DIGESTO ECONÔMICO, número 23, outubro 1946

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Uma. Síntese da Formação Fconómica do Rio Grande — Renato Costa .. 4S^

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A piscicultura no Brasil — Amando Mendes

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Economia e Ciência — José Hoiiório Rodrigues

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O Sabao e seus Concorrentes Sintéticos — Ludwig Mayer

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O Si»'®"*® Inter-Americano e a Organização Mundial — Stuart Fostér . . InflaÇ®® "® Grã-Bretanha — L. M. Edmond

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técnicos Ford, iníormando-os sobre seus problemas e desejos. E é êste ponto de vista do próprio consumidor, analisado

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9-3205 9-3200

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DIGESTO

DICESTO ECONOMICO o UUKDO OOS KEGÚCIOS KUM PANORAMa UEHSAl Publicado sob os auspícios da

ASSOCIAÇÃO COMERCmL DE SÃO PAULO

ECONOMICO

c da

FEDERAÇÃO 00 COMÉRCIO 00

ESTADO OE SÃO PAULO

o MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

DIrefor-SuperIntendenfe;

Ano U

AURO SOARES OE MOURA ANDRADE

São Paulo - Outubro de 1940

23

Diretor:

RUI NOGUEIRA MARTINS

Restauração Constitucional

Gerente;

W. A. DaSlLVA

O Digesto Econômico

1^0 calendário repiiblicano do Brasil a data de

O DIGESTO econômico,órgão de informações econômicas e financei ras, de propriedade da Editora Co-

18 dc setembro de 1946 se inscreverá dora

publicará pròximamente:

vante como uma das rnais gratas e auspiciosas, senão das mais importantes. Com efeito, pro

rnercial Ltda.,épubUcado no primeiro sabado de cada mês.

"A INDÚSTRIA CÍTRICA NO BRA

mulgada, por entre ansiosa expectativa popu lar, a nova Constituição da República, ence

SIL" — Vinícius da Veiga.

A direção não se responsabiliza pelos

dados cujas fontes estejam devida emitidos em artigos assinados. ★

Na transcrição de artigos pede-se ei-

tar onome do DIGESTO ECONÔMICO. ★

Aceita-se intercâmbio c/ publicações congêneres nacionais e estrange^as!

"O TRANSPORTE NA AMAZÔNIA"

"MESTRES DA ECONOMIA - Prou-

dhon" — S. Harcourt-Rívington RACIONAL

RES" — Redação.

crática que sempre foi apanágio da consciên cia nacional.

Respira-se com mais desafógo. Emergimos de um período de trevas, que a tanto se

reduzem, sem dúvida alguma, os métodos dis cricionários de governo, em que a lei e a

Entre as novas conquistas consagradas no nosso novo código fundamental dos direitos

Dlgesto Econômico (ano) Cr$ 30,00

(ano) ... Cr$120,00

^

o despotismo pessoal ou de grupos.

ASSINATURAS:

çãoComercial deSão Paulo

Gô-

■»

ordem, sob falsas aparências de disciplina,

Atrasado: . . . Cr$5,00

Em conjunto com o Bole

DAS

úl

mas e princípios compatíveis com a^ignidade da pessoa humano e a vocação crista e demo

desfalecem, e em que se instalam na adminis tração pública a irresponsabilidade, o arbítrio,

Número do mês: Cr$3,00

tim Semanal da Associa-

I

— Amando Mendes.

"EMPREGO

tamos uma nova fase em nossa existência cie nação culta e civilizada, enquadrados em nor

t

dos cidadãos e do Estado figura a restauração do regime federativo. Nunca sera demais en carecer esta bela fisionomia da nova Consti tuição, pois ela vem atender a séria necessi •rVi dade do desenvolvimento presente e futuro i

de nossa terra.

Redação e Administração: VIADUTO BOA VISTA,67_7.o ANDAR

TEl. 3-7499 - CAIXA POSTAL, 240-8 SÃO PAULO

Retornamos assim, em tâda

a sua plenitude e em toda a força de suas virtualidades, à fórmula administrativa deter minada pela Carta Magna de fórmula que a experiência provou ser sábia e a inais adequada às nossas peculiaridades históricas.


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reduzem, sem dúvida alguma, os métodos dis cricionários de governo, em que a lei e a

Entre as novas conquistas consagradas no nosso novo código fundamental dos direitos

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II

Corrige-se, pois, um êrro indiscutível de certos inovadores impnidcntes. Ninguém ignora que de 15 anos a esta parte se processara no país um nwctmento acentuado de centralização administrativa. Chegámos a tais extremos que

A Crise Financeira do Primeiro Reinado S

a Federação dos Estados instituída em 1889 com as antigas províncias do Império

por Afonso Arinos de Mello Franco

■se tomara meramente nominal.

Por estas mesmas colunas já tivemos ocasião de comentar as cotisequências

desta orientação, que não poderiam ser mais desastrosas, peando, como de fato pearam, a expansão natural de nossas fôrças produtivas e outras expressões de

nosso progresso material e social. Desejando ilustrar esta crítica genérica com

alguns sintomas concretos, poderemos repetir aqui dados altamente expressivos,

no capitulo da arrecadação das rendas públicas. Em 1944 essa arrecadação

assim se distribuía: União, 59,7%; Estados, 31,8%; Municípios, 8,5%.

Num con

fronto entre os anos de 1889 (o último da Mcmarquia e o primeiro da República) e de 1941, observa-se que a receita nos Estados, atribuída ao govérno federal,

Quando meditamos nas lições do passado, compreendemos melhor o mundo que nos cerca. Baseados nos e.xemplos da História, da nossa própria História, devemos concluir que o Brasil de hoje precisa encontrar meios para barrar o progresso da

sua infUição e fazê-la retroceder. O cumprimento dêste dever é o imperativo ime

diato dos nossos técnicos e governantes. Sem o que, não tenhamos dúvidas, esta remos nos prcjHirando para uma nova Regência, esíareoios caminhando para novo "futuro desa.strnso", no enérgica expressão do primeiro Imperador.

passou de 43% do total do país para 60%. Simultâneamente, a despesa dessa mesma administração central veio, nas antigas províncias brasileiras, . de 34Í para 13% dos gastos totais. ..

Esta Atuação, emdentemente, não poderia prosseguir. O progresso nacional entravado, mesmo em relação a certas realizações da primeira ficpu tca, quando eram menores os índices de ruJssa riqueza e de nos.sa populaçCio, e portanto menores as nossas possibilidades.

portanto, os constituintes de 1946 prescreveram outro critério

Tar^ ooíerüfloo para o ser futuro nas relações entre a de União e os Estados, consideesta a econômicas melhor maneira l^ ptcio entre argtícía, as diversas regiões da pátria estabelecer comu7n. um equilíbrio CT^^ria no âmbito dêste comentário uma análise da caria de 18 dc m ro. Contentemo-nos com a afirmação, já feita e fàcilmente verificável, qtie ela supera em franquias democráticas a de 16 de julho de 1934. O povo j uioem, pois, no regime das surpresas administrativas. Haverá normas hi'%^r a métodos para mat$ as questões fundamentais. O aos sistema dos decretos-leus cederá circunspectos de consulta interêsses gerais, através dos debates e da açao normal do legislativo. «í.■ melhores preceitos do onosso júbilodireito de termos uma Os Constituição elaboradadesegundo público. partidos políticos essân-

M deniocrattca, existentes no pais, com o advento desta nova fase dc nossa istoria, assumem imturalmente, pelo imperativo de seus próprios programas, a responsabilidade^ de se tornarem guardiães vigilantes da nova lei das leis. A essas organizações compete o trabalho construtivo de aproximação e identifi

cação entre governantes e governados, para que uns e outros sejam acordes ein criar na consciência coletiva um verdadeiro culto pela Carta Magna. Só assim esta se tornará fecunda, levando para a prática as relações e instituições que os

^^.setis dispositivos consagram.

Especial para o "Dicesto Econômico'

Todos sabemos que o problema má

^

^Brasil atravessa, hoje, uma

ximo do Brasil, nesta hora, é enfrentar

a inflação, combatê-la, dominá-la.

Mas

co-fínanceiras modernamente conhecidas sob o nome

a nem todos ocorre que, para lidar com um fenômeno de tal complexidade, e necessário estudá-lo a fundo, apreender-

Vemo-la com os nossos

lhe tanto quanto possível as causas e

Vemo-Ia no espetáculo diutumo de desassossêgo das massas urbanas e ru

ainda que violentas, de nada servem e

das graves crises econômiO

V

de inflação.

próprios olhos, sentimo-la nas nossas próprias bolsas.

rais sendo que nas cidades, das maio res ás menore.s, o povo, levado pelo pâ nico c o desespero, iá se tem atirado à rua em demonstrações violentas que va lem' como sérias advertências. E nada nos òi7- que estas manifestações não se

reproduzam e não se propaguem às mas

sas camponesas, numa imitação das "jac-

queries" de que a História antiga e re

cente de outros países oferece calami tosos exemplos.

Sentimos a inflação nas nossas pró

prias boláas, do rico ao pobre, pois, num

os efeitos.

Medidas anárquicas e fragmentárias,

só são prejudiciais, porque nos levam a

perder algo precioso nesta emergência, que é o tempo. Medidas incompletas

Antigamente se dizia, e ainda hoje se diz, que um dos pontos-chave para o combate à inflação está no equilíbrio orçamentário do Estado.

Mas nem sem

pre tal se conse^e através de econo

mias inconsideradas, que entravam o crescimento da renda nacional

P°f"

tanto, diminuem a capacidade tributá ria do povo, essencial para o equilíbno

fenômeno inflacionista muito típico, a alta dos preços é mais veloz que a das emissões monetárias, o que faz que, por maior que seja a quantidade de moeda, esta não chega nunca para cobrir os

dos orçamentos.

pre, por mais que ganhemos, salvo ex

cio externo, a emissão está ligada a compra de cambiais e, quando a expor tação supera a importação, como agora

preços, daí resultando que estamos sem

ceções raríssímas, no limite dos nossos orçamentos e mmca temos verdadeira tranqüilidade nem verdadeira abun

dância.

Combater a inflação, dizem

®

estancar a torrente de püpehmoeda. Mas

acontece que isto é mais fácil de mzer que de fazer. Em países como o Bra sil, de economia voltada para o comer

se dá, a compra de cambiais se faz por meio de papel emitido. Alem disto, as


II

Corrige-se, pois, um êrro indiscutível de certos inovadores impnidcntes. Ninguém ignora que de 15 anos a esta parte se processara no país um nwctmento acentuado de centralização administrativa. Chegámos a tais extremos que

A Crise Financeira do Primeiro Reinado S

a Federação dos Estados instituída em 1889 com as antigas províncias do Império

por Afonso Arinos de Mello Franco

■se tomara meramente nominal.

Por estas mesmas colunas já tivemos ocasião de comentar as cotisequências

desta orientação, que não poderiam ser mais desastrosas, peando, como de fato pearam, a expansão natural de nossas fôrças produtivas e outras expressões de

nosso progresso material e social. Desejando ilustrar esta crítica genérica com

alguns sintomas concretos, poderemos repetir aqui dados altamente expressivos,

no capitulo da arrecadação das rendas públicas. Em 1944 essa arrecadação

assim se distribuía: União, 59,7%; Estados, 31,8%; Municípios, 8,5%.

Num con

fronto entre os anos de 1889 (o último da Mcmarquia e o primeiro da República) e de 1941, observa-se que a receita nos Estados, atribuída ao govérno federal,

Quando meditamos nas lições do passado, compreendemos melhor o mundo que nos cerca. Baseados nos e.xemplos da História, da nossa própria História, devemos concluir que o Brasil de hoje precisa encontrar meios para barrar o progresso da

sua infUição e fazê-la retroceder. O cumprimento dêste dever é o imperativo ime

diato dos nossos técnicos e governantes. Sem o que, não tenhamos dúvidas, esta remos nos prcjHirando para uma nova Regência, esíareoios caminhando para novo "futuro desa.strnso", no enérgica expressão do primeiro Imperador.

passou de 43% do total do país para 60%. Simultâneamente, a despesa dessa mesma administração central veio, nas antigas províncias brasileiras, . de 34Í para 13% dos gastos totais. ..

Esta Atuação, emdentemente, não poderia prosseguir. O progresso nacional entravado, mesmo em relação a certas realizações da primeira ficpu tca, quando eram menores os índices de ruJssa riqueza e de nos.sa populaçCio, e portanto menores as nossas possibilidades.

portanto, os constituintes de 1946 prescreveram outro critério

Tar^ ooíerüfloo para o ser futuro nas relações entre a de União e os Estados, consideesta a econômicas melhor maneira l^ ptcio entre argtícía, as diversas regiões da pátria estabelecer comu7n. um equilíbrio CT^^ria no âmbito dêste comentário uma análise da caria de 18 dc m ro. Contentemo-nos com a afirmação, já feita e fàcilmente verificável, qtie ela supera em franquias democráticas a de 16 de julho de 1934. O povo j uioem, pois, no regime das surpresas administrativas. Haverá normas hi'%^r a métodos para mat$ as questões fundamentais. O aos sistema dos decretos-leus cederá circunspectos de consulta interêsses gerais, através dos debates e da açao normal do legislativo. «í.■ melhores preceitos do onosso júbilodireito de termos uma Os Constituição elaboradadesegundo público. partidos políticos essân-

M deniocrattca, existentes no pais, com o advento desta nova fase dc nossa istoria, assumem imturalmente, pelo imperativo de seus próprios programas, a responsabilidade^ de se tornarem guardiães vigilantes da nova lei das leis. A essas organizações compete o trabalho construtivo de aproximação e identifi

cação entre governantes e governados, para que uns e outros sejam acordes ein criar na consciência coletiva um verdadeiro culto pela Carta Magna. Só assim esta se tornará fecunda, levando para a prática as relações e instituições que os

^^.setis dispositivos consagram.

Especial para o "Dicesto Econômico'

Todos sabemos que o problema má

^

^Brasil atravessa, hoje, uma

ximo do Brasil, nesta hora, é enfrentar

a inflação, combatê-la, dominá-la.

Mas

co-fínanceiras modernamente conhecidas sob o nome

a nem todos ocorre que, para lidar com um fenômeno de tal complexidade, e necessário estudá-lo a fundo, apreender-

Vemo-la com os nossos

lhe tanto quanto possível as causas e

Vemo-Ia no espetáculo diutumo de desassossêgo das massas urbanas e ru

ainda que violentas, de nada servem e

das graves crises econômiO

V

de inflação.

próprios olhos, sentimo-la nas nossas próprias bolsas.

rais sendo que nas cidades, das maio res ás menore.s, o povo, levado pelo pâ nico c o desespero, iá se tem atirado à rua em demonstrações violentas que va lem' como sérias advertências. E nada nos òi7- que estas manifestações não se

reproduzam e não se propaguem às mas

sas camponesas, numa imitação das "jac-

queries" de que a História antiga e re

cente de outros países oferece calami tosos exemplos.

Sentimos a inflação nas nossas pró

prias boláas, do rico ao pobre, pois, num

os efeitos.

Medidas anárquicas e fragmentárias,

só são prejudiciais, porque nos levam a

perder algo precioso nesta emergência, que é o tempo. Medidas incompletas

Antigamente se dizia, e ainda hoje se diz, que um dos pontos-chave para o combate à inflação está no equilíbrio orçamentário do Estado.

Mas nem sem

pre tal se conse^e através de econo

mias inconsideradas, que entravam o crescimento da renda nacional

P°f"

tanto, diminuem a capacidade tributá ria do povo, essencial para o equilíbno

fenômeno inflacionista muito típico, a alta dos preços é mais veloz que a das emissões monetárias, o que faz que, por maior que seja a quantidade de moeda, esta não chega nunca para cobrir os

dos orçamentos.

pre, por mais que ganhemos, salvo ex

cio externo, a emissão está ligada a compra de cambiais e, quando a expor tação supera a importação, como agora

preços, daí resultando que estamos sem

ceções raríssímas, no limite dos nossos orçamentos e mmca temos verdadeira tranqüilidade nem verdadeira abun

dância.

Combater a inflação, dizem

®

estancar a torrente de püpehmoeda. Mas

acontece que isto é mais fácil de mzer que de fazer. Em países como o Bra sil, de economia voltada para o comer

se dá, a compra de cambiais se faz por meio de papel emitido. Alem disto, as


mr

Dioesto Ecok<')mic<>

30

fmissóes, sejam diretas, sejam por in termédio de letras do Tesouro, ou outros

títulos do Govêmo, são corolário lógi co do "déficit", cuja solução não é rá

Ê nii.slcr c.studá-lo

causas e na ação concorrente de todas

Existem, ainda, escritores, mais incli nados à interpretação econômica dos

ela.s, para então atacar-se a fundo e to

fenômenos financeiros, que entendem es tar o controle da inflação no fomento

O economista estudará o tipo da in

em

eada

uma

das

suas

talmente o mal.

flação o suas origens, o financista os

da produção. Ora, aqui, como nas su gestões anteriores, há um fundo de ver

processos de sustá-la, técnicos e legis

dade, mas não a verdade toda.

processo nos campos do direito, dos trans portes, da agricultura, da indústria, do

a que os economistas chamam "pleno-

emprego — situação salientada pelo dr.

Eugênio Gudin em recente exposição

ao Parl^ento e Uimbém a precarieI dade dos nossos tran.sportes, que vem sendo objeto de clamores gerais, j deixemospropriamente de lado as ^cuidadas da produção dita, o aumento desta, mesmo quando

e ranseguido, nem sempre dá em resul

tado o a^efecimento da inflação, que é um problema não só de moeda e pro dução, c-omo também de preços. E os preços, toda a gente o sabe, estão liga dos ao custo da produção, ao regime de lucros e, portanto, às condições' técni cas do trabalho industrial e comercial

ladores se incumbirão de executar este

comércio, etc.

Não sendo jurista nem financista, mas apenas um obscuro estudioso de proble mas sociológicos, históricos e jurídicos, a contribuição que poderei prestixr ao meu país, neste momento em que todos

devemos contribuir, deve cingír-se às modestas possiÍ)ilidades da minha com

Certo é que, como já sugerimos, para combater a inflação em determinado

se financeira, em si mesma, tem sido

inexplicavelmente sub-estimada pelos his toriadores, provavelmente porque o Pri meiro Reinado, pródigo em fatos ro mânticos c em personalidades brilhantes,

é muito atraente para a História polí-

tico-biográfica, modalidade sempre mais fácil e de maior repercussão.

Paulo, no sentido de inaugurar esta sé rie de conferências sôbre assuntos eco

nômicos, aproveitei a oportunidade pa ra analisar o alarmante panorama eco nômico nacional à luz dos ensinamentos

que a História, justamente chamada pe

los antigos a mestra da vida, pode e deve fornecer-nos.

tra aos mais afoitos e menos avisados

debatemos foram, e às vezes em maior

grau, conhecidas pelos nossos pais e pe los nossos avós.

Esta solidariedade aos

mortos, esta presença do passado infun dem aos vivos, que temem ou vacilam, uma confiança maior, uma decisão mais

firme ao combater os males do presente. O assunto e.scolhido para esta e.xposiçâo, que será tão breve quanto piissível, versa a crise financeira do Pri meiro Reinado, a meu ver uma das cau

sas principais da abdicação de Pedro I,

cü-financeira, atribuíram sempre impor tância menor ao período que ora nos interessa, o qual figura, em seus livros, mais no caráter de introdução explica

tiva dos acontecimentos posteriores.

Não pretendemos, é claro, apresen tar um quadro completo do assunto que e.scolbemos, em uma hora de palestra.

Mas faremos o possível para salientar

os aspectos mais consideráveis dele, in

dicando, ao mesmo tempo, as suas ori

No inicio da República, durante a fase chamada do "Encilhamcnto", -houve cri

gens o conseqüências, tudo dentro do

se inflacionista comparável à do come

boa técnica aa historiografia.

ço do Império.

Esta, no entanto, tal

tura não a desprezou, como prova o fa

que as dificuldades em que hoje nos

Estudar antes de agir

posteriores da nossa evolução econômi-

embora pouco referida pelos que se ocuparam deste acontecimento. A cri

tantos títulos honroso, da ilustre e oenemérita As.sociação Comercial de Sáo

abundância de moc>da, pela alta dos sa lários, pelos lucros astronômicos, os im

o trágico círculo vicioso atravessado, de pois da primeira Guerra Mundial, por países como a França c a Alemanha.

cupados principalmente com as etapas

vez por estar mais próxima de nós, tem sido muito estudada. A própria litera

Eis por que, aceitando o convite, por

O exame da inflação sob seu aspecto histórico tem grande importância. Mos

ços, vivificando os negócios, toma ne cessários novos suprimentos de moeda, como combustível para a fornalha. É

Mas os autores citados, ambos in-

signes estadistas, liistoriógrafos, preo

/5í1|[m\

petência.

Não é fácii refrear preços, quando toda a máquina produtora, estimulada pela pele para cima. E e^■ta corrida de pre

reforma monetiiria.

nômeno, porcjue èle é fugitivo e variá

vel por excelência.

ferido.

principalmente a saturação, em que nos encontramos, da capacidade produtora,

passagem, cm discursos feitos no Se

nado a propósito de projetos seus, sôbre

ro lugar estudar completainonte o fe isoladamente

da produção, as quais, no Brasil, são

31

pais, toma-se in<li.spensá\el ein orimei-

pida nem fácil, como há pouco foi re

Em primeiro lugar, deparam-se as di ficuldades ligadas ao problema mesmo

.r

Dk.esto EconYimico

moso romance do Visconde cie Taunay. Temos sôbre o Encilhamcnto contribui

ções notáveis, entre as qviais avultam os livros do bravo Visconde de Ouro Preto, "A Década Republicana", e do

grande Rui Barbosa, "Finanças e Po

lítica da República", além do copiosíssimo material composto de pareceres,

discursos no Congresso e relatórios do

Ministro da Fazenda, tudo compendiado na valiosa coletânea dos "Documen tos Parlamentares". A inflação financeira do Primeiro Rei

espírito interpretativo aconselhado pela O probJema monetário antes da Independência Em fins do século XVIII, tanto Por

tugal quanto o Brasil sofriam de angustiosa falta de moeda.

Durante decê

nios se processara a evasão do ouro bra sileiro para os países com que Portugal mantinha balança deficitária de con tas, sobretudo a Inglaterra. A este es tado de coisas viera se juntar, agraN^-

do-o, o declínio da mineração brasilei

ra, que se tomou alarmante a partir do último quartel da centúria.

Quanto ao Brasil, sabemos que, no

ano de 1808, o qual marca, com a che

gada da Corte, o fim virtual do estado colonial, a massa total do meio circulan

nado, apesar do grande número de do cumentos oficiais e privados e da pro fusão de testemunhos da imprensa con temporânea que a ela se referem, não tem sido convenientemente estudada. Certo é que Calógeras, no livro clássico

quantia em moeda divisionária de cobre, pouco considerável no total. Ora, ^ j

"La Politique Monétaire du Brésil", e Amaro Cavalcanti, no igualmente esti

te tinha sido desfalcado, basta conside

te era de apenas 10.000 contos, sendo

dois terços em ouro e um em prata. A esta soma se acrescentava uma pequena

para vermos o quanto êste meio circu^n-

mado tratado "O Meio Circulante Na

rar que, entre 1703 (ano em que, pelo

cados ao assunto, sendo que Amaro Ca

tuguêsa ficou presa aos interesse.s do ca pitalismo inglês) e 1809, sòmente a Casa

cional", têm capítulos magistrais dedi valcanti dêle se ocupou também, de

■ .i.iíVÁitLuliil

tratado de Methuen, a economia por-


mr

Dioesto Ecok<')mic<>

30

fmissóes, sejam diretas, sejam por in termédio de letras do Tesouro, ou outros

títulos do Govêmo, são corolário lógi co do "déficit", cuja solução não é rá

Ê nii.slcr c.studá-lo

causas e na ação concorrente de todas

Existem, ainda, escritores, mais incli nados à interpretação econômica dos

ela.s, para então atacar-se a fundo e to

fenômenos financeiros, que entendem es tar o controle da inflação no fomento

O economista estudará o tipo da in

em

eada

uma

das

suas

talmente o mal.

flação o suas origens, o financista os

da produção. Ora, aqui, como nas su gestões anteriores, há um fundo de ver

processos de sustá-la, técnicos e legis

dade, mas não a verdade toda.

processo nos campos do direito, dos trans portes, da agricultura, da indústria, do

a que os economistas chamam "pleno-

emprego — situação salientada pelo dr.

Eugênio Gudin em recente exposição

ao Parl^ento e Uimbém a precarieI dade dos nossos tran.sportes, que vem sendo objeto de clamores gerais, j deixemospropriamente de lado as ^cuidadas da produção dita, o aumento desta, mesmo quando

e ranseguido, nem sempre dá em resul

tado o a^efecimento da inflação, que é um problema não só de moeda e pro dução, c-omo também de preços. E os preços, toda a gente o sabe, estão liga dos ao custo da produção, ao regime de lucros e, portanto, às condições' técni cas do trabalho industrial e comercial

ladores se incumbirão de executar este

comércio, etc.

Não sendo jurista nem financista, mas apenas um obscuro estudioso de proble mas sociológicos, históricos e jurídicos, a contribuição que poderei prestixr ao meu país, neste momento em que todos

devemos contribuir, deve cingír-se às modestas possiÍ)ilidades da minha com

Certo é que, como já sugerimos, para combater a inflação em determinado

se financeira, em si mesma, tem sido

inexplicavelmente sub-estimada pelos his toriadores, provavelmente porque o Pri meiro Reinado, pródigo em fatos ro mânticos c em personalidades brilhantes,

é muito atraente para a História polí-

tico-biográfica, modalidade sempre mais fácil e de maior repercussão.

Paulo, no sentido de inaugurar esta sé rie de conferências sôbre assuntos eco

nômicos, aproveitei a oportunidade pa ra analisar o alarmante panorama eco nômico nacional à luz dos ensinamentos

que a História, justamente chamada pe

los antigos a mestra da vida, pode e deve fornecer-nos.

tra aos mais afoitos e menos avisados

debatemos foram, e às vezes em maior

grau, conhecidas pelos nossos pais e pe los nossos avós.

Esta solidariedade aos

mortos, esta presença do passado infun dem aos vivos, que temem ou vacilam, uma confiança maior, uma decisão mais

firme ao combater os males do presente. O assunto e.scolhido para esta e.xposiçâo, que será tão breve quanto piissível, versa a crise financeira do Pri meiro Reinado, a meu ver uma das cau

sas principais da abdicação de Pedro I,

cü-financeira, atribuíram sempre impor tância menor ao período que ora nos interessa, o qual figura, em seus livros, mais no caráter de introdução explica

tiva dos acontecimentos posteriores.

Não pretendemos, é claro, apresen tar um quadro completo do assunto que e.scolbemos, em uma hora de palestra.

Mas faremos o possível para salientar

os aspectos mais consideráveis dele, in

dicando, ao mesmo tempo, as suas ori

No inicio da República, durante a fase chamada do "Encilhamcnto", -houve cri

gens o conseqüências, tudo dentro do

se inflacionista comparável à do come

boa técnica aa historiografia.

ço do Império.

Esta, no entanto, tal

tura não a desprezou, como prova o fa

que as dificuldades em que hoje nos

Estudar antes de agir

posteriores da nossa evolução econômi-

embora pouco referida pelos que se ocuparam deste acontecimento. A cri

tantos títulos honroso, da ilustre e oenemérita As.sociação Comercial de Sáo

abundância de moc>da, pela alta dos sa lários, pelos lucros astronômicos, os im

o trágico círculo vicioso atravessado, de pois da primeira Guerra Mundial, por países como a França c a Alemanha.

cupados principalmente com as etapas

vez por estar mais próxima de nós, tem sido muito estudada. A própria litera

Eis por que, aceitando o convite, por

O exame da inflação sob seu aspecto histórico tem grande importância. Mos

ços, vivificando os negócios, toma ne cessários novos suprimentos de moeda, como combustível para a fornalha. É

Mas os autores citados, ambos in-

signes estadistas, liistoriógrafos, preo

/5í1|[m\

petência.

Não é fácii refrear preços, quando toda a máquina produtora, estimulada pela pele para cima. E e^■ta corrida de pre

reforma monetiiria.

nômeno, porcjue èle é fugitivo e variá

vel por excelência.

ferido.

principalmente a saturação, em que nos encontramos, da capacidade produtora,

passagem, cm discursos feitos no Se

nado a propósito de projetos seus, sôbre

ro lugar estudar completainonte o fe isoladamente

da produção, as quais, no Brasil, são

31

pais, toma-se in<li.spensá\el ein orimei-

pida nem fácil, como há pouco foi re

Em primeiro lugar, deparam-se as di ficuldades ligadas ao problema mesmo

.r

Dk.esto EconYimico

moso romance do Visconde cie Taunay. Temos sôbre o Encilhamcnto contribui

ções notáveis, entre as qviais avultam os livros do bravo Visconde de Ouro Preto, "A Década Republicana", e do

grande Rui Barbosa, "Finanças e Po

lítica da República", além do copiosíssimo material composto de pareceres,

discursos no Congresso e relatórios do

Ministro da Fazenda, tudo compendiado na valiosa coletânea dos "Documen tos Parlamentares". A inflação financeira do Primeiro Rei

espírito interpretativo aconselhado pela O probJema monetário antes da Independência Em fins do século XVIII, tanto Por

tugal quanto o Brasil sofriam de angustiosa falta de moeda.

Durante decê

nios se processara a evasão do ouro bra sileiro para os países com que Portugal mantinha balança deficitária de con tas, sobretudo a Inglaterra. A este es tado de coisas viera se juntar, agraN^-

do-o, o declínio da mineração brasilei

ra, que se tomou alarmante a partir do último quartel da centúria.

Quanto ao Brasil, sabemos que, no

ano de 1808, o qual marca, com a che

gada da Corte, o fim virtual do estado colonial, a massa total do meio circulan

nado, apesar do grande número de do cumentos oficiais e privados e da pro fusão de testemunhos da imprensa con temporânea que a ela se referem, não tem sido convenientemente estudada. Certo é que Calógeras, no livro clássico

quantia em moeda divisionária de cobre, pouco considerável no total. Ora, ^ j

"La Politique Monétaire du Brésil", e Amaro Cavalcanti, no igualmente esti

te tinha sido desfalcado, basta conside

te era de apenas 10.000 contos, sendo

dois terços em ouro e um em prata. A esta soma se acrescentava uma pequena

para vermos o quanto êste meio circu^n-

mado tratado "O Meio Circulante Na

rar que, entre 1703 (ano em que, pelo

cados ao assunto, sendo que Amaro Ca

tuguêsa ficou presa aos interesse.s do ca pitalismo inglês) e 1809, sòmente a Casa

cional", têm capítulos magistrais dedi valcanti dêle se ocupou também, de

■ .i.iíVÁitLuliil

tratado de Methuen, a economia por-


DicESTo Eco^'ó^^co

33

Dics-sro Econômico

S2

da Moeda do Rio de Janeiro tínha cunha

nho, depois Conde de Linhares, o qut

do, em peças de ouro, mais de 200.000

d. João acatou. O Conde de Linliares foi, assim, o

contos.

Vinte vezes mais, portanto, do

que o total existente quando o prínci

pe D. João aqui tomou o primeiro fô lego na sua fuga desabalada. Tal angústia de numerário estava, des

de algum tempo, preocupando os gover nantes e atraindo a atenção dos espe

segundo elemento a que nos referimos, Foi o governante incumbido de estudar e executar o cpie se afigurasse aprovei tável na sugestão de Vandelli.

No ano de 1799, d. Rodrigo redige as suas "Reflexões Politicas .sòbre o meio

cialistas em finanças. Sentia-se, em Por tugal, a urgente necessidade de reme diar a situação.

de restabelecer o crédito público e se

Entre os peritos financistas da época dois se destacaram que, um pelas suas sugestões teóricas e outro pela ação go vernativa, procuraram solucionar o pro

do logo desvenda as tendências do con

blema monetário.

O teórico foi o italiano Domingos Vandem que, a convite do Marquês de trombai, se tinha fixado no Reino como

gurar recursos para as grandes despesas

cio Reino", obra cujo extenso enuncia texto.

O núcleo das "Reflexões" esta\a

na criação de um Banco oficial (lue emitisse notas conversíveis, lastreaoas

pelos depósitos ouro do Banco, volun Na carência de espécies metálicas,

da de emergência bem antes da Me

trópole. Datam, com efeito, de 1771

sob a garantia das rendas e monopólios

da Coroa. Num destes trabalhos, con servados em manuscrito no Brasil,' Vandelli escreve: "Êste Banco poderá em prestar somas consideráveis ao Real Erá rio, além dos adiantados rendimentos

dos contratos, com moderado juro, e aumentar o numerário em circulação com bilhetes" vc, o yj jj" Como se vê, Banco imaginado se se-

os bilhetes da Real Extração Diaman

tina, que eram certificados de depósito de diamantes fornecidos pela Adminis tração do Distrito Diamantino, na ca

pitania de Minas Gerais.

A demora

nos pagamentos das vendas de pedras, que eram feitas na Europa pela Coroa,

determinou q^ue os detentores de certi ficados de depósito começassem a so

^

moeda para as necessidades 'de uma confusa adminí-stração financeira. VandelU sugeria que se entregasse o

as.sunto a d. Rodrigo de Sousa Couti-

século XVllI, causada pela Revolução Industrial, cuja sede era a Inglaterra.

Criou, para isto, um

órganisino a que chamou Banco de Tro cos, cuja finalidade era constituir um -I

1 » « tt* • * V* «•

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considerável depósito cm moeda, pelo

A Revolução Industrial, tomando vitais os mercados das colônias, tornou tam

car por moeda as barras de ouro que

bém impossí\el a manutenção dos mo nopólios que as Coroas de Espanha e Portugal, as grandes potências coloniais

circulavam, principalmente as pro\'cnientcs do comércio com Minas, barras que

les mercados, monopólios reconhecidos

concurso dos mais ricos negociantes da

praça do Rio, c, com êslc depósito, tro

seriam obrigatoriamente levadas ao Ban co. Tal expediente, como era de so esperar, não deu resultado.

mas não industriais, exerciam sòbre aque pelo tratado de Utreeht.

A luta da Inglaterra contra Bonapartc deu-lhe o papel de salvadora das potências ibéricas, do que a velha Britània SC valeu para quebrar o monopó lio colonial ibérico no Novo Mundo. E

Depois disto, cm outubro do mesmo ano de 1808, é que sc fundou o Banco do Brasil, instituto destinado a executar os planos de Vandelli e Linhares. O alvará de criação não deixa dú vidas sôbre a finalidade do novo ins

o ouro do Brasil, que se evadia no século X\TII para Londres, drenado pelo tra tado de Methuen, continuou a evadirsc no século XIX, drenado pelo comér

cio inglês, depois da abertura dos por tos, em 1808.

trumento do Governo. Tratava-se (são

suas próprias palavras) de "realizar os

Começo cia Inflação

fundos cie que depende a manutenção

O Banco do Brasil foi o instrumento

da Monarquia" e de remover "a falta

dócil de que se valeu a política inflacionista de D. João VI e, mais tarde, a de Pedro I, na etapa de predomínio do capitalismo inglês nos nossos mer cados. As bases de tal política se acha

de giro dos signos representativos dos valores", isto é, a falta de moeda.

Para tanto, era o novo Banco ampa rado por uma série de favores e onera

do por várias obrigações.

No exame das condições ein que o Banco, apesar dos favores de que goza

ternacionais.

vam lançadas desde o Brasil-Reino, e

o Brasil-Império apenas levou ao auge o processo, forçado por várias contin gências, entre as quais se destacam as guerras do Rio da Prata, que sobrecar regaram o Tesouro com formidáveis

despesas. Ainda aqui temos o direito

Mais tarde, as Casas de Fundição de

A Europa dos tempos napoleônicos e

a estabelecer comparações com a situa

ouro, autorizadas pelo alvará régio d«

imediatamente posteriores estava" con-

ção criada pela nossa recente partici

vulsionada e com as finanças desorgani

pação na Guerra Mmiial.

zadas, tal como hoje se encontra, nesta era post-hitleriana.

como o ilustre, embora áulico, Viscon

13 de maio de 1803, imitaram a Real

tificados de depósito de ouro chamados bilhetes de permuta, os quais tiveram, como os outros, ampla circulação.

^

da grande transformação econômica do

o meio circulante.

dinlieíro fossem.

E os

Banco do Brasil: máquina de fornecer

t-.

uma tentativa no sentido de aumentar

va, não pôde desincumbir-se dos seus deveras e acabou tragado pela inflação, cumpre não esquecer as condições in

valer dêles, como de dinlieiro.

Extração Diamantina, emitindo os cer

í_

Logo depois de cliegur ao Brasil, em agosto de 1808, o Governo rcinol fazia

bilhetes passaram a circular por toda a capitania, e mesmo fora dela, como se

ria o que foi, mais tarde, o primeiro *•

dos, e aquela representava para o Bra sil o c|ue estes hoje representam. A crise napoleònica foi o último ato

O Banco cio Br«.vi/

tado.

tratava o Govôrno de, centralizar e le

Vandelli e autor de dois projetos de cria do de um Banco Nacional português desbnado principalmente a emitir papelmoeda, para emprestá-lo ao Govêmo

ma que em nossos dias os Estados Uni

o juro e .so atribuiu ixjdcr lihcrutório.

tários ou decorrentes de rendas do Es

galizar o curso do papel-moeda. Êste, na verdade, já existia em Portugal e no Brasil, porém como solução de emexgência a dificuldades momentâneas. A Colônia conheceu este papel-moe

profes^r da Universidade de Coimbra.

de várias emissões, às quais se suprimiu

Em Portugal, o papel-moeda circula va desde 1797 sob a forma de apólices

O Brasil não podia, então, como ago ra, se isolar da crise mundial, princi

palmente porque a Inglaterra fora por ela duramente atingida, da mesma for-

Os observadores residentes no Brasil,

de de Cairú, continham em fórmulas otimistas as suas previsões sòbre a si tuação financeira. Na verdade, esta

vam impedidos de dizer tudo o que


DicESTo Eco^'ó^^co

33

Dics-sro Econômico

S2

da Moeda do Rio de Janeiro tínha cunha

nho, depois Conde de Linhares, o qut

do, em peças de ouro, mais de 200.000

d. João acatou. O Conde de Linliares foi, assim, o

contos.

Vinte vezes mais, portanto, do

que o total existente quando o prínci

pe D. João aqui tomou o primeiro fô lego na sua fuga desabalada. Tal angústia de numerário estava, des

de algum tempo, preocupando os gover nantes e atraindo a atenção dos espe

segundo elemento a que nos referimos, Foi o governante incumbido de estudar e executar o cpie se afigurasse aprovei tável na sugestão de Vandelli.

No ano de 1799, d. Rodrigo redige as suas "Reflexões Politicas .sòbre o meio

cialistas em finanças. Sentia-se, em Por tugal, a urgente necessidade de reme diar a situação.

de restabelecer o crédito público e se

Entre os peritos financistas da época dois se destacaram que, um pelas suas sugestões teóricas e outro pela ação go vernativa, procuraram solucionar o pro

do logo desvenda as tendências do con

blema monetário.

O teórico foi o italiano Domingos Vandem que, a convite do Marquês de trombai, se tinha fixado no Reino como

gurar recursos para as grandes despesas

cio Reino", obra cujo extenso enuncia texto.

O núcleo das "Reflexões" esta\a

na criação de um Banco oficial (lue emitisse notas conversíveis, lastreaoas

pelos depósitos ouro do Banco, volun Na carência de espécies metálicas,

da de emergência bem antes da Me

trópole. Datam, com efeito, de 1771

sob a garantia das rendas e monopólios

da Coroa. Num destes trabalhos, con servados em manuscrito no Brasil,' Vandelli escreve: "Êste Banco poderá em prestar somas consideráveis ao Real Erá rio, além dos adiantados rendimentos

dos contratos, com moderado juro, e aumentar o numerário em circulação com bilhetes" vc, o yj jj" Como se vê, Banco imaginado se se-

os bilhetes da Real Extração Diaman

tina, que eram certificados de depósito de diamantes fornecidos pela Adminis tração do Distrito Diamantino, na ca

pitania de Minas Gerais.

A demora

nos pagamentos das vendas de pedras, que eram feitas na Europa pela Coroa,

determinou q^ue os detentores de certi ficados de depósito começassem a so

^

moeda para as necessidades 'de uma confusa adminí-stração financeira. VandelU sugeria que se entregasse o

as.sunto a d. Rodrigo de Sousa Couti-

século XVllI, causada pela Revolução Industrial, cuja sede era a Inglaterra.

Criou, para isto, um

órganisino a que chamou Banco de Tro cos, cuja finalidade era constituir um -I

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considerável depósito cm moeda, pelo

A Revolução Industrial, tomando vitais os mercados das colônias, tornou tam

car por moeda as barras de ouro que

bém impossí\el a manutenção dos mo nopólios que as Coroas de Espanha e Portugal, as grandes potências coloniais

circulavam, principalmente as pro\'cnientcs do comércio com Minas, barras que

les mercados, monopólios reconhecidos

concurso dos mais ricos negociantes da

praça do Rio, c, com êslc depósito, tro

seriam obrigatoriamente levadas ao Ban co. Tal expediente, como era de so esperar, não deu resultado.

mas não industriais, exerciam sòbre aque pelo tratado de Utreeht.

A luta da Inglaterra contra Bonapartc deu-lhe o papel de salvadora das potências ibéricas, do que a velha Britània SC valeu para quebrar o monopó lio colonial ibérico no Novo Mundo. E

Depois disto, cm outubro do mesmo ano de 1808, é que sc fundou o Banco do Brasil, instituto destinado a executar os planos de Vandelli e Linhares. O alvará de criação não deixa dú vidas sôbre a finalidade do novo ins

o ouro do Brasil, que se evadia no século X\TII para Londres, drenado pelo tra tado de Methuen, continuou a evadirsc no século XIX, drenado pelo comér

cio inglês, depois da abertura dos por tos, em 1808.

trumento do Governo. Tratava-se (são

suas próprias palavras) de "realizar os

Começo cia Inflação

fundos cie que depende a manutenção

O Banco do Brasil foi o instrumento

da Monarquia" e de remover "a falta

dócil de que se valeu a política inflacionista de D. João VI e, mais tarde, a de Pedro I, na etapa de predomínio do capitalismo inglês nos nossos mer cados. As bases de tal política se acha

de giro dos signos representativos dos valores", isto é, a falta de moeda.

Para tanto, era o novo Banco ampa rado por uma série de favores e onera

do por várias obrigações.

No exame das condições ein que o Banco, apesar dos favores de que goza

ternacionais.

vam lançadas desde o Brasil-Reino, e

o Brasil-Império apenas levou ao auge o processo, forçado por várias contin gências, entre as quais se destacam as guerras do Rio da Prata, que sobrecar regaram o Tesouro com formidáveis

despesas. Ainda aqui temos o direito

Mais tarde, as Casas de Fundição de

A Europa dos tempos napoleônicos e

a estabelecer comparações com a situa

ouro, autorizadas pelo alvará régio d«

imediatamente posteriores estava" con-

ção criada pela nossa recente partici

vulsionada e com as finanças desorgani

pação na Guerra Mmiial.

zadas, tal como hoje se encontra, nesta era post-hitleriana.

como o ilustre, embora áulico, Viscon

13 de maio de 1803, imitaram a Real

tificados de depósito de ouro chamados bilhetes de permuta, os quais tiveram, como os outros, ampla circulação.

^

da grande transformação econômica do

o meio circulante.

dinlieíro fossem.

E os

Banco do Brasil: máquina de fornecer

t-.

uma tentativa no sentido de aumentar

va, não pôde desincumbir-se dos seus deveras e acabou tragado pela inflação, cumpre não esquecer as condições in

valer dêles, como de dinlieiro.

Extração Diamantina, emitindo os cer

í_

Logo depois de cliegur ao Brasil, em agosto de 1808, o Governo rcinol fazia

bilhetes passaram a circular por toda a capitania, e mesmo fora dela, como se

ria o que foi, mais tarde, o primeiro *•

dos, e aquela representava para o Bra sil o c|ue estes hoje representam. A crise napoleònica foi o último ato

O Banco cio Br«.vi/

tado.

tratava o Govôrno de, centralizar e le

Vandelli e autor de dois projetos de cria do de um Banco Nacional português desbnado principalmente a emitir papelmoeda, para emprestá-lo ao Govêmo

ma que em nossos dias os Estados Uni

o juro e .so atribuiu ixjdcr lihcrutório.

tários ou decorrentes de rendas do Es

galizar o curso do papel-moeda. Êste, na verdade, já existia em Portugal e no Brasil, porém como solução de emexgência a dificuldades momentâneas. A Colônia conheceu este papel-moe

profes^r da Universidade de Coimbra.

de várias emissões, às quais se suprimiu

Em Portugal, o papel-moeda circula va desde 1797 sob a forma de apólices

O Brasil não podia, então, como ago ra, se isolar da crise mundial, princi

palmente porque a Inglaterra fora por ela duramente atingida, da mesma for-

Os observadores residentes no Brasil,

de de Cairú, continham em fórmulas otimistas as suas previsões sòbre a si tuação financeira. Na verdade, esta

vam impedidos de dizer tudo o que


Dicesto Ecoxó^nç^J

34

DiGESTO Econômico

pensavam, pelo interêsse de agradar aos governantes e pela censura nrutal do

Sensamento que vigorou sob o Brasileino.

Eis por que Cairú, que era conside

era o ilustre Hipólito da Costa, exiU. do em Londre.s e lá redigindo e publi-

De abril a agôsto de 1813,

necessidades de dinheiro do Govèroi^

tuto sobe de 625.000 cm-

rado mestre em Economia Politica," es crevia coisas^como o seguinte trecho do

levariam este, que de fato manda\"a aj

seu opúsculb publicado na Bahia em

Banco, a fazer tábua rasa da pretensi

1811 e intitulado "Observações sôbre

autonomia do Instituto o transformá-h

a prosperidade do Estado pelos liberais princípios da nova legislação do Brasil": "Sua Alteza Real tem ordenado ex

pedientes... criando um Banco Real que, sendo bem administrado como em Inglaterra, eqüivale a ricas minas e é

Potosi de imensa riqueza, pois dará à nação um crédito publico inesgotável". Sente-se, sob os eufemismos, o receio do fínâncistâ brâsílciro- AquôIíi rôS6r^ va que faz, sobre a necessidade de ser

o nosso Banco bem administrado, como o de Inglaterra, mostra que ele não estava muito seguro 'do êxito da em-

prêsa.

Aliás, tratava-se

em máquina do imprimir papel pura gastos do Estado. A resposta do Govêmo não sc fa:

demorar. Em setembro de 1811, am-

rccc uma ordem régía proibindo a íêitura não .só do "Correio Brasilien»* como "dc todos os escrito.s do seu fu rioso e malévolo autor".

Muitos dc nós desta geração, qw nos vimos pessoalmente atingidos medidas semelhantes, c até mais gra ves, pelo simples fato de dizennàs j verdade contra a order de calá-las, temos ainò aqui o direito de estabe

de uma reserva pueril. A

lecer comparações. M.i-

política do Banco de In

Como os recursos

passemos adiante.

glaterra estava, então, ba seada no ouro. Mas acon tecia que o ouro do Brasil

tínha sido e estava sendo precisamente drenado para a Inglaterra e que as nos sas provisões de metal eram escassíssi mas. Portanto, o nosso Banco não po deria, e claro, ser administrado de acôrdo com os princípios do de lá. Mas a verdade é sempre escondida ou masca rada, nos governos absolutos.

Também aqui no Brasil, recentemen te, ouvimos sermões entusiásticos sôbre a nossa situação económico-financeira declamados, sem contestação possível' em regime de férrea censura, pelos Cairús do nosso tempo, gordos de otimis

mo. Mas, levantado o "blackout", a

tas para ela remetidas

tenham sido queimadas

zados a mais do dobro, se

pelos revolucionários de

gundo informa um relató

rio do financista Nogueira da Gama, futuro Marquês de Baependi. As emissões continuavam sem parar 6 o dinheiro emitido já começava a pro vocar desconfiança.

Jacob Torlade Pe

reira de Azambuja, em memória dirigida ao Príncipe, naquele ano de 1813, mos

tra-se alarmado com o excesso de papelraoeda e insinua que a insistência nesta política levaria o país à catástrofe. Em 1815, Hipólito põe a nú a situa ção precária do Tesouro e do Banco.

Aquele com juros, letras e funcionalis mo em atraso, lançando mão de dinhei-

ros alheios postos à sua guarda; este, obrigado a operações muito superiores às suas fôrças e ameaçado de mlência, segundo declara .sem rebuços o terrível

apelos e estímulos do vêmo, não fossem de nrv4

clive a que se atirara, o Governo, em

na medida prevista, foi resolvido qu> se aumentassem as rendas do Inslitxit>-

mediante impostos especialmente criadrtx Para isto, baixou-se o alvará dc CO de outubro de 1812, estabelecendo vá rios tributos destinados a constituir m fundo de emissão para o Banco do Brasil Mas, enquanto se cobravam Icntn-

mente êstes impostos, o Govêmo já sa

cava sôbre eles com grande rapidez. O Real Erário, para se livrar de cmKi raços ■ prementes, passou a retirar d>

Banco 600 contos por ano, enqiuint»

verdade se desvenda na sua nudez, que às vezes não é nada bela, em que pese à frase de Eça de Queiroz.

como resolve-la, o Príncipe recorreu, cr" 1813, a uma tentativa de empréstimo ew

melhores anos, mais que 100. A situação tomava-se séria.

Sem tu

Mas não foi bem succdiAx

1817.

Mas a situação financeira continuax a a agravar-se consideravelmente e sem cessar. O economista francês Horaco

Say, autor de obra publicada em 1839 sobre as relações comerciais entre o seu

país c o nosso, exprime a opinião de que o ano de 1818 marca o declínio da normalidade financeira do Brasil.

É verdade que o Govêmo fazia o que podia para safar-se do naufrágio. Mus já não estava em seu poder impcdi-lo.

A preocupação má-xima continuava a ser a criação dc um lastro ouro para as emissões do Banco. Com èste fim, por lei de 2 de setembro de 1818, ins-

talaranx-se novas caixas filiais junto às Casas de Fundição de ouro da Capita nia de Minas, caixas estas destinadas ex-

Sem meios de contra-marchar no de-

1816, toma uma decisão importante que, pode-se dizer, dá princípio ao regime de papel-moeda no âmbito nacional.

É

a carta de lei de 16 de fevereiro, que

clusi\-amente à troca do metal levado à

cunhagem, por novas notas, de emis são especial.

Tais bilhetes, que são o

segundo papel-moeda brasileiro, teriam curso orçado e seriam teoricamente tro

cados por ouro e prata, na Agência Cen

permite o estabelecimento em todo o país de caixas filiais de desconto dò

tral do Banco, no Rio.

Banco do Brasil, incumbidas de reco

tinada a regular a conversibilidade das notas. Deixava aberta a oportunidade

lher fundos metálicos e trocá-los por notas.

Antes desta lei, os bilhetes do

Banco só tinham curso na cupitaniu do Rio de Janeiro.

Depois dela passam a

adquirir poder liberatórío nacional, transformando-se, assim, no primeiro pa

pel-moeda legal da nossa história, o qual conservava, pelo menos em teoria, o ca ráter conversível.

As caixas filiais, previstas pela lei de 16 de fevereiro de 1816, foram sendo criadas com o vagar característico da ronceira burocracia lusa.

A da Bahia

estabeleceu-se em 1818, a de S. Paulo

cm 1820. ■kii V»li .VI.k.. ...

indícios de qvie as no

a dívida pública no Insti

jornalista.

de a criar um fundo-ouxo para o Bana

Londres.

nambuco teve fundação mais precoce, pois há

c com redobrada avidez.

particulares, apesar

os impostos criados não forneceram, mw

Quem via com acêrto as coisas, ou melhor, quem podia dizer o que via,

Voltou então ao Banco,

cando o admirável "Correio Brasiliense'', No seu periódico, Hipólito, cni reitiv. rada.s advertências, mostrou como as

Parece que a caixa de Per

A linguagem

da lei era bem capciosa, na parte des

de serem elas trocadas, caso conviesse

ao Governo, pelo papel corrente do Banco, isto é, por outras notas também sem valor. Era, afinal, a expoliação dos donos do ouio, contra entrega de papel pintado.

Mas não foi tudo.

Um ano depois, em dezembrõ de 1819, Tomaz Antonio de Vilanova Por

tugal, Ministro da Fazenda, dava instru

ções para que todo o ouro, amcedado

ou em barras, e também toda a prata,

existente nas repartições fiscais mineiras,

fossem remetidos para o Rio e substituí dos por notas da nova emissão.

Conlo

I

'


Dicesto Ecoxó^nç^J

34

DiGESTO Econômico

pensavam, pelo interêsse de agradar aos governantes e pela censura nrutal do

Sensamento que vigorou sob o Brasileino.

Eis por que Cairú, que era conside

era o ilustre Hipólito da Costa, exiU. do em Londre.s e lá redigindo e publi-

De abril a agôsto de 1813,

necessidades de dinheiro do Govèroi^

tuto sobe de 625.000 cm-

rado mestre em Economia Politica," es crevia coisas^como o seguinte trecho do

levariam este, que de fato manda\"a aj

seu opúsculb publicado na Bahia em

Banco, a fazer tábua rasa da pretensi

1811 e intitulado "Observações sôbre

autonomia do Instituto o transformá-h

a prosperidade do Estado pelos liberais princípios da nova legislação do Brasil": "Sua Alteza Real tem ordenado ex

pedientes... criando um Banco Real que, sendo bem administrado como em Inglaterra, eqüivale a ricas minas e é

Potosi de imensa riqueza, pois dará à nação um crédito publico inesgotável". Sente-se, sob os eufemismos, o receio do fínâncistâ brâsílciro- AquôIíi rôS6r^ va que faz, sobre a necessidade de ser

o nosso Banco bem administrado, como o de Inglaterra, mostra que ele não estava muito seguro 'do êxito da em-

prêsa.

Aliás, tratava-se

em máquina do imprimir papel pura gastos do Estado. A resposta do Govêmo não sc fa:

demorar. Em setembro de 1811, am-

rccc uma ordem régía proibindo a íêitura não .só do "Correio Brasilien»* como "dc todos os escrito.s do seu fu rioso e malévolo autor".

Muitos dc nós desta geração, qw nos vimos pessoalmente atingidos medidas semelhantes, c até mais gra ves, pelo simples fato de dizennàs j verdade contra a order de calá-las, temos ainò aqui o direito de estabe

de uma reserva pueril. A

lecer comparações. M.i-

política do Banco de In

Como os recursos

passemos adiante.

glaterra estava, então, ba seada no ouro. Mas acon tecia que o ouro do Brasil

tínha sido e estava sendo precisamente drenado para a Inglaterra e que as nos sas provisões de metal eram escassíssi mas. Portanto, o nosso Banco não po deria, e claro, ser administrado de acôrdo com os princípios do de lá. Mas a verdade é sempre escondida ou masca rada, nos governos absolutos.

Também aqui no Brasil, recentemen te, ouvimos sermões entusiásticos sôbre a nossa situação económico-financeira declamados, sem contestação possível' em regime de férrea censura, pelos Cairús do nosso tempo, gordos de otimis

mo. Mas, levantado o "blackout", a

tas para ela remetidas

tenham sido queimadas

zados a mais do dobro, se

pelos revolucionários de

gundo informa um relató

rio do financista Nogueira da Gama, futuro Marquês de Baependi. As emissões continuavam sem parar 6 o dinheiro emitido já começava a pro vocar desconfiança.

Jacob Torlade Pe

reira de Azambuja, em memória dirigida ao Príncipe, naquele ano de 1813, mos

tra-se alarmado com o excesso de papelraoeda e insinua que a insistência nesta política levaria o país à catástrofe. Em 1815, Hipólito põe a nú a situa ção precária do Tesouro e do Banco.

Aquele com juros, letras e funcionalis mo em atraso, lançando mão de dinhei-

ros alheios postos à sua guarda; este, obrigado a operações muito superiores às suas fôrças e ameaçado de mlência, segundo declara .sem rebuços o terrível

apelos e estímulos do vêmo, não fossem de nrv4

clive a que se atirara, o Governo, em

na medida prevista, foi resolvido qu> se aumentassem as rendas do Inslitxit>-

mediante impostos especialmente criadrtx Para isto, baixou-se o alvará dc CO de outubro de 1812, estabelecendo vá rios tributos destinados a constituir m fundo de emissão para o Banco do Brasil Mas, enquanto se cobravam Icntn-

mente êstes impostos, o Govêmo já sa

cava sôbre eles com grande rapidez. O Real Erário, para se livrar de cmKi raços ■ prementes, passou a retirar d>

Banco 600 contos por ano, enqiuint»

verdade se desvenda na sua nudez, que às vezes não é nada bela, em que pese à frase de Eça de Queiroz.

como resolve-la, o Príncipe recorreu, cr" 1813, a uma tentativa de empréstimo ew

melhores anos, mais que 100. A situação tomava-se séria.

Sem tu

Mas não foi bem succdiAx

1817.

Mas a situação financeira continuax a a agravar-se consideravelmente e sem cessar. O economista francês Horaco

Say, autor de obra publicada em 1839 sobre as relações comerciais entre o seu

país c o nosso, exprime a opinião de que o ano de 1818 marca o declínio da normalidade financeira do Brasil.

É verdade que o Govêmo fazia o que podia para safar-se do naufrágio. Mus já não estava em seu poder impcdi-lo.

A preocupação má-xima continuava a ser a criação dc um lastro ouro para as emissões do Banco. Com èste fim, por lei de 2 de setembro de 1818, ins-

talaranx-se novas caixas filiais junto às Casas de Fundição de ouro da Capita nia de Minas, caixas estas destinadas ex-

Sem meios de contra-marchar no de-

1816, toma uma decisão importante que, pode-se dizer, dá princípio ao regime de papel-moeda no âmbito nacional.

É

a carta de lei de 16 de fevereiro, que

clusi\-amente à troca do metal levado à

cunhagem, por novas notas, de emis são especial.

Tais bilhetes, que são o

segundo papel-moeda brasileiro, teriam curso orçado e seriam teoricamente tro

cados por ouro e prata, na Agência Cen

permite o estabelecimento em todo o país de caixas filiais de desconto dò

tral do Banco, no Rio.

Banco do Brasil, incumbidas de reco

tinada a regular a conversibilidade das notas. Deixava aberta a oportunidade

lher fundos metálicos e trocá-los por notas.

Antes desta lei, os bilhetes do

Banco só tinham curso na cupitaniu do Rio de Janeiro.

Depois dela passam a

adquirir poder liberatórío nacional, transformando-se, assim, no primeiro pa

pel-moeda legal da nossa história, o qual conservava, pelo menos em teoria, o ca ráter conversível.

As caixas filiais, previstas pela lei de 16 de fevereiro de 1816, foram sendo criadas com o vagar característico da ronceira burocracia lusa.

A da Bahia

estabeleceu-se em 1818, a de S. Paulo

cm 1820. ■kii V»li .VI.k.. ...

indícios de qvie as no

a dívida pública no Insti

jornalista.

de a criar um fundo-ouxo para o Bana

Londres.

nambuco teve fundação mais precoce, pois há

c com redobrada avidez.

particulares, apesar

os impostos criados não forneceram, mw

Quem via com acêrto as coisas, ou melhor, quem podia dizer o que via,

Voltou então ao Banco,

cando o admirável "Correio Brasiliense'', No seu periódico, Hipólito, cni reitiv. rada.s advertências, mostrou como as

Parece que a caixa de Per

A linguagem

da lei era bem capciosa, na parte des

de serem elas trocadas, caso conviesse

ao Governo, pelo papel corrente do Banco, isto é, por outras notas também sem valor. Era, afinal, a expoliação dos donos do ouio, contra entrega de papel pintado.

Mas não foi tudo.

Um ano depois, em dezembrõ de 1819, Tomaz Antonio de Vilanova Por

tugal, Ministro da Fazenda, dava instru

ções para que todo o ouro, amcedado

ou em barras, e também toda a prata,

existente nas repartições fiscais mineiras,

fossem remetidos para o Rio e substituí dos por notas da nova emissão.

Conlo

I

'


Dicesto EcoNóxnco

Digesto Econômico

36

se vè, eia angustioso o desejo de criar,

deiramente saqueado o Banco do Brasil.

por qualquer recurso, um lastro na Caixa

Os próprios diamantes da Coroa, que o

Central, que pudesse satisfazer à cor

Rei tinha apenhado como garantia de emissões para suas despesas, foram ine-Xplicavclmente retirado.s. Fidalgos havia que, conforme a expressão brutal de um constituinte de 1823, saíram carregados de prata como mulas. E d. Pedro, em

rida dos trocaclores de notas e às neces

sidades dos governantes e seus apani guados. Em 1820, Tomaz Antonío estende às

demais capitanias do Bra.sil esta provi dência, tomada de início em relação a Minas. Generaliza-se a caça ao ouro e

à prata que ainda restavam em todo o pais e a sua troca, na Caixa Central do

Rio de Janeiro, por papel-moeda, cuia conversibilidade legal não passava de uma irrisão.

No Rio, o metal precioso assim obti

do la sendo drenado para fora, numa pohtica imprevidente: extorsão cambial importação de negros, comércio de pro-

tjiasc to^ ele, também, em Inglaterra, mãos de ingleses

nistração do Banco, instituída pelo Prín cipe, suspendeu praticamente a troca de bilhetes. O novo diretor, Visconde do Rio Seco, talvez o homem mais rico

da época, entrou com dinheiro de seu para incutir algum crédito ao estabele cimento, mas, ao mesmo tempo, deu

Os detentores de notas, perdida toda a confiança tratavam de se desfazer delas, a todo custo. Naturalmente o processo ideal seria trocá-las novamente

e condenações.

