DIGESTO u
ECONOMICO
SOB OS AUSPÍCIOS DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO E DA FEDERAÇÃO DO COMERCIO 00 ESTADO DE SÃO PAULO
I
\ l tl 4 K I o
^ Pâg-
Controle de Preço» — Rciluçãu
A Direção do Digeato Econômico — Roclaç.úo Hiitóría Econômica — Afonso Arinos de Melo Franco Democracia e Capitalismo — Charles A. Dcard
A ESCOLHA
DO TIPO ADEQUADO DO ROLAMENTO bem como o modo correto de sua aplicação dependem tonto da carga ocorrente como doa exigências que se impõem a cada caso. Uma solução conveniente e eco
nômica requer, naturalmente, profundo conhecimeto das características dos diversos tipos de rolamentos.
John Maynard Keyne» — Honório Rodrigues Conferências Promovida» pelo Instituto de Economiía — João Di Pietro ....
construtores de máquinas e os técnicos peritos da SKF* cujos serviços estõo gratmtamente á disposição de seus prezados clientes.
y y,
Progressos do Brasil — Seaward Huinpliry
46'y^
O Sistema Brasileiro de Cobranças de Direitos — Fernando Lee Das Avarias Grossas — Ayrcs Pereira Carollo
SI . 53 ,
Alta dos Preços de Mercadorias em Relação à Alta de Fretes
J
— Rubens Maragliano 59 . '
A experiência mostro que os melhores resultados se conseguem mediante uma colaboração intima entre os
/y 21'y /
São Paulo e a Cultura da Hévea — Ainaiulo Mendes
62
,
Agrotimesia — Érico R. Moljre Flagrantes do Intercâmbio Uruguaio-Brasileiro — Hugo A. Surraco Cantera Portas que se Abrem as Pesquisas — S.I.H 77
A Indústria Cítrica no Brasil — \*iníciu.s da Veiga
Pierre Proudhon, Revolucionário e "Filho do Povo" — S. Hnrcotirt-Rivington 67^ / Panorama Econômico — Rcdaçfuí
92
COMPANHIA £31^r DO BRASIL ROLAMENTOS^
N." 24
fiiA-Mtt --*1
•>■}.■
. V -.Ua
NOVEMBRO DE 1946
ANO
T UIGESTO ECONOMICO
EmpresaS^S
Distribuidores no Brasil:
DISTRIBUIDORA EDITORIAL BRASILEIRA LTDA.
Avenida Graça Aranha, 81 — 12.® andar
Rio de Janeiro
de Transportes Urgentes ltda.
Representantes na República Argentina: INTER-PRENSA — Florida 229 — Buenos Aires — Argentina. Representante em Portugal: ANTÔNIO DO CARMO JÚNIOR
Rua Angelina Vidal, 92 — 1.° Esq. Firmas que anunciam neste número: A. Mesquita & Cia. Escrit. Técnico Jur. Fiscal Cont. A Seroiçal "Lux"
Alexandre Loeh & Soares
Expresso Estrela de Prata F. R. Aquino & Cia. Ltda.
Ali-Bábá
Antonio Nooueira & Cia
Fábrica de Cofres e Arquivos
Armando Andrade A^sumpção S. A.
Bernardini
Aisociação Comercial de S. Paulo
Fábrica de Cofres Único Ltda.
ESCRITÓRIOS CENTRAIS:
Fed. do Com. do Est. de S. Paulo
Aufolandta
Ford Motors Fracalanza
SÃO
PAULO
BIO-DE.JANiIRO
Carlos Oppenheimer
General Motors do Brazil S. A.
PARQUE D. PEDRO II, 1092 - Loja 1
RuaMarcIllo Dias, 12
Campana & Cia.
Idex Ltda. Isnard ò- Cia.
Sede própria - Ed. Guarany
Bates Vcdve Bag Corp. of Brazil
Carmo Craziozi & Cia. Ltda.
(Esq. Av. Rangel Pestana)
bpirito Santo,211 lalafona 2-14N C K M ri NIS e
Telefones 93.0791 e 23-0337
Tels.: 2'B288, 2-8861 e 3-3691
Klingler S. A.
Ide-mf^'""
1119 nORliONH Roa
RISEIRIO PRETt o
Livraria Francisco Alves
SlQ inURENCI
Casa Renato
Organização Nelson Fernande.s Organização Ruf Panam Propaganda Ltda.
N I 1 t 1 0 I
rfa ®n-f 1™ i" Concreto Hume Dwín&uir/oro Geral "Brasmotor
Cia. Fábio Bastos ®
São
.S. A. Fabricas Orion S. A. I. R. F. Matarazza
Farmacêutica
do
Brasil S. A. E. Mosele & Cia.
Emprâsa S. E. S. de Transporle.s Urgentes Ltda.
•
CAMPOS • VITORIA
Prudência Capitalização Refinadora dc Óleos Brasil S. A. .S. Magalhães & Cia.
Cipanal - Com. e Inf. Fan-AmcDistribuidora
e
PITROrOLlS
Pap. e Tip. Andreotti
Cia. S. K. F. do Brasil S. A ricana
•
o
iUIZ DE riRA
roços OE ciius Campos de Jardis
Serviços Holerith S. A.
t
Sudan S. A.
S
Taufic Schahim e Irmãos
ISERVICOSI ECONOMICO
Teles^oeaker do Brasil S. A. Transjwrtadora Farroupilha
ISEGUROS
DE DOMICÍLIO A DOMICÍLIO
Umberto Gagliasso & Cia. Ltda.
A
R
I • S
Rua
Martlm Rloost. 43 Telefona 727B
Usina Colombina Ltda.
i.k.
o,1-^
T UIGESTO ECONOMICO
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SÃO
PAULO
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Telefones 93.0791 e 23-0337
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Brasil S. A. E. Mosele & Cia.
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i.k.
o,1-^
o SENHOR
PRECISARÁ TAMBÉM a de um apóio... gBjAM qu.is forem o. seus recursos presentes e o seu atual padrão
/ ->da. o senhor necositará. na sua ce- de um apôio seguro que lhe
.-anta ^onfôrto. descanso e indepenencia. Isto só conseguirá se não
'^■^Pendcr de outras pessoas, nem de P--ntes. nem de amigos, muito mede caridade. Terá de
^=POr de um apõio próprio, prepara-
enquanto é tempo ^ ";«ias as facilidades estão em suas
r.- '"^—«tulos da Prudência Cap.tah.ação e viva com tranqüili<i-de. sem maiores apreensões.
de Pf®
-TZ
çao „o, çflo, no"* ,„os ° va„,03„.Copífííxor.ois „
9ar.„«o, .óUd,..
„a.o,vro,.
• Os nossas tiiiiíos, nietn de auiras Qaraniia.v. npresciuom as df dl' ímoocis, ímODCis, Apólices. Apólices
—
Of>ri(/ncõi's de Cuerra. Hipotecas, /Idiariia. tni'7ii(>K i' Ocposijo.s baicartos e>n din/iciro.
PRUDÊNCIA CAPITAlIZAÇip ~ cin Jr
** COMPANHIA companhia NAOONAl NACIONAl PARA PARA FAVORECER FAVORECER AA ECONOMIA ECONOMIA **
COMPANHIA
ROLAMENTOS IP o R TO
ALEGRE.
SÃO
PAULO
RIO
DE
JANEIRO
RECIFE
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RUF oRGAHizacno RÜF orienta mellior contas são classificadas sfTi um ESPECIALIDADES Calçados em geral — Calçados de couro com solas dff
borracha, para homens, senhoras c crianças. Tcnls c calçados dc lona para esportes c praia.
visivel, de acordo com o plano elaboro o. Com a escrituração direta nas contas a contabilidade se torna clara a
Em dezenas do milhares de eficiência
ARTEFATOS PARA CALÇADOS—Saltos e capas dc borrachs para saltos. Solas de borracha para calçados de homens, senhoras e crianças. Lençóis dc borracha para solado. Virolas de borra-
ch.i. Coriícitc para calçados de homens c criança». Tira lio ligação. Outras miudezas.
pTo^ou^^sua
no mundo inteiro, o sistemo
,,
nuF poda se'
^ introdução do sistema
^
a qualquer momento e fica a técnicos que igualmente dao
nossos ne-
^
cessâria ao Contador, gorantin
ARTEFAT S DE BORRACHA EM GERAL - Fios cUstícos
dc borracha de todos os tipos. Lençóis tle borracha para fios.
cãvel funcionamento de cado '"S
para cintas elásticas e para hospitais. Tapetei de borracha de-
sintupidores para pias, pés dc cadeira, pncumàricos e corviôes
para rodas dc velocípc.les, l^ucaros, guarnições dc borracha para pratos, rodas dc borracha para balanças, revestimento dc rodas
para fins industriais e mais uma infinidade dc produtos dc borracha-
ORGBHiznçno nc mecanizada ltda.^
******
OE CONTROLE E CONTABILIDADE MECANIZADA
SALTOS DE BORRACHA
FÁBRICAc;. **"*'*****-^***-******** FÁBRICAS: TELEFONES : Rua Marajó, 136/158 Gerencia — 9-3205 Rua Cesarío Alvim, 297 Confadoria — 9-3200 ESCRITÓRIO: Rua Marajó, 136/158 São Paulo IETTINATI-C-1-6
R,0 DE JANEIRO - Av-
s'ao"PAULO - Rua do CURITIBA -
lEUO HORIZONTE
Escritório — 9-3200
Endereço Telegrãfico: CAMPANA
MARCA REGIS RADA
^575 Cariiós, 561
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MARCA REGIS RADA
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^
wit-
O TÉCNICO NO LABORATÓRIO E O TRABALHADOR NA MÁQUINA LUTAM INCESSANTEMENTE da moft airo s<Jolldada, o CIA. MECHANICA C IMPORTADORA DE SÁO PAULO, eifó fobri« <ando em qualquer bltelo no* seguintes tipos:
PARA LHE PROPORCIONAR
'BRAC"^Poro co<»ttrv<6oi. noi «toscilscoçòoi oílcioit do I.P.T. £B*3*37CA ~ E6*3«^Cá. • fio •tp*cií<cocâo oetrieona ASTM.AO10.39 (Hord Grado) BRAP* — Pco l*ftem«nroi eom «tôr dt <oibon9 rorioAdo ds o DOTO 'obri£o<6o dé moetalot. mordsnfti d* tof* , morr««). fttot, lojourot. «sroffoot. cerro THot. lomine de lo-
,íorffi6«». tolKadeifet manvoii. Urromenle» eoro corre de co<rrev eeriurairitet el<coidaii. Irecai. ogncOe*. brecai, lerrsmenroí oom cerro* eepel. e»le/ú«. eovolhoi, {A»trumeniâ« de ctfur9*o« coli^ew
todos os objetos que adquiri-
burft e M
6RAG"^ Poro lertOAentoi O0rlcolat, coa o te6r de CQibceyr
mos para o nosso uso. é.natural que procuremos a melhor qualidade.
0,1S% o %X)%, poro íobftcocõo de ei^todai, fodoi, dos, oiveco^ dttcoi de arode, p^corelos. cMboncav qIÍoaq». taochodo^ loc6ei« íoicet, etc ''8RAM" —* Poro llec snecdnicoi* deide o tioo esiro doce
A qualidade, porém, torna-se predi
cado insubstituível em objetos que
dure. «oriondo e ted* de corbor^o de 0.06^ o
exijem garantia de longa durabilida
^ro Tobricocdo de *eb<t«i. poroímes. oromei, pregos, ooccev
de no seu adequado uso; brunidores
<0. uteeslltot poro coestrvcdo de môaut^os. "BRÁS" — Poro íobrlcocde de nolot eet oe^eL eem o teôc de
eioecioH
eivos de irantiQiside, er>ofenogens, eiiot PQ'9 eitrodes de
para arroz, peças de uso industrial, artigos cirúrgicos. Nossos modernos
bone «onondo de 0.dS% o 1.05
eorn tedr de silício até
0,5 (0«S0%). Etpeciol paro noles ebcoidoís e lefsei de oolet poro veteviot em gerei, esrrodoi de (erro. aobiUai. comes* col
processos técnicos de fabricação ga rantem a mais alta qualidade, pois
hôes. e méeuinos em oerol Altfm do espeflSocro adquirido em lengot onee de trobeno e de rlge^ que djipeAtomo* no (abricatde do« nestes prod que temes merecido o «entranço e o preferétH do dos nosses Inwmeres dientes, os ocos de nosso febrkocAo sAo controlados por técnicos especlolitedos
representam o fruto de contínuos estudos e minuciosos observações.
ALTA OUAUOADSI
os NOSSOS PRODUTOS SIO lECHÍCflMENTE PERFEITOS
S.O.FIIBRICaS
ORION o MAIS Alio AA08AO
Oí tXClllNCIA ÍM ARrifATOS or SORRACHA
Pedidos diretemonte
SÁO PAULO
RUA FLORENCIO DE ABREU. 210 — TELEFONE 2«T16S
RIO DE JANEIRO — RUA MATRINK VEIGA. 26 — LOJA •
PANAM — Cjm dv Ah>í21
*
TELEFONE 23-1655
^
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Organização Nelson Fernandes rei*ke;seinta«;:ões e eoivta i>itoi>iKiA
RUA Dr. MIGUEL COUTO, 33 Caixa Poslal, 191
oi
Endereço TeIegraíico"Sacarana"' Telefones: 3-9534 - 3-1 ?52 SÃO PAULO
DEPARTAMENTO
DE
CEREAIS
E GAFE'
Agentes compradores e fornecedores em toda a zona Paulista, Sorocabana e
Paraná. Consignações e Conta Própria.
DEPARTAMENTO DE IMÓVEIS E CONSTRUÇÕES
Financiamentos — Construções — Cor retagem Administração. Organiza ção especializada no planejamento,
✓
construção e venda de
núcleos resi
denciais.
<•
■íy; k.
Casas Populares. Casa articulada.
UM CIGARRO DE LUXO
r
TIPO AME AMERICANO
,
■
DEPARTAMENTO DE SEGUROS Opera em: Fogo, Acidentes Pessoais. Automóveis, Responsabilidade Civil, Transportes Terrestres e Maritimos.
PRODUTO SÜDAN S/A
^
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^
I
BORBOTilTE Apresentando a NOVA CORREIA em V
^cnniiini hil.ir-<i- rm -pran d,,
coiss Iiiil niii' iiSu
Nii liiisMr iilliiin'>
•missa praia-; lú" Im-'' 'J'"'J'' tf
'Supm~í3
q,io,|Ho «h nuer dizer de umi
S. FnmVisrVi lia ralíií.r-na, mide se
e talheres, qi.e enlniiam as mesas l.ra.Mle,ra Jà se impès também nus demais paizes
soe, Ml)\l'F/\TüR/l DE ARTEF/ITOS DE BORR VCH/l E EBOiMITE LTDA Ramíro Barcelos, 470 P. Alegre
Fábricas Telegramas
Dr. Hildebrando, 563
BORBONITE
S. Leopoldo
Estado do Rio Grande do Sul — Brasil
Representante em São Paulo: — ARMANDO ANDRADE Rua Barão de Duprat, 593 _ Telefones: 4-4353 e 4-3127
*'
*i
BAIXLLAS
é a oraia da casa; é a
i'r''»iiada i^fg 'i g , ^
Niiva Viirk. na l-rande LviiosicSti de I lur,
■'^LHEres
MundUl de
«"sil, na l eira, __
"laSS"
_
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BORBOTilTE Apresentando a NOVA CORREIA em V
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Piilsf^íras do Qiialídaile Aeo Iiioxídaivel e
Ciiafieatlas do Ouro Nenhum criador joga fora propositadamente o leite
que produz em sua fazenda — porque leite é dinheiro
M
proveniente de trabalho contínuo e penoso.
Já pensou,.entretanto, em quantos latões deleite o senhor desperdiça simplesmente porque deixa de os produzir?
Lembre-se de que para produzirem com eficiência e economia as vacas leiteiras exigem uma alimentação racional - farta, rica e bem equilibrada.
As "RAÇOES concentradas BRASIL" são cuidadosamente calculadas para a obtenção do má ximo rendimento dos seus animais, conservaiido-os fortes e sadios.
Experimente-a hoje mesmo e nunca mais deixará de usa-la. (Hesp. Brcnno M. de Andrade, eng.-agro.)
Vendas nas boas casas do
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PERMITA-NOS COLABORAR
vidados a participar dos estudos dos técnicos Ford,informando-os sobre seus problemas e desejos. E é êsíe ponto de vista do próprio consumidor, analisado e incorporado aos novos modelos, que torna os produtos Ford preferidos em todo o mundo. Eis aqui um interessante
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DAREMOS O MÁXIMO EM EFICIÊNCIA.
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tros de vida útil às unidades FORDI No comôço da guerra constatou-se que mesmo 03 ojamBÁ
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dos veículos militares. As autoridades do exército BlUMENAU
americano solicitaram então à Ford que procurasse
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mais resistente que os muucais comuns. Experituentados em caminhões, em trabalho pesado, os maucaU
Ford Silvaloy resisllrara SÜ mil km sem desgaste
rnrnmjrm. PORTOAIEGRE
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de mancais Silvaloy — outra contribuição para o tradicional lema Ford: mais quilômetros de trans porte eficiente, por custos mais baixos.
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Digesto
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neutralisar-lhes a vitalidade, evi tando a transmissão do tlío e de
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publicado pela Editora Comercial, Ltda.
sob os auspícios da Associação Comercial de São Paulo c da
Federação do Comércio do Estado de São Pauto
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"ALFÂNDEGA
exercem em nossa economia, notavam-se em
E TRAPICHES NO
diversos setores da produção nacional medidas tendentes à elevação de tetos de seus artigos. Publicamente, pleiteou-se o aumento dos pre ços da carne e do leite. Fora da pecuária e da agricultura, tentativas menos ostensivas não faltaram, e não poucas se efetivaram indepen dente de qualquer publicidade ou ensaio, livres
TEMPO DO HEI" - Francisco Ro-
dadoít°a??on?enSeTa^^r<? "5°= mente citadas, nem clevlda-
emitidos em artigoTaS'nador
drigue.s Leite. "O
TERRITÓRIO
DO
AMAPÁ" —
Pimentel Gonie.s.
Na transcrição de artigos pede-se n
tar onome do DIGESTO EcSnÓmTco: Aceita se intercâmbio c/ publicações
congêneres nacionais e estrangS
"MESTRES DA ECONOMÍA" - Curey.
como se acham do controle oficial.
S. Harcourt-Rivington. "O PROGRESSO
Não logrou o Governo, sem embargo dos esforços que vem empregando para esse fim, estancar de vez os emissões. Nem üífngtu ain
DO BRASIL - O
Clima" — Seaward Humpluy.
da à plenitude de seus objetivos a campanha encetada pelas entidades representativas do co mercio ém prol dã 'estãbilizaçõo do custo da vida. Também ainda não se convenceu a no.s-
Número do mês: CrS 3 00 Atrasado: . . . Cr$5,00
sa população, não obstante a propaganda de
ASS/NATURAS:
senvolvida nesse sentido, da necessidade de
Dlgesto Econômico (ano) Cr$ 30,00
obedecer o um plano de severa poupança. E,
Em conjunto com a Carta Semanal da Associação Comercial de São Paulo
ano ... Cr$ 90,00
Na última semana
de outubro, além da acentuada subida dos pre ços do café e do algodão, que tanta influência
fjnalrnente, o problema do abastecimento ain
da não apresenta sinais, já não diremos de so lução definitiva, pôsto que nem todos os r/s-
*
pectos dependem exclusivamente de elementos
irfternos — como é o caso do trigo — mas ao menos de um próximo desafogo.
Redação e Administração:
Como remédio imediato e ao seu alcance
VIADUTO BOA VISTA,67_7.o ANDAR TEL 3-7499 - CAIXA POSTAL, 240-B
para atalhar o aumento do custo da vida, os
empregados apelam para a elevação de orde nados, à qual se seguirá, por certo, nova onda
SAO PAULO
dâSttlâI^£2àliklÉãHÉIÍIi«IUaM>
DIGESTO
DIGESTO ECOPMICO o MUNDO DOS NECÚCIOS NUM PANORAMA MENSAL Pubf/cado sob os auspícios da
ECONOMICO
nssocmcÃD comercial de são paulo
★
EEDERACÃO DO COMÉRCIO 00 ESTADO DE SÃO PAULO
O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
Ano U
Dlretor-SuparlnLendente:
AURO SOARES DE MOURA ANDRADE
São I*anlo - Novembro de 1040
N. 24
Diretor:
RUI NOGUEIRA MARTINS ... Gerente: W. A. DaSILVA
de PrÕpr"Se"Sy,iS.ro SbaTo'
Controle de Preços
O Ili^oNto E«'Oiióiiiieo
'Ipimo leva a crer que caminhamos para uni
publicará pròximamcnte:
novo movimento altista.
"ALFÂNDEGA
exercem em nossa economia, notavam-se em
E TRAPICHES NO
diversos setores da produção nacional medidas tendentes à elevação de tetos de seus artigos. Publicamente, pleiteou-se o aumento dos pre ços da carne e do leite. Fora da pecuária e da agricultura, tentativas menos ostensivas não faltaram, e não poucas se efetivaram indepen dente de qualquer publicidade ou ensaio, livres
TEMPO DO HEI" - Francisco Ro-
dadoít°a??on?enSeTa^^r<? "5°= mente citadas, nem clevlda-
emitidos em artigoTaS'nador
drigue.s Leite. "O
TERRITÓRIO
DO
AMAPÁ" —
Pimentel Gonie.s.
Na transcrição de artigos pede-se n
tar onome do DIGESTO EcSnÓmTco: Aceita se intercâmbio c/ publicações
congêneres nacionais e estrangS
"MESTRES DA ECONOMÍA" - Curey.
como se acham do controle oficial.
S. Harcourt-Rivington. "O PROGRESSO
Não logrou o Governo, sem embargo dos esforços que vem empregando para esse fim, estancar de vez os emissões. Nem üífngtu ain
DO BRASIL - O
Clima" — Seaward Humpluy.
da à plenitude de seus objetivos a campanha encetada pelas entidades representativas do co mercio ém prol dã 'estãbilizaçõo do custo da vida. Também ainda não se convenceu a no.s-
Número do mês: CrS 3 00 Atrasado: . . . Cr$5,00
sa população, não obstante a propaganda de
ASS/NATURAS:
senvolvida nesse sentido, da necessidade de
Dlgesto Econômico (ano) Cr$ 30,00
obedecer o um plano de severa poupança. E,
Em conjunto com a Carta Semanal da Associação Comercial de São Paulo
ano ... Cr$ 90,00
Na última semana
de outubro, além da acentuada subida dos pre ços do café e do algodão, que tanta influência
fjnalrnente, o problema do abastecimento ain
da não apresenta sinais, já não diremos de so lução definitiva, pôsto que nem todos os r/s-
*
pectos dependem exclusivamente de elementos
irfternos — como é o caso do trigo — mas ao menos de um próximo desafogo.
Redação e Administração:
Como remédio imediato e ao seu alcance
VIADUTO BOA VISTA,67_7.o ANDAR TEL 3-7499 - CAIXA POSTAL, 240-B
para atalhar o aumento do custo da vida, os
empregados apelam para a elevação de orde nados, à qual se seguirá, por certo, nova onda
SAO PAULO
dâSttlâI^£2àliklÉãHÉIÍIi«IUaM>
I M V
altüia iol como sc verificou em 1944 e ainda no princípio deste ano. É o círrí/?o ntifí continua.
A direção do
nesta
conseguiu com
- —
--- —
DIGESTO ECONÔMICO
quanto perdurar a crise decorrente do fiin-de-guerra.. Para outros, o controle o/fciai só so agravou agravuti as uò dificuldades. u»;ivuiu<«ut;a. E c, na há ainaa ainda quem ;petise (jue os raros benefícios obtidos de imediato com a economia dirigida não compensam os sacrificios que dela advirão para a riqueza twcional. Nem falta quem afirme que o mal da inter venção reside vençao resiuc em vm ser òtíi cia ela parcial: parcial: fôsse josse ela ela completa completa [sempre, (sempre, e é ciara, claro, como coinn meuicia mediria de exceção, já que vivemos um período anormal), abrangesse ela setores alualmente livres, e a situação teria melhorado pois os ânus do controle não recairiam, conio agora, apenas sobre os ombros de determinados produtores.
Assoberbado pelos seus novos e relevantes encargos de vicepresidente da Associação Comercial de São Paulo — que se vêm somar às atribuições, não menos relevantes de vice-presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, de membro do Conselho de Representantes da Confederação Nacional do Comér
Evidente que não pretendemos aqui indicar as providências salvadoras para os males da conjuntura. E.sfamos apenas apanhando uni instantâneo da situação. Assistimos ao debate da questão, na qual vemos intervirem desde o grande financwtfl, pregando a abolição de tòda a economia dirigida até o homem da rua, que nao compreende como e porque, tendo êle agora tanto dinheiro na mão, só cnconre a venda o escasso e o caro. Só uma voz não se faz ouvir: a dos responsáveis peto plano de controle de preços.
cio 00 Brasil, e do Conselho do "Senac", além de outras atividades particulares — deixou a Superintendência cUi Edítôra Comercial
Ltdo. bem como do "Boletim Semanal" e do "Digesto Econô mico", o dr. Rwj Fonseca.
Tendo assumido a direção desta Empresa logo após a sua cons tituição, a gestão do dr. Ruy Fonseca como diretor-superintendente
do "Digesto desde o seu primeiro número, caracterizou-se por sua eficiência, critério e elevação, graças às quais a revista da Associação Comercial de São Paulo e da Federação do Comércio do Estado de
São Paulo, em pouco nwxs de um ano de vida é hoje das mais po pulares e das mais prestigiosas dentre as suas congêneres do Pais. Deixa também, a partir dêste número, seu cargo de diretor do "Digesto Econômico" e do "Boletim Semanal" o dr. Ruy Bloem, ■
que vinha dirigindo ambas as publicações desde os seus primeiros
^ -J
números. Destacado para outro setor das atividades da Associação Comercial de Sao Paulo e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, às quais há vários anos presia sua colaboração dedicada e
.1 " ■ f-
eficiente, êsse hrühante e infatigável elemento, que desfruta de merecido renome na imprensa nacional, já iniciou suas novas fun ções naquelas entidades.
Em f^e dessas modificações, assume a Superintendência do Digesto Econômico" o dr. Auro Soares de Moura Andrade, di-
retOT da Associação Comercial de São Paulo, figura de destaque em nossos meios produtores e advogado de renome. j
^4.{ Ía-.I.- ' . ..-u.i
I.
iJki:.'
J.
\
1*9
I M V
altüia iol como sc verificou em 1944 e ainda no princípio deste ano. É o círrí/?o ntifí continua.
A direção do
nesta
conseguiu com
- —
--- —
DIGESTO ECONÔMICO
quanto perdurar a crise decorrente do fiin-de-guerra.. Para outros, o controle o/fciai só so agravou agravuti as uò dificuldades. u»;ivuiu<«ut;a. E c, na há ainaa ainda quem ;petise (jue os raros benefícios obtidos de imediato com a economia dirigida não compensam os sacrificios que dela advirão para a riqueza twcional. Nem falta quem afirme que o mal da inter venção reside vençao resiuc em vm ser òtíi cia ela parcial: parcial: fôsse josse ela ela completa completa [sempre, (sempre, e é ciara, claro, como coinn meuicia mediria de exceção, já que vivemos um período anormal), abrangesse ela setores alualmente livres, e a situação teria melhorado pois os ânus do controle não recairiam, conio agora, apenas sobre os ombros de determinados produtores.
Assoberbado pelos seus novos e relevantes encargos de vicepresidente da Associação Comercial de São Paulo — que se vêm somar às atribuições, não menos relevantes de vice-presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, de membro do Conselho de Representantes da Confederação Nacional do Comér
Evidente que não pretendemos aqui indicar as providências salvadoras para os males da conjuntura. E.sfamos apenas apanhando uni instantâneo da situação. Assistimos ao debate da questão, na qual vemos intervirem desde o grande financwtfl, pregando a abolição de tòda a economia dirigida até o homem da rua, que nao compreende como e porque, tendo êle agora tanto dinheiro na mão, só cnconre a venda o escasso e o caro. Só uma voz não se faz ouvir: a dos responsáveis peto plano de controle de preços.
cio 00 Brasil, e do Conselho do "Senac", além de outras atividades particulares — deixou a Superintendência cUi Edítôra Comercial
Ltdo. bem como do "Boletim Semanal" e do "Digesto Econô mico", o dr. Rwj Fonseca.
Tendo assumido a direção desta Empresa logo após a sua cons tituição, a gestão do dr. Ruy Fonseca como diretor-superintendente
do "Digesto desde o seu primeiro número, caracterizou-se por sua eficiência, critério e elevação, graças às quais a revista da Associação Comercial de São Paulo e da Federação do Comércio do Estado de
São Paulo, em pouco nwxs de um ano de vida é hoje das mais po pulares e das mais prestigiosas dentre as suas congêneres do Pais. Deixa também, a partir dêste número, seu cargo de diretor do "Digesto Econômico" e do "Boletim Semanal" o dr. Ruy Bloem, ■
que vinha dirigindo ambas as publicações desde os seus primeiros
^ -J
números. Destacado para outro setor das atividades da Associação Comercial de Sao Paulo e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, às quais há vários anos presia sua colaboração dedicada e
.1 " ■ f-
eficiente, êsse hrühante e infatigável elemento, que desfruta de merecido renome na imprensa nacional, já iniciou suas novas fun ções naquelas entidades.
Em f^e dessas modificações, assume a Superintendência do Digesto Econômico" o dr. Auro Soares de Moura Andrade, di-
retOT da Associação Comercial de São Paulo, figura de destaque em nossos meios produtores e advogado de renome. j
^4.{ Ía-.I.- ' . ..-u.i
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J.
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1*9
^ Ji lUNjliV^PIipPippiP Dicesto EcoNÓxnco
Assembléia, em novembro do mesmo Uno, decreta a colocação dos bens dc
msfSf/a ^coMCHttcc^ Uiu projeto revolacionário
por Afonso Abinos de Mello Franco
(especial para o "dicesto econômico")
tôdas as ordens religiosas à disposição ^o Estado.
Pois no longínquo Império do Brasil,
ulguns lustros depois dêste magno acon tecimento revolucionário, um grupo de deputados tentou imitar Talleyrand e ^^brabeau, determinando um curio.so episódio da nossa liistória econômica,
Um projeto de nacionalização dos bens eclesiásticos, apresentado à Câmara dc 1828, mostra como era avançada e radical a geração política aue participou da Independência brasileira, e como se atrevia a iniciativas que ainaa hoje não logra riam êxito sem grandes empecilhos e violentos contbates
g sabido que a geração de Iiomens públicos que, em tôda a América
Latina, promoveu o formidável esfôrço da emancipação política do continente, profundamente influenciada pelas ideias da Enciclopédia. No Brasil, salvo algum raro adversário confesso da França, como o Visconde de Cairu, (cuio
enorme dívida que então oncra\'a o
Tesouro imperial.
Vamos, porém, aos antecedentes fran ceses do caso.
Os antecedentes
que não é muito conhecido A Comissão de Fazenda da Câmara
imperial era naquele tempo composta de Dc nomes mais notórios dê.ste grupo eram o primeiro e o segundo. Gonçalves Ledo era, nara a época, um espírito radical. Seu liberalismo orna
va-se de inegávei.s colorações republica nas, coisa desde logo lobrigada pelo seu grande e vigilante adversiuio, José Bo
cista Necker e lhe confiara a solução do
francês: niaçon declarado, republicano
tremendo problema que eram as finan ças do reino. Premido pelas condiç-ões insolúvcis do problema monetário, Ne
anti-clerical decidido.
cker, apesar do fracasso recente da ex
samos mais, para provar seu apego às
idéias da Enciclopédia, do que recordar que êle estiveru entre os inconfidentes mineiros de 1789.
ram os obscuros intermediários de duas grandes épocas, a da Escola Mineira e
banqueiro Law. Pensou-se, então, em criar um fundo real de valor para tais emissões, por
a do Romantismo, enfim, onde quer que houvesse oportunidade para a palavra escrita ou falada, pairava, sobranceiro, o espírito- da França. Nossos avós importavam de Paris
tanto os cabeleireiros, que lhes arranja vam as cabeças por fora, quanto os pensadflies de todo gênero principalmente
políticos, que as mobiliavam por dentro. 'Uiri exemplo interessante deste francéSismo vamos encontrá-lo nas disposi
ções de alguns . deputados da primeira legislatqra, no, ano de 1828, relativa
mente aò problema do pagamento da
Quanto a Rezende Costa, não preci
periência de Law, resolveu recorrer às
cessidade de lastreá-lo com alguma ga rantia real, a fim de que não se de preciassem como o famoso dinheiro do
daquelés poetas sem grandeza, que fo
disfarçado, e, como em breve \'eremos,
emissões de papel.
eram os valentes jomaizinhos de então os acordes frouxos das medíocres lira.s
meio da nacionalização e utilização dos bens eclesiásticos.
Em outubro de 1789 um deputado,
que aliás era bispo, o futuro e grande estadista Talleyrand, ^declarava na Cons tituinte:
do cjue a propriedade do gôzo, não po
dendo vender nem, de qualquer modo, alhear os seus bens... Não, porque todos esses bens que administram não lhes tem sido legados pelo interesse das suas pessoas; sim para o serviço da.s
o rei Luiz XVI chamara o famoso finan
Havia, porém, ne
"Qual é a natureza da propriedade que têm as ordens regulares? Será porventura como a das outras proprie dades? Não, porque elas não têm mais
suas funções".
cauteloso liberalismo econômico não
Constituinte, nas diatribes dos biliosos
Dizia Ledo, na exposição de motiVos:
Gonçalves Ledo, Rezende Costa, Silva
obstava um firme anti-liberalismo polí tico), a maioria dos grandes espíritos da geração da Independência não diferia dos contemporâneos de outros países Nas arengas dos deputados à primeira plumitivos daquelas fôlhas de couve que
O princípio em que .se baseava o
projeto era o mesmo alegado por Tal leyrand no discurso acima referido.
Guimarães e Sousa França.
nifácio. Ledo parecia bem um filho espiritual do pensamento revolucionário
Pouco antes da Revolução, cm 1789,
33
bía Cântara de 1828
Pois bem, foi esta ^ a Comissão de Fazenda que, por intermédio do seu relator Gonçalves Ledo, apresentou à
Câmara, em ses.são de 27 de junho de 1828, um projeto de lei destinado a promover os meios de se resgatar a dí vida pública, cujo artigo 3 dispuniia nada mais nada menos do que isto: "Ficam consignados ao pagamento
Se se comparar o trecho agora trans
crito do discurso de Ledo, com o que acima se traduziu, retirado ao discurso
de Talleyrand, obser\'ar-se-á que nas idéias e até nas expressões um não passa de cópia do outro.
Segundo os legisladores patrícios as propriedades agrícolas das ordens reli giosas eram tratadas negligente e roti neiramente, de maneira que produziam uma renda muito abai.xo das possibili dades _e do valor do capital. Nessas condições, — e aqui o projeto nacional era naturalmente muito mais moderado
que o francês, — o que competia ,po poder público era apossar-se das fa zendas eclesiásticas, indenizando as or
dens com um pagamento em títulos do governo, cuja renda fosse equivalente à das fazendas desapropriadas. Estas úl timas seriam, então, vendidas a terceiros, por preço que cobriria amplamente o
valor das emissões, dando ainda larga margem de desafôgo ao Tesouro, paru solver os .seus compromissos. Da mesma forma se procederia com relação aos prédios urbanos das ordens,
calculando-se a renda pela base do pa
"O que me parece certo é que o
desta divida, para serem vendidos em
gamento do imposto da décima, que
clero não é um proprietário como' bs
hasta pública, todos os bens de raiz,
eqüivalia ao predial.
outros, pois que os oens de que 'ele goza, e de que não pode dispor,• lhes
com todas as suas pertenças (sic) e es
foram entregues, não no interèsse de
cravatura, pertencentes às comunidades
pessoas, mas no serviço de §pa§ funções".
regalares de um e outro sexo em todas as províncias do Império".
Mirabeau, dias depois, yplta :a ea.tàs
idéias, e é por proposta dêle que a
urbanos e rústicos, produtivos de renda,
Uma clarinada de pânico
Não seria de se esperar que, com a mentalidade da época, o projeto tivesse no Brasil a sorte de se tiansformar em
^ Ji lUNjliV^PIipPippiP Dicesto EcoNÓxnco
Assembléia, em novembro do mesmo Uno, decreta a colocação dos bens dc
msfSf/a ^coMCHttcc^ Uiu projeto revolacionário
por Afonso Abinos de Mello Franco
(especial para o "dicesto econômico")
tôdas as ordens religiosas à disposição ^o Estado.
Pois no longínquo Império do Brasil,
ulguns lustros depois dêste magno acon tecimento revolucionário, um grupo de deputados tentou imitar Talleyrand e ^^brabeau, determinando um curio.so episódio da nossa liistória econômica,
Um projeto de nacionalização dos bens eclesiásticos, apresentado à Câmara dc 1828, mostra como era avançada e radical a geração política aue participou da Independência brasileira, e como se atrevia a iniciativas que ainaa hoje não logra riam êxito sem grandes empecilhos e violentos contbates
g sabido que a geração de Iiomens públicos que, em tôda a América
Latina, promoveu o formidável esfôrço da emancipação política do continente, profundamente influenciada pelas ideias da Enciclopédia. No Brasil, salvo algum raro adversário confesso da França, como o Visconde de Cairu, (cuio
enorme dívida que então oncra\'a o
Tesouro imperial.
Vamos, porém, aos antecedentes fran ceses do caso.
Os antecedentes
que não é muito conhecido A Comissão de Fazenda da Câmara
imperial era naquele tempo composta de Dc nomes mais notórios dê.ste grupo eram o primeiro e o segundo. Gonçalves Ledo era, nara a época, um espírito radical. Seu liberalismo orna
va-se de inegávei.s colorações republica nas, coisa desde logo lobrigada pelo seu grande e vigilante adversiuio, José Bo
cista Necker e lhe confiara a solução do
francês: niaçon declarado, republicano
tremendo problema que eram as finan ças do reino. Premido pelas condiç-ões insolúvcis do problema monetário, Ne
anti-clerical decidido.
cker, apesar do fracasso recente da ex
samos mais, para provar seu apego às
idéias da Enciclopédia, do que recordar que êle estiveru entre os inconfidentes mineiros de 1789.
ram os obscuros intermediários de duas grandes épocas, a da Escola Mineira e
banqueiro Law. Pensou-se, então, em criar um fundo real de valor para tais emissões, por
a do Romantismo, enfim, onde quer que houvesse oportunidade para a palavra escrita ou falada, pairava, sobranceiro, o espírito- da França. Nossos avós importavam de Paris
tanto os cabeleireiros, que lhes arranja vam as cabeças por fora, quanto os pensadflies de todo gênero principalmente
políticos, que as mobiliavam por dentro. 'Uiri exemplo interessante deste francéSismo vamos encontrá-lo nas disposi
ções de alguns . deputados da primeira legislatqra, no, ano de 1828, relativa
mente aò problema do pagamento da
Quanto a Rezende Costa, não preci
periência de Law, resolveu recorrer às
cessidade de lastreá-lo com alguma ga rantia real, a fim de que não se de preciassem como o famoso dinheiro do
daquelés poetas sem grandeza, que fo
disfarçado, e, como em breve \'eremos,
emissões de papel.
eram os valentes jomaizinhos de então os acordes frouxos das medíocres lira.s
meio da nacionalização e utilização dos bens eclesiásticos.
Em outubro de 1789 um deputado,
que aliás era bispo, o futuro e grande estadista Talleyrand, ^declarava na Cons tituinte:
do cjue a propriedade do gôzo, não po
dendo vender nem, de qualquer modo, alhear os seus bens... Não, porque todos esses bens que administram não lhes tem sido legados pelo interesse das suas pessoas; sim para o serviço da.s
o rei Luiz XVI chamara o famoso finan
Havia, porém, ne
"Qual é a natureza da propriedade que têm as ordens regulares? Será porventura como a das outras proprie dades? Não, porque elas não têm mais
suas funções".
cauteloso liberalismo econômico não
Constituinte, nas diatribes dos biliosos
Dizia Ledo, na exposição de motiVos:
Gonçalves Ledo, Rezende Costa, Silva
obstava um firme anti-liberalismo polí tico), a maioria dos grandes espíritos da geração da Independência não diferia dos contemporâneos de outros países Nas arengas dos deputados à primeira plumitivos daquelas fôlhas de couve que
O princípio em que .se baseava o
projeto era o mesmo alegado por Tal leyrand no discurso acima referido.
Guimarães e Sousa França.
nifácio. Ledo parecia bem um filho espiritual do pensamento revolucionário
Pouco antes da Revolução, cm 1789,
33
bía Cântara de 1828
Pois bem, foi esta ^ a Comissão de Fazenda que, por intermédio do seu relator Gonçalves Ledo, apresentou à
Câmara, em ses.são de 27 de junho de 1828, um projeto de lei destinado a promover os meios de se resgatar a dí vida pública, cujo artigo 3 dispuniia nada mais nada menos do que isto: "Ficam consignados ao pagamento
Se se comparar o trecho agora trans
crito do discurso de Ledo, com o que acima se traduziu, retirado ao discurso
de Talleyrand, obser\'ar-se-á que nas idéias e até nas expressões um não passa de cópia do outro.
Segundo os legisladores patrícios as propriedades agrícolas das ordens reli giosas eram tratadas negligente e roti neiramente, de maneira que produziam uma renda muito abai.xo das possibili dades _e do valor do capital. Nessas condições, — e aqui o projeto nacional era naturalmente muito mais moderado
que o francês, — o que competia ,po poder público era apossar-se das fa zendas eclesiásticas, indenizando as or
dens com um pagamento em títulos do governo, cuja renda fosse equivalente à das fazendas desapropriadas. Estas úl timas seriam, então, vendidas a terceiros, por preço que cobriria amplamente o
valor das emissões, dando ainda larga margem de desafôgo ao Tesouro, paru solver os .seus compromissos. Da mesma forma se procederia com relação aos prédios urbanos das ordens,
calculando-se a renda pela base do pa
"O que me parece certo é que o
desta divida, para serem vendidos em
gamento do imposto da décima, que
clero não é um proprietário como' bs
hasta pública, todos os bens de raiz,
eqüivalia ao predial.
outros, pois que os oens de que 'ele goza, e de que não pode dispor,• lhes
com todas as suas pertenças (sic) e es
foram entregues, não no interèsse de
cravatura, pertencentes às comunidades
pessoas, mas no serviço de §pa§ funções".
regalares de um e outro sexo em todas as províncias do Império".
Mirabeau, dias depois, yplta :a ea.tàs
idéias, e é por proposta dêle que a
urbanos e rústicos, produtivos de renda,
Uma clarinada de pânico
Não seria de se esperar que, com a mentalidade da época, o projeto tivesse no Brasil a sorte de se tiansformar em
1.
Dicesto EcoNÓ^ac<)
34
Fim do projeto
lei, como aconteceu ao seu môdelo
DEMOCRACIA
francês.
Contra ele se levantou desde logo um deputado-bispo, que estava longe de
possuir o espírito avançado de Talleyrand.
Foi o bispo do Maranhão, e o
seu discurso é uma clarinada de pânico. Qualifica de "aterrador" o projeto, e proclama que ele vai "assustar no Brasil a 50 ou 100.000 famílias".
Outro que de início se opôs viva mente ao plano foi o ilustre Bernardo de Vasconcelos.
França, membro da Comissão, defende o projeto com calor. E faz uma revelação desconcertante. dTz êle que somente os frades carmelitas e os
benedrtmos nossuiam, em Todo o
velmente a circulação^^ífrT"' imobilizaria a moeda snn
tado que SC planejava à propriedade d;u
C APITALISMC
e de morte". Procura relembrar um de
creto real de 1817, que tinha consoli
dado o direito de propriedade das ordens, mas os anti-clericais, ladinos, llu' recordam que tal decreto também for
por Charles A. Beard
(Autor de "Rise of American Civilization") (Exclusivo para o "Digesto EcoNÓAnco")
çava as ordens ao pagamento de imposto que elas nunca satisfizeram. Ergue-se um clamor de apartes e de risos contn o bispo, a ponto do provocar a interven- ; ção enérgica do presidente. Mas nem esta intervenção impede o bravo Ledo de gritar ao alto dignitário eclesiás
O ensaw seguinte de que o "Digesto Econômico" icm exclu sividade no Brasil, foi escnto para a revista "Surveu Gravhic" A Beard, eminente historiador norte^amerí^ano. Nôle, o A. reafirma a sua crença no sistema de vida de seu pais; reieita vigorosamente a idéia de que exista intima c^relaçao entre capitalismo e democracia; finalmente, que esta ultima ó adaptavel às mudanças e ao progresso, sendo por tanto, o regime mais suscetível de realizar a felicidade dos povos
tico:
de reverter aqueles que lhe desagradam com todos os caracteres da odiosidade".
na mão
também na imprensa provoca grande celeuma. A "Aurora Fluminense", de Evaristo da Veiga, se coloca contra ele,
tado e aos contínuos ajustamentos, tão necessários à vida social? Seguramen
Não só dentro da Câmara inu?
Muitos deputados o combatem. Recea
subsHMvo! ao AZ' Vasconcelos nn^o f
reviravoltas de opinião que nâ^fhe® eram raras, dera a sin Este novo projeto insistia nTincorpora'
A verdadeira resposta à pergunta fei
trouxes.se o pânico e a bancarrota como,
ta acima não deve ser encontrada em meio aos nevoeiros dos debates meta
dizia-se, tinlia sucedido em França. Finalmente, graças a um requerimento
absurdo e inesperado de Lino Coutinho, o projeto é mais uma vez retirado da discussão e remetido a uma Comissão ficou incumbida de estudar os meios de
residência dos frades, sendo que êstes
comissão eliminou das suas cogitações a
quando de uma mesma ordem, devían^
revolucionária proposta da nacionaliza
se reunir e :^o ocupar parcialmente
ção dos bens clericais.
grandes edincios dispersos.
Pôsto o projeto em debate, salta o bispo do Maranhão a atacá-lo. Não o faz, contudo, sem se ver alan-
ceado pelas chufas e remoques dos co legas mais desabusados.
te, questão alguma é mais fundamental.
va-se que a nacionalização dos bens
çao dos bens dos religiosos ao patítoí nio nacional, com a Snica exceplo do,
que servissem ao culto ou que fôssem
verdade que a democracia constitua
apenas u'a máscara para o capita lismo, que não ofereça métodos para a solução dos graves problemas do Es
A discussão do novo projeto se arras ta.
j
que „ao unha
forxna de nardo de
E
ordens seria "um princípio cie dissoluçãu
'"Desgraçadamente o senhor bispo tem um microscópio que lhe apresenta em negro todos os objetos e uma artimanha
tódTns'^?; ^ Ss lassem vasL^ do Estado, além
Proclama o aflito prelado cjue o aten
Especial (não mais a de Fazenda), que liquidação da dívida pública.
E esta
Em todo caso o episódio aqui suma riamente referido mostra como era avan
çada c radical a geração política da In
dependência, e como se atrevia a ini
ciativas que ainda hoje não lograriam êxito sem grandes empecilhos e violentos combates.
físicos e dialéticos. Quem lê e pesqui sa poderá encontrá-la nos papéis e do cumentos que registam o passado e nas
práticas das legislaturas, dos sistemas executivos e nos tribunais, ora abertas à observação geral. É
a
democracia,
meramente,
u'n
máscara para o capitalismo? É verdade que os capitalistas foram
os primeiros a conceber a idéia de de mocracia na civilização ocidental, que eles a estenderam i\ América, que por ela lutaram e foram campeões e a encar naram em constituições e instituições, to
das com o propósito de proporcionar u'a máscara para o seu próprio sistema? Se isto é verdade, então os anais da
História deveriam revelar os fatos çom-
probatiyos Mas. que revelam os anal, da História?
Duas definições preliminares
De início, duas definições prelimina
res tomam-se necessárias, a menos que andemos as apalpadelas no escuro. Sc capitalismo significa a mera proprieda
de privada da terra e outros meios de
produção, então é êle mais velho do
que tudo que corretamente possa ser chamado Democracia e existiu sob mui
tas tormas de governo. Mas o capi a propriedade privada. Deve apenas ser identificado com o uso da proprie dade, com o propósito precipuo desta auferir lucros, e não com a sua fi nalidade de proporcionar apenas um talismo não deve ser identificado cora
meio de subsistência. Além disso, o capitalismo é uma questão de origem, evolução, grau e mudança. Certamen te, na Idade Média, a grande maioria das pessoas e a maior parte dos meios
de produção eram empregadas, princi palmente, na confecção de produtos pa ra uso e não para lucro dos proprietários, na acepção exata do termo lucro.
1.
Dicesto EcoNÓ^ac<)
34
Fim do projeto
lei, como aconteceu ao seu môdelo
DEMOCRACIA
francês.
Contra ele se levantou desde logo um deputado-bispo, que estava longe de
possuir o espírito avançado de Talleyrand.
Foi o bispo do Maranhão, e o
seu discurso é uma clarinada de pânico. Qualifica de "aterrador" o projeto, e proclama que ele vai "assustar no Brasil a 50 ou 100.000 famílias".
Outro que de início se opôs viva mente ao plano foi o ilustre Bernardo de Vasconcelos.
França, membro da Comissão, defende o projeto com calor. E faz uma revelação desconcertante. dTz êle que somente os frades carmelitas e os
benedrtmos nossuiam, em Todo o
velmente a circulação^^ífrT"' imobilizaria a moeda snn
tado que SC planejava à propriedade d;u
C APITALISMC
e de morte". Procura relembrar um de
creto real de 1817, que tinha consoli
dado o direito de propriedade das ordens, mas os anti-clericais, ladinos, llu' recordam que tal decreto também for
por Charles A. Beard
(Autor de "Rise of American Civilization") (Exclusivo para o "Digesto EcoNÓAnco")
çava as ordens ao pagamento de imposto que elas nunca satisfizeram. Ergue-se um clamor de apartes e de risos contn o bispo, a ponto do provocar a interven- ; ção enérgica do presidente. Mas nem esta intervenção impede o bravo Ledo de gritar ao alto dignitário eclesiás
O ensaw seguinte de que o "Digesto Econômico" icm exclu sividade no Brasil, foi escnto para a revista "Surveu Gravhic" A Beard, eminente historiador norte^amerí^ano. Nôle, o A. reafirma a sua crença no sistema de vida de seu pais; reieita vigorosamente a idéia de que exista intima c^relaçao entre capitalismo e democracia; finalmente, que esta ultima ó adaptavel às mudanças e ao progresso, sendo por tanto, o regime mais suscetível de realizar a felicidade dos povos
tico:
de reverter aqueles que lhe desagradam com todos os caracteres da odiosidade".
na mão
também na imprensa provoca grande celeuma. A "Aurora Fluminense", de Evaristo da Veiga, se coloca contra ele,
tado e aos contínuos ajustamentos, tão necessários à vida social? Seguramen
Não só dentro da Câmara inu?
Muitos deputados o combatem. Recea
subsHMvo! ao AZ' Vasconcelos nn^o f
reviravoltas de opinião que nâ^fhe® eram raras, dera a sin Este novo projeto insistia nTincorpora'
A verdadeira resposta à pergunta fei
trouxes.se o pânico e a bancarrota como,
ta acima não deve ser encontrada em meio aos nevoeiros dos debates meta
dizia-se, tinlia sucedido em França. Finalmente, graças a um requerimento
absurdo e inesperado de Lino Coutinho, o projeto é mais uma vez retirado da discussão e remetido a uma Comissão ficou incumbida de estudar os meios de
residência dos frades, sendo que êstes
comissão eliminou das suas cogitações a
quando de uma mesma ordem, devían^
revolucionária proposta da nacionaliza
se reunir e :^o ocupar parcialmente
ção dos bens clericais.
grandes edincios dispersos.
Pôsto o projeto em debate, salta o bispo do Maranhão a atacá-lo. Não o faz, contudo, sem se ver alan-
ceado pelas chufas e remoques dos co legas mais desabusados.
te, questão alguma é mais fundamental.
va-se que a nacionalização dos bens
çao dos bens dos religiosos ao patítoí nio nacional, com a Snica exceplo do,
que servissem ao culto ou que fôssem
verdade que a democracia constitua
apenas u'a máscara para o capita lismo, que não ofereça métodos para a solução dos graves problemas do Es
A discussão do novo projeto se arras ta.
j
que „ao unha
forxna de nardo de
E
ordens seria "um princípio cie dissoluçãu
'"Desgraçadamente o senhor bispo tem um microscópio que lhe apresenta em negro todos os objetos e uma artimanha
tódTns'^?; ^ Ss lassem vasL^ do Estado, além
Proclama o aflito prelado cjue o aten
Especial (não mais a de Fazenda), que liquidação da dívida pública.
E esta
Em todo caso o episódio aqui suma riamente referido mostra como era avan
çada c radical a geração política da In
dependência, e como se atrevia a ini
ciativas que ainda hoje não lograriam êxito sem grandes empecilhos e violentos combates.
físicos e dialéticos. Quem lê e pesqui sa poderá encontrá-la nos papéis e do cumentos que registam o passado e nas
práticas das legislaturas, dos sistemas executivos e nos tribunais, ora abertas à observação geral. É
a
democracia,
meramente,
u'n
máscara para o capitalismo? É verdade que os capitalistas foram
os primeiros a conceber a idéia de de mocracia na civilização ocidental, que eles a estenderam i\ América, que por ela lutaram e foram campeões e a encar naram em constituições e instituições, to
das com o propósito de proporcionar u'a máscara para o seu próprio sistema? Se isto é verdade, então os anais da
História deveriam revelar os fatos çom-
probatiyos Mas. que revelam os anal, da História?
Duas definições preliminares
De início, duas definições prelimina
res tomam-se necessárias, a menos que andemos as apalpadelas no escuro. Sc capitalismo significa a mera proprieda
de privada da terra e outros meios de
produção, então é êle mais velho do
que tudo que corretamente possa ser chamado Democracia e existiu sob mui
tas tormas de governo. Mas o capi a propriedade privada. Deve apenas ser identificado com o uso da proprie dade, com o propósito precipuo desta auferir lucros, e não com a sua fi nalidade de proporcionar apenas um talismo não deve ser identificado cora
meio de subsistência. Além disso, o capitalismo é uma questão de origem, evolução, grau e mudança. Certamen te, na Idade Média, a grande maioria das pessoas e a maior parte dos meios
de produção eram empregadas, princi palmente, na confecção de produtos pa ra uso e não para lucro dos proprietários, na acepção exata do termo lucro.
wwi**-
HhGESTo Econômico
86
Sòmentp após tròs séculos clr nniclanças consecutivas é que a transformação
Exemplos (Ifi Ilistória
Dicesto Econômico
37
cm 1776. Ao contrário, a primeira cons
mente promover a disseminação da idéia
tituição adotada logo após liavcr come
c .saudar seu triunfo. Em todo o de
da riqueza em lucro para os produtores
Deixando do lado a Antigüidade e
çado a revolução, conservava», de um
se tomou o que poderia ser chamado o
ii Idade Média, ])odcromo.s ))crhistrar os
modo geral, as qualificações de proprie
correr da longa luta pela democracia, advertiu-sc que esta era incompatível
maior empreendimento econômico das nações ocidentais. O i^rau desse em
anais da Democracia, na Inglaterra, no
dade, para o exercício do voto, com c propósito claro de conservar o governo
com a e.xístente concentração da pro
século XVII.
niiiríos cm prol dc movimentos demo cráticos antes daquele período, mas é
nas mãos dos proprietários. Somente depois de inúmeras lutas locais c que o
cessitam ser citados, Lord Macaulay e
no século dezessete que vamos encon
sufrágio foi anix)liado, a fim de incluir,
trar, cm grande escala, as sistemática.s reivindicações de "direitos naturais" c
substancialmente, todos os adultos dt cór branca. Êsse estado de coisas foi
dos direitos de todo.s os humanos dc
prática mas não completamente consegui
compartilhar de seu go\'érno.
do antes de 1835, anos antes do triunfo
presentou um movimento de forças hu
do capitalismo nos Estados Unidos.
manas mais profundo do que o capita-' lismo e mais profundo do que a acumu
preendimento variava, toda\ia, de nação para nação. Sc tomarmos o ano de.. .
