I u E s i ir* F.R.deAquino&Cia.Ltda. PROCURADORES
ECONOMICO SOB OS auspícios DO ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO on FEDERAÇÃO DO COMERCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO
ORIENTAÇÃO TÉCNICA NA COMPRA E VENDA DE IMÓVEIS
.-S ÍJ M i R I fl
administradores DE BENS
SECÇÃO DE SEGUROS
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Púg.
A^i^rsário — BrasíHo Machado Neto_
4S^
Economia Livre ou Economia Dirigida? — Redação O Controle de Rreços e Seu Fracasso no-Erasil — João Di Pictro
47 ry
História Econômica,— Afonso Arinos de Melo Franco Viação Férrea Paulista —««.Álvaro de Souza Lima Calôgeras e o Código de Minas — Glycon de Paiva
53
O Fim da Economia.Dirigida? — O. Lefebvre d'Ovidio
76^
49/ 57
63
Capitalismo e Protestantismo — Estado Atual do Problema — AGENTES DA:
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* •
*
-
José Honório Rodrigue
AlfandegA e Trapiches nò.«Tempo do Rei» — Francisco Rodrigues Leite Progressos do Brasil*'— Seaward ITumphry As Estradas dd Ferro' e a Administração do Estado — fatias" Arrudão .
O Valor da Investigação da Opinião Pública — J. A, de Souza Ramos .. São Paulo e a Industrialização da" Borracha"— Amando Mendes
79
97''/ 101/ 107/
115-"'/
120'
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'Estrutura Econômica do Rio Grande nos Séculps XVIII e XIX —
• ' * Transporte na Amazônia — Le'opoldo de 'S.
Renato Costa i .
124
Território dó Amapa_ — Pimehtel Gohies
133 • 136 /
Henry Charles Carey. Pioneiro da "Proteção" _nos EE. UU. — . ' S. Harqpurt-Rivington
141/"
Panorama Econômico —
144-"^ .
Redação
T
-
dige^to ecoi^omico o "DÍKe«to Econômico" aparece no primeiro sábado de cada mêf. £' publicado pela Editora Comercial Ltda., sob os auspícios da Assoctação Comercial de São Paulo e da Federação do Comércio do Esta do de São Paulo.
ét
Distribuidores no Brasil:
DISTRIBUIDORA EDITORIAL BRASILEIRA LTDA. Avenida Graça Aranha, 81 — 12.° andar — Rio de Janeiro Representantes na República Argentina: INTER-PRENSA
Enpiisa>^S de Transportes Urgentes Ltda.
Florida 229 — Buenos Aires — Argentina.
Representante em Portugal: ANTÔNIO DO CARMO JÚNIOR Rua Angelina Vídal, 92 — 1.^ Esq. Firmas que anunciam neste número: "A Brasil'* Comissária de Des Cia. Distribuidora Ccral 'Braspachos Ltda. motor" •
A. Mesquita & Cia.
Cia. Fábio Bastos Com. e Ind.
A Serviçal
Cia. Industrial Paulista de Álcool
Mexandre Homstein & Cia. Ltda. Alexandre Loeb & Soares
C.I.P.A. S/A
Cia. Mecânica e Importadora São
Ali-Babã
Paulo
Al^ida & Veiga
Cia. Melhoramentos de S. Paulo
Azevedo & Ctfl.
Alvim & Freitas Ltda. Aroujo Costa & Cia. Armações de Aço Prohel Ltda. ^sumpção S. A Assurnpçso & Cia. Ltda. Comercial de S. Paulo
Cia. Paulista de Papéis e Artes Gráficas
Cia. Paulista de Seguros Cia. Prado Chaves Cia. de Terras Norte do Paraná
Auditora Continental
Cipanal — Com. e ínf. Van-.\mc-
Azetedo Miranda & Cia.
"Cobrasil" — Cia. de Min. e Met. "Brasil"
tIO.DI.JANi RO
PARQUE D. PEDRO II, 1092 - Loja 1
Rua Marcíilo Díos, 12
U
■
MIS MHIllin Ria
liplrlto SiDte.241 Tilploni 2-14M e
e I H n 11 s Telefonas 83-079? e 23-0337
Tels.: 2-8266, 2-6661 e 3-3591
Com. e Imp. Alanfredo Costa S.A.
e
iiifiRii nnu e
ÜQ UURINCI
Cortume Franco-Brasileiro S.A. S.A.
Casa Radio Luz Ltda. Casa Renato
Casa Sotto-Mayor Casa Mousseline
Cia. Antarctica Paulista Cia. Brasileira de Concreto Cen trifugado "Hume"
Cia. Cervejaria Brahma S.A. Cia. de Cigarros Souza Cruz Cia. Comercial e Importadora "Notari"
L O
P A
(Esq. Av. Rangel Pestana) Sede própria - Ed. Guarany
Com. e Ind. Antoine Grnss Ltda.
Descontos S.A.
SSo PaSoTt ' ' cZ;a^'^r'éi^ caTB?TTLt Casa Fachada
ftJLo
ricana
Banco do Brasil S. A Banrn
ESCRITÓRIOS CENTRAIS:
Cia. S.K.F. do Brasil S.A.
E. Mosele & Cia.
I M I I I I
Emprôsa Brasileira dê Relogios Emprêsa Lider Construtora S.A.
TIUOPÍIIJ
Emprêsa S.E.S. de Transportes
ClUf». VITORII
e
•
Urgentes Ltda.
e
Ernesto de Ca.stro & Cia. Ltda.
1ÜI2 Dl riii
Escr. Tec. e Com. Lodovico Laz-
nCN D( CIIBIS
•
zati Ltda.
Escrit.
•
Tec. }ur. Fiscal Cont.
CiMpas dl Jvdii 9
"Lux"
Esteve Irmãos & Cia. Ltda.
ISERVICOS! lECONOMICOSl[SEGUROS
Expresso Estrela de Prata
Fabrica Aliança de Artefatos de
DE DOMICÍLIO A DOMICÍLIO
Metais
Fabrica de Cofres e Arquivos Bernardini
Fabrica de Cofres Único Ltda. (cont. na pág. 3 da capa)
ex
> I R I R t loa
HirUm ItoM, «j TiIiIodi im
T
-
dige^to ecoi^omico o "DÍKe«to Econômico" aparece no primeiro sábado de cada mêf. £' publicado pela Editora Comercial Ltda., sob os auspícios da Assoctação Comercial de São Paulo e da Federação do Comércio do Esta do de São Paulo.
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Enpiisa>^S de Transportes Urgentes Ltda.
Florida 229 — Buenos Aires — Argentina.
Representante em Portugal: ANTÔNIO DO CARMO JÚNIOR Rua Angelina Vídal, 92 — 1.^ Esq. Firmas que anunciam neste número: "A Brasil'* Comissária de Des Cia. Distribuidora Ccral 'Braspachos Ltda. motor" •
A. Mesquita & Cia.
Cia. Fábio Bastos Com. e Ind.
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e I H n 11 s Telefonas 83-079? e 23-0337
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HirUm ItoM, «j TiIiIodi im
i y^'
fr.'
ROMMENIOS raRD mv^cKí
<f quanto vale
INVPULSOINIOAL p>OR si só o balanço do garoto não se movimenta. Cabe ao Senhor imprimir» lhe o primeiro impulso. Faça o mesmo com
a vida futura de seu filho, dando-lhe no pre sente o impulso decisivo. Adquira, psra i.'e, titulds da Prudência Capitalização. Èssc im
pulso inicial, benéfico, agirá pelo tempo a fóra, consolidando-se em reservas para
Quando tiver de substituir rolamentos em automóveis, caminhões, etc., não pense somente no preço, mas sim na
QUALIDADE. Escolha, portanto, os rolamentos SKR que são os melhores sem serem caros!
amparo seguro da vida de seu filho.
PRUDÊNCIA CáPITALIZÂÇÂO í•A^•A^t-CJHJcA«(.■,n
COMPANHIA fllKI^DÒ BRASIL
^ COMPANHIA NACIONAL PARA FAVORECER A ECONOMIA *
^ ^f^AÁD A
ii
PORTO ALEGRE
ROLAMENTOS SÃO PAULO RIO DE JaVeiro
RECIFE
•ia
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WESTINGHOUSE ELECTRIC INTERMflTIONflL CO. INEW yORK, U.S.fl.
NOSSAS
ESPECIALIDADES,
CALÇADOS EM GERAL — Calçados de couro cot» soiu é borrachti, p.tra homens, senhorai e crianças. Trnis e calçadci de lon.i r^^rj esportes e praia.
ARTEFATOS PARA CALÇADOS —Saltos e capas de boiTicki pan vtlto«. Sol.is de borracli.i p.ira calçados de homens, sciihofa c crianças. Lençóis de borracha par.i «oiado. Vlrolas Je borra
cha. Corticite para calçados dc liomens e criaiiçit. Tiri ^ ligação. Outras miudezas.
ARTEFAT S DE BORRACHA EM GERAL Fios elistico, dc borracha de todos os tipos. Lençóis de borracha para fíoj,
Equipamentos Elétricos em ge ral para Industrias, Empresas de Eletricidade e Estradas de Ferro.
Ônibus Elétricos "Westram",
para cintas elásticas e pira hospitais. Tapeies de borrichi,
smtupidores para pias, pés dc cadeira, pncumiticos e cord^^j para lod.is de veloc'pc ies, l'ucaros, guarníçõis de borraciu
♦
pratos, rodas de borracha para bahnças, revestimento de rixjj, para fins industriais c mais uma infinidade de produtos de borracha.
REPRESEiNTfINTES:
FflBRICUHTES DOS DFBUnnno om*
SALTOS OE BORRACHA
FÁBRICASRua Morajó y 136/158 Rua Cesario Aivim^ 297 ESCRITÓRIO: Rua Marajó/ 136/158 São Paulo PETTlNATi-C.I-ó
*****★*★★★•*■★•*★*★★★
★★
n^uuzct,^
TELEFONES:
Gerencia
— 9-3205
Confadorla — 9-3200
Escritório
E METflLURQI/q BR.qZIL SOCIEDADE ANÔNIMA BRASILEIRA FUMDflDfl Em 1917
— 9-3200
Endereço Telegrâflco: CAMPANA
"COBRflZIL" - Q\R. DE MlHERflÇflO
TELEFONE 4-5136 - RUfl MARCONI N.° 87, 7^ e 8^ ANDAR MARCA REGIS RADa
Si^O
PAULO
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PAULO
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O TÉCNICO NO LABORATÓRIO E
>XV\\M I i///yyyy>
O TRABALHADOR NA MÁQUINA LUTAM INCESSANTEMENTE
.üjl áa£.i
PARA LHE PROPORCIONAR
do mal» ello qualidade, a CIA. MECHANICA E IMPORTADORA DE SÃO PAULO, ailó fabri
cando em qualquer bitola no» leguinte» tipots "BRAC" — Poto conitítfeé««, noi •ioacíI-íocô»» ofieloli do l.P.T. EB.3.37CA — EB.3-SQCA. o no ««pscificocòo omcvUeno ASTM.A-110.39 (Hotd Grod») "BRAP" — Porn Uitomtntoi íon> i»ô, d« caibono Tortando d« 0,5S% o 1,9S4b, oa/o 'obrfcoçâo d. morf.lot, mord.ntAt d» (or* '»» rriotrixe», lerroí, tejovroí» eitomcMii corto Irio». lomlno de fo*
iodos os objetos que adquirimos para o nosso uso, é natural
que procuremos a melhor qualidade. A qualidade, porém, torna-se predi cado insubstituível em objetos que
cxijcm garantia de longa durabilida de no seu adequado uso: brunidores para arroz, peças de uso industrial, artigos cirúrgicos. Nossos modernos processos técnicos de fabricação garantein a' mais alta qualidade, pois
representam o fruto de contínuos estudos e
minuciosas observações.
coi, Formbet. lolhodelroí monuoii. Ferromenlot Doro corte de couro», períurolrlxe» elleoidoU. («eto». puncòe», b^ecoi» íerromentat poro cortor oopel, etíero». no«otho», Imlrumento» de ebvtfllo. colibre^ buri» e lln
"8RAG" — Poro Urromerrto» ogrieeloi. com o ledr de earbòno 0,15% o 1.10%! poro fobrlcocôo dé enxodoi, rodoi» pai, olrecOA
ditco» de orodo. picoretot. chiboncov olíongev mochodo»» focôe», I
''BRAM" — Poro Mn» mecânico», deide o tipo estro doce oe duro, variando o teâr de corbono de 0,06% o 0,6S% etpeclol»
poro fobrlcocâo de rebUe». poroFutO». ororeei. prego», pprcot»
òUo» do Irontmlttòo, ongranogent. oIboi poro estrado» de ler» ro, utensílio» poro construção de mòQu
"BRA$" — Poro Fobrlcocâo de mola» em gerol, com o teôr do coibono «onofldo de 0»dS% o 1,05% com ie6r de tlticlo oté 0.5%. (0,50%). Etpedol poro molot ellcoidol»•íel»o» de moloi poro veiculo» em oerol» eitrodo» de ferro, moblllo», conoi» cot» chôes. e mâquino» em gerol. Alem rfa «xperiéncle odqumdo om lengea ano» de trebelho • do Hgor que dUponiamot no fobrltofâo de» netto» predo* foi, grofo» a« que fcmo» merecido o cenf*on(o e o preferdn* do» noico» Inúmero» cliente», oc ofoi de nono fobrico<6o «fio controlado» por técnico» ««peclaUxodo»* o que vem oorotw ALTA QUALIDADE
S.a.FaBRICDS
OS NOSSOS PROOUTOS SlO TECNICHMEHIE PERFEITOS
ORION o MAtS Alio PAOeAQ Of EXCllíNCtA ÉM ARIiPATOS DE SOIRACHA
Pedidos d retomonle e
SÃO PAULO — RUA FLORENCIO DE ABREU. 210 — TELEFONE 2-7185 RIO DE JANEIRO — RUA MAYRINK VEIGA. 28 — LOJA — TELEFONE 23-16SS PUBRASIL
PAN.1M — Cj<.i di- .\iiiigoi
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O •
Banco do Comércio e Industria
de São Paulo S/A FUNDADO EM 20 DE DEZEMBRO DE 1889
Endereço Telegráfíco para Matriz e Filiais: "INDUSCOMIO"
Capital Realizado
Cr$ 100.000.000,00
Fundo de Reserva Fundo de Reserva Legal
Cr? 86.500.000,00 CrS 4.921.994.40
üi
,4 MATRIZ _ São Paulo
Rua 15 de Novembro n.® 289
Caixa Postal, 36 — Telefone 2-3191
Wxé
FILIAIS
RIO DE JANEIRO
SANTOS
T I. zj-^96.Interurbano: Março n.o 77 LD.4
RuaTelefones: 15 de Novembro n.® 109 2022 e 2485
Caixa Postal, 230
Caixa Postal, 89
^ewcana — Amparo — Araraquara — Bauru — Bebedouro — BoV .. *"®sança Paulista——Marílía Cafelândia — Campinas — Catanduva Jaboticabal — Londrina — Olímpia — Poços de Caldas — ^residente Prudente — Ribeirão Preto — Rio Claro — São Carlos — bao Jose do Rio Prêto — São Manuel — Tanabí — Taquaritinga — Tupã — Valparaizo — Valinhos. CORRESPONDENTES
NO PAÍS E NO ESTRANGEIIRO.
DIRETORIA:
Numa de Oliveira — Dirctor-Presidcnte Leonidas Garcia Rosa — Diretor-Vice-Presidente
José da Silva Gordo — Diretor-Superintendente
UM CIGARRO DE LUXO
TIPO TIPO americano AMPTSTr, PRODUTO SUDAN S/A
Theodoro Quartim Barbosa e Francisco B. de Queirós Ferreira — Dirctorcs-Gerentes A
O •
Banco do Comércio e Industria
de São Paulo S/A FUNDADO EM 20 DE DEZEMBRO DE 1889
Endereço Telegráfíco para Matriz e Filiais: "INDUSCOMIO"
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Fundo de Reserva Fundo de Reserva Legal
Cr? 86.500.000,00 CrS 4.921.994.40
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Caixa Postal, 36 — Telefone 2-3191
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NO PAÍS E NO ESTRANGEIIRO.
DIRETORIA:
Numa de Oliveira — Dirctor-Presidcnte Leonidas Garcia Rosa — Diretor-Vice-Presidente
José da Silva Gordo — Diretor-Superintendente
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Theodoro Quartim Barbosa e Francisco B. de Queirós Ferreira — Dirctorcs-Gerentes A
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Comercial Importadora
Maniredo Costa S/A. 4°
Máquinas e Materiais Elétricos 4°
Bombas e Motores
comum iul;ir-M' em -prAin de cSsa.-. quando st qi,f,r d|,pr ^
rnisü uld que ndo sc; loi tnisrar ollii.res FRACíLANZl ó a praia da ra«- i"* •nossa [irnin • lOu bua i|iie jn Im preiuiaii» íôro du Urasil. na Pelrn \ii,'nr' i /
^oyo lorK. im (.rande Lviiosido de I bicuqn, em 1040. e na Üuhlei rJi» p * S i raiicsn. da lidllúrma. mide se ombrenu cuin i.s produios alam«I/rt„ llá mais de :io ai.i.s que FlUCAl.ANZA se vem desiacando pruiCÍn í» h ','®'
e lallieres. que eiileliam as mesas brasileiras. Sua marca. Ju se impus laiiibeiii mis ilemais patzvs da América. ""'Cioiial no Brasil.
1
Rua Florêncio de Abreu, 167 — Fones: 2-4305 e 2-5210 SAO PAULO
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DAIXELAS
TALHERES
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MERCANTIL
DE SAO PAULO S. A.
v. «I
■C
BNUERtÇO TílLFlGI^VKICO "MERCAPAULO" CAPITAL CR$ 60.000.000,00
eite
OPERAÇÕES BANCÁRIAS EM GERAL
Correspondentes nas principais praças do país e do exterior. Depósitos a prazo fixo e de prévio aviso — Depósitos a prazo fixo coni pagamento mensal de juros — Depósitos em contas correntes de movimento — Secção de Câmbio.
Cofres particulares de aluguel na Casa Forte. matriz
Nenhum criador joga fóra propositadamente o leite
Rna Alvares Penteado, 165 Caixa Postal, 4077 — Telefone: 2-5133
que produz em sua fazenda — porque leite é dinheiro proveniente de trabalho contínuo e penoso. Já pensou, entretanto, em quantos latões de leite o senhor desperdiça simplesmente porque deixa de os
São Paulo
J-ir.IAT. DO RIO DE JANEIRO
produzir?
Av. Graça Aranha, 182-B
Lembre-se de que para produzirem com eficiência e
economia as vacas leiteiras exigem uma alimentação
Telefone: 43-8860
Caixa Postal, 1579 — Caixa Postal "Vasp"-44
FIUAL de CURITIBA Dr. Muncy, 653 Telefone: 4064 aíxa Postal, 443
racional - farta, rica e bem equilibrada.
EII.IAE DE SANTOS 15 de Novembro, 132 Telefone: 7271 Caixa Postal, 570
As "RAÇÕES
CONCENTRADAS BRASIL» são
cuidadosamente calculadas para a obtenção do má ximo rendimento dos seus animais, conservai*do-os fortes e sadios.
Experimente-a hoje mesmo e nunca mais deixará de usa-la. (Resp. Brenno M. de Andrade, enç.-ogro.)
-Agencias
e m :
Americana, Atibaia, Bariri _
.
ap
• y-.
j
i j-
Pedidos ã Caixa Postal, 1117
arin, t..ambara. Campinas, Campos do Jordão,
, orne o Procópio, Garça, Guararapes, jlbitingo, Indaiatuba,
topev^ tti,
Limeii^, Lins, Londrina, Marília, Olímpia, Ouri-
nhos, Palmilal, Pindamonhangaba, Pirajuí, Piratíninga, Porto Feliz, Quintana, Ribeirão Prêto, Rip Claro, Salto. Santa Cruz do Rio Pardo, Santo Amaro (São Paulo), São João da Boa Vista. Sertãozinho, Sorocaba e Vera Cruz.
Produto Rua
da
Xavier
Retlnadora de
de
Toledo, 114 São Paulo
Óleos -
Brasil
S/À
Caixa Postal, lll7
W'iw«oi».cüa aAS» V»
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Documentação precisa sobre os méritos de cada funcionário
RIÍAS
S.A»
r.MMAUA tMi* niNnuVAiitiiii
f
I
Relógio de Ponto Cartográtíco
BEM COMPARANDO, a nossa Seção de
Roupas para homens, é uma linha de
íÀ wm
montagem que não para. Da "prova" aos
Nas grandes empresas, c sempre dííicü verificar o valor profissional de cada funcionário. Disso resultam des
dos ternos ao corpo de cada cliente,
contentamentos, criando um dos
"cm poucas horas" V. S. estará trajado
mais graves problemas internos de
inteiramente a seu gòsto, por mais rigorosa
qualquer organização.
o Relogio de Pa„t^ i/.iWTr ^"'togfáílco o ei-eceINTERNATIONAL" as seguintes vantogensr 1)-Automâticamente, wiiiudCQrrlCntQ.
"pequenos reparos" para perTeita adaptação
Evite ou elimine tais contingências, Instalando os Relógios de Ponto Car tográficos "International", para con trole exalo de horas de entrada e
que seja a sua exigência, Nossas Roupas Feitas são talhadas em tecidos
pré-encofhidos que não encolhem mais
saída, tempo de mão-do-obra, servi 1
regulamentar, 0, 0^ vermelha'"
2)-Automaticamente, rea® tro '
'°
irada e saído. '
de en-
3)-AuSomàtÍ4omcntí, coloco o car»s correspondente o cada dia.
pofçoo
ço de vigia etc. O testemunho dos Relógios de Ponto "International" documentará os méritos de cada fun cionário, permitindo um estimulador
critério de recompensa baseado no
Visfa-se e/egantemente e pague suavemenfei •* E/M 10 PAGAMENTOS PELO ''PLANO SUAVE
valor pessoal de cada um.
SERVIÇOS
cir.r°
HOLLERITH S. A,
6)-Mostrador de relógio comum.
7).imprime horas, minutos, mês e dia da semana abreviadamente.
'
8)-Manê(o íácil, para operação exato.
9)-Equipado com dispositivo que permite o roguíagem deselada dos horários de trabalho.
INSTITUTO BRASILEIRO DE MECANIZAÇjto
Avenida
//trutK. f^epresontantes
Groço Aranha, nas principais 182 ÇlBEíl cidades do Tei. 22-5111
«Uflli"'
Brasil. INTER-AMEnlCANA
Panam — Cju cíc Aitíí(<»
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Evite ou elimine tais contingências, Instalando os Relógios de Ponto Car tográficos "International", para con trole exalo de horas de entrada e
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Banco Brasileiro de Descontos, S/A Sede: Rua Alvares Penteado, 172-180 — S. PAULO
Capital CrS 30.000.000,00 Fundo de Reserva CrS 1.515.000,00 Balanço realizado em 31 de Outubro de 1946, compreendendo as operações <U
EXPRESSO ESTRELA DE PRATA
Matriz e Agências. ATIVO
Kmpr. em
C^Corr
115.002.354,^
Tit Descontados
238.196.645.5(1
Agências do País
67.782.947,10
Corresp. no País ApQlices c Obrigações Federais Edifícios de uso do Banco
5.528.575.10 03.622,90 16.554.?62.rni
o mais perfeito serviço de trans
2.782.498.90
portes rodoviários de encomen
1.600.688.40
das e cargas, através de moder
Moveis e Utensílios
604..154:50 3.50.5.10.20
Impostos
7.192.%2.:)0
Valor*^^ Garantia Valores em Custódia
89.192.203.70 4.148.317.!^0
APRESENTA
DE DOMICILIO A DOMICILIO,
na
frota
entre
de
outras
caminhões, vantagens,
dando as
guintes RAPIDEZ
CATXa^^^Í^'' C/Alhcia Em moeda corrente Fm
53.391.711.10
"O Banco do Brasil, S. A
55.885.087.10 18.007.979.90 TOTAI. CrS
. da Moeda à ordem Superintendên cia c do da Crédito
Capital
127.284.778.10 772.526.878.10
" 30.000.000,00
So H
OutiiQ P'-cvisão KmC/cT/"'TFm r/r c
Limite
Fm r/r
A Prí
■
1.170.00Ü.OO 156.833,30
;
267.653.524.50 •
8.454.838.IC
'•••
98.716.389.10
• ... Prévio
91.269 6 767 850,70
Agências do País
Correspondentes no País Dmdcndos a Pagar
Contas de Resultados Dep. de valores em garantia e em Custódia Dep. de Titidos em cobrança no Pais Outras contas
■*. ;
;
: TOT.M. Cr$
SEGURANÇA E C O N O M I
ASSIVO
Fundo
De ue Avfso Aviso
95.311.836.70
2.134.306^0 si.oso^
]5 322 9.3600 93.340.521AI 95.311.836,7') 2.383.2ò6.8í)
772.52ü.878,lT)
São Paulo, 8 de Novembro dc 1946
Diretores: Dr. J. Cunha Júnior — Diretor-Presidente; José Alfredo de Almei da — Diretor-Superintendente; Amador Aguiar — Diretor-Gerente. José Faria Basilio — Contador (Registro n.° 9.606).
São Paulo
Rua Mercúrio, 115 Tels. 2-3229 - 2-4234 Rio
Rua General Pedra, 34 Tel.: 43-0505
Santos
Rua
Antonio Prado,
55
se
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Diretores: Dr. J. Cunha Júnior — Diretor-Presidente; José Alfredo de Almei da — Diretor-Superintendente; Amador Aguiar — Diretor-Gerente. José Faria Basilio — Contador (Registro n.° 9.606).
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llM/l ORfiUlVISUfiO ESPECIiVLlSJVDC \ SERVIÇO DV /VGRICULTERil, COMERCIO E l^DlJSTRIil \/\CIONiVE ALFA LAVAL
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SILKEBORG
Máquinas
WAUKESHA _ H. S. A — cooper BESSEMER estacionários e marítimos.
para
a
indústria
de WARD
laticínios.
Conjuntos geradores a gasolina,
MARSCHALL
Coalho em pastilhas.
pó,
líquido
e
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para luz e força. GOODYEAR
Correias e mangueiras para to
GERBER
Material para análise de leite e
dos os fins.
derivados.
ATLAS — FALCÃO
SURGE-BABSON Ordenhadeiras mecânicas tros resfriadores.
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RIO DE JANEIRO _ Rua Teófilo Otoni, 81 — Telefone: 43-4810 SÃO PAULO — Rua Florênclo de Abreu, 367 — Telefone: 2-417S BELO HORIZONTE — Rua Rio de Janeiro, 368 _ Telefone: 2-4677 PORTO ALEGRE — Avenida Júlio de Castilhos, 30 — Telefone: 7911.
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Dalloz, Dcsclée de Broinver, Ferenczi, Flammarion, Gabalda. Gallimard, Garnier, Grasset, Hachette, Je Sers, Jeune Parque, Larousse, Mcrcure de France, Montaigne, Nagel, Payot, Plon, Presses Universitaires, Recueil Sirey, Rivière, Rombaldi, Sagittaírc, Seuil. Skíra, Spes, Stock, Vrin.
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Tal como q jgrejn no domínio espiri
s os casos, çõo legol poro Iodosidoneidade os cajos
tual. o famuicin, principalm^^^^le no interior, constitui um centro do cultu ra. além de um Icnítivo pora os sofrimentos
físicos. E a coiaboradorn direta e indispen sável do médico, o "pronto-socorro" do todos
os instantes. Se é o médico que proscreve
.UD.TOK^ CONTINENTAL -ma
os rcmédius eficazes, cabe ao farmacêutico
o responsabilidade por sua boa origem e con
prscalcolocaà disposição
servação. Os remédios, descobertos pela ciên cia c produzidos pela Indústria, são armas de responsabilidade vital; devem ser fieis e se
rcra:it% aa mads.. em ^ profissões liberais e Viços proíissionais.
guros. pois está na sua fidelidade o seguran
ça, a vitória da Ciênçia na debelaçâo do mal e na perfeita conservação da saúde.
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mais adequada paia ase ^^i^^e-nos. ma eficiência e probidade. Consu
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o DIÁRIO DE SÃO PAULO é o matutino que está sempre presente quando se discutem os problemas e as necessidades da nos sa terra e da nossa gente. Acolha-o em sua casa como um amigo dedicado que informa e orienta.
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com nosso agente nesta ]| Q Q Q|J ••V09ÍJ
agente
cidade. — Preço CrS
amanha
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Companhia Paulista de Seguros A MAIS ANTIGA COMPANHIA DE SEGUROS DE SlO PAULO, FUNDADA EM 1901
Sentinelâ
Diretoria:
DR. mCOLAU DE MORAIS BARROS DR. LAURO CARDOSO DE ALMEIDA DR. GASTAO VIDIGAL
Capital Realizado Ci-$ 6.000.000,00 Bens Imóveis (preço de custo) Cr$ 23.500.000,00 Patrimônio Social Cr$ 29.610,000,00
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guras que evitam prejuízos,
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Responsabilidades assumidas em 1944 — mais de
adulterações ou fraudes.
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Imprimem os valores dos cheques com tinta indelé
BILHÕES
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vel dc impossível imitação
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53 t-
'2 mandamentos para com saúde;
jfOÍ^ 1IUI0S-
BEBER JIGUA CRISTALINA í PURA!
COMER FRUTAS E SALADAS DE VEROÜRAS CRUAS COM ABUNOANCIA! • Siga o «xemplo de milhões de
TIME IS MONEV
pessoas que cm todo o mundo pro tegem a saúde com os esterllisa-
dores SALUS! Os esterítisadores
O TRANSPORTE
oALUS csterílisam scientifícamcrste a agua, írutas e verduras, sem neutrallsar-íhes a vitalidade, evi tando a transmissão do tilo e de outras moléstias perigosas. Ha um
O ÊXITO DO SEU NEGÓCIO DEPENDE DA EFICIÊNCIA
RÁPIDO REPRESENTA ECONOMIA.
DOS SEUS COLABORADORES.
PERMITA-NOS COLABORAR COM V.S., E NÓS LHE DAREMOS O MÁXIMO EM EFICIÊNCIA
Pjoducto SALUS para cada fim, 'tros, Velas, talhas, moringues « «aUdei,„. SALUS! é o .im-
Transportas diretos entre SAO PAULO — SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO SUL
bolo de pureia e saúde, de reco-
o eclda idoneidade scientifica.
.:.mj0jjm/cafP£Aúom
SÃO PAULO
BMognofinQ
OÜVTO5
CVKmBA
BlUM£/fAU O FlO/flAf/OPOUS
POJtrOAlFaRE
TRAHSpORTADaRA FARROUPILHA PORTO AlECRE
Salus
AisbKi Bbqii Al Cixits, 471
Fone 5-4891
Antonío Nogueira A Cia. Lida.
SAO PAULO
ÚNICOS fabricantes £ D l STR 18 UIO O R t S DEPOSITARIA CASA SALUS - RUA XAVIER DE TOLEDO.60 - SÂO PAULO RUA DA quitanda, 34 — RIO DE JANEIRO
MATRIZ
FIX.I At.
FILIAL
FILIAL
Alaniíi Diqoe de texlis, II
Rn ComandidBr Beroia, 421
R. Mirqiir de Bitlas, U2-I
Fone 1021
Fone 7033
Fone 1028
BLUMENAU
PÔRTO ALEGRE
PELOTAS
Endeeuíços Tklegráficos: TRANSROFILHA
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TIME IS MONEV
pessoas que cm todo o mundo pro tegem a saúde com os esterllisa-
dores SALUS! Os esterítisadores
O TRANSPORTE
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O ÊXITO DO SEU NEGÓCIO DEPENDE DA EFICIÊNCIA
RÁPIDO REPRESENTA ECONOMIA.
DOS SEUS COLABORADORES.
PERMITA-NOS COLABORAR COM V.S., E NÓS LHE DAREMOS O MÁXIMO EM EFICIÊNCIA
Pjoducto SALUS para cada fim, 'tros, Velas, talhas, moringues « «aUdei,„. SALUS! é o .im-
Transportas diretos entre SAO PAULO — SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO SUL
bolo de pureia e saúde, de reco-
o eclda idoneidade scientifica.
