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Afonso Arinos de Melo Franco 29^
Fim das Florestas de São Paulo — Matias Arrudão
Uma. Síntese da Formação Fconómica do Rio Grande — Renato Costa .. 4S^
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A piscicultura no Brasil — Amando Mendes
59' -
Economia e Ciência — José Hoiiório Rodrigues
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Para o Caderno dos Automobilístas — Vinícius da Veiga
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O Sabao e seus Concorrentes Sintéticos — Ludwig Mayer
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O Si»'®"*® Inter-Americano e a Organização Mundial — Stuart Fostér . . InflaÇ®® "® Grã-Bretanha — L. M. Edmond
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Efeitos da Guerra na Produção de Materiais Essenciais — S. I. H
fio - TEL 3-7111
Não Jug"® Dinheiro Fora com Propaganda — Renato Castelo Branco . . • • John Stuart Mill, o "Santo do Racionalismo" — S. Harcourt-Rívington . .
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Casa Sotio Mayor Cassio Muniz & Cia. Cia. Cervejaria Brahma S. A Cia. de Cigarros Souza Cruz Cia. Distribuidora Geral "Brásmotor"
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O SENHOR
PRECISARÁ TAMBÉM DE UM APOIO...
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depender de outras pessoas, nem de parentes, nem de amigos, muito me nos de casas de caridade. Terá de
dispor de um apôio próprio, prepara
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Ônibus
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Proeure conhecer,iam compromisso,
REPRESENTAINTES;
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garantias sólidas, legais, absolutas.
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• Os nossos títulos, alem de outras garan tias, aprc.senfam c.c de imoueix. .Apólice,?, OOrigacòvs tic Guerra. Hipoct-cas. Adianta, mentos e Depàsilos bancariiis eni duiiictro.
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REMOVA O TÉCNICO NO LABORATÓRIO E
Júwddúl
O TRABALHADOR NA MÁQUINA LUTAM INCESSANTEMENTE
Acompanhamos sempre a evolução
PARA LHE PROPORCIONAR
ido comércio. Agora já temos uma bem montada Seção de Roupas Feitas, pois está fora de dúvida que cada dia mais, nova coorte engros sa as fileiras dos compradores de
Roupas Feitas. Remova, tam I^M todos os objetos que adquirimos para o nosso uso, c natural
que procuremos a melhor qualidade. A qualidade, porém, torna-se predi cado insubstituível cm objetos que^ exijem garantia de longa durabilida de no seu adequado uso: brunidores
bém, suas dúvidas! Faça-nos uma visita e verifique que é a primeira
vez que se empregam tecidos e avia
artigos cirúrgicos. Nossos modernos
mento de alta classe, a cargo de afamados mestres alfaiates, afim de obter corte moderno primoroso e acaba mento fino como convém à elegância
processos técnicos de fabricação ga
c distinção do mundo masculino.
para arroz, pcças^. de uso industrial,
rantem a mais alta qualidade, pois representam o fruto de contínuos estudos e minuciosas observações.
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s.ii.FaBRicas
ORION o MAIS Alio PAOftAO
at iXCflÍNCIA (M ARieSATOS OF aOIRACHA
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"2^ íNAM — C Oa dc Amigoi
Panam —CisadcAmleos
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Organização Nelson Fernandes representações e conta proi»ria
RUA Dr. MIGUEL COUTO, 33 Caixa Postal, 191 Endereço Telegraíico "Sacarana" S A O PAULO
: DEPARTAMENTO
DE
CEREAIS
E GAFE'
Agentes compradores e fornecedores em toda a zona Paulista, Sorocabana e
Paraná. Consignações e Conta Própria.
DEPARTAMENTO DE IMÓVEIS E CONSTRUÇÕES
Financiamentos'— Construções — Cor» retagem Administração. Organiza f.-
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ção especializada
no
construção e venda de \J
>-
» ;
planejamento, núcleos
resi»
denciais.
Casas Populares. Casa articulada.
DEPARTAMENTO DE SEGUROS
Opera em: Fogo, Acidentes Pessoais, Automóveis, Responsabilidade Civil, Transportes Terrestres e Marítimos.
Filial de São Paulo — RUA ALEGRIA, 300
Loja, vendas a varejo — R. JOSE' BONIFÁCIO, 308
. .ir
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Kl 0 P0( 0
HOFfi
tíí0
caSn Disto, êle nâo abre mâo! Está
na hora do "seu" Brahma Chopp...
Nüvo York. i.n .ramie b|l0^lcü.l «le tucano, en,
e acabou-se! É um verdadeiro
íi/„ "T là n ais lie'»:iO anns qiic
feitiço... Seria um capricho? Há
ção rigorosa dos ingrediente»
— eis o segrêdo! Em seu fabri
co,só entram puríssimo fermentOr
dável, que faz tão entusiásticos admiradores em todo o Brasil.
WWJO SA CtA. CERVEMRIA BRAHMA SOOEDAOE AHOHIMA BRASILEIRA - RIO DE JANEIRO- S. PAULO - CURITIBA -PÔRTO ALEGIt
BAIXELAS
Colden fiíie.Fau cm
do deContincule. fu'r" se vem destacando "'«niado. no pruducJo bouelfls
motivos... Brahma Chopp — a fa bulosa cerveja — fascina milhões porque é super-deliclosa I Sele
vigoroso malte, aromático lúpulo. Assim é que se tornou rea-lidade a bebida gostosa e sau
ç
talheres
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1<» •Trt.
PALADAR TIPICAMENTE BRASILEIRO b, tf
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Dê um novo e agradavel pa-
Piilsoíras flle Qualidade
ladar aos seus alimentos com o MOLHO DE PIMENTA 22.
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2hdústria de ÍIRODUTOS o4lIMENTíCI0S
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ARCOVERDE, 1670
TELEFONE 8-5562 ou
Aceitamos agentes distribuidores para os Estados e Exterior
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í:X. POSTAI- 5600 - SÃO PAVXO Endereço Telegr. '^Capricornns" P'NAM — Ca» de Ami; s
AO
SEU
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0,SS% o 1,959b. poro fabricocdo da morralot. laordanrat da loc* not, molrrcaa, tarroí, latourot, atrompoi, corlo friot, tgir\lno da lo>
II, lorfflòai.talKodalroí rnoAuoil, Farrorrrarrloi poro corla da couieq parlvrolrliai allco.doli. Fraioi, puncbai.brocoi, farrorrrinlot ooio corlor oopal, atfaroí, no«olhoi, Inilrumantot da cirurgia, calibrai, burli a llmov
"BRAG" — Poro larromanloi agrlcolai. com o tabr da coiben*
0,159b a 1,109b, poro fobrlcecao da antodot, rodai, ooi, airacoi, dlicoi da orado, glcoraiot. chiboncov olFongat, oiochodoi. (ocôai, folcat, ale
''BRAM" — Poro iini macãrricoi, datda o tipo attro doca a«
duro. voriondo o faòr da corbono da 0,0d9b o 0,6S9b aipaeloli poro Fobrlcocdo da rabuai, oorolgioi, oromai, ptagot, oornn, eiioi do Iranimliião, angranogani, aiiot ooro aitrodat da lar.
10. ulanilllot poro conilrucbo da màauinot. "BRA5" — Poro (obricocdo da moloi am garol, coro o ta&r da
carbono <oriondo da 0,'59b o 1,0S9b com labr da illiclo oU 0,5%. (0,S09b}. Etpacial poro molai olicoldoli a falioi da moiai para volculot am garol, airrodot da larro, moblllot, cornai, col* chbai, a mdauinos am garol.
-^O^OsVc^ ^„TolOS RC
Sc v\CTOR Q&wh _ Toras..5KLt\GH" Comarcrar^
o\5co
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BCA ra\S>
Al«'tn da asperlCncla adquirida am lenfloi one» da trabolho
a do rigor qua dlipaniamoi no lobrlcofBs do> naoof prodvn
to«. grafoi ao qua romoft moracldo o (onllflncG a o prafardn* cio doi notcoc Inumaroc clloniac. et o<ot da notto fabrlcocflo
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Santos
Rua
Antonío Prado, 55
Rua Florêncio de Abreu, 753 — Fone: 4-6877 — Caixa Postal, 5795 São Paulo
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■ kiiajipm . I
As gra CORREIAS
têm
GOODYEAR garantem toda a força de suas máquinas!
A conveniência do consumidor é o objetivo primordial dos
técnicos Ford. Por isto, antes do planejamento de qualquer novo modêlo, proprietários de carros e caminhões são con vidados a participar dos estudos dos
técnicos Ford, iníormando-os sobre seus problemas e desejos. E é êste ponto de vista do próprio consumidor, analisado
•Na linha completa de correias planas Goodyear V. S. encontrará o tipo de correia capaz de garan
e incorporado aos novos modelos, que torna os produtos Ford preieridos em
tir o aproveitamento total da força
todo o mundo. Eis aqui um interessante
dos motores nas suas máquinas.
exemplo dos resultados decorrentes desses estudos e pesquisas;
As Correias Goodyear não se distendem e resistem longamente às mais duras tarefas.
NOVOS MANCAIS
que adicionam milhares de quilôme
Nossa casa mantém uma seção
tros de vido útil às unidades FORDI No comêço da guerra constatou-se que raeamo os melhores mancals não resistiam ao árduo trabalho
MANGUEIRAS Temos amplo e varia
dos veículos militares. As autoridades do exército
do estoque de man
americano solicitaram então à Ford que procurasse
gueiras Goodyeor pa
produzir um novo tipo de mancai. O resultado lol o mancai Ford da nova liga Sllvaloy, trés vôzes
ra Jardim, Água, Vo-
mais resistente que os mancaís comuns. Experimeutados era caminhões, era trabalho pesado, os inancais
por. Ar Comprimido, Soldo Autógena, La vagem de carros etc.
especializada onde estaremos às ordens para auxiliá-lo a escolher
a correia Goodyear — especifica para o seu trabalho. Também te
mos em estoque uma ampla linha de correias Goodyear era "V", para uso em polias ranhadas. Consul te-nos sem compromisso. '
Ford Sllvaloy resislirara 80 mil km sem desgaste de mancais Sllvaloy - outra contribuição para o
G*iaSPabiagastas
tradicional lema Ford: raals quilômetros de trans*
COMÉRCIO E INDÚSTRIA
sensível. Agora, todos os produtos Ford são dotados I;.
porte eficiente, por custos mais baixos.
FORD MOTOR COMPANY, EXPORTS, INC.
RIO DE JANEIRO: Rua Teôfilo Ottoni, 81 SAO PAULO: Rua Florêncio de Abreu, 367 B. HORIZONTE: Rua Rio de Janeiro, 368
PÔRTO ALEGRE: Av. Júlio de Costilhos, 30
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W. S. BERTONI
LOPES RAMOS & CIA. LTDA.
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Fone: 3252
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Panam — Casa de Amigo
PARA AS REPÚBLICAS SUL-AMERICANAS.
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Rua José Bonifácio, 209 - 6.° e
CALÇADOS EM GERAL — cm couros com solas de borracha^,
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Caixa postal 14üZ
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FILIAIS:
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SANTOS
PORTO ALEGRE
^Rua General Gamara 1B8/1ZÜ
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Caixa postal 13
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Andradas 1646 -
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Caixa postal Z93 ASSOCIADAS
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FABRICONTE DOS AFaMADOS SALTOS DE BORRACHA
Figueiredo
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Caixa poslal 6Z1
Rua Marajó, 136/158
Gerencia
Reciíe
Rua Cesario Alvim, 297
Contadoria — 9-3 200
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L. Figueiredo [Rio] S/A Rua Carijós 408 - 1.» Belo Horizonte
Rua
ESCRITÓRIO: Marajó, 136/158 São Paulo
PETTlNATI-C.1,6
ilè»» J.l.
TELEFOtMES:
Escritório
— —
9-3205 9-3200
Vendo e exped,—9-5844 Compras — 9-2947
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DIGESTO
DICESTO ECONOMICO o UUKDO OOS KEGÚCIOS KUM PANORAMa UEHSAl Publicado sob os auspícios da
ASSOCIAÇÃO COMERCmL DE SÃO PAULO
ECONOMICO
c da
FEDERAÇÃO 00 COMÉRCIO 00
★
ESTADO OE SÃO PAULO
o MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
DIrefor-SuperIntendenfe;
Ano U
AURO SOARES OE MOURA ANDRADE
São Paulo - Outubro de 1940
23
Diretor:
RUI NOGUEIRA MARTINS
Restauração Constitucional
Gerente;
W. A. DaSlLVA
O Digesto Econômico
1^0 calendário repiiblicano do Brasil a data de
O DIGESTO econômico,órgão de informações econômicas e financei ras, de propriedade da Editora Co-
18 dc setembro de 1946 se inscreverá dora
publicará pròximamente:
vante como uma das rnais gratas e auspiciosas, senão das mais importantes. Com efeito, pro
rnercial Ltda.,épubUcado no primeiro sabado de cada mês.
"A INDÚSTRIA CÍTRICA NO BRA
mulgada, por entre ansiosa expectativa popu lar, a nova Constituição da República, ence
SIL" — Vinícius da Veiga.
A direção não se responsabiliza pelos
dados cujas fontes estejam devida emitidos em artigos assinados. ★
Na transcrição de artigos pede-se ei-
tar onome do DIGESTO ECONÔMICO. ★
Aceita-se intercâmbio c/ publicações congêneres nacionais e estrange^as!
"O TRANSPORTE NA AMAZÔNIA"
"MESTRES DA ECONOMIA - Prou-
dhon" — S. Harcourt-Rívington RACIONAL
RES" — Redação.
crática que sempre foi apanágio da consciên cia nacional.
Respira-se com mais desafógo. Emergimos de um período de trevas, que a tanto se
reduzem, sem dúvida alguma, os métodos dis cricionários de governo, em que a lei e a
Entre as novas conquistas consagradas no nosso novo código fundamental dos direitos
Dlgesto Econômico (ano) Cr$ 30,00
(ano) ... Cr$120,00
^
o despotismo pessoal ou de grupos.
ASSINATURAS:
çãoComercial deSão Paulo
Gô-
■»
ordem, sob falsas aparências de disciplina,
Atrasado: . . . Cr$5,00
Em conjunto com o Bole
DAS
úl
mas e princípios compatíveis com a^ignidade da pessoa humano e a vocação crista e demo
desfalecem, e em que se instalam na adminis tração pública a irresponsabilidade, o arbítrio,
Número do mês: Cr$3,00
tim Semanal da Associa-
I
— Amando Mendes.
"EMPREGO
tamos uma nova fase em nossa existência cie nação culta e civilizada, enquadrados em nor
t
★
dos cidadãos e do Estado figura a restauração do regime federativo. Nunca sera demais en carecer esta bela fisionomia da nova Consti tuição, pois ela vem atender a séria necessi •rVi dade do desenvolvimento presente e futuro i
de nossa terra.
Redação e Administração: VIADUTO BOA VISTA,67_7.o ANDAR
TEl. 3-7499 - CAIXA POSTAL, 240-8 SÃO PAULO
Retornamos assim, em tâda
a sua plenitude e em toda a força de suas virtualidades, à fórmula administrativa deter minada pela Carta Magna de fórmula que a experiência provou ser sábia e a inais adequada às nossas peculiaridades históricas.
DIGESTO
DICESTO ECONOMICO o UUKDO OOS KEGÚCIOS KUM PANORAMa UEHSAl Publicado sob os auspícios da
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23
Diretor:
RUI NOGUEIRA MARTINS
Restauração Constitucional
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W. A. DaSlLVA
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dos cidadãos e do Estado figura a restauração do regime federativo. Nunca sera demais en carecer esta bela fisionomia da nova Consti tuição, pois ela vem atender a séria necessi •rVi dade do desenvolvimento presente e futuro i
de nossa terra.
Redação e Administração: VIADUTO BOA VISTA,67_7.o ANDAR
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Retornamos assim, em tâda
a sua plenitude e em toda a força de suas virtualidades, à fórmula administrativa deter minada pela Carta Magna de fórmula que a experiência provou ser sábia e a inais adequada às nossas peculiaridades históricas.
II
Corrige-se, pois, um êrro indiscutível de certos inovadores impnidcntes. Ninguém ignora que de 15 anos a esta parte se processara no país um nwctmento acentuado de centralização administrativa. Chegámos a tais extremos que
A Crise Financeira do Primeiro Reinado S
a Federação dos Estados instituída em 1889 com as antigas províncias do Império
por Afonso Arinos de Mello Franco
■se tomara meramente nominal.
Por estas mesmas colunas já tivemos ocasião de comentar as cotisequências
desta orientação, que não poderiam ser mais desastrosas, peando, como de fato pearam, a expansão natural de nossas fôrças produtivas e outras expressões de
nosso progresso material e social. Desejando ilustrar esta crítica genérica com
alguns sintomas concretos, poderemos repetir aqui dados altamente expressivos,
no capitulo da arrecadação das rendas públicas. Em 1944 essa arrecadação
assim se distribuía: União, 59,7%; Estados, 31,8%; Municípios, 8,5%.
Num con
fronto entre os anos de 1889 (o último da Mcmarquia e o primeiro da República) e de 1941, observa-se que a receita nos Estados, atribuída ao govérno federal,
Quando meditamos nas lições do passado, compreendemos melhor o mundo que nos cerca. Baseados nos e.xemplos da História, da nossa própria História, devemos concluir que o Brasil de hoje precisa encontrar meios para barrar o progresso da
sua infUição e fazê-la retroceder. O cumprimento dêste dever é o imperativo ime
diato dos nossos técnicos e governantes. Sem o que, não tenhamos dúvidas, esta remos nos prcjHirando para uma nova Regência, esíareoios caminhando para novo "futuro desa.strnso", no enérgica expressão do primeiro Imperador.
passou de 43% do total do país para 60%. Simultâneamente, a despesa dessa mesma administração central veio, nas antigas províncias brasileiras, . de 34Í para 13% dos gastos totais. ..
Esta Atuação, emdentemente, não poderia prosseguir. O progresso nacional entravado, mesmo em relação a certas realizações da primeira ficpu tca, quando eram menores os índices de ruJssa riqueza e de nos.sa populaçCio, e portanto menores as nossas possibilidades.
portanto, os constituintes de 1946 prescreveram outro critério
Tar^ ooíerüfloo para o ser futuro nas relações entre a de União e os Estados, consideesta a econômicas melhor maneira l^ ptcio entre argtícía, as diversas regiões da pátria estabelecer comu7n. um equilíbrio CT^^ria no âmbito dêste comentário uma análise da caria de 18 dc m ro. Contentemo-nos com a afirmação, já feita e fàcilmente verificável, qtie ela supera em franquias democráticas a de 16 de julho de 1934. O povo j uioem, pois, no regime das surpresas administrativas. Haverá normas hi'%^r a métodos para mat$ as questões fundamentais. O aos sistema dos decretos-leus cederá circunspectos de consulta interêsses gerais, através dos debates e da açao normal do legislativo. «í.■ melhores preceitos do onosso júbilodireito de termos uma Os Constituição elaboradadesegundo público. partidos políticos essân-
M deniocrattca, existentes no pais, com o advento desta nova fase dc nossa istoria, assumem imturalmente, pelo imperativo de seus próprios programas, a responsabilidade^ de se tornarem guardiães vigilantes da nova lei das leis. A essas organizações compete o trabalho construtivo de aproximação e identifi
cação entre governantes e governados, para que uns e outros sejam acordes ein criar na consciência coletiva um verdadeiro culto pela Carta Magna. Só assim esta se tornará fecunda, levando para a prática as relações e instituições que os
^^.setis dispositivos consagram.
Especial para o "Dicesto Econômico'
Todos sabemos que o problema má
^
^Brasil atravessa, hoje, uma
ximo do Brasil, nesta hora, é enfrentar
a inflação, combatê-la, dominá-la.
Mas
co-fínanceiras modernamente conhecidas sob o nome
a nem todos ocorre que, para lidar com um fenômeno de tal complexidade, e necessário estudá-lo a fundo, apreender-
Vemo-la com os nossos
lhe tanto quanto possível as causas e
Vemo-Ia no espetáculo diutumo de desassossêgo das massas urbanas e ru
ainda que violentas, de nada servem e
das graves crises econômiO
V
de inflação.
próprios olhos, sentimo-la nas nossas próprias bolsas.
rais sendo que nas cidades, das maio res ás menore.s, o povo, levado pelo pâ nico c o desespero, iá se tem atirado à rua em demonstrações violentas que va lem' como sérias advertências. E nada nos òi7- que estas manifestações não se
reproduzam e não se propaguem às mas
sas camponesas, numa imitação das "jac-
queries" de que a História antiga e re
cente de outros países oferece calami tosos exemplos.
Sentimos a inflação nas nossas pró
prias boláas, do rico ao pobre, pois, num
os efeitos.
Medidas anárquicas e fragmentárias,
só são prejudiciais, porque nos levam a
perder algo precioso nesta emergência, que é o tempo. Medidas incompletas
Antigamente se dizia, e ainda hoje se diz, que um dos pontos-chave para o combate à inflação está no equilíbrio orçamentário do Estado.
Mas nem sem
pre tal se conse^e através de econo
mias inconsideradas, que entravam o crescimento da renda nacional
P°f"
tanto, diminuem a capacidade tributá ria do povo, essencial para o equilíbno
fenômeno inflacionista muito típico, a alta dos preços é mais veloz que a das emissões monetárias, o que faz que, por maior que seja a quantidade de moeda, esta não chega nunca para cobrir os
dos orçamentos.
pre, por mais que ganhemos, salvo ex
cio externo, a emissão está ligada a compra de cambiais e, quando a expor tação supera a importação, como agora
preços, daí resultando que estamos sem
ceções raríssímas, no limite dos nossos orçamentos e mmca temos verdadeira tranqüilidade nem verdadeira abun
dância.
Combater a inflação, dizem
®
estancar a torrente de püpehmoeda. Mas
acontece que isto é mais fácil de mzer que de fazer. Em países como o Bra sil, de economia voltada para o comer
se dá, a compra de cambiais se faz por meio de papel emitido. Alem disto, as
II
Corrige-se, pois, um êrro indiscutível de certos inovadores impnidcntes. Ninguém ignora que de 15 anos a esta parte se processara no país um nwctmento acentuado de centralização administrativa. Chegámos a tais extremos que
A Crise Financeira do Primeiro Reinado S
a Federação dos Estados instituída em 1889 com as antigas províncias do Império
por Afonso Arinos de Mello Franco
■se tomara meramente nominal.
Por estas mesmas colunas já tivemos ocasião de comentar as cotisequências
desta orientação, que não poderiam ser mais desastrosas, peando, como de fato pearam, a expansão natural de nossas fôrças produtivas e outras expressões de
nosso progresso material e social. Desejando ilustrar esta crítica genérica com
alguns sintomas concretos, poderemos repetir aqui dados altamente expressivos,
no capitulo da arrecadação das rendas públicas. Em 1944 essa arrecadação
assim se distribuía: União, 59,7%; Estados, 31,8%; Municípios, 8,5%.
Num con
fronto entre os anos de 1889 (o último da Mcmarquia e o primeiro da República) e de 1941, observa-se que a receita nos Estados, atribuída ao govérno federal,
Quando meditamos nas lições do passado, compreendemos melhor o mundo que nos cerca. Baseados nos e.xemplos da História, da nossa própria História, devemos concluir que o Brasil de hoje precisa encontrar meios para barrar o progresso da
sua infUição e fazê-la retroceder. O cumprimento dêste dever é o imperativo ime
diato dos nossos técnicos e governantes. Sem o que, não tenhamos dúvidas, esta remos nos prcjHirando para uma nova Regência, esíareoios caminhando para novo "futuro desa.strnso", no enérgica expressão do primeiro Imperador.
passou de 43% do total do país para 60%. Simultâneamente, a despesa dessa mesma administração central veio, nas antigas províncias brasileiras, . de 34Í para 13% dos gastos totais. ..
Esta Atuação, emdentemente, não poderia prosseguir. O progresso nacional entravado, mesmo em relação a certas realizações da primeira ficpu tca, quando eram menores os índices de ruJssa riqueza e de nos.sa populaçCio, e portanto menores as nossas possibilidades.
portanto, os constituintes de 1946 prescreveram outro critério
Tar^ ooíerüfloo para o ser futuro nas relações entre a de União e os Estados, consideesta a econômicas melhor maneira l^ ptcio entre argtícía, as diversas regiões da pátria estabelecer comu7n. um equilíbrio CT^^ria no âmbito dêste comentário uma análise da caria de 18 dc m ro. Contentemo-nos com a afirmação, já feita e fàcilmente verificável, qtie ela supera em franquias democráticas a de 16 de julho de 1934. O povo j uioem, pois, no regime das surpresas administrativas. Haverá normas hi'%^r a métodos para mat$ as questões fundamentais. O aos sistema dos decretos-leus cederá circunspectos de consulta interêsses gerais, através dos debates e da açao normal do legislativo. «í.■ melhores preceitos do onosso júbilodireito de termos uma Os Constituição elaboradadesegundo público. partidos políticos essân-
M deniocrattca, existentes no pais, com o advento desta nova fase dc nossa istoria, assumem imturalmente, pelo imperativo de seus próprios programas, a responsabilidade^ de se tornarem guardiães vigilantes da nova lei das leis. A essas organizações compete o trabalho construtivo de aproximação e identifi
cação entre governantes e governados, para que uns e outros sejam acordes ein criar na consciência coletiva um verdadeiro culto pela Carta Magna. Só assim esta se tornará fecunda, levando para a prática as relações e instituições que os
^^.setis dispositivos consagram.
Especial para o "Dicesto Econômico'
Todos sabemos que o problema má
^
^Brasil atravessa, hoje, uma
ximo do Brasil, nesta hora, é enfrentar
a inflação, combatê-la, dominá-la.
Mas
co-fínanceiras modernamente conhecidas sob o nome
a nem todos ocorre que, para lidar com um fenômeno de tal complexidade, e necessário estudá-lo a fundo, apreender-
Vemo-la com os nossos
lhe tanto quanto possível as causas e
Vemo-Ia no espetáculo diutumo de desassossêgo das massas urbanas e ru
ainda que violentas, de nada servem e
das graves crises econômiO
V
de inflação.
próprios olhos, sentimo-la nas nossas próprias bolsas.
rais sendo que nas cidades, das maio res ás menore.s, o povo, levado pelo pâ nico c o desespero, iá se tem atirado à rua em demonstrações violentas que va lem' como sérias advertências. E nada nos òi7- que estas manifestações não se
reproduzam e não se propaguem às mas
sas camponesas, numa imitação das "jac-
queries" de que a História antiga e re
cente de outros países oferece calami tosos exemplos.
Sentimos a inflação nas nossas pró
prias boláas, do rico ao pobre, pois, num
os efeitos.
Medidas anárquicas e fragmentárias,
só são prejudiciais, porque nos levam a
perder algo precioso nesta emergência, que é o tempo. Medidas incompletas
Antigamente se dizia, e ainda hoje se diz, que um dos pontos-chave para o combate à inflação está no equilíbrio orçamentário do Estado.
Mas nem sem
pre tal se conse^e através de econo
mias inconsideradas, que entravam o crescimento da renda nacional
P°f"
tanto, diminuem a capacidade tributá ria do povo, essencial para o equilíbno
fenômeno inflacionista muito típico, a alta dos preços é mais veloz que a das emissões monetárias, o que faz que, por maior que seja a quantidade de moeda, esta não chega nunca para cobrir os
dos orçamentos.
pre, por mais que ganhemos, salvo ex
cio externo, a emissão está ligada a compra de cambiais e, quando a expor tação supera a importação, como agora
preços, daí resultando que estamos sem
ceções raríssímas, no limite dos nossos orçamentos e mmca temos verdadeira tranqüilidade nem verdadeira abun
dância.
Combater a inflação, dizem
®
estancar a torrente de püpehmoeda. Mas
acontece que isto é mais fácil de mzer que de fazer. Em países como o Bra sil, de economia voltada para o comer
se dá, a compra de cambiais se faz por meio de papel emitido. Alem disto, as
•
mr
Dioesto Ecok<')mic<>
30
fmissóes, sejam diretas, sejam por in termédio de letras do Tesouro, ou outros
títulos do Govêmo, são corolário lógi co do "déficit", cuja solução não é rá
Ê nii.slcr c.studá-lo
causas e na ação concorrente de todas
Existem, ainda, escritores, mais incli nados à interpretação econômica dos
ela.s, para então atacar-se a fundo e to
fenômenos financeiros, que entendem es tar o controle da inflação no fomento
O economista estudará o tipo da in
em
eada
uma
das
suas
talmente o mal.
flação o suas origens, o financista os
da produção. Ora, aqui, como nas su gestões anteriores, há um fundo de ver
processos de sustá-la, técnicos e legis
dade, mas não a verdade toda.
processo nos campos do direito, dos trans portes, da agricultura, da indústria, do
a que os economistas chamam "pleno-
emprego — situação salientada pelo dr.
Eugênio Gudin em recente exposição
ao Parl^ento e Uimbém a precarieI dade dos nossos tran.sportes, que vem sendo objeto de clamores gerais, j deixemospropriamente de lado as ^cuidadas da produção dita, o aumento desta, mesmo quando
e ranseguido, nem sempre dá em resul
tado o a^efecimento da inflação, que é um problema não só de moeda e pro dução, c-omo também de preços. E os preços, toda a gente o sabe, estão liga dos ao custo da produção, ao regime de lucros e, portanto, às condições' técni cas do trabalho industrial e comercial
ladores se incumbirão de executar este
comércio, etc.
Não sendo jurista nem financista, mas apenas um obscuro estudioso de proble mas sociológicos, históricos e jurídicos, a contribuição que poderei prestixr ao meu país, neste momento em que todos
devemos contribuir, deve cingír-se às modestas possiÍ)ilidades da minha com
Certo é que, como já sugerimos, para combater a inflação em determinado
se financeira, em si mesma, tem sido
inexplicavelmente sub-estimada pelos his toriadores, provavelmente porque o Pri meiro Reinado, pródigo em fatos ro mânticos c em personalidades brilhantes,
é muito atraente para a História polí-
tico-biográfica, modalidade sempre mais fácil e de maior repercussão.
Paulo, no sentido de inaugurar esta sé rie de conferências sôbre assuntos eco
nômicos, aproveitei a oportunidade pa ra analisar o alarmante panorama eco nômico nacional à luz dos ensinamentos
que a História, justamente chamada pe
los antigos a mestra da vida, pode e deve fornecer-nos.
tra aos mais afoitos e menos avisados
debatemos foram, e às vezes em maior
grau, conhecidas pelos nossos pais e pe los nossos avós.
Esta solidariedade aos
mortos, esta presença do passado infun dem aos vivos, que temem ou vacilam, uma confiança maior, uma decisão mais
firme ao combater os males do presente. O assunto e.scolhido para esta e.xposiçâo, que será tão breve quanto piissível, versa a crise financeira do Pri meiro Reinado, a meu ver uma das cau
sas principais da abdicação de Pedro I,
cü-financeira, atribuíram sempre impor tância menor ao período que ora nos interessa, o qual figura, em seus livros, mais no caráter de introdução explica
tiva dos acontecimentos posteriores.
Não pretendemos, é claro, apresen tar um quadro completo do assunto que e.scolbemos, em uma hora de palestra.
Mas faremos o possível para salientar
os aspectos mais consideráveis dele, in
dicando, ao mesmo tempo, as suas ori
No inicio da República, durante a fase chamada do "Encilhamcnto", -houve cri
gens o conseqüências, tudo dentro do
se inflacionista comparável à do come
boa técnica aa historiografia.
ço do Império.
Esta, no entanto, tal
tura não a desprezou, como prova o fa
que as dificuldades em que hoje nos
Estudar antes de agir
posteriores da nossa evolução econômi-
embora pouco referida pelos que se ocuparam deste acontecimento. A cri
tantos títulos honroso, da ilustre e oenemérita As.sociação Comercial de Sáo
abundância de moc>da, pela alta dos sa lários, pelos lucros astronômicos, os im
o trágico círculo vicioso atravessado, de pois da primeira Guerra Mundial, por países como a França c a Alemanha.
cupados principalmente com as etapas
vez por estar mais próxima de nós, tem sido muito estudada. A própria litera
Eis por que, aceitando o convite, por
O exame da inflação sob seu aspecto histórico tem grande importância. Mos
ços, vivificando os negócios, toma ne cessários novos suprimentos de moeda, como combustível para a fornalha. É
Mas os autores citados, ambos in-
signes estadistas, liistoriógrafos, preo
/5í1|[m\
petência.
Não é fácii refrear preços, quando toda a máquina produtora, estimulada pela pele para cima. E e^■ta corrida de pre
reforma monetiiria.
nômeno, porcjue èle é fugitivo e variá
vel por excelência.
ferido.
principalmente a saturação, em que nos encontramos, da capacidade produtora,
passagem, cm discursos feitos no Se
nado a propósito de projetos seus, sôbre
ro lugar estudar completainonte o fe isoladamente
da produção, as quais, no Brasil, são
31
pais, toma-se in<li.spensá\el ein orimei-
pida nem fácil, como há pouco foi re
Em primeiro lugar, deparam-se as di ficuldades ligadas ao problema mesmo
.r
Dk.esto EconYimico
moso romance do Visconde cie Taunay. Temos sôbre o Encilhamcnto contribui
ções notáveis, entre as qviais avultam os livros do bravo Visconde de Ouro Preto, "A Década Republicana", e do
grande Rui Barbosa, "Finanças e Po
lítica da República", além do copiosíssimo material composto de pareceres,
discursos no Congresso e relatórios do
Ministro da Fazenda, tudo compendiado na valiosa coletânea dos "Documen tos Parlamentares". A inflação financeira do Primeiro Rei
espírito interpretativo aconselhado pela O probJema monetário antes da Independência Em fins do século XVIII, tanto Por
tugal quanto o Brasil sofriam de angustiosa falta de moeda.
Durante decê
nios se processara a evasão do ouro bra sileiro para os países com que Portugal mantinha balança deficitária de con tas, sobretudo a Inglaterra. A este es tado de coisas viera se juntar, agraN^-
do-o, o declínio da mineração brasilei
ra, que se tomou alarmante a partir do último quartel da centúria.
Quanto ao Brasil, sabemos que, no
ano de 1808, o qual marca, com a che
gada da Corte, o fim virtual do estado colonial, a massa total do meio circulan
nado, apesar do grande número de do cumentos oficiais e privados e da pro fusão de testemunhos da imprensa con temporânea que a ela se referem, não tem sido convenientemente estudada. Certo é que Calógeras, no livro clássico
quantia em moeda divisionária de cobre, pouco considerável no total. Ora, ^ j
"La Politique Monétaire du Brésil", e Amaro Cavalcanti, no igualmente esti
te tinha sido desfalcado, basta conside
te era de apenas 10.000 contos, sendo
dois terços em ouro e um em prata. A esta soma se acrescentava uma pequena
para vermos o quanto êste meio circu^n-
mado tratado "O Meio Circulante Na
rar que, entre 1703 (ano em que, pelo
cados ao assunto, sendo que Amaro Ca
tuguêsa ficou presa aos interesse.s do ca pitalismo inglês) e 1809, sòmente a Casa
cional", têm capítulos magistrais dedi valcanti dêle se ocupou também, de
■ .i.iíVÁitLuliil
tratado de Methuen, a economia por-
•
mr
Dioesto Ecok<')mic<>
30
fmissóes, sejam diretas, sejam por in termédio de letras do Tesouro, ou outros
títulos do Govêmo, são corolário lógi co do "déficit", cuja solução não é rá
Ê nii.slcr c.studá-lo
causas e na ação concorrente de todas
Existem, ainda, escritores, mais incli nados à interpretação econômica dos
ela.s, para então atacar-se a fundo e to
fenômenos financeiros, que entendem es tar o controle da inflação no fomento
O economista estudará o tipo da in
em
eada
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talmente o mal.
flação o suas origens, o financista os
da produção. Ora, aqui, como nas su gestões anteriores, há um fundo de ver
processos de sustá-la, técnicos e legis
dade, mas não a verdade toda.
processo nos campos do direito, dos trans portes, da agricultura, da indústria, do
a que os economistas chamam "pleno-
emprego — situação salientada pelo dr.
Eugênio Gudin em recente exposição
ao Parl^ento e Uimbém a precarieI dade dos nossos tran.sportes, que vem sendo objeto de clamores gerais, j deixemospropriamente de lado as ^cuidadas da produção dita, o aumento desta, mesmo quando
e ranseguido, nem sempre dá em resul
tado o a^efecimento da inflação, que é um problema não só de moeda e pro dução, c-omo também de preços. E os preços, toda a gente o sabe, estão liga dos ao custo da produção, ao regime de lucros e, portanto, às condições' técni cas do trabalho industrial e comercial
ladores se incumbirão de executar este
comércio, etc.
Não sendo jurista nem financista, mas apenas um obscuro estudioso de proble mas sociológicos, históricos e jurídicos, a contribuição que poderei prestixr ao meu país, neste momento em que todos
devemos contribuir, deve cingír-se às modestas possiÍ)ilidades da minha com
Certo é que, como já sugerimos, para combater a inflação em determinado
se financeira, em si mesma, tem sido
inexplicavelmente sub-estimada pelos his toriadores, provavelmente porque o Pri meiro Reinado, pródigo em fatos ro mânticos c em personalidades brilhantes,
é muito atraente para a História polí-
tico-biográfica, modalidade sempre mais fácil e de maior repercussão.
Paulo, no sentido de inaugurar esta sé rie de conferências sôbre assuntos eco
nômicos, aproveitei a oportunidade pa ra analisar o alarmante panorama eco nômico nacional à luz dos ensinamentos
que a História, justamente chamada pe
los antigos a mestra da vida, pode e deve fornecer-nos.
tra aos mais afoitos e menos avisados
debatemos foram, e às vezes em maior
grau, conhecidas pelos nossos pais e pe los nossos avós.
Esta solidariedade aos
mortos, esta presença do passado infun dem aos vivos, que temem ou vacilam, uma confiança maior, uma decisão mais
firme ao combater os males do presente. O assunto e.scolhido para esta e.xposiçâo, que será tão breve quanto piissível, versa a crise financeira do Pri meiro Reinado, a meu ver uma das cau
sas principais da abdicação de Pedro I,
cü-financeira, atribuíram sempre impor tância menor ao período que ora nos interessa, o qual figura, em seus livros, mais no caráter de introdução explica
tiva dos acontecimentos posteriores.
Não pretendemos, é claro, apresen tar um quadro completo do assunto que e.scolbemos, em uma hora de palestra.
Mas faremos o possível para salientar
os aspectos mais consideráveis dele, in
dicando, ao mesmo tempo, as suas ori
No inicio da República, durante a fase chamada do "Encilhamcnto", -houve cri
gens o conseqüências, tudo dentro do
se inflacionista comparável à do come
boa técnica aa historiografia.
ço do Império.
Esta, no entanto, tal
tura não a desprezou, como prova o fa
que as dificuldades em que hoje nos
Estudar antes de agir
posteriores da nossa evolução econômi-
embora pouco referida pelos que se ocuparam deste acontecimento. A cri
tantos títulos honroso, da ilustre e oenemérita As.sociação Comercial de Sáo
abundância de moc>da, pela alta dos sa lários, pelos lucros astronômicos, os im
o trágico círculo vicioso atravessado, de pois da primeira Guerra Mundial, por países como a França c a Alemanha.
cupados principalmente com as etapas
vez por estar mais próxima de nós, tem sido muito estudada. A própria litera
Eis por que, aceitando o convite, por
O exame da inflação sob seu aspecto histórico tem grande importância. Mos
ços, vivificando os negócios, toma ne cessários novos suprimentos de moeda, como combustível para a fornalha. É
Mas os autores citados, ambos in-
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Não é fácii refrear preços, quando toda a máquina produtora, estimulada pela pele para cima. E e^■ta corrida de pre
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nômeno, porcjue èle é fugitivo e variá
vel por excelência.
ferido.
principalmente a saturação, em que nos encontramos, da capacidade produtora,
passagem, cm discursos feitos no Se
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da produção, as quais, no Brasil, são
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pida nem fácil, como há pouco foi re
Em primeiro lugar, deparam-se as di ficuldades ligadas ao problema mesmo
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moso romance do Visconde cie Taunay. Temos sôbre o Encilhamcnto contribui
ções notáveis, entre as qviais avultam os livros do bravo Visconde de Ouro Preto, "A Década Republicana", e do
grande Rui Barbosa, "Finanças e Po
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discursos no Congresso e relatórios do
Ministro da Fazenda, tudo compendiado na valiosa coletânea dos "Documen tos Parlamentares". A inflação financeira do Primeiro Rei
espírito interpretativo aconselhado pela O probJema monetário antes da Independência Em fins do século XVIII, tanto Por
tugal quanto o Brasil sofriam de angustiosa falta de moeda.
Durante decê
nios se processara a evasão do ouro bra sileiro para os países com que Portugal mantinha balança deficitária de con tas, sobretudo a Inglaterra. A este es tado de coisas viera se juntar, agraN^-
do-o, o declínio da mineração brasilei
ra, que se tomou alarmante a partir do último quartel da centúria.
Quanto ao Brasil, sabemos que, no
ano de 1808, o qual marca, com a che
gada da Corte, o fim virtual do estado colonial, a massa total do meio circulan
nado, apesar do grande número de do cumentos oficiais e privados e da pro fusão de testemunhos da imprensa con temporânea que a ela se referem, não tem sido convenientemente estudada. Certo é que Calógeras, no livro clássico
quantia em moeda divisionária de cobre, pouco considerável no total. Ora, ^ j
"La Politique Monétaire du Brésil", e Amaro Cavalcanti, no igualmente esti
te tinha sido desfalcado, basta conside
te era de apenas 10.000 contos, sendo
dois terços em ouro e um em prata. A esta soma se acrescentava uma pequena
para vermos o quanto êste meio circu^n-
mado tratado "O Meio Circulante Na
rar que, entre 1703 (ano em que, pelo
cados ao assunto, sendo que Amaro Ca
tuguêsa ficou presa aos interesse.s do ca pitalismo inglês) e 1809, sòmente a Casa
cional", têm capítulos magistrais dedi valcanti dêle se ocupou também, de
■ .i.iíVÁitLuliil
tratado de Methuen, a economia por-
DicESTo Eco^'ó^^co
33
Dics-sro Econômico
S2
da Moeda do Rio de Janeiro tínha cunha
nho, depois Conde de Linhares, o qut
do, em peças de ouro, mais de 200.000
d. João acatou. O Conde de Linliares foi, assim, o
contos.
Vinte vezes mais, portanto, do
que o total existente quando o prínci
pe D. João aqui tomou o primeiro fô lego na sua fuga desabalada. Tal angústia de numerário estava, des
de algum tempo, preocupando os gover nantes e atraindo a atenção dos espe
segundo elemento a que nos referimos, Foi o governante incumbido de estudar e executar o cpie se afigurasse aprovei tável na sugestão de Vandelli.
No ano de 1799, d. Rodrigo redige as suas "Reflexões Politicas .sòbre o meio
cialistas em finanças. Sentia-se, em Por tugal, a urgente necessidade de reme diar a situação.
de restabelecer o crédito público e se
Entre os peritos financistas da época dois se destacaram que, um pelas suas sugestões teóricas e outro pela ação go vernativa, procuraram solucionar o pro
do logo desvenda as tendências do con
blema monetário.
O teórico foi o italiano Domingos Vandem que, a convite do Marquês de trombai, se tinha fixado no Reino como
gurar recursos para as grandes despesas
cio Reino", obra cujo extenso enuncia texto.
O núcleo das "Reflexões" esta\a
na criação de um Banco oficial (lue emitisse notas conversíveis, lastreaoas
pelos depósitos ouro do Banco, volun Na carência de espécies metálicas,
da de emergência bem antes da Me
trópole. Datam, com efeito, de 1771
sob a garantia das rendas e monopólios
da Coroa. Num destes trabalhos, con servados em manuscrito no Brasil,' Vandelli escreve: "Êste Banco poderá em prestar somas consideráveis ao Real Erá rio, além dos adiantados rendimentos
dos contratos, com moderado juro, e aumentar o numerário em circulação com bilhetes" vc, o yj jj" Como se vê, Banco imaginado se se-
os bilhetes da Real Extração Diaman
tina, que eram certificados de depósito de diamantes fornecidos pela Adminis tração do Distrito Diamantino, na ca
pitania de Minas Gerais.
A demora
nos pagamentos das vendas de pedras, que eram feitas na Europa pela Coroa,
determinou q^ue os detentores de certi ficados de depósito começassem a so
^
moeda para as necessidades 'de uma confusa adminí-stração financeira. VandelU sugeria que se entregasse o
as.sunto a d. Rodrigo de Sousa Couti-
século XVllI, causada pela Revolução Industrial, cuja sede era a Inglaterra.
Criou, para isto, um
órganisino a que chamou Banco de Tro cos, cuja finalidade era constituir um -I
1 » « tt* • * V* «•
»
a
^
*a 4
^
^ \• t 4
considerável depósito cm moeda, pelo
A Revolução Industrial, tomando vitais os mercados das colônias, tornou tam
car por moeda as barras de ouro que
bém impossí\el a manutenção dos mo nopólios que as Coroas de Espanha e Portugal, as grandes potências coloniais
circulavam, principalmente as pro\'cnientcs do comércio com Minas, barras que
les mercados, monopólios reconhecidos
concurso dos mais ricos negociantes da
praça do Rio, c, com êslc depósito, tro
seriam obrigatoriamente levadas ao Ban co. Tal expediente, como era de so esperar, não deu resultado.
mas não industriais, exerciam sòbre aque pelo tratado de Utreeht.
A luta da Inglaterra contra Bonapartc deu-lhe o papel de salvadora das potências ibéricas, do que a velha Britània SC valeu para quebrar o monopó lio colonial ibérico no Novo Mundo. E
Depois disto, cm outubro do mesmo ano de 1808, é que sc fundou o Banco do Brasil, instituto destinado a executar os planos de Vandelli e Linhares. O alvará de criação não deixa dú vidas sôbre a finalidade do novo ins
o ouro do Brasil, que se evadia no século X\TII para Londres, drenado pelo tra tado de Methuen, continuou a evadirsc no século XIX, drenado pelo comér
cio inglês, depois da abertura dos por tos, em 1808.
trumento do Governo. Tratava-se (são
suas próprias palavras) de "realizar os
Começo cia Inflação
fundos cie que depende a manutenção
O Banco do Brasil foi o instrumento
da Monarquia" e de remover "a falta
dócil de que se valeu a política inflacionista de D. João VI e, mais tarde, a de Pedro I, na etapa de predomínio do capitalismo inglês nos nossos mer cados. As bases de tal política se acha
de giro dos signos representativos dos valores", isto é, a falta de moeda.
Para tanto, era o novo Banco ampa rado por uma série de favores e onera
do por várias obrigações.
No exame das condições ein que o Banco, apesar dos favores de que goza
ternacionais.
vam lançadas desde o Brasil-Reino, e
o Brasil-Império apenas levou ao auge o processo, forçado por várias contin gências, entre as quais se destacam as guerras do Rio da Prata, que sobrecar regaram o Tesouro com formidáveis
despesas. Ainda aqui temos o direito
Mais tarde, as Casas de Fundição de
A Europa dos tempos napoleônicos e
a estabelecer comparações com a situa
ouro, autorizadas pelo alvará régio d«
imediatamente posteriores estava" con-
ção criada pela nossa recente partici
vulsionada e com as finanças desorgani
pação na Guerra Mmiial.
zadas, tal como hoje se encontra, nesta era post-hitleriana.
como o ilustre, embora áulico, Viscon
13 de maio de 1803, imitaram a Real
tificados de depósito de ouro chamados bilhetes de permuta, os quais tiveram, como os outros, ampla circulação.
^
da grande transformação econômica do
o meio circulante.
dinlieíro fossem.
E os
Banco do Brasil: máquina de fornecer
t-.
uma tentativa no sentido de aumentar
va, não pôde desincumbir-se dos seus deveras e acabou tragado pela inflação, cumpre não esquecer as condições in
valer dêles, como de dinlieiro.
Extração Diamantina, emitindo os cer
í_
Logo depois de cliegur ao Brasil, em agosto de 1808, o Governo rcinol fazia
bilhetes passaram a circular por toda a capitania, e mesmo fora dela, como se
ria o que foi, mais tarde, o primeiro *•
dos, e aquela representava para o Bra sil o c|ue estes hoje representam. A crise napoleònica foi o último ato
O Banco cio Br«.vi/
tado.
tratava o Govôrno de, centralizar e le
Vandelli e autor de dois projetos de cria do de um Banco Nacional português desbnado principalmente a emitir papelmoeda, para emprestá-lo ao Govêmo
ma que em nossos dias os Estados Uni
o juro e .so atribuiu ixjdcr lihcrutório.
tários ou decorrentes de rendas do Es
galizar o curso do papel-moeda. Êste, na verdade, já existia em Portugal e no Brasil, porém como solução de emexgência a dificuldades momentâneas. A Colônia conheceu este papel-moe
profes^r da Universidade de Coimbra.
de várias emissões, às quais se suprimiu
Em Portugal, o papel-moeda circula va desde 1797 sob a forma de apólices
O Brasil não podia, então, como ago ra, se isolar da crise mundial, princi
palmente porque a Inglaterra fora por ela duramente atingida, da mesma for-
Os observadores residentes no Brasil,
de de Cairú, continham em fórmulas otimistas as suas previsões sòbre a si tuação financeira. Na verdade, esta
vam impedidos de dizer tudo o que
DicESTo Eco^'ó^^co
33
Dics-sro Econômico
S2
da Moeda do Rio de Janeiro tínha cunha
nho, depois Conde de Linhares, o qut
do, em peças de ouro, mais de 200.000
d. João acatou. O Conde de Linliares foi, assim, o
contos.
Vinte vezes mais, portanto, do
que o total existente quando o prínci
pe D. João aqui tomou o primeiro fô lego na sua fuga desabalada. Tal angústia de numerário estava, des
de algum tempo, preocupando os gover nantes e atraindo a atenção dos espe
segundo elemento a que nos referimos, Foi o governante incumbido de estudar e executar o cpie se afigurasse aprovei tável na sugestão de Vandelli.
No ano de 1799, d. Rodrigo redige as suas "Reflexões Politicas .sòbre o meio
cialistas em finanças. Sentia-se, em Por tugal, a urgente necessidade de reme diar a situação.
de restabelecer o crédito público e se
Entre os peritos financistas da época dois se destacaram que, um pelas suas sugestões teóricas e outro pela ação go vernativa, procuraram solucionar o pro
do logo desvenda as tendências do con
blema monetário.
O teórico foi o italiano Domingos Vandem que, a convite do Marquês de trombai, se tinha fixado no Reino como
gurar recursos para as grandes despesas
cio Reino", obra cujo extenso enuncia texto.
O núcleo das "Reflexões" esta\a
na criação de um Banco oficial (lue emitisse notas conversíveis, lastreaoas
pelos depósitos ouro do Banco, volun Na carência de espécies metálicas,
da de emergência bem antes da Me
trópole. Datam, com efeito, de 1771
sob a garantia das rendas e monopólios
da Coroa. Num destes trabalhos, con servados em manuscrito no Brasil,' Vandelli escreve: "Êste Banco poderá em prestar somas consideráveis ao Real Erá rio, além dos adiantados rendimentos
dos contratos, com moderado juro, e aumentar o numerário em circulação com bilhetes" vc, o yj jj" Como se vê, Banco imaginado se se-
os bilhetes da Real Extração Diaman
tina, que eram certificados de depósito de diamantes fornecidos pela Adminis tração do Distrito Diamantino, na ca
pitania de Minas Gerais.
A demora
nos pagamentos das vendas de pedras, que eram feitas na Europa pela Coroa,
determinou q^ue os detentores de certi ficados de depósito começassem a so
^
moeda para as necessidades 'de uma confusa adminí-stração financeira. VandelU sugeria que se entregasse o
as.sunto a d. Rodrigo de Sousa Couti-
século XVllI, causada pela Revolução Industrial, cuja sede era a Inglaterra.
Criou, para isto, um
órganisino a que chamou Banco de Tro cos, cuja finalidade era constituir um -I
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a
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considerável depósito cm moeda, pelo
A Revolução Industrial, tomando vitais os mercados das colônias, tornou tam
car por moeda as barras de ouro que
bém impossí\el a manutenção dos mo nopólios que as Coroas de Espanha e Portugal, as grandes potências coloniais
circulavam, principalmente as pro\'cnientcs do comércio com Minas, barras que
les mercados, monopólios reconhecidos
concurso dos mais ricos negociantes da
praça do Rio, c, com êslc depósito, tro
seriam obrigatoriamente levadas ao Ban co. Tal expediente, como era de so esperar, não deu resultado.
mas não industriais, exerciam sòbre aque pelo tratado de Utreeht.
A luta da Inglaterra contra Bonapartc deu-lhe o papel de salvadora das potências ibéricas, do que a velha Britània SC valeu para quebrar o monopó lio colonial ibérico no Novo Mundo. E
Depois disto, cm outubro do mesmo ano de 1808, é que sc fundou o Banco do Brasil, instituto destinado a executar os planos de Vandelli e Linhares. O alvará de criação não deixa dú vidas sôbre a finalidade do novo ins
o ouro do Brasil, que se evadia no século X\TII para Londres, drenado pelo tra tado de Methuen, continuou a evadirsc no século XIX, drenado pelo comér
cio inglês, depois da abertura dos por tos, em 1808.
trumento do Governo. Tratava-se (são
suas próprias palavras) de "realizar os
Começo cia Inflação
fundos cie que depende a manutenção
O Banco do Brasil foi o instrumento
da Monarquia" e de remover "a falta
dócil de que se valeu a política inflacionista de D. João VI e, mais tarde, a de Pedro I, na etapa de predomínio do capitalismo inglês nos nossos mer cados. As bases de tal política se acha
de giro dos signos representativos dos valores", isto é, a falta de moeda.
Para tanto, era o novo Banco ampa rado por uma série de favores e onera
do por várias obrigações.
No exame das condições ein que o Banco, apesar dos favores de que goza
ternacionais.
vam lançadas desde o Brasil-Reino, e
o Brasil-Império apenas levou ao auge o processo, forçado por várias contin gências, entre as quais se destacam as guerras do Rio da Prata, que sobrecar regaram o Tesouro com formidáveis
despesas. Ainda aqui temos o direito
Mais tarde, as Casas de Fundição de
A Europa dos tempos napoleônicos e
a estabelecer comparações com a situa
ouro, autorizadas pelo alvará régio d«
imediatamente posteriores estava" con-
ção criada pela nossa recente partici
vulsionada e com as finanças desorgani
pação na Guerra Mmiial.
zadas, tal como hoje se encontra, nesta era post-hitleriana.
como o ilustre, embora áulico, Viscon
13 de maio de 1803, imitaram a Real
tificados de depósito de ouro chamados bilhetes de permuta, os quais tiveram, como os outros, ampla circulação.
^
da grande transformação econômica do
o meio circulante.
dinlieíro fossem.
E os
Banco do Brasil: máquina de fornecer
t-.
uma tentativa no sentido de aumentar
va, não pôde desincumbir-se dos seus deveras e acabou tragado pela inflação, cumpre não esquecer as condições in
valer dêles, como de dinlieiro.
Extração Diamantina, emitindo os cer
í_
Logo depois de cliegur ao Brasil, em agosto de 1808, o Governo rcinol fazia
bilhetes passaram a circular por toda a capitania, e mesmo fora dela, como se
ria o que foi, mais tarde, o primeiro *•
dos, e aquela representava para o Bra sil o c|ue estes hoje representam. A crise napoleònica foi o último ato
O Banco cio Br«.vi/
tado.
tratava o Govôrno de, centralizar e le
Vandelli e autor de dois projetos de cria do de um Banco Nacional português desbnado principalmente a emitir papelmoeda, para emprestá-lo ao Govêmo
ma que em nossos dias os Estados Uni
o juro e .so atribuiu ixjdcr lihcrutório.
tários ou decorrentes de rendas do Es
galizar o curso do papel-moeda. Êste, na verdade, já existia em Portugal e no Brasil, porém como solução de emexgência a dificuldades momentâneas. A Colônia conheceu este papel-moe
profes^r da Universidade de Coimbra.
de várias emissões, às quais se suprimiu
Em Portugal, o papel-moeda circula va desde 1797 sob a forma de apólices
O Brasil não podia, então, como ago ra, se isolar da crise mundial, princi
palmente porque a Inglaterra fora por ela duramente atingida, da mesma for-
Os observadores residentes no Brasil,
de de Cairú, continham em fórmulas otimistas as suas previsões sòbre a si tuação financeira. Na verdade, esta
vam impedidos de dizer tudo o que
Dicesto Ecoxó^nç^J
34
DiGESTO Econômico
pensavam, pelo interêsse de agradar aos governantes e pela censura nrutal do
Sensamento que vigorou sob o Brasileino.
Eis por que Cairú, que era conside
era o ilustre Hipólito da Costa, exiU. do em Londre.s e lá redigindo e publi-
De abril a agôsto de 1813,
necessidades de dinheiro do Govèroi^
tuto sobe de 625.000 cm-
rado mestre em Economia Politica," es crevia coisas^como o seguinte trecho do
levariam este, que de fato manda\"a aj
seu opúsculb publicado na Bahia em
Banco, a fazer tábua rasa da pretensi
1811 e intitulado "Observações sôbre
autonomia do Instituto o transformá-h
a prosperidade do Estado pelos liberais princípios da nova legislação do Brasil": "Sua Alteza Real tem ordenado ex
pedientes... criando um Banco Real que, sendo bem administrado como em Inglaterra, eqüivale a ricas minas e é
Potosi de imensa riqueza, pois dará à nação um crédito publico inesgotável". Sente-se, sob os eufemismos, o receio do fínâncistâ brâsílciro- AquôIíi rôS6r^ va que faz, sobre a necessidade de ser
o nosso Banco bem administrado, como o de Inglaterra, mostra que ele não estava muito seguro 'do êxito da em-
prêsa.
Aliás, tratava-se
em máquina do imprimir papel pura gastos do Estado. A resposta do Govêmo não sc fa:
demorar. Em setembro de 1811, am-
rccc uma ordem régía proibindo a íêitura não .só do "Correio Brasilien»* como "dc todos os escrito.s do seu fu rioso e malévolo autor".
Muitos dc nós desta geração, qw nos vimos pessoalmente atingidos medidas semelhantes, c até mais gra ves, pelo simples fato de dizennàs j verdade contra a order de calá-las, temos ainò aqui o direito de estabe
de uma reserva pueril. A
lecer comparações. M.i-
política do Banco de In
Como os recursos
passemos adiante.
glaterra estava, então, ba seada no ouro. Mas acon tecia que o ouro do Brasil
tínha sido e estava sendo precisamente drenado para a Inglaterra e que as nos sas provisões de metal eram escassíssi mas. Portanto, o nosso Banco não po deria, e claro, ser administrado de acôrdo com os princípios do de lá. Mas a verdade é sempre escondida ou masca rada, nos governos absolutos.
Também aqui no Brasil, recentemen te, ouvimos sermões entusiásticos sôbre a nossa situação económico-financeira declamados, sem contestação possível' em regime de férrea censura, pelos Cairús do nosso tempo, gordos de otimis
mo. Mas, levantado o "blackout", a
tas para ela remetidas
tenham sido queimadas
zados a mais do dobro, se
pelos revolucionários de
gundo informa um relató
rio do financista Nogueira da Gama, futuro Marquês de Baependi. As emissões continuavam sem parar 6 o dinheiro emitido já começava a pro vocar desconfiança.
Jacob Torlade Pe
reira de Azambuja, em memória dirigida ao Príncipe, naquele ano de 1813, mos
tra-se alarmado com o excesso de papelraoeda e insinua que a insistência nesta política levaria o país à catástrofe. Em 1815, Hipólito põe a nú a situa ção precária do Tesouro e do Banco.
Aquele com juros, letras e funcionalis mo em atraso, lançando mão de dinhei-
ros alheios postos à sua guarda; este, obrigado a operações muito superiores às suas fôrças e ameaçado de mlência, segundo declara .sem rebuços o terrível
apelos e estímulos do vêmo, não fossem de nrv4
clive a que se atirara, o Governo, em
na medida prevista, foi resolvido qu> se aumentassem as rendas do Inslitxit>-
mediante impostos especialmente criadrtx Para isto, baixou-se o alvará dc CO de outubro de 1812, estabelecendo vá rios tributos destinados a constituir m fundo de emissão para o Banco do Brasil Mas, enquanto se cobravam Icntn-
mente êstes impostos, o Govêmo já sa
cava sôbre eles com grande rapidez. O Real Erário, para se livrar de cmKi raços ■ prementes, passou a retirar d>
Banco 600 contos por ano, enqiuint»
verdade se desvenda na sua nudez, que às vezes não é nada bela, em que pese à frase de Eça de Queiroz.
como resolve-la, o Príncipe recorreu, cr" 1813, a uma tentativa de empréstimo ew
melhores anos, mais que 100. A situação tomava-se séria.
Sem tu
Mas não foi bem succdiAx
1817.
Mas a situação financeira continuax a a agravar-se consideravelmente e sem cessar. O economista francês Horaco
Say, autor de obra publicada em 1839 sobre as relações comerciais entre o seu
país c o nosso, exprime a opinião de que o ano de 1818 marca o declínio da normalidade financeira do Brasil.
É verdade que o Govêmo fazia o que podia para safar-se do naufrágio. Mus já não estava em seu poder impcdi-lo.
A preocupação má-xima continuava a ser a criação dc um lastro ouro para as emissões do Banco. Com èste fim, por lei de 2 de setembro de 1818, ins-
talaranx-se novas caixas filiais junto às Casas de Fundição de ouro da Capita nia de Minas, caixas estas destinadas ex-
Sem meios de contra-marchar no de-
1816, toma uma decisão importante que, pode-se dizer, dá princípio ao regime de papel-moeda no âmbito nacional.
É
a carta de lei de 16 de fevereiro, que
clusi\-amente à troca do metal levado à
cunhagem, por novas notas, de emis são especial.
Tais bilhetes, que são o
segundo papel-moeda brasileiro, teriam curso orçado e seriam teoricamente tro
cados por ouro e prata, na Agência Cen
permite o estabelecimento em todo o país de caixas filiais de desconto dò
tral do Banco, no Rio.
Banco do Brasil, incumbidas de reco
tinada a regular a conversibilidade das notas. Deixava aberta a oportunidade
lher fundos metálicos e trocá-los por notas.
Antes desta lei, os bilhetes do
Banco só tinham curso na cupitaniu do Rio de Janeiro.
Depois dela passam a
adquirir poder liberatórío nacional, transformando-se, assim, no primeiro pa
pel-moeda legal da nossa história, o qual conservava, pelo menos em teoria, o ca ráter conversível.
As caixas filiais, previstas pela lei de 16 de fevereiro de 1816, foram sendo criadas com o vagar característico da ronceira burocracia lusa.