1850, arbitràriamente, veremos que iVsc grau era mais elevado na Inglaterra do que na Alemaniia, na Itália ou na Fran
ça. Foi mais ou menos naquela oca-
.Siao que o valor das empresas manufa-
turemas ferrovias, navios e propriedades «rbanas, de um modo úeral nÔ,
ptados ymdos, se elevou do valor du
tc^a e do capital empregado na agS
cai era X
» Proãu-
ser conseguida mas^ históricas anoin « ^ f provas Se escolhermos uma da^h ^ 1 .conclusão, aventuraremos a nos mo não se converteu nn arbitrária, ".'^^Pitalisde produção nos í? i- j
depois de 1865 nn ^ ^ roçada da
dominante
Unidos senão
riamente, como^m ^0"""^'"^ Pmvisò-
Foram inúmcro.s os niur-
Foram essas reivindicações apresenta
das, aprovadas, ou defendidas pelos pro
E quem formava a vanguarda nessas
prietários dc terras e capitalistas daque
lutas para democratizar o govênio nor te-americano? Foram os capitalistas que,
le século? A respo.sta, baseada nos fatos, c clara: não.
como classe, as aprovaram e as levaraiu
Foram cssa.s reivindicações aprc.sentadas por pe.ssoas obscuras o humildes
até o triunfo finah todos com o propó sito de proporcionar uma máscara para
chamadas "os niveladores", que sempre
o capitalismo? Aqui também os anais da
foram pisoteadas pelas classes dominan tes do tempo. O sistema de democracia
história norte-americana são claros.
política foi conseguido na Inglaterra, por meio de repetidas lutas, que se estende ram através dos séculos, culminando com
atos de sufrágio de nossos próprios dias. Nessas lutas, não encontramos nem ca
pitalistas nem .senhores feudais, como a classe favorável ao sufrágio universal. Estavam sempre x^rontos a votar, quan
do em proveito próprio, mas sua filan tropia era limitada. Capitalistas 011 se
O
movimento, pela democracia na América recebeu o principal apoio dos mecâni cos, dos trabalhadores industriais e la
vradores, que dificilmente poderão ser cliamados capitalistas mesmo por qual quer lapso dc imaginação. Os líderes dessa batalha em prol do sufrágio, ho mens e mulheres, indistintamente, obtinham algum auxílio e conforto de indi víduos que poderiam ser chamados ca
pitalístas, mas o estabelecimento da de
priedade. Se exemplos relevantes ne Daniel Webster podem ser escollúdos para ilustrar essa jproposição. Jefferson e RooseveJt Não, a ascenção da democracia re
lação de lucros. Todavia, a idéia de democracia jamais esteve inteiramente afastada das formas e distribuição da riqueza. Thomas Jefferson não esco lheu o rótulo "democrata", para si mes mo, ou para o partido que fundou. Con tudo, pode ser considerado, sem favor
algum, o principal promotor da idéia da democracia nos primeiros dias da repú blica norte-americana. E Jefferson asso
ciou o governo popular à ampla dis^ibuição da propriedade. Acreditava êle que a* verdadeira base de tal govêmo jazia na população agrícola, composta de proprietários de pequenas terras e suas famílias — não capitalistas, mas la vradores do solo que velavam pelo tra
balho que suas mãos produziam — não para auferir lucros — mas para seu própro sustento e, a'ssim, possuíam a liber dade e a independência necessárias a um govêrno de base popular. Jefferson pensava que a segurança da república
nhores feudais, individualmente, algu
mocracia nos Estados Unidos não cons
sa em bases populares p po S"f ^cpou-
mas vezes, com o propósito de compar
reta ou indiretamente nnr
di-
tilhar dos lucros que acarretaria o triunfo
tituiu, de forma alguma, a obra de ca pitalistas.
lamente esta é uma justificárel debS"
vimento. Mas,' para dizermos que o^'
capitalistas, os proprietários de terra de
Os proprietários e os capitalistas —
e.staria assegurada enquanto houvesse
termo. Contudo, as ilações ^social d"
ram o voto contra a propriedade, mais"
adianta a teoria — entregaram o governo
abundância de terra para cultivo e que,
do que em nome da proteção da sua
à maioria sem propriedade, a fim de pro
própria vida.
propriedade — como u'a mascara para
teger suas propriedades e, assim, mas
quando os americanos estivessem aglo merados uns sobre os outros, nas cida des, começariam a devorar-se, como na
to., setn distinção de pCpíedade" r"'" çao de democracia, no senso nnlíhvi i democracia .sao tao amplas quanto '
de seus partidários, auxiliavam o mo
Novamente vamos encontrar as ques tões de grau e desenvolvimento. Os passos pelos quais êsse sistema de go
o capitalismo — seria falsificar os fatos da história dc Inglaterra.
verno foi conseguido podem ser assina
terra que votaram sob o sistema britâ
lados nos anais da História, tão positi vamente quanto a história da terra é de
duzida pelas descobertas geológicas.
A generalização também se aplica à história americana. Os proprietários de
nico, nos tempos coloniais, não deram o seu voto aos .sem propriedade, quan do se libertaram do domínio britânico.
Além dos frios fatos históricos, deve mos lançar um rápido olhar à teoria.
carar o capitalismo. A lógica todavia não pode admitir essa idéia, ao mesmo tempo, que os fatos históricos demon.sIram sua falsidade. A ascenção do ca pitalismo, em alguns casos, coincidiu
Europa. Isto foi o que o presidente Franklin D. Roosevelt deve ter querido dizer, quando afirmou que os homens
com a ascenção da democracia.
livres.
Mas o
capitalismo não deu origem à idéia de mocrática, embora pudesse deliberada-
necessitados não são realmente homens
Assim, hoje em dia a democracia nor te-americana está procurando preservar
wwi**-
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Sòmentp após tròs séculos clr nniclanças consecutivas é que a transformação
Exemplos (Ifi Ilistória
Dicesto Econômico
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cm 1776. Ao contrário, a primeira cons
mente promover a disseminação da idéia
tituição adotada logo após liavcr come
c .saudar seu triunfo. Em todo o de
da riqueza em lucro para os produtores
Deixando do lado a Antigüidade e
çado a revolução, conservava», de um
se tomou o que poderia ser chamado o
ii Idade Média, ])odcromo.s ))crhistrar os
modo geral, as qualificações de proprie
correr da longa luta pela democracia, advertiu-sc que esta era incompatível
maior empreendimento econômico das nações ocidentais. O i^rau desse em
anais da Democracia, na Inglaterra, no
dade, para o exercício do voto, com c propósito claro de conservar o governo
com a e.xístente concentração da pro
século XVII.
niiiríos cm prol dc movimentos demo cráticos antes daquele período, mas é
nas mãos dos proprietários. Somente depois de inúmeras lutas locais c que o
cessitam ser citados, Lord Macaulay e
no século dezessete que vamos encon
sufrágio foi anix)liado, a fim de incluir,
trar, cm grande escala, as sistemática.s reivindicações de "direitos naturais" c
substancialmente, todos os adultos dt cór branca. Êsse estado de coisas foi
dos direitos de todo.s os humanos dc
prática mas não completamente consegui
compartilhar de seu go\'érno.
do antes de 1835, anos antes do triunfo
presentou um movimento de forças hu
do capitalismo nos Estados Unidos.
manas mais profundo do que o capita-' lismo e mais profundo do que a acumu
preendimento variava, toda\ia, de nação para nação. Sc tomarmos o ano de.. .
1850, arbitràriamente, veremos que iVsc grau era mais elevado na Inglaterra do que na Alemaniia, na Itália ou na Fran
ça. Foi mais ou menos naquela oca-
.Siao que o valor das empresas manufa-
turemas ferrovias, navios e propriedades «rbanas, de um modo úeral nÔ,
ptados ymdos, se elevou do valor du
tc^a e do capital empregado na agS
cai era X
» Proãu-
ser conseguida mas^ históricas anoin « ^ f provas Se escolhermos uma da^h ^ 1 .conclusão, aventuraremos a nos mo não se converteu nn arbitrária, ".'^^Pitalisde produção nos í? i- j
depois de 1865 nn ^ ^ roçada da
dominante
Unidos senão
riamente, como^m ^0"""^'"^ Pmvisò-
Foram inúmcro.s os niur-
Foram essas reivindicações apresenta
das, aprovadas, ou defendidas pelos pro
E quem formava a vanguarda nessas
prietários dc terras e capitalistas daque
lutas para democratizar o govênio nor te-americano? Foram os capitalistas que,
le século? A respo.sta, baseada nos fatos, c clara: não.
como classe, as aprovaram e as levaraiu
Foram cssa.s reivindicações aprc.sentadas por pe.ssoas obscuras o humildes
até o triunfo finah todos com o propó sito de proporcionar uma máscara para
chamadas "os niveladores", que sempre
o capitalismo? Aqui também os anais da
foram pisoteadas pelas classes dominan tes do tempo. O sistema de democracia
história norte-americana são claros.
política foi conseguido na Inglaterra, por meio de repetidas lutas, que se estende ram através dos séculos, culminando com
atos de sufrágio de nossos próprios dias. Nessas lutas, não encontramos nem ca
pitalistas nem .senhores feudais, como a classe favorável ao sufrágio universal. Estavam sempre x^rontos a votar, quan
do em proveito próprio, mas sua filan tropia era limitada. Capitalistas 011 se
O
movimento, pela democracia na América recebeu o principal apoio dos mecâni cos, dos trabalhadores industriais e la
vradores, que dificilmente poderão ser cliamados capitalistas mesmo por qual quer lapso dc imaginação. Os líderes dessa batalha em prol do sufrágio, ho mens e mulheres, indistintamente, obtinham algum auxílio e conforto de indi víduos que poderiam ser chamados ca
pitalístas, mas o estabelecimento da de
priedade. Se exemplos relevantes ne Daniel Webster podem ser escollúdos para ilustrar essa jproposição. Jefferson e RooseveJt Não, a ascenção da democracia re
lação de lucros. Todavia, a idéia de democracia jamais esteve inteiramente afastada das formas e distribuição da riqueza. Thomas Jefferson não esco lheu o rótulo "democrata", para si mes mo, ou para o partido que fundou. Con tudo, pode ser considerado, sem favor
algum, o principal promotor da idéia da democracia nos primeiros dias da repú blica norte-americana. E Jefferson asso
ciou o governo popular à ampla dis^ibuição da propriedade. Acreditava êle que a* verdadeira base de tal govêmo jazia na população agrícola, composta de proprietários de pequenas terras e suas famílias — não capitalistas, mas la vradores do solo que velavam pelo tra
balho que suas mãos produziam — não para auferir lucros — mas para seu própro sustento e, a'ssim, possuíam a liber dade e a independência necessárias a um govêrno de base popular. Jefferson pensava que a segurança da república
nhores feudais, individualmente, algu
mocracia nos Estados Unidos não cons
sa em bases populares p po S"f ^cpou-
mas vezes, com o propósito de compar
reta ou indiretamente nnr
di-
tilhar dos lucros que acarretaria o triunfo
tituiu, de forma alguma, a obra de ca pitalistas.
lamente esta é uma justificárel debS"
vimento. Mas,' para dizermos que o^'
capitalistas, os proprietários de terra de
Os proprietários e os capitalistas —
e.staria assegurada enquanto houvesse
termo. Contudo, as ilações ^social d"
ram o voto contra a propriedade, mais"
adianta a teoria — entregaram o governo
abundância de terra para cultivo e que,
do que em nome da proteção da sua
à maioria sem propriedade, a fim de pro
própria vida.
propriedade — como u'a mascara para
teger suas propriedades e, assim, mas
quando os americanos estivessem aglo merados uns sobre os outros, nas cida des, começariam a devorar-se, como na
to., setn distinção de pCpíedade" r"'" çao de democracia, no senso nnlíhvi i democracia .sao tao amplas quanto '
de seus partidários, auxiliavam o mo
Novamente vamos encontrar as ques tões de grau e desenvolvimento. Os passos pelos quais êsse sistema de go
o capitalismo — seria falsificar os fatos da história dc Inglaterra.
verno foi conseguido podem ser assina
terra que votaram sob o sistema britâ
lados nos anais da História, tão positi vamente quanto a história da terra é de
duzida pelas descobertas geológicas.
A generalização também se aplica à história americana. Os proprietários de
nico, nos tempos coloniais, não deram o seu voto aos .sem propriedade, quan do se libertaram do domínio britânico.
Além dos frios fatos históricos, deve mos lançar um rápido olhar à teoria.
carar o capitalismo. A lógica todavia não pode admitir essa idéia, ao mesmo tempo, que os fatos históricos demon.sIram sua falsidade. A ascenção do ca pitalismo, em alguns casos, coincidiu
Europa. Isto foi o que o presidente Franklin D. Roosevelt deve ter querido dizer, quando afirmou que os homens
com a ascenção da democracia.
livres.
Mas o
capitalismo não deu origem à idéia de mocrática, embora pudesse deliberada-
necessitados não são realmente homens
Assim, hoje em dia a democracia nor te-americana está procurando preservar
Digesto EcoNÓ^^co
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Digesto EcoNÓ^^co
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suas instituições e não se apresentou
cidadãos sem julgamento, sem o direito
fazer-se,
como mera chapa ou máscara para o capitalismo e a propriedade tem acompanhado seu triunfo. Não e ver dade que a democracia se originou ou
comezinho de ver esclarecida a verda
um; durou êste mais cio cpic o de Na
de, por meio de testemunhos imparciais o escmtínio judiciário. Sua justiça e seus costumes ainda es
poleão I, mas e.\tinguiu-se, por fim...
tão longe da perfeição; na prática, a
também.
Diaz
estabeleceu
As instituições cía democracia, por outro lado, estabelecem o caminho para as mudanças e não dependem da vida dc uma pessoa ou grupo de pessoas. Não formam um sistema fechado de
siva censurando-o severamente. E essa
ignorância e a intolerância pervertem seus fins; e seus princípios são muitas
na Grã Bretanha e nos Estados Uni
essa.s contramarchas e confusões plena
economia ou cultura. São preconizadas para abarcar a ascenção, crescimento e
mente admitidas, os ideais e feitos des
alteração dos sistemas econômicos c so
sas instituições permanecem em contras
ciais, com a criação, modificação e adap tação de seu próprio sistema. Repou
dos. Adam Smith, Ricardo, Nassau o iderbert Spencer haviam elaborado a
doutrina da anarquia capitalista, acres cida do policiamento do trabalho, antes
Todavia, mesmo com
tante, e governado de modo a ser de-
cicbdo pelos, militares que para lá se mu dassem. Em re.sposta a essa carta, o general Washington escreveu u'a mis
se identifica com o credo e a prática do "laissez-faire". O capitalismo origi nal eslava muito adiantado antes que à massa do povo fosse permitido o voto,
vezes violados.
particular, a fraqueza das repúbbcas".Propôs, então, que um imenso territó rio fôsse separado, como Estado dis
censura ficará para todo o sempre entre os grandes marcos das instituições nor te-americanas.
Não, os fundadores do govêmo po
te eterno e esmagador com as institui-ções e práticas do governo fundado s6-
sam nos ideais humanos, nos interesses
seu Mminho; e a legislação social, miti-
bre a fôrça.
c julgamentos humanos, que são mais
tendeiiam levar a democracia a todas a.s
tando-o as concepções do bem estar comum, proveio das mesmas fontes, da
cussão sobre este assunto se volta para
fortes que os próprios sistemas. Não cedem seu papel de liderança, na His
natureza e destino dos regimes despóti
que a democracia estivesse colocada em
gando os males do capitalismo e sujei
A mesma substância de tôda a dis
a relação do governo às mudanças. Cer tamente a verdadeira essência da his
^ marcha para a de-
democrátíco.
movimento
Vantagens da democracia
mam^dadeT
Para a hu-
e econômicos requSsT na tansfonnaçã? to dos conheoimeatos técnicos e na side etema do espirito humano. A demo! Muo essas decracia X----— proclama que essas mudanças mudanças ™. vem ser ser efetuadas efehindac pelo processo L í pes vem quisa, discussão, deliberação, decisão po-
I uecisao dopuJar Dular e e contmuas contmua«: apreciações dos resul r. tados; oferece um caminho de esclareci mento e paz, sob a égide da lei e, assim
permanece em contradição etema ao ao'-
tória é a mudança. Os liomens e mu
da discussão, deliberação e decisões ama
bem como a suas vítimas.
durecidas.
Idéias sur
gem e se esvaem. A matéria e o espí rito se modificam. Nenhum govêmo resiste às mudanças. Se for preciso con
Tudo isto, os fundadores da república americana compreenderam. Estavam fa
dentre os homens e mulheres que predireções não ignoravam a história da cos e das ditaduras. Nem ignoravam, tampouco, as dificuldades, riscos e pe rigos de govêmo próprio. Depois da Independência haver sido declarada es tava aberto o caminho para uma dita dura militar, e não era pequeno o nú mero dos que prefeririam haver segui do essa direção.
Mas tal escolha foi
miliarizados à história do despotismo no
terminantemente rejeitada, e outro rumo
firmar, ba.ste-nos um rápido lance dolhos
Mundo Velho. Entre 1780 e 1787, cen
pelos destroços de estados, impérios, rei
foi tomado com determinação.'" Com es
tenas de americanos acreditaram ser im-
nos, principados c ditaduras, espalhados pela longa senda de mais de dezessete séculos. Os que se não curvam, ajus tam ou se adaptam, fatalmente perecem.
po.ssível uma republica e um govêmo
sas tradições e essas instruções, embe-
popular, de qualquer forma, uma qui
bidas na própria substância de sua ci\'ilização, os americanos sempre se sen
mera. Em 1783, um coronel do Exér cito Americano escreveu ao general Geor-
tiram inclinados a preservar os proces sos democráticos de govêmo, mesmo
ge Washington; "A guerra deve ter mos
com o sacrifício de sua própria \ada.
Esforços para congelar a história
trado a todos, mas aos militares em
(S. I. H.).
Todos os sistemas despóticos, quais quer que sejam os nomes sob os quai.' se mascaram, constituem meros esfor
ços para congelar a história, pôr um
fôrça, e imutável, salvo pela fôrça; asse gura à mente humana a liberdade de
o espírito humano. Há sòmente u'a
pesquisas, sem a qual os conhecimentos não poderão ser obtidos; garante a liber
pode ser alterado: pela revolução, pelo
dade da imprensa e comunicações, sem
estabelecimento. Tal governo pode du
ponto final às mudanças, e embrutecer
maneira pela qual um sistema despótico gênero de violência empregado em seu rar anos.
Cromwell criou um; extin?
guiu-se este, tempo.s depois. Napoleão
diante do indivíduo a proteção de tri
estabeleceu um; anos mais tarde viu a
bunais civis; não permite a qualquer
derrocada de seu império. Napoleão III estabeleceu um, e viu seu sonho des-
líder içado ao poder prender ou fuzilar
seus líderes. Na realidade, são desti nadas a facilitar êsse processo, por meio
lheres morrem. Novas gerações nascem. A foice do tempo ceifa os ditadores,
vêmo criado pela fôrça, mantido pela
a qual a inteligência é mutilada e a dis cussão é uma ilusão e uma farsa; põe
tória, nem tampouco impedem às mas sas do povo a livre manifestação contra
pular nos Estados Unidos e os líderes
jf Se tiver uma 'palavra ajável para dizer a alguém diga-a agora, pois amanhã poderá ser tarde.
»
r
Digesto EcoNÓ^^co
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Digesto EcoNÓ^^co
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suas instituições e não se apresentou
cidadãos sem julgamento, sem o direito
fazer-se,
como mera chapa ou máscara para o capitalismo e a propriedade tem acompanhado seu triunfo. Não e ver dade que a democracia se originou ou
comezinho de ver esclarecida a verda
um; durou êste mais cio cpic o de Na
de, por meio de testemunhos imparciais o escmtínio judiciário. Sua justiça e seus costumes ainda es
poleão I, mas e.\tinguiu-se, por fim...
tão longe da perfeição; na prática, a
também.
Diaz
estabeleceu
As instituições cía democracia, por outro lado, estabelecem o caminho para as mudanças e não dependem da vida dc uma pessoa ou grupo de pessoas. Não formam um sistema fechado de
siva censurando-o severamente. E essa
ignorância e a intolerância pervertem seus fins; e seus princípios são muitas
na Grã Bretanha e nos Estados Uni
essa.s contramarchas e confusões plena
economia ou cultura. São preconizadas para abarcar a ascenção, crescimento e
mente admitidas, os ideais e feitos des
alteração dos sistemas econômicos c so
sas instituições permanecem em contras
ciais, com a criação, modificação e adap tação de seu próprio sistema. Repou
dos. Adam Smith, Ricardo, Nassau o iderbert Spencer haviam elaborado a
doutrina da anarquia capitalista, acres cida do policiamento do trabalho, antes
Todavia, mesmo com
tante, e governado de modo a ser de-
cicbdo pelos, militares que para lá se mu dassem. Em re.sposta a essa carta, o general Washington escreveu u'a mis
se identifica com o credo e a prática do "laissez-faire". O capitalismo origi nal eslava muito adiantado antes que à massa do povo fosse permitido o voto,
vezes violados.
particular, a fraqueza das repúbbcas".Propôs, então, que um imenso territó rio fôsse separado, como Estado dis
censura ficará para todo o sempre entre os grandes marcos das instituições nor te-americanas.
Não, os fundadores do govêmo po
te eterno e esmagador com as institui-ções e práticas do governo fundado s6-
sam nos ideais humanos, nos interesses
seu Mminho; e a legislação social, miti-
bre a fôrça.
c julgamentos humanos, que são mais
tendeiiam levar a democracia a todas a.s
tando-o as concepções do bem estar comum, proveio das mesmas fontes, da
cussão sobre este assunto se volta para
fortes que os próprios sistemas. Não cedem seu papel de liderança, na His
natureza e destino dos regimes despóti
que a democracia estivesse colocada em
gando os males do capitalismo e sujei
A mesma substância de tôda a dis
a relação do governo às mudanças. Cer tamente a verdadeira essência da his
^ marcha para a de-
democrátíco.
movimento
Vantagens da democracia
mam^dadeT
Para a hu-
e econômicos requSsT na tansfonnaçã? to dos conheoimeatos técnicos e na side etema do espirito humano. A demo! Muo essas decracia X----— proclama que essas mudanças mudanças ™. vem ser ser efetuadas efehindac pelo processo L í pes vem quisa, discussão, deliberação, decisão po-
I uecisao dopuJar Dular e e contmuas contmua«: apreciações dos resul r. tados; oferece um caminho de esclareci mento e paz, sob a égide da lei e, assim
permanece em contradição etema ao ao'-
tória é a mudança. Os liomens e mu
da discussão, deliberação e decisões ama
bem como a suas vítimas.
durecidas.
Idéias sur
gem e se esvaem. A matéria e o espí rito se modificam. Nenhum govêmo resiste às mudanças. Se for preciso con
Tudo isto, os fundadores da república americana compreenderam. Estavam fa
dentre os homens e mulheres que predireções não ignoravam a história da cos e das ditaduras. Nem ignoravam, tampouco, as dificuldades, riscos e pe rigos de govêmo próprio. Depois da Independência haver sido declarada es tava aberto o caminho para uma dita dura militar, e não era pequeno o nú mero dos que prefeririam haver segui do essa direção.
Mas tal escolha foi
miliarizados à história do despotismo no
terminantemente rejeitada, e outro rumo
firmar, ba.ste-nos um rápido lance dolhos
Mundo Velho. Entre 1780 e 1787, cen
pelos destroços de estados, impérios, rei
foi tomado com determinação.'" Com es
tenas de americanos acreditaram ser im-
nos, principados c ditaduras, espalhados pela longa senda de mais de dezessete séculos. Os que se não curvam, ajus tam ou se adaptam, fatalmente perecem.
po.ssível uma republica e um govêmo
sas tradições e essas instruções, embe-
popular, de qualquer forma, uma qui
bidas na própria substância de sua ci\'ilização, os americanos sempre se sen
mera. Em 1783, um coronel do Exér cito Americano escreveu ao general Geor-
tiram inclinados a preservar os proces sos democráticos de govêmo, mesmo
ge Washington; "A guerra deve ter mos
com o sacrifício de sua própria \ada.
Esforços para congelar a história
trado a todos, mas aos militares em
(S. I. H.).
Todos os sistemas despóticos, quais quer que sejam os nomes sob os quai.' se mascaram, constituem meros esfor
ços para congelar a história, pôr um
fôrça, e imutável, salvo pela fôrça; asse gura à mente humana a liberdade de
o espírito humano. Há sòmente u'a
pesquisas, sem a qual os conhecimentos não poderão ser obtidos; garante a liber
pode ser alterado: pela revolução, pelo
dade da imprensa e comunicações, sem
estabelecimento. Tal governo pode du
ponto final às mudanças, e embrutecer
maneira pela qual um sistema despótico gênero de violência empregado em seu rar anos.
Cromwell criou um; extin?
guiu-se este, tempo.s depois. Napoleão
diante do indivíduo a proteção de tri
estabeleceu um; anos mais tarde viu a
bunais civis; não permite a qualquer
derrocada de seu império. Napoleão III estabeleceu um, e viu seu sonho des-
líder içado ao poder prender ou fuzilar
seus líderes. Na realidade, são desti nadas a facilitar êsse processo, por meio
lheres morrem. Novas gerações nascem. A foice do tempo ceifa os ditadores,
vêmo criado pela fôrça, mantido pela
a qual a inteligência é mutilada e a dis cussão é uma ilusão e uma farsa; põe
tória, nem tampouco impedem às mas sas do povo a livre manifestação contra
pular nos Estados Unidos e os líderes
jf Se tiver uma 'palavra ajável para dizer a alguém diga-a agora, pois amanhã poderá ser tarde.
»
r
Digesto Econômico
JOHN MfiyNflRDKEYNES
41
rendimentos da carteira estrangeira, co
cara as soluções adotadas no tratado
missões, corretagens, serviços c di\-ersos. A revalorização da libra esterlina de 1925 a 1931 agiu no sentido de dimi
como dera respostas corretas aos pro
nuir os excedentes da balança de pa gamentos, dificultando a política exte
0»ai:i - i!M(U
rior da Inglaterra, fazendo-a perder
por José IIonóhio Rodricues
mercados internacionais, criando dificul dades internas c exercendo uma trans
(Professor cio Instituto Rio Branco do
Ministério das Relações Exteriores).
Os liberais e trabalhistas passam a aceitar a planificação dentro da econnrnia capitalista, o controle econômico — comenta o A ~ t ^ " refornui do capitalismo liberal. Tôdas essas idéias trabalhistas anpln ° imirca do pensamento de Keijnes, que as org«nizaçõeí do objetíüo central> que ó a obtenção í^ceitam e^ que são jonmdadas na base dedivulgam emprego emíegra?.
JeRMInada a primeira grande guerra a economia de muitas nações ãTEn
ropa tal como está acontecendo atrmT mente, ficou seriamente atingida A
Inglaterra, embora vitoriosa, foi doi paf
ses em que ^s efeitos dessa cris^iSaL persistiram. _ Em à1925, dominou Sa't a cor ante favorável estS^;™ bra, que iria durar dêsse ano até 1931 e que fiçani. conliecida como a revaloDzaçao da libra esterlina A fim de evitar as enormes dificul
dades que sena obrigada a vencer se
quisesse fazer a est^abfeção" sImTau!
xiho de um empréstimo estrangeiro a
Inglatem_ procurou^assegurar-se con curso do "Federal Rese™ Boardo Amè: ncian e tentou conseguir seu equílíbrio orçamentário. A questão mais im portante a ser encarada e resolvida no
tocante à estabilização era, porém, o ní
formação temporária na distribuição dos rendimentos ingleses. ' Crítica à revalorização No momento mesmo eni que se ado
tou essa política monetária imprópria para a ocasião c que iria trazer tais
conseqüências, liouve um homem que numa série de artigos, depois publica
país que revaloriza corre o risco de fi car isolado e de ver, assim, a sua ba
lança comercial tornar-se deficitária por
um período bem maior do que o pre
visto. E isso porque após uma revalo rização se torna necessária a readapta ção dos valores interior e exterior da
moeda. Quando a decalagem entre os dois valores é muito grande, o fenôme
no assume proporções que quase pode ríamos dizer assustadoras, havendo a
possibilidade de que degenere em uma verdadeira crise.
Era o que se ia verificar na Ingla
dos em forma de foDieto sob o título
de "The Economic Consequenccs of Mr. Churcbill" (1925), apontou os erros bá
sicos da volta da Inglaterra ao padrão ouro ao nível de 1914.
Era um ho
mem de extraordinário poder de ob.ser-
vação econômica, de que já dera sufi cientes provas ao criticar o tratado de
paz concluído com a Alemanha, depois da primeira grande guerra mundial, em dois livros que haviam alcançado êxi to estrondoso.
Escçitos em forma sim
ples e accessível, neles os pontos fra
blemas surgidos, no tocante às repara ções alemãs.
Todavia, embora Keynes já fôsse a
êsse tempo o principal jornalista eco
nômico da Inglaterra e presidente de uma grande companhia de seguros, po sição a que ha\'ia chegado pela sua grande habilidade em observar e com preender o que estava acontecendo cor rentemente no mundo, ainda não tive
ra, do ponto de vista da administração
de seu país, o reconhecimento que iria merecer pouco depois. Foi apó.s a cri
se de 1929, e especialmente depois da quebra da libra esterlina em 1931, que a recordação dos \'erdadeiros lamentos
de Cassandra — conforme o próprio Keynes uma vez os chamara — do gran de especialista fez com que élc fôsse elevado, na opinião do público inglês, da posição de um brilhante mas e.xcêntrico crítico ao da maior autoridade eco nômica do reino. Passou a colaborar
regularmente para o "Time.s" de Lon dres, tomou-se editor do "Economist"
e logo depois foi eleito diretor do Ban
co de Inj^aterra. Na direção do Banco da Inglateira
cos do tratado eram expostos com ele
gância e lógica. Tratava-se de "The
terra, de 1925 a 1931. A libra, com
Economic Consequences of the Peace"
Êle ia, agora, poder exercer em sua plenitude a atividade que mais o inte
exceção do yen, que já começara sua
(1919) e "Revisiou^ of the Treaty" (1922). Ês.se homem era John May-
ressava e que se resumia em influen
vertiginosa baixa, passou então a ser a moeda mais cara do mundo, seguida de perto pelo dólar. O êrro cometido pela Comissão Bradbury, encarregada de pro
nard Keynes. Professor da Universidade de Cam-
Sua grande erudição e seus dotes lite
por as medidas a serem adotadas para
vel em que ela deveria ser feita. Como é sabido, se uma desvalorização da moe
a estabilização, ia ter graves conseqüên
da age provisòriamente como um estí mulo ou prêmio à exportação, a revalo rização age em sentido contrário, tam bém provisòriamente. Quando, porém, o nível adotado é muito alto — como aconteceu, no caso, com a libra — o
existente. O prêmio às importações ia
cias, aumentando os efeitos da crise já
bridge, Keynes fôra um dos consellieiros financeiros do govêrno inglês na Conferência da Paz ate julho de 1919, quando se demitira, por não querer co laborar no tratado, de que divergia, lá
ciar a política econômica de seu país. rários, seu enorme poder de observação e intuição econômica faziam dele a pes soa mais indicada para êsse fim. De 1931 em diante, até a sua morte, ocor rida em 21 de abril do corrente ano, John Maynard Keynes, Lord of Tilton,
agir de forma aentuada e as exporta ções iam sofrer grande diminuição, acar
então era reconhecido como uma das
primeiras autoridades em matéria eco
ia dirigir o Banco *da Inglaterra, mostrar
retando "deficits" na balança comercial
nômica na Europa.
que só iriam ser compensados pelas ex portações invisíveis, tais como fretes,
ps", em fins de 1921, o proclamava
como se devia financiar a guerra, to mar parte ativa e de proa nos acordos
"um dos mais eminentes entre os eco nomistas eminentes". Êle não só criti
de Bretton Woods e representar papel dominante nas negociações britânicas
Poincaré, no "Tem
grande economista de fama universal,
Digesto Econômico
JOHN MfiyNflRDKEYNES
41
rendimentos da carteira estrangeira, co
cara as soluções adotadas no tratado
missões, corretagens, serviços c di\-ersos. A revalorização da libra esterlina de 1925 a 1931 agiu no sentido de dimi
como dera respostas corretas aos pro
nuir os excedentes da balança de pa gamentos, dificultando a política exte
0»ai:i - i!M(U
rior da Inglaterra, fazendo-a perder
por José IIonóhio Rodricues
mercados internacionais, criando dificul dades internas c exercendo uma trans
(Professor cio Instituto Rio Branco do
Ministério das Relações Exteriores).
Os liberais e trabalhistas passam a aceitar a planificação dentro da econnrnia capitalista, o controle econômico — comenta o A ~ t ^ " refornui do capitalismo liberal. Tôdas essas idéias trabalhistas anpln ° imirca do pensamento de Keijnes, que as org«nizaçõeí do objetíüo central> que ó a obtenção í^ceitam e^ que são jonmdadas na base dedivulgam emprego emíegra?.
JeRMInada a primeira grande guerra a economia de muitas nações ãTEn
ropa tal como está acontecendo atrmT mente, ficou seriamente atingida A
Inglaterra, embora vitoriosa, foi doi paf
ses em que ^s efeitos dessa cris^iSaL persistiram. _ Em à1925, dominou Sa't a cor ante favorável estS^;™ bra, que iria durar dêsse ano até 1931 e que fiçani. conliecida como a revaloDzaçao da libra esterlina A fim de evitar as enormes dificul
dades que sena obrigada a vencer se
quisesse fazer a est^abfeção" sImTau!
xiho de um empréstimo estrangeiro a
Inglatem_ procurou^assegurar-se con curso do "Federal Rese™ Boardo Amè: ncian e tentou conseguir seu equílíbrio orçamentário. A questão mais im portante a ser encarada e resolvida no
tocante à estabilização era, porém, o ní
formação temporária na distribuição dos rendimentos ingleses. ' Crítica à revalorização No momento mesmo eni que se ado
tou essa política monetária imprópria para a ocasião c que iria trazer tais
conseqüências, liouve um homem que numa série de artigos, depois publica
país que revaloriza corre o risco de fi car isolado e de ver, assim, a sua ba
lança comercial tornar-se deficitária por
um período bem maior do que o pre
visto. E isso porque após uma revalo rização se torna necessária a readapta ção dos valores interior e exterior da
moeda. Quando a decalagem entre os dois valores é muito grande, o fenôme
no assume proporções que quase pode ríamos dizer assustadoras, havendo a
possibilidade de que degenere em uma verdadeira crise.
Era o que se ia verificar na Ingla
dos em forma de foDieto sob o título
de "The Economic Consequenccs of Mr. Churcbill" (1925), apontou os erros bá
sicos da volta da Inglaterra ao padrão ouro ao nível de 1914.
Era um ho
mem de extraordinário poder de ob.ser-
vação econômica, de que já dera sufi cientes provas ao criticar o tratado de
paz concluído com a Alemanha, depois da primeira grande guerra mundial, em dois livros que haviam alcançado êxi to estrondoso.
Escçitos em forma sim
ples e accessível, neles os pontos fra
blemas surgidos, no tocante às repara ções alemãs.
Todavia, embora Keynes já fôsse a
êsse tempo o principal jornalista eco
nômico da Inglaterra e presidente de uma grande companhia de seguros, po sição a que ha\'ia chegado pela sua grande habilidade em observar e com preender o que estava acontecendo cor rentemente no mundo, ainda não tive
ra, do ponto de vista da administração
de seu país, o reconhecimento que iria merecer pouco depois. Foi apó.s a cri
se de 1929, e especialmente depois da quebra da libra esterlina em 1931, que a recordação dos \'erdadeiros lamentos
de Cassandra — conforme o próprio Keynes uma vez os chamara — do gran de especialista fez com que élc fôsse elevado, na opinião do público inglês, da posição de um brilhante mas e.xcêntrico crítico ao da maior autoridade eco nômica do reino. Passou a colaborar
regularmente para o "Time.s" de Lon dres, tomou-se editor do "Economist"
e logo depois foi eleito diretor do Ban
co de Inj^aterra. Na direção do Banco da Inglateira
cos do tratado eram expostos com ele
gância e lógica. Tratava-se de "The
terra, de 1925 a 1931. A libra, com
Economic Consequences of the Peace"
Êle ia, agora, poder exercer em sua plenitude a atividade que mais o inte
exceção do yen, que já começara sua
(1919) e "Revisiou^ of the Treaty" (1922). Ês.se homem era John May-
ressava e que se resumia em influen
vertiginosa baixa, passou então a ser a moeda mais cara do mundo, seguida de perto pelo dólar. O êrro cometido pela Comissão Bradbury, encarregada de pro
nard Keynes. Professor da Universidade de Cam-
Sua grande erudição e seus dotes lite
por as medidas a serem adotadas para
vel em que ela deveria ser feita. Como é sabido, se uma desvalorização da moe
a estabilização, ia ter graves conseqüên
da age provisòriamente como um estí mulo ou prêmio à exportação, a revalo rização age em sentido contrário, tam bém provisòriamente. Quando, porém, o nível adotado é muito alto — como aconteceu, no caso, com a libra — o
existente. O prêmio às importações ia
cias, aumentando os efeitos da crise já
bridge, Keynes fôra um dos consellieiros financeiros do govêrno inglês na Conferência da Paz ate julho de 1919, quando se demitira, por não querer co laborar no tratado, de que divergia, lá
ciar a política econômica de seu país. rários, seu enorme poder de observação e intuição econômica faziam dele a pes soa mais indicada para êsse fim. De 1931 em diante, até a sua morte, ocor rida em 21 de abril do corrente ano, John Maynard Keynes, Lord of Tilton,
agir de forma aentuada e as exporta ções iam sofrer grande diminuição, acar
então era reconhecido como uma das
primeiras autoridades em matéria eco
ia dirigir o Banco *da Inglaterra, mostrar
retando "deficits" na balança comercial
nômica na Europa.
que só iriam ser compensados pelas ex portações invisíveis, tais como fretes,
ps", em fins de 1921, o proclamava
como se devia financiar a guerra, to mar parte ativa e de proa nos acordos
"um dos mais eminentes entre os eco nomistas eminentes". Êle não só criti
de Bretton Woods e representar papel dominante nas negociações britânicas
Poincaré, no "Tem
grande economista de fama universal,
Digesto Econômico
Digesto Econóígco
42
para o muito discutido empréstimo
mantos com que vai propor medidas
americano.
práticas a serem adotadas imediatamen te. Seu fim era agora defender a or
Mas sua ação não se exerceu apenas
no campo da política econômica, em
bora sua principal obra se reflita po derosamente nesta.
Deixou obras teó
ricas, entre as quais a magistral "Ge
neral Theory o£^ Employment, Interest
and Money" (1936), que os especia listas, sem exceção, consideram como o trabalho mais importante produzido por um economista inglês desde Ricardo
Keynes, que começara ligado à escola
de Cambridge, abre nessa obra novos coSe necessidade do controle social do consumo e das in-
^ versões. O problema do emprêeo _ é te nj passa a ocupar o P'=™^n»temencentro da teoria te"cconomica. A finalidade máxima da pohüca econornica passa a ser a de resol ver a questão do emprêgo integral Defesa da ordem econômica existente
O extraordinário poder de observação de Keynes o fazia perceber, no momen to mesmo em que se estavam produ zindo certos fatos, as conseqüênciS^s que eles iriam ter, e assim não será dema
siado dizer que a "Teoria Geral" foi um produto da grande crise de 09 p de suas conseqüências, elevadas ao m i .vimo nos países super-capitalistas como a Inglalena e os Estados Unidos nos anos que se seguiram. O processo as-
cencional do capitalismo inglês, entrecortado de crises maiores ou menores e
mais ou menos prolongadas, mas que não chegavam a sacudir todo o sistema, favorecera a, relativa esterilidade quê
Marx, — tudo fez para preconizar o emprêgo total, ainda que tivesse de ser conseguido através do controle do con sumo e in\er.sõcs e de "deficits" orça
dem econômica existente, aceitando as
mentários. Era preciso evitar as prognoses socialistas, mesmo que fô.ssem iie-
reformas indispensáveis e conceituando ' teoricamente a nova realidade da eco nomia intervencionista.
A "Teoria Geral do Emprêgo, Juros
s
cessária.s enormes concessões.
Não lhe
faltavam recunsos doutrinários para jus
and Finança" (1913), no qual o que mais impressiona o leitor não é a par te teórica, mas o senso de realitfcdc
do autor, aquela sua grande habilida
de de expor claramente o assunto, aque la elegância e lucidez que marcam to das as suas obras. O mesmo acontece
em relação ao segundo liwo, "Moneta-
ry Reform" (1924), em que ele asso-
V Moeda" c, assim, uin livro que, ao
tificar os recuos do liberalismo econô
mesmo tempo, propõe medidas de po
mico e mostrar as razões de interven
cia, em oposição à teoria tradicional da
ção do Estado, que significava, 110 cen tro mundial do capitalismo, uma terrí
inflação e câmbio estrangeiro, o proble
vel heresia;
geiro com o volume da diiida nacional.
lítica econômica e expõe teoria econô
mica. A imjiorláncia dessa obra foi tamanlia que, mal publicado o livro, Key nes logo teve seguidores o mais segui dores, podendo-se hoje falar em uma verdadeira escola keyncsiana dentro da
a
restrição ao livre em
preendimento. Nesse livro, Keynes i-ompe com a teo ria clássica a que estivera prêso até en-
. tão e declara que os postulados daque-
economia moderna.
estava a braços com mais"de'"gl^terra um mi rateT a"
43
Plonificação e "New Deiil" Os liberais e trabalhistas passam a
aceitar a planificação dentro da eco nomia capitalista, o controle econômico c a reforma do capitalismo liberal. TÔdas essas idéias trazem a marca do pen samento de Keynes, que as organizações
trabalhistas anglo-americanas aceitam c
divulgam e que são formuladas na base do objetivo central, que é a obtenção de emprêgo integral. O Comitê de Or ganização Industrial americano (CIO), por exemplo, considerado nos Estados Unidos como avançado, pleiteia, sem re
núncia ao princípio do "free enterprise", o controle permanente sobre os preços, salários e rendimentos, a fim de garan
tir a segurança do trabalhador dentro da ordem econômica existente,
Por outro lado, as idéias de Keynes terão influenciado a adoção da política do "New Deal", pois embora a justifica tiva de orçamentos deficitários já tives
caracterizara a teoria econômica angloamericana nos últimos^ cem anos. Ago ra era preciso resolver, mesnío à custa
se sido feita pela escola de Cambridge desde 1931, a verdade é que, rompen do a tradição clássica, de que era um fruto, Keynes coloca o trabalho no cen
de concessões, a situação que se criara,
tro de toda a sua economia.
e Keyne.s representa o napcl do gran de economista que analisa a fundo a
mais, percebendo o perigo que, para o .sistema capitalista, representava o de-
realidade e extrai dessa análise os ele-
semprêgo crescente — a profecto de
Além do
'Ia só são aplicáveis a um caso especial e não em geral, porque as condições que supõem são um caso extremo de tôdas as posições possíveis de equilí brio.
Acrescenta que as características
desse caso especial não são as da so
ciedade econômica em que boje vive mos, donde resulta que seus ensinamen tos enganam e são desastrosos se se ten
ta apucá-los aos fatos reais, O rom
pimento não poderia ser mais'explícito
ou a crítica mais penetranté. ^
Do ponto de vista da apresentação material, a contribuição de Keynes é a reduçãoi do sistema teorico neo-clássico,
com suàs milhares de equações, para umas poucas e simples relações. Key nes sempre preferiu a explicação lite rária à prática adotada por muitos eco nomistas, que disfarçam a pobreza de suas idéias com mn complicado aparato matemático.
Até nisso se mostrou real
mente superior. A sua economia é uma ciência social e não uma ciência físicomatemática.
Teórico das concessões do capitalismo
ma da estabilização do câmbio estran A proposta do estabelecimento de dois blocos monetários, o dólar e a libra es
terlina, como base para uma estabilização mundial do valor da moeda, que ai fez, valeu como uma profecia. Se gue-se um livro escrito em grande parte antes da crise de 1929 e no qual Kevnes ainda se mostra fiel adepto da eco
nomia tradicional de Cambridge: "V Treatise on Money" (1930). Essa obra representava uma tentativa de alar
gar a base teórica tradicional, apresen tando uma nova variação da teoria quantitativa, mas continha, já, certos conceitos importantes para as novidade.s
refomiistas que Keynes iria apresentar
na^ "General Theory". Embora ele proprio diga, na introdução desta últi ma obra, que o "Tratado" e a "Teoria
Geral representavam uma evolução na tural das idéias que seguiu por vários anos, a verdade é que entre as du;is
medeía a grande depressão capitalista ^le tão profundamente influenciou as ideias de Keymes e que lhe apontou no vos caminhos e novas justificativas teó ricas.
^/'Teoria Geral do Emprêgo, Juros
e Moeda
marca uma reviravolta no
pensamento econômico liberal. Com ela
Keynes permanecerá como um dos gran des mestres da economia política. No choque do mundo atual, entre a eco
Dos seus trabalhos teóricos de eco
nomia, que antecederam a publicação da "Teoria Geral", o primeiro foi edi
tado aos trinta anos: "Indian Currency
nomia socialista e a economia liberal,
entre Adam Smith e Marx, Keynes re presentou o papel de um grande teórico
das concessões do capitalismo.
Digesto Econômico
Digesto Econóígco
42
para o muito discutido empréstimo
mantos com que vai propor medidas
americano.
práticas a serem adotadas imediatamen te. Seu fim era agora defender a or
Mas sua ação não se exerceu apenas
no campo da política econômica, em
bora sua principal obra se reflita po derosamente nesta.
Deixou obras teó
ricas, entre as quais a magistral "Ge
neral Theory o£^ Employment, Interest
and Money" (1936), que os especia listas, sem exceção, consideram como o trabalho mais importante produzido por um economista inglês desde Ricardo
Keynes, que começara ligado à escola
de Cambridge, abre nessa obra novos coSe necessidade do controle social do consumo e das in-
^ versões. O problema do emprêeo _ é te nj passa a ocupar o P'=™^n»temencentro da teoria te"cconomica. A finalidade máxima da pohüca econornica passa a ser a de resol ver a questão do emprêgo integral Defesa da ordem econômica existente
O extraordinário poder de observação de Keynes o fazia perceber, no momen to mesmo em que se estavam produ zindo certos fatos, as conseqüênciS^s que eles iriam ter, e assim não será dema
siado dizer que a "Teoria Geral" foi um produto da grande crise de 09 p de suas conseqüências, elevadas ao m i .vimo nos países super-capitalistas como a Inglalena e os Estados Unidos nos anos que se seguiram. O processo as-
cencional do capitalismo inglês, entrecortado de crises maiores ou menores e
mais ou menos prolongadas, mas que não chegavam a sacudir todo o sistema, favorecera a, relativa esterilidade quê
Marx, — tudo fez para preconizar o emprêgo total, ainda que tivesse de ser conseguido através do controle do con sumo e in\er.sõcs e de "deficits" orça
dem econômica existente, aceitando as
mentários. Era preciso evitar as prognoses socialistas, mesmo que fô.ssem iie-
reformas indispensáveis e conceituando ' teoricamente a nova realidade da eco nomia intervencionista.
A "Teoria Geral do Emprêgo, Juros
s
cessária.s enormes concessões.
Não lhe
faltavam recunsos doutrinários para jus
and Finança" (1913), no qual o que mais impressiona o leitor não é a par te teórica, mas o senso de realitfcdc
do autor, aquela sua grande habilida
de de expor claramente o assunto, aque la elegância e lucidez que marcam to das as suas obras. O mesmo acontece
em relação ao segundo liwo, "Moneta-
ry Reform" (1924), em que ele asso-
V Moeda" c, assim, uin livro que, ao
tificar os recuos do liberalismo econô
mesmo tempo, propõe medidas de po
mico e mostrar as razões de interven
cia, em oposição à teoria tradicional da
ção do Estado, que significava, 110 cen tro mundial do capitalismo, uma terrí
inflação e câmbio estrangeiro, o proble
vel heresia;
geiro com o volume da diiida nacional.
lítica econômica e expõe teoria econô
mica. A imjiorláncia dessa obra foi tamanlia que, mal publicado o livro, Key nes logo teve seguidores o mais segui dores, podendo-se hoje falar em uma verdadeira escola keyncsiana dentro da
a
restrição ao livre em
preendimento. Nesse livro, Keynes i-ompe com a teo ria clássica a que estivera prêso até en-
. tão e declara que os postulados daque-
economia moderna.
estava a braços com mais"de'"gl^terra um mi rateT a"
43
Plonificação e "New Deiil" Os liberais e trabalhistas passam a
aceitar a planificação dentro da eco nomia capitalista, o controle econômico c a reforma do capitalismo liberal. TÔdas essas idéias trazem a marca do pen samento de Keynes, que as organizações
trabalhistas anglo-americanas aceitam c
divulgam e que são formuladas na base do objetivo central, que é a obtenção de emprêgo integral. O Comitê de Or ganização Industrial americano (CIO), por exemplo, considerado nos Estados Unidos como avançado, pleiteia, sem re
núncia ao princípio do "free enterprise", o controle permanente sobre os preços, salários e rendimentos, a fim de garan
tir a segurança do trabalhador dentro da ordem econômica existente,
Por outro lado, as idéias de Keynes terão influenciado a adoção da política do "New Deal", pois embora a justifica tiva de orçamentos deficitários já tives
caracterizara a teoria econômica angloamericana nos últimos^ cem anos. Ago ra era preciso resolver, mesnío à custa
se sido feita pela escola de Cambridge desde 1931, a verdade é que, rompen do a tradição clássica, de que era um fruto, Keynes coloca o trabalho no cen
de concessões, a situação que se criara,
tro de toda a sua economia.
e Keyne.s representa o napcl do gran de economista que analisa a fundo a
mais, percebendo o perigo que, para o .sistema capitalista, representava o de-
realidade e extrai dessa análise os ele-
semprêgo crescente — a profecto de
Além do
'Ia só são aplicáveis a um caso especial e não em geral, porque as condições que supõem são um caso extremo de tôdas as posições possíveis de equilí brio.
Acrescenta que as características
desse caso especial não são as da so
ciedade econômica em que boje vive mos, donde resulta que seus ensinamen tos enganam e são desastrosos se se ten
ta apucá-los aos fatos reais, O rom
pimento não poderia ser mais'explícito
ou a crítica mais penetranté. ^
Do ponto de vista da apresentação material, a contribuição de Keynes é a reduçãoi do sistema teorico neo-clássico,
com suàs milhares de equações, para umas poucas e simples relações. Key nes sempre preferiu a explicação lite rária à prática adotada por muitos eco nomistas, que disfarçam a pobreza de suas idéias com mn complicado aparato matemático.
Até nisso se mostrou real
mente superior. A sua economia é uma ciência social e não uma ciência físicomatemática.
Teórico das concessões do capitalismo
ma da estabilização do câmbio estran A proposta do estabelecimento de dois blocos monetários, o dólar e a libra es
terlina, como base para uma estabilização mundial do valor da moeda, que ai fez, valeu como uma profecia. Se gue-se um livro escrito em grande parte antes da crise de 1929 e no qual Kevnes ainda se mostra fiel adepto da eco
nomia tradicional de Cambridge: "V Treatise on Money" (1930). Essa obra representava uma tentativa de alar
gar a base teórica tradicional, apresen tando uma nova variação da teoria quantitativa, mas continha, já, certos conceitos importantes para as novidade.s
refomiistas que Keynes iria apresentar
na^ "General Theory". Embora ele proprio diga, na introdução desta últi ma obra, que o "Tratado" e a "Teoria
Geral representavam uma evolução na tural das idéias que seguiu por vários anos, a verdade é que entre as du;is
medeía a grande depressão capitalista ^le tão profundamente influenciou as ideias de Keymes e que lhe apontou no vos caminhos e novas justificativas teó ricas.
^/'Teoria Geral do Emprêgo, Juros
e Moeda
marca uma reviravolta no
pensamento econômico liberal. Com ela
Keynes permanecerá como um dos gran des mestres da economia política. No choque do mundo atual, entre a eco
Dos seus trabalhos teóricos de eco
nomia, que antecederam a publicação da "Teoria Geral", o primeiro foi edi
tado aos trinta anos: "Indian Currency
nomia socialista e a economia liberal,
entre Adam Smith e Marx, Keynes re presentou o papel de um grande teórico
das concessões do capitalismo.
' - •''I
Dicf-sto Econômico
CONFERÊNCtAS PROMOVIDAS PELO INSTITUTO DE ECONOMIA por João Di Pietro
45
obras de fôlego, anunciadas para gáu
moso manual de educação cmca para
dio dos vossos inumerÚNcis admiradores:
as gerações \nndouras.
"A História do Banco do Brasil" c "A
primeira desenvolverá um tema que é
Sois, ilustre Professor, um apai.\onado do Brasil. Encanta-nos essa feição do vosso espírito. Razão pela qual fomos
a própria Instória das finanças brasi leiras. A segunda é uma liiografia que se confunde com a própria Iiistória re
gloriosa Faculdade de Direito de São Paulo, no período tormentoso da nossa
Vida de Afránio de Melo Franco".
Especial paha o "Digesto Econômico"
Em reunião promovida pelo Imtiiuto de Economia da Associação Comercial de São Paulo e realizada no salão nohre desta entidade, o Sr. Afonso Arinos de Melo Franco, nome ilustre na intelectualidade brasileira, proferiu bri
lhante e substanciosa conferência sobre "O Início da Inflação Monetária
brasileira no Império", trabalho êsle publicado pelo "Die,esto Econômico",
(Io mês de outubro. Saudando o conferencista, em nomv do Instituto de Economia, de que é Presidente, usou da palavra o Dr. João Di Pietro,
A
um dos vossos ouvintes, quando, na
publicana.
História em que as paixões crepitavam,
O VO.S.S0 Pai foi .um diplomata ilustre c um parlamentar insigne, um verdadei
proferistes um dos vossos melhores dis
ro homem de Estado, e a narrativa de
cursos sobre "A Unidade da Pátria". Sentimo-nos honrados com n vossa
seus feitos, como servidor do Brasil, que já se e.screveu, iiá de constituir um for
vossa lição.
presença e com anciedade esperamos a
CU,0 discurso publicamos a seguir.
a conferência é a primeira, patrocinada pelo Instituto de Economia, a segunda será proferida pelo Sr. José Ilonório do "Instituto Rio Branco" do Ministério das Relações
ífuJn Atual do Problcna". falará sobreemo data tema a"Capitalismo I'id0 sei fixada.
O partamentos ° ?<= Economia, um dos de da Associação Comer-
e a de Sao Paulo, que Brasilio Mac-rado Neto dinge com amor e eficiência em cumprimento ao programa que delineou
de difusão cultural, promove, para ò
ano em curso, uma série de conferências
sobre temas de ordem econômica e fU
e Protestantismo" — "£5-
Não há muitos dias, reli "O índio
Brasileiro c a Revolução Francesa", tal
vez a vossa obra prima, em que demonstrastes .ser um autêntico filho do
Estado montanliês, ao saber e gosto lite rário, desvendando os segredos e as be lezas de um Montaigne e de um Rous-
nanceira para melhor conhecimento da
seau, emparelhancío-se assim com os
nossa terra e da nossa gente
so Pena Júnior, os Arduino Bolívar, os
Afonso Arinos de Melo Franco vai iniciar^ essas palestras dissertando sobre "O inicio da inflação monetária brasi
maiores luimanistas do Caraça, os Afon Cláudio Brandão.
Pertencente a uma dinastia de inte
leira no Império".
lectuais, os Melo Franco, soubestes hon
Mellior não poderia ter. sido a nossa escolha. Aronso Annos é um escritor de
História Econômica do Brasil, que pro-
raça, um pensador, um polígrafo, que tem posto a sua inteligência luminosa
na investigação e solução dos problemas brasileiros.
Que atividade multiforme, a vossa,
a vossa bibliografia!
A
fessastes na cátedra da Universidade de
Montevidéu, é modelar no gênero. Se gura nas informações, concisa, de estilo diáfano e brilhante, deve ser reeditada e distribuída entre os alunos das nos
Afonso Arinosí Sois poeta, cronista, crí tico, humanista, sociólogo, economista, historiador e financista.
rar no estrangeiro a vossa estirpe.
Como c rica
LIBERADO O PREÇO DO CAFÉ
Telegrama procedente de Washington anunciou ter sido liberado o preço máximo do café nos Estados Unidos. Segundo círculos daquela capital, o resul tado da medida será aumentar a venda desse produto pelos países que o cultivam. Significa (linda (jue os resultados financeiros dessas transações estarão sujeitos às
flutuações dos mercados mundiais.
A revogação do preço máximo fora solicitada em 1945 pelos importadores e
torradores norte-americanos, assim como pelos representantes dos países produtore.H, entre os quais o Brasil.
Esta é a primeira medida tomada velo Escritório de Regulamentação de Preços .sem que tenha sido solicitada por (jualquer indústria. Em agosto passado, a refe
feita noção desse ramo científico do
rida repartição concedera um aumento no preço do café em grão, cru, de 8 centa vos de dólar por 4.53 grs. O café torrado foi majorado, na mesma ocasião, de
Brasil.
10,25 centavos de dólar por 453 grs.
sas escolas .superiores para uma per
Da vossa pena privilegiada, os estu
diosos aguardam a publicação de duas
Estes fatos repercutiram imediatamente na praça de Santos, que voltou a movimentar-se, e onde a medida do govêrno none-americano causou viva satisfação.
' - •''I
Dicf-sto Econômico
CONFERÊNCtAS PROMOVIDAS PELO INSTITUTO DE ECONOMIA por João Di Pietro
45
obras de fôlego, anunciadas para gáu
moso manual de educação cmca para
dio dos vossos inumerÚNcis admiradores:
as gerações \nndouras.
"A História do Banco do Brasil" c "A
primeira desenvolverá um tema que é
Sois, ilustre Professor, um apai.\onado do Brasil. Encanta-nos essa feição do vosso espírito. Razão pela qual fomos
a própria Instória das finanças brasi leiras. A segunda é uma liiografia que se confunde com a própria Iiistória re
gloriosa Faculdade de Direito de São Paulo, no período tormentoso da nossa
Vida de Afránio de Melo Franco".