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SÃO PAULO
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POJtrOAlFaRE
TRAHSpORTADaRA FARROUPILHA PORTO AlECRE
Salus
AisbKi Bbqii Al Cixits, 471
Fone 5-4891
Antonío Nogueira A Cia. Lida.
SAO PAULO
ÚNICOS fabricantes £ D l STR 18 UIO O R t S DEPOSITARIA CASA SALUS - RUA XAVIER DE TOLEDO.60 - SÂO PAULO RUA DA quitanda, 34 — RIO DE JANEIRO
MATRIZ
FIX.I At.
FILIAL
FILIAL
Alaniíi Diqoe de texlis, II
Rn ComandidBr Beroia, 421
R. Mirqiir de Bitlas, U2-I
Fone 1021
Fone 7033
Fone 1028
BLUMENAU
PÔRTO ALEGRE
PELOTAS
Endeeuíços Tklegráficos: TRANSROFILHA
DIGESTO
DHÍESTO ECONÔMICO o MUKDO nos híGOCIOS tlUU FAHGRBMA MUKDIAl Publicado sob os ouspictos da
aSSOCIACÃO CQMERCIALDE SÃO PAULO
ECONOMICO
★
c dn
FEDERAÇÃO 00 COMÉRCIO 00
O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
ESIAOO OE SÃO PAÜLO
Ano IIK
Suo Panlo - Dezembro cie 1940
N. 25
'^''^efor Superinfendente:
AURO SOARES DE MOURA ANDRADE 41
Cifetor:
Ecoiiólilíro
RUI nogueira MARTINS pu!)licará ^iiòximaiiicnlc:
Gerente: A. DaSilva
'nío™Í;°
ôrgao Ce
ras. do SSh h" ® financclr"ercialftri= EdliOra Cosábado de caía^nS""^" I» lmelro
"DESORIENTAÇÃO ECONÔMICA"Jofio Di Pietroi
"O VAL(JU DC CRUZEIRO" - Eug^ nií) Cuclin;
"A EXPERIÊNCIA RüOSEVELT" -
Dúrio clc Almeida Magalhães; pelos
mente Sas
emítidos em artipííl conceitos •" artigos assinados.
"A CRISE DO CARVÃO RRITÂNICO REPERCUTE NO MUNDO IN TEIRO" — Frank Lambe;
"MESTRES DA ECONOMIA (MARX)"
■-'=:sxsssíísísgA
— S. Harcourt-Rivington; "PROGRESSOS DO BRASIL" - SM*
ward Huniphry.
í-g-trado) ::;:; ;: ;
Atrasado :
'"
para todos os que, como nós, estiveram I/ga dos à sua fundação e semprq procuraram con tribuir para o seu progresso.
Não vão longe os tempos cm que uma revista esjJeciaJizoda — e especioíõido cm as suntos econômicos e financeiros não encontra
va em nosso meio ambiente propício para vin gar e desenvoher-se. Não é dc estranhar, portanto, que a maioria dos empreendimentos anteriores tenham muito cedo esbarrado cm
obstáculos intransponíveis. É que o meio eco^.nómico incipiente e, tnois do que isso, a po-
porque não dizê-lo — o verdadeiro dcsprêzo inrtusínVíís, então consideradas profissões menos nobres, faziam convergir para a especula ção filosófica, para o problema jurídico ou para o tema literário a curiosidade e as preo
Ano isirrS^" Econômico Cr$ Cr.$
si só, constitui nwtivo de justificada satisfação
em que se tinham as atividades comerciais e
assinaturas-
"
'ntoa o "DIGESTO ECONÔMICO" no seu E' ^ terceiro ano de existência c êsse fato, por
y brcza de nossa cultura econômica, c também
'S'Xsí~s.ss:'£s~siNúmero do mês:
//////VVVv
cupações, das melhores inteligências e, como conseqücncio, as realizações, no campo publi citário.^^ A econonifíj, quando imijfo, era uma especulação, quase diletante, que a poiirov
3,00 5,00
interessava.
Redaçõo e Administração:
VIADUTO BOA VISTA. í 7-7 "ANDAR TEL. 3.7499 — CAIXA POSTAL. 240-6 SÃO PAÜLO
«a./ii.Li.d*,
DIGESTO
DHÍESTO ECONÔMICO o MUKDO nos híGOCIOS tlUU FAHGRBMA MUKDIAl Publicado sob os ouspictos da
aSSOCIACÃO CQMERCIALDE SÃO PAULO
ECONOMICO
★
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FEDERAÇÃO 00 COMÉRCIO 00
O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
ESIAOO OE SÃO PAÜLO
Ano IIK
Suo Panlo - Dezembro cie 1940
N. 25
'^''^efor Superinfendente:
AURO SOARES DE MOURA ANDRADE 41
Cifetor:
Ecoiiólilíro
RUI nogueira MARTINS pu!)licará ^iiòximaiiicnlc:
Gerente: A. DaSilva
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"DESORIENTAÇÃO ECONÔMICA"Jofio Di Pietroi
"O VAL(JU DC CRUZEIRO" - Eug^ nií) Cuclin;
"A EXPERIÊNCIA RüOSEVELT" -
Dúrio clc Almeida Magalhães; pelos
mente Sas
emítidos em artipííl conceitos •" artigos assinados.
"A CRISE DO CARVÃO RRITÂNICO REPERCUTE NO MUNDO IN TEIRO" — Frank Lambe;
"MESTRES DA ECONOMIA (MARX)"
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— S. Harcourt-Rivington; "PROGRESSOS DO BRASIL" - SM*
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para todos os que, como nós, estiveram I/ga dos à sua fundação e semprq procuraram con tribuir para o seu progresso.
Não vão longe os tempos cm que uma revista esjJeciaJizoda — e especioíõido cm as suntos econômicos e financeiros não encontra
va em nosso meio ambiente propício para vin gar e desenvoher-se. Não é dc estranhar, portanto, que a maioria dos empreendimentos anteriores tenham muito cedo esbarrado cm
obstáculos intransponíveis. É que o meio eco^.nómico incipiente e, tnois do que isso, a po-
porque não dizê-lo — o verdadeiro dcsprêzo inrtusínVíís, então consideradas profissões menos nobres, faziam convergir para a especula ção filosófica, para o problema jurídico ou para o tema literário a curiosidade e as preo
Ano isirrS^" Econômico Cr$ Cr.$
si só, constitui nwtivo de justificada satisfação
em que se tinham as atividades comerciais e
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'ntoa o "DIGESTO ECONÔMICO" no seu E' ^ terceiro ano de existência c êsse fato, por
y brcza de nossa cultura econômica, c também
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cupações, das melhores inteligências e, como conseqücncio, as realizações, no campo publi citário.^^ A econonifíj, quando imijfo, era uma especulação, quase diletante, que a poiirov
3,00 5,00
interessava.
Redaçõo e Administração:
VIADUTO BOA VISTA. í 7-7 "ANDAR TEL. 3.7499 — CAIXA POSTAL. 240-6 SÃO PAÜLO
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o panorama de hoje é bem outro. £ certo que ainda não alinf^imos à nossa maioriàade mUliJtl<4UUV econômica. Para /. Id caminhamos, no JHJ entanto, VmUittU, ll/Zt' um pouco y/UMCU atabalhoada' UliUJUiflOÜÜÜ^ nfí? sem c/'m. uma um/L ^jl/inifiCúrSn nxtn. nos nnç poupe I'ír>íi\tn energias, t>\-ínvnuio 6 A verdade, vnr^ln/ln mnQ mente, planificação que mas, sem dúvida,
Economia Livre ou
^
, o w ^««««^ consolo. «OL/i* £1 f I( t<|lu(Kl O 11 f(( L, essa, asfamos ^ progredindo, que já ^ é um A mentalidade dominante,
então, nada tem de comuin com a da geração do "Porque mo ufano". Graças a Deus. N' ão ó exagero dizer que se ainda não adquirimos uma consciência económica, ietnos, no menos, a compreensão exala do que cia seja- c dc que é imprcs-
Economia Dirigida? .
cindtvel forma-lo, e o quanto antas.
S debates sobre os magnos problemas econômicos com
Ora, foi precisamente para contribuir para a formação dèssc estado de cspírtio coletivo que se fundou o "DlGESTO".
7
^ *t.
que se defronta o mundo
Associação Comercial dc São Paulo c a Federação do Comércio do Estado ^
qne o objetivo visado com a criação dôste inensãrio foi ^ ^ hoje, com a sua sempre ascendente tiragem, uma publicação vito-
csfôr^o'nara^^^f «goradeprosseguir cm sua nohró tarefa,nacional, trabalhando com redobrado i <^t-ação uma consciência econômica esclarecida e, sobre tudo, realista.
Bhasilio Machado Neto
contanipordnco polarizam to
tabelando c criando prioridades para materiais e serciços humanos; bloquean
Econo
do^ o poder aauisitivo e orientando o crédito; controlando cm seus menores
mam parte na discussão, argumeutando
detalhes os transportes c as atividades
e aventando soluções dc acórdo com
individuais.
suas ideologias ou seus inierêsscs de classe e de grupo, convictos e procuran do convencer governos e opinião pú
blica, que colirnam os verdadeiros intcrêsses nacionais.
A política econômica tornou-se, dessurte, o "pivoF' dos programas políti
cos, principalmente porque as profun das transformações, desencadeadas pela
primeira guerra mundial — 1914 a 1918 — e aceleradas pela gigantesca crise
que assolou o mundo entro 1929 e 1934, tornaram imperiosa a revisão de concei tos e métodos que, geralmente aceitos e adotados, já se tinliam tornado clás■•■iicos.
Experiências em escola até então inimaginada foram tentadas: na Riíssia so viética com a realização do Estado so cialista total; nos' Estados Unidos da América do Norte com o "Neio-Deal".
Esboroou-se o padrão ouro em todo o inundo. Imperou a ccotiodhVí dirigida. A troca bilateral, direta, de mercado
rias quase'se tornou regra.
Criaram-se
Emergindo dessa guerra enconfra-so
o mundo em face de problemas cie mag nitude sem precedente para poupar aos horrores da fome as populações mais diretamente atingidas, para a reconver são às atividades de paz, reconstrução
das regiões devastadas e rcconstituiçúo
do comércio mundial em bases que afas
tem definitivamente o espectro do desemprâgo e permitam o pleno desenvol
vimento dos países atrasados. E para
essas tarefas críam-sc novos organismos, que não só irão interferir nas atividades
individuais, mas serão até obrigados a limitar a própria liberdade de ação dos
governos nacionais.
Entretanto, apesar dessa maré mon tante de intervencionismo estatal c su-
per-estatal não arrefeceu a convicção dos ■ que crcem nas virtudes do individua
lismo, na eficiência da íní6'í<Jíit:« priva da e nas incontestáveis vantagens — morais e materiais — da livre concor rência.
blocos monetários e preferências impe riais. A mística da segurança contra
Desde que se conseguiu definir com clareza os objetivos /i<fií/«íjje7i7«ts;
Passaram todos — empresários, gcíifc das
to ó, supressão ou atenuação das crises que acarretam queda da produção e
tudo apossou-se do espírito das massas.
profissões liberais e proletários — a tudo esjierar e a tudo exigir do Estado, que se tornou onipotente e onipresente. r
dente. O Estado invadiu todos os rccantos do sistema econômico rflcÍDiiíit/u, "
das os atenções.
mistas, publicistas, homens de negüCíOí c políticos to
TlOS/I»
completou a obra iniciada pela prece
A segunda guerra mundial — 1939 a 1945 — total em todos seus aspectos —
— estabilização da vida econômica, is
desemprêgo; — progresso qualitativo e quantitati vo da produção para elevar o níccl dc vida do povo;
o panorama de hoje é bem outro. £ certo que ainda não alinf^imos à nossa maioriàade mUliJtl<4UUV econômica. Para /. Id caminhamos, no JHJ entanto, VmUittU, ll/Zt' um pouco y/UMCU atabalhoada' UliUJUiflOÜÜÜ^ nfí? sem c/'m. uma um/L ^jl/inifiCúrSn nxtn. nos nnç poupe I'ír>íi\tn energias, t>\-ínvnuio 6 A verdade, vnr^ln/ln mnQ mente, planificação que mas, sem dúvida,
Economia Livre ou
^
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então, nada tem de comuin com a da geração do "Porque mo ufano". Graças a Deus. N' ão ó exagero dizer que se ainda não adquirimos uma consciência económica, ietnos, no menos, a compreensão exala do que cia seja- c dc que é imprcs-
Economia Dirigida? .
cindtvel forma-lo, e o quanto antas.
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Ora, foi precisamente para contribuir para a formação dèssc estado de cspírtio coletivo que se fundou o "DlGESTO".
7
^ *t.
que se defronta o mundo
Associação Comercial dc São Paulo c a Federação do Comércio do Estado ^
qne o objetivo visado com a criação dôste inensãrio foi ^ ^ hoje, com a sua sempre ascendente tiragem, uma publicação vito-
csfôr^o'nara^^^f «goradeprosseguir cm sua nohró tarefa,nacional, trabalhando com redobrado i <^t-ação uma consciência econômica esclarecida e, sobre tudo, realista.
Bhasilio Machado Neto
contanipordnco polarizam to
tabelando c criando prioridades para materiais e serciços humanos; bloquean
Econo
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e aventando soluções dc acórdo com
individuais.
suas ideologias ou seus inierêsscs de classe e de grupo, convictos e procuran do convencer governos e opinião pú
blica, que colirnam os verdadeiros intcrêsses nacionais.
A política econômica tornou-se, dessurte, o "pivoF' dos programas políti
cos, principalmente porque as profun das transformações, desencadeadas pela
primeira guerra mundial — 1914 a 1918 — e aceleradas pela gigantesca crise
que assolou o mundo entro 1929 e 1934, tornaram imperiosa a revisão de concei tos e métodos que, geralmente aceitos e adotados, já se tinliam tornado clás■•■iicos.
Experiências em escola até então inimaginada foram tentadas: na Riíssia so viética com a realização do Estado so cialista total; nos' Estados Unidos da América do Norte com o "Neio-Deal".
Esboroou-se o padrão ouro em todo o inundo. Imperou a ccotiodhVí dirigida. A troca bilateral, direta, de mercado
rias quase'se tornou regra.
Criaram-se
Emergindo dessa guerra enconfra-so
o mundo em face de problemas cie mag nitude sem precedente para poupar aos horrores da fome as populações mais diretamente atingidas, para a reconver são às atividades de paz, reconstrução
das regiões devastadas e rcconstituiçúo
do comércio mundial em bases que afas
tem definitivamente o espectro do desemprâgo e permitam o pleno desenvol
vimento dos países atrasados. E para
essas tarefas críam-sc novos organismos, que não só irão interferir nas atividades
individuais, mas serão até obrigados a limitar a própria liberdade de ação dos
governos nacionais.
Entretanto, apesar dessa maré mon tante de intervencionismo estatal c su-
per-estatal não arrefeceu a convicção dos ■ que crcem nas virtudes do individua
lismo, na eficiência da íní6'í<Jíit:« priva da e nas incontestáveis vantagens — morais e materiais — da livre concor rência.
blocos monetários e preferências impe riais. A mística da segurança contra
Desde que se conseguiu definir com clareza os objetivos /i<fií/«íjje7i7«ts;
Passaram todos — empresários, gcíifc das
to ó, supressão ou atenuação das crises que acarretam queda da produção e
tudo apossou-se do espírito das massas.
profissões liberais e proletários — a tudo esjierar e a tudo exigir do Estado, que se tornou onipotente e onipresente. r
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das os atenções.
mistas, publicistas, homens de negüCíOí c políticos to
TlOS/I»
completou a obra iniciada pela prece
A segunda guerra mundial — 1939 a 1945 — total em todos seus aspectos —
— estabilização da vida econômica, is
desemprêgo; — progresso qualitativo e quantitati vo da produção para elevar o níccl dc vida do povo;
I
WEWJJPV Dioesto EcoNÓNnco
48
— igualdade de oportunidade para to dos e repartição cquilatíva dos réditos; — pleno aproveitamento dos fatores
de produção e defesa dos recursos na turais, concluiram os economistas de nos
so tempo que para alcançá-los ó mister
resolver um problema básico: o da con
centração do poder econômico, fenôme no cuja interdependêr\cia, com as desvirtuamentos da concorrência, está per
gócios e fazâ-los voltar à ordem demo crática da concorrência. Ê um progra
ma cuja tese fundamental é que o si^cma de livre empreendimento particular não falhou nesta geração e sim que êle não fui sequer tentado. Desde que se
por João Di Pietiio
Especial para o "Digesto Econômico"
compreenda que os monopólios na Amé rica paraliz<im o sistema de liberdade de
empreendimento, no qual êles se en.xer-
Infelizmente, até hoje não se cogitou de organizar um Departamento de confroíe à altura de suas tarefas. Quem visita a Comissão Estadual de Preços e verifica
tam, e são falais tanto para os que os
que a mesma possui apenasi 4 ou 5 funcionários não pode deixaé de sorrir e concluir
ta pelo presidente Roosevelt ~ criador
manipulam quanto para os que sob êles sofrem, tôda ação do governo para eli
sagem dtngrda em 1938 ao Cormrêt";
recebida por toda a indústria nacional".
que o que se deseja fazer aqui, nessa matéria, é apenas poesia, senão desejo de encenação. Se o Estado não pode reunir uma centena de funcionários para efctkiar o controle de preços, melhor seria, e até mesmo mais honesto, que nada criasse.
feitamente caracterizada.
Esta Situação foi lapidarmente descri
e executor d^ "New-Deal" - „„
noTte-amerwano para wUcitar a formà
q"aéruÔ -""o
"í>cc,V,í !le i„-
minar essas restrições artificiais será bem
Nos países, como o nosso, que rejei tam decisivamente as fórmulas totalitá rias, os debates se restringem às teses da Economia Livre e da Economia Di
rigida.
rí" desemprêpo de trahnlh r VroblJmafinevMv^^^^^^
^. base^a no:':Z':JZnl~ t /
a fe em ■ perdido verdão°ai?
tenhamos perdi-
uma"maneira de viver
de
ram os resultados esperados não porque
"Digesto Econômico" dedicar os núme ros de janeiro e fevereiro de 1947.
em virtude de não terem sido comple
Para limitar a discussão ao estritamen
te necessário e discipliná-la, fa-la-emoi obedecer ao seguinte esquema: Economia Livre
Definição Limites da liberdade econômica
Papel do Estado Comércio Internacional.
estivessem erradas, em principio, mas
mentados por outras que deveriam ser
postas em execução paralelamente. Houve mesmo quem criticasse a ten
tativa de congelamento dos preços em uma certa data, realizada pelo então
Economia Dirigida
lucros. Satisfeita a procura, os produ
tores e comerciantes chamados margi
nais têm que se afastar do mercado porque não podem oferecer a merca
doria ao preço máximo para o qual há compradores.
/À primeira ^àsta, poder-se-ia c"on-
cluir que deveria existir um preço úni co para um determinado artigo, ou seja o ma.ximo permitido pela procura, isto
e, ãquêle pelo qual oferece o produtor sub-marginal, aquele com cuja oferta se atende a ultima parcela da procura.
coordenador da Mobilização Econômica,
Tal porém não se dá, derido à con
Snr. João Alberto, apresentando obje-
corrência, pois produtores e intermediá
çÕes que parecem indicar o desconhe
rios memor aparelhados oferecem sua
cimento da técnica de fixação de pre
mercadoria a preços mais convenientes a tim de obter a melhor clientela e
ços, já consubstanciada em estudos e
posta em prática amplamente no de correr da ultima guerra.
É um progranm para preservar o em preendimento privado, comervandtn
sufiewntemente 'livre para que pos,a uit
preços no Brasil são, na sua maioria, falhos, porque criticam certas medidas que foram tomadas e que não produzi
A êsle debate — aberto a todos os seus leitores e colaboradores — uai ò
O modo de fazer omòdTl T''"%funcionar mais eficaz mente essa maneira de viver Ês^ nro
neTciofTe -szro/zSt'-^
publicados na impren OiSsacomentários sobre o fracasso do controle de
Quem manuseia tratados de econo mia, ou quem exerce atividades comer' ciais e industriais, sabe perfeitamente
assim conseguir um giro mais rápido de seus estoques, com o que alcançam melhor rendimento para seus capitais, não so pelo volume de transações efetaiadas como também pela diminuição
hzar lucrat,vãmente todos os nossos re-
Definição
cursos de capital e trabalho É programa cuja finalidade básica é par lizar o progresso do coletivismo nos nne-
Limites da intervenção
que os custos de cada comerciante e
Papel do Estado Organização da Economia nacional
de cada industrial são diferentes, daí resultando aos melhores organizados
Toda a limitação de preços, para me-
1 margens de lucros superiores aos dos V que não dispõem de recursos técnicos
^ levar em ponderada e cientitica,^deve consideraçá:) esse aspecto da formação dos preços das mercadorias. Ignorar ésse aspecio, fixando-se preços uniformes, seria desde logo incentivar a inflação, que se de seja combater, pelo aumento automáti co de preços que essa fixação acarreta,
um
'a-
Comércio Internacional.
e financeiros.
Não desconhecem, também, que o S3[/j': j
ixiaí:-
preç-o de venda é ditado pela procura, que, exigindo uma determinada quan tidade do artigo, faz com que diferente.s empresas o produzam, umas com maior, outras com menor margem de
cie seus riscos.
pois ciue todas as transações com *as
mercadorias tabeladas passam a ser efe-
I
WEWJJPV Dioesto EcoNÓNnco
48
— igualdade de oportunidade para to dos e repartição cquilatíva dos réditos; — pleno aproveitamento dos fatores
de produção e defesa dos recursos na turais, concluiram os economistas de nos
so tempo que para alcançá-los ó mister
resolver um problema básico: o da con
centração do poder econômico, fenôme no cuja interdependêr\cia, com as desvirtuamentos da concorrência, está per
gócios e fazâ-los voltar à ordem demo crática da concorrência. Ê um progra
ma cuja tese fundamental é que o si^cma de livre empreendimento particular não falhou nesta geração e sim que êle não fui sequer tentado. Desde que se
por João Di Pietiio
Especial para o "Digesto Econômico"
compreenda que os monopólios na Amé rica paraliz<im o sistema de liberdade de
empreendimento, no qual êles se en.xer-
Infelizmente, até hoje não se cogitou de organizar um Departamento de confroíe à altura de suas tarefas. Quem visita a Comissão Estadual de Preços e verifica
tam, e são falais tanto para os que os
que a mesma possui apenasi 4 ou 5 funcionários não pode deixaé de sorrir e concluir
ta pelo presidente Roosevelt ~ criador
manipulam quanto para os que sob êles sofrem, tôda ação do governo para eli
sagem dtngrda em 1938 ao Cormrêt";
recebida por toda a indústria nacional".
que o que se deseja fazer aqui, nessa matéria, é apenas poesia, senão desejo de encenação. Se o Estado não pode reunir uma centena de funcionários para efctkiar o controle de preços, melhor seria, e até mesmo mais honesto, que nada criasse.
feitamente caracterizada.
Esta Situação foi lapidarmente descri
e executor d^ "New-Deal" - „„
noTte-amerwano para wUcitar a formà
q"aéruÔ -""o
"í>cc,V,í !le i„-
minar essas restrições artificiais será bem
Nos países, como o nosso, que rejei tam decisivamente as fórmulas totalitá rias, os debates se restringem às teses da Economia Livre e da Economia Di
rigida.
rí" desemprêpo de trahnlh r VroblJmafinevMv^^^^^^
^. base^a no:':Z':JZnl~ t /
a fe em ■ perdido verdão°ai?
tenhamos perdi-
uma"maneira de viver
de
ram os resultados esperados não porque
"Digesto Econômico" dedicar os núme ros de janeiro e fevereiro de 1947.
em virtude de não terem sido comple
Para limitar a discussão ao estritamen
te necessário e discipliná-la, fa-la-emoi obedecer ao seguinte esquema: Economia Livre
Definição Limites da liberdade econômica
Papel do Estado Comércio Internacional.
estivessem erradas, em principio, mas
mentados por outras que deveriam ser
postas em execução paralelamente. Houve mesmo quem criticasse a ten
tativa de congelamento dos preços em uma certa data, realizada pelo então
Economia Dirigida
lucros. Satisfeita a procura, os produ
tores e comerciantes chamados margi
nais têm que se afastar do mercado porque não podem oferecer a merca
doria ao preço máximo para o qual há compradores.
/À primeira ^àsta, poder-se-ia c"on-
cluir que deveria existir um preço úni co para um determinado artigo, ou seja o ma.ximo permitido pela procura, isto
e, ãquêle pelo qual oferece o produtor sub-marginal, aquele com cuja oferta se atende a ultima parcela da procura.
coordenador da Mobilização Econômica,
Tal porém não se dá, derido à con
Snr. João Alberto, apresentando obje-
corrência, pois produtores e intermediá
çÕes que parecem indicar o desconhe
rios memor aparelhados oferecem sua
cimento da técnica de fixação de pre
mercadoria a preços mais convenientes a tim de obter a melhor clientela e
ços, já consubstanciada em estudos e
posta em prática amplamente no de correr da ultima guerra.
É um progranm para preservar o em preendimento privado, comervandtn
sufiewntemente 'livre para que pos,a uit
preços no Brasil são, na sua maioria, falhos, porque criticam certas medidas que foram tomadas e que não produzi
A êsle debate — aberto a todos os seus leitores e colaboradores — uai ò
O modo de fazer omòdTl T''"%funcionar mais eficaz mente essa maneira de viver Ês^ nro
neTciofTe -szro/zSt'-^
publicados na impren OiSsacomentários sobre o fracasso do controle de
Quem manuseia tratados de econo mia, ou quem exerce atividades comer' ciais e industriais, sabe perfeitamente
assim conseguir um giro mais rápido de seus estoques, com o que alcançam melhor rendimento para seus capitais, não so pelo volume de transações efetaiadas como também pela diminuição
hzar lucrat,vãmente todos os nossos re-
Definição
cursos de capital e trabalho É programa cuja finalidade básica é par lizar o progresso do coletivismo nos nne-
Limites da intervenção
que os custos de cada comerciante e
Papel do Estado Organização da Economia nacional
de cada industrial são diferentes, daí resultando aos melhores organizados
Toda a limitação de preços, para me-
1 margens de lucros superiores aos dos V que não dispõem de recursos técnicos
^ levar em ponderada e cientitica,^deve consideraçá:) esse aspecto da formação dos preços das mercadorias. Ignorar ésse aspecio, fixando-se preços uniformes, seria desde logo incentivar a inflação, que se de seja combater, pelo aumento automáti co de preços que essa fixação acarreta,
um
'a-
Comércio Internacional.
e financeiros.
Não desconhecem, também, que o S3[/j': j
ixiaí:-
preç-o de venda é ditado pela procura, que, exigindo uma determinada quan tidade do artigo, faz com que diferente.s empresas o produzam, umas com maior, outras com menor margem de
cie seus riscos.
pois ciue todas as transações com *as
mercadorias tabeladas passam a ser efe-
Dicesto Econômico
DioÉSTO Econômico
tuaclas pelos preços máximos do mer
trário, as vêm ajudando, talvez incons
cado, únicos que podem ser tomados como padrão. Quaisquer outros obri
cientemente, pela falta de orientação
gariam a retirada dos produtores e in
tante o desejo dc acertar, que lhes rcconhcconios sem qualquer restrição. To
termediários sub-marginais do campo comercial, o que não seria desejável por serem suas atividades necessárias para atender às necessidades dos consumi
dores_ de tais artigos. Sua retírada,' pela fixaçao do preços inferiores ànucles a
ços, estamos certos que outra, inteira
mente outra seria a sua orientação.
A torma_ por que se vem desenvolven do sua açao nenhum resultado benéfico traz, pois os industriais e comerciantes
retêm suas mercadorias toda vez que vislumbram a possibilidade de obter al
teração dos preços fixados, modificação que as autoridades não lhes podem re cusar, uma vez que não con.seguem deter
as forças ínflacionistas e, até pelo con
O comércio de tais mercadorias por
mento das raz.ões que determinaram .sua
firmas não licenciadas é considerado
escolha.
crime, punível na reincidência com a
máxima foi adotada como meio dc cocrção a tais atiridades.
4
nos.sas autoridades dizer que não podia
gelar os preços na época referida cm suas portarias. As autoridade.s america nas, por exemplo, chegaram à conclu.são ae que os prcços-limites a serem hxados deveriam ser os cm vigor em
falta, pois que tôda a vez que as mer
compreender, nem sabia como agir, se tivesse que estahclocer preços diferentes para um mc.smo artigo de importação,
1/10/1941, e a lei foi aprovada em
cadorias rareiam no mercado, o número
30/1/1942 (ver "Emergency Price Control Act of 1942").
de intenuediários cresce, cada um dêles
lhes está afeto é tão grande que tive
mos oportunidade de ouvir uma das
É de se supor que a Coordenação, ao
Como
havíamos
afirmado e nova
O alcance do licenciamento é de relèxo, porque sua ausência torna mais es cassas e mais caras as mercadorias em
desejando obter bons lucros com a sua
venda. Ainda que os seus lucros sejam
lecer-se apenas uma margem de lucro
mente repetimos, foi essa medida das
limitados, em última análise tal restri
para o importador, a ser adicionada ao
mais acertadas.
ção, além dc legalizar-lhes a atividade condenável e criminosa, encarece sobre
É de se lamentar, po
seu cu.sto... Queria, como provàvclmcnte o fez, determinar um preço vinico.
rém, que não se lhe tenham seguido
que além de ter que ser forçosamente
riam ser tomadas em conjunto com
do observa'-"cntaram para
princípios que regem a fixação de pre!
comerciando.
A História regista casos que até a pena
eionista, pois do contrário teria ação res trita sobre a importação do artigo cm
se socorressem do eiuxilio de téci co : e procurassem tomar conhecimen o dos
tomar conheci
tai.s dispositivos legais, emilindo-se-lhes
lhe indicaram a con\cuiência de con
o maior, e portanto nitidamente infla-
pou™ d^dcs se detivessem 1. no ™ baixar portariasume analisassem os resultados das mesmas se
autorizações para continuarem com elas
.J
'-P^-veis^peÍTco-
das maio l"esoluções são uma COS d7ZT elevação de predo que seB'"' tem conhecimento.
mciximo.s individuais dc cada vendedor,
proibição de comerciar com qualquer mercadoria e mesmo até com prisão,
ou seja, acha\'a "impraticável" estabe
Sio Óo™ • •fíátr^T"
.seu ramo ao tempo da introdução de
escolher tal período, o fez consciente mente, isto é, procedeu a estudos que
o do açúcar, i-elido por usinciros e co
O desconhecimento do assunto que
lTo7rP
i
tringir o comércio dos artigos escasso.s às firmas que possuíam tradição do
possível sua cslmtura. Quanto ao período escolhido para determinação minacão dos dc
ninguém poderá criticar fa\orável ou
natureza.
resultados.
sendo seguido ro
manter tanto quanto
desfavoràvelmentc sem
bastam para rcs()l\er problemas de t»l
para obterem elevação de preços, com o {|uc provàvclinente auferiram gordos
CO, sistema que
I
davia, boa vontade e honestidade não
merciantes, ao que noticiou a imprensa,
Orientação técnica
Devemos portanto, no congelar o.s preços procurar
científica dc suas atividadeí?, não obs
Exemplo recente do que afirmamos é
51
causa, — seria clamorosamente injusto.
])or retribuir cnm excessiva desigual dade atividades idênticas.
O exemplo americano Volvamos ijorém à questão inicial:
afirmamos que a Coordenação, ao tentar congelar os preços de certas mercado rias, sem adotar preços únicos, estava certa e demos os fundamentos de tal assertiva, fundamentos que são do co
nhecimento geral: mercadorias idênticas são sistematicamente vendidas a preços diferentes na mesma época por comer ciantes e industriais, que chegam mes
mo a ter preços diversos para clientes diversos, quando não os têm diversos para o mesmo cliente, conforme a quan tidade vendida e as condições da ope ração.
f.éay
outras que se impunham e que cíeve-
aquela, a fim de tomar efetiva a deter minação legal. Limitação dos intermediários
Queremos referimio-nos especialmente ao ücenciamento dos intermediários, ou
seja, sua limitação ao número existente na época da fixação dos preços, em particular daqueles que transacionavam com mercadorias então escassas. É tão evidente a necessidade dessa
limitação e é prática tão geral nos paí
ses que adotaram a fixação de preços, que não sabemos explicar qual o mo tivo de não se ter estabelecido tal re
gulamentação em nosso país. A não limitação dos intermediários
pela introdução do seu licenciamento re sultou num aumento das fôrças inflaoionistas e na criação do "mercado
maneira o custo das mercadorias para o consunúdor final, em conseqüência do seu número.
