no sul do país, onde todas as Es tações Experimentais estão mobilizadas

Belém c Santa Cruz.

Cultura do chá

Segundo informa a Agência do Ser viço de Economia Rural do Ministério da Agricultura em São Paulo, a cultiura do chá no vale da Ribeira de Iguape, neste Estado, se vem desenvolvendo de maneira satisfatória. A variedade "assan" tem encontrado melhor acolhida

por parte do público consumidor. Em 1945 forani' exportados 315.828

quilos de chá, no valor de Cr$ . . .

2.215.521,60.

mento das culturas de cereais, princi^I-

nes.so sentido. Quanto ao trigo, esta ten do o seu cultivo fomentado no

Santa Catarina e Rio Grande do Su .

Neste último Estado, tais atividades tem tomado maior extensão e intensidade,

principalmente por parte da Estaçao x-

perimental de Passo Fundo. Foi de 36.000 quilos o total de sementes se lecionadas, produzidas piura a campanha do trigo, e multiplicadas pelos órgãos de fomento,, no ano passado, para dis tribuição entre os la^Tadores.

O nosso maior freguês

Além dos trabalhos nas regiões meri

externo é a Argentina, vindo a seguir o

dionais, o referido Serviço vem incre

Chile, o Uruguai, a Espanha e a Ir landa.

]

Coinpanlúa Paulista de Força e Luz e

dos, deverá ser entregue entre os me

timos anos: 1940, 11.728 prédios e 1.663.846 metros quadrados; 1941, 12.117 prédios e 1.936.753 metros quadrados; 1942, 7.857 prédios e... metros

O ministro da Agricultura, em porta

ria, tendo em vista o que requereu a

mentando a cultura do trigo também

V

em Minas Gerais e Goiás, onde as ues-

s


PUP Dicesto Econômico

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DicEírro EcoNó^^co

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adiantamento, o rpial, mesmo quando

menlatlos, resolveu proiuowr a a(|uisi-

Unidades geradoras da usina de Ava-

terior à guerra se restabelece na capi tal paulista. De 10.273 prédios apro

pre\'islo ou facultado cm di.spositivo expresso da lei, só deverá ser utilizado

çáo, nos Estados Unidos, de 500 tone

nhandava

vados em 1939, com uma área de...

se as circunstâncias ou os reais inte

1.962.684 metros quadrados, essa ati

resses dos serviços o reclamarem;

São Paulo, o ritmo de construções an

vidade caíra, em 1943, quando chegou

b) instruir com o parecer do E>e-

com uma área de 1.357.000 metro.s

partamcnto Federal de Compras os pedidos do autorização de adianta

quadrados. Os algarismos seguintes re

mentos á conta de créditos ao mesmo

gistam as oscilações verificadas nos úl

distribuída;

ao limite mínimo de 7.486 edifícios,

o) determinar (pie em caso algum

ladas dêsse material, novo, galvaniza do, de 4 farpas c 2 fios, cm rolos de 120 libras, ou menores.

Êsse arame, que será vendido pelo

preço de custo a agricultores regista

o tjue propôs a Divisão de Águas do Departamento Nacional da Produção Mineral, resolveu fixar a data dc 31 de

ses de agosto o outubro do corrente ano. O Ministério dispcnderá para tal fim a importância de Ci$2.35().000,()0.

so requisite a entrega de quantia su perior ao montante das despesas a se

Vagões para a Central do Brasil

rem efetuadas cm cada trimestre, eri-

1.359.954

. A Central do Brasil, ao cjue se anun

tanclo-sc assim le\'antamcntos de somas

cia, deverá receber até janeiro próxi mo cerca de 150 vagões já adquirido.s na Inglaterra e cuja remessa foi retar dada pela guerra.

quadrados;

1943,

7.486 prédios c 1.357.000 metros (jua-

vultosas".

drados; 1944, 7.743 prédios e

1.547.000 metros quadrados.

Indústria de máquinas ag^rícolas

No ano passado, que coincidiu com o fim da guerra, o ritmo das constru

A referida empresa luta pre.senteEm reunião do Conselho Federal do

ções aumentou. Registou-se a aprova

Comércio

ção de 10.383 edifícios comerciais e residenciais, com uma área coberta de

indicação determinando a organização

2.349.820 metros quadrados. Quanto ao ano em curso, se persistir o impul

so verificado no primeiro semestre,

quando foram aprovadas 6.570 obras' correspondentes a 3.072.342 metros

quadrados, teremos, segundo estimati va oficial, 13 mil construções e área

Exterior foi aprovada

unu

já feitas. Quanto ao tráfego elétrico, as

bordina a vários itens, entre os quais

suas composições se acham encostadas,

os seguintes:

à espera de peças sobressalentes. Quan

1

1*

.

^

r /»

a) será considerada de interesse na cional a indústria de máquinas desti

nadas à agricultura;

superior a seis milhões de metros qua drados.

meadeiras, cabendo ao Ministério da

A Secretaria da Presidência da Re

pública distribuiu a todos os Ministé rios e órgãos a esta subordinados a se guinte circular: "Solicito a V. exa., de ordem do pre sidente da República e tendo em vi.sta

o B. M. 1.357, de 9 de ^osto de 1946, do Ministério da Fazenda, de acordo com a orientação do governo relativa mente à severa compressão das des

pesas públicas, a adoção das seguin

breve com a chegada das encomendas

de amparo á indústria de máquinas agrícolas no país. Essa sugestão se su-

b) serão padronizados certos tipos de arados, grades, cultivadores e se-

Compressão de despesas

mente com escassez de material, em bora tal situação deva melhorar em

Agricultura a fixação dos respectivas padrões, de acordo com as várias re giões agrícolas do país; d) recomendar a aquisição, pelo

fovêmo, de máquinas agrícolas de fa-

ricação nacional, a fim de ser csti- ? mulada a respectiva indústria do país. 1 Além desses, outros favores, c»mo

por exemplo a isenção de impostos, se rão concedidos às empresas industriais

de máquinas agrícolas. Fornecimento de arame farpado

tes providências:

O Ministério da Agricultura, tendo em vista que os fornecimentos de ara

a) restringir aos casos de absoluta necessidade a aplicação do regime de

me farpado que vêm sendo feitos pela Cia. Belgo-Mineira não podem ser au-

suas dificuldades são maiores, pois as

do se inauguraram os serviços de ele trificação, a Central transportava . .