Especial paha o "Digesto Econômico"
Em reunião promovida pelo Imtiiuto de Economia da Associação Comercial de São Paulo e realizada no salão nohre desta entidade, o Sr. Afonso Arinos de Melo Franco, nome ilustre na intelectualidade brasileira, proferiu bri
lhante e substanciosa conferência sobre "O Início da Inflação Monetária
brasileira no Império", trabalho êsle publicado pelo "Die,esto Econômico",
(Io mês de outubro. Saudando o conferencista, em nomv do Instituto de Economia, de que é Presidente, usou da palavra o Dr. João Di Pietro,
A
um dos vossos ouvintes, quando, na
publicana.
História em que as paixões crepitavam,
O VO.S.S0 Pai foi .um diplomata ilustre c um parlamentar insigne, um verdadei
proferistes um dos vossos melhores dis
ro homem de Estado, e a narrativa de
cursos sobre "A Unidade da Pátria". Sentimo-nos honrados com n vossa
seus feitos, como servidor do Brasil, que já se e.screveu, iiá de constituir um for
vossa lição.
presença e com anciedade esperamos a
CU,0 discurso publicamos a seguir.
a conferência é a primeira, patrocinada pelo Instituto de Economia, a segunda será proferida pelo Sr. José Ilonório do "Instituto Rio Branco" do Ministério das Relações
ífuJn Atual do Problcna". falará sobreemo data tema a"Capitalismo I'id0 sei fixada.
O partamentos ° ?<= Economia, um dos de da Associação Comer-
e a de Sao Paulo, que Brasilio Mac-rado Neto dinge com amor e eficiência em cumprimento ao programa que delineou
de difusão cultural, promove, para ò
ano em curso, uma série de conferências
sobre temas de ordem econômica e fU
e Protestantismo" — "£5-
Não há muitos dias, reli "O índio
Brasileiro c a Revolução Francesa", tal
vez a vossa obra prima, em que demonstrastes .ser um autêntico filho do
Estado montanliês, ao saber e gosto lite rário, desvendando os segredos e as be lezas de um Montaigne e de um Rous-
nanceira para melhor conhecimento da
seau, emparelhancío-se assim com os
nossa terra e da nossa gente
so Pena Júnior, os Arduino Bolívar, os
Afonso Arinos de Melo Franco vai iniciar^ essas palestras dissertando sobre "O inicio da inflação monetária brasi
maiores luimanistas do Caraça, os Afon Cláudio Brandão.
Pertencente a uma dinastia de inte
leira no Império".
lectuais, os Melo Franco, soubestes hon
Mellior não poderia ter. sido a nossa escolha. Aronso Annos é um escritor de
História Econômica do Brasil, que pro-
raça, um pensador, um polígrafo, que tem posto a sua inteligência luminosa
na investigação e solução dos problemas brasileiros.
Que atividade multiforme, a vossa,
a vossa bibliografia!
A
fessastes na cátedra da Universidade de
Montevidéu, é modelar no gênero. Se gura nas informações, concisa, de estilo diáfano e brilhante, deve ser reeditada e distribuída entre os alunos das nos
Afonso Arinosí Sois poeta, cronista, crí tico, humanista, sociólogo, economista, historiador e financista.
rar no estrangeiro a vossa estirpe.
Como c rica
LIBERADO O PREÇO DO CAFÉ
Telegrama procedente de Washington anunciou ter sido liberado o preço máximo do café nos Estados Unidos. Segundo círculos daquela capital, o resul tado da medida será aumentar a venda desse produto pelos países que o cultivam. Significa (linda (jue os resultados financeiros dessas transações estarão sujeitos às
flutuações dos mercados mundiais.
A revogação do preço máximo fora solicitada em 1945 pelos importadores e
torradores norte-americanos, assim como pelos representantes dos países produtore.H, entre os quais o Brasil.
Esta é a primeira medida tomada velo Escritório de Regulamentação de Preços .sem que tenha sido solicitada por (jualquer indústria. Em agosto passado, a refe
feita noção desse ramo científico do
rida repartição concedera um aumento no preço do café em grão, cru, de 8 centa vos de dólar por 4.53 grs. O café torrado foi majorado, na mesma ocasião, de
Brasil.
10,25 centavos de dólar por 453 grs.
sas escolas .superiores para uma per
Da vossa pena privilegiada, os estu
diosos aguardam a publicação de duas
Estes fatos repercutiram imediatamente na praça de Santos, que voltou a movimentar-se, e onde a medida do govêrno none-americano causou viva satisfação.
■WT-
Ul
Digksto Econóndco
Progressos do Brasi
niica e mesmo nas pedras c minerais
preciosos.
Os recursos do país
vil
por Séaward Hümphry
(especial para o
(Economista inglês)
"dicesto
ria e as suas indústrias subsidiárias não
emnreXiricflr^r também materuits tcmbCm, maíerinio
que
executadas, o propresso requer inictafíta, esnír/ío possam ^ energia. ser trabalhados. Mas todos os esforços O Brasilexigem of poLi, preliminarmente, porventura?
s^seTf-ís?ratn"d^ ir- r"'"deracõf.»:. rU "®Pfrí"0 de quatro consiseus habitantesI"dos ~r''°
fossem
remetidas
dc
sete
oceanos.
Milhões dc
mas também alimentos dc grande va
riedade c em quantidade bastante para atender a todo o pessoal mobilizado.
O que o A. examina no presente artigo.
proposição básica de afirmei, minhas como teses
coisas
operários resolutos e competentes ti\-cram dc permanecer inativos até a che gada dos fornccimcnlos dc ultramar. E não apenas materiais para as máquinas,
" dependência de qualidades hurnanas postas à
A Inglaterra normabnente
progresso depende não apenas do ca
ráter do povo cm apreço, mas igual- | mente dos produtos materiais que pos sam ser objeto da atividade transfor madora de seus cérebros e de suas mãos.
importa
mais de 90% de suas gorduras (inclusi ve toucinho, manteiga e óleo para o
fabrico de margarina), mais de 80% do
seu trigo, mais de 50% de sua carne e do seu queijo. Além disso, mesmo a sua produção interna de carne e o seu
derão utilizar 'do climr^°^ balham e do seu ^ Já tendo abordado o ° ° em relação ai Brasil discutir o segundo. ' pretendo
Posição do Brasil
próprio leite se subordinam à chegada regular de mais de 500.000 toneladas
Nenhum país pode caminhar para a frente sem recursos. Lembre-se que
anuais de sementes oleaginosas e dois milhões de toneladas de subprodutos do
çao, assim como o de um • 1"^ i
tando sozinhos contra as reservas bem
Evidentemente, o futuro de uma m
coloca-se antes de mais nada
pendência de qualidades humanas nos" tes a prova pelas tarefas a serem S" cutadas. O progresso requer inMatlvt espirito empreendedor. resoluto ê
energia. Mas todos os esforços exi! gem preliminarmente, também malè
nais que possam ser trabalbadós intelectuais - os que planejam — precisam ter idéias; os agri cultores precisam ter sementes e solo adequado; os industriais precisam
ter
matérias-primas
Os
1940, quando os inglêses estavam lu preparadas do nazismo, o sr. Winston Churcbill, no seu apêlo ao mundo, dis se:
"Temos
coragem
e
resolução;
dêm-nos as ferramentas indispensáveis e nós daremos cabo do serviço", "Dêm-nos
as
ferramentas"
ponto nevrálgico.
—
eis
o
A Inglaterra, tirante
o carvão e o ferro, praticamente não pos sui recursos naturais.
Ela tem necessi
dade de quase tôdas as outras espécies
de matérias-primas — o cobre, o manga nês, o berilo, o alumínio, o tungstênio e outros metais, o algodão, a lã, a sêda.
elaboráveis pelo maquinárlo e
o raion e outras fibras, o ouro, as peles
pelo equipamento, e assim por diante. Assim, pois, o grau de
rais, madeira, borracha, para não
peliças, plantas, resinas e óleos mine .falar-se nos cristais de quartzo, na
Essa população é
executar o seu vasto programa dc ar mamento nacional, era preciso que tôterras distantes, através de milhares dc
^ /nínro de uma nação, assim cotno o de um i»í/íiíít/uo, cnh-
precisa alimentar-se.
c as fábricas da Inglaterra pudessem 'das essas
econômico' ')
Antes que os grandes fornos
quatro vezes a da Argentina, e supera a das Ilhas Britânicas on a da França.
milhas cios
prlva pelas
47
trigo, oriundos do estrangeiro, para a elaboração de forragens de que depende a criação dos rebanhos britânicos. Compare-se agora esta dependência
Contudo, apesar do seu vulto, a pecuá
se incluem entre os principais elementos do comércio exterior do país. A espi nha dorsal da agricultura nacional é constituída dos seguintes produtos: café, que, como se sabe, tem -no Brasil o seu
maior cultivador; cereais cuja lavoura e a segunda do mundo; o coco, em idên
tica posição, e finalmente o algodão,
que coloca o país no quarto lugar entre os maiores^ plantadores dessa malvácea. Além desses, de carne congelada e enlatada e de extratos, o Brasil produz para a exportação cana de açúcar, arroz,
milho, toucinho, sal, óleos de mesa e, naturalmente, vasta quantidade de fru tas tropmais. Mas a ex-portação bra sileira não se restringe aos gêneros ali mentícios, ao algodão e artigos de al godão. Matérias-primas para a fabri cação de vestuários são largamente re metidas -para o exterior, inclusive a lã, a sêda e o raion, juntamente com cou ros, peles e peliças. Há, ainda, um largo comércio exx)ortador de fumo e charutos, sabão e perfumes, fôlhas, raí
com a posição do Brasil. Êste país não apenas produz todos os artigos primá-
zes e resinas meciicinais.
fábricas, mas ainda uma ou duas rari
nas especies de lei, figura largamente
^ rios acima enumerados, e necessários às dades, sendo igualmente um grande ce leiro de todos os gêneros alimentícios.
Não apenas os planta e colhe para o seu próprio abastecimento, como ainda para a exportação. Vamos, por alguns mi nutos, dar um balanço nuns tantos fa tos relativos ao.s recursos efetivos e po tenciais do Brasil.
Além disso,
graças as florestas que abundam no Brasil, madeira, do pinho às mais fi entre as mercadorias vendidas no ex
terior. A famosa borracha Pará, a me lhor do mundo, procede do Brasil. Mas, sobretudo, o país é extraordinàriamente rmo em minerais e já iniciou a exportação de largas quantidades de "^^nganês, bauxita, zircônio, cobre,
chumbo, cromo e níquel. Exporta igual
Êste país é agora universalmente re conhecido como o maior depósito de ri
mente ouro, diamantes e pedras' pre ciosas, cristais de quartzo e mica, e já
ritório há atualmente maiores rebanhos
do que na Argentina. A exportação bra
cio internacional de óleos vegetais para pinturas e objetivos similares, juntamen
tante quanto a da Repiiblica platina
importante de cêras.
Tôda pessoa ver
sada
internacionais
quezas naturais do mimdo. No seu ter sileira de carne só não é tão impor
porque a população nacional também
se articulou presentemente a um comér te
com
em
uma
variedade
estatísticas
extremamente
de
■WT-
Ul
Digksto Econóndco
Progressos do Brasi
niica e mesmo nas pedras c minerais
preciosos.
Os recursos do país
vil
por Séaward Hümphry
(especial para o
(Economista inglês)
"dicesto
ria e as suas indústrias subsidiárias não
emnreXiricflr^r também materuits tcmbCm, maíerinio
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executadas, o propresso requer inictafíta, esnír/ío possam ^ energia. ser trabalhados. Mas todos os esforços O Brasilexigem of poLi, preliminarmente, porventura?
s^seTf-ís?ratn"d^ ir- r"'"deracõf.»:. rU "®Pfrí"0 de quatro consiseus habitantesI"dos ~r''°
fossem
remetidas
dc
sete
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Milhões dc
mas também alimentos dc grande va
riedade c em quantidade bastante para atender a todo o pessoal mobilizado.
O que o A. examina no presente artigo.
proposição básica de afirmei, minhas como teses
coisas
operários resolutos e competentes ti\-cram dc permanecer inativos até a che gada dos fornccimcnlos dc ultramar. E não apenas materiais para as máquinas,
" dependência de qualidades hurnanas postas à
A Inglaterra normabnente
progresso depende não apenas do ca
ráter do povo cm apreço, mas igual- | mente dos produtos materiais que pos sam ser objeto da atividade transfor madora de seus cérebros e de suas mãos.
importa
mais de 90% de suas gorduras (inclusi ve toucinho, manteiga e óleo para o
fabrico de margarina), mais de 80% do
seu trigo, mais de 50% de sua carne e do seu queijo. Além disso, mesmo a sua produção interna de carne e o seu
derão utilizar 'do climr^°^ balham e do seu ^ Já tendo abordado o ° ° em relação ai Brasil discutir o segundo. ' pretendo
Posição do Brasil
próprio leite se subordinam à chegada regular de mais de 500.000 toneladas
Nenhum país pode caminhar para a frente sem recursos. Lembre-se que
anuais de sementes oleaginosas e dois milhões de toneladas de subprodutos do
çao, assim como o de um • 1"^ i
tando sozinhos contra as reservas bem
Evidentemente, o futuro de uma m
coloca-se antes de mais nada
pendência de qualidades humanas nos" tes a prova pelas tarefas a serem S" cutadas. O progresso requer inMatlvt espirito empreendedor. resoluto ê
energia. Mas todos os esforços exi! gem preliminarmente, também malè
nais que possam ser trabalbadós intelectuais - os que planejam — precisam ter idéias; os agri cultores precisam ter sementes e solo adequado; os industriais precisam
ter
matérias-primas
Os
1940, quando os inglêses estavam lu preparadas do nazismo, o sr. Winston Churcbill, no seu apêlo ao mundo, dis se:
"Temos
coragem
e
resolução;
dêm-nos as ferramentas indispensáveis e nós daremos cabo do serviço", "Dêm-nos
as
ferramentas"
ponto nevrálgico.
—
eis
o
A Inglaterra, tirante
o carvão e o ferro, praticamente não pos sui recursos naturais.
Ela tem necessi
dade de quase tôdas as outras espécies
de matérias-primas — o cobre, o manga nês, o berilo, o alumínio, o tungstênio e outros metais, o algodão, a lã, a sêda.
elaboráveis pelo maquinárlo e
o raion e outras fibras, o ouro, as peles
pelo equipamento, e assim por diante. Assim, pois, o grau de
rais, madeira, borracha, para não
peliças, plantas, resinas e óleos mine .falar-se nos cristais de quartzo, na
Essa população é
executar o seu vasto programa dc ar mamento nacional, era preciso que tôterras distantes, através de milhares dc
^ /nínro de uma nação, assim cotno o de um i»í/íiíít/uo, cnh-
precisa alimentar-se.
c as fábricas da Inglaterra pudessem 'das essas
econômico' ')
Antes que os grandes fornos
quatro vezes a da Argentina, e supera a das Ilhas Britânicas on a da França.
milhas cios
prlva pelas
47
trigo, oriundos do estrangeiro, para a elaboração de forragens de que depende a criação dos rebanhos britânicos. Compare-se agora esta dependência
Contudo, apesar do seu vulto, a pecuá
se incluem entre os principais elementos do comércio exterior do país. A espi nha dorsal da agricultura nacional é constituída dos seguintes produtos: café, que, como se sabe, tem -no Brasil o seu
maior cultivador; cereais cuja lavoura e a segunda do mundo; o coco, em idên
tica posição, e finalmente o algodão,
que coloca o país no quarto lugar entre os maiores^ plantadores dessa malvácea. Além desses, de carne congelada e enlatada e de extratos, o Brasil produz para a exportação cana de açúcar, arroz,
milho, toucinho, sal, óleos de mesa e, naturalmente, vasta quantidade de fru tas tropmais. Mas a ex-portação bra sileira não se restringe aos gêneros ali mentícios, ao algodão e artigos de al godão. Matérias-primas para a fabri cação de vestuários são largamente re metidas -para o exterior, inclusive a lã, a sêda e o raion, juntamente com cou ros, peles e peliças. Há, ainda, um largo comércio exx)ortador de fumo e charutos, sabão e perfumes, fôlhas, raí
com a posição do Brasil. Êste país não apenas produz todos os artigos primá-
zes e resinas meciicinais.
fábricas, mas ainda uma ou duas rari
nas especies de lei, figura largamente
^ rios acima enumerados, e necessários às dades, sendo igualmente um grande ce leiro de todos os gêneros alimentícios.
Não apenas os planta e colhe para o seu próprio abastecimento, como ainda para a exportação. Vamos, por alguns mi nutos, dar um balanço nuns tantos fa tos relativos ao.s recursos efetivos e po tenciais do Brasil.
Além disso,
graças as florestas que abundam no Brasil, madeira, do pinho às mais fi entre as mercadorias vendidas no ex
terior. A famosa borracha Pará, a me lhor do mundo, procede do Brasil. Mas, sobretudo, o país é extraordinàriamente rmo em minerais e já iniciou a exportação de largas quantidades de "^^nganês, bauxita, zircônio, cobre,
chumbo, cromo e níquel. Exporta igual
Êste país é agora universalmente re conhecido como o maior depósito de ri
mente ouro, diamantes e pedras' pre ciosas, cristais de quartzo e mica, e já
ritório há atualmente maiores rebanhos
do que na Argentina. A exportação bra
cio internacional de óleos vegetais para pinturas e objetivos similares, juntamen
tante quanto a da Repiiblica platina
importante de cêras.
Tôda pessoa ver
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internacionais
quezas naturais do mimdo. No seu ter sileira de carne só não é tão impor
porque a população nacional também
se articulou presentemente a um comér te
com
em
uma
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Dicesto Econômico
48
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Dicesto Econômico
49
comércio sabe q\ic noticos países podem
lhões de toneladas.
é, de fato, o reservatório natural que
possuem cada uma iini pouco mais do dois bilhões, ao passo que a índia conta
a do mais fino aço.
com trcs c meio bilhões de toneladas.
O minério da índia, (jue figura entre
disso, jamais enferruja nem se corroi, mesmo cm contacto com a água do mar.
os melliorcs do mundo, tem um con
O cobre berilizado constitui um dos mi
vanftloriar-se de tal recorde.
O Brasil
fornece no mínimo 50 dos produtos pri mários essenciais à plena satisfação da vida moderna.
'
teúdo puro dc ferro dc 55 a 602, contra
Recursoü minerais
702 contido no dc Minas Gerais.
Em artigo anterior, já apresentei fatos relacionados com n posição deste pais no campx, dos minérios, mas a sua influencia na economia nacional e no seu tuturo exice alcriimoc
complementarei
• i
-
^ ^ considerações
Os r6cvirsos notcnoiníc _ do Brasil são nuaso
. » ,
O caso do berilo e outros oictois
mundial.
«lal. Essas reservas chamam a atenção não
Um balanço das reserva^L feiTO feito em 1934 acusou
cadas, etc., a fim dc prolongar-se a sua clurabiliduclc.
dos Estados Unidos, a República norte
óxido, nas^ lâmpadas elétricas, fornece a iluminação que mais se aproxima da luz do dia.
Entro os metais neces sários no preparo das
A importância das jazidas de ó.xido de berilo para as indústrias metalúrgicas
Brasil
são
também notáveis.
do
Na
quinto lugar, ao passo que a do cronio o coloca em 12.° lugar. Esta iiltima é atualmente maior que u dos Estado.s Unidos.
Além disso, o país é bem aquiniioado em matéria de cobre, chumbo, prata o manganês. O último c particiilannenlo aproveitável (em virtude das rescnas
nacionais de ferro).
Como se sabe, o
manganês é vital, no seu papel dc aim-
ponente do aço. ' O Brasil é igualinenlo rico em outro metal utilizável na ela
boração de uma nova e valiosa ligu.
americana tem 10 1/2 bilhões de tone ladas de reservas de ferro, com um conteúdo de metal que varia entre 35 e 502. Calcula-se que a França tenha
Trata-se do berilo.
8 bilhões de toneladas, com um con
como berílio ou glucínio.
teúdo de metal de 25 a 302, enquanto que a Inglaterra tem menos de seis bi
Usado na forma de
ção mundial de ouro.
produção do aliiniinio este país figura em
^ de_l5.000.000 de tonelaS Tua no siçao nas ocorrências mundiais pode ser deduzida dos seguintes fatos. De do com algarismos recentemente pubu' cados pelo Departamento de Estatística
relação às máquinas elétricas mais deli
ele não apenas um grande fator na
dades
7'"®"
exijam re.sistência excepcional. O cobre berilizado é aplicado nas molas e nos
economia nacional, mas também nos ne
rais possuem 70% de
rio e magnético, em outros h
lagres da moderna indústria metalúrgica, c muito dará o que falar no futuro, pois os especialistas acreditam que ele se destina a superar o aço onde quer que
sôbre o aço, o mesmo acontecendo em
iluminação, as possibili
^
Além
antes das descobertas da Califórnia, da
no\'as ligas para fins do
™'re
maleável c dc maior fôrça tênsil.
instrumentos mais finos, com vantagens
apenas pela sua quan tidade, mas também pela sua qualidade Os minérios de Minas Ge
rando de 10% os dl orieem c Em alguns Estados bSirTn
Embora não soja c.Kplorado
■ÍLj..
conteúdo de metal, e
É também mais
tão extensamente como oiitrora, isto é.
gócios internacionais. O Brasil ocupa ■, % o sexto lugar na produ-
22% ou perto de um quarto do total mun-
de durabilidade imensamente maior que
essa liga seja usada cm trabalhos que O ouro é outro metal de importância
África do Sul e da Austrália, representa
jazidas se calculam em
Z
A Suécia e a Rússia
Dadas as mais re
centes descobertas científicas, os depó sitos brasileiros de óxido de berilo ad
do futuro c portanto evidente.
Brasil . possui depósitos dessa substancia mágica.
Pois o
consideráveis De fato, êles
são incluídos entre os maiores do mun
do, rivalizando com os do Canadá e de Madagascar.
O conteúdo de óxido de
berilo das pedras naturais opacas ex traídas dos veeiros de pegmatito da bacia do rio Doce, em Minas Gerais, oscila entre He 14%. O produto norte-
americano é inferior, tendo uma pureza apena.s de 8 a 9%. As jazidas do Brasil, portanto, são não apenas abundantes, mas de qualidade e.xcepcional.
A mi
neração intensiva deste metal extraor-
dinàriamente útil será decisiva no pro gresso futuro das "indústrias pesadas"
do país.
O níquel é outro metal produzido no Brasil que já adquiriu novo valor de-
cional.
vido às associações em que entra com
Combinado
em pequenas quantidades ao cobre, 'o berílio produz uma liga muito forte e
um dos maiores ativos do Brasil.
,5^ Brasil é rico em platina. Na re gião ocidental do Espinhaço ela é en contrada no cascalho de muitos barran cos, ao passo que em Ribeirão das Pe
dras c extraída na forma de lâminas
ou fragmentos do tamanho mais ou me nos de um melão. Análise do seu mí-
nerio revela 85% de platina, com quan
tidades variáveis de irídio, paládio, e outros metais valiosos.
No rio Abaetc
a platina aparece associada no cascalho
a diamantes, ouro, cromita, pirita e for mações fosfáticas.
Trata-se de ri scos
finos, que dão 822 de platina. Con tudo, embora as ocorrências desse metal nas aluvióes de Minas sejam de grande signiticação nacional, as mais valiosas se encontram no solo vulcânico e nas ro
chas basicas da Mata da Corda.
Um produto de importância para o
Brasil, Igualmente, por causa de seu cmmrego no desenvolvimento das es
tradas de que o país tanto precisa, é o asfalto.^ A produção nacional, neste terreno, e cerca de um terço em i-olume da produção dos Estados Unidos, que, perfazendo 450.000 toneladas mé
tricas por ano, ocupa o primeiro lugar no mundo. O material brasileiro, pelo que a experiência já demonstrou, su
porta qualquer espécie de tráfego. É muito mais barato que qualquer .similar estrangeiro importado e mais durável e
resistente.
Èsse produto, portanto, terá
grande mfluência sôbre o futuro do pais, ajudando a resolver certamente o
problema do transporte, que se admite seja o maior com que o Brasil se de
O níquel e o asfalto
quirem formidável significação interna Èle clá um metal conhecido
da ciência metalúrgica. O níquel é ultra passado em importàhcia pela platina —
o btn-ilo, para o preparo de uma liga empregada para fins de iluminação e
que constitui o último desenvolvimento
fronta.
A era elétrica
Da resenha acima já se vê que sej
encontram dentro das fronteiras do país os recursos necessários à atividade in
dustrial.
Não precisam, portanto, ser
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Dicesto Econômico
48
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Dicesto Econômico
49
comércio sabe q\ic noticos países podem
lhões de toneladas.
é, de fato, o reservatório natural que
possuem cada uma iini pouco mais do dois bilhões, ao passo que a índia conta
a do mais fino aço.
com trcs c meio bilhões de toneladas.
O minério da índia, (jue figura entre
disso, jamais enferruja nem se corroi, mesmo cm contacto com a água do mar.
os melliorcs do mundo, tem um con
O cobre berilizado constitui um dos mi
vanftloriar-se de tal recorde.
O Brasil
fornece no mínimo 50 dos produtos pri mários essenciais à plena satisfação da vida moderna.
'
teúdo puro dc ferro dc 55 a 602, contra
Recursoü minerais
702 contido no dc Minas Gerais.
Em artigo anterior, já apresentei fatos relacionados com n posição deste pais no campx, dos minérios, mas a sua influencia na economia nacional e no seu tuturo exice alcriimoc
complementarei
• i
-
^ ^ considerações
Os r6cvirsos notcnoiníc _ do Brasil são nuaso
. » ,
O caso do berilo e outros oictois
mundial.
«lal. Essas reservas chamam a atenção não
Um balanço das reserva^L feiTO feito em 1934 acusou
cadas, etc., a fim dc prolongar-se a sua clurabiliduclc.
dos Estados Unidos, a República norte
óxido, nas^ lâmpadas elétricas, fornece a iluminação que mais se aproxima da luz do dia.
Entro os metais neces sários no preparo das
A importância das jazidas de ó.xido de berilo para as indústrias metalúrgicas
Brasil
são
também notáveis.
do
Na
quinto lugar, ao passo que a do cronio o coloca em 12.° lugar. Esta iiltima é atualmente maior que u dos Estado.s Unidos.
Além disso, o país é bem aquiniioado em matéria de cobre, chumbo, prata o manganês. O último c particiilannenlo aproveitável (em virtude das rescnas
nacionais de ferro).
Como se sabe, o
manganês é vital, no seu papel dc aim-
ponente do aço. ' O Brasil é igualinenlo rico em outro metal utilizável na ela
boração de uma nova e valiosa ligu.
americana tem 10 1/2 bilhões de tone ladas de reservas de ferro, com um conteúdo de metal que varia entre 35 e 502. Calcula-se que a França tenha
Trata-se do berilo.
8 bilhões de toneladas, com um con
como berílio ou glucínio.
teúdo de metal de 25 a 302, enquanto que a Inglaterra tem menos de seis bi
Usado na forma de
ção mundial de ouro.
produção do aliiniinio este país figura em
^ de_l5.000.000 de tonelaS Tua no siçao nas ocorrências mundiais pode ser deduzida dos seguintes fatos. De do com algarismos recentemente pubu' cados pelo Departamento de Estatística
relação às máquinas elétricas mais deli
ele não apenas um grande fator na
dades
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exijam re.sistência excepcional. O cobre berilizado é aplicado nas molas e nos
economia nacional, mas também nos ne
rais possuem 70% de
rio e magnético, em outros h
lagres da moderna indústria metalúrgica, c muito dará o que falar no futuro, pois os especialistas acreditam que ele se destina a superar o aço onde quer que
sôbre o aço, o mesmo acontecendo em
iluminação, as possibili
^
Além
antes das descobertas da Califórnia, da
no\'as ligas para fins do
™'re
maleável c dc maior fôrça tênsil.
instrumentos mais finos, com vantagens
apenas pela sua quan tidade, mas também pela sua qualidade Os minérios de Minas Ge
rando de 10% os dl orieem c Em alguns Estados bSirTn
Embora não soja c.Kplorado
■ÍLj..
conteúdo de metal, e
É também mais
tão extensamente como oiitrora, isto é.
gócios internacionais. O Brasil ocupa ■, % o sexto lugar na produ-
22% ou perto de um quarto do total mun-
de durabilidade imensamente maior que
essa liga seja usada cm trabalhos que O ouro é outro metal de importância
África do Sul e da Austrália, representa
jazidas se calculam em
Z
A Suécia e a Rússia
Dadas as mais re
centes descobertas científicas, os depó sitos brasileiros de óxido de berilo ad
do futuro c portanto evidente.
Brasil . possui depósitos dessa substancia mágica.
Pois o
consideráveis De fato, êles
são incluídos entre os maiores do mun
do, rivalizando com os do Canadá e de Madagascar.
O conteúdo de óxido de
berilo das pedras naturais opacas ex traídas dos veeiros de pegmatito da bacia do rio Doce, em Minas Gerais, oscila entre He 14%. O produto norte-
americano é inferior, tendo uma pureza apena.s de 8 a 9%. As jazidas do Brasil, portanto, são não apenas abundantes, mas de qualidade e.xcepcional.
A mi
neração intensiva deste metal extraor-
dinàriamente útil será decisiva no pro gresso futuro das "indústrias pesadas"
do país.
O níquel é outro metal produzido no Brasil que já adquiriu novo valor de-
cional.
vido às associações em que entra com
Combinado
em pequenas quantidades ao cobre, 'o berílio produz uma liga muito forte e
um dos maiores ativos do Brasil.
,5^ Brasil é rico em platina. Na re gião ocidental do Espinhaço ela é en contrada no cascalho de muitos barran cos, ao passo que em Ribeirão das Pe
dras c extraída na forma de lâminas
ou fragmentos do tamanho mais ou me nos de um melão. Análise do seu mí-
nerio revela 85% de platina, com quan
tidades variáveis de irídio, paládio, e outros metais valiosos.
No rio Abaetc
a platina aparece associada no cascalho
a diamantes, ouro, cromita, pirita e for mações fosfáticas.
Trata-se de ri scos
finos, que dão 822 de platina. Con tudo, embora as ocorrências desse metal nas aluvióes de Minas sejam de grande signiticação nacional, as mais valiosas se encontram no solo vulcânico e nas ro
chas basicas da Mata da Corda.
Um produto de importância para o
Brasil, Igualmente, por causa de seu cmmrego no desenvolvimento das es
tradas de que o país tanto precisa, é o asfalto.^ A produção nacional, neste terreno, e cerca de um terço em i-olume da produção dos Estados Unidos, que, perfazendo 450.000 toneladas mé
tricas por ano, ocupa o primeiro lugar no mundo. O material brasileiro, pelo que a experiência já demonstrou, su
porta qualquer espécie de tráfego. É muito mais barato que qualquer .similar estrangeiro importado e mais durável e
resistente.
Èsse produto, portanto, terá
grande mfluência sôbre o futuro do pais, ajudando a resolver certamente o
problema do transporte, que se admite seja o maior com que o Brasil se de
O níquel e o asfalto
quirem formidável significação interna Èle clá um metal conhecido
da ciência metalúrgica. O níquel é ultra passado em importàhcia pela platina —
o btn-ilo, para o preparo de uma liga empregada para fins de iluminação e
que constitui o último desenvolvimento
fronta.
A era elétrica
Da resenha acima já se vê que sej
encontram dentro das fronteiras do país os recursos necessários à atividade in
dustrial.
Não precisam, portanto, ser
Digesto Econômico
30
íidquiridos por intermédio do comércio internacional (o quê resultaria em gran des encargos para as finanças do país)
coloca em sexto lugar no mundo, logo depois do Congo Belga, da Rússia, do Congo Franeês, da índia e dos Estados
nem ser transportados através dos sete
Unidos.
mares.
Éles se acliam ao alcance da
mão, utilizáveis assim que os transpor tes SC normalizarem.
Estamos na era da eletricidade, que já está superando a eia do carvão de pedra. A este respeito, o Brasil também
foi muito bem aquinhoado. As suas condições geográficas o fazem uma terra ideal para a produção de correntes hi droelétricas.
Os america
nos dispõem da queda gi-
, gantesca, do Niágara.
Q
* Brasil conta com a sua queI da do Iguaçu, mais poderosa que aquela.
O seu
potencial hidroelétrico che ga a cerca de 20 milhões
de cavalos-vapor, o que o
O SISTEMA BRASILEIRO BE CORRAAÇAS DE DIREITOS
Existem, portanto, "ferramentas" cm abundância.
por Fernando Lee
As massas deste país em
Figura de relôvo dos nossos meios
ascensão já Itíriam percebido inteira mente as imcnsa.s vantagens de que se Por sua vez, os inte-
econômicos, um dos diretores da Associação Comercial de São Pau
lectuai.s já se teriam impregnado da idéia de que urge a e.xploração dc.ssas
selho de Câmaras de Comércio
rão beneficiárias?
"ferramentas"?
lo e presidente efetivo do Con Estrangeiro, o sr. dr, Fernando
Terão os capitães da
indústria a coragem c a iniciatixa cie
Lee trouxe de sua viagem re
construir os edifícios, com
cente aos Estados Unidos mui
prar
tas observações úteis e interessan
os
(especial para o "nicESTO econó:mico")
equipamentos e
trenar o pessoal indispen
tes.
sável para a melhor atua
concedeu ao "Diário de São Pau
ção possível no sentido in
lo", fere um dos importantes pro
dicado? É o que não sei
blemas relacionados com o nosso
decidir.
intercâmbio
Apenas o tem
po poderá dar as respostas adequadas a tais perguntas.
A
entrevista abaixo, que
comercial
com
a
Grande República do norte. Transcrevêmo-la pela sua indis cutível oportunidade.
Agrava-se, assim, cada vez mais a nossa
falta de mercadorias — falta que se cons titui em fator primordial da inflação.
Não liá dinheiro que valha ante a es cassez. A oferta aesaparece, a procura
avulta, os preços se tornam astronômi cos".
O grande entrave
h,
M vésperas de novo tratado de co-
E'
i
mércio entre o Brasil e os Estado.s
Unidos, conforme anunciou o embaixa
dor Pawley, e de ter sido nomeada pela
atividades nas indústrias de transformação licvshmi 06' ciiiodros dn
tões ao Poder Legislativo a fim de ariia-
j
1.400.056 a massa dos que trnh^íí^^ somente superada pelos que se porcionalmente às respectivas frias de transformação
formas de atividade, excecüo?ei/^
êsses Estados, não se acham Scteo.
Associação Comercial de São Paulo uma
comissão destinada. a apresentar suges
Censo Demográfico de 1940 que, somava indústrias brasileiras de transformação, ^ agricultura, pecuária e silvicultiira. Pronúmew dos que se ocupavam nas indús-
Unidades Federadas, em relaçao às dc-
produção especificamente rnamZulfZi !T f "'7' - T " IO rr^nr/, àR 0=10. jaiureva, como-SC verá da seguinte relaçao-. Punn,
lizar as leis alfandegária^ em vigor des de o Império, procuramos oiudr o sr. Fernando Lee, membro da referida co
missão e presidente efetivo do Conselho de Câmaras de Comércio Estrangeiras, que nos declarou o seguinte: — "Dada a situação a que chegamos já em conseqüência de nossas próprias
84 87 327;620; Alagoas, 701; Sergipe, 21 845; Janeiro, Distrito24 Federal, 156 497; São Catarina, 39 489; Rio Grande do Sul,
vicissitudes, já em virtude da conflagra ção mundial, toma-se impossível deLe-
Quanto ao Territóiio do Acre, Amazonas, Pará, Maranhão e Mato Grosso, ^f^&^raoam as industrias exirativas em plano mais importante que as de fransfori mação, enquanto na Bahia e no Espírito Santo foi o item de "serviços, atividades
na de cobrança das tarifas alfandegá rias. Sistema obsoleto e-anacrônico já condenado até pelas nações de pequena significação comercial, é o empecilho in compreensível entravando a importação.
\l Minas r?rn Geiaisí 'Al 1S7 So? 9^9; Rio
Paulo, 428 478;
103 350; e Gotas, 18 640.
sociais" que reuniu maior quantidade de representantes.
ar a inflação sem destruir o atual siste-
— "O maior percalço não reside nas tarifas em si mesmas, que constituem
problema à parte, pelo simples moti\'0 de que presidem a interesses legítimos, tradicionais, que não devem ser, de for ma alguma, lesados. Reside, isso sim, no sistema de cobrança, arma terrível
com que se ilaqueia a boa fé de im portadores, exportadores e industriais, sempre a braços com o elemento dúvi
da e interpretações pessoais de conferentes, tomando ilusórios e, portanto,
não comerciais, quaisquer cálculos .sôbre pagamento de direitos. Por ocasião das
faturas consulares qualquer declaração serve a respeito da natureza da merca
doria, mesmo porque os funcionários dos consulados se julgam no direito de não conhecer os nossos códigos aduaneiros. Sc o conferente possui a infalibilidade papal de designar as pautas, artigos e itens que pululam aos milhares nos alen tados calhamaços. E é sempre uma
Digesto Econômico
30
íidquiridos por intermédio do comércio internacional (o quê resultaria em gran des encargos para as finanças do país)
coloca em sexto lugar no mundo, logo depois do Congo Belga, da Rússia, do Congo Franeês, da índia e dos Estados
nem ser transportados através dos sete
Unidos.
mares.
Éles se acliam ao alcance da
mão, utilizáveis assim que os transpor tes SC normalizarem.
Estamos na era da eletricidade, que já está superando a eia do carvão de pedra. A este respeito, o Brasil também
foi muito bem aquinhoado. As suas condições geográficas o fazem uma terra ideal para a produção de correntes hi droelétricas.
Os america
nos dispõem da queda gi-
, gantesca, do Niágara.
Q
* Brasil conta com a sua queI da do Iguaçu, mais poderosa que aquela.
O seu
potencial hidroelétrico che ga a cerca de 20 milhões
de cavalos-vapor, o que o
O SISTEMA BRASILEIRO BE CORRAAÇAS DE DIREITOS
Existem, portanto, "ferramentas" cm abundância.
por Fernando Lee
As massas deste país em
Figura de relôvo dos nossos meios
ascensão já Itíriam percebido inteira mente as imcnsa.s vantagens de que se Por sua vez, os inte-
econômicos, um dos diretores da Associação Comercial de São Pau
lectuai.s já se teriam impregnado da idéia de que urge a e.xploração dc.ssas
selho de Câmaras de Comércio
rão beneficiárias?
"ferramentas"?
lo e presidente efetivo do Con Estrangeiro, o sr. dr, Fernando
Terão os capitães da
indústria a coragem c a iniciatixa cie
Lee trouxe de sua viagem re
construir os edifícios, com
cente aos Estados Unidos mui
prar
tas observações úteis e interessan
os
(especial para o "nicESTO econó:mico")
equipamentos e
trenar o pessoal indispen
tes.
sável para a melhor atua
concedeu ao "Diário de São Pau
ção possível no sentido in
lo", fere um dos importantes pro
dicado? É o que não sei
blemas relacionados com o nosso
decidir.
intercâmbio
Apenas o tem
po poderá dar as respostas adequadas a tais perguntas.
A
entrevista abaixo, que
comercial
com
a
Grande República do norte. Transcrevêmo-la pela sua indis cutível oportunidade.
Agrava-se, assim, cada vez mais a nossa
falta de mercadorias — falta que se cons titui em fator primordial da inflação.
Não liá dinheiro que valha ante a es cassez. A oferta aesaparece, a procura
avulta, os preços se tornam astronômi cos".
O grande entrave
h,
M vésperas de novo tratado de co-
E'
i
mércio entre o Brasil e os Estado.s
Unidos, conforme anunciou o embaixa
dor Pawley, e de ter sido nomeada pela
atividades nas indústrias de transformação licvshmi 06' ciiiodros dn
tões ao Poder Legislativo a fim de ariia-
j
1.400.056 a massa dos que trnh^íí^^ somente superada pelos que se porcionalmente às respectivas frias de transformação
formas de atividade, excecüo?ei/^
êsses Estados, não se acham Scteo.
Associação Comercial de São Paulo uma
comissão destinada. a apresentar suges
Censo Demográfico de 1940 que, somava indústrias brasileiras de transformação, ^ agricultura, pecuária e silvicultiira. Pronúmew dos que se ocupavam nas indús-
Unidades Federadas, em relaçao às dc-
produção especificamente rnamZulfZi !T f "'7' - T " IO rr^nr/, àR 0=10. jaiureva, como-SC verá da seguinte relaçao-. Punn,
lizar as leis alfandegária^ em vigor des de o Império, procuramos oiudr o sr. Fernando Lee, membro da referida co
missão e presidente efetivo do Conselho de Câmaras de Comércio Estrangeiras, que nos declarou o seguinte: — "Dada a situação a que chegamos já em conseqüência de nossas próprias
84 87 327;620; Alagoas, 701; Sergipe, 21 845; Janeiro, Distrito24 Federal, 156 497; São Catarina, 39 489; Rio Grande do Sul,
vicissitudes, já em virtude da conflagra ção mundial, toma-se impossível deLe-
Quanto ao Territóiio do Acre, Amazonas, Pará, Maranhão e Mato Grosso, ^f^&^raoam as industrias exirativas em plano mais importante que as de fransfori mação, enquanto na Bahia e no Espírito Santo foi o item de "serviços, atividades
na de cobrança das tarifas alfandegá rias. Sistema obsoleto e-anacrônico já condenado até pelas nações de pequena significação comercial, é o empecilho in compreensível entravando a importação.
\l Minas r?rn Geiaisí 'Al 1S7 So? 9^9; Rio
Paulo, 428 478;
103 350; e Gotas, 18 640.
sociais" que reuniu maior quantidade de representantes.
ar a inflação sem destruir o atual siste-
— "O maior percalço não reside nas tarifas em si mesmas, que constituem
problema à parte, pelo simples moti\'0 de que presidem a interesses legítimos, tradicionais, que não devem ser, de for ma alguma, lesados. Reside, isso sim, no sistema de cobrança, arma terrível
com que se ilaqueia a boa fé de im portadores, exportadores e industriais, sempre a braços com o elemento dúvi
da e interpretações pessoais de conferentes, tomando ilusórios e, portanto,
não comerciais, quaisquer cálculos .sôbre pagamento de direitos. Por ocasião das
faturas consulares qualquer declaração serve a respeito da natureza da merca
doria, mesmo porque os funcionários dos consulados se julgam no direito de não conhecer os nossos códigos aduaneiros. Sc o conferente possui a infalibilidade papal de designar as pautas, artigos e itens que pululam aos milhares nos alen tados calhamaços. E é sempre uma
Digesto Econ*ómico
52
surpresa dolorosa o que sai de seme lhante sistema".
Império do critério pessoal — "O mal, como bem se vè, é gran de: mas não param aí as suas propor
de sua receita, pois o maior volume de
na imposição das multas aduaneiras tem
afugentado negócios importantíssimos pa
— "Estamos desperdiçando com o nos so desassiso. magníficas oportunidades.
ra a economia nacional.
Ser brasileiro é, nos Estados Unidos,
Como soi acontecer com todos os acidentes da nave
gação marítima — adverte o A. — necessário se torna
Desperdício de oportunidades
iniciativas formidáveis, de grandes fir
uma lisonjeira apresentação. Somos re
mas americanas, as quais foram desvia
cebidos fralernulnicnte, somos realmen
das para outros países da América do
te queridos daquele povo. • Mas, quan do pretendemos falar em negócios sis
Sul, diante da feição babilônica de nos sos dispositivos alfandegários. E' o conceito deprimente em que somos tidos!" O único no mundo
pressao de tal sistema, alegou-se, para
mante-lo, eomo aliás foi i^ntidô, mm
os interesses do governo seriam de cura dos se 50% das multas não coubessem ao funcionário E nãu nn^
o proclamar. Será que
«-'^'uucssem
car a todo o funcionalismo público das * 1
r'
tematicamente somos induzidos a des
conversar. Querem-nos amável sincera mente, mas sob o ponto-dc-vista comer cial consideram-nos inidòneos.
, ~ "í*'™ doé mundo para menos. un.co_pa.s em queSomos a aL-n cadaçao das multas é dividida entre o erano e o frscal. E quando alnuéiS mais avisado pleiteou na Câmara a s»-
^ preciso assa
aduanas a pecha de só poder viver com
meios escusos e à custa do descrédito
da Patria? É uma injustiça! Dê-se-lhes aos tuncionanos incumbidos de tais ti-abalhos, a remuneração que merecem pe ]a importância _e pela responsabilidade cie suas funções. Aumente-se-lhes o vencimento dez, quinze vêzes, o que fôr necessário para sua honrada e digna subsistência, mas livre-se a nação desse atestado de incapacidade que o estran
geiro'tem o direito de passar aos seus filhos. O erário público nada perderá
(Especiai. paba o "Digesto EcoNÓ^^co")
está o no.sso brio, o nosso orgulho de po\o civilizado?
Sei do três
por Ayhes PEiiEniA Carollo
nestos. E (pie não se oferecesse! Onde
ções. Ainda há as multas para os que não puderam adivinhar as suas decla rações corno o conferente desejaria que
tivessem sido feitas. O critério pessoal
DAS AVARIAS GROSSAS
negócios, o maior afluxo de mercado rias para o país oferecerá larga margem de proventos mais legítimos e mais ho
O mo
(jiie as avarias sejam causadas por fatos provindos dc causa foiiúita ou de força maior, ou, como se costuma dizer, resultem da fortuna do mar, a fim de que elas possam sei' juridicamente caracterizados; porque se hou
ve clolo ou cxdpa do capitão do navio, ae seus oficiais, c mais pessoas de bordo, cabe ao responsável pelo sinis tro a obrigação de responder pelas perdas e danos que dâle provierem.
As avarias, como instituto tradicional da navegação marítima, mercê do
largo uso eme dêle se tem feito desde
tribuírem,. conjunta ou separadamente, para as despesas extraordinárias resul
tantes de transporte; bem como todo dano parcial acontecido ao navio ou à carga durante a viagem marítima.
tivo principal reside em nossas leis adua
a antigüidade, foram, na atualidade, co
neiras e no nosso regulamento de fa turas consulare.s cujos efeitos são obri gados a conhecer tristemente. Facili temos, pois, a declaração nas faturas
dificadas por quase todos os países, cujos caracteres básicos ficaram assim suficien temente firmados. Isto veio "diminuir a valia dos usos e costumes". No Bra
dentes da navegação marítima, necessá
consulares, livrando o importador da res-
sil é a matéria regulada no Título XIII, da' Parte Segunda, do Código Comer cial, Capítulo II e Títulos XIX e XX, do Livro V, do Código de Processo Ci vil, onde se acham reproduzidos os con ceitos 'enunciados pela maioria das le
sadas por fatos provindos de causa for-
pela portuguesa.
do, quer por ação, quer em virtude de omissão, cabe ao responsável pelo sinis tro a obrigação de responder pelas per
pon.sabilidade das falha.s que tenham sido ■ cometidas nas referidas faturas,
uma vez que não se pode obrigar os embarcadores no estrangeiro a coniiecer
as mínimas exigências da nossa Alfân dega. Cabe aliás, aos nossas cônsules, como fazem os representantes de na
ções amigas entre nós, esclarecer os ex portadores, sobre esses detalhes". Revisão do sistenui em uigor — "Revisemos, enfim, o sistema anti
quado e inexequível de classificação de mercadorias nas Alfândegas. A ocasião
é propicia, pois tenho conhecimento de que e.stá sendo elaborado o Código Aduaneiro do Brasil e também porque
estamos às portas da revisão dc trata dos comerciais com potências amigas".
gislações, notadamente pela francesa e Avarias, é o art. 761 do Código Co
mercial que preceitua, são: "todas as
despesas extraordinárias feitas a bem do
Como soi acontecer com todos os aci
rio se toma que as avarias sejam cau ttiita ou de fôrça maior, ou, como se costuma dizer, resultem da fortuna do
mar, a fim de que elas possam ser juri dicamente caracterizadas; porque se hou ve dolo ou culpa do capitão do navio, de seus oficiais, e mais pessõas de bor
(iamente, e todos os danos acontecidos
das e danos que dêle provierem. O nosso Código Comercial consignou
àquele ou a esta, desde o embarque e partida até a sua volta e desembarque".
rias grossas ou comuns e avarias sim
navio ou da carga, conjunta ou separa-
Caracterizam-se, — e o artigo citado o
diz claramente, — pela obrigação dos interessados no casco e na carga de con
duas espécies de avarias, a saber: ava ples ou particulares. Essa divisão iá era aceita pela legislação dos povos cul
tos da antigüidade.
Digesto Econ*ómico
52
surpresa dolorosa o que sai de seme lhante sistema".
Império do critério pessoal — "O mal, como bem se vè, é gran de: mas não param aí as suas propor
de sua receita, pois o maior volume de
na imposição das multas aduaneiras tem
afugentado negócios importantíssimos pa
— "Estamos desperdiçando com o nos so desassiso. magníficas oportunidades.
ra a economia nacional.
Ser brasileiro é, nos Estados Unidos,
Como soi acontecer com todos os acidentes da nave
gação marítima — adverte o A. — necessário se torna
Desperdício de oportunidades
iniciativas formidáveis, de grandes fir
uma lisonjeira apresentação. Somos re
mas americanas, as quais foram desvia
cebidos fralernulnicnte, somos realmen
das para outros países da América do
te queridos daquele povo. • Mas, quan do pretendemos falar em negócios sis
Sul, diante da feição babilônica de nos sos dispositivos alfandegários. E' o conceito deprimente em que somos tidos!" O único no mundo
pressao de tal sistema, alegou-se, para
mante-lo, eomo aliás foi i^ntidô, mm
os interesses do governo seriam de cura dos se 50% das multas não coubessem ao funcionário E nãu nn^
o proclamar. Será que
«-'^'uucssem
car a todo o funcionalismo público das * 1
r'
tematicamente somos induzidos a des
conversar. Querem-nos amável sincera mente, mas sob o ponto-dc-vista comer cial consideram-nos inidòneos.
, ~ "í*'™ doé mundo para menos. un.co_pa.s em queSomos a aL-n cadaçao das multas é dividida entre o erano e o frscal. E quando alnuéiS mais avisado pleiteou na Câmara a s»-
^ preciso assa
aduanas a pecha de só poder viver com
meios escusos e à custa do descrédito
da Patria? É uma injustiça! Dê-se-lhes aos tuncionanos incumbidos de tais ti-abalhos, a remuneração que merecem pe ]a importância _e pela responsabilidade cie suas funções. Aumente-se-lhes o vencimento dez, quinze vêzes, o que fôr necessário para sua honrada e digna subsistência, mas livre-se a nação desse atestado de incapacidade que o estran
geiro'tem o direito de passar aos seus filhos. O erário público nada perderá
(Especiai. paba o "Digesto EcoNÓ^^co")
está o no.sso brio, o nosso orgulho de po\o civilizado?
Sei do três
por Ayhes PEiiEniA Carollo
nestos. E (pie não se oferecesse! Onde
ções. Ainda há as multas para os que não puderam adivinhar as suas decla rações corno o conferente desejaria que
tivessem sido feitas. O critério pessoal
DAS AVARIAS GROSSAS
negócios, o maior afluxo de mercado rias para o país oferecerá larga margem de proventos mais legítimos e mais ho
O mo
(jiie as avarias sejam causadas por fatos provindos dc causa foiiúita ou de força maior, ou, como se costuma dizer, resultem da fortuna do mar, a fim de que elas possam sei' juridicamente caracterizados; porque se hou
ve clolo ou cxdpa do capitão do navio, ae seus oficiais, c mais pessoas de bordo, cabe ao responsável pelo sinis tro a obrigação de responder pelas perdas e danos que dâle provierem.
As avarias, como instituto tradicional da navegação marítima, mercê do
largo uso eme dêle se tem feito desde
tribuírem,. conjunta ou separadamente, para as despesas extraordinárias resul
tantes de transporte; bem como todo dano parcial acontecido ao navio ou à carga durante a viagem marítima.
tivo principal reside em nossas leis adua
a antigüidade, foram, na atualidade, co
neiras e no nosso regulamento de fa turas consulare.s cujos efeitos são obri gados a conhecer tristemente. Facili temos, pois, a declaração nas faturas
dificadas por quase todos os países, cujos caracteres básicos ficaram assim suficien temente firmados. Isto veio "diminuir a valia dos usos e costumes". No Bra
dentes da navegação marítima, necessá
consulares, livrando o importador da res-
sil é a matéria regulada no Título XIII, da' Parte Segunda, do Código Comer cial, Capítulo II e Títulos XIX e XX, do Livro V, do Código de Processo Ci vil, onde se acham reproduzidos os con ceitos 'enunciados pela maioria das le
sadas por fatos provindos de causa for-
pela portuguesa.
do, quer por ação, quer em virtude de omissão, cabe ao responsável pelo sinis tro a obrigação de responder pelas per
pon.sabilidade das falha.s que tenham sido ■ cometidas nas referidas faturas,
uma vez que não se pode obrigar os embarcadores no estrangeiro a coniiecer
as mínimas exigências da nossa Alfân dega. Cabe aliás, aos nossas cônsules, como fazem os representantes de na
ções amigas entre nós, esclarecer os ex portadores, sobre esses detalhes". Revisão do sistenui em uigor — "Revisemos, enfim, o sistema anti
quado e inexequível de classificação de mercadorias nas Alfândegas. A ocasião
é propicia, pois tenho conhecimento de que e.stá sendo elaborado o Código Aduaneiro do Brasil e também porque
estamos às portas da revisão dc trata dos comerciais com potências amigas".
gislações, notadamente pela francesa e Avarias, é o art. 761 do Código Co
mercial que preceitua, são: "todas as
despesas extraordinárias feitas a bem do
Como soi acontecer com todos os aci
rio se toma que as avarias sejam cau ttiita ou de fôrça maior, ou, como se costuma dizer, resultem da fortuna do
mar, a fim de que elas possam ser juri dicamente caracterizadas; porque se hou ve dolo ou culpa do capitão do navio, de seus oficiais, e mais pessõas de bor
(iamente, e todos os danos acontecidos
das e danos que dêle provierem. O nosso Código Comercial consignou
àquele ou a esta, desde o embarque e partida até a sua volta e desembarque".
rias grossas ou comuns e avarias sim
navio ou da carga, conjunta ou separa-
Caracterizam-se, — e o artigo citado o
diz claramente, — pela obrigação dos interessados no casco e na carga de con
duas espécies de avarias, a saber: ava ples ou particulares. Essa divisão iá era aceita pela legislação dos povos cul
tos da antigüidade.
Digesto EcoNÓNnco
54
Espécies de avarias
os danos acontecidos às fazendas pela
descarga e recarga, da embajrcaçãç em Entretanto, não conceituou o referi
do Código as espécies de avarias, a fim
de melhor distinguir umas das outras, limitando-se, apenas, a enumerá-las, o que fez nos arts. 764 e 766.
Assim, o art. 764 considera avarias grossas: a) tudo o que se dá ao inimi-
go. corsário ou pirata por composição ou a titulo de resgate do navio e fa zendas, conjunta ou separadamente- b) as coisas alijadas para salvação con um-
c) os cabos, mastros, velas e outíos
perigo; n) os danos acontecidos^ ao'cor-
jjo c quilha do navio, que premedita
damente se faz varar para prevenir per da total, ou presa do inimigo; o) as des
pesas feitas para pôr a nado o navio en calhado. e toda a recompensa por ser viços extraordinários feitos paru preve nir a sua perda total ou presa; p) as perdas ou clapos sobrcvindos às fazendas
carregadas em barcas ou lanchas, em conseqüência dc perigo; q) as soldadas c .sustento da tripulação, se o navio de
pois da viagem começada 6 obrigado a .suspendê-la por ordem de potência es trangeira, ou por superveniôncia de guer
ra; e isto por todo o tempo em que embarcação c carga forem impedidas;
pelo alijamento'às fa, i bordo- f) orrlL
causados restantes a
r) o prêmio do empréstimo a risco, to
te ao°- 'p SaÍfevacuaçao dágua o os danos -irnili«
mado para fazer face às despesas que devam entrar na regra da avaria grossa; s) o prêmio do seguro das despesas de
ocasião à carga- cr^ n f ?
avaria grossa e as perdas sofridas na
esta
üvo. sustento e indenizaçõS^^da' S'
venda da parte da carga no porto de arribada forçada para fazer face às mes
navio e da carga e noc
serviço do
sionada ou retida; i)
tento da tripulação lrlL°'S^d: f^r çada; J) os dueitos de pilotagem e ou
Digesto Econômico
Tôdas estas despesas correm por conta
do cajjítão ou cfo na\io. devem ser suportadas pelo naN-io e pela carga na devida proporção. E comuns, porque no rateio ou repartição das ava-
O prof. Waldemar Ferreira (Listituições de Direito Comercial — vol. III)
ria,s, os prejuízos e despesas recaem tan to sobre o dono da coisa danificada, tjuanto sobre o que se beneficiou com o sacrifício daquele.
Avarias particulares consideram-se as
de.spcsas feita.s e os danos sofridos só pelo navio, ou só pela carga, durante o sinistro.
Nestas os prejuízo.s e des-
deliberado, casando a salvação comum do navio e da carga; b) acidente ma rítimo de fòrça maior ou caso fortviito, de que resulte perigo extremo e co mum; c) interesse comum, representa do pelo navio e seu carregamento; d) resultado útil".
lo navio ou pela carga, recaem sòmente sôbrc a coisa que sofreu dano.
