DIGESTO ECONÔMICO, número 24, novembro 1946

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DIGESTO u

ECONOMICO

SOB OS AUSPÍCIOS DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO E DA FEDERAÇÃO DO COMERCIO 00 ESTADO DE SÃO PAULO

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92

COMPANHIA £31^r DO BRASIL ROLAMENTOS^

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NOVEMBRO DE 1946

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Avenida Graça Aranha, 81 — 12.® andar

Rio de Janeiro

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Alexandre Loeh & Soares

Expresso Estrela de Prata F. R. Aquino & Cia. Ltda.

Ali-Bábá

Antonio Nooueira & Cia

Fábrica de Cofres e Arquivos

Armando Andrade A^sumpção S. A.

Bernardini

Aisociação Comercial de S. Paulo

Fábrica de Cofres Único Ltda.

ESCRITÓRIOS CENTRAIS:

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SÃO

PAULO

BIO-DE.JANiIRO

Carlos Oppenheimer

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Campana & Cia.

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Carmo Craziozi & Cia. Ltda.

(Esq. Av. Rangel Pestana)

bpirito Santo,211 lalafona 2-14N C K M ri NIS e

Telefones 93.0791 e 23-0337

Tels.: 2'B288, 2-8861 e 3-3691

Klingler S. A.

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Cia. Fábio Bastos ®

São

.S. A. Fabricas Orion S. A. I. R. F. Matarazza

Farmacêutica

do

Brasil S. A. E. Mosele & Cia.

Emprâsa S. E. S. de Transporle.s Urgentes Ltda.

CAMPOS • VITORIA

Prudência Capitalização Refinadora dc Óleos Brasil S. A. .S. Magalhães & Cia.

Cipanal - Com. e Inf. Fan-AmcDistribuidora

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Pap. e Tip. Andreotti

Cia. S. K. F. do Brasil S. A ricana

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roços OE ciius Campos de Jardis

Serviços Holerith S. A.

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Sudan S. A.

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DE DOMICÍLIO A DOMICÍLIO

Umberto Gagliasso & Cia. Ltda.

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I • S

Rua

Martlm Rloost. 43 Telefona 727B

Usina Colombina Ltda.

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o SENHOR

PRECISARÁ TAMBÉM a de um apóio... gBjAM qu.is forem o. seus recursos presentes e o seu atual padrão

/ ->da. o senhor necositará. na sua ce- de um apôio seguro que lhe

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^=POr de um apõio próprio, prepara-

enquanto é tempo ^ ";«ias as facilidades estão em suas

r.- '"^—«tulos da Prudência Cap.tah.ação e viva com tranqüili<i-de. sem maiores apreensões.

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SÃO

PAULO

RIO

DE

JANEIRO

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borracha, para homens, senhoras c crianças. Tcnls c calçados dc lona para esportes c praia.

visivel, de acordo com o plano elaboro o. Com a escrituração direta nas contas a contabilidade se torna clara a

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dc borracha de todos os tipos. Lençóis tle borracha para fios.

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sintupidores para pias, pés dc cadeira, pncumàricos e corviôes

para rodas dc velocípc.les, l^ucaros, guarnições dc borracha para pratos, rodas dc borracha para balanças, revestimento dc rodas

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FÁBRICAc;. **"*'*****-^***-******** FÁBRICAS: TELEFONES : Rua Marajó, 136/158 Gerencia — 9-3205 Rua Cesarío Alvim, 297 Confadoria — 9-3200 ESCRITÓRIO: Rua Marajó, 136/158 São Paulo IETTINATI-C-1-6

R,0 DE JANEIRO - Av-

s'ao"PAULO - Rua do CURITIBA -

lEUO HORIZONTE

Escritório — 9-3200

Endereço Telegrãfico: CAMPANA

MARCA REGIS RADA

^575 Cariiós, 561


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wit-

O TÉCNICO NO LABORATÓRIO E O TRABALHADOR NA MÁQUINA LUTAM INCESSANTEMENTE da moft airo s<Jolldada, o CIA. MECHANICA C IMPORTADORA DE SÁO PAULO, eifó fobri« <ando em qualquer bltelo no* seguintes tipos:

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,íorffi6«». tolKadeifet manvoii. Urromenle» eoro corre de co<rrev eeriurairitet el<coidaii. Irecai. ogncOe*. brecai, lerrsmenroí oom cerro* eepel. e»le/ú«. eovolhoi, {A»trumeniâ« de ctfur9*o« coli^ew

todos os objetos que adquiri-

burft e M

6RAG"^ Poro lertOAentoi O0rlcolat, coa o te6r de CQibceyr

mos para o nosso uso. é.natural que procuremos a melhor qualidade.

0,1S% o %X)%, poro íobftcocõo de ei^todai, fodoi, dos, oiveco^ dttcoi de arode, p^corelos. cMboncav qIÍoaq». taochodo^ loc6ei« íoicet, etc ''8RAM" —* Poro llec snecdnicoi* deide o tioo esiro doce

A qualidade, porém, torna-se predi

cado insubstituível em objetos que

dure. «oriondo e ted* de corbor^o de 0.06^ o

exijem garantia de longa durabilida

^ro Tobricocdo de *eb<t«i. poroímes. oromei, pregos, ooccev

de no seu adequado uso; brunidores

<0. uteeslltot poro coestrvcdo de môaut^os. "BRÁS" — Poro íobrlcocde de nolot eet oe^eL eem o teôc de

eioecioH

eivos de irantiQiside, er>ofenogens, eiiot PQ'9 eitrodes de

para arroz, peças de uso industrial, artigos cirúrgicos. Nossos modernos

bone «onondo de 0.dS% o 1.05

eorn tedr de silício até

0,5 (0«S0%). Etpeciol paro noles ebcoidoís e lefsei de oolet poro veteviot em gerei, esrrodoi de (erro. aobiUai. comes* col

processos técnicos de fabricação ga rantem a mais alta qualidade, pois

hôes. e méeuinos em oerol Altfm do espeflSocro adquirido em lengot onee de trobeno e de rlge^ que djipeAtomo* no (abricatde do« nestes prod que temes merecido o «entranço e o preferétH do dos nosses Inwmeres dientes, os ocos de nosso febrkocAo sAo controlados por técnicos especlolitedos

representam o fruto de contínuos estudos e minuciosos observações.

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SÁO PAULO

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RIO DE JANEIRO — RUA MATRINK VEIGA. 26 — LOJA •

PANAM — Cjm dv Ah>í21

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TELEFONE 23-1655


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RUA Dr. MIGUEL COUTO, 33 Caixa Poslal, 191

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Endereço TeIegraíico"Sacarana"' Telefones: 3-9534 - 3-1 ?52 SÃO PAULO

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E GAFE'

Agentes compradores e fornecedores em toda a zona Paulista, Sorocabana e

Paraná. Consignações e Conta Própria.

DEPARTAMENTO DE IMÓVEIS E CONSTRUÇÕES

Financiamentos — Construções — Cor retagem Administração. Organiza ção especializada no planejamento,

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exercem em nossa economia, notavam-se em

E TRAPICHES NO

diversos setores da produção nacional medidas tendentes à elevação de tetos de seus artigos. Publicamente, pleiteou-se o aumento dos pre ços da carne e do leite. Fora da pecuária e da agricultura, tentativas menos ostensivas não faltaram, e não poucas se efetivaram indepen dente de qualquer publicidade ou ensaio, livres

TEMPO DO HEI" - Francisco Ro-

dadoít°a??on?enSeTa^^r<? "5°= mente citadas, nem clevlda-

emitidos em artigoTaS'nador

drigue.s Leite. "O

TERRITÓRIO

DO

AMAPÁ" —

Pimentel Gonie.s.

Na transcrição de artigos pede-se n

tar onome do DIGESTO EcSnÓmTco: Aceita se intercâmbio c/ publicações

congêneres nacionais e estrangS

"MESTRES DA ECONOMÍA" - Curey.

como se acham do controle oficial.

S. Harcourt-Rivington. "O PROGRESSO

Não logrou o Governo, sem embargo dos esforços que vem empregando para esse fim, estancar de vez os emissões. Nem üífngtu ain

DO BRASIL - O

Clima" — Seaward Humpluy.

da à plenitude de seus objetivos a campanha encetada pelas entidades representativas do co mercio ém prol dã 'estãbilizaçõo do custo da vida. Também ainda não se convenceu a no.s-

Número do mês: CrS 3 00 Atrasado: . . . Cr$5,00

sa população, não obstante a propaganda de

ASS/NATURAS:

senvolvida nesse sentido, da necessidade de

Dlgesto Econômico (ano) Cr$ 30,00

obedecer o um plano de severa poupança. E,

Em conjunto com a Carta Semanal da Associação Comercial de São Paulo

ano ... Cr$ 90,00

Na última semana

de outubro, além da acentuada subida dos pre ços do café e do algodão, que tanta influência

fjnalrnente, o problema do abastecimento ain

da não apresenta sinais, já não diremos de so lução definitiva, pôsto que nem todos os r/s-

*

pectos dependem exclusivamente de elementos

irfternos — como é o caso do trigo — mas ao menos de um próximo desafogo.

Redação e Administração:

Como remédio imediato e ao seu alcance

VIADUTO BOA VISTA,67_7.o ANDAR TEL 3-7499 - CAIXA POSTAL, 240-B

para atalhar o aumento do custo da vida, os

empregados apelam para a elevação de orde nados, à qual se seguirá, por certo, nova onda

SAO PAULO

dâSttlâI^£2àliklÉãHÉIÍIi«IUaM>


DIGESTO

DIGESTO ECOPMICO o MUNDO DOS NECÚCIOS NUM PANORAMA MENSAL Pubf/cado sob os auspícios da

ECONOMICO

nssocmcÃD comercial de são paulo

EEDERACÃO DO COMÉRCIO 00 ESTADO DE SÃO PAULO

O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

Ano U

Dlretor-SuparlnLendente:

AURO SOARES DE MOURA ANDRADE

São I*anlo - Novembro de 1040

N. 24

Diretor:

RUI NOGUEIRA MARTINS ... Gerente: W. A. DaSILVA

de PrÕpr"Se"Sy,iS.ro SbaTo'

Controle de Preços

O Ili^oNto E«'Oiióiiiieo

'Ipimo leva a crer que caminhamos para uni

publicará pròximamcnte:

novo movimento altista.

"ALFÂNDEGA

exercem em nossa economia, notavam-se em

E TRAPICHES NO

diversos setores da produção nacional medidas tendentes à elevação de tetos de seus artigos. Publicamente, pleiteou-se o aumento dos pre ços da carne e do leite. Fora da pecuária e da agricultura, tentativas menos ostensivas não faltaram, e não poucas se efetivaram indepen dente de qualquer publicidade ou ensaio, livres

TEMPO DO HEI" - Francisco Ro-

dadoít°a??on?enSeTa^^r<? "5°= mente citadas, nem clevlda-

emitidos em artigoTaS'nador

drigue.s Leite. "O

TERRITÓRIO

DO

AMAPÁ" —

Pimentel Gonie.s.

Na transcrição de artigos pede-se n

tar onome do DIGESTO EcSnÓmTco: Aceita se intercâmbio c/ publicações

congêneres nacionais e estrangS

"MESTRES DA ECONOMÍA" - Curey.

como se acham do controle oficial.

S. Harcourt-Rivington. "O PROGRESSO

Não logrou o Governo, sem embargo dos esforços que vem empregando para esse fim, estancar de vez os emissões. Nem üífngtu ain

DO BRASIL - O

Clima" — Seaward Humpluy.

da à plenitude de seus objetivos a campanha encetada pelas entidades representativas do co mercio ém prol dã 'estãbilizaçõo do custo da vida. Também ainda não se convenceu a no.s-

Número do mês: CrS 3 00 Atrasado: . . . Cr$5,00

sa população, não obstante a propaganda de

ASS/NATURAS:

senvolvida nesse sentido, da necessidade de

Dlgesto Econômico (ano) Cr$ 30,00

obedecer o um plano de severa poupança. E,

Em conjunto com a Carta Semanal da Associação Comercial de São Paulo

ano ... Cr$ 90,00

Na última semana

de outubro, além da acentuada subida dos pre ços do café e do algodão, que tanta influência

fjnalrnente, o problema do abastecimento ain

da não apresenta sinais, já não diremos de so lução definitiva, pôsto que nem todos os r/s-

*

pectos dependem exclusivamente de elementos

irfternos — como é o caso do trigo — mas ao menos de um próximo desafogo.

Redação e Administração:

Como remédio imediato e ao seu alcance

VIADUTO BOA VISTA,67_7.o ANDAR TEL 3-7499 - CAIXA POSTAL, 240-B

para atalhar o aumento do custo da vida, os

empregados apelam para a elevação de orde nados, à qual se seguirá, por certo, nova onda

SAO PAULO

dâSttlâI^£2àliklÉãHÉIÍIi«IUaM>


I M V

altüia iol como sc verificou em 1944 e ainda no princípio deste ano. É o círrí/?o ntifí continua.

A direção do

nesta

conseguiu com

- —

--- —

DIGESTO ECONÔMICO

quanto perdurar a crise decorrente do fiin-de-guerra.. Para outros, o controle o/fciai só so agravou agravuti as uò dificuldades. u»;ivuiu<«ut;a. E c, na há ainaa ainda quem ;petise (jue os raros benefícios obtidos de imediato com a economia dirigida não compensam os sacrificios que dela advirão para a riqueza twcional. Nem falta quem afirme que o mal da inter venção reside vençao resiuc em vm ser òtíi cia ela parcial: parcial: fôsse josse ela ela completa completa [sempre, (sempre, e é ciara, claro, como coinn meuicia mediria de exceção, já que vivemos um período anormal), abrangesse ela setores alualmente livres, e a situação teria melhorado pois os ânus do controle não recairiam, conio agora, apenas sobre os ombros de determinados produtores.

Assoberbado pelos seus novos e relevantes encargos de vicepresidente da Associação Comercial de São Paulo — que se vêm somar às atribuições, não menos relevantes de vice-presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, de membro do Conselho de Representantes da Confederação Nacional do Comér

Evidente que não pretendemos aqui indicar as providências salvadoras para os males da conjuntura. E.sfamos apenas apanhando uni instantâneo da situação. Assistimos ao debate da questão, na qual vemos intervirem desde o grande financwtfl, pregando a abolição de tòda a economia dirigida até o homem da rua, que nao compreende como e porque, tendo êle agora tanto dinheiro na mão, só cnconre a venda o escasso e o caro. Só uma voz não se faz ouvir: a dos responsáveis peto plano de controle de preços.

cio 00 Brasil, e do Conselho do "Senac", além de outras atividades particulares — deixou a Superintendência cUi Edítôra Comercial

Ltdo. bem como do "Boletim Semanal" e do "Digesto Econô mico", o dr. Rwj Fonseca.

Tendo assumido a direção desta Empresa logo após a sua cons tituição, a gestão do dr. Ruy Fonseca como diretor-superintendente

do "Digesto desde o seu primeiro número, caracterizou-se por sua eficiência, critério e elevação, graças às quais a revista da Associação Comercial de São Paulo e da Federação do Comércio do Estado de

São Paulo, em pouco nwxs de um ano de vida é hoje das mais po pulares e das mais prestigiosas dentre as suas congêneres do Pais. Deixa também, a partir dêste número, seu cargo de diretor do "Digesto Econômico" e do "Boletim Semanal" o dr. Ruy Bloem, ■

que vinha dirigindo ambas as publicações desde os seus primeiros

^ -J

números. Destacado para outro setor das atividades da Associação Comercial de Sao Paulo e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, às quais há vários anos presia sua colaboração dedicada e

.1 " ■ f-

eficiente, êsse hrühante e infatigável elemento, que desfruta de merecido renome na imprensa nacional, já iniciou suas novas fun ções naquelas entidades.

Em f^e dessas modificações, assume a Superintendência do Digesto Econômico" o dr. Auro Soares de Moura Andrade, di-

retOT da Associação Comercial de São Paulo, figura de destaque em nossos meios produtores e advogado de renome. j

^4.{ Ía-.I.- ' . ..-u.i

I.

iJki:.'

J.

\

1*9


I M V

altüia iol como sc verificou em 1944 e ainda no princípio deste ano. É o círrí/?o ntifí continua.

A direção do

nesta

conseguiu com

- —

--- —

DIGESTO ECONÔMICO

quanto perdurar a crise decorrente do fiin-de-guerra.. Para outros, o controle o/fciai só so agravou agravuti as uò dificuldades. u»;ivuiu<«ut;a. E c, na há ainaa ainda quem ;petise (jue os raros benefícios obtidos de imediato com a economia dirigida não compensam os sacrificios que dela advirão para a riqueza twcional. Nem falta quem afirme que o mal da inter venção reside vençao resiuc em vm ser òtíi cia ela parcial: parcial: fôsse josse ela ela completa completa [sempre, (sempre, e é ciara, claro, como coinn meuicia mediria de exceção, já que vivemos um período anormal), abrangesse ela setores alualmente livres, e a situação teria melhorado pois os ânus do controle não recairiam, conio agora, apenas sobre os ombros de determinados produtores.

Assoberbado pelos seus novos e relevantes encargos de vicepresidente da Associação Comercial de São Paulo — que se vêm somar às atribuições, não menos relevantes de vice-presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, de membro do Conselho de Representantes da Confederação Nacional do Comér

Evidente que não pretendemos aqui indicar as providências salvadoras para os males da conjuntura. E.sfamos apenas apanhando uni instantâneo da situação. Assistimos ao debate da questão, na qual vemos intervirem desde o grande financwtfl, pregando a abolição de tòda a economia dirigida até o homem da rua, que nao compreende como e porque, tendo êle agora tanto dinheiro na mão, só cnconre a venda o escasso e o caro. Só uma voz não se faz ouvir: a dos responsáveis peto plano de controle de preços.

cio 00 Brasil, e do Conselho do "Senac", além de outras atividades particulares — deixou a Superintendência cUi Edítôra Comercial

Ltdo. bem como do "Boletim Semanal" e do "Digesto Econô mico", o dr. Rwj Fonseca.

Tendo assumido a direção desta Empresa logo após a sua cons tituição, a gestão do dr. Ruy Fonseca como diretor-superintendente

do "Digesto desde o seu primeiro número, caracterizou-se por sua eficiência, critério e elevação, graças às quais a revista da Associação Comercial de São Paulo e da Federação do Comércio do Estado de

São Paulo, em pouco nwxs de um ano de vida é hoje das mais po pulares e das mais prestigiosas dentre as suas congêneres do Pais. Deixa também, a partir dêste número, seu cargo de diretor do "Digesto Econômico" e do "Boletim Semanal" o dr. Ruy Bloem, ■

que vinha dirigindo ambas as publicações desde os seus primeiros

^ -J

números. Destacado para outro setor das atividades da Associação Comercial de Sao Paulo e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, às quais há vários anos presia sua colaboração dedicada e

.1 " ■ f-

eficiente, êsse hrühante e infatigável elemento, que desfruta de merecido renome na imprensa nacional, já iniciou suas novas fun ções naquelas entidades.

Em f^e dessas modificações, assume a Superintendência do Digesto Econômico" o dr. Auro Soares de Moura Andrade, di-

retOT da Associação Comercial de São Paulo, figura de destaque em nossos meios produtores e advogado de renome. j

^4.{ Ía-.I.- ' . ..-u.i

I.

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J.

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1*9


^ Ji lUNjliV^PIipPippiP Dicesto EcoNÓxnco

Assembléia, em novembro do mesmo Uno, decreta a colocação dos bens dc

msfSf/a ^coMCHttcc^ Uiu projeto revolacionário

por Afonso Abinos de Mello Franco

(especial para o "dicesto econômico")

tôdas as ordens religiosas à disposição ^o Estado.

Pois no longínquo Império do Brasil,

ulguns lustros depois dêste magno acon tecimento revolucionário, um grupo de deputados tentou imitar Talleyrand e ^^brabeau, determinando um curio.so episódio da nossa liistória econômica,

Um projeto de nacionalização dos bens eclesiásticos, apresentado à Câmara dc 1828, mostra como era avançada e radical a geração política aue participou da Independência brasileira, e como se atrevia a iniciativas que ainaa hoje não logra riam êxito sem grandes empecilhos e violentos contbates

g sabido que a geração de Iiomens públicos que, em tôda a América

Latina, promoveu o formidável esfôrço da emancipação política do continente, profundamente influenciada pelas ideias da Enciclopédia. No Brasil, salvo algum raro adversário confesso da França, como o Visconde de Cairu, (cuio

enorme dívida que então oncra\'a o

Tesouro imperial.

Vamos, porém, aos antecedentes fran ceses do caso.

Os antecedentes

que não é muito conhecido A Comissão de Fazenda da Câmara

imperial era naquele tempo composta de Dc nomes mais notórios dê.ste grupo eram o primeiro e o segundo. Gonçalves Ledo era, nara a época, um espírito radical. Seu liberalismo orna

va-se de inegávei.s colorações republica nas, coisa desde logo lobrigada pelo seu grande e vigilante adversiuio, José Bo

cista Necker e lhe confiara a solução do

francês: niaçon declarado, republicano

tremendo problema que eram as finan ças do reino. Premido pelas condiç-ões insolúvcis do problema monetário, Ne

anti-clerical decidido.

cker, apesar do fracasso recente da ex

samos mais, para provar seu apego às

idéias da Enciclopédia, do que recordar que êle estiveru entre os inconfidentes mineiros de 1789.

ram os obscuros intermediários de duas grandes épocas, a da Escola Mineira e

banqueiro Law. Pensou-se, então, em criar um fundo real de valor para tais emissões, por

a do Romantismo, enfim, onde quer que houvesse oportunidade para a palavra escrita ou falada, pairava, sobranceiro, o espírito- da França. Nossos avós importavam de Paris

tanto os cabeleireiros, que lhes arranja vam as cabeças por fora, quanto os pensadflies de todo gênero principalmente

políticos, que as mobiliavam por dentro. 'Uiri exemplo interessante deste francéSismo vamos encontrá-lo nas disposi

ções de alguns . deputados da primeira legislatqra, no, ano de 1828, relativa

mente aò problema do pagamento da

Quanto a Rezende Costa, não preci

periência de Law, resolveu recorrer às

cessidade de lastreá-lo com alguma ga rantia real, a fim de que não se de preciassem como o famoso dinheiro do

daquelés poetas sem grandeza, que fo

disfarçado, e, como em breve \'eremos,

emissões de papel.

eram os valentes jomaizinhos de então os acordes frouxos das medíocres lira.s

meio da nacionalização e utilização dos bens eclesiásticos.

Em outubro de 1789 um deputado,

que aliás era bispo, o futuro e grande estadista Talleyrand, ^declarava na Cons tituinte:

do cjue a propriedade do gôzo, não po

dendo vender nem, de qualquer modo, alhear os seus bens... Não, porque todos esses bens que administram não lhes tem sido legados pelo interesse das suas pessoas; sim para o serviço da.s

o rei Luiz XVI chamara o famoso finan

Havia, porém, ne

"Qual é a natureza da propriedade que têm as ordens regulares? Será porventura como a das outras proprie dades? Não, porque elas não têm mais

suas funções".

cauteloso liberalismo econômico não

Constituinte, nas diatribes dos biliosos

Dizia Ledo, na exposição de motiVos:

Gonçalves Ledo, Rezende Costa, Silva

obstava um firme anti-liberalismo polí tico), a maioria dos grandes espíritos da geração da Independência não diferia dos contemporâneos de outros países Nas arengas dos deputados à primeira plumitivos daquelas fôlhas de couve que

O princípio em que .se baseava o

projeto era o mesmo alegado por Tal leyrand no discurso acima referido.

Guimarães e Sousa França.

nifácio. Ledo parecia bem um filho espiritual do pensamento revolucionário

Pouco antes da Revolução, cm 1789,

33

bía Cântara de 1828

Pois bem, foi esta ^ a Comissão de Fazenda que, por intermédio do seu relator Gonçalves Ledo, apresentou à

Câmara, em ses.são de 27 de junho de 1828, um projeto de lei destinado a promover os meios de se resgatar a dí vida pública, cujo artigo 3 dispuniia nada mais nada menos do que isto: "Ficam consignados ao pagamento

Se se comparar o trecho agora trans

crito do discurso de Ledo, com o que acima se traduziu, retirado ao discurso

de Talleyrand, obser\'ar-se-á que nas idéias e até nas expressões um não passa de cópia do outro.

Segundo os legisladores patrícios as propriedades agrícolas das ordens reli giosas eram tratadas negligente e roti neiramente, de maneira que produziam uma renda muito abai.xo das possibili dades _e do valor do capital. Nessas condições, — e aqui o projeto nacional era naturalmente muito mais moderado

que o francês, — o que competia ,po poder público era apossar-se das fa zendas eclesiásticas, indenizando as or

dens com um pagamento em títulos do governo, cuja renda fosse equivalente à das fazendas desapropriadas. Estas úl timas seriam, então, vendidas a terceiros, por preço que cobriria amplamente o

valor das emissões, dando ainda larga margem de desafôgo ao Tesouro, paru solver os .seus compromissos. Da mesma forma se procederia com relação aos prédios urbanos das ordens,

calculando-se a renda pela base do pa

"O que me parece certo é que o

desta divida, para serem vendidos em

gamento do imposto da décima, que

clero não é um proprietário como' bs

hasta pública, todos os bens de raiz,

eqüivalia ao predial.

outros, pois que os oens de que 'ele goza, e de que não pode dispor,• lhes

com todas as suas pertenças (sic) e es

foram entregues, não no interèsse de

cravatura, pertencentes às comunidades

pessoas, mas no serviço de §pa§ funções".

regalares de um e outro sexo em todas as províncias do Império".

Mirabeau, dias depois, yplta :a ea.tàs

idéias, e é por proposta dêle que a

urbanos e rústicos, produtivos de renda,

Uma clarinada de pânico

Não seria de se esperar que, com a mentalidade da época, o projeto tivesse no Brasil a sorte de se tiansformar em


^ Ji lUNjliV^PIipPippiP Dicesto EcoNÓxnco

Assembléia, em novembro do mesmo Uno, decreta a colocação dos bens dc

msfSf/a ^coMCHttcc^ Uiu projeto revolacionário

por Afonso Abinos de Mello Franco

(especial para o "dicesto econômico")

tôdas as ordens religiosas à disposição ^o Estado.

Pois no longínquo Império do Brasil,

ulguns lustros depois dêste magno acon tecimento revolucionário, um grupo de deputados tentou imitar Talleyrand e ^^brabeau, determinando um curio.so episódio da nossa liistória econômica,

Um projeto de nacionalização dos bens eclesiásticos, apresentado à Câmara dc 1828, mostra como era avançada e radical a geração política aue participou da Independência brasileira, e como se atrevia a iniciativas que ainaa hoje não logra riam êxito sem grandes empecilhos e violentos contbates

g sabido que a geração de Iiomens públicos que, em tôda a América

Latina, promoveu o formidável esfôrço da emancipação política do continente, profundamente influenciada pelas ideias da Enciclopédia. No Brasil, salvo algum raro adversário confesso da França, como o Visconde de Cairu, (cuio

enorme dívida que então oncra\'a o

Tesouro imperial.

Vamos, porém, aos antecedentes fran ceses do caso.

Os antecedentes

que não é muito conhecido A Comissão de Fazenda da Câmara

imperial era naquele tempo composta de Dc nomes mais notórios dê.ste grupo eram o primeiro e o segundo. Gonçalves Ledo era, nara a época, um espírito radical. Seu liberalismo orna

va-se de inegávei.s colorações republica nas, coisa desde logo lobrigada pelo seu grande e vigilante adversiuio, José Bo

cista Necker e lhe confiara a solução do

francês: niaçon declarado, republicano

tremendo problema que eram as finan ças do reino. Premido pelas condiç-ões insolúvcis do problema monetário, Ne

anti-clerical decidido.

cker, apesar do fracasso recente da ex

samos mais, para provar seu apego às

idéias da Enciclopédia, do que recordar que êle estiveru entre os inconfidentes mineiros de 1789.

ram os obscuros intermediários de duas grandes épocas, a da Escola Mineira e

banqueiro Law. Pensou-se, então, em criar um fundo real de valor para tais emissões, por

a do Romantismo, enfim, onde quer que houvesse oportunidade para a palavra escrita ou falada, pairava, sobranceiro, o espírito- da França. Nossos avós importavam de Paris

tanto os cabeleireiros, que lhes arranja vam as cabeças por fora, quanto os pensadflies de todo gênero principalmente

políticos, que as mobiliavam por dentro. 'Uiri exemplo interessante deste francéSismo vamos encontrá-lo nas disposi

ções de alguns . deputados da primeira legislatqra, no, ano de 1828, relativa

mente aò problema do pagamento da

Quanto a Rezende Costa, não preci

periência de Law, resolveu recorrer às

cessidade de lastreá-lo com alguma ga rantia real, a fim de que não se de preciassem como o famoso dinheiro do

daquelés poetas sem grandeza, que fo

disfarçado, e, como em breve \'eremos,

emissões de papel.

eram os valentes jomaizinhos de então os acordes frouxos das medíocres lira.s

meio da nacionalização e utilização dos bens eclesiásticos.

Em outubro de 1789 um deputado,

que aliás era bispo, o futuro e grande estadista Talleyrand, ^declarava na Cons tituinte:

do cjue a propriedade do gôzo, não po

dendo vender nem, de qualquer modo, alhear os seus bens... Não, porque todos esses bens que administram não lhes tem sido legados pelo interesse das suas pessoas; sim para o serviço da.s

o rei Luiz XVI chamara o famoso finan

Havia, porém, ne

"Qual é a natureza da propriedade que têm as ordens regulares? Será porventura como a das outras proprie dades? Não, porque elas não têm mais

suas funções".

cauteloso liberalismo econômico não

Constituinte, nas diatribes dos biliosos

Dizia Ledo, na exposição de motiVos:

Gonçalves Ledo, Rezende Costa, Silva

obstava um firme anti-liberalismo polí tico), a maioria dos grandes espíritos da geração da Independência não diferia dos contemporâneos de outros países Nas arengas dos deputados à primeira plumitivos daquelas fôlhas de couve que

O princípio em que .se baseava o

projeto era o mesmo alegado por Tal leyrand no discurso acima referido.

Guimarães e Sousa França.

nifácio. Ledo parecia bem um filho espiritual do pensamento revolucionário

Pouco antes da Revolução, cm 1789,

33

bía Cântara de 1828

Pois bem, foi esta ^ a Comissão de Fazenda que, por intermédio do seu relator Gonçalves Ledo, apresentou à

Câmara, em ses.são de 27 de junho de 1828, um projeto de lei destinado a promover os meios de se resgatar a dí vida pública, cujo artigo 3 dispuniia nada mais nada menos do que isto: "Ficam consignados ao pagamento

Se se comparar o trecho agora trans

crito do discurso de Ledo, com o que acima se traduziu, retirado ao discurso

de Talleyrand, obser\'ar-se-á que nas idéias e até nas expressões um não passa de cópia do outro.

Segundo os legisladores patrícios as propriedades agrícolas das ordens reli giosas eram tratadas negligente e roti neiramente, de maneira que produziam uma renda muito abai.xo das possibili dades _e do valor do capital. Nessas condições, — e aqui o projeto nacional era naturalmente muito mais moderado

que o francês, — o que competia ,po poder público era apossar-se das fa zendas eclesiásticas, indenizando as or

dens com um pagamento em títulos do governo, cuja renda fosse equivalente à das fazendas desapropriadas. Estas úl timas seriam, então, vendidas a terceiros, por preço que cobriria amplamente o

valor das emissões, dando ainda larga margem de desafôgo ao Tesouro, paru solver os .seus compromissos. Da mesma forma se procederia com relação aos prédios urbanos das ordens,

calculando-se a renda pela base do pa

"O que me parece certo é que o

desta divida, para serem vendidos em

gamento do imposto da décima, que

clero não é um proprietário como' bs

hasta pública, todos os bens de raiz,

eqüivalia ao predial.

outros, pois que os oens de que 'ele goza, e de que não pode dispor,• lhes

com todas as suas pertenças (sic) e es

foram entregues, não no interèsse de

cravatura, pertencentes às comunidades

pessoas, mas no serviço de §pa§ funções".

regalares de um e outro sexo em todas as províncias do Império".

Mirabeau, dias depois, yplta :a ea.tàs

idéias, e é por proposta dêle que a

urbanos e rústicos, produtivos de renda,

Uma clarinada de pânico

Não seria de se esperar que, com a mentalidade da época, o projeto tivesse no Brasil a sorte de se tiansformar em


1.

Dicesto EcoNÓ^ac<)

34

Fim do projeto

lei, como aconteceu ao seu môdelo

DEMOCRACIA

francês.

Contra ele se levantou desde logo um deputado-bispo, que estava longe de

possuir o espírito avançado de Talleyrand.

Foi o bispo do Maranhão, e o

seu discurso é uma clarinada de pânico. Qualifica de "aterrador" o projeto, e proclama que ele vai "assustar no Brasil a 50 ou 100.000 famílias".

Outro que de início se opôs viva mente ao plano foi o ilustre Bernardo de Vasconcelos.

França, membro da Comissão, defende o projeto com calor. E faz uma revelação desconcertante. dTz êle que somente os frades carmelitas e os

benedrtmos nossuiam, em Todo o

velmente a circulação^^ífrT"' imobilizaria a moeda snn

tado que SC planejava à propriedade d;u

C APITALISMC

e de morte". Procura relembrar um de

creto real de 1817, que tinha consoli

dado o direito de propriedade das ordens, mas os anti-clericais, ladinos, llu' recordam que tal decreto também for

por Charles A. Beard

(Autor de "Rise of American Civilization") (Exclusivo para o "Digesto EcoNÓAnco")

çava as ordens ao pagamento de imposto que elas nunca satisfizeram. Ergue-se um clamor de apartes e de risos contn o bispo, a ponto do provocar a interven- ; ção enérgica do presidente. Mas nem esta intervenção impede o bravo Ledo de gritar ao alto dignitário eclesiás

O ensaw seguinte de que o "Digesto Econômico" icm exclu sividade no Brasil, foi escnto para a revista "Surveu Gravhic" A Beard, eminente historiador norte^amerí^ano. Nôle, o A. reafirma a sua crença no sistema de vida de seu pais; reieita vigorosamente a idéia de que exista intima c^relaçao entre capitalismo e democracia; finalmente, que esta ultima ó adaptavel às mudanças e ao progresso, sendo por tanto, o regime mais suscetível de realizar a felicidade dos povos

tico:

de reverter aqueles que lhe desagradam com todos os caracteres da odiosidade".

na mão

também na imprensa provoca grande celeuma. A "Aurora Fluminense", de Evaristo da Veiga, se coloca contra ele,

tado e aos contínuos ajustamentos, tão necessários à vida social? Seguramen

Não só dentro da Câmara inu?

Muitos deputados o combatem. Recea

subsHMvo! ao AZ' Vasconcelos nn^o f

reviravoltas de opinião que nâ^fhe® eram raras, dera a sin Este novo projeto insistia nTincorpora'

A verdadeira resposta à pergunta fei

trouxes.se o pânico e a bancarrota como,

ta acima não deve ser encontrada em meio aos nevoeiros dos debates meta

dizia-se, tinlia sucedido em França. Finalmente, graças a um requerimento

absurdo e inesperado de Lino Coutinho, o projeto é mais uma vez retirado da discussão e remetido a uma Comissão ficou incumbida de estudar os meios de

residência dos frades, sendo que êstes

comissão eliminou das suas cogitações a

quando de uma mesma ordem, devían^

revolucionária proposta da nacionaliza

se reunir e :^o ocupar parcialmente

ção dos bens clericais.

grandes edincios dispersos.

Pôsto o projeto em debate, salta o bispo do Maranhão a atacá-lo. Não o faz, contudo, sem se ver alan-

ceado pelas chufas e remoques dos co legas mais desabusados.

te, questão alguma é mais fundamental.

va-se que a nacionalização dos bens

çao dos bens dos religiosos ao patítoí nio nacional, com a Snica exceplo do,

que servissem ao culto ou que fôssem

verdade que a democracia constitua

apenas u'a máscara para o capita lismo, que não ofereça métodos para a solução dos graves problemas do Es

A discussão do novo projeto se arras ta.

j

que „ao unha

forxna de nardo de

E

ordens seria "um princípio cie dissoluçãu

'"Desgraçadamente o senhor bispo tem um microscópio que lhe apresenta em negro todos os objetos e uma artimanha

tódTns'^?; ^ Ss lassem vasL^ do Estado, além

Proclama o aflito prelado cjue o aten

Especial (não mais a de Fazenda), que liquidação da dívida pública.

E esta

Em todo caso o episódio aqui suma riamente referido mostra como era avan

çada c radical a geração política da In

dependência, e como se atrevia a ini

ciativas que ainda hoje não lograriam êxito sem grandes empecilhos e violentos combates.

físicos e dialéticos. Quem lê e pesqui sa poderá encontrá-la nos papéis e do cumentos que registam o passado e nas

práticas das legislaturas, dos sistemas executivos e nos tribunais, ora abertas à observação geral. É

a

democracia,

meramente,

u'n

máscara para o capitalismo? É verdade que os capitalistas foram

os primeiros a conceber a idéia de de mocracia na civilização ocidental, que eles a estenderam i\ América, que por ela lutaram e foram campeões e a encar naram em constituições e instituições, to

das com o propósito de proporcionar u'a máscara para o seu próprio sistema? Se isto é verdade, então os anais da

História deveriam revelar os fatos çom-

probatiyos Mas. que revelam os anal, da História?

Duas definições preliminares

De início, duas definições prelimina

res tomam-se necessárias, a menos que andemos as apalpadelas no escuro. Sc capitalismo significa a mera proprieda

de privada da terra e outros meios de

produção, então é êle mais velho do

que tudo que corretamente possa ser chamado Democracia e existiu sob mui

tas tormas de governo. Mas o capi a propriedade privada. Deve apenas ser identificado com o uso da proprie dade, com o propósito precipuo desta auferir lucros, e não com a sua fi nalidade de proporcionar apenas um talismo não deve ser identificado cora

meio de subsistência. Além disso, o capitalismo é uma questão de origem, evolução, grau e mudança. Certamen te, na Idade Média, a grande maioria das pessoas e a maior parte dos meios

de produção eram empregadas, princi palmente, na confecção de produtos pa ra uso e não para lucro dos proprietários, na acepção exata do termo lucro.


1.

Dicesto EcoNÓ^ac<)

34

Fim do projeto

lei, como aconteceu ao seu môdelo

DEMOCRACIA

francês.

Contra ele se levantou desde logo um deputado-bispo, que estava longe de

possuir o espírito avançado de Talleyrand.

Foi o bispo do Maranhão, e o

seu discurso é uma clarinada de pânico. Qualifica de "aterrador" o projeto, e proclama que ele vai "assustar no Brasil a 50 ou 100.000 famílias".

Outro que de início se opôs viva mente ao plano foi o ilustre Bernardo de Vasconcelos.

França, membro da Comissão, defende o projeto com calor. E faz uma revelação desconcertante. dTz êle que somente os frades carmelitas e os

benedrtmos nossuiam, em Todo o

velmente a circulação^^ífrT"' imobilizaria a moeda snn

tado que SC planejava à propriedade d;u

C APITALISMC

e de morte". Procura relembrar um de

creto real de 1817, que tinha consoli

dado o direito de propriedade das ordens, mas os anti-clericais, ladinos, llu' recordam que tal decreto também for

por Charles A. Beard

(Autor de "Rise of American Civilization") (Exclusivo para o "Digesto EcoNÓAnco")

çava as ordens ao pagamento de imposto que elas nunca satisfizeram. Ergue-se um clamor de apartes e de risos contn o bispo, a ponto do provocar a interven- ; ção enérgica do presidente. Mas nem esta intervenção impede o bravo Ledo de gritar ao alto dignitário eclesiás

O ensaw seguinte de que o "Digesto Econômico" icm exclu sividade no Brasil, foi escnto para a revista "Surveu Gravhic" A Beard, eminente historiador norte^amerí^ano. Nôle, o A. reafirma a sua crença no sistema de vida de seu pais; reieita vigorosamente a idéia de que exista intima c^relaçao entre capitalismo e democracia; finalmente, que esta ultima ó adaptavel às mudanças e ao progresso, sendo por tanto, o regime mais suscetível de realizar a felicidade dos povos

tico:

de reverter aqueles que lhe desagradam com todos os caracteres da odiosidade".

na mão

também na imprensa provoca grande celeuma. A "Aurora Fluminense", de Evaristo da Veiga, se coloca contra ele,

tado e aos contínuos ajustamentos, tão necessários à vida social? Seguramen

Não só dentro da Câmara inu?

Muitos deputados o combatem. Recea

subsHMvo! ao AZ' Vasconcelos nn^o f

reviravoltas de opinião que nâ^fhe® eram raras, dera a sin Este novo projeto insistia nTincorpora'

A verdadeira resposta à pergunta fei

trouxes.se o pânico e a bancarrota como,

ta acima não deve ser encontrada em meio aos nevoeiros dos debates meta

dizia-se, tinlia sucedido em França. Finalmente, graças a um requerimento

absurdo e inesperado de Lino Coutinho, o projeto é mais uma vez retirado da discussão e remetido a uma Comissão ficou incumbida de estudar os meios de

residência dos frades, sendo que êstes

comissão eliminou das suas cogitações a

quando de uma mesma ordem, devían^

revolucionária proposta da nacionaliza

se reunir e :^o ocupar parcialmente

ção dos bens clericais.

grandes edincios dispersos.

Pôsto o projeto em debate, salta o bispo do Maranhão a atacá-lo. Não o faz, contudo, sem se ver alan-

ceado pelas chufas e remoques dos co legas mais desabusados.

te, questão alguma é mais fundamental.

va-se que a nacionalização dos bens

çao dos bens dos religiosos ao patítoí nio nacional, com a Snica exceplo do,

que servissem ao culto ou que fôssem

verdade que a democracia constitua

apenas u'a máscara para o capita lismo, que não ofereça métodos para a solução dos graves problemas do Es

A discussão do novo projeto se arras ta.

j

que „ao unha

forxna de nardo de

E

ordens seria "um princípio cie dissoluçãu

'"Desgraçadamente o senhor bispo tem um microscópio que lhe apresenta em negro todos os objetos e uma artimanha

tódTns'^?; ^ Ss lassem vasL^ do Estado, além

Proclama o aflito prelado cjue o aten

Especial (não mais a de Fazenda), que liquidação da dívida pública.

E esta

Em todo caso o episódio aqui suma riamente referido mostra como era avan

çada c radical a geração política da In

dependência, e como se atrevia a ini

ciativas que ainda hoje não lograriam êxito sem grandes empecilhos e violentos combates.

físicos e dialéticos. Quem lê e pesqui sa poderá encontrá-la nos papéis e do cumentos que registam o passado e nas

práticas das legislaturas, dos sistemas executivos e nos tribunais, ora abertas à observação geral. É

a

democracia,

meramente,

u'n

máscara para o capitalismo? É verdade que os capitalistas foram

os primeiros a conceber a idéia de de mocracia na civilização ocidental, que eles a estenderam i\ América, que por ela lutaram e foram campeões e a encar naram em constituições e instituições, to

das com o propósito de proporcionar u'a máscara para o seu próprio sistema? Se isto é verdade, então os anais da

História deveriam revelar os fatos çom-

probatiyos Mas. que revelam os anal, da História?

Duas definições preliminares

De início, duas definições prelimina

res tomam-se necessárias, a menos que andemos as apalpadelas no escuro. Sc capitalismo significa a mera proprieda

de privada da terra e outros meios de

produção, então é êle mais velho do

que tudo que corretamente possa ser chamado Democracia e existiu sob mui

tas tormas de governo. Mas o capi a propriedade privada. Deve apenas ser identificado com o uso da proprie dade, com o propósito precipuo desta auferir lucros, e não com a sua fi nalidade de proporcionar apenas um talismo não deve ser identificado cora

meio de subsistência. Além disso, o capitalismo é uma questão de origem, evolução, grau e mudança. Certamen te, na Idade Média, a grande maioria das pessoas e a maior parte dos meios

de produção eram empregadas, princi palmente, na confecção de produtos pa ra uso e não para lucro dos proprietários, na acepção exata do termo lucro.


wwi**-

HhGESTo Econômico

86

Sòmentp após tròs séculos clr nniclanças consecutivas é que a transformação

Exemplos (Ifi Ilistória

Dicesto Econômico

37

cm 1776. Ao contrário, a primeira cons

mente promover a disseminação da idéia

tituição adotada logo após liavcr come

c .saudar seu triunfo. Em todo o de

da riqueza em lucro para os produtores

Deixando do lado a Antigüidade e

çado a revolução, conservava», de um

se tomou o que poderia ser chamado o

ii Idade Média, ])odcromo.s ))crhistrar os

modo geral, as qualificações de proprie

correr da longa luta pela democracia, advertiu-sc que esta era incompatível

maior empreendimento econômico das nações ocidentais. O i^rau desse em

anais da Democracia, na Inglaterra, no

dade, para o exercício do voto, com c propósito claro de conservar o governo

com a e.xístente concentração da pro

século XVII.

niiiríos cm prol dc movimentos demo cráticos antes daquele período, mas é

nas mãos dos proprietários. Somente depois de inúmeras lutas locais c que o

cessitam ser citados, Lord Macaulay e

no século dezessete que vamos encon

sufrágio foi anix)liado, a fim de incluir,

trar, cm grande escala, as sistemática.s reivindicações de "direitos naturais" c

substancialmente, todos os adultos dt cór branca. Êsse estado de coisas foi

dos direitos de todo.s os humanos dc

prática mas não completamente consegui

compartilhar de seu go\'érno.

do antes de 1835, anos antes do triunfo

presentou um movimento de forças hu

do capitalismo nos Estados Unidos.

manas mais profundo do que o capita-' lismo e mais profundo do que a acumu

preendimento variava, toda\ia, de nação para nação. Sc tomarmos o ano de.. .

1850, arbitràriamente, veremos que iVsc grau era mais elevado na Inglaterra do que na Alemaniia, na Itália ou na Fran

ça. Foi mais ou menos naquela oca-

.Siao que o valor das empresas manufa-

turemas ferrovias, navios e propriedades «rbanas, de um modo úeral nÔ,

ptados ymdos, se elevou do valor du

tc^a e do capital empregado na agS

cai era X

» Proãu-

ser conseguida mas^ históricas anoin « ^ f provas Se escolhermos uma da^h ^ 1 .conclusão, aventuraremos a nos mo não se converteu nn arbitrária, ".'^^Pitalisde produção nos í? i- j

depois de 1865 nn ^ ^ roçada da

dominante

Unidos senão

riamente, como^m ^0"""^'"^ Pmvisò-

Foram inúmcro.s os niur-

Foram essas reivindicações apresenta

das, aprovadas, ou defendidas pelos pro

E quem formava a vanguarda nessas

prietários dc terras e capitalistas daque

lutas para democratizar o govênio nor te-americano? Foram os capitalistas que,

le século? A respo.sta, baseada nos fatos, c clara: não.

como classe, as aprovaram e as levaraiu

Foram cssa.s reivindicações aprc.sentadas por pe.ssoas obscuras o humildes

até o triunfo finah todos com o propó sito de proporcionar uma máscara para

chamadas "os niveladores", que sempre

o capitalismo? Aqui também os anais da

foram pisoteadas pelas classes dominan tes do tempo. O sistema de democracia

história norte-americana são claros.

política foi conseguido na Inglaterra, por meio de repetidas lutas, que se estende ram através dos séculos, culminando com

atos de sufrágio de nossos próprios dias. Nessas lutas, não encontramos nem ca

pitalistas nem .senhores feudais, como a classe favorável ao sufrágio universal. Estavam sempre x^rontos a votar, quan

do em proveito próprio, mas sua filan tropia era limitada. Capitalistas 011 se

O

movimento, pela democracia na América recebeu o principal apoio dos mecâni cos, dos trabalhadores industriais e la

vradores, que dificilmente poderão ser cliamados capitalistas mesmo por qual quer lapso dc imaginação. Os líderes dessa batalha em prol do sufrágio, ho mens e mulheres, indistintamente, obtinham algum auxílio e conforto de indi víduos que poderiam ser chamados ca

pitalístas, mas o estabelecimento da de

priedade. Se exemplos relevantes ne Daniel Webster podem ser escollúdos para ilustrar essa jproposição. Jefferson e RooseveJt Não, a ascenção da democracia re

lação de lucros. Todavia, a idéia de democracia jamais esteve inteiramente afastada das formas e distribuição da riqueza. Thomas Jefferson não esco lheu o rótulo "democrata", para si mes mo, ou para o partido que fundou. Con tudo, pode ser considerado, sem favor

algum, o principal promotor da idéia da democracia nos primeiros dias da repú blica norte-americana. E Jefferson asso

ciou o governo popular à ampla dis^ibuição da propriedade. Acreditava êle que a* verdadeira base de tal govêmo jazia na população agrícola, composta de proprietários de pequenas terras e suas famílias — não capitalistas, mas la vradores do solo que velavam pelo tra

balho que suas mãos produziam — não para auferir lucros — mas para seu própro sustento e, a'ssim, possuíam a liber dade e a independência necessárias a um govêrno de base popular. Jefferson pensava que a segurança da república

nhores feudais, individualmente, algu

mocracia nos Estados Unidos não cons

sa em bases populares p po S"f ^cpou-

mas vezes, com o propósito de compar

reta ou indiretamente nnr

di-

tilhar dos lucros que acarretaria o triunfo

tituiu, de forma alguma, a obra de ca pitalistas.

lamente esta é uma justificárel debS"

vimento. Mas,' para dizermos que o^'

capitalistas, os proprietários de terra de

Os proprietários e os capitalistas —

e.staria assegurada enquanto houvesse

termo. Contudo, as ilações ^social d"

ram o voto contra a propriedade, mais"

adianta a teoria — entregaram o governo

abundância de terra para cultivo e que,

do que em nome da proteção da sua

à maioria sem propriedade, a fim de pro

própria vida.

propriedade — como u'a mascara para

teger suas propriedades e, assim, mas

quando os americanos estivessem aglo merados uns sobre os outros, nas cida des, começariam a devorar-se, como na

to., setn distinção de pCpíedade" r"'" çao de democracia, no senso nnlíhvi i democracia .sao tao amplas quanto '

de seus partidários, auxiliavam o mo

Novamente vamos encontrar as ques tões de grau e desenvolvimento. Os passos pelos quais êsse sistema de go

o capitalismo — seria falsificar os fatos da história dc Inglaterra.

verno foi conseguido podem ser assina

terra que votaram sob o sistema britâ

lados nos anais da História, tão positi vamente quanto a história da terra é de

duzida pelas descobertas geológicas.

A generalização também se aplica à história americana. Os proprietários de

nico, nos tempos coloniais, não deram o seu voto aos .sem propriedade, quan do se libertaram do domínio britânico.

Além dos frios fatos históricos, deve mos lançar um rápido olhar à teoria.

carar o capitalismo. A lógica todavia não pode admitir essa idéia, ao mesmo tempo, que os fatos históricos demon.sIram sua falsidade. A ascenção do ca pitalismo, em alguns casos, coincidiu

Europa. Isto foi o que o presidente Franklin D. Roosevelt deve ter querido dizer, quando afirmou que os homens

com a ascenção da democracia.

livres.

Mas o

capitalismo não deu origem à idéia de mocrática, embora pudesse deliberada-

necessitados não são realmente homens

Assim, hoje em dia a democracia nor te-americana está procurando preservar


wwi**-

HhGESTo Econômico

86

Sòmentp após tròs séculos clr nniclanças consecutivas é que a transformação

Exemplos (Ifi Ilistória

Dicesto Econômico

37

cm 1776. Ao contrário, a primeira cons

mente promover a disseminação da idéia

tituição adotada logo após liavcr come

c .saudar seu triunfo. Em todo o de

da riqueza em lucro para os produtores

Deixando do lado a Antigüidade e

çado a revolução, conservava», de um

se tomou o que poderia ser chamado o

ii Idade Média, ])odcromo.s ))crhistrar os

modo geral, as qualificações de proprie

correr da longa luta pela democracia, advertiu-sc que esta era incompatível

maior empreendimento econômico das nações ocidentais. O i^rau desse em

anais da Democracia, na Inglaterra, no

dade, para o exercício do voto, com c propósito claro de conservar o governo

com a e.xístente concentração da pro

século XVII.

niiiríos cm prol dc movimentos demo cráticos antes daquele período, mas é

nas mãos dos proprietários. Somente depois de inúmeras lutas locais c que o

cessitam ser citados, Lord Macaulay e

no século dezessete que vamos encon

sufrágio foi anix)liado, a fim de incluir,

trar, cm grande escala, as sistemática.s reivindicações de "direitos naturais" c

substancialmente, todos os adultos dt cór branca. Êsse estado de coisas foi

dos direitos de todo.s os humanos dc

prática mas não completamente consegui

compartilhar de seu go\'érno.

do antes de 1835, anos antes do triunfo

presentou um movimento de forças hu

do capitalismo nos Estados Unidos.

manas mais profundo do que o capita-' lismo e mais profundo do que a acumu

preendimento variava, toda\ia, de nação para nação. Sc tomarmos o ano de.. .

1850, arbitràriamente, veremos que iVsc grau era mais elevado na Inglaterra do que na Alemaniia, na Itália ou na Fran

ça. Foi mais ou menos naquela oca-

.Siao que o valor das empresas manufa-

turemas ferrovias, navios e propriedades «rbanas, de um modo úeral nÔ,

ptados ymdos, se elevou do valor du

tc^a e do capital empregado na agS

cai era X

» Proãu-

ser conseguida mas^ históricas anoin « ^ f provas Se escolhermos uma da^h ^ 1 .conclusão, aventuraremos a nos mo não se converteu nn arbitrária, ".'^^Pitalisde produção nos í? i- j

depois de 1865 nn ^ ^ roçada da

dominante

Unidos senão

riamente, como^m ^0"""^'"^ Pmvisò-

Foram inúmcro.s os niur-

Foram essas reivindicações apresenta

das, aprovadas, ou defendidas pelos pro

E quem formava a vanguarda nessas

prietários dc terras e capitalistas daque

lutas para democratizar o govênio nor te-americano? Foram os capitalistas que,

le século? A respo.sta, baseada nos fatos, c clara: não.

como classe, as aprovaram e as levaraiu

Foram cssa.s reivindicações aprc.sentadas por pe.ssoas obscuras o humildes

até o triunfo finah todos com o propó sito de proporcionar uma máscara para

chamadas "os niveladores", que sempre

o capitalismo? Aqui também os anais da

foram pisoteadas pelas classes dominan tes do tempo. O sistema de democracia

história norte-americana são claros.

política foi conseguido na Inglaterra, por meio de repetidas lutas, que se estende ram através dos séculos, culminando com

atos de sufrágio de nossos próprios dias. Nessas lutas, não encontramos nem ca

pitalistas nem .senhores feudais, como a classe favorável ao sufrágio universal. Estavam sempre x^rontos a votar, quan

do em proveito próprio, mas sua filan tropia era limitada. Capitalistas 011 se

O

movimento, pela democracia na América recebeu o principal apoio dos mecâni cos, dos trabalhadores industriais e la

vradores, que dificilmente poderão ser cliamados capitalistas mesmo por qual quer lapso dc imaginação. Os líderes dessa batalha em prol do sufrágio, ho mens e mulheres, indistintamente, obtinham algum auxílio e conforto de indi víduos que poderiam ser chamados ca

pitalístas, mas o estabelecimento da de

priedade. Se exemplos relevantes ne Daniel Webster podem ser escollúdos para ilustrar essa jproposição. Jefferson e RooseveJt Não, a ascenção da democracia re

lação de lucros. Todavia, a idéia de democracia jamais esteve inteiramente afastada das formas e distribuição da riqueza. Thomas Jefferson não esco lheu o rótulo "democrata", para si mes mo, ou para o partido que fundou. Con tudo, pode ser considerado, sem favor

algum, o principal promotor da idéia da democracia nos primeiros dias da repú blica norte-americana. E Jefferson asso

ciou o governo popular à ampla dis^ibuição da propriedade. Acreditava êle que a* verdadeira base de tal govêmo jazia na população agrícola, composta de proprietários de pequenas terras e suas famílias — não capitalistas, mas la vradores do solo que velavam pelo tra

balho que suas mãos produziam — não para auferir lucros — mas para seu própro sustento e, a'ssim, possuíam a liber dade e a independência necessárias a um govêrno de base popular. Jefferson pensava que a segurança da república

nhores feudais, individualmente, algu

mocracia nos Estados Unidos não cons

sa em bases populares p po S"f ^cpou-

mas vezes, com o propósito de compar

reta ou indiretamente nnr

di-

tilhar dos lucros que acarretaria o triunfo

tituiu, de forma alguma, a obra de ca pitalistas.

lamente esta é uma justificárel debS"

vimento. Mas,' para dizermos que o^'

capitalistas, os proprietários de terra de

Os proprietários e os capitalistas —

e.staria assegurada enquanto houvesse

termo. Contudo, as ilações ^social d"

ram o voto contra a propriedade, mais"

adianta a teoria — entregaram o governo

abundância de terra para cultivo e que,

do que em nome da proteção da sua

à maioria sem propriedade, a fim de pro

própria vida.

propriedade — como u'a mascara para

teger suas propriedades e, assim, mas

quando os americanos estivessem aglo merados uns sobre os outros, nas cida des, começariam a devorar-se, como na

to., setn distinção de pCpíedade" r"'" çao de democracia, no senso nnlíhvi i democracia .sao tao amplas quanto '

de seus partidários, auxiliavam o mo

Novamente vamos encontrar as ques tões de grau e desenvolvimento. Os passos pelos quais êsse sistema de go

o capitalismo — seria falsificar os fatos da história dc Inglaterra.

verno foi conseguido podem ser assina

terra que votaram sob o sistema britâ

lados nos anais da História, tão positi vamente quanto a história da terra é de

duzida pelas descobertas geológicas.