A da Bahia
estabeleceu-se em 1818, a de S. Paulo
cm 1820. ■kii V»li .VI.k.. ...
indícios de qvie as no
a dívida pública no Insti
jornalista.
de a criar um fundo-ouxo para o Bana
Londres.
nambuco teve fundação mais precoce, pois há
c com redobrada avidez.
particulares, apesar
os impostos criados não forneceram, mw
Quem via com acêrto as coisas, ou melhor, quem podia dizer o que via,
Voltou então ao Banco,
cando o admirável "Correio Brasiliense'', No seu periódico, Hipólito, cni reitiv. rada.s advertências, mostrou como as
Parece que a caixa de Per
A linguagem
da lei era bem capciosa, na parte des
de serem elas trocadas, caso conviesse
ao Governo, pelo papel corrente do Banco, isto é, por outras notas também sem valor. Era, afinal, a expoliação dos donos do ouio, contra entrega de papel pintado.
Mas não foi tudo.
Um ano depois, em dezembrõ de 1819, Tomaz Antonio de Vilanova Por
tugal, Ministro da Fazenda, dava instru
ções para que todo o ouro, amcedado
ou em barras, e também toda a prata,
existente nas repartições fiscais mineiras,
fossem remetidos para o Rio e substituí dos por notas da nova emissão.
Conlo
I
'
Dicesto Ecoxó^nç^J
34
DiGESTO Econômico
pensavam, pelo interêsse de agradar aos governantes e pela censura nrutal do
Sensamento que vigorou sob o Brasileino.
Eis por que Cairú, que era conside
era o ilustre Hipólito da Costa, exiU. do em Londre.s e lá redigindo e publi-
De abril a agôsto de 1813,
necessidades de dinheiro do Govèroi^
tuto sobe de 625.000 cm-
rado mestre em Economia Politica," es crevia coisas^como o seguinte trecho do
levariam este, que de fato manda\"a aj
seu opúsculb publicado na Bahia em
Banco, a fazer tábua rasa da pretensi
1811 e intitulado "Observações sôbre
autonomia do Instituto o transformá-h
a prosperidade do Estado pelos liberais princípios da nova legislação do Brasil": "Sua Alteza Real tem ordenado ex
pedientes... criando um Banco Real que, sendo bem administrado como em Inglaterra, eqüivale a ricas minas e é
Potosi de imensa riqueza, pois dará à nação um crédito publico inesgotável". Sente-se, sob os eufemismos, o receio do fínâncistâ brâsílciro- AquôIíi rôS6r^ va que faz, sobre a necessidade de ser
o nosso Banco bem administrado, como o de Inglaterra, mostra que ele não estava muito seguro 'do êxito da em-
prêsa.
Aliás, tratava-se
em máquina do imprimir papel pura gastos do Estado. A resposta do Govêmo não sc fa:
demorar. Em setembro de 1811, am-
rccc uma ordem régía proibindo a íêitura não .só do "Correio Brasilien»* como "dc todos os escrito.s do seu fu rioso e malévolo autor".
Muitos dc nós desta geração, qw nos vimos pessoalmente atingidos medidas semelhantes, c até mais gra ves, pelo simples fato de dizennàs j verdade contra a order de calá-las, temos ainò aqui o direito de estabe
de uma reserva pueril. A
lecer comparações. M.i-
política do Banco de In
Como os recursos
passemos adiante.
glaterra estava, então, ba seada no ouro. Mas acon tecia que o ouro do Brasil
tínha sido e estava sendo precisamente drenado para a Inglaterra e que as nos sas provisões de metal eram escassíssi mas. Portanto, o nosso Banco não po deria, e claro, ser administrado de acôrdo com os princípios do de lá. Mas a verdade é sempre escondida ou masca rada, nos governos absolutos.
Também aqui no Brasil, recentemen te, ouvimos sermões entusiásticos sôbre a nossa situação económico-financeira declamados, sem contestação possível' em regime de férrea censura, pelos Cairús do nosso tempo, gordos de otimis
mo. Mas, levantado o "blackout", a
tas para ela remetidas
tenham sido queimadas
zados a mais do dobro, se
pelos revolucionários de
gundo informa um relató
rio do financista Nogueira da Gama, futuro Marquês de Baependi. As emissões continuavam sem parar 6 o dinheiro emitido já começava a pro vocar desconfiança.
Jacob Torlade Pe
reira de Azambuja, em memória dirigida ao Príncipe, naquele ano de 1813, mos
tra-se alarmado com o excesso de papelraoeda e insinua que a insistência nesta política levaria o país à catástrofe. Em 1815, Hipólito põe a nú a situa ção precária do Tesouro e do Banco.
Aquele com juros, letras e funcionalis mo em atraso, lançando mão de dinhei-
ros alheios postos à sua guarda; este, obrigado a operações muito superiores às suas fôrças e ameaçado de mlência, segundo declara .sem rebuços o terrível
apelos e estímulos do vêmo, não fossem de nrv4
clive a que se atirara, o Governo, em
na medida prevista, foi resolvido qu> se aumentassem as rendas do Inslitxit>-
mediante impostos especialmente criadrtx Para isto, baixou-se o alvará dc CO de outubro de 1812, estabelecendo vá rios tributos destinados a constituir m fundo de emissão para o Banco do Brasil Mas, enquanto se cobravam Icntn-
mente êstes impostos, o Govêmo já sa
cava sôbre eles com grande rapidez. O Real Erário, para se livrar de cmKi raços ■ prementes, passou a retirar d>
Banco 600 contos por ano, enqiuint»
verdade se desvenda na sua nudez, que às vezes não é nada bela, em que pese à frase de Eça de Queiroz.
como resolve-la, o Príncipe recorreu, cr" 1813, a uma tentativa de empréstimo ew
melhores anos, mais que 100. A situação tomava-se séria.
Sem tu
Mas não foi bem succdiAx
1817.
Mas a situação financeira continuax a a agravar-se consideravelmente e sem cessar. O economista francês Horaco
Say, autor de obra publicada em 1839 sobre as relações comerciais entre o seu
país c o nosso, exprime a opinião de que o ano de 1818 marca o declínio da normalidade financeira do Brasil.
É verdade que o Govêmo fazia o que podia para safar-se do naufrágio. Mus já não estava em seu poder impcdi-lo.
A preocupação má-xima continuava a ser a criação dc um lastro ouro para as emissões do Banco. Com èste fim, por lei de 2 de setembro de 1818, ins-
talaranx-se novas caixas filiais junto às Casas de Fundição de ouro da Capita nia de Minas, caixas estas destinadas ex-
Sem meios de contra-marchar no de-
1816, toma uma decisão importante que, pode-se dizer, dá princípio ao regime de papel-moeda no âmbito nacional.
É
a carta de lei de 16 de fevereiro, que
clusi\-amente à troca do metal levado à
cunhagem, por novas notas, de emis são especial.
Tais bilhetes, que são o
segundo papel-moeda brasileiro, teriam curso orçado e seriam teoricamente tro
cados por ouro e prata, na Agência Cen
permite o estabelecimento em todo o país de caixas filiais de desconto dò
tral do Banco, no Rio.
Banco do Brasil, incumbidas de reco
tinada a regular a conversibilidade das notas. Deixava aberta a oportunidade
lher fundos metálicos e trocá-los por notas.
Antes desta lei, os bilhetes do
Banco só tinham curso na cupitaniu do Rio de Janeiro.
Depois dela passam a
adquirir poder liberatórío nacional, transformando-se, assim, no primeiro pa
pel-moeda legal da nossa história, o qual conservava, pelo menos em teoria, o ca ráter conversível.
As caixas filiais, previstas pela lei de 16 de fevereiro de 1816, foram sendo criadas com o vagar característico da ronceira burocracia lusa.
A da Bahia
estabeleceu-se em 1818, a de S. Paulo
cm 1820. ■kii V»li .VI.k.. ...
indícios de qvie as no
a dívida pública no Insti
jornalista.
de a criar um fundo-ouxo para o Bana
Londres.
nambuco teve fundação mais precoce, pois há
c com redobrada avidez.
particulares, apesar
os impostos criados não forneceram, mw
Quem via com acêrto as coisas, ou melhor, quem podia dizer o que via,
Voltou então ao Banco,
cando o admirável "Correio Brasiliense'', No seu periódico, Hipólito, cni reitiv. rada.s advertências, mostrou como as
Parece que a caixa de Per
A linguagem
da lei era bem capciosa, na parte des
de serem elas trocadas, caso conviesse
ao Governo, pelo papel corrente do Banco, isto é, por outras notas também sem valor. Era, afinal, a expoliação dos donos do ouio, contra entrega de papel pintado.
Mas não foi tudo.
Um ano depois, em dezembrõ de 1819, Tomaz Antonio de Vilanova Por
tugal, Ministro da Fazenda, dava instru
ções para que todo o ouro, amcedado
ou em barras, e também toda a prata,
existente nas repartições fiscais mineiras,
fossem remetidos para o Rio e substituí dos por notas da nova emissão.
Conlo
I
'
Dicesto EcoNóxnco
Digesto Econômico
36
se vè, eia angustioso o desejo de criar,
deiramente saqueado o Banco do Brasil.
por qualquer recurso, um lastro na Caixa
Os próprios diamantes da Coroa, que o
Central, que pudesse satisfazer à cor
Rei tinha apenhado como garantia de emissões para suas despesas, foram ine-Xplicavclmente retirado.s. Fidalgos havia que, conforme a expressão brutal de um constituinte de 1823, saíram carregados de prata como mulas. E d. Pedro, em
rida dos trocaclores de notas e às neces
sidades dos governantes e seus apani guados. Em 1820, Tomaz Antonío estende às
demais capitanias do Bra.sil esta provi dência, tomada de início em relação a Minas. Generaliza-se a caça ao ouro e
à prata que ainda restavam em todo o pais e a sua troca, na Caixa Central do
Rio de Janeiro, por papel-moeda, cuia conversibilidade legal não passava de uma irrisão.
No Rio, o metal precioso assim obti
do la sendo drenado para fora, numa pohtica imprevidente: extorsão cambial importação de negros, comércio de pro-
tjiasc to^ ele, também, em Inglaterra, mãos de ingleses
nistração do Banco, instituída pelo Prín cipe, suspendeu praticamente a troca de bilhetes. O novo diretor, Visconde do Rio Seco, talvez o homem mais rico
da época, entrou com dinheiro de seu para incutir algum crédito ao estabele cimento, mas, ao mesmo tempo, deu
Os detentores de notas, perdida toda a confiança tratavam de se desfazer delas, a todo custo. Naturalmente o processo ideal seria trocá-las novamente
e condenações.
A crise, porém, só chegou ao seu auge em 1821, quando se deu o regresso do Rei e da Corte, para Portugal.
Logo perceberam os brasileiros que a camarilha palaciana haveria de levar, na bagagem, o resto de metal precioso existente nas arcas do Banco. E co
meçou uma disputa áspera para o troco das notas, entre o povo brasileiro e a Corte que se retirava. Havia dias de se trocarem mais de 40
contos, entre imprecações e conflitos,
apesar da guarda militar postada à porta
do edifício.
Quando a frota real se fez à vela, em 25 de abril de 1821, deixou verda
li\Tu de censura, assegurada pelo artigo
ftstc
Sc viu reduzido ao expediente de sacar
<lo Banco, sob a forma de empréstimos ao Tesouro, para suas despe.sas normais o extraordinárias. Com o dinheiro pa pel assim obtido foi cpie d. Pedro fi
nanciou quase todo o processo da Indc•
abolindo quase por completo a conver
sibilidade legal das notas. Para cada conto de réis, o Banco daria agora 800$00() em papel, 150§000 em prata e 50$000 em cobre.' De ouro nem se
falava mais. Pode-se, pois, dizer que das instruções do Visconde de Rio Seco
data a inconversibilidade legal do papelmoeda brasileiro.
Ijroxoeara o temperamento arrebatado do
realizou obras públicas, pagou venci
que .se scnta\'u no trono dos Braganças.
mentos c süldos, mantexe fidelidades, retribuiu dedicações. Com éle, final
A esta campanha implacável de excitação demagógica, em grande parte di
mente, defendeu a unidade do Império, enfrentando a tremenda crise da Con
federação do Equador, em 1824.
rigida contra o Banco do Bra.sil, vieram
juntar-se as prementes necessidades do
Tesouro, determinadas pela guerra con tra a Argentina, por causa da indepen dência da Província Cisplatina, atual República do Uruguai. Por todas estas razões, a maré mon
tante da inflação subia assuustadoramen-
te, sendo que o cobre, agora, vinha
tomar lugar de relevo, ao lado do papel.
cobrir o déficit orçamentário do ano, o qual foi, em uma terça parte, coberto
O Cobre
pelo papel do Banco. Mas não há dú vida que a crise melhorou." E o Banco também, porque mais de metade do empréstimo foi a ele entregue, em pa
divisionária, não era novo, pois, como vimos no início deste trabalho, êle já
gamento das dívidas atrasadas do Te souro.
Em 1825, a situação financeira voltou
a preocupar o jovem Monarca, tanto de homens escolhidos entre os mais no
ças do país e apresentar sugestões sòbre
talação da Contituinte há uma onda de
como remediá-las. O resultado de tais
confiança e otimismo, que contribuo para melhorar um pouco a situação financeira.
novembro de 1827, a que logo nos re
Aliás devemos ressaltar, em todo êste
de 1824 e a punição dos respectivos cabeças, pelas inimizades, enfim, que
gada, pois o empréstimo nem deu para
táveis do tempo, para estudar as finan Com a fundação do Império e a ins
tona todos os ressentimentos o máguas deixados pela dissolução da Constituinte de 1823, pela sufocação do movimento
rapaz cheio de qualidades e defeitos
assim que criou uma comissão, composta A Independência
imperial. Campanha cm que vieram à
ficou as províncias do Norte. Com ele
tuação do Tesouro ficasse com êlc fol orientação drástica ao regime de trôco,
170, n." 4, da Constituição, desencadea
ram, pela paUwTa escrita e falada, uma tremenda campanha contra o Covêmo
pendência. Com êlc custeou a expedi ção do Almiranle Coehrane, que con quistou a Bahia à causa nacional e paci
um pouco, com a chegada de recursos
Banco consistia em converter ouro em
fício, provocando graves incidentes" Houve pânico, boatos terroristas, prisões
pletamente as renie.s.sas de fundos que antes faziam ao Go\'êrno central',
provenientes do empréstimo externo cha mado da Independência. Não ,se pode dizer, como Tobías Monteiro que a si
por metal nos guichês do Banco. Mas
papel 6 não papel em ouro. O povo
nias mais díslante.s .suspenderam com
O funcionamento do Poder Legislativo, com a Assembléia inaugurada naquele ano, e o restabelecimento da imprensa
Neste ano, aliás, a situação melhora
isto não era possível senão para os pri vilegiados, pois a finalidade precípua do se aglomerava nas proximidades do edi
Cum a desordem administrativa que Se seguiu à Independência, as capita
documento público, não vacila em de clarar que encontrara o Banco amiinado, depois da partida do pai. Para dar idéia da gravidade da situa ção, basta lembrar que a nova admi
37
estudos foi a importante lei de 15 de feriremos,
O emprego do cobre, como moeda existia antes da chegada da Corte. Mas sua presença no nosso meio circulante era em quantidade ínfima. Antes de 1805, esta quantidade seria, mesmo,
praticamente nula. Naquele ano, umà lei infeliz determinou que, no Brasil, o cobre valeria 10 réis por oitava, o dobro do valor nominal que tinha na Metró pole. Foi isto, naturalmente, que co
meçou a drenar para cá o coore de além-mar, pois com êle se podia comprar
o ouro 6 a prata pela metade do preço que valiam em Portugal, inicianao-se,
período, o grande serviço que prestou o dinheiro papel do Banco, por menos
Em 1826 o problema financeiro agra vou-se ainda, enonnemente, complicado
.assim, uma certa evasão de metais pre
valioso que fôsse.
por violentas paixões políticas.
não se abriram os portos do Brasil ao
ciosos para o Reino. Mas, enquanto
Dicesto EcoNóxnco
Digesto Econômico
36
se vè, eia angustioso o desejo de criar,
deiramente saqueado o Banco do Brasil.
por qualquer recurso, um lastro na Caixa
Os próprios diamantes da Coroa, que o
Central, que pudesse satisfazer à cor
Rei tinha apenhado como garantia de emissões para suas despesas, foram ine-Xplicavclmente retirado.s. Fidalgos havia que, conforme a expressão brutal de um constituinte de 1823, saíram carregados de prata como mulas. E d. Pedro, em
rida dos trocaclores de notas e às neces
sidades dos governantes e seus apani guados. Em 1820, Tomaz Antonío estende às
demais capitanias do Bra.sil esta provi dência, tomada de início em relação a Minas. Generaliza-se a caça ao ouro e
à prata que ainda restavam em todo o pais e a sua troca, na Caixa Central do
Rio de Janeiro, por papel-moeda, cuia conversibilidade legal não passava de uma irrisão.
No Rio, o metal precioso assim obti
do la sendo drenado para fora, numa pohtica imprevidente: extorsão cambial importação de negros, comércio de pro-
tjiasc to^ ele, também, em Inglaterra, mãos de ingleses
nistração do Banco, instituída pelo Prín cipe, suspendeu praticamente a troca de bilhetes. O novo diretor, Visconde do Rio Seco, talvez o homem mais rico
da época, entrou com dinheiro de seu para incutir algum crédito ao estabele cimento, mas, ao mesmo tempo, deu
Os detentores de notas, perdida toda a confiança tratavam de se desfazer delas, a todo custo. Naturalmente o processo ideal seria trocá-las novamente
e condenações.
A crise, porém, só chegou ao seu auge em 1821, quando se deu o regresso do Rei e da Corte, para Portugal.
Logo perceberam os brasileiros que a camarilha palaciana haveria de levar, na bagagem, o resto de metal precioso existente nas arcas do Banco. E co
meçou uma disputa áspera para o troco das notas, entre o povo brasileiro e a Corte que se retirava. Havia dias de se trocarem mais de 40
contos, entre imprecações e conflitos,
apesar da guarda militar postada à porta
do edifício.
Quando a frota real se fez à vela, em 25 de abril de 1821, deixou verda
li\Tu de censura, assegurada pelo artigo
ftstc
Sc viu reduzido ao expediente de sacar
<lo Banco, sob a forma de empréstimos ao Tesouro, para suas despe.sas normais o extraordinárias. Com o dinheiro pa pel assim obtido foi cpie d. Pedro fi
nanciou quase todo o processo da Indc•
abolindo quase por completo a conver
sibilidade legal das notas. Para cada conto de réis, o Banco daria agora 800$00() em papel, 150§000 em prata e 50$000 em cobre.' De ouro nem se
falava mais. Pode-se, pois, dizer que das instruções do Visconde de Rio Seco
data a inconversibilidade legal do papelmoeda brasileiro.
Ijroxoeara o temperamento arrebatado do
realizou obras públicas, pagou venci
que .se scnta\'u no trono dos Braganças.
mentos c süldos, mantexe fidelidades, retribuiu dedicações. Com éle, final
A esta campanha implacável de excitação demagógica, em grande parte di
mente, defendeu a unidade do Império, enfrentando a tremenda crise da Con
federação do Equador, em 1824.
rigida contra o Banco do Bra.sil, vieram
juntar-se as prementes necessidades do
Tesouro, determinadas pela guerra con tra a Argentina, por causa da indepen dência da Província Cisplatina, atual República do Uruguai. Por todas estas razões, a maré mon
tante da inflação subia assuustadoramen-
te, sendo que o cobre, agora, vinha
tomar lugar de relevo, ao lado do papel.
cobrir o déficit orçamentário do ano, o qual foi, em uma terça parte, coberto
O Cobre
pelo papel do Banco. Mas não há dú vida que a crise melhorou." E o Banco também, porque mais de metade do empréstimo foi a ele entregue, em pa
divisionária, não era novo, pois, como vimos no início deste trabalho, êle já
gamento das dívidas atrasadas do Te souro.
Em 1825, a situação financeira voltou
a preocupar o jovem Monarca, tanto de homens escolhidos entre os mais no
ças do país e apresentar sugestões sòbre
talação da Contituinte há uma onda de
como remediá-las. O resultado de tais
confiança e otimismo, que contribuo para melhorar um pouco a situação financeira.
novembro de 1827, a que logo nos re
Aliás devemos ressaltar, em todo êste
de 1824 e a punição dos respectivos cabeças, pelas inimizades, enfim, que
gada, pois o empréstimo nem deu para
táveis do tempo, para estudar as finan Com a fundação do Império e a ins
tona todos os ressentimentos o máguas deixados pela dissolução da Constituinte de 1823, pela sufocação do movimento
rapaz cheio de qualidades e defeitos
assim que criou uma comissão, composta A Independência
imperial. Campanha cm que vieram à
ficou as províncias do Norte. Com ele
tuação do Tesouro ficasse com êlc fol orientação drástica ao regime de trôco,
170, n." 4, da Constituição, desencadea
ram, pela paUwTa escrita e falada, uma tremenda campanha contra o Covêmo
pendência. Com êlc custeou a expedi ção do Almiranle Coehrane, que con quistou a Bahia à causa nacional e paci
um pouco, com a chegada de recursos
Banco consistia em converter ouro em
fício, provocando graves incidentes" Houve pânico, boatos terroristas, prisões
pletamente as renie.s.sas de fundos que antes faziam ao Go\'êrno central',
provenientes do empréstimo externo cha mado da Independência. Não ,se pode dizer, como Tobías Monteiro que a si
por metal nos guichês do Banco. Mas
papel 6 não papel em ouro. O povo
nias mais díslante.s .suspenderam com
O funcionamento do Poder Legislativo, com a Assembléia inaugurada naquele ano, e o restabelecimento da imprensa
Neste ano, aliás, a situação melhora
isto não era possível senão para os pri vilegiados, pois a finalidade precípua do se aglomerava nas proximidades do edi
Cum a desordem administrativa que Se seguiu à Independência, as capita
documento público, não vacila em de clarar que encontrara o Banco amiinado, depois da partida do pai. Para dar idéia da gravidade da situa ção, basta lembrar que a nova admi
37
estudos foi a importante lei de 15 de feriremos,
O emprego do cobre, como moeda existia antes da chegada da Corte. Mas sua presença no nosso meio circulante era em quantidade ínfima. Antes de 1805, esta quantidade seria, mesmo,
praticamente nula. Naquele ano, umà lei infeliz determinou que, no Brasil, o cobre valeria 10 réis por oitava, o dobro do valor nominal que tinha na Metró pole. Foi isto, naturalmente, que co
meçou a drenar para cá o coore de além-mar, pois com êle se podia comprar
o ouro 6 a prata pela metade do preço que valiam em Portugal, inicianao-se,
período, o grande serviço que prestou o dinheiro papel do Banco, por menos
Em 1826 o problema financeiro agra vou-se ainda, enonnemente, complicado
.assim, uma certa evasão de metais pre
valioso que fôsse.
por violentas paixões políticas.
não se abriram os portos do Brasil ao
ciosos para o Reino. Mas, enquanto
Dicesto Económjco
39
Digesto Eco^JÓ^^co
nado a despesas militares fora do tea
tão grave sc lhe afigurou a conjuntura fi
comércio mundial, as tro
fusão, ninguém se enten
tro das operações, subia a três quartos
cas eram bem difíceis c
dia.
da ronda nacional.
nanceira. -V mensagem que então di rige aos deputados assume tons dramá ticos: "Claro^ é a todas as luzes — diz
aquela evasao aquela evasão bem oem circir-
""
Inflexível e firme,
cunscrita. Foi depois da
só a lei famosa de Gresham mantinlia a sua de
abertura que a insensata
monstração prática: a ex-
«rtlíhVa comepolítica do cobre come
^•5-í3Ji'nÕLV
fiulsão da moeda boa pe-
çou a produzir os seus
efeitos, que se agravaram, contudo, enormemente, a partir da Independência. O estabelecimento de uma relação ar
tificial entre o cobre e os metais pre
ciosos, na qual o cobre era valorizado a fim de diminuir os encargos do Gover
no nos pagamentos feitos por seu inter
a má.
Era a bancarrota.
Por isto, cm 1827, o Império do\ ia
100 milhões de cruzados e c,spora\ a um déficit igual a quase metade do seu
e muito sinto prognosticar que, se nesta
orçamento.
Urgia arrecadar recursos.
Emprésti
E, ainda em scguimcnto da célebre lei do financista inglês, como o cobre,
mo externo era difícil. Impostos no\'os, sôbrc os poucos contribriintcs exaustos, quase impossíveis. A solução era o papel do Banco. Nunca êste emitiu tanto quanto na
apesar de não valer quase nada, tinha
quele ano de 1827, trágico para as
algum valor intrínseco, a confiança do
nossas armas de terra e mar. Lançou
O ouro e a prata continuavam a fugir
de todo o Império, tangidos pelo pa pel e pelo cobre.
o Imperador estado miserável a que se acha rcduaOo o Tesouro Público sessão extraordinária e no decurso da
ordinária, a Assembléia, a despeito das minha,s tão reiteradas recomendações, não arranjar um negócio de tanta monta,
desastro.so deve ser o futuro que nos aguarda".
Tinha razão o jovem e bravo chefe do Gnvêmo. O futuro imecbato do
povo o preferia ao papel, e ele passou
em circulação quase 10.000 contos, o
Primeiro, a troca furiosa do cobre pela
a ser entesourado como se fôsse dinheiro
prata e pelo ouro, e a remessa destes
de fato. Subiu seu ágio em relação às notas. Todos o procuravam como a úl tima tábua de salvação. Surgiu uma
que era ímcn.so para a época. Dc futo, essa emissão de um ano eqüivalia a todo
da Regência, determinados em grande
o meio circulante nacional menos do \intc anos antes. Ê como sc o Banco
ra, foi de fato desastroso.
do Brasil cmíHssc, neste ano dc 1946, uma soma corrcspondonle a todo o dinliciro cm circulação, no pais, em 1927. Não será demais insistir nas compara
não produziria efeito. Na verdade, a Assembléia podia fazer tanto quanto
médio, deu os resultados inevitáveis. para o estrangeiro. Depois, a falsifica
ção, também furiosa, das moedas de cobre, muito mal cunliadas e fáceis de
serem adulteradas. Os particulares pas
saram a imitar o Governo, comprando quanto cobre houvesse, até nas arma ções dos navios, e transformando-o em
desvairada "fome de cobre", como no
tava a "Aurora Flumii^^e", acrescen tando que "as chapas de Inglaterra, as aparas do Chile e o fôrro das embarca
ouro e prata eni condições e.vcelentes
ções não chegavam para saciar esta vo racidade raetalica". O povo não se con formava com "a dieta de papel" a que o tinham reduzido, concluía o jornal de
para os falsificadores.
Evaristo da Veiga.
moedas que, ainda com deságio sobre a marcação legal, eram trocadas por Como as notas
do Banco quase não corriam nas pro víncias, o cobre foi o instrumento nelas
utilizado a ^ fim de canalizar para o porto, 6 daí para os navios e para o
estrangeiro (Europa, Estados Unidos ou Argentina), o resto de metal precioso que tivesse sobrado dos erros anteriores. Navios estrangeiros se incumbiam de
trazer o cobre falsificado, ou de portos nacionais, ou de portos estrangeiros (pois êle era também falsificado no exterior), e de distribuí-lo ao longo da costa do
Império, apesar de todas as proibições Pa que vedavam a circulação de cobre UUÜ
--
-
A Guemi
ções e.sclarecedoras: nos últimos anos da ditadura, tivemos emissões de \ulto
aproximado.
parte pela situação econòmico-financeiSua advertência aos deputados é que ele próprio, em face das inelutávcis con
tingências em que se debatia o país: isto é, nada. Inutilmente tentou ela salvar o Banco,
Pró.xinio ao desastre, o Goxérno ainda tentou evitá-lo com a lei de 15 de no
vembro de 1827. Esta lei procurava, por um lado, resgatar as notas do Banco, trocando-as por apólices emitidas com garantias diversas. Por outro lado, ve
o Tesouro, a Nação. Sucediam-se, em torvolinbo, discursos, projetos, contra-
projetos, pareceres e críticas. A im prensa, mais ou menos demagógica, açu-
lava u.s paixões, soprava as labaredas do incêndio. O povo, sacrificado e igno
Acompanhamos em linhas gerais e rá pidas a marcha ascendente do processo
dava novas emissões.
rante das causas do sacrifício, se emo
inflacíonista. Suas etapas principais ti nham sido: a decadência da mineração;
O primeiro objetivo fracassou, porque as apólices deviam ser tomadas ao par,
cionava, se inquietava, se amotinava, en(|uanlü o luxo e o desperdício eram o
a fuga do ouro brasileiro para a Ingla
ao passo que existiam outras, de emis
quinhão de alguns raros beneficiíuios da
terra, soberana econômica de Portugal,
sões anteriores, que se compravam no
inflação.
a inundação de papel e de cobre sob a
forma de moeda, tudo agravado pela crise política interna, iniciada com a In dependência c tornada mais aguda nos anos seguintes.
Outro fator importante veio juntar-se
mercado com as mesmas notas do Banco,
Afinal, a .solução encontrada, depois
a juros superiores e bem desvalorizadas.
de terrível tormenta parlamentar, foi a
Porém, o se^ndo objetivo foi alcançado: o Banco cíeíxou de emitir. Mas i.sto dc pouco valia, num momento em que
tinguiu o Banco do Brasil e transformou -
o total das emissões ia
entre uma provmcia e outra. Foi. a bacanal, o panamá do cobre, conliecido na no.ssa historia pelo nome de crise do "xem-xem", particularmente
aos demais, a partir de 1826, tal como
além de 28.000 contos,
recentemente aconteceu: a guerra.
praticamente sem lastro
aguda na província da Bahia. A imprensa gritava, os deputados dis
ços das rendas nacionais, ou sejam 20 milhões de cruzados, tinham .sido traga
cursavam, todos reclamavam e, na con-
Brasil, conr a Abdicação e os tumultos
Naquele ano, segundo o depoimento autorizado de Gonçalves Ledo, dois ter
dos nas lutas do Sul.
lei de 23 de setembro dc 1829, que ex
as suas emissões em papel-moeda nacio nal, aos poucos substi tuído pelo de emissão do ^ • Tesouro.
algiun. Em 1829, o Imperador
Reinado
convocou
termo, esmagado pela cri
a
Assemlíléia
em sessão extraordinária,
Em 1830, o Primeiro tocava
se financeira.
Êste total, adiciol.jiL-.
ao
seu
Dicesto Económjco
39
Digesto Eco^JÓ^^co
nado a despesas militares fora do tea
tão grave sc lhe afigurou a conjuntura fi
comércio mundial, as tro
fusão, ninguém se enten
tro das operações, subia a três quartos
cas eram bem difíceis c
dia.
da ronda nacional.
nanceira. -V mensagem que então di rige aos deputados assume tons dramá ticos: "Claro^ é a todas as luzes — diz
aquela evasao aquela evasão bem oem circir-
""
Inflexível e firme,
cunscrita. Foi depois da
só a lei famosa de Gresham mantinlia a sua de
abertura que a insensata
monstração prática: a ex-
«rtlíhVa comepolítica do cobre come
^•5-í3Ji'nÕLV
fiulsão da moeda boa pe-
çou a produzir os seus
efeitos, que se agravaram, contudo, enormemente, a partir da Independência. O estabelecimento de uma relação ar
tificial entre o cobre e os metais pre
ciosos, na qual o cobre era valorizado a fim de diminuir os encargos do Gover
no nos pagamentos feitos por seu inter
a má.
Era a bancarrota.
Por isto, cm 1827, o Império do\ ia
100 milhões de cruzados e c,spora\ a um déficit igual a quase metade do seu
e muito sinto prognosticar que, se nesta
orçamento.
Urgia arrecadar recursos.
Emprésti
E, ainda em scguimcnto da célebre lei do financista inglês, como o cobre,
mo externo era difícil. Impostos no\'os, sôbrc os poucos contribriintcs exaustos, quase impossíveis. A solução era o papel do Banco. Nunca êste emitiu tanto quanto na
apesar de não valer quase nada, tinha
quele ano de 1827, trágico para as
algum valor intrínseco, a confiança do
nossas armas de terra e mar. Lançou
O ouro e a prata continuavam a fugir
de todo o Império, tangidos pelo pa pel e pelo cobre.
o Imperador estado miserável a que se acha rcduaOo o Tesouro Público sessão extraordinária e no decurso da
ordinária, a Assembléia, a despeito das minha,s tão reiteradas recomendações, não arranjar um negócio de tanta monta,
desastro.so deve ser o futuro que nos aguarda".
Tinha razão o jovem e bravo chefe do Gnvêmo. O futuro imecbato do
povo o preferia ao papel, e ele passou
em circulação quase 10.000 contos, o
Primeiro, a troca furiosa do cobre pela
a ser entesourado como se fôsse dinheiro
prata e pelo ouro, e a remessa destes
de fato. Subiu seu ágio em relação às notas. Todos o procuravam como a úl tima tábua de salvação. Surgiu uma
que era ímcn.so para a época. Dc futo, essa emissão de um ano eqüivalia a todo
da Regência, determinados em grande
o meio circulante nacional menos do \intc anos antes. Ê como sc o Banco
ra, foi de fato desastroso.
do Brasil cmíHssc, neste ano dc 1946, uma soma corrcspondonle a todo o dinliciro cm circulação, no pais, em 1927. Não será demais insistir nas compara
não produziria efeito. Na verdade, a Assembléia podia fazer tanto quanto
médio, deu os resultados inevitáveis. para o estrangeiro. Depois, a falsifica
ção, também furiosa, das moedas de cobre, muito mal cunliadas e fáceis de
serem adulteradas. Os particulares pas
saram a imitar o Governo, comprando quanto cobre houvesse, até nas arma ções dos navios, e transformando-o em
desvairada "fome de cobre", como no
tava a "Aurora Flumii^^e", acrescen tando que "as chapas de Inglaterra, as aparas do Chile e o fôrro das embarca
ouro e prata eni condições e.vcelentes
ções não chegavam para saciar esta vo racidade raetalica". O povo não se con formava com "a dieta de papel" a que o tinham reduzido, concluía o jornal de
para os falsificadores.
Evaristo da Veiga.
moedas que, ainda com deságio sobre a marcação legal, eram trocadas por Como as notas
do Banco quase não corriam nas pro víncias, o cobre foi o instrumento nelas
utilizado a ^ fim de canalizar para o porto, 6 daí para os navios e para o
estrangeiro (Europa, Estados Unidos ou Argentina), o resto de metal precioso que tivesse sobrado dos erros anteriores. Navios estrangeiros se incumbiam de
trazer o cobre falsificado, ou de portos nacionais, ou de portos estrangeiros (pois êle era também falsificado no exterior), e de distribuí-lo ao longo da costa do
Império, apesar de todas as proibições Pa que vedavam a circulação de cobre UUÜ
--
-
A Guemi
ções e.sclarecedoras: nos últimos anos da ditadura, tivemos emissões de \ulto
aproximado.
parte pela situação econòmico-financeiSua advertência aos deputados é que ele próprio, em face das inelutávcis con
tingências em que se debatia o país: isto é, nada. Inutilmente tentou ela salvar o Banco,
Pró.xinio ao desastre, o Goxérno ainda tentou evitá-lo com a lei de 15 de no
vembro de 1827. Esta lei procurava, por um lado, resgatar as notas do Banco, trocando-as por apólices emitidas com garantias diversas. Por outro lado, ve
o Tesouro, a Nação. Sucediam-se, em torvolinbo, discursos, projetos, contra-
projetos, pareceres e críticas. A im prensa, mais ou menos demagógica, açu-
lava u.s paixões, soprava as labaredas do incêndio. O povo, sacrificado e igno
Acompanhamos em linhas gerais e rá pidas a marcha ascendente do processo
dava novas emissões.
rante das causas do sacrifício, se emo
inflacíonista. Suas etapas principais ti nham sido: a decadência da mineração;
O primeiro objetivo fracassou, porque as apólices deviam ser tomadas ao par,
cionava, se inquietava, se amotinava, en(|uanlü o luxo e o desperdício eram o
a fuga do ouro brasileiro para a Ingla
ao passo que existiam outras, de emis
quinhão de alguns raros beneficiíuios da
terra, soberana econômica de Portugal,
sões anteriores, que se compravam no
inflação.
a inundação de papel e de cobre sob a
forma de moeda, tudo agravado pela crise política interna, iniciada com a In dependência c tornada mais aguda nos anos seguintes.
Outro fator importante veio juntar-se
mercado com as mesmas notas do Banco,
Afinal, a .solução encontrada, depois
a juros superiores e bem desvalorizadas.
de terrível tormenta parlamentar, foi a
Porém, o se^ndo objetivo foi alcançado: o Banco cíeíxou de emitir. Mas i.sto dc pouco valia, num momento em que
tinguiu o Banco do Brasil e transformou -
o total das emissões ia
entre uma provmcia e outra. Foi. a bacanal, o panamá do cobre, conliecido na no.ssa historia pelo nome de crise do "xem-xem", particularmente
aos demais, a partir de 1826, tal como
além de 28.000 contos,
recentemente aconteceu: a guerra.
praticamente sem lastro
aguda na província da Bahia. A imprensa gritava, os deputados dis
ços das rendas nacionais, ou sejam 20 milhões de cruzados, tinham .sido traga
cursavam, todos reclamavam e, na con-
Brasil, conr a Abdicação e os tumultos
Naquele ano, segundo o depoimento autorizado de Gonçalves Ledo, dois ter
dos nas lutas do Sul.
lei de 23 de setembro dc 1829, que ex
as suas emissões em papel-moeda nacio nal, aos poucos substi tuído pelo de emissão do ^ • Tesouro.
algiun. Em 1829, o Imperador
Reinado
convocou
termo, esmagado pela cri
a
Assemlíléia
em sessão extraordinária,
Em 1830, o Primeiro tocava
se financeira.
Êste total, adiciol.jiL-.
ao
seu
Digesto EcoN6^^co
40
Foi o café. saído das lavouras escra-
A situação monetária do país era caó
para uma circulação total de 40.000
\'Ocratas do vale do rio Paraíba, que forneceu ao ImptTio os recursos cambiais
contos, tínhamos mais de 20.000 em
para constituir novo lastro ouro da sua
papel, mais de 18.000 em cobre c ape nas cerca de 1.500 em metais precio
moeda, .saneando-a a ponto de fazer dela um poderoso instrumento de trocas
sos entesourados.
internacionais.
tica. Segundo as melhores estimativas,
Vm DIS ILOUESTIS DE SÃO PAILO
Instrumento até de in
tervenção na política das Repviblicas vi zinhas, visto que o ouro brasileiro, tra
Conclusão
Eis, em traços ligeiros, o que foi o drama inflacíonista do Primeiro Reinado.
Nêle, d. Pedro I perdeu para sempre a coroa e o povo brasileiro a paz, durante quinze anos.
Com efeito, a desordem sangrenta em que o Brasil se atirou durante o Govêmo
^gencial e logo depois, quando o povo, de Norte a Sul, se arrojou às revolu ções nos campos e nas cidades, tem
sem duvida causas políticas, como, por exemplo, a menoridade de d. Pedro 11.
Mas possue, por igual, origens econô micas e financeiras, sobre as quais os
zido pelo café, teve grande participa ção na queda de Rosas e de Lopez. A inflação do Primeiro Reinado só foi dominada com os recursos criados
pela estabilização da nossa produção econômica, em bases que permitiram o advento de um meio circulante sadio.
Quando meditamos nestas eloqüentes lições do passado, compreendemos me lhor o mundo que nos cerca. Baseados nos exemplos da História, da nossa própria Plistória, devemos con
nossos historiadores, como de hábito, se
cluir que o Brasil de hoje precisa en contrar meios para barrar o progresso
detêm insuficientemente.
da sua inflação e fazé-la retroceder.
O ano de 1840 não marca, apenas, O cumprimento dêste dever c o impe a maioridade do menino-Imperador. In dica também a chegada de uma nova éra de estabilidade econômica, que em breve
se desenvolveria a ponto de assegurar
a estabilidade das instituições políticas e sociais do Império e o sucesso da Re
pública na sua primeira e gloriosa fase: a era do café.
E.SPECIAL PARA O "DiGESTO EcONÓMICO"
^EUTA vez — em 1939 — viajei de avião ^ sobre a alta Sorocabana, até Porto 'Epitácío, participando de uma revoada
impressão de que nos.so Estado só acor dará quando, inteiramente nua a terra
mado inutilmente que a gente tem a
que inaugurou numerosos campos de
que nos acolhe, não nos restar senão
pouso daquela região. Então escrevi para o "O Estado dc São Paulo" dois
cerrados, que esses, felizmente, ainda se refazem cada dez ou quinze anos. O clima de São Paulo já reflete a si
artigos que me sairam do fundo do co ração: — era afinal a última franja de matas do território paulista que o ma chado dos aventureiros ia pondo abai
xo, deixando-nos tão somente as flores
rativo imediato dos nossos técnicos e
ta.? da serra do Mar, clesfalcadas em to
governantes.
dos os trechos accossivei.s pela fúria dos
tuação.
Nossos rios estão secando, não
há mais aquela estação pluviosa, pro longada que incluía o planalto paulista na classificação de clima temperado-úmido. Se, para equilíbrio do regime das águas, .se exige normalmente uma
madeireiros destemerosos da ação da po
área florestada de 20 a 30% do território
lícia.
considerado, nada mais podemos espe rar de São Paulo, que não dispõe senão
Sem o que, não tenhamos dúvidas, e.staremos nos preparando para uma nova Regência, cheia de desordem, confusão e sangue. Estaremos caminhando para
zendo jus à admiração do.s leitore.s do
novo "futuro desastroso", na enérgica
jornal. Não há mal nenhum num pen
expressão do primeiro Imperador.
samento dessa natureza... A verdade,
res condições, com 14%, já numa zona
porém, ó que dos artigos só ficou uma repercussão. A que subsiste naquelas
de transição para o clima semi-árido. Superamos apenas a Paraíba, com 8% e o infeliz Estado de Sergipe, reduzido a 0,1%, ou a pràticamente nada. Aumentam os períodos de estiagem.
recordam, c-om uma certa ponta de in
Porcentagem Dólares
Pensei houvesse lavrado um tento, fa
centenas de indi\'íuuos, que ate hoje se
IMPORTAÇÕES DO URUGUAI
(nos primeiros 4 meses de 1946) Estados
por Matias Ahuudão
A •»
sobre o total
dignação, das palavras de um repórter que desconhecia o assunto sobre (pie, impensadamente, dogmàticaniente, es crevia num grande órgão da imprensa paulista.
de 12% de terras suficientemente reves tidas. Pernambuco está até em melho
A.S secas no planalto paulista, afora 1946,
2.838.142
37,2 15,5 8,6
PERU
1.919.778
5,9
vez mais me convenço de que nunca
beirão Preto, e tontas outras cidades,
ARGENTINA SUÉCIA
1.617.313
4,8 2,3
tive tanta razão. Porque São Paulo está
hoje despovoadas de árvores.
12.338.155 5.153.128
ESTADOS UNIDOS BRASIL GRÃ-BRETANHA
OUTROS
,.
TOTAL
Fonte-. "Boletim Uruguaio'
.
.
754.808 7.559.557 33.148.872
25,7 100,0
Os anos se vão acumulando e cada
Nossos úüós conheceram florestas, como
aquelas quase lendárias de Jaú, de Ri Nossos
desbastado e muito cm breve teremo.s do importar madeiras, como Pernambu
filhos conhecerão cerrados — o faveiro,
co e Bahia, como Sergipe, como o Es
a candeia.
pírito Santo... Tudo quanto se escrever sobre o as
sunto .será pouco. Tanta gente tem cla-
o «ngico, o óleo de copaíba, a canela, E conhecerão também um
tipo "standard" de árvore, que não dá
fruto, nem sombra, nem mesmo ^alho
para ninho de passarinho — o eucalipto.
Digesto EcoN6^^co
40
Foi o café. saído das lavouras escra-
A situação monetária do país era caó
para uma circulação total de 40.000
\'Ocratas do vale do rio Paraíba, que forneceu ao ImptTio os recursos cambiais
contos, tínhamos mais de 20.000 em
para constituir novo lastro ouro da sua
papel, mais de 18.000 em cobre c ape nas cerca de 1.500 em metais precio
moeda, .saneando-a a ponto de fazer dela um poderoso instrumento de trocas
sos entesourados.
internacionais.
tica. Segundo as melhores estimativas,
Vm DIS ILOUESTIS DE SÃO PAILO
Instrumento até de in
tervenção na política das Repviblicas vi zinhas, visto que o ouro brasileiro, tra
Conclusão
Eis, em traços ligeiros, o que foi o drama inflacíonista do Primeiro Reinado.
Nêle, d. Pedro I perdeu para sempre a coroa e o povo brasileiro a paz, durante quinze anos.
Com efeito, a desordem sangrenta em que o Brasil se atirou durante o Govêmo
^gencial e logo depois, quando o povo, de Norte a Sul, se arrojou às revolu ções nos campos e nas cidades, tem
sem duvida causas políticas, como, por exemplo, a menoridade de d. Pedro 11.
Mas possue, por igual, origens econô micas e financeiras, sobre as quais os
zido pelo café, teve grande participa ção na queda de Rosas e de Lopez. A inflação do Primeiro Reinado só foi dominada com os recursos criados
pela estabilização da nossa produção econômica, em bases que permitiram o advento de um meio circulante sadio.
Quando meditamos nestas eloqüentes lições do passado, compreendemos me lhor o mundo que nos cerca. Baseados nos exemplos da História, da nossa própria Plistória, devemos con
nossos historiadores, como de hábito, se
cluir que o Brasil de hoje precisa en contrar meios para barrar o progresso
detêm insuficientemente.
da sua inflação e fazé-la retroceder.
O ano de 1840 não marca, apenas, O cumprimento dêste dever c o impe a maioridade do menino-Imperador. In dica também a chegada de uma nova éra de estabilidade econômica, que em breve
se desenvolveria a ponto de assegurar
a estabilidade das instituições políticas e sociais do Império e o sucesso da Re
pública na sua primeira e gloriosa fase: a era do café.
E.SPECIAL PARA O "DiGESTO EcONÓMICO"
^EUTA vez — em 1939 — viajei de avião ^ sobre a alta Sorocabana, até Porto 'Epitácío, participando de uma revoada
impressão de que nos.so Estado só acor dará quando, inteiramente nua a terra
mado inutilmente que a gente tem a
que inaugurou numerosos campos de
que nos acolhe, não nos restar senão
pouso daquela região. Então escrevi para o "O Estado dc São Paulo" dois
cerrados, que esses, felizmente, ainda se refazem cada dez ou quinze anos. O clima de São Paulo já reflete a si
artigos que me sairam do fundo do co ração: — era afinal a última franja de matas do território paulista que o ma chado dos aventureiros ia pondo abai
xo, deixando-nos tão somente as flores
rativo imediato dos nossos técnicos e
ta.? da serra do Mar, clesfalcadas em to
governantes.
dos os trechos accossivei.s pela fúria dos
tuação.
Nossos rios estão secando, não
há mais aquela estação pluviosa, pro longada que incluía o planalto paulista na classificação de clima temperado-úmido. Se, para equilíbrio do regime das águas, .se exige normalmente uma
madeireiros destemerosos da ação da po
área florestada de 20 a 30% do território
lícia.
considerado, nada mais podemos espe rar de São Paulo, que não dispõe senão
Sem o que, não tenhamos dúvidas, e.staremos nos preparando para uma nova Regência, cheia de desordem, confusão e sangue. Estaremos caminhando para
zendo jus à admiração do.s leitore.s do
novo "futuro desastroso", na enérgica
jornal. Não há mal nenhum num pen
expressão do primeiro Imperador.
samento dessa natureza... A verdade,
res condições, com 14%, já numa zona
porém, ó que dos artigos só ficou uma repercussão. A que subsiste naquelas
de transição para o clima semi-árido. Superamos apenas a Paraíba, com 8% e o infeliz Estado de Sergipe, reduzido a 0,1%, ou a pràticamente nada. Aumentam os períodos de estiagem.
recordam, c-om uma certa ponta de in
Porcentagem Dólares
Pensei houvesse lavrado um tento, fa
centenas de indi\'íuuos, que ate hoje se
IMPORTAÇÕES DO URUGUAI
(nos primeiros 4 meses de 1946) Estados
por Matias Ahuudão
A •»
sobre o total
dignação, das palavras de um repórter que desconhecia o assunto sobre (pie, impensadamente, dogmàticaniente, es crevia num grande órgão da imprensa paulista.
de 12% de terras suficientemente reves tidas. Pernambuco está até em melho
A.S secas no planalto paulista, afora 1946,
2.838.142
37,2 15,5 8,6
PERU
1.919.778
5,9
vez mais me convenço de que nunca
beirão Preto, e tontas outras cidades,
ARGENTINA SUÉCIA
1.617.313
4,8 2,3
tive tanta razão. Porque São Paulo está
hoje despovoadas de árvores.
12.338.155 5.153.128
ESTADOS UNIDOS BRASIL GRÃ-BRETANHA
OUTROS
,.
TOTAL
Fonte-. "Boletim Uruguaio'
.
.
754.808 7.559.557 33.148.872
25,7 100,0
Os anos se vão acumulando e cada
Nossos úüós conheceram florestas, como
aquelas quase lendárias de Jaú, de Ri Nossos
desbastado e muito cm breve teremo.s do importar madeiras, como Pernambu
filhos conhecerão cerrados — o faveiro,
co e Bahia, como Sergipe, como o Es
a candeia.
pírito Santo... Tudo quanto se escrever sobre o as
sunto .será pouco. Tanta gente tem cla-
o «ngico, o óleo de copaíba, a canela, E conhecerão também um
tipo "standard" de árvore, que não dá
fruto, nem sombra, nem mesmo ^alho
para ninho de passarinho — o eucalipto.
Dicesto Econónoco
45
Diofííto Econômico
42
cm que tivemos estranhas chuvas em julho (o mês mais sêco do ano), cau
São Simão, recebida iia estação de Araraí (ramal dc Santa Eudóxia) de onde
A estrada que mais tem sofrido, en tretanto, é a Mogiana. Também, a des truição que ela causou nas flore.slas pau listas não tem conta. Os \alcs' do Mogi
tragasse mais de 100.000 metros.
Re
cebeu lenha dc tôdas as qualidades, inclusi\ e os próprios rejeitos, e o público, que lhe sofria os atrasos das composi
"Cidade da Garoa", já não merece o
ó distribuída para os lenheiros cm "dé ficit". Fez a companhia despesas ele vadas para conseguir uns restos de ma tas — 150 mil metros cúbicos quando muito — que serão puxadas talvez em menos dc um ano... Custa-lhe a Icnlia
guiniio, está sendo atualmente disputado
dade, a bruma característica, colada ao
dezoito cruzeiros o metro, mais uma bo
solo, cantada por Afonso Sehmidt.
nificação cada dez mil metros, a qual
de unhas c dentes pela Paulista (2). Tomemos, por exemplo, o consumo
chega a ser de quatro cruzeiros por
dessa estrada num ano recuado como o
Ihões, espécie de facão utilizado no cor
sam cada vez mais inquietação. São co lheitas sacrificadas, produções irregula
res, resultados econômicos desanimadores. A própria. Capital, cognomínacla
qualificativo, porque lhe falta a umi
Crime e castigo das estradas de ferro
mehro!
Por falta de combustível vegetal a
Se as serrarias comem a carne, as es
tradas de ferro roem o osso. Enquanto aquelas são manejadas por estrangeiros, que vão recuando suas instalações à proporção que escasseiam as matas, as vias ferreas ficam paradas, esticadas de comprido, alargando a área desbastada por nieio do auxílio dos caminhões de
vorando quanto encontram pela frente numa fome tão insaciável que afinal fo ram ehis as primeiras a sentir o risco que corriam.
_ Tiradores de lenha, que trabalhavam junto das linhas, hoje se encontram a trmta e quarenta quilômetros de distân cia, convencidos de que muito em breve
terão de adotar outra profissão porque pressentem o próprio fim do Estado de Sao Paulo.
Coube à Cia. Paulista de Estradas de Ferro a primeha luta organizada dentro
do território brasileiro contra o perigo das derrubadas. O reflorestamento sis temático e a eletrificação das Ihihas per
Sorocabana, que corria cm meio de flo restas, inclina-sc à eletrificação c ao uso do carvão. Somente cm 1943 ela con sumiu 2.118.455 metros cúbicos de le
nha, quantidade que não pôde em 1944 ir além de 2.052.545, embora pagasse
aos fornecedores um preço médio cte... $25,667 em 1944 contra $16,375 no ano
anterior. Quanto à diminuição de quase cem mil metros, foi ela compensada pela
aquisição de 21.108,760 toneladas de
antigo porto do Pulador. Um novo ra mal férreo e uma ponte de madeira dão
passagem à lenha cortada na margem
direita do Mogi Guaçu, município de
tão calamitosa a situação que os cerra dos quase inúteis de certas zonas se va lorizaram repentinamente. Os fornecedo
mesmo carvão de Cardiff, que em 1929 sendo vendido ao preço de $1.300,00.
Hoje melhorou um pouco a situação. Bento Quirino e Santos Dumont, que abastecem o trecho Casa Branca-Ribei-
somente nesse ano foram destruídos 562
rão Preto, não mais remetem lenha a
alqueires às margens dessa importante
Campinas, ponto inicial da linha e a
ferrovia.
Canindé, nas Margens do rio Grande (4). E suas grandes fazendas, nas quais um esplêndido serxiço de reflorestamento se processa, em bre-
E os gastos subiram com o
aumento do tráfego.
Em 1941 foram
devorados 827.310 m3, ou foram lite
ralmente raspados 1.378 alqueires de vegetação. A
ve
estarao
em
condições de for
Mog lana
necer um supri mento substancial de combustí v e I
corrido ao carvão nacional. Duas
às locomot i V a s
composições cir
da grande e im portante ferrovia.
temente baldeando carvão de pedra do Rio do Peixe, Paraná, pela Rede Pa-
O advento dos cerrados
raná-Santa Catarina e pela E. F. Soro Percorrendo o Estado de São Paulo
cabana.
Atos de desespêro
125 quilos de carvão Cardiff; uma tone. lada de carvão nacional vale meia to
No auge da crise essa estrada praticou atos de desespêro.
Apelou para a Pau
lista, em Campinas, afim de poder fazer seus' trens. Pagou até $14,80 por me tro cúbico de lenha, mais $2,00 de bo nificação quando o fornecedor lhe en■!'■/'■ U!)
res cliegaram a cortar lenha com fote de cana.
(1) Um metro cúbico de lenha vale
nelada de carvão Cardiff.
Foi
de 1929: — foram 337.598 metros cúbi
culam permanen
custava $89,71 a tonelada, em 1946 está
quo cias continuassem circulando.
cos de lenha. Como um alqueire pau lista, de 24.000 m2, produz media dc 150 metros cúbicos (3) scgue-sc que
$600,834 o estrangeiro. Note-se que esse
de quanto se pensa. Ainda agora, sem lenha para suas locomotivas a vapor, que vadindo a zona da Mogiana, havendo atravessado o Mogi Guaçu na altura do
dos quais, onde operou o bandoleiro Dio-
também tem re
mitiu-lhe o gôzo de uma situação de cer
chos da bitola larga, a Paulista está in
ções de passageiros, nunca soube dos mi
lagres que seus re.sponsáveis faziam para
carvão (1), mas à custa de uma consi derável elevação de preços: — de .... $187,542 para $210,612 a tonelada do carvão nacional c de $564,323 para...
to desafogo, que todavia não é tão gran correm na bitola estreita e em certos tre
Guaçu e do Rio Pardo foram famosos
pelas suas coberturas e hoje delas só há pràtícamente alguns poucos capões, um
(2) Há vinte e cinco anos corre um trem de lenha por dia, e às vêzes mais de um, pelo ramal de Jatai, que seive
essa antiga e riquíssima área.
de avião, sinto sempre a mesma e desoladora impressão que me tomou o espí
rito quando, em 1939, vi as montanlias
de serragem que se levanta\'am ao lado das serrarias de uns estrangeiros ambu' lantes, que para mudar mais depressa trabaIÍia\'am com instalações móveis, transportando-se com elas para regiões (4) Depois de escrito o artigo a^'avou-se outra vez a situação. Campinas está. sem lenha para seus trens e Bento Quirino voltou a remeter-lhe gôndolas
carregadas, o preço também subiu nas
Í3) Os alqueires de cerrados não me xidos chegam a dar até 400 mS de lenha,
últimas semanas: — em princípios d«
sondo classificados como de primeirís
metro cúbico de lenha de cerrado a. ..
sima.
setembro a Mogiana estava pagando o Cr$ 21,00, inclusive a bonificação.
4
Dicesto Econónoco
45
Diofííto Econômico
42
cm que tivemos estranhas chuvas em julho (o mês mais sêco do ano), cau
São Simão, recebida iia estação de Araraí (ramal dc Santa Eudóxia) de onde
A estrada que mais tem sofrido, en tretanto, é a Mogiana. Também, a des truição que ela causou nas flore.slas pau listas não tem conta. Os \alcs' do Mogi
tragasse mais de 100.000 metros.
Re
cebeu lenha dc tôdas as qualidades, inclusi\ e os próprios rejeitos, e o público, que lhe sofria os atrasos das composi
"Cidade da Garoa", já não merece o
ó distribuída para os lenheiros cm "dé ficit". Fez a companhia despesas ele vadas para conseguir uns restos de ma tas — 150 mil metros cúbicos quando muito — que serão puxadas talvez em menos dc um ano... Custa-lhe a Icnlia
guiniio, está sendo atualmente disputado
dade, a bruma característica, colada ao
dezoito cruzeiros o metro, mais uma bo
solo, cantada por Afonso Sehmidt.
nificação cada dez mil metros, a qual
de unhas c dentes pela Paulista (2). Tomemos, por exemplo, o consumo
chega a ser de quatro cruzeiros por
dessa estrada num ano recuado como o
Ihões, espécie de facão utilizado no cor
sam cada vez mais inquietação. São co lheitas sacrificadas, produções irregula
res, resultados econômicos desanimadores. A própria. Capital, cognomínacla
qualificativo, porque lhe falta a umi
Crime e castigo das estradas de ferro
mehro!
Por falta de combustível vegetal a
Se as serrarias comem a carne, as es
tradas de ferro roem o osso. Enquanto aquelas são manejadas por estrangeiros, que vão recuando suas instalações à proporção que escasseiam as matas, as vias ferreas ficam paradas, esticadas de comprido, alargando a área desbastada por nieio do auxílio dos caminhões de
vorando quanto encontram pela frente numa fome tão insaciável que afinal fo ram ehis as primeiras a sentir o risco que corriam.
_ Tiradores de lenha, que trabalhavam junto das linhas, hoje se encontram a trmta e quarenta quilômetros de distân cia, convencidos de que muito em breve
terão de adotar outra profissão porque pressentem o próprio fim do Estado de Sao Paulo.
Coube à Cia. Paulista de Estradas de Ferro a primeha luta organizada dentro
do território brasileiro contra o perigo das derrubadas. O reflorestamento sis temático e a eletrificação das Ihihas per
Sorocabana, que corria cm meio de flo restas, inclina-sc à eletrificação c ao uso do carvão. Somente cm 1943 ela con sumiu 2.118.455 metros cúbicos de le
nha, quantidade que não pôde em 1944 ir além de 2.052.545, embora pagasse
aos fornecedores um preço médio cte... $25,667 em 1944 contra $16,375 no ano
anterior. Quanto à diminuição de quase cem mil metros, foi ela compensada pela
aquisição de 21.108,760 toneladas de
antigo porto do Pulador. Um novo ra mal férreo e uma ponte de madeira dão
passagem à lenha cortada na margem
direita do Mogi Guaçu, município de
tão calamitosa a situação que os cerra dos quase inúteis de certas zonas se va lorizaram repentinamente. Os fornecedo
mesmo carvão de Cardiff, que em 1929 sendo vendido ao preço de $1.300,00.
Hoje melhorou um pouco a situação. Bento Quirino e Santos Dumont, que abastecem o trecho Casa Branca-Ribei-
somente nesse ano foram destruídos 562
rão Preto, não mais remetem lenha a
alqueires às margens dessa importante
Campinas, ponto inicial da linha e a
ferrovia.
Canindé, nas Margens do rio Grande (4). E suas grandes fazendas, nas quais um esplêndido serxiço de reflorestamento se processa, em bre-
E os gastos subiram com o
aumento do tráfego.
Em 1941 foram
devorados 827.310 m3, ou foram lite
ralmente raspados 1.378 alqueires de vegetação. A
ve
estarao
em
condições de for
Mog lana
necer um supri mento substancial de combustí v e I
corrido ao carvão nacional. Duas
às locomot i V a s
composições cir
da grande e im portante ferrovia.
temente baldeando carvão de pedra do Rio do Peixe, Paraná, pela Rede Pa-
O advento dos cerrados
raná-Santa Catarina e pela E. F. Soro Percorrendo o Estado de São Paulo
cabana.
Atos de desespêro
125 quilos de carvão Cardiff; uma tone. lada de carvão nacional vale meia to
No auge da crise essa estrada praticou atos de desespêro.
Apelou para a Pau
lista, em Campinas, afim de poder fazer seus' trens. Pagou até $14,80 por me tro cúbico de lenha, mais $2,00 de bo nificação quando o fornecedor lhe en■!'■/'■ U!)
res cliegaram a cortar lenha com fote de cana.
(1) Um metro cúbico de lenha vale
nelada de carvão Cardiff.
Foi
de 1929: — foram 337.598 metros cúbi
culam permanen
custava $89,71 a tonelada, em 1946 está
quo cias continuassem circulando.
cos de lenha. Como um alqueire pau lista, de 24.000 m2, produz media dc 150 metros cúbicos (3) scgue-sc que
$600,834 o estrangeiro. Note-se que esse
de quanto se pensa. Ainda agora, sem lenha para suas locomotivas a vapor, que vadindo a zona da Mogiana, havendo atravessado o Mogi Guaçu na altura do
dos quais, onde operou o bandoleiro Dio-
também tem re
mitiu-lhe o gôzo de uma situação de cer
chos da bitola larga, a Paulista está in
ções de passageiros, nunca soube dos mi
lagres que seus re.sponsáveis faziam para
carvão (1), mas à custa de uma consi derável elevação de preços: — de .... $187,542 para $210,612 a tonelada do carvão nacional c de $564,323 para...
to desafogo, que todavia não é tão gran correm na bitola estreita e em certos tre
Guaçu e do Rio Pardo foram famosos
pelas suas coberturas e hoje delas só há pràtícamente alguns poucos capões, um
(2) Há vinte e cinco anos corre um trem de lenha por dia, e às vêzes mais de um, pelo ramal de Jatai, que seive
essa antiga e riquíssima área.
de avião, sinto sempre a mesma e desoladora impressão que me tomou o espí
rito quando, em 1939, vi as montanlias
de serragem que se levanta\'am ao lado das serrarias de uns estrangeiros ambu' lantes, que para mudar mais depressa trabaIÍia\'am com instalações móveis, transportando-se com elas para regiões (4) Depois de escrito o artigo a^'avou-se outra vez a situação. Campinas está. sem lenha para seus trens e Bento Quirino voltou a remeter-lhe gôndolas
carregadas, o preço também subiu nas
Í3) Os alqueires de cerrados não me xidos chegam a dar até 400 mS de lenha,
últimas semanas: — em princípios d«
sondo classificados como de primeirís
metro cúbico de lenha de cerrado a. ..
sima.
setembro a Mogiana estava pagando o Cr$ 21,00, inclusive a bonificação.