Assim, o comércio de determinado artigo, que em tempos normais ocupa um, dois ou mesmo três intermediários. passa a ser exercido por 10, 15 ou 20
intermediários sucessivos.
Com isso
agrava-se o preço das mercadorias em
80 a 200%, supondo-se que cada inter mediário obtenlia lucro de 10%. O que faltou
Infelizmente, a medida citada não
foi posta em execução. Até mesmo no.s artigos de importação, em que o con trolo se tomaria mais fácil, não se procurou limitar o número do intermo-
díários admissíveis entre o importador e o consumidor final. Hoiu^e casos em
negro" oficial em proporções assustado
que o S.L.D.P.I. teve que conside rar normal a diferença de preços entre o custo do primeiro importador e o
ras. O licenciamento consiste em se res-
preço pago p^o consumidor final, \isto
Dicesto Econômico
DioÉSTO Econômico
tuaclas pelos preços máximos do mer
trário, as vêm ajudando, talvez incons
cado, únicos que podem ser tomados como padrão. Quaisquer outros obri
cientemente, pela falta de orientação
gariam a retirada dos produtores e in
tante o desejo dc acertar, que lhes rcconhcconios sem qualquer restrição. To
termediários sub-marginais do campo comercial, o que não seria desejável por serem suas atividades necessárias para atender às necessidades dos consumi
dores_ de tais artigos. Sua retírada,' pela fixaçao do preços inferiores ànucles a
ços, estamos certos que outra, inteira
mente outra seria a sua orientação.
A torma_ por que se vem desenvolven do sua açao nenhum resultado benéfico traz, pois os industriais e comerciantes
retêm suas mercadorias toda vez que vislumbram a possibilidade de obter al
teração dos preços fixados, modificação que as autoridades não lhes podem re cusar, uma vez que não con.seguem deter
as forças ínflacionistas e, até pelo con
O comércio de tais mercadorias por
mento das raz.ões que determinaram .sua
firmas não licenciadas é considerado
escolha.
crime, punível na reincidência com a
máxima foi adotada como meio dc cocrção a tais atiridades.
4
nos.sas autoridades dizer que não podia
gelar os preços na época referida cm suas portarias. As autoridade.s america nas, por exemplo, chegaram à conclu.são ae que os prcços-limites a serem hxados deveriam ser os cm vigor em
falta, pois que tôda a vez que as mer
compreender, nem sabia como agir, se tivesse que estahclocer preços diferentes para um mc.smo artigo de importação,
1/10/1941, e a lei foi aprovada em
cadorias rareiam no mercado, o número
30/1/1942 (ver "Emergency Price Control Act of 1942").
de intenuediários cresce, cada um dêles
lhes está afeto é tão grande que tive
mos oportunidade de ouvir uma das
É de se supor que a Coordenação, ao
Como
havíamos
afirmado e nova
O alcance do licenciamento é de relèxo, porque sua ausência torna mais es cassas e mais caras as mercadorias em
desejando obter bons lucros com a sua
venda. Ainda que os seus lucros sejam
lecer-se apenas uma margem de lucro
mente repetimos, foi essa medida das
limitados, em última análise tal restri
para o importador, a ser adicionada ao
mais acertadas.
ção, além dc legalizar-lhes a atividade condenável e criminosa, encarece sobre
É de se lamentar, po
seu cu.sto... Queria, como provàvclmcnte o fez, determinar um preço vinico.
rém, que não se lhe tenham seguido
que além de ter que ser forçosamente
riam ser tomadas em conjunto com
do observa'-"cntaram para
princípios que regem a fixação de pre!
comerciando.
A História regista casos que até a pena
eionista, pois do contrário teria ação res trita sobre a importação do artigo cm
se socorressem do eiuxilio de téci co : e procurassem tomar conhecimen o dos
tomar conheci
tai.s dispositivos legais, emilindo-se-lhes
lhe indicaram a con\cuiência de con
o maior, e portanto nitidamente infla-
pou™ d^dcs se detivessem 1. no ™ baixar portariasume analisassem os resultados das mesmas se
autorizações para continuarem com elas
.J
'-P^-veis^peÍTco-
das maio l"esoluções são uma COS d7ZT elevação de predo que seB'"' tem conhecimento.
mciximo.s individuais dc cada vendedor,
proibição de comerciar com qualquer mercadoria e mesmo até com prisão,
ou seja, acha\'a "impraticável" estabe
Sio Óo™ • •fíátr^T"
.seu ramo ao tempo da introdução de
escolher tal período, o fez consciente mente, isto é, procedeu a estudos que
o do açúcar, i-elido por usinciros e co
O desconhecimento do assunto que
lTo7rP
i
tringir o comércio dos artigos escasso.s às firmas que possuíam tradição do
possível sua cslmtura. Quanto ao período escolhido para determinação minacão dos dc
ninguém poderá criticar fa\orável ou
natureza.
resultados.
sendo seguido ro
manter tanto quanto
desfavoràvelmentc sem
bastam para rcs()l\er problemas de t»l
para obterem elevação de preços, com o {|uc provàvclinente auferiram gordos
CO, sistema que
I
davia, boa vontade e honestidade não
merciantes, ao que noticiou a imprensa,
Orientação técnica
Devemos portanto, no congelar o.s preços procurar
científica dc suas atividadeí?, não obs
Exemplo recente do que afirmamos é
51
causa, — seria clamorosamente injusto.
])or retribuir cnm excessiva desigual dade atividades idênticas.
O exemplo americano Volvamos ijorém à questão inicial:
afirmamos que a Coordenação, ao tentar congelar os preços de certas mercado rias, sem adotar preços únicos, estava certa e demos os fundamentos de tal assertiva, fundamentos que são do co
nhecimento geral: mercadorias idênticas são sistematicamente vendidas a preços diferentes na mesma época por comer ciantes e industriais, que chegam mes
mo a ter preços diversos para clientes diversos, quando não os têm diversos para o mesmo cliente, conforme a quan tidade vendida e as condições da ope ração.
f.éay
outras que se impunham e que cíeve-
aquela, a fim de tomar efetiva a deter minação legal. Limitação dos intermediários
Queremos referimio-nos especialmente ao ücenciamento dos intermediários, ou
seja, sua limitação ao número existente na época da fixação dos preços, em particular daqueles que transacionavam com mercadorias então escassas. É tão evidente a necessidade dessa
limitação e é prática tão geral nos paí
ses que adotaram a fixação de preços, que não sabemos explicar qual o mo tivo de não se ter estabelecido tal re
gulamentação em nosso país. A não limitação dos intermediários
pela introdução do seu licenciamento re sultou num aumento das fôrças inflaoionistas e na criação do "mercado
maneira o custo das mercadorias para o consunúdor final, em conseqüência do seu número.
Assim, o comércio de determinado artigo, que em tempos normais ocupa um, dois ou mesmo três intermediários. passa a ser exercido por 10, 15 ou 20
intermediários sucessivos.
Com isso
agrava-se o preço das mercadorias em
80 a 200%, supondo-se que cada inter mediário obtenlia lucro de 10%. O que faltou
Infelizmente, a medida citada não
foi posta em execução. Até mesmo no.s artigos de importação, em que o con trolo se tomaria mais fácil, não se procurou limitar o número do intermo-
díários admissíveis entre o importador e o consumidor final. Hoiu^e casos em
negro" oficial em proporções assustado
que o S.L.D.P.I. teve que conside rar normal a diferença de preços entre o custo do primeiro importador e o
ras. O licenciamento consiste em se res-
preço pago p^o consumidor final, \isto
Dicesto Eco^•ó^cco
52
Além das iuvc.stigaçõcs por sorteio,
que íi margem de cada um dos inter mediários se enquadrava nos limites pelo
também
mesmo
mesmo estabelecidos, escaoeieciuos, embora eiiiuora o preço
apresentadas por consumidores ou órgãos
apunir-sc-iam
as
denúncias
final fosse realmente elevado. DeNódo a essa falha houve o desdo
da C.E.P., órgãos esses constituídos
paralelos-, criado.s para auxiliar a ação
bramento das firmas importadoras, que criaram subsidiárias para realizar lucros
fáceis e legais nas vendas sucessivas com o mesmo material ímporüido. Basta
dência do prefeito municipal, a senieIhançii do que se criou cm outros países.
fazer uma pesquisa nos registos da Junta Cornercial para se notar a coin cidência de certos nomes na constitui
Poesia ou encenação
ção de diferentes firmas. AJiás não ^ram so as falhas do sistema de con trole que geraram as subsidiárias e as
de organizar um Departamento à allu-
colaterais: também as omissõe^da ki
ra das suas tarefas. Quem visita a Co
in^nJ^para te"
que a mesma possui apenas 4 ou 5 funcionários não pode deixar de sonir
durid'?
o concluir que o que se deseja fazer aqui nessa matéria, é apenas poesia,
Infelizmente até hoje não se cogitou missão Estadual de Preços e verifica
Pí<^5«-tato e intro-
taria aindn ^ licenciamento, reslecer rfkenh lecLr a fiscahzaçao por meio de de se acentes estabe
senão desejo de encenação. So o Estado não pode reunir unia
nomeados para tal fim. Tais aLn es nao investigariam ristemáricamen^e as atividades de todos os comerdantes e tamfí 'sorteios introduzidos executariam suas tarefas por por seus
centena de funcionários para efetuar o
controle de preços, melhor seria, e alé mesmo mais honesto, que nada criasse.
É coisa sabida que o controle, para
uperiores^ e por êles fiscalizados sor-
ter valor, deve ser eficiente. O exemplo
da cidade e todos os gêneros de comér-
que quando não se pode controlar os preços eficientemente, mais vale aban
dos Estados Unidos aí está para mo.strar
cio seriam contemplados.
doná-los do que continuar tomando de
caSS ''Sentes deveriam ser indivíduos contabiíid^^"^
conhecimentos de
cisões e agindo dc forma incompleta, cujos resultados só podem desorganizir a produção e fomentar o "câmbio negro".
.«eS^inlitado. 'tendd^^em d'sta"'a precanedade de recursos com que luta o pais.
wm/ct
por donas do casas, comerciantes, in dustriais c trabalhadore.s, sob a presi
^
Esperemos que as nossas autoridades acordem do sono profundo em que se
o fft»rro no Alorro do Pilar por Afonso Ahinos de Melo Fhanco
Especial para o "Dicesto Econômico'
O intendente Câmara era, ao lado de José Bonifácio, um expoente daquela geração brasileira que começava a encarar os vroblemas políticos também sob o aspecto
técnicos, c não apenas sob o jurídico e diplomático, como antes se fazia. Fôra com panheiro do grande Andrada na famosa excursão pela Europa. Entretanto, inegáveis qualidades pessoais não podiam suprir as de/icié»icio5 de toda ordem
as sttas
(lue entravaram o sucesso da iniciativa do Morro do Pilar. 4^"3-
atual município de Conceição do NoSerro, cm Minas, existe o esquecido
Ao lado de experiências mais ou me nos inócuas, como as da cultura do chá
distrito cio Morro do Pilar, distante mais de seis légua.s da cidade, por estrada de automóvel. Tristonho, dormitando ao abandono com as suas três escassas centenas de casas pobres, o Morro do Pilar, também chamado antigamente cie Gaspar Soares, foi teatro, pouco antes da Independência, de nina triste aven tura, um dramático fracasso econômico decorrente da desordem administrativa
para venda à Inglaterra, nossa sobera
o da falta dc trabalho técnico eficiente.
ce nem os resultados que poderiam ter
das tentativas de estímulo ao progresso cultural, visíveis em providências como
ção do ouro e dos diamantes fazia con
O govêrno do Brasil-Reino, ao lado
na econômica, do câuhamo ou do anil, outros esforços se fizeram, num terrenc
muito mais sólido, que era o da side rurgia.
Infelizmente, pelos vícios insanáveif
da rotineira administração pública e pe
la falta de elemento luunano tecnica
mente capaz:, as canseiras, o tempo c c dinheiro dispendidos não tiveram o alcan
_A queda sem esperanças da minera que os mais avisados conselheiros d(
príncipe D. João pensassem a sério ni
acham, devido à au.sência de critica
a vinda da Missão Artística Francesa,
construtiva que ainda existe no pais...
esforç-ou-se também por incenti\'ar o pro
siderurgia brasileira, não só como ativi
gresso econômico, apoiando-sc para isto
dade econômica em si mesma, mas so
no notável adiantamento técnico e cien
tífico c^ue a Europa atravessava desde INSTITUTO DE ECONOMIA
^ l^^Iituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo e da
Federação do Comercio do Estado de São Paulo conrimtca aos Srs. Comejcfflnfcí " ... Industriais X. .w.v, que " ^ seu — Departamento de Pesquisas Econômicas se acha orgünizado, o que o habilita a prestar, mediante remuneração a ser acordada LJlítJ
^
1 UUIU
nwc»
w If i.w<
coda caso, informações estatísticas e serviços de pesquisas sobre assuntos ccqnómicos em geral. Viaduto Boa Vista, 67 — 7.° andar.
bretudo como elemento auxiliar da pró
pria mineração, naquela fa.se cm que
os pródromos da chamada Revolução
tinha passado o fácil trabalho do oure
Industrial, no século dezoito. Entre os estadistas luso-brasileiros da
vez mais necessário o emprego de ins
quela época, o Conde de Linhares, José
trumentos de ferro nos trabalhos de aber
Bonifácio de Azeredo Coutiuho, foi van-
tura de galerias e de desmonte de^ nichas. A alta do preço do ferro, de\i-
guardeiro destas novas idéias e *iovos
de lavagem, e em que se tomiua cadi
lectualmente o mais bem aparelhado de
da aos impostos e aos fretes, tornava quase impossível a utilização de ferra
todos.
mentas importadas.
métodos, sendo o grande santista inte
Dicesto Eco^•ó^cco
52
Além das iuvc.stigaçõcs por sorteio,
que íi margem de cada um dos inter mediários se enquadrava nos limites pelo
também
mesmo
mesmo estabelecidos, escaoeieciuos, embora eiiiuora o preço
apresentadas por consumidores ou órgãos
apunir-sc-iam
as
denúncias
final fosse realmente elevado. DeNódo a essa falha houve o desdo
da C.E.P., órgãos esses constituídos
paralelos-, criado.s para auxiliar a ação
bramento das firmas importadoras, que criaram subsidiárias para realizar lucros
fáceis e legais nas vendas sucessivas com o mesmo material ímporüido. Basta
dência do prefeito municipal, a senieIhançii do que se criou cm outros países.
fazer uma pesquisa nos registos da Junta Cornercial para se notar a coin cidência de certos nomes na constitui
Poesia ou encenação
ção de diferentes firmas. AJiás não ^ram so as falhas do sistema de con trole que geraram as subsidiárias e as
de organizar um Departamento à allu-
colaterais: também as omissõe^da ki
ra das suas tarefas. Quem visita a Co
in^nJ^para te"
que a mesma possui apenas 4 ou 5 funcionários não pode deixar de sonir
durid'?
o concluir que o que se deseja fazer aqui nessa matéria, é apenas poesia,
Infelizmente até hoje não se cogitou missão Estadual de Preços e verifica
Pí<^5«-tato e intro-
taria aindn ^ licenciamento, reslecer rfkenh lecLr a fiscahzaçao por meio de de se acentes estabe
senão desejo de encenação. So o Estado não pode reunir unia
nomeados para tal fim. Tais aLn es nao investigariam ristemáricamen^e as atividades de todos os comerdantes e tamfí 'sorteios introduzidos executariam suas tarefas por por seus
centena de funcionários para efetuar o
controle de preços, melhor seria, e alé mesmo mais honesto, que nada criasse.
É coisa sabida que o controle, para
uperiores^ e por êles fiscalizados sor-
ter valor, deve ser eficiente. O exemplo
da cidade e todos os gêneros de comér-
que quando não se pode controlar os preços eficientemente, mais vale aban
dos Estados Unidos aí está para mo.strar
cio seriam contemplados.
doná-los do que continuar tomando de
caSS ''Sentes deveriam ser indivíduos contabiíid^^"^
conhecimentos de
cisões e agindo dc forma incompleta, cujos resultados só podem desorganizir a produção e fomentar o "câmbio negro".
.«eS^inlitado. 'tendd^^em d'sta"'a precanedade de recursos com que luta o pais.
wm/ct
por donas do casas, comerciantes, in dustriais c trabalhadore.s, sob a presi
^
Esperemos que as nossas autoridades acordem do sono profundo em que se
o fft»rro no Alorro do Pilar por Afonso Ahinos de Melo Fhanco
Especial para o "Dicesto Econômico'
O intendente Câmara era, ao lado de José Bonifácio, um expoente daquela geração brasileira que começava a encarar os vroblemas políticos também sob o aspecto
técnicos, c não apenas sob o jurídico e diplomático, como antes se fazia. Fôra com panheiro do grande Andrada na famosa excursão pela Europa. Entretanto, inegáveis qualidades pessoais não podiam suprir as de/icié»icio5 de toda ordem
as sttas
(lue entravaram o sucesso da iniciativa do Morro do Pilar. 4^"3-
atual município de Conceição do NoSerro, cm Minas, existe o esquecido
Ao lado de experiências mais ou me nos inócuas, como as da cultura do chá
distrito cio Morro do Pilar, distante mais de seis légua.s da cidade, por estrada de automóvel. Tristonho, dormitando ao abandono com as suas três escassas centenas de casas pobres, o Morro do Pilar, também chamado antigamente cie Gaspar Soares, foi teatro, pouco antes da Independência, de nina triste aven tura, um dramático fracasso econômico decorrente da desordem administrativa
para venda à Inglaterra, nossa sobera
o da falta dc trabalho técnico eficiente.
ce nem os resultados que poderiam ter
das tentativas de estímulo ao progresso cultural, visíveis em providências como
ção do ouro e dos diamantes fazia con
O govêrno do Brasil-Reino, ao lado
na econômica, do câuhamo ou do anil, outros esforços se fizeram, num terrenc
muito mais sólido, que era o da side rurgia.
Infelizmente, pelos vícios insanáveif
da rotineira administração pública e pe
la falta de elemento luunano tecnica
mente capaz:, as canseiras, o tempo c c dinheiro dispendidos não tiveram o alcan
_A queda sem esperanças da minera que os mais avisados conselheiros d(
príncipe D. João pensassem a sério ni
acham, devido à au.sência de critica
a vinda da Missão Artística Francesa,
construtiva que ainda existe no pais...
esforç-ou-se também por incenti\'ar o pro
siderurgia brasileira, não só como ativi
gresso econômico, apoiando-sc para isto
dade econômica em si mesma, mas so
no notável adiantamento técnico e cien
tífico c^ue a Europa atravessava desde INSTITUTO DE ECONOMIA
^ l^^Iituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo e da
Federação do Comercio do Estado de São Paulo conrimtca aos Srs. Comejcfflnfcí " ... Industriais X. .w.v, que " ^ seu — Departamento de Pesquisas Econômicas se acha orgünizado, o que o habilita a prestar, mediante remuneração a ser acordada LJlítJ
^
1 UUIU
nwc»
w If i.w<
coda caso, informações estatísticas e serviços de pesquisas sobre assuntos ccqnómicos em geral. Viaduto Boa Vista, 67 — 7.° andar.
bretudo como elemento auxiliar da pró
pria mineração, naquela fa.se cm que
os pródromos da chamada Revolução
tinha passado o fácil trabalho do oure
Industrial, no século dezoito. Entre os estadistas luso-brasileiros da
vez mais necessário o emprego de ins
quela época, o Conde de Linhares, José
trumentos de ferro nos trabalhos de aber
Bonifácio de Azeredo Coutiuho, foi van-
tura de galerias e de desmonte de^ nichas. A alta do preço do ferro, de\i-
guardeiro destas novas idéias e *iovos
de lavagem, e em que se tomiua cadi
lectualmente o mais bem aparelhado de
da aos impostos e aos fretes, tornava quase impossível a utilização de ferra
todos.
mentas importadas.
métodos, sendo o grande santista inte
Dtcesto Econômico
54
Cerca de duas semanas apenas depois da chegada da côrte ao Rio, o podcmso ministro Conde de Linhares se dirigia,
verno acompanlia\a o progrcs.so dos traballios. Em julho de 1811 Câmara es
perava para breve a fundição de algum
por carta, a Manuel Ferreira da Câ
ferro, como sc vc de unia carta que
mara, o renomado intendente dos dia-
lhe dirigiu o Conde de Aguiar, outro
, mantes, comunicando-lhe que o governo contava com êle para a execução do
ministro do D. João. Um ano precisa mente depois, cm julho do 1812, o mes
- plano de estabcleciníento de uma fábri
mo mini.stro lhe escrevia para louvar "o aumento e progresso do edifício e
ca de ferro na capitania mineira.
As
sim como, para a missão artística, foram mais tarde chamados técnicos franccse.s,
naquele momento, para a siderurgia,
técnicos alemães,
ZTI'f""" Guilherme de Varnhn' SrarVôrín®?"''" ''istoriador Viseoaportante obra
f-
Seração bras™eira ""Tmü"'
ía#°F'""orcor Aniada fSa"ext°
s°
'='7''^'':=' °"í°
traballros-^ respetdol'" Is .suas rnegaveis qualidades^E^ret^r peSoaís nSo podiam suprir as deficiências de tôda
ordem que entravaram o sucesso da S ciativa do Mo™ do PUar, deficiêncSs
também imnutaveis em parte à suores!
ponsabiJidade, como veremos
dusde ço de 1808, somente a™5 de abrilmar do ano seguinte se iniciaram as obras, se-
gundo informa Xavier da Veiga nas
"Efemendes Mineiras".
E longe de
prosseguirem a contento, se arrastaram
longamente, por falta de um plano ade quado de construção e aproveitamento do terreno. No princípio as esperanças eram muitas. Em junho de 1810 o Conde de Linhares escrevia a Câmara
manifestado o otimisrno com que o go
55
Jar que sc havia de resolver a siderur gia daquele tempo. Aliás, justiça seja
lhor lhe parecesse. Afinal, um ano de
mita ao intendente Câmara, oulros en
mara tinha abandonado o alto fonio
saios não deram resultado. Pouco pro
(
grediu a "Fábrica Patriótica" de Eschwegc, construída perto de Congonhas, e que a 12 de dezembro dc 1812 tinha
nascimento econômico cia Capitania, em pobrecida pela decadência da minera ção. O periódico "Investigador Portu guês", no número de dezembro de 1816 publica uma descrição entusiástica do que foi a entrada em Diamantina dos Seis primeiros carros carregados com o
ferro do Pilar, descrição esta que so acha reimpressa no volume 7 da "Re vista do Arquivo Mineiro". Entraram
os carros pela vila, depois de áspera jornada, enfeitados como um préstito de
Carnaval. Arcos de flores, festões, pai néis pintados, aonde se revezavam gê nios e fadas com as caras dos figurões do govêrno, dísticos com versos lati nos, luminárias, toda uma festa frívola o ingênua para acobertar a grande ilu
são das poucas barras empilhadas no fundo. E à entrada se seguiram dias de banquetes, bailes e folgares como se o futuro do Brasil estivesse resolvido. Ao lermos a estranha descrição senti mos êste ambiente bem brasileiro, de
arroubo ingênuo e credulidade pomposa
modelados pelos de Eschwege em Con
samente o li\TO dc Frieclrich Sommcr
de Varnbagen no Ipanema, perto do So
rocaba, apesar de todos os ditirambos
que passa pelo Morro do Pilar em 1840.
do seu ilustre filho.
ainda os encontra trabalhando, mas já cm mãos de particulares. Gardner, que ignorava as origens da fábrica, é o pri meiro a estranhar que, "ao contrário do
Quanto ao Morro do Pilar, que é o
costume geral no Brasil", o arraial e.s-
assunto desta crônica, Calógcras, no seu fonnidável trabalho sôbire "As Minas do Brasil", nos oferece um resumo das prin
tivesse situado no alto do morro, longe
cipais causas do insucesso. O erro preliminar na opinião do in-
signe historiador foi o fato de Câmara ter constmído o seu alto'forno em cima
...
..•.M
do córrego.
Não liá mais insuspeito
testemunho sôbre o êrro de localização
gerado pela teimosia de Câmara. Outros testemunhos, e êstes mais an
tigos, confirmam a inépcia da monta gem da usina no Morro do Pilar.
do morro, cm voz dc fazê-lo ao pé do mesmo, por onde passava lun rio cuja força motriz podia ser fâcilmcnte apro
Spix c Martius e Saint-Hilaire passa ram no local ainda ao tempo dc Câ
veitada. A absurda localização criou
suas relações de viagem.
problemas insolúvcis. Forçou a cons
Os primeiros descrevem as obras rea lizadas no local, direta ou indiretamen
trução de grandes reserx^atórios de ar
mara. Vejamos o que nos contam, nas
mazenamento de água das chuvas, em
te relacionadas com a fundição. For
nível mais alto que o do forno, o que dava em resultado fazer-se a maior par te do ti"abalho em época chuvosa, que é a pior. Mais tarde Câmara construiu, com grandes penas e despesas, um enor me rego de pedra, cujos restos ainda
nos, reservatórios de água, aniiazéns,
hoje se vêem, e que trazia água de mais de uma légua dc distância. Êstes
reges eram muito forçados nas minas de ouro, que não podiam evidentemente ser deslocadas de lugar, e eram fonte de
grandes perdas <íe dinheiro, mas nada os tomava obrigatórios no Pilar, a não
Jr-L
êstes perto do rio. E foi com eles (lue prosseguiu na fundição. Êstes peque
nos fomos eram situados ao pé do mor ro, no local mais apropriado, onde de via estar o ^ande. O inglês Gardner,
sobre o Barão germânico. Outm expe riência mais ou menos fracassada foi a
ser o erro de. localização.
.A
te da falta de força motriz econômica. Em 1815 construiu dois fornos suecos
gonhas, e em 1816 mais dois outros,
que a tantos otimismos sem base nos seria com os métodos do Morro do Pi«
que custara tanto tempo, tanto trabalho
c tanto dinheiro, por causa precisamen
fundido ferro, não cm alto forno, como
tem conduzido.
Mas a realidade foi muito outra. Não
pois da primeira corrida do ferro, Câ
no Morro do Pilar, porém cm pequenos fornos suecos, segundo relata minucio
Causas do itisuccsso
Êsto acontecimento foi saudado cm Diamantina, domicílio habitual de Câ mara, como um verdadeiro signo do re
fosé Braifido "ím
anos, a parür de 17qn ,
tão útil cstabclecimcnlo". Mas somente
em agosto do 1814, como comprova a excelente biografia dc Câmara escrita por Marcos Carneiro de Mendonça, é que, pela primeira voz no Brasil, jorrou construído no Morro do Pilar.
Os trabalhos no Morro do Pilar
pela Europa, tendo lá sí
máquinas" e para manifestar a sua an siedade pelas "grandes vantagens de
o forro do alto forno tão laboriosamente
- os problemas da "ní^nemção"'""'
Digesto EcoNÓi^nco
O êrrb de
Câmara é evidente, dado que êle era livre de colocar o seu forno onde me
casas de residência, tudo em grande esülo, e tendo custado, na ofinião dos
escntores, imnca menos de duzentos mil de tòda pu jança, de todo este luxo, o altoestaforno dcsoladoramente apagado.
Testemunho de Saint-IIihün'
Samt-Hikire é mais explícito c miluicroso. Descreve cuidadosamente tu do, os dois reservatórios, o alto forim
abandonado (que llre pareceu dc in suficiente capacidade e elcA^ação), o menciona a escassez de água, que tudo
zS
Dtcesto Econômico
54
Cerca de duas semanas apenas depois da chegada da côrte ao Rio, o podcmso ministro Conde de Linhares se dirigia,
verno acompanlia\a o progrcs.so dos traballios. Em julho de 1811 Câmara es
perava para breve a fundição de algum
por carta, a Manuel Ferreira da Câ
ferro, como sc vc de unia carta que
mara, o renomado intendente dos dia-
lhe dirigiu o Conde de Aguiar, outro
, mantes, comunicando-lhe que o governo contava com êle para a execução do
ministro do D. João. Um ano precisa mente depois, cm julho do 1812, o mes
- plano de estabcleciníento de uma fábri
mo mini.stro lhe escrevia para louvar "o aumento e progresso do edifício e
ca de ferro na capitania mineira.
As
sim como, para a missão artística, foram mais tarde chamados técnicos franccse.s,
naquele momento, para a siderurgia,
técnicos alemães,
ZTI'f""" Guilherme de Varnhn' SrarVôrín®?"''" ''istoriador Viseoaportante obra
f-
Seração bras™eira ""Tmü"'
ía#°F'""orcor Aniada fSa"ext°
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'='7''^'':=' °"í°
traballros-^ respetdol'" Is .suas rnegaveis qualidades^E^ret^r peSoaís nSo podiam suprir as deficiências de tôda
ordem que entravaram o sucesso da S ciativa do Mo™ do PUar, deficiêncSs
também imnutaveis em parte à suores!
ponsabiJidade, como veremos
dusde ço de 1808, somente a™5 de abrilmar do ano seguinte se iniciaram as obras, se-
gundo informa Xavier da Veiga nas
"Efemendes Mineiras".
E longe de
prosseguirem a contento, se arrastaram
longamente, por falta de um plano ade quado de construção e aproveitamento do terreno. No princípio as esperanças eram muitas. Em junho de 1810 o Conde de Linhares escrevia a Câmara
manifestado o otimisrno com que o go
55
Jar que sc havia de resolver a siderur gia daquele tempo. Aliás, justiça seja
lhor lhe parecesse. Afinal, um ano de
mita ao intendente Câmara, oulros en
mara tinha abandonado o alto fonio
saios não deram resultado. Pouco pro
(
grediu a "Fábrica Patriótica" de Eschwegc, construída perto de Congonhas, e que a 12 de dezembro dc 1812 tinha
nascimento econômico cia Capitania, em pobrecida pela decadência da minera ção. O periódico "Investigador Portu guês", no número de dezembro de 1816 publica uma descrição entusiástica do que foi a entrada em Diamantina dos Seis primeiros carros carregados com o
ferro do Pilar, descrição esta que so acha reimpressa no volume 7 da "Re vista do Arquivo Mineiro". Entraram
os carros pela vila, depois de áspera jornada, enfeitados como um préstito de
Carnaval. Arcos de flores, festões, pai néis pintados, aonde se revezavam gê nios e fadas com as caras dos figurões do govêrno, dísticos com versos lati nos, luminárias, toda uma festa frívola o ingênua para acobertar a grande ilu
são das poucas barras empilhadas no fundo. E à entrada se seguiram dias de banquetes, bailes e folgares como se o futuro do Brasil estivesse resolvido. Ao lermos a estranha descrição senti mos êste ambiente bem brasileiro, de
arroubo ingênuo e credulidade pomposa
modelados pelos de Eschwege em Con
samente o li\TO dc Frieclrich Sommcr
de Varnbagen no Ipanema, perto do So
rocaba, apesar de todos os ditirambos
que passa pelo Morro do Pilar em 1840.
do seu ilustre filho.
ainda os encontra trabalhando, mas já cm mãos de particulares. Gardner, que ignorava as origens da fábrica, é o pri meiro a estranhar que, "ao contrário do
Quanto ao Morro do Pilar, que é o
costume geral no Brasil", o arraial e.s-
assunto desta crônica, Calógcras, no seu fonnidável trabalho sôbire "As Minas do Brasil", nos oferece um resumo das prin
tivesse situado no alto do morro, longe
cipais causas do insucesso. O erro preliminar na opinião do in-
signe historiador foi o fato de Câmara ter constmído o seu alto'forno em cima
...
..•.M
do córrego.