A generalização também se aplica à história americana. Os proprietários de

nico, nos tempos coloniais, não deram o seu voto aos .sem propriedade, quan do se libertaram do domínio britânico.

Além dos frios fatos históricos, deve mos lançar um rápido olhar à teoria.

carar o capitalismo. A lógica todavia não pode admitir essa idéia, ao mesmo tempo, que os fatos históricos demon.sIram sua falsidade. A ascenção do ca pitalismo, em alguns casos, coincidiu

Europa. Isto foi o que o presidente Franklin D. Roosevelt deve ter querido dizer, quando afirmou que os homens

com a ascenção da democracia.

livres.

Mas o

capitalismo não deu origem à idéia de mocrática, embora pudesse deliberada-

necessitados não são realmente homens

Assim, hoje em dia a democracia nor te-americana está procurando preservar


Digesto EcoNÓ^^co

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Digesto EcoNÓ^^co

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suas instituições e não se apresentou

cidadãos sem julgamento, sem o direito

fazer-se,

como mera chapa ou máscara para o capitalismo e a propriedade tem acompanhado seu triunfo. Não e ver dade que a democracia se originou ou

comezinho de ver esclarecida a verda

um; durou êste mais cio cpic o de Na

de, por meio de testemunhos imparciais o escmtínio judiciário. Sua justiça e seus costumes ainda es

poleão I, mas e.\tinguiu-se, por fim...

tão longe da perfeição; na prática, a

também.

Diaz

estabeleceu

As instituições cía democracia, por outro lado, estabelecem o caminho para as mudanças e não dependem da vida dc uma pessoa ou grupo de pessoas. Não formam um sistema fechado de

siva censurando-o severamente. E essa

ignorância e a intolerância pervertem seus fins; e seus princípios são muitas

na Grã Bretanha e nos Estados Uni

essa.s contramarchas e confusões plena

economia ou cultura. São preconizadas para abarcar a ascenção, crescimento e

mente admitidas, os ideais e feitos des

alteração dos sistemas econômicos c so

sas instituições permanecem em contras

ciais, com a criação, modificação e adap tação de seu próprio sistema. Repou

dos. Adam Smith, Ricardo, Nassau o iderbert Spencer haviam elaborado a

doutrina da anarquia capitalista, acres cida do policiamento do trabalho, antes

Todavia, mesmo com

tante, e governado de modo a ser de-

cicbdo pelos, militares que para lá se mu dassem. Em re.sposta a essa carta, o general Washington escreveu u'a mis

se identifica com o credo e a prática do "laissez-faire". O capitalismo origi nal eslava muito adiantado antes que à massa do povo fosse permitido o voto,

vezes violados.

particular, a fraqueza das repúbbcas".Propôs, então, que um imenso territó rio fôsse separado, como Estado dis

censura ficará para todo o sempre entre os grandes marcos das instituições nor te-americanas.

Não, os fundadores do govêmo po

te eterno e esmagador com as institui-ções e práticas do governo fundado s6-

sam nos ideais humanos, nos interesses

seu Mminho; e a legislação social, miti-

bre a fôrça.

c julgamentos humanos, que são mais

tendeiiam levar a democracia a todas a.s

tando-o as concepções do bem estar comum, proveio das mesmas fontes, da

cussão sobre este assunto se volta para

fortes que os próprios sistemas. Não cedem seu papel de liderança, na His

natureza e destino dos regimes despóti

que a democracia estivesse colocada em

gando os males do capitalismo e sujei

A mesma substância de tôda a dis

a relação do governo às mudanças. Cer tamente a verdadeira essência da his

^ marcha para a de-

democrátíco.

movimento

Vantagens da democracia

mam^dadeT

Para a hu-

e econômicos requSsT na tansfonnaçã? to dos conheoimeatos técnicos e na side etema do espirito humano. A demo! Muo essas decracia X----— proclama que essas mudanças mudanças ™. vem ser ser efetuadas efehindac pelo processo L í pes vem quisa, discussão, deliberação, decisão po-

I uecisao dopuJar Dular e e contmuas contmua«: apreciações dos resul r. tados; oferece um caminho de esclareci mento e paz, sob a égide da lei e, assim

permanece em contradição etema ao ao'-

tória é a mudança. Os liomens e mu

da discussão, deliberação e decisões ama

bem como a suas vítimas.

durecidas.

Idéias sur

gem e se esvaem. A matéria e o espí rito se modificam. Nenhum govêmo resiste às mudanças. Se for preciso con

Tudo isto, os fundadores da república americana compreenderam. Estavam fa

dentre os homens e mulheres que predireções não ignoravam a história da cos e das ditaduras. Nem ignoravam, tampouco, as dificuldades, riscos e pe rigos de govêmo próprio. Depois da Independência haver sido declarada es tava aberto o caminho para uma dita dura militar, e não era pequeno o nú mero dos que prefeririam haver segui do essa direção.

Mas tal escolha foi

miliarizados à história do despotismo no

terminantemente rejeitada, e outro rumo

firmar, ba.ste-nos um rápido lance dolhos

Mundo Velho. Entre 1780 e 1787, cen

pelos destroços de estados, impérios, rei

foi tomado com determinação.'" Com es

tenas de americanos acreditaram ser im-

nos, principados c ditaduras, espalhados pela longa senda de mais de dezessete séculos. Os que se não curvam, ajus tam ou se adaptam, fatalmente perecem.

po.ssível uma republica e um govêmo

sas tradições e essas instruções, embe-

popular, de qualquer forma, uma qui

bidas na própria substância de sua ci\'ilização, os americanos sempre se sen

mera. Em 1783, um coronel do Exér cito Americano escreveu ao general Geor-

tiram inclinados a preservar os proces sos democráticos de govêmo, mesmo

ge Washington; "A guerra deve ter mos

com o sacrifício de sua própria \ada.

Esforços para congelar a história

trado a todos, mas aos militares em

(S. I. H.).

Todos os sistemas despóticos, quais quer que sejam os nomes sob os quai.' se mascaram, constituem meros esfor

ços para congelar a história, pôr um

fôrça, e imutável, salvo pela fôrça; asse gura à mente humana a liberdade de

o espírito humano. Há sòmente u'a

pesquisas, sem a qual os conhecimentos não poderão ser obtidos; garante a liber

pode ser alterado: pela revolução, pelo

dade da imprensa e comunicações, sem

estabelecimento. Tal governo pode du

ponto final às mudanças, e embrutecer

maneira pela qual um sistema despótico gênero de violência empregado em seu rar anos.

Cromwell criou um; extin?

guiu-se este, tempo.s depois. Napoleão

diante do indivíduo a proteção de tri

estabeleceu um; anos mais tarde viu a

bunais civis; não permite a qualquer

derrocada de seu império. Napoleão III estabeleceu um, e viu seu sonho des-

líder içado ao poder prender ou fuzilar

seus líderes. Na realidade, são desti nadas a facilitar êsse processo, por meio

lheres morrem. Novas gerações nascem. A foice do tempo ceifa os ditadores,

vêmo criado pela fôrça, mantido pela

a qual a inteligência é mutilada e a dis cussão é uma ilusão e uma farsa; põe

tória, nem tampouco impedem às mas sas do povo a livre manifestação contra

pular nos Estados Unidos e os líderes

jf Se tiver uma 'palavra ajável para dizer a alguém diga-a agora, pois amanhã poderá ser tarde.

»

r


Digesto EcoNÓ^^co

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Digesto EcoNÓ^^co

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suas instituições e não se apresentou

cidadãos sem julgamento, sem o direito

fazer-se,

como mera chapa ou máscara para o capitalismo e a propriedade tem acompanhado seu triunfo. Não e ver dade que a democracia se originou ou

comezinho de ver esclarecida a verda

um; durou êste mais cio cpic o de Na

de, por meio de testemunhos imparciais o escmtínio judiciário. Sua justiça e seus costumes ainda es

poleão I, mas e.\tinguiu-se, por fim...

tão longe da perfeição; na prática, a

também.

Diaz

estabeleceu

As instituições cía democracia, por outro lado, estabelecem o caminho para as mudanças e não dependem da vida dc uma pessoa ou grupo de pessoas. Não formam um sistema fechado de

siva censurando-o severamente. E essa

ignorância e a intolerância pervertem seus fins; e seus princípios são muitas

na Grã Bretanha e nos Estados Uni

essa.s contramarchas e confusões plena

economia ou cultura. São preconizadas para abarcar a ascenção, crescimento e

mente admitidas, os ideais e feitos des

alteração dos sistemas econômicos c so

sas instituições permanecem em contras

ciais, com a criação, modificação e adap tação de seu próprio sistema. Repou

dos. Adam Smith, Ricardo, Nassau o iderbert Spencer haviam elaborado a

doutrina da anarquia capitalista, acres cida do policiamento do trabalho, antes

Todavia, mesmo com

tante, e governado de modo a ser de-

cicbdo pelos, militares que para lá se mu dassem. Em re.sposta a essa carta, o general Washington escreveu u'a mis

se identifica com o credo e a prática do "laissez-faire". O capitalismo origi nal eslava muito adiantado antes que à massa do povo fosse permitido o voto,

vezes violados.

particular, a fraqueza das repúbbcas".Propôs, então, que um imenso territó rio fôsse separado, como Estado dis

censura ficará para todo o sempre entre os grandes marcos das instituições nor te-americanas.

Não, os fundadores do govêmo po

te eterno e esmagador com as institui-ções e práticas do governo fundado s6-

sam nos ideais humanos, nos interesses

seu Mminho; e a legislação social, miti-

bre a fôrça.

c julgamentos humanos, que são mais

tendeiiam levar a democracia a todas a.s

tando-o as concepções do bem estar comum, proveio das mesmas fontes, da

cussão sobre este assunto se volta para

fortes que os próprios sistemas. Não cedem seu papel de liderança, na His

natureza e destino dos regimes despóti

que a democracia estivesse colocada em

gando os males do capitalismo e sujei

A mesma substância de tôda a dis

a relação do governo às mudanças. Cer tamente a verdadeira essência da his

^ marcha para a de-

democrátíco.

movimento

Vantagens da democracia

mam^dadeT

Para a hu-

e econômicos requSsT na tansfonnaçã? to dos conheoimeatos técnicos e na side etema do espirito humano. A demo! Muo essas decracia X----— proclama que essas mudanças mudanças ™. vem ser ser efetuadas efehindac pelo processo L í pes vem quisa, discussão, deliberação, decisão po-

I uecisao dopuJar Dular e e contmuas contmua«: apreciações dos resul r. tados; oferece um caminho de esclareci mento e paz, sob a égide da lei e, assim

permanece em contradição etema ao ao'-

tória é a mudança. Os liomens e mu

da discussão, deliberação e decisões ama

bem como a suas vítimas.

durecidas.

Idéias sur

gem e se esvaem. A matéria e o espí rito se modificam. Nenhum govêmo resiste às mudanças. Se for preciso con

Tudo isto, os fundadores da república americana compreenderam. Estavam fa

dentre os homens e mulheres que predireções não ignoravam a história da cos e das ditaduras. Nem ignoravam, tampouco, as dificuldades, riscos e pe rigos de govêmo próprio. Depois da Independência haver sido declarada es tava aberto o caminho para uma dita dura militar, e não era pequeno o nú mero dos que prefeririam haver segui do essa direção.

Mas tal escolha foi

miliarizados à história do despotismo no

terminantemente rejeitada, e outro rumo

firmar, ba.ste-nos um rápido lance dolhos

Mundo Velho. Entre 1780 e 1787, cen

pelos destroços de estados, impérios, rei

foi tomado com determinação.'" Com es

tenas de americanos acreditaram ser im-

nos, principados c ditaduras, espalhados pela longa senda de mais de dezessete séculos. Os que se não curvam, ajus tam ou se adaptam, fatalmente perecem.

po.ssível uma republica e um govêmo

sas tradições e essas instruções, embe-

popular, de qualquer forma, uma qui

bidas na própria substância de sua ci\'ilização, os americanos sempre se sen

mera. Em 1783, um coronel do Exér cito Americano escreveu ao general Geor-

tiram inclinados a preservar os proces sos democráticos de govêmo, mesmo

ge Washington; "A guerra deve ter mos

com o sacrifício de sua própria \ada.

Esforços para congelar a história

trado a todos, mas aos militares em

(S. I. H.).

Todos os sistemas despóticos, quais quer que sejam os nomes sob os quai.' se mascaram, constituem meros esfor

ços para congelar a história, pôr um

fôrça, e imutável, salvo pela fôrça; asse gura à mente humana a liberdade de

o espírito humano. Há sòmente u'a

pesquisas, sem a qual os conhecimentos não poderão ser obtidos; garante a liber

pode ser alterado: pela revolução, pelo

dade da imprensa e comunicações, sem

estabelecimento. Tal governo pode du

ponto final às mudanças, e embrutecer

maneira pela qual um sistema despótico gênero de violência empregado em seu rar anos.

Cromwell criou um; extin?

guiu-se este, tempo.s depois. Napoleão

diante do indivíduo a proteção de tri

estabeleceu um; anos mais tarde viu a

bunais civis; não permite a qualquer

derrocada de seu império. Napoleão III estabeleceu um, e viu seu sonho des-

líder içado ao poder prender ou fuzilar

seus líderes. Na realidade, são desti nadas a facilitar êsse processo, por meio

lheres morrem. Novas gerações nascem. A foice do tempo ceifa os ditadores,

vêmo criado pela fôrça, mantido pela

a qual a inteligência é mutilada e a dis cussão é uma ilusão e uma farsa; põe

tória, nem tampouco impedem às mas sas do povo a livre manifestação contra

pular nos Estados Unidos e os líderes

jf Se tiver uma 'palavra ajável para dizer a alguém diga-a agora, pois amanhã poderá ser tarde.

»

r


Digesto Econômico

JOHN MfiyNflRDKEYNES

41

rendimentos da carteira estrangeira, co

cara as soluções adotadas no tratado

missões, corretagens, serviços c di\-ersos. A revalorização da libra esterlina de 1925 a 1931 agiu no sentido de dimi

como dera respostas corretas aos pro

nuir os excedentes da balança de pa gamentos, dificultando a política exte

0»ai:i - i!M(U

rior da Inglaterra, fazendo-a perder

por José IIonóhio Rodricues

mercados internacionais, criando dificul dades internas c exercendo uma trans

(Professor cio Instituto Rio Branco do

Ministério das Relações Exteriores).

Os liberais e trabalhistas passam a aceitar a planificação dentro da econnrnia capitalista, o controle econômico — comenta o A ~ t ^ " refornui do capitalismo liberal. Tôdas essas idéias trabalhistas anpln ° imirca do pensamento de Keijnes, que as org«nizaçõeí do objetíüo central> que ó a obtenção í^ceitam e^ que são jonmdadas na base dedivulgam emprego emíegra?.

JeRMInada a primeira grande guerra a economia de muitas nações ãTEn

ropa tal como está acontecendo atrmT mente, ficou seriamente atingida A

Inglaterra, embora vitoriosa, foi doi paf

ses em que ^s efeitos dessa cris^iSaL persistiram. _ Em à1925, dominou Sa't a cor ante favorável estS^;™ bra, que iria durar dêsse ano até 1931 e que fiçani. conliecida como a revaloDzaçao da libra esterlina A fim de evitar as enormes dificul

dades que sena obrigada a vencer se

quisesse fazer a est^abfeção" sImTau!

xiho de um empréstimo estrangeiro a

Inglatem_ procurou^assegurar-se con curso do "Federal Rese™ Boardo Amè: ncian e tentou conseguir seu equílíbrio orçamentário. A questão mais im portante a ser encarada e resolvida no

tocante à estabilização era, porém, o ní

formação temporária na distribuição dos rendimentos ingleses. ' Crítica à revalorização No momento mesmo eni que se ado

tou essa política monetária imprópria para a ocasião c que iria trazer tais

conseqüências, liouve um homem que numa série de artigos, depois publica

país que revaloriza corre o risco de fi car isolado e de ver, assim, a sua ba

lança comercial tornar-se deficitária por

um período bem maior do que o pre

visto. E isso porque após uma revalo rização se torna necessária a readapta ção dos valores interior e exterior da

moeda. Quando a decalagem entre os dois valores é muito grande, o fenôme

no assume proporções que quase pode ríamos dizer assustadoras, havendo a

possibilidade de que degenere em uma verdadeira crise.

Era o que se ia verificar na Ingla

dos em forma de foDieto sob o título

de "The Economic Consequenccs of Mr. Churcbill" (1925), apontou os erros bá

sicos da volta da Inglaterra ao padrão ouro ao nível de 1914.

Era um ho

mem de extraordinário poder de ob.ser-

vação econômica, de que já dera sufi cientes provas ao criticar o tratado de

paz concluído com a Alemanha, depois da primeira grande guerra mundial, em dois livros que haviam alcançado êxi to estrondoso.

Escçitos em forma sim

ples e accessível, neles os pontos fra

blemas surgidos, no tocante às repara ções alemãs.

Todavia, embora Keynes já fôsse a

êsse tempo o principal jornalista eco

nômico da Inglaterra e presidente de uma grande companhia de seguros, po sição a que ha\'ia chegado pela sua grande habilidade em observar e com preender o que estava acontecendo cor rentemente no mundo, ainda não tive

ra, do ponto de vista da administração

de seu país, o reconhecimento que iria merecer pouco depois. Foi apó.s a cri

se de 1929, e especialmente depois da quebra da libra esterlina em 1931, que a recordação dos \'erdadeiros lamentos

de Cassandra — conforme o próprio Keynes uma vez os chamara — do gran de especialista fez com que élc fôsse elevado, na opinião do público inglês, da posição de um brilhante mas e.xcêntrico crítico ao da maior autoridade eco nômica do reino. Passou a colaborar

regularmente para o "Time.s" de Lon dres, tomou-se editor do "Economist"

e logo depois foi eleito diretor do Ban

co de Inj^aterra. Na direção do Banco da Inglateira

cos do tratado eram expostos com ele

gância e lógica. Tratava-se de "The

terra, de 1925 a 1931. A libra, com

Economic Consequences of the Peace"

Êle ia, agora, poder exercer em sua plenitude a atividade que mais o inte

exceção do yen, que já começara sua

(1919) e "Revisiou^ of the Treaty" (1922). Ês.se homem era John May-

ressava e que se resumia em influen

vertiginosa baixa, passou então a ser a moeda mais cara do mundo, seguida de perto pelo dólar. O êrro cometido pela Comissão Bradbury, encarregada de pro

nard Keynes. Professor da Universidade de Cam-

Sua grande erudição e seus dotes lite

por as medidas a serem adotadas para

vel em que ela deveria ser feita. Como é sabido, se uma desvalorização da moe

a estabilização, ia ter graves conseqüên

da age provisòriamente como um estí mulo ou prêmio à exportação, a revalo rização age em sentido contrário, tam bém provisòriamente. Quando, porém, o nível adotado é muito alto — como aconteceu, no caso, com a libra — o

existente. O prêmio às importações ia

cias, aumentando os efeitos da crise já

bridge, Keynes fôra um dos consellieiros financeiros do govêrno inglês na Conferência da Paz ate julho de 1919, quando se demitira, por não querer co laborar no tratado, de que divergia, lá

ciar a política econômica de seu país. rários, seu enorme poder de observação e intuição econômica faziam dele a pes soa mais indicada para êsse fim. De 1931 em diante, até a sua morte, ocor rida em 21 de abril do corrente ano, John Maynard Keynes, Lord of Tilton,

agir de forma aentuada e as exporta ções iam sofrer grande diminuição, acar

então era reconhecido como uma das

primeiras autoridades em matéria eco

ia dirigir o Banco *da Inglaterra, mostrar

retando "deficits" na balança comercial

nômica na Europa.

que só iriam ser compensados pelas ex portações invisíveis, tais como fretes,

ps", em fins de 1921, o proclamava

como se devia financiar a guerra, to mar parte ativa e de proa nos acordos

"um dos mais eminentes entre os eco nomistas eminentes". Êle não só criti

de Bretton Woods e representar papel dominante nas negociações britânicas

Poincaré, no "Tem

grande economista de fama universal,


Digesto Econômico

JOHN MfiyNflRDKEYNES

41

rendimentos da carteira estrangeira, co

cara as soluções adotadas no tratado

missões, corretagens, serviços c di\-ersos. A revalorização da libra esterlina de 1925 a 1931 agiu no sentido de dimi

como dera respostas corretas aos pro

nuir os excedentes da balança de pa gamentos, dificultando a política exte

0»ai:i - i!M(U

rior da Inglaterra, fazendo-a perder

por José IIonóhio Rodricues

mercados internacionais, criando dificul dades internas c exercendo uma trans

(Professor cio Instituto Rio Branco do

Ministério das Relações Exteriores).

Os liberais e trabalhistas passam a aceitar a planificação dentro da econnrnia capitalista, o controle econômico — comenta o A ~ t ^ " refornui do capitalismo liberal. Tôdas essas idéias trabalhistas anpln ° imirca do pensamento de Keijnes, que as org«nizaçõeí do objetíüo central> que ó a obtenção í^ceitam e^ que são jonmdadas na base dedivulgam emprego emíegra?.

JeRMInada a primeira grande guerra a economia de muitas nações ãTEn

ropa tal como está acontecendo atrmT mente, ficou seriamente atingida A

Inglaterra, embora vitoriosa, foi doi paf

ses em que ^s efeitos dessa cris^iSaL persistiram. _ Em à1925, dominou Sa't a cor ante favorável estS^;™ bra, que iria durar dêsse ano até 1931 e que fiçani. conliecida como a revaloDzaçao da libra esterlina A fim de evitar as enormes dificul

dades que sena obrigada a vencer se

quisesse fazer a est^abfeção" sImTau!

xiho de um empréstimo estrangeiro a

Inglatem_ procurou^assegurar-se con curso do "Federal Rese™ Boardo Amè: ncian e tentou conseguir seu equílíbrio orçamentário. A questão mais im portante a ser encarada e resolvida no

tocante à estabilização era, porém, o ní

formação temporária na distribuição dos rendimentos ingleses. ' Crítica à revalorização No momento mesmo eni que se ado

tou essa política monetária imprópria para a ocasião c que iria trazer tais

conseqüências, liouve um homem que numa série de artigos, depois publica

país que revaloriza corre o risco de fi car isolado e de ver, assim, a sua ba

lança comercial tornar-se deficitária por

um período bem maior do que o pre

visto. E isso porque após uma revalo rização se torna necessária a readapta ção dos valores interior e exterior da

moeda. Quando a decalagem entre os dois valores é muito grande, o fenôme

no assume proporções que quase pode ríamos dizer assustadoras, havendo a

possibilidade de que degenere em uma verdadeira crise.

Era o que se ia verificar na Ingla

dos em forma de foDieto sob o título

de "The Economic Consequenccs of Mr. Churcbill" (1925), apontou os erros bá

sicos da volta da Inglaterra ao padrão ouro ao nível de 1914.

Era um ho

mem de extraordinário poder de ob.ser-

vação econômica, de que já dera sufi cientes provas ao criticar o tratado de

paz concluído com a Alemanha, depois da primeira grande guerra mundial, em dois livros que haviam alcançado êxi to estrondoso.

Escçitos em forma sim

ples e accessível, neles os pontos fra

blemas surgidos, no tocante às repara ções alemãs.

Todavia, embora Keynes já fôsse a

êsse tempo o principal jornalista eco

nômico da Inglaterra e presidente de uma grande companhia de seguros, po sição a que ha\'ia chegado pela sua grande habilidade em observar e com preender o que estava acontecendo cor rentemente no mundo, ainda não tive

ra, do ponto de vista da administração

de seu país, o reconhecimento que iria merecer pouco depois. Foi apó.s a cri

se de 1929, e especialmente depois da quebra da libra esterlina em 1931, que a recordação dos \'erdadeiros lamentos

de Cassandra — conforme o próprio Keynes uma vez os chamara — do gran de especialista fez com que élc fôsse elevado, na opinião do público inglês, da posição de um brilhante mas e.xcêntrico crítico ao da maior autoridade eco nômica do reino. Passou a colaborar

regularmente para o "Time.s" de Lon dres, tomou-se editor do "Economist"

e logo depois foi eleito diretor do Ban

co de Inj^aterra. Na direção do Banco da Inglateira

cos do tratado eram expostos com ele

gância e lógica. Tratava-se de "The

terra, de 1925 a 1931. A libra, com

Economic Consequences of the Peace"

Êle ia, agora, poder exercer em sua plenitude a atividade que mais o inte

exceção do yen, que já começara sua

(1919) e "Revisiou^ of the Treaty" (1922). Ês.se homem era John May-

ressava e que se resumia em influen

vertiginosa baixa, passou então a ser a moeda mais cara do mundo, seguida de perto pelo dólar. O êrro cometido pela Comissão Bradbury, encarregada de pro

nard Keynes. Professor da Universidade de Cam-

Sua grande erudição e seus dotes lite

por as medidas a serem adotadas para

vel em que ela deveria ser feita. Como é sabido, se uma desvalorização da moe

a estabilização, ia ter graves conseqüên

da age provisòriamente como um estí mulo ou prêmio à exportação, a revalo rização age em sentido contrário, tam bém provisòriamente. Quando, porém, o nível adotado é muito alto — como aconteceu, no caso, com a libra — o

existente. O prêmio às importações ia

cias, aumentando os efeitos da crise já

bridge, Keynes fôra um dos consellieiros financeiros do govêrno inglês na Conferência da Paz ate julho de 1919, quando se demitira, por não querer co laborar no tratado, de que divergia, lá

ciar a política econômica de seu país. rários, seu enorme poder de observação e intuição econômica faziam dele a pes soa mais indicada para êsse fim. De 1931 em diante, até a sua morte, ocor rida em 21 de abril do corrente ano, John Maynard Keynes, Lord of Tilton,

agir de forma aentuada e as exporta ções iam sofrer grande diminuição, acar

então era reconhecido como uma das

primeiras autoridades em matéria eco

ia dirigir o Banco *da Inglaterra, mostrar

retando "deficits" na balança comercial

nômica na Europa.

que só iriam ser compensados pelas ex portações invisíveis, tais como fretes,

ps", em fins de 1921, o proclamava

como se devia financiar a guerra, to mar parte ativa e de proa nos acordos

"um dos mais eminentes entre os eco nomistas eminentes". Êle não só criti

de Bretton Woods e representar papel dominante nas negociações britânicas

Poincaré, no "Tem

grande economista de fama universal,


Digesto Econômico

Digesto Econóígco

42

para o muito discutido empréstimo

mantos com que vai propor medidas

americano.

práticas a serem adotadas imediatamen te. Seu fim era agora defender a or

Mas sua ação não se exerceu apenas

no campo da política econômica, em

bora sua principal obra se reflita po derosamente nesta.

Deixou obras teó

ricas, entre as quais a magistral "Ge

neral Theory o£^ Employment, Interest

and Money" (1936), que os especia listas, sem exceção, consideram como o trabalho mais importante produzido por um economista inglês desde Ricardo

Keynes, que começara ligado à escola

de Cambridge, abre nessa obra novos coSe necessidade do controle social do consumo e das in-

^ versões. O problema do emprêeo _ é te nj passa a ocupar o P'=™^n»temencentro da teoria te"cconomica. A finalidade máxima da pohüca econornica passa a ser a de resol ver a questão do emprêgo integral Defesa da ordem econômica existente

O extraordinário poder de observação de Keynes o fazia perceber, no momen to mesmo em que se estavam produ zindo certos fatos, as conseqüênciS^s que eles iriam ter, e assim não será dema

siado dizer que a "Teoria Geral" foi um produto da grande crise de 09 p de suas conseqüências, elevadas ao m i .vimo nos países super-capitalistas como a Inglalena e os Estados Unidos nos anos que se seguiram. O processo as-

cencional do capitalismo inglês, entrecortado de crises maiores ou menores e

mais ou menos prolongadas, mas que não chegavam a sacudir todo o sistema, favorecera a, relativa esterilidade quê

Marx, — tudo fez para preconizar o emprêgo total, ainda que tivesse de ser conseguido através do controle do con sumo e in\er.sõcs e de "deficits" orça

dem econômica existente, aceitando as

mentários. Era preciso evitar as prognoses socialistas, mesmo que fô.ssem iie-

reformas indispensáveis e conceituando ' teoricamente a nova realidade da eco nomia intervencionista.

A "Teoria Geral do Emprêgo, Juros

s

cessária.s enormes concessões.

Não lhe

faltavam recunsos doutrinários para jus

and Finança" (1913), no qual o que mais impressiona o leitor não é a par te teórica, mas o senso de realitfcdc

do autor, aquela sua grande habilida

de de expor claramente o assunto, aque la elegância e lucidez que marcam to das as suas obras. O mesmo acontece

em relação ao segundo liwo, "Moneta-

ry Reform" (1924), em que ele asso-

V Moeda" c, assim, uin livro que, ao

tificar os recuos do liberalismo econô

mesmo tempo, propõe medidas de po

mico e mostrar as razões de interven

cia, em oposição à teoria tradicional da

ção do Estado, que significava, 110 cen tro mundial do capitalismo, uma terrí

inflação e câmbio estrangeiro, o proble

vel heresia;

geiro com o volume da diiida nacional.

lítica econômica e expõe teoria econô

mica. A imjiorláncia dessa obra foi tamanlia que, mal publicado o livro, Key nes logo teve seguidores o mais segui dores, podendo-se hoje falar em uma verdadeira escola keyncsiana dentro da

a

restrição ao livre em

preendimento. Nesse livro, Keynes i-ompe com a teo ria clássica a que estivera prêso até en-

. tão e declara que os postulados daque-

economia moderna.

estava a braços com mais"de'"gl^terra um mi rateT a"

43

Plonificação e "New Deiil" Os liberais e trabalhistas passam a

aceitar a planificação dentro da eco nomia capitalista, o controle econômico c a reforma do capitalismo liberal. TÔdas essas idéias trazem a marca do pen samento de Keynes, que as organizações

trabalhistas anglo-americanas aceitam c

divulgam e que são formuladas na base do objetivo central, que é a obtenção de emprêgo integral. O Comitê de Or ganização Industrial americano (CIO), por exemplo, considerado nos Estados Unidos como avançado, pleiteia, sem re

núncia ao princípio do "free enterprise", o controle permanente sobre os preços, salários e rendimentos, a fim de garan

tir a segurança do trabalhador dentro da ordem econômica existente,

Por outro lado, as idéias de Keynes terão influenciado a adoção da política do "New Deal", pois embora a justifica tiva de orçamentos deficitários já tives

caracterizara a teoria econômica angloamericana nos últimos^ cem anos. Ago ra era preciso resolver, mesnío à custa

se sido feita pela escola de Cambridge desde 1931, a verdade é que, rompen do a tradição clássica, de que era um fruto, Keynes coloca o trabalho no cen

de concessões, a situação que se criara,

tro de toda a sua economia.

e Keyne.s representa o napcl do gran de economista que analisa a fundo a

mais, percebendo o perigo que, para o .sistema capitalista, representava o de-

realidade e extrai dessa análise os ele-

semprêgo crescente — a profecto de

Além do

'Ia só são aplicáveis a um caso especial e não em geral, porque as condições que supõem são um caso extremo de tôdas as posições possíveis de equilí brio.

Acrescenta que as características

desse caso especial não são as da so

ciedade econômica em que boje vive mos, donde resulta que seus ensinamen tos enganam e são desastrosos se se ten

ta apucá-los aos fatos reais, O rom

pimento não poderia ser mais'explícito

ou a crítica mais penetranté. ^

Do ponto de vista da apresentação material, a contribuição de Keynes é a reduçãoi do sistema teorico neo-clássico,

com suàs milhares de equações, para umas poucas e simples relações. Key nes sempre preferiu a explicação lite rária à prática adotada por muitos eco nomistas, que disfarçam a pobreza de suas idéias com mn complicado aparato matemático.

Até nisso se mostrou real

mente superior. A sua economia é uma ciência social e não uma ciência físicomatemática.

Teórico das concessões do capitalismo

ma da estabilização do câmbio estran A proposta do estabelecimento de dois blocos monetários, o dólar e a libra es

terlina, como base para uma estabilização mundial do valor da moeda, que ai fez, valeu como uma profecia. Se gue-se um livro escrito em grande parte antes da crise de 1929 e no qual Kevnes ainda se mostra fiel adepto da eco

nomia tradicional de Cambridge: "V Treatise on Money" (1930). Essa obra representava uma tentativa de alar

gar a base teórica tradicional, apresen tando uma nova variação da teoria quantitativa, mas continha, já, certos conceitos importantes para as novidade.s

refomiistas que Keynes iria apresentar

na^ "General Theory". Embora ele proprio diga, na introdução desta últi ma obra, que o "Tratado" e a "Teoria

Geral representavam uma evolução na tural das idéias que seguiu por vários anos, a verdade é que entre as du;is

medeía a grande depressão capitalista ^le tão profundamente influenciou as ideias de Keymes e que lhe apontou no vos caminhos e novas justificativas teó ricas.

^/'Teoria Geral do Emprêgo, Juros

e Moeda

marca uma reviravolta no

pensamento econômico liberal. Com ela

Keynes permanecerá como um dos gran des mestres da economia política. No choque do mundo atual, entre a eco

Dos seus trabalhos teóricos de eco

nomia, que antecederam a publicação da "Teoria Geral", o primeiro foi edi

tado aos trinta anos: "Indian Currency

nomia socialista e a economia liberal,

entre Adam Smith e Marx, Keynes re presentou o papel de um grande teórico

das concessões do capitalismo.


Digesto Econômico

Digesto Econóígco

42

para o muito discutido empréstimo

mantos com que vai propor medidas

americano.

práticas a serem adotadas imediatamen te. Seu fim era agora defender a or

Mas sua ação não se exerceu apenas

no campo da política econômica, em

bora sua principal obra se reflita po derosamente nesta.

Deixou obras teó

ricas, entre as quais a magistral "Ge

neral Theory o£^ Employment, Interest

and Money" (1936), que os especia listas, sem exceção, consideram como o trabalho mais importante produzido por um economista inglês desde Ricardo

Keynes, que começara ligado à escola

de Cambridge, abre nessa obra novos coSe necessidade do controle social do consumo e das in-

^ versões. O problema do emprêeo _ é te nj passa a ocupar o P'=™^n»temencentro da teoria te"cconomica. A finalidade máxima da pohüca econornica passa a ser a de resol ver a questão do emprêgo integral Defesa da ordem econômica existente

O extraordinário poder de observação de Keynes o fazia perceber, no momen to mesmo em que se estavam produ zindo certos fatos, as conseqüênciS^s que eles iriam ter, e assim não será dema

siado dizer que a "Teoria Geral" foi um produto da grande crise de 09 p de suas conseqüências, elevadas ao m i .vimo nos países super-capitalistas como a Inglalena e os Estados Unidos nos anos que se seguiram. O processo as-

cencional do capitalismo inglês, entrecortado de crises maiores ou menores e

mais ou menos prolongadas, mas que não chegavam a sacudir todo o sistema, favorecera a, relativa esterilidade quê

Marx, — tudo fez para preconizar o emprêgo total, ainda que tivesse de ser conseguido através do controle do con sumo e in\er.sõcs e de "deficits" orça

dem econômica existente, aceitando as

mentários. Era preciso evitar as prognoses socialistas, mesmo que fô.ssem iie-

reformas indispensáveis e conceituando ' teoricamente a nova realidade da eco nomia intervencionista.

A "Teoria Geral do Emprêgo, Juros

s

cessária.s enormes concessões.

Não lhe

faltavam recunsos doutrinários para jus

and Finança" (1913), no qual o que mais impressiona o leitor não é a par te teórica, mas o senso de realitfcdc

do autor, aquela sua grande habilida

de de expor claramente o assunto, aque la elegância e lucidez que marcam to das as suas obras. O mesmo acontece

em relação ao segundo liwo, "Moneta-

ry Reform" (1924), em que ele asso-

V Moeda" c, assim, uin livro que, ao

tificar os recuos do liberalismo econô

mesmo tempo, propõe medidas de po

mico e mostrar as razões de interven

cia, em oposição à teoria tradicional da

ção do Estado, que significava, 110 cen tro mundial do capitalismo, uma terrí

inflação e câmbio estrangeiro, o proble

vel heresia;

geiro com o volume da diiida nacional.

lítica econômica e expõe teoria econô

mica. A imjiorláncia dessa obra foi tamanlia que, mal publicado o livro, Key nes logo teve seguidores o mais segui dores, podendo-se hoje falar em uma verdadeira escola keyncsiana dentro da

a

restrição ao livre em

preendimento. Nesse livro, Keynes i-ompe com a teo ria clássica a que estivera prêso até en-

. tão e declara que os postulados daque-

economia moderna.

estava a braços com mais"de'"gl^terra um mi rateT a"

43

Plonificação e "New Deiil" Os liberais e trabalhistas passam a

aceitar a planificação dentro da eco nomia capitalista, o controle econômico c a reforma do capitalismo liberal. TÔdas essas idéias trazem a marca do pen samento de Keynes, que as organizações

trabalhistas anglo-americanas aceitam c

divulgam e que são formuladas na base do objetivo central, que é a obtenção de emprêgo integral. O Comitê de Or ganização Industrial americano (CIO), por exemplo, considerado nos Estados Unidos como avançado, pleiteia, sem re

núncia ao princípio do "free enterprise", o controle permanente sobre os preços, salários e rendimentos, a fim de garan

tir a segurança do trabalhador dentro da ordem econômica existente,

Por outro lado, as idéias de Keynes terão influenciado a adoção da política do "New Deal", pois embora a justifica tiva de orçamentos deficitários já tives

caracterizara a teoria econômica angloamericana nos últimos^ cem anos. Ago ra era preciso resolver, mesnío à custa

se sido feita pela escola de Cambridge desde 1931, a verdade é que, rompen do a tradição clássica, de que era um fruto, Keynes coloca o trabalho no cen

de concessões, a situação que se criara,

tro de toda a sua economia.

e Keyne.s representa o napcl do gran de economista que analisa a fundo a

mais, percebendo o perigo que, para o .sistema capitalista, representava o de-

realidade e extrai dessa análise os ele-

semprêgo crescente — a profecto de

Além do

'Ia só são aplicáveis a um caso especial e não em geral, porque as condições que supõem são um caso extremo de tôdas as posições possíveis de equilí brio.

Acrescenta que as características

desse caso especial não são as da so

ciedade econômica em que boje vive mos, donde resulta que seus ensinamen tos enganam e são desastrosos se se ten

ta apucá-los aos fatos reais, O rom

pimento não poderia ser mais'explícito

ou a crítica mais penetranté. ^

Do ponto de vista da apresentação material, a contribuição de Keynes é a reduçãoi do sistema teorico neo-clássico,

com suàs milhares de equações, para umas poucas e simples relações. Key nes sempre preferiu a explicação lite rária à prática adotada por muitos eco nomistas, que disfarçam a pobreza de suas idéias com mn complicado aparato matemático.

Até nisso se mostrou real

mente superior. A sua economia é uma ciência social e não uma ciência físicomatemática.

Teórico das concessões do capitalismo

ma da estabilização do câmbio estran A proposta do estabelecimento de dois blocos monetários, o dólar e a libra es

terlina, como base para uma estabilização mundial do valor da moeda, que ai fez, valeu como uma profecia. Se gue-se um livro escrito em grande parte antes da crise de 1929 e no qual Kevnes ainda se mostra fiel adepto da eco

nomia tradicional de Cambridge: "V Treatise on Money" (1930). Essa obra representava uma tentativa de alar

gar a base teórica tradicional, apresen tando uma nova variação da teoria quantitativa, mas continha, já, certos conceitos importantes para as novidade.s

refomiistas que Keynes iria apresentar

na^ "General Theory". Embora ele proprio diga, na introdução desta últi ma obra, que o "Tratado" e a "Teoria

Geral representavam uma evolução na tural das idéias que seguiu por vários anos, a verdade é que entre as du;is

medeía a grande depressão capitalista ^le tão profundamente influenciou as ideias de Keymes e que lhe apontou no vos caminhos e novas justificativas teó ricas.

^/'Teoria Geral do Emprêgo, Juros

e Moeda

marca uma reviravolta no

pensamento econômico liberal. Com ela

Keynes permanecerá como um dos gran des mestres da economia política. No choque do mundo atual, entre a eco

Dos seus trabalhos teóricos de eco

nomia, que antecederam a publicação da "Teoria Geral", o primeiro foi edi

tado aos trinta anos: "Indian Currency

nomia socialista e a economia liberal,

entre Adam Smith e Marx, Keynes re presentou o papel de um grande teórico

das concessões do capitalismo.


' - •''I

Dicf-sto Econômico

CONFERÊNCtAS PROMOVIDAS PELO INSTITUTO DE ECONOMIA por João Di Pietro

45

obras de fôlego, anunciadas para gáu

moso manual de educação cmca para

dio dos vossos inumerÚNcis admiradores:

as gerações \nndouras.

"A História do Banco do Brasil" c "A

primeira desenvolverá um tema que é

Sois, ilustre Professor, um apai.\onado do Brasil. Encanta-nos essa feição do vosso espírito. Razão pela qual fomos

a própria Instória das finanças brasi leiras. A segunda é uma liiografia que se confunde com a própria Iiistória re

gloriosa Faculdade de Direito de São Paulo, no período tormentoso da nossa

Vida de Afránio de Melo Franco".

Especial paha o "Digesto Econômico"

Em reunião promovida pelo Imtiiuto de Economia da Associação Comercial de São Paulo e realizada no salão nohre desta entidade, o Sr. Afonso Arinos de Melo Franco, nome ilustre na intelectualidade brasileira, proferiu bri

lhante e substanciosa conferência sobre "O Início da Inflação Monetária

brasileira no Império", trabalho êsle publicado pelo "Die,esto Econômico",

(Io mês de outubro. Saudando o conferencista, em nomv do Instituto de Economia, de que é Presidente, usou da palavra o Dr. João Di Pietro,

A

um dos vossos ouvintes, quando, na

publicana.

História em que as paixões crepitavam,

O VO.S.S0 Pai foi .um diplomata ilustre c um parlamentar insigne, um verdadei

proferistes um dos vossos melhores dis

ro homem de Estado, e a narrativa de

cursos sobre "A Unidade da Pátria". Sentimo-nos honrados com n vossa

seus feitos, como servidor do Brasil, que já se e.screveu, iiá de constituir um for

vossa lição.

presença e com anciedade esperamos a

CU,0 discurso publicamos a seguir.

a conferência é a primeira, patrocinada pelo Instituto de Economia, a segunda será proferida pelo Sr. José Ilonório do "Instituto Rio Branco" do Ministério das Relações

ífuJn Atual do Problcna". falará sobreemo data tema a"Capitalismo I'id0 sei fixada.

O partamentos ° ?<= Economia, um dos de da Associação Comer-

e a de Sao Paulo, que Brasilio Mac-rado Neto dinge com amor e eficiência em cumprimento ao programa que delineou

de difusão cultural, promove, para ò

ano em curso, uma série de conferências

sobre temas de ordem econômica e fU

e Protestantismo" — "£5-

Não há muitos dias, reli "O índio

Brasileiro c a Revolução Francesa", tal

vez a vossa obra prima, em que demonstrastes .ser um autêntico filho do

Estado montanliês, ao saber e gosto lite rário, desvendando os segredos e as be lezas de um Montaigne e de um Rous-

nanceira para melhor conhecimento da

seau, emparelhancío-se assim com os

nossa terra e da nossa gente

so Pena Júnior, os Arduino Bolívar, os

Afonso Arinos de Melo Franco vai iniciar^ essas palestras dissertando sobre "O inicio da inflação monetária brasi

maiores luimanistas do Caraça, os Afon Cláudio Brandão.

Pertencente a uma dinastia de inte

leira no Império".

lectuais, os Melo Franco, soubestes hon

Mellior não poderia ter. sido a nossa escolha. Aronso Annos é um escritor de

História Econômica do Brasil, que pro-

raça, um pensador, um polígrafo, que tem posto a sua inteligência luminosa

na investigação e solução dos problemas brasileiros.

Que atividade multiforme, a vossa,

a vossa bibliografia!

A

fessastes na cátedra da Universidade de

Montevidéu, é modelar no gênero. Se gura nas informações, concisa, de estilo diáfano e brilhante, deve ser reeditada e distribuída entre os alunos das nos

Afonso Arinosí Sois poeta, cronista, crí tico, humanista, sociólogo, economista, historiador e financista.

rar no estrangeiro a vossa estirpe.

Como c rica

LIBERADO O PREÇO DO CAFÉ

Telegrama procedente de Washington anunciou ter sido liberado o preço máximo do café nos Estados Unidos. Segundo círculos daquela capital, o resul tado da medida será aumentar a venda desse produto pelos países que o cultivam. Significa (linda (jue os resultados financeiros dessas transações estarão sujeitos às

flutuações dos mercados mundiais.

A revogação do preço máximo fora solicitada em 1945 pelos importadores e

torradores norte-americanos, assim como pelos representantes dos países produtore.H, entre os quais o Brasil.

Esta é a primeira medida tomada velo Escritório de Regulamentação de Preços .sem que tenha sido solicitada por (jualquer indústria. Em agosto passado, a refe

feita noção desse ramo científico do

rida repartição concedera um aumento no preço do café em grão, cru, de 8 centa vos de dólar por 4.53 grs. O café torrado foi majorado, na mesma ocasião, de

Brasil.

10,25 centavos de dólar por 453 grs.

sas escolas .superiores para uma per

Da vossa pena privilegiada, os estu

diosos aguardam a publicação de duas

Estes fatos repercutiram imediatamente na praça de Santos, que voltou a movimentar-se, e onde a medida do govêrno none-americano causou viva satisfação.


' - •''I

Dicf-sto Econômico

CONFERÊNCtAS PROMOVIDAS PELO INSTITUTO DE ECONOMIA por João Di Pietro

45

obras de fôlego, anunciadas para gáu

moso manual de educação cmca para

dio dos vossos inumerÚNcis admiradores:

as gerações \nndouras.

"A História do Banco do Brasil" c "A

primeira desenvolverá um tema que é

Sois, ilustre Professor, um apai.\onado do Brasil. Encanta-nos essa feição do vosso espírito. Razão pela qual fomos

a própria Instória das finanças brasi leiras. A segunda é uma liiografia que se confunde com a própria Iiistória re

gloriosa Faculdade de Direito de São Paulo, no período tormentoso da nossa

Vida de Afránio de Melo Franco".

Especial paha o "Digesto Econômico"

Em reunião promovida pelo Imtiiuto de Economia da Associação Comercial de São Paulo e realizada no salão nohre desta entidade, o Sr. Afonso Arinos de Melo Franco, nome ilustre na intelectualidade brasileira, proferiu bri

lhante e substanciosa conferência sobre "O Início da Inflação Monetária

brasileira no Império", trabalho êsle publicado pelo "Die,esto Econômico",

(Io mês de outubro. Saudando o conferencista, em nomv do Instituto de Economia, de que é Presidente, usou da palavra o Dr. João Di Pietro,

A

um dos vossos ouvintes, quando, na

publicana.

História em que as paixões crepitavam,

O VO.S.S0 Pai foi .um diplomata ilustre c um parlamentar insigne, um verdadei

proferistes um dos vossos melhores dis

ro homem de Estado, e a narrativa de

cursos sobre "A Unidade da Pátria". Sentimo-nos honrados com n vossa

seus feitos, como servidor do Brasil, que já se e.screveu, iiá de constituir um for

vossa lição.

presença e com anciedade esperamos a

CU,0 discurso publicamos a seguir.

a conferência é a primeira, patrocinada pelo Instituto de Economia, a segunda será proferida pelo Sr. José Ilonório do "Instituto Rio Branco" do Ministério das Relações

ífuJn Atual do Problcna". falará sobreemo data tema a"Capitalismo I'id0 sei fixada.

O partamentos ° ?<= Economia, um dos de da Associação Comer-

e a de Sao Paulo, que Brasilio Mac-rado Neto dinge com amor e eficiência em cumprimento ao programa que delineou

de difusão cultural, promove, para ò

ano em curso, uma série de conferências

sobre temas de ordem econômica e fU

e Protestantismo" — "£5-

Não há muitos dias, reli "O índio

Brasileiro c a Revolução Francesa", tal

vez a vossa obra prima, em que demonstrastes .ser um autêntico filho do

Estado montanliês, ao saber e gosto lite rário, desvendando os segredos e as be lezas de um Montaigne e de um Rous-

nanceira para melhor conhecimento da

seau, emparelhancío-se assim com os

nossa terra e da nossa gente

so Pena Júnior, os Arduino Bolívar, os

Afonso Arinos de Melo Franco vai iniciar^ essas palestras dissertando sobre "O inicio da inflação monetária brasi

maiores luimanistas do Caraça, os Afon Cláudio Brandão.

Pertencente a uma dinastia de inte

leira no Império".

lectuais, os Melo Franco, soubestes hon

Mellior não poderia ter. sido a nossa escolha. Aronso Annos é um escritor de

História Econômica do Brasil, que pro-

raça, um pensador, um polígrafo, que tem posto a sua inteligência luminosa

na investigação e solução dos problemas brasileiros.

Que atividade multiforme, a vossa,

a vossa bibliografia!

A

fessastes na cátedra da Universidade de

Montevidéu, é modelar no gênero. Se gura nas informações, concisa, de estilo diáfano e brilhante, deve ser reeditada e distribuída entre os alunos das nos

Afonso Arinosí Sois poeta, cronista, crí tico, humanista, sociólogo, economista, historiador e financista.

rar no estrangeiro a vossa estirpe.

Como c rica

LIBERADO O PREÇO DO CAFÉ

Telegrama procedente de Washington anunciou ter sido liberado o preço máximo do café nos Estados Unidos. Segundo círculos daquela capital, o resul tado da medida será aumentar a venda desse produto pelos países que o cultivam. Significa (linda (jue os resultados financeiros dessas transações estarão sujeitos às

flutuações dos mercados mundiais.

A revogação do preço máximo fora solicitada em 1945 pelos importadores e

torradores norte-americanos, assim como pelos representantes dos países produtore.H, entre os quais o Brasil.

Esta é a primeira medida tomada velo Escritório de Regulamentação de Preços .sem que tenha sido solicitada por (jualquer indústria. Em agosto passado, a refe

feita noção desse ramo científico do

rida repartição concedera um aumento no preço do café em grão, cru, de 8 centa vos de dólar por 4.53 grs. O café torrado foi majorado, na mesma ocasião, de

Brasil.

10,25 centavos de dólar por 453 grs.

sas escolas .superiores para uma per

Da vossa pena privilegiada, os estu

diosos aguardam a publicação de duas

Estes fatos repercutiram imediatamente na praça de Santos, que voltou a movimentar-se, e onde a medida do govêrno none-americano causou viva satisfação.


■WT-

Ul

Digksto Econóndco

Progressos do Brasi

niica e mesmo nas pedras c minerais

preciosos.

Os recursos do país

vil

por Séaward Hümphry

(especial para o

(Economista inglês)

"dicesto

ria e as suas indústrias subsidiárias não

emnreXiricflr^r também materuits tcmbCm, maíerinio

que

executadas, o propresso requer inictafíta, esnír/ío possam ^ energia. ser trabalhados. Mas todos os esforços O Brasilexigem of poLi, preliminarmente, porventura?

s^seTf-ís?ratn"d^ ir- r"'"deracõf.»:. rU "®Pfrí"0 de quatro consiseus habitantesI"dos ~r''°

fossem

remetidas

dc

sete

oceanos.

Milhões dc

mas também alimentos dc grande va

riedade c em quantidade bastante para atender a todo o pessoal mobilizado.

O que o A. examina no presente artigo.

proposição básica de afirmei, minhas como teses

coisas

operários resolutos e competentes ti\-cram dc permanecer inativos até a che gada dos fornccimcnlos dc ultramar. E não apenas materiais para as máquinas,

" dependência de qualidades hurnanas postas à

A Inglaterra normabnente

progresso depende não apenas do ca

ráter do povo cm apreço, mas igual- | mente dos produtos materiais que pos sam ser objeto da atividade transfor madora de seus cérebros e de suas mãos.

importa

mais de 90% de suas gorduras (inclusi ve toucinho, manteiga e óleo para o

fabrico de margarina), mais de 80% do

seu trigo, mais de 50% de sua carne e do seu queijo. Além disso, mesmo a sua produção interna de carne e o seu

derão utilizar 'do climr^°^ balham e do seu ^ Já tendo abordado o ° ° em relação ai Brasil discutir o segundo. ' pretendo

Posição do Brasil

próprio leite se subordinam à chegada regular de mais de 500.000 toneladas

Nenhum país pode caminhar para a frente sem recursos. Lembre-se que

anuais de sementes oleaginosas e dois milhões de toneladas de subprodutos do

çao, assim como o de um • 1"^ i

tando sozinhos contra as reservas bem

Evidentemente, o futuro de uma m

coloca-se antes de mais nada

pendência de qualidades humanas nos" tes a prova pelas tarefas a serem S" cutadas. O progresso requer inMatlvt espirito empreendedor. resoluto ê

energia. Mas todos os esforços exi! gem preliminarmente, também malè

nais que possam ser trabalbadós intelectuais - os que planejam — precisam ter idéias; os agri cultores precisam ter sementes e solo adequado; os industriais precisam

ter

matérias-primas

Os

1940, quando os inglêses estavam lu preparadas do nazismo, o sr. Winston Churcbill, no seu apêlo ao mundo, dis se:

"Temos

coragem

e

resolução;

dêm-nos as ferramentas indispensáveis e nós daremos cabo do serviço", "Dêm-nos

as

ferramentas"

ponto nevrálgico.

eis

o

A Inglaterra, tirante

o carvão e o ferro, praticamente não pos sui recursos naturais.