4
ijpillWUff^i M
|'.V
Digesto Econômico
44
mais afastadas sempre que nos terrenos
devolutos ou "grilados", ainda em dispu
ta judicial, escasseavam as madeiras de lei.
Somente na alta Araraquarense, na alta Noroeste (variante- e antigo tron
co), na alta Paulista e na alta Sorocabana, ainda se encontram reservas, con
tudo em ponto de desaparecimento (.5). É a franja a que me referi, que dia a
dia diminui de largura, rôta em alguns pontos como na variante da Noroeste. (5) Na linha da E. F. São, Paulo e Minas há ainda uma pequena reserva
de Bento Quirino (entroncamento com á Moglana, Unha principal de Ribeirão sPreto a Campinas) a Serra Azul
Tra
ta.se de lenha de cerrados, na vertente do no Pardo, margem esquerda de su perior qualidade pelo número de calol
Ti^ e uniformidade dos tipos apresen tados. A Mogiana está entrando nissê trecho com suas composições, que «ão da mesma bitola que aa da S P m
òu em situação do romper-.so como nas
proximidades de Porto Epitácio. É bem o fim. o fim das matas de São
dm s/NTmii/i pomnm mmicfí dORío mm
Paulo, quo faziam cie nosso Estado um rincão adorável, pela liberdade do sou
solo, pela ainenicladc de seu clima, pela umidade de suas terras.
No.ssos avós conheceram florestas, co
mo aquelas quase lendárias de jaú. de Ribeirão Preto e tantas outras cidades,
hoje despovoadas do árvores.
Nossos
filhos conhecerão cerrados — o faveiro.
o angico, o óleo clc copaíba, a canela, a candeia.
E conhecerão também um
tido "standard" de árvore. i|uc não dá fmtn, nem sombra, nem mesmo galho
para ninho de passarinho; — o euca lipto. Árvore vinda de fora, ár\'orc im portada, árvore estrangeira, porque nós brasileiros não soubemos nem ao menos
conservar, quanto mais salvar, alguns
espécimes das nacionais.
Dkla sua posição geográfica exccpcional, no extremo sul do Brasil, de extensa zona lindeira com os vastos
territórios que formavam o domínio es
panhol no Rio da Prata, à província de
Especial pai\a o "Dicesto Econômico"
culos XVII, XVIII e meados do século
garam os destinos das armas lusitanas
lutas e entreveros ruidosos travados en tre as coroas de Portugal e dc Castela,
de que foram cenário constante as suas imensas e despovoadas .savanas,
iipfról^ rrii^fni
presidente. S/r
IhÕe^de
pcodufüo no Iran, num total de 16.800.000 toneladas dc
ultrapassa orefiruiria total obtido em 1944 em três e meio mida Companhia em Abadan, que
mais petróleo do com que outra refi„^ r — peiroieo iio uue qualquer narta tjuaseproduzindo duplicada,tnais em comparação ouuuuiuer que eraouira antesrey»da guerra. e especial é o fato de que um dos campos petrolíferos que deram uma c n i uiçao substancial à produção dôste ano foi o de Aidia-Jari, onde forani venci as vart^ dificuldades com o desenvolvimento da técnica espe cial de perfuração so ata pressão. S/r William Fraser declara que a Coniwflii/uVj pretende extrair quantidades substanciais de petróleo, dôsse campo, no futuro. Outra realizaçao notável verificou-se com a frota de navios-tanques, que aumentou, durante o ano, de 69 navios de 758.000 toneladas para 82 navios de
899.000 toneladas. Espera-se que a frota de navios-tanque se eleve a quase ti«» milhão de toneladas dentro de um ano. Antes da guerra, a Companhia dispunha de 93 navios-tanques transoceânicos, mas 44 dêstes se perderam e outros foram danificados.
... »■ i...
Jftl
contra as investidas do castelhano aguer
rido, numa das mais ricas porções terri toriais do domínio austral da coroa por tuguesa.
A esta só interessava estabelecer co
Até começos do século XIX, no Rio Grande, mantiveram-se em luta perma nente os exércitos espanhóis e portu
petróleo zraníano
R. Grande do Sul, professor e jornalista)
São Pedro do Rio Grande do Sul, que não conheceu donatário, coube, nos sé
XIX, uma situação preponderante nas
O
por Renato Costa
(Antigo diretor geral do Tesouro do Rio Grande do Sul, atual diretor do Banco do
mo marco dos seus domínios, naquele
extremo, a linha divisória do Rio da Prata, que seria a fronteira natural com
gueses, que avançavam ou recuavam as fronteiras à medida que o sucesso das armas lhes assegurava a vitória ou os
Daí, a fundação da Colônia do Sacra mento — em janeiro de 1680, na tnargem
os antigos e disputados limites aos dois
Buenos Aires, fronteira à ilha de São Gabriel, e cujas fortificações foram oito
esporádicos tratados de paz revigoravam renhidos antagonístas, no extremo me
ridional da América. Deste modo, o imenso território do
Rio Grande, que já, em fins do século
as teiTas de Castela.
meridional do Rio da Prata, próxima de
meses depois arrazadas pelo governador
José Garro, de Buenos Aires, sob o pre
texto de que se invadira território es
XVIII, possuía densos rebanhos de gado
panhol. . .
militar por excelência em que se jo-
mínio português, que a reteye por es-
alçado, foi, por assim dizer, o taboleiro
Em 1683, a Colônia voltava ao do
Os paulistas foram os que miciaram a fundação de estâncias e devassaram o interior
do XiIC Rio KaiuntiG. Grande. Em ouuo suas viagens arriscadas UVruViíò através CIOÒ dos sertões lUVò wc/ do planalto riograndense, uo L/u-iiucuumn granuniiòv, bandeirante luiw não ou só conduzia utí de xjuuu volta gruncie grande nuinvtu número uu de gado, «.mu que ov se criava nos campos da Vacaria e Viamão, como preava numerosos índios para o trabalho das suas lavouras ou o tráfico livre nas feiras de Sorocaba. (10
1,
. r
ijpillWUff^i M
|'.V
Digesto Econômico
44
mais afastadas sempre que nos terrenos
devolutos ou "grilados", ainda em dispu
ta judicial, escasseavam as madeiras de lei.
Somente na alta Araraquarense, na alta Noroeste (variante- e antigo tron
co), na alta Paulista e na alta Sorocabana, ainda se encontram reservas, con
tudo em ponto de desaparecimento (.5). É a franja a que me referi, que dia a
dia diminui de largura, rôta em alguns pontos como na variante da Noroeste. (5) Na linha da E. F. São, Paulo e Minas há ainda uma pequena reserva
de Bento Quirino (entroncamento com á Moglana, Unha principal de Ribeirão sPreto a Campinas) a Serra Azul
Tra
ta.se de lenha de cerrados, na vertente do no Pardo, margem esquerda de su perior qualidade pelo número de calol
Ti^ e uniformidade dos tipos apresen tados. A Mogiana está entrando nissê trecho com suas composições, que «ão da mesma bitola que aa da S P m
òu em situação do romper-.so como nas
proximidades de Porto Epitácio. É bem o fim. o fim das matas de São
dm s/NTmii/i pomnm mmicfí dORío mm
Paulo, quo faziam cie nosso Estado um rincão adorável, pela liberdade do sou
solo, pela ainenicladc de seu clima, pela umidade de suas terras.
No.ssos avós conheceram florestas, co
mo aquelas quase lendárias de jaú. de Ribeirão Preto e tantas outras cidades,
hoje despovoadas do árvores.
Nossos
filhos conhecerão cerrados — o faveiro.
o angico, o óleo clc copaíba, a canela, a candeia.
E conhecerão também um
tido "standard" de árvore. i|uc não dá fmtn, nem sombra, nem mesmo galho
para ninho de passarinho; — o euca lipto. Árvore vinda de fora, ár\'orc im portada, árvore estrangeira, porque nós brasileiros não soubemos nem ao menos
conservar, quanto mais salvar, alguns
espécimes das nacionais.
Dkla sua posição geográfica exccpcional, no extremo sul do Brasil, de extensa zona lindeira com os vastos
territórios que formavam o domínio es
panhol no Rio da Prata, à província de
Especial pai\a o "Dicesto Econômico"
culos XVII, XVIII e meados do século
garam os destinos das armas lusitanas
lutas e entreveros ruidosos travados en tre as coroas de Portugal e dc Castela,
de que foram cenário constante as suas imensas e despovoadas .savanas,
iipfról^ rrii^fni
presidente. S/r
IhÕe^de
pcodufüo no Iran, num total de 16.800.000 toneladas dc
ultrapassa orefiruiria total obtido em 1944 em três e meio mida Companhia em Abadan, que
mais petróleo do com que outra refi„^ r — peiroieo iio uue qualquer narta tjuaseproduzindo duplicada,tnais em comparação ouuuuiuer que eraouira antesrey»da guerra. e especial é o fato de que um dos campos petrolíferos que deram uma c n i uiçao substancial à produção dôste ano foi o de Aidia-Jari, onde forani venci as vart^ dificuldades com o desenvolvimento da técnica espe cial de perfuração so ata pressão. S/r William Fraser declara que a Coniwflii/uVj pretende extrair quantidades substanciais de petróleo, dôsse campo, no futuro. Outra realizaçao notável verificou-se com a frota de navios-tanques, que aumentou, durante o ano, de 69 navios de 758.000 toneladas para 82 navios de
899.000 toneladas. Espera-se que a frota de navios-tanque se eleve a quase ti«» milhão de toneladas dentro de um ano. Antes da guerra, a Companhia dispunha de 93 navios-tanques transoceânicos, mas 44 dêstes se perderam e outros foram danificados.
... »■ i...
Jftl
contra as investidas do castelhano aguer
rido, numa das mais ricas porções terri toriais do domínio austral da coroa por tuguesa.
A esta só interessava estabelecer co
Até começos do século XIX, no Rio Grande, mantiveram-se em luta perma nente os exércitos espanhóis e portu
petróleo zraníano
R. Grande do Sul, professor e jornalista)
São Pedro do Rio Grande do Sul, que não conheceu donatário, coube, nos sé
XIX, uma situação preponderante nas
O
por Renato Costa
(Antigo diretor geral do Tesouro do Rio Grande do Sul, atual diretor do Banco do
mo marco dos seus domínios, naquele
extremo, a linha divisória do Rio da Prata, que seria a fronteira natural com
gueses, que avançavam ou recuavam as fronteiras à medida que o sucesso das armas lhes assegurava a vitória ou os
Daí, a fundação da Colônia do Sacra mento — em janeiro de 1680, na tnargem
os antigos e disputados limites aos dois
Buenos Aires, fronteira à ilha de São Gabriel, e cujas fortificações foram oito
esporádicos tratados de paz revigoravam renhidos antagonístas, no extremo me
ridional da América. Deste modo, o imenso território do
Rio Grande, que já, em fins do século
as teiTas de Castela.
meridional do Rio da Prata, próxima de
meses depois arrazadas pelo governador
José Garro, de Buenos Aires, sob o pre
texto de que se invadira território es
XVIII, possuía densos rebanhos de gado
panhol. . .
militar por excelência em que se jo-
mínio português, que a reteye por es-
alçado, foi, por assim dizer, o taboleiro
Em 1683, a Colônia voltava ao do
Os paulistas foram os que miciaram a fundação de estâncias e devassaram o interior
do XiIC Rio KaiuntiG. Grande. Em ouuo suas viagens arriscadas UVruViíò através CIOÒ dos sertões lUVò wc/ do planalto riograndense, uo L/u-iiucuumn granuniiòv, bandeirante luiw não ou só conduzia utí de xjuuu volta gruncie grande nuinvtu número uu de gado, «.mu que ov se criava nos campos da Vacaria e Viamão, como preava numerosos índios para o trabalho das suas lavouras ou o tráfico livre nas feiras de Sorocaba. (10
1,
. r
46
DIGESTO KcONÔMICO DrcRSTO ECONÓ^UCO
paço de vinte anos e a perdeu, nova mente, em 1704, ao aliar-se a coroa por tuguesa às armas da Inglaterra, da Áus tria e da Holanda, em luta contra a i i AC*
A A W l< » » I
França e a Espanba. Doze anos depois, em 1715, pelo tra tado de Utreclit, é devolvido à coroa
portuguesa todo o Norte do Rio da Prata, e com êle a Colônia do Sacra
mento, que, em julho de 1777, seria perdida definitivamente.
que mandava entregar aos portugueses toda a extensa e rica zona missioneira, provam que não lhes eram indiferentes a defesa e a continuidade do domínio castelhano em território da coroa lusi tana.
Até princípios do século XIX, supor tou o Rio Grande o rude e incessante
"História popular do Rio Grande" que
na margem ocidental do Rio da Prata. Como era possível povoar-lhe a terra c iniciar aí as lides agrárias, se os de sentendimentos e rusgas entre portugue
logo no seu território, talado pelo casefiiano desavindo ou inquietado pelas tropas lusitanas nas suas invasões e cor renas intermináveis em direção ao do mínio e.spanhol no Rio da Prata^
meados dessa centúria, nos campos de Rosário, se travaria ainda um dos maio talha de Ituzaingó. No último quartel do século dezenove
"a êles (os paulistas) e não à metró
pole portuguesa devem os riograndenses as primeiras notícias e de.scrições da nossa província, as suas primeiras pi
cadas abertas a machado e as suas pri
toados na mataria selvagem da cam
longar a influencia do poderio das ar- panha. mas castelhanas através da sua cate Os paulistas são os primeiros que pal quese e redução dos índios riogranden: milham o território ao Rio Grande, em ses, Foi antes uma obra de caráter poprincípios do século XVIIíhüco, de extensão e no ínterêsse do do ramio de Castela, que de acentuado es pírito civiüzador. A reação cruenta que os jesuítas espanhóis dos 7 povos das Missões opuseram à demarcação de li mites, decorrente do Tratado de 1750 que cedeu a Portugal aquêle território
em troca da Colônia do Sacramento, e
Aos paulistas deve o Rio Grande as
primeiras e mais ousadas penetrações
de, então governador do Rio de Janeiro, resolve mandar estabelecer um "presí dio militar", que o brigadeiro José da
de Minas Gerais, e outros indivíduos
avulsos, que se engajaram na expedição, ó que mais tarde, como informa aquêle
meiras estradas corridas e aplainadas
historiador, partiram os diversos núcleos
a pé de caipira ousado ou a cascos de
de povoamento do interior do Rio
bestas mal domadas".
Grande.
O território do Rio Grande ficara por
longos anos entregue ao arbítrio exclu
Era, como se vê, uma simples patmIha militar colocada na entrada maríti
sivo do castelhano invasor. "A metró
ma do território riograndense, com o
pole havia abandonado o Rio Grande —
objetivo apenas de vigiar as atitudes do castelhano hostil, sem o propósito de colonizar ou aproveitar uma tão imen sa extensão de terras, cuja importância
observa aquêle lústoriador — a ponto
de ficar o seu território q^uase todo mar cado e assinalado por divisas e sinais
possessóríos dos espanhóis. Nos cam pos da Vacaria haviam êles levantado um pesada cruz de pedra na base da
e possibilidades econômicas o governo português desconhecia totalmente.
Êste presídio — ou atalaia militar —
no seu território, que, nos começos do
qual se lia esta significativa inscrição:
não impedia entretanto que os exércitos
século XVIII, não era ainda conhecido
"Viva El-Rei de Castelà, Senhor destas
do governo português. Em 1715, tentou-se o primeiro reco
campanlias"! Os paulistas encarregaramse de pôr abaixo, de aniquilar êsses
espanhóis invadissem de novo o Rio Grande, destruíssem as várias fortifica-
nhecimento das terras que hoje consti
3ue custou mais de vinte e seis milhões
tuem o planalto da Vacaria.
e cruzados e milliares de vidas, notadamente de índios fanáticos, chefiados c conduzidos por aquêles missionários,
Os paulistas foram os que iniciaram a fundação de estâncias e devassaram o
p o espanto que lhes causou a cláusula
Só em 1737, Gomes Freire de Andra
formavam o presídio, oriundos de diver sas capitanias do Brasil, principalmente
a gauchada rebelde nos bandos revolu
ciam no fundo das canhadas ou amon
lhano em terras da coroa portuguesa.
Grande, e dos duzentos soldados, que
tnuu-a êle nas horas de rara calmaria, entre as clarinadas violentas, que con
ob ° emprestar tdguns historadores'^ surtas espanhóis se empenhavam em pít
por aventureiros arrojados, que se em penhavam em dilatar o domínio caste
Aí, teve origem a província do Rio
A ma riqueza econômica inicial cons-
cionários de 35 e de 93, e as poucas horas tranqüilas, no amanho da terra ou nos cuidados dos rebanhos, que cres
campos do Rio Grande eram explorados
tevidéu.
de numerosas forças paraguaias.
de lorfalecimento da autoridade''cS-
orioem do Rio Grande
Há vinte anos que os sertões e os
Rio Grande, ao regressar de sua fra cassada tentativa de apoderar-se de Mon
predestinação histórica e vulnerável cen tro bélico do país, ao sofrer a invasão
tra o invasor petulante ou agrupavam
ae
O presidio militar de Silva Paes —
Silva Paes fundou ao Sul da barra do
não se libertou o Rio Grande da sua
clamavam os seus filhos às refregas con
m4cÍ de 1.400e léguas bosques sertões de tpm
lavouras ou o tráfico livre nas feiras
audácia guerreira levou as suas armas
res e sangrentos recontros, que foi a ba
ses e espanhóis, na Europa, se refletiam
Vacaria "e de Viamão, como preava nu
merosos índios para o trabalho das suas de Sorocaba. Refere Alcides Lima, na sua valiosa
Sofreu o Rio Grande do Sul, por mais de treze anos, o atropelo incessante è
V, Senhor destes desertos de Vacaria". Isso ocorrera — assinala êle — em 1735.
de gado, que se cria\'a nos campos da
embate das arremetidas castelhanas, cuja frente aos muros de Rio Pardo, e, nos
minaz das armas espanholas, acampadas
planalto rio-granclense, o bandeirante não só conduziu de volta grande número
interior do Rio Grande. Em suas via
gens arriscadas através dos sertões do
efêmeros títulos de,posse, substituindo-os
por outros mais honrosos à nação portu guesa. O intrépido sertanejo paulista
ções portuguesas construídas por Silva Paes e ocupassem por treze anos o seu território e só em 1777 o tivessem aban
donado, com o tratado de paz de Santo
Manoel Dias da Silva fez levantar ao lado da cruz castelhana caída um gros
Ildefonso, entre as coroas de Castela e de Portugal, que mandava restituir à
so padrão de madeira em que foram
Espanha, além de outros territórios, a
gravadas estas palavras: "Viva o muito alto e poderoso Rei de Rortugal D. João
Colônia do Sacramento e as Missõe.s
Orientais do Uruguai.
46
DIGESTO KcONÔMICO DrcRSTO ECONÓ^UCO
paço de vinte anos e a perdeu, nova mente, em 1704, ao aliar-se a coroa por tuguesa às armas da Inglaterra, da Áus tria e da Holanda, em luta contra a i i AC*
A A W l< » » I
França e a Espanba. Doze anos depois, em 1715, pelo tra tado de Utreclit, é devolvido à coroa
portuguesa todo o Norte do Rio da Prata, e com êle a Colônia do Sacra
mento, que, em julho de 1777, seria perdida definitivamente.
que mandava entregar aos portugueses toda a extensa e rica zona missioneira, provam que não lhes eram indiferentes a defesa e a continuidade do domínio castelhano em território da coroa lusi tana.
Até princípios do século XIX, supor tou o Rio Grande o rude e incessante
"História popular do Rio Grande" que
na margem ocidental do Rio da Prata. Como era possível povoar-lhe a terra c iniciar aí as lides agrárias, se os de sentendimentos e rusgas entre portugue
logo no seu território, talado pelo casefiiano desavindo ou inquietado pelas tropas lusitanas nas suas invasões e cor renas intermináveis em direção ao do mínio e.spanhol no Rio da Prata^
meados dessa centúria, nos campos de Rosário, se travaria ainda um dos maio talha de Ituzaingó. No último quartel do século dezenove
"a êles (os paulistas) e não à metró
pole portuguesa devem os riograndenses as primeiras notícias e de.scrições da nossa província, as suas primeiras pi
cadas abertas a machado e as suas pri
toados na mataria selvagem da cam
longar a influencia do poderio das ar- panha. mas castelhanas através da sua cate Os paulistas são os primeiros que pal quese e redução dos índios riogranden: milham o território ao Rio Grande, em ses, Foi antes uma obra de caráter poprincípios do século XVIIíhüco, de extensão e no ínterêsse do do ramio de Castela, que de acentuado es pírito civiüzador. A reação cruenta que os jesuítas espanhóis dos 7 povos das Missões opuseram à demarcação de li mites, decorrente do Tratado de 1750 que cedeu a Portugal aquêle território
em troca da Colônia do Sacramento, e
Aos paulistas deve o Rio Grande as
primeiras e mais ousadas penetrações
de, então governador do Rio de Janeiro, resolve mandar estabelecer um "presí dio militar", que o brigadeiro José da
de Minas Gerais, e outros indivíduos
avulsos, que se engajaram na expedição, ó que mais tarde, como informa aquêle
meiras estradas corridas e aplainadas
historiador, partiram os diversos núcleos
a pé de caipira ousado ou a cascos de
de povoamento do interior do Rio
bestas mal domadas".
Grande.
O território do Rio Grande ficara por
longos anos entregue ao arbítrio exclu
Era, como se vê, uma simples patmIha militar colocada na entrada maríti
sivo do castelhano invasor. "A metró
ma do território riograndense, com o
pole havia abandonado o Rio Grande —
objetivo apenas de vigiar as atitudes do castelhano hostil, sem o propósito de colonizar ou aproveitar uma tão imen sa extensão de terras, cuja importância
observa aquêle lústoriador — a ponto
de ficar o seu território q^uase todo mar cado e assinalado por divisas e sinais
possessóríos dos espanhóis. Nos cam pos da Vacaria haviam êles levantado um pesada cruz de pedra na base da
e possibilidades econômicas o governo português desconhecia totalmente.
Êste presídio — ou atalaia militar —
no seu território, que, nos começos do
qual se lia esta significativa inscrição:
não impedia entretanto que os exércitos
século XVIII, não era ainda conhecido
"Viva El-Rei de Castelà, Senhor destas
do governo português. Em 1715, tentou-se o primeiro reco
campanlias"! Os paulistas encarregaramse de pôr abaixo, de aniquilar êsses
espanhóis invadissem de novo o Rio Grande, destruíssem as várias fortifica-
nhecimento das terras que hoje consti
3ue custou mais de vinte e seis milhões
tuem o planalto da Vacaria.
e cruzados e milliares de vidas, notadamente de índios fanáticos, chefiados c conduzidos por aquêles missionários,
Os paulistas foram os que iniciaram a fundação de estâncias e devassaram o
p o espanto que lhes causou a cláusula
Só em 1737, Gomes Freire de Andra
formavam o presídio, oriundos de diver sas capitanias do Brasil, principalmente
a gauchada rebelde nos bandos revolu
ciam no fundo das canhadas ou amon
lhano em terras da coroa portuguesa.
Grande, e dos duzentos soldados, que
tnuu-a êle nas horas de rara calmaria, entre as clarinadas violentas, que con
ob ° emprestar tdguns historadores'^ surtas espanhóis se empenhavam em pít
por aventureiros arrojados, que se em penhavam em dilatar o domínio caste
Aí, teve origem a província do Rio
A ma riqueza econômica inicial cons-
cionários de 35 e de 93, e as poucas horas tranqüilas, no amanho da terra ou nos cuidados dos rebanhos, que cres
campos do Rio Grande eram explorados
tevidéu.
de numerosas forças paraguaias.
de lorfalecimento da autoridade''cS-
orioem do Rio Grande
Há vinte anos que os sertões e os
Rio Grande, ao regressar de sua fra cassada tentativa de apoderar-se de Mon
predestinação histórica e vulnerável cen tro bélico do país, ao sofrer a invasão
tra o invasor petulante ou agrupavam
ae
O presidio militar de Silva Paes —
Silva Paes fundou ao Sul da barra do
não se libertou o Rio Grande da sua
clamavam os seus filhos às refregas con
m4cÍ de 1.400e léguas bosques sertões de tpm
lavouras ou o tráfico livre nas feiras
audácia guerreira levou as suas armas
res e sangrentos recontros, que foi a ba
ses e espanhóis, na Europa, se refletiam
Vacaria "e de Viamão, como preava nu
merosos índios para o trabalho das suas de Sorocaba. Refere Alcides Lima, na sua valiosa
Sofreu o Rio Grande do Sul, por mais de treze anos, o atropelo incessante è
V, Senhor destes desertos de Vacaria". Isso ocorrera — assinala êle — em 1735.
de gado, que se cria\'a nos campos da
embate das arremetidas castelhanas, cuja frente aos muros de Rio Pardo, e, nos
minaz das armas espanholas, acampadas
planalto rio-granclense, o bandeirante não só conduziu de volta grande número
interior do Rio Grande. Em suas via
gens arriscadas através dos sertões do
efêmeros títulos de,posse, substituindo-os
por outros mais honrosos à nação portu guesa. O intrépido sertanejo paulista
ções portuguesas construídas por Silva Paes e ocupassem por treze anos o seu território e só em 1777 o tivessem aban
donado, com o tratado de paz de Santo
Manoel Dias da Silva fez levantar ao lado da cruz castelhana caída um gros
Ildefonso, entre as coroas de Castela e de Portugal, que mandava restituir à
so padrão de madeira em que foram
Espanha, além de outros territórios, a
gravadas estas palavras: "Viva o muito alto e poderoso Rei de Rortugal D. João
Colônia do Sacramento e as Missõe.s
Orientais do Uruguai.
48
Digesto Eco^•ô^^co
Não fora a nova guerra de 1800, en
las sucessivas e cruentas invasões cas-
tre os dois adversários irreconciliávcis,
telhana.s. A guerra obrigava-os, como
teriam subsistido os limites absurdos do
aos seus filhos, a abandonar as lavouras
tratado de 1777, que fez recuar, a nos
e a alistar-se nas tropas do govômo por
sa fronteira ao Piratinim.
"De 1777 a 1801, entretanto, vão vin
te e quatro anos de uma paz profícua e fecunda", em que o Rio Grande —
sentinela militar avançada das posses sões portuguesas no extremo meridio
nal da América latina — pôde desen
volver, mais tranqüilamente, o seu po voamento, iniciar-se nas lides do comér
cio, construir uma indústria gadeira e fLxar as suas atividades mais caracterís ticas.
tuguês. Aos poucos, a agricultura ar
ruinou-se e os colonos açorianos prefe
riram a vida campeiru, onde o gado alçado se acumulava e era presa fácil do homem.
As pritiieiras estâncias
Originam-se, deste modo, as estâncias
do Rio Grande e a criação pecuária monopolisa, por assim dizer, as suas ati vidades rurais.
Ensarilhadas as armas, o apenas con
As primeiras atividades rurais da província
Pareceria, à primeira vista, que dada a sua enorme extensão de terras de campos e de pastagens ótimos para a cnaçao de gado, se tentasse de prefe
cluída a paz, depois de um~longo pe ríodo de hostilidades, que destruía gran de parte do trabalho agrícola e gadeiro do antigo Continente de S. Pedro do Rio Grande do Sul, e licenciados ou
Dicesto EcoNÓNnco
fero aqiiéle cronista, mas no das suas
valiosa obra, aqui aludida, e redigida,
mulheres, filhos, filhas, dc monorcs ain
no entanto, quando acadêmico da Fa
da no berço, u até dos que estawuu por
culdade de Direito de São Paulo, em
nascer. ..
setembro de 1882.
Como não havia limites à autorida
de dos governadores ou chefes milita
Não foi assim, porém, porque os pri meiros colonos, oriundos dos Açores
gos e parentes e sucedia às vezes que eram arrebatadas sumàriamente ]5ara fa
Ao mesmo tempo que grande parte dos habitantes se dedicavam ao pasto
vorecer a outros protegidos ocasionais. Ainda hoje, as questões de terras, na
reio e as lides do campo, pouco depois, em 1783, o go\ êmo procurou estimular
zona da fronteira, são fruto do arbítrio
as atividades agrícolas no território do
e atropelo cx>m que se distribuíram essas
Rio Grande, com a fundação da Real Feítoria do Linho Cânhamp, no local
sesmarias.
Apesar de todas essas irregularidades,
lotas, e, ano apos, transferida para as
ção gadeira adquiria um caráter mais regular, de relativo vulto.
colônia alemã dc São Leopoldo, preci
Em fins do século XVIII, "só na
samente, onde, em 1824, por iniciativa
parte sul da capitania, contavam-se qui nhentos e trinta e nove estancieiros".
a alimentação de uma população, que
se, em verdade, foi estabelecida com o
exigia abundância de carne, nas gran rá e a criação gadeira do Rio Grande
cultor, primeiro, e criador, depois",' Os açorianos — a quem se concede
ram os primeiras lotes de terras, no Rio Grande — em fins do século XVIII, principiaram a cultivá-los plantando ce^reais próprios à alimentação". Daí por que o trigo constituiu, no período colo nial da nossa civilização agrária, o ce real mais abundante, colhido nas lavou
ras dos primeiros orizicultores do Rio Grande.
A agricultura, porém, pouco lucro da va aos colonos açorianos, constantemen
te interrompidos nas suas atividades pe
açúcar. O gado já escasseava no Cea colonial, que, a princípio, pouco inte
dado baixa os soldados, prooumvam estes obter do governo sesmarias, onde
pudessem estabelecer as suas criações de. gado.
"Chegou então ao auge a febre pela posse de estâncias no interior", informa Alcides Lima. Concediam-se enormes .sesmarias desordenadamente, sem ne
nhum critério econômico e sem que os próprios limites das terras outorgadas
do desembargador José Feliciano Fer nandes Pinheiro, então governador da província, e depois Visconde de São Leopoldo, se bateu a primeira estaca da colonização do Rio Grande.
experimentados nas lides campeiras O Rio Grande - apesar do número
to "que a carne era dada a quem a que ria, sem retribuição alguma, — foi agri
margens do Rio dos Sinos, na antiga
cravos negros nt) Norte e Nordeste do Brasil, a indústria cearense do charque, ou da "carne do sol", não bastava para des lavouras de cana e indústria de
cxtrüorclinRno do bovino, qug vivia disperso no seu território, a tal pon
denominado Can^uçu, município de Pe
as estâncias iam-se formando e a cria
que vieram povoar o território rioiiran-
dense, eram^ mais agricultores do que
Tentativas de cultura asrícoh
res, essas concessões eram feitas a ami
Com a introdução de numerosos es
rencia o aumento dos rebanhos, que en chiam as savanas do Rio Grande.
49
ressara aos seus habitantes, mdquiriu
inesperado interesse e maiores cuidado.s. Em 1780, fundam-se as primeiras xar-
queadas em São Francisco de Paula, hoje Pelotas, por iniciativa de um cea rense, que aí .se localizara. Era ò inicio de uma fase de fartura
A Real Feítoria do Linlio Cânhamo,
fim de se produzir, ai, a fibra neces sária à cordoalha de que carecia a na vegação portuguesa.e cuja produção era
quase toda e.xportada para Lisboa, con
tudo, representou a primeira iniciativa oficial colonizadora, no território rio-
grandense. A péssima administração e à impontualidade com que o governo atendia os pagamentos da produção ad quirida se deve o haver fracassado, me-
lancòlicamente, o primeiro ensaio de co lonização, em fins do século XVIII, no
c a criação de uma indústria que seria,
Rio Grande.
com os anos, a ocupação essencial da
A estância não só deu origem à maior atividade rural da antiga província do
"economia rural" da antiga província dc São Pedro do Rio Grande do Sul.
extremo meridional do Brasil, como mo-^
Os criadores começaram então a dar
delou o caráter franco, independente e
mo prescrevia a "lei das sesmarias", da
mais valor aos seus gados. Já não os matavam pelo simples prazer de um
vam-se arbítràríamente extensões muito
do campo, habituado às cochilhas sem
divertimento campestre, nem os deixa
fim do Rio Grande, uma mentalidade
tivessem sido fixados regularmente. Ao
em vez "de tres legoas de campo, co maiores, que excediam, na maioria dos casos, a 20 e 30 léguas de campo. As concessões eram reqxieridas não
só em nome dos futuros sesmeiros, re-
altivo do gaúcho. Plasmou no homem
vam bravios e abandonados pelos rin-
refratária ao arbítrio oficial e às trucu-
cüe.s e canhadas desertas — acentua Al
lêncías de govemantes atrabiliários.
cides Lima, um dos mais profundos historiadores do Rio Grande, na sua
Nos primeiros anos da sua formação
pastoril, em que só imperava na cam-
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Digesto Eco^•ô^^co
Não fora a nova guerra de 1800, en
las sucessivas e cruentas invasões cas-
tre os dois adversários irreconciliávcis,
telhana.s. A guerra obrigava-os, como
teriam subsistido os limites absurdos do
aos seus filhos, a abandonar as lavouras
tratado de 1777, que fez recuar, a nos
e a alistar-se nas tropas do govômo por
sa fronteira ao Piratinim.
"De 1777 a 1801, entretanto, vão vin
te e quatro anos de uma paz profícua e fecunda", em que o Rio Grande —
sentinela militar avançada das posses sões portuguesas no extremo meridio
nal da América latina — pôde desen
volver, mais tranqüilamente, o seu po voamento, iniciar-se nas lides do comér
cio, construir uma indústria gadeira e fLxar as suas atividades mais caracterís ticas.
tuguês. Aos poucos, a agricultura ar
ruinou-se e os colonos açorianos prefe
riram a vida campeiru, onde o gado alçado se acumulava e era presa fácil do homem.
As pritiieiras estâncias
Originam-se, deste modo, as estâncias
do Rio Grande e a criação pecuária monopolisa, por assim dizer, as suas ati vidades rurais.
Ensarilhadas as armas, o apenas con
As primeiras atividades rurais da província
Pareceria, à primeira vista, que dada a sua enorme extensão de terras de campos e de pastagens ótimos para a cnaçao de gado, se tentasse de prefe
cluída a paz, depois de um~longo pe ríodo de hostilidades, que destruía gran de parte do trabalho agrícola e gadeiro do antigo Continente de S. Pedro do Rio Grande do Sul, e licenciados ou
Dicesto EcoNÓNnco
fero aqiiéle cronista, mas no das suas
valiosa obra, aqui aludida, e redigida,
mulheres, filhos, filhas, dc monorcs ain
no entanto, quando acadêmico da Fa
da no berço, u até dos que estawuu por
culdade de Direito de São Paulo, em
nascer. ..
setembro de 1882.
Como não havia limites à autorida
de dos governadores ou chefes milita
Não foi assim, porém, porque os pri meiros colonos, oriundos dos Açores
gos e parentes e sucedia às vezes que eram arrebatadas sumàriamente ]5ara fa
Ao mesmo tempo que grande parte dos habitantes se dedicavam ao pasto
vorecer a outros protegidos ocasionais. Ainda hoje, as questões de terras, na
reio e as lides do campo, pouco depois, em 1783, o go\ êmo procurou estimular
zona da fronteira, são fruto do arbítrio
as atividades agrícolas no território do
e atropelo cx>m que se distribuíram essas
Rio Grande, com a fundação da Real Feítoria do Linho Cânhamp, no local
sesmarias.
Apesar de todas essas irregularidades,
lotas, e, ano apos, transferida para as
ção gadeira adquiria um caráter mais regular, de relativo vulto.
colônia alemã dc São Leopoldo, preci
Em fins do século XVIII, "só na
samente, onde, em 1824, por iniciativa
parte sul da capitania, contavam-se qui nhentos e trinta e nove estancieiros".
a alimentação de uma população, que
se, em verdade, foi estabelecida com o
exigia abundância de carne, nas gran rá e a criação gadeira do Rio Grande
cultor, primeiro, e criador, depois",' Os açorianos — a quem se concede
ram os primeiras lotes de terras, no Rio Grande — em fins do século XVIII, principiaram a cultivá-los plantando ce^reais próprios à alimentação". Daí por que o trigo constituiu, no período colo nial da nossa civilização agrária, o ce real mais abundante, colhido nas lavou
ras dos primeiros orizicultores do Rio Grande.
A agricultura, porém, pouco lucro da va aos colonos açorianos, constantemen
te interrompidos nas suas atividades pe
açúcar. O gado já escasseava no Cea colonial, que, a princípio, pouco inte
dado baixa os soldados, prooumvam estes obter do governo sesmarias, onde
pudessem estabelecer as suas criações de. gado.
"Chegou então ao auge a febre pela posse de estâncias no interior", informa Alcides Lima. Concediam-se enormes .sesmarias desordenadamente, sem ne
nhum critério econômico e sem que os próprios limites das terras outorgadas
do desembargador José Feliciano Fer nandes Pinheiro, então governador da província, e depois Visconde de São Leopoldo, se bateu a primeira estaca da colonização do Rio Grande.
experimentados nas lides campeiras O Rio Grande - apesar do número
to "que a carne era dada a quem a que ria, sem retribuição alguma, — foi agri
margens do Rio dos Sinos, na antiga
cravos negros nt) Norte e Nordeste do Brasil, a indústria cearense do charque, ou da "carne do sol", não bastava para des lavouras de cana e indústria de
cxtrüorclinRno do bovino, qug vivia disperso no seu território, a tal pon
denominado Can^uçu, município de Pe
as estâncias iam-se formando e a cria
que vieram povoar o território rioiiran-
dense, eram^ mais agricultores do que
Tentativas de cultura asrícoh
res, essas concessões eram feitas a ami
Com a introdução de numerosos es
rencia o aumento dos rebanhos, que en chiam as savanas do Rio Grande.
49
ressara aos seus habitantes, mdquiriu
inesperado interesse e maiores cuidado.s. Em 1780, fundam-se as primeiras xar-
queadas em São Francisco de Paula, hoje Pelotas, por iniciativa de um cea rense, que aí .se localizara. Era ò inicio de uma fase de fartura
A Real Feítoria do Linlio Cânhamo,
fim de se produzir, ai, a fibra neces sária à cordoalha de que carecia a na vegação portuguesa.e cuja produção era
quase toda e.xportada para Lisboa, con
tudo, representou a primeira iniciativa oficial colonizadora, no território rio-
grandense. A péssima administração e à impontualidade com que o governo atendia os pagamentos da produção ad quirida se deve o haver fracassado, me-
lancòlicamente, o primeiro ensaio de co lonização, em fins do século XVIII, no
c a criação de uma indústria que seria,
Rio Grande.
com os anos, a ocupação essencial da
A estância não só deu origem à maior atividade rural da antiga província do
"economia rural" da antiga província dc São Pedro do Rio Grande do Sul.
extremo meridional do Brasil, como mo-^
Os criadores começaram então a dar
delou o caráter franco, independente e
mo prescrevia a "lei das sesmarias", da
mais valor aos seus gados. Já não os matavam pelo simples prazer de um
vam-se arbítràríamente extensões muito
do campo, habituado às cochilhas sem
divertimento campestre, nem os deixa
fim do Rio Grande, uma mentalidade
tivessem sido fixados regularmente. Ao
em vez "de tres legoas de campo, co maiores, que excediam, na maioria dos casos, a 20 e 30 léguas de campo. As concessões eram reqxieridas não
só em nome dos futuros sesmeiros, re-
altivo do gaúcho. Plasmou no homem
vam bravios e abandonados pelos rin-
refratária ao arbítrio oficial e às trucu-
cüe.s e canhadas desertas — acentua Al
lêncías de govemantes atrabiliários.
cides Lima, um dos mais profundos historiadores do Rio Grande, na sua
Nos primeiros anos da sua formação
pastoril, em que só imperava na cam-
-■ •r^sre"
DIGKTO ECONÓKflCO
50
]?nnha a vontade senhorial dos patriar
gem sêca e sentenciosa, o chefe da es
cas das estâncias, os problemas da fa mília, da ordem e segurança, nos seus
tância.
A PEQUENA
SIDERURGIA
Os filhos aprendiam o necessário para as futuras lides da fazenda, em que se
domínios territoriais, só conheciam a autoridade do monarca das fazendas.
esmeravam, notadamente.
O fazendeiro, praticamente, erá quem
por PlMENTEL GoME-S
Especial para o "Dicesto Econômico'
Até princípios do século XIX, a agri
policiava os seus domínios, justiçava de
cultura constituía uma atividade real
maneira sumária os culpados de infra ções graves e exercia, sem restrições, uma espécie de patriarcado venerável. As suas ordens eram obedecidas e exe
mente precária no território do Rio Gran
de, não obstante os primeiros e felizes ensaios da cultura de trigo e de linho cânhamo, por açorianos, a que já nos
cutadas, religiosamente. Dele provinham tôda a orientação e êxito nos negócios
referimos.
da fazenda, quase sempre isolada dos
Verdade é que, no último quartel do
raros núcleos urbanos próximos. Até, há bem poucos anos, era hábito
Haverá carvão vegetal suHciente para produzir dois milhões de toneladas de gusa por ano? O engenheiro Américo Renê Gianuctii acredita que apenas Minas Gerais pode, de uma maneira constante, fornecer ao Brasil c ao mundo, anualmente, essa grande quantidade de ferro-gusa de primeira ordem.
Para tanto seria necessária uma floresta de 25 mil quilômetros quadrados
século XVIII, havia abundância de tri
go não só para o consumo dos habitan tes da antiga província, como para a exportação, que, em 1806, se elevou a 388 mil alqueires portugueses, de trigo
dos fi^os e dos agregados da estância
de pedirem, pela manhã, ao acordarem e, a noite, a bênção ao chefe da tribu! A hgura, em geral, impressionante do I estancieiro, cu]o físico se destacava dos
em grão, e quatro mil arrôbas de íarinha de trigo.
demais da fazenda, com o seu ar de no bre^ patriarcal, infundia a todos um
Cheguei a Belo Horizonte num dos vários aviões que a põem diàriamente
em comunicação com o Rio de Janeiro.
Depois de sobrevoar a Baía de Guana bara, pitoresca, belíssima, a Serra da
Estréia, o vale estreito do Paraíba do
profundo respeito.
Sul e mais montanhas e planaltos, ater ramos no longínquo aeroporto de Lagoa
Mesmo, a mulher do estancieiro se
guardava ^a situação de grande digni
Santa, que vai servindo enquanto termi
dade e influencia no lar, mantinha em relação ao marido, uma atitude de' de pendência e subordinação discreta Nenhuma outra voz se ouvia, ou lhe
nam o de Pampulha, talvez o maior da
América Latina.
Entro Lagoa Santa e
Belo Horizonte, gasta-se de automóvel
tempo mais ou menos idêntico ao que se gasta entre a mesma cidade e o Rio de Janeiro, quando se utiliza a via aérea.
cortava o fio, ao discorrer, em' lingua
Belo Horizonte impressiona muito bem.
É de fato uma grande cidade, bem
planejada, bem construída, com muito
aeroporto do rio. de janeiro A Comissão consmutda há tempos, a fim de realizar estudos sôbre a locahzaçao do t^orfo do Rio de Janeiro, concluiu seu trabalho, opinando pelo aproveitan^nto do Caleao como o principal aeroporto da capital da República, por motivos de ordem técnica.
Êsse trabalho já se
•
r
r
> r
em mãos do presidente da República. Entre as razões
que determinaram a aludula escolha resiae o fato de que o Galeão possui pistas
mais que suficientes para os grandes aviões de linhas internacionais, pistas essas
que podem ser aumentadas, estendendo-se sôbre terras conquistadas aos baixios e àlagadiços.
O Aeroporto "Santos Dumont", ao que se informa, não desaparecerá, ficando
no entanto como subsidiário. Outros motivos técnicos dizem respeito à parte prò-
priamente de interêsse da navegação aérea.
movimento e tôda espetada de arranhacéus, sempre mais numerosos.
E a Ci
dade Industrial, ligada a Belo Horizonte
por uma magnífica autovía de nove qui
lômetros, sem uma curva, vai-se ràpidamente enchendo de grandes fábricas. E é uma cidade-cogumelo, de cresci mento talvez mais rápido entre o das
grandes cidades brasileiras. A sua po pulação deve estar dobrando mais ou menos de doze em doze anos. Horizonte não existia em 1890.
Belo Tinha
13.472 habitantes em 1900; 55.563, em
1920; 108.849, em 1930; 212.300, em
-St
1940. A atual população da cidade-co gumelo deve apro.vimar-se dos 300 mil
habitantes.
Quantas cidades haverá no mundo com tão rápido crescimento? Minérios de ferro
De automóvel, percorri grande parte da montanhosa zona do minério de ferro.
Ê uma região alta, de clima temperado, e.vcessivamente ondulada, provida, em parte, de escassa vegetação arbórea. Em muitos trechos, e em'trechos amplos,
a estrada é lançada sôbre minérios de ferro.
É, então; uma fita escura ou
cor de ferrugem, presa às faldas das montanhas íngremes, contornando enor
mes perambeiras. Não estive em Itabira, que é uma montanha de minério magnífico, talvez o melhor do mundo. Visitei, porém, Gongo Seco, onde encon trei u*a mina em exploração. É um sêrro todo de ferro.
O minério se apre
senta escuro, avermelhado, como que en
ferrujado nos bordos expostos, pesado, até com 80% de metal. A sua axplora-
ção é facílima, pois se faz a céu aberto, como quem pratica o desatêrro de uma colina. O minério é transportado em caminhões, serra abaixo, para uma es tação da Estrada de Ferro Central do Brasil, distante uns dois quilômetros.
A carga dos vagões se faz por gravi dade.
4
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DIGKTO ECONÓKflCO
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]?nnha a vontade senhorial dos patriar
gem sêca e sentenciosa, o chefe da es
cas das estâncias, os problemas da fa mília, da ordem e segurança, nos seus
tância.
A PEQUENA
SIDERURGIA
Os filhos aprendiam o necessário para as futuras lides da fazenda, em que se
domínios territoriais, só conheciam a autoridade do monarca das fazendas.
esmeravam, notadamente.
O fazendeiro, praticamente, erá quem
por PlMENTEL GoME-S
Especial para o "Dicesto Econômico'
Até princípios do século XIX, a agri
policiava os seus domínios, justiçava de
cultura constituía uma atividade real
maneira sumária os culpados de infra ções graves e exercia, sem restrições, uma espécie de patriarcado venerável. As suas ordens eram obedecidas e exe
mente precária no território do Rio Gran
de, não obstante os primeiros e felizes ensaios da cultura de trigo e de linho cânhamo, por açorianos, a que já nos
cutadas, religiosamente. Dele provinham tôda a orientação e êxito nos negócios
referimos.
da fazenda, quase sempre isolada dos
Verdade é que, no último quartel do
raros núcleos urbanos próximos. Até, há bem poucos anos, era hábito
Haverá carvão vegetal suHciente para produzir dois milhões de toneladas de gusa por ano? O engenheiro Américo Renê Gianuctii acredita que apenas Minas Gerais pode, de uma maneira constante, fornecer ao Brasil c ao mundo, anualmente, essa grande quantidade de ferro-gusa de primeira ordem.
Para tanto seria necessária uma floresta de 25 mil quilômetros quadrados
século XVIII, havia abundância de tri
go não só para o consumo dos habitan tes da antiga província, como para a exportação, que, em 1806, se elevou a 388 mil alqueires portugueses, de trigo
dos fi^os e dos agregados da estância
de pedirem, pela manhã, ao acordarem e, a noite, a bênção ao chefe da tribu! A hgura, em geral, impressionante do I estancieiro, cu]o físico se destacava dos
em grão, e quatro mil arrôbas de íarinha de trigo.
demais da fazenda, com o seu ar de no bre^ patriarcal, infundia a todos um
Cheguei a Belo Horizonte num dos vários aviões que a põem diàriamente
em comunicação com o Rio de Janeiro.
Depois de sobrevoar a Baía de Guana bara, pitoresca, belíssima, a Serra da
Estréia, o vale estreito do Paraíba do
profundo respeito.
Sul e mais montanhas e planaltos, ater ramos no longínquo aeroporto de Lagoa
Mesmo, a mulher do estancieiro se
guardava ^a situação de grande digni
Santa, que vai servindo enquanto termi
dade e influencia no lar, mantinha em relação ao marido, uma atitude de' de pendência e subordinação discreta Nenhuma outra voz se ouvia, ou lhe
nam o de Pampulha, talvez o maior da
América Latina.
Entro Lagoa Santa e
Belo Horizonte, gasta-se de automóvel
tempo mais ou menos idêntico ao que se gasta entre a mesma cidade e o Rio de Janeiro, quando se utiliza a via aérea.
cortava o fio, ao discorrer, em' lingua
Belo Horizonte impressiona muito bem.
É de fato uma grande cidade, bem
planejada, bem construída, com muito
aeroporto do rio. de janeiro A Comissão consmutda há tempos, a fim de realizar estudos sôbre a locahzaçao do t^orfo do Rio de Janeiro, concluiu seu trabalho, opinando pelo aproveitan^nto do Caleao como o principal aeroporto da capital da República, por motivos de ordem técnica.
Êsse trabalho já se
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em mãos do presidente da República. Entre as razões
que determinaram a aludula escolha resiae o fato de que o Galeão possui pistas
mais que suficientes para os grandes aviões de linhas internacionais, pistas essas
que podem ser aumentadas, estendendo-se sôbre terras conquistadas aos baixios e àlagadiços.
O Aeroporto "Santos Dumont", ao que se informa, não desaparecerá, ficando
no entanto como subsidiário. Outros motivos técnicos dizem respeito à parte prò-
priamente de interêsse da navegação aérea.
movimento e tôda espetada de arranhacéus, sempre mais numerosos.
E a Ci
dade Industrial, ligada a Belo Horizonte
por uma magnífica autovía de nove qui
lômetros, sem uma curva, vai-se ràpidamente enchendo de grandes fábricas. E é uma cidade-cogumelo, de cresci mento talvez mais rápido entre o das
grandes cidades brasileiras. A sua po pulação deve estar dobrando mais ou menos de doze em doze anos. Horizonte não existia em 1890.
Belo Tinha
13.472 habitantes em 1900; 55.563, em
1920; 108.849, em 1930; 212.300, em
-St
1940. A atual população da cidade-co gumelo deve apro.vimar-se dos 300 mil
habitantes.
Quantas cidades haverá no mundo com tão rápido crescimento? Minérios de ferro
De automóvel, percorri grande parte da montanhosa zona do minério de ferro.
Ê uma região alta, de clima temperado, e.vcessivamente ondulada, provida, em parte, de escassa vegetação arbórea. Em muitos trechos, e em'trechos amplos,
a estrada é lançada sôbre minérios de ferro.
É, então; uma fita escura ou
cor de ferrugem, presa às faldas das montanhas íngremes, contornando enor
mes perambeiras. Não estive em Itabira, que é uma montanha de minério magnífico, talvez o melhor do mundo. Visitei, porém, Gongo Seco, onde encon trei u*a mina em exploração. É um sêrro todo de ferro.
O minério se apre
senta escuro, avermelhado, como que en
ferrujado nos bordos expostos, pesado, até com 80% de metal. A sua axplora-
ção é facílima, pois se faz a céu aberto, como quem pratica o desatêrro de uma colina. O minério é transportado em caminhões, serra abaixo, para uma es tação da Estrada de Ferro Central do Brasil, distante uns dois quilômetros.
A carga dos vagões se faz por gravi dade.
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Digbsto ÉCvj.>ONnco
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Semelhantes à mina do Gongo Seco
são òkio várias variab outras uutiao também em ^^j^ív^auexplora-
ção, e espalhadas numa área quase igual
gusa talvez alcance dentro do muito pou co tempo um milhão de toneladas, com tendência a crescer rapidamente. A
a tôda a superfície de Portugal. E por
produção atual é bem inferior, pois a
tôda parte o minério é bom ou excelente.
cidade do ferro ainda não está totalmen te inaugurada, havendo um ou dois altos
Não convém esquecer que enquanto es
sas montanhas de feiro possuem miné
fomos em construção. Na fabricação
rios cujo teor vai até 80%, o teor médio
do coque utilizam-sc 20% de carvão de
do minério brasileiro — possuímos talvez
pedra estrangeiro. Há, porém, possibi
um sexto dos minérios ferrosos do mun
lidade de usar-se exclusivamente a hiilha
do — vai de 60 a 65%, o estadunidense,
brasileira.
de 35 a 50%; o francês, de 25 a 30%; ei inglês, de 30 a 55%, o sueco, afamadissimo, de 40 a 60%; o alemão, de 30 a
50%: o luxemburguês, de 26 a 40%; o polonês, de 30 a 35%; o belga, de 30 a 40%; o escasso minério português, de 30. a 55%; o uruguaio, de 35%; o argen tino, pouco e de difícil exploração, de uns 30 a 35% o peruano de 60 a 65%e o cubano de 35 a 40%.
Talvez venha a talhe de foice dizer que embora em Minás Gerais se en contrem os maiores depósitos de ferro Brasil, em outros pontos de nosso pais ha também muito minério de ferro
e mmério de ótima qualidade. Assim' em breve estarão sendo explorados os do Temtono do Amaçá, a pouco mais de cem quilômetros do rio Amazonas rio que em ponto algum do Brasil tem
menos de vinte metros de profundidade e que depois de Óbidos chega a tei mais de oitenta. Teremos aí altos for nos a carvão de madeira. O Ceará pos sui grandes depósitos de ferro em Vários de seus municípios.^ Nas proximidades
Oulru parte busca o porto de Vitória,
onde embarca para os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, para o que conta coni estrada do ferro e porto dc\idamentc aparelhados.
A terceira parte é tratada a carvão de madeira, principalmente em altos fornos de Minas Gerais c E.spírito Santo,
produzindo-se um fcrro-gusa especial, que já antes da Segunda Grande Guerra encontrava mercado na Europa, dada a
sua qualidade excepcional. Éspera-sc que, satisfeitas as necessidades do Bra sil, a Europa e os Estados Unidos pos
sam importar o que nos sobrar de gusa c aço fino.
Uma produção crescente
O destino do minério
ximar-se das 335 mil
toneladas.
Os
novos altos fornos em construção, c que irão trabalhar com car\ão de madeira,
O engenheiro Américo Renê Ciannetti
acredita^ que apenas Minas Gerais pode,
toneladas. Seria desejável tjue nossa
dc uma maneira constante, fornecer ao Brasil e ao mundo, anualmente, essa
produção de fcrro-gusa a carvão \egetal ultrapassasse, num futuro próximo, o iniüiáo de toneladas. O engenheiro Américo Renê Giannclli acredita que só Minas Gerais tem rcser\as florestais su
Produção nacional de gusa e carvão de madeira
1936
grande quantidade de ferro-gusa dc pri meira ordcjn. E dá suas razões.
A Suécia produzia, em 1937, 382.759 toneladas de ferro-gusa a carvão de ma
ficientes para uma produção constante, anual, de dois milliões dc fcrro-gusa e carvão vegetal, por ano. Admitindo-se
que a pequena siderurgia produzisse em Minas Gerais apenas um millião de tone
ladas, o outro milhão poderia ser conse guido nos altos fornos de Amapá, Ceará,
Espírito Santo, São Paulo c Mato Grosso, por exemplo. Para o próximo ano, a produção de
gusa brasileiro, a coque e a carvão ve
getal, talvez já s6ja superior a um mi um milhão e meio em 1948.
Para se
terem pontos de referência, cito a produ dutores: Estados Unidos. 8.922 mil; Ale
certa rapidez, de ano para ano, como se pode ver pelos dados abaixo:
1934 1935
Haverá carvão vegetal suficiente para produzir dois milhões dc toneladas de gusa por ano?
no próximo ano, a mais de 400 mil
gusa vem de longe e tem crescido, com
Amw
Cflfcflo vegetal
talvez já possam elevar essa produção,
ção de gusa e suas principais ligas, cm
Toneladas 58.559 64.082 78.419
dos das jazidas de Minas Gerais são em
1937 1938 1939
grande parte enviados a Volta Redonda,
1940
no Estado do Rio, onde se encontra a nossa cidade do ferro, dé recente inau
1941 1942
122.352 160.016 183.570 208.795 213.619
guração. A produção anual de ferro-
1943
247.680
Os minérios de primeira ordem extraí
Com a inauguração dc outros altos for nos, a nossa proiiuçâo atual deve apro
a carvão de madeira nas montanhas de Minas Gerais. A produção do ferro-
poucos quilômetros de um bom pôrto' na noutros Estados e territórios.
53
lhão de toneladas, com tendência a ser
Já há uma longa tradição siderúrgica
de Chaval, o minério se encontra a tural. Há também muito ferro na Bahia Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso c
Dicksto Eco^*ó^fIco
98.101
Valor em milhores de cruzeiros 14.493 14.937
22.564 33.452 48.000 59.431 69.004 89.372
114.458
. 173.1^6
1932, em alguns dos países maiores pro manha, 5.281 mil; União das Repúbli cas Soviéticas Socialistas, 6.161 mil; Grã-Bretanha, 3.631 mil; França, 5.537
mil; Bélgica, 2.749 mil; Japão e Mandchukuo, 1.567 mil; Luxemburgo, 1.960 mil; Tchecoslováquia, 450 mil; índia, 928 mil; Canadá, 163 mil; Itália, 495 mil; Austrália, 193 mil; Polônia, 199
mil; Suécia, 282 mil; Áustria, 94 mil;
Hungria, 66 mil; Holanda, 233 mil; União Sul Africana, 15 mil; Rumánia,
9 mil; Espanha, 301 mil; Cliina, 154 mil; Noruega, 103 mil; México, 20 mil;
Iugoslávia, 10 mil; Finlândia, 14 mil. A Argentina, em 1947, deve produzir 30 mil toneladas de ferro-gusa,
deira. Hoje produzirá talvez muito mais, pois a falta de hulha durante a guerra deve tê-la obrigado a substituir por carvão vegetal o coque de proveniência estrangeira que utilizava em alguns de seus altos fornos. Uma ár vore leva 60 a 80 anos para se desen volver na Suécia.
No Brasil, no planalto
mineiro, precisam algumas espécies de 20 a 30. Os eucaliptos, porém, podenr 1
dar corte de sete em sete anos, fome- ' condo mais de 300 metros cúbicos de
lenha por hectare. Não e e.xagero di^ zer-se que, graças á suavidade de nosso clima, por unidade de área podemos, produzir não duas ou três vezes mais
lenha, como pensava o engenheiro Giaq-
•wij
yy.i fi Mfiji
Digbsto ÉCvj.>ONnco
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Semelhantes à mina do Gongo Seco
são òkio várias variab outras uutiao também em ^^j^ív^auexplora-
ção, e espalhadas numa área quase igual
gusa talvez alcance dentro do muito pou co tempo um milhão de toneladas, com tendência a crescer rapidamente. A
a tôda a superfície de Portugal. E por
produção atual é bem inferior, pois a
tôda parte o minério é bom ou excelente.
cidade do ferro ainda não está totalmen te inaugurada, havendo um ou dois altos
Não convém esquecer que enquanto es
sas montanhas de feiro possuem miné
fomos em construção. Na fabricação
rios cujo teor vai até 80%, o teor médio
do coque utilizam-sc 20% de carvão de
do minério brasileiro — possuímos talvez
pedra estrangeiro. Há, porém, possibi
um sexto dos minérios ferrosos do mun
lidade de usar-se exclusivamente a hiilha
do — vai de 60 a 65%, o estadunidense,
brasileira.
de 35 a 50%; o francês, de 25 a 30%; ei inglês, de 30 a 55%, o sueco, afamadissimo, de 40 a 60%; o alemão, de 30 a
50%: o luxemburguês, de 26 a 40%; o polonês, de 30 a 35%; o belga, de 30 a 40%; o escasso minério português, de 30. a 55%; o uruguaio, de 35%; o argen tino, pouco e de difícil exploração, de uns 30 a 35% o peruano de 60 a 65%e o cubano de 35 a 40%.
Talvez venha a talhe de foice dizer que embora em Minás Gerais se en contrem os maiores depósitos de ferro Brasil, em outros pontos de nosso pais ha também muito minério de ferro
e mmério de ótima qualidade. Assim' em breve estarão sendo explorados os do Temtono do Amaçá, a pouco mais de cem quilômetros do rio Amazonas rio que em ponto algum do Brasil tem
menos de vinte metros de profundidade e que depois de Óbidos chega a tei mais de oitenta. Teremos aí altos for nos a carvão de madeira. O Ceará pos sui grandes depósitos de ferro em Vários de seus municípios.^ Nas proximidades
Oulru parte busca o porto de Vitória,
onde embarca para os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, para o que conta coni estrada do ferro e porto dc\idamentc aparelhados.
A terceira parte é tratada a carvão de madeira, principalmente em altos fornos de Minas Gerais c E.spírito Santo,
produzindo-se um fcrro-gusa especial, que já antes da Segunda Grande Guerra encontrava mercado na Europa, dada a
sua qualidade excepcional. Éspera-sc que, satisfeitas as necessidades do Bra sil, a Europa e os Estados Unidos pos
sam importar o que nos sobrar de gusa c aço fino.
Uma produção crescente
O destino do minério
ximar-se das 335 mil
toneladas.
Os
novos altos fornos em construção, c que irão trabalhar com car\ão de madeira,
O engenheiro Américo Renê Ciannetti
acredita^ que apenas Minas Gerais pode,
toneladas. Seria desejável tjue nossa
dc uma maneira constante, fornecer ao Brasil e ao mundo, anualmente, essa
produção de fcrro-gusa a carvão \egetal ultrapassasse, num futuro próximo, o iniüiáo de toneladas. O engenheiro Américo Renê Giannclli acredita que só Minas Gerais tem rcser\as florestais su
Produção nacional de gusa e carvão de madeira
1936
grande quantidade de ferro-gusa dc pri meira ordcjn. E dá suas razões.
A Suécia produzia, em 1937, 382.759 toneladas de ferro-gusa a carvão de ma
ficientes para uma produção constante, anual, de dois milliões dc fcrro-gusa e carvão vegetal, por ano. Admitindo-se
que a pequena siderurgia produzisse em Minas Gerais apenas um millião de tone
ladas, o outro milhão poderia ser conse guido nos altos fornos de Amapá, Ceará,
Espírito Santo, São Paulo c Mato Grosso, por exemplo. Para o próximo ano, a produção de
gusa brasileiro, a coque e a carvão ve
getal, talvez já s6ja superior a um mi um milhão e meio em 1948.
