DIGESTO ECONÔMICO, número 25, dezembro 1946

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I u E s i ir* F.R.deAquino&Cia.Ltda. PROCURADORES

ECONOMICO SOB OS auspícios DO ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO on FEDERAÇÃO DO COMERCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO

ORIENTAÇÃO TÉCNICA NA COMPRA E VENDA DE IMÓVEIS

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administradores DE BENS

SECÇÃO DE SEGUROS

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A^i^rsário — BrasíHo Machado Neto_

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Economia Livre ou Economia Dirigida? — Redação O Controle de Rreços e Seu Fracasso no-Erasil — João Di Pictro

47 ry

História Econômica,— Afonso Arinos de Melo Franco Viação Férrea Paulista —««.Álvaro de Souza Lima Calôgeras e o Código de Minas — Glycon de Paiva

53

O Fim da Economia.Dirigida? — O. Lefebvre d'Ovidio

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115-"'/

120'

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'Estrutura Econômica do Rio Grande nos Séculps XVIII e XIX —

• ' * Transporte na Amazônia — Le'opoldo de 'S.

Renato Costa i .

124

Território dó Amapa_ — Pimehtel Gohies

133 • 136 /

Henry Charles Carey. Pioneiro da "Proteção" _nos EE. UU. — . ' S. Harqpurt-Rivington

141/"

Panorama Econômico —

144-"^ .

Redação


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-

dige^to ecoi^omico o "DÍKe«to Econômico" aparece no primeiro sábado de cada mêf. £' publicado pela Editora Comercial Ltda., sob os auspícios da Assoctação Comercial de São Paulo e da Federação do Comércio do Esta do de São Paulo.

ét

Distribuidores no Brasil:

DISTRIBUIDORA EDITORIAL BRASILEIRA LTDA. Avenida Graça Aranha, 81 — 12.° andar — Rio de Janeiro Representantes na República Argentina: INTER-PRENSA

Enpiisa>^S de Transportes Urgentes Ltda.

Florida 229 — Buenos Aires — Argentina.

Representante em Portugal: ANTÔNIO DO CARMO JÚNIOR Rua Angelina Vídal, 92 — 1.^ Esq. Firmas que anunciam neste número: "A Brasil'* Comissária de Des Cia. Distribuidora Ccral 'Braspachos Ltda. motor" •

A. Mesquita & Cia.

Cia. Fábio Bastos Com. e Ind.

A Serviçal

Cia. Industrial Paulista de Álcool

Mexandre Homstein & Cia. Ltda. Alexandre Loeb & Soares

C.I.P.A. S/A

Cia. Mecânica e Importadora São

Ali-Babã

Paulo

Al^ida & Veiga

Cia. Melhoramentos de S. Paulo

Azevedo & Ctfl.

Alvim & Freitas Ltda. Aroujo Costa & Cia. Armações de Aço Prohel Ltda. ^sumpção S. A Assurnpçso & Cia. Ltda. Comercial de S. Paulo

Cia. Paulista de Papéis e Artes Gráficas

Cia. Paulista de Seguros Cia. Prado Chaves Cia. de Terras Norte do Paraná

Auditora Continental

Cipanal — Com. e ínf. Van-.\mc-

Azetedo Miranda & Cia.

"Cobrasil" — Cia. de Min. e Met. "Brasil"

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PARQUE D. PEDRO II, 1092 - Loja 1

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e I H n 11 s Telefonas 83-079? e 23-0337

Tels.: 2-8266, 2-6661 e 3-3591

Com. e Imp. Alanfredo Costa S.A.

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Cortume Franco-Brasileiro S.A. S.A.

Casa Radio Luz Ltda. Casa Renato

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Cia. Antarctica Paulista Cia. Brasileira de Concreto Cen trifugado "Hume"

Cia. Cervejaria Brahma S.A. Cia. de Cigarros Souza Cruz Cia. Comercial e Importadora "Notari"

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(Esq. Av. Rangel Pestana) Sede própria - Ed. Guarany

Com. e Ind. Antoine Grnss Ltda.

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Cia. S.K.F. do Brasil S.A.

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Fabrica de Cofres Único Ltda. (cont. na pág. 3 da capa)

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HirUm ItoM, «j TiIiIodi im


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INVPULSOINIOAL p>OR si só o balanço do garoto não se movimenta. Cabe ao Senhor imprimir» lhe o primeiro impulso. Faça o mesmo com

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pulso inicial, benéfico, agirá pelo tempo a fóra, consolidando-se em reservas para

Quando tiver de substituir rolamentos em automóveis, caminhões, etc., não pense somente no preço, mas sim na

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WESTINGHOUSE ELECTRIC INTERMflTIONflL CO. INEW yORK, U.S.fl.

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cha. Corticite para calçados dc liomens e criaiiçit. Tiri ^ ligação. Outras miudezas.

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para cintas elásticas e pira hospitais. Tapeies de borrichi,

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PAULO


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O TRABALHADOR NA MÁQUINA LUTAM INCESSANTEMENTE

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cando em qualquer bitola no» leguinte» tipots "BRAC" — Poto conitítfeé««, noi •ioacíI-íocô»» ofieloli do l.P.T. EB.3.37CA — EB.3-SQCA. o no ««pscificocòo omcvUeno ASTM.A-110.39 (Hotd Grod») "BRAP" — Porn Uitomtntoi íon> i»ô, d« caibono Tortando d« 0,5S% o 1,9S4b, oa/o 'obrfcoçâo d. morf.lot, mord.ntAt d» (or* '»» rriotrixe», lerroí, tejovroí» eitomcMii corto Irio». lomlno de fo*

iodos os objetos que adquirimos para o nosso uso, é natural

que procuremos a melhor qualidade. A qualidade, porém, torna-se predi cado insubstituível em objetos que

cxijcm garantia de longa durabilida de no seu adequado uso: brunidores para arroz, peças de uso industrial, artigos cirúrgicos. Nossos modernos processos técnicos de fabricação garantein a' mais alta qualidade, pois

representam o fruto de contínuos estudos e

minuciosas observações.

coi, Formbet. lolhodelroí monuoii. Ferromenlot Doro corte de couro», períurolrlxe» elleoidoU. («eto». puncòe», b^ecoi» íerromentat poro cortor oopel, etíero». no«otho», Imlrumento» de ebvtfllo. colibre^ buri» e lln

"8RAG" — Poro Urromerrto» ogrieeloi. com o ledr de earbòno 0,15% o 1.10%! poro fobrlcocôo dé enxodoi, rodoi» pai, olrecOA

ditco» de orodo. picoretot. chiboncov olíongev mochodo»» focôe», I

''BRAM" — Poro Mn» mecânico», deide o tipo estro doce oe duro, variando o teâr de corbono de 0,06% o 0,6S% etpeclol»

poro fobrlcocâo de rebUe». poroFutO». ororeei. prego», pprcot»

òUo» do Irontmlttòo, ongranogent. oIboi poro estrado» de ler» ro, utensílio» poro construção de mòQu

"BRA$" — Poro Fobrlcocâo de mola» em gerol, com o teôr do coibono «onofldo de 0»dS% o 1,05% com ie6r de tlticlo oté 0.5%. (0,50%). Etpedol poro molot ellcoidol»•íel»o» de moloi poro veiculo» em oerol» eitrodo» de ferro, moblllo», conoi» cot» chôes. e mâquino» em gerol. Alem rfa «xperiéncle odqumdo om lengea ano» de trebelho • do Hgor que dUponiamot no fobrltofâo de» netto» predo* foi, grofo» a« que fcmo» merecido o cenf*on(o e o preferdn* do» noico» Inúmero» cliente», oc ofoi de nono fobrico<6o «fio controlado» por técnico» ««peclaUxodo»* o que vem oorotw ALTA QUALIDADE

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O •

Banco do Comércio e Industria

de São Paulo S/A FUNDADO EM 20 DE DEZEMBRO DE 1889

Endereço Telegráfíco para Matriz e Filiais: "INDUSCOMIO"

Capital Realizado

Cr$ 100.000.000,00

Fundo de Reserva Fundo de Reserva Legal

Cr? 86.500.000,00 CrS 4.921.994.40

üi

,4 MATRIZ _ São Paulo

Rua 15 de Novembro n.® 289

Caixa Postal, 36 — Telefone 2-3191

Wxé

FILIAIS

RIO DE JANEIRO

SANTOS

T I. zj-^96.Interurbano: Março n.o 77 LD.4

RuaTelefones: 15 de Novembro n.® 109 2022 e 2485

Caixa Postal, 230

Caixa Postal, 89

^ewcana — Amparo — Araraquara — Bauru — Bebedouro — BoV .. *"®sança Paulista——Marílía Cafelândia — Campinas — Catanduva Jaboticabal — Londrina — Olímpia — Poços de Caldas — ^residente Prudente — Ribeirão Preto — Rio Claro — São Carlos — bao Jose do Rio Prêto — São Manuel — Tanabí — Taquaritinga — Tupã — Valparaizo — Valinhos. CORRESPONDENTES

NO PAÍS E NO ESTRANGEIIRO.

DIRETORIA:

Numa de Oliveira — Dirctor-Presidcnte Leonidas Garcia Rosa — Diretor-Vice-Presidente

José da Silva Gordo — Diretor-Superintendente

UM CIGARRO DE LUXO

TIPO TIPO americano AMPTSTr, PRODUTO SUDAN S/A

Theodoro Quartim Barbosa e Francisco B. de Queirós Ferreira — Dirctorcs-Gerentes A


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Correspondentes nas principais praças do país e do exterior. Depósitos a prazo fixo e de prévio aviso — Depósitos a prazo fixo coni pagamento mensal de juros — Depósitos em contas correntes de movimento — Secção de Câmbio.

Cofres particulares de aluguel na Casa Forte. matriz

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Rna Alvares Penteado, 165 Caixa Postal, 4077 — Telefone: 2-5133

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São Paulo

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Lembre-se de que para produzirem com eficiência e

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CONCENTRADAS BRASIL» são

cuidadosamente calculadas para a obtenção do má ximo rendimento dos seus animais, conservai*do-os fortes e sadios.

Experimente-a hoje mesmo e nunca mais deixará de usa-la. (Resp. Brenno M. de Andrade, enç.-ogro.)

-Agencias

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Americana, Atibaia, Bariri _

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Pedidos ã Caixa Postal, 1117

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Limeii^, Lins, Londrina, Marília, Olímpia, Ouri-

nhos, Palmilal, Pindamonhangaba, Pirajuí, Piratíninga, Porto Feliz, Quintana, Ribeirão Prêto, Rip Claro, Salto. Santa Cruz do Rio Pardo, Santo Amaro (São Paulo), São João da Boa Vista. Sertãozinho, Sorocaba e Vera Cruz.

Produto Rua

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Xavier

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Toledo, 114 São Paulo

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Brasil

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Documentação precisa sobre os méritos de cada funcionário

RIÍAS

S.A»

r.MMAUA tMi* niNnuVAiitiiii

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I

Relógio de Ponto Cartográtíco

BEM COMPARANDO, a nossa Seção de

Roupas para homens, é uma linha de

íÀ wm

montagem que não para. Da "prova" aos

Nas grandes empresas, c sempre dííicü verificar o valor profissional de cada funcionário. Disso resultam des

dos ternos ao corpo de cada cliente,

contentamentos, criando um dos

"cm poucas horas" V. S. estará trajado

mais graves problemas internos de

inteiramente a seu gòsto, por mais rigorosa

qualquer organização.

o Relogio de Pa„t^ i/.iWTr ^"'togfáílco o ei-eceINTERNATIONAL" as seguintes vantogensr 1)-Automâticamente, wiiiudCQrrlCntQ.

"pequenos reparos" para perTeita adaptação

Evite ou elimine tais contingências, Instalando os Relógios de Ponto Car tográficos "International", para con trole exalo de horas de entrada e

que seja a sua exigência, Nossas Roupas Feitas são talhadas em tecidos

pré-encofhidos que não encolhem mais

saída, tempo de mão-do-obra, servi 1

regulamentar, 0, 0^ vermelha'"

2)-Automaticamente, rea® tro '

'°

irada e saído. '

de en-

3)-AuSomàtÍ4omcntí, coloco o car»s correspondente o cada dia.

pofçoo

ço de vigia etc. O testemunho dos Relógios de Ponto "International" documentará os méritos de cada fun cionário, permitindo um estimulador

critério de recompensa baseado no

Visfa-se e/egantemente e pague suavemenfei •* E/M 10 PAGAMENTOS PELO ''PLANO SUAVE

valor pessoal de cada um.

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6)-Mostrador de relógio comum.

7).imprime horas, minutos, mês e dia da semana abreviadamente.

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8)-Manê(o íácil, para operação exato.

9)-Equipado com dispositivo que permite o roguíagem deselada dos horários de trabalho.

INSTITUTO BRASILEIRO DE MECANIZAÇjto

Avenida

//trutK. f^epresontantes

Groço Aranha, nas principais 182 ÇlBEíl cidades do Tei. 22-5111

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Brasil. INTER-AMEnlCANA

Panam — Cju cíc Aitíí(<»


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Banco Brasileiro de Descontos, S/A Sede: Rua Alvares Penteado, 172-180 — S. PAULO

Capital CrS 30.000.000,00 Fundo de Reserva CrS 1.515.000,00 Balanço realizado em 31 de Outubro de 1946, compreendendo as operações <U

EXPRESSO ESTRELA DE PRATA

Matriz e Agências. ATIVO

Kmpr. em

C^Corr

115.002.354,^

Tit Descontados

238.196.645.5(1

Agências do País

67.782.947,10

Corresp. no País ApQlices c Obrigações Federais Edifícios de uso do Banco

5.528.575.10 03.622,90 16.554.?62.rni

o mais perfeito serviço de trans

2.782.498.90

portes rodoviários de encomen

1.600.688.40

das e cargas, através de moder

Moveis e Utensílios

604..154:50 3.50.5.10.20

Impostos

7.192.%2.:)0

Valor*^^ Garantia Valores em Custódia

89.192.203.70 4.148.317.!^0

APRESENTA

DE DOMICILIO A DOMICILIO,

na

frota

entre

de

outras

caminhões, vantagens,

dando as

guintes RAPIDEZ

CATXa^^^Í^'' C/Alhcia Em moeda corrente Fm

53.391.711.10

"O Banco do Brasil, S. A

55.885.087.10 18.007.979.90 TOTAI. CrS

. da Moeda à ordem Superintendên cia c do da Crédito

Capital

127.284.778.10 772.526.878.10

" 30.000.000,00

So H

OutiiQ P'-cvisão KmC/cT/"'TFm r/r c

Limite

Fm r/r

A Prí

1.170.00Ü.OO 156.833,30

;

267.653.524.50 •

8.454.838.IC

'•••

98.716.389.10

• ... Prévio

91.269 6 767 850,70

Agências do País

Correspondentes no País Dmdcndos a Pagar

Contas de Resultados Dep. de valores em garantia e em Custódia Dep. de Titidos em cobrança no Pais Outras contas

■*. ;

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: TOT.M. Cr$

SEGURANÇA E C O N O M I

ASSIVO

Fundo

De ue Avfso Aviso

95.311.836.70

2.134.306^0 si.oso^

]5 322 9.3600 93.340.521AI 95.311.836,7') 2.383.2ò6.8í)

772.52ü.878,lT)

São Paulo, 8 de Novembro dc 1946

Diretores: Dr. J. Cunha Júnior — Diretor-Presidente; José Alfredo de Almei da — Diretor-Superintendente; Amador Aguiar — Diretor-Gerente. José Faria Basilio — Contador (Registro n.° 9.606).

São Paulo

Rua Mercúrio, 115 Tels. 2-3229 - 2-4234 Rio

Rua General Pedra, 34 Tel.: 43-0505

Santos

Rua

Antonio Prado,

55

se

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gantes e distintos, preferido das pessoas que

Relógio suíço antimagnético, de modelos ele

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cultivam a pontualidade. Forma necessária de

É o que ouvimos dizer das pessoas que

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'2 mandamentos para com saúde;

jfOÍ^ 1IUI0S-

BEBER JIGUA CRISTALINA í PURA!

COMER FRUTAS E SALADAS DE VEROÜRAS CRUAS COM ABUNOANCIA! • Siga o «xemplo de milhões de

TIME IS MONEV

pessoas que cm todo o mundo pro tegem a saúde com os esterllisa-

dores SALUS! Os esterítisadores

O TRANSPORTE

oALUS csterílisam scientifícamcrste a agua, írutas e verduras, sem neutrallsar-íhes a vitalidade, evi tando a transmissão do tilo e de outras moléstias perigosas. Ha um

O ÊXITO DO SEU NEGÓCIO DEPENDE DA EFICIÊNCIA

RÁPIDO REPRESENTA ECONOMIA.

DOS SEUS COLABORADORES.

PERMITA-NOS COLABORAR COM V.S., E NÓS LHE DAREMOS O MÁXIMO EM EFICIÊNCIA

Pjoducto SALUS para cada fim, 'tros, Velas, talhas, moringues « «aUdei,„. SALUS! é o .im-

Transportas diretos entre SAO PAULO — SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO SUL

bolo de pureia e saúde, de reco-

o eclda idoneidade scientifica.

.:.mj0jjm/cafP£Aúom

SÃO PAULO

BMognofinQ

OÜVTO5

CVKmBA

BlUM£/fAU O FlO/flAf/OPOUS

POJtrOAlFaRE

TRAHSpORTADaRA FARROUPILHA PORTO AlECRE

Salus

AisbKi Bbqii Al Cixits, 471

Fone 5-4891

Antonío Nogueira A Cia. Lida.

SAO PAULO

ÚNICOS fabricantes £ D l STR 18 UIO O R t S DEPOSITARIA CASA SALUS - RUA XAVIER DE TOLEDO.60 - SÂO PAULO RUA DA quitanda, 34 — RIO DE JANEIRO

MATRIZ

FIX.I At.

FILIAL

FILIAL

Alaniíi Diqoe de texlis, II

Rn ComandidBr Beroia, 421

R. Mirqiir de Bitlas, U2-I

Fone 1021

Fone 7033

Fone 1028

BLUMENAU

PÔRTO ALEGRE

PELOTAS

Endeeuíços Tklegráficos: TRANSROFILHA


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O TRANSPORTE

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DIGESTO

DHÍESTO ECONÔMICO o MUKDO nos híGOCIOS tlUU FAHGRBMA MUKDIAl Publicado sob os ouspictos da

aSSOCIACÃO CQMERCIALDE SÃO PAULO

ECONOMICO

c dn

FEDERAÇÃO 00 COMÉRCIO 00

O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

ESIAOO OE SÃO PAÜLO

Ano IIK

Suo Panlo - Dezembro cie 1940

N. 25

'^''^efor Superinfendente:

AURO SOARES DE MOURA ANDRADE 41

Cifetor:

Ecoiiólilíro

RUI nogueira MARTINS pu!)licará ^iiòximaiiicnlc:

Gerente: A. DaSilva

'nío™Í;°

ôrgao Ce

ras. do SSh h" ® financclr"ercialftri= EdliOra Cosábado de caía^nS""^" I» lmelro

"DESORIENTAÇÃO ECONÔMICA"Jofio Di Pietroi

"O VAL(JU DC CRUZEIRO" - Eug^ nií) Cuclin;

"A EXPERIÊNCIA RüOSEVELT" -

Dúrio clc Almeida Magalhães; pelos

mente Sas

emítidos em artipííl conceitos •" artigos assinados.

"A CRISE DO CARVÃO RRITÂNICO REPERCUTE NO MUNDO IN TEIRO" — Frank Lambe;

"MESTRES DA ECONOMIA (MARX)"

■-'=:sxsssíísísgA

— S. Harcourt-Rivington; "PROGRESSOS DO BRASIL" - SM*

ward Huniphry.

í-g-trado) ::;:; ;: ;

Atrasado :

'"

para todos os que, como nós, estiveram I/ga dos à sua fundação e semprq procuraram con tribuir para o seu progresso.

Não vão longe os tempos cm que uma revista esjJeciaJizoda — e especioíõido cm as suntos econômicos e financeiros não encontra

va em nosso meio ambiente propício para vin gar e desenvoher-se. Não é dc estranhar, portanto, que a maioria dos empreendimentos anteriores tenham muito cedo esbarrado cm

obstáculos intransponíveis. É que o meio eco^.nómico incipiente e, tnois do que isso, a po-

porque não dizê-lo — o verdadeiro dcsprêzo inrtusínVíís, então consideradas profissões menos nobres, faziam convergir para a especula ção filosófica, para o problema jurídico ou para o tema literário a curiosidade e as preo

Ano isirrS^" Econômico Cr$ Cr.$

si só, constitui nwtivo de justificada satisfação

em que se tinham as atividades comerciais e

assinaturas-

"

'ntoa o "DIGESTO ECONÔMICO" no seu E' ^ terceiro ano de existência c êsse fato, por

y brcza de nossa cultura econômica, c também

'S'Xsí~s.ss:'£s~siNúmero do mês:

//////VVVv

cupações, das melhores inteligências e, como conseqücncio, as realizações, no campo publi citário.^^ A econonifíj, quando imijfo, era uma especulação, quase diletante, que a poiirov

3,00 5,00

interessava.

Redaçõo e Administração:

VIADUTO BOA VISTA. í 7-7 "ANDAR TEL. 3.7499 — CAIXA POSTAL. 240-6 SÃO PAÜLO

«a./ii.Li.d*,


DIGESTO

DHÍESTO ECONÔMICO o MUKDO nos híGOCIOS tlUU FAHGRBMA MUKDIAl Publicado sob os ouspictos da

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ECONOMICO

c dn

FEDERAÇÃO 00 COMÉRCIO 00

O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

ESIAOO OE SÃO PAÜLO

Ano IIK

Suo Panlo - Dezembro cie 1940

N. 25

'^''^efor Superinfendente:

AURO SOARES DE MOURA ANDRADE 41

Cifetor:

Ecoiiólilíro

RUI nogueira MARTINS pu!)licará ^iiòximaiiicnlc:

Gerente: A. DaSilva

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ras. do SSh h" ® financclr"ercialftri= EdliOra Cosábado de caía^nS""^" I» lmelro

"DESORIENTAÇÃO ECONÔMICA"Jofio Di Pietroi

"O VAL(JU DC CRUZEIRO" - Eug^ nií) Cuclin;

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Dúrio clc Almeida Magalhães; pelos

mente Sas

emítidos em artipííl conceitos •" artigos assinados.

"A CRISE DO CARVÃO RRITÂNICO REPERCUTE NO MUNDO IN TEIRO" — Frank Lambe;

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■-'=:sxsssíísísgA

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ward Huniphry.

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Atrasado :

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para todos os que, como nós, estiveram I/ga dos à sua fundação e semprq procuraram con tribuir para o seu progresso.

Não vão longe os tempos cm que uma revista esjJeciaJizoda — e especioíõido cm as suntos econômicos e financeiros não encontra

va em nosso meio ambiente propício para vin gar e desenvoher-se. Não é dc estranhar, portanto, que a maioria dos empreendimentos anteriores tenham muito cedo esbarrado cm

obstáculos intransponíveis. É que o meio eco^.nómico incipiente e, tnois do que isso, a po-

porque não dizê-lo — o verdadeiro dcsprêzo inrtusínVíís, então consideradas profissões menos nobres, faziam convergir para a especula ção filosófica, para o problema jurídico ou para o tema literário a curiosidade e as preo

Ano isirrS^" Econômico Cr$ Cr.$

si só, constitui nwtivo de justificada satisfação

em que se tinham as atividades comerciais e

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'ntoa o "DIGESTO ECONÔMICO" no seu E' ^ terceiro ano de existência c êsse fato, por

y brcza de nossa cultura econômica, c também

'S'Xsí~s.ss:'£s~siNúmero do mês:

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cupações, das melhores inteligências e, como conseqücncio, as realizações, no campo publi citário.^^ A econonifíj, quando imijfo, era uma especulação, quase diletante, que a poiirov

3,00 5,00

interessava.

Redaçõo e Administração:

VIADUTO BOA VISTA. í 7-7 "ANDAR TEL. 3.7499 — CAIXA POSTAL. 240-6 SÃO PAÜLO

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o panorama de hoje é bem outro. £ certo que ainda não alinf^imos à nossa maioriàade mUliJtl<4UUV econômica. Para /. Id caminhamos, no JHJ entanto, VmUittU, ll/Zt' um pouco y/UMCU atabalhoada' UliUJUiflOÜÜÜ^ nfí? sem c/'m. uma um/L ^jl/inifiCúrSn nxtn. nos nnç poupe I'ír>íi\tn energias, t>\-ínvnuio 6 A verdade, vnr^ln/ln mnQ mente, planificação que mas, sem dúvida,

Economia Livre ou

^

, o w ^««««^ consolo. «OL/i* £1 f I( t<|lu(Kl O 11 f(( L, essa, asfamos ^ progredindo, que já ^ é um A mentalidade dominante,

então, nada tem de comuin com a da geração do "Porque mo ufano". Graças a Deus. N' ão ó exagero dizer que se ainda não adquirimos uma consciência económica, ietnos, no menos, a compreensão exala do que cia seja- c dc que é imprcs-

Economia Dirigida? .

cindtvel forma-lo, e o quanto antas.

S debates sobre os magnos problemas econômicos com

Ora, foi precisamente para contribuir para a formação dèssc estado de cspírtio coletivo que se fundou o "DlGESTO".

7

^ *t.

que se defronta o mundo

Associação Comercial dc São Paulo c a Federação do Comércio do Estado ^

qne o objetivo visado com a criação dôste inensãrio foi ^ ^ hoje, com a sua sempre ascendente tiragem, uma publicação vito-

csfôr^o'nara^^^f «goradeprosseguir cm sua nohró tarefa,nacional, trabalhando com redobrado i <^t-ação uma consciência econômica esclarecida e, sobre tudo, realista.

Bhasilio Machado Neto

contanipordnco polarizam to

tabelando c criando prioridades para materiais e serciços humanos; bloquean

Econo

do^ o poder aauisitivo e orientando o crédito; controlando cm seus menores

mam parte na discussão, argumeutando

detalhes os transportes c as atividades

e aventando soluções dc acórdo com

individuais.

suas ideologias ou seus inierêsscs de classe e de grupo, convictos e procuran do convencer governos e opinião pú

blica, que colirnam os verdadeiros intcrêsses nacionais.

A política econômica tornou-se, dessurte, o "pivoF' dos programas políti

cos, principalmente porque as profun das transformações, desencadeadas pela

primeira guerra mundial — 1914 a 1918 — e aceleradas pela gigantesca crise

que assolou o mundo entro 1929 e 1934, tornaram imperiosa a revisão de concei tos e métodos que, geralmente aceitos e adotados, já se tinliam tornado clás■•■iicos.

Experiências em escola até então inimaginada foram tentadas: na Riíssia so viética com a realização do Estado so cialista total; nos' Estados Unidos da América do Norte com o "Neio-Deal".

Esboroou-se o padrão ouro em todo o inundo. Imperou a ccotiodhVí dirigida. A troca bilateral, direta, de mercado

rias quase'se tornou regra.

Criaram-se

Emergindo dessa guerra enconfra-so

o mundo em face de problemas cie mag nitude sem precedente para poupar aos horrores da fome as populações mais diretamente atingidas, para a reconver são às atividades de paz, reconstrução

das regiões devastadas e rcconstituiçúo

do comércio mundial em bases que afas

tem definitivamente o espectro do desemprâgo e permitam o pleno desenvol

vimento dos países atrasados. E para

essas tarefas críam-sc novos organismos, que não só irão interferir nas atividades

individuais, mas serão até obrigados a limitar a própria liberdade de ação dos

governos nacionais.

Entretanto, apesar dessa maré mon tante de intervencionismo estatal c su-

per-estatal não arrefeceu a convicção dos ■ que crcem nas virtudes do individua

lismo, na eficiência da íní6'í<Jíit:« priva da e nas incontestáveis vantagens — morais e materiais — da livre concor rência.

blocos monetários e preferências impe riais. A mística da segurança contra

Desde que se conseguiu definir com clareza os objetivos /i<fií/«íjje7i7«ts;

Passaram todos — empresários, gcíifc das

to ó, supressão ou atenuação das crises que acarretam queda da produção e

tudo apossou-se do espírito das massas.

profissões liberais e proletários — a tudo esjierar e a tudo exigir do Estado, que se tornou onipotente e onipresente. r

dente. O Estado invadiu todos os rccantos do sistema econômico rflcÍDiiíit/u, "

das os atenções.

mistas, publicistas, homens de negüCíOí c políticos to

TlOS/I»

completou a obra iniciada pela prece

A segunda guerra mundial — 1939 a 1945 — total em todos seus aspectos —

— estabilização da vida econômica, is

desemprêgo; — progresso qualitativo e quantitati vo da produção para elevar o níccl dc vida do povo;


o panorama de hoje é bem outro. £ certo que ainda não alinf^imos à nossa maioriàade mUliJtl<4UUV econômica. Para /. Id caminhamos, no JHJ entanto, VmUittU, ll/Zt' um pouco y/UMCU atabalhoada' UliUJUiflOÜÜÜ^ nfí? sem c/'m. uma um/L ^jl/inifiCúrSn nxtn. nos nnç poupe I'ír>íi\tn energias, t>\-ínvnuio 6 A verdade, vnr^ln/ln mnQ mente, planificação que mas, sem dúvida,

Economia Livre ou

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então, nada tem de comuin com a da geração do "Porque mo ufano". Graças a Deus. N' ão ó exagero dizer que se ainda não adquirimos uma consciência económica, ietnos, no menos, a compreensão exala do que cia seja- c dc que é imprcs-

Economia Dirigida? .

cindtvel forma-lo, e o quanto antas.

S debates sobre os magnos problemas econômicos com

Ora, foi precisamente para contribuir para a formação dèssc estado de cspírtio coletivo que se fundou o "DlGESTO".

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que se defronta o mundo

Associação Comercial dc São Paulo c a Federação do Comércio do Estado ^

qne o objetivo visado com a criação dôste inensãrio foi ^ ^ hoje, com a sua sempre ascendente tiragem, uma publicação vito-

csfôr^o'nara^^^f «goradeprosseguir cm sua nohró tarefa,nacional, trabalhando com redobrado i <^t-ação uma consciência econômica esclarecida e, sobre tudo, realista.

Bhasilio Machado Neto

contanipordnco polarizam to

tabelando c criando prioridades para materiais e serciços humanos; bloquean

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do^ o poder aauisitivo e orientando o crédito; controlando cm seus menores

mam parte na discussão, argumeutando

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individuais.

suas ideologias ou seus inierêsscs de classe e de grupo, convictos e procuran do convencer governos e opinião pú

blica, que colirnam os verdadeiros intcrêsses nacionais.

A política econômica tornou-se, dessurte, o "pivoF' dos programas políti

cos, principalmente porque as profun das transformações, desencadeadas pela

primeira guerra mundial — 1914 a 1918 — e aceleradas pela gigantesca crise

que assolou o mundo entro 1929 e 1934, tornaram imperiosa a revisão de concei tos e métodos que, geralmente aceitos e adotados, já se tinliam tornado clás■•■iicos.

Experiências em escola até então inimaginada foram tentadas: na Riíssia so viética com a realização do Estado so cialista total; nos' Estados Unidos da América do Norte com o "Neio-Deal".

Esboroou-se o padrão ouro em todo o inundo. Imperou a ccotiodhVí dirigida. A troca bilateral, direta, de mercado

rias quase'se tornou regra.

Criaram-se

Emergindo dessa guerra enconfra-so

o mundo em face de problemas cie mag nitude sem precedente para poupar aos horrores da fome as populações mais diretamente atingidas, para a reconver são às atividades de paz, reconstrução

das regiões devastadas e rcconstituiçúo

do comércio mundial em bases que afas

tem definitivamente o espectro do desemprâgo e permitam o pleno desenvol

vimento dos países atrasados. E para

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individuais, mas serão até obrigados a limitar a própria liberdade de ação dos

governos nacionais.

Entretanto, apesar dessa maré mon tante de intervencionismo estatal c su-

per-estatal não arrefeceu a convicção dos ■ que crcem nas virtudes do individua

lismo, na eficiência da íní6'í<Jíit:« priva da e nas incontestáveis vantagens — morais e materiais — da livre concor rência.

blocos monetários e preferências impe riais. A mística da segurança contra

Desde que se conseguiu definir com clareza os objetivos /i<fií/«íjje7i7«ts;

Passaram todos — empresários, gcíifc das

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tudo apossou-se do espírito das massas.

profissões liberais e proletários — a tudo esjierar e a tudo exigir do Estado, que se tornou onipotente e onipresente. r

dente. O Estado invadiu todos os rccantos do sistema econômico rflcÍDiiíit/u, "

das os atenções.

mistas, publicistas, homens de negüCíOí c políticos to

TlOS/I»

completou a obra iniciada pela prece

A segunda guerra mundial — 1939 a 1945 — total em todos seus aspectos —

— estabilização da vida econômica, is

desemprêgo; — progresso qualitativo e quantitati vo da produção para elevar o níccl dc vida do povo;


I

WEWJJPV Dioesto EcoNÓNnco

48

— igualdade de oportunidade para to dos e repartição cquilatíva dos réditos; — pleno aproveitamento dos fatores

de produção e defesa dos recursos na turais, concluiram os economistas de nos

so tempo que para alcançá-los ó mister

resolver um problema básico: o da con

centração do poder econômico, fenôme no cuja interdependêr\cia, com as desvirtuamentos da concorrência, está per

gócios e fazâ-los voltar à ordem demo crática da concorrência. Ê um progra

ma cuja tese fundamental é que o si^cma de livre empreendimento particular não falhou nesta geração e sim que êle não fui sequer tentado. Desde que se

por João Di Pietiio

Especial para o "Digesto Econômico"

compreenda que os monopólios na Amé rica paraliz<im o sistema de liberdade de

empreendimento, no qual êles se en.xer-

Infelizmente, até hoje não se cogitou de organizar um Departamento de confroíe à altura de suas tarefas. Quem visita a Comissão Estadual de Preços e verifica

tam, e são falais tanto para os que os

que a mesma possui apenasi 4 ou 5 funcionários não pode deixaé de sorrir e concluir

ta pelo presidente Roosevelt ~ criador

manipulam quanto para os que sob êles sofrem, tôda ação do governo para eli

sagem dtngrda em 1938 ao Cormrêt";

recebida por toda a indústria nacional".

que o que se deseja fazer aqui, nessa matéria, é apenas poesia, senão desejo de encenação. Se o Estado não pode reunir uma centena de funcionários para efctkiar o controle de preços, melhor seria, e até mesmo mais honesto, que nada criasse.

feitamente caracterizada.

Esta Situação foi lapidarmente descri

e executor d^ "New-Deal" - „„

noTte-amerwano para wUcitar a formà

q"aéruÔ -""o

"í>cc,V,í !le i„-

minar essas restrições artificiais será bem

Nos países, como o nosso, que rejei tam decisivamente as fórmulas totalitá rias, os debates se restringem às teses da Economia Livre e da Economia Di

rigida.

rí" desemprêpo de trahnlh r VroblJmafinevMv^^^^^^

^. base^a no:':Z':JZnl~ t /

a fe em ■ perdido verdão°ai?

tenhamos perdi-

uma"maneira de viver

de

ram os resultados esperados não porque

"Digesto Econômico" dedicar os núme ros de janeiro e fevereiro de 1947.

em virtude de não terem sido comple

Para limitar a discussão ao estritamen

te necessário e discipliná-la, fa-la-emoi obedecer ao seguinte esquema: Economia Livre

Definição Limites da liberdade econômica

Papel do Estado Comércio Internacional.

estivessem erradas, em principio, mas

mentados por outras que deveriam ser

postas em execução paralelamente. Houve mesmo quem criticasse a ten

tativa de congelamento dos preços em uma certa data, realizada pelo então

Economia Dirigida

lucros. Satisfeita a procura, os produ

tores e comerciantes chamados margi

nais têm que se afastar do mercado porque não podem oferecer a merca

doria ao preço máximo para o qual há compradores.

/À primeira ^àsta, poder-se-ia c"on-

cluir que deveria existir um preço úni co para um determinado artigo, ou seja o ma.ximo permitido pela procura, isto

e, ãquêle pelo qual oferece o produtor sub-marginal, aquele com cuja oferta se atende a ultima parcela da procura.

coordenador da Mobilização Econômica,

Tal porém não se dá, derido à con

Snr. João Alberto, apresentando obje-

corrência, pois produtores e intermediá

çÕes que parecem indicar o desconhe

rios memor aparelhados oferecem sua

cimento da técnica de fixação de pre

mercadoria a preços mais convenientes a tim de obter a melhor clientela e

ços, já consubstanciada em estudos e

posta em prática amplamente no de correr da ultima guerra.

É um progranm para preservar o em preendimento privado, comervandtn

sufiewntemente 'livre para que pos,a uit

preços no Brasil são, na sua maioria, falhos, porque criticam certas medidas que foram tomadas e que não produzi

A êsle debate — aberto a todos os seus leitores e colaboradores — uai ò

O modo de fazer omòdTl T''"%funcionar mais eficaz mente essa maneira de viver Ês^ nro

neTciofTe -szro/zSt'-^

publicados na impren OiSsacomentários sobre o fracasso do controle de

Quem manuseia tratados de econo mia, ou quem exerce atividades comer' ciais e industriais, sabe perfeitamente

assim conseguir um giro mais rápido de seus estoques, com o que alcançam melhor rendimento para seus capitais, não so pelo volume de transações efetaiadas como também pela diminuição

hzar lucrat,vãmente todos os nossos re-

Definição

cursos de capital e trabalho É programa cuja finalidade básica é par lizar o progresso do coletivismo nos nne-

Limites da intervenção

que os custos de cada comerciante e

Papel do Estado Organização da Economia nacional

de cada industrial são diferentes, daí resultando aos melhores organizados

Toda a limitação de preços, para me-

1 margens de lucros superiores aos dos V que não dispõem de recursos técnicos

^ levar em ponderada e cientitica,^deve consideraçá:) esse aspecto da formação dos preços das mercadorias. Ignorar ésse aspecio, fixando-se preços uniformes, seria desde logo incentivar a inflação, que se de seja combater, pelo aumento automáti co de preços que essa fixação acarreta,

um

'a-

Comércio Internacional.

e financeiros.

Não desconhecem, também, que o S3[/j': j

ixiaí:-

preç-o de venda é ditado pela procura, que, exigindo uma determinada quan tidade do artigo, faz com que diferente.s empresas o produzam, umas com maior, outras com menor margem de

cie seus riscos.

pois ciue todas as transações com *as

mercadorias tabeladas passam a ser efe-


I

WEWJJPV Dioesto EcoNÓNnco

48

— igualdade de oportunidade para to dos e repartição cquilatíva dos réditos; — pleno aproveitamento dos fatores

de produção e defesa dos recursos na turais, concluiram os economistas de nos

so tempo que para alcançá-los ó mister

resolver um problema básico: o da con

centração do poder econômico, fenôme no cuja interdependêr\cia, com as desvirtuamentos da concorrência, está per

gócios e fazâ-los voltar à ordem demo crática da concorrência. Ê um progra

ma cuja tese fundamental é que o si^cma de livre empreendimento particular não falhou nesta geração e sim que êle não fui sequer tentado. Desde que se

por João Di Pietiio

Especial para o "Digesto Econômico"

compreenda que os monopólios na Amé rica paraliz<im o sistema de liberdade de

empreendimento, no qual êles se en.xer-

Infelizmente, até hoje não se cogitou de organizar um Departamento de confroíe à altura de suas tarefas. Quem visita a Comissão Estadual de Preços e verifica

tam, e são falais tanto para os que os

que a mesma possui apenasi 4 ou 5 funcionários não pode deixaé de sorrir e concluir

ta pelo presidente Roosevelt ~ criador

manipulam quanto para os que sob êles sofrem, tôda ação do governo para eli

sagem dtngrda em 1938 ao Cormrêt";

recebida por toda a indústria nacional".

que o que se deseja fazer aqui, nessa matéria, é apenas poesia, senão desejo de encenação. Se o Estado não pode reunir uma centena de funcionários para efctkiar o controle de preços, melhor seria, e até mesmo mais honesto, que nada criasse.

feitamente caracterizada.

Esta Situação foi lapidarmente descri

e executor d^ "New-Deal" - „„

noTte-amerwano para wUcitar a formà

q"aéruÔ -""o

"í>cc,V,í !le i„-

minar essas restrições artificiais será bem

Nos países, como o nosso, que rejei tam decisivamente as fórmulas totalitá rias, os debates se restringem às teses da Economia Livre e da Economia Di

rigida.

rí" desemprêpo de trahnlh r VroblJmafinevMv^^^^^^

^. base^a no:':Z':JZnl~ t /

a fe em ■ perdido verdão°ai?

tenhamos perdi-

uma"maneira de viver

de

ram os resultados esperados não porque

"Digesto Econômico" dedicar os núme ros de janeiro e fevereiro de 1947.

em virtude de não terem sido comple

Para limitar a discussão ao estritamen

te necessário e discipliná-la, fa-la-emoi obedecer ao seguinte esquema: Economia Livre

Definição Limites da liberdade econômica

Papel do Estado Comércio Internacional.

estivessem erradas, em principio, mas

mentados por outras que deveriam ser

postas em execução paralelamente. Houve mesmo quem criticasse a ten

tativa de congelamento dos preços em uma certa data, realizada pelo então

Economia Dirigida

lucros. Satisfeita a procura, os produ

tores e comerciantes chamados margi

nais têm que se afastar do mercado porque não podem oferecer a merca

doria ao preço máximo para o qual há compradores.

/À primeira ^àsta, poder-se-ia c"on-

cluir que deveria existir um preço úni co para um determinado artigo, ou seja o ma.ximo permitido pela procura, isto

e, ãquêle pelo qual oferece o produtor sub-marginal, aquele com cuja oferta se atende a ultima parcela da procura.

coordenador da Mobilização Econômica,

Tal porém não se dá, derido à con

Snr. João Alberto, apresentando obje-

corrência, pois produtores e intermediá

çÕes que parecem indicar o desconhe

rios memor aparelhados oferecem sua

cimento da técnica de fixação de pre

mercadoria a preços mais convenientes a tim de obter a melhor clientela e

ços, já consubstanciada em estudos e

posta em prática amplamente no de correr da ultima guerra.

É um progranm para preservar o em preendimento privado, comervandtn

sufiewntemente 'livre para que pos,a uit

preços no Brasil são, na sua maioria, falhos, porque criticam certas medidas que foram tomadas e que não produzi

A êsle debate — aberto a todos os seus leitores e colaboradores — uai ò

O modo de fazer omòdTl T''"%funcionar mais eficaz mente essa maneira de viver Ês^ nro

neTciofTe -szro/zSt'-^

publicados na impren OiSsacomentários sobre o fracasso do controle de

Quem manuseia tratados de econo mia, ou quem exerce atividades comer' ciais e industriais, sabe perfeitamente

assim conseguir um giro mais rápido de seus estoques, com o que alcançam melhor rendimento para seus capitais, não so pelo volume de transações efetaiadas como também pela diminuição

hzar lucrat,vãmente todos os nossos re-

Definição

cursos de capital e trabalho É programa cuja finalidade básica é par lizar o progresso do coletivismo nos nne-

Limites da intervenção

que os custos de cada comerciante e

Papel do Estado Organização da Economia nacional

de cada industrial são diferentes, daí resultando aos melhores organizados

Toda a limitação de preços, para me-

1 margens de lucros superiores aos dos V que não dispõem de recursos técnicos

^ levar em ponderada e cientitica,^deve consideraçá:) esse aspecto da formação dos preços das mercadorias. Ignorar ésse aspecio, fixando-se preços uniformes, seria desde logo incentivar a inflação, que se de seja combater, pelo aumento automáti co de preços que essa fixação acarreta,

um

'a-

Comércio Internacional.

e financeiros.

Não desconhecem, também, que o S3[/j': j

ixiaí:-

preç-o de venda é ditado pela procura, que, exigindo uma determinada quan tidade do artigo, faz com que diferente.s empresas o produzam, umas com maior, outras com menor margem de

cie seus riscos.

pois ciue todas as transações com *as

mercadorias tabeladas passam a ser efe-


Dicesto Econômico

DioÉSTO Econômico

tuaclas pelos preços máximos do mer

trário, as vêm ajudando, talvez incons

cado, únicos que podem ser tomados como padrão. Quaisquer outros obri

cientemente, pela falta de orientação

gariam a retirada dos produtores e in

tante o desejo dc acertar, que lhes rcconhcconios sem qualquer restrição. To

termediários sub-marginais do campo comercial, o que não seria desejável por serem suas atividades necessárias para atender às necessidades dos consumi

dores_ de tais artigos. Sua retírada,' pela fixaçao do preços inferiores ànucles a

ços, estamos certos que outra, inteira

mente outra seria a sua orientação.

A torma_ por que se vem desenvolven do sua açao nenhum resultado benéfico traz, pois os industriais e comerciantes

retêm suas mercadorias toda vez que vislumbram a possibilidade de obter al

teração dos preços fixados, modificação que as autoridades não lhes podem re cusar, uma vez que não con.seguem deter

as forças ínflacionistas e, até pelo con

O comércio de tais mercadorias por

mento das raz.ões que determinaram .sua

firmas não licenciadas é considerado

escolha.

crime, punível na reincidência com a

máxima foi adotada como meio dc cocrção a tais atiridades.

4

nos.sas autoridades dizer que não podia

gelar os preços na época referida cm suas portarias. As autoridade.s america nas, por exemplo, chegaram à conclu.são ae que os prcços-limites a serem hxados deveriam ser os cm vigor em

falta, pois que tôda a vez que as mer

compreender, nem sabia como agir, se tivesse que estahclocer preços diferentes para um mc.smo artigo de importação,

1/10/1941, e a lei foi aprovada em

cadorias rareiam no mercado, o número

30/1/1942 (ver "Emergency Price Control Act of 1942").

de intenuediários cresce, cada um dêles

lhes está afeto é tão grande que tive

mos oportunidade de ouvir uma das

É de se supor que a Coordenação, ao

Como

havíamos

afirmado e nova

O alcance do licenciamento é de relèxo, porque sua ausência torna mais es cassas e mais caras as mercadorias em

desejando obter bons lucros com a sua

venda. Ainda que os seus lucros sejam

lecer-se apenas uma margem de lucro

mente repetimos, foi essa medida das

limitados, em última análise tal restri

para o importador, a ser adicionada ao

mais acertadas.

ção, além dc legalizar-lhes a atividade condenável e criminosa, encarece sobre

É de se lamentar, po

seu cu.sto... Queria, como provàvclmcnte o fez, determinar um preço vinico.

rém, que não se lhe tenham seguido

que além de ter que ser forçosamente

riam ser tomadas em conjunto com

do observa'-"cntaram para

princípios que regem a fixação de pre!

comerciando.

A História regista casos que até a pena

eionista, pois do contrário teria ação res trita sobre a importação do artigo cm

se socorressem do eiuxilio de téci co : e procurassem tomar conhecimen o dos

tomar conheci

tai.s dispositivos legais, emilindo-se-lhes

lhe indicaram a con\cuiência de con

o maior, e portanto nitidamente infla-

pou™ d^dcs se detivessem 1. no ™ baixar portariasume analisassem os resultados das mesmas se

autorizações para continuarem com elas

.J

'-P^-veis^peÍTco-

das maio l"esoluções são uma COS d7ZT elevação de predo que seB'"' tem conhecimento.

mciximo.s individuais dc cada vendedor,

proibição de comerciar com qualquer mercadoria e mesmo até com prisão,

ou seja, acha\'a "impraticável" estabe

Sio Óo™ • •fíátr^T"

.seu ramo ao tempo da introdução de

escolher tal período, o fez consciente mente, isto é, procedeu a estudos que

o do açúcar, i-elido por usinciros e co

O desconhecimento do assunto que

lTo7rP

i

tringir o comércio dos artigos escasso.s às firmas que possuíam tradição do

possível sua cslmtura. Quanto ao período escolhido para determinação minacão dos dc

ninguém poderá criticar fa\orável ou

natureza.

resultados.

sendo seguido ro

manter tanto quanto

desfavoràvelmentc sem

bastam para rcs()l\er problemas de t»l

para obterem elevação de preços, com o {|uc provàvclinente auferiram gordos

CO, sistema que

I

davia, boa vontade e honestidade não

merciantes, ao que noticiou a imprensa,

Orientação técnica

Devemos portanto, no congelar o.s preços procurar

científica dc suas atividadeí?, não obs

Exemplo recente do que afirmamos é

51

causa, — seria clamorosamente injusto.

])or retribuir cnm excessiva desigual dade atividades idênticas.

O exemplo americano Volvamos ijorém à questão inicial:

afirmamos que a Coordenação, ao tentar congelar os preços de certas mercado rias, sem adotar preços únicos, estava certa e demos os fundamentos de tal assertiva, fundamentos que são do co

nhecimento geral: mercadorias idênticas são sistematicamente vendidas a preços diferentes na mesma época por comer ciantes e industriais, que chegam mes

mo a ter preços diversos para clientes diversos, quando não os têm diversos para o mesmo cliente, conforme a quan tidade vendida e as condições da ope ração.

f.éay

outras que se impunham e que cíeve-

aquela, a fim de tomar efetiva a deter minação legal. Limitação dos intermediários

Queremos referimio-nos especialmente ao ücenciamento dos intermediários, ou

seja, sua limitação ao número existente na época da fixação dos preços, em particular daqueles que transacionavam com mercadorias então escassas. É tão evidente a necessidade dessa

limitação e é prática tão geral nos paí

ses que adotaram a fixação de preços, que não sabemos explicar qual o mo tivo de não se ter estabelecido tal re

gulamentação em nosso país. A não limitação dos intermediários

pela introdução do seu licenciamento re sultou num aumento das fôrças inflaoionistas e na criação do "mercado

maneira o custo das mercadorias para o consunúdor final, em conseqüência do seu número.

Assim, o comércio de determinado artigo, que em tempos normais ocupa um, dois ou mesmo três intermediários. passa a ser exercido por 10, 15 ou 20

intermediários sucessivos.

Com isso

agrava-se o preço das mercadorias em

80 a 200%, supondo-se que cada inter mediário obtenlia lucro de 10%. O que faltou

Infelizmente, a medida citada não

foi posta em execução. Até mesmo no.s artigos de importação, em que o con trolo se tomaria mais fácil, não se procurou limitar o número do intermo-

díários admissíveis entre o importador e o consumidor final. Hoiu^e casos em

negro" oficial em proporções assustado

que o S.L.D.P.I. teve que conside rar normal a diferença de preços entre o custo do primeiro importador e o

ras. O licenciamento consiste em se res-

preço pago p^o consumidor final, \isto


Dicesto Econômico

DioÉSTO Econômico

tuaclas pelos preços máximos do mer

trário, as vêm ajudando, talvez incons

cado, únicos que podem ser tomados como padrão. Quaisquer outros obri

cientemente, pela falta de orientação

gariam a retirada dos produtores e in

tante o desejo dc acertar, que lhes rcconhcconios sem qualquer restrição. To

termediários sub-marginais do campo comercial, o que não seria desejável por serem suas atividades necessárias para atender às necessidades dos consumi

dores_ de tais artigos. Sua retírada,' pela fixaçao do preços inferiores ànucles a

ços, estamos certos que outra, inteira

mente outra seria a sua orientação.

A torma_ por que se vem desenvolven do sua açao nenhum resultado benéfico traz, pois os industriais e comerciantes

retêm suas mercadorias toda vez que vislumbram a possibilidade de obter al

teração dos preços fixados, modificação que as autoridades não lhes podem re cusar, uma vez que não con.seguem deter

as forças ínflacionistas e, até pelo con

O comércio de tais mercadorias por

mento das raz.ões que determinaram .sua

firmas não licenciadas é considerado

escolha.

crime, punível na reincidência com a

máxima foi adotada como meio dc cocrção a tais atiridades.

4

nos.sas autoridades dizer que não podia

gelar os preços na época referida cm suas portarias. As autoridade.s america nas, por exemplo, chegaram à conclu.são ae que os prcços-limites a serem hxados deveriam ser os cm vigor em

falta, pois que tôda a vez que as mer

compreender, nem sabia como agir, se tivesse que estahclocer preços diferentes para um mc.smo artigo de importação,

1/10/1941, e a lei foi aprovada em

cadorias rareiam no mercado, o número

30/1/1942 (ver "Emergency Price Control Act of 1942").

de intenuediários cresce, cada um dêles

lhes está afeto é tão grande que tive

mos oportunidade de ouvir uma das

É de se supor que a Coordenação, ao

Como

havíamos

afirmado e nova

O alcance do licenciamento é de relèxo, porque sua ausência torna mais es cassas e mais caras as mercadorias em

desejando obter bons lucros com a sua

venda. Ainda que os seus lucros sejam

lecer-se apenas uma margem de lucro

mente repetimos, foi essa medida das

limitados, em última análise tal restri

para o importador, a ser adicionada ao

mais acertadas.

ção, além dc legalizar-lhes a atividade condenável e criminosa, encarece sobre

É de se lamentar, po

seu cu.sto... Queria, como provàvclmcnte o fez, determinar um preço vinico.

rém, que não se lhe tenham seguido

que além de ter que ser forçosamente

riam ser tomadas em conjunto com

do observa'-"cntaram para

princípios que regem a fixação de pre!

comerciando.

A História regista casos que até a pena

eionista, pois do contrário teria ação res trita sobre a importação do artigo cm

se socorressem do eiuxilio de téci co : e procurassem tomar conhecimen o dos

tomar conheci

tai.s dispositivos legais, emilindo-se-lhes

lhe indicaram a con\cuiência de con

o maior, e portanto nitidamente infla-

pou™ d^dcs se detivessem 1. no ™ baixar portariasume analisassem os resultados das mesmas se

autorizações para continuarem com elas

.J

'-P^-veis^peÍTco-

das maio l"esoluções são uma COS d7ZT elevação de predo que seB'"' tem conhecimento.

mciximo.s individuais dc cada vendedor,

proibição de comerciar com qualquer mercadoria e mesmo até com prisão,

ou seja, acha\'a "impraticável" estabe

Sio Óo™ • •fíátr^T"

.seu ramo ao tempo da introdução de

escolher tal período, o fez consciente mente, isto é, procedeu a estudos que

o do açúcar, i-elido por usinciros e co

O desconhecimento do assunto que

lTo7rP

i

tringir o comércio dos artigos escasso.s às firmas que possuíam tradição do

possível sua cslmtura. Quanto ao período escolhido para determinação minacão dos dc

ninguém poderá criticar fa\orável ou

natureza.

resultados.

sendo seguido ro

manter tanto quanto

desfavoràvelmentc sem

bastam para rcs()l\er problemas de t»l

para obterem elevação de preços, com o {|uc provàvclinente auferiram gordos

CO, sistema que

I

davia, boa vontade e honestidade não

merciantes, ao que noticiou a imprensa,

Orientação técnica

Devemos portanto, no congelar o.s preços procurar

científica dc suas atividadeí?, não obs

Exemplo recente do que afirmamos é

51

causa, — seria clamorosamente injusto.

])or retribuir cnm excessiva desigual dade atividades idênticas.

O exemplo americano Volvamos ijorém à questão inicial:

afirmamos que a Coordenação, ao tentar congelar os preços de certas mercado rias, sem adotar preços únicos, estava certa e demos os fundamentos de tal assertiva, fundamentos que são do co

nhecimento geral: mercadorias idênticas são sistematicamente vendidas a preços diferentes na mesma época por comer ciantes e industriais, que chegam mes

mo a ter preços diversos para clientes diversos, quando não os têm diversos para o mesmo cliente, conforme a quan tidade vendida e as condições da ope ração.

f.éay

outras que se impunham e que cíeve-

aquela, a fim de tomar efetiva a deter minação legal. Limitação dos intermediários

Queremos referimio-nos especialmente ao ücenciamento dos intermediários, ou

seja, sua limitação ao número existente na época da fixação dos preços, em particular daqueles que transacionavam com mercadorias então escassas. É tão evidente a necessidade dessa

limitação e é prática tão geral nos paí

ses que adotaram a fixação de preços, que não sabemos explicar qual o mo tivo de não se ter estabelecido tal re

gulamentação em nosso país. A não limitação dos intermediários

pela introdução do seu licenciamento re sultou num aumento das fôrças inflaoionistas e na criação do "mercado

maneira o custo das mercadorias para o consunúdor final, em conseqüência do seu número.

Assim, o comércio de determinado artigo, que em tempos normais ocupa um, dois ou mesmo três intermediários. passa a ser exercido por 10, 15 ou 20

intermediários sucessivos.

Com isso

agrava-se o preço das mercadorias em

80 a 200%, supondo-se que cada inter mediário obtenlia lucro de 10%. O que faltou

Infelizmente, a medida citada não

foi posta em execução. Até mesmo no.s artigos de importação, em que o con trolo se tomaria mais fácil, não se procurou limitar o número do intermo-

díários admissíveis entre o importador e o consumidor final. Hoiu^e casos em

negro" oficial em proporções assustado

que o S.L.D.P.I. teve que conside rar normal a diferença de preços entre o custo do primeiro importador e o

ras. O licenciamento consiste em se res-

preço pago p^o consumidor final, \isto


Dicesto Eco^•ó^cco

52

Além das iuvc.stigaçõcs por sorteio,

que íi margem de cada um dos inter mediários se enquadrava nos limites pelo

também

mesmo

mesmo estabelecidos, escaoeieciuos, embora eiiiuora o preço

apresentadas por consumidores ou órgãos

apunir-sc-iam

as

denúncias

final fosse realmente elevado. DeNódo a essa falha houve o desdo

da C.E.P., órgãos esses constituídos

paralelos-, criado.s para auxiliar a ação

bramento das firmas importadoras, que criaram subsidiárias para realizar lucros

fáceis e legais nas vendas sucessivas com o mesmo material ímporüido. Basta

dência do prefeito municipal, a senieIhançii do que se criou cm outros países.

fazer uma pesquisa nos registos da Junta Cornercial para se notar a coin cidência de certos nomes na constitui

Poesia ou encenação

ção de diferentes firmas. AJiás não ^ram so as falhas do sistema de con trole que geraram as subsidiárias e as

de organizar um Departamento à allu-

colaterais: também as omissõe^da ki

ra das suas tarefas. Quem visita a Co

in^nJ^para te"

que a mesma possui apenas 4 ou 5 funcionários não pode deixar de sonir

durid'?

o concluir que o que se deseja fazer aqui nessa matéria, é apenas poesia,

Infelizmente até hoje não se cogitou missão Estadual de Preços e verifica

Pí<^5«-tato e intro-

taria aindn ^ licenciamento, reslecer rfkenh lecLr a fiscahzaçao por meio de de se acentes estabe

senão desejo de encenação. So o Estado não pode reunir unia

nomeados para tal fim. Tais aLn es nao investigariam ristemáricamen^e as atividades de todos os comerdantes e tamfí 'sorteios introduzidos executariam suas tarefas por por seus

centena de funcionários para efetuar o

controle de preços, melhor seria, e alé mesmo mais honesto, que nada criasse.

É coisa sabida que o controle, para

uperiores^ e por êles fiscalizados sor-

ter valor, deve ser eficiente. O exemplo

da cidade e todos os gêneros de comér-

que quando não se pode controlar os preços eficientemente, mais vale aban

dos Estados Unidos aí está para mo.strar

cio seriam contemplados.

doná-los do que continuar tomando de

caSS ''Sentes deveriam ser indivíduos contabiíid^^"^

conhecimentos de

cisões e agindo dc forma incompleta, cujos resultados só podem desorganizir a produção e fomentar o "câmbio negro".

.«eS^inlitado. 'tendd^^em d'sta"'a precanedade de recursos com que luta o pais.

wm/ct

por donas do casas, comerciantes, in dustriais c trabalhadore.s, sob a presi

^

Esperemos que as nossas autoridades acordem do sono profundo em que se

o fft»rro no Alorro do Pilar por Afonso Ahinos de Melo Fhanco

Especial para o "Dicesto Econômico'

O intendente Câmara era, ao lado de José Bonifácio, um expoente daquela geração brasileira que começava a encarar os vroblemas políticos também sob o aspecto

técnicos, c não apenas sob o jurídico e diplomático, como antes se fazia. Fôra com panheiro do grande Andrada na famosa excursão pela Europa. Entretanto, inegáveis qualidades pessoais não podiam suprir as de/icié»icio5 de toda ordem

as sttas

(lue entravaram o sucesso da iniciativa do Morro do Pilar. 4^"3-

atual município de Conceição do NoSerro, cm Minas, existe o esquecido

Ao lado de experiências mais ou me nos inócuas, como as da cultura do chá

distrito cio Morro do Pilar, distante mais de seis légua.s da cidade, por estrada de automóvel. Tristonho, dormitando ao abandono com as suas três escassas centenas de casas pobres, o Morro do Pilar, também chamado antigamente cie Gaspar Soares, foi teatro, pouco antes da Independência, de nina triste aven tura, um dramático fracasso econômico decorrente da desordem administrativa

para venda à Inglaterra, nossa sobera

o da falta dc trabalho técnico eficiente.

ce nem os resultados que poderiam ter

das tentativas de estímulo ao progresso cultural, visíveis em providências como

ção do ouro e dos diamantes fazia con

O govêrno do Brasil-Reino, ao lado

na econômica, do câuhamo ou do anil, outros esforços se fizeram, num terrenc

muito mais sólido, que era o da side rurgia.

Infelizmente, pelos vícios insanáveif

da rotineira administração pública e pe

la falta de elemento luunano tecnica

mente capaz:, as canseiras, o tempo c c dinheiro dispendidos não tiveram o alcan

_A queda sem esperanças da minera que os mais avisados conselheiros d(

príncipe D. João pensassem a sério ni

acham, devido à au.sência de critica

a vinda da Missão Artística Francesa,

construtiva que ainda existe no pais...

esforç-ou-se também por incenti\'ar o pro

siderurgia brasileira, não só como ativi

gresso econômico, apoiando-sc para isto

dade econômica em si mesma, mas so

no notável adiantamento técnico e cien

tífico c^ue a Europa atravessava desde INSTITUTO DE ECONOMIA

^ l^^Iituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo e da

Federação do Comercio do Estado de São Paulo conrimtca aos Srs. Comejcfflnfcí " ... Industriais X. .w.v, que " ^ seu — Departamento de Pesquisas Econômicas se acha orgünizado, o que o habilita a prestar, mediante remuneração a ser acordada LJlítJ

^

1 UUIU

nwc»

w If i.w<

coda caso, informações estatísticas e serviços de pesquisas sobre assuntos ccqnómicos em geral. Viaduto Boa Vista, 67 — 7.° andar.

bretudo como elemento auxiliar da pró

pria mineração, naquela fa.se cm que

os pródromos da chamada Revolução

tinha passado o fácil trabalho do oure

Industrial, no século dezoito. Entre os estadistas luso-brasileiros da

vez mais necessário o emprego de ins

quela época, o Conde de Linhares, José

trumentos de ferro nos trabalhos de aber

Bonifácio de Azeredo Coutiuho, foi van-

tura de galerias e de desmonte de^ nichas. A alta do preço do ferro, de\i-

guardeiro destas novas idéias e *iovos

de lavagem, e em que se tomiua cadi

lectualmente o mais bem aparelhado de

da aos impostos e aos fretes, tornava quase impossível a utilização de ferra

todos.

mentas importadas.

métodos, sendo o grande santista inte


Dicesto Eco^•ó^cco

52

Além das iuvc.stigaçõcs por sorteio,

que íi margem de cada um dos inter mediários se enquadrava nos limites pelo

também

mesmo

mesmo estabelecidos, escaoeieciuos, embora eiiiuora o preço

apresentadas por consumidores ou órgãos

apunir-sc-iam

as

denúncias

final fosse realmente elevado. DeNódo a essa falha houve o desdo

da C.E.P., órgãos esses constituídos

paralelos-, criado.s para auxiliar a ação

bramento das firmas importadoras, que criaram subsidiárias para realizar lucros

fáceis e legais nas vendas sucessivas com o mesmo material ímporüido. Basta

dência do prefeito municipal, a senieIhançii do que se criou cm outros países.

fazer uma pesquisa nos registos da Junta Cornercial para se notar a coin cidência de certos nomes na constitui

Poesia ou encenação

ção de diferentes firmas. AJiás não ^ram so as falhas do sistema de con trole que geraram as subsidiárias e as

de organizar um Departamento à allu-

colaterais: também as omissõe^da ki

ra das suas tarefas. Quem visita a Co

in^nJ^para te"

que a mesma possui apenas 4 ou 5 funcionários não pode deixar de sonir

durid'?

o concluir que o que se deseja fazer aqui nessa matéria, é apenas poesia,

Infelizmente até hoje não se cogitou missão Estadual de Preços e verifica

Pí<^5«-tato e intro-

taria aindn ^ licenciamento, reslecer rfkenh lecLr a fiscahzaçao por meio de de se acentes estabe

senão desejo de encenação. So o Estado não pode reunir unia

nomeados para tal fim. Tais aLn es nao investigariam ristemáricamen^e as atividades de todos os comerdantes e tamfí 'sorteios introduzidos executariam suas tarefas por por seus

centena de funcionários para efetuar o

controle de preços, melhor seria, e alé mesmo mais honesto, que nada criasse.

É coisa sabida que o controle, para

uperiores^ e por êles fiscalizados sor-

ter valor, deve ser eficiente. O exemplo

da cidade e todos os gêneros de comér-

que quando não se pode controlar os preços eficientemente, mais vale aban

dos Estados Unidos aí está para mo.strar

cio seriam contemplados.

doná-los do que continuar tomando de

caSS ''Sentes deveriam ser indivíduos contabiíid^^"^

conhecimentos de

cisões e agindo dc forma incompleta, cujos resultados só podem desorganizir a produção e fomentar o "câmbio negro".

.«eS^inlitado. 'tendd^^em d'sta"'a precanedade de recursos com que luta o pais.

wm/ct

por donas do casas, comerciantes, in dustriais c trabalhadore.s, sob a presi

^

Esperemos que as nossas autoridades acordem do sono profundo em que se

o fft»rro no Alorro do Pilar por Afonso Ahinos de Melo Fhanco

Especial para o "Dicesto Econômico'

O intendente Câmara era, ao lado de José Bonifácio, um expoente daquela geração brasileira que começava a encarar os vroblemas políticos também sob o aspecto

técnicos, c não apenas sob o jurídico e diplomático, como antes se fazia. Fôra com panheiro do grande Andrada na famosa excursão pela Europa. Entretanto, inegáveis qualidades pessoais não podiam suprir as de/icié»icio5 de toda ordem

as sttas

(lue entravaram o sucesso da iniciativa do Morro do Pilar. 4^"3-

atual município de Conceição do NoSerro, cm Minas, existe o esquecido

Ao lado de experiências mais ou me nos inócuas, como as da cultura do chá

distrito cio Morro do Pilar, distante mais de seis légua.s da cidade, por estrada de automóvel. Tristonho, dormitando ao abandono com as suas três escassas centenas de casas pobres, o Morro do Pilar, também chamado antigamente cie Gaspar Soares, foi teatro, pouco antes da Independência, de nina triste aven tura, um dramático fracasso econômico decorrente da desordem administrativa

para venda à Inglaterra, nossa sobera

o da falta dc trabalho técnico eficiente.

ce nem os resultados que poderiam ter

das tentativas de estímulo ao progresso cultural, visíveis em providências como

ção do ouro e dos diamantes fazia con

O govêrno do Brasil-Reino, ao lado

na econômica, do câuhamo ou do anil, outros esforços se fizeram, num terrenc

muito mais sólido, que era o da side rurgia.

Infelizmente, pelos vícios insanáveif

da rotineira administração pública e pe

la falta de elemento luunano tecnica

mente capaz:, as canseiras, o tempo c c dinheiro dispendidos não tiveram o alcan

_A queda sem esperanças da minera que os mais avisados conselheiros d(

príncipe D. João pensassem a sério ni

acham, devido à au.sência de critica

a vinda da Missão Artística Francesa,

construtiva que ainda existe no pais...

esforç-ou-se também por incenti\'ar o pro

siderurgia brasileira, não só como ativi

gresso econômico, apoiando-sc para isto

dade econômica em si mesma, mas so

no notável adiantamento técnico e cien

tífico c^ue a Europa atravessava desde INSTITUTO DE ECONOMIA

^ l^^Iituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo e da

Federação do Comercio do Estado de São Paulo conrimtca aos Srs. Comejcfflnfcí " ... Industriais X. .w.v, que " ^ seu — Departamento de Pesquisas Econômicas se acha orgünizado, o que o habilita a prestar, mediante remuneração a ser acordada LJlítJ

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w If i.w<

coda caso, informações estatísticas e serviços de pesquisas sobre assuntos ccqnómicos em geral. Viaduto Boa Vista, 67 — 7.° andar.

bretudo como elemento auxiliar da pró

pria mineração, naquela fa.se cm que

os pródromos da chamada Revolução

tinha passado o fácil trabalho do oure

Industrial, no século dezoito. Entre os estadistas luso-brasileiros da

vez mais necessário o emprego de ins

quela época, o Conde de Linhares, José

trumentos de ferro nos trabalhos de aber

Bonifácio de Azeredo Coutiuho, foi van-

tura de galerias e de desmonte de^ nichas. A alta do preço do ferro, de\i-

guardeiro destas novas idéias e *iovos

de lavagem, e em que se tomiua cadi

lectualmente o mais bem aparelhado de

da aos impostos e aos fretes, tornava quase impossível a utilização de ferra

todos.

mentas importadas.

métodos, sendo o grande santista inte


Dtcesto Econômico

54

Cerca de duas semanas apenas depois da chegada da côrte ao Rio, o podcmso ministro Conde de Linhares se dirigia,

verno acompanlia\a o progrcs.so dos traballios. Em julho de 1811 Câmara es

perava para breve a fundição de algum

por carta, a Manuel Ferreira da Câ

ferro, como sc vc de unia carta que

mara, o renomado intendente dos dia-

lhe dirigiu o Conde de Aguiar, outro

, mantes, comunicando-lhe que o governo contava com êle para a execução do

ministro do D. João. Um ano precisa mente depois, cm julho do 1812, o mes

- plano de estabcleciníento de uma fábri

mo mini.stro lhe escrevia para louvar "o aumento e progresso do edifício e

ca de ferro na capitania mineira.

As

sim como, para a missão artística, foram mais tarde chamados técnicos franccse.s,

naquele momento, para a siderurgia,

técnicos alemães,

ZTI'f""" Guilherme de Varnhn' SrarVôrín®?"''" ''istoriador Viseoaportante obra

f-

Seração bras™eira ""Tmü"'

ía#°F'""orcor Aniada fSa"ext°

'='7''^'':=' °"í°

traballros-^ respetdol'" Is .suas rnegaveis qualidades^E^ret^r peSoaís nSo podiam suprir as deficiências de tôda

ordem que entravaram o sucesso da S ciativa do Mo™ do PUar, deficiêncSs

também imnutaveis em parte à suores!

ponsabiJidade, como veremos

dusde ço de 1808, somente a™5 de abrilmar do ano seguinte se iniciaram as obras, se-

gundo informa Xavier da Veiga nas

"Efemendes Mineiras".

E longe de

prosseguirem a contento, se arrastaram

longamente, por falta de um plano ade quado de construção e aproveitamento do terreno. No princípio as esperanças eram muitas. Em junho de 1810 o Conde de Linhares escrevia a Câmara

manifestado o otimisrno com que o go

55

Jar que sc havia de resolver a siderur gia daquele tempo. Aliás, justiça seja

lhor lhe parecesse. Afinal, um ano de

mita ao intendente Câmara, oulros en

mara tinha abandonado o alto fonio

saios não deram resultado. Pouco pro

(

grediu a "Fábrica Patriótica" de Eschwegc, construída perto de Congonhas, e que a 12 de dezembro dc 1812 tinha

nascimento econômico cia Capitania, em pobrecida pela decadência da minera ção. O periódico "Investigador Portu guês", no número de dezembro de 1816 publica uma descrição entusiástica do que foi a entrada em Diamantina dos Seis primeiros carros carregados com o

ferro do Pilar, descrição esta que so acha reimpressa no volume 7 da "Re vista do Arquivo Mineiro". Entraram

os carros pela vila, depois de áspera jornada, enfeitados como um préstito de

Carnaval. Arcos de flores, festões, pai néis pintados, aonde se revezavam gê nios e fadas com as caras dos figurões do govêrno, dísticos com versos lati nos, luminárias, toda uma festa frívola o ingênua para acobertar a grande ilu

são das poucas barras empilhadas no fundo. E à entrada se seguiram dias de banquetes, bailes e folgares como se o futuro do Brasil estivesse resolvido. Ao lermos a estranha descrição senti mos êste ambiente bem brasileiro, de

arroubo ingênuo e credulidade pomposa

modelados pelos de Eschwege em Con

samente o li\TO dc Frieclrich Sommcr

de Varnbagen no Ipanema, perto do So

rocaba, apesar de todos os ditirambos

que passa pelo Morro do Pilar em 1840.

do seu ilustre filho.

ainda os encontra trabalhando, mas já cm mãos de particulares. Gardner, que ignorava as origens da fábrica, é o pri meiro a estranhar que, "ao contrário do

Quanto ao Morro do Pilar, que é o

costume geral no Brasil", o arraial e.s-

assunto desta crônica, Calógcras, no seu fonnidável trabalho sôbire "As Minas do Brasil", nos oferece um resumo das prin

tivesse situado no alto do morro, longe

cipais causas do insucesso. O erro preliminar na opinião do in-

signe historiador foi o fato de Câmara ter constmído o seu alto'forno em cima

...

..•.M

do córrego.

Não liá mais insuspeito

testemunho sôbre o êrro de localização

gerado pela teimosia de Câmara. Outros testemunhos, e êstes mais an

tigos, confirmam a inépcia da monta gem da usina no Morro do Pilar.

do morro, cm voz dc fazê-lo ao pé do mesmo, por onde passava lun rio cuja força motriz podia ser fâcilmcnte apro

Spix c Martius e Saint-Hilaire passa ram no local ainda ao tempo dc Câ

veitada. A absurda localização criou

suas relações de viagem.

problemas insolúvcis. Forçou a cons

Os primeiros descrevem as obras rea lizadas no local, direta ou indiretamen

trução de grandes reserx^atórios de ar

mara. Vejamos o que nos contam, nas

mazenamento de água das chuvas, em

te relacionadas com a fundição. For

nível mais alto que o do forno, o que dava em resultado fazer-se a maior par te do ti"abalho em época chuvosa, que é a pior. Mais tarde Câmara construiu, com grandes penas e despesas, um enor me rego de pedra, cujos restos ainda

nos, reservatórios de água, aniiazéns,

hoje se vêem, e que trazia água de mais de uma légua dc distância. Êstes

reges eram muito forçados nas minas de ouro, que não podiam evidentemente ser deslocadas de lugar, e eram fonte de

grandes perdas <íe dinheiro, mas nada os tomava obrigatórios no Pilar, a não

Jr-L

êstes perto do rio. E foi com eles (lue prosseguiu na fundição. Êstes peque

nos fomos eram situados ao pé do mor ro, no local mais apropriado, onde de via estar o ^ande. O inglês Gardner,

sobre o Barão germânico. Outm expe riência mais ou menos fracassada foi a

ser o erro de. localização.

.A

te da falta de força motriz econômica. Em 1815 construiu dois fornos suecos

gonhas, e em 1816 mais dois outros,

que a tantos otimismos sem base nos seria com os métodos do Morro do Pi«

que custara tanto tempo, tanto trabalho

c tanto dinheiro, por causa precisamen

fundido ferro, não cm alto forno, como

tem conduzido.

Mas a realidade foi muito outra. Não

pois da primeira corrida do ferro, Câ

no Morro do Pilar, porém cm pequenos fornos suecos, segundo relata minucio

Causas do itisuccsso

Êsto acontecimento foi saudado cm Diamantina, domicílio habitual de Câ mara, como um verdadeiro signo do re

fosé Braifido "ím

anos, a parür de 17qn ,

tão útil cstabclecimcnlo". Mas somente

em agosto do 1814, como comprova a excelente biografia dc Câmara escrita por Marcos Carneiro de Mendonça, é que, pela primeira voz no Brasil, jorrou construído no Morro do Pilar.

Os trabalhos no Morro do Pilar

pela Europa, tendo lá sí

máquinas" e para manifestar a sua an siedade pelas "grandes vantagens de

o forro do alto forno tão laboriosamente

- os problemas da "ní^nemção"'""'

Digesto EcoNÓi^nco

O êrrb de

Câmara é evidente, dado que êle era livre de colocar o seu forno onde me

casas de residência, tudo em grande esülo, e tendo custado, na ofinião dos

escntores, imnca menos de duzentos mil de tòda pu jança, de todo este luxo, o altoestaforno dcsoladoramente apagado.

Testemunho de Saint-IIihün'

Samt-Hikire é mais explícito c miluicroso. Descreve cuidadosamente tu do, os dois reservatórios, o alto forim

abandonado (que llre pareceu dc in suficiente capacidade e elcA^ação), o menciona a escassez de água, que tudo

zS


Dtcesto Econômico

54

Cerca de duas semanas apenas depois da chegada da côrte ao Rio, o podcmso ministro Conde de Linhares se dirigia,

verno acompanlia\a o progrcs.so dos traballios. Em julho de 1811 Câmara es

perava para breve a fundição de algum

por carta, a Manuel Ferreira da Câ

ferro, como sc vc de unia carta que

mara, o renomado intendente dos dia-

lhe dirigiu o Conde de Aguiar, outro

, mantes, comunicando-lhe que o governo contava com êle para a execução do

ministro do D. João. Um ano precisa mente depois, cm julho do 1812, o mes

- plano de estabcleciníento de uma fábri

mo mini.stro lhe escrevia para louvar "o aumento e progresso do edifício e

ca de ferro na capitania mineira.

As

sim como, para a missão artística, foram mais tarde chamados técnicos franccse.s,

naquele momento, para a siderurgia,

técnicos alemães,

ZTI'f""" Guilherme de Varnhn' SrarVôrín®?"''" ''istoriador Viseoaportante obra

f-

Seração bras™eira ""Tmü"'

ía#°F'""orcor Aniada fSa"ext°

'='7''^'':=' °"í°

traballros-^ respetdol'" Is .suas rnegaveis qualidades^E^ret^r peSoaís nSo podiam suprir as deficiências de tôda

ordem que entravaram o sucesso da S ciativa do Mo™ do PUar, deficiêncSs

também imnutaveis em parte à suores!

ponsabiJidade, como veremos

dusde ço de 1808, somente a™5 de abrilmar do ano seguinte se iniciaram as obras, se-

gundo informa Xavier da Veiga nas

"Efemendes Mineiras".

E longe de

prosseguirem a contento, se arrastaram

longamente, por falta de um plano ade quado de construção e aproveitamento do terreno. No princípio as esperanças eram muitas. Em junho de 1810 o Conde de Linhares escrevia a Câmara

manifestado o otimisrno com que o go

55

Jar que sc havia de resolver a siderur gia daquele tempo. Aliás, justiça seja

lhor lhe parecesse. Afinal, um ano de

mita ao intendente Câmara, oulros en

mara tinha abandonado o alto fonio

saios não deram resultado. Pouco pro

(

grediu a "Fábrica Patriótica" de Eschwegc, construída perto de Congonhas, e que a 12 de dezembro dc 1812 tinha

nascimento econômico cia Capitania, em pobrecida pela decadência da minera ção. O periódico "Investigador Portu guês", no número de dezembro de 1816 publica uma descrição entusiástica do que foi a entrada em Diamantina dos Seis primeiros carros carregados com o

ferro do Pilar, descrição esta que so acha reimpressa no volume 7 da "Re vista do Arquivo Mineiro". Entraram

os carros pela vila, depois de áspera jornada, enfeitados como um préstito de

Carnaval. Arcos de flores, festões, pai néis pintados, aonde se revezavam gê nios e fadas com as caras dos figurões do govêrno, dísticos com versos lati nos, luminárias, toda uma festa frívola o ingênua para acobertar a grande ilu

são das poucas barras empilhadas no fundo. E à entrada se seguiram dias de banquetes, bailes e folgares como se o futuro do Brasil estivesse resolvido. Ao lermos a estranha descrição senti mos êste ambiente bem brasileiro, de

arroubo ingênuo e credulidade pomposa

modelados pelos de Eschwege em Con

samente o li\TO dc Frieclrich Sommcr

de Varnbagen no Ipanema, perto do So

rocaba, apesar de todos os ditirambos

que passa pelo Morro do Pilar em 1840.

do seu ilustre filho.

ainda os encontra trabalhando, mas já cm mãos de particulares. Gardner, que ignorava as origens da fábrica, é o pri meiro a estranhar que, "ao contrário do

Quanto ao Morro do Pilar, que é o

costume geral no Brasil", o arraial e.s-

assunto desta crônica, Calógcras, no seu fonnidável trabalho sôbire "As Minas do Brasil", nos oferece um resumo das prin

tivesse situado no alto do morro, longe

cipais causas do insucesso. O erro preliminar na opinião do in-

signe historiador foi o fato de Câmara ter constmído o seu alto'forno em cima

...

..•.M

do córrego.

Não liá mais insuspeito

testemunho sôbre o êrro de localização

gerado pela teimosia de Câmara. Outros testemunhos, e êstes mais an

tigos, confirmam a inépcia da monta gem da usina no Morro do Pilar.

do morro, cm voz dc fazê-lo ao pé do mesmo, por onde passava lun rio cuja força motriz podia ser fâcilmcnte apro

Spix c Martius e Saint-Hilaire passa ram no local ainda ao tempo dc Câ

veitada. A absurda localização criou

suas relações de viagem.

problemas insolúvcis. Forçou a cons

Os primeiros descrevem as obras rea lizadas no local, direta ou indiretamen

trução de grandes reserx^atórios de ar

mara. Vejamos o que nos contam, nas

mazenamento de água das chuvas, em

te relacionadas com a fundição. For

nível mais alto que o do forno, o que dava em resultado fazer-se a maior par te do ti"abalho em época chuvosa, que é a pior. Mais tarde Câmara construiu, com grandes penas e despesas, um enor me rego de pedra, cujos restos ainda

nos, reservatórios de água, aniiazéns,

hoje se vêem, e que trazia água de mais de uma légua dc distância. Êstes

reges eram muito forçados nas minas de ouro, que não podiam evidentemente ser deslocadas de lugar, e eram fonte de

grandes perdas <íe dinheiro, mas nada os tomava obrigatórios no Pilar, a não

Jr-L

êstes perto do rio. E foi com eles (lue prosseguiu na fundição. Êstes peque

nos fomos eram situados ao pé do mor ro, no local mais apropriado, onde de via estar o ^ande. O inglês Gardner,

sobre o Barão germânico. Outm expe riência mais ou menos fracassada foi a

ser o erro de. localização.

.A

te da falta de força motriz econômica. Em 1815 construiu dois fornos suecos

gonhas, e em 1816 mais dois outros,

que a tantos otimismos sem base nos seria com os métodos do Morro do Pi«

que custara tanto tempo, tanto trabalho

c tanto dinheiro, por causa precisamen

fundido ferro, não cm alto forno, como

tem conduzido.

Mas a realidade foi muito outra. Não

pois da primeira corrida do ferro, Câ

no Morro do Pilar, porém cm pequenos fornos suecos, segundo relata minucio

Causas do itisuccsso

Êsto acontecimento foi saudado cm Diamantina, domicílio habitual de Câ mara, como um verdadeiro signo do re

fosé Braifido "ím

anos, a parür de 17qn ,

tão útil cstabclecimcnlo". Mas somente

em agosto do 1814, como comprova a excelente biografia dc Câmara escrita por Marcos Carneiro de Mendonça, é que, pela primeira voz no Brasil, jorrou construído no Morro do Pilar.

Os trabalhos no Morro do Pilar

pela Europa, tendo lá sí

máquinas" e para manifestar a sua an siedade pelas "grandes vantagens de

o forro do alto forno tão laboriosamente

- os problemas da "ní^nemção"'""'

Digesto EcoNÓi^nco

O êrrb de

Câmara é evidente, dado que êle era livre de colocar o seu forno onde me

casas de residência, tudo em grande esülo, e tendo custado, na ofinião dos

escntores, imnca menos de duzentos mil de tòda pu jança, de todo este luxo, o altoestaforno dcsoladoramente apagado.

Testemunho de Saint-IIihün'

Samt-Hikire é mais explícito c miluicroso. Descreve cuidadosamente tu do, os dois reservatórios, o alto forim

abandonado (que llre pareceu dc in suficiente capacidade e elcA^ação), o menciona a escassez de água, que tudo

zS


" ' r" Vi'

Dicesto EcokAntico

56

f sacrificou. O sábio francês veicula in-

'formações aterradoras .sôbre o custo das obras. Segundo uns, no ano de 1816

em que ôle passou por Gaspar Soares,

os trabalhos, ainda em andamento (es tavam construindo os pequenos fomos I suecos), elevavam-se a 350.000 cruza-

I dos. Segundo outras opiniões já alcança\am 600.000. Pessoas que assistiam de perto aos trabalhos contaram ao es

critor a desorganização com que eram conduzidos. Numerosos edifícios eram levantados e depois demolidos, para se, rem reerguidos mais adiante. "Nunca

ise forneceram planos aos mesires de • obra", mforma Saint-Hilaire". E nros

completas. E, fechando as suas consi derações com chave dc ouro, o grande amigo do nosso país escreve esta sen tença ainda muito digna de ser lida e meditada nos tempos correntes:

lAÇAO

"Se existe um país onde o govêmo

J ERREA

por ÁLVAiio Pli Sousa Lima

não deva formar fábricas por sua con ta é sem dúvida o Brasil. A preguiça e talvez uma indulgência natural leva da ao excesso cle\'em tornar pouco ati

AELISTA

EspecI/U, para o "Digesto Econômico" i\

A área do Estado de São Paulo represento 3,9% da superfície do Brasil c sua

va qualquer fiscalização que não tenha por móvel um interesse pessoal ime

população atinge 18% da população brasileira.

E a extensão dc sua rede

ferroviária alcança 21,7% da quilometragem total das estradas dc ferro do

diato".

país, que é dc 34.283 km..

Até hoje os perigos da cstaliz;ição

Sua importância, porém, em volume e valor dos

transportes realizados, é de muito superior à indicada por essa porcentagem.

descontrolada das atividades econômicas

se apresentam bem nítidos para o nosso

povo, cuja psicologia c cuja cultura não mudaram muito, nos cento c trinta anos

A rede de viação férrea paulista compreende as estradas a seguir relacionadas,

decorridos.

' procedia-se à sua

^vantada outra maír"^•" tv ' no entender rlr^^ •

pequena

te insucesso, como a nue a ditadura le he.sitaçoes,

vou a cabo com a Fábrica Nacional de

;-Hdade^. insrmMTs -f^turr ^

do Morro do Pilar e a elas se ajusta

' ;fruto 1? ™ nri ''"T

num total de 7.503 Km. de linhas:

Experiências modernas de retumban-

ESTRADAS DE FERRO NO ESTADO DE SÃO PAULO ESTRADAS

Motores, se comparam perfeitamente à

í tos, sem

m-

como uma luva o julgamento humilhan te e melancólico de Saint-Hilaire.

i 'yj

fjo

dc Uryotn decieto

que

7' chs^,os

sobre a

de mdmtna-

Cia. Paulista Cia. Mogiana

4. 5.

E. F. Noroeste do Brasil E. F. Central do Brasil

051 349

6.

Cia. E. F. Dourado

313

7.

E. F. Araraquara

393

1.529 1.334

E. F. Monte Alto Cia. Campineira Tração, Fôrça e Luz

17. 18.

E. F. Sul de Minas Cia. E. F. Itatibense

19. 20.

Cia. E. F. Barra Bonita E. F. Perus-Pirapora

21.

E.

22.

Tramway de Sto. Amaro

24.

Cia. Ferroviária S. Paulo-Paraná

16.

h

23.

ambas instituições devera contribuir sem entretanto, deas aposentadorias opções já realizados, anteriores acumulação e pensões. Per

fíiitd-se, assim, sem quaisquer hmites, a percepção conjunta de quaisqmer fidos e acumulativa de pensões com uenchnenío.s.

2. 3.

15.

■^ ^porecer referente a uma Nacional da Previdência Social aprovou ■i sôbre a contribuição de um f Previdência do Instituto dos Industriários • l.para o Instituto dos Comerciá^^'^^^ virtude de já estar êste contribuindo ^^iima firma comercial O varec^^-' ^7 «o quadro de empregados de

Para

2.145 km

14.