150.000 passageiros por dia. Hoje, em dias normais, transporta 500.000. Os

dezembro de 1946 para o termino das obras do instalação das duas primeiras unidades geradoras da usina de Avanbandava, no rio Tietê, neste Est-ado.

Aproveitamento dc potencial hidro elétrico

O presidente da República assinou decreto declarando de utilidade pública,

o autorizando a sua desapropriação, di versas áreas de terra necessárias ao es

tabelecimento das instalações referentes

ao aproveitamento do potencial hidroe létrico do rio Jaguari, no Estado de Suo Paulo.

Lavoura de trigo

O Serviço Nacional de Pesquisas ^ Agronômicas do Ministério da Agricul

60 trens elétricos que atendiam ao trá

tura se vem dedicando ao desenvolvi

fego ato Deodoro foram estendidos até

mente no sul do país, onde todas as Es tações Experimentais estão mobilizadas

Belém c Santa Cruz.

Cultura do chá

Segundo informa a Agência do Ser viço de Economia Rural do Ministério da Agricultura em São Paulo, a cultiura do chá no vale da Ribeira de Iguape, neste Estado, se vem desenvolvendo de maneira satisfatória. A variedade "assan" tem encontrado melhor acolhida

por parte do público consumidor. Em 1945 forani' exportados 315.828

quilos de chá, no valor de Cr$ . . .

2.215.521,60.

mento das culturas de cereais, princi^I-

nes.so sentido. Quanto ao trigo, esta ten do o seu cultivo fomentado no

Santa Catarina e Rio Grande do Su .

Neste último Estado, tais atividades tem tomado maior extensão e intensidade,

principalmente por parte da Estaçao x-

perimental de Passo Fundo. Foi de 36.000 quilos o total de sementes se lecionadas, produzidas piura a campanha do trigo, e multiplicadas pelos órgãos de fomento,, no ano passado, para dis tribuição entre os la^Tadores.

O nosso maior freguês

Além dos trabalhos nas regiões meri

externo é a Argentina, vindo a seguir o

dionais, o referido Serviço vem incre

Chile, o Uruguai, a Espanha e a Ir landa.

]

Coinpanlúa Paulista de Força e Luz e

dos, deverá ser entregue entre os me

timos anos: 1940, 11.728 prédios e 1.663.846 metros quadrados; 1941, 12.117 prédios e 1.936.753 metros quadrados; 1942, 7.857 prédios e... metros

O ministro da Agricultura, em porta

ria, tendo em vista o que requereu a

mentando a cultura do trigo também

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em Minas Gerais e Goiás, onde as ues-

s


DicESTO Econômico

88

quísas e observações realizadas em be nefício da tridcullura são efetuadas,

respectivamente, pelas Estações Experi mentais de Patos e Anápolis.

Aquisição de residências

Í)agá\'cis no vencimento, e tcruo os \*3-

exposição

do

presidente

Dn Dxtprior

orc.s de 1.000, 10.000 c 100.000 cru

zeiros. Quanto ao seu resgate e paga mento dos juros respectivos, serão feitos no Tesouro Nacional ou pelo Banco do

ARGENTINA

Segundo o que rc\'C'lam dados ofi

Consumo do energia elétrico

do

I. A. P. C., encaminhada pelo minis tro do Trabalho, sugerindo a elevação

ciais, constantes dc relatório do Banco

Da media mensal de 183.954 K\v.

dústria manufaturcira já .superou em calor, nosso país, a agricultura c a pe

do consumo público c particular dc

sidências aos associados do referido ins

energia elétrica, nas capitais estaduais e

cuária reunidas.

tituto de Cr$ 150.000,00 paru Cr$...

no Território do Acre, em 1945, nada

250.000,00, na seguinte base de iuros*

meno.s dc 153.934 Kw. foram absorvido.s nos dois centros brasileiros mais

1935 a pecuária e a agricultura soma vam 1.460.000.000 de pesos c a in

7% de Cré

101.000,00 a Cr$ 150.000,00;

de

Cr$ 151.000,00 a Cr$ 250.000,00. Ficou estabelecido que I. A. P, C

somente concederá financiamento para construções quando tais empreendimen tos venham favorecer diretamente os

seus contribuintes. Assim, para obtenção do financiamento por companhia, em presa ou pessoa c condição indispensá vel que os incorporadores sejam asso

importantes — Rio dc Janeiro e São Paulo. Refletindo o predomínio da ati

vidade industrial, o j-uimeiro lugar cabe a São Paulo, com 83.336 Kw., figu rando o Distrito Federal com 70.568 Kw. E ainda, expressando a mcsraa

predominância, embora ^ numa escala

Com efeito, .se em

dústria não ia além dc 1.430.000.000

de pesos, já cm 1939 a situação .se al terava, com o montante dc

2.190.000.000 cio pe.süs para a pecuá ria e a indústria reunidas c 2.340.000.000 do pesos para a indús tria. Essa diferença se acentuou desde então, cbcgando a atingir em 1945 a.s

oem menos acentuada, sobre os demais centros considerados de segunda or

2.180.000.000 dc pesos e indústria

dem — Recife, Porto Alegre, Salvador e

2.460.000.000 de pesos.

seguintes cifras: pecuária e agricultura,

Belo Horizonte — a primeira dessas ca

ciados.