Ela tem necessi

dade de quase tôdas as outras espécies

de matérias-primas — o cobre, o manga nês, o berilo, o alumínio, o tungstênio e outros metais, o algodão, a lã, a sêda.

elaboráveis pelo maquinárlo e

o raion e outras fibras, o ouro, as peles

pelo equipamento, e assim por diante. Assim, pois, o grau de

rais, madeira, borracha, para não

peliças, plantas, resinas e óleos mine .falar-se nos cristais de quartzo, na

Essa população é

executar o seu vasto programa dc ar mamento nacional, era preciso que tôterras distantes, através de milhares dc

^ /nínro de uma nação, assim cotno o de um i»í/íiíít/uo, cnh-

precisa alimentar-se.

c as fábricas da Inglaterra pudessem 'das essas

econômico' ')

Antes que os grandes fornos

quatro vezes a da Argentina, e supera a das Ilhas Britânicas on a da França.

milhas cios

prlva pelas

47

trigo, oriundos do estrangeiro, para a elaboração de forragens de que depende a criação dos rebanhos britânicos. Compare-se agora esta dependência

Contudo, apesar do seu vulto, a pecuá

se incluem entre os principais elementos do comércio exterior do país. A espi nha dorsal da agricultura nacional é constituída dos seguintes produtos: café, que, como se sabe, tem -no Brasil o seu

maior cultivador; cereais cuja lavoura e a segunda do mundo; o coco, em idên

tica posição, e finalmente o algodão,

que coloca o país no quarto lugar entre os maiores^ plantadores dessa malvácea. Além desses, de carne congelada e enlatada e de extratos, o Brasil produz para a exportação cana de açúcar, arroz,

milho, toucinho, sal, óleos de mesa e, naturalmente, vasta quantidade de fru tas tropmais. Mas a ex-portação bra sileira não se restringe aos gêneros ali mentícios, ao algodão e artigos de al godão. Matérias-primas para a fabri cação de vestuários são largamente re metidas -para o exterior, inclusive a lã, a sêda e o raion, juntamente com cou ros, peles e peliças. Há, ainda, um largo comércio exx)ortador de fumo e charutos, sabão e perfumes, fôlhas, raí

com a posição do Brasil. Êste país não apenas produz todos os artigos primá-

zes e resinas meciicinais.

fábricas, mas ainda uma ou duas rari

nas especies de lei, figura largamente

^ rios acima enumerados, e necessários às dades, sendo igualmente um grande ce leiro de todos os gêneros alimentícios.

Não apenas os planta e colhe para o seu próprio abastecimento, como ainda para a exportação. Vamos, por alguns mi nutos, dar um balanço nuns tantos fa tos relativos ao.s recursos efetivos e po tenciais do Brasil.

Além disso,

graças as florestas que abundam no Brasil, madeira, do pinho às mais fi entre as mercadorias vendidas no ex

terior. A famosa borracha Pará, a me lhor do mundo, procede do Brasil. Mas, sobretudo, o país é extraordinàriamente rmo em minerais e já iniciou a exportação de largas quantidades de "^^nganês, bauxita, zircônio, cobre,

chumbo, cromo e níquel. Exporta igual

Êste país é agora universalmente re conhecido como o maior depósito de ri

mente ouro, diamantes e pedras' pre ciosas, cristais de quartzo e mica, e já

ritório há atualmente maiores rebanhos

do que na Argentina. A exportação bra

cio internacional de óleos vegetais para pinturas e objetivos similares, juntamen

tante quanto a da Repiiblica platina

importante de cêras.

Tôda pessoa ver

sada

internacionais

quezas naturais do mimdo. No seu ter sileira de carne só não é tão impor

porque a população nacional também

se articulou presentemente a um comér te

com

em

uma

variedade

estatísticas

extremamente

de


■WT-

Ul

Digksto Econóndco

Progressos do Brasi

niica e mesmo nas pedras c minerais

preciosos.

Os recursos do país

vil

por Séaward Hümphry

(especial para o

(Economista inglês)

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executadas, o propresso requer inictafíta, esnír/ío possam ^ energia. ser trabalhados. Mas todos os esforços O Brasilexigem of poLi, preliminarmente, porventura?

s^seTf-ís?ratn"d^ ir- r"'"deracõf.»:. rU "®Pfrí"0 de quatro consiseus habitantesI"dos ~r''°

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remetidas

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sete

oceanos.

Milhões dc

mas também alimentos dc grande va

riedade c em quantidade bastante para atender a todo o pessoal mobilizado.

O que o A. examina no presente artigo.

proposição básica de afirmei, minhas como teses

coisas

operários resolutos e competentes ti\-cram dc permanecer inativos até a che gada dos fornccimcnlos dc ultramar. E não apenas materiais para as máquinas,

" dependência de qualidades hurnanas postas à

A Inglaterra normabnente

progresso depende não apenas do ca

ráter do povo cm apreço, mas igual- | mente dos produtos materiais que pos sam ser objeto da atividade transfor madora de seus cérebros e de suas mãos.

importa

mais de 90% de suas gorduras (inclusi ve toucinho, manteiga e óleo para o

fabrico de margarina), mais de 80% do

seu trigo, mais de 50% de sua carne e do seu queijo. Além disso, mesmo a sua produção interna de carne e o seu

derão utilizar 'do climr^°^ balham e do seu ^ Já tendo abordado o ° ° em relação ai Brasil discutir o segundo. ' pretendo

Posição do Brasil

próprio leite se subordinam à chegada regular de mais de 500.000 toneladas

Nenhum país pode caminhar para a frente sem recursos. Lembre-se que

anuais de sementes oleaginosas e dois milhões de toneladas de subprodutos do

çao, assim como o de um • 1"^ i

tando sozinhos contra as reservas bem

Evidentemente, o futuro de uma m

coloca-se antes de mais nada

pendência de qualidades humanas nos" tes a prova pelas tarefas a serem S" cutadas. O progresso requer inMatlvt espirito empreendedor. resoluto ê

energia. Mas todos os esforços exi! gem preliminarmente, também malè

nais que possam ser trabalbadós intelectuais - os que planejam — precisam ter idéias; os agri cultores precisam ter sementes e solo adequado; os industriais precisam

ter

matérias-primas

Os

1940, quando os inglêses estavam lu preparadas do nazismo, o sr. Winston Churcbill, no seu apêlo ao mundo, dis se:

"Temos

coragem

e

resolução;

dêm-nos as ferramentas indispensáveis e nós daremos cabo do serviço", "Dêm-nos

as

ferramentas"

ponto nevrálgico.

eis

o

A Inglaterra, tirante

o carvão e o ferro, praticamente não pos sui recursos naturais.

Ela tem necessi

dade de quase tôdas as outras espécies

de matérias-primas — o cobre, o manga nês, o berilo, o alumínio, o tungstênio e outros metais, o algodão, a lã, a sêda.

elaboráveis pelo maquinárlo e

o raion e outras fibras, o ouro, as peles

pelo equipamento, e assim por diante. Assim, pois, o grau de

rais, madeira, borracha, para não

peliças, plantas, resinas e óleos mine .falar-se nos cristais de quartzo, na

Essa população é

executar o seu vasto programa dc ar mamento nacional, era preciso que tôterras distantes, através de milhares dc

^ /nínro de uma nação, assim cotno o de um i»í/íiíít/uo, cnh-

precisa alimentar-se.

c as fábricas da Inglaterra pudessem 'das essas

econômico' ')

Antes que os grandes fornos

quatro vezes a da Argentina, e supera a das Ilhas Britânicas on a da França.

milhas cios

prlva pelas

47

trigo, oriundos do estrangeiro, para a elaboração de forragens de que depende a criação dos rebanhos britânicos. Compare-se agora esta dependência

Contudo, apesar do seu vulto, a pecuá

se incluem entre os principais elementos do comércio exterior do país. A espi nha dorsal da agricultura nacional é constituída dos seguintes produtos: café, que, como se sabe, tem -no Brasil o seu

maior cultivador; cereais cuja lavoura e a segunda do mundo; o coco, em idên

tica posição, e finalmente o algodão,

que coloca o país no quarto lugar entre os maiores^ plantadores dessa malvácea. Além desses, de carne congelada e enlatada e de extratos, o Brasil produz para a exportação cana de açúcar, arroz,

milho, toucinho, sal, óleos de mesa e, naturalmente, vasta quantidade de fru tas tropmais. Mas a ex-portação bra sileira não se restringe aos gêneros ali mentícios, ao algodão e artigos de al godão. Matérias-primas para a fabri cação de vestuários são largamente re metidas -para o exterior, inclusive a lã, a sêda e o raion, juntamente com cou ros, peles e peliças. Há, ainda, um largo comércio exx)ortador de fumo e charutos, sabão e perfumes, fôlhas, raí

com a posição do Brasil. Êste país não apenas produz todos os artigos primá-

zes e resinas meciicinais.

fábricas, mas ainda uma ou duas rari

nas especies de lei, figura largamente

^ rios acima enumerados, e necessários às dades, sendo igualmente um grande ce leiro de todos os gêneros alimentícios.

Não apenas os planta e colhe para o seu próprio abastecimento, como ainda para a exportação. Vamos, por alguns mi nutos, dar um balanço nuns tantos fa tos relativos ao.s recursos efetivos e po tenciais do Brasil.

Além disso,

graças as florestas que abundam no Brasil, madeira, do pinho às mais fi entre as mercadorias vendidas no ex

terior. A famosa borracha Pará, a me lhor do mundo, procede do Brasil. Mas, sobretudo, o país é extraordinàriamente rmo em minerais e já iniciou a exportação de largas quantidades de "^^nganês, bauxita, zircônio, cobre,

chumbo, cromo e níquel. Exporta igual

Êste país é agora universalmente re conhecido como o maior depósito de ri

mente ouro, diamantes e pedras' pre ciosas, cristais de quartzo e mica, e já

ritório há atualmente maiores rebanhos

do que na Argentina. A exportação bra

cio internacional de óleos vegetais para pinturas e objetivos similares, juntamen

tante quanto a da Repiiblica platina

importante de cêras.

Tôda pessoa ver

sada

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quezas naturais do mimdo. No seu ter sileira de carne só não é tão impor

porque a população nacional também

se articulou presentemente a um comér te

com

em

uma

variedade

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extremamente

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1 « "■«flk IW-"*'

Dicesto Econômico

48

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Dicesto Econômico

49

comércio sabe q\ic noticos países podem

lhões de toneladas.

é, de fato, o reservatório natural que

possuem cada uma iini pouco mais do dois bilhões, ao passo que a índia conta

a do mais fino aço.

com trcs c meio bilhões de toneladas.

O minério da índia, (jue figura entre

disso, jamais enferruja nem se corroi, mesmo cm contacto com a água do mar.

os melliorcs do mundo, tem um con

O cobre berilizado constitui um dos mi

vanftloriar-se de tal recorde.

O Brasil

fornece no mínimo 50 dos produtos pri mários essenciais à plena satisfação da vida moderna.

'

teúdo puro dc ferro dc 55 a 602, contra

Recursoü minerais

702 contido no dc Minas Gerais.

Em artigo anterior, já apresentei fatos relacionados com n posição deste pais no campx, dos minérios, mas a sua influencia na economia nacional e no seu tuturo exice alcriimoc

complementarei

• i

-

^ ^ considerações

Os r6cvirsos notcnoiníc _ do Brasil são nuaso

. » ,

O caso do berilo e outros oictois

mundial.

«lal. Essas reservas chamam a atenção não

Um balanço das reserva^L feiTO feito em 1934 acusou

cadas, etc., a fim dc prolongar-se a sua clurabiliduclc.

dos Estados Unidos, a República norte

óxido, nas^ lâmpadas elétricas, fornece a iluminação que mais se aproxima da luz do dia.

Entro os metais neces sários no preparo das

A importância das jazidas de ó.xido de berilo para as indústrias metalúrgicas

Brasil

são

também notáveis.

do

Na

quinto lugar, ao passo que a do cronio o coloca em 12.° lugar. Esta iiltima é atualmente maior que u dos Estado.s Unidos.

Além disso, o país é bem aquiniioado em matéria de cobre, chumbo, prata o manganês. O último c particiilannenlo aproveitável (em virtude das rescnas

nacionais de ferro).

Como se sabe, o

manganês é vital, no seu papel dc aim-

ponente do aço. ' O Brasil é igualinenlo rico em outro metal utilizável na ela

boração de uma nova e valiosa ligu.

americana tem 10 1/2 bilhões de tone ladas de reservas de ferro, com um conteúdo de metal que varia entre 35 e 502. Calcula-se que a França tenha

Trata-se do berilo.

8 bilhões de toneladas, com um con

como berílio ou glucínio.

teúdo de metal de 25 a 302, enquanto que a Inglaterra tem menos de seis bi

Usado na forma de

ção mundial de ouro.

produção do aliiniinio este país figura em

^ de_l5.000.000 de tonelaS Tua no siçao nas ocorrências mundiais pode ser deduzida dos seguintes fatos. De do com algarismos recentemente pubu' cados pelo Departamento de Estatística

relação às máquinas elétricas mais deli

ele não apenas um grande fator na

dades

7'"®"

exijam re.sistência excepcional. O cobre berilizado é aplicado nas molas e nos

economia nacional, mas também nos ne

rais possuem 70% de

rio e magnético, em outros h

lagres da moderna indústria metalúrgica, c muito dará o que falar no futuro, pois os especialistas acreditam que ele se destina a superar o aço onde quer que

sôbre o aço, o mesmo acontecendo em

iluminação, as possibili

^

Além

antes das descobertas da Califórnia, da

no\'as ligas para fins do

™'re

maleável c dc maior fôrça tênsil.

instrumentos mais finos, com vantagens

apenas pela sua quan tidade, mas também pela sua qualidade Os minérios de Minas Ge

rando de 10% os dl orieem c Em alguns Estados bSirTn

Embora não soja c.Kplorado

■ÍLj..

conteúdo de metal, e

É também mais

tão extensamente como oiitrora, isto é.

gócios internacionais. O Brasil ocupa ■, % o sexto lugar na produ-

22% ou perto de um quarto do total mun-

de durabilidade imensamente maior que

essa liga seja usada cm trabalhos que O ouro é outro metal de importância

África do Sul e da Austrália, representa

jazidas se calculam em

Z

A Suécia e a Rússia

Dadas as mais re

centes descobertas científicas, os depó sitos brasileiros de óxido de berilo ad

do futuro c portanto evidente.

Brasil . possui depósitos dessa substancia mágica.

Pois o

consideráveis De fato, êles

são incluídos entre os maiores do mun

do, rivalizando com os do Canadá e de Madagascar.

O conteúdo de óxido de

berilo das pedras naturais opacas ex traídas dos veeiros de pegmatito da bacia do rio Doce, em Minas Gerais, oscila entre He 14%. O produto norte-

americano é inferior, tendo uma pureza apena.s de 8 a 9%. As jazidas do Brasil, portanto, são não apenas abundantes, mas de qualidade e.xcepcional.

A mi

neração intensiva deste metal extraor-

dinàriamente útil será decisiva no pro gresso futuro das "indústrias pesadas"

do país.

O níquel é outro metal produzido no Brasil que já adquiriu novo valor de-

cional.

vido às associações em que entra com

Combinado

em pequenas quantidades ao cobre, 'o berílio produz uma liga muito forte e

um dos maiores ativos do Brasil.

,5^ Brasil é rico em platina. Na re gião ocidental do Espinhaço ela é en contrada no cascalho de muitos barran cos, ao passo que em Ribeirão das Pe

dras c extraída na forma de lâminas

ou fragmentos do tamanho mais ou me nos de um melão. Análise do seu mí-

nerio revela 85% de platina, com quan

tidades variáveis de irídio, paládio, e outros metais valiosos.

No rio Abaetc

a platina aparece associada no cascalho

a diamantes, ouro, cromita, pirita e for mações fosfáticas.

Trata-se de ri scos

finos, que dão 822 de platina. Con tudo, embora as ocorrências desse metal nas aluvióes de Minas sejam de grande signiticação nacional, as mais valiosas se encontram no solo vulcânico e nas ro

chas basicas da Mata da Corda.

Um produto de importância para o

Brasil, Igualmente, por causa de seu cmmrego no desenvolvimento das es

tradas de que o país tanto precisa, é o asfalto.^ A produção nacional, neste terreno, e cerca de um terço em i-olume da produção dos Estados Unidos, que, perfazendo 450.000 toneladas mé

tricas por ano, ocupa o primeiro lugar no mundo. O material brasileiro, pelo que a experiência já demonstrou, su

porta qualquer espécie de tráfego. É muito mais barato que qualquer .similar estrangeiro importado e mais durável e

resistente.

Èsse produto, portanto, terá

grande mfluência sôbre o futuro do pais, ajudando a resolver certamente o

problema do transporte, que se admite seja o maior com que o Brasil se de

O níquel e o asfalto

quirem formidável significação interna Èle clá um metal conhecido

da ciência metalúrgica. O níquel é ultra passado em importàhcia pela platina —

o btn-ilo, para o preparo de uma liga empregada para fins de iluminação e

que constitui o último desenvolvimento

fronta.

A era elétrica

Da resenha acima já se vê que sej

encontram dentro das fronteiras do país os recursos necessários à atividade in

dustrial.

Não precisam, portanto, ser


1 « "■«flk IW-"*'

Dicesto Econômico

48

■"

' ■«■•'PU

Dicesto Econômico

49

comércio sabe q\ic noticos países podem

lhões de toneladas.

é, de fato, o reservatório natural que

possuem cada uma iini pouco mais do dois bilhões, ao passo que a índia conta

a do mais fino aço.

com trcs c meio bilhões de toneladas.

O minério da índia, (jue figura entre

disso, jamais enferruja nem se corroi, mesmo cm contacto com a água do mar.

os melliorcs do mundo, tem um con

O cobre berilizado constitui um dos mi

vanftloriar-se de tal recorde.

O Brasil

fornece no mínimo 50 dos produtos pri mários essenciais à plena satisfação da vida moderna.

'

teúdo puro dc ferro dc 55 a 602, contra

Recursoü minerais

702 contido no dc Minas Gerais.

Em artigo anterior, já apresentei fatos relacionados com n posição deste pais no campx, dos minérios, mas a sua influencia na economia nacional e no seu tuturo exice alcriimoc

complementarei

• i

-

^ ^ considerações

Os r6cvirsos notcnoiníc _ do Brasil são nuaso

. » ,

O caso do berilo e outros oictois

mundial.

«lal. Essas reservas chamam a atenção não

Um balanço das reserva^L feiTO feito em 1934 acusou

cadas, etc., a fim dc prolongar-se a sua clurabiliduclc.

dos Estados Unidos, a República norte

óxido, nas^ lâmpadas elétricas, fornece a iluminação que mais se aproxima da luz do dia.

Entro os metais neces sários no preparo das

A importância das jazidas de ó.xido de berilo para as indústrias metalúrgicas

Brasil

são

também notáveis.

do

Na

quinto lugar, ao passo que a do cronio o coloca em 12.° lugar. Esta iiltima é atualmente maior que u dos Estado.s Unidos.

Além disso, o país é bem aquiniioado em matéria de cobre, chumbo, prata o manganês. O último c particiilannenlo aproveitável (em virtude das rescnas

nacionais de ferro).

Como se sabe, o

manganês é vital, no seu papel dc aim-

ponente do aço. ' O Brasil é igualinenlo rico em outro metal utilizável na ela

boração de uma nova e valiosa ligu.

americana tem 10 1/2 bilhões de tone ladas de reservas de ferro, com um conteúdo de metal que varia entre 35 e 502. Calcula-se que a França tenha

Trata-se do berilo.

8 bilhões de toneladas, com um con

como berílio ou glucínio.

teúdo de metal de 25 a 302, enquanto que a Inglaterra tem menos de seis bi

Usado na forma de

ção mundial de ouro.

produção do aliiniinio este país figura em

^ de_l5.000.000 de tonelaS Tua no siçao nas ocorrências mundiais pode ser deduzida dos seguintes fatos. De do com algarismos recentemente pubu' cados pelo Departamento de Estatística

relação às máquinas elétricas mais deli

ele não apenas um grande fator na

dades

7'"®"

exijam re.sistência excepcional. O cobre berilizado é aplicado nas molas e nos

economia nacional, mas também nos ne

rais possuem 70% de

rio e magnético, em outros h

lagres da moderna indústria metalúrgica, c muito dará o que falar no futuro, pois os especialistas acreditam que ele se destina a superar o aço onde quer que

sôbre o aço, o mesmo acontecendo em

iluminação, as possibili

^

Além

antes das descobertas da Califórnia, da

no\'as ligas para fins do

™'re

maleável c dc maior fôrça tênsil.

instrumentos mais finos, com vantagens

apenas pela sua quan tidade, mas também pela sua qualidade Os minérios de Minas Ge

rando de 10% os dl orieem c Em alguns Estados bSirTn

Embora não soja c.Kplorado

■ÍLj..

conteúdo de metal, e

É também mais

tão extensamente como oiitrora, isto é.

gócios internacionais. O Brasil ocupa ■, % o sexto lugar na produ-

22% ou perto de um quarto do total mun-

de durabilidade imensamente maior que

essa liga seja usada cm trabalhos que O ouro é outro metal de importância

África do Sul e da Austrália, representa

jazidas se calculam em

Z

A Suécia e a Rússia

Dadas as mais re

centes descobertas científicas, os depó sitos brasileiros de óxido de berilo ad

do futuro c portanto evidente.

Brasil . possui depósitos dessa substancia mágica.

Pois o

consideráveis De fato, êles

são incluídos entre os maiores do mun

do, rivalizando com os do Canadá e de Madagascar.

O conteúdo de óxido de

berilo das pedras naturais opacas ex traídas dos veeiros de pegmatito da bacia do rio Doce, em Minas Gerais, oscila entre He 14%. O produto norte-

americano é inferior, tendo uma pureza apena.s de 8 a 9%. As jazidas do Brasil, portanto, são não apenas abundantes, mas de qualidade e.xcepcional.

A mi

neração intensiva deste metal extraor-

dinàriamente útil será decisiva no pro gresso futuro das "indústrias pesadas"

do país.

O níquel é outro metal produzido no Brasil que já adquiriu novo valor de-

cional.

vido às associações em que entra com

Combinado

em pequenas quantidades ao cobre, 'o berílio produz uma liga muito forte e

um dos maiores ativos do Brasil.

,5^ Brasil é rico em platina. Na re gião ocidental do Espinhaço ela é en contrada no cascalho de muitos barran cos, ao passo que em Ribeirão das Pe

dras c extraída na forma de lâminas

ou fragmentos do tamanho mais ou me nos de um melão. Análise do seu mí-

nerio revela 85% de platina, com quan

tidades variáveis de irídio, paládio, e outros metais valiosos.

No rio Abaetc

a platina aparece associada no cascalho

a diamantes, ouro, cromita, pirita e for mações fosfáticas.

Trata-se de ri scos

finos, que dão 822 de platina. Con tudo, embora as ocorrências desse metal nas aluvióes de Minas sejam de grande signiticação nacional, as mais valiosas se encontram no solo vulcânico e nas ro

chas basicas da Mata da Corda.

Um produto de importância para o

Brasil, Igualmente, por causa de seu cmmrego no desenvolvimento das es

tradas de que o país tanto precisa, é o asfalto.^ A produção nacional, neste terreno, e cerca de um terço em i-olume da produção dos Estados Unidos, que, perfazendo 450.000 toneladas mé

tricas por ano, ocupa o primeiro lugar no mundo. O material brasileiro, pelo que a experiência já demonstrou, su

porta qualquer espécie de tráfego. É muito mais barato que qualquer .similar estrangeiro importado e mais durável e

resistente.

Èsse produto, portanto, terá

grande mfluência sôbre o futuro do pais, ajudando a resolver certamente o

problema do transporte, que se admite seja o maior com que o Brasil se de

O níquel e o asfalto

quirem formidável significação interna Èle clá um metal conhecido

da ciência metalúrgica. O níquel é ultra passado em importàhcia pela platina —

o btn-ilo, para o preparo de uma liga empregada para fins de iluminação e

que constitui o último desenvolvimento

fronta.

A era elétrica

Da resenha acima já se vê que sej

encontram dentro das fronteiras do país os recursos necessários à atividade in

dustrial.

Não precisam, portanto, ser


Digesto Econômico

30

íidquiridos por intermédio do comércio internacional (o quê resultaria em gran des encargos para as finanças do país)

coloca em sexto lugar no mundo, logo depois do Congo Belga, da Rússia, do Congo Franeês, da índia e dos Estados

nem ser transportados através dos sete

Unidos.

mares.

Éles se acliam ao alcance da

mão, utilizáveis assim que os transpor tes SC normalizarem.

Estamos na era da eletricidade, que já está superando a eia do carvão de pedra. A este respeito, o Brasil também

foi muito bem aquinhoado. As suas condições geográficas o fazem uma terra ideal para a produção de correntes hi droelétricas.

Os america

nos dispõem da queda gi-

, gantesca, do Niágara.

Q

* Brasil conta com a sua queI da do Iguaçu, mais poderosa que aquela.

O seu

potencial hidroelétrico che ga a cerca de 20 milhões

de cavalos-vapor, o que o

O SISTEMA BRASILEIRO BE CORRAAÇAS DE DIREITOS

Existem, portanto, "ferramentas" cm abundância.

por Fernando Lee

As massas deste país em

Figura de relôvo dos nossos meios

ascensão já Itíriam percebido inteira mente as imcnsa.s vantagens de que se Por sua vez, os inte-

econômicos, um dos diretores da Associação Comercial de São Pau

lectuai.s já se teriam impregnado da idéia de que urge a e.xploração dc.ssas

selho de Câmaras de Comércio

rão beneficiárias?

"ferramentas"?

lo e presidente efetivo do Con Estrangeiro, o sr. dr, Fernando

Terão os capitães da

indústria a coragem c a iniciatixa cie

Lee trouxe de sua viagem re

construir os edifícios, com

cente aos Estados Unidos mui

prar

tas observações úteis e interessan

os

(especial para o "nicESTO econó:mico")

equipamentos e

trenar o pessoal indispen

tes.

sável para a melhor atua

concedeu ao "Diário de São Pau

ção possível no sentido in

lo", fere um dos importantes pro

dicado? É o que não sei

blemas relacionados com o nosso

decidir.

intercâmbio

Apenas o tem

po poderá dar as respostas adequadas a tais perguntas.

A

entrevista abaixo, que

comercial

com

a

Grande República do norte. Transcrevêmo-la pela sua indis cutível oportunidade.

Agrava-se, assim, cada vez mais a nossa

falta de mercadorias — falta que se cons titui em fator primordial da inflação.

Não liá dinheiro que valha ante a es cassez. A oferta aesaparece, a procura

avulta, os preços se tornam astronômi cos".

O grande entrave

h,

M vésperas de novo tratado de co-

E'

i

mércio entre o Brasil e os Estado.s

Unidos, conforme anunciou o embaixa

dor Pawley, e de ter sido nomeada pela

atividades nas indústrias de transformação licvshmi 06' ciiiodros dn

tões ao Poder Legislativo a fim de ariia-

j

1.400.056 a massa dos que trnh^íí^^ somente superada pelos que se porcionalmente às respectivas frias de transformação

formas de atividade, excecüo?ei/^

êsses Estados, não se acham Scteo.

Associação Comercial de São Paulo uma

comissão destinada. a apresentar suges

Censo Demográfico de 1940 que, somava indústrias brasileiras de transformação, ^ agricultura, pecuária e silvicultiira. Pronúmew dos que se ocupavam nas indús-

Unidades Federadas, em relaçao às dc-

produção especificamente rnamZulfZi !T f "'7' - T " IO rr^nr/, àR 0=10. jaiureva, como-SC verá da seguinte relaçao-. Punn,

lizar as leis alfandegária^ em vigor des de o Império, procuramos oiudr o sr. Fernando Lee, membro da referida co

missão e presidente efetivo do Conselho de Câmaras de Comércio Estrangeiras, que nos declarou o seguinte: — "Dada a situação a que chegamos já em conseqüência de nossas próprias

84 87 327;620; Alagoas, 701; Sergipe, 21 845; Janeiro, Distrito24 Federal, 156 497; São Catarina, 39 489; Rio Grande do Sul,

vicissitudes, já em virtude da conflagra ção mundial, toma-se impossível deLe-

Quanto ao Territóiio do Acre, Amazonas, Pará, Maranhão e Mato Grosso, ^f^&^raoam as industrias exirativas em plano mais importante que as de fransfori mação, enquanto na Bahia e no Espírito Santo foi o item de "serviços, atividades

na de cobrança das tarifas alfandegá rias. Sistema obsoleto e-anacrônico já condenado até pelas nações de pequena significação comercial, é o empecilho in compreensível entravando a importação.

\l Minas r?rn Geiaisí 'Al 1S7 So? 9^9; Rio

Paulo, 428 478;

103 350; e Gotas, 18 640.

sociais" que reuniu maior quantidade de representantes.

ar a inflação sem destruir o atual siste-

— "O maior percalço não reside nas tarifas em si mesmas, que constituem

problema à parte, pelo simples moti\'0 de que presidem a interesses legítimos, tradicionais, que não devem ser, de for ma alguma, lesados. Reside, isso sim, no sistema de cobrança, arma terrível

com que se ilaqueia a boa fé de im portadores, exportadores e industriais, sempre a braços com o elemento dúvi

da e interpretações pessoais de conferentes, tomando ilusórios e, portanto,

não comerciais, quaisquer cálculos .sôbre pagamento de direitos. Por ocasião das

faturas consulares qualquer declaração serve a respeito da natureza da merca

doria, mesmo porque os funcionários dos consulados se julgam no direito de não conhecer os nossos códigos aduaneiros. Sc o conferente possui a infalibilidade papal de designar as pautas, artigos e itens que pululam aos milhares nos alen tados calhamaços. E é sempre uma


Digesto Econômico

30

íidquiridos por intermédio do comércio internacional (o quê resultaria em gran des encargos para as finanças do país)

coloca em sexto lugar no mundo, logo depois do Congo Belga, da Rússia, do Congo Franeês, da índia e dos Estados

nem ser transportados através dos sete

Unidos.

mares.

Éles se acliam ao alcance da

mão, utilizáveis assim que os transpor tes SC normalizarem.

Estamos na era da eletricidade, que já está superando a eia do carvão de pedra. A este respeito, o Brasil também

foi muito bem aquinhoado. As suas condições geográficas o fazem uma terra ideal para a produção de correntes hi droelétricas.

Os america

nos dispõem da queda gi-

, gantesca, do Niágara.

Q

* Brasil conta com a sua queI da do Iguaçu, mais poderosa que aquela.

O seu

potencial hidroelétrico che ga a cerca de 20 milhões

de cavalos-vapor, o que o

O SISTEMA BRASILEIRO BE CORRAAÇAS DE DIREITOS

Existem, portanto, "ferramentas" cm abundância.

por Fernando Lee

As massas deste país em

Figura de relôvo dos nossos meios

ascensão já Itíriam percebido inteira mente as imcnsa.s vantagens de que se Por sua vez, os inte-

econômicos, um dos diretores da Associação Comercial de São Pau

lectuai.s já se teriam impregnado da idéia de que urge a e.xploração dc.ssas

selho de Câmaras de Comércio

rão beneficiárias?

"ferramentas"?

lo e presidente efetivo do Con Estrangeiro, o sr. dr, Fernando

Terão os capitães da

indústria a coragem c a iniciatixa cie

Lee trouxe de sua viagem re

construir os edifícios, com

cente aos Estados Unidos mui

prar

tas observações úteis e interessan

os

(especial para o "nicESTO econó:mico")

equipamentos e

trenar o pessoal indispen

tes.

sável para a melhor atua

concedeu ao "Diário de São Pau

ção possível no sentido in

lo", fere um dos importantes pro

dicado? É o que não sei

blemas relacionados com o nosso

decidir.

intercâmbio

Apenas o tem

po poderá dar as respostas adequadas a tais perguntas.

A

entrevista abaixo, que

comercial

com

a

Grande República do norte. Transcrevêmo-la pela sua indis cutível oportunidade.

Agrava-se, assim, cada vez mais a nossa

falta de mercadorias — falta que se cons titui em fator primordial da inflação.

Não liá dinheiro que valha ante a es cassez. A oferta aesaparece, a procura

avulta, os preços se tornam astronômi cos".

O grande entrave

h,

M vésperas de novo tratado de co-

E'

i

mércio entre o Brasil e os Estado.s

Unidos, conforme anunciou o embaixa

dor Pawley, e de ter sido nomeada pela

atividades nas indústrias de transformação licvshmi 06' ciiiodros dn

tões ao Poder Legislativo a fim de ariia-

j

1.400.056 a massa dos que trnh^íí^^ somente superada pelos que se porcionalmente às respectivas frias de transformação

formas de atividade, excecüo?ei/^

êsses Estados, não se acham Scteo.

Associação Comercial de São Paulo uma

comissão destinada. a apresentar suges

Censo Demográfico de 1940 que, somava indústrias brasileiras de transformação, ^ agricultura, pecuária e silvicultiira. Pronúmew dos que se ocupavam nas indús-

Unidades Federadas, em relaçao às dc-

produção especificamente rnamZulfZi !T f "'7' - T " IO rr^nr/, àR 0=10. jaiureva, como-SC verá da seguinte relaçao-. Punn,

lizar as leis alfandegária^ em vigor des de o Império, procuramos oiudr o sr. Fernando Lee, membro da referida co

missão e presidente efetivo do Conselho de Câmaras de Comércio Estrangeiras, que nos declarou o seguinte: — "Dada a situação a que chegamos já em conseqüência de nossas próprias

84 87 327;620; Alagoas, 701; Sergipe, 21 845; Janeiro, Distrito24 Federal, 156 497; São Catarina, 39 489; Rio Grande do Sul,

vicissitudes, já em virtude da conflagra ção mundial, toma-se impossível deLe-

Quanto ao Territóiio do Acre, Amazonas, Pará, Maranhão e Mato Grosso, ^f^&^raoam as industrias exirativas em plano mais importante que as de fransfori mação, enquanto na Bahia e no Espírito Santo foi o item de "serviços, atividades

na de cobrança das tarifas alfandegá rias. Sistema obsoleto e-anacrônico já condenado até pelas nações de pequena significação comercial, é o empecilho in compreensível entravando a importação.

\l Minas r?rn Geiaisí 'Al 1S7 So? 9^9; Rio

Paulo, 428 478;

103 350; e Gotas, 18 640.

sociais" que reuniu maior quantidade de representantes.

ar a inflação sem destruir o atual siste-

— "O maior percalço não reside nas tarifas em si mesmas, que constituem

problema à parte, pelo simples moti\'0 de que presidem a interesses legítimos, tradicionais, que não devem ser, de for ma alguma, lesados. Reside, isso sim, no sistema de cobrança, arma terrível

com que se ilaqueia a boa fé de im portadores, exportadores e industriais, sempre a braços com o elemento dúvi

da e interpretações pessoais de conferentes, tomando ilusórios e, portanto,

não comerciais, quaisquer cálculos .sôbre pagamento de direitos. Por ocasião das

faturas consulares qualquer declaração serve a respeito da natureza da merca

doria, mesmo porque os funcionários dos consulados se julgam no direito de não conhecer os nossos códigos aduaneiros. Sc o conferente possui a infalibilidade papal de designar as pautas, artigos e itens que pululam aos milhares nos alen tados calhamaços. E é sempre uma


Digesto Econ*ómico

52

surpresa dolorosa o que sai de seme lhante sistema".

Império do critério pessoal — "O mal, como bem se vè, é gran de: mas não param aí as suas propor

de sua receita, pois o maior volume de

na imposição das multas aduaneiras tem

afugentado negócios importantíssimos pa

— "Estamos desperdiçando com o nos so desassiso. magníficas oportunidades.

ra a economia nacional.

Ser brasileiro é, nos Estados Unidos,

Como soi acontecer com todos os acidentes da nave

gação marítima — adverte o A. — necessário se torna

Desperdício de oportunidades

iniciativas formidáveis, de grandes fir

uma lisonjeira apresentação. Somos re

mas americanas, as quais foram desvia

cebidos fralernulnicnte, somos realmen

das para outros países da América do

te queridos daquele povo. • Mas, quan do pretendemos falar em negócios sis

Sul, diante da feição babilônica de nos sos dispositivos alfandegários. E' o conceito deprimente em que somos tidos!" O único no mundo

pressao de tal sistema, alegou-se, para

mante-lo, eomo aliás foi i^ntidô, mm

os interesses do governo seriam de cura dos se 50% das multas não coubessem ao funcionário E nãu nn^

o proclamar. Será que

«-'^'uucssem

car a todo o funcionalismo público das * 1

r'

tematicamente somos induzidos a des

conversar. Querem-nos amável sincera mente, mas sob o ponto-dc-vista comer cial consideram-nos inidòneos.

, ~ "í*'™ doé mundo para menos. un.co_pa.s em queSomos a aL-n cadaçao das multas é dividida entre o erano e o frscal. E quando alnuéiS mais avisado pleiteou na Câmara a s»-

^ preciso assa

aduanas a pecha de só poder viver com

meios escusos e à custa do descrédito

da Patria? É uma injustiça! Dê-se-lhes aos tuncionanos incumbidos de tais ti-abalhos, a remuneração que merecem pe ]a importância _e pela responsabilidade cie suas funções. Aumente-se-lhes o vencimento dez, quinze vêzes, o que fôr necessário para sua honrada e digna subsistência, mas livre-se a nação desse atestado de incapacidade que o estran

geiro'tem o direito de passar aos seus filhos. O erário público nada perderá

(Especiai. paba o "Digesto EcoNÓ^^co")

está o no.sso brio, o nosso orgulho de po\o civilizado?

Sei do três

por Ayhes PEiiEniA Carollo

nestos. E (pie não se oferecesse! Onde

ções. Ainda há as multas para os que não puderam adivinhar as suas decla rações corno o conferente desejaria que

tivessem sido feitas. O critério pessoal

DAS AVARIAS GROSSAS

negócios, o maior afluxo de mercado rias para o país oferecerá larga margem de proventos mais legítimos e mais ho

O mo

(jiie as avarias sejam causadas por fatos provindos dc causa foiiúita ou de força maior, ou, como se costuma dizer, resultem da fortuna do mar, a fim de que elas possam sei' juridicamente caracterizados; porque se hou

ve clolo ou cxdpa do capitão do navio, ae seus oficiais, c mais pessoas de bordo, cabe ao responsável pelo sinis tro a obrigação de responder pelas perdas e danos que dâle provierem.

As avarias, como instituto tradicional da navegação marítima, mercê do

largo uso eme dêle se tem feito desde

tribuírem,. conjunta ou separadamente, para as despesas extraordinárias resul

tantes de transporte; bem como todo dano parcial acontecido ao navio ou à carga durante a viagem marítima.

tivo principal reside em nossas leis adua

a antigüidade, foram, na atualidade, co

neiras e no nosso regulamento de fa turas consulare.s cujos efeitos são obri gados a conhecer tristemente. Facili temos, pois, a declaração nas faturas

dificadas por quase todos os países, cujos caracteres básicos ficaram assim suficien temente firmados. Isto veio "diminuir a valia dos usos e costumes". No Bra

dentes da navegação marítima, necessá

consulares, livrando o importador da res-

sil é a matéria regulada no Título XIII, da' Parte Segunda, do Código Comer cial, Capítulo II e Títulos XIX e XX, do Livro V, do Código de Processo Ci vil, onde se acham reproduzidos os con ceitos 'enunciados pela maioria das le

sadas por fatos provindos de causa for-

pela portuguesa.

do, quer por ação, quer em virtude de omissão, cabe ao responsável pelo sinis tro a obrigação de responder pelas per

pon.sabilidade das falha.s que tenham sido ■ cometidas nas referidas faturas,

uma vez que não se pode obrigar os embarcadores no estrangeiro a coniiecer

as mínimas exigências da nossa Alfân dega. Cabe aliás, aos nossas cônsules, como fazem os representantes de na

ções amigas entre nós, esclarecer os ex portadores, sobre esses detalhes". Revisão do sistenui em uigor — "Revisemos, enfim, o sistema anti

quado e inexequível de classificação de mercadorias nas Alfândegas. A ocasião

é propicia, pois tenho conhecimento de que e.stá sendo elaborado o Código Aduaneiro do Brasil e também porque

estamos às portas da revisão dc trata dos comerciais com potências amigas".

gislações, notadamente pela francesa e Avarias, é o art. 761 do Código Co

mercial que preceitua, são: "todas as

despesas extraordinárias feitas a bem do

Como soi acontecer com todos os aci

rio se toma que as avarias sejam cau ttiita ou de fôrça maior, ou, como se costuma dizer, resultem da fortuna do

mar, a fim de que elas possam ser juri dicamente caracterizadas; porque se hou ve dolo ou culpa do capitão do navio, de seus oficiais, e mais pessõas de bor

(iamente, e todos os danos acontecidos

das e danos que dêle provierem. O nosso Código Comercial consignou

àquele ou a esta, desde o embarque e partida até a sua volta e desembarque".

rias grossas ou comuns e avarias sim

navio ou da carga, conjunta ou separa-

Caracterizam-se, — e o artigo citado o

diz claramente, — pela obrigação dos interessados no casco e na carga de con

duas espécies de avarias, a saber: ava ples ou particulares. Essa divisão iá era aceita pela legislação dos povos cul

tos da antigüidade.


Digesto Econ*ómico

52

surpresa dolorosa o que sai de seme lhante sistema".

Império do critério pessoal — "O mal, como bem se vè, é gran de: mas não param aí as suas propor

de sua receita, pois o maior volume de

na imposição das multas aduaneiras tem

afugentado negócios importantíssimos pa

— "Estamos desperdiçando com o nos so desassiso. magníficas oportunidades.

ra a economia nacional.

Ser brasileiro é, nos Estados Unidos,

Como soi acontecer com todos os acidentes da nave

gação marítima — adverte o A. — necessário se torna

Desperdício de oportunidades

iniciativas formidáveis, de grandes fir

uma lisonjeira apresentação. Somos re

mas americanas, as quais foram desvia

cebidos fralernulnicnte, somos realmen

das para outros países da América do

te queridos daquele povo. • Mas, quan do pretendemos falar em negócios sis

Sul, diante da feição babilônica de nos sos dispositivos alfandegários. E' o conceito deprimente em que somos tidos!" O único no mundo

pressao de tal sistema, alegou-se, para

mante-lo, eomo aliás foi i^ntidô, mm

os interesses do governo seriam de cura dos se 50% das multas não coubessem ao funcionário E nãu nn^

o proclamar. Será que

«-'^'uucssem

car a todo o funcionalismo público das * 1

r'

tematicamente somos induzidos a des

conversar. Querem-nos amável sincera mente, mas sob o ponto-dc-vista comer cial consideram-nos inidòneos.

, ~ "í*'™ doé mundo para menos. un.co_pa.s em queSomos a aL-n cadaçao das multas é dividida entre o erano e o frscal. E quando alnuéiS mais avisado pleiteou na Câmara a s»-

^ preciso assa

aduanas a pecha de só poder viver com

meios escusos e à custa do descrédito

da Patria? É uma injustiça! Dê-se-lhes aos tuncionanos incumbidos de tais ti-abalhos, a remuneração que merecem pe ]a importância _e pela responsabilidade cie suas funções. Aumente-se-lhes o vencimento dez, quinze vêzes, o que fôr necessário para sua honrada e digna subsistência, mas livre-se a nação desse atestado de incapacidade que o estran

geiro'tem o direito de passar aos seus filhos. O erário público nada perderá

(Especiai. paba o "Digesto EcoNÓ^^co")

está o no.sso brio, o nosso orgulho de po\o civilizado?

Sei do três

por Ayhes PEiiEniA Carollo

nestos. E (pie não se oferecesse! Onde

ções. Ainda há as multas para os que não puderam adivinhar as suas decla rações corno o conferente desejaria que

tivessem sido feitas. O critério pessoal

DAS AVARIAS GROSSAS

negócios, o maior afluxo de mercado rias para o país oferecerá larga margem de proventos mais legítimos e mais ho

O mo

(jiie as avarias sejam causadas por fatos provindos dc causa foiiúita ou de força maior, ou, como se costuma dizer, resultem da fortuna do mar, a fim de que elas possam sei' juridicamente caracterizados; porque se hou

ve clolo ou cxdpa do capitão do navio, ae seus oficiais, c mais pessoas de bordo, cabe ao responsável pelo sinis tro a obrigação de responder pelas perdas e danos que dâle provierem.

As avarias, como instituto tradicional da navegação marítima, mercê do

largo uso eme dêle se tem feito desde

tribuírem,. conjunta ou separadamente, para as despesas extraordinárias resul

tantes de transporte; bem como todo dano parcial acontecido ao navio ou à carga durante a viagem marítima.

tivo principal reside em nossas leis adua

a antigüidade, foram, na atualidade, co

neiras e no nosso regulamento de fa turas consulare.s cujos efeitos são obri gados a conhecer tristemente. Facili temos, pois, a declaração nas faturas

dificadas por quase todos os países, cujos caracteres básicos ficaram assim suficien temente firmados. Isto veio "diminuir a valia dos usos e costumes". No Bra

dentes da navegação marítima, necessá

consulares, livrando o importador da res-

sil é a matéria regulada no Título XIII, da' Parte Segunda, do Código Comer cial, Capítulo II e Títulos XIX e XX, do Livro V, do Código de Processo Ci vil, onde se acham reproduzidos os con ceitos 'enunciados pela maioria das le

sadas por fatos provindos de causa for-

pela portuguesa.

do, quer por ação, quer em virtude de omissão, cabe ao responsável pelo sinis tro a obrigação de responder pelas per

pon.sabilidade das falha.s que tenham sido ■ cometidas nas referidas faturas,

uma vez que não se pode obrigar os embarcadores no estrangeiro a coniiecer

as mínimas exigências da nossa Alfân dega. Cabe aliás, aos nossas cônsules, como fazem os representantes de na

ções amigas entre nós, esclarecer os ex portadores, sobre esses detalhes". Revisão do sistenui em uigor — "Revisemos, enfim, o sistema anti

quado e inexequível de classificação de mercadorias nas Alfândegas. A ocasião

é propicia, pois tenho conhecimento de que e.stá sendo elaborado o Código Aduaneiro do Brasil e também porque

estamos às portas da revisão dc trata dos comerciais com potências amigas".

gislações, notadamente pela francesa e Avarias, é o art. 761 do Código Co

mercial que preceitua, são: "todas as

despesas extraordinárias feitas a bem do

Como soi acontecer com todos os aci

rio se toma que as avarias sejam cau ttiita ou de fôrça maior, ou, como se costuma dizer, resultem da fortuna do

mar, a fim de que elas possam ser juri dicamente caracterizadas; porque se hou ve dolo ou culpa do capitão do navio, de seus oficiais, e mais pessõas de bor

(iamente, e todos os danos acontecidos

das e danos que dêle provierem. O nosso Código Comercial consignou

àquele ou a esta, desde o embarque e partida até a sua volta e desembarque".

rias grossas ou comuns e avarias sim

navio ou da carga, conjunta ou separa-

Caracterizam-se, — e o artigo citado o

diz claramente, — pela obrigação dos interessados no casco e na carga de con

duas espécies de avarias, a saber: ava ples ou particulares. Essa divisão iá era aceita pela legislação dos povos cul

tos da antigüidade.


Digesto EcoNÓNnco

54

Espécies de avarias

os danos acontecidos às fazendas pela

descarga e recarga, da embajrcaçãç em Entretanto, não conceituou o referi

do Código as espécies de avarias, a fim

de melhor distinguir umas das outras, limitando-se, apenas, a enumerá-las, o que fez nos arts. 764 e 766.

Assim, o art. 764 considera avarias grossas: a) tudo o que se dá ao inimi-

go. corsário ou pirata por composição ou a titulo de resgate do navio e fa zendas, conjunta ou separadamente- b) as coisas alijadas para salvação con um-

c) os cabos, mastros, velas e outíos

perigo; n) os danos acontecidos^ ao'cor-

jjo c quilha do navio, que premedita

damente se faz varar para prevenir per da total, ou presa do inimigo; o) as des

pesas feitas para pôr a nado o navio en calhado. e toda a recompensa por ser viços extraordinários feitos paru preve nir a sua perda total ou presa; p) as perdas ou clapos sobrcvindos às fazendas

carregadas em barcas ou lanchas, em conseqüência dc perigo; q) as soldadas c .sustento da tripulação, se o navio de

pois da viagem começada 6 obrigado a .suspendê-la por ordem de potência es trangeira, ou por superveniôncia de guer

ra; e isto por todo o tempo em que embarcação c carga forem impedidas;

pelo alijamento'às fa, i bordo- f) orrlL

causados restantes a

r) o prêmio do empréstimo a risco, to

te ao°- 'p SaÍfevacuaçao dágua o os danos -irnili«

mado para fazer face às despesas que devam entrar na regra da avaria grossa; s) o prêmio do seguro das despesas de

ocasião à carga- cr^ n f ?

avaria grossa e as perdas sofridas na

esta

üvo. sustento e indenizaçõS^^da' S'

venda da parte da carga no porto de arribada forçada para fazer face às mes

navio e da carga e noc

serviço do

sionada ou retida; i)

tento da tripulação lrlL°'S^d: f^r çada; J) os dueitos de pilotagem e ou

Digesto Econômico

Tôdas estas despesas correm por conta

do cajjítão ou cfo na\io. devem ser suportadas pelo naN-io e pela carga na devida proporção. E comuns, porque no rateio ou repartição das ava-

O prof. Waldemar Ferreira (Listituições de Direito Comercial — vol. III)

ria,s, os prejuízos e despesas recaem tan to sobre o dono da coisa danificada, tjuanto sobre o que se beneficiou com o sacrifício daquele.

Avarias particulares consideram-se as

de.spcsas feita.s e os danos sofridos só pelo navio, ou só pela carga, durante o sinistro.

Nestas os prejuízo.s e des-

deliberado, casando a salvação comum do navio e da carga; b) acidente ma rítimo de fòrça maior ou caso fortviito, de que resulte perigo extremo e co mum; c) interesse comum, representa do pelo navio e seu carregamento; d) resultado útil".

lo navio ou pela carga, recaem sòmente sôbrc a coisa que sofreu dano.

Evidentemente, diante dum fato que exija imediatas providências a fim dc prex'enir danos e pre juízos, deve o capitão,

Opinião de alguns autores

antes

de

determinar

qualquer medida nesse sentido, reunir e con

A distinção entre es

sas espéeies de avarias

sultar o pessoal de bor

G as grossas ou comuns reside na cireunstância

do e formar o compe tente protesto ou pro cesso testemu n h á v el, que conterá relatório

destas resultarem sem

mas despesas; t) as custas judiciais para regular as avarias e fazer a repartição das avarias grossas; u) as despesas de

tário e se reparrirem

circunstanciado

uma quarentena extraordinária.

o navio, seu frete e .sua

nistro e referirá, em re sumo, a derrota até o

Por avarias grossas se entendem, no geral, todos os danos causados delibe-

carga. Aquelas, allieias à vontade humana, são suportadas só pelo na

em que ocorreu.

vio ou só pela carga que

protesto

pre de um ato volun proporcionalmente entre

arribada forçada; k) os aluguéis de ur mazens em que se depositem, em pôrtõ

sofreu o dano ou deu causa às des-

de arribada forçada, as fazendas quf não

como todas as despesas feitas em iguais

pe.sa.s.

puderem continuar a bordo durante o conserto do navio; 1) as despesas da reelamaçao do navio è carga, feitas con-

circunstâncias, depoi.s de deliberações motivadas, para salvamento comum do navio e da carga, desde o seu carrega mento e partida até a sua volta e des

da tripulação durante a. mesma recla

considera "requisitos essenciais das a\'nrias grossas: a) sacrifício voluntário ou

pesa.s são .suportados separadamente pe

sastre imprevisto e sofrido em conse qüência imediata destes eventos, bem

mação, uma vez que embarcação e car

visando a salvação comum do na^^o e

de seu carregamento; d) resultado pro-

radamente, em caso de perigo ou de

tância, e o sustento e soldadas da gente

tremo e comum; c) sacrifício deliberado,

São elas chamadas grossas, porque

tros de entrada e saída'^ num pôrto de

juntamente pelo capitão numa só ins

55

carga.

Não serão tidas, porém, como tais, apesar de feitas voluntàriamente por de liberações motivadas para bem do ua-

ga sejam reja^afla^ è restituíd,á's;'.m-^- (3S7. ^ír g; carga, as despesas, causadas por gastos ^de-;rièsc£yg^ é'salário "pw.^alivW Vicia interno da embarcação. Como já o navio e fazê;-lq,'entrar "riúína.-ii^a -Óu ; Írisáiííos, estarão excluídas, também, as pôrt'^.' 'S tanto, és obrigado jor füe. resultaram de falta ou negligência borrasca ou pefseguiçãò^^de-.imrriigo, e ò cajiifãõ ou da gente da tripulação. .íi.',. íkC ..A....

Sobre as avarias grossas ou comuns,

não dispõe diferentemente as Regras de

do

si

ponto do mesmo sinis tro, declarando a altura

ou

Êsse

processo

testemunhá\'el será escrito pelo piloto, datado e assinado pelo capitão,' pelos maiores da tripulação, imediato, chefe

de máquina, ^ médico, piloto, mesties,

Iorque e Antuérpia de 1924. De acor

e por igual número de passageiros, com

do com o texto delas, o bem comum e a voluntariedade do saciificio são ele mentos indispensáveis para caracterizar

Devera assiná-lo também qualquer in teressado no navio ou na carga que se

tais avarias.

achar a bordo.

Na opinião de Silva Costa (Direito Comercial Marítimo — vol. II), para

que uma avaria se. classifique como gros

mdicação dos respectivos domicílios.

Responsabilidade do cof)i(ão Sc, por eventualidade, o capitão alte

sa, devem concorrer as segiüntes cir cunstâncias: a) "comunhão de interês-

rar a aen"ota que era obrigado a seguir, ou j^raticar algum ato extraordinário de

.ses, representada pelo navio e seu car regamento; b) existência cie perigo ex

carga, antes da referida deliberação, ca-

que possa provir dano ao navio ou à


Digesto EcoNÓNnco

54

Espécies de avarias

os danos acontecidos às fazendas pela

descarga e recarga, da embajrcaçãç em Entretanto, não conceituou o referi

do Código as espécies de avarias, a fim

de melhor distinguir umas das outras, limitando-se, apenas, a enumerá-las, o que fez nos arts. 764 e 766.