Não liá mais insuspeito
testemunho sôbre o êrro de localização
gerado pela teimosia de Câmara. Outros testemunhos, e êstes mais an
tigos, confirmam a inépcia da monta gem da usina no Morro do Pilar.
do morro, cm voz dc fazê-lo ao pé do mesmo, por onde passava lun rio cuja força motriz podia ser fâcilmcnte apro
Spix c Martius e Saint-Hilaire passa ram no local ainda ao tempo dc Câ
veitada. A absurda localização criou
suas relações de viagem.
problemas insolúvcis. Forçou a cons
Os primeiros descrevem as obras rea lizadas no local, direta ou indiretamen
trução de grandes reserx^atórios de ar
mara. Vejamos o que nos contam, nas
mazenamento de água das chuvas, em
te relacionadas com a fundição. For
nível mais alto que o do forno, o que dava em resultado fazer-se a maior par te do ti"abalho em época chuvosa, que é a pior. Mais tarde Câmara construiu, com grandes penas e despesas, um enor me rego de pedra, cujos restos ainda
nos, reservatórios de água, aniiazéns,
hoje se vêem, e que trazia água de mais de uma légua dc distância. Êstes
reges eram muito forçados nas minas de ouro, que não podiam evidentemente ser deslocadas de lugar, e eram fonte de
grandes perdas <íe dinheiro, mas nada os tomava obrigatórios no Pilar, a não
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êstes perto do rio. E foi com eles (lue prosseguiu na fundição. Êstes peque
nos fomos eram situados ao pé do mor ro, no local mais apropriado, onde de via estar o ^ande. O inglês Gardner,
sobre o Barão germânico. Outm expe riência mais ou menos fracassada foi a
ser o erro de. localização.
.A
te da falta de força motriz econômica. Em 1815 construiu dois fornos suecos
gonhas, e em 1816 mais dois outros,
que a tantos otimismos sem base nos seria com os métodos do Morro do Pi«
que custara tanto tempo, tanto trabalho
c tanto dinheiro, por causa precisamen
fundido ferro, não cm alto forno, como
tem conduzido.
Mas a realidade foi muito outra. Não
pois da primeira corrida do ferro, Câ
no Morro do Pilar, porém cm pequenos fornos suecos, segundo relata minucio
Causas do itisuccsso
Êsto acontecimento foi saudado cm Diamantina, domicílio habitual de Câ mara, como um verdadeiro signo do re
fosé Braifido "ím
anos, a parür de 17qn ,
tão útil cstabclecimcnlo". Mas somente
em agosto do 1814, como comprova a excelente biografia dc Câmara escrita por Marcos Carneiro de Mendonça, é que, pela primeira voz no Brasil, jorrou construído no Morro do Pilar.
Os trabalhos no Morro do Pilar
pela Europa, tendo lá sí
máquinas" e para manifestar a sua an siedade pelas "grandes vantagens de
o forro do alto forno tão laboriosamente
- os problemas da "ní^nemção"'""'
Digesto EcoNÓi^nco
O êrrb de
Câmara é evidente, dado que êle era livre de colocar o seu forno onde me
casas de residência, tudo em grande esülo, e tendo custado, na ofinião dos
escntores, imnca menos de duzentos mil de tòda pu jança, de todo este luxo, o altoestaforno dcsoladoramente apagado.
Testemunho de Saint-IIihün'
Samt-Hikire é mais explícito c miluicroso. Descreve cuidadosamente tu do, os dois reservatórios, o alto forim
abandonado (que llre pareceu dc in suficiente capacidade e elcA^ação), o menciona a escassez de água, que tudo
zS
" ' r" Vi'
Dicesto EcokAntico
56
f sacrificou. O sábio francês veicula in-
'formações aterradoras .sôbre o custo das obras. Segundo uns, no ano de 1816
em que ôle passou por Gaspar Soares,
os trabalhos, ainda em andamento (es tavam construindo os pequenos fomos I suecos), elevavam-se a 350.000 cruza-
I dos. Segundo outras opiniões já alcança\am 600.000. Pessoas que assistiam de perto aos trabalhos contaram ao es
critor a desorganização com que eram conduzidos. Numerosos edifícios eram levantados e depois demolidos, para se, rem reerguidos mais adiante. "Nunca
ise forneceram planos aos mesires de • obra", mforma Saint-Hilaire". E nros
completas. E, fechando as suas consi derações com chave dc ouro, o grande amigo do nosso país escreve esta sen tença ainda muito digna de ser lida e meditada nos tempos correntes:
lAÇAO
"Se existe um país onde o govêmo
J ERREA
por ÁLVAiio Pli Sousa Lima
não deva formar fábricas por sua con ta é sem dúvida o Brasil. A preguiça e talvez uma indulgência natural leva da ao excesso cle\'em tornar pouco ati
AELISTA
EspecI/U, para o "Digesto Econômico" i\
A área do Estado de São Paulo represento 3,9% da superfície do Brasil c sua
va qualquer fiscalização que não tenha por móvel um interesse pessoal ime
população atinge 18% da população brasileira.
E a extensão dc sua rede
ferroviária alcança 21,7% da quilometragem total das estradas dc ferro do
diato".
país, que é dc 34.283 km..
Até hoje os perigos da cstaliz;ição
Sua importância, porém, em volume e valor dos
transportes realizados, é de muito superior à indicada por essa porcentagem.
descontrolada das atividades econômicas
se apresentam bem nítidos para o nosso
povo, cuja psicologia c cuja cultura não mudaram muito, nos cento c trinta anos
A rede de viação férrea paulista compreende as estradas a seguir relacionadas,
decorridos.
' procedia-se à sua
^vantada outra maír"^•" tv ' no entender rlr^^ •
pequena
te insucesso, como a nue a ditadura le he.sitaçoes,
vou a cabo com a Fábrica Nacional de
;-Hdade^. insrmMTs -f^turr ^
do Morro do Pilar e a elas se ajusta
' ;fruto 1? ™ nri ''"T
num total de 7.503 Km. de linhas:
Experiências modernas de retumban-
ESTRADAS DE FERRO NO ESTADO DE SÃO PAULO ESTRADAS
Motores, se comparam perfeitamente à
í tos, sem
m-
como uma luva o julgamento humilhan te e melancólico de Saint-Hilaire.
i 'yj
fjo
dc Uryotn decieto
que
7' chs^,os
sobre a
de mdmtna-
Cia. Paulista Cia. Mogiana
4. 5.
E. F. Noroeste do Brasil E. F. Central do Brasil
051 349
6.
Cia. E. F. Dourado
313
7.
E. F. Araraquara
393
1.529 1.334
E. F. Monte Alto Cia. Campineira Tração, Fôrça e Luz
17. 18.
E. F. Sul de Minas Cia. E. F. Itatibense
19. 20.
Cia. E. F. Barra Bonita E. F. Perus-Pirapora
21.
E.
22.
Tramway de Sto. Amaro
24.
Cia. Ferroviária S. Paulo-Paraná
16.
h
23.
ambas instituições devera contribuir sem entretanto, deas aposentadorias opções já realizados, anteriores acumulação e pensões. Per
fíiitd-se, assim, sem quaisquer hmites, a percepção conjunta de quaisqmer fidos e acumulativa de pensões com uenchnenío.s.
2. 3.
15.
■^ ^porecer referente a uma Nacional da Previdência Social aprovou ■i sôbre a contribuição de um f Previdência do Instituto dos Industriários • l.para o Instituto dos Comerciá^^'^^^ virtude de já estar êste contribuindo ^^iima firma comercial O varec^^-' ^7 «o quadro de empregados de
Para
2.145 km
14.
C0NTR/B[77ÇA0 de empregados
U diretor geral do n
"Irio e outra na de comerciário
Sorocabana
São Paulo Railway E. F. São Paiilo-Minas Cia. Ferroviária São Paulo-Coiás E. F. Campos de Jordão Cia. E. F. Morro Agudo Tramway da Cantareira
' •'
ÍjIc/íV, se/a instituto ou caixa de^' cube à instituição de previdên^Aciados as contribuições devidas ^ pensões, cobrar de seus asso mo empregado está su/eito a cluas cnnMu'^-^^"^ estatutos. No caso em aprêço,
E.
8. 9. 10. 11. 12. 13.
c
r, (i
tl.VHt SIMPLES
1.
25.
E. F. JaboUcabal
F.
LIMMDIPU
MO M
21
247 149 5^43 4-7 4^ og ^
7
' • • . . ! ! !.
^ õn Td
Votorantim
Tramway do Cuarujá
g
•
y
Viação Férrea Paraná-Sta. Catarina
.
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1 1
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7.503
344
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Dicesto EcokAntico
56
f sacrificou. O sábio francês veicula in-
'formações aterradoras .sôbre o custo das obras. Segundo uns, no ano de 1816
em que ôle passou por Gaspar Soares,
os trabalhos, ainda em andamento (es tavam construindo os pequenos fomos I suecos), elevavam-se a 350.000 cruza-
I dos. Segundo outras opiniões já alcança\am 600.000. Pessoas que assistiam de perto aos trabalhos contaram ao es
critor a desorganização com que eram conduzidos. Numerosos edifícios eram levantados e depois demolidos, para se, rem reerguidos mais adiante. "Nunca
ise forneceram planos aos mesires de • obra", mforma Saint-Hilaire". E nros
completas. E, fechando as suas consi derações com chave dc ouro, o grande amigo do nosso país escreve esta sen tença ainda muito digna de ser lida e meditada nos tempos correntes:
lAÇAO
"Se existe um país onde o govêmo
J ERREA
por ÁLVAiio Pli Sousa Lima
não deva formar fábricas por sua con ta é sem dúvida o Brasil. A preguiça e talvez uma indulgência natural leva da ao excesso cle\'em tornar pouco ati
AELISTA
EspecI/U, para o "Digesto Econômico" i\
A área do Estado de São Paulo represento 3,9% da superfície do Brasil c sua
va qualquer fiscalização que não tenha por móvel um interesse pessoal ime
população atinge 18% da população brasileira.
E a extensão dc sua rede
ferroviária alcança 21,7% da quilometragem total das estradas dc ferro do
diato".
país, que é dc 34.283 km..
Até hoje os perigos da cstaliz;ição
Sua importância, porém, em volume e valor dos
transportes realizados, é de muito superior à indicada por essa porcentagem.
descontrolada das atividades econômicas
se apresentam bem nítidos para o nosso
povo, cuja psicologia c cuja cultura não mudaram muito, nos cento c trinta anos
A rede de viação férrea paulista compreende as estradas a seguir relacionadas,
decorridos.
' procedia-se à sua
^vantada outra maír"^•" tv ' no entender rlr^^ •
pequena
te insucesso, como a nue a ditadura le he.sitaçoes,
vou a cabo com a Fábrica Nacional de
;-Hdade^. insrmMTs -f^turr ^
do Morro do Pilar e a elas se ajusta
' ;fruto 1? ™ nri ''"T
num total de 7.503 Km. de linhas:
Experiências modernas de retumban-
ESTRADAS DE FERRO NO ESTADO DE SÃO PAULO ESTRADAS
Motores, se comparam perfeitamente à
í tos, sem
m-
como uma luva o julgamento humilhan te e melancólico de Saint-Hilaire.
i 'yj
fjo
dc Uryotn decieto
que
7' chs^,os
sobre a
de mdmtna-
Cia. Paulista Cia. Mogiana
4. 5.
E. F. Noroeste do Brasil E. F. Central do Brasil
051 349
6.
Cia. E. F. Dourado
313
7.
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E. F. Monte Alto Cia. Campineira Tração, Fôrça e Luz
17. 18.
E. F. Sul de Minas Cia. E. F. Itatibense
19. 20.
Cia. E. F. Barra Bonita E. F. Perus-Pirapora
21.
E.
22.
Tramway de Sto. Amaro
24.
Cia. Ferroviária S. Paulo-Paraná
16.
h
23.
ambas instituições devera contribuir sem entretanto, deas aposentadorias opções já realizados, anteriores acumulação e pensões. Per
fíiitd-se, assim, sem quaisquer hmites, a percepção conjunta de quaisqmer fidos e acumulativa de pensões com uenchnenío.s.
2. 3.
15.
■^ ^porecer referente a uma Nacional da Previdência Social aprovou ■i sôbre a contribuição de um f Previdência do Instituto dos Industriários • l.para o Instituto dos Comerciá^^'^^^ virtude de já estar êste contribuindo ^^iima firma comercial O varec^^-' ^7 «o quadro de empregados de
Para
2.145 km
14.
C0NTR/B[77ÇA0 de empregados
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"Irio e outra na de comerciário
Sorocabana
São Paulo Railway E. F. São Paiilo-Minas Cia. Ferroviária São Paulo-Coiás E. F. Campos de Jordão Cia. E. F. Morro Agudo Tramway da Cantareira
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ÍjIc/íV, se/a instituto ou caixa de^' cube à instituição de previdên^Aciados as contribuições devidas ^ pensões, cobrar de seus asso mo empregado está su/eito a cluas cnnMu'^-^^"^ estatutos. No caso em aprêço,
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Digesto EcoNÓ^^rco
58
Conforme sua propriedade e adminis
Importância da rêdc ferroviário dc São
tração, essa rôde assim se distribui:
Particular Estadual Federal
Paido cm relação ao Brasil
-3 761 km ou 49,5% 2 723 " " 36,0% " " 14,5%
dividindo-se pelas seguintes bitolas-
de l,60_^m. ... 1 152 km ou 15,35 13 " M 01-^ 6 103 175 " " 82,30 I, „ 218
de 0,60
7 503'" " 100,00%
100,0%
ração cíe^^SantrAmam'
Capital, o sou "tr?
t.itivamente inlewS"^
brasileira. E a extensão dc sua rede
sua população, a extensão da linhas sim
Ef.rírs-AB,,:,-«.
mesmo 30% dos lotais da Estrada, o
Material roclanic
dc I.'"^ categoria aquelas cuja renda zeiros.
da E. F. Central do Brasil.
Constam do quadro seguinte os re sultados do movimento financeiro das
estradas paulistas da 1.*' categoria, com
parados com o resultado global das fer rovias brasileiras de igual classe. movimento financeiro
Estradas de ferro
de 1.^ categoria (12) Em S. Paulo (a)
Receita dos irans)Jortes
Desjjesa do custeio
Central (I) ..
ICia. Paulista ..
(Cia. Mogiana . . E. F. Sorocabana tE. F. Noroeste .. TOTAL
gagens, encomendas e mercadorias, o que representa 93% de 6 657 626 000
c{ue conduziu aos elementos que figu ram no quadro acima, como também no quadro seguinte. Nesse, porém, ainda de acordo com informações do citado "Anuário", toma mos para o movimento de passageiros do ramal apenas 20% do total da Es
49,7% das receitas totais, evidencia que
trada.
suas tarifas são inferiores às do resto do
A rede ferrociária paulista, com 21,7% da extensão total das estradas de feriu
brasileiras, realiza mais de 52% do tráfe
go total do Brasil. E o fato de, com esse tráfego, auferirem elas cêrca dc pais.
Os resultados financeiros indicados fo
ram obtidos com a seguinte movimen
Os 3 138 203 371 de ton-km mov i
tação de tonelagcns-quilómetro de pas
mentadas pelas estradas paulistas pro vieram do transporte de 17 677 5-11 to
sageiros, bagagens, animais e mercado rias (Quadro anexo). São os dados nesses quadros conden sados que realmente evidenciam a im-
Para efetuá-lo dispuseram as nossas ferrovias, em 1941, dos mesmos vagões
stas no conjunto ferroviái-io brasileiro.
e que eram os seguintes, tomados para
Eortância da rede de vias férreas pauO fato de se referirem esses quadros apenas às estradas de I.^ categoria, em
neladas de mercadorias.
existentes em 31 de dezembro de 1939 o ramal de São Paulo da E. F. Central 30% de seu material rodante:
Saldos
Ramal da E. F.
jS: PauJo Railvvay
se deduz, 6 180 269 052 ton-km dc ba
ton-km, total movido por tôdas as \ias férreas do país.
país, que c dc 34 283 km. Sua im portância, porem, em volume e valor dos transportes realizados, é dc muito su
elevem acrescer os 340 km do ramal
i
São Paulo tanto sobressaem, movimenta ram em 1941, como do úlümo quadro
Brasil", suplemento cia "Revista Fer roviária", informa que a receita clêssc ramal já ultrapassou de Cr$ 100 000 000. Tomamos então para o
lometragem de 6.230 km, aos cjuais se
'
Cr$ 339 493 830 re.specti\ amcnte.
Basta considerar que essas estradas
tragem total das estradas dc ferro do
cinco estão em São l^iulo, com a qui
Sendo de 247 230 tn,o
de 1.^ categoria, entre as qüais as dc
O "Anuário cias Estradas de Ferro do
a extensão total de 26.941 kni. Delas,
Estado e de 7 890 OOriiSs ^
Estradas cie Ferro só dão as receitas e
ferroviária alcança a 21,7% da quilome
.sifícavam doze estradas brasileiras, com
^
deve tirar quanto ao valor cconómic-o das ferro\ias paulistas.
em 1941, do Cr$ 342 183 810 e de
Em 1941, último ano a que se refe rem as estatísticas completas publicadas por aquêlo Departamento, assim se clas-
'7 834 km.
nada infimia a conclusão que dèles se
população atinge a 18% da população
anual é superior a vinte mlllies de cru
^?, "^"^'Cípio da
Os dados referentes ao ramal da E.
F. Central do Brasil são aproximados, pois tanto os seus relatórios como a es tatística do Departamento Nacional de
.scnla 2,9% da superfície do Brasil e sua
O Dcpartamcjilo Nacional dc Estra das de Ferro classificou como estradas
,
59
despesa globais da Estrada, que foram,
perior à indicada por essa porcentagem.
EletriFieadar ;;: ® 543 rnr.c-j
vamente, dc 4,1 m o dc 8,2 km.
A área cio Estado de São Paulo repre-
7 503 " "
de 1,43o
Ko Brasil êsses índices são, respecti
Digesto Econômico
u.° de vagões
Estradas
102 000 000 146 134 58 150 38
101 000 000 119 270 737 98 090 449
119 245 112 399 545 932 225 170 488 674
129 646 144 42 130 610
629 491 420
1 264 257 000
1 000 000
26 36 8 20
848 021 002 579
508 950 716 026
Ramal da E. F. Central
2 100
3 059
59 000 120 000 184 000 48 000
3 641 936
E. F. Sorocaba
5 371
150 000 "
540 681 156
88 810 264
E. F. Noroeste
1 857
43 000 "
1 160 930 000
103 327 000
24 775
604 000 "
50 543 216
São Paulo Railway
i
Cia. Paulista
5 083 .1......,
Cia. Mogiana
7 305
^
Em todo Brasil(b)
'
TOTAL
/porcentagem a/b
49,7
Capacidade total de lotação
46,6
J1^iJhüUJtÀlálíiíi.
86,0
1 -fíííUflU
Total •
V.
,
ton. " " "
Digesto EcoNÓ^^rco
58
Conforme sua propriedade e adminis
Importância da rêdc ferroviário dc São
tração, essa rôde assim se distribui:
Particular Estadual Federal
Paido cm relação ao Brasil
-3 761 km ou 49,5% 2 723 " " 36,0% " " 14,5%
dividindo-se pelas seguintes bitolas-
de l,60_^m. ... 1 152 km ou 15,35 13 " M 01-^ 6 103 175 " " 82,30 I, „ 218
de 0,60
7 503'" " 100,00%
100,0%
ração cíe^^SantrAmam'
Capital, o sou "tr?
t.itivamente inlewS"^
brasileira. E a extensão dc sua rede
sua população, a extensão da linhas sim
Ef.rírs-AB,,:,-«.
mesmo 30% dos lotais da Estrada, o
Material roclanic
dc I.'"^ categoria aquelas cuja renda zeiros.
da E. F. Central do Brasil.
Constam do quadro seguinte os re sultados do movimento financeiro das
estradas paulistas da 1.*' categoria, com
parados com o resultado global das fer rovias brasileiras de igual classe. movimento financeiro
Estradas de ferro
de 1.^ categoria (12) Em S. Paulo (a)
Receita dos irans)Jortes
Desjjesa do custeio
Central (I) ..
ICia. Paulista ..
(Cia. Mogiana . . E. F. Sorocabana tE. F. Noroeste .. TOTAL
gagens, encomendas e mercadorias, o que representa 93% de 6 657 626 000
c{ue conduziu aos elementos que figu ram no quadro acima, como também no quadro seguinte. Nesse, porém, ainda de acordo com informações do citado "Anuário", toma mos para o movimento de passageiros do ramal apenas 20% do total da Es
49,7% das receitas totais, evidencia que
trada.
suas tarifas são inferiores às do resto do
A rede ferrociária paulista, com 21,7% da extensão total das estradas de feriu
brasileiras, realiza mais de 52% do tráfe
go total do Brasil. E o fato de, com esse tráfego, auferirem elas cêrca dc pais.
Os resultados financeiros indicados fo
ram obtidos com a seguinte movimen
Os 3 138 203 371 de ton-km mov i
tação de tonelagcns-quilómetro de pas
mentadas pelas estradas paulistas pro vieram do transporte de 17 677 5-11 to
sageiros, bagagens, animais e mercado rias (Quadro anexo). São os dados nesses quadros conden sados que realmente evidenciam a im-
Para efetuá-lo dispuseram as nossas ferrovias, em 1941, dos mesmos vagões
stas no conjunto ferroviái-io brasileiro.
e que eram os seguintes, tomados para
Eortância da rede de vias férreas pauO fato de se referirem esses quadros apenas às estradas de I.^ categoria, em
neladas de mercadorias.
existentes em 31 de dezembro de 1939 o ramal de São Paulo da E. F. Central 30% de seu material rodante:
Saldos
Ramal da E. F.
jS: PauJo Railvvay
se deduz, 6 180 269 052 ton-km dc ba
ton-km, total movido por tôdas as \ias férreas do país.
país, que c dc 34 283 km. Sua im portância, porem, em volume e valor dos transportes realizados, é dc muito su
elevem acrescer os 340 km do ramal
i
São Paulo tanto sobressaem, movimenta ram em 1941, como do úlümo quadro
Brasil", suplemento cia "Revista Fer roviária", informa que a receita clêssc ramal já ultrapassou de Cr$ 100 000 000. Tomamos então para o
lometragem de 6.230 km, aos cjuais se
'
Cr$ 339 493 830 re.specti\ amcnte.
Basta considerar que essas estradas
tragem total das estradas dc ferro do
cinco estão em São l^iulo, com a qui
Sendo de 247 230 tn,o
de 1.^ categoria, entre as qüais as dc
O "Anuário cias Estradas de Ferro do
a extensão total de 26.941 kni. Delas,
Estado e de 7 890 OOriiSs ^
Estradas cie Ferro só dão as receitas e
ferroviária alcança a 21,7% da quilome
.sifícavam doze estradas brasileiras, com
^
deve tirar quanto ao valor cconómic-o das ferro\ias paulistas.
em 1941, do Cr$ 342 183 810 e de
Em 1941, último ano a que se refe rem as estatísticas completas publicadas por aquêlo Departamento, assim se clas-
'7 834 km.
nada infimia a conclusão que dèles se
população atinge a 18% da população
anual é superior a vinte mlllies de cru
^?, "^"^'Cípio da
Os dados referentes ao ramal da E.
F. Central do Brasil são aproximados, pois tanto os seus relatórios como a es tatística do Departamento Nacional de
.scnla 2,9% da superfície do Brasil e sua
O Dcpartamcjilo Nacional dc Estra das de Ferro classificou como estradas
,
59
despesa globais da Estrada, que foram,
perior à indicada por essa porcentagem.
EletriFieadar ;;: ® 543 rnr.c-j
vamente, dc 4,1 m o dc 8,2 km.
A área cio Estado de São Paulo repre-
7 503 " "
de 1,43o
Ko Brasil êsses índices são, respecti
Digesto Econômico
u.° de vagões
Estradas
102 000 000 146 134 58 150 38
101 000 000 119 270 737 98 090 449
119 245 112 399 545 932 225 170 488 674
129 646 144 42 130 610
629 491 420
1 264 257 000
1 000 000
26 36 8 20
848 021 002 579
508 950 716 026
Ramal da E. F. Central
2 100
3 059
59 000 120 000 184 000 48 000
3 641 936
E. F. Sorocaba
5 371
150 000 "
540 681 156
88 810 264
E. F. Noroeste
1 857
43 000 "
1 160 930 000
103 327 000
24 775
604 000 "
50 543 216
São Paulo Railway
i
Cia. Paulista
5 083 .1......,
Cia. Mogiana
7 305
^
Em todo Brasil(b)
'
TOTAL
/porcentagem a/b
49,7
Capacidade total de lotação
46,6
J1^iJhüUJtÀlálíiíi.
86,0
1 -fíííUflU
Total •
V.
,
ton. " " "
Dioesto Econômico
60
Unidade: Toncladas-quilómetro
ANO: 1941
Ei-tmdan
de
Ferro de 1.", Passaffeiros calegorUi(12)
Ba^a(^eii3 e enconiem/fli
I lllWIflf DroESTO EcoxÓNfico
61
elétrica.s e Diesel-elétricas, das quais a Central já possui 34, a Sorocabana de verá receber 80 no ano pró.ximo e a
Animaia
Mercadorias '
Totais
Mogiana 8, além das 12 a vapor que adquiriu e já se encontram em serviço.
Esse problema será porém real e de
variantes que somam 380 km, dandolhes rampas de 0,5% e raios mínimos de cuivas de 687m, em lugar de 2,2% e 160m atualmente existentes.
Isso faz passar a capacidade de tra ção de uma de suas locomotivas a va
por, tipo Mikado, a serviço nesse ra
\ Fm S. Paulo íaij
finitivamente resolvido com a revisão a
( Ramal da E.'
fundo de seus traçados, dotando suas
mal, de 480t para 1 732t, permitindo
428 000 000, 501 000 000
linhas principais de condições técnicas
velocidades de 120 km/h ao invés de
407 937 369' 457 725 239
modernas, isto é, grandes raios de cur vas e bawas declividades, conjugadas a outros detalhes c ao emprego de tri
60 km/h, má-xima atual. O custo da
lhos pesados c de lastro e dormentação
do na linha em construção de mais
55 255 532 1 173 520 910 1 277 357 194
adequados.
de 50%.
40 703 509 • 210 092 270
263 853 149
Essa é e deve ser a primeira etapa da modernização de uma estrada de
127 176 259 3 138 203 371 3 501 742 729
ferro, permitindo-lhe enorme aumento
F. Central
! S. P. Railway 1 Cia. Paulista j Cia. Mogiana
53 000 000 29 732 588 30 384 459 13 653 140
20 000 000
6 606 795,
7 040 75S!
E. F. Soroca-j bana
13 448 487
627 686 559! 672 378 254
14 307 236
33 583 028
14 997 724'
17 768 731
290 966 263
329 428 893
E. F. Noroes te
8 258 235
4 799 135.
Total .. ,, 168 611 450
67 751 649
Em
todo
ü'
Brasil (b) Total .
1 Porcentagem'
471 642 465
162 555 862
36,0
'
Cnorf S
211 422 136 6 017 713 190 6 853 333 653
42,0
realizi\nios quando
Produção Industrilil, da Mobilização Económi-
: rôkZTZ Tstr,°darr'', í" 7'»™'
; apre.en,av. eS ™
51,0
52,3
de parte do (juul já se encontra em serviço, devendo o restante ser recebi
do e montado no prü.^imo ano. Só com as compras efetuadas no país
e no estrangeiro pelas Coinpanliias Pau lista, São Paulo Railway e Nlogiuna. pe
de vasão e, com a redução das despesas de custeio, o barateamento do custo de trem-quilómetro.
Todas as grandes ferrovias paulistas
beirão Preto dotando-as também de con
dições técnicas excelentes, de 0,5% de rampas e curvas de raio mínimo de
gem de seu traçado em São Paulo, danao-lhe rampas de 1% e raios de curvas
600m, raramente empregadas, o que
mínimas de 300 m.
A Sorocabana exe
de 40 km/h.
pondo-lhes como condições técnicas as raspas de conforme os casos,
A remodelação foi iniciada no tre cho de Cocais a Tamhaú, onde há ram
tado um acréscimo de 6.080 veículos,
tos de grande vulto, baixando a decli-
criam
que sofreram, ficando as ferrovias pau listas aparelhadas com o material ro
Dispondo elas de 604.000 t. havia um "déficit" de 218 000 t, equivalente a uma falta de cêrca de 7.000 vagões
dante pieciso a seu tráfego atual. Cumpre que, para manter o equilí brio entre esse material e o tráfego cres
dado total da lotação de q" e 1Kl ; dispor, é de 822 000 t.
de 30 t de lotação. As compras recentes
Tão logo terminou a guerra trataram is estradas de São Paulo de adquirir o naterial rodante de que careciam, gran
cente, continuem elas a aumentú-lo num
ritmo regular, com construções e aqui
permite passar a 95km/h a velocidade máxima permissí\'el atualmente, que é
cuta diversas e grandes variantes, im c raios mínimos de 475m. A Paulista realiza em sua linha-tronco melhoramen
, vias paulistas acima indicadas deveriam
A Companhia Mogiana está remode
A Noroeste de há muito que vem executando um programa de remodela-
cebe o parque de material rodante no Es neladas de lotação, a que se deve acres
dade.
blema.
Departamento Estradascliede Ferro, segumçloNacional métodosdediversos, garam a resultados análogos. Segumdo-se o mesmo critério por nós
cer parte da compra da E. F. CenlvaV Anuía-se por essa forma o "déficit"
Urge terminar esse grande melhora mento. As reduções de despesas que as condições financeiras do Tesouro Na cional estão exigindo, não devem afetar essas obras, de tão elevada produtivi lando as suas linhas de Campinas a Ri
las E.stradas Sorocabana c Noroeste, re
então adotado, conclui-se oue a cannr-i
Cr$ 45 000 000,00, deve ficar reduzi
enfrentam hoje corajosamente esse pro
da.s, para todo o Brasil. Estudos do
com a capacidade total de 193.500 to
e.xploração. que é hoje da ordem de
vidade a 1% e adotando curvas de gran des raios, no que está sendo seguida
pela São Paulo Railway, atual E. F. Santos-Jundiaí, em sua linha dessa úl tima cidade a São Paulo a ser eletri ficada.
A/guns empreendimentos interessantes  frente desse movimento de remo
pas de 2,5% e raios de lOÍm. A mais possante locomotiva da Mogiana a ser viço nesse trecho aí reboca 352 ton e
poderá rebocar 1 520 t na linha em construção.
O confronto desse número com o aci
ma indicado para as variantes do ramal de São Paulo, mostra o vulto dos me-
Ihovarnentos que a Mogiana e.stá exe cutando.
Um e outro evidenciam as vantagens da rernodelação a fundo de um traça do, pois que dêsses aumentos de 300%
sições da ordem de 1 000 e 1 500 va
delação de traçados acham-se, porém, a E. F. Central do Brasil e a Cia. Mo
a 4Ú0% de sua capacidade de tração
gões por ano.
giana de Estradas de Ferro.
beneficiarão todas as locomotivas em ser
A primeira, em seu ramal de São Paulo, que de Barra do Piraí à esta ção Roosevelt mede 392 km, constrói
viço nas linhas mellioradas e tôdas as
Não se descuidaram igualmente as nossas estradas do seu problema de
tração, adquirindo locomotivas a vapor,
-V
'ãÉà
que aí vierem servir no futuro, sejam elas a vapor, a óleo ou elétincas.
Dioesto Econômico
60
Unidade: Toncladas-quilómetro
ANO: 1941
Ei-tmdan
de
Ferro de 1.", Passaffeiros calegorUi(12)
Ba^a(^eii3 e enconiem/fli
I lllWIflf DroESTO EcoxÓNfico
61
elétrica.s e Diesel-elétricas, das quais a Central já possui 34, a Sorocabana de verá receber 80 no ano pró.ximo e a
Animaia
Mercadorias '
Totais
Mogiana 8, além das 12 a vapor que adquiriu e já se encontram em serviço.
Esse problema será porém real e de
variantes que somam 380 km, dandolhes rampas de 0,5% e raios mínimos de cuivas de 687m, em lugar de 2,2% e 160m atualmente existentes.