Nouíw obrigações dos exportadores

Por decreto recente, assinado pelo presidente da República, são os expor tadores obrigados a aplicar, em letras do Tesouro, uma importância corres

pondente a 20% do valor, em cruzeiros das vendas de câmbio que fizerem. O valor sobre que recai a obrigação alu

midores daquela parte do' continente sul-americano. COLÔMBIA

Central da República .\rgcntina, a in

do financiamento para aquisição de re

6% ate Cr$ 100.000,00;

tadores. Por ô.sse motivo, seriam aumen

tados os embarques de 1.500 para 2.000 toneladas do referido produto, neste mês dc setembro, para os mercados consu

Evolução econômica

Brasil, cm qualquer de suas agências.

O presidente da República aprovou uma

Dicesto EcoNó^aco

pitais aparece na terceira colocação, com um consumo médio mensal, em 1945, de 6.213 Kw. Em seguida se situam: Belo Horizonte, 4.156 Kw.;

Salvador, 4.444 Kw e Porto Alegre, 3.680 Kw..

Niterói, Curitiba e Fortaleza, com

Acordos com a IngJatena Órgãos dc imprensa dc Buenos Aires prevêm para breve a assinatura de im

portantes acordos com a Inglaterra. Sa

Liberdade absoluta para o café O go\mo da Colômbia cn\iou ao seu

embaixador em Washington instruções especiais para que solicfte do goxcmo dos Estados Unidos liberdade ab.soluta

no mercado norte-americano para o ca

fé produzido naquele país sul-america no. O pedido cm questão é justificado pelo fato de a Colômbia dar liberdade aos artigos de primeira necessidade im portados dos Estados Unidos, tais como

a carne, o outros. Na interpretação" das autoridades do Bogotá, o café deveria também ser classificado entre os referi

dos artigos.

Ao que consta em meios geralmente bem informados, o Brasil apoia semi-

oficíalmente a pretensão da Colômbia. ESTADOS UNIDOS

be-se que as negociações abrangeram

Aumento do preço do café

um vasto programa do relações econó-

O Escritório de Administração de Pre

3.666, 2.055 e 1.043, respectivamente,

mico-financoíras, principalmente compra

ços (OPA) autorizou o aumento do pre

se inserem no grupo dos centros cujo

do carnes e situação das estradas de ferro — nas quais os capitais britânicos

ço de venda do café no varejo, nos Es-

dida é o das mercadorias postas a bor do (F. O. B.), ficando deles e.xclutdas, portanto, as despesas de frete e seguro

consumo ultrapassou de 1.000 Kw., na

e os saldos de 130 milhões de esterlinos,

informa oficialmente, essa majoração se

marítimo, desde o último porto brasilei

soma de 4.163 Kw.

favoráveis à Argentina, acumulados .em

imiJÔs em virtude de se ha^-er interrom

ro até o de de.stino.

disposto nesse decreto-lei fica o minis

A discriminação do consumo pelas diferentes regiões fisiográfícas em que

duraniü a guerra.

tro da Fazenda autorizado a emitir le

.se

Para o efeito do

média dos doze meses de 1945. Qs 13 centros restantes apresentam apenas a

divide o país

assim se

ultrapassam 250 milhões de esterlinos — conseqüência do.s fornecimentos feitos

expressa:

Norte, 1.470 Kw; Nordeste, 8.559 Kw; Leste, 84.269 Kw; Sul, 89.193 e

sil S/A., em CUJO poder ficarão elas de positadas, para venda aos exportadores, diretamente ou por intermédio dos ban cos compradores de câmbio. As letras

Centro-Oeste, 424 Kw. As informações acima constam de da

ticas regionais, integrantes do sistema

3ue o governo do Gliile aceitou a alta

em questão serão emitidas a 120 dias da data, vencerão juros de S% ao ano.

do I. B. G. E., e sistematizados na Se cretaria Geral dessa entidade.

e 50 centavos, moeda daquele país, por quilo de mate brasileiro para o,s impor

dos coligidos pelas repartições estatís

.kA Ml.

pido o subsídio de 3 cents por libia, anteriormente autorizado, e pela con veniência de se fomentar a importação

de café na grande Republica do norte.

CHILE

tras do Tesouro Nacional até o limite

que for requisitado polo Banco do Bra

tado.s Unidos.' O produto sobe de 10 pa ra 13 cents. por libra. Segundo o que se

O aumento real sobre o preço do cafe Mate brasileiro

O presidente do Instituto do Mate do

Brasil declarou à^^imprensa de Santiago

ó de 3 cents por libra.

Auinento no preço de automóveis O Departamento de Administração de Preços igualmente autorizou novo au mento no preço máximo de automóveis


DicESTO Econômico

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quísas e observações realizadas em be nefício da tridcullura são efetuadas,

respectivamente, pelas Estações Experi mentais de Patos e Anápolis.