Evidentemente, diante dum fato que exija imediatas providências a fim dc prex'enir danos e pre juízos, deve o capitão,
Opinião de alguns autores
antes
de
determinar
qualquer medida nesse sentido, reunir e con
A distinção entre es
sas espéeies de avarias
sultar o pessoal de bor
G as grossas ou comuns reside na cireunstância
do e formar o compe tente protesto ou pro cesso testemu n h á v el, que conterá relatório
destas resultarem sem
mas despesas; t) as custas judiciais para regular as avarias e fazer a repartição das avarias grossas; u) as despesas de
tário e se reparrirem
circunstanciado
uma quarentena extraordinária.
o navio, seu frete e .sua
nistro e referirá, em re sumo, a derrota até o
Por avarias grossas se entendem, no geral, todos os danos causados delibe-
carga. Aquelas, allieias à vontade humana, são suportadas só pelo na
em que ocorreu.
vio ou só pela carga que
protesto
pre de um ato volun proporcionalmente entre
arribada forçada; k) os aluguéis de ur mazens em que se depositem, em pôrtõ
sofreu o dano ou deu causa às des-
de arribada forçada, as fazendas quf não
como todas as despesas feitas em iguais
pe.sa.s.
puderem continuar a bordo durante o conserto do navio; 1) as despesas da reelamaçao do navio è carga, feitas con-
circunstâncias, depoi.s de deliberações motivadas, para salvamento comum do navio e da carga, desde o seu carrega mento e partida até a sua volta e des
da tripulação durante a. mesma recla
considera "requisitos essenciais das a\'nrias grossas: a) sacrifício voluntário ou
pesa.s são .suportados separadamente pe
sastre imprevisto e sofrido em conse qüência imediata destes eventos, bem
mação, uma vez que embarcação e car
visando a salvação comum do na^^o e
de seu carregamento; d) resultado pro-
radamente, em caso de perigo ou de
tância, e o sustento e soldadas da gente
tremo e comum; c) sacrifício deliberado,
São elas chamadas grossas, porque
tros de entrada e saída'^ num pôrto de
juntamente pelo capitão numa só ins
55
carga.
Não serão tidas, porém, como tais, apesar de feitas voluntàriamente por de liberações motivadas para bem do ua-
ga sejam reja^afla^ è restituíd,á's;'.m-^- (3S7. ^ír g; carga, as despesas, causadas por gastos ^de-;rièsc£yg^ é'salário "pw.^alivW Vicia interno da embarcação. Como já o navio e fazê;-lq,'entrar "riúína.-ii^a -Óu ; Írisáiííos, estarão excluídas, também, as pôrt'^.' 'S tanto, és obrigado jor füe. resultaram de falta ou negligência borrasca ou pefseguiçãò^^de-.imrriigo, e ò cajiifãõ ou da gente da tripulação. .íi.',. íkC ..A....
Sobre as avarias grossas ou comuns,
não dispõe diferentemente as Regras de
do
si
ponto do mesmo sinis tro, declarando a altura
ou
Êsse
processo
testemunhá\'el será escrito pelo piloto, datado e assinado pelo capitão,' pelos maiores da tripulação, imediato, chefe
de máquina, ^ médico, piloto, mesties,
Iorque e Antuérpia de 1924. De acor
e por igual número de passageiros, com
do com o texto delas, o bem comum e a voluntariedade do saciificio são ele mentos indispensáveis para caracterizar
Devera assiná-lo também qualquer in teressado no navio ou na carga que se
tais avarias.
achar a bordo.
Na opinião de Silva Costa (Direito Comercial Marítimo — vol. II), para
que uma avaria se. classifique como gros
mdicação dos respectivos domicílios.
Responsabilidade do cof)i(ão Sc, por eventualidade, o capitão alte
sa, devem concorrer as segiüntes cir cunstâncias: a) "comunhão de interês-
rar a aen"ota que era obrigado a seguir, ou j^raticar algum ato extraordinário de
.ses, representada pelo navio e seu car regamento; b) existência cie perigo ex
carga, antes da referida deliberação, ca-
que possa provir dano ao navio ou à
Digesto EcoNÓNnco
54
Espécies de avarias
os danos acontecidos às fazendas pela
descarga e recarga, da embajrcaçãç em Entretanto, não conceituou o referi
do Código as espécies de avarias, a fim
de melhor distinguir umas das outras, limitando-se, apenas, a enumerá-las, o que fez nos arts. 764 e 766.
Assim, o art. 764 considera avarias grossas: a) tudo o que se dá ao inimi-
go. corsário ou pirata por composição ou a titulo de resgate do navio e fa zendas, conjunta ou separadamente- b) as coisas alijadas para salvação con um-
c) os cabos, mastros, velas e outíos
perigo; n) os danos acontecidos^ ao'cor-
jjo c quilha do navio, que premedita
damente se faz varar para prevenir per da total, ou presa do inimigo; o) as des
pesas feitas para pôr a nado o navio en calhado. e toda a recompensa por ser viços extraordinários feitos paru preve nir a sua perda total ou presa; p) as perdas ou clapos sobrcvindos às fazendas
carregadas em barcas ou lanchas, em conseqüência dc perigo; q) as soldadas c .sustento da tripulação, se o navio de
pois da viagem começada 6 obrigado a .suspendê-la por ordem de potência es trangeira, ou por superveniôncia de guer
ra; e isto por todo o tempo em que embarcação c carga forem impedidas;
pelo alijamento'às fa, i bordo- f) orrlL
causados restantes a
r) o prêmio do empréstimo a risco, to
te ao°- 'p SaÍfevacuaçao dágua o os danos -irnili«
mado para fazer face às despesas que devam entrar na regra da avaria grossa; s) o prêmio do seguro das despesas de
ocasião à carga- cr^ n f ?
avaria grossa e as perdas sofridas na
esta
üvo. sustento e indenizaçõS^^da' S'
venda da parte da carga no porto de arribada forçada para fazer face às mes
navio e da carga e noc
serviço do
sionada ou retida; i)
tento da tripulação lrlL°'S^d: f^r çada; J) os dueitos de pilotagem e ou
Digesto Econômico
Tôdas estas despesas correm por conta
do cajjítão ou cfo na\io. devem ser suportadas pelo naN-io e pela carga na devida proporção. E comuns, porque no rateio ou repartição das ava-
O prof. Waldemar Ferreira (Listituições de Direito Comercial — vol. III)
ria,s, os prejuízos e despesas recaem tan to sobre o dono da coisa danificada, tjuanto sobre o que se beneficiou com o sacrifício daquele.
Avarias particulares consideram-se as
de.spcsas feita.s e os danos sofridos só pelo navio, ou só pela carga, durante o sinistro.
Nestas os prejuízo.s e des-
deliberado, casando a salvação comum do navio e da carga; b) acidente ma rítimo de fòrça maior ou caso fortviito, de que resulte perigo extremo e co mum; c) interesse comum, representa do pelo navio e seu carregamento; d) resultado útil".
lo navio ou pela carga, recaem sòmente sôbrc a coisa que sofreu dano.
Evidentemente, diante dum fato que exija imediatas providências a fim dc prex'enir danos e pre juízos, deve o capitão,
Opinião de alguns autores
antes
de
determinar
qualquer medida nesse sentido, reunir e con
A distinção entre es
sas espéeies de avarias
sultar o pessoal de bor
G as grossas ou comuns reside na cireunstância
do e formar o compe tente protesto ou pro cesso testemu n h á v el, que conterá relatório
destas resultarem sem
mas despesas; t) as custas judiciais para regular as avarias e fazer a repartição das avarias grossas; u) as despesas de
tário e se reparrirem
circunstanciado
uma quarentena extraordinária.
o navio, seu frete e .sua
nistro e referirá, em re sumo, a derrota até o
Por avarias grossas se entendem, no geral, todos os danos causados delibe-
carga. Aquelas, allieias à vontade humana, são suportadas só pelo na
em que ocorreu.
vio ou só pela carga que
protesto
pre de um ato volun proporcionalmente entre
arribada forçada; k) os aluguéis de ur mazens em que se depositem, em pôrtõ
sofreu o dano ou deu causa às des-
de arribada forçada, as fazendas quf não
como todas as despesas feitas em iguais
pe.sa.s.
puderem continuar a bordo durante o conserto do navio; 1) as despesas da reelamaçao do navio è carga, feitas con-
circunstâncias, depoi.s de deliberações motivadas, para salvamento comum do navio e da carga, desde o seu carrega mento e partida até a sua volta e des
da tripulação durante a. mesma recla
considera "requisitos essenciais das a\'nrias grossas: a) sacrifício voluntário ou
pesa.s são .suportados separadamente pe
sastre imprevisto e sofrido em conse qüência imediata destes eventos, bem
mação, uma vez que embarcação e car
visando a salvação comum do na^^o e
de seu carregamento; d) resultado pro-
radamente, em caso de perigo ou de
tância, e o sustento e soldadas da gente
tremo e comum; c) sacrifício deliberado,
São elas chamadas grossas, porque
tros de entrada e saída'^ num pôrto de
juntamente pelo capitão numa só ins
55
carga.
Não serão tidas, porém, como tais, apesar de feitas voluntàriamente por de liberações motivadas para bem do ua-
ga sejam reja^afla^ è restituíd,á's;'.m-^- (3S7. ^ír g; carga, as despesas, causadas por gastos ^de-;rièsc£yg^ é'salário "pw.^alivW Vicia interno da embarcação. Como já o navio e fazê;-lq,'entrar "riúína.-ii^a -Óu ; Írisáiííos, estarão excluídas, também, as pôrt'^.' 'S tanto, és obrigado jor füe. resultaram de falta ou negligência borrasca ou pefseguiçãò^^de-.imrriigo, e ò cajiifãõ ou da gente da tripulação. .íi.',. íkC ..A....
Sobre as avarias grossas ou comuns,
não dispõe diferentemente as Regras de
do
si
ponto do mesmo sinis tro, declarando a altura
ou
Êsse
processo
testemunhá\'el será escrito pelo piloto, datado e assinado pelo capitão,' pelos maiores da tripulação, imediato, chefe
de máquina, ^ médico, piloto, mesties,
Iorque e Antuérpia de 1924. De acor
e por igual número de passageiros, com
do com o texto delas, o bem comum e a voluntariedade do saciificio são ele mentos indispensáveis para caracterizar
Devera assiná-lo também qualquer in teressado no navio ou na carga que se
tais avarias.
achar a bordo.
Na opinião de Silva Costa (Direito Comercial Marítimo — vol. II), para
que uma avaria se. classifique como gros
mdicação dos respectivos domicílios.
Responsabilidade do cof)i(ão Sc, por eventualidade, o capitão alte
sa, devem concorrer as segiüntes cir cunstâncias: a) "comunhão de interês-
rar a aen"ota que era obrigado a seguir, ou j^raticar algum ato extraordinário de
.ses, representada pelo navio e seu car regamento; b) existência cie perigo ex
carga, antes da referida deliberação, ca-
que possa provir dano ao navio ou à
Dioesto EcoNÓ%nro
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Digesto EcoNÓ^aco
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efetivamente, elimina muitas dificulda
todos os fatos que afetem a integridade
da, contribuindo para indenizar o sa
des que poderiam surgir, se a lei tives se que ser cumprida ao pé da letra. O
da embarcação, fazendas e vidas de bor
crifício em bem de todos.
essencial, note-se bem, é não omitir-se
ber-lhe-á no caso inteira responsabili dade c nenhuma desculpa será admi
.suportem, proporcionalmente, uma per
tida.
Contudo, em todas as deliberações
de bordo, tem o capitão voto de qua lidade, e até mesmo poderá obrar con
tra o vencido, sob sua responsabilidade Ern face de determinadas circunstancias' poderá ]ulgar ser conveniente aeir dos^ sa maneira.
^
Quanto ao perigo, para que possa lustificar as medidas a serejn tomadas deve ser real, atual e
infundados d"o capííão
Esta con
tribuição é a relação jurídica do fato qiie é a avaria comum". Como re.sultado útil do sacrifício com
Processo Civil, respectivamente, nos arts.
veito em benefício dos interessados, mes
772 e 762, determinam que, para se considerar a cargo do segurador, o dano
mo que não se .salve o navio ou a carga
e afretadores, ou donos e locatários do navio e seus carregadores, observar-se-á
sofrido pelo navio ou por sua carga de
o que dispõe o Código Comercial e o Código de Processo Civil a respeito.
na sua totalidade. Basta que a salva
ção seja parcial para que fique confi
gurada a avaria comum. Agora, qual-
sistência do navio ní.h
^
da carga e
berto Pipia fpn . i^"<^,^'5<^Teve Um-
Italiana", V," Av®ria"l°'"=& Giuridica
deixar-se impressiomr « ,^i®,nao pode beleddo e nem con?.
exagerado, sob pena le^^nlo nod"
os riscos a que estãn c, •
a carga, a tím de ser "i"
precisao
°
^
creto-Lei: "Nas causas relativas aos aci
dentes da navegação definidos nesta lei,
tará ao juiz de Direito da Comarca, fa-
as perícias de natureza técnicas são pri
estar redigida a ata do deliberação quo precedeu ao protesto que a ela se re pelo Juiz, caso ela não o tenha prece
futuro ou mediato.
-
dido ou quando no sinistro não foi pos sível salvar o diário de navegação.
porem,
Em face do que dispõe o Código Co
o. que fôr deliberado, também deve
mercial quanto ao local da regulação das
?m ^subSo Vdf,Var^Sa'' evitar um dano maior, eveitual "e^^prò-
avarias grossas ou comuns, no caso em
vavel. Se as mercadorias foram sacri ficadas para bem comum, caracterizouse juridicamente tal avaria, sendo obri gatóna, portanto, a contribuição de to dos. O dano deve ser suportado por todos os interessados e não somente pe los proprietários das coisas salvas.
A
respeito ensina Hugo Simas ("Direito Marítimo Brasileiro"): "Sacrificados os •
ben.s de um interessado para salvação dos bens dos outros, é justo que todos
tude do que dispõe o art. 5." dêste De-
acompanhado de advogado, se apresen
mmuir o dano.
Ainda, o perigo deve ser atual isto
amigavelmente. Caso contrário, o ca
Legislação recente
caso em que neste se lurú, o capitão,
zendo-lhe entrega do protesto ou pro
que o navio, em virtude de sinistro, se
veja obrigado a arribar a porto de es cala ou não, e não estando em condi
ções de continuar a viagem ao ponto
de destino ou de retornar ao de proce dência, duas hipóteses surgem, a saber:
1.^) a regulação far-se-á no porto da entrega da carga, quando esta pôde
vativas do Tribunal Marítimo, cujas de cisões em matéria de fato se presumem verdadeiras e sòmente quando incidirem em êrro manifesto poderão ser revistas
pelos órgãos do Poder Judiciário".
Efetivamente, são considerados aci
o art. 2.° do aludido Decreto-Lei, cuja natureza, extensão e causa determinan^
te, compete ao Tribunal Marítimo fi xar: I) o naufrágio, encalhe, varação, arribada, abalroamento ou colisão, ma-
Processo
Civil.
Então, antes de
abrir as escotilhas, para entregar a car ga aos donos ou consignatários, porque
não pode retê-la a bordo, tem o direito de exigir que êles, no ato da entrega, caucionem o pagamento da avaria, a que suas respectivas mercadorias forem oorigadas no rateio da contribuição co mum; e no caso de se recusarem^ a prestar a referida caução, o capitão po
derá requerer o depósito judicial dos do o preço da venda sub-rogado para com êle efetuar-se o pagamento da ava ria comum, por ocasião do rateio. No caso de insuficiência do depósito, fi ca-lhe assegurado o direito de reclamar
do carregador a parte que faltar. Liquidando-se as avarias grossas ou comuns no pôrto da entrega da carga,
item foi, posteriormente, alterado pelo Decreto-Lei n.° 7.827, de 4-8-46, que acrescentou depois da palavra colisão,
de contribuir para a sua composição: a) a carga, incluindo o dinheiro, prata,
ficar à matroca, etc... II) acidentes
ouro, pedras preciosas, e todos os mais
em caldeiras, máquinas motoras,- má
quinas auxiliares, estrutura ou superes-
trutura da embarcação, aparelho de go verno, instrumentos de navegação; III)
outio navio; 2.^) a regulação far-se-á
explosões e incêndios; IV) inavegabili-
da carga não poder ser transportada ao destino, em outro navio. A prática tem
nos termos do art. 765 a 768 do Código de
Êste
ser transportada ao lugar do destino, em
no próprio pôrto de arribada, no caso
pitão deverá instaurar processo judicial,
efeitos onrigados à contribuição, fican
dentes da navegação, de acordo com
troca, água aberta, alagamento.
Outrossim, os prejuízos decorrentes
dessas avarias poderão ser liquidados
sitivos citados foram revogados, em vir
fere, o qual não poderá ser ratificado
e, presente e imediato. Nun^-,
tradores que declarem a sua causa e a sua extensão.
acontecido depois da saída, o navio fòr obrigado a regressar ao jiôrto da carga,
com rigor, as medidas tende™s'"í''dr
^ntes a cli-
ve ser vistoriado por dois peritos arbi-
da entrada da embarcação no pòrto da entrega da carga, ou quando, por dano
cesso testemunbável, formado a bordo, e do diário de navegação. Neste deverá
lisar e delinear com absnl,uo
O Código Comercial e o Código de
Com a promulgação d6 Decreto-lei n.° 7.675, de 26-6-45, que reorganizou o Tribunal Marítimo, ambos os dispo
Dentro das vinte e quatro horas úteis
derrota do navio
mento, as vidas de bordo.
preende-se quando resulte algum pro
o dano era inevitável.
°
des e citações.
Quanto à regulação, repartição e con tribuição das avarias grossas, não haven do convenção especial entre fretadores
A doulrina e n prática
(jucr sacrifício seria supérfluo e inútil sc
trmSas do físicodoe moral da ín
qualquer exigência feita pelas leis que regem a matéria, quanto às formalida
do, e os que se apresentarem com gra vidade tal que ponham em risco a se gurança da embarcação, o seu carrega
clade técnica; V) má estivação de car
ga, falta de resguardo à carga, furto, violação ou alijamento da carga; VI)
diz o Código Comercial, art. 787, hã^
valores que se acharem a bordo; b) o
navio e seus pertences, pela sua avalia ção no pôrto da descarga, qualquer que seja o seu estado; c) os fretes, por me tade do seu valor também. Não en tram para a contribuição o valor dos
víveres que existirem a bordo para mantimento no navio, a bagagem do capi-
demonstrado ser justa essa doutrina. Ela, -V..
Dioesto EcoNÓ%nro
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efetivamente, elimina muitas dificulda
todos os fatos que afetem a integridade
da, contribuindo para indenizar o sa
des que poderiam surgir, se a lei tives se que ser cumprida ao pé da letra. O
da embarcação, fazendas e vidas de bor
crifício em bem de todos.
essencial, note-se bem, é não omitir-se
ber-lhe-á no caso inteira responsabili dade c nenhuma desculpa será admi
.suportem, proporcionalmente, uma per
tida.
Contudo, em todas as deliberações
de bordo, tem o capitão voto de qua lidade, e até mesmo poderá obrar con
tra o vencido, sob sua responsabilidade Ern face de determinadas circunstancias' poderá ]ulgar ser conveniente aeir dos^ sa maneira.
^
Quanto ao perigo, para que possa lustificar as medidas a serejn tomadas deve ser real, atual e
infundados d"o capííão
Esta con
tribuição é a relação jurídica do fato qiie é a avaria comum". Como re.sultado útil do sacrifício com
Processo Civil, respectivamente, nos arts.
veito em benefício dos interessados, mes
772 e 762, determinam que, para se considerar a cargo do segurador, o dano
mo que não se .salve o navio ou a carga
e afretadores, ou donos e locatários do navio e seus carregadores, observar-se-á
sofrido pelo navio ou por sua carga de
o que dispõe o Código Comercial e o Código de Processo Civil a respeito.
na sua totalidade. Basta que a salva
ção seja parcial para que fique confi
gurada a avaria comum. Agora, qual-
sistência do navio ní.h
^
da carga e
berto Pipia fpn . i^"<^,^'5<^Teve Um-
Italiana", V," Av®ria"l°'"=& Giuridica
deixar-se impressiomr « ,^i®,nao pode beleddo e nem con?.
exagerado, sob pena le^^nlo nod"
os riscos a que estãn c, •
a carga, a tím de ser "i"
precisao
°
^
creto-Lei: "Nas causas relativas aos aci
dentes da navegação definidos nesta lei,
tará ao juiz de Direito da Comarca, fa-
as perícias de natureza técnicas são pri
estar redigida a ata do deliberação quo precedeu ao protesto que a ela se re pelo Juiz, caso ela não o tenha prece
futuro ou mediato.
-
dido ou quando no sinistro não foi pos sível salvar o diário de navegação.
porem,
Em face do que dispõe o Código Co
o. que fôr deliberado, também deve
mercial quanto ao local da regulação das
?m ^subSo Vdf,Var^Sa'' evitar um dano maior, eveitual "e^^prò-
avarias grossas ou comuns, no caso em
vavel. Se as mercadorias foram sacri ficadas para bem comum, caracterizouse juridicamente tal avaria, sendo obri gatóna, portanto, a contribuição de to dos. O dano deve ser suportado por todos os interessados e não somente pe los proprietários das coisas salvas.
A
respeito ensina Hugo Simas ("Direito Marítimo Brasileiro"): "Sacrificados os •
ben.s de um interessado para salvação dos bens dos outros, é justo que todos
tude do que dispõe o art. 5." dêste De-
acompanhado de advogado, se apresen
mmuir o dano.
Ainda, o perigo deve ser atual isto
amigavelmente. Caso contrário, o ca
Legislação recente
caso em que neste se lurú, o capitão,
zendo-lhe entrega do protesto ou pro
que o navio, em virtude de sinistro, se
veja obrigado a arribar a porto de es cala ou não, e não estando em condi
ções de continuar a viagem ao ponto
de destino ou de retornar ao de proce dência, duas hipóteses surgem, a saber:
1.^) a regulação far-se-á no porto da entrega da carga, quando esta pôde
vativas do Tribunal Marítimo, cujas de cisões em matéria de fato se presumem verdadeiras e sòmente quando incidirem em êrro manifesto poderão ser revistas
pelos órgãos do Poder Judiciário".
Efetivamente, são considerados aci
o art. 2.° do aludido Decreto-Lei, cuja natureza, extensão e causa determinan^
te, compete ao Tribunal Marítimo fi xar: I) o naufrágio, encalhe, varação, arribada, abalroamento ou colisão, ma-
Processo
Civil.
Então, antes de
abrir as escotilhas, para entregar a car ga aos donos ou consignatários, porque
não pode retê-la a bordo, tem o direito de exigir que êles, no ato da entrega, caucionem o pagamento da avaria, a que suas respectivas mercadorias forem oorigadas no rateio da contribuição co mum; e no caso de se recusarem^ a prestar a referida caução, o capitão po
derá requerer o depósito judicial dos do o preço da venda sub-rogado para com êle efetuar-se o pagamento da ava ria comum, por ocasião do rateio. No caso de insuficiência do depósito, fi ca-lhe assegurado o direito de reclamar
do carregador a parte que faltar. Liquidando-se as avarias grossas ou comuns no pôrto da entrega da carga,
item foi, posteriormente, alterado pelo Decreto-Lei n.° 7.827, de 4-8-46, que acrescentou depois da palavra colisão,
de contribuir para a sua composição: a) a carga, incluindo o dinheiro, prata,
ficar à matroca, etc... II) acidentes
ouro, pedras preciosas, e todos os mais
em caldeiras, máquinas motoras,- má
quinas auxiliares, estrutura ou superes-
trutura da embarcação, aparelho de go verno, instrumentos de navegação; III)
outio navio; 2.^) a regulação far-se-á
explosões e incêndios; IV) inavegabili-
da carga não poder ser transportada ao destino, em outro navio. A prática tem
nos termos do art. 765 a 768 do Código de
Êste
ser transportada ao lugar do destino, em
no próprio pôrto de arribada, no caso
pitão deverá instaurar processo judicial,
efeitos onrigados à contribuição, fican
dentes da navegação, de acordo com
troca, água aberta, alagamento.
Outrossim, os prejuízos decorrentes
dessas avarias poderão ser liquidados
sitivos citados foram revogados, em vir
fere, o qual não poderá ser ratificado
e, presente e imediato. Nun^-,
tradores que declarem a sua causa e a sua extensão.
acontecido depois da saída, o navio fòr obrigado a regressar ao jiôrto da carga,
com rigor, as medidas tende™s'"í''dr
^ntes a cli-
ve ser vistoriado por dois peritos arbi-
da entrada da embarcação no pòrto da entrega da carga, ou quando, por dano
cesso testemunbável, formado a bordo, e do diário de navegação. Neste deverá
lisar e delinear com absnl,uo
O Código Comercial e o Código de
Com a promulgação d6 Decreto-lei n.° 7.675, de 26-6-45, que reorganizou o Tribunal Marítimo, ambos os dispo
Dentro das vinte e quatro horas úteis
derrota do navio
mento, as vidas de bordo.
preende-se quando resulte algum pro
o dano era inevitável.
°
des e citações.
Quanto à regulação, repartição e con tribuição das avarias grossas, não haven do convenção especial entre fretadores
A doulrina e n prática
(jucr sacrifício seria supérfluo e inútil sc
trmSas do físicodoe moral da ín
qualquer exigência feita pelas leis que regem a matéria, quanto às formalida
do, e os que se apresentarem com gra vidade tal que ponham em risco a se gurança da embarcação, o seu carrega
clade técnica; V) má estivação de car
ga, falta de resguardo à carga, furto, violação ou alijamento da carga; VI)
diz o Código Comercial, art. 787, hã^
valores que se acharem a bordo; b) o
navio e seus pertences, pela sua avalia ção no pôrto da descarga, qualquer que seja o seu estado; c) os fretes, por me tade do seu valor também. Não en tram para a contribuição o valor dos
víveres que existirem a bordo para mantimento no navio, a bagagem do capi-
demonstrado ser justa essa doutrina. Ela, -V..
Digesto EcoNÓ>nco
58
\
X
tão, tripulação e passageiros, que fôr do seu uso uso pessoal, pessoal, nem neui os us oujecos objetos ara tira-
VIII). Conforme ele, êsse regulamen to consta de duas partes: "uma histó
dos do mar por mergulhadores à custa
rica, na qual deve expor os fatos acon tecidos, em fac(í dos docuniento:i que
do dono.
Fazendo-se, porém, a liquidação no pôrlo da carga, o valor da mesma será
serviram dc base à sua perícia; a outra cie mera contabilidade, em que fará a
estimado pelas respectivas faturas, au-
composição da massa ativa, da inass.r
mentando-.se ao preço da compra as des pesas o embarque; e quanto ao navio e frete se observarão as regras do art. 787.
®
A regulação, repartição ou rateio das pelo ajustador, nomeado e compromissado pelo ÍS. 1 da entrega°dos P"^^^ de ano, contado documentos fei-
^ pelo armador, para apresentar o re gulamento da avaria, sot pena de ser descontado em seus honorários.
O armador, dentro de sessenta dias se residir no Brasil, e de cento e vinte ^se residente no estrangeiro, contados da data em que tiver sido requerida a cau ção exigida pelo capitão do navio, a fim de g^antir o pagamento da avaria, de verá tornecer os documentos necessários 1
Êsses documentos são: ata da deliberação feita a bordo; 7LI ° ^®^ectlvo testeinunbável; 3.°)protesto os livrosoudeprocesso bordo;
"eo\
coi^l^ecimentos, faturas,
TriU "i Marítimo. ® tribunal
decisão final do
Regulamento da avaria o re gulamento da avaria, vamosconter nos repor,,tar ao douto Carvalho Santos (Código
.
de Processo Civil Interpretado, vól.
passiva, organizando, ainda, a relação proporcional das contribuições a serem feitas e bem assim o balanço aritmético
do cada um partícipe da comunhão". E mais adiante: "A regulação da avaria abrange três operações principais: a) a
JíSid cííJUi
cCcíaí OftehcouU^hiCié- etfi à a£ta cüxá
por Rubens MAitACLiANo
Especial para o "Digesto EcoNÓ^^co"
O A. tece considerações sobre um quadro estatístico, publicado num dos órgãos da imprensa paulistana,^ a res^jeito da alta dos preços das mercadoiias em relação à alta dos fretes ferroviários, no período de 1941 a 1945, apresentando novos dados que, a seu critério, oferecem margem para uma apreciação mais segura do mesmo fenômeno.
formação da massa passiva, ou credo
ra, integrada pelos valores sacrificíados c das cicspesas, que devem ser indeni
zadas pela contribuição.
É a dívida
comum, a massa a repartir; b) a cons tituição da massa ativa, ou contribuin
te, integrada por tudo quanto se apro veitou do sacrifício. É o capital co mum, sôbre o qual se faz a repartição-,
Tinguém ignora, por certo, que o cus-
dos preços das mercadorias em relação
das várias utilidades de consumo .sofreu um extraordinário aumento nestes últímo.s cinco anos. Em decorrência, o
a alta dos fretes", no período de 1941
custo de vida não poderia manter-se es-
corrente de vários produtos em 1941 e
N-to
tacionário.
Vários fatores contribuiram para êsse
a 1945.
Nesse quadro é mendonado o preço 1945, — assim como o frete ferroviário
correspondente
a
500
quilômetros,
estado de coisas, notadamento a infla
também em 1941 e 1945; discrimina-se,
entre as duas massas, da ta.\a da con tribuição".
ção. Por mais que se apontem outros elementos, como a ausência de uma ra
dos produtos e, igualmente, o aumento
Enhregue o regulamento da avaria, o Juiz mandará dar vista aos interessados, em cartório, por vinte dias. Não ha
cional política de produção e a deficiên cia de transportes, que de fato bem pe
do frete; por fim, destaca-se o aumento do preço do .artigo em relação ao au
saram e ainda pesam sôbre a carência
mento do frete, — e aí é que o quadro
de tantas utilidades, — a verdade é que
merece reparo, que não pode deixar de ser feito, para melhor e mais clara com preensão dos que se interessam em co
c) a fixação, pela relação proporcional
vendo ímpugnação, êle será homologa do. Apresentando, dentro dêsse prazo, qualquer interessado alguma ímpugna
nimca se viu tanto dinheiro circulando e nem tanta procura.
ção, terá o ajustador o prazo de dez dias
Com a grande procura e, no geral, a
para contrariá-la, findo o qual subirão
menor oferta, não há mercado estável;
os autos ao Juiz para que decida. A sentença que homologar o referido
o o resultado é êsse que aí vemos.
Não se diga que o fenômeno é bra
regulamento, determinando a indeniza
sileiro. Êle é fruto do desequilíbrio
ção de cada um dos contribuintes, nâo terá efeito suspensivo, mesmo eme dela se recorra. Torna-se exequívd desde
econômico que, mais aqui, menos ali,
logo.
percorreu e vive hoje em quase todos, senão todos os países qiie sofreram a
desvalorização interna da moeda em
conseqüência de medidas inflacionárias. As estatísticas e os quadros demons trativos da .situação, que se repetem em
publicações de todo gênero e dão idéia das altas verificadas, apresentam, não raro, dados e comparações que interes sam e convidam ao estudo e análise do.s fatos e números expostos.
Recentemente, ura dos jornais paulis tas (1) publicou um quadro de "Alta
depois, o aumento verificado nos preços
nhecer os vários pesos que influem no custo dos produtos lançados no merca do consumidor.
Na publicação feita, o quadro alu
dido parece constar do trabalho apre sentado, na Assembléia
Constituinte,
pelo deputado Agostinlio Monteiro — Problemas da Alimentação no Brasil". Não creio que o intuito do nobre re presentante do Pará fosse o da defesa
do aumento dos fretes ferroviários, mor mente os da Central do Brasil, que são precisamente os que se revelam nos da
dos trazidos a público. Se me refiro à conhecida ferrovia na
cional é porque os artigos e fretes men cionados, observada agora a inclusão do milho e modificação no frete de charque e carne fresca, são justamente os mesmos que constam de um telegrama
Digesto EcoNÓ>nco
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X
tão, tripulação e passageiros, que fôr do seu uso uso pessoal, pessoal, nem neui os us oujecos objetos ara tira-
VIII). Conforme ele, êsse regulamen to consta de duas partes: "uma histó
dos do mar por mergulhadores à custa
rica, na qual deve expor os fatos acon tecidos, em fac(í dos docuniento:i que
do dono.
Fazendo-se, porém, a liquidação no pôrlo da carga, o valor da mesma será
serviram dc base à sua perícia; a outra cie mera contabilidade, em que fará a
estimado pelas respectivas faturas, au-
composição da massa ativa, da inass.r
mentando-.se ao preço da compra as des pesas o embarque; e quanto ao navio e frete se observarão as regras do art. 787.
®
A regulação, repartição ou rateio das pelo ajustador, nomeado e compromissado pelo ÍS. 1 da entrega°dos P"^^^ de ano, contado documentos fei-
^ pelo armador, para apresentar o re gulamento da avaria, sot pena de ser descontado em seus honorários.
O armador, dentro de sessenta dias se residir no Brasil, e de cento e vinte ^se residente no estrangeiro, contados da data em que tiver sido requerida a cau ção exigida pelo capitão do navio, a fim de g^antir o pagamento da avaria, de verá tornecer os documentos necessários 1
Êsses documentos são: ata da deliberação feita a bordo; 7LI ° ^®^ectlvo testeinunbável; 3.°)protesto os livrosoudeprocesso bordo;
"eo\
coi^l^ecimentos, faturas,
TriU "i Marítimo. ® tribunal
decisão final do
Regulamento da avaria o re gulamento da avaria, vamosconter nos repor,,tar ao douto Carvalho Santos (Código
.
de Processo Civil Interpretado, vól.
passiva, organizando, ainda, a relação proporcional das contribuições a serem feitas e bem assim o balanço aritmético
do cada um partícipe da comunhão". E mais adiante: "A regulação da avaria abrange três operações principais: a) a
JíSid cííJUi
cCcíaí OftehcouU^hiCié- etfi à a£ta cüxá
por Rubens MAitACLiANo
Especial para o "Digesto EcoNÓ^^co"
O A. tece considerações sobre um quadro estatístico, publicado num dos órgãos da imprensa paulistana,^ a res^jeito da alta dos preços das mercadoiias em relação à alta dos fretes ferroviários, no período de 1941 a 1945, apresentando novos dados que, a seu critério, oferecem margem para uma apreciação mais segura do mesmo fenômeno.
formação da massa passiva, ou credo
ra, integrada pelos valores sacrificíados c das cicspesas, que devem ser indeni
zadas pela contribuição.
É a dívida
comum, a massa a repartir; b) a cons tituição da massa ativa, ou contribuin
te, integrada por tudo quanto se apro veitou do sacrifício. É o capital co mum, sôbre o qual se faz a repartição-,
Tinguém ignora, por certo, que o cus-
dos preços das mercadorias em relação
das várias utilidades de consumo .sofreu um extraordinário aumento nestes últímo.s cinco anos. Em decorrência, o
a alta dos fretes", no período de 1941
custo de vida não poderia manter-se es-
corrente de vários produtos em 1941 e
N-to
tacionário.
Vários fatores contribuiram para êsse
a 1945.
Nesse quadro é mendonado o preço 1945, — assim como o frete ferroviário
correspondente
a
500
quilômetros,
estado de coisas, notadamento a infla
também em 1941 e 1945; discrimina-se,
entre as duas massas, da ta.\a da con tribuição".
ção. Por mais que se apontem outros elementos, como a ausência de uma ra
dos produtos e, igualmente, o aumento
Enhregue o regulamento da avaria, o Juiz mandará dar vista aos interessados, em cartório, por vinte dias. Não ha
cional política de produção e a deficiên cia de transportes, que de fato bem pe
do frete; por fim, destaca-se o aumento do preço do .artigo em relação ao au
saram e ainda pesam sôbre a carência
mento do frete, — e aí é que o quadro
de tantas utilidades, — a verdade é que
merece reparo, que não pode deixar de ser feito, para melhor e mais clara com preensão dos que se interessam em co
c) a fixação, pela relação proporcional
vendo ímpugnação, êle será homologa do. Apresentando, dentro dêsse prazo, qualquer interessado alguma ímpugna
nimca se viu tanto dinheiro circulando e nem tanta procura.
ção, terá o ajustador o prazo de dez dias
Com a grande procura e, no geral, a
para contrariá-la, findo o qual subirão
menor oferta, não há mercado estável;
os autos ao Juiz para que decida. A sentença que homologar o referido
o o resultado é êsse que aí vemos.
Não se diga que o fenômeno é bra
regulamento, determinando a indeniza
sileiro. Êle é fruto do desequilíbrio
ção de cada um dos contribuintes, nâo terá efeito suspensivo, mesmo eme dela se recorra. Torna-se exequívd desde
econômico que, mais aqui, menos ali,
logo.
percorreu e vive hoje em quase todos, senão todos os países qiie sofreram a
desvalorização interna da moeda em
conseqüência de medidas inflacionárias. As estatísticas e os quadros demons trativos da .situação, que se repetem em
publicações de todo gênero e dão idéia das altas verificadas, apresentam, não raro, dados e comparações que interes sam e convidam ao estudo e análise do.s fatos e números expostos.
Recentemente, ura dos jornais paulis tas (1) publicou um quadro de "Alta
depois, o aumento verificado nos preços
nhecer os vários pesos que influem no custo dos produtos lançados no merca do consumidor.
Na publicação feita, o quadro alu
dido parece constar do trabalho apre sentado, na Assembléia
Constituinte,
pelo deputado Agostinlio Monteiro — Problemas da Alimentação no Brasil". Não creio que o intuito do nobre re presentante do Pará fosse o da defesa
do aumento dos fretes ferroviários, mor mente os da Central do Brasil, que são precisamente os que se revelam nos da
dos trazidos a público. Se me refiro à conhecida ferrovia na
cional é porque os artigos e fretes men cionados, observada agora a inclusão do milho e modificação no frete de charque e carne fresca, são justamente os mesmos que constam de um telegrama
Digesto Econômico
60
Digesto EcoNÓKnco
61
sôbre "Aumento de passagens c tarifas
alfabética com que antes vieram naque
lantes (baniia, café, charcjiic, manteiga,
le telegrama.
Ê obvio que sc consideram sempre as
na Central do Brasil", inserto aliás no
mesmo jornal, bá pouco mais de um
Vejamos, pois, o q\ic diz o quadro, citando apenas alguns artigos:
milho, ovo.s c tomate) o aumento do
porcentagens na relação dos aumentos,
frete foi superior ao verificado nos prcço.s dos produtos.
como se poderá verificar facilmente no
ano (2), e obedecendo à mesma ordem POR
QUILO
POR 4, ^
•
p n í: ç n s
Pretc cm .IIIO km.
Artigos in4i - 104.^
1U41 - l«4r.
.Banana . Café .
-Charque Manteiga
Cr$
CrS
1,00 0,90
2,20
3,50
5,80
4,10
8,50 20,00 10,00
10,50
Ovos (dúzia)
3,50
^ —5^ e —
iln oiligo em rrliCfio ao aiimenio de
2
irclrs üe 1041 pin
^ í-
3,70
Cr$ 0,13
Cr$ 0,25
Cr$
Cr$
1,20
0,06 0,19
0,23 0,34
0,09
0,24
2,60 2,30 4,40
0,12 0,17
0,19
0,40
0,06
0,23
Relação entre os fretes e o preço dos produtos
Da simples leitura, poderia transpa recer que o aumento do artigo teria si do tantas "vezes mais" do que o au mento do frete.
Mas, semelhante in
dicação se apresenta em desacordo com
9,.50 6,30
QUILO
Alimento ilii pirai p n n I.- n s
Preln cm riliil km.
iy.ii - nu.';
liiit - üiiri
nimienlo
Cr$ 0,25
CrS
CrS
CrS
. . . . . . ..
0,15
15 vezes mais 15 \'èzes mais
0,15
Açúcar Alface Arroz
1,00 0,60 1,60
2,20 4,50 4,50
0,13 0,06 0,07
30 vezes mais
Banana . . . .
0,90
3,.50
0,06
0,21 0,17
45 vezes mais 37 vezes mais
Banha Batata
. . . .
5,10 0,90
3,90 3,50
0,19 0,06
Café Carne fresca . . Cebola
3,.50 2,80 1,30
5,80 6,00 3,60
0,19 0,08 0,13
Charque . . . .
4,10
8,50
0,09
Farinha mandioca
0,50
1,60
0,05
Feijão
1,00
2,50
0,07
7,00
16,00
0,23
10,50 20,00
0,19
0,16 0,17 0,49 0,40
10
vezes mais
ceram, respectivamente, a 35 para o charque, a 50 para a manteiga e a 48 para os ovos, — sendo pois certo e in discutível que a proporção do aumento dos fretes foi maior do que a desses artigos. Não há dúvida a respeito, an te o fiel balanço dos números.
Galinha
Manteiga
. . . .
.. .
0,17
2,90
0,10
0,23 0,40 0,23
2,60
0,17 0,21
0,34 0,17
3.20
0,16 0,24
0,05
0,16
rar que o artigo sempre custou várias 'a intenção de defesa dos fretes ferro
Ovos (dúzia) . . Sal
3,70 0,50
10,00 1,70
0,06 0,06
viários da Central do Brasil, visando
Tomate . . . .
2,70
5,50
0,06
ria cabível, sobretudo para os produtos
citados,^ que os respectivos valores fos sem idênticos ou aproximados.
Tomemos, para exemplo, o charque, a manteiga e os ovos, que são exata mente os que apresentam maior núme
ro de "vezes mais", nos artigos apon tados: — em 1941 o preço do charque era de Cr$ 4,10 e o custo do frete de
Cr$ 0,09, — donde se ve que o custo do produto representava 45 vezes mais
do que o do frete; o preço da manteiga, era de Cr$ 10,50 para um frete de Cr$ 0,19, — correspondente a 55 vezes o
demonstrar qiic os produtores e comer ciantes é que procederam aos assusta dores aumentos de tantas "vêzes mais",
e declarando-se, mesmo, que "os acrés cimos nos custos das utilidades foram
muito mais ponderáveis" que o encarecimento dos fretes".
Desta feita não é bem assim.
Êste novo quadro, baseado na publi cação de início referida (1), — com ex
clusão do critério das "vêzes mais" que contrasta com a realidade, e com a in clusão das porcentagens de aumento real mente verificadas entre os valores de
3,80 2,60 2,30
1,40
"vôzes mais" do que o frete, e nem se
CrS 0,12
0,16
0,50
Na verdade, o quadro revela quase
CrS
1,20 3,90
Milho
a realidade, — pois é preciso conside
PorrpnlaQens de
Artigos
llU.l
Açúcar .
quadro abaixo:
2,30 4,40 1,10 1,50 9,00 9,50
0,10
0.17
0,15 0,09 0,03
0,15 0,11 0,10 0,26
0,21
0,23 0,19
0,90 6,30 1,20
0,11 0,17
0,16
2,80
0,10
0.13
Artffln«
Frele
120X 650% 180%
92% 167% 143% 283% 110% 283% 79% 112% 23% 166% 220% 143%
288%
75% 288% 66% 114% 177% 107% 220% 150% 128% 90% 180% 170%
240% 104%
113%
110% 220% 283% 217%
167%
1941 e 1945, — oferece margem para apreciação segura.
E isso é o que interessa ao povo co nhecer.
/Ín Í-S" Manhã, 26-7-1945. 12-9-1946. (2) Folha da Manhã,
Hou
ve, de fato, ponderável aumento no preço dos artigos; como também não menos ponderável nos fretes ferroviários. Em cinco produtos (banana, batata, carne fresca, farinha de mandioca e fei
valor do frete; e o custo dos ovos de
jão) as porcentagens de aumento prati
Cr$ 3,70 com o frete de CrS 0,06, — sendo assim o seu valor de 61 vêzes
camente se eqüivalem; em sei.s outros (açúcar, alface, arroz, cebola, galinha
mais do que o respectivo frete. O que o quadro não mostra é que essas "vêzes mais" de 45, 55 e 61 des
ferior ao dos artigos, sobretudo nos ca sos da alface e da cebola; e nos sete rcs-
e sai moído) o aumento do frete foi in
PRODUÇÃO BÉLICA
Alá o fim de 1944, n Getwral Motors produziu cêrca de 3.600 apctreclios belicor., com os qiu... uus aemocracias. Nes<:p número nuns concorreu para a vitoria das democracias. NesJ inrJ.iiftii os semiintes: 140.000.000 ^ AC\ nnn f»A/\ de t isessc numcru, a.-} suas estatísticas1 incluem ' 180.000 caminhões; 180.000 motores de avião; 1.000 000 Je ^ .30 c 50; 9.000 «moc. cmnpZcío. c/c
2.400 000 fuzis; 31.000 tanques, tanques-destróieres e carros blindado^ 740 OOÓ caminhões, inclusive carros anfíbios; 3.200.000 motores elétricos de tndnFn-: ta^
manhos; 11.000.000 de detonadores; 300.000.000 de rolamZtos
valetes, sem falar na menor parte dos motores Diesel construídos para o Exército G para a Marpiha dos" Estados Unidos.
Digesto Econômico
60
Digesto EcoNÓKnco
61
sôbre "Aumento de passagens c tarifas
alfabética com que antes vieram naque
lantes (baniia, café, charcjiic, manteiga,
le telegrama.
Ê obvio que sc consideram sempre as
na Central do Brasil", inserto aliás no
mesmo jornal, bá pouco mais de um
Vejamos, pois, o q\ic diz o quadro, citando apenas alguns artigos:
milho, ovo.s c tomate) o aumento do
porcentagens na relação dos aumentos,
frete foi superior ao verificado nos prcço.s dos produtos.
como se poderá verificar facilmente no
ano (2), e obedecendo à mesma ordem POR
QUILO
POR 4, ^
•
p n í: ç n s
Pretc cm .IIIO km.
Artigos in4i - 104.^
1U41 - l«4r.
.Banana . Café .
-Charque Manteiga
Cr$
CrS
1,00 0,90
2,20
3,50
5,80
4,10
8,50 20,00 10,00
10,50
Ovos (dúzia)
3,50
^ —5^ e —
iln oiligo em rrliCfio ao aiimenio de
2
irclrs üe 1041 pin
^ í-
3,70
Cr$ 0,13
Cr$ 0,25
Cr$
Cr$
1,20
0,06 0,19
0,23 0,34
0,09
0,24
2,60 2,30 4,40
0,12 0,17
0,19
0,40
0,06
0,23
Relação entre os fretes e o preço dos produtos
Da simples leitura, poderia transpa recer que o aumento do artigo teria si do tantas "vezes mais" do que o au mento do frete.
Mas, semelhante in
dicação se apresenta em desacordo com
9,.50 6,30
QUILO
Alimento ilii pirai p n n I.- n s
Preln cm riliil km.
iy.ii - nu.';
liiit - üiiri
nimienlo
Cr$ 0,25
CrS
CrS
CrS
. . . . . . ..
0,15
15 vezes mais 15 \'èzes mais
0,15
Açúcar Alface Arroz
1,00 0,60 1,60
2,20 4,50 4,50
0,13 0,06 0,07
30 vezes mais
Banana . . . .
0,90
3,.50
0,06
0,21 0,17
45 vezes mais 37 vezes mais
Banha Batata
. . . .
5,10 0,90
3,90 3,50
0,19 0,06
Café Carne fresca . . Cebola
3,.50 2,80 1,30
5,80 6,00 3,60
0,19 0,08 0,13
Charque . . . .
4,10
8,50
0,09
Farinha mandioca
0,50
1,60
0,05
Feijão
1,00
2,50
0,07
7,00
16,00
0,23
10,50 20,00
0,19
0,16 0,17 0,49 0,40
10
vezes mais
ceram, respectivamente, a 35 para o charque, a 50 para a manteiga e a 48 para os ovos, — sendo pois certo e in discutível que a proporção do aumento dos fretes foi maior do que a desses artigos. Não há dúvida a respeito, an te o fiel balanço dos números.
Galinha
Manteiga
. . . .
.. .
0,17
2,90
0,10
0,23 0,40 0,23
2,60
0,17 0,21
0,34 0,17
3.20
0,16 0,24
0,05
0,16
rar que o artigo sempre custou várias 'a intenção de defesa dos fretes ferro
Ovos (dúzia) . . Sal
3,70 0,50
10,00 1,70
0,06 0,06
viários da Central do Brasil, visando
Tomate . . . .
2,70
5,50
0,06
ria cabível, sobretudo para os produtos
citados,^ que os respectivos valores fos sem idênticos ou aproximados.
Tomemos, para exemplo, o charque, a manteiga e os ovos, que são exata mente os que apresentam maior núme
ro de "vezes mais", nos artigos apon tados: — em 1941 o preço do charque era de Cr$ 4,10 e o custo do frete de
Cr$ 0,09, — donde se ve que o custo do produto representava 45 vezes mais
do que o do frete; o preço da manteiga, era de Cr$ 10,50 para um frete de Cr$ 0,19, — correspondente a 55 vezes o
demonstrar qiic os produtores e comer ciantes é que procederam aos assusta dores aumentos de tantas "vêzes mais",
e declarando-se, mesmo, que "os acrés cimos nos custos das utilidades foram
muito mais ponderáveis" que o encarecimento dos fretes".
Desta feita não é bem assim.
Êste novo quadro, baseado na publi cação de início referida (1), — com ex
clusão do critério das "vêzes mais" que contrasta com a realidade, e com a in clusão das porcentagens de aumento real mente verificadas entre os valores de
3,80 2,60 2,30
1,40
"vôzes mais" do que o frete, e nem se
CrS 0,12
0,16
0,50
Na verdade, o quadro revela quase
CrS
1,20 3,90
Milho
a realidade, — pois é preciso conside
PorrpnlaQens de
Artigos
llU.l
Açúcar .
quadro abaixo:
2,30 4,40 1,10 1,50 9,00 9,50
0,10
0.17
0,15 0,09 0,03
0,15 0,11 0,10 0,26
0,21
0,23 0,19
0,90 6,30 1,20
0,11 0,17
0,16
2,80
0,10
0.13
Artffln«
Frele
120X 650% 180%
92% 167% 143% 283% 110% 283% 79% 112% 23% 166% 220% 143%
288%
75% 288% 66% 114% 177% 107% 220% 150% 128% 90% 180% 170%
240% 104%
113%
110% 220% 283% 217%
167%
1941 e 1945, — oferece margem para apreciação segura.
E isso é o que interessa ao povo co nhecer.
/Ín Í-S" Manhã, 26-7-1945. 12-9-1946. (2) Folha da Manhã,
Hou
ve, de fato, ponderável aumento no preço dos artigos; como também não menos ponderável nos fretes ferroviários. Em cinco produtos (banana, batata, carne fresca, farinha de mandioca e fei
valor do frete; e o custo dos ovos de
jão) as porcentagens de aumento prati
Cr$ 3,70 com o frete de CrS 0,06, — sendo assim o seu valor de 61 vêzes
camente se eqüivalem; em sei.s outros (açúcar, alface, arroz, cebola, galinha
mais do que o respectivo frete. O que o quadro não mostra é que essas "vêzes mais" de 45, 55 e 61 des
ferior ao dos artigos, sobretudo nos ca sos da alface e da cebola; e nos sete rcs-
e sai moído) o aumento do frete foi in
PRODUÇÃO BÉLICA
Alá o fim de 1944, n Getwral Motors produziu cêrca de 3.600 apctreclios belicor., com os qiu... uus aemocracias. Nes<:p número nuns concorreu para a vitoria das democracias. NesJ inrJ.iiftii os semiintes: 140.000.000 ^ AC\ nnn f»A/\ de t isessc numcru, a.-} suas estatísticas1 incluem ' 180.000 caminhões; 180.000 motores de avião; 1.000 000 Je ^ .30 c 50; 9.000 «moc. cmnpZcío. c/c
2.400 000 fuzis; 31.000 tanques, tanques-destróieres e carros blindado^ 740 OOÓ caminhões, inclusive carros anfíbios; 3.200.000 motores elétricos de tndnFn-: ta^
manhos; 11.000.000 de detonadores; 300.000.000 de rolamZtos
valetes, sem falar na menor parte dos motores Diesel construídos para o Exército G para a Marpiha dos" Estados Unidos.
Dicesto EcoNóxnco
63
o.s 15 milliões de esterlinos, produzidos pela hévea, ao cambio de 16 5/8 clinheiros, sôbre Londres. Por outros termos,
quando a capacidade produtiva do país era de 34S011 por babitunte, o Extremo
Norte produzia 559 % a mais do que qualquer outra zona do território nacio
SAO PiVDlO
nal, e mais do que a cafeeira 139 %.
Isso levou a Davi Campista, quando
MA
eacukupadi
São do Dr. Otto Warburg as seguintes pasmar que, apesar do
papel da arvore da borracha na vida econômica da bacia do Amazonas que vive dela^ unicamente, possa dizer-se
lhante do consumo crescente da matéria-
prima; e, do outro, as crises cíclicas, ({ue vinham agravadas, como a de
(ESPECIAL PADA ü
1907/1908, - ao tempo em que do
"dicesto econóauco")
Oriente se desenhava a mais séria adver
intrínseco aleatório. A seringueira, dis persa aqui, ali, acolá, permanece à es
pera do extrator, que a traballie e esgote. Nisto reside a precariedade, ontem como
seiD exagero, que em parte alguma ali
hoje, e hoje como amanhã, no alarga
certa mportância; e, nem mesmo se possa falar da proteção metódica da
regime de terras não fôr alterado, sob
te^a s.ao cultivada, em proporção de
planta .
É que escapou ao professor teutônico considerar os íatôres de ordem econômi
ca e ecológica, naquela vastidão terri torial, no conjunto das relações com o meio geográfico e as condições sociais Daí ser o imensurável trato de terra ò maior obstáculo à vida e radicamento ao solo, que a pequena propriedade, na sua fragmentação, em geral, proporciona ao homem. Êste, dono de grandes exten sões da floresta que descobriu varando-a
j em todas as direções, não a pode explo^rar, valorizando-lhe a gleba, — transfor mada em feudo improdutivo, de valor
comum encontrar um artigo como a
borracha, que visse a sua produção subir
elástica extraída não supria as neces sidades do comércio c da indústria". (1) De um lado, o panorama mais bri
o ramie e várias leguminosas.
(Autor de "A Borracha no Brasil")
anais da economia política não era
em tão extraordinária proporção, sem que o seu preço diminuisse; acrescen tando que, "era independente daquele admirável aumento que ainda a goma-
território, clima, solo e condições favoíeríngtieiVfl como a outras espécies pomíferas. hài^on „ j ^ste Estado a plantação misto-económica da iácU. o ^ de produtos anuais,como de colheita *<i e remuneradora colocação no consumo, sejam por Amando Mendes
ministro da Fazenda, a dizer que "nos
mento de uma produção, todos os mas
mais difícil e precária, enquanto aquele novos moldes racionais.
Apreciar do estado de primitivismo
tência.
Nada, entretanto, nos fez abandonar a
imprevidência, apesar de se ter na héveo de floresta, manifestamente, um proble
ma "amazônico-brasileiro". Era tudo a indicar estar ali o vasto celeiro da ár
vore prodigiosa, o lugar destinado à sua cultura, de vez que o produto sil vestre não mais responde às exigências da manufatura, pelo volume, como pela.s condições comerciais do seu aproveita
contribuição de produtores, — agratada esta pelas necessidades domésticas da
nossa industrialização, também crescente, "pari-passu", com o avanço demográfico do país. O fato irrefragável, por oti mistas que sejamos, é que a imensa ba
cia mediterrânea com a exploração sil vestre desarticulada por crises sucessi vas, — e a atual maior do que ne
nhuma, — não poderá responder às urgências da nossa própria indústria, e atender ao consumo externo.
A agronojnia da seringueira Teoricamente, convém repetir, as safras anuais brasileiras, — 30 a 40 mil tone
ladas, — dariam apenas para menos das necessidades de uma semana da maquinofatura americana, especialmente com o aparelhamento bélico de hoje, da gran de República. E, por nosso turno, só nos bastare mos praticando a agronomia da serin gueira na Amazônia e onde quer, no Brasil, haja clima e condições convinháveis. Trata-se de \una árvore de no
tável capacidade de adaptação, flores cendo onde lhe tenham feito a cultma racional.
De fato, o bretão previdente, desde 1876 tratou com afinco de introduzi-la, nas suas colônias asiáticas, seguindo-se-
Ihe o balavo e outras, "sem que os nossos governos hajam tentado o menor
esforço, no sentido de melhorar esta in dústria verdadeiramente brasileira". Pearson, autoridade americana, num
que lá prevalece é fazer apenas simples
mento.
operação, e encontrar o aividendo-"espaço", pelo divisor-"proprietário". A
O nosso dilema, pois, é plantar, para fugirmos à contingência de importar,
colonização não se processa, orientada
dentro em pouco, o que podemos pro
e auxiliada pelos governos interessados,
duzir. Daí, p quadro para nós sombrio
mesma forma que a vigilância eterna é o preço da liberdade, o plantio inteli
assumindo o caráter benéfico e geral, que uma lei adequada iria impulsionar.
de um artigo, que se tomou tão necessá
gente e imediato seria o preço da su-
rio, como o trigo, o ferro e o carvão, — se não, ainda mais.
Uma opinião de Campista
Medidas de caráter imediato, por me
No entanto, atestam a riqueza da re
gião e o papel notável da sua contribui ção, nos orçamentos da União, — com o dçsçnvolvimento do "extrativismo", — J .l/J
prognóstico profético, disse que "da
pr^^ia, na produção da borracha".