A crise, porém, só chegou ao seu auge em 1821, quando se deu o regresso do Rei e da Corte, para Portugal.

Logo perceberam os brasileiros que a camarilha palaciana haveria de levar, na bagagem, o resto de metal precioso existente nas arcas do Banco. E co

meçou uma disputa áspera para o troco das notas, entre o povo brasileiro e a Corte que se retirava. Havia dias de se trocarem mais de 40

contos, entre imprecações e conflitos,

apesar da guarda militar postada à porta

do edifício.

Quando a frota real se fez à vela, em 25 de abril de 1821, deixou verda

li\Tu de censura, assegurada pelo artigo

ftstc

Sc viu reduzido ao expediente de sacar

<lo Banco, sob a forma de empréstimos ao Tesouro, para suas despe.sas normais o extraordinárias. Com o dinheiro pa pel assim obtido foi cpie d. Pedro fi

nanciou quase todo o processo da Indc•

abolindo quase por completo a conver

sibilidade legal das notas. Para cada conto de réis, o Banco daria agora 800$00() em papel, 150§000 em prata e 50$000 em cobre.' De ouro nem se

falava mais. Pode-se, pois, dizer que das instruções do Visconde de Rio Seco

data a inconversibilidade legal do papelmoeda brasileiro.

Ijroxoeara o temperamento arrebatado do

realizou obras públicas, pagou venci

que .se scnta\'u no trono dos Braganças.

mentos c süldos, mantexe fidelidades, retribuiu dedicações. Com éle, final

A esta campanha implacável de excitação demagógica, em grande parte di

mente, defendeu a unidade do Império, enfrentando a tremenda crise da Con

federação do Equador, em 1824.

rigida contra o Banco do Bra.sil, vieram

juntar-se as prementes necessidades do

Tesouro, determinadas pela guerra con tra a Argentina, por causa da indepen dência da Província Cisplatina, atual República do Uruguai. Por todas estas razões, a maré mon

tante da inflação subia assuustadoramen-

te, sendo que o cobre, agora, vinha

tomar lugar de relevo, ao lado do papel.

cobrir o déficit orçamentário do ano, o qual foi, em uma terça parte, coberto

O Cobre

pelo papel do Banco. Mas não há dú vida que a crise melhorou." E o Banco também, porque mais de metade do empréstimo foi a ele entregue, em pa

divisionária, não era novo, pois, como vimos no início deste trabalho, êle já

gamento das dívidas atrasadas do Te souro.

Em 1825, a situação financeira voltou

a preocupar o jovem Monarca, tanto de homens escolhidos entre os mais no

ças do país e apresentar sugestões sòbre

talação da Contituinte há uma onda de

como remediá-las. O resultado de tais

confiança e otimismo, que contribuo para melhorar um pouco a situação financeira.

novembro de 1827, a que logo nos re

Aliás devemos ressaltar, em todo êste

de 1824 e a punição dos respectivos cabeças, pelas inimizades, enfim, que

gada, pois o empréstimo nem deu para

táveis do tempo, para estudar as finan Com a fundação do Império e a ins

tona todos os ressentimentos o máguas deixados pela dissolução da Constituinte de 1823, pela sufocação do movimento

rapaz cheio de qualidades e defeitos

assim que criou uma comissão, composta A Independência

imperial. Campanha cm que vieram à

ficou as províncias do Norte. Com ele

tuação do Tesouro ficasse com êlc fol orientação drástica ao regime de trôco,

170, n." 4, da Constituição, desencadea

ram, pela paUwTa escrita e falada, uma tremenda campanha contra o Covêmo

pendência. Com êlc custeou a expedi ção do Almiranle Coehrane, que con quistou a Bahia à causa nacional e paci

um pouco, com a chegada de recursos

Banco consistia em converter ouro em

fício, provocando graves incidentes" Houve pânico, boatos terroristas, prisões

pletamente as renie.s.sas de fundos que antes faziam ao Go\'êrno central',

provenientes do empréstimo externo cha mado da Independência. Não ,se pode dizer, como Tobías Monteiro que a si

por metal nos guichês do Banco. Mas

papel 6 não papel em ouro. O povo

nias mais díslante.s .suspenderam com

O funcionamento do Poder Legislativo, com a Assembléia inaugurada naquele ano, e o restabelecimento da imprensa

Neste ano, aliás, a situação melhora

isto não era possível senão para os pri vilegiados, pois a finalidade precípua do se aglomerava nas proximidades do edi

Cum a desordem administrativa que Se seguiu à Independência, as capita

documento público, não vacila em de clarar que encontrara o Banco amiinado, depois da partida do pai. Para dar idéia da gravidade da situa ção, basta lembrar que a nova admi

37

estudos foi a importante lei de 15 de feriremos,

O emprego do cobre, como moeda existia antes da chegada da Corte. Mas sua presença no nosso meio circulante era em quantidade ínfima. Antes de 1805, esta quantidade seria, mesmo,

praticamente nula. Naquele ano, umà lei infeliz determinou que, no Brasil, o cobre valeria 10 réis por oitava, o dobro do valor nominal que tinha na Metró pole. Foi isto, naturalmente, que co

meçou a drenar para cá o coore de além-mar, pois com êle se podia comprar

o ouro 6 a prata pela metade do preço que valiam em Portugal, inicianao-se,

período, o grande serviço que prestou o dinheiro papel do Banco, por menos

Em 1826 o problema financeiro agra vou-se ainda, enonnemente, complicado

.assim, uma certa evasão de metais pre

valioso que fôsse.

por violentas paixões políticas.

não se abriram os portos do Brasil ao

ciosos para o Reino. Mas, enquanto


Dicesto EcoNóxnco

Digesto Econômico

36

se vè, eia angustioso o desejo de criar,

deiramente saqueado o Banco do Brasil.

por qualquer recurso, um lastro na Caixa

Os próprios diamantes da Coroa, que o

Central, que pudesse satisfazer à cor

Rei tinha apenhado como garantia de emissões para suas despesas, foram ine-Xplicavclmente retirado.s. Fidalgos havia que, conforme a expressão brutal de um constituinte de 1823, saíram carregados de prata como mulas. E d. Pedro, em

rida dos trocaclores de notas e às neces

sidades dos governantes e seus apani guados. Em 1820, Tomaz Antonío estende às

demais capitanias do Bra.sil esta provi dência, tomada de início em relação a Minas. Generaliza-se a caça ao ouro e

à prata que ainda restavam em todo o pais e a sua troca, na Caixa Central do

Rio de Janeiro, por papel-moeda, cuia conversibilidade legal não passava de uma irrisão.

No Rio, o metal precioso assim obti

do la sendo drenado para fora, numa pohtica imprevidente: extorsão cambial importação de negros, comércio de pro-

tjiasc to^ ele, também, em Inglaterra, mãos de ingleses

nistração do Banco, instituída pelo Prín cipe, suspendeu praticamente a troca de bilhetes. O novo diretor, Visconde do Rio Seco, talvez o homem mais rico

da época, entrou com dinheiro de seu para incutir algum crédito ao estabele cimento, mas, ao mesmo tempo, deu

Os detentores de notas, perdida toda a confiança tratavam de se desfazer delas, a todo custo. Naturalmente o processo ideal seria trocá-las novamente

e condenações.

A crise, porém, só chegou ao seu auge em 1821, quando se deu o regresso do Rei e da Corte, para Portugal.

Logo perceberam os brasileiros que a camarilha palaciana haveria de levar, na bagagem, o resto de metal precioso existente nas arcas do Banco. E co

meçou uma disputa áspera para o troco das notas, entre o povo brasileiro e a Corte que se retirava. Havia dias de se trocarem mais de 40

contos, entre imprecações e conflitos,

apesar da guarda militar postada à porta

do edifício.

Quando a frota real se fez à vela, em 25 de abril de 1821, deixou verda

li\Tu de censura, assegurada pelo artigo

ftstc

Sc viu reduzido ao expediente de sacar

<lo Banco, sob a forma de empréstimos ao Tesouro, para suas despe.sas normais o extraordinárias. Com o dinheiro pa pel assim obtido foi cpie d. Pedro fi

nanciou quase todo o processo da Indc•

abolindo quase por completo a conver

sibilidade legal das notas. Para cada conto de réis, o Banco daria agora 800$00() em papel, 150§000 em prata e 50$000 em cobre.' De ouro nem se

falava mais. Pode-se, pois, dizer que das instruções do Visconde de Rio Seco

data a inconversibilidade legal do papelmoeda brasileiro.

Ijroxoeara o temperamento arrebatado do

realizou obras públicas, pagou venci

que .se scnta\'u no trono dos Braganças.

mentos c süldos, mantexe fidelidades, retribuiu dedicações. Com éle, final

A esta campanha implacável de excitação demagógica, em grande parte di

mente, defendeu a unidade do Império, enfrentando a tremenda crise da Con

federação do Equador, em 1824.

rigida contra o Banco do Bra.sil, vieram

juntar-se as prementes necessidades do

Tesouro, determinadas pela guerra con tra a Argentina, por causa da indepen dência da Província Cisplatina, atual República do Uruguai. Por todas estas razões, a maré mon

tante da inflação subia assuustadoramen-

te, sendo que o cobre, agora, vinha

tomar lugar de relevo, ao lado do papel.

cobrir o déficit orçamentário do ano, o qual foi, em uma terça parte, coberto

O Cobre

pelo papel do Banco. Mas não há dú vida que a crise melhorou." E o Banco também, porque mais de metade do empréstimo foi a ele entregue, em pa

divisionária, não era novo, pois, como vimos no início deste trabalho, êle já

gamento das dívidas atrasadas do Te souro.

Em 1825, a situação financeira voltou

a preocupar o jovem Monarca, tanto de homens escolhidos entre os mais no

ças do país e apresentar sugestões sòbre

talação da Contituinte há uma onda de

como remediá-las. O resultado de tais

confiança e otimismo, que contribuo para melhorar um pouco a situação financeira.

novembro de 1827, a que logo nos re

Aliás devemos ressaltar, em todo êste

de 1824 e a punição dos respectivos cabeças, pelas inimizades, enfim, que

gada, pois o empréstimo nem deu para

táveis do tempo, para estudar as finan Com a fundação do Império e a ins

tona todos os ressentimentos o máguas deixados pela dissolução da Constituinte de 1823, pela sufocação do movimento

rapaz cheio de qualidades e defeitos

assim que criou uma comissão, composta A Independência

imperial. Campanha cm que vieram à

ficou as províncias do Norte. Com ele

tuação do Tesouro ficasse com êlc fol orientação drástica ao regime de trôco,

170, n." 4, da Constituição, desencadea

ram, pela paUwTa escrita e falada, uma tremenda campanha contra o Covêmo

pendência. Com êlc custeou a expedi ção do Almiranle Coehrane, que con quistou a Bahia à causa nacional e paci

um pouco, com a chegada de recursos

Banco consistia em converter ouro em

fício, provocando graves incidentes" Houve pânico, boatos terroristas, prisões

pletamente as renie.s.sas de fundos que antes faziam ao Go\'êrno central',

provenientes do empréstimo externo cha mado da Independência. Não ,se pode dizer, como Tobías Monteiro que a si

por metal nos guichês do Banco. Mas

papel 6 não papel em ouro. O povo

nias mais díslante.s .suspenderam com

O funcionamento do Poder Legislativo, com a Assembléia inaugurada naquele ano, e o restabelecimento da imprensa

Neste ano, aliás, a situação melhora

isto não era possível senão para os pri vilegiados, pois a finalidade precípua do se aglomerava nas proximidades do edi

Cum a desordem administrativa que Se seguiu à Independência, as capita

documento público, não vacila em de clarar que encontrara o Banco amiinado, depois da partida do pai. Para dar idéia da gravidade da situa ção, basta lembrar que a nova admi

37

estudos foi a importante lei de 15 de feriremos,

O emprego do cobre, como moeda existia antes da chegada da Corte. Mas sua presença no nosso meio circulante era em quantidade ínfima. Antes de 1805, esta quantidade seria, mesmo,

praticamente nula. Naquele ano, umà lei infeliz determinou que, no Brasil, o cobre valeria 10 réis por oitava, o dobro do valor nominal que tinha na Metró pole. Foi isto, naturalmente, que co

meçou a drenar para cá o coore de além-mar, pois com êle se podia comprar

o ouro 6 a prata pela metade do preço que valiam em Portugal, inicianao-se,

período, o grande serviço que prestou o dinheiro papel do Banco, por menos

Em 1826 o problema financeiro agra vou-se ainda, enonnemente, complicado

.assim, uma certa evasão de metais pre

valioso que fôsse.

por violentas paixões políticas.

não se abriram os portos do Brasil ao

ciosos para o Reino. Mas, enquanto


Dicesto Económjco

39

Digesto Eco^JÓ^^co

nado a despesas militares fora do tea

tão grave sc lhe afigurou a conjuntura fi

comércio mundial, as tro

fusão, ninguém se enten

tro das operações, subia a três quartos

cas eram bem difíceis c

dia.

da ronda nacional.

nanceira. -V mensagem que então di rige aos deputados assume tons dramá ticos: "Claro^ é a todas as luzes — diz

aquela evasao aquela evasão bem oem circir-

""

Inflexível e firme,

cunscrita. Foi depois da

só a lei famosa de Gresham mantinlia a sua de

abertura que a insensata

monstração prática: a ex-

«rtlíhVa comepolítica do cobre come

^•5-í3Ji'nÕLV

fiulsão da moeda boa pe-

çou a produzir os seus

efeitos, que se agravaram, contudo, enormemente, a partir da Independência. O estabelecimento de uma relação ar

tificial entre o cobre e os metais pre

ciosos, na qual o cobre era valorizado a fim de diminuir os encargos do Gover

no nos pagamentos feitos por seu inter

a má.

Era a bancarrota.

Por isto, cm 1827, o Império do\ ia

100 milhões de cruzados e c,spora\ a um déficit igual a quase metade do seu

e muito sinto prognosticar que, se nesta

orçamento.

Urgia arrecadar recursos.

Emprésti

E, ainda em scguimcnto da célebre lei do financista inglês, como o cobre,

mo externo era difícil. Impostos no\'os, sôbrc os poucos contribriintcs exaustos, quase impossíveis. A solução era o papel do Banco. Nunca êste emitiu tanto quanto na

apesar de não valer quase nada, tinha

quele ano de 1827, trágico para as

algum valor intrínseco, a confiança do

nossas armas de terra e mar. Lançou

O ouro e a prata continuavam a fugir

de todo o Império, tangidos pelo pa pel e pelo cobre.

o Imperador estado miserável a que se acha rcduaOo o Tesouro Público sessão extraordinária e no decurso da

ordinária, a Assembléia, a despeito das minha,s tão reiteradas recomendações, não arranjar um negócio de tanta monta,

desastro.so deve ser o futuro que nos aguarda".

Tinha razão o jovem e bravo chefe do Gnvêmo. O futuro imecbato do

povo o preferia ao papel, e ele passou

em circulação quase 10.000 contos, o

Primeiro, a troca furiosa do cobre pela

a ser entesourado como se fôsse dinheiro

prata e pelo ouro, e a remessa destes

de fato. Subiu seu ágio em relação às notas. Todos o procuravam como a úl tima tábua de salvação. Surgiu uma

que era ímcn.so para a época. Dc futo, essa emissão de um ano eqüivalia a todo

da Regência, determinados em grande

o meio circulante nacional menos do \intc anos antes. Ê como sc o Banco

ra, foi de fato desastroso.

do Brasil cmíHssc, neste ano dc 1946, uma soma corrcspondonle a todo o dinliciro cm circulação, no pais, em 1927. Não será demais insistir nas compara

não produziria efeito. Na verdade, a Assembléia podia fazer tanto quanto

médio, deu os resultados inevitáveis. para o estrangeiro. Depois, a falsifica

ção, também furiosa, das moedas de cobre, muito mal cunliadas e fáceis de

serem adulteradas. Os particulares pas

saram a imitar o Governo, comprando quanto cobre houvesse, até nas arma ções dos navios, e transformando-o em

desvairada "fome de cobre", como no

tava a "Aurora Flumii^^e", acrescen tando que "as chapas de Inglaterra, as aparas do Chile e o fôrro das embarca

ouro e prata eni condições e.vcelentes

ções não chegavam para saciar esta vo racidade raetalica". O povo não se con formava com "a dieta de papel" a que o tinham reduzido, concluía o jornal de

para os falsificadores.

Evaristo da Veiga.

moedas que, ainda com deságio sobre a marcação legal, eram trocadas por Como as notas

do Banco quase não corriam nas pro víncias, o cobre foi o instrumento nelas

utilizado a ^ fim de canalizar para o porto, 6 daí para os navios e para o

estrangeiro (Europa, Estados Unidos ou Argentina), o resto de metal precioso que tivesse sobrado dos erros anteriores. Navios estrangeiros se incumbiam de

trazer o cobre falsificado, ou de portos nacionais, ou de portos estrangeiros (pois êle era também falsificado no exterior), e de distribuí-lo ao longo da costa do

Império, apesar de todas as proibições Pa que vedavam a circulação de cobre UUÜ

--

-

A Guemi

ções e.sclarecedoras: nos últimos anos da ditadura, tivemos emissões de \ulto

aproximado.

parte pela situação econòmico-financeiSua advertência aos deputados é que ele próprio, em face das inelutávcis con

tingências em que se debatia o país: isto é, nada. Inutilmente tentou ela salvar o Banco,

Pró.xinio ao desastre, o Goxérno ainda tentou evitá-lo com a lei de 15 de no

vembro de 1827. Esta lei procurava, por um lado, resgatar as notas do Banco, trocando-as por apólices emitidas com garantias diversas. Por outro lado, ve

o Tesouro, a Nação. Sucediam-se, em torvolinbo, discursos, projetos, contra-

projetos, pareceres e críticas. A im prensa, mais ou menos demagógica, açu-

lava u.s paixões, soprava as labaredas do incêndio. O povo, sacrificado e igno

Acompanhamos em linhas gerais e rá pidas a marcha ascendente do processo

dava novas emissões.

rante das causas do sacrifício, se emo

inflacíonista. Suas etapas principais ti nham sido: a decadência da mineração;

O primeiro objetivo fracassou, porque as apólices deviam ser tomadas ao par,

cionava, se inquietava, se amotinava, en(|uanlü o luxo e o desperdício eram o

a fuga do ouro brasileiro para a Ingla

ao passo que existiam outras, de emis

quinhão de alguns raros beneficiíuios da

terra, soberana econômica de Portugal,

sões anteriores, que se compravam no

inflação.

a inundação de papel e de cobre sob a

forma de moeda, tudo agravado pela crise política interna, iniciada com a In dependência c tornada mais aguda nos anos seguintes.

Outro fator importante veio juntar-se

mercado com as mesmas notas do Banco,

Afinal, a .solução encontrada, depois

a juros superiores e bem desvalorizadas.

de terrível tormenta parlamentar, foi a

Porém, o se^ndo objetivo foi alcançado: o Banco cíeíxou de emitir. Mas i.sto dc pouco valia, num momento em que

tinguiu o Banco do Brasil e transformou -

o total das emissões ia

entre uma provmcia e outra. Foi. a bacanal, o panamá do cobre, conliecido na no.ssa historia pelo nome de crise do "xem-xem", particularmente

aos demais, a partir de 1826, tal como

além de 28.000 contos,

recentemente aconteceu: a guerra.

praticamente sem lastro

aguda na província da Bahia. A imprensa gritava, os deputados dis

ços das rendas nacionais, ou sejam 20 milhões de cruzados, tinham .sido traga

cursavam, todos reclamavam e, na con-

Brasil, conr a Abdicação e os tumultos

Naquele ano, segundo o depoimento autorizado de Gonçalves Ledo, dois ter

dos nas lutas do Sul.

lei de 23 de setembro dc 1829, que ex

as suas emissões em papel-moeda nacio nal, aos poucos substi tuído pelo de emissão do ^ • Tesouro.

algiun. Em 1829, o Imperador

Reinado

convocou

termo, esmagado pela cri

a

Assemlíléia

em sessão extraordinária,

Em 1830, o Primeiro tocava

se financeira.

Êste total, adiciol.jiL-.

ao

seu


Dicesto Económjco

39

Digesto Eco^JÓ^^co

nado a despesas militares fora do tea

tão grave sc lhe afigurou a conjuntura fi

comércio mundial, as tro

fusão, ninguém se enten

tro das operações, subia a três quartos

cas eram bem difíceis c

dia.

da ronda nacional.

nanceira. -V mensagem que então di rige aos deputados assume tons dramá ticos: "Claro^ é a todas as luzes — diz

aquela evasao aquela evasão bem oem circir-

""

Inflexível e firme,

cunscrita. Foi depois da

só a lei famosa de Gresham mantinlia a sua de

abertura que a insensata

monstração prática: a ex-

«rtlíhVa comepolítica do cobre come

^•5-í3Ji'nÕLV

fiulsão da moeda boa pe-

çou a produzir os seus

efeitos, que se agravaram, contudo, enormemente, a partir da Independência. O estabelecimento de uma relação ar

tificial entre o cobre e os metais pre

ciosos, na qual o cobre era valorizado a fim de diminuir os encargos do Gover

no nos pagamentos feitos por seu inter

a má.

Era a bancarrota.

Por isto, cm 1827, o Império do\ ia

100 milhões de cruzados e c,spora\ a um déficit igual a quase metade do seu

e muito sinto prognosticar que, se nesta

orçamento.

Urgia arrecadar recursos.

Emprésti

E, ainda em scguimcnto da célebre lei do financista inglês, como o cobre,

mo externo era difícil. Impostos no\'os, sôbrc os poucos contribriintcs exaustos, quase impossíveis. A solução era o papel do Banco. Nunca êste emitiu tanto quanto na

apesar de não valer quase nada, tinha

quele ano de 1827, trágico para as

algum valor intrínseco, a confiança do

nossas armas de terra e mar. Lançou

O ouro e a prata continuavam a fugir

de todo o Império, tangidos pelo pa pel e pelo cobre.

o Imperador estado miserável a que se acha rcduaOo o Tesouro Público sessão extraordinária e no decurso da

ordinária, a Assembléia, a despeito das minha,s tão reiteradas recomendações, não arranjar um negócio de tanta monta,

desastro.so deve ser o futuro que nos aguarda".

Tinha razão o jovem e bravo chefe do Gnvêmo. O futuro imecbato do

povo o preferia ao papel, e ele passou

em circulação quase 10.000 contos, o

Primeiro, a troca furiosa do cobre pela

a ser entesourado como se fôsse dinheiro

prata e pelo ouro, e a remessa destes

de fato. Subiu seu ágio em relação às notas. Todos o procuravam como a úl tima tábua de salvação. Surgiu uma

que era ímcn.so para a época. Dc futo, essa emissão de um ano eqüivalia a todo

da Regência, determinados em grande

o meio circulante nacional menos do \intc anos antes. Ê como sc o Banco

ra, foi de fato desastroso.

do Brasil cmíHssc, neste ano dc 1946, uma soma corrcspondonle a todo o dinliciro cm circulação, no pais, em 1927. Não será demais insistir nas compara

não produziria efeito. Na verdade, a Assembléia podia fazer tanto quanto

médio, deu os resultados inevitáveis. para o estrangeiro. Depois, a falsifica

ção, também furiosa, das moedas de cobre, muito mal cunliadas e fáceis de

serem adulteradas. Os particulares pas

saram a imitar o Governo, comprando quanto cobre houvesse, até nas arma ções dos navios, e transformando-o em

desvairada "fome de cobre", como no

tava a "Aurora Flumii^^e", acrescen tando que "as chapas de Inglaterra, as aparas do Chile e o fôrro das embarca

ouro e prata eni condições e.vcelentes

ções não chegavam para saciar esta vo racidade raetalica". O povo não se con formava com "a dieta de papel" a que o tinham reduzido, concluía o jornal de

para os falsificadores.

Evaristo da Veiga.

moedas que, ainda com deságio sobre a marcação legal, eram trocadas por Como as notas

do Banco quase não corriam nas pro víncias, o cobre foi o instrumento nelas

utilizado a ^ fim de canalizar para o porto, 6 daí para os navios e para o

estrangeiro (Europa, Estados Unidos ou Argentina), o resto de metal precioso que tivesse sobrado dos erros anteriores. Navios estrangeiros se incumbiam de

trazer o cobre falsificado, ou de portos nacionais, ou de portos estrangeiros (pois êle era também falsificado no exterior), e de distribuí-lo ao longo da costa do

Império, apesar de todas as proibições Pa que vedavam a circulação de cobre UUÜ

--

-

A Guemi

ções e.sclarecedoras: nos últimos anos da ditadura, tivemos emissões de \ulto

aproximado.

parte pela situação econòmico-financeiSua advertência aos deputados é que ele próprio, em face das inelutávcis con

tingências em que se debatia o país: isto é, nada. Inutilmente tentou ela salvar o Banco,

Pró.xinio ao desastre, o Goxérno ainda tentou evitá-lo com a lei de 15 de no

vembro de 1827. Esta lei procurava, por um lado, resgatar as notas do Banco, trocando-as por apólices emitidas com garantias diversas. Por outro lado, ve

o Tesouro, a Nação. Sucediam-se, em torvolinbo, discursos, projetos, contra-

projetos, pareceres e críticas. A im prensa, mais ou menos demagógica, açu-

lava u.s paixões, soprava as labaredas do incêndio. O povo, sacrificado e igno

Acompanhamos em linhas gerais e rá pidas a marcha ascendente do processo

dava novas emissões.

rante das causas do sacrifício, se emo

inflacíonista. Suas etapas principais ti nham sido: a decadência da mineração;

O primeiro objetivo fracassou, porque as apólices deviam ser tomadas ao par,

cionava, se inquietava, se amotinava, en(|uanlü o luxo e o desperdício eram o

a fuga do ouro brasileiro para a Ingla

ao passo que existiam outras, de emis

quinhão de alguns raros beneficiíuios da

terra, soberana econômica de Portugal,

sões anteriores, que se compravam no

inflação.

a inundação de papel e de cobre sob a

forma de moeda, tudo agravado pela crise política interna, iniciada com a In dependência c tornada mais aguda nos anos seguintes.

Outro fator importante veio juntar-se

mercado com as mesmas notas do Banco,

Afinal, a .solução encontrada, depois

a juros superiores e bem desvalorizadas.

de terrível tormenta parlamentar, foi a

Porém, o se^ndo objetivo foi alcançado: o Banco cíeíxou de emitir. Mas i.sto dc pouco valia, num momento em que

tinguiu o Banco do Brasil e transformou -

o total das emissões ia

entre uma provmcia e outra. Foi. a bacanal, o panamá do cobre, conliecido na no.ssa historia pelo nome de crise do "xem-xem", particularmente

aos demais, a partir de 1826, tal como

além de 28.000 contos,

recentemente aconteceu: a guerra.

praticamente sem lastro

aguda na província da Bahia. A imprensa gritava, os deputados dis

ços das rendas nacionais, ou sejam 20 milhões de cruzados, tinham .sido traga

cursavam, todos reclamavam e, na con-

Brasil, conr a Abdicação e os tumultos

Naquele ano, segundo o depoimento autorizado de Gonçalves Ledo, dois ter

dos nas lutas do Sul.

lei de 23 de setembro dc 1829, que ex

as suas emissões em papel-moeda nacio nal, aos poucos substi tuído pelo de emissão do ^ • Tesouro.

algiun. Em 1829, o Imperador

Reinado

convocou

termo, esmagado pela cri

a

Assemlíléia

em sessão extraordinária,

Em 1830, o Primeiro tocava

se financeira.

Êste total, adiciol.jiL-.

ao

seu


Digesto EcoN6^^co

40

Foi o café. saído das lavouras escra-

A situação monetária do país era caó

para uma circulação total de 40.000

\'Ocratas do vale do rio Paraíba, que forneceu ao ImptTio os recursos cambiais

contos, tínhamos mais de 20.000 em

para constituir novo lastro ouro da sua

papel, mais de 18.000 em cobre c ape nas cerca de 1.500 em metais precio

moeda, .saneando-a a ponto de fazer dela um poderoso instrumento de trocas

sos entesourados.

internacionais.

tica. Segundo as melhores estimativas,

Vm DIS ILOUESTIS DE SÃO PAILO

Instrumento até de in

tervenção na política das Repviblicas vi zinhas, visto que o ouro brasileiro, tra

Conclusão

Eis, em traços ligeiros, o que foi o drama inflacíonista do Primeiro Reinado.

Nêle, d. Pedro I perdeu para sempre a coroa e o povo brasileiro a paz, durante quinze anos.

Com efeito, a desordem sangrenta em que o Brasil se atirou durante o Govêmo

^gencial e logo depois, quando o povo, de Norte a Sul, se arrojou às revolu ções nos campos e nas cidades, tem

sem duvida causas políticas, como, por exemplo, a menoridade de d. Pedro 11.

Mas possue, por igual, origens econô micas e financeiras, sobre as quais os

zido pelo café, teve grande participa ção na queda de Rosas e de Lopez. A inflação do Primeiro Reinado só foi dominada com os recursos criados

pela estabilização da nossa produção econômica, em bases que permitiram o advento de um meio circulante sadio.

Quando meditamos nestas eloqüentes lições do passado, compreendemos me lhor o mundo que nos cerca. Baseados nos exemplos da História, da nossa própria Plistória, devemos con

nossos historiadores, como de hábito, se

cluir que o Brasil de hoje precisa en contrar meios para barrar o progresso

detêm insuficientemente.

da sua inflação e fazé-la retroceder.

O ano de 1840 não marca, apenas, O cumprimento dêste dever c o impe a maioridade do menino-Imperador. In dica também a chegada de uma nova éra de estabilidade econômica, que em breve

se desenvolveria a ponto de assegurar

a estabilidade das instituições políticas e sociais do Império e o sucesso da Re

pública na sua primeira e gloriosa fase: a era do café.

E.SPECIAL PARA O "DiGESTO EcONÓMICO"

^EUTA vez — em 1939 — viajei de avião ^ sobre a alta Sorocabana, até Porto 'Epitácío, participando de uma revoada

impressão de que nos.so Estado só acor dará quando, inteiramente nua a terra

mado inutilmente que a gente tem a

que inaugurou numerosos campos de

que nos acolhe, não nos restar senão

pouso daquela região. Então escrevi para o "O Estado dc São Paulo" dois

cerrados, que esses, felizmente, ainda se refazem cada dez ou quinze anos. O clima de São Paulo já reflete a si

artigos que me sairam do fundo do co ração: — era afinal a última franja de matas do território paulista que o ma chado dos aventureiros ia pondo abai

xo, deixando-nos tão somente as flores

rativo imediato dos nossos técnicos e

ta.? da serra do Mar, clesfalcadas em to

governantes.

dos os trechos accossivei.s pela fúria dos

tuação.

Nossos rios estão secando, não

há mais aquela estação pluviosa, pro longada que incluía o planalto paulista na classificação de clima temperado-úmido. Se, para equilíbrio do regime das águas, .se exige normalmente uma

madeireiros destemerosos da ação da po

área florestada de 20 a 30% do território

lícia.

considerado, nada mais podemos espe rar de São Paulo, que não dispõe senão

Sem o que, não tenhamos dúvidas, e.staremos nos preparando para uma nova Regência, cheia de desordem, confusão e sangue. Estaremos caminhando para

zendo jus à admiração do.s leitore.s do

novo "futuro desastroso", na enérgica

jornal. Não há mal nenhum num pen

expressão do primeiro Imperador.

samento dessa natureza... A verdade,

res condições, com 14%, já numa zona

porém, ó que dos artigos só ficou uma repercussão. A que subsiste naquelas

de transição para o clima semi-árido. Superamos apenas a Paraíba, com 8% e o infeliz Estado de Sergipe, reduzido a 0,1%, ou a pràticamente nada. Aumentam os períodos de estiagem.

recordam, c-om uma certa ponta de in

Porcentagem Dólares

Pensei houvesse lavrado um tento, fa

centenas de indi\'íuuos, que ate hoje se

IMPORTAÇÕES DO URUGUAI

(nos primeiros 4 meses de 1946) Estados

por Matias Ahuudão

A •»

sobre o total

dignação, das palavras de um repórter que desconhecia o assunto sobre (pie, impensadamente, dogmàticaniente, es crevia num grande órgão da imprensa paulista.

de 12% de terras suficientemente reves tidas. Pernambuco está até em melho

A.S secas no planalto paulista, afora 1946,

2.838.142

37,2 15,5 8,6

PERU

1.919.778

5,9

vez mais me convenço de que nunca

beirão Preto, e tontas outras cidades,

ARGENTINA SUÉCIA

1.617.313

4,8 2,3

tive tanta razão. Porque São Paulo está

hoje despovoadas de árvores.

12.338.155 5.153.128

ESTADOS UNIDOS BRASIL GRÃ-BRETANHA

OUTROS

,.

TOTAL

Fonte-. "Boletim Uruguaio'

.

.

754.808 7.559.557 33.148.872

25,7 100,0

Os anos se vão acumulando e cada

Nossos úüós conheceram florestas, como

aquelas quase lendárias de Jaú, de Ri Nossos

desbastado e muito cm breve teremo.s do importar madeiras, como Pernambu

filhos conhecerão cerrados — o faveiro,

co e Bahia, como Sergipe, como o Es

a candeia.

pírito Santo... Tudo quanto se escrever sobre o as

sunto .será pouco. Tanta gente tem cla-

o «ngico, o óleo de copaíba, a canela, E conhecerão também um

tipo "standard" de árvore, que não dá

fruto, nem sombra, nem mesmo ^alho

para ninho de passarinho — o eucalipto.


Digesto EcoN6^^co

40

Foi o café. saído das lavouras escra-

A situação monetária do país era caó

para uma circulação total de 40.000

\'Ocratas do vale do rio Paraíba, que forneceu ao ImptTio os recursos cambiais

contos, tínhamos mais de 20.000 em

para constituir novo lastro ouro da sua

papel, mais de 18.000 em cobre c ape nas cerca de 1.500 em metais precio

moeda, .saneando-a a ponto de fazer dela um poderoso instrumento de trocas

sos entesourados.

internacionais.

tica. Segundo as melhores estimativas,

Vm DIS ILOUESTIS DE SÃO PAILO

Instrumento até de in

tervenção na política das Repviblicas vi zinhas, visto que o ouro brasileiro, tra

Conclusão

Eis, em traços ligeiros, o que foi o drama inflacíonista do Primeiro Reinado.

Nêle, d. Pedro I perdeu para sempre a coroa e o povo brasileiro a paz, durante quinze anos.

Com efeito, a desordem sangrenta em que o Brasil se atirou durante o Govêmo

^gencial e logo depois, quando o povo, de Norte a Sul, se arrojou às revolu ções nos campos e nas cidades, tem

sem duvida causas políticas, como, por exemplo, a menoridade de d. Pedro 11.

Mas possue, por igual, origens econô micas e financeiras, sobre as quais os

zido pelo café, teve grande participa ção na queda de Rosas e de Lopez. A inflação do Primeiro Reinado só foi dominada com os recursos criados

pela estabilização da nossa produção econômica, em bases que permitiram o advento de um meio circulante sadio.

Quando meditamos nestas eloqüentes lições do passado, compreendemos me lhor o mundo que nos cerca. Baseados nos exemplos da História, da nossa própria Plistória, devemos con

nossos historiadores, como de hábito, se

cluir que o Brasil de hoje precisa en contrar meios para barrar o progresso

detêm insuficientemente.

da sua inflação e fazé-la retroceder.

O ano de 1840 não marca, apenas, O cumprimento dêste dever c o impe a maioridade do menino-Imperador. In dica também a chegada de uma nova éra de estabilidade econômica, que em breve

se desenvolveria a ponto de assegurar

a estabilidade das instituições políticas e sociais do Império e o sucesso da Re

pública na sua primeira e gloriosa fase: a era do café.

E.SPECIAL PARA O "DiGESTO EcONÓMICO"

^EUTA vez — em 1939 — viajei de avião ^ sobre a alta Sorocabana, até Porto 'Epitácío, participando de uma revoada

impressão de que nos.so Estado só acor dará quando, inteiramente nua a terra

mado inutilmente que a gente tem a

que inaugurou numerosos campos de

que nos acolhe, não nos restar senão

pouso daquela região. Então escrevi para o "O Estado dc São Paulo" dois

cerrados, que esses, felizmente, ainda se refazem cada dez ou quinze anos. O clima de São Paulo já reflete a si

artigos que me sairam do fundo do co ração: — era afinal a última franja de matas do território paulista que o ma chado dos aventureiros ia pondo abai

xo, deixando-nos tão somente as flores

rativo imediato dos nossos técnicos e

ta.? da serra do Mar, clesfalcadas em to

governantes.

dos os trechos accossivei.s pela fúria dos

tuação.

Nossos rios estão secando, não

há mais aquela estação pluviosa, pro longada que incluía o planalto paulista na classificação de clima temperado-úmido. Se, para equilíbrio do regime das águas, .se exige normalmente uma

madeireiros destemerosos da ação da po

área florestada de 20 a 30% do território

lícia.

considerado, nada mais podemos espe rar de São Paulo, que não dispõe senão

Sem o que, não tenhamos dúvidas, e.staremos nos preparando para uma nova Regência, cheia de desordem, confusão e sangue. Estaremos caminhando para

zendo jus à admiração do.s leitore.s do

novo "futuro desastroso", na enérgica

jornal. Não há mal nenhum num pen

expressão do primeiro Imperador.

samento dessa natureza... A verdade,

res condições, com 14%, já numa zona

porém, ó que dos artigos só ficou uma repercussão. A que subsiste naquelas

de transição para o clima semi-árido. Superamos apenas a Paraíba, com 8% e o infeliz Estado de Sergipe, reduzido a 0,1%, ou a pràticamente nada. Aumentam os períodos de estiagem.

recordam, c-om uma certa ponta de in

Porcentagem Dólares

Pensei houvesse lavrado um tento, fa

centenas de indi\'íuuos, que ate hoje se

IMPORTAÇÕES DO URUGUAI

(nos primeiros 4 meses de 1946) Estados

por Matias Ahuudão

A •»

sobre o total

dignação, das palavras de um repórter que desconhecia o assunto sobre (pie, impensadamente, dogmàticaniente, es crevia num grande órgão da imprensa paulista.

de 12% de terras suficientemente reves tidas. Pernambuco está até em melho

A.S secas no planalto paulista, afora 1946,

2.838.142

37,2 15,5 8,6

PERU

1.919.778

5,9

vez mais me convenço de que nunca

beirão Preto, e tontas outras cidades,

ARGENTINA SUÉCIA

1.617.313

4,8 2,3

tive tanta razão. Porque São Paulo está

hoje despovoadas de árvores.

12.338.155 5.153.128

ESTADOS UNIDOS BRASIL GRÃ-BRETANHA

OUTROS

,.

TOTAL

Fonte-. "Boletim Uruguaio'

.

.

754.808 7.559.557 33.148.872

25,7 100,0

Os anos se vão acumulando e cada

Nossos úüós conheceram florestas, como

aquelas quase lendárias de Jaú, de Ri Nossos

desbastado e muito cm breve teremo.s do importar madeiras, como Pernambu

filhos conhecerão cerrados — o faveiro,

co e Bahia, como Sergipe, como o Es

a candeia.

pírito Santo... Tudo quanto se escrever sobre o as

sunto .será pouco. Tanta gente tem cla-

o «ngico, o óleo de copaíba, a canela, E conhecerão também um

tipo "standard" de árvore, que não dá

fruto, nem sombra, nem mesmo ^alho

para ninho de passarinho — o eucalipto.


Dicesto Econónoco

45

Diofííto Econômico

42

cm que tivemos estranhas chuvas em julho (o mês mais sêco do ano), cau

São Simão, recebida iia estação de Araraí (ramal dc Santa Eudóxia) de onde

A estrada que mais tem sofrido, en tretanto, é a Mogiana. Também, a des truição que ela causou nas flore.slas pau listas não tem conta. Os \alcs' do Mogi

tragasse mais de 100.000 metros.

Re

cebeu lenha dc tôdas as qualidades, inclusi\ e os próprios rejeitos, e o público, que lhe sofria os atrasos das composi

"Cidade da Garoa", já não merece o

ó distribuída para os lenheiros cm "dé ficit". Fez a companhia despesas ele vadas para conseguir uns restos de ma tas — 150 mil metros cúbicos quando muito — que serão puxadas talvez em menos dc um ano... Custa-lhe a Icnlia

guiniio, está sendo atualmente disputado

dade, a bruma característica, colada ao

dezoito cruzeiros o metro, mais uma bo

solo, cantada por Afonso Sehmidt.

nificação cada dez mil metros, a qual

de unhas c dentes pela Paulista (2). Tomemos, por exemplo, o consumo

chega a ser de quatro cruzeiros por

dessa estrada num ano recuado como o

Ihões, espécie de facão utilizado no cor

sam cada vez mais inquietação. São co lheitas sacrificadas, produções irregula

res, resultados econômicos desanimadores. A própria. Capital, cognomínacla

qualificativo, porque lhe falta a umi

Crime e castigo das estradas de ferro

mehro!

Por falta de combustível vegetal a

Se as serrarias comem a carne, as es

tradas de ferro roem o osso. Enquanto aquelas são manejadas por estrangeiros, que vão recuando suas instalações à proporção que escasseiam as matas, as vias ferreas ficam paradas, esticadas de comprido, alargando a área desbastada por nieio do auxílio dos caminhões de

vorando quanto encontram pela frente numa fome tão insaciável que afinal fo ram ehis as primeiras a sentir o risco que corriam.

_ Tiradores de lenha, que trabalhavam junto das linhas, hoje se encontram a trmta e quarenta quilômetros de distân cia, convencidos de que muito em breve

terão de adotar outra profissão porque pressentem o próprio fim do Estado de Sao Paulo.

Coube à Cia. Paulista de Estradas de Ferro a primeha luta organizada dentro

do território brasileiro contra o perigo das derrubadas. O reflorestamento sis temático e a eletrificação das Ihihas per

Sorocabana, que corria cm meio de flo restas, inclina-sc à eletrificação c ao uso do carvão. Somente cm 1943 ela con sumiu 2.118.455 metros cúbicos de le

nha, quantidade que não pôde em 1944 ir além de 2.052.545, embora pagasse

aos fornecedores um preço médio cte... $25,667 em 1944 contra $16,375 no ano

anterior. Quanto à diminuição de quase cem mil metros, foi ela compensada pela

aquisição de 21.108,760 toneladas de

antigo porto do Pulador. Um novo ra mal férreo e uma ponte de madeira dão

passagem à lenha cortada na margem

direita do Mogi Guaçu, município de

tão calamitosa a situação que os cerra dos quase inúteis de certas zonas se va lorizaram repentinamente. Os fornecedo

mesmo carvão de Cardiff, que em 1929 sendo vendido ao preço de $1.300,00.

Hoje melhorou um pouco a situação. Bento Quirino e Santos Dumont, que abastecem o trecho Casa Branca-Ribei-

somente nesse ano foram destruídos 562

rão Preto, não mais remetem lenha a

alqueires às margens dessa importante

Campinas, ponto inicial da linha e a

ferrovia.

Canindé, nas Margens do rio Grande (4). E suas grandes fazendas, nas quais um esplêndido serxiço de reflorestamento se processa, em bre-

E os gastos subiram com o

aumento do tráfego.

Em 1941 foram

devorados 827.310 m3, ou foram lite

ralmente raspados 1.378 alqueires de vegetação. A

ve

estarao

em

condições de for

Mog lana

necer um supri mento substancial de combustí v e I

corrido ao carvão nacional. Duas

às locomot i V a s

composições cir

da grande e im portante ferrovia.

temente baldeando carvão de pedra do Rio do Peixe, Paraná, pela Rede Pa-

O advento dos cerrados

raná-Santa Catarina e pela E. F. Soro Percorrendo o Estado de São Paulo

cabana.

Atos de desespêro

125 quilos de carvão Cardiff; uma tone. lada de carvão nacional vale meia to

No auge da crise essa estrada praticou atos de desespêro.

Apelou para a Pau

lista, em Campinas, afim de poder fazer seus' trens. Pagou até $14,80 por me tro cúbico de lenha, mais $2,00 de bo nificação quando o fornecedor lhe en■!'■/'■ U!)

res cliegaram a cortar lenha com fote de cana.

(1) Um metro cúbico de lenha vale

nelada de carvão Cardiff.

Foi

de 1929: — foram 337.598 metros cúbi

culam permanen

custava $89,71 a tonelada, em 1946 está

quo cias continuassem circulando.

cos de lenha. Como um alqueire pau lista, de 24.000 m2, produz media dc 150 metros cúbicos (3) scgue-sc que

$600,834 o estrangeiro. Note-se que esse

de quanto se pensa. Ainda agora, sem lenha para suas locomotivas a vapor, que vadindo a zona da Mogiana, havendo atravessado o Mogi Guaçu na altura do

dos quais, onde operou o bandoleiro Dio-

também tem re

mitiu-lhe o gôzo de uma situação de cer

chos da bitola larga, a Paulista está in

ções de passageiros, nunca soube dos mi

lagres que seus re.sponsáveis faziam para

carvão (1), mas à custa de uma consi derável elevação de preços: — de .... $187,542 para $210,612 a tonelada do carvão nacional c de $564,323 para...

to desafogo, que todavia não é tão gran correm na bitola estreita e em certos tre

Guaçu e do Rio Pardo foram famosos

pelas suas coberturas e hoje delas só há pràtícamente alguns poucos capões, um

(2) Há vinte e cinco anos corre um trem de lenha por dia, e às vêzes mais de um, pelo ramal de Jatai, que seive

essa antiga e riquíssima área.

de avião, sinto sempre a mesma e desoladora impressão que me tomou o espí

rito quando, em 1939, vi as montanlias

de serragem que se levanta\'am ao lado das serrarias de uns estrangeiros ambu' lantes, que para mudar mais depressa trabaIÍia\'am com instalações móveis, transportando-se com elas para regiões (4) Depois de escrito o artigo a^'avou-se outra vez a situação. Campinas está. sem lenha para seus trens e Bento Quirino voltou a remeter-lhe gôndolas

carregadas, o preço também subiu nas

Í3) Os alqueires de cerrados não me xidos chegam a dar até 400 mS de lenha,

últimas semanas: — em princípios d«

sondo classificados como de primeirís

metro cúbico de lenha de cerrado a. ..

sima.

setembro a Mogiana estava pagando o Cr$ 21,00, inclusive a bonificação.

4


Dicesto Econónoco

45

Diofííto Econômico

42

cm que tivemos estranhas chuvas em julho (o mês mais sêco do ano), cau

São Simão, recebida iia estação de Araraí (ramal dc Santa Eudóxia) de onde

A estrada que mais tem sofrido, en tretanto, é a Mogiana. Também, a des truição que ela causou nas flore.slas pau listas não tem conta. Os \alcs' do Mogi

tragasse mais de 100.000 metros.

Re

cebeu lenha dc tôdas as qualidades, inclusi\ e os próprios rejeitos, e o público, que lhe sofria os atrasos das composi

"Cidade da Garoa", já não merece o

ó distribuída para os lenheiros cm "dé ficit". Fez a companhia despesas ele vadas para conseguir uns restos de ma tas — 150 mil metros cúbicos quando muito — que serão puxadas talvez em menos dc um ano... Custa-lhe a Icnlia

guiniio, está sendo atualmente disputado

dade, a bruma característica, colada ao

dezoito cruzeiros o metro, mais uma bo

solo, cantada por Afonso Sehmidt.

nificação cada dez mil metros, a qual

de unhas c dentes pela Paulista (2). Tomemos, por exemplo, o consumo

chega a ser de quatro cruzeiros por

dessa estrada num ano recuado como o

Ihões, espécie de facão utilizado no cor

sam cada vez mais inquietação. São co lheitas sacrificadas, produções irregula

res, resultados econômicos desanimadores. A própria. Capital, cognomínacla

qualificativo, porque lhe falta a umi

Crime e castigo das estradas de ferro

mehro!

Por falta de combustível vegetal a

Se as serrarias comem a carne, as es

tradas de ferro roem o osso. Enquanto aquelas são manejadas por estrangeiros, que vão recuando suas instalações à proporção que escasseiam as matas, as vias ferreas ficam paradas, esticadas de comprido, alargando a área desbastada por nieio do auxílio dos caminhões de

vorando quanto encontram pela frente numa fome tão insaciável que afinal fo ram ehis as primeiras a sentir o risco que corriam.

_ Tiradores de lenha, que trabalhavam junto das linhas, hoje se encontram a trmta e quarenta quilômetros de distân cia, convencidos de que muito em breve

terão de adotar outra profissão porque pressentem o próprio fim do Estado de Sao Paulo.

Coube à Cia. Paulista de Estradas de Ferro a primeha luta organizada dentro

do território brasileiro contra o perigo das derrubadas. O reflorestamento sis temático e a eletrificação das Ihihas per

Sorocabana, que corria cm meio de flo restas, inclina-sc à eletrificação c ao uso do carvão. Somente cm 1943 ela con sumiu 2.118.455 metros cúbicos de le

nha, quantidade que não pôde em 1944 ir além de 2.052.545, embora pagasse

aos fornecedores um preço médio cte... $25,667 em 1944 contra $16,375 no ano

anterior. Quanto à diminuição de quase cem mil metros, foi ela compensada pela

aquisição de 21.108,760 toneladas de

antigo porto do Pulador. Um novo ra mal férreo e uma ponte de madeira dão

passagem à lenha cortada na margem

direita do Mogi Guaçu, município de

tão calamitosa a situação que os cerra dos quase inúteis de certas zonas se va lorizaram repentinamente. Os fornecedo

mesmo carvão de Cardiff, que em 1929 sendo vendido ao preço de $1.300,00.

Hoje melhorou um pouco a situação. Bento Quirino e Santos Dumont, que abastecem o trecho Casa Branca-Ribei-

somente nesse ano foram destruídos 562

rão Preto, não mais remetem lenha a

alqueires às margens dessa importante

Campinas, ponto inicial da linha e a

ferrovia.

Canindé, nas Margens do rio Grande (4). E suas grandes fazendas, nas quais um esplêndido serxiço de reflorestamento se processa, em bre-

E os gastos subiram com o

aumento do tráfego.

Em 1941 foram

devorados 827.310 m3, ou foram lite

ralmente raspados 1.378 alqueires de vegetação. A

ve

estarao

em

condições de for

Mog lana

necer um supri mento substancial de combustí v e I

corrido ao carvão nacional. Duas

às locomot i V a s

composições cir

da grande e im portante ferrovia.

temente baldeando carvão de pedra do Rio do Peixe, Paraná, pela Rede Pa-

O advento dos cerrados

raná-Santa Catarina e pela E. F. Soro Percorrendo o Estado de São Paulo

cabana.

Atos de desespêro

125 quilos de carvão Cardiff; uma tone. lada de carvão nacional vale meia to

No auge da crise essa estrada praticou atos de desespêro.

Apelou para a Pau

lista, em Campinas, afim de poder fazer seus' trens. Pagou até $14,80 por me tro cúbico de lenha, mais $2,00 de bo nificação quando o fornecedor lhe en■!'■/'■ U!)

res cliegaram a cortar lenha com fote de cana.

(1) Um metro cúbico de lenha vale

nelada de carvão Cardiff.

Foi

de 1929: — foram 337.598 metros cúbi

culam permanen

custava $89,71 a tonelada, em 1946 está

quo cias continuassem circulando.

cos de lenha. Como um alqueire pau lista, de 24.000 m2, produz media dc 150 metros cúbicos (3) scgue-sc que

$600,834 o estrangeiro. Note-se que esse

de quanto se pensa. Ainda agora, sem lenha para suas locomotivas a vapor, que vadindo a zona da Mogiana, havendo atravessado o Mogi Guaçu na altura do

dos quais, onde operou o bandoleiro Dio-

também tem re

mitiu-lhe o gôzo de uma situação de cer

chos da bitola larga, a Paulista está in

ções de passageiros, nunca soube dos mi

lagres que seus re.sponsáveis faziam para

carvão (1), mas à custa de uma consi derável elevação de preços: — de .... $187,542 para $210,612 a tonelada do carvão nacional c de $564,323 para...

to desafogo, que todavia não é tão gran correm na bitola estreita e em certos tre

Guaçu e do Rio Pardo foram famosos

pelas suas coberturas e hoje delas só há pràtícamente alguns poucos capões, um

(2) Há vinte e cinco anos corre um trem de lenha por dia, e às vêzes mais de um, pelo ramal de Jatai, que seive

essa antiga e riquíssima área.

de avião, sinto sempre a mesma e desoladora impressão que me tomou o espí

rito quando, em 1939, vi as montanlias

de serragem que se levanta\'am ao lado das serrarias de uns estrangeiros ambu' lantes, que para mudar mais depressa trabaIÍia\'am com instalações móveis, transportando-se com elas para regiões (4) Depois de escrito o artigo a^'avou-se outra vez a situação. Campinas está. sem lenha para seus trens e Bento Quirino voltou a remeter-lhe gôndolas

carregadas, o preço também subiu nas

Í3) Os alqueires de cerrados não me xidos chegam a dar até 400 mS de lenha,

últimas semanas: — em princípios d«

sondo classificados como de primeirís

metro cúbico de lenha de cerrado a. ..

sima.

setembro a Mogiana estava pagando o Cr$ 21,00, inclusive a bonificação.

4


ijpillWUff^i M

|'.V

Digesto Econômico

44

mais afastadas sempre que nos terrenos

devolutos ou "grilados", ainda em dispu

ta judicial, escasseavam as madeiras de lei.

Somente na alta Araraquarense, na alta Noroeste (variante- e antigo tron

co), na alta Paulista e na alta Sorocabana, ainda se encontram reservas, con

tudo em ponto de desaparecimento (.5). É a franja a que me referi, que dia a

dia diminui de largura, rôta em alguns pontos como na variante da Noroeste. (5) Na linha da E. F. São, Paulo e Minas há ainda uma pequena reserva

de Bento Quirino (entroncamento com á Moglana, Unha principal de Ribeirão sPreto a Campinas) a Serra Azul

Tra

ta.se de lenha de cerrados, na vertente do no Pardo, margem esquerda de su perior qualidade pelo número de calol

Ti^ e uniformidade dos tipos apresen tados. A Mogiana está entrando nissê trecho com suas composições, que «ão da mesma bitola que aa da S P m

òu em situação do romper-.so como nas

proximidades de Porto Epitácio. É bem o fim. o fim das matas de São

dm s/NTmii/i pomnm mmicfí dORío mm

Paulo, quo faziam cie nosso Estado um rincão adorável, pela liberdade do sou

solo, pela ainenicladc de seu clima, pela umidade de suas terras.

No.ssos avós conheceram florestas, co

mo aquelas quase lendárias de jaú. de Ribeirão Preto e tantas outras cidades,

hoje despovoadas do árvores.

Nossos

filhos conhecerão cerrados — o faveiro.

o angico, o óleo clc copaíba, a canela, a candeia.

E conhecerão também um

tido "standard" de árvore. i|uc não dá fmtn, nem sombra, nem mesmo galho

para ninho de passarinho; — o euca lipto. Árvore vinda de fora, ár\'orc im portada, árvore estrangeira, porque nós brasileiros não soubemos nem ao menos

conservar, quanto mais salvar, alguns

espécimes das nacionais.

Dkla sua posição geográfica exccpcional, no extremo sul do Brasil, de extensa zona lindeira com os vastos

territórios que formavam o domínio es

panhol no Rio da Prata, à província de

Especial pai\a o "Dicesto Econômico"

culos XVII, XVIII e meados do século

garam os destinos das armas lusitanas

lutas e entreveros ruidosos travados en tre as coroas de Portugal e dc Castela,

de que foram cenário constante as suas imensas e despovoadas .savanas,

iipfról^ rrii^fni

presidente. S/r

IhÕe^de

pcodufüo no Iran, num total de 16.800.000 toneladas dc

ultrapassa orefiruiria total obtido em 1944 em três e meio mida Companhia em Abadan, que

mais petróleo do com que outra refi„^ r — peiroieo iio uue qualquer narta tjuaseproduzindo duplicada,tnais em comparação ouuuuiuer que eraouira antesrey»da guerra. e especial é o fato de que um dos campos petrolíferos que deram uma c n i uiçao substancial à produção dôste ano foi o de Aidia-Jari, onde forani venci as vart^ dificuldades com o desenvolvimento da técnica espe cial de perfuração so ata pressão. S/r William Fraser declara que a Coniwflii/uVj pretende extrair quantidades substanciais de petróleo, dôsse campo, no futuro. Outra realizaçao notável verificou-se com a frota de navios-tanques, que aumentou, durante o ano, de 69 navios de 758.000 toneladas para 82 navios de

899.000 toneladas. Espera-se que a frota de navios-tanque se eleve a quase ti«» milhão de toneladas dentro de um ano. Antes da guerra, a Companhia dispunha de 93 navios-tanques transoceânicos, mas 44 dêstes se perderam e outros foram danificados.

... »■ i...

Jftl

contra as investidas do castelhano aguer

rido, numa das mais ricas porções terri toriais do domínio austral da coroa por tuguesa.

A esta só interessava estabelecer co

Até começos do século XIX, no Rio Grande, mantiveram-se em luta perma nente os exércitos espanhóis e portu

petróleo zraníano

R. Grande do Sul, professor e jornalista)

São Pedro do Rio Grande do Sul, que não conheceu donatário, coube, nos sé

XIX, uma situação preponderante nas

O

por Renato Costa

(Antigo diretor geral do Tesouro do Rio Grande do Sul, atual diretor do Banco do

mo marco dos seus domínios, naquele

extremo, a linha divisória do Rio da Prata, que seria a fronteira natural com

gueses, que avançavam ou recuavam as fronteiras à medida que o sucesso das armas lhes assegurava a vitória ou os

Daí, a fundação da Colônia do Sacra mento — em janeiro de 1680, na tnargem

os antigos e disputados limites aos dois

Buenos Aires, fronteira à ilha de São Gabriel, e cujas fortificações foram oito

esporádicos tratados de paz revigoravam renhidos antagonístas, no extremo me

ridional da América. Deste modo, o imenso território do

Rio Grande, que já, em fins do século

as teiTas de Castela.

meridional do Rio da Prata, próxima de

meses depois arrazadas pelo governador

José Garro, de Buenos Aires, sob o pre

texto de que se invadira território es

XVIII, possuía densos rebanhos de gado

panhol. . .

militar por excelência em que se jo-

mínio português, que a reteye por es-

alçado, foi, por assim dizer, o taboleiro

Em 1683, a Colônia voltava ao do

Os paulistas foram os que miciaram a fundação de estâncias e devassaram o interior

do XiIC Rio KaiuntiG. Grande. Em ouuo suas viagens arriscadas UVruViíò através CIOÒ dos sertões lUVò wc/ do planalto riograndense, uo L/u-iiucuumn granuniiòv, bandeirante luiw não ou só conduzia utí de xjuuu volta gruncie grande nuinvtu número uu de gado, «.mu que ov se criava nos campos da Vacaria e Viamão, como preava numerosos índios para o trabalho das suas lavouras ou o tráfico livre nas feiras de Sorocaba. (10

1,

. r


ijpillWUff^i M

|'.V

Digesto Econômico

44

mais afastadas sempre que nos terrenos

devolutos ou "grilados", ainda em dispu

ta judicial, escasseavam as madeiras de lei.

Somente na alta Araraquarense, na alta Noroeste (variante- e antigo tron

co), na alta Paulista e na alta Sorocabana, ainda se encontram reservas, con

tudo em ponto de desaparecimento (.5). É a franja a que me referi, que dia a

dia diminui de largura, rôta em alguns pontos como na variante da Noroeste. (5) Na linha da E. F. São, Paulo e Minas há ainda uma pequena reserva

de Bento Quirino (entroncamento com á Moglana, Unha principal de Ribeirão sPreto a Campinas) a Serra Azul

Tra

ta.se de lenha de cerrados, na vertente do no Pardo, margem esquerda de su perior qualidade pelo número de calol

Ti^ e uniformidade dos tipos apresen tados. A Mogiana está entrando nissê trecho com suas composições, que «ão da mesma bitola que aa da S P m

òu em situação do romper-.so como nas

proximidades de Porto Epitácio. É bem o fim. o fim das matas de São

dm s/NTmii/i pomnm mmicfí dORío mm

Paulo, quo faziam cie nosso Estado um rincão adorável, pela liberdade do sou

solo, pela ainenicladc de seu clima, pela umidade de suas terras.

No.ssos avós conheceram florestas, co

mo aquelas quase lendárias de jaú. de Ribeirão Preto e tantas outras cidades,

hoje despovoadas do árvores.

Nossos

filhos conhecerão cerrados — o faveiro.

o angico, o óleo clc copaíba, a canela, a candeia.

E conhecerão também um

tido "standard" de árvore. i|uc não dá fmtn, nem sombra, nem mesmo galho

para ninho de passarinho; — o euca lipto. Árvore vinda de fora, ár\'orc im portada, árvore estrangeira, porque nós brasileiros não soubemos nem ao menos

conservar, quanto mais salvar, alguns

espécimes das nacionais.

Dkla sua posição geográfica exccpcional, no extremo sul do Brasil, de extensa zona lindeira com os vastos

territórios que formavam o domínio es

panhol no Rio da Prata, à província de

Especial pai\a o "Dicesto Econômico"

culos XVII, XVIII e meados do século

garam os destinos das armas lusitanas

lutas e entreveros ruidosos travados en tre as coroas de Portugal e dc Castela,

de que foram cenário constante as suas imensas e despovoadas .savanas,

iipfról^ rrii^fni

presidente. S/r

IhÕe^de

pcodufüo no Iran, num total de 16.800.000 toneladas dc

ultrapassa orefiruiria total obtido em 1944 em três e meio mida Companhia em Abadan, que

mais petróleo do com que outra refi„^ r — peiroieo iio uue qualquer narta tjuaseproduzindo duplicada,tnais em comparação ouuuuiuer que eraouira antesrey»da guerra. e especial é o fato de que um dos campos petrolíferos que deram uma c n i uiçao substancial à produção dôste ano foi o de Aidia-Jari, onde forani venci as vart^ dificuldades com o desenvolvimento da técnica espe cial de perfuração so ata pressão. S/r William Fraser declara que a Coniwflii/uVj pretende extrair quantidades substanciais de petróleo, dôsse campo, no futuro. Outra realizaçao notável verificou-se com a frota de navios-tanques, que aumentou, durante o ano, de 69 navios de 758.000 toneladas para 82 navios de

899.000 toneladas. Espera-se que a frota de navios-tanque se eleve a quase ti«» milhão de toneladas dentro de um ano. Antes da guerra, a Companhia dispunha de 93 navios-tanques transoceânicos, mas 44 dêstes se perderam e outros foram danificados.