Assim, o art. 764 considera avarias grossas: a) tudo o que se dá ao inimi-

go. corsário ou pirata por composição ou a titulo de resgate do navio e fa zendas, conjunta ou separadamente- b) as coisas alijadas para salvação con um-

c) os cabos, mastros, velas e outíos

perigo; n) os danos acontecidos^ ao'cor-

jjo c quilha do navio, que premedita

damente se faz varar para prevenir per da total, ou presa do inimigo; o) as des

pesas feitas para pôr a nado o navio en calhado. e toda a recompensa por ser viços extraordinários feitos paru preve nir a sua perda total ou presa; p) as perdas ou clapos sobrcvindos às fazendas

carregadas em barcas ou lanchas, em conseqüência dc perigo; q) as soldadas c .sustento da tripulação, se o navio de

pois da viagem começada 6 obrigado a .suspendê-la por ordem de potência es trangeira, ou por superveniôncia de guer

ra; e isto por todo o tempo em que embarcação c carga forem impedidas;

pelo alijamento'às fa, i bordo- f) orrlL

causados restantes a

r) o prêmio do empréstimo a risco, to

te ao°- 'p SaÍfevacuaçao dágua o os danos -irnili«

mado para fazer face às despesas que devam entrar na regra da avaria grossa; s) o prêmio do seguro das despesas de

ocasião à carga- cr^ n f ?

avaria grossa e as perdas sofridas na

esta

üvo. sustento e indenizaçõS^^da' S'

venda da parte da carga no porto de arribada forçada para fazer face às mes

navio e da carga e noc

serviço do

sionada ou retida; i)

tento da tripulação lrlL°'S^d: f^r çada; J) os dueitos de pilotagem e ou

Digesto Econômico

Tôdas estas despesas correm por conta

do cajjítão ou cfo na\io. devem ser suportadas pelo naN-io e pela carga na devida proporção. E comuns, porque no rateio ou repartição das ava-

O prof. Waldemar Ferreira (Listituições de Direito Comercial — vol. III)

ria,s, os prejuízos e despesas recaem tan to sobre o dono da coisa danificada, tjuanto sobre o que se beneficiou com o sacrifício daquele.

Avarias particulares consideram-se as

de.spcsas feita.s e os danos sofridos só pelo navio, ou só pela carga, durante o sinistro.

Nestas os prejuízo.s e des-

deliberado, casando a salvação comum do navio e da carga; b) acidente ma rítimo de fòrça maior ou caso fortviito, de que resulte perigo extremo e co mum; c) interesse comum, representa do pelo navio e seu carregamento; d) resultado útil".

lo navio ou pela carga, recaem sòmente sôbrc a coisa que sofreu dano.

Evidentemente, diante dum fato que exija imediatas providências a fim dc prex'enir danos e pre juízos, deve o capitão,

Opinião de alguns autores

antes

de

determinar

qualquer medida nesse sentido, reunir e con

A distinção entre es

sas espéeies de avarias

sultar o pessoal de bor

G as grossas ou comuns reside na cireunstância

do e formar o compe tente protesto ou pro cesso testemu n h á v el, que conterá relatório

destas resultarem sem

mas despesas; t) as custas judiciais para regular as avarias e fazer a repartição das avarias grossas; u) as despesas de

tário e se reparrirem

circunstanciado

uma quarentena extraordinária.

o navio, seu frete e .sua

nistro e referirá, em re sumo, a derrota até o

Por avarias grossas se entendem, no geral, todos os danos causados delibe-

carga. Aquelas, allieias à vontade humana, são suportadas só pelo na

em que ocorreu.

vio ou só pela carga que

protesto

pre de um ato volun proporcionalmente entre

arribada forçada; k) os aluguéis de ur mazens em que se depositem, em pôrtõ

sofreu o dano ou deu causa às des-

de arribada forçada, as fazendas quf não

como todas as despesas feitas em iguais

pe.sa.s.

puderem continuar a bordo durante o conserto do navio; 1) as despesas da reelamaçao do navio è carga, feitas con-

circunstâncias, depoi.s de deliberações motivadas, para salvamento comum do navio e da carga, desde o seu carrega mento e partida até a sua volta e des

da tripulação durante a. mesma recla

considera "requisitos essenciais das a\'nrias grossas: a) sacrifício voluntário ou

pesa.s são .suportados separadamente pe

sastre imprevisto e sofrido em conse qüência imediata destes eventos, bem

mação, uma vez que embarcação e car

visando a salvação comum do na^^o e

de seu carregamento; d) resultado pro-

radamente, em caso de perigo ou de

tância, e o sustento e soldadas da gente

tremo e comum; c) sacrifício deliberado,

São elas chamadas grossas, porque

tros de entrada e saída'^ num pôrto de

juntamente pelo capitão numa só ins

55

carga.

Não serão tidas, porém, como tais, apesar de feitas voluntàriamente por de liberações motivadas para bem do ua-

ga sejam reja^afla^ è restituíd,á's;'.m-^- (3S7. ^ír g; carga, as despesas, causadas por gastos ^de-;rièsc£yg^ é'salário "pw.^alivW Vicia interno da embarcação. Como já o navio e fazê;-lq,'entrar "riúína.-ii^a -Óu ; Írisáiííos, estarão excluídas, também, as pôrt'^.' 'S tanto, és obrigado jor füe. resultaram de falta ou negligência borrasca ou pefseguiçãò^^de-.imrriigo, e ò cajiifãõ ou da gente da tripulação. .íi.',. íkC ..A....

Sobre as avarias grossas ou comuns,

não dispõe diferentemente as Regras de

do

si

ponto do mesmo sinis tro, declarando a altura

ou

Êsse

processo

testemunhá\'el será escrito pelo piloto, datado e assinado pelo capitão,' pelos maiores da tripulação, imediato, chefe

de máquina, ^ médico, piloto, mesties,

Iorque e Antuérpia de 1924. De acor

e por igual número de passageiros, com

do com o texto delas, o bem comum e a voluntariedade do saciificio são ele mentos indispensáveis para caracterizar

Devera assiná-lo também qualquer in teressado no navio ou na carga que se

tais avarias.

achar a bordo.

Na opinião de Silva Costa (Direito Comercial Marítimo — vol. II), para

que uma avaria se. classifique como gros

mdicação dos respectivos domicílios.

Responsabilidade do cof)i(ão Sc, por eventualidade, o capitão alte

sa, devem concorrer as segiüntes cir cunstâncias: a) "comunhão de interês-

rar a aen"ota que era obrigado a seguir, ou j^raticar algum ato extraordinário de

.ses, representada pelo navio e seu car regamento; b) existência cie perigo ex

carga, antes da referida deliberação, ca-

que possa provir dano ao navio ou à


Dioesto EcoNÓ%nro

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Digesto EcoNÓ^aco

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efetivamente, elimina muitas dificulda

todos os fatos que afetem a integridade

da, contribuindo para indenizar o sa

des que poderiam surgir, se a lei tives se que ser cumprida ao pé da letra. O

da embarcação, fazendas e vidas de bor

crifício em bem de todos.

essencial, note-se bem, é não omitir-se

ber-lhe-á no caso inteira responsabili dade c nenhuma desculpa será admi

.suportem, proporcionalmente, uma per

tida.

Contudo, em todas as deliberações

de bordo, tem o capitão voto de qua lidade, e até mesmo poderá obrar con

tra o vencido, sob sua responsabilidade Ern face de determinadas circunstancias' poderá ]ulgar ser conveniente aeir dos^ sa maneira.

^

Quanto ao perigo, para que possa lustificar as medidas a serejn tomadas deve ser real, atual e

infundados d"o capííão

Esta con

tribuição é a relação jurídica do fato qiie é a avaria comum". Como re.sultado útil do sacrifício com

Processo Civil, respectivamente, nos arts.

veito em benefício dos interessados, mes

772 e 762, determinam que, para se considerar a cargo do segurador, o dano

mo que não se .salve o navio ou a carga

e afretadores, ou donos e locatários do navio e seus carregadores, observar-se-á

sofrido pelo navio ou por sua carga de

o que dispõe o Código Comercial e o Código de Processo Civil a respeito.

na sua totalidade. Basta que a salva

ção seja parcial para que fique confi

gurada a avaria comum. Agora, qual-

sistência do navio ní.h

^

da carga e

berto Pipia fpn . i^"<^,^'5<^Teve Um-

Italiana", V," Av®ria"l°'"=& Giuridica

deixar-se impressiomr « ,^i®,nao pode beleddo e nem con?.

exagerado, sob pena le^^nlo nod"

os riscos a que estãn c, •

a carga, a tím de ser "i"

precisao

°

^

creto-Lei: "Nas causas relativas aos aci

dentes da navegação definidos nesta lei,

tará ao juiz de Direito da Comarca, fa-

as perícias de natureza técnicas são pri

estar redigida a ata do deliberação quo precedeu ao protesto que a ela se re pelo Juiz, caso ela não o tenha prece

futuro ou mediato.

-

dido ou quando no sinistro não foi pos sível salvar o diário de navegação.

porem,

Em face do que dispõe o Código Co

o. que fôr deliberado, também deve

mercial quanto ao local da regulação das

?m ^subSo Vdf,Var^Sa'' evitar um dano maior, eveitual "e^^prò-

avarias grossas ou comuns, no caso em

vavel. Se as mercadorias foram sacri ficadas para bem comum, caracterizouse juridicamente tal avaria, sendo obri gatóna, portanto, a contribuição de to dos. O dano deve ser suportado por todos os interessados e não somente pe los proprietários das coisas salvas.

A

respeito ensina Hugo Simas ("Direito Marítimo Brasileiro"): "Sacrificados os •

ben.s de um interessado para salvação dos bens dos outros, é justo que todos

tude do que dispõe o art. 5." dêste De-

acompanhado de advogado, se apresen

mmuir o dano.

Ainda, o perigo deve ser atual isto

amigavelmente. Caso contrário, o ca

Legislação recente

caso em que neste se lurú, o capitão,

zendo-lhe entrega do protesto ou pro

que o navio, em virtude de sinistro, se

veja obrigado a arribar a porto de es cala ou não, e não estando em condi

ções de continuar a viagem ao ponto

de destino ou de retornar ao de proce dência, duas hipóteses surgem, a saber:

1.^) a regulação far-se-á no porto da entrega da carga, quando esta pôde

vativas do Tribunal Marítimo, cujas de cisões em matéria de fato se presumem verdadeiras e sòmente quando incidirem em êrro manifesto poderão ser revistas

pelos órgãos do Poder Judiciário".

Efetivamente, são considerados aci

o art. 2.° do aludido Decreto-Lei, cuja natureza, extensão e causa determinan^

te, compete ao Tribunal Marítimo fi xar: I) o naufrágio, encalhe, varação, arribada, abalroamento ou colisão, ma-

Processo

Civil.

Então, antes de

abrir as escotilhas, para entregar a car ga aos donos ou consignatários, porque

não pode retê-la a bordo, tem o direito de exigir que êles, no ato da entrega, caucionem o pagamento da avaria, a que suas respectivas mercadorias forem oorigadas no rateio da contribuição co mum; e no caso de se recusarem^ a prestar a referida caução, o capitão po

derá requerer o depósito judicial dos do o preço da venda sub-rogado para com êle efetuar-se o pagamento da ava ria comum, por ocasião do rateio. No caso de insuficiência do depósito, fi ca-lhe assegurado o direito de reclamar

do carregador a parte que faltar. Liquidando-se as avarias grossas ou comuns no pôrto da entrega da carga,

item foi, posteriormente, alterado pelo Decreto-Lei n.° 7.827, de 4-8-46, que acrescentou depois da palavra colisão,

de contribuir para a sua composição: a) a carga, incluindo o dinheiro, prata,

ficar à matroca, etc... II) acidentes

ouro, pedras preciosas, e todos os mais

em caldeiras, máquinas motoras,- má

quinas auxiliares, estrutura ou superes-

trutura da embarcação, aparelho de go verno, instrumentos de navegação; III)

outio navio; 2.^) a regulação far-se-á

explosões e incêndios; IV) inavegabili-

da carga não poder ser transportada ao destino, em outro navio. A prática tem

nos termos do art. 765 a 768 do Código de

Êste

ser transportada ao lugar do destino, em

no próprio pôrto de arribada, no caso

pitão deverá instaurar processo judicial,

efeitos onrigados à contribuição, fican

dentes da navegação, de acordo com

troca, água aberta, alagamento.

Outrossim, os prejuízos decorrentes

dessas avarias poderão ser liquidados

sitivos citados foram revogados, em vir

fere, o qual não poderá ser ratificado

e, presente e imediato. Nun^-,

tradores que declarem a sua causa e a sua extensão.

acontecido depois da saída, o navio fòr obrigado a regressar ao jiôrto da carga,

com rigor, as medidas tende™s'"í''dr

^ntes a cli-

ve ser vistoriado por dois peritos arbi-

da entrada da embarcação no pòrto da entrega da carga, ou quando, por dano

cesso testemunbável, formado a bordo, e do diário de navegação. Neste deverá

lisar e delinear com absnl,uo

O Código Comercial e o Código de

Com a promulgação d6 Decreto-lei n.° 7.675, de 26-6-45, que reorganizou o Tribunal Marítimo, ambos os dispo

Dentro das vinte e quatro horas úteis

derrota do navio

mento, as vidas de bordo.

preende-se quando resulte algum pro

o dano era inevitável.

°

des e citações.

Quanto à regulação, repartição e con tribuição das avarias grossas, não haven do convenção especial entre fretadores

A doulrina e n prática

(jucr sacrifício seria supérfluo e inútil sc

trmSas do físicodoe moral da ín

qualquer exigência feita pelas leis que regem a matéria, quanto às formalida

do, e os que se apresentarem com gra vidade tal que ponham em risco a se gurança da embarcação, o seu carrega

clade técnica; V) má estivação de car

ga, falta de resguardo à carga, furto, violação ou alijamento da carga; VI)

diz o Código Comercial, art. 787, hã^

valores que se acharem a bordo; b) o

navio e seus pertences, pela sua avalia ção no pôrto da descarga, qualquer que seja o seu estado; c) os fretes, por me tade do seu valor também. Não en tram para a contribuição o valor dos

víveres que existirem a bordo para mantimento no navio, a bagagem do capi-

demonstrado ser justa essa doutrina. Ela, -V..


Dioesto EcoNÓ%nro

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Digesto EcoNÓ^aco

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efetivamente, elimina muitas dificulda

todos os fatos que afetem a integridade

da, contribuindo para indenizar o sa

des que poderiam surgir, se a lei tives se que ser cumprida ao pé da letra. O

da embarcação, fazendas e vidas de bor

crifício em bem de todos.

essencial, note-se bem, é não omitir-se

ber-lhe-á no caso inteira responsabili dade c nenhuma desculpa será admi

.suportem, proporcionalmente, uma per

tida.

Contudo, em todas as deliberações

de bordo, tem o capitão voto de qua lidade, e até mesmo poderá obrar con

tra o vencido, sob sua responsabilidade Ern face de determinadas circunstancias' poderá ]ulgar ser conveniente aeir dos^ sa maneira.

^

Quanto ao perigo, para que possa lustificar as medidas a serejn tomadas deve ser real, atual e

infundados d"o capííão

Esta con

tribuição é a relação jurídica do fato qiie é a avaria comum". Como re.sultado útil do sacrifício com

Processo Civil, respectivamente, nos arts.

veito em benefício dos interessados, mes

772 e 762, determinam que, para se considerar a cargo do segurador, o dano

mo que não se .salve o navio ou a carga

e afretadores, ou donos e locatários do navio e seus carregadores, observar-se-á

sofrido pelo navio ou por sua carga de

o que dispõe o Código Comercial e o Código de Processo Civil a respeito.

na sua totalidade. Basta que a salva

ção seja parcial para que fique confi

gurada a avaria comum. Agora, qual-

sistência do navio ní.h

^

da carga e

berto Pipia fpn . i^"<^,^'5<^Teve Um-

Italiana", V," Av®ria"l°'"=& Giuridica

deixar-se impressiomr « ,^i®,nao pode beleddo e nem con?.

exagerado, sob pena le^^nlo nod"

os riscos a que estãn c, •

a carga, a tím de ser "i"

precisao

°

^

creto-Lei: "Nas causas relativas aos aci

dentes da navegação definidos nesta lei,

tará ao juiz de Direito da Comarca, fa-

as perícias de natureza técnicas são pri

estar redigida a ata do deliberação quo precedeu ao protesto que a ela se re pelo Juiz, caso ela não o tenha prece

futuro ou mediato.

-

dido ou quando no sinistro não foi pos sível salvar o diário de navegação.

porem,

Em face do que dispõe o Código Co

o. que fôr deliberado, também deve

mercial quanto ao local da regulação das

?m ^subSo Vdf,Var^Sa'' evitar um dano maior, eveitual "e^^prò-

avarias grossas ou comuns, no caso em

vavel. Se as mercadorias foram sacri ficadas para bem comum, caracterizouse juridicamente tal avaria, sendo obri gatóna, portanto, a contribuição de to dos. O dano deve ser suportado por todos os interessados e não somente pe los proprietários das coisas salvas.

A

respeito ensina Hugo Simas ("Direito Marítimo Brasileiro"): "Sacrificados os •

ben.s de um interessado para salvação dos bens dos outros, é justo que todos

tude do que dispõe o art. 5." dêste De-

acompanhado de advogado, se apresen

mmuir o dano.

Ainda, o perigo deve ser atual isto

amigavelmente. Caso contrário, o ca

Legislação recente

caso em que neste se lurú, o capitão,

zendo-lhe entrega do protesto ou pro

que o navio, em virtude de sinistro, se

veja obrigado a arribar a porto de es cala ou não, e não estando em condi

ções de continuar a viagem ao ponto

de destino ou de retornar ao de proce dência, duas hipóteses surgem, a saber:

1.^) a regulação far-se-á no porto da entrega da carga, quando esta pôde

vativas do Tribunal Marítimo, cujas de cisões em matéria de fato se presumem verdadeiras e sòmente quando incidirem em êrro manifesto poderão ser revistas

pelos órgãos do Poder Judiciário".

Efetivamente, são considerados aci

o art. 2.° do aludido Decreto-Lei, cuja natureza, extensão e causa determinan^

te, compete ao Tribunal Marítimo fi xar: I) o naufrágio, encalhe, varação, arribada, abalroamento ou colisão, ma-

Processo

Civil.

Então, antes de

abrir as escotilhas, para entregar a car ga aos donos ou consignatários, porque

não pode retê-la a bordo, tem o direito de exigir que êles, no ato da entrega, caucionem o pagamento da avaria, a que suas respectivas mercadorias forem oorigadas no rateio da contribuição co mum; e no caso de se recusarem^ a prestar a referida caução, o capitão po

derá requerer o depósito judicial dos do o preço da venda sub-rogado para com êle efetuar-se o pagamento da ava ria comum, por ocasião do rateio. No caso de insuficiência do depósito, fi ca-lhe assegurado o direito de reclamar

do carregador a parte que faltar. Liquidando-se as avarias grossas ou comuns no pôrto da entrega da carga,

item foi, posteriormente, alterado pelo Decreto-Lei n.° 7.827, de 4-8-46, que acrescentou depois da palavra colisão,

de contribuir para a sua composição: a) a carga, incluindo o dinheiro, prata,

ficar à matroca, etc... II) acidentes

ouro, pedras preciosas, e todos os mais

em caldeiras, máquinas motoras,- má

quinas auxiliares, estrutura ou superes-

trutura da embarcação, aparelho de go verno, instrumentos de navegação; III)

outio navio; 2.^) a regulação far-se-á

explosões e incêndios; IV) inavegabili-

da carga não poder ser transportada ao destino, em outro navio. A prática tem

nos termos do art. 765 a 768 do Código de

Êste

ser transportada ao lugar do destino, em

no próprio pôrto de arribada, no caso

pitão deverá instaurar processo judicial,

efeitos onrigados à contribuição, fican

dentes da navegação, de acordo com

troca, água aberta, alagamento.

Outrossim, os prejuízos decorrentes

dessas avarias poderão ser liquidados

sitivos citados foram revogados, em vir

fere, o qual não poderá ser ratificado

e, presente e imediato. Nun^-,

tradores que declarem a sua causa e a sua extensão.

acontecido depois da saída, o navio fòr obrigado a regressar ao jiôrto da carga,

com rigor, as medidas tende™s'"í''dr

^ntes a cli-

ve ser vistoriado por dois peritos arbi-

da entrada da embarcação no pòrto da entrega da carga, ou quando, por dano

cesso testemunbável, formado a bordo, e do diário de navegação. Neste deverá

lisar e delinear com absnl,uo

O Código Comercial e o Código de

Com a promulgação d6 Decreto-lei n.° 7.675, de 26-6-45, que reorganizou o Tribunal Marítimo, ambos os dispo

Dentro das vinte e quatro horas úteis

derrota do navio

mento, as vidas de bordo.

preende-se quando resulte algum pro

o dano era inevitável.

°

des e citações.

Quanto à regulação, repartição e con tribuição das avarias grossas, não haven do convenção especial entre fretadores

A doulrina e n prática

(jucr sacrifício seria supérfluo e inútil sc

trmSas do físicodoe moral da ín

qualquer exigência feita pelas leis que regem a matéria, quanto às formalida

do, e os que se apresentarem com gra vidade tal que ponham em risco a se gurança da embarcação, o seu carrega

clade técnica; V) má estivação de car

ga, falta de resguardo à carga, furto, violação ou alijamento da carga; VI)

diz o Código Comercial, art. 787, hã^

valores que se acharem a bordo; b) o

navio e seus pertences, pela sua avalia ção no pôrto da descarga, qualquer que seja o seu estado; c) os fretes, por me tade do seu valor também. Não en tram para a contribuição o valor dos

víveres que existirem a bordo para mantimento no navio, a bagagem do capi-

demonstrado ser justa essa doutrina. Ela, -V..


Digesto EcoNÓ>nco

58

\

X

tão, tripulação e passageiros, que fôr do seu uso uso pessoal, pessoal, nem neui os us oujecos objetos ara tira-

VIII). Conforme ele, êsse regulamen to consta de duas partes: "uma histó

dos do mar por mergulhadores à custa

rica, na qual deve expor os fatos acon tecidos, em fac(í dos docuniento:i que

do dono.

Fazendo-se, porém, a liquidação no pôrlo da carga, o valor da mesma será

serviram dc base à sua perícia; a outra cie mera contabilidade, em que fará a

estimado pelas respectivas faturas, au-

composição da massa ativa, da inass.r

mentando-.se ao preço da compra as des pesas o embarque; e quanto ao navio e frete se observarão as regras do art. 787.

®

A regulação, repartição ou rateio das pelo ajustador, nomeado e compromissado pelo ÍS. 1 da entrega°dos P"^^^ de ano, contado documentos fei-

^ pelo armador, para apresentar o re gulamento da avaria, sot pena de ser descontado em seus honorários.

O armador, dentro de sessenta dias se residir no Brasil, e de cento e vinte ^se residente no estrangeiro, contados da data em que tiver sido requerida a cau ção exigida pelo capitão do navio, a fim de g^antir o pagamento da avaria, de verá tornecer os documentos necessários 1

Êsses documentos são: ata da deliberação feita a bordo; 7LI ° ^®^ectlvo testeinunbável; 3.°)protesto os livrosoudeprocesso bordo;

"eo\

coi^l^ecimentos, faturas,

TriU "i Marítimo. ® tribunal

decisão final do

Regulamento da avaria o re gulamento da avaria, vamosconter nos repor,,tar ao douto Carvalho Santos (Código

.

de Processo Civil Interpretado, vól.

passiva, organizando, ainda, a relação proporcional das contribuições a serem feitas e bem assim o balanço aritmético

do cada um partícipe da comunhão". E mais adiante: "A regulação da avaria abrange três operações principais: a) a

JíSid cííJUi

cCcíaí OftehcouU^hiCié- etfi à a£ta cüxá

por Rubens MAitACLiANo

Especial para o "Digesto EcoNÓ^^co"

O A. tece considerações sobre um quadro estatístico, publicado num dos órgãos da imprensa paulistana,^ a res^jeito da alta dos preços das mercadoiias em relação à alta dos fretes ferroviários, no período de 1941 a 1945, apresentando novos dados que, a seu critério, oferecem margem para uma apreciação mais segura do mesmo fenômeno.

formação da massa passiva, ou credo

ra, integrada pelos valores sacrificíados c das cicspesas, que devem ser indeni

zadas pela contribuição.

É a dívida

comum, a massa a repartir; b) a cons tituição da massa ativa, ou contribuin

te, integrada por tudo quanto se apro veitou do sacrifício. É o capital co mum, sôbre o qual se faz a repartição-,

Tinguém ignora, por certo, que o cus-

dos preços das mercadorias em relação

das várias utilidades de consumo .sofreu um extraordinário aumento nestes últímo.s cinco anos. Em decorrência, o

a alta dos fretes", no período de 1941

custo de vida não poderia manter-se es-

corrente de vários produtos em 1941 e

N-to

tacionário.

Vários fatores contribuiram para êsse

a 1945.

Nesse quadro é mendonado o preço 1945, — assim como o frete ferroviário

correspondente

a

500

quilômetros,

estado de coisas, notadamento a infla

também em 1941 e 1945; discrimina-se,

entre as duas massas, da ta.\a da con tribuição".

ção. Por mais que se apontem outros elementos, como a ausência de uma ra

dos produtos e, igualmente, o aumento

Enhregue o regulamento da avaria, o Juiz mandará dar vista aos interessados, em cartório, por vinte dias. Não ha

cional política de produção e a deficiên cia de transportes, que de fato bem pe

do frete; por fim, destaca-se o aumento do preço do .artigo em relação ao au

saram e ainda pesam sôbre a carência

mento do frete, — e aí é que o quadro

de tantas utilidades, — a verdade é que

merece reparo, que não pode deixar de ser feito, para melhor e mais clara com preensão dos que se interessam em co

c) a fixação, pela relação proporcional

vendo ímpugnação, êle será homologa do. Apresentando, dentro dêsse prazo, qualquer interessado alguma ímpugna

nimca se viu tanto dinheiro circulando e nem tanta procura.

ção, terá o ajustador o prazo de dez dias

Com a grande procura e, no geral, a

para contrariá-la, findo o qual subirão

menor oferta, não há mercado estável;

os autos ao Juiz para que decida. A sentença que homologar o referido

o o resultado é êsse que aí vemos.

Não se diga que o fenômeno é bra

regulamento, determinando a indeniza

sileiro. Êle é fruto do desequilíbrio

ção de cada um dos contribuintes, nâo terá efeito suspensivo, mesmo eme dela se recorra. Torna-se exequívd desde

econômico que, mais aqui, menos ali,

logo.

percorreu e vive hoje em quase todos, senão todos os países qiie sofreram a

desvalorização interna da moeda em

conseqüência de medidas inflacionárias. As estatísticas e os quadros demons trativos da .situação, que se repetem em

publicações de todo gênero e dão idéia das altas verificadas, apresentam, não raro, dados e comparações que interes sam e convidam ao estudo e análise do.s fatos e números expostos.

Recentemente, ura dos jornais paulis tas (1) publicou um quadro de "Alta

depois, o aumento verificado nos preços

nhecer os vários pesos que influem no custo dos produtos lançados no merca do consumidor.

Na publicação feita, o quadro alu

dido parece constar do trabalho apre sentado, na Assembléia

Constituinte,

pelo deputado Agostinlio Monteiro — Problemas da Alimentação no Brasil". Não creio que o intuito do nobre re presentante do Pará fosse o da defesa

do aumento dos fretes ferroviários, mor mente os da Central do Brasil, que são precisamente os que se revelam nos da

dos trazidos a público. Se me refiro à conhecida ferrovia na

cional é porque os artigos e fretes men cionados, observada agora a inclusão do milho e modificação no frete de charque e carne fresca, são justamente os mesmos que constam de um telegrama


Digesto EcoNÓ>nco

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tão, tripulação e passageiros, que fôr do seu uso uso pessoal, pessoal, nem neui os us oujecos objetos ara tira-

VIII). Conforme ele, êsse regulamen to consta de duas partes: "uma histó

dos do mar por mergulhadores à custa

rica, na qual deve expor os fatos acon tecidos, em fac(í dos docuniento:i que

do dono.

Fazendo-se, porém, a liquidação no pôrlo da carga, o valor da mesma será

serviram dc base à sua perícia; a outra cie mera contabilidade, em que fará a

estimado pelas respectivas faturas, au-

composição da massa ativa, da inass.r

mentando-.se ao preço da compra as des pesas o embarque; e quanto ao navio e frete se observarão as regras do art. 787.

®

A regulação, repartição ou rateio das pelo ajustador, nomeado e compromissado pelo ÍS. 1 da entrega°dos P"^^^ de ano, contado documentos fei-

^ pelo armador, para apresentar o re gulamento da avaria, sot pena de ser descontado em seus honorários.

O armador, dentro de sessenta dias se residir no Brasil, e de cento e vinte ^se residente no estrangeiro, contados da data em que tiver sido requerida a cau ção exigida pelo capitão do navio, a fim de g^antir o pagamento da avaria, de verá tornecer os documentos necessários 1

Êsses documentos são: ata da deliberação feita a bordo; 7LI ° ^®^ectlvo testeinunbável; 3.°)protesto os livrosoudeprocesso bordo;

"eo\

coi^l^ecimentos, faturas,

TriU "i Marítimo. ® tribunal

decisão final do

Regulamento da avaria o re gulamento da avaria, vamosconter nos repor,,tar ao douto Carvalho Santos (Código

.

de Processo Civil Interpretado, vól.

passiva, organizando, ainda, a relação proporcional das contribuições a serem feitas e bem assim o balanço aritmético

do cada um partícipe da comunhão". E mais adiante: "A regulação da avaria abrange três operações principais: a) a

JíSid cííJUi

cCcíaí OftehcouU^hiCié- etfi à a£ta cüxá

por Rubens MAitACLiANo

Especial para o "Digesto EcoNÓ^^co"

O A. tece considerações sobre um quadro estatístico, publicado num dos órgãos da imprensa paulistana,^ a res^jeito da alta dos preços das mercadoiias em relação à alta dos fretes ferroviários, no período de 1941 a 1945, apresentando novos dados que, a seu critério, oferecem margem para uma apreciação mais segura do mesmo fenômeno.

formação da massa passiva, ou credo

ra, integrada pelos valores sacrificíados c das cicspesas, que devem ser indeni

zadas pela contribuição.

É a dívida

comum, a massa a repartir; b) a cons tituição da massa ativa, ou contribuin

te, integrada por tudo quanto se apro veitou do sacrifício. É o capital co mum, sôbre o qual se faz a repartição-,

Tinguém ignora, por certo, que o cus-

dos preços das mercadorias em relação

das várias utilidades de consumo .sofreu um extraordinário aumento nestes últímo.s cinco anos. Em decorrência, o

a alta dos fretes", no período de 1941

custo de vida não poderia manter-se es-

corrente de vários produtos em 1941 e

N-to

tacionário.

Vários fatores contribuiram para êsse

a 1945.

Nesse quadro é mendonado o preço 1945, — assim como o frete ferroviário

correspondente

a

500

quilômetros,

estado de coisas, notadamento a infla

também em 1941 e 1945; discrimina-se,

entre as duas massas, da ta.\a da con tribuição".

ção. Por mais que se apontem outros elementos, como a ausência de uma ra

dos produtos e, igualmente, o aumento

Enhregue o regulamento da avaria, o Juiz mandará dar vista aos interessados, em cartório, por vinte dias. Não ha

cional política de produção e a deficiên cia de transportes, que de fato bem pe

do frete; por fim, destaca-se o aumento do preço do .artigo em relação ao au

saram e ainda pesam sôbre a carência

mento do frete, — e aí é que o quadro

de tantas utilidades, — a verdade é que

merece reparo, que não pode deixar de ser feito, para melhor e mais clara com preensão dos que se interessam em co

c) a fixação, pela relação proporcional

vendo ímpugnação, êle será homologa do. Apresentando, dentro dêsse prazo, qualquer interessado alguma ímpugna

nimca se viu tanto dinheiro circulando e nem tanta procura.

ção, terá o ajustador o prazo de dez dias

Com a grande procura e, no geral, a

para contrariá-la, findo o qual subirão

menor oferta, não há mercado estável;

os autos ao Juiz para que decida. A sentença que homologar o referido

o o resultado é êsse que aí vemos.

Não se diga que o fenômeno é bra

regulamento, determinando a indeniza

sileiro. Êle é fruto do desequilíbrio

ção de cada um dos contribuintes, nâo terá efeito suspensivo, mesmo eme dela se recorra. Torna-se exequívd desde

econômico que, mais aqui, menos ali,

logo.

percorreu e vive hoje em quase todos, senão todos os países qiie sofreram a

desvalorização interna da moeda em

conseqüência de medidas inflacionárias. As estatísticas e os quadros demons trativos da .situação, que se repetem em

publicações de todo gênero e dão idéia das altas verificadas, apresentam, não raro, dados e comparações que interes sam e convidam ao estudo e análise do.s fatos e números expostos.

Recentemente, ura dos jornais paulis tas (1) publicou um quadro de "Alta

depois, o aumento verificado nos preços

nhecer os vários pesos que influem no custo dos produtos lançados no merca do consumidor.

Na publicação feita, o quadro alu

dido parece constar do trabalho apre sentado, na Assembléia

Constituinte,

pelo deputado Agostinlio Monteiro — Problemas da Alimentação no Brasil". Não creio que o intuito do nobre re presentante do Pará fosse o da defesa

do aumento dos fretes ferroviários, mor mente os da Central do Brasil, que são precisamente os que se revelam nos da

dos trazidos a público. Se me refiro à conhecida ferrovia na

cional é porque os artigos e fretes men cionados, observada agora a inclusão do milho e modificação no frete de charque e carne fresca, são justamente os mesmos que constam de um telegrama


Digesto Econômico

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Digesto EcoNÓKnco

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sôbre "Aumento de passagens c tarifas

alfabética com que antes vieram naque

lantes (baniia, café, charcjiic, manteiga,

le telegrama.

Ê obvio que sc consideram sempre as

na Central do Brasil", inserto aliás no

mesmo jornal, bá pouco mais de um

Vejamos, pois, o q\ic diz o quadro, citando apenas alguns artigos:

milho, ovo.s c tomate) o aumento do

porcentagens na relação dos aumentos,

frete foi superior ao verificado nos prcço.s dos produtos.

como se poderá verificar facilmente no

ano (2), e obedecendo à mesma ordem POR

QUILO

POR 4, ^

p n í: ç n s

Pretc cm .IIIO km.

Artigos in4i - 104.^

1U41 - l«4r.

.Banana . Café .

-Charque Manteiga

Cr$

CrS

1,00 0,90

2,20

3,50

5,80

4,10

8,50 20,00 10,00

10,50

Ovos (dúzia)

3,50

^ —5^ e —

iln oiligo em rrliCfio ao aiimenio de

2

irclrs üe 1041 pin

^ í-

3,70

Cr$ 0,13

Cr$ 0,25

Cr$

Cr$

1,20

0,06 0,19

0,23 0,34

0,09

0,24

2,60 2,30 4,40

0,12 0,17

0,19

0,40

0,06

0,23

Relação entre os fretes e o preço dos produtos

Da simples leitura, poderia transpa recer que o aumento do artigo teria si do tantas "vezes mais" do que o au mento do frete.

Mas, semelhante in

dicação se apresenta em desacordo com

9,.50 6,30

QUILO

Alimento ilii pirai p n n I.- n s

Preln cm riliil km.

iy.ii - nu.';

liiit - üiiri

nimienlo

Cr$ 0,25

CrS

CrS

CrS

. . . . . . ..

0,15

15 vezes mais 15 \'èzes mais

0,15

Açúcar Alface Arroz

1,00 0,60 1,60

2,20 4,50 4,50

0,13 0,06 0,07

30 vezes mais

Banana . . . .

0,90

3,.50

0,06

0,21 0,17

45 vezes mais 37 vezes mais

Banha Batata

. . . .

5,10 0,90

3,90 3,50

0,19 0,06

Café Carne fresca . . Cebola

3,.50 2,80 1,30

5,80 6,00 3,60

0,19 0,08 0,13

Charque . . . .

4,10

8,50

0,09

Farinha mandioca

0,50

1,60

0,05

Feijão

1,00

2,50

0,07

7,00

16,00

0,23

10,50 20,00

0,19

0,16 0,17 0,49 0,40

10

vezes mais

ceram, respectivamente, a 35 para o charque, a 50 para a manteiga e a 48 para os ovos, — sendo pois certo e in discutível que a proporção do aumento dos fretes foi maior do que a desses artigos. Não há dúvida a respeito, an te o fiel balanço dos números.

Galinha

Manteiga

. . . .

.. .

0,17

2,90

0,10

0,23 0,40 0,23

2,60

0,17 0,21

0,34 0,17

3.20

0,16 0,24

0,05

0,16

rar que o artigo sempre custou várias 'a intenção de defesa dos fretes ferro

Ovos (dúzia) . . Sal

3,70 0,50

10,00 1,70

0,06 0,06

viários da Central do Brasil, visando

Tomate . . . .

2,70

5,50

0,06

ria cabível, sobretudo para os produtos

citados,^ que os respectivos valores fos sem idênticos ou aproximados.

Tomemos, para exemplo, o charque, a manteiga e os ovos, que são exata mente os que apresentam maior núme

ro de "vezes mais", nos artigos apon tados: — em 1941 o preço do charque era de Cr$ 4,10 e o custo do frete de

Cr$ 0,09, — donde se ve que o custo do produto representava 45 vezes mais

do que o do frete; o preço da manteiga, era de Cr$ 10,50 para um frete de Cr$ 0,19, — correspondente a 55 vezes o

demonstrar qiic os produtores e comer ciantes é que procederam aos assusta dores aumentos de tantas "vêzes mais",

e declarando-se, mesmo, que "os acrés cimos nos custos das utilidades foram

muito mais ponderáveis" que o encarecimento dos fretes".

Desta feita não é bem assim.

Êste novo quadro, baseado na publi cação de início referida (1), — com ex

clusão do critério das "vêzes mais" que contrasta com a realidade, e com a in clusão das porcentagens de aumento real mente verificadas entre os valores de

3,80 2,60 2,30

1,40

"vôzes mais" do que o frete, e nem se

CrS 0,12

0,16

0,50

Na verdade, o quadro revela quase

CrS

1,20 3,90

Milho

a realidade, — pois é preciso conside

PorrpnlaQens de

Artigos

llU.l

Açúcar .

quadro abaixo:

2,30 4,40 1,10 1,50 9,00 9,50

0,10

0.17

0,15 0,09 0,03

0,15 0,11 0,10 0,26

0,21

0,23 0,19

0,90 6,30 1,20

0,11 0,17

0,16

2,80

0,10

0.13

Artffln«

Frele

120X 650% 180%

92% 167% 143% 283% 110% 283% 79% 112% 23% 166% 220% 143%

288%

75% 288% 66% 114% 177% 107% 220% 150% 128% 90% 180% 170%

240% 104%

113%

110% 220% 283% 217%

167%

1941 e 1945, — oferece margem para apreciação segura.

E isso é o que interessa ao povo co nhecer.

/Ín Í-S" Manhã, 26-7-1945. 12-9-1946. (2) Folha da Manhã,

Hou

ve, de fato, ponderável aumento no preço dos artigos; como também não menos ponderável nos fretes ferroviários. Em cinco produtos (banana, batata, carne fresca, farinha de mandioca e fei

valor do frete; e o custo dos ovos de

jão) as porcentagens de aumento prati

Cr$ 3,70 com o frete de CrS 0,06, — sendo assim o seu valor de 61 vêzes

camente se eqüivalem; em sei.s outros (açúcar, alface, arroz, cebola, galinha

mais do que o respectivo frete. O que o quadro não mostra é que essas "vêzes mais" de 45, 55 e 61 des

ferior ao dos artigos, sobretudo nos ca sos da alface e da cebola; e nos sete rcs-

e sai moído) o aumento do frete foi in

PRODUÇÃO BÉLICA

Alá o fim de 1944, n Getwral Motors produziu cêrca de 3.600 apctreclios belicor., com os qiu... uus aemocracias. Nes<:p número nuns concorreu para a vitoria das democracias. NesJ inrJ.iiftii os semiintes: 140.000.000 ^ AC\ nnn f»A/\ de t isessc numcru, a.-} suas estatísticas1 incluem ' 180.000 caminhões; 180.000 motores de avião; 1.000 000 Je ^ .30 c 50; 9.000 «moc. cmnpZcío. c/c

2.400 000 fuzis; 31.000 tanques, tanques-destróieres e carros blindado^ 740 OOÓ caminhões, inclusive carros anfíbios; 3.200.000 motores elétricos de tndnFn-: ta^

manhos; 11.000.000 de detonadores; 300.000.000 de rolamZtos

valetes, sem falar na menor parte dos motores Diesel construídos para o Exército G para a Marpiha dos" Estados Unidos.


Digesto Econômico

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Digesto EcoNÓKnco

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sôbre "Aumento de passagens c tarifas

alfabética com que antes vieram naque

lantes (baniia, café, charcjiic, manteiga,

le telegrama.

Ê obvio que sc consideram sempre as

na Central do Brasil", inserto aliás no

mesmo jornal, bá pouco mais de um

Vejamos, pois, o q\ic diz o quadro, citando apenas alguns artigos:

milho, ovo.s c tomate) o aumento do

porcentagens na relação dos aumentos,

frete foi superior ao verificado nos prcço.s dos produtos.

como se poderá verificar facilmente no

ano (2), e obedecendo à mesma ordem POR

QUILO

POR 4, ^

p n í: ç n s

Pretc cm .IIIO km.

Artigos in4i - 104.^

1U41 - l«4r.

.Banana . Café .

-Charque Manteiga

Cr$

CrS

1,00 0,90

2,20

3,50

5,80

4,10

8,50 20,00 10,00

10,50

Ovos (dúzia)

3,50

^ —5^ e —

iln oiligo em rrliCfio ao aiimenio de

2

irclrs üe 1041 pin

^ í-

3,70

Cr$ 0,13

Cr$ 0,25

Cr$

Cr$

1,20

0,06 0,19

0,23 0,34

0,09

0,24

2,60 2,30 4,40

0,12 0,17

0,19

0,40

0,06

0,23

Relação entre os fretes e o preço dos produtos

Da simples leitura, poderia transpa recer que o aumento do artigo teria si do tantas "vezes mais" do que o au mento do frete.

Mas, semelhante in

dicação se apresenta em desacordo com

9,.50 6,30

QUILO

Alimento ilii pirai p n n I.- n s

Preln cm riliil km.

iy.ii - nu.';

liiit - üiiri

nimienlo

Cr$ 0,25

CrS

CrS

CrS

. . . . . . ..

0,15

15 vezes mais 15 \'èzes mais

0,15

Açúcar Alface Arroz

1,00 0,60 1,60

2,20 4,50 4,50

0,13 0,06 0,07

30 vezes mais

Banana . . . .

0,90

3,.50

0,06

0,21 0,17

45 vezes mais 37 vezes mais

Banha Batata

. . . .

5,10 0,90

3,90 3,50

0,19 0,06

Café Carne fresca . . Cebola

3,.50 2,80 1,30

5,80 6,00 3,60

0,19 0,08 0,13

Charque . . . .

4,10

8,50

0,09

Farinha mandioca

0,50

1,60

0,05

Feijão

1,00

2,50

0,07

7,00

16,00

0,23

10,50 20,00

0,19

0,16 0,17 0,49 0,40

10

vezes mais

ceram, respectivamente, a 35 para o charque, a 50 para a manteiga e a 48 para os ovos, — sendo pois certo e in discutível que a proporção do aumento dos fretes foi maior do que a desses artigos. Não há dúvida a respeito, an te o fiel balanço dos números.

Galinha

Manteiga

. . . .

.. .

0,17

2,90

0,10

0,23 0,40 0,23

2,60

0,17 0,21

0,34 0,17

3.20

0,16 0,24

0,05

0,16

rar que o artigo sempre custou várias 'a intenção de defesa dos fretes ferro

Ovos (dúzia) . . Sal

3,70 0,50

10,00 1,70

0,06 0,06

viários da Central do Brasil, visando

Tomate . . . .

2,70

5,50

0,06

ria cabível, sobretudo para os produtos

citados,^ que os respectivos valores fos sem idênticos ou aproximados.

Tomemos, para exemplo, o charque, a manteiga e os ovos, que são exata mente os que apresentam maior núme

ro de "vezes mais", nos artigos apon tados: — em 1941 o preço do charque era de Cr$ 4,10 e o custo do frete de

Cr$ 0,09, — donde se ve que o custo do produto representava 45 vezes mais

do que o do frete; o preço da manteiga, era de Cr$ 10,50 para um frete de Cr$ 0,19, — correspondente a 55 vezes o

demonstrar qiic os produtores e comer ciantes é que procederam aos assusta dores aumentos de tantas "vêzes mais",

e declarando-se, mesmo, que "os acrés cimos nos custos das utilidades foram

muito mais ponderáveis" que o encarecimento dos fretes".

Desta feita não é bem assim.

Êste novo quadro, baseado na publi cação de início referida (1), — com ex

clusão do critério das "vêzes mais" que contrasta com a realidade, e com a in clusão das porcentagens de aumento real mente verificadas entre os valores de

3,80 2,60 2,30

1,40

"vôzes mais" do que o frete, e nem se

CrS 0,12

0,16

0,50

Na verdade, o quadro revela quase

CrS

1,20 3,90

Milho

a realidade, — pois é preciso conside

PorrpnlaQens de

Artigos

llU.l

Açúcar .

quadro abaixo:

2,30 4,40 1,10 1,50 9,00 9,50

0,10

0.17

0,15 0,09 0,03

0,15 0,11 0,10 0,26

0,21

0,23 0,19

0,90 6,30 1,20

0,11 0,17

0,16

2,80

0,10

0.13

Artffln«

Frele

120X 650% 180%

92% 167% 143% 283% 110% 283% 79% 112% 23% 166% 220% 143%

288%

75% 288% 66% 114% 177% 107% 220% 150% 128% 90% 180% 170%

240% 104%

113%

110% 220% 283% 217%

167%

1941 e 1945, — oferece margem para apreciação segura.

E isso é o que interessa ao povo co nhecer.

/Ín Í-S" Manhã, 26-7-1945. 12-9-1946. (2) Folha da Manhã,

Hou

ve, de fato, ponderável aumento no preço dos artigos; como também não menos ponderável nos fretes ferroviários. Em cinco produtos (banana, batata, carne fresca, farinha de mandioca e fei

valor do frete; e o custo dos ovos de

jão) as porcentagens de aumento prati

Cr$ 3,70 com o frete de CrS 0,06, — sendo assim o seu valor de 61 vêzes

camente se eqüivalem; em sei.s outros (açúcar, alface, arroz, cebola, galinha

mais do que o respectivo frete. O que o quadro não mostra é que essas "vêzes mais" de 45, 55 e 61 des

ferior ao dos artigos, sobretudo nos ca sos da alface e da cebola; e nos sete rcs-

e sai moído) o aumento do frete foi in

PRODUÇÃO BÉLICA

Alá o fim de 1944, n Getwral Motors produziu cêrca de 3.600 apctreclios belicor., com os qiu... uus aemocracias. Nes<:p número nuns concorreu para a vitoria das democracias. NesJ inrJ.iiftii os semiintes: 140.000.000 ^ AC\ nnn f»A/\ de t isessc numcru, a.-} suas estatísticas1 incluem ' 180.000 caminhões; 180.000 motores de avião; 1.000 000 Je ^ .30 c 50; 9.000 «moc. cmnpZcío. c/c

2.400 000 fuzis; 31.000 tanques, tanques-destróieres e carros blindado^ 740 OOÓ caminhões, inclusive carros anfíbios; 3.200.000 motores elétricos de tndnFn-: ta^

manhos; 11.000.000 de detonadores; 300.000.000 de rolamZtos

valetes, sem falar na menor parte dos motores Diesel construídos para o Exército G para a Marpiha dos" Estados Unidos.


Dicesto EcoNóxnco

63

o.s 15 milliões de esterlinos, produzidos pela hévea, ao cambio de 16 5/8 clinheiros, sôbre Londres. Por outros termos,

quando a capacidade produtiva do país era de 34S011 por babitunte, o Extremo

Norte produzia 559 % a mais do que qualquer outra zona do território nacio

SAO PiVDlO

nal, e mais do que a cafeeira 139 %.

Isso levou a Davi Campista, quando

MA

eacukupadi

São do Dr. Otto Warburg as seguintes pasmar que, apesar do

papel da arvore da borracha na vida econômica da bacia do Amazonas que vive dela^ unicamente, possa dizer-se

lhante do consumo crescente da matéria-

prima; e, do outro, as crises cíclicas, ({ue vinham agravadas, como a de

(ESPECIAL PADA ü

1907/1908, - ao tempo em que do

"dicesto econóauco")

Oriente se desenhava a mais séria adver

intrínseco aleatório. A seringueira, dis persa aqui, ali, acolá, permanece à es

pera do extrator, que a traballie e esgote. Nisto reside a precariedade, ontem como

seiD exagero, que em parte alguma ali

hoje, e hoje como amanhã, no alarga

certa mportância; e, nem mesmo se possa falar da proteção metódica da

regime de terras não fôr alterado, sob

te^a s.ao cultivada, em proporção de

planta .

É que escapou ao professor teutônico considerar os íatôres de ordem econômi

ca e ecológica, naquela vastidão terri torial, no conjunto das relações com o meio geográfico e as condições sociais Daí ser o imensurável trato de terra ò maior obstáculo à vida e radicamento ao solo, que a pequena propriedade, na sua fragmentação, em geral, proporciona ao homem. Êste, dono de grandes exten sões da floresta que descobriu varando-a

j em todas as direções, não a pode explo^rar, valorizando-lhe a gleba, — transfor mada em feudo improdutivo, de valor

comum encontrar um artigo como a

borracha, que visse a sua produção subir

elástica extraída não supria as neces sidades do comércio c da indústria". (1) De um lado, o panorama mais bri

o ramie e várias leguminosas.

(Autor de "A Borracha no Brasil")

anais da economia política não era

em tão extraordinária proporção, sem que o seu preço diminuisse; acrescen tando que, "era independente daquele admirável aumento que ainda a goma-

território, clima, solo e condições favoíeríngtieiVfl como a outras espécies pomíferas. hài^on „ j ^ste Estado a plantação misto-económica da iácU. o ^ de produtos anuais,como de colheita *<i e remuneradora colocação no consumo, sejam por Amando Mendes

ministro da Fazenda, a dizer que "nos

mento de uma produção, todos os mas

mais difícil e precária, enquanto aquele novos moldes racionais.

Apreciar do estado de primitivismo

tência.

Nada, entretanto, nos fez abandonar a

imprevidência, apesar de se ter na héveo de floresta, manifestamente, um proble

ma "amazônico-brasileiro". Era tudo a indicar estar ali o vasto celeiro da ár

vore prodigiosa, o lugar destinado à sua cultura, de vez que o produto sil vestre não mais responde às exigências da manufatura, pelo volume, como pela.s condições comerciais do seu aproveita

contribuição de produtores, — agratada esta pelas necessidades domésticas da

nossa industrialização, também crescente, "pari-passu", com o avanço demográfico do país. O fato irrefragável, por oti mistas que sejamos, é que a imensa ba

cia mediterrânea com a exploração sil vestre desarticulada por crises sucessi vas, — e a atual maior do que ne

nhuma, — não poderá responder às urgências da nossa própria indústria, e atender ao consumo externo.

A agronojnia da seringueira Teoricamente, convém repetir, as safras anuais brasileiras, — 30 a 40 mil tone

ladas, — dariam apenas para menos das necessidades de uma semana da maquinofatura americana, especialmente com o aparelhamento bélico de hoje, da gran de República. E, por nosso turno, só nos bastare mos praticando a agronomia da serin gueira na Amazônia e onde quer, no Brasil, haja clima e condições convinháveis. Trata-se de \una árvore de no

tável capacidade de adaptação, flores cendo onde lhe tenham feito a cultma racional.

De fato, o bretão previdente, desde 1876 tratou com afinco de introduzi-la, nas suas colônias asiáticas, seguindo-se-

Ihe o balavo e outras, "sem que os nossos governos hajam tentado o menor

esforço, no sentido de melhorar esta in dústria verdadeiramente brasileira". Pearson, autoridade americana, num

que lá prevalece é fazer apenas simples

mento.

operação, e encontrar o aividendo-"espaço", pelo divisor-"proprietário". A

O nosso dilema, pois, é plantar, para fugirmos à contingência de importar,

colonização não se processa, orientada

dentro em pouco, o que podemos pro

e auxiliada pelos governos interessados,

duzir. Daí, p quadro para nós sombrio

mesma forma que a vigilância eterna é o preço da liberdade, o plantio inteli

assumindo o caráter benéfico e geral, que uma lei adequada iria impulsionar.

de um artigo, que se tomou tão necessá

gente e imediato seria o preço da su-

rio, como o trigo, o ferro e o carvão, — se não, ainda mais.

Uma opinião de Campista

Medidas de caráter imediato, por me

No entanto, atestam a riqueza da re

gião e o papel notável da sua contribui ção, nos orçamentos da União, — com o dçsçnvolvimento do "extrativismo", — J .l/J

prognóstico profético, disse que "da

pr^^ia, na produção da borracha".

E Hiiber, o hotanieo suíço, familiarizado todos os aspectos da indústria e

lhores que possam ser os nossos intuitos, aí estão patentes, no tocante à nossa

? . na da hévea, há pela40longa perma nência Amazônia, anos afirma

(1) "A Crise Amazônica racha", 1908 página 30.

plantação de seringueira era expor-se ao riso, quando, em 1907, já se tomara

e a

Bor

va que "ainda 10 anos atrás, falar em /

liitehAiÜ-' -üM'- ^


Dicesto EcoNóxnco

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o.s 15 milliões de esterlinos, produzidos pela hévea, ao cambio de 16 5/8 clinheiros, sôbre Londres. Por outros termos,

quando a capacidade produtiva do país era de 34S011 por babitunte, o Extremo

Norte produzia 559 % a mais do que qualquer outra zona do território nacio

SAO PiVDlO

nal, e mais do que a cafeeira 139 %.

Isso levou a Davi Campista, quando

MA

eacukupadi

São do Dr. Otto Warburg as seguintes pasmar que, apesar do

papel da arvore da borracha na vida econômica da bacia do Amazonas que vive dela^ unicamente, possa dizer-se

lhante do consumo crescente da matéria-

prima; e, do outro, as crises cíclicas, ({ue vinham agravadas, como a de

(ESPECIAL PADA ü

1907/1908, - ao tempo em que do

"dicesto econóauco")

Oriente se desenhava a mais séria adver

intrínseco aleatório. A seringueira, dis persa aqui, ali, acolá, permanece à es

pera do extrator, que a traballie e esgote. Nisto reside a precariedade, ontem como

seiD exagero, que em parte alguma ali

hoje, e hoje como amanhã, no alarga

certa mportância; e, nem mesmo se possa falar da proteção metódica da

regime de terras não fôr alterado, sob

te^a s.ao cultivada, em proporção de

planta .

É que escapou ao professor teutônico considerar os íatôres de ordem econômi

ca e ecológica, naquela vastidão terri torial, no conjunto das relações com o meio geográfico e as condições sociais Daí ser o imensurável trato de terra ò maior obstáculo à vida e radicamento ao solo, que a pequena propriedade, na sua fragmentação, em geral, proporciona ao homem. Êste, dono de grandes exten sões da floresta que descobriu varando-a

j em todas as direções, não a pode explo^rar, valorizando-lhe a gleba, — transfor mada em feudo improdutivo, de valor

comum encontrar um artigo como a

borracha, que visse a sua produção subir

elástica extraída não supria as neces sidades do comércio c da indústria". (1) De um lado, o panorama mais bri

o ramie e várias leguminosas.

(Autor de "A Borracha no Brasil")

anais da economia política não era

em tão extraordinária proporção, sem que o seu preço diminuisse; acrescen tando que, "era independente daquele admirável aumento que ainda a goma-

território, clima, solo e condições favoíeríngtieiVfl como a outras espécies pomíferas. hài^on „ j ^ste Estado a plantação misto-económica da iácU. o ^ de produtos anuais,como de colheita *<i e remuneradora colocação no consumo, sejam por Amando Mendes

ministro da Fazenda, a dizer que "nos

mento de uma produção, todos os mas

mais difícil e precária, enquanto aquele novos moldes racionais.