C0NTR/B[77ÇA0 de empregados

U diretor geral do n

"Irio e outra na de comerciário

Sorocabana

São Paulo Railway E. F. São Paiilo-Minas Cia. Ferroviária São Paulo-Coiás E. F. Campos de Jordão Cia. E. F. Morro Agudo Tramway da Cantareira

' •'

ÍjIc/íV, se/a instituto ou caixa de^' cube à instituição de previdên^Aciados as contribuições devidas ^ pensões, cobrar de seus asso mo empregado está su/eito a cluas cnnMu'^-^^"^ estatutos. No caso em aprêço,

E.

8. 9. 10. 11. 12. 13.

c

r, (i

tl.VHt SIMPLES

1.

25.

E. F. JaboUcabal

F.

LIMMDIPU

MO M

21

247 149 5^43 4-7 4^ og ^

7

' • • . . ! ! !.

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Votorantim

Tramway do Cuarujá

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y

Viação Férrea Paraná-Sta. Catarina

.

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Dicesto EcokAntico

56

f sacrificou. O sábio francês veicula in-

'formações aterradoras .sôbre o custo das obras. Segundo uns, no ano de 1816

em que ôle passou por Gaspar Soares,

os trabalhos, ainda em andamento (es tavam construindo os pequenos fomos I suecos), elevavam-se a 350.000 cruza-

I dos. Segundo outras opiniões já alcança\am 600.000. Pessoas que assistiam de perto aos trabalhos contaram ao es

critor a desorganização com que eram conduzidos. Numerosos edifícios eram levantados e depois demolidos, para se, rem reerguidos mais adiante. "Nunca

ise forneceram planos aos mesires de • obra", mforma Saint-Hilaire". E nros

completas. E, fechando as suas consi derações com chave dc ouro, o grande amigo do nosso país escreve esta sen tença ainda muito digna de ser lida e meditada nos tempos correntes:

lAÇAO

"Se existe um país onde o govêmo

J ERREA

por ÁLVAiio Pli Sousa Lima

não deva formar fábricas por sua con ta é sem dúvida o Brasil. A preguiça e talvez uma indulgência natural leva da ao excesso cle\'em tornar pouco ati

AELISTA

EspecI/U, para o "Digesto Econômico" i\

A área do Estado de São Paulo represento 3,9% da superfície do Brasil c sua

va qualquer fiscalização que não tenha por móvel um interesse pessoal ime

população atinge 18% da população brasileira.

E a extensão dc sua rede

ferroviária alcança 21,7% da quilometragem total das estradas dc ferro do

diato".

país, que é dc 34.283 km..

Até hoje os perigos da cstaliz;ição

Sua importância, porém, em volume e valor dos

transportes realizados, é de muito superior à indicada por essa porcentagem.

descontrolada das atividades econômicas

se apresentam bem nítidos para o nosso

povo, cuja psicologia c cuja cultura não mudaram muito, nos cento c trinta anos

A rede de viação férrea paulista compreende as estradas a seguir relacionadas,

decorridos.

' procedia-se à sua

^vantada outra maír"^•" tv ' no entender rlr^^ •

pequena

te insucesso, como a nue a ditadura le he.sitaçoes,

vou a cabo com a Fábrica Nacional de

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do Morro do Pilar e a elas se ajusta

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num total de 7.503 Km. de linhas:

Experiências modernas de retumban-

ESTRADAS DE FERRO NO ESTADO DE SÃO PAULO ESTRADAS

Motores, se comparam perfeitamente à

í tos, sem

m-

como uma luva o julgamento humilhan te e melancólico de Saint-Hilaire.

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fjo

dc Uryotn decieto

que

7' chs^,os

sobre a

de mdmtna-

Cia. Paulista Cia. Mogiana

4. 5.

E. F. Noroeste do Brasil E. F. Central do Brasil

051 349

6.

Cia. E. F. Dourado

313

7.

E. F. Araraquara

393

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E. F. Monte Alto Cia. Campineira Tração, Fôrça e Luz

17. 18.

E. F. Sul de Minas Cia. E. F. Itatibense

19. 20.

Cia. E. F. Barra Bonita E. F. Perus-Pirapora

21.

E.

22.

Tramway de Sto. Amaro

24.

Cia. Ferroviária S. Paulo-Paraná

16.

h

23.

ambas instituições devera contribuir sem entretanto, deas aposentadorias opções já realizados, anteriores acumulação e pensões. Per

fíiitd-se, assim, sem quaisquer hmites, a percepção conjunta de quaisqmer fidos e acumulativa de pensões com uenchnenío.s.

2. 3.

15.

■^ ^porecer referente a uma Nacional da Previdência Social aprovou ■i sôbre a contribuição de um f Previdência do Instituto dos Industriários • l.para o Instituto dos Comerciá^^'^^^ virtude de já estar êste contribuindo ^^iima firma comercial O varec^^-' ^7 «o quadro de empregados de

Para

2.145 km

14.

C0NTR/B[77ÇA0 de empregados

U diretor geral do n

"Irio e outra na de comerciário

Sorocabana

São Paulo Railway E. F. São Paiilo-Minas Cia. Ferroviária São Paulo-Coiás E. F. Campos de Jordão Cia. E. F. Morro Agudo Tramway da Cantareira

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ÍjIc/íV, se/a instituto ou caixa de^' cube à instituição de previdên^Aciados as contribuições devidas ^ pensões, cobrar de seus asso mo empregado está su/eito a cluas cnnMu'^-^^"^ estatutos. No caso em aprêço,

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Digesto EcoNÓ^^rco

58

Conforme sua propriedade e adminis

Importância da rêdc ferroviário dc São

tração, essa rôde assim se distribui:

Particular Estadual Federal

Paido cm relação ao Brasil

-3 761 km ou 49,5% 2 723 " " 36,0% " " 14,5%

dividindo-se pelas seguintes bitolas-

de l,60_^m. ... 1 152 km ou 15,35 13 " M 01-^ 6 103 175 " " 82,30 I, „ 218

de 0,60

7 503'" " 100,00%

100,0%

ração cíe^^SantrAmam'

Capital, o sou "tr?

t.itivamente inlewS"^

brasileira. E a extensão dc sua rede

sua população, a extensão da linhas sim

Ef.rírs-AB,,:,-«.

mesmo 30% dos lotais da Estrada, o

Material roclanic

dc I.'"^ categoria aquelas cuja renda zeiros.

da E. F. Central do Brasil.

Constam do quadro seguinte os re sultados do movimento financeiro das

estradas paulistas da 1.*' categoria, com

parados com o resultado global das fer rovias brasileiras de igual classe. movimento financeiro

Estradas de ferro

de 1.^ categoria (12) Em S. Paulo (a)

Receita dos irans)Jortes

Desjjesa do custeio

Central (I) ..

ICia. Paulista ..

(Cia. Mogiana . . E. F. Sorocabana tE. F. Noroeste .. TOTAL

gagens, encomendas e mercadorias, o que representa 93% de 6 657 626 000

c{ue conduziu aos elementos que figu ram no quadro acima, como também no quadro seguinte. Nesse, porém, ainda de acordo com informações do citado "Anuário", toma mos para o movimento de passageiros do ramal apenas 20% do total da Es

49,7% das receitas totais, evidencia que

trada.

suas tarifas são inferiores às do resto do

A rede ferrociária paulista, com 21,7% da extensão total das estradas de feriu

brasileiras, realiza mais de 52% do tráfe

go total do Brasil. E o fato de, com esse tráfego, auferirem elas cêrca dc pais.

Os resultados financeiros indicados fo

ram obtidos com a seguinte movimen

Os 3 138 203 371 de ton-km mov i

tação de tonelagcns-quilómetro de pas

mentadas pelas estradas paulistas pro vieram do transporte de 17 677 5-11 to

sageiros, bagagens, animais e mercado rias (Quadro anexo). São os dados nesses quadros conden sados que realmente evidenciam a im-

Para efetuá-lo dispuseram as nossas ferrovias, em 1941, dos mesmos vagões

stas no conjunto ferroviái-io brasileiro.

e que eram os seguintes, tomados para

Eortância da rede de vias férreas pauO fato de se referirem esses quadros apenas às estradas de I.^ categoria, em

neladas de mercadorias.

existentes em 31 de dezembro de 1939 o ramal de São Paulo da E. F. Central 30% de seu material rodante:

Saldos

Ramal da E. F.

jS: PauJo Railvvay

se deduz, 6 180 269 052 ton-km dc ba

ton-km, total movido por tôdas as \ias férreas do país.

país, que c dc 34 283 km. Sua im portância, porem, em volume e valor dos transportes realizados, é dc muito su

elevem acrescer os 340 km do ramal

i

São Paulo tanto sobressaem, movimenta ram em 1941, como do úlümo quadro

Brasil", suplemento cia "Revista Fer roviária", informa que a receita clêssc ramal já ultrapassou de Cr$ 100 000 000. Tomamos então para o

lometragem de 6.230 km, aos cjuais se

'

Cr$ 339 493 830 re.specti\ amcnte.

Basta considerar que essas estradas

tragem total das estradas dc ferro do

cinco estão em São l^iulo, com a qui

Sendo de 247 230 tn,o

de 1.^ categoria, entre as qüais as dc

O "Anuário cias Estradas de Ferro do

a extensão total de 26.941 kni. Delas,

Estado e de 7 890 OOriiSs ^

Estradas cie Ferro só dão as receitas e

ferroviária alcança a 21,7% da quilome

.sifícavam doze estradas brasileiras, com

^

deve tirar quanto ao valor cconómic-o das ferro\ias paulistas.

em 1941, do Cr$ 342 183 810 e de

Em 1941, último ano a que se refe rem as estatísticas completas publicadas por aquêlo Departamento, assim se clas-

'7 834 km.

nada infimia a conclusão que dèles se

população atinge a 18% da população

anual é superior a vinte mlllies de cru

^?, "^"^'Cípio da

Os dados referentes ao ramal da E.

F. Central do Brasil são aproximados, pois tanto os seus relatórios como a es tatística do Departamento Nacional de

.scnla 2,9% da superfície do Brasil e sua

O Dcpartamcjilo Nacional dc Estra das de Ferro classificou como estradas

,

59

despesa globais da Estrada, que foram,

perior à indicada por essa porcentagem.

EletriFieadar ;;: ® 543 rnr.c-j

vamente, dc 4,1 m o dc 8,2 km.

A área cio Estado de São Paulo repre-

7 503 " "

de 1,43o

Ko Brasil êsses índices são, respecti

Digesto Econômico

u.° de vagões

Estradas

102 000 000 146 134 58 150 38

101 000 000 119 270 737 98 090 449

119 245 112 399 545 932 225 170 488 674

129 646 144 42 130 610

629 491 420

1 264 257 000

1 000 000

26 36 8 20

848 021 002 579

508 950 716 026

Ramal da E. F. Central

2 100

3 059

59 000 120 000 184 000 48 000

3 641 936

E. F. Sorocaba

5 371

150 000 "

540 681 156

88 810 264

E. F. Noroeste

1 857

43 000 "

1 160 930 000

103 327 000

24 775

604 000 "

50 543 216

São Paulo Railway

i

Cia. Paulista

5 083 .1......,

Cia. Mogiana

7 305

^

Em todo Brasil(b)

'

TOTAL

/porcentagem a/b

49,7

Capacidade total de lotação

46,6

J1^iJhüUJtÀlálíiíi.

86,0

1 -fíííUflU

Total •

V.

,

ton. " " "


Digesto EcoNÓ^^rco

58

Conforme sua propriedade e adminis

Importância da rêdc ferroviário dc São

tração, essa rôde assim se distribui:

Particular Estadual Federal

Paido cm relação ao Brasil

-3 761 km ou 49,5% 2 723 " " 36,0% " " 14,5%

dividindo-se pelas seguintes bitolas-

de l,60_^m. ... 1 152 km ou 15,35 13 " M 01-^ 6 103 175 " " 82,30 I, „ 218

de 0,60

7 503'" " 100,00%

100,0%

ração cíe^^SantrAmam'

Capital, o sou "tr?

t.itivamente inlewS"^

brasileira. E a extensão dc sua rede

sua população, a extensão da linhas sim

Ef.rírs-AB,,:,-«.

mesmo 30% dos lotais da Estrada, o

Material roclanic

dc I.'"^ categoria aquelas cuja renda zeiros.

da E. F. Central do Brasil.

Constam do quadro seguinte os re sultados do movimento financeiro das

estradas paulistas da 1.*' categoria, com

parados com o resultado global das fer rovias brasileiras de igual classe. movimento financeiro

Estradas de ferro

de 1.^ categoria (12) Em S. Paulo (a)

Receita dos irans)Jortes

Desjjesa do custeio

Central (I) ..

ICia. Paulista ..

(Cia. Mogiana . . E. F. Sorocabana tE. F. Noroeste .. TOTAL

gagens, encomendas e mercadorias, o que representa 93% de 6 657 626 000

c{ue conduziu aos elementos que figu ram no quadro acima, como também no quadro seguinte. Nesse, porém, ainda de acordo com informações do citado "Anuário", toma mos para o movimento de passageiros do ramal apenas 20% do total da Es

49,7% das receitas totais, evidencia que

trada.

suas tarifas são inferiores às do resto do

A rede ferrociária paulista, com 21,7% da extensão total das estradas de feriu

brasileiras, realiza mais de 52% do tráfe

go total do Brasil. E o fato de, com esse tráfego, auferirem elas cêrca dc pais.

Os resultados financeiros indicados fo

ram obtidos com a seguinte movimen

Os 3 138 203 371 de ton-km mov i

tação de tonelagcns-quilómetro de pas

mentadas pelas estradas paulistas pro vieram do transporte de 17 677 5-11 to

sageiros, bagagens, animais e mercado rias (Quadro anexo). São os dados nesses quadros conden sados que realmente evidenciam a im-

Para efetuá-lo dispuseram as nossas ferrovias, em 1941, dos mesmos vagões

stas no conjunto ferroviái-io brasileiro.

e que eram os seguintes, tomados para

Eortância da rede de vias férreas pauO fato de se referirem esses quadros apenas às estradas de I.^ categoria, em

neladas de mercadorias.

existentes em 31 de dezembro de 1939 o ramal de São Paulo da E. F. Central 30% de seu material rodante:

Saldos

Ramal da E. F.

jS: PauJo Railvvay

se deduz, 6 180 269 052 ton-km dc ba

ton-km, total movido por tôdas as \ias férreas do país.

país, que c dc 34 283 km. Sua im portância, porem, em volume e valor dos transportes realizados, é dc muito su

elevem acrescer os 340 km do ramal

i

São Paulo tanto sobressaem, movimenta ram em 1941, como do úlümo quadro

Brasil", suplemento cia "Revista Fer roviária", informa que a receita clêssc ramal já ultrapassou de Cr$ 100 000 000. Tomamos então para o

lometragem de 6.230 km, aos cjuais se

'

Cr$ 339 493 830 re.specti\ amcnte.

Basta considerar que essas estradas

tragem total das estradas dc ferro do

cinco estão em São l^iulo, com a qui

Sendo de 247 230 tn,o

de 1.^ categoria, entre as qüais as dc

O "Anuário cias Estradas de Ferro do

a extensão total de 26.941 kni. Delas,

Estado e de 7 890 OOriiSs ^

Estradas cie Ferro só dão as receitas e

ferroviária alcança a 21,7% da quilome

.sifícavam doze estradas brasileiras, com

^

deve tirar quanto ao valor cconómic-o das ferro\ias paulistas.

em 1941, do Cr$ 342 183 810 e de

Em 1941, último ano a que se refe rem as estatísticas completas publicadas por aquêlo Departamento, assim se clas-

'7 834 km.

nada infimia a conclusão que dèles se

população atinge a 18% da população

anual é superior a vinte mlllies de cru

^?, "^"^'Cípio da

Os dados referentes ao ramal da E.

F. Central do Brasil são aproximados, pois tanto os seus relatórios como a es tatística do Departamento Nacional de

.scnla 2,9% da superfície do Brasil e sua

O Dcpartamcjilo Nacional dc Estra das de Ferro classificou como estradas

,

59

despesa globais da Estrada, que foram,

perior à indicada por essa porcentagem.

EletriFieadar ;;: ® 543 rnr.c-j

vamente, dc 4,1 m o dc 8,2 km.

A área cio Estado de São Paulo repre-

7 503 " "

de 1,43o

Ko Brasil êsses índices são, respecti

Digesto Econômico

u.° de vagões

Estradas

102 000 000 146 134 58 150 38

101 000 000 119 270 737 98 090 449

119 245 112 399 545 932 225 170 488 674

129 646 144 42 130 610

629 491 420

1 264 257 000

1 000 000

26 36 8 20

848 021 002 579

508 950 716 026

Ramal da E. F. Central

2 100

3 059

59 000 120 000 184 000 48 000

3 641 936

E. F. Sorocaba

5 371

150 000 "

540 681 156

88 810 264

E. F. Noroeste

1 857

43 000 "

1 160 930 000

103 327 000

24 775

604 000 "

50 543 216

São Paulo Railway

i

Cia. Paulista

5 083 .1......,

Cia. Mogiana

7 305

^

Em todo Brasil(b)

'

TOTAL

/porcentagem a/b

49,7

Capacidade total de lotação

46,6

J1^iJhüUJtÀlálíiíi.

86,0

1 -fíííUflU

Total •

V.

,

ton. " " "


Dioesto Econômico

60

Unidade: Toncladas-quilómetro

ANO: 1941

Ei-tmdan

de

Ferro de 1.", Passaffeiros calegorUi(12)

Ba^a(^eii3 e enconiem/fli

I lllWIflf DroESTO EcoxÓNfico

61

elétrica.s e Diesel-elétricas, das quais a Central já possui 34, a Sorocabana de verá receber 80 no ano pró.ximo e a

Animaia

Mercadorias '

Totais

Mogiana 8, além das 12 a vapor que adquiriu e já se encontram em serviço.

Esse problema será porém real e de

variantes que somam 380 km, dandolhes rampas de 0,5% e raios mínimos de cuivas de 687m, em lugar de 2,2% e 160m atualmente existentes.

Isso faz passar a capacidade de tra ção de uma de suas locomotivas a va

por, tipo Mikado, a serviço nesse ra

\ Fm S. Paulo íaij

finitivamente resolvido com a revisão a

( Ramal da E.'

fundo de seus traçados, dotando suas

mal, de 480t para 1 732t, permitindo

428 000 000, 501 000 000

linhas principais de condições técnicas

velocidades de 120 km/h ao invés de

407 937 369' 457 725 239

modernas, isto é, grandes raios de cur vas e bawas declividades, conjugadas a outros detalhes c ao emprego de tri

60 km/h, má-xima atual. O custo da

lhos pesados c de lastro e dormentação

do na linha em construção de mais

55 255 532 1 173 520 910 1 277 357 194

adequados.

de 50%.

40 703 509 • 210 092 270

263 853 149

Essa é e deve ser a primeira etapa da modernização de uma estrada de

127 176 259 3 138 203 371 3 501 742 729

ferro, permitindo-lhe enorme aumento

F. Central

! S. P. Railway 1 Cia. Paulista j Cia. Mogiana

53 000 000 29 732 588 30 384 459 13 653 140

20 000 000

6 606 795,

7 040 75S!

E. F. Soroca-j bana

13 448 487

627 686 559! 672 378 254

14 307 236

33 583 028

14 997 724'

17 768 731

290 966 263

329 428 893

E. F. Noroes te

8 258 235

4 799 135.

Total .. ,, 168 611 450

67 751 649

Em

todo

ü'

Brasil (b) Total .

1 Porcentagem'

471 642 465

162 555 862

36,0

'

Cnorf S

211 422 136 6 017 713 190 6 853 333 653

42,0

realizi\nios quando

Produção Industrilil, da Mobilização Económi-

: rôkZTZ Tstr,°darr'', í" 7'»™'

; apre.en,av. eS ™

51,0

52,3

de parte do (juul já se encontra em serviço, devendo o restante ser recebi

do e montado no prü.^imo ano. Só com as compras efetuadas no país

e no estrangeiro pelas Coinpanliias Pau lista, São Paulo Railway e Nlogiuna. pe

de vasão e, com a redução das despesas de custeio, o barateamento do custo de trem-quilómetro.

Todas as grandes ferrovias paulistas

beirão Preto dotando-as também de con

dições técnicas excelentes, de 0,5% de rampas e curvas de raio mínimo de

gem de seu traçado em São Paulo, danao-lhe rampas de 1% e raios de curvas

600m, raramente empregadas, o que

mínimas de 300 m.

A Sorocabana exe

de 40 km/h.

pondo-lhes como condições técnicas as raspas de conforme os casos,

A remodelação foi iniciada no tre cho de Cocais a Tamhaú, onde há ram

tado um acréscimo de 6.080 veículos,

tos de grande vulto, baixando a decli-

criam

que sofreram, ficando as ferrovias pau listas aparelhadas com o material ro

Dispondo elas de 604.000 t. havia um "déficit" de 218 000 t, equivalente a uma falta de cêrca de 7.000 vagões

dante pieciso a seu tráfego atual. Cumpre que, para manter o equilí brio entre esse material e o tráfego cres

dado total da lotação de q" e 1Kl ; dispor, é de 822 000 t.

de 30 t de lotação. As compras recentes

Tão logo terminou a guerra trataram is estradas de São Paulo de adquirir o naterial rodante de que careciam, gran

cente, continuem elas a aumentú-lo num

ritmo regular, com construções e aqui

permite passar a 95km/h a velocidade máxima permissí\'el atualmente, que é

cuta diversas e grandes variantes, im c raios mínimos de 475m. A Paulista realiza em sua linha-tronco melhoramen

, vias paulistas acima indicadas deveriam

A Companhia Mogiana está remode

A Noroeste de há muito que vem executando um programa de remodela-

cebe o parque de material rodante no Es neladas de lotação, a que se deve acres

dade.

blema.

Departamento Estradascliede Ferro, segumçloNacional métodosdediversos, garam a resultados análogos. Segumdo-se o mesmo critério por nós

cer parte da compra da E. F. CenlvaV Anuía-se por essa forma o "déficit"

Urge terminar esse grande melhora mento. As reduções de despesas que as condições financeiras do Tesouro Na cional estão exigindo, não devem afetar essas obras, de tão elevada produtivi lando as suas linhas de Campinas a Ri

las E.stradas Sorocabana c Noroeste, re

então adotado, conclui-se oue a cannr-i

Cr$ 45 000 000,00, deve ficar reduzi

enfrentam hoje corajosamente esse pro

da.s, para todo o Brasil. Estudos do

com a capacidade total de 193.500 to

e.xploração. que é hoje da ordem de

vidade a 1% e adotando curvas de gran des raios, no que está sendo seguida

pela São Paulo Railway, atual E. F. Santos-Jundiaí, em sua linha dessa úl tima cidade a São Paulo a ser eletri ficada.

A/guns empreendimentos interessantes  frente desse movimento de remo

pas de 2,5% e raios de lOÍm. A mais possante locomotiva da Mogiana a ser viço nesse trecho aí reboca 352 ton e

poderá rebocar 1 520 t na linha em construção.

O confronto desse número com o aci

ma indicado para as variantes do ramal de São Paulo, mostra o vulto dos me-

Ihovarnentos que a Mogiana e.stá exe cutando.

Um e outro evidenciam as vantagens da rernodelação a fundo de um traça do, pois que dêsses aumentos de 300%

sições da ordem de 1 000 e 1 500 va

delação de traçados acham-se, porém, a E. F. Central do Brasil e a Cia. Mo

a 4Ú0% de sua capacidade de tração

gões por ano.

giana de Estradas de Ferro.

beneficiarão todas as locomotivas em ser

A primeira, em seu ramal de São Paulo, que de Barra do Piraí à esta ção Roosevelt mede 392 km, constrói

viço nas linhas mellioradas e tôdas as

Não se descuidaram igualmente as nossas estradas do seu problema de

tração, adquirindo locomotivas a vapor,

-V

'ãÉà

que aí vierem servir no futuro, sejam elas a vapor, a óleo ou elétincas.


Dioesto Econômico

60

Unidade: Toncladas-quilómetro

ANO: 1941

Ei-tmdan

de

Ferro de 1.", Passaffeiros calegorUi(12)

Ba^a(^eii3 e enconiem/fli

I lllWIflf DroESTO EcoxÓNfico

61

elétrica.s e Diesel-elétricas, das quais a Central já possui 34, a Sorocabana de verá receber 80 no ano pró.ximo e a

Animaia

Mercadorias '

Totais

Mogiana 8, além das 12 a vapor que adquiriu e já se encontram em serviço.

Esse problema será porém real e de

variantes que somam 380 km, dandolhes rampas de 0,5% e raios mínimos de cuivas de 687m, em lugar de 2,2% e 160m atualmente existentes.

Isso faz passar a capacidade de tra ção de uma de suas locomotivas a va

por, tipo Mikado, a serviço nesse ra

\ Fm S. Paulo íaij

finitivamente resolvido com a revisão a

( Ramal da E.'

fundo de seus traçados, dotando suas

mal, de 480t para 1 732t, permitindo

428 000 000, 501 000 000

linhas principais de condições técnicas

velocidades de 120 km/h ao invés de

407 937 369' 457 725 239

modernas, isto é, grandes raios de cur vas e bawas declividades, conjugadas a outros detalhes c ao emprego de tri

60 km/h, má-xima atual. O custo da

lhos pesados c de lastro e dormentação

do na linha em construção de mais

55 255 532 1 173 520 910 1 277 357 194

adequados.

de 50%.

40 703 509 • 210 092 270

263 853 149

Essa é e deve ser a primeira etapa da modernização de uma estrada de

127 176 259 3 138 203 371 3 501 742 729

ferro, permitindo-lhe enorme aumento

F. Central

! S. P. Railway 1 Cia. Paulista j Cia. Mogiana

53 000 000 29 732 588 30 384 459 13 653 140

20 000 000

6 606 795,

7 040 75S!

E. F. Soroca-j bana

13 448 487

627 686 559! 672 378 254

14 307 236

33 583 028

14 997 724'

17 768 731

290 966 263

329 428 893

E. F. Noroes te

8 258 235

4 799 135.

Total .. ,, 168 611 450

67 751 649

Em

todo

ü'

Brasil (b) Total .

1 Porcentagem'

471 642 465

162 555 862

36,0

'

Cnorf S

211 422 136 6 017 713 190 6 853 333 653

42,0

realizi\nios quando

Produção Industrilil, da Mobilização Económi-

: rôkZTZ Tstr,°darr'', í" 7'»™'

; apre.en,av. eS ™

51,0

52,3

de parte do (juul já se encontra em serviço, devendo o restante ser recebi

do e montado no prü.^imo ano. Só com as compras efetuadas no país

e no estrangeiro pelas Coinpanliias Pau lista, São Paulo Railway e Nlogiuna. pe

de vasão e, com a redução das despesas de custeio, o barateamento do custo de trem-quilómetro.

Todas as grandes ferrovias paulistas

beirão Preto dotando-as também de con

dições técnicas excelentes, de 0,5% de rampas e curvas de raio mínimo de

gem de seu traçado em São Paulo, danao-lhe rampas de 1% e raios de curvas

600m, raramente empregadas, o que

mínimas de 300 m.

A Sorocabana exe

de 40 km/h.

pondo-lhes como condições técnicas as raspas de conforme os casos,

A remodelação foi iniciada no tre cho de Cocais a Tamhaú, onde há ram

tado um acréscimo de 6.080 veículos,

tos de grande vulto, baixando a decli-

criam

que sofreram, ficando as ferrovias pau listas aparelhadas com o material ro

Dispondo elas de 604.000 t. havia um "déficit" de 218 000 t, equivalente a uma falta de cêrca de 7.000 vagões

dante pieciso a seu tráfego atual. Cumpre que, para manter o equilí brio entre esse material e o tráfego cres

dado total da lotação de q" e 1Kl ; dispor, é de 822 000 t.

de 30 t de lotação. As compras recentes

Tão logo terminou a guerra trataram is estradas de São Paulo de adquirir o naterial rodante de que careciam, gran

cente, continuem elas a aumentú-lo num

ritmo regular, com construções e aqui

permite passar a 95km/h a velocidade máxima permissí\'el atualmente, que é

cuta diversas e grandes variantes, im c raios mínimos de 475m. A Paulista realiza em sua linha-tronco melhoramen

, vias paulistas acima indicadas deveriam

A Companhia Mogiana está remode

A Noroeste de há muito que vem executando um programa de remodela-

cebe o parque de material rodante no Es neladas de lotação, a que se deve acres

dade.

blema.

Departamento Estradascliede Ferro, segumçloNacional métodosdediversos, garam a resultados análogos. Segumdo-se o mesmo critério por nós

cer parte da compra da E. F. CenlvaV Anuía-se por essa forma o "déficit"

Urge terminar esse grande melhora mento. As reduções de despesas que as condições financeiras do Tesouro Na cional estão exigindo, não devem afetar essas obras, de tão elevada produtivi lando as suas linhas de Campinas a Ri

las E.stradas Sorocabana c Noroeste, re

então adotado, conclui-se oue a cannr-i

Cr$ 45 000 000,00, deve ficar reduzi

enfrentam hoje corajosamente esse pro

da.s, para todo o Brasil. Estudos do

com a capacidade total de 193.500 to

e.xploração. que é hoje da ordem de

vidade a 1% e adotando curvas de gran des raios, no que está sendo seguida

pela São Paulo Railway, atual E. F. Santos-Jundiaí, em sua linha dessa úl tima cidade a São Paulo a ser eletri ficada.

A/guns empreendimentos interessantes  frente desse movimento de remo

pas de 2,5% e raios de lOÍm. A mais possante locomotiva da Mogiana a ser viço nesse trecho aí reboca 352 ton e

poderá rebocar 1 520 t na linha em construção.

O confronto desse número com o aci

ma indicado para as variantes do ramal de São Paulo, mostra o vulto dos me-

Ihovarnentos que a Mogiana e.stá exe cutando.

Um e outro evidenciam as vantagens da rernodelação a fundo de um traça do, pois que dêsses aumentos de 300%

sições da ordem de 1 000 e 1 500 va

delação de traçados acham-se, porém, a E. F. Central do Brasil e a Cia. Mo

a 4Ú0% de sua capacidade de tração

gões por ano.

giana de Estradas de Ferro.

beneficiarão todas as locomotivas em ser

A primeira, em seu ramal de São Paulo, que de Barra do Piraí à esta ção Roosevelt mede 392 km, constrói

viço nas linhas mellioradas e tôdas as

Não se descuidaram igualmente as nossas estradas do seu problema de

tração, adquirindo locomotivas a vapor,

-V

'ãÉà

que aí vierem servir no futuro, sejam elas a vapor, a óleo ou elétincas.


I

Dicesto Econóxüco

62

A remodelação do traçado é além dis

so a solução que exige menores despe

sas fora do país o que menos depende

tado, à ligação da linha de MairinqueSantos, de E\'angc]ista dc Sousa a Prosidente Allino, c .seu prolongamento a

de fábricas estrangeiras. Nas linhas assim transformadas será

então, simultânea ou sucessivamente, empregado o sistema de tração mais adequado em cada caso, com o uso ain

da de locomotivas a vapor, quer dos

tipos de cilindro, quer das de turbina ou • ocomüti%as Diesel-elétricas ou pas-

encontrar o ramal de Ilaici e, finalmen

Os programas de remodelação e ree(|üipament() acham-se em plena execu ção, organizados dentro de melhor téc Utilízando-se dos Fundos de Mellioramcntos c dc Renovação Patrimonial,

_0 uso das locomotivas a vapor ini^ intensificação dos programas de

cm boa hora criados por sugestão e s^

gundü estudos do Departamento Na

grandes es-

tensão.

é problema e de muito

o dc sua ex-

vêd?fã™"lria'atencf'°'ír°""' necessidades do Estodo deve ficar limitafl , „

por Glycon de P.mx a (Da Academia Bra.sileira de Ciências)

Especial paba o "Dicesto Econômico'

cional de E.stiadas de Ferro, só a Cia.

Ík realizando. O problema vílvim coninga-so ao cie desentrica í '"^"stria liidro-clcto da-5 ''^i"njjelação e o reequipamen-

íe muín maio^Tmn

E O CÓDIGO DE MINAS

nica c com grande largucza dc vistas-

sai^o-se para a oletrificação total.

trídar!?'"?^®

a

te, ao acesso ferrosãário ao porto de São Sebastião.

dos a estudo do govênio, dispcnderào

cias, nesse ano, a ]->laccres de ouro, aludidos por Cristobal de Acunha cm

Dos onze traballios, objetivando geo logia e mineração, aqui foram examina

"Nuevo descubrimienlo dcl Rio dc Ias Amazonas". Até 1940, informa Dolo-

dos cinco.

pamento dc seus parques da material rodanto e de tração, na eletrificação de novas linhas e na instalação de apv

lelhamento adequado á segiuança e i

rapidez de seu tráfego pura mais de dois bilhões de cruzeiros nos pró.ximos

gamemos da Cia £ Araraquara tm E.EsF. em direção as divisas do

vêrno, principalmente; sôbre geologia e

P

na revisão de seus traçados, no rcequi-

extensão

UBLicA-SE sôbrc o sub-solo do Brasil

Paulista, a Cia. Mogiana e a E. P. Sorocabana, conforme planos já submeti

anos.

A indústria e o comércio dc São Pau

lo podem confiar portanto na capaci dade de sua rede ferroviária.

desde 1641 — umas poucas referên

res Iglesias, 5.262 obras, tratando do assunto, vieram a lume. João Pandiá

Calógeras é responsax'cl por 11. Afigura-se pequena a contribuição. Avulta, entretanto, levandt)-se em conta que dois autores apenas, nesses trezen tos anos, produziram mais dc 100 tra balhos sôbre geologia do Brasil: Adalbert Orville Derby e Euzébio Paulo de Oliveira; e que Calógeras, autor dc

quase uma centena de publicações, dis correu sôbre história, economia, política o finanças, política o problemas de go-

reügião, subsidiáriamente.

No início de sua vida profissional,

dos 21 aos 26 anos de idade, Calógeras divulgou dois. relatórios sôbre avaliações de jazidas, um deles encarando as possi bilidades siderúrgicas do Gandarela, em

Minas Gerais, junto dc um depósito de combustível sólido, hoje pertencente à "Organização Lage Patrimônio Nacio

nal"; outro, tratando de laxaa de dia

mantes, no Triângulo Mineiro, em Água Suja.

Dois artigos abordam um problema científico discutido na época, a verda deira identidade de certa massa de man

ganês e ferro niquelífero, jacente no Ahrangem "Minas do Brasil" uma aná

município de São Francisco do Sul até então figurada como extra-terrestie' um

lise de motivos determinantes e influcn-

meteonto, portanto, o cuja verdadeira natureza - oma lente de ferro e manga-

cíantes, um incessante deslíndar de cau-

R^ABERTUHA n.A T,-

Bolsa de borracha em londres

A bolsü cio horvoclia do t t para o comércio norrrml p ^ondres^ reabriu no dia 18 de novembro último. Os membros da bolsa ^ desde 1941. tachs ao têrmo, poraue ov rm^Z transações serão, por ora, limi-

particulares não pXn LlòZrZ Lioirnt! romooc.., H _ tm tmponar borracha

1°de de fins janeiro pri meiras lemessas nao chegarão a Londres até antes de vindouro. fevereiro. ÁsAssim,

as cotaçoes do disponível não poderão ser obtidas antes dessa data. iiyz.\ç-.

-'1/ ■

sas e de efeitos, i-eIaiivos a fatores que importam na grandeza, ou na decadên cia da mineração do Brasil, pelo autor destacados, como juiz sereno, e impar cial, leal e desinteressado, da imensi-

dade do passado.

É difícil conciliar

esta obra com os 35 anos de Calógeras.

Am 27 anos, Calógeras quebra uma esquina da vida, ao ingressar no l'arlamento, encerrando, então, breve etapa de atixadade profissional pura, como en

genheiro de minas. As curtas pubUcaçoes referidas nada representam de es pecial: com os temas abordados não sc


I

Dicesto Econóxüco

62

A remodelação do traçado é além dis

so a solução que exige menores despe

sas fora do país o que menos depende

tado, à ligação da linha de MairinqueSantos, de E\'angc]ista dc Sousa a Prosidente Allino, c .seu prolongamento a

de fábricas estrangeiras. Nas linhas assim transformadas será

então, simultânea ou sucessivamente, empregado o sistema de tração mais adequado em cada caso, com o uso ain

da de locomotivas a vapor, quer dos

tipos de cilindro, quer das de turbina ou • ocomüti%as Diesel-elétricas ou pas-

encontrar o ramal de Ilaici e, finalmen

Os programas de remodelação e ree(|üipament() acham-se em plena execu ção, organizados dentro de melhor téc Utilízando-se dos Fundos de Mellioramcntos c dc Renovação Patrimonial,

_0 uso das locomotivas a vapor ini^ intensificação dos programas de

cm boa hora criados por sugestão e s^

gundü estudos do Departamento Na

grandes es-

tensão.

é problema e de muito

o dc sua ex-

vêd?fã™"lria'atencf'°'ír°""' necessidades do Estodo deve ficar limitafl , „

por Glycon de P.mx a (Da Academia Bra.sileira de Ciências)

Especial paba o "Dicesto Econômico'

cional de E.stiadas de Ferro, só a Cia.

Ík realizando. O problema vílvim coninga-so ao cie desentrica í '"^"stria liidro-clcto da-5 ''^i"njjelação e o reequipamen-

íe muín maio^Tmn

E O CÓDIGO DE MINAS

nica c com grande largucza dc vistas-

sai^o-se para a oletrificação total.

trídar!?'"?^®

a

te, ao acesso ferrosãário ao porto de São Sebastião.

dos a estudo do govênio, dispcnderào

cias, nesse ano, a ]->laccres de ouro, aludidos por Cristobal de Acunha cm

Dos onze traballios, objetivando geo logia e mineração, aqui foram examina

"Nuevo descubrimienlo dcl Rio dc Ias Amazonas". Até 1940, informa Dolo-

dos cinco.

pamento dc seus parques da material rodanto e de tração, na eletrificação de novas linhas e na instalação de apv

lelhamento adequado á segiuança e i

rapidez de seu tráfego pura mais de dois bilhões de cruzeiros nos pró.ximos

gamemos da Cia £ Araraquara tm E.EsF. em direção as divisas do

vêrno, principalmente; sôbre geologia e

P

na revisão de seus traçados, no rcequi-

extensão

UBLicA-SE sôbrc o sub-solo do Brasil

Paulista, a Cia. Mogiana e a E. P. Sorocabana, conforme planos já submeti

anos.

A indústria e o comércio dc São Pau

lo podem confiar portanto na capaci dade de sua rede ferroviária.

desde 1641 — umas poucas referên

res Iglesias, 5.262 obras, tratando do assunto, vieram a lume. João Pandiá

Calógeras é responsax'cl por 11. Afigura-se pequena a contribuição. Avulta, entretanto, levandt)-se em conta que dois autores apenas, nesses trezen tos anos, produziram mais dc 100 tra balhos sôbre geologia do Brasil: Adalbert Orville Derby e Euzébio Paulo de Oliveira; e que Calógeras, autor dc

quase uma centena de publicações, dis correu sôbre história, economia, política o finanças, política o problemas de go-

reügião, subsidiáriamente.

No início de sua vida profissional,

dos 21 aos 26 anos de idade, Calógeras divulgou dois. relatórios sôbre avaliações de jazidas, um deles encarando as possi bilidades siderúrgicas do Gandarela, em

Minas Gerais, junto dc um depósito de combustível sólido, hoje pertencente à "Organização Lage Patrimônio Nacio

nal"; outro, tratando de laxaa de dia

mantes, no Triângulo Mineiro, em Água Suja.

Dois artigos abordam um problema científico discutido na época, a verda deira identidade de certa massa de man

ganês e ferro niquelífero, jacente no Ahrangem "Minas do Brasil" uma aná

município de São Francisco do Sul até então figurada como extra-terrestie' um

lise de motivos determinantes e influcn-

meteonto, portanto, o cuja verdadeira natureza - oma lente de ferro e manga-

cíantes, um incessante deslíndar de cau-

R^ABERTUHA n.A T,-

Bolsa de borracha em londres

A bolsü cio horvoclia do t t para o comércio norrrml p ^ondres^ reabriu no dia 18 de novembro último. Os membros da bolsa ^ desde 1941. tachs ao têrmo, poraue ov rm^Z transações serão, por ora, limi-

particulares não pXn LlòZrZ Lioirnt! romooc.., H _ tm tmponar borracha

1°de de fins janeiro pri meiras lemessas nao chegarão a Londres até antes de vindouro. fevereiro. ÁsAssim,

as cotaçoes do disponível não poderão ser obtidas antes dessa data. iiyz.\ç-.

-'1/ ■

sas e de efeitos, i-eIaiivos a fatores que importam na grandeza, ou na decadên cia da mineração do Brasil, pelo autor destacados, como juiz sereno, e impar cial, leal e desinteressado, da imensi-

dade do passado.

É difícil conciliar

esta obra com os 35 anos de Calógeras.

Am 27 anos, Calógeras quebra uma esquina da vida, ao ingressar no l'arlamento, encerrando, então, breve etapa de atixadade profissional pura, como en

genheiro de minas. As curtas pubUcaçoes referidas nada representam de es pecial: com os temas abordados não sc


j|)liiiyp> I ,iijí III , I,

Dicesto EconósüCo

64

Digesto Econômico

conformavam estudos aprofundados. To davia, em nenhuma delas' foi medíocre. Enfàticamente importa asseverar, en

tretanto, que nesses quatro opúsculos, de

1891 a 1895, nada e.'dste que possa de nunciar o aparecimento, nove anos de

auo importam na grandezíi ou na dccaència da mineração do Brasil, pelo

Gste subsíclit) máximo do Calógeras

autor destacados, como juiz sereno o

j>ara a nossa lilcialiira sobre indristrin

imparcial, leal e desinteressado, cUi imcnsidadc do passado. É difícil conciliar

mineral é (jbra somando I.o-IT páginas, dividida em três tomos, publieadu ]>ela

esta obra com os 33 anos de Calógeras.

Imprensa Nacional, em 1904-1905. Calógeras, ao tempo, era relalor da "Comi.ssão espec ial ck; minas" na Câma

pois, do monumental tratado justifica

Preciso é buscar-lhe fundamento na

do à Câmara dos Deputados: "As Mi

compreen.são da coisa publica, que lhe emprestaram os anos de Parlamento, de

tivo de um Código de Minas, apresenta nas do Brasil e sua legislação".

1897 a 1900, e nos ensinamentos collii-

A razão ontogenétíca ou fiiogenctíca desta magmfica obra, não pude repara-Ui nos escritos anteriores de Calógede''^S3 '".Po^cntia". Não decorre

fruto de ^mens^a TS"" serWda nnr

ramos da técnTca^

polimorfa cultura,

numerosos

* ^

século.

É desacerto prefigurar ser "Minas do Brasil" tratado de geologia econômica, para uso de prospetores e mineirtw.

Longe disto.

Além se projeta o Iínto;

ü busca exaustiva dos termos ciue deci

diram da opulôncla ou do declínio das minas, no tempo c espaço brasileiros;

compre^nd??" otS de^C r Na Pàrr.

dos em viagem à Europa, no início do

das leis c das causas que regem lais

<iescobriu em 1897

tôda a crue^Te 'ua Ção e profunda ignorâncH téí

ra dí)s Deputados. iniciati\u sua, quan-

e que, inexoràvelmente, lèm influenciado o sucesso ou o inalôgro da mineração entre nos, desde os tempos eoloniai.s até hoje, .'Ji;, V c irão II.JU pre.siui-ios pre.sidí-los pcio pelo luluro futuro afora. afora. A feitura A feitura do do Códípo Codigo tinlm tinha de rlf> acomo dar-se ao imperativo consütucional de então; o regime de accssão, em que era o sulxsolo simples prolongamento do so

dc, a 15 do maio do 1903. requererá a sua constituição, para o fim especial de

lo. uma das inovações da Constituição

de 91, em relação ao regime mineiro

propor "íí cpie julgasse conveniente a

colonial e imperial.

bem da inck'ts(ria mineral".

■Daí procedeu èsse <\\ausli\-o "inqué rito leal e desinteri-ssado sobre- a indús

tria mineral", proino\ ido pm-a justificar í) Código ))ropo.sl(J, assim como os tra

ços gerais de um j^Iano do auxílios jDara clesenvohimenlo

da

indús

re'.s anteriores.

o melhor clima para as minas, pura que

bal

trou-.sc diferente

de

simila-

I,ançou-sc o

da.s

circunstànc-ias

<]ne

a Nação, consequentemente, tirasse par

presidem a cs.se ramo de ali\itladc.

brasileiro; tratou de dedir/lr

soalTe°„S°' SSal ceu-se de si mesmo

Uma reedição do livro, se necessiíria, visaria, a meu ver, investigação adicio

da lição do passado niinciro norma do futuro, csforçu)!-

docio dos "ritos da rplirr -

pela invenção de processos de tratamen

pondo à disposição da su^^m

i

sacer-

Pi^ria",

precisava, notável cultura 'de h e de técnico, labor

organização de trabalhadÍ intekítuaf

poítednca faculdade de adaptaglo "os

Teda

ma°

'Minas do Brasil e sua legislação' Abrangem "Minas do Brasil" uma análise de motivos determinantes e influenciantes, um incessante deslindar de causas e de efeitos, relativos a fatores

da descoberta de novos minérios, seja to de substancias minerais; de subse-

ãuentes aplicações para òs metais ou e modificações essenciais no mecanis

mo do comércio de minerais coloniais.

"Minas do Brasil" não é livro de geo logia, nem de mineração: é obra de liistória econômica, à guisa de exposiçúu de motivos, legitimadora de um Cédi-

veSif

Ao abordar ct4 i

mina e o mincinJ no meio

clo-se

por

encontrar,

faz Calógeras o k J

,■

como

corolário, um compromisso eiilrc o re gime jurídico ideal, para a mina e o niinciro do Brasil,

o as

"feições ina-

molgávcis" do Estatuto de 24 do feve reiro, "regra constitucional já agora sem possível remédio".

De técnica o do geologia, tem o livro

apenas o indi.s)-)ensá\'cl para fundamcntíir o caráter da legislação que jiropunba.

Não é tratado sobre x"oeursos mi

nerais do Brasil, embora aí os minérios

sejam passados cm revista.

dl

'-ír- está

Colimoxi estudar a

poupasse capitais indispensáveis à pr6pria reconstrução e construção.

que articulou Calógeras, seja pelo favor

mangane.s, cobre, combusti:

relator em inscstigação glo

tido de haveres minerais inertes, e assiiu

teiro. e pelo. íesto d^ «d"'"''., P"

a deman da. relativa na epoca suce dem os diversos minérios tratados na obra: ouro, dia mante, pedras coradas, ferro

A tarefa da comissão mos-

nomica de tovemantes govemintpc e governados. ® eco-

pria carreira"ra° dro"ar':í^° """

do^autor em matéria de economia poli-

tria cxtratíva mineral.

fenômenos, de modo que o Código de Minas em preparo tomasse em cx)nsideração imperativos históricos, respirasse

nal de novas regras a ser ajuntadas às

Em relação à segunda parto dos de-

veres da Comissão, a elaboração do pla no de auxílios, o inquérito e as eonclu.soes CMdeneuun as tendências liberais

Trata-se de

'"tia as cau a. 1

de ou dp •

peelix-a lavra, focalizando

^ "liVgnitii-

ciais. As.sim, preenche dois l No terceiro, historia n rV •

no Brasil, mediante e.\a

"hiieiro

narliiguàs, do direito impêl, ! ''í'''"" laçao diamantina, ussÍti^

blcma .^,,.....1 x-.i. da propriedade leaacie d-, face da Constituição de lace dn o f

'

ro de 1891, da conipeiên.í

para legislar .sôbre min..

com U.S com a.s miuraçoes limitações uu uu dimVf diroí;

feverei-

ticfarin em cm .l^enofíeio hpnnC{..j_ da , eito dn l»Peic.^ liciario Z±

cbm as legislações rnincim. i e de dezenove — ..v.ii

busca de razões mineiras foi bem suce

mineração no Brasil, indepcndcnlcmen-

Estados. Estados.

dida, basta examinar o Código de Mina?

te do tempo e do espaço; de diligencia para enumerar os invariantes què defi nem nosso clima mineiro; do zélo para apreender as razões primeiras, donncn-

nosso primeiro regimento'?!^ ' nciras, o de 15 de agõsto d 1

mente é admirada, que as assimilou tôdas.

tcs no íntimo da iiiontanístiea naeienal.

Uniã União

^'"'dizando

pesquisa das características peculiares à

vigente, cuja aplicação prática geral

do prociem ^

Que ess.i

go de Minas em 61 artigos.

• - .

Descobre-se aí, por

um dos principio.s da UnoU gente: "Qualquer pessoa

ao volve


j|)liiiyp> I ,iijí III , I,

Dicesto EconósüCo

64

Digesto Econômico

conformavam estudos aprofundados. To davia, em nenhuma delas' foi medíocre. Enfàticamente importa asseverar, en

tretanto, que nesses quatro opúsculos, de

1891 a 1895, nada e.'dste que possa de nunciar o aparecimento, nove anos de

auo importam na grandezíi ou na dccaència da mineração do Brasil, pelo

Gste subsíclit) máximo do Calógeras

autor destacados, como juiz sereno o

j>ara a nossa lilcialiira sobre indristrin

imparcial, leal e desinteressado, cUi imcnsidadc do passado. É difícil conciliar

mineral é (jbra somando I.o-IT páginas, dividida em três tomos, publieadu ]>ela

esta obra com os 33 anos de Calógeras.

Imprensa Nacional, em 1904-1905. Calógeras, ao tempo, era relalor da "Comi.ssão espec ial ck; minas" na Câma

pois, do monumental tratado justifica

Preciso é buscar-lhe fundamento na

do à Câmara dos Deputados: "As Mi

compreen.são da coisa publica, que lhe emprestaram os anos de Parlamento, de

tivo de um Código de Minas, apresenta nas do Brasil e sua legislação".

1897 a 1900, e nos ensinamentos collii-

A razão ontogenétíca ou fiiogenctíca desta magmfica obra, não pude repara-Ui nos escritos anteriores de Calógede''^S3 '".Po^cntia". Não decorre

fruto de ^mens^a TS"" serWda nnr

ramos da técnTca^

polimorfa cultura,

numerosos

* ^

século.

É desacerto prefigurar ser "Minas do Brasil" tratado de geologia econômica, para uso de prospetores e mineirtw.

Longe disto.

Além se projeta o Iínto;

ü busca exaustiva dos termos ciue deci

diram da opulôncla ou do declínio das minas, no tempo c espaço brasileiros;

compre^nd??" otS de^C r Na Pàrr.

dos em viagem à Europa, no início do

das leis c das causas que regem lais

<iescobriu em 1897

tôda a crue^Te 'ua Ção e profunda ignorâncH téí

ra dí)s Deputados. iniciati\u sua, quan-

e que, inexoràvelmente, lèm influenciado o sucesso ou o inalôgro da mineração entre nos, desde os tempos eoloniai.s até hoje, .'Ji;, V c irão II.JU pre.siui-ios pre.sidí-los pcio pelo luluro futuro afora. afora. A feitura A feitura do do Códípo Codigo tinlm tinha de rlf> acomo dar-se ao imperativo consütucional de então; o regime de accssão, em que era o sulxsolo simples prolongamento do so

dc, a 15 do maio do 1903. requererá a sua constituição, para o fim especial de

lo. uma das inovações da Constituição

de 91, em relação ao regime mineiro

propor "íí cpie julgasse conveniente a

colonial e imperial.

bem da inck'ts(ria mineral".

■Daí procedeu èsse <\\ausli\-o "inqué rito leal e desinteri-ssado sobre- a indús

tria mineral", proino\ ido pm-a justificar í) Código ))ropo.sl(J, assim como os tra

ços gerais de um j^Iano do auxílios jDara clesenvohimenlo

da

indús

re'.s anteriores.

o melhor clima para as minas, pura que

bal

trou-.sc diferente

de

simila-

I,ançou-sc o

da.s

circunstànc-ias

<]ne

a Nação, consequentemente, tirasse par

presidem a cs.se ramo de ali\itladc.

brasileiro; tratou de dedir/lr

soalTe°„S°' SSal ceu-se de si mesmo

Uma reedição do livro, se necessiíria, visaria, a meu ver, investigação adicio

da lição do passado niinciro norma do futuro, csforçu)!-

docio dos "ritos da rplirr -

pela invenção de processos de tratamen

pondo à disposição da su^^m

i

sacer-

Pi^ria",

precisava, notável cultura 'de h e de técnico, labor

organização de trabalhadÍ intekítuaf

poítednca faculdade de adaptaglo "os

Teda

ma°

'Minas do Brasil e sua legislação' Abrangem "Minas do Brasil" uma análise de motivos determinantes e influenciantes, um incessante deslindar de causas e de efeitos, relativos a fatores

da descoberta de novos minérios, seja to de substancias minerais; de subse-

ãuentes aplicações para òs metais ou e modificações essenciais no mecanis

mo do comércio de minerais coloniais.

"Minas do Brasil" não é livro de geo logia, nem de mineração: é obra de liistória econômica, à guisa de exposiçúu de motivos, legitimadora de um Cédi-

veSif

Ao abordar ct4 i

mina e o mincinJ no meio

clo-se

por

encontrar,

faz Calógeras o k J

,■

como

corolário, um compromisso eiilrc o re gime jurídico ideal, para a mina e o niinciro do Brasil,

o as

"feições ina-

molgávcis" do Estatuto de 24 do feve reiro, "regra constitucional já agora sem possível remédio".

De técnica o do geologia, tem o livro

apenas o indi.s)-)ensá\'cl para fundamcntíir o caráter da legislação que jiropunba.

Não é tratado sobre x"oeursos mi

nerais do Brasil, embora aí os minérios

sejam passados cm revista.

dl

'-ír- está

Colimoxi estudar a

poupasse capitais indispensáveis à pr6pria reconstrução e construção.

que articulou Calógeras, seja pelo favor

mangane.s, cobre, combusti:

relator em inscstigação glo

tido de haveres minerais inertes, e assiiu

teiro. e pelo. íesto d^ «d"'"''., P"

a deman da. relativa na epoca suce dem os diversos minérios tratados na obra: ouro, dia mante, pedras coradas, ferro

A tarefa da comissão mos-

nomica de tovemantes govemintpc e governados. ® eco-

pria carreira"ra° dro"ar':í^° """

do^autor em matéria de economia poli-

tria cxtratíva mineral.

fenômenos, de modo que o Código de Minas em preparo tomasse em cx)nsideração imperativos históricos, respirasse

nal de novas regras a ser ajuntadas às

Em relação à segunda parto dos de-

veres da Comissão, a elaboração do pla no de auxílios, o inquérito e as eonclu.soes CMdeneuun as tendências liberais

Trata-se de

'"tia as cau a. 1

de ou dp •

peelix-a lavra, focalizando

^ "liVgnitii-

ciais. As.sim, preenche dois l No terceiro, historia n rV •

no Brasil, mediante e.\a

"hiieiro

narliiguàs, do direito impêl, ! ''í'''"" laçao diamantina, ussÍti^

blcma .^,,.....1 x-.i. da propriedade leaacie d-, face da Constituição de lace dn o f

'

ro de 1891, da conipeiên.í

para legislar .sôbre min..

com U.S com a.s miuraçoes limitações uu uu dimVf diroí;

feverei-

ticfarin em cm .l^enofíeio hpnnC{..j_ da , eito dn l»Peic.^ liciario Z±

cbm as legislações rnincim. i e de dezenove — ..v.ii

busca de razões mineiras foi bem suce

mineração no Brasil, indepcndcnlcmen-

Estados. Estados.

dida, basta examinar o Código de Mina?

te do tempo e do espaço; de diligencia para enumerar os invariantes què defi nem nosso clima mineiro; do zélo para apreender as razões primeiras, donncn-

nosso primeiro regimento'?!^ ' nciras, o de 15 de agõsto d 1

mente é admirada, que as assimilou tôdas.

tcs no íntimo da iiiontanístiea naeienal.

Uniã União

^'"'dizando

pesquisa das características peculiares à

vigente, cuja aplicação prática geral

do prociem ^

Que ess.i

go de Minas em 61 artigos.

• - .

Descobre-se aí, por

um dos principio.s da UnoU gente: "Qualquer pessoa

ao volve


Digesto Ec0^'ó^ü60

66

mina a

em herdade alheia,» contanto — que -j---

os aue que acharem e os que a lavTarem decm fimiça c pagarem o dano que da dita ta mina mina vier vier ao ao aono dono aa da tai tal ncruaue herdade".

De posse dessas conclusões c leis de definidoras da jazida em suas relações com

o mineiro, sem perder de vista o qua dro econômico nacional, finalmente, atin ge Calógeras o fim que se propunha: um "projeto de lei regulando a proprie dade das minas", que define como um

"conjunto de regras pela qual poderá a industria cxtrativa mineral convalescer do plpe que lhe deu o Estatuto de 24 de fevereiro, quando tirou as minas do

dotnmio da União para entregar às in certezas da propriedade particular".

So em 10 de julho do 1934, voltaram

Digesto Econômico

40 anos dc legislaluaa. Dêlcs, nenhum logrou aceitação prática. Sem código do minas, pràlicamente,

vista dos teóricos em matéria de gover

\i\cu a chiimada "República Vellia",

pela perfeita imprcslabilidaclc, cm nosso T meio, dc conformação do preceito cons- 1

« '^eal da abodominical. ^sta inspirada em Calóueras .cA nn

oiiveL'^Za

-p"

fmtos, idéia nascenm^rSÒ B.Í

das mmas no Brasil, mostrou-se neces naturalmente decorresse do imperath-o do paragrafo 17 do artigo 72 da Carta:

"As minas pertencem aos proprietá

rios do solo, salvas as limitações que forem estabelecidas por lei, a bem da exploração deste ramo da indústria".

Pelas comissões parlamentares, para isto apontadas, diversos projetos de lei foram organizados. Aprovados pela Câ mara dos Deputados, dois apenas, em

A lei brasileira que dispõe sobre u garimpagem, decreto-lei n." 466. de 4 cio junho dc 1938, não fala do conceito,

^

estudou a questão, de 1898 a 1905. Lo go verificou, pela e.xucriéneia dos pro jetos fracassados do uccênio fíndo, que outro ciual([uer submetido à Câmara ne

nova ordem do coisas, c caljalmente

de miuns cm 45 artigos, rejeitado pela Câmara por sessenta votos contra ciii-

fliionta; com o projeto n.° 106, de 1897. emendado pelos projetos 'n.° 118, dc 1898, o n." 118-.à, do mesmo ano, qiic

concretiza a legislação mineira cm trcs

geras, um código dc minas cm 35 artigo.s, a ser apresentado na legislatura dc 1899, oferecido à Câmara pelo autor,

por fòrça de haver-lhc expirado o man dato, quando ainda em estudos; com o projeto Estc\'ão Lolm, de 1902, uma lei

mas pennite cjue viva â sombra do seu

art. 3.". "A garimpagem poderá ser exercida, livremente, nas vias públicas e terrenos devolulos".

cessitaria base sólida em documonlada

b) Conceito "res nullius": - Sob o

exposição de inolí\'o.s, sob pena dc par ticipar do destino anterior. É pro\ável que tivesse estudado o tíuna durante seis

regime res nullius" não pertencem as minas nem ao Estado nem aos particula res, cabendo, entretanto, ao Estaclo atri

ou sele anos, desde o lini do primeiro

buir a propriedade delas a pessoa cjiie

mandato até a conclusão do segundo.

escolher, dentro de limites determina

Antes de continuar, reconstituindo o

motivo da elaboração de "Minas do Bra sil e sua legislação", para prosseguir exa minando seu significado, tornam-se ne

cessários, nesta altura, esclarecimentos sôbre as modalidades do direito mineiro.

do minas em 137 artigos; com um se

gundo projeto Calógeras, cm 61 artigos, concluído a 27 de maio de 1905, dez anos mais tardo con\'eitido cm lei, com modificações.

sário elaborar um código de minas que

ma natureza.

Desde cedo, comiireendera Calógeras

no Brasil. Assim aconteceu com a tcntati\a ao

gundo projeto do Sr. Ajitónio Olinto dos

de 24 de fevereiro cíe 1891, os princí pios legais que norteavam a lavranca

ou ourias camadas sedimentares da mes

taduaís.

a magnitude do problema lançado pela

Santos Pires, cm 40 artigos; com o se

cJi problem, che l,a travagliato o "à íum%aesi\'^L

bertas c horizontais ou sub-horizonlais;

1

artigos: "(jiic as minas seriam explora -rnós apos 43 4^' anos dclegitimo alienação. dono, a Nação, das por quem maiores \anlagens ofenão aS"" ' Calógeras que recesso"; com o primeiro projeto Caló

liçL n Jiçao do cio instituto

mesmo a camadas de carvão mal co

sil entre Estado.s, particulares e a União. Proliferaram as legislações mineiras e.s-

litucional às caratcríslicas fundamentais o necessidades intrínsecas da mineração

deputado Antônio Olinto dos Santos Pi res, projeto n." 47, do 1891: um código

ceríanos extensos e pouco profundos, e

no dc 1891, ao ratear ó sub-solo do Bra

Aquilo que podia, cm 1902, o depu tado Estêvão Lobo, ao apresentar seu

projeto: "Bom ou mau, que o Congres so o modifique, o altera, o substitua. Não se olvide, porem, da indeclinável necessidade que nos acomete, de um re gime legal para as minas", só parcial

mente pôde ser atendido em 1921, com o Código de Minas "Simões Lopes". A realidade é que, dentro do espírito do estatuto fundamental de 1891, im

possível era promover legislação dc valin em matéria do sub-solo. A niilidado de esforços dos eminentes nomes cnie

integram o desfilo acima 6 atestado, le

vando-se em consideração o ponto de

iSdiáà.

"Ftniclanientos do direito mineiro' Cinco são os conceitos que fundamen tam os direitos mineiros possíveis: ocupa

ção, "res nullius", propriedade realen ga, acessão e direito misto. a) Conceito cie ocupação; De quem a descobre é a propriedacle da mina nu

dos. A concessão é acompunliada cie titulo, onde se discriminam direitos e

encargos. Simplesmente tutor cia rique za mineral pública é o Estado, acres cendo as suas funções essenciais a de mantenedor da ordem jurídica, mais esta cie interventor no território da economia mineral.

Ao Estaclo nega tal faculdade a es cola econômica liberal: "iiemo dat,

quüd non habet, nec plusquain habet". e) Conceito realengo: — Sob o re gime do direito realengo, ao Estado pertencem as minas, oucle (]uer que existam, quç por si mesmo as exnlorará.

parte efetiva e real de ociqDação. Do

ou por üutrein. mediante concessão. Sob

direito de propriedacle assim criado, de

tal regime, nao existe propriedacle lerritoria comnlcta e • independente. Enfeuclada ac.í.a-se p„r uld,,

riva o de escavar o solo e o de proibir

C(ue terceiro o faça. Neste conceito, a propriedacle se coiuiuista com o traba lho. A quem não traballia a jazida, ne nhuma porção se concede. Cada (|nal faz seu o lugar C(ue ocupa. Tal é o direito existente, sob forma

éxn.essamente aoncodida. Recém-lfcs-

çoberta, a ,az,da é bem cxeluíd.. dos baveres do superficiirio. Adütm, o re

dime a Convenção Francesa, pondo "as ininas à clisposição da Nação", base

escrita ou tradicional, em quase todos

ainda do direito mineiro francês.

os garimpes do mundo, no passado ou

gorou o conceito em toda nossa lüslóvia

Vi

no presente: Cabfórnia, Austrália, Áfri ca cio Sul, Alasca, Brasil, etc.. É o úni

nedo, tenham hariclo discussões sobre

colonial e imperial, embora, neste pe

co direito mineiro possível nas socieda

caracterização do direito mineiro brasi

des primitivas, nas fronteiras pioneiras dos países em processo de civilização, idealmente aplicável aos depósitos pla-

leiro.

d) Conceito de direito misto; - È combinação do regime de concessões


Digesto Ec0^'ó^ü60

66

mina a

em herdade alheia,» contanto — que -j---

os aue que acharem e os que a lavTarem decm fimiça c pagarem o dano que da dita ta mina mina vier vier ao ao aono dono aa da tai tal ncruaue herdade".

De posse dessas conclusões c leis de definidoras da jazida em suas relações com

o mineiro, sem perder de vista o qua dro econômico nacional, finalmente, atin ge Calógeras o fim que se propunha: um "projeto de lei regulando a proprie dade das minas", que define como um

"conjunto de regras pela qual poderá a industria cxtrativa mineral convalescer do plpe que lhe deu o Estatuto de 24 de fevereiro, quando tirou as minas do

dotnmio da União para entregar às in certezas da propriedade particular".

So em 10 de julho do 1934, voltaram

Digesto Econômico

40 anos dc legislaluaa. Dêlcs, nenhum logrou aceitação prática. Sem código do minas, pràlicamente,

vista dos teóricos em matéria de gover

\i\cu a chiimada "República Vellia",

pela perfeita imprcslabilidaclc, cm nosso T meio, dc conformação do preceito cons- 1

« '^eal da abodominical. ^sta inspirada em Calóueras .cA nn

oiiveL'^Za

-p"

fmtos, idéia nascenm^rSÒ B.Í

das mmas no Brasil, mostrou-se neces naturalmente decorresse do imperath-o do paragrafo 17 do artigo 72 da Carta:

"As minas pertencem aos proprietá

rios do solo, salvas as limitações que forem estabelecidas por lei, a bem da exploração deste ramo da indústria".

Pelas comissões parlamentares, para isto apontadas, diversos projetos de lei foram organizados. Aprovados pela Câ mara dos Deputados, dois apenas, em

A lei brasileira que dispõe sobre u garimpagem, decreto-lei n." 466. de 4 cio junho dc 1938, não fala do conceito,

^

estudou a questão, de 1898 a 1905. Lo go verificou, pela e.xucriéneia dos pro jetos fracassados do uccênio fíndo, que outro ciual([uer submetido à Câmara ne

nova ordem do coisas, c caljalmente

de miuns cm 45 artigos, rejeitado pela Câmara por sessenta votos contra ciii-

fliionta; com o projeto n.° 106, de 1897. emendado pelos projetos 'n.° 118, dc 1898, o n." 118-.à, do mesmo ano, qiic

concretiza a legislação mineira cm trcs

geras, um código dc minas cm 35 artigo.s, a ser apresentado na legislatura dc 1899, oferecido à Câmara pelo autor,

por fòrça de haver-lhc expirado o man dato, quando ainda em estudos; com o projeto Estc\'ão Lolm, de 1902, uma lei

mas pennite cjue viva â sombra do seu

art. 3.". "A garimpagem poderá ser exercida, livremente, nas vias públicas e terrenos devolulos".

cessitaria base sólida em documonlada

b) Conceito "res nullius": - Sob o

exposição de inolí\'o.s, sob pena dc par ticipar do destino anterior. É pro\ável que tivesse estudado o tíuna durante seis

regime res nullius" não pertencem as minas nem ao Estado nem aos particula res, cabendo, entretanto, ao Estaclo atri

ou sele anos, desde o lini do primeiro

buir a propriedade delas a pessoa cjiie

mandato até a conclusão do segundo.

escolher, dentro de limites determina

Antes de continuar, reconstituindo o

motivo da elaboração de "Minas do Bra sil e sua legislação", para prosseguir exa minando seu significado, tornam-se ne

cessários, nesta altura, esclarecimentos sôbre as modalidades do direito mineiro.

do minas em 137 artigos; com um se

gundo projeto Calógeras, cm 61 artigos, concluído a 27 de maio de 1905, dez anos mais tardo con\'eitido cm lei, com modificações.

sário elaborar um código de minas que

ma natureza.

Desde cedo, comiireendera Calógeras

no Brasil. Assim aconteceu com a tcntati\a ao

gundo projeto do Sr. Ajitónio Olinto dos

de 24 de fevereiro cíe 1891, os princí pios legais que norteavam a lavranca

ou ourias camadas sedimentares da mes

taduaís.

a magnitude do problema lançado pela

Santos Pires, cm 40 artigos; com o se

cJi problem, che l,a travagliato o "à íum%aesi\'^L

bertas c horizontais ou sub-horizonlais;

1

artigos: "(jiic as minas seriam explora -rnós apos 43 4^' anos dclegitimo alienação. dono, a Nação, das por quem maiores \anlagens ofenão aS"" ' Calógeras que recesso"; com o primeiro projeto Caló

liçL n Jiçao do cio instituto

mesmo a camadas de carvão mal co

sil entre Estado.s, particulares e a União. Proliferaram as legislações mineiras e.s-

litucional às caratcríslicas fundamentais o necessidades intrínsecas da mineração

deputado Antônio Olinto dos Santos Pi res, projeto n." 47, do 1891: um código

ceríanos extensos e pouco profundos, e

no dc 1891, ao ratear ó sub-solo do Bra

Aquilo que podia, cm 1902, o depu tado Estêvão Lobo, ao apresentar seu

projeto: "Bom ou mau, que o Congres so o modifique, o altera, o substitua. Não se olvide, porem, da indeclinável necessidade que nos acomete, de um re gime legal para as minas", só parcial

mente pôde ser atendido em 1921, com o Código de Minas "Simões Lopes". A realidade é que, dentro do espírito do estatuto fundamental de 1891, im

possível era promover legislação dc valin em matéria do sub-solo. A niilidado de esforços dos eminentes nomes cnie

integram o desfilo acima 6 atestado, le

vando-se em consideração o ponto de

iSdiáà.

"Ftniclanientos do direito mineiro' Cinco são os conceitos que fundamen tam os direitos mineiros possíveis: ocupa

ção, "res nullius", propriedade realen ga, acessão e direito misto. a) Conceito cie ocupação; De quem a descobre é a propriedacle da mina nu

dos. A concessão é acompunliada cie titulo, onde se discriminam direitos e

encargos. Simplesmente tutor cia rique za mineral pública é o Estado, acres cendo as suas funções essenciais a de mantenedor da ordem jurídica, mais esta cie interventor no território da economia mineral.

Ao Estaclo nega tal faculdade a es cola econômica liberal: "iiemo dat,

quüd non habet, nec plusquain habet". e) Conceito realengo: — Sob o re gime do direito realengo, ao Estado pertencem as minas, oucle (]uer que existam, quç por si mesmo as exnlorará.

parte efetiva e real de ociqDação. Do

ou por üutrein. mediante concessão. Sob

direito de propriedacle assim criado, de

tal regime, nao existe propriedacle lerritoria comnlcta e • independente. Enfeuclada ac.í.a-se p„r uld,,

riva o de escavar o solo e o de proibir

C(ue terceiro o faça. Neste conceito, a propriedacle se coiuiuista com o traba lho. A quem não traballia a jazida, ne nhuma porção se concede. Cada (|nal faz seu o lugar C(ue ocupa. Tal é o direito existente, sob forma

éxn.essamente aoncodida. Recém-lfcs-

çoberta, a ,az,da é bem cxeluíd.. dos baveres do superficiirio. Adütm, o re

dime a Convenção Francesa, pondo "as ininas à clisposição da Nação", base

escrita ou tradicional, em quase todos

ainda do direito mineiro francês.

os garimpes do mundo, no passado ou

gorou o conceito em toda nossa lüslóvia

Vi

no presente: Cabfórnia, Austrália, Áfri ca cio Sul, Alasca, Brasil, etc.. É o úni

nedo, tenham hariclo discussões sobre

colonial e imperial, embora, neste pe

co direito mineiro possível nas socieda

caracterização do direito mineiro brasi

des primitivas, nas fronteiras pioneiras dos países em processo de civilização, idealmente aplicável aos depósitos pla-

leiro.

d) Conceito de direito misto; - È combinação do regime de concessões


DrcESTO Econômico "

68

DigESTO EcONÓ^tICO 69

com o clc ocupação. () supcrficiário

são do .sub-solo ;\ parle supcrficlária:

la\Ta as minas reparadas cm sua pro priedade, sem concessão. Sc terceira

"cjus est cocluni cujus cst soltun". Mas

pessoa descobrir mina em propricd;idc

pério, oram destacadas como ficção de

• do supcrficiário, tem este direito de prelação. Findo o prazo, sem proveito, o inventor faz jus a concessão, indenizado

as minas, entre nós, na colônia e no im direito, formando oncmvo realengo no

direito dominical do superficiário.

A

primeira idéia clc ligar a .sorte da mina

esforços derrubados pela Câmara, intei ramente ignorante do problema nacio nal de mineração.

área suficiente para o trabalho indi-

Pelo espírito clc Calógeras. prejulganclo a inanidacle cie esforços cm organi zar Código que servisse ao Brasil e agradasse à Câmara, pas.soii a idéia de acometer o tabu constitucional, propon

\idual;

o apelo ao sub-solo não teve a atual im portância. Nascido em Roma, viveu

o superfíciário.

c) Conceito de acessão: — Regime do direito territorial em que a iazid i c

à do solo consta, informa Calógcras, de emenda do deputado Tcodureto Souto,

dependência do solo. Tal é a concep

cm 26 de janeiro clc lrS91.

do reforma:

ção do direito romano sobre o reino n ineral, também o da escola fisiocrática assim como dos países de economia dás-

De não participar a mina das com plicações da partilha é a \anta"cm es

funda que o triunfo da doutrina unitá

sencial clc .sua scqjaração do solo. En-

ria do solo c da mina trouxe ao cle.sen-

.sina Calógeras: "O primeiro dono trans mito .seus bens "pro incliviso" a um cer

trativa, le\ou muitos espíritos a procurai-

to número de licrcleiros; estes a seu

turno negociam sua herança ou parte dela com terceiros. Poucos anos clc-

]ooís cia primeira transmissão, ja 6 quase ino.xtricávcl a confusão. À medida que

ia fracionadu a propriedade superficial, foi-se \crificando cpic excluir as jazi das minerais dessa partilha por herança

ou por transmissão "inler vivos" era

uma garantia que se oblinha para faci I"55Uacn-a. litar a mineração". Voltando às tentali\as clc elaboração

inferos". O constituído em mora' neh""" cm lavrar o sub-Tob ^ Decorre o direitn

do Código de Mina.s, perccbc-se (jue alguns autores cio projeto, principalmen te Antônio Olinto dos Santos Pires e

João Pancliá Calógcras, ambos engenhei ros de minas, conscios cia imprestabili-

cladc do conceito romano para as mi veitamento dos frutos po™nn"t 1 na.s do Brasil, trataram de interpretar o perficiário: "Fruclus Lr' f 'í", texto constitucional de modo a suavizar re nasci et renasci solet" "1" l""* o rigoiismo cia acessão pura e simples, criadores do conceito, imaginavmrnuc insinuando "acessão mitigada". Conclui as mmas se reproduziam: "Innue bíe relativamente ao significado spatjo, quae sunt effossa reponft tompuV Calógeras, do pacto fundamental: mexbauslr servans alimenta motalli"' a) que a Constituição dc 24 de foAinda no secu o XVIII se acredita,.á vereii-o não cstabcleoeu acessão ahsolu-

an anos! mc^diava entrc 30 e 40 Esposaram o conceito os constituintes de 91, temerosos talvez de que a reco mendação de prosseguir com o direito realengo insinuasse simpatia pelo extin to regime.

Importa distinguir mina ou jazida c sub-solo. Sempre foi completa a aces

Ui da mina ao solo, nas propriedades

snperficiárias privadas; b) que a ação do superficiário sobre a mina dependia de lei, tratando das restrições de clominio dos mesmos superficiários sobre as minas encravadas no sub-solo.

Sobre o texto, milagres cie acrobacia intei-pí'elativa engenharam os comentadores c, finda a. ginástica, \iam seuS '-O.. V.d,

J .1

.,1. ,'illli.C

datas retangulares, ("perlencncia", eni castelliano; "claim", em inglês) dc

"A narrati\'a leal da perturbação pro

volvimcnto progressivo cia indústria ex-

b) No extremo oposto ao regime de ocunação, situa-se o de acessão, que melhor se conforma a país mal minera-

lizado, ou a épocas da história em que esplêndidamenle na Inglaterra este di reito, consolidado pela escola fisiocrá tica que prcceitua regidos por leis na turais O.S tenomenos econômicos É nú

se, pela remoção da causa, o mal po

cleo da economia da escola a produção

deria desaparecer".

agrícola. No quadro jurídico toma re levo a propriedade privada. Da Indaterra, foi levado aos Estados Unidos

"Escolha de imi Códwo de Minas"

É clima mineiro, atualmente pedido Depende inicialmente dos seguintes fatcVos o problema da organização dc um Código de Minas, verdadeiramente

pelo regime de acessão: - liberdade

econômica elevada ao mesmo grau da

liberdade de pensamento e da impren

sa; produção dixersificada pela a"ricul-

útil a determinada nação:

a) caraterí.sticos da geologia nacio

nal, dos hábitos da indústria mineira c cla.s condições econômicas gerais; b) caraleríslico.s da douhina esposada pela

Constituição da aludida nação, relativa mente ao conceito mineiro adotado: di

reito de ocupação, "res nullius", direito realengo, direito de acessão, ou direito misto.

Quando há divórcio, por não confor mação do.s aludidos caraterísticos, im

possível é realizar Código de Minas. • Foi o que entre nós aconteceu de 24

tura, mineração e indústria; abunSdncia

de capi ais; cultura profissional genera lizada; largo espirito associativo e acentuada iniciativa prática dos habitante ; c) Entre ocupação e acessão situai SC o regime de concessões, po; ôrçi

do conceito "res nullius" ou do^realS

Ambos sao regimes convenienterrEsl

tados economicamente nos quais importa o

.

poder central; mais fnriAcolônias e metrópole ou nómica sobre países inrl

de fe\ereiro de 1891 até 10 dc julho

dos ao estabelecimento de

do

neiras em nações nolUir.,

ini-

Preliminarmente conl ■ ros do país, para e^.°

"^c^e-fcnsas. ^

1934.

Cada modalidade de fundamentar a

apropriação das minas exige clima es pecial: a) caractei JsLicamonto

adequado a

países novos ou a fronteira.s econômicas pioneiras dos parcialmente civilizados, é o regime de ocupação. Convém a de pósitos placerianos como aluviões auríferas, dianiantíferas, rutilíferas, crista-

leiras; aos depósitos a duas dimensões, cm suma. De fato, os placeres exten-

so.s, fàcilmente, podem ser divididos em

dentes, mas econòinicaníentí*!'

ininaiites históricos ernnA

de apropriação mineira nL" P"ncípio adapte as suas característS f com a experiência de

tros povos, é tarefa cU 7

tituinte. Assembléia ConsApesar de consimmda a r,.r, uv • -

o»-*Stas

J


DrcESTO Econômico "

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DigESTO EcONÓ^tICO 69

com o clc ocupação. () supcrficiário

são do .sub-solo ;\ parle supcrficlária:

la\Ta as minas reparadas cm sua pro priedade, sem concessão. Sc terceira

"cjus est cocluni cujus cst soltun". Mas

pessoa descobrir mina em propricd;idc

pério, oram destacadas como ficção de

• do supcrficiário, tem este direito de prelação. Findo o prazo, sem proveito, o inventor faz jus a concessão, indenizado

as minas, entre nós, na colônia e no im direito, formando oncmvo realengo no

direito dominical do superficiário.

A

primeira idéia clc ligar a .sorte da mina

esforços derrubados pela Câmara, intei ramente ignorante do problema nacio nal de mineração.

área suficiente para o trabalho indi-

Pelo espírito clc Calógeras. prejulganclo a inanidacle cie esforços cm organi zar Código que servisse ao Brasil e agradasse à Câmara, pas.soii a idéia de acometer o tabu constitucional, propon

\idual;

o apelo ao sub-solo não teve a atual im portância. Nascido em Roma, viveu

o superfíciário.

c) Conceito de acessão: — Regime do direito territorial em que a iazid i c

à do solo consta, informa Calógcras, de emenda do deputado Tcodureto Souto,

dependência do solo. Tal é a concep

cm 26 de janeiro clc lrS91.

do reforma:

ção do direito romano sobre o reino n ineral, também o da escola fisiocrática assim como dos países de economia dás-

De não participar a mina das com plicações da partilha é a \anta"cm es

funda que o triunfo da doutrina unitá

sencial clc .sua scqjaração do solo. En-

ria do solo c da mina trouxe ao cle.sen-

.sina Calógeras: "O primeiro dono trans mito .seus bens "pro incliviso" a um cer

trativa, le\ou muitos espíritos a procurai-

to número de licrcleiros; estes a seu

turno negociam sua herança ou parte dela com terceiros. Poucos anos clc-

]ooís cia primeira transmissão, ja 6 quase ino.xtricávcl a confusão. À medida que

ia fracionadu a propriedade superficial, foi-se \crificando cpic excluir as jazi das minerais dessa partilha por herança

ou por transmissão "inler vivos" era

uma garantia que se oblinha para faci I"55Uacn-a. litar a mineração". Voltando às tentali\as clc elaboração

inferos". O constituído em mora' neh""" cm lavrar o sub-Tob ^ Decorre o direitn

do Código de Mina.s, perccbc-se (jue alguns autores cio projeto, principalmen te Antônio Olinto dos Santos Pires e

João Pancliá Calógcras, ambos engenhei ros de minas, conscios cia imprestabili-

cladc do conceito romano para as mi veitamento dos frutos po™nn"t 1 na.s do Brasil, trataram de interpretar o perficiário: "Fruclus Lr' f 'í", texto constitucional de modo a suavizar re nasci et renasci solet" "1" l""* o rigoiismo cia acessão pura e simples, criadores do conceito, imaginavmrnuc insinuando "acessão mitigada". Conclui as mmas se reproduziam: "Innue bíe relativamente ao significado spatjo, quae sunt effossa reponft tompuV Calógeras, do pacto fundamental: mexbauslr servans alimenta motalli"' a) que a Constituição dc 24 de foAinda no secu o XVIII se acredita,.á vereii-o não cstabcleoeu acessão ahsolu-

an anos! mc^diava entrc 30 e 40 Esposaram o conceito os constituintes de 91, temerosos talvez de que a reco mendação de prosseguir com o direito realengo insinuasse simpatia pelo extin to regime.

Importa distinguir mina ou jazida c sub-solo. Sempre foi completa a aces

Ui da mina ao solo, nas propriedades

snperficiárias privadas; b) que a ação do superficiário sobre a mina dependia de lei, tratando das restrições de clominio dos mesmos superficiários sobre as minas encravadas no sub-solo.

Sobre o texto, milagres cie acrobacia intei-pí'elativa engenharam os comentadores c, finda a. ginástica, \iam seuS '-O.. V.d,

J .1

.,1. ,'illli.C

datas retangulares, ("perlencncia", eni castelliano; "claim", em inglês) dc

"A narrati\'a leal da perturbação pro

volvimcnto progressivo cia indústria ex-

b) No extremo oposto ao regime de ocunação, situa-se o de acessão, que melhor se conforma a país mal minera-

lizado, ou a épocas da história em que esplêndidamenle na Inglaterra este di reito, consolidado pela escola fisiocrá tica que prcceitua regidos por leis na turais O.S tenomenos econômicos É nú

se, pela remoção da causa, o mal po

cleo da economia da escola a produção

deria desaparecer".

agrícola. No quadro jurídico toma re levo a propriedade privada. Da Indaterra, foi levado aos Estados Unidos

"Escolha de imi Códwo de Minas"

É clima mineiro, atualmente pedido Depende inicialmente dos seguintes fatcVos o problema da organização dc um Código de Minas, verdadeiramente

pelo regime de acessão: - liberdade

econômica elevada ao mesmo grau da

liberdade de pensamento e da impren

sa; produção dixersificada pela a"ricul-

útil a determinada nação:

a) caraterí.sticos da geologia nacio

nal, dos hábitos da indústria mineira c cla.s condições econômicas gerais; b) caraleríslico.s da douhina esposada pela

Constituição da aludida nação, relativa mente ao conceito mineiro adotado: di

reito de ocupação, "res nullius", direito realengo, direito de acessão, ou direito misto.

Quando há divórcio, por não confor mação do.s aludidos caraterísticos, im

possível é realizar Código de Minas. • Foi o que entre nós aconteceu de 24

tura, mineração e indústria; abunSdncia

de capi ais; cultura profissional genera lizada; largo espirito associativo e acentuada iniciativa prática dos habitante ; c) Entre ocupação e acessão situai SC o regime de concessões, po; ôrçi

do conceito "res nullius" ou do^realS

Ambos sao regimes convenienterrEsl

tados economicamente nos quais importa o

.

poder central; mais fnriAcolônias e metrópole ou nómica sobre países inrl

de fe\ereiro de 1891 até 10 dc julho

dos ao estabelecimento de

do

neiras em nações nolUir.,

ini-

Preliminarmente conl ■ ros do país, para e^.°

"^c^e-fcnsas. ^

1934.

Cada modalidade de fundamentar a

apropriação das minas exige clima es pecial: a) caractei JsLicamonto

adequado a

países novos ou a fronteira.s econômicas pioneiras dos parcialmente civilizados, é o regime de ocupação. Convém a de pósitos placerianos como aluviões auríferas, dianiantíferas, rutilíferas, crista-

leiras; aos depósitos a duas dimensões, cm suma. De fato, os placeres exten-

so.s, fàcilmente, podem ser divididos em

dentes, mas econòinicaníentí*!'

ininaiites históricos ernnA

de apropriação mineira nL" P"ncípio adapte as suas característS f com a experiência de

tros povos, é tarefa cU 7

tituinte. Assembléia ConsApesar de consimmda a r,.r, uv • -

o»-*Stas

J


Digesto Econômico

71

Dtce-sto Econômico

70

não está apto à produ- ^ Sedentos de liberdade, copiando o fi

nado minério e re.spectivos preços; 3)

ção, enquanto não erga- •* nizar o estado

sacôrdo com nosso atraso industrial e

regime tributário que incide sôbrc as minas, seu produto c o produtor; 4) am biente econômico geral do país; 5) mé

econômico.

todos de lavra; 6) modo de organização

gurino americano, brindaram-nos com a acessão os constituintes de 91, em deDesta

antimonia

resultou

impossível um Código de Minas que nos servisse, enquanto respeitado o pac to. Debalde. tentou Calógcras contor nar o impedimento, diligenciando mi tigar o conceito de acessão. O preceito constitucional do § 17 Jo era inamolgável.

'

pP^o^ííamento inlensivo dos 1 averes"minorai., inertes sempre foi minas.'^ Ení dores d,. 7° Calógeras que os faze-

t ido n in ?

salto úm o

minas se têm orien-

1"

horizonte,

brtneko' V° problema Brasil e 'sua Legirheão™"' "'""''"í"

dispensável parfJarTv,;,. V!''"""" 'T • v'' ^'-'g^as de da mineíação" ^ broto direito que hão df.

minas? lei essSalmSe TndusfdT íí' I^

tanto em suas condiçêes interní^!

aspecto atual e produto de longo "ta" Instonco, como relativamente á eoncor rencia estrangeira", concorCom êste espírito, trata Calógeras de

deduzir da Iiçao do passado relras pa ra elucidação dos fenômenos cont^po-

raneos e, nesse passado e nas pu&. caçoes cientificas t^usca "elementos til

das empresas de mineração.

^

E que encontrou Calógeras no pas sado capaz de influenciar a minera&o favorável ou desfavoravelmente? O se guinte:

I) Fatores que importam na mine ração:

1) Acessibilidade legal mais ou me nos rápida do depósito mineral; 2) de manda interna ou externa de determi-

sendo a lústória ciência

de fatos de sucessão, c

não de repetição, não po

maior c

menor das empresas cor

de fomecô-las.

relatas; 5) abandono do

Calógeras nos.sa longa

facobinismo xc.sgo na es colha de profcssore.s f|ue

ríodos nahirais. Dc cada

enxergam na certidão dc II) Motivos cia (lecadciwin da "liueração no passado brasileiro;

Dividiu

história mineira ciu pe época assinala os fatores

,

determinantes do am biente mineiro c anota so

nacionalidade do profcs-

ocorria grandeza ou de

2) variações bruscas do valor du moe da fiduciária; 3) falta de clareza na

sor o critério para preen chimento dc um educa dor industrial; 6) trans

formação do conceito dc

pôde, estabeleceu entre

os períodos relações cie

legislação muUifonno, porque os dita mes legais "eram eonfu-sos, u fü>"ça de serem explicados", na expressão do de sembargador Teixeira Coelho; 4) ca

cátedra de uma escola

técnica para (pic volte a

causa e efeito.

ser um ministério c não

uma achega aos rendimen

Essas regras, assim se lecionadas, decisivas da

tos do professor; 7) insti tuição do crédito mineiro.

cem aproveitadas cm có

1) Sistema

tributário

inadequado;

rência de técnica; 5) justiça mmeira

cara e morosa; 6) carência de espírito associativo; 7) dificuldades de transpor

te; 8) inelaslícidade das fontes de re ceita do país, calcadas (juase tòdas so bre a mineração; 9) alto custo de fe'"ramentas dc mineração, máquinas, apa

relhos e explosivos; 10) ausência -de indústria siderúrgica abastecodora da mineração; 11) inexistência de agricul tura e de pecuária complementares das atividades mineiras; 12) rápida destrui

ção da.s matas; 13) "crescimento da

vagabundagem" ou "malandrice du es cravatura", para utilizar expressões do dr. Vieira do Couto, do Serro Erio.

cadência, isto c, quando

mineração, é que mere

Já tcmo.s .suficientes elementos para penetrar a substancia do significado da obra máxima dc Calógeras relacionada com o sub-solo.