Aquisição de residências

Í)agá\'cis no vencimento, e tcruo os \*3-

exposição

do

presidente

Dn Dxtprior

orc.s de 1.000, 10.000 c 100.000 cru

zeiros. Quanto ao seu resgate e paga mento dos juros respectivos, serão feitos no Tesouro Nacional ou pelo Banco do

ARGENTINA

Segundo o que rc\'C'lam dados ofi

Consumo do energia elétrico

do

I. A. P. C., encaminhada pelo minis tro do Trabalho, sugerindo a elevação

ciais, constantes dc relatório do Banco

Da media mensal de 183.954 K\v.

dústria manufaturcira já .superou em calor, nosso país, a agricultura c a pe

do consumo público c particular dc

sidências aos associados do referido ins

energia elétrica, nas capitais estaduais e

cuária reunidas.

tituto de Cr$ 150.000,00 paru Cr$...

no Território do Acre, em 1945, nada

250.000,00, na seguinte base de iuros*

meno.s dc 153.934 Kw. foram absorvido.s nos dois centros brasileiros mais

1935 a pecuária e a agricultura soma vam 1.460.000.000 de pesos c a in

7% de Cré

101.000,00 a Cr$ 150.000,00;

de

Cr$ 151.000,00 a Cr$ 250.000,00. Ficou estabelecido que I. A. P, C

somente concederá financiamento para construções quando tais empreendimen tos venham favorecer diretamente os

seus contribuintes. Assim, para obtenção do financiamento por companhia, em presa ou pessoa c condição indispensá vel que os incorporadores sejam asso

importantes — Rio dc Janeiro e São Paulo. Refletindo o predomínio da ati

vidade industrial, o j-uimeiro lugar cabe a São Paulo, com 83.336 Kw., figu rando o Distrito Federal com 70.568 Kw. E ainda, expressando a mcsraa

predominância, embora ^ numa escala

Com efeito, .se em

dústria não ia além dc 1.430.000.000

de pesos, já cm 1939 a situação .se al terava, com o montante dc

2.190.000.000 cio pe.süs para a pecuá ria e a indústria reunidas c 2.340.000.000 do pesos para a indús tria. Essa diferença se acentuou desde então, cbcgando a atingir em 1945 a.s

oem menos acentuada, sobre os demais centros considerados de segunda or

2.180.000.000 dc pesos e indústria

dem — Recife, Porto Alegre, Salvador e

2.460.000.000 de pesos.

seguintes cifras: pecuária e agricultura,

Belo Horizonte — a primeira dessas ca

ciados.

Nouíw obrigações dos exportadores

Por decreto recente, assinado pelo presidente da República, são os expor tadores obrigados a aplicar, em letras do Tesouro, uma importância corres

pondente a 20% do valor, em cruzeiros das vendas de câmbio que fizerem. O valor sobre que recai a obrigação alu

midores daquela parte do' continente sul-americano. COLÔMBIA

Central da República .\rgcntina, a in

do financiamento para aquisição de re

6% ate Cr$ 100.000,00;

tadores. Por ô.sse motivo, seriam aumen

tados os embarques de 1.500 para 2.000 toneladas do referido produto, neste mês dc setembro, para os mercados consu

Evolução econômica

Brasil, cm qualquer de suas agências.

O presidente da República aprovou uma

Dicesto EcoNó^aco

pitais aparece na terceira colocação, com um consumo médio mensal, em 1945, de 6.213 Kw. Em seguida se situam: Belo Horizonte, 4.156 Kw.;

Salvador, 4.444 Kw e Porto Alegre, 3.680 Kw..

Niterói, Curitiba e Fortaleza, com

Acordos com a IngJatena Órgãos dc imprensa dc Buenos Aires prevêm para breve a assinatura de im

portantes acordos com a Inglaterra. Sa

Liberdade absoluta para o café O go\mo da Colômbia cn\iou ao seu

embaixador em Washington instruções especiais para que solicfte do goxcmo dos Estados Unidos liberdade ab.soluta

no mercado norte-americano para o ca

fé produzido naquele país sul-america no. O pedido cm questão é justificado pelo fato de a Colômbia dar liberdade aos artigos de primeira necessidade im portados dos Estados Unidos, tais como

a carne, o outros. Na interpretação" das autoridades do Bogotá, o café deveria também ser classificado entre os referi

dos artigos.

Ao que consta em meios geralmente bem informados, o Brasil apoia semi-

oficíalmente a pretensão da Colômbia. ESTADOS UNIDOS

be-se que as negociações abrangeram

Aumento do preço do café

um vasto programa do relações econó-

O Escritório de Administração de Pre

3.666, 2.055 e 1.043, respectivamente,

mico-financoíras, principalmente compra

ços (OPA) autorizou o aumento do pre

se inserem no grupo dos centros cujo

do carnes e situação das estradas de ferro — nas quais os capitais britânicos

ço de venda do café no varejo, nos Es-

dida é o das mercadorias postas a bor do (F. O. B.), ficando deles e.xclutdas, portanto, as despesas de frete e seguro

consumo ultrapassou de 1.000 Kw., na

e os saldos de 130 milhões de esterlinos,

informa oficialmente, essa majoração se

marítimo, desde o último porto brasilei

soma de 4.163 Kw.

favoráveis à Argentina, acumulados .em

imiJÔs em virtude de se ha^-er interrom

ro até o de de.stino.

disposto nesse decreto-lei fica o minis

A discriminação do consumo pelas diferentes regiões fisiográfícas em que

duraniü a guerra.

tro da Fazenda autorizado a emitir le

.se

Para o efeito do

média dos doze meses de 1945. Qs 13 centros restantes apresentam apenas a

divide o país

assim se

ultrapassam 250 milhões de esterlinos — conseqüência do.s fornecimentos feitos

expressa:

Norte, 1.470 Kw; Nordeste, 8.559 Kw; Leste, 84.269 Kw; Sul, 89.193 e

sil S/A., em CUJO poder ficarão elas de positadas, para venda aos exportadores, diretamente ou por intermédio dos ban cos compradores de câmbio. As letras

Centro-Oeste, 424 Kw. As informações acima constam de da

ticas regionais, integrantes do sistema

3ue o governo do Gliile aceitou a alta

em questão serão emitidas a 120 dias da data, vencerão juros de S% ao ano.

do I. B. G. E., e sistematizados na Se cretaria Geral dessa entidade.

e 50 centavos, moeda daquele país, por quilo de mate brasileiro para o,s impor

dos coligidos pelas repartições estatís

.kA Ml.

pido o subsídio de 3 cents por libia, anteriormente autorizado, e pela con veniência de se fomentar a importação

de café na grande Republica do norte.