Apreciar do estado de primitivismo

tência.

Nada, entretanto, nos fez abandonar a

imprevidência, apesar de se ter na héveo de floresta, manifestamente, um proble

ma "amazônico-brasileiro". Era tudo a indicar estar ali o vasto celeiro da ár

vore prodigiosa, o lugar destinado à sua cultura, de vez que o produto sil vestre não mais responde às exigências da manufatura, pelo volume, como pela.s condições comerciais do seu aproveita

contribuição de produtores, — agratada esta pelas necessidades domésticas da

nossa industrialização, também crescente, "pari-passu", com o avanço demográfico do país. O fato irrefragável, por oti mistas que sejamos, é que a imensa ba

cia mediterrânea com a exploração sil vestre desarticulada por crises sucessi vas, — e a atual maior do que ne

nhuma, — não poderá responder às urgências da nossa própria indústria, e atender ao consumo externo.

A agronojnia da seringueira Teoricamente, convém repetir, as safras anuais brasileiras, — 30 a 40 mil tone

ladas, — dariam apenas para menos das necessidades de uma semana da maquinofatura americana, especialmente com o aparelhamento bélico de hoje, da gran de República. E, por nosso turno, só nos bastare mos praticando a agronomia da serin gueira na Amazônia e onde quer, no Brasil, haja clima e condições convinháveis. Trata-se de \una árvore de no

tável capacidade de adaptação, flores cendo onde lhe tenham feito a cultma racional.

De fato, o bretão previdente, desde 1876 tratou com afinco de introduzi-la, nas suas colônias asiáticas, seguindo-se-

Ihe o balavo e outras, "sem que os nossos governos hajam tentado o menor

esforço, no sentido de melhorar esta in dústria verdadeiramente brasileira". Pearson, autoridade americana, num

que lá prevalece é fazer apenas simples

mento.

operação, e encontrar o aividendo-"espaço", pelo divisor-"proprietário". A

O nosso dilema, pois, é plantar, para fugirmos à contingência de importar,

colonização não se processa, orientada

dentro em pouco, o que podemos pro

e auxiliada pelos governos interessados,

duzir. Daí, p quadro para nós sombrio

mesma forma que a vigilância eterna é o preço da liberdade, o plantio inteli

assumindo o caráter benéfico e geral, que uma lei adequada iria impulsionar.

de um artigo, que se tomou tão necessá

gente e imediato seria o preço da su-

rio, como o trigo, o ferro e o carvão, — se não, ainda mais.

Uma opinião de Campista

Medidas de caráter imediato, por me

No entanto, atestam a riqueza da re

gião e o papel notável da sua contribui ção, nos orçamentos da União, — com o dçsçnvolvimento do "extrativismo", — J .l/J

prognóstico profético, disse que "da

pr^^ia, na produção da borracha".

E Hiiber, o hotanieo suíço, familiarizado todos os aspectos da indústria e

lhores que possam ser os nossos intuitos, aí estão patentes, no tocante à nossa

? . na da hévea, há pela40longa perma nência Amazônia, anos afirma

(1) "A Crise Amazônica racha", 1908 página 30.

plantação de seringueira era expor-se ao riso, quando, em 1907, já se tomara

e a

Bor

va que "ainda 10 anos atrás, falar em /

liitehAiÜ-' -üM'- ^


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Dioesto E^o^•ó^^co

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Dicesto Econômico

toneladas, ao tempo em que, no Brasil, perdíamos o monopólio valioso da se

P/ofího m/s/o âcõnofnico pelo

'S/stema Mencfás' e

9

te

n

ao mesmo tempo que se enfrentam os

dispêndios com a sua agricultura. (2) São irrefragáveis os progressos alcan

ringueira, por inadverlência, restando-

abascas eodla Sm rf

o

■ $ Çi—P—o únbirixi»

tan/iiof

nos só a alternativa de fomentar-lhe o

çados no transplantio e adaptação dêsses vegetais preciosos das nossas matas. E se isso constitui ameaça, o que nos

plantio.

Sí7o Paulo pode dar borracha

cumpre fazer é proteger a riqueza, que êles representam, plantando e preparan

E ainda nfio é (arde para começar,

entre nós, a empresa salvadora, nessa prodigiosa Amazônia, ameaçada, não apenas da concorrência asiática, como pela lição que a conflagração lotai do mundo está a ensinar aos previdentes, com os "sucedâneos da goma-elástlca". Não se trata dc um sonho, o os legenda

Abcissasj fteueas e nmniçobas cada 5 m

do, como os povos previdentes, novas florestas de reconhecido valor econômi

co, em face da luta, sem trégua, pela posse da produção, cuja oxcíusividacle não há meios humanos possíveis de con

servar. Importa, sim, o estudo das con

.sonhos também se convertem em reali

dições dc adaptaçãt) da hévea ao meio, elima c geografia nos lugares do novo

dades tangíveis.

habitai.

E que temos no mun

Por outra, é preciso repetir, mais uma

tefcr'cSa st"-'"

vez, o axioma agronômico é "o má.\i-

do cbmas e terras con

mo de rendimento, do mínimo de área,

Entre ordenadas e ahctssas "catch crons" (plantio intermédio de plantas anuais não esgotantes, possivelmente leguminosas Citamos os feijões, o amendoim, a soja em 2-3 fileiras no máximo, entre cada

com o menor espaço e disjièndio". Foi c será a ausência dê.sses fatores que tornou a exploração da borracha, na

venientes, o Oriente deixou insofismàvelmenlatitudes. As nossas ilus

Amazônia, uma aventura anti-eeonómiea e perigosa.

co meio de, propagan-

duas carreiras de árvores.

A rnh„r„

do algodão pode ser feita, como a do arroz e outras anuais, baixas, facilitando

a ventilação livre. Em terras fracas fazer a adubação verde): aguardando assim, a produção das "manhiots" (nui niçobas) em 2 a anos; e a das "héveas'', em 6 a 7 anos.

quase ocioso insistir na necessidade dessa

cultura, — única medida que poderià salvar a nossa indústria principal de unia ruína certa em poucos anos".

Eram, sim, prognósticos, então, que CO T''*!m K/-víy-v i» repetidos se tornaram, hoje, realidade para nós. Vivia a manufatura adstrita

à hévea de floresta, a reduzido número Ci

^

de artigos, até que Wickliam lhe possi

te

tigos delicados e de cuja resistência se faça mister. (3)

Trata-se de uma indústria que, de

1928 a esta parte, se expande. Começou

com o aparecimento, nos mercados, de

4^167 toneladas, para atingir, em 1937, cerca de 50.000 toneladas.

É, por assim dizer, interminável a

aplicação, na indústria, do látex líquido

c concentrado, que reduz de cêrca de 80 a 40% o custo da fabricação da bor racha cnia, sob a forma de bolas e lâ minas, o suscita a eliminação completa das qualidades inferiores, — entrefinas e semambis,

ao trabalho do e.vtrator,

abolindo, ao mesmo tempo, o emprego de

maquinismos na opera ção dispendiosa da la vagem e crepagem.

declinarem a 6.550, cm 1932.

em São Paulo ou onde

Não

essa torturante es

cassez da hévea, senão enveredar pela política da sua plantação sistematizada,

no grande Vale; e, do mesmo modo, onde quer; no Brasil, s© encontrem clima e condições propícias ao seu de senvolvimento.

Recomenda-se neste

Estado a plantação misto-económica da hévea e da maniçoba, intercaladas de

ela possa florescer. Ca berá por sua vez aos governos intere.s-

sados, por todos os meios possíveis, pro mover a industrialização, na proximidade dos centros de produção, e reduzir-lhe dessarte "o primeiro-custo".

Látex líquido

O emprego do látex, em estado líqui do e concentrado, ganhou sérias pro porções e grande incremento, figurando os Estados Unidos como pioneiro. A sua utilização é hoje uma indústria defini

tivamente assegurada, por tôda parte,

Esta ascendeu de 1.760 acres, em 1898,

consumo, como sejam o ramie e várias

na fabricação de luvas, instniihentos de

para 8.578.507, em 1941, para fazer

leguminosas.

face ao consumo universal de 1.500.000

produção daqueles espécimes gomíferos,

Aguardar-.se-á, assim, a

(2) "A Borracha no Brasil" 1.» Série

páffs. 220, 131 © 133 — 2.1 Serie pág-s. 150 e 154.

'«Md

fábricas

Bahia, em Mato Grosso,

São Paulo possui, no seu território, clima, solo e as condições favoráveis não só à seringueira, como a outras es

Proximidade das

plantando a árvore do látex na Amazônia, na

Acresce ainda

a simplificação que traz

riqueza no Brasil, —

viu as suas colheitas elevarem-se ao má

i fraudes r . e adulte e das rações.

trações mostram o úni

produtos anuais, de colheita fácil e pronta, e remuneradora colocação no

bilitasse a agronomia, em larga escala.

liospitalar; enfim, tôda uma série de ar

provado, naquelas

ximo de 42.410 toçeladas, com a popu lação de 100.000 trabalhadores, para

pécies gomíferas.

tôda sorte e implementos de assepsia

do-a, assegurarmos essa

No seu maior faslígio, o extrativismo

resta, assim, ante

65

Apreciáveis vantagens e proventos traria êste

processo às culturas que neste Estado, em seringais próximos do seu já crescido parque

se iniciassem, industrial.

A proxiimdade das fábricas ofereceria a íacihdade, por assim dizer, de en trega a domicílio, sem as grandes delongas e elevados ônus que estas acarretam

e sao fatôres de encarecimento da ma téria prima.

^ Os pequenos_ fabricantes de São Paulo,

e estes ja são numerosos no ramo, seriam sobretudo altamente beneficiados,

encontrando pronto e fácil emprego, na elaboração de uma variedade incontóvel e produtos, próprios da sua especia_(3)

A Amazônia Econômica" 2." ©di

çao, páginas 27, 35, 41 e 47. "A Borra

cha no Brasil" 2.» Serie página 162.


i'

Dioesto E^o^•ó^^co

64

Dicesto Econômico

toneladas, ao tempo em que, no Brasil, perdíamos o monopólio valioso da se

P/ofího m/s/o âcõnofnico pelo

'S/stema Mencfás' e

9

te

n

ao mesmo tempo que se enfrentam os

dispêndios com a sua agricultura. (2) São irrefragáveis os progressos alcan

ringueira, por inadverlência, restando-

abascas eodla Sm rf

o

■ $ Çi—P—o únbirixi»

tan/iiof

nos só a alternativa de fomentar-lhe o

çados no transplantio e adaptação dêsses vegetais preciosos das nossas matas. E se isso constitui ameaça, o que nos

plantio.

Sí7o Paulo pode dar borracha

cumpre fazer é proteger a riqueza, que êles representam, plantando e preparan

E ainda nfio é (arde para começar,

entre nós, a empresa salvadora, nessa prodigiosa Amazônia, ameaçada, não apenas da concorrência asiática, como pela lição que a conflagração lotai do mundo está a ensinar aos previdentes, com os "sucedâneos da goma-elástlca". Não se trata dc um sonho, o os legenda

Abcissasj fteueas e nmniçobas cada 5 m

do, como os povos previdentes, novas florestas de reconhecido valor econômi

co, em face da luta, sem trégua, pela posse da produção, cuja oxcíusividacle não há meios humanos possíveis de con

servar. Importa, sim, o estudo das con

.sonhos também se convertem em reali

dições dc adaptaçãt) da hévea ao meio, elima c geografia nos lugares do novo

dades tangíveis.

habitai.

E que temos no mun

Por outra, é preciso repetir, mais uma

tefcr'cSa st"-'"

vez, o axioma agronômico é "o má.\i-

do cbmas e terras con

mo de rendimento, do mínimo de área,

Entre ordenadas e ahctssas "catch crons" (plantio intermédio de plantas anuais não esgotantes, possivelmente leguminosas Citamos os feijões, o amendoim, a soja em 2-3 fileiras no máximo, entre cada

com o menor espaço e disjièndio". Foi c será a ausência dê.sses fatores que tornou a exploração da borracha, na

venientes, o Oriente deixou insofismàvelmenlatitudes. As nossas ilus

Amazônia, uma aventura anti-eeonómiea e perigosa.

co meio de, propagan-

duas carreiras de árvores.

A rnh„r„

do algodão pode ser feita, como a do arroz e outras anuais, baixas, facilitando

a ventilação livre. Em terras fracas fazer a adubação verde): aguardando assim, a produção das "manhiots" (nui niçobas) em 2 a anos; e a das "héveas'', em 6 a 7 anos.

quase ocioso insistir na necessidade dessa

cultura, — única medida que poderià salvar a nossa indústria principal de unia ruína certa em poucos anos".

Eram, sim, prognósticos, então, que CO T''*!m K/-víy-v i» repetidos se tornaram, hoje, realidade para nós. Vivia a manufatura adstrita

à hévea de floresta, a reduzido número Ci

^

de artigos, até que Wickliam lhe possi

te

tigos delicados e de cuja resistência se faça mister. (3)

Trata-se de uma indústria que, de

1928 a esta parte, se expande. Começou

com o aparecimento, nos mercados, de

4^167 toneladas, para atingir, em 1937, cerca de 50.000 toneladas.

É, por assim dizer, interminável a

aplicação, na indústria, do látex líquido

c concentrado, que reduz de cêrca de 80 a 40% o custo da fabricação da bor racha cnia, sob a forma de bolas e lâ minas, o suscita a eliminação completa das qualidades inferiores, — entrefinas e semambis,

ao trabalho do e.vtrator,

abolindo, ao mesmo tempo, o emprego de

maquinismos na opera ção dispendiosa da la vagem e crepagem.

declinarem a 6.550, cm 1932.

em São Paulo ou onde

Não

essa torturante es

cassez da hévea, senão enveredar pela política da sua plantação sistematizada,

no grande Vale; e, do mesmo modo, onde quer; no Brasil, s© encontrem clima e condições propícias ao seu de senvolvimento.

Recomenda-se neste

Estado a plantação misto-económica da hévea e da maniçoba, intercaladas de

ela possa florescer. Ca berá por sua vez aos governos intere.s-

sados, por todos os meios possíveis, pro mover a industrialização, na proximidade dos centros de produção, e reduzir-lhe dessarte "o primeiro-custo".

Látex líquido

O emprego do látex, em estado líqui do e concentrado, ganhou sérias pro porções e grande incremento, figurando os Estados Unidos como pioneiro. A sua utilização é hoje uma indústria defini

tivamente assegurada, por tôda parte,

Esta ascendeu de 1.760 acres, em 1898,

consumo, como sejam o ramie e várias

na fabricação de luvas, instniihentos de

para 8.578.507, em 1941, para fazer

leguminosas.

face ao consumo universal de 1.500.000

produção daqueles espécimes gomíferos,

Aguardar-.se-á, assim, a

(2) "A Borracha no Brasil" 1.» Série

páffs. 220, 131 © 133 — 2.1 Serie pág-s. 150 e 154.

'«Md

fábricas

Bahia, em Mato Grosso,

São Paulo possui, no seu território, clima, solo e as condições favoráveis não só à seringueira, como a outras es

Proximidade das

plantando a árvore do látex na Amazônia, na

Acresce ainda

a simplificação que traz

riqueza no Brasil, —

viu as suas colheitas elevarem-se ao má

i fraudes r . e adulte e das rações.

trações mostram o úni

produtos anuais, de colheita fácil e pronta, e remuneradora colocação no

bilitasse a agronomia, em larga escala.

liospitalar; enfim, tôda uma série de ar

provado, naquelas

ximo de 42.410 toçeladas, com a popu lação de 100.000 trabalhadores, para

pécies gomíferas.

tôda sorte e implementos de assepsia

do-a, assegurarmos essa

No seu maior faslígio, o extrativismo

resta, assim, ante

65

Apreciáveis vantagens e proventos traria êste

processo às culturas que neste Estado, em seringais próximos do seu já crescido parque

se iniciassem, industrial.

A proxiimdade das fábricas ofereceria a íacihdade, por assim dizer, de en trega a domicílio, sem as grandes delongas e elevados ônus que estas acarretam

e sao fatôres de encarecimento da ma téria prima.

^ Os pequenos_ fabricantes de São Paulo,

e estes ja são numerosos no ramo, seriam sobretudo altamente beneficiados,

encontrando pronto e fácil emprego, na elaboração de uma variedade incontóvel e produtos, próprios da sua especia_(3)

A Amazônia Econômica" 2." ©di

çao, páginas 27, 35, 41 e 47. "A Borra

cha no Brasil" 2.» Serie página 162.


f^TvemvvFTr:

'W-

Digesto EcoNÓ*nco 66

lidade- - flores arüficiaís, adesivos na indústria mauscria de uc calçados e outras, -• fechos herméticos de latas, vidros e envoltonos

em malhas de rêdes de metal, fios de elevada resistência tênsil, sua mistura

a fibras soltas na indústria do papel,

de conservas e medicamentos, artigos

substitutos do couro, revestimento de

que requeiram imersao ou banho, luvas fossas grossas e forradas, torradas, dedeiras, üeüeiras, preservati

vál\'ulas, tapeçarias, móveis, colchões, etc., fios elásticos na fabricação de te

vos, sapatos de praias de banho, ditos

cidos de malha, vestes interiores higiê

sem costura, bolsas para fumo, fios iso isolados de fino revestimento e aplicação

nicas de senhoras, {"ladies pdnts") etc.,

^

^

«-i-irfD^iiyxüTlrt/:

A G RoT

ES I A

por Érlco fl. Nobre [Cspecíal para o "Dipeslo Econômic»")

[Da (Inlvfrslriodfl do San Paiilu)

etc.

poiSA muito co^ miim na vida I prática é

a

der-se judiciosamente à determi

ne

nação do valor dos bens econô

cessidade dc de terminar-se,

por

exemplo, o valor venal (preço de venda) ou o valor locativo (preço de arrendamento) duma propriedade agrícola qualquer. Examinemos de perto a natureza desse problema. Ora, trata-se simplesmente

de estabelecer o valor duma coisa permutável em função da unidade de moe da.

Eis

uma operação bem seme

lhante à que realiza a geometria quando se propõe medir os objetos reduzindo-os

sítüaçao do aço nos estados unidos siderúrgicas dos Estados Unidos - vy

do aço está sendo ràpidZLf j ''''''

tância de que se teJveZZZ ridades pata certos conZZidÍo

nizado

re/erida SS '

"T

Tal optnmo é baseada m arcunsacréscimo na concessão de pría-

pre\udica o sistema regular do cotas orga-

gas, durante os próximos meses.

-.17 que trabalharam durante a guerra em Washington,peritos no Planonadeindustria Controledo de aço, Materiais, o qual substituiu o sistema originai

não se dá. Há certas regras que nos permitem estabelecer o valor dos objetos permutáveis. Elas constituem em seu conjunto o domínio especializado dum

dos mais importantes ramos de aplica

ção da economia agrária, ou seia a

Ciência aplicada, de transparente im portância do ponto de vista prático a agrotimesia (de "agres", campo, e "timesis . avaliação) é, como sua significa

Ê bem verdade

que a determinação do valor das coisas fornece dados essencialmente variáveis

em relação ao tempo, à localidade e às

próprias pessoas. A par disso, não nos

esqueçamos de que varia ainda, segun

do o tempo e o lugar, o valor do equi geométrica constitui sempre um dado

retardadas de 2 a 3 'mests concorrido para que as entregas seiam semanas que muitas companhias provêm maiores dificuldades ainda para as entre

mercê das arbitrariedades e fantasias de (juem quer que seja. E, de fato, isso

agrotimesia.

ou de volume.

,ln Prnrhirnn Chi} rni>A\ agravou impQsiçao de novos prioridades do pelaaço Administração da frocluçao CtvU (OPA) de tal maneira a distribuição nas últimas

^

se-Jo as cegas, pela mera aplicação dum palpitômetro'qualquer, que nos deixe à

à uniciade de comprimento, de super

valente universal ou da medida dos va lores, isto é, o valor relativo da moeda.

Em certos casos

que não há de

fície

® ao carvao ainuu .e ^siuu scmvi^

do.

efeiíos das greues do aço e do carvão ainda se estão sentiiv-

micos? Por certo

,, ,

De sorte

fixo

ção etimológíca mesma está apontando, um ramo do saber humano que se ocupa da deterniinação do valor dos imóvds rurais. Mediante essa determinação, que como ja ^"i^ertiu acima, nunca nos

que enquanto uma medida

ZnY sua medida relativadoa valor, mas apenas um deter-

c constante, a medida do valor c

um elemento puramente relativo. Mas, .se as coisas são realmente assim

no campo da economia, como proce-

noTn" podenio.s contar com determinado os elementostempo, indisZYZV' correntias 1 ra e vendaoperações e de expropriação

de prioridade, declararam, que estão sendo atualmente cometidos os mesmos erros

que se observaram^ princípio do conflito. E assim, concedem^se encomendas de preferência, tomando por base indivíduos ou companhias, mas sem consfJcrafflo pela verdadeira produção do aço. A situação é ainda mais complicada pela hesitação do OPA em auforlswr iim aumento nos preços de sucata de aço.

Ciência aplicada, de tran^arente importância do ponto de vista agrotimesia é um ramo do saber humano que se ocuva / valor dos imóveis rurais. Mediante essa determinarãn determinação do os elementos indispensáveis para as operações corroYfin^ Vedemos contar com da repaitiçao equitativa do impôsto íerriforíol, etc. '

.de,e.propr,a^e propHL.aes''a;^^^^^^

t S" o


f^TvemvvFTr:

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Digesto EcoNÓ*nco 66

lidade- - flores arüficiaís, adesivos na indústria mauscria de uc calçados e outras, -• fechos herméticos de latas, vidros e envoltonos

em malhas de rêdes de metal, fios de elevada resistência tênsil, sua mistura

a fibras soltas na indústria do papel,

de conservas e medicamentos, artigos

substitutos do couro, revestimento de

que requeiram imersao ou banho, luvas fossas grossas e forradas, torradas, dedeiras, üeüeiras, preservati

vál\'ulas, tapeçarias, móveis, colchões, etc., fios elásticos na fabricação de te

vos, sapatos de praias de banho, ditos

cidos de malha, vestes interiores higiê

sem costura, bolsas para fumo, fios iso isolados de fino revestimento e aplicação

nicas de senhoras, {"ladies pdnts") etc.,

^

^

«-i-irfD^iiyxüTlrt/:

A G RoT

ES I A

por Érlco fl. Nobre [Cspecíal para o "Dipeslo Econômic»")

[Da (Inlvfrslriodfl do San Paiilu)

etc.

poiSA muito co^ miim na vida I prática é

a

der-se judiciosamente à determi

ne

nação do valor dos bens econô

cessidade dc de terminar-se,

por

exemplo, o valor venal (preço de venda) ou o valor locativo (preço de arrendamento) duma propriedade agrícola qualquer. Examinemos de perto a natureza desse problema. Ora, trata-se simplesmente

de estabelecer o valor duma coisa permutável em função da unidade de moe da.

Eis

uma operação bem seme

lhante à que realiza a geometria quando se propõe medir os objetos reduzindo-os

sítüaçao do aço nos estados unidos siderúrgicas dos Estados Unidos - vy

do aço está sendo ràpidZLf j ''''''

tância de que se teJveZZZ ridades pata certos conZZidÍo

nizado

re/erida SS '

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Tal optnmo é baseada m arcunsacréscimo na concessão de pría-

pre\udica o sistema regular do cotas orga-

gas, durante os próximos meses.

-.17 que trabalharam durante a guerra em Washington,peritos no Planonadeindustria Controledo de aço, Materiais, o qual substituiu o sistema originai

não se dá. Há certas regras que nos permitem estabelecer o valor dos objetos permutáveis. Elas constituem em seu conjunto o domínio especializado dum

dos mais importantes ramos de aplica

ção da economia agrária, ou seia a

Ciência aplicada, de transparente im portância do ponto de vista prático a agrotimesia (de "agres", campo, e "timesis . avaliação) é, como sua significa

Ê bem verdade

que a determinação do valor das coisas fornece dados essencialmente variáveis

em relação ao tempo, à localidade e às

próprias pessoas. A par disso, não nos

esqueçamos de que varia ainda, segun

do o tempo e o lugar, o valor do equi geométrica constitui sempre um dado

retardadas de 2 a 3 'mests concorrido para que as entregas seiam semanas que muitas companhias provêm maiores dificuldades ainda para as entre

mercê das arbitrariedades e fantasias de (juem quer que seja. E, de fato, isso

agrotimesia.

ou de volume.

,ln Prnrhirnn Chi} rni>A\ agravou impQsiçao de novos prioridades do pelaaço Administração da frocluçao CtvU (OPA) de tal maneira a distribuição nas últimas

^

se-Jo as cegas, pela mera aplicação dum palpitômetro'qualquer, que nos deixe à

à uniciade de comprimento, de super

valente universal ou da medida dos va lores, isto é, o valor relativo da moeda.

Em certos casos

que não há de

fície

® ao carvao ainuu .e ^siuu scmvi^

do.

efeiíos das greues do aço e do carvão ainda se estão sentiiv-

micos? Por certo

,, ,

De sorte

fixo

ção etimológíca mesma está apontando, um ramo do saber humano que se ocupa da deterniinação do valor dos imóvds rurais. Mediante essa determinação, que como ja ^"i^ertiu acima, nunca nos

que enquanto uma medida

ZnY sua medida relativadoa valor, mas apenas um deter-

c constante, a medida do valor c

um elemento puramente relativo. Mas, .se as coisas são realmente assim

no campo da economia, como proce-

noTn" podenio.s contar com determinado os elementostempo, indisZYZV' correntias 1 ra e vendaoperações e de expropriação

de prioridade, declararam, que estão sendo atualmente cometidos os mesmos erros

que se observaram^ princípio do conflito. E assim, concedem^se encomendas de preferência, tomando por base indivíduos ou companhias, mas sem consfJcrafflo pela verdadeira produção do aço. A situação é ainda mais complicada pela hesitação do OPA em auforlswr iim aumento nos preços de sucata de aço.

Ciência aplicada, de tran^arente importância do ponto de vista agrotimesia é um ramo do saber humano que se ocuva / valor dos imóveis rurais. Mediante essa determinarãn determinação do os elementos indispensáveis para as operações corroYfin^ Vedemos contar com da repaitiçao equitativa do impôsto íerriforíol, etc. '

.de,e.propr,a^e propHL.aes''a;^^^^^^

t S" o


' *m Digesto Econômico

68

cie propriedades agrícolas, de exercício cio cr^ito fundiário, de repartição equilatíva do impôsto territorial, etc. O campo de aplicação da agrotime-

segurança, será tanto menor quanto mais

longa a duração possível c voluntária do emprego. Di.sso .se segue que. dentre os elementos do capital agrário, juro

Digesto EcoNó^^co

69

Ihidos em nosso citado exemplo, repre

juro também considerada normal para

senta para o proprietário atual a soma

inversões fundiárias.

em dinheiro que conseguiria de uma

Mas, na realidade da rida econômica,

sia é, como se vê, relativamente vasto.

unitário menor cabe. relativamente, ao

venda eventual, uma vez que lhe per mitiria, aplicando de forma igualmente

Ocupar-nos-emos, porém, tão sòmente cio problema do estabelecimento do

capital fundiário, depois ao capital in

segura dita soma, manter igual o seu

de produção que o é sempre a longo

valor venal e do valor locatívo da terra,

dustrial fixo, e juro unitário relati\*amente maior ao capital industrial de

rédito. E, como se vê, é indiscutível a

cie duas questões nitidamente distintas

circulação. Com estes dois elementos — rédito

prazo, não interessa aos compradores e vendedores exclusi\'amente o rédito fun

vendedor.

Mas, para o comprador as coisas já

fundiário e taxa de juro, — podemos

que no futuro se puder conseguir da e.x-

não se passam assim. Com efeito, atenhamo-nos ao nosso exemplo de uma propriedade agrícola cm que a média

preço da terra varia na razão direta da intensidade de cuitm-a considerada nor

do rédito fundiilrío, nos últimos dez anos, é de Cr$ 50 000,00. Ora, este

mal para solos de determinada classe e de determinada zona. Essa intensidade

rédito médio de Cr $ 50 000,00 está

cultural não é, porém, estática; ao con trario, varia sempre, aperfeiçoando-se

respectivamente. Trata-se, em realidade!

cm seu objetivo. A primeira, pertinente à determinação do preço da terra. A se gunda, relativa à retribuição pelo seu uso na produção agrária e, portanto, atinente

a detemunaçao da «parte do produto lí-

fãcilmente, portanto, estabelecer a se guinte fónnula, que nos dá o valor venal procurado:

íiuido da agncultura que se destina a

a

EsTaTS'^1

r

produHva da terra.

mente üslãTSSMT

Cflc

^ -1

de nrodnc"

economi-

sistema capitalista

Hqurdo S: do produto produtores, como aíndTà ''^Í^Sorias de rédito fnndiârio a pteço^dfSrr""° Preço da terra

cm que rt 6 o rédito anual médio e r c a taxa de juro para um cruzeiro. Su

Peca ^J^J^maçao do preço

do So meio de produção, É, clmLenr um valor proporcional a dito rédito istó porque se considera a compra da teS representa o efeito útil da

como urna aplicação de capital. Ora e evidente que se poderá aplicar nessa

aqmsiçao um valor proporcional ao rédito que a terra e suscetível de for necer. De sorte que os elementos que devemos conhecer para a determinação do preço de compra da terra serão o rédito da propriedade e a taxa dos benefícios que semelhantes aplicações de

capital produzem. Essa taxa varia, por sua vez, conforme as condições do mer

cado, com a conhecida lei geral da oferta e da procura. À paridade de oferta e de procura, a taxa de juro será tanto maior quanto menor for a segu rança de emprego do capital; e, à igual

indiscutivelmente influenciado pela cha mada "aptidão de empresário" do atual dono da propriedade em apreço. Se essa aptidão é tal que supera a média,

como a terra, empregado num processo

diário normal atual, mas ainda aquêle ploração racional do solo.

Ê que o

continuamente em razão dos admiráveis progressos técnico-científicos da moder

ponhamos, para exemplificar, que se quer calcular o preço .de venda de uma

o rédito fundiário há de ser bem dife

propriedade rural cuja média de seu

rente daquele que se teria sob uma

rédito fundiário nos últimos dez anos é

direção normal, e vice-versa.

Com a

controversa de tais considerações que um economista americano do Departa

de Cr$ 50 000,00.

que a taxa de juro normal para a apli

mudança da direção da empresa rural essas quantidades positivas ou negativas

cação do capital em inversões fundiá

dos, C. R. Chambers, propôs, em sua

tendem a desaparecer, porque são eri-

obra "Relation of Land Income to Lànd

Admitamos, ainda,

rias seja de 8%. Segundo a nossa fór da terra

legitimidade desse ponto de vista do

vê-se que para um bem produtivo, tal

mula acima, teríamos: 50 000,00

V

Cr $ 625 000,00 0,08

Releva notar que, em cálculos dèsse

gênero, o ponto de vista do vendedor nem sempre coincide com o do com prador. Realmente, para o vendedor ou para o agricultor que não pretende ven der sua propriedade, o que interessa es tabelecer é a capitalização do rédito fundiário efetivo num determinado ano

ou a capitalização do rédito fundiário niédio numa série de anos. O primeiro

Foi levando em conta a realidade in

mento de Agricultura dos Estados Uni

dentemente estranhas ao valor intrín

Value" , a seguinte fórmula para o esta

seco da propriedade. É por isso que se

belecimento do valor da terra quando

impõe o critério de levar-se em conta sempre, não o rédito fundiário duma -só propriedade a avaliar-se, mas o rédito fundiário médio das propriedades da mesma natureza e situadas na mesma

região, que se achem em condições normais segundo os usos locais. Em

resumo, quem se dispõe a comprar um sítio qualquer ou uma fazenda, deve nortear-se pela média dos resultados do maior número possível de sítios ou fa zendas da região, que oferecem carac terísticas semelhantes.

desses dados retrata a variedade dos

andamentos anuais de seus negócios; o segundo mostra-nos a quanto monta em média o valor da propriedade aCTÍcola.

na agronomia.

Urna fórmula de Chambers

A fórmula V = —^ que, como já sa

tendo-.se por base o juro normal atri

bemos, nos dá a conhecer o valor venal

buído ao dinheiro em empregos produ

ou preço de venda da terra, é uma

tivos que tais. Foi o que fizemos acima.

e.xpressão simplificada da relação exis

O valor de Cr$ 625 000,00, determi nado de acôrdo com os elementos csco-

e valor da terra, segundo certa taxa de

tente entre rédito fundiário normal atual

se prevêm aumentos futuros do rédito fundiário: a

V =

i

+ r

r2

em que i exprime o aumento médio

anual de rédito fundiário previsto, ao passo que os demais elementos, isto é, a e r, conservam os significados que têm

na formula anterior. De sorte que temos agora um meio de apreciar objetiva mente o fato de que a avaliação será tanto ^ mais alta, em relação ao rédito

fundiário normal atual, quanto mais alto

seja i relativamente a a, isto é, quanto

rnais elevados forem os incrementos de

rédito fundiário previsto. Se r, ao con-

tr^o, aumenta, V toma-se mais bai.xo relativamente a a, de maneira que po demos dizer que a relação qwe eqüivaleria a r,. se não se previssera mo-


' *m Digesto Econômico

68

cie propriedades agrícolas, de exercício cio cr^ito fundiário, de repartição equilatíva do impôsto territorial, etc. O campo de aplicação da agrotime-

segurança, será tanto menor quanto mais

longa a duração possível c voluntária do emprego. Di.sso .se segue que. dentre os elementos do capital agrário, juro

Digesto EcoNó^^co

69

Ihidos em nosso citado exemplo, repre

juro também considerada normal para

senta para o proprietário atual a soma

inversões fundiárias.

em dinheiro que conseguiria de uma

Mas, na realidade da rida econômica,

sia é, como se vê, relativamente vasto.

unitário menor cabe. relativamente, ao

venda eventual, uma vez que lhe per mitiria, aplicando de forma igualmente

Ocupar-nos-emos, porém, tão sòmente cio problema do estabelecimento do

capital fundiário, depois ao capital in

segura dita soma, manter igual o seu

de produção que o é sempre a longo

valor venal e do valor locatívo da terra,

dustrial fixo, e juro unitário relati\*amente maior ao capital industrial de

rédito. E, como se vê, é indiscutível a

cie duas questões nitidamente distintas

circulação. Com estes dois elementos — rédito

prazo, não interessa aos compradores e vendedores exclusi\'amente o rédito fun

vendedor.

Mas, para o comprador as coisas já

fundiário e taxa de juro, — podemos

que no futuro se puder conseguir da e.x-

não se passam assim. Com efeito, atenhamo-nos ao nosso exemplo de uma propriedade agrícola cm que a média

preço da terra varia na razão direta da intensidade de cuitm-a considerada nor

do rédito fundiilrío, nos últimos dez anos, é de Cr$ 50 000,00. Ora, este

mal para solos de determinada classe e de determinada zona. Essa intensidade

rédito médio de Cr $ 50 000,00 está

cultural não é, porém, estática; ao con trario, varia sempre, aperfeiçoando-se

respectivamente. Trata-se, em realidade!

cm seu objetivo. A primeira, pertinente à determinação do preço da terra. A se gunda, relativa à retribuição pelo seu uso na produção agrária e, portanto, atinente

a detemunaçao da «parte do produto lí-

fãcilmente, portanto, estabelecer a se guinte fónnula, que nos dá o valor venal procurado:

íiuido da agncultura que se destina a

a

EsTaTS'^1

r

produHva da terra.

mente üslãTSSMT

Cflc

^ -1

de nrodnc"

economi-

sistema capitalista

Hqurdo S: do produto produtores, como aíndTà ''^Í^Sorias de rédito fnndiârio a pteço^dfSrr""° Preço da terra

cm que rt 6 o rédito anual médio e r c a taxa de juro para um cruzeiro. Su

Peca ^J^J^maçao do preço

do So meio de produção, É, clmLenr um valor proporcional a dito rédito istó porque se considera a compra da teS representa o efeito útil da

como urna aplicação de capital. Ora e evidente que se poderá aplicar nessa

aqmsiçao um valor proporcional ao rédito que a terra e suscetível de for necer. De sorte que os elementos que devemos conhecer para a determinação do preço de compra da terra serão o rédito da propriedade e a taxa dos benefícios que semelhantes aplicações de

capital produzem. Essa taxa varia, por sua vez, conforme as condições do mer

cado, com a conhecida lei geral da oferta e da procura. À paridade de oferta e de procura, a taxa de juro será tanto maior quanto menor for a segu rança de emprego do capital; e, à igual

indiscutivelmente influenciado pela cha mada "aptidão de empresário" do atual dono da propriedade em apreço. Se essa aptidão é tal que supera a média,

como a terra, empregado num processo

diário normal atual, mas ainda aquêle ploração racional do solo.

Ê que o

continuamente em razão dos admiráveis progressos técnico-científicos da moder

ponhamos, para exemplificar, que se quer calcular o preço .de venda de uma

o rédito fundiário há de ser bem dife

propriedade rural cuja média de seu

rente daquele que se teria sob uma

rédito fundiário nos últimos dez anos é

direção normal, e vice-versa.

Com a

controversa de tais considerações que um economista americano do Departa

de Cr$ 50 000,00.

que a taxa de juro normal para a apli

mudança da direção da empresa rural essas quantidades positivas ou negativas

cação do capital em inversões fundiá

dos, C. R. Chambers, propôs, em sua

tendem a desaparecer, porque são eri-

obra "Relation of Land Income to Lànd

Admitamos, ainda,

rias seja de 8%. Segundo a nossa fór da terra

legitimidade desse ponto de vista do

vê-se que para um bem produtivo, tal

mula acima, teríamos: 50 000,00

V

Cr $ 625 000,00 0,08

Releva notar que, em cálculos dèsse

gênero, o ponto de vista do vendedor nem sempre coincide com o do com prador. Realmente, para o vendedor ou para o agricultor que não pretende ven der sua propriedade, o que interessa es tabelecer é a capitalização do rédito fundiário efetivo num determinado ano

ou a capitalização do rédito fundiário niédio numa série de anos. O primeiro

Foi levando em conta a realidade in

mento de Agricultura dos Estados Uni

dentemente estranhas ao valor intrín

Value" , a seguinte fórmula para o esta

seco da propriedade. É por isso que se

belecimento do valor da terra quando

impõe o critério de levar-se em conta sempre, não o rédito fundiário duma -só propriedade a avaliar-se, mas o rédito fundiário médio das propriedades da mesma natureza e situadas na mesma

região, que se achem em condições normais segundo os usos locais. Em

resumo, quem se dispõe a comprar um sítio qualquer ou uma fazenda, deve nortear-se pela média dos resultados do maior número possível de sítios ou fa zendas da região, que oferecem carac terísticas semelhantes.

desses dados retrata a variedade dos

andamentos anuais de seus negócios; o segundo mostra-nos a quanto monta em média o valor da propriedade aCTÍcola.

na agronomia.

Urna fórmula de Chambers

A fórmula V = —^ que, como já sa

tendo-.se por base o juro normal atri

bemos, nos dá a conhecer o valor venal

buído ao dinheiro em empregos produ

ou preço de venda da terra, é uma

tivos que tais. Foi o que fizemos acima.

e.xpressão simplificada da relação exis

O valor de Cr$ 625 000,00, determi nado de acôrdo com os elementos csco-

e valor da terra, segundo certa taxa de

tente entre rédito fundiário normal atual

se prevêm aumentos futuros do rédito fundiário: a

V =

i

+ r

r2

em que i exprime o aumento médio

anual de rédito fundiário previsto, ao passo que os demais elementos, isto é, a e r, conservam os significados que têm

na formula anterior. De sorte que temos agora um meio de apreciar objetiva mente o fato de que a avaliação será tanto ^ mais alta, em relação ao rédito

fundiário normal atual, quanto mais alto

seja i relativamente a a, isto é, quanto

rnais elevados forem os incrementos de

rédito fundiário previsto. Se r, ao con-

tr^o, aumenta, V toma-se mais bai.xo relativamente a a, de maneira que po demos dizer que a relação qwe eqüivaleria a r,. se não se previssera mo-


'•••.."WfWPiPPpíüfí

7^

Digesto Econômico 71

Digesto Econômico

70

produtos agrícolas seja em geral sufi

difica^es de rédito, subirá com a di

nenhuma consideração às futuras varia

ciente para permitir ao rendeiro pagar

minuição dos aumentos previstos e com

acima dêsse limite inferior normal do

o aumento da taxa de capitalização, ao

ções de rédito fundiário, já sabemos quo o valor venal dessa propriedade sen

passo que descerá com o aumento dos

de

incrementos previstos de rédito fundiá rio e com a diminuição do juro.

Consideremos ainda o nosso exemplo

anterior de uma propriedade açrícola cujo rédito médio atual c de Cr$... 50 000,00. Sc o capitalizarmos a 8% sem V =

r2

0,08

Em tal caso, = 0,076

656 250,00

Se cresce o aumento previsto, por exemplo, a Cr$ 300,00, a relação a

50 000,00

V

771 875,00

desce a 0,064. Se o juro sobe de 8 a 9%, por exemplo, a relação

'

Naturalmento

50 000,00

-

z= 0,08 =: r. .

V 625 000,000 ^ Mas, SC se prevc um aumento anual de rédito fundiário na importância dc Cr S 200,00, o valor venal será: 200,00

= 656 250,00 0,082

valor máximo o que restar do preço de

50 000,00

V

625 000.00.

H

4-

a

a

50 000,00

1

Cr$

a

50 000,00

V

580 246,78

sobe a 0,086.

Essas variações de

relativamente

venda dos produtos, após se deduzirem as despesas realizadas em trabalho e eni capital para se obterem esses produtos.

Isso é óbvio. Se um sítio qualquer for nece CrS 100 000,00 de produtos anuais, mas se gasta, também, com trabalho, capitais e despesas gerais, umft .soma de Cr$ 60 000,00, é claro que o lavrador que arrenda êsse sítio não po derá pagar como arrendamento soma

futuro dos réditos fundiários se exprimi ria na escolha duma taxa de capitali

sob todas as formas, para se obterem

de 0,08.

Preço de arrendamento

Quanto ao valor locativo ou preço de

pelo rendeiro em trabalho e em capitais ditos produtos.

De outra parte, há também urn limite inferior do valor locativo da terra. Todo

proprietário dum sítio qualquer devení retirar dêle no mínimo o serviço dos

preço que deve ser pago pelo empresá

capitais aplicados em melhoramento.s fundiários, mais as despesas indispensáveis para a conservação e a reconstitui-

rio da produção agrária ao proprietá rio do solo pela utilização deste último.

ção desses capitais. De acordo com essas considerações

arrendamento da terra, trata-se dum

Ora, êsse valor locativo há de ter por

criado pelo processo de produção agrá ria, poderemos, então, estabelecer a'se guinte expressão teórica do valor locati vo da terra:

Vi = P — (T -b C 4- B) onde P é o preço de venda total dos

presário da produção. Por isso mesmo, uma vez que se trata da coisa complexa, o ecmco em agrotímesia há de ser um

indivíduo afeito às questões de econo

mia agr^a, que não são nada simples. questões reclamam dia a dia estudos especializados, que

devem ser concentrados em órgãos ade f>rodutos, T é a remuneração do traba- quados de pesquisa e observa|o onde ho sob todas as suas fonnas, C é a uni corpo de peritos sp pouco remuneração dos capitais não fundiá tudo meticuloso da dinâmica Ia pddurios e B é o benefício do rendeiro. O exame da presente fórmula inóstra claramente que o valor locativo da terra sofre a influência de todos o.s fatôres

çao rural. Isso é o que se fL em países adiantados, onde a política «ctS na nao é obra de improvisações leviSas

de economistas de fancaria.

CrS 40 000,00. Nem mesmo esses qvia-

renta mil cruzeiros ele poderia pagar, porque daí é preei.so tirar ainda a soma correspondente à remuneração de sen

agrotimesia o critério de que todos os diversos elementos que influem sobre a formação do valor venal da terra se exprimam na taxa de capitalização. As sim, no caso examinado aqui, o aumento zação de 0,076, em vez da taxa normal

vamente, uma parte do benefício social

ou sôbre a taxa dos benefícios do em

superior à diferença entre Cr$ 100 000,00 e CrS 60 000,00, isto (\

trabalho pessoal. Só depois de feito essa dedução é que se determina de fato o limite superior normal do valor loca tivo da terra, limite êsse que será dado pela diferença entre o preço de venda dos produtos do sítio e as despesas feitas

a r têm sugerido a muitos técnicos em

valor locativo, de tal sorte que o pro prietário e o rendeiro recebam, respecti

que modificam eventualmente o preço de mercado dos produtos, que agem sobre os salários, sôbre a taxa do juro

teóricas e adnritindo-se que o preço dos

COMÉRCIO EXPORTADOR DO^UflUGUAJ NO PRIMEIRO SEMESTRE Principais grupos de piodutos

Valor (dólares)

Por cento

+ ou - que em 1945

Lãs não lavadas

Carnes e derivados

Couros e peles Lãs lavadas

Fios e produtos têxteis . Gado vivo

Produtos agrícolas industrializados Diversos produtos industriais . Outros Total

Fonte primária oficial.

6.193.726

4.349.008 1.889.052 1.628.701 1.371.587 429.153 471.051 414.994

505.772

17.253.044

3,0 + 11.7 + 35.8 + 19.9 + 71.6 + 26.7

22,1 + 22,6

-196,3 4-

2,7


'•••.."WfWPiPPpíüfí

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Digesto Econômico 71

Digesto Econômico

70

produtos agrícolas seja em geral sufi

difica^es de rédito, subirá com a di

nenhuma consideração às futuras varia

ciente para permitir ao rendeiro pagar

minuição dos aumentos previstos e com

acima dêsse limite inferior normal do

o aumento da taxa de capitalização, ao

ções de rédito fundiário, já sabemos quo o valor venal dessa propriedade sen

passo que descerá com o aumento dos

de

incrementos previstos de rédito fundiá rio e com a diminuição do juro.

Consideremos ainda o nosso exemplo

anterior de uma propriedade açrícola cujo rédito médio atual c de Cr$... 50 000,00. Sc o capitalizarmos a 8% sem V =

r2

0,08

Em tal caso, = 0,076

656 250,00

Se cresce o aumento previsto, por exemplo, a Cr$ 300,00, a relação a

50 000,00

V

771 875,00

desce a 0,064. Se o juro sobe de 8 a 9%, por exemplo, a relação

'

Naturalmento

50 000,00

-

z= 0,08 =: r. .

V 625 000,000 ^ Mas, SC se prevc um aumento anual de rédito fundiário na importância dc Cr S 200,00, o valor venal será: 200,00

= 656 250,00 0,082

valor máximo o que restar do preço de

50 000,00

V

625 000.00.

H

4-

a

a

50 000,00

1

Cr$

a

50 000,00

V

580 246,78

sobe a 0,086.

Essas variações de

relativamente

venda dos produtos, após se deduzirem as despesas realizadas em trabalho e eni capital para se obterem esses produtos.

Isso é óbvio. Se um sítio qualquer for nece CrS 100 000,00 de produtos anuais, mas se gasta, também, com trabalho, capitais e despesas gerais, umft .soma de Cr$ 60 000,00, é claro que o lavrador que arrenda êsse sítio não po derá pagar como arrendamento soma

futuro dos réditos fundiários se exprimi ria na escolha duma taxa de capitali

sob todas as formas, para se obterem

de 0,08.

Preço de arrendamento

Quanto ao valor locativo ou preço de

pelo rendeiro em trabalho e em capitais ditos produtos.

De outra parte, há também urn limite inferior do valor locativo da terra. Todo

proprietário dum sítio qualquer devení retirar dêle no mínimo o serviço dos

preço que deve ser pago pelo empresá

capitais aplicados em melhoramento.s fundiários, mais as despesas indispensáveis para a conservação e a reconstitui-

rio da produção agrária ao proprietá rio do solo pela utilização deste último.

ção desses capitais. De acordo com essas considerações

arrendamento da terra, trata-se dum

Ora, êsse valor locativo há de ter por

criado pelo processo de produção agrá ria, poderemos, então, estabelecer a'se guinte expressão teórica do valor locati vo da terra:

Vi = P — (T -b C 4- B) onde P é o preço de venda total dos

presário da produção. Por isso mesmo, uma vez que se trata da coisa complexa, o ecmco em agrotímesia há de ser um

indivíduo afeito às questões de econo

mia agr^a, que não são nada simples. questões reclamam dia a dia estudos especializados, que

devem ser concentrados em órgãos ade f>rodutos, T é a remuneração do traba- quados de pesquisa e observa|o onde ho sob todas as suas fonnas, C é a uni corpo de peritos sp pouco remuneração dos capitais não fundiá tudo meticuloso da dinâmica Ia pddurios e B é o benefício do rendeiro. O exame da presente fórmula inóstra claramente que o valor locativo da terra sofre a influência de todos o.s fatôres

çao rural. Isso é o que se fL em países adiantados, onde a política «ctS na nao é obra de improvisações leviSas

de economistas de fancaria.

CrS 40 000,00. Nem mesmo esses qvia-

renta mil cruzeiros ele poderia pagar, porque daí é preei.so tirar ainda a soma correspondente à remuneração de sen

agrotimesia o critério de que todos os diversos elementos que influem sobre a formação do valor venal da terra se exprimam na taxa de capitalização. As sim, no caso examinado aqui, o aumento zação de 0,076, em vez da taxa normal

vamente, uma parte do benefício social

ou sôbre a taxa dos benefícios do em

superior à diferença entre Cr$ 100 000,00 e CrS 60 000,00, isto (\

trabalho pessoal. Só depois de feito essa dedução é que se determina de fato o limite superior normal do valor loca tivo da terra, limite êsse que será dado pela diferença entre o preço de venda dos produtos do sítio e as despesas feitas

a r têm sugerido a muitos técnicos em

valor locativo, de tal sorte que o pro prietário e o rendeiro recebam, respecti

que modificam eventualmente o preço de mercado dos produtos, que agem sobre os salários, sôbre a taxa do juro

teóricas e adnritindo-se que o preço dos

COMÉRCIO EXPORTADOR DO^UflUGUAJ NO PRIMEIRO SEMESTRE Principais grupos de piodutos

Valor (dólares)

Por cento

+ ou - que em 1945

Lãs não lavadas

Carnes e derivados

Couros e peles Lãs lavadas

Fios e produtos têxteis . Gado vivo

Produtos agrícolas industrializados Diversos produtos industriais . Outros Total

Fonte primária oficial.

6.193.726

4.349.008 1.889.052 1.628.701 1.371.587 429.153 471.051 414.994

505.772

17.253.044

3,0 + 11.7 + 35.8 + 19.9 + 71.6 + 26.7

22,1 + 22,6

-196,3 4-

2,7


Digesto EcoNÓ^aco

73

Os povos meridionais deste hemisfé rio, e os uruguaios muito especialmen te, apreciaram então com justiça a im

portância do parque industrial de São

FLAGRANTES DD INTEKCÃIAnin

^taSífeít&'^ por HuGo A. SURRACO Cantera

ngenheiro agrônomo e presidente da Câmara de Com. Uruguaio-Brasileira) Especial para o "Digesto Econômico'

^ homoso convite que o sr. Interventor O

tirln?

dirigiu âs en-

Sul

Brasil, deplorando apenas que o seu grandioso progresso não fôsse maior, para que estivesse em condições de atender a todos os pedidos urgentemen E estamos seguros de que algo seme

Mas se devemos abrir nossas portas ao comércio com a Europa, não deve mos fazê-lo com esquecimento das li ções aprendidas durante a sua interrup ção. Verificámo.'? a importância vital que tem para todos estes países a ma

lhante há de ter ocorrido no Brasil, re

nutenção c desenvolvimento de sua coo

lativamente â capacidade produtiva do

peração econômica, cuja permanência é indispensável para a defesa de nossos mteresscs comuns. A opinião pública

ãutnZ das classes profr embaixador do BrasÜ intermédio^ do sr. em Montevideu. dr. José Roberto de Macedo Soa res, comcidiu com o anelo dos comer ciantes e industriais de meu país de virem determinar as novas possibilida-

fZ constantee crescimento da produção do Brasil, apreciar as

rituais e ideológicas. O desenvolvimento fabril e a diver

sidade produtiva do Brasil ofereceram ao Uruguai, como a outros países do

toda a América, a solução salvadoni pe^pectivas de seus mercado^s para muitos de seus mais angustiosos Essa coincidência é um novo fruto proÚemas de abastecimento. Por sua dos ensmamentos que nos proporcio- vez, os produtos agro-pecuários e cer nou a rude prova da última guerra. tas manufaturas elaboradas em outras Nela nossos povos aprenderam, ao pre nações americanas proporcionaram ço de grandes provações e sacrifídos, Brasil elementos necessários para o conao uma valiosa liçao acêrca do sentido prá sumo de seu povo, assim como mat^

tico da cooperação internacional, funtamente com os demais países sulamericanos, o Uruguai e o Brasil conhece

Uruguai e dc outros Estados vizinhos. Agora, embora sôbic um horizonte ainda coberto de nuvens borrascosas,

que não se percebe bem se são as da passada tormenta que se afastam ou constituem a ameaça de um novo fu

racão devastador — o sol da paz volve

ram, nas difíceis circunstâncias da guer ra, as vantagens do.s progressos de \i. zinlios e a significação efetiva de uiiu política de solidariedade, que muitos supunham de "Exclusivas projeções espi-

rias-primas exigidas para o desenvolvi mento de importantes setores de sua atividade industrial.

O trabalho ahaim é tradução, feita especialmente para o ^'Diaesio EconórM do importante discurso pronunciado pelo A., a 30 de setembro ultimo, quando, ni qualidade de chefe da missão comercial e industrial de seu país, visitou a Asso ciação Comercial de São Patão, e a Federação do Comércio do Estado de Sà' Paulo, juntamente com os seus demais companheiros. Nessa ocasião os Üustros

hóspedes foram saudados pelo dr. Fernando Edward Lee, diretor das duas rcferiiiu entidades.

Cooperação econômica na Aroérica do

Paulo c do conjunto das fábricas do

te reclamados por nossas necessidades.

.

técnica e de ramos industriais especia lizados.

a brilhar no mundo. das rotas

Livres dos riscos

marítimas, reabertos muitos

americana se acha em geral preparada para apoiar movimentos cm tal senHdo,

porque chegou a assimilar o princípio básico dc autêntica solidariedade inter nacional, o qual ensina que os melhora mentos 6 riquezas de um país se tradu

zem em benefício para os seus vizinhos;

comércio daquele continente se lanç-ou afanoso à reconquista dos mercados sulamericanos, utilizando sulcos tradicio nais de vinculação e apoiando-se no

c mais ainda - porque no concerto das repubhcas do Novo Mundo encontra sua aplicação mais rigorosa e efetiva a lei da indivisibilidade dos bens materiais e espirituais, cujo gôzo é hoje um patrimomo_ comum, de que nenhuma

prestígio de sua técnica.

to tempo, se outras dentre elas sentis

caminhos e" fronteiras, reconstruídas já,

parcialmente, as fábricas da Europa, o

É evidente que não poderíamos, de

destas nações poderia desfrutar por mui

sem a sua falta.

modo algum, repelir esse restabeleci mento do mercado mundial. Não po

Tais considerações prevaleceram cm nossos espíritos ao formarmos esta de

deríamos porque a América c a Euro

legação de comerciantes e industriais

pa têm, hoje mais do que nunca, de se completarem forçosamente em suas ne

que agrupam os diversos setores da ati

cessidades c conveniências recíprocas.