Sif!,nificado dc "Minas do Brasil" "Minas do Brasil e sua Legislação" c obra de história. Os dois primeiros volumes virtualmente

constituem

uma

unidade: "História da Indústria Mine ral no Brasil". O terceiro volume po de dcnominur-sc "História do Direito Mineiro no Brasil".

Nos primeiros, estuda-se o conjunto

digo de minas votado a ser útil ao Bra

sil. Êsse caráter da obra é que lhe empresta selo de peipétua juventude. Como tôda obra histórica, a dc Caló

geras vale pelo método e pela critica Como em tôda obra de indução, há, cm Minas do Brasil", anáUse e sín tese exaustiva e rigorosa aquela, prudente

esta.

*

'

Sabido, também, que u análise lástonca compreende crítica das fontes de mtormaçao e cr.tiea dos fatos. Utili

zou Cdógeras, como fontes, as obras constantes do sua numerosa biblioera-

f.a, como memórias, crônicas, atos pú-

das manifestações da atixàdade o do

W eu

neração tio futuro brasileiro:

nrasilcira, considerados em sua seqüên cia, desenvolvimento e relações de co-

ftas, púbSos™'™ anais e arquivos de quaSTl'"" '

Além da eliminação das causas ante

nexação e de dependência. Mais pre cisamente, compi'eendem os tomos tre ze histórias parciais: história da mi neração do ouro, do diamante, das pe-

III) Motivos de opidência da iiil-

riicos imprescindíveis para se organizar o Codigo mineral".

f

;•

riores que orientam a mineração pani a deeaclêhcia, ainda recomendou Caló geras as seguintes:

1) Atenuação ou eliminação das re

pensamento humano sobre mineração

dra.s coradas e dos elementos raros, in

sistências artificiais criadas pelas leis:

tegrando o primeiro tomo; e história da

2) atenuação das oscilações do valor da moeda; 3) disposições de eanUer técnico umas, de caráter legislativo ou tras, todas aconselhadas pela feição es pecial do problema da mineração entro

mineração do ferro, do manganês, do

nós; 4) constituição de um corpo d^

. profissionais brasileiros, ]DOique um pais

banáos,

sos institutos bistóricos.Um tmáí X 5'i documentos consultou Cn]A

redação dos três voluS

r do m ouroíisrrwSrrr e a do ferro, de ta,m,"XX

cobrcj dos combustíveis, das substan

cias diversas, do sal, do salitre e dos

materiais de construção, o segundo. Da ampla investigação, Calógeras

não destaca leis, senão regras, porque

mediante 110 e 87 do°, .• . TV documentos, respectivamente. Para salientar a serie dade da investigação dtam-se as dfras.


Digesto Econômico

71

Dtce-sto Econômico

70

não está apto à produ- ^ Sedentos de liberdade, copiando o fi

nado minério e re.spectivos preços; 3)

ção, enquanto não erga- •* nizar o estado

sacôrdo com nosso atraso industrial e

regime tributário que incide sôbrc as minas, seu produto c o produtor; 4) am biente econômico geral do país; 5) mé

econômico.

todos de lavra; 6) modo de organização

gurino americano, brindaram-nos com a acessão os constituintes de 91, em deDesta

antimonia

resultou

impossível um Código de Minas que nos servisse, enquanto respeitado o pac to. Debalde. tentou Calógcras contor nar o impedimento, diligenciando mi tigar o conceito de acessão. O preceito constitucional do § 17 Jo era inamolgável.

'

pP^o^ííamento inlensivo dos 1 averes"minorai., inertes sempre foi minas.'^ Ení dores d,. 7° Calógeras que os faze-

t ido n in ?

salto úm o

minas se têm orien-

1"

horizonte,

brtneko' V° problema Brasil e 'sua Legirheão™"' "'""''"í"

dispensável parfJarTv,;,. V!''"""" 'T • v'' ^'-'g^as de da mineíação" ^ broto direito que hão df.

minas? lei essSalmSe TndusfdT íí' I^

tanto em suas condiçêes interní^!

aspecto atual e produto de longo "ta" Instonco, como relativamente á eoncor rencia estrangeira", concorCom êste espírito, trata Calógeras de

deduzir da Iiçao do passado relras pa ra elucidação dos fenômenos cont^po-

raneos e, nesse passado e nas pu&. caçoes cientificas t^usca "elementos til

das empresas de mineração.

^

E que encontrou Calógeras no pas sado capaz de influenciar a minera&o favorável ou desfavoravelmente? O se guinte:

I) Fatores que importam na mine ração:

1) Acessibilidade legal mais ou me nos rápida do depósito mineral; 2) de manda interna ou externa de determi-

sendo a lústória ciência

de fatos de sucessão, c

não de repetição, não po

maior c

menor das empresas cor

de fomecô-las.

relatas; 5) abandono do

Calógeras nos.sa longa

facobinismo xc.sgo na es colha de profcssore.s f|ue

ríodos nahirais. Dc cada

enxergam na certidão dc II) Motivos cia (lecadciwin da "liueração no passado brasileiro;

Dividiu

história mineira ciu pe época assinala os fatores

,

determinantes do am biente mineiro c anota so

nacionalidade do profcs-

ocorria grandeza ou de

2) variações bruscas do valor du moe da fiduciária; 3) falta de clareza na

sor o critério para preen chimento dc um educa dor industrial; 6) trans

formação do conceito dc

pôde, estabeleceu entre

os períodos relações cie

legislação muUifonno, porque os dita mes legais "eram eonfu-sos, u fü>"ça de serem explicados", na expressão do de sembargador Teixeira Coelho; 4) ca

cátedra de uma escola

técnica para (pic volte a

causa e efeito.

ser um ministério c não

uma achega aos rendimen

Essas regras, assim se lecionadas, decisivas da

tos do professor; 7) insti tuição do crédito mineiro.

cem aproveitadas cm có

1) Sistema

tributário

inadequado;

rência de técnica; 5) justiça mmeira

cara e morosa; 6) carência de espírito associativo; 7) dificuldades de transpor

te; 8) inelaslícidade das fontes de re ceita do país, calcadas (juase tòdas so bre a mineração; 9) alto custo de fe'"ramentas dc mineração, máquinas, apa

relhos e explosivos; 10) ausência -de indústria siderúrgica abastecodora da mineração; 11) inexistência de agricul tura e de pecuária complementares das atividades mineiras; 12) rápida destrui

ção da.s matas; 13) "crescimento da

vagabundagem" ou "malandrice du es cravatura", para utilizar expressões do dr. Vieira do Couto, do Serro Erio.

cadência, isto c, quando

mineração, é que mere

Já tcmo.s .suficientes elementos para penetrar a substancia do significado da obra máxima dc Calógeras relacionada com o sub-solo.

Sif!,nificado dc "Minas do Brasil" "Minas do Brasil e sua Legislação" c obra de história. Os dois primeiros volumes virtualmente

constituem

uma

unidade: "História da Indústria Mine ral no Brasil". O terceiro volume po de dcnominur-sc "História do Direito Mineiro no Brasil".

Nos primeiros, estuda-se o conjunto

digo de minas votado a ser útil ao Bra

sil. Êsse caráter da obra é que lhe empresta selo de peipétua juventude. Como tôda obra histórica, a dc Caló

geras vale pelo método e pela critica Como em tôda obra de indução, há, cm Minas do Brasil", anáUse e sín tese exaustiva e rigorosa aquela, prudente

esta.

*

'

Sabido, também, que u análise lástonca compreende crítica das fontes de mtormaçao e cr.tiea dos fatos. Utili

zou Cdógeras, como fontes, as obras constantes do sua numerosa biblioera-

f.a, como memórias, crônicas, atos pú-

das manifestações da atixàdade o do

W eu

neração tio futuro brasileiro:

nrasilcira, considerados em sua seqüên cia, desenvolvimento e relações de co-

ftas, púbSos™'™ anais e arquivos de quaSTl'"" '

Além da eliminação das causas ante

nexação e de dependência. Mais pre cisamente, compi'eendem os tomos tre ze histórias parciais: história da mi neração do ouro, do diamante, das pe-

III) Motivos de opidência da iiil-

riicos imprescindíveis para se organizar o Codigo mineral".

f

;•

riores que orientam a mineração pani a deeaclêhcia, ainda recomendou Caló geras as seguintes:

1) Atenuação ou eliminação das re

pensamento humano sobre mineração

dra.s coradas e dos elementos raros, in

sistências artificiais criadas pelas leis:

tegrando o primeiro tomo; e história da

2) atenuação das oscilações do valor da moeda; 3) disposições de eanUer técnico umas, de caráter legislativo ou tras, todas aconselhadas pela feição es pecial do problema da mineração entro

mineração do ferro, do manganês, do

nós; 4) constituição de um corpo d^

. profissionais brasileiros, ]DOique um pais

banáos,

sos institutos bistóricos.Um tmáí X 5'i documentos consultou Cn]A

redação dos três voluS

r do m ouroíisrrwSrrr e a do ferro, de ta,m,"XX

cobrcj dos combustíveis, das substan

cias diversas, do sal, do salitre e dos

materiais de construção, o segundo. Da ampla investigação, Calógeras

não destaca leis, senão regras, porque

mediante 110 e 87 do°, .• . TV documentos, respectivamente. Para salientar a serie dade da investigação dtam-se as dfras.


Dicesto EcoNÓxnco

Dicesto EcoNÓ^^co

72

Como c sabido, na análise histórica

Dez ■ anos depois, convertc-so o' seu

importam autenticidade c autoridade

projeto de 1905 na chamada "Lei Caló geras", n.'^ 2.933, de fi dc janeiro de 1915, íjuando o autor já era titular da

dos documentos. Acjuela não foi dis cutida pelo autorj mas esta, sàbíaniente, em cada caso.

De outro lado, tarefa difícil é o es

tabelecimento do grau de credibilidade

de cada fato particular. O mais segu ro meio é a comparação das diversas fontes cjue o mencionam. Inevità\el-

mente um lado subjetivo tem, como

a geológica a investigação histórica,

porque, mediante analogia com o nr,.: sente, o passado ó restaurado.

destacado d^tiz-se a sintese, são do nn"t « comprccnanho "'neiro do Brasil cie an-

t-Cèstâram

eScou a T'";'.""

do li™! i^conte?tãi

como propriedade imprescritível e ina lienável".

ro Código, a propriedade supcrficiúria

dois dc seus artigos foi posta em jògo, ao SC cogitar da regulamentação.

Enquadra-se melhor no conceito "res nnliius". o Cànligo de 40. em \irtude do imj^eratixo do art. 1-13 da Constiluição de 10 de No\embro, que reza: "...o

será acrescida do üireito de prciação so bre os encra\os mineiros, nela ponen-

aproveitamento induslrial das minas è

go ou de sub-solo "res nullius", tro cados pelos de acessão mitígada ou de

Sob o' regime de acessão, o único código de minas regulamentado foi a lei "Simões Lope.s", n." 4.265, de 15 de janeiro de 1921, na forma do decre to 11." 15.211, dc 28 de dezembro do

das jazidas minerais, ainda que de pro priedade pri\'ada,- dciocnde de autoriza

mesmo ano.

ção federal".

Não determinou aproveita

Em 1926, feita a reforma constitu

Se válidas forem as regras deduzidas

do.s estudos dc Calógeras é a verifica ção "a po.steriori" do.s resultados práti cos conscguido.4, quando 'iDossí\'el foi

estimulo da invenção da mina, porque, para gò^ do supcrficiário, ninguém irá nante queda das cifras apontadas. Acresce incongruência de filosofias econômicas que persistirá se novo Có

cional. Tornou-sc geral para todas as minas a medida, eominados de nullda-

O cjuadro seguinte resume o ninnero de autorizações do pesquisa c o de mi

de os atos dc alienação de jazidas pelo

nas criadas ní> Brasil entre 1935 e o ano de 1943:

governo provisório de 3 930, decretos

Calógeras no^diíingufrmS'''''

qu°'^'n histórTr"'parad^o°"r'''

generalizações e'sínteses bem""f'eilas mais verdade encemm „

íeilas

liistóricos que serviram à cn"\

Os resultados práticos adiante n S' nados demonstram "a posterior^ ^uê plenamente acertou. De qualquer

neira; On .serait bien ingrat ri on

geait avec severité les liommcs de IT me, qiu, sur un /en.semble de fúts in complets, ont proposé de synthèses oui apres ont giiidé les cherdieurs et prepa ré des analyses nouvelles", como ensina

Monod, professor do Colégio de França' História subsequente da legislação mineira

E que sucedeu à liistória da legisla ção mineira do Brasil depois da obra

direito misto.

por Calógeras, anulado ficará todo o

máxima

sem depósitos necessários à defesa na

ros de herdades mineiras (\uc encerras

tura existentes, o que importa c:n aban dono dos conceitos de domínio realen

demonstração do mérito

A

mento de liaveres minerais.

dt- cau-

da mineração

para meneio do sub-soío ou, quando na da, participação nos lucros. Por outras palavras, segimdo o futu

davia, porcjuc a conslilucioiialidade de

aplicar, em lòda sua força, os princípios que destacou, ao estudar nosso passado.

nossos grandes elássices'!"'

de Calógeras?

conhecidas, C|uando descobertas, serão incori^orada.s ao ]iatrimônio da Nação,

para proceder à re\ásão do Código do Minas de 1940, dc modo que ao superfici;írio ficasse assegurada prioridade

pasta da Agricultura, no governo Wciir ccslau Uraz. Nunca foi aplicada, to

'!"= Iht;

sua obra de' hítor n"l" ^"''Ptiamente do Brasil anuilo

mente decorre do- parágrafo 1.° do art.

5.®, reconhecido constitucional pelo Su premo Tribunal: § 1." — As jazidas des

cional da presidência Bcrnardos, figura a proibição dc transfcrêneia a estrangei

«Ií™.

o

73

20.223, e 20.799 de 1931. Aí figura, pe

rc\"elar jazidas, sendo certa, impressio

digo com tais princípios fôr promulga

do. Existirão duas: uma válida para a riqueza mineral; outra para as res tantes.

la primeira vez, a necessidade de audiên cia do governo na transação de jazidas.

ANOS

Anlorlznçfles ür Posi|iilsa

Em 1933, comissão constituída pelos

1935

43

professores Domingos Fleury da Roclia, Djalma Guimarães, cng. Avelino Inácio de 01iv<!ira e Glycon de Paiva, foi en

1936 1937 1938 1939 1940 1941 1942 1943

43 164 293 214 522 1448 1299

carregada de elatorar o projeto de Có digo de Minas, depois promulgado cm 10 de julho de 1934, decreto n." 24.642. Com o golpe de Estado de 10 de novembro, o decreto-lei n.° 66, de 14 de dezembro de 1937, regulou a ma

Total em 9 anos

21

"4047

~

Aiitoriz.ncOcs lio

Lavra

1

3 8 12 16

24 36 83

te, decreto lei n.° 1.985, de 29 dc ja

1934, com cnienteinente adaptado à nova Carta o simplificado, lévando-se em con sideração as aplicações práticas anterio res, em três anos de vigência. Dispo sitivos legais posteriores emprestaram-lhe modificações acidentais ou acréscimos de pouca monta.

O Código de Minas de 1934 é ba.seado no direito realengo, como clara«ti

eiomsta será o Estado, ã maneira cie

Frederico L,st ou de Henry Carevi um

Estado Nacional. E não só intenencionista como acionista, portador de tí tulos como e. de várias sociedades dc economia mista. Para a riqueza mine ral, entretanto, o Estado adotará a eco-

."íiê™'!

'°

74

257 "

téria até promulgação do Código vigen neiro de 1940, o mesmo Código clc

^

Para estas, oconòmicamente interven-

Isto é, em nove anos de aplicação de tais princípios, 4047 jazidas foram ob

jeto dc pesquisa e 257 minas novas fo ram criadas no território nacional, trans

me^íío™, ° >-«ultado: nocr-se mo mento em que o Estado, para vob p"™ r-

díficuita-se, ao niesní, à mate™ prima

formando-se em enorme riqueza atual liaveres potenciais até então inaprovei-

H frin oO encargo de fornecer 00 supcrficuyio o mercado

tados, dada a displicência do superfi-

provou seu desleixo.

ciário.

Diz-me^ a e.xperiência desses assunlos, por força ca de d( profissão, de cargos exercidos e de conhecimento dêste pais,

O sr. Apolonio Sales, quando titular da pasta da Agricultura, solicitou per missão ao Sr. Presidente da República,

mineral, ele que, durante 43 anos. no.s \

utrs&fi

abbuii-

que se reforma deve ser feita é a da


Dicesto EcoNÓxnco

Dicesto EcoNÓ^^co

72

Como c sabido, na análise histórica

Dez ■ anos depois, convertc-so o' seu

importam autenticidade c autoridade

projeto de 1905 na chamada "Lei Caló geras", n.'^ 2.933, de fi dc janeiro de 1915, íjuando o autor já era titular da

dos documentos. Acjuela não foi dis cutida pelo autorj mas esta, sàbíaniente, em cada caso.

De outro lado, tarefa difícil é o es

tabelecimento do grau de credibilidade

de cada fato particular. O mais segu ro meio é a comparação das diversas fontes cjue o mencionam. Inevità\el-

mente um lado subjetivo tem, como

a geológica a investigação histórica,

porque, mediante analogia com o nr,.: sente, o passado ó restaurado.

destacado d^tiz-se a sintese, são do nn"t « comprccnanho "'neiro do Brasil cie an-

t-Cèstâram

eScou a T'";'.""

do li™! i^conte?tãi

como propriedade imprescritível e ina lienável".

ro Código, a propriedade supcrficiúria

dois dc seus artigos foi posta em jògo, ao SC cogitar da regulamentação.

Enquadra-se melhor no conceito "res nnliius". o Cànligo de 40. em \irtude do imj^eratixo do art. 1-13 da Constiluição de 10 de No\embro, que reza: "...o

será acrescida do üireito de prciação so bre os encra\os mineiros, nela ponen-

aproveitamento induslrial das minas è

go ou de sub-solo "res nullius", tro cados pelos de acessão mitígada ou de

Sob o' regime de acessão, o único código de minas regulamentado foi a lei "Simões Lope.s", n." 4.265, de 15 de janeiro de 1921, na forma do decre to 11." 15.211, dc 28 de dezembro do

das jazidas minerais, ainda que de pro priedade pri\'ada,- dciocnde de autoriza

mesmo ano.

ção federal".

Não determinou aproveita

Em 1926, feita a reforma constitu

Se válidas forem as regras deduzidas

do.s estudos dc Calógeras é a verifica ção "a po.steriori" do.s resultados práti cos conscguido.4, quando 'iDossí\'el foi

estimulo da invenção da mina, porque, para gò^ do supcrficiário, ninguém irá nante queda das cifras apontadas. Acresce incongruência de filosofias econômicas que persistirá se novo Có

cional. Tornou-sc geral para todas as minas a medida, eominados de nullda-

O cjuadro seguinte resume o ninnero de autorizações do pesquisa c o de mi

de os atos dc alienação de jazidas pelo

nas criadas ní> Brasil entre 1935 e o ano de 1943:

governo provisório de 3 930, decretos

Calógeras no^diíingufrmS'''''

qu°'^'n histórTr"'parad^o°"r'''

generalizações e'sínteses bem""f'eilas mais verdade encemm „

íeilas

liistóricos que serviram à cn"\

Os resultados práticos adiante n S' nados demonstram "a posterior^ ^uê plenamente acertou. De qualquer

neira; On .serait bien ingrat ri on

geait avec severité les liommcs de IT me, qiu, sur un /en.semble de fúts in complets, ont proposé de synthèses oui apres ont giiidé les cherdieurs et prepa ré des analyses nouvelles", como ensina

Monod, professor do Colégio de França' História subsequente da legislação mineira

E que sucedeu à liistória da legisla ção mineira do Brasil depois da obra

direito misto.

por Calógeras, anulado ficará todo o

máxima

sem depósitos necessários à defesa na

ros de herdades mineiras (\uc encerras

tura existentes, o que importa c:n aban dono dos conceitos de domínio realen

demonstração do mérito

A

mento de liaveres minerais.

dt- cau-

da mineração

para meneio do sub-soío ou, quando na da, participação nos lucros. Por outras palavras, segimdo o futu

davia, porcjuc a conslilucioiialidade de

aplicar, em lòda sua força, os princípios que destacou, ao estudar nosso passado.

nossos grandes elássices'!"'

de Calógeras?

conhecidas, C|uando descobertas, serão incori^orada.s ao ]iatrimônio da Nação,

para proceder à re\ásão do Código do Minas de 1940, dc modo que ao superfici;írio ficasse assegurada prioridade

pasta da Agricultura, no governo Wciir ccslau Uraz. Nunca foi aplicada, to

'!"= Iht;

sua obra de' hítor n"l" ^"''Ptiamente do Brasil anuilo

mente decorre do- parágrafo 1.° do art.

5.®, reconhecido constitucional pelo Su premo Tribunal: § 1." — As jazidas des

cional da presidência Bcrnardos, figura a proibição dc transfcrêneia a estrangei

«Ií™.

o

73

20.223, e 20.799 de 1931. Aí figura, pe

rc\"elar jazidas, sendo certa, impressio

digo com tais princípios fôr promulga

do. Existirão duas: uma válida para a riqueza mineral; outra para as res tantes.

la primeira vez, a necessidade de audiên cia do governo na transação de jazidas.

ANOS

Anlorlznçfles ür Posi|iilsa

Em 1933, comissão constituída pelos

1935

43

professores Domingos Fleury da Roclia, Djalma Guimarães, cng. Avelino Inácio de 01iv<!ira e Glycon de Paiva, foi en

1936 1937 1938 1939 1940 1941 1942 1943

43 164 293 214 522 1448 1299

carregada de elatorar o projeto de Có digo de Minas, depois promulgado cm 10 de julho de 1934, decreto n." 24.642. Com o golpe de Estado de 10 de novembro, o decreto-lei n.° 66, de 14 de dezembro de 1937, regulou a ma

Total em 9 anos

21

"4047

~

Aiitoriz.ncOcs lio

Lavra

1

3 8 12 16

24 36 83

te, decreto lei n.° 1.985, de 29 dc ja

1934, com cnienteinente adaptado à nova Carta o simplificado, lévando-se em con sideração as aplicações práticas anterio res, em três anos de vigência. Dispo sitivos legais posteriores emprestaram-lhe modificações acidentais ou acréscimos de pouca monta.

O Código de Minas de 1934 é ba.seado no direito realengo, como clara«ti

eiomsta será o Estado, ã maneira cie

Frederico L,st ou de Henry Carevi um

Estado Nacional. E não só intenencionista como acionista, portador de tí tulos como e. de várias sociedades dc economia mista. Para a riqueza mine ral, entretanto, o Estado adotará a eco-

."íiê™'!

'°

74

257 "

téria até promulgação do Código vigen neiro de 1940, o mesmo Código clc

^

Para estas, oconòmicamente interven-

Isto é, em nove anos de aplicação de tais princípios, 4047 jazidas foram ob

jeto dc pesquisa e 257 minas novas fo ram criadas no território nacional, trans

me^íío™, ° >-«ultado: nocr-se mo mento em que o Estado, para vob p"™ r-

díficuita-se, ao niesní, à mate™ prima

formando-se em enorme riqueza atual liaveres potenciais até então inaprovei-

H frin oO encargo de fornecer 00 supcrficuyio o mercado

tados, dada a displicência do superfi-

provou seu desleixo.

ciário.

Diz-me^ a e.xperiência desses assunlos, por força ca de d( profissão, de cargos exercidos e de conhecimento dêste pais,

O sr. Apolonio Sales, quando titular da pasta da Agricultura, solicitou per missão ao Sr. Presidente da República,

mineral, ele que, durante 43 anos. no.s \

utrs&fi

abbuii-

que se reforma deve ser feita é a da


DicEfiTo EcoN6^^co

74

consagração do presente estado de coi sas, depois de removidos abusos de ti tulares de pesquisa nos distritos placerianos.

Isto é, que se proceda à se

paração dos depósitos minerais em dois grandes grupos: os que serão regidos

pelo direito de ocupação e os que me recem regulados pelo "res nuüiiis", cmprestando-sc, portanto, à garimpagem fundamento jurídico declarado, e ex tinguindo-se, de vez, c-om a úlliina cau sa capaz de alvorolar o ambiente mi

neiro do país: pendências entre os ga rimpeiros e titulares de pesquisa ou lavra.

'

Porque, no regimen mineiro atual, a preferência à garimpagem. Pessoas foram constituídas cm tituíares mpníí ? placerianas, normali' em

te ocnnn

assim titulares,

«"de se permi:

trangeiros nas fainas do sub-solo aca

baruo, acredito, por dotar-nos do apaconveniente,

r

dutos minerais sob forma de produtos

espírito coordenador dos fenômenos; ca

acabados ou

pacidade de realizar; sinceridade reli

proféticas: 1) O sítio da usina sidcriirgica de Monlevade da Belga Mineira, por exemplo, foi cli\isado nor Calóge ras, trinta anos antes da realização:'Se tivesse de ser projetado um forno alto,

dos

nlieiro, para nos regozijamos eom a Previsões de Calóserus

ao

capitais interessados na

giosa no sentir, pensar e agir". Porque, observava: "Fica-se a.ssombrado por por >'cr >'cr xíca-be u.ssomoraao

quanto mal, q^iianto corolário daninho, quanto desperclício de energia se pude

ra ter poupado à Nação se a nonna orientadora das escolhas, em toda a c.s-

momento presente, sua citaçao estaria de antemão indicada, na zona de Santa

aos metalurgístas e às minas de car\'ão

cala das atividades, houvera sido a que. prcconisamos". "Só aos excepcional

Bárbara c Itabira do Mato Dentro, ao

da Grã-Bretanha e permitiriam o apro

mente aquinhoados cm saber teórico e

lado do prolongamento da Lcopoldlna nail\va>-, ou à nvirgcm de algum ra

veitamento

carvão vegetal, no

de

certas jazidas

capacidade realizadora — in

siste, incansável, — cabe o pre domínio político na evolução coletiva dos grupos históricos".

brasileiras".

6)

mal dessa linha tronco".

Tais são as palavras de

Calógeras no sentido da cria ção de uma "Bessemer fleet",

2) Sobre a instalação da nossa ver dadeira siderurgia, adiantou em sua con ferência de li de março de 1926, em

Isto tudo, e mais a mídher

uma frota de minérios Besse

que t^'e. Porque, como Dis-

São Paulo: "quando se instalarem as

mer: "Para permitir sustentar

raeh, Calógeras teve em d. Eli

grandes usinas, cuja localização talvez não seja êrro prever o vale do Paraíba,

concon-cncia e reter no país

maior fração dos lucros a que

^

sa Guimarães Calógeras sua •Mary Ann, aquela a quem

a meia distancia dos minérios da zona

dá lugar a indústria do man-

de Itabira do Canrpo, Buniier, Paraopo-

ganês sob diversos aspectos, c

com estas palavras:

ba, e das importações de hulha — eu ropéia ou americana, estas, ou de San

tuir a remessa para o estran

ma consolalrice dans Ics mo-

natural pensar-se em substi

ta Catarina".

geiro dos óxidos brutos pela do ferro

3) Repetiu a mesma opinião na sa la da Congregação da Escola Politécni

manganês".

Como conseguiu Calógeras encher as sim sua grancie vida? Qual o segredo

ca de São Paulo, a 1 de setembro de 1928: "Na faixa atlântica, a preferên

do sucesso?

Responde ele próprio, em um dos seus escritos, quando definiu o gover nante para o Brasil, em todos os de

cia irá para o Rio: menor percurso pu

graus cio poder: "Intelectualidode, co

nhecimento dos homens e das coisas,

dedicou "Minas do Brasil"

 ma femme bien aimcc,

mcnts sombras dans Ia vie, ma compagno fidèle dans Ia joie et dans k tristesse, souvenir dhnfini dévouement et de reconaissance sans bornes".

Tal a obm de João Pandiá Calógeras em legislação mineira, daquele que, no duier de seu biógrafo, "foi

anósto-

Io quando deveria ter «liêr» «

dii Hepública".

.

° P^sidcnlc

de desordens que 6 o Rio, hasta recuar

para Oeste, no vale do Paraíba . 4) Uma das garantias da subsistên cia econômica de Volta Redonda, o processamento do produto até o acabamen to cm utilidades de ferro e aço, foi

sustentar a concorrência, e às usinas bra- |'

informar aos que me leem de como o conhecimento técnico dos problemas, emoldurando uíh fundo Ixístórico, pro-

trazer hulha

c na extrativa, aqui, oblcr-se-iam resul tados compensadores, que favoreceriam

traballuindo com

valho 6 a um imperativo de coração de quem se abeberou em Calógeras pa Não o farei, entretanto, sem

a

"Destina

indiistria hulheira o extrativa, além-mar,

Longo vai esse .estudo, em obediên cia, à ordem amiga de Gontijo de Car

encerrá-lo.

exclusi\*aiTíentc

associação do

comendado há quarenta anos: "Quanto mais adiantado iôsse o grau de manu-

ra dar cabal cumprimento a comissão cie muita responsabilidade. Mister é

semi-acabados:

Brasil e levar minérios à InglatciTa, li gada a existência desses navios a uma

pela E. F. Central bifurcaucapita.s, o nao clroremos que, Ca e adjacentes do em Barra do Piraí para São Paulo e farta, a remuneração déles se escoe pa para Minas. Havendo receio do foco

presença desses colaboradores".

75

porcíonou a Calógeras previsões quase

racilitemos, - advertiu Calóeeras por todos os meios, a importSo de ra os produtos; mercados distribuidores

ra fora de nossa pátria. Ainda íea o bastante em atividade, exemple e di-

55^

Digesto Econômico

exportações NlPÕNICAS

i

fatura do metal, tanto mais fácil seria ^ silciras

conviria

desenvolver, a todo

transe, as moldagens em primeira fu

são, as ligas especiais c os ferros e aço mercantes".

5) Duas profecias suas estão à es

pera de realização: a criação de uma Frota Bessemer e a exportação de pro-

■íàdàíík

'

O rel-atório mensal do general Douglas Mac Arthur sôhfeitos preparativos para o aumento das Exportações nipônica União, Austrália e União Sooíeíícír. O mesmo relatório acordt

' ostão sendo ^ Ecino

território japonês, referente ao mês de setembro último', diz^ ^ ocupação do tecimento político de maior projeção" a aprovação pela Dieta nii'^ oomo *'acone lei relativos ao restabelecimento dos governos locais, inchiswp

funcionários çleitos.

projno

' '^'^^'dônckis sôhrç


DicEfiTo EcoN6^^co

74

consagração do presente estado de coi sas, depois de removidos abusos de ti tulares de pesquisa nos distritos placerianos.

Isto é, que se proceda à se

paração dos depósitos minerais em dois grandes grupos: os que serão regidos

pelo direito de ocupação e os que me recem regulados pelo "res nuüiiis", cmprestando-sc, portanto, à garimpagem fundamento jurídico declarado, e ex tinguindo-se, de vez, c-om a úlliina cau sa capaz de alvorolar o ambiente mi

neiro do país: pendências entre os ga rimpeiros e titulares de pesquisa ou lavra.

'

Porque, no regimen mineiro atual, a preferência à garimpagem. Pessoas foram constituídas cm tituíares mpníí ? placerianas, normali' em

te ocnnn

assim titulares,

«"de se permi:

trangeiros nas fainas do sub-solo aca

baruo, acredito, por dotar-nos do apaconveniente,

r

dutos minerais sob forma de produtos

espírito coordenador dos fenômenos; ca

acabados ou

pacidade de realizar; sinceridade reli

proféticas: 1) O sítio da usina sidcriirgica de Monlevade da Belga Mineira, por exemplo, foi cli\isado nor Calóge ras, trinta anos antes da realização:'Se tivesse de ser projetado um forno alto,

dos

nlieiro, para nos regozijamos eom a Previsões de Calóserus

ao

capitais interessados na

giosa no sentir, pensar e agir". Porque, observava: "Fica-se a.ssombrado por por >'cr >'cr xíca-be u.ssomoraao

quanto mal, q^iianto corolário daninho, quanto desperclício de energia se pude

ra ter poupado à Nação se a nonna orientadora das escolhas, em toda a c.s-

momento presente, sua citaçao estaria de antemão indicada, na zona de Santa

aos metalurgístas e às minas de car\'ão

cala das atividades, houvera sido a que. prcconisamos". "Só aos excepcional

Bárbara c Itabira do Mato Dentro, ao

da Grã-Bretanha e permitiriam o apro

mente aquinhoados cm saber teórico e

lado do prolongamento da Lcopoldlna nail\va>-, ou à nvirgcm de algum ra

veitamento

carvão vegetal, no

de

certas jazidas

capacidade realizadora — in

siste, incansável, — cabe o pre domínio político na evolução coletiva dos grupos históricos".

brasileiras".

6)

mal dessa linha tronco".

Tais são as palavras de

Calógeras no sentido da cria ção de uma "Bessemer fleet",

2) Sobre a instalação da nossa ver dadeira siderurgia, adiantou em sua con ferência de li de março de 1926, em

Isto tudo, e mais a mídher

uma frota de minérios Besse

que t^'e. Porque, como Dis-

São Paulo: "quando se instalarem as

mer: "Para permitir sustentar

raeh, Calógeras teve em d. Eli

grandes usinas, cuja localização talvez não seja êrro prever o vale do Paraíba,

concon-cncia e reter no país

maior fração dos lucros a que

^

sa Guimarães Calógeras sua •Mary Ann, aquela a quem

a meia distancia dos minérios da zona

dá lugar a indústria do man-

de Itabira do Canrpo, Buniier, Paraopo-

ganês sob diversos aspectos, c

com estas palavras:

ba, e das importações de hulha — eu ropéia ou americana, estas, ou de San

tuir a remessa para o estran

ma consolalrice dans Ics mo-

natural pensar-se em substi

ta Catarina".

geiro dos óxidos brutos pela do ferro

3) Repetiu a mesma opinião na sa la da Congregação da Escola Politécni

manganês".

Como conseguiu Calógeras encher as sim sua grancie vida? Qual o segredo

ca de São Paulo, a 1 de setembro de 1928: "Na faixa atlântica, a preferên

do sucesso?

Responde ele próprio, em um dos seus escritos, quando definiu o gover nante para o Brasil, em todos os de

cia irá para o Rio: menor percurso pu

graus cio poder: "Intelectualidode, co

nhecimento dos homens e das coisas,

dedicou "Minas do Brasil"

 ma femme bien aimcc,

mcnts sombras dans Ia vie, ma compagno fidèle dans Ia joie et dans k tristesse, souvenir dhnfini dévouement et de reconaissance sans bornes".

Tal a obm de João Pandiá Calógeras em legislação mineira, daquele que, no duier de seu biógrafo, "foi

anósto-

Io quando deveria ter «liêr» «

dii Hepública".

.

° P^sidcnlc

de desordens que 6 o Rio, hasta recuar

para Oeste, no vale do Paraíba . 4) Uma das garantias da subsistên cia econômica de Volta Redonda, o processamento do produto até o acabamen to cm utilidades de ferro e aço, foi

sustentar a concorrência, e às usinas bra- |'

informar aos que me leem de como o conhecimento técnico dos problemas, emoldurando uíh fundo Ixístórico, pro-

trazer hulha

c na extrativa, aqui, oblcr-se-iam resul tados compensadores, que favoreceriam

traballuindo com

valho 6 a um imperativo de coração de quem se abeberou em Calógeras pa Não o farei, entretanto, sem

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indiistria hulheira o extrativa, além-mar,

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semi-acabados:

Brasil e levar minérios à InglatciTa, li gada a existência desses navios a uma

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presença desses colaboradores".

75

porcíonou a Calógeras previsões quase

racilitemos, - advertiu Calóeeras por todos os meios, a importSo de ra os produtos; mercados distribuidores

ra fora de nossa pátria. Ainda íea o bastante em atividade, exemple e di-

55^

Digesto Econômico

exportações NlPÕNICAS

i

fatura do metal, tanto mais fácil seria ^ silciras

conviria

desenvolver, a todo

transe, as moldagens em primeira fu

são, as ligas especiais c os ferros e aço mercantes".

5) Duas profecias suas estão à es

pera de realização: a criação de uma Frota Bessemer e a exportação de pro-

■íàdàíík

'

O rel-atório mensal do general Douglas Mac Arthur sôhfeitos preparativos para o aumento das Exportações nipônica União, Austrália e União Sooíeíícír. O mesmo relatório acordt

' ostão sendo ^ Ecino

território japonês, referente ao mês de setembro último', diz^ ^ ocupação do tecimento político de maior projeção" a aprovação pela Dieta nii'^ oomo *'acone lei relativos ao restabelecimento dos governos locais, inchiswp

funcionários çleitos.

projno

' '^'^^'dônckis sôhrç


'«li, . ;

J

Dicesto Econômico

77

Iriirio, consistiu na remessa, ])or parto dc um aliado a outro, de armamento.s, gêneros alimentícios e outros produtos.

(5c^^ c/a Wcm

vcamma

(Calcilríitlco de l'íj|Itira Ivcoiióinira

{Especial para o

da Universidade dc Mpssiml

"Dicesto Ecoxóhnco"

-Sócios diguerra; a falenr-íi i

nesta

^ q-. por

s

"cinprc.stiino c arrendamento" repre.sentou uma gigantesca intervenção, não

r^gíe;^

omigo ?rò^X°maií darsuV ,'^^PPran"""' Ç«is pessoais do n,,p

Q«e o futuro nos resei^ia dirigida, ou mais precisimr.n^ economia venção do Estado na 'lida f:/

nao está por enquanto _ destinada a desanir« P^^^ece-me -

tomar novos aspec^ls M de Londres ]iá nnnò

eonferência

dc trocas livres.

menos que

va-se de novos conSòles ^tites da guerra tn/-li-v

tinham intensificado a sm na economia, princÍDalmr>,^t mtervenção

período da ■fa^m„"s7Sr'de'^'S%3" Durante a guerra os países bcdiEc™^

o, em menor escala, os neutros, « mer

taram ainda mais tal intervenção para proverem, por um lado, à produção^ dós arhgos bélicos e, pelo outro, pjra bÓ ranhrem o abastecimento das populaçsèó Além disso, pela primeira vez nesta

guerra, assistimos à transferência- em

grande escala dc produtos de um pais para o outro, sem a contrapartida de um movimento em sentido inverso. Du

rante a guerra, por exemplo, a lei do

apenas nu economia do país que o efe tuou,

ma.s indiretamente, também, na

economia dc outros países.

O aspecto

político e militar \cloii, naturalmente, o .seu asijeclo econômico.

Hoje, com o

fim da guerra, o regime de "emprésti mo o arrendamento" caducou; mas ê c.ssc fenômeno dc movimento unilateral

de bens c serviços que pravà\olmcnte abre caininlio às formas de intervenção

estatal na economia que, sob espécies diferentes, veremos no após-gucrra. A transferencia de produtos te\'e duas formas principais, baseando-se ambas nas exigências da luta por uma causa considerada comum: nos ]3aises cha mados

do

"Eixo"

ou,

outrossim,

ocupados pela Alemanha — consistiu essencialmente no envio forçado de ma

quinaria e produtos para a Alemanha; no caso das Nações Unidas, pelo coii-

Dêsles dois métodos de tran.sferêucía

outro.s. e pouca gente repara que se trata cie fenômenos economicamente se

almejado — teria resultado, no caso da guerra se prolongar ainda mais, uma alteração na estrutura produli\a dos y{\rios jíaíses, operando no sentido da coor denação econômica de paí.scs di\cTsos

tado dc acentuar a diferença comparati va do idoneidade produtiva entre o país

Ê a ten

dência para a divisão internacional do trabalho, originada i^or nioti\o.s políti

cos — c portanto artificial e forçada sob o ponto de vista econômico — mas, to davia, plena dc conscípiências e, cm teoria,

ate

não

oportunidades

e

incompatível

a.s

com

as

conveniências

da

produção cm geral.

mas sim a tomar novos aspectos.

A

guerra ensinou a jogar-se com a vida econômica de países inteiros, c as lições

dôstes anos permitem, talvez, uma ex periência que, segundo o espírito dc que for animada, poderá levar o mundo para muito alto ou para muito baixo.

melhantes aos antigos métodos dc "dumping". poi.s tendem a alcançar o resul

foinccodor e o reeehedor das mercado-

ria.s.

po .suficiente "i>aia sc efetivar, porque, se c fácil desorganizar a vida econômi

ca dc um paí.s, c muito mai.s difícil reeonstiaií-la.

Sôbrc estes antecedentes se baseiam

os problemas concernentes à eeonòmia dos paíse,s que fizeram a guerra. Eco

nomia na sua maior parte desorgani zada c enfraquecida, incapaz de le\antar-so .sem o au.xílio daquelas pouquíssi mas grandes unidades cuja con\'crsão in

E assim, os grandes países pre

param-se para inter\'ir nos países me-

nore.s, tahcz também por uma espécie cie scnbdo dc dc^•cr humano para com a;, nações que foram, consciente ou in

conscientemente, piões no seu jôgo de gigantes. Mas intcr\êm também para

tutelar a própria segurança c o próprio ní\el dc vida.

Esta alteração, porém, não teve tem

Divisão íntcruflcioiifl/ do trabalho

Ao lado dos grandes países credores que terão vontade e interesse em man

ter dc pc os seus devedores, trabalharão as organizações internacionais. Em linha

cie P>mcipio, a ação de uns e de outras

sei a dit crente, porque enquanto que

para cada país é perfeitamente leu;itimo procurar conseguir as suas próprias

rmalidadej políticas e econômicas, as

dústria! da guerra para a paz poderá

organizaçoc.s internacionais, pelo coulráno, elevem ter em x^ista o bem estar

para a guemi, e ate com melhor rendi mento pelo desaparecimento de uma

para com a prosperidade e a felicidade

ser efetuada com êxito igual àquele com que foram transformadas da paz necessidade imediata e dc um perigo

A intervenção dos Estados na vida econômica — observa o A. — não parccc por enquanto destinada a desaparecer,

que a paz c o bem estar humano são

— o germânico, imposto, c o anglo-.saxão,

e até de continentes dí\"ersos.

ficara plênanientp'^^?^^'

ajuda, mostrando assim compreender

indh'isíveis. A ajuda econômica ê, por tanto, solicitada por uns c concedida por

Cotirdcnação econômica

pelo prol. 0. Leicljvrc (rOviilio

vez. parecem dispostos a conceder essa

iminente, admitindo que o homem saiíoa

empregar para o bem todas as energia.s que é capaz dc empregar para o mal e

gerai, a paz e o equibbrio do mundo e serem,

portanto,

Paia

igualmente

solícitas

pequenos,

tre a

Práticos, a diferença en-

miel-? p a 1^^ 8^"^udes unidades cconóé menm P.

intcrnacionai.^

que haja um desarmamento político e

f,aalA-aS

espiritual do mundo. Os países médios e pequenos solicitam

aa wí .T' •"~ e o conscnümcnto ^los^.onsórciü.H plunnaciona^ dos

essa ajuda, seja porque nela vejam a

única esperança- de se refazerem, seja porque precLsam resolver o problema ur gente da \ada cotidiana dos seus ha

bitantes.

Os países grandes, por sua

ritac n •'

que, no futuro

pro\áx-el o predomínio

menores. Tanto mais que todos os povos confiam hoje no perfeito acordo entre os mtentos pacifistas dos "gran des

e as finalidades humanitárias dos

organismos internacionais.


'«li, . ;

J

Dicesto Econômico

77

Iriirio, consistiu na remessa, ])or parto dc um aliado a outro, de armamento.s, gêneros alimentícios e outros produtos.

(5c^^ c/a Wcm

vcamma

(Calcilríitlco de l'íj|Itira Ivcoiióinira

{Especial para o

da Universidade dc Mpssiml

"Dicesto Ecoxóhnco"

-Sócios diguerra; a falenr-íi i

nesta

^ q-. por

s

"cinprc.stiino c arrendamento" repre.sentou uma gigantesca intervenção, não

r^gíe;^

omigo ?rò^X°maií darsuV ,'^^PPran"""' Ç«is pessoais do n,,p

Q«e o futuro nos resei^ia dirigida, ou mais precisimr.n^ economia venção do Estado na 'lida f:/

nao está por enquanto _ destinada a desanir« P^^^ece-me -

tomar novos aspec^ls M de Londres ]iá nnnò

eonferência

dc trocas livres.

menos que

va-se de novos conSòles ^tites da guerra tn/-li-v

tinham intensificado a sm na economia, princÍDalmr>,^t mtervenção

período da ■fa^m„"s7Sr'de'^'S%3" Durante a guerra os países bcdiEc™^

o, em menor escala, os neutros, « mer

taram ainda mais tal intervenção para proverem, por um lado, à produção^ dós arhgos bélicos e, pelo outro, pjra bÓ ranhrem o abastecimento das populaçsèó Além disso, pela primeira vez nesta

guerra, assistimos à transferência- em

grande escala dc produtos de um pais para o outro, sem a contrapartida de um movimento em sentido inverso. Du

rante a guerra, por exemplo, a lei do

apenas nu economia do país que o efe tuou,

ma.s indiretamente, também, na

economia dc outros países.

O aspecto

político e militar \cloii, naturalmente, o .seu asijeclo econômico.

Hoje, com o

fim da guerra, o regime de "emprésti mo o arrendamento" caducou; mas ê c.ssc fenômeno dc movimento unilateral

de bens c serviços que pravà\olmcnte abre caininlio às formas de intervenção

estatal na economia que, sob espécies diferentes, veremos no após-gucrra. A transferencia de produtos te\'e duas formas principais, baseando-se ambas nas exigências da luta por uma causa considerada comum: nos ]3aises cha mados

do

"Eixo"

ou,

outrossim,

ocupados pela Alemanha — consistiu essencialmente no envio forçado de ma

quinaria e produtos para a Alemanha; no caso das Nações Unidas, pelo coii-

Dêsles dois métodos de tran.sferêucía

outro.s. e pouca gente repara que se trata cie fenômenos economicamente se

almejado — teria resultado, no caso da guerra se prolongar ainda mais, uma alteração na estrutura produli\a dos y{\rios jíaíses, operando no sentido da coor denação econômica de paí.scs di\cTsos

tado dc acentuar a diferença comparati va do idoneidade produtiva entre o país

Ê a ten

dência para a divisão internacional do trabalho, originada i^or nioti\o.s políti

cos — c portanto artificial e forçada sob o ponto de vista econômico — mas, to davia, plena dc conscípiências e, cm teoria,

ate

não

oportunidades

e

incompatível

a.s

com

as

conveniências

da

produção cm geral.

mas sim a tomar novos aspectos.

A

guerra ensinou a jogar-se com a vida econômica de países inteiros, c as lições

dôstes anos permitem, talvez, uma ex periência que, segundo o espírito dc que for animada, poderá levar o mundo para muito alto ou para muito baixo.

melhantes aos antigos métodos dc "dumping". poi.s tendem a alcançar o resul

foinccodor e o reeehedor das mercado-

ria.s.

po .suficiente "i>aia sc efetivar, porque, se c fácil desorganizar a vida econômi

ca dc um paí.s, c muito mai.s difícil reeonstiaií-la.

Sôbrc estes antecedentes se baseiam

os problemas concernentes à eeonòmia dos paíse,s que fizeram a guerra. Eco

nomia na sua maior parte desorgani zada c enfraquecida, incapaz de le\antar-so .sem o au.xílio daquelas pouquíssi mas grandes unidades cuja con\'crsão in

E assim, os grandes países pre

param-se para inter\'ir nos países me-

nore.s, tahcz também por uma espécie cie scnbdo dc dc^•cr humano para com a;, nações que foram, consciente ou in

conscientemente, piões no seu jôgo de gigantes. Mas intcr\êm também para

tutelar a própria segurança c o próprio ní\el dc vida.

Esta alteração, porém, não teve tem

Divisão íntcruflcioiifl/ do trabalho

Ao lado dos grandes países credores que terão vontade e interesse em man

ter dc pc os seus devedores, trabalharão as organizações internacionais. Em linha

cie P>mcipio, a ação de uns e de outras

sei a dit crente, porque enquanto que

para cada país é perfeitamente leu;itimo procurar conseguir as suas próprias

rmalidadej políticas e econômicas, as

dústria! da guerra para a paz poderá

organizaçoc.s internacionais, pelo coulráno, elevem ter em x^ista o bem estar

para a guemi, e ate com melhor rendi mento pelo desaparecimento de uma

para com a prosperidade e a felicidade

ser efetuada com êxito igual àquele com que foram transformadas da paz necessidade imediata e dc um perigo

A intervenção dos Estados na vida econômica — observa o A. — não parccc por enquanto destinada a desaparecer,

que a paz c o bem estar humano são

— o germânico, imposto, c o anglo-.saxão,

e até de continentes dí\"ersos.

ficara plênanientp'^^?^^'

ajuda, mostrando assim compreender

indh'isíveis. A ajuda econômica ê, por tanto, solicitada por uns c concedida por

Cotirdcnação econômica

pelo prol. 0. Leicljvrc (rOviilio

vez. parecem dispostos a conceder essa

iminente, admitindo que o homem saiíoa

empregar para o bem todas as energia.s que é capaz dc empregar para o mal e

gerai, a paz e o equibbrio do mundo e serem,

portanto,

Paia

igualmente

solícitas

pequenos,

tre a

Práticos, a diferença en-

miel-? p a 1^^ 8^"^udes unidades cconóé menm P.

intcrnacionai.^

que haja um desarmamento político e

f,aalA-aS

espiritual do mundo. Os países médios e pequenos solicitam

aa wí .T' •"~ e o conscnümcnto ^los^.onsórciü.H plunnaciona^ dos

essa ajuda, seja porque nela vejam a

única esperança- de se refazerem, seja porque precLsam resolver o problema ur gente da \ada cotidiana dos seus ha

bitantes.

Os países grandes, por sua

ritac n •'

que, no futuro

pro\áx-el o predomínio

menores. Tanto mais que todos os povos confiam hoje no perfeito acordo entre os mtentos pacifistas dos "gran des

e as finalidades humanitárias dos

organismos internacionais.


Digesto Econômico

Contudo, que

irá

suceder

açorar

Acentuar-se-á, de certo modo, a di< internacional do internacional do traDaino. traballio. Fortes tortes

da

quela formidável fonte de direitos que é a vitória, os vencedores irão impul sionar determinadas ativicLides econômi cas, desencorajando outras, industriali

zando alguns países e tomando outros puramente agrícolas, determinando -

reconstrução econômica que não abran lòdas as regiões o continentes. Tratn-so de uma fase. portanto, cm que a eco nomia dirigida não obedecerá a fórmu las restritas e anti-cconômicas. mas po

derá aspirar a dar aos homens a liber

ainda que com a ajuda da escorregadia classificação entre produções de paz e

dade econômica c aos novos o progre.s,so

vera comprar A açfio de pLnetrarfo

iniciar-so o cuias características ainda

- produ«es de guerra - aquilo que se poderá produzir e vender a quem de

(■stfs hipótLâ^tSe''Afimrado neín

permitem, tal\'ez, uma experiência que, segundo o espírito do que fòr animada, jioderá levar o mundo para muito alto

tendo em ^vil f qüências de ordeníTno ^ tém ironia nfirr^ ^^^nomica, não con des" Sda "Trés Gran-

mente cot tenclèmt l""„ mram flrtmentrtemr^r ma. altas metas estitit^Sa"

reconstrução do iníl ? tr.ibalhar para a i-v

'

^ que parece certo Á

cara uma intervenção

^

líHcos na orgatlto produção, nos interâmbio'^"" tão vasta que não pe^

falar-se do fim da .T '

É, antes, um novo canelo

"'iieriais

verifi-

P°-

verdade,

fase que se abre par.a ela:' rfase""^!!

ESTADO

ATUAL

A guerra cn.si-

Comercial dc São Paulo, no salão nobre desta entidade.

países int<'iro.s c as lições destes anos

personalidade pôs em justa evidência.

A conclusão que se pretende tirar das premis.sas destas notas 6 justamente esta: na.s mãos de alguns governantes e nas dos organismos internacionais, que se

riência Roosevelt".

Como as demais, resulta da mesma interc.isanfe íni-

Para bo-

neficiar-sc duma tal possibilidade não

basta apenas respeitar os cânones duma

sã economia, tantas vôzes apregoada pelos economistas e tantas vezes espe zinhada pelos políticos, mas será pre ciso inspirar-se em princípios morais, so ciais e políticos que permitam á bumanidade esperar que lhe seja aberta uma

nova era, ba,seada nas quatro liberdades

Quando, cm 1904-1905, Max Weber

publicava, no Ai"quivo de Ciências

Sociais e Política Social, dois artigos sõbre a Ética Protestante e o Espírito

J.B.G E

as^porta-

milhões de cruzeiros. Obseroa-se, de pronto, que a

um moderado aumento no volume corresponde um considerável acréscinw no vm„,. acréscimo no valor. Levando-se em conta as classes de produtos, vê-se que os aumentos couhcram

matérias-primas e aos generos alimentícios, numa proporção pioior quanto 00$

como castigo de Deus aos ímpios e re compensa aos fiéis.

Durante o século

XIX, WejTich, Flammavion o Lavelleye (3) estudaram a inferioridade econômica

deria supor o furor histórico-económico

das nações católicas e a prosperidade dos países protestantes. Karí Marx também, numa nota do Capital, declarou que o

o o problema dos efeitos da Reforma

protestantismo, convertendo os dias s.m-

do Capitalismo (1), ele próprio não po

âue seu tema acabaria provocando. Tosobre o desenvolvimento econômico sub

NACIONAIS

hrasileiras

A conferência que obflf.vo inse

ciativa cultural do Instituto dc Economia.

rão por eles inspirados, está uma possi bilidade única na História.

A sessão desse

rimos é a. segunda de uma. série. A terceira já foi proferida, a 27 de novembro, pelo dr. Eugênio Gudin, e será publicada no núnmro de janeiro do "Digesto Ecoiíó/ufco". A quarta, a cargo do dr. Daria dc Almeida Magalhães, deverá ser levada a efeito a 14 dc dezembro, svbrc "A Ex})c-

ou para muito baixo.

do Ministórh da FalendaZi-^^" Serviço de Estatística Econômico e Financeira,

últimos.

PROBLEMA

dia foi aberta pelo dr. Brasílio Machado Neto, presidente da ACSP, que deu a palavra ao dr. João Di Pictro. Êstc, na qualidade dc presidente do 7ns/í7u/o dc Economia, saudou o prof. José Honório Rodrigues, cuja

seqüente e particularmente das relações

çoes

DO

O presente trabalho constitui a conferência que o A. realizou, a S de novembro idtimo, a convite do Instituto de Economia da Associação

nou a jogar-sc com a vida econômica de

fundamentais.

Segundo dados elah

PROTESTANTISMO

por José Honóhio Rodrigues (Professor do Instituto "Rio Branco", do Ministério das Relações Exteriores, e diretor da sccção de Obras Rafas da Biblioteca Nacional)

Ao futuro mundial impõe-se um pro grama cuja í'xcciição ainda está por se não podem di.sccrnír.

direção

-

E

social.

cconomica poderá ser pviiccraçao nanluad-^ - eticazmcnte pannada pela pressão política. acom-

^ concretizar-sc.

CAPITALISMO

ge apenas os confins <; os problemas de um único país. mas que sc estende a

tos em dias de traballio, representou um papel importante na gênese do capita

íntimas existentes entre o protestantis-

lismo (4),

mo e o capitalismo evoca uma enorme literatura de controvérsia, que se inicia

nexão causai do fato econômico e mo-

com o provocante ensaio de Max We ber.

Foi ele o único que procurou com

preender as relações reais da economia com a moral.

Explicou o que antes fô-

ra apenas jjercebido.

Na realidade, já

cm pleno século XVI, conforme conta

Pírenne (2), uma medalha gravada em 1587 continha uma legenda que repre

Mas nenhum dêlcs compreendeu a co ral. A própria palaxaa capitalismo, sig nificando o estado da .sociedade em (]uo o poder predominante pertence aos pro

prietários do capital, foi criada nos mea dos do século XIX pck )s socialistas. Foi

utilizada para distinguir o moderno sis tema de dois outros tipos dc sociedade,

sentava o progre.sso dos Estados Refor

um ideal — a comunidade eooperatixa, e outiD histórico, o mundo pré-capilalis-

mados e a miséria das nações católicas,

ta da Idade Média.

íêÍL

A conveniência êrn


Digesto Econômico

Contudo, que

irá

suceder

açorar

Acentuar-se-á, de certo modo, a di< internacional do internacional do traDaino. traballio. Fortes tortes

da

quela formidável fonte de direitos que é a vitória, os vencedores irão impul sionar determinadas ativicLides econômi cas, desencorajando outras, industriali

zando alguns países e tomando outros puramente agrícolas, determinando -

reconstrução econômica que não abran lòdas as regiões o continentes. Tratn-so de uma fase. portanto, cm que a eco nomia dirigida não obedecerá a fórmu las restritas e anti-cconômicas. mas po

derá aspirar a dar aos homens a liber

ainda que com a ajuda da escorregadia classificação entre produções de paz e

dade econômica c aos novos o progre.s,so

vera comprar A açfio de pLnetrarfo

iniciar-so o cuias características ainda

- produ«es de guerra - aquilo que se poderá produzir e vender a quem de

(■stfs hipótLâ^tSe''Afimrado neín

permitem, tal\'ez, uma experiência que, segundo o espírito do que fòr animada, jioderá levar o mundo para muito alto

tendo em ^vil f qüências de ordeníTno ^ tém ironia nfirr^ ^^^nomica, não con des" Sda "Trés Gran-

mente cot tenclèmt l""„ mram flrtmentrtemr^r ma. altas metas estitit^Sa"

reconstrução do iníl ? tr.ibalhar para a i-v

'

^ que parece certo Á

cara uma intervenção

^

líHcos na orgatlto produção, nos interâmbio'^"" tão vasta que não pe^

falar-se do fim da .T '

É, antes, um novo canelo

"'iieriais

verifi-

P°-

verdade,

fase que se abre par.a ela:' rfase""^!!

ESTADO

ATUAL

A guerra cn.si-

Comercial dc São Paulo, no salão nobre desta entidade.

países int<'iro.s c as lições destes anos

personalidade pôs em justa evidência.

A conclusão que se pretende tirar das premis.sas destas notas 6 justamente esta: na.s mãos de alguns governantes e nas dos organismos internacionais, que se

riência Roosevelt".

Como as demais, resulta da mesma interc.isanfe íni-

Para bo-

neficiar-sc duma tal possibilidade não

basta apenas respeitar os cânones duma

sã economia, tantas vôzes apregoada pelos economistas e tantas vezes espe zinhada pelos políticos, mas será pre ciso inspirar-se em princípios morais, so ciais e políticos que permitam á bumanidade esperar que lhe seja aberta uma

nova era, ba,seada nas quatro liberdades

Quando, cm 1904-1905, Max Weber

publicava, no Ai"quivo de Ciências

Sociais e Política Social, dois artigos sõbre a Ética Protestante e o Espírito

J.B.G E

as^porta-

milhões de cruzeiros. Obseroa-se, de pronto, que a

um moderado aumento no volume corresponde um considerável acréscinw no vm„,. acréscimo no valor. Levando-se em conta as classes de produtos, vê-se que os aumentos couhcram

matérias-primas e aos generos alimentícios, numa proporção pioior quanto 00$

como castigo de Deus aos ímpios e re compensa aos fiéis.

Durante o século

XIX, WejTich, Flammavion o Lavelleye (3) estudaram a inferioridade econômica

deria supor o furor histórico-económico

das nações católicas e a prosperidade dos países protestantes. Karí Marx também, numa nota do Capital, declarou que o

o o problema dos efeitos da Reforma

protestantismo, convertendo os dias s.m-

do Capitalismo (1), ele próprio não po

âue seu tema acabaria provocando. Tosobre o desenvolvimento econômico sub

NACIONAIS

hrasileiras

A conferência que obflf.vo inse

ciativa cultural do Instituto dc Economia.

rão por eles inspirados, está uma possi bilidade única na História.

A sessão desse

rimos é a. segunda de uma. série. A terceira já foi proferida, a 27 de novembro, pelo dr. Eugênio Gudin, e será publicada no núnmro de janeiro do "Digesto Ecoiíó/ufco". A quarta, a cargo do dr. Daria dc Almeida Magalhães, deverá ser levada a efeito a 14 dc dezembro, svbrc "A Ex})c-

ou para muito baixo.

do Ministórh da FalendaZi-^^" Serviço de Estatística Econômico e Financeira,

últimos.

PROBLEMA

dia foi aberta pelo dr. Brasílio Machado Neto, presidente da ACSP, que deu a palavra ao dr. João Di Pictro. Êstc, na qualidade dc presidente do 7ns/í7u/o dc Economia, saudou o prof. José Honório Rodrigues, cuja

seqüente e particularmente das relações

çoes

DO

O presente trabalho constitui a conferência que o A. realizou, a S de novembro idtimo, a convite do Instituto de Economia da Associação

nou a jogar-sc com a vida econômica de

fundamentais.

Segundo dados elah

PROTESTANTISMO

por José Honóhio Rodrigues (Professor do Instituto "Rio Branco", do Ministério das Relações Exteriores, e diretor da sccção de Obras Rafas da Biblioteca Nacional)

Ao futuro mundial impõe-se um pro grama cuja í'xcciição ainda está por se não podem di.sccrnír.

direção

-

E

social.

cconomica poderá ser pviiccraçao nanluad-^ - eticazmcnte pannada pela pressão política. acom-

^ concretizar-sc.

CAPITALISMO

ge apenas os confins <; os problemas de um único país. mas que sc estende a

tos em dias de traballio, representou um papel importante na gênese do capita

íntimas existentes entre o protestantis-

lismo (4),

mo e o capitalismo evoca uma enorme literatura de controvérsia, que se inicia

nexão causai do fato econômico e mo-

com o provocante ensaio de Max We ber.

Foi ele o único que procurou com

preender as relações reais da economia com a moral.

Explicou o que antes fô-

ra apenas jjercebido.

Na realidade, já

cm pleno século XVI, conforme conta

Pírenne (2), uma medalha gravada em 1587 continha uma legenda que repre

Mas nenhum dêlcs compreendeu a co ral. A própria palaxaa capitalismo, sig nificando o estado da .sociedade em (]uo o poder predominante pertence aos pro

prietários do capital, foi criada nos mea dos do século XIX pck )s socialistas. Foi

utilizada para distinguir o moderno sis tema de dois outros tipos dc sociedade,

sentava o progre.sso dos Estados Refor

um ideal — a comunidade eooperatixa, e outiD histórico, o mundo pré-capilalis-

mados e a miséria das nações católicas,

ta da Idade Média.

íêÍL

A conveniência êrn


80

Digesto ECOSViMíC,

força giiiadora da c\olução capitalbla

dcnoinínação provocou sua adoc^âo TX)r tôdas as espécies d<í escritores, .socialis

o do mundo moderno fura -o "espírito

tas ou não.

cajiitalí.sla", qiu; consistira na lula iu-

Quando falamos cm capitalismo, que remos sempre nos referir ao capitalismo

di\ i(lual. no ganlio pelo próprio ganho, no cálculo exato e na rigorosa raciona»

moderno, ou seja à sociedade em que predomina a economia monetária na qual os trabalhadores trabalham 'pelo

Tratava-so clc algo especificamente novo

salário e os empregadores como nroprietarios controlam os meios de produçuo o decidem como usá-los, de acér-

es])írito econômico. Apn)\i-il:i'ndo-s{; dessa sugestão, Max

do com um calculo de lucro. Onere mos nos referir a esse período aluai d i

monto das incuV inciíV '■ -

dcsen\()l\ ()l\ i-

coberta da mfn

mglèsas, da dcs-

definiüvodn definíüvo dó

do triunfo

descobels r tura dos

vos centros de proch"'-"'^"'^'

^

de metais preciosos o''

merçadü mundiais é

""" ^ "

defimhvamente, quando r. ° J"^"«m-am

•se verifica a cxmn.- ' ídguma.s nações

nais estnrloc pais estudos sobre

ímv^

na nova estrutura econômica c no novo Weber,

no

seu

ensaio sobre a Ética

Prolcslanto c o Esjiírito do Capitalismo,

tali.smo. Que órÓ c original na nova estrótína"^^

definitivamente organizada XVI? Tratava-se de sab?r

como o capitalismo se" formarf e%Sj

]l,o^°o''Sp/fSXmr\S™™(6) dôba' teu, com miniicia e saber, tôda a forma

ção do capitalismo e seu desenvolvi mento posterior. Aí fez unia sugestão curiosa e inédita, a de que a iirincipal

capitalista coria-spondcram a condições psicológicas, <jue reagiram faxoràvelmen-

le. O calvinisnu) é. assim, o pai adotivo do capitalismo industrial, cias classes média.sa Preparou o espírito dos homens, fè-lo.s aceitar suas condições, alTa\-c'S do a.scetismo intramundano, aseetisino do

traballio c da x'ocação, inspirado por molixos religiosos.

O trabalho ser\'C

para mortificar a carne, de \cz cpic seus resultados não se aplicam no gozo, mas xollam a incentivar a i^rodução. (7)

relativa às pressuposições aspiriluai.s, éti

da aprovação dc Deus, um sinal de

cas c filosóf icas déslc sistema.

Para élo

som um fiinclamcnlo espiritual c mental, o capitalismo não ]>oderia Icr-se tornado dominante. O espírito capitalista devia ser dislinguiclo do .sistema capitalista. Êle incontixa uma atiWdadc incansável,

uma proficièrrcía ilimitada, contrária ao

impulso natural pelo prazer, repouso c contentamento, torna os homens escra

cionalizado, combina os meios com os

i<tram os princi princi-

81

creto horrível, como foi chamado pelos acl\cr.siirio.s do Sínoclo de Dordrecht, c|ue o adotou definilixamcnte — leva, por

toda a xida o ação entrem na esfera do cálculo .sistemático absolutamente ra

°

Digesto Econômico

procurou estudar as condições psicológica.s que tornaram possível a formação do e.spirilo capitalista. No curso do .siia.s investigações sòbrc o caráter e ;\s origens do capitali.smo, Weber \iu sur gir c cre.scer de importância a ciucstão

vos do )3róprio trabalho, faz com que

^ G^-inrito capitalista'

J%r7s r Weber foi que

lização dc lodo departamento da vida.

r

fins, aproveita todos os minutos, em prega tôda espécie de força c muito

mais tarde, cm aliança com a tecnologia científica, dá à \'ida uma clara calcuTabilidadc c exatidão abstrata. pa.s.sa a

O traballio

ser não meramente um meio

econômico, mas um fim espiritual ciu si mesmo.

O espírito cajiitalista não smgiu ciu todos os lugares onde o capitalismo co meçou sua vida. Não. No negócio bancáiao do fim da Idade Média, nos

inícios do capitalismo da Renascença, na aventura comercial de Espanha e Portugal, ele eneontrou como reação a

A doutrina da predestinação — o de

uma curiosa coíncidcneia, à ação.

Os

succsso.s da vida terrena são um sinal

eleição o predestinação.

A ética cal-

vinista da vocação, com a sua sobrieda

da sociologia cia religião, na .\lcmanha,

aceitou a teoria deste da relação do piotcslantismo com o capitalismo, dcsen\olveu-a e dixailgou-a de tal modo que hoje não é pouco comum dizer-se que esta teoria é uma teoria de Wcber-

Irocltsch. Foi cie quem talvez melhor tenha compreendido a intenção e im portância Fundamental da tese vehe-

nuna. Ele viu claramente que o intui to do Weber, ao iniesUgar a afinidaclo

luniclnclc de ganho, a sua confiança na

mentos espirituais, como o Cristianismo

pécie, a sua utilização de tôda opor-

bênção cie Deus, lançou as ba.scs de um mundo de trabalho especializado e en

lismo e o capitalismo, e largos mo\Í-

e a Reforma. (9) A tese de Weber foi também aceita

sinou aos homens^ a ti-aballiar pelo pró prio trabalho, produzindo, as.sim, as

por alguns historiadores eclesiásticos e

guesa.

^1-). C. H. Beckcr (13), e Georg

condições morais para a atnal vida bur

O espírito capitalista aparece

na Holanda, na Inglaterra, na França

bugucnote, cm tôda parte onde o asce-

tismo o a predestinação lexam à racio nalização da vida, à infiniludc c ilimitabilidade do trabalho.

Em geral, as opiniões clc Weber sôbre as

relações

entre

o

puritanismo

e o

capitalismo foram contestada.s pelos his toriadores profissionai.s e bom recebidas

pelos tecjlogos e sociólogos da religião. Seu ensaio tornou-se um dos traballio.s

básico.s da sociologia da religião c da,

sociologia da cultiu-a. Durante mais de um cjuarto de século ele provocou um enorme debate entre historiadores

sociais e economistas, sôbre o que tem

xânista.

história econômica.

As ações do próprio sistema

tianismo, estudando as doutrina sociais

das Igrejas Cristãs. (8) Troeltsch. que figuni como Wcbcr como um cios principais ropre.scntantcs

entre o capitalismo e o calvinismo, era estabelecer a relação entre determinaclo.s estádios cia economia, como o fcuda-

sido justamente considerada como a mais interessante questão no campo da

Só floresceu, só

todo o desenvolvimento passado do cris

de, o seu controle do trabalho, o seu tabu sobre a ociosidade de qualquer es

cresceu quando encontrou um solo cal-

consciência católica.

fluência do ensaio de Weber se tcnlia exercido no espírito de Emst Trocltsch que, partindo de premissas diferentes, produziu um traballio monumental sobre

Talvez a maior in

leoiogos, como H. von Schubcrt (10), Fimk (II), H. Hcrmelínk

Wünsch (14); e, com certas restviçõe^

por historiadores da economia, como

Werner Sombart e R. H. Taxvmey. (15)

Sombart acentuou que os elementos cal-

vinistas criadores cio espírito capitalista

eram essencialmente elementos judaicos e lembrou que pelo fato do cal\-ínismo valorizar o Vellm Testamento íuais do que o luteranismo e o catolicismo, se tinha \asto no puritano um jucleu cris tão. Tawncy reconheceu o valor da

tese de Weber, sugerinclo-llie, apcna.s algumas modificações.

Para Tawney, não foi o cahiuismo que fonnou o espírito capitalista, nias houve ação e reação: se o puritanismo agiu no sentido de modelar a ordem

social, foi, por sua vez, modelado pelo capitalismo; se era instrutivo traçar.


80

Digesto ECOSViMíC,

força giiiadora da c\olução capitalbla

dcnoinínação provocou sua adoc^âo TX)r tôdas as espécies d<í escritores, .socialis

o do mundo moderno fura -o "espírito

tas ou não.

cajiitalí.sla", qiu; consistira na lula iu-

Quando falamos cm capitalismo, que remos sempre nos referir ao capitalismo

di\ i(lual. no ganlio pelo próprio ganho, no cálculo exato e na rigorosa raciona»

moderno, ou seja à sociedade em que predomina a economia monetária na qual os trabalhadores trabalham 'pelo

Tratava-so clc algo especificamente novo

salário e os empregadores como nroprietarios controlam os meios de produçuo o decidem como usá-los, de acér-

es])írito econômico. Apn)\i-il:i'ndo-s{; dessa sugestão, Max

do com um calculo de lucro. Onere mos nos referir a esse período aluai d i

monto das incuV inciíV '■ -

dcsen\()l\ ()l\ i-

coberta da mfn

mglèsas, da dcs-

definiüvodn definíüvo dó

do triunfo

descobels r tura dos

vos centros de proch"'-"'^"'^'

^

de metais preciosos o''

merçadü mundiais é

""" ^ "

defimhvamente, quando r. ° J"^"«m-am

•se verifica a cxmn.- ' ídguma.s nações

nais estnrloc pais estudos sobre

ímv^

na nova estrutura econômica c no novo Weber,

no

seu

ensaio sobre a Ética

Prolcslanto c o Esjiírito do Capitalismo,

tali.smo. Que órÓ c original na nova estrótína"^^

definitivamente organizada XVI? Tratava-se de sab?r

como o capitalismo se" formarf e%Sj

]l,o^°o''Sp/fSXmr\S™™(6) dôba' teu, com miniicia e saber, tôda a forma

ção do capitalismo e seu desenvolvi mento posterior. Aí fez unia sugestão curiosa e inédita, a de que a iirincipal

capitalista coria-spondcram a condições psicológicas, <jue reagiram faxoràvelmen-

le. O calvinisnu) é. assim, o pai adotivo do capitalismo industrial, cias classes média.sa Preparou o espírito dos homens, fè-lo.s aceitar suas condições, alTa\-c'S do a.scetismo intramundano, aseetisino do

traballio c da x'ocação, inspirado por molixos religiosos.

O trabalho ser\'C

para mortificar a carne, de \cz cpic seus resultados não se aplicam no gozo, mas xollam a incentivar a i^rodução. (7)

relativa às pressuposições aspiriluai.s, éti

da aprovação dc Deus, um sinal de

cas c filosóf icas déslc sistema.

Para élo

som um fiinclamcnlo espiritual c mental, o capitalismo não ]>oderia Icr-se tornado dominante. O espírito capitalista devia ser dislinguiclo do .sistema capitalista. Êle incontixa uma atiWdadc incansável,

uma proficièrrcía ilimitada, contrária ao

impulso natural pelo prazer, repouso c contentamento, torna os homens escra

cionalizado, combina os meios com os

i<tram os princi princi-

81

creto horrível, como foi chamado pelos acl\cr.siirio.s do Sínoclo de Dordrecht, c|ue o adotou definilixamcnte — leva, por

toda a xida o ação entrem na esfera do cálculo .sistemático absolutamente ra

°

Digesto Econômico

procurou estudar as condições psicológica.s que tornaram possível a formação do e.spirilo capitalista. No curso do .siia.s investigações sòbrc o caráter e ;\s origens do capitali.smo, Weber \iu sur gir c cre.scer de importância a ciucstão

vos do )3róprio trabalho, faz com que

^ G^-inrito capitalista'

J%r7s r Weber foi que

lização dc lodo departamento da vida.

r

fins, aproveita todos os minutos, em prega tôda espécie de força c muito

mais tarde, cm aliança com a tecnologia científica, dá à \'ida uma clara calcuTabilidadc c exatidão abstrata. pa.s.sa a

O traballio

ser não meramente um meio

econômico, mas um fim espiritual ciu si mesmo.

O espírito cajiitalista não smgiu ciu todos os lugares onde o capitalismo co meçou sua vida. Não. No negócio bancáiao do fim da Idade Média, nos

inícios do capitalismo da Renascença, na aventura comercial de Espanha e Portugal, ele eneontrou como reação a

A doutrina da predestinação — o de

uma curiosa coíncidcneia, à ação.

Os

succsso.s da vida terrena são um sinal

eleição o predestinação.

A ética cal-

vinista da vocação, com a sua sobrieda

da sociologia cia religião, na .\lcmanha,

aceitou a teoria deste da relação do piotcslantismo com o capitalismo, dcsen\olveu-a e dixailgou-a de tal modo que hoje não é pouco comum dizer-se que esta teoria é uma teoria de Wcber-

Irocltsch. Foi cie quem talvez melhor tenha compreendido a intenção e im portância Fundamental da tese vehe-

nuna. Ele viu claramente que o intui to do Weber, ao iniesUgar a afinidaclo

luniclnclc de ganho, a sua confiança na

mentos espirituais, como o Cristianismo

pécie, a sua utilização de tôda opor-

bênção cie Deus, lançou as ba.scs de um mundo de trabalho especializado e en

lismo e o capitalismo, e largos mo\Í-

e a Reforma. (9) A tese de Weber foi também aceita

sinou aos homens^ a ti-aballiar pelo pró prio trabalho, produzindo, as.sim, as

por alguns historiadores eclesiásticos e

guesa.

^1-). C. H. Beckcr (13), e Georg

condições morais para a atnal vida bur

O espírito capitalista aparece

na Holanda, na Inglaterra, na França

bugucnote, cm tôda parte onde o asce-

tismo o a predestinação lexam à racio nalização da vida, à infiniludc c ilimitabilidade do trabalho.

Em geral, as opiniões clc Weber sôbre as

relações

entre

o

puritanismo

e o

capitalismo foram contestada.s pelos his toriadores profissionai.s e bom recebidas

pelos tecjlogos e sociólogos da religião. Seu ensaio tornou-se um dos traballio.s

básico.s da sociologia da religião c da,

sociologia da cultiu-a. Durante mais de um cjuarto de século ele provocou um enorme debate entre historiadores

sociais e economistas, sôbre o que tem

xânista.

história econômica.

As ações do próprio sistema

tianismo, estudando as doutrina sociais

das Igrejas Cristãs. (8) Troeltsch. que figuni como Wcbcr como um cios principais ropre.scntantcs

entre o capitalismo e o calvinismo, era estabelecer a relação entre determinaclo.s estádios cia economia, como o fcuda-

sido justamente considerada como a mais interessante questão no campo da

Só floresceu, só

todo o desenvolvimento passado do cris

de, o seu controle do trabalho, o seu tabu sobre a ociosidade de qualquer es

cresceu quando encontrou um solo cal-

consciência católica.

fluência do ensaio de Weber se tcnlia exercido no espírito de Emst Trocltsch que, partindo de premissas diferentes, produziu um traballio monumental sobre

Talvez a maior in

leoiogos, como H. von Schubcrt (10), Fimk (II), H. Hcrmelínk

Wünsch (14); e, com certas restviçõe^

por historiadores da economia, como

Werner Sombart e R. H. Taxvmey. (15)

Sombart acentuou que os elementos cal-

vinistas criadores cio espírito capitalista

eram essencialmente elementos judaicos e lembrou que pelo fato do cal\-ínismo valorizar o Vellm Testamento íuais do que o luteranismo e o catolicismo, se tinha \asto no puritano um jucleu cris tão. Tawncy reconheceu o valor da

tese de Weber, sugerinclo-llie, apcna.s algumas modificações.

Para Tawney, não foi o cahiuismo que fonnou o espírito capitalista, nias houve ação e reação: se o puritanismo agiu no sentido de modelar a ordem

social, foi, por sua vez, modelado pelo capitalismo; se era instrutivo traçar.


Dtgesto Econômico ,

82

como fizera Weber, a influência das

dêste ponto.

idéias religiosas sôbre o desenvolvimen

veis essas idéias par.a a no\'a estnitura

to econômico, não era menos importante

econômica que surgia?

apanhar os efeitos das modificações

Por que eram imprestá

O mais importante é saber o que

econômicas sôbre a moral e a ideologia.

SC pensava do dinheiro, da usura, do

Para rara êle, ele, tÕo tao arüticiai artificial sena seria sugenr sugerir que

crédito c das cla.sscs sociais.

o empreendimento capitalista tinha de esperar, como parece sugerir Weber,

Desde

Aristóteles, o dinheiro era considerado como estéril e ccn.surada tôda riquezr derivada da troca, do comércio. Segun do o autor da Política, há duas espécies

-que as modificações religiosas produ zissem um espírito capitalista, como uni

E3W

Dicesto EcoNÓ^^co

résso qnc so tirasse rio empréstimo do dinheiro. Só .se porinilía a aceitação de

um presente, oferecido espontaneamente, graciosamente, c ainda assim sem cláu sula tácita ou expressa. (26) Além di.sso, domina durante toda a

Idade Medieval uma hierarquia social

que vê no trabalho manual ou co mercial uma

atividade

subordinada c

nos homens dc vicia' intelectual e con-

66

do juro. Sem o pagamento de juros não SC podia obter dinheiro para as tarefas crescentes de uma organizirção uni\crsal como se tomara a Igreja. Assim, não havia remédio senão cm

contradição absoluta com o ideal ca-

nônico, pagar juros e fomentar o es pirito capitalista que .sc alastrava. En tre a teoria canônica do juro c a prá tica se abriu um abismo quase intrans

vê na falta dc liberdade dc certas clas

ney, da tese de Weber é aparente em vanos es^dos de seus discípulos, como

primeira, necessária e honrável; a se gunda, condená\'C'l, porque é um modo pelo <pial os homens ganham dinheiro

ponível. Pode-se ainda dizer que as da Igreja, para a administração e os

ses uma conseqüência da Queda do

rins de sua política, pennitiram e fo

Schktten?!";'

uns dos outros.

odiada é a usura, porque provém da

solo, para assegurar, por meio do co

lateral também afirmar que as modi

de ciência da riqueza: uma a economia

ficações religiosas foram um mero re

sultado dos movimentos econômicos

doméstica c a outra o comércio.

A

moderada aceitação, por parte do Taw-

dela.

(21). coutestação,

extensa merS"'h?r™™" "

rico

--

L"eítrírtet'l'':eorora

1?™'

Torna-se, pois. neeessãrio, para™ me'

Jhor compreensão de su-í

®

fundamental lembrarmos; aqm aí.™ mas dessas d.ferenças e indicârmos. sümanamente, os fatôros da formaçãi do

capitalismo,

Mas a espécie mais

própria moeda c não cio objeto natural

ve^-hS '''' aprovação de muitos lioucâicos " "PP^iÇ-ro de numerosos Luin Brentano à R!>ehfahl (18) Lup (19) Georg von Below Podelse dizer íal™; que o ensato de wr u

A

^

O lucro é o dinheiro do dinhei

ro o este é, de todos os modos de aqui sição, o mais contrário à natureza. (22) O primeiro princípio de toda ação é o ócio.

Ambos são necessários, diz Aris

tóteles, mas o ócio c melhor do que a

ocupação eco seu fim. (23) Santo Tomá.s aceita, de certo modo,

csto.s princípios aristolélicos. Assim, o es pírito tradicionalista, que se opõe ao capitalista, para usarmos os termos de Weber, se expressava nessa doutrina da repro\'ação do lucro e do interesse e da esterilidade do dinheiro. Domina durante tôda a Idade Media a frase bem

Siwm Teológica, que se codifiçou todo o pen.samento medieval. Ninguém duvida da imprestabilidade das idéias cTa Anti

Deus criou o po\'o baixo o

inferior para trabalhar, para cultivar o mércio, o sustento permanente da so

ciedade.

Criou o clero para os mis

térios da fé. Criou a nobreza para realçar a virtude e administrar a justiça, a.s mais altas funções do Estado, a de fesa da Igreja, a propagação da fé, o amparo do povo contra a opressão, o

em escasso apreço. Is.so se e.stampa cin tôda a filosofia social da época me-

loram os principais financiadores dos

dieva. (27)

losofia se manifestam ainda na doutri

portugueses e católicos também as pri meiras cidades capitalistas da Itália, ca tólicos Antiierpia e Augshurgo. De re

na do justo preço (28), que regula a troca e correspondtv- objetiva e exata

dos por Stnedcr e comprovados em do-

mente ao custo dc i>rodução, adicionado

ciimentaçao dc arquivos, já haviam sido indicados por outros estudiosos ale

Êsse espírito tradicionalista c e.ssa fi

mercador.

É uma economia dc consu

lista. Assiiii, cabe perguntar a esta al tura: como podci'ia ser acumulado o

A usura é um pecado mortal e grave, digno da morte eterna. Santo Tomás

absoluto o juro, limitava o lucro do pro

rias críticas a

Usura, naquela época, ei"a todo intc-

os primeiros estados capitalistas foram

dj3 formação católica. Apontavam, en

capital numa época regida, cm rriatéria econômica, pela doutrina escoldstica?

güidade e das primitivas idéias cristãs para uma política econômica capitalista liberal. O próprio Brentano, que fêz vá

der 6 um autor de formação católica.

Sua.s pesquisas e investigações \ierain dar um grande refôrço àqueles que afirmaram, em contraposição a Nlav Wcbcr, que os primeiros capitalistas c

tão, os Fugger. católicos alemães que

coisas ou vender o que não c.\isle (24).

afirma, ainda, um princípio que seria a

mentaram o advento do capitalismo no

fun da Idade Média. ape.J de tòda a etica econômica medieval (29). Ê preciso acentuar que Jacob Strie

A burguesia, os mercadores .são tidos

mo, que .se opõc^ inteiramente à eco nomia dc produção no mundo capita

tal, porque é o mesmo que vender duas

necessidades de dinheiro do Estado c

bem-estar geral, a consolidação da paz.

ele é estéril em si mesmo.

negação dc todo o crédito: "Vender mais caro que o justo, por causa da dilação do pagamento, ou comprar mais barato ]wr causa da antecipação, é usura". (25)

Weber, não duvidou

homem.

àquilo que é necessário para a vida do

contra a lei da natureza e pecado mor

Foi especialmente no século XIII, com a obra de Santo Tomás de Aquino a

da Igreja uma ordem aristocrática: que

conhecida dc que Peciinia peciiniajn iio» parit: O dinheiro não gera o dinheiro, Baseado nesse princípio, Santo Tomas afirmou que a usura por si é injusta,

A formação do capitalismo

.tcniplativa, nos homens de ciência e

Se a escolástica rejeitava de modo

dutor e dificultava a formação do cré dito, a Igreja, como instituição, segun do demonstrou minuciosamente Strieder,

foi forçada, pelas necessidades de obter

dinheiro, a sustentar em teoria aquilo

que não cumpria na prática a respeito

primeiros empreendimentos espanhóis c

gra, esses fatos minuciosamente estuda

mães, que se onuseram à tese de Wobcr,

tais como Raclifahl e Brentano. mpnfn'"i °

Parcce de primeiro mo-

LT ^ Max Wohcr que k " ?ão sôbrena overdade que ;ia Z] firn íica.

1 ^ realmente Max Weber não e.studou nosigni"seu

ensaio como já frisámos, as nri.rc.Vdo Ele propno lembrou que nos países que

poluíram recursos econômicos imensos,

países católicos como a Espanha e Por tugal, esses recursos foram dissipado-s em luxo, ostentação e guerras. Nêlcs

y :

íá3fc»jeeâaâ*ÈÈ6.


Dtgesto Econômico ,

82

como fizera Weber, a influência das

dêste ponto.

idéias religiosas sôbre o desenvolvimen

veis essas idéias par.a a no\'a estnitura

to econômico, não era menos importante

econômica que surgia?

apanhar os efeitos das modificações

Por que eram imprestá

O mais importante é saber o que

econômicas sôbre a moral e a ideologia.

SC pensava do dinheiro, da usura, do

Para rara êle, ele, tÕo tao arüticiai artificial sena seria sugenr sugerir que

crédito c das cla.sscs sociais.

o empreendimento capitalista tinha de esperar, como parece sugerir Weber,

Desde

Aristóteles, o dinheiro era considerado como estéril e ccn.surada tôda riquezr derivada da troca, do comércio. Segun do o autor da Política, há duas espécies

-que as modificações religiosas produ zissem um espírito capitalista, como uni

E3W

Dicesto EcoNÓ^^co

résso qnc so tirasse rio empréstimo do dinheiro. Só .se porinilía a aceitação de

um presente, oferecido espontaneamente, graciosamente, c ainda assim sem cláu sula tácita ou expressa. (26) Além di.sso, domina durante toda a

Idade Medieval uma hierarquia social

que vê no trabalho manual ou co mercial uma

atividade

subordinada c

nos homens dc vicia' intelectual e con-

66

do juro. Sem o pagamento de juros não SC podia obter dinheiro para as tarefas crescentes de uma organizirção uni\crsal como se tomara a Igreja. Assim, não havia remédio senão cm

contradição absoluta com o ideal ca-

nônico, pagar juros e fomentar o es pirito capitalista que .sc alastrava. En tre a teoria canônica do juro c a prá tica se abriu um abismo quase intrans

vê na falta dc liberdade dc certas clas

ney, da tese de Weber é aparente em vanos es^dos de seus discípulos, como

primeira, necessária e honrável; a se gunda, condená\'C'l, porque é um modo pelo <pial os homens ganham dinheiro

ponível. Pode-se ainda dizer que as da Igreja, para a administração e os

ses uma conseqüência da Queda do

rins de sua política, pennitiram e fo

Schktten?!";'

uns dos outros.

odiada é a usura, porque provém da

solo, para assegurar, por meio do co

lateral também afirmar que as modi

de ciência da riqueza: uma a economia

ficações religiosas foram um mero re

sultado dos movimentos econômicos

doméstica c a outra o comércio.

A

moderada aceitação, por parte do Taw-

dela.