... »■ i...

Jftl

contra as investidas do castelhano aguer

rido, numa das mais ricas porções terri toriais do domínio austral da coroa por tuguesa.

A esta só interessava estabelecer co

Até começos do século XIX, no Rio Grande, mantiveram-se em luta perma nente os exércitos espanhóis e portu

petróleo zraníano

R. Grande do Sul, professor e jornalista)

São Pedro do Rio Grande do Sul, que não conheceu donatário, coube, nos sé

XIX, uma situação preponderante nas

O

por Renato Costa

(Antigo diretor geral do Tesouro do Rio Grande do Sul, atual diretor do Banco do

mo marco dos seus domínios, naquele

extremo, a linha divisória do Rio da Prata, que seria a fronteira natural com

gueses, que avançavam ou recuavam as fronteiras à medida que o sucesso das armas lhes assegurava a vitória ou os

Daí, a fundação da Colônia do Sacra mento — em janeiro de 1680, na tnargem

os antigos e disputados limites aos dois

Buenos Aires, fronteira à ilha de São Gabriel, e cujas fortificações foram oito

esporádicos tratados de paz revigoravam renhidos antagonístas, no extremo me

ridional da América. Deste modo, o imenso território do

Rio Grande, que já, em fins do século

as teiTas de Castela.

meridional do Rio da Prata, próxima de

meses depois arrazadas pelo governador

José Garro, de Buenos Aires, sob o pre

texto de que se invadira território es

XVIII, possuía densos rebanhos de gado

panhol. . .

militar por excelência em que se jo-

mínio português, que a reteye por es-

alçado, foi, por assim dizer, o taboleiro

Em 1683, a Colônia voltava ao do

Os paulistas foram os que miciaram a fundação de estâncias e devassaram o interior

do XiIC Rio KaiuntiG. Grande. Em ouuo suas viagens arriscadas UVruViíò através CIOÒ dos sertões lUVò wc/ do planalto riograndense, uo L/u-iiucuumn granuniiòv, bandeirante luiw não ou só conduzia utí de xjuuu volta gruncie grande nuinvtu número uu de gado, «.mu que ov se criava nos campos da Vacaria e Viamão, como preava numerosos índios para o trabalho das suas lavouras ou o tráfico livre nas feiras de Sorocaba. (10

1,

. r


46

DIGESTO KcONÔMICO DrcRSTO ECONÓ^UCO

paço de vinte anos e a perdeu, nova mente, em 1704, ao aliar-se a coroa por tuguesa às armas da Inglaterra, da Áus tria e da Holanda, em luta contra a i i AC*

A A W l< » » I

França e a Espanba. Doze anos depois, em 1715, pelo tra tado de Utreclit, é devolvido à coroa

portuguesa todo o Norte do Rio da Prata, e com êle a Colônia do Sacra

mento, que, em julho de 1777, seria perdida definitivamente.

que mandava entregar aos portugueses toda a extensa e rica zona missioneira, provam que não lhes eram indiferentes a defesa e a continuidade do domínio castelhano em território da coroa lusi tana.

Até princípios do século XIX, supor tou o Rio Grande o rude e incessante

"História popular do Rio Grande" que

na margem ocidental do Rio da Prata. Como era possível povoar-lhe a terra c iniciar aí as lides agrárias, se os de sentendimentos e rusgas entre portugue

logo no seu território, talado pelo casefiiano desavindo ou inquietado pelas tropas lusitanas nas suas invasões e cor renas intermináveis em direção ao do mínio e.spanhol no Rio da Prata^

meados dessa centúria, nos campos de Rosário, se travaria ainda um dos maio talha de Ituzaingó. No último quartel do século dezenove

"a êles (os paulistas) e não à metró

pole portuguesa devem os riograndenses as primeiras notícias e de.scrições da nossa província, as suas primeiras pi

cadas abertas a machado e as suas pri

toados na mataria selvagem da cam

longar a influencia do poderio das ar- panha. mas castelhanas através da sua cate Os paulistas são os primeiros que pal quese e redução dos índios riogranden: milham o território ao Rio Grande, em ses, Foi antes uma obra de caráter poprincípios do século XVIIíhüco, de extensão e no ínterêsse do do ramio de Castela, que de acentuado es pírito civiüzador. A reação cruenta que os jesuítas espanhóis dos 7 povos das Missões opuseram à demarcação de li mites, decorrente do Tratado de 1750 que cedeu a Portugal aquêle território

em troca da Colônia do Sacramento, e

Aos paulistas deve o Rio Grande as

primeiras e mais ousadas penetrações

de, então governador do Rio de Janeiro, resolve mandar estabelecer um "presí dio militar", que o brigadeiro José da

de Minas Gerais, e outros indivíduos

avulsos, que se engajaram na expedição, ó que mais tarde, como informa aquêle

meiras estradas corridas e aplainadas

historiador, partiram os diversos núcleos

a pé de caipira ousado ou a cascos de

de povoamento do interior do Rio

bestas mal domadas".

Grande.

O território do Rio Grande ficara por

longos anos entregue ao arbítrio exclu

Era, como se vê, uma simples patmIha militar colocada na entrada maríti

sivo do castelhano invasor. "A metró

ma do território riograndense, com o

pole havia abandonado o Rio Grande —

objetivo apenas de vigiar as atitudes do castelhano hostil, sem o propósito de colonizar ou aproveitar uma tão imen sa extensão de terras, cuja importância

observa aquêle lústoriador — a ponto

de ficar o seu território q^uase todo mar cado e assinalado por divisas e sinais

possessóríos dos espanhóis. Nos cam pos da Vacaria haviam êles levantado um pesada cruz de pedra na base da

e possibilidades econômicas o governo português desconhecia totalmente.

Êste presídio — ou atalaia militar —

no seu território, que, nos começos do

qual se lia esta significativa inscrição:

não impedia entretanto que os exércitos

século XVIII, não era ainda conhecido

"Viva El-Rei de Castelà, Senhor destas

do governo português. Em 1715, tentou-se o primeiro reco

campanlias"! Os paulistas encarregaramse de pôr abaixo, de aniquilar êsses

espanhóis invadissem de novo o Rio Grande, destruíssem as várias fortifica-

nhecimento das terras que hoje consti

3ue custou mais de vinte e seis milhões

tuem o planalto da Vacaria.

e cruzados e milliares de vidas, notadamente de índios fanáticos, chefiados c conduzidos por aquêles missionários,

Os paulistas foram os que iniciaram a fundação de estâncias e devassaram o

p o espanto que lhes causou a cláusula

Só em 1737, Gomes Freire de Andra

formavam o presídio, oriundos de diver sas capitanias do Brasil, principalmente

a gauchada rebelde nos bandos revolu

ciam no fundo das canhadas ou amon

lhano em terras da coroa portuguesa.

Grande, e dos duzentos soldados, que

tnuu-a êle nas horas de rara calmaria, entre as clarinadas violentas, que con

ob ° emprestar tdguns historadores'^ surtas espanhóis se empenhavam em pít

por aventureiros arrojados, que se em penhavam em dilatar o domínio caste

Aí, teve origem a província do Rio

A ma riqueza econômica inicial cons-

cionários de 35 e de 93, e as poucas horas tranqüilas, no amanho da terra ou nos cuidados dos rebanhos, que cres

campos do Rio Grande eram explorados

tevidéu.

de numerosas forças paraguaias.

de lorfalecimento da autoridade''cS-

orioem do Rio Grande

Há vinte anos que os sertões e os

Rio Grande, ao regressar de sua fra cassada tentativa de apoderar-se de Mon

predestinação histórica e vulnerável cen tro bélico do país, ao sofrer a invasão

tra o invasor petulante ou agrupavam

ae

O presidio militar de Silva Paes —

Silva Paes fundou ao Sul da barra do

não se libertou o Rio Grande da sua

clamavam os seus filhos às refregas con

m4cÍ de 1.400e léguas bosques sertões de tpm

lavouras ou o tráfico livre nas feiras

audácia guerreira levou as suas armas

res e sangrentos recontros, que foi a ba

ses e espanhóis, na Europa, se refletiam

Vacaria "e de Viamão, como preava nu

merosos índios para o trabalho das suas de Sorocaba. Refere Alcides Lima, na sua valiosa

Sofreu o Rio Grande do Sul, por mais de treze anos, o atropelo incessante è

V, Senhor destes desertos de Vacaria". Isso ocorrera — assinala êle — em 1735.

de gado, que se cria\'a nos campos da

embate das arremetidas castelhanas, cuja frente aos muros de Rio Pardo, e, nos

minaz das armas espanholas, acampadas

planalto rio-granclense, o bandeirante não só conduziu de volta grande número

interior do Rio Grande. Em suas via

gens arriscadas através dos sertões do

efêmeros títulos de,posse, substituindo-os

por outros mais honrosos à nação portu guesa. O intrépido sertanejo paulista

ções portuguesas construídas por Silva Paes e ocupassem por treze anos o seu território e só em 1777 o tivessem aban

donado, com o tratado de paz de Santo

Manoel Dias da Silva fez levantar ao lado da cruz castelhana caída um gros

Ildefonso, entre as coroas de Castela e de Portugal, que mandava restituir à

so padrão de madeira em que foram

Espanha, além de outros territórios, a

gravadas estas palavras: "Viva o muito alto e poderoso Rei de Rortugal D. João

Colônia do Sacramento e as Missõe.s

Orientais do Uruguai.


46

DIGESTO KcONÔMICO DrcRSTO ECONÓ^UCO

paço de vinte anos e a perdeu, nova mente, em 1704, ao aliar-se a coroa por tuguesa às armas da Inglaterra, da Áus tria e da Holanda, em luta contra a i i AC*

A A W l< » » I

França e a Espanba. Doze anos depois, em 1715, pelo tra tado de Utreclit, é devolvido à coroa

portuguesa todo o Norte do Rio da Prata, e com êle a Colônia do Sacra

mento, que, em julho de 1777, seria perdida definitivamente.

que mandava entregar aos portugueses toda a extensa e rica zona missioneira, provam que não lhes eram indiferentes a defesa e a continuidade do domínio castelhano em território da coroa lusi tana.

Até princípios do século XIX, supor tou o Rio Grande o rude e incessante

"História popular do Rio Grande" que

na margem ocidental do Rio da Prata. Como era possível povoar-lhe a terra c iniciar aí as lides agrárias, se os de sentendimentos e rusgas entre portugue

logo no seu território, talado pelo casefiiano desavindo ou inquietado pelas tropas lusitanas nas suas invasões e cor renas intermináveis em direção ao do mínio e.spanhol no Rio da Prata^

meados dessa centúria, nos campos de Rosário, se travaria ainda um dos maio talha de Ituzaingó. No último quartel do século dezenove

"a êles (os paulistas) e não à metró

pole portuguesa devem os riograndenses as primeiras notícias e de.scrições da nossa província, as suas primeiras pi

cadas abertas a machado e as suas pri

toados na mataria selvagem da cam

longar a influencia do poderio das ar- panha. mas castelhanas através da sua cate Os paulistas são os primeiros que pal quese e redução dos índios riogranden: milham o território ao Rio Grande, em ses, Foi antes uma obra de caráter poprincípios do século XVIIíhüco, de extensão e no ínterêsse do do ramio de Castela, que de acentuado es pírito civiüzador. A reação cruenta que os jesuítas espanhóis dos 7 povos das Missões opuseram à demarcação de li mites, decorrente do Tratado de 1750 que cedeu a Portugal aquêle território

em troca da Colônia do Sacramento, e

Aos paulistas deve o Rio Grande as

primeiras e mais ousadas penetrações

de, então governador do Rio de Janeiro, resolve mandar estabelecer um "presí dio militar", que o brigadeiro José da

de Minas Gerais, e outros indivíduos

avulsos, que se engajaram na expedição, ó que mais tarde, como informa aquêle

meiras estradas corridas e aplainadas

historiador, partiram os diversos núcleos

a pé de caipira ousado ou a cascos de

de povoamento do interior do Rio

bestas mal domadas".

Grande.

O território do Rio Grande ficara por

longos anos entregue ao arbítrio exclu

Era, como se vê, uma simples patmIha militar colocada na entrada maríti

sivo do castelhano invasor. "A metró

ma do território riograndense, com o

pole havia abandonado o Rio Grande —

objetivo apenas de vigiar as atitudes do castelhano hostil, sem o propósito de colonizar ou aproveitar uma tão imen sa extensão de terras, cuja importância

observa aquêle lústoriador — a ponto

de ficar o seu território q^uase todo mar cado e assinalado por divisas e sinais

possessóríos dos espanhóis. Nos cam pos da Vacaria haviam êles levantado um pesada cruz de pedra na base da

e possibilidades econômicas o governo português desconhecia totalmente.

Êste presídio — ou atalaia militar —

no seu território, que, nos começos do

qual se lia esta significativa inscrição:

não impedia entretanto que os exércitos

século XVIII, não era ainda conhecido

"Viva El-Rei de Castelà, Senhor destas

do governo português. Em 1715, tentou-se o primeiro reco

campanlias"! Os paulistas encarregaramse de pôr abaixo, de aniquilar êsses

espanhóis invadissem de novo o Rio Grande, destruíssem as várias fortifica-

nhecimento das terras que hoje consti

3ue custou mais de vinte e seis milhões

tuem o planalto da Vacaria.

e cruzados e milliares de vidas, notadamente de índios fanáticos, chefiados c conduzidos por aquêles missionários,

Os paulistas foram os que iniciaram a fundação de estâncias e devassaram o

p o espanto que lhes causou a cláusula

Só em 1737, Gomes Freire de Andra

formavam o presídio, oriundos de diver sas capitanias do Brasil, principalmente

a gauchada rebelde nos bandos revolu

ciam no fundo das canhadas ou amon

lhano em terras da coroa portuguesa.

Grande, e dos duzentos soldados, que

tnuu-a êle nas horas de rara calmaria, entre as clarinadas violentas, que con

ob ° emprestar tdguns historadores'^ surtas espanhóis se empenhavam em pít

por aventureiros arrojados, que se em penhavam em dilatar o domínio caste

Aí, teve origem a província do Rio

A ma riqueza econômica inicial cons-

cionários de 35 e de 93, e as poucas horas tranqüilas, no amanho da terra ou nos cuidados dos rebanhos, que cres

campos do Rio Grande eram explorados

tevidéu.

de numerosas forças paraguaias.

de lorfalecimento da autoridade''cS-

orioem do Rio Grande

Há vinte anos que os sertões e os

Rio Grande, ao regressar de sua fra cassada tentativa de apoderar-se de Mon

predestinação histórica e vulnerável cen tro bélico do país, ao sofrer a invasão

tra o invasor petulante ou agrupavam

ae

O presidio militar de Silva Paes —

Silva Paes fundou ao Sul da barra do

não se libertou o Rio Grande da sua

clamavam os seus filhos às refregas con

m4cÍ de 1.400e léguas bosques sertões de tpm

lavouras ou o tráfico livre nas feiras

audácia guerreira levou as suas armas

res e sangrentos recontros, que foi a ba

ses e espanhóis, na Europa, se refletiam

Vacaria "e de Viamão, como preava nu

merosos índios para o trabalho das suas de Sorocaba. Refere Alcides Lima, na sua valiosa

Sofreu o Rio Grande do Sul, por mais de treze anos, o atropelo incessante è

V, Senhor destes desertos de Vacaria". Isso ocorrera — assinala êle — em 1735.

de gado, que se cria\'a nos campos da

embate das arremetidas castelhanas, cuja frente aos muros de Rio Pardo, e, nos

minaz das armas espanholas, acampadas

planalto rio-granclense, o bandeirante não só conduziu de volta grande número

interior do Rio Grande. Em suas via

gens arriscadas através dos sertões do

efêmeros títulos de,posse, substituindo-os

por outros mais honrosos à nação portu guesa. O intrépido sertanejo paulista

ções portuguesas construídas por Silva Paes e ocupassem por treze anos o seu território e só em 1777 o tivessem aban

donado, com o tratado de paz de Santo

Manoel Dias da Silva fez levantar ao lado da cruz castelhana caída um gros

Ildefonso, entre as coroas de Castela e de Portugal, que mandava restituir à

so padrão de madeira em que foram

Espanha, além de outros territórios, a

gravadas estas palavras: "Viva o muito alto e poderoso Rei de Rortugal D. João

Colônia do Sacramento e as Missõe.s

Orientais do Uruguai.


48

Digesto Eco^•ô^^co

Não fora a nova guerra de 1800, en

las sucessivas e cruentas invasões cas-

tre os dois adversários irreconciliávcis,

telhana.s. A guerra obrigava-os, como

teriam subsistido os limites absurdos do

aos seus filhos, a abandonar as lavouras

tratado de 1777, que fez recuar, a nos

e a alistar-se nas tropas do govômo por

sa fronteira ao Piratinim.

"De 1777 a 1801, entretanto, vão vin

te e quatro anos de uma paz profícua e fecunda", em que o Rio Grande —

sentinela militar avançada das posses sões portuguesas no extremo meridio

nal da América latina — pôde desen

volver, mais tranqüilamente, o seu po voamento, iniciar-se nas lides do comér

cio, construir uma indústria gadeira e fLxar as suas atividades mais caracterís ticas.

tuguês. Aos poucos, a agricultura ar

ruinou-se e os colonos açorianos prefe

riram a vida campeiru, onde o gado alçado se acumulava e era presa fácil do homem.

As pritiieiras estâncias

Originam-se, deste modo, as estâncias

do Rio Grande e a criação pecuária monopolisa, por assim dizer, as suas ati vidades rurais.

Ensarilhadas as armas, o apenas con

As primeiras atividades rurais da província

Pareceria, à primeira vista, que dada a sua enorme extensão de terras de campos e de pastagens ótimos para a cnaçao de gado, se tentasse de prefe

cluída a paz, depois de um~longo pe ríodo de hostilidades, que destruía gran de parte do trabalho agrícola e gadeiro do antigo Continente de S. Pedro do Rio Grande do Sul, e licenciados ou

Dicesto EcoNÓNnco

fero aqiiéle cronista, mas no das suas

valiosa obra, aqui aludida, e redigida,

mulheres, filhos, filhas, dc monorcs ain

no entanto, quando acadêmico da Fa

da no berço, u até dos que estawuu por

culdade de Direito de São Paulo, em

nascer. ..

setembro de 1882.

Como não havia limites à autorida

de dos governadores ou chefes milita

Não foi assim, porém, porque os pri meiros colonos, oriundos dos Açores

gos e parentes e sucedia às vezes que eram arrebatadas sumàriamente ]5ara fa

Ao mesmo tempo que grande parte dos habitantes se dedicavam ao pasto

vorecer a outros protegidos ocasionais. Ainda hoje, as questões de terras, na

reio e as lides do campo, pouco depois, em 1783, o go\ êmo procurou estimular

zona da fronteira, são fruto do arbítrio

as atividades agrícolas no território do

e atropelo cx>m que se distribuíram essas

Rio Grande, com a fundação da Real Feítoria do Linho Cânhamp, no local

sesmarias.

Apesar de todas essas irregularidades,

lotas, e, ano apos, transferida para as

ção gadeira adquiria um caráter mais regular, de relativo vulto.

colônia alemã dc São Leopoldo, preci

Em fins do século XVIII, "só na

samente, onde, em 1824, por iniciativa

parte sul da capitania, contavam-se qui nhentos e trinta e nove estancieiros".

a alimentação de uma população, que

se, em verdade, foi estabelecida com o

exigia abundância de carne, nas gran rá e a criação gadeira do Rio Grande

cultor, primeiro, e criador, depois",' Os açorianos — a quem se concede

ram os primeiras lotes de terras, no Rio Grande — em fins do século XVIII, principiaram a cultivá-los plantando ce^reais próprios à alimentação". Daí por que o trigo constituiu, no período colo nial da nossa civilização agrária, o ce real mais abundante, colhido nas lavou

ras dos primeiros orizicultores do Rio Grande.

A agricultura, porém, pouco lucro da va aos colonos açorianos, constantemen

te interrompidos nas suas atividades pe

açúcar. O gado já escasseava no Cea colonial, que, a princípio, pouco inte

dado baixa os soldados, prooumvam estes obter do governo sesmarias, onde

pudessem estabelecer as suas criações de. gado.

"Chegou então ao auge a febre pela posse de estâncias no interior", informa Alcides Lima. Concediam-se enormes .sesmarias desordenadamente, sem ne

nhum critério econômico e sem que os próprios limites das terras outorgadas

do desembargador José Feliciano Fer nandes Pinheiro, então governador da província, e depois Visconde de São Leopoldo, se bateu a primeira estaca da colonização do Rio Grande.

experimentados nas lides campeiras O Rio Grande - apesar do número

to "que a carne era dada a quem a que ria, sem retribuição alguma, — foi agri

margens do Rio dos Sinos, na antiga

cravos negros nt) Norte e Nordeste do Brasil, a indústria cearense do charque, ou da "carne do sol", não bastava para des lavouras de cana e indústria de

cxtrüorclinRno do bovino, qug vivia disperso no seu território, a tal pon

denominado Can^uçu, município de Pe

as estâncias iam-se formando e a cria

que vieram povoar o território rioiiran-

dense, eram^ mais agricultores do que

Tentativas de cultura asrícoh

res, essas concessões eram feitas a ami

Com a introdução de numerosos es

rencia o aumento dos rebanhos, que en chiam as savanas do Rio Grande.

49

ressara aos seus habitantes, mdquiriu

inesperado interesse e maiores cuidado.s. Em 1780, fundam-se as primeiras xar-

queadas em São Francisco de Paula, hoje Pelotas, por iniciativa de um cea rense, que aí .se localizara. Era ò inicio de uma fase de fartura

A Real Feítoria do Linlio Cânhamo,

fim de se produzir, ai, a fibra neces sária à cordoalha de que carecia a na vegação portuguesa.e cuja produção era

quase toda e.xportada para Lisboa, con

tudo, representou a primeira iniciativa oficial colonizadora, no território rio-

grandense. A péssima administração e à impontualidade com que o governo atendia os pagamentos da produção ad quirida se deve o haver fracassado, me-

lancòlicamente, o primeiro ensaio de co lonização, em fins do século XVIII, no

c a criação de uma indústria que seria,

Rio Grande.

com os anos, a ocupação essencial da

A estância não só deu origem à maior atividade rural da antiga província do

"economia rural" da antiga província dc São Pedro do Rio Grande do Sul.

extremo meridional do Brasil, como mo-^

Os criadores começaram então a dar

delou o caráter franco, independente e

mo prescrevia a "lei das sesmarias", da

mais valor aos seus gados. Já não os matavam pelo simples prazer de um

vam-se arbítràríamente extensões muito

do campo, habituado às cochilhas sem

divertimento campestre, nem os deixa

fim do Rio Grande, uma mentalidade

tivessem sido fixados regularmente. Ao

em vez "de tres legoas de campo, co maiores, que excediam, na maioria dos casos, a 20 e 30 léguas de campo. As concessões eram reqxieridas não

só em nome dos futuros sesmeiros, re-

altivo do gaúcho. Plasmou no homem

vam bravios e abandonados pelos rin-

refratária ao arbítrio oficial e às trucu-

cüe.s e canhadas desertas — acentua Al

lêncías de govemantes atrabiliários.

cides Lima, um dos mais profundos historiadores do Rio Grande, na sua

Nos primeiros anos da sua formação

pastoril, em que só imperava na cam-


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Digesto Eco^•ô^^co

Não fora a nova guerra de 1800, en

las sucessivas e cruentas invasões cas-

tre os dois adversários irreconciliávcis,

telhana.s. A guerra obrigava-os, como

teriam subsistido os limites absurdos do

aos seus filhos, a abandonar as lavouras

tratado de 1777, que fez recuar, a nos

e a alistar-se nas tropas do govômo por

sa fronteira ao Piratinim.

"De 1777 a 1801, entretanto, vão vin

te e quatro anos de uma paz profícua e fecunda", em que o Rio Grande —

sentinela militar avançada das posses sões portuguesas no extremo meridio

nal da América latina — pôde desen

volver, mais tranqüilamente, o seu po voamento, iniciar-se nas lides do comér

cio, construir uma indústria gadeira e fLxar as suas atividades mais caracterís ticas.

tuguês. Aos poucos, a agricultura ar

ruinou-se e os colonos açorianos prefe

riram a vida campeiru, onde o gado alçado se acumulava e era presa fácil do homem.

As pritiieiras estâncias

Originam-se, deste modo, as estâncias

do Rio Grande e a criação pecuária monopolisa, por assim dizer, as suas ati vidades rurais.

Ensarilhadas as armas, o apenas con

As primeiras atividades rurais da província

Pareceria, à primeira vista, que dada a sua enorme extensão de terras de campos e de pastagens ótimos para a cnaçao de gado, se tentasse de prefe

cluída a paz, depois de um~longo pe ríodo de hostilidades, que destruía gran de parte do trabalho agrícola e gadeiro do antigo Continente de S. Pedro do Rio Grande do Sul, e licenciados ou

Dicesto EcoNÓNnco

fero aqiiéle cronista, mas no das suas

valiosa obra, aqui aludida, e redigida,

mulheres, filhos, filhas, dc monorcs ain

no entanto, quando acadêmico da Fa

da no berço, u até dos que estawuu por

culdade de Direito de São Paulo, em

nascer. ..

setembro de 1882.

Como não havia limites à autorida

de dos governadores ou chefes milita

Não foi assim, porém, porque os pri meiros colonos, oriundos dos Açores

gos e parentes e sucedia às vezes que eram arrebatadas sumàriamente ]5ara fa

Ao mesmo tempo que grande parte dos habitantes se dedicavam ao pasto

vorecer a outros protegidos ocasionais. Ainda hoje, as questões de terras, na

reio e as lides do campo, pouco depois, em 1783, o go\ êmo procurou estimular

zona da fronteira, são fruto do arbítrio

as atividades agrícolas no território do

e atropelo cx>m que se distribuíram essas

Rio Grande, com a fundação da Real Feítoria do Linho Cânhamp, no local

sesmarias.

Apesar de todas essas irregularidades,

lotas, e, ano apos, transferida para as

ção gadeira adquiria um caráter mais regular, de relativo vulto.

colônia alemã dc São Leopoldo, preci

Em fins do século XVIII, "só na

samente, onde, em 1824, por iniciativa

parte sul da capitania, contavam-se qui nhentos e trinta e nove estancieiros".

a alimentação de uma população, que

se, em verdade, foi estabelecida com o

exigia abundância de carne, nas gran rá e a criação gadeira do Rio Grande

cultor, primeiro, e criador, depois",' Os açorianos — a quem se concede

ram os primeiras lotes de terras, no Rio Grande — em fins do século XVIII, principiaram a cultivá-los plantando ce^reais próprios à alimentação". Daí por que o trigo constituiu, no período colo nial da nossa civilização agrária, o ce real mais abundante, colhido nas lavou

ras dos primeiros orizicultores do Rio Grande.

A agricultura, porém, pouco lucro da va aos colonos açorianos, constantemen

te interrompidos nas suas atividades pe

açúcar. O gado já escasseava no Cea colonial, que, a princípio, pouco inte

dado baixa os soldados, prooumvam estes obter do governo sesmarias, onde

pudessem estabelecer as suas criações de. gado.

"Chegou então ao auge a febre pela posse de estâncias no interior", informa Alcides Lima. Concediam-se enormes .sesmarias desordenadamente, sem ne

nhum critério econômico e sem que os próprios limites das terras outorgadas

do desembargador José Feliciano Fer nandes Pinheiro, então governador da província, e depois Visconde de São Leopoldo, se bateu a primeira estaca da colonização do Rio Grande.

experimentados nas lides campeiras O Rio Grande - apesar do número

to "que a carne era dada a quem a que ria, sem retribuição alguma, — foi agri

margens do Rio dos Sinos, na antiga

cravos negros nt) Norte e Nordeste do Brasil, a indústria cearense do charque, ou da "carne do sol", não bastava para des lavouras de cana e indústria de

cxtrüorclinRno do bovino, qug vivia disperso no seu território, a tal pon

denominado Can^uçu, município de Pe

as estâncias iam-se formando e a cria

que vieram povoar o território rioiiran-

dense, eram^ mais agricultores do que

Tentativas de cultura asrícoh

res, essas concessões eram feitas a ami

Com a introdução de numerosos es

rencia o aumento dos rebanhos, que en chiam as savanas do Rio Grande.

49

ressara aos seus habitantes, mdquiriu

inesperado interesse e maiores cuidado.s. Em 1780, fundam-se as primeiras xar-

queadas em São Francisco de Paula, hoje Pelotas, por iniciativa de um cea rense, que aí .se localizara. Era ò inicio de uma fase de fartura

A Real Feítoria do Linlio Cânhamo,

fim de se produzir, ai, a fibra neces sária à cordoalha de que carecia a na vegação portuguesa.e cuja produção era

quase toda e.xportada para Lisboa, con

tudo, representou a primeira iniciativa oficial colonizadora, no território rio-

grandense. A péssima administração e à impontualidade com que o governo atendia os pagamentos da produção ad quirida se deve o haver fracassado, me-

lancòlicamente, o primeiro ensaio de co lonização, em fins do século XVIII, no

c a criação de uma indústria que seria,

Rio Grande.

com os anos, a ocupação essencial da

A estância não só deu origem à maior atividade rural da antiga província do

"economia rural" da antiga província dc São Pedro do Rio Grande do Sul.

extremo meridional do Brasil, como mo-^

Os criadores começaram então a dar

delou o caráter franco, independente e

mo prescrevia a "lei das sesmarias", da

mais valor aos seus gados. Já não os matavam pelo simples prazer de um

vam-se arbítràríamente extensões muito

do campo, habituado às cochilhas sem

divertimento campestre, nem os deixa

fim do Rio Grande, uma mentalidade

tivessem sido fixados regularmente. Ao

em vez "de tres legoas de campo, co maiores, que excediam, na maioria dos casos, a 20 e 30 léguas de campo. As concessões eram reqxieridas não

só em nome dos futuros sesmeiros, re-

altivo do gaúcho. Plasmou no homem

vam bravios e abandonados pelos rin-

refratária ao arbítrio oficial e às trucu-

cüe.s e canhadas desertas — acentua Al

lêncías de govemantes atrabiliários.

cides Lima, um dos mais profundos historiadores do Rio Grande, na sua

Nos primeiros anos da sua formação

pastoril, em que só imperava na cam-


-■ •r^sre"

DIGKTO ECONÓKflCO

50

]?nnha a vontade senhorial dos patriar

gem sêca e sentenciosa, o chefe da es

cas das estâncias, os problemas da fa mília, da ordem e segurança, nos seus

tância.

A PEQUENA

SIDERURGIA

Os filhos aprendiam o necessário para as futuras lides da fazenda, em que se

domínios territoriais, só conheciam a autoridade do monarca das fazendas.

esmeravam, notadamente.

O fazendeiro, praticamente, erá quem

por PlMENTEL GoME-S

Especial para o "Dicesto Econômico'

Até princípios do século XIX, a agri

policiava os seus domínios, justiçava de

cultura constituía uma atividade real

maneira sumária os culpados de infra ções graves e exercia, sem restrições, uma espécie de patriarcado venerável. As suas ordens eram obedecidas e exe

mente precária no território do Rio Gran

de, não obstante os primeiros e felizes ensaios da cultura de trigo e de linho cânhamo, por açorianos, a que já nos

cutadas, religiosamente. Dele provinham tôda a orientação e êxito nos negócios

referimos.

da fazenda, quase sempre isolada dos

Verdade é que, no último quartel do

raros núcleos urbanos próximos. Até, há bem poucos anos, era hábito

Haverá carvão vegetal suHciente para produzir dois milhões de toneladas de gusa por ano? O engenheiro Américo Renê Gianuctii acredita que apenas Minas Gerais pode, de uma maneira constante, fornecer ao Brasil c ao mundo, anualmente, essa grande quantidade de ferro-gusa de primeira ordem.

Para tanto seria necessária uma floresta de 25 mil quilômetros quadrados

século XVIII, havia abundância de tri

go não só para o consumo dos habitan tes da antiga província, como para a exportação, que, em 1806, se elevou a 388 mil alqueires portugueses, de trigo

dos fi^os e dos agregados da estância

de pedirem, pela manhã, ao acordarem e, a noite, a bênção ao chefe da tribu! A hgura, em geral, impressionante do I estancieiro, cu]o físico se destacava dos

em grão, e quatro mil arrôbas de íarinha de trigo.

demais da fazenda, com o seu ar de no bre^ patriarcal, infundia a todos um

Cheguei a Belo Horizonte num dos vários aviões que a põem diàriamente

em comunicação com o Rio de Janeiro.

Depois de sobrevoar a Baía de Guana bara, pitoresca, belíssima, a Serra da

Estréia, o vale estreito do Paraíba do

profundo respeito.

Sul e mais montanhas e planaltos, ater ramos no longínquo aeroporto de Lagoa

Mesmo, a mulher do estancieiro se

guardava ^a situação de grande digni

Santa, que vai servindo enquanto termi

dade e influencia no lar, mantinha em relação ao marido, uma atitude de' de pendência e subordinação discreta Nenhuma outra voz se ouvia, ou lhe

nam o de Pampulha, talvez o maior da

América Latina.

Entro Lagoa Santa e

Belo Horizonte, gasta-se de automóvel

tempo mais ou menos idêntico ao que se gasta entre a mesma cidade e o Rio de Janeiro, quando se utiliza a via aérea.

cortava o fio, ao discorrer, em' lingua

Belo Horizonte impressiona muito bem.

É de fato uma grande cidade, bem

planejada, bem construída, com muito

aeroporto do rio. de janeiro A Comissão consmutda há tempos, a fim de realizar estudos sôbre a locahzaçao do t^orfo do Rio de Janeiro, concluiu seu trabalho, opinando pelo aproveitan^nto do Caleao como o principal aeroporto da capital da República, por motivos de ordem técnica.

Êsse trabalho já se

r

r

> r

em mãos do presidente da República. Entre as razões

que determinaram a aludula escolha resiae o fato de que o Galeão possui pistas

mais que suficientes para os grandes aviões de linhas internacionais, pistas essas

que podem ser aumentadas, estendendo-se sôbre terras conquistadas aos baixios e àlagadiços.

O Aeroporto "Santos Dumont", ao que se informa, não desaparecerá, ficando

no entanto como subsidiário. Outros motivos técnicos dizem respeito à parte prò-

priamente de interêsse da navegação aérea.

movimento e tôda espetada de arranhacéus, sempre mais numerosos.

E a Ci

dade Industrial, ligada a Belo Horizonte

por uma magnífica autovía de nove qui

lômetros, sem uma curva, vai-se ràpidamente enchendo de grandes fábricas. E é uma cidade-cogumelo, de cresci mento talvez mais rápido entre o das

grandes cidades brasileiras. A sua po pulação deve estar dobrando mais ou menos de doze em doze anos. Horizonte não existia em 1890.

Belo Tinha

13.472 habitantes em 1900; 55.563, em

1920; 108.849, em 1930; 212.300, em

-St

1940. A atual população da cidade-co gumelo deve apro.vimar-se dos 300 mil

habitantes.

Quantas cidades haverá no mundo com tão rápido crescimento? Minérios de ferro

De automóvel, percorri grande parte da montanhosa zona do minério de ferro.

Ê uma região alta, de clima temperado, e.vcessivamente ondulada, provida, em parte, de escassa vegetação arbórea. Em muitos trechos, e em'trechos amplos,

a estrada é lançada sôbre minérios de ferro.

É, então; uma fita escura ou

cor de ferrugem, presa às faldas das montanhas íngremes, contornando enor

mes perambeiras. Não estive em Itabira, que é uma montanha de minério magnífico, talvez o melhor do mundo. Visitei, porém, Gongo Seco, onde encon trei u*a mina em exploração. É um sêrro todo de ferro.

O minério se apre

senta escuro, avermelhado, como que en

ferrujado nos bordos expostos, pesado, até com 80% de metal. A sua axplora-

ção é facílima, pois se faz a céu aberto, como quem pratica o desatêrro de uma colina. O minério é transportado em caminhões, serra abaixo, para uma es tação da Estrada de Ferro Central do Brasil, distante uns dois quilômetros.

A carga dos vagões se faz por gravi dade.

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DIGKTO ECONÓKflCO

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]?nnha a vontade senhorial dos patriar

gem sêca e sentenciosa, o chefe da es

cas das estâncias, os problemas da fa mília, da ordem e segurança, nos seus

tância.

A PEQUENA

SIDERURGIA

Os filhos aprendiam o necessário para as futuras lides da fazenda, em que se

domínios territoriais, só conheciam a autoridade do monarca das fazendas.

esmeravam, notadamente.

O fazendeiro, praticamente, erá quem

por PlMENTEL GoME-S

Especial para o "Dicesto Econômico'

Até princípios do século XIX, a agri

policiava os seus domínios, justiçava de

cultura constituía uma atividade real

maneira sumária os culpados de infra ções graves e exercia, sem restrições, uma espécie de patriarcado venerável. As suas ordens eram obedecidas e exe

mente precária no território do Rio Gran

de, não obstante os primeiros e felizes ensaios da cultura de trigo e de linho cânhamo, por açorianos, a que já nos

cutadas, religiosamente. Dele provinham tôda a orientação e êxito nos negócios

referimos.

da fazenda, quase sempre isolada dos

Verdade é que, no último quartel do

raros núcleos urbanos próximos. Até, há bem poucos anos, era hábito

Haverá carvão vegetal suHciente para produzir dois milhões de toneladas de gusa por ano? O engenheiro Américo Renê Gianuctii acredita que apenas Minas Gerais pode, de uma maneira constante, fornecer ao Brasil c ao mundo, anualmente, essa grande quantidade de ferro-gusa de primeira ordem.

Para tanto seria necessária uma floresta de 25 mil quilômetros quadrados

século XVIII, havia abundância de tri

go não só para o consumo dos habitan tes da antiga província, como para a exportação, que, em 1806, se elevou a 388 mil alqueires portugueses, de trigo

dos fi^os e dos agregados da estância

de pedirem, pela manhã, ao acordarem e, a noite, a bênção ao chefe da tribu! A hgura, em geral, impressionante do I estancieiro, cu]o físico se destacava dos

em grão, e quatro mil arrôbas de íarinha de trigo.

demais da fazenda, com o seu ar de no bre^ patriarcal, infundia a todos um

Cheguei a Belo Horizonte num dos vários aviões que a põem diàriamente

em comunicação com o Rio de Janeiro.

Depois de sobrevoar a Baía de Guana bara, pitoresca, belíssima, a Serra da

Estréia, o vale estreito do Paraíba do

profundo respeito.

Sul e mais montanhas e planaltos, ater ramos no longínquo aeroporto de Lagoa

Mesmo, a mulher do estancieiro se

guardava ^a situação de grande digni

Santa, que vai servindo enquanto termi

dade e influencia no lar, mantinha em relação ao marido, uma atitude de' de pendência e subordinação discreta Nenhuma outra voz se ouvia, ou lhe

nam o de Pampulha, talvez o maior da

América Latina.

Entro Lagoa Santa e

Belo Horizonte, gasta-se de automóvel

tempo mais ou menos idêntico ao que se gasta entre a mesma cidade e o Rio de Janeiro, quando se utiliza a via aérea.

cortava o fio, ao discorrer, em' lingua

Belo Horizonte impressiona muito bem.

É de fato uma grande cidade, bem

planejada, bem construída, com muito

aeroporto do rio. de janeiro A Comissão consmutda há tempos, a fim de realizar estudos sôbre a locahzaçao do t^orfo do Rio de Janeiro, concluiu seu trabalho, opinando pelo aproveitan^nto do Caleao como o principal aeroporto da capital da República, por motivos de ordem técnica.

Êsse trabalho já se

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> r

em mãos do presidente da República. Entre as razões

que determinaram a aludula escolha resiae o fato de que o Galeão possui pistas

mais que suficientes para os grandes aviões de linhas internacionais, pistas essas

que podem ser aumentadas, estendendo-se sôbre terras conquistadas aos baixios e àlagadiços.

O Aeroporto "Santos Dumont", ao que se informa, não desaparecerá, ficando

no entanto como subsidiário. Outros motivos técnicos dizem respeito à parte prò-

priamente de interêsse da navegação aérea.

movimento e tôda espetada de arranhacéus, sempre mais numerosos.

E a Ci

dade Industrial, ligada a Belo Horizonte

por uma magnífica autovía de nove qui

lômetros, sem uma curva, vai-se ràpidamente enchendo de grandes fábricas. E é uma cidade-cogumelo, de cresci mento talvez mais rápido entre o das

grandes cidades brasileiras. A sua po pulação deve estar dobrando mais ou menos de doze em doze anos. Horizonte não existia em 1890.

Belo Tinha

13.472 habitantes em 1900; 55.563, em

1920; 108.849, em 1930; 212.300, em

-St

1940. A atual população da cidade-co gumelo deve apro.vimar-se dos 300 mil

habitantes.

Quantas cidades haverá no mundo com tão rápido crescimento? Minérios de ferro

De automóvel, percorri grande parte da montanhosa zona do minério de ferro.

Ê uma região alta, de clima temperado, e.vcessivamente ondulada, provida, em parte, de escassa vegetação arbórea. Em muitos trechos, e em'trechos amplos,

a estrada é lançada sôbre minérios de ferro.

É, então; uma fita escura ou

cor de ferrugem, presa às faldas das montanhas íngremes, contornando enor

mes perambeiras. Não estive em Itabira, que é uma montanha de minério magnífico, talvez o melhor do mundo. Visitei, porém, Gongo Seco, onde encon trei u*a mina em exploração. É um sêrro todo de ferro.

O minério se apre

senta escuro, avermelhado, como que en

ferrujado nos bordos expostos, pesado, até com 80% de metal. A sua axplora-

ção é facílima, pois se faz a céu aberto, como quem pratica o desatêrro de uma colina. O minério é transportado em caminhões, serra abaixo, para uma es tação da Estrada de Ferro Central do Brasil, distante uns dois quilômetros.

A carga dos vagões se faz por gravi dade.

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yy.i fi Mfiji

Digbsto ÉCvj.>ONnco

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Semelhantes à mina do Gongo Seco

são òkio várias variab outras uutiao também em ^^j^ív^auexplora-

ção, e espalhadas numa área quase igual

gusa talvez alcance dentro do muito pou co tempo um milhão de toneladas, com tendência a crescer rapidamente. A

a tôda a superfície de Portugal. E por

produção atual é bem inferior, pois a

tôda parte o minério é bom ou excelente.

cidade do ferro ainda não está totalmen te inaugurada, havendo um ou dois altos

Não convém esquecer que enquanto es

sas montanhas de feiro possuem miné

fomos em construção. Na fabricação

rios cujo teor vai até 80%, o teor médio

do coque utilizam-sc 20% de carvão de

do minério brasileiro — possuímos talvez

pedra estrangeiro. Há, porém, possibi

um sexto dos minérios ferrosos do mun

lidade de usar-se exclusivamente a hiilha

do — vai de 60 a 65%, o estadunidense,

brasileira.

de 35 a 50%; o francês, de 25 a 30%; ei inglês, de 30 a 55%, o sueco, afamadissimo, de 40 a 60%; o alemão, de 30 a

50%: o luxemburguês, de 26 a 40%; o polonês, de 30 a 35%; o belga, de 30 a 40%; o escasso minério português, de 30. a 55%; o uruguaio, de 35%; o argen tino, pouco e de difícil exploração, de uns 30 a 35% o peruano de 60 a 65%e o cubano de 35 a 40%.

Talvez venha a talhe de foice dizer que embora em Minás Gerais se en contrem os maiores depósitos de ferro Brasil, em outros pontos de nosso pais ha também muito minério de ferro

e mmério de ótima qualidade. Assim' em breve estarão sendo explorados os do Temtono do Amaçá, a pouco mais de cem quilômetros do rio Amazonas rio que em ponto algum do Brasil tem

menos de vinte metros de profundidade e que depois de Óbidos chega a tei mais de oitenta. Teremos aí altos for nos a carvão de madeira. O Ceará pos sui grandes depósitos de ferro em Vários de seus municípios.^ Nas proximidades

Oulru parte busca o porto de Vitória,

onde embarca para os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, para o que conta coni estrada do ferro e porto dc\idamentc aparelhados.

A terceira parte é tratada a carvão de madeira, principalmente em altos fornos de Minas Gerais c E.spírito Santo,

produzindo-se um fcrro-gusa especial, que já antes da Segunda Grande Guerra encontrava mercado na Europa, dada a

sua qualidade excepcional. Éspera-sc que, satisfeitas as necessidades do Bra sil, a Europa e os Estados Unidos pos

sam importar o que nos sobrar de gusa c aço fino.

Uma produção crescente

O destino do minério

ximar-se das 335 mil

toneladas.

Os

novos altos fornos em construção, c que irão trabalhar com car\ão de madeira,

O engenheiro Américo Renê Ciannetti

acredita^ que apenas Minas Gerais pode,

toneladas. Seria desejável tjue nossa

dc uma maneira constante, fornecer ao Brasil e ao mundo, anualmente, essa

produção de fcrro-gusa a carvão \egetal ultrapassasse, num futuro próximo, o iniüiáo de toneladas. O engenheiro Américo Renê Giannclli acredita que só Minas Gerais tem rcser\as florestais su

Produção nacional de gusa e carvão de madeira

1936

grande quantidade de ferro-gusa dc pri meira ordcjn. E dá suas razões.

A Suécia produzia, em 1937, 382.759 toneladas de ferro-gusa a carvão de ma

ficientes para uma produção constante, anual, de dois milliões dc fcrro-gusa e carvão vegetal, por ano. Admitindo-se

que a pequena siderurgia produzisse em Minas Gerais apenas um millião de tone

ladas, o outro milhão poderia ser conse guido nos altos fornos de Amapá, Ceará,

Espírito Santo, São Paulo c Mato Grosso, por exemplo. Para o próximo ano, a produção de

gusa brasileiro, a coque e a carvão ve

getal, talvez já s6ja superior a um mi um milhão e meio em 1948.

Para se

terem pontos de referência, cito a produ dutores: Estados Unidos. 8.922 mil; Ale

certa rapidez, de ano para ano, como se pode ver pelos dados abaixo:

1934 1935

Haverá carvão vegetal suficiente para produzir dois milhões dc toneladas de gusa por ano?

no próximo ano, a mais de 400 mil

gusa vem de longe e tem crescido, com

Amw

Cflfcflo vegetal

talvez já possam elevar essa produção,

ção de gusa e suas principais ligas, cm

Toneladas 58.559 64.082 78.419

dos das jazidas de Minas Gerais são em

1937 1938 1939

grande parte enviados a Volta Redonda,

1940

no Estado do Rio, onde se encontra a nossa cidade do ferro, dé recente inau

1941 1942

122.352 160.016 183.570 208.795 213.619

guração. A produção anual de ferro-

1943

247.680

Os minérios de primeira ordem extraí

Com a inauguração dc outros altos for nos, a nossa proiiuçâo atual deve apro

a carvão de madeira nas montanhas de Minas Gerais. A produção do ferro-

poucos quilômetros de um bom pôrto' na noutros Estados e territórios.

53

lhão de toneladas, com tendência a ser

Já há uma longa tradição siderúrgica

de Chaval, o minério se encontra a tural. Há também muito ferro na Bahia Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso c

Dicksto Eco^*ó^fIco

98.101

Valor em milhores de cruzeiros 14.493 14.937

22.564 33.452 48.000 59.431 69.004 89.372

114.458

. 173.1^6

1932, em alguns dos países maiores pro manha, 5.281 mil; União das Repúbli cas Soviéticas Socialistas, 6.161 mil; Grã-Bretanha, 3.631 mil; França, 5.537

mil; Bélgica, 2.749 mil; Japão e Mandchukuo, 1.567 mil; Luxemburgo, 1.960 mil; Tchecoslováquia, 450 mil; índia, 928 mil; Canadá, 163 mil; Itália, 495 mil; Austrália, 193 mil; Polônia, 199

mil; Suécia, 282 mil; Áustria, 94 mil;

Hungria, 66 mil; Holanda, 233 mil; União Sul Africana, 15 mil; Rumánia,

9 mil; Espanha, 301 mil; Cliina, 154 mil; Noruega, 103 mil; México, 20 mil;

Iugoslávia, 10 mil; Finlândia, 14 mil. A Argentina, em 1947, deve produzir 30 mil toneladas de ferro-gusa,

deira. Hoje produzirá talvez muito mais, pois a falta de hulha durante a guerra deve tê-la obrigado a substituir por carvão vegetal o coque de proveniência estrangeira que utilizava em alguns de seus altos fornos. Uma ár vore leva 60 a 80 anos para se desen volver na Suécia.

No Brasil, no planalto

mineiro, precisam algumas espécies de 20 a 30. Os eucaliptos, porém, podenr 1

dar corte de sete em sete anos, fome- ' condo mais de 300 metros cúbicos de

lenha por hectare. Não e e.xagero di^ zer-se que, graças á suavidade de nosso clima, por unidade de área podemos, produzir não duas ou três vezes mais

lenha, como pensava o engenheiro Giaq-


•wij

yy.i fi Mfiji

Digbsto ÉCvj.>ONnco

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Semelhantes à mina do Gongo Seco

são òkio várias variab outras uutiao também em ^^j^ív^auexplora-

ção, e espalhadas numa área quase igual

gusa talvez alcance dentro do muito pou co tempo um milhão de toneladas, com tendência a crescer rapidamente. A

a tôda a superfície de Portugal. E por

produção atual é bem inferior, pois a

tôda parte o minério é bom ou excelente.

cidade do ferro ainda não está totalmen te inaugurada, havendo um ou dois altos

Não convém esquecer que enquanto es

sas montanhas de feiro possuem miné

fomos em construção. Na fabricação

rios cujo teor vai até 80%, o teor médio

do coque utilizam-sc 20% de carvão de

do minério brasileiro — possuímos talvez

pedra estrangeiro. Há, porém, possibi

um sexto dos minérios ferrosos do mun

lidade de usar-se exclusivamente a hiilha

do — vai de 60 a 65%, o estadunidense,

brasileira.

de 35 a 50%; o francês, de 25 a 30%; ei inglês, de 30 a 55%, o sueco, afamadissimo, de 40 a 60%; o alemão, de 30 a

50%: o luxemburguês, de 26 a 40%; o polonês, de 30 a 35%; o belga, de 30 a 40%; o escasso minério português, de 30. a 55%; o uruguaio, de 35%; o argen tino, pouco e de difícil exploração, de uns 30 a 35% o peruano de 60 a 65%e o cubano de 35 a 40%.

Talvez venha a talhe de foice dizer que embora em Minás Gerais se en contrem os maiores depósitos de ferro Brasil, em outros pontos de nosso pais ha também muito minério de ferro

e mmério de ótima qualidade. Assim' em breve estarão sendo explorados os do Temtono do Amaçá, a pouco mais de cem quilômetros do rio Amazonas rio que em ponto algum do Brasil tem

menos de vinte metros de profundidade e que depois de Óbidos chega a tei mais de oitenta. Teremos aí altos for nos a carvão de madeira. O Ceará pos sui grandes depósitos de ferro em Vários de seus municípios.^ Nas proximidades

Oulru parte busca o porto de Vitória,

onde embarca para os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, para o que conta coni estrada do ferro e porto dc\idamentc aparelhados.

A terceira parte é tratada a carvão de madeira, principalmente em altos fornos de Minas Gerais c E.spírito Santo,

produzindo-se um fcrro-gusa especial, que já antes da Segunda Grande Guerra encontrava mercado na Europa, dada a

sua qualidade excepcional. Éspera-sc que, satisfeitas as necessidades do Bra sil, a Europa e os Estados Unidos pos

sam importar o que nos sobrar de gusa c aço fino.

Uma produção crescente

O destino do minério

ximar-se das 335 mil

toneladas.

Os

novos altos fornos em construção, c que irão trabalhar com car\ão de madeira,

O engenheiro Américo Renê Ciannetti

acredita^ que apenas Minas Gerais pode,

toneladas. Seria desejável tjue nossa

dc uma maneira constante, fornecer ao Brasil e ao mundo, anualmente, essa

produção de fcrro-gusa a carvão \egetal ultrapassasse, num futuro próximo, o iniüiáo de toneladas. O engenheiro Américo Renê Giannclli acredita que só Minas Gerais tem rcser\as florestais su

Produção nacional de gusa e carvão de madeira

1936

grande quantidade de ferro-gusa dc pri meira ordcjn. E dá suas razões.

A Suécia produzia, em 1937, 382.759 toneladas de ferro-gusa a carvão de ma

ficientes para uma produção constante, anual, de dois milliões dc fcrro-gusa e carvão vegetal, por ano. Admitindo-se

que a pequena siderurgia produzisse em Minas Gerais apenas um millião de tone

ladas, o outro milhão poderia ser conse guido nos altos fornos de Amapá, Ceará,

Espírito Santo, São Paulo c Mato Grosso, por exemplo. Para o próximo ano, a produção de

gusa brasileiro, a coque e a carvão ve

getal, talvez já s6ja superior a um mi um milhão e meio em 1948.

Para se

terem pontos de referência, cito a produ dutores: Estados Unidos. 8.922 mil; Ale

certa rapidez, de ano para ano, como se pode ver pelos dados abaixo:

1934 1935

Haverá carvão vegetal suficiente para produzir dois milhões dc toneladas de gusa por ano?

no próximo ano, a mais de 400 mil

gusa vem de longe e tem crescido, com

Amw

Cflfcflo vegetal

talvez já possam elevar essa produção,

ção de gusa e suas principais ligas, cm

Toneladas 58.559 64.082 78.419

dos das jazidas de Minas Gerais são em

1937 1938 1939

grande parte enviados a Volta Redonda,

1940

no Estado do Rio, onde se encontra a nossa cidade do ferro, dé recente inau

1941 1942

122.352 160.016 183.570 208.795 213.619

guração. A produção anual de ferro-

1943

247.680

Os minérios de primeira ordem extraí

Com a inauguração dc outros altos for nos, a nossa proiiuçâo atual deve apro

a carvão de madeira nas montanhas de Minas Gerais. A produção do ferro-

poucos quilômetros de um bom pôrto' na noutros Estados e territórios.

53

lhão de toneladas, com tendência a ser

Já há uma longa tradição siderúrgica

de Chaval, o minério se encontra a tural. Há também muito ferro na Bahia Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso c

Dicksto Eco^*ó^fIco

98.101

Valor em milhores de cruzeiros 14.493 14.937

22.564 33.452 48.000 59.431 69.004 89.372

114.458

. 173.1^6

1932, em alguns dos países maiores pro manha, 5.281 mil; União das Repúbli cas Soviéticas Socialistas, 6.161 mil; Grã-Bretanha, 3.631 mil; França, 5.537

mil; Bélgica, 2.749 mil; Japão e Mandchukuo, 1.567 mil; Luxemburgo, 1.960 mil; Tchecoslováquia, 450 mil; índia, 928 mil; Canadá, 163 mil; Itália, 495 mil; Austrália, 193 mil; Polônia, 199

mil; Suécia, 282 mil; Áustria, 94 mil;

Hungria, 66 mil; Holanda, 233 mil; União Sul Africana, 15 mil; Rumánia,

9 mil; Espanha, 301 mil; Cliina, 154 mil; Noruega, 103 mil; México, 20 mil;

Iugoslávia, 10 mil; Finlândia, 14 mil. A Argentina, em 1947, deve produzir 30 mil toneladas de ferro-gusa,

deira. Hoje produzirá talvez muito mais, pois a falta de hulha durante a guerra deve tê-la obrigado a substituir por carvão vegetal o coque de proveniência estrangeira que utilizava em alguns de seus altos fornos. Uma ár vore leva 60 a 80 anos para se desen volver na Suécia.

No Brasil, no planalto

mineiro, precisam algumas espécies de 20 a 30. Os eucaliptos, porém, podenr 1

dar corte de sete em sete anos, fome- ' condo mais de 300 metros cúbicos de

lenha por hectare. Não e e.xagero di^ zer-se que, graças á suavidade de nosso clima, por unidade de área podemos, produzir não duas ou três vezes mais

lenha, como pensava o engenheiro Giaq-


j

1. «V V

DiciíisTo Econômico

54

/

Vargas e Governador Valadares. De\ cria poder fabricar 300 mil toneladas dc aço fino por ano. Nesta zona, ultima-se hoje uma usina cuja capacidade é dc

Progressos do Brasil

Giannetti afirma que a produção dc

cêrca de 200 mil toneladas. Na parte espíritosantense do vale do Doce talvez

VI — Os povos que compõem a Nação

dois milhões de toneladas de aço fino

netti, mas pelo menos seis vêzes, desde í|ue tenhamos florestas de eucaliptos. Baseado em seu cálculo de restauração

da floresta em trinta anos, o engenheiro

por ano necessita de uma floresta' de

pudesse ser situada outra grande usina.

25 mil quilômetros quadrados. Só na

Dentro de um ou dois anos, no máxi

parte mineira da bacia do rio Doce calcula ele haver 50.000 quilômetros

mo, teremos uma usina talvez média —

quadrados florestados. Não faltaria car

50 a 120 mil toneladas de produção — no Território do Amapá. Aí a side

vão vegetal, portanto, para uma pro

rurgia tende a desenvolver-se com rapi

dução muito grande de gusa e de aço

dez, poLs existem falôres favoráveis — ótimo minério perto do porto, tah-ez a maior mina de manganês das Américas,

fino em Minas Gerais. Substituindo-se

a floresta natural por florestas compactas de eucaliptos, os mesmos 25.000 quilô metros quadrados dariam paru uma pro dução inuito maior. E essa mudança perraitina a construção de usinas maio res, pois aproximará da usina a área abastecedora de carvão.

grande abundância de carvão de madei ra—a mata se refaz mais depressa do que no vale do Doce, — abundância dc

calcáreo, e parece haver bom car\'ão dc pedra no Calçoene. Aí já se localiza

a maior produção brasileira dc estanho.

por Séawabd líuMPHnv (Ccouunústa inglês)

Ninguém que examine os falos pode escapar à conclusão de que, apesar da influên

mesmo período nos caracteres fundamentais. Na concepção do comércio, no es porte e na aventura, as duas raças pioneiras apresentavam muita coisa em comum. último artigo, como os leito EMresmeu devem rccordar-se, escrevi que "no Brasil se verifica a anomalia de um

país sem um povo típico". Desejo exa minar êste aspecto ae modo mais por

As novas usinas a serem construídas, usinas siderúrgicas que utílizem apenas

tempo as suas grandes possibilidades, graças ao dinamismo do Capitão Janar\'

o fato se reveste de importância e terá

influência sensível na plsxsmagem futura

carvao de madeira, devem ser localiza

Nunes, governador do Território.

da nação.

O Ceará, em Chaval, a dois passos do mar, queimando car\'ão dc madeira e o coque vegetal fornecido pelos baba-

nico, Lord Vansittart, que durante mui

das cuidadosamente, levando-se em con

sideração apenas razões técnicas.

O engenlieiro Giannetti propunha que

se colocasse uma em território mineiro, em pleno vale do Doce, entre Presidente

çuais talvez comportasse uma usina pe quena, fornecedora de aço fino ás re giões nordestinas.

r

A PRODUÇÃO DE TRIGO NO URUGUAI

menorizado, pois sou dc opinião de que

Há poucas semanas; um jornal britâ tos anos exerceu as funções de chefe do

Pessoal Permanente do Ministério do Ex terior da Inglaterra, examinando o fu turo da Alemanha, escreveu que não se

1910/11 1920/21 1930/31

1935/36 1937/38 1939/40

Produção (tons.)

Rendimento médio índice

162.544

40

211.420 200.548

51,5

410.849

451 103 269.467 371.975

49 100 110 66

90,5

1941/42 1943/44

300.630

73

1944/45

180.852

44

kg. por hectare 631 746

517 801 811 .572 819

907 515

Fonte; "Revista d^ Ia Gamara de Comercio Uruguaio-Brasilena".

;ií,

circunstâncias. Alguns temperamentos se deprimem e mortificam com a po breza e as dificuldades; outros se ar

mam de uma imensa resolução para ven cer tais obstáculos. Alguns perdem a

coragem quando numa conjuntura difí-. cil; outros se sentem bem em face des sas situações e desdobram as maiores

qualidades de resistência e ânimo forte quando, como se diz, combatem "com as costas encostadas á parede".