Nossos produtos fundamentais e.xigem os mercados do Velho Mundo para a sua ampla colocação, c os povos euro

peus, famintos e empobrecidos, preci sam imperiosamente de nossos artigos para poderem subsistir e levar a cabo u obra de reconstmção de seu ^devasta do continente. Nó.s, sulamericanos,

uruguaios, representantes das entidades

vidade pnvada de nosso país, para virnios ao Brasil, aceitando a alta suges tão do ilustie estadista que governa São Paulo, o dr. José Carlos % Macedo boares, que nmn ano de desempenho cargo de embaixador do Brasil

em ftlontevidéu pôs em evidência os

seus dotes e.xcepcionais de diplomata,

não dispomos de capacidade produtiva

com uma atuação tão brilhante quanto eliciente, para a consolidação dos vín

suficiente para poder desdobrar com am plitude a nossa existência, prescindin

culos que imem aos dois povos. Viemos para apreciar "de visu" as

do do concurso estranho, do qual pre cisamos sobretudo

nos

domínios

da

novas possibilidades que certamente nos haveria de proporcionar. o constante e


Digesto EcoNÓ^aco

73

Os povos meridionais deste hemisfé rio, e os uruguaios muito especialmen te, apreciaram então com justiça a im

portância do parque industrial de São

FLAGRANTES DD INTEKCÃIAnin

^taSífeít&'^ por HuGo A. SURRACO Cantera

ngenheiro agrônomo e presidente da Câmara de Com. Uruguaio-Brasileira) Especial para o "Digesto Econômico'

^ homoso convite que o sr. Interventor O

tirln?

dirigiu âs en-

Sul

Brasil, deplorando apenas que o seu grandioso progresso não fôsse maior, para que estivesse em condições de atender a todos os pedidos urgentemen E estamos seguros de que algo seme

Mas se devemos abrir nossas portas ao comércio com a Europa, não deve mos fazê-lo com esquecimento das li ções aprendidas durante a sua interrup ção. Verificámo.'? a importância vital que tem para todos estes países a ma

lhante há de ter ocorrido no Brasil, re

nutenção c desenvolvimento de sua coo

lativamente â capacidade produtiva do

peração econômica, cuja permanência é indispensável para a defesa de nossos mteresscs comuns. A opinião pública

ãutnZ das classes profr embaixador do BrasÜ intermédio^ do sr. em Montevideu. dr. José Roberto de Macedo Soa res, comcidiu com o anelo dos comer ciantes e industriais de meu país de virem determinar as novas possibilida-

fZ constantee crescimento da produção do Brasil, apreciar as

rituais e ideológicas. O desenvolvimento fabril e a diver

sidade produtiva do Brasil ofereceram ao Uruguai, como a outros países do

toda a América, a solução salvadoni pe^pectivas de seus mercado^s para muitos de seus mais angustiosos Essa coincidência é um novo fruto proÚemas de abastecimento. Por sua dos ensmamentos que nos proporcio- vez, os produtos agro-pecuários e cer nou a rude prova da última guerra. tas manufaturas elaboradas em outras Nela nossos povos aprenderam, ao pre nações americanas proporcionaram ço de grandes provações e sacrifídos, Brasil elementos necessários para o conao uma valiosa liçao acêrca do sentido prá sumo de seu povo, assim como mat^

tico da cooperação internacional, funtamente com os demais países sulamericanos, o Uruguai e o Brasil conhece

Uruguai e dc outros Estados vizinhos. Agora, embora sôbic um horizonte ainda coberto de nuvens borrascosas,

que não se percebe bem se são as da passada tormenta que se afastam ou constituem a ameaça de um novo fu

racão devastador — o sol da paz volve

ram, nas difíceis circunstâncias da guer ra, as vantagens do.s progressos de \i. zinlios e a significação efetiva de uiiu política de solidariedade, que muitos supunham de "Exclusivas projeções espi-

rias-primas exigidas para o desenvolvi mento de importantes setores de sua atividade industrial.

O trabalho ahaim é tradução, feita especialmente para o ^'Diaesio EconórM do importante discurso pronunciado pelo A., a 30 de setembro ultimo, quando, ni qualidade de chefe da missão comercial e industrial de seu país, visitou a Asso ciação Comercial de São Patão, e a Federação do Comércio do Estado de Sà' Paulo, juntamente com os seus demais companheiros. Nessa ocasião os Üustros

hóspedes foram saudados pelo dr. Fernando Edward Lee, diretor das duas rcferiiiu entidades.

Cooperação econômica na Aroérica do

Paulo c do conjunto das fábricas do

te reclamados por nossas necessidades.

.

técnica e de ramos industriais especia lizados.

a brilhar no mundo. das rotas

Livres dos riscos

marítimas, reabertos muitos

americana se acha em geral preparada para apoiar movimentos cm tal senHdo,

porque chegou a assimilar o princípio básico dc autêntica solidariedade inter nacional, o qual ensina que os melhora mentos 6 riquezas de um país se tradu

zem em benefício para os seus vizinhos;

comércio daquele continente se lanç-ou afanoso à reconquista dos mercados sulamericanos, utilizando sulcos tradicio nais de vinculação e apoiando-se no

c mais ainda - porque no concerto das repubhcas do Novo Mundo encontra sua aplicação mais rigorosa e efetiva a lei da indivisibilidade dos bens materiais e espirituais, cujo gôzo é hoje um patrimomo_ comum, de que nenhuma

prestígio de sua técnica.

to tempo, se outras dentre elas sentis

caminhos e" fronteiras, reconstruídas já,

parcialmente, as fábricas da Europa, o

É evidente que não poderíamos, de

destas nações poderia desfrutar por mui

sem a sua falta.

modo algum, repelir esse restabeleci mento do mercado mundial. Não po

Tais considerações prevaleceram cm nossos espíritos ao formarmos esta de

deríamos porque a América c a Euro

legação de comerciantes e industriais

pa têm, hoje mais do que nunca, de se completarem forçosamente em suas ne

que agrupam os diversos setores da ati

cessidades c conveniências recíprocas.

Nossos produtos fundamentais e.xigem os mercados do Velho Mundo para a sua ampla colocação, c os povos euro

peus, famintos e empobrecidos, preci sam imperiosamente de nossos artigos para poderem subsistir e levar a cabo u obra de reconstmção de seu ^devasta do continente. Nó.s, sulamericanos,

uruguaios, representantes das entidades

vidade pnvada de nosso país, para virnios ao Brasil, aceitando a alta suges tão do ilustie estadista que governa São Paulo, o dr. José Carlos % Macedo boares, que nmn ano de desempenho cargo de embaixador do Brasil

em ftlontevidéu pôs em evidência os

seus dotes e.xcepcionais de diplomata,

não dispomos de capacidade produtiva

com uma atuação tão brilhante quanto eliciente, para a consolidação dos vín

suficiente para poder desdobrar com am plitude a nossa existência, prescindin

culos que imem aos dois povos. Viemos para apreciar "de visu" as

do do concurso estranho, do qual pre cisamos sobretudo

nos

domínios

da

novas possibilidades que certamente nos haveria de proporcionar. o constante e


I I

Dice-sto Econômico

75

Digesto Econômico

74

crescente progresso das indústrias locais. O Brasil moderno, e sobretudo São Pau lo, desenvolve com ritmo acelerado o

seu aperfeiçoamento, e unicamente quem o visite periodicamente poderá percebêlo com clareza. E os que conhecem algo do Brasil contemporâneo sabem que as realidades observadas em cada

nova visita ultrapassam às conjeturas oHmistas que pudéssemos fazer antes de realiza-la porque as obras dos brasilei

ros se adiantam as criações de nossa imaginaçao.

nossa

Exportações do Brasil

tre nós a realidade permanente de nos

tações gerais do Uruguai se elevaram a 57 milhões de dólares, contra alguma coisa menos dc 40 milhões cni igual pe

sa xàzinhança, que nos chama para a solução de primordiais problemas co

ríodo de 1945.

nem claramente graças à nítida dife

suas ofertas oferecerão vantagens rela

díMares; contudo, as importações proce

deparou aos nossos respectivos países,

tivamente às do Brasil.

dentes do Brasil, longe dc aumentarem na me.sma proporção, registaram uma

como um mandato supremo que nos impele a nos complemenlarmos na or

Coisa semelbantc ocorro com o pinho

conjuntamente

novos cnrcnc L

nieios de abrir

y^^nos dos

aumentar o comércio r^r'

mente desenvolvido desdT^gsg""? ví

rao parcial ou totalmente obSl

Ia renovada concorrência do tíáf.>r cantil extra-continental. merA Câmara de Comércio Uruguaio Rn

sileira, a que presido, efetuo^re^nír

Houve a.ssim um au

mento global de mais de 17 milhões de

e outras madeiras, embora, quanto a estes artigos, se espere que passará al

(|ueda de cerca de um milhão de dó

gum tempo antes que os concorrentes

Estamos, pois, na iminência dc assis tir ao processo característico dos anos

de outros países possam efetivar as suas remessas de modo regular e permanente. A corrente inversa

coSilcoT»!

conductos que até aann

rante esse primeiro semestre, as impor c o comércio não discute, portanto, as condições do suas aquisições, mas já se anuncia que os produtores ultramari nos logo estarão aptos a abastecer o Uruguai com êsscs materiais c que as

de 1919, 1920 e 1921, que reduziu a termos de verdadeira insignificància o intercâmbio entre o Uruguai c o Brasil,

No que concerte à corrente inversa,

também aparecem dificuldades, oriun

e difícil será o período de reconstru

das sobretudo das perdas sofridas pelo estoque de gado uruguaio, o que, uni do à elevação constante dos pedidos dc carne por parte da Inglaterra, à escas sez desse produto para o próprio abas tecimento de Montevidéu e ao ressurgi mento dos mercados compradores de lãs e couros do continente europeu, di ficultam as possibilidades de início, cm

ção, subsistindo ainda a avidez geral

escala considerável, não só do comércio

cidíssemos no mesmo ôrro.

portações brasileiras para o Uruguai.

tar-se e diminuir na paz, assim como

floresceu e se ampliou na guerra.

Pois bem, seria imperdoável que rein Não é pos

peração comercial durante os \'endavais {{ue agitam o mundo, e que logo de pois de havermos colhido enormes van tagens recíprocas desse estreitamento de

nos refugiemos na nossa amizade e coo

vínculos econômicos, nos separemos de

novo, apenas restabelecida a calma, ma logrando os incipientes mas promisso

ao que se verificou depois da paz cIp 1918, se nao aplicarmos elementos ouc

nio de rendimento das colheitas e os

res resultados de um intenso comércio,

o impeçam.

diversos fatores advensos que, nos idtimos anos, colocaram o Uruguai em si

tuação deficitária, diante das exigên cias de seu próprio consumo relatir.»-

estar para ambas as partes.

comércio, deslocados que foram, e in

teiramente, por similares de outras pro cedências.

mentadas.

Decréscimo do intercâmbio

Outros, como o raion, os

O decréscimo de nosso intercâmbio

tecidos de seda e certas fibras vegetais, são alvo ainda de uma ativa procura.

já se reflete nas estatísticas correspon

Se esses ideais comuns serviram para elevar a plano de afeto fraternal as nos sas relações de vizinhos, não há razão a que o carater complementar de nossa

produção e as orientações convergentes

1 e vantagens cooperação cujas pos sibilidades apreciámos de

Umgum e pesquisas diretas en™e t

de fato já deixaram de figurar'nesse

de ideais comuns de liberdade. Economias '^oinplementares

nante do comércio mundial, mas sob a influência dos mesmos fatores que o anularam há una quarto de século. Nos so intercâmbio corre o risco de debili

sível que nós, uruguaio.s e brasileiros,

mente a esse cereal, sensivelmente au

de uma fronteira apenas delineada, foi provadencial desígnio que favoreceu a aliança de ambos os povos para a defesa

de nossas economias nos deixem de le

de gado em pé, como das exportações onentações do comércio do exterio ™Õ para o Brasil dos produtos que acalw de mencionar. Quanto ao trigo e à fa rinha de trigo, que até há poucos anos principais famas exportadoras e ifapor representaram um item principal entre tadoras, cujas concfusões indicam que as remessas uruguaias para este país, ao menos em vános itens o .v» 1 ' podemos alimentar otimismo bio com o Bra.sil tende a decrescer^^^co"^ tampouco um declmio possivelrnente compirávS para o futuro próximo, dado o declí

Há produtos, como o carvão e de terminados tipos de manufaturas, que

dena econômica; do mesmo modo que

de mcrcadoria.s como signo preciomi-

mente estudos a respeito das

'

renciação de aptidões que a natureza

nossa contiguidade territorial, através

lares.

o qual fôra consideráxel durante a pri meira guerra, processo que será agora nuiis lento porque, sendo maior a devas tação da segunda contenda, mais largo

Estas e outras particularidades po dem mencionar-se relativamente às ex

muns, os quais se exidenciam e defi

íjue significaria maior riqueza e bem

Devemos considerar que, acima e a

despeito dos vaivéns da política inter nacional, quaisquer que sejam as preo

cupações dominantes nas chancelarias

dos estados maiores das potências mun

diais; triunfantes a paz e a harmonia, ou desatadas as rivalidades, temos en

var do mesmo modo a garantir de for-

vidamente através âe duas experiências

tuo convincentes.

culiuí

rms e duas estradas de rodagem que abas nao ultrapassam êsses llnUes até 'ír°m'7 sem dificuldade alguma, ao franqueáveí passo do homem na maior parte ua mate parte de sua extensão de 700

quilômetros aproximadamente dSionstrando assim as possibilidades incaSáveis que a nature^i _r

uicaicuia

comércio e o pouco

sabido aproveitar-nos ^té temos Caminhos francas o_ presente, -npccrlíírloc recíproéas. Proouçoes diversas. necessidades CantaãênVTá

comprovadas no dilatarem mútgameníe a nossa capacidade produtiva.

Tudo

laos mduz a aumentar o nosso intercâm

bio, e as suas possibilidades, repetimos, ta meditarmos no seguinte: ao pas'so que

.sao verdadeiramente incalculáveis Bas

dentes à metade do ano em curso. Du ■ II

^

Símbolo dessa particularidade o ofe rece a nossa linha fronteiriça, _ sôbm a qual apenas há duas poutes ferroviá-

'«'lijrtifáili éA M1 1 Tf'


I I

Dice-sto Econômico

75

Digesto Econômico

74

crescente progresso das indústrias locais. O Brasil moderno, e sobretudo São Pau lo, desenvolve com ritmo acelerado o

seu aperfeiçoamento, e unicamente quem o visite periodicamente poderá percebêlo com clareza. E os que conhecem algo do Brasil contemporâneo sabem que as realidades observadas em cada

nova visita ultrapassam às conjeturas oHmistas que pudéssemos fazer antes de realiza-la porque as obras dos brasilei

ros se adiantam as criações de nossa imaginaçao.

nossa

Exportações do Brasil

tre nós a realidade permanente de nos

tações gerais do Uruguai se elevaram a 57 milhões de dólares, contra alguma coisa menos dc 40 milhões cni igual pe

sa xàzinhança, que nos chama para a solução de primordiais problemas co

ríodo de 1945.

nem claramente graças à nítida dife

suas ofertas oferecerão vantagens rela

díMares; contudo, as importações proce

deparou aos nossos respectivos países,

tivamente às do Brasil.

dentes do Brasil, longe dc aumentarem na me.sma proporção, registaram uma

como um mandato supremo que nos impele a nos complemenlarmos na or

Coisa semelbantc ocorro com o pinho

conjuntamente

novos cnrcnc L

nieios de abrir

y^^nos dos

aumentar o comércio r^r'

mente desenvolvido desdT^gsg""? ví

rao parcial ou totalmente obSl

Ia renovada concorrência do tíáf.>r cantil extra-continental. merA Câmara de Comércio Uruguaio Rn

sileira, a que presido, efetuo^re^nír

Houve a.ssim um au

mento global de mais de 17 milhões de

e outras madeiras, embora, quanto a estes artigos, se espere que passará al

(|ueda de cerca de um milhão de dó

gum tempo antes que os concorrentes

Estamos, pois, na iminência dc assis tir ao processo característico dos anos

de outros países possam efetivar as suas remessas de modo regular e permanente. A corrente inversa

coSilcoT»!

conductos que até aann

rante esse primeiro semestre, as impor c o comércio não discute, portanto, as condições do suas aquisições, mas já se anuncia que os produtores ultramari nos logo estarão aptos a abastecer o Uruguai com êsscs materiais c que as

de 1919, 1920 e 1921, que reduziu a termos de verdadeira insignificància o intercâmbio entre o Uruguai c o Brasil,

No que concerte à corrente inversa,

também aparecem dificuldades, oriun

e difícil será o período de reconstru

das sobretudo das perdas sofridas pelo estoque de gado uruguaio, o que, uni do à elevação constante dos pedidos dc carne por parte da Inglaterra, à escas sez desse produto para o próprio abas tecimento de Montevidéu e ao ressurgi mento dos mercados compradores de lãs e couros do continente europeu, di ficultam as possibilidades de início, cm

ção, subsistindo ainda a avidez geral

escala considerável, não só do comércio

cidíssemos no mesmo ôrro.

portações brasileiras para o Uruguai.

tar-se e diminuir na paz, assim como

floresceu e se ampliou na guerra.

Pois bem, seria imperdoável que rein Não é pos

peração comercial durante os \'endavais {{ue agitam o mundo, e que logo de pois de havermos colhido enormes van tagens recíprocas desse estreitamento de

nos refugiemos na nossa amizade e coo

vínculos econômicos, nos separemos de

novo, apenas restabelecida a calma, ma logrando os incipientes mas promisso

ao que se verificou depois da paz cIp 1918, se nao aplicarmos elementos ouc

nio de rendimento das colheitas e os

res resultados de um intenso comércio,

o impeçam.

diversos fatores advensos que, nos idtimos anos, colocaram o Uruguai em si

tuação deficitária, diante das exigên cias de seu próprio consumo relatir.»-

estar para ambas as partes.

comércio, deslocados que foram, e in

teiramente, por similares de outras pro cedências.

mentadas.

Decréscimo do intercâmbio

Outros, como o raion, os

O decréscimo de nosso intercâmbio

tecidos de seda e certas fibras vegetais, são alvo ainda de uma ativa procura.

já se reflete nas estatísticas correspon

Se esses ideais comuns serviram para elevar a plano de afeto fraternal as nos sas relações de vizinhos, não há razão a que o carater complementar de nossa

produção e as orientações convergentes

1 e vantagens cooperação cujas pos sibilidades apreciámos de

Umgum e pesquisas diretas en™e t

de fato já deixaram de figurar'nesse

de ideais comuns de liberdade. Economias '^oinplementares

nante do comércio mundial, mas sob a influência dos mesmos fatores que o anularam há una quarto de século. Nos so intercâmbio corre o risco de debili

sível que nós, uruguaio.s e brasileiros,

mente a esse cereal, sensivelmente au

de uma fronteira apenas delineada, foi provadencial desígnio que favoreceu a aliança de ambos os povos para a defesa

de nossas economias nos deixem de le

de gado em pé, como das exportações onentações do comércio do exterio ™Õ para o Brasil dos produtos que acalw de mencionar. Quanto ao trigo e à fa rinha de trigo, que até há poucos anos principais famas exportadoras e ifapor representaram um item principal entre tadoras, cujas concfusões indicam que as remessas uruguaias para este país, ao menos em vános itens o .v» 1 ' podemos alimentar otimismo bio com o Bra.sil tende a decrescer^^^co"^ tampouco um declmio possivelrnente compirávS para o futuro próximo, dado o declí

Há produtos, como o carvão e de terminados tipos de manufaturas, que

dena econômica; do mesmo modo que

de mcrcadoria.s como signo preciomi-

mente estudos a respeito das

'

renciação de aptidões que a natureza

nossa contiguidade territorial, através

lares.

o qual fôra consideráxel durante a pri meira guerra, processo que será agora nuiis lento porque, sendo maior a devas tação da segunda contenda, mais largo

Estas e outras particularidades po dem mencionar-se relativamente às ex

muns, os quais se exidenciam e defi

íjue significaria maior riqueza e bem

Devemos considerar que, acima e a

despeito dos vaivéns da política inter nacional, quaisquer que sejam as preo

cupações dominantes nas chancelarias

dos estados maiores das potências mun

diais; triunfantes a paz e a harmonia, ou desatadas as rivalidades, temos en

var do mesmo modo a garantir de for-

vidamente através âe duas experiências

tuo convincentes.

culiuí

rms e duas estradas de rodagem que abas nao ultrapassam êsses llnUes até 'ír°m'7 sem dificuldade alguma, ao franqueáveí passo do homem na maior parte ua mate parte de sua extensão de 700

quilômetros aproximadamente dSionstrando assim as possibilidades incaSáveis que a nature^i _r

uicaicuia

comércio e o pouco

sabido aproveitar-nos ^té temos Caminhos francas o_ presente, -npccrlíírloc recíproéas. Proouçoes diversas. necessidades CantaãênVTá

comprovadas no dilatarem mútgameníe a nossa capacidade produtiva.

Tudo

laos mduz a aumentar o nosso intercâm

bio, e as suas possibilidades, repetimos, ta meditarmos no seguinte: ao pas'so que

.sao verdadeiramente incalculáveis Bas

dentes à metade do ano em curso. Du ■ II

^

Símbolo dessa particularidade o ofe rece a nossa linha fronteiriça, _ sôbm a qual apenas há duas poutes ferroviá-

'«'lijrtifáili éA M1 1 Tf'


Dicesto EcoNÓNnco

76

as bases de futuros planos de fomento ao intercâmbio, que sirvam logo para fundamentar os pedidos de facilidades CA V

CAW

"IT

^v-wj

A^AtVOJI

repousa,' ao contrario, numa opulenta

riqueza extrativa, na produção polimor

fa de um solo aunj fecundo iceuiiuu e ae de cumas cb'mas pró pródigos. Essa diferença de origem se manifesta de igual maneira na ordem in

dustrial. Os brasileiros são principal mente produtores de tecidos e de m-tigos siderúrgicos, mas já é imponente a

nXtota

Aversifi Pçâr ma-

Sm nlrí O ®

P®^^ecti\'as os orien-

que possam ser apresentados aos gover nos aos dois países interessados. A nossa delegação salienta apenas o propósito de trocar idéias sobre essas orientações propícia.s ao desenvolvimen

PORTáS OlE SE

ABREM \S FESOEISASl

to do comércio recíproco. Mas deseja também interessar as mais prestigiosas instituições comerciais c industriais do Brasil no estudo amplo e detido desses problemas, procurando que a sua con jugação de esforços com as entidades correspondentes do Uniguai alcance so

caku&veis aue chamaJ^ ^ riquezas naturais,

luções que permitam alcançar as finali

fôrco do<5 Í.1

® o fecundo es-

dades em apreço. Isto, a par com o honroso convite com que nos distinguistes, justifica a

tôdas as vôzes que descobria um fato

' indústrias do Um-

nossa presença nesta casa, com o que

em qualquer um destes setores era exa

realizamos um dos objetivos primordiais

tamente como se abrisse a porta princi

de nossa vinda a São Paulo, pois co

pal de toda uma casa de novos fatos.

teligente dS T''"

P^r outro

cuai fn^

^ atenção in-

cuária, que õ

ções menores, e sobre os^fn

indústria, Po

desenvolver essas indústrias ^íslm "o' mo nossa produçio rural áti ò v' í

necessário para abastecer kicazmenírl

sem snpemosiçoes. ao povo dôSrnáís Essas iferenças fuAdamentSs Ce nao desmentem algumas analoàL Tx cepeionais, de signiileagão apenasCC to ao conjunto, nos ofererpm

opor^mdades de,comércio,"cV"xZ'

e estudo desejaríamos fazer contando com o esclarecimento inapreciável de vossa inteligente opinião, para precisar

Ao levar a cabo stias inihneras investi

gações, Tliomas Edison percebeu que

nhecemos de há muito o prestígio desta

E diante dôle outras portas sem conta

Associação Comercial, que ultrapassou

como que desafiavam o es-pírilo humano

as vossas fronteiras com o renome de

a abrí-las e perscrutá-las. Mas a tim só

sua magnífica organização, o ascendente

homem não era dado poder explorar todos êsses corredores no decurso de tôda a sua vida. Daí a necessidade de

de sua autoridade moral e suas diretri

zes, características exemplares que a si tuam entre as primeiras instituições classistas do Novo Mundo, e cuja ação ao mesmo tempo define e marca rumos

ao admirável espírito de iniciativa e realização que distingue aos filhos dêste povo, forjadores do ponderável adian tamento que se observa em todas as esferas de sua vida e que colocam o

Brasil na vanguarda da marcha que as nações da América empreendem para as mais altas conquistas do progresso.

assistentes especializados, cuja atividade caracteriza os modernos processos de pesquisas.

CupoNHAMOs que no ano de 1840 vivêssemos no oeste central norte-ame

ricano e desejássemos viajar até Nova

Iorque. Poderíamos tomar um avião para alcançar o nosso destino em mais ou menos duas horas? E claro que não. Para alcançar Nova Iorque teríamos de recorrer a barcos, diligências, navios a

vapor e estrada de ferro, que então constituía a última novidade. Tampou

*

co a viagem seria uma questão de horas: levaria qualquer coisa entre sete e dez dias, dependendo das limitações de cada meio de transporte. Assim escreve Char les F. Kettering. na 'Scientific American'. Quando chegássemos à metrópole, fi caríamos extasiados com o que con-

templassem nossos oUios? Lá estaina a

Broadway, uma rua com prédios do trcs ou qua&o andares. Edifícios de es

critórios, não os havia àquele tempo, porque as pessoas viviam e faziam seu

comércio nas próprias casas. Nas ruas.

yer-se-iam al™s ônibus de côres bri-

liiantes puxados a cavalo. Taxis ou bondes não existiam. Se acaso désse mos uma oUiadela ao interior das casas

durante a noite, verificaríamos provir a üleo de baleia ou de um bico de gúc. Cozinhava-se naqueles dias em grelhas e togoes ruchmentares, e tôda espécie de comunicação era feita a cavalo ou a pé. liununação de um único candieiro de

As invenções

Esse período de 100 anos atiús é um dos mais interessantes da história das invenções americanas.

Começavam a

acontecer coisas em todo o país fadadas

a abrir o caminho para o tremendo prci-

gresso americano. Na cidade de Boston,

por exemplo, Ehas Howe vinha traba-

mando numa máquina para ligar pontos, mecanicamente, na feitura de tecidos;

em 1845 apresentou êle sua máquina numa competição contra cinco moça? costurando a mão. Coube a vitória a

Howe e sua máquina de costura porque, na opinião dos juizes, o trabalho mecà- k nico era "mais decente e mais forte'


Dicesto EcoNÓNnco

76

as bases de futuros planos de fomento ao intercâmbio, que sirvam logo para fundamentar os pedidos de facilidades CA V

CAW

"IT

^v-wj

A^AtVOJI

repousa,' ao contrario, numa opulenta

riqueza extrativa, na produção polimor

fa de um solo aunj fecundo iceuiiuu e ae de cumas cb'mas pró pródigos. Essa diferença de origem se manifesta de igual maneira na ordem in

dustrial. Os brasileiros são principal mente produtores de tecidos e de m-tigos siderúrgicos, mas já é imponente a

nXtota

Aversifi Pçâr ma-

Sm nlrí O ®

P®^^ecti\'as os orien-

que possam ser apresentados aos gover nos aos dois países interessados. A nossa delegação salienta apenas o propósito de trocar idéias sobre essas orientações propícia.s ao desenvolvimen

PORTáS OlE SE

ABREM \S FESOEISASl

to do comércio recíproco. Mas deseja também interessar as mais prestigiosas instituições comerciais c industriais do Brasil no estudo amplo e detido desses problemas, procurando que a sua con jugação de esforços com as entidades correspondentes do Uniguai alcance so

caku&veis aue chamaJ^ ^ riquezas naturais,

luções que permitam alcançar as finali

fôrco do<5 Í.1

® o fecundo es-

dades em apreço. Isto, a par com o honroso convite com que nos distinguistes, justifica a

tôdas as vôzes que descobria um fato

' indústrias do Um-

nossa presença nesta casa, com o que

em qualquer um destes setores era exa

realizamos um dos objetivos primordiais

tamente como se abrisse a porta princi

de nossa vinda a São Paulo, pois co

pal de toda uma casa de novos fatos.

teligente dS T''"

P^r outro

cuai fn^

^ atenção in-

cuária, que õ

ções menores, e sobre os^fn

indústria, Po

desenvolver essas indústrias ^íslm "o' mo nossa produçio rural áti ò v' í

necessário para abastecer kicazmenírl

sem snpemosiçoes. ao povo dôSrnáís Essas iferenças fuAdamentSs Ce nao desmentem algumas analoàL Tx cepeionais, de signiileagão apenasCC to ao conjunto, nos ofererpm

opor^mdades de,comércio,"cV"xZ'

e estudo desejaríamos fazer contando com o esclarecimento inapreciável de vossa inteligente opinião, para precisar

Ao levar a cabo stias inihneras investi

gações, Tliomas Edison percebeu que

nhecemos de há muito o prestígio desta

E diante dôle outras portas sem conta

Associação Comercial, que ultrapassou

como que desafiavam o es-pírilo humano

as vossas fronteiras com o renome de

a abrí-las e perscrutá-las. Mas a tim só

sua magnífica organização, o ascendente

homem não era dado poder explorar todos êsses corredores no decurso de tôda a sua vida. Daí a necessidade de

de sua autoridade moral e suas diretri

zes, características exemplares que a si tuam entre as primeiras instituições classistas do Novo Mundo, e cuja ação ao mesmo tempo define e marca rumos

ao admirável espírito de iniciativa e realização que distingue aos filhos dêste povo, forjadores do ponderável adian tamento que se observa em todas as esferas de sua vida e que colocam o

Brasil na vanguarda da marcha que as nações da América empreendem para as mais altas conquistas do progresso.

assistentes especializados, cuja atividade caracteriza os modernos processos de pesquisas.

CupoNHAMOs que no ano de 1840 vivêssemos no oeste central norte-ame

ricano e desejássemos viajar até Nova

Iorque. Poderíamos tomar um avião para alcançar o nosso destino em mais ou menos duas horas? E claro que não. Para alcançar Nova Iorque teríamos de recorrer a barcos, diligências, navios a

vapor e estrada de ferro, que então constituía a última novidade. Tampou

*

co a viagem seria uma questão de horas: levaria qualquer coisa entre sete e dez dias, dependendo das limitações de cada meio de transporte. Assim escreve Char les F. Kettering. na 'Scientific American'. Quando chegássemos à metrópole, fi caríamos extasiados com o que con-

templassem nossos oUios? Lá estaina a

Broadway, uma rua com prédios do trcs ou qua&o andares. Edifícios de es

critórios, não os havia àquele tempo, porque as pessoas viviam e faziam seu

comércio nas próprias casas. Nas ruas.

yer-se-iam al™s ônibus de côres bri-

liiantes puxados a cavalo. Taxis ou bondes não existiam. Se acaso désse mos uma oUiadela ao interior das casas

durante a noite, verificaríamos provir a üleo de baleia ou de um bico de gúc. Cozinhava-se naqueles dias em grelhas e togoes ruchmentares, e tôda espécie de comunicação era feita a cavalo ou a pé. liununação de um único candieiro de

As invenções

Esse período de 100 anos atiús é um dos mais interessantes da história das invenções americanas.

Começavam a

acontecer coisas em todo o país fadadas

a abrir o caminho para o tremendo prci-

gresso americano. Na cidade de Boston,

por exemplo, Ehas Howe vinha traba-

mando numa máquina para ligar pontos, mecanicamente, na feitura de tecidos;

em 1845 apresentou êle sua máquina numa competição contra cinco moça? costurando a mão. Coube a vitória a

Howe e sua máquina de costura porque, na opinião dos juizes, o trabalho mecà- k nico era "mais decente e mais forte'


78

Dkesto Econômico 79

DiCESTO EcoNÓ^^co

Alguns anos atrás, no Estado oriental de Connecticut, um inventor falido, —

Goodyear era o seu nome, — besuntara um pedaço de borracha com enxôfre, deixando-o secar da noite para o dia perto de um fogão aceso. Ao amanhe

Mas homens como êstes puseram em movimento fôrças de grande magnitude e complexidade. A nação progredia. Os transportes e as comunicações toma ram-se mundiais.

cer, descobrira por fim o segredo da vulcanização da borracha (o processo de tratar a borracha cnia a fim de melhorar suas propriedades físicas úteis — resis pesquisa exaustiva de seis anos

vida americana começava a alterar-se. De par com a melhoria dos transportes e das comunicações veio o incremento da produção industrial — e a concorrên

Em 1847, um jovem chamado Cvriis McCormick mudou-se dp

miram as limitações da invc.stigação in dividual. A um só homem não era dado

Grandes indústrias

cobriam o país. A educação tornou-se quase universal e a ciência deu impor tantes passos. Os problemas do.s inven

tência, dureza, elasticidade) após uma

abrir que se Ibc deparavam nestes inú meros campos, forçosamente lhe impri

tores individuais se tomavam cada vez

mais comple.xos.

Todo o padrão da

verificou-se

que o trabalho humano e

'"^quina

Mas fn;

nove aios de^L de te?

cio para Chicago por lhe mrp

uego-

uma das máquinas. Em^lST de McCormick era um peout'n industrial, mas êle transFeriu No estado de Kentuckv nm

Verificou que se uma corrente de

barato.

^

É interessante notar que todos êstes homens eram individualistas, e todos ti nham seus problemas — de finanças inexperiência, falta de facilidades e, ern quase todos os casos, existia uma acen tuada falta de simpatia e compreensão (Ia parte de seus contemporâneos.

outras coisas podem acontecer, e cada

E, para fazer tal, o inventor tem de ser

terística dum carro "standard". Em pri

meiro lugar, teria de elaborar os pla

Edison e seiis métodos

tor já pode fazer uma amostra que funcione. Passam mais alguns meses, e já pode fazer uma experiência de es trada., Mas a amostra não funciona como o modelo — quebra-se uma mola, as rodas vacilam ou uma centena de

molas mais brandas na frente, dessartc eliminando os solavancos do carro quan do em viagem por uma estrada áspera. tário teria de fazer, a fim de partir do c.stágio da idéia até o ponto em que o aperfeiçoamento se torna uma carac

número.

atravessasse o ferro fundido, o carbnnp nele existente entraria em combustão em outras palavras, o ar frio aparente mente aqueceria o metal. Kefly coT tinuou a refinar o ferro por êste nro cesso, e assim adveio a idade do acn

Assim, manda in

importante, tomava possível o uso dc Vejamos o que o nosso inventor soli

crifícíos, gradualmente diminuíram eni

patente do invento!

corre um ano ou mais. "Mas o inven

Tal arranjo não somente permitia que cada roda fronteira se movesse indepen dentemente da outra mas, o que é mais

cliamado WiUiams Kelly fez uma T?F° ressante descoberta ao 4.dir ferro para ... ^ "'v xduricaçao de chaleiras

nalmente funciona como êle pre\Tra. Ê possível, porem, que mais alguém lenha tido a mesma idéia e haja tirado

Consistia esse sistema na substituição do

por molas espirais sustidas entre braços pivotados isoladamente, ou "wish-bones".

Depois de fazer isto

suspensão do automóvel, alguns anos atrás — suspensão dc roda independente. eixo fronteiro e das molas laminadas

°ua

mais dinheiro.

Muda

Mais tempo,

vestigar e descobre que o campo está li\Te. De posse, portanto, dos desenhos, um advogado lhe encaminha o pedido de patente. Possui agora um modelo e tomou medidas no sentido de prote ger a idéia legalmente., E nisso de

ca melhoria introduzida no sistema de

isolados, sofrendo agruras e fazendo sa-

império agrícola do futuro'seria''ía''"Õn° dos campos.

As pesquisas industriais, tais

Para o exame pormenorizado deste

-

^

um sem número de vezes, o modelo fi

ponto, tomemos como exemplo uma úni

então

fadora - que lhe foí

Edison encontrou uma solução lógica: contratou assistentes especializados em cada ramo de atividades, a fim de que

desta forma.

uma fração da S de'

empregada

uma coisa, muda outra.

tassem.

método das invenções. Os inventores

í

k que ceifava cereais m""'

marcha atrás em seu trabalho.

no decurso dc toda a sua vida. E assim

como boje as conhecemos, nasceram

uma mudança gradual no

não funciona e o inventor tem de dar

poder explorar todos êsscs corredores

lhe abrissem estas portas c as perscru-

cia. E de par com estas modificações

nemos ter êle atravessado esta ponto, c que o modelo esteja pronto para a ex periência. Mas suceoe que o modelo

nos.

Em outras palavras, teria de ser

peça deve ser desmontada, c corrigida. metalT^gico, engenheiro mecânico, ma

temático, otimista e um homem de re cursos.

Não faltarão ocasiões para o inventor enveredar por um beco sem saída. As

sim sendo, deve ter fé, capacidade cria dora, paciência, tino comercial, conhe cimento sobre produção — e, além disso,

um matemático, porque os cálculos pre-

fundos suficientes para custear o empre

foi o elo entre a velha e a nova escola

CÍ.S0S das molas, dos centros de oscilação,

endimento até o fim.

das invenções e pesquisas.

Ao levar

etc., e.xigeni amplos conhecimentos dessa

a cabo suas inúmeras investigações em

natureza. Surgem em seguida as ques

tôrno da luz elétrica, do fonógrafo e do

cinema, percebeu que todas as vezes

tões geométricas, significando um esbôço seguro no serviço de elaboração.

que descobria um fato em (|ualquer um dêstes novos setores era exatamente

Mas o nosso inventor é um homem ver sátil: levou sem trabalho a cabo e está

como se abrisse a porta principal de

pronto agora a construir um modelo.

lograr êxito neste mundo moderno, não se quer dar a impressão de que as opor

Visto que êsse modelo deve ser per

tunidades de realizar uma coisa nova

Há quem diga que Thomas Edison

toda uma casa de fatos.

E diante dele

outras portas sem conta como que desa

feito em todas as minúcias, seria vanta

fiavam o espírito humano a abri-las e

joso que ele fosse um fabricante exí

perscrutá-Ias.

mio, de ferramentas e cunhos, dispondo de uma bem equipada oficina. Imagi

Todas estas portas por

^

,1

O exemplo de Diesel

Quando se pinta êste panorama som brio cias oportunidades do inventor para

sejam atualmente impossíveis. Pelo con trário, as condições são melhores do que

jamais o foram porque há uma base mais ampla sóbre a qual se construir.


78

Dkesto Econômico 79

DiCESTO EcoNÓ^^co

Alguns anos atrás, no Estado oriental de Connecticut, um inventor falido, —

Goodyear era o seu nome, — besuntara um pedaço de borracha com enxôfre, deixando-o secar da noite para o dia perto de um fogão aceso. Ao amanhe

Mas homens como êstes puseram em movimento fôrças de grande magnitude e complexidade. A nação progredia. Os transportes e as comunicações toma ram-se mundiais.

cer, descobrira por fim o segredo da vulcanização da borracha (o processo de tratar a borracha cnia a fim de melhorar suas propriedades físicas úteis — resis pesquisa exaustiva de seis anos

vida americana começava a alterar-se. De par com a melhoria dos transportes e das comunicações veio o incremento da produção industrial — e a concorrên

Em 1847, um jovem chamado Cvriis McCormick mudou-se dp

miram as limitações da invc.stigação in dividual. A um só homem não era dado

Grandes indústrias

cobriam o país. A educação tornou-se quase universal e a ciência deu impor tantes passos. Os problemas do.s inven

tência, dureza, elasticidade) após uma

abrir que se Ibc deparavam nestes inú meros campos, forçosamente lhe impri

tores individuais se tomavam cada vez

mais comple.xos.

Todo o padrão da

verificou-se

que o trabalho humano e

'"^quina

Mas fn;

nove aios de^L de te?

cio para Chicago por lhe mrp

uego-

uma das máquinas. Em^lST de McCormick era um peout'n industrial, mas êle transFeriu No estado de Kentuckv nm

Verificou que se uma corrente de

barato.

^

É interessante notar que todos êstes homens eram individualistas, e todos ti nham seus problemas — de finanças inexperiência, falta de facilidades e, ern quase todos os casos, existia uma acen tuada falta de simpatia e compreensão (Ia parte de seus contemporâneos.

outras coisas podem acontecer, e cada

E, para fazer tal, o inventor tem de ser

terística dum carro "standard". Em pri

meiro lugar, teria de elaborar os pla

Edison e seiis métodos

tor já pode fazer uma amostra que funcione. Passam mais alguns meses, e já pode fazer uma experiência de es trada., Mas a amostra não funciona como o modelo — quebra-se uma mola, as rodas vacilam ou uma centena de

molas mais brandas na frente, dessartc eliminando os solavancos do carro quan do em viagem por uma estrada áspera. tário teria de fazer, a fim de partir do c.stágio da idéia até o ponto em que o aperfeiçoamento se torna uma carac

número.

atravessasse o ferro fundido, o carbnnp nele existente entraria em combustão em outras palavras, o ar frio aparente mente aqueceria o metal. Kefly coT tinuou a refinar o ferro por êste nro cesso, e assim adveio a idade do acn

Assim, manda in

importante, tomava possível o uso dc Vejamos o que o nosso inventor soli

crifícíos, gradualmente diminuíram eni

patente do invento!

corre um ano ou mais. "Mas o inven

Tal arranjo não somente permitia que cada roda fronteira se movesse indepen dentemente da outra mas, o que é mais

cliamado WiUiams Kelly fez uma T?F° ressante descoberta ao 4.dir ferro para ... ^ "'v xduricaçao de chaleiras

nalmente funciona como êle pre\Tra. Ê possível, porem, que mais alguém lenha tido a mesma idéia e haja tirado

Consistia esse sistema na substituição do

por molas espirais sustidas entre braços pivotados isoladamente, ou "wish-bones".

Depois de fazer isto

suspensão do automóvel, alguns anos atrás — suspensão dc roda independente. eixo fronteiro e das molas laminadas

°ua

mais dinheiro.

Muda

Mais tempo,

vestigar e descobre que o campo está li\Te. De posse, portanto, dos desenhos, um advogado lhe encaminha o pedido de patente. Possui agora um modelo e tomou medidas no sentido de prote ger a idéia legalmente., E nisso de

ca melhoria introduzida no sistema de

isolados, sofrendo agruras e fazendo sa-

império agrícola do futuro'seria''ía''"Õn° dos campos.

As pesquisas industriais, tais

Para o exame pormenorizado deste

-

^

um sem número de vezes, o modelo fi

ponto, tomemos como exemplo uma úni

então

fadora - que lhe foí

Edison encontrou uma solução lógica: contratou assistentes especializados em cada ramo de atividades, a fim de que

desta forma.

uma fração da S de'

empregada

uma coisa, muda outra.

tassem.

método das invenções. Os inventores

í

k que ceifava cereais m""'

marcha atrás em seu trabalho.

no decurso dc toda a sua vida. E assim

como boje as conhecemos, nasceram

uma mudança gradual no

não funciona e o inventor tem de dar

poder explorar todos êsscs corredores

lhe abrissem estas portas c as perscru-

cia. E de par com estas modificações

nemos ter êle atravessado esta ponto, c que o modelo esteja pronto para a ex periência. Mas suceoe que o modelo

nos.

Em outras palavras, teria de ser

peça deve ser desmontada, c corrigida. metalT^gico, engenheiro mecânico, ma

temático, otimista e um homem de re cursos.

Não faltarão ocasiões para o inventor enveredar por um beco sem saída. As

sim sendo, deve ter fé, capacidade cria dora, paciência, tino comercial, conhe cimento sobre produção — e, além disso,

um matemático, porque os cálculos pre-

fundos suficientes para custear o empre

foi o elo entre a velha e a nova escola

CÍ.S0S das molas, dos centros de oscilação,

endimento até o fim.

das invenções e pesquisas.

Ao levar

etc., e.xigeni amplos conhecimentos dessa

a cabo suas inúmeras investigações em

natureza. Surgem em seguida as ques

tôrno da luz elétrica, do fonógrafo e do

cinema, percebeu que todas as vezes

tões geométricas, significando um esbôço seguro no serviço de elaboração.

que descobria um fato em (|ualquer um dêstes novos setores era exatamente

Mas o nosso inventor é um homem ver sátil: levou sem trabalho a cabo e está

como se abrisse a porta principal de

pronto agora a construir um modelo.

lograr êxito neste mundo moderno, não se quer dar a impressão de que as opor

Visto que êsse modelo deve ser per

tunidades de realizar uma coisa nova

Há quem diga que Thomas Edison

toda uma casa de fatos.

E diante dele

outras portas sem conta como que desa

feito em todas as minúcias, seria vanta

fiavam o espírito humano a abri-las e

joso que ele fosse um fabricante exí

perscrutá-Ias.

mio, de ferramentas e cunhos, dispondo de uma bem equipada oficina. Imagi

Todas estas portas por

^

,1

O exemplo de Diesel

Quando se pinta êste panorama som brio cias oportunidades do inventor para

sejam atualmente impossíveis. Pelo con trário, as condições são melhores do que

jamais o foram porque há uma base mais ampla sóbre a qual se construir.


•'-j,

80

Dioesto Econômico

Dicesto Econômico 81

É mister frisar que os nossos métodos dc abordar os problemas 'não resoKidos divergem bastante daqueles de cem anos atrás.

Eis aqui um e.xemplo real. Coisa de

30 anos atrás Rudolph Diesel viu uma -seringa de fogo malaio num museu e

teve a idéia dc usar o mesmo prin cipio de igniçao-compressão como a base de um novo tipo de motor de combn.

.seu trabalho e, portanto, os inventores criaram o seu próprio departamento de injetores dc precisão e resolveram êsse problema.

A fim de tirar pleno proveito do ciclo de compressão-ignição, c desenliado o novo motor para operar no princípio de

doi.s ciclos, ao invés dc quatro. Em ou tras palaxTas, obter-sc-ia uma transmis

são de energia cm cada revolução do braço da manívela, ao invés de duas cm duas revoluções. Teòricamentc, ter-sc-ia

o dobro da energia de um motor do mesmo tainanlio. Mas tal coisa requeria um fole para forçar o ar fresco. Daí, gasolina, todavin nc

iiir.

t

centravam vários ow"

%

grandes, pesados e

roeidadê. ^Como\l cios principalmente

"^ot"res de

Diesel en-

^

— eram

veí

energia estacionárias estacionári.c ^ '"stalaçoes de ê em medida que o temnn T' • "civios. a Diesels gradualmente ^rarlnal^ü?.® dSí?^' o péso dos to alguns dos caractefer'^"^™c materiais usados nos molore? a "'''' lina, que se aperfeicmvo,« •

foram incorporados a mori

de compresTãodgSão

por sua vez, a necessidade de um novo

tipo de fole com gomas em espiral. No vamente os cngcnliciros hesitaram.

E

assim foi mister desenvolver ao mesmo

tempo uma nova operação de máquinas. Êstes pontos são apresentados exata

' "í°'"

foram afetados pelo calor e pelas altas

apenas do início.

^ E.ssa, a situação nos anos dc 20 dfi^t^ século, quando os laboratórios de pes quisas da General Motors decidffm lançar um oiluxr sôbre os modelos de motor de compressao-ignlção " Iniciadas as pesquisas sôbre o sistema de mieçao de co^nbustível, após vários anos de expenencia, conseguiu-se o con' junto injetor de alta velocidade. O

dência ou hospital furava, os efeitos re sultantes podiam exercer efeito nocivo

Dôstc quadro de um projeto dc pesCjui.sas podcr-se-ia tirar a conclusão dc

cjue o tempo, o dinheiro c o csfôrço

despendido são demasiados para apenas .se coaseguir um motor para um trem

aerodinâmico. Mas dos 10 anos que se seguiam a 1934 ê.sses motores foram gradativamente sendo adaptados a ou tros fins, até serem utilizados cm trens

de carga. Uma versão menor está sendo usada em conjuntos geradores do ener

Ao Departamento de Química Orgâportaihn. tarefa de fazer alguma coisa para

Srnl ^^tuação. Foi necessárfa a fnwí não infíaTa . de estu dados todos os quadros científicos e in

formes disponíveis, verificou-se que sòmente umas poucas coisas satisfariam as

9 grupo mais proinissor.de produtos químicos coritinlia a fluorina, àe lél os compostos foram os"^\Sno7^°" f^

Desta vez os pistões

carga.s. E assim foi iniciado o período

obtivesse um que funcionasse satisfatòriamente.

Todavia, depois de cerca de 10 anos

de exqjeriências por parte dc dezenas

de engenheiros, desenhistas, metaliirgiCüs, químicos e outros elementos — tra

balhando com todas as facilidades dis

poníveis, conseguiu-se um motor que foi exibido na E.xposição Século dc Pro gresso, realizada em 1933 em Chicago. Funcionando durante o dia, o motor era

Dpln- "^"^^llznssem mútuamen-

gia como também em ônibus e cami nhões, tanto para o transporte urbano

como interurbano.

composto, o gnipü dc

mundial serviu para movimentar subma

nnri

^'crifiCQu que nos Estados Uni-

rinos e quase todas as unidades de de sembarque norte-americanas, bem como inúmeros tanques e outros veículos pesa

íavnm

""^ntenal de partida que desc-

dos de terra.

Eis uma coisa que é certa: uma vez

que uma nova idéia é tirada do esque cimento, ninguém pode predizer em que se tomará, ou quem lhe aplicará novos U.S0S. Tome-se, por exemplo, o caso do

O exposto talvez dê uma idéia geral de como traballiam os grupos modernos

ínuito tempo, a pesquisa '^^"iposto que foi chamado

Snt

se a barcaças e barcos. Na 2.^ guerra

primeiro dos modernos e aerodinâmicos

trens a motor Diesel, de grande velo

forili^n Freon

Na água, o uso do

motor de compressão-ignição difundiu-

Advento do "Freon"

rim novo, leve e de alta velocidade,

cidade.

imestie-adnc m disto, todos

fluorina cm que as más

de pesquisas sôbre o pistão. Escoavam-

ípie no ano seguinte foi instalado no

Os engenheiros industriais terminaram o

aos seres humanos.

uma destes «nha alguns a^eernega-

reparado à noite, e. deste modo surgiu

diâmetro de uni fio de cabelo humano.

senvolvimento. O refrigerante a gás da queles dias era tóxico, causava irritação p quando o sistema de qualquer resi

especdicaçoes estabelecidas, e que cada

de ser adaptado ao cilindro da bomba com uma precisão de um quarto de dé

guerra mundial, quando o mesmo

de .serem realizadas indi\idualmente.

ração do injetor era o embolo que tinhã tii

cimo de um milioncsiino duína pole gada — menos que um centésimo do

da

SC encontrava no estágio primário de de

se vários meses antes que finalmente so

Motores modem os

Au^' o refrigerador se toma lançar um sôbre mecânico doolhar fim

o artífice, e o homem com engenho — cida qual tem o seu lugar neste quadro. Irabalhando cm grupo, é-lhes possível rejlizar coisas práticamente impossíveis

Depois destes anos de trabalho jul

^aso-

ainda aproxin,arle7o mÓtorTi'."'',""'

cia, o homem com a habilidade manual,

mente para mostrar quantas formas exis tem para se fazer qualquer coisa nova. gava-se que os problemas cstive.ssem re.solvidos, mas na realidade se tratava

numa base de fôrça e pêso

de pesquisas. O homem com as idéias, o homem com a paciência c a persistên

apenas cinco garrafas de uma

Escolheu-se imi. ao

^Ignmas gramas de "Freon" fofifli Uma cobaia foi colo caria sob uma campunula de vidro com es e composto. Para surpresa de um

medico presente, não ficou sequer irri

taria. Quando se experimentaiam amos-

"Freon".

Para se conhecer a sua his-

tras das outras quatro garrafas, a expe nencia não deu_ resultado. Por xx-rdasorte, os pesquisadores liariam es

colhido para a primeira experiência a única garrafa contendo um produto quí mico perfeitamente puro.


•'-j,

80

Dioesto Econômico

Dicesto Econômico 81

É mister frisar que os nossos métodos dc abordar os problemas 'não resoKidos divergem bastante daqueles de cem anos atrás.

Eis aqui um e.xemplo real. Coisa de

30 anos atrás Rudolph Diesel viu uma -seringa de fogo malaio num museu e

teve a idéia dc usar o mesmo prin cipio de igniçao-compressão como a base de um novo tipo de motor de combn.

.seu trabalho e, portanto, os inventores criaram o seu próprio departamento de injetores dc precisão e resolveram êsse problema.

A fim de tirar pleno proveito do ciclo de compressão-ignição, c desenliado o novo motor para operar no princípio de

doi.s ciclos, ao invés dc quatro. Em ou tras palaxTas, obter-sc-ia uma transmis

são de energia cm cada revolução do braço da manívela, ao invés de duas cm duas revoluções. Teòricamentc, ter-sc-ia

o dobro da energia de um motor do mesmo tainanlio. Mas tal coisa requeria um fole para forçar o ar fresco. Daí, gasolina, todavin nc

iiir.

t

centravam vários ow"

%

grandes, pesados e

roeidadê. ^Como\l cios principalmente

"^ot"res de

Diesel en-

^

— eram

veí

energia estacionárias estacionári.c ^ '"stalaçoes de ê em medida que o temnn T' • "civios. a Diesels gradualmente ^rarlnal^ü?.® dSí?^' o péso dos to alguns dos caractefer'^"^™c materiais usados nos molore? a "'''' lina, que se aperfeicmvo,« •

foram incorporados a mori

de compresTãodgSão

por sua vez, a necessidade de um novo

tipo de fole com gomas em espiral. No vamente os cngcnliciros hesitaram.

E

assim foi mister desenvolver ao mesmo

tempo uma nova operação de máquinas. Êstes pontos são apresentados exata

' "í°'"

foram afetados pelo calor e pelas altas

apenas do início.

^ E.ssa, a situação nos anos dc 20 dfi^t^ século, quando os laboratórios de pes quisas da General Motors decidffm lançar um oiluxr sôbre os modelos de motor de compressao-ignlção " Iniciadas as pesquisas sôbre o sistema de mieçao de co^nbustível, após vários anos de expenencia, conseguiu-se o con' junto injetor de alta velocidade. O

dência ou hospital furava, os efeitos re sultantes podiam exercer efeito nocivo

Dôstc quadro de um projeto dc pesCjui.sas podcr-se-ia tirar a conclusão dc

cjue o tempo, o dinheiro c o csfôrço

despendido são demasiados para apenas .se coaseguir um motor para um trem

aerodinâmico. Mas dos 10 anos que se seguiam a 1934 ê.sses motores foram gradativamente sendo adaptados a ou tros fins, até serem utilizados cm trens

de carga. Uma versão menor está sendo usada em conjuntos geradores do ener

Ao Departamento de Química Orgâportaihn. tarefa de fazer alguma coisa para

Srnl ^^tuação. Foi necessárfa a fnwí não infíaTa . de estu dados todos os quadros científicos e in

formes disponíveis, verificou-se que sòmente umas poucas coisas satisfariam as

9 grupo mais proinissor.de produtos químicos coritinlia a fluorina, àe lél os compostos foram os"^\Sno7^°" f^

Desta vez os pistões

carga.s. E assim foi iniciado o período

obtivesse um que funcionasse satisfatòriamente.