(21). coutestação,

extensa merS"'h?r™™" "

rico

--

L"eítrírtet'l'':eorora

1?™'

Torna-se, pois. neeessãrio, para™ me'

Jhor compreensão de su-í

®

fundamental lembrarmos; aqm aí.™ mas dessas d.ferenças e indicârmos. sümanamente, os fatôros da formaçãi do

capitalismo,

Mas a espécie mais

própria moeda c não cio objeto natural

ve^-hS '''' aprovação de muitos lioucâicos " "PP^iÇ-ro de numerosos Luin Brentano à R!>ehfahl (18) Lup (19) Georg von Below Podelse dizer íal™; que o ensato de wr u

A

^

O lucro é o dinheiro do dinhei

ro o este é, de todos os modos de aqui sição, o mais contrário à natureza. (22) O primeiro princípio de toda ação é o ócio.

Ambos são necessários, diz Aris

tóteles, mas o ócio c melhor do que a

ocupação eco seu fim. (23) Santo Tomá.s aceita, de certo modo,

csto.s princípios aristolélicos. Assim, o es pírito tradicionalista, que se opõe ao capitalista, para usarmos os termos de Weber, se expressava nessa doutrina da repro\'ação do lucro e do interesse e da esterilidade do dinheiro. Domina durante tôda a Idade Media a frase bem

Siwm Teológica, que se codifiçou todo o pen.samento medieval. Ninguém duvida da imprestabilidade das idéias cTa Anti

Deus criou o po\'o baixo o

inferior para trabalhar, para cultivar o mércio, o sustento permanente da so

ciedade.

Criou o clero para os mis

térios da fé. Criou a nobreza para realçar a virtude e administrar a justiça, a.s mais altas funções do Estado, a de fesa da Igreja, a propagação da fé, o amparo do povo contra a opressão, o

em escasso apreço. Is.so se e.stampa cin tôda a filosofia social da época me-

loram os principais financiadores dos

dieva. (27)

losofia se manifestam ainda na doutri

portugueses e católicos também as pri meiras cidades capitalistas da Itália, ca tólicos Antiierpia e Augshurgo. De re

na do justo preço (28), que regula a troca e correspondtv- objetiva e exata

dos por Stnedcr e comprovados em do-

mente ao custo dc i>rodução, adicionado

ciimentaçao dc arquivos, já haviam sido indicados por outros estudiosos ale

Êsse espírito tradicionalista c e.ssa fi

mercador.

É uma economia dc consu

lista. Assiiii, cabe perguntar a esta al tura: como podci'ia ser acumulado o

A usura é um pecado mortal e grave, digno da morte eterna. Santo Tomás

absoluto o juro, limitava o lucro do pro

rias críticas a

Usura, naquela época, ei"a todo intc-

os primeiros estados capitalistas foram

dj3 formação católica. Apontavam, en

capital numa época regida, cm rriatéria econômica, pela doutrina escoldstica?

güidade e das primitivas idéias cristãs para uma política econômica capitalista liberal. O próprio Brentano, que fêz vá

der 6 um autor de formação católica.

Sua.s pesquisas e investigações \ierain dar um grande refôrço àqueles que afirmaram, em contraposição a Nlav Wcbcr, que os primeiros capitalistas c

tão, os Fugger. católicos alemães que

coisas ou vender o que não c.\isle (24).

afirma, ainda, um princípio que seria a

mentaram o advento do capitalismo no

fun da Idade Média. ape.J de tòda a etica econômica medieval (29). Ê preciso acentuar que Jacob Strie

A burguesia, os mercadores .são tidos

mo, que .se opõc^ inteiramente à eco nomia dc produção no mundo capita

tal, porque é o mesmo que vender duas

necessidades de dinheiro do Estado c

bem-estar geral, a consolidação da paz.

ele é estéril em si mesmo.

negação dc todo o crédito: "Vender mais caro que o justo, por causa da dilação do pagamento, ou comprar mais barato ]wr causa da antecipação, é usura". (25)

Weber, não duvidou

homem.

àquilo que é necessário para a vida do

contra a lei da natureza e pecado mor

Foi especialmente no século XIII, com a obra de Santo Tomás de Aquino a

da Igreja uma ordem aristocrática: que

conhecida dc que Peciinia peciiniajn iio» parit: O dinheiro não gera o dinheiro, Baseado nesse princípio, Santo Tomas afirmou que a usura por si é injusta,

A formação do capitalismo

.tcniplativa, nos homens de ciência e

Se a escolástica rejeitava de modo

dutor e dificultava a formação do cré dito, a Igreja, como instituição, segun do demonstrou minuciosamente Strieder,

foi forçada, pelas necessidades de obter

dinheiro, a sustentar em teoria aquilo

que não cumpria na prática a respeito

primeiros empreendimentos espanhóis c

gra, esses fatos minuciosamente estuda

mães, que se onuseram à tese de Wobcr,

tais como Raclifahl e Brentano. mpnfn'"i °

Parcce de primeiro mo-

LT ^ Max Wohcr que k " ?ão sôbrena overdade que ;ia Z] firn íica.

1 ^ realmente Max Weber não e.studou nosigni"seu

ensaio como já frisámos, as nri.rc.Vdo Ele propno lembrou que nos países que

poluíram recursos econômicos imensos,

países católicos como a Espanha e Por tugal, esses recursos foram dissipado-s em luxo, ostentação e guerras. Nêlcs

y :

íá3fc»jeeâaâ*ÈÈ6.


DicESTo Econômico

84

poucas cidades capitalistas, formando como que ilhas isoladas no meio dc tódii uma sociedade feudal. Roma, jxira seus emjirccndimcntos. recorre aos próprios cajíitalistas italianos, aos Affai-

não se formara, devido às oposições da moral escolástica, o espírito capitalista

que, como reação da estrutura econô mica capitalista, adaptara os homens ao novo meio dc vida econômica

Recor

dou, ainda, o exemplo da Aménca, onde muito antes do seu deseinoivimealo eco nômico Benjamin Franklin, ainda na

época da Guerra da IndepondôiK-ia aiir-

mava princípios absolutame.itc capitalis tas e em inteiro desacordo coui as dou trinas escolasticas.

Nos seus "^nselhos a um jovem co-

mercian e , Franklin afirmava: "Lem é dinheiro.

Lembra-te de que o dinbeil geradora. 1 ""^"reza prolífica O dinheiro po-

•• "

dores SC fizera sentir, podc-sc dizer, no

Foi então inevitável que sutis e.xce-

caso especial dc Antuérpia, que devia

çõcs possibilitassem as mf)dificaç-ões ne

Espanha. São mercadores dc formação

rece a adoção do interesse do emprés

católica, italianos, líorlugucscs c espa nhóis que SC entregam ao comércio marítiino c desenvolvem o capitalismo ini cial dc Anluérjiia. Essa lese moderna sobre o desenvolvimento do capitalis mo dessa cidade sc deve aos estudos dc Van Esscn (34) c foi dc.sciivolvida

^ cessans c tivvasse a 1-.0 o juro,h/crum difercnciando-o nitida

Havia uma falta de respos

por Goris qiie demonstrou exaustivamen

ta única e comum ^ue,

te o erro da tese antiga dc que o co

colástica e medieval, gerando, assim, pa

mércio do Antuciq^ia fora monopoliza do pelos mercadores flamengos.

ra a consciência formada no catolicis

Mas somente uma minoria aceitou e ensinou, em con

junto, éste.s trcs pontos.

gente . Fazo com nne -i

com a moral.

Um autor

católico

van

como

Uoey

(32), nisso confirmado jwr

honestidade e a habilidade

outro católico, J. A. Goris

sejam os teus constante.

(33), sustentou que na épo

^

a formação do capitalismo. Ma; Tv"' dade e que ela própria não sentiu ã

principio, os efeitos desastrosos eme no deriam provar dos excessos do canitaíiV mo, porque este estava isolado e nni" toda a Europa uma sociedade feudal ne cessitava de proteção católica.

Foi Gordon Walker quem melhor ex plicou essa contradição fundamental en tre a douh-ina e a prática. (31) o ca pitalismo. estava tiaunfante apenas no norte da Itália, numa área pequena c çompacta, mas além dos Alpes havia

c a universalidade da doutrina católica

sc fizera um compromisso de gra\os con

cessárias da doutrina da usura, sem que

fazer com que o dinheiro

ao credito, a usura, e facilitm,

Entro as necessidades práticas do co

mercio da própria Igreja c do Estado

fosse destruída a estrutura teórica. Apa

j5eIo menos, retardasse o rompimento da economia

da própria natureza da eSura'""''' nomica, que sofrerá modificacTrf cal, apesar de sua doutrina escol-isUca" fora obrigada, no século XVI. a mcoS

Ordcnança de Carlos V,

seu desenvolvimento caj:>ilalista às colô nias meridionais dc Portugal, Itália o

pnava, no seu "Modo de

,

mo pecado mortal, já haviam sido per mitidos aos comerciantes, por uma siitilezii de doutrina, desde 1540, numa

Fngger.

os podem gerar malf^

líquidos". (30) • ^

difícil rc.sistir-lhcs j5or motivos de or

lismo e a conscicncia moral dos merca

assim por diante". R

levada r>r^,.

dos o empréstimo e a usura, pois este apesar de serem ainda considerados co

ladi o .Marchionni, ou aos capitalistas

«e gerar dinheiro e os seus

■ "%teu® A Igreja,

As necessidades práticas se haviam tor

alemães católicos, como os Wclser e os

.

los... Gasta um permu

85

nado do tal forma prementes que seria dem puramente moral. Dc qualcjucr forma, porém, o con flito entro a estrutura nova do capita

timo sob a tríplice base tio í/n»uiiim cmcr<i,ciis, do Ittcriim ccs.saiiò- o do pcrícitlum sortis-

bra-te de que o tempo ó dinheiro. Lembra-te de

Digesto Econômico

ca dos grandes debates st)bre o emprés timo não SC impôs aos católicos uma doutrina rigorosamente idêntica. Tanto o damiunn enieiç^cns como o

Novamente sc joodcria levantar a sus

peita de que Max àVcljcr não tc\c ra zão no seu estudo sôbic a formação do

seqüências. Embora Carlos V adotasse

mente da usura, condenava-o quando exercido por quem não se entieirasse ao comercio. A Igreja como instituição ou

o Estado português ou espanhol se viam forçados a praticar, levados pelas neces

sidades materiais, atos de comércio o atos economicos contrários à ética es

mo, nm abismo intransponí\el. É exa

tamente isso que não se verifica quan do a consciência dos comerciantes kolanclescs ou inglêses se vè libertada d.is

I

espírito cai:)italista. Mas a decadência de Antuérjíia o a transferencia da sede capitalista desta cidade para Amsterdão

injunçoes de ordem moral impostas pela cscolustica. Agora, uma ética nova lhes

vem demonstrar, ao contrário, o seu

lícitos e morais.

acerto, porque, apesar de tudo, os mer cadores espanhóis, italianos e portugue

Antuérpia, a ilha capitalista da Europa

ensina que os atos que praticam são

A unica exceção então existoule ein

pericuhnn sorlis não foram inteiramen

ses sentiam uma pontada em sua cons

te justificados jjcla teologia, do modo a serem aceitos pela maioria das consciên

ciência católica.

ocidental, era a taxa legal permitida aos lombardos, desde a época^nais primí-

sempre crescentes da economia moder

Goris mostra, em um estudo magní fico sôbro as colônias de mercadores, nu merosos casos de consciência que foram

eram identificados como usurários. Car los V permitira-lhes uma taxa mais clr-

cias cristãs.

Em face das necessidades

na, os teólogos do início do século XVI

enviados aos doutores da Universidade

confirmaram o princíjíio de Slo. Tomás

de Paris, nos mestres teólogos, a fim

ao declarar que o empréstimo oneroso c

de que ôles decidissem se eram mo

lucrativo era um fato acidental e que,

rais ou lícitos os negócios a que esses

em essência, devia ser gratuito.

mesmos mercadores se entregavam. En

Essa aplicação pouco rigorosa dos princípios até então universais causava

tre os consultores encontram-se o Car

uma atmosfera de flutuação e indecisão

desagradáveis. Realmente, a rutura en tre a economia e a moral já sc fizera.

Já se passara de uma economia de con sumo para uma economia mercantilista. O capitalismo era um fato indiscutível,

deal Caetano, o grande comentador da Sunwi Teológico, e o rev. pe. dr. Álva

cia formação do capitalismo, os quais

cH

pràtica SV"'"' da Igieja. '

proibida a frcquèn-

^ espúrios

continuam a ônS aT ?h mentes contra a usura, fca^tas^^os teó

ro Moscoso. As consultas espelhavam

logos mais rigorosos no seu eseolasti-

o conflito entre a organização capita lista, que se inaugurava, e a formação

cismo, como Francisco de à-itúria. ein que senteni o rigor imperial contra todo

católica dos mercaores de Antuérpia. Néles, de regra, não são mais discuti

comerão ihcito de dinheiro, que sur

gem dois fatores decisixos para a for-


DicESTo Econômico

84

poucas cidades capitalistas, formando como que ilhas isoladas no meio dc tódii uma sociedade feudal. Roma, jxira seus emjirccndimcntos. recorre aos próprios cajíitalistas italianos, aos Affai-

não se formara, devido às oposições da moral escolástica, o espírito capitalista

que, como reação da estrutura econô mica capitalista, adaptara os homens ao novo meio dc vida econômica

Recor

dou, ainda, o exemplo da Aménca, onde muito antes do seu deseinoivimealo eco nômico Benjamin Franklin, ainda na

época da Guerra da IndepondôiK-ia aiir-

mava princípios absolutame.itc capitalis tas e em inteiro desacordo coui as dou trinas escolasticas.

Nos seus "^nselhos a um jovem co-

mercian e , Franklin afirmava: "Lem é dinheiro.

Lembra-te de que o dinbeil geradora. 1 ""^"reza prolífica O dinheiro po-

•• "

dores SC fizera sentir, podc-sc dizer, no

Foi então inevitável que sutis e.xce-

caso especial dc Antuérpia, que devia

çõcs possibilitassem as mf)dificaç-ões ne

Espanha. São mercadores dc formação

rece a adoção do interesse do emprés

católica, italianos, líorlugucscs c espa nhóis que SC entregam ao comércio marítiino c desenvolvem o capitalismo ini cial dc Anluérjiia. Essa lese moderna sobre o desenvolvimento do capitalis mo dessa cidade sc deve aos estudos dc Van Esscn (34) c foi dc.sciivolvida

^ cessans c tivvasse a 1-.0 o juro,h/crum difercnciando-o nitida

Havia uma falta de respos

por Goris qiie demonstrou exaustivamen

ta única e comum ^ue,

te o erro da tese antiga dc que o co

colástica e medieval, gerando, assim, pa

mércio do Antuciq^ia fora monopoliza do pelos mercadores flamengos.

ra a consciência formada no catolicis

Mas somente uma minoria aceitou e ensinou, em con

junto, éste.s trcs pontos.

gente . Fazo com nne -i

com a moral.

Um autor

católico

van

como

Uoey

(32), nisso confirmado jwr

honestidade e a habilidade

outro católico, J. A. Goris

sejam os teus constante.

(33), sustentou que na épo

^

a formação do capitalismo. Ma; Tv"' dade e que ela própria não sentiu ã

principio, os efeitos desastrosos eme no deriam provar dos excessos do canitaíiV mo, porque este estava isolado e nni" toda a Europa uma sociedade feudal ne cessitava de proteção católica.

Foi Gordon Walker quem melhor ex plicou essa contradição fundamental en tre a douh-ina e a prática. (31) o ca pitalismo. estava tiaunfante apenas no norte da Itália, numa área pequena c çompacta, mas além dos Alpes havia

c a universalidade da doutrina católica

sc fizera um compromisso de gra\os con

cessárias da doutrina da usura, sem que

fazer com que o dinheiro

ao credito, a usura, e facilitm,

Entro as necessidades práticas do co

mercio da própria Igreja c do Estado

fosse destruída a estrutura teórica. Apa

j5eIo menos, retardasse o rompimento da economia

da própria natureza da eSura'""''' nomica, que sofrerá modificacTrf cal, apesar de sua doutrina escol-isUca" fora obrigada, no século XVI. a mcoS

Ordcnança de Carlos V,

seu desenvolvimento caj:>ilalista às colô nias meridionais dc Portugal, Itália o

pnava, no seu "Modo de

,

mo pecado mortal, já haviam sido per mitidos aos comerciantes, por uma siitilezii de doutrina, desde 1540, numa

Fngger.

os podem gerar malf^

líquidos". (30) • ^

difícil rc.sistir-lhcs j5or motivos de or

lismo e a conscicncia moral dos merca

assim por diante". R

levada r>r^,.

dos o empréstimo e a usura, pois este apesar de serem ainda considerados co

ladi o .Marchionni, ou aos capitalistas

«e gerar dinheiro e os seus

■ "%teu® A Igreja,

As necessidades práticas se haviam tor

alemães católicos, como os Wclser e os

.

los... Gasta um permu

85

nado do tal forma prementes que seria dem puramente moral. Dc qualcjucr forma, porém, o con flito entro a estrutura nova do capita

timo sob a tríplice base tio í/n»uiiim cmcr<i,ciis, do Ittcriim ccs.saiiò- o do pcrícitlum sortis-

bra-te de que o tempo ó dinheiro. Lembra-te de

Digesto Econômico

ca dos grandes debates st)bre o emprés timo não SC impôs aos católicos uma doutrina rigorosamente idêntica. Tanto o damiunn enieiç^cns como o

Novamente sc joodcria levantar a sus

peita de que Max àVcljcr não tc\c ra zão no seu estudo sôbic a formação do

seqüências. Embora Carlos V adotasse

mente da usura, condenava-o quando exercido por quem não se entieirasse ao comercio. A Igreja como instituição ou

o Estado português ou espanhol se viam forçados a praticar, levados pelas neces

sidades materiais, atos de comércio o atos economicos contrários à ética es

mo, nm abismo intransponí\el. É exa

tamente isso que não se verifica quan do a consciência dos comerciantes kolanclescs ou inglêses se vè libertada d.is

I

espírito cai:)italista. Mas a decadência de Antuérjíia o a transferencia da sede capitalista desta cidade para Amsterdão

injunçoes de ordem moral impostas pela cscolustica. Agora, uma ética nova lhes

vem demonstrar, ao contrário, o seu

lícitos e morais.

acerto, porque, apesar de tudo, os mer cadores espanhóis, italianos e portugue

Antuérpia, a ilha capitalista da Europa

ensina que os atos que praticam são

A unica exceção então existoule ein

pericuhnn sorlis não foram inteiramen

ses sentiam uma pontada em sua cons

te justificados jjcla teologia, do modo a serem aceitos pela maioria das consciên

ciência católica.

ocidental, era a taxa legal permitida aos lombardos, desde a época^nais primí-

sempre crescentes da economia moder

Goris mostra, em um estudo magní fico sôbro as colônias de mercadores, nu merosos casos de consciência que foram

eram identificados como usurários. Car los V permitira-lhes uma taxa mais clr-

cias cristãs.

Em face das necessidades

na, os teólogos do início do século XVI

enviados aos doutores da Universidade

confirmaram o princíjíio de Slo. Tomás

de Paris, nos mestres teólogos, a fim

ao declarar que o empréstimo oneroso c

de que ôles decidissem se eram mo

lucrativo era um fato acidental e que,

rais ou lícitos os negócios a que esses

em essência, devia ser gratuito.

mesmos mercadores se entregavam. En

Essa aplicação pouco rigorosa dos princípios até então universais causava

tre os consultores encontram-se o Car

uma atmosfera de flutuação e indecisão

desagradáveis. Realmente, a rutura en tre a economia e a moral já sc fizera.

Já se passara de uma economia de con sumo para uma economia mercantilista. O capitalismo era um fato indiscutível,

deal Caetano, o grande comentador da Sunwi Teológico, e o rev. pe. dr. Álva

cia formação do capitalismo, os quais

cH

pràtica SV"'"' da Igieja. '

proibida a frcquèn-

^ espúrios

continuam a ônS aT ?h mentes contra a usura, fca^tas^^os teó

ro Moscoso. As consultas espelhavam

logos mais rigorosos no seu eseolasti-

o conflito entre a organização capita lista, que se inaugurava, e a formação

cismo, como Francisco de à-itúria. ein que senteni o rigor imperial contra todo

católica dos mercaores de Antuérpia. Néles, de regra, não são mais discuti

comerão ihcito de dinheiro, que sur

gem dois fatores decisixos para a for-


DrcF-STo KcoN6^oco

80

mação do capitalismo, um de ordem

significava a Irnii.sferciicia do capital

econômica e outro ideológico.

feudal, cm larga escala, para as mãos da burguesia. Mavia uma mutação das classes nessa sociedade nova capitalista.

As suas

conseqüências seriam imprevisíveis.

Faiôres econômico-'! e ideolóp^icos do

If

império dessa tendência sombria e dura,

os mercadores sc sentiam reconciliados

r).*? mercadores e a burguesia encontram

com o mimdo.

um espírito matemático e frio que sc adapta maravilhosamente i\ sua cultura

O fator ideológico c a Reforma, cujas

capitalismo

87

DiccsTo EcoN6^^co

política o mercantil.

principais fa.scs são parnlelas à revolu

O primeiro fator é a revolução do prcç-o, cujos efeitos são enoruies. \'ê-sc,

ção do preço. Realmente, a revolução

ética econômica da Igreja Calvínista.

então, que são as exportações de me

do jircço começou por volta de 1501 e culminou entre 1551 e 1600. É nesse

alguns declaram não aceitar integral

tais preciosos e não a produção que vão afetar de maneira decisiva a vida eco

nômica da Europa. O influxo de prata_ e de ouro americanos na Europa nao sòmente trouxe um novo ímpeto ao comercio de especiarias como fez surSelo Êsse ím peto e essa revolução são justamente

rtZãTtTmHs

topãn

°

ais

Hamilton (35), das coda decadência

f <1° aparecL»!

capitalismo. A revolu-

sistema SeHrfo''^?

o

yimento econômico dT^Enr

esse desenvolvimento

"™P"

=om

tos de inflação "aísado ^o Ts

Nos estudos

mente a tese de Weber.

coincidência, ocorrem as Reformas de Lutcio c Calvino. Lutcro aparece no

mos cuidadosamente os seus argumentos

período em cjuc começa a revolução do preço c o calvinismo se introduz nas zonas capitalistas posteriormente a 1562, segundo afirma von der E.sscn. (36) O curioso é que e.vatamcnlc êsses

portuguôses,

A Europa iniciou a sm

o excesso de ouro fde nm?í

•sidade de exportação por parU' dT Er

CaJoinE'la nos Paíscs-Boixos, 1565-1650

considerados do formação católica, de

relativa de sua colônia, Karkoff susten

ta que no início da Reforma religiosa cm Antuérpia há a influência de qua

O calvinismo vai en.xertar, então, na alma dos mercadores todas as razões

modernas que justificarão as suas ativi comerciais.

Foi

precisamente

esse ponto que Max Weber procurou estudar. Não os fatôres da formação

preços provocaram por todo o Vellio

do capitalismo, mas sim porque o ca- -

a conseqüente inflação e aumento dos

Mundo a revolução ào preço. Surgiam

vários problemas sociais que necessita %am urgente solução. O primeiro era a acumuIaçao de capitais em unidades suficientemente grandes que permitis sem novos métodos de produção. Êstes só poderiam ser aplicados por intermé dio dos métodos e da níentalidade de uma nova classe social, que então sur gira, a burguesia. O método novo se resumia no em

preendimento livre ou free enterprise e

pitalismo SC desenvolveu exatamente no

momento em que uma reforma de or dem ideológica e religiosa possibilitou a formação de uma consciência burgue sa e comercial.

O que Weber quis estudar não foi o capitalismo em si, mas o espírito do capitalismo, a alma dessa estrutura eco

nômica. Êle não parte da estrutura

fôr iitil, pofqiie a uns é dada a pala

vra da sabedoria, a outros a palavra da ciência, a outros a fé, a outros o.s dons de curar, a outros a operaç.ão de (38), tnic ele próprio diz. ser uma ten maravilhas, a outros a profecia, a outros tativa de com]>reensão sistemática das 0 dom de discernir os espíritos, a outros relações da Igreja de observância calví nista ortodoxa com a vida econômica de a diversidijde das línguas e a outro.s a interpretação das línguas. (40) seu tempo, afirma que embora seu tra A doutrina se expande entre os mer balho não possa apoiar a tese de We cadores e capitalistas da cidade, que ber na questão da influência do calvi nismo na formação do capitalismo, acha, encontram no radicalismo religioso de por outro lado, questionável que o cri.s- Calvino xmia razão para aderir. (41) Os calvinistas se recrutavam na pe(iuetianismo ascético, pelo menos o calvi nismo, tenha tido uma parte prãtica- pu e média burguesia, oixde domina a industria, onde o trabalhador vhe do mente eficiente no surto do espírito ca pitalista. No entanto, é exatamente es seu salário. (42) Assim sendo, nao haviam ^êles do sustentar as mesmas sa segunda parte que constitui o cen tro do pensamento weberiano. E Beins idéias sôbre as classes sociais que do

oficialmente

panha, enchendo a Europa®^ de prata c

na c|ual se diz que a manifestação do

Espirito é dada a cada um para o Que

Ernest Bcins, por exemplo, no seu

sempenham na eclosão da Reforma, nos Paíse.s-Baixos, um papel de relevância extraordinária. Apesar da exiguídade

dades

ca da diversidade dos dons espirituais^

trabalho A Ética Econômica da Ígre/Vi

tro fatores: os religiosos agostinianos,

ma-

trava a vocação de Deus. A base des

sa teoria c.alvinista era tirada daquelí^ epístola de S. Paulo aos coríntios, acer

nunca foi afirmado por Max Weber.

a ação intelectual de Erasmo, a colônia alemã e a influência oculta dos judeus

^

Mas se ler

verificaremos que, no fundo o na essên cia, êles a confirmam. Porque negam apenas- c|uc o calvinismo tenha sido o fator da formação do capitalismo, o que

portugueses. (37)

nufatura, em oposição à

mais rccente.s sôbre a

período também que, por uma singular

mercadores

Teòricamente, não ha\-ia mais aque

la mesma hierarquia social que via o mercador com certo desprezo. Pela doutrina da vocação e da predestina ção de CaUino, tôdas as profissões esta%'am realmente colocadas em pé de igualdade, desde que o sucesso demons

o confirma ao mostrar que os calvinis-

l (

tas estão sempre devotados a tôdas as

possibilidades de^ lucro que se^ observa

burgu^a i\s posições de mando e dire-

dade profissional deve-se orientar, con sequentemente, para o ponto de vista da renda, o que se se obtém um lucro

ideia democrática. (43) Também nos trabalhos de outro ho-

ilimitadamente alto não deve êle ser visto com indiferença, porque isso é uma manifestação da dádiva -de Deus.

1tam? diferenças essenciais Gunstercn, se no (|ue separ.mi

A pobreza ó considerada, também, uma pena. O mundo é daqueles que têm êxito na terra e só deles será o reino

como essa ideologia influi, por sua vez,

do céu. (39) O trabalho ganha uma

como reação no desenvolvimento da es

finalidade espiritual e se proclama que nenhuma profissão pode pretender pri mazia sôbre as outras. A burguesia e

jur

' ..

-

Sob o

inodo a subida da classe comercial e

vam na vida prática e que toda ativi

para chegar à ideologia. Quer saber

trutura econômica capitalista.

minavam no catolicismo medieval e nO

próprio luteranismo, impedindo dèsse çao. Dai a influência do" calvinismo na

funclamenhilmente a ética luleia.ia da etica calvimsta. E então xemos (luo a etica profi.ssiünal du calvinismo. com o seu controle severo da produtix idade do trabalho, transforma a utilização sis temática do_ potencial de trabalho ein

uma produção necessária por si mesma e ordenada por Deus. (44) O ócio já

iiápifi ir I


DrcF-STo KcoN6^oco

80

mação do capitalismo, um de ordem

significava a Irnii.sferciicia do capital

econômica e outro ideológico.

feudal, cm larga escala, para as mãos da burguesia. Mavia uma mutação das classes nessa sociedade nova capitalista.

As suas

conseqüências seriam imprevisíveis.

Faiôres econômico-'! e ideolóp^icos do

If

império dessa tendência sombria e dura,

os mercadores sc sentiam reconciliados

r).*? mercadores e a burguesia encontram

com o mimdo.

um espírito matemático e frio que sc adapta maravilhosamente i\ sua cultura

O fator ideológico c a Reforma, cujas

capitalismo

87

DiccsTo EcoN6^^co

política o mercantil.

principais fa.scs são parnlelas à revolu

O primeiro fator é a revolução do prcç-o, cujos efeitos são enoruies. \'ê-sc,

ção do preço. Realmente, a revolução

ética econômica da Igreja Calvínista.

então, que são as exportações de me

do jircço começou por volta de 1501 e culminou entre 1551 e 1600. É nesse

alguns declaram não aceitar integral

tais preciosos e não a produção que vão afetar de maneira decisiva a vida eco

nômica da Europa. O influxo de prata_ e de ouro americanos na Europa nao sòmente trouxe um novo ímpeto ao comercio de especiarias como fez surSelo Êsse ím peto e essa revolução são justamente

rtZãTtTmHs

topãn

°

ais

Hamilton (35), das coda decadência

f <1° aparecL»!

capitalismo. A revolu-

sistema SeHrfo''^?

o

yimento econômico dT^Enr

esse desenvolvimento

"™P"

=om

tos de inflação "aísado ^o Ts

Nos estudos

mente a tese de Weber.

coincidência, ocorrem as Reformas de Lutcio c Calvino. Lutcro aparece no

mos cuidadosamente os seus argumentos

período em cjuc começa a revolução do preço c o calvinismo se introduz nas zonas capitalistas posteriormente a 1562, segundo afirma von der E.sscn. (36) O curioso é que e.vatamcnlc êsses

portuguôses,

A Europa iniciou a sm

o excesso de ouro fde nm?í

•sidade de exportação por parU' dT Er

CaJoinE'la nos Paíscs-Boixos, 1565-1650

considerados do formação católica, de

relativa de sua colônia, Karkoff susten

ta que no início da Reforma religiosa cm Antuérpia há a influência de qua

O calvinismo vai en.xertar, então, na alma dos mercadores todas as razões

modernas que justificarão as suas ativi comerciais.

Foi

precisamente

esse ponto que Max Weber procurou estudar. Não os fatôres da formação

preços provocaram por todo o Vellio

do capitalismo, mas sim porque o ca- -

a conseqüente inflação e aumento dos

Mundo a revolução ào preço. Surgiam

vários problemas sociais que necessita %am urgente solução. O primeiro era a acumuIaçao de capitais em unidades suficientemente grandes que permitis sem novos métodos de produção. Êstes só poderiam ser aplicados por intermé dio dos métodos e da níentalidade de uma nova classe social, que então sur gira, a burguesia. O método novo se resumia no em

preendimento livre ou free enterprise e

pitalismo SC desenvolveu exatamente no

momento em que uma reforma de or dem ideológica e religiosa possibilitou a formação de uma consciência burgue sa e comercial.

O que Weber quis estudar não foi o capitalismo em si, mas o espírito do capitalismo, a alma dessa estrutura eco

nômica. Êle não parte da estrutura

fôr iitil, pofqiie a uns é dada a pala

vra da sabedoria, a outros a palavra da ciência, a outros a fé, a outros o.s dons de curar, a outros a operaç.ão de (38), tnic ele próprio diz. ser uma ten maravilhas, a outros a profecia, a outros tativa de com]>reensão sistemática das 0 dom de discernir os espíritos, a outros relações da Igreja de observância calví nista ortodoxa com a vida econômica de a diversidijde das línguas e a outro.s a interpretação das línguas. (40) seu tempo, afirma que embora seu tra A doutrina se expande entre os mer balho não possa apoiar a tese de We cadores e capitalistas da cidade, que ber na questão da influência do calvi nismo na formação do capitalismo, acha, encontram no radicalismo religioso de por outro lado, questionável que o cri.s- Calvino xmia razão para aderir. (41) Os calvinistas se recrutavam na pe(iuetianismo ascético, pelo menos o calvi nismo, tenha tido uma parte prãtica- pu e média burguesia, oixde domina a industria, onde o trabalhador vhe do mente eficiente no surto do espírito ca pitalista. No entanto, é exatamente es seu salário. (42) Assim sendo, nao haviam ^êles do sustentar as mesmas sa segunda parte que constitui o cen tro do pensamento weberiano. E Beins idéias sôbre as classes sociais que do

oficialmente

panha, enchendo a Europa®^ de prata c

na c|ual se diz que a manifestação do

Espirito é dada a cada um para o Que

Ernest Bcins, por exemplo, no seu

sempenham na eclosão da Reforma, nos Paíse.s-Baixos, um papel de relevância extraordinária. Apesar da exiguídade

dades

ca da diversidade dos dons espirituais^

trabalho A Ética Econômica da Ígre/Vi

tro fatores: os religiosos agostinianos,

ma-

trava a vocação de Deus. A base des

sa teoria c.alvinista era tirada daquelí^ epístola de S. Paulo aos coríntios, acer

nunca foi afirmado por Max Weber.

a ação intelectual de Erasmo, a colônia alemã e a influência oculta dos judeus

^

Mas se ler

verificaremos que, no fundo o na essên cia, êles a confirmam. Porque negam apenas- c|uc o calvinismo tenha sido o fator da formação do capitalismo, o que

portugueses. (37)

nufatura, em oposição à

mais rccente.s sôbre a

período também que, por uma singular

mercadores

Teòricamente, não ha\-ia mais aque

la mesma hierarquia social que via o mercador com certo desprezo. Pela doutrina da vocação e da predestina ção de CaUino, tôdas as profissões esta%'am realmente colocadas em pé de igualdade, desde que o sucesso demons

o confirma ao mostrar que os calvinis-

l (

tas estão sempre devotados a tôdas as

possibilidades de^ lucro que se^ observa

burgu^a i\s posições de mando e dire-

dade profissional deve-se orientar, con sequentemente, para o ponto de vista da renda, o que se se obtém um lucro

ideia democrática. (43) Também nos trabalhos de outro ho-

ilimitadamente alto não deve êle ser visto com indiferença, porque isso é uma manifestação da dádiva -de Deus.

1tam? diferenças essenciais Gunstercn, se no (|ue separ.mi

A pobreza ó considerada, também, uma pena. O mundo é daqueles que têm êxito na terra e só deles será o reino

como essa ideologia influi, por sua vez,

do céu. (39) O trabalho ganha uma

como reação no desenvolvimento da es

finalidade espiritual e se proclama que nenhuma profissão pode pretender pri mazia sôbre as outras. A burguesia e

jur

' ..

-

Sob o

inodo a subida da classe comercial e

vam na vida prática e que toda ativi

para chegar à ideologia. Quer saber

trutura econômica capitalista.

minavam no catolicismo medieval e nO

próprio luteranismo, impedindo dèsse çao. Dai a influência do" calvinismo na

funclamenhilmente a ética luleia.ia da etica calvimsta. E então xemos (luo a etica profi.ssiünal du calvinismo. com o seu controle severo da produtix idade do trabalho, transforma a utilização sis temática do_ potencial de trabalho ein

uma produção necessária por si mesma e ordenada por Deus. (44) O ócio já

iiápifi ir I


wmmmmmmmmw.

u

DrcESTO Econômico

88

não c mais o fim do trabalho. A proi bição de toda ociosidade e o de\"er di uniizar-.se utilizar-.se de cie luuus todas as a!>

possi' pu.ssiinnuacies

cie

trabalho e de lucro correspondiam à ne

cessidade das profissões comerciais modernas.

Vau Giinstercn diz, portanto, com ra zão, que a ética profissional calvinista

tanto a do século XVI, como, cm cr indc parte, a do século XVíI, teve uma uran-

de participação 'na animação da vid i ec-onomica moderna, na qual cada ncz mais o trabalho especializado deve ser

Na sua carta De Ustiris, Calvino per gunta: Como se pode perceber mais lu cro do negócio do que da ronda de alguma terra? Donde provém o lucro do mercador? L responde: Da sua di ligencia c do seu trabalho. Apesar do não permitir complctamíuilo a usura, a

uma área não

i

tido da legitimidade de uma prática

verdade, favorecer a usura, tanto que

89

euesa. A posição de Roma, cm face ao capitalismo, csta\a agora invertida. A área dominada pelo capitalismo era

construção teórica dc Calvino é no sen

({lio a palavra divina não condenava em si mesma e c[ue c necessária à vida eco nômica da época. Êlc não queria, na

Dicesto Econômico

mais católica.

Com a

revolução do ]5rcço c com a Reforma calvinista, a iniciati\a da rc\olução ca

pitalista passa para a Inglaterra, para a Holanda, para as parles da França hugucnotc, e o problema da acumu lação e da aclimatação das nü\as clas

I

ses c inteiramente resolvido. (46)

p.rmial do qual mais tar de pode resultar o estilo

tal nome desaparecesse da

vida burguês q,"t

terra.

,

tjrnou tipic-o paru tòda a Eiiropa ocidental. O cal

ramente o empréstimo e todo.s os negócios de di

''

Com o no\'0 ascclismo imposto pela

Logo a graça passou a ser identificaO da pobrez.1, \ o °idever do osfòrç<o, a afinnaeáo

iteforma calvinista torna-sc possívi \-el o

c e que a riqueza é um sinal du favor

tou, assim, o veto canônico

sua consciência, fasorcce-sc o individua

isso encontrou o seu lugar nos dogmas da teologia puritana. (4'9)

sóbrc o empréstimo com

lismo econômico, o frce ciiteipiiiie, o empreendimento li\rc c, posteriormente, o laisaez faire, o liberalismo econômico. Ponto capital da doutrina calvinista

Desa

provou a teoria escoláslica

turo.

A questão da hierarquii doe t

do dinheiro, apoiando, ao

para o de.scnvoKúnicnto do capitalismo

contrário, uma doutrina do

é também a questão da predestinação. Há uma rígida di\'isão entre o eleito e o rcprobo. Na Idade Média havia sem pre uma forte disposição para ligar a pobreza com ja santidade. Parte da

dinheiro, do crédito e da usura, que

lho São coisas fünTiiZTf''

estavam mais jiróximas da idéia econô

calvíni^mn calvinismo.

mica moderna. Calvino abandonou o liontò de vista da ética cristã medieval de só ver o consumidor e reconheceu

c especificamente oritrinair líazid i A ^ trazidas pelo Ainda fita o da usura Alguns autores de histó' na economicii, como o grande historh

-dor ing es Ashley, consideram a X" niaçao de Calvmo na sua famosa caría sobre a usura como a maior reviravolh na historia do pensamento europeu (45) No entanto, para outros autores não liá da parte do Reformador, uma iustifica' tiva completa da usura. Apenas, muito mais avançado economicamente que Lu tero, Calvino aceitou o empréstimo coni lucro feito aos comerciantes e sentiu muito mais do que os escolásticos a diferença essencial que separa o lucro do negócio da renda de alguma terra.

sistema dos assalariados c esta é o prin cipal demento do libertação econômi Com o indi\'iduaIismo que é trazido pela Reforma, permitindo-se que cada cren te interprete a Bíblia do acordo com a

os abusos da usura.

dades econômicas do fn

contra as nações católicas. O purilaoismo era, tambcmi, uma forma de ex

econômica haviam imposto. A ética calvinista rejei juro, condenando apenas

compreensão das necessi

nos na Inglaterra. Foi baseado nelas

que Cromwell imaginou, cm pleno sii^cnlo A\ H, a união das nações protestantes

rfíf do 1 rei por uma hierarquia da hierarquia feudal constunda pela burguesia, a coiísidcração

práticas da nova estrutura

dnr alto valor às c^ií^des

cipais doutrinas dos pregadores purita

ca dc todas as restrições escoláslicas.

nheiro que as condições

vmismo era, assim, a pri meira facyáo teoló<rÍca a

econômicas. Muito mais que.Lutero, Calvino teve a

Mas aceitou intei-

vas províncias, assim como a defender

as possessões existentes, porque, como disso Cristo, "àqueles que tem será daEram nesse sentido as prin

pansão impenabsta. Dcsenvolcimenfo cio coiiccifo cciluiiiisfo

escreveu, nessa carta, cjuc gostaria que

noima um fundamento es-^

alertas, prontas a atacar, a procurar no

pelo ócio, a suspeita pelo velho, tudo Esse espirito novo, que justificava a ^

fòf toi. assim, Ss-im o

pobreza um pecado. racionalizava

principal fator odatrabalho, fomw-

çao do espirito capitolisla V™! cap.tahsmo, porque íste sur^iru por " tores outros o já se

irada na Reforma nnrif.

natureza de Cristo se incarnava nos ho

essencial.

o valor produtivo do dinheiro e do

mens pobres.

duziu na ética calvinisH

credito.

ção se abria: um pregador calvinista in glês chegou até a declarar que os ho

Uma das principais originalidades calvinistas no desencadear do sistema ca pitalista estava na crítica à idéia aristotélica, aceita no mundo medieval o

codificada por Sto. Tomás dc Aqumo.

da improdutividade do dinheiro. Ago ra estamos num mundo em que Pcciuiin

pecuniain parit, cm que o dinheiro gera o dinheiro. Agora a universalidade da

doutrina econômica da Igreja estava rompida.

Já se havia sancionado, com

Lutero, a tomada da propriedade feu dal católica, o que era uma necessida

de m-gente para a classe média bur-

Agora, uma nova posi

mens ricos deveriam ser especialmente

zelosos no serviço de Deus, porque a sua posição poderosa os fazia mais inti mamente ligados a Ele. (47) Como conseqüência dessa fé ativa, t[uc se exercia neste mundo e nele rei terava, pelo sucesso, a demonstração da

^ .

nascente-quando frronmeu' « T Mas a sua justificativí^ X.f trma da vocação é moral do sistema

da o proprio Troeltst!]

i"'

assimilação

Com propósito o„ sei

calvinista favoreceu • ^ econômico, que ó um ° ^"^^b iduali.sino cas principais do

caraeteií.41-

lações íntima.s r)Of1p»^ "ohsmo. As re-

também, num exemnln

^onunciada.s,

bênção de Deus, ficava santificadu a indiistria. E assim como havia o eleito

tivo. Por que

liavia, também, a nação eleita, o que ia, nos desenvolvimentos posteriores po

marítimo, um nt-,-, dos "..^rancle comér cio nuiruimo, ^'oiuer-

líticos da doutrina, justificar o imperia lismo. As nações devem' estar sempre

que são os inidadores do 2 ° Portugal,

da formação do

fatores

que o sucesso se ti-a ^^i-dxai-am fracasso irremediável'^^ '"'^formasse num Um, dos fcuóine. ■JbÜÍÀ


wmmmmmmmmw.

u

DrcESTO Econômico

88

não c mais o fim do trabalho. A proi bição de toda ociosidade e o de\"er di uniizar-.se utilizar-.se de cie luuus todas as a!>

possi' pu.ssiinnuacies

cie

trabalho e de lucro correspondiam à ne

cessidade das profissões comerciais modernas.

Vau Giinstercn diz, portanto, com ra zão, que a ética profissional calvinista

tanto a do século XVI, como, cm cr indc parte, a do século XVíI, teve uma uran-

de participação 'na animação da vid i ec-onomica moderna, na qual cada ncz mais o trabalho especializado deve ser

Na sua carta De Ustiris, Calvino per gunta: Como se pode perceber mais lu cro do negócio do que da ronda de alguma terra? Donde provém o lucro do mercador? L responde: Da sua di ligencia c do seu trabalho. Apesar do não permitir complctamíuilo a usura, a

uma área não

i

tido da legitimidade de uma prática

verdade, favorecer a usura, tanto que

89

euesa. A posição de Roma, cm face ao capitalismo, csta\a agora invertida. A área dominada pelo capitalismo era

construção teórica dc Calvino é no sen

({lio a palavra divina não condenava em si mesma e c[ue c necessária à vida eco nômica da época. Êlc não queria, na

Dicesto Econômico

mais católica.

Com a

revolução do ]5rcço c com a Reforma calvinista, a iniciati\a da rc\olução ca

pitalista passa para a Inglaterra, para a Holanda, para as parles da França hugucnotc, e o problema da acumu lação e da aclimatação das nü\as clas

I

ses c inteiramente resolvido. (46)

p.rmial do qual mais tar de pode resultar o estilo

tal nome desaparecesse da

vida burguês q,"t

terra.

,

tjrnou tipic-o paru tòda a Eiiropa ocidental. O cal

ramente o empréstimo e todo.s os negócios de di

''

Com o no\'0 ascclismo imposto pela

Logo a graça passou a ser identificaO da pobrez.1, \ o °idever do osfòrç<o, a afinnaeáo

iteforma calvinista torna-sc possívi \-el o

c e que a riqueza é um sinal du favor

tou, assim, o veto canônico

sua consciência, fasorcce-sc o individua

isso encontrou o seu lugar nos dogmas da teologia puritana. (4'9)

sóbrc o empréstimo com

lismo econômico, o frce ciiteipiiiie, o empreendimento li\rc c, posteriormente, o laisaez faire, o liberalismo econômico. Ponto capital da doutrina calvinista

Desa

provou a teoria escoláslica

turo.

A questão da hierarquii doe t

do dinheiro, apoiando, ao

para o de.scnvoKúnicnto do capitalismo

contrário, uma doutrina do

é também a questão da predestinação. Há uma rígida di\'isão entre o eleito e o rcprobo. Na Idade Média havia sem pre uma forte disposição para ligar a pobreza com ja santidade. Parte da

dinheiro, do crédito e da usura, que

lho São coisas fünTiiZTf''

estavam mais jiróximas da idéia econô

calvíni^mn calvinismo.

mica moderna. Calvino abandonou o liontò de vista da ética cristã medieval de só ver o consumidor e reconheceu

c especificamente oritrinair líazid i A ^ trazidas pelo Ainda fita o da usura Alguns autores de histó' na economicii, como o grande historh

-dor ing es Ashley, consideram a X" niaçao de Calvmo na sua famosa caría sobre a usura como a maior reviravolh na historia do pensamento europeu (45) No entanto, para outros autores não liá da parte do Reformador, uma iustifica' tiva completa da usura. Apenas, muito mais avançado economicamente que Lu tero, Calvino aceitou o empréstimo coni lucro feito aos comerciantes e sentiu muito mais do que os escolásticos a diferença essencial que separa o lucro do negócio da renda de alguma terra.

sistema dos assalariados c esta é o prin cipal demento do libertação econômi Com o indi\'iduaIismo que é trazido pela Reforma, permitindo-se que cada cren te interprete a Bíblia do acordo com a

os abusos da usura.

dades econômicas do fn

contra as nações católicas. O purilaoismo era, tambcmi, uma forma de ex

econômica haviam imposto. A ética calvinista rejei juro, condenando apenas

compreensão das necessi

nos na Inglaterra. Foi baseado nelas

que Cromwell imaginou, cm pleno sii^cnlo A\ H, a união das nações protestantes

rfíf do 1 rei por uma hierarquia da hierarquia feudal constunda pela burguesia, a coiísidcração

práticas da nova estrutura

dnr alto valor às c^ií^des

cipais doutrinas dos pregadores purita

ca dc todas as restrições escoláslicas.

nheiro que as condições

vmismo era, assim, a pri meira facyáo teoló<rÍca a

econômicas. Muito mais que.Lutero, Calvino teve a

Mas aceitou intei-

vas províncias, assim como a defender

as possessões existentes, porque, como disso Cristo, "àqueles que tem será daEram nesse sentido as prin

pansão impenabsta. Dcsenvolcimenfo cio coiiccifo cciluiiiisfo

escreveu, nessa carta, cjuc gostaria que

noima um fundamento es-^

alertas, prontas a atacar, a procurar no

pelo ócio, a suspeita pelo velho, tudo Esse espirito novo, que justificava a ^

fòf toi. assim, Ss-im o

pobreza um pecado. racionalizava

principal fator odatrabalho, fomw-

çao do espirito capitolisla V™! cap.tahsmo, porque íste sur^iru por " tores outros o já se

irada na Reforma nnrif.

natureza de Cristo se incarnava nos ho

essencial.

o valor produtivo do dinheiro e do

mens pobres.

duziu na ética calvinisH

credito.

ção se abria: um pregador calvinista in glês chegou até a declarar que os ho

Uma das principais originalidades calvinistas no desencadear do sistema ca pitalista estava na crítica à idéia aristotélica, aceita no mundo medieval o

codificada por Sto. Tomás dc Aqumo.

da improdutividade do dinheiro. Ago ra estamos num mundo em que Pcciuiin

pecuniain parit, cm que o dinheiro gera o dinheiro. Agora a universalidade da

doutrina econômica da Igreja estava rompida.

Já se havia sancionado, com

Lutero, a tomada da propriedade feu dal católica, o que era uma necessida

de m-gente para a classe média bur-

Agora, uma nova posi

mens ricos deveriam ser especialmente

zelosos no serviço de Deus, porque a sua posição poderosa os fazia mais inti mamente ligados a Ele. (47) Como conseqüência dessa fé ativa, t[uc se exercia neste mundo e nele rei terava, pelo sucesso, a demonstração da

^ .

nascente-quando frronmeu' « T Mas a sua justificativí^ X.f trma da vocação é moral do sistema

da o proprio Troeltst!]

i"'

assimilação

Com propósito o„ sei

calvinista favoreceu • ^ econômico, que ó um ° ^"^^b iduali.sino cas principais do

caraeteií.41-

lações íntima.s r)Of1p»^ "ohsmo. As re-

também, num exemnln

^onunciada.s,

bênção de Deus, ficava santificadu a indiistria. E assim como havia o eleito

tivo. Por que

liavia, também, a nação eleita, o que ia, nos desenvolvimentos posteriores po

marítimo, um nt-,-, dos "..^rancle comér cio nuiruimo, ^'oiuer-

líticos da doutrina, justificar o imperia lismo. As nações devem' estar sempre

que são os inidadores do 2 ° Portugal,

da formação do

fatores

que o sucesso se ti-a ^^i-dxai-am fracasso irremediável'^^ '"'^formasse num Um, dos fcuóine. ■JbÜÍÀ


Digesto Econômico

90

Dicesto Econômico

91

sou a ser cometido apenas pelos Reis, com o que nem surgiu o individualis

sé lembravam dos preceitos morais que

com o comércio das especiarias e esta

cias, a produtividade do dinheiro, ta xando legalmente o empréstimo. Com a transferência da propriedade feudal para a classe burguesa, esta se assegura

com o ouro c a prata, que lhe vínliam da

uma posição privilegiada. Tudo isso vai

mo econômico nem sc acumularam, por

fundo de sua alma. Paulo Prado ob

América.

favorecer o desciivoKimcnlo do crédito

incúria, cupidez o incapacidade econô

mica, os capitais que a hora hi.stórica ofereceu.

confirmar. Por que o capitalismo que

na Holanda, na Inglaterra o, muito ixisteriormentc, no.s Estados Unidos, ondo foram sustentadas idéias capitalistas,

servou ainda, com inteligência, que nos faltaram como reagentes, na nossa cri se de assimilação, o elemento religio

se iniciara com os negócios bancários

como aquelas que citamos de Benjamin

tuguese.s.

nos mais surpreendentes do século XV fora o rápido começo da aparente opuléncia de Portugal e Espanlia: aquôlc _

_

_

_ ^

A*^

^

^

Como não se tornaram am

bos lideres da época capitalista? Ê aí que a lese de Max Wcber vem-se

da Idade Media italiana, o capitalismo da Renascença, da colonização espanho la C O comercio indico de Portugal não

cados sinistros da era capitalista pas

Brincou-se

com

a

história.

Este foi um dos maiores pecados por-

continuara o seu desenvolvimento? Por

Consequônciús (Jo fotor ideológico

cjuc uma teoria social se torna nociva, Ixirque deixa de considerar os fatos e os lomcns cessam de ser realistas e se des

e uma consciência contrários à econo

Aplicando, agora, esta doutrina uni

qüências dessa resistência, os frutos da

versal ao caso particular da terra cm

não correspondência entre a moral, que

(luc vi\'cmos, talvez possamos compreen

recusa aceder aos estímulos da econo

der melhor por que se lograram os hc-

rejcs calvinistas dos trabalíios portugue

mia, de uma teoria social que não re conhece os fatos, fazendo apenas com

ses e dos suores católicos. Sc Portugal, com siuxs iniciativas, não se assegurou

ver no próprio Brasil.

que contra ôle se opunham um espírito mia monetária, à economia individua-

hsta do capitalismo. Portugal c Espae d sstn-f

dificuldade de romper com medicN-ais

jgPTJrayjgaa

Sjyaricc»!: a modéstia pioclamou

sociedade econòmicamcntc capitalista.

viam da verdade da hora.

estrutura

econômica

Entrados os portugueses nestes novos

mundos, iniciados na nova vida econô

internacional,

mica, que havia de ser, durante algu mas gerações, o sinal do progresso, por que, de repente, dci.xaram de ser os pri meiros? Já quando os holandeses ha viam conquistado a Bahia perguntava o

que se inaugurara nos séculos XV c XVI, foi provàvmmente por razões de uma

ideologia que resistiu às ações da estnitura econômica. E o Brasil também te

STa pSte sTm ''"í" consciência, a "tiIiza,ão'^sem"taUcs dos

recursos que haviam sido dcTcSrorlos e acumulados pelos empreendimentos portugueses e espanlróis. O mesml lZ

rater negat.vo vai-se observar na eI cócia onde o calvmismo n5o conseguiu transforma-la em país capitalista por

que nao havia conaições econômicas fax'oraveis a aquisição desse espírito A formação do capitalismo está diretamen te ligada às condições econômicas, mas éle só se desenvolveu onde encontrou um solo favorável.

Nas sociedades calvinistas o dinheiro custava menos que em qualquer outro

lugar e nelas não era interdita a usura. Aí se procura o livre jogo da bolsa e se reconliece, com todas as suas conseqüên

As conse

promissos ponco satisfatórios, podemos

uma preponderância incontestá\'el na no\a

ria de permanecer fiei àquela vocação portuguesa que é considerada pelos

Padre Antônio Vieira: "Para que abrir

mos os mares nunca dantes navegados? Para que descobrimos as regiões e os climas tão conhecidos? E depois de tan tos perigos, depois dc tantas desgraças, depois de tantas e tão lastimosas mor tes, ou nas praias desertas, sem sepul tura, ou sepultados nas entianhas dos alarvcs, das feras, dos peixes, que as terras que assim ganhamos as hajamos do perder assim?" (51) Cheios de cobiça pelo enriquecimen

predestinados calvinistas como uma insãnia diabólica.

Sob a sugestão da tese de Wobcr poder-se-iam lazer, com conseqüências ad

miráveis para o estudo da história cul tural e da teniáa econômica, estudos valiosíssimos.

O zêlo católico c a ideologia escolástíca resistiram aos impulsos da nova ordem econômica exatamente no pais

em que as aventuras marítimas ofere ceram enormes possibilidades comerciais.

to fácil, querendo viver sem traballiar, os portugueses logo trouxeram a escra

Em face da contradição entre a nova

vidão que, como lembra Paulo Prado, significou sempre "a imoralidade, a pre guiça, o desprezo da dignidade huma na, a incultnra, o vício protegido pela lei, o desleixo nos costumes, o desper dício, a imprevidência, a subserviência ao chicote, o beija-mão ao poderoso". (52) Mesmo que com maior diligên

forma econômica e o espírito canônico,

decidiram-se pela solução intermediária. Cairam no capitalismo de estado, o que não impediu a contradição entre a dou trina c a prática e não facilitou a tomercialízação da vida, indispensável à nova era. O que consideravam os pe-

ik

viviam, por força ao escclastícismo, no

so, a resistência puritana da Nova In

glaterra, a lüerarquia social dos velhos

Ilá um certo momento histórico cm

Franklin. antes que se formasse uma

cia se esforçassem no trabalho, aqui

pioneiros americanos, o instinto da co

laboração coletiva. (53)

Na rara o magnífica interpretação de Sérgio Buarque de Holanda, jamais se naturalizou ''entre a gente hispânica a moderna religião do trabalho e do cul

to^ à atividade utilitária. Uma digna ociosidade sempre pareceu mais exce lente, e até mais nobilltanle, a nm bom português, ou a um espanhol, do que a luta insana pelo pão de cada dia". Referindo-se às nações ibéricas, diz que "o que entre elas predomina c a con cepção antiga de que o ócio InqMirta mais que o negócio e de que a ativi dade produtora é, em si, menos \aliosa que a contemplação e o amor". (54)

Também até 1757 permanecemos

considerando a usura como um pecado mortal e gra\e. Todos os cronistas d.i lase colonial consideram a onzena um

pecado danado, sujeito às peivas da Inquisição e, nos DuUogos rtüs GV<maez(is do Brasil, nas do -Surito Oficio, no Valoroso Liicidcno, sem pre se acusam os onzeneiros e usurá-

ívf f \f operações ilícitas. fn! 1 de juro >gaUzação de ouma taxa moderada tornamos dinheiro ZVe se de 1 acu mulação capitalista, impossíveis sc-

mS; Pdtria, passai-ni: de rl'p sobremesa, «nl ^ ^•'^portação produ tos sujeitos nadecngrena-

abunSnS " Sem a valorização do trabalho, caim

a fÇravidao e suas_ conseqüências, cotu a falta de legalização do empréstimo c

conseqüente falüi de crédito e capital com

a

uesoneslidade

admiui.strati\


Digesto Econômico

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Dicesto Econômico

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sou a ser cometido apenas pelos Reis, com o que nem surgiu o individualis

sé lembravam dos preceitos morais que

com o comércio das especiarias e esta

cias, a produtividade do dinheiro, ta xando legalmente o empréstimo. Com a transferência da propriedade feudal para a classe burguesa, esta se assegura

com o ouro c a prata, que lhe vínliam da

uma posição privilegiada. Tudo isso vai

mo econômico nem sc acumularam, por

fundo de sua alma. Paulo Prado ob

América.

favorecer o desciivoKimcnlo do crédito

incúria, cupidez o incapacidade econô

mica, os capitais que a hora hi.stórica ofereceu.

confirmar. Por que o capitalismo que

na Holanda, na Inglaterra o, muito ixisteriormentc, no.s Estados Unidos, ondo foram sustentadas idéias capitalistas,

servou ainda, com inteligência, que nos faltaram como reagentes, na nossa cri se de assimilação, o elemento religio

se iniciara com os negócios bancários

como aquelas que citamos de Benjamin

tuguese.s.

nos mais surpreendentes do século XV fora o rápido começo da aparente opuléncia de Portugal e Espanlia: aquôlc _

_

_

_ ^

A*^

^

^

Como não se tornaram am

bos lideres da época capitalista? Ê aí que a lese de Max Wcber vem-se

da Idade Media italiana, o capitalismo da Renascença, da colonização espanho la C O comercio indico de Portugal não

cados sinistros da era capitalista pas

Brincou-se

com

a

história.

Este foi um dos maiores pecados por-

continuara o seu desenvolvimento? Por

Consequônciús (Jo fotor ideológico

cjuc uma teoria social se torna nociva, Ixirque deixa de considerar os fatos e os lomcns cessam de ser realistas e se des

e uma consciência contrários à econo

Aplicando, agora, esta doutrina uni

qüências dessa resistência, os frutos da

versal ao caso particular da terra cm

não correspondência entre a moral, que

(luc vi\'cmos, talvez possamos compreen

recusa aceder aos estímulos da econo

der melhor por que se lograram os hc-

rejcs calvinistas dos trabalíios portugue

mia, de uma teoria social que não re conhece os fatos, fazendo apenas com

ses e dos suores católicos. Sc Portugal, com siuxs iniciativas, não se assegurou

ver no próprio Brasil.

que contra ôle se opunham um espírito mia monetária, à economia individua-

hsta do capitalismo. Portugal c Espae d sstn-f

dificuldade de romper com medicN-ais

jgPTJrayjgaa

Sjyaricc»!: a modéstia pioclamou

sociedade econòmicamcntc capitalista.

viam da verdade da hora.

estrutura

econômica

Entrados os portugueses nestes novos

mundos, iniciados na nova vida econô

internacional,

mica, que havia de ser, durante algu mas gerações, o sinal do progresso, por que, de repente, dci.xaram de ser os pri meiros? Já quando os holandeses ha viam conquistado a Bahia perguntava o

que se inaugurara nos séculos XV c XVI, foi provàvmmente por razões de uma

ideologia que resistiu às ações da estnitura econômica. E o Brasil também te

STa pSte sTm ''"í" consciência, a "tiIiza,ão'^sem"taUcs dos

recursos que haviam sido dcTcSrorlos e acumulados pelos empreendimentos portugueses e espanlróis. O mesml lZ

rater negat.vo vai-se observar na eI cócia onde o calvmismo n5o conseguiu transforma-la em país capitalista por

que nao havia conaições econômicas fax'oraveis a aquisição desse espírito A formação do capitalismo está diretamen te ligada às condições econômicas, mas éle só se desenvolveu onde encontrou um solo favorável.

Nas sociedades calvinistas o dinheiro custava menos que em qualquer outro

lugar e nelas não era interdita a usura. Aí se procura o livre jogo da bolsa e se reconliece, com todas as suas conseqüên

As conse

promissos ponco satisfatórios, podemos

uma preponderância incontestá\'el na no\a

ria de permanecer fiei àquela vocação portuguesa que é considerada pelos

Padre Antônio Vieira: "Para que abrir

mos os mares nunca dantes navegados? Para que descobrimos as regiões e os climas tão conhecidos? E depois de tan tos perigos, depois dc tantas desgraças, depois de tantas e tão lastimosas mor tes, ou nas praias desertas, sem sepul tura, ou sepultados nas entianhas dos alarvcs, das feras, dos peixes, que as terras que assim ganhamos as hajamos do perder assim?" (51) Cheios de cobiça pelo enriquecimen

predestinados calvinistas como uma insãnia diabólica.

Sob a sugestão da tese de Wobcr poder-se-iam lazer, com conseqüências ad

miráveis para o estudo da história cul tural e da teniáa econômica, estudos valiosíssimos.

O zêlo católico c a ideologia escolástíca resistiram aos impulsos da nova ordem econômica exatamente no pais

em que as aventuras marítimas ofere ceram enormes possibilidades comerciais.

to fácil, querendo viver sem traballiar, os portugueses logo trouxeram a escra

Em face da contradição entre a nova

vidão que, como lembra Paulo Prado, significou sempre "a imoralidade, a pre guiça, o desprezo da dignidade huma na, a incultnra, o vício protegido pela lei, o desleixo nos costumes, o desper dício, a imprevidência, a subserviência ao chicote, o beija-mão ao poderoso". (52) Mesmo que com maior diligên

forma econômica e o espírito canônico,

decidiram-se pela solução intermediária. Cairam no capitalismo de estado, o que não impediu a contradição entre a dou trina c a prática e não facilitou a tomercialízação da vida, indispensável à nova era. O que consideravam os pe-

ik

viviam, por força ao escclastícismo, no

so, a resistência puritana da Nova In

glaterra, a lüerarquia social dos velhos

Ilá um certo momento histórico cm

Franklin. antes que se formasse uma

cia se esforçassem no trabalho, aqui

pioneiros americanos, o instinto da co

laboração coletiva. (53)

Na rara o magnífica interpretação de Sérgio Buarque de Holanda, jamais se naturalizou ''entre a gente hispânica a moderna religião do trabalho e do cul

to^ à atividade utilitária. Uma digna ociosidade sempre pareceu mais exce lente, e até mais nobilltanle, a nm bom português, ou a um espanhol, do que a luta insana pelo pão de cada dia". Referindo-se às nações ibéricas, diz que "o que entre elas predomina c a con cepção antiga de que o ócio InqMirta mais que o negócio e de que a ativi dade produtora é, em si, menos \aliosa que a contemplação e o amor". (54)

Também até 1757 permanecemos

considerando a usura como um pecado mortal e gra\e. Todos os cronistas d.i lase colonial consideram a onzena um

pecado danado, sujeito às peivas da Inquisição e, nos DuUogos rtüs GV<maez(is do Brasil, nas do -Surito Oficio, no Valoroso Liicidcno, sem pre se acusam os onzeneiros e usurá-

ívf f \f operações ilícitas. fn! 1 de juro >gaUzação de ouma taxa moderada tornamos dinheiro ZVe se de 1 acu mulação capitalista, impossíveis sc-

mS; Pdtria, passai-ni: de rl'p sobremesa, «nl ^ ^•'^portação produ tos sujeitos nadecngrena-

abunSnS " Sem a valorização do trabalho, caim

a fÇravidao e suas_ conseqüências, cotu a falta de legalização do empréstimo c

conseqüente falüi de crédito e capital com

a

uesoneslidade

admiui.strati\


Dicesto EcoNÓKnco

92

Digesto Econômico

93

<|uantidaclo c não dc riunlidade. (68)

cjue confundia negócio privado e pú-

lismo o o seu neto o socialismo. (59)

bUco, coin a incompetência econômica

Te.s'c, aliás, aceita no Brasil por Tristão

ll. Brentano, que atribuiu às idéias po

ritualistas como Troeltsch o\i jesuítas como o padre Kraus aceitam a ligação

que esbanjava na hora da riqueza em

de Ataídc. (59) F-ntrc II. M. Ro-

lítica cio século XVI, renovadas com a

entre os dogmas e a economia, não há

luxo c ostentação, com o latifúndio

bcrtson, (|ue disse serem os jesuítas me nos rigorosos do (jiie os iirotestanlos em relação ao individualismo econômico,

heleniz.iição

cjuo duváclar que êste é hoje um proble

fluencia quanto a do calvinismo. (69) O.s historiadores holandeses (. Joiig, L.

ma dc ordem cientifica.

Knappcrt, J. C. II. Palor c E. Baasch, (70) cjuc cm seus trabalhos dizem não

cstrulura-supcrc.stnitura, não adota

que se iniciou com os regimes das sesmarias, tomava-se ímpossivcl a forma

ção de um espírito comercial, burguês e capitalista. A respeitabilidade - a

(60) c o jiadrc jesuíta J. Brodick, que destruiu cm detallic- os seus argumen

da

Renascença, tanta in

mais alta \irtude burguesa, ao contrá rio da inteligência e santidade, as mais altas virtudes da Antigüidade e da Ida

e mais segura outro padre jesuíta, J. B.

capitalismo c protestantismo.

de Media - foi sempre pouco presente

Kraus, aceitando exprcssamcnlc que as

nos seus estudos sobre o desenvolvimen

nas épocas de nossa formação. Oue

condições econômicas causaram o siste

PnrZ f

ma capitalista e que o calvinismo, pela apoteose das virtudes econômicas, pre

TrcH

Portar, em relação a

de com açúcar nas caixasmisturas com que

o ex-^rtavamos e o desvalorizanK,.,. IC e 'reht ™

dara rn

brasileira, dc-

oavra^^d" um fruto da escravizo'''" T'' no povo brasileim n f ?' «^'mentou que o traba Kn

ii\Te. (-5.0)

sentimento de

en\ergonIia o liomem

tos (61), assumiu iiosição mais correta

parou o caminho para o novo espírito econômico c liberal, que tem como ca-

ractcrísticns a concepção absolutista da

dos sábios mais

\'ííorosos e um

' ramente metódicos dà^^^un^

^

i íl'UÍos, e outros baseaSos n T . ticaram. A. Fanfani ta, dela se aproveitou

o fascismo, que via cnm

prognos-

uutor fascis^^'^'indicar

x erdndcin. âminl,; d"p„râo™'f capitalista, R. J-I. Tawnmr A i

Calvino representou para^ século XvFo que O proletariado do século XIX c que cloulrma da predestinação deu ao eleito a mesma segurança que o proletariado eu

conti-a hoje na doutrina do materialismo hislonco. (57) O padre jesuíta F. T Schmidt, em tom apologético, afirmou

que o calvini.smo provocou uma segun

da Queda. (58) O católico 0'Brien, na Irlanda, contrasta os frutos do calvinismo com a mensagem católica e ataca o protestantismo, o seu filho o capita

e J. IJasbagcn sôbrc a Henània alemã (72) chegaram a conclusões contrárias. Ilá ainda os puritanos mais convictos

dos- benefícios do capitalismo, como 11.

D. Foster (73), e que exultam com a

ção dos sucessos econômicos, o prima do dos interesses do empreendedor. (62)

doutrina calvinista.

O teólogo luterano \^'ünsch declara ser c.xatü que onde as tendências decorren tes do desenvolvimento econômico exis

ajudando a criar uma ética econômica que intensificou a formação capitalista.

educação popiuar são conseqüências da

A ímjíortância teórica da tese de We ber reside na sua decidida intenção de estudar a relação entro a estrutura e a

super-ostTutura, especialmente a reação da i'iltima sôbrc a primeira.

Max We

dade tanto na tese de Weber quanto

ber i^rocurou, por toda parte, nas ima gens dessas grandes conexões, o método de Marx, pela ligação da sub c da super-cstiaitura e justamente com isso al cançou os resultados mais interessantes o importantes de suas pesquisas. En

na de Sombavt, que estabeleceu cone xão entre o judaísmo e o capitalismo.(64)

tões abertas sôbrc a totalidade das gran

mação de Saio Baron, professor de his

tória judaica na Universidade de Co lômbia, ()ue declara haver alguma ver

formando-a para fin<;

to da área mais baixa do Reno (71),

tcso, proclamando que a liberdade civil, política o religiosa, a democracia o a

(63) Mais curiosa c importante c a afir

que muitos se serviram dn'

P. Koch,

idéia do propriedade, a emancipação das ligações ü serviços sociais, a glorifica-

tiram, aí o calvinismo se ligou a elas, «rclacle,

ter encontrado ncnlmina conexão entro

Dos críticos ferozes que encontrou

Max Wcber, devem-se apontar: F. Rach-

fim, ele transpôs a posição das ques

Embora Max Wcbcr aceite a relação o

maLorialismo histórico, contra o qual es creveu forte e cerrada critica. Èle foi

também discutido e reprovado num Con gresso dc História realizado na Rússia.

em 1928. Sua estreita ligação com a lógica da história de Rickcrt fêz com que o matcrialisnro histórico fosse nòsto

de lado. Mas Weber também declarou (juc o capitalismo como sistema econômi co não foi uma criação da Reforma (75)o

que ele não desejava substituir uma intcipretação causai unilateralincnle ma

terialista por oulTa unilatcralinentc es piritualista. (76) Respondeu antecipa

damente, assim, àqueles que pretende ram afirmar que èle quis estabelecer uma doutrina espiritualista cia bi.stória. Reconhecendo, embora, a utilidade do método materialista como um conselho curístico, Weber resistiu a todos os es

forços para torná-lo o único c absoluto o, mais ainda, para tvansformá-lo muna concepção do mundo. Contra a doutri

na do. determinismo econômico propôs uma teoria da interação pluralíslica. (77)

A discussão do problema le\'antado

des religiões, cm seus estudos sobre a

jiüv Weber promo\'eu não só nosso me

ética econômica das religiões mundiais,

lhor conhecimento da vida econômica

demonstrando como o próprio j^iroblema

passada como — e isso é o essencialmen

fahl, segundo o qual o desenvolvimen to do capitalismo foi geral, em pai.ses

sub c super-estrutura não admite uma

te importante — mostrou, com a sua

protestantes e católicos, c que naqueles

solução gci-al, mas sempre, e om tòda

parte, oferece um aspecto individual

concepção funcional, que há certos mo mentos históricos em que as teorias .so-

]á SC explicara o progresso por causas

não religiosas. (65) Othmar Spann, que disse ser Weber um homem demo níaco e a cabeça mais ametafísica que já teve a audácia do tratar, no terreno

metafísico, da sociedade e da história humanas. (66) G. Grundlach, que afir ma: é assim que um cego ve as co

res. (67) G. von Below, que sustenta

ter havido com o capitalismo dos séculos XVI o XVII apenas uma diferença de

mente diferente, de acordo com as con

dições espirituais. Trata-se dc frag mentos de uma grande visão total sociológico-histórico-evolutiva, que reexa mina os pensamentos de Hegel o Marx dc modo inteiramente próprio, se bem

jquc essencialmente sociológico.

ciai.s, econômicas ou espirituais não cxnrespondem aos fatos econômicos e que nessa hora, precisamente nessa hora, ou há um ajustamento adequado ou mna decadência das nações que não o pro moveram.

Na luta atual entre a economia libe

Se autores católicos como o padre W. Schmidt aceitam que a economia é a base da cultura (74), se autores espi ...i»

ral é a planificada, o mesmo dcsaju.slaniento se observa na consciência dos

homens. Os que aceitarem teórica e


Dicesto EcoNÓKnco

92

Digesto Econômico

93

<|uantidaclo c não dc riunlidade. (68)

cjue confundia negócio privado e pú-

lismo o o seu neto o socialismo. (59)

bUco, coin a incompetência econômica

Te.s'c, aliás, aceita no Brasil por Tristão

ll. Brentano, que atribuiu às idéias po

ritualistas como Troeltsch o\i jesuítas como o padre Kraus aceitam a ligação

que esbanjava na hora da riqueza em

de Ataídc. (59) F-ntrc II. M. Ro-

lítica cio século XVI, renovadas com a

entre os dogmas e a economia, não há

luxo c ostentação, com o latifúndio

bcrtson, (|ue disse serem os jesuítas me nos rigorosos do (jiie os iirotestanlos em relação ao individualismo econômico,

heleniz.iição

cjuo duváclar que êste é hoje um proble

fluencia quanto a do calvinismo. (69) O.s historiadores holandeses (. Joiig, L.

ma dc ordem cientifica.

Knappcrt, J. C. II. Palor c E. Baasch, (70) cjuc cm seus trabalhos dizem não

cstrulura-supcrc.stnitura, não adota

que se iniciou com os regimes das sesmarias, tomava-se ímpossivcl a forma

ção de um espírito comercial, burguês e capitalista. A respeitabilidade - a

(60) c o jiadrc jesuíta J. Brodick, que destruiu cm detallic- os seus argumen

da

Renascença, tanta in

mais alta \irtude burguesa, ao contrá rio da inteligência e santidade, as mais altas virtudes da Antigüidade e da Ida

e mais segura outro padre jesuíta, J. B.

capitalismo c protestantismo.

de Media - foi sempre pouco presente

Kraus, aceitando exprcssamcnlc que as

nos seus estudos sobre o desenvolvimen

nas épocas de nossa formação. Oue

condições econômicas causaram o siste

PnrZ f

ma capitalista e que o calvinismo, pela apoteose das virtudes econômicas, pre

TrcH

Portar, em relação a

de com açúcar nas caixasmisturas com que

o ex-^rtavamos e o desvalorizanK,.,. IC e 'reht ™

dara rn

brasileira, dc-

oavra^^d" um fruto da escravizo'''" T'' no povo brasileim n f ?' «^'mentou que o traba Kn

ii\Te. (-5.0)

sentimento de

en\ergonIia o liomem

tos (61), assumiu iiosição mais correta

parou o caminho para o novo espírito econômico c liberal, que tem como ca-

ractcrísticns a concepção absolutista da

dos sábios mais

\'ííorosos e um

' ramente metódicos dà^^^un^

^

i íl'UÍos, e outros baseaSos n T . ticaram. A. Fanfani ta, dela se aproveitou

o fascismo, que via cnm

prognos-

uutor fascis^^'^'indicar

x erdndcin. âminl,; d"p„râo™'f capitalista, R. J-I. Tawnmr A i

Calvino representou para^ século XvFo que O proletariado do século XIX c que cloulrma da predestinação deu ao eleito a mesma segurança que o proletariado eu

conti-a hoje na doutrina do materialismo hislonco. (57) O padre jesuíta F. T Schmidt, em tom apologético, afirmou

que o calvini.smo provocou uma segun

da Queda. (58) O católico 0'Brien, na Irlanda, contrasta os frutos do calvinismo com a mensagem católica e ataca o protestantismo, o seu filho o capita

e J. IJasbagcn sôbrc a Henània alemã (72) chegaram a conclusões contrárias. Ilá ainda os puritanos mais convictos

dos- benefícios do capitalismo, como 11.

D. Foster (73), e que exultam com a

ção dos sucessos econômicos, o prima do dos interesses do empreendedor. (62)

doutrina calvinista.

O teólogo luterano \^'ünsch declara ser c.xatü que onde as tendências decorren tes do desenvolvimento econômico exis

ajudando a criar uma ética econômica que intensificou a formação capitalista.

educação popiuar são conseqüências da

A ímjíortância teórica da tese de We ber reside na sua decidida intenção de estudar a relação entro a estrutura e a

super-ostTutura, especialmente a reação da i'iltima sôbrc a primeira.

Max We

dade tanto na tese de Weber quanto

ber i^rocurou, por toda parte, nas ima gens dessas grandes conexões, o método de Marx, pela ligação da sub c da super-cstiaitura e justamente com isso al cançou os resultados mais interessantes o importantes de suas pesquisas. En

na de Sombavt, que estabeleceu cone xão entre o judaísmo e o capitalismo.(64)

tões abertas sôbrc a totalidade das gran

mação de Saio Baron, professor de his

tória judaica na Universidade de Co lômbia, ()ue declara haver alguma ver

formando-a para fin<;

to da área mais baixa do Reno (71),

tcso, proclamando que a liberdade civil, política o religiosa, a democracia o a

(63) Mais curiosa c importante c a afir

que muitos se serviram dn'

P. Koch,

idéia do propriedade, a emancipação das ligações ü serviços sociais, a glorifica-

tiram, aí o calvinismo se ligou a elas, «rclacle,

ter encontrado ncnlmina conexão entro

Dos críticos ferozes que encontrou

Max Wcber, devem-se apontar: F. Rach-

fim, ele transpôs a posição das ques

Embora Max Wcbcr aceite a relação o

maLorialismo histórico, contra o qual es creveu forte e cerrada critica. Èle foi

também discutido e reprovado num Con gresso dc História realizado na Rússia.

em 1928. Sua estreita ligação com a lógica da história de Rickcrt fêz com que o matcrialisnro histórico fosse nòsto

de lado. Mas Weber também declarou (juc o capitalismo como sistema econômi co não foi uma criação da Reforma (75)o

que ele não desejava substituir uma intcipretação causai unilateralincnle ma

terialista por oulTa unilatcralinentc es piritualista. (76) Respondeu antecipa

damente, assim, àqueles que pretende ram afirmar que èle quis estabelecer uma doutrina espiritualista cia bi.stória. Reconhecendo, embora, a utilidade do método materialista como um conselho curístico, Weber resistiu a todos os es

forços para torná-lo o único c absoluto o, mais ainda, para tvansformá-lo muna concepção do mundo. Contra a doutri

na do. determinismo econômico propôs uma teoria da interação pluralíslica. (77)

A discussão do problema le\'antado

des religiões, cm seus estudos sobre a

jiüv Weber promo\'eu não só nosso me

ética econômica das religiões mundiais,

lhor conhecimento da vida econômica

demonstrando como o próprio j^iroblema

passada como — e isso é o essencialmen

fahl, segundo o qual o desenvolvimen to do capitalismo foi geral, em pai.ses

sub c super-estrutura não admite uma

te importante — mostrou, com a sua

protestantes e católicos, c que naqueles

solução gci-al, mas sempre, e om tòda

parte, oferece um aspecto individual

concepção funcional, que há certos mo mentos históricos em que as teorias .so-

]á SC explicara o progresso por causas

não religiosas. (65) Othmar Spann, que disse ser Weber um homem demo níaco e a cabeça mais ametafísica que já teve a audácia do tratar, no terreno

metafísico, da sociedade e da história humanas. (66) G. Grundlach, que afir ma: é assim que um cego ve as co

res. (67) G. von Below, que sustenta

ter havido com o capitalismo dos séculos XVI o XVII apenas uma diferença de

mente diferente, de acordo com as con

dições espirituais. Trata-se dc frag mentos de uma grande visão total sociológico-histórico-evolutiva, que reexa mina os pensamentos de Hegel o Marx dc modo inteiramente próprio, se bem

jquc essencialmente sociológico.

ciai.s, econômicas ou espirituais não cxnrespondem aos fatos econômicos e que nessa hora, precisamente nessa hora, ou há um ajustamento adequado ou mna decadência das nações que não o pro moveram.

Na luta atual entre a economia libe

Se autores católicos como o padre W. Schmidt aceitam que a economia é a base da cultura (74), se autores espi ...i»

ral é a planificada, o mesmo dcsaju.slaniento se observa na consciência dos

homens. Os que aceitarem teórica e


praticamente os novos fatos, resolvendo-os conscientemente, terão a lideran

k.

(13)

1." vol.

(14) Georg Wünsch. T'rot<'stivntlschor KupitiillsmiiH iiiul kathidisrhe l*ropa.

grande obra econômica e socio!ó<'ica, o

sídhik, Tübingen, Mohr, 1927. (15) R. H. Ta\vney. IleURlon and Mio

quadro da economia política e sua liga ção com os outros eWmentos ciillurais. Seu principal fito nessas pe.sqnisas era esclarecer o caráter especial da ciiUiira européia e seus problemas sociais, eco nômicos e espirituais. O efeito de seus

tTabalho.s so será plenamente conhecido quando tívernios cm mão tôda a sua he

k

rança literária.

p. 3.50-:}.'38: e I-:van>r<'ns<-he Wlrtsihuft.

bibliografia

Scullc. 1921, p. 18. (35)

N. Yoi k. Hareourt. Brace and Co., 192C. (10) Margai ct Jame.s, Snelul probleins

1501-1650, Harvarcl Univ. Press. 1934. (36) U. von dor Esson, Episodes do 1'histoiro rcligieu.sc et commercinle d'Anvers dana Ia seconde moltié du vVIo sièclo, Biillotins do lii Commls.

tion. " «mò-lfi.i». Bondou, G. Routledge 1930.

Richard Biilger Schlatter, The

soc-Jal IdcjiH of riqiglou.s Icialers, 1660.

íilon royalo d»histolro (Bolgique), 1911,

]íjS8.

t. XXX, p. 153.

London, Oxfoid Univ. Press. 194a Rachfalil,

(37) Kalkoff, Blo

Culvlnlsmus

economique

marion. 11^ !^'

1899; Fiam.

UcK natloiis catlmiu lirotestantes, te.çtantlsm and

compiirée natiouN Tr.v.

bearinp upon tlie nlí

Líbrary"^p^"303Í^'n^S^'l (5) Henri Haum»». t«

Modem

capitiUismo, Pai-js f 4*1'^ débiits du -n« , Alcan, 1927.

ních, 1902, 5^"

4

Mu_

íiiul ^proffres^s,'n^^YoS," 1912"'^'Im''*'" clifng: ?f thí^cSatlan ""churnS n"'" York, Macmillan, 1931, 2 vol?

(55) Selin, Geografia atual do Brasil.

Alves, Rio de Janeiro, 18S9, pág. IW. (56) Amintore Fanfani, Cathollctsní. protestnntlsm and capitalism, London, Shecd & Ward, 1935.

(57) R. H. Tawnev, Rellgiou and the rise of capitalism, nW York Harcourt, Braço and Co., 1926.

(58) Ferdinand Jacob Schmidt, Rnpltausmus und Trotestantlsmus. rreus-

slsobcs .Tnhrbuch, Okt. bis Dez. 1905.

(59) Trlstâo dc Ataíde. Vragmcnts

cheiiHehrlft

(38) Ernst Beln.s, Dio WirtsehaflsO. thlk der Culvlnlstiselion KIreho der Nlo,

p. 137.138.

für

AVlsseiiscbuít, Kuiist

und Technlk, 1908, n.s. 39-43.

derlande, 1505-16.50.

(19) Lujo Brcntano, DIe Anfiingc d<s

(39)

12, IJC.

(41) Henri Pircnno, ob. cit., p. 4-8.

(21) H. M. Roburt.son. Aspccts oí

(42)

tho rise oí economic Indivlduallsm; a

Cambridge, The Univ. Pre.ss, 1933. (22) Aristótele.s,

1'ulltics, trad. de

N. York. Tho Modem Library,

(23) ibid., p. 322.

(24) Suiuina Theologicu. Bonomiae, 1857, II. 2. Quest. 78. p. 281.

Madricl, Revi.sta de Occidente,

1945, p. 83.

(28) Sunima

Theologlca, Quest. 77,

i

(61) J. Brodrick, The ecoiiomir >»<■''rala of tho Jesuíta, 1934. (62)

Johan

B.

Krau.«,

uobergagnsstudlo. & Humblot, 1930.

Müchen

ganda, ChristHcho Welt, vol

(64) Saio W. Baron, soelal «"t' rcligloiis history of the Jews, New

York, Columbia Univ, Press, 1937, vd2, p. 199. — O livro dg Sombart, l>"s Juden und das Wlrtsehaftslchcn. 1911.

ed., p. 458-460.

"^uito bem feitk por H. Waetjen. Das Judentum und dle

(46) Gordon Walker, Capitalism and Refo!*mation, Economic History RevIew,

Kidonhatio» (Beilm, 1914), modenien © de H. Bloom

nov. 1937, p. 15.

cccnomlo actlvltles of the jíus oí

(47) Margaret James, ob. cit., p. 18. (48) Margaret James, ob. cit., p. 22.

tunes, Pennsylvania, 1037.

und seiuo Problemo, Tübing-en J o f

gcsellschaften In Mlttelultcr «nd 7.11 Be-

(49)

and clvillzation, An cssny n historical

un^^KStíu

(10) H. von Schubert, Calvin; Uede beí der akademischen. Calvhi.Gedacht

ginu der Neuzeit. München und Leip. zig, Duncker Huinblot, 1914, p. 66-07. (30) Tho works of dr. Benjainia

^

^

jiisfí^ier In der Aula 'der Dnlvorsitat Heiíiolberg-. Tübingen, 1919.

(11) F. H. von Funk, LeUrbucU dor Klrclieng-escMclito, Paderborn, 1921. (12) Henrlch Hermelink, Reformation u

nd Gegenreformatlon, Handbuch d.er

Circheiigesclilchte, Kii 911, 1911.

III Teil, Tübingen,

Franklln: consisting of essays, hunu).

rous, incral, and literary. Hartford, S. Aníirus and Son, 1848, p. 188 e 191. (31) P. C. Gordon Walker, Capitaliain and Reformation, ICconc^mic llistory llrvlew, Nov. 1937, p. li-19. (32) E. van Roey, Be. justo aurtnrio ex ccutraclii crcdlt.

Louvain, 1963.

1

39 1925.

350-358.

(29) Jacob Strieder, Stuidien ziir Ges-

Mohr. 1922. p. 566.

Duncker

p.

cliichte kapltallHtiachei- Organlsations. formei!; Monopele, Kartclle mui .Akticn-

J^ííOX, Z VOlS.

í'Q'í T71 f O/-»!-. fv _ (9) E. Troeltsch. Der Hl8torU,«..«,

Scholnstlk.

Furltnnismus und jvapltalJsmtis; e^e vergleichenrte dogmengeschlehtUehe

o Margaret James, ob. cit., p. 24. (44) Willem Fredcrik van Gunsteren,

(45) Ashley, Iiitroauction to Englisb history and theory. London, 1914, 8.»

p. 266.

Cambridge, The Univ. Press,

1933.

;Georg Wünsch, Protestantischer Kapitalismus und kathoUscho Propa

zeversmaatachaphij, 1934, p. 154 e 177.

(27) J Huizlnga, EI olofio do Ia Bdad

crltlclsm of Max Weber and Ids

acliool.

Douvaiii, 1933, t. 29, p. 25_73. (43) Ernest Troeltsch, Protestantism and capitiillsm, H. York, 1912, p. 129, Kalvliilsmiis und Kapllalisníus, Amster. dam, N. V. Noord-Hollandsche Uit

(25) id., C^uest. 77, p. 266 e sgts. (20) id.. Queat. 78, p. 281 e sgla. Media

Ch. Mercier, Tos thoorles poUtL

qtics des calvinistes dans loa Pays Bas A Ia fln 'du XVo et au dobut du XVIIo Hlècles, Revire d'lil8tolro ccclesiastlquo,

erltlclKm of Max Weber and lila seliool.

(60) Hector M. Robertaon, .Vspect.s <vf tho rlgQ of oconomlo indivldiiailsin: n

Ernst-Bcins. ob. cit., p. 71.

(40) S. Paulo, Epístola aos Corlntlos,

B. Mohr, 1920.

Jowett

's-Gravenhage, M.

Nijhoff. 1931.

1943, p. 71-72.

Lon^S

(5-1) Sérgio Bunrque de Holanda, Raízes 'do Brasil, Rio de Janeiro. José Olímpio, 1936, p. 13.

de soclciogle chrétlonne. Pari.", 193»,

WirtschaftsífeKelilchte. Tübingen, J. C.

"que rde Louva^n

(53) ibid., p. 196.

genreformotlon, Hallo, 1903, p. 39.