E Hiiber, o hotanieo suíço, familiarizado todos os aspectos da indústria e
lhores que possam ser os nossos intuitos, aí estão patentes, no tocante à nossa
? . na da hévea, há pela40longa perma nência Amazônia, anos afirma
(1) "A Crise Amazônica racha", 1908 página 30.
plantação de seringueira era expor-se ao riso, quando, em 1907, já se tomara
e a
Bor
va que "ainda 10 anos atrás, falar em /
liitehAiÜ-' -üM'- ^
Dicesto EcoNóxnco
63
o.s 15 milliões de esterlinos, produzidos pela hévea, ao cambio de 16 5/8 clinheiros, sôbre Londres. Por outros termos,
quando a capacidade produtiva do país era de 34S011 por babitunte, o Extremo
Norte produzia 559 % a mais do que qualquer outra zona do território nacio
SAO PiVDlO
nal, e mais do que a cafeeira 139 %.
Isso levou a Davi Campista, quando
MA
eacukupadi
São do Dr. Otto Warburg as seguintes pasmar que, apesar do
papel da arvore da borracha na vida econômica da bacia do Amazonas que vive dela^ unicamente, possa dizer-se
lhante do consumo crescente da matéria-
prima; e, do outro, as crises cíclicas, ({ue vinham agravadas, como a de
(ESPECIAL PADA ü
1907/1908, - ao tempo em que do
"dicesto econóauco")
Oriente se desenhava a mais séria adver
intrínseco aleatório. A seringueira, dis persa aqui, ali, acolá, permanece à es
pera do extrator, que a traballie e esgote. Nisto reside a precariedade, ontem como
seiD exagero, que em parte alguma ali
hoje, e hoje como amanhã, no alarga
certa mportância; e, nem mesmo se possa falar da proteção metódica da
regime de terras não fôr alterado, sob
te^a s.ao cultivada, em proporção de
planta .
É que escapou ao professor teutônico considerar os íatôres de ordem econômi
ca e ecológica, naquela vastidão terri torial, no conjunto das relações com o meio geográfico e as condições sociais Daí ser o imensurável trato de terra ò maior obstáculo à vida e radicamento ao solo, que a pequena propriedade, na sua fragmentação, em geral, proporciona ao homem. Êste, dono de grandes exten sões da floresta que descobriu varando-a
j em todas as direções, não a pode explo^rar, valorizando-lhe a gleba, — transfor mada em feudo improdutivo, de valor
comum encontrar um artigo como a
borracha, que visse a sua produção subir
elástica extraída não supria as neces sidades do comércio c da indústria". (1) De um lado, o panorama mais bri
o ramie e várias leguminosas.
(Autor de "A Borracha no Brasil")
anais da economia política não era
em tão extraordinária proporção, sem que o seu preço diminuisse; acrescen tando que, "era independente daquele admirável aumento que ainda a goma-
território, clima, solo e condições favoíeríngtieiVfl como a outras espécies pomíferas. hài^on „ j ^ste Estado a plantação misto-económica da iácU. o ^ de produtos anuais,como de colheita *<i e remuneradora colocação no consumo, sejam por Amando Mendes
ministro da Fazenda, a dizer que "nos
mento de uma produção, todos os mas
mais difícil e precária, enquanto aquele novos moldes racionais.
Apreciar do estado de primitivismo
tência.
Nada, entretanto, nos fez abandonar a
imprevidência, apesar de se ter na héveo de floresta, manifestamente, um proble
ma "amazônico-brasileiro". Era tudo a indicar estar ali o vasto celeiro da ár
vore prodigiosa, o lugar destinado à sua cultura, de vez que o produto sil vestre não mais responde às exigências da manufatura, pelo volume, como pela.s condições comerciais do seu aproveita
contribuição de produtores, — agratada esta pelas necessidades domésticas da
nossa industrialização, também crescente, "pari-passu", com o avanço demográfico do país. O fato irrefragável, por oti mistas que sejamos, é que a imensa ba
cia mediterrânea com a exploração sil vestre desarticulada por crises sucessi vas, — e a atual maior do que ne
nhuma, — não poderá responder às urgências da nossa própria indústria, e atender ao consumo externo.
A agronojnia da seringueira Teoricamente, convém repetir, as safras anuais brasileiras, — 30 a 40 mil tone
ladas, — dariam apenas para menos das necessidades de uma semana da maquinofatura americana, especialmente com o aparelhamento bélico de hoje, da gran de República. E, por nosso turno, só nos bastare mos praticando a agronomia da serin gueira na Amazônia e onde quer, no Brasil, haja clima e condições convinháveis. Trata-se de \una árvore de no
tável capacidade de adaptação, flores cendo onde lhe tenham feito a cultma racional.
De fato, o bretão previdente, desde 1876 tratou com afinco de introduzi-la, nas suas colônias asiáticas, seguindo-se-
Ihe o balavo e outras, "sem que os nossos governos hajam tentado o menor
esforço, no sentido de melhorar esta in dústria verdadeiramente brasileira". Pearson, autoridade americana, num
que lá prevalece é fazer apenas simples
mento.
operação, e encontrar o aividendo-"espaço", pelo divisor-"proprietário". A
O nosso dilema, pois, é plantar, para fugirmos à contingência de importar,
colonização não se processa, orientada
dentro em pouco, o que podemos pro
e auxiliada pelos governos interessados,
duzir. Daí, p quadro para nós sombrio
mesma forma que a vigilância eterna é o preço da liberdade, o plantio inteli
assumindo o caráter benéfico e geral, que uma lei adequada iria impulsionar.
de um artigo, que se tomou tão necessá
gente e imediato seria o preço da su-
rio, como o trigo, o ferro e o carvão, — se não, ainda mais.
Uma opinião de Campista
Medidas de caráter imediato, por me
No entanto, atestam a riqueza da re
gião e o papel notável da sua contribui ção, nos orçamentos da União, — com o dçsçnvolvimento do "extrativismo", — J .l/J
prognóstico profético, disse que "da
pr^^ia, na produção da borracha".
E Hiiber, o hotanieo suíço, familiarizado todos os aspectos da indústria e
lhores que possam ser os nossos intuitos, aí estão patentes, no tocante à nossa
? . na da hévea, há pela40longa perma nência Amazônia, anos afirma
(1) "A Crise Amazônica racha", 1908 página 30.
plantação de seringueira era expor-se ao riso, quando, em 1907, já se tomara
e a
Bor
va que "ainda 10 anos atrás, falar em /
liitehAiÜ-' -üM'- ^
i'
Dioesto E^o^•ó^^co
64
Dicesto Econômico
toneladas, ao tempo em que, no Brasil, perdíamos o monopólio valioso da se
P/ofího m/s/o âcõnofnico pelo
'S/stema Mencfás' e
9
te
n
ao mesmo tempo que se enfrentam os
dispêndios com a sua agricultura. (2) São irrefragáveis os progressos alcan
ringueira, por inadverlência, restando-
abascas eodla Sm rf
o
■ $ Çi—P—o únbirixi»
tan/iiof
nos só a alternativa de fomentar-lhe o
çados no transplantio e adaptação dêsses vegetais preciosos das nossas matas. E se isso constitui ameaça, o que nos
plantio.
Sí7o Paulo pode dar borracha
cumpre fazer é proteger a riqueza, que êles representam, plantando e preparan
E ainda nfio é (arde para começar,
entre nós, a empresa salvadora, nessa prodigiosa Amazônia, ameaçada, não apenas da concorrência asiática, como pela lição que a conflagração lotai do mundo está a ensinar aos previdentes, com os "sucedâneos da goma-elástlca". Não se trata dc um sonho, o os legenda
Abcissasj fteueas e nmniçobas cada 5 m
do, como os povos previdentes, novas florestas de reconhecido valor econômi
co, em face da luta, sem trégua, pela posse da produção, cuja oxcíusividacle não há meios humanos possíveis de con
servar. Importa, sim, o estudo das con
.sonhos também se convertem em reali
dições dc adaptaçãt) da hévea ao meio, elima c geografia nos lugares do novo
dades tangíveis.
habitai.
E que temos no mun
Por outra, é preciso repetir, mais uma
tefcr'cSa st"-'"
vez, o axioma agronômico é "o má.\i-
do cbmas e terras con
mo de rendimento, do mínimo de área,
Entre ordenadas e ahctssas "catch crons" (plantio intermédio de plantas anuais não esgotantes, possivelmente leguminosas Citamos os feijões, o amendoim, a soja em 2-3 fileiras no máximo, entre cada
com o menor espaço e disjièndio". Foi c será a ausência dê.sses fatores que tornou a exploração da borracha, na
venientes, o Oriente deixou insofismàvelmenlatitudes. As nossas ilus
Amazônia, uma aventura anti-eeonómiea e perigosa.
co meio de, propagan-
duas carreiras de árvores.
A rnh„r„
do algodão pode ser feita, como a do arroz e outras anuais, baixas, facilitando
a ventilação livre. Em terras fracas fazer a adubação verde): aguardando assim, a produção das "manhiots" (nui niçobas) em 2 a anos; e a das "héveas'', em 6 a 7 anos.
quase ocioso insistir na necessidade dessa
cultura, — única medida que poderià salvar a nossa indústria principal de unia ruína certa em poucos anos".
Eram, sim, prognósticos, então, que CO T''*!m K/-víy-v i» repetidos se tornaram, hoje, realidade para nós. Vivia a manufatura adstrita
à hévea de floresta, a reduzido número Ci
^
—
de artigos, até que Wickliam lhe possi
te
tigos delicados e de cuja resistência se faça mister. (3)
Trata-se de uma indústria que, de
1928 a esta parte, se expande. Começou
com o aparecimento, nos mercados, de
4^167 toneladas, para atingir, em 1937, cerca de 50.000 toneladas.
É, por assim dizer, interminável a
aplicação, na indústria, do látex líquido
c concentrado, que reduz de cêrca de 80 a 40% o custo da fabricação da bor racha cnia, sob a forma de bolas e lâ minas, o suscita a eliminação completa das qualidades inferiores, — entrefinas e semambis,
ao trabalho do e.vtrator,
abolindo, ao mesmo tempo, o emprego de
maquinismos na opera ção dispendiosa da la vagem e crepagem.
declinarem a 6.550, cm 1932.
em São Paulo ou onde
Não
essa torturante es
cassez da hévea, senão enveredar pela política da sua plantação sistematizada,
no grande Vale; e, do mesmo modo, onde quer; no Brasil, s© encontrem clima e condições propícias ao seu de senvolvimento.
Recomenda-se neste
Estado a plantação misto-económica da hévea e da maniçoba, intercaladas de
ela possa florescer. Ca berá por sua vez aos governos intere.s-
sados, por todos os meios possíveis, pro mover a industrialização, na proximidade dos centros de produção, e reduzir-lhe dessarte "o primeiro-custo".
Látex líquido
O emprego do látex, em estado líqui do e concentrado, ganhou sérias pro porções e grande incremento, figurando os Estados Unidos como pioneiro. A sua utilização é hoje uma indústria defini
tivamente assegurada, por tôda parte,
Esta ascendeu de 1.760 acres, em 1898,
consumo, como sejam o ramie e várias
na fabricação de luvas, instniihentos de
para 8.578.507, em 1941, para fazer
leguminosas.
face ao consumo universal de 1.500.000
produção daqueles espécimes gomíferos,
Aguardar-.se-á, assim, a
(2) "A Borracha no Brasil" 1.» Série
páffs. 220, 131 © 133 — 2.1 Serie pág-s. 150 e 154.
'«Md
fábricas
Bahia, em Mato Grosso,
São Paulo possui, no seu território, clima, solo e as condições favoráveis não só à seringueira, como a outras es
Proximidade das
plantando a árvore do látex na Amazônia, na
Acresce ainda
a simplificação que traz
riqueza no Brasil, —
viu as suas colheitas elevarem-se ao má
i fraudes r . e adulte e das rações.
trações mostram o úni
produtos anuais, de colheita fácil e pronta, e remuneradora colocação no
bilitasse a agronomia, em larga escala.
liospitalar; enfim, tôda uma série de ar
provado, naquelas
ximo de 42.410 toçeladas, com a popu lação de 100.000 trabalhadores, para
pécies gomíferas.
tôda sorte e implementos de assepsia
do-a, assegurarmos essa
No seu maior faslígio, o extrativismo
resta, assim, ante
65
Apreciáveis vantagens e proventos traria êste
processo às culturas que neste Estado, em seringais próximos do seu já crescido parque
se iniciassem, industrial.
A proxiimdade das fábricas ofereceria a íacihdade, por assim dizer, de en trega a domicílio, sem as grandes delongas e elevados ônus que estas acarretam
e sao fatôres de encarecimento da ma téria prima.
^ Os pequenos_ fabricantes de São Paulo,
e estes ja são numerosos no ramo, seriam sobretudo altamente beneficiados,
encontrando pronto e fácil emprego, na elaboração de uma variedade incontóvel e produtos, próprios da sua especia_(3)
A Amazônia Econômica" 2." ©di
çao, páginas 27, 35, 41 e 47. "A Borra
cha no Brasil" 2.» Serie página 162.
i'
Dioesto E^o^•ó^^co
64
Dicesto Econômico
toneladas, ao tempo em que, no Brasil, perdíamos o monopólio valioso da se
P/ofího m/s/o âcõnofnico pelo
'S/stema Mencfás' e
9
te
n
ao mesmo tempo que se enfrentam os
dispêndios com a sua agricultura. (2) São irrefragáveis os progressos alcan
ringueira, por inadverlência, restando-
abascas eodla Sm rf
o
■ $ Çi—P—o únbirixi»
tan/iiof
nos só a alternativa de fomentar-lhe o
çados no transplantio e adaptação dêsses vegetais preciosos das nossas matas. E se isso constitui ameaça, o que nos
plantio.
Sí7o Paulo pode dar borracha
cumpre fazer é proteger a riqueza, que êles representam, plantando e preparan
E ainda nfio é (arde para começar,
entre nós, a empresa salvadora, nessa prodigiosa Amazônia, ameaçada, não apenas da concorrência asiática, como pela lição que a conflagração lotai do mundo está a ensinar aos previdentes, com os "sucedâneos da goma-elástlca". Não se trata dc um sonho, o os legenda
Abcissasj fteueas e nmniçobas cada 5 m
do, como os povos previdentes, novas florestas de reconhecido valor econômi
co, em face da luta, sem trégua, pela posse da produção, cuja oxcíusividacle não há meios humanos possíveis de con
servar. Importa, sim, o estudo das con
.sonhos também se convertem em reali
dições dc adaptaçãt) da hévea ao meio, elima c geografia nos lugares do novo
dades tangíveis.
habitai.
E que temos no mun
Por outra, é preciso repetir, mais uma
tefcr'cSa st"-'"
vez, o axioma agronômico é "o má.\i-
do cbmas e terras con
mo de rendimento, do mínimo de área,
Entre ordenadas e ahctssas "catch crons" (plantio intermédio de plantas anuais não esgotantes, possivelmente leguminosas Citamos os feijões, o amendoim, a soja em 2-3 fileiras no máximo, entre cada
com o menor espaço e disjièndio". Foi c será a ausência dê.sses fatores que tornou a exploração da borracha, na
venientes, o Oriente deixou insofismàvelmenlatitudes. As nossas ilus
Amazônia, uma aventura anti-eeonómiea e perigosa.
co meio de, propagan-
duas carreiras de árvores.
A rnh„r„
do algodão pode ser feita, como a do arroz e outras anuais, baixas, facilitando
a ventilação livre. Em terras fracas fazer a adubação verde): aguardando assim, a produção das "manhiots" (nui niçobas) em 2 a anos; e a das "héveas'', em 6 a 7 anos.
quase ocioso insistir na necessidade dessa
cultura, — única medida que poderià salvar a nossa indústria principal de unia ruína certa em poucos anos".
Eram, sim, prognósticos, então, que CO T''*!m K/-víy-v i» repetidos se tornaram, hoje, realidade para nós. Vivia a manufatura adstrita
à hévea de floresta, a reduzido número Ci
^
—
de artigos, até que Wickliam lhe possi
te
tigos delicados e de cuja resistência se faça mister. (3)
Trata-se de uma indústria que, de
1928 a esta parte, se expande. Começou
com o aparecimento, nos mercados, de
4^167 toneladas, para atingir, em 1937, cerca de 50.000 toneladas.
É, por assim dizer, interminável a
aplicação, na indústria, do látex líquido
c concentrado, que reduz de cêrca de 80 a 40% o custo da fabricação da bor racha cnia, sob a forma de bolas e lâ minas, o suscita a eliminação completa das qualidades inferiores, — entrefinas e semambis,
ao trabalho do e.vtrator,
abolindo, ao mesmo tempo, o emprego de
maquinismos na opera ção dispendiosa da la vagem e crepagem.
declinarem a 6.550, cm 1932.
em São Paulo ou onde
Não
essa torturante es
cassez da hévea, senão enveredar pela política da sua plantação sistematizada,
no grande Vale; e, do mesmo modo, onde quer; no Brasil, s© encontrem clima e condições propícias ao seu de senvolvimento.
Recomenda-se neste
Estado a plantação misto-económica da hévea e da maniçoba, intercaladas de
ela possa florescer. Ca berá por sua vez aos governos intere.s-
sados, por todos os meios possíveis, pro mover a industrialização, na proximidade dos centros de produção, e reduzir-lhe dessarte "o primeiro-custo".
Látex líquido
O emprego do látex, em estado líqui do e concentrado, ganhou sérias pro porções e grande incremento, figurando os Estados Unidos como pioneiro. A sua utilização é hoje uma indústria defini
tivamente assegurada, por tôda parte,
Esta ascendeu de 1.760 acres, em 1898,
consumo, como sejam o ramie e várias
na fabricação de luvas, instniihentos de
para 8.578.507, em 1941, para fazer
leguminosas.
face ao consumo universal de 1.500.000
produção daqueles espécimes gomíferos,
Aguardar-.se-á, assim, a
(2) "A Borracha no Brasil" 1.» Série
páffs. 220, 131 © 133 — 2.1 Serie pág-s. 150 e 154.
'«Md
fábricas
Bahia, em Mato Grosso,
São Paulo possui, no seu território, clima, solo e as condições favoráveis não só à seringueira, como a outras es
Proximidade das
plantando a árvore do látex na Amazônia, na
Acresce ainda
a simplificação que traz
riqueza no Brasil, —
viu as suas colheitas elevarem-se ao má
i fraudes r . e adulte e das rações.
trações mostram o úni
produtos anuais, de colheita fácil e pronta, e remuneradora colocação no
bilitasse a agronomia, em larga escala.
liospitalar; enfim, tôda uma série de ar
provado, naquelas
ximo de 42.410 toçeladas, com a popu lação de 100.000 trabalhadores, para
pécies gomíferas.
tôda sorte e implementos de assepsia
do-a, assegurarmos essa
No seu maior faslígio, o extrativismo
resta, assim, ante
65
Apreciáveis vantagens e proventos traria êste
processo às culturas que neste Estado, em seringais próximos do seu já crescido parque
se iniciassem, industrial.
A proxiimdade das fábricas ofereceria a íacihdade, por assim dizer, de en trega a domicílio, sem as grandes delongas e elevados ônus que estas acarretam
e sao fatôres de encarecimento da ma téria prima.
^ Os pequenos_ fabricantes de São Paulo,
e estes ja são numerosos no ramo, seriam sobretudo altamente beneficiados,
encontrando pronto e fácil emprego, na elaboração de uma variedade incontóvel e produtos, próprios da sua especia_(3)
A Amazônia Econômica" 2." ©di
çao, páginas 27, 35, 41 e 47. "A Borra
cha no Brasil" 2.» Serie página 162.
f^TvemvvFTr:
'W-
Digesto EcoNÓ*nco 66
lidade- - flores arüficiaís, adesivos na indústria mauscria de uc calçados e outras, -• fechos herméticos de latas, vidros e envoltonos
em malhas de rêdes de metal, fios de elevada resistência tênsil, sua mistura
a fibras soltas na indústria do papel,
de conservas e medicamentos, artigos
substitutos do couro, revestimento de
que requeiram imersao ou banho, luvas fossas grossas e forradas, torradas, dedeiras, üeüeiras, preservati
vál\'ulas, tapeçarias, móveis, colchões, etc., fios elásticos na fabricação de te
vos, sapatos de praias de banho, ditos
cidos de malha, vestes interiores higiê
sem costura, bolsas para fumo, fios iso isolados de fino revestimento e aplicação
nicas de senhoras, {"ladies pdnts") etc.,
^
^
«-i-irfD^iiyxüTlrt/:
A G RoT
ES I A
por Érlco fl. Nobre [Cspecíal para o "Dipeslo Econômic»")
[Da (Inlvfrslriodfl do San Paiilu)
etc.
poiSA muito co^ miim na vida I prática é
a
der-se judiciosamente à determi
ne
nação do valor dos bens econô
cessidade dc de terminar-se,
por
exemplo, o valor venal (preço de venda) ou o valor locativo (preço de arrendamento) duma propriedade agrícola qualquer. Examinemos de perto a natureza desse problema. Ora, trata-se simplesmente
de estabelecer o valor duma coisa permutável em função da unidade de moe da.
Eis
uma operação bem seme
lhante à que realiza a geometria quando se propõe medir os objetos reduzindo-os
sítüaçao do aço nos estados unidos siderúrgicas dos Estados Unidos - vy
do aço está sendo ràpidZLf j ''''''
tância de que se teJveZZZ ridades pata certos conZZidÍo
nizado
re/erida SS '
"T
Tal optnmo é baseada m arcunsacréscimo na concessão de pría-
pre\udica o sistema regular do cotas orga-
gas, durante os próximos meses.
-.17 que trabalharam durante a guerra em Washington,peritos no Planonadeindustria Controledo de aço, Materiais, o qual substituiu o sistema originai
não se dá. Há certas regras que nos permitem estabelecer o valor dos objetos permutáveis. Elas constituem em seu conjunto o domínio especializado dum
dos mais importantes ramos de aplica
ção da economia agrária, ou seia a
Ciência aplicada, de transparente im portância do ponto de vista prático a agrotimesia (de "agres", campo, e "timesis . avaliação) é, como sua significa
Ê bem verdade
que a determinação do valor das coisas fornece dados essencialmente variáveis
em relação ao tempo, à localidade e às
próprias pessoas. A par disso, não nos
esqueçamos de que varia ainda, segun
do o tempo e o lugar, o valor do equi geométrica constitui sempre um dado
retardadas de 2 a 3 'mests concorrido para que as entregas seiam semanas que muitas companhias provêm maiores dificuldades ainda para as entre
mercê das arbitrariedades e fantasias de (juem quer que seja. E, de fato, isso
agrotimesia.
ou de volume.
,ln Prnrhirnn Chi} rni>A\ agravou impQsiçao de novos prioridades do pelaaço Administração da frocluçao CtvU (OPA) de tal maneira a distribuição nas últimas
^
se-Jo as cegas, pela mera aplicação dum palpitômetro'qualquer, que nos deixe à
à uniciade de comprimento, de super
valente universal ou da medida dos va lores, isto é, o valor relativo da moeda.
Em certos casos
que não há de
fície
® ao carvao ainuu .e ^siuu scmvi^
do.
efeiíos das greues do aço e do carvão ainda se estão sentiiv-
micos? Por certo
,, ,
De sorte
fixo
ção etimológíca mesma está apontando, um ramo do saber humano que se ocupa da deterniinação do valor dos imóvds rurais. Mediante essa determinação, que como ja ^"i^ertiu acima, nunca nos
que enquanto uma medida
ZnY sua medida relativadoa valor, mas apenas um deter-
c constante, a medida do valor c
um elemento puramente relativo. Mas, .se as coisas são realmente assim
no campo da economia, como proce-
noTn" podenio.s contar com determinado os elementostempo, indisZYZV' correntias 1 ra e vendaoperações e de expropriação
de prioridade, declararam, que estão sendo atualmente cometidos os mesmos erros
que se observaram^ princípio do conflito. E assim, concedem^se encomendas de preferência, tomando por base indivíduos ou companhias, mas sem consfJcrafflo pela verdadeira produção do aço. A situação é ainda mais complicada pela hesitação do OPA em auforlswr iim aumento nos preços de sucata de aço.
Ciência aplicada, de tran^arente importância do ponto de vista agrotimesia é um ramo do saber humano que se ocuva / valor dos imóveis rurais. Mediante essa determinarãn determinação do os elementos indispensáveis para as operações corroYfin^ Vedemos contar com da repaitiçao equitativa do impôsto íerriforíol, etc. '
.de,e.propr,a^e propHL.aes''a;^^^^^^
t S" o
f^TvemvvFTr:
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Digesto EcoNÓ*nco 66
lidade- - flores arüficiaís, adesivos na indústria mauscria de uc calçados e outras, -• fechos herméticos de latas, vidros e envoltonos
em malhas de rêdes de metal, fios de elevada resistência tênsil, sua mistura
a fibras soltas na indústria do papel,
de conservas e medicamentos, artigos
substitutos do couro, revestimento de
que requeiram imersao ou banho, luvas fossas grossas e forradas, torradas, dedeiras, üeüeiras, preservati
vál\'ulas, tapeçarias, móveis, colchões, etc., fios elásticos na fabricação de te
vos, sapatos de praias de banho, ditos
cidos de malha, vestes interiores higiê
sem costura, bolsas para fumo, fios iso isolados de fino revestimento e aplicação
nicas de senhoras, {"ladies pdnts") etc.,
^
^
«-i-irfD^iiyxüTlrt/:
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por Érlco fl. Nobre [Cspecíal para o "Dipeslo Econômic»")
[Da (Inlvfrslriodfl do San Paiilu)
etc.
poiSA muito co^ miim na vida I prática é
a
der-se judiciosamente à determi
ne
nação do valor dos bens econô
cessidade dc de terminar-se,
por
exemplo, o valor venal (preço de venda) ou o valor locativo (preço de arrendamento) duma propriedade agrícola qualquer. Examinemos de perto a natureza desse problema. Ora, trata-se simplesmente
de estabelecer o valor duma coisa permutável em função da unidade de moe da.
Eis
uma operação bem seme
lhante à que realiza a geometria quando se propõe medir os objetos reduzindo-os
sítüaçao do aço nos estados unidos siderúrgicas dos Estados Unidos - vy
do aço está sendo ràpidZLf j ''''''
tância de que se teJveZZZ ridades pata certos conZZidÍo
nizado
re/erida SS '
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Tal optnmo é baseada m arcunsacréscimo na concessão de pría-
pre\udica o sistema regular do cotas orga-
gas, durante os próximos meses.
-.17 que trabalharam durante a guerra em Washington,peritos no Planonadeindustria Controledo de aço, Materiais, o qual substituiu o sistema originai
não se dá. Há certas regras que nos permitem estabelecer o valor dos objetos permutáveis. Elas constituem em seu conjunto o domínio especializado dum
dos mais importantes ramos de aplica
ção da economia agrária, ou seia a
Ciência aplicada, de transparente im portância do ponto de vista prático a agrotimesia (de "agres", campo, e "timesis . avaliação) é, como sua significa
Ê bem verdade
que a determinação do valor das coisas fornece dados essencialmente variáveis
em relação ao tempo, à localidade e às
próprias pessoas. A par disso, não nos
esqueçamos de que varia ainda, segun
do o tempo e o lugar, o valor do equi geométrica constitui sempre um dado
retardadas de 2 a 3 'mests concorrido para que as entregas seiam semanas que muitas companhias provêm maiores dificuldades ainda para as entre
mercê das arbitrariedades e fantasias de (juem quer que seja. E, de fato, isso
agrotimesia.
ou de volume.
,ln Prnrhirnn Chi} rni>A\ agravou impQsiçao de novos prioridades do pelaaço Administração da frocluçao CtvU (OPA) de tal maneira a distribuição nas últimas
^
se-Jo as cegas, pela mera aplicação dum palpitômetro'qualquer, que nos deixe à
à uniciade de comprimento, de super
valente universal ou da medida dos va lores, isto é, o valor relativo da moeda.
Em certos casos
que não há de
fície
® ao carvao ainuu .e ^siuu scmvi^
do.
efeiíos das greues do aço e do carvão ainda se estão sentiiv-
micos? Por certo
,, ,
De sorte
fixo
ção etimológíca mesma está apontando, um ramo do saber humano que se ocupa da deterniinação do valor dos imóvds rurais. Mediante essa determinação, que como ja ^"i^ertiu acima, nunca nos
que enquanto uma medida
ZnY sua medida relativadoa valor, mas apenas um deter-
c constante, a medida do valor c
um elemento puramente relativo. Mas, .se as coisas são realmente assim
no campo da economia, como proce-
noTn" podenio.s contar com determinado os elementostempo, indisZYZV' correntias 1 ra e vendaoperações e de expropriação
de prioridade, declararam, que estão sendo atualmente cometidos os mesmos erros
que se observaram^ princípio do conflito. E assim, concedem^se encomendas de preferência, tomando por base indivíduos ou companhias, mas sem consfJcrafflo pela verdadeira produção do aço. A situação é ainda mais complicada pela hesitação do OPA em auforlswr iim aumento nos preços de sucata de aço.
Ciência aplicada, de tran^arente importância do ponto de vista agrotimesia é um ramo do saber humano que se ocuva / valor dos imóveis rurais. Mediante essa determinarãn determinação do os elementos indispensáveis para as operações corroYfin^ Vedemos contar com da repaitiçao equitativa do impôsto íerriforíol, etc. '
.de,e.propr,a^e propHL.aes''a;^^^^^^
t S" o
' *m Digesto Econômico
68
cie propriedades agrícolas, de exercício cio cr^ito fundiário, de repartição equilatíva do impôsto territorial, etc. O campo de aplicação da agrotime-
segurança, será tanto menor quanto mais
longa a duração possível c voluntária do emprego. Di.sso .se segue que. dentre os elementos do capital agrário, juro
Digesto EcoNó^^co
69
Ihidos em nosso citado exemplo, repre
juro também considerada normal para
senta para o proprietário atual a soma
inversões fundiárias.
em dinheiro que conseguiria de uma
Mas, na realidade da rida econômica,
sia é, como se vê, relativamente vasto.
unitário menor cabe. relativamente, ao
venda eventual, uma vez que lhe per mitiria, aplicando de forma igualmente
Ocupar-nos-emos, porém, tão sòmente cio problema do estabelecimento do
capital fundiário, depois ao capital in
segura dita soma, manter igual o seu
de produção que o é sempre a longo
valor venal e do valor locatívo da terra,
dustrial fixo, e juro unitário relati\*amente maior ao capital industrial de
rédito. E, como se vê, é indiscutível a
cie duas questões nitidamente distintas
circulação. Com estes dois elementos — rédito
prazo, não interessa aos compradores e vendedores exclusi\'amente o rédito fun
vendedor.
Mas, para o comprador as coisas já
fundiário e taxa de juro, — podemos
que no futuro se puder conseguir da e.x-
não se passam assim. Com efeito, atenhamo-nos ao nosso exemplo de uma propriedade agrícola cm que a média
preço da terra varia na razão direta da intensidade de cuitm-a considerada nor
do rédito fundiilrío, nos últimos dez anos, é de Cr$ 50 000,00. Ora, este
mal para solos de determinada classe e de determinada zona. Essa intensidade
rédito médio de Cr $ 50 000,00 está
cultural não é, porém, estática; ao con trario, varia sempre, aperfeiçoando-se
respectivamente. Trata-se, em realidade!
cm seu objetivo. A primeira, pertinente à determinação do preço da terra. A se gunda, relativa à retribuição pelo seu uso na produção agrária e, portanto, atinente
a detemunaçao da «parte do produto lí-
fãcilmente, portanto, estabelecer a se guinte fónnula, que nos dá o valor venal procurado:
íiuido da agncultura que se destina a
a
EsTaTS'^1
r
produHva da terra.
mente üslãTSSMT
Cflc
^ -1
de nrodnc"
economi-
sistema capitalista
Hqurdo S: do produto produtores, como aíndTà ''^Í^Sorias de rédito fnndiârio a pteço^dfSrr""° Preço da terra
cm que rt 6 o rédito anual médio e r c a taxa de juro para um cruzeiro. Su
Peca ^J^J^maçao do preço
do So meio de produção, É, clmLenr um valor proporcional a dito rédito istó porque se considera a compra da teS representa o efeito útil da
como urna aplicação de capital. Ora e evidente que se poderá aplicar nessa
aqmsiçao um valor proporcional ao rédito que a terra e suscetível de for necer. De sorte que os elementos que devemos conhecer para a determinação do preço de compra da terra serão o rédito da propriedade e a taxa dos benefícios que semelhantes aplicações de
capital produzem. Essa taxa varia, por sua vez, conforme as condições do mer
cado, com a conhecida lei geral da oferta e da procura. À paridade de oferta e de procura, a taxa de juro será tanto maior quanto menor for a segu rança de emprego do capital; e, à igual
indiscutivelmente influenciado pela cha mada "aptidão de empresário" do atual dono da propriedade em apreço. Se essa aptidão é tal que supera a média,
como a terra, empregado num processo
diário normal atual, mas ainda aquêle ploração racional do solo.
Ê que o
continuamente em razão dos admiráveis progressos técnico-científicos da moder
ponhamos, para exemplificar, que se quer calcular o preço .de venda de uma
o rédito fundiário há de ser bem dife
propriedade rural cuja média de seu
rente daquele que se teria sob uma
rédito fundiário nos últimos dez anos é
direção normal, e vice-versa.
Com a
controversa de tais considerações que um economista americano do Departa
de Cr$ 50 000,00.
que a taxa de juro normal para a apli
mudança da direção da empresa rural essas quantidades positivas ou negativas
cação do capital em inversões fundiá
dos, C. R. Chambers, propôs, em sua
tendem a desaparecer, porque são eri-
obra "Relation of Land Income to Lànd
Admitamos, ainda,
rias seja de 8%. Segundo a nossa fór da terra
legitimidade desse ponto de vista do
vê-se que para um bem produtivo, tal
mula acima, teríamos: 50 000,00
V
Cr $ 625 000,00 0,08
Releva notar que, em cálculos dèsse
gênero, o ponto de vista do vendedor nem sempre coincide com o do com prador. Realmente, para o vendedor ou para o agricultor que não pretende ven der sua propriedade, o que interessa es tabelecer é a capitalização do rédito fundiário efetivo num determinado ano
ou a capitalização do rédito fundiário niédio numa série de anos. O primeiro
Foi levando em conta a realidade in
mento de Agricultura dos Estados Uni
dentemente estranhas ao valor intrín
Value" , a seguinte fórmula para o esta
seco da propriedade. É por isso que se
belecimento do valor da terra quando
impõe o critério de levar-se em conta sempre, não o rédito fundiário duma -só propriedade a avaliar-se, mas o rédito fundiário médio das propriedades da mesma natureza e situadas na mesma
região, que se achem em condições normais segundo os usos locais. Em
resumo, quem se dispõe a comprar um sítio qualquer ou uma fazenda, deve nortear-se pela média dos resultados do maior número possível de sítios ou fa zendas da região, que oferecem carac terísticas semelhantes.
desses dados retrata a variedade dos
andamentos anuais de seus negócios; o segundo mostra-nos a quanto monta em média o valor da propriedade aCTÍcola.
na agronomia.
Urna fórmula de Chambers
A fórmula V = —^ que, como já sa
tendo-.se por base o juro normal atri
bemos, nos dá a conhecer o valor venal
buído ao dinheiro em empregos produ
ou preço de venda da terra, é uma
tivos que tais. Foi o que fizemos acima.
e.xpressão simplificada da relação exis
O valor de Cr$ 625 000,00, determi nado de acôrdo com os elementos csco-
e valor da terra, segundo certa taxa de
tente entre rédito fundiário normal atual
se prevêm aumentos futuros do rédito fundiário: a
V =
i
+ r
r2
em que i exprime o aumento médio
anual de rédito fundiário previsto, ao passo que os demais elementos, isto é, a e r, conservam os significados que têm
na formula anterior. De sorte que temos agora um meio de apreciar objetiva mente o fato de que a avaliação será tanto ^ mais alta, em relação ao rédito
fundiário normal atual, quanto mais alto
seja i relativamente a a, isto é, quanto
rnais elevados forem os incrementos de
rédito fundiário previsto. Se r, ao con-
tr^o, aumenta, V toma-se mais bai.xo relativamente a a, de maneira que po demos dizer que a relação qwe eqüivaleria a r,. se não se previssera mo-
' *m Digesto Econômico
68
cie propriedades agrícolas, de exercício cio cr^ito fundiário, de repartição equilatíva do impôsto territorial, etc. O campo de aplicação da agrotime-
segurança, será tanto menor quanto mais
longa a duração possível c voluntária do emprego. Di.sso .se segue que. dentre os elementos do capital agrário, juro
Digesto EcoNó^^co
69
Ihidos em nosso citado exemplo, repre
juro também considerada normal para
senta para o proprietário atual a soma
inversões fundiárias.
em dinheiro que conseguiria de uma
Mas, na realidade da rida econômica,
sia é, como se vê, relativamente vasto.
unitário menor cabe. relativamente, ao
venda eventual, uma vez que lhe per mitiria, aplicando de forma igualmente
Ocupar-nos-emos, porém, tão sòmente cio problema do estabelecimento do
capital fundiário, depois ao capital in
segura dita soma, manter igual o seu
de produção que o é sempre a longo
valor venal e do valor locatívo da terra,
dustrial fixo, e juro unitário relati\*amente maior ao capital industrial de
rédito. E, como se vê, é indiscutível a
cie duas questões nitidamente distintas
circulação. Com estes dois elementos — rédito
prazo, não interessa aos compradores e vendedores exclusi\'amente o rédito fun
vendedor.
Mas, para o comprador as coisas já
fundiário e taxa de juro, — podemos
que no futuro se puder conseguir da e.x-
não se passam assim. Com efeito, atenhamo-nos ao nosso exemplo de uma propriedade agrícola cm que a média
preço da terra varia na razão direta da intensidade de cuitm-a considerada nor
do rédito fundiilrío, nos últimos dez anos, é de Cr$ 50 000,00. Ora, este
mal para solos de determinada classe e de determinada zona. Essa intensidade
rédito médio de Cr $ 50 000,00 está
cultural não é, porém, estática; ao con trario, varia sempre, aperfeiçoando-se
respectivamente. Trata-se, em realidade!
cm seu objetivo. A primeira, pertinente à determinação do preço da terra. A se gunda, relativa à retribuição pelo seu uso na produção agrária e, portanto, atinente
a detemunaçao da «parte do produto lí-
fãcilmente, portanto, estabelecer a se guinte fónnula, que nos dá o valor venal procurado:
íiuido da agncultura que se destina a
a
EsTaTS'^1
r
produHva da terra.
mente üslãTSSMT
Cflc
^ -1
de nrodnc"
economi-
sistema capitalista
Hqurdo S: do produto produtores, como aíndTà ''^Í^Sorias de rédito fnndiârio a pteço^dfSrr""° Preço da terra
cm que rt 6 o rédito anual médio e r c a taxa de juro para um cruzeiro. Su
Peca ^J^J^maçao do preço
do So meio de produção, É, clmLenr um valor proporcional a dito rédito istó porque se considera a compra da teS representa o efeito útil da
como urna aplicação de capital. Ora e evidente que se poderá aplicar nessa
aqmsiçao um valor proporcional ao rédito que a terra e suscetível de for necer. De sorte que os elementos que devemos conhecer para a determinação do preço de compra da terra serão o rédito da propriedade e a taxa dos benefícios que semelhantes aplicações de
capital produzem. Essa taxa varia, por sua vez, conforme as condições do mer
cado, com a conhecida lei geral da oferta e da procura. À paridade de oferta e de procura, a taxa de juro será tanto maior quanto menor for a segu rança de emprego do capital; e, à igual
indiscutivelmente influenciado pela cha mada "aptidão de empresário" do atual dono da propriedade em apreço. Se essa aptidão é tal que supera a média,
como a terra, empregado num processo
diário normal atual, mas ainda aquêle ploração racional do solo.
Ê que o
continuamente em razão dos admiráveis progressos técnico-científicos da moder
ponhamos, para exemplificar, que se quer calcular o preço .de venda de uma
o rédito fundiário há de ser bem dife
propriedade rural cuja média de seu
rente daquele que se teria sob uma
rédito fundiário nos últimos dez anos é
direção normal, e vice-versa.
Com a
controversa de tais considerações que um economista americano do Departa
de Cr$ 50 000,00.
que a taxa de juro normal para a apli
mudança da direção da empresa rural essas quantidades positivas ou negativas
cação do capital em inversões fundiá
dos, C. R. Chambers, propôs, em sua
tendem a desaparecer, porque são eri-
obra "Relation of Land Income to Lànd
Admitamos, ainda,
rias seja de 8%. Segundo a nossa fór da terra
legitimidade desse ponto de vista do
vê-se que para um bem produtivo, tal
mula acima, teríamos: 50 000,00
V
Cr $ 625 000,00 0,08
Releva notar que, em cálculos dèsse
gênero, o ponto de vista do vendedor nem sempre coincide com o do com prador. Realmente, para o vendedor ou para o agricultor que não pretende ven der sua propriedade, o que interessa es tabelecer é a capitalização do rédito fundiário efetivo num determinado ano
ou a capitalização do rédito fundiário niédio numa série de anos. O primeiro
Foi levando em conta a realidade in
mento de Agricultura dos Estados Uni
dentemente estranhas ao valor intrín
Value" , a seguinte fórmula para o esta
seco da propriedade. É por isso que se
belecimento do valor da terra quando
impõe o critério de levar-se em conta sempre, não o rédito fundiário duma -só propriedade a avaliar-se, mas o rédito fundiário médio das propriedades da mesma natureza e situadas na mesma
região, que se achem em condições normais segundo os usos locais. Em
resumo, quem se dispõe a comprar um sítio qualquer ou uma fazenda, deve nortear-se pela média dos resultados do maior número possível de sítios ou fa zendas da região, que oferecem carac terísticas semelhantes.
desses dados retrata a variedade dos
andamentos anuais de seus negócios; o segundo mostra-nos a quanto monta em média o valor da propriedade aCTÍcola.
na agronomia.
Urna fórmula de Chambers
A fórmula V = —^ que, como já sa
tendo-.se por base o juro normal atri
bemos, nos dá a conhecer o valor venal
buído ao dinheiro em empregos produ
ou preço de venda da terra, é uma
tivos que tais. Foi o que fizemos acima.
e.xpressão simplificada da relação exis
O valor de Cr$ 625 000,00, determi nado de acôrdo com os elementos csco-
e valor da terra, segundo certa taxa de
tente entre rédito fundiário normal atual
se prevêm aumentos futuros do rédito fundiário: a
V =
i
+ r
r2
em que i exprime o aumento médio
anual de rédito fundiário previsto, ao passo que os demais elementos, isto é, a e r, conservam os significados que têm
na formula anterior. De sorte que temos agora um meio de apreciar objetiva mente o fato de que a avaliação será tanto ^ mais alta, em relação ao rédito
fundiário normal atual, quanto mais alto
seja i relativamente a a, isto é, quanto
rnais elevados forem os incrementos de
rédito fundiário previsto. Se r, ao con-
tr^o, aumenta, V toma-se mais bai.xo relativamente a a, de maneira que po demos dizer que a relação qwe eqüivaleria a r,. se não se previssera mo-
'•••.."WfWPiPPpíüfí
7^
Digesto Econômico 71
Digesto Econômico
70
produtos agrícolas seja em geral sufi
difica^es de rédito, subirá com a di
nenhuma consideração às futuras varia
ciente para permitir ao rendeiro pagar
minuição dos aumentos previstos e com
acima dêsse limite inferior normal do
o aumento da taxa de capitalização, ao
ções de rédito fundiário, já sabemos quo o valor venal dessa propriedade sen
passo que descerá com o aumento dos
de
incrementos previstos de rédito fundiá rio e com a diminuição do juro.
Consideremos ainda o nosso exemplo
anterior de uma propriedade açrícola cujo rédito médio atual c de Cr$... 50 000,00. Sc o capitalizarmos a 8% sem V =
r2
0,08
Em tal caso, = 0,076
656 250,00
Se cresce o aumento previsto, por exemplo, a Cr$ 300,00, a relação a
50 000,00
V
771 875,00
desce a 0,064. Se o juro sobe de 8 a 9%, por exemplo, a relação
'
Naturalmento
50 000,00
-
z= 0,08 =: r. .
V 625 000,000 ^ Mas, SC se prevc um aumento anual de rédito fundiário na importância dc Cr S 200,00, o valor venal será: 200,00
= 656 250,00 0,082
valor máximo o que restar do preço de
50 000,00
V
625 000.00.
H
4-
a
a
50 000,00
1
Cr$
a
50 000,00
V
580 246,78
sobe a 0,086.
Essas variações de
relativamente
venda dos produtos, após se deduzirem as despesas realizadas em trabalho e eni capital para se obterem esses produtos.
Isso é óbvio. Se um sítio qualquer for nece CrS 100 000,00 de produtos anuais, mas se gasta, também, com trabalho, capitais e despesas gerais, umft .soma de Cr$ 60 000,00, é claro que o lavrador que arrenda êsse sítio não po derá pagar como arrendamento soma
futuro dos réditos fundiários se exprimi ria na escolha duma taxa de capitali
sob todas as formas, para se obterem
de 0,08.
Preço de arrendamento
Quanto ao valor locativo ou preço de
pelo rendeiro em trabalho e em capitais ditos produtos.
De outra parte, há também urn limite inferior do valor locativo da terra. Todo
proprietário dum sítio qualquer devení retirar dêle no mínimo o serviço dos
preço que deve ser pago pelo empresá
capitais aplicados em melhoramento.s fundiários, mais as despesas indispensáveis para a conservação e a reconstitui-
rio da produção agrária ao proprietá rio do solo pela utilização deste último.
ção desses capitais. De acordo com essas considerações
arrendamento da terra, trata-se dum
Ora, êsse valor locativo há de ter por
criado pelo processo de produção agrá ria, poderemos, então, estabelecer a'se guinte expressão teórica do valor locati vo da terra:
Vi = P — (T -b C 4- B) onde P é o preço de venda total dos
presário da produção. Por isso mesmo, uma vez que se trata da coisa complexa, o ecmco em agrotímesia há de ser um
indivíduo afeito às questões de econo
mia agr^a, que não são nada simples. questões reclamam dia a dia estudos especializados, que
devem ser concentrados em órgãos ade f>rodutos, T é a remuneração do traba- quados de pesquisa e observa|o onde ho sob todas as suas fonnas, C é a uni corpo de peritos sp pouco remuneração dos capitais não fundiá tudo meticuloso da dinâmica Ia pddurios e B é o benefício do rendeiro. O exame da presente fórmula inóstra claramente que o valor locativo da terra sofre a influência de todos o.s fatôres
çao rural. Isso é o que se fL em países adiantados, onde a política «ctS na nao é obra de improvisações leviSas
de economistas de fancaria.
CrS 40 000,00. Nem mesmo esses qvia-
renta mil cruzeiros ele poderia pagar, porque daí é preei.so tirar ainda a soma correspondente à remuneração de sen
agrotimesia o critério de que todos os diversos elementos que influem sobre a formação do valor venal da terra se exprimam na taxa de capitalização. As sim, no caso examinado aqui, o aumento zação de 0,076, em vez da taxa normal
vamente, uma parte do benefício social
ou sôbre a taxa dos benefícios do em
superior à diferença entre Cr$ 100 000,00 e CrS 60 000,00, isto (\
trabalho pessoal. Só depois de feito essa dedução é que se determina de fato o limite superior normal do valor loca tivo da terra, limite êsse que será dado pela diferença entre o preço de venda dos produtos do sítio e as despesas feitas
a r têm sugerido a muitos técnicos em
valor locativo, de tal sorte que o pro prietário e o rendeiro recebam, respecti
que modificam eventualmente o preço de mercado dos produtos, que agem sobre os salários, sôbre a taxa do juro
teóricas e adnritindo-se que o preço dos
COMÉRCIO EXPORTADOR DO^UflUGUAJ NO PRIMEIRO SEMESTRE Principais grupos de piodutos
Valor (dólares)
Por cento
+ ou - que em 1945
Lãs não lavadas
Carnes e derivados
Couros e peles Lãs lavadas
Fios e produtos têxteis . Gado vivo
Produtos agrícolas industrializados Diversos produtos industriais . Outros Total
Fonte primária oficial.
6.193.726
4.349.008 1.889.052 1.628.701 1.371.587 429.153 471.051 414.994
505.772
17.253.044
3,0 + 11.7 + 35.8 + 19.9 + 71.6 + 26.7
22,1 + 22,6
-196,3 4-
2,7
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Digesto Econômico 71
Digesto Econômico
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produtos agrícolas seja em geral sufi
difica^es de rédito, subirá com a di
nenhuma consideração às futuras varia
ciente para permitir ao rendeiro pagar
minuição dos aumentos previstos e com
acima dêsse limite inferior normal do
o aumento da taxa de capitalização, ao
ções de rédito fundiário, já sabemos quo o valor venal dessa propriedade sen
passo que descerá com o aumento dos
de
incrementos previstos de rédito fundiá rio e com a diminuição do juro.
Consideremos ainda o nosso exemplo
anterior de uma propriedade açrícola cujo rédito médio atual c de Cr$... 50 000,00. Sc o capitalizarmos a 8% sem V =
r2
0,08
Em tal caso, = 0,076
656 250,00
Se cresce o aumento previsto, por exemplo, a Cr$ 300,00, a relação a
50 000,00
V
771 875,00
desce a 0,064. Se o juro sobe de 8 a 9%, por exemplo, a relação
'
Naturalmento
50 000,00
-
z= 0,08 =: r. .
V 625 000,000 ^ Mas, SC se prevc um aumento anual de rédito fundiário na importância dc Cr S 200,00, o valor venal será: 200,00
= 656 250,00 0,082
valor máximo o que restar do preço de
50 000,00
V
625 000.00.
H
4-
a
a
50 000,00
1
Cr$
a
50 000,00
V
580 246,78
sobe a 0,086.
Essas variações de
relativamente
venda dos produtos, após se deduzirem as despesas realizadas em trabalho e eni capital para se obterem esses produtos.
Isso é óbvio. Se um sítio qualquer for nece CrS 100 000,00 de produtos anuais, mas se gasta, também, com trabalho, capitais e despesas gerais, umft .soma de Cr$ 60 000,00, é claro que o lavrador que arrenda êsse sítio não po derá pagar como arrendamento soma
futuro dos réditos fundiários se exprimi ria na escolha duma taxa de capitali
sob todas as formas, para se obterem
de 0,08.
Preço de arrendamento
Quanto ao valor locativo ou preço de
pelo rendeiro em trabalho e em capitais ditos produtos.
De outra parte, há também urn limite inferior do valor locativo da terra. Todo
proprietário dum sítio qualquer devení retirar dêle no mínimo o serviço dos
preço que deve ser pago pelo empresá
capitais aplicados em melhoramento.s fundiários, mais as despesas indispensáveis para a conservação e a reconstitui-
rio da produção agrária ao proprietá rio do solo pela utilização deste último.
ção desses capitais. De acordo com essas considerações
arrendamento da terra, trata-se dum
Ora, êsse valor locativo há de ter por
criado pelo processo de produção agrá ria, poderemos, então, estabelecer a'se guinte expressão teórica do valor locati vo da terra:
Vi = P — (T -b C 4- B) onde P é o preço de venda total dos
presário da produção. Por isso mesmo, uma vez que se trata da coisa complexa, o ecmco em agrotímesia há de ser um
indivíduo afeito às questões de econo
mia agr^a, que não são nada simples. questões reclamam dia a dia estudos especializados, que
devem ser concentrados em órgãos ade f>rodutos, T é a remuneração do traba- quados de pesquisa e observa|o onde ho sob todas as suas fonnas, C é a uni corpo de peritos sp pouco remuneração dos capitais não fundiá tudo meticuloso da dinâmica Ia pddurios e B é o benefício do rendeiro. O exame da presente fórmula inóstra claramente que o valor locativo da terra sofre a influência de todos o.s fatôres
çao rural. Isso é o que se fL em países adiantados, onde a política «ctS na nao é obra de improvisações leviSas
de economistas de fancaria.
CrS 40 000,00. Nem mesmo esses qvia-
renta mil cruzeiros ele poderia pagar, porque daí é preei.so tirar ainda a soma correspondente à remuneração de sen
agrotimesia o critério de que todos os diversos elementos que influem sobre a formação do valor venal da terra se exprimam na taxa de capitalização. As sim, no caso examinado aqui, o aumento zação de 0,076, em vez da taxa normal
vamente, uma parte do benefício social
ou sôbre a taxa dos benefícios do em
superior à diferença entre Cr$ 100 000,00 e CrS 60 000,00, isto (\
trabalho pessoal. Só depois de feito essa dedução é que se determina de fato o limite superior normal do valor loca tivo da terra, limite êsse que será dado pela diferença entre o preço de venda dos produtos do sítio e as despesas feitas
a r têm sugerido a muitos técnicos em
valor locativo, de tal sorte que o pro prietário e o rendeiro recebam, respecti
que modificam eventualmente o preço de mercado dos produtos, que agem sobre os salários, sôbre a taxa do juro
teóricas e adnritindo-se que o preço dos
COMÉRCIO EXPORTADOR DO^UflUGUAJ NO PRIMEIRO SEMESTRE Principais grupos de piodutos
Valor (dólares)
Por cento
+ ou - que em 1945
Lãs não lavadas
Carnes e derivados
Couros e peles Lãs lavadas
Fios e produtos têxteis . Gado vivo
Produtos agrícolas industrializados Diversos produtos industriais . Outros Total
Fonte primária oficial.
6.193.726
4.349.008 1.889.052 1.628.701 1.371.587 429.153 471.051 414.994
505.772
17.253.044
3,0 + 11.7 + 35.8 + 19.9 + 71.6 + 26.7
22,1 + 22,6
-196,3 4-
2,7
Digesto EcoNÓ^aco
73
Os povos meridionais deste hemisfé rio, e os uruguaios muito especialmen te, apreciaram então com justiça a im
portância do parque industrial de São
FLAGRANTES DD INTEKCÃIAnin
^taSífeít&'^ por HuGo A. SURRACO Cantera
ngenheiro agrônomo e presidente da Câmara de Com. Uruguaio-Brasileira) Especial para o "Digesto Econômico'
^ homoso convite que o sr. Interventor O
tirln?
dirigiu âs en-
Sul
Brasil, deplorando apenas que o seu grandioso progresso não fôsse maior, para que estivesse em condições de atender a todos os pedidos urgentemen E estamos seguros de que algo seme
Mas se devemos abrir nossas portas ao comércio com a Europa, não deve mos fazê-lo com esquecimento das li ções aprendidas durante a sua interrup ção. Verificámo.'? a importância vital que tem para todos estes países a ma
lhante há de ter ocorrido no Brasil, re
nutenção c desenvolvimento de sua coo
lativamente â capacidade produtiva do
peração econômica, cuja permanência é indispensável para a defesa de nossos mteresscs comuns. A opinião pública
ãutnZ das classes profr embaixador do BrasÜ intermédio^ do sr. em Montevideu. dr. José Roberto de Macedo Soa res, comcidiu com o anelo dos comer ciantes e industriais de meu país de virem determinar as novas possibilida-
fZ constantee crescimento da produção do Brasil, apreciar as
rituais e ideológicas. O desenvolvimento fabril e a diver
sidade produtiva do Brasil ofereceram ao Uruguai, como a outros países do
toda a América, a solução salvadoni pe^pectivas de seus mercado^s para muitos de seus mais angustiosos Essa coincidência é um novo fruto proÚemas de abastecimento. Por sua dos ensmamentos que nos proporcio- vez, os produtos agro-pecuários e cer nou a rude prova da última guerra. tas manufaturas elaboradas em outras Nela nossos povos aprenderam, ao pre nações americanas proporcionaram ço de grandes provações e sacrifídos, Brasil elementos necessários para o conao uma valiosa liçao acêrca do sentido prá sumo de seu povo, assim como mat^
tico da cooperação internacional, funtamente com os demais países sulamericanos, o Uruguai e o Brasil conhece
Uruguai e dc outros Estados vizinhos. Agora, embora sôbic um horizonte ainda coberto de nuvens borrascosas,
que não se percebe bem se são as da passada tormenta que se afastam ou constituem a ameaça de um novo fu
racão devastador — o sol da paz volve
ram, nas difíceis circunstâncias da guer ra, as vantagens do.s progressos de \i. zinlios e a significação efetiva de uiiu política de solidariedade, que muitos supunham de "Exclusivas projeções espi-
rias-primas exigidas para o desenvolvi mento de importantes setores de sua atividade industrial.
O trabalho ahaim é tradução, feita especialmente para o ^'Diaesio EconórM do importante discurso pronunciado pelo A., a 30 de setembro ultimo, quando, ni qualidade de chefe da missão comercial e industrial de seu país, visitou a Asso ciação Comercial de São Patão, e a Federação do Comércio do Estado de Sà' Paulo, juntamente com os seus demais companheiros. Nessa ocasião os Üustros
hóspedes foram saudados pelo dr. Fernando Edward Lee, diretor das duas rcferiiiu entidades.
Cooperação econômica na Aroérica do
Paulo c do conjunto das fábricas do
te reclamados por nossas necessidades.