Para se
terem pontos de referência, cito a produ dutores: Estados Unidos. 8.922 mil; Ale
certa rapidez, de ano para ano, como se pode ver pelos dados abaixo:
1934 1935
Haverá carvão vegetal suficiente para produzir dois milhões dc toneladas de gusa por ano?
no próximo ano, a mais de 400 mil
gusa vem de longe e tem crescido, com
Amw
Cflfcflo vegetal
talvez já possam elevar essa produção,
ção de gusa e suas principais ligas, cm
Toneladas 58.559 64.082 78.419
dos das jazidas de Minas Gerais são em
1937 1938 1939
grande parte enviados a Volta Redonda,
1940
no Estado do Rio, onde se encontra a nossa cidade do ferro, dé recente inau
1941 1942
122.352 160.016 183.570 208.795 213.619
guração. A produção anual de ferro-
1943
247.680
Os minérios de primeira ordem extraí
Com a inauguração dc outros altos for nos, a nossa proiiuçâo atual deve apro
a carvão de madeira nas montanhas de Minas Gerais. A produção do ferro-
poucos quilômetros de um bom pôrto' na noutros Estados e territórios.
53
lhão de toneladas, com tendência a ser
Já há uma longa tradição siderúrgica
de Chaval, o minério se encontra a tural. Há também muito ferro na Bahia Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso c
Dicksto Eco^*ó^fIco
98.101
Valor em milhores de cruzeiros 14.493 14.937
22.564 33.452 48.000 59.431 69.004 89.372
114.458
. 173.1^6
1932, em alguns dos países maiores pro manha, 5.281 mil; União das Repúbli cas Soviéticas Socialistas, 6.161 mil; Grã-Bretanha, 3.631 mil; França, 5.537
mil; Bélgica, 2.749 mil; Japão e Mandchukuo, 1.567 mil; Luxemburgo, 1.960 mil; Tchecoslováquia, 450 mil; índia, 928 mil; Canadá, 163 mil; Itália, 495 mil; Austrália, 193 mil; Polônia, 199
mil; Suécia, 282 mil; Áustria, 94 mil;
Hungria, 66 mil; Holanda, 233 mil; União Sul Africana, 15 mil; Rumánia,
9 mil; Espanha, 301 mil; Cliina, 154 mil; Noruega, 103 mil; México, 20 mil;
Iugoslávia, 10 mil; Finlândia, 14 mil. A Argentina, em 1947, deve produzir 30 mil toneladas de ferro-gusa,
deira. Hoje produzirá talvez muito mais, pois a falta de hulha durante a guerra deve tê-la obrigado a substituir por carvão vegetal o coque de proveniência estrangeira que utilizava em alguns de seus altos fornos. Uma ár vore leva 60 a 80 anos para se desen volver na Suécia.
No Brasil, no planalto
mineiro, precisam algumas espécies de 20 a 30. Os eucaliptos, porém, podenr 1
dar corte de sete em sete anos, fome- ' condo mais de 300 metros cúbicos de
lenha por hectare. Não e e.xagero di^ zer-se que, graças á suavidade de nosso clima, por unidade de área podemos, produzir não duas ou três vezes mais
lenha, como pensava o engenheiro Giaq-
j
1. «V V
DiciíisTo Econômico
54
/
Vargas e Governador Valadares. De\ cria poder fabricar 300 mil toneladas dc aço fino por ano. Nesta zona, ultima-se hoje uma usina cuja capacidade é dc
Progressos do Brasil
Giannetti afirma que a produção dc
cêrca de 200 mil toneladas. Na parte espíritosantense do vale do Doce talvez
VI — Os povos que compõem a Nação
dois milhões de toneladas de aço fino
netti, mas pelo menos seis vêzes, desde í|ue tenhamos florestas de eucaliptos. Baseado em seu cálculo de restauração
da floresta em trinta anos, o engenheiro
por ano necessita de uma floresta' de
pudesse ser situada outra grande usina.
25 mil quilômetros quadrados. Só na
Dentro de um ou dois anos, no máxi
parte mineira da bacia do rio Doce calcula ele haver 50.000 quilômetros
mo, teremos uma usina talvez média —
quadrados florestados. Não faltaria car
50 a 120 mil toneladas de produção — no Território do Amapá. Aí a side
vão vegetal, portanto, para uma pro
rurgia tende a desenvolver-se com rapi
dução muito grande de gusa e de aço
dez, poLs existem falôres favoráveis — ótimo minério perto do porto, tah-ez a maior mina de manganês das Américas,
fino em Minas Gerais. Substituindo-se
a floresta natural por florestas compactas de eucaliptos, os mesmos 25.000 quilô metros quadrados dariam paru uma pro dução inuito maior. E essa mudança perraitina a construção de usinas maio res, pois aproximará da usina a área abastecedora de carvão.
grande abundância de carvão de madei ra—a mata se refaz mais depressa do que no vale do Doce, — abundância dc
calcáreo, e parece haver bom car\'ão dc pedra no Calçoene. Aí já se localiza
a maior produção brasileira dc estanho.
por Séawabd líuMPHnv (Ccouunústa inglês)
Ninguém que examine os falos pode escapar à conclusão de que, apesar da influên
mesmo período nos caracteres fundamentais. Na concepção do comércio, no es porte e na aventura, as duas raças pioneiras apresentavam muita coisa em comum. último artigo, como os leito EMresmeu devem rccordar-se, escrevi que "no Brasil se verifica a anomalia de um
país sem um povo típico". Desejo exa minar êste aspecto ae modo mais por
As novas usinas a serem construídas, usinas siderúrgicas que utílizem apenas
tempo as suas grandes possibilidades, graças ao dinamismo do Capitão Janar\'
o fato se reveste de importância e terá
influência sensível na plsxsmagem futura
carvao de madeira, devem ser localiza
Nunes, governador do Território.
da nação.
O Ceará, em Chaval, a dois passos do mar, queimando car\'ão dc madeira e o coque vegetal fornecido pelos baba-
nico, Lord Vansittart, que durante mui
das cuidadosamente, levando-se em con
sideração apenas razões técnicas.
O engenlieiro Giannetti propunha que
se colocasse uma em território mineiro, em pleno vale do Doce, entre Presidente
çuais talvez comportasse uma usina pe quena, fornecedora de aço fino ás re giões nordestinas.
r
A PRODUÇÃO DE TRIGO NO URUGUAI
menorizado, pois sou dc opinião de que
Há poucas semanas; um jornal britâ tos anos exerceu as funções de chefe do
Pessoal Permanente do Ministério do Ex terior da Inglaterra, examinando o fu turo da Alemanha, escreveu que não se
1910/11 1920/21 1930/31
1935/36 1937/38 1939/40
Produção (tons.)
Rendimento médio índice
162.544
40
211.420 200.548
51,5
410.849
451 103 269.467 371.975
49 100 110 66
90,5
1941/42 1943/44
300.630
73
1944/45
180.852
44
kg. por hectare 631 746
517 801 811 .572 819
907 515
Fonte; "Revista d^ Ia Gamara de Comercio Uruguaio-Brasilena".
;ií,
circunstâncias. Alguns temperamentos se deprimem e mortificam com a po breza e as dificuldades; outros se ar
mam de uma imensa resolução para ven cer tais obstáculos. Alguns perdem a
coragem quando numa conjuntura difí-. cil; outros se sentem bem em face des sas situações e desdobram as maiores
qualidades de resistência e ânimo forte quando, como se diz, combatem "com as costas encostadas á parede".
Assim, se pretendemos predizer o fu turo de uma nação com o máximo de justeza, deveremos distinguir, na sua tra jetória histórica, os caraterístícos gerais
pode ter idéia clara e justa do resulta do provável do presente impasse nesse país sem o estudo da históiia e das tra
dos caraterístícos nacionais de seu povo,
dições do seu povo. Acrescentou que
atuam em determinadas condições, e, fi nalmente, como os habitantes se compor
por mais objetivamente que se analise a Anos agrícolas
econômico"'
cia de outras raças, básica e precipuamente o Brasil constitui mna civilização lusi tana. Os portugueses, que foram os primeiros a visitar e a colonizar êste país, tinham na Idade Média traços de semelhança muito próxhna com os inglêses do
O Amapa, que era uma terra abando nada, desprezada, mostra em pouco
Onde localizar as novas usinas
(especial Para o "OICE5TO
definir as qualidades que estimulam os seus dirigentes à ação, observar como
Alemanha de hoje, não se pode, no esfôrço de situarmos as coisas tais como
tam diante das diretri-
são, para apreciação dos desenvolvimen tos posteriores, deixar de lado a questão
seus chefes.
de saber como os germânicos, como um
um povo relativamente
Kido, reagirão em face de vários fatos e
homogêneo, como o alo-
^
zes e recomendações de
Se isto é exato para
líj
j
1. «V V
DiciíisTo Econômico
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Vargas e Governador Valadares. De\ cria poder fabricar 300 mil toneladas dc aço fino por ano. Nesta zona, ultima-se hoje uma usina cuja capacidade é dc
Progressos do Brasil
Giannetti afirma que a produção dc
cêrca de 200 mil toneladas. Na parte espíritosantense do vale do Doce talvez
VI — Os povos que compõem a Nação
dois milhões de toneladas de aço fino
netti, mas pelo menos seis vêzes, desde í|ue tenhamos florestas de eucaliptos. Baseado em seu cálculo de restauração
da floresta em trinta anos, o engenheiro
por ano necessita de uma floresta' de
pudesse ser situada outra grande usina.
25 mil quilômetros quadrados. Só na
Dentro de um ou dois anos, no máxi
parte mineira da bacia do rio Doce calcula ele haver 50.000 quilômetros
mo, teremos uma usina talvez média —
quadrados florestados. Não faltaria car
50 a 120 mil toneladas de produção — no Território do Amapá. Aí a side
vão vegetal, portanto, para uma pro
rurgia tende a desenvolver-se com rapi
dução muito grande de gusa e de aço
dez, poLs existem falôres favoráveis — ótimo minério perto do porto, tah-ez a maior mina de manganês das Américas,
fino em Minas Gerais. Substituindo-se
a floresta natural por florestas compactas de eucaliptos, os mesmos 25.000 quilô metros quadrados dariam paru uma pro dução inuito maior. E essa mudança perraitina a construção de usinas maio res, pois aproximará da usina a área abastecedora de carvão.
grande abundância de carvão de madei ra—a mata se refaz mais depressa do que no vale do Doce, — abundância dc
calcáreo, e parece haver bom car\'ão dc pedra no Calçoene. Aí já se localiza
a maior produção brasileira dc estanho.
por Séawabd líuMPHnv (Ccouunústa inglês)
Ninguém que examine os falos pode escapar à conclusão de que, apesar da influên
mesmo período nos caracteres fundamentais. Na concepção do comércio, no es porte e na aventura, as duas raças pioneiras apresentavam muita coisa em comum. último artigo, como os leito EMresmeu devem rccordar-se, escrevi que "no Brasil se verifica a anomalia de um
país sem um povo típico". Desejo exa minar êste aspecto ae modo mais por
As novas usinas a serem construídas, usinas siderúrgicas que utílizem apenas
tempo as suas grandes possibilidades, graças ao dinamismo do Capitão Janar\'
o fato se reveste de importância e terá
influência sensível na plsxsmagem futura
carvao de madeira, devem ser localiza
Nunes, governador do Território.
da nação.
O Ceará, em Chaval, a dois passos do mar, queimando car\'ão dc madeira e o coque vegetal fornecido pelos baba-
nico, Lord Vansittart, que durante mui
das cuidadosamente, levando-se em con
sideração apenas razões técnicas.
O engenlieiro Giannetti propunha que
se colocasse uma em território mineiro, em pleno vale do Doce, entre Presidente
çuais talvez comportasse uma usina pe quena, fornecedora de aço fino ás re giões nordestinas.
r
A PRODUÇÃO DE TRIGO NO URUGUAI
menorizado, pois sou dc opinião de que
Há poucas semanas; um jornal britâ tos anos exerceu as funções de chefe do
Pessoal Permanente do Ministério do Ex terior da Inglaterra, examinando o fu turo da Alemanha, escreveu que não se
1910/11 1920/21 1930/31
1935/36 1937/38 1939/40
Produção (tons.)
Rendimento médio índice
162.544
40
211.420 200.548
51,5
410.849
451 103 269.467 371.975
49 100 110 66
90,5
1941/42 1943/44
300.630
73
1944/45
180.852
44
kg. por hectare 631 746
517 801 811 .572 819
907 515
Fonte; "Revista d^ Ia Gamara de Comercio Uruguaio-Brasilena".
;ií,
circunstâncias. Alguns temperamentos se deprimem e mortificam com a po breza e as dificuldades; outros se ar
mam de uma imensa resolução para ven cer tais obstáculos. Alguns perdem a
coragem quando numa conjuntura difí-. cil; outros se sentem bem em face des sas situações e desdobram as maiores
qualidades de resistência e ânimo forte quando, como se diz, combatem "com as costas encostadas á parede".
Assim, se pretendemos predizer o fu turo de uma nação com o máximo de justeza, deveremos distinguir, na sua tra jetória histórica, os caraterístícos gerais
pode ter idéia clara e justa do resulta do provável do presente impasse nesse país sem o estudo da históiia e das tra
dos caraterístícos nacionais de seu povo,
dições do seu povo. Acrescentou que
atuam em determinadas condições, e, fi nalmente, como os habitantes se compor
por mais objetivamente que se analise a Anos agrícolas
econômico"'
cia de outras raças, básica e precipuamente o Brasil constitui mna civilização lusi tana. Os portugueses, que foram os primeiros a visitar e a colonizar êste país, tinham na Idade Média traços de semelhança muito próxhna com os inglêses do
O Amapa, que era uma terra abando nada, desprezada, mostra em pouco
Onde localizar as novas usinas
(especial Para o "OICE5TO
definir as qualidades que estimulam os seus dirigentes à ação, observar como
Alemanha de hoje, não se pode, no esfôrço de situarmos as coisas tais como
tam diante das diretri-
são, para apreciação dos desenvolvimen tos posteriores, deixar de lado a questão
seus chefes.
de saber como os germânicos, como um
um povo relativamente
Kido, reagirão em face de vários fatos e
homogêneo, como o alo-
^
zes e recomendações de
Se isto é exato para
líj
Dioesto Econômico
57
Digesto Econômico
50
mão, muito mais exato será em relação
entranhas'da terra poderá derruí-los. O
ao povo do Brasil, que, em virtude dc
mesmo acontece com as relações huma
origem poliglóüca, tem um deno-
sua
O
'
%-•••
iTÜnador comum muito mais débil. Ad
mitida esta afirmativa como hipótese
preliminar, toma-se claro que ao acentuarmos as probabilidades futuras deste
pais, teremos de realizar um retrospecto do curso de sua história e balancear as
peculiaridades dos vários agmpamentos humanos que hoje compõem a sua na cionalidade.
Os portugueses
Ninguém que examine os fatos se
cundo julgo, pode escapar à conclusão de que apesar da influência de outras raças, basica e precipuamente o Brasil constitui uma civilização lusitana Os portugueses, que foram os primeiros a visitar e a colonizar êste
na Idade Média traços de^*seA,elían^
muito próxima com os inglêses do S mo período nos seus caracteres funda
nas.
lizadora suscita na sua estrutura.
As
ligações que uniram os povos da Amé rica do Norte e da
Grã-Bretanha na
.sua luta comum contra a dominação nazista datam dos tempos da "Magna Carta". Então, os antepassados dos fundadores do.s Estados americanos da
Nova Inglaterra eram britânicos, em comum
com
outros
britânicos,
contra a tirania praticada sob o signo da teoria medieval do "Direito Divino dos Reis".
Os laços que hoje unem o povo do Brasil e o da Inglaterra são igualmente históricos c antígo.s. Os seus alicerces foram cimentados ' há muitos séculos, quando o Novo Mundo ainda não fôra
mentais. Na concepção do comércio no
descoberto.
esporte e na aventura, as duas raças pio neiras apresentavam muita coisa em co
Atlântico para lundar um grande país,
mum. Foi por este motivo que loco se tornaram aliados e permaneceram amigo.s no decurso dos séculos. Sua seme lhança nas feições essenciais e sua"iden tidade de objehvos e de crenças os leva
ram a criar, no exterior, civilizações que na prática e na forma tinham também muito de comum. Inconscientemente portanto, havia no que os primitivos por tugueses plasmaram no Brasil uma boa porção daquilo que tradicionalmente é considerado "a cultura inglêsa". Isto explica, de resto, a calorosa espontanei■^dade de sentimentos com que os britâ nicos modernos se sentem como em sua
própria terra ao tomarem contato com êste hospitaleiro país. Edifícios que lançam os seus alicer ces em granitos sólidos e profundos su
portam bem o desdobramento das ida des.
Êles enfrentam as adversidades e
as tormentas.
Apenas um colapso nas
nizadores
Quando os \'alentes colo portugueses
atravessaram o
que é hoje o Brasil contemporâneo, trou xeram consigo não apenas a sua cultura
ração dos imensos territórios orientais da índia, da Malaia e da Austrália. Três
anos mais tarde, outro explorador da Poro (Ic u(icc''tiiitcs
Laços de amizade cujas origens
remontam a um remoto passado, e cujos fundamentos repousam no granito aos ideais humanos básicos, persistem ape sar das mudanças que a evolução civi-
causa
sc.ssócs portuguesas c foram prc\'iamentc influenciados pelas idéias portuguesas.
mesma nação, Còrtc-Real, atravessou o
-Atlântico no rumo do neste, penetran
Naturalineulc, durante o século que
do no golfo de São Lourenço — assim
decorreu entre 1820 e 1920, alargou-se
iniciando a descoberta do Canadá — en
bastante a imigração italiana — que su perou de 333.000 indi\'íduos a dos por
quanto que Pedro
.\lvares Cabral —
também português — no mesmo ano
tugueses — mas o padrão da civilização brasileira, a ès.sc tempo, já se consoli
inscre\'ia o nome da primitiva Terra de
dara.
mundo.
Os italianos do século XIX ape
Santa Cruz, hoje Brasil, nos mapas do
nas se adaptaram à influência portu
Finalmente, demandando o sul, ao longo da costa da América Latina,
guesa já cristalizada, embora, é verdade, nos lugares em que se fizeram mais nu merosos, conservas.scm muitos dos .seus
traços peculiares.
Contudo, fundiram-se
bem com os lusíadas, muito melhor, por e.xemplo, que os alemães, que até hoje ainda não se integraram totalmente na
civilização brasileira.
A influência des
tes últimos, porém, é relativamente pe
Fernão dc Magalhães — ainda portu
guês — pela primeira vez, cm 1520, pas
sava pelo estreito e.xíguo e tormentoso existente entre a zona continental do Chi
le c a illia da Terra do Fogo. Assim, conseguiu abrir caminho para o Oceano Pacífico. Após uma \iagem de desco berta de mil cento e cinqüenta e quatro
quena, tomaclo o
dias, o seu navio
Bra.sil todo.
Europa,
como
um
regressou para a
feita a
circumnavegação
Se, pois, pro curamos a base
do globo e de
da formação bra-
monstrada a ini-
.silelra, devemos levar em consi
teoria aristotélíca
procedência
da
deração os caraterísticos que para cá
que afirmava ser a terra uma superfície
igualmente a amizade pelos inglêses, que
vieram nos séculos XVI c XVII.
cnata.
Tratado de Auxílio Mvituo, assinado há
uma raça de navegadores.
latina e os seus ideais católicos, mas
os seus antepassados solenizaram com o seisccntos anos atrás.
Assim como os Estados Unidos da América do Norte são evidentemente
uma civilização anglo-saxônica? com a sua linguagem, instituições e cultura de rivadas principalmente da Inglaterra, o
Brasil, com o seu idioma, os seus prin
cípios universitários e .suas' práticas de govômo abeberados em Coimbra, a sua arquitetura nacional e os seus costumes
inspirados nos de Lisboa, apresenta sem dúvida uma civilização lusitana.
Pode
ria acaso ser de outra forma? O Brasil
Ora,
êsses primitivos portugueses eram de tureiros audaciosos.
os pioneiros na descoberta de novas terras, fato que imprime permanente interêsse à última parte do século XV e ao começo do século XVI.
Em
1486 Bartolomeu Dias — um marinhei
ro português — velejando pelo Atlânti
co sul, então desconhecido, situou geogràfícamente o que ficou sendo chama do Cabo da Boa Esperança, garantindo a descoberta e o desbravamento da Áfri ca.
As 7nestiçagens
Eram aven
Êstes primitivos navegadores portugue
Incluíam-se entre
Em 1497, outro marinheiro portu
guês, Vasco da Gama, dobrou o Cabo
foi descoberto e colonizado por portu
da Boa Esperança e navegou pelas águas
gueses, que deram ao país o seu tipo ra cial básico. Mesmo os negros que parti ciparam dessa formação, vieram das pos-
Assim, abriu as possibilidades de explo
do até então írrevelado Oceano Índico.
ses se pareciam bastante com os famosos
descobridores inglêses Sif Walter Ra-
leigh, Sir Francis Drake, Sir Martin Frobisher e Sir John Hawkins, que rasga ram o véu de mistério distendido sobre
as regiões que hoje formam os Estado.s Unidos e a América Central. ^ Amando
o mar como amavam, não admira que os primeiros colonizadores lusitanos,
quando chegaram ao Brasil, permane cessem durante muitos anos no litoral atlântico. Êles fundaram e desenvolve ram o "cinturão econômico" qxie jaz en tre as costas e as serras abruptas. Pou
cos deles, — até que mais tarde se jun-
•iiUái'' ii-ii •
Dioesto Econômico
57
Digesto Econômico
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mão, muito mais exato será em relação
entranhas'da terra poderá derruí-los. O
ao povo do Brasil, que, em virtude dc
mesmo acontece com as relações huma
origem poliglóüca, tem um deno-
sua
O
'
%-•••
iTÜnador comum muito mais débil. Ad
mitida esta afirmativa como hipótese
preliminar, toma-se claro que ao acentuarmos as probabilidades futuras deste
pais, teremos de realizar um retrospecto do curso de sua história e balancear as
peculiaridades dos vários agmpamentos humanos que hoje compõem a sua na cionalidade.
Os portugueses
Ninguém que examine os fatos se
cundo julgo, pode escapar à conclusão de que apesar da influência de outras raças, basica e precipuamente o Brasil constitui uma civilização lusitana Os portugueses, que foram os primeiros a visitar e a colonizar êste
na Idade Média traços de^*seA,elían^
muito próxima com os inglêses do S mo período nos seus caracteres funda
nas.
lizadora suscita na sua estrutura.
As
ligações que uniram os povos da Amé rica do Norte e da
Grã-Bretanha na
.sua luta comum contra a dominação nazista datam dos tempos da "Magna Carta". Então, os antepassados dos fundadores do.s Estados americanos da
Nova Inglaterra eram britânicos, em comum
com
outros
britânicos,
contra a tirania praticada sob o signo da teoria medieval do "Direito Divino dos Reis".
Os laços que hoje unem o povo do Brasil e o da Inglaterra são igualmente históricos c antígo.s. Os seus alicerces foram cimentados ' há muitos séculos, quando o Novo Mundo ainda não fôra
mentais. Na concepção do comércio no
descoberto.
esporte e na aventura, as duas raças pio neiras apresentavam muita coisa em co
Atlântico para lundar um grande país,
mum. Foi por este motivo que loco se tornaram aliados e permaneceram amigo.s no decurso dos séculos. Sua seme lhança nas feições essenciais e sua"iden tidade de objehvos e de crenças os leva
ram a criar, no exterior, civilizações que na prática e na forma tinham também muito de comum. Inconscientemente portanto, havia no que os primitivos por tugueses plasmaram no Brasil uma boa porção daquilo que tradicionalmente é considerado "a cultura inglêsa". Isto explica, de resto, a calorosa espontanei■^dade de sentimentos com que os britâ nicos modernos se sentem como em sua
própria terra ao tomarem contato com êste hospitaleiro país. Edifícios que lançam os seus alicer ces em granitos sólidos e profundos su
portam bem o desdobramento das ida des.
Êles enfrentam as adversidades e
as tormentas.
Apenas um colapso nas
nizadores
Quando os \'alentes colo portugueses
atravessaram o
que é hoje o Brasil contemporâneo, trou xeram consigo não apenas a sua cultura
ração dos imensos territórios orientais da índia, da Malaia e da Austrália. Três
anos mais tarde, outro explorador da Poro (Ic u(icc''tiiitcs
Laços de amizade cujas origens
remontam a um remoto passado, e cujos fundamentos repousam no granito aos ideais humanos básicos, persistem ape sar das mudanças que a evolução civi-
causa
sc.ssócs portuguesas c foram prc\'iamentc influenciados pelas idéias portuguesas.
mesma nação, Còrtc-Real, atravessou o
-Atlântico no rumo do neste, penetran
Naturalineulc, durante o século que
do no golfo de São Lourenço — assim
decorreu entre 1820 e 1920, alargou-se
iniciando a descoberta do Canadá — en
bastante a imigração italiana — que su perou de 333.000 indi\'íduos a dos por
quanto que Pedro
.\lvares Cabral —
também português — no mesmo ano
tugueses — mas o padrão da civilização brasileira, a ès.sc tempo, já se consoli
inscre\'ia o nome da primitiva Terra de
dara.
mundo.
Os italianos do século XIX ape
Santa Cruz, hoje Brasil, nos mapas do
nas se adaptaram à influência portu
Finalmente, demandando o sul, ao longo da costa da América Latina,
guesa já cristalizada, embora, é verdade, nos lugares em que se fizeram mais nu merosos, conservas.scm muitos dos .seus
traços peculiares.
Contudo, fundiram-se
bem com os lusíadas, muito melhor, por e.xemplo, que os alemães, que até hoje ainda não se integraram totalmente na
civilização brasileira.
A influência des
tes últimos, porém, é relativamente pe
Fernão dc Magalhães — ainda portu
guês — pela primeira vez, cm 1520, pas
sava pelo estreito e.xíguo e tormentoso existente entre a zona continental do Chi
le c a illia da Terra do Fogo. Assim, conseguiu abrir caminho para o Oceano Pacífico. Após uma \iagem de desco berta de mil cento e cinqüenta e quatro
quena, tomaclo o
dias, o seu navio
Bra.sil todo.
Europa,
como
um
regressou para a
feita a
circumnavegação
Se, pois, pro curamos a base
do globo e de
da formação bra-
monstrada a ini-
.silelra, devemos levar em consi
teoria aristotélíca
procedência
da
deração os caraterísticos que para cá
que afirmava ser a terra uma superfície
igualmente a amizade pelos inglêses, que
vieram nos séculos XVI c XVII.
cnata.
Tratado de Auxílio Mvituo, assinado há
uma raça de navegadores.
latina e os seus ideais católicos, mas
os seus antepassados solenizaram com o seisccntos anos atrás.
Assim como os Estados Unidos da América do Norte são evidentemente
uma civilização anglo-saxônica? com a sua linguagem, instituições e cultura de rivadas principalmente da Inglaterra, o
Brasil, com o seu idioma, os seus prin
cípios universitários e .suas' práticas de govômo abeberados em Coimbra, a sua arquitetura nacional e os seus costumes
inspirados nos de Lisboa, apresenta sem dúvida uma civilização lusitana.
Pode
ria acaso ser de outra forma? O Brasil
Ora,
êsses primitivos portugueses eram de tureiros audaciosos.
os pioneiros na descoberta de novas terras, fato que imprime permanente interêsse à última parte do século XV e ao começo do século XVI.
Em
1486 Bartolomeu Dias — um marinhei
ro português — velejando pelo Atlânti
co sul, então desconhecido, situou geogràfícamente o que ficou sendo chama do Cabo da Boa Esperança, garantindo a descoberta e o desbravamento da Áfri ca.
As 7nestiçagens
Eram aven
Êstes primitivos navegadores portugue
Incluíam-se entre
Em 1497, outro marinheiro portu
guês, Vasco da Gama, dobrou o Cabo
foi descoberto e colonizado por portu
da Boa Esperança e navegou pelas águas
gueses, que deram ao país o seu tipo ra cial básico. Mesmo os negros que parti ciparam dessa formação, vieram das pos-
Assim, abriu as possibilidades de explo
do até então írrevelado Oceano Índico.
ses se pareciam bastante com os famosos
descobridores inglêses Sif Walter Ra-
leigh, Sir Francis Drake, Sir Martin Frobisher e Sir John Hawkins, que rasga ram o véu de mistério distendido sobre
as regiões que hoje formam os Estado.s Unidos e a América Central. ^ Amando
o mar como amavam, não admira que os primeiros colonizadores lusitanos,
quando chegaram ao Brasil, permane cessem durante muitos anos no litoral atlântico. Êles fundaram e desenvolve ram o "cinturão econômico" qxie jaz en tre as costas e as serras abruptas. Pou
cos deles, — até que mais tarde se jun-
•iiUái'' ii-ii •
Dicesto Econômico
58
taram a italianos c espanhóis, de men talidade mais agrícola, — se dispunham
a penetrar as espessuras dos planaltos mais inaccessíveis, que se desdobravam
Soro otrásfizeram, dos picos rochosos. Mas, quanfundando São Paulo em 1554, evidenciaram a mesma tenacida
de de propósitos, a mesma vontade in domável e o supremo desassombro que demonstraram nas suas primitivas via
gens através de mares "nunca dantes navegados".
Êstes, pois, foram os caraterí.sticos da
queles que primeiro colonizaram c per correram os vastos territórios do Brasil
moderno. Teriam êles mudado através de desenvolvimentos posteriores^
Vejamos.
A falta de mulheres nos
se ignora, os atuais habitantes da Ingla terra descendem de antepassados não
célticüs. Éslcs, antcrlornicntc, já haviam recebido a contribuição de britânicos, ro
manos, dinamarqueses, jutes c normandos. Poucos dos que podem le\'ar a sua árvore gencalógica a mil anos atrás serão
Ilha. E, contudo, ninguém poderá afir
mar que o caráter inglês seja inferior em virtude de sua origem poliglótica. As sim, parece não haver ncníuim motivo realmente cugcnico para que qualquer dos grupos brancos do Brasil se esforce
seqüências destas ligações, que resulta-
mais recentes a respeito da composição
suo
muito contraditórias.
Em todo caso, os habitanies do Bra
sil são o que são, e ao prognosticar o seu futuro devemos aceitar a suu situação tal como se apresenta. As investigações
que nenhuma raça é pura. Muitas ra ças resultaram de mestiçaentre
si,
Mas, como não
sua estatística, meios de execução, me lhora nos métodos de captura, prepara ção e aumento da produção e a propa gação artificial, o transporte e adapta
foram as carpas introduzidas da Alema
Temos, assim, um total de 40
milhões que possuem uma ascendência parcial ou totalmente branca. Os 60% de habitantes brancos cons
tituem uma sólida base para o desen
volvimento nacional, sempre
período de tempo. saxônicos.
dois fins distintos: — a investigação das condições das pescarias naquele país,
sumo.
lhões de habitantes, uns 27 milhões são de brancos e 13 milhões e meio de mes
1^8^
tânicos disto constituem um
que seria a piscicultura no Brasil depreende fàcilniente do notável
Já em 1879, a "Commission of Fish
and Fisheries", nos Estados Unidos, tinha
move a cultura do salmão no rio Ma
dios), 10%; negros, 8% e índios, 2%. As sim, numa população dc cerca de 45 mi
[p'*
exemplo frísante. Os ingle ses são sabidamente anglo-
cada.
O exemplo dos Estados Unidos
trabalho do sr. R. von Ihering, publi cado em setembro de 1937, — hoje que a indústria do frio e conservação cio pes
que o processo tenha sido
Os bri
A piscicultura, como indthtria, terá de ser dirigida sóbre bases que lhe - asse gurem pleno êxito, preveudo-se o estu do das águas c da sua temperatura, con dições ciimatéricas locais, hábitos dos peixes, épocas de desocas de uma e outra espécie, seu alimento preferido, seus ini migos e moléstias peculiares. Para isso, falta-nos um Instituto de Ictiologia Apli
tos), 20%; caboclos (brancos mais ín
brancos, 60%; mulatos (brancos mais pre
mesmo
descontínuo, em grande medida, durante um certo
(especial para o
"dige-sto ECONÓxaco")
O se
gens incessantes de povos estranhos
"Piscicultura no Brasil")
ébiica da nação, mostram o seguinte:
tiços.
Não hã raças puras Devemos ter em mente, em todo caso
por Amando Mendes (Autor de "As Pescarias Amazônicas" e
que de tempo em tempo invadiram a
por manter o seu isolamento racial.
1 omã' das ciXiçSÒ de mainelucos, já resultante mesti çagens dos portugueses com os aboríge nes? Essa fusão fortaleceu ou enfranSeceii os caratensticos do colonizador eu ropeu? As opiniões a êste respeito
o o
capazes de provar que descendem exclu sivamente clc um clèslcs di\'ersos povos
tem^s iniciais da colonização forçou os desbravadores da terra a reaüzarem ca■samentos e uniões irregulares com índias e negras escravas, estas viltimas onundas da África Quais foram as con população de
TURA NO 'BRASIL
apenas anglo-saxônicos, mas igualmente
B CA
admitida a hipótese de que a sua fecundidade esteja nu mesma proporção aprescntada pela população mestiça.
Nenhum assunto me paentre
os
<^^'gno de discussão intelectuais dêstc
pais, cujo progresso é tão rá
pido, como a composição ra cial de seus compatriotas,
cado ampliou as possibilidades do apro veitamento do produto, não havendo car dumes que bastem á voracidade do con No conceito do ictiólogo patrí
cio, a exploração dessa riqueza deve
obedecer às mesmas regras observadas
na silvicultura, retirando-se apenas os
juros, sem tocar no capital.
Com rara felicidade estabelece o sr.
Ihering o que é pesca e o que é pisci cultura: — uma é o extermínio de uma
riqueza natural, a outra comparável ao trabalho da semeadura. Para isso é que devíamos atentar, no Brasil, onde, apesar de tantos recursos
ictiológicos, ao lado das possibilidades da pesca abundante, quer na extensa costa, quer nos seus numerosos rios e
lago.s, já se observam várias e valiosas espécies, que se vão tornando escassas, no dizer de Ihering, — o que dá ao seu estudo as proporçõe.s de um avi.so, digno de aplausos.
ção em novas regiões.
A "Macleod River Statíon", que pro cleod, além de 4.150.000 ovos, que distribuiu nos Estados Unidos, enviou para vários países europeus, em troca de igual favor, mais de 500.000. Lá, nha, para a sua cultura em diversos campos de criação, de onde se distri buíram em número de 24 a 60 mil, com
outras espécies, como o "shad" (sável), do qual foram espalhados pela União 16.842.000 indivíduos.
Nos nossos lagos, e na Ilha de Ma
rajó, que por êsses métodos virid a ser
o maior aquário do mundo, a piscicul tura se tomaria uma realidade, alimen
tando aquelas populações e, ao mesmo tempo, criando a exportação dessa in dústria para o sul do país e exterior.
O peixe, além da alimentação ideal que é, representa um papel relevante no auxílio, que presta ao homem, na
profilaxia e extinção do vetor da ma lária e outros agentes morbígenos, —
provado como está que várias de suas
Dicesto Econômico
58
taram a italianos c espanhóis, de men talidade mais agrícola, — se dispunham
a penetrar as espessuras dos planaltos mais inaccessíveis, que se desdobravam
Soro otrásfizeram, dos picos rochosos. Mas, quanfundando São Paulo em 1554, evidenciaram a mesma tenacida
de de propósitos, a mesma vontade in domável e o supremo desassombro que demonstraram nas suas primitivas via
gens através de mares "nunca dantes navegados".
Êstes, pois, foram os caraterí.sticos da
queles que primeiro colonizaram c per correram os vastos territórios do Brasil
moderno. Teriam êles mudado através de desenvolvimentos posteriores^
Vejamos.
A falta de mulheres nos
se ignora, os atuais habitantes da Ingla terra descendem de antepassados não
célticüs. Éslcs, antcrlornicntc, já haviam recebido a contribuição de britânicos, ro
manos, dinamarqueses, jutes c normandos. Poucos dos que podem le\'ar a sua árvore gencalógica a mil anos atrás serão
Ilha. E, contudo, ninguém poderá afir
mar que o caráter inglês seja inferior em virtude de sua origem poliglótica. As sim, parece não haver ncníuim motivo realmente cugcnico para que qualquer dos grupos brancos do Brasil se esforce
seqüências destas ligações, que resulta-
mais recentes a respeito da composição
suo
muito contraditórias.
Em todo caso, os habitanies do Bra
sil são o que são, e ao prognosticar o seu futuro devemos aceitar a suu situação tal como se apresenta. As investigações
que nenhuma raça é pura. Muitas ra ças resultaram de mestiçaentre
si,
Mas, como não
sua estatística, meios de execução, me lhora nos métodos de captura, prepara ção e aumento da produção e a propa gação artificial, o transporte e adapta
foram as carpas introduzidas da Alema
Temos, assim, um total de 40
milhões que possuem uma ascendência parcial ou totalmente branca. Os 60% de habitantes brancos cons
tituem uma sólida base para o desen
volvimento nacional, sempre
período de tempo. saxônicos.
dois fins distintos: — a investigação das condições das pescarias naquele país,
sumo.
lhões de habitantes, uns 27 milhões são de brancos e 13 milhões e meio de mes
1^8^
tânicos disto constituem um
que seria a piscicultura no Brasil depreende fàcilniente do notável
Já em 1879, a "Commission of Fish
and Fisheries", nos Estados Unidos, tinha
move a cultura do salmão no rio Ma
dios), 10%; negros, 8% e índios, 2%. As sim, numa população dc cerca de 45 mi
[p'*
exemplo frísante. Os ingle ses são sabidamente anglo-
cada.
O exemplo dos Estados Unidos
trabalho do sr. R. von Ihering, publi cado em setembro de 1937, — hoje que a indústria do frio e conservação cio pes
que o processo tenha sido
Os bri
A piscicultura, como indthtria, terá de ser dirigida sóbre bases que lhe - asse gurem pleno êxito, preveudo-se o estu do das águas c da sua temperatura, con dições ciimatéricas locais, hábitos dos peixes, épocas de desocas de uma e outra espécie, seu alimento preferido, seus ini migos e moléstias peculiares. Para isso, falta-nos um Instituto de Ictiologia Apli
tos), 20%; caboclos (brancos mais ín
brancos, 60%; mulatos (brancos mais pre
mesmo
descontínuo, em grande medida, durante um certo
(especial para o
"dige-sto ECONÓxaco")
O se
gens incessantes de povos estranhos
"Piscicultura no Brasil")
ébiica da nação, mostram o seguinte:
tiços.
Não hã raças puras Devemos ter em mente, em todo caso
por Amando Mendes (Autor de "As Pescarias Amazônicas" e
que de tempo em tempo invadiram a
por manter o seu isolamento racial.
1 omã' das ciXiçSÒ de mainelucos, já resultante mesti çagens dos portugueses com os aboríge nes? Essa fusão fortaleceu ou enfranSeceii os caratensticos do colonizador eu ropeu? As opiniões a êste respeito
o o
capazes de provar que descendem exclu sivamente clc um clèslcs di\'ersos povos
tem^s iniciais da colonização forçou os desbravadores da terra a reaüzarem ca■samentos e uniões irregulares com índias e negras escravas, estas viltimas onundas da África Quais foram as con população de
TURA NO 'BRASIL
apenas anglo-saxônicos, mas igualmente
B CA
admitida a hipótese de que a sua fecundidade esteja nu mesma proporção aprescntada pela população mestiça.
Nenhum assunto me paentre
os
<^^'gno de discussão intelectuais dêstc
pais, cujo progresso é tão rá
pido, como a composição ra cial de seus compatriotas,
cado ampliou as possibilidades do apro veitamento do produto, não havendo car dumes que bastem á voracidade do con No conceito do ictiólogo patrí
cio, a exploração dessa riqueza deve
obedecer às mesmas regras observadas
na silvicultura, retirando-se apenas os
juros, sem tocar no capital.
Com rara felicidade estabelece o sr.
Ihering o que é pesca e o que é pisci cultura: — uma é o extermínio de uma
riqueza natural, a outra comparável ao trabalho da semeadura. Para isso é que devíamos atentar, no Brasil, onde, apesar de tantos recursos
ictiológicos, ao lado das possibilidades da pesca abundante, quer na extensa costa, quer nos seus numerosos rios e
lago.s, já se observam várias e valiosas espécies, que se vão tornando escassas, no dizer de Ihering, — o que dá ao seu estudo as proporçõe.s de um avi.so, digno de aplausos.
ção em novas regiões.
A "Macleod River Statíon", que pro cleod, além de 4.150.000 ovos, que distribuiu nos Estados Unidos, enviou para vários países europeus, em troca de igual favor, mais de 500.000. Lá, nha, para a sua cultura em diversos campos de criação, de onde se distri buíram em número de 24 a 60 mil, com
outras espécies, como o "shad" (sável), do qual foram espalhados pela União 16.842.000 indivíduos.
Nos nossos lagos, e na Ilha de Ma
rajó, que por êsses métodos virid a ser
o maior aquário do mundo, a piscicul tura se tomaria uma realidade, alimen
tando aquelas populações e, ao mesmo tempo, criando a exportação dessa in dústria para o sul do país e exterior.
O peixe, além da alimentação ideal que é, representa um papel relevante no auxílio, que presta ao homem, na
profilaxia e extinção do vetor da ma lária e outros agentes morbígenos, —
provado como está que várias de suas
Digesto EcoNÓNnco
GO
espécies são essencialmente destruidoras de ue larvas. larvas, 'n.» Aí está coi.i o testemunho ^aa da Foiindation". nos nos resulta resulta"Rockefeller Foundation",
o piranicu, o pcixe-boa, a tartaruga-e
Voltando-nos para o rendimento da
criação do peixe, \ eremos que a expe riência européia e americana, para não falar no Japão, ensina que a aquicultu
dos imprevistos alcançados com a in trodução da gambusia, na Itália e ou-
vidència já nos custou, está nos custan
ra é a forma mais rcndo.sa de produzir
trnf. njií^es. tros países.
do e não sabemos ate onde nos custará
carne para o mercado.
Alimentaire et Larvaire", se refere à cria çao ção aa da carpa carpa na na ilha ima de ue .Mauagascar, Madagascar, sün quase onde; as condições de clima clima são
idênticas às existentes no Brasil, para esta espécie.
A carpa foi ali introdu
zida, em virtude de sua voracidade e
fácil cultura, excedendo, neste sentido, os peixes indígenas. Multiplicou-se ra pidamente, povoando todos os pântanos c lagos, especialmente aqueles onde se culüva o arroz, e prestando, ao mesmo tempo, inestimáveis serviços na destrui ção das lar%'as dos mosquitos e forne
cendo um excelente prato, que propor ciona dezenas de milhões de francos-
. ouro a França, todos os anos
Recursos dci Amozônici
Nos Estados Unidos, Alcmanl.a Ca nada e mesmo na pequenina Béleic-i onde a organização da pesca precedèií a piscicultura, esta foi criada pela neces
Decididamente a nossa impre-
a perda das nossas riquezas naturais.
A grave situação alimentar brasileira, mais premente veio a tornar-se, com a
alarmante escassez, senão diminuição dos nossos rebanhos e o encarecimento con
seqüente da carne de vaca, essa dieta só dos ricos, hoje. O peixe não menos fogo a essa contingência, com os resul tado.'; lastimáveis áa subalimentação do pais.
No entanto, no que diz respeito à
piscicultura, c certo que tal indústria terá de ser dirigida sobre bases, que lhe assegurem pleno êxito, prevendo-se o estudo das águas e da sua tempera
tura, condições climatéricas locais, há
bitos dos peixes, épocas de desova.s de uma e outra espécie, seu alimento pre ferido, seus inimigos e as suas moléstias
peculiares etc.
Para isso falta-nos um
Instituto de Ictiologia Aplicada. Precedentes f/ignos de nota — O "Bureau of Fisheries", de Was
hington, que superintende todo o servi ço federal de pesca, começou montando 88 estações de pesquisas e de piscicul tura, espálliadas por quase todos os Es tados da União.
Além disso, ha 384,
PIRARUCU - (Arapai7na Gígíis. Cuv.)
mantidas pela Federação, ou sejam ao
Dois metros e meio de compr. Pêso bru to de 50 a 100 kg. Peixe Vermelho
procede à fecundação artificial dos ovos
no Tupi.
■sidade daquilo que o mar não pode dar,
ou de que se revela avaro pelas dificul dades das extensas áreas a serem explo.
61
outras.
Légendre, em "Essais de Piscicultura •
observaç-ões dc Ihering, — com o desa parecimento dc espécies econômicas, —
Digesto Econômico
radas.
Estas reflexões se aplicam, á
preceito, com a máxima razão de ser, à Amazônia, que conta precisamente com • a mais numerosa ictio-fauna conhecida,
i e onde, paradoxalmente, a destniição sis temática e desordenada está a incidir nas
todo 472 estabelecimentos, em que se
e à criação de larvas, até a fase de alevinos; isto é, quando os peixinhos são soltos e crescem e podem depois ser pescados. Na Alemanha, a preocupação máxi
ma, na sua fase de prosperidade, era produzir alevinos para serem comprados
por quem tivesse instalações de criação, em água fechada, desde as fazendas com
Pelo cálculo americano \ê-sc <iue
o gado rende a pesca a carpa
kg, ;)i)r hectare 150 180 187
o "sun-fish"
340
o porco
375
o peixinho vermelho
562
A tese do sr. Ihering é a de t|ue "no
Brasil a piscicultura de\c render de 1.000 a 2.000 quilos por liectare, por
tanto o duplo ou quádruplo do que se conseguia na Alemanlia, (antes das duas guerras), cm 2-3 ano.s, com o arraçoamento, quando a no.s.sa piscicultura qua se sempre o dispensa". Uma das provas disso está em que a cnrimatã ("Prochilodus brevis Steind.)
de que temos cinco espécies, estudadas por aquele autor neste sentido, atinge, no primeiro ano, 26 a 31 cm de com primento com 600 a 800 gr de pêso. ' Os mandis, postos em açudes, desen volvem-se também, em progressão sen sível, no tamanho, que vai de 10-12 cm a 27-32 cm, e o pêso inicial de 56-60
gr a 575-1.000 gr respectivamente. Isto num período de 7 a 17 meses. Ob
serva Ihering que o mandi atinge o máximo de 50 cm com 2.500 gr de pê so, no 1." ano.
Metodização da pesca
Julgamo-nos dispensados de reunir aqui argumentos que, amparados à au toridade daquele técnico, tornem paten
beleça um cxnnércio regular". Ficou, porém, demonstrado que, pela piscicul tura, se poderá suprir o mercado, du
rante 8 meses, em que o rendimento da pesca flusial baí.xa ao mínimo. Isso, no sul do país, cremos nós. Diz, entretan to, aquele professor ter ficado resoln-
do completamente o problema da cria ção dc peixes, após 4 anos de estudos,
obser\'ações e experiências, nos açudes
do nordeste brasileiro.
E tanto mais auspiciosa é essa noticia, quanto
a reprodução, ali,
vem sendo
feita de espécimes nacionais e não dos importados,
como
vinha
acontecendo
com a carpa, a truta, o bass norte-ame ricano, etc..
Isso,
aliás, destrói
louvavelmente o
nosso "eterno paradoxo nacional" — imIjortar aquilo que temos com abundân cia e em tamanha variedade, — o peixe.
Goeldi, cientista, zoólogo e taxólogo, — diretor do Museu de História Natu
ral e Etnográfica, do Pará, onde residiu vários anos, na sua "Primeira contribui ção para o conhecimento dos Peixes do
vale do Amazonas" (estudos ictiológicos
dos anos de 1894-1898) retificando a exaltação de Agassis, na expedição à grande bacia mediterrânea, em 18651867, quando declara ter achado "nada
menos do que 1.800 espécies novas de peixes amazônicos, representadas, apro.xiniadamente, por 80.000 espécimes, por êle coligidos e remetidos em álcool para o Museu que dirigia, nos Estados Uni dos", — Goeldi diz ser o total efetivo
das espécies cientificamente conhecidas
e descritas, até aquela data (1898), ape nas de 513.
Por acidentes sobrevindos às suas ri
quíssimas coleções, enviadas ao museu _
te quanto o comércio, pela exploração
da Universidade de Cambridge (Esta dos Unidos), ou qualquer outro moti
fonte de proventos.
vo, as afirmações do naturalista suíço
do peixe de água doce, se tornaria farta A metodização da pesca fluvial con
centenas de hectares, sob rigoroso cx)n-
tribuiria bastante para isto, mas com
culares.
exceção da Amazônia, diz o ictiólogo teuto-brasileiro, "as condições biológicas
trole, até os pequenos tanques de parti
impedem que, por esta forma, se esta
foram contestadas por outros técnicos, sem que, todavia, assim mesmo, deixe
de sobrar, naquela exuberante fauna, onde e o que escolher.
Digesto EcoNÓNnco
GO
espécies são essencialmente destruidoras de ue larvas. larvas, 'n.» Aí está coi.i o testemunho ^aa da Foiindation". nos nos resulta resulta"Rockefeller Foundation",
o piranicu, o pcixe-boa, a tartaruga-e
Voltando-nos para o rendimento da
criação do peixe, \ eremos que a expe riência européia e americana, para não falar no Japão, ensina que a aquicultu
dos imprevistos alcançados com a in trodução da gambusia, na Itália e ou-
vidència já nos custou, está nos custan
ra é a forma mais rcndo.sa de produzir
trnf. njií^es. tros países.
do e não sabemos ate onde nos custará
carne para o mercado.
Alimentaire et Larvaire", se refere à cria çao ção aa da carpa carpa na na ilha ima de ue .Mauagascar, Madagascar, sün quase onde; as condições de clima clima são
idênticas às existentes no Brasil, para esta espécie.
A carpa foi ali introdu
zida, em virtude de sua voracidade e
fácil cultura, excedendo, neste sentido, os peixes indígenas. Multiplicou-se ra pidamente, povoando todos os pântanos c lagos, especialmente aqueles onde se culüva o arroz, e prestando, ao mesmo tempo, inestimáveis serviços na destrui ção das lar%'as dos mosquitos e forne
cendo um excelente prato, que propor ciona dezenas de milhões de francos-
. ouro a França, todos os anos
Recursos dci Amozônici
Nos Estados Unidos, Alcmanl.a Ca nada e mesmo na pequenina Béleic-i onde a organização da pesca precedèií a piscicultura, esta foi criada pela neces
Decididamente a nossa impre-
a perda das nossas riquezas naturais.
A grave situação alimentar brasileira, mais premente veio a tornar-se, com a
alarmante escassez, senão diminuição dos nossos rebanhos e o encarecimento con
seqüente da carne de vaca, essa dieta só dos ricos, hoje. O peixe não menos fogo a essa contingência, com os resul tado.'; lastimáveis áa subalimentação do pais.
No entanto, no que diz respeito à
piscicultura, c certo que tal indústria terá de ser dirigida sobre bases, que lhe assegurem pleno êxito, prevendo-se o estudo das águas e da sua tempera
tura, condições climatéricas locais, há
bitos dos peixes, épocas de desova.s de uma e outra espécie, seu alimento pre ferido, seus inimigos e as suas moléstias
peculiares etc.
Para isso falta-nos um
Instituto de Ictiologia Aplicada. Precedentes f/ignos de nota — O "Bureau of Fisheries", de Was
hington, que superintende todo o servi ço federal de pesca, começou montando 88 estações de pesquisas e de piscicul tura, espálliadas por quase todos os Es tados da União.
Além disso, ha 384,
PIRARUCU - (Arapai7na Gígíis. Cuv.)
mantidas pela Federação, ou sejam ao
Dois metros e meio de compr. Pêso bru to de 50 a 100 kg. Peixe Vermelho
procede à fecundação artificial dos ovos
no Tupi.
■sidade daquilo que o mar não pode dar,
ou de que se revela avaro pelas dificul dades das extensas áreas a serem explo.
61
outras.
Légendre, em "Essais de Piscicultura •
observaç-ões dc Ihering, — com o desa parecimento dc espécies econômicas, —
Digesto Econômico
radas.
Estas reflexões se aplicam, á
preceito, com a máxima razão de ser, à Amazônia, que conta precisamente com • a mais numerosa ictio-fauna conhecida,
i e onde, paradoxalmente, a destniição sis temática e desordenada está a incidir nas
todo 472 estabelecimentos, em que se
e à criação de larvas, até a fase de alevinos; isto é, quando os peixinhos são soltos e crescem e podem depois ser pescados. Na Alemanha, a preocupação máxi
ma, na sua fase de prosperidade, era produzir alevinos para serem comprados
por quem tivesse instalações de criação, em água fechada, desde as fazendas com
Pelo cálculo americano \ê-sc <iue
o gado rende a pesca a carpa
kg, ;)i)r hectare 150 180 187
o "sun-fish"
340
o porco
375
o peixinho vermelho
562
A tese do sr. Ihering é a de t|ue "no
Brasil a piscicultura de\c render de 1.000 a 2.000 quilos por liectare, por
tanto o duplo ou quádruplo do que se conseguia na Alemanlia, (antes das duas guerras), cm 2-3 ano.s, com o arraçoamento, quando a no.s.sa piscicultura qua se sempre o dispensa". Uma das provas disso está em que a cnrimatã ("Prochilodus brevis Steind.)
de que temos cinco espécies, estudadas por aquele autor neste sentido, atinge, no primeiro ano, 26 a 31 cm de com primento com 600 a 800 gr de pêso. ' Os mandis, postos em açudes, desen volvem-se também, em progressão sen sível, no tamanho, que vai de 10-12 cm a 27-32 cm, e o pêso inicial de 56-60
gr a 575-1.000 gr respectivamente. Isto num período de 7 a 17 meses. Ob
serva Ihering que o mandi atinge o máximo de 50 cm com 2.500 gr de pê so, no 1." ano.
Metodização da pesca
Julgamo-nos dispensados de reunir aqui argumentos que, amparados à au toridade daquele técnico, tornem paten
beleça um cxnnércio regular". Ficou, porém, demonstrado que, pela piscicul tura, se poderá suprir o mercado, du
rante 8 meses, em que o rendimento da pesca flusial baí.xa ao mínimo. Isso, no sul do país, cremos nós. Diz, entretan to, aquele professor ter ficado resoln-
do completamente o problema da cria ção dc peixes, após 4 anos de estudos,
obser\'ações e experiências, nos açudes
do nordeste brasileiro.
E tanto mais auspiciosa é essa noticia, quanto
a reprodução, ali,
vem sendo
feita de espécimes nacionais e não dos importados,
como
vinha
acontecendo
com a carpa, a truta, o bass norte-ame ricano, etc..
Isso,
aliás, destrói
louvavelmente o
nosso "eterno paradoxo nacional" — imIjortar aquilo que temos com abundân cia e em tamanha variedade, — o peixe.
Goeldi, cientista, zoólogo e taxólogo, — diretor do Museu de História Natu
ral e Etnográfica, do Pará, onde residiu vários anos, na sua "Primeira contribui ção para o conhecimento dos Peixes do
vale do Amazonas" (estudos ictiológicos
dos anos de 1894-1898) retificando a exaltação de Agassis, na expedição à grande bacia mediterrânea, em 18651867, quando declara ter achado "nada
menos do que 1.800 espécies novas de peixes amazônicos, representadas, apro.xiniadamente, por 80.000 espécimes, por êle coligidos e remetidos em álcool para o Museu que dirigia, nos Estados Uni dos", — Goeldi diz ser o total efetivo
das espécies cientificamente conhecidas
e descritas, até aquela data (1898), ape nas de 513.
Por acidentes sobrevindos às suas ri
quíssimas coleções, enviadas ao museu _
te quanto o comércio, pela exploração
da Universidade de Cambridge (Esta dos Unidos), ou qualquer outro moti
fonte de proventos.
vo, as afirmações do naturalista suíço
do peixe de água doce, se tornaria farta A metodização da pesca fluvial con
centenas de hectares, sob rigoroso cx)n-
tribuiria bastante para isto, mas com
culares.
exceção da Amazônia, diz o ictiólogo teuto-brasileiro, "as condições biológicas
trole, até os pequenos tanques de parti
impedem que, por esta forma, se esta
foram contestadas por outros técnicos, sem que, todavia, assim mesmo, deixe
de sobrar, naquela exuberante fauna, onde e o que escolher.
^y. lu
r
Digesto EcoN6^^co
EamíSmCa por José Honóiuo Rodrigues (Professor do Instituto Rio Branco do
Ministério das Relações Exteriores)
teiramente dedicado aos "Papers and Admtindo como certas duas espécies Proceedings" do 58." Congresso Anual, de leis — científicas ou históricas e em da Anierican Economic Association), um* píricas ou dedutivas, — o prof. Knight professor da Universidade de Chicago, infelizmente não nos informa sobre as Frank H. Knight, publica um estudo razões que o fazem distinguir esses dois
C,
e Viíêmuxi
sob o titulo "Lei imutável na econo
(ESPECIAL PARA O ''digesto econômico")
conceito de ciência esteve, durante
o séculos, ligado à idéia de que ela só
devia ater-se aos fatos universais e não admitir o fato particular, formulando leis que não fossem afetadas por circunstân cias de lugar e tempo, como os axiomas e postulados matemáticos ou a lei da grayitaçáo por exemplo. Em conse-
quenca Ürü,am-se logo em mira, quan do se tentava formular a conceituação
apMcação dos métodos naturaSs"na investigação e exame dnc . históricos e econômicos. O que sequer e determinar leis: leis dn df ^ mento social, histórico e econômico"™ 3» quadrar dentro de uma toíerêsse regra ou de de en um conjunto de regras a sucessão dos fato? como para valorizar o próprio esS com um carater cientffico indiscuttíel
segundo os padrões adotados.
Com o progresso, porém, das ciências sociais, começou a se generalizar a oni
nião de que elas não se podiam limitar aos métodos naturalistas, pois a maté
fôrças existentes, mas tim elemen
periência de resultados negativos e en volveu a liumilhação de ter verificado
que tal conclusão deveria ter sido pre
de de cálculo absolutamente exa
to. O homem, como fator de rea lização, intervém com o elemento
ço para atingir esse propósito, — afirma o prof. Knignt, — serviu para esclarecer as razões por que êle não pode ser con seguido e porque os frutos de sua ten
1
IL
soluta. Basta o aparecimento na
cerui econômica do homem para se compreender ser impossível,
tativa não são de molde a receber acei
como no mundo físico e natural,
tação generalizada.
traduzir a teoria econômica num
É interessante verificar que nesse es
conjunto de leis universais.
tudo a palavra "lei" é de tal modo des virtuada de sua significação corrente nas ciências naturais que chega a per
e dos resultdos a que iam chegando. A antiga inquietação, porém, referente ã possibilidade de formulação de leis uni
versais dentro dos campos estudados — segundo a idéia de que só há ciência quando há formulação de leis univer sais, ou por uma revivescência dessa idéia — continua mais ou menos latente. Os livros de introdução ao estudo da
economia ou de princípios gerais de eco nomia não fogem a essa regra e acabam çar dentro dêsse conceito científico na
nio das ciências naturais e querendo for turalista a economia.
der inteiramente o seu sentido.
Na ân
sia de encontrar "leis econômicas", o
conceito de lei é de tal modo alargado que deixa de lado todo o caráter posi tivo e determinante.
De fato, o que o prof. Knight entende
por lei é muito curioso: quando alguém diz que determinada afirmativa é uma lei esta comunicando uma opinião pes soal, supondo, até certo ponto, qxie ela possa ser aceita como tal por outros ou pelos "competentes". Diz que tôda vez que êle faz em seu artigo uma afinnativa dessa ordem, em matéria tão alta mente controvertida, devem-se subenten
der as expressões: "submeto como ver
dadeiro e relevante". Bastaria isso para
Uma experiência negativa
acentuar a precariedade que o proprio
Ainda agora, no último número do "Araerican
Economia
Review"
te, das "leis descritivas em certo senti
do do_ curso dos acontecimentos que se seguirão (certamente ou mais ou me
nos pro\'àvelmente) sob certas condições
dadas". O autor, provàvelmente, foi conduzido a esse verdadeiro malabaris mo em tomo da procura de "univer sais" e de "leis" na economia a fim de justificar o seu fundamento natural cien tífico.
vista desde o início. O próprio esfôr-
discutindo a questão das leis no domí
métodos das ciências sociais, elas pro
i
melancólico, que esse estudo teve, para êle, o caráter desapontador de uma ex
ria-prima com que tratavam, o homem
grediram e se intitularam ciências em razão razao ae de sua sua própria própria auviaaae, atividade, de de seus seus I^rt métodos , dos /achtrioc estudos aQ que procediam
j
diz que se propõe tratar, especialmen-
A. — sempre emerge o nooo, o que nunca é a mera transformação das
era por demais complexa para que ô estudo de suas ações e reações pudesse ser jamais resumido num corpo de leis Foram se diferenciando as técnicas e
do, a seguir, essa própria classificação,.
qual diz que há muito acalentava o propósito de reduzir a teoria econômica a um certo número de axiomas ou pos tulados gerais e de determinar as suas conseqüências gorais imediatas. Todavia, cie próprio declara, cm tom
to sintético, de onde a dificulda
grupos. Além do mais, não obedecen
(v.
XXXVI, maio de 1946, num volume in-
|
mia; sua realidade c limitações", no
Nofi ciências sociais — comenta o
subjetivo, que desafia previsão ab
aa^cáanmasnaUmalsfdeU'±r surgirno^ r^dettt ^£"0^ » Ciais século XIX, o gup vpÍ. -
63
As leis econômicas
As leis" econômicas, segundo o conliecido professor da Universidade de
Chicago, descrevem de preferência o que os homens tentam fazer àquilo que eles realmente fazem. Girando em tor
no de meios e fins e significando mai.s do que causa e efeito, as leis econômi cas são apenas uma formulação cuida dosa de fatos indubitáveis acerca dêsses
fenômenos.
Sérias limitações das leis
econômicas seriam o seu caráter alta
mente abstrato e a impossibibdade de
las poderem ser verificadas empiricamente como as leis natiuais científicas
— que descrevem uniformidades de co
existência ou seqüência —, de .vez que elas se referem a uma intenção subje tiva.
Ajuntadas essas considerações àquela outra de que o autor considera como
leis simples opiniões pessoais, está-se a ver que seu estudo teve, realmente, puro
resultado negativo. O seu valor positi-' vo está em mostrar a inutilidade do ca
minho percorrido e afastar de idêntica experiência novos estudiosos.