(20) Georg von Below, l^robleme 'd<k

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Aiifnnge der (ie.

(52) Paulo Prado. Retrato do Brasil.

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inodernen KapitaHsmus. München, KB. Akademle der Wis.senschaften, 1916. 1900_2G,

E. J. Hamilton. Ainorlcun trOU-

RUro and tlio prico rovolutlon In Spaln,

aiul nollí V (Inring (he IMirilun Ilcvwhi. Son.s,

L. V. der Esson, Coiilrlbutlon á

(.-harlos V (I.5r>3-I5.'>l), Anver.s, Imp. E.

rlKe of eapIlanHJii. A historlcal study.

(18) Felix

unü^So/ãaínoíítií"®'". ^"'-«iíiRvissi-nMehaft

(34)

1'hlstolre du port 'd'Anvors et du com. merco d'exportutlon dos Vays.Bas vcrs l'EsptiRno dl le I'ortugal A répoque do

branda, ("hrl.stilcbe Welt, vol. 39, 1925.

(17)

9S

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Leipzig, 192-J.

ça futura. Max Weber procurou reunir, através de tôda a história universal, em siui

I **

Dicesto EcoNÓ^aco

DtfiESTO Econômico

94

Harold J. Laski, Fuith, reason

aiialyslR. New York, The Viking Press, 1944, p. 83. (50) Ernst Troeltsch, The social tea_

ching of tke Chrlstian Churclies, V. II,

rbon^íí,r?íí j 1

und Techmk,

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Antônio

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Seleção e ordena

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Calvinisnuis

'nlernationalKiinst Wo.

1908,^Vlssenschaft ns. 39-43

loglo der kathollschen Idoenuelt und des Jesuitcnorders, Herder 19'>7 (68) Georg von Below, Trobleme der

Sôhrr^m^ V»--

Tübingm, J. E-


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4

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^

jiisfí^ier In der Aula 'der Dnlvorsitat Heiíiolberg-. Tübingen, 1919.

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Mohr. 1922. p. 566.

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"que rde Louva^n

(53) ibid., p. 196.

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(18) Felix

unü^So/ãaínoíítií"®'". ^"'-«iíiRvissi-nMehaft

(34)

1'hlstolre du port 'd'Anvors et du com. merco d'exportutlon dos Vays.Bas vcrs l'EsptiRno dl le I'ortugal A répoque do

branda, ("hrl.stilcbe Welt, vol. 39, 1925.

(17)

9S

(33) J. A. Gori.'». Etudo sur les cOlonics mnrehandes incrldlonnles. Lou vain, 1925, p. 50-1.

Carl H. Becker, Islnm-Studlen,

Leipzig, 192-J.

ça futura. Max Weber procurou reunir, através de tôda a história universal, em siui

I **

Dicesto EcoNÓ^aco

DtfiESTO Econômico

94

Harold J. Laski, Fuith, reason

aiialyslR. New York, The Viking Press, 1944, p. 83. (50) Ernst Troeltsch, The social tea_

ching of tke Chrlstian Churclies, V. II,

rbon^íí,r?íí j 1

und Techmk,

.ui®® Spann,Jena. Tote1925, «nd p.lebendige Wissenschaft. 166. (67) Gustav Grundlach, Zur Sozio-

p. 643-645.

(51) Pe.

Antônio

prôgados no Brasil.

Vieira,

Sermões

Seleção e ordena

ção por Hemani Cidade, Lisboa, Agên cia Geral das Colônias, 1940. vol. II, p. 170.

Calvinisnuis

'nlernationalKiinst Wo.

1908,^Vlssenschaft ns. 39-43

loglo der kathollschen Idoenuelt und des Jesuitcnorders, Herder 19'>7 (68) Georg von Below, Trobleme der

Sôhrr^m^ V»--

Tübingm, J. E-


Dicesto EcoNÓ^aco

90

(69)

L-iijo Brentano. T>io Anfangc dcs

inr/Uernnii

Kapltallsníus,

MUnchen,

K.

(72í

J.

■rahrhuoh.

<70) J. de Jong, HaiidhoeU dor liorkKcschicdonis, Utrecht, 1937. L. Knappert, (icscliicdenis der horvarmdo ko.rk

juTs

ondcr do llopubllck on liot koninkri jk der Noderhiiidoii, Amsterdam Meul"

nhofr Co., 1911-12, 2 volfs. — J C h" de Pater. "Die tachtiícjarige oorlog"'

(73)

1936

T i t' i~ Ilollnndisidie >VlrI tschuflsgeHChjclitc. Jena. 1927.

(71) P. Koeh, Dor Kinflass dos Cal vinismus und '/lo«

» ui s t-ai.

am

vol.

Kalvini.smus und

Rhcin,

17,

SchmoJlor's

192-1.

Hc-rbert D. Fostor, Collootod p». ot

ilorhort

jind biífírraplilí-iil p. 77.105. (74) Williclm ]>JstorÍ<'al mothad Ff)rtuny'H, 19.'!9.

Gescbiedenis von Neclorland. editada

^fUífmans, Amsterdam

Hn.shnííon,

Kapitalismu.s

B. Akademle der Wísscnschaften, 1916.

(75)

Max

I),

I'*(»slor,

Ilistorloal

stuiUoK, Hanovcr, 1929, Schmidt. Thc oiilturo of odimdogy, N. York. p. 328.

Wcber.

Tho

. protostant

otliik, and tho si>ir}( of i-apltallsm, Lon* don.

Allen

Unwin,

1930.

(76) Max Webcr, iü., p. 183. (77) Max Wcbei-. Die ObjccUvitat dor Hoziaiwís.sen.scbuftllchen und so-

zialpoliti.schen Erkonntni», (losaniniclte .•\ufssitzo zur Wlssonscliaflslohre, Tü. bingcii, 1922, p. 170, 162 o 169.

Alfândega e Trapiches no Tempo do Rei por FnAXcisco RoniucuEs Li-iixic

( especi.-vl i-aha o "dicesto econômico")

No tempo do rei, os atividades alfandegárias já sc desdobravam num certo número

de funções hctn delimitadas. Havia uin funcionário í?cícni;joco//7ííor, um inciimhido dc medir c pesar, uni avaliador, um. que conferia e t-ísuira, um outro que repetia o exame, c, por fim, tnn ultimo que recebia os direitos, operações essas

presididas pelo juiz da Alfândega. Assim ficava pronto o primeiro (írro/umcufo.

Otiiros tramites sc .seguiam, .•<cguudo o mostra o A., baseado em impressões âc viajantes estrangeiros. ( ^

18Ó8, e já depois cia carta rcgid

' que abria os portos do Brasil à nave

gação internacional, todas as grandes embarcações cjuc cliegavani a São Seba.stião do Rio de Janeiro iundeavam a 500 jardas do cai.s. Dizemos grandes embarcações, mas o adjetivo deve ser entendido

de

maneira

muito

relativa,

pois dc 1813 a 1816. no testemunho de

Tohn Luccock, essas unidades se distri

AC(9íído ANGLO-URASILEIRO Como resultado das ueanr-ir, -

,

do Reino Vnido, os Eovefnn!

autoridades hrasileuas e a missão

ncârdo bihtend sâhrc tnmZr,ct"afrT "Z"

recíproca de facilidades em seTZZ ■ 7

f

«»

"O""""'", "í 'f'"

i^mtoYios para a exploração de serviços uovos

^ - ' peloj'o Brasil jj "c:r/í.Ti,;>t^^r.. G^V^oraçüo deentre serviços por empresas a serem do-» sigaadas Brasil e e pela nela Grã-Brelanha, _ . a Europa ^ e a América a. do Sul. .

,

7

V.

.7

e serviços recíprocos

1

-•-/-•^■wvcíu

im

6'c;rf;/í."o.y

1)01'

u

.^viviit «a-

ligando nosso país aos territórios coloniais britânicos nas

Coraíbas.

O referido acârdo foi firmado no Itamaraii, co)n a presença de autoridades

dos dois países interessados.

buíam, do modo geral, em quatro cate gorias, ~ barcaças, sumacas, brigues e navios, os quais, respectivamente, não iam além de 50. 100. 150 e 200 tone

nosso

mesmo

ano,

terem

entrado

no

pórto 765 navios portugueses c 90 c.strangeiros. o movimento não era .assim

coisa dc atordoar. Um único guindaste de macieira, e de cabrestante, fazia todo o' serviço do cais. Negros escravos em punhavam-lhe as caxillias e, assim, à

lôrça do braços, entrava a máquina a funcionar.

Naturalmente, os produtos recém-che

gados deviam passar pela Alhmdega. Corirpieendia da viírias dependências,

especie de quartos assoalhados daquela maneira primitiva, em que as tábuas se

ladas. Do ancoradouro, porém, à ter ra, toda e qualquer mercadoria fazia

assentavain diretamente no chão, cami

uma ligeira e.Ncursão em batelões de 40

apodrecimento.

toneladas.

Por esse tempo havia mo

nopólio désse transporte. Nada desem barcava sem que transitasse pelos refe

ridos batelões. Mas não se pense que sou número fosse avultado. Eram ape nas dois. Por aí se vê que, apesar de, Aí.

'

nhando desse modo para um rápido Para se fazer idéia do

espaço disponível cm tais locais basta

saber cpie, somadas todas as árens, o total não ia alem de lOÜO jardas cjua-

dradas. É bastante compreensível que a lotação desses alojamentOvS se esgotasse freqüentemente. Então, não luu-ia outrci


Dicesto EcoNÓ^aco

90

(69)

L-iijo Brentano. T>io Anfangc dcs

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Kapltallsníus,

MUnchen,

K.

(72í

J.

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<70) J. de Jong, HaiidhoeU dor liorkKcschicdonis, Utrecht, 1937. L. Knappert, (icscliicdenis der horvarmdo ko.rk

juTs

ondcr do llopubllck on liot koninkri jk der Noderhiiidoii, Amsterdam Meul"

nhofr Co., 1911-12, 2 volfs. — J C h" de Pater. "Die tachtiícjarige oorlog"'

(73)

1936

T i t' i~ Ilollnndisidie >VlrI tschuflsgeHChjclitc. Jena. 1927.

(71) P. Koeh, Dor Kinflass dos Cal vinismus und '/lo«

» ui s t-ai.

am

vol.

Kalvini.smus und

Rhcin,

17,

SchmoJlor's

192-1.

Hc-rbert D. Fostor, Collootod p». ot

ilorhort

jind biífírraplilí-iil p. 77.105. (74) Williclm ]>JstorÍ<'al mothad Ff)rtuny'H, 19.'!9.

Gescbiedenis von Neclorland. editada

^fUífmans, Amsterdam

Hn.shnííon,

Kapitalismu.s

B. Akademle der Wísscnschaften, 1916.

(75)

Max

I),

I'*(»slor,

Ilistorloal

stuiUoK, Hanovcr, 1929, Schmidt. Thc oiilturo of odimdogy, N. York. p. 328.

Wcber.

Tho

. protostant

otliik, and tho si>ir}( of i-apltallsm, Lon* don.

Allen

Unwin,

1930.

(76) Max Webcr, iü., p. 183. (77) Max Wcbei-. Die ObjccUvitat dor Hoziaiwís.sen.scbuftllchen und so-

zialpoliti.schen Erkonntni», (losaniniclte .•\ufssitzo zur Wlssonscliaflslohre, Tü. bingcii, 1922, p. 170, 162 o 169.

Alfândega e Trapiches no Tempo do Rei por FnAXcisco RoniucuEs Li-iixic

( especi.-vl i-aha o "dicesto econômico")

No tempo do rei, os atividades alfandegárias já sc desdobravam num certo número

de funções hctn delimitadas. Havia uin funcionário í?cícni;joco//7ííor, um inciimhido dc medir c pesar, uni avaliador, um. que conferia e t-ísuira, um outro que repetia o exame, c, por fim, tnn ultimo que recebia os direitos, operações essas

presididas pelo juiz da Alfândega. Assim ficava pronto o primeiro (írro/umcufo.

Otiiros tramites sc .seguiam, .•<cguudo o mostra o A., baseado em impressões âc viajantes estrangeiros. ( ^

18Ó8, e já depois cia carta rcgid

' que abria os portos do Brasil à nave

gação internacional, todas as grandes embarcações cjuc cliegavani a São Seba.stião do Rio de Janeiro iundeavam a 500 jardas do cai.s. Dizemos grandes embarcações, mas o adjetivo deve ser entendido

de

maneira

muito

relativa,

pois dc 1813 a 1816. no testemunho de

Tohn Luccock, essas unidades se distri

AC(9íído ANGLO-URASILEIRO Como resultado das ueanr-ir, -

,

do Reino Vnido, os Eovefnn!

autoridades hrasileuas e a missão

ncârdo bihtend sâhrc tnmZr,ct"afrT "Z"

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i^mtoYios para a exploração de serviços uovos

^ - ' peloj'o Brasil jj "c:r/í.Ti,;>t^^r.. G^V^oraçüo deentre serviços por empresas a serem do-» sigaadas Brasil e e pela nela Grã-Brelanha, _ . a Europa ^ e a América a. do Sul. .

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.^viviit «a-

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Coraíbas.

O referido acârdo foi firmado no Itamaraii, co)n a presença de autoridades

dos dois países interessados.

buíam, do modo geral, em quatro cate gorias, ~ barcaças, sumacas, brigues e navios, os quais, respectivamente, não iam além de 50. 100. 150 e 200 tone

nosso

mesmo

ano,

terem

entrado

no

pórto 765 navios portugueses c 90 c.strangeiros. o movimento não era .assim

coisa dc atordoar. Um único guindaste de macieira, e de cabrestante, fazia todo o' serviço do cais. Negros escravos em punhavam-lhe as caxillias e, assim, à

lôrça do braços, entrava a máquina a funcionar.

Naturalmente, os produtos recém-che

gados deviam passar pela Alhmdega. Corirpieendia da viírias dependências,

especie de quartos assoalhados daquela maneira primitiva, em que as tábuas se

ladas. Do ancoradouro, porém, à ter ra, toda e qualquer mercadoria fazia

assentavain diretamente no chão, cami

uma ligeira e.Ncursão em batelões de 40

apodrecimento.

toneladas.

Por esse tempo havia mo

nopólio désse transporte. Nada desem barcava sem que transitasse pelos refe

ridos batelões. Mas não se pense que sou número fosse avultado. Eram ape nas dois. Por aí se vê que, apesar de, Aí.

'

nhando desse modo para um rápido Para se fazer idéia do

espaço disponível cm tais locais basta

saber cpie, somadas todas as árens, o total não ia alem de lOÜO jardas cjua-

dradas. É bastante compreensível que a lotação desses alojamentOvS se esgotasse freqüentemente. Então, não luu-ia outrci


Dicesto Econômico

98

Dicesto Eccnóauco

remédio para as demais mercadorias se não buscar-se abrigo num telliciro de

800 jardas quadradas, complclamcntc aberto nos lados.

de descer, o que agora era feito por uma segunda escada. Dc novo na parte térrea, mas em ou tro armazém, recebia cada artigo, sem

Mesas da Alfândega

Mercadorias havia que gozavam de um tratamento especial. Era as que vi nham do Oriente. Panos de algodão da índia, chá da China, vários minérios,

tecidos de Nanquim, todos esses artigos tinham^ o privilegio de uma dependênlocalizada na parte asso

exceção, um sélo dc chumbo afixado individualmente ([ucr num fardo, quer num simples novelo.

cadon?"

pSsa^^.T

® qualquer mer-

forçosamente

Smos "ão dietSví que longe ainda guindastes caixas,pesassem caixotes,o malas far dos, engradados, que pesas

Estaria terminada a quase odisséia? Hm outro arrolamento era fello, desta

' séda, era tudo, som muita cerimônia. ! amontoado na rua desordenadamente,

para desc.spcro de seus legítimos donos. Em 18.55, segundo Flctchcr, a situação era idêntica, "uma multidão dc empre gados, fcitore-s e negros atrax-ancava to talmente a rua Direita na sua ânsia do

; entrar na posso de seus respectivos arti-

sem, tivessem o volume que twcssem' a ' gos, vociferando para apressar a remo

So "Jf

--!ava'?n, pcrbeTou

Ocorriam

dobravam num certo número de fun-^ çoes bem delimitadas. Havia um fun cionário dcsempacotador, um incumbido de medir e pesar, um avaliador, um que conferia e \asava, um outro que repetia o exame, e, por fim, um último que recebia os direitos, operações essas pre.sídidas pelo juiz da Alfândega. Sub

os

mil caminhos do

dependências

desembarques em lugar coberto. Ago positadas, que se fazia sobre trilhos.

Brasil.

Despachantes já constituíam profiss.ão, tendo a maioria das grandes casas co

Luccück se impressionou mal, o que não ò dc estranhar, com a afetação reinante.

Trapiches

Eram tricórnios, cabelos em-

poados, vestes dc gala, ares dc impor tância, num

dcsajustamento tão

vivo

com a realidade das coisas que a única

reação possível ora o riso. O que hoje

SC pode ver bem c que havia falta de medida. Os homens não eram culpa

dos. As funções quem sabe é que eram re.sponsáveis. Alguma coisa assim dc .sagrado era atribuído a elas. Daí a suficiência c a exagerada importância experimentadas pelos que delas se de sempenhavam. E é o que em parte explica o quadro traçado por Fletcher em meados do século: — Na rua uma barulheira dos diabos, um borborinho de mercado e de cais. No "hall" da

Alfândega, — na época um edifício mo

Os régios armazéns da Alfândega, é natural, com o andar do tempo e com o crescimento dos negócios teriam de tor nar-se insuficientes para as cargas que cntra\'am. Foi certamente por isso que

cedo se transferiram certos direitos para

docas municipai.s. Já em 1808 o "Trapiche da Cidade" se achava nessas coricli-

ções. Constituído de vários annazén.s, com seu cais prorido de um guind.aste iguabnente tocado a braço, recolhia as mercadorias até que elas, na própria Al fândega, e depois do processo conhecido, alcança.sseni as regalias de li\re trânsito comercial.

Mas nem isso ia chegar. A expan

alto, — despachantes e homens do co mércio, cabeças descobertas, disciplina dos, aguardam sua voz. Plantado no

já vinha dos tempos coloniais. Mas foi

Por volta de 1830, 6 Seidler quem o

cimo de um estrado, como um oficiante

aumentou o número 'desses armazéns,

diz, não havia muita garantia para o

religioso, acolitado por sub-oficiais o

dando-se ao mesmo tempo nèles um co

que ficava lá depositado, "pois o que os imperiais funcionários não carregam,

outros funcionários subalternos, respei

meço de especializaÇião. Em conseqüên

tosos e cheio.s de silêncio, o coletor-

os ratos o devoram, e o que os ratos não

chefe, com grande compenetração se

cia, pois, do qiie vimos, docas parti culares tiveram licença de funcionar.

devoram, atacam-no as formigas bran-

acha entregue à tarefa dos despuclios. Já em 1813, quando Luccock xoltou de uma viagem ao .sul do pais, havia melhoria a assinalar nos negócios liga

A Alfândega se achava na parte .sul cia Praia dos Mineiros. Junto a cia, do lado do Paço, é que se erguia o "Trapicho da Cidade". A partir daquela,

dos a desembarque e desembaraço de mercadorias. O monopólio de batelões

quem se dirigisse ao interior da baía, encontrava os demais trapiches na se guinte ordem: o da Ilha das Cobras, os

danos e avaría.s resultantes da umidade,

; que não dizer, da desonestidade.

^cas". í

Fletcher seria mais indulgente. Para

' o quo havia de demora nos • despachos e para as exações ilegais, o reverendo metido um lote de mercadorias a todos lançaria, de certo modo, sua absolvi êsses trâmites, o resultado era ficar pron ção; a paga era pouca. Mas, voltanto o primeiro arrolamento. Primeiro do-se a 1808 e h saída da Alfândega, sim, que as coisas ainda tinliam segui- o que escapava do trato dos funcioná niento. A mercadoria depois disso tinha simplesmente o direito e a necessidade

nha-se a cortnr

suas

são comercial e.xigia mais depósitos, mais

como nao.

As atividades alfandegárias já se des-^'

ra também havia mais facilidade para o deslocamento interno dos artigos de

1855

derno, apresentável e iluminado pelo

: dos trancos, da falta de cuidado e, por-

história alfandegária." Ma?"a"cuTios"õ' cuiioso,

sacolejando no alto das cangalhas, pu

em

merciais um exclusivamente seu.

Ainda não. O fisco tinha lá seus zelos.

ção de suas mercadorias".

mas

chegavam à beira dágua, fazendo-se os

impressões de Luccock

Outros trâmites

vez num telliciro silo em frente à Al bradada da Alfândega. E ja que esta fândega. O segundo rol era posto em mos ai, nessa mesma parte se encontra va um amplo salão ligado à parte térrea confronto com o primeiro e, só então. por duas escadas. Até agora nada de 'SC dava o despacho que sicnificax-a a ^is. Precisamente nele, no entanto, liberação definitiva da mercadoria. Azeiram abertos os volumes importados pa , tcs, passamanes, casemiras, ferragens, ra inspeção,e cobrança de direitos. Ali í sapatos, louças, xnnho, sal, peças de

funcionavam as mesas da Alfândega.

diga, muita coisa se salvava, — ia po voar as muitas lojas da gloriosa São Sebastião do Rio de Janeiro, ou então,

rios e de todas as outras xacissitudes, in clusive da canícula, — e, verdade se

tinha deixado de existir.

Facilitavam-

trapiches. Um ou outro deles, é certo, só depois da abertura dos portos qm-

se as coisas com a aceitação de "assi

cio Sal, do Colhetc, da Ordem, da Saú

nantes" e "fiadores", dispensando-se as

de e da lUia da,s Enxadas. O da Illia'

sim o pagamento imediato de direitos. As instalações da Alfândega também ti nham sido ampliadas. Êle não o diz,

das Cobras se destinava ao armazena

mento de açúcar e peles. Pequenas embarcações nêle atracavam diretamen-


Dicesto Econômico

98

Dicesto Eccnóauco

remédio para as demais mercadorias se não buscar-se abrigo num telliciro de

800 jardas quadradas, complclamcntc aberto nos lados.

de descer, o que agora era feito por uma segunda escada. Dc novo na parte térrea, mas em ou tro armazém, recebia cada artigo, sem

Mesas da Alfândega

Mercadorias havia que gozavam de um tratamento especial. Era as que vi nham do Oriente. Panos de algodão da índia, chá da China, vários minérios,

tecidos de Nanquim, todos esses artigos tinham^ o privilegio de uma dependênlocalizada na parte asso

exceção, um sélo dc chumbo afixado individualmente ([ucr num fardo, quer num simples novelo.

cadon?"

pSsa^^.T

® qualquer mer-

forçosamente

Smos "ão dietSví que longe ainda guindastes caixas,pesassem caixotes,o malas far dos, engradados, que pesas

Estaria terminada a quase odisséia? Hm outro arrolamento era fello, desta

' séda, era tudo, som muita cerimônia. ! amontoado na rua desordenadamente,

para desc.spcro de seus legítimos donos. Em 18.55, segundo Flctchcr, a situação era idêntica, "uma multidão dc empre gados, fcitore-s e negros atrax-ancava to talmente a rua Direita na sua ânsia do

; entrar na posso de seus respectivos arti-

sem, tivessem o volume que twcssem' a ' gos, vociferando para apressar a remo

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Ocorriam

dobravam num certo número de fun-^ çoes bem delimitadas. Havia um fun cionário dcsempacotador, um incumbido de medir e pesar, um avaliador, um que conferia e \asava, um outro que repetia o exame, e, por fim, um último que recebia os direitos, operações essas pre.sídidas pelo juiz da Alfândega. Sub

os

mil caminhos do

dependências

desembarques em lugar coberto. Ago positadas, que se fazia sobre trilhos.

Brasil.

Despachantes já constituíam profiss.ão, tendo a maioria das grandes casas co

Luccück se impressionou mal, o que não ò dc estranhar, com a afetação reinante.

Trapiches

Eram tricórnios, cabelos em-

poados, vestes dc gala, ares dc impor tância, num

dcsajustamento tão

vivo

com a realidade das coisas que a única

reação possível ora o riso. O que hoje

SC pode ver bem c que havia falta de medida. Os homens não eram culpa

dos. As funções quem sabe é que eram re.sponsáveis. Alguma coisa assim dc .sagrado era atribuído a elas. Daí a suficiência c a exagerada importância experimentadas pelos que delas se de sempenhavam. E é o que em parte explica o quadro traçado por Fletcher em meados do século: — Na rua uma barulheira dos diabos, um borborinho de mercado e de cais. No "hall" da

Alfândega, — na época um edifício mo

Os régios armazéns da Alfândega, é natural, com o andar do tempo e com o crescimento dos negócios teriam de tor nar-se insuficientes para as cargas que cntra\'am. Foi certamente por isso que

cedo se transferiram certos direitos para

docas municipai.s. Já em 1808 o "Trapiche da Cidade" se achava nessas coricli-

ções. Constituído de vários annazén.s, com seu cais prorido de um guind.aste iguabnente tocado a braço, recolhia as mercadorias até que elas, na própria Al fândega, e depois do processo conhecido, alcança.sseni as regalias de li\re trânsito comercial.

Mas nem isso ia chegar. A expan

alto, — despachantes e homens do co mércio, cabeças descobertas, disciplina dos, aguardam sua voz. Plantado no

já vinha dos tempos coloniais. Mas foi

Por volta de 1830, 6 Seidler quem o

cimo de um estrado, como um oficiante

aumentou o número 'desses armazéns,

diz, não havia muita garantia para o

religioso, acolitado por sub-oficiais o

dando-se ao mesmo tempo nèles um co

que ficava lá depositado, "pois o que os imperiais funcionários não carregam,

outros funcionários subalternos, respei

meço de especializaÇião. Em conseqüên

tosos e cheio.s de silêncio, o coletor-

os ratos o devoram, e o que os ratos não

chefe, com grande compenetração se

cia, pois, do qiie vimos, docas parti culares tiveram licença de funcionar.

devoram, atacam-no as formigas bran-

acha entregue à tarefa dos despuclios. Já em 1813, quando Luccock xoltou de uma viagem ao .sul do pais, havia melhoria a assinalar nos negócios liga

A Alfândega se achava na parte .sul cia Praia dos Mineiros. Junto a cia, do lado do Paço, é que se erguia o "Trapicho da Cidade". A partir daquela,

dos a desembarque e desembaraço de mercadorias. O monopólio de batelões

quem se dirigisse ao interior da baía, encontrava os demais trapiches na se guinte ordem: o da Ilha das Cobras, os

danos e avaría.s resultantes da umidade,

; que não dizer, da desonestidade.

^cas". í

Fletcher seria mais indulgente. Para

' o quo havia de demora nos • despachos e para as exações ilegais, o reverendo metido um lote de mercadorias a todos lançaria, de certo modo, sua absolvi êsses trâmites, o resultado era ficar pron ção; a paga era pouca. Mas, voltanto o primeiro arrolamento. Primeiro do-se a 1808 e h saída da Alfândega, sim, que as coisas ainda tinliam segui- o que escapava do trato dos funcioná niento. A mercadoria depois disso tinha simplesmente o direito e a necessidade

nha-se a cortnr

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são comercial e.xigia mais depósitos, mais

como nao.

As atividades alfandegárias já se des-^'

ra também havia mais facilidade para o deslocamento interno dos artigos de

1855

derno, apresentável e iluminado pelo

: dos trancos, da falta de cuidado e, por-

história alfandegária." Ma?"a"cuTios"õ' cuiioso,

sacolejando no alto das cangalhas, pu

em

merciais um exclusivamente seu.

Ainda não. O fisco tinha lá seus zelos.

ção de suas mercadorias".

mas

chegavam à beira dágua, fazendo-se os

impressões de Luccock

Outros trâmites

vez num telliciro silo em frente à Al bradada da Alfândega. E ja que esta fândega. O segundo rol era posto em mos ai, nessa mesma parte se encontra va um amplo salão ligado à parte térrea confronto com o primeiro e, só então. por duas escadas. Até agora nada de 'SC dava o despacho que sicnificax-a a ^is. Precisamente nele, no entanto, liberação definitiva da mercadoria. Azeiram abertos os volumes importados pa , tcs, passamanes, casemiras, ferragens, ra inspeção,e cobrança de direitos. Ali í sapatos, louças, xnnho, sal, peças de

funcionavam as mesas da Alfândega.

diga, muita coisa se salvava, — ia po voar as muitas lojas da gloriosa São Sebastião do Rio de Janeiro, ou então,

rios e de todas as outras xacissitudes, in clusive da canícula, — e, verdade se

tinha deixado de existir.

Facilitavam-

trapiches. Um ou outro deles, é certo, só depois da abertura dos portos qm-

se as coisas com a aceitação de "assi

cio Sal, do Colhetc, da Ordem, da Saú

nantes" e "fiadores", dispensando-se as

de e da lUia da,s Enxadas. O da Illia'

sim o pagamento imediato de direitos. As instalações da Alfândega também ti nham sido ampliadas. Êle não o diz,

das Cobras se destinava ao armazena

mento de açúcar e peles. Pequenas embarcações nêle atracavam diretamen-


Dícesto Eco.s*ó^aco

100

f- 'te G com tô(3a a segurança, ».ji» wj.t s.w-

bertos que dispunham de duas cábrcas.

dem", tido em muito boa conta, tanto

Tanto o Trapiche da Cidade como êste

como armazém em si, como porque a

cie podiam encostar navios de calado

•eram utilizados pelos ingleses. No pri meiro, para fins diretamente comerciaí.s, ' ocupavam êles metade das instalações. No último se encontravam os depósitos da frota de Sua Majestade.

regular. O nordeste 6 que anulava par

le; dessas \antagen.s. O "Trapiche da Saúde" era o mesmo que no mapa de Roscio aj^arece como sendo do Leite e

Nas ime

diações da ponta de São Bento, onde a linha de costa dobra a sudoeste, ficava o "Trapiche do Sal'. Apesar do nome,

na planta dc Freycinot, como de An tônio Leite. Situado na ponta da Saú de recebia também, e principalmente, pelos c açúcar. Mais adian

sal não era sua exclusivida

de. Gêneros de uso domés

te, na

tico, inclusive açúcar empa-

enseada

da

Cam-

bõa, acliavam-se outros de

cotado para venda a retalho transitavam por ali. O "Tra

pósitos muito bons, am plos o capazes dc abrigar re gular quantidade de peles e

outra vez açúcar, de\ia ser o mesmo indicado como

toneladas podiam chegar di

piche do Colhete", para ma deiras de tinta, peles, sebo e

chifres. Embarcações cie cem

ín }'

:pa Trapiche da Sola"de nocngema do sargento-mor levantado em 1769.

?

Progressos do Brasi yill — o clima

por Skawaro lluMrnnv

(Economista inglês)

Ê significativo que as velhas civilizações mediterrâneas que atrnr^. i , sados pelo isotcrmo de 21 graus, que é o mais propicio .ve verá que o isotermo de 21 graus passa (]oMo um longo período já se escoou entre a publicação dos vários en

prejudicava ora a distancia da

saios desta série, c como os meus lei

cidade, acontecendo o mes mo, com mais razão, com o

tores podem não ter à mão, no mo mento da leitura, um e.xemplar dos nii-

da ilha das Enxadas.

meros anteriores de.sta re\ista em que

foram insertos, parccc-nie acertado, antes de realmente dar início ao pre sente artigq, rccapitular os objetivos

desta secção particular do estudo em curso. No artigo número 5 eu escrevi que há quatro clemenlos básicos de que depende o grau de progresso ex terno^ e interno de lun país. São êles

o número e característicos do povo PAPEL DE IMPRENSA

que forma a nação, os seus recursos

impreiisa^paTa a^AméríJ^r^l'-^ informa ter sido reiniciada a remessa de papel do

que vive e trabalha e, finalmente, a

os não esteio transportando mêrcado^r^aToTfJZ "^^ios estrangeiros. c^\::^l^oSdZS: Os navios norte-ameri. canos não estão

I neladJ^de papeTde implcn!a^'Tefund^ !: igual período em 1941. ^

^

^

naturais ou acumulados, o clima cm

educação e traquòjo que revela na so lução dos seus vários problemas na cionais e individuais.

em 1945 e 15,9% sobre a de

(especial papa o DICESTO econômico")

•se espalharam pelo mundo, tenham iloretririn nríetS»,wL' ."imves dos tempos,

O que

retamente a êlc.s.

'l

.nheiros Francisco José rIscio.

r

Ao lado .se aeha\'a o "Trapiche da Or

em cais co-

Tendo tratado dos dois prfmeiro.s elementos (vejam-se artigos n.°s 6 e

7), pretendo agora e.vaniínar o terceiro — o duna.

Clima é o result-aclo, principalmente, cie quatro condições principais: a csri-utum geológica do pais, formada ha milhares de primitivamente anos atrás, até e.sfriou, alcan çar o seu estado habitável; a latitude

em que de se encontra; a sua altitude-

e os efeitos mais ou menos imediatos que nele exercem os ventos que atra

vessam os oceanos. O clima%m dt

tonnmada latitude pode ser crrandemente modificado se cs ventos"que aí sopram procedem das regineQ X ou das grandes massas de água ^ existente nos trópicos. Q da ra, por exemplo, difere bncf . Newfoundland, ao Ucfo

embora ambos esteiam

titude. O da InãSa"''

quente no inverno í/ verão) em virtude dn' Stream, que atravessa a,

Canadá-,

torna mais

águas no.s.sa

-f ^ mercado, contudo, dizem quedesta aindaparte continuará escasso o fornecimento da referida matéria-prima para os países do continente.

, De 37 fabiicas canadenses do ramo, menos de metade continua sem exportar qualI; cjíter quantidade de papel. As restantes limitam as suas vendas aos Estados Unidos.

Sabe-se que a Inglaterra consumiu até hoje, desde janeiro do corrente ano, ape nas 300 mil toneladas de papel. Segundo certas previsões, êsse consumo chegará a meio milhão de toneladas em 1947.


Dícesto Eco.s*ó^aco

100

f- 'te G com tô(3a a segurança, ».ji» wj.t s.w-

bertos que dispunham de duas cábrcas.

dem", tido em muito boa conta, tanto

Tanto o Trapiche da Cidade como êste

como armazém em si, como porque a

cie podiam encostar navios de calado

•eram utilizados pelos ingleses. No pri meiro, para fins diretamente comerciaí.s, ' ocupavam êles metade das instalações. No último se encontravam os depósitos da frota de Sua Majestade.

regular. O nordeste 6 que anulava par

le; dessas \antagen.s. O "Trapiche da Saúde" era o mesmo que no mapa de Roscio aj^arece como sendo do Leite e

Nas ime

diações da ponta de São Bento, onde a linha de costa dobra a sudoeste, ficava o "Trapiche do Sal'. Apesar do nome,

na planta dc Freycinot, como de An tônio Leite. Situado na ponta da Saú de recebia também, e principalmente, pelos c açúcar. Mais adian

sal não era sua exclusivida

de. Gêneros de uso domés

te, na

tico, inclusive açúcar empa-

enseada

da

Cam-

bõa, acliavam-se outros de

cotado para venda a retalho transitavam por ali. O "Tra

pósitos muito bons, am plos o capazes dc abrigar re gular quantidade de peles e

outra vez açúcar, de\ia ser o mesmo indicado como

toneladas podiam chegar di

piche do Colhete", para ma deiras de tinta, peles, sebo e

chifres. Embarcações cie cem

ín }'

:pa Trapiche da Sola"de nocngema do sargento-mor levantado em 1769.

?

Progressos do Brasi yill — o clima

por Skawaro lluMrnnv

(Economista inglês)

Ê significativo que as velhas civilizações mediterrâneas que atrnr^. i , sados pelo isotcrmo de 21 graus, que é o mais propicio .ve verá que o isotermo de 21 graus passa (]oMo um longo período já se escoou entre a publicação dos vários en

prejudicava ora a distancia da

saios desta série, c como os meus lei

cidade, acontecendo o mes mo, com mais razão, com o

tores podem não ter à mão, no mo mento da leitura, um e.xemplar dos nii-

da ilha das Enxadas.

meros anteriores de.sta re\ista em que

foram insertos, parccc-nie acertado, antes de realmente dar início ao pre sente artigq, rccapitular os objetivos

desta secção particular do estudo em curso. No artigo número 5 eu escrevi que há quatro clemenlos básicos de que depende o grau de progresso ex terno^ e interno de lun país. São êles

o número e característicos do povo PAPEL DE IMPRENSA

que forma a nação, os seus recursos

impreiisa^paTa a^AméríJ^r^l'-^ informa ter sido reiniciada a remessa de papel do

que vive e trabalha e, finalmente, a

os não esteio transportando mêrcado^r^aToTfJZ "^^ios estrangeiros. c^\::^l^oSdZS: Os navios norte-ameri. canos não estão

I neladJ^de papeTde implcn!a^'Tefund^ !: igual período em 1941. ^

^

^

naturais ou acumulados, o clima cm

educação e traquòjo que revela na so lução dos seus vários problemas na cionais e individuais.

em 1945 e 15,9% sobre a de

(especial papa o DICESTO econômico")

•se espalharam pelo mundo, tenham iloretririn nríetS»,wL' ."imves dos tempos,

O que

retamente a êlc.s.

'l

.nheiros Francisco José rIscio.

r

Ao lado .se aeha\'a o "Trapiche da Or

em cais co-

Tendo tratado dos dois prfmeiro.s elementos (vejam-se artigos n.°s 6 e

7), pretendo agora e.vaniínar o terceiro — o duna.

Clima é o result-aclo, principalmente, cie quatro condições principais: a csri-utum geológica do pais, formada ha milhares de primitivamente anos atrás, até e.sfriou, alcan çar o seu estado habitável; a latitude

em que de se encontra; a sua altitude-

e os efeitos mais ou menos imediatos que nele exercem os ventos que atra

vessam os oceanos. O clima%m dt

tonnmada latitude pode ser crrandemente modificado se cs ventos"que aí sopram procedem das regineQ X ou das grandes massas de água ^ existente nos trópicos. Q da ra, por exemplo, difere bncf . Newfoundland, ao Ucfo

embora ambos esteiam

titude. O da InãSa"''

quente no inverno í/ verão) em virtude dn' Stream, que atravessa a,

Canadá-,

torna mais

águas no.s.sa

-f ^ mercado, contudo, dizem quedesta aindaparte continuará escasso o fornecimento da referida matéria-prima para os países do continente.

, De 37 fabiicas canadenses do ramo, menos de metade continua sem exportar qualI; cjíter quantidade de papel. As restantes limitam as suas vendas aos Estados Unidos.

Sabe-se que a Inglaterra consumiu até hoje, desde janeiro do corrente ano, ape nas 300 mil toneladas de papel. Segundo certas previsões, êsse consumo chegará a meio milhão de toneladas em 1947.


L'

DiCESTO Egonóadco

103

D'of.sto EcoKÓxncn

102

vido à ação da poeira, etc.) ou con

latitude em direção ao sul.

Quanto

nas cidades, onde infelizmente sc desen

traiam doenças do intestino (dexido à fal.sificação dos alimentos). Os sinto

mas mórbidos estão por tòda parte, como o prova a muUiplicidado do far mácias o drogarias.

virtude das correntes geladas ciue, pro

volve a maior parte da atividade in dustrial. Aí representa, com efeito, um grave problema, ao menos para os

cedentes das regiões polares ao norte,

polires, cuja alimentação c necessária-

varrem as suas praias. Da mesma ma neira, as parles meridionais do Brasil

mente magra e monótona.

ao de Newfoundland, torna-se extrcmamente frio

durante o inverno cm

são esfriadas pelas brisas que sopram do j)olo antártico, ao passo que certas planícies baixas do norte sc tornam

do globo. Os meus leitores devem conhecer o

tamanho c o contorno do Brasil. Não

preciso, portanto, recapitular certas cir cunstancias. Contudo, para maior per

feição e clareza dos meus argumentos c das minhas conclusões, que este arti

Vaulaíicn.s do Bra.s-il

Qucslúci' de /ifgíciic

so trata de um país que sc estende por latitudes descoiihecidas naquela parte

Evidentemente, o clima, e tudo o

ciue nêle está implícito, de\c ter gran

de efeito sobre a energia, e consequen

go procurara estabelecer, será con\T-

niente relembrar os fatos mais significa

Houve tempo em que de 80 a 90 por cento da energia nacional era aplicada à terra, por operários que, trabalhan

tanto do ponto de \'isla económic-o

do principalmente ao ar livre, consu

equador e da zona temperada, e possui regiões de altitudes diversas, que vão

quanto social.

da cinta litorânea e dos \ales hidro"rá-

miam alimentos naturais c bebiam água oriunda clc nascentes ou de poços pro

desertos tropicais nincla possuem uma civilização primitiva: são criatiuas do

reza evidente, não precisa ser demons

fundos. Então, em media, um homem

calor, que produz uma lassitude opres

trado aqui.

quilo.s e caminhar 50 quilômetros sem cansaço. Contudo, aumentou o nu mero dos que sc confinam dentro dos

pede a.s concepções do cérebro.

limites urbanos, dos que são obriga

o tempo é tão inclemente e os dias,

aridas sob a ação dos ventos tropicais suecos que chegam do Atlântico, depois de terem deixado a sua umidade nos

litorais mais altos.

A latitude, natii-

rabnente, tem uma grande influência sobre o clima, o que, pela sua natu

Osntudo, importa lembrar-se que

t^os esses quatro fatores — formaçao geológica, latitude, altitude e o Al

íés do.

® ®

^

chuvas -

vegetação

e

assim

arbóreos, atra

temente sobre o progresso da nação,

podia ser atlético, erguer pesos de 50

Os povos dos vastos

siva, dcstroi a força da vontade e im

Nos

polos, vêem-se os resultados do extre

mo oposto; as condições são tão duras,

dos a trabalhar em ar viciado pelo

na maior parto do ano, são tão curtos

fumo e pela fumaça, a comer pão pobre

que o progres.so é necessàiianiente re-

de elementos nutrientes, verduras ve

(luzido ao mínimo.

quem sobre a fertilidade determiname os o solo) i^Iuem com ponentes químicos da terra Em^

lhas, carnes c frutas congeladas, beber água clorada e leite quimicamente tra

ção especial pode ser aí elaborada, pois uma indústria normal e os transportc,s são rapidamente impossíveis. Tòda gen

tas n!' solo o nup

homem normal.

planpodem retirar do Afetando

tos^té a ^cus efeinfn ? ! ® ^ do povo. nadas ne£ pela . sua origem, ^ondições o território determi brasileiro é em algSns lugares defi ciente em certos componentes quíiScos necessários à constituição favorável S

qualidades físicas e mentais, e nesse

numero se incluem o ferro, o enxôfre e

particularmente o cálcio. Assim o povo que vive no Brasil deve lutar contra

essas deficiências. Contudo, para ha bitantes sadio.s, alimentados por dietas devidamente variadas e compensadoras

e que podem passar diariamente tempo suficiente ao ar livre, sobretudo no

tado; dos que, por conseguinte, não iiossuem o físico até aqui associado ao

Nenhuma civiliza

te sabe que as nações avançadas, admi ráveis na cultura, nas realizações in

dustriais e agrícolas, assim como nos progressos sociais, são as que ocujiam uma posição temperada entre os dois extremos — os trópicos o os polos.

Êsse problema, portanto, adquire im portância nacional, especialmente nestes tempos de após-guevra. quando, atra vés da carência de produtos de alimen tação, a subnutrição se tornou uma ameaça sempre presente para a nacio-

senvolvimentos prováveis do Brasil, de

nalidado brasileira.

vemos examinar

A diminuição da resistência do tipo humano nas cidades chegou ao ponto

situa em relação ao clima tido como o mais vantajoso quanto às potências

Se, pois, desejamos acentuar os de

de impressionar muitos médicos e die-

um vasto território: maior que o.s Es

a Europa (exceção feita à Hússia, que c, de qualquer modo, no principal, do ponto de vista do clima, mais asiática

estragados e precisem de óculos antes de atingir a maturidade (principalmen te porque os olhos não se acostumam

do que européia). O Brasil não pode, por conseguinte, ser comparado a qual

às largas e rápidas mudanças de foco,

tagem muito séria. Oferece apenas con seqüências materiais para os que vivem

cidade, com o seu tráfego intenso, etc.) e sofram da garganta e do pulmão (de-

O Brasil possui

tados Unidos e mesmo maior que tòda

idade de doze anos tenliam os dentes

necessárias para evitar os perigos dft

como este país se

do primeira categoria.

tetas. Apesar dos progressos e recurso.'? da moderna ciência médica, o habitual 6 que todas as crianças que atinjam a

interior, isso não constituí uma desvan

tivos. O Brasil se estende através do

quer região do Velho Mundo, nem a

êsse continente em seu conjunto, pois

'Í ... k . ..

..y.

ficos aos imensos planaltos, situados a milhares de metros acima do níxel do por conseguinte, uma grande vanedade de climas diferència-

topogr.ihca proporciona às várias " re

giões um duna aue rio f ^ nniir-n rio ro ^

tem mUltC

SLs T continentes. ° latitudes sumlares rU de outros U exame de um mapa toncnifico do Brasil mostrará q„e S des sobre o mvel do mar, nestas cinco areas livremente definidas-

1) Uma baixa cinta Utoránea, de largura variável; 2) uma imensa bacia


L'

DiCESTO Egonóadco

103

D'of.sto EcoKÓxncn

102

vido à ação da poeira, etc.) ou con

latitude em direção ao sul.

Quanto

nas cidades, onde infelizmente sc desen

traiam doenças do intestino (dexido à fal.sificação dos alimentos). Os sinto

mas mórbidos estão por tòda parte, como o prova a muUiplicidado do far mácias o drogarias.

virtude das correntes geladas ciue, pro

volve a maior parte da atividade in dustrial. Aí representa, com efeito, um grave problema, ao menos para os

cedentes das regiões polares ao norte,

polires, cuja alimentação c necessária-

varrem as suas praias. Da mesma ma neira, as parles meridionais do Brasil

mente magra e monótona.

ao de Newfoundland, torna-se extrcmamente frio

durante o inverno cm

são esfriadas pelas brisas que sopram do j)olo antártico, ao passo que certas planícies baixas do norte sc tornam

do globo. Os meus leitores devem conhecer o

tamanho c o contorno do Brasil. Não

preciso, portanto, recapitular certas cir cunstancias. Contudo, para maior per

feição e clareza dos meus argumentos c das minhas conclusões, que este arti

Vaulaíicn.s do Bra.s-il

Qucslúci' de /ifgíciic

so trata de um país que sc estende por latitudes descoiihecidas naquela parte

Evidentemente, o clima, e tudo o

ciue nêle está implícito, de\c ter gran

de efeito sobre a energia, e consequen

go procurara estabelecer, será con\T-

niente relembrar os fatos mais significa

Houve tempo em que de 80 a 90 por cento da energia nacional era aplicada à terra, por operários que, trabalhan

tanto do ponto de \'isla económic-o

do principalmente ao ar livre, consu

equador e da zona temperada, e possui regiões de altitudes diversas, que vão

quanto social.

da cinta litorânea e dos \ales hidro"rá-

miam alimentos naturais c bebiam água oriunda clc nascentes ou de poços pro

desertos tropicais nincla possuem uma civilização primitiva: são criatiuas do

reza evidente, não precisa ser demons

fundos. Então, em media, um homem

calor, que produz uma lassitude opres

trado aqui.

quilo.s e caminhar 50 quilômetros sem cansaço. Contudo, aumentou o nu mero dos que sc confinam dentro dos

pede a.s concepções do cérebro.

limites urbanos, dos que são obriga

o tempo é tão inclemente e os dias,

aridas sob a ação dos ventos tropicais suecos que chegam do Atlântico, depois de terem deixado a sua umidade nos

litorais mais altos.

A latitude, natii-

rabnente, tem uma grande influência sobre o clima, o que, pela sua natu

Osntudo, importa lembrar-se que

t^os esses quatro fatores — formaçao geológica, latitude, altitude e o Al

íés do.

® ®

^

chuvas -

vegetação

e

assim

arbóreos, atra

temente sobre o progresso da nação,

podia ser atlético, erguer pesos de 50

Os povos dos vastos

siva, dcstroi a força da vontade e im

Nos

polos, vêem-se os resultados do extre

mo oposto; as condições são tão duras,

dos a trabalhar em ar viciado pelo

na maior parto do ano, são tão curtos

fumo e pela fumaça, a comer pão pobre

que o progres.so é necessàiianiente re-

de elementos nutrientes, verduras ve

(luzido ao mínimo.

quem sobre a fertilidade determiname os o solo) i^Iuem com ponentes químicos da terra Em^

lhas, carnes c frutas congeladas, beber água clorada e leite quimicamente tra

ção especial pode ser aí elaborada, pois uma indústria normal e os transportc,s são rapidamente impossíveis. Tòda gen

tas n!' solo o nup

homem normal.

planpodem retirar do Afetando

tos^té a ^cus efeinfn ? ! ® ^ do povo. nadas ne£ pela . sua origem, ^ondições o território determi brasileiro é em algSns lugares defi ciente em certos componentes quíiScos necessários à constituição favorável S

qualidades físicas e mentais, e nesse

numero se incluem o ferro, o enxôfre e

particularmente o cálcio. Assim o povo que vive no Brasil deve lutar contra

essas deficiências. Contudo, para ha bitantes sadio.s, alimentados por dietas devidamente variadas e compensadoras

e que podem passar diariamente tempo suficiente ao ar livre, sobretudo no

tado; dos que, por conseguinte, não iiossuem o físico até aqui associado ao

Nenhuma civiliza

te sabe que as nações avançadas, admi ráveis na cultura, nas realizações in

dustriais e agrícolas, assim como nos progressos sociais, são as que ocujiam uma posição temperada entre os dois extremos — os trópicos o os polos.

Êsse problema, portanto, adquire im portância nacional, especialmente nestes tempos de após-guevra. quando, atra vés da carência de produtos de alimen tação, a subnutrição se tornou uma ameaça sempre presente para a nacio-

senvolvimentos prováveis do Brasil, de

nalidado brasileira.

vemos examinar

A diminuição da resistência do tipo humano nas cidades chegou ao ponto

situa em relação ao clima tido como o mais vantajoso quanto às potências

Se, pois, desejamos acentuar os de

de impressionar muitos médicos e die-

um vasto território: maior que o.s Es

a Europa (exceção feita à Hússia, que c, de qualquer modo, no principal, do ponto de vista do clima, mais asiática

estragados e precisem de óculos antes de atingir a maturidade (principalmen te porque os olhos não se acostumam

do que européia). O Brasil não pode, por conseguinte, ser comparado a qual

às largas e rápidas mudanças de foco,

tagem muito séria. Oferece apenas con seqüências materiais para os que vivem

cidade, com o seu tráfego intenso, etc.) e sofram da garganta e do pulmão (de-

O Brasil possui

tados Unidos e mesmo maior que tòda

idade de doze anos tenliam os dentes

necessárias para evitar os perigos dft

como este país se

do primeira categoria.

tetas. Apesar dos progressos e recurso.'? da moderna ciência médica, o habitual 6 que todas as crianças que atinjam a

interior, isso não constituí uma desvan

tivos. O Brasil se estende através do

quer região do Velho Mundo, nem a

êsse continente em seu conjunto, pois

'Í ... k . ..

..y.

ficos aos imensos planaltos, situados a milhares de metros acima do níxel do por conseguinte, uma grande vanedade de climas diferència-

topogr.ihca proporciona às várias " re

giões um duna aue rio f ^ nniir-n rio ro ^

tem mUltC

SLs T continentes. ° latitudes sumlares rU de outros U exame de um mapa toncnifico do Brasil mostrará q„e S des sobre o mvel do mar, nestas cinco areas livremente definidas-

1) Uma baixa cinta Utoránea, de largura variável; 2) uma imensa bacia


Dicesto Econômico

104

ir

Dicksto EcoNÓAnco 105

hidrográfica, bastante deprimida e mui to bem regada na zona central do equa

do uma forte tendência para o frio. Os planaltos do interior são naturalmente

dor; 3) uma pequena região árida do nordeste, ao nordeste, ao lado laao da üa cosia cosia maruima; marítima;

maÍ6 secos, c contam com o beneficio

4) planaltos de altitudes diversas, situa dos no dos no tropico trópico ac de Capricórnio; v^apricomio; 5) o; pia^ _ I^A ^

n/I•4 I «I yl BA ^ A.-1 naltos baixos c ^ ondulados no sul .

A cinta litorânea, naturalmente quen te, aeviao te, devido a à sua sua latitude, latitude, é é muito muito úiníúini-

da. Não se apresenta muito adequada a grande esforço físico e mental, ao me «.V

nos durante uma considerável parte do ano. Por conseguinte, não se recomen

da rnmto para a vida industrial modor-

na, tal como é entendida nos países adiantados. Contudo, grandes unidades industriais desenvolvem muito bem

^cSdnrlp"'''í "ir nos á?Km

Tabamln

~

obstante al-

Consideráveis - di-

^ôm induzido,

íinos, certos maniifaturoiros

'smsim ser lembrada a alta

pode

do noites frescas, quando se atenuam as conseqüências dc quaisquer excessos do sol.

üs Irccbos mais baixos do Ama

zonas são pantanosos, c em virtude de sua latitude no equador, são quentes, úmidos o cncn^anlcs, c, assim, não mui

to próprios para trabalhos exaustivos. Contudo, há indicações muito acentua

das dc que uma mudança da vegetação natural, que c ali abundante, poderia melhorar grandemente o clima. No nor deste, nas espáduas do Brasil, no ponto em que este se projeta sobre o Atlânti co, cstendc-se a única área excessi%'a-

mente árida do país, Ela recebe a sua secura e os seus ares opressivos do ca

lor, da posição de suas montanhas e do fato cie todos os ventos que a alcan çam terem passado por várias serranias

que eliminam a umidade que transpor tam.

Ao contrário, as regiões meridio

nais têm um clima europeu, e portanto

são mais adequadas ao desenvolvimen Circunstância preciniM

oriundas de nuvens r são sopradas pelos

i

' ^ ^sta

pesadas, que

to industrial. Como a sua população SC acha em aumento, ocupam posição

muito importante na economia nacio

Essa combinado ri

Atlântico,

nal, ampla como é esta, mesmo pre

temperam de t-ij m

c chuvas

sentemente.

tropical que! apesTr df' I'"^''on^ência

turas verificadL' em r 1 morte por insolacão é

tempera-

lares, em outros mraf:^ ''^"tudes simi-

muito mais opressivo eVeriEosr'°F tais regiões, a saída to nv i- ^ Em guardo, por poucos mi^uto^^quríeirnt provocam ataques e mesmo feSr^s fXi' Os planaltos próximos do mar

c, sobranceiros a orla atlântica, poluem ura clima excepcional. Quando faz born tempo, o calor é absolutamente intole rável, devido à latitude, mas quando desabam os temporais, freqüentes na Serra do Mar, assoprados do Atlântico verifica-se uma queda rápida da temjieratura em poucos minutos, produzin

até a velhice".

Jean de Lery escreveu

dos bra.silciros do século XVI que "eram mais robustos c gordos, e menos pre

dispostos a enfermidades do que os eu ropeus. Entre eles, deformidades, ce gueira e outros defeitos eram muito

raros, e muitas pessoas ultrapassam a" idade do.s cem anos". Na medida enl que foi conhecido, o Brasil do .século

XVI não apresentava moléstias tropicais. Além clis.so, não há registo dc qualquer enfermidade peculiar ao país. Os his

toriadores afirmam, como é sabido, que foram os colonos o os seus escravos, vin

dos da .Vfríca, que primeiro se viram afetados dc bexigas, fe bre

amarela,

zam do máximo de saúde, possuem o

máximo de energia, e são menos pro

pensos às epidemias quando xãvem em tenips ratures", as quais, aparte inter valos excepcionais, oscilam entre 9 e 30 graus centígrados, produzindo uma tem-

j^nitura media anual de

Ê signjficati\-o que as velhas civili zações mediterrâneas, quo, através dos tempos\ se espalharam pelo mundo, te

nham florescido originàriamente em paí ses atravessados pelo isotenno de ''l graus. Mais signÍficati\'o ainda é ve rificar que, se uma carta isotérmica acu sar a temperatura média anual das vá

rias partes do mimdo, se \ erá que o i.sòtermo de 21 graus

malária,

passa pelo Brasil.

cólera, lepra, tuberculo se

e

tracoma.

doenças .se

Se examinarmos cui

Esta.s

dadosamente a rota do

alastraram

isoternio de 21 graus,

porque nos, tempos ])rimitivos

não

Dos fatos acima enumerados conclui-

\'eremos que ele for

havia

ma no Brasil um arco

meios adequados para

que começa em Curi-

a sua profilaxia. A pro va de que o clima do

tíba, e, atravessando, rumo ao norte, o pla

Brasil não era de forma

nalto de São Paulo o de Mmas Gerais, a pou cas milhas de Belo Ho-

alguma re.sponsável por tais moléstias, reside no

se que, em parte do país, as condições são penosas para as raças brancas. Con tudo, não se pode dizer que o seu cli ma, mesmo nas suas peores manifesta

que durante muitos anos algumas das perigosas moléstias tropicais se dissemi

naram largamente no Brasil, mas não eram dexódas a qualquer defeito ine

rente às próprias condições naturais, Todos os primitivos escritores que tra taram do país são concordes em pro clamar a saiubridade de seu clima. Ves-

púcio disse: "Não há doenças como as

'

numa

sentido no-

e dc que há ainda menores riscos de seu reaparecimento, sob as condiçüe.s moder

nas, do que em qualquer outro país. A infhtência isotérmica

ções, seja fundamentalmente mau. Pelo conhário. E' verdade, naturalmente,

nzonte. inflete

em que foram cientifi

camente combatidas deixaram de existir,

frraus cen

tígrados.

fato de que nas regiões Sahtbridade

'^'^eses, a

Nos pontos litoríneos^^e latiS"

resultantes da pestilencia do ar. Os quo se livram de mortes violentas vivem

Uma outia observação interessante u

respeito do clima do "coração econômi

co" do Brasil pode ser acentuada, em bora freqüentemente esquecida. Tra

ta-se, possivelmente, do fator que mais concorre para tornar próprio o clima do planalto para o trabalho industrial nas

fábricas modernas. Investigações cien tíficas em larga escala, em todo o mun do, já mostraram qite, invariáveis as

demais condições, os seres humanos go

Pado e ParanCparrS jraeWF o Brasil sobre o rio Parmí aei.xar Paraguai. Assim, a

EstaSos de São Pauln xí

^

Paraná gozam da t^n-i considerada pelos mpf

tros cienüstaréoL f

populações trabalhadoras dições meteorológicas

masiado quente dent'ro\hs no mvemo não haverá nnL

Gerais e média con-

aquecimento artificial pura g',™tir se

r^reolc^rt^tcu-^iícercam a atividade industrial na ín"h-

tcrra e na Amcnca do N„.,o, femfe,


Dicesto Econômico

104

ir

Dicksto EcoNÓAnco 105

hidrográfica, bastante deprimida e mui to bem regada na zona central do equa

do uma forte tendência para o frio. Os planaltos do interior são naturalmente

dor; 3) uma pequena região árida do nordeste, ao nordeste, ao lado laao da üa cosia cosia maruima; marítima;

maÍ6 secos, c contam com o beneficio

4) planaltos de altitudes diversas, situa dos no dos no tropico trópico ac de Capricórnio; v^apricomio; 5) o; pia^ _ I^A ^

n/I•4 I «I yl BA ^ A.-1 naltos baixos c ^ ondulados no sul .

A cinta litorânea, naturalmente quen te, aeviao te, devido a à sua sua latitude, latitude, é é muito muito úiníúini-

da. Não se apresenta muito adequada a grande esforço físico e mental, ao me «.V

nos durante uma considerável parte do ano. Por conseguinte, não se recomen

da rnmto para a vida industrial modor-

na, tal como é entendida nos países adiantados. Contudo, grandes unidades industriais desenvolvem muito bem

^cSdnrlp"'''í "ir nos á?Km

Tabamln

~

obstante al-

Consideráveis - di-

^ôm induzido,

íinos, certos maniifaturoiros

'smsim ser lembrada a alta

pode

do noites frescas, quando se atenuam as conseqüências dc quaisquer excessos do sol.

üs Irccbos mais baixos do Ama

zonas são pantanosos, c em virtude de sua latitude no equador, são quentes, úmidos o cncn^anlcs, c, assim, não mui

to próprios para trabalhos exaustivos. Contudo, há indicações muito acentua

das dc que uma mudança da vegetação natural, que c ali abundante, poderia melhorar grandemente o clima. No nor deste, nas espáduas do Brasil, no ponto em que este se projeta sobre o Atlânti co, cstendc-se a única área excessi%'a-

mente árida do país, Ela recebe a sua secura e os seus ares opressivos do ca

lor, da posição de suas montanhas e do fato cie todos os ventos que a alcan çam terem passado por várias serranias

que eliminam a umidade que transpor tam.

Ao contrário, as regiões meridio

nais têm um clima europeu, e portanto

são mais adequadas ao desenvolvimen Circunstância preciniM

oriundas de nuvens r são sopradas pelos

i

' ^ ^sta

pesadas, que

to industrial. Como a sua população SC acha em aumento, ocupam posição

muito importante na economia nacio

Essa combinado ri

Atlântico,

nal, ampla como é esta, mesmo pre

temperam de t-ij m

c chuvas

sentemente.

tropical que! apesTr df' I'"^''on^ência

turas verificadL' em r 1 morte por insolacão é

tempera-

lares, em outros mraf:^ ''^"tudes simi-

muito mais opressivo eVeriEosr'°F tais regiões, a saída to nv i- ^ Em guardo, por poucos mi^uto^^quríeirnt provocam ataques e mesmo feSr^s fXi' Os planaltos próximos do mar

c, sobranceiros a orla atlântica, poluem ura clima excepcional. Quando faz born tempo, o calor é absolutamente intole rável, devido à latitude, mas quando desabam os temporais, freqüentes na Serra do Mar, assoprados do Atlântico verifica-se uma queda rápida da temjieratura em poucos minutos, produzin

até a velhice".

Jean de Lery escreveu

dos bra.silciros do século XVI que "eram mais robustos c gordos, e menos pre

dispostos a enfermidades do que os eu ropeus. Entre eles, deformidades, ce gueira e outros defeitos eram muito

raros, e muitas pessoas ultrapassam a" idade do.s cem anos". Na medida enl que foi conhecido, o Brasil do .século

XVI não apresentava moléstias tropicais. Além clis.so, não há registo dc qualquer enfermidade peculiar ao país. Os his

toriadores afirmam, como é sabido, que foram os colonos o os seus escravos, vin

dos da .Vfríca, que primeiro se viram afetados dc bexigas, fe bre

amarela,

zam do máximo de saúde, possuem o

máximo de energia, e são menos pro

pensos às epidemias quando xãvem em tenips ratures", as quais, aparte inter valos excepcionais, oscilam entre 9 e 30 graus centígrados, produzindo uma tem-

j^nitura media anual de

Ê signjficati\-o que as velhas civili zações mediterrâneas, quo, através dos tempos\ se espalharam pelo mundo, te

nham florescido originàriamente em paí ses atravessados pelo isotenno de ''l graus. Mais signÍficati\'o ainda é ve rificar que, se uma carta isotérmica acu sar a temperatura média anual das vá

rias partes do mimdo, se \ erá que o i.sòtermo de 21 graus

malária,

passa pelo Brasil.

cólera, lepra, tuberculo se

e

tracoma.

doenças .se

Se examinarmos cui

Esta.s

dadosamente a rota do

alastraram

isoternio de 21 graus,

porque nos, tempos ])rimitivos

não

Dos fatos acima enumerados conclui-

\'eremos que ele for

havia

ma no Brasil um arco

meios adequados para

que começa em Curi-

a sua profilaxia. A pro va de que o clima do

tíba, e, atravessando, rumo ao norte, o pla

Brasil não era de forma

nalto de São Paulo o de Mmas Gerais, a pou cas milhas de Belo Ho-

alguma re.sponsável por tais moléstias, reside no

se que, em parte do país, as condições são penosas para as raças brancas. Con tudo, não se pode dizer que o seu cli ma, mesmo nas suas peores manifesta

que durante muitos anos algumas das perigosas moléstias tropicais se dissemi

naram largamente no Brasil, mas não eram dexódas a qualquer defeito ine

rente às próprias condições naturais, Todos os primitivos escritores que tra taram do país são concordes em pro clamar a saiubridade de seu clima. Ves-

púcio disse: "Não há doenças como as

'

numa

sentido no-

e dc que há ainda menores riscos de seu reaparecimento, sob as condiçüe.s moder

nas, do que em qualquer outro país. A infhtência isotérmica

ções, seja fundamentalmente mau. Pelo conhário. E' verdade, naturalmente,

nzonte. inflete

em que foram cientifi

camente combatidas deixaram de existir,

frraus cen

tígrados.

fato de que nas regiões Sahtbridade

'^'^eses, a

Nos pontos litoríneos^^e latiS"

resultantes da pestilencia do ar. Os quo se livram de mortes violentas vivem

Uma outia observação interessante u

respeito do clima do "coração econômi

co" do Brasil pode ser acentuada, em bora freqüentemente esquecida. Tra

ta-se, possivelmente, do fator que mais concorre para tornar próprio o clima do planalto para o trabalho industrial nas

fábricas modernas. Investigações cien tíficas em larga escala, em todo o mun do, já mostraram qite, invariáveis as

demais condições, os seres humanos go

Pado e ParanCparrS jraeWF o Brasil sobre o rio Parmí aei.xar Paraguai. Assim, a

EstaSos de São Pauln xí

^

Paraná gozam da t^n-i considerada pelos mpf

tros cienüstaréoL f

populações trabalhadoras dições meteorológicas

masiado quente dent'ro\hs no mvemo não haverá nnL

Gerais e média con-

aquecimento artificial pura g',™tir se

r^reolc^rt^tcu-^iícercam a atividade industrial na ín"h-

tcrra e na Amcnca do N„.,o, femfe,


ji I u.«i w.mf. u ipsipivvpiinpp Dicesto Ecoxóí.nco

106

de 21 graus, tais como Santa Catarina,

lho pesado. Eu vivi em São Paulo, e gozei de boa disposição, em todas as quadra.s do ano. E esta é a melhor pro va se, repito, tomarmos em considera

Rio Grande do Sul, sul de Goiás e par

ção um ano em sen conjunto, e não ape

te de Mato Grosso, se adiam situadas

nas nma c.slação isolada. É evidente que sofri ocasionalmente com o e.xces-

inverno, darão o devido valor a este úl timo ponto.

,

Regiões que limitam com o isotermo

3 ou 4 graus abaixo ou acima da mé

dia ideal. Nas grandes regiões, portan to, que compreendem o coração indus trial do Brasil, não ocorre evidentemen

te nenlmma dificuldade clímáHca séria

a impedir o progresso econômico. Minha experiência pessoal durante um

período de anos me leva a di7er, com o conhecimento direto que tenho do cli ma de diversos países, que, com exce ção de uma pequena e altamente privida França: nee certamente nenhuma gran-

j

tem, como S. plulo.

tão boa<i para a saúde e paracondições o traba

/IS ESTRIDIS DE EEItBO i 1

f \ /\n^lI\ISTIlí\Ç/\0 DD ESTilDO

Sf> dc calor ou dc nevoeiro, mas dessas mesmas causas muito mais sofri nas ci

dades industriais da Europa, e sofri

princii>almentc durante o inverno, que

na região de São Paulo é incomparàvehncntc melhor do que em qualquer

jiarto do Velho Mundo. Muitos fabri cantes americanos que instalaram em

por Matias ArruiíÃo

EsPECJAL para o "DlGESTO Eco.vóxnco"

presas nos arredores da capital paulista são do mesmo parecer, comparando a

sccção industrial o Brasil as de seu pró

prio país. Portanto, deste ponto de vis ta, São Paulo possui uma fisionomia cli mática geral que constitui um patrimô

r'' -ív" ^7^ feiro, na opinião do A., não foi feita para dar lucros, prejuízos. tacUitanao a circulação, cia fomenta a produção, o consitmo, cria amas riqueza. O hslaao pode perder no transfíorte, fornecendo condução barata, porque ao depois jara a recuperação sob a forma de impostos. Os particulares jamais poderão con

tribuir para isso, porque seus interêsses funcionam como o atrito que reduz a

nio econômico do Brasil.

velocidade da roda.

A encampação da S. P. R., que consti tuiu uma das transações mais impor tantes do governo republicano, veio pôr cm foco uma questão interessante e atualíssima, mas pouco debatida, ou an

tes muito debatida e pouco compreen dida, porque os que a discutem, regra

em ãoi'"delênilT

"Boletim do Conselho Federal do Comércio Exterior'',

bra-iileira avresantn L ^ de íerro íimdido imediato triplicou também'triplicou ' n 7 7^o

\T

7

1936 a 1945, a produção siderúrgica interessantes. Naquele primeiro ano, a produção a 21.299 toneladas. No curso do decênio segundo, tomando-se por base o ano de 1936, primeiro decênio foi de 21 mil para 64 mil tone-

V^ra 260 mi7 toneladas. Nos dois decênios, o ano lecord contudo, foi o de 1944, quando a produção atingiu 291.211 tonc^ ladas, mais de quatro vêzes e meia a produção de 1936.

Quanto ao aço, o crescimento processou-se também de modo aprcciáüel Deve-se ter em conta aí que a vrodução do ano de 1926 foi inicial

Somou

apenas 9.875 toneladas. Tomando-se esta quantidade por base, pode afirmar-se que a produção do decênio 1926-35 cresceu nada menos de cinco vêzes e meia. No citrso do segundo decênio, tendo-se por base o ano de 1936, triplicou.

Escrita por um curioso, esta reporta gem é feita para leigos o curiosos. Ela visa a defesa de uma tese, que costumeiramente vem sendo negada por in

divíduos de projeção, mormente quan

geral, do assunto não têm o mínimo co

do interêsses privados se intrometem de

nhecimento.

permeio: - a de que o Estado tem real

tado sabe ou não administrar, se a sua

mente capacidade de administração, tão boa como a de qualquer empresa par

ação é niinosa ou vantajosa para uma

ticular.

Trata-se de apurar, afinal, se o Es PRODUÇÃO SIDERÚRGICA

coisas do que sonha sua vã filoso fia. ..

É exato. Pelo menos no capítulo das

estrada de ferro.

dagar das premissas. O passageiro dc trem julga, quando julga, tão sòmente

estradas de ferro, o saldo que re\'erte cm abono do govêmo é imenso; com largas sobras, da para compensar o qtte se lhe mculca errada ou cerlamente, co

pelo seu próprib contôrto.

mo elemento de desfavor.

O público sabidamente c um mau juiz, como todo aquele que conclui sem in Condena,

absolve ou distribuí prêmios segundo um critério que não encontra qualifi cativo em hermenêutica alguma. Igno ra, em suma, que em matéria de estra

das de ferro, como em tudo o mais, en tro a realidade e a aparência há mais

Ora, n encampação da S. P. R. abre campo ao debate dessa tese. Uns en

tendem que a "estrada-funil" deve ser

explorada pslo Estado — União ou o go verno paulista — outros que seu uso c gôzo deve competir a particulares. Dis-


ji I u.«i w.mf. u ipsipivvpiinpp Dicesto Ecoxóí.nco

106

de 21 graus, tais como Santa Catarina,

lho pesado. Eu vivi em São Paulo, e gozei de boa disposição, em todas as quadra.s do ano. E esta é a melhor pro va se, repito, tomarmos em considera

Rio Grande do Sul, sul de Goiás e par

ção um ano em sen conjunto, e não ape

te de Mato Grosso, se adiam situadas

nas nma c.slação isolada. É evidente que sofri ocasionalmente com o e.xces-

inverno, darão o devido valor a este úl timo ponto.

,

Regiões que limitam com o isotermo

3 ou 4 graus abaixo ou acima da mé

dia ideal. Nas grandes regiões, portan to, que compreendem o coração indus trial do Brasil, não ocorre evidentemen

te nenlmma dificuldade clímáHca séria

a impedir o progresso econômico. Minha experiência pessoal durante um

período de anos me leva a di7er, com o conhecimento direto que tenho do cli ma de diversos países, que, com exce ção de uma pequena e altamente privida França: nee certamente nenhuma gran-

j

tem, como S. plulo.

tão boa<i para a saúde e paracondições o traba

/IS ESTRIDIS DE EEItBO i 1

f \ /\n^lI\ISTIlí\Ç/\0 DD ESTilDO

Sf> dc calor ou dc nevoeiro, mas dessas mesmas causas muito mais sofri nas ci

dades industriais da Europa, e sofri

princii>almentc durante o inverno, que

na região de São Paulo é incomparàvehncntc melhor do que em qualquer

jiarto do Velho Mundo. Muitos fabri cantes americanos que instalaram em

por Matias ArruiíÃo

EsPECJAL para o "DlGESTO Eco.vóxnco"

presas nos arredores da capital paulista são do mesmo parecer, comparando a

sccção industrial o Brasil as de seu pró

prio país. Portanto, deste ponto de vis ta, São Paulo possui uma fisionomia cli mática geral que constitui um patrimô

r'' -ív" ^7^ feiro, na opinião do A., não foi feita para dar lucros, prejuízos. tacUitanao a circulação, cia fomenta a produção, o consitmo, cria amas riqueza. O hslaao pode perder no transfíorte, fornecendo condução barata, porque ao depois jara a recuperação sob a forma de impostos. Os particulares jamais poderão con

tribuir para isso, porque seus interêsses funcionam como o atrito que reduz a

nio econômico do Brasil.

velocidade da roda.

A encampação da S. P. R., que consti tuiu uma das transações mais impor tantes do governo republicano, veio pôr cm foco uma questão interessante e atualíssima, mas pouco debatida, ou an

tes muito debatida e pouco compreen dida, porque os que a discutem, regra

em ãoi'"delênilT

"Boletim do Conselho Federal do Comércio Exterior'',

bra-iileira avresantn L ^ de íerro íimdido imediato triplicou também'triplicou ' n 7 7^o

\T

7

1936 a 1945, a produção siderúrgica interessantes. Naquele primeiro ano, a produção a 21.299 toneladas. No curso do decênio segundo, tomando-se por base o ano de 1936, primeiro decênio foi de 21 mil para 64 mil tone-

V^ra 260 mi7 toneladas. Nos dois decênios, o ano lecord contudo, foi o de 1944, quando a produção atingiu 291.211 tonc^ ladas, mais de quatro vêzes e meia a produção de 1936.

Quanto ao aço, o crescimento processou-se também de modo aprcciáüel Deve-se ter em conta aí que a vrodução do ano de 1926 foi inicial

Somou

apenas 9.875 toneladas. Tomando-se esta quantidade por base, pode afirmar-se que a produção do decênio 1926-35 cresceu nada menos de cinco vêzes e meia. No citrso do segundo decênio, tendo-se por base o ano de 1936, triplicou.

Escrita por um curioso, esta reporta gem é feita para leigos o curiosos. Ela visa a defesa de uma tese, que costumeiramente vem sendo negada por in

divíduos de projeção, mormente quan

geral, do assunto não têm o mínimo co

do interêsses privados se intrometem de

nhecimento.

permeio: - a de que o Estado tem real

tado sabe ou não administrar, se a sua

mente capacidade de administração, tão boa como a de qualquer empresa par

ação é niinosa ou vantajosa para uma

ticular.

Trata-se de apurar, afinal, se o Es PRODUÇÃO SIDERÚRGICA

coisas do que sonha sua vã filoso fia. ..

É exato. Pelo menos no capítulo das

estrada de ferro.

dagar das premissas. O passageiro dc trem julga, quando julga, tão sòmente

estradas de ferro, o saldo que re\'erte cm abono do govêmo é imenso; com largas sobras, da para compensar o qtte se lhe mculca errada ou cerlamente, co

pelo seu próprib contôrto.

mo elemento de desfavor.

O público sabidamente c um mau juiz, como todo aquele que conclui sem in Condena,

absolve ou distribuí prêmios segundo um critério que não encontra qualifi cativo em hermenêutica alguma. Igno ra, em suma, que em matéria de estra

das de ferro, como em tudo o mais, en tro a realidade e a aparência há mais

Ora, n encampação da S. P. R. abre campo ao debate dessa tese. Uns en

tendem que a "estrada-funil" deve ser

explorada pslo Estado — União ou o go verno paulista — outros que seu uso c gôzo deve competir a particulares. Dis-


108

Digesto Econômico'-

cute-se.

Uns falam em altas vozes, ou

tros em surdina. Enquanto isso, o pú blico procura informar-se, para dar ao menos o seu palpite, que essa é em úl tima

analiso

a

derradeira

concessão

que arrancou aos seus líderes democrá ticos.

Nenhum exagero haverá no dizcr-sc que a perspectiva da S. P. R. cair nas

Central enche os paulistas clc

lamidadJ - Tídam^m T cxciamam os os leigos quando, cia é^dn ip^rôndc suprrír

^Jguém tem a coragem

sibihdSde

^

semelhante pos-

'''

o encontrasse' Jl^Sora bem difícü será destruí-la ao m

h«Íe SC s^be £

nas suas comnnc-

removê-la. Até

da-trém apenL passagem. MesmS^

de todo o imenso ^

nenhuma estradn l

título de ~

bilhete

No ramal de S. Paulo outro trabalho

convalescença. Até recentemente a Central mereceu

do extraordinário vulto está sendo em

as crílica.s. Curá-la, porém, 6 trabalho

preendido com decisão. Em con.scquêii-

líercúlco c demorado, para o qual vin

cia da forma por <|nc foi construída, a linlia apresenta condições técnicas tão deploráveis que sua substituição sc im pôs. Locomoti\as (luo rebocam 830 to neladas até Cachoeira, puxam TOO até Jacarcí o depois 380 até São Paulo, com o que os trens normais são sempre sa crificados c obrigados a uin mínimo dc duas recomposições em meio do per

te anos serão necessários. Em 1945 a

os Estados do Brasil, com exceção de S. Paulo — c nunca ninguém pretendeu reformar completamente xnn Estado em

cinco anos dc boas intenções. Em apenas um lustro a Central tem feito muito, porquanto seu atraso não era apenas imenso, mas espantoso. Pri

meiro, cjuando de sua construÇião, ela correu j^ara o norte, cm busca do alto São Francisco.

Visava unir os Estados

pelo interior, no sentido longitudinal, escorada pelo "rio da unidade nacional". Idéia sem dúvida generosa, mas impra ticável.

Depois, axançou no rumo dos

cafezais de S. Paulo, pelo vale do Pa

curso.

Desde 1943, toda\ia, estão em

andamento as obras dc ])icparo da no

vc para que sejam demitidos. O programa da Central é vasto e porisso de difícil c demorada execução.

O público, que não vê o esforço dosque

proeuram

regenerá-la, embalado^'

pela inércia do passado, entoa unifor

memente a canção do desalento: — o '

Diabo cv.rregue a Central... A Noroeste do Brasil

Outro próprio federal, recentemente

erigido em autarquia, digno de figurar

va linha, obras cpie ci viajante e se\cro

ncslii rcnortagcm, é a E. F. Noroeste

julgador rararneulo \'ê. São treze \ariantcs, com 340 ([uilóinetros dc trilhos

do Brasil.

inteiramente novos c um total pve\isto

riosa - um colar do cidades como Bau

de 29 milhões de metros cúbicos de

ru, Lins, Araçaluba, Três La<'oas Cam po Grande, que a csü-ada fez crksccr o ajudou a criar. _Constiuída a parUr de 1904, com objeti\'os pura

terraplanagem dos quais 25 milhões (86%) já concluídos. Linha quase de nível, com rampa máxi

A N. O. B. traz uma tradição glo

ma, de Barra do Piraí a

mente estratégicos, rom

ção aos Estados meridionais. Se de um

São

peu a grande floresta que

lado os recursos financeiros lhe fall.a-

0,5% o curvas dc 687 me

iTanspimha o rio Paraná

tros de raio (contra 160

c apartava o litoral do in-

realizado,

ram, de outro sobejaram para ela as in fluências políticas. A Central, em fra

apesar

°

cas mãos, eríguliu quantos ramais de ficitários lhe impingiram: — Bananalen-

se, Piquete, Piranga, Diamantina, Lima Duarte, Rio D'Ouro, Tcresópolis e ate

pontual, o exemplo ê ^ lareira e iniplo-nat.- a Central. ™

carga aconteccu-lhe o que estava pre

do se

gosa, suja, desconfortáv^^L

mesmo a E. F. Maricá.

Com tamanha

visto — entrou a rastejar em vez de cir

Paulo, dc

apenas

atuais), na qual poderão circular composições uniformes de 1.500 toneladas.

A Central, a horrenda a horripilante Central, como se vê, entra nos eixos. É admirável o ritmo de seu ressurgimento. Bastou-lhe um pouco dc probidade (note-se o restritivo pouco) e ela

^

rendas e o estímulo dc um govêmo- mo

passou a responder à confiança dos que nunca descreram de suas pos

ralizado.

sibilidades.

em condições de propiciar-S?' ° ^'g?do

Mas os tempos mudaram. Hoje, da Central do Brasil bem se pode dizer que venceu a maior parte da crise que

De um modo geral pode dizer-se que na Central o que hoje principalmente

de simpatia.

rios público, a espera de uma falta «ra-

raíba, pretendendo estender a articula

admi-

gra^nd' 'fTr?ovla\S"k%

loa

g"í^rrespectiva

tos e incruentos d^ ^cidentcs, cruennistrativo, da irresn

Digesto Econónítco

leira se encontra cm franco período de

Central arrecadou 910 milliões de cru zeiros — receita maior que a de todos

A Central do Brasil

U

dose

Entretanto, liá einon

menos a Central vem tomando"um i™ pulso digno da mais comovida admía

çao, 6 disso bem pouca gente vera dan do tento Ê certo que muita coisa er rada ainda perdura, mas o quanto já desapareceu nos revela, sem sombra de dLÍ\'ida, que a principal ferrovia brasi

cular.

Faltavam-lhe o alento das boas

a atormentax-a.

Canegando nas costas

os ramais deficitários — compondo aqui o que vai tirando dali, resolveu o pro

terior de Mato Grosso.

A mesma gangrena que contaminara

a Cenliiil tomma conta do organismo c a Noroeste. Em 1932 estava reduzi da a iim farrapo. Estabelecen-se então unia rãpica luta entre a Sorocabana o a Comp.anhia Paulista, visando cada qual o arrendamento da grande estrada tal a siluaçao periclitante em ciue se encontrava.

Den Hin

'

com a Noroestéí'

ríedado negava à Centi-al: - se-' Quando o cabíneiro se descuida não o estradas de ferro brasileiras;' há meios de fugir ao desastre. A pró .

falha ó o elemento humano.

pria Paulista, orgullio de todo o Bra

' 1■ oT' situação— d© realce. Tem aindahoje seusemdefeitos

blema dos transportes dos subúrbios da

sil, teve a lamentar um gravíssimo aci

grandes. De quando em quanto rata

Capital Federal, pela eletrificação das

dente nas proximidades de Baum na

linhas e estabelecimento de novos siste

duzindo em 1945, apenas nesses trechos,

véspera dc Finados, apenas porque um homem não atendeu à sinalização. Cabineiros e outros que tais dessa marca

zanas de grande porte se instalam ná sua administração e desfrutam o traba-'

cerca de 148 milhões de passageiros.

existem às centenas na Central, reves

mas de segurança para seus trens, con

tidos ainda das garantias do fimcloná-

lho de terceiros. Mas o pouco de deso

nestidade que porventura lhe reste'

nao chega ao ponto de pertiubar-ihe o progresso,


108

Digesto Econômico'-

cute-se.

Uns falam em altas vozes, ou

tros em surdina. Enquanto isso, o pú blico procura informar-se, para dar ao menos o seu palpite, que essa é em úl tima

analiso

a

derradeira

concessão

que arrancou aos seus líderes democrá ticos.

Nenhum exagero haverá no dizcr-sc que a perspectiva da S. P. R. cair nas

Central enche os paulistas clc

lamidadJ - Tídam^m T cxciamam os os leigos quando, cia é^dn ip^rôndc suprrír

^Jguém tem a coragem

sibihdSde

^

semelhante pos-

'''

o encontrasse' Jl^Sora bem difícü será destruí-la ao m

h«Íe SC s^be £

nas suas comnnc-

removê-la. Até

da-trém apenL passagem. MesmS^

de todo o imenso ^

nenhuma estradn l

título de ~

bilhete

No ramal de S. Paulo outro trabalho

convalescença. Até recentemente a Central mereceu

do extraordinário vulto está sendo em

as crílica.s. Curá-la, porém, 6 trabalho

preendido com decisão. Em con.scquêii-

líercúlco c demorado, para o qual vin

cia da forma por <|nc foi construída, a linlia apresenta condições técnicas tão deploráveis que sua substituição sc im pôs. Locomoti\as (luo rebocam 830 to neladas até Cachoeira, puxam TOO até Jacarcí o depois 380 até São Paulo, com o que os trens normais são sempre sa crificados c obrigados a uin mínimo dc duas recomposições em meio do per

te anos serão necessários. Em 1945 a

os Estados do Brasil, com exceção de S. Paulo — c nunca ninguém pretendeu reformar completamente xnn Estado em

cinco anos dc boas intenções. Em apenas um lustro a Central tem feito muito, porquanto seu atraso não era apenas imenso, mas espantoso. Pri

meiro, cjuando de sua construÇião, ela correu j^ara o norte, cm busca do alto São Francisco.

Visava unir os Estados

pelo interior, no sentido longitudinal, escorada pelo "rio da unidade nacional". Idéia sem dúvida generosa, mas impra ticável.

Depois, axançou no rumo dos

cafezais de S. Paulo, pelo vale do Pa

curso.

Desde 1943, toda\ia, estão em

andamento as obras dc ])icparo da no

vc para que sejam demitidos. O programa da Central é vasto e porisso de difícil c demorada execução.

O público, que não vê o esforço dosque

proeuram

regenerá-la, embalado^'

pela inércia do passado, entoa unifor

memente a canção do desalento: — o '

Diabo cv.rregue a Central... A Noroeste do Brasil

Outro próprio federal, recentemente

erigido em autarquia, digno de figurar

va linha, obras cpie ci viajante e se\cro

ncslii rcnortagcm, é a E. F. Noroeste

julgador rararneulo \'ê. São treze \ariantcs, com 340 ([uilóinetros dc trilhos

do Brasil.

inteiramente novos c um total pve\isto

riosa - um colar do cidades como Bau

de 29 milhões de metros cúbicos de

ru, Lins, Araçaluba, Três La<'oas Cam po Grande, que a csü-ada fez crksccr o ajudou a criar. _Constiuída a parUr de 1904, com objeti\'os pura

terraplanagem dos quais 25 milhões (86%) já concluídos. Linha quase de nível, com rampa máxi

A N. O. B. traz uma tradição glo

ma, de Barra do Piraí a

mente estratégicos, rom

ção aos Estados meridionais. Se de um

São

peu a grande floresta que

lado os recursos financeiros lhe fall.a-

0,5% o curvas dc 687 me

iTanspimha o rio Paraná

tros de raio (contra 160

c apartava o litoral do in-

realizado,

ram, de outro sobejaram para ela as in fluências políticas. A Central, em fra

apesar

°

cas mãos, eríguliu quantos ramais de ficitários lhe impingiram: — Bananalen-

se, Piquete, Piranga, Diamantina, Lima Duarte, Rio D'Ouro, Tcresópolis e ate

pontual, o exemplo ê ^ lareira e iniplo-nat.- a Central. ™

carga aconteccu-lhe o que estava pre

do se

gosa, suja, desconfortáv^^L

mesmo a E. F. Maricá.

Com tamanha

visto — entrou a rastejar em vez de cir

Paulo, dc

apenas

atuais), na qual poderão circular composições uniformes de 1.500 toneladas.

A Central, a horrenda a horripilante Central, como se vê, entra nos eixos. É admirável o ritmo de seu ressurgimento. Bastou-lhe um pouco dc probidade (note-se o restritivo pouco) e ela

^

rendas e o estímulo dc um govêmo- mo

passou a responder à confiança dos que nunca descreram de suas pos

ralizado.

sibilidades.

em condições de propiciar-S?' ° ^'g?do

Mas os tempos mudaram. Hoje, da Central do Brasil bem se pode dizer que venceu a maior parte da crise que

De um modo geral pode dizer-se que na Central o que hoje principalmente

de simpatia.

rios público, a espera de uma falta «ra-

raíba, pretendendo estender a articula

admi-

gra^nd' 'fTr?ovla\S"k%

loa

g"í^rrespectiva

tos e incruentos d^ ^cidentcs, cruennistrativo, da irresn

Digesto Econónítco

leira se encontra cm franco período de

Central arrecadou 910 milliões de cru zeiros — receita maior que a de todos

A Central do Brasil

U

dose

Entretanto, liá einon

menos a Central vem tomando"um i™ pulso digno da mais comovida admía

çao, 6 disso bem pouca gente vera dan do tento Ê certo que muita coisa er rada ainda perdura, mas o quanto já desapareceu nos revela, sem sombra de dLÍ\'ida, que a principal ferrovia brasi

cular.