Isso faz passar a capacidade de tra ção de uma de suas locomotivas a va
por, tipo Mikado, a serviço nesse ra
\ Fm S. Paulo íaij
finitivamente resolvido com a revisão a
( Ramal da E.'
fundo de seus traçados, dotando suas
mal, de 480t para 1 732t, permitindo
428 000 000, 501 000 000
linhas principais de condições técnicas
velocidades de 120 km/h ao invés de
407 937 369' 457 725 239
modernas, isto é, grandes raios de cur vas e bawas declividades, conjugadas a outros detalhes c ao emprego de tri
60 km/h, má-xima atual. O custo da
lhos pesados c de lastro e dormentação
do na linha em construção de mais
55 255 532 1 173 520 910 1 277 357 194
adequados.
de 50%.
40 703 509 • 210 092 270
263 853 149
Essa é e deve ser a primeira etapa da modernização de uma estrada de
127 176 259 3 138 203 371 3 501 742 729
ferro, permitindo-lhe enorme aumento
F. Central
! S. P. Railway 1 Cia. Paulista j Cia. Mogiana
53 000 000 29 732 588 30 384 459 13 653 140
20 000 000
6 606 795,
7 040 75S!
E. F. Soroca-j bana
13 448 487
627 686 559! 672 378 254
14 307 236
33 583 028
14 997 724'
17 768 731
290 966 263
329 428 893
E. F. Noroes te
8 258 235
4 799 135.
Total .. ,, 168 611 450
67 751 649
Em
todo
ü'
Brasil (b) Total .
1 Porcentagem'
471 642 465
162 555 862
36,0
'
Cnorf S
211 422 136 6 017 713 190 6 853 333 653
42,0
realizi\nios quando
Produção Industrilil, da Mobilização Económi-
: rôkZTZ Tstr,°darr'', í" 7'»™'
; apre.en,av. eS ™
51,0
52,3
de parte do (juul já se encontra em serviço, devendo o restante ser recebi
do e montado no prü.^imo ano. Só com as compras efetuadas no país
e no estrangeiro pelas Coinpanliias Pau lista, São Paulo Railway e Nlogiuna. pe
de vasão e, com a redução das despesas de custeio, o barateamento do custo de trem-quilómetro.
Todas as grandes ferrovias paulistas
beirão Preto dotando-as também de con
dições técnicas excelentes, de 0,5% de rampas e curvas de raio mínimo de
gem de seu traçado em São Paulo, danao-lhe rampas de 1% e raios de curvas
600m, raramente empregadas, o que
mínimas de 300 m.
A Sorocabana exe
de 40 km/h.
pondo-lhes como condições técnicas as raspas de conforme os casos,
A remodelação foi iniciada no tre cho de Cocais a Tamhaú, onde há ram
tado um acréscimo de 6.080 veículos,
tos de grande vulto, baixando a decli-
criam
que sofreram, ficando as ferrovias pau listas aparelhadas com o material ro
Dispondo elas de 604.000 t. havia um "déficit" de 218 000 t, equivalente a uma falta de cêrca de 7.000 vagões
dante pieciso a seu tráfego atual. Cumpre que, para manter o equilí brio entre esse material e o tráfego cres
dado total da lotação de q" e 1Kl ; dispor, é de 822 000 t.
de 30 t de lotação. As compras recentes
Tão logo terminou a guerra trataram is estradas de São Paulo de adquirir o naterial rodante de que careciam, gran
cente, continuem elas a aumentú-lo num
ritmo regular, com construções e aqui
permite passar a 95km/h a velocidade máxima permissí\'el atualmente, que é
cuta diversas e grandes variantes, im c raios mínimos de 475m. A Paulista realiza em sua linha-tronco melhoramen
, vias paulistas acima indicadas deveriam
A Companhia Mogiana está remode
A Noroeste de há muito que vem executando um programa de remodela-
cebe o parque de material rodante no Es neladas de lotação, a que se deve acres
dade.
blema.
Departamento Estradascliede Ferro, segumçloNacional métodosdediversos, garam a resultados análogos. Segumdo-se o mesmo critério por nós
cer parte da compra da E. F. CenlvaV Anuía-se por essa forma o "déficit"
Urge terminar esse grande melhora mento. As reduções de despesas que as condições financeiras do Tesouro Na cional estão exigindo, não devem afetar essas obras, de tão elevada produtivi lando as suas linhas de Campinas a Ri
las E.stradas Sorocabana c Noroeste, re
então adotado, conclui-se oue a cannr-i
Cr$ 45 000 000,00, deve ficar reduzi
enfrentam hoje corajosamente esse pro
da.s, para todo o Brasil. Estudos do
com a capacidade total de 193.500 to
e.xploração. que é hoje da ordem de
vidade a 1% e adotando curvas de gran des raios, no que está sendo seguida
pela São Paulo Railway, atual E. F. Santos-Jundiaí, em sua linha dessa úl tima cidade a São Paulo a ser eletri ficada.
A/guns empreendimentos interessantes  frente desse movimento de remo
pas de 2,5% e raios de lOÍm. A mais possante locomotiva da Mogiana a ser viço nesse trecho aí reboca 352 ton e
poderá rebocar 1 520 t na linha em construção.
O confronto desse número com o aci
ma indicado para as variantes do ramal de São Paulo, mostra o vulto dos me-
Ihovarnentos que a Mogiana e.stá exe cutando.
Um e outro evidenciam as vantagens da rernodelação a fundo de um traça do, pois que dêsses aumentos de 300%
sições da ordem de 1 000 e 1 500 va
delação de traçados acham-se, porém, a E. F. Central do Brasil e a Cia. Mo
a 4Ú0% de sua capacidade de tração
gões por ano.
giana de Estradas de Ferro.
beneficiarão todas as locomotivas em ser
A primeira, em seu ramal de São Paulo, que de Barra do Piraí à esta ção Roosevelt mede 392 km, constrói
viço nas linhas mellioradas e tôdas as
Não se descuidaram igualmente as nossas estradas do seu problema de
tração, adquirindo locomotivas a vapor,
-V
'ãÉà
que aí vierem servir no futuro, sejam elas a vapor, a óleo ou elétincas.
I
Dicesto Econóxüco
62
A remodelação do traçado é além dis
so a solução que exige menores despe
sas fora do país o que menos depende
tado, à ligação da linha de MairinqueSantos, de E\'angc]ista dc Sousa a Prosidente Allino, c .seu prolongamento a
de fábricas estrangeiras. Nas linhas assim transformadas será
então, simultânea ou sucessivamente, empregado o sistema de tração mais adequado em cada caso, com o uso ain
da de locomotivas a vapor, quer dos
tipos de cilindro, quer das de turbina ou • ocomüti%as Diesel-elétricas ou pas-
encontrar o ramal de Ilaici e, finalmen
Os programas de remodelação e ree(|üipament() acham-se em plena execu ção, organizados dentro de melhor téc Utilízando-se dos Fundos de Mellioramcntos c dc Renovação Patrimonial,
_0 uso das locomotivas a vapor ini^ intensificação dos programas de
cm boa hora criados por sugestão e s^
gundü estudos do Departamento Na
grandes es-
tensão.
é problema e de muito
o dc sua ex-
vêd?fã™"lria'atencf'°'ír°""' necessidades do Estodo deve ficar limitafl , „
por Glycon de P.mx a (Da Academia Bra.sileira de Ciências)
Especial paba o "Dicesto Econômico'
cional de E.stiadas de Ferro, só a Cia.
Ík realizando. O problema vílvim coninga-so ao cie desentrica í '"^"stria liidro-clcto da-5 ''^i"njjelação e o reequipamen-
íe muín maio^Tmn
E O CÓDIGO DE MINAS
nica c com grande largucza dc vistas-
sai^o-se para a oletrificação total.
trídar!?'"?^®
a
te, ao acesso ferrosãário ao porto de São Sebastião.
dos a estudo do govênio, dispcnderào
cias, nesse ano, a ]->laccres de ouro, aludidos por Cristobal de Acunha cm
Dos onze traballios, objetivando geo logia e mineração, aqui foram examina
"Nuevo descubrimienlo dcl Rio dc Ias Amazonas". Até 1940, informa Dolo-
dos cinco.
pamento dc seus parques da material rodanto e de tração, na eletrificação de novas linhas e na instalação de apv
lelhamento adequado á segiuança e i
rapidez de seu tráfego pura mais de dois bilhões de cruzeiros nos pró.ximos
gamemos da Cia £ Araraquara tm E.EsF. em direção as divisas do
vêrno, principalmente; sôbre geologia e
P
na revisão de seus traçados, no rcequi-
extensão
UBLicA-SE sôbrc o sub-solo do Brasil
Paulista, a Cia. Mogiana e a E. P. Sorocabana, conforme planos já submeti
anos.
A indústria e o comércio dc São Pau
lo podem confiar portanto na capaci dade de sua rede ferroviária.
desde 1641 — umas poucas referên
res Iglesias, 5.262 obras, tratando do assunto, vieram a lume. João Pandiá
Calógeras é responsax'cl por 11. Afigura-se pequena a contribuição. Avulta, entretanto, levandt)-se em conta que dois autores apenas, nesses trezen tos anos, produziram mais dc 100 tra balhos sôbre geologia do Brasil: Adalbert Orville Derby e Euzébio Paulo de Oliveira; e que Calógeras, autor dc
quase uma centena de publicações, dis correu sôbre história, economia, política o finanças, política o problemas de go-
reügião, subsidiáriamente.
No início de sua vida profissional,
dos 21 aos 26 anos de idade, Calógeras divulgou dois. relatórios sôbre avaliações de jazidas, um deles encarando as possi bilidades siderúrgicas do Gandarela, em
Minas Gerais, junto dc um depósito de combustível sólido, hoje pertencente à "Organização Lage Patrimônio Nacio
nal"; outro, tratando de laxaa de dia
mantes, no Triângulo Mineiro, em Água Suja.
Dois artigos abordam um problema científico discutido na época, a verda deira identidade de certa massa de man
ganês e ferro niquelífero, jacente no Ahrangem "Minas do Brasil" uma aná
município de São Francisco do Sul até então figurada como extra-terrestie' um
lise de motivos determinantes e influcn-
meteonto, portanto, o cuja verdadeira natureza - oma lente de ferro e manga-
cíantes, um incessante deslíndar de cau-
R^ABERTUHA n.A T,-
Bolsa de borracha em londres
A bolsü cio horvoclia do t t para o comércio norrrml p ^ondres^ reabriu no dia 18 de novembro último. Os membros da bolsa ^ desde 1941. tachs ao têrmo, poraue ov rm^Z transações serão, por ora, limi-
particulares não pXn LlòZrZ Lioirnt! romooc.., H _ tm tmponar borracha
1°de de fins janeiro pri meiras lemessas nao chegarão a Londres até antes de vindouro. fevereiro. ÁsAssim,
as cotaçoes do disponível não poderão ser obtidas antes dessa data. iiyz.\ç-.
-'1/ ■
sas e de efeitos, i-eIaiivos a fatores que importam na grandeza, ou na decadên cia da mineração do Brasil, pelo autor destacados, como juiz sereno, e impar cial, leal e desinteressado, da imensi-
dade do passado.
É difícil conciliar
esta obra com os 35 anos de Calógeras.
Am 27 anos, Calógeras quebra uma esquina da vida, ao ingressar no l'arlamento, encerrando, então, breve etapa de atixadade profissional pura, como en
genheiro de minas. As curtas pubUcaçoes referidas nada representam de es pecial: com os temas abordados não sc
I
Dicesto Econóxüco
62
A remodelação do traçado é além dis
so a solução que exige menores despe
sas fora do país o que menos depende
tado, à ligação da linha de MairinqueSantos, de E\'angc]ista dc Sousa a Prosidente Allino, c .seu prolongamento a
de fábricas estrangeiras. Nas linhas assim transformadas será
então, simultânea ou sucessivamente, empregado o sistema de tração mais adequado em cada caso, com o uso ain
da de locomotivas a vapor, quer dos
tipos de cilindro, quer das de turbina ou • ocomüti%as Diesel-elétricas ou pas-
encontrar o ramal de Ilaici e, finalmen
Os programas de remodelação e ree(|üipament() acham-se em plena execu ção, organizados dentro de melhor téc Utilízando-se dos Fundos de Mellioramcntos c dc Renovação Patrimonial,
_0 uso das locomotivas a vapor ini^ intensificação dos programas de
cm boa hora criados por sugestão e s^
gundü estudos do Departamento Na
grandes es-
tensão.
é problema e de muito
o dc sua ex-
vêd?fã™"lria'atencf'°'ír°""' necessidades do Estodo deve ficar limitafl , „
por Glycon de P.mx a (Da Academia Bra.sileira de Ciências)
Especial paba o "Dicesto Econômico'
cional de E.stiadas de Ferro, só a Cia.
Ík realizando. O problema vílvim coninga-so ao cie desentrica í '"^"stria liidro-clcto da-5 ''^i"njjelação e o reequipamen-
íe muín maio^Tmn
E O CÓDIGO DE MINAS
nica c com grande largucza dc vistas-
sai^o-se para a oletrificação total.
trídar!?'"?^®
a
te, ao acesso ferrosãário ao porto de São Sebastião.
dos a estudo do govênio, dispcnderào
cias, nesse ano, a ]->laccres de ouro, aludidos por Cristobal de Acunha cm
Dos onze traballios, objetivando geo logia e mineração, aqui foram examina
"Nuevo descubrimienlo dcl Rio dc Ias Amazonas". Até 1940, informa Dolo-
dos cinco.
pamento dc seus parques da material rodanto e de tração, na eletrificação de novas linhas e na instalação de apv
lelhamento adequado á segiuança e i
rapidez de seu tráfego pura mais de dois bilhões de cruzeiros nos pró.ximos
gamemos da Cia £ Araraquara tm E.EsF. em direção as divisas do
vêrno, principalmente; sôbre geologia e
P
na revisão de seus traçados, no rcequi-
extensão
UBLicA-SE sôbrc o sub-solo do Brasil
Paulista, a Cia. Mogiana e a E. P. Sorocabana, conforme planos já submeti
anos.
A indústria e o comércio dc São Pau
lo podem confiar portanto na capaci dade de sua rede ferroviária.
desde 1641 — umas poucas referên
res Iglesias, 5.262 obras, tratando do assunto, vieram a lume. João Pandiá
Calógeras é responsax'cl por 11. Afigura-se pequena a contribuição. Avulta, entretanto, levandt)-se em conta que dois autores apenas, nesses trezen tos anos, produziram mais dc 100 tra balhos sôbre geologia do Brasil: Adalbert Orville Derby e Euzébio Paulo de Oliveira; e que Calógeras, autor dc
quase uma centena de publicações, dis correu sôbre história, economia, política o finanças, política o problemas de go-
reügião, subsidiáriamente.
No início de sua vida profissional,
dos 21 aos 26 anos de idade, Calógeras divulgou dois. relatórios sôbre avaliações de jazidas, um deles encarando as possi bilidades siderúrgicas do Gandarela, em
Minas Gerais, junto dc um depósito de combustível sólido, hoje pertencente à "Organização Lage Patrimônio Nacio
nal"; outro, tratando de laxaa de dia
mantes, no Triângulo Mineiro, em Água Suja.
Dois artigos abordam um problema científico discutido na época, a verda deira identidade de certa massa de man
ganês e ferro niquelífero, jacente no Ahrangem "Minas do Brasil" uma aná
município de São Francisco do Sul até então figurada como extra-terrestie' um
lise de motivos determinantes e influcn-
meteonto, portanto, o cuja verdadeira natureza - oma lente de ferro e manga-
cíantes, um incessante deslíndar de cau-
R^ABERTUHA n.A T,-
Bolsa de borracha em londres
A bolsü cio horvoclia do t t para o comércio norrrml p ^ondres^ reabriu no dia 18 de novembro último. Os membros da bolsa ^ desde 1941. tachs ao têrmo, poraue ov rm^Z transações serão, por ora, limi-
particulares não pXn LlòZrZ Lioirnt! romooc.., H _ tm tmponar borracha
1°de de fins janeiro pri meiras lemessas nao chegarão a Londres até antes de vindouro. fevereiro. ÁsAssim,
as cotaçoes do disponível não poderão ser obtidas antes dessa data. iiyz.\ç-.
-'1/ ■
sas e de efeitos, i-eIaiivos a fatores que importam na grandeza, ou na decadên cia da mineração do Brasil, pelo autor destacados, como juiz sereno, e impar cial, leal e desinteressado, da imensi-
dade do passado.
É difícil conciliar
esta obra com os 35 anos de Calógeras.
Am 27 anos, Calógeras quebra uma esquina da vida, ao ingressar no l'arlamento, encerrando, então, breve etapa de atixadade profissional pura, como en
genheiro de minas. As curtas pubUcaçoes referidas nada representam de es pecial: com os temas abordados não sc
j|)liiiyp> I ,iijí III , I,
Dicesto EconósüCo
64
Digesto Econômico
conformavam estudos aprofundados. To davia, em nenhuma delas' foi medíocre. Enfàticamente importa asseverar, en
tretanto, que nesses quatro opúsculos, de
1891 a 1895, nada e.'dste que possa de nunciar o aparecimento, nove anos de
auo importam na grandezíi ou na dccaència da mineração do Brasil, pelo
Gste subsíclit) máximo do Calógeras
autor destacados, como juiz sereno o
j>ara a nossa lilcialiira sobre indristrin
imparcial, leal e desinteressado, cUi imcnsidadc do passado. É difícil conciliar
mineral é (jbra somando I.o-IT páginas, dividida em três tomos, publieadu ]>ela
esta obra com os 33 anos de Calógeras.
Imprensa Nacional, em 1904-1905. Calógeras, ao tempo, era relalor da "Comi.ssão espec ial ck; minas" na Câma
pois, do monumental tratado justifica
Preciso é buscar-lhe fundamento na
do à Câmara dos Deputados: "As Mi
compreen.são da coisa publica, que lhe emprestaram os anos de Parlamento, de
tivo de um Código de Minas, apresenta nas do Brasil e sua legislação".
1897 a 1900, e nos ensinamentos collii-
A razão ontogenétíca ou fiiogenctíca desta magmfica obra, não pude repara-Ui nos escritos anteriores de Calógede''^S3 '".Po^cntia". Não decorre
fruto de ^mens^a TS"" serWda nnr
ramos da técnTca^
polimorfa cultura,
numerosos
* ^
século.
É desacerto prefigurar ser "Minas do Brasil" tratado de geologia econômica, para uso de prospetores e mineirtw.
Longe disto.
Além se projeta o Iínto;
ü busca exaustiva dos termos ciue deci
diram da opulôncla ou do declínio das minas, no tempo c espaço brasileiros;
compre^nd??" otS de^C r Na Pàrr.
dos em viagem à Europa, no início do
das leis c das causas que regem lais
<iescobriu em 1897
tôda a crue^Te 'ua Ção e profunda ignorâncH téí
ra dí)s Deputados. iniciati\u sua, quan-
e que, inexoràvelmente, lèm influenciado o sucesso ou o inalôgro da mineração entre nos, desde os tempos eoloniai.s até hoje, .'Ji;, V c irão II.JU pre.siui-ios pre.sidí-los pcio pelo luluro futuro afora. afora. A feitura A feitura do do Códípo Codigo tinlm tinha de rlf> acomo dar-se ao imperativo consütucional de então; o regime de accssão, em que era o sulxsolo simples prolongamento do so
dc, a 15 do maio do 1903. requererá a sua constituição, para o fim especial de
lo. uma das inovações da Constituição
de 91, em relação ao regime mineiro
propor "íí cpie julgasse conveniente a
colonial e imperial.
bem da inck'ts(ria mineral".
■Daí procedeu èsse <\\ausli\-o "inqué rito leal e desinteri-ssado sobre- a indús
tria mineral", proino\ ido pm-a justificar í) Código ))ropo.sl(J, assim como os tra
ços gerais de um j^Iano do auxílios jDara clesenvohimenlo
da
indús
re'.s anteriores.
o melhor clima para as minas, pura que
bal
trou-.sc diferente
de
simila-
I,ançou-sc o
da.s
circunstànc-ias
<]ne
a Nação, consequentemente, tirasse par
presidem a cs.se ramo de ali\itladc.
brasileiro; tratou de dedir/lr
soalTe°„S°' SSal ceu-se de si mesmo
Uma reedição do livro, se necessiíria, visaria, a meu ver, investigação adicio
da lição do passado niinciro norma do futuro, csforçu)!-
docio dos "ritos da rplirr -
pela invenção de processos de tratamen
pondo à disposição da su^^m
i
sacer-
Pi^ria",
precisava, notável cultura 'de h e de técnico, labor
organização de trabalhadÍ intekítuaf
poítednca faculdade de adaptaglo "os
Teda
ma°
'Minas do Brasil e sua legislação' Abrangem "Minas do Brasil" uma análise de motivos determinantes e influenciantes, um incessante deslindar de causas e de efeitos, relativos a fatores
da descoberta de novos minérios, seja to de substancias minerais; de subse-
ãuentes aplicações para òs metais ou e modificações essenciais no mecanis
mo do comércio de minerais coloniais.
"Minas do Brasil" não é livro de geo logia, nem de mineração: é obra de liistória econômica, à guisa de exposiçúu de motivos, legitimadora de um Cédi-
veSif
Ao abordar ct4 i
mina e o mincinJ no meio
clo-se
por
encontrar,
faz Calógeras o k J
■
,■
como
corolário, um compromisso eiilrc o re gime jurídico ideal, para a mina e o niinciro do Brasil,
o as
"feições ina-
molgávcis" do Estatuto de 24 do feve reiro, "regra constitucional já agora sem possível remédio".
De técnica o do geologia, tem o livro
apenas o indi.s)-)ensá\'cl para fundamcntíir o caráter da legislação que jiropunba.
Não é tratado sobre x"oeursos mi
nerais do Brasil, embora aí os minérios
sejam passados cm revista.
dl
'-ír- está
Colimoxi estudar a
poupasse capitais indispensáveis à pr6pria reconstrução e construção.
que articulou Calógeras, seja pelo favor
mangane.s, cobre, combusti:
relator em inscstigação glo
tido de haveres minerais inertes, e assiiu
teiro. e pelo. íesto d^ «d"'"''., P"
a deman da. relativa na epoca suce dem os diversos minérios tratados na obra: ouro, dia mante, pedras coradas, ferro
A tarefa da comissão mos-
nomica de tovemantes govemintpc e governados. ® eco-
pria carreira"ra° dro"ar':í^° """
do^autor em matéria de economia poli-
tria cxtratíva mineral.
fenômenos, de modo que o Código de Minas em preparo tomasse em cx)nsideração imperativos históricos, respirasse
nal de novas regras a ser ajuntadas às
Em relação à segunda parto dos de-
veres da Comissão, a elaboração do pla no de auxílios, o inquérito e as eonclu.soes CMdeneuun as tendências liberais
Trata-se de
■
'"tia as cau a. 1
de ou dp •
peelix-a lavra, focalizando
^ "liVgnitii-
ciais. As.sim, preenche dois l No terceiro, historia n rV •
no Brasil, mediante e.\a
"hiieiro
narliiguàs, do direito impêl, ! ''í'''"" laçao diamantina, ussÍti^
blcma .^,,.....1 x-.i. da propriedade leaacie d-, face da Constituição de lace dn o f
'
ro de 1891, da conipeiên.í
para legislar .sôbre min..
com U.S com a.s miuraçoes limitações uu uu dimVf diroí;
feverei-
ticfarin em cm .l^enofíeio hpnnC{..j_ da , eito dn l»Peic.^ liciario Z±
cbm as legislações rnincim. i e de dezenove — ..v.ii
busca de razões mineiras foi bem suce
mineração no Brasil, indepcndcnlcmen-
Estados. Estados.
dida, basta examinar o Código de Mina?
te do tempo e do espaço; de diligencia para enumerar os invariantes què defi nem nosso clima mineiro; do zélo para apreender as razões primeiras, donncn-
nosso primeiro regimento'?!^ ' nciras, o de 15 de agõsto d 1
mente é admirada, que as assimilou tôdas.
tcs no íntimo da iiiontanístiea naeienal.
Uniã União
^'"'dizando
pesquisa das características peculiares à
vigente, cuja aplicação prática geral
do prociem ^
Que ess.i
go de Minas em 61 artigos.
• - .
Descobre-se aí, por
um dos principio.s da UnoU gente: "Qualquer pessoa
ao volve
j|)liiiyp> I ,iijí III , I,
Dicesto EconósüCo
64
Digesto Econômico
conformavam estudos aprofundados. To davia, em nenhuma delas' foi medíocre. Enfàticamente importa asseverar, en
tretanto, que nesses quatro opúsculos, de
1891 a 1895, nada e.'dste que possa de nunciar o aparecimento, nove anos de
auo importam na grandezíi ou na dccaència da mineração do Brasil, pelo
Gste subsíclit) máximo do Calógeras
autor destacados, como juiz sereno o
j>ara a nossa lilcialiira sobre indristrin
imparcial, leal e desinteressado, cUi imcnsidadc do passado. É difícil conciliar
mineral é (jbra somando I.o-IT páginas, dividida em três tomos, publieadu ]>ela
esta obra com os 33 anos de Calógeras.
Imprensa Nacional, em 1904-1905. Calógeras, ao tempo, era relalor da "Comi.ssão espec ial ck; minas" na Câma
pois, do monumental tratado justifica
Preciso é buscar-lhe fundamento na
do à Câmara dos Deputados: "As Mi
compreen.são da coisa publica, que lhe emprestaram os anos de Parlamento, de
tivo de um Código de Minas, apresenta nas do Brasil e sua legislação".
1897 a 1900, e nos ensinamentos collii-
A razão ontogenétíca ou fiiogenctíca desta magmfica obra, não pude repara-Ui nos escritos anteriores de Calógede''^S3 '".Po^cntia". Não decorre
fruto de ^mens^a TS"" serWda nnr
ramos da técnTca^
polimorfa cultura,
numerosos
* ^
século.
É desacerto prefigurar ser "Minas do Brasil" tratado de geologia econômica, para uso de prospetores e mineirtw.
Longe disto.
Além se projeta o Iínto;
ü busca exaustiva dos termos ciue deci
diram da opulôncla ou do declínio das minas, no tempo c espaço brasileiros;
compre^nd??" otS de^C r Na Pàrr.
dos em viagem à Europa, no início do
das leis c das causas que regem lais
<iescobriu em 1897
tôda a crue^Te 'ua Ção e profunda ignorâncH téí
ra dí)s Deputados. iniciati\u sua, quan-
e que, inexoràvelmente, lèm influenciado o sucesso ou o inalôgro da mineração entre nos, desde os tempos eoloniai.s até hoje, .'Ji;, V c irão II.JU pre.siui-ios pre.sidí-los pcio pelo luluro futuro afora. afora. A feitura A feitura do do Códípo Codigo tinlm tinha de rlf> acomo dar-se ao imperativo consütucional de então; o regime de accssão, em que era o sulxsolo simples prolongamento do so
dc, a 15 do maio do 1903. requererá a sua constituição, para o fim especial de
lo. uma das inovações da Constituição
de 91, em relação ao regime mineiro
propor "íí cpie julgasse conveniente a
colonial e imperial.
bem da inck'ts(ria mineral".
■Daí procedeu èsse <\\ausli\-o "inqué rito leal e desinteri-ssado sobre- a indús
tria mineral", proino\ ido pm-a justificar í) Código ))ropo.sl(J, assim como os tra
ços gerais de um j^Iano do auxílios jDara clesenvohimenlo
da
indús
re'.s anteriores.
o melhor clima para as minas, pura que
bal
trou-.sc diferente
de
simila-
I,ançou-sc o
da.s
circunstànc-ias
<]ne
a Nação, consequentemente, tirasse par
presidem a cs.se ramo de ali\itladc.
brasileiro; tratou de dedir/lr
soalTe°„S°' SSal ceu-se de si mesmo
Uma reedição do livro, se necessiíria, visaria, a meu ver, investigação adicio
da lição do passado niinciro norma do futuro, csforçu)!-
docio dos "ritos da rplirr -
pela invenção de processos de tratamen
pondo à disposição da su^^m
i
sacer-
Pi^ria",
precisava, notável cultura 'de h e de técnico, labor
organização de trabalhadÍ intekítuaf
poítednca faculdade de adaptaglo "os
Teda
ma°
'Minas do Brasil e sua legislação' Abrangem "Minas do Brasil" uma análise de motivos determinantes e influenciantes, um incessante deslindar de causas e de efeitos, relativos a fatores
da descoberta de novos minérios, seja to de substancias minerais; de subse-
ãuentes aplicações para òs metais ou e modificações essenciais no mecanis
mo do comércio de minerais coloniais.
"Minas do Brasil" não é livro de geo logia, nem de mineração: é obra de liistória econômica, à guisa de exposiçúu de motivos, legitimadora de um Cédi-
veSif
Ao abordar ct4 i
mina e o mincinJ no meio
clo-se
por
encontrar,
faz Calógeras o k J
■
,■
como
corolário, um compromisso eiilrc o re gime jurídico ideal, para a mina e o niinciro do Brasil,
o as
"feições ina-
molgávcis" do Estatuto de 24 do feve reiro, "regra constitucional já agora sem possível remédio".
De técnica o do geologia, tem o livro
apenas o indi.s)-)ensá\'cl para fundamcntíir o caráter da legislação que jiropunba.
Não é tratado sobre x"oeursos mi
nerais do Brasil, embora aí os minérios
sejam passados cm revista.
dl
'-ír- está
Colimoxi estudar a
poupasse capitais indispensáveis à pr6pria reconstrução e construção.
que articulou Calógeras, seja pelo favor
mangane.s, cobre, combusti:
relator em inscstigação glo
tido de haveres minerais inertes, e assiiu
teiro. e pelo. íesto d^ «d"'"''., P"
a deman da. relativa na epoca suce dem os diversos minérios tratados na obra: ouro, dia mante, pedras coradas, ferro
A tarefa da comissão mos-
nomica de tovemantes govemintpc e governados. ® eco-
pria carreira"ra° dro"ar':í^° """
do^autor em matéria de economia poli-
tria cxtratíva mineral.
fenômenos, de modo que o Código de Minas em preparo tomasse em cx)nsideração imperativos históricos, respirasse
nal de novas regras a ser ajuntadas às
Em relação à segunda parto dos de-
veres da Comissão, a elaboração do pla no de auxílios, o inquérito e as eonclu.soes CMdeneuun as tendências liberais
Trata-se de
■
'"tia as cau a. 1
de ou dp •
peelix-a lavra, focalizando
^ "liVgnitii-
ciais. As.sim, preenche dois l No terceiro, historia n rV •
no Brasil, mediante e.\a
"hiieiro
narliiguàs, do direito impêl, ! ''í'''"" laçao diamantina, ussÍti^
blcma .^,,.....1 x-.i. da propriedade leaacie d-, face da Constituição de lace dn o f
'
ro de 1891, da conipeiên.í
para legislar .sôbre min..
com U.S com a.s miuraçoes limitações uu uu dimVf diroí;
feverei-
ticfarin em cm .l^enofíeio hpnnC{..j_ da , eito dn l»Peic.^ liciario Z±
cbm as legislações rnincim. i e de dezenove — ..v.ii
busca de razões mineiras foi bem suce
mineração no Brasil, indepcndcnlcmen-
Estados. Estados.
dida, basta examinar o Código de Mina?
te do tempo e do espaço; de diligencia para enumerar os invariantes què defi nem nosso clima mineiro; do zélo para apreender as razões primeiras, donncn-
nosso primeiro regimento'?!^ ' nciras, o de 15 de agõsto d 1
mente é admirada, que as assimilou tôdas.
tcs no íntimo da iiiontanístiea naeienal.
Uniã União
^'"'dizando
pesquisa das características peculiares à
vigente, cuja aplicação prática geral
do prociem ^
Que ess.i
go de Minas em 61 artigos.
• - .
Descobre-se aí, por
um dos principio.s da UnoU gente: "Qualquer pessoa
ao volve
Digesto Ec0^'ó^ü60
66
mina a
em herdade alheia,» contanto — que -j---
os aue que acharem e os que a lavTarem decm fimiça c pagarem o dano que da dita ta mina mina vier vier ao ao aono dono aa da tai tal ncruaue herdade".
De posse dessas conclusões c leis de definidoras da jazida em suas relações com
o mineiro, sem perder de vista o qua dro econômico nacional, finalmente, atin ge Calógeras o fim que se propunha: um "projeto de lei regulando a proprie dade das minas", que define como um
"conjunto de regras pela qual poderá a industria cxtrativa mineral convalescer do plpe que lhe deu o Estatuto de 24 de fevereiro, quando tirou as minas do
dotnmio da União para entregar às in certezas da propriedade particular".