Assim, se pretendemos predizer o fu turo de uma nação com o máximo de justeza, deveremos distinguir, na sua tra jetória histórica, os caraterístícos gerais

pode ter idéia clara e justa do resulta do provável do presente impasse nesse país sem o estudo da históiia e das tra

dos caraterístícos nacionais de seu povo,

dições do seu povo. Acrescentou que

atuam em determinadas condições, e, fi nalmente, como os habitantes se compor

por mais objetivamente que se analise a Anos agrícolas

econômico"'

cia de outras raças, básica e precipuamente o Brasil constitui mna civilização lusi tana. Os portugueses, que foram os primeiros a visitar e a colonizar êste país, tinham na Idade Média traços de semelhança muito próxhna com os inglêses do

O Amapa, que era uma terra abando nada, desprezada, mostra em pouco

Onde localizar as novas usinas

(especial Para o "OICE5TO

definir as qualidades que estimulam os seus dirigentes à ação, observar como

Alemanha de hoje, não se pode, no esfôrço de situarmos as coisas tais como

tam diante das diretri-

são, para apreciação dos desenvolvimen tos posteriores, deixar de lado a questão

seus chefes.

de saber como os germânicos, como um

um povo relativamente

Kido, reagirão em face de vários fatos e

homogêneo, como o alo-

^

zes e recomendações de

Se isto é exato para

líj


j

1. «V V

DiciíisTo Econômico

54

/

Vargas e Governador Valadares. De\ cria poder fabricar 300 mil toneladas dc aço fino por ano. Nesta zona, ultima-se hoje uma usina cuja capacidade é dc

Progressos do Brasil

Giannetti afirma que a produção dc

cêrca de 200 mil toneladas. Na parte espíritosantense do vale do Doce talvez

VI — Os povos que compõem a Nação

dois milhões de toneladas de aço fino

netti, mas pelo menos seis vêzes, desde í|ue tenhamos florestas de eucaliptos. Baseado em seu cálculo de restauração

da floresta em trinta anos, o engenheiro

por ano necessita de uma floresta' de

pudesse ser situada outra grande usina.

25 mil quilômetros quadrados. Só na

Dentro de um ou dois anos, no máxi

parte mineira da bacia do rio Doce calcula ele haver 50.000 quilômetros

mo, teremos uma usina talvez média —

quadrados florestados. Não faltaria car

50 a 120 mil toneladas de produção — no Território do Amapá. Aí a side

vão vegetal, portanto, para uma pro

rurgia tende a desenvolver-se com rapi

dução muito grande de gusa e de aço

dez, poLs existem falôres favoráveis — ótimo minério perto do porto, tah-ez a maior mina de manganês das Américas,

fino em Minas Gerais. Substituindo-se

a floresta natural por florestas compactas de eucaliptos, os mesmos 25.000 quilô metros quadrados dariam paru uma pro dução inuito maior. E essa mudança perraitina a construção de usinas maio res, pois aproximará da usina a área abastecedora de carvão.

grande abundância de carvão de madei ra—a mata se refaz mais depressa do que no vale do Doce, — abundância dc

calcáreo, e parece haver bom car\'ão dc pedra no Calçoene. Aí já se localiza

a maior produção brasileira dc estanho.

por Séawabd líuMPHnv (Ccouunústa inglês)

Ninguém que examine os falos pode escapar à conclusão de que, apesar da influên

mesmo período nos caracteres fundamentais. Na concepção do comércio, no es porte e na aventura, as duas raças pioneiras apresentavam muita coisa em comum. último artigo, como os leito EMresmeu devem rccordar-se, escrevi que "no Brasil se verifica a anomalia de um

país sem um povo típico". Desejo exa minar êste aspecto ae modo mais por

As novas usinas a serem construídas, usinas siderúrgicas que utílizem apenas

tempo as suas grandes possibilidades, graças ao dinamismo do Capitão Janar\'

o fato se reveste de importância e terá

influência sensível na plsxsmagem futura

carvao de madeira, devem ser localiza

Nunes, governador do Território.

da nação.

O Ceará, em Chaval, a dois passos do mar, queimando car\'ão dc madeira e o coque vegetal fornecido pelos baba-

nico, Lord Vansittart, que durante mui

das cuidadosamente, levando-se em con

sideração apenas razões técnicas.

O engenlieiro Giannetti propunha que

se colocasse uma em território mineiro, em pleno vale do Doce, entre Presidente

çuais talvez comportasse uma usina pe quena, fornecedora de aço fino ás re giões nordestinas.

r

A PRODUÇÃO DE TRIGO NO URUGUAI

menorizado, pois sou dc opinião de que

Há poucas semanas; um jornal britâ tos anos exerceu as funções de chefe do

Pessoal Permanente do Ministério do Ex terior da Inglaterra, examinando o fu turo da Alemanha, escreveu que não se

1910/11 1920/21 1930/31

1935/36 1937/38 1939/40

Produção (tons.)

Rendimento médio índice

162.544

40

211.420 200.548

51,5

410.849

451 103 269.467 371.975

49 100 110 66

90,5

1941/42 1943/44

300.630

73

1944/45

180.852

44

kg. por hectare 631 746

517 801 811 .572 819

907 515

Fonte; "Revista d^ Ia Gamara de Comercio Uruguaio-Brasilena".

;ií,

circunstâncias. Alguns temperamentos se deprimem e mortificam com a po breza e as dificuldades; outros se ar

mam de uma imensa resolução para ven cer tais obstáculos. Alguns perdem a

coragem quando numa conjuntura difí-. cil; outros se sentem bem em face des sas situações e desdobram as maiores

qualidades de resistência e ânimo forte quando, como se diz, combatem "com as costas encostadas á parede".

Assim, se pretendemos predizer o fu turo de uma nação com o máximo de justeza, deveremos distinguir, na sua tra jetória histórica, os caraterístícos gerais

pode ter idéia clara e justa do resulta do provável do presente impasse nesse país sem o estudo da históiia e das tra

dos caraterístícos nacionais de seu povo,

dições do seu povo. Acrescentou que

atuam em determinadas condições, e, fi nalmente, como os habitantes se compor

por mais objetivamente que se analise a Anos agrícolas

econômico"'

cia de outras raças, básica e precipuamente o Brasil constitui mna civilização lusi tana. Os portugueses, que foram os primeiros a visitar e a colonizar êste país, tinham na Idade Média traços de semelhança muito próxhna com os inglêses do

O Amapa, que era uma terra abando nada, desprezada, mostra em pouco

Onde localizar as novas usinas

(especial Para o "OICE5TO

definir as qualidades que estimulam os seus dirigentes à ação, observar como

Alemanha de hoje, não se pode, no esfôrço de situarmos as coisas tais como

tam diante das diretri-

são, para apreciação dos desenvolvimen tos posteriores, deixar de lado a questão

seus chefes.

de saber como os germânicos, como um

um povo relativamente

Kido, reagirão em face de vários fatos e

homogêneo, como o alo-

^

zes e recomendações de

Se isto é exato para

líj


Dioesto Econômico

57

Digesto Econômico

50

mão, muito mais exato será em relação

entranhas'da terra poderá derruí-los. O

ao povo do Brasil, que, em virtude dc

mesmo acontece com as relações huma

origem poliglóüca, tem um deno-

sua

O

'

%-•••

iTÜnador comum muito mais débil. Ad

mitida esta afirmativa como hipótese

preliminar, toma-se claro que ao acentuarmos as probabilidades futuras deste

pais, teremos de realizar um retrospecto do curso de sua história e balancear as

peculiaridades dos vários agmpamentos humanos que hoje compõem a sua na cionalidade.

Os portugueses

Ninguém que examine os fatos se

cundo julgo, pode escapar à conclusão de que apesar da influência de outras raças, basica e precipuamente o Brasil constitui uma civilização lusitana Os portugueses, que foram os primeiros a visitar e a colonizar êste

na Idade Média traços de^*seA,elían^

muito próxima com os inglêses do S mo período nos seus caracteres funda

nas.

lizadora suscita na sua estrutura.

As

ligações que uniram os povos da Amé rica do Norte e da

Grã-Bretanha na

.sua luta comum contra a dominação nazista datam dos tempos da "Magna Carta". Então, os antepassados dos fundadores do.s Estados americanos da

Nova Inglaterra eram britânicos, em comum

com

outros

britânicos,

contra a tirania praticada sob o signo da teoria medieval do "Direito Divino dos Reis".

Os laços que hoje unem o povo do Brasil e o da Inglaterra são igualmente históricos c antígo.s. Os seus alicerces foram cimentados ' há muitos séculos, quando o Novo Mundo ainda não fôra

mentais. Na concepção do comércio no

descoberto.

esporte e na aventura, as duas raças pio neiras apresentavam muita coisa em co

Atlântico para lundar um grande país,

mum. Foi por este motivo que loco se tornaram aliados e permaneceram amigo.s no decurso dos séculos. Sua seme lhança nas feições essenciais e sua"iden tidade de objehvos e de crenças os leva

ram a criar, no exterior, civilizações que na prática e na forma tinham também muito de comum. Inconscientemente portanto, havia no que os primitivos por tugueses plasmaram no Brasil uma boa porção daquilo que tradicionalmente é considerado "a cultura inglêsa". Isto explica, de resto, a calorosa espontanei■^dade de sentimentos com que os britâ nicos modernos se sentem como em sua

própria terra ao tomarem contato com êste hospitaleiro país. Edifícios que lançam os seus alicer ces em granitos sólidos e profundos su

portam bem o desdobramento das ida des.

Êles enfrentam as adversidades e

as tormentas.

Apenas um colapso nas

nizadores

Quando os \'alentes colo portugueses

atravessaram o

que é hoje o Brasil contemporâneo, trou xeram consigo não apenas a sua cultura

ração dos imensos territórios orientais da índia, da Malaia e da Austrália. Três

anos mais tarde, outro explorador da Poro (Ic u(icc''tiiitcs

Laços de amizade cujas origens

remontam a um remoto passado, e cujos fundamentos repousam no granito aos ideais humanos básicos, persistem ape sar das mudanças que a evolução civi-

causa

sc.ssócs portuguesas c foram prc\'iamentc influenciados pelas idéias portuguesas.

mesma nação, Còrtc-Real, atravessou o

-Atlântico no rumo do neste, penetran

Naturalineulc, durante o século que

do no golfo de São Lourenço — assim

decorreu entre 1820 e 1920, alargou-se

iniciando a descoberta do Canadá — en

bastante a imigração italiana — que su perou de 333.000 indi\'íduos a dos por

quanto que Pedro

.\lvares Cabral —

também português — no mesmo ano

tugueses — mas o padrão da civilização brasileira, a ès.sc tempo, já se consoli

inscre\'ia o nome da primitiva Terra de

dara.

mundo.

Os italianos do século XIX ape

Santa Cruz, hoje Brasil, nos mapas do

nas se adaptaram à influência portu

Finalmente, demandando o sul, ao longo da costa da América Latina,

guesa já cristalizada, embora, é verdade, nos lugares em que se fizeram mais nu merosos, conservas.scm muitos dos .seus

traços peculiares.

Contudo, fundiram-se

bem com os lusíadas, muito melhor, por e.xemplo, que os alemães, que até hoje ainda não se integraram totalmente na

civilização brasileira.

A influência des

tes últimos, porém, é relativamente pe

Fernão dc Magalhães — ainda portu

guês — pela primeira vez, cm 1520, pas

sava pelo estreito e.xíguo e tormentoso existente entre a zona continental do Chi

le c a illia da Terra do Fogo. Assim, conseguiu abrir caminho para o Oceano Pacífico. Após uma \iagem de desco berta de mil cento e cinqüenta e quatro

quena, tomaclo o

dias, o seu navio

Bra.sil todo.

Europa,

como

um

regressou para a

feita a

circumnavegação

Se, pois, pro curamos a base

do globo e de

da formação bra-

monstrada a ini-

.silelra, devemos levar em consi

teoria aristotélíca

procedência

da

deração os caraterísticos que para cá

que afirmava ser a terra uma superfície

igualmente a amizade pelos inglêses, que

vieram nos séculos XVI c XVII.

cnata.

Tratado de Auxílio Mvituo, assinado há

uma raça de navegadores.

latina e os seus ideais católicos, mas

os seus antepassados solenizaram com o seisccntos anos atrás.

Assim como os Estados Unidos da América do Norte são evidentemente

uma civilização anglo-saxônica? com a sua linguagem, instituições e cultura de rivadas principalmente da Inglaterra, o

Brasil, com o seu idioma, os seus prin

cípios universitários e .suas' práticas de govômo abeberados em Coimbra, a sua arquitetura nacional e os seus costumes

inspirados nos de Lisboa, apresenta sem dúvida uma civilização lusitana.

Pode

ria acaso ser de outra forma? O Brasil

Ora,

êsses primitivos portugueses eram de tureiros audaciosos.

os pioneiros na descoberta de novas terras, fato que imprime permanente interêsse à última parte do século XV e ao começo do século XVI.

Em

1486 Bartolomeu Dias — um marinhei

ro português — velejando pelo Atlânti

co sul, então desconhecido, situou geogràfícamente o que ficou sendo chama do Cabo da Boa Esperança, garantindo a descoberta e o desbravamento da Áfri ca.

As 7nestiçagens

Eram aven

Êstes primitivos navegadores portugue

Incluíam-se entre

Em 1497, outro marinheiro portu

guês, Vasco da Gama, dobrou o Cabo

foi descoberto e colonizado por portu

da Boa Esperança e navegou pelas águas

gueses, que deram ao país o seu tipo ra cial básico. Mesmo os negros que parti ciparam dessa formação, vieram das pos-

Assim, abriu as possibilidades de explo

do até então írrevelado Oceano Índico.

ses se pareciam bastante com os famosos

descobridores inglêses Sif Walter Ra-

leigh, Sir Francis Drake, Sir Martin Frobisher e Sir John Hawkins, que rasga ram o véu de mistério distendido sobre

as regiões que hoje formam os Estado.s Unidos e a América Central. ^ Amando

o mar como amavam, não admira que os primeiros colonizadores lusitanos,

quando chegaram ao Brasil, permane cessem durante muitos anos no litoral atlântico. Êles fundaram e desenvolve ram o "cinturão econômico" qxie jaz en tre as costas e as serras abruptas. Pou

cos deles, — até que mais tarde se jun-

•iiUái'' ii-ii •


Dioesto Econômico

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Digesto Econômico

50

mão, muito mais exato será em relação

entranhas'da terra poderá derruí-los. O

ao povo do Brasil, que, em virtude dc

mesmo acontece com as relações huma

origem poliglóüca, tem um deno-

sua

O

'

%-•••

iTÜnador comum muito mais débil. Ad

mitida esta afirmativa como hipótese

preliminar, toma-se claro que ao acentuarmos as probabilidades futuras deste

pais, teremos de realizar um retrospecto do curso de sua história e balancear as

peculiaridades dos vários agmpamentos humanos que hoje compõem a sua na cionalidade.

Os portugueses

Ninguém que examine os fatos se

cundo julgo, pode escapar à conclusão de que apesar da influência de outras raças, basica e precipuamente o Brasil constitui uma civilização lusitana Os portugueses, que foram os primeiros a visitar e a colonizar êste

na Idade Média traços de^*seA,elían^

muito próxima com os inglêses do S mo período nos seus caracteres funda

nas.

lizadora suscita na sua estrutura.

As

ligações que uniram os povos da Amé rica do Norte e da

Grã-Bretanha na

.sua luta comum contra a dominação nazista datam dos tempos da "Magna Carta". Então, os antepassados dos fundadores do.s Estados americanos da

Nova Inglaterra eram britânicos, em comum

com

outros

britânicos,

contra a tirania praticada sob o signo da teoria medieval do "Direito Divino dos Reis".

Os laços que hoje unem o povo do Brasil e o da Inglaterra são igualmente históricos c antígo.s. Os seus alicerces foram cimentados ' há muitos séculos, quando o Novo Mundo ainda não fôra

mentais. Na concepção do comércio no

descoberto.

esporte e na aventura, as duas raças pio neiras apresentavam muita coisa em co

Atlântico para lundar um grande país,

mum. Foi por este motivo que loco se tornaram aliados e permaneceram amigo.s no decurso dos séculos. Sua seme lhança nas feições essenciais e sua"iden tidade de objehvos e de crenças os leva

ram a criar, no exterior, civilizações que na prática e na forma tinham também muito de comum. Inconscientemente portanto, havia no que os primitivos por tugueses plasmaram no Brasil uma boa porção daquilo que tradicionalmente é considerado "a cultura inglêsa". Isto explica, de resto, a calorosa espontanei■^dade de sentimentos com que os britâ nicos modernos se sentem como em sua

própria terra ao tomarem contato com êste hospitaleiro país. Edifícios que lançam os seus alicer ces em granitos sólidos e profundos su

portam bem o desdobramento das ida des.

Êles enfrentam as adversidades e

as tormentas.

Apenas um colapso nas

nizadores

Quando os \'alentes colo portugueses

atravessaram o

que é hoje o Brasil contemporâneo, trou xeram consigo não apenas a sua cultura

ração dos imensos territórios orientais da índia, da Malaia e da Austrália. Três

anos mais tarde, outro explorador da Poro (Ic u(icc''tiiitcs

Laços de amizade cujas origens

remontam a um remoto passado, e cujos fundamentos repousam no granito aos ideais humanos básicos, persistem ape sar das mudanças que a evolução civi-

causa

sc.ssócs portuguesas c foram prc\'iamentc influenciados pelas idéias portuguesas.

mesma nação, Còrtc-Real, atravessou o

-Atlântico no rumo do neste, penetran

Naturalineulc, durante o século que

do no golfo de São Lourenço — assim

decorreu entre 1820 e 1920, alargou-se

iniciando a descoberta do Canadá — en

bastante a imigração italiana — que su perou de 333.000 indi\'íduos a dos por

quanto que Pedro

.\lvares Cabral —

também português — no mesmo ano

tugueses — mas o padrão da civilização brasileira, a ès.sc tempo, já se consoli

inscre\'ia o nome da primitiva Terra de

dara.

mundo.

Os italianos do século XIX ape

Santa Cruz, hoje Brasil, nos mapas do

nas se adaptaram à influência portu

Finalmente, demandando o sul, ao longo da costa da América Latina,

guesa já cristalizada, embora, é verdade, nos lugares em que se fizeram mais nu merosos, conservas.scm muitos dos .seus

traços peculiares.

Contudo, fundiram-se

bem com os lusíadas, muito melhor, por e.xemplo, que os alemães, que até hoje ainda não se integraram totalmente na

civilização brasileira.

A influência des

tes últimos, porém, é relativamente pe

Fernão dc Magalhães — ainda portu

guês — pela primeira vez, cm 1520, pas

sava pelo estreito e.xíguo e tormentoso existente entre a zona continental do Chi

le c a illia da Terra do Fogo. Assim, conseguiu abrir caminho para o Oceano Pacífico. Após uma \iagem de desco berta de mil cento e cinqüenta e quatro

quena, tomaclo o

dias, o seu navio

Bra.sil todo.

Europa,

como

um

regressou para a

feita a

circumnavegação

Se, pois, pro curamos a base

do globo e de

da formação bra-

monstrada a ini-

.silelra, devemos levar em consi

teoria aristotélíca

procedência

da

deração os caraterísticos que para cá

que afirmava ser a terra uma superfície

igualmente a amizade pelos inglêses, que

vieram nos séculos XVI c XVII.

cnata.

Tratado de Auxílio Mvituo, assinado há

uma raça de navegadores.

latina e os seus ideais católicos, mas

os seus antepassados solenizaram com o seisccntos anos atrás.

Assim como os Estados Unidos da América do Norte são evidentemente

uma civilização anglo-saxônica? com a sua linguagem, instituições e cultura de rivadas principalmente da Inglaterra, o

Brasil, com o seu idioma, os seus prin

cípios universitários e .suas' práticas de govômo abeberados em Coimbra, a sua arquitetura nacional e os seus costumes

inspirados nos de Lisboa, apresenta sem dúvida uma civilização lusitana.

Pode

ria acaso ser de outra forma? O Brasil

Ora,

êsses primitivos portugueses eram de tureiros audaciosos.

os pioneiros na descoberta de novas terras, fato que imprime permanente interêsse à última parte do século XV e ao começo do século XVI.

Em

1486 Bartolomeu Dias — um marinhei

ro português — velejando pelo Atlânti

co sul, então desconhecido, situou geogràfícamente o que ficou sendo chama do Cabo da Boa Esperança, garantindo a descoberta e o desbravamento da Áfri ca.

As 7nestiçagens

Eram aven

Êstes primitivos navegadores portugue

Incluíam-se entre

Em 1497, outro marinheiro portu

guês, Vasco da Gama, dobrou o Cabo

foi descoberto e colonizado por portu

da Boa Esperança e navegou pelas águas

gueses, que deram ao país o seu tipo ra cial básico. Mesmo os negros que parti ciparam dessa formação, vieram das pos-

Assim, abriu as possibilidades de explo

do até então írrevelado Oceano Índico.

ses se pareciam bastante com os famosos

descobridores inglêses Sif Walter Ra-

leigh, Sir Francis Drake, Sir Martin Frobisher e Sir John Hawkins, que rasga ram o véu de mistério distendido sobre

as regiões que hoje formam os Estado.s Unidos e a América Central. ^ Amando

o mar como amavam, não admira que os primeiros colonizadores lusitanos,

quando chegaram ao Brasil, permane cessem durante muitos anos no litoral atlântico. Êles fundaram e desenvolve ram o "cinturão econômico" qxie jaz en tre as costas e as serras abruptas. Pou

cos deles, — até que mais tarde se jun-

•iiUái'' ii-ii •


Dicesto Econômico

58

taram a italianos c espanhóis, de men talidade mais agrícola, — se dispunham

a penetrar as espessuras dos planaltos mais inaccessíveis, que se desdobravam

Soro otrásfizeram, dos picos rochosos. Mas, quanfundando São Paulo em 1554, evidenciaram a mesma tenacida

de de propósitos, a mesma vontade in domável e o supremo desassombro que demonstraram nas suas primitivas via

gens através de mares "nunca dantes navegados".

Êstes, pois, foram os caraterí.sticos da

queles que primeiro colonizaram c per correram os vastos territórios do Brasil

moderno. Teriam êles mudado através de desenvolvimentos posteriores^

Vejamos.

A falta de mulheres nos

se ignora, os atuais habitantes da Ingla terra descendem de antepassados não

célticüs. Éslcs, antcrlornicntc, já haviam recebido a contribuição de britânicos, ro

manos, dinamarqueses, jutes c normandos. Poucos dos que podem le\'ar a sua árvore gencalógica a mil anos atrás serão

Ilha. E, contudo, ninguém poderá afir

mar que o caráter inglês seja inferior em virtude de sua origem poliglótica. As sim, parece não haver ncníuim motivo realmente cugcnico para que qualquer dos grupos brancos do Brasil se esforce

seqüências destas ligações, que resulta-

mais recentes a respeito da composição

suo

muito contraditórias.

Em todo caso, os habitanies do Bra

sil são o que são, e ao prognosticar o seu futuro devemos aceitar a suu situação tal como se apresenta. As investigações

que nenhuma raça é pura. Muitas ra ças resultaram de mestiçaentre

si,

Mas, como não

sua estatística, meios de execução, me lhora nos métodos de captura, prepara ção e aumento da produção e a propa gação artificial, o transporte e adapta

foram as carpas introduzidas da Alema

Temos, assim, um total de 40

milhões que possuem uma ascendência parcial ou totalmente branca. Os 60% de habitantes brancos cons

tituem uma sólida base para o desen

volvimento nacional, sempre

período de tempo. saxônicos.

dois fins distintos: — a investigação das condições das pescarias naquele país,

sumo.

lhões de habitantes, uns 27 milhões são de brancos e 13 milhões e meio de mes

1^8^

tânicos disto constituem um

que seria a piscicultura no Brasil depreende fàcilniente do notável

Já em 1879, a "Commission of Fish

and Fisheries", nos Estados Unidos, tinha

move a cultura do salmão no rio Ma

dios), 10%; negros, 8% e índios, 2%. As sim, numa população dc cerca de 45 mi

[p'*

exemplo frísante. Os ingle ses são sabidamente anglo-

cada.

O exemplo dos Estados Unidos

trabalho do sr. R. von Ihering, publi cado em setembro de 1937, — hoje que a indústria do frio e conservação cio pes

que o processo tenha sido

Os bri

A piscicultura, como indthtria, terá de ser dirigida sóbre bases que lhe - asse gurem pleno êxito, preveudo-se o estu do das águas c da sua temperatura, con dições ciimatéricas locais, hábitos dos peixes, épocas de desocas de uma e outra espécie, seu alimento preferido, seus ini migos e moléstias peculiares. Para isso, falta-nos um Instituto de Ictiologia Apli

tos), 20%; caboclos (brancos mais ín

brancos, 60%; mulatos (brancos mais pre

mesmo

descontínuo, em grande medida, durante um certo

(especial para o

"dige-sto ECONÓxaco")

O se

gens incessantes de povos estranhos

"Piscicultura no Brasil")

ébiica da nação, mostram o seguinte:

tiços.

Não hã raças puras Devemos ter em mente, em todo caso

por Amando Mendes (Autor de "As Pescarias Amazônicas" e

que de tempo em tempo invadiram a

por manter o seu isolamento racial.

1 omã' das ciXiçSÒ de mainelucos, já resultante mesti çagens dos portugueses com os aboríge nes? Essa fusão fortaleceu ou enfranSeceii os caratensticos do colonizador eu ropeu? As opiniões a êste respeito

o o

capazes de provar que descendem exclu sivamente clc um clèslcs di\'ersos povos

tem^s iniciais da colonização forçou os desbravadores da terra a reaüzarem ca■samentos e uniões irregulares com índias e negras escravas, estas viltimas onundas da África Quais foram as con população de

TURA NO 'BRASIL

apenas anglo-saxônicos, mas igualmente

B CA

admitida a hipótese de que a sua fecundidade esteja nu mesma proporção aprescntada pela população mestiça.

Nenhum assunto me paentre

os

<^^'gno de discussão intelectuais dêstc

pais, cujo progresso é tão rá

pido, como a composição ra cial de seus compatriotas,

cado ampliou as possibilidades do apro veitamento do produto, não havendo car dumes que bastem á voracidade do con No conceito do ictiólogo patrí

cio, a exploração dessa riqueza deve

obedecer às mesmas regras observadas

na silvicultura, retirando-se apenas os

juros, sem tocar no capital.

Com rara felicidade estabelece o sr.

Ihering o que é pesca e o que é pisci cultura: — uma é o extermínio de uma

riqueza natural, a outra comparável ao trabalho da semeadura. Para isso é que devíamos atentar, no Brasil, onde, apesar de tantos recursos

ictiológicos, ao lado das possibilidades da pesca abundante, quer na extensa costa, quer nos seus numerosos rios e

lago.s, já se observam várias e valiosas espécies, que se vão tornando escassas, no dizer de Ihering, — o que dá ao seu estudo as proporçõe.s de um avi.so, digno de aplausos.

ção em novas regiões.

A "Macleod River Statíon", que pro cleod, além de 4.150.000 ovos, que distribuiu nos Estados Unidos, enviou para vários países europeus, em troca de igual favor, mais de 500.000. Lá, nha, para a sua cultura em diversos campos de criação, de onde se distri buíram em número de 24 a 60 mil, com

outras espécies, como o "shad" (sável), do qual foram espalhados pela União 16.842.000 indivíduos.

Nos nossos lagos, e na Ilha de Ma

rajó, que por êsses métodos virid a ser

o maior aquário do mundo, a piscicul tura se tomaria uma realidade, alimen

tando aquelas populações e, ao mesmo tempo, criando a exportação dessa in dústria para o sul do país e exterior.

O peixe, além da alimentação ideal que é, representa um papel relevante no auxílio, que presta ao homem, na

profilaxia e extinção do vetor da ma lária e outros agentes morbígenos, —

provado como está que várias de suas


Dicesto Econômico

58

taram a italianos c espanhóis, de men talidade mais agrícola, — se dispunham

a penetrar as espessuras dos planaltos mais inaccessíveis, que se desdobravam

Soro otrásfizeram, dos picos rochosos. Mas, quanfundando São Paulo em 1554, evidenciaram a mesma tenacida

de de propósitos, a mesma vontade in domável e o supremo desassombro que demonstraram nas suas primitivas via

gens através de mares "nunca dantes navegados".

Êstes, pois, foram os caraterí.sticos da

queles que primeiro colonizaram c per correram os vastos territórios do Brasil

moderno. Teriam êles mudado através de desenvolvimentos posteriores^

Vejamos.

A falta de mulheres nos

se ignora, os atuais habitantes da Ingla terra descendem de antepassados não

célticüs. Éslcs, antcrlornicntc, já haviam recebido a contribuição de britânicos, ro

manos, dinamarqueses, jutes c normandos. Poucos dos que podem le\'ar a sua árvore gencalógica a mil anos atrás serão

Ilha. E, contudo, ninguém poderá afir

mar que o caráter inglês seja inferior em virtude de sua origem poliglótica. As sim, parece não haver ncníuim motivo realmente cugcnico para que qualquer dos grupos brancos do Brasil se esforce

seqüências destas ligações, que resulta-

mais recentes a respeito da composição

suo

muito contraditórias.

Em todo caso, os habitanies do Bra

sil são o que são, e ao prognosticar o seu futuro devemos aceitar a suu situação tal como se apresenta. As investigações

que nenhuma raça é pura. Muitas ra ças resultaram de mestiçaentre

si,

Mas, como não

sua estatística, meios de execução, me lhora nos métodos de captura, prepara ção e aumento da produção e a propa gação artificial, o transporte e adapta

foram as carpas introduzidas da Alema

Temos, assim, um total de 40

milhões que possuem uma ascendência parcial ou totalmente branca. Os 60% de habitantes brancos cons

tituem uma sólida base para o desen

volvimento nacional, sempre

período de tempo. saxônicos.

dois fins distintos: — a investigação das condições das pescarias naquele país,

sumo.

lhões de habitantes, uns 27 milhões são de brancos e 13 milhões e meio de mes

1^8^

tânicos disto constituem um

que seria a piscicultura no Brasil depreende fàcilniente do notável

Já em 1879, a "Commission of Fish

and Fisheries", nos Estados Unidos, tinha

move a cultura do salmão no rio Ma

dios), 10%; negros, 8% e índios, 2%. As sim, numa população dc cerca de 45 mi

[p'*

exemplo frísante. Os ingle ses são sabidamente anglo-

cada.

O exemplo dos Estados Unidos

trabalho do sr. R. von Ihering, publi cado em setembro de 1937, — hoje que a indústria do frio e conservação cio pes

que o processo tenha sido

Os bri

A piscicultura, como indthtria, terá de ser dirigida sóbre bases que lhe - asse gurem pleno êxito, preveudo-se o estu do das águas c da sua temperatura, con dições ciimatéricas locais, hábitos dos peixes, épocas de desocas de uma e outra espécie, seu alimento preferido, seus ini migos e moléstias peculiares. Para isso, falta-nos um Instituto de Ictiologia Apli

tos), 20%; caboclos (brancos mais ín

brancos, 60%; mulatos (brancos mais pre

mesmo

descontínuo, em grande medida, durante um certo

(especial para o

"dige-sto ECONÓxaco")

O se

gens incessantes de povos estranhos

"Piscicultura no Brasil")

ébiica da nação, mostram o seguinte:

tiços.

Não hã raças puras Devemos ter em mente, em todo caso

por Amando Mendes (Autor de "As Pescarias Amazônicas" e

que de tempo em tempo invadiram a

por manter o seu isolamento racial.

1 omã' das ciXiçSÒ de mainelucos, já resultante mesti çagens dos portugueses com os aboríge nes? Essa fusão fortaleceu ou enfranSeceii os caratensticos do colonizador eu ropeu? As opiniões a êste respeito

o o

capazes de provar que descendem exclu sivamente clc um clèslcs di\'ersos povos

tem^s iniciais da colonização forçou os desbravadores da terra a reaüzarem ca■samentos e uniões irregulares com índias e negras escravas, estas viltimas onundas da África Quais foram as con população de

TURA NO 'BRASIL

apenas anglo-saxônicos, mas igualmente

B CA

admitida a hipótese de que a sua fecundidade esteja nu mesma proporção aprescntada pela população mestiça.

Nenhum assunto me paentre

os

<^^'gno de discussão intelectuais dêstc

pais, cujo progresso é tão rá

pido, como a composição ra cial de seus compatriotas,

cado ampliou as possibilidades do apro veitamento do produto, não havendo car dumes que bastem á voracidade do con No conceito do ictiólogo patrí

cio, a exploração dessa riqueza deve

obedecer às mesmas regras observadas

na silvicultura, retirando-se apenas os

juros, sem tocar no capital.

Com rara felicidade estabelece o sr.

Ihering o que é pesca e o que é pisci cultura: — uma é o extermínio de uma

riqueza natural, a outra comparável ao trabalho da semeadura. Para isso é que devíamos atentar, no Brasil, onde, apesar de tantos recursos

ictiológicos, ao lado das possibilidades da pesca abundante, quer na extensa costa, quer nos seus numerosos rios e

lago.s, já se observam várias e valiosas espécies, que se vão tornando escassas, no dizer de Ihering, — o que dá ao seu estudo as proporçõe.s de um avi.so, digno de aplausos.

ção em novas regiões.

A "Macleod River Statíon", que pro cleod, além de 4.150.000 ovos, que distribuiu nos Estados Unidos, enviou para vários países europeus, em troca de igual favor, mais de 500.000. Lá, nha, para a sua cultura em diversos campos de criação, de onde se distri buíram em número de 24 a 60 mil, com

outras espécies, como o "shad" (sável), do qual foram espalhados pela União 16.842.000 indivíduos.

Nos nossos lagos, e na Ilha de Ma

rajó, que por êsses métodos virid a ser

o maior aquário do mundo, a piscicul tura se tomaria uma realidade, alimen

tando aquelas populações e, ao mesmo tempo, criando a exportação dessa in dústria para o sul do país e exterior.

O peixe, além da alimentação ideal que é, representa um papel relevante no auxílio, que presta ao homem, na

profilaxia e extinção do vetor da ma lária e outros agentes morbígenos, —

provado como está que várias de suas


Digesto EcoNÓNnco

GO

espécies são essencialmente destruidoras de ue larvas. larvas, 'n.» Aí está coi.i o testemunho ^aa da Foiindation". nos nos resulta resulta"Rockefeller Foundation",

o piranicu, o pcixe-boa, a tartaruga-e

Voltando-nos para o rendimento da

criação do peixe, \ eremos que a expe riência européia e americana, para não falar no Japão, ensina que a aquicultu

dos imprevistos alcançados com a in trodução da gambusia, na Itália e ou-

vidència já nos custou, está nos custan

ra é a forma mais rcndo.sa de produzir

trnf. njií^es. tros países.

do e não sabemos ate onde nos custará

carne para o mercado.

Alimentaire et Larvaire", se refere à cria çao ção aa da carpa carpa na na ilha ima de ue .Mauagascar, Madagascar, sün quase onde; as condições de clima clima são

idênticas às existentes no Brasil, para esta espécie.

A carpa foi ali introdu

zida, em virtude de sua voracidade e

fácil cultura, excedendo, neste sentido, os peixes indígenas. Multiplicou-se ra pidamente, povoando todos os pântanos c lagos, especialmente aqueles onde se culüva o arroz, e prestando, ao mesmo tempo, inestimáveis serviços na destrui ção das lar%'as dos mosquitos e forne

cendo um excelente prato, que propor ciona dezenas de milhões de francos-

. ouro a França, todos os anos

Recursos dci Amozônici

Nos Estados Unidos, Alcmanl.a Ca nada e mesmo na pequenina Béleic-i onde a organização da pesca precedèií a piscicultura, esta foi criada pela neces

Decididamente a nossa impre-

a perda das nossas riquezas naturais.

A grave situação alimentar brasileira, mais premente veio a tornar-se, com a

alarmante escassez, senão diminuição dos nossos rebanhos e o encarecimento con

seqüente da carne de vaca, essa dieta só dos ricos, hoje. O peixe não menos fogo a essa contingência, com os resul tado.'; lastimáveis áa subalimentação do pais.

No entanto, no que diz respeito à

piscicultura, c certo que tal indústria terá de ser dirigida sobre bases, que lhe assegurem pleno êxito, prevendo-se o estudo das águas e da sua tempera

tura, condições climatéricas locais, há

bitos dos peixes, épocas de desova.s de uma e outra espécie, seu alimento pre ferido, seus inimigos e as suas moléstias

peculiares etc.

Para isso falta-nos um

Instituto de Ictiologia Aplicada. Precedentes f/ignos de nota — O "Bureau of Fisheries", de Was

hington, que superintende todo o servi ço federal de pesca, começou montando 88 estações de pesquisas e de piscicul tura, espálliadas por quase todos os Es tados da União.

Além disso, ha 384,

PIRARUCU - (Arapai7na Gígíis. Cuv.)

mantidas pela Federação, ou sejam ao

Dois metros e meio de compr. Pêso bru to de 50 a 100 kg. Peixe Vermelho

procede à fecundação artificial dos ovos

no Tupi.

■sidade daquilo que o mar não pode dar,

ou de que se revela avaro pelas dificul dades das extensas áreas a serem explo.

61

outras.

Légendre, em "Essais de Piscicultura •

observaç-ões dc Ihering, — com o desa parecimento dc espécies econômicas, —

Digesto Econômico

radas.

Estas reflexões se aplicam, á

preceito, com a máxima razão de ser, à Amazônia, que conta precisamente com • a mais numerosa ictio-fauna conhecida,

i e onde, paradoxalmente, a destniição sis temática e desordenada está a incidir nas

todo 472 estabelecimentos, em que se

e à criação de larvas, até a fase de alevinos; isto é, quando os peixinhos são soltos e crescem e podem depois ser pescados. Na Alemanha, a preocupação máxi

ma, na sua fase de prosperidade, era produzir alevinos para serem comprados

por quem tivesse instalações de criação, em água fechada, desde as fazendas com

Pelo cálculo americano \ê-sc <iue

o gado rende a pesca a carpa

kg, ;)i)r hectare 150 180 187

o "sun-fish"

340

o porco

375

o peixinho vermelho

562

A tese do sr. Ihering é a de t|ue "no

Brasil a piscicultura de\c render de 1.000 a 2.000 quilos por liectare, por

tanto o duplo ou quádruplo do que se conseguia na Alemanlia, (antes das duas guerras), cm 2-3 ano.s, com o arraçoamento, quando a no.s.sa piscicultura qua se sempre o dispensa". Uma das provas disso está em que a cnrimatã ("Prochilodus brevis Steind.)

de que temos cinco espécies, estudadas por aquele autor neste sentido, atinge, no primeiro ano, 26 a 31 cm de com primento com 600 a 800 gr de pêso. ' Os mandis, postos em açudes, desen volvem-se também, em progressão sen sível, no tamanho, que vai de 10-12 cm a 27-32 cm, e o pêso inicial de 56-60

gr a 575-1.000 gr respectivamente. Isto num período de 7 a 17 meses. Ob

serva Ihering que o mandi atinge o máximo de 50 cm com 2.500 gr de pê so, no 1." ano.

Metodização da pesca

Julgamo-nos dispensados de reunir aqui argumentos que, amparados à au toridade daquele técnico, tornem paten

beleça um cxnnércio regular". Ficou, porém, demonstrado que, pela piscicul tura, se poderá suprir o mercado, du

rante 8 meses, em que o rendimento da pesca flusial baí.xa ao mínimo. Isso, no sul do país, cremos nós. Diz, entretan to, aquele professor ter ficado resoln-

do completamente o problema da cria ção dc peixes, após 4 anos de estudos,

obser\'ações e experiências, nos açudes

do nordeste brasileiro.

E tanto mais auspiciosa é essa noticia, quanto

a reprodução, ali,

vem sendo

feita de espécimes nacionais e não dos importados,

como

vinha

acontecendo

com a carpa, a truta, o bass norte-ame ricano, etc..

Isso,

aliás, destrói

louvavelmente o

nosso "eterno paradoxo nacional" — imIjortar aquilo que temos com abundân cia e em tamanha variedade, — o peixe.

Goeldi, cientista, zoólogo e taxólogo, — diretor do Museu de História Natu

ral e Etnográfica, do Pará, onde residiu vários anos, na sua "Primeira contribui ção para o conhecimento dos Peixes do

vale do Amazonas" (estudos ictiológicos

dos anos de 1894-1898) retificando a exaltação de Agassis, na expedição à grande bacia mediterrânea, em 18651867, quando declara ter achado "nada

menos do que 1.800 espécies novas de peixes amazônicos, representadas, apro.xiniadamente, por 80.000 espécimes, por êle coligidos e remetidos em álcool para o Museu que dirigia, nos Estados Uni dos", — Goeldi diz ser o total efetivo

das espécies cientificamente conhecidas

e descritas, até aquela data (1898), ape nas de 513.

Por acidentes sobrevindos às suas ri

quíssimas coleções, enviadas ao museu _

te quanto o comércio, pela exploração

da Universidade de Cambridge (Esta dos Unidos), ou qualquer outro moti

fonte de proventos.

vo, as afirmações do naturalista suíço

do peixe de água doce, se tornaria farta A metodização da pesca fluvial con

centenas de hectares, sob rigoroso cx)n-

tribuiria bastante para isto, mas com

culares.

exceção da Amazônia, diz o ictiólogo teuto-brasileiro, "as condições biológicas

trole, até os pequenos tanques de parti

impedem que, por esta forma, se esta

foram contestadas por outros técnicos, sem que, todavia, assim mesmo, deixe

de sobrar, naquela exuberante fauna, onde e o que escolher.


Digesto EcoNÓNnco

GO

espécies são essencialmente destruidoras de ue larvas. larvas, 'n.» Aí está coi.i o testemunho ^aa da Foiindation". nos nos resulta resulta"Rockefeller Foundation",

o piranicu, o pcixe-boa, a tartaruga-e

Voltando-nos para o rendimento da

criação do peixe, \ eremos que a expe riência européia e americana, para não falar no Japão, ensina que a aquicultu

dos imprevistos alcançados com a in trodução da gambusia, na Itália e ou-

vidència já nos custou, está nos custan

ra é a forma mais rcndo.sa de produzir

trnf. njií^es. tros países.

do e não sabemos ate onde nos custará

carne para o mercado.

Alimentaire et Larvaire", se refere à cria çao ção aa da carpa carpa na na ilha ima de ue .Mauagascar, Madagascar, sün quase onde; as condições de clima clima são

idênticas às existentes no Brasil, para esta espécie.

A carpa foi ali introdu

zida, em virtude de sua voracidade e

fácil cultura, excedendo, neste sentido, os peixes indígenas. Multiplicou-se ra pidamente, povoando todos os pântanos c lagos, especialmente aqueles onde se culüva o arroz, e prestando, ao mesmo tempo, inestimáveis serviços na destrui ção das lar%'as dos mosquitos e forne

cendo um excelente prato, que propor ciona dezenas de milhões de francos-

. ouro a França, todos os anos

Recursos dci Amozônici

Nos Estados Unidos, Alcmanl.a Ca nada e mesmo na pequenina Béleic-i onde a organização da pesca precedèií a piscicultura, esta foi criada pela neces

Decididamente a nossa impre-

a perda das nossas riquezas naturais.

A grave situação alimentar brasileira, mais premente veio a tornar-se, com a

alarmante escassez, senão diminuição dos nossos rebanhos e o encarecimento con

seqüente da carne de vaca, essa dieta só dos ricos, hoje. O peixe não menos fogo a essa contingência, com os resul tado.'; lastimáveis áa subalimentação do pais.

No entanto, no que diz respeito à

piscicultura, c certo que tal indústria terá de ser dirigida sobre bases, que lhe assegurem pleno êxito, prevendo-se o estudo das águas e da sua tempera

tura, condições climatéricas locais, há

bitos dos peixes, épocas de desova.s de uma e outra espécie, seu alimento pre ferido, seus inimigos e as suas moléstias

peculiares etc.

Para isso falta-nos um

Instituto de Ictiologia Aplicada. Precedentes f/ignos de nota — O "Bureau of Fisheries", de Was

hington, que superintende todo o servi ço federal de pesca, começou montando 88 estações de pesquisas e de piscicul tura, espálliadas por quase todos os Es tados da União.

Além disso, ha 384,

PIRARUCU - (Arapai7na Gígíis. Cuv.)

mantidas pela Federação, ou sejam ao

Dois metros e meio de compr. Pêso bru to de 50 a 100 kg. Peixe Vermelho

procede à fecundação artificial dos ovos

no Tupi.

■sidade daquilo que o mar não pode dar,

ou de que se revela avaro pelas dificul dades das extensas áreas a serem explo.

61

outras.

Légendre, em "Essais de Piscicultura •

observaç-ões dc Ihering, — com o desa parecimento dc espécies econômicas, —

Digesto Econômico

radas.

Estas reflexões se aplicam, á

preceito, com a máxima razão de ser, à Amazônia, que conta precisamente com • a mais numerosa ictio-fauna conhecida,

i e onde, paradoxalmente, a destniição sis temática e desordenada está a incidir nas

todo 472 estabelecimentos, em que se

e à criação de larvas, até a fase de alevinos; isto é, quando os peixinhos são soltos e crescem e podem depois ser pescados. Na Alemanha, a preocupação máxi

ma, na sua fase de prosperidade, era produzir alevinos para serem comprados

por quem tivesse instalações de criação, em água fechada, desde as fazendas com

Pelo cálculo americano \ê-sc <iue

o gado rende a pesca a carpa

kg, ;)i)r hectare 150 180 187

o "sun-fish"

340

o porco

375

o peixinho vermelho

562

A tese do sr. Ihering é a de t|ue "no

Brasil a piscicultura de\c render de 1.000 a 2.000 quilos por liectare, por

tanto o duplo ou quádruplo do que se conseguia na Alemanlia, (antes das duas guerras), cm 2-3 ano.s, com o arraçoamento, quando a no.s.sa piscicultura qua se sempre o dispensa". Uma das provas disso está em que a cnrimatã ("Prochilodus brevis Steind.)

de que temos cinco espécies, estudadas por aquele autor neste sentido, atinge, no primeiro ano, 26 a 31 cm de com primento com 600 a 800 gr de pêso. ' Os mandis, postos em açudes, desen volvem-se também, em progressão sen sível, no tamanho, que vai de 10-12 cm a 27-32 cm, e o pêso inicial de 56-60

gr a 575-1.000 gr respectivamente. Isto num período de 7 a 17 meses. Ob

serva Ihering que o mandi atinge o máximo de 50 cm com 2.500 gr de pê so, no 1." ano.

Metodização da pesca

Julgamo-nos dispensados de reunir aqui argumentos que, amparados à au toridade daquele técnico, tornem paten

beleça um cxnnércio regular". Ficou, porém, demonstrado que, pela piscicul tura, se poderá suprir o mercado, du

rante 8 meses, em que o rendimento da pesca flusial baí.xa ao mínimo. Isso, no sul do país, cremos nós. Diz, entretan to, aquele professor ter ficado resoln-

do completamente o problema da cria ção dc peixes, após 4 anos de estudos,

obser\'ações e experiências, nos açudes

do nordeste brasileiro.

E tanto mais auspiciosa é essa noticia, quanto

a reprodução, ali,

vem sendo

feita de espécimes nacionais e não dos importados,

como

vinha

acontecendo

com a carpa, a truta, o bass norte-ame ricano, etc..

Isso,

aliás, destrói

louvavelmente o

nosso "eterno paradoxo nacional" — imIjortar aquilo que temos com abundân cia e em tamanha variedade, — o peixe.

Goeldi, cientista, zoólogo e taxólogo, — diretor do Museu de História Natu

ral e Etnográfica, do Pará, onde residiu vários anos, na sua "Primeira contribui ção para o conhecimento dos Peixes do

vale do Amazonas" (estudos ictiológicos

dos anos de 1894-1898) retificando a exaltação de Agassis, na expedição à grande bacia mediterrânea, em 18651867, quando declara ter achado "nada

menos do que 1.800 espécies novas de peixes amazônicos, representadas, apro.xiniadamente, por 80.000 espécimes, por êle coligidos e remetidos em álcool para o Museu que dirigia, nos Estados Uni dos", — Goeldi diz ser o total efetivo

das espécies cientificamente conhecidas

e descritas, até aquela data (1898), ape nas de 513.

Por acidentes sobrevindos às suas ri

quíssimas coleções, enviadas ao museu _

te quanto o comércio, pela exploração

da Universidade de Cambridge (Esta dos Unidos), ou qualquer outro moti

fonte de proventos.

vo, as afirmações do naturalista suíço

do peixe de água doce, se tornaria farta A metodização da pesca fluvial con

centenas de hectares, sob rigoroso cx)n-

tribuiria bastante para isto, mas com

culares.

exceção da Amazônia, diz o ictiólogo teuto-brasileiro, "as condições biológicas

trole, até os pequenos tanques de parti

impedem que, por esta forma, se esta

foram contestadas por outros técnicos, sem que, todavia, assim mesmo, deixe

de sobrar, naquela exuberante fauna, onde e o que escolher.


^y. lu

r

Digesto EcoN6^^co

EamíSmCa por José Honóiuo Rodrigues (Professor do Instituto Rio Branco do

Ministério das Relações Exteriores)

teiramente dedicado aos "Papers and Admtindo como certas duas espécies Proceedings" do 58." Congresso Anual, de leis — científicas ou históricas e em da Anierican Economic Association), um* píricas ou dedutivas, — o prof. Knight professor da Universidade de Chicago, infelizmente não nos informa sobre as Frank H. Knight, publica um estudo razões que o fazem distinguir esses dois

C,

e Viíêmuxi

sob o titulo "Lei imutável na econo

(ESPECIAL PARA O ''digesto econômico")

conceito de ciência esteve, durante

o séculos, ligado à idéia de que ela só

devia ater-se aos fatos universais e não admitir o fato particular, formulando leis que não fossem afetadas por circunstân cias de lugar e tempo, como os axiomas e postulados matemáticos ou a lei da grayitaçáo por exemplo. Em conse-

quenca Ürü,am-se logo em mira, quan do se tentava formular a conceituação

apMcação dos métodos naturaSs"na investigação e exame dnc . históricos e econômicos. O que sequer e determinar leis: leis dn df ^ mento social, histórico e econômico"™ 3» quadrar dentro de uma toíerêsse regra ou de de en um conjunto de regras a sucessão dos fato? como para valorizar o próprio esS com um carater cientffico indiscuttíel

segundo os padrões adotados.

Com o progresso, porém, das ciências sociais, começou a se generalizar a oni

nião de que elas não se podiam limitar aos métodos naturalistas, pois a maté

fôrças existentes, mas tim elemen

periência de resultados negativos e en volveu a liumilhação de ter verificado

que tal conclusão deveria ter sido pre

de de cálculo absolutamente exa

to. O homem, como fator de rea lização, intervém com o elemento

ço para atingir esse propósito, — afirma o prof. Knignt, — serviu para esclarecer as razões por que êle não pode ser con seguido e porque os frutos de sua ten

1

IL

soluta. Basta o aparecimento na

cerui econômica do homem para se compreender ser impossível,

tativa não são de molde a receber acei

como no mundo físico e natural,

tação generalizada.

traduzir a teoria econômica num

É interessante verificar que nesse es

conjunto de leis universais.

tudo a palavra "lei" é de tal modo des virtuada de sua significação corrente nas ciências naturais que chega a per

e dos resultdos a que iam chegando. A antiga inquietação, porém, referente ã possibilidade de formulação de leis uni

versais dentro dos campos estudados — segundo a idéia de que só há ciência quando há formulação de leis univer sais, ou por uma revivescência dessa idéia — continua mais ou menos latente. Os livros de introdução ao estudo da

economia ou de princípios gerais de eco nomia não fogem a essa regra e acabam çar dentro dêsse conceito científico na

nio das ciências naturais e querendo for turalista a economia.

der inteiramente o seu sentido.

Na ân

sia de encontrar "leis econômicas", o

conceito de lei é de tal modo alargado que deixa de lado todo o caráter posi tivo e determinante.

De fato, o que o prof. Knight entende

por lei é muito curioso: quando alguém diz que determinada afirmativa é uma lei esta comunicando uma opinião pes soal, supondo, até certo ponto, qxie ela possa ser aceita como tal por outros ou pelos "competentes". Diz que tôda vez que êle faz em seu artigo uma afinnativa dessa ordem, em matéria tão alta mente controvertida, devem-se subenten

der as expressões: "submeto como ver

dadeiro e relevante". Bastaria isso para

Uma experiência negativa

acentuar a precariedade que o proprio

Ainda agora, no último número do "Araerican

Economia

Review"

te, das "leis descritivas em certo senti

do do_ curso dos acontecimentos que se seguirão (certamente ou mais ou me

nos pro\'àvelmente) sob certas condições

dadas". O autor, provàvelmente, foi conduzido a esse verdadeiro malabaris mo em tomo da procura de "univer sais" e de "leis" na economia a fim de justificar o seu fundamento natural cien tífico.

vista desde o início. O próprio esfôr-

discutindo a questão das leis no domí

métodos das ciências sociais, elas pro

i

melancólico, que esse estudo teve, para êle, o caráter desapontador de uma ex

ria-prima com que tratavam, o homem

grediram e se intitularam ciências em razão razao ae de sua sua própria própria auviaaae, atividade, de de seus seus I^rt métodos , dos /achtrioc estudos aQ que procediam

j

diz que se propõe tratar, especialmen-

A. — sempre emerge o nooo, o que nunca é a mera transformação das

era por demais complexa para que ô estudo de suas ações e reações pudesse ser jamais resumido num corpo de leis Foram se diferenciando as técnicas e

do, a seguir, essa própria classificação,.

qual diz que há muito acalentava o propósito de reduzir a teoria econômica a um certo número de axiomas ou pos tulados gerais e de determinar as suas conseqüências gorais imediatas. Todavia, cie próprio declara, cm tom

to sintético, de onde a dificulda

grupos. Além do mais, não obedecen

(v.

XXXVI, maio de 1946, num volume in-

|

mia; sua realidade c limitações", no

Nofi ciências sociais — comenta o

subjetivo, que desafia previsão ab

aa^cáanmasnaUmalsfdeU'±r surgirno^ r^dettt ^£"0^ » Ciais século XIX, o gup vpÍ. -

63

As leis econômicas

As leis" econômicas, segundo o conliecido professor da Universidade de

Chicago, descrevem de preferência o que os homens tentam fazer àquilo que eles realmente fazem. Girando em tor

no de meios e fins e significando mai.s do que causa e efeito, as leis econômi cas são apenas uma formulação cuida dosa de fatos indubitáveis acerca dêsses

fenômenos.

Sérias limitações das leis

econômicas seriam o seu caráter alta

mente abstrato e a impossibibdade de

las poderem ser verificadas empiricamente como as leis natiuais científicas

— que descrevem uniformidades de co

existência ou seqüência —, de .vez que elas se referem a uma intenção subje tiva.

Ajuntadas essas considerações àquela outra de que o autor considera como

leis simples opiniões pessoais, está-se a ver que seu estudo teve, realmente, puro

resultado negativo. O seu valor positi-' vo está em mostrar a inutilidade do ca

minho percorrido e afastar de idêntica experiência novos estudiosos.

Todavia, a principal razão teórica

autor atribui no seu artigo ao termo

dessa indagação, a nosso ver, desapare

"lei".

ceu com a nítida distinção estabelecida

i


^y. lu

r

Digesto EcoN6^^co

EamíSmCa por José Honóiuo Rodrigues (Professor do Instituto Rio Branco do

Ministério das Relações Exteriores)

teiramente dedicado aos "Papers and Admtindo como certas duas espécies Proceedings" do 58." Congresso Anual, de leis — científicas ou históricas e em da Anierican Economic Association), um* píricas ou dedutivas, — o prof. Knight professor da Universidade de Chicago, infelizmente não nos informa sobre as Frank H. Knight, publica um estudo razões que o fazem distinguir esses dois

C,

e Viíêmuxi

sob o titulo "Lei imutável na econo

(ESPECIAL PARA O ''digesto econômico")

conceito de ciência esteve, durante

o séculos, ligado à idéia de que ela só

devia ater-se aos fatos universais e não admitir o fato particular, formulando leis que não fossem afetadas por circunstân cias de lugar e tempo, como os axiomas e postulados matemáticos ou a lei da grayitaçáo por exemplo. Em conse-

quenca Ürü,am-se logo em mira, quan do se tentava formular a conceituação

apMcação dos métodos naturaSs"na investigação e exame dnc . históricos e econômicos. O que sequer e determinar leis: leis dn df ^ mento social, histórico e econômico"™ 3» quadrar dentro de uma toíerêsse regra ou de de en um conjunto de regras a sucessão dos fato? como para valorizar o próprio esS com um carater cientffico indiscuttíel

segundo os padrões adotados.

Com o progresso, porém, das ciências sociais, começou a se generalizar a oni

nião de que elas não se podiam limitar aos métodos naturalistas, pois a maté

fôrças existentes, mas tim elemen

periência de resultados negativos e en volveu a liumilhação de ter verificado

que tal conclusão deveria ter sido pre

de de cálculo absolutamente exa

to. O homem, como fator de rea lização, intervém com o elemento

ço para atingir esse propósito, — afirma o prof. Knignt, — serviu para esclarecer as razões por que êle não pode ser con seguido e porque os frutos de sua ten

1

IL

soluta. Basta o aparecimento na

cerui econômica do homem para se compreender ser impossível,

tativa não são de molde a receber acei

como no mundo físico e natural,

tação generalizada.

traduzir a teoria econômica num

É interessante verificar que nesse es

conjunto de leis universais.

tudo a palavra "lei" é de tal modo des virtuada de sua significação corrente nas ciências naturais que chega a per

e dos resultdos a que iam chegando. A antiga inquietação, porém, referente ã possibilidade de formulação de leis uni

versais dentro dos campos estudados — segundo a idéia de que só há ciência quando há formulação de leis univer sais, ou por uma revivescência dessa idéia — continua mais ou menos latente. Os livros de introdução ao estudo da

economia ou de princípios gerais de eco nomia não fogem a essa regra e acabam çar dentro dêsse conceito científico na

nio das ciências naturais e querendo for turalista a economia.

der inteiramente o seu sentido.

Na ân

sia de encontrar "leis econômicas", o

conceito de lei é de tal modo alargado que deixa de lado todo o caráter posi tivo e determinante.

De fato, o que o prof. Knight entende

por lei é muito curioso: quando alguém diz que determinada afirmativa é uma lei esta comunicando uma opinião pes soal, supondo, até certo ponto, qxie ela possa ser aceita como tal por outros ou pelos "competentes". Diz que tôda vez que êle faz em seu artigo uma afinnativa dessa ordem, em matéria tão alta mente controvertida, devem-se subenten

der as expressões: "submeto como ver

dadeiro e relevante". Bastaria isso para

Uma experiência negativa

acentuar a precariedade que o proprio

Ainda agora, no último número do "Araerican

Economia

Review"

te, das "leis descritivas em certo senti

do do_ curso dos acontecimentos que se seguirão (certamente ou mais ou me

nos pro\'àvelmente) sob certas condições

dadas". O autor, provàvelmente, foi conduzido a esse verdadeiro malabaris mo em tomo da procura de "univer sais" e de "leis" na economia a fim de justificar o seu fundamento natural cien tífico.

vista desde o início. O próprio esfôr-

discutindo a questão das leis no domí

métodos das ciências sociais, elas pro

i

melancólico, que esse estudo teve, para êle, o caráter desapontador de uma ex

ria-prima com que tratavam, o homem

grediram e se intitularam ciências em razão razao ae de sua sua própria própria auviaaae, atividade, de de seus seus I^rt métodos , dos /achtrioc estudos aQ que procediam

j

diz que se propõe tratar, especialmen-

A. — sempre emerge o nooo, o que nunca é a mera transformação das

era por demais complexa para que ô estudo de suas ações e reações pudesse ser jamais resumido num corpo de leis Foram se diferenciando as técnicas e

do, a seguir, essa própria classificação,.

qual diz que há muito acalentava o propósito de reduzir a teoria econômica a um certo número de axiomas ou pos tulados gerais e de determinar as suas conseqüências gorais imediatas. Todavia, cie próprio declara, cm tom

to sintético, de onde a dificulda

grupos. Além do mais, não obedecen

(v.

XXXVI, maio de 1946, num volume in-

|

mia; sua realidade c limitações", no

Nofi ciências sociais — comenta o

subjetivo, que desafia previsão ab

aa^cáanmasnaUmalsfdeU'±r surgirno^ r^dettt ^£"0^ » Ciais século XIX, o gup vpÍ. -

63

As leis econômicas

As leis" econômicas, segundo o conliecido professor da Universidade de

Chicago, descrevem de preferência o que os homens tentam fazer àquilo que eles realmente fazem. Girando em tor

no de meios e fins e significando mai.s do que causa e efeito, as leis econômi cas são apenas uma formulação cuida dosa de fatos indubitáveis acerca dêsses

fenômenos.

Sérias limitações das leis

econômicas seriam o seu caráter alta

mente abstrato e a impossibibdade de

las poderem ser verificadas empiricamente como as leis natiuais científicas

— que descrevem uniformidades de co

existência ou seqüência —, de .vez que elas se referem a uma intenção subje tiva.

Ajuntadas essas considerações àquela outra de que o autor considera como

leis simples opiniões pessoais, está-se a ver que seu estudo teve, realmente, puro

resultado negativo. O seu valor positi-' vo está em mostrar a inutilidade do ca

minho percorrido e afastar de idêntica experiência novos estudiosos.

Todavia, a principal razão teórica

autor atribui no seu artigo ao termo

dessa indagação, a nosso ver, desapare

"lei".

ceu com a nítida distinção estabelecida

i


Digesto Econômico

64

pela corrente liistoricista cios filósofos

mcm, como fator dc realização, inler-

alemães Dilthey e Ríclcert entre as ciên

vcm com o elemento subieti\o, (juc dc-

cias naturais e as ciências culturais, his 'safia previsão absoluta, líaslu o apa recimento na cenu econômica do homem tóricas ou sociais. Êles estabeleceram para se compreender ser impossível, co uma linha divisória entre os conceitos mo no mundo físico c natural, traduzir de natureza e história ou cultura. En

quanto a ciência natural estuda a na tureza como uma realidade total, con cebida de modo generalizador e indife rente a valores, procurando extrair das

relações universais leis que valem c va

lerão sempre para todos os fenômenos, as ciências históricas ou culturais estu dam o processo cultural na sua parti cularidade e na sua individiinlirlr,,^l„

aquilo que so ocorre uma vez. Ela não se repete e. asrim, não é possível de terminar leis, tal como sucede nas ciên -

i

fenômenos, obedecendo à m

i

dp causalidade, ransalídidp da lugar i ordem de a'^^esma leis generali

^doras para todos os fenômenos próduzidos segundo as mesma.s circunstân u-sum

A Jiistóría ocuparia, segundo a dassi ficaçao que lhe atribui Rickert de d?n

cia cultural e ciência natural, o poníõ

extremo das ciências culturais

Apenas é importante assinalar que a economia e u sociologia não ocupam, no quadro das ciências culturais, o pa pel extremo da liistôriu.