CHILE

tras do Tesouro Nacional até o limite

que for requisitado polo Banco do Bra

tado.s Unidos.' O produto sobe de 10 pa ra 13 cents. por libra. Segundo o que se

O aumento real sobre o preço do cafe Mate brasileiro

O presidente do Instituto do Mate do

Brasil declarou à^^imprensa de Santiago

ó de 3 cents por libra.

Auinento no preço de automóveis O Departamento de Administração de Preços igualmente autorizou novo au mento no preço máximo de automóveis


iPÉfiPi ijiiW

Dicesto Económic:<>

90

atingem atualincnlc cerca de nni milhão

O ponto dc vi.sla britânico sõbrc es

em vigor imediatamente. Essa majora

sas contra-propostas francesas concorda com o ponto dc \ista norte-amcricant)

ção implica em 69 dólares nos preços

dos mercados fomecedtjres dessa maté

de que seria mais útil ])roccdcr-sc à

ria-prima, o Brasil, tem no momento a

união econômica das zonas dc ocupaçxão a^avés de agências alemãs, pois o em-

êsse que corresponde a 7,3/% c entrará mais baixos de carros e de 293 dólares

teressante saber-se que é ela a quarta

exportação rcspccli\a proibida. No en tanto, segundo declarações do presiden

autori2mda, nessa indústria, a partir de

te da Comissão de Comércio Exterior do

nos modelos de luxo. Não será desin

f)rêgo de funcionários germânicos faciitaria o seu funcionamento.

Uruguai, vêm sendo feitas algumas ne

1942.

Tarifas alfandegárias

O diretor do Escritório de Expansão

gociações tendentes ao restabelecimen

to da oferta dc fios por parte do Brasil.

Comercial de nosso pais nos Estados

ALEMANHA

Unidos declarou em Nova Iorque que

Possível exportação dc ináquinas para

o comércio livre será um golpe de mor te nos projetos do Brasil para manter

o Brasil

e ampliar as suas indústrias. Expressou também a opinião de que muitos povos da América Latina estão em plena evo

lução industrial e na mesma situação. Assim, o Brasil necessitaria de tarifas

alfandegárias para proteger as suas no vas manufaturas, da mesma forma que os Estados Unidos, quando se conver teram numa grande potência industrial

i

91

c meio dc quilos. O "déficit", portanto, é dc três milhões c meio de quilos. Um

de fabricação norte-amerkana, aumento

I

Dioesto Econômico

e se protegeram da concorrência es trangeira. Colheita de cereais

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos prevê que a nação americana tenha as melhores colheitas

de trigo, milho e outros cereais de sua história no presente ano agrícola. A es timativa atual para a colheita de trigo de 1946 é de 1.160.000.000 de "bushels". Êsse algarismo supera de 70 milhões de "bushels" o cálculo feito em 1.° de julho.

Quanto ao milho, espera-se que a sua collieita venha a ser de 3.496.000.000

de "bushels", 145 milhões de "bushels" a mais sobre o que se previra anterior mente.

URUGUAI

Importação de fios O consumo de fios no Uruguai é

Estudos da borracha Autoridades brasileiras em Londres

pjeitciam do govêmo britânico a inclu são de seu país na Comiss,ão de Estu dos da Borracha. Após o encerramento da Cpmissão Internacional de Regula mentação da Borracha, a 1.° de abril de

1944, instituíra-se aquele órgão, no qual

FRANÇA

so integraram representantes da França, dos Estados Unidos, Holanda e Grã-

Ruínas da guerra O ministro da Reconstrução declarou

O major Cardoso, representante da

INGLATERRA

na Assembléia Constituinte que a eli minação das ruínas que a guerra dei xou no solo francês exigiria o esforço

Bretanha. A partir dessa data, hou\'e reuniões da Comissão de Estudos em no

vembro de 1945 c em janeiro do cor rente ano, ambas na capital inglesa.

de três gerações. Um milhão de casas

Durante êsse tempo, o Brasil tem .sido

Alemanha, visitou a exposição de ex

foram destruídas e o \'alor total dos

informado de tais trabalhos, que vi

portação de Stuttmxrt. Essa autoridade procurou saber das possibilidades de

f>arações atinge a soma de 4.900 bi-

fornecimento de vários produtos germâ nicos ao Brasil, especialmente máquinas

A atual situação financeira não per

missão militar brasileira, atualmente na

para beneficiamento dc cereais, usinas do desidratação c bombas a

vácuo.

Acredita-se que o major Cardoso pro cure o Departamento Econômico do

danos registados pela Comissão de Rehões de francos. mite ao Estado indenizar diretamente as

pessoas que sofreram tais prejuízos, c por isso o govêmo favorecerá a criação

racha, c a enorme reserva da produção

nacional que se encontra na Amazô nia, a espera de desenvolvimento. Nova indústria

nha a fim de estabelecer relações co merciais no sentido acima indicado.

Inflação

Unificação econômica das zonas de

cada vez mais acentuada no.s preços dos

Estados Unidos para a unificação eco

lugar na Comissão de Estudos da Bor

de uma caixa de crédito destinada a

governo dos Estados Unidos na Alema

A resposta da França ao plano dos

argumento apresentado pelas autorida des dc nosso país, a fim de obterem um

au.xiliar a reconstrução.

ocupação

sam sobretudo pesquisas estatísticas. O

O racionamento de roupas e merca

dorias de consumo, que se observa na

A inflação está influindo de forma

artigos de primeira necessidade. Inqué rito realizado pelas autoridades de Pa ris revela que um par de sapatos de