Faltavam-lhe o alento das boas

a atormentax-a.

Canegando nas costas

os ramais deficitários — compondo aqui o que vai tirando dali, resolveu o pro

terior de Mato Grosso.

A mesma gangrena que contaminara

a Cenliiil tomma conta do organismo c a Noroeste. Em 1932 estava reduzi da a iim farrapo. Estabelecen-se então unia rãpica luta entre a Sorocabana o a Comp.anhia Paulista, visando cada qual o arrendamento da grande estrada tal a siluaçao periclitante em ciue se encontrava.

Den Hin

'

com a Noroestéí'

ríedado negava à Centi-al: - se-' Quando o cabíneiro se descuida não o estradas de ferro brasileiras;' há meios de fugir ao desastre. A pró .

falha ó o elemento humano.

pria Paulista, orgullio de todo o Bra

' 1■ oT' situação— d© realce. Tem aindahoje seusemdefeitos

blema dos transportes dos subúrbios da

sil, teve a lamentar um gravíssimo aci

grandes. De quando em quanto rata

Capital Federal, pela eletrificação das

dente nas proximidades de Baum na

linhas e estabelecimento de novos siste

duzindo em 1945, apenas nesses trechos,

véspera dc Finados, apenas porque um homem não atendeu à sinalização. Cabineiros e outros que tais dessa marca

zanas de grande porte se instalam ná sua administração e desfrutam o traba-'

cerca de 148 milhões de passageiros.

existem às centenas na Central, reves

mas de segurança para seus trens, con

tidos ainda das garantias do fimcloná-

lho de terceiros. Mas o pouco de deso

nestidade que porventura lhe reste'

nao chega ao ponto de pertiubar-ihe o progresso,


DiCESTO EcOK6^fICO

110

Kos últimos anos numerosas variantes

atra\csfiasse o rio e fôsse encostar suas

foram constniídas, constniíclas, inclusive a maior do >•* ^ í ■• « ^ Í-* r* \Tf\ 1 A A ^ Brasil , a de Guararapes, Valnaraíso. Giia-

composições em Corumbá, possibilitando assim a realização dc mais um passo

racaí e Andradina.

em prol da conclusão da linha única

A cidade cicladc de PíPi-

. f .1^ 1.' i_^ raiuí foi reintegrada na linha tronco, re formada foi a quase totalidade de seu

r;a-se a. i\. \j. o. a construção

ramais, um deles absurdamente dcfici tário: - o de Maracniu e o de Conimbá que, por si só, vale unia estrada de ferro completa.

A travessia do rio Paraguai, para que

seia alcançada anuela que é uma ca-

Arica-Santos.

do

Pacífico

ao

ir

Atlân

Estradas ficuuiiuimctüe paulistas A riqticzíi dc São P" aulo Ao lado da Central e da Noroeste

do Brasil, que pertencem ao governo federal e sc ramificam por outros Es

CÕPV r

os e.xomplo.s.

suspender as composi-

trosr h,Hn"T^i'^^""

^24 mepor

pn,a

I

são 72

cruzeiros. Será pios do ano vindouro

"lilliões de

Quanto ao ramnl Ar. \t

350 quilômetros ao tráfego em carS

^^-^^racaiu, de

tos iá se acham r.^ i ' sentando mais um

f- .

° duzcn-

Cão entre Z^Zritrtn t

do Paraguai, pois com n r ramal, de Horcheta CV?no

ronre-

do

„ma lisarâo direta'por cíSro doTeí ro enü-e Campo Grande e Assun.S;

A Noroeste do Brasil, de comegrlte

nao destoa do ultimo período da Cen tol. Em ambas o Estado se tem con" duzido a contento e, apesar da guerra

e suas dificuldades, conseguiram incor porar a .seu patrimônio melhoramentos de incalculável valor, que somente uma entidade pública, desinteressada de lu cros, poderia ter pensado executar. Se Se crus, puueria icr pensaao executar. ^-O. dp iparti a N. O. B. B. estivesse estivesse em em mãos mãos de

culares, jamais se poderia pretender (^ue

nosso corpo, ou a nossa vida.

As estradas atenderam o chamado

coração e do cérebro. E disso, que é São Paulo rive com certa saúde por

o estas, por motivos múltiplos, corres ponderam às cxpcctalúas, propiciando

que seus órgãos principais de certo mo-

fartos lucros aos seus transportadores.

fôra a relativa fartura paulista, conside

Até hoje ninguém diz que mora no vale

rada no seu mais amplo sentido, inclu

cio não têm falhado à sua missão.

Não

• do Mogi Guaçu, mas na "zona Mogia-

sive nas suas tremendas misérias, e não

na"; no espigão do rio Feio, mas na

teríamos caminhos de ferro confortáveis,

ou na "'Alta Sorocaba-

composições de aço, linlias eletrificadas,

As estradas vincaram o solo ban

Beneficiadas pelas suas zonas de gran de "densidade ferroviária", algumas

Quanto a elas, mais nítidos sc tomam As.sim, as estradas dc fer

companhias ti\'cram meios de pagar téc nicos competentes o de cuidar perma

ro públicas, como as particulares, sem pre funciiinaram cm meios pequenos, com facilidades dc recrutamento do seu

horários rigorosamente respeitados.

Os Estado.s mais perfeitos são geral

Estrada pequena e estrada média

Não obstante, nem tu do tem corrido em São

Paulo às mil mararilhas. Depressões

nentemente da renovação do material

econômicas já produziram fortes abalos

fixo e rodante. Evidente porém que,

na cstnitura do Estado, levando sólidas

se chegamos a esse feliz resultado, foi isso conseqüência de um conjunto de

dade cie seus clirctorcs.

empresas à mais niinosa situação. A própria Companhia Paulista de Estra

outras circunstâncias não menos felizes.

das de Ferro sofreu crises que somente

gica, a Holanda, os países escandinavos, porque a concentração previne a dis])ersão e mais eficazes se tomam os

Não foram liossos administradores que fizeram nossas estradas, mas, como ja ficou assinalado, o café, o escravo e o

a probidade e o elevado critério de seus diretores lograram impedir se transfor

meios de controle, que as mais das ve zes afrouxam nos grandes organismos. Da mesma forma, dentro de uma uni

imigrante, mais as condições topográfi cas favoráveis do solo paulista, a salubridade das novas regiões rasgadas à

A "The S. Paulo and Minas Railway", por exemplo, andou por varias mãos até falir ruidosamente, sendo em 1931 en

dade dc reduzida extensão, como São

civilização, a uberdade da terra, a nos

campada pelo Estado. Trata-se de uma

sa organização urbana com sua vasta

mente os menores, como a Suíça, a Bél

massem numa verdadeira derrocada.

do sólidas companhias (do ponto de vis

rede bancaria, o comércio, a indústria,

ta administrativo), uma vez que aos pau

a lavoura, a pecuária. Foi em suma a

estradinha sem maior projeção, que par to do tronco da Mogiana, em Bento Quirino, e vai a São Sebastião do Paraí

riqueza paulista (que por sua vez muito

so, Minas, 137 quilômetros além onde no

Paulo, difícil não se tornou a formação

°

das.

mais fundo que o leito dos rios, mais alto que o alto das scnas.

pessoal e maior grau dc responsabili

"ínoWrofTpenT ficou em mak T "

tudo, afinal, resulta o funcionamento de

deirante e inscreveram nele o seu nome,

prcclpuanientc cm São Paulo o são pro]irieclado dc nosso povo.

pendem reciprocamente das tripas, do

na".

tados, temos estrada.s dc ferro genuinamontc iiaiilislas. porque se apoiam

dois viadutos de StÍ 971 metros e 559 dc cada margem

Cafó, e.scravo e imigrante tomaram

imperioso o lançamento dos caminhos de ferro, na procura das tulhas abarrota da terra c se lançaram, fazendo zonas;

tico.

111

DrcESTO Econômico

listas foi muito mais fácil encontrar ho

devo às estradas de ferro), que no seu

mens honestos, capazes e em condições

dc dirigi-las. A solidez econômica ooni-

plcLou aquela — e o resultado está aí. nessa magnífica rêdc ferroviária que perda riqueza coletiva, proporcionando ao dades da Federação.

A história do último capítulo da nos-

.sa formação explica o surto das estra das de ferro, ou o novo bandelrismo ferroviário.

desenvolvimento que elas tiverani. Não fora a riqueza do Estado e nada

60 centímetros de bitola passou a bi

todos os diretores e técnicos da melhor

Estado de São Paulo uma posição sobre

modo vantajosa no conjunto das uni

de de um ramal da mesma Mogiana.

ou muito pouco teríarnos. Coloquem-se

níitc c facilita rapidamente a circulação

1\

vamente se encontra com a extremida

conjunto assegurou às nossas estradas o

companhia brasileira, a Cia. Paulista, dirigindo a E. F. Madeira-Mamnré e verão os leitores que nada poderão êles

fazer naquela distância, sem dinheiro, sem saúde, sem ter nem mesmo o que transportar...

Tudo se enti'Osa, tudo se articula. Co

mo em nosso corpo artérias e veias de

Nas mãos do governo melhorou. D® tola métrica; uma nova linha de 44

quilômetros foi aberta, de Serrinha a Ribeirão Preto; locomotivas foram e es tão sendo adquiridas, assím como va gões, trilhos, oficinas e armazéns. Até hoje a "E. F. S. Paulo e Mmas" não conseguiu qualquer lucro. Em 1345

teve uma receita de $1.938.273.10 pa ra uma despesa de $2.865.890.80; ésle ano os cálculos dão maior arrecadação


DiCESTO EcOK6^fICO

110

Kos últimos anos numerosas variantes

atra\csfiasse o rio e fôsse encostar suas

foram constniídas, constniíclas, inclusive a maior do >•* ^ í ■• « ^ Í-* r* \Tf\ 1 A A ^ Brasil , a de Guararapes, Valnaraíso. Giia-

composições em Corumbá, possibilitando assim a realização dc mais um passo

racaí e Andradina.

em prol da conclusão da linha única

A cidade cicladc de PíPi-

. f .1^ 1.' i_^ raiuí foi reintegrada na linha tronco, re formada foi a quase totalidade de seu

r;a-se a. i\. \j. o. a construção

ramais, um deles absurdamente dcfici tário: - o de Maracniu e o de Conimbá que, por si só, vale unia estrada de ferro completa.

A travessia do rio Paraguai, para que

seia alcançada anuela que é uma ca-

Arica-Santos.

do

Pacífico

ao

ir

Atlân

Estradas ficuuiiuimctüe paulistas A riqticzíi dc São P" aulo Ao lado da Central e da Noroeste

do Brasil, que pertencem ao governo federal e sc ramificam por outros Es

CÕPV r

os e.xomplo.s.

suspender as composi-

trosr h,Hn"T^i'^^""

^24 mepor

pn,a

I

são 72

cruzeiros. Será pios do ano vindouro

"lilliões de

Quanto ao ramnl Ar. \t

350 quilômetros ao tráfego em carS

^^-^^racaiu, de

tos iá se acham r.^ i ' sentando mais um

f- .

° duzcn-

Cão entre Z^Zritrtn t

do Paraguai, pois com n r ramal, de Horcheta CV?no

ronre-

do

„ma lisarâo direta'por cíSro doTeí ro enü-e Campo Grande e Assun.S;

A Noroeste do Brasil, de comegrlte

nao destoa do ultimo período da Cen tol. Em ambas o Estado se tem con" duzido a contento e, apesar da guerra

e suas dificuldades, conseguiram incor porar a .seu patrimônio melhoramentos de incalculável valor, que somente uma entidade pública, desinteressada de lu cros, poderia ter pensado executar. Se Se crus, puueria icr pensaao executar. ^-O. dp iparti a N. O. B. B. estivesse estivesse em em mãos mãos de

culares, jamais se poderia pretender (^ue

nosso corpo, ou a nossa vida.

As estradas atenderam o chamado

coração e do cérebro. E disso, que é São Paulo rive com certa saúde por

o estas, por motivos múltiplos, corres ponderam às cxpcctalúas, propiciando

que seus órgãos principais de certo mo-

fartos lucros aos seus transportadores.

fôra a relativa fartura paulista, conside

Até hoje ninguém diz que mora no vale

rada no seu mais amplo sentido, inclu

cio não têm falhado à sua missão.

Não

• do Mogi Guaçu, mas na "zona Mogia-

sive nas suas tremendas misérias, e não

na"; no espigão do rio Feio, mas na

teríamos caminhos de ferro confortáveis,

ou na "'Alta Sorocaba-

composições de aço, linlias eletrificadas,

As estradas vincaram o solo ban

Beneficiadas pelas suas zonas de gran de "densidade ferroviária", algumas

Quanto a elas, mais nítidos sc tomam As.sim, as estradas dc fer

companhias ti\'cram meios de pagar téc nicos competentes o de cuidar perma

ro públicas, como as particulares, sem pre funciiinaram cm meios pequenos, com facilidades dc recrutamento do seu

horários rigorosamente respeitados.

Os Estado.s mais perfeitos são geral

Estrada pequena e estrada média

Não obstante, nem tu do tem corrido em São

Paulo às mil mararilhas. Depressões

nentemente da renovação do material

econômicas já produziram fortes abalos

fixo e rodante. Evidente porém que,

na cstnitura do Estado, levando sólidas

se chegamos a esse feliz resultado, foi isso conseqüência de um conjunto de

dade cie seus clirctorcs.

empresas à mais niinosa situação. A própria Companhia Paulista de Estra

outras circunstâncias não menos felizes.

das de Ferro sofreu crises que somente

gica, a Holanda, os países escandinavos, porque a concentração previne a dis])ersão e mais eficazes se tomam os

Não foram liossos administradores que fizeram nossas estradas, mas, como ja ficou assinalado, o café, o escravo e o

a probidade e o elevado critério de seus diretores lograram impedir se transfor

meios de controle, que as mais das ve zes afrouxam nos grandes organismos. Da mesma forma, dentro de uma uni

imigrante, mais as condições topográfi cas favoráveis do solo paulista, a salubridade das novas regiões rasgadas à

A "The S. Paulo and Minas Railway", por exemplo, andou por varias mãos até falir ruidosamente, sendo em 1931 en

dade dc reduzida extensão, como São

civilização, a uberdade da terra, a nos

campada pelo Estado. Trata-se de uma

sa organização urbana com sua vasta

mente os menores, como a Suíça, a Bél

massem numa verdadeira derrocada.

do sólidas companhias (do ponto de vis

rede bancaria, o comércio, a indústria,

ta administrativo), uma vez que aos pau

a lavoura, a pecuária. Foi em suma a

estradinha sem maior projeção, que par to do tronco da Mogiana, em Bento Quirino, e vai a São Sebastião do Paraí

riqueza paulista (que por sua vez muito

so, Minas, 137 quilômetros além onde no

Paulo, difícil não se tornou a formação

°

das.

mais fundo que o leito dos rios, mais alto que o alto das scnas.

pessoal e maior grau dc responsabili

"ínoWrofTpenT ficou em mak T "

tudo, afinal, resulta o funcionamento de

deirante e inscreveram nele o seu nome,

prcclpuanientc cm São Paulo o são pro]irieclado dc nosso povo.

pendem reciprocamente das tripas, do

na".

tados, temos estrada.s dc ferro genuinamontc iiaiilislas. porque se apoiam

dois viadutos de StÍ 971 metros e 559 dc cada margem

Cafó, e.scravo e imigrante tomaram

imperioso o lançamento dos caminhos de ferro, na procura das tulhas abarrota da terra c se lançaram, fazendo zonas;

tico.

111

DrcESTO Econômico

listas foi muito mais fácil encontrar ho

devo às estradas de ferro), que no seu

mens honestos, capazes e em condições

dc dirigi-las. A solidez econômica ooni-

plcLou aquela — e o resultado está aí. nessa magnífica rêdc ferroviária que perda riqueza coletiva, proporcionando ao dades da Federação.

A história do último capítulo da nos-

.sa formação explica o surto das estra das de ferro, ou o novo bandelrismo ferroviário.

desenvolvimento que elas tiverani. Não fora a riqueza do Estado e nada

60 centímetros de bitola passou a bi

todos os diretores e técnicos da melhor

Estado de São Paulo uma posição sobre

modo vantajosa no conjunto das uni

de de um ramal da mesma Mogiana.

ou muito pouco teríarnos. Coloquem-se

níitc c facilita rapidamente a circulação

1\

vamente se encontra com a extremida

conjunto assegurou às nossas estradas o

companhia brasileira, a Cia. Paulista, dirigindo a E. F. Madeira-Mamnré e verão os leitores que nada poderão êles

fazer naquela distância, sem dinheiro, sem saúde, sem ter nem mesmo o que transportar...

Tudo se enti'Osa, tudo se articula. Co

mo em nosso corpo artérias e veias de

Nas mãos do governo melhorou. D® tola métrica; uma nova linha de 44

quilômetros foi aberta, de Serrinha a Ribeirão Preto; locomotivas foram e es tão sendo adquiridas, assím como va gões, trilhos, oficinas e armazéns. Até hoje a "E. F. S. Paulo e Mmas" não conseguiu qualquer lucro. Em 1345

teve uma receita de $1.938.273.10 pa ra uma despesa de $2.865.890.80; ésle ano os cálculos dão maior arrecadação


Djgesto Económièo

Ii2

rf

I /

Dicesto Econômico

r

![• e maiores castos, ou $2.500.000,00 dc

do o Estado resolveu intervir, fazendo-o

receita receiia. e u §3.900.000,00 de - despesa. É c-omo se vc ve uma estrada inodestís-

dc uma forma inteiramente original: — estimulando uma gro\e. A.s composições ficaram paradas mais dc trinta dias, o govèrno paulista ocupou-as, depositou

t

f

ki sima. Um particular teria desistido. Teria arrancado os trilhos e vendido o restante do material onde achasse me

lhor preço. Não seria nenhuma no\-idade um procedimento dessa natureza, pois na mesma região, mesmo nas imediaçõe.s, outros nao resistiram e lirjui-

daram suas estradas, desaparecendo pa ra sempre as linhas Dumont-Rlbcirão Preto, Chimborazo-Tibiriçá (Cia Cafceira Britânica) e Canaã sede c Canaã es

taçáo da C M. ("S. Paulo Coffce") . alem daquela outra de triste memória, a Itarare-Fartura. O Estado, porém, que não visa lu cros e que por circunstâncias diversas

se vm com a "São Paulo e Mina^' pc

sando no seu Tesouro entendeu que não podia' dei' xar ao desamparo a perme-

^

s"ou \iiIor cm juízo (de onde até hoje não pódc .ser Icwintado) ficando afinal

SiK iinia) fazia ligação com a Douradense.

Dc então a esta parte o Estado levan tou a estrada.

As cidades florc.sccram.

Rio Prelo tornou-se uma capital regio nal.

Em 19-ÍO clava saldas —

§16.237.820,00 cie receita e

^ Paul Deleuse, esteve reduzida

r galhos. Foi comprada num golpe dõ

r duplicata e remetidas as duas \ias, em ^1 «l »-Y I* 1-»^^

A

/-I /-» r*

y» f

_

r dias diferentes, para o escritório' do grande "scroc". A zona flagelada ia perecendo, asfixiada pela estrada, quan

libertando-nos do monopólio da S. P. r! Em plena guerra eletrificou todo o tre

soal de competência não inferior à dos

cem quilómetios, pois Votuporanga tem

a taboleta K 334. Rendeu cidades niagriífica.s comcí Monte Aprazível, Mirassol, E caniinliará além, dobrando

a primitiva quilometragem quando atin gir o rio Paraná, pois a terra adiante, vamente à civilização.

iJIcld mas tão ttiu somente OUlllCllLC uma Uilld escrita CSCnttl feita tcitcl em Olíl

tro a capital c Santo Antônio (140 km.) Estcndou-so ate Santos, num trabalho dc verdadeiro arrojo, senão temeridade

Suas oficinas são admiráveis; seu pes

Cortando

uma Mna grilada, com recursos pró-

Tanabi.

vale do Paranapanema ã conquista dos

mcnlc Cuiabá.

I H

São Paulo lc\'ou a Sorocabana à bar

Porto Taboado o possivel-

desbravada, só espera a chegada das suas composições para incorporar-se definiti

Durante vanos anos Deleuse não fez

principalmente dc|50is de 1924, nunca sofrendo .solução dc continuidade.

cho da linha dupla c em breve contará 450 quilômetros de tração elétrica...

; audacia e para pagamento da sisa n f adquirente limpou" as estações nnr que ate para is.so lhe faltavam recursos'

\ outra coisa senão "limpar" os cofres da estrada, que não tinha nenhum livro

Compreendeu rapidamente o govèrno a importância da ferrovia. zVpoiou-a. Reformas substanciais tiveram início,

tada dc São Paulo, rumo de

]Drios, já avançou desde 1939 mais de „

falidas.

modernos bandeirantes. Criou o maior celeiro do Estado. Duplicou a linha en

do na última rc.serva flores

maior. De ^proprieíat"! tTSf mente celebre, mas ironínl o, \ ^risle-

acabou nas mãos do Estado, o eter no liqijidatário das grandes massas

números que podem ser majoraclos dc SOfó para o cál

Inaugurando uma nova po

técnicos de qualquer outra companhia semelhante. Seu.s rccurso.s, que são incsgotávei.s, são habilmente aproveita

O Estado é bom aãministrador

A exposição, algo fasti—

diosa, funciona como pre

missa. A conclusão é a dc que, pelo menos quanto às grandes organizações como as estradas de ferro, os govemantes ornsileiros já se acham em condições de dingi-Ias a contento, niclhorando-as em voz de omiiná-las.

O Estado é sempre o bodo e.vpiatóri" dc quanto golpe errado é ajjlicado por ai. Recolhedor de despojes de org^uiízações fracassada.s, é dado, contudo', co mo incapaz dc adniini.strar quando em

vez de massa falida dèle sc aproxinvx alguma coisa com um pouco de polpa. Ora, no capítulo das estradas de fer ro, a pro\'a 6 exuberante cm favor dos

rc.sponsáveis por São Paulo. O Estado

tem feito mais do que qualquer parti

cular. O Estado se tem desdobrado,

lutado, enfrentando oposições poderosas. Nas estradas de ferro do go\-êmo, por outro lado, jamais faltaram o espírito de trabalho, o desinteresse, a apüdão. Engenheiros que não percebem um ní

quel de comissão, nem auferem porisso

qualquei aumento de ordenado costu mam sair pela imprensa defendendo o que nao lhes pertence com o ardor de

i-enovação do material não sofreu dimi

ÍTdíín

§244.393.596,20 com o üansporte dé 2.012.817.943 unidades de tráfego. A nuição durante a guerra, devendo tomar

lixrando o Es-

agora novo e maior impulso. A Sorocabana e um mundo. São Pau

lo deve-lhe uma região Inteira, riquís sima, que x'ai de Botucatu a Pôrto Epi-

Será esse, talvez, seu maior elogio.

ao rnar, por uma linha de simples ade rência, que agora transporta até duas mil toneladas de carga, diãriamente, com enorme alívio do sistema funicular, obso

Daria um romance a história da Es trada dc Ferro Sorocabana. Os traba-

Deus guarde a Sorocabana".

dos. Em 1944 arrecadou §312.893.409,00 c dispendou

A E. F. Araraquara ó uma estrada mé dia, de vida própria, que em nada fica a dever à bitola igual da Cia. Paulista. Uma Ei'(inâe esirada — a Sorocabana

é outro quando se refere à E. F. S.: -

por quilômetro, abjurando cortes e ater

ranca do Rio Paraná, abrindo todo o

lítica, a Araraquara intentou desbravar o sertão, penetran

Ao contrário do que sucede com a Central do Brasil, o refrão do paulista

avança\a, com engenheiros ganhando

§12.333.137,00 chi despesa, transportan do 133.073.610 unidades de trálego —

F. A. cm 1916.

cutado.

tratos eram feitos, à medida que a linha

ros c assim alongando sua remuneração

f

exe-

Novos con

à custa de cursas inúteis. Em 1919

estradmha. Recebeu-a, ,ne-

tem

dades. Em 1875 chegou a linha a Sorocalja, em 1SS3 a Tiotc.

Em 1919, quando so deram lai.s fatos, a E. F. Arararpiara media 230 icm, com ponto final cm Rio Prelo. Um pe queno ramal dc 52 km (Tabatinga-

culo do renclinicnto da E.

b Ihorou-a. Ainda é horrível \ia]ãr-se nela, mas a \erdaí de e que seus trens correm . com regularidade, suas tarií ! fas sao baixas e tudo quan to tem sido possível fazer-se a Sao Paulo e Minas"

1872, já cm meio dc numerosas dificul

com cia cm caráter definili\"o.

Iua população servida pela

lhos de sua conslnição começaram em

tácio. Deve-lhe a ligação do planalto

leto, da S. P. R.

4..t.

Deve-lhe...

.'v

su. ™pr n' dadc,açao ha valh. mmto mais ™ mérito na conduta de quem assim trabalha, sem viZ luauferir lucros, do que na atividadedoperfeita mente hcita de diretorias parUculares. mie ao fim do ano fazem jus a grossos dividendos, além dos prêmios qife me-

,V'


Djgesto Económièo

Ii2

rf

I /

Dicesto Econômico

r

![• e maiores castos, ou $2.500.000,00 dc

do o Estado resolveu intervir, fazendo-o

receita receiia. e u §3.900.000,00 de - despesa. É c-omo se vc ve uma estrada inodestís-

dc uma forma inteiramente original: — estimulando uma gro\e. A.s composições ficaram paradas mais dc trinta dias, o govèrno paulista ocupou-as, depositou

t

f

ki sima. Um particular teria desistido. Teria arrancado os trilhos e vendido o restante do material onde achasse me

lhor preço. Não seria nenhuma no\-idade um procedimento dessa natureza, pois na mesma região, mesmo nas imediaçõe.s, outros nao resistiram e lirjui-

daram suas estradas, desaparecendo pa ra sempre as linhas Dumont-Rlbcirão Preto, Chimborazo-Tibiriçá (Cia Cafceira Britânica) e Canaã sede c Canaã es

taçáo da C M. ("S. Paulo Coffce") . alem daquela outra de triste memória, a Itarare-Fartura. O Estado, porém, que não visa lu cros e que por circunstâncias diversas

se vm com a "São Paulo e Mina^' pc

sando no seu Tesouro entendeu que não podia' dei' xar ao desamparo a perme-

^

s"ou \iiIor cm juízo (de onde até hoje não pódc .ser Icwintado) ficando afinal

SiK iinia) fazia ligação com a Douradense.

Dc então a esta parte o Estado levan tou a estrada.

As cidades florc.sccram.

Rio Prelo tornou-se uma capital regio nal.

Em 19-ÍO clava saldas —

§16.237.820,00 cie receita e

^ Paul Deleuse, esteve reduzida

r galhos. Foi comprada num golpe dõ

r duplicata e remetidas as duas \ias, em ^1 «l »-Y I* 1-»^^

A

/-I /-» r*

y» f

_

r dias diferentes, para o escritório' do grande "scroc". A zona flagelada ia perecendo, asfixiada pela estrada, quan

libertando-nos do monopólio da S. P. r! Em plena guerra eletrificou todo o tre

soal de competência não inferior à dos

cem quilómetios, pois Votuporanga tem

a taboleta K 334. Rendeu cidades niagriífica.s comcí Monte Aprazível, Mirassol, E caniinliará além, dobrando

a primitiva quilometragem quando atin gir o rio Paraná, pois a terra adiante, vamente à civilização.

iJIcld mas tão ttiu somente OUlllCllLC uma Uilld escrita CSCnttl feita tcitcl em Olíl

tro a capital c Santo Antônio (140 km.) Estcndou-so ate Santos, num trabalho dc verdadeiro arrojo, senão temeridade

Suas oficinas são admiráveis; seu pes

Cortando

uma Mna grilada, com recursos pró-

Tanabi.

vale do Paranapanema ã conquista dos

mcnlc Cuiabá.

I H

São Paulo lc\'ou a Sorocabana à bar

Porto Taboado o possivel-

desbravada, só espera a chegada das suas composições para incorporar-se definiti

Durante vanos anos Deleuse não fez

principalmente dc|50is de 1924, nunca sofrendo .solução dc continuidade.

cho da linha dupla c em breve contará 450 quilômetros de tração elétrica...

; audacia e para pagamento da sisa n f adquirente limpou" as estações nnr que ate para is.so lhe faltavam recursos'

\ outra coisa senão "limpar" os cofres da estrada, que não tinha nenhum livro

Compreendeu rapidamente o govèrno a importância da ferrovia. zVpoiou-a. Reformas substanciais tiveram início,

tada dc São Paulo, rumo de

]Drios, já avançou desde 1939 mais de „

falidas.

modernos bandeirantes. Criou o maior celeiro do Estado. Duplicou a linha en

do na última rc.serva flores

maior. De ^proprieíat"! tTSf mente celebre, mas ironínl o, \ ^risle-

acabou nas mãos do Estado, o eter no liqijidatário das grandes massas

números que podem ser majoraclos dc SOfó para o cál

Inaugurando uma nova po

técnicos de qualquer outra companhia semelhante. Seu.s rccurso.s, que são incsgotávei.s, são habilmente aproveita

O Estado é bom aãministrador

A exposição, algo fasti—

diosa, funciona como pre

missa. A conclusão é a dc que, pelo menos quanto às grandes organizações como as estradas de ferro, os govemantes ornsileiros já se acham em condições de dingi-Ias a contento, niclhorando-as em voz de omiiná-las.

O Estado é sempre o bodo e.vpiatóri" dc quanto golpe errado é ajjlicado por ai. Recolhedor de despojes de org^uiízações fracassada.s, é dado, contudo', co mo incapaz dc adniini.strar quando em

vez de massa falida dèle sc aproxinvx alguma coisa com um pouco de polpa. Ora, no capítulo das estradas de fer ro, a pro\'a 6 exuberante cm favor dos

rc.sponsáveis por São Paulo. O Estado

tem feito mais do que qualquer parti

cular. O Estado se tem desdobrado,

lutado, enfrentando oposições poderosas. Nas estradas de ferro do go\-êmo, por outro lado, jamais faltaram o espírito de trabalho, o desinteresse, a apüdão. Engenheiros que não percebem um ní

quel de comissão, nem auferem porisso

qualquei aumento de ordenado costu mam sair pela imprensa defendendo o que nao lhes pertence com o ardor de

i-enovação do material não sofreu dimi

ÍTdíín

§244.393.596,20 com o üansporte dé 2.012.817.943 unidades de tráfego. A nuição durante a guerra, devendo tomar

lixrando o Es-

agora novo e maior impulso. A Sorocabana e um mundo. São Pau

lo deve-lhe uma região Inteira, riquís sima, que x'ai de Botucatu a Pôrto Epi-

Será esse, talvez, seu maior elogio.

ao rnar, por uma linha de simples ade rência, que agora transporta até duas mil toneladas de carga, diãriamente, com enorme alívio do sistema funicular, obso

Daria um romance a história da Es trada dc Ferro Sorocabana. Os traba-

Deus guarde a Sorocabana".

dos. Em 1944 arrecadou §312.893.409,00 c dispendou

A E. F. Araraquara ó uma estrada mé dia, de vida própria, que em nada fica a dever à bitola igual da Cia. Paulista. Uma Ei'(inâe esirada — a Sorocabana

é outro quando se refere à E. F. S.: -

por quilômetro, abjurando cortes e ater

ranca do Rio Paraná, abrindo todo o

lítica, a Araraquara intentou desbravar o sertão, penetran

Ao contrário do que sucede com a Central do Brasil, o refrão do paulista

avança\a, com engenheiros ganhando

§12.333.137,00 chi despesa, transportan do 133.073.610 unidades de trálego —

F. A. cm 1916.

cutado.

tratos eram feitos, à medida que a linha

ros c assim alongando sua remuneração

f

exe-

Novos con

à custa de cursas inúteis. Em 1919

estradmha. Recebeu-a, ,ne-

tem

dades. Em 1875 chegou a linha a Sorocalja, em 1SS3 a Tiotc.

Em 1919, quando so deram lai.s fatos, a E. F. Arararpiara media 230 icm, com ponto final cm Rio Prelo. Um pe queno ramal dc 52 km (Tabatinga-

culo do renclinicnto da E.

b Ihorou-a. Ainda é horrível \ia]ãr-se nela, mas a \erdaí de e que seus trens correm . com regularidade, suas tarií ! fas sao baixas e tudo quan to tem sido possível fazer-se a Sao Paulo e Minas"

1872, já cm meio dc numerosas dificul

com cia cm caráter definili\"o.

Iua população servida pela

lhos de sua conslnição começaram em

tácio. Deve-lhe a ligação do planalto

leto, da S. P. R.

4..t.

Deve-lhe...

.'v

su. ™pr n' dadc,açao ha valh. mmto mais ™ mérito na conduta de quem assim trabalha, sem viZ luauferir lucros, do que na atividadedoperfeita mente hcita de diretorias parUculares. mie ao fim do ano fazem jus a grossos dividendos, além dos prêmios qife me-

,V'


I [1. PilWl.ifJ Dicesto ECOn6ȣICO

114

recem dos acionistas pelas suas felizes

funcionam como o atrito que reduz a

gestões-

\'elocidade da roda.

Bem andará o governo, pois, se ficar com a S. P. R. ou cedc-la ao governo paulista. —•- —

-

çy'

w

^ "-"9

-

Estrada de ferro não foi feita para dar lucros, mas prejuízos.. Facilitando a cir

culação ela fomenta a produção, o con sumo, cria a riqueza. O Estado pode perder no transporte, fornecendo con-

' dução barata, porque ao depois fará a recuperação sob a forma de impostos. Os particvuares jamais poderão contri buir para isso, porque seus interesses

O Valor da Investigação da Opinião Pública

O Estado não visa o lucro pelo lucro. Êle sabe que se der transporte a terra

Especial p.:\ra o

por J. A. iiK Sousa Ramos

'Dicesto EcONÓ^nco"

amanhecerá cm cafczais, em algodoais

e c|ue o arroz dansará de alegria, de pois da chuva, como numa fantasia co lorida do Walt Disncy...

P

jVAO é meu hábito, nem é cio meu gôsto falar das nossas

luna nova ciência. Ali já se não o sim "gg mede" a 'consulta", e

O Estado, que é o próprio povo, sabe que SC criar facilidades ao trabalho do

coisas em cotéjo com as coisas

Opinião Púbüca.

dos outros.

transformando-a em quantidade,

liüincm não terá de que se arrepender

rem, que, pela sua natureza, pelo cará

em elemento matemático, dá-lhe o ca

e que, ao "déficit" dc uma estrada de ferro, corresponderá o "superávit" dn região nas suas arrecadações fiscais.

ter universal de que se rc\'estem, são

ráter científico.

Há atividades, po

de domínio comum a todos os países: o então de\cmos estudar o que a elas .se refere, lá onde tiveram maior desen

volvimento, ou onde mais cedo fizeram" sentir a sua influência. Queremos refe rir-nos à consulta da Opinião Pública. Data de muitos séculos a consulta à

opinião pública. Sua fórmula mais con sagrada na antigüidade é, sem dúvida, a, do plebiscito. Entretanto, é, c nem podia deixar de ser, uma fórmula emi nentemente rudimentar, eivada de se

nões, de contingências perturbadoras e

apenas possui feição nitidamente polí tica.

Os americanos do norte, como vere mos mais adiante, evoluíram muito nes

te campo e nos Estados Unidos, hoje, a opinião pública apresenta foros de ciên cia, ou pelo menos fator essencial de

E a medida,

Esta ciência constitui-.se em guia se

guro tôda vez que haja lugar para uma opinião coletiva média, em qualquer ati vidade. Pode, pois, ser aplicada ao co mércio, à indústria e á política, bem assim à Moral Social e à Sociologia, em todos os países ou nações, pois não e.ris-

to naçfio que dispense tais requisitos na sua formação ou estrutura.

Entre nós, se bem considerada, teria evitado sérios males, resultados funes

tos e tremendos fracassos, principalniente no terreno comercial e no da indústria.

O conhecimento dos produtos em st mesmo.s,^ a capacidade de consumo da população, o seu indico de aceitação na.s massas, seu poder aípiisitivo, todas as possibilidade.s, enfim, são elementos com que joga para firmar o mercado,

elementos hauridos n.\ opinião pública, isto é, na opinião direta dos interessados. As cstatl-ticas

Uma das bases primordiais para o estudo e conseqüente medida da opiniág tudo e conseqüente medida da opinião publica é a estatística, ciência crimi pública é a estatística, ciência crimi nosamente descurada entre nós. O Bra nosamente dcscurada entre nós. O Bra sil e um pais em que as estatísticas só sil é um país em que as estatísticas só S jp'particulares. l exceção por necessi existem ou por exceção ou por necessi dades Nãoouc que alguém dades particulares. Não é que alguém ainda se nao tenha lembrado da sua ainda se não tenha lembrado da sua im importancna, pois até possuinios reparportância, pois até possuímos repartições hçoes pubbcas pomposamente rotuladas de departamentos de estatística, ou coi públicos pomposamente rotuladas de de partamentos de estatística, ou coisa equi sa eqiuvalente. Mas do tais repartições Vnia das bases primordiais para o es

WFLAÇAO NA ITÁLIA

O ex-presidente do Conselho da Itália, sr. Francesco Saoerio Nini. «um da União Soviética, foi o país que nacionalizou o maior número de emprèsas. Nitti insistiu na necessidade do aumento da produção, neste momento em

valente. Mas de tais repartições nin guém arranca informação útil.

que o mundo reclama urgentemente mercadorias de todo o gênero. S-'

nmgirom arranca informação útil- ou

quando se consegue algo, ai daquela


I [1. PilWl.ifJ Dicesto ECOn6ȣICO

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recem dos acionistas pelas suas felizes

funcionam como o atrito que reduz a

gestões-

\'elocidade da roda.

Bem andará o governo, pois, se ficar com a S. P. R. ou cedc-la ao governo paulista. —•- —

-

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Estrada de ferro não foi feita para dar lucros, mas prejuízos.. Facilitando a cir

culação ela fomenta a produção, o con sumo, cria a riqueza. O Estado pode perder no transporte, fornecendo con-

' dução barata, porque ao depois fará a recuperação sob a forma de impostos. Os particvuares jamais poderão contri buir para isso, porque seus interesses

O Valor da Investigação da Opinião Pública

O Estado não visa o lucro pelo lucro. Êle sabe que se der transporte a terra

Especial p.:\ra o

por J. A. iiK Sousa Ramos

'Dicesto EcONÓ^nco"

amanhecerá cm cafczais, em algodoais

e c|ue o arroz dansará de alegria, de pois da chuva, como numa fantasia co lorida do Walt Disncy...

P

jVAO é meu hábito, nem é cio meu gôsto falar das nossas

luna nova ciência. Ali já se não o sim "gg mede" a 'consulta", e

O Estado, que é o próprio povo, sabe que SC criar facilidades ao trabalho do

coisas em cotéjo com as coisas

Opinião Púbüca.

dos outros.

transformando-a em quantidade,

liüincm não terá de que se arrepender

rem, que, pela sua natureza, pelo cará

em elemento matemático, dá-lhe o ca

e que, ao "déficit" dc uma estrada de ferro, corresponderá o "superávit" dn região nas suas arrecadações fiscais.

ter universal de que se rc\'estem, são

ráter científico.

Há atividades, po

de domínio comum a todos os países: o então de\cmos estudar o que a elas .se refere, lá onde tiveram maior desen

volvimento, ou onde mais cedo fizeram" sentir a sua influência. Queremos refe rir-nos à consulta da Opinião Pública. Data de muitos séculos a consulta à

opinião pública. Sua fórmula mais con sagrada na antigüidade é, sem dúvida, a, do plebiscito. Entretanto, é, c nem podia deixar de ser, uma fórmula emi nentemente rudimentar, eivada de se

nões, de contingências perturbadoras e

apenas possui feição nitidamente polí tica.

Os americanos do norte, como vere mos mais adiante, evoluíram muito nes

te campo e nos Estados Unidos, hoje, a opinião pública apresenta foros de ciên cia, ou pelo menos fator essencial de

E a medida,

Esta ciência constitui-.se em guia se

guro tôda vez que haja lugar para uma opinião coletiva média, em qualquer ati vidade. Pode, pois, ser aplicada ao co mércio, à indústria e á política, bem assim à Moral Social e à Sociologia, em todos os países ou nações, pois não e.ris-

to naçfio que dispense tais requisitos na sua formação ou estrutura.

Entre nós, se bem considerada, teria evitado sérios males, resultados funes

tos e tremendos fracassos, principalniente no terreno comercial e no da indústria.

O conhecimento dos produtos em st mesmo.s,^ a capacidade de consumo da população, o seu indico de aceitação na.s massas, seu poder aípiisitivo, todas as possibilidade.s, enfim, são elementos com que joga para firmar o mercado,

elementos hauridos n.\ opinião pública, isto é, na opinião direta dos interessados. As cstatl-ticas

Uma das bases primordiais para o estudo e conseqüente medida da opiniág tudo e conseqüente medida da opinião publica é a estatística, ciência crimi pública é a estatística, ciência crimi nosamente descurada entre nós. O Bra nosamente dcscurada entre nós. O Bra sil e um pais em que as estatísticas só sil é um país em que as estatísticas só S jp'particulares. l exceção por necessi existem ou por exceção ou por necessi dades Nãoouc que alguém dades particulares. Não é que alguém ainda se nao tenha lembrado da sua ainda se não tenha lembrado da sua im importancna, pois até possuinios reparportância, pois até possuímos repartições hçoes pubbcas pomposamente rotuladas de departamentos de estatística, ou coi públicos pomposamente rotuladas de de partamentos de estatística, ou coisa equi sa eqiuvalente. Mas do tais repartições Vnia das bases primordiais para o es

WFLAÇAO NA ITÁLIA

O ex-presidente do Conselho da Itália, sr. Francesco Saoerio Nini. «um da União Soviética, foi o país que nacionalizou o maior número de emprèsas. Nitti insistiu na necessidade do aumento da produção, neste momento em

valente. Mas de tais repartições nin guém arranca informação útil.

que o mundo reclama urgentemente mercadorias de todo o gênero. S-'

nmgirom arranca informação útil- ou

quando se consegue algo, ai daquela


DrcESTO Economko

116

que basear os seus negócios em tais

dados!

auiprcbii pela pcia Terái sempre a<1 surprêsa

frente, quiçá maior do que se liouvesse ní/-»ó

mnírtr

rír%

proce^do, na forma cio costume, pelos

seus palpites. Ainda não se fez uma escola de cons ciência em instiliilos dessa natureza. Pertencentes

ao

governo,

continuam

A interpretação

Aliás, também com respeito às esco

las, há alguma coisa a reparar. Ensiiia-.se mais a constituição teórica da es

tatística do (juf pròpriamoute a sua real interpretação. E assim, os indivíduos

especializados cm estatística não pres

ção da sua finalidacle, as sinecuras vitaUcias para galardão de volantes ocasio

tam os scrviço-s prc\'isorc.s que deles se ria lícito esjicrar. Exercem, nessas con dições, o mesmo papel dos contadores í|uo limitam sua função contabilística apenas ao registo das operações comer

que deviam servir permanentemente dc

ciais, .sem estarem ajilo.s a jiicvcr o de-

sendo, numa incornpreensíxel dcscirtua-

nais. Naturalmente que há exceções honrosas, mas o certo ó que, repartições e iniciativa, de dinamismo

seniolvimcnto do negócio cm que estão

engem em obstáculo pdo seu falsca-

trabalhando. A consignação fria dos número.s, o perfeito fccliamento das contu.s, a exatidão das partidas dobra

omen o,

sao para toda a coletividade, eis que se

menlo, ou se transformam em fôrças re-

tardatunas pelos seus desserviços - que

das, a obra-prima dos lialanços finais, tudo isso nada significa se não Jiouver uma inleqirelação devida de cada ver

»-crô-cas.

ba, se não .servir para orientar o comer

ciante nas possibilidades do seu futuro. Assim ó a estatística, depende dc in

terpretação: não adianta que ela exis

produz?ndo^TsU^"Llm'"°^' cos: Central do Brasr?n ri"Poitandò" tores (!), departamenlos^^^ f cie, comissões a prooósitn .iÍ

dc fomento, a fim de alterar determi

ía só têm agSdoTmnT'

nados nimos ou neles persistir. Enfim, ó preciso educar os nossos intelectuais

pretexto — afrrunímJ^i

qualquer

sido chamados a sanar Nas escolas tem-se tentadn •• mente, verdade seia rlífn ^isonjeira-

timento cívico! Suer ^ ° lísüoo. As de coScio =g»rito esta-

ta so os seus dados conslituirem simplo.s registos. É preci.so que estes possuam um significado dinâmico, do previsão,

no manuseio apropriado da estatística, para seu melhor c maior aproveitamento.

E, sobretudo, é preciso sempre insis tir num ponto: temos necessidade de estatísticas porque elas são o conheci

te, e algumas universilárias "d? "1™" mento dc nós mesmos, do nosso país,

ramos têm trabalhado uessé seuM^ A?ê abnegados entusiastas que existcn^""^ agora, porem, exceção feita rli

tôdas as matérias, tudo^ tem So na

mesma pasmaceira, porque na hora da

pratica- o estudioso não encontra os ele mentos de que necessita para pôr em ação o que aprendeu. Encontra um como que meio hostil às suas idéias pois a grande massa, falJia de educação es pecializada nos processos modernos, é o grande deserto em que a voz dos pouços estudiosos clama e não encontra eco.

do nosso povo, da nossa produção, das nossas pos.sibílidades; e temos necessi

^ICl^TO Econ'ómico

particular há coisas pouco menos que dolorosas. Ponha-se

nm

anúncio no

jornal pediiulo-sc uma cslenógrafa. Dc

0 relações ou atitudes ou costumes.

bzado cm taquigrafia c corresponaènciu

primeiramente a sua pádia, depois o nosso pais. Quando falamos em "conhecimentos" desejamos conlnl-.r'eventos gerais.^ Por significar isso mesmo.

.0 profis.sionais qnc se tenham especiaduas ou três línguas, uma (ou duas

'^o máximo) escreverá coiTctamente a

parte dc português, sendo, cntre-

^nto,^ impccax-cl no inglês, alemão ou «incesl E dizemos corretamente em ter

fenóm!» nmnfirt *^1

de e.xempb. O se torna mais agudo

acaba confundindo "intenso" com "in-

ZcWdiL

Há, neste cam-

^o se piLxnr

um pouco, \-cremos que

tonso", "inqTicrii" com "inciuirir" e ou tras barbaridades do mesmo naipe.

Parece haver uma contradição no que

síssinns i.^"^."°sso país, coisas cuiio-

a e.stcnógrafa escreve corretamente o in-

Rlcs C O alemão e o francês, já não so

liciosa sopa

yrata de pessoa que descure a sua ins trução. A culpa deve ser das dificul

Amazonas, e

qualquer classe no

Nesta nlf.

ou em S. Paulo-

dades do português... Não! A culpa c do desamor às nossas coisas. A culpa 6 do nosso esnobismo desfibrante. A culpa é de quem acha mais bonito

va. Não

Estado por ligeira oiH-

diiírio comnni n.

rico no Rio dg

®

í

E nós recnn../ veio a taliio

outra, ^ tartanigi»

dizer bax bai do que dizer "até logo". mo cxcmpiificação''?' ^V"P'^^í"ente coA culpa e dos homens da palavra e da total que temo!' desconliecimento pena que não insistem no despeitar o mesmos. E ni,p' innüos, dc nos entusiasmo pelo que é nosso, não pro- as praças nar-x conhect-ssemos tligam a intromissão diuturna dos e.xo- intercâmbio seria P^uduzimos, o tasmos de toda classe e proveniência. uioso. mais liSim'^ Muita gente que nunca se lembrou de do maior projeção. usar uma jaqueta simples, adquire-a Dcícoíi/icc/inento (Ia rtn opnuão • . pública . iioje so para dizer que está usando um "slack"!

Nos conhecimentos de caráter inter-

nacíoi^l o geográfico é a mesma penú ria. piscutimos os assuntos petrolíferos cio Ira ou dos oleoductos das faldas do

Desconhecimento do Brasil

ça por estudar mal a sua língua. NeslC

° prisma do

nliecc o Imãe

tados Unidos. Enquanto isso, o estran geiro nos estuda: singra o Amazonas, escala o Agulhas Negras, extasia-se ante

sua pátria. Não vai nisso nenhum e.xagêro, naturalmente guardadas honrosas e.xceçõe.s. De fato, o brasileiro come

Eê ò

acabamos do afirmar. Com efeito, se

Caucaso, mas não nos interessa o que leiro inchnado a viajar, de preferência, erribarca para a Europa ou para os Es

leiro é o cidadão que menos conhece a

uro engano. O estrangeiro conhece

mos, dentro dc certos limites, porque

dade dc saber inteipretá-las para, junto com a opinião pública, constiluircm-se em timão seguro nas decisões de qualCjuer caráter, que tenhamos de tomar. Já foi dito muitas vezes que o brasi

Y"' i'"*» V.Í», uara-se de um egiuiion"

vai pelo vale do Rio Doce. O brasi

Paulo Afonso, Sete Quedas, Iguaçu... Este fato, na verdade, poderia parecer "" T com ' efeito, pareceiuma compensação: se nós

Os fracassos de

Ç«es, e que também d?f petem-se diàriamentp

noráncia que temn! mais comesinhas ri

montares necessidíd

da nossa psicolofri.. econômicos.

^

Pois bem: bem- ínc ínc...

malôgro de empre^nd,^

insucesso^ eV. luaioirro malô.rrrifln v

organiza-'

i

absoluta ig-

nossas coisas

"osso uiei"nossos ia'"—"

mganiza, "

'

mo esses homens rP® hpuiens. E

sua inteligência ení" campos, eis que

° ^ " m

mas por alheiameíun avultando entro estn^ >'nossa.sPCc

vamos para Ia, e êles, os estiangeiros to da ojiinião púbUc i ^ ^^oonhcci '\u.


DrcESTO Economko

116

que basear os seus negócios em tais

dados!

auiprcbii pela pcia Terái sempre a<1 surprêsa

frente, quiçá maior do que se liouvesse ní/-»ó

mnírtr

rír%

proce^do, na forma cio costume, pelos

seus palpites. Ainda não se fez uma escola de cons ciência em instiliilos dessa natureza. Pertencentes

ao

governo,

continuam

A interpretação

Aliás, também com respeito às esco

las, há alguma coisa a reparar. Ensiiia-.se mais a constituição teórica da es

tatística do (juf pròpriamoute a sua real interpretação. E assim, os indivíduos

especializados cm estatística não pres

ção da sua finalidacle, as sinecuras vitaUcias para galardão de volantes ocasio

tam os scrviço-s prc\'isorc.s que deles se ria lícito esjicrar. Exercem, nessas con dições, o mesmo papel dos contadores í|uo limitam sua função contabilística apenas ao registo das operações comer

que deviam servir permanentemente dc

ciais, .sem estarem ajilo.s a jiicvcr o de-

sendo, numa incornpreensíxel dcscirtua-

nais. Naturalmente que há exceções honrosas, mas o certo ó que, repartições e iniciativa, de dinamismo

seniolvimcnto do negócio cm que estão

engem em obstáculo pdo seu falsca-

trabalhando. A consignação fria dos número.s, o perfeito fccliamento das contu.s, a exatidão das partidas dobra

omen o,

sao para toda a coletividade, eis que se

menlo, ou se transformam em fôrças re-

tardatunas pelos seus desserviços - que

das, a obra-prima dos lialanços finais, tudo isso nada significa se não Jiouver uma inleqirelação devida de cada ver

»-crô-cas.

ba, se não .servir para orientar o comer

ciante nas possibilidades do seu futuro. Assim ó a estatística, depende dc in

terpretação: não adianta que ela exis

produz?ndo^TsU^"Llm'"°^' cos: Central do Brasr?n ri"Poitandò" tores (!), departamenlos^^^ f cie, comissões a prooósitn .iÍ

dc fomento, a fim de alterar determi

ía só têm agSdoTmnT'

nados nimos ou neles persistir. Enfim, ó preciso educar os nossos intelectuais

pretexto — afrrunímJ^i

qualquer

sido chamados a sanar Nas escolas tem-se tentadn •• mente, verdade seia rlífn ^isonjeira-

timento cívico! Suer ^ ° lísüoo. As de coScio =g»rito esta-

ta so os seus dados conslituirem simplo.s registos. É preci.so que estes possuam um significado dinâmico, do previsão,

no manuseio apropriado da estatística, para seu melhor c maior aproveitamento.

E, sobretudo, é preciso sempre insis tir num ponto: temos necessidade de estatísticas porque elas são o conheci

te, e algumas universilárias "d? "1™" mento dc nós mesmos, do nosso país,

ramos têm trabalhado uessé seuM^ A?ê abnegados entusiastas que existcn^""^ agora, porem, exceção feita rli

tôdas as matérias, tudo^ tem So na

mesma pasmaceira, porque na hora da

pratica- o estudioso não encontra os ele mentos de que necessita para pôr em ação o que aprendeu. Encontra um como que meio hostil às suas idéias pois a grande massa, falJia de educação es pecializada nos processos modernos, é o grande deserto em que a voz dos pouços estudiosos clama e não encontra eco.

do nosso povo, da nossa produção, das nossas pos.sibílidades; e temos necessi

^ICl^TO Econ'ómico

particular há coisas pouco menos que dolorosas. Ponha-se

nm

anúncio no

jornal pediiulo-sc uma cslenógrafa. Dc

0 relações ou atitudes ou costumes.

bzado cm taquigrafia c corresponaènciu

primeiramente a sua pádia, depois o nosso pais. Quando falamos em "conhecimentos" desejamos conlnl-.r'eventos gerais.^ Por significar isso mesmo.

.0 profis.sionais qnc se tenham especiaduas ou três línguas, uma (ou duas

'^o máximo) escreverá coiTctamente a

parte dc português, sendo, cntre-

^nto,^ impccax-cl no inglês, alemão ou «incesl E dizemos corretamente em ter

fenóm!» nmnfirt *^1

de e.xempb. O se torna mais agudo

acaba confundindo "intenso" com "in-

ZcWdiL

Há, neste cam-

^o se piLxnr

um pouco, \-cremos que

tonso", "inqTicrii" com "inciuirir" e ou tras barbaridades do mesmo naipe.

Parece haver uma contradição no que

síssinns i.^"^."°sso país, coisas cuiio-

a e.stcnógrafa escreve corretamente o in-

Rlcs C O alemão e o francês, já não so

liciosa sopa

yrata de pessoa que descure a sua ins trução. A culpa deve ser das dificul

Amazonas, e

qualquer classe no

Nesta nlf.

ou em S. Paulo-

dades do português... Não! A culpa c do desamor às nossas coisas. A culpa 6 do nosso esnobismo desfibrante. A culpa é de quem acha mais bonito

va. Não

Estado por ligeira oiH-

diiírio comnni n.

rico no Rio dg

®

í

E nós recnn../ veio a taliio

outra, ^ tartanigi»

dizer bax bai do que dizer "até logo". mo cxcmpiificação''?' ^V"P'^^í"ente coA culpa e dos homens da palavra e da total que temo!' desconliecimento pena que não insistem no despeitar o mesmos. E ni,p' innüos, dc nos entusiasmo pelo que é nosso, não pro- as praças nar-x conhect-ssemos tligam a intromissão diuturna dos e.xo- intercâmbio seria P^uduzimos, o tasmos de toda classe e proveniência. uioso. mais liSim'^ Muita gente que nunca se lembrou de do maior projeção. usar uma jaqueta simples, adquire-a Dcícoíi/icc/inento (Ia rtn opnuão • . pública . iioje so para dizer que está usando um "slack"!

Nos conhecimentos de caráter inter-

nacíoi^l o geográfico é a mesma penú ria. piscutimos os assuntos petrolíferos cio Ira ou dos oleoductos das faldas do

Desconhecimento do Brasil

ça por estudar mal a sua língua. NeslC

° prisma do

nliecc o Imãe

tados Unidos. Enquanto isso, o estran geiro nos estuda: singra o Amazonas, escala o Agulhas Negras, extasia-se ante

sua pátria. Não vai nisso nenhum e.xagêro, naturalmente guardadas honrosas e.xceçõe.s. De fato, o brasileiro come

Eê ò

acabamos do afirmar. Com efeito, se

Caucaso, mas não nos interessa o que leiro inchnado a viajar, de preferência, erribarca para a Europa ou para os Es

leiro é o cidadão que menos conhece a

uro engano. O estrangeiro conhece

mos, dentro dc certos limites, porque

dade dc saber inteipretá-las para, junto com a opinião pública, constiluircm-se em timão seguro nas decisões de qualCjuer caráter, que tenhamos de tomar. Já foi dito muitas vezes que o brasi

Y"' i'"*» V.Í», uara-se de um egiuiion"

vai pelo vale do Rio Doce. O brasi

Paulo Afonso, Sete Quedas, Iguaçu... Este fato, na verdade, poderia parecer "" T com ' efeito, pareceiuma compensação: se nós

Os fracassos de

Ç«es, e que também d?f petem-se diàriamentp

noráncia que temn! mais comesinhas ri

montares necessidíd

da nossa psicolofri.. econômicos.

^

Pois bem: bem- ínc ínc...

malôgro de empre^nd,^

insucesso^ eV. luaioirro malô.rrrifln v

organiza-'

i

absoluta ig-

nossas coisas

"osso uiei"nossos ia'"—"

mganiza, "

'

mo esses homens rP® hpuiens. E

sua inteligência ení" campos, eis que

° ^ " m

mas por alheiameíun avultando entro estn^ >'nossa.sPCc

vamos para Ia, e êles, os estiangeiros to da ojiinião púbUc i ^ ^^oonhcci '\u.


'

Digesto Econômico

118

119

Digesto Econômico

Na vida do país, o público só é lem

brado em vésperas de eleições: não pa ra ser instruíao na prática dos seus deveres cívicos, não para ser enfronba-

do nos programas de governo — mas para dar o seu voto — e não para uma

afirmações de sucesso não passam de afirmaçõe.s bem ou mal intencionadas:

são gratuitas, tolas, inconsistentes. Não há um projeto idôneo porque não há

dados positi\"os, pondcrá\'eis, sòbre que se possa alicerçar. E aí, os subscrito

idéia, mas para um homem; não para lun grande administrador, mas para um

res, não sabemos se inteligentemente ou

trêfego político.

quererem formar um capital ou fazer

Nossos partidos políticos não téni

princípios sinceros, mas sim rótulos de letreiros cabalisticos. Programas? São

os de prometer coisas em que o povo já não crê, porque sabe bem, por longa e dolorosa experiência, que tudo fica em promessa. Sabe que os que sobem sao os moscardos variáveis de um mon

turo que e sempre o mesmo! E então, - conquistar esses votos, na aparecem leis

eleitorais esdrúxulas pelas quais fica

in.slinti\aincnlc, já não so importam, ao

parte de uma empresa, com o projeto

cí"a. enemT"'° ,--P'oto do de melo, do polo das ^ em ser apuadas'

Da mesma forma auc os

comerciantes e induâriais iS? ' produtos desconhecendo n m sumidor e, mS ° mercado con

do até as qualidades dos

dutos e as dos concotrentesl i?ara''"s âue sabem o aue ■«•ara os imento moderno no campTdTindús'

™^e^do comercio, poden^aver

E a questão e muito mais grave im

portante e prejudicial do que S prhleirã N-ista possa parecer. Com efeito nol que e que num país de q^uase cinqüen

ta milhões de habitantes, de riqueza po tencial reconhecida e famosa "urbi et

orbi" escasseiam os cometimentos in

gentes? Porque ao idearmos um negó cio não podemos apresentar nada que

seja sério, concludente e concreto. A compra de ações, a incorporação do ca

pitais é pedida a base de palpites, As

fundamental ii democracia

americana, que as grandes uni\'ersidades de IIarvai"d, Princeton, Chicago e Columbia, o mais trinta universidades tomaram oficial c.sta matéria; que essa medida innnténr cm constantes estudos

governamentais, de trabalho, de guerra, jnicos e sociais.

Por fim, a opinião pública, pelo seu auto-discernimcnto, saberá informar a si

própria, isto c, ao povo, c|ue os gover

Francamente, c

nos não cumprem com o que prometem

um processo prccaríssimo para cpicm so nha cmparelhar-sc com outros países. E é pena, porc[Uc não fomos peor aqui-

equação, é preciso resolvc-lo: e para

o risco das falcatruas.

contrário!

Produtos que vivem à sombra das barreiras alfandegárias e políticos que vicejam à força do hcrmelismo impe netrável dos partidos são fenômenos ar tificiais.

porque não basta pôr um problema em tanto,

faltam

técnico.s,

faltam. . .

ho

mens!

Assim terão de desaparecer,

mas pena é que já vao tarde, tarde dc mais, pois quando desaparecerem já te rão prestado todo o seu imenso malefí cio à Nação.

Os políticos, talvez, mais depressa. As idéias caminham, o povo bem ou ma!

tem que se instruir. Sabera, por exem plo, que nos Estados Unidos a no\:i

ciência de medir a opinião pública já saiu do seu período experimental; qiie assim que se obtenham estatísticas idònea.s, c havemos de tê-las, a medida da opinião pública será tão exata que "pou cos milhares de eleitores selecionados corretamente refletirão fielmente os pon tos de vista de um eleitorado de um

milhão dc eleitores; que essa medida está contribuindo de modo significativo,

na administração pública, nas ciências

.sociais c no jornalismo; que essa me*

problemas vitais dc subsi.stência, grau de instrução, necessidades imediatas ou

remotas. Opinião geral a respeito de cada um desses itens, emitida por ho mens e mulheres, velhos e jovens, ricos

c pobres e remediados, fazendeiros e ci-

tadinos, de todos os credos e recantos —

enfim, opinião de todo ser apto às fun

ções eleitorais. E só depois disto ela

borarem-se as plataformas dos candida tos e as bandeiras de partidos — conx

propósitos verazes, práticos, exeqüíveis,

só com atenção aos nossos sentimentos

Conclusão

Fenômenos arlijicuiis

lançar; etc.

POLÍTICA — Conhecimento prévio

dc paz, comerciais, industriais, cconó-

ce a magra certeza dc que se não corre

dos estrangeiros; influência destes em nosso meio em relação ao produto a da nossa índole ideológica, dos nossos

para a .solução de problemas políticos,

te da idoneidade dos nomes, permane

optati\'a; eventual extensão aos merca

trabalham diariamente nas informações

iniporlam-sc, isso sim.

jirévia resignação ao fracas.so, pois dian

congêneres; conveniência de campanha de propaganda, institucional, educativa,

numerosos institutos de pesquisas que

com os rcspons"á\'eis pelo negócio. Não que com isso o projeto se recomende — mas .sim jicrque com i.sso há uma

em .si mesmo:

nlioados de bens materiais — muito ao

XXde n "'Adaptáveis cm toda sua tS ' elaboradas e execu-

dida é tão

e necessidades.

Em conclusão: qualquer empreendi

GOVÊRNO — Constante consulta ao

nião pxiblica, feita de acôrdo com o

povo em geral e às classes interessa das em particular, sôbre leis, receitas e despesas governamentais, administração

meio onde se tem que pesquisar.

e finanças, serriços públicos, assistência

mento moderno, para certeza de bom

êxito, precisa de prévia consulta à opi NA INDÚSTRIA E NO COMÉRCIO

— Todo produto, antes do seu lança mento, pr*ecisa de uma análise de mer cado, pois esta mostrará: a sua posição comparativa entre os produtos concor rentes; o sistema de compra dos consu

social, impostos e taxas, popularidade e causas respectivas de presidentes e mi nistros, instrução popular.

E só tomar

medidas radicais e definitivas em cada

caso depois de se ter ouvido a aceita ção ou repulsa da opinião pública.

midores; a estimativa de consumo por

DIVERSOS — Todas as instituições

locais determinados e por épocas tam bém determinadas; possibilidades de forçar maior consumo; grau de satura ção das populações; probabilidades de lançamento de produtos similares ou

coletivas, tudo que dependa de uma iniciativa para progresso próprio neces

sita da pesquisa da opinião pública — pois, em última análise, tudo vive deb. por ela e para ela.

ÍNDICE DO "DIGESTO ECONÔMICO"

Acha-se em preparo o índice do "Dígesfo Econômico", referente «o

IV tomo (N°s 20 a 25), para ser distribuido gratuitamente entre os seus leitores

As pessoas interessadas eni obter um exemplar poderão dírígír-se ao "Digesto Econômico", Caixa Postal 240-B, até o próximo dia 10 de janeiro de 1947.


'

Digesto Econômico

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119

Digesto Econômico

Na vida do país, o público só é lem

brado em vésperas de eleições: não pa ra ser instruíao na prática dos seus deveres cívicos, não para ser enfronba-

do nos programas de governo — mas para dar o seu voto — e não para uma

afirmações de sucesso não passam de afirmaçõe.s bem ou mal intencionadas:

são gratuitas, tolas, inconsistentes. Não há um projeto idôneo porque não há

dados positi\"os, pondcrá\'eis, sòbre que se possa alicerçar. E aí, os subscrito

idéia, mas para um homem; não para lun grande administrador, mas para um

res, não sabemos se inteligentemente ou

trêfego político.

quererem formar um capital ou fazer

Nossos partidos políticos não téni

princípios sinceros, mas sim rótulos de letreiros cabalisticos. Programas? São

os de prometer coisas em que o povo já não crê, porque sabe bem, por longa e dolorosa experiência, que tudo fica em promessa. Sabe que os que sobem sao os moscardos variáveis de um mon

turo que e sempre o mesmo! E então, - conquistar esses votos, na aparecem leis

eleitorais esdrúxulas pelas quais fica

in.slinti\aincnlc, já não so importam, ao

parte de uma empresa, com o projeto

cí"a. enemT"'° ,--P'oto do de melo, do polo das ^ em ser apuadas'

Da mesma forma auc os

comerciantes e induâriais iS? ' produtos desconhecendo n m sumidor e, mS ° mercado con

do até as qualidades dos

dutos e as dos concotrentesl i?ara''"s âue sabem o aue ■«•ara os imento moderno no campTdTindús'

™^e^do comercio, poden^aver

E a questão e muito mais grave im

portante e prejudicial do que S prhleirã N-ista possa parecer. Com efeito nol que e que num país de q^uase cinqüen

ta milhões de habitantes, de riqueza po tencial reconhecida e famosa "urbi et

orbi" escasseiam os cometimentos in

gentes? Porque ao idearmos um negó cio não podemos apresentar nada que

seja sério, concludente e concreto. A compra de ações, a incorporação do ca

pitais é pedida a base de palpites, As

fundamental ii democracia

americana, que as grandes uni\'ersidades de IIarvai"d, Princeton, Chicago e Columbia, o mais trinta universidades tomaram oficial c.sta matéria; que essa medida innnténr cm constantes estudos

governamentais, de trabalho, de guerra, jnicos e sociais.

Por fim, a opinião pública, pelo seu auto-discernimcnto, saberá informar a si

própria, isto c, ao povo, c|ue os gover

Francamente, c

nos não cumprem com o que prometem

um processo prccaríssimo para cpicm so nha cmparelhar-sc com outros países. E é pena, porc[Uc não fomos peor aqui-

equação, é preciso resolvc-lo: e para

o risco das falcatruas.

contrário!

Produtos que vivem à sombra das barreiras alfandegárias e políticos que vicejam à força do hcrmelismo impe netrável dos partidos são fenômenos ar tificiais.

porque não basta pôr um problema em tanto,

faltam

técnico.s,

faltam. . .

ho

mens!

Assim terão de desaparecer,

mas pena é que já vao tarde, tarde dc mais, pois quando desaparecerem já te rão prestado todo o seu imenso malefí cio à Nação.

Os políticos, talvez, mais depressa. As idéias caminham, o povo bem ou ma!

tem que se instruir. Sabera, por exem plo, que nos Estados Unidos a no\:i

ciência de medir a opinião pública já saiu do seu período experimental; qiie assim que se obtenham estatísticas idònea.s, c havemos de tê-las, a medida da opinião pública será tão exata que "pou cos milhares de eleitores selecionados corretamente refletirão fielmente os pon tos de vista de um eleitorado de um

milhão dc eleitores; que essa medida está contribuindo de modo significativo,

na administração pública, nas ciências

.sociais c no jornalismo; que essa me*

problemas vitais dc subsi.stência, grau de instrução, necessidades imediatas ou

remotas. Opinião geral a respeito de cada um desses itens, emitida por ho mens e mulheres, velhos e jovens, ricos

c pobres e remediados, fazendeiros e ci-

tadinos, de todos os credos e recantos —

enfim, opinião de todo ser apto às fun

ções eleitorais. E só depois disto ela

borarem-se as plataformas dos candida tos e as bandeiras de partidos — conx

propósitos verazes, práticos, exeqüíveis,

só com atenção aos nossos sentimentos

Conclusão

Fenômenos arlijicuiis

lançar; etc.

POLÍTICA — Conhecimento prévio

dc paz, comerciais, industriais, cconó-

ce a magra certeza dc que se não corre

dos estrangeiros; influência destes em nosso meio em relação ao produto a da nossa índole ideológica, dos nossos

para a .solução de problemas políticos,

te da idoneidade dos nomes, permane

optati\'a; eventual extensão aos merca

trabalham diariamente nas informações

iniporlam-sc, isso sim.

jirévia resignação ao fracas.so, pois dian

congêneres; conveniência de campanha de propaganda, institucional, educativa,

numerosos institutos de pesquisas que

com os rcspons"á\'eis pelo negócio. Não que com isso o projeto se recomende — mas .sim jicrque com i.sso há uma

em .si mesmo:

nlioados de bens materiais — muito ao

XXde n "'Adaptáveis cm toda sua tS ' elaboradas e execu-

dida é tão

e necessidades.

Em conclusão: qualquer empreendi

GOVÊRNO — Constante consulta ao

nião pxiblica, feita de acôrdo com o

povo em geral e às classes interessa das em particular, sôbre leis, receitas e despesas governamentais, administração

meio onde se tem que pesquisar.

e finanças, serriços públicos, assistência

mento moderno, para certeza de bom

êxito, precisa de prévia consulta à opi NA INDÚSTRIA E NO COMÉRCIO

— Todo produto, antes do seu lança mento, pr*ecisa de uma análise de mer cado, pois esta mostrará: a sua posição comparativa entre os produtos concor rentes; o sistema de compra dos consu

social, impostos e taxas, popularidade e causas respectivas de presidentes e mi nistros, instrução popular.

E só tomar

medidas radicais e definitivas em cada

caso depois de se ter ouvido a aceita ção ou repulsa da opinião pública.

midores; a estimativa de consumo por

DIVERSOS — Todas as instituições

locais determinados e por épocas tam bém determinadas; possibilidades de forçar maior consumo; grau de satura ção das populações; probabilidades de lançamento de produtos similares ou

coletivas, tudo que dependa de uma iniciativa para progresso próprio neces

sita da pesquisa da opinião pública — pois, em última análise, tudo vive deb. por ela e para ela.

ÍNDICE DO "DIGESTO ECONÔMICO"

Acha-se em preparo o índice do "Dígesfo Econômico", referente «o

IV tomo (N°s 20 a 25), para ser distribuido gratuitamente entre os seus leitores

As pessoas interessadas eni obter um exemplar poderão dírígír-se ao "Digesto Econômico", Caixa Postal 240-B, até o próximo dia 10 de janeiro de 1947.


Dicesto EcoNÓ>nco

dos consumidores dc borracha sintética

e natural. Êsso excesso, porém, não se verificará enquanto as plantações não tomarem o seu ritmo normal dc ativi

ê.PAUlO €A-

dade. Aliás, já o estão fazendo, à ra zão de 60.000 a 70.000 toneladas mea-

.sais.

Está claro que a.s cotações futu ras, nos mcrcado.s internacionais, influenciado.s pelo con.sumidor de três quartos da produção — os EE. UU., — decidirão do nivcl atual de ISJá centa

vos (Cr.$ 4,10) por libra-pêso dos sinté ticos.

Êstcs iá iazcm grande concorrên

cia à nossa borracha, se considerarmos

VA novmcuA

as despesas de extração, fretes, segu

para 194íj, atribuem à produção nacional o seguinte desenvolvimento:

1944 — 25.954.834 quilo.s. 1944 — 2.521.968 quilos não ama zônica.

1945 - 27.946.917 quilos. 1945 — 2.646.591 quilos não ama zônica.

Para a exportação às fábricas do Sul:

1944 — 7.199.337 quilos. 194o — 8.401.884 quilos.

De algarismos, cuidadosamente respi-

gados, \ercmos que aquela produção foi em 1942 de 6.091.067 quilos, o em 1943 — 6.190.339 quilos.

\

ros, etc..

A manufatura em São Paulo O consumo inferno

/ A ..

i^tANDo Mendes

(Autor de A Borracha no Brasil") »m São FaUo e cidade seringcàvíia do nnri'^^7

peti<hs crises, a resultar T produto, que mal haveria

preender a agricultura da h proximidade do consumo

mitantemente com o seu nllZ"^'

hitat" nativo?

"

Especial paha o "Dici;sto Econômico'

Tarefa essa difícil, porisso que os próIirios círculos oficiais daquele país são unânimes em preconizar a substituição da borracha "sintética" pelo produto na-

°

tm-al, em artigos cm que o fator qua lidade se tome imprescindível na ma

i

nufatura.

«« "ha-

A estimativa do "WorId's Rubber Po-

FOCADO por assim dber o extrativismo amazônico po? mais de um bilhão d^

nngueiras regulannento cultivadas

Oriente, de rendimento aumentado ud° eraerha de clones", os nossos escassos 300 milhões de arvores esparsas na fio resta, de extração todos os dias mais dispendiosa, encontram-se na contíncên cia de enfrentar, dora em diante as safras das "plantações" e os "sucedâneos" de fabricação íabrícação americana, — esta ultima apreensiva, quanto à maneira de não per perder o lugar alcançado durante n guerra cuierra. a

I

Simples lance de olhos as estatísti cas da ex]iortação brasileira e do nosso consumo interno dc borracha mostram que ambos perfazem, de 1910 a 1941

— período amplo dc apreciação, — à

ral, uma vez que a "hevea" é ali nati-

Paulo e iniciada em 1914, assim de senvolveu o .seu consumo:

con-entes

A indústria nacional que emprega

3 tons.

1915

Somando-.se-lhes as 30.000 toneladas do

1921

1927

59 " 162 "

^

393 "

1930 1932

1.538 714

" "

dução sintética já atinge 547.000 to neladas. Assim, o total geral ascende

1935

1.994 "

1936

2.234

"

a 1.223.000 toneladas de borracha pa

1937 1938 1939 1940 1941

2.759 3.975 4.200 5.125 7.975

" " " " "

ra atender-se às necessidades do con

O consumo anual de borracha, du

rante os próximos dez anos de recons trução do mundo, — são acordes os

técnicos, —• não será inferior a 2 mi

lhões de toneladas. Então, possivel mente, dada a resistência da produção de cultura, ascenderá a 2.700.000 to

neladas o contingente, pôsto nos merca-

'íii iiriiillWil

estrangeiros,

modernamente

apareUiados a uma larga produção dc

Brasil, e 34.000 toneladas do outras procedências, leremos ao todo 676.000

sumo universal.

mente o problema de abastecimento. A Amazônia seria o seu fornecedor natu

\a e sua c.xploração feita em fuuçâo do consumidor, que é o parque indiuslrial bandeirante, organizado como se aclui com suas fábricas, e em luta com con-

a produção de 1946, prevê para a bor

toneladas de borracha natural. A pro

quiriu, nestes últimos anos, em São Pau

lo, a indústria de artefatos da gomuclástica, apresenta-se-Uie agudo e pre

méaia dc safras anuais dc 20.230 to essa matcría-priina, centralizada cm São

Não há divulgação de dados oficiais dos anos de 1942/1943 obedecendo o negócio aos termos do acordo brasílioamericano, no regime de guerra. Os que se obtêm do relatório

->■

B. C. B.

-V»-

á

Com o desen\'ol\4menlo que já ad 1

neladas.

sition", dc 30 de .setembro p.p., nani

racha de plantação 612.000 toneladas.

t

vários artigos, noladamente pneumáHcos e camaras-de-ar.

Suo em número de três as grandes organizações capazes de absorver a pro dução de borracha do país, ao lado de genuinamente nacionais, não

Iiof c

de pcqec-

rSiSrT™,'"?,' '"do consre/dos de Bomeh. de .Vtèfatw filiado i Fedêraçqrd°s'"T' .P'""';'" Estado.

^

das Industries de

Além dessas emprê.sa,s, aparecem três

Sll ^ ™g°":rrem cmr pneumaticos, com capitais estrangeiros. Os pneus e câmara^ de unia deUis são fa bricados pela Goodyear do Brasil Pro

dutos de Borracha", e os das dua.s ou tras, pela PneumaticQs Firestonc S/A".


Dicesto EcoNÓ>nco

dos consumidores dc borracha sintética

e natural. Êsso excesso, porém, não se verificará enquanto as plantações não tomarem o seu ritmo normal dc ativi

ê.PAUlO €A-

dade. Aliás, já o estão fazendo, à ra zão de 60.000 a 70.000 toneladas mea-

.sais.

Está claro que a.s cotações futu ras, nos mcrcado.s internacionais, influenciado.s pelo con.sumidor de três quartos da produção — os EE. UU., — decidirão do nivcl atual de ISJá centa

vos (Cr.$ 4,10) por libra-pêso dos sinté ticos.

Êstcs iá iazcm grande concorrên

cia à nossa borracha, se considerarmos

VA novmcuA

as despesas de extração, fretes, segu

para 194íj, atribuem à produção nacional o seguinte desenvolvimento:

1944 — 25.954.834 quilo.s. 1944 — 2.521.968 quilos não ama zônica.

1945 - 27.946.917 quilos. 1945 — 2.646.591 quilos não ama zônica.

Para a exportação às fábricas do Sul:

1944 — 7.199.337 quilos. 194o — 8.401.884 quilos.

De algarismos, cuidadosamente respi-

gados, \ercmos que aquela produção foi em 1942 de 6.091.067 quilos, o em 1943 — 6.190.339 quilos.

\

ros, etc..

A manufatura em São Paulo O consumo inferno

/ A ..

i^tANDo Mendes

(Autor de A Borracha no Brasil") »m São FaUo e cidade seringcàvíia do nnri'^^7

peti<hs crises, a resultar T produto, que mal haveria

preender a agricultura da h proximidade do consumo

mitantemente com o seu nllZ"^'

hitat" nativo?

"

Especial paha o "Dici;sto Econômico'

Tarefa essa difícil, porisso que os próIirios círculos oficiais daquele país são unânimes em preconizar a substituição da borracha "sintética" pelo produto na-

°

tm-al, em artigos cm que o fator qua lidade se tome imprescindível na ma

i

nufatura.

«« "ha-

A estimativa do "WorId's Rubber Po-

FOCADO por assim dber o extrativismo amazônico po? mais de um bilhão d^

nngueiras regulannento cultivadas

Oriente, de rendimento aumentado ud° eraerha de clones", os nossos escassos 300 milhões de arvores esparsas na fio resta, de extração todos os dias mais dispendiosa, encontram-se na contíncên cia de enfrentar, dora em diante as safras das "plantações" e os "sucedâneos" de fabricação íabrícação americana, — esta ultima apreensiva, quanto à maneira de não per perder o lugar alcançado durante n guerra cuierra. a

I

Simples lance de olhos as estatísti cas da ex]iortação brasileira e do nosso consumo interno dc borracha mostram que ambos perfazem, de 1910 a 1941

— período amplo dc apreciação, — à

ral, uma vez que a "hevea" é ali nati-

Paulo e iniciada em 1914, assim de senvolveu o .seu consumo:

con-entes

A indústria nacional que emprega

3 tons.

1915

Somando-.se-lhes as 30.000 toneladas do

1921

1927

59 " 162 "

^

393 "

1930 1932

1.538 714

" "

dução sintética já atinge 547.000 to neladas. Assim, o total geral ascende

1935

1.994 "

1936

2.234

"

a 1.223.000 toneladas de borracha pa

1937 1938 1939 1940 1941

2.759 3.975 4.200 5.125 7.975

" " " " "

ra atender-se às necessidades do con

O consumo anual de borracha, du

rante os próximos dez anos de recons trução do mundo, — são acordes os

técnicos, —• não será inferior a 2 mi

lhões de toneladas. Então, possivel mente, dada a resistência da produção de cultura, ascenderá a 2.700.000 to

neladas o contingente, pôsto nos merca-

'íii iiriiillWil

estrangeiros,

modernamente

apareUiados a uma larga produção dc

Brasil, e 34.000 toneladas do outras procedências, leremos ao todo 676.000

sumo universal.

mente o problema de abastecimento. A Amazônia seria o seu fornecedor natu

\a e sua c.xploração feita em fuuçâo do consumidor, que é o parque indiuslrial bandeirante, organizado como se aclui com suas fábricas, e em luta com con-

a produção de 1946, prevê para a bor

toneladas de borracha natural. A pro

quiriu, nestes últimos anos, em São Pau

lo, a indústria de artefatos da gomuclástica, apresenta-se-Uie agudo e pre

méaia dc safras anuais dc 20.230 to essa matcría-priina, centralizada cm São

Não há divulgação de dados oficiais dos anos de 1942/1943 obedecendo o negócio aos termos do acordo brasílioamericano, no regime de guerra. Os que se obtêm do relatório

->■

B. C. B.

-V»-

á

Com o desen\'ol\4menlo que já ad 1

neladas.

sition", dc 30 de .setembro p.p., nani

racha de plantação 612.000 toneladas.

t

vários artigos, noladamente pneumáHcos e camaras-de-ar.

Suo em número de três as grandes organizações capazes de absorver a pro dução de borracha do país, ao lado de genuinamente nacionais, não

Iiof c

de pcqec-

rSiSrT™,'"?,' '"do consre/dos de Bomeh. de .Vtèfatw filiado i Fedêraçqrd°s'"T' .P'""';'" Estado.

^

das Industries de

Além dessas emprê.sa,s, aparecem três

Sll ^ ™g°":rrem cmr pneumaticos, com capitais estrangeiros. Os pneus e câmara^ de unia deUis são fa bricados pela Goodyear do Brasil Pro

dutos de Borracha", e os das dua.s ou tras, pela PneumaticQs Firestonc S/A".


Dicesto Econômico

123

Dicesto Econômico

no Brasil, é quase todo americano, sen

dido, nas mesmas, cinco vêzes o capi tal registado, só cm maqi:inário, — ul

do as suas matrizes nos EE. UU. e não

tra modernizado.

O capital destas duas firmas, registrado representando senão 1/20 tal\ez daque

Aí ficam, cm traços gerais, as condi

ções de expansão do uma grande rique

le com que giram.

"Pirelli", ao que consta, teria sido

encampada, durante a guerra, quase que totalmente, pelos americanos, a julgar das suas ligações com a "Rubber Dc\c-

lopment Corooration", que foi a Agên cia virtual do governo da grande Repubbca, no Brasil.

za nacional, não fòra, a comprimlr-lhc

de rodas e artigos oulro.s do "resistência

monopólio inslituído no país. Os Estados Unidos ocupam, lioje, po sição inlciranicnlc diversa de qualquer

tênsil".

sua capacidade dc produzir sintéticos é

essa o uma das conclusões recomenda

São Pattlo e o cotifimw de borracha

Adaptar essa imensa capacidade às Eabricam-se nnpnc «

;Goodyear" "lire^on:Pneus de bicicleta<j fTmt-.'

necessidades de após-guerra é simples questão dc preço. E ó aí onde é pre

-

dos pela 'Son'. ™ "í

ciso considerar também a borracha na

- P^^^lb .

tural produzida, em outros países, notadamenlc no Brasil, cujas safras, reduzi das a 30.000 toneladas, .serão dentro em

pouco, — observado um regime de li

berdade de produção e comércio, — fa por diversos outros

^non

e

Não há, em São Paulo, nenhuma fá

cilmente absoiuidas pelo consumo inler-i no, sem deixar .saldos exportáveis. E São Paulo terá o papel saliente nes-

.se consumo, que cm 1940 se elevou a 4.600 e em 1944, a 9.000, no ano pas

que possivelmente tenha capitais nacio^ Quanto à capacidade de produção es

nais, conta com algum argentino

pecialinente as estrangeiras — "Good year" e "Fírestone", - viram a sua gran" demente restringida já pelas contingên cias do conflito mundial, já pela exiguidade das safras amazônicas. Ainda assim, qualquer das duas poderá facil mente acabar 1.000 pneus por dia de 8 horas. O valor das suas instalações é questão de difícil apreciação, calcu lando-se, entretanto, que tenham dispen-

sado subiu a 12.000 toneladas e êstc

ano, ate o primeiro semestre, já agre gava 16.000 toneladas. Tudo está a aconselhar a industriali

zação, entre nós, dessa matéria prima hoje tão ambicionada pela multiplicida de de sna aplicação: — a depreciação da moeda, o custo da jnüo-dc-obra c a excelência da qualidade. A qualida de, deixando de ser um "fator do con corrência", continua, entretanto, fisica mente apreciável, — tanto assim, que as exigências da guerra determinaram, na manufatura ianque, a reutilização de...

da apresentou de concreto na Amazô nia, o instituto técnico, ali criado.

condições imperiosas para uma planta ção econômica da nossa borracha. Aliás,

ciência.

o pretexto de um programa complicado, a perder-se, notadamente, como já se disse, um tempo precioso. Nada ain

Eis aí, .Kumàriamenle enumeradas, as

outra de antes c durante a guerra. A

landesa que, segundo se espera, volta rá a ocupar o seu alio grau de efi

equação. Plantar a "hevea" tem sido

ro vantagens irrctorquiveis, na produção

os ma\inK'ntos, o regime autárquico de

quase idêntica à que desenvolveu na produção da borracha natural, nos anos anteriores à guerra, constituindo isso sé ria ameaça á jirodução britânica o ho

ou foi, como está sendo, irial pôsto em

•300.000 toneladas do produto naliu^al, "regenerado". Neste ponto, teria o artefato brasilei

Plantio no'sul

Em condições tais, quando a utisida- .[

das pela ultima Conferência Nacional da Borracha no Rio de Janeiro, — vi

de seringalista dc norte do pais através-

ringueira o aproveitamento integral dos

das crises, a resultir na escassez do pro-

I

duto, que mal ha\ eria em se em-

*

recursos técnicos c econômicos, na criação dc núcleos coloniais

preender a agriciütura da borra- ' cha na pro.ximidade do consu

dc seringueiros, nas zonas mais

mo concomitantemente com o

aproveitáxeis cconòmicamente.

seu plantio no "habitat nativo?

I

nem de um prognóstico errado.

I .

política

V

de

V

produção, no Brasil, como aca-

s

|

ba de notar arguto noticiarista, nestes 57 anos de anai-quia re-

'

-

publicana, não passou da "arre-

"'

cadação daquilo que apresenta

\,

Se fizermos uma visita a Gariáo

Peixoto neste Estado, ali conhe

ceremos belos espécimes da

1

"hevea brasiliensis".

O mesmo

ocorre em certos logradouros desta Capital, inclusive o Vi

de mais estreito, de mais ele

veiro da Municipalidade, a exi

mentar c, porque não dizê-lo,

birem a "Manihot Glaziovài"

de essencialmente burocrático e fiscal". Durante os três qüinqüênios últimos,

êsses inconvenientes mais se agravaram com a "economia dirigida", e o esta

belecimento de aparelhos autárquicos, cujos resultados lamentáveis ai estão, na penúria e empobrecimento gerais. E a grande região não fugiria a êsses métodos, apresentando panorama di verso.

Sucederam-se as administrações, no círculo vicioso do imposto, a compri mir o consumidor, ao ponto máximo de

.saturação, desaparecendo a produção. Do remédio econômico não se cogitou;

i-nJbtÉlái •

i-

Não se trata de uma fantasia

Moles da "economia dirigida' Infelizmente, a

j

sa uma das mais graves de suas repeti-

sando Cl sistcmatizíição do culti\'o da se

(maniçoba), com 2)8 anos e em estado de corte.

Nem há temer, como se afigura aos timoratos, a superprodução da ánore,

quando a sua industrialização multípHce

e crescente está a indicar que precisamos ter a nossa borracha para alimentar í* nossa indústria.