Observa-se ne

las certa tendência à recorrência do fato

e cias permitem o uso do método com fenômenos econômicos, nos diferentes

Rickert caracterizou principalmente o processo mdividualizador da dência his tórica. A historia tem por fito estudar

cias de causa e efeito.

universais.

parativo. Todavia, há sempre certas peculiaridades cm relação aos mesmos

Opiniões de Rickert

cia.s naturais, em ohp n

a teoria econômica num conjunto dc leis

El

ria a ciência essencialmente'do peculdr" do sinçilar do individual, do nS se repete. Tôdas as outras ciên^^ias so

ciais, e entre elas a economia, desafiam também o calculo e a experimentação

Nelas nao sao possíveis experiências ar tificialmente construídas, por meio das

quais os fenômenos econômicos, por , e.vemplo, sejam submetidos ao cálculo exato usado pelas ciências físicas e na turais.

Nas ciências sociais sempre emerge o novo, o que nunca é a mera transforma ção das forças existentes, mas um ele mento sintético, de onde a dificuldade de cálculo absolutamente exato. O lio-

lugares e em tempo diferente. Assim, por exemplo, houve unia inflação na Alemanha, durante e depois da guerra

DEPARTAMENTOS

DA

'àçá£>-á ★ SECRETARIA

★ DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

FÍCIO SOCIAL

★ departamento LEGAL SECXO

★ departamento DE.SERVIÇOS gerais

duas manifestações apresentem muitos pontos de contacto, as próprias estrutu

ADUANEI-

registros.púbLiCOS.INTERCÂM BIO E ABASTECI

mundial cie 1914-18; c liouve, no Bra

sil, uma inflação durante a última guer ra mundial, inflação e.ssa que continua em processo. Todavia, embora essas

EXPEDIENTE.PESSOAU CONTADORIA, E EDI

MENTO.

* departamento de expansão e propaganda

possível prever, de posse das lições da inflação alemã, como e • cpiando termi

ic departamento de informações confidenciXis ir boletim DIXrIO -k boletim semanal e digesto econômico

nará o processo inflacionista no Brasil. Os pontos de contacto dos processos in-

* CONSELHO das ASSOCIAÇÕES FILIADAS

ras econômicas alemã e brasileira, tão

diversas, e a diferente reação psicológi ca dos dois povos faz com qnc seja im

flacioiiistas em vários lugares auxiliam a formulação de determinado número de

medidas que visam combatê-los; mas u.s diferenças e peculiaridades de cada processo inflacionista especial fazem coni

ir CONSELHO DAS CAMARAS DE COMERCIO DE SAO PÃULO <5^ ' •

ir INSTITUTO DE ECONOMIA

que, muitas vezes, êle afronte impune mente as políticas econômicas adotadas nesse sentido.

Ciência individtiaiizadora ou íieneralizadora?

Êsses dois aspectos, generalizador e individualizador, por que se podem ver os fatos económico-s tem levado a mui

tas discussões, com apoio nas investiga ções metodológicas de Rickert, no sen-

1

Dep. de Expansão e Propaganda


Digesto Econômico

64

pela corrente liistoricista cios filósofos

mcm, como fator dc realização, inler-

alemães Dilthey e Ríclcert entre as ciên

vcm com o elemento subieti\o, (juc dc-

cias naturais e as ciências culturais, his 'safia previsão absoluta, líaslu o apa recimento na cenu econômica do homem tóricas ou sociais. Êles estabeleceram para se compreender ser impossível, co uma linha divisória entre os conceitos mo no mundo físico c natural, traduzir de natureza e história ou cultura. En

quanto a ciência natural estuda a na tureza como uma realidade total, con cebida de modo generalizador e indife rente a valores, procurando extrair das

relações universais leis que valem c va

lerão sempre para todos os fenômenos, as ciências históricas ou culturais estu dam o processo cultural na sua parti cularidade e na sua individiinlirlr,,^l„

aquilo que so ocorre uma vez. Ela não se repete e. asrim, não é possível de terminar leis, tal como sucede nas ciên -

i

fenômenos, obedecendo à m

i

dp causalidade, ransalídidp da lugar i ordem de a'^^esma leis generali

^doras para todos os fenômenos próduzidos segundo as mesma.s circunstân u-sum

A Jiistóría ocuparia, segundo a dassi ficaçao que lhe atribui Rickert de d?n

cia cultural e ciência natural, o poníõ

extremo das ciências culturais

Apenas é importante assinalar que a economia e u sociologia não ocupam, no quadro das ciências culturais, o pa pel extremo da liistôriu.

Observa-se ne

las certa tendência à recorrência do fato

e cias permitem o uso do método com fenômenos econômicos, nos diferentes

Rickert caracterizou principalmente o processo mdividualizador da dência his tórica. A historia tem por fito estudar

cias de causa e efeito.

universais.

parativo. Todavia, há sempre certas peculiaridades cm relação aos mesmos

Opiniões de Rickert

cia.s naturais, em ohp n

a teoria econômica num conjunto dc leis

El

ria a ciência essencialmente'do peculdr" do sinçilar do individual, do nS se repete. Tôdas as outras ciên^^ias so

ciais, e entre elas a economia, desafiam também o calculo e a experimentação

Nelas nao sao possíveis experiências ar tificialmente construídas, por meio das

quais os fenômenos econômicos, por , e.vemplo, sejam submetidos ao cálculo exato usado pelas ciências físicas e na turais.

Nas ciências sociais sempre emerge o novo, o que nunca é a mera transforma ção das forças existentes, mas um ele mento sintético, de onde a dificuldade de cálculo absolutamente exato. O lio-

lugares e em tempo diferente. Assim, por exemplo, houve unia inflação na Alemanha, durante e depois da guerra

DEPARTAMENTOS

DA

'àçá£>-á ★ SECRETARIA

★ DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO

FÍCIO SOCIAL

★ departamento LEGAL SECXO

★ departamento DE.SERVIÇOS gerais

duas manifestações apresentem muitos pontos de contacto, as próprias estrutu

ADUANEI-

registros.púbLiCOS.INTERCÂM BIO E ABASTECI

mundial cie 1914-18; c liouve, no Bra

sil, uma inflação durante a última guer ra mundial, inflação e.ssa que continua em processo. Todavia, embora essas

EXPEDIENTE.PESSOAU CONTADORIA, E EDI

MENTO.

* departamento de expansão e propaganda

possível prever, de posse das lições da inflação alemã, como e • cpiando termi

ic departamento de informações confidenciXis ir boletim DIXrIO -k boletim semanal e digesto econômico

nará o processo inflacionista no Brasil. Os pontos de contacto dos processos in-

* CONSELHO das ASSOCIAÇÕES FILIADAS

ras econômicas alemã e brasileira, tão

diversas, e a diferente reação psicológi ca dos dois povos faz com qnc seja im

flacioiiistas em vários lugares auxiliam a formulação de determinado número de

medidas que visam combatê-los; mas u.s diferenças e peculiaridades de cada processo inflacionista especial fazem coni

ir CONSELHO DAS CAMARAS DE COMERCIO DE SAO PÃULO <5^ ' •

ir INSTITUTO DE ECONOMIA

que, muitas vezes, êle afronte impune mente as políticas econômicas adotadas nesse sentido.

Ciência individtiaiizadora ou íieneralizadora?

Êsses dois aspectos, generalizador e individualizador, por que se podem ver os fatos económico-s tem levado a mui

tas discussões, com apoio nas investiga ções metodológicas de Rickert, no sen-

1

Dep. de Expansão e Propaganda


«llPIVIlfi UH.

DicESTO EcoNó^aco

o BOLETIM SEMANAL da

65

tido dc apurar-sc sc a cconoinía o uma

ciência histórica indiviclnalizadora

ÂSÍiOCIlCM COMERCIJl IIE SiO PlIlLO é uma publicação útil, remetida aos sócios gratuitamente. Síntese de inestimável valor, opina e esclarece, oferecendo o necessária

interpretação dos fatos da vido econômica brosileira e mundial.

tulados gerais fracassou redondamente.

ou

Isso só \em provar, mais uma vez, a

Rickerl diz

essa questão, que deve ficar rescr\'ada

profunda diferença entre as ciências na turais e as ciências sociais, entre as quais a economia ocupa lugar tão importante.

à indagação dos especialistas. Adverte, Erém, que do ponto dc vista lógico tão rítima é uma exposição gcneralizadora

nao poder formular leis universais. O conceito de ciência social não está de

uma ciência jíencralizadora.

que èle, pessoalmente, não pode decidir

dii vida econômica como uma exposição índividualíEiidora. O que é fundamen tal, diz ele, c que a economia não deve

proceder apenas por generalizações, mas

A economia é uma ciência, apesar de

modo algum ligado à possibilidade da formulação de leis. A preocupação dos economistas de estabelecer leis, ainda

po livre a tôdas as diferentes direções

que baseadas em termos médios, pela reconhecida incapacidade de estabelecê-la.s em termos absolutos, a fim de

da investigação particular.

justilicar a existência de uma economia

deve deixar, na sua metodologia, o cam

E pode a economia proceder apenas por generalizações? Parece-nos, do que ficou exposto, que não. E o prof. Kni-

ght, que é um especialista na matéria, já .se lendo distinguido com várias pu

científica, não tem razão de ser. Se,

em face das razões práticas e dos in contáveis .estudos econômicos que há mai.s de um século se vêm publicando, a economia não pode dei.var de ser con

blicações, vem nos mostrar que a sua tentativa de reduzir a teoria econômica

siderada uma ciência, também em face

a um certo número de axiomas ou pos

incontestíwelmente.

de razões lógicas e filosóficas ela o é,

■m

FUTURO DA BORRACHA SINTÉTICA

O Sr. John P. Coe, cice-preaklcnte e gerente geral da Dioisão de Borracha

Sintética da Uniled States Rubber Co. — segando o que noticia o "Boletim Americano", publicação semanal do Escritório de Expansão Comercial do Brasil em Nova Iorque — acredita que as pesquisas científicas que estão sendo feitas "o momento atual serão fator decisivo quando a borracha sintética e a natural

püEsriG/EAitssociação Comercial

Jão Pauju

INDICAND.O UM NOVO SOC/O/

concorrerem em um mercado livre. Não se sabem ainda quais as diferenças de preços que surgirão 'nesse marcado livre. Todavia, os fabricantes usarão um material ou uma combinação de materiais que proporcionem o máximo valor

pos.sível. Mais de 45 tipos de borracha sintética já foram aperfeiçoadas. De acôrdo com o Sr. Coe, outros que ainda se encontram nos laboratórios terão

também valor comercial. Alguns dêsses tipos já são preferidos à borracha natural. Das 600.000 a 700.000 toneladas de borracha sintética que serão produzidos em 1946, 200.000 são dos novos tipos mencionados pelo Sr., Coe.

J


«llPIVIlfi UH.

DicESTO EcoNó^aco

o BOLETIM SEMANAL da

65

tido dc apurar-sc sc a cconoinía o uma

ciência histórica indiviclnalizadora

ÂSÍiOCIlCM COMERCIJl IIE SiO PlIlLO é uma publicação útil, remetida aos sócios gratuitamente. Síntese de inestimável valor, opina e esclarece, oferecendo o necessária

interpretação dos fatos da vido econômica brosileira e mundial.

tulados gerais fracassou redondamente.

ou

Isso só \em provar, mais uma vez, a

Rickerl diz

essa questão, que deve ficar rescr\'ada

profunda diferença entre as ciências na turais e as ciências sociais, entre as quais a economia ocupa lugar tão importante.

à indagação dos especialistas. Adverte, Erém, que do ponto dc vista lógico tão rítima é uma exposição gcneralizadora

nao poder formular leis universais. O conceito de ciência social não está de

uma ciência jíencralizadora.

que èle, pessoalmente, não pode decidir

dii vida econômica como uma exposição índividualíEiidora. O que é fundamen tal, diz ele, c que a economia não deve

proceder apenas por generalizações, mas

A economia é uma ciência, apesar de

modo algum ligado à possibilidade da formulação de leis. A preocupação dos economistas de estabelecer leis, ainda

po livre a tôdas as diferentes direções

que baseadas em termos médios, pela reconhecida incapacidade de estabelecê-la.s em termos absolutos, a fim de

da investigação particular.

justilicar a existência de uma economia

deve deixar, na sua metodologia, o cam

E pode a economia proceder apenas por generalizações? Parece-nos, do que ficou exposto, que não. E o prof. Kni-

ght, que é um especialista na matéria, já .se lendo distinguido com várias pu

científica, não tem razão de ser. Se,

em face das razões práticas e dos in contáveis .estudos econômicos que há mai.s de um século se vêm publicando, a economia não pode dei.var de ser con

blicações, vem nos mostrar que a sua tentativa de reduzir a teoria econômica

siderada uma ciência, também em face

a um certo número de axiomas ou pos

incontestíwelmente.

de razões lógicas e filosóficas ela o é,

■m

FUTURO DA BORRACHA SINTÉTICA

O Sr. John P. Coe, cice-preaklcnte e gerente geral da Dioisão de Borracha

Sintética da Uniled States Rubber Co. — segando o que noticia o "Boletim Americano", publicação semanal do Escritório de Expansão Comercial do Brasil em Nova Iorque — acredita que as pesquisas científicas que estão sendo feitas "o momento atual serão fator decisivo quando a borracha sintética e a natural

püEsriG/EAitssociação Comercial

Jão Pauju

INDICAND.O UM NOVO SOC/O/

concorrerem em um mercado livre. Não se sabem ainda quais as diferenças de preços que surgirão 'nesse marcado livre. Todavia, os fabricantes usarão um material ou uma combinação de materiais que proporcionem o máximo valor

pos.sível. Mais de 45 tipos de borracha sintética já foram aperfeiçoadas. De acôrdo com o Sr. Coe, outros que ainda se encontram nos laboratórios terão

também valor comercial. Alguns dêsses tipos já são preferidos à borracha natural. Das 600.000 a 700.000 toneladas de borracha sintética que serão produzidos em 1946, 200.000 são dos novos tipos mencionados pelo Sr., Coe.

J


IHoV-VII

1 PARA O CADERNO DOS AUTOMOBILISTAS

DrcESTo Econômico

67

com o uso progressivo, porque a cons

algumas frações tância da faísca, em al do minuto, acaba por volatilizar a extre

por Vinícius da Veioa Especial para o "Dicesto Econômico'

Há acessórios do motor de um automó

vel da máxima importância, quais sejam

as velas de ignição ("spark plugs"). O A., que tem estudos técnicos dessa ma téria, examina no presente artigo as cau sas do mau funcionamento dessas velas e o remédio que lhes pode ser aplicado, com exemplos que abarcam m/?ibcnj o mecanismo dos aviões.

midade das pontas. Aumentando o inten-alo explosivo, aumenta igualmente

a tensão da corrente secundária, que deve produzir a faísca; e este progres

sivo ele\amento de tensão torna-se pe rigoso no caso de motores de quatro ci

?iecânica, ou

^ dos automóveis o r,

rio motor

I o dos aviões em

como

estrutura, como

distintas de

e motor, neste

OS seus serviços dí^ fA

^°rnpreendidos

bustão de

cantes e da enS e,é«

ou magnetos, ni.ie acim

a máq^uina 4

"'^1^

'"''''f-

dros.

Antes que o motor cesse de fun

cionar, por impossibilidade de faíscas, chega-se a um ponto critico. É o mo mento em que numa das quatro velas raios.

tava a tôdas, para descobrir que uma

baterias

líares do movimento, da tanto nos veículos terrestres

do ar. Há ainda o sis4m'

v""'

Ora, embora pareça estranho, este fe nômeno de consumo irregular de duas ou mais velas de um mesmo motor, é

■perfeitamente normal quando êle possui

ignição a magneto, que tem grande re-

sôbre o funcionamento dos cide compressão dos movimento^írf" 1*^° fiercussâo indros, e proporciona economia de con

toa de manobra e segnr»^:^»

importantes, no automóvel e no

Há acessórios do motor da mSma

sumo de carburante, cujo interesse de sapareceu, pois o sistema moderno é o

.mportanom, qun.s sejam, as velas de

da explosão elétrica iniciada pela, biw

igmçao ( spark plugs"). Vejamos as

teria.

causas do seu mau funcionamento e o remédio que lhes pode ser aplicado. A minha experiência de mais de vinte anos de automobilismo e os estudos téc nicos da matéria, antes de receber a

minha carteira de guiar, em Munique (Alemarüia), em 1924, me convenceram da importância das velas. Ocorriam, muitas vezes, anormalidades no funcio

Sabe-se que o espaço entre as pontas da vela, também chamada "intervalo ex

plosivo", depende de afgims fatores. En

tre estes, de maior ou menor compres são do carburante no cilindro (a dis tância deve diminuir em relação ao au

mento da compressão), da forma das pontas e características das velas e do sistema de ignição.

O intervalo explosivo acima mencio

namento do automóvel que eu lhes atri

nado, de acordo com os fabricantes dos

buía sempre. Após desmonte de uma ou duas velas, verificava, todavia, que

milímetros, com tendência a aumento

diversos motores, oscila entre 0,4 e 0,5

magneto, colocadas as \elas nos dois cilindros intermediiírios ou nos dois úl timos do bloco.

Isto nos leva a com

tarc.s do funcionamento do proprio mag

A corrente elétrica no circuito primá rio não é contínua nem uniforme, po rém pode ter característica de uma cor

rente alternada, visto que a direção do fluxo que atravessa o núcleo da indução se inverte a cada meio giro deste. Re

sultam daí, durante cada giro, meia on da positiva e uma meia onda negativa.

O magneto

ou outra apresentava os eletrodos no

da direta.

mas decorre deste consumo irregular dos eletrodos nas máquinas equioadas com

neto.

tas do descarregaclor interno, o para-

sa dos "golpes" e igniç«ão em pequena velocidade e das dificuldades de toma

A e.\pli-

cação desse fenômeno não é misteriosa,

menta igualmente para todos os cilin

tudo estava em ordem. Mas, persistin

tavelmente deteriorados e (notem bem)

que atinja valores perigosos.

preender facilmente as noções elemen-

do o defeito, eu imediatamente desmon

com um intervalo maior. Esta era a cau

são secundária aumenta há perigo de

lindros com ignição a magneto, porque a distância das pontas da vela não au

so geram faíscas periódicas entro as pon

seja, pelo terreno

sapareça automàticamente, mas se a ten

Êste fenômeno se reproduz analoga

Desde que este defeito se prolongue,

mente no secundário, mas então, pela

também o descarregador se deteriora, aumentando a média de segurança. O

grande diferença do niiniero das espi

contínuo incremento de tensão

vadas.

pode

queimar os cabos condutores e inutili

zar o magneto pelas descargas elétricas quü rompem o material isolante. O magneto é um aparelho que em média, e especialmente com alta veloci dade, fornece notável energia elétrica, porquanto a corrente primária é propor

rais, a tensão atinge cotas muito ele

A corrente, que também gera

as faíscas no secundário, assume caracte

rísticas de uma descarga oscilatória li geira.

A carga elétrica levará das pontas

das velas, a cada faísca, uma parcela de

cional à velocidade com que o fluxo

magnético atravessa a linha condutora e o regime de rotação.

das velas

não

estiverem

mente aproximadas.

i

No regime abai

xo, a corrente primária é sempre débil e a faísca não pode explodir por tensão insuficiente da secundária, se as pontas conveniente

Mas se o intervalo

entre essas pontas não for igual para tôdas as velas, o motor, ainda que com

maior dificuldade, poderá arrancar, gra ças às faíscas, que explodem nas velas com eletrodos mais aproximados.

Funcionamento do vuigneto

Feito isto, o volante espera que o de feito da ignição de algum cilindro de

material volatilízado, que, por sua vez, segue no mesmo sentido em que circiuá a corrente de alta tensão.

Mas o

consumo não será uniforme para tôdas as velas, porque o eletrodo central iso lado é sempre muito mais quente que a ponta revestida da vela. Desta ma-

neira, quando recebe a.descarga da meia onda dominante — a primeira, positiva, ^ — proveniente da descarga de eletrici dade que conduz energia de um elcti'odo já quente, haverá um consumo muito

maior que\ o verificado na vela, cujo


IHoV-VII

1 PARA O CADERNO DOS AUTOMOBILISTAS

DrcESTo Econômico

67

com o uso progressivo, porque a cons

algumas frações tância da faísca, em al do minuto, acaba por volatilizar a extre

por Vinícius da Veioa Especial para o "Dicesto Econômico'

Há acessórios do motor de um automó

vel da máxima importância, quais sejam

as velas de ignição ("spark plugs"). O A., que tem estudos técnicos dessa ma téria, examina no presente artigo as cau sas do mau funcionamento dessas velas e o remédio que lhes pode ser aplicado, com exemplos que abarcam m/?ibcnj o mecanismo dos aviões.

midade das pontas. Aumentando o inten-alo explosivo, aumenta igualmente

a tensão da corrente secundária, que deve produzir a faísca; e este progres

sivo ele\amento de tensão torna-se pe rigoso no caso de motores de quatro ci

?iecânica, ou

^ dos automóveis o r,

rio motor

I o dos aviões em

como

estrutura, como

distintas de

e motor, neste

OS seus serviços dí^ fA

^°rnpreendidos

bustão de

cantes e da enS e,é«

ou magnetos, ni.ie acim

a máq^uina 4

"'^1^

'"''''f-

dros.

Antes que o motor cesse de fun

cionar, por impossibilidade de faíscas, chega-se a um ponto critico. É o mo mento em que numa das quatro velas raios.

tava a tôdas, para descobrir que uma

baterias

líares do movimento, da tanto nos veículos terrestres

do ar. Há ainda o sis4m'

v""'

Ora, embora pareça estranho, este fe nômeno de consumo irregular de duas ou mais velas de um mesmo motor, é

■perfeitamente normal quando êle possui

ignição a magneto, que tem grande re-

sôbre o funcionamento dos cide compressão dos movimento^írf" 1*^° fiercussâo indros, e proporciona economia de con

toa de manobra e segnr»^:^»

importantes, no automóvel e no

Há acessórios do motor da mSma

sumo de carburante, cujo interesse de sapareceu, pois o sistema moderno é o

.mportanom, qun.s sejam, as velas de

da explosão elétrica iniciada pela, biw

igmçao ( spark plugs"). Vejamos as

teria.

causas do seu mau funcionamento e o remédio que lhes pode ser aplicado. A minha experiência de mais de vinte anos de automobilismo e os estudos téc nicos da matéria, antes de receber a

minha carteira de guiar, em Munique (Alemarüia), em 1924, me convenceram da importância das velas. Ocorriam, muitas vezes, anormalidades no funcio

Sabe-se que o espaço entre as pontas da vela, também chamada "intervalo ex

plosivo", depende de afgims fatores. En

tre estes, de maior ou menor compres são do carburante no cilindro (a dis tância deve diminuir em relação ao au

mento da compressão), da forma das pontas e características das velas e do sistema de ignição.

O intervalo explosivo acima mencio

namento do automóvel que eu lhes atri

nado, de acordo com os fabricantes dos

buía sempre. Após desmonte de uma ou duas velas, verificava, todavia, que

milímetros, com tendência a aumento

diversos motores, oscila entre 0,4 e 0,5

magneto, colocadas as \elas nos dois cilindros intermediiírios ou nos dois úl timos do bloco.

Isto nos leva a com

tarc.s do funcionamento do proprio mag

A corrente elétrica no circuito primá rio não é contínua nem uniforme, po rém pode ter característica de uma cor

rente alternada, visto que a direção do fluxo que atravessa o núcleo da indução se inverte a cada meio giro deste. Re

sultam daí, durante cada giro, meia on da positiva e uma meia onda negativa.

O magneto

ou outra apresentava os eletrodos no

da direta.

mas decorre deste consumo irregular dos eletrodos nas máquinas equioadas com

neto.

tas do descarregaclor interno, o para-

sa dos "golpes" e igniç«ão em pequena velocidade e das dificuldades de toma

A e.\pli-

cação desse fenômeno não é misteriosa,

menta igualmente para todos os cilin

tudo estava em ordem. Mas, persistin

tavelmente deteriorados e (notem bem)

que atinja valores perigosos.

preender facilmente as noções elemen-

do o defeito, eu imediatamente desmon

com um intervalo maior. Esta era a cau

são secundária aumenta há perigo de

lindros com ignição a magneto, porque a distância das pontas da vela não au

so geram faíscas periódicas entro as pon

seja, pelo terreno

sapareça automàticamente, mas se a ten

Êste fenômeno se reproduz analoga

Desde que este defeito se prolongue,

mente no secundário, mas então, pela

também o descarregador se deteriora, aumentando a média de segurança. O

grande diferença do niiniero das espi

contínuo incremento de tensão

vadas.

pode

queimar os cabos condutores e inutili

zar o magneto pelas descargas elétricas quü rompem o material isolante. O magneto é um aparelho que em média, e especialmente com alta veloci dade, fornece notável energia elétrica, porquanto a corrente primária é propor

rais, a tensão atinge cotas muito ele

A corrente, que também gera

as faíscas no secundário, assume caracte

rísticas de uma descarga oscilatória li geira.

A carga elétrica levará das pontas

das velas, a cada faísca, uma parcela de

cional à velocidade com que o fluxo

magnético atravessa a linha condutora e o regime de rotação.

das velas

não

estiverem

mente aproximadas.

i

No regime abai

xo, a corrente primária é sempre débil e a faísca não pode explodir por tensão insuficiente da secundária, se as pontas conveniente

Mas se o intervalo

entre essas pontas não for igual para tôdas as velas, o motor, ainda que com

maior dificuldade, poderá arrancar, gra ças às faíscas, que explodem nas velas com eletrodos mais aproximados.

Funcionamento do vuigneto

Feito isto, o volante espera que o de feito da ignição de algum cilindro de

material volatilízado, que, por sua vez, segue no mesmo sentido em que circiuá a corrente de alta tensão.

Mas o

consumo não será uniforme para tôdas as velas, porque o eletrodo central iso lado é sempre muito mais quente que a ponta revestida da vela. Desta ma-

neira, quando recebe a.descarga da meia onda dominante — a primeira, positiva, ^ — proveniente da descarga de eletrici dade que conduz energia de um elcti'odo já quente, haverá um consumo muito

maior que\ o verificado na vela, cujo


rrwTTrmg"

Digesto EcoNó^aco

68

Digesto Econômico

G9

descarga cuja primeira meia onda, a do

são, que percorre o secundário, tem sempre idêntica amplitude o direção pa

de rádio. Neste caso, foi preciso dar-

minante, seja negativa.

ra todas as velas, sendo a .semi-onda

lhes um gerador para o circuito.

eletrodo central seja atravessado de nma Na última vela se notará um sensível

consumo da ponta revestida, encjuanto que o eletrodo central permanecera qua

dominante dirigida no mesmo sentido.

Devemos dar graças a Deus que o

gia elétrica no primário decresce com o

sistema do automóvel se tenha mantido

No caso de ignição por bateria, a ener

se inalterado. A distância entre as pon

aumento do regime do motor. Portanto,

tas aumentará em proporção muito me

na média e alta velocidades, isto é, no

tão simples. Dia a dia a energia elé trica necessária para mo\-er os apare

funcionamento normal, que é muito me

lhos acessórios de um avião, como hé-

nor. Quando o eletrodo central é po sitivo, isto é, alimentado pela carga da semi-onda principal positiva, se conser

va sempre igual durante o funcionamen

pre não só uniforme mas muito menos

lentemente positiva ou negativa, depen dendo somente da posição da vela do

ignição por bateria, está na exuberância

Uma vantagem, também relevante, da

da energia elétrica nas velocidades mí

ao qual está ligado.

nimas, o que permite melhor funciona

, Tal fenômeno poderá ser fàcilmente comprovado com um simples controle ou seja, por meio de uma lâmpada a

mento do motor.

neon, que tenha um ele-

'

trodo ligado à massa do magneto e o outro

Pensamos ter explicado com bastante clareza a causa de defeitos nas velas dos automôvei.s e os seus remédios.

Desde que falamos na energia elétrica gerada

a um dos cabos de alta

pelas baterias ou

tensão provenientes do

magnates, cumpre

distribuidor. Fazendo-se \ girar o contato se ob- \ servará que, quando se liga

a

lâmpada

pelo

cabo correspondente ao primeiro ci

lindro, uma das espirais da lâmpa da se torna luminosa, enquanto que a outra permanecerá apagada. Ligan

do-se, pelo contrário, o c^o correspon

os es

clarecer que não pode liaver

bom

funciona

mento das velas se a

série de circuitos está defeituosa e os cabos

originais ou os substituídos não têm

tato com os números pares do distribui dor do magneto têm o eletrodo central com polaridade diversa daquela das ve las ligadas aos números ímpares.

do material isolante. E tudo isto, em suma, quer dizer que a natureza da ele tricidade não pode ser definida senão

*se verificará tal fenômeno porque a cor

rente que circula no primário é contí-

^nua, e possui, portanto, o mesmo sentiíío. A descarga oscílatória de alta ten

ou — do em 1945

quer cabo condutor varia de acordo com

as dimensões, temperatura e qualidade

sob três quantidades fundamentais, que são: corrente, voltagem e resistência.

A bateria nos aviões, no princípio, . americanas, com ignição a bateria, não

Porcentagem Cruzeiros

Estados

opor-.se à onda de eletricidade através

deles. Sabe-se que a resistência de qual

Nas máquinas modernas, como as

ARRECADAÇÃO DO IMEÕSTO DE RENDA NOS PRINCIPAIS ESTADOS (Janeiro-Março de 1946)

a resistência definida pela proprie dade do material, que poderá muito oem

dente aos segundo e terceiro cilindros fica demonstrado que as velas em con

Ignição a bateria

.só em pen.sarmos nisso.

consumo dos eletrodos das velas é sem

rápido que com o magneto.

motor, isto é, do cabo de alta tensão

ros, e.víge uma complicada aparelliagem

de fôrça geradora, alta voltagem e di ferentes sistemas de distribuição, que teríamos dor de cabeça para \ãnte dias

nor no caso de ignição a magneto, o

to do motor. Isto quer dizer que o ele

trodo central assume polaridade preva-

lices, pompas de aquecimento, limpador do gelo nas asas, luzes de aterragem. sinais e luzes nas cabinas de passagei

servia apenas como fonte de força para o sistema de ignição, como acontece nos automóveis, mas devido aos vôos

noturnos, hoje tão comuns, seu uso se

ampliou para a operação da navegação e seus instrumentos de luz e aparelhos

DISTRITO FEDERAL. SÃO PAULO

.

.

.

.

54.440.798

RIO GRANDE DO SUL . PARANÁ PERNAMBUCO

.

.

. .

BAHIA

.

SANTA CATARINA PARÁ . OUTROS

TOTAL .

Dados oficiais.

.

.

4.206.221 3.806.963

3.646.016

RIO DE JANEIRO .' . . . . MINAS GERAIS

80.866.082'

v

.

.

.

•+ -f -b -1-b

30,6 31,6 23,0 82,1 33,2 86,5

2.803.432 2.137.033 2.087.206 1.311.622

- 56,7 - 4,2

720.169

- 22,4

4.3è4.093 160.379.635

- 34,9

+

9,8

-b 23,9


rrwTTrmg"

Digesto EcoNó^aco

68

Digesto Econômico

G9

descarga cuja primeira meia onda, a do

são, que percorre o secundário, tem sempre idêntica amplitude o direção pa

de rádio. Neste caso, foi preciso dar-

minante, seja negativa.

ra todas as velas, sendo a .semi-onda

lhes um gerador para o circuito.

eletrodo central seja atravessado de nma Na última vela se notará um sensível

consumo da ponta revestida, encjuanto que o eletrodo central permanecera qua

dominante dirigida no mesmo sentido.

Devemos dar graças a Deus que o

gia elétrica no primário decresce com o

sistema do automóvel se tenha mantido

No caso de ignição por bateria, a ener

se inalterado. A distância entre as pon

aumento do regime do motor. Portanto,

tas aumentará em proporção muito me

na média e alta velocidades, isto é, no

tão simples. Dia a dia a energia elé trica necessária para mo\-er os apare

funcionamento normal, que é muito me

lhos acessórios de um avião, como hé-

nor. Quando o eletrodo central é po sitivo, isto é, alimentado pela carga da semi-onda principal positiva, se conser

va sempre igual durante o funcionamen

pre não só uniforme mas muito menos

lentemente positiva ou negativa, depen dendo somente da posição da vela do

ignição por bateria, está na exuberância

Uma vantagem, também relevante, da

da energia elétrica nas velocidades mí

ao qual está ligado.

nimas, o que permite melhor funciona

, Tal fenômeno poderá ser fàcilmente comprovado com um simples controle ou seja, por meio de uma lâmpada a

mento do motor.

neon, que tenha um ele-

'

trodo ligado à massa do magneto e o outro

Pensamos ter explicado com bastante clareza a causa de defeitos nas velas dos automôvei.s e os seus remédios.

Desde que falamos na energia elétrica gerada

a um dos cabos de alta

pelas baterias ou

tensão provenientes do

magnates, cumpre

distribuidor. Fazendo-se \ girar o contato se ob- \ servará que, quando se liga

a

lâmpada

pelo

cabo correspondente ao primeiro ci

lindro, uma das espirais da lâmpa da se torna luminosa, enquanto que a outra permanecerá apagada. Ligan

do-se, pelo contrário, o c^o correspon

os es

clarecer que não pode liaver

bom

funciona

mento das velas se a

série de circuitos está defeituosa e os cabos

originais ou os substituídos não têm

tato com os números pares do distribui dor do magneto têm o eletrodo central com polaridade diversa daquela das ve las ligadas aos números ímpares.

do material isolante. E tudo isto, em suma, quer dizer que a natureza da ele tricidade não pode ser definida senão

*se verificará tal fenômeno porque a cor

rente que circula no primário é contí-

^nua, e possui, portanto, o mesmo sentiíío. A descarga oscílatória de alta ten

ou — do em 1945

quer cabo condutor varia de acordo com

as dimensões, temperatura e qualidade

sob três quantidades fundamentais, que são: corrente, voltagem e resistência.

A bateria nos aviões, no princípio, . americanas, com ignição a bateria, não

Porcentagem Cruzeiros

Estados

opor-.se à onda de eletricidade através

deles. Sabe-se que a resistência de qual

Nas máquinas modernas, como as

ARRECADAÇÃO DO IMEÕSTO DE RENDA NOS PRINCIPAIS ESTADOS (Janeiro-Março de 1946)

a resistência definida pela proprie dade do material, que poderá muito oem

dente aos segundo e terceiro cilindros fica demonstrado que as velas em con

Ignição a bateria

.só em pen.sarmos nisso.

consumo dos eletrodos das velas é sem

rápido que com o magneto.

motor, isto é, do cabo de alta tensão

ros, e.víge uma complicada aparelliagem

de fôrça geradora, alta voltagem e di ferentes sistemas de distribuição, que teríamos dor de cabeça para \ãnte dias

nor no caso de ignição a magneto, o

to do motor. Isto quer dizer que o ele

trodo central assume polaridade preva-

lices, pompas de aquecimento, limpador do gelo nas asas, luzes de aterragem. sinais e luzes nas cabinas de passagei

servia apenas como fonte de força para o sistema de ignição, como acontece nos automóveis, mas devido aos vôos

noturnos, hoje tão comuns, seu uso se

ampliou para a operação da navegação e seus instrumentos de luz e aparelhos

DISTRITO FEDERAL. SÃO PAULO

.

.

.

.

54.440.798

RIO GRANDE DO SUL . PARANÁ PERNAMBUCO

.

.

. .

BAHIA

.

SANTA CATARINA PARÁ . OUTROS

TOTAL .

Dados oficiais.

.

.

4.206.221 3.806.963

3.646.016

RIO DE JANEIRO .' . . . . MINAS GERAIS

80.866.082'

v

.

.

.

•+ -f -b -1-b

30,6 31,6 23,0 82,1 33,2 86,5

2.803.432 2.137.033 2.087.206 1.311.622

- 56,7 - 4,2

720.169

- 22,4

4.3è4.093 160.379.635

- 34,9

+

9,8

-b 23,9


Dicesto Econômico

71

Para ver a inqjortáncia dc.sla indús

e disso temos a prova quando o exame

tria, ainda embrionária, entre nó.s, de

perfunctório das nossas plantas incultas

vemos dizer que E. Bolton e C. Hewer, anali.stas britânicos, mostram os resulta

dos a cjue ambos chegaram, nas suas

e ainda não exploradas, nos oferece a

seguinte lista comparativa:

perqiiirições dc laboratório, das divcr-

sa.s espécies dc palmeiras do Brasil, cni número não menor dc 10 indi\ kluos (x).

i

Hcferindo-se à opulência de óleos ve getais, no Brasil, aqueles homens de ciência afirmam que o vale do Amazo nas é extremamente rico

almeiras da limazônia por Leopoujo de S.

(Autor de "Amazônia Econômica")

cápsulas c nozes contêm exagerada por

naus, com sucursais em Santarém e Itacoatiara e outros pontos do interior, pròpria-

men e equipada com maquinismos modernos, para a extração e distilação do óleo, graxas e demais sub-produtos das palmeiras, obteria esjdândidos resultados.

— estende a sua riqueza oleaginosa ás palmaceas e a varias outras espécies daquela flora opulenta. O Museu Co mercial de Belem. quando sob a di' cerca a" Cointe. classificou de 40 especimes. O nosso intuito é tratar, pela rama, de algumas palmeiras produtoras de óleo - reconhecidamente um trabalho sôbre árduo, superior às fôrças do cro

nista, dada a espécie desses vegetais

com maior ocorrência numa área de 3.400.018 Km2. Tratando preliminar

intuito, além disso, tão só tratar a fisiiv

nomia econóinico-comercial deste capi-

e náo sujeito a deterioração; c)

os

seus resíduos dão excelente forragem; d) na maioria dos casos, a parte pol-

36%

Amêndoa doce

45%

Algodão

22, 20% a 34%

Azeitona

12%

Cacau

49,32%

Cànhamo Dormidcira

32,37% 40J9%

Gergelim

52^75%

Girassol Linbo

26% a 28% 20% a 40,36%

Nabo oleífero

49,44%

Palmeiras de óleo . Pinheiro Mamona .

.

.

.

.

.

.

5o'90%

.

30,25% 51,37%

A castanha do Pará (Bertholletia ex-

posa tam])ém contém, em grande quan

celsa") contém na amêndoa 67% dc um

tidade, um óleo não utilizado na ali mentação, mas em muitos outros mis

óleo claro, ligeiramente amarelo, ino doro, insípido, que fica ràncido muito

teres; c)

facilmente.

a semelliança e homogenei

dade de todo.s os óleos oriundos de pal-

Excelente, quando fresco

e utilizável na saboaria fina. ' Ligeira

máceas é tal que permite, com facili dade e sem desvantagem, a sua mistura.

mente sicativo.

Opinião dos homens de' ciêncíVi

E' natural que, entretanto, tantas van

Densidade a

Fusão de ácidos gordos (inicial)

"En passant"' convém, outrosshn, di

tagens não trouxessem um certo núme ro de inconveniências, aliás removíveis:

zer que a extração do óleo de palmei ras e outras famílias arbóreas, ao me nos na parte norte do Brasil, com e.\cx"ção das sementes da ucuúbá (Mvristica Sebacea, das Miristicáceas) e das nozes

do babaçu (Attaléa Spcciosa Martins^

não se pratica aindii, de forma sisleniàtica, e o seu negócio está por fazer, do maneira desenvolvida e regular. Na nos

tora de óleo e de fibra". Para dar urna idéia aproximada desta

sa opinião, uma empresa amparada

largos capitais, localizada nas cidades

numerosa família da nossa flora, seria

de Belém ou Manaus, com sucursais ein

Santarém e Itacoatiara e outros pontas

ção científica — o que não comporta esta breve notícia de cada uma das que

do interioi*, propriamente equipadas wni

mente, no país e no exterior, à indústria

produtos, obteria ótimos c esplêndidas

do óleo e aas matérias graxas. E' nosso

resultados.

despertam grande interesse, presente

centagem de óleo dc fácil transporte

Porcinliiem da 6Iaa

Inlo da nossa variada riqueza nativa.

mente do assunto, devemos admitir que "toda a palmácea é uma árvore produ

preciso recorrermos à longa classifica

abundante

estudados, até então, foVneciam óleo e .substâncias alimentícias; b) as suas

(ICSPECIAL PABA O "digesto econômico")

c/ma empresa anvparaàa em largos capilais, localizada ms cidades de Belém ou Ma

^ Amazônia, — notadamente o Pará,

c

em grãos e sementes c que o óleo pi-oveniente das palmácca.s se torna atrativo cm extremo, porque: a) os c.spécimes,

'

Amêndoa amarga

maquinismo moderno, para a extração o distilação do óleo, graxas e demais sub

.■Mm

a) a rigidez das cápsulas ou envoltó rios, que requerem máquinas especiais para as quebrar sem inutilizar o fruto; b) as distâncias dos rios, separadas aquelas, umas das outras, nas zonas pro dutoras, em regra, nas margens dos cau

dais, o que llie.s dificulta, de certo mo do, a coleta.

De toda forma, organização e coope

ração constituem os dois elementos ne cessários à exploração desta riqueza, porrissü que a matéria prima ali se acha, em grande abundância, à espera da

queles fatóres de desenvolvimento. Não resta dúvida que é nossa, por um pri

vilégio da Natureza, a maior pletora de espécies florestais produtõras de óleo;

Sua análise dá:

15°

.

.

.

.

0,9192

32°

Fusão de ácidos gordos (completa) Saponificação

37° 192,5

Lodo

95,2

Termosulfúrico (Tort ) .

.

.

Refratométrico (Zeiss a 25°) (x)

"Analyst"

Entre

a

de

copipsa

Fevereiro

63°

1,4690 de

bibliografia

1927.

sôbre

óleos, azeites, resinas e matérias gra xas amazônicas, citaríamos aos interes

sados "Apontamentos sôbre as semen tes oleaginosas, bálsamos, resinas, es sências, borrachas, gutas e balatas da floresta amazônica", de Faul L,e Cointe.

(Exposição Nacional de Pernambuco) 1938; "Oleaginosas da Amazônia", de Celestino Pesce, 1941; e do autor desta^ linhas, "Amazônia Econômica", 2.® edi ção

da

Janeiro.

Editôra A

NOITE

— Rio

de


Dicesto Econômico

71

Para ver a inqjortáncia dc.sla indús

e disso temos a prova quando o exame

tria, ainda embrionária, entre nó.s, de

perfunctório das nossas plantas incultas

vemos dizer que E. Bolton e C. Hewer, anali.stas britânicos, mostram os resulta

dos a cjue ambos chegaram, nas suas

e ainda não exploradas, nos oferece a

seguinte lista comparativa:

perqiiirições dc laboratório, das divcr-

sa.s espécies dc palmeiras do Brasil, cni número não menor dc 10 indi\ kluos (x).

i

Hcferindo-se à opulência de óleos ve getais, no Brasil, aqueles homens de ciência afirmam que o vale do Amazo nas é extremamente rico

almeiras da limazônia por Leopoujo de S.

(Autor de "Amazônia Econômica")

cápsulas c nozes contêm exagerada por

naus, com sucursais em Santarém e Itacoatiara e outros pontos do interior, pròpria-

men e equipada com maquinismos modernos, para a extração e distilação do óleo, graxas e demais sub-produtos das palmeiras, obteria esjdândidos resultados.

— estende a sua riqueza oleaginosa ás palmaceas e a varias outras espécies daquela flora opulenta. O Museu Co mercial de Belem. quando sob a di' cerca a" Cointe. classificou de 40 especimes. O nosso intuito é tratar, pela rama, de algumas palmeiras produtoras de óleo - reconhecidamente um trabalho sôbre árduo, superior às fôrças do cro

nista, dada a espécie desses vegetais

com maior ocorrência numa área de 3.400.018 Km2. Tratando preliminar

intuito, além disso, tão só tratar a fisiiv

nomia econóinico-comercial deste capi-

e náo sujeito a deterioração; c)

os

seus resíduos dão excelente forragem; d) na maioria dos casos, a parte pol-

36%

Amêndoa doce

45%

Algodão

22, 20% a 34%

Azeitona

12%

Cacau

49,32%

Cànhamo Dormidcira

32,37% 40J9%

Gergelim

52^75%

Girassol Linbo

26% a 28% 20% a 40,36%

Nabo oleífero

49,44%

Palmeiras de óleo . Pinheiro Mamona .

.

.

.

.

.

.

5o'90%

.

30,25% 51,37%

A castanha do Pará (Bertholletia ex-

posa tam])ém contém, em grande quan

celsa") contém na amêndoa 67% dc um

tidade, um óleo não utilizado na ali mentação, mas em muitos outros mis

óleo claro, ligeiramente amarelo, ino doro, insípido, que fica ràncido muito

teres; c)

facilmente.

a semelliança e homogenei

dade de todo.s os óleos oriundos de pal-

Excelente, quando fresco

e utilizável na saboaria fina. ' Ligeira

máceas é tal que permite, com facili dade e sem desvantagem, a sua mistura.

mente sicativo.

Opinião dos homens de' ciêncíVi

E' natural que, entretanto, tantas van

Densidade a

Fusão de ácidos gordos (inicial)

"En passant"' convém, outrosshn, di

tagens não trouxessem um certo núme ro de inconveniências, aliás removíveis:

zer que a extração do óleo de palmei ras e outras famílias arbóreas, ao me nos na parte norte do Brasil, com e.\cx"ção das sementes da ucuúbá (Mvristica Sebacea, das Miristicáceas) e das nozes

do babaçu (Attaléa Spcciosa Martins^

não se pratica aindii, de forma sisleniàtica, e o seu negócio está por fazer, do maneira desenvolvida e regular. Na nos

tora de óleo e de fibra". Para dar urna idéia aproximada desta

sa opinião, uma empresa amparada

largos capitais, localizada nas cidades

numerosa família da nossa flora, seria

de Belém ou Manaus, com sucursais ein

Santarém e Itacoatiara e outros pontas

ção científica — o que não comporta esta breve notícia de cada uma das que

do interioi*, propriamente equipadas wni

mente, no país e no exterior, à indústria

produtos, obteria ótimos c esplêndidas

do óleo e aas matérias graxas. E' nosso

resultados.

despertam grande interesse, presente

centagem de óleo dc fácil transporte

Porcinliiem da 6Iaa

Inlo da nossa variada riqueza nativa.

mente do assunto, devemos admitir que "toda a palmácea é uma árvore produ

preciso recorrermos à longa classifica

abundante

estudados, até então, foVneciam óleo e .substâncias alimentícias; b) as suas

(ICSPECIAL PABA O "digesto econômico")

c/ma empresa anvparaàa em largos capilais, localizada ms cidades de Belém ou Ma

^ Amazônia, — notadamente o Pará,

c

em grãos e sementes c que o óleo pi-oveniente das palmácca.s se torna atrativo cm extremo, porque: a) os c.spécimes,

'

Amêndoa amarga

maquinismo moderno, para a extração o distilação do óleo, graxas e demais sub

.■Mm

a) a rigidez das cápsulas ou envoltó rios, que requerem máquinas especiais para as quebrar sem inutilizar o fruto; b) as distâncias dos rios, separadas aquelas, umas das outras, nas zonas pro dutoras, em regra, nas margens dos cau

dais, o que llie.s dificulta, de certo mo do, a coleta.

De toda forma, organização e coope

ração constituem os dois elementos ne cessários à exploração desta riqueza, porrissü que a matéria prima ali se acha, em grande abundância, à espera da

queles fatóres de desenvolvimento. Não resta dúvida que é nossa, por um pri

vilégio da Natureza, a maior pletora de espécies florestais produtõras de óleo;

Sua análise dá:

15°

.

.

.

.

0,9192

32°

Fusão de ácidos gordos (completa) Saponificação

37° 192,5

Lodo

95,2

Termosulfúrico (Tort ) .

.

.

Refratométrico (Zeiss a 25°) (x)

"Analyst"

Entre

a

de

copipsa

Fevereiro

63°

1,4690 de

bibliografia

1927.

sôbre

óleos, azeites, resinas e matérias gra xas amazônicas, citaríamos aos interes

sados "Apontamentos sôbre as semen tes oleaginosas, bálsamos, resinas, es sências, borrachas, gutas e balatas da floresta amazônica", de Faul L,e Cointe.

(Exposição Nacional de Pernambuco) 1938; "Oleaginosas da Amazônia", de Celestino Pesce, 1941; e do autor desta^ linhas, "Amazônia Econômica", 2.® edi ção

da

Janeiro.

Editôra A

NOITE

— Rio

de


i ■'

Dicesto Econômico

72

A copaíba e a andiroheira

deiras Amazônicas".

O cacau do Pará possui na semente

43 a 55% de uma çordura branca, de sabor doce e agradável, muito empre gada na farmacopéia, na perfumaria e

Dicesto Econômico

Árvore muito co

Importância do hahaçu Do babaçu já se disse (|uc as flores

mum nas várzeas do grande rio, como

Destinado este pequeno trabalho às

palmeiras oleaginosas da Amazônia, não

nos podemos furtar, entretanto, da refe rência a duas espécies arbóreas como no caso da castanha e do cacau tam

bém produtoras de óleo e gorduras' anre-

ciaveis.

^

São elas a copaíba ("Copaifera Mulfafugos Hayne Leg. Cacsalp) de que ha diferentes especies, proáuzinclo um

tas amazônicas têm maior abundância

sência florestal semelhante a do cedro

des.sa palmácea do que seringueiras e

Boltoii e Ilewer, já citados nos seus estudos sòbre as palmeiras brasileiras, do patauá (Oenocarpus batauá Mart.), dizem que o azeite apresenta uma enor

diça no estuário do Amazonas e no

A porcentagem do óleo aumenta de vo lume, diz o sr. Euricü Teixeira da Fon seca, na excelente monografia sôbre

salvo em algum caso muito especial xefratário, um valor iódino apenas espe

zem 63,4% de um óleo, ou azeite como

"Óleos Vegetais Brasileiros" se a expor tação for feita por meio de prensa hi

ton que será necessário achar um meio

que a sua exploração sistematizada vi ria mudar a race econômica da região.

a vantagem da exploração das semen

tes, tão ricas em óleo fí.\o — azeite de

andiroba.

E' também muito encontra-

baixo Tocantins. As sementes produ

lhe chamam comumeníc, — grosso e

dráulica, a uma temperatura de 600°,

amargo.

por isso que mais *de 7 a 8% da subs tância gordurosa é conseguida por êste processo. E, se bem que na operação

Com o desaparecimento que a extra

ção de.sordenada da madeira trouxe, pa

ra aplicação na indústria de con.struçócs.

rUvpl Hayne , - mais agraèsa variedaães. Lssa especie e a que predomina nos

cbsfno alto

«■"-■«tran-

o Solimões. A espécie, qúe ó ciass,ftcáda copaíba reticulada Ducke" S abundante óleo, extraído do corFex dí arvore, sem esta ser abatída. Cada ár

vore produz de 4 a 5 litros n

i

Pará ao corte da árvore preciosa.

Uma andirobeira produz, por safra, de uma a duas latas das dc qucrozeiio,

totalidade da produção era expoSa

gnia, attaléas, cocos, oneocartjus e bac-

para a ^emanha e Amériea do^^Norte.

tríx, além de muitas outras plantas, per

'u- 1 regulou, 1 ^P""^eiro des e ulhmo) em média,semestre 54 000

frutos e sementes oleaginosos.

quilos, cifras redondas. Produto flores tal extrativo, o suprimento àqueles mer

cados conserva-se estacionárío. E' ex portado em caixas de duas latas de 15 quilos cada uma com o pôso bruto de 40 quilos e 35 líquidos. A unidade para exportação e o quilograma.

27 a 29 de amêndoas, com a mnidade do 12 a 15%.

40 a 42%.

elevada que a do Pará, foi em I937 a de 80.000 quilos.

Mart.), o curuá (A. monosperma Mart.).

a bacaba (Oenocarpus Distichus, Mart.), o patauá (Oenocarpus balauá, Mart.). o buriti (Mauritia Vinlfera, Mart.), ri cas e as mais numerosas.

yijJí:.

A amêndoa contém de

Os E. U. fazem pedidos im

portantes, e em Belém (Pará) já há algumas prensas mais fortes, dedicadas

à extração do óleo, sem que a produção cm amêndóas passe de 5-6 mil tone ladas.

queza, — o babaçu (Orbignia Speciosa.

ferea Mart.), o cumá (Attaléa Specla-

De cada 100 qui

los de caroços tira-se um rendimento de

Seria fastidioso enumerá-la todas. Ci

sis L.), o urucuri (Attaléa Excelsa. Mart.), o miirumurú (A. muruimmi.

dr. |acques Huber, no melhor compên

fábricas dc manteiga.

tamos apenas aquelas cuja indústria se tomaria, desde logo, um fator de ri

bilis, Mart.), o dendê (Elaeis Guinecn-

dio até hoje escrito, — "Matas e Ma

utilizadas, com grande aceitação, nas

tencentes a várias famílias botânicas dc

maior safra do Amazonas, sempre mais Da andirobeira do Pará (Carapa gui-

convenientes, vai até 25.000 toneladas,

seguintes gêneros; astrocaryum, orbi-

B. R.), a bacaba (Oenocarpus Distichus. Mart.), a carnaúba (Copérnicia Scri-

A co

lheita das sementes, nos anos de preços

no valor comercial dos óleos, em volu me apreciável, podendo dividir-se nos

A

anensis Aubl.), trata exaustivamente o

ilhas e terras baixas, em todo o estuá

As palmeiras, entretanto, na sua enor

fepnça entre os dois, evitando-se as podem obter do óleo do patauá, são

raJsiíicações, visto que os usos, que se os mesmos do de oliveira, consideran

do-se aquêle, como é, tim excelente em cujo mercado entram cerca de. . .

(Astrocaryum mu-

rio do Amazonas e afluentes.

me variedade, são as que produzem

do poder distinguir rapidamente a di-

mas de óleo.

alagados pelas marés, especialmente nas

As palmeiras

cífico de 0,1858. Acrescenta o dr. Bol-

azeite em geral. Na região amazônica, êle só ó encontrado a florescer no Pará,

nimurú, Mart.) de terrenos de várzea,

garmenle cliamado "azeite de andiroba".

me semelhança com o de oliveira, e,

cada quilograma de amêndoas, 690 gra E' o murumuru

ou sejam 18 a 36 litros de óleo, \ail-

frutas oleaginosas, já em quantidade, já

a t.'

do purificar, se perca alguma parte do óleo, ainda assim se pode calcular, para

há lioje leis restritivas do Estado do

casos, vai de 15 a 18 TemT tència de xarope, transpar^te, de côr" amarelada ou levemente vermelha dé cheiro acre e desagr-dável

Um azeite parecido com o de oliveira

também nas Guianas, onde o nome é "crabwood", a sua estrutura como es

(Cedrela speciosa, Miliáccas), ofereceria

fabricação de sabões finos.

73

50.000 kg anualmente, e on^e, até an

tes da primeira guerra, era quase des

conhecido, e mal preparado. E', no en

tanto, o mais perfeito sucedâneo pelo

sabor, cor e valor medicinal, do azeite de azeitona. Acreditamos que seja um

dos mai.s ricos azeites alimentícios dos existentes, conhecidos no Brasil.

traído da polpa do fruto.

E' ex

Da semen

te, até agora, ainda não se lhe tirou

óleo, apesar de, certamente, produzir

determinada porcentagem, como tôda semente de fruto produz. A sua exportação, pelo porto de Be lém, nos oito anos, de 1937 a 1944, até quando se obtiveram algarismos ofi ciais, representada em quilogramas, foi a seguint e:

QUADRO DA EXPORTAÇÃO 1937/1944 ir:

Sementes, amêndoas, caroços

Azeites e óleos vegetais . Sementes oleaginosas. Sebos vegetais . . .

. • .

■ 1937 1938 1939 194Ó 4.726.356 4.572.304 4.006.497 3.810.788 526.672 470.766 582.699 755.953 6.122.332 5.063.159 4.413.957 1.963.745 553.834 441.727 1.125.116 1.164.671 1941

Sementes, amêndoas, caroços

Azeites e óleos vegetais . Sementes oleaginosas Sebos vegetais . . .

.

1942

728.707

614.185

1943 1944 379.293 763.145 619.798 1.082.841

2.088.202

966.803

926.210 1.079.942

3.133.304 2.041.880

J


i ■'

Dicesto Econômico

72

A copaíba e a andiroheira

deiras Amazônicas".

O cacau do Pará possui na semente

43 a 55% de uma çordura branca, de sabor doce e agradável, muito empre gada na farmacopéia, na perfumaria e

Dicesto Econômico

Árvore muito co

Importância do hahaçu Do babaçu já se disse (|uc as flores

mum nas várzeas do grande rio, como

Destinado este pequeno trabalho às

palmeiras oleaginosas da Amazônia, não

nos podemos furtar, entretanto, da refe rência a duas espécies arbóreas como no caso da castanha e do cacau tam

bém produtoras de óleo e gorduras' anre-

ciaveis.

^

São elas a copaíba ("Copaifera Mulfafugos Hayne Leg. Cacsalp) de que ha diferentes especies, proáuzinclo um

tas amazônicas têm maior abundância

sência florestal semelhante a do cedro

des.sa palmácea do que seringueiras e

Boltoii e Ilewer, já citados nos seus estudos sòbre as palmeiras brasileiras, do patauá (Oenocarpus batauá Mart.), dizem que o azeite apresenta uma enor

diça no estuário do Amazonas e no

A porcentagem do óleo aumenta de vo lume, diz o sr. Euricü Teixeira da Fon seca, na excelente monografia sôbre

salvo em algum caso muito especial xefratário, um valor iódino apenas espe

zem 63,4% de um óleo, ou azeite como

"Óleos Vegetais Brasileiros" se a expor tação for feita por meio de prensa hi

ton que será necessário achar um meio

que a sua exploração sistematizada vi ria mudar a race econômica da região.

a vantagem da exploração das semen

tes, tão ricas em óleo fí.\o — azeite de

andiroba.

E' também muito encontra-

baixo Tocantins. As sementes produ

lhe chamam comumeníc, — grosso e

dráulica, a uma temperatura de 600°,

amargo.

por isso que mais *de 7 a 8% da subs tância gordurosa é conseguida por êste processo. E, se bem que na operação

Com o desaparecimento que a extra

ção de.sordenada da madeira trouxe, pa

ra aplicação na indústria de con.struçócs.

rUvpl Hayne , - mais agraèsa variedaães. Lssa especie e a que predomina nos

cbsfno alto

«■"-■«tran-

o Solimões. A espécie, qúe ó ciass,ftcáda copaíba reticulada Ducke" S abundante óleo, extraído do corFex dí arvore, sem esta ser abatída. Cada ár

vore produz de 4 a 5 litros n

i

Pará ao corte da árvore preciosa.

Uma andirobeira produz, por safra, de uma a duas latas das dc qucrozeiio,

totalidade da produção era expoSa

gnia, attaléas, cocos, oneocartjus e bac-

para a ^emanha e Amériea do^^Norte.

tríx, além de muitas outras plantas, per

'u- 1 regulou, 1 ^P""^eiro des e ulhmo) em média,semestre 54 000

frutos e sementes oleaginosos.

quilos, cifras redondas. Produto flores tal extrativo, o suprimento àqueles mer

cados conserva-se estacionárío. E' ex portado em caixas de duas latas de 15 quilos cada uma com o pôso bruto de 40 quilos e 35 líquidos. A unidade para exportação e o quilograma.

27 a 29 de amêndoas, com a mnidade do 12 a 15%.

40 a 42%.

elevada que a do Pará, foi em I937 a de 80.000 quilos.

Mart.), o curuá (A. monosperma Mart.).

a bacaba (Oenocarpus Distichus, Mart.), o patauá (Oenocarpus balauá, Mart.). o buriti (Mauritia Vinlfera, Mart.), ri cas e as mais numerosas.

yijJí:.

A amêndoa contém de

Os E. U. fazem pedidos im

portantes, e em Belém (Pará) já há algumas prensas mais fortes, dedicadas

à extração do óleo, sem que a produção cm amêndóas passe de 5-6 mil tone ladas.

queza, — o babaçu (Orbignia Speciosa.

ferea Mart.), o cumá (Attaléa Specla-

De cada 100 qui

los de caroços tira-se um rendimento de

Seria fastidioso enumerá-la todas. Ci

sis L.), o urucuri (Attaléa Excelsa. Mart.), o miirumurú (A. muruimmi.

dr. |acques Huber, no melhor compên

fábricas dc manteiga.

tamos apenas aquelas cuja indústria se tomaria, desde logo, um fator de ri

bilis, Mart.), o dendê (Elaeis Guinecn-

dio até hoje escrito, — "Matas e Ma

utilizadas, com grande aceitação, nas

tencentes a várias famílias botânicas dc

maior safra do Amazonas, sempre mais Da andirobeira do Pará (Carapa gui-

convenientes, vai até 25.000 toneladas,

seguintes gêneros; astrocaryum, orbi-

B. R.), a bacaba (Oenocarpus Distichus. Mart.), a carnaúba (Copérnicia Scri-

A co

lheita das sementes, nos anos de preços

no valor comercial dos óleos, em volu me apreciável, podendo dividir-se nos

A

anensis Aubl.), trata exaustivamente o

ilhas e terras baixas, em todo o estuá

As palmeiras, entretanto, na sua enor

fepnça entre os dois, evitando-se as podem obter do óleo do patauá, são

raJsiíicações, visto que os usos, que se os mesmos do de oliveira, consideran

do-se aquêle, como é, tim excelente em cujo mercado entram cerca de. . .