Grã-Bretanha, suscitou verdadeira onda em favor de uma nova indústria ingle

sa, a de matérias plásticas. Atualmen te, aumentam os pedidos desses elemen tos, leves 8 inquebráveis. Os estabele

nômica das zonas de ocupação na Ale

mulher custa 1.300 francos, ou seja, ao

manha consiste de uma série de contra

cimentos comerciais de tôda a Inglater

câmbio atual, 200 cruzeiros.

propostas. Entre elas, as seguintes: a)

orçamento normal do francês médio, se

ra estão repletos de artigos de matéria

Cada uma das agências aliadas deve ser composta de uma junta de gerên cia, com representantes da Inglaterra, França, Estados Unidos e Rússia; b) um único gerente geral, que deverá ser

gundo informares da mesma fonte, ês

plástica, como banheiras para crianças recém-nascidas, serviços de chá, cin

se preço constitui uma soma considerá

zeiros, oigarreíras e milhares de outro.s,

vel. Adianta-se que o calçado oferecido

inclusive

à venda é fabricado com substitutos do

couro natural. A carne já vem sendo

tempo fabricaram-se até mpmo roupas

cidadão de uma das quatro potências,

de material plástico, especialmente ca

uma raridade mesmo nos restaurantes de

contará com a assistência de um grupo de conselheiros das nações aliadas e

pas para chuva.

luxo. Leite não se consegue em Paris. Uma refeição abundante, num hotel de

alemãs; d) o conselheiro aliado de ad ministração será responsável pela polí tica geral, ao passo que os gerentes

categoria média, não fica por menos de 1.875 francos (300 cruzeiros), cifras que eqüivalem, mais ou menos, à terça parte do sálario mensal de um empre gado ou operário industrial.

calculado em cinco milhões de quilos,

rais serão responsáveis pela execução

inclusive os de fabricação nacional, que

técnica.

Para o

cachimbos.

Durante

certo

Tratado anglo-dinamarquês A Inglaterra assinou novo tratado co mercial com a Dinamarca, para a com

pra de manteiga, toucinho, ovos, etc. O sr. Knud Cliristensen, primeiro mi nistro deste último país, revelou

«<?


iPÉfiPi ijiiW

Dicesto Económic:<>

90

atingem atualincnlc cerca de nni milhão

O ponto dc vi.sla britânico sõbrc es

em vigor imediatamente. Essa majora

sas contra-propostas francesas concorda com o ponto dc \ista norte-amcricant)

ção implica em 69 dólares nos preços

dos mercados fomecedtjres dessa maté

de que seria mais útil ])roccdcr-sc à

ria-prima, o Brasil, tem no momento a

união econômica das zonas dc ocupaçxão a^avés de agências alemãs, pois o em-

êsse que corresponde a 7,3/% c entrará mais baixos de carros e de 293 dólares

teressante saber-se que é ela a quarta

exportação rcspccli\a proibida. No en tanto, segundo declarações do presiden

autori2mda, nessa indústria, a partir de

te da Comissão de Comércio Exterior do

nos modelos de luxo. Não será desin

f)rêgo de funcionários germânicos faciitaria o seu funcionamento.

Uruguai, vêm sendo feitas algumas ne

1942.

Tarifas alfandegárias

O diretor do Escritório de Expansão

gociações tendentes ao restabelecimen

to da oferta dc fios por parte do Brasil.

Comercial de nosso pais nos Estados

ALEMANHA

Unidos declarou em Nova Iorque que

Possível exportação dc ináquinas para

o comércio livre será um golpe de mor te nos projetos do Brasil para manter

o Brasil

e ampliar as suas indústrias. Expressou também a opinião de que muitos povos da América Latina estão em plena evo

lução industrial e na mesma situação. Assim, o Brasil necessitaria de tarifas

alfandegárias para proteger as suas no vas manufaturas, da mesma forma que os Estados Unidos, quando se conver teram numa grande potência industrial

i

91

c meio dc quilos. O "déficit", portanto, é dc três milhões c meio de quilos. Um

de fabricação norte-amerkana, aumento

I

Dioesto Econômico

e se protegeram da concorrência es trangeira. Colheita de cereais

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos prevê que a nação americana tenha as melhores colheitas

de trigo, milho e outros cereais de sua história no presente ano agrícola. A es timativa atual para a colheita de trigo de 1946 é de 1.160.000.000 de "bushels". Êsse algarismo supera de 70 milhões de "bushels" o cálculo feito em 1.° de julho.

Quanto ao milho, espera-se que a sua collieita venha a ser de 3.496.000.000

de "bushels", 145 milhões de "bushels" a mais sobre o que se previra anterior mente.

URUGUAI

Importação de fios O consumo de fios no Uruguai é

Estudos da borracha Autoridades brasileiras em Londres

pjeitciam do govêmo britânico a inclu são de seu país na Comiss,ão de Estu dos da Borracha. Após o encerramento da Cpmissão Internacional de Regula mentação da Borracha, a 1.° de abril de

1944, instituíra-se aquele órgão, no qual

FRANÇA

so integraram representantes da França, dos Estados Unidos, Holanda e Grã-

Ruínas da guerra O ministro da Reconstrução declarou

O major Cardoso, representante da

INGLATERRA

na Assembléia Constituinte que a eli minação das ruínas que a guerra dei xou no solo francês exigiria o esforço

Bretanha. A partir dessa data, hou\'e reuniões da Comissão de Estudos em no

vembro de 1945 c em janeiro do cor rente ano, ambas na capital inglesa.

de três gerações. Um milhão de casas

Durante êsse tempo, o Brasil tem .sido

Alemanha, visitou a exposição de ex

foram destruídas e o \'alor total dos

informado de tais trabalhos, que vi

portação de Stuttmxrt. Essa autoridade procurou saber das possibilidades de

f>arações atinge a soma de 4.900 bi-

fornecimento de vários produtos germâ nicos ao Brasil, especialmente máquinas

A atual situação financeira não per

missão militar brasileira, atualmente na

para beneficiamento dc cereais, usinas do desidratação c bombas a

vácuo.