Alem disso, ainda Irá luoar, uihIc quer que existam condições ecológicas ; convmháveis, para a cultura de 305 '

milhões de seringueiras, à razão de 3 quilos por árvore, para satisfazer-se a

voracidade do consumo. As 700 toneladas dos "sucedâneos" existentes • não querem dizer outra coisa. '

'


Dicesto Econômico

123

Dicesto Econômico

no Brasil, é quase todo americano, sen

dido, nas mesmas, cinco vêzes o capi tal registado, só cm maqi:inário, — ul

do as suas matrizes nos EE. UU. e não

tra modernizado.

O capital destas duas firmas, registrado representando senão 1/20 tal\ez daque

Aí ficam, cm traços gerais, as condi

ções de expansão do uma grande rique

le com que giram.

"Pirelli", ao que consta, teria sido

encampada, durante a guerra, quase que totalmente, pelos americanos, a julgar das suas ligações com a "Rubber Dc\c-

lopment Corooration", que foi a Agên cia virtual do governo da grande Repubbca, no Brasil.

za nacional, não fòra, a comprimlr-lhc

de rodas e artigos oulro.s do "resistência

monopólio inslituído no país. Os Estados Unidos ocupam, lioje, po sição inlciranicnlc diversa de qualquer

tênsil".

sua capacidade dc produzir sintéticos é

essa o uma das conclusões recomenda

São Pattlo e o cotifimw de borracha

Adaptar essa imensa capacidade às Eabricam-se nnpnc «

;Goodyear" "lire^on:Pneus de bicicleta<j fTmt-.'

necessidades de após-guerra é simples questão dc preço. E ó aí onde é pre

-

dos pela 'Son'. ™ "í

ciso considerar também a borracha na

- P^^^lb .

tural produzida, em outros países, notadamenlc no Brasil, cujas safras, reduzi das a 30.000 toneladas, .serão dentro em

pouco, — observado um regime de li

berdade de produção e comércio, — fa por diversos outros

^non

e

Não há, em São Paulo, nenhuma fá

cilmente absoiuidas pelo consumo inler-i no, sem deixar .saldos exportáveis. E São Paulo terá o papel saliente nes-

.se consumo, que cm 1940 se elevou a 4.600 e em 1944, a 9.000, no ano pas

que possivelmente tenha capitais nacio^ Quanto à capacidade de produção es

nais, conta com algum argentino

pecialinente as estrangeiras — "Good year" e "Fírestone", - viram a sua gran" demente restringida já pelas contingên cias do conflito mundial, já pela exiguidade das safras amazônicas. Ainda assim, qualquer das duas poderá facil mente acabar 1.000 pneus por dia de 8 horas. O valor das suas instalações é questão de difícil apreciação, calcu lando-se, entretanto, que tenham dispen-

sado subiu a 12.000 toneladas e êstc

ano, ate o primeiro semestre, já agre gava 16.000 toneladas. Tudo está a aconselhar a industriali

zação, entre nós, dessa matéria prima hoje tão ambicionada pela multiplicida de de sna aplicação: — a depreciação da moeda, o custo da jnüo-dc-obra c a excelência da qualidade. A qualida de, deixando de ser um "fator do con corrência", continua, entretanto, fisica mente apreciável, — tanto assim, que as exigências da guerra determinaram, na manufatura ianque, a reutilização de...

da apresentou de concreto na Amazô nia, o instituto técnico, ali criado.

condições imperiosas para uma planta ção econômica da nossa borracha. Aliás,

ciência.

o pretexto de um programa complicado, a perder-se, notadamente, como já se disse, um tempo precioso. Nada ain

Eis aí, .Kumàriamenle enumeradas, as

outra de antes c durante a guerra. A

landesa que, segundo se espera, volta rá a ocupar o seu alio grau de efi

equação. Plantar a "hevea" tem sido

ro vantagens irrctorquiveis, na produção

os ma\inK'ntos, o regime autárquico de

quase idêntica à que desenvolveu na produção da borracha natural, nos anos anteriores à guerra, constituindo isso sé ria ameaça á jirodução britânica o ho

ou foi, como está sendo, irial pôsto em

•300.000 toneladas do produto naliu^al, "regenerado". Neste ponto, teria o artefato brasilei

Plantio no'sul

Em condições tais, quando a utisida- .[

das pela ultima Conferência Nacional da Borracha no Rio de Janeiro, — vi

de seringalista dc norte do pais através-

ringueira o aproveitamento integral dos

das crises, a resultir na escassez do pro-

I

duto, que mal ha\ eria em se em-

*

recursos técnicos c econômicos, na criação dc núcleos coloniais

preender a agriciütura da borra- ' cha na pro.ximidade do consu

dc seringueiros, nas zonas mais

mo concomitantemente com o

aproveitáxeis cconòmicamente.

seu plantio no "habitat nativo?

I

nem de um prognóstico errado.

I .

política

V

de

V

produção, no Brasil, como aca-

s

|

ba de notar arguto noticiarista, nestes 57 anos de anai-quia re-

'

-

publicana, não passou da "arre-

"'

cadação daquilo que apresenta

\,

Se fizermos uma visita a Gariáo

Peixoto neste Estado, ali conhe

ceremos belos espécimes da

1

"hevea brasiliensis".

O mesmo

ocorre em certos logradouros desta Capital, inclusive o Vi

de mais estreito, de mais ele

veiro da Municipalidade, a exi

mentar c, porque não dizê-lo,

birem a "Manihot Glaziovài"

de essencialmente burocrático e fiscal". Durante os três qüinqüênios últimos,

êsses inconvenientes mais se agravaram com a "economia dirigida", e o esta

belecimento de aparelhos autárquicos, cujos resultados lamentáveis ai estão, na penúria e empobrecimento gerais. E a grande região não fugiria a êsses métodos, apresentando panorama di verso.

Sucederam-se as administrações, no círculo vicioso do imposto, a compri mir o consumidor, ao ponto máximo de

.saturação, desaparecendo a produção. Do remédio econômico não se cogitou;

i-nJbtÉlái •

i-

Não se trata de uma fantasia

Moles da "economia dirigida' Infelizmente, a

j

sa uma das mais graves de suas repeti-

sando Cl sistcmatizíição do culti\'o da se

(maniçoba), com 2)8 anos e em estado de corte.

Nem há temer, como se afigura aos timoratos, a superprodução da ánore,

quando a sua industrialização multípHce

e crescente está a indicar que precisamos ter a nossa borracha para alimentar í* nossa indústria.

Alem disso, ainda Irá luoar, uihIc quer que existam condições ecológicas ; convmháveis, para a cultura de 305 '

milhões de seringueiras, à razão de 3 quilos por árvore, para satisfazer-se a

voracidade do consumo. As 700 toneladas dos "sucedâneos" existentes • não querem dizer outra coisa. '

'


Dicesto EcoNÓKnco

\

123

Ainda hoje, apesar de rompidos os

ESTRITIRI ECO,\Oi>lIC/l DO RIO

GRA\DE ms SÉEiEOS XVIII E XIX por Rf.nato Costa

'

'* EsErçiAr, pAnA^o_"DiorsT<) RcoNóxnro"

XIX. Segundo estatística levantada pe lo engenheiro Afonso Mabilde, a pro

consentànca com o desenvolvimento o

de, foi de 48.675 oita\'as.

^ ^importações dos vários seto-

t);_ ^ produção gadeira e agrícola do

da cua história econômica, período sãocolonial muito

escassas e raras. flo fpnf

de enfrentar os e.xporíadüres rlogran-

donscs, de ha mai.s de .século c meio, com uma umca sa.da marítima, como

'^^^mdo pelas .sucessivas cor"^"^res e invasões permanentes

a da cidade dc R,o Grande, em situa ção prccans.jima dc .segurança, inaccessív_el a sua barra a qualquer en.barcaçao, mçada ela de surprc.sas e do pe

do Uruguai e habitavam a j extensa faixa fronteiriça que

rigos, pela permanência de bancos do areia traiçoeiros e movediços, e raríssimos meios tcrrestre.s dc comuníoação,

castelhanos, que montamm margem oriental e se-

espanhol p f ^^S^ões do domínio t5l i-i lysitano, no extremo au:i-

a rigor, intransponíveis o incertos.

A economia rural — base da riqueza

cio cobiçado metal amarelo, cuja explo

mesmas colunas, tanto prejudicaram a e^ansão econômica da antiga provín

cia, - não impediram, contudo, que no seu território se desenvolvessem os trabalhos da lavoura, c a criação pe cuária se tomasse, por mais de uma

centúria, a cliave da economia geral da província.

"

A civilização bandeirante

O Rio Grande Colonial não sofreu

dução rural,

os demais mercados de consumo do Bra

^ànímal e agrária, e se são em maior

inúmero os recursos do poder público

Os raros sertanejos paulistas que atra vessaram os campos da Vacaria e fin caram em Viamão os marcos iniciais da

sil, e de outros centros da América e

j ,mover todos os obstáculos a uma cirtóulação mais rápida da nossa riqueza

tc intactas.

Os nossos primeiros agricultores

Em compensação, a cultura das suas terras se realiza em época muito recua da, ainda quando o seu solo sofria o

mente insanável: de péssimos meios de

alucinante das esmeraldas.

de ordem material que poderiam re-

do colonial, permaneceram pràtícamen-

atropelo de aguerridas liordas castelha

das fontes mais ponderáveis da sua pro

Não era fácil, numa época tão re

dc 1.379:244$820. Naqueles 120 anos, a quantidade total de ouro extraído dos sertões do Brasil foi de 780 mil quilos, ou a média de 6.500 quilos por ano. As jazidas do Rio Grande, no perío

nas. Verdade é que a agricultura, de

nem as "bandeiras" rumorosas dos pau listas vararam os seus sertões na cata

mota, o escoamento da produção ru ral do Rio Grande. Os meios de tran.sporte, se hoje ainda são insuficienles e precários, não obstante as facilida-les

mil arrobas, rendendo o quinto quantia superior a 152 mil contos à coroa da metrójjole portuguesa, ou a média anual

tigem e o fascínio do "ciclo cio ouro"

transporte, ein geral, para o escoamento

cia no ultimo^ quartel do século XVIII.

ração, de 1700 a 1822, cm todo o ter

ritório brasileiro, produziu mais de 52

como outras regiões do Brasil, a ver

Sãn Pp.-!

da Europa, relações comerciais mais ati I vas, que apesar disso, já se tem notí

las c pastoris, a miragem estonteante

As forças econômicas do Rio Grande

sofreram .sempre dc um mal, aparente

s-os da sua produção T exportações dos exces so. rural e manter, com

Ú"

política do Rio Grande — e, como já acentuámos cm estudo anterior, nestas

pviflpn^ continente sul-americano, era

do séoiJo''XIX a 1 V, mntiga província de ãtL l Grande'do Sul pu-

Não se verificou, aqui, onde predo minaram sempre as atí\-idades agríco

As constantes atividades militares, que ocuparam longo ciclo da formação

para dirimir toda sor^^ iiopeços, imaírmom-se os embaraços que mão teriam

dução média anual de ouro, no Rio Gran

riada economia agrícola e pa.storil. exportável do Rio Grande

estatísticas referentes às exporln-

Minas de ouro se descobriram em La\Tas, no primeiro quartel do século

opunha à navegação marítima, o pro blema do transporte ferroviário o rodo viário interno não to%'e uma solução íis Dossibilídadcs da sua opulenta e va

ÍAnligo (lirelor do Tesouro dn Hio Grande do .Sul. aluai ilirètor

do Banco do B. G. do Sul. prüfes.sor e jornalistal.

percalços que a barra do Rio Grande

A vida fácil e nônuido da campanha c a sedução irresistível das lides da pe cuária, que exigiam do gaúcho apenas um sentimento de bravura e um espí rito de iniciativa e de decisão rápida, que nele eram comuns e inatos, ^airaíram-no de preferência às atividades gadeiras. A pecuária deslocou a agricul tura, mormente quando as lavouras dc trigo, o setor agrário de maior relevân cia em fins do século XVIII e começos

do século XIX, foram inutilizadas pela ferrugem.

civilização raral do Rio Grande não i vinliam atraídos pela lenda mirífica das

pedras preciosas, nem traziam nas guaia-

cas de couro o roteiro de Eldorados misteriosos, que os impeliram até o rio cias Mortes.

Não que não fôsse incerta, em 1799 n existência de ouro no leito de muitos dos seus rios e, em começos do século XVIII, se tivessem localizado até minas

de prata e considerável quantidade de

pedras preciosas em algumas regiões do interior da província.

início, só era atribuída às tribos indí genas que povoavam o seu território. Em 1627, o padre Roque Gonzalez,

jesuíta espanhol, em relatório que diri giu ao provincial da Ordem, já assinamva a existência dc ^inte mil índios que se ocupa\"am nas lides agrárias e o erudito padre Montoya refere que C.S guamnis conlieciam a época das se-

menteiras e o preparo das roças.

Os índios guaranis, tapuias, carijós e outi-QS, que nabita\'am o Rio Grande, apesar da indolência que Uies era ca racterística, possuíam lavoiuas de man

dioca, millio, batatas, feijão, favas e al-

fodão, de que teciam redes e em cujo ibrico eram exímios.

Nas reduções jesuíticas dos Sete Po vos,, em que predominavam padres es panhóis, localizadas na zona missionei-


Dicesto EcoNÓKnco

\

123

Ainda hoje, apesar de rompidos os

ESTRITIRI ECO,\Oi>lIC/l DO RIO

GRA\DE ms SÉEiEOS XVIII E XIX por Rf.nato Costa

'

'* EsErçiAr, pAnA^o_"DiorsT<) RcoNóxnro"

XIX. Segundo estatística levantada pe lo engenheiro Afonso Mabilde, a pro

consentànca com o desenvolvimento o

de, foi de 48.675 oita\'as.

^ ^importações dos vários seto-

t);_ ^ produção gadeira e agrícola do

da cua história econômica, período sãocolonial muito

escassas e raras. flo fpnf

de enfrentar os e.xporíadüres rlogran-

donscs, de ha mai.s de .século c meio, com uma umca sa.da marítima, como

'^^^mdo pelas .sucessivas cor"^"^res e invasões permanentes

a da cidade dc R,o Grande, em situa ção prccans.jima dc .segurança, inaccessív_el a sua barra a qualquer en.barcaçao, mçada ela de surprc.sas e do pe

do Uruguai e habitavam a j extensa faixa fronteiriça que

rigos, pela permanência de bancos do areia traiçoeiros e movediços, e raríssimos meios tcrrestre.s dc comuníoação,

castelhanos, que montamm margem oriental e se-

espanhol p f ^^S^ões do domínio t5l i-i lysitano, no extremo au:i-

a rigor, intransponíveis o incertos.

A economia rural — base da riqueza

cio cobiçado metal amarelo, cuja explo

mesmas colunas, tanto prejudicaram a e^ansão econômica da antiga provín

cia, - não impediram, contudo, que no seu território se desenvolvessem os trabalhos da lavoura, c a criação pe cuária se tomasse, por mais de uma

centúria, a cliave da economia geral da província.

"

A civilização bandeirante

O Rio Grande Colonial não sofreu

dução rural,

os demais mercados de consumo do Bra

^ànímal e agrária, e se são em maior

inúmero os recursos do poder público

Os raros sertanejos paulistas que atra vessaram os campos da Vacaria e fin caram em Viamão os marcos iniciais da

sil, e de outros centros da América e

j ,mover todos os obstáculos a uma cirtóulação mais rápida da nossa riqueza

tc intactas.

Os nossos primeiros agricultores

Em compensação, a cultura das suas terras se realiza em época muito recua da, ainda quando o seu solo sofria o

mente insanável: de péssimos meios de

alucinante das esmeraldas.

de ordem material que poderiam re-

do colonial, permaneceram pràtícamen-

atropelo de aguerridas liordas castelha

das fontes mais ponderáveis da sua pro

Não era fácil, numa época tão re

dc 1.379:244$820. Naqueles 120 anos, a quantidade total de ouro extraído dos sertões do Brasil foi de 780 mil quilos, ou a média de 6.500 quilos por ano. As jazidas do Rio Grande, no perío

nas. Verdade é que a agricultura, de

nem as "bandeiras" rumorosas dos pau listas vararam os seus sertões na cata

mota, o escoamento da produção ru ral do Rio Grande. Os meios de tran.sporte, se hoje ainda são insuficienles e precários, não obstante as facilida-les

mil arrobas, rendendo o quinto quantia superior a 152 mil contos à coroa da metrójjole portuguesa, ou a média anual

tigem e o fascínio do "ciclo cio ouro"

transporte, ein geral, para o escoamento

cia no ultimo^ quartel do século XVIII.

ração, de 1700 a 1822, cm todo o ter

ritório brasileiro, produziu mais de 52

como outras regiões do Brasil, a ver

Sãn Pp.-!

da Europa, relações comerciais mais ati I vas, que apesar disso, já se tem notí

las c pastoris, a miragem estonteante

As forças econômicas do Rio Grande

sofreram .sempre dc um mal, aparente

s-os da sua produção T exportações dos exces so. rural e manter, com

Ú"

política do Rio Grande — e, como já acentuámos cm estudo anterior, nestas

pviflpn^ continente sul-americano, era

do séoiJo''XIX a 1 V, mntiga província de ãtL l Grande'do Sul pu-

Não se verificou, aqui, onde predo minaram sempre as atí\-idades agríco

As constantes atividades militares, que ocuparam longo ciclo da formação

para dirimir toda sor^^ iiopeços, imaírmom-se os embaraços que mão teriam

dução média anual de ouro, no Rio Gran

riada economia agrícola e pa.storil. exportável do Rio Grande

estatísticas referentes às exporln-

Minas de ouro se descobriram em La\Tas, no primeiro quartel do século

opunha à navegação marítima, o pro blema do transporte ferroviário o rodo viário interno não to%'e uma solução íis Dossibilídadcs da sua opulenta e va

ÍAnligo (lirelor do Tesouro dn Hio Grande do .Sul. aluai ilirètor

do Banco do B. G. do Sul. prüfes.sor e jornalistal.

percalços que a barra do Rio Grande

A vida fácil e nônuido da campanha c a sedução irresistível das lides da pe cuária, que exigiam do gaúcho apenas um sentimento de bravura e um espí rito de iniciativa e de decisão rápida, que nele eram comuns e inatos, ^airaíram-no de preferência às atividades gadeiras. A pecuária deslocou a agricul tura, mormente quando as lavouras dc trigo, o setor agrário de maior relevân cia em fins do século XVIII e começos

do século XIX, foram inutilizadas pela ferrugem.

civilização raral do Rio Grande não i vinliam atraídos pela lenda mirífica das

pedras preciosas, nem traziam nas guaia-

cas de couro o roteiro de Eldorados misteriosos, que os impeliram até o rio cias Mortes.

Não que não fôsse incerta, em 1799 n existência de ouro no leito de muitos dos seus rios e, em começos do século XVIII, se tivessem localizado até minas

de prata e considerável quantidade de

pedras preciosas em algumas regiões do interior da província.

início, só era atribuída às tribos indí genas que povoavam o seu território. Em 1627, o padre Roque Gonzalez,

jesuíta espanhol, em relatório que diri giu ao provincial da Ordem, já assinamva a existência dc ^inte mil índios que se ocupa\"am nas lides agrárias e o erudito padre Montoya refere que C.S guamnis conlieciam a época das se-

menteiras e o preparo das roças.

Os índios guaranis, tapuias, carijós e outi-QS, que nabita\'am o Rio Grande, apesar da indolência que Uies era ca racterística, possuíam lavoiuas de man

dioca, millio, batatas, feijão, favas e al-

fodão, de que teciam redes e em cujo ibrico eram exímios.

Nas reduções jesuíticas dos Sete Po vos,, em que predominavam padres es panhóis, localizadas na zona missionei-


In»*'

r

1

Digesto EcoNÓívnco

127

Dicesto EcoNÓ>aco

126

ra do Rio Grande, o regime da "comu

.'Vç primeiras lavouras de trigo

nidade coletiva" obrigava os índios, que

"A produção do Trigo", por Gomes do Carmo — 1911, pag. 20).

A produção atingira cifras avmltadas e o Rio Grande, em época tão afasta

tiravam todo o sustento e o necessário

Acredita-se tpic se deve ao paulista Cosme da .Silveira, companheiro de Joâo

da, pôde, em fins do século XVIII

à alimentação de milhares de indiví

d • Magalhães, ratlicado em Viamão, o

(1798), e.vportar grandes quantidades

duos.

plantio ílas iDrimeiias Ia\'ouras de trigo

do trigo c tarinlia para os mercados do

do antigf) Càmtinente.

remo.

a formavam, a cultivar a terra, donde

Os colonos açorianos e os e.Mnnciciros

i-hii 1737. colonos açorianos, grandes

paulistas

agricultores, já radicado.s nas margens

Só em 1737 logo depois de estahiP? ^

do jaciií, recebiam da eòrte regular lavantid.ide dv .sementes de trigo, por

do Rio Grande de 'II,a cultura miillo .se empenhava Go ^ marítima de me:: l'^rc-ir<' de Andrade. Onze anos pelo brigadeiro Silva d.pois, cm 17-18, a produção de trigo ^ primeiras ca- já SC elevara a 220 mil 299 1/4 alquei

Su à cuLi açorianos, ótimos ^güde Pn/r.;./ sistemático q na ^P^-^^^^lt^nienlo parte do território gaúcho.

nos l^meSrdo"S"xv1ir'"""^ taram. Mas e.rm.5 í.'r'"'"P"'"

princípio, o trigo era industrializado com mós primitivas, de madeira, mas, em 1772, chegam as primeiras "pedras de moinho" e dois molciros.

Em suas "Memórias", informa o ge neral Boehm que "em 1776 se plantou

ploradores ^HeTáv^'

sL-,.- •

res, de valor .superior a 120 contos. A

."írrsi-.

(Joâo

^otla Te^st

^Õ™Rio"GÍnfl

°

Rei do Estado do Brasil, dedicadas a El-Rei o Senhor D. João VI, editadas na

"Impressão Nacional — (sic) — R. de Ja neiro — 1822 — vol. 9.° — pág. 332", ga ba a qualidade do trigo produzido no Continente do Sul (nome por que era co

nhecido o Rio Grande, na época colo nial, depois ouc perdeu o de Vicentino, oriundo ao.s vicentistas ou paulis

tas que primeiro o desbravaram) e re fere "que anualmente exportam avulta-

díssimos quintaes d'elle em sacos de cou

grão de trigo para o consumo do País.

e estamos gastando algimia farinha que os Americanos trazem c pelo dinheiro que querem . . ."

Refere ainda aquele cronista - anti

go xaraueador em Pelotas, em certa

época deputado à Assembléia Provin cial do Rio Grande e progenitor do Dr. Bruno Chaves, ex-ministro do Brasil no

Vaticano — que "o milho, o feijão, ce vada, alpiste, aveia, ervilha, centeio, e

outros grãos dão-se maravilhosamente bem em toda a Província... e que, cm Rio Pardo, colheram-se 15 pipas de vinho e 5 e 6 pipas em Pelotas (anti

tura em 1774. Triunfo, Rio Pardo, Ca-

trigo do Rio Grande regulavam cêrca

çapava, Encruzilhada e Cachoeira fo

11.000 arrobas de farinha.

De 1805 a 1810, as exportações de de 460.000 alqueires por ano; de 1811 a 1820, reduzirain-sc a 180 e 200 mil

alqueires, também por ano. "O trigo — escrevia em 1823 o culto

Já em 1787 a produção de trigo era de 106.791 alqueires, em todo o Con

português Antônio José Gonçalves Cha

tinente, sendo que o Estreito (São José

ves, autor das famosas "Memórias Ecô-

do Norte) contribuirá com 15.848 al

nomo-Políticas sobre a Administração

jos, Porto Alegre, Couto, Cachoeira, En cruzilhada, Santo Amaro e Triunfo (V,

Geográfico do Rio Grande do Sul", 11.°

^

da metade, e, em nove, não só desapa recera a produção, "mas não ha hum

go São Francisco de Paula)..." Alude

Rio de Janeiro — 1822, reeditadas pelo padre historiador J. B. Hafkemeyer S. J.

çado.

terríveis nas lavouras, e, em seis anos. as exportações se reduziram a meno.s

e cuja exportação se elevava, segundo êle, a 300.000 alqueires anuais de grão,

e Mostardas (na mesma região) Palmares, da Mangueira", do Esteíto queires 14.126, seguindo-se-lhes, em ordem da Lagoa Mirim, de Conceição do A?! com roío, etc., isto é, numa larga faivo cL decrescente, São Pedro, Serro Pelado, Povo Novo, Viamão, Cai, N. litoral riograndense, contavam-se mais Lomba, S. do Rosário, Taquarí, N. S. dos An de dez estâncias, povoadas de gado al

Esclarece, então, que desde o ano de

1811 a "ferrugem" produzira estrago.?

trigo em abundância entre Rio Pardo e Jacuí, e entre o Guaíba e o Camaquam. Na Aldeia dos Anjos (Gravataí), o trigo constitui a principal cul

cereal".

Viamão,

Províncias anexas à jurisdição do Vice-

annos abundantes dar 70 por hum .. ."

ro, conhecidos com o nome de Surrão"

ram grandes produtores do precioso

onde, em 1735°^

Monsenhor Pizarro, cm suas "Memó

rias Históricas do Rio de Janeiro e das

nesta Província (do Rio Grande) dá-sc maravilhosamente bem, e não é raro em

Publica do Brasil", redigida,s no Rio Grande de São Pedro do Sul, e im pressas na "Tipografia Nacional" — na "Revista do Instituto Histórico e c III.° Trimestre — Ano II — Porto

Alegre — 1922 — ed. Tipografia do Centro — pág. 149 a 373, — número hoje raro, — o trigo, informava êle, par ticularmente é do§ grãos mais preciosos que a agricultura chega a produzir, e

ainda Antonio Gonçalves Cha\es, nas suas excelentes "Memórias", onde se acumulam observações valiosas dos nos sos costumes, há mais dí* um século,

que se produzia no Rio Grande, nos

começos do século XIX, cochonilha, cànhamo, en'a-mate (cujas exportações atingiram, em 1822, quase 200 mil ar-

rôbas, com destino a Buenos Aires), etc.

A atividade e riqueza pastoril Mas nenhuma atividade riual exce

dera a da criação de gados, na antiga ProNuncia de São Pedro do Rio Grande cio Sul, onde,_ em 1822, existiam mai-^ de cinco milhões de rezes vacuns.

Estâncias havia que possuíam núme ro superior a dez mil bovinos.

Monsenhor Pi^o, nas suas alucUda.s

Memórms Históricas", publicadas em 1822, escreve que "em couros secos de novilho sobem, armo commum, a


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Digesto EcoNÓívnco

127

Dicesto EcoNÓ>aco

126

ra do Rio Grande, o regime da "comu

.'Vç primeiras lavouras de trigo

nidade coletiva" obrigava os índios, que

"A produção do Trigo", por Gomes do Carmo — 1911, pag. 20).

A produção atingira cifras avmltadas e o Rio Grande, em época tão afasta

tiravam todo o sustento e o necessário

Acredita-se tpic se deve ao paulista Cosme da .Silveira, companheiro de Joâo

da, pôde, em fins do século XVIII

à alimentação de milhares de indiví

d • Magalhães, ratlicado em Viamão, o

(1798), e.vportar grandes quantidades

duos.

plantio ílas iDrimeiias Ia\'ouras de trigo

do trigo c tarinlia para os mercados do

do antigf) Càmtinente.

remo.

a formavam, a cultivar a terra, donde

Os colonos açorianos e os e.Mnnciciros

i-hii 1737. colonos açorianos, grandes

paulistas

agricultores, já radicado.s nas margens

Só em 1737 logo depois de estahiP? ^

do jaciií, recebiam da eòrte regular lavantid.ide dv .sementes de trigo, por

do Rio Grande de 'II,a cultura miillo .se empenhava Go ^ marítima de me:: l'^rc-ir<' de Andrade. Onze anos pelo brigadeiro Silva d.pois, cm 17-18, a produção de trigo ^ primeiras ca- já SC elevara a 220 mil 299 1/4 alquei

Su à cuLi açorianos, ótimos ^güde Pn/r.;./ sistemático q na ^P^-^^^^lt^nienlo parte do território gaúcho.

nos l^meSrdo"S"xv1ir'"""^ taram. Mas e.rm.5 í.'r'"'"P"'"

princípio, o trigo era industrializado com mós primitivas, de madeira, mas, em 1772, chegam as primeiras "pedras de moinho" e dois molciros.

Em suas "Memórias", informa o ge neral Boehm que "em 1776 se plantou

ploradores ^HeTáv^'

sL-,.- •

res, de valor .superior a 120 contos. A

."írrsi-.

(Joâo

^otla Te^st

^Õ™Rio"GÍnfl

°

Rei do Estado do Brasil, dedicadas a El-Rei o Senhor D. João VI, editadas na

"Impressão Nacional — (sic) — R. de Ja neiro — 1822 — vol. 9.° — pág. 332", ga ba a qualidade do trigo produzido no Continente do Sul (nome por que era co

nhecido o Rio Grande, na época colo nial, depois ouc perdeu o de Vicentino, oriundo ao.s vicentistas ou paulis

tas que primeiro o desbravaram) e re fere "que anualmente exportam avulta-

díssimos quintaes d'elle em sacos de cou

grão de trigo para o consumo do País.

e estamos gastando algimia farinha que os Americanos trazem c pelo dinheiro que querem . . ."

Refere ainda aquele cronista - anti

go xaraueador em Pelotas, em certa

época deputado à Assembléia Provin cial do Rio Grande e progenitor do Dr. Bruno Chaves, ex-ministro do Brasil no

Vaticano — que "o milho, o feijão, ce vada, alpiste, aveia, ervilha, centeio, e

outros grãos dão-se maravilhosamente bem em toda a Província... e que, cm Rio Pardo, colheram-se 15 pipas de vinho e 5 e 6 pipas em Pelotas (anti

tura em 1774. Triunfo, Rio Pardo, Ca-

trigo do Rio Grande regulavam cêrca

çapava, Encruzilhada e Cachoeira fo

11.000 arrobas de farinha.

De 1805 a 1810, as exportações de de 460.000 alqueires por ano; de 1811 a 1820, reduzirain-sc a 180 e 200 mil

alqueires, também por ano. "O trigo — escrevia em 1823 o culto

Já em 1787 a produção de trigo era de 106.791 alqueires, em todo o Con

português Antônio José Gonçalves Cha

tinente, sendo que o Estreito (São José

ves, autor das famosas "Memórias Ecô-

do Norte) contribuirá com 15.848 al

nomo-Políticas sobre a Administração

jos, Porto Alegre, Couto, Cachoeira, En cruzilhada, Santo Amaro e Triunfo (V,

Geográfico do Rio Grande do Sul", 11.°

^

da metade, e, em nove, não só desapa recera a produção, "mas não ha hum

go São Francisco de Paula)..." Alude

Rio de Janeiro — 1822, reeditadas pelo padre historiador J. B. Hafkemeyer S. J.

çado.

terríveis nas lavouras, e, em seis anos. as exportações se reduziram a meno.s

e cuja exportação se elevava, segundo êle, a 300.000 alqueires anuais de grão,

e Mostardas (na mesma região) Palmares, da Mangueira", do Esteíto queires 14.126, seguindo-se-lhes, em ordem da Lagoa Mirim, de Conceição do A?! com roío, etc., isto é, numa larga faivo cL decrescente, São Pedro, Serro Pelado, Povo Novo, Viamão, Cai, N. litoral riograndense, contavam-se mais Lomba, S. do Rosário, Taquarí, N. S. dos An de dez estâncias, povoadas de gado al

Esclarece, então, que desde o ano de

1811 a "ferrugem" produzira estrago.?

trigo em abundância entre Rio Pardo e Jacuí, e entre o Guaíba e o Camaquam. Na Aldeia dos Anjos (Gravataí), o trigo constitui a principal cul

cereal".

Viamão,

Províncias anexas à jurisdição do Vice-

annos abundantes dar 70 por hum .. ."

ro, conhecidos com o nome de Surrão"

ram grandes produtores do precioso

onde, em 1735°^

Monsenhor Pizarro, cm suas "Memó

rias Históricas do Rio de Janeiro e das

nesta Província (do Rio Grande) dá-sc maravilhosamente bem, e não é raro em

Publica do Brasil", redigida,s no Rio Grande de São Pedro do Sul, e im pressas na "Tipografia Nacional" — na "Revista do Instituto Histórico e c III.° Trimestre — Ano II — Porto

Alegre — 1922 — ed. Tipografia do Centro — pág. 149 a 373, — número hoje raro, — o trigo, informava êle, par ticularmente é do§ grãos mais preciosos que a agricultura chega a produzir, e

ainda Antonio Gonçalves Cha\es, nas suas excelentes "Memórias", onde se acumulam observações valiosas dos nos sos costumes, há mais dí* um século,

que se produzia no Rio Grande, nos

começos do século XIX, cochonilha, cànhamo, en'a-mate (cujas exportações atingiram, em 1822, quase 200 mil ar-

rôbas, com destino a Buenos Aires), etc.

A atividade e riqueza pastoril Mas nenhuma atividade riual exce

dera a da criação de gados, na antiga ProNuncia de São Pedro do Rio Grande cio Sul, onde,_ em 1822, existiam mai-^ de cinco milhões de rezes vacuns.

Estâncias havia que possuíam núme ro superior a dez mil bovinos.

Monsenhor Pi^o, nas suas alucUda.s

Memórms Históricas", publicadas em 1822, escreve que "em couros secos de novilho sobem, armo commum, a


DrcE.ST(> Econômico

128

360.830 os que se exportam por mar;

■por terra saem para a Ilha de S. Cata-*

rína de 2 a 4 mil novilhos, e para S. Paulo UB de u 6 iijii mil a a 6.500. u.ouu.

j*auio

Alem cdisso

vvicni

exportam-se também para S. Paulo tíe

10 iv a « 12 i- iMi» mil bestas imunes, muares, 1.200 i.:íuu popotros, e mil cavallos. No recenseameiito feito em 1805, por ordem do Go verno, contaram-se no recinto da Capi

tania (do Rio Grande) 56.196 bestas

muares vendáveis... Em carne salivada,

ou de cIiarquG - informa ele - .sdbc a

commum, a 1 mi-

moL eJ lQ^

mil 7?n S.a o?.

Sbar. vol, qo

-í r

^ «^'1ao Commércio,

t:

de ccbo, em 307 c na Rra-

2 é 3). *

213 Mcmonas", cit., ^ 331, '„ota.s

carne para jantar, onde quer que pouzava, fazia o mesmo àquclla que me lhor Jlie oncliia o ollio.

Não havia ban

quete, onde não ajiparcce.sse um prato cie

vitollinlia

rccemna.scida. . ."

Esta oiisC'r\'a(,-ão também se encon

tra na excelente "\'oyagc à Rio Gran de do Sul (Brésil)", cd. 1887, Orléans — II. Ilerlui.son, J.,ihraire-Editcur —, de

Angu.ste de Saint-ililuiro, cjiiando c-ste sábio francês percorreu, em 1820, grande parte do litoral do Rio Ucfcro êlo cpic, muitas vêzes, aba tia-se uma rc/. só para se lhe ser\'ir

uma refeição. . . O (le.spcrdício de car

ne bovina prowi a abundância. cie re

zes nos campos da província, onde era numerosa a existência de gado alçado. colonial

i '^'^bitando Hto Gra^nde rs "E,n'n° f"'"

província - escreva, em ig?,

Manoel Ayres de Ca7S oi'

Pedro do

Rio

GruncTc do Sul, onde

avultavam em conjunto as lides pro priamente agrárias e as da paslorícia,

=^,.:.TAx,/í^í#s~

dificuldades que a l^arra opunha à navegação daquela época, um ínler-

prodigiosa quanüdale le g^do V™ vaccum, apesar doT

fazíani os Indígenas, JlT

íf--

No primeiro ciclo da sua expansão econômica, a antiga pro\áneia cie São

P""

meiro narrador geognificô

"Os

conquistadores .persuadidos qle lanVa gadana jamais ter f?m enTrl ram a fazer neliapoderia destmiçõe.s seme£" tes as dos ügres, e lobos faminto em

currais d overiias. Toda a guerra contra as vitellas; e d ordinário' uma nao chegava para o juntar de dois ca [ maradas; por que acontecendo querè rem ambos a língua, tinham por mais

acertado matar segunda, do que repar tir a da primeira. Havia homem que

matava uma rêz pela manlian para llie comer qm rim assado; e para não ter o

incomodo de carregar uma posta de

129

dução da "carne do sol", cuja técnica foi introduzida na província por um cearense, radicado nas margens do São Gonçalo (cm São Francisco de Paula, hoje Pelotas), é que as atividades ga-

manteve, não obstante toda a sorte de cãmbio ativo não só com os merca dos de consumo do Brasil, como de outros centros da América e da Eurojia.

As

nossas

maiores

exportações,

no

período colonial da nossa economia, fo

ram do produtos agrícolas, dentre os quais o trigo, como já acentuámos, su perava a cie todos os demais da lavou ra ríügrandense. O intercâmbio do Rio Grande, em

fins do século XVIII, abrangeu, prefe rencialmente, por assim dizer, o co

mércio de exportação de trigo, com ex

na única entrada marítima da pro víncia.

'

As c.v;íor/flfõcs do Rio Gmndc de JS05 o 1820

deiras começam a influir no volume

das exportações do primitivo Continen te de São Pedro do Rio Grande do Sul.

As uossas privieiras esiatísticas econóitiicos

Grande.

O intcicàiiihio do Wn C.ramic uo período

íuiuTaHwd*''7".' ^ tes do antiffo

Dicesto Econóndco

Pràticamente,

as primeiras estatísti

cas do intercâmbio gorai da antiga pro

As^ maiores e.xporlações se faziam

atra\'es dos escoadouros de Porto Ale gre e Rio Grande, e de 1805 a 1820,

em dezesseis anos, elas compreendiam couros bovinos, chifres, sebo, gra.xa. bar ris de carae salgada, .xarquc, cabelo, trigo e cevada.

Os embarques de couros boiinos. em

Políticas", a que já fizemos referência,

alguns períodos, desses longos dezesseis anos, chegavam a atingir 421.313 cou ros, como em 1814; os de xarquc, a I

cendência iliuslrc da família riogran-

como em 1814; os de chifres, 433.095

víncia do Rio Grande foram reunidas pelo autor das "Memórias Ecônomo-

o erudito português Antônio josé Gon çalves Chaves, tronco de uma des dense.

Os dados estatísticos que Saint-Hilairc enumera na sua intcrcs.sante \-iagcm do estudos ao Rio Grande, nos còmcços do século XIX, quando ainda

milhão 933 mil 300 arrobas, como cm

1816; os de sebo, lOS.207,5 arrobas,

unidades, como em 1812; os de trigo. 342.087 alqueires, o mais alto dèssc período, como em 1813. Nesse mes

mo decurso de tempo, e\portaram-sc também barris de canie, graxa, cabelo

não so proclamara a autonomia polí

animal e cevada.

que aquele cronista lhe facilitara, por

mia rural da antiga província, ex

tica do Brasil, provêm todos de notas

ocasião da sua passagem por São Fran cisco de Paula (Pelotas).

Delas vereis que as exporhições e

importações do Rio Grande, já em prin cípios do ano de 1800, eram de vulto

regular, não obstante o acúmulo e iniqüidade dos impostos e as dificaldades que a barra oferecia ao aces

so de veleiros, de todos os tipos.

Dos produtos principais da econo

portados de 1805 a 1820, além de

graxa, barris de carae, cabelo, ceva

da, couros de égua, sobrele\am os seguintes:

Exportação do Rio Grande do Snl

(das praças de Pôrto Alegre e Kio Grande)

Principais produtos de 1805 a 1820 1 rigo (alqueires) Xarque (arrobas) Couros de boi .

Sebo (arrôbas)

Ilc lons n 1R12 De lon n lü->o

1.386.278,5 7.548.897 2.435.240

546.593,5

1.651.309 9.007.392 2.615.105 602.988

Tiilal tiDS 16 aiins

3.037.582,5 16.556.289 5.050.345

1.149,581,5

clusão de outros produtos. Só, mais tai'de, em princípios do

Chifres .

século XIX, com a criação da indús

de Antônio José Gonçalves Chaves - - P. Alegre 1922 - hi "Rev. do Insti-

tria das xarqueadas e o início da pro-y.<.

rniirlrtiíÉ

(V.

"Memórias Ecônomo-Políticas"

2.927.533

2.957.657

reeditadas por J. B.

5.885.190

c t


DrcE.ST(> Econômico

128

360.830 os que se exportam por mar;

■por terra saem para a Ilha de S. Cata-*

rína de 2 a 4 mil novilhos, e para S. Paulo UB de u 6 iijii mil a a 6.500. u.ouu.

j*auio

Alem cdisso

vvicni

exportam-se também para S. Paulo tíe

10 iv a « 12 i- iMi» mil bestas imunes, muares, 1.200 i.:íuu popotros, e mil cavallos. No recenseameiito feito em 1805, por ordem do Go verno, contaram-se no recinto da Capi

tania (do Rio Grande) 56.196 bestas

muares vendáveis... Em carne salivada,

ou de cIiarquG - informa ele - .sdbc a

commum, a 1 mi-

moL eJ lQ^

mil 7?n S.a o?.

Sbar. vol, qo

-í r

^ «^'1ao Commércio,

t:

de ccbo, em 307 c na Rra-

2 é 3). *

213 Mcmonas", cit., ^ 331, '„ota.s

carne para jantar, onde quer que pouzava, fazia o mesmo àquclla que me lhor Jlie oncliia o ollio.

Não havia ban

quete, onde não ajiparcce.sse um prato cie

vitollinlia

rccemna.scida. . ."

Esta oiisC'r\'a(,-ão também se encon

tra na excelente "\'oyagc à Rio Gran de do Sul (Brésil)", cd. 1887, Orléans — II. Ilerlui.son, J.,ihraire-Editcur —, de

Angu.ste de Saint-ililuiro, cjiiando c-ste sábio francês percorreu, em 1820, grande parte do litoral do Rio Ucfcro êlo cpic, muitas vêzes, aba tia-se uma rc/. só para se lhe ser\'ir

uma refeição. . . O (le.spcrdício de car

ne bovina prowi a abundância. cie re

zes nos campos da província, onde era numerosa a existência de gado alçado. colonial

i '^'^bitando Hto Gra^nde rs "E,n'n° f"'"

província - escreva, em ig?,

Manoel Ayres de Ca7S oi'

Pedro do

Rio

GruncTc do Sul, onde

avultavam em conjunto as lides pro priamente agrárias e as da paslorícia,

=^,.:.TAx,/í^í#s~

dificuldades que a l^arra opunha à navegação daquela época, um ínler-

prodigiosa quanüdale le g^do V™ vaccum, apesar doT

fazíani os Indígenas, JlT

íf--

No primeiro ciclo da sua expansão econômica, a antiga pro\áneia cie São

P""

meiro narrador geognificô

"Os

conquistadores .persuadidos qle lanVa gadana jamais ter f?m enTrl ram a fazer neliapoderia destmiçõe.s seme£" tes as dos ügres, e lobos faminto em

currais d overiias. Toda a guerra contra as vitellas; e d ordinário' uma nao chegava para o juntar de dois ca [ maradas; por que acontecendo querè rem ambos a língua, tinham por mais

acertado matar segunda, do que repar tir a da primeira. Havia homem que

matava uma rêz pela manlian para llie comer qm rim assado; e para não ter o

incomodo de carregar uma posta de

129

dução da "carne do sol", cuja técnica foi introduzida na província por um cearense, radicado nas margens do São Gonçalo (cm São Francisco de Paula, hoje Pelotas), é que as atividades ga-

manteve, não obstante toda a sorte de cãmbio ativo não só com os merca dos de consumo do Brasil, como de outros centros da América e da Eurojia.

As

nossas

maiores

exportações,

no

período colonial da nossa economia, fo

ram do produtos agrícolas, dentre os quais o trigo, como já acentuámos, su perava a cie todos os demais da lavou ra ríügrandense. O intercâmbio do Rio Grande, em

fins do século XVIII, abrangeu, prefe rencialmente, por assim dizer, o co

mércio de exportação de trigo, com ex

na única entrada marítima da pro víncia.

'

As c.v;íor/flfõcs do Rio Gmndc de JS05 o 1820

deiras começam a influir no volume

das exportações do primitivo Continen te de São Pedro do Rio Grande do Sul.

As uossas privieiras esiatísticas econóitiicos

Grande.

O intcicàiiihio do Wn C.ramic uo período

íuiuTaHwd*''7".' ^ tes do antiffo

Dicesto Econóndco

Pràticamente,

as primeiras estatísti

cas do intercâmbio gorai da antiga pro

As^ maiores e.xporlações se faziam

atra\'es dos escoadouros de Porto Ale gre e Rio Grande, e de 1805 a 1820,

em dezesseis anos, elas compreendiam couros bovinos, chifres, sebo, gra.xa. bar ris de carae salgada, .xarquc, cabelo, trigo e cevada.

Os embarques de couros boiinos. em

Políticas", a que já fizemos referência,

alguns períodos, desses longos dezesseis anos, chegavam a atingir 421.313 cou ros, como em 1814; os de xarquc, a I

cendência iliuslrc da família riogran-

como em 1814; os de chifres, 433.095

víncia do Rio Grande foram reunidas pelo autor das "Memórias Ecônomo-

o erudito português Antônio josé Gon çalves Chaves, tronco de uma des dense.

Os dados estatísticos que Saint-Hilairc enumera na sua intcrcs.sante \-iagcm do estudos ao Rio Grande, nos còmcços do século XIX, quando ainda

milhão 933 mil 300 arrobas, como cm

1816; os de sebo, lOS.207,5 arrobas,

unidades, como em 1812; os de trigo. 342.087 alqueires, o mais alto dèssc período, como em 1813. Nesse mes

mo decurso de tempo, e\portaram-sc também barris de canie, graxa, cabelo

não so proclamara a autonomia polí

animal e cevada.

que aquele cronista lhe facilitara, por

mia rural da antiga província, ex

tica do Brasil, provêm todos de notas

ocasião da sua passagem por São Fran cisco de Paula (Pelotas).

Delas vereis que as exporhições e

importações do Rio Grande, já em prin cípios do ano de 1800, eram de vulto

regular, não obstante o acúmulo e iniqüidade dos impostos e as dificaldades que a barra oferecia ao aces

so de veleiros, de todos os tipos.

Dos produtos principais da econo

portados de 1805 a 1820, além de

graxa, barris de carae, cabelo, ceva

da, couros de égua, sobrele\am os seguintes:

Exportação do Rio Grande do Snl

(das praças de Pôrto Alegre e Kio Grande)

Principais produtos de 1805 a 1820 1 rigo (alqueires) Xarque (arrobas) Couros de boi .

Sebo (arrôbas)

Ilc lons n 1R12 De lon n lü->o

1.386.278,5 7.548.897 2.435.240

546.593,5

1.651.309 9.007.392 2.615.105 602.988

Tiilal tiDS 16 aiins

3.037.582,5 16.556.289 5.050.345

1.149,581,5

clusão de outros produtos. Só, mais tai'de, em princípios do

Chifres .

século XIX, com a criação da indús

de Antônio José Gonçalves Chaves - - P. Alegre 1922 - hi "Rev. do Insti-

tria das xarqueadas e o início da pro-y.<.

rniirlrtiíÉ

(V.

"Memórias Ecônomo-Políticas"

2.927.533

2.957.657

reeditadas por J. B.

5.885.190

c t


Dicesto Econômico

130

tuto Histórico e Geográfico do Rio Gran de do Sul" —He III Trimestre — Ano II - 1922 - pag. 276 c 277). Ü.ç excessivos direitos cobrados sóhrc as exportações

Em 1821, foi criado o dízimo sobre

a cx-portação geral da pro\ íncia, pagan

nbo, cadeiras dc sola, açiácar, 12 escra-

do cada arrôba cie canic 60 réi.sj e 80

de Pernambuco, 21.3578000; dó San

réis a de sebo, orva-malc. couros e o

alqueire dc trigo.

ta Catarina, 51.7528800; de Santos....

26:6418800 (açúcar, arroz, agiuudente, 11 escravo.s, tecidos, ferragens, fio de algodão, madeiras, ctc.); dc Para

bre as exportares da antiga proWncia reduziram sensivelmente o movimento

GonçaUcs Chaves), a 48500, por in

naguá, 4:459$500; de Lisboa (sal, vi

cio intercâmbio que ela \dnlia mantendo.

divíduo e, no distrito cio Rio Grande,

22:6488300 (vinho, azeite, chapéus ferragens c tecidos); de São Sebastião!

Aliás, êssc foi um mal de cjuc .sem pre se queixaram os exportadores c co

merciantes daquela época. A arrôba de carne pagava

a 78143 réis, quando, diz cie. nos Es tados Unidos não excediam de 1$280

Êste

Impostos).

favorecer - diz Antônio

jose

Gonçalves

De 1816 a 1822, as im

Chaves

•- •

carnes exportadas nos nossos

ei que êles pudessem transportar na ra os mercados externos o xarque ^ t. -

-

_

(distrito), se elevavam a 7.199:0038400;

mercante, por Ís.so que as

_

portações do Rio Grande

V ■ j V' iVíV'

nas suas preciosas "Memó rias — a no.ssu marinha

IQOO

tigos indispensáveis às necessidades dos

solutamente livre". (V. aludidas "Memórias Ecônomo-Polílicas", S.'* Me mória — Capítulo 8." -

regime nan visava

1

, no distrito Rio Grnnde,E" por1822, exemplo, foramdonasmc 109:774$453 iUy://4í'^0ò cio Cio ouintn quinto dos courm .:; • • •

fil:133$068, de direitos sobre gSer„;

importados e 840Ç290 de dízimos de gêneros despachados em dezembro

quando se começou a exigir êste tri buto. Mas, no ano seguinte, em 1823 o dízimo arrecadado sôbre carne, sebo' graxa, trigo, erva-mate, couro.s, rendeu 70 contos brutos.

Os couros vacun.s, ({uando exporta dos para os portos nacionais, pagavam de cinco um e, para os portos do ex

terior,, além do quinto, outros impòstos.

Ju.stificava-se que a pro\'íncia. cujas athidadcs se concentra\'am de preleréncia nas lides agnírias, em geral, e

Gibraltar, dc Cadiz (sal), dc Filadél-

couro; "tudo mais hc ab

marítimo.

maçãs, etc.

e e.xportação e cada quin

340 réis, c os couros de cavalo 69 1/4 réis, por

ao nosso único escoadouro

mos, nozes, lombillios, licores, ameixas,

além de outras de reduzido relc\'o eco

to de sebo de 100 libras

uas, naquelas embarcavões. O resultado foi que a navegação estrangeira fugia

Buenos Aires e 50 mil de Charleslon,

em 1818); centeio, espermacete, sapa tos, botas, farinha de trigo, brim, re

da Laguna, da Ilha da Boa Vista, dc

âava 252 réis dc direitos

it-i de cerca de 351.112 arrobas exporta-

gêsso, peixes salgados, óleo, bacalliau, cabos, sapatos, selim, seges, móveis, clumibo, sabão, manteiga, passas, do ces, charutos, tijolos, (sendo 7.600 dc

po (1822), cada couro pa-

Em

Montcnidcu, àciucic tem

1816 a 1822, êstc produto contribuiu com 80;037$60()

nho, tecidos, etc.); do Pôrto

131

11:1.338100; clc Parati, da Ilha Gmnde, dc Campos, do Espirito Santo, de Suo Francisco do Sul, de Cananéia

réis por cabeça . ,.

600 réis de direitos, em navios estrangeiros. Dc

lí-

xos, aguardente, tecidos, fciragens, ctc.);

0.S inipo.-.tos, cntáo coluadns na pro víncia. correspondiam, segundo estima tiva da(|uclo cronista (Antônio José

Os excessivos impósto.s cobrados so

I i:-

I

DtCESTO EcoxÓNaco

o

termo

' médio das exportações a 1.423:4478594 e o das importações a 1.028:4298056, donde o saldo, por ano, do 395;018$538 da no.ssa incipiente ba

lança comercial, considerando-se que todo o comércio da província se fazia

através daquele luiico escoadouro marí timo.

O que importava a província no século XIX

Importávamos, nos começos do século XIX, sal, farinha de guerra, arroz, açú

car, vinho, aguardente, fumo, fazendas, ferragens, metais, os mais variados ar tigos de armarinho, gêneros alimentí cios, móvei.s, etc. Em 1816, importá mos do Rio de Janeiro, 732:7808770 de diversos desses artigos; da Balúa,.. 87:1738500 (de sal, farinha, arroz, ri< a.. C'..

tia c dc Gucmerey.

^ O curioso ó que, nesse ano, impor tamos um. total de 4.120 alqueires de arroz (notaclamentd, 3.724 alqueires de Santa Catarina), produto que, um século depois, viria a ser um dos se tores mais expressivos da economia ru ral do Rio Grande.

b)o 1816 a 1822, u província impor

tou 721.478 alqueires de sal; 213 914

alqueires de farinha; 34.603* alqueires de arroz; 146.245 arrôbas de açúcar; 4.999 pipas de vinho; 5.370 pipas de aguardente; 28.651 arrôbas de fumo o 6.127 escravos.

Os nossos maiores mercados de im

portação sit\iavam-se no país, dos quais o do Rio dc Janeiro superava os de mais, seguindo-sc-lhe, em importância, o * cia Bahia, Santa Catarina, Pemam-

buco. Santos, Paranaguá, além do de Montevidéu, Buenos Aires, Marseljia Boston, Nova Iorque, Angola, Antuér pia, Livonio, Baltimore, Havana, Nan-

tos, Gibraltar, Cadiz, Hamburgo,' Rhod

Island, Bristol, Salem, Filadéffia, Por to, Lisboa, mercados externos, com os quais manlínhamos relações, e donde importávamíos diretamente x^inho, sal,

tecidos, aguardente, presuntos, ferragens, chocolate, rapé, louças, mobílias, cerveja, vinagre, genebra, alcatrão, pi*e» pipas vazias, chapéus, azeite, len ços, cobertores, ferros de arado, chá.

cuja maior industria era a do xarque. nômico, importasse quase todos os ar seus habitantes.

A indústria, que não fosse a de ori

gem animal, de fácil produção, pou co podia prosperar num ambiente do contínuas agitações e ruidosas caval gadas militares, como foi o cia provín cia de São Pedro do Rio Grande do

Sul, por m;ris dc uma centiiria. Daí, a preeminéncia explicável da indústria das xarqucadas, que não só dispunha de numerosos rebanhos bovinos, como de relativa e fácil mão de obra...

quando a província se achava realmen te aquietada. A vida fácil e nômade da cainjjunha c a sedução irresistível das lides

da pecuária, que exigiam do gaúcho apenas um sentimento de bravura e um espírito dc iniciativa c de decisão rdjiida, que nêlc eram comuns e inatos,

atraíram-no de preferencia às ativida des gadeiras.

A pecuária deslocou a agricultura, mormente quando as Ituouras clc tri

go, o setor agnirio dc maior rclev;incia em fins do século XVIII c coincco.s do

século XIX, foram inutilizadas pela fer rugem.

As maiores exportações da antiga pro víncia do Rio Grande compreendiam,

110 setênio que vai de 1816 a 1822, pro dutos da pecuária. Florèncio de Abreu (desembargador), cronista de sólida

emdiçáo e dos melhores imestigadores


Dicesto Econômico

130

tuto Histórico e Geográfico do Rio Gran de do Sul" —He III Trimestre — Ano II - 1922 - pag. 276 c 277). Ü.ç excessivos direitos cobrados sóhrc as exportações

Em 1821, foi criado o dízimo sobre

a cx-portação geral da pro\ íncia, pagan

nbo, cadeiras dc sola, açiácar, 12 escra-

do cada arrôba cie canic 60 réi.sj e 80

de Pernambuco, 21.3578000; dó San

réis a de sebo, orva-malc. couros e o

alqueire dc trigo.

ta Catarina, 51.7528800; de Santos....

26:6418800 (açúcar, arroz, agiuudente, 11 escravo.s, tecidos, ferragens, fio de algodão, madeiras, ctc.); dc Para

bre as exportares da antiga proWncia reduziram sensivelmente o movimento

GonçaUcs Chaves), a 48500, por in

naguá, 4:459$500; de Lisboa (sal, vi

cio intercâmbio que ela \dnlia mantendo.

divíduo e, no distrito cio Rio Grande,

22:6488300 (vinho, azeite, chapéus ferragens c tecidos); de São Sebastião!

Aliás, êssc foi um mal de cjuc .sem pre se queixaram os exportadores c co

merciantes daquela época. A arrôba de carne pagava

a 78143 réis, quando, diz cie. nos Es tados Unidos não excediam de 1$280

Êste

Impostos).

favorecer - diz Antônio

jose

Gonçalves

De 1816 a 1822, as im

Chaves

•- •

carnes exportadas nos nossos

ei que êles pudessem transportar na ra os mercados externos o xarque ^ t. -

-

_

(distrito), se elevavam a 7.199:0038400;

mercante, por Ís.so que as

_

portações do Rio Grande

V ■ j V' iVíV'

nas suas preciosas "Memó rias — a no.ssu marinha

IQOO

tigos indispensáveis às necessidades dos

solutamente livre". (V. aludidas "Memórias Ecônomo-Polílicas", S.'* Me mória — Capítulo 8." -

regime nan visava

1

, no distrito Rio Grnnde,E" por1822, exemplo, foramdonasmc 109:774$453 iUy://4í'^0ò cio Cio ouintn quinto dos courm .:; • • •

fil:133$068, de direitos sobre gSer„;

importados e 840Ç290 de dízimos de gêneros despachados em dezembro

quando se começou a exigir êste tri buto. Mas, no ano seguinte, em 1823 o dízimo arrecadado sôbre carne, sebo' graxa, trigo, erva-mate, couro.s, rendeu 70 contos brutos.

Os couros vacun.s, ({uando exporta dos para os portos nacionais, pagavam de cinco um e, para os portos do ex

terior,, além do quinto, outros impòstos.

Ju.stificava-se que a pro\'íncia. cujas athidadcs se concentra\'am de preleréncia nas lides agnírias, em geral, e

Gibraltar, dc Cadiz (sal), dc Filadél-

couro; "tudo mais hc ab

marítimo.

maçãs, etc.

e e.xportação e cada quin

340 réis, c os couros de cavalo 69 1/4 réis, por

ao nosso único escoadouro

mos, nozes, lombillios, licores, ameixas,

além de outras de reduzido relc\'o eco

to de sebo de 100 libras

uas, naquelas embarcavões. O resultado foi que a navegação estrangeira fugia

Buenos Aires e 50 mil de Charleslon,

em 1818); centeio, espermacete, sapa tos, botas, farinha de trigo, brim, re

da Laguna, da Ilha da Boa Vista, dc

âava 252 réis dc direitos

it-i de cerca de 351.112 arrobas exporta-

gêsso, peixes salgados, óleo, bacalliau, cabos, sapatos, selim, seges, móveis, clumibo, sabão, manteiga, passas, do ces, charutos, tijolos, (sendo 7.600 dc

po (1822), cada couro pa-

Em

Montcnidcu, àciucic tem

1816 a 1822, êstc produto contribuiu com 80;037$60()

nho, tecidos, etc.); do Pôrto

131

11:1.338100; clc Parati, da Ilha Gmnde, dc Campos, do Espirito Santo, de Suo Francisco do Sul, de Cananéia

réis por cabeça . ,.

600 réis de direitos, em navios estrangeiros. Dc

lí-

xos, aguardente, tecidos, fciragens, ctc.);

0.S inipo.-.tos, cntáo coluadns na pro víncia. correspondiam, segundo estima tiva da(|uclo cronista (Antônio José

Os excessivos impósto.s cobrados so

I i:-

I

DtCESTO EcoxÓNaco

o

termo

' médio das exportações a 1.423:4478594 e o das importações a 1.028:4298056, donde o saldo, por ano, do 395;018$538 da no.ssa incipiente ba

lança comercial, considerando-se que todo o comércio da província se fazia

através daquele luiico escoadouro marí timo.

O que importava a província no século XIX

Importávamos, nos começos do século XIX, sal, farinha de guerra, arroz, açú

car, vinho, aguardente, fumo, fazendas, ferragens, metais, os mais variados ar tigos de armarinho, gêneros alimentí cios, móvei.s, etc. Em 1816, importá mos do Rio de Janeiro, 732:7808770 de diversos desses artigos; da Balúa,.. 87:1738500 (de sal, farinha, arroz, ri< a.. C'..

tia c dc Gucmerey.

^ O curioso ó que, nesse ano, impor tamos um. total de 4.120 alqueires de arroz (notaclamentd, 3.724 alqueires de Santa Catarina), produto que, um século depois, viria a ser um dos se tores mais expressivos da economia ru ral do Rio Grande.

b)o 1816 a 1822, u província impor

tou 721.478 alqueires de sal; 213 914

alqueires de farinha; 34.603* alqueires de arroz; 146.245 arrôbas de açúcar; 4.999 pipas de vinho; 5.370 pipas de aguardente; 28.651 arrôbas de fumo o 6.127 escravos.

Os nossos maiores mercados de im

portação sit\iavam-se no país, dos quais o do Rio dc Janeiro superava os de mais, seguindo-sc-lhe, em importância, o * cia Bahia, Santa Catarina, Pemam-

buco. Santos, Paranaguá, além do de Montevidéu, Buenos Aires, Marseljia Boston, Nova Iorque, Angola, Antuér pia, Livonio, Baltimore, Havana, Nan-

tos, Gibraltar, Cadiz, Hamburgo,' Rhod

Island, Bristol, Salem, Filadéffia, Por to, Lisboa, mercados externos, com os quais manlínhamos relações, e donde importávamíos diretamente x^inho, sal,

tecidos, aguardente, presuntos, ferragens, chocolate, rapé, louças, mobílias, cerveja, vinagre, genebra, alcatrão, pi*e» pipas vazias, chapéus, azeite, len ços, cobertores, ferros de arado, chá.

cuja maior industria era a do xarque. nômico, importasse quase todos os ar seus habitantes.

A indústria, que não fosse a de ori

gem animal, de fácil produção, pou co podia prosperar num ambiente do contínuas agitações e ruidosas caval gadas militares, como foi o cia provín cia de São Pedro do Rio Grande do

Sul, por m;ris dc uma centiiria. Daí, a preeminéncia explicável da indústria das xarqucadas, que não só dispunha de numerosos rebanhos bovinos, como de relativa e fácil mão de obra...

quando a província se achava realmen te aquietada. A vida fácil e nômade da cainjjunha c a sedução irresistível das lides

da pecuária, que exigiam do gaúcho apenas um sentimento de bravura e um espírito dc iniciativa c de decisão rdjiida, que nêlc eram comuns e inatos,

atraíram-no de preferencia às ativida des gadeiras.

A pecuária deslocou a agricultura, mormente quando as Ituouras clc tri

go, o setor agnirio dc maior rclev;incia em fins do século XVIII c coincco.s do

século XIX, foram inutilizadas pela fer rugem.

As maiores exportações da antiga pro víncia do Rio Grande compreendiam,

110 setênio que vai de 1816 a 1822, pro dutos da pecuária. Florèncio de Abreu (desembargador), cronista de sólida

emdiçáo e dos melhores imestigadores


If Digesto EconóaíIco

132

da história do Rio Grande, em seu

"Bosquêjo Histórico dos Aspectos do Desenvolvimento Econômico e Finan

nenhum outro produto de natureza ve getal. De 1816 a 1819, em quatro anos, ape-

ceiro do Rio Grande do Sul", publica

nas, as exportações do Kío Grande

do na valiosa edição especial do jornal "A Federação", de Porto Alegre, come morativa do centenário da Independên

tinaram-sc aos mercados internos do

des-

Rio dc Janeiro, Bahia, Pernambuco, Santa Catarina, Campos, Laguna, Ma

cia do Brasil, em 7 de setembro de 1922, pôsto em volume com outros tra

ranhão c Espírito Santo, e mercados ex

balhos (Edição de 1923, Porto Aletíre

nesey. Porto, Alexandria, Montevidéu, Antuérpia, Salem, Bristol, Bo.ston, Su-

Of. Gráf. da "Federação", pag. 68)1

dá-nos o seguinte quadro do valor da

e^rtação geral do Rio Grande, desde lolb a 1822, e a contribuição dos pro dutos da pecuária, nesses totais, como se pode ver:

rinam e Caicna.

pecuária Anos

Rxportação geral

1816 1817 1818 1819

1191:096§350 1.324:685§380

1-555:845$760 1.409:609§e4o 1-409:I06$799 1.486:697§409 1.562;402$540

De produtos da pecuária 828:000$000

1-105:793$380

}-405:599.$760 1-265:516$840 1-271:293$279 1.269:875.$249 1.394:357§840

de, se bem fôsse tambémdo^Rto embarcado de Grão

nTA>^

Como se observa, a

pro\'íncia mantinha, há mais dc século, valioso intercâmbio com as mais impor

tantes praças da Europa e do país. E clusive 6.750 dos Sete Povos das Mis

sões jesuíticas (de Santo Ângelo, São Miguel, São João, São Lourenço, São

Preponderavam, nesse período se obsen^a da relação acima, ós como pro-

'ESPECIAL PARA O "dIGESTO EC0NÓ.\nC0")

Nenhum sisleiiia fluvial, no mundo,

oferece as facilidades de transporte da

Pedro do Rio Grande do Sul, segundo

grande rio é navegável em tôdn a época do ano, até Iquitos, no Peru, por val^^s de 20 pes de calado, podendo embarcações de 9 u 10 pés subir ain da algumas centenas de milhas, até

comunicação feita, em dezembro desse ano, ao Visconde dc Anaclia, pelo seu

governador, chefe de esquadra Paulo losé da Silva Gama (que tomara posse

do governo cm 30 de janeiro de 1803), somava o total apenas de 36.721 ha bitantes, exclusive a tropa de linha, os menores de um ano de idade, e cêrca de 4 mil indivíduos que Iraballiavam

nas xarqueadas, sem domicilio certo. Porto Alegre — capital da Capitania — 1803, número inferior ao da freguesia de São Pedro do Rio Grande (hoje ci

marítima do Rio Grande), cuja pecuáríaj da produção agrí- dade população era, então, de 8.390 habi por

cola, somente nte o tngo. troa, trigo. Em Em 1820

por Lkcipouio de S.

Luís, São Nicolau o São Francisco de Borja). Em 1804, a Capitania de São

contava sòmente 3.927 habitantes, em d utos da

'"A.MA

1822, de 106 mil c 106 babitantes, in

Valor da Exportação geral e da produção

1821 1822

ternos de Havana, Nova Iorque, Guer-

a sua população não ultrapas.sava, em

Rio Grande do Sul

1820

r

exemplo exportaram-se segundo iníor-

tantes.

ma bamt-HiIaire (de dados que Uie for neceu Antônio José Gonçalves Chavpç^

ritório da província, a partir de 1824,

Com a colonização sistemática do ter

que o elemento alienígena e.xerceu 1.409:753$640 de produtos diversos, em influência decisiva na sua estrutura po com destino aos mercados externos e do lítica, os quadros econômicos da antiga Império. Destes, 1.266:II4$609 Capitania, e depois Província de São respondem à produção de ori cor-

Pedro do Rio Grande do Sul,

gem animal e o restante, ou se jam 143:639§040, a 112.218 al

apresentariam uma transformação profunda, de resultados materiais

queires de trigo. Não se alude a

sem precedentes.

bacia hidrográfica do Amazonas.

O

quase as faldas dos Andes. A di.stáncia

no Pará e £ 65.000.0.0 no Amazonas.

Fabricada sua quase totalidade em es taleiros inglêses, e.xceto muito poucos o foram na Holanda e E.U.A.

Ao

cambio atual, não coutando o encareci-

mento da constnição, aquelas cifras re presentariam, grosso nioao, mais de 120 milhões de cnizeiros.

Era, assim o transporte um meio de

de Belém a Manaus é de cêvca de 925

facilitar a rida econômica, — cômodo o

Quando, em 1906-1907, a Amazônia possuía a maior frota fluvial conhecida,

aos baixos rios. Era função natural do

panlua inglôsa, com 34 vapores em

no federal, ou dos dois Estados. E isso

7 e 4 em Era Manau.s, 11.900 toneladas. o valorarqueando aquisitivo dos navios particulares £ 748.000.0.0,

rios, sujeitando o acesso à navegação, em

milhas náuticas; a Porto Acre, 2.507; - explorado pelo "ariador", a Rio Branco, 2.590 e ao Xapuri, 2.775 conveniente, nos suprimentos feitos aos altos como malsinado interniediárío, supridor dos Belém era representada com 75 esplên aviamentos ao seringueiro. De outra didas e confortáveis embarcações, ar- forma, foi sempre deficitário, até mesmo queando 15.600 toneladas, além da 110 caso companhia inglesa, que nun 'Amazon Steam Navigatíon Ld.", com-

excluídos os da praça de Manaus, e o

dos da empresa britânica £ 285.000.0.0

ca prescindiu das subvenções do gover

se explica pelo regime caprichoso dos períodos irregulares, quando não apenas em determinadas épocas do ano, aos

grandes e longínquos seringais do Alto.

"comenta o A. — oferecem confôrto igual aos "Vaticanos".

Idênticas, mas de três cobertas, motores e majestosos, são as unidades que twjtegam no Mississipi e em Fali River, entre Boston e Nova Iorque. À noite trafegam os altos rios amazônicos, dando a impressão de pequenos palácios flutuantes. Daí o seu nome.


If Digesto EconóaíIco

132

da história do Rio Grande, em seu

"Bosquêjo Histórico dos Aspectos do Desenvolvimento Econômico e Finan

nenhum outro produto de natureza ve getal. De 1816 a 1819, em quatro anos, ape-

ceiro do Rio Grande do Sul", publica

nas, as exportações do Kío Grande

do na valiosa edição especial do jornal "A Federação", de Porto Alegre, come morativa do centenário da Independên

tinaram-sc aos mercados internos do

des-

Rio dc Janeiro, Bahia, Pernambuco, Santa Catarina, Campos, Laguna, Ma

cia do Brasil, em 7 de setembro de 1922, pôsto em volume com outros tra

ranhão c Espírito Santo, e mercados ex

balhos (Edição de 1923, Porto Aletíre

nesey. Porto, Alexandria, Montevidéu, Antuérpia, Salem, Bristol, Bo.ston, Su-

Of. Gráf. da "Federação", pag. 68)1

dá-nos o seguinte quadro do valor da

e^rtação geral do Rio Grande, desde lolb a 1822, e a contribuição dos pro dutos da pecuária, nesses totais, como se pode ver:

rinam e Caicna.

pecuária Anos

Rxportação geral

1816 1817 1818 1819

1191:096§350 1.324:685§380

1-555:845$760 1.409:609§e4o 1-409:I06$799 1.486:697§409 1.562;402$540

De produtos da pecuária 828:000$000

1-105:793$380

}-405:599.$760 1-265:516$840 1-271:293$279 1.269:875.$249 1.394:357§840

de, se bem fôsse tambémdo^Rto embarcado de Grão

nTA>^

Como se observa, a

pro\'íncia mantinha, há mais dc século, valioso intercâmbio com as mais impor

tantes praças da Europa e do país. E clusive 6.750 dos Sete Povos das Mis

sões jesuíticas (de Santo Ângelo, São Miguel, São João, São Lourenço, São

Preponderavam, nesse período se obsen^a da relação acima, ós como pro-

'ESPECIAL PARA O "dIGESTO EC0NÓ.\nC0")

Nenhum sisleiiia fluvial, no mundo,

oferece as facilidades de transporte da

Pedro do Rio Grande do Sul, segundo

grande rio é navegável em tôdn a época do ano, até Iquitos, no Peru, por val^^s de 20 pes de calado, podendo embarcações de 9 u 10 pés subir ain da algumas centenas de milhas, até

comunicação feita, em dezembro desse ano, ao Visconde dc Anaclia, pelo seu

governador, chefe de esquadra Paulo losé da Silva Gama (que tomara posse

do governo cm 30 de janeiro de 1803), somava o total apenas de 36.721 ha bitantes, exclusive a tropa de linha, os menores de um ano de idade, e cêrca de 4 mil indivíduos que Iraballiavam

nas xarqueadas, sem domicilio certo. Porto Alegre — capital da Capitania — 1803, número inferior ao da freguesia de São Pedro do Rio Grande (hoje ci

marítima do Rio Grande), cuja pecuáríaj da produção agrí- dade população era, então, de 8.390 habi por

cola, somente nte o tngo. troa, trigo. Em Em 1820

por Lkcipouio de S.

Luís, São Nicolau o São Francisco de Borja). Em 1804, a Capitania de São

contava sòmente 3.927 habitantes, em d utos da

'"A.MA

1822, de 106 mil c 106 babitantes, in

Valor da Exportação geral e da produção

1821 1822

ternos de Havana, Nova Iorque, Guer-

a sua população não ultrapas.sava, em

Rio Grande do Sul

1820

r

exemplo exportaram-se segundo iníor-

tantes.

ma bamt-HiIaire (de dados que Uie for neceu Antônio José Gonçalves Chavpç^

ritório da província, a partir de 1824,

Com a colonização sistemática do ter

que o elemento alienígena e.xerceu 1.409:753$640 de produtos diversos, em influência decisiva na sua estrutura po com destino aos mercados externos e do lítica, os quadros econômicos da antiga Império. Destes, 1.266:II4$609 Capitania, e depois Província de São respondem à produção de ori cor-

Pedro do Rio Grande do Sul,

gem animal e o restante, ou se jam 143:639§040, a 112.218 al

apresentariam uma transformação profunda, de resultados materiais

queires de trigo. Não se alude a

sem precedentes.

bacia hidrográfica do Amazonas.

O

quase as faldas dos Andes. A di.stáncia

no Pará e £ 65.000.0.0 no Amazonas.

Fabricada sua quase totalidade em es taleiros inglêses, e.xceto muito poucos o foram na Holanda e E.U.A.

Ao

cambio atual, não coutando o encareci-

mento da constnição, aquelas cifras re presentariam, grosso nioao, mais de 120 milhões de cnizeiros.

Era, assim o transporte um meio de

de Belém a Manaus é de cêvca de 925

facilitar a rida econômica, — cômodo o

Quando, em 1906-1907, a Amazônia possuía a maior frota fluvial conhecida,

aos baixos rios. Era função natural do

panlua inglôsa, com 34 vapores em

no federal, ou dos dois Estados. E isso

7 e 4 em Era Manau.s, 11.900 toneladas. o valorarqueando aquisitivo dos navios particulares £ 748.000.0.0,

rios, sujeitando o acesso à navegação, em

milhas náuticas; a Porto Acre, 2.507; - explorado pelo "ariador", a Rio Branco, 2.590 e ao Xapuri, 2.775 conveniente, nos suprimentos feitos aos altos como malsinado interniediárío, supridor dos Belém era representada com 75 esplên aviamentos ao seringueiro. De outra didas e confortáveis embarcações, ar- forma, foi sempre deficitário, até mesmo queando 15.600 toneladas, além da 110 caso companhia inglesa, que nun 'Amazon Steam Navigatíon Ld.", com-

excluídos os da praça de Manaus, e o

dos da empresa britânica £ 285.000.0.0

ca prescindiu das subvenções do gover

se explica pelo regime caprichoso dos períodos irregulares, quando não apenas em determinadas épocas do ano, aos

grandes e longínquos seringais do Alto.

"comenta o A. — oferecem confôrto igual aos "Vaticanos".

Idênticas, mas de três cobertas, motores e majestosos, são as unidades que twjtegam no Mississipi e em Fali River, entre Boston e Nova Iorque. À noite trafegam os altos rios amazônicos, dando a impressão de pequenos palácios flutuantes. Daí o seu nome.


if j'':'

Drr.ESTO Ecoxóxnco

134

Tal regime de águas, — vasante e enchente, — nem sempre regalares, criou à "Companhia do Amazonas", como vulgarmente era conhecida, a necessida

cipal de negócios foi sempre o rio-mar.

de de empregar, no serviço, "gaiolas"

da.s montanhas do Equador, para um

de 900 a 1.000 toneladas, construídos

ponto navegável do Napo, poderiam modificar comjilctamcnte o curso atual do tráfego, tornando aquelas regiões

na Holanda, apelidados "Vaticanos", — amplos., confortáveis, camarotes e cama rinhas telados, máquinas sobre o con

vés, três toldas, movidos por duas hé-

lices, excelente mesa, embora de pouca marcha — oito a nove milhas.

en^e Boston e Nova Iorque. À noite trafegam os altos rios amazônicos, dando a impressão de pequenos palácios flu tuantes. Daí, o apeli do de "Vaticanos".

Ov portos

ricas c accc.ssívcis.

carreira desfrutam, ambos, dc tôdas as

facilidades modernas do que são apa relhados os melhores do mundo. O pri meiro tem um cais acostávcl de 1.523 metros, com 12 armazéns, numa área

total de 35.000 m2, o a capital ama-

O sen desenvolvi

zx)nense, no seu "road\va>'", mna obra

mento é agora retardado, pelo seu iso

excelente da engenharia brasileira. Os portos fhuiais cie menor importáneia, especialmente- no Baixo Amazonas, como Santarém, Óbidos e Aleiupier, acccssí-* veis, não só mantém o serviço eonslantc de vapores "gaiolas", como também an-

lamento das ligações transoceànicus. Comunicações com o exterior

Quer o Pará, que Manaus gozam de freqüentes viagens regalares para os Estados Unidos c Europa, servidas pela "Boath Slcamship C.° Ltd.", que veio a

ccjrani os transatlânticos ingleses e do

Lloyd nacional, no comércio direto, que

ja começam a fazer, de madeira, cas tanha c cacau, para os outros Estados,

absorver outra emprésa inglesa de trans portes, para aquôles Es Lino".

naquele aranhol

Luropa e América do Norte.

O período da \asanle é coinumente de jimbo^ a outubro, correspondendo à e.slação sêca. Observam-se cxceçõe.s nos

Assim também

desapareceram os vapo

ciclópico, quase que só

feito pela navegação a

res italianos subvcncio-

;

nados, nas

tributários setentrionais, nos quais as

comunica

e.stações diferem. A diferença de nível \ai dc 15 a 20 pés, naturalmente de pendentes da torrente e \'olmnc das chu

ções entre os portos de

,

servida pela Estrada de

Gênova, Lisboa e Be

Ferro de Bragança, de propriedade do governo, e sempre deficitária; e, no Amazonas pela "Madeira-Mamoré" nao se falando na do "Araguaia-Tocan-

lém e Manaus. A "Lam-

vas, durante o ano.

port e Holt" mantém, hoje, vapores, de carga, que escalam em Belém, para os Estados Unidos, tendo o Lloyd

Dc

ordinário,

maiores

c

no

Juiná.

são

vapores dc

grande

necessário ao desenvolvimento da zom

e Nova Iorque. A distancia daquele extremo nacional i\ metrópole ianque,

chuvosa,

mais promissora do Estado.

de 3.038 milhas náuticas, e vencida em

''

Transporte para o Pacífico Pequenas quantidades de borracha e

11 a 13 dias, nos navios de 10 a 11 milhas horárias. Praticamente a pro

dução da Amazônia é exportada, quer de Pará, quer de Manaus, ao passo que

outros produtos encontram saída daque las remotas paragens, pelo rio Parao^uai, através dos Andes, para o Pacífica, por

Iquitos, que já foi regularmente servido pela "Booth Line", deixou de o ser com o declínio dos preços e comércio da goma-elástica. ConlTÍbuiram, outiossim.

MoIIendo.

para isso a.s nossas exigências alfandegá

Aliás, o papel de comuni

cação desses rios, na história acidentada

da goma-elástica, no vale do Amazonas, é insignificante, quando a artéria prin-

rias, cessando o intenso e crescente negó cio, que se fazia com a praça de Belém e o Peru.

.1^..

Os limites da navegação durante o ano todo, nos rios principais, para va pores dc calado de S a 9 pés. são Piicrlo Liinon no Amazonas; Baião, no

Xingn; São Luís, no Tapajós; Porlo-\''eIho, no Madeira; Santa Isabel, no Rio Negro; Cachoeira, no Punis; São Fe

lipe, no Juruá, e Juriinaguas, no Iluallaga. \'astas áreas da região ficam no.s

limites da na\ cgavão, sempre acce.ssi\el a vapores transatlânticos, entre as quais as dos rios Tapajós. Madeira e Purus.

Vários outros rios são navegá\eis em

distancias consideráveis, todo ano, por \apores de 5 a 6 pés, como sejam o Trombelas, Javarí, Putomaio, Napo c outros.

A estrada de rodagem, que por tôda

parte faz tão marcados progressos, nò \ale do Amazonas é ainda um meio

parco dc comunicação, não obstante zo nas ferazes, nos dois Estados, estarem condicionadas a ès.se fator dc desenvol

vimento econômico, como c o caso da

região do Gurupi. no Pará, a espetar a peneti"ação para o planalto central do

país, e soher pro blemas prementes o

, ; ■

Assim,

arqucação alcançam

dade, pela reconstrução do traçado tão

-'

Purus

brasileiro um ser\nço, cada dia mais efi ciente, entre o Pará, os portos da costa

qiie, após repetidas vicíssitudes passa, através de soluções de continui

Limites da navegação

Bcleni e Manaus, porto.s de fim de

c.strada.s de ferro, atra\ és dos Anaes pe ruanos, ou a conclusão do uma partindo

É assim, pois, o trans-

área limitada, no Pará,

133

tados, — a "Red Cross

yopor, alem de uma

Digesto EcoNÓj»aco

De fato, só a construção das projetadas

Poucas embarcações oferecem confôr-

to^ igual, tão arejados e limpos eram. Vuno-los, de três cobertas, maiores e majestosos, no Mississipi e em Fali River,

y

í\

í

leves,

maiores

uma

canoa

domés

O avião veio cer

não

tamente encurtar c apressar comunica

atingiriam, nos nic.scís secos, — tipo.s que

çamentos e aprorisionamento tico.

lugares, na estação

que

\-itaís aos seus or-

*

do

ções, restando ape

ou

nas que se tomem

eficientes e a preços

pequena lancha.

\

convenientes.

INSTITUTO DE ECONOMIA

I í

- ? ínslitnto de Economia da Associaçrio Comercial do São Paulo c da Federa fndmM comunica aos Snrs. Comerciantes inausntai^- que o seu departamentoSéüdePaulo pesquisas econômicas se acha organizadoc o que o habilita a prestar, mediante remuneração a ser acordada cm cada caso tufoimaçoes estatísticas e serviços de pesquisas sobre assuntos econômicos cm ecraf Viaduto Boa Vista, 67 - 7." andar.


if j'':'

Drr.ESTO Ecoxóxnco

134

Tal regime de águas, — vasante e enchente, — nem sempre regalares, criou à "Companhia do Amazonas", como vulgarmente era conhecida, a necessida

cipal de negócios foi sempre o rio-mar.

de de empregar, no serviço, "gaiolas"

da.s montanhas do Equador, para um

de 900 a 1.000 toneladas, construídos

ponto navegável do Napo, poderiam modificar comjilctamcnte o curso atual do tráfego, tornando aquelas regiões

na Holanda, apelidados "Vaticanos", — amplos., confortáveis, camarotes e cama rinhas telados, máquinas sobre o con

vés, três toldas, movidos por duas hé-

lices, excelente mesa, embora de pouca marcha — oito a nove milhas.

en^e Boston e Nova Iorque. À noite trafegam os altos rios amazônicos, dando a impressão de pequenos palácios flu tuantes. Daí, o apeli do de "Vaticanos".

Ov portos

ricas c accc.ssívcis.

carreira desfrutam, ambos, dc tôdas as

facilidades modernas do que são apa relhados os melhores do mundo. O pri meiro tem um cais acostávcl de 1.523 metros, com 12 armazéns, numa área

total de 35.000 m2, o a capital ama-

O sen desenvolvi

zx)nense, no seu "road\va>'", mna obra

mento é agora retardado, pelo seu iso

excelente da engenharia brasileira. Os portos fhuiais cie menor importáneia, especialmente- no Baixo Amazonas, como Santarém, Óbidos e Aleiupier, acccssí-* veis, não só mantém o serviço eonslantc de vapores "gaiolas", como também an-

lamento das ligações transoceànicus. Comunicações com o exterior

Quer o Pará, que Manaus gozam de freqüentes viagens regalares para os Estados Unidos c Europa, servidas pela "Boath Slcamship C.° Ltd.", que veio a

ccjrani os transatlânticos ingleses e do

Lloyd nacional, no comércio direto, que

ja começam a fazer, de madeira, cas tanha c cacau, para os outros Estados,

absorver outra emprésa inglesa de trans portes, para aquôles Es Lino".

naquele aranhol

Luropa e América do Norte.

O período da \asanle é coinumente de jimbo^ a outubro, correspondendo à e.slação sêca. Observam-se cxceçõe.s nos

Assim também

desapareceram os vapo

ciclópico, quase que só

feito pela navegação a

res italianos subvcncio-

;

nados, nas

tributários setentrionais, nos quais as

comunica

e.stações diferem. A diferença de nível \ai dc 15 a 20 pés, naturalmente de pendentes da torrente e \'olmnc das chu

ções entre os portos de

,

servida pela Estrada de

Gênova, Lisboa e Be

Ferro de Bragança, de propriedade do governo, e sempre deficitária; e, no Amazonas pela "Madeira-Mamoré" nao se falando na do "Araguaia-Tocan-

lém e Manaus. A "Lam-

vas, durante o ano.

port e Holt" mantém, hoje, vapores, de carga, que escalam em Belém, para os Estados Unidos, tendo o Lloyd

Dc

ordinário,

maiores

c

no

Juiná.

são

vapores dc

grande

necessário ao desenvolvimento da zom

e Nova Iorque. A distancia daquele extremo nacional i\ metrópole ianque,

chuvosa,

mais promissora do Estado.

de 3.038 milhas náuticas, e vencida em

''

Transporte para o Pacífico Pequenas quantidades de borracha e

11 a 13 dias, nos navios de 10 a 11 milhas horárias. Praticamente a pro

dução da Amazônia é exportada, quer de Pará, quer de Manaus, ao passo que

outros produtos encontram saída daque las remotas paragens, pelo rio Parao^uai, através dos Andes, para o Pacífica, por

Iquitos, que já foi regularmente servido pela "Booth Line", deixou de o ser com o declínio dos preços e comércio da goma-elástica. ConlTÍbuiram, outiossim.

MoIIendo.

para isso a.s nossas exigências alfandegá

Aliás, o papel de comuni

cação desses rios, na história acidentada

da goma-elástica, no vale do Amazonas, é insignificante, quando a artéria prin-

rias, cessando o intenso e crescente negó cio, que se fazia com a praça de Belém e o Peru.

.1^..

Os limites da navegação durante o ano todo, nos rios principais, para va pores dc calado de S a 9 pés. são Piicrlo Liinon no Amazonas; Baião, no

Xingn; São Luís, no Tapajós; Porlo-\''eIho, no Madeira; Santa Isabel, no Rio Negro; Cachoeira, no Punis; São Fe

lipe, no Juruá, e Juriinaguas, no Iluallaga. \'astas áreas da região ficam no.s

limites da na\ cgavão, sempre acce.ssi\el a vapores transatlânticos, entre as quais as dos rios Tapajós. Madeira e Purus.

Vários outros rios são navegá\eis em

distancias consideráveis, todo ano, por \apores de 5 a 6 pés, como sejam o Trombelas, Javarí, Putomaio, Napo c outros.

A estrada de rodagem, que por tôda

parte faz tão marcados progressos, nò \ale do Amazonas é ainda um meio

parco dc comunicação, não obstante zo nas ferazes, nos dois Estados, estarem condicionadas a ès.se fator dc desenvol

vimento econômico, como c o caso da

região do Gurupi. no Pará, a espetar a peneti"ação para o planalto central do

país, e soher pro blemas prementes o

, ; ■

Assim,

arqucação alcançam

dade, pela reconstrução do traçado tão

-'

Purus

brasileiro um ser\nço, cada dia mais efi ciente, entre o Pará, os portos da costa

qiie, após repetidas vicíssitudes passa, através de soluções de continui

Limites da navegação

Bcleni e Manaus, porto.s de fim de

c.strada.s de ferro, atra\ és dos Anaes pe ruanos, ou a conclusão do uma partindo

É assim, pois, o trans-

área limitada, no Pará,

133

tados, — a "Red Cross

yopor, alem de uma

Digesto EcoNÓj»aco

De fato, só a construção das projetadas

Poucas embarcações oferecem confôr-

to^ igual, tão arejados e limpos eram. Vuno-los, de três cobertas, maiores e majestosos, no Mississipi e em Fali River,

y

í\

í

leves,

maiores

uma

canoa

domés

O avião veio cer

não

tamente encurtar c apressar comunica

atingiriam, nos nic.scís secos, — tipo.s que

çamentos e aprorisionamento tico.

lugares, na estação

que

\-itaís aos seus or-

*

do

ções, restando ape

ou

nas que se tomem

eficientes e a preços

pequena lancha.