So em 10 de julho do 1934, voltaram
Digesto Econômico
40 anos dc legislaluaa. Dêlcs, nenhum logrou aceitação prática. Sem código do minas, pràlicamente,
vista dos teóricos em matéria de gover
\i\cu a chiimada "República Vellia",
pela perfeita imprcslabilidaclc, cm nosso T meio, dc conformação do preceito cons- 1
« '^eal da abodominical. ^sta inspirada em Calóueras .cA nn
oiiveL'^Za
-p"
fmtos, idéia nascenm^rSÒ B.Í
das mmas no Brasil, mostrou-se neces naturalmente decorresse do imperath-o do paragrafo 17 do artigo 72 da Carta:
"As minas pertencem aos proprietá
rios do solo, salvas as limitações que forem estabelecidas por lei, a bem da exploração deste ramo da indústria".
Pelas comissões parlamentares, para isto apontadas, diversos projetos de lei foram organizados. Aprovados pela Câ mara dos Deputados, dois apenas, em
A lei brasileira que dispõe sobre u garimpagem, decreto-lei n." 466. de 4 cio junho dc 1938, não fala do conceito,
^
estudou a questão, de 1898 a 1905. Lo go verificou, pela e.xucriéneia dos pro jetos fracassados do uccênio fíndo, que outro ciual([uer submetido à Câmara ne
nova ordem do coisas, c caljalmente
de miuns cm 45 artigos, rejeitado pela Câmara por sessenta votos contra ciii-
fliionta; com o projeto n.° 106, de 1897. emendado pelos projetos 'n.° 118, dc 1898, o n." 118-.à, do mesmo ano, qiic
concretiza a legislação mineira cm trcs
geras, um código dc minas cm 35 artigo.s, a ser apresentado na legislatura dc 1899, oferecido à Câmara pelo autor,
por fòrça de haver-lhc expirado o man dato, quando ainda em estudos; com o projeto Estc\'ão Lolm, de 1902, uma lei
mas pennite cjue viva â sombra do seu
art. 3.". "A garimpagem poderá ser exercida, livremente, nas vias públicas e terrenos devolulos".
cessitaria base sólida em documonlada
b) Conceito "res nullius": - Sob o
exposição de inolí\'o.s, sob pena dc par ticipar do destino anterior. É pro\ável que tivesse estudado o tíuna durante seis
regime res nullius" não pertencem as minas nem ao Estado nem aos particula res, cabendo, entretanto, ao Estaclo atri
ou sele anos, desde o lini do primeiro
buir a propriedade delas a pessoa cjiie
mandato até a conclusão do segundo.
escolher, dentro de limites determina
Antes de continuar, reconstituindo o
motivo da elaboração de "Minas do Bra sil e sua legislação", para prosseguir exa minando seu significado, tornam-se ne
cessários, nesta altura, esclarecimentos sôbre as modalidades do direito mineiro.
do minas em 137 artigos; com um se
gundo projeto Calógeras, cm 61 artigos, concluído a 27 de maio de 1905, dez anos mais tardo con\'eitido cm lei, com modificações.
sário elaborar um código de minas que
ma natureza.
Desde cedo, comiireendera Calógeras
no Brasil. Assim aconteceu com a tcntati\a ao
gundo projeto do Sr. Ajitónio Olinto dos
de 24 de fevereiro cíe 1891, os princí pios legais que norteavam a lavranca
ou ourias camadas sedimentares da mes
taduaís.
a magnitude do problema lançado pela
Santos Pires, cm 40 artigos; com o se
cJi problem, che l,a travagliato o "à íum%aesi\'^L
bertas c horizontais ou sub-horizonlais;
1
artigos: "(jiic as minas seriam explora -rnós apos 43 4^' anos dclegitimo alienação. dono, a Nação, das por quem maiores \anlagens ofenão aS"" ' Calógeras que recesso"; com o primeiro projeto Caló
liçL n Jiçao do cio instituto
mesmo a camadas de carvão mal co
sil entre Estado.s, particulares e a União. Proliferaram as legislações mineiras e.s-
litucional às caratcríslicas fundamentais o necessidades intrínsecas da mineração
deputado Antônio Olinto dos Santos Pi res, projeto n." 47, do 1891: um código
ceríanos extensos e pouco profundos, e
no dc 1891, ao ratear ó sub-solo do Bra
Aquilo que podia, cm 1902, o depu tado Estêvão Lobo, ao apresentar seu
projeto: "Bom ou mau, que o Congres so o modifique, o altera, o substitua. Não se olvide, porem, da indeclinável necessidade que nos acomete, de um re gime legal para as minas", só parcial
mente pôde ser atendido em 1921, com o Código de Minas "Simões Lopes". A realidade é que, dentro do espírito do estatuto fundamental de 1891, im
possível era promover legislação dc valin em matéria do sub-solo. A niilidado de esforços dos eminentes nomes cnie
integram o desfilo acima 6 atestado, le
vando-se em consideração o ponto de
iSdiáà.
"Ftniclanientos do direito mineiro' Cinco são os conceitos que fundamen tam os direitos mineiros possíveis: ocupa
ção, "res nullius", propriedade realen ga, acessão e direito misto. a) Conceito cie ocupação; De quem a descobre é a propriedacle da mina nu
dos. A concessão é acompunliada cie titulo, onde se discriminam direitos e
encargos. Simplesmente tutor cia rique za mineral pública é o Estado, acres cendo as suas funções essenciais a de mantenedor da ordem jurídica, mais esta cie interventor no território da economia mineral.
Ao Estaclo nega tal faculdade a es cola econômica liberal: "iiemo dat,
quüd non habet, nec plusquain habet". e) Conceito realengo: — Sob o re gime do direito realengo, ao Estado pertencem as minas, oucle (]uer que existam, quç por si mesmo as exnlorará.
parte efetiva e real de ociqDação. Do
ou por üutrein. mediante concessão. Sob
direito de propriedacle assim criado, de
tal regime, nao existe propriedacle lerritoria comnlcta e • independente. Enfeuclada ac.í.a-se p„r uld,,
riva o de escavar o solo e o de proibir
C(ue terceiro o faça. Neste conceito, a propriedacle se coiuiuista com o traba lho. A quem não traballia a jazida, ne nhuma porção se concede. Cada (|nal faz seu o lugar C(ue ocupa. Tal é o direito existente, sob forma
éxn.essamente aoncodida. Recém-lfcs-
çoberta, a ,az,da é bem cxeluíd.. dos baveres do superficiirio. Adütm, o re
dime a Convenção Francesa, pondo "as ininas à clisposição da Nação", base
escrita ou tradicional, em quase todos
ainda do direito mineiro francês.
os garimpes do mundo, no passado ou
gorou o conceito em toda nossa lüslóvia
Vi
no presente: Cabfórnia, Austrália, Áfri ca cio Sul, Alasca, Brasil, etc.. É o úni
nedo, tenham hariclo discussões sobre
colonial e imperial, embora, neste pe
co direito mineiro possível nas socieda
caracterização do direito mineiro brasi
des primitivas, nas fronteiras pioneiras dos países em processo de civilização, idealmente aplicável aos depósitos pla-
leiro.
d) Conceito de direito misto; - È combinação do regime de concessões
Digesto Ec0^'ó^ü60
66
mina a
em herdade alheia,» contanto — que -j---
os aue que acharem e os que a lavTarem decm fimiça c pagarem o dano que da dita ta mina mina vier vier ao ao aono dono aa da tai tal ncruaue herdade".
De posse dessas conclusões c leis de definidoras da jazida em suas relações com
o mineiro, sem perder de vista o qua dro econômico nacional, finalmente, atin ge Calógeras o fim que se propunha: um "projeto de lei regulando a proprie dade das minas", que define como um
"conjunto de regras pela qual poderá a industria cxtrativa mineral convalescer do plpe que lhe deu o Estatuto de 24 de fevereiro, quando tirou as minas do
dotnmio da União para entregar às in certezas da propriedade particular".
So em 10 de julho do 1934, voltaram
Digesto Econômico
40 anos dc legislaluaa. Dêlcs, nenhum logrou aceitação prática. Sem código do minas, pràlicamente,
vista dos teóricos em matéria de gover
\i\cu a chiimada "República Vellia",
pela perfeita imprcslabilidaclc, cm nosso T meio, dc conformação do preceito cons- 1
« '^eal da abodominical. ^sta inspirada em Calóueras .cA nn
oiiveL'^Za
-p"
fmtos, idéia nascenm^rSÒ B.Í
das mmas no Brasil, mostrou-se neces naturalmente decorresse do imperath-o do paragrafo 17 do artigo 72 da Carta:
"As minas pertencem aos proprietá
rios do solo, salvas as limitações que forem estabelecidas por lei, a bem da exploração deste ramo da indústria".
Pelas comissões parlamentares, para isto apontadas, diversos projetos de lei foram organizados. Aprovados pela Câ mara dos Deputados, dois apenas, em
A lei brasileira que dispõe sobre u garimpagem, decreto-lei n." 466. de 4 cio junho dc 1938, não fala do conceito,
^
estudou a questão, de 1898 a 1905. Lo go verificou, pela e.xucriéneia dos pro jetos fracassados do uccênio fíndo, que outro ciual([uer submetido à Câmara ne
nova ordem do coisas, c caljalmente
de miuns cm 45 artigos, rejeitado pela Câmara por sessenta votos contra ciii-
fliionta; com o projeto n.° 106, de 1897. emendado pelos projetos 'n.° 118, dc 1898, o n." 118-.à, do mesmo ano, qiic
concretiza a legislação mineira cm trcs
geras, um código dc minas cm 35 artigo.s, a ser apresentado na legislatura dc 1899, oferecido à Câmara pelo autor,
por fòrça de haver-lhc expirado o man dato, quando ainda em estudos; com o projeto Estc\'ão Lolm, de 1902, uma lei
mas pennite cjue viva â sombra do seu
art. 3.". "A garimpagem poderá ser exercida, livremente, nas vias públicas e terrenos devolulos".
cessitaria base sólida em documonlada
b) Conceito "res nullius": - Sob o
exposição de inolí\'o.s, sob pena dc par ticipar do destino anterior. É pro\ável que tivesse estudado o tíuna durante seis
regime res nullius" não pertencem as minas nem ao Estado nem aos particula res, cabendo, entretanto, ao Estaclo atri
ou sele anos, desde o lini do primeiro
buir a propriedade delas a pessoa cjiie
mandato até a conclusão do segundo.
escolher, dentro de limites determina
Antes de continuar, reconstituindo o
motivo da elaboração de "Minas do Bra sil e sua legislação", para prosseguir exa minando seu significado, tornam-se ne
cessários, nesta altura, esclarecimentos sôbre as modalidades do direito mineiro.
do minas em 137 artigos; com um se
gundo projeto Calógeras, cm 61 artigos, concluído a 27 de maio de 1905, dez anos mais tardo con\'eitido cm lei, com modificações.
sário elaborar um código de minas que
ma natureza.
Desde cedo, comiireendera Calógeras
no Brasil. Assim aconteceu com a tcntati\a ao
gundo projeto do Sr. Ajitónio Olinto dos
de 24 de fevereiro cíe 1891, os princí pios legais que norteavam a lavranca
ou ourias camadas sedimentares da mes
taduaís.
a magnitude do problema lançado pela
Santos Pires, cm 40 artigos; com o se
cJi problem, che l,a travagliato o "à íum%aesi\'^L
bertas c horizontais ou sub-horizonlais;
1
artigos: "(jiic as minas seriam explora -rnós apos 43 4^' anos dclegitimo alienação. dono, a Nação, das por quem maiores \anlagens ofenão aS"" ' Calógeras que recesso"; com o primeiro projeto Caló
liçL n Jiçao do cio instituto
mesmo a camadas de carvão mal co
sil entre Estado.s, particulares e a União. Proliferaram as legislações mineiras e.s-
litucional às caratcríslicas fundamentais o necessidades intrínsecas da mineração
deputado Antônio Olinto dos Santos Pi res, projeto n." 47, do 1891: um código
ceríanos extensos e pouco profundos, e
no dc 1891, ao ratear ó sub-solo do Bra
Aquilo que podia, cm 1902, o depu tado Estêvão Lobo, ao apresentar seu
projeto: "Bom ou mau, que o Congres so o modifique, o altera, o substitua. Não se olvide, porem, da indeclinável necessidade que nos acomete, de um re gime legal para as minas", só parcial
mente pôde ser atendido em 1921, com o Código de Minas "Simões Lopes". A realidade é que, dentro do espírito do estatuto fundamental de 1891, im
possível era promover legislação dc valin em matéria do sub-solo. A niilidado de esforços dos eminentes nomes cnie
integram o desfilo acima 6 atestado, le
vando-se em consideração o ponto de
iSdiáà.
"Ftniclanientos do direito mineiro' Cinco são os conceitos que fundamen tam os direitos mineiros possíveis: ocupa
ção, "res nullius", propriedade realen ga, acessão e direito misto. a) Conceito cie ocupação; De quem a descobre é a propriedacle da mina nu
dos. A concessão é acompunliada cie titulo, onde se discriminam direitos e
encargos. Simplesmente tutor cia rique za mineral pública é o Estado, acres cendo as suas funções essenciais a de mantenedor da ordem jurídica, mais esta cie interventor no território da economia mineral.
Ao Estaclo nega tal faculdade a es cola econômica liberal: "iiemo dat,
quüd non habet, nec plusquain habet". e) Conceito realengo: — Sob o re gime do direito realengo, ao Estado pertencem as minas, oucle (]uer que existam, quç por si mesmo as exnlorará.
parte efetiva e real de ociqDação. Do
ou por üutrein. mediante concessão. Sob
direito de propriedacle assim criado, de
tal regime, nao existe propriedacle lerritoria comnlcta e • independente. Enfeuclada ac.í.a-se p„r uld,,
riva o de escavar o solo e o de proibir
C(ue terceiro o faça. Neste conceito, a propriedacle se coiuiuista com o traba lho. A quem não traballia a jazida, ne nhuma porção se concede. Cada (|nal faz seu o lugar C(ue ocupa. Tal é o direito existente, sob forma
éxn.essamente aoncodida. Recém-lfcs-
çoberta, a ,az,da é bem cxeluíd.. dos baveres do superficiirio. Adütm, o re
dime a Convenção Francesa, pondo "as ininas à clisposição da Nação", base
escrita ou tradicional, em quase todos
ainda do direito mineiro francês.
os garimpes do mundo, no passado ou
gorou o conceito em toda nossa lüslóvia
Vi
no presente: Cabfórnia, Austrália, Áfri ca cio Sul, Alasca, Brasil, etc.. É o úni
nedo, tenham hariclo discussões sobre
colonial e imperial, embora, neste pe
co direito mineiro possível nas socieda
caracterização do direito mineiro brasi
des primitivas, nas fronteiras pioneiras dos países em processo de civilização, idealmente aplicável aos depósitos pla-
leiro.
d) Conceito de direito misto; - È combinação do regime de concessões
DrcESTO Econômico "
68
DigESTO EcONÓ^tICO 69
com o clc ocupação. () supcrficiário
são do .sub-solo ;\ parle supcrficlária:
la\Ta as minas reparadas cm sua pro priedade, sem concessão. Sc terceira
"cjus est cocluni cujus cst soltun". Mas
pessoa descobrir mina em propricd;idc
pério, oram destacadas como ficção de
• do supcrficiário, tem este direito de prelação. Findo o prazo, sem proveito, o inventor faz jus a concessão, indenizado
as minas, entre nós, na colônia e no im direito, formando oncmvo realengo no
direito dominical do superficiário.
A
primeira idéia clc ligar a .sorte da mina
esforços derrubados pela Câmara, intei ramente ignorante do problema nacio nal de mineração.
área suficiente para o trabalho indi-
Pelo espírito clc Calógeras. prejulganclo a inanidacle cie esforços cm organi zar Código que servisse ao Brasil e agradasse à Câmara, pas.soii a idéia de acometer o tabu constitucional, propon
\idual;
o apelo ao sub-solo não teve a atual im portância. Nascido em Roma, viveu
o superfíciário.
c) Conceito de acessão: — Regime do direito territorial em que a iazid i c
à do solo consta, informa Calógcras, de emenda do deputado Tcodureto Souto,
dependência do solo. Tal é a concep
cm 26 de janeiro clc lrS91.
do reforma:
ção do direito romano sobre o reino n ineral, também o da escola fisiocrática assim como dos países de economia dás-
De não participar a mina das com plicações da partilha é a \anta"cm es
funda que o triunfo da doutrina unitá
sencial clc .sua scqjaração do solo. En-
ria do solo c da mina trouxe ao cle.sen-
.sina Calógeras: "O primeiro dono trans mito .seus bens "pro incliviso" a um cer
trativa, le\ou muitos espíritos a procurai-
to número de licrcleiros; estes a seu
turno negociam sua herança ou parte dela com terceiros. Poucos anos clc-
]ooís cia primeira transmissão, ja 6 quase ino.xtricávcl a confusão. À medida que
ia fracionadu a propriedade superficial, foi-se \crificando cpic excluir as jazi das minerais dessa partilha por herança
ou por transmissão "inler vivos" era
uma garantia que se oblinha para faci I"55Uacn-a. litar a mineração". Voltando às tentali\as clc elaboração
inferos". O constituído em mora' neh""" cm lavrar o sub-Tob ^ Decorre o direitn
do Código de Mina.s, perccbc-se (jue alguns autores cio projeto, principalmen te Antônio Olinto dos Santos Pires e
João Pancliá Calógcras, ambos engenhei ros de minas, conscios cia imprestabili-
cladc do conceito romano para as mi veitamento dos frutos po™nn"t 1 na.s do Brasil, trataram de interpretar o perficiário: "Fruclus Lr' f 'í", texto constitucional de modo a suavizar re nasci et renasci solet" "1" l""* o rigoiismo cia acessão pura e simples, criadores do conceito, imaginavmrnuc insinuando "acessão mitigada". Conclui as mmas se reproduziam: "Innue bíe relativamente ao significado spatjo, quae sunt effossa reponft tompuV Calógeras, do pacto fundamental: mexbauslr servans alimenta motalli"' a) que a Constituição dc 24 de foAinda no secu o XVIII se acredita,.á vereii-o não cstabcleoeu acessão ahsolu-
an anos! mc^diava entrc 30 e 40 Esposaram o conceito os constituintes de 91, temerosos talvez de que a reco mendação de prosseguir com o direito realengo insinuasse simpatia pelo extin to regime.
Importa distinguir mina ou jazida c sub-solo. Sempre foi completa a aces
Ui da mina ao solo, nas propriedades
snperficiárias privadas; b) que a ação do superficiário sobre a mina dependia de lei, tratando das restrições de clominio dos mesmos superficiários sobre as minas encravadas no sub-solo.
Sobre o texto, milagres cie acrobacia intei-pí'elativa engenharam os comentadores c, finda a. ginástica, \iam seuS '-O.. V.d,
J .1
.,1. ,'illli.C
datas retangulares, ("perlencncia", eni castelliano; "claim", em inglês) dc
"A narrati\'a leal da perturbação pro
volvimcnto progressivo cia indústria ex-
b) No extremo oposto ao regime de ocunação, situa-se o de acessão, que melhor se conforma a país mal minera-
lizado, ou a épocas da história em que esplêndidamenle na Inglaterra este di reito, consolidado pela escola fisiocrá tica que prcceitua regidos por leis na turais O.S tenomenos econômicos É nú
se, pela remoção da causa, o mal po
cleo da economia da escola a produção
deria desaparecer".
agrícola. No quadro jurídico toma re levo a propriedade privada. Da Indaterra, foi levado aos Estados Unidos
"Escolha de imi Códwo de Minas"
É clima mineiro, atualmente pedido Depende inicialmente dos seguintes fatcVos o problema da organização dc um Código de Minas, verdadeiramente
pelo regime de acessão: - liberdade
econômica elevada ao mesmo grau da
liberdade de pensamento e da impren
sa; produção dixersificada pela a"ricul-
útil a determinada nação:
a) caraterí.sticos da geologia nacio
nal, dos hábitos da indústria mineira c cla.s condições econômicas gerais; b) caraleríslico.s da douhina esposada pela
Constituição da aludida nação, relativa mente ao conceito mineiro adotado: di
reito de ocupação, "res nullius", direito realengo, direito de acessão, ou direito misto.
Quando há divórcio, por não confor mação do.s aludidos caraterísticos, im
possível é realizar Código de Minas. • Foi o que entre nós aconteceu de 24
tura, mineração e indústria; abunSdncia
de capi ais; cultura profissional genera lizada; largo espirito associativo e acentuada iniciativa prática dos habitante ; c) Entre ocupação e acessão situai SC o regime de concessões, po; ôrçi
do conceito "res nullius" ou do^realS
Ambos sao regimes convenienterrEsl
tados economicamente nos quais importa o
•
.
poder central; mais fnriAcolônias e metrópole ou nómica sobre países inrl
de fe\ereiro de 1891 até 10 dc julho
dos ao estabelecimento de
do
neiras em nações nolUir.,
ini-
Preliminarmente conl ■ ros do país, para e^.°
"^c^e-fcnsas. ^
1934.
Cada modalidade de fundamentar a
apropriação das minas exige clima es pecial: a) caractei JsLicamonto
adequado a
países novos ou a fronteira.s econômicas pioneiras dos parcialmente civilizados, é o regime de ocupação. Convém a de pósitos placerianos como aluviões auríferas, dianiantíferas, rutilíferas, crista-
leiras; aos depósitos a duas dimensões, cm suma. De fato, os placeres exten-
so.s, fàcilmente, podem ser divididos em
dentes, mas econòinicaníentí*!'
ininaiites históricos ernnA
de apropriação mineira nL" P"ncípio adapte as suas característS f com a experiência de
tros povos, é tarefa cU 7
tituinte. Assembléia ConsApesar de consimmda a r,.r, uv • -
o»-*Stas
J
DrcESTO Econômico "
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DigESTO EcONÓ^tICO 69
com o clc ocupação. () supcrficiário
são do .sub-solo ;\ parle supcrficlária:
la\Ta as minas reparadas cm sua pro priedade, sem concessão. Sc terceira
"cjus est cocluni cujus cst soltun". Mas
pessoa descobrir mina em propricd;idc
pério, oram destacadas como ficção de
• do supcrficiário, tem este direito de prelação. Findo o prazo, sem proveito, o inventor faz jus a concessão, indenizado
as minas, entre nós, na colônia e no im direito, formando oncmvo realengo no
direito dominical do superficiário.
A
primeira idéia clc ligar a .sorte da mina
esforços derrubados pela Câmara, intei ramente ignorante do problema nacio nal de mineração.
área suficiente para o trabalho indi-
Pelo espírito clc Calógeras. prejulganclo a inanidacle cie esforços cm organi zar Código que servisse ao Brasil e agradasse à Câmara, pas.soii a idéia de acometer o tabu constitucional, propon
\idual;
o apelo ao sub-solo não teve a atual im portância. Nascido em Roma, viveu
o superfíciário.
c) Conceito de acessão: — Regime do direito territorial em que a iazid i c
à do solo consta, informa Calógcras, de emenda do deputado Tcodureto Souto,
dependência do solo. Tal é a concep
cm 26 de janeiro clc lrS91.
do reforma:
ção do direito romano sobre o reino n ineral, também o da escola fisiocrática assim como dos países de economia dás-
De não participar a mina das com plicações da partilha é a \anta"cm es
funda que o triunfo da doutrina unitá
sencial clc .sua scqjaração do solo. En-
ria do solo c da mina trouxe ao cle.sen-
.sina Calógeras: "O primeiro dono trans mito .seus bens "pro incliviso" a um cer
trativa, le\ou muitos espíritos a procurai-
to número de licrcleiros; estes a seu
turno negociam sua herança ou parte dela com terceiros. Poucos anos clc-
]ooís cia primeira transmissão, ja 6 quase ino.xtricávcl a confusão. À medida que
ia fracionadu a propriedade superficial, foi-se \crificando cpic excluir as jazi das minerais dessa partilha por herança
ou por transmissão "inler vivos" era
uma garantia que se oblinha para faci I"55Uacn-a. litar a mineração". Voltando às tentali\as clc elaboração
inferos". O constituído em mora' neh""" cm lavrar o sub-Tob ^ Decorre o direitn
do Código de Mina.s, perccbc-se (jue alguns autores cio projeto, principalmen te Antônio Olinto dos Santos Pires e
João Pancliá Calógcras, ambos engenhei ros de minas, conscios cia imprestabili-
cladc do conceito romano para as mi veitamento dos frutos po™nn"t 1 na.s do Brasil, trataram de interpretar o perficiário: "Fruclus Lr' f 'í", texto constitucional de modo a suavizar re nasci et renasci solet" "1" l""* o rigoiismo cia acessão pura e simples, criadores do conceito, imaginavmrnuc insinuando "acessão mitigada". Conclui as mmas se reproduziam: "Innue bíe relativamente ao significado spatjo, quae sunt effossa reponft tompuV Calógeras, do pacto fundamental: mexbauslr servans alimenta motalli"' a) que a Constituição dc 24 de foAinda no secu o XVIII se acredita,.á vereii-o não cstabcleoeu acessão ahsolu-
an anos! mc^diava entrc 30 e 40 Esposaram o conceito os constituintes de 91, temerosos talvez de que a reco mendação de prosseguir com o direito realengo insinuasse simpatia pelo extin to regime.
Importa distinguir mina ou jazida c sub-solo. Sempre foi completa a aces
Ui da mina ao solo, nas propriedades
snperficiárias privadas; b) que a ação do superficiário sobre a mina dependia de lei, tratando das restrições de clominio dos mesmos superficiários sobre as minas encravadas no sub-solo.
Sobre o texto, milagres cie acrobacia intei-pí'elativa engenharam os comentadores c, finda a. ginástica, \iam seuS '-O.. V.d,
J .1
.,1. ,'illli.C
datas retangulares, ("perlencncia", eni castelliano; "claim", em inglês) dc
"A narrati\'a leal da perturbação pro
volvimcnto progressivo cia indústria ex-
b) No extremo oposto ao regime de ocunação, situa-se o de acessão, que melhor se conforma a país mal minera-
lizado, ou a épocas da história em que esplêndidamenle na Inglaterra este di reito, consolidado pela escola fisiocrá tica que prcceitua regidos por leis na turais O.S tenomenos econômicos É nú
se, pela remoção da causa, o mal po
cleo da economia da escola a produção
deria desaparecer".
agrícola. No quadro jurídico toma re levo a propriedade privada. Da Indaterra, foi levado aos Estados Unidos
"Escolha de imi Códwo de Minas"
É clima mineiro, atualmente pedido Depende inicialmente dos seguintes fatcVos o problema da organização dc um Código de Minas, verdadeiramente
pelo regime de acessão: - liberdade
econômica elevada ao mesmo grau da
liberdade de pensamento e da impren
sa; produção dixersificada pela a"ricul-
útil a determinada nação:
a) caraterí.sticos da geologia nacio
nal, dos hábitos da indústria mineira c cla.s condições econômicas gerais; b) caraleríslico.s da douhina esposada pela
Constituição da aludida nação, relativa mente ao conceito mineiro adotado: di
reito de ocupação, "res nullius", direito realengo, direito de acessão, ou direito misto.
Quando há divórcio, por não confor mação do.s aludidos caraterísticos, im
possível é realizar Código de Minas. • Foi o que entre nós aconteceu de 24
tura, mineração e indústria; abunSdncia
de capi ais; cultura profissional genera lizada; largo espirito associativo e acentuada iniciativa prática dos habitante ; c) Entre ocupação e acessão situai SC o regime de concessões, po; ôrçi
do conceito "res nullius" ou do^realS
Ambos sao regimes convenienterrEsl
tados economicamente nos quais importa o
•
.
poder central; mais fnriAcolônias e metrópole ou nómica sobre países inrl
de fe\ereiro de 1891 até 10 dc julho
dos ao estabelecimento de
do
neiras em nações nolUir.,
ini-
Preliminarmente conl ■ ros do país, para e^.°
"^c^e-fcnsas. ^
1934.
Cada modalidade de fundamentar a
apropriação das minas exige clima es pecial: a) caractei JsLicamonto
adequado a
países novos ou a fronteira.s econômicas pioneiras dos parcialmente civilizados, é o regime de ocupação. Convém a de pósitos placerianos como aluviões auríferas, dianiantíferas, rutilíferas, crista-
leiras; aos depósitos a duas dimensões, cm suma. De fato, os placeres exten-
so.s, fàcilmente, podem ser divididos em
dentes, mas econòinicaníentí*!'
ininaiites históricos ernnA
de apropriação mineira nL" P"ncípio adapte as suas característS f com a experiência de
tros povos, é tarefa cU 7
tituinte. Assembléia ConsApesar de consimmda a r,.r, uv • -
o»-*Stas
J
Digesto Econômico
71
Dtce-sto Econômico
70
não está apto à produ- ^ Sedentos de liberdade, copiando o fi
nado minério e re.spectivos preços; 3)
ção, enquanto não erga- •* nizar o estado
sacôrdo com nosso atraso industrial e
regime tributário que incide sôbrc as minas, seu produto c o produtor; 4) am biente econômico geral do país; 5) mé
econômico.
todos de lavra; 6) modo de organização
gurino americano, brindaram-nos com a acessão os constituintes de 91, em deDesta
antimonia
resultou
impossível um Código de Minas que nos servisse, enquanto respeitado o pac to. Debalde. tentou Calógcras contor nar o impedimento, diligenciando mi tigar o conceito de acessão. O preceito constitucional do § 17 Jo era inamolgável.
'
pP^o^ííamento inlensivo dos 1 averes"minorai., inertes sempre foi minas.'^ Ení dores d,. 7° Calógeras que os faze-
t ido n in ?
salto úm o
minas se têm orien-
1"
horizonte,
brtneko' V° problema Brasil e 'sua Legirheão™"' "'""''"í"
dispensável parfJarTv,;,. V!''"""" 'T • v'' ^'-'g^as de da mineíação" ^ broto direito que hão df.
minas? lei essSalmSe TndusfdT íí' I^
tanto em suas condiçêes interní^!
aspecto atual e produto de longo "ta" Instonco, como relativamente á eoncor rencia estrangeira", concorCom êste espírito, trata Calógeras de
deduzir da Iiçao do passado relras pa ra elucidação dos fenômenos cont^po-
raneos e, nesse passado e nas pu&. caçoes cientificas t^usca "elementos til
das empresas de mineração.
^
E que encontrou Calógeras no pas sado capaz de influenciar a minera&o favorável ou desfavoravelmente? O se guinte:
I) Fatores que importam na mine ração:
1) Acessibilidade legal mais ou me nos rápida do depósito mineral; 2) de manda interna ou externa de determi-
sendo a lústória ciência
—
de fatos de sucessão, c
não de repetição, não po
maior c
menor das empresas cor
de fomecô-las.
relatas; 5) abandono do
Calógeras nos.sa longa
facobinismo xc.sgo na es colha de profcssore.s f|ue
ríodos nahirais. Dc cada
enxergam na certidão dc II) Motivos cia (lecadciwin da "liueração no passado brasileiro;
Dividiu
história mineira ciu pe época assinala os fatores
,
determinantes do am biente mineiro c anota so
nacionalidade do profcs-
ocorria grandeza ou de
2) variações bruscas do valor du moe da fiduciária; 3) falta de clareza na
sor o critério para preen chimento dc um educa dor industrial; 6) trans
formação do conceito dc
pôde, estabeleceu entre
os períodos relações cie
legislação muUifonno, porque os dita mes legais "eram eonfu-sos, u fü>"ça de serem explicados", na expressão do de sembargador Teixeira Coelho; 4) ca
cátedra de uma escola
técnica para (pic volte a
causa e efeito.
ser um ministério c não
uma achega aos rendimen
Essas regras, assim se lecionadas, decisivas da
tos do professor; 7) insti tuição do crédito mineiro.
cem aproveitadas cm có
1) Sistema
tributário
inadequado;
rência de técnica; 5) justiça mmeira
cara e morosa; 6) carência de espírito associativo; 7) dificuldades de transpor
te; 8) inelaslícidade das fontes de re ceita do país, calcadas (juase tòdas so bre a mineração; 9) alto custo de fe'"ramentas dc mineração, máquinas, apa
relhos e explosivos; 10) ausência -de indústria siderúrgica abastecodora da mineração; 11) inexistência de agricul tura e de pecuária complementares das atividades mineiras; 12) rápida destrui
ção da.s matas; 13) "crescimento da
vagabundagem" ou "malandrice du es cravatura", para utilizar expressões do dr. Vieira do Couto, do Serro Erio.
cadência, isto c, quando
mineração, é que mere
Já tcmo.s .suficientes elementos para penetrar a substancia do significado da obra máxima dc Calógeras relacionada com o sub-solo.