(Astrocaryum mu-

rio do Amazonas e afluentes.

me variedade, são as que produzem

do poder distinguir rapidamente a di-

mas de óleo.

alagados pelas marés, especialmente nas

As palmeiras

cífico de 0,1858. Acrescenta o dr. Bol-

azeite em geral. Na região amazônica, êle só ó encontrado a florescer no Pará,

nimurú, Mart.) de terrenos de várzea,

garmenle cliamado "azeite de andiroba".

me semelhança com o de oliveira, e,

cada quilograma de amêndoas, 690 gra E' o murumuru

ou sejam 18 a 36 litros de óleo, \ail-

frutas oleaginosas, já em quantidade, já

a t.'

do purificar, se perca alguma parte do óleo, ainda assim se pode calcular, para

há lioje leis restritivas do Estado do

casos, vai de 15 a 18 TemT tència de xarope, transpar^te, de côr" amarelada ou levemente vermelha dé cheiro acre e desagr-dável

Um azeite parecido com o de oliveira

também nas Guianas, onde o nome é "crabwood", a sua estrutura como es

(Cedrela speciosa, Miliáccas), ofereceria

fabricação de sabões finos.

73

50.000 kg anualmente, e on^e, até an

tes da primeira guerra, era quase des

conhecido, e mal preparado. E', no en

tanto, o mais perfeito sucedâneo pelo

sabor, cor e valor medicinal, do azeite de azeitona. Acreditamos que seja um

dos mai.s ricos azeites alimentícios dos existentes, conhecidos no Brasil.

traído da polpa do fruto.

E' ex

Da semen

te, até agora, ainda não se lhe tirou

óleo, apesar de, certamente, produzir

determinada porcentagem, como tôda semente de fruto produz. A sua exportação, pelo porto de Be lém, nos oito anos, de 1937 a 1944, até quando se obtiveram algarismos ofi ciais, representada em quilogramas, foi a seguint e:

QUADRO DA EXPORTAÇÃO 1937/1944 ir:

Sementes, amêndoas, caroços

Azeites e óleos vegetais . Sementes oleaginosas. Sebos vegetais . . .

. • .

■ 1937 1938 1939 194Ó 4.726.356 4.572.304 4.006.497 3.810.788 526.672 470.766 582.699 755.953 6.122.332 5.063.159 4.413.957 1.963.745 553.834 441.727 1.125.116 1.164.671 1941

Sementes, amêndoas, caroços

Azeites e óleos vegetais . Sementes oleaginosas Sebos vegetais . . .

.

1942

728.707

614.185

1943 1944 379.293 763.145 619.798 1.082.841

2.088.202

966.803

926.210 1.079.942

3.133.304 2.041.880

J


(,»B ■ *!---«vW'

—r

75

Dicesto Econômico

O

O SABÃO

necessários

e seu^ concorrentès sintéticos (ESPECIAL PARA O "UICESTO ECONÒNnCO'"^

no campo dos elementos saponúceos

uma agulha de aço flutue quando co locada cuidadosamente sôl)re a água, num recipiente. E' realmente o que

o correr do tempo, porém, as novas

acontece. Mas, se uma das suas ex tremidades submerge, mesmo levemen

competir com o produto naturT Com

mercador,as experimentaram aperfeiçoa mentos contínuos, e a iahriraS^ rtlassa possibilitou a redução dos cj^s de produção. Finalmente, chegou o momento em que se inicia a conLrêZ

cm dos novos artigos com as manufX,-

ras antigas, que, até então, dominíTm OS mercados.

0 efeito imediato do sabão não con siste na sua função detergente mas sjm na tarefa de "molhar mais a água". Tal operação poderia parecer paradoxal. Qual a qualidade primor dial da água, senão a de umedecer? Contudo, os cientistas nos provaram

que o seu poder é bem relativo, o que constitui sério problema para lavanda-

rias, manufaturas têxteis (acabamento) e outras indústrias.

Entretanto, como se deve entender

a função saponífera de "umectar a água"? Os técnicos demonstraram que a su

que se utiliza igual mente

os

te, ela afundará logo, como se tivesse deslisado através de um orifício íeito

na superfície do líquido. Age, aí. uma fôrça curiosa, conhecida por "tensão superficial". Es.sa fôrça atua em to da a superfície da água e tende a im pedir que ela se rompa. E' essa pro priedade que impede o líquido de es palhar-se inteiramente sobre uma ou tra superfície, isto é, umectá-la com

das gordu

ainda cheios de uin

ras dos suínos c bovinos nas xar-

legítimo

queadas.

o

" ^^al^daàe nem os preços dos artefatos sintéticos podiam

c

seus receptáculos

Convém

por Luiiwic Mayer

mento no fabrico doméstico do sabão,

estabelecimento

primitivo apresenta va os dispositivos

sabão. notar

material

que

Intermediários sinté ticos vantajosos

encon

trado há quase 19 séculos

SC

achava

A elaboração dos produtos sintéticos,

em perfeito estado de conservação.' Hoje# como nos

nos decênios tran

períodos remotos, o princípio básico da indústria saboeira c a combinação,

satos, significou para o sabão um ele

sob alta temperatura, do corpos graxos com um material alcalino. Os

feiçoamento

componentes graxos podem ser de ori gem animal (sebo) ou vegetal, sob a

forma de óleo — peite de oliva, coco, caroço de algodao, amendoim, óleo de babaçu, etc. Quanto à substância alcalina, emprega-se, boje em dia, qua se exclusivamente

a

soda caustica.

mento val.oso no sentido do seu aper c

extensivo

consumo,

mas, de outro lado, um fator de com petição crescente.

No que diz respeito ao primeiro as pecto, os artigos sintéticos de perfu maria tornaram-se de importância ca pital na indústria de sabonetes. Nes ta se empregam perfumes, ora para extinguir o mau cheiro das gorduras,

Aliás, o valor da soda como meio de

ora para conferir aos produtos um de

limpeza já foi reconhecido pelo homem primitivo. O Museu Bi-itânico, entre as suas preciosidades, abriga um pa piro de 2000' A.C. que revela como, naquelas épocas longínquas, a soda era

terminado aroma agradável. .A, ques tão fundamental na manufatura de sabonetes foi sempre o custo dos per fumes. Muitas das essências naturais

são tão caras que apenas gente rica

utilizada pelos homens, no seu esta

poderia usar os sabonetes modernos.

umectatiya de um corpo líquido é tan to menor quanto maior fôr sua tensão

do natural, isto é, como potassa crua,

Só com a invenção e o emprego dos aromatizantes artificiais foi possível

superficial, como, por exemplo, a ãa

proveniente das cinzas de plantas ma rinhas ou dos lagos de natro. Os caraterísticos de um sabão de

reduzir-se o preço dos artigos finos

pendem, sobretudo, da qualidade das

alcance de tòdas as bolsas.

Outrossim, antes do aparecimento dessas essências sintetizadas, os sabo

pletamente.

No entanto, a capacidade

chamada água "dura".

Daí se infere facilmente o grande

desta categoria, hoje praticamente ao

valor de um produto capaz de reduzir

matérias alcalinas utdizadas. De acor

a tensão superficial da água, aumen tando assim seu poder penetrante e uinectativo, e, com isso, a sua eficácia limpadora.

do com essas substâncias e as doses

empregadas, obteremos um produto mole ou duro, solúvel ou insolúvel, es

Tal agente redutor, e, na verdade, o

clc soda cáustica mais usadas em nos sas fábricas de sabão, e também na

custosos. Agora, cbntudo, já se pode

manufatura doméstica, provém da In

reproduzir, artificialmente, mn núme ro infinito de perfumes delicados, en

mais antigo e mais usado, é o sabão, cuja fabricação já era conhecida dos

pumoso ou sem espuma.

As marcas

glaterra, da "Imperial Chemical In

netes podiam receber somente poucas

íragráncias, como a de limão, alfaze

ma e tangerina, e alguns aromas orien tais, que eram, aliás, excessivamente

perfície de qualquer líquido se com porta de maneira fisicamente diferen

romanos.

bros da trágica Pompéia, destruída pe

caixas dé.sse artigo seguem constante

o ciclame, o jasmim e o Hlás. cujos

te à das suas camadas inferiores. As

lo Vesiivio no ano de 79 de nossa era.

sim, talvez pouca gente imagine que

mente para o interior, para aproveita-

aromas não sç obtiniiam antes porque

uma verdadeira fábrica dèsse produto.

Descobriu-se,

nos

escom

dustries, Ltd.".

Alguns milhares dc

tre os quais o lírio-do-vale, a violeta,


(,»B ■ *!---«vW'

—r

75

Dicesto Econômico

O

O SABÃO

necessários

e seu^ concorrentès sintéticos (ESPECIAL PARA O "UICESTO ECONÒNnCO'"^

no campo dos elementos saponúceos

uma agulha de aço flutue quando co locada cuidadosamente sôl)re a água, num recipiente. E' realmente o que

o correr do tempo, porém, as novas

acontece. Mas, se uma das suas ex tremidades submerge, mesmo levemen

competir com o produto naturT Com

mercador,as experimentaram aperfeiçoa mentos contínuos, e a iahriraS^ rtlassa possibilitou a redução dos cj^s de produção. Finalmente, chegou o momento em que se inicia a conLrêZ

cm dos novos artigos com as manufX,-

ras antigas, que, até então, dominíTm OS mercados.

0 efeito imediato do sabão não con siste na sua função detergente mas sjm na tarefa de "molhar mais a água". Tal operação poderia parecer paradoxal. Qual a qualidade primor dial da água, senão a de umedecer? Contudo, os cientistas nos provaram

que o seu poder é bem relativo, o que constitui sério problema para lavanda-

rias, manufaturas têxteis (acabamento) e outras indústrias.

Entretanto, como se deve entender

a função saponífera de "umectar a água"? Os técnicos demonstraram que a su

que se utiliza igual mente

os

te, ela afundará logo, como se tivesse deslisado através de um orifício íeito

na superfície do líquido. Age, aí. uma fôrça curiosa, conhecida por "tensão superficial". Es.sa fôrça atua em to da a superfície da água e tende a im pedir que ela se rompa. E' essa pro priedade que impede o líquido de es palhar-se inteiramente sobre uma ou tra superfície, isto é, umectá-la com

das gordu

ainda cheios de uin

ras dos suínos c bovinos nas xar-

legítimo

queadas.

o

" ^^al^daàe nem os preços dos artefatos sintéticos podiam

c

seus receptáculos

Convém

por Luiiwic Mayer

mento no fabrico doméstico do sabão,

estabelecimento

primitivo apresenta va os dispositivos

sabão. notar

material

que

Intermediários sinté ticos vantajosos

encon

trado há quase 19 séculos

SC

achava

A elaboração dos produtos sintéticos,

em perfeito estado de conservação.' Hoje# como nos

nos decênios tran

períodos remotos, o princípio básico da indústria saboeira c a combinação,

satos, significou para o sabão um ele

sob alta temperatura, do corpos graxos com um material alcalino. Os

feiçoamento

componentes graxos podem ser de ori gem animal (sebo) ou vegetal, sob a

forma de óleo — peite de oliva, coco, caroço de algodao, amendoim, óleo de babaçu, etc. Quanto à substância alcalina, emprega-se, boje em dia, qua se exclusivamente

a

soda caustica.

mento val.oso no sentido do seu aper c

extensivo

consumo,

mas, de outro lado, um fator de com petição crescente.

No que diz respeito ao primeiro as pecto, os artigos sintéticos de perfu maria tornaram-se de importância ca pital na indústria de sabonetes. Nes ta se empregam perfumes, ora para extinguir o mau cheiro das gorduras,

Aliás, o valor da soda como meio de

ora para conferir aos produtos um de

limpeza já foi reconhecido pelo homem primitivo. O Museu Bi-itânico, entre as suas preciosidades, abriga um pa piro de 2000' A.C. que revela como, naquelas épocas longínquas, a soda era

terminado aroma agradável. .A, ques tão fundamental na manufatura de sabonetes foi sempre o custo dos per fumes. Muitas das essências naturais

são tão caras que apenas gente rica

utilizada pelos homens, no seu esta

poderia usar os sabonetes modernos.

umectatiya de um corpo líquido é tan to menor quanto maior fôr sua tensão

do natural, isto é, como potassa crua,

Só com a invenção e o emprego dos aromatizantes artificiais foi possível

superficial, como, por exemplo, a ãa

proveniente das cinzas de plantas ma rinhas ou dos lagos de natro. Os caraterísticos de um sabão de

reduzir-se o preço dos artigos finos

pendem, sobretudo, da qualidade das

alcance de tòdas as bolsas.

Outrossim, antes do aparecimento dessas essências sintetizadas, os sabo

pletamente.

No entanto, a capacidade

chamada água "dura".

Daí se infere facilmente o grande

desta categoria, hoje praticamente ao

valor de um produto capaz de reduzir

matérias alcalinas utdizadas. De acor

a tensão superficial da água, aumen tando assim seu poder penetrante e uinectativo, e, com isso, a sua eficácia limpadora.

do com essas substâncias e as doses

empregadas, obteremos um produto mole ou duro, solúvel ou insolúvel, es

Tal agente redutor, e, na verdade, o

clc soda cáustica mais usadas em nos sas fábricas de sabão, e também na

custosos. Agora, cbntudo, já se pode

manufatura doméstica, provém da In

reproduzir, artificialmente, mn núme ro infinito de perfumes delicados, en

mais antigo e mais usado, é o sabão, cuja fabricação já era conhecida dos

pumoso ou sem espuma.

As marcas

glaterra, da "Imperial Chemical In

netes podiam receber somente poucas

íragráncias, como a de limão, alfaze

ma e tangerina, e alguns aromas orien tais, que eram, aliás, excessivamente

perfície de qualquer líquido se com porta de maneira fisicamente diferen

romanos.

bros da trágica Pompéia, destruída pe

caixas dé.sse artigo seguem constante

o ciclame, o jasmim e o Hlás. cujos

te à das suas camadas inferiores. As

lo Vesiivio no ano de 79 de nossa era.

sim, talvez pouca gente imagine que

mente para o interior, para aproveita-

aromas não sç obtiniiam antes porque

uma verdadeira fábrica dèsse produto.

Descobriu-se,

nos

escom

dustries, Ltd.".

Alguns milhares dc

tre os quais o lírio-do-vale, a violeta,


DiCESTO Econômico

70

não se conhecia um processo de ex

de choque mais enérgicas, na forma dc

tração bem sucedido.

agcntc.s sintéticos detergivos. Êstcí penetram as fibras cm poucos segun

Um outro problema penoso na fa

bricação de sabonetes odoríferos re side na rápida volatilização dos per fumes. 'Impõe-se a escolha de maté

rias fragrantes em elevado ponto de

ebulição, especialmente se o perfume

c adicionado à massa saponífera quan do esta ainda se encontra quente e lí(luida. Diversas essências aromáti-

cas vegetais tendem a evolar-se com pletamente, devido ao seu baixo ponto

de ebulição pois a sua aplicação é so bremodo difícil. Os ingredientes sin téticos, entretanto, podem ser assim

ÍSÍarS 1 apenas a alto f ao sabone te, destarte, a fragrância desejada.

dos, efetuando o seu umedecimento e

encharcamento completos. O -salião comum tem também fraco

efeito em soluções dc ácido, como as usadas em lavandarias c outras indús

trias, e na remoção de certas imundi-

Entre as deficiências do sabão ordi

nário figura, ademais, a sua impotên cia na água marinlia.

Esse fator teve

importância relevante durante a guer ra, quando muitos marinheiros feridos

Desde que os sintéti

tes sintéticos.

Acentue-se, ainda, a sua eficácia na limpe za de pratos, porcela na, artigos de vidro,

tituir o próprio sabão, em'

artigos de crescente concorrência comercial

etc., que com o sabão

sintético SC realiza tão

ao velho produto, que

trodução de detergentes sintéticos 'se

cabalmente que a seca gem se torna supérflua — apreciável vantagem econômica no

explica pelos seguintes motivos orin

caso de hotéis, internatos e estabele

cípais:

cimentos semelhantes.

coalho que dificulta bastante o piocesso de lavagem. Mormente na in dústria têxtil acontece amiúde que a água seja "dura", contendo ingre dientes minerais.

O tecido e a fibra

óleos

sulfates.

Mais

tos químicos que se tornaram conhe cidos, na Inglaterra, sob o nome ori

ginal dc "Soaplcss Soaps", ou seja, cm tradução literal, "Sabões sem Sabão". Êstes sintéticos, cuja ação saponifi

cadora supera a dos produtos comuns,

Por outro lado, uma série de outras companhias, inclusive firmas produtolas de álcalis e refinações de petró leo, realizam preparados próprios a for necer matérias primas necessárias na

manufatura dos sintéticos em questão. K^spera-se para breve a comercializa

têm contudo uma constituição inteira mente diferente. As primeiras subs-' táncias sintéticas preparadas com in termediários não graxos eram os áci dos naftaleno-sulfónicos alcoilados e

ção geral dos novos detersivos.

os seus sais (segundo uma informação da "Revista Dupcrial"). Desde 1930 se assinalou uma série dc notáveis pro

ram ultimamente uma sensível redu-

gressos c melhorias na fabricação dos

O estudo acima citado declara lam bem que os detergentes sintéticos eram. inicialmente, muito mais caros do que o produto comum, mas sofre

çao. ^ Se bem que ainda não estejam no nivel das cotações dos sabões tra

dicionais, é o seu rendimento, em cer-

dctersórios sintéticos, com o uso de

matérias primas derivadas principal mente do petróleo c do alcatrão da

superior ao do artigo habi.•

resto, aguarda-se uma nova

diminuição de preços.

Êsses fatos patenteiam que no cam

hulha.

Entre outros empregos proveitosos dos sintéticos em aprêço, destaca-se a limpeza eficiente de peças metálicasi tais como vasilhame e recipientes na»

Du Pont,

po dos elementos saponáceos se apre senta o mesmo fenômeno, como no das matérias corantes, das fibras, da borracha e outros produtos animais e vegetais: \ima lenta mas segura pe

"Gardinol",' da Gardinol Corporation,

netração dos substitutos sintéticos. No

"Orvus" c "Dreft",

leiterias e fábricas de laticínios. Acres

Gamble (produtos para uso domésti

micio, nem a qualidade nem o preço dos artefatos sintetizados podiam com

cente-se a isso 9 poder esterilizador de

co), e outros.

vários dêsses agentes detersivos, quc recomendou seu uso preferencial par.-» De resto, para a criação de substi tutos saponíferos contribuiu consideràvelmente

a

escassez

de

matérias

graxas, sobretudo de origem vegetal,

ponto que os téçniços mobilizam tropas

nesse país foram sintetizados os pri-

como na Alemanha.

....

i.»'

Entre os mais modernos agentes umectantcs destacam-se as marcas: "Perminal W" e "Lissapol", da Im

perial Chemical Industries, "Duponol 189"

e " Merpol E", da de

Procter

e

petir com o material natural. Com o correr do tempo, porém, as mercado

A expansão norte-americana dos "sabões sintéticos"

determinadas finalidades.

impregnam de substâncias iiiipi cgiioi»* assim auu»iancias n<>cfí. graxas e e de de óleos óleos naturais. naturais. E' E' neste SC

Conforme um estudo feito, há.

tarde surgiram, então, outros compos

cos começaram a subs

presentes, formando uma espécie de

No entanto, já antes da primeira conflagração mundial, existiu um cer

tico,s.

pouco, pela organização química "Arthur D. Littlc", despertaram tanto intcrêsse entre os consumidores que di

uma ação saponificadora consideràvclincntc superior.

dia ser afastada com a

possui diversas inconveniências. Por exemplo, os componentes saponáceos reagem em água "dura" com os sais

tes artificiais.

em época recente, novas companhias passaram a elaborar os produtos sinté-

versos fabricantes planejam presente

aplicação de detergen

O sabão de habitual composição bá sica — matéria graxa, álcali e água -

firma "Proctcr c Gamblc", pioncir.n estadunidense no campo dos detergen

mente a ampliação de suas instalações.

Ai.

mada oleosa que só po

A

rende muito mais do que o mesmo vo lume do produto comum. Além disso,

to tipo de umectantcs sintéticos, os

comum

los, um lugar de monopólio

meiros detersivos modernos c adqui

ridos, cm 19.32, os respectivos direitos dc patente, segundo investigações da

denominados

Concorrência ao sabão

ocupou, durante sécu

77

os novos compostos sintético.s revelam

cies gordurosas, alcatroadas, etc.

se apresentavam cobertos de uma ca

transformaram-se

Dicesto Econômico

E justamente

rias sintéticas experimentaram ape_rfeiçoamentos contínuos, a fabricação em massa possibilitou

A produção estadunidense de deter gentes artificiais, em 1943, foi de cer ra de 45.000 toneladas, em compara

ção com 1,4 a 1,8 milhões dc toneladas

gou

até

var que 1 kg de dctersivo sintético

dos.

-■ l-V,- .A-,, . . i.l. - ,i. . i .

o

momento

em

que

começa

a concorrência dos novos artigos j com as manufaturas antigas, que, •

de sabão e sabonetes. Convém obser

, ..." -t'-.:

redução dos

custos dc produção. Finalmente, clie-

então, dominaram

" ' -A.» L.

os

merca- ( j


DiCESTO Econômico

70

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de choque mais enérgicas, na forma dc

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Um outro problema penoso na fa

bricação de sabonetes odoríferos re side na rápida volatilização dos per fumes. 'Impõe-se a escolha de maté

rias fragrantes em elevado ponto de

ebulição, especialmente se o perfume

c adicionado à massa saponífera quan do esta ainda se encontra quente e lí(luida. Diversas essências aromáti-

cas vegetais tendem a evolar-se com pletamente, devido ao seu baixo ponto

de ebulição pois a sua aplicação é so bremodo difícil. Os ingredientes sin téticos, entretanto, podem ser assim

ÍSÍarS 1 apenas a alto f ao sabone te, destarte, a fragrância desejada.

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encharcamento completos. O -salião comum tem também fraco

efeito em soluções dc ácido, como as usadas em lavandarias c outras indús

trias, e na remoção de certas imundi-

Entre as deficiências do sabão ordi

nário figura, ademais, a sua impotên cia na água marinlia.

Esse fator teve

importância relevante durante a guer ra, quando muitos marinheiros feridos

Desde que os sintéti

tes sintéticos.

Acentue-se, ainda, a sua eficácia na limpe za de pratos, porcela na, artigos de vidro,

tituir o próprio sabão, em'

artigos de crescente concorrência comercial

etc., que com o sabão

sintético SC realiza tão

ao velho produto, que

trodução de detergentes sintéticos 'se

cabalmente que a seca gem se torna supérflua — apreciável vantagem econômica no

explica pelos seguintes motivos orin

caso de hotéis, internatos e estabele

cípais:

cimentos semelhantes.

coalho que dificulta bastante o piocesso de lavagem. Mormente na in dústria têxtil acontece amiúde que a água seja "dura", contendo ingre dientes minerais.

O tecido e a fibra

óleos

sulfates.

Mais

tos químicos que se tornaram conhe cidos, na Inglaterra, sob o nome ori

ginal dc "Soaplcss Soaps", ou seja, cm tradução literal, "Sabões sem Sabão". Êstes sintéticos, cuja ação saponifi

cadora supera a dos produtos comuns,

Por outro lado, uma série de outras companhias, inclusive firmas produtolas de álcalis e refinações de petró leo, realizam preparados próprios a for necer matérias primas necessárias na

manufatura dos sintéticos em questão. K^spera-se para breve a comercializa

têm contudo uma constituição inteira mente diferente. As primeiras subs-' táncias sintéticas preparadas com in termediários não graxos eram os áci dos naftaleno-sulfónicos alcoilados e

ção geral dos novos detersivos.

os seus sais (segundo uma informação da "Revista Dupcrial"). Desde 1930 se assinalou uma série dc notáveis pro

ram ultimamente uma sensível redu-

gressos c melhorias na fabricação dos

O estudo acima citado declara lam bem que os detergentes sintéticos eram. inicialmente, muito mais caros do que o produto comum, mas sofre

çao. ^ Se bem que ainda não estejam no nivel das cotações dos sabões tra

dicionais, é o seu rendimento, em cer-

dctersórios sintéticos, com o uso de

matérias primas derivadas principal mente do petróleo c do alcatrão da

superior ao do artigo habi.•

resto, aguarda-se uma nova

diminuição de preços.

Êsses fatos patenteiam que no cam

hulha.

Entre outros empregos proveitosos dos sintéticos em aprêço, destaca-se a limpeza eficiente de peças metálicasi tais como vasilhame e recipientes na»

Du Pont,

po dos elementos saponáceos se apre senta o mesmo fenômeno, como no das matérias corantes, das fibras, da borracha e outros produtos animais e vegetais: \ima lenta mas segura pe

"Gardinol",' da Gardinol Corporation,

netração dos substitutos sintéticos. No

"Orvus" c "Dreft",

leiterias e fábricas de laticínios. Acres

Gamble (produtos para uso domésti

micio, nem a qualidade nem o preço dos artefatos sintetizados podiam com

cente-se a isso 9 poder esterilizador de

co), e outros.

vários dêsses agentes detersivos, quc recomendou seu uso preferencial par.-» De resto, para a criação de substi tutos saponíferos contribuiu consideràvelmente

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escassez

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matérias

graxas, sobretudo de origem vegetal,

ponto que os téçniços mobilizam tropas

nesse país foram sintetizados os pri-

como na Alemanha.

....

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Entre os mais modernos agentes umectantcs destacam-se as marcas: "Perminal W" e "Lissapol", da Im

perial Chemical Industries, "Duponol 189"

e " Merpol E", da de

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A expansão norte-americana dos "sabões sintéticos"

determinadas finalidades.

impregnam de substâncias iiiipi cgiioi»* assim auu»iancias n<>cfí. graxas e e de de óleos óleos naturais. naturais. E' E' neste SC

Conforme um estudo feito, há.

tarde surgiram, então, outros compos

cos começaram a subs

presentes, formando uma espécie de

No entanto, já antes da primeira conflagração mundial, existiu um cer

tico,s.

pouco, pela organização química "Arthur D. Littlc", despertaram tanto intcrêsse entre os consumidores que di

uma ação saponificadora consideràvclincntc superior.

dia ser afastada com a

possui diversas inconveniências. Por exemplo, os componentes saponáceos reagem em água "dura" com os sais

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em época recente, novas companhias passaram a elaborar os produtos sinté-

versos fabricantes planejam presente

aplicação de detergen

O sabão de habitual composição bá sica — matéria graxa, álcali e água -

firma "Proctcr c Gamblc", pioncir.n estadunidense no campo dos detergen

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Ai.

mada oleosa que só po

A

rende muito mais do que o mesmo vo lume do produto comum. Além disso,

to tipo de umectantcs sintéticos, os

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los, um lugar de monopólio

meiros detersivos modernos c adqui

ridos, cm 19.32, os respectivos direitos dc patente, segundo investigações da

denominados

Concorrência ao sabão

ocupou, durante sécu

77

os novos compostos sintético.s revelam

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se apresentavam cobertos de uma ca

transformaram-se

Dicesto Econômico

E justamente

rias sintéticas experimentaram ape_rfeiçoamentos contínuos, a fabricação em massa possibilitou

A produção estadunidense de deter gentes artificiais, em 1943, foi de cer ra de 45.000 toneladas, em compara

ção com 1,4 a 1,8 milhões dc toneladas

gou

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-■ l-V,- .A-,, . . i.l. - ,i. . i .

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redução dos

custos dc produção. Finalmente, clie-

então, dominaram

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79

Dicesto EcoNó^^co

Sl^^iJbo-A da, C^JUuefüLa m, (pÃ^^duçãú- de 'TKateíia.üí S-dtíeftcíaíé.

versão. A sua produção civil atingiu proporções culminantes mais rapidamente que outras manufaturas. A fabricação de pneus, calçados o produtos industriais havia atingido níveis sem precedentes

por volta de meados do ano. Os portaDuas indústrias norte-americanas saí

ram da guerra com aspectos inteiramente

modificados: a da borracha e a do alu

A borracha fez face à contingência da guerra essencialmente com sintéticos,

vozes do rnino prevcin que cm dezembro

haverá pneus em quantidade bastante para proporcionar ao freguês a compra

mínio. Desde a matéria-prima ao pro duto elaborado não há nenhum ponto

os quais substituíram as fontes de látex

de contacto entre quaisquer fases de seus processos de manipulação. Toda via, a historia e o desenvolvimento des

líferas e de produtos químicos foram

tamanho, a quase qualquer negociante. Nessas condições, os esto(|ucs nacionais

empregadas na manufatura de borracha

situariSC-ão

do Extremo Oriente. Ao mesmo tempo, grandes camadas das indústrias petro

por assim dizer de qiuu(|uer tipo ou entre

7.000.000

e

. . . .

ses artigos são essencialmente os mes-

sintética, dando origem a novas fábricas. A produção galgou príiticamcnte do

Tm. 1940. As duas indústrias dadí n S""!sua capaci-

nada a mais dc 800.000 toneladas. Em

lO.OOO.OÍlO de pneus. Sendo certo que haverá abundância de matérias primas, a indiistria, pela pri

1946, espera-se que a fabricação de

meira vez em cinco anos, detronta-se

borracha sintética se equipare a 750.000

conr a tarefa de aperfeiçoar novos pro

Sdn

toneladas, c a borracha natural a 300.000

dutos o procurar novos mercados.

Que M P f'

°

canalizadas no

fabricação abundante,

campos ™"^^Çando a invadir no%'os tramni^^^cnK S^^erra, ambas se encontraram sobrecarregadas com uma pro

cura que la alem de sua capacidade produtiva. De súbito, o alumínio se

havia tornado o produto-chave para a

guerra aerea, e a borracha o material

essencial para as operações mecanizadas de teira. Diante da intensa necessidade a produção naquele momento, isolada do

abastecimento externo ou simplesmente carente de capacidade, atingiu virtual mente a impotência industrial.

Mas

as duas indústrias, com o auxílio dos

projetos do govêrno norte-americano, su

toneladas.

Pwdiitoa ch borracha

Depois do pleno restabelecimento das

importações de borracha bruta, a produ ção potencial de após-guerra poderá subir a volume estimado em 1.350.000

í:-"yfeyí.-:r.L.::Lí_E_

toneladas, contra o consumo dc 600.000

guerra. A capacidade de produção do

calçados, roupas, novos produtos indus

alumínio

triais e novos itens para uso na lavoura e na maquinaria agrícola. Os cinco

aumentou

de 45

vezes em

algumas fases de fabricação, c sote vezes para tôda a indústria. A recon versão reduziu estas cifras a quatro ou cinco vezes, em relação à capacidade de antes da guerra. Mas a modifica ção completa na economia do abasteci

peraram facilmente as dificuldades. De-, mento, no custo e no preço, e na estru

como uma característica duradoura do

mite conservar na era de após-guerra os

cenário industrial nortq-americano.

desenvolvimentos alcançados durante o

Depois da guerra, a indústria da bor racha foi a primeira a realizar a recon-

tura básica da indústria, permanecerá

de esporte aos automóveis. A guerra, em ambos os ramos, acelerou a inevitável reação que cria artigos novos, melhores e mais baratos, por via de e.Kpansão da produção e da concorrência mais intensa,

, ■> ->1 , ^

I

^

... j

*.. .

bastante diferente

de

A mesma maneira

de pensar transparece na recomendação do Congresso para o adiamento da liqui dação de grandes fábricas de proprie dade go\-ernainental até que o legislativa tenha estudado a política nacional eni relação à borracha.

No campo do ohíniínío O alumínio, por outro lado, parece ter alcançado a fase de "política nacio

nal" com a medida do governo norteamericano que ^'eio estabelecer a con

corrência para a sua produção, antes estritamente monopolizada. a

indústria

mínio,

para

Em 1939,

norte-americana

todos

os

fins

do

alu

práticos,

identificava-se com a Aluminum Co. of

América,

conhecida

geralmente como

Alcoa. Esta companhia vendia todo o alumínio que produzia, a 20 centavos americanos por libra (453,592 g.) com

um lucro líquido de 20 por cento sobre o capital inveitido. As necessidades da guerra forçaram a Alcoa a triplicar ma de expansão de 300.000.000 de dólares.

Além disso administrava novas

fábricas do govêmo no valor de . • • • 500.000.000 de dólares.

Ao terminar

principais tipos comerciais de borracha sintética desenvolvidos durante a guerra

a guerra Alcoa tinha sob seu controle

— Buna-S (butadiene e styrene), o de

ricano do ramo: mais de 90 por cento

rivado Buna-N, Neoprene, Buty e Thickols — são, a alguns respeitos, superio

a parte do leão do comércio norte-ame da produção de alumina (o artigo inter mediário entre a bauxita e o alumínio),

mais de 90 por cento da matéria prima,. 90 por cento de hastes e barras lamina Além do mais, na previsão clè grande • das, 86 por cento de lâminas e chapas, concorrência, os fabricantes deram iní 70 por cento de modelos manufatura dos por extrusão. Mas com a elimina cio ao estudo da produção e do custo,

res ao produto natural, em virtude do que terão a sua fabricação incentivada.

a fim de se prepararem para a prova.

A expansão da indústria em aprêço já deu azo a produtos mais baratos e me

As perspectivas nos Estados Unidos indicam que a nova abundância dc borracha e alumínio poderá alterar profundamente inúmeros produtos, desde os objetos

posição

antes da guerra.

suas instalações através de um progra

toneladas nos Estados Unidos antes da

pois de reconvertidas às condições de paz, estão numa posição que lhes per conflito.

Ela

está dedicando atenção a artigos de borracha como tapeçaria, acolchoados, revestimentos para assoalho, colchões,

unuv

lhores, e qualquer que seja o rumo que

possam tomar os acontecimentos, os faoricantes sentem que a borracha, ora

ção das necessidades de guerra, a Cor

poração de Fábricas de Defesa dos Es

tados Unidos exigiu as instalações de , propriedade do govêrno, a fim de liqui- j dá-las de acordo com a resolução assumida pelo Congresso, qual a desen

se estendendo a muitos setores da indús

corajar as práticas monopolistas , e in

tria dos Estados Unidos, no período de normalização de após-guerra ocupará

crementar o fomento de novos empreen

dimentos independentes.


r

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Dicesto EcoNó^^co

Sl^^iJbo-A da, C^JUuefüLa m, (pÃ^^duçãú- de 'TKateíia.üí S-dtíeftcíaíé.

versão. A sua produção civil atingiu proporções culminantes mais rapidamente que outras manufaturas. A fabricação de pneus, calçados o produtos industriais havia atingido níveis sem precedentes

por volta de meados do ano. Os portaDuas indústrias norte-americanas saí

ram da guerra com aspectos inteiramente

modificados: a da borracha e a do alu

A borracha fez face à contingência da guerra essencialmente com sintéticos,

vozes do rnino prevcin que cm dezembro

haverá pneus em quantidade bastante para proporcionar ao freguês a compra

mínio. Desde a matéria-prima ao pro duto elaborado não há nenhum ponto

os quais substituíram as fontes de látex

de contacto entre quaisquer fases de seus processos de manipulação. Toda via, a historia e o desenvolvimento des

líferas e de produtos químicos foram

tamanho, a quase qualquer negociante. Nessas condições, os esto(|ucs nacionais

empregadas na manufatura de borracha

situariSC-ão

do Extremo Oriente. Ao mesmo tempo, grandes camadas das indústrias petro

por assim dizer de qiuu(|uer tipo ou entre

7.000.000

e

. . . .

ses artigos são essencialmente os mes-

sintética, dando origem a novas fábricas. A produção galgou príiticamcnte do

Tm. 1940. As duas indústrias dadí n S""!sua capaci-

nada a mais dc 800.000 toneladas. Em

lO.OOO.OÍlO de pneus. Sendo certo que haverá abundância de matérias primas, a indiistria, pela pri

1946, espera-se que a fabricação de

meira vez em cinco anos, detronta-se

borracha sintética se equipare a 750.000

conr a tarefa de aperfeiçoar novos pro

Sdn

toneladas, c a borracha natural a 300.000

dutos o procurar novos mercados.

Que M P f'

°

canalizadas no

fabricação abundante,

campos ™"^^Çando a invadir no%'os tramni^^^cnK S^^erra, ambas se encontraram sobrecarregadas com uma pro

cura que la alem de sua capacidade produtiva. De súbito, o alumínio se

havia tornado o produto-chave para a

guerra aerea, e a borracha o material

essencial para as operações mecanizadas de teira. Diante da intensa necessidade a produção naquele momento, isolada do

abastecimento externo ou simplesmente carente de capacidade, atingiu virtual mente a impotência industrial.

Mas

as duas indústrias, com o auxílio dos

projetos do govêrno norte-americano, su

toneladas.

Pwdiitoa ch borracha

Depois do pleno restabelecimento das

importações de borracha bruta, a produ ção potencial de após-guerra poderá subir a volume estimado em 1.350.000

í:-"yfeyí.-:r.L.::Lí_E_

toneladas, contra o consumo dc 600.000

guerra. A capacidade de produção do

calçados, roupas, novos produtos indus

alumínio

triais e novos itens para uso na lavoura e na maquinaria agrícola. Os cinco

aumentou

de 45

vezes em

algumas fases de fabricação, c sote vezes para tôda a indústria. A recon versão reduziu estas cifras a quatro ou cinco vezes, em relação à capacidade de antes da guerra. Mas a modifica ção completa na economia do abasteci

peraram facilmente as dificuldades. De-, mento, no custo e no preço, e na estru

como uma característica duradoura do

mite conservar na era de após-guerra os

cenário industrial nortq-americano.

desenvolvimentos alcançados durante o

Depois da guerra, a indústria da bor racha foi a primeira a realizar a recon-

tura básica da indústria, permanecerá

de esporte aos automóveis. A guerra, em ambos os ramos, acelerou a inevitável reação que cria artigos novos, melhores e mais baratos, por via de e.Kpansão da produção e da concorrência mais intensa,

, ■> ->1 , ^

I

^

... j

*.. .

bastante diferente

de

A mesma maneira

de pensar transparece na recomendação do Congresso para o adiamento da liqui dação de grandes fábricas de proprie dade go\-ernainental até que o legislativa tenha estudado a política nacional eni relação à borracha.

No campo do ohíniínío O alumínio, por outro lado, parece ter alcançado a fase de "política nacio

nal" com a medida do governo norteamericano que ^'eio estabelecer a con

corrência para a sua produção, antes estritamente monopolizada. a

indústria

mínio,

para

Em 1939,

norte-americana

todos

os

fins

do

alu

práticos,

identificava-se com a Aluminum Co. of

América,

conhecida

geralmente como

Alcoa. Esta companhia vendia todo o alumínio que produzia, a 20 centavos americanos por libra (453,592 g.) com

um lucro líquido de 20 por cento sobre o capital inveitido. As necessidades da guerra forçaram a Alcoa a triplicar ma de expansão de 300.000.000 de dólares.

Além disso administrava novas

fábricas do govêmo no valor de . • • • 500.000.000 de dólares.

Ao terminar

principais tipos comerciais de borracha sintética desenvolvidos durante a guerra

a guerra Alcoa tinha sob seu controle

— Buna-S (butadiene e styrene), o de

ricano do ramo: mais de 90 por cento

rivado Buna-N, Neoprene, Buty e Thickols — são, a alguns respeitos, superio

a parte do leão do comércio norte-ame da produção de alumina (o artigo inter mediário entre a bauxita e o alumínio),

mais de 90 por cento da matéria prima,. 90 por cento de hastes e barras lamina Além do mais, na previsão clè grande • das, 86 por cento de lâminas e chapas, concorrência, os fabricantes deram iní 70 por cento de modelos manufatura dos por extrusão. Mas com a elimina cio ao estudo da produção e do custo,

res ao produto natural, em virtude do que terão a sua fabricação incentivada.

a fim de se prepararem para a prova.

A expansão da indústria em aprêço já deu azo a produtos mais baratos e me

As perspectivas nos Estados Unidos indicam que a nova abundância dc borracha e alumínio poderá alterar profundamente inúmeros produtos, desde os objetos

posição

antes da guerra.

suas instalações através de um progra

toneladas nos Estados Unidos antes da

pois de reconvertidas às condições de paz, estão numa posição que lhes per conflito.

Ela

está dedicando atenção a artigos de borracha como tapeçaria, acolchoados, revestimentos para assoalho, colchões,

unuv

lhores, e qualquer que seja o rumo que

possam tomar os acontecimentos, os faoricantes sentem que a borracha, ora

ção das necessidades de guerra, a Cor

poração de Fábricas de Defesa dos Es

tados Unidos exigiu as instalações de , propriedade do govêrno, a fim de liqui- j dá-las de acordo com a resolução assumida pelo Congresso, qual a desen

se estendendo a muitos setores da indús

corajar as práticas monopolistas , e in

tria dos Estados Unidos, no período de normalização de após-guerra ocupará

crementar o fomento de novos empreen

dimentos independentes.


liypj,!

'".'Ml'

80

.pUlCclLiCC obstáculo à <t livre IIVIC conCUII^ Um importante

aa quase quáse louiuuaue totalidade uos dos ucpe&n.us depósitos ue de bauuauvíf-i xita ílía de plp.vfido elevado teor. teor, disooníveiç disponíveis Tine nos PcEs tados Unidos, e sôbre certas patentes

para a manipulação de minério de baixo Em negociações com o adminis

nais para a produção dc alumina e reccntenient(i anunciaram novas ligas de alta resistência.

e\-pericncias poderia alterar o preço da noite para o dia — um fator muito mais

poderoso para o alumínio que para os metais com os quais potencialmente con corre. A redução do preço, de um só

berou, com isenção vitalícia de licença

pos.

Estados Unidos, a Alcoa finalmente li as patentes essenciais, que eram a cha

ve para a construção de fábricas por parte do govêrno. ^

Foi esse o aniversário da nova indústoa de apos-guerra nos Estados Unidos

pólio de 55 anos. entrou em campo a

ReynoUs Metal Co., adquirindo l íiHurncane deCreek (Arkansas), d^í com VD uma cyacdade 1.500.000.000 bras cTe atana (800.000 librai de alumimo). (1) Foi esta inserção do ele

golpe, poderia abrir vastos e novos cam Anteriormente fixada pela Alcoa,

mas agora sujeita à concorrência, a taxa

por libra já desceu de 27 centavos ame

ricanos, em 1925, e 20 centavos pouco antes da guerra, para 15 centavos, po dendo cair ainda mais. Já se estão fabri cando carros ferroviários dc passageiros

tenais tais como aviões desmobilizados a atual capacidade da nova indústria

do alumínio supera a procura no mo reinante.

Redução do preço

Dessarte, tal como a borracha, o alu mínio está em vésperas de novos usos novos métodos de fabricação, novas

ligas.

Os primeiros efeitos da concor

rência já se estão fundindo por toda a indústria.

Os técnicos da Reynolds estão em campo mais uma vez afim de revolucio nar a indústria, produzindo alumínio diretamente do minério, saltando o es

tágio da alumina. Ambos os produto

res vêm experimentando argilas nacio

SISTEMA

Onte^-JimMcanjí^ e a Organização Mundial por Stuart Fostku

Especial p.aha o "Dicesto Econômico''

O principio dc cooperação entre os países americanos foi o reconhecimento de mte o bem estar de cada um depende do bem estar de todos, e de que o auxílio miííiio para solução dos problemas comuns é nm meio prático dc manter a paz e a pros

peridade. Êste espírito dc cooperação repousa sôbre o rccon/iccimcnro''do "abso luta igualdade jurídica e a completa soberania e independência de cada Estado".

e mesmo vagões de carga de alumínio. A

Sistema Inter-Amcricano,

ou

Pan-

das disputas, o desenvolvimento do co

anuncia, está realizando experiências com

indústria automobilística, ao que se

O Amerícanismo,

carro.s inteiramente feitos dêsse mate

meio século .serviu como força coorde

mercio e a proteção do hemisfério con tra a agressão e.xistiam entre as Améri

nadora política, econômica c social das

cas durante mais de um século.

que durante mais de

21 repúblicas americanas, está sendo

mento compebdor que perpetuou o novo carater da rndustna que emergiu da mer

ra com ,ma capacidade econòmicaiíeute manipulável de 1.500.000.000 de lí bras-peso. Com a sucata obtida de ma*

O

E cada uma de suas

trador das Propriedades ExcedeAtes dos

mento

■w.-F ■* »

Dicesto Econômico

«««■.Am f ^ Aly^rko «•rkl'»»»/:! corrência foi j-k o controle da Alcoa sobre

teor.

I ■

agora revigorado, a fim de ajustar suas funções em uma organização mundial

das Nações Unidas.

Há possibilidade de novos em

Enquanto os E. U. A., México, as repúblicas da América Central e do

pregos do alumínio na indústria de cons

Sul c as Antilbas participam do desejo

tetores, brinquedos, barcos e outros itens que envolvem potencialmente milhões

tro da estrutura do grupo mundial, re

de libras do produto. As perspectivas indicam que a nova

der autoridade máxima ao último.

rial.

trução civil, embalagem, vernizes pro

abundância de borracha e alumínio po derá alterar profundamente inúmeros produtos, desde os objetos de esporte

de manter seu sistema cooperativo den

conhecem a necessidade de se conce Con

seqüentemente, as 20 repúblicas ameri canas que compareceram ii histórica Con ferência Inter-Americana sôbre os Pro

blemas da Guerra e da Paz, na cidade do México, em 1945, expressaram seu

aos automóveis. A guerra, em ambos os ramos, acelerou a inevitável reação

desejo "de coordenar e hannonizar efi-

que cria artigos novos, melhores e mais

ca2anente o Sistema Inter-Amerieano pa ra a consecução dos objetivos da orga

baratos, por via da expansão da pro

dução e da concorrência mais intensa (S. I. H.).

(1)

A libra, medida inglesa de peso,

.corresponde a 453,592 g. — Nota da re dação.

nização mimdial". Considerada a primeira forma perma

nente e contínua de associação regional

entre as nações, o Sistema Inter-Ámericano data de 1890.

Naquele ano, a

primeira Conferência Internacional dos Estados Americanos se reabzou em Was

hington, e a União Pan-Americana foi criada como seu secretariado oficial. To

davia, as relações para a solução pacífica :;iA>Á/a' <

O princípio de cooperação entre os países americanos foi o reconhecimento

de ciue o bem estar de cada um depen de do bem estar de todos, e de que o

auxílio mutuo para solução dos proble

mas comuns é mn meio prático de man ter a paz e a prosperidade. Êste espí ri to de cooperação repousa sôbre o re

conhecimento da "absoluta igualdade

jurídica e a completa soberania e inde-: pendência de cada Estado".

A execução de tal política en'xe os E. U. A. e as repúblicas americanas vi

zinhas envolveu a habilidade política de

autoridadc.s governamentais e o talento

técnico de especialistas em relações in ternacionais, comércio e economia.

Aci-

nia de tudo, a cooperação amistosa dos povos das Américas foi solicitada,'a fim

de promover a amizade e a compreen

são entre seus países.

O Sistema Inter-Americano é imjiulsionado por uma compreensiva maqui naria governamental. Seus dois princi pais instrumentos são as conferências in ternacionais dos Estados americanos, em

cuja categoria são também mcluídas as reuniões dos ministros de Exterior, os

conclaves especiais ou técnicos, e a União


liypj,!

'".'Ml'

80

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aa quase quáse louiuuaue totalidade uos dos ucpe&n.us depósitos ue de bauuauvíf-i xita ílía de plp.vfido elevado teor. teor, disooníveiç disponíveis Tine nos PcEs tados Unidos, e sôbre certas patentes

para a manipulação de minério de baixo Em negociações com o adminis

nais para a produção dc alumina e reccntenient(i anunciaram novas ligas de alta resistência.

e\-pericncias poderia alterar o preço da noite para o dia — um fator muito mais

poderoso para o alumínio que para os metais com os quais potencialmente con corre. A redução do preço, de um só

berou, com isenção vitalícia de licença

pos.

Estados Unidos, a Alcoa finalmente li as patentes essenciais, que eram a cha

ve para a construção de fábricas por parte do govêrno. ^

Foi esse o aniversário da nova indústoa de apos-guerra nos Estados Unidos

pólio de 55 anos. entrou em campo a

ReynoUs Metal Co., adquirindo l íiHurncane deCreek (Arkansas), d^í com VD uma cyacdade 1.500.000.000 bras cTe atana (800.000 librai de alumimo). (1) Foi esta inserção do ele

golpe, poderia abrir vastos e novos cam Anteriormente fixada pela Alcoa,

mas agora sujeita à concorrência, a taxa

por libra já desceu de 27 centavos ame

ricanos, em 1925, e 20 centavos pouco antes da guerra, para 15 centavos, po dendo cair ainda mais. Já se estão fabri cando carros ferroviários dc passageiros

tenais tais como aviões desmobilizados a atual capacidade da nova indústria

do alumínio supera a procura no mo reinante.

Redução do preço

Dessarte, tal como a borracha, o alu mínio está em vésperas de novos usos novos métodos de fabricação, novas

ligas.

Os primeiros efeitos da concor

rência já se estão fundindo por toda a indústria.

Os técnicos da Reynolds estão em campo mais uma vez afim de revolucio nar a indústria, produzindo alumínio diretamente do minério, saltando o es

tágio da alumina. Ambos os produto

res vêm experimentando argilas nacio

SISTEMA

Onte^-JimMcanjí^ e a Organização Mundial por Stuart Fostku

Especial p.aha o "Dicesto Econômico''

O principio dc cooperação entre os países americanos foi o reconhecimento de mte o bem estar de cada um depende do bem estar de todos, e de que o auxílio miííiio para solução dos problemas comuns é nm meio prático dc manter a paz e a pros

peridade. Êste espírito dc cooperação repousa sôbre o rccon/iccimcnro''do "abso luta igualdade jurídica e a completa soberania e independência de cada Estado".

e mesmo vagões de carga de alumínio. A

Sistema Inter-Amcricano,

ou

Pan-

das disputas, o desenvolvimento do co

anuncia, está realizando experiências com

indústria automobilística, ao que se

O Amerícanismo,

carro.s inteiramente feitos dêsse mate

meio século .serviu como força coorde

mercio e a proteção do hemisfério con tra a agressão e.xistiam entre as Améri

nadora política, econômica c social das

cas durante mais de um século.

que durante mais de

21 repúblicas americanas, está sendo

mento compebdor que perpetuou o novo carater da rndustna que emergiu da mer

ra com ,ma capacidade econòmicaiíeute manipulável de 1.500.000.000 de lí bras-peso. Com a sucata obtida de ma*

O

E cada uma de suas

trador das Propriedades ExcedeAtes dos

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Dicesto Econômico

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teor.

I ■

agora revigorado, a fim de ajustar suas funções em uma organização mundial

das Nações Unidas.

Há possibilidade de novos em

Enquanto os E. U. A., México, as repúblicas da América Central e do

pregos do alumínio na indústria de cons

Sul c as Antilbas participam do desejo

tetores, brinquedos, barcos e outros itens que envolvem potencialmente milhões

tro da estrutura do grupo mundial, re

de libras do produto. As perspectivas indicam que a nova

der autoridade máxima ao último.

rial.

trução civil, embalagem, vernizes pro

abundância de borracha e alumínio po derá alterar profundamente inúmeros produtos, desde os objetos de esporte

de manter seu sistema cooperativo den

conhecem a necessidade de se conce Con

seqüentemente, as 20 repúblicas ameri canas que compareceram ii histórica Con ferência Inter-Americana sôbre os Pro

blemas da Guerra e da Paz, na cidade do México, em 1945, expressaram seu

aos automóveis. A guerra, em ambos os ramos, acelerou a inevitável reação

desejo "de coordenar e hannonizar efi-

que cria artigos novos, melhores e mais

ca2anente o Sistema Inter-Amerieano pa ra a consecução dos objetivos da orga

baratos, por via da expansão da pro

dução e da concorrência mais intensa (S. I. H.).

(1)

A libra, medida inglesa de peso,

.corresponde a 453,592 g. — Nota da re dação.

nização mimdial". Considerada a primeira forma perma

nente e contínua de associação regional

entre as nações, o Sistema Inter-Ámericano data de 1890.

Naquele ano, a

primeira Conferência Internacional dos Estados Americanos se reabzou em Was

hington, e a União Pan-Americana foi criada como seu secretariado oficial. To

davia, as relações para a solução pacífica :;iA>Á/a' <

O princípio de cooperação entre os países americanos foi o reconhecimento

de ciue o bem estar de cada um depen de do bem estar de todos, e de que o

auxílio mutuo para solução dos proble

mas comuns é mn meio prático de man ter a paz e a prosperidade. Êste espí ri to de cooperação repousa sôbre o re

conhecimento da "absoluta igualdade

jurídica e a completa soberania e inde-: pendência de cada Estado".

A execução de tal política en'xe os E. U. A. e as repúblicas americanas vi

zinhas envolveu a habilidade política de

autoridadc.s governamentais e o talento

técnico de especialistas em relações in ternacionais, comércio e economia.

Aci-

nia de tudo, a cooperação amistosa dos povos das Américas foi solicitada,'a fim

de promover a amizade e a compreen

são entre seus países.

O Sistema Inter-Americano é imjiulsionado por uma compreensiva maqui naria governamental. Seus dois princi pais instrumentos são as conferências in ternacionais dos Estados americanos, em

cuja categoria são também mcluídas as reuniões dos ministros de Exterior, os

conclaves especiais ou técnicos, e a União


Drr.ESTO EcoNóxtico

82

Dk:e.sto Econômico

83

composta dos embai.xadorcs das repúbli

saúde pública c do .saneamento, o estu

cas americanas cm Washington. A Con

do das moléstias tropicais, a prevenção

guerra, fornecendo materiais estratégicos e abastecimentos para o esfòrço bélico

ferência de Cliapultcpec adotou a reco mendação dc que os representantes es peciais fossem designados pelos gover nos americanos como membros da Junta Diretora, medida essa que está sendo

de moléstias contagiosas o o intercâmbio de médicos, enfermeiras, engenheiros e

dos E. U. A. c seus aliados, cooperando também em numerosas medidas paru so

estudantes de medicina constituem fases

corro aliado.

nental, proteção contra a agressão, as suntos econômicos e comerciais e me

memente para elevar o padrão de vida

lecimento do Sistema Inter-Americano, a

agOra posta em vigor. As autoridades

dos povos americanos.

didas tendentes a elevar o nível de vida

fim de fazer face aos problemas do pe ríodo de após-guerra, internamente em

diretor assistente. O quadro de funcio

Americana.

nários e as divisões da União Pan-Ame

zação executa uma missão que é talvez tão eficaz e importante nas relações ín-

Pan-Americana, com suas agências ou divisões permanentes. As conferências já realizadas visaram o ajuste das diferenças internas nas Amé

ricas pelo processo ordenado de media ção, conciliação e arbitragem. As ques tões relativas a disputas, defesa conti

e a trazer maior felicidade para todos •OS povos americanos, receberam a con

sideração e a ação das conferências ofi ciais. Os problemas de caráter especifi camente continental que foram aborda

administrativas são o diretor geral e o

expansão de suas funções e dcveres.

b.quador, que há mais de um século vinha perturbando os povos dos dois naí ses; o ajuste de fronteiras entre a Gua temala e Honduras, em 1930; a contro versia de Letícia entre a Colômbia e o reru, em 1932; e a controvérsia haitia-

tema Inter-Americano. Assim é que po

Seroiços da ílnião Fan-America na

A atuação do Sistema Inter-America-

no foi igualmente facilitada pelos servi ços da União Pan-Americana em Washin gton. O secretariado oficial permanen te da Conferência Internacional dos Es

tados i^mericanos prepara os seus pro

gramas, compila material documentário e reaUza pesquisas sôbre assuntos in cluídos na sua agenda. Durante cada conferência, a União Pan-Americana au xilia a ratificação dos tratados e con venções e garante a aplicação das reso

de ser comparada com o secretariado das Nações Unidas, e suas várias divisões

àquelas com idênticas funções na mes ma organização internacional. Importante colaboração é prestada por

referentes à vida, à história, aos costu

mes, às artes e aos povos das repúblicas americanas. Êste serviço cooperativo é levado a efeito entre escolas, clubes e todas as organizações interessadas em conhecer as nações do liemisféfio oci dental. Boletins e panfletos, notícias

sos autores de todos os países. Outras

divisões especiais da União se encarre gam do comércio externo, estatística,

economia, agricultura, cooperação inte lectual, música, assuntos jurídicos, via

mar:

"É mister q^ue o Sistema Inter-Ame ricano mantenha as mais íntimas rela

ções com a proposta organização inter nacional geral, e assuma as responsabi lidades apropriadas, em harmonia com os princípios e propósitos do organismo mundial".

Com vistas a e,stabelecer a Casa da

América na melhor ordem possível, e aumentar a garantia contra conflitos no

liemisfério, a conferência aprovou uma medida política de suma importância, conhecida como a Ata de Chapultepec, a qual institui que a agressão conta-a uma nação americana seria tomada em

jornalísticas, filmes e músicas são utili

consideração, quer quando oriunda dos

gens 6 informações sôbre assuntos tra

zados para levar a mensagem das Amé

Estados americanos, como do exterior

balhistas e sociais.

ricas a todos que desejarem essas infor

As atividades femi

ninas das Américas são coordenadas pela

maçõe.s. Es.sencialmente, tal era o quadro do

Comissão Inter-Americana de Mulheres,

com sede na União Pan-Americana." Ê

integrada por delegados femininos de

as conferências técnicas e especiais. To do o seu trabalho é paralelo ao da Con

um membro da sub-comissão da UN sobre o "Status" da Mulher, criada na

\ que unem as Américas, antes de consi-

A União Pan-Americana é um grande

tes às repúblicas americanas, de famo

te.s a conferência. Durante a assembléia São Francisco tiveram ocasião de afir

centro para a distribuição de informa ções ao público sôbre todos os assuntos

100.000 volumes exclusivamente atinen-

ram alvo de séria consideração por parte da,s melhores figuras entre os delega dos americanos e os consultores presen-

ras tropicais, flores e pássaros, é um dos logradouros mais populares de Was hington. Seus salões, sempre abertos ao público, são familiares a diplomatas, a União durante a guerra.

Americana, por exemplo, possui mais de

conexão com os a.ssuntos mundiais, fo

de organização das Nações Unidas em

de soldados c marinheiros que visitaram

ca Columbus Memorial, da União Pan-

A reorganização, consolidação e forta

União, com seu pátio cheio de palmei

ilustres \nsitantes, escolares, o milhares

estas divisões nos serviços informativos, pesquisas e dados técnicos. A Bibliote

luções." Auxilia, igualmente, a prepara ção do material e dos programas para ferência Internacional dos Estados Ame ricanos, e se destina a abordar assuntos

Não oficialmente a organi

ter-americanas como seus deveres de Estado. O edifício de mármore da

Atualmente, a União Pan-Americana

realiza quaisquer serviços que lhe pos.sam ser atribuídos como agente do Sis

no-dominicana, em 1937.

Êsse, 6 o lado oficial da União Páii-

ricana foram ampliados com a gradual

dos através de seus escritórios, incluem

a disputa de fronteiras entre o Peru e

de suas atividades, que contribuem enor-

Sistema Pan-Americano e da União PanAmericana por ocasião da Conferência Inter-Americana sôbre os Problemas da Guerra e da Paz, na cidade do Méxi

signados pelos governos americanos. O presidente da Comissão é presentemente

co, em fevereiro de 1945.

do hemisfério. A seguir, os elos do sis tema inter-amerícano foram reforçados

sob vários aspectos, bem como adota das estipulações mais amplas, a fim de atender aos problemas e emergências emanadas da organização do hemisfério. A Junta Diretora da União Pan-Ame ricana foi autorizada a atnar mais dire tamente em assuntos relativos "ao eficaz

recente conferência de Londres.

Sob as exigências da guerra

Uma das mais valiosas formas de coo

peração inter-americana foi levada a efei

Naquela oportunidade, o Sistema In

funcionamento do Sistema Inter-Ameri.cano e à solidariedade e bem estar das

repúblicas".

derav quaisquer disputas que possam

to durante vários anos através do Bu-

ter-Americano se submetera às exigên

surgir.

reau Sanitário ]^an-Americano, uma or ganização independente, com sede na

cias da 2.*'^ Guerra Mundial.

repúblicas americanas lhe liavíam vota

Conferência de Chapultepec residiu na

União Pan-Americana.

do lealdade através de declarações de

preparação do esboço de uma carta para

A União tem uma Junta Diretora, que até a Conferência de Chapultepec era

A melhoria da

Si '<íà

Vinte das

Uma das mais importantes atribuições conferidas à

União Pan-Americana na


Drr.ESTO EcoNóxtico

82

Dk:e.sto Econômico

83

composta dos embai.xadorcs das repúbli

saúde pública c do .saneamento, o estu

cas americanas cm Washington. A Con

do das moléstias tropicais, a prevenção

guerra, fornecendo materiais estratégicos e abastecimentos para o esfòrço bélico

ferência de Cliapultcpec adotou a reco mendação dc que os representantes es peciais fossem designados pelos gover nos americanos como membros da Junta Diretora, medida essa que está sendo

de moléstias contagiosas o o intercâmbio de médicos, enfermeiras, engenheiros e

dos E. U. A. c seus aliados, cooperando também em numerosas medidas paru so

estudantes de medicina constituem fases

corro aliado.

nental, proteção contra a agressão, as suntos econômicos e comerciais e me

memente para elevar o padrão de vida

lecimento do Sistema Inter-Americano, a

agOra posta em vigor. As autoridades

dos povos americanos.

didas tendentes a elevar o nível de vida

fim de fazer face aos problemas do pe ríodo de após-guerra, internamente em

diretor assistente. O quadro de funcio

Americana.

nários e as divisões da União Pan-Ame

zação executa uma missão que é talvez tão eficaz e importante nas relações ín-

Pan-Americana, com suas agências ou divisões permanentes. As conferências já realizadas visaram o ajuste das diferenças internas nas Amé

ricas pelo processo ordenado de media ção, conciliação e arbitragem. As ques tões relativas a disputas, defesa conti

e a trazer maior felicidade para todos •OS povos americanos, receberam a con

sideração e a ação das conferências ofi ciais. Os problemas de caráter especifi camente continental que foram aborda

administrativas são o diretor geral e o

expansão de suas funções e dcveres.

b.quador, que há mais de um século vinha perturbando os povos dos dois naí ses; o ajuste de fronteiras entre a Gua temala e Honduras, em 1930; a contro versia de Letícia entre a Colômbia e o reru, em 1932; e a controvérsia haitia-

tema Inter-Americano. Assim é que po

Seroiços da ílnião Fan-America na

A atuação do Sistema Inter-America-

no foi igualmente facilitada pelos servi ços da União Pan-Americana em Washin gton. O secretariado oficial permanen te da Conferência Internacional dos Es

tados i^mericanos prepara os seus pro

gramas, compila material documentário e reaUza pesquisas sôbre assuntos in cluídos na sua agenda. Durante cada conferência, a União Pan-Americana au xilia a ratificação dos tratados e con venções e garante a aplicação das reso

de ser comparada com o secretariado das Nações Unidas, e suas várias divisões

àquelas com idênticas funções na mes ma organização internacional. Importante colaboração é prestada por

referentes à vida, à história, aos costu

mes, às artes e aos povos das repúblicas americanas. Êste serviço cooperativo é levado a efeito entre escolas, clubes e todas as organizações interessadas em conhecer as nações do liemisféfio oci dental. Boletins e panfletos, notícias

sos autores de todos os países. Outras

divisões especiais da União se encarre gam do comércio externo, estatística,

economia, agricultura, cooperação inte lectual, música, assuntos jurídicos, via

mar:

"É mister q^ue o Sistema Inter-Ame ricano mantenha as mais íntimas rela

ções com a proposta organização inter nacional geral, e assuma as responsabi lidades apropriadas, em harmonia com os princípios e propósitos do organismo mundial".