Todavia, a principal razão teórica
autor atribui no seu artigo ao termo
dessa indagação, a nosso ver, desapare
"lei".
ceu com a nítida distinção estabelecida
i
^y. lu
r
Digesto EcoN6^^co
EamíSmCa por José Honóiuo Rodrigues (Professor do Instituto Rio Branco do
Ministério das Relações Exteriores)
teiramente dedicado aos "Papers and Admtindo como certas duas espécies Proceedings" do 58." Congresso Anual, de leis — científicas ou históricas e em da Anierican Economic Association), um* píricas ou dedutivas, — o prof. Knight professor da Universidade de Chicago, infelizmente não nos informa sobre as Frank H. Knight, publica um estudo razões que o fazem distinguir esses dois
C,
e Viíêmuxi
sob o titulo "Lei imutável na econo
(ESPECIAL PARA O ''digesto econômico")
conceito de ciência esteve, durante
o séculos, ligado à idéia de que ela só
devia ater-se aos fatos universais e não admitir o fato particular, formulando leis que não fossem afetadas por circunstân cias de lugar e tempo, como os axiomas e postulados matemáticos ou a lei da grayitaçáo por exemplo. Em conse-
quenca Ürü,am-se logo em mira, quan do se tentava formular a conceituação
apMcação dos métodos naturaSs"na investigação e exame dnc . históricos e econômicos. O que sequer e determinar leis: leis dn df ^ mento social, histórico e econômico"™ 3» quadrar dentro de uma toíerêsse regra ou de de en um conjunto de regras a sucessão dos fato? como para valorizar o próprio esS com um carater cientffico indiscuttíel
segundo os padrões adotados.
Com o progresso, porém, das ciências sociais, começou a se generalizar a oni
nião de que elas não se podiam limitar aos métodos naturalistas, pois a maté
fôrças existentes, mas tim elemen
periência de resultados negativos e en volveu a liumilhação de ter verificado
que tal conclusão deveria ter sido pre
de de cálculo absolutamente exa
to. O homem, como fator de rea lização, intervém com o elemento
ço para atingir esse propósito, — afirma o prof. Knignt, — serviu para esclarecer as razões por que êle não pode ser con seguido e porque os frutos de sua ten
1
IL
soluta. Basta o aparecimento na
cerui econômica do homem para se compreender ser impossível,
tativa não são de molde a receber acei
como no mundo físico e natural,
tação generalizada.
traduzir a teoria econômica num
É interessante verificar que nesse es
conjunto de leis universais.
tudo a palavra "lei" é de tal modo des virtuada de sua significação corrente nas ciências naturais que chega a per
e dos resultdos a que iam chegando. A antiga inquietação, porém, referente ã possibilidade de formulação de leis uni
versais dentro dos campos estudados — segundo a idéia de que só há ciência quando há formulação de leis univer sais, ou por uma revivescência dessa idéia — continua mais ou menos latente. Os livros de introdução ao estudo da
economia ou de princípios gerais de eco nomia não fogem a essa regra e acabam çar dentro dêsse conceito científico na
nio das ciências naturais e querendo for turalista a economia.
der inteiramente o seu sentido.
Na ân
sia de encontrar "leis econômicas", o
conceito de lei é de tal modo alargado que deixa de lado todo o caráter posi tivo e determinante.
De fato, o que o prof. Knight entende
por lei é muito curioso: quando alguém diz que determinada afirmativa é uma lei esta comunicando uma opinião pes soal, supondo, até certo ponto, qxie ela possa ser aceita como tal por outros ou pelos "competentes". Diz que tôda vez que êle faz em seu artigo uma afinnativa dessa ordem, em matéria tão alta mente controvertida, devem-se subenten
der as expressões: "submeto como ver
dadeiro e relevante". Bastaria isso para
Uma experiência negativa
acentuar a precariedade que o proprio
Ainda agora, no último número do "Araerican
Economia
Review"
te, das "leis descritivas em certo senti
do do_ curso dos acontecimentos que se seguirão (certamente ou mais ou me
nos pro\'àvelmente) sob certas condições
dadas". O autor, provàvelmente, foi conduzido a esse verdadeiro malabaris mo em tomo da procura de "univer sais" e de "leis" na economia a fim de justificar o seu fundamento natural cien tífico.
vista desde o início. O próprio esfôr-
discutindo a questão das leis no domí
métodos das ciências sociais, elas pro
i
melancólico, que esse estudo teve, para êle, o caráter desapontador de uma ex
ria-prima com que tratavam, o homem
grediram e se intitularam ciências em razão razao ae de sua sua própria própria auviaaae, atividade, de de seus seus I^rt métodos , dos /achtrioc estudos aQ que procediam
j
diz que se propõe tratar, especialmen-
A. — sempre emerge o nooo, o que nunca é a mera transformação das
era por demais complexa para que ô estudo de suas ações e reações pudesse ser jamais resumido num corpo de leis Foram se diferenciando as técnicas e
do, a seguir, essa própria classificação,.
qual diz que há muito acalentava o propósito de reduzir a teoria econômica a um certo número de axiomas ou pos tulados gerais e de determinar as suas conseqüências gorais imediatas. Todavia, cie próprio declara, cm tom
to sintético, de onde a dificulda
grupos. Além do mais, não obedecen
(v.
XXXVI, maio de 1946, num volume in-
|
mia; sua realidade c limitações", no
Nofi ciências sociais — comenta o
subjetivo, que desafia previsão ab
aa^cáanmasnaUmalsfdeU'±r surgirno^ r^dettt ^£"0^ » Ciais século XIX, o gup vpÍ. -
63
As leis econômicas
As leis" econômicas, segundo o conliecido professor da Universidade de
Chicago, descrevem de preferência o que os homens tentam fazer àquilo que eles realmente fazem. Girando em tor
no de meios e fins e significando mai.s do que causa e efeito, as leis econômi cas são apenas uma formulação cuida dosa de fatos indubitáveis acerca dêsses
fenômenos.
Sérias limitações das leis
econômicas seriam o seu caráter alta
mente abstrato e a impossibibdade de
las poderem ser verificadas empiricamente como as leis natiuais científicas
— que descrevem uniformidades de co
existência ou seqüência —, de .vez que elas se referem a uma intenção subje tiva.
Ajuntadas essas considerações àquela outra de que o autor considera como
leis simples opiniões pessoais, está-se a ver que seu estudo teve, realmente, puro
resultado negativo. O seu valor positi-' vo está em mostrar a inutilidade do ca
minho percorrido e afastar de idêntica experiência novos estudiosos.
Todavia, a principal razão teórica
autor atribui no seu artigo ao termo
dessa indagação, a nosso ver, desapare
"lei".
ceu com a nítida distinção estabelecida
i
Digesto Econômico
64
pela corrente liistoricista cios filósofos
mcm, como fator dc realização, inler-
alemães Dilthey e Ríclcert entre as ciên
vcm com o elemento subieti\o, (juc dc-
cias naturais e as ciências culturais, his 'safia previsão absoluta, líaslu o apa recimento na cenu econômica do homem tóricas ou sociais. Êles estabeleceram para se compreender ser impossível, co uma linha divisória entre os conceitos mo no mundo físico c natural, traduzir de natureza e história ou cultura. En
quanto a ciência natural estuda a na tureza como uma realidade total, con cebida de modo generalizador e indife rente a valores, procurando extrair das
relações universais leis que valem c va
lerão sempre para todos os fenômenos, as ciências históricas ou culturais estu dam o processo cultural na sua parti cularidade e na sua individiinlirlr,,^l„
aquilo que so ocorre uma vez. Ela não se repete e. asrim, não é possível de terminar leis, tal como sucede nas ciên -
i
fenômenos, obedecendo à m
i
dp causalidade, ransalídidp da lugar i ordem de a'^^esma leis generali
^doras para todos os fenômenos próduzidos segundo as mesma.s circunstân u-sum
A Jiistóría ocuparia, segundo a dassi ficaçao que lhe atribui Rickert de d?n
cia cultural e ciência natural, o poníõ
extremo das ciências culturais
Apenas é importante assinalar que a economia e u sociologia não ocupam, no quadro das ciências culturais, o pa pel extremo da liistôriu.
Observa-se ne
las certa tendência à recorrência do fato
e cias permitem o uso do método com fenômenos econômicos, nos diferentes
Rickert caracterizou principalmente o processo mdividualizador da dência his tórica. A historia tem por fito estudar
cias de causa e efeito.
universais.
parativo. Todavia, há sempre certas peculiaridades cm relação aos mesmos
Opiniões de Rickert
cia.s naturais, em ohp n
a teoria econômica num conjunto dc leis
El
ria a ciência essencialmente'do peculdr" do sinçilar do individual, do nS se repete. Tôdas as outras ciên^^ias so
ciais, e entre elas a economia, desafiam também o calculo e a experimentação
Nelas nao sao possíveis experiências ar tificialmente construídas, por meio das
quais os fenômenos econômicos, por , e.vemplo, sejam submetidos ao cálculo exato usado pelas ciências físicas e na turais.
Nas ciências sociais sempre emerge o novo, o que nunca é a mera transforma ção das forças existentes, mas um ele mento sintético, de onde a dificuldade de cálculo absolutamente exato. O lio-
lugares e em tempo diferente. Assim, por exemplo, houve unia inflação na Alemanha, durante e depois da guerra
DEPARTAMENTOS
DA
'àçá£>-á ★ SECRETARIA
★ DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO
FÍCIO SOCIAL
★ departamento LEGAL SECXO
★ departamento DE.SERVIÇOS gerais
duas manifestações apresentem muitos pontos de contacto, as próprias estrutu
ADUANEI-
registros.púbLiCOS.INTERCÂM BIO E ABASTECI
mundial cie 1914-18; c liouve, no Bra
sil, uma inflação durante a última guer ra mundial, inflação e.ssa que continua em processo. Todavia, embora essas
EXPEDIENTE.PESSOAU CONTADORIA, E EDI
MENTO.
* departamento de expansão e propaganda
possível prever, de posse das lições da inflação alemã, como e • cpiando termi
ic departamento de informações confidenciXis ir boletim DIXrIO -k boletim semanal e digesto econômico
nará o processo inflacionista no Brasil. Os pontos de contacto dos processos in-
* CONSELHO das ASSOCIAÇÕES FILIADAS
ras econômicas alemã e brasileira, tão
diversas, e a diferente reação psicológi ca dos dois povos faz com qnc seja im
flacioiiistas em vários lugares auxiliam a formulação de determinado número de
medidas que visam combatê-los; mas u.s diferenças e peculiaridades de cada processo inflacionista especial fazem coni
ir CONSELHO DAS CAMARAS DE COMERCIO DE SAO PÃULO <5^ ' •
ir INSTITUTO DE ECONOMIA
que, muitas vezes, êle afronte impune mente as políticas econômicas adotadas nesse sentido.
Ciência individtiaiizadora ou íieneralizadora?
Êsses dois aspectos, generalizador e individualizador, por que se podem ver os fatos económico-s tem levado a mui
tas discussões, com apoio nas investiga ções metodológicas de Rickert, no sen-
1
Dep. de Expansão e Propaganda
€
Digesto Econômico
64
pela corrente liistoricista cios filósofos
mcm, como fator dc realização, inler-
alemães Dilthey e Ríclcert entre as ciên
vcm com o elemento subieti\o, (juc dc-
cias naturais e as ciências culturais, his 'safia previsão absoluta, líaslu o apa recimento na cenu econômica do homem tóricas ou sociais. Êles estabeleceram para se compreender ser impossível, co uma linha divisória entre os conceitos mo no mundo físico c natural, traduzir de natureza e história ou cultura. En
quanto a ciência natural estuda a na tureza como uma realidade total, con cebida de modo generalizador e indife rente a valores, procurando extrair das
relações universais leis que valem c va
lerão sempre para todos os fenômenos, as ciências históricas ou culturais estu dam o processo cultural na sua parti cularidade e na sua individiinlirlr,,^l„
aquilo que so ocorre uma vez. Ela não se repete e. asrim, não é possível de terminar leis, tal como sucede nas ciên -
i
fenômenos, obedecendo à m
i
dp causalidade, ransalídidp da lugar i ordem de a'^^esma leis generali
^doras para todos os fenômenos próduzidos segundo as mesma.s circunstân u-sum
A Jiistóría ocuparia, segundo a dassi ficaçao que lhe atribui Rickert de d?n
cia cultural e ciência natural, o poníõ
extremo das ciências culturais
Apenas é importante assinalar que a economia e u sociologia não ocupam, no quadro das ciências culturais, o pa pel extremo da liistôriu.
Observa-se ne
las certa tendência à recorrência do fato
e cias permitem o uso do método com fenômenos econômicos, nos diferentes
Rickert caracterizou principalmente o processo mdividualizador da dência his tórica. A historia tem por fito estudar
cias de causa e efeito.
universais.
parativo. Todavia, há sempre certas peculiaridades cm relação aos mesmos
Opiniões de Rickert
cia.s naturais, em ohp n
a teoria econômica num conjunto dc leis
El
ria a ciência essencialmente'do peculdr" do sinçilar do individual, do nS se repete. Tôdas as outras ciên^^ias so
ciais, e entre elas a economia, desafiam também o calculo e a experimentação
Nelas nao sao possíveis experiências ar tificialmente construídas, por meio das
quais os fenômenos econômicos, por , e.vemplo, sejam submetidos ao cálculo exato usado pelas ciências físicas e na turais.
Nas ciências sociais sempre emerge o novo, o que nunca é a mera transforma ção das forças existentes, mas um ele mento sintético, de onde a dificuldade de cálculo absolutamente exato. O lio-
lugares e em tempo diferente. Assim, por exemplo, houve unia inflação na Alemanha, durante e depois da guerra
DEPARTAMENTOS
DA
'àçá£>-á ★ SECRETARIA
★ DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO
FÍCIO SOCIAL
★ departamento LEGAL SECXO
★ departamento DE.SERVIÇOS gerais
duas manifestações apresentem muitos pontos de contacto, as próprias estrutu
ADUANEI-
registros.púbLiCOS.INTERCÂM BIO E ABASTECI
mundial cie 1914-18; c liouve, no Bra
sil, uma inflação durante a última guer ra mundial, inflação e.ssa que continua em processo. Todavia, embora essas
EXPEDIENTE.PESSOAU CONTADORIA, E EDI
MENTO.
* departamento de expansão e propaganda
possível prever, de posse das lições da inflação alemã, como e • cpiando termi
ic departamento de informações confidenciXis ir boletim DIXrIO -k boletim semanal e digesto econômico
nará o processo inflacionista no Brasil. Os pontos de contacto dos processos in-
* CONSELHO das ASSOCIAÇÕES FILIADAS
ras econômicas alemã e brasileira, tão
diversas, e a diferente reação psicológi ca dos dois povos faz com qnc seja im
flacioiiistas em vários lugares auxiliam a formulação de determinado número de
medidas que visam combatê-los; mas u.s diferenças e peculiaridades de cada processo inflacionista especial fazem coni
ir CONSELHO DAS CAMARAS DE COMERCIO DE SAO PÃULO <5^ ' •
ir INSTITUTO DE ECONOMIA
que, muitas vezes, êle afronte impune mente as políticas econômicas adotadas nesse sentido.
Ciência individtiaiizadora ou íieneralizadora?
Êsses dois aspectos, generalizador e individualizador, por que se podem ver os fatos económico-s tem levado a mui
tas discussões, com apoio nas investiga ções metodológicas de Rickert, no sen-
1
Dep. de Expansão e Propaganda
€
«llPIVIlfi UH.
DicESTO EcoNó^aco
o BOLETIM SEMANAL da
65
tido dc apurar-sc sc a cconoinía o uma
ciência histórica indiviclnalizadora
ÂSÍiOCIlCM COMERCIJl IIE SiO PlIlLO é uma publicação útil, remetida aos sócios gratuitamente. Síntese de inestimável valor, opina e esclarece, oferecendo o necessária
interpretação dos fatos da vido econômica brosileira e mundial.
tulados gerais fracassou redondamente.
ou
Isso só \em provar, mais uma vez, a
Rickerl diz
essa questão, que deve ficar rescr\'ada
profunda diferença entre as ciências na turais e as ciências sociais, entre as quais a economia ocupa lugar tão importante.
à indagação dos especialistas. Adverte, Erém, que do ponto dc vista lógico tão rítima é uma exposição gcneralizadora
nao poder formular leis universais. O conceito de ciência social não está de
uma ciência jíencralizadora.
que èle, pessoalmente, não pode decidir
dii vida econômica como uma exposição índividualíEiidora. O que é fundamen tal, diz ele, c que a economia não deve
proceder apenas por generalizações, mas
A economia é uma ciência, apesar de
modo algum ligado à possibilidade da formulação de leis. A preocupação dos economistas de estabelecer leis, ainda
po livre a tôdas as diferentes direções
que baseadas em termos médios, pela reconhecida incapacidade de estabelecê-la.s em termos absolutos, a fim de
da investigação particular.
justilicar a existência de uma economia
deve deixar, na sua metodologia, o cam
E pode a economia proceder apenas por generalizações? Parece-nos, do que ficou exposto, que não. E o prof. Kni-
ght, que é um especialista na matéria, já .se lendo distinguido com várias pu
científica, não tem razão de ser. Se,
em face das razões práticas e dos in contáveis .estudos econômicos que há mai.s de um século se vêm publicando, a economia não pode dei.var de ser con
blicações, vem nos mostrar que a sua tentativa de reduzir a teoria econômica
siderada uma ciência, também em face
a um certo número de axiomas ou pos
incontestíwelmente.
de razões lógicas e filosóficas ela o é,
■m
FUTURO DA BORRACHA SINTÉTICA
O Sr. John P. Coe, cice-preaklcnte e gerente geral da Dioisão de Borracha
Sintética da Uniled States Rubber Co. — segando o que noticia o "Boletim Americano", publicação semanal do Escritório de Expansão Comercial do Brasil em Nova Iorque — acredita que as pesquisas científicas que estão sendo feitas "o momento atual serão fator decisivo quando a borracha sintética e a natural
püEsriG/EAitssociação Comercial
Jão Pauju
INDICAND.O UM NOVO SOC/O/
concorrerem em um mercado livre. Não se sabem ainda quais as diferenças de preços que surgirão 'nesse marcado livre. Todavia, os fabricantes usarão um material ou uma combinação de materiais que proporcionem o máximo valor
pos.sível. Mais de 45 tipos de borracha sintética já foram aperfeiçoadas. De acôrdo com o Sr. Coe, outros que ainda se encontram nos laboratórios terão
também valor comercial. Alguns dêsses tipos já são preferidos à borracha natural. Das 600.000 a 700.000 toneladas de borracha sintética que serão produzidos em 1946, 200.000 são dos novos tipos mencionados pelo Sr., Coe.
J
«llPIVIlfi UH.
DicESTO EcoNó^aco
o BOLETIM SEMANAL da
65
tido dc apurar-sc sc a cconoinía o uma
ciência histórica indiviclnalizadora
ÂSÍiOCIlCM COMERCIJl IIE SiO PlIlLO é uma publicação útil, remetida aos sócios gratuitamente. Síntese de inestimável valor, opina e esclarece, oferecendo o necessária
interpretação dos fatos da vido econômica brosileira e mundial.
tulados gerais fracassou redondamente.
ou
Isso só \em provar, mais uma vez, a
Rickerl diz
essa questão, que deve ficar rescr\'ada
profunda diferença entre as ciências na turais e as ciências sociais, entre as quais a economia ocupa lugar tão importante.
à indagação dos especialistas. Adverte, Erém, que do ponto dc vista lógico tão rítima é uma exposição gcneralizadora
nao poder formular leis universais. O conceito de ciência social não está de
uma ciência jíencralizadora.
que èle, pessoalmente, não pode decidir
dii vida econômica como uma exposição índividualíEiidora. O que é fundamen tal, diz ele, c que a economia não deve
proceder apenas por generalizações, mas
A economia é uma ciência, apesar de
modo algum ligado à possibilidade da formulação de leis. A preocupação dos economistas de estabelecer leis, ainda
po livre a tôdas as diferentes direções
que baseadas em termos médios, pela reconhecida incapacidade de estabelecê-la.s em termos absolutos, a fim de
da investigação particular.
justilicar a existência de uma economia
deve deixar, na sua metodologia, o cam
E pode a economia proceder apenas por generalizações? Parece-nos, do que ficou exposto, que não. E o prof. Kni-
ght, que é um especialista na matéria, já .se lendo distinguido com várias pu
científica, não tem razão de ser. Se,
em face das razões práticas e dos in contáveis .estudos econômicos que há mai.s de um século se vêm publicando, a economia não pode dei.var de ser con
blicações, vem nos mostrar que a sua tentativa de reduzir a teoria econômica
siderada uma ciência, também em face
a um certo número de axiomas ou pos
incontestíwelmente.
de razões lógicas e filosóficas ela o é,
■m
FUTURO DA BORRACHA SINTÉTICA
O Sr. John P. Coe, cice-preaklcnte e gerente geral da Dioisão de Borracha
Sintética da Uniled States Rubber Co. — segando o que noticia o "Boletim Americano", publicação semanal do Escritório de Expansão Comercial do Brasil em Nova Iorque — acredita que as pesquisas científicas que estão sendo feitas "o momento atual serão fator decisivo quando a borracha sintética e a natural
püEsriG/EAitssociação Comercial
Jão Pauju
INDICAND.O UM NOVO SOC/O/
concorrerem em um mercado livre. Não se sabem ainda quais as diferenças de preços que surgirão 'nesse marcado livre. Todavia, os fabricantes usarão um material ou uma combinação de materiais que proporcionem o máximo valor
pos.sível. Mais de 45 tipos de borracha sintética já foram aperfeiçoadas. De acôrdo com o Sr. Coe, outros que ainda se encontram nos laboratórios terão
também valor comercial. Alguns dêsses tipos já são preferidos à borracha natural. Das 600.000 a 700.000 toneladas de borracha sintética que serão produzidos em 1946, 200.000 são dos novos tipos mencionados pelo Sr., Coe.
J
IHoV-VII
1 PARA O CADERNO DOS AUTOMOBILISTAS
DrcESTo Econômico
67
com o uso progressivo, porque a cons
algumas frações tância da faísca, em al do minuto, acaba por volatilizar a extre
por Vinícius da Veioa Especial para o "Dicesto Econômico'
Há acessórios do motor de um automó
vel da máxima importância, quais sejam
as velas de ignição ("spark plugs"). O A., que tem estudos técnicos dessa ma téria, examina no presente artigo as cau sas do mau funcionamento dessas velas e o remédio que lhes pode ser aplicado, com exemplos que abarcam m/?ibcnj o mecanismo dos aviões.
midade das pontas. Aumentando o inten-alo explosivo, aumenta igualmente
a tensão da corrente secundária, que deve produzir a faísca; e este progres
sivo ele\amento de tensão torna-se pe rigoso no caso de motores de quatro ci
?iecânica, ou
^ dos automóveis o r,
rio motor
I o dos aviões em
como
estrutura, como
distintas de
e motor, neste
OS seus serviços dí^ fA
^°rnpreendidos
bustão de
cantes e da enS e,é«
ou magnetos, ni.ie acim
a máq^uina 4
"'^1^
'"''''f-
dros.
Antes que o motor cesse de fun
cionar, por impossibilidade de faíscas, chega-se a um ponto critico. É o mo mento em que numa das quatro velas raios.
tava a tôdas, para descobrir que uma
baterias
líares do movimento, da tanto nos veículos terrestres
do ar. Há ainda o sis4m'
v""'
Ora, embora pareça estranho, este fe nômeno de consumo irregular de duas ou mais velas de um mesmo motor, é
■perfeitamente normal quando êle possui
ignição a magneto, que tem grande re-
sôbre o funcionamento dos cide compressão dos movimento^írf" 1*^° fiercussâo indros, e proporciona economia de con
toa de manobra e segnr»^:^»
importantes, no automóvel e no
Há acessórios do motor da mSma
sumo de carburante, cujo interesse de sapareceu, pois o sistema moderno é o
.mportanom, qun.s sejam, as velas de
da explosão elétrica iniciada pela, biw
igmçao ( spark plugs"). Vejamos as
teria.
causas do seu mau funcionamento e o remédio que lhes pode ser aplicado. A minha experiência de mais de vinte anos de automobilismo e os estudos téc nicos da matéria, antes de receber a
minha carteira de guiar, em Munique (Alemarüia), em 1924, me convenceram da importância das velas. Ocorriam, muitas vezes, anormalidades no funcio
Sabe-se que o espaço entre as pontas da vela, também chamada "intervalo ex
plosivo", depende de afgims fatores. En
tre estes, de maior ou menor compres são do carburante no cilindro (a dis tância deve diminuir em relação ao au
mento da compressão), da forma das pontas e características das velas e do sistema de ignição.
O intervalo explosivo acima mencio
namento do automóvel que eu lhes atri
nado, de acordo com os fabricantes dos
buía sempre. Após desmonte de uma ou duas velas, verificava, todavia, que
milímetros, com tendência a aumento
diversos motores, oscila entre 0,4 e 0,5
magneto, colocadas as \elas nos dois cilindros intermediiírios ou nos dois úl timos do bloco.
Isto nos leva a com
tarc.s do funcionamento do proprio mag
A corrente elétrica no circuito primá rio não é contínua nem uniforme, po rém pode ter característica de uma cor
rente alternada, visto que a direção do fluxo que atravessa o núcleo da indução se inverte a cada meio giro deste. Re
sultam daí, durante cada giro, meia on da positiva e uma meia onda negativa.
O magneto
ou outra apresentava os eletrodos no
da direta.
mas decorre deste consumo irregular dos eletrodos nas máquinas equioadas com
neto.
tas do descarregaclor interno, o para-
sa dos "golpes" e igniç«ão em pequena velocidade e das dificuldades de toma
A e.\pli-
cação desse fenômeno não é misteriosa,
menta igualmente para todos os cilin
tudo estava em ordem. Mas, persistin
tavelmente deteriorados e (notem bem)
que atinja valores perigosos.
preender facilmente as noções elemen-
do o defeito, eu imediatamente desmon
com um intervalo maior. Esta era a cau
são secundária aumenta há perigo de
lindros com ignição a magneto, porque a distância das pontas da vela não au
so geram faíscas periódicas entro as pon
seja, pelo terreno
sapareça automàticamente, mas se a ten
Êste fenômeno se reproduz analoga
Desde que este defeito se prolongue,
mente no secundário, mas então, pela
também o descarregador se deteriora, aumentando a média de segurança. O
grande diferença do niiniero das espi
contínuo incremento de tensão
vadas.
pode
queimar os cabos condutores e inutili
zar o magneto pelas descargas elétricas quü rompem o material isolante. O magneto é um aparelho que em média, e especialmente com alta veloci dade, fornece notável energia elétrica, porquanto a corrente primária é propor
rais, a tensão atinge cotas muito ele
A corrente, que também gera
as faíscas no secundário, assume caracte
rísticas de uma descarga oscilatória li geira.
A carga elétrica levará das pontas
das velas, a cada faísca, uma parcela de
cional à velocidade com que o fluxo
magnético atravessa a linha condutora e o regime de rotação.
das velas
não
estiverem
mente aproximadas.
i
No regime abai
xo, a corrente primária é sempre débil e a faísca não pode explodir por tensão insuficiente da secundária, se as pontas conveniente
Mas se o intervalo
entre essas pontas não for igual para tôdas as velas, o motor, ainda que com
maior dificuldade, poderá arrancar, gra ças às faíscas, que explodem nas velas com eletrodos mais aproximados.
Funcionamento do vuigneto
Feito isto, o volante espera que o de feito da ignição de algum cilindro de
material volatilízado, que, por sua vez, segue no mesmo sentido em que circiuá a corrente de alta tensão.
Mas o
consumo não será uniforme para tôdas as velas, porque o eletrodo central iso lado é sempre muito mais quente que a ponta revestida da vela. Desta ma-
neira, quando recebe a.descarga da meia onda dominante — a primeira, positiva, ^ — proveniente da descarga de eletrici dade que conduz energia de um elcti'odo já quente, haverá um consumo muito
maior que\ o verificado na vela, cujo
IHoV-VII
1 PARA O CADERNO DOS AUTOMOBILISTAS
DrcESTo Econômico
67
com o uso progressivo, porque a cons
algumas frações tância da faísca, em al do minuto, acaba por volatilizar a extre
por Vinícius da Veioa Especial para o "Dicesto Econômico'
Há acessórios do motor de um automó
vel da máxima importância, quais sejam
as velas de ignição ("spark plugs"). O A., que tem estudos técnicos dessa ma téria, examina no presente artigo as cau sas do mau funcionamento dessas velas e o remédio que lhes pode ser aplicado, com exemplos que abarcam m/?ibcnj o mecanismo dos aviões.
midade das pontas. Aumentando o inten-alo explosivo, aumenta igualmente
a tensão da corrente secundária, que deve produzir a faísca; e este progres
sivo ele\amento de tensão torna-se pe rigoso no caso de motores de quatro ci
?iecânica, ou
^ dos automóveis o r,
rio motor
I o dos aviões em
como
estrutura, como
distintas de
e motor, neste
OS seus serviços dí^ fA
^°rnpreendidos
bustão de
cantes e da enS e,é«
ou magnetos, ni.ie acim
a máq^uina 4
"'^1^
'"''''f-
dros.
Antes que o motor cesse de fun
cionar, por impossibilidade de faíscas, chega-se a um ponto critico. É o mo mento em que numa das quatro velas raios.
tava a tôdas, para descobrir que uma
baterias
líares do movimento, da tanto nos veículos terrestres
do ar. Há ainda o sis4m'
v""'
Ora, embora pareça estranho, este fe nômeno de consumo irregular de duas ou mais velas de um mesmo motor, é
■perfeitamente normal quando êle possui
ignição a magneto, que tem grande re-
sôbre o funcionamento dos cide compressão dos movimento^írf" 1*^° fiercussâo indros, e proporciona economia de con
toa de manobra e segnr»^:^»
importantes, no automóvel e no
Há acessórios do motor da mSma
sumo de carburante, cujo interesse de sapareceu, pois o sistema moderno é o
.mportanom, qun.s sejam, as velas de
da explosão elétrica iniciada pela, biw
igmçao ( spark plugs"). Vejamos as
teria.
causas do seu mau funcionamento e o remédio que lhes pode ser aplicado. A minha experiência de mais de vinte anos de automobilismo e os estudos téc nicos da matéria, antes de receber a
minha carteira de guiar, em Munique (Alemarüia), em 1924, me convenceram da importância das velas. Ocorriam, muitas vezes, anormalidades no funcio
Sabe-se que o espaço entre as pontas da vela, também chamada "intervalo ex
plosivo", depende de afgims fatores. En
tre estes, de maior ou menor compres são do carburante no cilindro (a dis tância deve diminuir em relação ao au
mento da compressão), da forma das pontas e características das velas e do sistema de ignição.
O intervalo explosivo acima mencio
namento do automóvel que eu lhes atri
nado, de acordo com os fabricantes dos
buía sempre. Após desmonte de uma ou duas velas, verificava, todavia, que
milímetros, com tendência a aumento
diversos motores, oscila entre 0,4 e 0,5
magneto, colocadas as \elas nos dois cilindros intermediiírios ou nos dois úl timos do bloco.
Isto nos leva a com
tarc.s do funcionamento do proprio mag
A corrente elétrica no circuito primá rio não é contínua nem uniforme, po rém pode ter característica de uma cor
rente alternada, visto que a direção do fluxo que atravessa o núcleo da indução se inverte a cada meio giro deste. Re
sultam daí, durante cada giro, meia on da positiva e uma meia onda negativa.
O magneto
ou outra apresentava os eletrodos no
da direta.
mas decorre deste consumo irregular dos eletrodos nas máquinas equioadas com
neto.
tas do descarregaclor interno, o para-
sa dos "golpes" e igniç«ão em pequena velocidade e das dificuldades de toma
A e.\pli-
cação desse fenômeno não é misteriosa,
menta igualmente para todos os cilin
tudo estava em ordem. Mas, persistin
tavelmente deteriorados e (notem bem)
que atinja valores perigosos.
preender facilmente as noções elemen-
do o defeito, eu imediatamente desmon
com um intervalo maior. Esta era a cau
são secundária aumenta há perigo de
lindros com ignição a magneto, porque a distância das pontas da vela não au
so geram faíscas periódicas entro as pon
seja, pelo terreno
sapareça automàticamente, mas se a ten
Êste fenômeno se reproduz analoga
Desde que este defeito se prolongue,
mente no secundário, mas então, pela
também o descarregador se deteriora, aumentando a média de segurança. O
grande diferença do niiniero das espi
contínuo incremento de tensão
vadas.
pode
queimar os cabos condutores e inutili
zar o magneto pelas descargas elétricas quü rompem o material isolante. O magneto é um aparelho que em média, e especialmente com alta veloci dade, fornece notável energia elétrica, porquanto a corrente primária é propor
rais, a tensão atinge cotas muito ele
A corrente, que também gera
as faíscas no secundário, assume caracte
rísticas de uma descarga oscilatória li geira.
A carga elétrica levará das pontas
das velas, a cada faísca, uma parcela de
cional à velocidade com que o fluxo
magnético atravessa a linha condutora e o regime de rotação.
das velas
não
estiverem
mente aproximadas.
i
No regime abai
xo, a corrente primária é sempre débil e a faísca não pode explodir por tensão insuficiente da secundária, se as pontas conveniente
Mas se o intervalo
entre essas pontas não for igual para tôdas as velas, o motor, ainda que com
maior dificuldade, poderá arrancar, gra ças às faíscas, que explodem nas velas com eletrodos mais aproximados.
Funcionamento do vuigneto
Feito isto, o volante espera que o de feito da ignição de algum cilindro de
material volatilízado, que, por sua vez, segue no mesmo sentido em que circiuá a corrente de alta tensão.
Mas o
consumo não será uniforme para tôdas as velas, porque o eletrodo central iso lado é sempre muito mais quente que a ponta revestida da vela. Desta ma-
neira, quando recebe a.descarga da meia onda dominante — a primeira, positiva, ^ — proveniente da descarga de eletrici dade que conduz energia de um elcti'odo já quente, haverá um consumo muito
maior que\ o verificado na vela, cujo
rrwTTrmg"
Digesto EcoNó^aco
68
Digesto Econômico
G9
descarga cuja primeira meia onda, a do
são, que percorre o secundário, tem sempre idêntica amplitude o direção pa
de rádio. Neste caso, foi preciso dar-
minante, seja negativa.
ra todas as velas, sendo a .semi-onda
lhes um gerador para o circuito.
eletrodo central seja atravessado de nma Na última vela se notará um sensível
consumo da ponta revestida, encjuanto que o eletrodo central permanecera qua
dominante dirigida no mesmo sentido.
Devemos dar graças a Deus que o
gia elétrica no primário decresce com o
sistema do automóvel se tenha mantido
No caso de ignição por bateria, a ener
se inalterado. A distância entre as pon
aumento do regime do motor. Portanto,
tas aumentará em proporção muito me
na média e alta velocidades, isto é, no
tão simples. Dia a dia a energia elé trica necessária para mo\-er os apare
funcionamento normal, que é muito me
lhos acessórios de um avião, como hé-
nor. Quando o eletrodo central é po sitivo, isto é, alimentado pela carga da semi-onda principal positiva, se conser
va sempre igual durante o funcionamen
pre não só uniforme mas muito menos
lentemente positiva ou negativa, depen dendo somente da posição da vela do
ignição por bateria, está na exuberância
Uma vantagem, também relevante, da
da energia elétrica nas velocidades mí
ao qual está ligado.
nimas, o que permite melhor funciona
, Tal fenômeno poderá ser fàcilmente comprovado com um simples controle ou seja, por meio de uma lâmpada a
mento do motor.
neon, que tenha um ele-
'
trodo ligado à massa do magneto e o outro
Pensamos ter explicado com bastante clareza a causa de defeitos nas velas dos automôvei.s e os seus remédios.
Desde que falamos na energia elétrica gerada
a um dos cabos de alta
pelas baterias ou
tensão provenientes do
magnates, cumpre
distribuidor. Fazendo-se \ girar o contato se ob- \ servará que, quando se liga
a
lâmpada
pelo
cabo correspondente ao primeiro ci
lindro, uma das espirais da lâmpa da se torna luminosa, enquanto que a outra permanecerá apagada. Ligan
do-se, pelo contrário, o c^o correspon
os es
clarecer que não pode liaver
bom
funciona
mento das velas se a
série de circuitos está defeituosa e os cabos
originais ou os substituídos não têm
tato com os números pares do distribui dor do magneto têm o eletrodo central com polaridade diversa daquela das ve las ligadas aos números ímpares.
do material isolante. E tudo isto, em suma, quer dizer que a natureza da ele tricidade não pode ser definida senão
*se verificará tal fenômeno porque a cor
rente que circula no primário é contí-
^nua, e possui, portanto, o mesmo sentiíío. A descarga oscílatória de alta ten
ou — do em 1945
quer cabo condutor varia de acordo com
as dimensões, temperatura e qualidade
sob três quantidades fundamentais, que são: corrente, voltagem e resistência.
A bateria nos aviões, no princípio, . americanas, com ignição a bateria, não
Porcentagem Cruzeiros
Estados
opor-.se à onda de eletricidade através
deles. Sabe-se que a resistência de qual
Nas máquinas modernas, como as
ARRECADAÇÃO DO IMEÕSTO DE RENDA NOS PRINCIPAIS ESTADOS (Janeiro-Março de 1946)
a resistência definida pela proprie dade do material, que poderá muito oem
dente aos segundo e terceiro cilindros fica demonstrado que as velas em con
Ignição a bateria
.só em pen.sarmos nisso.
consumo dos eletrodos das velas é sem
rápido que com o magneto.
motor, isto é, do cabo de alta tensão
ros, e.víge uma complicada aparelliagem
de fôrça geradora, alta voltagem e di ferentes sistemas de distribuição, que teríamos dor de cabeça para \ãnte dias
nor no caso de ignição a magneto, o
to do motor. Isto quer dizer que o ele
trodo central assume polaridade preva-
lices, pompas de aquecimento, limpador do gelo nas asas, luzes de aterragem. sinais e luzes nas cabinas de passagei
servia apenas como fonte de força para o sistema de ignição, como acontece nos automóveis, mas devido aos vôos
noturnos, hoje tão comuns, seu uso se
ampliou para a operação da navegação e seus instrumentos de luz e aparelhos
DISTRITO FEDERAL. SÃO PAULO
.
.
.
.
54.440.798
RIO GRANDE DO SUL . PARANÁ PERNAMBUCO
.
.
. .
BAHIA
.
SANTA CATARINA PARÁ . OUTROS
TOTAL .
Dados oficiais.
.
.
4.206.221 3.806.963
3.646.016
RIO DE JANEIRO .' . . . . MINAS GERAIS
80.866.082'
v
.
.
.
•+ -f -b -1-b
30,6 31,6 23,0 82,1 33,2 86,5
2.803.432 2.137.033 2.087.206 1.311.622
- 56,7 - 4,2
720.169
- 22,4
4.3è4.093 160.379.635
- 34,9
+
9,8
-b 23,9
rrwTTrmg"
Digesto EcoNó^aco
68
Digesto Econômico
G9
descarga cuja primeira meia onda, a do
são, que percorre o secundário, tem sempre idêntica amplitude o direção pa
de rádio. Neste caso, foi preciso dar-
minante, seja negativa.
ra todas as velas, sendo a .semi-onda
lhes um gerador para o circuito.
eletrodo central seja atravessado de nma Na última vela se notará um sensível
consumo da ponta revestida, encjuanto que o eletrodo central permanecera qua
dominante dirigida no mesmo sentido.
Devemos dar graças a Deus que o
gia elétrica no primário decresce com o
sistema do automóvel se tenha mantido
No caso de ignição por bateria, a ener
se inalterado. A distância entre as pon
aumento do regime do motor. Portanto,
tas aumentará em proporção muito me
na média e alta velocidades, isto é, no
tão simples. Dia a dia a energia elé trica necessária para mo\-er os apare
funcionamento normal, que é muito me
lhos acessórios de um avião, como hé-
nor. Quando o eletrodo central é po sitivo, isto é, alimentado pela carga da semi-onda principal positiva, se conser
va sempre igual durante o funcionamen
pre não só uniforme mas muito menos
lentemente positiva ou negativa, depen dendo somente da posição da vela do
ignição por bateria, está na exuberância
Uma vantagem, também relevante, da
da energia elétrica nas velocidades mí
ao qual está ligado.
nimas, o que permite melhor funciona
, Tal fenômeno poderá ser fàcilmente comprovado com um simples controle ou seja, por meio de uma lâmpada a
mento do motor.
neon, que tenha um ele-
'
trodo ligado à massa do magneto e o outro
Pensamos ter explicado com bastante clareza a causa de defeitos nas velas dos automôvei.s e os seus remédios.
Desde que falamos na energia elétrica gerada
a um dos cabos de alta
pelas baterias ou
tensão provenientes do
magnates, cumpre
distribuidor. Fazendo-se \ girar o contato se ob- \ servará que, quando se liga
a
lâmpada
pelo
cabo correspondente ao primeiro ci
lindro, uma das espirais da lâmpa da se torna luminosa, enquanto que a outra permanecerá apagada. Ligan
do-se, pelo contrário, o c^o correspon
os es
clarecer que não pode liaver
bom
funciona
mento das velas se a
série de circuitos está defeituosa e os cabos
originais ou os substituídos não têm
tato com os números pares do distribui dor do magneto têm o eletrodo central com polaridade diversa daquela das ve las ligadas aos números ímpares.
do material isolante. E tudo isto, em suma, quer dizer que a natureza da ele tricidade não pode ser definida senão
*se verificará tal fenômeno porque a cor
rente que circula no primário é contí-
^nua, e possui, portanto, o mesmo sentiíío. A descarga oscílatória de alta ten
ou — do em 1945
quer cabo condutor varia de acordo com
as dimensões, temperatura e qualidade
sob três quantidades fundamentais, que são: corrente, voltagem e resistência.
A bateria nos aviões, no princípio, . americanas, com ignição a bateria, não
Porcentagem Cruzeiros
Estados
opor-.se à onda de eletricidade através
deles. Sabe-se que a resistência de qual
Nas máquinas modernas, como as
ARRECADAÇÃO DO IMEÕSTO DE RENDA NOS PRINCIPAIS ESTADOS (Janeiro-Março de 1946)
a resistência definida pela proprie dade do material, que poderá muito oem
dente aos segundo e terceiro cilindros fica demonstrado que as velas em con
Ignição a bateria
.só em pen.sarmos nisso.
consumo dos eletrodos das velas é sem
rápido que com o magneto.
motor, isto é, do cabo de alta tensão
ros, e.víge uma complicada aparelliagem
de fôrça geradora, alta voltagem e di ferentes sistemas de distribuição, que teríamos dor de cabeça para \ãnte dias
nor no caso de ignição a magneto, o
to do motor. Isto quer dizer que o ele
trodo central assume polaridade preva-
lices, pompas de aquecimento, limpador do gelo nas asas, luzes de aterragem. sinais e luzes nas cabinas de passagei
servia apenas como fonte de força para o sistema de ignição, como acontece nos automóveis, mas devido aos vôos
noturnos, hoje tão comuns, seu uso se
ampliou para a operação da navegação e seus instrumentos de luz e aparelhos
DISTRITO FEDERAL. SÃO PAULO
.
.
.
.
54.440.798
RIO GRANDE DO SUL . PARANÁ PERNAMBUCO
.
.
. .
BAHIA
.
SANTA CATARINA PARÁ . OUTROS
TOTAL .
Dados oficiais.
.
.
4.206.221 3.806.963
3.646.016
RIO DE JANEIRO .' . . . . MINAS GERAIS
80.866.082'
v
.
.
.
•+ -f -b -1-b
30,6 31,6 23,0 82,1 33,2 86,5
2.803.432 2.137.033 2.087.206 1.311.622
- 56,7 - 4,2
720.169
- 22,4
4.3è4.093 160.379.635
- 34,9
+
9,8
-b 23,9
Dicesto Econômico
71
Para ver a inqjortáncia dc.sla indús
e disso temos a prova quando o exame
tria, ainda embrionária, entre nó.s, de
perfunctório das nossas plantas incultas
vemos dizer que E. Bolton e C. Hewer, anali.stas britânicos, mostram os resulta
dos a cjue ambos chegaram, nas suas
e ainda não exploradas, nos oferece a
seguinte lista comparativa:
perqiiirições dc laboratório, das divcr-
sa.s espécies dc palmeiras do Brasil, cni número não menor dc 10 indi\ kluos (x).
i
Hcferindo-se à opulência de óleos ve getais, no Brasil, aqueles homens de ciência afirmam que o vale do Amazo nas é extremamente rico
almeiras da limazônia por Leopoujo de S.
(Autor de "Amazônia Econômica")
cápsulas c nozes contêm exagerada por
naus, com sucursais em Santarém e Itacoatiara e outros pontos do interior, pròpria-
men e equipada com maquinismos modernos, para a extração e distilação do óleo, graxas e demais sub-produtos das palmeiras, obteria esjdândidos resultados.
— estende a sua riqueza oleaginosa ás palmaceas e a varias outras espécies daquela flora opulenta. O Museu Co mercial de Belem. quando sob a di' cerca a" Cointe. classificou de 40 especimes. O nosso intuito é tratar, pela rama, de algumas palmeiras produtoras de óleo - reconhecidamente um trabalho sôbre árduo, superior às fôrças do cro
nista, dada a espécie desses vegetais
com maior ocorrência numa área de 3.400.018 Km2. Tratando preliminar
intuito, além disso, tão só tratar a fisiiv
nomia econóinico-comercial deste capi-
e náo sujeito a deterioração; c)
os
seus resíduos dão excelente forragem; d) na maioria dos casos, a parte pol-
36%
Amêndoa doce
45%
Algodão
22, 20% a 34%
Azeitona
12%
Cacau
49,32%
Cànhamo Dormidcira
32,37% 40J9%
Gergelim
52^75%
Girassol Linbo
26% a 28% 20% a 40,36%
Nabo oleífero
49,44%
Palmeiras de óleo . Pinheiro Mamona .
.
.
.
.
.
.
5o'90%
.
30,25% 51,37%
A castanha do Pará (Bertholletia ex-
posa tam])ém contém, em grande quan
celsa") contém na amêndoa 67% dc um
tidade, um óleo não utilizado na ali mentação, mas em muitos outros mis
óleo claro, ligeiramente amarelo, ino doro, insípido, que fica ràncido muito
teres; c)
facilmente.
a semelliança e homogenei
dade de todo.s os óleos oriundos de pal-
Excelente, quando fresco
e utilizável na saboaria fina. ' Ligeira
máceas é tal que permite, com facili dade e sem desvantagem, a sua mistura.
mente sicativo.
Opinião dos homens de' ciêncíVi
E' natural que, entretanto, tantas van
Densidade a
Fusão de ácidos gordos (inicial)
"En passant"' convém, outrosshn, di
tagens não trouxessem um certo núme ro de inconveniências, aliás removíveis:
zer que a extração do óleo de palmei ras e outras famílias arbóreas, ao me nos na parte norte do Brasil, com e.\cx"ção das sementes da ucuúbá (Mvristica Sebacea, das Miristicáceas) e das nozes
do babaçu (Attaléa Spcciosa Martins^
não se pratica aindii, de forma sisleniàtica, e o seu negócio está por fazer, do maneira desenvolvida e regular. Na nos
tora de óleo e de fibra". Para dar urna idéia aproximada desta
sa opinião, uma empresa amparada
largos capitais, localizada nas cidades
numerosa família da nossa flora, seria
de Belém ou Manaus, com sucursais ein
Santarém e Itacoatiara e outros pontas
ção científica — o que não comporta esta breve notícia de cada uma das que
do interioi*, propriamente equipadas wni
mente, no país e no exterior, à indústria
produtos, obteria ótimos c esplêndidas
do óleo e aas matérias graxas. E' nosso
resultados.
despertam grande interesse, presente
centagem de óleo dc fácil transporte
Porcinliiem da 6Iaa
Inlo da nossa variada riqueza nativa.
mente do assunto, devemos admitir que "toda a palmácea é uma árvore produ
preciso recorrermos à longa classifica
abundante
estudados, até então, foVneciam óleo e .substâncias alimentícias; b) as suas
(ICSPECIAL PABA O "digesto econômico")
c/ma empresa anvparaàa em largos capilais, localizada ms cidades de Belém ou Ma
^ Amazônia, — notadamente o Pará,
c
em grãos e sementes c que o óleo pi-oveniente das palmácca.s se torna atrativo cm extremo, porque: a) os c.spécimes,
'
Amêndoa amarga
maquinismo moderno, para a extração o distilação do óleo, graxas e demais sub
.■Mm
a) a rigidez das cápsulas ou envoltó rios, que requerem máquinas especiais para as quebrar sem inutilizar o fruto; b) as distâncias dos rios, separadas aquelas, umas das outras, nas zonas pro dutoras, em regra, nas margens dos cau
dais, o que llie.s dificulta, de certo mo do, a coleta.
De toda forma, organização e coope
ração constituem os dois elementos ne cessários à exploração desta riqueza, porrissü que a matéria prima ali se acha, em grande abundância, à espera da
queles fatóres de desenvolvimento. Não resta dúvida que é nossa, por um pri
vilégio da Natureza, a maior pletora de espécies florestais produtõras de óleo;
Sua análise dá:
15°
.
.
.
.
0,9192
32°
Fusão de ácidos gordos (completa) Saponificação
37° 192,5
Lodo
95,2
Termosulfúrico (Tort ) .
.
.
Refratométrico (Zeiss a 25°) (x)
"Analyst"
Entre
a
de
copipsa
Fevereiro
63°
1,4690 de
bibliografia
1927.
sôbre
óleos, azeites, resinas e matérias gra xas amazônicas, citaríamos aos interes
sados "Apontamentos sôbre as semen tes oleaginosas, bálsamos, resinas, es sências, borrachas, gutas e balatas da floresta amazônica", de Faul L,e Cointe.
(Exposição Nacional de Pernambuco) 1938; "Oleaginosas da Amazônia", de Celestino Pesce, 1941; e do autor desta^ linhas, "Amazônia Econômica", 2.® edi ção
da
Janeiro.
Editôra A
NOITE
— Rio
de
Dicesto Econômico
71
Para ver a inqjortáncia dc.sla indús
e disso temos a prova quando o exame
tria, ainda embrionária, entre nó.s, de
perfunctório das nossas plantas incultas
vemos dizer que E. Bolton e C. Hewer, anali.stas britânicos, mostram os resulta
dos a cjue ambos chegaram, nas suas
e ainda não exploradas, nos oferece a
seguinte lista comparativa:
perqiiirições dc laboratório, das divcr-
sa.s espécies dc palmeiras do Brasil, cni número não menor dc 10 indi\ kluos (x).
i
Hcferindo-se à opulência de óleos ve getais, no Brasil, aqueles homens de ciência afirmam que o vale do Amazo nas é extremamente rico
almeiras da limazônia por Leopoujo de S.
(Autor de "Amazônia Econômica")
cápsulas c nozes contêm exagerada por
naus, com sucursais em Santarém e Itacoatiara e outros pontos do interior, pròpria-
men e equipada com maquinismos modernos, para a extração e distilação do óleo, graxas e demais sub-produtos das palmeiras, obteria esjdândidos resultados.
— estende a sua riqueza oleaginosa ás palmaceas e a varias outras espécies daquela flora opulenta. O Museu Co mercial de Belem. quando sob a di' cerca a" Cointe. classificou de 40 especimes. O nosso intuito é tratar, pela rama, de algumas palmeiras produtoras de óleo - reconhecidamente um trabalho sôbre árduo, superior às fôrças do cro
nista, dada a espécie desses vegetais
com maior ocorrência numa área de 3.400.018 Km2. Tratando preliminar
intuito, além disso, tão só tratar a fisiiv
nomia econóinico-comercial deste capi-
e náo sujeito a deterioração; c)
os
seus resíduos dão excelente forragem; d) na maioria dos casos, a parte pol-
36%
Amêndoa doce
45%
Algodão
22, 20% a 34%
Azeitona
12%
Cacau
49,32%
Cànhamo Dormidcira
32,37% 40J9%
Gergelim
52^75%
Girassol Linbo
26% a 28% 20% a 40,36%
Nabo oleífero
49,44%
Palmeiras de óleo . Pinheiro Mamona .
.
.
.
.
.
.
5o'90%
.
30,25% 51,37%
A castanha do Pará (Bertholletia ex-
posa tam])ém contém, em grande quan
celsa") contém na amêndoa 67% dc um
tidade, um óleo não utilizado na ali mentação, mas em muitos outros mis
óleo claro, ligeiramente amarelo, ino doro, insípido, que fica ràncido muito
teres; c)
facilmente.
a semelliança e homogenei
dade de todo.s os óleos oriundos de pal-
Excelente, quando fresco
e utilizável na saboaria fina. ' Ligeira
máceas é tal que permite, com facili dade e sem desvantagem, a sua mistura.
mente sicativo.
Opinião dos homens de' ciêncíVi
E' natural que, entretanto, tantas van
Densidade a
Fusão de ácidos gordos (inicial)
"En passant"' convém, outrosshn, di
tagens não trouxessem um certo núme ro de inconveniências, aliás removíveis:
zer que a extração do óleo de palmei ras e outras famílias arbóreas, ao me nos na parte norte do Brasil, com e.\cx"ção das sementes da ucuúbá (Mvristica Sebacea, das Miristicáceas) e das nozes
do babaçu (Attaléa Spcciosa Martins^
não se pratica aindii, de forma sisleniàtica, e o seu negócio está por fazer, do maneira desenvolvida e regular. Na nos
tora de óleo e de fibra". Para dar urna idéia aproximada desta
sa opinião, uma empresa amparada
largos capitais, localizada nas cidades
numerosa família da nossa flora, seria
de Belém ou Manaus, com sucursais ein
Santarém e Itacoatiara e outros pontas
ção científica — o que não comporta esta breve notícia de cada uma das que
do interioi*, propriamente equipadas wni
mente, no país e no exterior, à indústria
produtos, obteria ótimos c esplêndidas
do óleo e aas matérias graxas. E' nosso
resultados.
despertam grande interesse, presente
centagem de óleo dc fácil transporte
Porcinliiem da 6Iaa
Inlo da nossa variada riqueza nativa.
mente do assunto, devemos admitir que "toda a palmácea é uma árvore produ
preciso recorrermos à longa classifica
abundante
estudados, até então, foVneciam óleo e .substâncias alimentícias; b) as suas
(ICSPECIAL PABA O "digesto econômico")
c/ma empresa anvparaàa em largos capilais, localizada ms cidades de Belém ou Ma
^ Amazônia, — notadamente o Pará,
c
em grãos e sementes c que o óleo pi-oveniente das palmácca.s se torna atrativo cm extremo, porque: a) os c.spécimes,
'
Amêndoa amarga
maquinismo moderno, para a extração o distilação do óleo, graxas e demais sub
.■Mm
a) a rigidez das cápsulas ou envoltó rios, que requerem máquinas especiais para as quebrar sem inutilizar o fruto; b) as distâncias dos rios, separadas aquelas, umas das outras, nas zonas pro dutoras, em regra, nas margens dos cau
dais, o que llie.s dificulta, de certo mo do, a coleta.
De toda forma, organização e coope
ração constituem os dois elementos ne cessários à exploração desta riqueza, porrissü que a matéria prima ali se acha, em grande abundância, à espera da
queles fatóres de desenvolvimento. Não resta dúvida que é nossa, por um pri
vilégio da Natureza, a maior pletora de espécies florestais produtõras de óleo;
Sua análise dá:
15°
.
.
.
.
0,9192
32°
Fusão de ácidos gordos (completa) Saponificação
37° 192,5
Lodo
95,2
Termosulfúrico (Tort ) .
.
.
Refratométrico (Zeiss a 25°) (x)
"Analyst"
Entre
a
de
copipsa
Fevereiro
63°
1,4690 de
bibliografia
1927.
sôbre
óleos, azeites, resinas e matérias gra xas amazônicas, citaríamos aos interes
sados "Apontamentos sôbre as semen tes oleaginosas, bálsamos, resinas, es sências, borrachas, gutas e balatas da floresta amazônica", de Faul L,e Cointe.
(Exposição Nacional de Pernambuco) 1938; "Oleaginosas da Amazônia", de Celestino Pesce, 1941; e do autor desta^ linhas, "Amazônia Econômica", 2.® edi ção
da
Janeiro.
Editôra A
NOITE
— Rio
de
i ■'
Dicesto Econômico
72
A copaíba e a andiroheira
deiras Amazônicas".
O cacau do Pará possui na semente
43 a 55% de uma çordura branca, de sabor doce e agradável, muito empre gada na farmacopéia, na perfumaria e
Dicesto Econômico
Árvore muito co
Importância do hahaçu Do babaçu já se disse (|uc as flores
mum nas várzeas do grande rio, como
Destinado este pequeno trabalho às
palmeiras oleaginosas da Amazônia, não
nos podemos furtar, entretanto, da refe rência a duas espécies arbóreas como no caso da castanha e do cacau tam
bém produtoras de óleo e gorduras' anre-
ciaveis.
^
São elas a copaíba ("Copaifera Mulfafugos Hayne Leg. Cacsalp) de que ha diferentes especies, proáuzinclo um
tas amazônicas têm maior abundância
sência florestal semelhante a do cedro
des.sa palmácea do que seringueiras e
Boltoii e Ilewer, já citados nos seus estudos sòbre as palmeiras brasileiras, do patauá (Oenocarpus batauá Mart.), dizem que o azeite apresenta uma enor
diça no estuário do Amazonas e no
A porcentagem do óleo aumenta de vo lume, diz o sr. Euricü Teixeira da Fon seca, na excelente monografia sôbre
salvo em algum caso muito especial xefratário, um valor iódino apenas espe
zem 63,4% de um óleo, ou azeite como
"Óleos Vegetais Brasileiros" se a expor tação for feita por meio de prensa hi
ton que será necessário achar um meio
que a sua exploração sistematizada vi ria mudar a race econômica da região.
a vantagem da exploração das semen
tes, tão ricas em óleo fí.\o — azeite de
andiroba.
E' também muito encontra-
baixo Tocantins. As sementes produ
lhe chamam comumeníc, — grosso e
dráulica, a uma temperatura de 600°,
amargo.
por isso que mais *de 7 a 8% da subs tância gordurosa é conseguida por êste processo. E, se bem que na operação
Com o desaparecimento que a extra
ção de.sordenada da madeira trouxe, pa
ra aplicação na indústria de con.struçócs.
rUvpl Hayne , - mais agraèsa variedaães. Lssa especie e a que predomina nos
cbsfno alto
«■"-■«tran-
o Solimões. A espécie, qúe ó ciass,ftcáda copaíba reticulada Ducke" S abundante óleo, extraído do corFex dí arvore, sem esta ser abatída. Cada ár
vore produz de 4 a 5 litros n
i
Pará ao corte da árvore preciosa.
Uma andirobeira produz, por safra, de uma a duas latas das dc qucrozeiio,
totalidade da produção era expoSa
gnia, attaléas, cocos, oneocartjus e bac-
para a ^emanha e Amériea do^^Norte.
tríx, além de muitas outras plantas, per
'u- 1 regulou, 1 ^P""^eiro des e ulhmo) em média,semestre 54 000
frutos e sementes oleaginosos.
quilos, cifras redondas. Produto flores tal extrativo, o suprimento àqueles mer
cados conserva-se estacionárío. E' ex portado em caixas de duas latas de 15 quilos cada uma com o pôso bruto de 40 quilos e 35 líquidos. A unidade para exportação e o quilograma.
27 a 29 de amêndoas, com a mnidade do 12 a 15%.
40 a 42%.
elevada que a do Pará, foi em I937 a de 80.000 quilos.
Mart.), o curuá (A. monosperma Mart.).
a bacaba (Oenocarpus Distichus, Mart.), o patauá (Oenocarpus balauá, Mart.). o buriti (Mauritia Vinlfera, Mart.), ri cas e as mais numerosas.
yijJí:.
A amêndoa contém de
Os E. U. fazem pedidos im
portantes, e em Belém (Pará) já há algumas prensas mais fortes, dedicadas
à extração do óleo, sem que a produção cm amêndóas passe de 5-6 mil tone ladas.
queza, — o babaçu (Orbignia Speciosa.
ferea Mart.), o cumá (Attaléa Specla-
De cada 100 qui
los de caroços tira-se um rendimento de
Seria fastidioso enumerá-la todas. Ci
sis L.), o urucuri (Attaléa Excelsa. Mart.), o miirumurú (A. muruimmi.
dr. |acques Huber, no melhor compên
fábricas dc manteiga.
tamos apenas aquelas cuja indústria se tomaria, desde logo, um fator de ri
bilis, Mart.), o dendê (Elaeis Guinecn-
dio até hoje escrito, — "Matas e Ma
utilizadas, com grande aceitação, nas
tencentes a várias famílias botânicas dc
maior safra do Amazonas, sempre mais Da andirobeira do Pará (Carapa gui-
convenientes, vai até 25.000 toneladas,
seguintes gêneros; astrocaryum, orbi-
B. R.), a bacaba (Oenocarpus Distichus. Mart.), a carnaúba (Copérnicia Scri-
A co
lheita das sementes, nos anos de preços
no valor comercial dos óleos, em volu me apreciável, podendo dividir-se nos
A
anensis Aubl.), trata exaustivamente o
ilhas e terras baixas, em todo o estuá
As palmeiras, entretanto, na sua enor
fepnça entre os dois, evitando-se as podem obter do óleo do patauá, são
raJsiíicações, visto que os usos, que se os mesmos do de oliveira, consideran
do-se aquêle, como é, tim excelente em cujo mercado entram cerca de. . .
(Astrocaryum mu-
rio do Amazonas e afluentes.
me variedade, são as que produzem
do poder distinguir rapidamente a di-
mas de óleo.
alagados pelas marés, especialmente nas
As palmeiras
cífico de 0,1858. Acrescenta o dr. Bol-
azeite em geral. Na região amazônica, êle só ó encontrado a florescer no Pará,
nimurú, Mart.) de terrenos de várzea,
garmenle cliamado "azeite de andiroba".
me semelhança com o de oliveira, e,
cada quilograma de amêndoas, 690 gra E' o murumuru
ou sejam 18 a 36 litros de óleo, \ail-
frutas oleaginosas, já em quantidade, já
a t.'
do purificar, se perca alguma parte do óleo, ainda assim se pode calcular, para
há lioje leis restritivas do Estado do
casos, vai de 15 a 18 TemT tència de xarope, transpar^te, de côr" amarelada ou levemente vermelha dé cheiro acre e desagr-dável
Um azeite parecido com o de oliveira
também nas Guianas, onde o nome é "crabwood", a sua estrutura como es
(Cedrela speciosa, Miliáccas), ofereceria
fabricação de sabões finos.
73
50.000 kg anualmente, e on^e, até an
tes da primeira guerra, era quase des
conhecido, e mal preparado. E', no en
tanto, o mais perfeito sucedâneo pelo
sabor, cor e valor medicinal, do azeite de azeitona. Acreditamos que seja um
dos mai.s ricos azeites alimentícios dos existentes, conhecidos no Brasil.
traído da polpa do fruto.
E' ex
Da semen
te, até agora, ainda não se lhe tirou
óleo, apesar de, certamente, produzir
determinada porcentagem, como tôda semente de fruto produz. A sua exportação, pelo porto de Be lém, nos oito anos, de 1937 a 1944, até quando se obtiveram algarismos ofi ciais, representada em quilogramas, foi a seguint e:
QUADRO DA EXPORTAÇÃO 1937/1944 ir:
Sementes, amêndoas, caroços
Azeites e óleos vegetais . Sementes oleaginosas. Sebos vegetais . . .