Sif!,nificado dc "Minas do Brasil" "Minas do Brasil e sua Legislação" c obra de história. Os dois primeiros volumes virtualmente
constituem
uma
unidade: "História da Indústria Mine ral no Brasil". O terceiro volume po de dcnominur-sc "História do Direito Mineiro no Brasil".
Nos primeiros, estuda-se o conjunto
digo de minas votado a ser útil ao Bra
sil. Êsse caráter da obra é que lhe empresta selo de peipétua juventude. Como tôda obra histórica, a dc Caló
geras vale pelo método e pela critica Como em tôda obra de indução, há, cm Minas do Brasil", anáUse e sín tese exaustiva e rigorosa aquela, prudente
esta.
*
'
Sabido, também, que u análise lástonca compreende crítica das fontes de mtormaçao e cr.tiea dos fatos. Utili
zou Cdógeras, como fontes, as obras constantes do sua numerosa biblioera-
f.a, como memórias, crônicas, atos pú-
das manifestações da atixàdade o do
W eu
neração tio futuro brasileiro:
nrasilcira, considerados em sua seqüên cia, desenvolvimento e relações de co-
ftas, púbSos™'™ anais e arquivos de quaSTl'"" '
Além da eliminação das causas ante
nexação e de dependência. Mais pre cisamente, compi'eendem os tomos tre ze histórias parciais: história da mi neração do ouro, do diamante, das pe-
III) Motivos de opidência da iiil-
riicos imprescindíveis para se organizar o Codigo mineral".
f
;•
riores que orientam a mineração pani a deeaclêhcia, ainda recomendou Caló geras as seguintes:
1) Atenuação ou eliminação das re
pensamento humano sobre mineração
dra.s coradas e dos elementos raros, in
sistências artificiais criadas pelas leis:
tegrando o primeiro tomo; e história da
2) atenuação das oscilações do valor da moeda; 3) disposições de eanUer técnico umas, de caráter legislativo ou tras, todas aconselhadas pela feição es pecial do problema da mineração entro
mineração do ferro, do manganês, do
nós; 4) constituição de um corpo d^
. profissionais brasileiros, ]DOique um pais
banáos,
sos institutos bistóricos.Um tmáí X 5'i documentos consultou Cn]A
redação dos três voluS
r do m ouroíisrrwSrrr e a do ferro, de ta,m,"XX
cobrcj dos combustíveis, das substan
cias diversas, do sal, do salitre e dos
materiais de construção, o segundo. Da ampla investigação, Calógeras
não destaca leis, senão regras, porque
mediante 110 e 87 do°, .• . TV documentos, respectivamente. Para salientar a serie dade da investigação dtam-se as dfras.
Digesto Econômico
71
Dtce-sto Econômico
70
não está apto à produ- ^ Sedentos de liberdade, copiando o fi
nado minério e re.spectivos preços; 3)
ção, enquanto não erga- •* nizar o estado
sacôrdo com nosso atraso industrial e
regime tributário que incide sôbrc as minas, seu produto c o produtor; 4) am biente econômico geral do país; 5) mé
econômico.
todos de lavra; 6) modo de organização
gurino americano, brindaram-nos com a acessão os constituintes de 91, em deDesta
antimonia
resultou
impossível um Código de Minas que nos servisse, enquanto respeitado o pac to. Debalde. tentou Calógcras contor nar o impedimento, diligenciando mi tigar o conceito de acessão. O preceito constitucional do § 17 Jo era inamolgável.
'
pP^o^ííamento inlensivo dos 1 averes"minorai., inertes sempre foi minas.'^ Ení dores d,. 7° Calógeras que os faze-
t ido n in ?
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minas se têm orien-
1"
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brtneko' V° problema Brasil e 'sua Legirheão™"' "'""''"í"
dispensável parfJarTv,;,. V!''"""" 'T • v'' ^'-'g^as de da mineíação" ^ broto direito que hão df.
minas? lei essSalmSe TndusfdT íí' I^
tanto em suas condiçêes interní^!
aspecto atual e produto de longo "ta" Instonco, como relativamente á eoncor rencia estrangeira", concorCom êste espírito, trata Calógeras de
deduzir da Iiçao do passado relras pa ra elucidação dos fenômenos cont^po-
raneos e, nesse passado e nas pu&. caçoes cientificas t^usca "elementos til
das empresas de mineração.
^
E que encontrou Calógeras no pas sado capaz de influenciar a minera&o favorável ou desfavoravelmente? O se guinte:
I) Fatores que importam na mine ração:
1) Acessibilidade legal mais ou me nos rápida do depósito mineral; 2) de manda interna ou externa de determi-
sendo a lústória ciência
—
de fatos de sucessão, c
não de repetição, não po
maior c
menor das empresas cor
de fomecô-las.
relatas; 5) abandono do
Calógeras nos.sa longa
facobinismo xc.sgo na es colha de profcssore.s f|ue
ríodos nahirais. Dc cada
enxergam na certidão dc II) Motivos cia (lecadciwin da "liueração no passado brasileiro;
Dividiu
história mineira ciu pe época assinala os fatores
,
determinantes do am biente mineiro c anota so
nacionalidade do profcs-
ocorria grandeza ou de
2) variações bruscas do valor du moe da fiduciária; 3) falta de clareza na
sor o critério para preen chimento dc um educa dor industrial; 6) trans
formação do conceito dc
pôde, estabeleceu entre
os períodos relações cie
legislação muUifonno, porque os dita mes legais "eram eonfu-sos, u fü>"ça de serem explicados", na expressão do de sembargador Teixeira Coelho; 4) ca
cátedra de uma escola
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causa e efeito.
ser um ministério c não
uma achega aos rendimen
Essas regras, assim se lecionadas, decisivas da
tos do professor; 7) insti tuição do crédito mineiro.
cem aproveitadas cm có
1) Sistema
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inadequado;
rência de técnica; 5) justiça mmeira
cara e morosa; 6) carência de espírito associativo; 7) dificuldades de transpor
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relhos e explosivos; 10) ausência -de indústria siderúrgica abastecodora da mineração; 11) inexistência de agricul tura e de pecuária complementares das atividades mineiras; 12) rápida destrui
ção da.s matas; 13) "crescimento da
vagabundagem" ou "malandrice du es cravatura", para utilizar expressões do dr. Vieira do Couto, do Serro Erio.
cadência, isto c, quando
mineração, é que mere
Já tcmo.s .suficientes elementos para penetrar a substancia do significado da obra máxima dc Calógeras relacionada com o sub-solo.
Sif!,nificado dc "Minas do Brasil" "Minas do Brasil e sua Legislação" c obra de história. Os dois primeiros volumes virtualmente
constituem
uma
unidade: "História da Indústria Mine ral no Brasil". O terceiro volume po de dcnominur-sc "História do Direito Mineiro no Brasil".
Nos primeiros, estuda-se o conjunto
digo de minas votado a ser útil ao Bra
sil. Êsse caráter da obra é que lhe empresta selo de peipétua juventude. Como tôda obra histórica, a dc Caló
geras vale pelo método e pela critica Como em tôda obra de indução, há, cm Minas do Brasil", anáUse e sín tese exaustiva e rigorosa aquela, prudente
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*
'
Sabido, também, que u análise lástonca compreende crítica das fontes de mtormaçao e cr.tiea dos fatos. Utili
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f.a, como memórias, crônicas, atos pú-
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W eu
neração tio futuro brasileiro:
nrasilcira, considerados em sua seqüên cia, desenvolvimento e relações de co-
ftas, púbSos™'™ anais e arquivos de quaSTl'"" '
Além da eliminação das causas ante
nexação e de dependência. Mais pre cisamente, compi'eendem os tomos tre ze histórias parciais: história da mi neração do ouro, do diamante, das pe-
III) Motivos de opidência da iiil-
riicos imprescindíveis para se organizar o Codigo mineral".
f
;•
riores que orientam a mineração pani a deeaclêhcia, ainda recomendou Caló geras as seguintes:
1) Atenuação ou eliminação das re
pensamento humano sobre mineração
dra.s coradas e dos elementos raros, in
sistências artificiais criadas pelas leis:
tegrando o primeiro tomo; e história da
2) atenuação das oscilações do valor da moeda; 3) disposições de eanUer técnico umas, de caráter legislativo ou tras, todas aconselhadas pela feição es pecial do problema da mineração entro
mineração do ferro, do manganês, do
nós; 4) constituição de um corpo d^
. profissionais brasileiros, ]DOique um pais
banáos,
sos institutos bistóricos.Um tmáí X 5'i documentos consultou Cn]A
redação dos três voluS
r do m ouroíisrrwSrrr e a do ferro, de ta,m,"XX
cobrcj dos combustíveis, das substan
cias diversas, do sal, do salitre e dos
materiais de construção, o segundo. Da ampla investigação, Calógeras
não destaca leis, senão regras, porque
mediante 110 e 87 do°, .• . TV documentos, respectivamente. Para salientar a serie dade da investigação dtam-se as dfras.
Dicesto EcoNÓxnco
Dicesto EcoNÓ^^co
72
Como c sabido, na análise histórica
Dez ■ anos depois, convertc-so o' seu
importam autenticidade c autoridade
projeto de 1905 na chamada "Lei Caló geras", n.'^ 2.933, de fi dc janeiro de 1915, íjuando o autor já era titular da
dos documentos. Acjuela não foi dis cutida pelo autorj mas esta, sàbíaniente, em cada caso.
De outro lado, tarefa difícil é o es
tabelecimento do grau de credibilidade
de cada fato particular. O mais segu ro meio é a comparação das diversas fontes cjue o mencionam. Inevità\el-
mente um lado subjetivo tem, como
a geológica a investigação histórica,
porque, mediante analogia com o nr,.: sente, o passado ó restaurado.
destacado d^tiz-se a sintese, são do nn"t « comprccnanho "'neiro do Brasil cie an-
t-Cèstâram
eScou a T'";'.""
do li™! i^conte?tãi
como propriedade imprescritível e ina lienável".
ro Código, a propriedade supcrficiúria
dois dc seus artigos foi posta em jògo, ao SC cogitar da regulamentação.
Enquadra-se melhor no conceito "res nnliius". o Cànligo de 40. em \irtude do imj^eratixo do art. 1-13 da Constiluição de 10 de No\embro, que reza: "...o
será acrescida do üireito de prciação so bre os encra\os mineiros, nela ponen-
aproveitamento induslrial das minas è
go ou de sub-solo "res nullius", tro cados pelos de acessão mitígada ou de
Sob o' regime de acessão, o único código de minas regulamentado foi a lei "Simões Lope.s", n." 4.265, de 15 de janeiro de 1921, na forma do decre to 11." 15.211, dc 28 de dezembro do
das jazidas minerais, ainda que de pro priedade pri\'ada,- dciocnde de autoriza
mesmo ano.
ção federal".
Não determinou aproveita
Em 1926, feita a reforma constitu
Se válidas forem as regras deduzidas
do.s estudos dc Calógeras é a verifica ção "a po.steriori" do.s resultados práti cos conscguido.4, quando 'iDossí\'el foi
estimulo da invenção da mina, porque, para gò^ do supcrficiário, ninguém irá nante queda das cifras apontadas. Acresce incongruência de filosofias econômicas que persistirá se novo Có
cional. Tornou-sc geral para todas as minas a medida, eominados de nullda-
O cjuadro seguinte resume o ninnero de autorizações do pesquisa c o de mi
de os atos dc alienação de jazidas pelo
nas criadas ní> Brasil entre 1935 e o ano de 1943:
governo provisório de 3 930, decretos
Calógeras no^diíingufrmS'''''
qu°'^'n histórTr"'parad^o°"r'''
generalizações e'sínteses bem""f'eilas mais verdade encemm „
íeilas
liistóricos que serviram à cn"\
Os resultados práticos adiante n S' nados demonstram "a posterior^ ^uê plenamente acertou. De qualquer
neira; On .serait bien ingrat ri on
geait avec severité les liommcs de IT me, qiu, sur un /en.semble de fúts in complets, ont proposé de synthèses oui apres ont giiidé les cherdieurs et prepa ré des analyses nouvelles", como ensina
Monod, professor do Colégio de França' História subsequente da legislação mineira
E que sucedeu à liistória da legisla ção mineira do Brasil depois da obra
direito misto.
por Calógeras, anulado ficará todo o
máxima
sem depósitos necessários à defesa na
ros de herdades mineiras (\uc encerras
tura existentes, o que importa c:n aban dono dos conceitos de domínio realen
demonstração do mérito
A
mento de liaveres minerais.
dt- cau-
da mineração
para meneio do sub-soío ou, quando na da, participação nos lucros. Por outras palavras, segimdo o futu
davia, porcjuc a conslilucioiialidade de
aplicar, em lòda sua força, os princípios que destacou, ao estudar nosso passado.
nossos grandes elássices'!"'
de Calógeras?
conhecidas, C|uando descobertas, serão incori^orada.s ao ]iatrimônio da Nação,
para proceder à re\ásão do Código do Minas de 1940, dc modo que ao superfici;írio ficasse assegurada prioridade
pasta da Agricultura, no governo Wciir ccslau Uraz. Nunca foi aplicada, to
'!"= Iht;
sua obra de' hítor n"l" ^"''Ptiamente do Brasil anuilo
mente decorre do- parágrafo 1.° do art.
5.®, reconhecido constitucional pelo Su premo Tribunal: § 1." — As jazidas des
cional da presidência Bcrnardos, figura a proibição dc transfcrêneia a estrangei
«Ií™.
o
73
20.223, e 20.799 de 1931. Aí figura, pe
rc\"elar jazidas, sendo certa, impressio
digo com tais princípios fôr promulga
do. Existirão duas: uma válida para a riqueza mineral; outra para as res tantes.
la primeira vez, a necessidade de audiên cia do governo na transação de jazidas.
ANOS
Anlorlznçfles ür Posi|iilsa
Em 1933, comissão constituída pelos
1935
43
professores Domingos Fleury da Roclia, Djalma Guimarães, cng. Avelino Inácio de 01iv<!ira e Glycon de Paiva, foi en
1936 1937 1938 1939 1940 1941 1942 1943
43 164 293 214 522 1448 1299
carregada de elatorar o projeto de Có digo de Minas, depois promulgado cm 10 de julho de 1934, decreto n." 24.642. Com o golpe de Estado de 10 de novembro, o decreto-lei n.° 66, de 14 de dezembro de 1937, regulou a ma
Total em 9 anos
21
"4047
~
Aiitoriz.ncOcs lio
Lavra
1
3 8 12 16
24 36 83
te, decreto lei n.° 1.985, de 29 dc ja
1934, com cnienteinente adaptado à nova Carta o simplificado, lévando-se em con sideração as aplicações práticas anterio res, em três anos de vigência. Dispo sitivos legais posteriores emprestaram-lhe modificações acidentais ou acréscimos de pouca monta.
O Código de Minas de 1934 é ba.seado no direito realengo, como clara«ti
eiomsta será o Estado, ã maneira cie
Frederico L,st ou de Henry Carevi um
Estado Nacional. E não só intenencionista como acionista, portador de tí tulos como e. de várias sociedades dc economia mista. Para a riqueza mine ral, entretanto, o Estado adotará a eco-
."íiê™'!
'°
74
257 "
téria até promulgação do Código vigen neiro de 1940, o mesmo Código clc
^
Para estas, oconòmicamente interven-
Isto é, em nove anos de aplicação de tais princípios, 4047 jazidas foram ob
jeto dc pesquisa e 257 minas novas fo ram criadas no território nacional, trans
me^íío™, ° >-«ultado: nocr-se mo mento em que o Estado, para vob p"™ r-
díficuita-se, ao niesní, à mate™ prima
formando-se em enorme riqueza atual liaveres potenciais até então inaprovei-
H frin oO encargo de fornecer 00 supcrficuyio o mercado
tados, dada a displicência do superfi-
provou seu desleixo.
ciário.
Diz-me^ a e.xperiência desses assunlos, por força ca de d( profissão, de cargos exercidos e de conhecimento dêste pais,
O sr. Apolonio Sales, quando titular da pasta da Agricultura, solicitou per missão ao Sr. Presidente da República,
mineral, ele que, durante 43 anos. no.s \
utrs&fi
abbuii-
que se reforma deve ser feita é a da
Dicesto EcoNÓxnco
Dicesto EcoNÓ^^co
72
Como c sabido, na análise histórica
Dez ■ anos depois, convertc-so o' seu
importam autenticidade c autoridade
projeto de 1905 na chamada "Lei Caló geras", n.'^ 2.933, de fi dc janeiro de 1915, íjuando o autor já era titular da
dos documentos. Acjuela não foi dis cutida pelo autorj mas esta, sàbíaniente, em cada caso.
De outro lado, tarefa difícil é o es
tabelecimento do grau de credibilidade
de cada fato particular. O mais segu ro meio é a comparação das diversas fontes cjue o mencionam. Inevità\el-
mente um lado subjetivo tem, como
a geológica a investigação histórica,
porque, mediante analogia com o nr,.: sente, o passado ó restaurado.
destacado d^tiz-se a sintese, são do nn"t « comprccnanho "'neiro do Brasil cie an-
t-Cèstâram
eScou a T'";'.""
do li™! i^conte?tãi
como propriedade imprescritível e ina lienável".
ro Código, a propriedade supcrficiúria
dois dc seus artigos foi posta em jògo, ao SC cogitar da regulamentação.
Enquadra-se melhor no conceito "res nnliius". o Cànligo de 40. em \irtude do imj^eratixo do art. 1-13 da Constiluição de 10 de No\embro, que reza: "...o
será acrescida do üireito de prciação so bre os encra\os mineiros, nela ponen-
aproveitamento induslrial das minas è
go ou de sub-solo "res nullius", tro cados pelos de acessão mitígada ou de
Sob o' regime de acessão, o único código de minas regulamentado foi a lei "Simões Lope.s", n." 4.265, de 15 de janeiro de 1921, na forma do decre to 11." 15.211, dc 28 de dezembro do
das jazidas minerais, ainda que de pro priedade pri\'ada,- dciocnde de autoriza
mesmo ano.
ção federal".
Não determinou aproveita
Em 1926, feita a reforma constitu
Se válidas forem as regras deduzidas
do.s estudos dc Calógeras é a verifica ção "a po.steriori" do.s resultados práti cos conscguido.4, quando 'iDossí\'el foi
estimulo da invenção da mina, porque, para gò^ do supcrficiário, ninguém irá nante queda das cifras apontadas. Acresce incongruência de filosofias econômicas que persistirá se novo Có
cional. Tornou-sc geral para todas as minas a medida, eominados de nullda-
O cjuadro seguinte resume o ninnero de autorizações do pesquisa c o de mi
de os atos dc alienação de jazidas pelo
nas criadas ní> Brasil entre 1935 e o ano de 1943:
governo provisório de 3 930, decretos
Calógeras no^diíingufrmS'''''
qu°'^'n histórTr"'parad^o°"r'''
generalizações e'sínteses bem""f'eilas mais verdade encemm „
íeilas
liistóricos que serviram à cn"\
Os resultados práticos adiante n S' nados demonstram "a posterior^ ^uê plenamente acertou. De qualquer
neira; On .serait bien ingrat ri on
geait avec severité les liommcs de IT me, qiu, sur un /en.semble de fúts in complets, ont proposé de synthèses oui apres ont giiidé les cherdieurs et prepa ré des analyses nouvelles", como ensina
Monod, professor do Colégio de França' História subsequente da legislação mineira
E que sucedeu à liistória da legisla ção mineira do Brasil depois da obra
direito misto.
por Calógeras, anulado ficará todo o
máxima
sem depósitos necessários à defesa na
ros de herdades mineiras (\uc encerras
tura existentes, o que importa c:n aban dono dos conceitos de domínio realen
demonstração do mérito
A
mento de liaveres minerais.
dt- cau-
da mineração
para meneio do sub-soío ou, quando na da, participação nos lucros. Por outras palavras, segimdo o futu
davia, porcjuc a conslilucioiialidade de
aplicar, em lòda sua força, os princípios que destacou, ao estudar nosso passado.
nossos grandes elássices'!"'
de Calógeras?
conhecidas, C|uando descobertas, serão incori^orada.s ao ]iatrimônio da Nação,
para proceder à re\ásão do Código do Minas de 1940, dc modo que ao superfici;írio ficasse assegurada prioridade
pasta da Agricultura, no governo Wciir ccslau Uraz. Nunca foi aplicada, to
'!"= Iht;
sua obra de' hítor n"l" ^"''Ptiamente do Brasil anuilo
mente decorre do- parágrafo 1.° do art.
5.®, reconhecido constitucional pelo Su premo Tribunal: § 1." — As jazidas des
cional da presidência Bcrnardos, figura a proibição dc transfcrêneia a estrangei
«Ií™.
o
73
20.223, e 20.799 de 1931. Aí figura, pe
rc\"elar jazidas, sendo certa, impressio
digo com tais princípios fôr promulga
do. Existirão duas: uma válida para a riqueza mineral; outra para as res tantes.
la primeira vez, a necessidade de audiên cia do governo na transação de jazidas.
ANOS
Anlorlznçfles ür Posi|iilsa
Em 1933, comissão constituída pelos
1935
43
professores Domingos Fleury da Roclia, Djalma Guimarães, cng. Avelino Inácio de 01iv<!ira e Glycon de Paiva, foi en
1936 1937 1938 1939 1940 1941 1942 1943
43 164 293 214 522 1448 1299
carregada de elatorar o projeto de Có digo de Minas, depois promulgado cm 10 de julho de 1934, decreto n." 24.642. Com o golpe de Estado de 10 de novembro, o decreto-lei n.° 66, de 14 de dezembro de 1937, regulou a ma
Total em 9 anos
21
"4047
~
Aiitoriz.ncOcs lio
Lavra
1
3 8 12 16
24 36 83
te, decreto lei n.° 1.985, de 29 dc ja
1934, com cnienteinente adaptado à nova Carta o simplificado, lévando-se em con sideração as aplicações práticas anterio res, em três anos de vigência. Dispo sitivos legais posteriores emprestaram-lhe modificações acidentais ou acréscimos de pouca monta.
O Código de Minas de 1934 é ba.seado no direito realengo, como clara«ti
eiomsta será o Estado, ã maneira cie
Frederico L,st ou de Henry Carevi um
Estado Nacional. E não só intenencionista como acionista, portador de tí tulos como e. de várias sociedades dc economia mista. Para a riqueza mine ral, entretanto, o Estado adotará a eco-
."íiê™'!
'°
74
257 "
téria até promulgação do Código vigen neiro de 1940, o mesmo Código clc
^
Para estas, oconòmicamente interven-
Isto é, em nove anos de aplicação de tais princípios, 4047 jazidas foram ob
jeto dc pesquisa e 257 minas novas fo ram criadas no território nacional, trans
me^íío™, ° >-«ultado: nocr-se mo mento em que o Estado, para vob p"™ r-
díficuita-se, ao niesní, à mate™ prima
formando-se em enorme riqueza atual liaveres potenciais até então inaprovei-
H frin oO encargo de fornecer 00 supcrficuyio o mercado
tados, dada a displicência do superfi-
provou seu desleixo.
ciário.
Diz-me^ a e.xperiência desses assunlos, por força ca de d( profissão, de cargos exercidos e de conhecimento dêste pais,
O sr. Apolonio Sales, quando titular da pasta da Agricultura, solicitou per missão ao Sr. Presidente da República,
mineral, ele que, durante 43 anos. no.s \
utrs&fi
abbuii-
que se reforma deve ser feita é a da
DicEfiTo EcoN6^^co
74
consagração do presente estado de coi sas, depois de removidos abusos de ti tulares de pesquisa nos distritos placerianos.
Isto é, que se proceda à se
paração dos depósitos minerais em dois grandes grupos: os que serão regidos
pelo direito de ocupação e os que me recem regulados pelo "res nuüiiis", cmprestando-sc, portanto, à garimpagem fundamento jurídico declarado, e ex tinguindo-se, de vez, c-om a úlliina cau sa capaz de alvorolar o ambiente mi
neiro do país: pendências entre os ga rimpeiros e titulares de pesquisa ou lavra.
'
Porque, no regimen mineiro atual, a preferência à garimpagem. Pessoas foram constituídas cm tituíares mpníí ? placerianas, normali' em
te ocnnn
assim titulares,
«"de se permi:
trangeiros nas fainas do sub-solo aca
baruo, acredito, por dotar-nos do apaconveniente,
r
dutos minerais sob forma de produtos
espírito coordenador dos fenômenos; ca
acabados ou
pacidade de realizar; sinceridade reli
proféticas: 1) O sítio da usina sidcriirgica de Monlevade da Belga Mineira, por exemplo, foi cli\isado nor Calóge ras, trinta anos antes da realização:'Se tivesse de ser projetado um forno alto,
dos
nlieiro, para nos regozijamos eom a Previsões de Calóserus
ao
capitais interessados na
giosa no sentir, pensar e agir". Porque, observava: "Fica-se a.ssombrado por por >'cr >'cr xíca-be u.ssomoraao
quanto mal, q^iianto corolário daninho, quanto desperclício de energia se pude
ra ter poupado à Nação se a nonna orientadora das escolhas, em toda a c.s-
momento presente, sua citaçao estaria de antemão indicada, na zona de Santa
aos metalurgístas e às minas de car\'ão
cala das atividades, houvera sido a que. prcconisamos". "Só aos excepcional
Bárbara c Itabira do Mato Dentro, ao
da Grã-Bretanha e permitiriam o apro
mente aquinhoados cm saber teórico e
lado do prolongamento da Lcopoldlna nail\va>-, ou à nvirgcm de algum ra
veitamento
carvão vegetal, no
de
certas jazidas
capacidade realizadora — in
siste, incansável, — cabe o pre domínio político na evolução coletiva dos grupos históricos".
brasileiras".
6)
mal dessa linha tronco".
Tais são as palavras de
Calógeras no sentido da cria ção de uma "Bessemer fleet",
2) Sobre a instalação da nossa ver dadeira siderurgia, adiantou em sua con ferência de li de março de 1926, em
Isto tudo, e mais a mídher
uma frota de minérios Besse
que t^'e. Porque, como Dis-
São Paulo: "quando se instalarem as
mer: "Para permitir sustentar
raeh, Calógeras teve em d. Eli
grandes usinas, cuja localização talvez não seja êrro prever o vale do Paraíba,
concon-cncia e reter no país
maior fração dos lucros a que
^
sa Guimarães Calógeras sua •Mary Ann, aquela a quem
a meia distancia dos minérios da zona
dá lugar a indústria do man-
de Itabira do Canrpo, Buniier, Paraopo-
ganês sob diversos aspectos, c
com estas palavras:
ba, e das importações de hulha — eu ropéia ou americana, estas, ou de San
tuir a remessa para o estran
ma consolalrice dans Ics mo-
natural pensar-se em substi
ta Catarina".
geiro dos óxidos brutos pela do ferro
3) Repetiu a mesma opinião na sa la da Congregação da Escola Politécni
manganês".
Como conseguiu Calógeras encher as sim sua grancie vida? Qual o segredo
ca de São Paulo, a 1 de setembro de 1928: "Na faixa atlântica, a preferên
do sucesso?
Responde ele próprio, em um dos seus escritos, quando definiu o gover nante para o Brasil, em todos os de
cia irá para o Rio: menor percurso pu
graus cio poder: "Intelectualidode, co
nhecimento dos homens e das coisas,
dedicou "Minas do Brasil"
 ma femme bien aimcc,
mcnts sombras dans Ia vie, ma compagno fidèle dans Ia joie et dans k tristesse, souvenir dhnfini dévouement et de reconaissance sans bornes".
Tal a obm de João Pandiá Calógeras em legislação mineira, daquele que, no duier de seu biógrafo, "foi
anósto-
Io quando deveria ter «liêr» «
dii Hepública".
.
° P^sidcnlc
de desordens que 6 o Rio, hasta recuar
para Oeste, no vale do Paraíba . 4) Uma das garantias da subsistên cia econômica de Volta Redonda, o processamento do produto até o acabamen to cm utilidades de ferro e aço, foi
sustentar a concorrência, e às usinas bra- |'
informar aos que me leem de como o conhecimento técnico dos problemas, emoldurando uíh fundo Ixístórico, pro-
trazer hulha
c na extrativa, aqui, oblcr-se-iam resul tados compensadores, que favoreceriam
traballuindo com
valho 6 a um imperativo de coração de quem se abeberou em Calógeras pa Não o farei, entretanto, sem
a
"Destina
indiistria hulheira o extrativa, além-mar,
Longo vai esse .estudo, em obediên cia, à ordem amiga de Gontijo de Car
encerrá-lo.
exclusi\*aiTíentc
associação do
comendado há quarenta anos: "Quanto mais adiantado iôsse o grau de manu-
ra dar cabal cumprimento a comissão cie muita responsabilidade. Mister é
semi-acabados:
Brasil e levar minérios à InglatciTa, li gada a existência desses navios a uma
pela E. F. Central bifurcaucapita.s, o nao clroremos que, Ca e adjacentes do em Barra do Piraí para São Paulo e farta, a remuneração déles se escoe pa para Minas. Havendo receio do foco
presença desses colaboradores".
75
porcíonou a Calógeras previsões quase
racilitemos, - advertiu Calóeeras por todos os meios, a importSo de ra os produtos; mercados distribuidores
ra fora de nossa pátria. Ainda íea o bastante em atividade, exemple e di-
55^
Digesto Econômico
exportações NlPÕNICAS
i
fatura do metal, tanto mais fácil seria ^ silciras
conviria
desenvolver, a todo
transe, as moldagens em primeira fu
são, as ligas especiais c os ferros e aço mercantes".
5) Duas profecias suas estão à es
pera de realização: a criação de uma Frota Bessemer e a exportação de pro-
■íàdàíík
'
O rel-atório mensal do general Douglas Mac Arthur sôhfeitos preparativos para o aumento das Exportações nipônica União, Austrália e União Sooíeíícír. O mesmo relatório acordt
' ostão sendo ^ Ecino
território japonês, referente ao mês de setembro último', diz^ ^ ocupação do tecimento político de maior projeção" a aprovação pela Dieta nii'^ oomo *'acone lei relativos ao restabelecimento dos governos locais, inchiswp
funcionários çleitos.
projno
' '^'^^'dônckis sôhrç
DicEfiTo EcoN6^^co
74
consagração do presente estado de coi sas, depois de removidos abusos de ti tulares de pesquisa nos distritos placerianos.
Isto é, que se proceda à se
paração dos depósitos minerais em dois grandes grupos: os que serão regidos
pelo direito de ocupação e os que me recem regulados pelo "res nuüiiis", cmprestando-sc, portanto, à garimpagem fundamento jurídico declarado, e ex tinguindo-se, de vez, c-om a úlliina cau sa capaz de alvorolar o ambiente mi
neiro do país: pendências entre os ga rimpeiros e titulares de pesquisa ou lavra.
'
Porque, no regimen mineiro atual, a preferência à garimpagem. Pessoas foram constituídas cm tituíares mpníí ? placerianas, normali' em
te ocnnn
assim titulares,
«"de se permi:
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baruo, acredito, por dotar-nos do apaconveniente,
r
dutos minerais sob forma de produtos
espírito coordenador dos fenômenos; ca
acabados ou
pacidade de realizar; sinceridade reli
proféticas: 1) O sítio da usina sidcriirgica de Monlevade da Belga Mineira, por exemplo, foi cli\isado nor Calóge ras, trinta anos antes da realização:'Se tivesse de ser projetado um forno alto,
dos
nlieiro, para nos regozijamos eom a Previsões de Calóserus
ao
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quanto mal, q^iianto corolário daninho, quanto desperclício de energia se pude
ra ter poupado à Nação se a nonna orientadora das escolhas, em toda a c.s-
momento presente, sua citaçao estaria de antemão indicada, na zona de Santa
aos metalurgístas e às minas de car\'ão
cala das atividades, houvera sido a que. prcconisamos". "Só aos excepcional
Bárbara c Itabira do Mato Dentro, ao
da Grã-Bretanha e permitiriam o apro
mente aquinhoados cm saber teórico e
lado do prolongamento da Lcopoldlna nail\va>-, ou à nvirgcm de algum ra
veitamento
carvão vegetal, no
de
certas jazidas
capacidade realizadora — in
siste, incansável, — cabe o pre domínio político na evolução coletiva dos grupos históricos".
brasileiras".