Com vistas a e,stabelecer a Casa da

América na melhor ordem possível, e aumentar a garantia contra conflitos no

liemisfério, a conferência aprovou uma medida política de suma importância, conhecida como a Ata de Chapultepec, a qual institui que a agressão conta-a uma nação americana seria tomada em

jornalísticas, filmes e músicas são utili

consideração, quer quando oriunda dos

gens 6 informações sôbre assuntos tra

zados para levar a mensagem das Amé

Estados americanos, como do exterior

balhistas e sociais.

ricas a todos que desejarem essas infor

As atividades femi

ninas das Américas são coordenadas pela

maçõe.s. Es.sencialmente, tal era o quadro do

Comissão Inter-Americana de Mulheres,

com sede na União Pan-Americana." Ê

integrada por delegados femininos de

as conferências técnicas e especiais. To do o seu trabalho é paralelo ao da Con

um membro da sub-comissão da UN sobre o "Status" da Mulher, criada na

\ que unem as Américas, antes de consi-

A União Pan-Americana é um grande

tes às repúblicas americanas, de famo

te.s a conferência. Durante a assembléia São Francisco tiveram ocasião de afir

centro para a distribuição de informa ções ao público sôbre todos os assuntos

100.000 volumes exclusivamente atinen-

ram alvo de séria consideração por parte da,s melhores figuras entre os delega dos americanos e os consultores presen-

ras tropicais, flores e pássaros, é um dos logradouros mais populares de Was hington. Seus salões, sempre abertos ao público, são familiares a diplomatas, a União durante a guerra.

Americana, por exemplo, possui mais de

conexão com os a.ssuntos mundiais, fo

de organização das Nações Unidas em

de soldados c marinheiros que visitaram

ca Columbus Memorial, da União Pan-

A reorganização, consolidação e forta

União, com seu pátio cheio de palmei

ilustres \nsitantes, escolares, o milhares

estas divisões nos serviços informativos, pesquisas e dados técnicos. A Bibliote

luções." Auxilia, igualmente, a prepara ção do material e dos programas para ferência Internacional dos Estados Ame ricanos, e se destina a abordar assuntos

Não oficialmente a organi

ter-americanas como seus deveres de Estado. O edifício de mármore da

Atualmente, a União Pan-Americana

realiza quaisquer serviços que lhe pos.sam ser atribuídos como agente do Sis

no-dominicana, em 1937.

Êsse, 6 o lado oficial da União Páii-

ricana foram ampliados com a gradual

dos através de seus escritórios, incluem

a disputa de fronteiras entre o Peru e

de suas atividades, que contribuem enor-

Sistema Pan-Americano e da União PanAmericana por ocasião da Conferência Inter-Americana sôbre os Problemas da Guerra e da Paz, na cidade do Méxi

signados pelos governos americanos. O presidente da Comissão é presentemente

co, em fevereiro de 1945.

do hemisfério. A seguir, os elos do sis tema inter-amerícano foram reforçados

sob vários aspectos, bem como adota das estipulações mais amplas, a fim de atender aos problemas e emergências emanadas da organização do hemisfério. A Junta Diretora da União Pan-Ame ricana foi autorizada a atnar mais dire tamente em assuntos relativos "ao eficaz

recente conferência de Londres.

Sob as exigências da guerra

Uma das mais valiosas formas de coo

peração inter-americana foi levada a efei

Naquela oportunidade, o Sistema In

funcionamento do Sistema Inter-Ameri.cano e à solidariedade e bem estar das

repúblicas".

derav quaisquer disputas que possam

to durante vários anos através do Bu-

ter-Americano se submetera às exigên

surgir.

reau Sanitário ]^an-Americano, uma or ganização independente, com sede na

cias da 2.*'^ Guerra Mundial.

repúblicas americanas lhe liavíam vota

Conferência de Chapultepec residiu na

União Pan-Americana.

do lealdade através de declarações de

preparação do esboço de uma carta para

A União tem uma Junta Diretora, que até a Conferência de Chapultepec era

A melhoria da

Si '<íà

Vinte das

Uma das mais importantes atribuições conferidas à

União Pan-Americana na


\ /- \

DicESTO Econômico

84

"o melhoramento e fortalecimento do Sistema Inter-Americano", a ser subme

tido à Nona Conferência Internacional

para o reconhecimento dos acordos re gionais foi obtida na Carta das Nações

a realizar-se em Bogotá, em dezembro de 1946. Atualmente, uma comissão

Unidas. Os governos dos grupos re

trabalha na elaboração do importante do cumento.

A Conferência de Chapultepec esta beleceu as estipulações básicas para o

esbôço desta carta, a primeira das quais declarando o reconhecimento por tôdas as repubüeas americanas, do áreito in-

SSduS" Funções coordenadas com a organização

po se transformaram cm parte integran te da Organização das Naç-õcs Unidas.

Quando se estudam as estipulações da

com a organização mundial.

pouco mais tarde, mas ninguém repara no fato. Mas, se as cotações do algo

de de inflação na GrãBretanha. Observaram-

ção, por exemplo, em seis meses, embo

dão sao controladas, não sofrerão altera

ra, terminado o controle, possam subi'

do com as atividades do Sistema Inter-

se respeito, tal como o

Americano. Êste sistema não tem sido

aumento da circulação

perfeito, nem talvez adequado para tô

do papel moeda, a qual

das as circunstâncias e situações.

era de cerca de 500 mi lhões de esterlinos antes

O mesmo acontece com os artigos de vestuário e tôdas as mercadorias sob controle. O resultado final pode ser o

Mas

pullepec a substituir em earáter peS ^

Américas durante mais de 50 anos es tabeleceram uma solidariedade continen

nhecido como o Comitê ConsSltivo eS'

tal que se considera um dos fenômenos

Em conexão com seus deveras, co™ apnca coordenadora de tôdas as aT vrdades econômicas e sociais inter-ame" ricanas". o Conselho foi autorizado a

■■■ mente na possibilida

íPem-se falado rccente-

se alguns indícios a ês-

cano, autorizado na Conferência de Cha' os hábitos de cooperação criados pelas

Mmico eFmanceiro Inter-Americtno

salartos e ordenados.

nava valiosos pontos de referência aos

estrutura e o seu funcionamento, nota-se um paralelismo cada vez mais acentua

nente um organismo de emergêncfa co

do maneira por que o govênio dirija seus negócios financeiros e da atiiude da nação no que se refere aos

Conferência de São Francisco que o pa drão do hemisfério ocidental proporcio

e.dstentes, e a coordenação de a

expansão do abastecimento ae merca-

mente indicado em sessões técnicas da

carta mundial, a organização de sua

selho Economico e Social Tnf

nJta vetn sendo controlada. Quanto o tini futuro remoto, o caso depende

ne o Sistema Inter-Americano ou qual quer outro acordo regional, foi sobeja

ceu a criação de novas agidas ou ã

vas agencias mter-americanas é o cS^

do mundo político moderno. O Pan-Americanismo, através do con

sistente cultivo do respeito às obriga

ções dos tratados, do princípio de nãointervenção nos. assuntos de outro Es

de 50 ou 100 pontos de uma só \ez.

guerra,

mente, com um aumento paralelo nos

depósitos bancários de 2.250.000 para

4.860.000.000.

Aliás, em alguns se

efeito psicológico muito maior.

também do próximo aumento dos pre

fluência do fim da II Guerra Mundial.

por exemplo nos vestuários.

Fala-se

ços dos produtos agrícolas e das tamas ferroviárias.

reconliecimento de territórios adquiridos

mia nacional será profundamente afe

raJ, quando do seu estabelecimento"

tada.

Esta última_ agência emergiu da Con

por métodos violentos, constitui um ati vo para a cooperação mundial. A importante Nona Conferência dos

.selho Econômico e Social, com o esbôço

Estados Americanos, a primeira do pe ríodo de após-guerra, dedicará especial

vas.

do suas funções e deveras acentuadamente idêntico ao especificado para o con selho inter-americano.

consideração às revisões da carta intcramericana, visando a sua ultimação (S. I. H.).

Se isso se der, a econo

Toma-se necessário, poícm, examinar

a situação em suas verdadeiras perspecti Temos, em primeiro lugar, o efei

to do sistema geral de controle de preço.s. Num sistema econômico livre, os

preços das mercadorias e prestações de serviços individuais^ podem modificar-se tece.

Se a cotação de um determinado

tipo de algodão aumenta de 5,1 pontos cm um dia, cai dois pontos na semana seguinte e tem um aumento de 8 pontos f

Um desses fatores psicológicos é a in

É muito natural que, alcançada a vito

ria, o po\'Q julgue ter direito a uma ^'ida mais normal e confortável.

Não é fá

cil fazer-lhe compreender que as mer

diàriamente, e, na realidade, assim acon

iVi-.Vi

mesmo em cada caso, a conseqüência de uma série de pequenas transforma ções, ou de uma só transformação de grande amplitude. No entanto, lun moNimento de grande amplitude tem um

tores, os preços continuam a elevar-se,

tado, da condenação da força e o não-

ferência de São Francisco como o Con-

e

que passou para 1.340.000. OÕO atual

'manter ligaçao con, o órgão correspon

dente da orgamzaçao intemacionar ge-

Especial para o "Digesto Ecoxósnco'

Por enquanto, a inflação na Grã-Brela-

Embora a carta mundial não mencio

zação.

Uma^ das mais importantes destas no

por L. M. Edmond

Ao mesmo tem

elaboradores do curso da nova organi

mundial

Inflação na Grã-Bretanha

gionais preservaram sua integridade e autoridaae individuais.

■ ( ■/

^

Em São Francisco, a plena aprovação

cadorias devem ser fabricadas antes de

poderem ser vendidas, e que a guerra deixou o país em grande escassez de uti lidades, a qual não pode ser vencida su bitamente. É claro, Dorém, que as coi sas estão começando" a melhorar.

Se

entramos numa loja, ficamos surpreen

didos de encontrar o que procuráNumos; Mas isso é ainda uma e.xceção.

A rea

lidade ó que a nação deve produzir an tes de poder consumir.

O problema (

de produção, não de consumo.


\ /- \

DicESTO Econômico

84

"o melhoramento e fortalecimento do Sistema Inter-Americano", a ser subme

tido à Nona Conferência Internacional

para o reconhecimento dos acordos re gionais foi obtida na Carta das Nações

a realizar-se em Bogotá, em dezembro de 1946. Atualmente, uma comissão

Unidas. Os governos dos grupos re

trabalha na elaboração do importante do cumento.

A Conferência de Chapultepec esta beleceu as estipulações básicas para o

esbôço desta carta, a primeira das quais declarando o reconhecimento por tôdas as repubüeas americanas, do áreito in-

SSduS" Funções coordenadas com a organização

po se transformaram cm parte integran te da Organização das Naç-õcs Unidas.

Quando se estudam as estipulações da

com a organização mundial.

pouco mais tarde, mas ninguém repara no fato. Mas, se as cotações do algo

de de inflação na GrãBretanha. Observaram-

ção, por exemplo, em seis meses, embo

dão sao controladas, não sofrerão altera

ra, terminado o controle, possam subi'

do com as atividades do Sistema Inter-

se respeito, tal como o

Americano. Êste sistema não tem sido

aumento da circulação

perfeito, nem talvez adequado para tô

do papel moeda, a qual

das as circunstâncias e situações.

era de cerca de 500 mi lhões de esterlinos antes

O mesmo acontece com os artigos de vestuário e tôdas as mercadorias sob controle. O resultado final pode ser o

Mas

pullepec a substituir em earáter peS ^

Américas durante mais de 50 anos es tabeleceram uma solidariedade continen

nhecido como o Comitê ConsSltivo eS'

tal que se considera um dos fenômenos

Em conexão com seus deveras, co™ apnca coordenadora de tôdas as aT vrdades econômicas e sociais inter-ame" ricanas". o Conselho foi autorizado a

■■■ mente na possibilida

íPem-se falado rccente-

se alguns indícios a ês-

cano, autorizado na Conferência de Cha' os hábitos de cooperação criados pelas

Mmico eFmanceiro Inter-Americtno

salartos e ordenados.

nava valiosos pontos de referência aos

estrutura e o seu funcionamento, nota-se um paralelismo cada vez mais acentua

nente um organismo de emergêncfa co

do maneira por que o govênio dirija seus negócios financeiros e da atiiude da nação no que se refere aos

Conferência de São Francisco que o pa drão do hemisfério ocidental proporcio

e.dstentes, e a coordenação de a

expansão do abastecimento ae merca-

mente indicado em sessões técnicas da

carta mundial, a organização de sua

selho Economico e Social Tnf

nJta vetn sendo controlada. Quanto o tini futuro remoto, o caso depende

ne o Sistema Inter-Americano ou qual quer outro acordo regional, foi sobeja

ceu a criação de novas agidas ou ã

vas agencias mter-americanas é o cS^

do mundo político moderno. O Pan-Americanismo, através do con

sistente cultivo do respeito às obriga

ções dos tratados, do princípio de nãointervenção nos. assuntos de outro Es

de 50 ou 100 pontos de uma só \ez.

guerra,

mente, com um aumento paralelo nos

depósitos bancários de 2.250.000 para

4.860.000.000.

Aliás, em alguns se

efeito psicológico muito maior.

também do próximo aumento dos pre

fluência do fim da II Guerra Mundial.

por exemplo nos vestuários.

Fala-se

ços dos produtos agrícolas e das tamas ferroviárias.

reconliecimento de territórios adquiridos

mia nacional será profundamente afe

raJ, quando do seu estabelecimento"

tada.

Esta última_ agência emergiu da Con

por métodos violentos, constitui um ati vo para a cooperação mundial. A importante Nona Conferência dos

.selho Econômico e Social, com o esbôço

Estados Americanos, a primeira do pe ríodo de após-guerra, dedicará especial

vas.

do suas funções e deveras acentuadamente idêntico ao especificado para o con selho inter-americano.

consideração às revisões da carta intcramericana, visando a sua ultimação (S. I. H.).

Se isso se der, a econo

Toma-se necessário, poícm, examinar

a situação em suas verdadeiras perspecti Temos, em primeiro lugar, o efei

to do sistema geral de controle de preço.s. Num sistema econômico livre, os

preços das mercadorias e prestações de serviços individuais^ podem modificar-se tece.

Se a cotação de um determinado

tipo de algodão aumenta de 5,1 pontos cm um dia, cai dois pontos na semana seguinte e tem um aumento de 8 pontos f

Um desses fatores psicológicos é a in

É muito natural que, alcançada a vito

ria, o po\'Q julgue ter direito a uma ^'ida mais normal e confortável.

Não é fá

cil fazer-lhe compreender que as mer

diàriamente, e, na realidade, assim acon

iVi-.Vi

mesmo em cada caso, a conseqüência de uma série de pequenas transforma ções, ou de uma só transformação de grande amplitude. No entanto, lun moNimento de grande amplitude tem um

tores, os preços continuam a elevar-se,

tado, da condenação da força e o não-

ferência de São Francisco como o Con-

e

que passou para 1.340.000. OÕO atual

'manter ligaçao con, o órgão correspon

dente da orgamzaçao intemacionar ge-

Especial para o "Digesto Ecoxósnco'

Por enquanto, a inflação na Grã-Brela-

Embora a carta mundial não mencio

zação.

Uma^ das mais importantes destas no

por L. M. Edmond

Ao mesmo tem

elaboradores do curso da nova organi

mundial

Inflação na Grã-Bretanha

gionais preservaram sua integridade e autoridaae individuais.

■ ( ■/

^

Em São Francisco, a plena aprovação

cadorias devem ser fabricadas antes de

poderem ser vendidas, e que a guerra deixou o país em grande escassez de uti lidades, a qual não pode ser vencida su bitamente. É claro, Dorém, que as coi sas estão começando" a melhorar.

Se

entramos numa loja, ficamos surpreen

didos de encontrar o que procuráNumos; Mas isso é ainda uma e.xceção.

A rea

lidade ó que a nação deve produzir an tes de poder consumir.

O problema (

de produção, não de consumo.


.«tWII K<

Dicesto Econômico

86

Aumento da produção

Controle na emissão de dinheiro Ao mesmo tempo, o povo dispõe de

maiores quantidade de dinheiro, visto as despesas governamentais de tôda es pécie sobrepujarem as receitas provenien

tes de impostos, subscrições, emprésti mos oficiais e outras rendas. Isso, en

tretanto, é uma perspectiva a longo pra

zo, pois o chanceler do Erário impôs um súbito controle na emissão de di

nheiro. Desejando possivelmente tomar

providências, embora não muito enérgi cas, conba a recente elevação das cota

ções na Bolsa de Londres, Hugh Dalton anunciou uma nova emissão de bônus de economia, a juros de 2,5 por cento, e a

^ tsn vantajosa l • para os interessados emissão nao y e tao na aphcaçao de seus capitais quanto a de bônus de economia de 3 p6r cento encerrada em dezembro do ano passado' mas e um tanto mais vantajosa do oue se pperava nos círculos financeiros e foi lançada varias semanas antes das da

tas de vencimento de vários emprésti mos do governo.

Mesmo que a intenção do chanceler do Erário sem limitar o total dessa nova

emissão de bônus de economia ao total necessário para o pagamento dos emprés timos que se vencem no fim do verão

e no outono — o resultado será que, até o pagamento da dívida, estará receben

ção, e, assim, restringir os mercados. Por outro lado, pode não afetar consi

deravelmente o desejo de despender-se dinheiro em mercadorias e prestação de .serviços. A razão consiste em que nem

sempre são os mesmos os que "gastam"

e os que "invertem" seus recursos finan• ceiros. Além do mais, muitas pessoas

que gastam e invertem seu dinheiro, ao

87

flacionista na Grã-Bretanha.

De qualquer maneira, a medida ado tada pelo chanceler do Erário poderá surtir um efeito psicológico. Pelo me nos mostra que o governo se preocupou

controlada. Quanto a um futuro remo

Da mes

ma maneira, compreendo o receio de al

to, o caso depende da exq^ansão do abas

guns norte-americanos, que esperam a

tecimento de mercadorias, da maneira

possibilidade de o empréstimo acentuar

por que o governo dirija seus negócios financeiros e da atitude da nação no que

a inflação nos Estados Unidos.

com o perigo da inflação e está disposto

Minha conclusão é que, por enquanto,

a evitar que se transforme em-realidade.

a inflação na Grã-Bretanha vem sendo

Enquanto isso, a campanha nacional

se refere aos salários e ordenados. (B.

N. S.).

de economia permanece como um ba luarte, de valor inestimável, c o siste

ma de racionamento e controle de pre ço, adotado durante a guerra, continua a abranger uma grande quantidade de artigos indispensáveis. A única salvaguarda perfeita, contu do, é a do aumento da rescrx^a das mer

cadorias disponíveis no país. Isso sig nifica, antes de mais nada, a expansão

da produção. Sem entrar, por enquan to, na complexa questão de salários o

EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR DOS ESTADOS UNIDOS

rendas, é um truísmo que os aumentos

de salários sòmente terão vantagens se

'

acompanhados de um correspondente au mento na produção. De outra forma, acarretarão a elevação de preços e to dos os males habituais à inflação. Ao

Em milhões de dólares

Importação

Vorcentagem

Anos

contrário, seriam contrabalançados por

Exportação

Valor

2.106 6.521 4.397 4.777 2.025 2.967 3.177

1.689 3.358 3.450 4.033

da Expottação

uma produção mais eficiente e por uma

redução no número de pessoas empre gadas em determinadas indústrias. Esse

1910-1914

último fato não constituiria um mal,

1915-1920

atualmente, pois existe uma escassez ge

1921-1925 1926-1930 1931-1935

ral de mão de obra.

do dinheiro do^ público. Êsse fato pode ter uma influência temporária sobre o total dos capitais à procura de aplica

Dir.ESTo Econômico

Os saldos comerciais

merciais

da

Grã-Bretanha.

.

.

.

.

1939 1940

Também

aqui, do pqpto de vista da teoria eco nômica, um excedente de importação fi nanciado pelo crédito bancário é infla-

cionista, ao passo que um excesso dc importação financiado por empréstimos

do estrangeiro é deflacionista. O pri meiro significa menos mercadorias e mais dinheiro no país; o outro significa me nos dinlieiro e mais mercadorias.

.

1938-1938

Há também a questão dos saldos co

Não

podemos abordar essa última questão

mesmo tempo, têm o hábito de separar mentalmente as quantias destinadas a

neste artigo. Basta dizermos que, se o

uma e optra coisat

dos os seus frutos, terá um efeito de-

empréstimo norte-americano aHngir to

V yíÊÊá

Pagamento 1941 (Total) Pagamento 1942 (Total) Pagamento 1943 (Total) Pagamento 1944 (Total) Pagamento 1945 (Total)

comum . . . comum . . . comum . . . comum . . . comum . . .

4.021 4.408

1.713 2.489 2.318 2.625

83,9

65,0

.

5.147 3.147

3.345

.

8.080

2.745

.

12.964

2.607

.' .

2.952 14.257 4.244 9.608

78,0

51,5 78,5 84,4 84,6

3.384

73,0

65.3 75,9 87,2 34,0 129,7 26,1 132,8

3.921

27,5 97,4

4.136

42,2

O total abrange o "Lend-Lease" e o pagamento comercialmente regular dos produtos. Fonte: U. S. Department of Commerce.

i


.«tWII K<

Dicesto Econômico

86

Aumento da produção

Controle na emissão de dinheiro Ao mesmo tempo, o povo dispõe de

maiores quantidade de dinheiro, visto as despesas governamentais de tôda es pécie sobrepujarem as receitas provenien

tes de impostos, subscrições, emprésti mos oficiais e outras rendas. Isso, en

tretanto, é uma perspectiva a longo pra

zo, pois o chanceler do Erário impôs um súbito controle na emissão de di

nheiro. Desejando possivelmente tomar

providências, embora não muito enérgi cas, conba a recente elevação das cota

ções na Bolsa de Londres, Hugh Dalton anunciou uma nova emissão de bônus de economia, a juros de 2,5 por cento, e a

^ tsn vantajosa l • para os interessados emissão nao y e tao na aphcaçao de seus capitais quanto a de bônus de economia de 3 p6r cento encerrada em dezembro do ano passado' mas e um tanto mais vantajosa do oue se pperava nos círculos financeiros e foi lançada varias semanas antes das da

tas de vencimento de vários emprésti mos do governo.

Mesmo que a intenção do chanceler do Erário sem limitar o total dessa nova

emissão de bônus de economia ao total necessário para o pagamento dos emprés timos que se vencem no fim do verão

e no outono — o resultado será que, até o pagamento da dívida, estará receben

ção, e, assim, restringir os mercados. Por outro lado, pode não afetar consi

deravelmente o desejo de despender-se dinheiro em mercadorias e prestação de .serviços. A razão consiste em que nem

sempre são os mesmos os que "gastam"

e os que "invertem" seus recursos finan• ceiros. Além do mais, muitas pessoas

que gastam e invertem seu dinheiro, ao

87

flacionista na Grã-Bretanha.

De qualquer maneira, a medida ado tada pelo chanceler do Erário poderá surtir um efeito psicológico. Pelo me nos mostra que o governo se preocupou

controlada. Quanto a um futuro remo

Da mes

ma maneira, compreendo o receio de al

to, o caso depende da exq^ansão do abas

guns norte-americanos, que esperam a

tecimento de mercadorias, da maneira

possibilidade de o empréstimo acentuar

por que o governo dirija seus negócios financeiros e da atitude da nação no que

a inflação nos Estados Unidos.

com o perigo da inflação e está disposto

Minha conclusão é que, por enquanto,

a evitar que se transforme em-realidade.

a inflação na Grã-Bretanha vem sendo

Enquanto isso, a campanha nacional

se refere aos salários e ordenados. (B.

N. S.).

de economia permanece como um ba luarte, de valor inestimável, c o siste

ma de racionamento e controle de pre ço, adotado durante a guerra, continua a abranger uma grande quantidade de artigos indispensáveis. A única salvaguarda perfeita, contu do, é a do aumento da rescrx^a das mer

cadorias disponíveis no país. Isso sig nifica, antes de mais nada, a expansão

da produção. Sem entrar, por enquan to, na complexa questão de salários o

EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR DOS ESTADOS UNIDOS

rendas, é um truísmo que os aumentos

de salários sòmente terão vantagens se

'

acompanhados de um correspondente au mento na produção. De outra forma, acarretarão a elevação de preços e to dos os males habituais à inflação. Ao

Em milhões de dólares

Importação

Vorcentagem

Anos

contrário, seriam contrabalançados por

Exportação

Valor

2.106 6.521 4.397 4.777 2.025 2.967 3.177

1.689 3.358 3.450 4.033

da Expottação

uma produção mais eficiente e por uma

redução no número de pessoas empre gadas em determinadas indústrias. Esse

1910-1914

último fato não constituiria um mal,

1915-1920

atualmente, pois existe uma escassez ge

1921-1925 1926-1930 1931-1935

ral de mão de obra.

do dinheiro do^ público. Êsse fato pode ter uma influência temporária sobre o total dos capitais à procura de aplica

Dir.ESTo Econômico

Os saldos comerciais

merciais

da

Grã-Bretanha.

.

.

.

.

1939 1940

Também

aqui, do pqpto de vista da teoria eco nômica, um excedente de importação fi nanciado pelo crédito bancário é infla-

cionista, ao passo que um excesso dc importação financiado por empréstimos

do estrangeiro é deflacionista. O pri meiro significa menos mercadorias e mais dinheiro no país; o outro significa me nos dinlieiro e mais mercadorias.

.

1938-1938

Há também a questão dos saldos co

Não

podemos abordar essa última questão

mesmo tempo, têm o hábito de separar mentalmente as quantias destinadas a

neste artigo. Basta dizermos que, se o

uma e optra coisat

dos os seus frutos, terá um efeito de-

empréstimo norte-americano aHngir to

V yíÊÊá

Pagamento 1941 (Total) Pagamento 1942 (Total) Pagamento 1943 (Total) Pagamento 1944 (Total) Pagamento 1945 (Total)

comum . . . comum . . . comum . . . comum . . . comum . . .

4.021 4.408

1.713 2.489 2.318 2.625

83,9

65,0

.

5.147 3.147

3.345

.

8.080

2.745

.

12.964

2.607

.' .

2.952 14.257 4.244 9.608

78,0

51,5 78,5 84,4 84,6

3.384

73,0

65.3 75,9 87,2 34,0 129,7 26,1 132,8

3.921

27,5 97,4

4.136

42,2

O total abrange o "Lend-Lease" e o pagamento comercialmente regular dos produtos. Fonte: U. S. Department of Commerce.

i


jr^ Dicesto Econômico

NÃO JOQUE DINHEIRO FORÃ COM

89

que seja a sua propaganda, raramente realmente compensadores .so fôr feila

em torno do um produto (luo, por qual

quer motivo, não se enquadre na Índo

PROPRdRnOR

le, nos hábitos, nas tenaências do con sumidor.

por Renato Castelo Branco

(Redator de J. Walter Thompson Co. do

(especial para o

Brasil)

"digesto ECONÓxnco")

Analise o sou produto Lembre-sc sempre de que anunciar um mau produto, ou um produto defi ciente, serve apenas para

para o seu vroduto

siniw, se já estiver'à vendJ^'^

""

I'JV)i'DOS nós conhecemos industriais ou

comerciantes que tentaram aumentar

suas vendas com o auxílio da propacan-

da, sem o menor sucesso. A experiên cia destes _ anunciantes malogrados se expressa, não raro, em milhares e mesmo ^Ihões de cruzeiros de prejuízo -

reahnente existe um mercado potencial

considerável ampliação do con-

guir, alguns dos pontos mais importan tes que devem merecer sua atenção.

dinheiro posto fora, com propaganda" — como terminam êlcs por concluir. E

realmente, foi um dinheiro pôsto fora' de-maneira às vezes até contraprodu cente.

'

tomar sua

deficiência conhecida mais ràpidamcnte.

Não falamos, naturalmente, da época em que vivemos. Hoje, quase tudo que

se produz pode ser vendido, porque a

não deseja "jogar dinheiro fora", como tantos anunciantes malegrados o fize ram, verifique primeiro se está prepa rado para anunciar. Damos-lhe, a se

carência generalizada eliminou a concor

que realmente existe um mercado po

seus vendedores saibam alimentar a boa

Se, portanto, o leitor não

to o do seu concorrente. Para isto

vontade, e cordialidade para com .sua firma. A cooperação do revendedor c a^ boa distribuição do produto são fa tôres essenciais no sucesso.

De nada

pretende apenas construir uma indús

valerá a propaganda se o leitor, ao pro

tria de tempo de crise, se não pretende

curar o produto anunciado, não o en

novo, ou para uma considerável amplfação do consumo, se já estiver à venda. Multas vêzes, à primeira vista, um pro

.seriamente este ponto, antes de anun

E, então, a culpa do anunciante malo grado foi sòmente a de haver escolhido mal a pessoa ou organização à qual con

duto parece-nos destinado a um suces

fiou a promoção de sua publicidade Na maioria dos casos, entretanto, se formos pesquisar rigorosamente a razão do insucesso, verificaremos que o fra

ciar. Certific^ue-se de que seu produto

so retumbante e, no entanto, por mo

corresponde as e.xigências normais do comprador, de que oferece os caraterí.stícos por êle desejados e, se possível,

tivos que jamais nos ocorreriam, não tem nenhuma aceitação. Sucede, mes

mais ainda. Compare o seu produto com os de seus concorrentes, quanto à

mo, muitas vêzes, que produtos larga

qualidade, quanto ao preço, quanto à apresentação. Mas não se esqueça de que, neste confronto, o seu gô.sto pes

mente consumidos em outros países se

Ê

necc.ssario, portanto, que os revendedo res tenham, na peor das lúpóteses, tan

não porque gostemos de gato, mas por que não temos lebre para comprar. Mas

e_Ies sao mais freqüentes do que seria de esperar - o fracasso foi, r^lmente

jam lançados num mercado novo sem

grande^ influencia em seu sucesso.

torna-se essencial que lhe ofereça uma margem de lucro oompensadora c que

apenas "aproveitar a onda", considere

da propaganda por sua má orientação!

apoio c boa \'ontade. Ao revendedor

cabe o cxintatc direto com o seu pú blico o êle muito poderá fazer para aju dar suas \-endas. Uma vitrina que ele organize, uma exposição do produto em halcao ou a simples exibição de um cartaz de sua propaganda, poderão ter

fubá e nos damos por felizes se o con seguimos; compramos gato por lebre,

tencial para o seu produto, se êle fôr

Em_ alguns casos - e, infelizmente.

que ser \endido ao revendedor.

É indispen.sável, portanto, que o senhor conheça, também, este importante setor do seu mercado e que consiga o seu

to mtcrêsse em \'ender seu produto quan

consumidor.

Antes de anunciar, certifique-se de

Tenha sempre em vista que, antes de ser \endido ao público, seu produto

rência e a faculdade de seleção por par■ te do con.sumidor. Comemos pão de

esta situação se normalizará um dia e, então, chegará, novamente, a vez do

Analise o seu mercado

Analise sua organização de vendas

cia conseguirá proporcionar rc.siiltados

contrar nos revendedores ou fôr, por

êles, aconselhado a preferir outra mar ca que lhe ofereça maior margem de lucros. ..

Analise suas disfionibiUdades financeiras A propaganda é uma anua poderosa a serviço cio industrial ou comerciante,

mas, como todas as armas pocleiwas. é também dispendiosa. Não se arrisciue

casso não deve ser atribuído à propa

qualquer resultado. Por melhor, portan

soal ou a sua vaidade não devem entrar

ganda, mas a outros fatôres que não

to, que lhe pareça uma idéia, não se

em conta. Faça uma "enquete" tão

empenhe a fundo em realizá-la, sem pri

ampla quanto possível entre o público

razoável e mantê-la nesta intensidade.

meiro analisar rigorosamente o mercado.

que vai consumir o produto, pois o que

Lembre-se de que, dispendendo alguns milhares de cruzeiros em investigação do mercado, poderá evitar a perda de

interessa é a opinião dêsse público, e não a sua. Lembre-se de que, neste estudo, todos os detalhes são importantc.s. Uma simples inferioridade de em balagem pode pesar ponderàvelmente a

A atenção do público é, atualmente, so licitada por unia verdacleira torrente de

íoram devidamente considerados. Em verdade, anunciar é bem mais

fácil do que estar preparado para anun

ciar. A propaganda, em si, não opera milagres e só tem valor se feita em con dições propícias. Se o leitor, portanto,

bem conhecido o provérbio — não adian

pretende anunciar o seu produto e se

ta remar contra a maré.

21

centenas de milhares, ou milhões.

E*

Por melhor

favor do seu concorrente.

a anunciar se não dispuser de reservas

financeiras" para fazê-lo em intensidade

propaganda e o anunciante que quiser i

competir nesta disputa com uma verba'] muito pequena estará pondo uma gota dágua no oceano. Há utn limite míni

mo, abaixo do qual não vale a pcn;V


jr^ Dicesto Econômico

NÃO JOQUE DINHEIRO FORÃ COM

89

que seja a sua propaganda, raramente realmente compensadores .so fôr feila

em torno do um produto (luo, por qual

quer motivo, não se enquadre na Índo

PROPRdRnOR

le, nos hábitos, nas tenaências do con sumidor.

por Renato Castelo Branco

(Redator de J. Walter Thompson Co. do

(especial para o

Brasil)

"digesto ECONÓxnco")

Analise o sou produto Lembre-sc sempre de que anunciar um mau produto, ou um produto defi ciente, serve apenas para

para o seu vroduto

siniw, se já estiver'à vendJ^'^

""

I'JV)i'DOS nós conhecemos industriais ou

comerciantes que tentaram aumentar

suas vendas com o auxílio da propacan-

da, sem o menor sucesso. A experiên cia destes _ anunciantes malogrados se expressa, não raro, em milhares e mesmo ^Ihões de cruzeiros de prejuízo -

reahnente existe um mercado potencial

considerável ampliação do con-

guir, alguns dos pontos mais importan tes que devem merecer sua atenção.

dinheiro posto fora, com propaganda" — como terminam êlcs por concluir. E

realmente, foi um dinheiro pôsto fora' de-maneira às vezes até contraprodu cente.

'

tomar sua

deficiência conhecida mais ràpidamcnte.

Não falamos, naturalmente, da época em que vivemos. Hoje, quase tudo que

se produz pode ser vendido, porque a

não deseja "jogar dinheiro fora", como tantos anunciantes malegrados o fize ram, verifique primeiro se está prepa rado para anunciar. Damos-lhe, a se

carência generalizada eliminou a concor

que realmente existe um mercado po

seus vendedores saibam alimentar a boa

Se, portanto, o leitor não

to o do seu concorrente. Para isto

vontade, e cordialidade para com .sua firma. A cooperação do revendedor c a^ boa distribuição do produto são fa tôres essenciais no sucesso.

De nada

pretende apenas construir uma indús

valerá a propaganda se o leitor, ao pro

tria de tempo de crise, se não pretende

curar o produto anunciado, não o en

novo, ou para uma considerável amplfação do consumo, se já estiver à venda. Multas vêzes, à primeira vista, um pro

.seriamente este ponto, antes de anun

E, então, a culpa do anunciante malo grado foi sòmente a de haver escolhido mal a pessoa ou organização à qual con

duto parece-nos destinado a um suces

fiou a promoção de sua publicidade Na maioria dos casos, entretanto, se formos pesquisar rigorosamente a razão do insucesso, verificaremos que o fra

ciar. Certific^ue-se de que seu produto

so retumbante e, no entanto, por mo

corresponde as e.xigências normais do comprador, de que oferece os caraterí.stícos por êle desejados e, se possível,

tivos que jamais nos ocorreriam, não tem nenhuma aceitação. Sucede, mes

mais ainda. Compare o seu produto com os de seus concorrentes, quanto à

mo, muitas vêzes, que produtos larga

qualidade, quanto ao preço, quanto à apresentação. Mas não se esqueça de que, neste confronto, o seu gô.sto pes

mente consumidos em outros países se

Ê

necc.ssario, portanto, que os revendedo res tenham, na peor das lúpóteses, tan

não porque gostemos de gato, mas por que não temos lebre para comprar. Mas

e_Ies sao mais freqüentes do que seria de esperar - o fracasso foi, r^lmente

jam lançados num mercado novo sem

grande^ influencia em seu sucesso.

torna-se essencial que lhe ofereça uma margem de lucro oompensadora c que

apenas "aproveitar a onda", considere

da propaganda por sua má orientação!

apoio c boa \'ontade. Ao revendedor

cabe o cxintatc direto com o seu pú blico o êle muito poderá fazer para aju dar suas \-endas. Uma vitrina que ele organize, uma exposição do produto em halcao ou a simples exibição de um cartaz de sua propaganda, poderão ter

fubá e nos damos por felizes se o con seguimos; compramos gato por lebre,

tencial para o seu produto, se êle fôr

Em_ alguns casos - e, infelizmente.

que ser \endido ao revendedor.

É indispen.sável, portanto, que o senhor conheça, também, este importante setor do seu mercado e que consiga o seu

to mtcrêsse em \'ender seu produto quan

consumidor.

Antes de anunciar, certifique-se de

Tenha sempre em vista que, antes de ser \endido ao público, seu produto

rência e a faculdade de seleção por par■ te do con.sumidor. Comemos pão de

esta situação se normalizará um dia e, então, chegará, novamente, a vez do

Analise o seu mercado

Analise sua organização de vendas

cia conseguirá proporcionar rc.siiltados

contrar nos revendedores ou fôr, por

êles, aconselhado a preferir outra mar ca que lhe ofereça maior margem de lucros. ..

Analise suas disfionibiUdades financeiras A propaganda é uma anua poderosa a serviço cio industrial ou comerciante,

mas, como todas as armas pocleiwas. é também dispendiosa. Não se arrisciue

casso não deve ser atribuído à propa

qualquer resultado. Por melhor, portan

soal ou a sua vaidade não devem entrar

ganda, mas a outros fatôres que não

to, que lhe pareça uma idéia, não se

em conta. Faça uma "enquete" tão

empenhe a fundo em realizá-la, sem pri

ampla quanto possível entre o público

razoável e mantê-la nesta intensidade.

meiro analisar rigorosamente o mercado.

que vai consumir o produto, pois o que

Lembre-se de que, dispendendo alguns milhares de cruzeiros em investigação do mercado, poderá evitar a perda de

interessa é a opinião dêsse público, e não a sua. Lembre-se de que, neste estudo, todos os detalhes são importantc.s. Uma simples inferioridade de em balagem pode pesar ponderàvelmente a

A atenção do público é, atualmente, so licitada por unia verdacleira torrente de

íoram devidamente considerados. Em verdade, anunciar é bem mais

fácil do que estar preparado para anun

ciar. A propaganda, em si, não opera milagres e só tem valor se feita em con dições propícias. Se o leitor, portanto,

bem conhecido o provérbio — não adian

pretende anunciar o seu produto e se

ta remar contra a maré.

21

centenas de milhares, ou milhões.

E*

Por melhor

favor do seu concorrente.

a anunciar se não dispuser de reservas

financeiras" para fazê-lo em intensidade

propaganda e o anunciante que quiser i

competir nesta disputa com uma verba'] muito pequena estará pondo uma gota dágua no oceano. Há utn limite míni

mo, abaixo do qual não vale a pcn;V


^111)111 Dicesto Econômico

90

promoção de sua propaganda. Lembrese de que, nas mãos dessa organiziição, ou dêsse homem, o senhor vai depositar, mais do que consideráveis verbas de propaganda, o próprio conceito de sua

anunciar. Èste limite só pode ser es tabelecido em função do produto, do mercado, da concorrência. E só um

profissional consciente e experimentado

poderá aconselhá-lo neste sentido.

E

não se esqueça da velha mas verdadei

organização e o futuro de sua indústria.

ra imagem — a propaganda c como

Sua propaganda é o seu contato direto

uma caldeira que precisa .ser alimenta da permanentemente. Se deixarmos o

John Stuart Mill* o "Santo do Raclonalismo"

com o consumidor, e a impressão des

fogo apagar, para acendê-lo novamente lemos que recomeçar todo o serviço' Antes de anunciar, portanto, esteja cer'

favorável que ela causar reflctc-sc di

. por S. Harcourt-Rlvlngton

retamente em sua indústria.

(Membro da Sociedade Real de Eco

Analise, portanto, o ambiente publi

to de que poderá dispor de uma verba adequada e de que está em condições de manter esta verba por um perMo

citário, informe-se com pessoas ligadas ao meio, para estar seguro de que faz uma escolha acertada.

suf,crente para colhêr seus resuLdos

nomia de Londres)

Especial para o ("DIgesto Econômico"

E se, realmen

te, tiver feito a escolha que dp\e, esse

homem ou essa organiziição muito po

Analise o meio publicitário Selecione com critério n

mSJMS DA ECO^OMI/\

derá auxiliá-lo no estudo dos demais

pontos anteriormente mencionados, para

ou o profissional a quem'vai Safa

que o senhor "não jogue dinheiro tora, com propaganda". . .

Através dos escritos econômicos de John

Stuart Mill perpassa uma poderosa filo

sofia humanitária. Êle seguiu os prin cípios -fundamentais dos economLVas clássicos, mas criticando-os com vigor c sem hesitação quando supunha que po deriam ser interpretados errônea ou ten denciosamente. Assim, repeliu os postu-

lados sobre que se apoiava a doutrina

da liberdade econômica incondicional de

Adam 'Smith.

humanitarismo que caracteriza\'a o pen-

.samento de seu autor. E que dizer do seu ensaio .sôbre a "Liberdade"? Uma

centena dos mais cultos pensadores do mundo tratou dêsse assunto vital, dej>de que Mill redigiu o seu trabalho. Não há um que não se tenha inspirado nas suas teses.

As origens

movimento das vendas mercantis

Arrecadação do Imposto sobre Vendas e Consignações) 1 ' Capital Anos

) índice

Santos índice

ESTA D O

Interior

índice

\

1.000 cruzeiros

índice

primeiros tempos. John Stuart Mill não se encontrava nesse número.

e escritor dos mais distintos. Educado

M mentem

as belas promessas dos seus As suas

1944

100 114 121 1.53 192

1945

261 289

1940

359

Dados oficiais.

100 98 138 168 114 230 163 298

100

131 154 167 218 299 325 365

4.884.080 5.594.295 6.434.344

7.761.046 8.938.657 12.890.319 13.621.060 17.045.431

por seu pai — que era seu tutor — como

realizações sempre marcharam em har monia com o que se esperava de sua

um "racionalista", ou, por outras pa

pessoa quando não era mais do que um

lavras, um descrente na doutrina bíbli

brilhante escolar.

Três livros clássicos

sôbre economia política talvez marquem 1939 1940 1941 1942 1943

i

John Stuart Mill nasceu em Londres eni 1806. Era filho de James Mill, um pensador enérgico e ori^al, economista

uiTOS prodígios, na idade adulta, de.s-

ca, John Mill permaneceu fiel a tais ensinamentos durante tôda a sua vida.

as épocas do desenvolvimento científico

Seu pai, que era um intelectual, singu-

100

da Inglaterra, desde a era dos mercan-

larizava-se também como um firme dis-

115 132

tilistas. O primeiro é a "Riqueza das Nações", de Adam Smith (1776), o

educação clássica.

159

segundo, "Princípios de Economia Po

183 264 274

lítica", de John Stuart Mill (1848), e o terceiro, "Princípios", de Marshall (1892). Dos três, provavelmente a

349

cíplinador.

Êle encarecia o valor da Assim, sob a sua

influência, John começou a estudar o grego quando contava apenas três anos de idade. Aos oito anos empreendeu

aprendizado do latim e da literatura in-

caiba ao tratado de Mill. Ninguém pode

glêsa clássica. Aos 12, iniciou um cur so minucioso e aplicado de economia

le-lo hoje — um século depois de es crito — sem ficar impressionado com o

sen\'olvimento intelectual, dada a sua

maior expressão da filosofia da ciência

política, lógica e metafísica. Seu de-


^111)111 Dicesto Econômico

90

promoção de sua propaganda. Lembrese de que, nas mãos dessa organiziição, ou dêsse homem, o senhor vai depositar, mais do que consideráveis verbas de propaganda, o próprio conceito de sua

anunciar. Èste limite só pode ser es tabelecido em função do produto, do mercado, da concorrência. E só um

profissional consciente e experimentado

poderá aconselhá-lo neste sentido.

E

não se esqueça da velha mas verdadei

organização e o futuro de sua indústria.

ra imagem — a propaganda c como

Sua propaganda é o seu contato direto

uma caldeira que precisa .ser alimenta da permanentemente. Se deixarmos o

John Stuart Mill* o "Santo do Raclonalismo"

com o consumidor, e a impressão des

fogo apagar, para acendê-lo novamente lemos que recomeçar todo o serviço' Antes de anunciar, portanto, esteja cer'

favorável que ela causar reflctc-sc di

. por S. Harcourt-Rlvlngton

retamente em sua indústria.

(Membro da Sociedade Real de Eco

Analise, portanto, o ambiente publi

to de que poderá dispor de uma verba adequada e de que está em condições de manter esta verba por um perMo

citário, informe-se com pessoas ligadas ao meio, para estar seguro de que faz uma escolha acertada.

suf,crente para colhêr seus resuLdos

nomia de Londres)

Especial para o ("DIgesto Econômico"

E se, realmen

te, tiver feito a escolha que dp\e, esse

homem ou essa organiziição muito po

Analise o meio publicitário Selecione com critério n

mSJMS DA ECO^OMI/\

derá auxiliá-lo no estudo dos demais

pontos anteriormente mencionados, para

ou o profissional a quem'vai Safa

que o senhor "não jogue dinheiro tora, com propaganda". . .

Através dos escritos econômicos de John

Stuart Mill perpassa uma poderosa filo

sofia humanitária. Êle seguiu os prin cípios -fundamentais dos economLVas clássicos, mas criticando-os com vigor c sem hesitação quando supunha que po deriam ser interpretados errônea ou ten denciosamente. Assim, repeliu os postu-

lados sobre que se apoiava a doutrina

da liberdade econômica incondicional de

Adam 'Smith.

humanitarismo que caracteriza\'a o pen-

.samento de seu autor. E que dizer do seu ensaio .sôbre a "Liberdade"? Uma

centena dos mais cultos pensadores do mundo tratou dêsse assunto vital, dej>de que Mill redigiu o seu trabalho. Não há um que não se tenha inspirado nas suas teses.

As origens

movimento das vendas mercantis

Arrecadação do Imposto sobre Vendas e Consignações) 1 ' Capital Anos

) índice

Santos índice

ESTA D O

Interior

índice

\

1.000 cruzeiros

índice

primeiros tempos. John Stuart Mill não se encontrava nesse número.

e escritor dos mais distintos. Educado

M mentem

as belas promessas dos seus As suas

1944

100 114 121 1.53 192

1945

261 289

1940

359

Dados oficiais.

100 98 138 168 114 230 163 298

100

131 154 167 218 299 325 365

4.884.080 5.594.295 6.434.344

7.761.046 8.938.657 12.890.319 13.621.060 17.045.431

por seu pai — que era seu tutor — como

realizações sempre marcharam em har monia com o que se esperava de sua

um "racionalista", ou, por outras pa

pessoa quando não era mais do que um

lavras, um descrente na doutrina bíbli

brilhante escolar.

Três livros clássicos

sôbre economia política talvez marquem 1939 1940 1941 1942 1943

i

John Stuart Mill nasceu em Londres eni 1806. Era filho de James Mill, um pensador enérgico e ori^al, economista

uiTOS prodígios, na idade adulta, de.s-

ca, John Mill permaneceu fiel a tais ensinamentos durante tôda a sua vida.

as épocas do desenvolvimento científico

Seu pai, que era um intelectual, singu-

100

da Inglaterra, desde a era dos mercan-

larizava-se também como um firme dis-

115 132

tilistas. O primeiro é a "Riqueza das Nações", de Adam Smith (1776), o

educação clássica.

159

segundo, "Princípios de Economia Po

183 264 274

lítica", de John Stuart Mill (1848), e o terceiro, "Princípios", de Marshall (1892). Dos três, provavelmente a

349

cíplinador.

Êle encarecia o valor da Assim, sob a sua

influência, John começou a estudar o grego quando contava apenas três anos de idade. Aos oito anos empreendeu

aprendizado do latim e da literatura in-

caiba ao tratado de Mill. Ninguém pode

glêsa clássica. Aos 12, iniciou um cur so minucioso e aplicado de economia

le-lo hoje — um século depois de es crito — sem ficar impressionado com o

sen\'olvimento intelectual, dada a sua

maior expressão da filosofia da ciência

política, lógica e metafísica. Seu de-


7-

DrcESTO Econômico

92

pouca laadc, era imenso, e ainaa roí

desespero o deí.xou, felizmente, para nun

mais ampliado por uma longa perma

ca mais voltar.

nência na França, com a família de Bentham.

O.ç primeiros escritos

joQuando em 1822, aos 16 anos, o jo

vem Mill foi para Cambridge, a força de s\ias dissertações a respeito de assun

Assim que se estabeleceu, lançou-se no\amente aos estudos e ao trabalho in

tos clássicos produziu uma funda impres

telectual.

são não apenas nos alunos da Univer

Casa da índia. Pmas alturas de 1828 — isto é, em cinco anos — o seu salário

sidade, mas mesmo nos seus professo res. Com 17 anos, diplomou-se com dis tinção e se empregou como o mais jo

vem amanuense da Casa da índia a

sede central em Lon«^es da Companhia da índia Oriental. Então, lia corren temente o grego, o latim e o francês

possmndo, de resto, um admirável co^ nhecimento da Imgua materna. Além . disso, ,a se destacava como lógico Z

ò mais hábeis e como reformacfor pol?

S hco o social. Cedo começou a ?n1 iborar com artigos nn«:

^ ,cola-

Fez rápidos progressos na

subira de 30 para 600 libras anuais —

ganho êsse considerável para o tempo. Os seus deveres oficiais ainda lhe dei

xavam muito tempo para pros.seguir nos seus trabalhos literários e filosóficos.

Em 1843, Jolin Stuart Mill nublicou

um "Sistema de Lógica", o qual obteve tal êxito que em breve alcançava oito

edições. Tomou-se um livro padrão nes sa matéria e mereceu as honras de um

lugar entre as obras didáticas das uni

versidades inglêsas. O seu "Sistema de Lógica" foi se fíím-nr, o ..1 tempo adquiriu

93

Digesto EcoNÓxnco

a rpr,„hol-'»

e em preve breve

defensor âi Radicalismo °• ^^Joroso

guido, em 1848, pelos seus "Princípios de Economia Política", obra que fez época e é inquestionàvelmente uma das mais interessantes, em língua inglêsa, no ramo dessa fascinadora e importante

então o grande sociólogo Jeremtas nf tham, cora o qual tíver^ ( França. Os seus arügos revelLam"^

êsse volume, Mill ainda se encontrava

para si absoluta liberdade t maòfe

ental. Em 1856, foi nomeado examinador, com o salário de 2.000 libras

inteligência honesta e uma extre™ p™ priodade de expressão. Reivindií^

taçao do pensamento e reconhecia eS prerrogativa para os outros, por S

rudes que fossem no ataque às suas idéias.

Depois de dois anos de extenuante trabalho no seu gabinete, de longos es tudos à noite, de ^ escritos sistemáticos para revistas, foi vítima de um cansaço (Cerebral por excesso de atividade. A mo'stia o afligiu durante cerca de três Àos. Êsse período foi de melancolia »ara MilI, que, em tais circunstancias, iü todas as suas esperanças de uma

'ela carreira desfeitas em pó. Conlu io, gradativamente a crise passou e o

ciência.

Ao tempo em que escrevia

ao serviço da Companhia da índia Ori anuais. Exerceu tais funções durante

dois anos, após os quais o monopólio de que gozava a empresa foi desfeito e os seus negócios liquidados pelo go verno britânico. Mill foi então gene rosamente aposentado com uma pensão

correspondente a três quartos ae seu iniportante salário.

íntelectuai.s permaneceram c se aprofun

dar o seu mandato na Casa dos Co

daram com o correr dos anos. Quando a senhora Taylor en\'invou, convolou

residência de Avignon, onde se reclu-

núpcias com Mill,

em 1873.

que raciocinavam corno uma só. De pois de seu afastamento da Companlüa

Nos seus escritos Mill percorre toda a gama do pensamento econômico e cien

da índia Oriental, Mill c sua esposa

tífico. Não Iiú um único objeto, ou aspecto de qualquer questão que não analiso minuciosamente com a sua agu

'

senvolvimento da ciência política. Em conseqüência, passaram • a debater ás

questões pendentes e daí surgiu entre

eles uma grande amizade. Êsses laços

..w..

passaram a viver em Avignon, no sul

da França. Foi aí que sua consorte faleceu cm 1858. No ano imediato, Mill n sou sen "Ensaio sobre .. a liberpublicou o

dade", q"® vinha escrevendo há já al gum tempo, dc parceria com sua espôsa. Dedicou-lhe generosamente êsse trabàllio com as seguintes palavras: "Â amada e saudosa memória daquela

que foi ^ inspiradora, e em parte a au tora do melhor que há nos meus escria companheira e esposa cujo senso tos da verdade e da retidão era o meu mais forte incentivo, e cujo aplauso era a minha principal recompensa — eu de dico este livro. Como tudo o que eu produzi durante muitos anos, esta obra nertcnce igualmente a ela e a mim... Pudesse eu interpretar ixara o mundo a

metade dos grandes pensamentos c no bres sentimentos que se sepultaram no .seu túmulo, .seu i-"*— '.eu seria o -NIagente de — um benefício maior que aquele que porven tura decorra dqs meus futuros trabalhos, desestimulados e desassistidos de sua sabedoria .sem rival". A opinião corrente se inclina a admi tir que este elogio irrestrito à sua colaboradora de tôdas as coisas não era inteiramente justo, mas nem por isso se

deixa de reconhecer que as maiores obra.s de Mill foram elaboradas antes da nierte de sua esposa. O economista

John Stuart Mill conheceu uma mulher

muito prendada, a senhora John Taylor,

sou, escrevendo ensaios sôbre religião e a sua autobiografia, ató que faleceu

Tratava-se de uma união ideal: a fe licidade perfeita de duas inteligências

Em 1831, com a idade de 25 anos, que, como êle, estava interessada no de

muns, retirou-se novamente para a sua

Entre os anos de 1865 e 1868, Mill

ocupou uma cadeira de membro do par lamento, e embora pronunciasse alguns felizes discursos sôbre reforma e outros jissuntos, seu brilho como orador jamais superou seu êxito como autor. Ao fin-

jÊÍá>^

da inteligência. Suas deduções são lú cidas, seu estilo é agradável e um sen timento de solidariedade lunnana per corre tôdas as suas observações. De plora as desigualdades de riqueza e ren dimento, mas observa que, no campo

da produção, dificilmente poderia ser de outra maneira, pois os indivíduos são diferentemente dotados. Contudo, acre

dita que, se a humanidade c desejar, poderá melhorar essa situação com uma distribuição do rendimento e da rique za de modo mais justo que o existente até então. Manifesta-se, portanto, par

tidário de impostos mais pesados sôbre os ricos, acentuando a importância das taxas sôbre a morte, a fim de se dar paradeiro âs grandes heranças que sus citam oportunidades desiguais. Contu do, ao mesmo tempo, indica a necessi dade de um "meio" razoável, pois todos os impostos — adverte — resultam do

capital, e unicamente resguardando-se o capital é • que a produção e o emprego

podem ser financiados. Mill é contrá rio às largas heranças porque conferem às pessoas grandes riquezas que não produziram. Defende o direito de uma pe.ssoa rica dispor de seus bens como melhor entenda, mas diz que êsse di

reito cessa quando sobrevém a morte do proprietário. Propõe, portanto, uma li mitação à soma que qualquer indivíduo possa herdar.

Protecionismo, livre câmbio e outros problemas Uma das sugestões de maior alcance, entre as formulações de Mill, dizia res-

\ .


7-

DrcESTO Econômico

92

pouca laadc, era imenso, e ainaa roí

desespero o deí.xou, felizmente, para nun

mais ampliado por uma longa perma

ca mais voltar.

nência na França, com a família de Bentham.

O.ç primeiros escritos

joQuando em 1822, aos 16 anos, o jo

vem Mill foi para Cambridge, a força de s\ias dissertações a respeito de assun

Assim que se estabeleceu, lançou-se no\amente aos estudos e ao trabalho in

tos clássicos produziu uma funda impres

telectual.

são não apenas nos alunos da Univer

Casa da índia. Pmas alturas de 1828 — isto é, em cinco anos — o seu salário

sidade, mas mesmo nos seus professo res. Com 17 anos, diplomou-se com dis tinção e se empregou como o mais jo

vem amanuense da Casa da índia a

sede central em Lon«^es da Companhia da índia Oriental. Então, lia corren temente o grego, o latim e o francês

possmndo, de resto, um admirável co^ nhecimento da Imgua materna. Além . disso, ,a se destacava como lógico Z

ò mais hábeis e como reformacfor pol?

S hco o social. Cedo começou a ?n1 iborar com artigos nn«:

^ ,cola-

Fez rápidos progressos na

subira de 30 para 600 libras anuais —

ganho êsse considerável para o tempo. Os seus deveres oficiais ainda lhe dei

xavam muito tempo para pros.seguir nos seus trabalhos literários e filosóficos.

Em 1843, Jolin Stuart Mill nublicou

um "Sistema de Lógica", o qual obteve tal êxito que em breve alcançava oito

edições. Tomou-se um livro padrão nes sa matéria e mereceu as honras de um

lugar entre as obras didáticas das uni

versidades inglêsas. O seu "Sistema de Lógica" foi se fíím-nr, o ..1 tempo adquiriu

93

Digesto EcoNÓxnco

a rpr,„hol-'»

e em preve breve

defensor âi Radicalismo °• ^^Joroso

guido, em 1848, pelos seus "Princípios de Economia Política", obra que fez época e é inquestionàvelmente uma das mais interessantes, em língua inglêsa, no ramo dessa fascinadora e importante

então o grande sociólogo Jeremtas nf tham, cora o qual tíver^ ( França. Os seus arügos revelLam"^

êsse volume, Mill ainda se encontrava

para si absoluta liberdade t maòfe

ental. Em 1856, foi nomeado examinador, com o salário de 2.000 libras

inteligência honesta e uma extre™ p™ priodade de expressão. Reivindií^

taçao do pensamento e reconhecia eS prerrogativa para os outros, por S

rudes que fossem no ataque às suas idéias.

Depois de dois anos de extenuante trabalho no seu gabinete, de longos es tudos à noite, de ^ escritos sistemáticos para revistas, foi vítima de um cansaço (Cerebral por excesso de atividade. A mo'stia o afligiu durante cerca de três Àos. Êsse período foi de melancolia »ara MilI, que, em tais circunstancias, iü todas as suas esperanças de uma

'ela carreira desfeitas em pó. Conlu io, gradativamente a crise passou e o

ciência.

Ao tempo em que escrevia

ao serviço da Companhia da índia Ori anuais. Exerceu tais funções durante

dois anos, após os quais o monopólio de que gozava a empresa foi desfeito e os seus negócios liquidados pelo go verno britânico. Mill foi então gene rosamente aposentado com uma pensão

correspondente a três quartos ae seu iniportante salário.