.
técnica e de ramos industriais especia lizados.
a brilhar no mundo. das rotas
Livres dos riscos
marítimas, reabertos muitos
americana se acha em geral preparada para apoiar movimentos cm tal senHdo,
porque chegou a assimilar o princípio básico dc autêntica solidariedade inter nacional, o qual ensina que os melhora mentos 6 riquezas de um país se tradu
zem em benefício para os seus vizinhos;
comércio daquele continente se lanç-ou afanoso à reconquista dos mercados sulamericanos, utilizando sulcos tradicio nais de vinculação e apoiando-se no
c mais ainda - porque no concerto das repubhcas do Novo Mundo encontra sua aplicação mais rigorosa e efetiva a lei da indivisibilidade dos bens materiais e espirituais, cujo gôzo é hoje um patrimomo_ comum, de que nenhuma
prestígio de sua técnica.
to tempo, se outras dentre elas sentis
caminhos e" fronteiras, reconstruídas já,
parcialmente, as fábricas da Europa, o
É evidente que não poderíamos, de
destas nações poderia desfrutar por mui
sem a sua falta.
modo algum, repelir esse restabeleci mento do mercado mundial. Não po
Tais considerações prevaleceram cm nossos espíritos ao formarmos esta de
deríamos porque a América c a Euro
legação de comerciantes e industriais
pa têm, hoje mais do que nunca, de se completarem forçosamente em suas ne
que agrupam os diversos setores da ati
cessidades c conveniências recíprocas.
Nossos produtos fundamentais e.xigem os mercados do Velho Mundo para a sua ampla colocação, c os povos euro
peus, famintos e empobrecidos, preci sam imperiosamente de nossos artigos para poderem subsistir e levar a cabo u obra de reconstmção de seu ^devasta do continente. Nó.s, sulamericanos,
uruguaios, representantes das entidades
vidade pnvada de nosso país, para virnios ao Brasil, aceitando a alta suges tão do ilustie estadista que governa São Paulo, o dr. José Carlos % Macedo boares, que nmn ano de desempenho cargo de embaixador do Brasil
em ftlontevidéu pôs em evidência os
seus dotes e.xcepcionais de diplomata,
não dispomos de capacidade produtiva
com uma atuação tão brilhante quanto eliciente, para a consolidação dos vín
suficiente para poder desdobrar com am plitude a nossa existência, prescindin
culos que imem aos dois povos. Viemos para apreciar "de visu" as
do do concurso estranho, do qual pre cisamos sobretudo
nos
domínios
da
novas possibilidades que certamente nos haveria de proporcionar. o constante e
Digesto EcoNÓ^aco
73
Os povos meridionais deste hemisfé rio, e os uruguaios muito especialmen te, apreciaram então com justiça a im
portância do parque industrial de São
FLAGRANTES DD INTEKCÃIAnin
^taSífeít&'^ por HuGo A. SURRACO Cantera
ngenheiro agrônomo e presidente da Câmara de Com. Uruguaio-Brasileira) Especial para o "Digesto Econômico'
^ homoso convite que o sr. Interventor O
tirln?
dirigiu âs en-
Sul
Brasil, deplorando apenas que o seu grandioso progresso não fôsse maior, para que estivesse em condições de atender a todos os pedidos urgentemen E estamos seguros de que algo seme
Mas se devemos abrir nossas portas ao comércio com a Europa, não deve mos fazê-lo com esquecimento das li ções aprendidas durante a sua interrup ção. Verificámo.'? a importância vital que tem para todos estes países a ma
lhante há de ter ocorrido no Brasil, re
nutenção c desenvolvimento de sua coo
lativamente â capacidade produtiva do
peração econômica, cuja permanência é indispensável para a defesa de nossos mteresscs comuns. A opinião pública
ãutnZ das classes profr embaixador do BrasÜ intermédio^ do sr. em Montevideu. dr. José Roberto de Macedo Soa res, comcidiu com o anelo dos comer ciantes e industriais de meu país de virem determinar as novas possibilida-
fZ constantee crescimento da produção do Brasil, apreciar as
rituais e ideológicas. O desenvolvimento fabril e a diver
sidade produtiva do Brasil ofereceram ao Uruguai, como a outros países do
toda a América, a solução salvadoni pe^pectivas de seus mercado^s para muitos de seus mais angustiosos Essa coincidência é um novo fruto proÚemas de abastecimento. Por sua dos ensmamentos que nos proporcio- vez, os produtos agro-pecuários e cer nou a rude prova da última guerra. tas manufaturas elaboradas em outras Nela nossos povos aprenderam, ao pre nações americanas proporcionaram ço de grandes provações e sacrifídos, Brasil elementos necessários para o conao uma valiosa liçao acêrca do sentido prá sumo de seu povo, assim como mat^
tico da cooperação internacional, funtamente com os demais países sulamericanos, o Uruguai e o Brasil conhece
Uruguai e dc outros Estados vizinhos. Agora, embora sôbic um horizonte ainda coberto de nuvens borrascosas,
que não se percebe bem se são as da passada tormenta que se afastam ou constituem a ameaça de um novo fu
racão devastador — o sol da paz volve
ram, nas difíceis circunstâncias da guer ra, as vantagens do.s progressos de \i. zinlios e a significação efetiva de uiiu política de solidariedade, que muitos supunham de "Exclusivas projeções espi-
rias-primas exigidas para o desenvolvi mento de importantes setores de sua atividade industrial.
O trabalho ahaim é tradução, feita especialmente para o ^'Diaesio EconórM do importante discurso pronunciado pelo A., a 30 de setembro ultimo, quando, ni qualidade de chefe da missão comercial e industrial de seu país, visitou a Asso ciação Comercial de São Patão, e a Federação do Comércio do Estado de Sà' Paulo, juntamente com os seus demais companheiros. Nessa ocasião os Üustros
hóspedes foram saudados pelo dr. Fernando Edward Lee, diretor das duas rcferiiiu entidades.
Cooperação econômica na Aroérica do
Paulo c do conjunto das fábricas do
te reclamados por nossas necessidades.
.
técnica e de ramos industriais especia lizados.
a brilhar no mundo. das rotas
Livres dos riscos
marítimas, reabertos muitos
americana se acha em geral preparada para apoiar movimentos cm tal senHdo,
porque chegou a assimilar o princípio básico dc autêntica solidariedade inter nacional, o qual ensina que os melhora mentos 6 riquezas de um país se tradu
zem em benefício para os seus vizinhos;
comércio daquele continente se lanç-ou afanoso à reconquista dos mercados sulamericanos, utilizando sulcos tradicio nais de vinculação e apoiando-se no
c mais ainda - porque no concerto das repubhcas do Novo Mundo encontra sua aplicação mais rigorosa e efetiva a lei da indivisibilidade dos bens materiais e espirituais, cujo gôzo é hoje um patrimomo_ comum, de que nenhuma
prestígio de sua técnica.
to tempo, se outras dentre elas sentis
caminhos e" fronteiras, reconstruídas já,
parcialmente, as fábricas da Europa, o
É evidente que não poderíamos, de
destas nações poderia desfrutar por mui
sem a sua falta.
modo algum, repelir esse restabeleci mento do mercado mundial. Não po
Tais considerações prevaleceram cm nossos espíritos ao formarmos esta de
deríamos porque a América c a Euro
legação de comerciantes e industriais
pa têm, hoje mais do que nunca, de se completarem forçosamente em suas ne
que agrupam os diversos setores da ati
cessidades c conveniências recíprocas.
Nossos produtos fundamentais e.xigem os mercados do Velho Mundo para a sua ampla colocação, c os povos euro
peus, famintos e empobrecidos, preci sam imperiosamente de nossos artigos para poderem subsistir e levar a cabo u obra de reconstmção de seu ^devasta do continente. Nó.s, sulamericanos,
uruguaios, representantes das entidades
vidade pnvada de nosso país, para virnios ao Brasil, aceitando a alta suges tão do ilustie estadista que governa São Paulo, o dr. José Carlos % Macedo boares, que nmn ano de desempenho cargo de embaixador do Brasil
em ftlontevidéu pôs em evidência os
seus dotes e.xcepcionais de diplomata,
não dispomos de capacidade produtiva
com uma atuação tão brilhante quanto eliciente, para a consolidação dos vín
suficiente para poder desdobrar com am plitude a nossa existência, prescindin
culos que imem aos dois povos. Viemos para apreciar "de visu" as
do do concurso estranho, do qual pre cisamos sobretudo
nos
domínios
da
novas possibilidades que certamente nos haveria de proporcionar. o constante e
I I
Dice-sto Econômico
75
Digesto Econômico
74
crescente progresso das indústrias locais. O Brasil moderno, e sobretudo São Pau lo, desenvolve com ritmo acelerado o
seu aperfeiçoamento, e unicamente quem o visite periodicamente poderá percebêlo com clareza. E os que conhecem algo do Brasil contemporâneo sabem que as realidades observadas em cada
nova visita ultrapassam às conjeturas oHmistas que pudéssemos fazer antes de realiza-la porque as obras dos brasilei
ros se adiantam as criações de nossa imaginaçao.
nossa
Exportações do Brasil
tre nós a realidade permanente de nos
tações gerais do Uruguai se elevaram a 57 milhões de dólares, contra alguma coisa menos dc 40 milhões cni igual pe
sa xàzinhança, que nos chama para a solução de primordiais problemas co
ríodo de 1945.
nem claramente graças à nítida dife
suas ofertas oferecerão vantagens rela
díMares; contudo, as importações proce
deparou aos nossos respectivos países,
tivamente às do Brasil.
dentes do Brasil, longe dc aumentarem na me.sma proporção, registaram uma
como um mandato supremo que nos impele a nos complemenlarmos na or
Coisa semelbantc ocorro com o pinho
conjuntamente
novos cnrcnc L
nieios de abrir
y^^nos dos
aumentar o comércio r^r'
mente desenvolvido desdT^gsg""? ví
rao parcial ou totalmente obSl
Ia renovada concorrência do tíáf.>r cantil extra-continental. merA Câmara de Comércio Uruguaio Rn
sileira, a que presido, efetuo^re^nír
Houve a.ssim um au
mento global de mais de 17 milhões de
e outras madeiras, embora, quanto a estes artigos, se espere que passará al
(|ueda de cerca de um milhão de dó
gum tempo antes que os concorrentes
Estamos, pois, na iminência dc assis tir ao processo característico dos anos
de outros países possam efetivar as suas remessas de modo regular e permanente. A corrente inversa
coSilcoT»!
conductos que até aann
rante esse primeiro semestre, as impor c o comércio não discute, portanto, as condições do suas aquisições, mas já se anuncia que os produtores ultramari nos logo estarão aptos a abastecer o Uruguai com êsscs materiais c que as
de 1919, 1920 e 1921, que reduziu a termos de verdadeira insignificància o intercâmbio entre o Uruguai c o Brasil,
No que concerte à corrente inversa,
também aparecem dificuldades, oriun
e difícil será o período de reconstru
das sobretudo das perdas sofridas pelo estoque de gado uruguaio, o que, uni do à elevação constante dos pedidos dc carne por parte da Inglaterra, à escas sez desse produto para o próprio abas tecimento de Montevidéu e ao ressurgi mento dos mercados compradores de lãs e couros do continente europeu, di ficultam as possibilidades de início, cm
ção, subsistindo ainda a avidez geral
escala considerável, não só do comércio
cidíssemos no mesmo ôrro.
portações brasileiras para o Uruguai.
tar-se e diminuir na paz, assim como
floresceu e se ampliou na guerra.
Pois bem, seria imperdoável que rein Não é pos
peração comercial durante os \'endavais {{ue agitam o mundo, e que logo de pois de havermos colhido enormes van tagens recíprocas desse estreitamento de
nos refugiemos na nossa amizade e coo
vínculos econômicos, nos separemos de
novo, apenas restabelecida a calma, ma logrando os incipientes mas promisso
ao que se verificou depois da paz cIp 1918, se nao aplicarmos elementos ouc
nio de rendimento das colheitas e os
res resultados de um intenso comércio,
o impeçam.
diversos fatores advensos que, nos idtimos anos, colocaram o Uruguai em si
tuação deficitária, diante das exigên cias de seu próprio consumo relatir.»-
estar para ambas as partes.
comércio, deslocados que foram, e in
teiramente, por similares de outras pro cedências.
mentadas.
Decréscimo do intercâmbio
Outros, como o raion, os
O decréscimo de nosso intercâmbio
tecidos de seda e certas fibras vegetais, são alvo ainda de uma ativa procura.
já se reflete nas estatísticas correspon
Se esses ideais comuns serviram para elevar a plano de afeto fraternal as nos sas relações de vizinhos, não há razão a que o carater complementar de nossa
produção e as orientações convergentes
1 e vantagens cooperação cujas pos sibilidades apreciámos de
Umgum e pesquisas diretas en™e t
de fato já deixaram de figurar'nesse
de ideais comuns de liberdade. Economias '^oinplementares
nante do comércio mundial, mas sob a influência dos mesmos fatores que o anularam há una quarto de século. Nos so intercâmbio corre o risco de debili
sível que nós, uruguaio.s e brasileiros,
mente a esse cereal, sensivelmente au
de uma fronteira apenas delineada, foi provadencial desígnio que favoreceu a aliança de ambos os povos para a defesa
de nossas economias nos deixem de le
de gado em pé, como das exportações onentações do comércio do exterio ™Õ para o Brasil dos produtos que acalw de mencionar. Quanto ao trigo e à fa rinha de trigo, que até há poucos anos principais famas exportadoras e ifapor representaram um item principal entre tadoras, cujas concfusões indicam que as remessas uruguaias para este país, ao menos em vános itens o .v» 1 ' podemos alimentar otimismo bio com o Bra.sil tende a decrescer^^^co"^ tampouco um declmio possivelrnente compirávS para o futuro próximo, dado o declí
Há produtos, como o carvão e de terminados tipos de manufaturas, que
dena econômica; do mesmo modo que
de mcrcadoria.s como signo preciomi-
mente estudos a respeito das
'
renciação de aptidões que a natureza
nossa contiguidade territorial, através
lares.
o qual fôra consideráxel durante a pri meira guerra, processo que será agora nuiis lento porque, sendo maior a devas tação da segunda contenda, mais largo
Estas e outras particularidades po dem mencionar-se relativamente às ex
muns, os quais se exidenciam e defi
íjue significaria maior riqueza e bem
Devemos considerar que, acima e a
despeito dos vaivéns da política inter nacional, quaisquer que sejam as preo
cupações dominantes nas chancelarias
dos estados maiores das potências mun
diais; triunfantes a paz e a harmonia, ou desatadas as rivalidades, temos en
var do mesmo modo a garantir de for-
vidamente através âe duas experiências
tuo convincentes.
culiuí
rms e duas estradas de rodagem que abas nao ultrapassam êsses llnUes até 'ír°m'7 sem dificuldade alguma, ao franqueáveí passo do homem na maior parte ua mate parte de sua extensão de 700
quilômetros aproximadamente dSionstrando assim as possibilidades incaSáveis que a nature^i _r
uicaicuia
comércio e o pouco
sabido aproveitar-nos ^té temos Caminhos francas o_ presente, -npccrlíírloc recíproéas. Proouçoes diversas. necessidades CantaãênVTá
comprovadas no dilatarem mútgameníe a nossa capacidade produtiva.
Tudo
laos mduz a aumentar o nosso intercâm
bio, e as suas possibilidades, repetimos, ta meditarmos no seguinte: ao pas'so que
.sao verdadeiramente incalculáveis Bas
dentes à metade do ano em curso. Du ■ II
^
Símbolo dessa particularidade o ofe rece a nossa linha fronteiriça, _ sôbm a qual apenas há duas poutes ferroviá-
'«'lijrtifáili éA M1 1 Tf'
I I
Dice-sto Econômico
75
Digesto Econômico
74
crescente progresso das indústrias locais. O Brasil moderno, e sobretudo São Pau lo, desenvolve com ritmo acelerado o
seu aperfeiçoamento, e unicamente quem o visite periodicamente poderá percebêlo com clareza. E os que conhecem algo do Brasil contemporâneo sabem que as realidades observadas em cada
nova visita ultrapassam às conjeturas oHmistas que pudéssemos fazer antes de realiza-la porque as obras dos brasilei
ros se adiantam as criações de nossa imaginaçao.
nossa
Exportações do Brasil
tre nós a realidade permanente de nos
tações gerais do Uruguai se elevaram a 57 milhões de dólares, contra alguma coisa menos dc 40 milhões cni igual pe
sa xàzinhança, que nos chama para a solução de primordiais problemas co
ríodo de 1945.
nem claramente graças à nítida dife
suas ofertas oferecerão vantagens rela
díMares; contudo, as importações proce
deparou aos nossos respectivos países,
tivamente às do Brasil.
dentes do Brasil, longe dc aumentarem na me.sma proporção, registaram uma
como um mandato supremo que nos impele a nos complemenlarmos na or
Coisa semelbantc ocorro com o pinho
conjuntamente
novos cnrcnc L
nieios de abrir
y^^nos dos
aumentar o comércio r^r'
mente desenvolvido desdT^gsg""? ví
rao parcial ou totalmente obSl
Ia renovada concorrência do tíáf.>r cantil extra-continental. merA Câmara de Comércio Uruguaio Rn
sileira, a que presido, efetuo^re^nír
Houve a.ssim um au
mento global de mais de 17 milhões de
e outras madeiras, embora, quanto a estes artigos, se espere que passará al
(|ueda de cerca de um milhão de dó
gum tempo antes que os concorrentes
Estamos, pois, na iminência dc assis tir ao processo característico dos anos
de outros países possam efetivar as suas remessas de modo regular e permanente. A corrente inversa
coSilcoT»!
conductos que até aann
rante esse primeiro semestre, as impor c o comércio não discute, portanto, as condições do suas aquisições, mas já se anuncia que os produtores ultramari nos logo estarão aptos a abastecer o Uruguai com êsscs materiais c que as
de 1919, 1920 e 1921, que reduziu a termos de verdadeira insignificància o intercâmbio entre o Uruguai c o Brasil,
No que concerte à corrente inversa,
também aparecem dificuldades, oriun
e difícil será o período de reconstru
das sobretudo das perdas sofridas pelo estoque de gado uruguaio, o que, uni do à elevação constante dos pedidos dc carne por parte da Inglaterra, à escas sez desse produto para o próprio abas tecimento de Montevidéu e ao ressurgi mento dos mercados compradores de lãs e couros do continente europeu, di ficultam as possibilidades de início, cm
ção, subsistindo ainda a avidez geral
escala considerável, não só do comércio
cidíssemos no mesmo ôrro.
portações brasileiras para o Uruguai.
tar-se e diminuir na paz, assim como
floresceu e se ampliou na guerra.
Pois bem, seria imperdoável que rein Não é pos
peração comercial durante os \'endavais {{ue agitam o mundo, e que logo de pois de havermos colhido enormes van tagens recíprocas desse estreitamento de
nos refugiemos na nossa amizade e coo
vínculos econômicos, nos separemos de
novo, apenas restabelecida a calma, ma logrando os incipientes mas promisso
ao que se verificou depois da paz cIp 1918, se nao aplicarmos elementos ouc
nio de rendimento das colheitas e os
res resultados de um intenso comércio,
o impeçam.
diversos fatores advensos que, nos idtimos anos, colocaram o Uruguai em si
tuação deficitária, diante das exigên cias de seu próprio consumo relatir.»-
estar para ambas as partes.
comércio, deslocados que foram, e in
teiramente, por similares de outras pro cedências.
mentadas.
Decréscimo do intercâmbio
Outros, como o raion, os
O decréscimo de nosso intercâmbio
tecidos de seda e certas fibras vegetais, são alvo ainda de uma ativa procura.
já se reflete nas estatísticas correspon
Se esses ideais comuns serviram para elevar a plano de afeto fraternal as nos sas relações de vizinhos, não há razão a que o carater complementar de nossa
produção e as orientações convergentes
1 e vantagens cooperação cujas pos sibilidades apreciámos de
Umgum e pesquisas diretas en™e t
de fato já deixaram de figurar'nesse
de ideais comuns de liberdade. Economias '^oinplementares
nante do comércio mundial, mas sob a influência dos mesmos fatores que o anularam há una quarto de século. Nos so intercâmbio corre o risco de debili
sível que nós, uruguaio.s e brasileiros,
mente a esse cereal, sensivelmente au
de uma fronteira apenas delineada, foi provadencial desígnio que favoreceu a aliança de ambos os povos para a defesa
de nossas economias nos deixem de le
de gado em pé, como das exportações onentações do comércio do exterio ™Õ para o Brasil dos produtos que acalw de mencionar. Quanto ao trigo e à fa rinha de trigo, que até há poucos anos principais famas exportadoras e ifapor representaram um item principal entre tadoras, cujas concfusões indicam que as remessas uruguaias para este país, ao menos em vános itens o .v» 1 ' podemos alimentar otimismo bio com o Bra.sil tende a decrescer^^^co"^ tampouco um declmio possivelrnente compirávS para o futuro próximo, dado o declí
Há produtos, como o carvão e de terminados tipos de manufaturas, que
dena econômica; do mesmo modo que
de mcrcadoria.s como signo preciomi-
mente estudos a respeito das
'
renciação de aptidões que a natureza
nossa contiguidade territorial, através
lares.
o qual fôra consideráxel durante a pri meira guerra, processo que será agora nuiis lento porque, sendo maior a devas tação da segunda contenda, mais largo
Estas e outras particularidades po dem mencionar-se relativamente às ex
muns, os quais se exidenciam e defi
íjue significaria maior riqueza e bem
Devemos considerar que, acima e a
despeito dos vaivéns da política inter nacional, quaisquer que sejam as preo
cupações dominantes nas chancelarias
dos estados maiores das potências mun
diais; triunfantes a paz e a harmonia, ou desatadas as rivalidades, temos en
var do mesmo modo a garantir de for-
vidamente através âe duas experiências
tuo convincentes.
culiuí
rms e duas estradas de rodagem que abas nao ultrapassam êsses llnUes até 'ír°m'7 sem dificuldade alguma, ao franqueáveí passo do homem na maior parte ua mate parte de sua extensão de 700
quilômetros aproximadamente dSionstrando assim as possibilidades incaSáveis que a nature^i _r
uicaicuia
comércio e o pouco
sabido aproveitar-nos ^té temos Caminhos francas o_ presente, -npccrlíírloc recíproéas. Proouçoes diversas. necessidades CantaãênVTá
comprovadas no dilatarem mútgameníe a nossa capacidade produtiva.
Tudo
laos mduz a aumentar o nosso intercâm
bio, e as suas possibilidades, repetimos, ta meditarmos no seguinte: ao pas'so que
.sao verdadeiramente incalculáveis Bas
dentes à metade do ano em curso. Du ■ II
^
Símbolo dessa particularidade o ofe rece a nossa linha fronteiriça, _ sôbm a qual apenas há duas poutes ferroviá-
'«'lijrtifáili éA M1 1 Tf'
Dicesto EcoNÓNnco
76
as bases de futuros planos de fomento ao intercâmbio, que sirvam logo para fundamentar os pedidos de facilidades CA V
CAW
"IT
^v-wj
V»
A^AtVOJI
repousa,' ao contrario, numa opulenta
riqueza extrativa, na produção polimor
fa de um solo aunj fecundo iceuiiuu e ae de cumas cb'mas pró pródigos. Essa diferença de origem se manifesta de igual maneira na ordem in
dustrial. Os brasileiros são principal mente produtores de tecidos e de m-tigos siderúrgicos, mas já é imponente a
nXtota
Aversifi Pçâr ma-
Sm nlrí O ®
P®^^ecti\'as os orien-
que possam ser apresentados aos gover nos aos dois países interessados. A nossa delegação salienta apenas o propósito de trocar idéias sobre essas orientações propícia.s ao desenvolvimen
PORTáS OlE SE
ABREM \S FESOEISASl
to do comércio recíproco. Mas deseja também interessar as mais prestigiosas instituições comerciais c industriais do Brasil no estudo amplo e detido desses problemas, procurando que a sua con jugação de esforços com as entidades correspondentes do Uniguai alcance so
caku&veis aue chamaJ^ ^ riquezas naturais,
luções que permitam alcançar as finali
fôrco do<5 Í.1
® o fecundo es-
dades em apreço. Isto, a par com o honroso convite com que nos distinguistes, justifica a
tôdas as vôzes que descobria um fato
' indústrias do Um-
nossa presença nesta casa, com o que
em qualquer um destes setores era exa
realizamos um dos objetivos primordiais
tamente como se abrisse a porta princi
de nossa vinda a São Paulo, pois co
pal de toda uma casa de novos fatos.
teligente dS T''"
P^r outro
cuai fn^
^ atenção in-
cuária, que õ
ções menores, e sobre os^fn
indústria, Po
desenvolver essas indústrias ^íslm "o' mo nossa produçio rural áti ò v' í
necessário para abastecer kicazmenírl
sem snpemosiçoes. ao povo dôSrnáís Essas iferenças fuAdamentSs Ce nao desmentem algumas analoàL Tx cepeionais, de signiileagão apenasCC to ao conjunto, nos ofererpm
opor^mdades de,comércio,"cV"xZ'
e estudo desejaríamos fazer contando com o esclarecimento inapreciável de vossa inteligente opinião, para precisar
Ao levar a cabo stias inihneras investi
gações, Tliomas Edison percebeu que
nhecemos de há muito o prestígio desta
E diante dôle outras portas sem conta
Associação Comercial, que ultrapassou
como que desafiavam o es-pírilo humano
as vossas fronteiras com o renome de
a abrí-las e perscrutá-las. Mas a tim só
sua magnífica organização, o ascendente
homem não era dado poder explorar todos êsses corredores no decurso de tôda a sua vida. Daí a necessidade de
de sua autoridade moral e suas diretri
zes, características exemplares que a si tuam entre as primeiras instituições classistas do Novo Mundo, e cuja ação ao mesmo tempo define e marca rumos
ao admirável espírito de iniciativa e realização que distingue aos filhos dêste povo, forjadores do ponderável adian tamento que se observa em todas as esferas de sua vida e que colocam o
Brasil na vanguarda da marcha que as nações da América empreendem para as mais altas conquistas do progresso.
assistentes especializados, cuja atividade caracteriza os modernos processos de pesquisas.
CupoNHAMOs que no ano de 1840 vivêssemos no oeste central norte-ame
ricano e desejássemos viajar até Nova
Iorque. Poderíamos tomar um avião para alcançar o nosso destino em mais ou menos duas horas? E claro que não. Para alcançar Nova Iorque teríamos de recorrer a barcos, diligências, navios a
vapor e estrada de ferro, que então constituía a última novidade. Tampou
*
co a viagem seria uma questão de horas: levaria qualquer coisa entre sete e dez dias, dependendo das limitações de cada meio de transporte. Assim escreve Char les F. Kettering. na 'Scientific American'. Quando chegássemos à metrópole, fi caríamos extasiados com o que con-
templassem nossos oUios? Lá estaina a
Broadway, uma rua com prédios do trcs ou qua&o andares. Edifícios de es
critórios, não os havia àquele tempo, porque as pessoas viviam e faziam seu
comércio nas próprias casas. Nas ruas.
yer-se-iam al™s ônibus de côres bri-
liiantes puxados a cavalo. Taxis ou bondes não existiam. Se acaso désse mos uma oUiadela ao interior das casas
durante a noite, verificaríamos provir a üleo de baleia ou de um bico de gúc. Cozinhava-se naqueles dias em grelhas e togoes ruchmentares, e tôda espécie de comunicação era feita a cavalo ou a pé. liununação de um único candieiro de
As invenções
Esse período de 100 anos atiús é um dos mais interessantes da história das invenções americanas.
Começavam a
acontecer coisas em todo o país fadadas
a abrir o caminho para o tremendo prci-
gresso americano. Na cidade de Boston,
por exemplo, Ehas Howe vinha traba-
mando numa máquina para ligar pontos, mecanicamente, na feitura de tecidos;
em 1845 apresentou êle sua máquina numa competição contra cinco moça? costurando a mão. Coube a vitória a
Howe e sua máquina de costura porque, na opinião dos juizes, o trabalho mecà- k nico era "mais decente e mais forte'
Dicesto EcoNÓNnco
76
as bases de futuros planos de fomento ao intercâmbio, que sirvam logo para fundamentar os pedidos de facilidades CA V
CAW
"IT
^v-wj
V»
A^AtVOJI
repousa,' ao contrario, numa opulenta
riqueza extrativa, na produção polimor
fa de um solo aunj fecundo iceuiiuu e ae de cumas cb'mas pró pródigos. Essa diferença de origem se manifesta de igual maneira na ordem in
dustrial. Os brasileiros são principal mente produtores de tecidos e de m-tigos siderúrgicos, mas já é imponente a
nXtota
Aversifi Pçâr ma-
Sm nlrí O ®
P®^^ecti\'as os orien-
que possam ser apresentados aos gover nos aos dois países interessados. A nossa delegação salienta apenas o propósito de trocar idéias sobre essas orientações propícia.s ao desenvolvimen
PORTáS OlE SE
ABREM \S FESOEISASl
to do comércio recíproco. Mas deseja também interessar as mais prestigiosas instituições comerciais c industriais do Brasil no estudo amplo e detido desses problemas, procurando que a sua con jugação de esforços com as entidades correspondentes do Uniguai alcance so
caku&veis aue chamaJ^ ^ riquezas naturais,
luções que permitam alcançar as finali
fôrco do<5 Í.1
® o fecundo es-
dades em apreço. Isto, a par com o honroso convite com que nos distinguistes, justifica a
tôdas as vôzes que descobria um fato
' indústrias do Um-
nossa presença nesta casa, com o que
em qualquer um destes setores era exa
realizamos um dos objetivos primordiais
tamente como se abrisse a porta princi
de nossa vinda a São Paulo, pois co
pal de toda uma casa de novos fatos.
teligente dS T''"
P^r outro
cuai fn^
^ atenção in-
cuária, que õ
ções menores, e sobre os^fn
indústria, Po
desenvolver essas indústrias ^íslm "o' mo nossa produçio rural áti ò v' í
necessário para abastecer kicazmenírl
sem snpemosiçoes. ao povo dôSrnáís Essas iferenças fuAdamentSs Ce nao desmentem algumas analoàL Tx cepeionais, de signiileagão apenasCC to ao conjunto, nos ofererpm
opor^mdades de,comércio,"cV"xZ'
e estudo desejaríamos fazer contando com o esclarecimento inapreciável de vossa inteligente opinião, para precisar
Ao levar a cabo stias inihneras investi
gações, Tliomas Edison percebeu que
nhecemos de há muito o prestígio desta
E diante dôle outras portas sem conta
Associação Comercial, que ultrapassou
como que desafiavam o es-pírilo humano
as vossas fronteiras com o renome de
a abrí-las e perscrutá-las. Mas a tim só
sua magnífica organização, o ascendente
homem não era dado poder explorar todos êsses corredores no decurso de tôda a sua vida. Daí a necessidade de
de sua autoridade moral e suas diretri
zes, características exemplares que a si tuam entre as primeiras instituições classistas do Novo Mundo, e cuja ação ao mesmo tempo define e marca rumos
ao admirável espírito de iniciativa e realização que distingue aos filhos dêste povo, forjadores do ponderável adian tamento que se observa em todas as esferas de sua vida e que colocam o
Brasil na vanguarda da marcha que as nações da América empreendem para as mais altas conquistas do progresso.
assistentes especializados, cuja atividade caracteriza os modernos processos de pesquisas.
CupoNHAMOs que no ano de 1840 vivêssemos no oeste central norte-ame
ricano e desejássemos viajar até Nova
Iorque. Poderíamos tomar um avião para alcançar o nosso destino em mais ou menos duas horas? E claro que não. Para alcançar Nova Iorque teríamos de recorrer a barcos, diligências, navios a
vapor e estrada de ferro, que então constituía a última novidade. Tampou
*
co a viagem seria uma questão de horas: levaria qualquer coisa entre sete e dez dias, dependendo das limitações de cada meio de transporte. Assim escreve Char les F. Kettering. na 'Scientific American'. Quando chegássemos à metrópole, fi caríamos extasiados com o que con-
templassem nossos oUios? Lá estaina a
Broadway, uma rua com prédios do trcs ou qua&o andares. Edifícios de es
critórios, não os havia àquele tempo, porque as pessoas viviam e faziam seu
comércio nas próprias casas. Nas ruas.
yer-se-iam al™s ônibus de côres bri-
liiantes puxados a cavalo. Taxis ou bondes não existiam. Se acaso désse mos uma oUiadela ao interior das casas
durante a noite, verificaríamos provir a üleo de baleia ou de um bico de gúc. Cozinhava-se naqueles dias em grelhas e togoes ruchmentares, e tôda espécie de comunicação era feita a cavalo ou a pé. liununação de um único candieiro de
As invenções
Esse período de 100 anos atiús é um dos mais interessantes da história das invenções americanas.
Começavam a
acontecer coisas em todo o país fadadas
a abrir o caminho para o tremendo prci-
gresso americano. Na cidade de Boston,
por exemplo, Ehas Howe vinha traba-
mando numa máquina para ligar pontos, mecanicamente, na feitura de tecidos;
em 1845 apresentou êle sua máquina numa competição contra cinco moça? costurando a mão. Coube a vitória a
Howe e sua máquina de costura porque, na opinião dos juizes, o trabalho mecà- k nico era "mais decente e mais forte'
78
Dkesto Econômico 79
DiCESTO EcoNÓ^^co
Alguns anos atrás, no Estado oriental de Connecticut, um inventor falido, —
Goodyear era o seu nome, — besuntara um pedaço de borracha com enxôfre, deixando-o secar da noite para o dia perto de um fogão aceso. Ao amanhe
Mas homens como êstes puseram em movimento fôrças de grande magnitude e complexidade. A nação progredia. Os transportes e as comunicações toma ram-se mundiais.
cer, descobrira por fim o segredo da vulcanização da borracha (o processo de tratar a borracha cnia a fim de melhorar suas propriedades físicas úteis — resis pesquisa exaustiva de seis anos
vida americana começava a alterar-se. De par com a melhoria dos transportes e das comunicações veio o incremento da produção industrial — e a concorrên
Em 1847, um jovem chamado Cvriis McCormick mudou-se dp
miram as limitações da invc.stigação in dividual. A um só homem não era dado
Grandes indústrias
cobriam o país. A educação tornou-se quase universal e a ciência deu impor tantes passos. Os problemas do.s inven
tência, dureza, elasticidade) após uma
abrir que se Ibc deparavam nestes inú meros campos, forçosamente lhe impri
tores individuais se tomavam cada vez
mais comple.xos.
Todo o padrão da
verificou-se
que o trabalho humano e
'"^quina
Mas fn;
nove aios de^L de te?
cio para Chicago por lhe mrp
uego-
uma das máquinas. Em^lST de McCormick era um peout'n industrial, mas êle transFeriu No estado de Kentuckv nm
Verificou que se uma corrente de
barato.
^
É interessante notar que todos êstes homens eram individualistas, e todos ti nham seus problemas — de finanças inexperiência, falta de facilidades e, ern quase todos os casos, existia uma acen tuada falta de simpatia e compreensão (Ia parte de seus contemporâneos.
outras coisas podem acontecer, e cada
E, para fazer tal, o inventor tem de ser
terística dum carro "standard". Em pri
meiro lugar, teria de elaborar os pla
Edison e seiis métodos
tor já pode fazer uma amostra que funcione. Passam mais alguns meses, e já pode fazer uma experiência de es trada., Mas a amostra não funciona como o modelo — quebra-se uma mola, as rodas vacilam ou uma centena de
molas mais brandas na frente, dessartc eliminando os solavancos do carro quan do em viagem por uma estrada áspera. tário teria de fazer, a fim de partir do c.stágio da idéia até o ponto em que o aperfeiçoamento se torna uma carac
número.
atravessasse o ferro fundido, o carbnnp nele existente entraria em combustão em outras palavras, o ar frio aparente mente aqueceria o metal. Kefly coT tinuou a refinar o ferro por êste nro cesso, e assim adveio a idade do acn
Assim, manda in
importante, tomava possível o uso dc Vejamos o que o nosso inventor soli
crifícíos, gradualmente diminuíram eni
patente do invento!
corre um ano ou mais. "Mas o inven
Tal arranjo não somente permitia que cada roda fronteira se movesse indepen dentemente da outra mas, o que é mais
cliamado WiUiams Kelly fez uma T?F° ressante descoberta ao 4.dir ferro para ... ^ "'v xduricaçao de chaleiras
nalmente funciona como êle pre\Tra. Ê possível, porem, que mais alguém lenha tido a mesma idéia e haja tirado
Consistia esse sistema na substituição do
por molas espirais sustidas entre braços pivotados isoladamente, ou "wish-bones".
•
Depois de fazer isto
suspensão do automóvel, alguns anos atrás — suspensão dc roda independente. eixo fronteiro e das molas laminadas
°ua
mais dinheiro.
Muda
Mais tempo,
vestigar e descobre que o campo está li\Te. De posse, portanto, dos desenhos, um advogado lhe encaminha o pedido de patente. Possui agora um modelo e tomou medidas no sentido de prote ger a idéia legalmente., E nisso de
ca melhoria introduzida no sistema de
isolados, sofrendo agruras e fazendo sa-
império agrícola do futuro'seria''ía''"Õn° dos campos.
As pesquisas industriais, tais
Para o exame pormenorizado deste
-
^
um sem número de vezes, o modelo fi
ponto, tomemos como exemplo uma úni
então
fadora - que lhe foí
Edison encontrou uma solução lógica: contratou assistentes especializados em cada ramo de atividades, a fim de que
desta forma.
uma fração da S de'
empregada
uma coisa, muda outra.
tassem.
método das invenções. Os inventores
í
k que ceifava cereais m""'
marcha atrás em seu trabalho.
no decurso dc toda a sua vida. E assim
como boje as conhecemos, nasceram
uma mudança gradual no
não funciona e o inventor tem de dar
poder explorar todos êsscs corredores
lhe abrissem estas portas c as perscru-
cia. E de par com estas modificações
nemos ter êle atravessado esta ponto, c que o modelo esteja pronto para a ex periência. Mas suceoe que o modelo
nos.
Em outras palavras, teria de ser
peça deve ser desmontada, c corrigida. metalT^gico, engenheiro mecânico, ma
temático, otimista e um homem de re cursos.
Não faltarão ocasiões para o inventor enveredar por um beco sem saída. As
sim sendo, deve ter fé, capacidade cria dora, paciência, tino comercial, conhe cimento sobre produção — e, além disso,
um matemático, porque os cálculos pre-
fundos suficientes para custear o empre
foi o elo entre a velha e a nova escola
CÍ.S0S das molas, dos centros de oscilação,
endimento até o fim.
das invenções e pesquisas.
Ao levar
etc., e.xigeni amplos conhecimentos dessa
a cabo suas inúmeras investigações em
natureza. Surgem em seguida as ques
tôrno da luz elétrica, do fonógrafo e do
cinema, percebeu que todas as vezes
tões geométricas, significando um esbôço seguro no serviço de elaboração.
que descobria um fato em (|ualquer um dêstes novos setores era exatamente
Mas o nosso inventor é um homem ver sátil: levou sem trabalho a cabo e está
como se abrisse a porta principal de
pronto agora a construir um modelo.
lograr êxito neste mundo moderno, não se quer dar a impressão de que as opor
Visto que êsse modelo deve ser per
tunidades de realizar uma coisa nova
Há quem diga que Thomas Edison
toda uma casa de fatos.
E diante dele
outras portas sem conta como que desa
feito em todas as minúcias, seria vanta
fiavam o espírito humano a abri-las e
joso que ele fosse um fabricante exí
perscrutá-Ias.
mio, de ferramentas e cunhos, dispondo de uma bem equipada oficina. Imagi
Todas estas portas por
^
,1
O exemplo de Diesel
Quando se pinta êste panorama som brio cias oportunidades do inventor para
sejam atualmente impossíveis. Pelo con trário, as condições são melhores do que
jamais o foram porque há uma base mais ampla sóbre a qual se construir.
78
Dkesto Econômico 79
DiCESTO EcoNÓ^^co
Alguns anos atrás, no Estado oriental de Connecticut, um inventor falido, —
Goodyear era o seu nome, — besuntara um pedaço de borracha com enxôfre, deixando-o secar da noite para o dia perto de um fogão aceso. Ao amanhe
Mas homens como êstes puseram em movimento fôrças de grande magnitude e complexidade. A nação progredia. Os transportes e as comunicações toma ram-se mundiais.
cer, descobrira por fim o segredo da vulcanização da borracha (o processo de tratar a borracha cnia a fim de melhorar suas propriedades físicas úteis — resis pesquisa exaustiva de seis anos
vida americana começava a alterar-se. De par com a melhoria dos transportes e das comunicações veio o incremento da produção industrial — e a concorrên
Em 1847, um jovem chamado Cvriis McCormick mudou-se dp
miram as limitações da invc.stigação in dividual. A um só homem não era dado
Grandes indústrias
cobriam o país. A educação tornou-se quase universal e a ciência deu impor tantes passos. Os problemas do.s inven
tência, dureza, elasticidade) após uma
abrir que se Ibc deparavam nestes inú meros campos, forçosamente lhe impri
tores individuais se tomavam cada vez
mais comple.xos.
Todo o padrão da
verificou-se
que o trabalho humano e
'"^quina
Mas fn;
nove aios de^L de te?
cio para Chicago por lhe mrp
uego-
uma das máquinas. Em^lST de McCormick era um peout'n industrial, mas êle transFeriu No estado de Kentuckv nm
Verificou que se uma corrente de
barato.
^
É interessante notar que todos êstes homens eram individualistas, e todos ti nham seus problemas — de finanças inexperiência, falta de facilidades e, ern quase todos os casos, existia uma acen tuada falta de simpatia e compreensão (Ia parte de seus contemporâneos.
outras coisas podem acontecer, e cada
E, para fazer tal, o inventor tem de ser
terística dum carro "standard". Em pri
meiro lugar, teria de elaborar os pla
Edison e seiis métodos
tor já pode fazer uma amostra que funcione. Passam mais alguns meses, e já pode fazer uma experiência de es trada., Mas a amostra não funciona como o modelo — quebra-se uma mola, as rodas vacilam ou uma centena de
molas mais brandas na frente, dessartc eliminando os solavancos do carro quan do em viagem por uma estrada áspera. tário teria de fazer, a fim de partir do c.stágio da idéia até o ponto em que o aperfeiçoamento se torna uma carac
número.
atravessasse o ferro fundido, o carbnnp nele existente entraria em combustão em outras palavras, o ar frio aparente mente aqueceria o metal. Kefly coT tinuou a refinar o ferro por êste nro cesso, e assim adveio a idade do acn
Assim, manda in
importante, tomava possível o uso dc Vejamos o que o nosso inventor soli
crifícíos, gradualmente diminuíram eni
patente do invento!
corre um ano ou mais. "Mas o inven
Tal arranjo não somente permitia que cada roda fronteira se movesse indepen dentemente da outra mas, o que é mais
cliamado WiUiams Kelly fez uma T?F° ressante descoberta ao 4.dir ferro para ... ^ "'v xduricaçao de chaleiras
nalmente funciona como êle pre\Tra. Ê possível, porem, que mais alguém lenha tido a mesma idéia e haja tirado
Consistia esse sistema na substituição do
por molas espirais sustidas entre braços pivotados isoladamente, ou "wish-bones".
•
Depois de fazer isto
suspensão do automóvel, alguns anos atrás — suspensão dc roda independente. eixo fronteiro e das molas laminadas
°ua
mais dinheiro.
Muda
Mais tempo,
vestigar e descobre que o campo está li\Te. De posse, portanto, dos desenhos, um advogado lhe encaminha o pedido de patente. Possui agora um modelo e tomou medidas no sentido de prote ger a idéia legalmente., E nisso de
ca melhoria introduzida no sistema de
isolados, sofrendo agruras e fazendo sa-
império agrícola do futuro'seria''ía''"Õn° dos campos.
As pesquisas industriais, tais
Para o exame pormenorizado deste
-
^
um sem número de vezes, o modelo fi
ponto, tomemos como exemplo uma úni
então
fadora - que lhe foí
Edison encontrou uma solução lógica: contratou assistentes especializados em cada ramo de atividades, a fim de que
desta forma.
uma fração da S de'
empregada
uma coisa, muda outra.
tassem.
método das invenções. Os inventores
í
k que ceifava cereais m""'
marcha atrás em seu trabalho.
no decurso dc toda a sua vida. E assim
como boje as conhecemos, nasceram
uma mudança gradual no
não funciona e o inventor tem de dar
poder explorar todos êsscs corredores
lhe abrissem estas portas c as perscru-
cia. E de par com estas modificações
nemos ter êle atravessado esta ponto, c que o modelo esteja pronto para a ex periência. Mas suceoe que o modelo
nos.
Em outras palavras, teria de ser
peça deve ser desmontada, c corrigida. metalT^gico, engenheiro mecânico, ma
temático, otimista e um homem de re cursos.
Não faltarão ocasiões para o inventor enveredar por um beco sem saída. As
sim sendo, deve ter fé, capacidade cria dora, paciência, tino comercial, conhe cimento sobre produção — e, além disso,
um matemático, porque os cálculos pre-
fundos suficientes para custear o empre
foi o elo entre a velha e a nova escola
CÍ.S0S das molas, dos centros de oscilação,
endimento até o fim.
das invenções e pesquisas.
Ao levar
etc., e.xigeni amplos conhecimentos dessa
a cabo suas inúmeras investigações em
natureza. Surgem em seguida as ques
tôrno da luz elétrica, do fonógrafo e do
cinema, percebeu que todas as vezes
tões geométricas, significando um esbôço seguro no serviço de elaboração.
que descobria um fato em (|ualquer um dêstes novos setores era exatamente
Mas o nosso inventor é um homem ver sátil: levou sem trabalho a cabo e está
como se abrisse a porta principal de
pronto agora a construir um modelo.
lograr êxito neste mundo moderno, não se quer dar a impressão de que as opor
Visto que êsse modelo deve ser per
tunidades de realizar uma coisa nova
Há quem diga que Thomas Edison
toda uma casa de fatos.
E diante dele
outras portas sem conta como que desa
feito em todas as minúcias, seria vanta
fiavam o espírito humano a abri-las e
joso que ele fosse um fabricante exí
perscrutá-Ias.
mio, de ferramentas e cunhos, dispondo de uma bem equipada oficina. Imagi
Todas estas portas por
^
,1
O exemplo de Diesel
Quando se pinta êste panorama som brio cias oportunidades do inventor para
sejam atualmente impossíveis. Pelo con trário, as condições são melhores do que
jamais o foram porque há uma base mais ampla sóbre a qual se construir.
•'-j,
80
Dioesto Econômico
Dicesto Econômico 81
É mister frisar que os nossos métodos dc abordar os problemas 'não resoKidos divergem bastante daqueles de cem anos atrás.
Eis aqui um e.xemplo real. Coisa de
30 anos atrás Rudolph Diesel viu uma -seringa de fogo malaio num museu e
teve a idéia dc usar o mesmo prin cipio de igniçao-compressão como a base de um novo tipo de motor de combn.
.seu trabalho e, portanto, os inventores criaram o seu próprio departamento de injetores dc precisão e resolveram êsse problema.
A fim de tirar pleno proveito do ciclo de compressão-ignição, c desenliado o novo motor para operar no princípio de
doi.s ciclos, ao invés dc quatro. Em ou tras palaxTas, obter-sc-ia uma transmis
são de energia cm cada revolução do braço da manívela, ao invés de duas cm duas revoluções. Teòricamentc, ter-sc-ia
o dobro da energia de um motor do mesmo tainanlio. Mas tal coisa requeria um fole para forçar o ar fresco. Daí, gasolina, todavin nc
iiir.
t
centravam vários ow"
%
grandes, pesados e
roeidadê. ^Como\l cios principalmente
"^ot"res de
Diesel en-
^
— eram
veí
energia estacionárias estacionári.c ^ '"stalaçoes de ê em medida que o temnn T' • "civios. a Diesels gradualmente ^rarlnal^ü?.® dSí?^' o péso dos to alguns dos caractefer'^"^™c materiais usados nos molore? a "'''' lina, que se aperfeicmvo,« •
foram incorporados a mori
de compresTãodgSão
por sua vez, a necessidade de um novo
tipo de fole com gomas em espiral. No vamente os cngcnliciros hesitaram.
E
assim foi mister desenvolver ao mesmo
tempo uma nova operação de máquinas. Êstes pontos são apresentados exata
' "í°'"
foram afetados pelo calor e pelas altas
apenas do início.
^ E.ssa, a situação nos anos dc 20 dfi^t^ século, quando os laboratórios de pes quisas da General Motors decidffm lançar um oiluxr sôbre os modelos de motor de compressao-ignlção " Iniciadas as pesquisas sôbre o sistema de mieçao de co^nbustível, após vários anos de expenencia, conseguiu-se o con' junto injetor de alta velocidade. O
dência ou hospital furava, os efeitos re sultantes podiam exercer efeito nocivo
Dôstc quadro de um projeto dc pesCjui.sas podcr-se-ia tirar a conclusão dc
cjue o tempo, o dinheiro c o csfôrço
despendido são demasiados para apenas .se coaseguir um motor para um trem
aerodinâmico. Mas dos 10 anos que se seguiam a 1934 ê.sses motores foram gradativamente sendo adaptados a ou tros fins, até serem utilizados cm trens
de carga. Uma versão menor está sendo usada em conjuntos geradores do ener
Ao Departamento de Química Orgâportaihn. tarefa de fazer alguma coisa para
Srnl ^^tuação. Foi necessárfa a fnwí não infíaTa . de estu dados todos os quadros científicos e in
formes disponíveis, verificou-se que sòmente umas poucas coisas satisfariam as
9 grupo mais proinissor.de produtos químicos coritinlia a fluorina, àe lél os compostos foram os"^\Sno7^°" f^
Desta vez os pistões
carga.s. E assim foi iniciado o período
obtivesse um que funcionasse satisfatòriamente.
Todavia, depois de cerca de 10 anos
de exqjeriências por parte dc dezenas
de engenheiros, desenhistas, metaliirgiCüs, químicos e outros elementos — tra
balhando com todas as facilidades dis
poníveis, conseguiu-se um motor que foi exibido na E.xposição Século dc Pro gresso, realizada em 1933 em Chicago. Funcionando durante o dia, o motor era
Dpln- "^"^^llznssem mútuamen-
gia como também em ônibus e cami nhões, tanto para o transporte urbano
como interurbano.
composto, o gnipü dc
mundial serviu para movimentar subma
nnri
^'crifiCQu que nos Estados Uni-
rinos e quase todas as unidades de de sembarque norte-americanas, bem como inúmeros tanques e outros veículos pesa
íavnm
""^ntenal de partida que desc-
dos de terra.
Eis uma coisa que é certa: uma vez
que uma nova idéia é tirada do esque cimento, ninguém pode predizer em que se tomará, ou quem lhe aplicará novos U.S0S. Tome-se, por exemplo, o caso do
O exposto talvez dê uma idéia geral de como traballiam os grupos modernos
ínuito tempo, a pesquisa '^^"iposto que foi chamado
Snt
se a barcaças e barcos. Na 2.^ guerra
primeiro dos modernos e aerodinâmicos
trens a motor Diesel, de grande velo
forili^n Freon
Na água, o uso do
motor de compressão-ignição difundiu-
Advento do "Freon"
rim novo, leve e de alta velocidade,
cidade.
imestie-adnc m disto, todos
fluorina cm que as más
de pesquisas sôbre o pistão. Escoavam-
ípie no ano seguinte foi instalado no
Os engenheiros industriais terminaram o
aos seres humanos.
uma destes «nha alguns a^eernega-
reparado à noite, e. deste modo surgiu
diâmetro de uni fio de cabelo humano.
senvolvimento. O refrigerante a gás da queles dias era tóxico, causava irritação p quando o sistema de qualquer resi
especdicaçoes estabelecidas, e que cada
de ser adaptado ao cilindro da bomba com uma precisão de um quarto de dé
guerra mundial, quando o mesmo
de .serem realizadas indi\idualmente.
ração do injetor era o embolo que tinhã tii
cimo de um milioncsiino duína pole gada — menos que um centésimo do
da
SC encontrava no estágio primário de de
se vários meses antes que finalmente so
Motores modem os
Au^' o refrigerador se toma lançar um sôbre mecânico doolhar fim
o artífice, e o homem com engenho — cida qual tem o seu lugar neste quadro. Irabalhando cm grupo, é-lhes possível rejlizar coisas práticamente impossíveis
Depois destes anos de trabalho jul
^aso-
ainda aproxin,arle7o mÓtorTi'."'',""'
cia, o homem com a habilidade manual,
mente para mostrar quantas formas exis tem para se fazer qualquer coisa nova. gava-se que os problemas cstive.ssem re.solvidos, mas na realidade se tratava
numa base de fôrça e pêso
de pesquisas. O homem com as idéias, o homem com a paciência c a persistên
apenas cinco garrafas de uma
Escolheu-se imi. ao
^Ignmas gramas de "Freon" fofifli Uma cobaia foi colo caria sob uma campunula de vidro com es e composto. Para surpresa de um
medico presente, não ficou sequer irri
taria. Quando se experimentaiam amos-
"Freon".
Para se conhecer a sua his-
tras das outras quatro garrafas, a expe nencia não deu_ resultado. Por xx-rdasorte, os pesquisadores liariam es
colhido para a primeira experiência a única garrafa contendo um produto quí mico perfeitamente puro.
•'-j,
80
Dioesto Econômico
Dicesto Econômico 81
É mister frisar que os nossos métodos dc abordar os problemas 'não resoKidos divergem bastante daqueles de cem anos atrás.
Eis aqui um e.xemplo real. Coisa de
30 anos atrás Rudolph Diesel viu uma -seringa de fogo malaio num museu e
teve a idéia dc usar o mesmo prin cipio de igniçao-compressão como a base de um novo tipo de motor de combn.
.seu trabalho e, portanto, os inventores criaram o seu próprio departamento de injetores dc precisão e resolveram êsse problema.
A fim de tirar pleno proveito do ciclo de compressão-ignição, c desenliado o novo motor para operar no princípio de
doi.s ciclos, ao invés dc quatro. Em ou tras palaxTas, obter-sc-ia uma transmis
são de energia cm cada revolução do braço da manívela, ao invés de duas cm duas revoluções. Teòricamentc, ter-sc-ia
o dobro da energia de um motor do mesmo tainanlio. Mas tal coisa requeria um fole para forçar o ar fresco. Daí, gasolina, todavin nc
iiir.
t
centravam vários ow"
%
grandes, pesados e
roeidadê. ^Como\l cios principalmente
"^ot"res de
Diesel en-
^
— eram
veí
energia estacionárias estacionári.c ^ '"stalaçoes de ê em medida que o temnn T' • "civios. a Diesels gradualmente ^rarlnal^ü?.® dSí?^' o péso dos to alguns dos caractefer'^"^™c materiais usados nos molore? a "'''' lina, que se aperfeicmvo,« •
foram incorporados a mori
de compresTãodgSão
por sua vez, a necessidade de um novo
tipo de fole com gomas em espiral. No vamente os cngcnliciros hesitaram.
E
assim foi mister desenvolver ao mesmo
tempo uma nova operação de máquinas. Êstes pontos são apresentados exata
' "í°'"
foram afetados pelo calor e pelas altas
apenas do início.
^ E.ssa, a situação nos anos dc 20 dfi^t^ século, quando os laboratórios de pes quisas da General Motors decidffm lançar um oiluxr sôbre os modelos de motor de compressao-ignlção " Iniciadas as pesquisas sôbre o sistema de mieçao de co^nbustível, após vários anos de expenencia, conseguiu-se o con' junto injetor de alta velocidade. O
dência ou hospital furava, os efeitos re sultantes podiam exercer efeito nocivo
Dôstc quadro de um projeto dc pesCjui.sas podcr-se-ia tirar a conclusão dc
cjue o tempo, o dinheiro c o csfôrço
despendido são demasiados para apenas .se coaseguir um motor para um trem
aerodinâmico. Mas dos 10 anos que se seguiam a 1934 ê.sses motores foram gradativamente sendo adaptados a ou tros fins, até serem utilizados cm trens
de carga. Uma versão menor está sendo usada em conjuntos geradores do ener
Ao Departamento de Química Orgâportaihn. tarefa de fazer alguma coisa para
Srnl ^^tuação. Foi necessárfa a fnwí não infíaTa . de estu dados todos os quadros científicos e in
formes disponíveis, verificou-se que sòmente umas poucas coisas satisfariam as
9 grupo mais proinissor.de produtos químicos coritinlia a fluorina, àe lél os compostos foram os"^\Sno7^°" f^
Desta vez os pistões
carga.s. E assim foi iniciado o período
obtivesse um que funcionasse satisfatòriamente.
Todavia, depois de cerca de 10 anos
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de engenheiros, desenhistas, metaliirgiCüs, químicos e outros elementos — tra
balhando com todas as facilidades dis
poníveis, conseguiu-se um motor que foi exibido na E.xposição Século dc Pro gresso, realizada em 1933 em Chicago. Funcionando durante o dia, o motor era
Dpln- "^"^^llznssem mútuamen-
gia como também em ônibus e cami nhões, tanto para o transporte urbano
como interurbano.
composto, o gnipü dc
mundial serviu para movimentar subma
nnri
^'crifiCQu que nos Estados Uni-
rinos e quase todas as unidades de de sembarque norte-americanas, bem como inúmeros tanques e outros veículos pesa
íavnm
""^ntenal de partida que desc-
dos de terra.