\

convenientes.

INSTITUTO DE ECONOMIA

I í

- ? ínslitnto de Economia da Associaçrio Comercial do São Paulo c da Federa fndmM comunica aos Snrs. Comerciantes inausntai^- que o seu departamentoSéüdePaulo pesquisas econômicas se acha organizadoc o que o habilita a prestar, mediante remuneração a ser acordada cm cada caso tufoimaçoes estatísticas e serviços de pesquisas sobre assuntos econômicos cm ecraf Viaduto Boa Vista, 67 - 7." andar.


Dxckto Econômico

por

PiMENTEL

137

saber o que á exuberância de vege

Gomes

tação.

Saí do avião. A brisa marítima, so prando forte, levantava ondas no rio,

como se fôsse num grande lago. A ca

quadradc». Não esoueçamos que em fins dc l946 o Brasil deve ter 47 nülhões de habitantes em 8.512.000 quilô metros quadrados.

noa, onde mo encontrava, subia e des

DO AMAPÁ

pidas. Em tômo, água e selva, selva e

água sòmente.

A vegetação compacta

como um muro de verduras mergulhava nas águas pardas do rio, sem deixar uma

fímbria do areia. o "DiqÉ^TO Econóa^co"

psj^egrinar por terras brasileiras de

todos os quadrantes, tive apenas um muito rápido com o Amapá,

u eu muito cedo Cidade-Soro Grande Hotel de Manaus, a linda so que^a energia brasileira construiu

coraçao da Amazônia, à margem de im no amplo, de águas prôtas — o quase dois quiló-

í profundidade. largura e váriasViajava dezenaspara de metros de ® em, mais uma vez sobrevoando o vaie imenso e su^reendente do rio Ama zonas.

Sucessivamente o hidro-avião

aquatizara em Itacoatiara, onde existem grandes distilarias de pau-rosa; Óbidos,

cidadezmha de aspecto colonial, num ponto dorrünante do Amazonas; Santa rém, relativamente grande e operosa, crescendo no barranco de um grande rio de aguas verdes e tão amplo — uns quinze quilômetros — que lembra uma baía oceânica; Monte Alegre, apertada

entre as águas do Amazonas e os últi mos contrafortes da Serra do Ereré.

Monte Alegre fica numa faixa menos chuvosa da Amazônia. Há algo de nor

destino nos cerros empinados revestidos

por uma floresta de tropófitas.

Além,

nas terras altas que se prolongam até a fronteira, há imensos campos gerais que,

um dia, quando o govôrno paraense lhe.s

proporcionar uma estrada de penetra ção, abastecerão de carne granae parte

da Amazônia brasileira. Úepois, o avião alçou vôo mais uma vez, em busca do estuário do Rio Mar. Sobrevoámos o dédalo de ilhas de todos os tamanlios e

feitíos, as terras anfíbias, o labirinto de rios, canais, furos e igarapés, os lagos

e florestas que vão da foz do Xingu às proximidades da embocadura do Ama zonas. E aquatizámos em Gurupá, num

amplíssimo braço do rio gigante, entre ilhas vastas, literalmente cobertas de florestas de um verde intensíssimo. Ê

preciso ver o estuário do Amazonas para

Por que paráramos

ali? Onde moravam os que nos ofere ciam frutas saborosas e o clássico cafe

zinho?

Jnfelizmente, até agora, no meu longo

Produtos florestais

cia ao embalo das vagas curtas e rá

Corri os ollios o divisei, num

ponto mínimo, algumas casas alvinitentes surgindo da floresta, numa demons

tração insofismável de energia constmtora.

Era Gurupá.

Lembrei-me de

Daudet e dc Port Tarrascon.

E sorri

contente.

Não se

O brasileiro vencia.

deixava aniquilar, como b francês nas

Guianas.

Sobrevoámos, minutos após,

mais um trecho do estuário, terras iclen-

ticas às que envolvem Macapá c Mazagão. Atravessámos Marajó pelas re

Os produtos florestais têm no Amapá,

como em tôda a Amazônia, da qnaf o território é parte componente, uma gran

de importância. São numerosos. Deles

so tem rivido principalmente, embora agora comecem a abrir-se recursos muito

maiores que tendem a modificar intei ramente a vida econômica do territó

rio, que se pode tomar o mais próspe ro dos cinco que possui o Brasil — Ama

pá, Rio Branco, Acre, Gimporé e Fer nando de Noronha.

As florestas fornecem principalmente borracha, castanha brasileira ou do Pará.

sementes oleaginosas, madeiras, tinibó.

Podemos também incluir as peles sil^•estres.

Vejamos qual a e.\portação dèstos

giões florestadas do Oeste e fomos aqua-

produtos em 1942;

lizar na baía de Guajará, em frente a

Produtos florestais

Belém.

i^napá, sob o Equador, recebendo mais de txes metros de chuvas anuais e bem distribuídas, é o que eu vi, e mais

uma faixa de campos gerais que descem das serras fronteiriças, pelas terras altas e enxutas do planalto guiânico, até entestarem, não muito longe do rio, na selva magnífica. Dominar a sua' na

tureza é bastante difícil. Um europeu julgar-se-ia incapaz, como, em tempos

Borracha

Exporíflfâo

576.950 kg

Castanhas

Sementes oleaginosas

3.050 hl

1.332.463 kg

Madeiras Timbó

Peles silvestres

449 m3

13.848 kg 13.936 kg

Colhe-se apenas uma fração pequena

do que n floresta produz. A escassez

idos, foi incapaz de formar bandeiras, devassar os sertões o afastar para Oeste a linha de Tordezilhas, O brasileiro está

fazendo aí uma obra notável, de reper

Uma silvicultura moderna um dia fará do Amapá um grande fornecedor mundial de madeiras preciosas, celulose e papel. As árvores crescem ali seis a dez vêzes mais ràpidamente do que na Suécia, Noruega, Finlândia, Rússia, Canadá e norte dos Estados Unidos — atualmente os maiores produtores de madeira serrada, celulose e papel. Esta facilidade de restauração levará, em futuro não muito

longínquo, para as regiões tropicais e equatoriais, o grosso da indústria dêsse ramo.

cussão mundial, pois está destruindo pràticamente teorias nascidas na Europa entrai, e ainda tidas como incontestá veis por muita gente menos esclarecida.

mentacir obundantes suo acunu ífn/jKn

mas^randuba, e cupiúba. Há^"p3m! muitas outras.

Entre nc ni..., •

Sumariemos a situação econômica de um território que tem apenas 26.000

j ,

i-uue as oleaíjinosas se destacam a copaiba, andiroba, ucuubs, tucuma, mummum. São muito pro

habitantes em seus 134.116 quilômetros

curadas as fibras da uacima, Desta-


Dxckto Econômico

por

PiMENTEL

137

saber o que á exuberância de vege

Gomes

tação.

Saí do avião. A brisa marítima, so prando forte, levantava ondas no rio,

como se fôsse num grande lago. A ca

quadradc». Não esoueçamos que em fins dc l946 o Brasil deve ter 47 nülhões de habitantes em 8.512.000 quilô metros quadrados.

noa, onde mo encontrava, subia e des

DO AMAPÁ

pidas. Em tômo, água e selva, selva e

água sòmente.

A vegetação compacta

como um muro de verduras mergulhava nas águas pardas do rio, sem deixar uma

fímbria do areia. o "DiqÉ^TO Econóa^co"

psj^egrinar por terras brasileiras de

todos os quadrantes, tive apenas um muito rápido com o Amapá,

u eu muito cedo Cidade-Soro Grande Hotel de Manaus, a linda so que^a energia brasileira construiu

coraçao da Amazônia, à margem de im no amplo, de águas prôtas — o quase dois quiló-

í profundidade. largura e váriasViajava dezenaspara de metros de ® em, mais uma vez sobrevoando o vaie imenso e su^reendente do rio Ama zonas.

Sucessivamente o hidro-avião

aquatizara em Itacoatiara, onde existem grandes distilarias de pau-rosa; Óbidos,

cidadezmha de aspecto colonial, num ponto dorrünante do Amazonas; Santa rém, relativamente grande e operosa, crescendo no barranco de um grande rio de aguas verdes e tão amplo — uns quinze quilômetros — que lembra uma baía oceânica; Monte Alegre, apertada

entre as águas do Amazonas e os últi mos contrafortes da Serra do Ereré.

Monte Alegre fica numa faixa menos chuvosa da Amazônia. Há algo de nor

destino nos cerros empinados revestidos

por uma floresta de tropófitas.

Além,

nas terras altas que se prolongam até a fronteira, há imensos campos gerais que,

um dia, quando o govôrno paraense lhe.s

proporcionar uma estrada de penetra ção, abastecerão de carne granae parte

da Amazônia brasileira. Úepois, o avião alçou vôo mais uma vez, em busca do estuário do Rio Mar. Sobrevoámos o dédalo de ilhas de todos os tamanlios e

feitíos, as terras anfíbias, o labirinto de rios, canais, furos e igarapés, os lagos

e florestas que vão da foz do Xingu às proximidades da embocadura do Ama zonas. E aquatizámos em Gurupá, num

amplíssimo braço do rio gigante, entre ilhas vastas, literalmente cobertas de florestas de um verde intensíssimo. Ê

preciso ver o estuário do Amazonas para

Por que paráramos

ali? Onde moravam os que nos ofere ciam frutas saborosas e o clássico cafe

zinho?

Jnfelizmente, até agora, no meu longo

Produtos florestais

cia ao embalo das vagas curtas e rá

Corri os ollios o divisei, num

ponto mínimo, algumas casas alvinitentes surgindo da floresta, numa demons

tração insofismável de energia constmtora.

Era Gurupá.

Lembrei-me de

Daudet e dc Port Tarrascon.

E sorri

contente.

Não se

O brasileiro vencia.

deixava aniquilar, como b francês nas

Guianas.

Sobrevoámos, minutos após,

mais um trecho do estuário, terras iclen-

ticas às que envolvem Macapá c Mazagão. Atravessámos Marajó pelas re

Os produtos florestais têm no Amapá,

como em tôda a Amazônia, da qnaf o território é parte componente, uma gran

de importância. São numerosos. Deles

so tem rivido principalmente, embora agora comecem a abrir-se recursos muito

maiores que tendem a modificar intei ramente a vida econômica do territó

rio, que se pode tomar o mais próspe ro dos cinco que possui o Brasil — Ama

pá, Rio Branco, Acre, Gimporé e Fer nando de Noronha.

As florestas fornecem principalmente borracha, castanha brasileira ou do Pará.

sementes oleaginosas, madeiras, tinibó.

Podemos também incluir as peles sil^•estres.

Vejamos qual a e.\portação dèstos

giões florestadas do Oeste e fomos aqua-

produtos em 1942;

lizar na baía de Guajará, em frente a

Produtos florestais

Belém.

i^napá, sob o Equador, recebendo mais de txes metros de chuvas anuais e bem distribuídas, é o que eu vi, e mais

uma faixa de campos gerais que descem das serras fronteiriças, pelas terras altas e enxutas do planalto guiânico, até entestarem, não muito longe do rio, na selva magnífica. Dominar a sua' na

tureza é bastante difícil. Um europeu julgar-se-ia incapaz, como, em tempos

Borracha

Exporíflfâo

576.950 kg

Castanhas

Sementes oleaginosas

3.050 hl

1.332.463 kg

Madeiras Timbó

Peles silvestres

449 m3

13.848 kg 13.936 kg

Colhe-se apenas uma fração pequena

do que n floresta produz. A escassez

idos, foi incapaz de formar bandeiras, devassar os sertões o afastar para Oeste a linha de Tordezilhas, O brasileiro está

fazendo aí uma obra notável, de reper

Uma silvicultura moderna um dia fará do Amapá um grande fornecedor mundial de madeiras preciosas, celulose e papel. As árvores crescem ali seis a dez vêzes mais ràpidamente do que na Suécia, Noruega, Finlândia, Rússia, Canadá e norte dos Estados Unidos — atualmente os maiores produtores de madeira serrada, celulose e papel. Esta facilidade de restauração levará, em futuro não muito

longínquo, para as regiões tropicais e equatoriais, o grosso da indústria dêsse ramo.

cussão mundial, pois está destruindo pràticamente teorias nascidas na Europa entrai, e ainda tidas como incontestá veis por muita gente menos esclarecida.

mentacir obundantes suo acunu ífn/jKn

mas^randuba, e cupiúba. Há^"p3m! muitas outras.

Entre nc ni..., •

Sumariemos a situação econômica de um território que tem apenas 26.000

j ,

i-uue as oleaíjinosas se destacam a copaiba, andiroba, ucuubs, tucuma, mummum. São muito pro

habitantes em seus 134.116 quilômetros

curadas as fibras da uacima, Desta-


DrCESTO ECOKÓMlCO

cajn-se, entre as peles silvestres, as de capivara, ariranha, caetetu, maracajá, lontra, queixada veado, onça e jacaré. Os nossos industriais do Sul e do Centro do País no Amapá encontrarão neles

silvestres magníficas em quantidades bem razoáveis.

üma silvícultura moderna um dia fará

do Amapá um grande fornecedor mun dial cie madeiras preciosas, celulose e papel. As árvores crescem ali seis a dez \czcs mais rápidamcnlc do que na Suécia, Noruega, Pinlándia. Rússia, Ca nadá c Norte dos Estados Unido.s —

atualmente os maiores produtores de ma Agricultura

Há boas terras para a lavoura no

deira serrada, celulose c papel. Esta facilidade de restauração levará em fuInro não muito longínquo, para as re

i^napá. A população é, porém, escassí.s-

giões tropicais o cquutoriai.s, o grosso

sima, e esteve, até a recente criação do

da indú.stria desse ramo.

território, muito abandonada.

progresso. A guerra impediu um desen

volvimento mais acentuado, dificultando a aquisição do maqui-

está sendo atenuada, '

.

rio. Cultivam-se, eu-

alguns destes produtos. As teias s5n pnncipalmente favoráveis ao ariz á mandioca e ao cacaueiro. O Amkná pode tomar-se um dos maiores p3

tores de arroz do mundo. O cai , também pode ser ali produzido" era

ovinos e gado nnrito melhor.

Incentivando u pecuária, o govérno do território importou umas quatro cen tenas de rqirodutores zobuínos, que

embocadura do Rio Amazonas. Os dcpósito.s formam morros de 20 a 65 metros de altma; e o minério mos

aproxcitamento do leite c facilita o seu

tra-se não alterado em muito.s aflora-

tran.sporte; abro estradas que liguem a capital, que c também pòrto flminl à.s

licmatitu compacta, alternada com lie-

gueira verdadeira, a "Hevea brasillense" brasilipncc" a árvore produtora da melhor borracha

que se conhece. É outra grande pos

matita micácea, e canga. Há uma sé rie de seis jazidas - Cotia, Bacabal,

alimentação cotidiana dos brasileiros da-

e americanos.

Deverá <na conslnúr um

ouela região, e ainda sobram quantida

jjôrto sobre o Amazonas e cento e tan

a abastecer de carne

des razoáveis que sc destinam à e.vnor-

e laticínios parte da

tação.

até as jazidas. Haverá altos fomos a

^

Em 1942, o território exportou

pelo menos, a Guia

178.734 quilos de peixe salgado e.!!

na Francesa e talvez

3.462 quilos de grude de peixe. A tí tulo de curiosidade informo que em 1943 o município de Amapá, o mais piscoso,

gado em pé para a Guiana Francesa.

no valor do Cr$ 10.426,00.

são ainda pequenos o de gado seródio. Vejamos os números abaixo; Mazagão

principalmente de

O Amapá c um dos trechos mais pis- ferro do que em Portugal, e minério co.sos do Bra.sil. Há peixes de águas muito melhor. doces e salgadas. Embora sejam "bas Para explorar esse minério, formou-se tante rotineiros os processos de pesca, uma companhia com capitais brasileiros o peixe entra em grande quanHdade na

ne de jacaré, uma espécie de xarque —

E tal acontece quando seus rebanhos

Macapá Amapá

mentps. Constam

Leon, Santa Maria, Mban e Baixio Gran de. Só aí se encontra mais minério de

exportava também 5.213 quilos de. car

Municípios

des niinas de excelente minério de fer

ro, tão bom quanto o de Itabira e ape nas a conto e poucos quilômetros da

progresso, pois o Amapá está clestinado

Aliás o Amapá já con

O Instituto Agronômico do Norte de pendência do Ministério da Agricultura ótimas terras para a cultura da serin

de

O Serviço de Fomento da Produção

Mineral do Ministério da .\gricnltura localizou em Vila Nova, em 1944, gran

c.stao sendo distiibuídos pelos centros criadores; criou uma as.sistència vete rinária; ensina inctoclos modernos de

tribui para o abaste cimento de Belém, e exporta bastante

cala elevadíssima.

com sede em Belém, encontrou no Jari

seus

algumas das AnlilliaS.

tre outras cousas, ar-

lips, hças, Há Há uma'pequoréSçrde" uma neounn, 'i""?"

dos

fatures

Amazônia brasileira e,

vemador do Territóaçúcar, milho, mandioca, cacaueiro, feijão Imrh

Isto consti

um

maiores

atualmente

madas pelo Major |anari Gentil Nunes, gc-

Podem alimentar mi

Pescarias

O território dispõe de jiastagens muito vastas, numa zona em que elas são ratuirá

«.. .i..

mento ocupadas.

lhões de bovinos, equino.s, capriixos c

zonas de criação.

ríssiinas.

graças às medidas ío-

ao Oiapoquc, c estão muito parcial-

Pecuária

nário indispensável. Há também grande falta de transporte, só

139

Os mé

todos usados pelos agricultores só agora tendem a modemizar-se. Há algum

que

Digesto EcoNÓ^aco

Bovinos 903

26.817

22_^254 49.974

Como a população do território não vai além de 26.000 habitantes, há 1,6 bovinos por pessoa.

Não existem grandes fazendeiros no

sibilidade econômica que se abre ao

Amapá. Ninguém possui mais de 2.000

novel território.

rezes. As fazendas distribuem-se do JarI

Mineração

O Amapá o riquíssimo em minérios. ]á se sabia da existência ali de muito

ouro c diamante, pois a garimpagem é vellia e frutuosa. A pequenez da pro dução deve-se aos métodos antiquados o á tremenda falta de braços. As pes quisas feitas ultimamente pelo Ministé

tos quilômetros de estrada de ferro dal carvão do madeira — a floresta envolve

as jazidas e se reconstitui rapidamente — o talvez mesmo a coque, se se posi tivar a existência do carvão de pedra do Calçoene, e tal fòr julgado mais con veniente. Pensa-se numa produção de

até 120 mil toneladas de feno-gusa, por ano, mais do que o suficiente"para o abastecimento das atuais pequenas ne cessidades das Amazônias brasileira, pe ruana e boliviana, e Guianas Francesa o Holandesa.

Uni geólogo francês encontrou, há muitos anos carvão de pedra no Rio Calçoene. Técnicos do Ministério da 3 CIO Mmistcno o.» Agric^tura, atendendo a uma solicita ção do governador Junari Gentil Nu AtTrir-n tiirn

nt-

1_

•,

.. ..

nes, estão procurando localizá-lo

En

rio da Agricultura e o Departamento

contraram enorme mina de manganês,

de Produção e Pesquisas do Território

considerada a maior das Américas. O

estão contribuindo para um conhecinien-

estanho ia está sendo explorado em

to mais perfeito de uma riqueza que está à espera de capitais paru ser dina

do, presentemente, a maior pnxluçãü

mizada.

brasüeira de tão necessário metd.

quantidades razoáveis.

Dai está sain


DrCESTO ECOKÓMlCO

cajn-se, entre as peles silvestres, as de capivara, ariranha, caetetu, maracajá, lontra, queixada veado, onça e jacaré. Os nossos industriais do Sul e do Centro do País no Amapá encontrarão neles

silvestres magníficas em quantidades bem razoáveis.

üma silvícultura moderna um dia fará

do Amapá um grande fornecedor mun dial cie madeiras preciosas, celulose e papel. As árvores crescem ali seis a dez \czcs mais rápidamcnlc do que na Suécia, Noruega, Pinlándia. Rússia, Ca nadá c Norte dos Estados Unido.s —

atualmente os maiores produtores de ma Agricultura

Há boas terras para a lavoura no

deira serrada, celulose c papel. Esta facilidade de restauração levará em fuInro não muito longínquo, para as re

i^napá. A população é, porém, escassí.s-

giões tropicais o cquutoriai.s, o grosso

sima, e esteve, até a recente criação do

da indú.stria desse ramo.

território, muito abandonada.

progresso. A guerra impediu um desen

volvimento mais acentuado, dificultando a aquisição do maqui-

está sendo atenuada, '

.

rio. Cultivam-se, eu-

alguns destes produtos. As teias s5n pnncipalmente favoráveis ao ariz á mandioca e ao cacaueiro. O Amkná pode tomar-se um dos maiores p3

tores de arroz do mundo. O cai , também pode ser ali produzido" era

ovinos e gado nnrito melhor.

Incentivando u pecuária, o govérno do território importou umas quatro cen tenas de rqirodutores zobuínos, que

embocadura do Rio Amazonas. Os dcpósito.s formam morros de 20 a 65 metros de altma; e o minério mos

aproxcitamento do leite c facilita o seu

tra-se não alterado em muito.s aflora-

tran.sporte; abro estradas que liguem a capital, que c também pòrto flminl à.s

licmatitu compacta, alternada com lie-

gueira verdadeira, a "Hevea brasillense" brasilipncc" a árvore produtora da melhor borracha

que se conhece. É outra grande pos

matita micácea, e canga. Há uma sé rie de seis jazidas - Cotia, Bacabal,

alimentação cotidiana dos brasileiros da-

e americanos.

Deverá <na conslnúr um

ouela região, e ainda sobram quantida

jjôrto sobre o Amazonas e cento e tan

a abastecer de carne

des razoáveis que sc destinam à e.vnor-

e laticínios parte da

tação.

até as jazidas. Haverá altos fomos a

^

Em 1942, o território exportou

pelo menos, a Guia

178.734 quilos de peixe salgado e.!!

na Francesa e talvez

3.462 quilos de grude de peixe. A tí tulo de curiosidade informo que em 1943 o município de Amapá, o mais piscoso,

gado em pé para a Guiana Francesa.

no valor do Cr$ 10.426,00.

são ainda pequenos o de gado seródio. Vejamos os números abaixo; Mazagão

principalmente de

O Amapá c um dos trechos mais pis- ferro do que em Portugal, e minério co.sos do Bra.sil. Há peixes de águas muito melhor. doces e salgadas. Embora sejam "bas Para explorar esse minério, formou-se tante rotineiros os processos de pesca, uma companhia com capitais brasileiros o peixe entra em grande quanHdade na

ne de jacaré, uma espécie de xarque —

E tal acontece quando seus rebanhos

Macapá Amapá

mentps. Constam

Leon, Santa Maria, Mban e Baixio Gran de. Só aí se encontra mais minério de

exportava também 5.213 quilos de. car

Municípios

des niinas de excelente minério de fer

ro, tão bom quanto o de Itabira e ape nas a conto e poucos quilômetros da

progresso, pois o Amapá está clestinado

Aliás o Amapá já con

O Instituto Agronômico do Norte de pendência do Ministério da Agricultura ótimas terras para a cultura da serin

de

O Serviço de Fomento da Produção

Mineral do Ministério da .\gricnltura localizou em Vila Nova, em 1944, gran

c.stao sendo distiibuídos pelos centros criadores; criou uma as.sistència vete rinária; ensina inctoclos modernos de

tribui para o abaste cimento de Belém, e exporta bastante

cala elevadíssima.

com sede em Belém, encontrou no Jari

seus

algumas das AnlilliaS.

tre outras cousas, ar-

lips, hças, Há Há uma'pequoréSçrde" uma neounn, 'i""?"

dos

fatures

Amazônia brasileira e,

vemador do Territóaçúcar, milho, mandioca, cacaueiro, feijão Imrh

Isto consti

um

maiores

atualmente

madas pelo Major |anari Gentil Nunes, gc-

Podem alimentar mi

Pescarias

O território dispõe de jiastagens muito vastas, numa zona em que elas são ratuirá

«.. .i..

mento ocupadas.

lhões de bovinos, equino.s, capriixos c

zonas de criação.

ríssiinas.

graças às medidas ío-

ao Oiapoquc, c estão muito parcial-

Pecuária

nário indispensável. Há também grande falta de transporte, só

139

Os mé

todos usados pelos agricultores só agora tendem a modemizar-se. Há algum

que

Digesto EcoNÓ^aco

Bovinos 903

26.817

22_^254 49.974

Como a população do território não vai além de 26.000 habitantes, há 1,6 bovinos por pessoa.

Não existem grandes fazendeiros no

sibilidade econômica que se abre ao

Amapá. Ninguém possui mais de 2.000

novel território.

rezes. As fazendas distribuem-se do JarI

Mineração

O Amapá o riquíssimo em minérios. ]á se sabia da existência ali de muito

ouro c diamante, pois a garimpagem é vellia e frutuosa. A pequenez da pro dução deve-se aos métodos antiquados o á tremenda falta de braços. As pes quisas feitas ultimamente pelo Ministé

tos quilômetros de estrada de ferro dal carvão do madeira — a floresta envolve

as jazidas e se reconstitui rapidamente — o talvez mesmo a coque, se se posi tivar a existência do carvão de pedra do Calçoene, e tal fòr julgado mais con veniente. Pensa-se numa produção de

até 120 mil toneladas de feno-gusa, por ano, mais do que o suficiente"para o abastecimento das atuais pequenas ne cessidades das Amazônias brasileira, pe ruana e boliviana, e Guianas Francesa o Holandesa.

Uni geólogo francês encontrou, há muitos anos carvão de pedra no Rio Calçoene. Técnicos do Ministério da 3 CIO Mmistcno o.» Agric^tura, atendendo a uma solicita ção do governador Junari Gentil Nu AtTrir-n tiirn

nt-

1_

•,

.. ..

nes, estão procurando localizá-lo

En

rio da Agricultura e o Departamento

contraram enorme mina de manganês,

de Produção e Pesquisas do Território

considerada a maior das Américas. O

estão contribuindo para um conhecinien-

estanho ia está sendo explorado em

to mais perfeito de uma riqueza que está à espera de capitais paru ser dina

do, presentemente, a maior pnxluçãü

mizada.

brasüeira de tão necessário metd.

quantidades razoáveis.

Dai está sain


Dioesto EC0NÓ3.£IC0

140

Há, ainda, na região tantalita, columbita, caolim, cristal de rocha, gra fite, rutilo, etc.

E só agora se está fa

— Oiapoque, Jari, Araguari, Calçoene e outros.

O governo do território está cons-

zendo um exame sistemático das rique

trtiindo estradas dc rodagem.

zas do sub-solo do território.

turo próximo haverá também mais de cem quilômetros de estradas de ferro.

Em fu

1r

MESTRES D\ ECOIOMM Henry Charles Carey pioneiro da "Proteção" nos E. U. A

Trariò-portcí Conclusões

Os transportes ainda deixam muito

a desejar e são um dos maiores entra ves ao progresso do território.

navegaçao aérea comercial.

Há a

Um avião

militar da Fôrça Aérea Brasileira põe semaiwlmente Macapé em comunicação com Belcm e Caiena, na Guiana Fran cesa.

Serviços de Navegação visitam regularmente os

A^nn nue

^en-itorio. Q governo do

com Belém"

pequenas embarcações

comunicação

por 5. Harcourt-Rlvington (Membro da Sociedade líeal de Eco

o clima do Amapá é muito melhor

do que SC pensa. Se há calor durante o dia, as noites são sempre muito fresca.s e ventiladas.

As temperaturas má

ximas são inferiores às máximas que se observam no.s verões da Espanha, Sul da França, Itália, Estados Unidos e Argentina.

As possibilidades econômicas são ex traordinárias, garantindo um grande fu turo a essa região longínqua da Pátria. O Amapá entrou numa acentuada fa

se de progresso, c está começando a dinamizar as suas riquezas. Faltam-lhe tccnico.s, braços, capitais.

nomia de Londres) (Especial para o "Digesto Econômico")

Carey, advogado do protecionismo, atríhuia a sua atitude o; observações que tivera ocasião de fazer relativamente aos

feitos tanto da política liberal como das tarifas de defesa lus prosperidade americana. Contudo, é geralmente aceito

tem ate hoje. Assim, a obra de Carey

que os escritos de Friedrich List influí ram no seu espírito, e que o "naciorui-

Naturalmente, Henry Carey não fôra o primeiro a advogar "proteção", mes mo nos Estados Unidos. O protecionis mo como doutrina é quase tão xeího

Hsmo'' tão claramente expresso em suas obras foi além disso reforçado pela sua repulsa instintiva à política seguida pela Inglaterra na esfera administrativa e econômica

da presente biografia talvez não te

a iim de se

^

ergueram barreiras sob a forma de di reitos, a fim de evitar que os comer

UnainnLc oleagimsas.

TI AA Republica

Além disso,

permitifá üo CMenos obter de nossocereais, país sementes amiga, em compensação, fornecerá batatç^

trovérsia política, não pode ser classifi

abaves dos ano.s, até a Idade hlédia. Ele serviu de base ao Mercantilismo c

Contudo, os seus es

critos tiveram influência pronimdada na vida dos Estados Unidos. As limitações

sobre as importações suscitadas pela po lítica que preconizou provocaram por sua vez repercussões análogas na políti ca e nas praxes das nações rivais, pro duzindo, na sua incidência, vastas mu

danças económíças que ainda persis i-d- .

cidades sem o pagamento pré\'ÍQ dc uma líeagem ao erário da urbe.

des economistas.

de Janeiro, sr. Miguel H. Mallet,

ciantes estrangeiros entrassem nas suas

mesmo a sua obra mas importante, mais ampla que os seus próprios objetivos, mais ampla que os aspectos dessa con cada entre os livros clássicos dos gran

especial de intercâmbio chileno-brasileiro. Êsse

antes da era cristã, puderam vaguear de continente a continente, vendenSo os seus produtos mun mercado absoluta

critos em parte considerável foram antes

cjue constitui mais uma orientação po

ronvênio sepundn n

de toda a história humana, unicamente

mente livre. Mesmo os antigos gret^os lançaram mão do protecionismo, quando

lítica do que econômica.

Santiago que o ministro ãa Agricultura do Chile, em princípio, .com o presidente àa

como o próprio comércio. No decurso

nha direito real a ser incluído na série *'Mestres da Economia". Os seus es

dedicados à advocacia da "Proteção",

sf. Humberto Câmara de Comércio'Chil^n

mundial.

os antigos fenícios, milliares de anos

]Va estrita acepção da palavra, o alvo

^Intercâmbio chileno-brasileiro

assume evidentemente uma importância

O sistema foi copiado e ampliado pelos romanos, e dessa época caminhou, todos os demais regimes que, no coutmente europeu, protegiam determinadas

companhias que possuíam um monopó lio. A Companhia da índia Oriental, fundada em 1600, a Companliia Muscovy e os "Merchant Adventurers" eram

organizações que gozavam de regalias garantidas pela coroa, em troca de im postos pagos ao Estado ou ao monarca.


Dioesto EC0NÓ3.£IC0

140

Há, ainda, na região tantalita, columbita, caolim, cristal de rocha, gra fite, rutilo, etc.

E só agora se está fa

— Oiapoque, Jari, Araguari, Calçoene e outros.

O governo do território está cons-

zendo um exame sistemático das rique

trtiindo estradas dc rodagem.

zas do sub-solo do território.

turo próximo haverá também mais de cem quilômetros de estradas de ferro.

Em fu

1r

MESTRES D\ ECOIOMM Henry Charles Carey pioneiro da "Proteção" nos E. U. A

Trariò-portcí Conclusões

Os transportes ainda deixam muito

a desejar e são um dos maiores entra ves ao progresso do território.

navegaçao aérea comercial.

Há a

Um avião

militar da Fôrça Aérea Brasileira põe semaiwlmente Macapé em comunicação com Belcm e Caiena, na Guiana Fran cesa.

Serviços de Navegação visitam regularmente os

A^nn nue

^en-itorio. Q governo do

com Belém"

pequenas embarcações

comunicação

por 5. Harcourt-Rlvington (Membro da Sociedade líeal de Eco

o clima do Amapá é muito melhor

do que SC pensa. Se há calor durante o dia, as noites são sempre muito fresca.s e ventiladas.

As temperaturas má

ximas são inferiores às máximas que se observam no.s verões da Espanha, Sul da França, Itália, Estados Unidos e Argentina.

As possibilidades econômicas são ex traordinárias, garantindo um grande fu turo a essa região longínqua da Pátria. O Amapá entrou numa acentuada fa

se de progresso, c está começando a dinamizar as suas riquezas. Faltam-lhe tccnico.s, braços, capitais.

nomia de Londres) (Especial para o "Digesto Econômico")

Carey, advogado do protecionismo, atríhuia a sua atitude o; observações que tivera ocasião de fazer relativamente aos

feitos tanto da política liberal como das tarifas de defesa lus prosperidade americana. Contudo, é geralmente aceito

tem ate hoje. Assim, a obra de Carey

que os escritos de Friedrich List influí ram no seu espírito, e que o "naciorui-

Naturalmente, Henry Carey não fôra o primeiro a advogar "proteção", mes mo nos Estados Unidos. O protecionis mo como doutrina é quase tão xeího

Hsmo'' tão claramente expresso em suas obras foi além disso reforçado pela sua repulsa instintiva à política seguida pela Inglaterra na esfera administrativa e econômica

da presente biografia talvez não te

a iim de se

^

ergueram barreiras sob a forma de di reitos, a fim de evitar que os comer

UnainnLc oleagimsas.

TI AA Republica

Além disso,

permitifá üo CMenos obter de nossocereais, país sementes amiga, em compensação, fornecerá batatç^

trovérsia política, não pode ser classifi

abaves dos ano.s, até a Idade hlédia. Ele serviu de base ao Mercantilismo c

Contudo, os seus es

critos tiveram influência pronimdada na vida dos Estados Unidos. As limitações

sobre as importações suscitadas pela po lítica que preconizou provocaram por sua vez repercussões análogas na políti ca e nas praxes das nações rivais, pro duzindo, na sua incidência, vastas mu

danças económíças que ainda persis i-d- .

cidades sem o pagamento pré\'ÍQ dc uma líeagem ao erário da urbe.

des economistas.

de Janeiro, sr. Miguel H. Mallet,

ciantes estrangeiros entrassem nas suas

mesmo a sua obra mas importante, mais ampla que os seus próprios objetivos, mais ampla que os aspectos dessa con cada entre os livros clássicos dos gran

especial de intercâmbio chileno-brasileiro. Êsse

antes da era cristã, puderam vaguear de continente a continente, vendenSo os seus produtos mun mercado absoluta

critos em parte considerável foram antes

cjue constitui mais uma orientação po

ronvênio sepundn n

de toda a história humana, unicamente

mente livre. Mesmo os antigos gret^os lançaram mão do protecionismo, quando

lítica do que econômica.

Santiago que o ministro ãa Agricultura do Chile, em princípio, .com o presidente àa

como o próprio comércio. No decurso

nha direito real a ser incluído na série *'Mestres da Economia". Os seus es

dedicados à advocacia da "Proteção",

sf. Humberto Câmara de Comércio'Chil^n

mundial.

os antigos fenícios, milliares de anos

]Va estrita acepção da palavra, o alvo

^Intercâmbio chileno-brasileiro

assume evidentemente uma importância

O sistema foi copiado e ampliado pelos romanos, e dessa época caminhou, todos os demais regimes que, no coutmente europeu, protegiam determinadas

companhias que possuíam um monopó lio. A Companhia da índia Oriental, fundada em 1600, a Companliia Muscovy e os "Merchant Adventurers" eram

organizações que gozavam de regalias garantidas pela coroa, em troca de im postos pagos ao Estado ou ao monarca.


Dicesto EcONÓ^flCO

142

ções de secretário do Tcsoiuo do gover

Todavia, principamelnle devido a in fluência dc Quesnay (1). chefe dos fisiocratas, e de Adam Smith (2), na ir- Inglaterra rcspcclivanienle.

Inglaterra sc achavam sulimetidas à po

êsso sistema de proteção aos monopó

lítica da metrópole britânica, nws de

lios foi subvertido, libertando-se o co

pois que SC separaram instituíram uma

mércio.

orientação jirópria.

França

^

_ .

Mas em breve se tornou e\i-

dento às inteligências argutas que n<ão

no americano.

Anteriormente à Guerra

da Independência as colônias da No%'a

Wasliington deter

minou um inquérito a respeito das con

se conseguira aquilo que se dizia ser a

dições das manufaturas nos Estados Uni-,

igualdade dc saoer o de oportunidade,

dos. Hamilton. (|ue dirigiu essa inves tigação, publicou o seu relatório em 1791. Advogou a "Proteção". Organi zou a primeira reação prática contra

pelo menos no que dizia respeito às manufaturas. Assim, em certos países, a "proteção" reviveu mas sob nova for ma para atenuar um pouco os seus efeí-

o "laíssoz-fairc" o a liberdade dc co

^ b^se da nova idéia protecionista

mércio, que constituíam a doutrina dc

tanto do ponto de vista da qualidade

do protecionismo, mas de maneira a

residia na defesa das indústrias nacio nais, c-ujos produtos fòssem inferiores,

quanto do preço, aos produtos estrangeiros.

A proteção tomou a forma de

direitos de importação ou de tarifas, paSo ^^ntrassem no mercado O ptolecxonh-nm non Estados Unidos

I

Adam Smith.

Lançou assim as bases

suscitar muita resistência, resistência que detenninou o seu abandono, finalmente, como política.

Contudo, na geração imediata, dois homens — um deputado influente, cha

mado Hcnry Clay, e um escritor polí tico, chamado Malthew Carcy — retor naram à defesa do sistema.

O último

publicou uma miscclânea de "Ensaios

pmdo a política protecionista que lãt

uma muralha de defesa, que^SiTse o Jd Üve ocasião de dizer que Henrv , Carey nao fora o primeiro a precon'^^

sobre Economia Política", os quais acen tuavam a necessidade do protecionismo. Êste Matthew Carey outro não era se

não o genitor dc Henry Charles Carey, o nosso biografado. O filho dedicou a sua vida à continuação da campanha iniciada por seu pai, na defesa dos prin cípios da proteção, mediante tarifas que abroquela.ssem a indústria e o comércio dos Estados Unidos.

o protecionismo na América do Norií. O seu nome freqüentemente se assocH

a fundação do sistema tradicional nos

Estados Unidos porque nos seus ariru mentes é que os advogados dessa poli' ' tica, durante muitos anos, iam buscar os elementos necessários para justificar as suas reivindicações de reforma.

O primeiro homem público a defen

der o sistema de proteção às empresas dos Estados Unidos foi provavelmente

Alexander Hamilton, que exerceu as fun

Or/gens e formação

Hem-y Carey nascera em 1793 — dez anos depois que as colônias da No\a Inglaterra conquistaram a sua Indepen dência — na cidade de Filadélfia, Pen-

silvânía.

Seu pai era um economista

influente, um ardente reformador polí

tico do origem irlandesa que emigrara para a América, onde fundara uma prós

pera tipografia e uma casa editora. Aos 28 anos de idade Henry Carey o subs-

tilT.uu nessas atividades, pois o velho,

HT

Dícesto EcoNóxnco

já na casa dos sessenta, resolvera retí-

rar-so da firma dc que era sócio, a qual girava .sob a raxão social de Carev c Lea.

Mcnry fez da propaganda dos princí pios esposados por seu pai o principal fim de sua vida.

Succdondo-o nos ne

gócios editoriais em 1821, dêles tam bém se retirou cm 1838, à idade de 45 anos. Nesse meio tempo publicou nu merosas obras c conseguiu uma boa fortuna. Em 1837 deu a lume o seu primeiro trabalho de fôlego, "Princípios

do Economia Política", que foram com pletados em 1840, após o seu afasta mento da atividade comercial.

O 1í\to

despertou atenção imediata e foi tra

sendo impedido na sua ação por maldadc ou ignorância.

Em \irlude desses irontos dc \ista

Carey repeliu a teoria maltusiaiia (for mulada pelo economista e filósofo de

Cambridge, Thomas Malthus, em 179S), a respeito da população. Insistiu eni qui" os habitantes embora numerosos, se regulam efetiva e \antajo.samcnte numa .sociedade bem governada. Observou

que as doutrinas sobre a luta pela sul)sistêiicia, apro.sentadas por Malthus, si»

tinham validade para os graus mais in feriores e primitivos da civilização, mio SC aplicando às comunidades industriais avançadas.

Carey faleceu em Filadélfia, sua ci

duzido para o italiano e para o sueco. Con\erteu-se mesmo na obra típica da

dade natal, em 1879, à provecta idade

economia americana.

matéria econômica às observações que

A sua aoulrina

dominou a política tarifária dos Estados Unidos desde então.

Depois que a sua primeira grande

obra alcançou tamanho êxito, Henry Carey escreveu ainda numerosos ensaios isolados sòbre assuntos dc atualidade, tais como salários, juros, sistema de cré

dito, e até mesmo escravidão e proprie dade literária.

Durante o biênio de todos os frutos de seu

esforço de publicista numa grande obra de 3 volumes intitulada "Princípios de Ciência Social".

Nesse novo trabalho Carey se dispõe a mostinr que existe, independenteinento da vontade humana, um si.stema na

tural de lei econômica, o qual, se dei xado em moviraento livre, beneficia a tôdas as classes da sociedade. Na atua

ção desta lei residiria a prosperidade de todas as camadas sociais, principalmente dos operários. Afirmava que se a pros peridade não atingisse certas classes era porque o referido sistema natural estava

i

de 89 anos. Atribuía a sua atitude em tivera ocasião de fazer relativamente aos

efeitos tanto da política liberal como

das tarifas protecionistas na prosoeridacle americana.

Contudo, é geralmente

aceito que os escritos de Friedrich List, comentados em artigo anterior desta

sério (3), tiveram influência decisiva cm seu espírito, e que o "nacionalismo" tão claramente expresso em suas obras

foi além disso reforçado pela sua re

pulsa instintiva à política seguida \>cla Inglaterra na esfera administrativa o econômica, repulsa que parecia morgulliar as sua.s raízes hereditárias na sua ascendência, irlandesa. Em seus dias,

esta orientação, de resto, conquistava

predominância no niimdo. (1) V. biografia publicada na ediçfio de dezembro. 1945, do "Digesto Eco nômico".

(2) V. biografia publicada na edição do janeiro, 1946, do "Digesto Econômico". (3) V. nflmero dc agôsto, 19-16, do "Digesto Econômico",


Dicesto EcONÓ^flCO

142

ções de secretário do Tcsoiuo do gover

Todavia, principamelnle devido a in fluência dc Quesnay (1). chefe dos fisiocratas, e de Adam Smith (2), na ir- Inglaterra rcspcclivanienle.

Inglaterra sc achavam sulimetidas à po

êsso sistema de proteção aos monopó

lítica da metrópole britânica, nws de

lios foi subvertido, libertando-se o co

pois que SC separaram instituíram uma

mércio.

orientação jirópria.

França

^

_ .

Mas em breve se tornou e\i-

dento às inteligências argutas que n<ão

no americano.

Anteriormente à Guerra

da Independência as colônias da No%'a

Wasliington deter

minou um inquérito a respeito das con

se conseguira aquilo que se dizia ser a

dições das manufaturas nos Estados Uni-,

igualdade dc saoer o de oportunidade,

dos. Hamilton. (|ue dirigiu essa inves tigação, publicou o seu relatório em 1791. Advogou a "Proteção". Organi zou a primeira reação prática contra

pelo menos no que dizia respeito às manufaturas. Assim, em certos países, a "proteção" reviveu mas sob nova for ma para atenuar um pouco os seus efeí-

o "laíssoz-fairc" o a liberdade dc co

^ b^se da nova idéia protecionista

mércio, que constituíam a doutrina dc

tanto do ponto de vista da qualidade

do protecionismo, mas de maneira a

residia na defesa das indústrias nacio nais, c-ujos produtos fòssem inferiores,

quanto do preço, aos produtos estrangeiros.

A proteção tomou a forma de

direitos de importação ou de tarifas, paSo ^^ntrassem no mercado O ptolecxonh-nm non Estados Unidos

I

Adam Smith.

Lançou assim as bases

suscitar muita resistência, resistência que detenninou o seu abandono, finalmente, como política.

Contudo, na geração imediata, dois homens — um deputado influente, cha

mado Hcnry Clay, e um escritor polí tico, chamado Malthew Carcy — retor naram à defesa do sistema.

O último

publicou uma miscclânea de "Ensaios

pmdo a política protecionista que lãt

uma muralha de defesa, que^SiTse o Jd Üve ocasião de dizer que Henrv , Carey nao fora o primeiro a precon'^^

sobre Economia Política", os quais acen tuavam a necessidade do protecionismo. Êste Matthew Carey outro não era se

não o genitor dc Henry Charles Carey, o nosso biografado. O filho dedicou a sua vida à continuação da campanha iniciada por seu pai, na defesa dos prin cípios da proteção, mediante tarifas que abroquela.ssem a indústria e o comércio dos Estados Unidos.

o protecionismo na América do Norií. O seu nome freqüentemente se assocH

a fundação do sistema tradicional nos

Estados Unidos porque nos seus ariru mentes é que os advogados dessa poli' ' tica, durante muitos anos, iam buscar os elementos necessários para justificar as suas reivindicações de reforma.

O primeiro homem público a defen

der o sistema de proteção às empresas dos Estados Unidos foi provavelmente

Alexander Hamilton, que exerceu as fun

Or/gens e formação

Hem-y Carey nascera em 1793 — dez anos depois que as colônias da No\a Inglaterra conquistaram a sua Indepen dência — na cidade de Filadélfia, Pen-

silvânía.

Seu pai era um economista

influente, um ardente reformador polí

tico do origem irlandesa que emigrara para a América, onde fundara uma prós

pera tipografia e uma casa editora. Aos 28 anos de idade Henry Carey o subs-

tilT.uu nessas atividades, pois o velho,

HT

Dícesto EcoNóxnco

já na casa dos sessenta, resolvera retí-

rar-so da firma dc que era sócio, a qual girava .sob a raxão social de Carev c Lea.

Mcnry fez da propaganda dos princí pios esposados por seu pai o principal fim de sua vida.

Succdondo-o nos ne

gócios editoriais em 1821, dêles tam bém se retirou cm 1838, à idade de 45 anos. Nesse meio tempo publicou nu merosas obras c conseguiu uma boa fortuna. Em 1837 deu a lume o seu primeiro trabalho de fôlego, "Princípios

do Economia Política", que foram com pletados em 1840, após o seu afasta mento da atividade comercial.

O 1í\to

despertou atenção imediata e foi tra

sendo impedido na sua ação por maldadc ou ignorância.

Em \irlude desses irontos dc \ista

Carey repeliu a teoria maltusiaiia (for mulada pelo economista e filósofo de

Cambridge, Thomas Malthus, em 179S), a respeito da população. Insistiu eni qui" os habitantes embora numerosos, se regulam efetiva e \antajo.samcnte numa .sociedade bem governada. Observou

que as doutrinas sobre a luta pela sul)sistêiicia, apro.sentadas por Malthus, si»

tinham validade para os graus mais in feriores e primitivos da civilização, mio SC aplicando às comunidades industriais avançadas.

Carey faleceu em Filadélfia, sua ci

duzido para o italiano e para o sueco. Con\erteu-se mesmo na obra típica da

dade natal, em 1879, à provecta idade

economia americana.

matéria econômica às observações que

A sua aoulrina

dominou a política tarifária dos Estados Unidos desde então.

Depois que a sua primeira grande

obra alcançou tamanho êxito, Henry Carey escreveu ainda numerosos ensaios isolados sòbre assuntos dc atualidade, tais como salários, juros, sistema de cré

dito, e até mesmo escravidão e proprie dade literária.

Durante o biênio de todos os frutos de seu

esforço de publicista numa grande obra de 3 volumes intitulada "Princípios de Ciência Social".

Nesse novo trabalho Carey se dispõe a mostinr que existe, independenteinento da vontade humana, um si.stema na

tural de lei econômica, o qual, se dei xado em moviraento livre, beneficia a tôdas as classes da sociedade. Na atua

ção desta lei residiria a prosperidade de todas as camadas sociais, principalmente dos operários. Afirmava que se a pros peridade não atingisse certas classes era porque o referido sistema natural estava

i

de 89 anos. Atribuía a sua atitude em tivera ocasião de fazer relativamente aos

efeitos tanto da política liberal como

das tarifas protecionistas na prosoeridacle americana.

Contudo, é geralmente

aceito que os escritos de Friedrich List, comentados em artigo anterior desta

sério (3), tiveram influência decisiva cm seu espírito, e que o "nacionalismo" tão claramente expresso em suas obras

foi além disso reforçado pela sua re

pulsa instintiva à política seguida \>cla Inglaterra na esfera administrativa o econômica, repulsa que parecia morgulliar as sua.s raízes hereditárias na sua ascendência, irlandesa. Em seus dias,

esta orientação, de resto, conquistava

predominância no niimdo. (1) V. biografia publicada na ediçfio de dezembro. 1945, do "Digesto Eco nômico".

(2) V. biografia publicada na edição do janeiro, 1946, do "Digesto Econômico". (3) V. nflmero dc agôsto, 19-16, do "Digesto Econômico",


DtcESTo Econômico •

145

or

PANO

ICO

tratando técnicos com os recursos já liberalizados pelos moinhos, no total de três milhões do cruzeiros.

Além da

contribuição em dinheiro, manterão es

sas empresas, em gerai poderosas e

prósperas, estações e campos experi

PETRÓLEO DE CANDEIAS

J^EPEncu^nAM em todo o país as notícias referentes à descoberta de nouoi poços petrolíferos na Bahia, na região de Candeias. A respeito, comentários fantasis as chegaram a ser feitos. Apesar de muito auspiciosa, a realidade, contitdo, titn a nao justifica o otimismo de muitos que já proclamaram, na hnprcnsa dot do petróleo" no Brasil.

nuncia em

Falando a respeito, o ge-

l^orrelo, presidente do Conselho Nacional do Petróleo, se pro-

nn rorJnr

oiuiío circunspectas. As informações dessa autoridade giram-

notcnrini ,1^ dois poços O C-26, "quc so definiu excelente pela sua capocidad'e Candeias de 1.500 barris diários^', e do C-28, ambos do campo dd.

barrh de^neí^('>l^~~^' "n válvula.-i. "Sem no decorrer da ^ C-2H a produção

de produção revelou a vasão do 1.032

através de uma abertura de 3/3 polegadas de ainda elementos que precisem a queda dessa vasão V^^de^os considerar como provável para o poço

Segundo a intennet - ^ -^^0 barris por dia" — comenta o general Barreto, dos nunw área de vrod'^^-" •' ^^anicos, os dois poços em aprôço estão situaqueno rendimento ou

V^avada, enquadrada de perto por outras de pe-

riormente perfurados D

^^iáreis, onde se encontram os demais poços anteasses, .secaram 16. Os demais são de baixa pro1-000 barris diários, em seu conjunto, recentes levam à afirmação de que a 1 Isto imprime fácies evf " apresenta quebrada por falhas e discordâncias. hilita a determinação inconstante à formação petrolífera e impossi^ general Barreto posição e características, pouco era deficiente Y^^^na as suas declarações afirmando que "se até bem dutividade. Integram ^ b>e resto, e^udos zona do anticJinal de'

mentais cm São Paulo, Paraná o outros

descobrir campos com

^gara, no dizer dos técnicos, ter esperança de

lingotes, metal patente, eletrodos de zinco, eletrodos de grafite, eletrodos do trigo e a seleção das sementes mais, para solda, instrumentos exclusi\'amente adequadas às condições de nosso meio. de mecimica de precisão, instrumentos do mecânica de precisão associada à Desvalorização da moeda

otica, instrumentos de mecânica de pre

O ST. ministro da Fazenda, dr. Correia

cisão associada à eletricidade, instru mentos de mecânica de precisão associa

ü Castro, teve ocasião de fazer a se

mas correlatas aos instrumentos de me cânica de precisão associada à ótica e

ra do padrão: "A política econômi ca e financeira do go\'cmo está consu bstanciada no programa que tive a opor

ã eletricidade, Mdros planos, produtos

Ealada desvalorização da moeda ou quetunidade do ler quando tomei posse e ao qual deram os jornais a maior pu blicidade.

De sua leitura, é fácil de

preender que o govêmo não cogita da desvalorização da moeda ou da quebra do padrão. Ao contrário, tudo o que se pretende fazer é justamente o in verso, no sentido de sanear o meio cir

culante, restabelecendo o valor aquisi tivo da nossa moeda". Meio circidante

de "uma era do IvrtrAler,^' ^<fpimentos, tiroieo , .çflo g,„ X » embora não garantam o advento próximo

moeda no mês de setembro foi de CrS 19.741.644.213,00, elevando-se em ou

rente à cullma do bigo. Enlre as mani

Trigo nacional

O ST. presidente da República ende reçou ao gerente geral do Moinho Flu

festações dêsse apoio, conta-se a su

gestão de um grande plano administra tivo, assim discriminado: aparelhamento

ligas de cobre, serras para jardins, ser rotes, serrotes de poda, picaretas, ferra

mentas em mal (exceto agrárias), man-

cais de esferas e rolos, soma laca e lenços dc linho e brim de Unho.

Licenças para exportação 0 sr. ministro da Fazenda bauou portaria referente à exportação de cou

ros e peles, e segundo a qual resolve: 1 — Excluir da proibição de exportar, estabelecida pelo decreto-lei n.® 9.647,

de 22 de agôsto de 1946, os seguintes

produtos: a) peles pequenas (cabras,

tubro último a Cr$ 19.925.519.365,00. Verificou-se, portanto, uma diferença para mais de Cr$ 183.855.152,00.

Mercadorias isentas do controla para

10, de qualquer qualidade, cujas re

procedência; d) raspas e aparas de cou-

importação

messas para o exterior, entretanto, con

Na conformidade da solicitação feita

tinuam a depender de licença prévia da Carteira de Exportação c Importação

minense, com sede no Rio de Janeiro

transportes nacionais, imigração inten

uma carta em que agradece o apoio dos dirigentes das Empresas Moageiras do Brasil ao panorama do govêmo refe

siva, mecanização da lavoura e, como

pelo Conselho Federal do Comércio Ex

conseqüência, a intensificação da pro

terior, o diretor das Rendas Aduaneiras,

dução.

em circular dirigida aos inspetores das

cultura executar o referido projeto, con-

químicos-farmacêuticGs sob cota, motociclos, suas peças e acessórios, re.çistências de condensadores, fios de cobre,

carneiros o animais silvestres era geral), couros espichados de porco curhdo;^ c) couros vacuus (secos e não salgados), de qualquer

e modernização de todas as vias de

Caberá ao Ministério da Agri

da à óüca e à eletricidade, matérias pri

guinte declaração a propósito da pro-

Conforme dados fornecidos pela Cai.xa de Amortização, a circulação de papel-

BRASIL

latão, arame em geral, zinco, chapas e

tícia, AÚsnndo o incremento da cultura

oremto em boas condições, ou pelo menos bons poços

CoL se SXsTs el/l?"'?'''"-

as seguintes mercadorias: celulose, dis

cos de ferro e aço, acessórios para tubos,

Estados devotados ã lavoura fmmen-

nos induzisse a maiores conclusões sôbre

em campo de

tições congêneres, declarou que não es tão mais sujeitos ao controle do Serviço de Licenciamento de Despachos dos Produtos Importados, daquele Conselho,

Alfândegas e demais chefes das repar-

do Banco do Brasil S/A.

II — Permitir as exportações de cou ros e peles, desde que tenham sido li

cenciados pela Carteira anteriormente


DtcESTo Econômico •

145

or

PANO

ICO

tratando técnicos com os recursos já liberalizados pelos moinhos, no total de três milhões do cruzeiros.

Além da

contribuição em dinheiro, manterão es

sas empresas, em gerai poderosas e

prósperas, estações e campos experi

PETRÓLEO DE CANDEIAS

J^EPEncu^nAM em todo o país as notícias referentes à descoberta de nouoi poços petrolíferos na Bahia, na região de Candeias. A respeito, comentários fantasis as chegaram a ser feitos. Apesar de muito auspiciosa, a realidade, contitdo, titn a nao justifica o otimismo de muitos que já proclamaram, na hnprcnsa dot do petróleo" no Brasil.

nuncia em

Falando a respeito, o ge-

l^orrelo, presidente do Conselho Nacional do Petróleo, se pro-

nn rorJnr

oiuiío circunspectas. As informações dessa autoridade giram-

notcnrini ,1^ dois poços O C-26, "quc so definiu excelente pela sua capocidad'e Candeias de 1.500 barris diários^', e do C-28, ambos do campo dd.

barrh de^neí^('>l^~~^' "n válvula.-i. "Sem no decorrer da ^ C-2H a produção

de produção revelou a vasão do 1.032

através de uma abertura de 3/3 polegadas de ainda elementos que precisem a queda dessa vasão V^^de^os considerar como provável para o poço

Segundo a intennet - ^ -^^0 barris por dia" — comenta o general Barreto, dos nunw área de vrod'^^-" •' ^^anicos, os dois poços em aprôço estão situaqueno rendimento ou

V^avada, enquadrada de perto por outras de pe-

riormente perfurados D

^^iáreis, onde se encontram os demais poços anteasses, .secaram 16. Os demais são de baixa pro1-000 barris diários, em seu conjunto, recentes levam à afirmação de que a 1 Isto imprime fácies evf " apresenta quebrada por falhas e discordâncias. hilita a determinação inconstante à formação petrolífera e impossi^ general Barreto posição e características, pouco era deficiente Y^^^na as suas declarações afirmando que "se até bem dutividade. Integram ^ b>e resto, e^udos zona do anticJinal de'

mentais cm São Paulo, Paraná o outros

descobrir campos com

^gara, no dizer dos técnicos, ter esperança de

lingotes, metal patente, eletrodos de zinco, eletrodos de grafite, eletrodos do trigo e a seleção das sementes mais, para solda, instrumentos exclusi\'amente adequadas às condições de nosso meio. de mecimica de precisão, instrumentos do mecânica de precisão associada à Desvalorização da moeda

otica, instrumentos de mecânica de pre

O ST. ministro da Fazenda, dr. Correia

cisão associada à eletricidade, instru mentos de mecânica de precisão associa

ü Castro, teve ocasião de fazer a se

mas correlatas aos instrumentos de me cânica de precisão associada à ótica e

ra do padrão: "A política econômi ca e financeira do go\'cmo está consu bstanciada no programa que tive a opor

ã eletricidade, Mdros planos, produtos

Ealada desvalorização da moeda ou quetunidade do ler quando tomei posse e ao qual deram os jornais a maior pu blicidade.

De sua leitura, é fácil de

preender que o govêmo não cogita da desvalorização da moeda ou da quebra do padrão. Ao contrário, tudo o que se pretende fazer é justamente o in verso, no sentido de sanear o meio cir

culante, restabelecendo o valor aquisi tivo da nossa moeda". Meio circidante

de "uma era do IvrtrAler,^' ^<fpimentos, tiroieo , .çflo g,„ X » embora não garantam o advento próximo

moeda no mês de setembro foi de CrS 19.741.644.213,00, elevando-se em ou

rente à cullma do bigo. Enlre as mani

Trigo nacional

O ST. presidente da República ende reçou ao gerente geral do Moinho Flu

festações dêsse apoio, conta-se a su

gestão de um grande plano administra tivo, assim discriminado: aparelhamento

ligas de cobre, serras para jardins, ser rotes, serrotes de poda, picaretas, ferra

mentas em mal (exceto agrárias), man-

cais de esferas e rolos, soma laca e lenços dc linho e brim de Unho.

Licenças para exportação 0 sr. ministro da Fazenda bauou portaria referente à exportação de cou

ros e peles, e segundo a qual resolve: 1 — Excluir da proibição de exportar, estabelecida pelo decreto-lei n.® 9.647,

de 22 de agôsto de 1946, os seguintes

produtos: a) peles pequenas (cabras,

tubro último a Cr$ 19.925.519.365,00. Verificou-se, portanto, uma diferença para mais de Cr$ 183.855.152,00.

Mercadorias isentas do controla para

10, de qualquer qualidade, cujas re

procedência; d) raspas e aparas de cou-

importação

messas para o exterior, entretanto, con

Na conformidade da solicitação feita

tinuam a depender de licença prévia da Carteira de Exportação c Importação

minense, com sede no Rio de Janeiro

transportes nacionais, imigração inten

uma carta em que agradece o apoio dos dirigentes das Empresas Moageiras do Brasil ao panorama do govêmo refe

siva, mecanização da lavoura e, como

pelo Conselho Federal do Comércio Ex

conseqüência, a intensificação da pro

terior, o diretor das Rendas Aduaneiras,

dução.

em circular dirigida aos inspetores das

cultura executar o referido projeto, con-

químicos-farmacêuticGs sob cota, motociclos, suas peças e acessórios, re.çistências de condensadores, fios de cobre,

carneiros o animais silvestres era geral), couros espichados de porco curhdo;^ c) couros vacuus (secos e não salgados), de qualquer

e modernização de todas as vias de

Caberá ao Ministério da Agri

da à óüca e à eletricidade, matérias pri

guinte declaração a propósito da pro-

Conforme dados fornecidos pela Cai.xa de Amortização, a circulação de papel-

BRASIL

latão, arame em geral, zinco, chapas e

tícia, AÚsnndo o incremento da cultura

oremto em boas condições, ou pelo menos bons poços

CoL se SXsTs el/l?"'?'''"-

as seguintes mercadorias: celulose, dis

cos de ferro e aço, acessórios para tubos,

Estados devotados ã lavoura fmmen-

nos induzisse a maiores conclusões sôbre

em campo de

tições congêneres, declarou que não es tão mais sujeitos ao controle do Serviço de Licenciamento de Despachos dos Produtos Importados, daquele Conselho,

Alfândegas e demais chefes das repar-

do Banco do Brasil S/A.

II — Permitir as exportações de cou ros e peles, desde que tenham sido li

cenciados pela Carteira anteriormente


JJPM^!«!i'. Dicesto Ecokó

146

a 23 de agosto de 1946, e estejam am

tura, cm Pernambuco, que a safra de

paradas em créditos abertos nas mesmas

abac-axi naquele Estado, êslc ano, pro

condições e data.

mete ser apreciável. Tendo-so verifi cado regular estiagem no.s meses de agosto c setembro, veio cia concorrer para o rctardiuncnto da collicita respec tiva, (|ue talvez se prolongue até janei

III — Quando apenas ocorrer a exis tência de licença da Carteira, anterior

a 23 de agosto de 1946, as exportações somente deverão ser permitidas depois de novo exame de cada caso pelo re ferido órgão, que somente revalidará as

licenças se verificar que tais exporta ções se relacionam a mercadorias que se encontram em pontos de embarque, ja agora amparadas com créditos abertos,

e desde que se refiram a produção de que exista reserva suficiente para abas tecimento dos mercados internos, visto que apenas os excedentes poderão ser

r.'

exportados .

ro próximo. Na maioria das plantações, uma pe

quena porcentagem de frutos, no mês cm curso, está ligeiramente "pintada", isto é, com sintomas dc breve amadu recimento. Entretanto,

os

espécimes,

na sua generalidade, são grandes o .sa dios.

Iniciou-se o mês de outubro com a

exportação de 9.750 caixas para Bue nos Aires, nu sua maioria dos tipos 18

e 20, sendo essa a primeira partida do

Liberdade de comércio

ano.

nptidaa publicada sôbre Tberac"ò

"a imprensa do Rio do sr. ministro da Fazendr: ? fcrf gabinete

seguinte comunicado: ímgmma do governo conceder "É a "do liber^alc de oomércio. Entretanto, podemos asLttu rar que o mimstio da Fazenda nlolez nenhuma declaração nesse senHd^ Falta de carvão nacional

geiramente amadurecido.

do conservas pernambucanas estão in

teressadas na aquisição de abacaxi, prin cipalmente os fnitos de maior porte. Espera-se exportação superior à de 1945. Nova riqueza

E. F. Noroeste do Brasil, o sr. Hercula-

no do Freitas bilho, delegado regional

do Serviço do Patrimônio da União cm

São Paulo, c o sr. Francis Jamcs Worniald Holt, oara constituircm a comis

são incumbida de proceder ao inventá rio de todos os bens da "São Paulo Rail-

way Company Limited", encampada pe lo governo federal pelo decreto-lei n. 8.069, de 13 de setembro último.

de brilhante futuro na economia mun

dial, dado o seu coeficiente de látex, Abundante nos povoados do litoral e

muitos, como a melhor fruta brasileira. A árvore, como se disse, ó latifera, pro duzindo farto leite adocicado, que os

três dias sem aparecer um só cargueiro.

garimpeiros nas lavras diamantinas to

Abacaxi pernambucano

mam com café, em substituição ao leite de vaca. Como índice da aceitação

que o mucugê vem obtendo nos Esta dos Unidos, cita o agrônomo Bondar que, tendo sido, em 1944, de 19 tone ladas a respectiva exportação, atingiu

lo presidente Truman apenas para os alugueis, o açúcar e o arroz - a "Ge neral Motors" ammciou um aumento de

cem dólams nos preços em \igor para bricação. O presidente da e mpresa, sr. C. E. Wilson, disse que essa majoração

os automóveis e caminhões de sua fa

é proporcional ao aumento do custo de

produção. Nos últimos meses a "Ge neral Motors" procurou, sem êxito, obter

essa elevação, não sendo atendida pelo Departamento de Limitação de Preços, Nos seus novos aumentos não estão com

preendidos os caminhões de i^andc tonelagem e as peças .sobressaicntcs. Decresceu a colheita de alt^odãn O Departamento da Amcultura anun

cia que a collieita de algodão registou èste ano uma baixa de 1.500.000 far

Dn t^xleriov

dos, relativamente ao ano passado. A collieita dèste ano será de cèrci de

CHILE

22.001.050 fardos.

Falta de tecidos brasileirc

Oito fábricas de lenços, segundo telegçama de Santiago, vão suspender seus

ALEMANHA

trabalhos, pois, conforme as informações

Jazida de urânio

obtidas, não poderão contar com o te cido adequado para a sua atiWdadc. O Braídb que é o fornecedor desse tecido,

Segundo o jornal "Neue Zeitune" li cenciado pelos norte-americanos teria sido descoberta grande jazida de'urânio em Schneeberg, nos montes metalíferos

proibiu a sua exportação, a não ser para e o Paraguai.

mensais, o que exige dois navios diá rios. Entretanto, às vêzes, decorrem

noniia Rural, do Ministério da Agricul-

Inventário dos bens da S. P. R.

O sr. ministro da Viação nomeou o engenheiro Maurício Murgel Dutra, da

tério da Agricultiu-a uma palestra sôbre uma nova riqueza do Brasil: o mucugê,

interior baianos, o mucugê é tido, por

Informa a agência do Serviço de Eco-

maçã madura, variável nté cerca de 5 centímetros de diâmetro.

os países com os quais tem tratados co

reüüos nos portos de embarque

A

ta, o mucugc lembra o tamanho de uma

zou no salão de conferências do Minis

associado ainda a ótimos frutos.

produção atual é de 80.000 toneladas

Èste

das. Dc paladar agradável, como fru

As fábricas

bawa de produção e .sim da falta de meios de transportes. Grandes estoques

de mineno procedentes das minas estão

no ano seguinte a 51 toneladas.

ano já alcançou a cifra do 120 tonela

A saborosa bromeliácea, no mer

cado interno, está conseguindo preços bem elevados: no varejo, a média osci la cm tôrno de Cr$ 3,00 por fruto, li

O agrônomo Gregório Bondar reali

Companliia nJera Catarinense, com sede emCarboCrescmma. informou que a falta do carvão nacional no mercado não provém da

DICESTO ECOKÓMtOO

merciais, como a Argentina, o Umguai ESTADOS UNIDOS

Produção de rnilhu

O Departamento da Agricultura iiitormou que, na conformidade dos seus cálculos, a colheita dc milho de 1946

alcançará 3.380.672.000 alqueires, ou

do Saxe. Adianta o mesmo jonial que lizada sob a direção de dois jovens ge nerais russos. O minério não será tra tado no próprio local, mas transportado a exploração dessa ocorrência seria rra-

para outro ponto. Essas informações

não foram confirmadas oficiabncnte po rém vários engenheiros alemães teriam V*", teriam declarado que a estrutura geológica da rcgiao é propicia à existência de^iránio.

urri aumento de 4.672.000 sôbre o

cálculo de produção feito no mês pa.ssado.

^

INGLATERRA

Fuhricoção dc aviões

Aumento no preço de automóveis

Quarenta e oito horas depois dc abo

lida a limitação de preços — mantida pe

Os fabricantes britânicos de aviõe.s

estão decididos a tomar a Giã-Brela-

MiHiMfTi 1 1 1-


JJPM^!«!i'. Dicesto Ecokó

146

a 23 de agosto de 1946, e estejam am

tura, cm Pernambuco, que a safra de

paradas em créditos abertos nas mesmas

abac-axi naquele Estado, êslc ano, pro

condições e data.

mete ser apreciável. Tendo-so verifi cado regular estiagem no.s meses de agosto c setembro, veio cia concorrer para o rctardiuncnto da collicita respec tiva, (|ue talvez se prolongue até janei

III — Quando apenas ocorrer a exis tência de licença da Carteira, anterior

a 23 de agosto de 1946, as exportações somente deverão ser permitidas depois de novo exame de cada caso pelo re ferido órgão, que somente revalidará as

licenças se verificar que tais exporta ções se relacionam a mercadorias que se encontram em pontos de embarque, ja agora amparadas com créditos abertos,

e desde que se refiram a produção de que exista reserva suficiente para abas tecimento dos mercados internos, visto que apenas os excedentes poderão ser

r.'

exportados .

ro próximo. Na maioria das plantações, uma pe

quena porcentagem de frutos, no mês cm curso, está ligeiramente "pintada", isto é, com sintomas dc breve amadu recimento. Entretanto,

os

espécimes,

na sua generalidade, são grandes o .sa dios.

Iniciou-se o mês de outubro com a

exportação de 9.750 caixas para Bue nos Aires, nu sua maioria dos tipos 18

e 20, sendo essa a primeira partida do

Liberdade de comércio

ano.

nptidaa publicada sôbre Tberac"ò

"a imprensa do Rio do sr. ministro da Fazendr: ? fcrf gabinete

seguinte comunicado: ímgmma do governo conceder "É a "do liber^alc de oomércio. Entretanto, podemos asLttu rar que o mimstio da Fazenda nlolez nenhuma declaração nesse senHd^ Falta de carvão nacional

geiramente amadurecido.

do conservas pernambucanas estão in

teressadas na aquisição de abacaxi, prin cipalmente os fnitos de maior porte. Espera-se exportação superior à de 1945. Nova riqueza

E. F. Noroeste do Brasil, o sr. Hercula-

no do Freitas bilho, delegado regional

do Serviço do Patrimônio da União cm

São Paulo, c o sr. Francis Jamcs Worniald Holt, oara constituircm a comis

são incumbida de proceder ao inventá rio de todos os bens da "São Paulo Rail-

way Company Limited", encampada pe lo governo federal pelo decreto-lei n. 8.069, de 13 de setembro último.

de brilhante futuro na economia mun

dial, dado o seu coeficiente de látex, Abundante nos povoados do litoral e

muitos, como a melhor fruta brasileira. A árvore, como se disse, ó latifera, pro duzindo farto leite adocicado, que os

três dias sem aparecer um só cargueiro.

garimpeiros nas lavras diamantinas to

Abacaxi pernambucano

mam com café, em substituição ao leite de vaca. Como índice da aceitação

que o mucugê vem obtendo nos Esta dos Unidos, cita o agrônomo Bondar que, tendo sido, em 1944, de 19 tone ladas a respectiva exportação, atingiu

lo presidente Truman apenas para os alugueis, o açúcar e o arroz - a "Ge neral Motors" ammciou um aumento de

cem dólams nos preços em \igor para bricação. O presidente da e mpresa, sr. C. E. Wilson, disse que essa majoração

os automóveis e caminhões de sua fa

é proporcional ao aumento do custo de

produção. Nos últimos meses a "Ge neral Motors" procurou, sem êxito, obter

essa elevação, não sendo atendida pelo Departamento de Limitação de Preços, Nos seus novos aumentos não estão com

preendidos os caminhões de i^andc tonelagem e as peças .sobressaicntcs. Decresceu a colheita de alt^odãn O Departamento da Amcultura anun

cia que a collieita de algodão registou èste ano uma baixa de 1.500.000 far

Dn t^xleriov

dos, relativamente ao ano passado. A collieita dèste ano será de cèrci de

CHILE

22.001.050 fardos.

Falta de tecidos brasileirc

Oito fábricas de lenços, segundo telegçama de Santiago, vão suspender seus

ALEMANHA

trabalhos, pois, conforme as informações

Jazida de urânio

obtidas, não poderão contar com o te cido adequado para a sua atiWdadc. O Braídb que é o fornecedor desse tecido,

Segundo o jornal "Neue Zeitune" li cenciado pelos norte-americanos teria sido descoberta grande jazida de'urânio em Schneeberg, nos montes metalíferos

proibiu a sua exportação, a não ser para e o Paraguai.

mensais, o que exige dois navios diá rios. Entretanto, às vêzes, decorrem

noniia Rural, do Ministério da Agricul-

Inventário dos bens da S. P. R.

O sr. ministro da Viação nomeou o engenheiro Maurício Murgel Dutra, da

tério da Agricultiu-a uma palestra sôbre uma nova riqueza do Brasil: o mucugê,

interior baianos, o mucugê é tido, por

Informa a agência do Serviço de Eco-

maçã madura, variável nté cerca de 5 centímetros de diâmetro.

os países com os quais tem tratados co

reüüos nos portos de embarque

A

ta, o mucugc lembra o tamanho de uma

zou no salão de conferências do Minis

associado ainda a ótimos frutos.

produção atual é de 80.000 toneladas

Èste

das. Dc paladar agradável, como fru

As fábricas

bawa de produção e .sim da falta de meios de transportes. Grandes estoques

de mineno procedentes das minas estão

no ano seguinte a 51 toneladas.

ano já alcançou a cifra do 120 tonela

A saborosa bromeliácea, no mer

cado interno, está conseguindo preços bem elevados: no varejo, a média osci la cm tôrno de Cr$ 3,00 por fruto, li

O agrônomo Gregório Bondar reali

Companliia nJera Catarinense, com sede emCarboCrescmma. informou que a falta do carvão nacional no mercado não provém da

DICESTO ECOKÓMtOO

merciais, como a Argentina, o Umguai ESTADOS UNIDOS

Produção de rnilhu

O Departamento da Agricultura iiitormou que, na conformidade dos seus cálculos, a colheita dc milho de 1946

alcançará 3.380.672.000 alqueires, ou

do Saxe. Adianta o mesmo jonial que lizada sob a direção de dois jovens ge nerais russos. O minério não será tra tado no próprio local, mas transportado a exploração dessa ocorrência seria rra-

para outro ponto. Essas informações

não foram confirmadas oficiabncnte po rém vários engenheiros alemães teriam V*", teriam declarado que a estrutura geológica da rcgiao é propicia à existência de^iránio.

urri aumento de 4.672.000 sôbre o

cálculo de produção feito no mês pa.ssado.

^

INGLATERRA

Fuhricoção dc aviões

Aumento no preço de automóveis

Quarenta e oito horas depois dc abo

lida a limitação de preços — mantida pe

Os fabricantes britânicos de aviõe.s

estão decididos a tomar a Giã-Brela-

MiHiMfTi 1 1 1-


Digesto Econômico

148

nha o principal produtor mundial de aeroplanos civis e voltam suas vistas pa ra o Brasil e para a Argentina como

mercados poderosos, destinados a colo cá-los à frente dos competidores. A Com

panhia De pannia ue Havilland naviuana anunciou anunciou que que o o Aimc govêmo ílo de "Rii/innc Buenos Aires apresentou um

pedido para vinte transportes leves "Do-

ve", a fim de serem usados na e.xfensa

rêde de serviços tributários das principa^ linhas aéreas da Argentina. O apa relho Dove", um desenho de após-guerra, é um bi-motor todo metálico e um

monoplano de asas baixas, capaz de 8 a 11 passageiros, O

apSr

ca do Estado, que deverá ficar pronta em cinco anos, com o emprego de ma terial moderno. Uma delegação do Mi

nistério dos Correios c Telégrafos xisitou as in.stalaçõos congêneres da Fran ça, Bélgica, Holanda, Suécia e Suíça,

CSMINHÕO ENGUIÇIIDO -

a fim de inteirar-se dos sistemas ado

tados nesses países. Missão Comercial Francesa

Está sendo esperada na Itália, em começos dôstc mês clc dezembro, a Mis são Comercial Francc.sa.

O seu fim é

negociar a renovação do tratado comer cial entre esse país e a França. Tendo em \'i.sta e.ssa possibilidade, o Consellio da Itália do Norte Pró-Entendimentos

Econômicos propõe a criação de uma

Ocupação piem

Su a ™

Comércio cl,e.

ocuprçãrpC.''°A

i

■J"

associação dc trocas entre as duas na ções interessadas. Os industriais e co

merciantes pcninsularcs do norte foram convidados a expor as suas possibilida

des de importação ou de ev]3ortação, a fim cio fornecerem dados aos funcioná

rios encarregados dc negociar com a

ferritófr^balhadores em seits temtórios Z-"' foi aceita em suas linhas eerais pela maior parte dos delegadas fn-

á de dc' °,°rte-americanos. ®A nècés-

mícial n„

P'"í«aa co-

desemnrS.'?""®® "^Tortação do ria dos rm reconhecida pela maioim3??®°'® credenciados jun to aà importante assembléia. Calcuhãor automúLico

."=°í°,<:°£titruído Laborató rio■ â Nacional de Física, emnoTeddtoon perto de Londres, um calculador futm maüco eleWnico conhecido pelo nome

de A. C. E. Este aparelho será mais perfeito que qualquer máquina de cal cular já inventada. O seu autor é o dr A. M. Tiiring, de 34 anos de idade ITÁLIA

Rede telefônica Dez bilhões de liras serão votados à

organização definitiva da rêde telefôni

missão visitante.

PORTUGAL

Um caminhão encostado na estrada podo representar ura considerável transtorno cm seus negócios. Não

Preços dos cafés aiigo/anos

A Tunta do Café modificou os pre ços dos cafés angolanos no mercado

arrisque a segurança de seus transportes com peças

metropolitano, os quais passaram a ser os seguintes: Cif Tejo, por arrôba, dc

dc procedência duvidosa. Tenha presente, que as pe

1.®, 2.^ e som escolha, respectivamente:

Casengo, 86$000, 70$000 e 62$000; do Encoge, Ambríz, Libolo, Amboim o

ças e acessórios G. M. são ''jeitos de $nzomenà(£' para seu carro — c saem mais baratos! Para sua segu

Arábica, os preços variam entre 130$000

rança, exija pecas e acessórios G. M.I

e 63$500 a arrôba.

A colheita do café

no ano findo em Angola atingiu a cifra recorde de 30 mil toneladas.

Exportação de azeitonas para o Brasil O

ministro

da

Economia

recebeu

uma comissão de exportadores de azei

tonas em conserva, acompanhada pelos representantes do respectivo grêmio, que

Uie pediu seja autorizada a exportação daquele produto para o Brasil. O sr.

Luiz Supico, ministro da Economia,

prometeu estudar o assunto.

V

^

> PEÇ^

GM íEf^RiOS GENERAL

MOTORS

,


Digesto Econômico

148

nha o principal produtor mundial de aeroplanos civis e voltam suas vistas pa ra o Brasil e para a Argentina como

mercados poderosos, destinados a colo cá-los à frente dos competidores. A Com

panhia De pannia ue Havilland naviuana anunciou anunciou que que o o Aimc govêmo ílo de "Rii/innc Buenos Aires apresentou um

pedido para vinte transportes leves "Do-

ve", a fim de serem usados na e.xfensa

rêde de serviços tributários das principa^ linhas aéreas da Argentina. O apa relho Dove", um desenho de após-guerra, é um bi-motor todo metálico e um

monoplano de asas baixas, capaz de 8 a 11 passageiros, O

apSr

ca do Estado, que deverá ficar pronta em cinco anos, com o emprego de ma terial moderno. Uma delegação do Mi

nistério dos Correios c Telégrafos xisitou as in.stalaçõos congêneres da Fran ça, Bélgica, Holanda, Suécia e Suíça,

CSMINHÕO ENGUIÇIIDO -

a fim de inteirar-se dos sistemas ado

tados nesses países. Missão Comercial Francesa

Está sendo esperada na Itália, em começos dôstc mês clc dezembro, a Mis são Comercial Francc.sa.

O seu fim é

negociar a renovação do tratado comer cial entre esse país e a França. Tendo em \'i.sta e.ssa possibilidade, o Consellio da Itália do Norte Pró-Entendimentos

Econômicos propõe a criação de uma

Ocupação piem

Su a ™

Comércio cl,e.

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merciantes pcninsularcs do norte foram convidados a expor as suas possibilida

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ferritófr^balhadores em seits temtórios Z-"' foi aceita em suas linhas eerais pela maior parte dos delegadas fn-

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de A. C. E. Este aparelho será mais perfeito que qualquer máquina de cal cular já inventada. O seu autor é o dr A. M. Tiiring, de 34 anos de idade ITÁLIA

Rede telefônica Dez bilhões de liras serão votados à

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PORTUGAL

Um caminhão encostado na estrada podo representar ura considerável transtorno cm seus negócios. Não

Preços dos cafés aiigo/anos

A Tunta do Café modificou os pre ços dos cafés angolanos no mercado

arrisque a segurança de seus transportes com peças

metropolitano, os quais passaram a ser os seguintes: Cif Tejo, por arrôba, dc

dc procedência duvidosa. Tenha presente, que as pe

1.®, 2.^ e som escolha, respectivamente:

Casengo, 86$000, 70$000 e 62$000; do Encoge, Ambríz, Libolo, Amboim o

ças e acessórios G. M. são ''jeitos de $nzomenà(£' para seu carro — c saem mais baratos! Para sua segu

Arábica, os preços variam entre 130$000

rança, exija pecas e acessórios G. M.I

e 63$500 a arrôba.

A colheita do café

no ano findo em Angola atingiu a cifra recorde de 30 mil toneladas.

Exportação de azeitonas para o Brasil O

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^ NV^|<'\uui'T..nyi<í.AMM!vn

wymáP: PRUDÊNCIA CAP1TAU2AÇAC

LIGHf AND POWER

S/A fabricas"ORJON"

A. TELEPHONIC A BRASILEIRA

CIA. QUfMICA RHODIA BRaSILDRA S/A YOUNG (0I.0 P.n„«>i„

CASAS MOUSSrLlNE

laboratórios lysoform

iSNARD a CIA (São Paulo)

indústria VAUSÈRE BKASILE.RADEMEIASS/. S/A

J. ISNARD & CIA. (Rio)

CASA LÚ - MODAS

VITRAIS CONR.'*DO SORGENITCH CASA DA BORRACHA LTDA. CASA SAO MCOLAU

ERNESTO P. SOARES

BNERGIA

FIGUEIRÔA - Modas Esportivas

CIA BRASILEIRA DE ALUMlNlO

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DES,PAULO perfumaria SAN-DAR

CIA. NlTRCQUlMICA BRASILFIR \ BANCO SUL AMERICANO DO BRASIL

CIA VINÍCOLA E AGRÍCOLA S.ROQUE

TRUSSARDI S/A

(Vermouth Gancii)

CASA FACHADA

armações de aço probel LTDA. ALBERTO AMARAL & CIA. LTDA.

CASTRO RIB'IRO AGRO INDUSTRIAL (Estrato f'c Tomate Ciai) SOCIEDADE ELETRO-MERCANTIL

i^z ALIMENTO IDEAL

PAULISTA LTDA.

SAO PAULO

RIO DI3 JANEIRO Avenida líeíro Mar,262 - 7Snia 702 - Telefono 42-3706

BarSo de Itap«t{DÍDga,297.g • Telefones 4-4623 e 6-2098

À BASE DE Cucos^

06 UM,605 PROPAGANDA

ifintã


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f JOVEM... E OE CABELOS BRANCOS!

EXTRA NOVO

lOHCOS

aCQNOlOORaMCNTO

MACQS OE 20

A loção brilhonlb foi VOl* tor o

terimitivo aos

eobelos, tem tingl*losl Ao deuce aue o» cabelo9 brancos (ne

Loção Brllfianle nSo e ilnlura Verftlque Isso coo s Praia do Lenço Plngu* olguma» gotas de Loçfio Brilhonfe num lenço bronco

Repor» que ao

roubem

o

sucesso na vida Rea|a I Pa^a seus cabelos volcareni á côi natural, com c uai< da Loção

brilhante. A Loção Brilhante combate ■ causa do ciiibrao-

quecimento prctocc» Seus in* gredtentes tônicos c ancissfptico» restirueni ao cabelu a sua côi

secor. nõo 'Ico

natural, curtiando-o

munchodo I

resistente, elinunanao a caspa e

Is

to provo que o LoçBo Brilhonfe nSo tioQ»

01

cabelos!

.J'

«edoso e

impedindo a queda dos babeíoa Comece desde nofe a usat Loção brilhante Mantenha • osocidade de «eut cabelos'

,CI A. o E CIGARRO Um produto doi Laboratório» Awim a ^reiio Sdc Pouio

Filial de São Paulo — Rua Alegria, 300

Loja, Vendas a Varejo — Rua José Bonifácio, 30g


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Is

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ànúM Gtraças ao nosso Departamento Téc

propaganda E/VIt

nico que idealiza e executa anúncios

JORNAIS

para jornais, folhetos, etc., temos dado plena satisfação àqueles que se valem de nossa emprêsa. Dispondo também de uma completa organização indus trial própria, estamos habilitados a con

feccionar cartazes, painéis,"displays" e artefatos de madeira em geral, bem como a fazer instalações completas de estabelecimentos comerciais, de acôrdo

rsBDraEssrmcsrETimm

j^^JSWíffifSTTffSOflBTBBf \ I ife.-

Uma bebido de oito classe

poro os grandes soienidades,

vY-^y<

com a nova técnica de apresentação.

revistas

RÁDIO folhetos CARTAZES

PAINÉIS quadros displays chapas

Í.UM/NOSOS

V u =ipy^s

_

e que sotisfaz os paladares mais exigentes.

Matriz — Roa Cons. Crisplniano, 29 ■ 5.0 and. — Coíxo Posfal 2)35 — Oficinas — Roo Bande/ronfes. 298 — Te/efone 4-ÓÓ84 — 55© Paufo . ..

\

rf ■>,

4.^4*


ànúM Gtraças ao nosso Departamento Téc

propaganda E/VIt

nico que idealiza e executa anúncios

JORNAIS

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>r

V

pesa

,

„a balança.

A aurora da LUBRIFICAÇÃO.: TJiÃO VELHA como o primeiro esforço para o transporte sôbre rodas é a ne

lhos lubrificantes e Pennzoil Motor-Oil-

Pennzoil Motor-Oil é o lubrificante que

cessidade tia redução do atrito pela lubrifica-

mantém o seu "corpo", mesmo em eleva

ção. N.ão há, sem dúvida, termo de compar.ição entre o atrito que se desenvolve

das tcmpentui-as, com a mínima forma ção dc resíduos em virtude dc sua alta

no v.t«;üroso mancai da antiga carreta e

pureza. Pennzoil Motor-Oil é produto da

o que SC desenvolve numa câmara de mo

maior organização mundial dedicada ex

tor de explosão. Mas, igualmente, não

clusivamente à Produção, Refinação c

há termo de comparação entre os ve

Vendas de Óleos da Pennsylvania. DISTRIBUlDOfiES PARA O BRASIL:

S/A.YOUNG INDUSTRIAECOMERCIO SSe Paulo — Rua Boa Visto, 46

^

Os fabricantes das meias Lobo poderiam aumentar considerável, mente a produção, si não colo-

assem, antes de tudo, o empe mio cm manter sua tradicional

qualidade. Em vez dc colher cs ucros do momento, os fabrican-

cias meias Lobo, ainda que a custa de sacrifícios, preferem assegurar a mais alta qualidade possível na situação atual e con servar para o futuro o seu bom

nome, Com esse intuito, a pro dução das meias Lobo, apczar

Mei

pennzoil

de sua enorme procura, nâo foi

/

aumentada, pois o aumento re

pentino de sua produção sacri ficaria os inúmeros requisitos

técnicos exigidos para a sua fa bricação. Por isso, quando adqui rir meias, insista na tradicional qualidade LOBO e limite-se a comprar o esiriiomenie necessá

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