. • .
■ 1937 1938 1939 194Ó 4.726.356 4.572.304 4.006.497 3.810.788 526.672 470.766 582.699 755.953 6.122.332 5.063.159 4.413.957 1.963.745 553.834 441.727 1.125.116 1.164.671 1941
Sementes, amêndoas, caroços
Azeites e óleos vegetais . Sementes oleaginosas Sebos vegetais . . .
.
1942
728.707
614.185
1943 1944 379.293 763.145 619.798 1.082.841
2.088.202
966.803
926.210 1.079.942
3.133.304 2.041.880
J
i ■'
Dicesto Econômico
72
A copaíba e a andiroheira
deiras Amazônicas".
O cacau do Pará possui na semente
43 a 55% de uma çordura branca, de sabor doce e agradável, muito empre gada na farmacopéia, na perfumaria e
Dicesto Econômico
Árvore muito co
Importância do hahaçu Do babaçu já se disse (|uc as flores
mum nas várzeas do grande rio, como
Destinado este pequeno trabalho às
palmeiras oleaginosas da Amazônia, não
nos podemos furtar, entretanto, da refe rência a duas espécies arbóreas como no caso da castanha e do cacau tam
bém produtoras de óleo e gorduras' anre-
ciaveis.
^
São elas a copaíba ("Copaifera Mulfafugos Hayne Leg. Cacsalp) de que ha diferentes especies, proáuzinclo um
tas amazônicas têm maior abundância
sência florestal semelhante a do cedro
des.sa palmácea do que seringueiras e
Boltoii e Ilewer, já citados nos seus estudos sòbre as palmeiras brasileiras, do patauá (Oenocarpus batauá Mart.), dizem que o azeite apresenta uma enor
diça no estuário do Amazonas e no
A porcentagem do óleo aumenta de vo lume, diz o sr. Euricü Teixeira da Fon seca, na excelente monografia sôbre
salvo em algum caso muito especial xefratário, um valor iódino apenas espe
zem 63,4% de um óleo, ou azeite como
"Óleos Vegetais Brasileiros" se a expor tação for feita por meio de prensa hi
ton que será necessário achar um meio
que a sua exploração sistematizada vi ria mudar a race econômica da região.
a vantagem da exploração das semen
tes, tão ricas em óleo fí.\o — azeite de
andiroba.
E' também muito encontra-
baixo Tocantins. As sementes produ
lhe chamam comumeníc, — grosso e
dráulica, a uma temperatura de 600°,
amargo.
por isso que mais *de 7 a 8% da subs tância gordurosa é conseguida por êste processo. E, se bem que na operação
Com o desaparecimento que a extra
ção de.sordenada da madeira trouxe, pa
ra aplicação na indústria de con.struçócs.
rUvpl Hayne , - mais agraèsa variedaães. Lssa especie e a que predomina nos
cbsfno alto
«■"-■«tran-
o Solimões. A espécie, qúe ó ciass,ftcáda copaíba reticulada Ducke" S abundante óleo, extraído do corFex dí arvore, sem esta ser abatída. Cada ár
vore produz de 4 a 5 litros n
i
Pará ao corte da árvore preciosa.
Uma andirobeira produz, por safra, de uma a duas latas das dc qucrozeiio,
totalidade da produção era expoSa
gnia, attaléas, cocos, oneocartjus e bac-
para a ^emanha e Amériea do^^Norte.
tríx, além de muitas outras plantas, per
'u- 1 regulou, 1 ^P""^eiro des e ulhmo) em média,semestre 54 000
frutos e sementes oleaginosos.
quilos, cifras redondas. Produto flores tal extrativo, o suprimento àqueles mer
cados conserva-se estacionárío. E' ex portado em caixas de duas latas de 15 quilos cada uma com o pôso bruto de 40 quilos e 35 líquidos. A unidade para exportação e o quilograma.
27 a 29 de amêndoas, com a mnidade do 12 a 15%.
40 a 42%.
elevada que a do Pará, foi em I937 a de 80.000 quilos.
Mart.), o curuá (A. monosperma Mart.).
a bacaba (Oenocarpus Distichus, Mart.), o patauá (Oenocarpus balauá, Mart.). o buriti (Mauritia Vinlfera, Mart.), ri cas e as mais numerosas.
yijJí:.
A amêndoa contém de
Os E. U. fazem pedidos im
portantes, e em Belém (Pará) já há algumas prensas mais fortes, dedicadas
à extração do óleo, sem que a produção cm amêndóas passe de 5-6 mil tone ladas.
queza, — o babaçu (Orbignia Speciosa.
ferea Mart.), o cumá (Attaléa Specla-
De cada 100 qui
los de caroços tira-se um rendimento de
Seria fastidioso enumerá-la todas. Ci
sis L.), o urucuri (Attaléa Excelsa. Mart.), o miirumurú (A. muruimmi.
dr. |acques Huber, no melhor compên
fábricas dc manteiga.
tamos apenas aquelas cuja indústria se tomaria, desde logo, um fator de ri
bilis, Mart.), o dendê (Elaeis Guinecn-
dio até hoje escrito, — "Matas e Ma
utilizadas, com grande aceitação, nas
tencentes a várias famílias botânicas dc
maior safra do Amazonas, sempre mais Da andirobeira do Pará (Carapa gui-
convenientes, vai até 25.000 toneladas,
seguintes gêneros; astrocaryum, orbi-
B. R.), a bacaba (Oenocarpus Distichus. Mart.), a carnaúba (Copérnicia Scri-
A co
lheita das sementes, nos anos de preços
no valor comercial dos óleos, em volu me apreciável, podendo dividir-se nos
A
anensis Aubl.), trata exaustivamente o
ilhas e terras baixas, em todo o estuá
As palmeiras, entretanto, na sua enor
fepnça entre os dois, evitando-se as podem obter do óleo do patauá, são
raJsiíicações, visto que os usos, que se os mesmos do de oliveira, consideran
do-se aquêle, como é, tim excelente em cujo mercado entram cerca de. . .
(Astrocaryum mu-
rio do Amazonas e afluentes.
me variedade, são as que produzem
do poder distinguir rapidamente a di-
mas de óleo.
alagados pelas marés, especialmente nas
As palmeiras
cífico de 0,1858. Acrescenta o dr. Bol-
azeite em geral. Na região amazônica, êle só ó encontrado a florescer no Pará,
nimurú, Mart.) de terrenos de várzea,
garmenle cliamado "azeite de andiroba".
me semelhança com o de oliveira, e,
cada quilograma de amêndoas, 690 gra E' o murumuru
ou sejam 18 a 36 litros de óleo, \ail-
frutas oleaginosas, já em quantidade, já
a t.'
do purificar, se perca alguma parte do óleo, ainda assim se pode calcular, para
há lioje leis restritivas do Estado do
casos, vai de 15 a 18 TemT tència de xarope, transpar^te, de côr" amarelada ou levemente vermelha dé cheiro acre e desagr-dável
Um azeite parecido com o de oliveira
também nas Guianas, onde o nome é "crabwood", a sua estrutura como es
(Cedrela speciosa, Miliáccas), ofereceria
fabricação de sabões finos.
73
50.000 kg anualmente, e on^e, até an
tes da primeira guerra, era quase des
conhecido, e mal preparado. E', no en
tanto, o mais perfeito sucedâneo pelo
sabor, cor e valor medicinal, do azeite de azeitona. Acreditamos que seja um
dos mai.s ricos azeites alimentícios dos existentes, conhecidos no Brasil.
traído da polpa do fruto.
E' ex
Da semen
te, até agora, ainda não se lhe tirou
óleo, apesar de, certamente, produzir
determinada porcentagem, como tôda semente de fruto produz. A sua exportação, pelo porto de Be lém, nos oito anos, de 1937 a 1944, até quando se obtiveram algarismos ofi ciais, representada em quilogramas, foi a seguint e:
QUADRO DA EXPORTAÇÃO 1937/1944 ir:
Sementes, amêndoas, caroços
Azeites e óleos vegetais . Sementes oleaginosas. Sebos vegetais . . .
. • .
■ 1937 1938 1939 194Ó 4.726.356 4.572.304 4.006.497 3.810.788 526.672 470.766 582.699 755.953 6.122.332 5.063.159 4.413.957 1.963.745 553.834 441.727 1.125.116 1.164.671 1941
Sementes, amêndoas, caroços
Azeites e óleos vegetais . Sementes oleaginosas Sebos vegetais . . .
.
1942
728.707
614.185
1943 1944 379.293 763.145 619.798 1.082.841
2.088.202
966.803
926.210 1.079.942
3.133.304 2.041.880
J
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—r
75
Dicesto Econômico
O
O SABÃO
necessários
e seu^ concorrentès sintéticos (ESPECIAL PARA O "UICESTO ECONÒNnCO'"^
no campo dos elementos saponúceos
uma agulha de aço flutue quando co locada cuidadosamente sôl)re a água, num recipiente. E' realmente o que
o correr do tempo, porém, as novas
acontece. Mas, se uma das suas ex tremidades submerge, mesmo levemen
competir com o produto naturT Com
mercador,as experimentaram aperfeiçoa mentos contínuos, e a iahriraS^ rtlassa possibilitou a redução dos cj^s de produção. Finalmente, chegou o momento em que se inicia a conLrêZ
cm dos novos artigos com as manufX,-
ras antigas, que, até então, dominíTm OS mercados.
0 efeito imediato do sabão não con siste na sua função detergente mas sjm na tarefa de "molhar mais a água". Tal operação poderia parecer paradoxal. Qual a qualidade primor dial da água, senão a de umedecer? Contudo, os cientistas nos provaram
que o seu poder é bem relativo, o que constitui sério problema para lavanda-
rias, manufaturas têxteis (acabamento) e outras indústrias.
Entretanto, como se deve entender
a função saponífera de "umectar a água"? Os técnicos demonstraram que a su
que se utiliza igual mente
os
te, ela afundará logo, como se tivesse deslisado através de um orifício íeito
na superfície do líquido. Age, aí. uma fôrça curiosa, conhecida por "tensão superficial". Es.sa fôrça atua em to da a superfície da água e tende a im pedir que ela se rompa. E' essa pro priedade que impede o líquido de es palhar-se inteiramente sobre uma ou tra superfície, isto é, umectá-la com
das gordu
ainda cheios de uin
ras dos suínos c bovinos nas xar-
legítimo
queadas.
o
" ^^al^daàe nem os preços dos artefatos sintéticos podiam
c
seus receptáculos
Convém
por Luiiwic Mayer
mento no fabrico doméstico do sabão,
estabelecimento
primitivo apresenta va os dispositivos
sabão. notar
material
que
Intermediários sinté ticos vantajosos
encon
trado há quase 19 séculos
SC
achava
A elaboração dos produtos sintéticos,
em perfeito estado de conservação.' Hoje# como nos
nos decênios tran
períodos remotos, o princípio básico da indústria saboeira c a combinação,
satos, significou para o sabão um ele
sob alta temperatura, do corpos graxos com um material alcalino. Os
feiçoamento
componentes graxos podem ser de ori gem animal (sebo) ou vegetal, sob a
forma de óleo — peite de oliva, coco, caroço de algodao, amendoim, óleo de babaçu, etc. Quanto à substância alcalina, emprega-se, boje em dia, qua se exclusivamente
a
soda caustica.
mento val.oso no sentido do seu aper c
extensivo
consumo,
mas, de outro lado, um fator de com petição crescente.
No que diz respeito ao primeiro as pecto, os artigos sintéticos de perfu maria tornaram-se de importância ca pital na indústria de sabonetes. Nes ta se empregam perfumes, ora para extinguir o mau cheiro das gorduras,
Aliás, o valor da soda como meio de
ora para conferir aos produtos um de
limpeza já foi reconhecido pelo homem primitivo. O Museu Bi-itânico, entre as suas preciosidades, abriga um pa piro de 2000' A.C. que revela como, naquelas épocas longínquas, a soda era
terminado aroma agradável. .A, ques tão fundamental na manufatura de sabonetes foi sempre o custo dos per fumes. Muitas das essências naturais
são tão caras que apenas gente rica
utilizada pelos homens, no seu esta
poderia usar os sabonetes modernos.
umectatiya de um corpo líquido é tan to menor quanto maior fôr sua tensão
do natural, isto é, como potassa crua,
Só com a invenção e o emprego dos aromatizantes artificiais foi possível
superficial, como, por exemplo, a ãa
proveniente das cinzas de plantas ma rinhas ou dos lagos de natro. Os caraterísticos de um sabão de
reduzir-se o preço dos artigos finos
pendem, sobretudo, da qualidade das
alcance de tòdas as bolsas.
Outrossim, antes do aparecimento dessas essências sintetizadas, os sabo
pletamente.
No entanto, a capacidade
chamada água "dura".
Daí se infere facilmente o grande
desta categoria, hoje praticamente ao
valor de um produto capaz de reduzir
matérias alcalinas utdizadas. De acor
a tensão superficial da água, aumen tando assim seu poder penetrante e uinectativo, e, com isso, a sua eficácia limpadora.
do com essas substâncias e as doses
empregadas, obteremos um produto mole ou duro, solúvel ou insolúvel, es
Tal agente redutor, e, na verdade, o
clc soda cáustica mais usadas em nos sas fábricas de sabão, e também na
custosos. Agora, cbntudo, já se pode
manufatura doméstica, provém da In
reproduzir, artificialmente, mn núme ro infinito de perfumes delicados, en
mais antigo e mais usado, é o sabão, cuja fabricação já era conhecida dos
pumoso ou sem espuma.
As marcas
glaterra, da "Imperial Chemical In
netes podiam receber somente poucas
íragráncias, como a de limão, alfaze
ma e tangerina, e alguns aromas orien tais, que eram, aliás, excessivamente
perfície de qualquer líquido se com porta de maneira fisicamente diferen
romanos.
bros da trágica Pompéia, destruída pe
caixas dé.sse artigo seguem constante
o ciclame, o jasmim e o Hlás. cujos
te à das suas camadas inferiores. As
lo Vesiivio no ano de 79 de nossa era.
sim, talvez pouca gente imagine que
mente para o interior, para aproveita-
aromas não sç obtiniiam antes porque
uma verdadeira fábrica dèsse produto.
Descobriu-se,
nos
escom
dustries, Ltd.".
Alguns milhares dc
tre os quais o lírio-do-vale, a violeta,
(,»B ■ *!---«vW'
—r
75
Dicesto Econômico
O
O SABÃO
necessários
e seu^ concorrentès sintéticos (ESPECIAL PARA O "UICESTO ECONÒNnCO'"^
no campo dos elementos saponúceos
uma agulha de aço flutue quando co locada cuidadosamente sôl)re a água, num recipiente. E' realmente o que
o correr do tempo, porém, as novas
acontece. Mas, se uma das suas ex tremidades submerge, mesmo levemen
competir com o produto naturT Com
mercador,as experimentaram aperfeiçoa mentos contínuos, e a iahriraS^ rtlassa possibilitou a redução dos cj^s de produção. Finalmente, chegou o momento em que se inicia a conLrêZ
cm dos novos artigos com as manufX,-
ras antigas, que, até então, dominíTm OS mercados.
0 efeito imediato do sabão não con siste na sua função detergente mas sjm na tarefa de "molhar mais a água". Tal operação poderia parecer paradoxal. Qual a qualidade primor dial da água, senão a de umedecer? Contudo, os cientistas nos provaram
que o seu poder é bem relativo, o que constitui sério problema para lavanda-
rias, manufaturas têxteis (acabamento) e outras indústrias.
Entretanto, como se deve entender
a função saponífera de "umectar a água"? Os técnicos demonstraram que a su
que se utiliza igual mente
os
te, ela afundará logo, como se tivesse deslisado através de um orifício íeito
na superfície do líquido. Age, aí. uma fôrça curiosa, conhecida por "tensão superficial". Es.sa fôrça atua em to da a superfície da água e tende a im pedir que ela se rompa. E' essa pro priedade que impede o líquido de es palhar-se inteiramente sobre uma ou tra superfície, isto é, umectá-la com
das gordu
ainda cheios de uin
ras dos suínos c bovinos nas xar-
legítimo
queadas.
o
" ^^al^daàe nem os preços dos artefatos sintéticos podiam
c
seus receptáculos
Convém
por Luiiwic Mayer
mento no fabrico doméstico do sabão,
estabelecimento
primitivo apresenta va os dispositivos
sabão. notar
material
que
Intermediários sinté ticos vantajosos
encon
trado há quase 19 séculos
SC
achava
A elaboração dos produtos sintéticos,
em perfeito estado de conservação.' Hoje# como nos
nos decênios tran
períodos remotos, o princípio básico da indústria saboeira c a combinação,
satos, significou para o sabão um ele
sob alta temperatura, do corpos graxos com um material alcalino. Os
feiçoamento
componentes graxos podem ser de ori gem animal (sebo) ou vegetal, sob a
forma de óleo — peite de oliva, coco, caroço de algodao, amendoim, óleo de babaçu, etc. Quanto à substância alcalina, emprega-se, boje em dia, qua se exclusivamente
a
soda caustica.
mento val.oso no sentido do seu aper c
extensivo
consumo,
mas, de outro lado, um fator de com petição crescente.
No que diz respeito ao primeiro as pecto, os artigos sintéticos de perfu maria tornaram-se de importância ca pital na indústria de sabonetes. Nes ta se empregam perfumes, ora para extinguir o mau cheiro das gorduras,
Aliás, o valor da soda como meio de
ora para conferir aos produtos um de
limpeza já foi reconhecido pelo homem primitivo. O Museu Bi-itânico, entre as suas preciosidades, abriga um pa piro de 2000' A.C. que revela como, naquelas épocas longínquas, a soda era
terminado aroma agradável. .A, ques tão fundamental na manufatura de sabonetes foi sempre o custo dos per fumes. Muitas das essências naturais
são tão caras que apenas gente rica
utilizada pelos homens, no seu esta
poderia usar os sabonetes modernos.
umectatiya de um corpo líquido é tan to menor quanto maior fôr sua tensão
do natural, isto é, como potassa crua,
Só com a invenção e o emprego dos aromatizantes artificiais foi possível
superficial, como, por exemplo, a ãa
proveniente das cinzas de plantas ma rinhas ou dos lagos de natro. Os caraterísticos de um sabão de
reduzir-se o preço dos artigos finos
pendem, sobretudo, da qualidade das
alcance de tòdas as bolsas.
Outrossim, antes do aparecimento dessas essências sintetizadas, os sabo
pletamente.
No entanto, a capacidade
chamada água "dura".
Daí se infere facilmente o grande
desta categoria, hoje praticamente ao
valor de um produto capaz de reduzir
matérias alcalinas utdizadas. De acor
a tensão superficial da água, aumen tando assim seu poder penetrante e uinectativo, e, com isso, a sua eficácia limpadora.
do com essas substâncias e as doses
empregadas, obteremos um produto mole ou duro, solúvel ou insolúvel, es
Tal agente redutor, e, na verdade, o
clc soda cáustica mais usadas em nos sas fábricas de sabão, e também na
custosos. Agora, cbntudo, já se pode
manufatura doméstica, provém da In
reproduzir, artificialmente, mn núme ro infinito de perfumes delicados, en
mais antigo e mais usado, é o sabão, cuja fabricação já era conhecida dos
pumoso ou sem espuma.
As marcas
glaterra, da "Imperial Chemical In
netes podiam receber somente poucas
íragráncias, como a de limão, alfaze
ma e tangerina, e alguns aromas orien tais, que eram, aliás, excessivamente
perfície de qualquer líquido se com porta de maneira fisicamente diferen
romanos.
bros da trágica Pompéia, destruída pe
caixas dé.sse artigo seguem constante
o ciclame, o jasmim e o Hlás. cujos
te à das suas camadas inferiores. As
lo Vesiivio no ano de 79 de nossa era.
sim, talvez pouca gente imagine que
mente para o interior, para aproveita-
aromas não sç obtiniiam antes porque
uma verdadeira fábrica dèsse produto.
Descobriu-se,
nos
escom
dustries, Ltd.".
Alguns milhares dc
tre os quais o lírio-do-vale, a violeta,
DiCESTO Econômico
70
não se conhecia um processo de ex
de choque mais enérgicas, na forma dc
tração bem sucedido.
agcntc.s sintéticos detergivos. Êstcí penetram as fibras cm poucos segun
Um outro problema penoso na fa
bricação de sabonetes odoríferos re side na rápida volatilização dos per fumes. 'Impõe-se a escolha de maté
rias fragrantes em elevado ponto de
ebulição, especialmente se o perfume
c adicionado à massa saponífera quan do esta ainda se encontra quente e lí(luida. Diversas essências aromáti-
cas vegetais tendem a evolar-se com pletamente, devido ao seu baixo ponto
de ebulição pois a sua aplicação é so bremodo difícil. Os ingredientes sin téticos, entretanto, podem ser assim
ÍSÍarS 1 apenas a alto f ao sabone te, destarte, a fragrância desejada.
dos, efetuando o seu umedecimento e
encharcamento completos. O -salião comum tem também fraco
efeito em soluções dc ácido, como as usadas em lavandarias c outras indús
trias, e na remoção de certas imundi-
Entre as deficiências do sabão ordi
nário figura, ademais, a sua impotên cia na água marinlia.
Esse fator teve
importância relevante durante a guer ra, quando muitos marinheiros feridos
Desde que os sintéti
tes sintéticos.
Acentue-se, ainda, a sua eficácia na limpe za de pratos, porcela na, artigos de vidro,
tituir o próprio sabão, em'
artigos de crescente concorrência comercial
etc., que com o sabão
sintético SC realiza tão
ao velho produto, que
trodução de detergentes sintéticos 'se
cabalmente que a seca gem se torna supérflua — apreciável vantagem econômica no
explica pelos seguintes motivos orin
caso de hotéis, internatos e estabele
cípais:
cimentos semelhantes.
coalho que dificulta bastante o piocesso de lavagem. Mormente na in dústria têxtil acontece amiúde que a água seja "dura", contendo ingre dientes minerais.
O tecido e a fibra
óleos
sulfates.
Mais
tos químicos que se tornaram conhe cidos, na Inglaterra, sob o nome ori
ginal dc "Soaplcss Soaps", ou seja, cm tradução literal, "Sabões sem Sabão". Êstes sintéticos, cuja ação saponifi
cadora supera a dos produtos comuns,
Por outro lado, uma série de outras companhias, inclusive firmas produtolas de álcalis e refinações de petró leo, realizam preparados próprios a for necer matérias primas necessárias na
manufatura dos sintéticos em questão. K^spera-se para breve a comercializa
têm contudo uma constituição inteira mente diferente. As primeiras subs-' táncias sintéticas preparadas com in termediários não graxos eram os áci dos naftaleno-sulfónicos alcoilados e
ção geral dos novos detersivos.
os seus sais (segundo uma informação da "Revista Dupcrial"). Desde 1930 se assinalou uma série dc notáveis pro
ram ultimamente uma sensível redu-
gressos c melhorias na fabricação dos
O estudo acima citado declara lam bem que os detergentes sintéticos eram. inicialmente, muito mais caros do que o produto comum, mas sofre
çao. ^ Se bem que ainda não estejam no nivel das cotações dos sabões tra
dicionais, é o seu rendimento, em cer-
dctersórios sintéticos, com o uso de
matérias primas derivadas principal mente do petróleo c do alcatrão da
superior ao do artigo habi.•
resto, aguarda-se uma nova
diminuição de preços.
Êsses fatos patenteiam que no cam
hulha.
Entre outros empregos proveitosos dos sintéticos em aprêço, destaca-se a limpeza eficiente de peças metálicasi tais como vasilhame e recipientes na»
Du Pont,
po dos elementos saponáceos se apre senta o mesmo fenômeno, como no das matérias corantes, das fibras, da borracha e outros produtos animais e vegetais: \ima lenta mas segura pe
"Gardinol",' da Gardinol Corporation,
netração dos substitutos sintéticos. No
"Orvus" c "Dreft",
leiterias e fábricas de laticínios. Acres
Gamble (produtos para uso domésti
micio, nem a qualidade nem o preço dos artefatos sintetizados podiam com
cente-se a isso 9 poder esterilizador de
co), e outros.
vários dêsses agentes detersivos, quc recomendou seu uso preferencial par.-» De resto, para a criação de substi tutos saponíferos contribuiu consideràvelmente
a
escassez
de
matérias
graxas, sobretudo de origem vegetal,
ponto que os téçniços mobilizam tropas
nesse país foram sintetizados os pri-
como na Alemanha.
....
i.»'
Entre os mais modernos agentes umectantcs destacam-se as marcas: "Perminal W" e "Lissapol", da Im
perial Chemical Industries, "Duponol 189"
e " Merpol E", da de
Procter
e
petir com o material natural. Com o correr do tempo, porém, as mercado
A expansão norte-americana dos "sabões sintéticos"
determinadas finalidades.
impregnam de substâncias iiiipi cgiioi»* assim auu»iancias n<>cfí. graxas e e de de óleos óleos naturais. naturais. E' E' neste SC
Conforme um estudo feito, há.
tarde surgiram, então, outros compos
cos começaram a subs
presentes, formando uma espécie de
No entanto, já antes da primeira conflagração mundial, existiu um cer
tico,s.
pouco, pela organização química "Arthur D. Littlc", despertaram tanto intcrêsse entre os consumidores que di
uma ação saponificadora consideràvclincntc superior.
dia ser afastada com a
possui diversas inconveniências. Por exemplo, os componentes saponáceos reagem em água "dura" com os sais
tes artificiais.
em época recente, novas companhias passaram a elaborar os produtos sinté-
versos fabricantes planejam presente
aplicação de detergen
O sabão de habitual composição bá sica — matéria graxa, álcali e água -
firma "Proctcr c Gamblc", pioncir.n estadunidense no campo dos detergen
mente a ampliação de suas instalações.
Ai.
mada oleosa que só po
A
rende muito mais do que o mesmo vo lume do produto comum. Além disso,
to tipo de umectantcs sintéticos, os
comum
los, um lugar de monopólio
meiros detersivos modernos c adqui
ridos, cm 19.32, os respectivos direitos dc patente, segundo investigações da
denominados
Concorrência ao sabão
ocupou, durante sécu
77
os novos compostos sintético.s revelam
cies gordurosas, alcatroadas, etc.
se apresentavam cobertos de uma ca
transformaram-se
Dicesto Econômico
E justamente
rias sintéticas experimentaram ape_rfeiçoamentos contínuos, a fabricação em massa possibilitou
A produção estadunidense de deter gentes artificiais, em 1943, foi de cer ra de 45.000 toneladas, em compara
ção com 1,4 a 1,8 milhões dc toneladas
gou
até
var que 1 kg de dctersivo sintético
dos.
-■ l-V,- .A-,, . . i.l. - ,i. . i .
o
momento
em
que
começa
a concorrência dos novos artigos j com as manufaturas antigas, que, •
de sabão e sabonetes. Convém obser
, ..." -t'-.:
redução dos
custos dc produção. Finalmente, clie-
então, dominaram
" ' -A.» L.
os
merca- ( j
DiCESTO Econômico
70
não se conhecia um processo de ex
de choque mais enérgicas, na forma dc
tração bem sucedido.
agcntc.s sintéticos detergivos. Êstcí penetram as fibras cm poucos segun
Um outro problema penoso na fa
bricação de sabonetes odoríferos re side na rápida volatilização dos per fumes. 'Impõe-se a escolha de maté
rias fragrantes em elevado ponto de
ebulição, especialmente se o perfume
c adicionado à massa saponífera quan do esta ainda se encontra quente e lí(luida. Diversas essências aromáti-
cas vegetais tendem a evolar-se com pletamente, devido ao seu baixo ponto
de ebulição pois a sua aplicação é so bremodo difícil. Os ingredientes sin téticos, entretanto, podem ser assim
ÍSÍarS 1 apenas a alto f ao sabone te, destarte, a fragrância desejada.
dos, efetuando o seu umedecimento e
encharcamento completos. O -salião comum tem também fraco
efeito em soluções dc ácido, como as usadas em lavandarias c outras indús
trias, e na remoção de certas imundi-
Entre as deficiências do sabão ordi
nário figura, ademais, a sua impotên cia na água marinlia.
Esse fator teve
importância relevante durante a guer ra, quando muitos marinheiros feridos
Desde que os sintéti
tes sintéticos.
Acentue-se, ainda, a sua eficácia na limpe za de pratos, porcela na, artigos de vidro,
tituir o próprio sabão, em'
artigos de crescente concorrência comercial
etc., que com o sabão
sintético SC realiza tão
ao velho produto, que
trodução de detergentes sintéticos 'se
cabalmente que a seca gem se torna supérflua — apreciável vantagem econômica no
explica pelos seguintes motivos orin
caso de hotéis, internatos e estabele
cípais:
cimentos semelhantes.
coalho que dificulta bastante o piocesso de lavagem. Mormente na in dústria têxtil acontece amiúde que a água seja "dura", contendo ingre dientes minerais.
O tecido e a fibra
óleos
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Mais
tos químicos que se tornaram conhe cidos, na Inglaterra, sob o nome ori
ginal dc "Soaplcss Soaps", ou seja, cm tradução literal, "Sabões sem Sabão". Êstes sintéticos, cuja ação saponifi
cadora supera a dos produtos comuns,
Por outro lado, uma série de outras companhias, inclusive firmas produtolas de álcalis e refinações de petró leo, realizam preparados próprios a for necer matérias primas necessárias na
manufatura dos sintéticos em questão. K^spera-se para breve a comercializa
têm contudo uma constituição inteira mente diferente. As primeiras subs-' táncias sintéticas preparadas com in termediários não graxos eram os áci dos naftaleno-sulfónicos alcoilados e
ção geral dos novos detersivos.
os seus sais (segundo uma informação da "Revista Dupcrial"). Desde 1930 se assinalou uma série dc notáveis pro
ram ultimamente uma sensível redu-
gressos c melhorias na fabricação dos
O estudo acima citado declara lam bem que os detergentes sintéticos eram. inicialmente, muito mais caros do que o produto comum, mas sofre
çao. ^ Se bem que ainda não estejam no nivel das cotações dos sabões tra
dicionais, é o seu rendimento, em cer-
dctersórios sintéticos, com o uso de
matérias primas derivadas principal mente do petróleo c do alcatrão da
superior ao do artigo habi.•
resto, aguarda-se uma nova
diminuição de preços.
Êsses fatos patenteiam que no cam
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Entre outros empregos proveitosos dos sintéticos em aprêço, destaca-se a limpeza eficiente de peças metálicasi tais como vasilhame e recipientes na»
Du Pont,
po dos elementos saponáceos se apre senta o mesmo fenômeno, como no das matérias corantes, das fibras, da borracha e outros produtos animais e vegetais: \ima lenta mas segura pe
"Gardinol",' da Gardinol Corporation,
netração dos substitutos sintéticos. No
"Orvus" c "Dreft",
leiterias e fábricas de laticínios. Acres
Gamble (produtos para uso domésti
micio, nem a qualidade nem o preço dos artefatos sintetizados podiam com
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co), e outros.
vários dêsses agentes detersivos, quc recomendou seu uso preferencial par.-» De resto, para a criação de substi tutos saponíferos contribuiu consideràvelmente
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graxas, sobretudo de origem vegetal,
ponto que os téçniços mobilizam tropas
nesse país foram sintetizados os pri-
como na Alemanha.
....
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Entre os mais modernos agentes umectantcs destacam-se as marcas: "Perminal W" e "Lissapol", da Im
perial Chemical Industries, "Duponol 189"
e " Merpol E", da de
Procter
e
petir com o material natural. Com o correr do tempo, porém, as mercado
A expansão norte-americana dos "sabões sintéticos"
determinadas finalidades.
impregnam de substâncias iiiipi cgiioi»* assim auu»iancias n<>cfí. graxas e e de de óleos óleos naturais. naturais. E' E' neste SC
Conforme um estudo feito, há.
tarde surgiram, então, outros compos
cos começaram a subs
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No entanto, já antes da primeira conflagração mundial, existiu um cer
tico,s.
pouco, pela organização química "Arthur D. Littlc", despertaram tanto intcrêsse entre os consumidores que di
uma ação saponificadora consideràvclincntc superior.
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possui diversas inconveniências. Por exemplo, os componentes saponáceos reagem em água "dura" com os sais
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em época recente, novas companhias passaram a elaborar os produtos sinté-
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O sabão de habitual composição bá sica — matéria graxa, álcali e água -
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A
rende muito mais do que o mesmo vo lume do produto comum. Além disso,
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comum
los, um lugar de monopólio
meiros detersivos modernos c adqui
ridos, cm 19.32, os respectivos direitos dc patente, segundo investigações da
denominados
Concorrência ao sabão
ocupou, durante sécu
77
os novos compostos sintético.s revelam
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transformaram-se
Dicesto Econômico
E justamente
rias sintéticas experimentaram ape_rfeiçoamentos contínuos, a fabricação em massa possibilitou
A produção estadunidense de deter gentes artificiais, em 1943, foi de cer ra de 45.000 toneladas, em compara
ção com 1,4 a 1,8 milhões dc toneladas
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até
var que 1 kg de dctersivo sintético
dos.
-■ l-V,- .A-,, . . i.l. - ,i. . i .
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redução dos
custos dc produção. Finalmente, clie-
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merca- ( j
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79
Dicesto EcoNó^^co
Sl^^iJbo-A da, C^JUuefüLa m, (pÃ^^duçãú- de 'TKateíia.üí S-dtíeftcíaíé.
versão. A sua produção civil atingiu proporções culminantes mais rapidamente que outras manufaturas. A fabricação de pneus, calçados o produtos industriais havia atingido níveis sem precedentes
por volta de meados do ano. Os portaDuas indústrias norte-americanas saí
ram da guerra com aspectos inteiramente
modificados: a da borracha e a do alu
A borracha fez face à contingência da guerra essencialmente com sintéticos,
vozes do rnino prevcin que cm dezembro
haverá pneus em quantidade bastante para proporcionar ao freguês a compra
mínio. Desde a matéria-prima ao pro duto elaborado não há nenhum ponto
os quais substituíram as fontes de látex
de contacto entre quaisquer fases de seus processos de manipulação. Toda via, a historia e o desenvolvimento des
líferas e de produtos químicos foram
tamanho, a quase qualquer negociante. Nessas condições, os esto(|ucs nacionais
empregadas na manufatura de borracha
situariSC-ão
do Extremo Oriente. Ao mesmo tempo, grandes camadas das indústrias petro
por assim dizer de qiuu(|uer tipo ou entre
7.000.000
e
. . . .
ses artigos são essencialmente os mes-
sintética, dando origem a novas fábricas. A produção galgou príiticamcnte do
Tm. 1940. As duas indústrias dadí n S""!sua capaci-
nada a mais dc 800.000 toneladas. Em
lO.OOO.OÍlO de pneus. Sendo certo que haverá abundância de matérias primas, a indiistria, pela pri
1946, espera-se que a fabricação de
meira vez em cinco anos, detronta-se
borracha sintética se equipare a 750.000
conr a tarefa de aperfeiçoar novos pro
Sdn
toneladas, c a borracha natural a 300.000
dutos o procurar novos mercados.
Que M P f'
°
canalizadas no
fabricação abundante,
campos ™"^^Çando a invadir no%'os tramni^^^cnK S^^erra, ambas se encontraram sobrecarregadas com uma pro
cura que la alem de sua capacidade produtiva. De súbito, o alumínio se
havia tornado o produto-chave para a
guerra aerea, e a borracha o material
essencial para as operações mecanizadas de teira. Diante da intensa necessidade a produção naquele momento, isolada do
abastecimento externo ou simplesmente carente de capacidade, atingiu virtual mente a impotência industrial.
Mas
as duas indústrias, com o auxílio dos
projetos do govêrno norte-americano, su
toneladas.
Pwdiitoa ch borracha
Depois do pleno restabelecimento das
importações de borracha bruta, a produ ção potencial de após-guerra poderá subir a volume estimado em 1.350.000
í:-"yfeyí.-:r.L.::Lí_E_
toneladas, contra o consumo dc 600.000
guerra. A capacidade de produção do
calçados, roupas, novos produtos indus
alumínio
triais e novos itens para uso na lavoura e na maquinaria agrícola. Os cinco
aumentou
de 45
vezes em
algumas fases de fabricação, c sote vezes para tôda a indústria. A recon versão reduziu estas cifras a quatro ou cinco vezes, em relação à capacidade de antes da guerra. Mas a modifica ção completa na economia do abasteci
peraram facilmente as dificuldades. De-, mento, no custo e no preço, e na estru
como uma característica duradoura do
mite conservar na era de após-guerra os
cenário industrial nortq-americano.
desenvolvimentos alcançados durante o
Depois da guerra, a indústria da bor racha foi a primeira a realizar a recon-
tura básica da indústria, permanecerá
de esporte aos automóveis. A guerra, em ambos os ramos, acelerou a inevitável reação que cria artigos novos, melhores e mais baratos, por via de e.Kpansão da produção e da concorrência mais intensa,
, ■> ->1 , ^
I
^
... j
*.. .
bastante diferente
de
A mesma maneira
de pensar transparece na recomendação do Congresso para o adiamento da liqui dação de grandes fábricas de proprie dade go\-ernainental até que o legislativa tenha estudado a política nacional eni relação à borracha.
No campo do ohíniínío O alumínio, por outro lado, parece ter alcançado a fase de "política nacio
nal" com a medida do governo norteamericano que ^'eio estabelecer a con
corrência para a sua produção, antes estritamente monopolizada. a
indústria
mínio,
para
Em 1939,
norte-americana
todos
os
fins
do
alu
práticos,
identificava-se com a Aluminum Co. of
América,
conhecida
geralmente como
Alcoa. Esta companhia vendia todo o alumínio que produzia, a 20 centavos americanos por libra (453,592 g.) com
um lucro líquido de 20 por cento sobre o capital inveitido. As necessidades da guerra forçaram a Alcoa a triplicar ma de expansão de 300.000.000 de dólares.
Além disso administrava novas
fábricas do govêmo no valor de . • • • 500.000.000 de dólares.
Ao terminar
principais tipos comerciais de borracha sintética desenvolvidos durante a guerra
a guerra Alcoa tinha sob seu controle
— Buna-S (butadiene e styrene), o de
ricano do ramo: mais de 90 por cento
rivado Buna-N, Neoprene, Buty e Thickols — são, a alguns respeitos, superio
a parte do leão do comércio norte-ame da produção de alumina (o artigo inter mediário entre a bauxita e o alumínio),
mais de 90 por cento da matéria prima,. 90 por cento de hastes e barras lamina Além do mais, na previsão clè grande • das, 86 por cento de lâminas e chapas, concorrência, os fabricantes deram iní 70 por cento de modelos manufatura dos por extrusão. Mas com a elimina cio ao estudo da produção e do custo,
res ao produto natural, em virtude do que terão a sua fabricação incentivada.
a fim de se prepararem para a prova.
A expansão da indústria em aprêço já deu azo a produtos mais baratos e me
As perspectivas nos Estados Unidos indicam que a nova abundância dc borracha e alumínio poderá alterar profundamente inúmeros produtos, desde os objetos
posição
antes da guerra.
suas instalações através de um progra
toneladas nos Estados Unidos antes da
pois de reconvertidas às condições de paz, estão numa posição que lhes per conflito.
Ela
está dedicando atenção a artigos de borracha como tapeçaria, acolchoados, revestimentos para assoalho, colchões,
unuv
lhores, e qualquer que seja o rumo que
possam tomar os acontecimentos, os faoricantes sentem que a borracha, ora
ção das necessidades de guerra, a Cor
poração de Fábricas de Defesa dos Es
tados Unidos exigiu as instalações de , propriedade do govêrno, a fim de liqui- j dá-las de acordo com a resolução assumida pelo Congresso, qual a desen
se estendendo a muitos setores da indús
corajar as práticas monopolistas , e in
tria dos Estados Unidos, no período de normalização de após-guerra ocupará
crementar o fomento de novos empreen
dimentos independentes.
r
79
Dicesto EcoNó^^co
Sl^^iJbo-A da, C^JUuefüLa m, (pÃ^^duçãú- de 'TKateíia.üí S-dtíeftcíaíé.
versão. A sua produção civil atingiu proporções culminantes mais rapidamente que outras manufaturas. A fabricação de pneus, calçados o produtos industriais havia atingido níveis sem precedentes
por volta de meados do ano. Os portaDuas indústrias norte-americanas saí
ram da guerra com aspectos inteiramente
modificados: a da borracha e a do alu
A borracha fez face à contingência da guerra essencialmente com sintéticos,
vozes do rnino prevcin que cm dezembro
haverá pneus em quantidade bastante para proporcionar ao freguês a compra
mínio. Desde a matéria-prima ao pro duto elaborado não há nenhum ponto
os quais substituíram as fontes de látex
de contacto entre quaisquer fases de seus processos de manipulação. Toda via, a historia e o desenvolvimento des
líferas e de produtos químicos foram
tamanho, a quase qualquer negociante. Nessas condições, os esto(|ucs nacionais
empregadas na manufatura de borracha
situariSC-ão
do Extremo Oriente. Ao mesmo tempo, grandes camadas das indústrias petro
por assim dizer de qiuu(|uer tipo ou entre
7.000.000
e
. . . .
ses artigos são essencialmente os mes-
sintética, dando origem a novas fábricas. A produção galgou príiticamcnte do
Tm. 1940. As duas indústrias dadí n S""!sua capaci-
nada a mais dc 800.000 toneladas. Em
lO.OOO.OÍlO de pneus. Sendo certo que haverá abundância de matérias primas, a indiistria, pela pri
1946, espera-se que a fabricação de
meira vez em cinco anos, detronta-se
borracha sintética se equipare a 750.000
conr a tarefa de aperfeiçoar novos pro
Sdn
toneladas, c a borracha natural a 300.000
dutos o procurar novos mercados.
Que M P f'
°
canalizadas no
fabricação abundante,
campos ™"^^Çando a invadir no%'os tramni^^^cnK S^^erra, ambas se encontraram sobrecarregadas com uma pro
cura que la alem de sua capacidade produtiva. De súbito, o alumínio se
havia tornado o produto-chave para a
guerra aerea, e a borracha o material
essencial para as operações mecanizadas de teira. Diante da intensa necessidade a produção naquele momento, isolada do
abastecimento externo ou simplesmente carente de capacidade, atingiu virtual mente a impotência industrial.
Mas
as duas indústrias, com o auxílio dos
projetos do govêrno norte-americano, su
toneladas.
Pwdiitoa ch borracha
Depois do pleno restabelecimento das
importações de borracha bruta, a produ ção potencial de após-guerra poderá subir a volume estimado em 1.350.000
í:-"yfeyí.-:r.L.::Lí_E_
toneladas, contra o consumo dc 600.000
guerra. A capacidade de produção do
calçados, roupas, novos produtos indus
alumínio
triais e novos itens para uso na lavoura e na maquinaria agrícola. Os cinco
aumentou
de 45
vezes em
algumas fases de fabricação, c sote vezes para tôda a indústria. A recon versão reduziu estas cifras a quatro ou cinco vezes, em relação à capacidade de antes da guerra. Mas a modifica ção completa na economia do abasteci
peraram facilmente as dificuldades. De-, mento, no custo e no preço, e na estru
como uma característica duradoura do
mite conservar na era de após-guerra os
cenário industrial nortq-americano.
desenvolvimentos alcançados durante o
Depois da guerra, a indústria da bor racha foi a primeira a realizar a recon-
tura básica da indústria, permanecerá
de esporte aos automóveis. A guerra, em ambos os ramos, acelerou a inevitável reação que cria artigos novos, melhores e mais baratos, por via de e.Kpansão da produção e da concorrência mais intensa,
, ■> ->1 , ^
I
^
... j
*.. .
bastante diferente
de
A mesma maneira
de pensar transparece na recomendação do Congresso para o adiamento da liqui dação de grandes fábricas de proprie dade go\-ernainental até que o legislativa tenha estudado a política nacional eni relação à borracha.
No campo do ohíniínío O alumínio, por outro lado, parece ter alcançado a fase de "política nacio
nal" com a medida do governo norteamericano que ^'eio estabelecer a con
corrência para a sua produção, antes estritamente monopolizada. a
indústria
mínio,
para
Em 1939,
norte-americana
todos
os
fins
do
alu
práticos,
identificava-se com a Aluminum Co. of
América,
conhecida
geralmente como
Alcoa. Esta companhia vendia todo o alumínio que produzia, a 20 centavos americanos por libra (453,592 g.) com
um lucro líquido de 20 por cento sobre o capital inveitido. As necessidades da guerra forçaram a Alcoa a triplicar ma de expansão de 300.000.000 de dólares.
Além disso administrava novas
fábricas do govêmo no valor de . • • • 500.000.000 de dólares.
Ao terminar
principais tipos comerciais de borracha sintética desenvolvidos durante a guerra
a guerra Alcoa tinha sob seu controle
— Buna-S (butadiene e styrene), o de
ricano do ramo: mais de 90 por cento
rivado Buna-N, Neoprene, Buty e Thickols — são, a alguns respeitos, superio
a parte do leão do comércio norte-ame da produção de alumina (o artigo inter mediário entre a bauxita e o alumínio),
mais de 90 por cento da matéria prima,. 90 por cento de hastes e barras lamina Além do mais, na previsão clè grande • das, 86 por cento de lâminas e chapas, concorrência, os fabricantes deram iní 70 por cento de modelos manufatura dos por extrusão. Mas com a elimina cio ao estudo da produção e do custo,
res ao produto natural, em virtude do que terão a sua fabricação incentivada.
a fim de se prepararem para a prova.
A expansão da indústria em aprêço já deu azo a produtos mais baratos e me
As perspectivas nos Estados Unidos indicam que a nova abundância dc borracha e alumínio poderá alterar profundamente inúmeros produtos, desde os objetos
posição
antes da guerra.
suas instalações através de um progra
toneladas nos Estados Unidos antes da
pois de reconvertidas às condições de paz, estão numa posição que lhes per conflito.
Ela
está dedicando atenção a artigos de borracha como tapeçaria, acolchoados, revestimentos para assoalho, colchões,
unuv
lhores, e qualquer que seja o rumo que
possam tomar os acontecimentos, os faoricantes sentem que a borracha, ora
ção das necessidades de guerra, a Cor
poração de Fábricas de Defesa dos Es
tados Unidos exigiu as instalações de , propriedade do govêrno, a fim de liqui- j dá-las de acordo com a resolução assumida pelo Congresso, qual a desen
se estendendo a muitos setores da indús
corajar as práticas monopolistas , e in
tria dos Estados Unidos, no período de normalização de após-guerra ocupará
crementar o fomento de novos empreen
dimentos independentes.
liypj,!
'".'Ml'
80
.pUlCclLiCC obstáculo à <t livre IIVIC conCUII^ Um importante
aa quase quáse louiuuaue totalidade uos dos ucpe&n.us depósitos ue de bauuauvíf-i xita ílía de plp.vfido elevado teor. teor, disooníveiç disponíveis Tine nos PcEs tados Unidos, e sôbre certas patentes
para a manipulação de minério de baixo Em negociações com o adminis
nais para a produção dc alumina e reccntenient(i anunciaram novas ligas de alta resistência.
e\-pericncias poderia alterar o preço da noite para o dia — um fator muito mais
poderoso para o alumínio que para os metais com os quais potencialmente con corre. A redução do preço, de um só
berou, com isenção vitalícia de licença
pos.
Estados Unidos, a Alcoa finalmente li as patentes essenciais, que eram a cha
ve para a construção de fábricas por parte do govêrno. ^
Foi esse o aniversário da nova indústoa de apos-guerra nos Estados Unidos
pólio de 55 anos. entrou em campo a
ReynoUs Metal Co., adquirindo l íiHurncane deCreek (Arkansas), d^í com VD uma cyacdade 1.500.000.000 bras cTe atana (800.000 librai de alumimo). (1) Foi esta inserção do ele
golpe, poderia abrir vastos e novos cam Anteriormente fixada pela Alcoa,
mas agora sujeita à concorrência, a taxa
por libra já desceu de 27 centavos ame
ricanos, em 1925, e 20 centavos pouco antes da guerra, para 15 centavos, po dendo cair ainda mais. Já se estão fabri cando carros ferroviários dc passageiros
tenais tais como aviões desmobilizados a atual capacidade da nova indústria
do alumínio supera a procura no mo reinante.
Redução do preço
Dessarte, tal como a borracha, o alu mínio está em vésperas de novos usos novos métodos de fabricação, novas
ligas.
Os primeiros efeitos da concor
rência já se estão fundindo por toda a indústria.
Os técnicos da Reynolds estão em campo mais uma vez afim de revolucio nar a indústria, produzindo alumínio diretamente do minério, saltando o es
tágio da alumina. Ambos os produto
res vêm experimentando argilas nacio
SISTEMA
Onte^-JimMcanjí^ e a Organização Mundial por Stuart Fostku
Especial p.aha o "Dicesto Econômico''
O principio dc cooperação entre os países americanos foi o reconhecimento de mte o bem estar de cada um depende do bem estar de todos, e de que o auxílio miííiio para solução dos problemas comuns é nm meio prático dc manter a paz e a pros
peridade. Êste espírito dc cooperação repousa sôbre o rccon/iccimcnro''do "abso luta igualdade jurídica e a completa soberania e independência de cada Estado".
e mesmo vagões de carga de alumínio. A
Sistema Inter-Amcricano,
ou
Pan-
das disputas, o desenvolvimento do co
anuncia, está realizando experiências com
indústria automobilística, ao que se
O Amerícanismo,
carro.s inteiramente feitos dêsse mate
meio século .serviu como força coorde
mercio e a proteção do hemisfério con tra a agressão e.xistiam entre as Améri
nadora política, econômica c social das
cas durante mais de um século.
que durante mais de
21 repúblicas americanas, está sendo
mento compebdor que perpetuou o novo carater da rndustna que emergiu da mer
ra com ,ma capacidade econòmicaiíeute manipulável de 1.500.000.000 de lí bras-peso. Com a sucata obtida de ma*
O
E cada uma de suas
trador das Propriedades ExcedeAtes dos
mento
■w.-F ■* »
Dicesto Econômico
«««■.Am f ^ Aly^rko «•rkl'»»»/:! corrência foi j-k o controle da Alcoa sobre
teor.
I ■
agora revigorado, a fim de ajustar suas funções em uma organização mundial
das Nações Unidas.
Há possibilidade de novos em
Enquanto os E. U. A., México, as repúblicas da América Central e do
pregos do alumínio na indústria de cons
Sul c as Antilbas participam do desejo
tetores, brinquedos, barcos e outros itens que envolvem potencialmente milhões
tro da estrutura do grupo mundial, re
de libras do produto. As perspectivas indicam que a nova
der autoridade máxima ao último.
rial.
trução civil, embalagem, vernizes pro
abundância de borracha e alumínio po derá alterar profundamente inúmeros produtos, desde os objetos de esporte
de manter seu sistema cooperativo den
conhecem a necessidade de se conce Con
seqüentemente, as 20 repúblicas ameri canas que compareceram ii histórica Con ferência Inter-Americana sôbre os Pro
blemas da Guerra e da Paz, na cidade do México, em 1945, expressaram seu
aos automóveis. A guerra, em ambos os ramos, acelerou a inevitável reação
desejo "de coordenar e hannonizar efi-
que cria artigos novos, melhores e mais
ca2anente o Sistema Inter-Amerieano pa ra a consecução dos objetivos da orga
baratos, por via da expansão da pro
dução e da concorrência mais intensa (S. I. H.).
(1)
A libra, medida inglesa de peso,
.corresponde a 453,592 g. — Nota da re dação.
nização mimdial". Considerada a primeira forma perma
nente e contínua de associação regional
entre as nações, o Sistema Inter-Ámericano data de 1890.
Naquele ano, a
primeira Conferência Internacional dos Estados Americanos se reabzou em Was
hington, e a União Pan-Americana foi criada como seu secretariado oficial. To
davia, as relações para a solução pacífica :;iA>Á/a' <
O princípio de cooperação entre os países americanos foi o reconhecimento
de ciue o bem estar de cada um depen de do bem estar de todos, e de que o
auxílio mutuo para solução dos proble
mas comuns é mn meio prático de man ter a paz e a prosperidade. Êste espí ri to de cooperação repousa sôbre o re
conhecimento da "absoluta igualdade
jurídica e a completa soberania e inde-: pendência de cada Estado".
A execução de tal política en'xe os E. U. A. e as repúblicas americanas vi
zinhas envolveu a habilidade política de
autoridadc.s governamentais e o talento
técnico de especialistas em relações in ternacionais, comércio e economia.
Aci-
nia de tudo, a cooperação amistosa dos povos das Américas foi solicitada,'a fim
de promover a amizade e a compreen
são entre seus países.
O Sistema Inter-Americano é imjiulsionado por uma compreensiva maqui naria governamental. Seus dois princi pais instrumentos são as conferências in ternacionais dos Estados americanos, em
cuja categoria são também mcluídas as reuniões dos ministros de Exterior, os
conclaves especiais ou técnicos, e a União
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aa quase quáse louiuuaue totalidade uos dos ucpe&n.us depósitos ue de bauuauvíf-i xita ílía de plp.vfido elevado teor. teor, disooníveiç disponíveis Tine nos PcEs tados Unidos, e sôbre certas patentes
para a manipulação de minério de baixo Em negociações com o adminis
nais para a produção dc alumina e reccntenient(i anunciaram novas ligas de alta resistência.
e\-pericncias poderia alterar o preço da noite para o dia — um fator muito mais
poderoso para o alumínio que para os metais com os quais potencialmente con corre. A redução do preço, de um só
berou, com isenção vitalícia de licença
pos.
Estados Unidos, a Alcoa finalmente li as patentes essenciais, que eram a cha
ve para a construção de fábricas por parte do govêrno. ^
Foi esse o aniversário da nova indústoa de apos-guerra nos Estados Unidos
pólio de 55 anos. entrou em campo a
ReynoUs Metal Co., adquirindo l íiHurncane deCreek (Arkansas), d^í com VD uma cyacdade 1.500.000.000 bras cTe atana (800.000 librai de alumimo). (1) Foi esta inserção do ele
golpe, poderia abrir vastos e novos cam Anteriormente fixada pela Alcoa,
mas agora sujeita à concorrência, a taxa
por libra já desceu de 27 centavos ame
ricanos, em 1925, e 20 centavos pouco antes da guerra, para 15 centavos, po dendo cair ainda mais. Já se estão fabri cando carros ferroviários dc passageiros
tenais tais como aviões desmobilizados a atual capacidade da nova indústria
do alumínio supera a procura no mo reinante.
Redução do preço
Dessarte, tal como a borracha, o alu mínio está em vésperas de novos usos novos métodos de fabricação, novas
ligas.
Os primeiros efeitos da concor
rência já se estão fundindo por toda a indústria.
Os técnicos da Reynolds estão em campo mais uma vez afim de revolucio nar a indústria, produzindo alumínio diretamente do minério, saltando o es
tágio da alumina. Ambos os produto
res vêm experimentando argilas nacio
SISTEMA
Onte^-JimMcanjí^ e a Organização Mundial por Stuart Fostku
Especial p.aha o "Dicesto Econômico''
O principio dc cooperação entre os países americanos foi o reconhecimento de mte o bem estar de cada um depende do bem estar de todos, e de que o auxílio miííiio para solução dos problemas comuns é nm meio prático dc manter a paz e a pros
peridade. Êste espírito dc cooperação repousa sôbre o rccon/iccimcnro''do "abso luta igualdade jurídica e a completa soberania e independência de cada Estado".
e mesmo vagões de carga de alumínio. A
Sistema Inter-Amcricano,
ou
Pan-
das disputas, o desenvolvimento do co
anuncia, está realizando experiências com
indústria automobilística, ao que se
O Amerícanismo,
carro.s inteiramente feitos dêsse mate
meio século .serviu como força coorde
mercio e a proteção do hemisfério con tra a agressão e.xistiam entre as Améri
nadora política, econômica c social das
cas durante mais de um século.
que durante mais de
21 repúblicas americanas, está sendo
mento compebdor que perpetuou o novo carater da rndustna que emergiu da mer
ra com ,ma capacidade econòmicaiíeute manipulável de 1.500.000.000 de lí bras-peso. Com a sucata obtida de ma*
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E cada uma de suas
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agora revigorado, a fim de ajustar suas funções em uma organização mundial
das Nações Unidas.
Há possibilidade de novos em
Enquanto os E. U. A., México, as repúblicas da América Central e do
pregos do alumínio na indústria de cons
Sul c as Antilbas participam do desejo
tetores, brinquedos, barcos e outros itens que envolvem potencialmente milhões
tro da estrutura do grupo mundial, re
de libras do produto. As perspectivas indicam que a nova
der autoridade máxima ao último.
rial.
trução civil, embalagem, vernizes pro
abundância de borracha e alumínio po derá alterar profundamente inúmeros produtos, desde os objetos de esporte
de manter seu sistema cooperativo den
conhecem a necessidade de se conce Con
seqüentemente, as 20 repúblicas ameri canas que compareceram ii histórica Con ferência Inter-Americana sôbre os Pro
blemas da Guerra e da Paz, na cidade do México, em 1945, expressaram seu
aos automóveis. A guerra, em ambos os ramos, acelerou a inevitável reação
desejo "de coordenar e hannonizar efi-
que cria artigos novos, melhores e mais
ca2anente o Sistema Inter-Amerieano pa ra a consecução dos objetivos da orga
baratos, por via da expansão da pro
dução e da concorrência mais intensa (S. I. H.).
(1)
A libra, medida inglesa de peso,
.corresponde a 453,592 g. — Nota da re dação.
nização mimdial". Considerada a primeira forma perma
nente e contínua de associação regional
entre as nações, o Sistema Inter-Ámericano data de 1890.
Naquele ano, a
primeira Conferência Internacional dos Estados Americanos se reabzou em Was
hington, e a União Pan-Americana foi criada como seu secretariado oficial. To
davia, as relações para a solução pacífica :;iA>Á/a' <
O princípio de cooperação entre os países americanos foi o reconhecimento
de ciue o bem estar de cada um depen de do bem estar de todos, e de que o
auxílio mutuo para solução dos proble
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A execução de tal política en'xe os E. U. A. e as repúblicas americanas vi
zinhas envolveu a habilidade política de
autoridadc.s governamentais e o talento
técnico de especialistas em relações in ternacionais, comércio e economia.
Aci-
nia de tudo, a cooperação amistosa dos povos das Américas foi solicitada,'a fim
de promover a amizade e a compreen
são entre seus países.
O Sistema Inter-Americano é imjiulsionado por uma compreensiva maqui naria governamental. Seus dois princi pais instrumentos são as conferências in ternacionais dos Estados americanos, em
cuja categoria são também mcluídas as reuniões dos ministros de Exterior, os
conclaves especiais ou técnicos, e a União
Drr.ESTO EcoNóxtico
82
Dk:e.sto Econômico
83
composta dos embai.xadorcs das repúbli
saúde pública c do .saneamento, o estu
cas americanas cm Washington. A Con
do das moléstias tropicais, a prevenção
guerra, fornecendo materiais estratégicos e abastecimentos para o esfòrço bélico
ferência de Cliapultcpec adotou a reco mendação dc que os representantes es peciais fossem designados pelos gover nos americanos como membros da Junta Diretora, medida essa que está sendo
de moléstias contagiosas o o intercâmbio de médicos, enfermeiras, engenheiros e
dos E. U. A. c seus aliados, cooperando também em numerosas medidas paru so
estudantes de medicina constituem fases
corro aliado.
nental, proteção contra a agressão, as suntos econômicos e comerciais e me
memente para elevar o padrão de vida
lecimento do Sistema Inter-Americano, a
agOra posta em vigor. As autoridades
dos povos americanos.
didas tendentes a elevar o nível de vida
fim de fazer face aos problemas do pe ríodo de após-guerra, internamente em
diretor assistente. O quadro de funcio
Americana.
nários e as divisões da União Pan-Ame
zação executa uma missão que é talvez tão eficaz e importante nas relações ín-
Pan-Americana, com suas agências ou divisões permanentes. As conferências já realizadas visaram o ajuste das diferenças internas nas Amé
ricas pelo processo ordenado de media ção, conciliação e arbitragem. As ques tões relativas a disputas, defesa conti
e a trazer maior felicidade para todos •OS povos americanos, receberam a con
sideração e a ação das conferências ofi ciais. Os problemas de caráter especifi camente continental que foram aborda
administrativas são o diretor geral e o
expansão de suas funções e dcveres.
b.quador, que há mais de um século vinha perturbando os povos dos dois naí ses; o ajuste de fronteiras entre a Gua temala e Honduras, em 1930; a contro versia de Letícia entre a Colômbia e o reru, em 1932; e a controvérsia haitia-
tema Inter-Americano. Assim é que po
Seroiços da ílnião Fan-America na
A atuação do Sistema Inter-America-
no foi igualmente facilitada pelos servi ços da União Pan-Americana em Washin gton. O secretariado oficial permanen te da Conferência Internacional dos Es
tados i^mericanos prepara os seus pro
gramas, compila material documentário e reaUza pesquisas sôbre assuntos in cluídos na sua agenda. Durante cada conferência, a União Pan-Americana au xilia a ratificação dos tratados e con venções e garante a aplicação das reso
de ser comparada com o secretariado das Nações Unidas, e suas várias divisões
àquelas com idênticas funções na mes ma organização internacional. Importante colaboração é prestada por
referentes à vida, à história, aos costu
mes, às artes e aos povos das repúblicas americanas. Êste serviço cooperativo é levado a efeito entre escolas, clubes e todas as organizações interessadas em conhecer as nações do liemisféfio oci dental. Boletins e panfletos, notícias
sos autores de todos os países. Outras
divisões especiais da União se encarre gam do comércio externo, estatística,
economia, agricultura, cooperação inte lectual, música, assuntos jurídicos, via
mar:
"É mister q^ue o Sistema Inter-Ame ricano mantenha as mais íntimas rela
ções com a proposta organização inter nacional geral, e assuma as responsabi lidades apropriadas, em harmonia com os princípios e propósitos do organismo mundial".
Com vistas a e,stabelecer a Casa da
América na melhor ordem possível, e aumentar a garantia contra conflitos no
liemisfério, a conferência aprovou uma medida política de suma importância, conhecida como a Ata de Chapultepec, a qual institui que a agressão conta-a uma nação americana seria tomada em
jornalísticas, filmes e músicas são utili
consideração, quer quando oriunda dos
gens 6 informações sôbre assuntos tra
zados para levar a mensagem das Amé
Estados americanos, como do exterior
balhistas e sociais.
ricas a todos que desejarem essas infor
As atividades femi
ninas das Américas são coordenadas pela
maçõe.s. Es.sencialmente, tal era o quadro do
Comissão Inter-Americana de Mulheres,
com sede na União Pan-Americana." Ê
integrada por delegados femininos de
as conferências técnicas e especiais. To do o seu trabalho é paralelo ao da Con
um membro da sub-comissão da UN sobre o "Status" da Mulher, criada na
\ que unem as Américas, antes de consi-
A União Pan-Americana é um grande
tes às repúblicas americanas, de famo
te.s a conferência. Durante a assembléia São Francisco tiveram ocasião de afir
centro para a distribuição de informa ções ao público sôbre todos os assuntos
100.000 volumes exclusivamente atinen-
ram alvo de séria consideração por parte da,s melhores figuras entre os delega dos americanos e os consultores presen-
ras tropicais, flores e pássaros, é um dos logradouros mais populares de Was hington. Seus salões, sempre abertos ao público, são familiares a diplomatas, a União durante a guerra.