Eis uma coisa que é certa: uma vez
que uma nova idéia é tirada do esque cimento, ninguém pode predizer em que se tomará, ou quem lhe aplicará novos U.S0S. Tome-se, por exemplo, o caso do
O exposto talvez dê uma idéia geral de como traballiam os grupos modernos
ínuito tempo, a pesquisa '^^"iposto que foi chamado
Snt
se a barcaças e barcos. Na 2.^ guerra
primeiro dos modernos e aerodinâmicos
trens a motor Diesel, de grande velo
forili^n Freon
Na água, o uso do
motor de compressão-ignição difundiu-
Advento do "Freon"
rim novo, leve e de alta velocidade,
cidade.
imestie-adnc m disto, todos
fluorina cm que as más
de pesquisas sôbre o pistão. Escoavam-
ípie no ano seguinte foi instalado no
Os engenheiros industriais terminaram o
aos seres humanos.
uma destes «nha alguns a^eernega-
reparado à noite, e. deste modo surgiu
diâmetro de uni fio de cabelo humano.
senvolvimento. O refrigerante a gás da queles dias era tóxico, causava irritação p quando o sistema de qualquer resi
especdicaçoes estabelecidas, e que cada
de ser adaptado ao cilindro da bomba com uma precisão de um quarto de dé
guerra mundial, quando o mesmo
de .serem realizadas indi\idualmente.
ração do injetor era o embolo que tinhã tii
cimo de um milioncsiino duína pole gada — menos que um centésimo do
da
SC encontrava no estágio primário de de
se vários meses antes que finalmente so
Motores modem os
Au^' o refrigerador se toma lançar um sôbre mecânico doolhar fim
o artífice, e o homem com engenho — cida qual tem o seu lugar neste quadro. Irabalhando cm grupo, é-lhes possível rejlizar coisas práticamente impossíveis
Depois destes anos de trabalho jul
^aso-
ainda aproxin,arle7o mÓtorTi'."'',""'
cia, o homem com a habilidade manual,
mente para mostrar quantas formas exis tem para se fazer qualquer coisa nova. gava-se que os problemas cstive.ssem re.solvidos, mas na realidade se tratava
numa base de fôrça e pêso
de pesquisas. O homem com as idéias, o homem com a paciência c a persistên
apenas cinco garrafas de uma
Escolheu-se imi. ao
^Ignmas gramas de "Freon" fofifli Uma cobaia foi colo caria sob uma campunula de vidro com es e composto. Para surpresa de um
medico presente, não ficou sequer irri
taria. Quando se experimentaiam amos-
"Freon".
Para se conhecer a sua his-
tras das outras quatro garrafas, a expe nencia não deu_ resultado. Por xx-rdasorte, os pesquisadores liariam es
colhido para a primeira experiência a única garrafa contendo um produto quí mico perfeitamente puro.
Digesto EcoNÓ^aco
82
do "Freon", foram eliminados todos os
como refrigerante também faz as vezes do agente inseticida c de isolanlc elé
riscos do envenenamento tóxico na re-
trico.
Em conseqüência do desenvolvimento -- e - no equipamento de ar con confrigeração
dicionado de moradias e hospitais. Du
rante a a."" grande guerra, quando os soldados norte-americanos invadiram as
ilhas do Pacífico sul, infestadas de ma lária, constatou-se ser o "Freon" o veí
culo mais eficaz para o inseticida usado na destruição de mosquitos transmis sores de malaria. Mais tarde ainda
venficou-se que o "Freon" era isolantè para certousado equipa mento eletrico importantíssimo ne-
nos de 15 anos, um gas destinado a agir
Conclui-se que nada demonstra me lhor a modificação que o mundo rspcrimcntou no século passado do que uma comparação dos métodos usudos pelo homem na descoberta de novos
OncüitStUa GWiíjCjCu mx éBtaáJÜÍ
\' Depois de dar aos leitores do "Digesto'
por Vinícius da Veiga (ESPECIAL PARA O "dIGESTO ECONÔMICO")
c estabelecer uma indústria próspera dos derivados da laranja, o A. fornece por-
fatos há uma centena do anos c iHijo em dia.
Econômico" informações muito curiosas
e oportunas sòbre os novos métodos que poderiam salvar a nossa lavoura cífrico incnorc.v técnicos sobre a obtenção dêstes últimos — o óleo, o álcool, o ácido
Da mesma forma como Morsc,
Coodycar e Howe proporcionaram aos nossos avós os meios de explorar a
cítrica e a pectina.
fronteira científica, as pesquisas moder
Atjui chegado, encontrei a nossa in' " braços com grandes
nas estão pondo nas mãos dos pioneiros de hoje os meios de abrir as inúmeras portas que ainda se conser\'am cerradas(S.I.H.)
Antes de dci.var a Europa,
eu
nao
dificuldades, confiando os nossds pro dutores que a "Comissão da Laranja"
ignorava a existência, no Rio de Ja neiro, cie uma "Comissão da Laranja", aliás' presidida pelo meu colega Paulo Hasslüscher e tendo como um dos seus iiisgjlveiru, eminentes membros o Dr.prefeito Xavier 'l/ na ocasião lambem íle Nova Iguaçü. (1) Vim, pois, pre-
Jhes desse a esperada solução dos seus
ineiis patrícios as observações de um cônsul que acreditava no futuro de nos sas exportações de produtos cítricos na forma de frutas frescas, óleo, sucos, cascas sêcas, marmeladas ("jam") e seus
colher dados úteis sôbre os últimos
problemas. Apresentei, então, àquela entidade um relatório, que expunha os últimos desenvolvimentos da química in dustrial na ex-ploração da laranja, já que
a simples e.vportação de seus fmtos ffes» Argentina,
ado para informar aquela Comissão
nnidís T sua ««tido nos Estados Unidos, pela ma qualidade. Os da indústria cítrica na Italia nossos eitriciiltores e industriais até paíSícílhi) e Espanha (Valença), zonas reciilni ignorar a perfeição dessa culttra mini visitadas anteriormente. e industria na Catifómia e Flórida, aoiigu desejava, sobretudo, oferecer aos de nuncn mandaram observadores para
para a vitória aliada Para a vitória dos aliadc
, que organizou recen?ememe'VZ í' ' • "n „
I
" Companhia Ford, ,cmuulo dnto com OS sosuintes apetrechos béhcos; 8.685
avtoes de bombardeio B-24" e "Liberator"; 57.851 motores de aviação, de 2.000 Tq Lr.?® "jeeps"; 12.778 "jeeps" anfíbios; 77.604 caminhões - 7 -'para caminhões
carros de couraçados; 13.89-3 transportadores iniiversais; transjyorte bombas; 1.690 tanques "M-4"; 1.038 tanques
7.05S destróieres M-10 ; 26.979 motores para tanques- 2 411 motores de bombas voa doras; 4.203 planadores; 17.670 motores "Ford"; 17.639 eixos "Ford"; 3.025 "moto-tiigs" ou burros mecânicos; 9.498 tendais de campanha; 87.390 geradores elétricos; 1.202 orientadores de tiro anti-aéreo; 2.218 caminhões de carga para Marinha; 6.001 caminhões de carga para Exército; 52.281 super-compressores, além de milhares de outros materiais e aparelhos necessários a operações de guerra.
ácidos e pectinas por precipitação quí mica, pois que a produção italiana, esnhola e palestina, segundo as estatís
ticas, não prejudicava a nossa indústria, embora houvesse constantes queixas, na Europa, contra o mau estado do nosso produto ao chegar àqueles países im
portadores, como a Inglaterra, Suíça e Holanda.
(1) Fazia parte da Comissão da I^aranja, também, um representante da Indústria Citrícola de S. Paulo — Nota do Autor.
desenvolvimentos nesse campo. Sugeria eu, então, o aproveitamento de todo o
oleo de laranja encalhado em São Paulo
paia sTd se dedicar a essa ebL?r'âr°Brasií inílstria. pS; Os derivados
Antes de dar aos leitores do "Digesto" informações sôbre os novos métodos que poderiam salvar a nossa lavoura cítrica
e estabelecer uma indústria próspera dos derivados da laranja, desejo mencionar, em linha geral, os principais dentre êles, que são: a)^ — óleo; b) — álcool; c) — ácido citiico; d) — pectina.
Digesto EcoNÓ^aco
82
do "Freon", foram eliminados todos os
como refrigerante também faz as vezes do agente inseticida c de isolanlc elé
riscos do envenenamento tóxico na re-
trico.
Em conseqüência do desenvolvimento -- e - no equipamento de ar con confrigeração
dicionado de moradias e hospitais. Du
rante a a."" grande guerra, quando os soldados norte-americanos invadiram as
ilhas do Pacífico sul, infestadas de ma lária, constatou-se ser o "Freon" o veí
culo mais eficaz para o inseticida usado na destruição de mosquitos transmis sores de malaria. Mais tarde ainda
venficou-se que o "Freon" era isolantè para certousado equipa mento eletrico importantíssimo ne-
nos de 15 anos, um gas destinado a agir
Conclui-se que nada demonstra me lhor a modificação que o mundo rspcrimcntou no século passado do que uma comparação dos métodos usudos pelo homem na descoberta de novos
OncüitStUa GWiíjCjCu mx éBtaáJÜÍ
\' Depois de dar aos leitores do "Digesto'
por Vinícius da Veiga (ESPECIAL PARA O "dIGESTO ECONÔMICO")
c estabelecer uma indústria próspera dos derivados da laranja, o A. fornece por-
fatos há uma centena do anos c iHijo em dia.
Econômico" informações muito curiosas
e oportunas sòbre os novos métodos que poderiam salvar a nossa lavoura cífrico incnorc.v técnicos sobre a obtenção dêstes últimos — o óleo, o álcool, o ácido
Da mesma forma como Morsc,
Coodycar e Howe proporcionaram aos nossos avós os meios de explorar a
cítrica e a pectina.
fronteira científica, as pesquisas moder
Atjui chegado, encontrei a nossa in' " braços com grandes
nas estão pondo nas mãos dos pioneiros de hoje os meios de abrir as inúmeras portas que ainda se conser\'am cerradas(S.I.H.)
Antes de dci.var a Europa,
eu
nao
dificuldades, confiando os nossds pro dutores que a "Comissão da Laranja"
ignorava a existência, no Rio de Ja neiro, cie uma "Comissão da Laranja", aliás' presidida pelo meu colega Paulo Hasslüscher e tendo como um dos seus iiisgjlveiru, eminentes membros o Dr.prefeito Xavier 'l/ na ocasião lambem íle Nova Iguaçü. (1) Vim, pois, pre-
Jhes desse a esperada solução dos seus
ineiis patrícios as observações de um cônsul que acreditava no futuro de nos sas exportações de produtos cítricos na forma de frutas frescas, óleo, sucos, cascas sêcas, marmeladas ("jam") e seus
colher dados úteis sôbre os últimos
problemas. Apresentei, então, àquela entidade um relatório, que expunha os últimos desenvolvimentos da química in dustrial na ex-ploração da laranja, já que
a simples e.vportação de seus fmtos ffes» Argentina,
ado para informar aquela Comissão
nnidís T sua ««tido nos Estados Unidos, pela ma qualidade. Os da indústria cítrica na Italia nossos eitriciiltores e industriais até paíSícílhi) e Espanha (Valença), zonas reciilni ignorar a perfeição dessa culttra mini visitadas anteriormente. e industria na Catifómia e Flórida, aoiigu desejava, sobretudo, oferecer aos de nuncn mandaram observadores para
para a vitória aliada Para a vitória dos aliadc
, que organizou recen?ememe'VZ í' ' • "n „
I
" Companhia Ford, ,cmuulo dnto com OS sosuintes apetrechos béhcos; 8.685
avtoes de bombardeio B-24" e "Liberator"; 57.851 motores de aviação, de 2.000 Tq Lr.?® "jeeps"; 12.778 "jeeps" anfíbios; 77.604 caminhões - 7 -'para caminhões
carros de couraçados; 13.89-3 transportadores iniiversais; transjyorte bombas; 1.690 tanques "M-4"; 1.038 tanques
7.05S destróieres M-10 ; 26.979 motores para tanques- 2 411 motores de bombas voa doras; 4.203 planadores; 17.670 motores "Ford"; 17.639 eixos "Ford"; 3.025 "moto-tiigs" ou burros mecânicos; 9.498 tendais de campanha; 87.390 geradores elétricos; 1.202 orientadores de tiro anti-aéreo; 2.218 caminhões de carga para Marinha; 6.001 caminhões de carga para Exército; 52.281 super-compressores, além de milhares de outros materiais e aparelhos necessários a operações de guerra.
ácidos e pectinas por precipitação quí mica, pois que a produção italiana, esnhola e palestina, segundo as estatís
ticas, não prejudicava a nossa indústria, embora houvesse constantes queixas, na Europa, contra o mau estado do nosso produto ao chegar àqueles países im
portadores, como a Inglaterra, Suíça e Holanda.
(1) Fazia parte da Comissão da I^aranja, também, um representante da Indústria Citrícola de S. Paulo — Nota do Autor.
desenvolvimentos nesse campo. Sugeria eu, então, o aproveitamento de todo o
oleo de laranja encalhado em São Paulo
paia sTd se dedicar a essa ebL?r'âr°Brasií inílstria. pS; Os derivados
Antes de dar aos leitores do "Digesto" informações sôbre os novos métodos que poderiam salvar a nossa lavoura cítrica
e estabelecer uma indústria próspera dos derivados da laranja, desejo mencionar, em linha geral, os principais dentre êles, que são: a)^ — óleo; b) — álcool; c) — ácido citiico; d) — pectina.
IMIll' Dicesto Econónoco
84
O teor de açúcar da laranja madura oscila entre 70 e 90% (por mil).
Processos
centração a lí, desde que se inicie com
de 50 a 60 por mil de açúcar femientá-
50% por mil de açúcar. Isto daria 200 gramas de açúcar por litro capaz de
Não creio, porém, que industrial
mente essa coloração seja compensadora num país rico em cana de açúcar e
onde a beterraba, também, poderia ser explorada para tal fim Mas as diversas manipulações para esse fim facilitam as sucessivas operações relativas à extração
do acido citrico, que proporcionam igual
mente a precipitação da pectina de maneira que a fabri-
Na Espanha e na Califórnia tentou-se ate o aproveitamento dos residuos (cas-
^ seguinte:
ciís e bagaço), como elemento aglutinante, com serragem de madeira e car\'ão
citrico Açtícflr %
concentração.
Para facilitar essa operação, o suw
de laranja é filtrado cm peneira, antes
%
Laranja nova
0,74
9,34
Laranja vcrmollia ... Laranja dc Valença ..
1,11 0,98
8,92 8,48
Laranja tangerina . ... Grape-fruit c/ sementes Grape-fruit s/ sementes
0,26 10,98 1,35 6,20 0,99 4,78
de ser concentrado em vácuo, a fim de
passar aos depósitos de 5.000 (para um
grande emprêsa, resul
rendimento
taria sem grandes des
pesas de instalação e
A matéria orgânica dessas espécies
apresentou uma media de 10,0% e uma
figurado
media de 4,45% de cinzas. A laranja brasileira não foi analisada, mas a mé dia de minhas análises (safra dc 1943) foi a seguinte:
evaporadores
mão de obra.
'
de 500 litros por hora, em 10 horas de tra balho diárias, adicio-
acido citrico no suco da laranja é muito di
ficultada pela presen
nando-se-lhe, está cla
ça da pectina, muci-
ro, levedo selecionado
lagens, albuminóides
de alto rendimento e deixando-o fermentar
\ difícil filtração, ° ao "fimto e de passo vãscoso que a fermentação necessária para o álcool as destroí e insolubiliza, tornando, pois indi^ensável o aquecimento sucessivo da calda citrica para a neutralização com
B.oberts e L. W. Gaddun, com amostras
Ãciào
produzir 11.°,5 a 12.° (centígrados) de álcool como resultado prático, ou sejam, 11,5 ou 12 litro.s de álcool para cada 100 litros clc suco fermentado após
cação do álcool, numa
^ A precipitação do
85
de laranjas dc diversas procedências, foi
Pode-se ter como base mínima a con
turalmente a base média mínima será
vel.
Dicesto Econômico
Cal
culando-se a fruta não bem madura, na
durante 5 a 8 dias.
Ácido
citrico Açúcar
Laranja Lima Laranja Bahia Laranja Pera
Após, segue tudo
%
%
0,85 1,11 1,10
4,72 8,98 8,95
para um alambique com coluna de reti Não foram analisadas outras qualida des do Distrito Federal ou de São Paulo
ficação, contínuo ou intermitente, com uma capacidade diária de 5.000 Utros para uma produção estimada em 550 a 600 litros de álcool.
Em 1937* as nossas plantações estavam
em pleno florescimento e a exportação
Eu recomendaria, a fim de aumentar O rendimento unitário da produção, com
ensaiei uma coluna retificadora de ma
um mmimo de instalações, que se pro
resultados, pois Os depósitos de metal
era animadora, mas a indústria de óleo não havia atingido a importância que tem na Italia (Sicília), E.spanha (Va
lença) e Estados Unidos (Califórnia).
inatacável eram muito caros.
Os hebreus emigrados para a Palestina,
cedesse à concentração em vácuo do
deira e outras aparelhagens, também de madeira, em São Paulo, com ótimos
suco integral a li, ou seja, reduzir 1.000
Evidentemente, as serpentinas de re-
litros a 250 de suco concentrado, ao invés de uma instalação com depósitos
gulagem de temperatura por meio de
depois de um grande trabalho de dre nagem e saneamento da Terra Santa, abandonadas durante séculos, haviam', também, estabelecido grandes planta
circulação do vapor, ou de água fria, devem ser de ferro.
A mesma apare
de fermentação e decantação, menos econômica. A fermentação, no último caso, deve obedecer à dosagem inicial do suco com cuidado, para que não exceda da condensação do açúcar, sa bido que isto impediria a sua perfeita
lhagem serve para a decantação e pre
fermentação.
ranja analisados, em 1937, por J. A.
ções ali, fazendo de Jaira o seu grande pôrto exportador, com inúmeros "Packing Houses" nos principais vales de
cipitação do a^cido citrico, na primeira fase industrial.
cultivação citrica.
■ Composição de sucos
A extração do óleo
é feita nesses países por processos mo dernos do grupo citrico, em que se
A composição de alguns sucos de la
.
em pó, para briquetes, que ofereciam cinco calorias excelentes como combus tível de uso doméstico.
teor de acidez da laranja, além de se pode ver pela comparação do quadro de Roberts e de Gaddum e o nosso. Nem por isso, contudo, em épocas de cnse, se deve abandonar a extração do varia\"cl, é muito baixo no Brasil, como
acido citrico, combinado com o aproxeitamento do álcool. Por um cálculo
mmimo, a acidez corresponde aqui a -5 cc. de soíuto normal alcalino, ou ™
citrico de
j ■ ^ concentração a li, operada para a extração de álcool, tere mos facilmente uma porcentagem de /%.. Deixamos de descrever o Jrocesso técnico destas operações para nos ocupar
mos da pectina. A pectina
A pectína ou ácido péctico tem um
enlace complexo em conjunção com
(limeira) por falta de amostras frescas.
Logo depois de
minha chegada, devido à fàlta de metal,
leite de cal.
I
a l'-
wS
desata em fur-
1: ^ é responsável ® dióxidopelade formação carbono. AA pectina de geleias nas marmeladas e conserva.s
rioc,' lealmente, Scral, ser extraída podendo maçã, uva, pera, ^Iguns Vegetais como betersendo 25% que estes últimos dãof^®9ão, mais etc., ou menos !i ^ para o pec-
H22 â^l6^t"'^
Extrai-se a pectina por dois processos,
sendo o mais simples o seguinte: as niucilagens retidas pela peneira e as cascas moidas, após aproveitamento do óleo e os resíduos da fermentação do suco, são
incluem não sòinente laranjas, mas li
tratadas em vascas ou tachas durante
mões bergamotas, mandarinas e limas.
30 minutos a vapor (serpentinas) e su-
. jíJL-
IMIll' Dicesto Econónoco
84
O teor de açúcar da laranja madura oscila entre 70 e 90% (por mil).
Processos
centração a lí, desde que se inicie com
de 50 a 60 por mil de açúcar femientá-
50% por mil de açúcar. Isto daria 200 gramas de açúcar por litro capaz de
Não creio, porém, que industrial
mente essa coloração seja compensadora num país rico em cana de açúcar e
onde a beterraba, também, poderia ser explorada para tal fim Mas as diversas manipulações para esse fim facilitam as sucessivas operações relativas à extração
do acido citrico, que proporcionam igual
mente a precipitação da pectina de maneira que a fabri-
Na Espanha e na Califórnia tentou-se ate o aproveitamento dos residuos (cas-
^ seguinte:
ciís e bagaço), como elemento aglutinante, com serragem de madeira e car\'ão
citrico Açtícflr %
concentração.
Para facilitar essa operação, o suw
de laranja é filtrado cm peneira, antes
%
Laranja nova
0,74
9,34
Laranja vcrmollia ... Laranja dc Valença ..
1,11 0,98
8,92 8,48
Laranja tangerina . ... Grape-fruit c/ sementes Grape-fruit s/ sementes
0,26 10,98 1,35 6,20 0,99 4,78
de ser concentrado em vácuo, a fim de
passar aos depósitos de 5.000 (para um
grande emprêsa, resul
rendimento
taria sem grandes des
pesas de instalação e
A matéria orgânica dessas espécies
apresentou uma media de 10,0% e uma
figurado
media de 4,45% de cinzas. A laranja brasileira não foi analisada, mas a mé dia de minhas análises (safra dc 1943) foi a seguinte:
evaporadores
mão de obra.
'
de 500 litros por hora, em 10 horas de tra balho diárias, adicio-
acido citrico no suco da laranja é muito di
ficultada pela presen
nando-se-lhe, está cla
ça da pectina, muci-
ro, levedo selecionado
lagens, albuminóides
de alto rendimento e deixando-o fermentar
\ difícil filtração, ° ao "fimto e de passo vãscoso que a fermentação necessária para o álcool as destroí e insolubiliza, tornando, pois indi^ensável o aquecimento sucessivo da calda citrica para a neutralização com
B.oberts e L. W. Gaddun, com amostras
Ãciào
produzir 11.°,5 a 12.° (centígrados) de álcool como resultado prático, ou sejam, 11,5 ou 12 litro.s de álcool para cada 100 litros clc suco fermentado após
cação do álcool, numa
^ A precipitação do
85
de laranjas dc diversas procedências, foi
Pode-se ter como base mínima a con
turalmente a base média mínima será
vel.
Dicesto Econômico
Cal
culando-se a fruta não bem madura, na
durante 5 a 8 dias.
Ácido
citrico Açúcar
Laranja Lima Laranja Bahia Laranja Pera
Após, segue tudo
%
%
0,85 1,11 1,10
4,72 8,98 8,95
para um alambique com coluna de reti Não foram analisadas outras qualida des do Distrito Federal ou de São Paulo
ficação, contínuo ou intermitente, com uma capacidade diária de 5.000 Utros para uma produção estimada em 550 a 600 litros de álcool.
Em 1937* as nossas plantações estavam
em pleno florescimento e a exportação
Eu recomendaria, a fim de aumentar O rendimento unitário da produção, com
ensaiei uma coluna retificadora de ma
um mmimo de instalações, que se pro
resultados, pois Os depósitos de metal
era animadora, mas a indústria de óleo não havia atingido a importância que tem na Italia (Sicília), E.spanha (Va
lença) e Estados Unidos (Califórnia).
inatacável eram muito caros.
Os hebreus emigrados para a Palestina,
cedesse à concentração em vácuo do
deira e outras aparelhagens, também de madeira, em São Paulo, com ótimos
suco integral a li, ou seja, reduzir 1.000
Evidentemente, as serpentinas de re-
litros a 250 de suco concentrado, ao invés de uma instalação com depósitos
gulagem de temperatura por meio de
depois de um grande trabalho de dre nagem e saneamento da Terra Santa, abandonadas durante séculos, haviam', também, estabelecido grandes planta
circulação do vapor, ou de água fria, devem ser de ferro.
A mesma apare
de fermentação e decantação, menos econômica. A fermentação, no último caso, deve obedecer à dosagem inicial do suco com cuidado, para que não exceda da condensação do açúcar, sa bido que isto impediria a sua perfeita
lhagem serve para a decantação e pre
fermentação.
ranja analisados, em 1937, por J. A.
ções ali, fazendo de Jaira o seu grande pôrto exportador, com inúmeros "Packing Houses" nos principais vales de
cipitação do a^cido citrico, na primeira fase industrial.
cultivação citrica.
■ Composição de sucos
A extração do óleo
é feita nesses países por processos mo dernos do grupo citrico, em que se
A composição de alguns sucos de la
.
em pó, para briquetes, que ofereciam cinco calorias excelentes como combus tível de uso doméstico.
teor de acidez da laranja, além de se pode ver pela comparação do quadro de Roberts e de Gaddum e o nosso. Nem por isso, contudo, em épocas de cnse, se deve abandonar a extração do varia\"cl, é muito baixo no Brasil, como
acido citrico, combinado com o aproxeitamento do álcool. Por um cálculo
mmimo, a acidez corresponde aqui a -5 cc. de soíuto normal alcalino, ou ™
citrico de
j ■ ^ concentração a li, operada para a extração de álcool, tere mos facilmente uma porcentagem de /%.. Deixamos de descrever o Jrocesso técnico destas operações para nos ocupar
mos da pectina. A pectina
A pectína ou ácido péctico tem um
enlace complexo em conjunção com
(limeira) por falta de amostras frescas.
Logo depois de
minha chegada, devido à fàlta de metal,
leite de cal.
I
a l'-
wS
desata em fur-
1: ^ é responsável ® dióxidopelade formação carbono. AA pectina de geleias nas marmeladas e conserva.s
rioc,' lealmente, Scral, ser extraída podendo maçã, uva, pera, ^Iguns Vegetais como betersendo 25% que estes últimos dãof^®9ão, mais etc., ou menos !i ^ para o pec-
H22 â^l6^t"'^
Extrai-se a pectina por dois processos,
sendo o mais simples o seguinte: as niucilagens retidas pela peneira e as cascas moidas, após aproveitamento do óleo e os resíduos da fermentação do suco, são
incluem não sòinente laranjas, mas li
tratadas em vascas ou tachas durante
mões bergamotas, mandarinas e limas.
30 minutos a vapor (serpentinas) e su-
. jíJL-
Dicesto Econômico
86
cessivamente esfriadas por circulação de
água fria pela mesma serpentina e com agitação continuada e rapída. Filtra-se tudo através dás prensas e concentra-
exemplo), de uma instalação completa para esse fim, para aproveitamento in tegral dos proclutos e resíduos da la setor agrícola será resolvida.
chegue à graduação de 55",6o para ser
ior possível, aproveitar-se o suco das la ranjas, engarrafando-o depois de trata
precipitada em vaso fechado. Realiza da a precipitação, filtra-se tudo de novo, recolhendo-se a parte sólida para ser secada em estufa apropriada. Querendo, recupera-se o álcool. Êste, filtrado jun
tamente com água, volta ao alambique
para ser feita a recuperação do álcod e
bricar-se pectina de uso indispensável na
(Especial para o "Dlgesto Econômico")
Proudhon é freqüentemente considerado *
de sulfato de cálcio para adubos, óleo
um escntor socialista. As suas idéias, contudo, venetram na estrutura nacional . tnais fundo do que as doutrinas socialis-á'
tamento da sua essência, e, finalmente, o álcool e o ácido citrico.
sim, desde que a indusriializaçâo da la-
mnja fôsse completa. Eu quero dizer com ^ispondo-se
carvão ou serragem de
ginais na concepção, contrariavam pelo
madeira, c
menos as instituições existentes no seu
pudesse transformar-se com um plano re/abuanicníe simples de reforma eco-
econômicos básicos que se não eram ori
possível
fabricar-se o adubo, isto é, juntar-se ao
tempo.
gêsso (sulfato de cál
siderado igualmente uma das figuras
cio) o resto das fer
mais notáveis da França moderna. Nas
mentações,
Trata-se, pois, essencialmente,
de um revolucionário, que pode ser con
acrescido
das cinzas das caldei
h (Nova Iguaçu por
Nacional de Recenseame^^^^^^^
lio de muitos revolucionários, aos senti
Em
"um filho do povo", ainda não subme
mentos do ódio pessoal.
tido às disciplinas sociais e acadêmicas
as origens da obra de Proudhon preci
comércio de mercadorias 749 140 dito, seguros e capítaliz<ição nis-fração pública, justiça, ensino' ,1C .or.-.irno J1S.6S7; .S-™
Contudo, nunca
desmentia o seu vigor e o seu brilho,
atingindo às vezes a originalidade. Sua vida privada foi exemplar.
se distribui as principais atividades em que iTunviduos; indústrias extratíi^ indivíduos; extrativas ^n^!^^^^^^^^' ^3'^^dltura, P^<^nária, pecuária, silvicultura, silvicultura. 9.453.512
Ela
A fase de sua maturidade
^os na política e na economia da rança, situação que condicionava os
negocies nacionais e internacionais do
ções de família, era um amigo leal,
tudo, embora fôsse um inimigo ativó das idéias e instituições dominantes em seu país, nunca se prendeu, ao contrá-
^ÊáÉÊ^.
que viveu.
mental coincidiu com uma situação de
sentava dividido. Havia nêle três lealdades — lealdade a três Luizes. Uma
conduta. Opôs-se ao corrupto regime monárquico, mas igualmente se opôs ao socialismo corrente na França. Con
escolares, 11.909.514, condtçoes inativas, atividades não compreendidas nos de■niais ramos, condições ou atividades mal definidas ou não declaradas, 3.108.212.
samos examinar o caráter da época em
pais.
Proudhon gostava das rela
sempre estritamente reto e justo na sua
particulttr, admmistraçaoatividades pnvadu,
Para compreendermos os objetivos o
.SC caracterizava pela mais severa sim
plicidade.
indústrias de transformação, 1.400.056; imóveis e valores imobiliários, cró^ comunicações, 475.676- admi-
aontrário, estava convenci-
r^rnrff ^da, O uão scT um longõ ^r,A mudança socialque completa, pocií^ia remediar os males a seu critério existiam.
dado aos exagei-os.
1940, recentemente publicada pelo Ser-
Ar,
cera de pais pobres e comportou-se
comuns. Como conseqüência, em geral era rude, unilateral nas perspectivas e
profissões no brasil A Sinopse do Censo D '•
Proudhon atacou as v
teses de Saint Símon e Fourier. que ali-fmeniavam a crença de que a sociedade'
sobretudo como um autodidata.
tudo o que fez e escreveu aparecia como
ras, que assim o enri
quece de potassa.
VIÇO
Elas tâm um definida''
snOor cominiisííí.
briquetes com pó de
ranja. Afirmei-lhe que
ias comuns.
claro e evidente o lugar de Proudhon na galeria dos "Mestres da Eco nomia". Êle formulou três princípios
Caso não se queira aproveitar o baga ço da laranja, após todos os tratamentos, sêco o moído, pura
econômica a fabrica ção de álcool de la
•.
nomia de Londres)
conservação das marmeladas e geléias de
de laranja c terebentina, pelo aprovei
mente criada, se era
por S. Harcourt-Rlvington (Membro da Sociedade Real de Eco
ocuparei noutro artigo); fazer-se marme lada das cascas piladas o gin inglês; fa
As instalações para a extração do ácido citrico sao aproveitáveis para a mani
trito Federal, recente
revolucionário e "filho do povo"
do pelo método Matzka (de que me
outros frutos; incrementarmos a produção
Perguntou-me, há dias, o Dr. Heitor Gnllo secretario da Agricultura do Dis
Pierre Proudhon
Para is.so será preciso, ciuando a ex portação das safras (frutas fre.scas) não
dos resíduos do ácido cítrico. pulação da pectlna.
IMESTBES D\ ECONOMIA
ranja, a crise por que passamos nesse
se depois em vácuo, até a sua redução a pasta, a qual se esfria a fim de re ceber álcool a 95%, até que^a solução
O povo, a esse tempo, se apre
secção do povo era realista, e upoiaNii a monarquia dos Bourbons, restaurada ~ LA KA O AJKJ^Í kJtJHOy denois do depois do período nprínflr^ napoleônico níirM-iloArííí>n .
FsSa Es.sa
parcela, pois, se manifestava leal a Luiz
Filipe, que reinava como Luiz XVIIh
Uma camada rival era imperialista e
desejava o retôrno do regime napolcô-
Dicesto Econômico
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cessivamente esfriadas por circulação de
água fria pela mesma serpentina e com agitação continuada e rapída. Filtra-se tudo através dás prensas e concentra-
exemplo), de uma instalação completa para esse fim, para aproveitamento in tegral dos proclutos e resíduos da la setor agrícola será resolvida.
chegue à graduação de 55",6o para ser
ior possível, aproveitar-se o suco das la ranjas, engarrafando-o depois de trata
precipitada em vaso fechado. Realiza da a precipitação, filtra-se tudo de novo, recolhendo-se a parte sólida para ser secada em estufa apropriada. Querendo, recupera-se o álcool. Êste, filtrado jun
tamente com água, volta ao alambique
para ser feita a recuperação do álcod e
bricar-se pectina de uso indispensável na
(Especial para o "Dlgesto Econômico")
Proudhon é freqüentemente considerado *
de sulfato de cálcio para adubos, óleo
um escntor socialista. As suas idéias, contudo, venetram na estrutura nacional . tnais fundo do que as doutrinas socialis-á'
tamento da sua essência, e, finalmente, o álcool e o ácido citrico.
sim, desde que a indusriializaçâo da la-
mnja fôsse completa. Eu quero dizer com ^ispondo-se
carvão ou serragem de
ginais na concepção, contrariavam pelo
madeira, c
menos as instituições existentes no seu
pudesse transformar-se com um plano re/abuanicníe simples de reforma eco-
econômicos básicos que se não eram ori
possível
fabricar-se o adubo, isto é, juntar-se ao
tempo.
gêsso (sulfato de cál
siderado igualmente uma das figuras
cio) o resto das fer
mais notáveis da França moderna. Nas
mentações,
Trata-se, pois, essencialmente,
de um revolucionário, que pode ser con
acrescido
das cinzas das caldei
h (Nova Iguaçu por
Nacional de Recenseame^^^^^^^
lio de muitos revolucionários, aos senti
Em
"um filho do povo", ainda não subme
mentos do ódio pessoal.
tido às disciplinas sociais e acadêmicas
as origens da obra de Proudhon preci
comércio de mercadorias 749 140 dito, seguros e capítaliz<ição nis-fração pública, justiça, ensino' ,1C .or.-.irno J1S.6S7; .S-™
Contudo, nunca
desmentia o seu vigor e o seu brilho,
atingindo às vezes a originalidade. Sua vida privada foi exemplar.
se distribui as principais atividades em que iTunviduos; indústrias extratíi^ indivíduos; extrativas ^n^!^^^^^^^^' ^3'^^dltura, P^<^nária, pecuária, silvicultura, silvicultura. 9.453.512
Ela
A fase de sua maturidade
^os na política e na economia da rança, situação que condicionava os
negocies nacionais e internacionais do
ções de família, era um amigo leal,
tudo, embora fôsse um inimigo ativó das idéias e instituições dominantes em seu país, nunca se prendeu, ao contrá-
^ÊáÉÊ^.
que viveu.
mental coincidiu com uma situação de
sentava dividido. Havia nêle três lealdades — lealdade a três Luizes. Uma
conduta. Opôs-se ao corrupto regime monárquico, mas igualmente se opôs ao socialismo corrente na França. Con
escolares, 11.909.514, condtçoes inativas, atividades não compreendidas nos de■niais ramos, condições ou atividades mal definidas ou não declaradas, 3.108.212.
samos examinar o caráter da época em
pais.
Proudhon gostava das rela
sempre estritamente reto e justo na sua
particulttr, admmistraçaoatividades pnvadu,
Para compreendermos os objetivos o
.SC caracterizava pela mais severa sim
plicidade.
indústrias de transformação, 1.400.056; imóveis e valores imobiliários, cró^ comunicações, 475.676- admi-
aontrário, estava convenci-
r^rnrff ^da, O uão scT um longõ ^r,A mudança socialque completa, pocií^ia remediar os males a seu critério existiam.
dado aos exagei-os.
1940, recentemente publicada pelo Ser-
Ar,
cera de pais pobres e comportou-se
comuns. Como conseqüência, em geral era rude, unilateral nas perspectivas e
profissões no brasil A Sinopse do Censo D '•
Proudhon atacou as v
teses de Saint Símon e Fourier. que ali-fmeniavam a crença de que a sociedade'
sobretudo como um autodidata.
tudo o que fez e escreveu aparecia como
ras, que assim o enri
quece de potassa.
VIÇO
Elas tâm um definida''
snOor cominiisííí.
briquetes com pó de
ranja. Afirmei-lhe que
ias comuns.
claro e evidente o lugar de Proudhon na galeria dos "Mestres da Eco nomia". Êle formulou três princípios
Caso não se queira aproveitar o baga ço da laranja, após todos os tratamentos, sêco o moído, pura
econômica a fabrica ção de álcool de la
•.
nomia de Londres)
conservação das marmeladas e geléias de
de laranja c terebentina, pelo aprovei
mente criada, se era
por S. Harcourt-Rlvington (Membro da Sociedade Real de Eco
ocuparei noutro artigo); fazer-se marme lada das cascas piladas o gin inglês; fa
As instalações para a extração do ácido citrico sao aproveitáveis para a mani
trito Federal, recente
revolucionário e "filho do povo"
do pelo método Matzka (de que me
outros frutos; incrementarmos a produção
Perguntou-me, há dias, o Dr. Heitor Gnllo secretario da Agricultura do Dis
Pierre Proudhon
Para is.so será preciso, ciuando a ex portação das safras (frutas fre.scas) não
dos resíduos do ácido cítrico. pulação da pectlna.
IMESTBES D\ ECONOMIA
ranja, a crise por que passamos nesse
se depois em vácuo, até a sua redução a pasta, a qual se esfria a fim de re ceber álcool a 95%, até que^a solução
O povo, a esse tempo, se apre
secção do povo era realista, e upoiaNii a monarquia dos Bourbons, restaurada ~ LA KA O AJKJ^Í kJtJHOy denois do depois do período nprínflr^ napoleônico níirM-iloArííí>n .
FsSa Es.sa
parcela, pois, se manifestava leal a Luiz
Filipe, que reinava como Luiz XVIIh
Uma camada rival era imperialista e
desejava o retôrno do regime napolcô-
CEr;..?r._
DICESTO EcONÓhUCO
88
Era leal a Luiz Napoleão, so
5.000.000 de votos e imediatamente
brinho do grande Bonaparte, que de
níco.
começou a lançar as bases do Segundo
senvolvia esforços para estabelecer o
Império, tendo à frente a sua própria pe.ssoa como Napoleão 111. Embora elei to pelo sufrágio jiopular, este último implantou uma ditadura \irtual. A fim do neutralizar a força potencial dos re\'olucionários, Napoleão entrou a parali-
Segundo Império. A terceira secção, conduzida pelos revolucionários verme
lhos sob a chefia de Louis Bhmc, rei
vindicava a volta ao republicanismo que se seguira à derrota de Napoleão. Depoimento dos historiadores
Os lustoriadores nos contam que as condiç-oes existentes sob Luiz XVIII
eram deploráveis. "A corrupção cam
nio da burocracia e exemplificado numa
sene de escândalos ultrajantes. Êste es tado de estagnação agradava às classes médias, muito influentes, entrincheira"-
das atras_ de sua dupla cidadela da
quahncaçao de posse (para o voto) e
da guarda nacional. A sua palavra de ordem - a do "premier" Guizot - era "enriquecei-vos". Esta vaidosa, industnosa. bem educada, mas insolente e in.sensivel burguesia, que especulava em
ações ferroviárias e se dirigia em grande
fprtlveí e.scola primária (pie era a regra
as crianças pobres dc seu tempo,
foi um ahino distinto. Depois de
humildes cm diferentes empre-
sua tarefa, passou a estudar teo• e hebráico, o que fez. em conjun-
A Revolução de 1848
onde
os "direitos
do
homem" eram
tradicionalmente invioláveis, .se conver
teu num país em que "o povo falava em voz baixa" atrás de portas fechadas, com a morte da vida política no seu sentido comum.
Foi nessas condições que Proudhon,
reformador econômico e político, viveu, escreveu e lutou. Êlo foi envolvido pelo
-
A fim de melhor deseinpenhar-
S^com o aprendizado do grego, do 1 Vm o cie seu próprio idioma. Isto lhe deu a idéia de escrever, para apro\'eita-
nfo de outros estudantes aplicados, "iTcsai de Grammairc Géncrale" —
prímeura obra.
u n contava 29 ano.s de idade, lhe 'con
poder, deste excluída a maioria.
Ela
tariado industrial, cada vez mais forte"
jornais de idéias avançadas e .sofreu
a dinastia dos Bourbons malograsse uma segunda vez. O reino de Luiz XVIII
foi eleito membro f\a. Assembléia pelo Departamento do Sena. Nessa quali
A próxima obra de Proudhon foi o tratado "L'Utilité dc Ia Celebration du Dímanche", que indicava a direção em que atuava a sua inteligência. Um ano mais tarde, depois de curta permanência
uma coisa espantosa aconteceu.
dade apresentou pi-opostas conducentes à realização de seus objetivos econômicos, mas não as viu aprovadas. Quando \im
plebiscito quase unânime do povo da França, em 1852, votou por Napoleão,
Foram
Proudhon aceitou o veredicto, e entrou
den'Otados pelo seu adversário Luiz
numa reclusão voluntária, embora com
Napoleão, que venceu a eleição por.
o coração angustiado. u-.,
Procurou então um campo de atividade mais vasto, e um ano mais tarde mrigiu-se para Paris, onde fixou resi
dência. A revolução de 1848, que pôs
fim a monarquia da casa de Bourbon, estava em fase de gestação. Proudhon
tada pela maioria dos deputados. De pois tentou^ criar um banco que fi-
ebulição. Tomou-se o inspirador do "Representant du peuple" e de outros
chegou repentinamente ao seu fim em 1848. Os revolucionários imediatamente tomaram o poder e organizaram uma eleição geral que autorizasse o estabele cimento da Segunda República. Então,
importante, "Le Système des Contradic-
ooder aquisitivo de 10 mil cnizeiros). Destinado ao encorajamento de jovens promissores, sua validade compreendia o I
perseguições pela submissão aos ditames de sua consciência. Ao mesmo tempo,
Em 1846 es
creveu e publicou o seu traballro mais
•* tia na soma anual de 1.500 francos
?aue corespondem hoje, no Brasil, ao
cas da França se achavam em ponto dc
Sob tais condigas não surpreende que
seguiu nos seus estudos.
sembléia Nacional e, de conformidade com os seus escritos sôbre a propriedade, propôs uma taxa de 33% sôbre tòdas as
cederam a "Pension Suard", de que eram administradores. Êste prêmio con-
que a riqueza apenas não constitui uma
que as instituições políticas e econômi
saiu absolvido. Sempre intrépido, pros
''^'scu talento e sua habilidade o fizeram ;iliou-.se aos insurretos e conquistou no n^rido dos diretores da Academia considerável para os seus atos vT^sançoU' 9"® 1838, quando Prou- etoriedade ommoes. Foi eleito membro da As
torvelinho da revolução no momento em
permaneceu surda às queixas do prole
a estima dos intelectuais a quem devia os seus progressos, manteve a tese sôbre a propriedade. Escreveu uma carta aberta ao fourierista Considerant, o que lhe valeu um processo criminal, de que
tions Economiques", que tinha como sub-titulo "La Philosophie de Ia Misère".
tm-dc, conseguiu uma promoção e
número para a igreja, esquecia-se de
proteção bastante çara a minoria no
sar do risco de perder a sua bolsa e
mmou responsável pela revisão de
Icgislatif" que, sob a sua direção, tomou as rédeas do governo; introduziu a cen sura à imprensa; submeteu a instrução a uma severa fiscalização polo sistema da "autorization préalable". Além disso, asfixiou a opo.sição com uma nova lei de segurança pública. Assim a França, a pátria da liberdade,
e co^pção moral devida-ao precfemí-
asceu cm 1809 em Besançon, no da França. Teve apenas a inde-
tos oficiais; imobilizou o parlamento,
muitos dos quais eram oficiais venai.s
lizada através da compra dos 200 000 votantes que constituíam "le pavs lecal"-
Prniidhou - Picrre Joseph Proudhon
_
caso, o prêmio foi mantido, e o laureado
o desfrutou durante o tempo regulamen tar. Proudhon era um obstinado. Ape
los 19 anos tentou ganhar a vida n tipúgrafo, empunhando componenum estabelecimento do ramo.
com o estabelecimento de um "eorps
ou -subservientes; corrupção eleitoral, rea
primeiros tempos
89
.sar tudo o que pudc.ssc inculcar no po\o o espírito piiblico e o desejo de defender os seus direitos. O sufrágio universal perdeu todo o sentido nas suas mãos, substituído por um sistema de candida
peava então na França - corrupção de
vida a conduta ilegal dos deputados,
D.nr-STO feoNÓMico
_1 ^ OT-ir\c prazo de tres anos.
em Paris, publicou o seu sensacional en saio "Qu est-ce que Ia propriété?", per
gunta a que no texto deu a seguinte resposta: "Ia propriété c'est le vol", o
rendas e todos os lucros. Sua proposta, contudo como já ficou dito, foi rejei zesse empréstimos sem juros aos que solicitassem financiamentos. Não consepnu apoio material para êste projeto, e teve de abandoná-lo. Defendendo as •suas ideias numa série de violentos dis cursos, nos quais tniculentamente criti-
Mu o govêmo, foi preso e condenado a tres anos de cárcere.
Durante êsse tempo o Segundo Inipeno, com Luiz Napoleão como impe
auo em português significa — "a proprieade é o roubo". Esta dissertação des
rador, converteu-se numa realidade. D®"
gostou os diretores da Academia de Be
dhon aceitou o fato consumado e viveu numa relativa inatividade durante algun.s
sançon, que chegaram a examinar a pos sibilidade de cancelar a "pension" con cedida ao jovem economista. Em todo
pois do cumprimento de .sua pena, Pronanos. Contudo, o seu espírito revolu cionário abafava sob as condições do
CEr;..?r._
DICESTO EcONÓhUCO
88
Era leal a Luiz Napoleão, so
5.000.000 de votos e imediatamente
brinho do grande Bonaparte, que de
níco.
começou a lançar as bases do Segundo
senvolvia esforços para estabelecer o
Império, tendo à frente a sua própria pe.ssoa como Napoleão 111. Embora elei to pelo sufrágio jiopular, este último implantou uma ditadura \irtual. A fim do neutralizar a força potencial dos re\'olucionários, Napoleão entrou a parali-
Segundo Império. A terceira secção, conduzida pelos revolucionários verme
lhos sob a chefia de Louis Bhmc, rei
vindicava a volta ao republicanismo que se seguira à derrota de Napoleão. Depoimento dos historiadores
Os lustoriadores nos contam que as condiç-oes existentes sob Luiz XVIII
eram deploráveis. "A corrupção cam
nio da burocracia e exemplificado numa
sene de escândalos ultrajantes. Êste es tado de estagnação agradava às classes médias, muito influentes, entrincheira"-
das atras_ de sua dupla cidadela da
quahncaçao de posse (para o voto) e
da guarda nacional. A sua palavra de ordem - a do "premier" Guizot - era "enriquecei-vos". Esta vaidosa, industnosa. bem educada, mas insolente e in.sensivel burguesia, que especulava em
ações ferroviárias e se dirigia em grande
fprtlveí e.scola primária (pie era a regra
as crianças pobres dc seu tempo,
foi um ahino distinto. Depois de
humildes cm diferentes empre-
sua tarefa, passou a estudar teo• e hebráico, o que fez. em conjun-
A Revolução de 1848
onde
os "direitos
do
homem" eram
tradicionalmente invioláveis, .se conver
teu num país em que "o povo falava em voz baixa" atrás de portas fechadas, com a morte da vida política no seu sentido comum.
Foi nessas condições que Proudhon,
reformador econômico e político, viveu, escreveu e lutou. Êlo foi envolvido pelo
-
A fim de melhor deseinpenhar-
S^com o aprendizado do grego, do 1 Vm o cie seu próprio idioma. Isto lhe deu a idéia de escrever, para apro\'eita-
nfo de outros estudantes aplicados, "iTcsai de Grammairc Géncrale" —
prímeura obra.
u n contava 29 ano.s de idade, lhe 'con
poder, deste excluída a maioria.
Ela
tariado industrial, cada vez mais forte"
jornais de idéias avançadas e .sofreu
a dinastia dos Bourbons malograsse uma segunda vez. O reino de Luiz XVIII
foi eleito membro f\a. Assembléia pelo Departamento do Sena. Nessa quali
A próxima obra de Proudhon foi o tratado "L'Utilité dc Ia Celebration du Dímanche", que indicava a direção em que atuava a sua inteligência. Um ano mais tarde, depois de curta permanência
uma coisa espantosa aconteceu.
dade apresentou pi-opostas conducentes à realização de seus objetivos econômicos, mas não as viu aprovadas. Quando \im
plebiscito quase unânime do povo da França, em 1852, votou por Napoleão,
Foram
Proudhon aceitou o veredicto, e entrou
den'Otados pelo seu adversário Luiz
numa reclusão voluntária, embora com
Napoleão, que venceu a eleição por.
o coração angustiado. u-.,
Procurou então um campo de atividade mais vasto, e um ano mais tarde mrigiu-se para Paris, onde fixou resi
dência. A revolução de 1848, que pôs
fim a monarquia da casa de Bourbon, estava em fase de gestação. Proudhon
tada pela maioria dos deputados. De pois tentou^ criar um banco que fi-
ebulição. Tomou-se o inspirador do "Representant du peuple" e de outros
chegou repentinamente ao seu fim em 1848. Os revolucionários imediatamente tomaram o poder e organizaram uma eleição geral que autorizasse o estabele cimento da Segunda República. Então,
importante, "Le Système des Contradic-
ooder aquisitivo de 10 mil cnizeiros). Destinado ao encorajamento de jovens promissores, sua validade compreendia o I
perseguições pela submissão aos ditames de sua consciência. Ao mesmo tempo,
Em 1846 es
creveu e publicou o seu traballro mais
•* tia na soma anual de 1.500 francos
?aue corespondem hoje, no Brasil, ao
cas da França se achavam em ponto dc
Sob tais condigas não surpreende que
seguiu nos seus estudos.
sembléia Nacional e, de conformidade com os seus escritos sôbre a propriedade, propôs uma taxa de 33% sôbre tòdas as
cederam a "Pension Suard", de que eram administradores. Êste prêmio con-
que a riqueza apenas não constitui uma
que as instituições políticas e econômi
saiu absolvido. Sempre intrépido, pros
''^'scu talento e sua habilidade o fizeram ;iliou-.se aos insurretos e conquistou no n^rido dos diretores da Academia considerável para os seus atos vT^sançoU' 9"® 1838, quando Prou- etoriedade ommoes. Foi eleito membro da As
torvelinho da revolução no momento em
permaneceu surda às queixas do prole
a estima dos intelectuais a quem devia os seus progressos, manteve a tese sôbre a propriedade. Escreveu uma carta aberta ao fourierista Considerant, o que lhe valeu um processo criminal, de que
tions Economiques", que tinha como sub-titulo "La Philosophie de Ia Misère".
tm-dc, conseguiu uma promoção e
número para a igreja, esquecia-se de
proteção bastante çara a minoria no
sar do risco de perder a sua bolsa e
mmou responsável pela revisão de
Icgislatif" que, sob a sua direção, tomou as rédeas do governo; introduziu a cen sura à imprensa; submeteu a instrução a uma severa fiscalização polo sistema da "autorization préalable". Além disso, asfixiou a opo.sição com uma nova lei de segurança pública. Assim a França, a pátria da liberdade,
e co^pção moral devida-ao precfemí-
asceu cm 1809 em Besançon, no da França. Teve apenas a inde-
tos oficiais; imobilizou o parlamento,
muitos dos quais eram oficiais venai.s
lizada através da compra dos 200 000 votantes que constituíam "le pavs lecal"-
Prniidhou - Picrre Joseph Proudhon
_
caso, o prêmio foi mantido, e o laureado
o desfrutou durante o tempo regulamen tar. Proudhon era um obstinado. Ape
los 19 anos tentou ganhar a vida n tipúgrafo, empunhando componenum estabelecimento do ramo.
com o estabelecimento de um "eorps
ou -subservientes; corrupção eleitoral, rea
primeiros tempos
89
.sar tudo o que pudc.ssc inculcar no po\o o espírito piiblico e o desejo de defender os seus direitos. O sufrágio universal perdeu todo o sentido nas suas mãos, substituído por um sistema de candida
peava então na França - corrupção de
vida a conduta ilegal dos deputados,
D.nr-STO feoNÓMico
_1 ^ OT-ir\c prazo de tres anos.
em Paris, publicou o seu sensacional en saio "Qu est-ce que Ia propriété?", per
gunta a que no texto deu a seguinte resposta: "Ia propriété c'est le vol", o
rendas e todos os lucros. Sua proposta, contudo como já ficou dito, foi rejei zesse empréstimos sem juros aos que solicitassem financiamentos. Não consepnu apoio material para êste projeto, e teve de abandoná-lo. Defendendo as •suas ideias numa série de violentos dis cursos, nos quais tniculentamente criti-
Mu o govêmo, foi preso e condenado a tres anos de cárcere.
Durante êsse tempo o Segundo Inipeno, com Luiz Napoleão como impe
auo em português significa — "a proprieade é o roubo". Esta dissertação des
rador, converteu-se numa realidade. D®"
gostou os diretores da Academia de Be
dhon aceitou o fato consumado e viveu numa relativa inatividade durante algun.s
sançon, que chegaram a examinar a pos sibilidade de cancelar a "pension" con cedida ao jovem economista. Em todo
pois do cumprimento de .sua pena, Pronanos. Contudo, o seu espírito revolu cionário abafava sob as condições do
Digesto Econónuco
90
Digesto Econômico
despotismo, pois o imperador continuava na sua orientação reacionária, mediante a qual eliminava a liberdade de im
prensa e paralisada o sistema da edu cação liberal. Assim, em 1858, quando já não podia suportar êsse estado de coisas, Proudlion escreveu e publicou um vigoroso ensaio crítico intitulado "De Ia justice dans Ia Revolution et dans
91
Em essência, desses trê.s, dois são
princípios socialistas, mas pertencem ao
a mesma parcela, de allmento.s. de rou.
regime de Lenin.
pa.s e temos toclo.s a.s mesma.s necessi
bastante para atribuir a cada um mais
diferença no seu modo de aplicação. A propriedade coletiva, segundo as idéias de Proudhon, poderia .ser atingida me diante a abolição das heranças. Nesse
dades do habitação decente, embora as. nossas habitaçõe.'» possam variar, a solução mais simples será termos o
do qvie a antiga ração garantida pelo trabalho menos qualificado ao tempo do czarismo. O govêrno soviético en.
me.smo quinhão do rendimento nacional.
frentou a alternativa de pagar o ope
Mas algumas categorias de
caso, o Estado se assenhorearia de tôdas
dispcndem mai.s para produzir do que
rário segundo uma escala profissional, ou de agir sem um serviço público
Ilá contudo, uma
operários
verificou-sc que ainda não se produzia
morte de seu dono. O método de Le nin era, como todo mundo sabe, a con-
outras. Legisladores o administradores, gerentes e professores, advogados, mé dicos e padres, filósofos, cientistas e artistas não podem ser incluídos na-
organizado, que implicaria na desarti culação do eixo representado pelo tí
^ntra o regime, fugiu para Bruxelas. Durante o exílio sentiu que havia fa lhado na missão de sua vida, e assim
fiscação, mesmo em vida desse pro-
quole.s termos: ôles exigem
A igualdade de ganho teve portanto de ser abandonada. A Rússia possui uma
li Puni T'I'™™a I de sá,'„V K "i""? '"mem vencido,
java, portanto, que a renmneração pelo trabalho fosse calculada apenas segundo a duração do serviço, não segundo a
TEglise", no qual atacou as instituições existentes. Para escapar à prisão, mais uma vez, em virtude de seus sarcasmos
em t-m 186o, 18R=f a idade de 56 anos.
P^ssy
idéias econômicas de Proudhon
as propriedades privadas logo após a
prietiirio.
A base dos planos de Proudhon re sidia na igualdade absoluta. Êle dese
educação,
cultura, boa alimentação, vida privada, decôro e alguma folga. Quando o go_ vêmo
soviético
da
Rássia
revelou
a
intenção de dar aos trabalhadores um
quinhão igual do rendimento nacional que a sua atividade estava criando,
tulo de filiação comunista e daria em resultado uma bancarrota sem remédio.
burocracia, uma classe de técnicos e
trabalhadores especializados, com salá rios dez vêzes maiores que o dos picadores do lenha e transportadores do água!"
espécie ou qualidade do trabalho feito.
Desejava que o reparador de estrada.s, o cí^inteiro, o mineiro, o pescador, o
médico, o operário agrícola, o operário ^ freqüentemente conside, rado um escritor socialista. As uL industrial, o professor, todos enrim ti .de,as, contudo, penetram na
ti
mais bindo do
* E?as tXn wcomuns: ) Prondír sabordecomunista. Proudhon atacou as teses Saint Si de que a sociedade pudesse
transfom^r-se com a aplicação T um plano relativamente simples de reforZ eeonoimca. Ao contrário, estava c™venctdo de que nada, a não ser um lonp processo de mudança social coZ phta, durante o qual tôda a estrutura
econômica se alterasse, poderia remediar os males que a seu critério exisUam. Eram os seguintes os princípios carcliais em que se baseavam as doutrinas de Proudhon:
1) Domínio público coletivo da pro priedade;
2) Igualdade de remuneração para ' 'todos, idos, com base na duração do trabalho; 3} Aperfeiçoamento da organização ^social, de maneira a tornar desnecessária "'existência de qualquer governo.
vessem remuneração igual pelo seu tra
balho, abolidas assim quai.squer distin ções sociais e econômicas.