Acredita-se que o major Cardoso pro cure o Departamento Econômico do

danos registados pela Comissão de Rehões de francos. mite ao Estado indenizar diretamente as

pessoas que sofreram tais prejuízos, c por isso o govêmo favorecerá a criação

racha, c a enorme reserva da produção

nacional que se encontra na Amazô nia, a espera de desenvolvimento. Nova indústria

nha a fim de estabelecer relações co merciais no sentido acima indicado.

Inflação

Unificação econômica das zonas de

cada vez mais acentuada no.s preços dos

Estados Unidos para a unificação eco

lugar na Comissão de Estudos da Bor

de uma caixa de crédito destinada a

governo dos Estados Unidos na Alema

A resposta da França ao plano dos

argumento apresentado pelas autorida des dc nosso país, a fim de obterem um

au.xiliar a reconstrução.

ocupação

sam sobretudo pesquisas estatísticas. O

O racionamento de roupas e merca

dorias de consumo, que se observa na

A inflação está influindo de forma

artigos de primeira necessidade. Inqué rito realizado pelas autoridades de Pa ris revela que um par de sapatos de

Grã-Bretanha, suscitou verdadeira onda em favor de uma nova indústria ingle

sa, a de matérias plásticas. Atualmen te, aumentam os pedidos desses elemen tos, leves 8 inquebráveis. Os estabele

nômica das zonas de ocupação na Ale

mulher custa 1.300 francos, ou seja, ao

manha consiste de uma série de contra

cimentos comerciais de tôda a Inglater

câmbio atual, 200 cruzeiros.

propostas. Entre elas, as seguintes: a)

orçamento normal do francês médio, se

ra estão repletos de artigos de matéria

Cada uma das agências aliadas deve ser composta de uma junta de gerên cia, com representantes da Inglaterra, França, Estados Unidos e Rússia; b) um único gerente geral, que deverá ser

gundo informares da mesma fonte, ês

plástica, como banheiras para crianças recém-nascidas, serviços de chá, cin

se preço constitui uma soma considerá

zeiros, oigarreíras e milhares de outro.s,

vel. Adianta-se que o calçado oferecido

inclusive

à venda é fabricado com substitutos do

couro natural. A carne já vem sendo

tempo fabricaram-se até mpmo roupas

cidadão de uma das quatro potências,

de material plástico, especialmente ca

uma raridade mesmo nos restaurantes de

contará com a assistência de um grupo de conselheiros das nações aliadas e

pas para chuva.

luxo. Leite não se consegue em Paris. Uma refeição abundante, num hotel de

alemãs; d) o conselheiro aliado de ad ministração será responsável pela polí tica geral, ao passo que os gerentes

categoria média, não fica por menos de 1.875 francos (300 cruzeiros), cifras que eqüivalem, mais ou menos, à terça parte do sálario mensal de um empre gado ou operário industrial.

calculado em cinco milhões de quilos,

rais serão responsáveis pela execução

inclusive os de fabricação nacional, que

técnica.

Para o

cachimbos.

Durante

certo

Tratado anglo-dinamarquês A Inglaterra assinou novo tratado co mercial com a Dinamarca, para a com

pra de manteiga, toucinho, ovos, etc. O sr. Knud Cliristensen, primeiro mi nistro deste último país, revelou

«<?


DicESTO Econômico 92

seus patrícios aceitaram os preços ofe-

tecidos pelos britânicos. Em conseqüência do novo contrato, o

governo dinamarquês dara aos produto res agrícolas uma subvenção de 185 milhões de "kroners .

De acôrdo com o referido projeto, a

água do "Gulf Slream" seria trabalha da por meio de um aparelho elétrico de refrigeração, libertando-se o seu calor por um sistema do tcrmo-coinpressão. Êsse calor seria então aproveitado pa ra os fins aludidos.

ITÁLIA

Um

sistema

mais ou

lhante é usado cm Zurique, na Suíça,

Obras gigantescas estão sendo em preendidas e gastos enormes estão sen

onde são utilizadas as águas de um

se o trafego ferroviário de grande velo cidade entre Roma e Nápoles. Somente

rio cuja temperatura é constante duran te todo o ano. PORTUGAL

no trecho próximo a esta última cidade já se dispenderam quatro milhões de li

Trigo nacional

ras. Estão sendo reconstruídas as esta ções de Mintumo, Sessa, Falsiano e

A colheita de trigo português elevarse-á este ano a quinhentas mil toneladas,

Cancello Amone.

As primeiras provas para melhora do

tráfego com trens "Diesel" elétricos fo ram levadas a efeito com êxito no mês

segundo estimativas oficiais. Trezentas mil toneladas serão destinadas ao con

sumo. Adverte-se nos meios governa

de julho do corrente ano. Êsses trens já estão fazendo o percurso a seu cargo em três horas e quinze minutos. Logo que estejam prontas algurnas obras de reconstrução no trecho proximo a Ro ma, alcançarão êles velocidade média

mentais que esta safra, excepcional

de setenta quilômetros por hora. Te

JAPÃO

rão vagões de primeira e segunda clas

mente elevada, foi somente superada pela de 1935 e 1939. O pais, contudo, não cobrirá inteiramente as necessida

des internas e deverá importar 173 mil toneladas de trigo estrangeiro.

se, apenas, e não farão nenhuma para da nas estações intermediárias. No trecho de Nápoles já se iniciou a

reconstrução metálica das grandes pon tes sobre o rio Garigliano e Voltumo. Os trens ainda passara,.aí, èm armadu

Reforma agrária

' O general Mac Arthur aprovou o no vo programa de reforma agrária pro

posto pelo governo japonês, atendendo as modificações pedidas pelos delega

ras provisórias, com redução considerá

dos britânico e soviético do Conselho

vel da velocidade.