íntelectuai.s permaneceram c se aprofun

dar o seu mandato na Casa dos Co

daram com o correr dos anos. Quando a senhora Taylor en\'invou, convolou

residência de Avignon, onde se reclu-

núpcias com Mill,

em 1873.

que raciocinavam corno uma só. De pois de seu afastamento da Companlüa

Nos seus escritos Mill percorre toda a gama do pensamento econômico e cien

da índia Oriental, Mill c sua esposa

tífico. Não Iiú um único objeto, ou aspecto de qualquer questão que não analiso minuciosamente com a sua agu

'

senvolvimento da ciência política. Em conseqüência, passaram • a debater ás

questões pendentes e daí surgiu entre

eles uma grande amizade. Êsses laços

..w..

passaram a viver em Avignon, no sul

da França. Foi aí que sua consorte faleceu cm 1858. No ano imediato, Mill n sou sen "Ensaio sobre .. a liberpublicou o

dade", q"® vinha escrevendo há já al gum tempo, dc parceria com sua espôsa. Dedicou-lhe generosamente êsse trabàllio com as seguintes palavras: "Â amada e saudosa memória daquela

que foi ^ inspiradora, e em parte a au tora do melhor que há nos meus escria companheira e esposa cujo senso tos da verdade e da retidão era o meu mais forte incentivo, e cujo aplauso era a minha principal recompensa — eu de dico este livro. Como tudo o que eu produzi durante muitos anos, esta obra nertcnce igualmente a ela e a mim... Pudesse eu interpretar ixara o mundo a

metade dos grandes pensamentos c no bres sentimentos que se sepultaram no .seu túmulo, .seu i-"*— '.eu seria o -NIagente de — um benefício maior que aquele que porven tura decorra dqs meus futuros trabalhos, desestimulados e desassistidos de sua sabedoria .sem rival". A opinião corrente se inclina a admi tir que este elogio irrestrito à sua colaboradora de tôdas as coisas não era inteiramente justo, mas nem por isso se

deixa de reconhecer que as maiores obra.s de Mill foram elaboradas antes da nierte de sua esposa. O economista

John Stuart Mill conheceu uma mulher

muito prendada, a senhora John Taylor,

sou, escrevendo ensaios sôbre religião e a sua autobiografia, ató que faleceu

Tratava-se de uma união ideal: a fe licidade perfeita de duas inteligências

Em 1831, com a idade de 25 anos, que, como êle, estava interessada no de

muns, retirou-se novamente para a sua

Entre os anos de 1865 e 1868, Mill

ocupou uma cadeira de membro do par lamento, e embora pronunciasse alguns felizes discursos sôbre reforma e outros jissuntos, seu brilho como orador jamais superou seu êxito como autor. Ao fin-

jÊÍá>^

da inteligência. Suas deduções são lú cidas, seu estilo é agradável e um sen timento de solidariedade lunnana per corre tôdas as suas observações. De plora as desigualdades de riqueza e ren dimento, mas observa que, no campo

da produção, dificilmente poderia ser de outra maneira, pois os indivíduos são diferentemente dotados. Contudo, acre

dita que, se a humanidade c desejar, poderá melhorar essa situação com uma distribuição do rendimento e da rique za de modo mais justo que o existente até então. Manifesta-se, portanto, par

tidário de impostos mais pesados sôbre os ricos, acentuando a importância das taxas sôbre a morte, a fim de se dar paradeiro âs grandes heranças que sus citam oportunidades desiguais. Contu do, ao mesmo tempo, indica a necessi dade de um "meio" razoável, pois todos os impostos — adverte — resultam do

capital, e unicamente resguardando-se o capital é • que a produção e o emprego

podem ser financiados. Mill é contrá rio às largas heranças porque conferem às pessoas grandes riquezas que não produziram. Defende o direito de uma pe.ssoa rica dispor de seus bens como melhor entenda, mas diz que êsse di

reito cessa quando sobrevém a morte do proprietário. Propõe, portanto, uma li mitação à soma que qualquer indivíduo possa herdar.

Protecionismo, livre câmbio e outros problemas Uma das sugestões de maior alcance, entre as formulações de Mill, dizia res-

\ .


ijaumiiiij Il,iii I

Digesto Económico

DxcnsTO Econômico

94

peito à valorização das terras derivada

Crítica dos economistas clássicos

do desenvolvimento das comunidades.

Na sua opinião, como o proprietário

Através dos

escritos

econômicos

clt*

Mill perpassa uma poderosa filosofia hu

territorial nada fazia no sentido desse desenvolvimento, nao deveria embolsar

manitária. Êle seguiu os princípios fun

tôdas as todas as vantagens vantagens aai daí aecorrentes. decorrentes.

O u

damentais dos economistas clássicos, mns

ll frjln tp do í*ln r\roíTrrtc-cr\ lucro apenas resultante progresso

criticando-os com vigor c sem liesilação quando supunha que poderiam ser in terpretados errônea ou tendenciosvamente.

das cidades, ou da construção de rodo

vias nacionais, etc., deveria sofrer, a seu critério, uma tributação muito pesada. Na questão do "Livre Câmbio" ver-

sus Protecionismo", colocou-se, em prin cípio, ao lado dos economistas clássicos

Era, contudo, partidário de um comprornis.so em determinadas circunstâncias. Aceitava os impostos de importação no caso dos países de desenvolvimento in-

cyiente a fim de proteger as suas jovens industrias. Mas adxertia que essa tributação sobre as importações era paga pelo própno país imn^tador. e isso nlo

podena ser justificaJo de nródo i^erí,^

distas da era vitoriana, uma especial ho

ceis nas suas mãos — mesmo com obje tivos de benomcrcncia, — \'orificará por

menagem. Gladstone o chamou o "San

fim que com anões não se podem reali zar grandes coisas".

co, Mill lia a Bíblia com muita atenção

A rida de Mill — 67 anos cheios de fecunda atividade intelectual e de de

Assim, repeliu os postulados sòbre c}ue

95

to do Racionalismo".\ Embora agnósti e nela colheu a sua divisa favorita: "Tra

balha enquanto é dia, pois em \'indo a noite nenhum homem poderá fazè-lo".

voção à causa da verdade, da humani

Conscíenciosamente observou este con

dade e do progresso, — mereceu de Gladstone, um dos mais famosos esta

selho, e beneficiou os po\os com as suas luzes e o seu liumanitarismo.

SC apoiava a doutrina da liberdade eco nômica incondicional de Adam Smith.

Mill não era socialista, mas advojça\'a com fimiez4i uma reforma no inte

resse do homem comum. Êle foi, com efeito, o primeiro entre os grandes eco

nomistas ingleses a reivindicar um no\-o sistema de tributação com o fim e.vpresso de realizar reformas sociais.

Suas

propostas implicavam numa mudança radical na concepção das obrigações de

govêmq.

Adotadas e adaptadas pelos

socialistas, elas suscitaram uma altera ção sensível na estrutura da economia

nacional, repercutindo assim por todo o inundo.

Mill bateu-se pelo alargamento dos objetivos das atividades administratisas.

do hvre câmbio" Mill discutiu minúcias a lei da "ofertn

rio

1?

a qual fôra formulada de diferem°e?ma:

neiras pelos anHgos eeononiistas. A ™ criteno, a afirmação de que a oferta è a procura corrtrolam os preços era ape

ELETRIFICAÇÃO DA SÃO PAULO RAILWAY

a fim de que o pobre pudesse ser be neficiado.

Contudo, advertia o mundo

vernos, de funções que pertenciam pri

O Brasil — noticia a B. N. S. — fez uma encomenda de importância a uma firma britânica, cobrindo a eletrificação da São Paulo Raihoay, de acordo com

vativamente aos particulares. Escreveu:

uma comunicação feita em Londres no dia 31 de julho.

contra a usurpação, por parte dos go

A encomenda foi recebida pela Englísk Electric E:Kpon ò- Trading Co. e in

nas era parte verdadeira. O nreeó -

"Um govênio pode exercer essa espécie

observava - às vèzes repercute na ofer ta e na procura. No caso de preços baixos, a produção se restringe. Então os produtor^ se desviam para outios

ajuda e estimula o esforço e o progresso

clui, não somente a eletrificação da linha férrea, de Jtindiaí a Moóca, mas também o fornecimento de locomotivas elétricas, material rodante, sub-estações e equipa

individuais.

mentos de distribuição.

obíetívos. Os preços altos, por outro lado, estimulam a produção. Preços e ofertas se influenciam reciprocamente.

de atividade que não impede, mas sim Os inconvenientes come

balhar agrilhoados; quando os põe de lado e pretende realizar as suas tarefas específicas. O mérito do Estado, em

te maneira: "A procura de uma merca doria varia segundo o seu valor, e o va

última análise, é o mérito dos indiví

lor se adapta de maneira que a procura

a Venezuela. A Argentina, o Brasil, o Uruguai e a Venezue< ...lela têm usado equipa

mentos elétricos Diesel produzidos por esta Hrma. Aparelhos de geração Diesel,

e ás vezes denunciar, obríga-os a tra

Mill, pois, remodelou essa lei clássica mediante o critério exposto de ação e reação mútuas. Formulou-a da seguin

se torne igual à oferta".

Esta conhecida companhia britânica tem fornecido equipamento elétrico a vários países do mundo, inclusive coches a motor e vagões de carga para c Cam pos de Jordão Roilwatj do Brasil, locomotivas para o Pervi e coches a motor para

çam quando, em vez de incentivar a iniciativa dos indivíduos e organizações, substitui a ação deles pela sua própria; quando, em vez de informar, aconselhar

produzidos pela English Electric, no total de centenas de milhares de libras — jl. P., são usados por companhias ferroviárias e municipalidades em todo o mundo e há muitas encomendas já em mão.

A English Electric Co., de reputação mundial, foi fundada em 1918, ofim de

duos que o compõem... Um Estado

consolidar, sob uma só direção, várias companhias já estabelecidas, que eram pio

aue amesquinha os seus homens, a fim

neiras em muitos ramos da indústria elétrica.

e que se tornem instrumentos mais dó-

Foi anunciado, recentemente, qua

a Marconi Wireless Telegraph Co. tinha sido adquirida por êsse grupo.

i.


ijaumiiiij Il,iii I

Digesto Económico

DxcnsTO Econômico

94

peito à valorização das terras derivada

Crítica dos economistas clássicos

do desenvolvimento das comunidades.

Na sua opinião, como o proprietário

Através dos

escritos

econômicos

clt*

Mill perpassa uma poderosa filosofia hu

territorial nada fazia no sentido desse desenvolvimento, nao deveria embolsar

manitária. Êle seguiu os princípios fun

tôdas as todas as vantagens vantagens aai daí aecorrentes. decorrentes.

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damentais dos economistas clássicos, mns

ll frjln tp do í*ln r\roíTrrtc-cr\ lucro apenas resultante progresso

criticando-os com vigor c sem liesilação quando supunha que poderiam ser in terpretados errônea ou tendenciosvamente.

das cidades, ou da construção de rodo

vias nacionais, etc., deveria sofrer, a seu critério, uma tributação muito pesada. Na questão do "Livre Câmbio" ver-

sus Protecionismo", colocou-se, em prin cípio, ao lado dos economistas clássicos

Era, contudo, partidário de um comprornis.so em determinadas circunstâncias. Aceitava os impostos de importação no caso dos países de desenvolvimento in-

cyiente a fim de proteger as suas jovens industrias. Mas adxertia que essa tributação sobre as importações era paga pelo própno país imn^tador. e isso nlo

podena ser justificaJo de nródo i^erí,^

distas da era vitoriana, uma especial ho

ceis nas suas mãos — mesmo com obje tivos de benomcrcncia, — \'orificará por

menagem. Gladstone o chamou o "San

fim que com anões não se podem reali zar grandes coisas".

co, Mill lia a Bíblia com muita atenção

A rida de Mill — 67 anos cheios de fecunda atividade intelectual e de de

Assim, repeliu os postulados sòbre c}ue

95

to do Racionalismo".\ Embora agnósti e nela colheu a sua divisa favorita: "Tra

balha enquanto é dia, pois em \'indo a noite nenhum homem poderá fazè-lo".

voção à causa da verdade, da humani

Conscíenciosamente observou este con

dade e do progresso, — mereceu de Gladstone, um dos mais famosos esta

selho, e beneficiou os po\os com as suas luzes e o seu liumanitarismo.

SC apoiava a doutrina da liberdade eco nômica incondicional de Adam Smith.

Mill não era socialista, mas advojça\'a com fimiez4i uma reforma no inte

resse do homem comum. Êle foi, com efeito, o primeiro entre os grandes eco

nomistas ingleses a reivindicar um no\-o sistema de tributação com o fim e.vpresso de realizar reformas sociais.

Suas

propostas implicavam numa mudança radical na concepção das obrigações de

govêmq.

Adotadas e adaptadas pelos

socialistas, elas suscitaram uma altera ção sensível na estrutura da economia

nacional, repercutindo assim por todo o inundo.

Mill bateu-se pelo alargamento dos objetivos das atividades administratisas.

do hvre câmbio" Mill discutiu minúcias a lei da "ofertn

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1?

a qual fôra formulada de diferem°e?ma:

neiras pelos anHgos eeononiistas. A ™ criteno, a afirmação de que a oferta è a procura corrtrolam os preços era ape

ELETRIFICAÇÃO DA SÃO PAULO RAILWAY

a fim de que o pobre pudesse ser be neficiado.

Contudo, advertia o mundo

vernos, de funções que pertenciam pri

O Brasil — noticia a B. N. S. — fez uma encomenda de importância a uma firma britânica, cobrindo a eletrificação da São Paulo Raihoay, de acordo com

vativamente aos particulares. Escreveu:

uma comunicação feita em Londres no dia 31 de julho.

contra a usurpação, por parte dos go

A encomenda foi recebida pela Englísk Electric E:Kpon ò- Trading Co. e in

nas era parte verdadeira. O nreeó -

"Um govênio pode exercer essa espécie

observava - às vèzes repercute na ofer ta e na procura. No caso de preços baixos, a produção se restringe. Então os produtor^ se desviam para outios

ajuda e estimula o esforço e o progresso

clui, não somente a eletrificação da linha férrea, de Jtindiaí a Moóca, mas também o fornecimento de locomotivas elétricas, material rodante, sub-estações e equipa

individuais.

mentos de distribuição.

obíetívos. Os preços altos, por outro lado, estimulam a produção. Preços e ofertas se influenciam reciprocamente.

de atividade que não impede, mas sim Os inconvenientes come

balhar agrilhoados; quando os põe de lado e pretende realizar as suas tarefas específicas. O mérito do Estado, em

te maneira: "A procura de uma merca doria varia segundo o seu valor, e o va

última análise, é o mérito dos indiví

lor se adapta de maneira que a procura

a Venezuela. A Argentina, o Brasil, o Uruguai e a Venezue< ...lela têm usado equipa

mentos elétricos Diesel produzidos por esta Hrma. Aparelhos de geração Diesel,

e ás vezes denunciar, obríga-os a tra

Mill, pois, remodelou essa lei clássica mediante o critério exposto de ação e reação mútuas. Formulou-a da seguin

se torne igual à oferta".

Esta conhecida companhia britânica tem fornecido equipamento elétrico a vários países do mundo, inclusive coches a motor e vagões de carga para c Cam pos de Jordão Roilwatj do Brasil, locomotivas para o Pervi e coches a motor para

çam quando, em vez de incentivar a iniciativa dos indivíduos e organizações, substitui a ação deles pela sua própria; quando, em vez de informar, aconselhar

produzidos pela English Electric, no total de centenas de milhares de libras — jl. P., são usados por companhias ferroviárias e municipalidades em todo o mundo e há muitas encomendas já em mão.

A English Electric Co., de reputação mundial, foi fundada em 1918, ofim de

duos que o compõem... Um Estado

consolidar, sob uma só direção, várias companhias já estabelecidas, que eram pio

aue amesquinha os seus homens, a fim

neiras em muitos ramos da indústria elétrica.

e que se tornem instrumentos mais dó-

Foi anunciado, recentemente, qua

a Marconi Wireless Telegraph Co. tinha sido adquirida por êsse grupo.

i.


PANOn

rOSQVE o SR. DEVE ASSINAR O

digesto econômico

encampação da "São PAULO RAILWAY COMPANY LIMITED"

^ gronde falo administrativo e financeiro da último quinzena foi a encampação da São Pualo Raihcaij Companij Limited", realizada pelo govénio federais

,jusp'cios da Assoc

Com essa medida, ficam incorjjoradas ao palriníônio da União tâda a rede ferro viária da importante companhia, compreenclendo a linha principal que vai de Santos

^GeTtO ECONÓM/CO ^ esato nas mjorma

a Jundun, e todas as suas ramificações.

será

Estado de São Paulo.

°

devida à "São Paulo Railwaii Companif Limited"

17% ao >.nn, „o c»»»,

,'rlo e aUjed'0 nos conteniórios. Comodo e

T Tna ap.esen,oçõo. oiercce oos seus ieUores

TZt^ruJ ntensui do ntundo dos ne^ocos. ★

nec.Gssáríos ao^^vuUÍ^d'^^^ fazcíif/a autorizado a emitir os títulos da dívida público para a qual se abre o crédito especial dc CrJ Vem ' ''■ ^ "^t^rnàticamente registrado pelo Tribunal de Contas.

513.104.240 00 m "

mente ficou^seüdn^^/^i'^°'^^f'^

^

..euura do D.CESTO ECONÔMICO

Paulo Railwatj, a Inglesa, como populaiu

de 1856 ao Marm.o., '^hecida, resultou de um privilégio concedido a 26 de abril José Antônio Pimenfn n Alegre {dr. José da Costa Carvalho), conselheiro (João Evangelista de e J' ^^^pois Marquez de São Vicente, e Barão de Mauâ previa a construção usn"'^^ privilégio, estipulado pelo prazo de 90 anos, o litoral paulista ao int ^ concessionários, de uma ferrovia que ligasse culturas cafeeiras. Po vava os artipos de

diaí, feitos em Londres^i"'^ i

légio concedido em 1856

A construção da via íá

província, onde então se desenvolviam ftorcscentcà ^ de junho de 1860, o governo imperial apro-

da Estrada de Ferro de Santos a Jun-

"ssim incorporada a emprêsa implícita no privij

de 1860. Notável, para o

^onfos a Jundiaí começou a 24 dc novembro

da Inglesa. Havia ali uin

^ travessia da cordilheira marítima pelos trilhos

funicular. A 28 de /í///ío'^/

inaugurava-se o primeiro rãn • ^7' inaugurado o tráfeeo total Zo

quilômetros (79 de Santas t 7 ' ■ ■ viaiia, aj

EscUr..ce acôrea do» seo.

metros, vencida pelo sistema

^ assistência do Barão Homem de Melo, Serm. A 16 de fevereiro de 1867 era

^

f

São Paiíío Railway à economia

Anexo remetemos a importância de Cr$. em

Vale postaJ-CheQue

■ i j DIGESTO ECONÔMICO compreendendo uma assinalara de ^^LETIM SEMANAL .

por

.

meses, a contar do dia em que for enviado o i." número.

Nome -< .. em ^'•<'tiiuuaos mame congêneres aos progressos cia técnica ferrom exito outras empresas que serviam e servem

o terntono faul^ta A e,mmpação,

agora se efetua, dará à União onoriu-

Bua e número

nulade de, mediante uma administração inteligente e capaz, modernizar a imporiarxte ferrovia, dando-lhe assim maiores rendas e beneficiando ao mesmo tempo a

Cidade

colctivicloclc•

12 meses; Cr$ 30.t>0-em cuuiuiito com o Boletim Semanalt Cr$ 120*00

\

Estado.


PANOn

rOSQVE o SR. DEVE ASSINAR O

digesto econômico

encampação da "São PAULO RAILWAY COMPANY LIMITED"

^ gronde falo administrativo e financeiro da último quinzena foi a encampação da São Pualo Raihcaij Companij Limited", realizada pelo govénio federais

,jusp'cios da Assoc

Com essa medida, ficam incorjjoradas ao palriníônio da União tâda a rede ferro viária da importante companhia, compreenclendo a linha principal que vai de Santos

^GeTtO ECONÓM/CO ^ esato nas mjorma

a Jundun, e todas as suas ramificações.

será

Estado de São Paulo.

°

devida à "São Paulo Railwaii Companif Limited"

17% ao >.nn, „o c»»»,

,'rlo e aUjed'0 nos conteniórios. Comodo e

T Tna ap.esen,oçõo. oiercce oos seus ieUores

TZt^ruJ ntensui do ntundo dos ne^ocos. ★

nec.Gssáríos ao^^vuUÍ^d'^^^ fazcíif/a autorizado a emitir os títulos da dívida público para a qual se abre o crédito especial dc CrJ Vem ' ''■ ^ "^t^rnàticamente registrado pelo Tribunal de Contas.

513.104.240 00 m "

mente ficou^seüdn^^/^i'^°'^^f'^

^

..euura do D.CESTO ECONÔMICO

Paulo Railwatj, a Inglesa, como populaiu

de 1856 ao Marm.o., '^hecida, resultou de um privilégio concedido a 26 de abril José Antônio Pimenfn n Alegre {dr. José da Costa Carvalho), conselheiro (João Evangelista de e J' ^^^pois Marquez de São Vicente, e Barão de Mauâ previa a construção usn"'^^ privilégio, estipulado pelo prazo de 90 anos, o litoral paulista ao int ^ concessionários, de uma ferrovia que ligasse culturas cafeeiras. Po vava os artipos de

diaí, feitos em Londres^i"'^ i

légio concedido em 1856

A construção da via íá

província, onde então se desenvolviam ftorcscentcà ^ de junho de 1860, o governo imperial apro-

da Estrada de Ferro de Santos a Jun-

"ssim incorporada a emprêsa implícita no privij

de 1860. Notável, para o

^onfos a Jundiaí começou a 24 dc novembro

da Inglesa. Havia ali uin

^ travessia da cordilheira marítima pelos trilhos

funicular. A 28 de /í///ío'^/

inaugurava-se o primeiro rãn • ^7' inaugurado o tráfeeo total Zo

quilômetros (79 de Santas t 7 ' ■ ■ viaiia, aj

EscUr..ce acôrea do» seo.

metros, vencida pelo sistema

^ assistência do Barão Homem de Melo, Serm. A 16 de fevereiro de 1867 era

^

f

São Paiíío Railway à economia

Anexo remetemos a importância de Cr$. em

Vale postaJ-CheQue

■ i j DIGESTO ECONÔMICO compreendendo uma assinalara de ^^LETIM SEMANAL .

por

.

meses, a contar do dia em que for enviado o i." número.

Nome -< .. em ^'•<'tiiuuaos mame congêneres aos progressos cia técnica ferrom exito outras empresas que serviam e servem

o terntono faul^ta A e,mmpação,

agora se efetua, dará à União onoriu-

Bua e número

nulade de, mediante uma administração inteligente e capaz, modernizar a imporiarxte ferrovia, dando-lhe assim maiores rendas e beneficiando ao mesmo tempo a

Cidade

colctivicloclc•

12 meses; Cr$ 30.t>0-em cuuiuiito com o Boletim Semanalt Cr$ 120*00

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Digesto Econômico

BRASIL

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econômico esl

O.ienUda inversão

u-n«

capi'"'

da Fazenda procedeu à revisão das \er-

bas orçamentárias para ocorrer ao pa Divisão de Economia Cafeeira

gamento de vencimentos, remunerações

e salários, as quais haviam sido previs Por decreto-lei assinado pelo presi dente da República, foi criada no Mi

tas nas bases anteriores do mesmo de

creto-lei. O reforço de tais verbas ele

nistério da Fazenda a Divisão de Eco

vou-se, como já foi noticiado pela im

nomia Cafeeira. Ao novo departamen

prensa, a 1 bilhão, 938 milhões, 315 mil

to competirá a direção c superintendên cia da política econômica desse produ

827 cruzeiros e 90 centavos.

to, discriminada principalmente nos itens Seguintes: a) regulamentação e fisca

situação orçíimentária, já seriamente

lização do transito do café das fontes

Ia,ido mire pesmos

97

"Com isso mais ainda se agravou a comprometida nela circunstíincia de que do orçamento do plano de obras e equi

de produção para os portos ou pontos

pamento certamente não obteria o Te

de escoamento; b) regulamentação e fis

souro recursos necessários para fazer fa

calização dos tipos e qualidades do café

ce às despesas inscritas nessa parte do

em grão, no trânsito e comércio inter nos, e na exportação; c) liberação nos portos; d) manutenção de limites dos estoques nos portos; e) fiscalização dos preços de exportação, para efeito do

orçamento público.

da Fazenda deu conhecimento da si

controle cambial; f) política de defesa

nistério, conforme comunicado mais tar

externa de preços e incremento da ex

de publicado na imprensa. Daí as de liberações tomadas pelo governo, de en

portação; g) estatística dos principais

"Ao assumir a pasta, o atual titular tuação econômica e financeira ao exmo.

sr. presidente da República e ao Mi

latos da economia cafeeira, inclusive a

veredar pelo caminho das mais severas

avaliação das safras; h) expedição de instruções às empresas transportadoras e o exercício, quanto a estas, de todos os atos que por lei competiam ao Depar

restrições de gasto, a par do fomento

tamento Nacional do Café; i) requisitar

ao Departamento Nacional do Café, em liquidação, sem qualquer ônus, os mó veis, utensílios, máquinas de escritório e demais bens necessários à sua insta

lação; )) receber do Departamento Na cional do Café, em liquidação, os imó

veis cuja venda for desaconselhável, bem como os arquivos e documentários

da arrecadação, como meio capaz de atenuar o "déficit" e proporcionar ele mentos para o combate à inflação.

"No momento em que tão vultoso crédito, de quase dois billiões de cru

zeiros, se acrescenta ao orçamento pú blico, não é demais insistir no acerto

daquela política, especialmente saben do-se que, não obstante haja o Tosoui-o arrecadado nos 6 primeiros meses deste ano cerca de 930 miUiões de cruzeiros

a mais do que em idêntico período do

indispensáveis aos serviços ora transfe

, ano passado, ainda assim o balancete

ridos.

Ma União, levantado em 31 de Julho _I-946, apresentava um "déficit" de 1 bilhão e 255 milhões, a saber: orça

"Déficit" orçamentário

mento geral da União, 924 milhões;

O gabinete do ministro da Fazenda comunica o seguinte.

"Em virtude do disposto no decreto-

lei n." 8.512, de 31 de dezembro de

1945, que concedeu o aumento de ven cimentos aos servidores civis e milita res, inativos e pensionistas, o ministro

plano de obras e equipamento, 331 mi lhões;

É verdade que é justamente no se gundo semestre do ano que se processa a arrecadação do imposto de renda e que no "déficit" de 1 bilhão e 255 mi

lhões já está incluída a despesa even-


-fR.-

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Digesto Econômico

BRASIL

nrF O SR DEVE ANE.NC/AR NO ;7o1stoeco.om.co

digesto econu qualQUCr "Ois» anúncio HO

leilores é

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^ eCONOMICO por -f.v.ntc Por isso. ij»"""

J „„ d/CESTO

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econômico esl

O.ienUda inversão

u-n«

capi'"'

da Fazenda procedeu à revisão das \er-

bas orçamentárias para ocorrer ao pa Divisão de Economia Cafeeira

gamento de vencimentos, remunerações

e salários, as quais haviam sido previs Por decreto-lei assinado pelo presi dente da República, foi criada no Mi

tas nas bases anteriores do mesmo de

creto-lei. O reforço de tais verbas ele

nistério da Fazenda a Divisão de Eco

vou-se, como já foi noticiado pela im

nomia Cafeeira. Ao novo departamen

prensa, a 1 bilhão, 938 milhões, 315 mil

to competirá a direção c superintendên cia da política econômica desse produ

827 cruzeiros e 90 centavos.

to, discriminada principalmente nos itens Seguintes: a) regulamentação e fisca

situação orçíimentária, já seriamente

lização do transito do café das fontes

Ia,ido mire pesmos

97

"Com isso mais ainda se agravou a comprometida nela circunstíincia de que do orçamento do plano de obras e equi

de produção para os portos ou pontos

pamento certamente não obteria o Te

de escoamento; b) regulamentação e fis

souro recursos necessários para fazer fa

calização dos tipos e qualidades do café

ce às despesas inscritas nessa parte do

em grão, no trânsito e comércio inter nos, e na exportação; c) liberação nos portos; d) manutenção de limites dos estoques nos portos; e) fiscalização dos preços de exportação, para efeito do

orçamento público.

da Fazenda deu conhecimento da si

controle cambial; f) política de defesa

nistério, conforme comunicado mais tar

externa de preços e incremento da ex

de publicado na imprensa. Daí as de liberações tomadas pelo governo, de en

portação; g) estatística dos principais

"Ao assumir a pasta, o atual titular tuação econômica e financeira ao exmo.

sr. presidente da República e ao Mi

latos da economia cafeeira, inclusive a

veredar pelo caminho das mais severas

avaliação das safras; h) expedição de instruções às empresas transportadoras e o exercício, quanto a estas, de todos os atos que por lei competiam ao Depar

restrições de gasto, a par do fomento

tamento Nacional do Café; i) requisitar

ao Departamento Nacional do Café, em liquidação, sem qualquer ônus, os mó veis, utensílios, máquinas de escritório e demais bens necessários à sua insta

lação; )) receber do Departamento Na cional do Café, em liquidação, os imó

veis cuja venda for desaconselhável, bem como os arquivos e documentários

da arrecadação, como meio capaz de atenuar o "déficit" e proporcionar ele mentos para o combate à inflação.

"No momento em que tão vultoso crédito, de quase dois billiões de cru

zeiros, se acrescenta ao orçamento pú blico, não é demais insistir no acerto

daquela política, especialmente saben do-se que, não obstante haja o Tosoui-o arrecadado nos 6 primeiros meses deste ano cerca de 930 miUiões de cruzeiros

a mais do que em idêntico período do

indispensáveis aos serviços ora transfe

, ano passado, ainda assim o balancete

ridos.

Ma União, levantado em 31 de Julho _I-946, apresentava um "déficit" de 1 bilhão e 255 milhões, a saber: orça

"Déficit" orçamentário

mento geral da União, 924 milhões;

O gabinete do ministro da Fazenda comunica o seguinte.

"Em virtude do disposto no decreto-

lei n." 8.512, de 31 de dezembro de

1945, que concedeu o aumento de ven cimentos aos servidores civis e milita res, inativos e pensionistas, o ministro

plano de obras e equipamento, 331 mi lhões;

É verdade que é justamente no se gundo semestre do ano que se processa a arrecadação do imposto de renda e que no "déficit" de 1 bilhão e 255 mi

lhões já está incluída a despesa even-


i,"..»!!"• 'I.

Digesto Econômico

98

Digesto Econômico

Í)Ç)

sumo próprio. É obrigatória a aquisi Estado. A Associação Comercial do Pa

Majoração sobre fretes de navios

tados.

ção de 20% de carvão nacional sobre ^ rá e a Agencia do Banco do Brasil diri

norte-americanos

"Isso não obstante, a tarefa, já de si árdua, é também dificultada por um

<|ue for importado. Alem de outras atribuições para a

giram-se, por telegramas, às entidades congêneres da capital da República, pe

cução do decrclo-lci assinado, o Minb

dindo informes sobre o assunto.

tual na base dos vencimentos já aumen

conjunto de circunstâncias econômicas, financeiras e sociais, na órbita interna

como na internacional, o que, entretan

to, não abala a convicção do govêmo, de que os resultados, que são o anseio da nação, serão alcançados".

Eletrificação ferroviária

A Leopoldina Railway está duplican

do suas linhas, como parte de um plano de remodelação geral. A eletrificação progressiva das zonas suburbanas deverá

ter micio em 1947. Os e.studos a res peito ja se acham concluídos e foram

O es

tcrio da Viação foi autorizado a organ" clarecimento pedido visa confirmar se

a proibição de e.xportação dc castanhas de car\'ão, levando cm conta as neccs" diz respeito á do Pará, que não tem mer sidadcs das cmprc.sas de transporte fd cado interno. Os comerciantes alegam ue durante a guerra grande quantidaroviário, dc navegação e fornecimentae dêsse produto apodreceu nos arma de gás o e.xploração de portos.

zar o racionamento para a distribuiçá

Cota de açúcar em São Paulo

zéns, embora os proprietários tenham sido indenizados pela "Rubber Deve-

tu da República, foi aumentada- a co5

estavam ímpedido.s de mandar buscar

de açúcar destinada a São Paulo. A' sim, ao invés das anteriores 2.800.Oi'

a mercadoria.

lopment Corporation", pois Nova Iorque Por decrcto-lei assinado pelo presidd" e Londres, os principais importadores,

imciadas, na Inglaterra, as conversações necessário.

do preço será decidida mediante enld

^

Carvão nacional

f RepúbHca assinou decreto-lei dispondo sobre as característi

dimento entre o Instituto do Açúcar

.Álcool e a Comissão Central de Preç^^ Já se trabalha na regulamentação da ^ que autorizará a instalação de nox^as í' bricas de açúcar e permitirá o aumcn-'

cas, preço e distribuição do

da produção das atuai.s usinas em ter"

neral produzido no país e dando outras

tório paulista. Espera-se que este São Paulo já possa produzir 4.OOO O*

provicíencias. De acôrdo com essa lei todo o carvao mineral extraído no pa sera d.stnbu,dc pelo govêmo federal aC ves do Mimsteno da Viação, que bai xara as mstmçoes necessárias para êsse

Todo o carvão produzido no Estado

t^e Santa Catarma. na zona tributária da Estrada de Ferro Dona Teresa Cris tina, será entregue pelos produtores à Companliia Siderúrgica Nacional, nos locais que especifica o decreto.

Quando a produção mensal nos Es tados do Rio Grande do Sul, Santa CaÍíirina e Paraná exceder a quantidade

fixada para o consumo interno do pais, será permitida a exportação para o es trangeiro, mediante autorização do Mi nistério da Viação. Nenhuma pessoa, natural ou jurídica, poderá adquirir car\ ão nacional que não se destine ao con

de sacas.

Concedendo isenção de direitos de im

portação para consumo e demais taxas aduaneiras, inclusive a de previdência

social, para o papel destinado à confec ção de livros e dando outras proxddên-

cias, o presidente da República assinou o seguinte decreto-lei: "Art. 1.° — O papel de jornal, co

mum, branco ou de côr, áspero dos dois lados, calandrado, "couche", acetinado

Imigração para o Rio Crandc

ou liso e o "buffon", em resmas, que contiver em toda a sua largura e com

Alta autoridade gaúcha, referindi>-'' primento linhas dágua ("vergé"), em ao problema da imigração para o P' sentido transversal, sepiu-ados na dimen

Grande do Sul, declarou que aqia""

fretes dos naxdos norte-americanos que apoijtam a Santos. Essa providência foi adotada, segundo alegaram os ar madores dos Estados Unidos, em vir

tude das despesas extraordinárias que resultam da prolongada demora de seus

navios nesse pôrto, enquanto aguardam atracação no cais, e mesmo depois, nos trabalhos de carga e descarga, bastante morosos.

As conseqüências dessa medida são

bastante prejudiciais à economia pau lista. Os consumidores irão sofrer um

sacas desse produto, este Estado podri Isenção de direitos- de importação para produzir agora 5 milhões. A questí o papel destinado à confecção de livros

para a aquisição do material para tanto

Já se acha em vigor, desde 1.® de se tembro, a majoração de 25% sôbre os

são de 4 a 6 centimelTos, ou apresen

aumento inevitável de preços para os produtos importados por Santos.

Do Exterior ARGENTINA

Acôrdo comercial com a Inglaterra O sr. Miguel Miranda, presidente do Banco Central da Argentina e chefe da

delegação comercial de seu país, anun ciou a ultimação do acôrdo que vinha sendo negociado com a Missão Comer

cial Britânica, atualmente em Buenos

Aires. As discussões chegaram a bom termo em todos os pontos controver tidos, restando apenas a conclusão de

Estado não pode receber grandes levS' tando, em espaço máximo de 10 em

entendimentos em alguns pormenores.

pois tem disponível apenas quarenta ti" 10 centímetros visivelmente legível a nectares de terra, reservados aos filh' palavra "livro", será desembaraçado, nas dos atuais colonos. Adiantou que a pá Alfândegas, livre de direitos de impor xima colheita de cereais ali será faá tação para consumo e demais taxas adua-

Pistas de aterragem O governo argentino concluiu um

contrato de 26.000.000 de pesos .(Cr$

uma das maiores já registadas na tc' aeiras, inclusive a de previdência social,

5.520,00) com a firma alemã "Sie-

meridional do país.

Jnedíante as formalidades previstas nes-

mens-Baunion", subsidiária

da

"Sie-

repercutido ali, nos meios comerciais, çultural ou educacional, sem caráter de

mens-Schuckert", para a construção de pistas de aterragem e de uma estação de serviço no novo e gigantesco aeroporto internacional em obras presentemente na região de Ezeiza, perto de Buenos Aires.

proibição da exportação da castanh uma das principais fontes de receita '•

confirmando parte dêsse contrato alguns

ic decreto-lei. Castanliau do Pará

"Art. 2° — Considera-se livro, para is efeitos deste decreto-lei, a publica

Telegrama de Belém do Pará diz ^

rão, de mais de 50 páginas, de cunho

propaganda comercial, sob seus diferen}es aspectos".

O presidente Peron assinou o decreto


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Digesto Econômico

98

Digesto Econômico

Í)Ç)

sumo próprio. É obrigatória a aquisi Estado. A Associação Comercial do Pa

Majoração sobre fretes de navios

tados.

ção de 20% de carvão nacional sobre ^ rá e a Agencia do Banco do Brasil diri

norte-americanos

"Isso não obstante, a tarefa, já de si árdua, é também dificultada por um

<|ue for importado. Alem de outras atribuições para a

giram-se, por telegramas, às entidades congêneres da capital da República, pe

cução do decrclo-lci assinado, o Minb

dindo informes sobre o assunto.

tual na base dos vencimentos já aumen

conjunto de circunstâncias econômicas, financeiras e sociais, na órbita interna

como na internacional, o que, entretan

to, não abala a convicção do govêmo, de que os resultados, que são o anseio da nação, serão alcançados".

Eletrificação ferroviária

A Leopoldina Railway está duplican

do suas linhas, como parte de um plano de remodelação geral. A eletrificação progressiva das zonas suburbanas deverá

ter micio em 1947. Os e.studos a res peito ja se acham concluídos e foram

O es

tcrio da Viação foi autorizado a organ" clarecimento pedido visa confirmar se

a proibição de e.xportação dc castanhas de car\'ão, levando cm conta as neccs" diz respeito á do Pará, que não tem mer sidadcs das cmprc.sas de transporte fd cado interno. Os comerciantes alegam ue durante a guerra grande quantidaroviário, dc navegação e fornecimentae dêsse produto apodreceu nos arma de gás o e.xploração de portos.

zar o racionamento para a distribuiçá

Cota de açúcar em São Paulo

zéns, embora os proprietários tenham sido indenizados pela "Rubber Deve-

tu da República, foi aumentada- a co5

estavam ímpedido.s de mandar buscar

de açúcar destinada a São Paulo. A' sim, ao invés das anteriores 2.800.Oi'

a mercadoria.

lopment Corporation", pois Nova Iorque Por decrcto-lei assinado pelo presidd" e Londres, os principais importadores,

imciadas, na Inglaterra, as conversações necessário.

do preço será decidida mediante enld

^

Carvão nacional

f RepúbHca assinou decreto-lei dispondo sobre as característi

dimento entre o Instituto do Açúcar

.Álcool e a Comissão Central de Preç^^ Já se trabalha na regulamentação da ^ que autorizará a instalação de nox^as í' bricas de açúcar e permitirá o aumcn-'

cas, preço e distribuição do

da produção das atuai.s usinas em ter"

neral produzido no país e dando outras

tório paulista. Espera-se que este São Paulo já possa produzir 4.OOO O*

provicíencias. De acôrdo com essa lei todo o carvao mineral extraído no pa sera d.stnbu,dc pelo govêmo federal aC ves do Mimsteno da Viação, que bai xara as mstmçoes necessárias para êsse

Todo o carvão produzido no Estado

t^e Santa Catarma. na zona tributária da Estrada de Ferro Dona Teresa Cris tina, será entregue pelos produtores à Companliia Siderúrgica Nacional, nos locais que especifica o decreto.

Quando a produção mensal nos Es tados do Rio Grande do Sul, Santa CaÍíirina e Paraná exceder a quantidade

fixada para o consumo interno do pais, será permitida a exportação para o es trangeiro, mediante autorização do Mi nistério da Viação. Nenhuma pessoa, natural ou jurídica, poderá adquirir car\ ão nacional que não se destine ao con

de sacas.

Concedendo isenção de direitos de im

portação para consumo e demais taxas aduaneiras, inclusive a de previdência

social, para o papel destinado à confec ção de livros e dando outras proxddên-

cias, o presidente da República assinou o seguinte decreto-lei: "Art. 1.° — O papel de jornal, co

mum, branco ou de côr, áspero dos dois lados, calandrado, "couche", acetinado

Imigração para o Rio Crandc

ou liso e o "buffon", em resmas, que contiver em toda a sua largura e com

Alta autoridade gaúcha, referindi>-'' primento linhas dágua ("vergé"), em ao problema da imigração para o P' sentido transversal, sepiu-ados na dimen

Grande do Sul, declarou que aqia""

fretes dos naxdos norte-americanos que apoijtam a Santos. Essa providência foi adotada, segundo alegaram os ar madores dos Estados Unidos, em vir

tude das despesas extraordinárias que resultam da prolongada demora de seus

navios nesse pôrto, enquanto aguardam atracação no cais, e mesmo depois, nos trabalhos de carga e descarga, bastante morosos.

As conseqüências dessa medida são

bastante prejudiciais à economia pau lista. Os consumidores irão sofrer um

sacas desse produto, este Estado podri Isenção de direitos- de importação para produzir agora 5 milhões. A questí o papel destinado à confecção de livros

para a aquisição do material para tanto

Já se acha em vigor, desde 1.® de se tembro, a majoração de 25% sôbre os

são de 4 a 6 centimelTos, ou apresen

aumento inevitável de preços para os produtos importados por Santos.

Do Exterior ARGENTINA

Acôrdo comercial com a Inglaterra O sr. Miguel Miranda, presidente do Banco Central da Argentina e chefe da

delegação comercial de seu país, anun ciou a ultimação do acôrdo que vinha sendo negociado com a Missão Comer

cial Britânica, atualmente em Buenos

Aires. As discussões chegaram a bom termo em todos os pontos controver tidos, restando apenas a conclusão de

Estado não pode receber grandes levS' tando, em espaço máximo de 10 em

entendimentos em alguns pormenores.

pois tem disponível apenas quarenta ti" 10 centímetros visivelmente legível a nectares de terra, reservados aos filh' palavra "livro", será desembaraçado, nas dos atuais colonos. Adiantou que a pá Alfândegas, livre de direitos de impor xima colheita de cereais ali será faá tação para consumo e demais taxas adua-

Pistas de aterragem O governo argentino concluiu um

contrato de 26.000.000 de pesos .(Cr$

uma das maiores já registadas na tc' aeiras, inclusive a de previdência social,

5.520,00) com a firma alemã "Sie-

meridional do país.

Jnedíante as formalidades previstas nes-

mens-Baunion", subsidiária

da

"Sie-

repercutido ali, nos meios comerciais, çultural ou educacional, sem caráter de

mens-Schuckert", para a construção de pistas de aterragem e de uma estação de serviço no novo e gigantesco aeroporto internacional em obras presentemente na região de Ezeiza, perto de Buenos Aires.

proibição da exportação da castanh uma das principais fontes de receita '•

confirmando parte dêsse contrato alguns

ic decreto-lei. Castanliau do Pará

"Art. 2° — Considera-se livro, para is efeitos deste decreto-lei, a publica

Telegrama de Belém do Pará diz ^

rão, de mais de 50 páginas, de cunho

propaganda comercial, sob seus diferen}es aspectos".

O presidente Peron assinou o decreto


'^rr

DiCESTO EcoNÓ^it,-

100

dias antes de ter o Senado argentino

ratificado a ata de Chapultepec. O de creto relativo à outra parte foi assina

do no dia imediato ao da ratificação

DíGFSTO EcoNÚMtCO

101

lares pela concessão, assim como 12,5%

É provável que o govèmo permita 1

nau do Brasil, para a compra de ma terial aeronáutico; Chile, 800.000, para a compra de material de eletrificação

existência de mercado livre, mas pagi.-

para a "Fcrrocarriles dei Estado"; Co-

a diferença entre o preço dêste e o

plorar a área petrolífera de 1.000.000 de acres, (405.000 hectares) sibiada na re

de liectolitros) de batata pura manter preço.

visavam eliminar as pontas de lança na

ço que estipular àqueles que proiíL-

zistas no hemisfério.

rcm pelo sistema de cotas. Os gri'

íômljia, 520.000 para a "Ferrocarriles de Antióqiiia", para a compra de loco motivas; Colômbia, 3.000.000, ao go

de trigo estão escassos no momento dr

vêmo colombiano, para a compra de

dos acordos da cidade do México, que

vido à crise da produção mundial, ru

CHILE

poderá haver uma super-produção se Custo de vida

safra americana e a européia alingiir

A "Revista de Estadístíca Chilena", tomando como base março de 1928, a que corresponde um índice de 100, apres^^ta as seguintes médias do custo de vida no país, nos anos compreendi dos entre 1936 e 1945 inclusive:

I93?

156,6

«38

Ímo 1^1 1040

lli í^5

304,3 353,9 395,4 430,2

ESTADOS UNIDOS

Futuro da lavoura

O Departamento de Agricultura, em uma declaraçao oficial, reconheceu pela pnmeira vez ^ue o problema futuro da lavoura do pais será o da super-produção e nao de escassez. Anuncia que o programa de sustentar-se o preço da batata em 1947 seria aplicado sòmente aos lavradores que plantarem dentro dos,

níveis altos em 1947 e 1948. Des:

gião deserta de Sechura. Salienta-se que a Intemational se enconba numa

situação parüculamiente favorável, pos

suindo jazidas na região de Talara, ao para a compra de materiais, pagamento norte do pais, as quais podem servir de base para as futuras explorações. Ela de serviços técnicos e custeio de cons trução de rodovias; México, 3.Ü0Ü.0ÜU, tem, de resto, prioridade na apresenta para o governo mexicano, para a aqui sição de material de terra para o ser

ção de sua proposta.

legumes e frutas seja suficiente ju: atender ao consumo no próximo ana

viço de aviação,

URUGUAI

já se espera que a colheita de cereir

Aumento do consumo do café

Em artigo publicado no "íomal i

Aumento do preço da polpa de madeira O Escritório da Adminisbação dos

ridade norte-americana em café, pre'

Preços autorizou o aumento em 10 por cento dos preços máximos da polpa de

sensível aumento no consumo desse duto ainda neste ano de 1946.

custo da produção anual das fábricas

ciou, outrossim, que mais de 20 milhS'

de papel num total de 25 milhões de

de sacas serão torradas até o fim

dólares.

Comércio", o sr. J. J. Rosentíial.

ano, o que estabelecerá um novo "V' cord" no país. O aumento é de 56% sobre o i>oiv.v de 1933-1937. Então, o consumo aun*

tara apenas 10%, a partir do fim do

passado. Para os produtores da rica Latina, isso significara um acrés' mo total de vendas de mais de 40 t

Ihões de sacas, nos últimos nove aiv

madeira. Este aumento fará subir o

Informa-se em Lima que a Standard

timos

15.250.000

rêsses no Perú, vem tentando obter o

contrato para exploração das jazidas e.xis-

ções para evitar-se a repetição da ex

sim distribuídos: Brasil, 1.930.(KX)>*

transação seria feita por intermédio da

lares ao Departamento Nacional do 1 tradas de Ferro, para a compro dc Ix motivas Diesel; Brasil, 3.000.000 i\í

Intemational Petroleum Co., filial local

cadorias.

Êsses empréstimos foram

tudo, o número de ovelhas baixou de

20.558.000, nesse ano, para 15.406.000 em 1932. Os algarismos do censo de 1943, recentemente publicados, situam o número de ovelhas em 20.289.000. O

pelego de lã uruguaia é principalmente produto de cmzamentos finos, os quais

ALEMANHA

Oil Company, que controla a produção

lares, para a compra de diversas

de

çara o seu ponto "record" em 1930, com o nível de 153 milhões de libras

ra, para fins militares.

mo Departamento. Os funcionários de clararam que são necessárias as restri

valor

libras em 1943, mas se estíma que te nha havido uma redução aproximada de

tiveram muita procura, durante a guer Exploração de petróleo

limites de áreas estabelecidos pelo mes

no

temente em Montendeu, a produção uruguaia de lã alcançou 149 milliões de

(11.542 milhões de cruzeiros). Con

critório da Administração dos Preços declarou que é provável que se autori zem altas naqueles preços, porém adian tou que os do papel para imprensa não serão atingidos.

Empréstimos do Banco de Importaçi'

meiro semestre de 1946, foram feto*

Segundo o que se lê em follieto edi tado pelo "Consejo Interamericano de Comercio y Produccíon", editado recen

u conveniência de serem elevados os pre ços mínimos do papel em conseqüência daquela medida. Um porta-voz do Es

PERÜ

O relatório do Banco de Importav^ e Exportação revela que, durante o j''

i

4% durante o ano de 1944. Ela alcan

ou mais de 650 milhões de dólares,

Exportação

Frodução de lã

O citado organismo mostra também

petrolífera da Colômbia e da Venezuela, e que já dispõe de consideráveis inte-

de 67 milhões de bushels (19 milhões

da produção, em troca do direito de ex

material ferroviário; Equador, 780.000,

diversos países latino-americanos emp'

periência dispendiosa deste ano, quando o govêmo foi forçado a adquirir cêrca

A intemational oferece S.000.00 de dó

tentes no Deserto de Secnura.

Essa

da Imperial Oils do Canadá, que por sua vez é uma subsidiária da Standard.

Nova moeda militar norte-americana

Os meios competentes de Francfort declaram que a emissão de nova moeda militar norte-americana não provocará a inflação do marco. A respeito, adian tam ser bastante expressiva a passagem do comunicado do general MacNamey onde declara que o Departamento da,

J


'^rr

DiCESTO EcoNÓ^it,-

100

dias antes de ter o Senado argentino

ratificado a ata de Chapultepec. O de creto relativo à outra parte foi assina

do no dia imediato ao da ratificação

DíGFSTO EcoNÚMtCO

101

lares pela concessão, assim como 12,5%

É provável que o govèmo permita 1

nau do Brasil, para a compra de ma terial aeronáutico; Chile, 800.000, para a compra de material de eletrificação

existência de mercado livre, mas pagi.-

para a "Fcrrocarriles dei Estado"; Co-

a diferença entre o preço dêste e o

plorar a área petrolífera de 1.000.000 de acres, (405.000 hectares) sibiada na re

de liectolitros) de batata pura manter preço.

visavam eliminar as pontas de lança na

ço que estipular àqueles que proiíL-

zistas no hemisfério.

rcm pelo sistema de cotas. Os gri'

íômljia, 520.000 para a "Ferrocarriles de Antióqiiia", para a compra de loco motivas; Colômbia, 3.000.000, ao go

de trigo estão escassos no momento dr

vêmo colombiano, para a compra de

dos acordos da cidade do México, que

vido à crise da produção mundial, ru

CHILE

poderá haver uma super-produção se Custo de vida

safra americana e a européia alingiir

A "Revista de Estadístíca Chilena", tomando como base março de 1928, a que corresponde um índice de 100, apres^^ta as seguintes médias do custo de vida no país, nos anos compreendi dos entre 1936 e 1945 inclusive:

I93?

156,6

«38

Ímo 1^1 1040

lli í^5

304,3 353,9 395,4 430,2

ESTADOS UNIDOS

Futuro da lavoura

O Departamento de Agricultura, em uma declaraçao oficial, reconheceu pela pnmeira vez ^ue o problema futuro da lavoura do pais será o da super-produção e nao de escassez. Anuncia que o programa de sustentar-se o preço da batata em 1947 seria aplicado sòmente aos lavradores que plantarem dentro dos,

níveis altos em 1947 e 1948. Des:

gião deserta de Sechura. Salienta-se que a Intemational se enconba numa

situação parüculamiente favorável, pos

suindo jazidas na região de Talara, ao para a compra de materiais, pagamento norte do pais, as quais podem servir de base para as futuras explorações. Ela de serviços técnicos e custeio de cons trução de rodovias; México, 3.Ü0Ü.0ÜU, tem, de resto, prioridade na apresenta para o governo mexicano, para a aqui sição de material de terra para o ser

ção de sua proposta.

legumes e frutas seja suficiente ju: atender ao consumo no próximo ana

viço de aviação,

URUGUAI

já se espera que a colheita de cereir

Aumento do consumo do café

Em artigo publicado no "íomal i

Aumento do preço da polpa de madeira O Escritório da Adminisbação dos

ridade norte-americana em café, pre'

Preços autorizou o aumento em 10 por cento dos preços máximos da polpa de

sensível aumento no consumo desse duto ainda neste ano de 1946.

custo da produção anual das fábricas

ciou, outrossim, que mais de 20 milhS'

de papel num total de 25 milhões de

de sacas serão torradas até o fim

dólares.

Comércio", o sr. J. J. Rosentíial.

ano, o que estabelecerá um novo "V' cord" no país. O aumento é de 56% sobre o i>oiv.v de 1933-1937. Então, o consumo aun*

tara apenas 10%, a partir do fim do

passado. Para os produtores da rica Latina, isso significara um acrés' mo total de vendas de mais de 40 t

Ihões de sacas, nos últimos nove aiv

madeira. Este aumento fará subir o

Informa-se em Lima que a Standard

timos

15.250.000

rêsses no Perú, vem tentando obter o

contrato para exploração das jazidas e.xis-

ções para evitar-se a repetição da ex

sim distribuídos: Brasil, 1.930.(KX)>*

transação seria feita por intermédio da

lares ao Departamento Nacional do 1 tradas de Ferro, para a compro dc Ix motivas Diesel; Brasil, 3.000.000 i\í

Intemational Petroleum Co., filial local

cadorias.

Êsses empréstimos foram

tudo, o número de ovelhas baixou de

20.558.000, nesse ano, para 15.406.000 em 1932. Os algarismos do censo de 1943, recentemente publicados, situam o número de ovelhas em 20.289.000. O

pelego de lã uruguaia é principalmente produto de cmzamentos finos, os quais

ALEMANHA

Oil Company, que controla a produção

lares, para a compra de diversas

de

çara o seu ponto "record" em 1930, com o nível de 153 milhões de libras

ra, para fins militares.

mo Departamento. Os funcionários de clararam que são necessárias as restri

valor

libras em 1943, mas se estíma que te nha havido uma redução aproximada de

tiveram muita procura, durante a guer Exploração de petróleo

limites de áreas estabelecidos pelo mes

no

temente em Montendeu, a produção uruguaia de lã alcançou 149 milliões de

(11.542 milhões de cruzeiros). Con

critório da Administração dos Preços declarou que é provável que se autori zem altas naqueles preços, porém adian tou que os do papel para imprensa não serão atingidos.

Empréstimos do Banco de Importaçi'

meiro semestre de 1946, foram feto*

Segundo o que se lê em follieto edi tado pelo "Consejo Interamericano de Comercio y Produccíon", editado recen

u conveniência de serem elevados os pre ços mínimos do papel em conseqüência daquela medida. Um porta-voz do Es

PERÜ

O relatório do Banco de Importav^ e Exportação revela que, durante o j''

i

4% durante o ano de 1944. Ela alcan

ou mais de 650 milhões de dólares,

Exportação

Frodução de lã

O citado organismo mostra também

petrolífera da Colômbia e da Venezuela, e que já dispõe de consideráveis inte-

de 67 milhões de bushels (19 milhões

da produção, em troca do direito de ex

material ferroviário; Equador, 780.000,

diversos países latino-americanos emp'

periência dispendiosa deste ano, quando o govêmo foi forçado a adquirir cêrca

A intemational oferece S.000.00 de dó

tentes no Deserto de Secnura.

Essa

da Imperial Oils do Canadá, que por sua vez é uma subsidiária da Standard.

Nova moeda militar norte-americana

Os meios competentes de Francfort declaram que a emissão de nova moeda militar norte-americana não provocará a inflação do marco. A respeito, adian tam ser bastante expressiva a passagem do comunicado do general MacNamey onde declara que o Departamento da,

J


Digesto EcoNÓ^aco

102

Guerra alimenta a convicção de que a emissão da nova moeda em nada in flua sôbre as taxas de câmbio.

dade que teve em mãos. A Itália e a

FRANÇA

como as da Holanda.

Suécia também pretenem auferir pro veitos como distribuidores de café, mas

as suas possibilidades não são tão boas

se hmrra'.

Atualmente, os ingleses estão impor Acordo comercial com a Turquia Foi assinado em Paris um acordo co

mercial entre a França e a Turquia, em substituição ao tratado de 1925. O no

vo acordo já entrou em vigor e prevê

tando 150% mais de café, em cotejo com

as suas cKimpras anteriores à guerra. Espera-se que cheguem a comprar um milhão de sacas, contra 400.000 sacas

antes da guerra. Sessenta por cento

desse produto lhes irão provavelmente

o intercâmbio de automóveis, vinhos fil

do Império e o restante do Brasil e ou

peles, minérios de ferro, frutas secas e fumo turcos. Nele está contida a cláu

tros produtores.

mes e papeis para cigarros franceses' por sula cie

Reconversão industrial

naçao mais favorecida" Jazidas de urânio

Em a^go para o jornal "Liberté", o eiig_eiilie.ro Farrune estuda a camada de uramo existente no solo de Linioges

Ela, ao que declara, se estende a 800

O "Board of Trade" forneceu pormenores da reconversão industrial na In

glaterra. As indústrias requisitadas se

MACIO COMO UMA KüVEM

metros de profundidade. A região é tanto mais interessante quanto e certo que o urânio se encontra apenas a al guns metros da superfície, e às vêzes mesmo a flor da terra. A área de den

ITÁLIA

que passaria aproximadamente por Li moges, Bourganeuf, Gueret, Saint Vaury, La Souterraine, Bellac e novamente Limoges. O veio de urânio, cortando esse triângulo, ligaria Limoges a La

reparações de guerra. Renunciaram, igualmente, às despesas de ocupação mi

Souterraine, com os melhores campos de

cial italo-americano, mediante o qual os

exploração.

Estados Unidos cedem à Itália os seus

sidade má-xíma formaria um triângulo

INGLATERRA

Comércio cafeeiro

Telegramas de Londres informam que Amsteraam está desenvolvendo esforços no sentido de competir com Londres como mercado distribuidor de café para o continente europeu. Há um ano, os comerciantes acreditavam que essas fun

i

rão reconvertidas, na proporção de 2 ter ços, à produção civil.

Reparação de guerra Os Estados Unidos abriram mão, em

Dirija seu carro com maior confôrto, gozando

benefício da Itália, da vultosa soma de

da suavidade de marcha proporcionada pelas

vinte biliões de dólares de direitos e

litar da península, avaliadas em cem miUiões de dólares. Simultaneamente foi assinado em Roma um acordo comer

molas"GMB".Fabricadas com aços especiais

as molas"GMB"são preferidas por sua grande resistência e pela comodidade que oferecem

excedentes ali registados, no valor total

de 568 milhões de dólares, e pelos quais apenas pedem o pagamento de 160 mi lhões de dólares.

Encomendas argentinas

A Sociedade Siderúrgica Ansaldo re

cebeu do govêrno de Buenos Aires gran

MOLAS GMB

de encomenda de estruturas metálicas, no valor de 1.125.000.000 de liras.

ções caberiam à capital britânica. Con tudo, segundo certos círculos, a Ingla

(1.282.000.000 de cruzeiros).

terra não soube aproveitar a oportuni-

to e ampliação dos portos argentinos.

Êsse

material será empregado no melhoramen

Jk

PRODUTO DA general MOTORS DO BRASIL S. A.


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Documentação precisa sôPire os méritos

Auto Mecanica S. Paulo Lida.

de cada funcionário...

E

Garage São Paulo RSAS

S.A.

Rua da Conceição, 459 - Rua Gal. Couto de Magalhães, 262

liMIt.MiA I>fl5 FUMrUIN.MUlI»

Fone: 4-3488 — Gerência; 6-1436 — S. PAULO ^

PEÇAS E ACESSÓRIOS EM GERAL PNEUS E LUBRIFICANTES

Rslóyío de Ponto Garlográfíco LAVAGEM

REPAROS MECÂNICOS EM GERAL

PINTURAS — GASOLINA

Nas Grandes empresas, é sempre di fícil verificar o valor profissional de

ESTADIAS

cada funcionário. Disso resultam des contentamentos, criando um dos

mais graves problemas internos de qualquer organização. o

R

lóglo de Ponto Cartográfica "INTERNATIONAl"

offcrece as seguintes vanfagens:

Evite ou elimine tais contingências, instalando os Relógios de Ponto Car

tográficos "Internatlonal", para con trole exato de horas de entrada e

saída, tempo de mão-de-obra, servi

1)-AulomàtUamcr.te, imprime, em azul. o temeo

ço de vigia etc. o testemunho dos

regulamentar, e, em vermelho, os atrasos 2)-AufomàUeamentc, registra no coluno de en-

documentará os méritos de cada fun

trodo e saída.

3).Automa»lcamenta, coloca o cartão na posição

Esta moderna GARAGE está agora perfeitamente adap tada com todo o material necessário para prestar aos Srs.

Relógios de Ponto "Internatlonal" cionário, permitindo um estimulador critério de recompensa baseado no

automobilistas, proprietários de caminhões e ônibus o me lhor auxílio, pois, em tòdas as suas Seções colocou um Téc

valor pessoal de cada um.

correspondente a cada dia.

4)-Permite aluste manual o coluna de impressão. 5)-Equipado com motor elétrico síncrono, ou corda

para 7 dias, onde há instabilidade de corren te elétrica.

6)-Mostrador de relógio comum. 7).Imprime horas, minutos, mês e dia da semana, abreviadamente.

/

8)-ManêIo fácil, poro operação exata.

9)-Equipado com dispositivo que permite a regulagem deseloda dos horários de trabalho.

nico habilitado para atender a sua freguezia com esmero e perfeição.

SERVIÇOS HOLLERITH S.A. INSTITUTO BRASILEIRO DE MECANIZAÇXO

Ao projetar a reforma da sua frota de caminhões, ôni bus ou no seu automóvel, consultem nossa organização que está aparelhada para servi-lo bem.

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Tel. 22-5111

FSiiáJ

XURIÍ''

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Brasil.

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quina, procure primeiro conhecer o que é e o que faz uma "Precisa", pois é de seu interesse! Peça

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