Americana, por exemplo, possui mais de
conexão com os a.ssuntos mundiais, fo
de organização das Nações Unidas em
de soldados c marinheiros que visitaram
ca Columbus Memorial, da União Pan-
A reorganização, consolidação e forta
União, com seu pátio cheio de palmei
ilustres \nsitantes, escolares, o milhares
estas divisões nos serviços informativos, pesquisas e dados técnicos. A Bibliote
luções." Auxilia, igualmente, a prepara ção do material e dos programas para ferência Internacional dos Estados Ame ricanos, e se destina a abordar assuntos
Não oficialmente a organi
ter-americanas como seus deveres de Estado. O edifício de mármore da
Atualmente, a União Pan-Americana
realiza quaisquer serviços que lhe pos.sam ser atribuídos como agente do Sis
no-dominicana, em 1937.
Êsse, 6 o lado oficial da União Páii-
ricana foram ampliados com a gradual
dos através de seus escritórios, incluem
a disputa de fronteiras entre o Peru e
de suas atividades, que contribuem enor-
Sistema Pan-Americano e da União PanAmericana por ocasião da Conferência Inter-Americana sôbre os Problemas da Guerra e da Paz, na cidade do Méxi
signados pelos governos americanos. O presidente da Comissão é presentemente
co, em fevereiro de 1945.
do hemisfério. A seguir, os elos do sis tema inter-amerícano foram reforçados
sob vários aspectos, bem como adota das estipulações mais amplas, a fim de atender aos problemas e emergências emanadas da organização do hemisfério. A Junta Diretora da União Pan-Ame ricana foi autorizada a atnar mais dire tamente em assuntos relativos "ao eficaz
recente conferência de Londres.
Sob as exigências da guerra
Uma das mais valiosas formas de coo
peração inter-americana foi levada a efei
Naquela oportunidade, o Sistema In
funcionamento do Sistema Inter-Ameri.cano e à solidariedade e bem estar das
repúblicas".
derav quaisquer disputas que possam
to durante vários anos através do Bu-
ter-Americano se submetera às exigên
surgir.
reau Sanitário ]^an-Americano, uma or ganização independente, com sede na
cias da 2.*'^ Guerra Mundial.
repúblicas americanas lhe liavíam vota
Conferência de Chapultepec residiu na
União Pan-Americana.
do lealdade através de declarações de
preparação do esboço de uma carta para
A União tem uma Junta Diretora, que até a Conferência de Chapultepec era
A melhoria da
Si '<íà
Vinte das
Uma das mais importantes atribuições conferidas à
União Pan-Americana na
Drr.ESTO EcoNóxtico
82
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83
composta dos embai.xadorcs das repúbli
saúde pública c do .saneamento, o estu
cas americanas cm Washington. A Con
do das moléstias tropicais, a prevenção
guerra, fornecendo materiais estratégicos e abastecimentos para o esfòrço bélico
ferência de Cliapultcpec adotou a reco mendação dc que os representantes es peciais fossem designados pelos gover nos americanos como membros da Junta Diretora, medida essa que está sendo
de moléstias contagiosas o o intercâmbio de médicos, enfermeiras, engenheiros e
dos E. U. A. c seus aliados, cooperando também em numerosas medidas paru so
estudantes de medicina constituem fases
corro aliado.
nental, proteção contra a agressão, as suntos econômicos e comerciais e me
memente para elevar o padrão de vida
lecimento do Sistema Inter-Americano, a
agOra posta em vigor. As autoridades
dos povos americanos.
didas tendentes a elevar o nível de vida
fim de fazer face aos problemas do pe ríodo de após-guerra, internamente em
diretor assistente. O quadro de funcio
Americana.
nários e as divisões da União Pan-Ame
zação executa uma missão que é talvez tão eficaz e importante nas relações ín-
Pan-Americana, com suas agências ou divisões permanentes. As conferências já realizadas visaram o ajuste das diferenças internas nas Amé
ricas pelo processo ordenado de media ção, conciliação e arbitragem. As ques tões relativas a disputas, defesa conti
e a trazer maior felicidade para todos •OS povos americanos, receberam a con
sideração e a ação das conferências ofi ciais. Os problemas de caráter especifi camente continental que foram aborda
administrativas são o diretor geral e o
expansão de suas funções e dcveres.
b.quador, que há mais de um século vinha perturbando os povos dos dois naí ses; o ajuste de fronteiras entre a Gua temala e Honduras, em 1930; a contro versia de Letícia entre a Colômbia e o reru, em 1932; e a controvérsia haitia-
tema Inter-Americano. Assim é que po
Seroiços da ílnião Fan-America na
A atuação do Sistema Inter-America-
no foi igualmente facilitada pelos servi ços da União Pan-Americana em Washin gton. O secretariado oficial permanen te da Conferência Internacional dos Es
tados i^mericanos prepara os seus pro
gramas, compila material documentário e reaUza pesquisas sôbre assuntos in cluídos na sua agenda. Durante cada conferência, a União Pan-Americana au xilia a ratificação dos tratados e con venções e garante a aplicação das reso
de ser comparada com o secretariado das Nações Unidas, e suas várias divisões
àquelas com idênticas funções na mes ma organização internacional. Importante colaboração é prestada por
referentes à vida, à história, aos costu
mes, às artes e aos povos das repúblicas americanas. Êste serviço cooperativo é levado a efeito entre escolas, clubes e todas as organizações interessadas em conhecer as nações do liemisféfio oci dental. Boletins e panfletos, notícias
sos autores de todos os países. Outras
divisões especiais da União se encarre gam do comércio externo, estatística,
economia, agricultura, cooperação inte lectual, música, assuntos jurídicos, via
mar:
"É mister q^ue o Sistema Inter-Ame ricano mantenha as mais íntimas rela
ções com a proposta organização inter nacional geral, e assuma as responsabi lidades apropriadas, em harmonia com os princípios e propósitos do organismo mundial".
Com vistas a e,stabelecer a Casa da
América na melhor ordem possível, e aumentar a garantia contra conflitos no
liemisfério, a conferência aprovou uma medida política de suma importância, conhecida como a Ata de Chapultepec, a qual institui que a agressão conta-a uma nação americana seria tomada em
jornalísticas, filmes e músicas são utili
consideração, quer quando oriunda dos
gens 6 informações sôbre assuntos tra
zados para levar a mensagem das Amé
Estados americanos, como do exterior
balhistas e sociais.
ricas a todos que desejarem essas infor
As atividades femi
ninas das Américas são coordenadas pela
maçõe.s. Es.sencialmente, tal era o quadro do
Comissão Inter-Americana de Mulheres,
com sede na União Pan-Americana." Ê
integrada por delegados femininos de
as conferências técnicas e especiais. To do o seu trabalho é paralelo ao da Con
um membro da sub-comissão da UN sobre o "Status" da Mulher, criada na
\ que unem as Américas, antes de consi-
A União Pan-Americana é um grande
tes às repúblicas americanas, de famo
te.s a conferência. Durante a assembléia São Francisco tiveram ocasião de afir
centro para a distribuição de informa ções ao público sôbre todos os assuntos
100.000 volumes exclusivamente atinen-
ram alvo de séria consideração por parte da,s melhores figuras entre os delega dos americanos e os consultores presen-
ras tropicais, flores e pássaros, é um dos logradouros mais populares de Was hington. Seus salões, sempre abertos ao público, são familiares a diplomatas, a União durante a guerra.
Americana, por exemplo, possui mais de
conexão com os a.ssuntos mundiais, fo
de organização das Nações Unidas em
de soldados c marinheiros que visitaram
ca Columbus Memorial, da União Pan-
A reorganização, consolidação e forta
União, com seu pátio cheio de palmei
ilustres \nsitantes, escolares, o milhares
estas divisões nos serviços informativos, pesquisas e dados técnicos. A Bibliote
luções." Auxilia, igualmente, a prepara ção do material e dos programas para ferência Internacional dos Estados Ame ricanos, e se destina a abordar assuntos
Não oficialmente a organi
ter-americanas como seus deveres de Estado. O edifício de mármore da
Atualmente, a União Pan-Americana
realiza quaisquer serviços que lhe pos.sam ser atribuídos como agente do Sis
no-dominicana, em 1937.
Êsse, 6 o lado oficial da União Páii-
ricana foram ampliados com a gradual
dos através de seus escritórios, incluem
a disputa de fronteiras entre o Peru e
de suas atividades, que contribuem enor-
Sistema Pan-Americano e da União PanAmericana por ocasião da Conferência Inter-Americana sôbre os Problemas da Guerra e da Paz, na cidade do Méxi
signados pelos governos americanos. O presidente da Comissão é presentemente
co, em fevereiro de 1945.
do hemisfério. A seguir, os elos do sis tema inter-amerícano foram reforçados
sob vários aspectos, bem como adota das estipulações mais amplas, a fim de atender aos problemas e emergências emanadas da organização do hemisfério. A Junta Diretora da União Pan-Ame ricana foi autorizada a atnar mais dire tamente em assuntos relativos "ao eficaz
recente conferência de Londres.
Sob as exigências da guerra
Uma das mais valiosas formas de coo
peração inter-americana foi levada a efei
Naquela oportunidade, o Sistema In
funcionamento do Sistema Inter-Ameri.cano e à solidariedade e bem estar das
repúblicas".
derav quaisquer disputas que possam
to durante vários anos através do Bu-
ter-Americano se submetera às exigên
surgir.
reau Sanitário ]^an-Americano, uma or ganização independente, com sede na
cias da 2.*'^ Guerra Mundial.
repúblicas americanas lhe liavíam vota
Conferência de Chapultepec residiu na
União Pan-Americana.
do lealdade através de declarações de
preparação do esboço de uma carta para
A União tem uma Junta Diretora, que até a Conferência de Chapultepec era
A melhoria da
Si '<íà
Vinte das
Uma das mais importantes atribuições conferidas à
União Pan-Americana na
\ /- \
DicESTO Econômico
84
"o melhoramento e fortalecimento do Sistema Inter-Americano", a ser subme
tido à Nona Conferência Internacional
para o reconhecimento dos acordos re gionais foi obtida na Carta das Nações
a realizar-se em Bogotá, em dezembro de 1946. Atualmente, uma comissão
Unidas. Os governos dos grupos re
trabalha na elaboração do importante do cumento.
A Conferência de Chapultepec esta beleceu as estipulações básicas para o
esbôço desta carta, a primeira das quais declarando o reconhecimento por tôdas as repubüeas americanas, do áreito in-
SSduS" Funções coordenadas com a organização
po se transformaram cm parte integran te da Organização das Naç-õcs Unidas.
Quando se estudam as estipulações da
com a organização mundial.
pouco mais tarde, mas ninguém repara no fato. Mas, se as cotações do algo
de de inflação na GrãBretanha. Observaram-
ção, por exemplo, em seis meses, embo
dão sao controladas, não sofrerão altera
ra, terminado o controle, possam subi'
do com as atividades do Sistema Inter-
se respeito, tal como o
Americano. Êste sistema não tem sido
aumento da circulação
perfeito, nem talvez adequado para tô
do papel moeda, a qual
das as circunstâncias e situações.
era de cerca de 500 mi lhões de esterlinos antes
O mesmo acontece com os artigos de vestuário e tôdas as mercadorias sob controle. O resultado final pode ser o
Mas
pullepec a substituir em earáter peS ^
Américas durante mais de 50 anos es tabeleceram uma solidariedade continen
nhecido como o Comitê ConsSltivo eS'
tal que se considera um dos fenômenos
Em conexão com seus deveras, co™ apnca coordenadora de tôdas as aT vrdades econômicas e sociais inter-ame" ricanas". o Conselho foi autorizado a
■■■ mente na possibilida
íPem-se falado rccente-
se alguns indícios a ês-
cano, autorizado na Conferência de Cha' os hábitos de cooperação criados pelas
Mmico eFmanceiro Inter-Americtno
salartos e ordenados.
nava valiosos pontos de referência aos
estrutura e o seu funcionamento, nota-se um paralelismo cada vez mais acentua
nente um organismo de emergêncfa co
do maneira por que o govênio dirija seus negócios financeiros e da atiiude da nação no que se refere aos
Conferência de São Francisco que o pa drão do hemisfério ocidental proporcio
e.dstentes, e a coordenação de a
expansão do abastecimento ae merca-
mente indicado em sessões técnicas da
carta mundial, a organização de sua
selho Economico e Social Tnf
nJta vetn sendo controlada. Quanto o tini futuro remoto, o caso depende
ne o Sistema Inter-Americano ou qual quer outro acordo regional, foi sobeja
ceu a criação de novas agidas ou ã
vas agencias mter-americanas é o cS^
do mundo político moderno. O Pan-Americanismo, através do con
sistente cultivo do respeito às obriga
ções dos tratados, do princípio de nãointervenção nos. assuntos de outro Es
de 50 ou 100 pontos de uma só \ez.
guerra,
mente, com um aumento paralelo nos
depósitos bancários de 2.250.000 para
4.860.000.000.
Aliás, em alguns se
efeito psicológico muito maior.
também do próximo aumento dos pre
fluência do fim da II Guerra Mundial.
por exemplo nos vestuários.
Fala-se
ços dos produtos agrícolas e das tamas ferroviárias.
reconliecimento de territórios adquiridos
mia nacional será profundamente afe
raJ, quando do seu estabelecimento"
tada.
Esta última_ agência emergiu da Con
por métodos violentos, constitui um ati vo para a cooperação mundial. A importante Nona Conferência dos
.selho Econômico e Social, com o esbôço
Estados Americanos, a primeira do pe ríodo de após-guerra, dedicará especial
vas.
do suas funções e deveras acentuadamente idêntico ao especificado para o con selho inter-americano.
consideração às revisões da carta intcramericana, visando a sua ultimação (S. I. H.).
Se isso se der, a econo
Toma-se necessário, poícm, examinar
a situação em suas verdadeiras perspecti Temos, em primeiro lugar, o efei
to do sistema geral de controle de preço.s. Num sistema econômico livre, os
preços das mercadorias e prestações de serviços individuais^ podem modificar-se tece.
Se a cotação de um determinado
tipo de algodão aumenta de 5,1 pontos cm um dia, cai dois pontos na semana seguinte e tem um aumento de 8 pontos f
Um desses fatores psicológicos é a in
É muito natural que, alcançada a vito
ria, o po\'Q julgue ter direito a uma ^'ida mais normal e confortável.
Não é fá
cil fazer-lhe compreender que as mer
diàriamente, e, na realidade, assim acon
iVi-.Vi
mesmo em cada caso, a conseqüência de uma série de pequenas transforma ções, ou de uma só transformação de grande amplitude. No entanto, lun moNimento de grande amplitude tem um
tores, os preços continuam a elevar-se,
tado, da condenação da força e o não-
ferência de São Francisco como o Con-
e
que passou para 1.340.000. OÕO atual
'manter ligaçao con, o órgão correspon
dente da orgamzaçao intemacionar ge-
Especial para o "Digesto Ecoxósnco'
Por enquanto, a inflação na Grã-Brela-
Embora a carta mundial não mencio
zação.
Uma^ das mais importantes destas no
por L. M. Edmond
Ao mesmo tem
elaboradores do curso da nova organi
mundial
Inflação na Grã-Bretanha
gionais preservaram sua integridade e autoridaae individuais.
■ ( ■/
^
Em São Francisco, a plena aprovação
cadorias devem ser fabricadas antes de
poderem ser vendidas, e que a guerra deixou o país em grande escassez de uti lidades, a qual não pode ser vencida su bitamente. É claro, Dorém, que as coi sas estão começando" a melhorar.
Se
entramos numa loja, ficamos surpreen
didos de encontrar o que procuráNumos; Mas isso é ainda uma e.xceção.
A rea
lidade ó que a nação deve produzir an tes de poder consumir.
O problema (
de produção, não de consumo.
\ /- \
DicESTO Econômico
84
"o melhoramento e fortalecimento do Sistema Inter-Americano", a ser subme
tido à Nona Conferência Internacional
para o reconhecimento dos acordos re gionais foi obtida na Carta das Nações
a realizar-se em Bogotá, em dezembro de 1946. Atualmente, uma comissão
Unidas. Os governos dos grupos re
trabalha na elaboração do importante do cumento.
A Conferência de Chapultepec esta beleceu as estipulações básicas para o
esbôço desta carta, a primeira das quais declarando o reconhecimento por tôdas as repubüeas americanas, do áreito in-
SSduS" Funções coordenadas com a organização
po se transformaram cm parte integran te da Organização das Naç-õcs Unidas.
Quando se estudam as estipulações da
com a organização mundial.
pouco mais tarde, mas ninguém repara no fato. Mas, se as cotações do algo
de de inflação na GrãBretanha. Observaram-
ção, por exemplo, em seis meses, embo
dão sao controladas, não sofrerão altera
ra, terminado o controle, possam subi'
do com as atividades do Sistema Inter-
se respeito, tal como o
Americano. Êste sistema não tem sido
aumento da circulação
perfeito, nem talvez adequado para tô
do papel moeda, a qual
das as circunstâncias e situações.
era de cerca de 500 mi lhões de esterlinos antes
O mesmo acontece com os artigos de vestuário e tôdas as mercadorias sob controle. O resultado final pode ser o
Mas
pullepec a substituir em earáter peS ^
Américas durante mais de 50 anos es tabeleceram uma solidariedade continen
nhecido como o Comitê ConsSltivo eS'
tal que se considera um dos fenômenos
Em conexão com seus deveras, co™ apnca coordenadora de tôdas as aT vrdades econômicas e sociais inter-ame" ricanas". o Conselho foi autorizado a
■■■ mente na possibilida
íPem-se falado rccente-
se alguns indícios a ês-
cano, autorizado na Conferência de Cha' os hábitos de cooperação criados pelas
Mmico eFmanceiro Inter-Americtno
salartos e ordenados.
nava valiosos pontos de referência aos
estrutura e o seu funcionamento, nota-se um paralelismo cada vez mais acentua
nente um organismo de emergêncfa co
do maneira por que o govênio dirija seus negócios financeiros e da atiiude da nação no que se refere aos
Conferência de São Francisco que o pa drão do hemisfério ocidental proporcio
e.dstentes, e a coordenação de a
expansão do abastecimento ae merca-
mente indicado em sessões técnicas da
carta mundial, a organização de sua
selho Economico e Social Tnf
nJta vetn sendo controlada. Quanto o tini futuro remoto, o caso depende
ne o Sistema Inter-Americano ou qual quer outro acordo regional, foi sobeja
ceu a criação de novas agidas ou ã
vas agencias mter-americanas é o cS^
do mundo político moderno. O Pan-Americanismo, através do con
sistente cultivo do respeito às obriga
ções dos tratados, do princípio de nãointervenção nos. assuntos de outro Es
de 50 ou 100 pontos de uma só \ez.
guerra,
mente, com um aumento paralelo nos
depósitos bancários de 2.250.000 para
4.860.000.000.
Aliás, em alguns se
efeito psicológico muito maior.
também do próximo aumento dos pre
fluência do fim da II Guerra Mundial.
por exemplo nos vestuários.
Fala-se
ços dos produtos agrícolas e das tamas ferroviárias.
reconliecimento de territórios adquiridos
mia nacional será profundamente afe
raJ, quando do seu estabelecimento"
tada.
Esta última_ agência emergiu da Con
por métodos violentos, constitui um ati vo para a cooperação mundial. A importante Nona Conferência dos
.selho Econômico e Social, com o esbôço
Estados Americanos, a primeira do pe ríodo de após-guerra, dedicará especial
vas.
do suas funções e deveras acentuadamente idêntico ao especificado para o con selho inter-americano.
consideração às revisões da carta intcramericana, visando a sua ultimação (S. I. H.).
Se isso se der, a econo
Toma-se necessário, poícm, examinar
a situação em suas verdadeiras perspecti Temos, em primeiro lugar, o efei
to do sistema geral de controle de preço.s. Num sistema econômico livre, os
preços das mercadorias e prestações de serviços individuais^ podem modificar-se tece.
Se a cotação de um determinado
tipo de algodão aumenta de 5,1 pontos cm um dia, cai dois pontos na semana seguinte e tem um aumento de 8 pontos f
Um desses fatores psicológicos é a in
É muito natural que, alcançada a vito
ria, o po\'Q julgue ter direito a uma ^'ida mais normal e confortável.
Não é fá
cil fazer-lhe compreender que as mer
diàriamente, e, na realidade, assim acon
iVi-.Vi
mesmo em cada caso, a conseqüência de uma série de pequenas transforma ções, ou de uma só transformação de grande amplitude. No entanto, lun moNimento de grande amplitude tem um
tores, os preços continuam a elevar-se,
tado, da condenação da força e o não-
ferência de São Francisco como o Con-
e
que passou para 1.340.000. OÕO atual
'manter ligaçao con, o órgão correspon
dente da orgamzaçao intemacionar ge-
Especial para o "Digesto Ecoxósnco'
Por enquanto, a inflação na Grã-Brela-
Embora a carta mundial não mencio
zação.
Uma^ das mais importantes destas no
por L. M. Edmond
Ao mesmo tem
elaboradores do curso da nova organi
mundial
Inflação na Grã-Bretanha
gionais preservaram sua integridade e autoridaae individuais.
■ ( ■/
^
Em São Francisco, a plena aprovação
cadorias devem ser fabricadas antes de
poderem ser vendidas, e que a guerra deixou o país em grande escassez de uti lidades, a qual não pode ser vencida su bitamente. É claro, Dorém, que as coi sas estão começando" a melhorar.
Se
entramos numa loja, ficamos surpreen
didos de encontrar o que procuráNumos; Mas isso é ainda uma e.xceção.
A rea
lidade ó que a nação deve produzir an tes de poder consumir.
O problema (
de produção, não de consumo.
.«tWII K<
Dicesto Econômico
86
Aumento da produção
Controle na emissão de dinheiro Ao mesmo tempo, o povo dispõe de
maiores quantidade de dinheiro, visto as despesas governamentais de tôda es pécie sobrepujarem as receitas provenien
tes de impostos, subscrições, emprésti mos oficiais e outras rendas. Isso, en
tretanto, é uma perspectiva a longo pra
zo, pois o chanceler do Erário impôs um súbito controle na emissão de di
nheiro. Desejando possivelmente tomar
providências, embora não muito enérgi cas, conba a recente elevação das cota
ções na Bolsa de Londres, Hugh Dalton anunciou uma nova emissão de bônus de economia, a juros de 2,5 por cento, e a
^ tsn vantajosa l • para os interessados emissão nao y e tao na aphcaçao de seus capitais quanto a de bônus de economia de 3 p6r cento encerrada em dezembro do ano passado' mas e um tanto mais vantajosa do oue se pperava nos círculos financeiros e foi lançada varias semanas antes das da
tas de vencimento de vários emprésti mos do governo.
Mesmo que a intenção do chanceler do Erário sem limitar o total dessa nova
emissão de bônus de economia ao total necessário para o pagamento dos emprés timos que se vencem no fim do verão
e no outono — o resultado será que, até o pagamento da dívida, estará receben
ção, e, assim, restringir os mercados. Por outro lado, pode não afetar consi
deravelmente o desejo de despender-se dinheiro em mercadorias e prestação de .serviços. A razão consiste em que nem
sempre são os mesmos os que "gastam"
e os que "invertem" seus recursos finan• ceiros. Além do mais, muitas pessoas
que gastam e invertem seu dinheiro, ao
87
flacionista na Grã-Bretanha.
De qualquer maneira, a medida ado tada pelo chanceler do Erário poderá surtir um efeito psicológico. Pelo me nos mostra que o governo se preocupou
controlada. Quanto a um futuro remo
Da mes
ma maneira, compreendo o receio de al
to, o caso depende da exq^ansão do abas
guns norte-americanos, que esperam a
tecimento de mercadorias, da maneira
possibilidade de o empréstimo acentuar
por que o governo dirija seus negócios financeiros e da atitude da nação no que
a inflação nos Estados Unidos.
com o perigo da inflação e está disposto
Minha conclusão é que, por enquanto,
a evitar que se transforme em-realidade.
a inflação na Grã-Bretanha vem sendo
Enquanto isso, a campanha nacional
se refere aos salários e ordenados. (B.
N. S.).
de economia permanece como um ba luarte, de valor inestimável, c o siste
ma de racionamento e controle de pre ço, adotado durante a guerra, continua a abranger uma grande quantidade de artigos indispensáveis. A única salvaguarda perfeita, contu do, é a do aumento da rescrx^a das mer
cadorias disponíveis no país. Isso sig nifica, antes de mais nada, a expansão
da produção. Sem entrar, por enquan to, na complexa questão de salários o
EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR DOS ESTADOS UNIDOS
rendas, é um truísmo que os aumentos
de salários sòmente terão vantagens se
'
acompanhados de um correspondente au mento na produção. De outra forma, acarretarão a elevação de preços e to dos os males habituais à inflação. Ao
Em milhões de dólares
Importação
Vorcentagem
Anos
contrário, seriam contrabalançados por
Exportação
Valor
2.106 6.521 4.397 4.777 2.025 2.967 3.177
1.689 3.358 3.450 4.033
da Expottação
uma produção mais eficiente e por uma
redução no número de pessoas empre gadas em determinadas indústrias. Esse
1910-1914
último fato não constituiria um mal,
1915-1920
atualmente, pois existe uma escassez ge
1921-1925 1926-1930 1931-1935
ral de mão de obra.
do dinheiro do^ público. Êsse fato pode ter uma influência temporária sobre o total dos capitais à procura de aplica
Dir.ESTo Econômico
Os saldos comerciais
merciais
da
Grã-Bretanha.
.
.
.
.
1939 1940
Também
aqui, do pqpto de vista da teoria eco nômica, um excedente de importação fi nanciado pelo crédito bancário é infla-
cionista, ao passo que um excesso dc importação financiado por empréstimos
do estrangeiro é deflacionista. O pri meiro significa menos mercadorias e mais dinheiro no país; o outro significa me nos dinlieiro e mais mercadorias.
.
1938-1938
Há também a questão dos saldos co
Não
podemos abordar essa última questão
mesmo tempo, têm o hábito de separar mentalmente as quantias destinadas a
neste artigo. Basta dizermos que, se o
uma e optra coisat
dos os seus frutos, terá um efeito de-
empréstimo norte-americano aHngir to
V yíÊÊá
Pagamento 1941 (Total) Pagamento 1942 (Total) Pagamento 1943 (Total) Pagamento 1944 (Total) Pagamento 1945 (Total)
comum . . . comum . . . comum . . . comum . . . comum . . .
4.021 4.408
1.713 2.489 2.318 2.625
83,9
65,0
.
5.147 3.147
3.345
.
8.080
2.745
.
12.964
2.607
.' .
2.952 14.257 4.244 9.608
78,0
51,5 78,5 84,4 84,6
3.384
73,0
65.3 75,9 87,2 34,0 129,7 26,1 132,8
3.921
27,5 97,4
4.136
42,2
O total abrange o "Lend-Lease" e o pagamento comercialmente regular dos produtos. Fonte: U. S. Department of Commerce.
i
.«tWII K<
Dicesto Econômico
86
Aumento da produção
Controle na emissão de dinheiro Ao mesmo tempo, o povo dispõe de
maiores quantidade de dinheiro, visto as despesas governamentais de tôda es pécie sobrepujarem as receitas provenien
tes de impostos, subscrições, emprésti mos oficiais e outras rendas. Isso, en
tretanto, é uma perspectiva a longo pra
zo, pois o chanceler do Erário impôs um súbito controle na emissão de di
nheiro. Desejando possivelmente tomar
providências, embora não muito enérgi cas, conba a recente elevação das cota
ções na Bolsa de Londres, Hugh Dalton anunciou uma nova emissão de bônus de economia, a juros de 2,5 por cento, e a
^ tsn vantajosa l • para os interessados emissão nao y e tao na aphcaçao de seus capitais quanto a de bônus de economia de 3 p6r cento encerrada em dezembro do ano passado' mas e um tanto mais vantajosa do oue se pperava nos círculos financeiros e foi lançada varias semanas antes das da
tas de vencimento de vários emprésti mos do governo.
Mesmo que a intenção do chanceler do Erário sem limitar o total dessa nova
emissão de bônus de economia ao total necessário para o pagamento dos emprés timos que se vencem no fim do verão
e no outono — o resultado será que, até o pagamento da dívida, estará receben
ção, e, assim, restringir os mercados. Por outro lado, pode não afetar consi
deravelmente o desejo de despender-se dinheiro em mercadorias e prestação de .serviços. A razão consiste em que nem
sempre são os mesmos os que "gastam"
e os que "invertem" seus recursos finan• ceiros. Além do mais, muitas pessoas
que gastam e invertem seu dinheiro, ao
87
flacionista na Grã-Bretanha.
De qualquer maneira, a medida ado tada pelo chanceler do Erário poderá surtir um efeito psicológico. Pelo me nos mostra que o governo se preocupou
controlada. Quanto a um futuro remo
Da mes
ma maneira, compreendo o receio de al
to, o caso depende da exq^ansão do abas
guns norte-americanos, que esperam a
tecimento de mercadorias, da maneira
possibilidade de o empréstimo acentuar
por que o governo dirija seus negócios financeiros e da atitude da nação no que
a inflação nos Estados Unidos.
com o perigo da inflação e está disposto
Minha conclusão é que, por enquanto,
a evitar que se transforme em-realidade.
a inflação na Grã-Bretanha vem sendo
Enquanto isso, a campanha nacional
se refere aos salários e ordenados. (B.
N. S.).
de economia permanece como um ba luarte, de valor inestimável, c o siste
ma de racionamento e controle de pre ço, adotado durante a guerra, continua a abranger uma grande quantidade de artigos indispensáveis. A única salvaguarda perfeita, contu do, é a do aumento da rescrx^a das mer
cadorias disponíveis no país. Isso sig nifica, antes de mais nada, a expansão
da produção. Sem entrar, por enquan to, na complexa questão de salários o
EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR DOS ESTADOS UNIDOS
rendas, é um truísmo que os aumentos
de salários sòmente terão vantagens se
'
acompanhados de um correspondente au mento na produção. De outra forma, acarretarão a elevação de preços e to dos os males habituais à inflação. Ao
Em milhões de dólares
Importação
Vorcentagem
Anos
contrário, seriam contrabalançados por
Exportação
Valor
2.106 6.521 4.397 4.777 2.025 2.967 3.177
1.689 3.358 3.450 4.033
da Expottação
uma produção mais eficiente e por uma
redução no número de pessoas empre gadas em determinadas indústrias. Esse
1910-1914
último fato não constituiria um mal,
1915-1920
atualmente, pois existe uma escassez ge
1921-1925 1926-1930 1931-1935
ral de mão de obra.
do dinheiro do^ público. Êsse fato pode ter uma influência temporária sobre o total dos capitais à procura de aplica
Dir.ESTo Econômico
Os saldos comerciais
merciais
da
Grã-Bretanha.
.
.
.
.
1939 1940
Também
aqui, do pqpto de vista da teoria eco nômica, um excedente de importação fi nanciado pelo crédito bancário é infla-
cionista, ao passo que um excesso dc importação financiado por empréstimos
do estrangeiro é deflacionista. O pri meiro significa menos mercadorias e mais dinheiro no país; o outro significa me nos dinlieiro e mais mercadorias.
.
1938-1938
Há também a questão dos saldos co
Não
podemos abordar essa última questão
mesmo tempo, têm o hábito de separar mentalmente as quantias destinadas a
neste artigo. Basta dizermos que, se o
uma e optra coisat
dos os seus frutos, terá um efeito de-
empréstimo norte-americano aHngir to
V yíÊÊá
Pagamento 1941 (Total) Pagamento 1942 (Total) Pagamento 1943 (Total) Pagamento 1944 (Total) Pagamento 1945 (Total)
comum . . . comum . . . comum . . . comum . . . comum . . .
4.021 4.408
1.713 2.489 2.318 2.625
83,9
65,0
.
5.147 3.147
3.345
.
8.080
2.745
.
12.964
2.607
.' .
2.952 14.257 4.244 9.608
78,0
51,5 78,5 84,4 84,6
3.384
73,0
65.3 75,9 87,2 34,0 129,7 26,1 132,8
3.921
27,5 97,4
4.136
42,2
O total abrange o "Lend-Lease" e o pagamento comercialmente regular dos produtos. Fonte: U. S. Department of Commerce.
i
jr^ Dicesto Econômico
NÃO JOQUE DINHEIRO FORÃ COM
89
que seja a sua propaganda, raramente realmente compensadores .so fôr feila
em torno do um produto (luo, por qual
quer motivo, não se enquadre na Índo
PROPRdRnOR
le, nos hábitos, nas tenaências do con sumidor.
por Renato Castelo Branco
(Redator de J. Walter Thompson Co. do
(especial para o
Brasil)
"digesto ECONÓxnco")
Analise o sou produto Lembre-sc sempre de que anunciar um mau produto, ou um produto defi ciente, serve apenas para
para o seu vroduto
siniw, se já estiver'à vendJ^'^
""
I'JV)i'DOS nós conhecemos industriais ou
comerciantes que tentaram aumentar
suas vendas com o auxílio da propacan-
da, sem o menor sucesso. A experiên cia destes _ anunciantes malogrados se expressa, não raro, em milhares e mesmo ^Ihões de cruzeiros de prejuízo -
reahnente existe um mercado potencial
considerável ampliação do con-
guir, alguns dos pontos mais importan tes que devem merecer sua atenção.
dinheiro posto fora, com propaganda" — como terminam êlcs por concluir. E
realmente, foi um dinheiro pôsto fora' de-maneira às vezes até contraprodu cente.
'
tomar sua
deficiência conhecida mais ràpidamcnte.
Não falamos, naturalmente, da época em que vivemos. Hoje, quase tudo que
se produz pode ser vendido, porque a
não deseja "jogar dinheiro fora", como tantos anunciantes malegrados o fize ram, verifique primeiro se está prepa rado para anunciar. Damos-lhe, a se
carência generalizada eliminou a concor
que realmente existe um mercado po
seus vendedores saibam alimentar a boa
Se, portanto, o leitor não
to o do seu concorrente. Para isto
vontade, e cordialidade para com .sua firma. A cooperação do revendedor c a^ boa distribuição do produto são fa tôres essenciais no sucesso.
De nada
pretende apenas construir uma indús
valerá a propaganda se o leitor, ao pro
tria de tempo de crise, se não pretende
curar o produto anunciado, não o en
novo, ou para uma considerável amplfação do consumo, se já estiver à venda. Multas vêzes, à primeira vista, um pro
.seriamente este ponto, antes de anun
E, então, a culpa do anunciante malo grado foi sòmente a de haver escolhido mal a pessoa ou organização à qual con
duto parece-nos destinado a um suces
fiou a promoção de sua publicidade Na maioria dos casos, entretanto, se formos pesquisar rigorosamente a razão do insucesso, verificaremos que o fra
ciar. Certific^ue-se de que seu produto
so retumbante e, no entanto, por mo
corresponde as e.xigências normais do comprador, de que oferece os caraterí.stícos por êle desejados e, se possível,
tivos que jamais nos ocorreriam, não tem nenhuma aceitação. Sucede, mes
mais ainda. Compare o seu produto com os de seus concorrentes, quanto à
mo, muitas vêzes, que produtos larga
qualidade, quanto ao preço, quanto à apresentação. Mas não se esqueça de que, neste confronto, o seu gô.sto pes
mente consumidos em outros países se
Ê
necc.ssario, portanto, que os revendedo res tenham, na peor das lúpóteses, tan
não porque gostemos de gato, mas por que não temos lebre para comprar. Mas
e_Ies sao mais freqüentes do que seria de esperar - o fracasso foi, r^lmente
jam lançados num mercado novo sem
grande^ influencia em seu sucesso.
torna-se essencial que lhe ofereça uma margem de lucro oompensadora c que
apenas "aproveitar a onda", considere
da propaganda por sua má orientação!
apoio c boa \'ontade. Ao revendedor
cabe o cxintatc direto com o seu pú blico o êle muito poderá fazer para aju dar suas \-endas. Uma vitrina que ele organize, uma exposição do produto em halcao ou a simples exibição de um cartaz de sua propaganda, poderão ter
fubá e nos damos por felizes se o con seguimos; compramos gato por lebre,
tencial para o seu produto, se êle fôr
Em_ alguns casos - e, infelizmente.
que ser \endido ao revendedor.
É indispen.sável, portanto, que o senhor conheça, também, este importante setor do seu mercado e que consiga o seu
to mtcrêsse em \'ender seu produto quan
consumidor.
Antes de anunciar, certifique-se de
Tenha sempre em vista que, antes de ser \endido ao público, seu produto
rência e a faculdade de seleção por par■ te do con.sumidor. Comemos pão de
esta situação se normalizará um dia e, então, chegará, novamente, a vez do
Analise o seu mercado
Analise sua organização de vendas
cia conseguirá proporcionar rc.siiltados
contrar nos revendedores ou fôr, por
êles, aconselhado a preferir outra mar ca que lhe ofereça maior margem de lucros. ..
Analise suas disfionibiUdades financeiras A propaganda é uma anua poderosa a serviço cio industrial ou comerciante,
mas, como todas as armas pocleiwas. é também dispendiosa. Não se arrisciue
casso não deve ser atribuído à propa
qualquer resultado. Por melhor, portan
soal ou a sua vaidade não devem entrar
ganda, mas a outros fatôres que não
to, que lhe pareça uma idéia, não se
em conta. Faça uma "enquete" tão
empenhe a fundo em realizá-la, sem pri
ampla quanto possível entre o público
razoável e mantê-la nesta intensidade.
meiro analisar rigorosamente o mercado.
que vai consumir o produto, pois o que
Lembre-se de que, dispendendo alguns milhares de cruzeiros em investigação do mercado, poderá evitar a perda de
interessa é a opinião dêsse público, e não a sua. Lembre-se de que, neste estudo, todos os detalhes são importantc.s. Uma simples inferioridade de em balagem pode pesar ponderàvelmente a
A atenção do público é, atualmente, so licitada por unia verdacleira torrente de
íoram devidamente considerados. Em verdade, anunciar é bem mais
fácil do que estar preparado para anun
ciar. A propaganda, em si, não opera milagres e só tem valor se feita em con dições propícias. Se o leitor, portanto,
bem conhecido o provérbio — não adian
pretende anunciar o seu produto e se
ta remar contra a maré.
21
centenas de milhares, ou milhões.
E*
Por melhor
favor do seu concorrente.
a anunciar se não dispuser de reservas
financeiras" para fazê-lo em intensidade
propaganda e o anunciante que quiser i
competir nesta disputa com uma verba'] muito pequena estará pondo uma gota dágua no oceano. Há utn limite míni
mo, abaixo do qual não vale a pcn;V
jr^ Dicesto Econômico
NÃO JOQUE DINHEIRO FORÃ COM
89
que seja a sua propaganda, raramente realmente compensadores .so fôr feila
em torno do um produto (luo, por qual
quer motivo, não se enquadre na Índo
PROPRdRnOR
le, nos hábitos, nas tenaências do con sumidor.
por Renato Castelo Branco
(Redator de J. Walter Thompson Co. do
(especial para o
Brasil)
"digesto ECONÓxnco")
Analise o sou produto Lembre-sc sempre de que anunciar um mau produto, ou um produto defi ciente, serve apenas para
para o seu vroduto
siniw, se já estiver'à vendJ^'^
""
I'JV)i'DOS nós conhecemos industriais ou
comerciantes que tentaram aumentar
suas vendas com o auxílio da propacan-
da, sem o menor sucesso. A experiên cia destes _ anunciantes malogrados se expressa, não raro, em milhares e mesmo ^Ihões de cruzeiros de prejuízo -
reahnente existe um mercado potencial
considerável ampliação do con-
guir, alguns dos pontos mais importan tes que devem merecer sua atenção.
dinheiro posto fora, com propaganda" — como terminam êlcs por concluir. E
realmente, foi um dinheiro pôsto fora' de-maneira às vezes até contraprodu cente.
'
tomar sua
deficiência conhecida mais ràpidamcnte.
Não falamos, naturalmente, da época em que vivemos. Hoje, quase tudo que
se produz pode ser vendido, porque a
não deseja "jogar dinheiro fora", como tantos anunciantes malegrados o fize ram, verifique primeiro se está prepa rado para anunciar. Damos-lhe, a se
carência generalizada eliminou a concor
que realmente existe um mercado po
seus vendedores saibam alimentar a boa
Se, portanto, o leitor não
to o do seu concorrente. Para isto
vontade, e cordialidade para com .sua firma. A cooperação do revendedor c a^ boa distribuição do produto são fa tôres essenciais no sucesso.
De nada
pretende apenas construir uma indús
valerá a propaganda se o leitor, ao pro
tria de tempo de crise, se não pretende
curar o produto anunciado, não o en
novo, ou para uma considerável amplfação do consumo, se já estiver à venda. Multas vêzes, à primeira vista, um pro
.seriamente este ponto, antes de anun
E, então, a culpa do anunciante malo grado foi sòmente a de haver escolhido mal a pessoa ou organização à qual con
duto parece-nos destinado a um suces
fiou a promoção de sua publicidade Na maioria dos casos, entretanto, se formos pesquisar rigorosamente a razão do insucesso, verificaremos que o fra
ciar. Certific^ue-se de que seu produto
so retumbante e, no entanto, por mo
corresponde as e.xigências normais do comprador, de que oferece os caraterí.stícos por êle desejados e, se possível,
tivos que jamais nos ocorreriam, não tem nenhuma aceitação. Sucede, mes
mais ainda. Compare o seu produto com os de seus concorrentes, quanto à
mo, muitas vêzes, que produtos larga
qualidade, quanto ao preço, quanto à apresentação. Mas não se esqueça de que, neste confronto, o seu gô.sto pes
mente consumidos em outros países se
Ê
necc.ssario, portanto, que os revendedo res tenham, na peor das lúpóteses, tan
não porque gostemos de gato, mas por que não temos lebre para comprar. Mas
e_Ies sao mais freqüentes do que seria de esperar - o fracasso foi, r^lmente
jam lançados num mercado novo sem
grande^ influencia em seu sucesso.
torna-se essencial que lhe ofereça uma margem de lucro oompensadora c que
apenas "aproveitar a onda", considere
da propaganda por sua má orientação!
apoio c boa \'ontade. Ao revendedor
cabe o cxintatc direto com o seu pú blico o êle muito poderá fazer para aju dar suas \-endas. Uma vitrina que ele organize, uma exposição do produto em halcao ou a simples exibição de um cartaz de sua propaganda, poderão ter
fubá e nos damos por felizes se o con seguimos; compramos gato por lebre,
tencial para o seu produto, se êle fôr
Em_ alguns casos - e, infelizmente.
que ser \endido ao revendedor.
É indispen.sável, portanto, que o senhor conheça, também, este importante setor do seu mercado e que consiga o seu
to mtcrêsse em \'ender seu produto quan
consumidor.
Antes de anunciar, certifique-se de
Tenha sempre em vista que, antes de ser \endido ao público, seu produto
rência e a faculdade de seleção por par■ te do con.sumidor. Comemos pão de
esta situação se normalizará um dia e, então, chegará, novamente, a vez do
Analise o seu mercado
Analise sua organização de vendas
cia conseguirá proporcionar rc.siiltados
contrar nos revendedores ou fôr, por
êles, aconselhado a preferir outra mar ca que lhe ofereça maior margem de lucros. ..
Analise suas disfionibiUdades financeiras A propaganda é uma anua poderosa a serviço cio industrial ou comerciante,
mas, como todas as armas pocleiwas. é também dispendiosa. Não se arrisciue
casso não deve ser atribuído à propa
qualquer resultado. Por melhor, portan
soal ou a sua vaidade não devem entrar
ganda, mas a outros fatôres que não
to, que lhe pareça uma idéia, não se
em conta. Faça uma "enquete" tão
empenhe a fundo em realizá-la, sem pri
ampla quanto possível entre o público
razoável e mantê-la nesta intensidade.
meiro analisar rigorosamente o mercado.
que vai consumir o produto, pois o que
Lembre-se de que, dispendendo alguns milhares de cruzeiros em investigação do mercado, poderá evitar a perda de
interessa é a opinião dêsse público, e não a sua. Lembre-se de que, neste estudo, todos os detalhes são importantc.s. Uma simples inferioridade de em balagem pode pesar ponderàvelmente a
A atenção do público é, atualmente, so licitada por unia verdacleira torrente de
íoram devidamente considerados. Em verdade, anunciar é bem mais
fácil do que estar preparado para anun
ciar. A propaganda, em si, não opera milagres e só tem valor se feita em con dições propícias. Se o leitor, portanto,
bem conhecido o provérbio — não adian
pretende anunciar o seu produto e se
ta remar contra a maré.
21
centenas de milhares, ou milhões.
E*
Por melhor
favor do seu concorrente.
a anunciar se não dispuser de reservas
financeiras" para fazê-lo em intensidade
propaganda e o anunciante que quiser i
competir nesta disputa com uma verba'] muito pequena estará pondo uma gota dágua no oceano. Há utn limite míni
mo, abaixo do qual não vale a pcn;V
^111)111 Dicesto Econômico
90
promoção de sua propaganda. Lembrese de que, nas mãos dessa organiziição, ou dêsse homem, o senhor vai depositar, mais do que consideráveis verbas de propaganda, o próprio conceito de sua
anunciar. Èste limite só pode ser es tabelecido em função do produto, do mercado, da concorrência. E só um
profissional consciente e experimentado
poderá aconselhá-lo neste sentido.
E
não se esqueça da velha mas verdadei
organização e o futuro de sua indústria.
ra imagem — a propaganda c como
Sua propaganda é o seu contato direto
uma caldeira que precisa .ser alimenta da permanentemente. Se deixarmos o
John Stuart Mill* o "Santo do Raclonalismo"
com o consumidor, e a impressão des
fogo apagar, para acendê-lo novamente lemos que recomeçar todo o serviço' Antes de anunciar, portanto, esteja cer'
favorável que ela causar reflctc-sc di
. por S. Harcourt-Rlvlngton
retamente em sua indústria.
(Membro da Sociedade Real de Eco
Analise, portanto, o ambiente publi
to de que poderá dispor de uma verba adequada e de que está em condições de manter esta verba por um perMo
citário, informe-se com pessoas ligadas ao meio, para estar seguro de que faz uma escolha acertada.
suf,crente para colhêr seus resuLdos
nomia de Londres)
Especial para o ("DIgesto Econômico"
E se, realmen
te, tiver feito a escolha que dp\e, esse
homem ou essa organiziição muito po
Analise o meio publicitário Selecione com critério n
mSJMS DA ECO^OMI/\
derá auxiliá-lo no estudo dos demais
pontos anteriormente mencionados, para
•
ou o profissional a quem'vai Safa
que o senhor "não jogue dinheiro tora, com propaganda". . .
Através dos escritos econômicos de John
Stuart Mill perpassa uma poderosa filo
sofia humanitária. Êle seguiu os prin cípios -fundamentais dos economLVas clássicos, mas criticando-os com vigor c sem hesitação quando supunha que po deriam ser interpretados errônea ou ten denciosamente. Assim, repeliu os postu-
lados sobre que se apoiava a doutrina
★
da liberdade econômica incondicional de
Adam 'Smith.
humanitarismo que caracteriza\'a o pen-
.samento de seu autor. E que dizer do seu ensaio .sôbre a "Liberdade"? Uma
centena dos mais cultos pensadores do mundo tratou dêsse assunto vital, dej>de que Mill redigiu o seu trabalho. Não há um que não se tenha inspirado nas suas teses.
As origens
movimento das vendas mercantis
Arrecadação do Imposto sobre Vendas e Consignações) 1 ' Capital Anos
) índice
Santos índice
ESTA D O
Interior
índice
\
1.000 cruzeiros
índice
primeiros tempos. John Stuart Mill não se encontrava nesse número.
e escritor dos mais distintos. Educado
M mentem
as belas promessas dos seus As suas
1944
100 114 121 1.53 192
1945
261 289
1940
359
Dados oficiais.
100 98 138 168 114 230 163 298
100
131 154 167 218 299 325 365
4.884.080 5.594.295 6.434.344
7.761.046 8.938.657 12.890.319 13.621.060 17.045.431
por seu pai — que era seu tutor — como
realizações sempre marcharam em har monia com o que se esperava de sua
um "racionalista", ou, por outras pa
pessoa quando não era mais do que um
lavras, um descrente na doutrina bíbli
brilhante escolar.
Três livros clássicos
sôbre economia política talvez marquem 1939 1940 1941 1942 1943
i
John Stuart Mill nasceu em Londres eni 1806. Era filho de James Mill, um pensador enérgico e ori^al, economista
uiTOS prodígios, na idade adulta, de.s-
ca, John Mill permaneceu fiel a tais ensinamentos durante tôda a sua vida.
as épocas do desenvolvimento científico
Seu pai, que era um intelectual, singu-
100
da Inglaterra, desde a era dos mercan-
larizava-se também como um firme dis-
115 132
tilistas. O primeiro é a "Riqueza das Nações", de Adam Smith (1776), o
educação clássica.
159
segundo, "Princípios de Economia Po
183 264 274
lítica", de John Stuart Mill (1848), e o terceiro, "Princípios", de Marshall (1892). Dos três, provavelmente a
349
cíplinador.
Êle encarecia o valor da Assim, sob a sua
influência, John começou a estudar o grego quando contava apenas três anos de idade. Aos oito anos empreendeu
aprendizado do latim e da literatura in-
caiba ao tratado de Mill. Ninguém pode
glêsa clássica. Aos 12, iniciou um cur so minucioso e aplicado de economia
le-lo hoje — um século depois de es crito — sem ficar impressionado com o
sen\'olvimento intelectual, dada a sua
maior expressão da filosofia da ciência
política, lógica e metafísica. Seu de-
^111)111 Dicesto Econômico
90
promoção de sua propaganda. Lembrese de que, nas mãos dessa organiziição, ou dêsse homem, o senhor vai depositar, mais do que consideráveis verbas de propaganda, o próprio conceito de sua
anunciar. Èste limite só pode ser es tabelecido em função do produto, do mercado, da concorrência. E só um
profissional consciente e experimentado
poderá aconselhá-lo neste sentido.
E
não se esqueça da velha mas verdadei
organização e o futuro de sua indústria.
ra imagem — a propaganda c como
Sua propaganda é o seu contato direto
uma caldeira que precisa .ser alimenta da permanentemente. Se deixarmos o
John Stuart Mill* o "Santo do Raclonalismo"
com o consumidor, e a impressão des
fogo apagar, para acendê-lo novamente lemos que recomeçar todo o serviço' Antes de anunciar, portanto, esteja cer'
favorável que ela causar reflctc-sc di
. por S. Harcourt-Rlvlngton
retamente em sua indústria.
(Membro da Sociedade Real de Eco
Analise, portanto, o ambiente publi
to de que poderá dispor de uma verba adequada e de que está em condições de manter esta verba por um perMo
citário, informe-se com pessoas ligadas ao meio, para estar seguro de que faz uma escolha acertada.
suf,crente para colhêr seus resuLdos
nomia de Londres)
Especial para o ("DIgesto Econômico"
E se, realmen
te, tiver feito a escolha que dp\e, esse
homem ou essa organiziição muito po
Analise o meio publicitário Selecione com critério n
mSJMS DA ECO^OMI/\
derá auxiliá-lo no estudo dos demais
pontos anteriormente mencionados, para
•
ou o profissional a quem'vai Safa
que o senhor "não jogue dinheiro tora, com propaganda". . .
Através dos escritos econômicos de John
Stuart Mill perpassa uma poderosa filo
sofia humanitária. Êle seguiu os prin cípios -fundamentais dos economLVas clássicos, mas criticando-os com vigor c sem hesitação quando supunha que po deriam ser interpretados errônea ou ten denciosamente. Assim, repeliu os postu-
lados sobre que se apoiava a doutrina
★
da liberdade econômica incondicional de
Adam 'Smith.
humanitarismo que caracteriza\'a o pen-
.samento de seu autor. E que dizer do seu ensaio .sôbre a "Liberdade"? Uma
centena dos mais cultos pensadores do mundo tratou dêsse assunto vital, dej>de que Mill redigiu o seu trabalho. Não há um que não se tenha inspirado nas suas teses.
As origens
movimento das vendas mercantis
Arrecadação do Imposto sobre Vendas e Consignações) 1 ' Capital Anos
) índice
Santos índice
ESTA D O
Interior
índice
\
1.000 cruzeiros
índice
primeiros tempos. John Stuart Mill não se encontrava nesse número.
e escritor dos mais distintos. Educado
M mentem
as belas promessas dos seus As suas
1944
100 114 121 1.53 192
1945
261 289
1940
359
Dados oficiais.
100 98 138 168 114 230 163 298
100
131 154 167 218 299 325 365
4.884.080 5.594.295 6.434.344
7.761.046 8.938.657 12.890.319 13.621.060 17.045.431
por seu pai — que era seu tutor — como
realizações sempre marcharam em har monia com o que se esperava de sua
um "racionalista", ou, por outras pa
pessoa quando não era mais do que um
lavras, um descrente na doutrina bíbli
brilhante escolar.
Três livros clássicos
sôbre economia política talvez marquem 1939 1940 1941 1942 1943
i
John Stuart Mill nasceu em Londres eni 1806. Era filho de James Mill, um pensador enérgico e ori^al, economista
uiTOS prodígios, na idade adulta, de.s-
ca, John Mill permaneceu fiel a tais ensinamentos durante tôda a sua vida.
as épocas do desenvolvimento científico
Seu pai, que era um intelectual, singu-
100
da Inglaterra, desde a era dos mercan-
larizava-se também como um firme dis-
115 132
tilistas. O primeiro é a "Riqueza das Nações", de Adam Smith (1776), o
educação clássica.
159
segundo, "Princípios de Economia Po
183 264 274
lítica", de John Stuart Mill (1848), e o terceiro, "Princípios", de Marshall (1892). Dos três, provavelmente a
349
cíplinador.
Êle encarecia o valor da Assim, sob a sua
influência, John começou a estudar o grego quando contava apenas três anos de idade. Aos oito anos empreendeu
aprendizado do latim e da literatura in-
caiba ao tratado de Mill. Ninguém pode
glêsa clássica. Aos 12, iniciou um cur so minucioso e aplicado de economia
le-lo hoje — um século depois de es crito — sem ficar impressionado com o
sen\'olvimento intelectual, dada a sua
maior expressão da filosofia da ciência
política, lógica e metafísica. Seu de-
7-
DrcESTO Econômico
92
pouca laadc, era imenso, e ainaa roí
desespero o deí.xou, felizmente, para nun
mais ampliado por uma longa perma
ca mais voltar.
nência na França, com a família de Bentham.
O.ç primeiros escritos
joQuando em 1822, aos 16 anos, o jo
vem Mill foi para Cambridge, a força de s\ias dissertações a respeito de assun
Assim que se estabeleceu, lançou-se no\amente aos estudos e ao trabalho in
tos clássicos produziu uma funda impres
telectual.
são não apenas nos alunos da Univer
Casa da índia. Pmas alturas de 1828 — isto é, em cinco anos — o seu salário
sidade, mas mesmo nos seus professo res. Com 17 anos, diplomou-se com dis tinção e se empregou como o mais jo
vem amanuense da Casa da índia a
sede central em Lon«^es da Companhia da índia Oriental. Então, lia corren temente o grego, o latim e o francês
possmndo, de resto, um admirável co^ nhecimento da Imgua materna. Além . disso, ,a se destacava como lógico Z
ò mais hábeis e como reformacfor pol?
S hco o social. Cedo começou a ?n1 iborar com artigos nn«:
^ ,cola-
Fez rápidos progressos na
subira de 30 para 600 libras anuais —
ganho êsse considerável para o tempo. Os seus deveres oficiais ainda lhe dei
xavam muito tempo para pros.seguir nos seus trabalhos literários e filosóficos.
Em 1843, Jolin Stuart Mill nublicou
um "Sistema de Lógica", o qual obteve tal êxito que em breve alcançava oito
edições. Tomou-se um livro padrão nes sa matéria e mereceu as honras de um
lugar entre as obras didáticas das uni
versidades inglêsas. O seu "Sistema de Lógica" foi se fíím-nr, o ..1 tempo adquiriu
93
Digesto EcoNÓxnco
a rpr,„hol-'»
e em preve breve
defensor âi Radicalismo °• ^^Joroso
guido, em 1848, pelos seus "Princípios de Economia Política", obra que fez época e é inquestionàvelmente uma das mais interessantes, em língua inglêsa, no ramo dessa fascinadora e importante
então o grande sociólogo Jeremtas nf tham, cora o qual tíver^ ( França. Os seus arügos revelLam"^
êsse volume, Mill ainda se encontrava
para si absoluta liberdade t maòfe
ental. Em 1856, foi nomeado examinador, com o salário de 2.000 libras
inteligência honesta e uma extre™ p™ priodade de expressão. Reivindií^
taçao do pensamento e reconhecia eS prerrogativa para os outros, por S
rudes que fossem no ataque às suas idéias.
Depois de dois anos de extenuante trabalho no seu gabinete, de longos es tudos à noite, de ^ escritos sistemáticos para revistas, foi vítima de um cansaço (Cerebral por excesso de atividade. A mo'stia o afligiu durante cerca de três Àos. Êsse período foi de melancolia »ara MilI, que, em tais circunstancias, iü todas as suas esperanças de uma
'ela carreira desfeitas em pó. Conlu io, gradativamente a crise passou e o
ciência.
Ao tempo em que escrevia
ao serviço da Companhia da índia Ori anuais. Exerceu tais funções durante
dois anos, após os quais o monopólio de que gozava a empresa foi desfeito e os seus negócios liquidados pelo go verno britânico. Mill foi então gene rosamente aposentado com uma pensão
correspondente a três quartos ae seu iniportante salário.
íntelectuai.s permaneceram c se aprofun
dar o seu mandato na Casa dos Co
daram com o correr dos anos. Quando a senhora Taylor en\'invou, convolou
residência de Avignon, onde se reclu-
núpcias com Mill,
em 1873.
que raciocinavam corno uma só. De pois de seu afastamento da Companlüa
Nos seus escritos Mill percorre toda a gama do pensamento econômico e cien
da índia Oriental, Mill c sua esposa
tífico. Não Iiú um único objeto, ou aspecto de qualquer questão que não analiso minuciosamente com a sua agu
'
senvolvimento da ciência política. Em conseqüência, passaram • a debater ás
questões pendentes e daí surgiu entre
eles uma grande amizade. Êsses laços
..w..
passaram a viver em Avignon, no sul
da França. Foi aí que sua consorte faleceu cm 1858. No ano imediato, Mill n sou sen "Ensaio sobre .. a liberpublicou o
dade", q"® vinha escrevendo há já al gum tempo, dc parceria com sua espôsa. Dedicou-lhe generosamente êsse trabàllio com as seguintes palavras: "Â amada e saudosa memória daquela
que foi ^ inspiradora, e em parte a au tora do melhor que há nos meus escria companheira e esposa cujo senso tos da verdade e da retidão era o meu mais forte incentivo, e cujo aplauso era a minha principal recompensa — eu de dico este livro. Como tudo o que eu produzi durante muitos anos, esta obra nertcnce igualmente a ela e a mim... Pudesse eu interpretar ixara o mundo a
metade dos grandes pensamentos c no bres sentimentos que se sepultaram no .seu túmulo, .seu i-"*— '.eu seria o -NIagente de — um benefício maior que aquele que porven tura decorra dqs meus futuros trabalhos, desestimulados e desassistidos de sua sabedoria .sem rival". A opinião corrente se inclina a admi tir que este elogio irrestrito à sua colaboradora de tôdas as coisas não era inteiramente justo, mas nem por isso se
deixa de reconhecer que as maiores obra.s de Mill foram elaboradas antes da nierte de sua esposa. O economista
John Stuart Mill conheceu uma mulher
muito prendada, a senhora John Taylor,
sou, escrevendo ensaios sôbre religião e a sua autobiografia, ató que faleceu
Tratava-se de uma união ideal: a fe licidade perfeita de duas inteligências
Em 1831, com a idade de 25 anos, que, como êle, estava interessada no de
muns, retirou-se novamente para a sua
Entre os anos de 1865 e 1868, Mill
ocupou uma cadeira de membro do par lamento, e embora pronunciasse alguns felizes discursos sôbre reforma e outros jissuntos, seu brilho como orador jamais superou seu êxito como autor. Ao fin-
jÊÍá>^
da inteligência. Suas deduções são lú cidas, seu estilo é agradável e um sen timento de solidariedade lunnana per corre tôdas as suas observações. De plora as desigualdades de riqueza e ren dimento, mas observa que, no campo
da produção, dificilmente poderia ser de outra maneira, pois os indivíduos são diferentemente dotados. Contudo, acre
dita que, se a humanidade c desejar, poderá melhorar essa situação com uma distribuição do rendimento e da rique za de modo mais justo que o existente até então. Manifesta-se, portanto, par
tidário de impostos mais pesados sôbre os ricos, acentuando a importância das taxas sôbre a morte, a fim de se dar paradeiro âs grandes heranças que sus citam oportunidades desiguais. Contu do, ao mesmo tempo, indica a necessi dade de um "meio" razoável, pois todos os impostos — adverte — resultam do
capital, e unicamente resguardando-se o capital é • que a produção e o emprego
podem ser financiados. Mill é contrá rio às largas heranças porque conferem às pessoas grandes riquezas que não produziram. Defende o direito de uma pe.ssoa rica dispor de seus bens como melhor entenda, mas diz que êsse di
reito cessa quando sobrevém a morte do proprietário. Propõe, portanto, uma li mitação à soma que qualquer indivíduo possa herdar.
Protecionismo, livre câmbio e outros problemas Uma das sugestões de maior alcance, entre as formulações de Mill, dizia res-
\ .
7-
DrcESTO Econômico
92
pouca laadc, era imenso, e ainaa roí
desespero o deí.xou, felizmente, para nun
mais ampliado por uma longa perma
ca mais voltar.
nência na França, com a família de Bentham.
O.ç primeiros escritos
joQuando em 1822, aos 16 anos, o jo
vem Mill foi para Cambridge, a força de s\ias dissertações a respeito de assun
Assim que se estabeleceu, lançou-se no\amente aos estudos e ao trabalho in
tos clássicos produziu uma funda impres
telectual.
são não apenas nos alunos da Univer
Casa da índia. Pmas alturas de 1828 — isto é, em cinco anos — o seu salário
sidade, mas mesmo nos seus professo res. Com 17 anos, diplomou-se com dis tinção e se empregou como o mais jo
vem amanuense da Casa da índia a
sede central em Lon«^es da Companhia da índia Oriental. Então, lia corren temente o grego, o latim e o francês
possmndo, de resto, um admirável co^ nhecimento da Imgua materna. Além . disso, ,a se destacava como lógico Z
ò mais hábeis e como reformacfor pol?