Insistia na
tese de que o tempo é o fator material e a justa medida do valor. O tempo gasto no trabalho decidiria qual a re
EXPORTAÇÃO BRASILEIRA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 1946 ,1
(10 principais produtos)
muneração, que seria idêntica para to
dos (1),
Além disso, Proudhon queria ver a
Produtos
Valor Cr$ 1.000
% sôbre o total
natureza humana mudada de tal modo
que pudesse dar lugar a uma organiziição social que dispensasse qualquer es pécie de governo, de leis e de admi nistração para impor os seus decretos. A respeito, escreveu: "Governo do ho-
mem_ pelo homem, em qualquer forma que se apreserite, é opressão". Acredi
tava na "anarquia", à qual deu um novo sentido. Segundo a sua interpretação, a
"anarquia" é o mais alto grau de aper feiçoamento da organização social!
Café em grão . Algodão em rama i. Tecidos de algodão
2.^37.648
33,8
1.313.932
Pinho
307.525 300.268 264.480 173.509 122.529 104.189 85.716 2.143.071
16,2 6,8 3,8 3,7 3,3
1,1 26,4
8.108.054
100,0
555.187
Cera de carnaúba . ITumo . Borracha Cacau . Diamantes Arroz . Outros .
.
.
.
.
.
.
. .
. .
. .
Total
J
2,1
1,5" 1,3
(1) — A respeito, o corifeu dos mo.
demos escritores socialistas, George •Bernard Shaw, escreve: "E fácil para
t »
'fl
r; 1
Um estadista democrático chegar à con
clusão de que. como gastamos todos
Dados primários fornecidos pelo Serviço de Estatística Econômica c Finan-f ceira do Ministério da Fazenda, ifii MÉMifc i
J
Digesto Econónuco
90
Digesto Econômico
despotismo, pois o imperador continuava na sua orientação reacionária, mediante a qual eliminava a liberdade de im
prensa e paralisada o sistema da edu cação liberal. Assim, em 1858, quando já não podia suportar êsse estado de coisas, Proudlion escreveu e publicou um vigoroso ensaio crítico intitulado "De Ia justice dans Ia Revolution et dans
91
Em essência, desses trê.s, dois são
princípios socialistas, mas pertencem ao
a mesma parcela, de allmento.s. de rou.
regime de Lenin.
pa.s e temos toclo.s a.s mesma.s necessi
bastante para atribuir a cada um mais
diferença no seu modo de aplicação. A propriedade coletiva, segundo as idéias de Proudhon, poderia .ser atingida me diante a abolição das heranças. Nesse
dades do habitação decente, embora as. nossas habitaçõe.'» possam variar, a solução mais simples será termos o
do qvie a antiga ração garantida pelo trabalho menos qualificado ao tempo do czarismo. O govêrno soviético en.
me.smo quinhão do rendimento nacional.
frentou a alternativa de pagar o ope
Mas algumas categorias de
caso, o Estado se assenhorearia de tôdas
dispcndem mai.s para produzir do que
rário segundo uma escala profissional, ou de agir sem um serviço público
Ilá contudo, uma
operários
verificou-sc que ainda não se produzia
morte de seu dono. O método de Le nin era, como todo mundo sabe, a con-
outras. Legisladores o administradores, gerentes e professores, advogados, mé dicos e padres, filósofos, cientistas e artistas não podem ser incluídos na-
organizado, que implicaria na desarti culação do eixo representado pelo tí
^ntra o regime, fugiu para Bruxelas. Durante o exílio sentiu que havia fa lhado na missão de sua vida, e assim
fiscação, mesmo em vida desse pro-
quole.s termos: ôles exigem
A igualdade de ganho teve portanto de ser abandonada. A Rússia possui uma
li Puni T'I'™™a I de sá,'„V K "i""? '"mem vencido,
java, portanto, que a renmneração pelo trabalho fosse calculada apenas segundo a duração do serviço, não segundo a
TEglise", no qual atacou as instituições existentes. Para escapar à prisão, mais uma vez, em virtude de seus sarcasmos
em t-m 186o, 18R=f a idade de 56 anos.
P^ssy
idéias econômicas de Proudhon
as propriedades privadas logo após a
prietiirio.
A base dos planos de Proudhon re sidia na igualdade absoluta. Êle dese
educação,
cultura, boa alimentação, vida privada, decôro e alguma folga. Quando o go_ vêmo
soviético
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Rássia
revelou
a
intenção de dar aos trabalhadores um
quinhão igual do rendimento nacional que a sua atividade estava criando,
tulo de filiação comunista e daria em resultado uma bancarrota sem remédio.
burocracia, uma classe de técnicos e
trabalhadores especializados, com salá rios dez vêzes maiores que o dos picadores do lenha e transportadores do água!"
espécie ou qualidade do trabalho feito.
Desejava que o reparador de estrada.s, o cí^inteiro, o mineiro, o pescador, o
médico, o operário agrícola, o operário ^ freqüentemente conside, rado um escritor socialista. As uL industrial, o professor, todos enrim ti .de,as, contudo, penetram na
ti
mais bindo do
* E?as tXn wcomuns: ) Prondír sabordecomunista. Proudhon atacou as teses Saint Si de que a sociedade pudesse
transfom^r-se com a aplicação T um plano relativamente simples de reforZ eeonoimca. Ao contrário, estava c™venctdo de que nada, a não ser um lonp processo de mudança social coZ phta, durante o qual tôda a estrutura
econômica se alterasse, poderia remediar os males que a seu critério exisUam. Eram os seguintes os princípios carcliais em que se baseavam as doutrinas de Proudhon:
1) Domínio público coletivo da pro priedade;
2) Igualdade de remuneração para ' 'todos, idos, com base na duração do trabalho; 3} Aperfeiçoamento da organização ^social, de maneira a tornar desnecessária "'existência de qualquer governo.
vessem remuneração igual pelo seu tra
balho, abolidas assim quai.squer distin ções sociais e econômicas.
Insistia na
tese de que o tempo é o fator material e a justa medida do valor. O tempo gasto no trabalho decidiria qual a re
EXPORTAÇÃO BRASILEIRA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 1946 ,1
(10 principais produtos)
muneração, que seria idêntica para to
dos (1),
Além disso, Proudhon queria ver a
Produtos
Valor Cr$ 1.000
% sôbre o total
natureza humana mudada de tal modo
que pudesse dar lugar a uma organiziição social que dispensasse qualquer es pécie de governo, de leis e de admi nistração para impor os seus decretos. A respeito, escreveu: "Governo do ho-
mem_ pelo homem, em qualquer forma que se apreserite, é opressão". Acredi
tava na "anarquia", à qual deu um novo sentido. Segundo a sua interpretação, a
"anarquia" é o mais alto grau de aper feiçoamento da organização social!
Café em grão . Algodão em rama i. Tecidos de algodão
2.^37.648
33,8
1.313.932
Pinho
307.525 300.268 264.480 173.509 122.529 104.189 85.716 2.143.071
16,2 6,8 3,8 3,7 3,3
1,1 26,4
8.108.054
100,0
555.187
Cera de carnaúba . ITumo . Borracha Cacau . Diamantes Arroz . Outros .
.
.
.
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.
. .
. .
. .
Total
J
2,1
1,5" 1,3
(1) — A respeito, o corifeu dos mo.
demos escritores socialistas, George •Bernard Shaw, escreve: "E fácil para
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r; 1
Um estadista democrático chegar à con
clusão de que. como gastamos todos
Dados primários fornecidos pelo Serviço de Estatística Econômica c Finan-f ceira do Ministério da Fazenda, ifii MÉMifc i
J
Tf
Digesto Econój^co
PANOR
confírmar-sc-á a expectativa de que a
MICO VOLTA REDONDA
■jVo cliacurio que proferiu quando da inauguração oficial da u.fina de Volta '■''Redonda, levada a efetto a 12 de outubro último, o então ministro Macedo Soares, qtie e am m o primeiro construtor da importante cmprôsa metalxiTgica, nao e fazer uma síntese dos esforços da atividade nacional nesse sentido, desde os temnos dn
7 j
informaçõí L áttuilidade nasciinento ao projeto de VM^a mento, e o fato de a% d! primeiros resultados nrálicnf
t^ipério.
M
a
i
i
■ ■
As suüs poUwras adquiriram naco
circunstâncias que deram particularidades de seu financia«"o» o.y trabalhos atingirem os
namento de coaue A Q d^^ ■ verificava-se ali o primeiro desforlogo do semmdn 7 • P^nhode tnaugurava-se segundo ae ,1^ do laminador deslastes de oajaprimeiro fundido,altoa forno, 22 do seguido mesmo
Itécnica do operário ^bra^i^'p"^ lograram pleno êxito, c/e77io7isírü7ifío a eficiente ôd
^
mente do nosso vais
Cnmr,
^ excelência das matérias-primas, ornír?(i<75- igual-
de carvão americano sendn no
coque metalúrgico entram apenas 20%
Redonda é brasileiro. Na com^'^
o minério de ferro de Volta
A secção inaugurada a 19 d fornecidos pelas minas do sul do país. cU 70.000 de trilhos 20 nnn -0.000 toneladas tonelairru llL ^lXZn V^ra a produção pro,h,ção anual do-se êsses milhares rio fnr,r,i i j-^^^,Jeneladas de perfis e barras. Soman-
de ferro gnzü TZ
4 toneladas.
'
V^rfi, e LrL à produção diária
^ uma produção metalúrgica anual de 3.075.500
mercados estrangeiros para parelhamento de suas indé<^^-
recido, contudo, o problema^ ^
' ^ ^ 9"® o Brasil, finalmente, se liberta dos ^p^uientô de aço, indispensável para o rea-
transporte^. Ainda não está bem escla-
desta natureza. Nesse sentidno, a experiência de dos produção, essencial em cometimentos próximos anos deverá ser decisiva. BRASIL
horas de seu vasamento, apurou-sc-lhe
Novo campo petrolífero Um novo poço de petróleo, parecendo mesmo ser a primeira manifestação de
um verdadeiro lençol desse produto,
acaba de ser registado na Bahia, na re-
âião de Candeias. A notícia, como era e esperar-se, repercutiu intensamente
,por todo o Brasil.
Trata-se do poço
iC-28, já submetido a provas que deram
'excelentes resultados, Nas primeiras 15
uma produção de 714 barris horários, o que constitui bom indício.
Foi baseado
neste rendimento que os técnicos do Conselho Nacional do Petróleo atribuí
ram ao C-28 uma produção diária supe rior a 1.000 barris.
É intenso o movimento dos trabalhos ein Candeias.
93
Uma vez desmontada a
sonda que serviu ao novo poço, será
ela utilizada na perfuração do C-29, distante do primeiro cerca de 300 metros. Se a nova pesquisa der bons resultados,
"III — As Câmaras Sindicais observa
região de Candeias seja com efeito um "campo petrolífero", cuja e.xploração porá o Brasil, pràticamenlc, entre os países produtores do precioso combus
rão nas respectivas bôlsas as prescri
tível.
emissoras dos títulos os documentos e
ções contidas no artigo 73, letra
d" do
decreto n.° 2.475, de 13 de março de 1897, podendo exigir das sociedades
A propósito, o sr. R. J. Haslain, vicepreslaente da Standard Oil Company, segundo telegramas publicados na im prensa do país, teria declarado que o
esclarecimentos que julgarem necessá-
Brasil, "num futuro não muito distante", seria um dos maiores produtores de pe tróleo do mundo. Ouvidas a respeito, contudo, as nossas autoridades do
varão as suas respectivas tabelas e emo lumentos: a) a Câmara Sindical da
C.N.P.
se
mostraranr
circunspectas,
advertindo que essa matéria "se presta muito aos vôos da fantasia". Admiti
ram, contudo, que os fatos da Bahia são altamente auspiciosos.
nos.
■ "iy _— As Câmaras Sindicais, na admissão de títulos à cotação, obser
Bolsa de Valores do Rio de Janeiro
obedecera à tabela de emolumentos aprovada pelo Ministério da Fazenda cm 13 de maio de 1943, ficando ainda
autorizada a cobrar t:ixa igual à da Imprensa Nacional para pubücações no seu boletim oficial; b) as Bôlsas esta
duais obedecerão, no que couber, a
'Déficit" da Uniõo
prescrições das leis dos respectivos Es
De acôrdo com o balancete da receita
tados".
c despesa do orçamento geral da União,
Imigrantes entrados no Brasil
rendas atingiu a importância de . . . .
entraram em nosso país 98.565 imi grantes ocorrendo, no mesmo período
organizado pela Contadoria Geral da República para o período de janeiro a agôsto do corrente ano, a soma das Cr§ 5.931.880.000,00 e as despesas eievaram-se a cifra de Cr$
7.464.495.000,00.
O
"déficit"
da
União, portanto, no período em ques
tão, ascende a Cr$ 1.532.615.000,00. Sociedades por ações
Q sr. ministro da Fazenda, em por taria, expediu as seguintes instruções:
"I — As sociedades por ações, com
sedo no Brasil, são obrigadas, antes de entrar em funcionamento, a cotar as
ações representativas do seu capital so cial, sejam nominalmente ou ao porta dor, nas Bôlsas de Valores das respec
tivas sedes e, onde não as houver, nas mais próximas.
"11 — Serão também obrigatòríamente registados nas Bôlsas de Valores os empréstimos por obrigações ao porta dor (debêntures) a fim de que possam cssçs títulos ser negociados.
Durante o qüinqüênio de 1940 a 1944
saída de 55.893 elementos estrangeiros'
segundo consta do n.° 6 do "Anuárid
ptatístico do Brasil", pubUcado pelo
I.B.G.E. Dêsse morimento resultou um saldo de 42.372 indivíduos a favor
do Brasil, com forte predominância da nacionalidade portuguesa, à qual coube a parcela de 16.178 indivíduos. Quanto as entradas verificadas no
mesmo qüinqüênio, o primeiro lugar
amda foi conquistado pelos portugue
ses. Observou-se, porém, sensível de créscimo de imigrantes, de ano para ano, fcnomeno oriundo da dificuldade de
deslocamento decorrente da guerra. As
sim é que foram em número de 13.123 os portugueses entrados no Brasil em 1940; 6.713, em 1941; 1.876, em 1942;
367, em 1943; 841, em 1944. A saída ^ obedeceu ao mesmo ritmo, embora em
menor proporção quantitativa.
Tf
Digesto Econój^co
PANOR
confírmar-sc-á a expectativa de que a
MICO VOLTA REDONDA
■jVo cliacurio que proferiu quando da inauguração oficial da u.fina de Volta '■''Redonda, levada a efetto a 12 de outubro último, o então ministro Macedo Soares, qtie e am m o primeiro construtor da importante cmprôsa metalxiTgica, nao e fazer uma síntese dos esforços da atividade nacional nesse sentido, desde os temnos dn
7 j
informaçõí L áttuilidade nasciinento ao projeto de VM^a mento, e o fato de a% d! primeiros resultados nrálicnf
t^ipério.
M
a
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i
■ ■
As suüs poUwras adquiriram naco
circunstâncias que deram particularidades de seu financia«"o» o.y trabalhos atingirem os
namento de coaue A Q d^^ ■ verificava-se ali o primeiro desforlogo do semmdn 7 • P^nhode tnaugurava-se segundo ae ,1^ do laminador deslastes de oajaprimeiro fundido,altoa forno, 22 do seguido mesmo
Itécnica do operário ^bra^i^'p"^ lograram pleno êxito, c/e77io7isírü7ifío a eficiente ôd
^
mente do nosso vais
Cnmr,
^ excelência das matérias-primas, ornír?(i<75- igual-
de carvão americano sendn no
coque metalúrgico entram apenas 20%
Redonda é brasileiro. Na com^'^
o minério de ferro de Volta
A secção inaugurada a 19 d fornecidos pelas minas do sul do país. cU 70.000 de trilhos 20 nnn -0.000 toneladas tonelairru llL ^lXZn V^ra a produção pro,h,ção anual do-se êsses milhares rio fnr,r,i i j-^^^,Jeneladas de perfis e barras. Soman-
de ferro gnzü TZ
4 toneladas.
'
V^rfi, e LrL à produção diária
^ uma produção metalúrgica anual de 3.075.500
mercados estrangeiros para parelhamento de suas indé<^^-
recido, contudo, o problema^ ^
' ^ ^ 9"® o Brasil, finalmente, se liberta dos ^p^uientô de aço, indispensável para o rea-
transporte^. Ainda não está bem escla-
desta natureza. Nesse sentidno, a experiência de dos produção, essencial em cometimentos próximos anos deverá ser decisiva. BRASIL
horas de seu vasamento, apurou-sc-lhe
Novo campo petrolífero Um novo poço de petróleo, parecendo mesmo ser a primeira manifestação de
um verdadeiro lençol desse produto,
acaba de ser registado na Bahia, na re-
âião de Candeias. A notícia, como era e esperar-se, repercutiu intensamente
,por todo o Brasil.
Trata-se do poço
iC-28, já submetido a provas que deram
'excelentes resultados, Nas primeiras 15
uma produção de 714 barris horários, o que constitui bom indício.
Foi baseado
neste rendimento que os técnicos do Conselho Nacional do Petróleo atribuí
ram ao C-28 uma produção diária supe rior a 1.000 barris.
É intenso o movimento dos trabalhos ein Candeias.
93
Uma vez desmontada a
sonda que serviu ao novo poço, será
ela utilizada na perfuração do C-29, distante do primeiro cerca de 300 metros. Se a nova pesquisa der bons resultados,
"III — As Câmaras Sindicais observa
região de Candeias seja com efeito um "campo petrolífero", cuja e.xploração porá o Brasil, pràticamenlc, entre os países produtores do precioso combus
rão nas respectivas bôlsas as prescri
tível.
emissoras dos títulos os documentos e
ções contidas no artigo 73, letra
d" do
decreto n.° 2.475, de 13 de março de 1897, podendo exigir das sociedades
A propósito, o sr. R. J. Haslain, vicepreslaente da Standard Oil Company, segundo telegramas publicados na im prensa do país, teria declarado que o
esclarecimentos que julgarem necessá-
Brasil, "num futuro não muito distante", seria um dos maiores produtores de pe tróleo do mundo. Ouvidas a respeito, contudo, as nossas autoridades do
varão as suas respectivas tabelas e emo lumentos: a) a Câmara Sindical da
C.N.P.
se
mostraranr
circunspectas,
advertindo que essa matéria "se presta muito aos vôos da fantasia". Admiti
ram, contudo, que os fatos da Bahia são altamente auspiciosos.
nos.
■ "iy _— As Câmaras Sindicais, na admissão de títulos à cotação, obser
Bolsa de Valores do Rio de Janeiro
obedecera à tabela de emolumentos aprovada pelo Ministério da Fazenda cm 13 de maio de 1943, ficando ainda
autorizada a cobrar t:ixa igual à da Imprensa Nacional para pubücações no seu boletim oficial; b) as Bôlsas esta
duais obedecerão, no que couber, a
'Déficit" da Uniõo
prescrições das leis dos respectivos Es
De acôrdo com o balancete da receita
tados".
c despesa do orçamento geral da União,
Imigrantes entrados no Brasil
rendas atingiu a importância de . . . .
entraram em nosso país 98.565 imi grantes ocorrendo, no mesmo período
organizado pela Contadoria Geral da República para o período de janeiro a agôsto do corrente ano, a soma das Cr§ 5.931.880.000,00 e as despesas eievaram-se a cifra de Cr$
7.464.495.000,00.
O
"déficit"
da
União, portanto, no período em ques
tão, ascende a Cr$ 1.532.615.000,00. Sociedades por ações
Q sr. ministro da Fazenda, em por taria, expediu as seguintes instruções:
"I — As sociedades por ações, com
sedo no Brasil, são obrigadas, antes de entrar em funcionamento, a cotar as
ações representativas do seu capital so cial, sejam nominalmente ou ao porta dor, nas Bôlsas de Valores das respec
tivas sedes e, onde não as houver, nas mais próximas.
"11 — Serão também obrigatòríamente registados nas Bôlsas de Valores os empréstimos por obrigações ao porta dor (debêntures) a fim de que possam cssçs títulos ser negociados.
Durante o qüinqüênio de 1940 a 1944
saída de 55.893 elementos estrangeiros'
segundo consta do n.° 6 do "Anuárid
ptatístico do Brasil", pubUcado pelo
I.B.G.E. Dêsse morimento resultou um saldo de 42.372 indivíduos a favor
do Brasil, com forte predominância da nacionalidade portuguesa, à qual coube a parcela de 16.178 indivíduos. Quanto as entradas verificadas no
mesmo qüinqüênio, o primeiro lugar
amda foi conquistado pelos portugue
ses. Observou-se, porém, sensível de créscimo de imigrantes, de ano para ano, fcnomeno oriundo da dificuldade de
deslocamento decorrente da guerra. As
sim é que foram em número de 13.123 os portugueses entrados no Brasil em 1940; 6.713, em 1941; 1.876, em 1942;
367, em 1943; 841, em 1944. A saída ^ obedeceu ao mesmo ritmo, embora em
menor proporção quantitativa.
DICE.STO EcoKóxnco 94
95
Digesto EcoNÓ^^co
Papel-moeda em circulação A Caixa de Amortização forneceu da
dos relativos à circulação de papel-moe da em setembro último. Essa circulação se elevou a Cr$ 19.741.664.213,00 soma que superou a do mes anterior'
que fôra de Cr$ 19.319.026 7'>0 00 Durante o período de 1.° de jandrô a
30 de setembro do corrente ano a cir aumentou
de
fãndegas e administradores das Mesas de Rendas Alfandegária.s declarando que
o processamento das guias de exportação do café independe dos despachantes aduaneiros. Assim, os exportadores po derão promover o respectivo embarque, nbser\'adas as exigências rcgulamentarcs. Resta saber se obterão, no tempo devido, a sacaria de que tenliam necessidade... Ação dos gafanhotos O diretor da Divisão de Defesa Sani
tária Vegetal, dr. Magarino Torres, in
formou que tckla a região produtora de trigo o outros cereais de Santa Catarina,
compreendendo os municípios de Con
Sementes de trigo
córdia, Jonçaba, Campos Novos, Caça
tri°uiu'nó'corren'??'"'^°.o''° "^"Soquilos disde sementes dêsse ao Rio Grande doTi W^^Catarina, 34.000 ao^P
São Paulo ^540 mra r diversos pontos.
dor, Forte União, Canoinha, Mafra c Jaraguá, foi inteiramente devastada pelos \'orazes acrídios. Toda a região ser rana sofreu assaltos da mesma nature?^.
^ Santa
Pin
em
das sementes o referido^ ^^"lúplicação lém apenas três camní^. tação no Rio Grande do Sul^^^oítT™" mente, firmou contrato ainda t.
nização de novos campos áe oAl^ quelo Estado e ,em Preço do cacau
O chefe do goyêmo brasileiro enca
mmhou ao Ministério da Fazenda n t legrama que recebeu do embaivnd
T
nosso país em Washington
que o preço máximo So cacau em grão
foi elevado para 15 centavos a libra
peso, o que significa um aumento de 72 por cento; que o sub-produto manteica cacau subiu de 25 para 38, centavos a libra-pêso, e que todos os demais derivado.s foram elevados de 27 por cento GuUis de exportação de café O sr. ministro da Fazenda baixou
cii*cular dirigida aos inspetores de AI-
Com relação ao trigo, 50 mil hectares, com uma produção calculada em ... 60.000 toneladas, foram destruídos.
Técnicos estrangeiros
O Conselho Federal dc Engenharia c Arquitetura bai.xou resolução dispondo sobre o exercício profissional dos técni cos de grau médio o superior, respec tivamente, diplomados por escolas es trangeiras. O critério do referido Con selho, dada a escassez de profissionais habilitados e especializados, é o de que os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura poderão autorizar, a re querimento de firmas, emprêsas ou ins tituições interessadas, públicas e parti culares, o contrato de técnicos estran
geiros de grau médio, especializados cm
ramos de atividades ligados à engenha ria ou à arquitetura, e de grau superior, especializados nessas matérias, julgados capazes pelas referidas repartições.
São considerados técnicos de grau médio, nos termos da respecti\'a resolu ção, os diplomados pelas escolas do es
trangeiro, cujos títulos sejam cquivalen-
tes aos concedidos pelas escolas da
americano, foi possível conseguir mais
União, possuidores do título ou de di
120 mil toneladas de trigo e de farinha
ploma numa das especialidades do 2."
dc trigo para serem emiadas ao Brasil
ciclo do cn.sino industrial, ministrada nos referidos estabelecimentos de ensino.
no último trimestre de 1946. Essas 120
Os de grau superior são os diplomados
pelas escolas estrangeiras cujos títulos sejam equivalentes aos concedidos pelas
escolas cie engenharia ou de arquitetura da» União e possuidores de título ou diploma.
Pfi)dulos exportáveis mediante licença prévia
mil toneladas, além das 60 mil previa mente destinadas ao Brasil para os me-
.ses de setembro e outubro, perfazem o
total de 180 mil toneladas ae trigo ou de seu equivalente em farinha de trigo, que virão ali\iar a necessidade pre mente dêsse produto até 30 de dezem
bro. Autoridades do governo de Was hington confessaram francamente sua
O sr. ministro da Fazenda, tendo em vista o solicitou a Carteira de Ex
grande satisfação em conseguir para o Brasil este aumento de 120 mil tonela das, cpie ultrapassou todas as esperanças (jue tinham no inicio das negociaçõe.s
Brasil, resolveu incluir os seguintes pro dutos'entre os que dependem de licen
com os fornecedores. Êsse aumento re presenta uns 70 por cento do consumo
portação e Importação do Banco do
ça prévia píira exportação: fibras nacio nais e estrangeiras, em bruto ou benefi ciadas c respectivas manufaturas, ex cluindo-se algodão e tecidos dc algodão, destinados à confecção de roupas, que
independem do citado documento; fios de algodão, inclusive cascame; gêneros alimentícios em geral de origem vegetal ou animal, em estado natural ou pre parados e industrializados; bebidas na
turais oíi artificiais, etc., exclusive açú car café, mate, e frutas nacionais em estado natural e industrializadas, quan do no último caso forem originárias do norte do país; nó de pinho. Esclareceu ainda o sr. ministro da Fa7pnda aue essa portaria não revoga nem
modifica a de n.° 510, de 29 de agôsto último, perdurando portanto a proibição exportardecominada pelo decreto-lei ndeo 9.047, 22 do mesmo mês, para todos os artigos que, compreendidos em nualquer das classes supra, tenham sido
especificados na portaria n.^ 501.
Trigo americano para o Brasil A embaixada norte-americana distri
buiu o seguinte comunicado: "A embai xada norte-americana no Rio de Janeiro foi informada de que, como resultado de esforços especiais do governo norte-
normal do Brasil, e é. aproximadamente duas vêzes mais do que o atual desti nado a este país, proveniente de todas as fontes de abastecimento, durante o trimestre passado. Os principais forne cedores, segundo se verificou, serão os Estados Unidos".
Do Exterior ARGENTINA
Intercâmbio comercial
O valor total das exportações argen tinas, nos primeiros oito meses do cor
rente ano, excluído o metálico, alcançou í 2 330.667.000 pesos, contra 1.473.3^.000 pesos em período idênüco de 1945. O aumento experimentado e assim de 857.292.000 pesos, ou
sep, de 58,2%. Quanto às quanlldade.s
embarcadas, o aumento foi de 31,2%, pois passou de 4.225.000 toneladas nos oito primeiros meses de 1945 a
5.542.000 em igual período no ano corrente. O aumento, em números abso lutos, é de 1.317.000 toneladas.
Convênio argentino-hrasileiro No Ministério da Indústria e Comér
cio da Argentina, o respectivo titular
DICE.STO EcoKóxnco 94
95
Digesto EcoNÓ^^co
Papel-moeda em circulação A Caixa de Amortização forneceu da
dos relativos à circulação de papel-moe da em setembro último. Essa circulação se elevou a Cr$ 19.741.664.213,00 soma que superou a do mes anterior'
que fôra de Cr$ 19.319.026 7'>0 00 Durante o período de 1.° de jandrô a
30 de setembro do corrente ano a cir aumentou
de
fãndegas e administradores das Mesas de Rendas Alfandegária.s declarando que
o processamento das guias de exportação do café independe dos despachantes aduaneiros. Assim, os exportadores po derão promover o respectivo embarque, nbser\'adas as exigências rcgulamentarcs. Resta saber se obterão, no tempo devido, a sacaria de que tenliam necessidade... Ação dos gafanhotos O diretor da Divisão de Defesa Sani
tária Vegetal, dr. Magarino Torres, in
formou que tckla a região produtora de trigo o outros cereais de Santa Catarina,
compreendendo os municípios de Con
Sementes de trigo
córdia, Jonçaba, Campos Novos, Caça
tri°uiu'nó'corren'??'"'^°.o''° "^"Soquilos disde sementes dêsse ao Rio Grande doTi W^^Catarina, 34.000 ao^P
São Paulo ^540 mra r diversos pontos.
dor, Forte União, Canoinha, Mafra c Jaraguá, foi inteiramente devastada pelos \'orazes acrídios. Toda a região ser rana sofreu assaltos da mesma nature?^.
^ Santa
Pin
em
das sementes o referido^ ^^"lúplicação lém apenas três camní^. tação no Rio Grande do Sul^^^oítT™" mente, firmou contrato ainda t.
nização de novos campos áe oAl^ quelo Estado e ,em Preço do cacau
O chefe do goyêmo brasileiro enca
mmhou ao Ministério da Fazenda n t legrama que recebeu do embaivnd
T
nosso país em Washington
que o preço máximo So cacau em grão
foi elevado para 15 centavos a libra
peso, o que significa um aumento de 72 por cento; que o sub-produto manteica cacau subiu de 25 para 38, centavos a libra-pêso, e que todos os demais derivado.s foram elevados de 27 por cento GuUis de exportação de café O sr. ministro da Fazenda baixou
cii*cular dirigida aos inspetores de AI-
Com relação ao trigo, 50 mil hectares, com uma produção calculada em ... 60.000 toneladas, foram destruídos.
Técnicos estrangeiros
O Conselho Federal dc Engenharia c Arquitetura bai.xou resolução dispondo sobre o exercício profissional dos técni cos de grau médio o superior, respec tivamente, diplomados por escolas es trangeiras. O critério do referido Con selho, dada a escassez de profissionais habilitados e especializados, é o de que os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura poderão autorizar, a re querimento de firmas, emprêsas ou ins tituições interessadas, públicas e parti culares, o contrato de técnicos estran
geiros de grau médio, especializados cm
ramos de atividades ligados à engenha ria ou à arquitetura, e de grau superior, especializados nessas matérias, julgados capazes pelas referidas repartições.
São considerados técnicos de grau médio, nos termos da respecti\'a resolu ção, os diplomados pelas escolas do es
trangeiro, cujos títulos sejam cquivalen-
tes aos concedidos pelas escolas da
americano, foi possível conseguir mais
União, possuidores do título ou de di
120 mil toneladas de trigo e de farinha
ploma numa das especialidades do 2."
dc trigo para serem emiadas ao Brasil
ciclo do cn.sino industrial, ministrada nos referidos estabelecimentos de ensino.
no último trimestre de 1946. Essas 120
Os de grau superior são os diplomados
pelas escolas estrangeiras cujos títulos sejam equivalentes aos concedidos pelas
escolas cie engenharia ou de arquitetura da» União e possuidores de título ou diploma.
Pfi)dulos exportáveis mediante licença prévia
mil toneladas, além das 60 mil previa mente destinadas ao Brasil para os me-
.ses de setembro e outubro, perfazem o
total de 180 mil toneladas ae trigo ou de seu equivalente em farinha de trigo, que virão ali\iar a necessidade pre mente dêsse produto até 30 de dezem
bro. Autoridades do governo de Was hington confessaram francamente sua
O sr. ministro da Fazenda, tendo em vista o solicitou a Carteira de Ex
grande satisfação em conseguir para o Brasil este aumento de 120 mil tonela das, cpie ultrapassou todas as esperanças (jue tinham no inicio das negociaçõe.s
Brasil, resolveu incluir os seguintes pro dutos'entre os que dependem de licen
com os fornecedores. Êsse aumento re presenta uns 70 por cento do consumo
portação e Importação do Banco do
ça prévia píira exportação: fibras nacio nais e estrangeiras, em bruto ou benefi ciadas c respectivas manufaturas, ex cluindo-se algodão e tecidos dc algodão, destinados à confecção de roupas, que
independem do citado documento; fios de algodão, inclusive cascame; gêneros alimentícios em geral de origem vegetal ou animal, em estado natural ou pre parados e industrializados; bebidas na
turais oíi artificiais, etc., exclusive açú car café, mate, e frutas nacionais em estado natural e industrializadas, quan do no último caso forem originárias do norte do país; nó de pinho. Esclareceu ainda o sr. ministro da Fa7pnda aue essa portaria não revoga nem
modifica a de n.° 510, de 29 de agôsto último, perdurando portanto a proibição exportardecominada pelo decreto-lei ndeo 9.047, 22 do mesmo mês, para todos os artigos que, compreendidos em nualquer das classes supra, tenham sido
especificados na portaria n.^ 501.
Trigo americano para o Brasil A embaixada norte-americana distri
buiu o seguinte comunicado: "A embai xada norte-americana no Rio de Janeiro foi informada de que, como resultado de esforços especiais do governo norte-
normal do Brasil, e é. aproximadamente duas vêzes mais do que o atual desti nado a este país, proveniente de todas as fontes de abastecimento, durante o trimestre passado. Os principais forne cedores, segundo se verificou, serão os Estados Unidos".
Do Exterior ARGENTINA
Intercâmbio comercial
O valor total das exportações argen tinas, nos primeiros oito meses do cor
rente ano, excluído o metálico, alcançou í 2 330.667.000 pesos, contra 1.473.3^.000 pesos em período idênüco de 1945. O aumento experimentado e assim de 857.292.000 pesos, ou
sep, de 58,2%. Quanto às quanlldade.s
embarcadas, o aumento foi de 31,2%, pois passou de 4.225.000 toneladas nos oito primeiros meses de 1945 a
5.542.000 em igual período no ano corrente. O aumento, em números abso lutos, é de 1.317.000 toneladas.
Convênio argentino-hrasileiro No Ministério da Indústria e Comér
cio da Argentina, o respectivo titular
Dicbsto Econónoco
98
fez uma exposição sôbre os convênios firmados com o Brasil e deu explica
das relações comerciais entre os dois países interessados.
ções sôbre a publicidade dos respecti vos textos.
Dicesto Econômico tos deverão ser feitos nas moedas dos
respectivos países-membros.
Safra mundial de trigo
O acordo relativo ao trigo estabelece
1.200.000 toneladas desse cereal, anual mente, e por um período de cinco anos a contar de janeiro de 1947. Por sua
vez o Brasil se compromete a vender no ano em curso 50 mil pneumátícos para caminhões, com as respectivas câmaras de ar, como antecipação do abasterU mento de 1947 e mr-»
InHvv. or. ativo ao
re corrente® ano. romecimento venderá 40 mil
câmaras de ar para
S^da
® 'Sual quantidade para veí-
° B"''" °Briga-sè,
Preços de aittomóceis
rÃF?
ca^ma, ferro, assim como sôbre'nave!
Segundo informou a secção de Rela-
cêrca de 2 milhões e meio de dólares.
tidade do comprador, acredilando-se que
do considercável aumento no cuslo da
produção.
O "Ford" de lu.xo passou
de 885 dólares em 1942 para 1.131 dó
lares; o SLiperluxo subiu de 930 para 1.202 dólares, e o "Mercury", de 1.035 para 1.412 dólares. Quanto ao "Lin-
coln", ascendeu de 1.700 para 2.185 dólares. Êsses preços não incluem a
Pagamento de indenização de guerra Autoridade do governo norte-ameri cano declarou qiie os Estados Unidos
fizeram um pedido formal para que seja desmontada e lhes seja entregue a pri
tria de materiais de ótica, pertencente
Exposição de produtos brasiletros
a Hensoldt & Filhos, da cidade de Her-
Inaugurou-se e esteve instalada em Vâlparaiso a exposição de produtos bm
americana de ocupação. Ai, segundo se
bom, em Hesse-Nassau, na zona norte-
sileiros, organizada pela Câmara de Cr,'
declara, os nazistas fizeram uso de tal
mercio Chileno-Brasileira.
estabelecimento para fabricação de bi nóculos microscópicos, de uso nos ar
gação Interoceânica. No "hall" do'en trada foi exposto um avião brasileiro" No segundo andar exibiram-se artigos têxteis e no terceiro andar traballios da
arte rnodenia de nosso país. A expo sição em aprêço ultimamente se trans Os jornais dessa capital, registando o acontecimento, te ceram comentários encomiásticos, pondo em realce as perspectivas de incremento feriu para Santiago.
Acrescen
dial de trigo, do ano em curso, será a toaior desde 1940. Funcionários daquela
fábrica em questão é uma grande indús
foi escolliido um edifício de oito andarei' recentemente construído para a ' sede da Companhia Chilena de hSve^
aixa no presente momento.
ta-se que essa prata foi negociada por
Telegrama de Washington informa que
pagamento de reparações de guerra. A
pari
govêmo de Franco a fim de reforçar a
Êosição cambial da peseta, extremamente
os preços dos automóveis "Ford". "Lincoln" e "Mercury" subiram cèrca de 29% sôbre o preço de 1942, em virtude
meira e completa fábrica alemã, como CHILE
Filipe IV, foram remetidas para os Es
çes Agrícolas com o Estrangeiro, do De partamento da Agricultura, a safra mun
Nada se soube, porém, acêrca da iden
repartição observaram, contudo, que com a coRieita mundial provável de cinco bilhões de "bushels", a produção geral
a transação tenha sido efetuada com a
de trigo ainda será ligeiramente infe
FRANÇA
praça de Nova Iorque.
rior à média obtida nos anos de 1935 a 1939, e não satisfará as grandes ne cessidades dos países importadores.
Indústria automobilística
A indústria automobilística francesa representará um fator substancial nas
ALEMANHA
taxa de entrega e o custo de transporte.
1
inclusive velhas moedas da época de tados Unidos, onde foram vendidas pelo
ESTADOS UNIDOS
que a Argentina venderá ao Brasil
97
exportações do país dentro dos próximos plano de saneamento financeiro
As autoridades dos Estados Unidos
prometeram prunieici"*"
ús,autoridades das —" três —
Outras potências de ocupação um plano de saneamento financeiro da Alemanha. Trata-se do "Plano Dodge", que abarca ria as seguintes medidas: 1) reforma monetária, com a retirada de 9/10 da moeda em circulação; 2) hipoteca de 80% dos bens imobiliários para a cons
anos, a julgar-se pelos modelos excelen
tes e potencialmente baratos, apresen tados na Exposição Automobilística de Paris. O menor de todos é um carro
para três ou quatro lugares, que faz 135 quilômetros com S litros de gasolina. Alfruns deles têm apenas um^ roda atras e sao tao leves que um homem
pode facilmente arrasta-los. A sua velo cidade máxima é de 80 quUómetros à hora.
tituição de um fundo de indenização, a fim de que caibam igualmente a todos os alemães as perdas das operações de
guerra e a incidência das retiradas do
Conversações anglo.francesas T> ultimas semanas ™ Paris, ram_ nestas as terminaconver
sações anglo-francesas sôbre questões econóinieas e financeiras. Chegou-se a
Banco Internacional de Beconstniçôo
item I; 3) impôsto sôbre o capital e a criação de nova divisa. Os técnicos acham magnífico tal plano, mas alguns alemães o consideram muito
rigoroso. Outros naturais do país, po-
um acordo de pnncipio sôbre a base fu tura dos pagamentos entre a zona fran-
O Banco Internacional de Reconstru
rán, o receberam com alivio e esperam obter com êle o equilíbrio orçamentário
Concordou-se na modificação do con
mamentos e outros aparelhos de guerra.
ção pediu aos seus membros que satis façam até 25 de dezembro do corrente
e financeiro.
ano as novas porcentagens de suas cotas
ESPANHA
de capital para o referido estabeleci mento de crédito. Os novos pagamentos ascenderão a 385.500.000 dólares. As
sim, os fundos do Banco se elevarão a
767 milhões de dólares. Tais pagamen-
—^
esterlino . "área do esterlino".
vênio financeiro de 29 de abril do cor_w
tic
uuru
ao
cor
rente ano, segundo o qual o produto dos valores em libras esterlinas requisita dos na França se destinou ao reembôlso
Posição cambial da peseta
do credito concedido anteriormente pelo govêmo de Londres ao governo de Pa
Soube-se autorizadamente em Madri
que cêrca de 100 toneladas de prata.
ris. O produto dos valores requisita
dos tornou-se, enfim, disponível para as
Dicbsto Econónoco
98
fez uma exposição sôbre os convênios firmados com o Brasil e deu explica
das relações comerciais entre os dois países interessados.
ções sôbre a publicidade dos respecti vos textos.
Dicesto Econômico tos deverão ser feitos nas moedas dos
respectivos países-membros.
Safra mundial de trigo
O acordo relativo ao trigo estabelece
1.200.000 toneladas desse cereal, anual mente, e por um período de cinco anos a contar de janeiro de 1947. Por sua
vez o Brasil se compromete a vender no ano em curso 50 mil pneumátícos para caminhões, com as respectivas câmaras de ar, como antecipação do abasterU mento de 1947 e mr-»
InHvv. or. ativo ao
re corrente® ano. romecimento venderá 40 mil
câmaras de ar para
S^da
® 'Sual quantidade para veí-
° B"''" °Briga-sè,
Preços de aittomóceis
rÃF?
ca^ma, ferro, assim como sôbre'nave!
Segundo informou a secção de Rela-
cêrca de 2 milhões e meio de dólares.
tidade do comprador, acredilando-se que
do considercável aumento no cuslo da
produção.
O "Ford" de lu.xo passou
de 885 dólares em 1942 para 1.131 dó
lares; o SLiperluxo subiu de 930 para 1.202 dólares, e o "Mercury", de 1.035 para 1.412 dólares. Quanto ao "Lin-
coln", ascendeu de 1.700 para 2.185 dólares. Êsses preços não incluem a
Pagamento de indenização de guerra Autoridade do governo norte-ameri cano declarou qiie os Estados Unidos
fizeram um pedido formal para que seja desmontada e lhes seja entregue a pri
tria de materiais de ótica, pertencente
Exposição de produtos brasiletros
a Hensoldt & Filhos, da cidade de Her-
Inaugurou-se e esteve instalada em Vâlparaiso a exposição de produtos bm
americana de ocupação. Ai, segundo se
bom, em Hesse-Nassau, na zona norte-
sileiros, organizada pela Câmara de Cr,'
declara, os nazistas fizeram uso de tal
mercio Chileno-Brasileira.
estabelecimento para fabricação de bi nóculos microscópicos, de uso nos ar
gação Interoceânica. No "hall" do'en trada foi exposto um avião brasileiro" No segundo andar exibiram-se artigos têxteis e no terceiro andar traballios da
arte rnodenia de nosso país. A expo sição em aprêço ultimamente se trans Os jornais dessa capital, registando o acontecimento, te ceram comentários encomiásticos, pondo em realce as perspectivas de incremento feriu para Santiago.
Acrescen
dial de trigo, do ano em curso, será a toaior desde 1940. Funcionários daquela
fábrica em questão é uma grande indús
foi escolliido um edifício de oito andarei' recentemente construído para a ' sede da Companhia Chilena de hSve^
aixa no presente momento.
ta-se que essa prata foi negociada por
Telegrama de Washington informa que
pagamento de reparações de guerra. A
pari
govêmo de Franco a fim de reforçar a
Êosição cambial da peseta, extremamente
os preços dos automóveis "Ford". "Lincoln" e "Mercury" subiram cèrca de 29% sôbre o preço de 1942, em virtude
meira e completa fábrica alemã, como CHILE
Filipe IV, foram remetidas para os Es
çes Agrícolas com o Estrangeiro, do De partamento da Agricultura, a safra mun
Nada se soube, porém, acêrca da iden
repartição observaram, contudo, que com a coRieita mundial provável de cinco bilhões de "bushels", a produção geral
a transação tenha sido efetuada com a
de trigo ainda será ligeiramente infe
FRANÇA
praça de Nova Iorque.
rior à média obtida nos anos de 1935 a 1939, e não satisfará as grandes ne cessidades dos países importadores.
Indústria automobilística
A indústria automobilística francesa representará um fator substancial nas
ALEMANHA
taxa de entrega e o custo de transporte.
1
inclusive velhas moedas da época de tados Unidos, onde foram vendidas pelo
ESTADOS UNIDOS
que a Argentina venderá ao Brasil
97
exportações do país dentro dos próximos plano de saneamento financeiro
As autoridades dos Estados Unidos
prometeram prunieici"*"
ús,autoridades das —" três —
Outras potências de ocupação um plano de saneamento financeiro da Alemanha. Trata-se do "Plano Dodge", que abarca ria as seguintes medidas: 1) reforma monetária, com a retirada de 9/10 da moeda em circulação; 2) hipoteca de 80% dos bens imobiliários para a cons
anos, a julgar-se pelos modelos excelen
tes e potencialmente baratos, apresen tados na Exposição Automobilística de Paris. O menor de todos é um carro
para três ou quatro lugares, que faz 135 quilômetros com S litros de gasolina. Alfruns deles têm apenas um^ roda atras e sao tao leves que um homem
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item I; 3) impôsto sôbre o capital e a criação de nova divisa. Os técnicos acham magnífico tal plano, mas alguns alemães o consideram muito
rigoroso. Outros naturais do país, po-
um acordo de pnncipio sôbre a base fu tura dos pagamentos entre a zona fran-
O Banco Internacional de Reconstru
rán, o receberam com alivio e esperam obter com êle o equilíbrio orçamentário
Concordou-se na modificação do con
mamentos e outros aparelhos de guerra.
ção pediu aos seus membros que satis façam até 25 de dezembro do corrente
e financeiro.
ano as novas porcentagens de suas cotas
ESPANHA
de capital para o referido estabeleci mento de crédito. Os novos pagamentos ascenderão a 385.500.000 dólares. As
sim, os fundos do Banco se elevarão a
767 milhões de dólares. Tais pagamen-
—^
esterlino . "área do esterlino".
vênio financeiro de 29 de abril do cor_w
tic
uuru
ao
cor
rente ano, segundo o qual o produto dos valores em libras esterlinas requisita dos na França se destinou ao reembôlso
Posição cambial da peseta
do credito concedido anteriormente pelo govêmo de Londres ao governo de Pa
Soube-se autorizadamente em Madri
que cêrca de 100 toneladas de prata.
ris. O produto dos valores requisita
dos tornou-se, enfim, disponível para as
W
Digesto EcONÓNnco
98
necessidades correntes. Quanto à dívida
extraordinária, será paga por anuidades,
há alguns meses para o comércio de café.
a partir de 1950 até 1961, aos juros de 1,5%.
ITÁLIA
PO/i
Situação financeira
INGLATERRA
Conferência Internacional do Comércio e Mão de Obra
mo, em Londres, a Conferência Inter nacional de Comercio e Mão de Obra
O sr. Luigi Einaudi, diretor do Ban
o CARRO DE BOIS?
co da Itália, esboçou um quadro geral da situação financeira de seu país. Acen tuou que a circulação fiduciária, que no dia 31 de dezembro de 1945 era de 380
bilhões de liras, atingiu a 407 bilhões no dia 30 de julho de 1946 e chegou a 412 bilhões no dia 20 de agôslo último.
Assim, existem hoje na Itália 18 vêzes
P'
mm)Â
mais cédulas do que antes da guerra.
sobre regulamento-! ro nal; 3.° Acôrdo
A
. mtemacio-
nente a trocas
te a questão das restriS comercial; 4.° — acArcI^ mantos entre governos r ^1°
dutos e mercadoria^
indústria
automobilística
italiana
participará da feira flutuante que virá
concer
à América do Sul, a bordo do vapor
atividade entendi-
"Lugano". Os apreciadores dos arti gos deste ramo da indústria pcninsular poderão então admirar particularmente
P^°-
da "Organização para o p,
temacional".
Feira flutuante
acordo
gtas que afetem o^om&do'-
° Comercio In-
Nosso país é um do-: iq
^s^ na importante assembléirde^ron: Bôlsa de Algodão de Liverpaol
os novos "Alfa-Romeus",''que tantas vi tórias deram aos corredores do pais, en
tre os quais o esportista Trossi, vence
Todos sabem a resposta: 'devido ao alrilo da mesa, <fíretamente conira o eixo. Talvez tenha sido êsse monóto
dor do "Grande Prêmio de Milão". O
no chiado a fonte de inspiração para uma grande evo
conde Cario Sforza aceitou a presidên cia honorária da comissão patrocinado
lução da mecânica — o rolamento I
ra dessa "feira flutuante".
TURQUIA
Mas, os rolamentos também evoliiiraml Cada tipo de
trabalho requer um modêlo adequado de rolamento. Ê por Isso que, quando se trata de tarefas relacionadas à
Os meios interessados britâ •
sar de desmentidos oficiais, pereistem na opinião de que será <>««« ^ persistem
fórmula mediante^ a qual =2
u
mercado a termo da Bôlsa
de Liverpool. Uma alta autoridalfSC
Comércio de café
Os negociantes turcos, segundo infor mações de Ancara, entabolaram conver sações com os exportadores da Améri ca do Sul, em conseqüência da supres
Mirusténo do Comercio teria dado a en
são do monopólio do café. Fizeram,
seria autorizada quanto ao algodão e
dos Monopólios detém os estoques que possam ser necessários ao consumo do país até o mês de março próximo e
tender que a atividade do entreposíõ
para tanto seria empregada a referida Bôlsa. O governo seria o único com prador do "ouro branco", por conta da indústria têxtil britânica, mas permiti ria a compra do produto por conta de países estrangeiros. Tratar-se-ia, nesse caso, de solução idêntica à encontrada
suportaçuo de grandes cargas, os Rolamentos de Roletes Hyatt são preferidos, pela sua comprovada ejiciência!
no entanto, ressaltar que o Ministério
comprados na base do antigo curso, muito mais elevado, da libra turca. Dis
so resulta que as primeiras encomendas de café por parte da Turquia não serão feitas antes de janeiro ou fevereiro de 1947.
PRODUTO DA GENERAL MOTOR5
W
Digesto EcONÓNnco
98
necessidades correntes. Quanto à dívida
extraordinária, será paga por anuidades,
há alguns meses para o comércio de café.
a partir de 1950 até 1961, aos juros de 1,5%.
ITÁLIA
PO/i
Situação financeira
INGLATERRA
Conferência Internacional do Comércio e Mão de Obra
mo, em Londres, a Conferência Inter nacional de Comercio e Mão de Obra
O sr. Luigi Einaudi, diretor do Ban
o CARRO DE BOIS?
co da Itália, esboçou um quadro geral da situação financeira de seu país. Acen tuou que a circulação fiduciária, que no dia 31 de dezembro de 1945 era de 380
bilhões de liras, atingiu a 407 bilhões no dia 30 de julho de 1946 e chegou a 412 bilhões no dia 20 de agôslo último.
Assim, existem hoje na Itália 18 vêzes
P'
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mais cédulas do que antes da guerra.
sobre regulamento-! ro nal; 3.° Acôrdo
A
. mtemacio-
nente a trocas
te a questão das restriS comercial; 4.° — acArcI^ mantos entre governos r ^1°
dutos e mercadoria^
indústria
automobilística
italiana
participará da feira flutuante que virá
concer
à América do Sul, a bordo do vapor
atividade entendi-
"Lugano". Os apreciadores dos arti gos deste ramo da indústria pcninsular poderão então admirar particularmente
P^°-
da "Organização para o p,
temacional".
Feira flutuante
acordo
gtas que afetem o^om&do'-
° Comercio In-
Nosso país é um do-: iq
^s^ na importante assembléirde^ron: Bôlsa de Algodão de Liverpaol
os novos "Alfa-Romeus",''que tantas vi tórias deram aos corredores do pais, en
tre os quais o esportista Trossi, vence
Todos sabem a resposta: 'devido ao alrilo da mesa, <fíretamente conira o eixo. Talvez tenha sido êsse monóto
dor do "Grande Prêmio de Milão". O
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TURQUIA
Mas, os rolamentos também evoliiiraml Cada tipo de
trabalho requer um modêlo adequado de rolamento. Ê por Isso que, quando se trata de tarefas relacionadas à
Os meios interessados britâ •
sar de desmentidos oficiais, pereistem na opinião de que será <>««« ^ persistem
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u
mercado a termo da Bôlsa
de Liverpool. Uma alta autoridalfSC
Comércio de café
Os negociantes turcos, segundo infor mações de Ancara, entabolaram conver sações com os exportadores da Améri ca do Sul, em conseqüência da supres
Mirusténo do Comercio teria dado a en
são do monopólio do café. Fizeram,
seria autorizada quanto ao algodão e
dos Monopólios detém os estoques que possam ser necessários ao consumo do país até o mês de março próximo e
tender que a atividade do entreposíõ
para tanto seria empregada a referida Bôlsa. O governo seria o único com prador do "ouro branco", por conta da indústria têxtil britânica, mas permiti ria a compra do produto por conta de países estrangeiros. Tratar-se-ia, nesse caso, de solução idêntica à encontrada
suportaçuo de grandes cargas, os Rolamentos de Roletes Hyatt são preferidos, pela sua comprovada ejiciência!
no entanto, ressaltar que o Ministério
comprados na base do antigo curso, muito mais elevado, da libra turca. Dis
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PRODUTO DA GENERAL MOTOR5
"!*■
Combata o Itlercado Hegro
Taufic Schahin h Irmãos
PARA ABAIXAR
O CUSTO DA VIDA
Tecidos por atacado
Homem da produçSo.do comércio, do transporte, das profissões
liberais, consumidor] O Mercado Negro é um polvo de inúmeros
tentáculos. Cada artigo cujo
RUA
ITGBY,
80
preço se eleva é uma ventosa
a sugar as economias que você fêz
com tantos sacrifícios e renúncias.
■!
TELEFONE
SAO
Corte os tentáculos do monstro
2-10 33
PAULO
hediondo. Não compre artigos que sobem de preço, evitando os elementos desonestos.
Escritório Técnico Jurídico Fiscal a Contábil "LUX" Sob a direção do economista MÁRIO PAULELLl e
do RUA
ÇOMERCIANTC, envie «ponUOMmente son eon.ribolçâo para os tmidoB desta campanha
12."
perito
FLORIANO Andar
—
contador PEIXOTO.
Salas
SAMUEL 40
122 e 123
QUESTÕES
PSANQUEVICH.
TELEFONE : S A O P AU
3-4094 L O
JURÍDICO.FISCAIS:
IMPOSTO SOBRE A RENDA;
Declarações
de pessoas físicas e jurídicas — Consultas — Defesas
recursos com referência a êsse impôsto.
e
ORGANIZAÇÃO DE SOCIEDADES E FIRMAS:
Compilação de contratos, dlatratos e registo de firmas Individuais
Legalização dôsses documentos nas competentes repartições públicas Defesas, recursos e serviços diversos ligados às repartições públicas' IMPOSTO
8/
LUCROS EXTRAORDINÁRIOS:
Declaração — Consultas e defesas com referência a êsse impõsto QUESTÕES
CONTÁBEIS:
Escritas avulsas — Revisões — Planos contabilísticos
Exames de ba
lanços e organização de escritas contábeis em geral
AJUDE O BRASIL, PANAM — Caja de Amigoí
PRODUZINDO MAIS. GASTANDO MENOS
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TIPOGRAFIA
PENICILINA
HEYDEN, ha
HEYDEN CHEMICAL CORP. — NEW YORK
FONES:
RUA TEIXEIRA LEITE, 274
2-7095
Rua Silveira Martins N.° 195 — 1.° And. — Tels.: 2-1524 — 3-6934
l.a TRAVESSA DA RUA LAVAPÉS
6 2775
Caixa Postal, 1469 — São Paulo
O
ACUMULADOR
LUZ E FORÇA — RADIOTELEFONIA — LUSTRES E ARAN-
WILLARD
DELAS DE estilo — ARTÍGOS ELÉTRICOS PARA USO DO
Ê sempre fabricado com material interno (placas e separadores)
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importados diretamente
DE
QUALIDADE
TRADICIONAL
da Fábrica "WILLARD", Cleveland
Ohio, U. S. A. Em breve reaparecerão no mercado brasileiro os
conhecidos tipos Willard importados prontos e especiais para; Automóveis, Caminhões, ônibus, Motocicletas, Rádios, Luz estacio-
Casa B.SanfAnna de Electricidade Ltda.
nária — Diesel etc.
IMPORTADORES
CONCESSIONÁRIOS GERAIS:
UMBERTO GAGLIASSO & CIA. LTDA. Rua Direita, 43
Caixa Postai 1020
R: Pedro Américo,52 - (Pr. República)
End. Tel.: ELECTRO
SÃO
PAULO
TeleFone 4-4218 — São Paulo
Tel.: 2-2963 — 2-2779
rti I uXATl
iiiijlMÉl i illÉlii i i'
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