Todavia, depois de cerca de 10 anos

de exqjeriências por parte dc dezenas

de engenheiros, desenhistas, metaliirgiCüs, químicos e outros elementos — tra

balhando com todas as facilidades dis

poníveis, conseguiu-se um motor que foi exibido na E.xposição Século dc Pro gresso, realizada em 1933 em Chicago. Funcionando durante o dia, o motor era

Dpln- "^"^^llznssem mútuamen-

gia como também em ônibus e cami nhões, tanto para o transporte urbano

como interurbano.

composto, o gnipü dc

mundial serviu para movimentar subma

nnri

^'crifiCQu que nos Estados Uni-

rinos e quase todas as unidades de de sembarque norte-americanas, bem como inúmeros tanques e outros veículos pesa

íavnm

""^ntenal de partida que desc-

dos de terra.

Eis uma coisa que é certa: uma vez

que uma nova idéia é tirada do esque cimento, ninguém pode predizer em que se tomará, ou quem lhe aplicará novos U.S0S. Tome-se, por exemplo, o caso do

O exposto talvez dê uma idéia geral de como traballiam os grupos modernos

ínuito tempo, a pesquisa '^^"iposto que foi chamado

Snt

se a barcaças e barcos. Na 2.^ guerra

primeiro dos modernos e aerodinâmicos

trens a motor Diesel, de grande velo

forili^n Freon

Na água, o uso do

motor de compressão-ignição difundiu-

Advento do "Freon"

rim novo, leve e de alta velocidade,

cidade.

imestie-adnc m disto, todos

fluorina cm que as más

de pesquisas sôbre o pistão. Escoavam-

ípie no ano seguinte foi instalado no

Os engenheiros industriais terminaram o

aos seres humanos.

uma destes «nha alguns a^eernega-

reparado à noite, e. deste modo surgiu

diâmetro de uni fio de cabelo humano.

senvolvimento. O refrigerante a gás da queles dias era tóxico, causava irritação p quando o sistema de qualquer resi

especdicaçoes estabelecidas, e que cada

de ser adaptado ao cilindro da bomba com uma precisão de um quarto de dé

guerra mundial, quando o mesmo

de .serem realizadas indi\idualmente.

ração do injetor era o embolo que tinhã tii

cimo de um milioncsiino duína pole gada — menos que um centésimo do

da

SC encontrava no estágio primário de de

se vários meses antes que finalmente so

Motores modem os

Au^' o refrigerador se toma lançar um sôbre mecânico doolhar fim

o artífice, e o homem com engenho — cida qual tem o seu lugar neste quadro. Irabalhando cm grupo, é-lhes possível rejlizar coisas práticamente impossíveis

Depois destes anos de trabalho jul

^aso-

ainda aproxin,arle7o mÓtorTi'."'',""'

cia, o homem com a habilidade manual,

mente para mostrar quantas formas exis tem para se fazer qualquer coisa nova. gava-se que os problemas cstive.ssem re.solvidos, mas na realidade se tratava

numa base de fôrça e pêso

de pesquisas. O homem com as idéias, o homem com a paciência c a persistên

apenas cinco garrafas de uma

Escolheu-se imi. ao

^Ignmas gramas de "Freon" fofifli Uma cobaia foi colo caria sob uma campunula de vidro com es e composto. Para surpresa de um

medico presente, não ficou sequer irri

taria. Quando se experimentaiam amos-

"Freon".

Para se conhecer a sua his-

tras das outras quatro garrafas, a expe nencia não deu_ resultado. Por xx-rdasorte, os pesquisadores liariam es

colhido para a primeira experiência a única garrafa contendo um produto quí mico perfeitamente puro.


Digesto EcoNÓ^aco

82

do "Freon", foram eliminados todos os

como refrigerante também faz as vezes do agente inseticida c de isolanlc elé

riscos do envenenamento tóxico na re-

trico.

Em conseqüência do desenvolvimento -- e - no equipamento de ar con confrigeração

dicionado de moradias e hospitais. Du

rante a a."" grande guerra, quando os soldados norte-americanos invadiram as

ilhas do Pacífico sul, infestadas de ma lária, constatou-se ser o "Freon" o veí

culo mais eficaz para o inseticida usado na destruição de mosquitos transmis sores de malaria. Mais tarde ainda

venficou-se que o "Freon" era isolantè para certousado equipa mento eletrico importantíssimo ne-

nos de 15 anos, um gas destinado a agir

Conclui-se que nada demonstra me lhor a modificação que o mundo rspcrimcntou no século passado do que uma comparação dos métodos usudos pelo homem na descoberta de novos

OncüitStUa GWiíjCjCu mx éBtaáJÜÍ

\' Depois de dar aos leitores do "Digesto'

por Vinícius da Veiga (ESPECIAL PARA O "dIGESTO ECONÔMICO")

c estabelecer uma indústria próspera dos derivados da laranja, o A. fornece por-

fatos há uma centena do anos c iHijo em dia.

Econômico" informações muito curiosas

e oportunas sòbre os novos métodos que poderiam salvar a nossa lavoura cífrico incnorc.v técnicos sobre a obtenção dêstes últimos — o óleo, o álcool, o ácido

Da mesma forma como Morsc,

Coodycar e Howe proporcionaram aos nossos avós os meios de explorar a

cítrica e a pectina.

fronteira científica, as pesquisas moder

Atjui chegado, encontrei a nossa in' " braços com grandes

nas estão pondo nas mãos dos pioneiros de hoje os meios de abrir as inúmeras portas que ainda se conser\'am cerradas(S.I.H.)

Antes de dci.var a Europa,

eu

nao

dificuldades, confiando os nossds pro dutores que a "Comissão da Laranja"

ignorava a existência, no Rio de Ja neiro, cie uma "Comissão da Laranja", aliás' presidida pelo meu colega Paulo Hasslüscher e tendo como um dos seus iiisgjlveiru, eminentes membros o Dr.prefeito Xavier 'l/ na ocasião lambem íle Nova Iguaçü. (1) Vim, pois, pre-

Jhes desse a esperada solução dos seus

ineiis patrícios as observações de um cônsul que acreditava no futuro de nos sas exportações de produtos cítricos na forma de frutas frescas, óleo, sucos, cascas sêcas, marmeladas ("jam") e seus

colher dados úteis sôbre os últimos

problemas. Apresentei, então, àquela entidade um relatório, que expunha os últimos desenvolvimentos da química in dustrial na ex-ploração da laranja, já que

a simples e.vportação de seus fmtos ffes» Argentina,

ado para informar aquela Comissão

nnidís T sua ««tido nos Estados Unidos, pela ma qualidade. Os da indústria cítrica na Italia nossos eitriciiltores e industriais até paíSícílhi) e Espanha (Valença), zonas reciilni ignorar a perfeição dessa culttra mini visitadas anteriormente. e industria na Catifómia e Flórida, aoiigu desejava, sobretudo, oferecer aos de nuncn mandaram observadores para

para a vitória aliada Para a vitória dos aliadc

, que organizou recen?ememe'VZ í' ' • "n „

I

" Companhia Ford, ,cmuulo dnto com OS sosuintes apetrechos béhcos; 8.685

avtoes de bombardeio B-24" e "Liberator"; 57.851 motores de aviação, de 2.000 Tq Lr.?® "jeeps"; 12.778 "jeeps" anfíbios; 77.604 caminhões - 7 -'para caminhões

carros de couraçados; 13.89-3 transportadores iniiversais; transjyorte bombas; 1.690 tanques "M-4"; 1.038 tanques

7.05S destróieres M-10 ; 26.979 motores para tanques- 2 411 motores de bombas voa doras; 4.203 planadores; 17.670 motores "Ford"; 17.639 eixos "Ford"; 3.025 "moto-tiigs" ou burros mecânicos; 9.498 tendais de campanha; 87.390 geradores elétricos; 1.202 orientadores de tiro anti-aéreo; 2.218 caminhões de carga para Marinha; 6.001 caminhões de carga para Exército; 52.281 super-compressores, além de milhares de outros materiais e aparelhos necessários a operações de guerra.

ácidos e pectinas por precipitação quí mica, pois que a produção italiana, esnhola e palestina, segundo as estatís

ticas, não prejudicava a nossa indústria, embora houvesse constantes queixas, na Europa, contra o mau estado do nosso produto ao chegar àqueles países im

portadores, como a Inglaterra, Suíça e Holanda.

(1) Fazia parte da Comissão da I^aranja, também, um representante da Indústria Citrícola de S. Paulo — Nota do Autor.

desenvolvimentos nesse campo. Sugeria eu, então, o aproveitamento de todo o

oleo de laranja encalhado em São Paulo

paia sTd se dedicar a essa ebL?r'âr°Brasií inílstria. pS; Os derivados

Antes de dar aos leitores do "Digesto" informações sôbre os novos métodos que poderiam salvar a nossa lavoura cítrica

e estabelecer uma indústria próspera dos derivados da laranja, desejo mencionar, em linha geral, os principais dentre êles, que são: a)^ — óleo; b) — álcool; c) — ácido citiico; d) — pectina.


Digesto EcoNÓ^aco

82

do "Freon", foram eliminados todos os

como refrigerante também faz as vezes do agente inseticida c de isolanlc elé

riscos do envenenamento tóxico na re-

trico.

Em conseqüência do desenvolvimento -- e - no equipamento de ar con confrigeração

dicionado de moradias e hospitais. Du

rante a a."" grande guerra, quando os soldados norte-americanos invadiram as

ilhas do Pacífico sul, infestadas de ma lária, constatou-se ser o "Freon" o veí

culo mais eficaz para o inseticida usado na destruição de mosquitos transmis sores de malaria. Mais tarde ainda

venficou-se que o "Freon" era isolantè para certousado equipa mento eletrico importantíssimo ne-

nos de 15 anos, um gas destinado a agir

Conclui-se que nada demonstra me lhor a modificação que o mundo rspcrimcntou no século passado do que uma comparação dos métodos usudos pelo homem na descoberta de novos

OncüitStUa GWiíjCjCu mx éBtaáJÜÍ

\' Depois de dar aos leitores do "Digesto'

por Vinícius da Veiga (ESPECIAL PARA O "dIGESTO ECONÔMICO")

c estabelecer uma indústria próspera dos derivados da laranja, o A. fornece por-

fatos há uma centena do anos c iHijo em dia.

Econômico" informações muito curiosas

e oportunas sòbre os novos métodos que poderiam salvar a nossa lavoura cífrico incnorc.v técnicos sobre a obtenção dêstes últimos — o óleo, o álcool, o ácido

Da mesma forma como Morsc,

Coodycar e Howe proporcionaram aos nossos avós os meios de explorar a

cítrica e a pectina.

fronteira científica, as pesquisas moder

Atjui chegado, encontrei a nossa in' " braços com grandes

nas estão pondo nas mãos dos pioneiros de hoje os meios de abrir as inúmeras portas que ainda se conser\'am cerradas(S.I.H.)

Antes de dci.var a Europa,

eu

nao

dificuldades, confiando os nossds pro dutores que a "Comissão da Laranja"

ignorava a existência, no Rio de Ja neiro, cie uma "Comissão da Laranja", aliás' presidida pelo meu colega Paulo Hasslüscher e tendo como um dos seus iiisgjlveiru, eminentes membros o Dr.prefeito Xavier 'l/ na ocasião lambem íle Nova Iguaçü. (1) Vim, pois, pre-

Jhes desse a esperada solução dos seus

ineiis patrícios as observações de um cônsul que acreditava no futuro de nos sas exportações de produtos cítricos na forma de frutas frescas, óleo, sucos, cascas sêcas, marmeladas ("jam") e seus

colher dados úteis sôbre os últimos

problemas. Apresentei, então, àquela entidade um relatório, que expunha os últimos desenvolvimentos da química in dustrial na ex-ploração da laranja, já que

a simples e.vportação de seus fmtos ffes» Argentina,

ado para informar aquela Comissão

nnidís T sua ««tido nos Estados Unidos, pela ma qualidade. Os da indústria cítrica na Italia nossos eitriciiltores e industriais até paíSícílhi) e Espanha (Valença), zonas reciilni ignorar a perfeição dessa culttra mini visitadas anteriormente. e industria na Catifómia e Flórida, aoiigu desejava, sobretudo, oferecer aos de nuncn mandaram observadores para

para a vitória aliada Para a vitória dos aliadc

, que organizou recen?ememe'VZ í' ' • "n „

I

" Companhia Ford, ,cmuulo dnto com OS sosuintes apetrechos béhcos; 8.685

avtoes de bombardeio B-24" e "Liberator"; 57.851 motores de aviação, de 2.000 Tq Lr.?® "jeeps"; 12.778 "jeeps" anfíbios; 77.604 caminhões - 7 -'para caminhões

carros de couraçados; 13.89-3 transportadores iniiversais; transjyorte bombas; 1.690 tanques "M-4"; 1.038 tanques

7.05S destróieres M-10 ; 26.979 motores para tanques- 2 411 motores de bombas voa doras; 4.203 planadores; 17.670 motores "Ford"; 17.639 eixos "Ford"; 3.025 "moto-tiigs" ou burros mecânicos; 9.498 tendais de campanha; 87.390 geradores elétricos; 1.202 orientadores de tiro anti-aéreo; 2.218 caminhões de carga para Marinha; 6.001 caminhões de carga para Exército; 52.281 super-compressores, além de milhares de outros materiais e aparelhos necessários a operações de guerra.

ácidos e pectinas por precipitação quí mica, pois que a produção italiana, esnhola e palestina, segundo as estatís

ticas, não prejudicava a nossa indústria, embora houvesse constantes queixas, na Europa, contra o mau estado do nosso produto ao chegar àqueles países im

portadores, como a Inglaterra, Suíça e Holanda.

(1) Fazia parte da Comissão da I^aranja, também, um representante da Indústria Citrícola de S. Paulo — Nota do Autor.

desenvolvimentos nesse campo. Sugeria eu, então, o aproveitamento de todo o

oleo de laranja encalhado em São Paulo

paia sTd se dedicar a essa ebL?r'âr°Brasií inílstria. pS; Os derivados

Antes de dar aos leitores do "Digesto" informações sôbre os novos métodos que poderiam salvar a nossa lavoura cítrica

e estabelecer uma indústria próspera dos derivados da laranja, desejo mencionar, em linha geral, os principais dentre êles, que são: a)^ — óleo; b) — álcool; c) — ácido citiico; d) — pectina.


IMIll' Dicesto Econónoco

84

O teor de açúcar da laranja madura oscila entre 70 e 90% (por mil).

Processos

centração a lí, desde que se inicie com

de 50 a 60 por mil de açúcar femientá-

50% por mil de açúcar. Isto daria 200 gramas de açúcar por litro capaz de

Não creio, porém, que industrial

mente essa coloração seja compensadora num país rico em cana de açúcar e

onde a beterraba, também, poderia ser explorada para tal fim Mas as diversas manipulações para esse fim facilitam as sucessivas operações relativas à extração

do acido citrico, que proporcionam igual

mente a precipitação da pectina de maneira que a fabri-

Na Espanha e na Califórnia tentou-se ate o aproveitamento dos residuos (cas-

^ seguinte:

ciís e bagaço), como elemento aglutinante, com serragem de madeira e car\'ão

citrico Açtícflr %

concentração.

Para facilitar essa operação, o suw

de laranja é filtrado cm peneira, antes

%

Laranja nova

0,74

9,34

Laranja vcrmollia ... Laranja dc Valença ..

1,11 0,98

8,92 8,48

Laranja tangerina . ... Grape-fruit c/ sementes Grape-fruit s/ sementes

0,26 10,98 1,35 6,20 0,99 4,78

de ser concentrado em vácuo, a fim de

passar aos depósitos de 5.000 (para um

grande emprêsa, resul

rendimento

taria sem grandes des

pesas de instalação e

A matéria orgânica dessas espécies

apresentou uma media de 10,0% e uma

figurado

media de 4,45% de cinzas. A laranja brasileira não foi analisada, mas a mé dia de minhas análises (safra dc 1943) foi a seguinte:

evaporadores

mão de obra.

'

de 500 litros por hora, em 10 horas de tra balho diárias, adicio-

acido citrico no suco da laranja é muito di

ficultada pela presen

nando-se-lhe, está cla

ça da pectina, muci-

ro, levedo selecionado

lagens, albuminóides

de alto rendimento e deixando-o fermentar

\ difícil filtração, ° ao "fimto e de passo vãscoso que a fermentação necessária para o álcool as destroí e insolubiliza, tornando, pois indi^ensável o aquecimento sucessivo da calda citrica para a neutralização com

B.oberts e L. W. Gaddun, com amostras

Ãciào

produzir 11.°,5 a 12.° (centígrados) de álcool como resultado prático, ou sejam, 11,5 ou 12 litro.s de álcool para cada 100 litros clc suco fermentado após

cação do álcool, numa

^ A precipitação do

85

de laranjas dc diversas procedências, foi

Pode-se ter como base mínima a con

turalmente a base média mínima será

vel.

Dicesto Econômico

Cal

culando-se a fruta não bem madura, na

durante 5 a 8 dias.

Ácido

citrico Açúcar

Laranja Lima Laranja Bahia Laranja Pera

Após, segue tudo

%

%

0,85 1,11 1,10

4,72 8,98 8,95

para um alambique com coluna de reti Não foram analisadas outras qualida des do Distrito Federal ou de São Paulo

ficação, contínuo ou intermitente, com uma capacidade diária de 5.000 Utros para uma produção estimada em 550 a 600 litros de álcool.

Em 1937* as nossas plantações estavam

em pleno florescimento e a exportação

Eu recomendaria, a fim de aumentar O rendimento unitário da produção, com

ensaiei uma coluna retificadora de ma

um mmimo de instalações, que se pro

resultados, pois Os depósitos de metal

era animadora, mas a indústria de óleo não havia atingido a importância que tem na Italia (Sicília), E.spanha (Va

lença) e Estados Unidos (Califórnia).

inatacável eram muito caros.

Os hebreus emigrados para a Palestina,

cedesse à concentração em vácuo do

deira e outras aparelhagens, também de madeira, em São Paulo, com ótimos

suco integral a li, ou seja, reduzir 1.000

Evidentemente, as serpentinas de re-

litros a 250 de suco concentrado, ao invés de uma instalação com depósitos

gulagem de temperatura por meio de

depois de um grande trabalho de dre nagem e saneamento da Terra Santa, abandonadas durante séculos, haviam', também, estabelecido grandes planta

circulação do vapor, ou de água fria, devem ser de ferro.

A mesma apare

de fermentação e decantação, menos econômica. A fermentação, no último caso, deve obedecer à dosagem inicial do suco com cuidado, para que não exceda da condensação do açúcar, sa bido que isto impediria a sua perfeita

lhagem serve para a decantação e pre

fermentação.

ranja analisados, em 1937, por J. A.

ções ali, fazendo de Jaira o seu grande pôrto exportador, com inúmeros "Packing Houses" nos principais vales de

cipitação do a^cido citrico, na primeira fase industrial.

cultivação citrica.

■ Composição de sucos

A extração do óleo

é feita nesses países por processos mo dernos do grupo citrico, em que se

A composição de alguns sucos de la

.

em pó, para briquetes, que ofereciam cinco calorias excelentes como combus tível de uso doméstico.

teor de acidez da laranja, além de se pode ver pela comparação do quadro de Roberts e de Gaddum e o nosso. Nem por isso, contudo, em épocas de cnse, se deve abandonar a extração do varia\"cl, é muito baixo no Brasil, como

acido citrico, combinado com o aproxeitamento do álcool. Por um cálculo

mmimo, a acidez corresponde aqui a -5 cc. de soíuto normal alcalino, ou ™

citrico de

j ■ ^ concentração a li, operada para a extração de álcool, tere mos facilmente uma porcentagem de /%.. Deixamos de descrever o Jrocesso técnico destas operações para nos ocupar

mos da pectina. A pectina

A pectína ou ácido péctico tem um

enlace complexo em conjunção com

(limeira) por falta de amostras frescas.

Logo depois de

minha chegada, devido à fàlta de metal,

leite de cal.

I

a l'-

wS

desata em fur-

1: ^ é responsável ® dióxidopelade formação carbono. AA pectina de geleias nas marmeladas e conserva.s

rioc,' lealmente, Scral, ser extraída podendo maçã, uva, pera, ^Iguns Vegetais como betersendo 25% que estes últimos dãof^®9ão, mais etc., ou menos !i ^ para o pec-

H22 â^l6^t"'^

Extrai-se a pectina por dois processos,

sendo o mais simples o seguinte: as niucilagens retidas pela peneira e as cascas moidas, após aproveitamento do óleo e os resíduos da fermentação do suco, são

incluem não sòinente laranjas, mas li

tratadas em vascas ou tachas durante

mões bergamotas, mandarinas e limas.

30 minutos a vapor (serpentinas) e su-

. jíJL-


IMIll' Dicesto Econónoco

84

O teor de açúcar da laranja madura oscila entre 70 e 90% (por mil).

Processos

centração a lí, desde que se inicie com

de 50 a 60 por mil de açúcar femientá-

50% por mil de açúcar. Isto daria 200 gramas de açúcar por litro capaz de

Não creio, porém, que industrial

mente essa coloração seja compensadora num país rico em cana de açúcar e

onde a beterraba, também, poderia ser explorada para tal fim Mas as diversas manipulações para esse fim facilitam as sucessivas operações relativas à extração

do acido citrico, que proporcionam igual

mente a precipitação da pectina de maneira que a fabri-

Na Espanha e na Califórnia tentou-se ate o aproveitamento dos residuos (cas-

^ seguinte:

ciís e bagaço), como elemento aglutinante, com serragem de madeira e car\'ão

citrico Açtícflr %

concentração.

Para facilitar essa operação, o suw

de laranja é filtrado cm peneira, antes

%

Laranja nova

0,74

9,34

Laranja vcrmollia ... Laranja dc Valença ..

1,11 0,98

8,92 8,48

Laranja tangerina . ... Grape-fruit c/ sementes Grape-fruit s/ sementes

0,26 10,98 1,35 6,20 0,99 4,78

de ser concentrado em vácuo, a fim de

passar aos depósitos de 5.000 (para um

grande emprêsa, resul

rendimento

taria sem grandes des

pesas de instalação e

A matéria orgânica dessas espécies

apresentou uma media de 10,0% e uma

figurado

media de 4,45% de cinzas. A laranja brasileira não foi analisada, mas a mé dia de minhas análises (safra dc 1943) foi a seguinte:

evaporadores

mão de obra.

'

de 500 litros por hora, em 10 horas de tra balho diárias, adicio-

acido citrico no suco da laranja é muito di

ficultada pela presen

nando-se-lhe, está cla

ça da pectina, muci-

ro, levedo selecionado

lagens, albuminóides

de alto rendimento e deixando-o fermentar

\ difícil filtração, ° ao "fimto e de passo vãscoso que a fermentação necessária para o álcool as destroí e insolubiliza, tornando, pois indi^ensável o aquecimento sucessivo da calda citrica para a neutralização com

B.oberts e L. W. Gaddun, com amostras

Ãciào

produzir 11.°,5 a 12.° (centígrados) de álcool como resultado prático, ou sejam, 11,5 ou 12 litro.s de álcool para cada 100 litros clc suco fermentado após

cação do álcool, numa

^ A precipitação do

85

de laranjas dc diversas procedências, foi

Pode-se ter como base mínima a con

turalmente a base média mínima será

vel.

Dicesto Econômico

Cal

culando-se a fruta não bem madura, na

durante 5 a 8 dias.

Ácido

citrico Açúcar

Laranja Lima Laranja Bahia Laranja Pera

Após, segue tudo

%

%

0,85 1,11 1,10

4,72 8,98 8,95

para um alambique com coluna de reti Não foram analisadas outras qualida des do Distrito Federal ou de São Paulo

ficação, contínuo ou intermitente, com uma capacidade diária de 5.000 Utros para uma produção estimada em 550 a 600 litros de álcool.

Em 1937* as nossas plantações estavam

em pleno florescimento e a exportação

Eu recomendaria, a fim de aumentar O rendimento unitário da produção, com

ensaiei uma coluna retificadora de ma

um mmimo de instalações, que se pro

resultados, pois Os depósitos de metal

era animadora, mas a indústria de óleo não havia atingido a importância que tem na Italia (Sicília), E.spanha (Va

lença) e Estados Unidos (Califórnia).

inatacável eram muito caros.

Os hebreus emigrados para a Palestina,

cedesse à concentração em vácuo do

deira e outras aparelhagens, também de madeira, em São Paulo, com ótimos

suco integral a li, ou seja, reduzir 1.000

Evidentemente, as serpentinas de re-

litros a 250 de suco concentrado, ao invés de uma instalação com depósitos

gulagem de temperatura por meio de

depois de um grande trabalho de dre nagem e saneamento da Terra Santa, abandonadas durante séculos, haviam', também, estabelecido grandes planta

circulação do vapor, ou de água fria, devem ser de ferro.

A mesma apare

de fermentação e decantação, menos econômica. A fermentação, no último caso, deve obedecer à dosagem inicial do suco com cuidado, para que não exceda da condensação do açúcar, sa bido que isto impediria a sua perfeita

lhagem serve para a decantação e pre

fermentação.

ranja analisados, em 1937, por J. A.

ções ali, fazendo de Jaira o seu grande pôrto exportador, com inúmeros "Packing Houses" nos principais vales de

cipitação do a^cido citrico, na primeira fase industrial.

cultivação citrica.

■ Composição de sucos

A extração do óleo

é feita nesses países por processos mo dernos do grupo citrico, em que se

A composição de alguns sucos de la

.

em pó, para briquetes, que ofereciam cinco calorias excelentes como combus tível de uso doméstico.

teor de acidez da laranja, além de se pode ver pela comparação do quadro de Roberts e de Gaddum e o nosso. Nem por isso, contudo, em épocas de cnse, se deve abandonar a extração do varia\"cl, é muito baixo no Brasil, como

acido citrico, combinado com o aproxeitamento do álcool. Por um cálculo

mmimo, a acidez corresponde aqui a -5 cc. de soíuto normal alcalino, ou ™

citrico de

j ■ ^ concentração a li, operada para a extração de álcool, tere mos facilmente uma porcentagem de /%.. Deixamos de descrever o Jrocesso técnico destas operações para nos ocupar

mos da pectina. A pectina

A pectína ou ácido péctico tem um

enlace complexo em conjunção com

(limeira) por falta de amostras frescas.

Logo depois de

minha chegada, devido à fàlta de metal,

leite de cal.

I

a l'-

wS

desata em fur-

1: ^ é responsável ® dióxidopelade formação carbono. AA pectina de geleias nas marmeladas e conserva.s

rioc,' lealmente, Scral, ser extraída podendo maçã, uva, pera, ^Iguns Vegetais como betersendo 25% que estes últimos dãof^®9ão, mais etc., ou menos !i ^ para o pec-

H22 â^l6^t"'^

Extrai-se a pectina por dois processos,

sendo o mais simples o seguinte: as niucilagens retidas pela peneira e as cascas moidas, após aproveitamento do óleo e os resíduos da fermentação do suco, são

incluem não sòinente laranjas, mas li

tratadas em vascas ou tachas durante

mões bergamotas, mandarinas e limas.

30 minutos a vapor (serpentinas) e su-

. jíJL-


Dicesto Econômico

86

cessivamente esfriadas por circulação de

água fria pela mesma serpentina e com agitação continuada e rapída. Filtra-se tudo através dás prensas e concentra-

exemplo), de uma instalação completa para esse fim, para aproveitamento in tegral dos proclutos e resíduos da la setor agrícola será resolvida.

chegue à graduação de 55",6o para ser

ior possível, aproveitar-se o suco das la ranjas, engarrafando-o depois de trata

precipitada em vaso fechado. Realiza da a precipitação, filtra-se tudo de novo, recolhendo-se a parte sólida para ser secada em estufa apropriada. Querendo, recupera-se o álcool. Êste, filtrado jun

tamente com água, volta ao alambique

para ser feita a recuperação do álcod e

bricar-se pectina de uso indispensável na

(Especial para o "Dlgesto Econômico")

Proudhon é freqüentemente considerado *

de sulfato de cálcio para adubos, óleo

um escntor socialista. As suas idéias, contudo, venetram na estrutura nacional . tnais fundo do que as doutrinas socialis-á'

tamento da sua essência, e, finalmente, o álcool e o ácido citrico.

sim, desde que a indusriializaçâo da la-

mnja fôsse completa. Eu quero dizer com ^ispondo-se

carvão ou serragem de

ginais na concepção, contrariavam pelo

madeira, c

menos as instituições existentes no seu

pudesse transformar-se com um plano re/abuanicníe simples de reforma eco-

econômicos básicos que se não eram ori

possível

fabricar-se o adubo, isto é, juntar-se ao

tempo.

gêsso (sulfato de cál

siderado igualmente uma das figuras

cio) o resto das fer

mais notáveis da França moderna. Nas

mentações,

Trata-se, pois, essencialmente,

de um revolucionário, que pode ser con

acrescido

das cinzas das caldei

h (Nova Iguaçu por

Nacional de Recenseame^^^^^^^

lio de muitos revolucionários, aos senti

Em

"um filho do povo", ainda não subme

mentos do ódio pessoal.

tido às disciplinas sociais e acadêmicas

as origens da obra de Proudhon preci

comércio de mercadorias 749 140 dito, seguros e capítaliz<ição nis-fração pública, justiça, ensino' ,1C .or.-.irno J1S.6S7; .S-™

Contudo, nunca

desmentia o seu vigor e o seu brilho,

atingindo às vezes a originalidade. Sua vida privada foi exemplar.

se distribui as principais atividades em que iTunviduos; indústrias extratíi^ indivíduos; extrativas ^n^!^^^^^^^^' ^3'^^dltura, P^<^nária, pecuária, silvicultura, silvicultura. 9.453.512

Ela

A fase de sua maturidade

^os na política e na economia da rança, situação que condicionava os

negocies nacionais e internacionais do

ções de família, era um amigo leal,

tudo, embora fôsse um inimigo ativó das idéias e instituições dominantes em seu país, nunca se prendeu, ao contrá-

^ÊáÉÊ^.

que viveu.

mental coincidiu com uma situação de

sentava dividido. Havia nêle três lealdades — lealdade a três Luizes. Uma

conduta. Opôs-se ao corrupto regime monárquico, mas igualmente se opôs ao socialismo corrente na França. Con

escolares, 11.909.514, condtçoes inativas, atividades não compreendidas nos de■niais ramos, condições ou atividades mal definidas ou não declaradas, 3.108.212.

samos examinar o caráter da época em

pais.

Proudhon gostava das rela

sempre estritamente reto e justo na sua

particulttr, admmistraçaoatividades pnvadu,

Para compreendermos os objetivos o

.SC caracterizava pela mais severa sim

plicidade.

indústrias de transformação, 1.400.056; imóveis e valores imobiliários, cró^ comunicações, 475.676- admi-

aontrário, estava convenci-

r^rnrff ^da, O uão scT um longõ ^r,A mudança socialque completa, pocií^ia remediar os males a seu critério existiam.

dado aos exagei-os.

1940, recentemente publicada pelo Ser-

Ar,

cera de pais pobres e comportou-se

comuns. Como conseqüência, em geral era rude, unilateral nas perspectivas e

profissões no brasil A Sinopse do Censo D '•

Proudhon atacou as v

teses de Saint Símon e Fourier. que ali-fmeniavam a crença de que a sociedade'

sobretudo como um autodidata.

tudo o que fez e escreveu aparecia como

ras, que assim o enri

quece de potassa.

VIÇO

Elas tâm um definida''

snOor cominiisííí.

briquetes com pó de

ranja. Afirmei-lhe que

ias comuns.

claro e evidente o lugar de Proudhon na galeria dos "Mestres da Eco nomia". Êle formulou três princípios

Caso não se queira aproveitar o baga ço da laranja, após todos os tratamentos, sêco o moído, pura

econômica a fabrica ção de álcool de la

•.

nomia de Londres)

conservação das marmeladas e geléias de

de laranja c terebentina, pelo aprovei

mente criada, se era

por S. Harcourt-Rlvington (Membro da Sociedade Real de Eco

ocuparei noutro artigo); fazer-se marme lada das cascas piladas o gin inglês; fa

As instalações para a extração do ácido citrico sao aproveitáveis para a mani

trito Federal, recente

revolucionário e "filho do povo"

do pelo método Matzka (de que me

outros frutos; incrementarmos a produção

Perguntou-me, há dias, o Dr. Heitor Gnllo secretario da Agricultura do Dis

Pierre Proudhon

Para is.so será preciso, ciuando a ex portação das safras (frutas fre.scas) não

dos resíduos do ácido cítrico. pulação da pectlna.

IMESTBES D\ ECONOMIA

ranja, a crise por que passamos nesse

se depois em vácuo, até a sua redução a pasta, a qual se esfria a fim de re ceber álcool a 95%, até que^a solução

O povo, a esse tempo, se apre

secção do povo era realista, e upoiaNii a monarquia dos Bourbons, restaurada ~ LA KA O AJKJ^Í kJtJHOy denois do depois do período nprínflr^ napoleônico níirM-iloArííí>n .

FsSa Es.sa

parcela, pois, se manifestava leal a Luiz

Filipe, que reinava como Luiz XVIIh

Uma camada rival era imperialista e

desejava o retôrno do regime napolcô-


Dicesto Econômico

86

cessivamente esfriadas por circulação de

água fria pela mesma serpentina e com agitação continuada e rapída. Filtra-se tudo através dás prensas e concentra-

exemplo), de uma instalação completa para esse fim, para aproveitamento in tegral dos proclutos e resíduos da la setor agrícola será resolvida.

chegue à graduação de 55",6o para ser

ior possível, aproveitar-se o suco das la ranjas, engarrafando-o depois de trata

precipitada em vaso fechado. Realiza da a precipitação, filtra-se tudo de novo, recolhendo-se a parte sólida para ser secada em estufa apropriada. Querendo, recupera-se o álcool. Êste, filtrado jun

tamente com água, volta ao alambique

para ser feita a recuperação do álcod e

bricar-se pectina de uso indispensável na

(Especial para o "Dlgesto Econômico")

Proudhon é freqüentemente considerado *

de sulfato de cálcio para adubos, óleo

um escntor socialista. As suas idéias, contudo, venetram na estrutura nacional . tnais fundo do que as doutrinas socialis-á'

tamento da sua essência, e, finalmente, o álcool e o ácido citrico.

sim, desde que a indusriializaçâo da la-

mnja fôsse completa. Eu quero dizer com ^ispondo-se

carvão ou serragem de

ginais na concepção, contrariavam pelo

madeira, c

menos as instituições existentes no seu

pudesse transformar-se com um plano re/abuanicníe simples de reforma eco-

econômicos básicos que se não eram ori

possível

fabricar-se o adubo, isto é, juntar-se ao

tempo.

gêsso (sulfato de cál

siderado igualmente uma das figuras

cio) o resto das fer

mais notáveis da França moderna. Nas

mentações,

Trata-se, pois, essencialmente,

de um revolucionário, que pode ser con

acrescido

das cinzas das caldei

h (Nova Iguaçu por

Nacional de Recenseame^^^^^^^

lio de muitos revolucionários, aos senti

Em

"um filho do povo", ainda não subme

mentos do ódio pessoal.

tido às disciplinas sociais e acadêmicas

as origens da obra de Proudhon preci

comércio de mercadorias 749 140 dito, seguros e capítaliz<ição nis-fração pública, justiça, ensino' ,1C .or.-.irno J1S.6S7; .S-™

Contudo, nunca

desmentia o seu vigor e o seu brilho,

atingindo às vezes a originalidade. Sua vida privada foi exemplar.

se distribui as principais atividades em que iTunviduos; indústrias extratíi^ indivíduos; extrativas ^n^!^^^^^^^^' ^3'^^dltura, P^<^nária, pecuária, silvicultura, silvicultura. 9.453.512

Ela

A fase de sua maturidade

^os na política e na economia da rança, situação que condicionava os

negocies nacionais e internacionais do

ções de família, era um amigo leal,

tudo, embora fôsse um inimigo ativó das idéias e instituições dominantes em seu país, nunca se prendeu, ao contrá-

^ÊáÉÊ^.

que viveu.

mental coincidiu com uma situação de

sentava dividido. Havia nêle três lealdades — lealdade a três Luizes. Uma

conduta. Opôs-se ao corrupto regime monárquico, mas igualmente se opôs ao socialismo corrente na França. Con

escolares, 11.909.514, condtçoes inativas, atividades não compreendidas nos de■niais ramos, condições ou atividades mal definidas ou não declaradas, 3.108.212.

samos examinar o caráter da época em

pais.

Proudhon gostava das rela

sempre estritamente reto e justo na sua

particulttr, admmistraçaoatividades pnvadu,

Para compreendermos os objetivos o

.SC caracterizava pela mais severa sim

plicidade.

indústrias de transformação, 1.400.056; imóveis e valores imobiliários, cró^ comunicações, 475.676- admi-

aontrário, estava convenci-

r^rnrff ^da, O uão scT um longõ ^r,A mudança socialque completa, pocií^ia remediar os males a seu critério existiam.

dado aos exagei-os.

1940, recentemente publicada pelo Ser-

Ar,

cera de pais pobres e comportou-se

comuns. Como conseqüência, em geral era rude, unilateral nas perspectivas e

profissões no brasil A Sinopse do Censo D '•

Proudhon atacou as v

teses de Saint Símon e Fourier. que ali-fmeniavam a crença de que a sociedade'

sobretudo como um autodidata.

tudo o que fez e escreveu aparecia como

ras, que assim o enri

quece de potassa.

VIÇO

Elas tâm um definida''

snOor cominiisííí.

briquetes com pó de

ranja. Afirmei-lhe que

ias comuns.

claro e evidente o lugar de Proudhon na galeria dos "Mestres da Eco nomia". Êle formulou três princípios

Caso não se queira aproveitar o baga ço da laranja, após todos os tratamentos, sêco o moído, pura

econômica a fabrica ção de álcool de la

•.

nomia de Londres)

conservação das marmeladas e geléias de

de laranja c terebentina, pelo aprovei

mente criada, se era

por S. Harcourt-Rlvington (Membro da Sociedade Real de Eco

ocuparei noutro artigo); fazer-se marme lada das cascas piladas o gin inglês; fa

As instalações para a extração do ácido citrico sao aproveitáveis para a mani

trito Federal, recente

revolucionário e "filho do povo"

do pelo método Matzka (de que me

outros frutos; incrementarmos a produção

Perguntou-me, há dias, o Dr. Heitor Gnllo secretario da Agricultura do Dis

Pierre Proudhon

Para is.so será preciso, ciuando a ex portação das safras (frutas fre.scas) não

dos resíduos do ácido cítrico. pulação da pectlna.

IMESTBES D\ ECONOMIA

ranja, a crise por que passamos nesse

se depois em vácuo, até a sua redução a pasta, a qual se esfria a fim de re ceber álcool a 95%, até que^a solução

O povo, a esse tempo, se apre

secção do povo era realista, e upoiaNii a monarquia dos Bourbons, restaurada ~ LA KA O AJKJ^Í kJtJHOy denois do depois do período nprínflr^ napoleônico níirM-iloArííí>n .

FsSa Es.sa

parcela, pois, se manifestava leal a Luiz

Filipe, que reinava como Luiz XVIIh

Uma camada rival era imperialista e

desejava o retôrno do regime napolcô-


CEr;..?r._

DICESTO EcONÓhUCO

88

Era leal a Luiz Napoleão, so

5.000.000 de votos e imediatamente

brinho do grande Bonaparte, que de

níco.

começou a lançar as bases do Segundo

senvolvia esforços para estabelecer o

Império, tendo à frente a sua própria pe.ssoa como Napoleão 111. Embora elei to pelo sufrágio jiopular, este último implantou uma ditadura \irtual. A fim do neutralizar a força potencial dos re\'olucionários, Napoleão entrou a parali-

Segundo Império. A terceira secção, conduzida pelos revolucionários verme

lhos sob a chefia de Louis Bhmc, rei

vindicava a volta ao republicanismo que se seguira à derrota de Napoleão. Depoimento dos historiadores

Os lustoriadores nos contam que as condiç-oes existentes sob Luiz XVIII

eram deploráveis. "A corrupção cam

nio da burocracia e exemplificado numa

sene de escândalos ultrajantes. Êste es tado de estagnação agradava às classes médias, muito influentes, entrincheira"-

das atras_ de sua dupla cidadela da

quahncaçao de posse (para o voto) e

da guarda nacional. A sua palavra de ordem - a do "premier" Guizot - era "enriquecei-vos". Esta vaidosa, industnosa. bem educada, mas insolente e in.sensivel burguesia, que especulava em

ações ferroviárias e se dirigia em grande

fprtlveí e.scola primária (pie era a regra

as crianças pobres dc seu tempo,

foi um ahino distinto. Depois de

humildes cm diferentes empre-

sua tarefa, passou a estudar teo• e hebráico, o que fez. em conjun-

A Revolução de 1848

onde

os "direitos

do

homem" eram

tradicionalmente invioláveis, .se conver

teu num país em que "o povo falava em voz baixa" atrás de portas fechadas, com a morte da vida política no seu sentido comum.

Foi nessas condições que Proudhon,

reformador econômico e político, viveu, escreveu e lutou. Êlo foi envolvido pelo

-

A fim de melhor deseinpenhar-

S^com o aprendizado do grego, do 1 Vm o cie seu próprio idioma. Isto lhe deu a idéia de escrever, para apro\'eita-

nfo de outros estudantes aplicados, "iTcsai de Grammairc Géncrale" —

prímeura obra.

u n contava 29 ano.s de idade, lhe 'con

poder, deste excluída a maioria.

Ela

tariado industrial, cada vez mais forte"

jornais de idéias avançadas e .sofreu

a dinastia dos Bourbons malograsse uma segunda vez. O reino de Luiz XVIII

foi eleito membro f\a. Assembléia pelo Departamento do Sena. Nessa quali

A próxima obra de Proudhon foi o tratado "L'Utilité dc Ia Celebration du Dímanche", que indicava a direção em que atuava a sua inteligência. Um ano mais tarde, depois de curta permanência

uma coisa espantosa aconteceu.

dade apresentou pi-opostas conducentes à realização de seus objetivos econômicos, mas não as viu aprovadas. Quando \im

plebiscito quase unânime do povo da França, em 1852, votou por Napoleão,

Foram

Proudhon aceitou o veredicto, e entrou

den'Otados pelo seu adversário Luiz

numa reclusão voluntária, embora com

Napoleão, que venceu a eleição por.

o coração angustiado. u-.,

Procurou então um campo de atividade mais vasto, e um ano mais tarde mrigiu-se para Paris, onde fixou resi

dência. A revolução de 1848, que pôs

fim a monarquia da casa de Bourbon, estava em fase de gestação. Proudhon

tada pela maioria dos deputados. De pois tentou^ criar um banco que fi-

ebulição. Tomou-se o inspirador do "Representant du peuple" e de outros

chegou repentinamente ao seu fim em 1848. Os revolucionários imediatamente tomaram o poder e organizaram uma eleição geral que autorizasse o estabele cimento da Segunda República. Então,

importante, "Le Système des Contradic-

ooder aquisitivo de 10 mil cnizeiros). Destinado ao encorajamento de jovens promissores, sua validade compreendia o I

perseguições pela submissão aos ditames de sua consciência. Ao mesmo tempo,

Em 1846 es

creveu e publicou o seu traballro mais

•* tia na soma anual de 1.500 francos

?aue corespondem hoje, no Brasil, ao

cas da França se achavam em ponto dc

Sob tais condigas não surpreende que

seguiu nos seus estudos.

sembléia Nacional e, de conformidade com os seus escritos sôbre a propriedade, propôs uma taxa de 33% sôbre tòdas as

cederam a "Pension Suard", de que eram administradores. Êste prêmio con-

que a riqueza apenas não constitui uma

que as instituições políticas e econômi

saiu absolvido. Sempre intrépido, pros

''^'scu talento e sua habilidade o fizeram ;iliou-.se aos insurretos e conquistou no n^rido dos diretores da Academia considerável para os seus atos vT^sançoU' 9"® 1838, quando Prou- etoriedade ommoes. Foi eleito membro da As

torvelinho da revolução no momento em

permaneceu surda às queixas do prole

a estima dos intelectuais a quem devia os seus progressos, manteve a tese sôbre a propriedade. Escreveu uma carta aberta ao fourierista Considerant, o que lhe valeu um processo criminal, de que

tions Economiques", que tinha como sub-titulo "La Philosophie de Ia Misère".

tm-dc, conseguiu uma promoção e

número para a igreja, esquecia-se de

proteção bastante çara a minoria no

sar do risco de perder a sua bolsa e

mmou responsável pela revisão de

Icgislatif" que, sob a sua direção, tomou as rédeas do governo; introduziu a cen sura à imprensa; submeteu a instrução a uma severa fiscalização polo sistema da "autorization préalable". Além disso, asfixiou a opo.sição com uma nova lei de segurança pública. Assim a França, a pátria da liberdade,

e co^pção moral devida-ao precfemí-

asceu cm 1809 em Besançon, no da França. Teve apenas a inde-

tos oficiais; imobilizou o parlamento,

muitos dos quais eram oficiais venai.s

lizada através da compra dos 200 000 votantes que constituíam "le pavs lecal"-

Prniidhou - Picrre Joseph Proudhon

_

caso, o prêmio foi mantido, e o laureado

o desfrutou durante o tempo regulamen tar. Proudhon era um obstinado. Ape

los 19 anos tentou ganhar a vida n tipúgrafo, empunhando componenum estabelecimento do ramo.

com o estabelecimento de um "eorps

ou -subservientes; corrupção eleitoral, rea

primeiros tempos

89

.sar tudo o que pudc.ssc inculcar no po\o o espírito piiblico e o desejo de defender os seus direitos. O sufrágio universal perdeu todo o sentido nas suas mãos, substituído por um sistema de candida

peava então na França - corrupção de

vida a conduta ilegal dos deputados,

D.nr-STO feoNÓMico

_1 ^ OT-ir\c prazo de tres anos.

em Paris, publicou o seu sensacional en saio "Qu est-ce que Ia propriété?", per

gunta a que no texto deu a seguinte resposta: "Ia propriété c'est le vol", o

rendas e todos os lucros. Sua proposta, contudo como já ficou dito, foi rejei zesse empréstimos sem juros aos que solicitassem financiamentos. Não consepnu apoio material para êste projeto, e teve de abandoná-lo. Defendendo as •suas ideias numa série de violentos dis cursos, nos quais tniculentamente criti-

Mu o govêmo, foi preso e condenado a tres anos de cárcere.

Durante êsse tempo o Segundo Inipeno, com Luiz Napoleão como impe

auo em português significa — "a proprieade é o roubo". Esta dissertação des

rador, converteu-se numa realidade. D®"

gostou os diretores da Academia de Be

dhon aceitou o fato consumado e viveu numa relativa inatividade durante algun.s

sançon, que chegaram a examinar a pos sibilidade de cancelar a "pension" con cedida ao jovem economista. Em todo

pois do cumprimento de .sua pena, Pronanos. Contudo, o seu espírito revolu cionário abafava sob as condições do


CEr;..?r._

DICESTO EcONÓhUCO

88

Era leal a Luiz Napoleão, so

5.000.000 de votos e imediatamente

brinho do grande Bonaparte, que de

níco.

começou a lançar as bases do Segundo

senvolvia esforços para estabelecer o

Império, tendo à frente a sua própria pe.ssoa como Napoleão 111. Embora elei to pelo sufrágio jiopular, este último implantou uma ditadura \irtual. A fim do neutralizar a força potencial dos re\'olucionários, Napoleão entrou a parali-

Segundo Império. A terceira secção, conduzida pelos revolucionários verme

lhos sob a chefia de Louis Bhmc, rei

vindicava a volta ao republicanismo que se seguira à derrota de Napoleão. Depoimento dos historiadores

Os lustoriadores nos contam que as condiç-oes existentes sob Luiz XVIII

eram deploráveis. "A corrupção cam

nio da burocracia e exemplificado numa

sene de escândalos ultrajantes. Êste es tado de estagnação agradava às classes médias, muito influentes, entrincheira"-

das atras_ de sua dupla cidadela da

quahncaçao de posse (para o voto) e

da guarda nacional. A sua palavra de ordem - a do "premier" Guizot - era "enriquecei-vos". Esta vaidosa, industnosa. bem educada, mas insolente e in.sensivel burguesia, que especulava em

ações ferroviárias e se dirigia em grande

fprtlveí e.scola primária (pie era a regra

as crianças pobres dc seu tempo,

foi um ahino distinto. Depois de

humildes cm diferentes empre-

sua tarefa, passou a estudar teo• e hebráico, o que fez. em conjun-

A Revolução de 1848

onde

os "direitos

do

homem" eram

tradicionalmente invioláveis, .se conver

teu num país em que "o povo falava em voz baixa" atrás de portas fechadas, com a morte da vida política no seu sentido comum.

Foi nessas condições que Proudhon,

reformador econômico e político, viveu, escreveu e lutou. Êlo foi envolvido pelo

-

A fim de melhor deseinpenhar-

S^com o aprendizado do grego, do 1 Vm o cie seu próprio idioma. Isto lhe deu a idéia de escrever, para apro\'eita-

nfo de outros estudantes aplicados, "iTcsai de Grammairc Géncrale" —

prímeura obra.

u n contava 29 ano.s de idade, lhe 'con

poder, deste excluída a maioria.

Ela

tariado industrial, cada vez mais forte"

jornais de idéias avançadas e .sofreu

a dinastia dos Bourbons malograsse uma segunda vez. O reino de Luiz XVIII

foi eleito membro f\a. Assembléia pelo Departamento do Sena. Nessa quali

A próxima obra de Proudhon foi o tratado "L'Utilité dc Ia Celebration du Dímanche", que indicava a direção em que atuava a sua inteligência. Um ano mais tarde, depois de curta permanência

uma coisa espantosa aconteceu.

dade apresentou pi-opostas conducentes à realização de seus objetivos econômicos, mas não as viu aprovadas. Quando \im

plebiscito quase unânime do povo da França, em 1852, votou por Napoleão,

Foram

Proudhon aceitou o veredicto, e entrou

den'Otados pelo seu adversário Luiz

numa reclusão voluntária, embora com

Napoleão, que venceu a eleição por.

o coração angustiado. u-.,

Procurou então um campo de atividade mais vasto, e um ano mais tarde mrigiu-se para Paris, onde fixou resi

dência. A revolução de 1848, que pôs

fim a monarquia da casa de Bourbon, estava em fase de gestação. Proudhon

tada pela maioria dos deputados. De pois tentou^ criar um banco que fi-

ebulição. Tomou-se o inspirador do "Representant du peuple" e de outros

chegou repentinamente ao seu fim em 1848. Os revolucionários imediatamente tomaram o poder e organizaram uma eleição geral que autorizasse o estabele cimento da Segunda República. Então,

importante, "Le Système des Contradic-

ooder aquisitivo de 10 mil cnizeiros). Destinado ao encorajamento de jovens promissores, sua validade compreendia o I

perseguições pela submissão aos ditames de sua consciência. Ao mesmo tempo,

Em 1846 es

creveu e publicou o seu traballro mais

•* tia na soma anual de 1.500 francos

?aue corespondem hoje, no Brasil, ao

cas da França se achavam em ponto dc

Sob tais condigas não surpreende que

seguiu nos seus estudos.

sembléia Nacional e, de conformidade com os seus escritos sôbre a propriedade, propôs uma taxa de 33% sôbre tòdas as

cederam a "Pension Suard", de que eram administradores. Êste prêmio con-

que a riqueza apenas não constitui uma

que as instituições políticas e econômi

saiu absolvido. Sempre intrépido, pros

''^'scu talento e sua habilidade o fizeram ;iliou-.se aos insurretos e conquistou no n^rido dos diretores da Academia considerável para os seus atos vT^sançoU' 9"® 1838, quando Prou- etoriedade ommoes. Foi eleito membro da As

torvelinho da revolução no momento em

permaneceu surda às queixas do prole

a estima dos intelectuais a quem devia os seus progressos, manteve a tese sôbre a propriedade. Escreveu uma carta aberta ao fourierista Considerant, o que lhe valeu um processo criminal, de que

tions Economiques", que tinha como sub-titulo "La Philosophie de Ia Misère".

tm-dc, conseguiu uma promoção e

número para a igreja, esquecia-se de

proteção bastante çara a minoria no

sar do risco de perder a sua bolsa e

mmou responsável pela revisão de

Icgislatif" que, sob a sua direção, tomou as rédeas do governo; introduziu a cen sura à imprensa; submeteu a instrução a uma severa fiscalização polo sistema da "autorization préalable". Além disso, asfixiou a opo.sição com uma nova lei de segurança pública. Assim a França, a pátria da liberdade,

e co^pção moral devida-ao precfemí-

asceu cm 1809 em Besançon, no da França. Teve apenas a inde-

tos oficiais; imobilizou o parlamento,

muitos dos quais eram oficiais venai.s

lizada através da compra dos 200 000 votantes que constituíam "le pavs lecal"-

Prniidhou - Picrre Joseph Proudhon

_

caso, o prêmio foi mantido, e o laureado

o desfrutou durante o tempo regulamen tar. Proudhon era um obstinado. Ape

los 19 anos tentou ganhar a vida n tipúgrafo, empunhando componenum estabelecimento do ramo.

com o estabelecimento de um "eorps

ou -subservientes; corrupção eleitoral, rea

primeiros tempos

89

.sar tudo o que pudc.ssc inculcar no po\o o espírito piiblico e o desejo de defender os seus direitos. O sufrágio universal perdeu todo o sentido nas suas mãos, substituído por um sistema de candida

peava então na França - corrupção de

vida a conduta ilegal dos deputados,

D.nr-STO feoNÓMico

_1 ^ OT-ir\c prazo de tres anos.

em Paris, publicou o seu sensacional en saio "Qu est-ce que Ia propriété?", per

gunta a que no texto deu a seguinte resposta: "Ia propriété c'est le vol", o

rendas e todos os lucros. Sua proposta, contudo como já ficou dito, foi rejei zesse empréstimos sem juros aos que solicitassem financiamentos. Não consepnu apoio material para êste projeto, e teve de abandoná-lo. Defendendo as •suas ideias numa série de violentos dis cursos, nos quais tniculentamente criti-

Mu o govêmo, foi preso e condenado a tres anos de cárcere.