S hco o social. Cedo começou a ?n1 iborar com artigos nn«:
^ ,cola-
Fez rápidos progressos na
subira de 30 para 600 libras anuais —
ganho êsse considerável para o tempo. Os seus deveres oficiais ainda lhe dei
xavam muito tempo para pros.seguir nos seus trabalhos literários e filosóficos.
Em 1843, Jolin Stuart Mill nublicou
um "Sistema de Lógica", o qual obteve tal êxito que em breve alcançava oito
edições. Tomou-se um livro padrão nes sa matéria e mereceu as honras de um
lugar entre as obras didáticas das uni
versidades inglêsas. O seu "Sistema de Lógica" foi se fíím-nr, o ..1 tempo adquiriu
93
Digesto EcoNÓxnco
a rpr,„hol-'»
e em preve breve
defensor âi Radicalismo °• ^^Joroso
guido, em 1848, pelos seus "Princípios de Economia Política", obra que fez época e é inquestionàvelmente uma das mais interessantes, em língua inglêsa, no ramo dessa fascinadora e importante
então o grande sociólogo Jeremtas nf tham, cora o qual tíver^ ( França. Os seus arügos revelLam"^
êsse volume, Mill ainda se encontrava
para si absoluta liberdade t maòfe
ental. Em 1856, foi nomeado examinador, com o salário de 2.000 libras
inteligência honesta e uma extre™ p™ priodade de expressão. Reivindií^
taçao do pensamento e reconhecia eS prerrogativa para os outros, por S
rudes que fossem no ataque às suas idéias.
Depois de dois anos de extenuante trabalho no seu gabinete, de longos es tudos à noite, de ^ escritos sistemáticos para revistas, foi vítima de um cansaço (Cerebral por excesso de atividade. A mo'stia o afligiu durante cerca de três Àos. Êsse período foi de melancolia »ara MilI, que, em tais circunstancias, iü todas as suas esperanças de uma
'ela carreira desfeitas em pó. Conlu io, gradativamente a crise passou e o
ciência.
Ao tempo em que escrevia
ao serviço da Companhia da índia Ori anuais. Exerceu tais funções durante
dois anos, após os quais o monopólio de que gozava a empresa foi desfeito e os seus negócios liquidados pelo go verno britânico. Mill foi então gene rosamente aposentado com uma pensão
correspondente a três quartos ae seu iniportante salário.
íntelectuai.s permaneceram c se aprofun
dar o seu mandato na Casa dos Co
daram com o correr dos anos. Quando a senhora Taylor en\'invou, convolou
residência de Avignon, onde se reclu-
núpcias com Mill,
em 1873.
que raciocinavam corno uma só. De pois de seu afastamento da Companlüa
Nos seus escritos Mill percorre toda a gama do pensamento econômico e cien
da índia Oriental, Mill c sua esposa
tífico. Não Iiú um único objeto, ou aspecto de qualquer questão que não analiso minuciosamente com a sua agu
'
senvolvimento da ciência política. Em conseqüência, passaram • a debater ás
questões pendentes e daí surgiu entre
eles uma grande amizade. Êsses laços
..w..
passaram a viver em Avignon, no sul
da França. Foi aí que sua consorte faleceu cm 1858. No ano imediato, Mill n sou sen "Ensaio sobre .. a liberpublicou o
dade", q"® vinha escrevendo há já al gum tempo, dc parceria com sua espôsa. Dedicou-lhe generosamente êsse trabàllio com as seguintes palavras: "Â amada e saudosa memória daquela
que foi ^ inspiradora, e em parte a au tora do melhor que há nos meus escria companheira e esposa cujo senso tos da verdade e da retidão era o meu mais forte incentivo, e cujo aplauso era a minha principal recompensa — eu de dico este livro. Como tudo o que eu produzi durante muitos anos, esta obra nertcnce igualmente a ela e a mim... Pudesse eu interpretar ixara o mundo a
metade dos grandes pensamentos c no bres sentimentos que se sepultaram no .seu túmulo, .seu i-"*— '.eu seria o -NIagente de — um benefício maior que aquele que porven tura decorra dqs meus futuros trabalhos, desestimulados e desassistidos de sua sabedoria .sem rival". A opinião corrente se inclina a admi tir que este elogio irrestrito à sua colaboradora de tôdas as coisas não era inteiramente justo, mas nem por isso se
deixa de reconhecer que as maiores obra.s de Mill foram elaboradas antes da nierte de sua esposa. O economista
John Stuart Mill conheceu uma mulher
muito prendada, a senhora John Taylor,
sou, escrevendo ensaios sôbre religião e a sua autobiografia, ató que faleceu
Tratava-se de uma união ideal: a fe licidade perfeita de duas inteligências
Em 1831, com a idade de 25 anos, que, como êle, estava interessada no de
muns, retirou-se novamente para a sua
Entre os anos de 1865 e 1868, Mill
ocupou uma cadeira de membro do par lamento, e embora pronunciasse alguns felizes discursos sôbre reforma e outros jissuntos, seu brilho como orador jamais superou seu êxito como autor. Ao fin-
jÊÍá>^
da inteligência. Suas deduções são lú cidas, seu estilo é agradável e um sen timento de solidariedade lunnana per corre tôdas as suas observações. De plora as desigualdades de riqueza e ren dimento, mas observa que, no campo
da produção, dificilmente poderia ser de outra maneira, pois os indivíduos são diferentemente dotados. Contudo, acre
dita que, se a humanidade c desejar, poderá melhorar essa situação com uma distribuição do rendimento e da rique za de modo mais justo que o existente até então. Manifesta-se, portanto, par
tidário de impostos mais pesados sôbre os ricos, acentuando a importância das taxas sôbre a morte, a fim de se dar paradeiro âs grandes heranças que sus citam oportunidades desiguais. Contu do, ao mesmo tempo, indica a necessi dade de um "meio" razoável, pois todos os impostos — adverte — resultam do
capital, e unicamente resguardando-se o capital é • que a produção e o emprego
podem ser financiados. Mill é contrá rio às largas heranças porque conferem às pessoas grandes riquezas que não produziram. Defende o direito de uma pe.ssoa rica dispor de seus bens como melhor entenda, mas diz que êsse di
reito cessa quando sobrevém a morte do proprietário. Propõe, portanto, uma li mitação à soma que qualquer indivíduo possa herdar.
Protecionismo, livre câmbio e outros problemas Uma das sugestões de maior alcance, entre as formulações de Mill, dizia res-
\ .
ijaumiiiij Il,iii I
Digesto Económico
DxcnsTO Econômico
94
peito à valorização das terras derivada
Crítica dos economistas clássicos
do desenvolvimento das comunidades.
Na sua opinião, como o proprietário
Através dos
escritos
econômicos
clt*
Mill perpassa uma poderosa filosofia hu
territorial nada fazia no sentido desse desenvolvimento, nao deveria embolsar
manitária. Êle seguiu os princípios fun
tôdas as todas as vantagens vantagens aai daí aecorrentes. decorrentes.
O u
damentais dos economistas clássicos, mns
ll frjln tp do í*ln r\roíTrrtc-cr\ lucro apenas resultante progresso
criticando-os com vigor c sem liesilação quando supunha que poderiam ser in terpretados errônea ou tendenciosvamente.
das cidades, ou da construção de rodo
vias nacionais, etc., deveria sofrer, a seu critério, uma tributação muito pesada. Na questão do "Livre Câmbio" ver-
sus Protecionismo", colocou-se, em prin cípio, ao lado dos economistas clássicos
Era, contudo, partidário de um comprornis.so em determinadas circunstâncias. Aceitava os impostos de importação no caso dos países de desenvolvimento in-
cyiente a fim de proteger as suas jovens industrias. Mas adxertia que essa tributação sobre as importações era paga pelo própno país imn^tador. e isso nlo
podena ser justificaJo de nródo i^erí,^
distas da era vitoriana, uma especial ho
ceis nas suas mãos — mesmo com obje tivos de benomcrcncia, — \'orificará por
menagem. Gladstone o chamou o "San
fim que com anões não se podem reali zar grandes coisas".
co, Mill lia a Bíblia com muita atenção
A rida de Mill — 67 anos cheios de fecunda atividade intelectual e de de
Assim, repeliu os postulados sòbre c}ue
95
to do Racionalismo".\ Embora agnósti e nela colheu a sua divisa favorita: "Tra
balha enquanto é dia, pois em \'indo a noite nenhum homem poderá fazè-lo".
voção à causa da verdade, da humani
Conscíenciosamente observou este con
dade e do progresso, — mereceu de Gladstone, um dos mais famosos esta
selho, e beneficiou os po\os com as suas luzes e o seu liumanitarismo.
SC apoiava a doutrina da liberdade eco nômica incondicional de Adam Smith.
Mill não era socialista, mas advojça\'a com fimiez4i uma reforma no inte
resse do homem comum. Êle foi, com efeito, o primeiro entre os grandes eco
nomistas ingleses a reivindicar um no\-o sistema de tributação com o fim e.vpresso de realizar reformas sociais.
Suas
propostas implicavam numa mudança radical na concepção das obrigações de
govêmq.
Adotadas e adaptadas pelos
socialistas, elas suscitaram uma altera ção sensível na estrutura da economia
nacional, repercutindo assim por todo o inundo.
Mill bateu-se pelo alargamento dos objetivos das atividades administratisas.
do hvre câmbio" Mill discutiu minúcias a lei da "ofertn
rio
1?
a qual fôra formulada de diferem°e?ma:
neiras pelos anHgos eeononiistas. A ™ criteno, a afirmação de que a oferta è a procura corrtrolam os preços era ape
ELETRIFICAÇÃO DA SÃO PAULO RAILWAY
a fim de que o pobre pudesse ser be neficiado.
Contudo, advertia o mundo
vernos, de funções que pertenciam pri
O Brasil — noticia a B. N. S. — fez uma encomenda de importância a uma firma britânica, cobrindo a eletrificação da São Paulo Raihoay, de acordo com
vativamente aos particulares. Escreveu:
uma comunicação feita em Londres no dia 31 de julho.
contra a usurpação, por parte dos go
A encomenda foi recebida pela Englísk Electric E:Kpon ò- Trading Co. e in
nas era parte verdadeira. O nreeó -
"Um govênio pode exercer essa espécie
observava - às vèzes repercute na ofer ta e na procura. No caso de preços baixos, a produção se restringe. Então os produtor^ se desviam para outios
ajuda e estimula o esforço e o progresso
clui, não somente a eletrificação da linha férrea, de Jtindiaí a Moóca, mas também o fornecimento de locomotivas elétricas, material rodante, sub-estações e equipa
individuais.
mentos de distribuição.
obíetívos. Os preços altos, por outro lado, estimulam a produção. Preços e ofertas se influenciam reciprocamente.
de atividade que não impede, mas sim Os inconvenientes come
balhar agrilhoados; quando os põe de lado e pretende realizar as suas tarefas específicas. O mérito do Estado, em
te maneira: "A procura de uma merca doria varia segundo o seu valor, e o va
última análise, é o mérito dos indiví
lor se adapta de maneira que a procura
a Venezuela. A Argentina, o Brasil, o Uruguai e a Venezue< ...lela têm usado equipa
mentos elétricos Diesel produzidos por esta Hrma. Aparelhos de geração Diesel,
e ás vezes denunciar, obríga-os a tra
Mill, pois, remodelou essa lei clássica mediante o critério exposto de ação e reação mútuas. Formulou-a da seguin
se torne igual à oferta".
Esta conhecida companhia britânica tem fornecido equipamento elétrico a vários países do mundo, inclusive coches a motor e vagões de carga para c Cam pos de Jordão Roilwatj do Brasil, locomotivas para o Pervi e coches a motor para
çam quando, em vez de incentivar a iniciativa dos indivíduos e organizações, substitui a ação deles pela sua própria; quando, em vez de informar, aconselhar
produzidos pela English Electric, no total de centenas de milhares de libras — jl. P., são usados por companhias ferroviárias e municipalidades em todo o mundo e há muitas encomendas já em mão.
A English Electric Co., de reputação mundial, foi fundada em 1918, ofim de
duos que o compõem... Um Estado
consolidar, sob uma só direção, várias companhias já estabelecidas, que eram pio
aue amesquinha os seus homens, a fim
neiras em muitos ramos da indústria elétrica.
e que se tornem instrumentos mais dó-
Foi anunciado, recentemente, qua
a Marconi Wireless Telegraph Co. tinha sido adquirida por êsse grupo.
i.
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Digesto Económico
DxcnsTO Econômico
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Crítica dos economistas clássicos
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Na sua opinião, como o proprietário
Através dos
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econômicos
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territorial nada fazia no sentido desse desenvolvimento, nao deveria embolsar
manitária. Êle seguiu os princípios fun
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ll frjln tp do í*ln r\roíTrrtc-cr\ lucro apenas resultante progresso
criticando-os com vigor c sem liesilação quando supunha que poderiam ser in terpretados errônea ou tendenciosvamente.
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vias nacionais, etc., deveria sofrer, a seu critério, uma tributação muito pesada. Na questão do "Livre Câmbio" ver-
sus Protecionismo", colocou-se, em prin cípio, ao lado dos economistas clássicos
Era, contudo, partidário de um comprornis.so em determinadas circunstâncias. Aceitava os impostos de importação no caso dos países de desenvolvimento in-
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podena ser justificaJo de nródo i^erí,^
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ceis nas suas mãos — mesmo com obje tivos de benomcrcncia, — \'orificará por
menagem. Gladstone o chamou o "San
fim que com anões não se podem reali zar grandes coisas".
co, Mill lia a Bíblia com muita atenção
A rida de Mill — 67 anos cheios de fecunda atividade intelectual e de de
Assim, repeliu os postulados sòbre c}ue
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to do Racionalismo".\ Embora agnósti e nela colheu a sua divisa favorita: "Tra
balha enquanto é dia, pois em \'indo a noite nenhum homem poderá fazè-lo".
voção à causa da verdade, da humani
Conscíenciosamente observou este con
dade e do progresso, — mereceu de Gladstone, um dos mais famosos esta
selho, e beneficiou os po\os com as suas luzes e o seu liumanitarismo.
SC apoiava a doutrina da liberdade eco nômica incondicional de Adam Smith.
Mill não era socialista, mas advojça\'a com fimiez4i uma reforma no inte
resse do homem comum. Êle foi, com efeito, o primeiro entre os grandes eco
nomistas ingleses a reivindicar um no\-o sistema de tributação com o fim e.vpresso de realizar reformas sociais.
Suas
propostas implicavam numa mudança radical na concepção das obrigações de
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socialistas, elas suscitaram uma altera ção sensível na estrutura da economia
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1?
a qual fôra formulada de diferem°e?ma:
neiras pelos anHgos eeononiistas. A ™ criteno, a afirmação de que a oferta è a procura corrtrolam os preços era ape
ELETRIFICAÇÃO DA SÃO PAULO RAILWAY
a fim de que o pobre pudesse ser be neficiado.
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O Brasil — noticia a B. N. S. — fez uma encomenda de importância a uma firma britânica, cobrindo a eletrificação da São Paulo Raihoay, de acordo com
vativamente aos particulares. Escreveu:
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A encomenda foi recebida pela Englísk Electric E:Kpon ò- Trading Co. e in
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clui, não somente a eletrificação da linha férrea, de Jtindiaí a Moóca, mas também o fornecimento de locomotivas elétricas, material rodante, sub-estações e equipa
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mentos de distribuição.
obíetívos. Os preços altos, por outro lado, estimulam a produção. Preços e ofertas se influenciam reciprocamente.
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te maneira: "A procura de uma merca doria varia segundo o seu valor, e o va
última análise, é o mérito dos indiví
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a Venezuela. A Argentina, o Brasil, o Uruguai e a Venezue< ...lela têm usado equipa
mentos elétricos Diesel produzidos por esta Hrma. Aparelhos de geração Diesel,
e ás vezes denunciar, obríga-os a tra
Mill, pois, remodelou essa lei clássica mediante o critério exposto de ação e reação mútuas. Formulou-a da seguin
se torne igual à oferta".
Esta conhecida companhia britânica tem fornecido equipamento elétrico a vários países do mundo, inclusive coches a motor e vagões de carga para c Cam pos de Jordão Roilwatj do Brasil, locomotivas para o Pervi e coches a motor para
çam quando, em vez de incentivar a iniciativa dos indivíduos e organizações, substitui a ação deles pela sua própria; quando, em vez de informar, aconselhar
produzidos pela English Electric, no total de centenas de milhares de libras — jl. P., são usados por companhias ferroviárias e municipalidades em todo o mundo e há muitas encomendas já em mão.
A English Electric Co., de reputação mundial, foi fundada em 1918, ofim de
duos que o compõem... Um Estado
consolidar, sob uma só direção, várias companhias já estabelecidas, que eram pio
aue amesquinha os seus homens, a fim
neiras em muitos ramos da indústria elétrica.
e que se tornem instrumentos mais dó-
Foi anunciado, recentemente, qua
a Marconi Wireless Telegraph Co. tinha sido adquirida por êsse grupo.
i.
PANOn
rOSQVE o SR. DEVE ASSINAR O
digesto econômico
encampação da "São PAULO RAILWAY COMPANY LIMITED"
^ gronde falo administrativo e financeiro da último quinzena foi a encampação da São Pualo Raihcaij Companij Limited", realizada pelo govénio federais
,jusp'cios da Assoc
Com essa medida, ficam incorjjoradas ao palriníônio da União tâda a rede ferro viária da importante companhia, compreenclendo a linha principal que vai de Santos
^GeTtO ECONÓM/CO ^ esato nas mjorma
a Jundun, e todas as suas ramificações.
será
Estado de São Paulo.
°
devida à "São Paulo Railwaii Companif Limited"
17% ao >.nn, „o c»»»,
,'rlo e aUjed'0 nos conteniórios. Comodo e
T Tna ap.esen,oçõo. oiercce oos seus ieUores
TZt^ruJ ntensui do ntundo dos ne^ocos. ★
nec.Gssáríos ao^^vuUÍ^d'^^^ fazcíif/a autorizado a emitir os títulos da dívida público para a qual se abre o crédito especial dc CrJ Vem ' ''■ ^ "^t^rnàticamente registrado pelo Tribunal de Contas.
513.104.240 00 m "
mente ficou^seüdn^^/^i'^°'^^f'^
^
..euura do D.CESTO ECONÔMICO
Paulo Railwatj, a Inglesa, como populaiu
de 1856 ao Marm.o., '^hecida, resultou de um privilégio concedido a 26 de abril José Antônio Pimenfn n Alegre {dr. José da Costa Carvalho), conselheiro (João Evangelista de e J' ^^^pois Marquez de São Vicente, e Barão de Mauâ previa a construção usn"'^^ privilégio, estipulado pelo prazo de 90 anos, o litoral paulista ao int ^ concessionários, de uma ferrovia que ligasse culturas cafeeiras. Po vava os artipos de
diaí, feitos em Londres^i"'^ i
légio concedido em 1856
A construção da via íá
província, onde então se desenvolviam ftorcscentcà ^ de junho de 1860, o governo imperial apro-
da Estrada de Ferro de Santos a Jun-
"ssim incorporada a emprêsa implícita no privij
de 1860. Notável, para o
^onfos a Jundiaí começou a 24 dc novembro
da Inglesa. Havia ali uin
^ travessia da cordilheira marítima pelos trilhos
funicular. A 28 de /í///ío'^/
inaugurava-se o primeiro rãn • ^7' inaugurado o tráfeeo total Zo
quilômetros (79 de Santas t 7 ' ■ ■ viaiia, aj
■
EscUr..ce acôrea do» seo.
metros, vencida pelo sistema
^ assistência do Barão Homem de Melo, Serm. A 16 de fevereiro de 1867 era
^
f
São Paiíío Railway à economia
Anexo remetemos a importância de Cr$. em
Vale postaJ-CheQue
■ i j DIGESTO ECONÔMICO compreendendo uma assinalara de ^^LETIM SEMANAL .
por
.
meses, a contar do dia em que for enviado o i." número.
Nome -< .. em ^'•<'tiiuuaos mame congêneres aos progressos cia técnica ferrom exito outras empresas que serviam e servem
o terntono faul^ta A e,mmpação,
agora se efetua, dará à União onoriu-
Bua e número
nulade de, mediante uma administração inteligente e capaz, modernizar a imporiarxte ferrovia, dando-lhe assim maiores rendas e beneficiando ao mesmo tempo a
Cidade
colctivicloclc•
12 meses; Cr$ 30.t>0-em cuuiuiito com o Boletim Semanalt Cr$ 120*00
\
Estado.
PANOn
rOSQVE o SR. DEVE ASSINAR O
digesto econômico
encampação da "São PAULO RAILWAY COMPANY LIMITED"
^ gronde falo administrativo e financeiro da último quinzena foi a encampação da São Pualo Raihcaij Companij Limited", realizada pelo govénio federais
,jusp'cios da Assoc
Com essa medida, ficam incorjjoradas ao palriníônio da União tâda a rede ferro viária da importante companhia, compreenclendo a linha principal que vai de Santos
^GeTtO ECONÓM/CO ^ esato nas mjorma
a Jundun, e todas as suas ramificações.
será
Estado de São Paulo.
°
devida à "São Paulo Railwaii Companif Limited"
17% ao >.nn, „o c»»»,
,'rlo e aUjed'0 nos conteniórios. Comodo e
T Tna ap.esen,oçõo. oiercce oos seus ieUores
TZt^ruJ ntensui do ntundo dos ne^ocos. ★
nec.Gssáríos ao^^vuUÍ^d'^^^ fazcíif/a autorizado a emitir os títulos da dívida público para a qual se abre o crédito especial dc CrJ Vem ' ''■ ^ "^t^rnàticamente registrado pelo Tribunal de Contas.
513.104.240 00 m "
mente ficou^seüdn^^/^i'^°'^^f'^
^
..euura do D.CESTO ECONÔMICO
Paulo Railwatj, a Inglesa, como populaiu
de 1856 ao Marm.o., '^hecida, resultou de um privilégio concedido a 26 de abril José Antônio Pimenfn n Alegre {dr. José da Costa Carvalho), conselheiro (João Evangelista de e J' ^^^pois Marquez de São Vicente, e Barão de Mauâ previa a construção usn"'^^ privilégio, estipulado pelo prazo de 90 anos, o litoral paulista ao int ^ concessionários, de uma ferrovia que ligasse culturas cafeeiras. Po vava os artipos de
diaí, feitos em Londres^i"'^ i
légio concedido em 1856
A construção da via íá
província, onde então se desenvolviam ftorcscentcà ^ de junho de 1860, o governo imperial apro-
da Estrada de Ferro de Santos a Jun-
"ssim incorporada a emprêsa implícita no privij
de 1860. Notável, para o
^onfos a Jundiaí começou a 24 dc novembro
da Inglesa. Havia ali uin
^ travessia da cordilheira marítima pelos trilhos
funicular. A 28 de /í///ío'^/
inaugurava-se o primeiro rãn • ^7' inaugurado o tráfeeo total Zo
quilômetros (79 de Santas t 7 ' ■ ■ viaiia, aj
■
EscUr..ce acôrea do» seo.
metros, vencida pelo sistema
^ assistência do Barão Homem de Melo, Serm. A 16 de fevereiro de 1867 era
^
f
São Paiíío Railway à economia
Anexo remetemos a importância de Cr$. em
Vale postaJ-CheQue
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por
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meses, a contar do dia em que for enviado o i." número.
Nome -< .. em ^'•<'tiiuuaos mame congêneres aos progressos cia técnica ferrom exito outras empresas que serviam e servem
o terntono faul^ta A e,mmpação,
agora se efetua, dará à União onoriu-
Bua e número
nulade de, mediante uma administração inteligente e capaz, modernizar a imporiarxte ferrovia, dando-lhe assim maiores rendas e beneficiando ao mesmo tempo a
Cidade
colctivicloclc•
12 meses; Cr$ 30.t>0-em cuuiuiito com o Boletim Semanalt Cr$ 120*00
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Digesto Econômico
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econômico esl
O.ienUda inversão
u-n«
capi'"'
da Fazenda procedeu à revisão das \er-
bas orçamentárias para ocorrer ao pa Divisão de Economia Cafeeira
gamento de vencimentos, remunerações
e salários, as quais haviam sido previs Por decreto-lei assinado pelo presi dente da República, foi criada no Mi
tas nas bases anteriores do mesmo de
creto-lei. O reforço de tais verbas ele
nistério da Fazenda a Divisão de Eco
vou-se, como já foi noticiado pela im
nomia Cafeeira. Ao novo departamen
prensa, a 1 bilhão, 938 milhões, 315 mil
to competirá a direção c superintendên cia da política econômica desse produ
827 cruzeiros e 90 centavos.
to, discriminada principalmente nos itens Seguintes: a) regulamentação e fisca
situação orçíimentária, já seriamente
lização do transito do café das fontes
Ia,ido mire pesmos
97
"Com isso mais ainda se agravou a comprometida nela circunstíincia de que do orçamento do plano de obras e equi
de produção para os portos ou pontos
pamento certamente não obteria o Te
de escoamento; b) regulamentação e fis
souro recursos necessários para fazer fa
calização dos tipos e qualidades do café
ce às despesas inscritas nessa parte do
em grão, no trânsito e comércio inter nos, e na exportação; c) liberação nos portos; d) manutenção de limites dos estoques nos portos; e) fiscalização dos preços de exportação, para efeito do
orçamento público.
da Fazenda deu conhecimento da si
controle cambial; f) política de defesa
nistério, conforme comunicado mais tar
externa de preços e incremento da ex
de publicado na imprensa. Daí as de liberações tomadas pelo governo, de en
portação; g) estatística dos principais
"Ao assumir a pasta, o atual titular tuação econômica e financeira ao exmo.
sr. presidente da República e ao Mi
latos da economia cafeeira, inclusive a
veredar pelo caminho das mais severas
avaliação das safras; h) expedição de instruções às empresas transportadoras e o exercício, quanto a estas, de todos os atos que por lei competiam ao Depar
restrições de gasto, a par do fomento
tamento Nacional do Café; i) requisitar
ao Departamento Nacional do Café, em liquidação, sem qualquer ônus, os mó veis, utensílios, máquinas de escritório e demais bens necessários à sua insta
lação; )) receber do Departamento Na cional do Café, em liquidação, os imó
veis cuja venda for desaconselhável, bem como os arquivos e documentários
da arrecadação, como meio capaz de atenuar o "déficit" e proporcionar ele mentos para o combate à inflação.
"No momento em que tão vultoso crédito, de quase dois billiões de cru
zeiros, se acrescenta ao orçamento pú blico, não é demais insistir no acerto
daquela política, especialmente saben do-se que, não obstante haja o Tosoui-o arrecadado nos 6 primeiros meses deste ano cerca de 930 miUiões de cruzeiros
a mais do que em idêntico período do
indispensáveis aos serviços ora transfe
, ano passado, ainda assim o balancete
ridos.
Ma União, levantado em 31 de Julho _I-946, apresentava um "déficit" de 1 bilhão e 255 milhões, a saber: orça
"Déficit" orçamentário
mento geral da União, 924 milhões;
O gabinete do ministro da Fazenda comunica o seguinte.
"Em virtude do disposto no decreto-
lei n." 8.512, de 31 de dezembro de
1945, que concedeu o aumento de ven cimentos aos servidores civis e milita res, inativos e pensionistas, o ministro
plano de obras e equipamento, 331 mi lhões;
É verdade que é justamente no se gundo semestre do ano que se processa a arrecadação do imposto de renda e que no "déficit" de 1 bilhão e 255 mi
lhões já está incluída a despesa even-
-fR.-
'WWf*
Digesto Econômico
BRASIL
nrF O SR DEVE ANE.NC/AR NO ;7o1stoeco.om.co
digesto econu qualQUCr "Ois» anúncio HO
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^ eCONOMICO por -f.v.ntc Por isso. ij»"""
J „„ d/CESTO
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econômico esl
O.ienUda inversão
u-n«
capi'"'
da Fazenda procedeu à revisão das \er-
bas orçamentárias para ocorrer ao pa Divisão de Economia Cafeeira
gamento de vencimentos, remunerações
e salários, as quais haviam sido previs Por decreto-lei assinado pelo presi dente da República, foi criada no Mi
tas nas bases anteriores do mesmo de
creto-lei. O reforço de tais verbas ele
nistério da Fazenda a Divisão de Eco
vou-se, como já foi noticiado pela im
nomia Cafeeira. Ao novo departamen
prensa, a 1 bilhão, 938 milhões, 315 mil
to competirá a direção c superintendên cia da política econômica desse produ
827 cruzeiros e 90 centavos.
to, discriminada principalmente nos itens Seguintes: a) regulamentação e fisca
situação orçíimentária, já seriamente
lização do transito do café das fontes
Ia,ido mire pesmos
97
"Com isso mais ainda se agravou a comprometida nela circunstíincia de que do orçamento do plano de obras e equi
de produção para os portos ou pontos
pamento certamente não obteria o Te
de escoamento; b) regulamentação e fis
souro recursos necessários para fazer fa
calização dos tipos e qualidades do café
ce às despesas inscritas nessa parte do
em grão, no trânsito e comércio inter nos, e na exportação; c) liberação nos portos; d) manutenção de limites dos estoques nos portos; e) fiscalização dos preços de exportação, para efeito do
orçamento público.
da Fazenda deu conhecimento da si
controle cambial; f) política de defesa
nistério, conforme comunicado mais tar
externa de preços e incremento da ex
de publicado na imprensa. Daí as de liberações tomadas pelo governo, de en
portação; g) estatística dos principais
"Ao assumir a pasta, o atual titular tuação econômica e financeira ao exmo.
sr. presidente da República e ao Mi
latos da economia cafeeira, inclusive a
veredar pelo caminho das mais severas
avaliação das safras; h) expedição de instruções às empresas transportadoras e o exercício, quanto a estas, de todos os atos que por lei competiam ao Depar
restrições de gasto, a par do fomento
tamento Nacional do Café; i) requisitar
ao Departamento Nacional do Café, em liquidação, sem qualquer ônus, os mó veis, utensílios, máquinas de escritório e demais bens necessários à sua insta
lação; )) receber do Departamento Na cional do Café, em liquidação, os imó
veis cuja venda for desaconselhável, bem como os arquivos e documentários
da arrecadação, como meio capaz de atenuar o "déficit" e proporcionar ele mentos para o combate à inflação.
"No momento em que tão vultoso crédito, de quase dois billiões de cru
zeiros, se acrescenta ao orçamento pú blico, não é demais insistir no acerto
daquela política, especialmente saben do-se que, não obstante haja o Tosoui-o arrecadado nos 6 primeiros meses deste ano cerca de 930 miUiões de cruzeiros
a mais do que em idêntico período do
indispensáveis aos serviços ora transfe
, ano passado, ainda assim o balancete
ridos.
Ma União, levantado em 31 de Julho _I-946, apresentava um "déficit" de 1 bilhão e 255 milhões, a saber: orça
"Déficit" orçamentário
mento geral da União, 924 milhões;
O gabinete do ministro da Fazenda comunica o seguinte.
"Em virtude do disposto no decreto-
lei n." 8.512, de 31 de dezembro de
1945, que concedeu o aumento de ven cimentos aos servidores civis e milita res, inativos e pensionistas, o ministro
plano de obras e equipamento, 331 mi lhões;
É verdade que é justamente no se gundo semestre do ano que se processa a arrecadação do imposto de renda e que no "déficit" de 1 bilhão e 255 mi
lhões já está incluída a despesa even-
i,"..»!!"• 'I.
Digesto Econômico
98
Digesto Econômico
Í)Ç)
sumo próprio. É obrigatória a aquisi Estado. A Associação Comercial do Pa
Majoração sobre fretes de navios
tados.
ção de 20% de carvão nacional sobre ^ rá e a Agencia do Banco do Brasil diri
norte-americanos
"Isso não obstante, a tarefa, já de si árdua, é também dificultada por um
<|ue for importado. Alem de outras atribuições para a
giram-se, por telegramas, às entidades congêneres da capital da República, pe
cução do decrclo-lci assinado, o Minb
dindo informes sobre o assunto.
tual na base dos vencimentos já aumen
conjunto de circunstâncias econômicas, financeiras e sociais, na órbita interna
como na internacional, o que, entretan
to, não abala a convicção do govêmo, de que os resultados, que são o anseio da nação, serão alcançados".
Eletrificação ferroviária
A Leopoldina Railway está duplican
do suas linhas, como parte de um plano de remodelação geral. A eletrificação progressiva das zonas suburbanas deverá
ter micio em 1947. Os e.studos a res peito ja se acham concluídos e foram
O es
tcrio da Viação foi autorizado a organ" clarecimento pedido visa confirmar se
a proibição de e.xportação dc castanhas de car\'ão, levando cm conta as neccs" diz respeito á do Pará, que não tem mer sidadcs das cmprc.sas de transporte fd cado interno. Os comerciantes alegam ue durante a guerra grande quantidaroviário, dc navegação e fornecimentae dêsse produto apodreceu nos arma de gás o e.xploração de portos.
zar o racionamento para a distribuiçá
Cota de açúcar em São Paulo
zéns, embora os proprietários tenham sido indenizados pela "Rubber Deve-
tu da República, foi aumentada- a co5
estavam ímpedido.s de mandar buscar
de açúcar destinada a São Paulo. A' sim, ao invés das anteriores 2.800.Oi'
a mercadoria.
lopment Corporation", pois Nova Iorque Por decrcto-lei assinado pelo presidd" e Londres, os principais importadores,
imciadas, na Inglaterra, as conversações necessário.
do preço será decidida mediante enld
^
Carvão nacional
f RepúbHca assinou decreto-lei dispondo sobre as característi
dimento entre o Instituto do Açúcar
.Álcool e a Comissão Central de Preç^^ Já se trabalha na regulamentação da ^ que autorizará a instalação de nox^as í' bricas de açúcar e permitirá o aumcn-'
cas, preço e distribuição do
da produção das atuai.s usinas em ter"
neral produzido no país e dando outras
tório paulista. Espera-se que este São Paulo já possa produzir 4.OOO O*
provicíencias. De acôrdo com essa lei todo o carvao mineral extraído no pa sera d.stnbu,dc pelo govêmo federal aC ves do Mimsteno da Viação, que bai xara as mstmçoes necessárias para êsse
Todo o carvão produzido no Estado
t^e Santa Catarma. na zona tributária da Estrada de Ferro Dona Teresa Cris tina, será entregue pelos produtores à Companliia Siderúrgica Nacional, nos locais que especifica o decreto.
Quando a produção mensal nos Es tados do Rio Grande do Sul, Santa CaÍíirina e Paraná exceder a quantidade
fixada para o consumo interno do pais, será permitida a exportação para o es trangeiro, mediante autorização do Mi nistério da Viação. Nenhuma pessoa, natural ou jurídica, poderá adquirir car\ ão nacional que não se destine ao con
de sacas.
Concedendo isenção de direitos de im
portação para consumo e demais taxas aduaneiras, inclusive a de previdência
social, para o papel destinado à confec ção de livros e dando outras proxddên-
cias, o presidente da República assinou o seguinte decreto-lei: "Art. 1.° — O papel de jornal, co
mum, branco ou de côr, áspero dos dois lados, calandrado, "couche", acetinado
Imigração para o Rio Crandc
ou liso e o "buffon", em resmas, que contiver em toda a sua largura e com
Alta autoridade gaúcha, referindi>-'' primento linhas dágua ("vergé"), em ao problema da imigração para o P' sentido transversal, sepiu-ados na dimen
Grande do Sul, declarou que aqia""
fretes dos naxdos norte-americanos que apoijtam a Santos. Essa providência foi adotada, segundo alegaram os ar madores dos Estados Unidos, em vir
tude das despesas extraordinárias que resultam da prolongada demora de seus
navios nesse pôrto, enquanto aguardam atracação no cais, e mesmo depois, nos trabalhos de carga e descarga, bastante morosos.
As conseqüências dessa medida são
bastante prejudiciais à economia pau lista. Os consumidores irão sofrer um
sacas desse produto, este Estado podri Isenção de direitos- de importação para produzir agora 5 milhões. A questí o papel destinado à confecção de livros
para a aquisição do material para tanto
Já se acha em vigor, desde 1.® de se tembro, a majoração de 25% sôbre os
são de 4 a 6 centimelTos, ou apresen
aumento inevitável de preços para os produtos importados por Santos.
Do Exterior ARGENTINA
Acôrdo comercial com a Inglaterra O sr. Miguel Miranda, presidente do Banco Central da Argentina e chefe da
delegação comercial de seu país, anun ciou a ultimação do acôrdo que vinha sendo negociado com a Missão Comer
cial Britânica, atualmente em Buenos
Aires. As discussões chegaram a bom termo em todos os pontos controver tidos, restando apenas a conclusão de
Estado não pode receber grandes levS' tando, em espaço máximo de 10 em
entendimentos em alguns pormenores.
pois tem disponível apenas quarenta ti" 10 centímetros visivelmente legível a nectares de terra, reservados aos filh' palavra "livro", será desembaraçado, nas dos atuais colonos. Adiantou que a pá Alfândegas, livre de direitos de impor xima colheita de cereais ali será faá tação para consumo e demais taxas adua-
Pistas de aterragem O governo argentino concluiu um
contrato de 26.000.000 de pesos .(Cr$
uma das maiores já registadas na tc' aeiras, inclusive a de previdência social,
5.520,00) com a firma alemã "Sie-
meridional do país.
Jnedíante as formalidades previstas nes-
mens-Baunion", subsidiária
da
"Sie-
repercutido ali, nos meios comerciais, çultural ou educacional, sem caráter de
mens-Schuckert", para a construção de pistas de aterragem e de uma estação de serviço no novo e gigantesco aeroporto internacional em obras presentemente na região de Ezeiza, perto de Buenos Aires.
proibição da exportação da castanh uma das principais fontes de receita '•
confirmando parte dêsse contrato alguns
ic decreto-lei. Castanliau do Pará
"Art. 2° — Considera-se livro, para is efeitos deste decreto-lei, a publica
Telegrama de Belém do Pará diz ^
rão, de mais de 50 páginas, de cunho
propaganda comercial, sob seus diferen}es aspectos".
O presidente Peron assinou o decreto
i,"..»!!"• 'I.
Digesto Econômico
98
Digesto Econômico
Í)Ç)
sumo próprio. É obrigatória a aquisi Estado. A Associação Comercial do Pa
Majoração sobre fretes de navios
tados.
ção de 20% de carvão nacional sobre ^ rá e a Agencia do Banco do Brasil diri
norte-americanos
"Isso não obstante, a tarefa, já de si árdua, é também dificultada por um
<|ue for importado. Alem de outras atribuições para a
giram-se, por telegramas, às entidades congêneres da capital da República, pe
cução do decrclo-lci assinado, o Minb
dindo informes sobre o assunto.
tual na base dos vencimentos já aumen
conjunto de circunstâncias econômicas, financeiras e sociais, na órbita interna
como na internacional, o que, entretan
to, não abala a convicção do govêmo, de que os resultados, que são o anseio da nação, serão alcançados".
Eletrificação ferroviária
A Leopoldina Railway está duplican
do suas linhas, como parte de um plano de remodelação geral. A eletrificação progressiva das zonas suburbanas deverá
ter micio em 1947. Os e.studos a res peito ja se acham concluídos e foram
O es
tcrio da Viação foi autorizado a organ" clarecimento pedido visa confirmar se
a proibição de e.xportação dc castanhas de car\'ão, levando cm conta as neccs" diz respeito á do Pará, que não tem mer sidadcs das cmprc.sas de transporte fd cado interno. Os comerciantes alegam ue durante a guerra grande quantidaroviário, dc navegação e fornecimentae dêsse produto apodreceu nos arma de gás o e.xploração de portos.
zar o racionamento para a distribuiçá
Cota de açúcar em São Paulo
zéns, embora os proprietários tenham sido indenizados pela "Rubber Deve-
tu da República, foi aumentada- a co5
estavam ímpedido.s de mandar buscar
de açúcar destinada a São Paulo. A' sim, ao invés das anteriores 2.800.Oi'
a mercadoria.
lopment Corporation", pois Nova Iorque Por decrcto-lei assinado pelo presidd" e Londres, os principais importadores,
imciadas, na Inglaterra, as conversações necessário.
do preço será decidida mediante enld
^
Carvão nacional
f RepúbHca assinou decreto-lei dispondo sobre as característi
dimento entre o Instituto do Açúcar
.Álcool e a Comissão Central de Preç^^ Já se trabalha na regulamentação da ^ que autorizará a instalação de nox^as í' bricas de açúcar e permitirá o aumcn-'
cas, preço e distribuição do
da produção das atuai.s usinas em ter"
neral produzido no país e dando outras
tório paulista. Espera-se que este São Paulo já possa produzir 4.OOO O*
provicíencias. De acôrdo com essa lei todo o carvao mineral extraído no pa sera d.stnbu,dc pelo govêmo federal aC ves do Mimsteno da Viação, que bai xara as mstmçoes necessárias para êsse
Todo o carvão produzido no Estado
t^e Santa Catarma. na zona tributária da Estrada de Ferro Dona Teresa Cris tina, será entregue pelos produtores à Companliia Siderúrgica Nacional, nos locais que especifica o decreto.
Quando a produção mensal nos Es tados do Rio Grande do Sul, Santa CaÍíirina e Paraná exceder a quantidade
fixada para o consumo interno do pais, será permitida a exportação para o es trangeiro, mediante autorização do Mi nistério da Viação. Nenhuma pessoa, natural ou jurídica, poderá adquirir car\ ão nacional que não se destine ao con
de sacas.
Concedendo isenção de direitos de im
portação para consumo e demais taxas aduaneiras, inclusive a de previdência
social, para o papel destinado à confec ção de livros e dando outras proxddên-
cias, o presidente da República assinou o seguinte decreto-lei: "Art. 1.° — O papel de jornal, co
mum, branco ou de côr, áspero dos dois lados, calandrado, "couche", acetinado
Imigração para o Rio Crandc
ou liso e o "buffon", em resmas, que contiver em toda a sua largura e com
Alta autoridade gaúcha, referindi>-'' primento linhas dágua ("vergé"), em ao problema da imigração para o P' sentido transversal, sepiu-ados na dimen
Grande do Sul, declarou que aqia""
fretes dos naxdos norte-americanos que apoijtam a Santos. Essa providência foi adotada, segundo alegaram os ar madores dos Estados Unidos, em vir
tude das despesas extraordinárias que resultam da prolongada demora de seus
navios nesse pôrto, enquanto aguardam atracação no cais, e mesmo depois, nos trabalhos de carga e descarga, bastante morosos.
As conseqüências dessa medida são
bastante prejudiciais à economia pau lista. Os consumidores irão sofrer um
sacas desse produto, este Estado podri Isenção de direitos- de importação para produzir agora 5 milhões. A questí o papel destinado à confecção de livros
para a aquisição do material para tanto
Já se acha em vigor, desde 1.® de se tembro, a majoração de 25% sôbre os
são de 4 a 6 centimelTos, ou apresen
aumento inevitável de preços para os produtos importados por Santos.
Do Exterior ARGENTINA
Acôrdo comercial com a Inglaterra O sr. Miguel Miranda, presidente do Banco Central da Argentina e chefe da
delegação comercial de seu país, anun ciou a ultimação do acôrdo que vinha sendo negociado com a Missão Comer
cial Britânica, atualmente em Buenos
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Estado não pode receber grandes levS' tando, em espaço máximo de 10 em
entendimentos em alguns pormenores.
pois tem disponível apenas quarenta ti" 10 centímetros visivelmente legível a nectares de terra, reservados aos filh' palavra "livro", será desembaraçado, nas dos atuais colonos. Adiantou que a pá Alfândegas, livre de direitos de impor xima colheita de cereais ali será faá tação para consumo e demais taxas adua-
Pistas de aterragem O governo argentino concluiu um
contrato de 26.000.000 de pesos .(Cr$
uma das maiores já registadas na tc' aeiras, inclusive a de previdência social,
5.520,00) com a firma alemã "Sie-
meridional do país.
Jnedíante as formalidades previstas nes-
mens-Baunion", subsidiária
da
"Sie-
repercutido ali, nos meios comerciais, çultural ou educacional, sem caráter de
mens-Schuckert", para a construção de pistas de aterragem e de uma estação de serviço no novo e gigantesco aeroporto internacional em obras presentemente na região de Ezeiza, perto de Buenos Aires.
proibição da exportação da castanh uma das principais fontes de receita '•
confirmando parte dêsse contrato alguns
ic decreto-lei. Castanliau do Pará
"Art. 2° — Considera-se livro, para is efeitos deste decreto-lei, a publica
Telegrama de Belém do Pará diz ^
rão, de mais de 50 páginas, de cunho
propaganda comercial, sob seus diferen}es aspectos".
O presidente Peron assinou o decreto
'^rr
DiCESTO EcoNÓ^it,-
100
dias antes de ter o Senado argentino
ratificado a ata de Chapultepec. O de creto relativo à outra parte foi assina
do no dia imediato ao da ratificação
DíGFSTO EcoNÚMtCO
101
lares pela concessão, assim como 12,5%
É provável que o govèmo permita 1
nau do Brasil, para a compra de ma terial aeronáutico; Chile, 800.000, para a compra de material de eletrificação
existência de mercado livre, mas pagi.-
para a "Fcrrocarriles dei Estado"; Co-
a diferença entre o preço dêste e o
plorar a área petrolífera de 1.000.000 de acres, (405.000 hectares) sibiada na re
de liectolitros) de batata pura manter preço.
visavam eliminar as pontas de lança na
ço que estipular àqueles que proiíL-
zistas no hemisfério.
rcm pelo sistema de cotas. Os gri'
íômljia, 520.000 para a "Ferrocarriles de Antióqiiia", para a compra de loco motivas; Colômbia, 3.000.000, ao go
de trigo estão escassos no momento dr
vêmo colombiano, para a compra de
dos acordos da cidade do México, que
vido à crise da produção mundial, ru
CHILE
poderá haver uma super-produção se Custo de vida
safra americana e a européia alingiir
A "Revista de Estadístíca Chilena", tomando como base março de 1928, a que corresponde um índice de 100, apres^^ta as seguintes médias do custo de vida no país, nos anos compreendi dos entre 1936 e 1945 inclusive:
I93?
156,6
«38
Ímo 1^1 1040
lli í^5
304,3 353,9 395,4 430,2
ESTADOS UNIDOS
Futuro da lavoura
O Departamento de Agricultura, em uma declaraçao oficial, reconheceu pela pnmeira vez ^ue o problema futuro da lavoura do pais será o da super-produção e nao de escassez. Anuncia que o programa de sustentar-se o preço da batata em 1947 seria aplicado sòmente aos lavradores que plantarem dentro dos,
níveis altos em 1947 e 1948. Des:
gião deserta de Sechura. Salienta-se que a Intemational se enconba numa
situação parüculamiente favorável, pos
suindo jazidas na região de Talara, ao para a compra de materiais, pagamento norte do pais, as quais podem servir de base para as futuras explorações. Ela de serviços técnicos e custeio de cons trução de rodovias; México, 3.Ü0Ü.0ÜU, tem, de resto, prioridade na apresenta para o governo mexicano, para a aqui sição de material de terra para o ser
ção de sua proposta.
legumes e frutas seja suficiente ju: atender ao consumo no próximo ana
viço de aviação,
URUGUAI
já se espera que a colheita de cereir
Aumento do consumo do café
Em artigo publicado no "íomal i
Aumento do preço da polpa de madeira O Escritório da Adminisbação dos
ridade norte-americana em café, pre'
Preços autorizou o aumento em 10 por cento dos preços máximos da polpa de
sensível aumento no consumo desse duto ainda neste ano de 1946.
custo da produção anual das fábricas
ciou, outrossim, que mais de 20 milhS'
de papel num total de 25 milhões de
de sacas serão torradas até o fim
dólares.
Comércio", o sr. J. J. Rosentíial.
ano, o que estabelecerá um novo "V' cord" no país. O aumento é de 56% sobre o i>oiv.v de 1933-1937. Então, o consumo aun*
tara apenas 10%, a partir do fim do
passado. Para os produtores da rica Latina, isso significara um acrés' mo total de vendas de mais de 40 t
Ihões de sacas, nos últimos nove aiv
madeira. Este aumento fará subir o
Informa-se em Lima que a Standard
timos
15.250.000
rêsses no Perú, vem tentando obter o
contrato para exploração das jazidas e.xis-
ções para evitar-se a repetição da ex
sim distribuídos: Brasil, 1.930.(KX)>*
transação seria feita por intermédio da
lares ao Departamento Nacional do 1 tradas de Ferro, para a compro dc Ix motivas Diesel; Brasil, 3.000.000 i\í
Intemational Petroleum Co., filial local
cadorias.
Êsses empréstimos foram
tudo, o número de ovelhas baixou de
20.558.000, nesse ano, para 15.406.000 em 1932. Os algarismos do censo de 1943, recentemente publicados, situam o número de ovelhas em 20.289.000. O
pelego de lã uruguaia é principalmente produto de cmzamentos finos, os quais
ALEMANHA
Oil Company, que controla a produção
lares, para a compra de diversas
de
çara o seu ponto "record" em 1930, com o nível de 153 milhões de libras
ra, para fins militares.
mo Departamento. Os funcionários de clararam que são necessárias as restri
valor
libras em 1943, mas se estíma que te nha havido uma redução aproximada de
tiveram muita procura, durante a guer Exploração de petróleo
limites de áreas estabelecidos pelo mes
no
temente em Montendeu, a produção uruguaia de lã alcançou 149 milliões de
(11.542 milhões de cruzeiros). Con
critório da Administração dos Preços declarou que é provável que se autori zem altas naqueles preços, porém adian tou que os do papel para imprensa não serão atingidos.
Empréstimos do Banco de Importaçi'
meiro semestre de 1946, foram feto*
Segundo o que se lê em follieto edi tado pelo "Consejo Interamericano de Comercio y Produccíon", editado recen
u conveniência de serem elevados os pre ços mínimos do papel em conseqüência daquela medida. Um porta-voz do Es
PERÜ
O relatório do Banco de Importav^ e Exportação revela que, durante o j''
i
4% durante o ano de 1944. Ela alcan
ou mais de 650 milhões de dólares,
Exportação
Frodução de lã
O citado organismo mostra também
petrolífera da Colômbia e da Venezuela, e que já dispõe de consideráveis inte-
de 67 milhões de bushels (19 milhões
da produção, em troca do direito de ex
material ferroviário; Equador, 780.000,
diversos países latino-americanos emp'
periência dispendiosa deste ano, quando o govêmo foi forçado a adquirir cêrca
A intemational oferece S.000.00 de dó
tentes no Deserto de Secnura.
Essa
da Imperial Oils do Canadá, que por sua vez é uma subsidiária da Standard.
Nova moeda militar norte-americana
Os meios competentes de Francfort declaram que a emissão de nova moeda militar norte-americana não provocará a inflação do marco. A respeito, adian tam ser bastante expressiva a passagem do comunicado do general MacNamey onde declara que o Departamento da,
J
'^rr
DiCESTO EcoNÓ^it,-
100
dias antes de ter o Senado argentino
ratificado a ata de Chapultepec. O de creto relativo à outra parte foi assina
do no dia imediato ao da ratificação
DíGFSTO EcoNÚMtCO
101
lares pela concessão, assim como 12,5%
É provável que o govèmo permita 1
nau do Brasil, para a compra de ma terial aeronáutico; Chile, 800.000, para a compra de material de eletrificação
existência de mercado livre, mas pagi.-
para a "Fcrrocarriles dei Estado"; Co-
a diferença entre o preço dêste e o
plorar a área petrolífera de 1.000.000 de acres, (405.000 hectares) sibiada na re
de liectolitros) de batata pura manter preço.
visavam eliminar as pontas de lança na
ço que estipular àqueles que proiíL-
zistas no hemisfério.
rcm pelo sistema de cotas. Os gri'
íômljia, 520.000 para a "Ferrocarriles de Antióqiiia", para a compra de loco motivas; Colômbia, 3.000.000, ao go
de trigo estão escassos no momento dr
vêmo colombiano, para a compra de
dos acordos da cidade do México, que
vido à crise da produção mundial, ru
CHILE
poderá haver uma super-produção se Custo de vida
safra americana e a européia alingiir
A "Revista de Estadístíca Chilena", tomando como base março de 1928, a que corresponde um índice de 100, apres^^ta as seguintes médias do custo de vida no país, nos anos compreendi dos entre 1936 e 1945 inclusive:
I93?
156,6
«38
Ímo 1^1 1040
lli í^5
304,3 353,9 395,4 430,2
ESTADOS UNIDOS
Futuro da lavoura
O Departamento de Agricultura, em uma declaraçao oficial, reconheceu pela pnmeira vez ^ue o problema futuro da lavoura do pais será o da super-produção e nao de escassez. Anuncia que o programa de sustentar-se o preço da batata em 1947 seria aplicado sòmente aos lavradores que plantarem dentro dos,
níveis altos em 1947 e 1948. Des:
gião deserta de Sechura. Salienta-se que a Intemational se enconba numa
situação parüculamiente favorável, pos
suindo jazidas na região de Talara, ao para a compra de materiais, pagamento norte do pais, as quais podem servir de base para as futuras explorações. Ela de serviços técnicos e custeio de cons trução de rodovias; México, 3.Ü0Ü.0ÜU, tem, de resto, prioridade na apresenta para o governo mexicano, para a aqui sição de material de terra para o ser
ção de sua proposta.
legumes e frutas seja suficiente ju: atender ao consumo no próximo ana
viço de aviação,
URUGUAI
já se espera que a colheita de cereir
Aumento do consumo do café
Em artigo publicado no "íomal i
Aumento do preço da polpa de madeira O Escritório da Adminisbação dos
ridade norte-americana em café, pre'
Preços autorizou o aumento em 10 por cento dos preços máximos da polpa de
sensível aumento no consumo desse duto ainda neste ano de 1946.
custo da produção anual das fábricas
ciou, outrossim, que mais de 20 milhS'
de papel num total de 25 milhões de
de sacas serão torradas até o fim
dólares.
Comércio", o sr. J. J. Rosentíial.
ano, o que estabelecerá um novo "V' cord" no país. O aumento é de 56% sobre o i>oiv.v de 1933-1937. Então, o consumo aun*
tara apenas 10%, a partir do fim do
passado. Para os produtores da rica Latina, isso significara um acrés' mo total de vendas de mais de 40 t
Ihões de sacas, nos últimos nove aiv
madeira. Este aumento fará subir o
Informa-se em Lima que a Standard
timos
15.250.000
rêsses no Perú, vem tentando obter o
contrato para exploração das jazidas e.xis-
ções para evitar-se a repetição da ex
sim distribuídos: Brasil, 1.930.(KX)>*
transação seria feita por intermédio da
lares ao Departamento Nacional do 1 tradas de Ferro, para a compro dc Ix motivas Diesel; Brasil, 3.000.000 i\í
Intemational Petroleum Co., filial local
cadorias.
Êsses empréstimos foram
tudo, o número de ovelhas baixou de
20.558.000, nesse ano, para 15.406.000 em 1932. Os algarismos do censo de 1943, recentemente publicados, situam o número de ovelhas em 20.289.000. O
pelego de lã uruguaia é principalmente produto de cmzamentos finos, os quais
ALEMANHA
Oil Company, que controla a produção
lares, para a compra de diversas
de
çara o seu ponto "record" em 1930, com o nível de 153 milhões de libras
ra, para fins militares.
mo Departamento. Os funcionários de clararam que são necessárias as restri
valor
libras em 1943, mas se estíma que te nha havido uma redução aproximada de
tiveram muita procura, durante a guer Exploração de petróleo
limites de áreas estabelecidos pelo mes
no
temente em Montendeu, a produção uruguaia de lã alcançou 149 milliões de
(11.542 milhões de cruzeiros). Con
critório da Administração dos Preços declarou que é provável que se autori zem altas naqueles preços, porém adian tou que os do papel para imprensa não serão atingidos.
Empréstimos do Banco de Importaçi'
meiro semestre de 1946, foram feto*
Segundo o que se lê em follieto edi tado pelo "Consejo Interamericano de Comercio y Produccíon", editado recen
u conveniência de serem elevados os pre ços mínimos do papel em conseqüência daquela medida. Um porta-voz do Es
PERÜ
O relatório do Banco de Importav^ e Exportação revela que, durante o j''
i
4% durante o ano de 1944. Ela alcan
ou mais de 650 milhões de dólares,
Exportação
Frodução de lã
O citado organismo mostra também
petrolífera da Colômbia e da Venezuela, e que já dispõe de consideráveis inte-
de 67 milhões de bushels (19 milhões
da produção, em troca do direito de ex
material ferroviário; Equador, 780.000,
diversos países latino-americanos emp'
periência dispendiosa deste ano, quando o govêmo foi forçado a adquirir cêrca
A intemational oferece S.000.00 de dó
tentes no Deserto de Secnura.
Essa
da Imperial Oils do Canadá, que por sua vez é uma subsidiária da Standard.
Nova moeda militar norte-americana
Os meios competentes de Francfort declaram que a emissão de nova moeda militar norte-americana não provocará a inflação do marco. A respeito, adian tam ser bastante expressiva a passagem do comunicado do general MacNamey onde declara que o Departamento da,
J
Digesto EcoNÓ^aco
102
Guerra alimenta a convicção de que a emissão da nova moeda em nada in flua sôbre as taxas de câmbio.
dade que teve em mãos. A Itália e a
FRANÇA
como as da Holanda.
Suécia também pretenem auferir pro veitos como distribuidores de café, mas
as suas possibilidades não são tão boas
se hmrra'.
Atualmente, os ingleses estão impor Acordo comercial com a Turquia Foi assinado em Paris um acordo co
mercial entre a França e a Turquia, em substituição ao tratado de 1925. O no
vo acordo já entrou em vigor e prevê
tando 150% mais de café, em cotejo com
as suas cKimpras anteriores à guerra. Espera-se que cheguem a comprar um milhão de sacas, contra 400.000 sacas
antes da guerra. Sessenta por cento
desse produto lhes irão provavelmente
o intercâmbio de automóveis, vinhos fil
do Império e o restante do Brasil e ou
peles, minérios de ferro, frutas secas e fumo turcos. Nele está contida a cláu
tros produtores.
mes e papeis para cigarros franceses' por sula cie
Reconversão industrial
naçao mais favorecida" Jazidas de urânio
Em a^go para o jornal "Liberté", o eiig_eiilie.ro Farrune estuda a camada de uramo existente no solo de Linioges
Ela, ao que declara, se estende a 800
O "Board of Trade" forneceu pormenores da reconversão industrial na In
glaterra. As indústrias requisitadas se
MACIO COMO UMA KüVEM
metros de profundidade. A região é tanto mais interessante quanto e certo que o urânio se encontra apenas a al guns metros da superfície, e às vêzes mesmo a flor da terra. A área de den
ITÁLIA
que passaria aproximadamente por Li moges, Bourganeuf, Gueret, Saint Vaury, La Souterraine, Bellac e novamente Limoges. O veio de urânio, cortando esse triângulo, ligaria Limoges a La
reparações de guerra. Renunciaram, igualmente, às despesas de ocupação mi
Souterraine, com os melhores campos de
cial italo-americano, mediante o qual os
exploração.
Estados Unidos cedem à Itália os seus
sidade má-xíma formaria um triângulo
INGLATERRA
Comércio cafeeiro
Telegramas de Londres informam que Amsteraam está desenvolvendo esforços no sentido de competir com Londres como mercado distribuidor de café para o continente europeu. Há um ano, os comerciantes acreditavam que essas fun
i
rão reconvertidas, na proporção de 2 ter ços, à produção civil.
Reparação de guerra Os Estados Unidos abriram mão, em
Dirija seu carro com maior confôrto, gozando
benefício da Itália, da vultosa soma de
da suavidade de marcha proporcionada pelas
vinte biliões de dólares de direitos e
litar da península, avaliadas em cem miUiões de dólares. Simultaneamente foi assinado em Roma um acordo comer
molas"GMB".Fabricadas com aços especiais
as molas"GMB"são preferidas por sua grande resistência e pela comodidade que oferecem
excedentes ali registados, no valor total
de 568 milhões de dólares, e pelos quais apenas pedem o pagamento de 160 mi lhões de dólares.
Encomendas argentinas
A Sociedade Siderúrgica Ansaldo re
cebeu do govêrno de Buenos Aires gran
MOLAS GMB
de encomenda de estruturas metálicas, no valor de 1.125.000.000 de liras.
ções caberiam à capital britânica. Con tudo, segundo certos círculos, a Ingla
(1.282.000.000 de cruzeiros).
terra não soube aproveitar a oportuni-
to e ampliação dos portos argentinos.
Êsse
material será empregado no melhoramen
Jk
PRODUTO DA general MOTORS DO BRASIL S. A.
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102
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Documentação precisa sôPire os méritos
Auto Mecanica S. Paulo Lida.
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REPAROS MECÂNICOS EM GERAL
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mais graves problemas internos de qualquer organização. o
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Evite ou elimine tais contingências, instalando os Relógios de Ponto Car
tográficos "Internatlonal", para con trole exato de horas de entrada e
saída, tempo de mão-de-obra, servi
1)-AulomàtUamcr.te, imprime, em azul. o temeo
ço de vigia etc. o testemunho dos
regulamentar, e, em vermelho, os atrasos 2)-AufomàUeamentc, registra no coluno de en-
documentará os méritos de cada fun
trodo e saída.
3).Automa»lcamenta, coloca o cartão na posição
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correspondente a cada dia.
4)-Permite aluste manual o coluna de impressão. 5)-Equipado com motor elétrico síncrono, ou corda
para 7 dias, onde há instabilidade de corren te elétrica.
6)-Mostrador de relógio comum. 7).Imprime horas, minutos, mês e dia da semana, abreviadamente.
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8)-ManêIo fácil, poro operação exata.
9)-Equipado com dispositivo que permite a regulagem deseloda dos horários de trabalho.
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Tel. 22-5111
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construtores de máquinas e os técnicos peritos da SICP" cujos serviços estão gratuitamente à disposição de seus
Agrotimesia — Éríco R. Mobre Flagrantes do Intercâmbio Uruguaio-Brasileiro — Hugo A. Surraco Cantcra Portas que se Abrem às Pesquisas --- S.I.H
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A Indústria Cítrica no Brasil — Vinícius da Veiga
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prezados clientes.
— Rubens Maragliauo
Pierre Proudhon, Revolucionário e "Filho do Povo" — S. H.Trcoiu t-Rivinpion Panorama Econômico — Redação
COMPANHIA ■3IWr DO BRASIL
ROyLMENtOS N.o 24 ~ NOVEMBRO DE 1946 — ANO 11
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