As principais caraterísticas do pro grama em questão são as seguintes:

NORUEGA

Novo processo de aquecimenlo Foi apresentado ao Instituto Norue

guês de Tecnologia para estudos, um projeto de autoria de Hans^ Fale, rela tivo ao aproveitamento

tes da corrente do Golfo "Gulf Stream para o aquecimento de casas residen ciais 8 outros edifícios no norte da No ruega.

MAS UMA JÓIA DE MECÂNICAI

menos seme

Tráfego ferrooiário

do cobertos no sentido de restabelecer-

NÃO, NÃO É UMA PEDRA PRECIOSA

Imagme! Precisão 6 um elemento lao Intimamente ligado ao nome New Departure", que quando surgiu a ne cessidade de rolamentos com 4 milímetros de diâmetro externo, estes foram construídos com observância de um

milionésimo de polegada, sem que isso representasse qualquer problema de fobricaçao. Eis porque — de 4 milímetros a 50 centímetros de diâmetro externo

o sr. pode confiar em qualquer dos tipos de que cessite dos Holamcntos de Esferas "New Departure".

Aliado.

1.°) a superíície de terra de . que um proprietário poderá dispor será limitada a média de um hectare, nas tiês gran

des ilhas do arroz, e de quatro hectares,

na ilha do trigo, ou seja na região do Ocaido; 2.°) a superfície da terra cul-

Rolamentos de Esferas

NEW DEPARTURE PRODUTO

da

general

MOTORS

tivável será de três hectares para a fa

mília dos agricultores e doze no Ocai do; 3.°) a compra dc terras se fará por intermédio do governo. .1^


DicESTO Econômico 92

seus patrícios aceitaram os preços ofe-

tecidos pelos britânicos. Em conseqüência do novo contrato, o

governo dinamarquês dara aos produto res agrícolas uma subvenção de 185 milhões de "kroners .

De acôrdo com o referido projeto, a

água do "Gulf Slream" seria trabalha da por meio de um aparelho elétrico de refrigeração, libertando-se o seu calor por um sistema do tcrmo-coinpressão. Êsse calor seria então aproveitado pa ra os fins aludidos.

ITÁLIA

Um

sistema

mais ou

lhante é usado cm Zurique, na Suíça,

Obras gigantescas estão sendo em preendidas e gastos enormes estão sen

onde são utilizadas as águas de um

se o trafego ferroviário de grande velo cidade entre Roma e Nápoles. Somente

rio cuja temperatura é constante duran te todo o ano. PORTUGAL

no trecho próximo a esta última cidade já se dispenderam quatro milhões de li

Trigo nacional

ras. Estão sendo reconstruídas as esta ções de Mintumo, Sessa, Falsiano e

A colheita de trigo português elevarse-á este ano a quinhentas mil toneladas,

Cancello Amone.

As primeiras provas para melhora do

tráfego com trens "Diesel" elétricos fo ram levadas a efeito com êxito no mês

segundo estimativas oficiais. Trezentas mil toneladas serão destinadas ao con

sumo. Adverte-se nos meios governa

de julho do corrente ano. Êsses trens já estão fazendo o percurso a seu cargo em três horas e quinze minutos. Logo que estejam prontas algurnas obras de reconstrução no trecho proximo a Ro ma, alcançarão êles velocidade média

mentais que esta safra, excepcional

de setenta quilômetros por hora. Te

JAPÃO

rão vagões de primeira e segunda clas

mente elevada, foi somente superada pela de 1935 e 1939. O pais, contudo, não cobrirá inteiramente as necessida

des internas e deverá importar 173 mil toneladas de trigo estrangeiro.

se, apenas, e não farão nenhuma para da nas estações intermediárias. No trecho de Nápoles já se iniciou a

reconstrução metálica das grandes pon tes sobre o rio Garigliano e Voltumo. Os trens ainda passara,.aí, èm armadu

Reforma agrária

' O general Mac Arthur aprovou o no vo programa de reforma agrária pro

posto pelo governo japonês, atendendo as modificações pedidas pelos delega

ras provisórias, com redução considerá

dos britânico e soviético do Conselho

vel da velocidade.

As principais caraterísticas do pro grama em questão são as seguintes:

NORUEGA

Novo processo de aquecimenlo Foi apresentado ao Instituto Norue

guês de Tecnologia para estudos, um projeto de autoria de Hans^ Fale, rela tivo ao aproveitamento

tes da corrente do Golfo "Gulf Stream para o aquecimento de casas residen ciais 8 outros edifícios no norte da No ruega.

MAS UMA JÓIA DE MECÂNICAI

menos seme

Tráfego ferrooiário

do cobertos no sentido de restabelecer-

NÃO, NÃO É UMA PEDRA PRECIOSA

Imagme! Precisão 6 um elemento lao Intimamente ligado ao nome New Departure", que quando surgiu a ne cessidade de rolamentos com 4 milímetros de diâmetro externo, estes foram construídos com observância de um

milionésimo de polegada, sem que isso representasse qualquer problema de fobricaçao. Eis porque — de 4 milímetros a 50 centímetros de diâmetro externo

o sr. pode confiar em qualquer dos tipos de que cessite dos Holamcntos de Esferas "New Departure".

Aliado.

1.°) a superíície de terra de . que um proprietário poderá dispor será limitada a média de um hectare, nas tiês gran

des ilhas do arroz, e de quatro hectares,

na ilha do trigo, ou seja na região do Ocaido; 2.°) a superfície da terra cul-

Rolamentos de Esferas

NEW DEPARTURE PRODUTO

da

general

MOTORS

tivável será de três hectares para a fa

mília dos agricultores e doze no Ocai do; 3.°) a compra dc terras se fará por intermédio do governo. .1^


Swift do Brasil

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