Durante êsse tempo o Segundo Inipeno, com Luiz Napoleão como impe

auo em português significa — "a proprieade é o roubo". Esta dissertação des

rador, converteu-se numa realidade. D®"

gostou os diretores da Academia de Be

dhon aceitou o fato consumado e viveu numa relativa inatividade durante algun.s

sançon, que chegaram a examinar a pos sibilidade de cancelar a "pension" con cedida ao jovem economista. Em todo

pois do cumprimento de .sua pena, Pronanos. Contudo, o seu espírito revolu cionário abafava sob as condições do


Digesto Econónuco

90

Digesto Econômico

despotismo, pois o imperador continuava na sua orientação reacionária, mediante a qual eliminava a liberdade de im

prensa e paralisada o sistema da edu cação liberal. Assim, em 1858, quando já não podia suportar êsse estado de coisas, Proudlion escreveu e publicou um vigoroso ensaio crítico intitulado "De Ia justice dans Ia Revolution et dans

91

Em essência, desses trê.s, dois são

princípios socialistas, mas pertencem ao

a mesma parcela, de allmento.s. de rou.

regime de Lenin.

pa.s e temos toclo.s a.s mesma.s necessi

bastante para atribuir a cada um mais

diferença no seu modo de aplicação. A propriedade coletiva, segundo as idéias de Proudhon, poderia .ser atingida me diante a abolição das heranças. Nesse

dades do habitação decente, embora as. nossas habitaçõe.'» possam variar, a solução mais simples será termos o

do qvie a antiga ração garantida pelo trabalho menos qualificado ao tempo do czarismo. O govêrno soviético en.

me.smo quinhão do rendimento nacional.

frentou a alternativa de pagar o ope

Mas algumas categorias de

caso, o Estado se assenhorearia de tôdas

dispcndem mai.s para produzir do que

rário segundo uma escala profissional, ou de agir sem um serviço público

Ilá contudo, uma

operários

verificou-sc que ainda não se produzia

morte de seu dono. O método de Le nin era, como todo mundo sabe, a con-

outras. Legisladores o administradores, gerentes e professores, advogados, mé dicos e padres, filósofos, cientistas e artistas não podem ser incluídos na-

organizado, que implicaria na desarti culação do eixo representado pelo tí

^ntra o regime, fugiu para Bruxelas. Durante o exílio sentiu que havia fa lhado na missão de sua vida, e assim

fiscação, mesmo em vida desse pro-

quole.s termos: ôles exigem

A igualdade de ganho teve portanto de ser abandonada. A Rússia possui uma

li Puni T'I'™™a I de sá,'„V K "i""? '"mem vencido,

java, portanto, que a renmneração pelo trabalho fosse calculada apenas segundo a duração do serviço, não segundo a

TEglise", no qual atacou as instituições existentes. Para escapar à prisão, mais uma vez, em virtude de seus sarcasmos

em t-m 186o, 18R=f a idade de 56 anos.

P^ssy

idéias econômicas de Proudhon

as propriedades privadas logo após a

prietiirio.

A base dos planos de Proudhon re sidia na igualdade absoluta. Êle dese

educação,

cultura, boa alimentação, vida privada, decôro e alguma folga. Quando o go_ vêmo

soviético

da

Rássia

revelou

a

intenção de dar aos trabalhadores um

quinhão igual do rendimento nacional que a sua atividade estava criando,

tulo de filiação comunista e daria em resultado uma bancarrota sem remédio.

burocracia, uma classe de técnicos e

trabalhadores especializados, com salá rios dez vêzes maiores que o dos picadores do lenha e transportadores do água!"

espécie ou qualidade do trabalho feito.

Desejava que o reparador de estrada.s, o cí^inteiro, o mineiro, o pescador, o

médico, o operário agrícola, o operário ^ freqüentemente conside, rado um escritor socialista. As uL industrial, o professor, todos enrim ti .de,as, contudo, penetram na

ti

mais bindo do

* E?as tXn wcomuns: ) Prondír sabordecomunista. Proudhon atacou as teses Saint Si de que a sociedade pudesse

transfom^r-se com a aplicação T um plano relativamente simples de reforZ eeonoimca. Ao contrário, estava c™venctdo de que nada, a não ser um lonp processo de mudança social coZ phta, durante o qual tôda a estrutura

econômica se alterasse, poderia remediar os males que a seu critério exisUam. Eram os seguintes os princípios carcliais em que se baseavam as doutrinas de Proudhon:

1) Domínio público coletivo da pro priedade;

2) Igualdade de remuneração para ' 'todos, idos, com base na duração do trabalho; 3} Aperfeiçoamento da organização ^social, de maneira a tornar desnecessária "'existência de qualquer governo.

vessem remuneração igual pelo seu tra

balho, abolidas assim quai.squer distin ções sociais e econômicas.

Insistia na

tese de que o tempo é o fator material e a justa medida do valor. O tempo gasto no trabalho decidiria qual a re

EXPORTAÇÃO BRASILEIRA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 1946 ,1

(10 principais produtos)

muneração, que seria idêntica para to

dos (1),

Além disso, Proudhon queria ver a

Produtos

Valor Cr$ 1.000

% sôbre o total

natureza humana mudada de tal modo

que pudesse dar lugar a uma organiziição social que dispensasse qualquer es pécie de governo, de leis e de admi nistração para impor os seus decretos. A respeito, escreveu: "Governo do ho-

mem_ pelo homem, em qualquer forma que se apreserite, é opressão". Acredi

tava na "anarquia", à qual deu um novo sentido. Segundo a sua interpretação, a

"anarquia" é o mais alto grau de aper feiçoamento da organização social!

Café em grão . Algodão em rama i. Tecidos de algodão

2.^37.648

33,8

1.313.932

Pinho

307.525 300.268 264.480 173.509 122.529 104.189 85.716 2.143.071

16,2 6,8 3,8 3,7 3,3

1,1 26,4

8.108.054

100,0

555.187

Cera de carnaúba . ITumo . Borracha Cacau . Diamantes Arroz . Outros .

.

.

.

.

.

.

. .

. .

. .

Total

J

2,1

1,5" 1,3

(1) — A respeito, o corifeu dos mo.

demos escritores socialistas, George •Bernard Shaw, escreve: "E fácil para

t »

'fl

r; 1

Um estadista democrático chegar à con

clusão de que. como gastamos todos

Dados primários fornecidos pelo Serviço de Estatística Econômica c Finan-f ceira do Ministério da Fazenda, ifii MÉMifc i

J


Digesto Econónuco

90

Digesto Econômico

despotismo, pois o imperador continuava na sua orientação reacionária, mediante a qual eliminava a liberdade de im

prensa e paralisada o sistema da edu cação liberal. Assim, em 1858, quando já não podia suportar êsse estado de coisas, Proudlion escreveu e publicou um vigoroso ensaio crítico intitulado "De Ia justice dans Ia Revolution et dans

91

Em essência, desses trê.s, dois são

princípios socialistas, mas pertencem ao

a mesma parcela, de allmento.s. de rou.

regime de Lenin.

pa.s e temos toclo.s a.s mesma.s necessi

bastante para atribuir a cada um mais

diferença no seu modo de aplicação. A propriedade coletiva, segundo as idéias de Proudhon, poderia .ser atingida me diante a abolição das heranças. Nesse

dades do habitação decente, embora as. nossas habitaçõe.'» possam variar, a solução mais simples será termos o

do qvie a antiga ração garantida pelo trabalho menos qualificado ao tempo do czarismo. O govêrno soviético en.

me.smo quinhão do rendimento nacional.

frentou a alternativa de pagar o ope

Mas algumas categorias de

caso, o Estado se assenhorearia de tôdas

dispcndem mai.s para produzir do que

rário segundo uma escala profissional, ou de agir sem um serviço público

Ilá contudo, uma

operários

verificou-sc que ainda não se produzia

morte de seu dono. O método de Le nin era, como todo mundo sabe, a con-

outras. Legisladores o administradores, gerentes e professores, advogados, mé dicos e padres, filósofos, cientistas e artistas não podem ser incluídos na-

organizado, que implicaria na desarti culação do eixo representado pelo tí

^ntra o regime, fugiu para Bruxelas. Durante o exílio sentiu que havia fa lhado na missão de sua vida, e assim

fiscação, mesmo em vida desse pro-

quole.s termos: ôles exigem

A igualdade de ganho teve portanto de ser abandonada. A Rússia possui uma

li Puni T'I'™™a I de sá,'„V K "i""? '"mem vencido,

java, portanto, que a renmneração pelo trabalho fosse calculada apenas segundo a duração do serviço, não segundo a

TEglise", no qual atacou as instituições existentes. Para escapar à prisão, mais uma vez, em virtude de seus sarcasmos

em t-m 186o, 18R=f a idade de 56 anos.

P^ssy

idéias econômicas de Proudhon

as propriedades privadas logo após a

prietiirio.

A base dos planos de Proudhon re sidia na igualdade absoluta. Êle dese

educação,

cultura, boa alimentação, vida privada, decôro e alguma folga. Quando o go_ vêmo

soviético

da

Rássia

revelou

a

intenção de dar aos trabalhadores um

quinhão igual do rendimento nacional que a sua atividade estava criando,

tulo de filiação comunista e daria em resultado uma bancarrota sem remédio.

burocracia, uma classe de técnicos e

trabalhadores especializados, com salá rios dez vêzes maiores que o dos picadores do lenha e transportadores do água!"

espécie ou qualidade do trabalho feito.

Desejava que o reparador de estrada.s, o cí^inteiro, o mineiro, o pescador, o

médico, o operário agrícola, o operário ^ freqüentemente conside, rado um escritor socialista. As uL industrial, o professor, todos enrim ti .de,as, contudo, penetram na

ti

mais bindo do

* E?as tXn wcomuns: ) Prondír sabordecomunista. Proudhon atacou as teses Saint Si de que a sociedade pudesse

transfom^r-se com a aplicação T um plano relativamente simples de reforZ eeonoimca. Ao contrário, estava c™venctdo de que nada, a não ser um lonp processo de mudança social coZ phta, durante o qual tôda a estrutura

econômica se alterasse, poderia remediar os males que a seu critério exisUam. Eram os seguintes os princípios carcliais em que se baseavam as doutrinas de Proudhon:

1) Domínio público coletivo da pro priedade;

2) Igualdade de remuneração para ' 'todos, idos, com base na duração do trabalho; 3} Aperfeiçoamento da organização ^social, de maneira a tornar desnecessária "'existência de qualquer governo.

vessem remuneração igual pelo seu tra

balho, abolidas assim quai.squer distin ções sociais e econômicas.

Insistia na

tese de que o tempo é o fator material e a justa medida do valor. O tempo gasto no trabalho decidiria qual a re

EXPORTAÇÃO BRASILEIRA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 1946 ,1

(10 principais produtos)

muneração, que seria idêntica para to

dos (1),

Além disso, Proudhon queria ver a

Produtos

Valor Cr$ 1.000

% sôbre o total

natureza humana mudada de tal modo

que pudesse dar lugar a uma organiziição social que dispensasse qualquer es pécie de governo, de leis e de admi nistração para impor os seus decretos. A respeito, escreveu: "Governo do ho-

mem_ pelo homem, em qualquer forma que se apreserite, é opressão". Acredi

tava na "anarquia", à qual deu um novo sentido. Segundo a sua interpretação, a

"anarquia" é o mais alto grau de aper feiçoamento da organização social!

Café em grão . Algodão em rama i. Tecidos de algodão

2.^37.648

33,8

1.313.932

Pinho

307.525 300.268 264.480 173.509 122.529 104.189 85.716 2.143.071

16,2 6,8 3,8 3,7 3,3

1,1 26,4

8.108.054

100,0

555.187

Cera de carnaúba . ITumo . Borracha Cacau . Diamantes Arroz . Outros .

.

.

.

.

.

.

. .

. .

. .

Total

J

2,1

1,5" 1,3

(1) — A respeito, o corifeu dos mo.

demos escritores socialistas, George •Bernard Shaw, escreve: "E fácil para

t »

'fl

r; 1

Um estadista democrático chegar à con

clusão de que. como gastamos todos

Dados primários fornecidos pelo Serviço de Estatística Econômica c Finan-f ceira do Ministério da Fazenda, ifii MÉMifc i

J


Tf

Digesto Econój^co

PANOR

confírmar-sc-á a expectativa de que a

MICO VOLTA REDONDA

■jVo cliacurio que proferiu quando da inauguração oficial da u.fina de Volta '■''Redonda, levada a efetto a 12 de outubro último, o então ministro Macedo Soares, qtie e am m o primeiro construtor da importante cmprôsa metalxiTgica, nao e fazer uma síntese dos esforços da atividade nacional nesse sentido, desde os temnos dn

7 j

informaçõí L áttuilidade nasciinento ao projeto de VM^a mento, e o fato de a% d! primeiros resultados nrálicnf

t^ipério.

M

a

i

i

■ ■

As suüs poUwras adquiriram naco

circunstâncias que deram particularidades de seu financia«"o» o.y trabalhos atingirem os

namento de coaue A Q d^^ ■ verificava-se ali o primeiro desforlogo do semmdn 7 • P^nhode tnaugurava-se segundo ae ,1^ do laminador deslastes de oajaprimeiro fundido,altoa forno, 22 do seguido mesmo

Itécnica do operário ^bra^i^'p"^ lograram pleno êxito, c/e77io7isírü7ifío a eficiente ôd

^

mente do nosso vais

Cnmr,

^ excelência das matérias-primas, ornír?(i<75- igual-

de carvão americano sendn no

coque metalúrgico entram apenas 20%

Redonda é brasileiro. Na com^'^

o minério de ferro de Volta

A secção inaugurada a 19 d fornecidos pelas minas do sul do país. cU 70.000 de trilhos 20 nnn -0.000 toneladas tonelairru llL ^lXZn V^ra a produção pro,h,ção anual do-se êsses milhares rio fnr,r,i i j-^^^,Jeneladas de perfis e barras. Soman-

de ferro gnzü TZ

4 toneladas.

'

V^rfi, e LrL à produção diária

^ uma produção metalúrgica anual de 3.075.500

mercados estrangeiros para parelhamento de suas indé<^^-

recido, contudo, o problema^ ^

' ^ ^ 9"® o Brasil, finalmente, se liberta dos ^p^uientô de aço, indispensável para o rea-

transporte^. Ainda não está bem escla-

desta natureza. Nesse sentidno, a experiência de dos produção, essencial em cometimentos próximos anos deverá ser decisiva. BRASIL

horas de seu vasamento, apurou-sc-lhe

Novo campo petrolífero Um novo poço de petróleo, parecendo mesmo ser a primeira manifestação de

um verdadeiro lençol desse produto,

acaba de ser registado na Bahia, na re-

âião de Candeias. A notícia, como era e esperar-se, repercutiu intensamente

,por todo o Brasil.

Trata-se do poço

iC-28, já submetido a provas que deram

'excelentes resultados, Nas primeiras 15

uma produção de 714 barris horários, o que constitui bom indício.

Foi baseado

neste rendimento que os técnicos do Conselho Nacional do Petróleo atribuí

ram ao C-28 uma produção diária supe rior a 1.000 barris.

É intenso o movimento dos trabalhos ein Candeias.

93

Uma vez desmontada a

sonda que serviu ao novo poço, será

ela utilizada na perfuração do C-29, distante do primeiro cerca de 300 metros. Se a nova pesquisa der bons resultados,

"III — As Câmaras Sindicais observa

região de Candeias seja com efeito um "campo petrolífero", cuja e.xploração porá o Brasil, pràticamenlc, entre os países produtores do precioso combus

rão nas respectivas bôlsas as prescri

tível.

emissoras dos títulos os documentos e

ções contidas no artigo 73, letra

d" do

decreto n.° 2.475, de 13 de março de 1897, podendo exigir das sociedades

A propósito, o sr. R. J. Haslain, vicepreslaente da Standard Oil Company, segundo telegramas publicados na im prensa do país, teria declarado que o

esclarecimentos que julgarem necessá-

Brasil, "num futuro não muito distante", seria um dos maiores produtores de pe tróleo do mundo. Ouvidas a respeito, contudo, as nossas autoridades do

varão as suas respectivas tabelas e emo lumentos: a) a Câmara Sindical da

C.N.P.

se

mostraranr

circunspectas,

advertindo que essa matéria "se presta muito aos vôos da fantasia". Admiti

ram, contudo, que os fatos da Bahia são altamente auspiciosos.

nos.

■ "iy _— As Câmaras Sindicais, na admissão de títulos à cotação, obser

Bolsa de Valores do Rio de Janeiro

obedecera à tabela de emolumentos aprovada pelo Ministério da Fazenda cm 13 de maio de 1943, ficando ainda

autorizada a cobrar t:ixa igual à da Imprensa Nacional para pubücações no seu boletim oficial; b) as Bôlsas esta

duais obedecerão, no que couber, a

'Déficit" da Uniõo

prescrições das leis dos respectivos Es

De acôrdo com o balancete da receita

tados".

c despesa do orçamento geral da União,

Imigrantes entrados no Brasil

rendas atingiu a importância de . . . .

entraram em nosso país 98.565 imi grantes ocorrendo, no mesmo período

organizado pela Contadoria Geral da República para o período de janeiro a agôsto do corrente ano, a soma das Cr§ 5.931.880.000,00 e as despesas eievaram-se a cifra de Cr$

7.464.495.000,00.

O

"déficit"

da

União, portanto, no período em ques

tão, ascende a Cr$ 1.532.615.000,00. Sociedades por ações

Q sr. ministro da Fazenda, em por taria, expediu as seguintes instruções:

"I — As sociedades por ações, com

sedo no Brasil, são obrigadas, antes de entrar em funcionamento, a cotar as

ações representativas do seu capital so cial, sejam nominalmente ou ao porta dor, nas Bôlsas de Valores das respec

tivas sedes e, onde não as houver, nas mais próximas.

"11 — Serão também obrigatòríamente registados nas Bôlsas de Valores os empréstimos por obrigações ao porta dor (debêntures) a fim de que possam cssçs títulos ser negociados.

Durante o qüinqüênio de 1940 a 1944

saída de 55.893 elementos estrangeiros'

segundo consta do n.° 6 do "Anuárid

ptatístico do Brasil", pubUcado pelo

I.B.G.E. Dêsse morimento resultou um saldo de 42.372 indivíduos a favor

do Brasil, com forte predominância da nacionalidade portuguesa, à qual coube a parcela de 16.178 indivíduos. Quanto as entradas verificadas no

mesmo qüinqüênio, o primeiro lugar

amda foi conquistado pelos portugue

ses. Observou-se, porém, sensível de créscimo de imigrantes, de ano para ano, fcnomeno oriundo da dificuldade de

deslocamento decorrente da guerra. As

sim é que foram em número de 13.123 os portugueses entrados no Brasil em 1940; 6.713, em 1941; 1.876, em 1942;

367, em 1943; 841, em 1944. A saída ^ obedeceu ao mesmo ritmo, embora em

menor proporção quantitativa.


Tf

Digesto Econój^co

PANOR

confírmar-sc-á a expectativa de que a

MICO VOLTA REDONDA

■jVo cliacurio que proferiu quando da inauguração oficial da u.fina de Volta '■''Redonda, levada a efetto a 12 de outubro último, o então ministro Macedo Soares, qtie e am m o primeiro construtor da importante cmprôsa metalxiTgica, nao e fazer uma síntese dos esforços da atividade nacional nesse sentido, desde os temnos dn

7 j

informaçõí L áttuilidade nasciinento ao projeto de VM^a mento, e o fato de a% d! primeiros resultados nrálicnf

t^ipério.

M

a

i

i

■ ■

As suüs poUwras adquiriram naco

circunstâncias que deram particularidades de seu financia«"o» o.y trabalhos atingirem os

namento de coaue A Q d^^ ■ verificava-se ali o primeiro desforlogo do semmdn 7 • P^nhode tnaugurava-se segundo ae ,1^ do laminador deslastes de oajaprimeiro fundido,altoa forno, 22 do seguido mesmo

Itécnica do operário ^bra^i^'p"^ lograram pleno êxito, c/e77io7isírü7ifío a eficiente ôd

^

mente do nosso vais

Cnmr,

^ excelência das matérias-primas, ornír?(i<75- igual-

de carvão americano sendn no

coque metalúrgico entram apenas 20%

Redonda é brasileiro. Na com^'^

o minério de ferro de Volta

A secção inaugurada a 19 d fornecidos pelas minas do sul do país. cU 70.000 de trilhos 20 nnn -0.000 toneladas tonelairru llL ^lXZn V^ra a produção pro,h,ção anual do-se êsses milhares rio fnr,r,i i j-^^^,Jeneladas de perfis e barras. Soman-

de ferro gnzü TZ

4 toneladas.

'

V^rfi, e LrL à produção diária

^ uma produção metalúrgica anual de 3.075.500

mercados estrangeiros para parelhamento de suas indé<^^-

recido, contudo, o problema^ ^

' ^ ^ 9"® o Brasil, finalmente, se liberta dos ^p^uientô de aço, indispensável para o rea-

transporte^. Ainda não está bem escla-

desta natureza. Nesse sentidno, a experiência de dos produção, essencial em cometimentos próximos anos deverá ser decisiva. BRASIL

horas de seu vasamento, apurou-sc-lhe

Novo campo petrolífero Um novo poço de petróleo, parecendo mesmo ser a primeira manifestação de

um verdadeiro lençol desse produto,

acaba de ser registado na Bahia, na re-

âião de Candeias. A notícia, como era e esperar-se, repercutiu intensamente

,por todo o Brasil.

Trata-se do poço

iC-28, já submetido a provas que deram

'excelentes resultados, Nas primeiras 15

uma produção de 714 barris horários, o que constitui bom indício.

Foi baseado

neste rendimento que os técnicos do Conselho Nacional do Petróleo atribuí

ram ao C-28 uma produção diária supe rior a 1.000 barris.

É intenso o movimento dos trabalhos ein Candeias.

93

Uma vez desmontada a

sonda que serviu ao novo poço, será

ela utilizada na perfuração do C-29, distante do primeiro cerca de 300 metros. Se a nova pesquisa der bons resultados,

"III — As Câmaras Sindicais observa

região de Candeias seja com efeito um "campo petrolífero", cuja e.xploração porá o Brasil, pràticamenlc, entre os países produtores do precioso combus

rão nas respectivas bôlsas as prescri

tível.

emissoras dos títulos os documentos e

ções contidas no artigo 73, letra

d" do

decreto n.° 2.475, de 13 de março de 1897, podendo exigir das sociedades

A propósito, o sr. R. J. Haslain, vicepreslaente da Standard Oil Company, segundo telegramas publicados na im prensa do país, teria declarado que o

esclarecimentos que julgarem necessá-

Brasil, "num futuro não muito distante", seria um dos maiores produtores de pe tróleo do mundo. Ouvidas a respeito, contudo, as nossas autoridades do

varão as suas respectivas tabelas e emo lumentos: a) a Câmara Sindical da

C.N.P.

se

mostraranr

circunspectas,

advertindo que essa matéria "se presta muito aos vôos da fantasia". Admiti

ram, contudo, que os fatos da Bahia são altamente auspiciosos.

nos.

■ "iy _— As Câmaras Sindicais, na admissão de títulos à cotação, obser

Bolsa de Valores do Rio de Janeiro

obedecera à tabela de emolumentos aprovada pelo Ministério da Fazenda cm 13 de maio de 1943, ficando ainda

autorizada a cobrar t:ixa igual à da Imprensa Nacional para pubücações no seu boletim oficial; b) as Bôlsas esta

duais obedecerão, no que couber, a

'Déficit" da Uniõo

prescrições das leis dos respectivos Es

De acôrdo com o balancete da receita

tados".

c despesa do orçamento geral da União,

Imigrantes entrados no Brasil

rendas atingiu a importância de . . . .

entraram em nosso país 98.565 imi grantes ocorrendo, no mesmo período

organizado pela Contadoria Geral da República para o período de janeiro a agôsto do corrente ano, a soma das Cr§ 5.931.880.000,00 e as despesas eievaram-se a cifra de Cr$

7.464.495.000,00.

O

"déficit"

da

União, portanto, no período em ques

tão, ascende a Cr$ 1.532.615.000,00. Sociedades por ações

Q sr. ministro da Fazenda, em por taria, expediu as seguintes instruções:

"I — As sociedades por ações, com

sedo no Brasil, são obrigadas, antes de entrar em funcionamento, a cotar as

ações representativas do seu capital so cial, sejam nominalmente ou ao porta dor, nas Bôlsas de Valores das respec

tivas sedes e, onde não as houver, nas mais próximas.

"11 — Serão também obrigatòríamente registados nas Bôlsas de Valores os empréstimos por obrigações ao porta dor (debêntures) a fim de que possam cssçs títulos ser negociados.

Durante o qüinqüênio de 1940 a 1944

saída de 55.893 elementos estrangeiros'

segundo consta do n.° 6 do "Anuárid

ptatístico do Brasil", pubUcado pelo

I.B.G.E. Dêsse morimento resultou um saldo de 42.372 indivíduos a favor

do Brasil, com forte predominância da nacionalidade portuguesa, à qual coube a parcela de 16.178 indivíduos. Quanto as entradas verificadas no

mesmo qüinqüênio, o primeiro lugar

amda foi conquistado pelos portugue

ses. Observou-se, porém, sensível de créscimo de imigrantes, de ano para ano, fcnomeno oriundo da dificuldade de

deslocamento decorrente da guerra. As

sim é que foram em número de 13.123 os portugueses entrados no Brasil em 1940; 6.713, em 1941; 1.876, em 1942;

367, em 1943; 841, em 1944. A saída ^ obedeceu ao mesmo ritmo, embora em

menor proporção quantitativa.


DICE.STO EcoKóxnco 94

95

Digesto EcoNÓ^^co

Papel-moeda em circulação A Caixa de Amortização forneceu da

dos relativos à circulação de papel-moe da em setembro último. Essa circulação se elevou a Cr$ 19.741.664.213,00 soma que superou a do mes anterior'

que fôra de Cr$ 19.319.026 7'>0 00 Durante o período de 1.° de jandrô a

30 de setembro do corrente ano a cir aumentou

de

fãndegas e administradores das Mesas de Rendas Alfandegária.s declarando que

o processamento das guias de exportação do café independe dos despachantes aduaneiros. Assim, os exportadores po derão promover o respectivo embarque, nbser\'adas as exigências rcgulamentarcs. Resta saber se obterão, no tempo devido, a sacaria de que tenliam necessidade... Ação dos gafanhotos O diretor da Divisão de Defesa Sani

tária Vegetal, dr. Magarino Torres, in

formou que tckla a região produtora de trigo o outros cereais de Santa Catarina,

compreendendo os municípios de Con

Sementes de trigo

córdia, Jonçaba, Campos Novos, Caça

tri°uiu'nó'corren'??'"'^°.o''° "^"Soquilos disde sementes dêsse ao Rio Grande doTi W^^Catarina, 34.000 ao^P

São Paulo ^540 mra r diversos pontos.

dor, Forte União, Canoinha, Mafra c Jaraguá, foi inteiramente devastada pelos \'orazes acrídios. Toda a região ser rana sofreu assaltos da mesma nature?^.

^ Santa

Pin

em

das sementes o referido^ ^^"lúplicação lém apenas três camní^. tação no Rio Grande do Sul^^^oítT™" mente, firmou contrato ainda t.

nização de novos campos áe oAl^ quelo Estado e ,em Preço do cacau

O chefe do goyêmo brasileiro enca

mmhou ao Ministério da Fazenda n t legrama que recebeu do embaivnd

T

nosso país em Washington

que o preço máximo So cacau em grão

foi elevado para 15 centavos a libra

peso, o que significa um aumento de 72 por cento; que o sub-produto manteica cacau subiu de 25 para 38, centavos a libra-pêso, e que todos os demais derivado.s foram elevados de 27 por cento GuUis de exportação de café O sr. ministro da Fazenda baixou

cii*cular dirigida aos inspetores de AI-

Com relação ao trigo, 50 mil hectares, com uma produção calculada em ... 60.000 toneladas, foram destruídos.

Técnicos estrangeiros

O Conselho Federal dc Engenharia c Arquitetura bai.xou resolução dispondo sobre o exercício profissional dos técni cos de grau médio o superior, respec tivamente, diplomados por escolas es trangeiras. O critério do referido Con selho, dada a escassez de profissionais habilitados e especializados, é o de que os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura poderão autorizar, a re querimento de firmas, emprêsas ou ins tituições interessadas, públicas e parti culares, o contrato de técnicos estran

geiros de grau médio, especializados cm

ramos de atividades ligados à engenha ria ou à arquitetura, e de grau superior, especializados nessas matérias, julgados capazes pelas referidas repartições.

São considerados técnicos de grau médio, nos termos da respecti\'a resolu ção, os diplomados pelas escolas do es

trangeiro, cujos títulos sejam cquivalen-

tes aos concedidos pelas escolas da

americano, foi possível conseguir mais

União, possuidores do título ou de di

120 mil toneladas de trigo e de farinha

ploma numa das especialidades do 2."

dc trigo para serem emiadas ao Brasil

ciclo do cn.sino industrial, ministrada nos referidos estabelecimentos de ensino.

no último trimestre de 1946. Essas 120

Os de grau superior são os diplomados

pelas escolas estrangeiras cujos títulos sejam equivalentes aos concedidos pelas

escolas cie engenharia ou de arquitetura da» União e possuidores de título ou diploma.

Pfi)dulos exportáveis mediante licença prévia

mil toneladas, além das 60 mil previa mente destinadas ao Brasil para os me-

.ses de setembro e outubro, perfazem o

total de 180 mil toneladas ae trigo ou de seu equivalente em farinha de trigo, que virão ali\iar a necessidade pre mente dêsse produto até 30 de dezem

bro. Autoridades do governo de Was hington confessaram francamente sua

O sr. ministro da Fazenda, tendo em vista o solicitou a Carteira de Ex

grande satisfação em conseguir para o Brasil este aumento de 120 mil tonela das, cpie ultrapassou todas as esperanças (jue tinham no inicio das negociaçõe.s

Brasil, resolveu incluir os seguintes pro dutos'entre os que dependem de licen

com os fornecedores. Êsse aumento re presenta uns 70 por cento do consumo

portação e Importação do Banco do

ça prévia píira exportação: fibras nacio nais e estrangeiras, em bruto ou benefi ciadas c respectivas manufaturas, ex cluindo-se algodão e tecidos dc algodão, destinados à confecção de roupas, que

independem do citado documento; fios de algodão, inclusive cascame; gêneros alimentícios em geral de origem vegetal ou animal, em estado natural ou pre parados e industrializados; bebidas na

turais oíi artificiais, etc., exclusive açú car café, mate, e frutas nacionais em estado natural e industrializadas, quan do no último caso forem originárias do norte do país; nó de pinho. Esclareceu ainda o sr. ministro da Fa7pnda aue essa portaria não revoga nem

modifica a de n.° 510, de 29 de agôsto último, perdurando portanto a proibição exportardecominada pelo decreto-lei ndeo 9.047, 22 do mesmo mês, para todos os artigos que, compreendidos em nualquer das classes supra, tenham sido

especificados na portaria n.^ 501.

Trigo americano para o Brasil A embaixada norte-americana distri

buiu o seguinte comunicado: "A embai xada norte-americana no Rio de Janeiro foi informada de que, como resultado de esforços especiais do governo norte-

normal do Brasil, e é. aproximadamente duas vêzes mais do que o atual desti nado a este país, proveniente de todas as fontes de abastecimento, durante o trimestre passado. Os principais forne cedores, segundo se verificou, serão os Estados Unidos".

Do Exterior ARGENTINA

Intercâmbio comercial

O valor total das exportações argen tinas, nos primeiros oito meses do cor

rente ano, excluído o metálico, alcançou í 2 330.667.000 pesos, contra 1.473.3^.000 pesos em período idênüco de 1945. O aumento experimentado e assim de 857.292.000 pesos, ou

sep, de 58,2%. Quanto às quanlldade.s

embarcadas, o aumento foi de 31,2%, pois passou de 4.225.000 toneladas nos oito primeiros meses de 1945 a

5.542.000 em igual período no ano corrente. O aumento, em números abso lutos, é de 1.317.000 toneladas.

Convênio argentino-hrasileiro No Ministério da Indústria e Comér

cio da Argentina, o respectivo titular


DICE.STO EcoKóxnco 94

95

Digesto EcoNÓ^^co

Papel-moeda em circulação A Caixa de Amortização forneceu da

dos relativos à circulação de papel-moe da em setembro último. Essa circulação se elevou a Cr$ 19.741.664.213,00 soma que superou a do mes anterior'

que fôra de Cr$ 19.319.026 7'>0 00 Durante o período de 1.° de jandrô a

30 de setembro do corrente ano a cir aumentou

de

fãndegas e administradores das Mesas de Rendas Alfandegária.s declarando que

o processamento das guias de exportação do café independe dos despachantes aduaneiros. Assim, os exportadores po derão promover o respectivo embarque, nbser\'adas as exigências rcgulamentarcs. Resta saber se obterão, no tempo devido, a sacaria de que tenliam necessidade... Ação dos gafanhotos O diretor da Divisão de Defesa Sani

tária Vegetal, dr. Magarino Torres, in

formou que tckla a região produtora de trigo o outros cereais de Santa Catarina,

compreendendo os municípios de Con

Sementes de trigo

córdia, Jonçaba, Campos Novos, Caça

tri°uiu'nó'corren'??'"'^°.o''° "^"Soquilos disde sementes dêsse ao Rio Grande doTi W^^Catarina, 34.000 ao^P

São Paulo ^540 mra r diversos pontos.

dor, Forte União, Canoinha, Mafra c Jaraguá, foi inteiramente devastada pelos \'orazes acrídios. Toda a região ser rana sofreu assaltos da mesma nature?^.

^ Santa

Pin

em

das sementes o referido^ ^^"lúplicação lém apenas três camní^. tação no Rio Grande do Sul^^^oítT™" mente, firmou contrato ainda t.

nização de novos campos áe oAl^ quelo Estado e ,em Preço do cacau

O chefe do goyêmo brasileiro enca

mmhou ao Ministério da Fazenda n t legrama que recebeu do embaivnd

T

nosso país em Washington

que o preço máximo So cacau em grão

foi elevado para 15 centavos a libra

peso, o que significa um aumento de 72 por cento; que o sub-produto manteica cacau subiu de 25 para 38, centavos a libra-pêso, e que todos os demais derivado.s foram elevados de 27 por cento GuUis de exportação de café O sr. ministro da Fazenda baixou

cii*cular dirigida aos inspetores de AI-

Com relação ao trigo, 50 mil hectares, com uma produção calculada em ... 60.000 toneladas, foram destruídos.

Técnicos estrangeiros

O Conselho Federal dc Engenharia c Arquitetura bai.xou resolução dispondo sobre o exercício profissional dos técni cos de grau médio o superior, respec tivamente, diplomados por escolas es trangeiras. O critério do referido Con selho, dada a escassez de profissionais habilitados e especializados, é o de que os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura poderão autorizar, a re querimento de firmas, emprêsas ou ins tituições interessadas, públicas e parti culares, o contrato de técnicos estran

geiros de grau médio, especializados cm

ramos de atividades ligados à engenha ria ou à arquitetura, e de grau superior, especializados nessas matérias, julgados capazes pelas referidas repartições.

São considerados técnicos de grau médio, nos termos da respecti\'a resolu ção, os diplomados pelas escolas do es

trangeiro, cujos títulos sejam cquivalen-

tes aos concedidos pelas escolas da

americano, foi possível conseguir mais

União, possuidores do título ou de di

120 mil toneladas de trigo e de farinha

ploma numa das especialidades do 2."

dc trigo para serem emiadas ao Brasil

ciclo do cn.sino industrial, ministrada nos referidos estabelecimentos de ensino.

no último trimestre de 1946. Essas 120

Os de grau superior são os diplomados

pelas escolas estrangeiras cujos títulos sejam equivalentes aos concedidos pelas

escolas cie engenharia ou de arquitetura da» União e possuidores de título ou diploma.

Pfi)dulos exportáveis mediante licença prévia

mil toneladas, além das 60 mil previa mente destinadas ao Brasil para os me-

.ses de setembro e outubro, perfazem o

total de 180 mil toneladas ae trigo ou de seu equivalente em farinha de trigo, que virão ali\iar a necessidade pre mente dêsse produto até 30 de dezem

bro. Autoridades do governo de Was hington confessaram francamente sua

O sr. ministro da Fazenda, tendo em vista o solicitou a Carteira de Ex

grande satisfação em conseguir para o Brasil este aumento de 120 mil tonela das, cpie ultrapassou todas as esperanças (jue tinham no inicio das negociaçõe.s

Brasil, resolveu incluir os seguintes pro dutos'entre os que dependem de licen

com os fornecedores. Êsse aumento re presenta uns 70 por cento do consumo

portação e Importação do Banco do

ça prévia píira exportação: fibras nacio nais e estrangeiras, em bruto ou benefi ciadas c respectivas manufaturas, ex cluindo-se algodão e tecidos dc algodão, destinados à confecção de roupas, que

independem do citado documento; fios de algodão, inclusive cascame; gêneros alimentícios em geral de origem vegetal ou animal, em estado natural ou pre parados e industrializados; bebidas na

turais oíi artificiais, etc., exclusive açú car café, mate, e frutas nacionais em estado natural e industrializadas, quan do no último caso forem originárias do norte do país; nó de pinho. Esclareceu ainda o sr. ministro da Fa7pnda aue essa portaria não revoga nem

modifica a de n.° 510, de 29 de agôsto último, perdurando portanto a proibição exportardecominada pelo decreto-lei ndeo 9.047, 22 do mesmo mês, para todos os artigos que, compreendidos em nualquer das classes supra, tenham sido

especificados na portaria n.^ 501.

Trigo americano para o Brasil A embaixada norte-americana distri

buiu o seguinte comunicado: "A embai xada norte-americana no Rio de Janeiro foi informada de que, como resultado de esforços especiais do governo norte-

normal do Brasil, e é. aproximadamente duas vêzes mais do que o atual desti nado a este país, proveniente de todas as fontes de abastecimento, durante o trimestre passado. Os principais forne cedores, segundo se verificou, serão os Estados Unidos".

Do Exterior ARGENTINA

Intercâmbio comercial

O valor total das exportações argen tinas, nos primeiros oito meses do cor

rente ano, excluído o metálico, alcançou í 2 330.667.000 pesos, contra 1.473.3^.000 pesos em período idênüco de 1945. O aumento experimentado e assim de 857.292.000 pesos, ou

sep, de 58,2%. Quanto às quanlldade.s

embarcadas, o aumento foi de 31,2%, pois passou de 4.225.000 toneladas nos oito primeiros meses de 1945 a

5.542.000 em igual período no ano corrente. O aumento, em números abso lutos, é de 1.317.000 toneladas.

Convênio argentino-hrasileiro No Ministério da Indústria e Comér

cio da Argentina, o respectivo titular


Dicbsto Econónoco

98

fez uma exposição sôbre os convênios firmados com o Brasil e deu explica

das relações comerciais entre os dois países interessados.

ções sôbre a publicidade dos respecti vos textos.

Dicesto Econômico tos deverão ser feitos nas moedas dos

respectivos países-membros.

Safra mundial de trigo

O acordo relativo ao trigo estabelece

1.200.000 toneladas desse cereal, anual mente, e por um período de cinco anos a contar de janeiro de 1947. Por sua

vez o Brasil se compromete a vender no ano em curso 50 mil pneumátícos para caminhões, com as respectivas câmaras de ar, como antecipação do abasterU mento de 1947 e mr-»

InHvv. or. ativo ao

re corrente® ano. romecimento venderá 40 mil

câmaras de ar para

S^da

® 'Sual quantidade para veí-

° B"''" °Briga-sè,

Preços de aittomóceis

rÃF?

ca^ma, ferro, assim como sôbre'nave!

Segundo informou a secção de Rela-

cêrca de 2 milhões e meio de dólares.

tidade do comprador, acredilando-se que

do considercável aumento no cuslo da

produção.

O "Ford" de lu.xo passou

de 885 dólares em 1942 para 1.131 dó

lares; o SLiperluxo subiu de 930 para 1.202 dólares, e o "Mercury", de 1.035 para 1.412 dólares. Quanto ao "Lin-

coln", ascendeu de 1.700 para 2.185 dólares. Êsses preços não incluem a

Pagamento de indenização de guerra Autoridade do governo norte-ameri cano declarou qiie os Estados Unidos

fizeram um pedido formal para que seja desmontada e lhes seja entregue a pri

tria de materiais de ótica, pertencente

Exposição de produtos brasiletros

a Hensoldt & Filhos, da cidade de Her-

Inaugurou-se e esteve instalada em Vâlparaiso a exposição de produtos bm

americana de ocupação. Ai, segundo se

bom, em Hesse-Nassau, na zona norte-

sileiros, organizada pela Câmara de Cr,'

declara, os nazistas fizeram uso de tal

mercio Chileno-Brasileira.

estabelecimento para fabricação de bi nóculos microscópicos, de uso nos ar

gação Interoceânica. No "hall" do'en trada foi exposto um avião brasileiro" No segundo andar exibiram-se artigos têxteis e no terceiro andar traballios da

arte rnodenia de nosso país. A expo sição em aprêço ultimamente se trans Os jornais dessa capital, registando o acontecimento, te ceram comentários encomiásticos, pondo em realce as perspectivas de incremento feriu para Santiago.

Acrescen

dial de trigo, do ano em curso, será a toaior desde 1940. Funcionários daquela

fábrica em questão é uma grande indús

foi escolliido um edifício de oito andarei' recentemente construído para a ' sede da Companhia Chilena de hSve^

aixa no presente momento.

ta-se que essa prata foi negociada por

Telegrama de Washington informa que

pagamento de reparações de guerra. A

pari

govêmo de Franco a fim de reforçar a

Êosição cambial da peseta, extremamente

os preços dos automóveis "Ford". "Lincoln" e "Mercury" subiram cèrca de 29% sôbre o preço de 1942, em virtude

meira e completa fábrica alemã, como CHILE

Filipe IV, foram remetidas para os Es

çes Agrícolas com o Estrangeiro, do De partamento da Agricultura, a safra mun

Nada se soube, porém, acêrca da iden

repartição observaram, contudo, que com a coRieita mundial provável de cinco bilhões de "bushels", a produção geral

a transação tenha sido efetuada com a

de trigo ainda será ligeiramente infe

FRANÇA

praça de Nova Iorque.

rior à média obtida nos anos de 1935 a 1939, e não satisfará as grandes ne cessidades dos países importadores.

Indústria automobilística

A indústria automobilística francesa representará um fator substancial nas

ALEMANHA

taxa de entrega e o custo de transporte.

1

inclusive velhas moedas da época de tados Unidos, onde foram vendidas pelo

ESTADOS UNIDOS

que a Argentina venderá ao Brasil

97

exportações do país dentro dos próximos plano de saneamento financeiro

As autoridades dos Estados Unidos

prometeram prunieici"*"

ús,autoridades das —" três —

Outras potências de ocupação um plano de saneamento financeiro da Alemanha. Trata-se do "Plano Dodge", que abarca ria as seguintes medidas: 1) reforma monetária, com a retirada de 9/10 da moeda em circulação; 2) hipoteca de 80% dos bens imobiliários para a cons

anos, a julgar-se pelos modelos excelen

tes e potencialmente baratos, apresen tados na Exposição Automobilística de Paris. O menor de todos é um carro

para três ou quatro lugares, que faz 135 quilômetros com S litros de gasolina. Alfruns deles têm apenas um^ roda atras e sao tao leves que um homem

pode facilmente arrasta-los. A sua velo cidade máxima é de 80 quUómetros à hora.

tituição de um fundo de indenização, a fim de que caibam igualmente a todos os alemães as perdas das operações de

guerra e a incidência das retiradas do

Conversações anglo.francesas T> ultimas semanas ™ Paris, ram_ nestas as terminaconver

sações anglo-francesas sôbre questões econóinieas e financeiras. Chegou-se a

Banco Internacional de Beconstniçôo

item I; 3) impôsto sôbre o capital e a criação de nova divisa. Os técnicos acham magnífico tal plano, mas alguns alemães o consideram muito

rigoroso. Outros naturais do país, po-

um acordo de pnncipio sôbre a base fu tura dos pagamentos entre a zona fran-

O Banco Internacional de Reconstru

rán, o receberam com alivio e esperam obter com êle o equilíbrio orçamentário

Concordou-se na modificação do con

mamentos e outros aparelhos de guerra.

ção pediu aos seus membros que satis façam até 25 de dezembro do corrente

e financeiro.

ano as novas porcentagens de suas cotas

ESPANHA

de capital para o referido estabeleci mento de crédito. Os novos pagamentos ascenderão a 385.500.000 dólares. As

sim, os fundos do Banco se elevarão a

767 milhões de dólares. Tais pagamen-

—^

esterlino . "área do esterlino".

vênio financeiro de 29 de abril do cor_w

tic

uuru

ao

cor

rente ano, segundo o qual o produto dos valores em libras esterlinas requisita dos na França se destinou ao reembôlso

Posição cambial da peseta

do credito concedido anteriormente pelo govêmo de Londres ao governo de Pa

Soube-se autorizadamente em Madri

que cêrca de 100 toneladas de prata.

ris. O produto dos valores requisita

dos tornou-se, enfim, disponível para as


Dicbsto Econónoco

98

fez uma exposição sôbre os convênios firmados com o Brasil e deu explica

das relações comerciais entre os dois países interessados.

ções sôbre a publicidade dos respecti vos textos.

Dicesto Econômico tos deverão ser feitos nas moedas dos

respectivos países-membros.

Safra mundial de trigo

O acordo relativo ao trigo estabelece

1.200.000 toneladas desse cereal, anual mente, e por um período de cinco anos a contar de janeiro de 1947. Por sua

vez o Brasil se compromete a vender no ano em curso 50 mil pneumátícos para caminhões, com as respectivas câmaras de ar, como antecipação do abasterU mento de 1947 e mr-»

InHvv. or. ativo ao

re corrente® ano. romecimento venderá 40 mil

câmaras de ar para

S^da

® 'Sual quantidade para veí-

° B"''" °Briga-sè,

Preços de aittomóceis

rÃF?

ca^ma, ferro, assim como sôbre'nave!

Segundo informou a secção de Rela-

cêrca de 2 milhões e meio de dólares.

tidade do comprador, acredilando-se que

do considercável aumento no cuslo da

produção.

O "Ford" de lu.xo passou

de 885 dólares em 1942 para 1.131 dó

lares; o SLiperluxo subiu de 930 para 1.202 dólares, e o "Mercury", de 1.035 para 1.412 dólares. Quanto ao "Lin-

coln", ascendeu de 1.700 para 2.185 dólares. Êsses preços não incluem a

Pagamento de indenização de guerra Autoridade do governo norte-ameri cano declarou qiie os Estados Unidos

fizeram um pedido formal para que seja desmontada e lhes seja entregue a pri

tria de materiais de ótica, pertencente

Exposição de produtos brasiletros

a Hensoldt & Filhos, da cidade de Her-

Inaugurou-se e esteve instalada em Vâlparaiso a exposição de produtos bm

americana de ocupação. Ai, segundo se

bom, em Hesse-Nassau, na zona norte-

sileiros, organizada pela Câmara de Cr,'

declara, os nazistas fizeram uso de tal

mercio Chileno-Brasileira.

estabelecimento para fabricação de bi nóculos microscópicos, de uso nos ar

gação Interoceânica. No "hall" do'en trada foi exposto um avião brasileiro" No segundo andar exibiram-se artigos têxteis e no terceiro andar traballios da

arte rnodenia de nosso país. A expo sição em aprêço ultimamente se trans Os jornais dessa capital, registando o acontecimento, te ceram comentários encomiásticos, pondo em realce as perspectivas de incremento feriu para Santiago.

Acrescen

dial de trigo, do ano em curso, será a toaior desde 1940. Funcionários daquela

fábrica em questão é uma grande indús

foi escolliido um edifício de oito andarei' recentemente construído para a ' sede da Companhia Chilena de hSve^

aixa no presente momento.

ta-se que essa prata foi negociada por

Telegrama de Washington informa que

pagamento de reparações de guerra. A

pari

govêmo de Franco a fim de reforçar a

Êosição cambial da peseta, extremamente

os preços dos automóveis "Ford". "Lincoln" e "Mercury" subiram cèrca de 29% sôbre o preço de 1942, em virtude

meira e completa fábrica alemã, como CHILE

Filipe IV, foram remetidas para os Es

çes Agrícolas com o Estrangeiro, do De partamento da Agricultura, a safra mun

Nada se soube, porém, acêrca da iden

repartição observaram, contudo, que com a coRieita mundial provável de cinco bilhões de "bushels", a produção geral

a transação tenha sido efetuada com a

de trigo ainda será ligeiramente infe

FRANÇA

praça de Nova Iorque.

rior à média obtida nos anos de 1935 a 1939, e não satisfará as grandes ne cessidades dos países importadores.

Indústria automobilística

A indústria automobilística francesa representará um fator substancial nas

ALEMANHA

taxa de entrega e o custo de transporte.

1

inclusive velhas moedas da época de tados Unidos, onde foram vendidas pelo

ESTADOS UNIDOS

que a Argentina venderá ao Brasil

97

exportações do país dentro dos próximos plano de saneamento financeiro

As autoridades dos Estados Unidos

prometeram prunieici"*"

ús,autoridades das —" três —

Outras potências de ocupação um plano de saneamento financeiro da Alemanha. Trata-se do "Plano Dodge", que abarca ria as seguintes medidas: 1) reforma monetária, com a retirada de 9/10 da moeda em circulação; 2) hipoteca de 80% dos bens imobiliários para a cons

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rigoroso. Outros naturais do país, po-

um acordo de pnncipio sôbre a base fu tura dos pagamentos entre a zona fran-

O Banco Internacional de Reconstru

rán, o receberam com alivio e esperam obter com êle o equilíbrio orçamentário

Concordou-se na modificação do con

mamentos e outros aparelhos de guerra.

ção pediu aos seus membros que satis façam até 25 de dezembro do corrente

e financeiro.

ano as novas porcentagens de suas cotas

ESPANHA

de capital para o referido estabeleci mento de crédito. Os novos pagamentos ascenderão a 385.500.000 dólares. As

sim, os fundos do Banco se elevarão a

767 milhões de dólares. Tais pagamen-

—^

esterlino . "área do esterlino".

vênio financeiro de 29 de abril do cor_w

tic

uuru

ao

cor

rente ano, segundo o qual o produto dos valores em libras esterlinas requisita dos na França se destinou ao reembôlso

Posição cambial da peseta

do credito concedido anteriormente pelo govêmo de Londres ao governo de Pa

Soube-se autorizadamente em Madri

que cêrca de 100 toneladas de prata.

ris. O produto dos valores requisita

dos tornou-se, enfim, disponível para as


W

Digesto EcONÓNnco

98

necessidades correntes. Quanto à dívida

extraordinária, será paga por anuidades,

há alguns meses para o comércio de café.

a partir de 1950 até 1961, aos juros de 1,5%.

ITÁLIA

PO/i

Situação financeira

INGLATERRA

Conferência Internacional do Comércio e Mão de Obra

mo, em Londres, a Conferência Inter nacional de Comercio e Mão de Obra

O sr. Luigi Einaudi, diretor do Ban

o CARRO DE BOIS?

co da Itália, esboçou um quadro geral da situação financeira de seu país. Acen tuou que a circulação fiduciária, que no dia 31 de dezembro de 1945 era de 380

bilhões de liras, atingiu a 407 bilhões no dia 30 de julho de 1946 e chegou a 412 bilhões no dia 20 de agôslo último.

Assim, existem hoje na Itália 18 vêzes

P'

mm)Â

mais cédulas do que antes da guerra.

sobre regulamento-! ro nal; 3.° Acôrdo

A

. mtemacio-

nente a trocas

te a questão das restriS comercial; 4.° — acArcI^ mantos entre governos r ^1°

dutos e mercadoria^

indústria

automobilística

italiana

participará da feira flutuante que virá

concer

à América do Sul, a bordo do vapor

atividade entendi-

"Lugano". Os apreciadores dos arti gos deste ramo da indústria pcninsular poderão então admirar particularmente

P^°-

da "Organização para o p,

temacional".

Feira flutuante

acordo

gtas que afetem o^om&do'-

° Comercio In-

Nosso país é um do-: iq

^s^ na importante assembléirde^ron: Bôlsa de Algodão de Liverpaol

os novos "Alfa-Romeus",''que tantas vi tórias deram aos corredores do pais, en

tre os quais o esportista Trossi, vence

Todos sabem a resposta: 'devido ao alrilo da mesa, <fíretamente conira o eixo. Talvez tenha sido êsse monóto

dor do "Grande Prêmio de Milão". O

no chiado a fonte de inspiração para uma grande evo

conde Cario Sforza aceitou a presidên cia honorária da comissão patrocinado

lução da mecânica — o rolamento I

ra dessa "feira flutuante".

TURQUIA

Mas, os rolamentos também evoliiiraml Cada tipo de

trabalho requer um modêlo adequado de rolamento. Ê por Isso que, quando se trata de tarefas relacionadas à

Os meios interessados britâ •

sar de desmentidos oficiais, pereistem na opinião de que será <>««« ^ persistem

fórmula mediante^ a qual =2

u

mercado a termo da Bôlsa

de Liverpool. Uma alta autoridalfSC

Comércio de café

Os negociantes turcos, segundo infor mações de Ancara, entabolaram conver sações com os exportadores da Améri ca do Sul, em conseqüência da supres

Mirusténo do Comercio teria dado a en

são do monopólio do café. Fizeram,

seria autorizada quanto ao algodão e

dos Monopólios detém os estoques que possam ser necessários ao consumo do país até o mês de março próximo e

tender que a atividade do entreposíõ

para tanto seria empregada a referida Bôlsa. O governo seria o único com prador do "ouro branco", por conta da indústria têxtil britânica, mas permiti ria a compra do produto por conta de países estrangeiros. Tratar-se-ia, nesse caso, de solução idêntica à encontrada

suportaçuo de grandes cargas, os Rolamentos de Roletes Hyatt são preferidos, pela sua comprovada ejiciência!

no entanto, ressaltar que o Ministério

comprados na base do antigo curso, muito mais elevado, da libra turca. Dis

so resulta que as primeiras encomendas de café por parte da Turquia não serão feitas antes de janeiro ou fevereiro de 1947.

PRODUTO DA GENERAL MOTOR5


W

Digesto EcONÓNnco

98

necessidades correntes. Quanto à dívida

extraordinária, será paga por anuidades,

há alguns meses para o comércio de café.

a partir de 1950 até 1961, aos juros de 1,5%.

ITÁLIA

PO/i

Situação financeira

INGLATERRA

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O sr. Luigi Einaudi, diretor do Ban

o CARRO DE BOIS?

co da Itália, esboçou um quadro geral da situação financeira de seu país. Acen tuou que a circulação fiduciária, que no dia 31 de dezembro de 1945 era de 380

bilhões de liras, atingiu a 407 bilhões no dia 30 de julho de 1946 e chegou a 412 bilhões no dia 20 de agôslo último.

Assim, existem hoje na Itália 18 vêzes

P'

mm)Â

mais cédulas do que antes da guerra.

sobre regulamento-! ro nal; 3.° Acôrdo

A

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nente a trocas

te a questão das restriS comercial; 4.° — acArcI^ mantos entre governos r ^1°

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automobilística

italiana

participará da feira flutuante que virá

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P^°-

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Nosso país é um do-: iq

^s^ na importante assembléirde^ron: Bôlsa de Algodão de Liverpaol

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Todos sabem a resposta: 'devido ao alrilo da mesa, <fíretamente conira o eixo. Talvez tenha sido êsse monóto

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Tecidos por atacado

Homem da produçSo.do comércio, do transporte, das profissões

liberais, consumidor] O Mercado Negro é um polvo de inúmeros

tentáculos. Cada artigo cujo

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80

preço se eleva é uma ventosa

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com tantos sacrifícios e renúncias.

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Corte os tentáculos do monstro

2-10 33

PAULO

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Escritório Técnico Jurídico Fiscal a Contábil "LUX" Sob a direção do economista MÁRIO PAULELLl e

do RUA

ÇOMERCIANTC, envie «ponUOMmente son eon.ribolçâo para os tmidoB desta campanha

12."

perito

FLORIANO Andar

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Salas

SAMUEL 40

122 e 123

QUESTÕES

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de pessoas físicas e jurídicas — Consultas — Defesas

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Compilação de contratos, dlatratos e registo de firmas Individuais

Legalização dôsses documentos nas competentes repartições públicas Defesas, recursos e serviços diversos ligados às repartições públicas' IMPOSTO

8/

LUCROS EXTRAORDINÁRIOS:

Declaração — Consultas e defesas com referência a êsse impõsto QUESTÕES

CONTÁBEIS:

Escritas avulsas — Revisões — Planos contabilísticos

Exames de ba

lanços e organização de escritas contábeis em geral

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