6)
mal dessa linha tronco".
Tais são as palavras de
Calógeras no sentido da cria ção de uma "Bessemer fleet",
2) Sobre a instalação da nossa ver dadeira siderurgia, adiantou em sua con ferência de li de março de 1926, em
Isto tudo, e mais a mídher
uma frota de minérios Besse
que t^'e. Porque, como Dis-
São Paulo: "quando se instalarem as
mer: "Para permitir sustentar
raeh, Calógeras teve em d. Eli
grandes usinas, cuja localização talvez não seja êrro prever o vale do Paraíba,
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^
sa Guimarães Calógeras sua •Mary Ann, aquela a quem
a meia distancia dos minérios da zona
dá lugar a indústria do man-
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ganês sob diversos aspectos, c
com estas palavras:
ba, e das importações de hulha — eu ropéia ou americana, estas, ou de San
tuir a remessa para o estran
ma consolalrice dans Ics mo-
natural pensar-se em substi
ta Catarina".
geiro dos óxidos brutos pela do ferro
3) Repetiu a mesma opinião na sa la da Congregação da Escola Politécni
manganês".
Como conseguiu Calógeras encher as sim sua grancie vida? Qual o segredo
ca de São Paulo, a 1 de setembro de 1928: "Na faixa atlântica, a preferên
do sucesso?
Responde ele próprio, em um dos seus escritos, quando definiu o gover nante para o Brasil, em todos os de
cia irá para o Rio: menor percurso pu
graus cio poder: "Intelectualidode, co
nhecimento dos homens e das coisas,
dedicou "Minas do Brasil"
 ma femme bien aimcc,
mcnts sombras dans Ia vie, ma compagno fidèle dans Ia joie et dans k tristesse, souvenir dhnfini dévouement et de reconaissance sans bornes".
Tal a obm de João Pandiá Calógeras em legislação mineira, daquele que, no duier de seu biógrafo, "foi
anósto-
Io quando deveria ter «liêr» «
dii Hepública".
.
° P^sidcnlc
de desordens que 6 o Rio, hasta recuar
para Oeste, no vale do Paraíba . 4) Uma das garantias da subsistên cia econômica de Volta Redonda, o processamento do produto até o acabamen to cm utilidades de ferro e aço, foi
sustentar a concorrência, e às usinas bra- |'
informar aos que me leem de como o conhecimento técnico dos problemas, emoldurando uíh fundo Ixístórico, pro-
trazer hulha
c na extrativa, aqui, oblcr-se-iam resul tados compensadores, que favoreceriam
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indiistria hulheira o extrativa, além-mar,
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semi-acabados:
Brasil e levar minérios à InglatciTa, li gada a existência desses navios a uma
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75
porcíonou a Calógeras previsões quase
racilitemos, - advertiu Calóeeras por todos os meios, a importSo de ra os produtos; mercados distribuidores
ra fora de nossa pátria. Ainda íea o bastante em atividade, exemple e di-
55^
Digesto Econômico
exportações NlPÕNICAS
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fatura do metal, tanto mais fácil seria ^ silciras
conviria
desenvolver, a todo
transe, as moldagens em primeira fu
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5) Duas profecias suas estão à es
pera de realização: a criação de uma Frota Bessemer e a exportação de pro-
■íàdàíík
'
O rel-atório mensal do general Douglas Mac Arthur sôhfeitos preparativos para o aumento das Exportações nipônica União, Austrália e União Sooíeíícír. O mesmo relatório acordt
' ostão sendo ^ Ecino
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funcionários çleitos.
projno
' '^'^^'dônckis sôhrç
'«li, . ;
J
Dicesto Econômico
77
Iriirio, consistiu na remessa, ])or parto dc um aliado a outro, de armamento.s, gêneros alimentícios e outros produtos.
(5c^^ c/a Wcm
vcamma
(Calcilríitlco de l'íj|Itira Ivcoiióinira
{Especial para o
da Universidade dc Mpssiml
"Dicesto Ecoxóhnco"
-Sócios diguerra; a falenr-íi i
nesta
^ q-. por
s
"cinprc.stiino c arrendamento" repre.sentou uma gigantesca intervenção, não
r^gíe;^
omigo ?rò^X°maií darsuV ,'^^PPran"""' Ç«is pessoais do n,,p
Q«e o futuro nos resei^ia dirigida, ou mais precisimr.n^ economia venção do Estado na 'lida f:/
nao está por enquanto _ destinada a desanir« P^^^ece-me -
tomar novos aspec^ls M de Londres ]iá nnnò
eonferência
dc trocas livres.
menos que
va-se de novos conSòles ^tites da guerra tn/-li-v
tinham intensificado a sm na economia, princÍDalmr>,^t mtervenção
período da ■fa^m„"s7Sr'de'^'S%3" Durante a guerra os países bcdiEc™^
o, em menor escala, os neutros, « mer
taram ainda mais tal intervenção para proverem, por um lado, à produção^ dós arhgos bélicos e, pelo outro, pjra bÓ ranhrem o abastecimento das populaçsèó Além disso, pela primeira vez nesta
guerra, assistimos à transferência- em
grande escala dc produtos de um pais para o outro, sem a contrapartida de um movimento em sentido inverso. Du
rante a guerra, por exemplo, a lei do
apenas nu economia do país que o efe tuou,
ma.s indiretamente, também, na
economia dc outros países.
O aspecto
político e militar \cloii, naturalmente, o .seu asijeclo econômico.
Hoje, com o
fim da guerra, o regime de "emprésti mo o arrendamento" caducou; mas ê c.ssc fenômeno dc movimento unilateral
de bens c serviços que pravà\olmcnte abre caininlio às formas de intervenção
estatal na economia que, sob espécies diferentes, veremos no após-gucrra. A transferencia de produtos te\'e duas formas principais, baseando-se ambas nas exigências da luta por uma causa considerada comum: nos ]3aises cha mados
do
"Eixo"
—
ou,
outrossim,
ocupados pela Alemanha — consistiu essencialmente no envio forçado de ma
quinaria e produtos para a Alemanha; no caso das Nações Unidas, pelo coii-
Dêsles dois métodos de tran.sferêucía
outro.s. e pouca gente repara que se trata cie fenômenos economicamente se
almejado — teria resultado, no caso da guerra se prolongar ainda mais, uma alteração na estrutura produli\a dos y{\rios jíaíses, operando no sentido da coor denação econômica de paí.scs di\cTsos
tado dc acentuar a diferença comparati va do idoneidade produtiva entre o país
Ê a ten
dência para a divisão internacional do trabalho, originada i^or nioti\o.s políti
cos — c portanto artificial e forçada sob o ponto de vista econômico — mas, to davia, plena dc conscípiências e, cm teoria,
ate
não
oportunidades
e
incompatível
a.s
com
as
conveniências
da
produção cm geral.
mas sim a tomar novos aspectos.
A
guerra ensinou a jogar-se com a vida econômica de países inteiros, c as lições
dôstes anos permitem, talvez, uma ex periência que, segundo o espírito dc que for animada, poderá levar o mundo para muito alto ou para muito baixo.
melhantes aos antigos métodos dc "dumping". poi.s tendem a alcançar o resul
foinccodor e o reeehedor das mercado-
ria.s.
po .suficiente "i>aia sc efetivar, porque, se c fácil desorganizar a vida econômi
ca dc um paí.s, c muito mai.s difícil reeonstiaií-la.
Sôbrc estes antecedentes se baseiam
os problemas concernentes à eeonòmia dos paíse,s que fizeram a guerra. Eco
nomia na sua maior parte desorgani zada c enfraquecida, incapaz de le\antar-so .sem o au.xílio daquelas pouquíssi mas grandes unidades cuja con\'crsão in
E assim, os grandes países pre
param-se para inter\'ir nos países me-
nore.s, tahcz também por uma espécie cie scnbdo dc dc^•cr humano para com a;, nações que foram, consciente ou in
conscientemente, piões no seu jôgo de gigantes. Mas intcr\êm também para
tutelar a própria segurança c o próprio ní\el dc vida.
Esta alteração, porém, não teve tem
Divisão íntcruflcioiifl/ do trabalho
Ao lado dos grandes países credores que terão vontade e interesse em man
ter dc pc os seus devedores, trabalharão as organizações internacionais. Em linha
cie P>mcipio, a ação de uns e de outras
sei a dit crente, porque enquanto que
para cada país é perfeitamente leu;itimo procurar conseguir as suas próprias
rmalidadej políticas e econômicas, as
dústria! da guerra para a paz poderá
organizaçoc.s internacionais, pelo coulráno, elevem ter em x^ista o bem estar
para a guemi, e ate com melhor rendi mento pelo desaparecimento de uma
para com a prosperidade e a felicidade
ser efetuada com êxito igual àquele com que foram transformadas da paz necessidade imediata e dc um perigo
A intervenção dos Estados na vida econômica — observa o A. — não parccc por enquanto destinada a desaparecer,
que a paz c o bem estar humano são
— o germânico, imposto, c o anglo-.saxão,
e até de continentes dí\"ersos.
ficara plênanientp'^^?^^'
ajuda, mostrando assim compreender
indh'isíveis. A ajuda econômica ê, por tanto, solicitada por uns c concedida por
Cotirdcnação econômica
pelo prol. 0. Leicljvrc (rOviilio
vez. parecem dispostos a conceder essa
iminente, admitindo que o homem saiíoa
empregar para o bem todas as energia.s que é capaz dc empregar para o mal e
gerai, a paz e o equibbrio do mundo e serem,
portanto,
Paia
igualmente
solícitas
pequenos,
tre a
Práticos, a diferença en-
miel-? p a 1^^ 8^"^udes unidades cconóé menm P.
intcrnacionai.^
que haja um desarmamento político e
f,aalA-aS
espiritual do mundo. Os países médios e pequenos solicitam
aa wí .T' •"~ e o conscnümcnto ^los^.onsórciü.H plunnaciona^ dos
essa ajuda, seja porque nela vejam a
única esperança- de se refazerem, seja porque precLsam resolver o problema ur gente da \ada cotidiana dos seus ha
bitantes.
Os países grandes, por sua
ritac n •'
que, no futuro
pro\áx-el o predomínio
menores. Tanto mais que todos os povos confiam hoje no perfeito acordo entre os mtentos pacifistas dos "gran des
e as finalidades humanitárias dos
organismos internacionais.
'«li, . ;
J
Dicesto Econômico
77
Iriirio, consistiu na remessa, ])or parto dc um aliado a outro, de armamento.s, gêneros alimentícios e outros produtos.
(5c^^ c/a Wcm
vcamma
(Calcilríitlco de l'íj|Itira Ivcoiióinira
{Especial para o
da Universidade dc Mpssiml
"Dicesto Ecoxóhnco"
-Sócios diguerra; a falenr-íi i
nesta
^ q-. por
s
"cinprc.stiino c arrendamento" repre.sentou uma gigantesca intervenção, não
r^gíe;^
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Q«e o futuro nos resei^ia dirigida, ou mais precisimr.n^ economia venção do Estado na 'lida f:/
nao está por enquanto _ destinada a desanir« P^^^ece-me -
tomar novos aspec^ls M de Londres ]iá nnnò
eonferência
dc trocas livres.
menos que
va-se de novos conSòles ^tites da guerra tn/-li-v
tinham intensificado a sm na economia, princÍDalmr>,^t mtervenção
período da ■fa^m„"s7Sr'de'^'S%3" Durante a guerra os países bcdiEc™^
o, em menor escala, os neutros, « mer
taram ainda mais tal intervenção para proverem, por um lado, à produção^ dós arhgos bélicos e, pelo outro, pjra bÓ ranhrem o abastecimento das populaçsèó Além disso, pela primeira vez nesta
guerra, assistimos à transferência- em
grande escala dc produtos de um pais para o outro, sem a contrapartida de um movimento em sentido inverso. Du
rante a guerra, por exemplo, a lei do
apenas nu economia do país que o efe tuou,
ma.s indiretamente, também, na
economia dc outros países.
O aspecto
político e militar \cloii, naturalmente, o .seu asijeclo econômico.
Hoje, com o
fim da guerra, o regime de "emprésti mo o arrendamento" caducou; mas ê c.ssc fenômeno dc movimento unilateral
de bens c serviços que pravà\olmcnte abre caininlio às formas de intervenção
estatal na economia que, sob espécies diferentes, veremos no após-gucrra. A transferencia de produtos te\'e duas formas principais, baseando-se ambas nas exigências da luta por uma causa considerada comum: nos ]3aises cha mados
do
"Eixo"
—
ou,
outrossim,
ocupados pela Alemanha — consistiu essencialmente no envio forçado de ma
quinaria e produtos para a Alemanha; no caso das Nações Unidas, pelo coii-
Dêsles dois métodos de tran.sferêucía
outro.s. e pouca gente repara que se trata cie fenômenos economicamente se
almejado — teria resultado, no caso da guerra se prolongar ainda mais, uma alteração na estrutura produli\a dos y{\rios jíaíses, operando no sentido da coor denação econômica de paí.scs di\cTsos
tado dc acentuar a diferença comparati va do idoneidade produtiva entre o país
Ê a ten
dência para a divisão internacional do trabalho, originada i^or nioti\o.s políti
cos — c portanto artificial e forçada sob o ponto de vista econômico — mas, to davia, plena dc conscípiências e, cm teoria,
ate
não
oportunidades
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incompatível
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conveniências
da
produção cm geral.
mas sim a tomar novos aspectos.
A
guerra ensinou a jogar-se com a vida econômica de países inteiros, c as lições
dôstes anos permitem, talvez, uma ex periência que, segundo o espírito dc que for animada, poderá levar o mundo para muito alto ou para muito baixo.
melhantes aos antigos métodos dc "dumping". poi.s tendem a alcançar o resul
foinccodor e o reeehedor das mercado-
ria.s.
po .suficiente "i>aia sc efetivar, porque, se c fácil desorganizar a vida econômi
ca dc um paí.s, c muito mai.s difícil reeonstiaií-la.
Sôbrc estes antecedentes se baseiam
os problemas concernentes à eeonòmia dos paíse,s que fizeram a guerra. Eco
nomia na sua maior parte desorgani zada c enfraquecida, incapaz de le\antar-so .sem o au.xílio daquelas pouquíssi mas grandes unidades cuja con\'crsão in
E assim, os grandes países pre
param-se para inter\'ir nos países me-
nore.s, tahcz também por uma espécie cie scnbdo dc dc^•cr humano para com a;, nações que foram, consciente ou in
conscientemente, piões no seu jôgo de gigantes. Mas intcr\êm também para
tutelar a própria segurança c o próprio ní\el dc vida.
Esta alteração, porém, não teve tem
Divisão íntcruflcioiifl/ do trabalho
Ao lado dos grandes países credores que terão vontade e interesse em man
ter dc pc os seus devedores, trabalharão as organizações internacionais. Em linha
cie P>mcipio, a ação de uns e de outras
sei a dit crente, porque enquanto que
para cada país é perfeitamente leu;itimo procurar conseguir as suas próprias
rmalidadej políticas e econômicas, as
dústria! da guerra para a paz poderá
organizaçoc.s internacionais, pelo coulráno, elevem ter em x^ista o bem estar
para a guemi, e ate com melhor rendi mento pelo desaparecimento de uma
para com a prosperidade e a felicidade
ser efetuada com êxito igual àquele com que foram transformadas da paz necessidade imediata e dc um perigo
A intervenção dos Estados na vida econômica — observa o A. — não parccc por enquanto destinada a desaparecer,
que a paz c o bem estar humano são
— o germânico, imposto, c o anglo-.saxão,
e até de continentes dí\"ersos.
ficara plênanientp'^^?^^'
ajuda, mostrando assim compreender
indh'isíveis. A ajuda econômica ê, por tanto, solicitada por uns c concedida por
Cotirdcnação econômica
pelo prol. 0. Leicljvrc (rOviilio
vez. parecem dispostos a conceder essa
iminente, admitindo que o homem saiíoa
empregar para o bem todas as energia.s que é capaz dc empregar para o mal e
gerai, a paz e o equibbrio do mundo e serem,
portanto,
Paia
igualmente
solícitas
pequenos,
tre a
Práticos, a diferença en-
miel-? p a 1^^ 8^"^udes unidades cconóé menm P.
intcrnacionai.^
que haja um desarmamento político e
f,aalA-aS
espiritual do mundo. Os países médios e pequenos solicitam
aa wí .T' •"~ e o conscnümcnto ^los^.onsórciü.H plunnaciona^ dos
essa ajuda, seja porque nela vejam a
única esperança- de se refazerem, seja porque precLsam resolver o problema ur gente da \ada cotidiana dos seus ha
bitantes.
Os países grandes, por sua
ritac n •'
que, no futuro
pro\áx-el o predomínio
menores. Tanto mais que todos os povos confiam hoje no perfeito acordo entre os mtentos pacifistas dos "gran des
e as finalidades humanitárias dos
organismos internacionais.
Digesto Econômico
Contudo, que
irá
suceder
açorar
Acentuar-se-á, de certo modo, a di< internacional do internacional do traDaino. traballio. Fortes tortes
da
quela formidável fonte de direitos que é a vitória, os vencedores irão impul sionar determinadas ativicLides econômi cas, desencorajando outras, industriali
zando alguns países e tomando outros puramente agrícolas, determinando -
reconstrução econômica que não abran lòdas as regiões o continentes. Tratn-so de uma fase. portanto, cm que a eco nomia dirigida não obedecerá a fórmu las restritas e anti-cconômicas. mas po
derá aspirar a dar aos homens a liber
ainda que com a ajuda da escorregadia classificação entre produções de paz e
dade econômica c aos novos o progre.s,so
vera comprar A açfio de pLnetrarfo
iniciar-so o cuias características ainda
- produ«es de guerra - aquilo que se poderá produzir e vender a quem de
(■stfs hipótLâ^tSe''Afimrado neín
permitem, tal\'ez, uma experiência que, segundo o espírito do que fòr animada, jioderá levar o mundo para muito alto
tendo em ^vil f qüências de ordeníTno ^ tém ironia nfirr^ ^^^nomica, não con des" Sda "Trés Gran-
mente cot tenclèmt l""„ mram flrtmentrtemr^r ma. altas metas estitit^Sa"
reconstrução do iníl ? tr.ibalhar para a i-v
'
^ que parece certo Á
cara uma intervenção
^
líHcos na orgatlto produção, nos interâmbio'^"" tão vasta que não pe^
falar-se do fim da .T '
É, antes, um novo canelo
"'iieriais
verifi-
P°-
verdade,
fase que se abre par.a ela:' rfase""^!!
ESTADO
ATUAL
A guerra cn.si-
Comercial dc São Paulo, no salão nobre desta entidade.
países int<'iro.s c as lições destes anos
personalidade pôs em justa evidência.
A conclusão que se pretende tirar das premis.sas destas notas 6 justamente esta: na.s mãos de alguns governantes e nas dos organismos internacionais, que se
riência Roosevelt".
Como as demais, resulta da mesma interc.isanfe íni-
Para bo-
neficiar-sc duma tal possibilidade não
basta apenas respeitar os cânones duma
sã economia, tantas vôzes apregoada pelos economistas e tantas vezes espe zinhada pelos políticos, mas será pre ciso inspirar-se em princípios morais, so ciais e políticos que permitam á bumanidade esperar que lhe seja aberta uma
nova era, ba,seada nas quatro liberdades
Quando, cm 1904-1905, Max Weber
publicava, no Ai"quivo de Ciências
Sociais e Política Social, dois artigos sõbre a Ética Protestante e o Espírito
J.B.G E
as^porta-
milhões de cruzeiros. Obseroa-se, de pronto, que a
um moderado aumento no volume corresponde um considerável acréscinw no vm„,. acréscimo no valor. Levando-se em conta as classes de produtos, vê-se que os aumentos couhcram
matérias-primas e aos generos alimentícios, numa proporção pioior quanto 00$
como castigo de Deus aos ímpios e re compensa aos fiéis.
Durante o século
XIX, WejTich, Flammavion o Lavelleye (3) estudaram a inferioridade econômica
deria supor o furor histórico-económico
das nações católicas e a prosperidade dos países protestantes. Karí Marx também, numa nota do Capital, declarou que o
o o problema dos efeitos da Reforma
protestantismo, convertendo os dias s.m-
do Capitalismo (1), ele próprio não po
âue seu tema acabaria provocando. Tosobre o desenvolvimento econômico sub
NACIONAIS
hrasileiras
A conferência que obflf.vo inse
ciativa cultural do Instituto dc Economia.
rão por eles inspirados, está uma possi bilidade única na História.
A sessão desse
rimos é a. segunda de uma. série. A terceira já foi proferida, a 27 de novembro, pelo dr. Eugênio Gudin, e será publicada no núnmro de janeiro do "Digesto Ecoiíó/ufco". A quarta, a cargo do dr. Daria dc Almeida Magalhães, deverá ser levada a efeito a 14 dc dezembro, svbrc "A Ex})c-
ou para muito baixo.
do Ministórh da FalendaZi-^^" Serviço de Estatística Econômico e Financeira,
últimos.
PROBLEMA
dia foi aberta pelo dr. Brasílio Machado Neto, presidente da ACSP, que deu a palavra ao dr. João Di Pictro. Êstc, na qualidade dc presidente do 7ns/í7u/o dc Economia, saudou o prof. José Honório Rodrigues, cuja
seqüente e particularmente das relações
çoes
DO
O presente trabalho constitui a conferência que o A. realizou, a S de novembro idtimo, a convite do Instituto de Economia da Associação
nou a jogar-sc com a vida econômica de
fundamentais.
Segundo dados elah
PROTESTANTISMO
por José Honóhio Rodrigues (Professor do Instituto "Rio Branco", do Ministério das Relações Exteriores, e diretor da sccção de Obras Rafas da Biblioteca Nacional)
Ao futuro mundial impõe-se um pro grama cuja í'xcciição ainda está por se não podem di.sccrnír.
direção
-
E
social.
cconomica poderá ser pviiccraçao nanluad-^ - eticazmcnte pannada pela pressão política. acom-
^ concretizar-sc.
CAPITALISMO
ge apenas os confins <; os problemas de um único país. mas que sc estende a
tos em dias de traballio, representou um papel importante na gênese do capita
íntimas existentes entre o protestantis-
lismo (4),
mo e o capitalismo evoca uma enorme literatura de controvérsia, que se inicia
nexão causai do fato econômico e mo-
com o provocante ensaio de Max We ber.
Foi ele o único que procurou com
preender as relações reais da economia com a moral.
Explicou o que antes fô-
ra apenas jjercebido.
Na realidade, já
cm pleno século XVI, conforme conta
Pírenne (2), uma medalha gravada em 1587 continha uma legenda que repre
Mas nenhum dêlcs compreendeu a co ral. A própria palaxaa capitalismo, sig nificando o estado da .sociedade em (]uo o poder predominante pertence aos pro
prietários do capital, foi criada nos mea dos do século XIX pck )s socialistas. Foi
utilizada para distinguir o moderno sis tema de dois outros tipos dc sociedade,
sentava o progre.sso dos Estados Refor
um ideal — a comunidade eooperatixa, e outiD histórico, o mundo pré-capilalis-
mados e a miséria das nações católicas,
ta da Idade Média.
íêÍL
A conveniência êrn
Digesto Econômico
Contudo, que
irá
suceder
açorar
Acentuar-se-á, de certo modo, a di< internacional do internacional do traDaino. traballio. Fortes tortes
da
quela formidável fonte de direitos que é a vitória, os vencedores irão impul sionar determinadas ativicLides econômi cas, desencorajando outras, industriali
zando alguns países e tomando outros puramente agrícolas, determinando -
reconstrução econômica que não abran lòdas as regiões o continentes. Tratn-so de uma fase. portanto, cm que a eco nomia dirigida não obedecerá a fórmu las restritas e anti-cconômicas. mas po
derá aspirar a dar aos homens a liber
ainda que com a ajuda da escorregadia classificação entre produções de paz e
dade econômica c aos novos o progre.s,so
vera comprar A açfio de pLnetrarfo
iniciar-so o cuias características ainda
- produ«es de guerra - aquilo que se poderá produzir e vender a quem de
(■stfs hipótLâ^tSe''Afimrado neín
permitem, tal\'ez, uma experiência que, segundo o espírito do que fòr animada, jioderá levar o mundo para muito alto
tendo em ^vil f qüências de ordeníTno ^ tém ironia nfirr^ ^^^nomica, não con des" Sda "Trés Gran-
mente cot tenclèmt l""„ mram flrtmentrtemr^r ma. altas metas estitit^Sa"
reconstrução do iníl ? tr.ibalhar para a i-v
'
^ que parece certo Á
cara uma intervenção
^
líHcos na orgatlto produção, nos interâmbio'^"" tão vasta que não pe^
falar-se do fim da .T '
É, antes, um novo canelo
"'iieriais
verifi-
P°-
verdade,
fase que se abre par.a ela:' rfase""^!!
ESTADO
ATUAL
A guerra cn.si-
Comercial dc São Paulo, no salão nobre desta entidade.
países int<'iro.s c as lições destes anos
personalidade pôs em justa evidência.
A conclusão que se pretende tirar das premis.sas destas notas 6 justamente esta: na.s mãos de alguns governantes e nas dos organismos internacionais, que se
riência Roosevelt".
Como as demais, resulta da mesma interc.isanfe íni-
Para bo-
neficiar-sc duma tal possibilidade não
basta apenas respeitar os cânones duma
sã economia, tantas vôzes apregoada pelos economistas e tantas vezes espe zinhada pelos políticos, mas será pre ciso inspirar-se em princípios morais, so ciais e políticos que permitam á bumanidade esperar que lhe seja aberta uma
nova era, ba,seada nas quatro liberdades
Quando, cm 1904-1905, Max Weber
publicava, no Ai"quivo de Ciências
Sociais e Política Social, dois artigos sõbre a Ética Protestante e o Espírito
J.B.G E
as^porta-
milhões de cruzeiros. Obseroa-se, de pronto, que a
um moderado aumento no volume corresponde um considerável acréscinw no vm„,. acréscimo no valor. Levando-se em conta as classes de produtos, vê-se que os aumentos couhcram
matérias-primas e aos generos alimentícios, numa proporção pioior quanto 00$
como castigo de Deus aos ímpios e re compensa aos fiéis.
Durante o século
XIX, WejTich, Flammavion o Lavelleye (3) estudaram a inferioridade econômica
deria supor o furor histórico-económico
das nações católicas e a prosperidade dos países protestantes. Karí Marx também, numa nota do Capital, declarou que o
o o problema dos efeitos da Reforma
protestantismo, convertendo os dias s.m-
do Capitalismo (1), ele próprio não po
âue seu tema acabaria provocando. Tosobre o desenvolvimento econômico sub
NACIONAIS
hrasileiras
A conferência que obflf.vo inse
ciativa cultural do Instituto dc Economia.
rão por eles inspirados, está uma possi bilidade única na História.
A sessão desse
rimos é a. segunda de uma. série. A terceira já foi proferida, a 27 de novembro, pelo dr. Eugênio Gudin, e será publicada no núnmro de janeiro do "Digesto Ecoiíó/ufco". A quarta, a cargo do dr. Daria dc Almeida Magalhães, deverá ser levada a efeito a 14 dc dezembro, svbrc "A Ex})c-
ou para muito baixo.
do Ministórh da FalendaZi-^^" Serviço de Estatística Econômico e Financeira,
últimos.
PROBLEMA
dia foi aberta pelo dr. Brasílio Machado Neto, presidente da ACSP, que deu a palavra ao dr. João Di Pictro. Êstc, na qualidade dc presidente do 7ns/í7u/o dc Economia, saudou o prof. José Honório Rodrigues, cuja
seqüente e particularmente das relações
çoes
DO
O presente trabalho constitui a conferência que o A. realizou, a S de novembro idtimo, a convite do Instituto de Economia da Associação
nou a jogar-sc com a vida econômica de
fundamentais.
Segundo dados elah
PROTESTANTISMO
por José Honóhio Rodrigues (Professor do Instituto "Rio Branco", do Ministério das Relações Exteriores, e diretor da sccção de Obras Rafas da Biblioteca Nacional)
Ao futuro mundial impõe-se um pro grama cuja í'xcciição ainda está por se não podem di.sccrnír.
direção
-
E
social.
cconomica poderá ser pviiccraçao nanluad-^ - eticazmcnte pannada pela pressão política. acom-
^ concretizar-sc.
CAPITALISMO
ge apenas os confins <; os problemas de um único país. mas que sc estende a
tos em dias de traballio, representou um papel importante na gênese do capita
íntimas existentes entre o protestantis-
lismo (4),
mo e o capitalismo evoca uma enorme literatura de controvérsia, que se inicia
nexão causai do fato econômico e mo-
com o provocante ensaio de Max We ber.
Foi ele o único que procurou com
preender as relações reais da economia com a moral.
Explicou o que antes fô-
ra apenas jjercebido.
Na realidade, já
cm pleno século XVI, conforme conta
Pírenne (2), uma medalha gravada em 1587 continha uma legenda que repre
Mas nenhum dêlcs compreendeu a co ral. A própria palaxaa capitalismo, sig nificando o estado da .sociedade em (]uo o poder predominante pertence aos pro
prietários do capital, foi criada nos mea dos do século XIX pck )s socialistas. Foi
utilizada para distinguir o moderno sis tema de dois outros tipos dc sociedade,
sentava o progre.sso dos Estados Refor
um ideal — a comunidade eooperatixa, e outiD histórico, o mundo pré-capilalis-
mados e a miséria das nações católicas,
ta da Idade Média.
íêÍL
A conveniência êrn
80
Digesto ECOSViMíC,
força giiiadora da c\olução capitalbla
dcnoinínação provocou sua adoc^âo TX)r tôdas as espécies d<í escritores, .socialis
o do mundo moderno fura -o "espírito
tas ou não.
cajiitalí.sla", qiu; consistira na lula iu-
Quando falamos cm capitalismo, que remos sempre nos referir ao capitalismo
di\ i(lual. no ganlio pelo próprio ganho, no cálculo exato e na rigorosa raciona»
moderno, ou seja à sociedade em que predomina a economia monetária na qual os trabalhadores trabalham 'pelo
Tratava-so clc algo especificamente novo
salário e os empregadores como nroprietarios controlam os meios de produçuo o decidem como usá-los, de acér-
es])írito econômico. Apn)\i-il:i'ndo-s{; dessa sugestão, Max
do com um calculo de lucro. Onere mos nos referir a esse período aluai d i
monto das incuV inciíV '■ -
dcsen\()l\ ()l\ i-
coberta da mfn
mglèsas, da dcs-
definiüvodn definíüvo dó
do triunfo
descobels r tura dos
vos centros de proch"'-"'^"'^'
^
de metais preciosos o''
merçadü mundiais é
""" ^ "
defimhvamente, quando r. ° J"^"«m-am
•se verifica a cxmn.- ' ídguma.s nações
nais estnrloc pais estudos sobre
ímv^
na nova estrutura econômica c no novo Weber,
no
seu
ensaio sobre a Ética
Prolcslanto c o Esjiírito do Capitalismo,
tali.smo. Que órÓ c original na nova estrótína"^^
definitivamente organizada XVI? Tratava-se de sab?r
como o capitalismo se" formarf e%Sj
]l,o^°o''Sp/fSXmr\S™™(6) dôba' teu, com miniicia e saber, tôda a forma
ção do capitalismo e seu desenvolvi mento posterior. Aí fez unia sugestão curiosa e inédita, a de que a iirincipal
capitalista coria-spondcram a condições psicológicas, <jue reagiram faxoràvelmen-
le. O calvinisnu) é. assim, o pai adotivo do capitalismo industrial, cias classes média.sa Preparou o espírito dos homens, fè-lo.s aceitar suas condições, alTa\-c'S do a.scetismo intramundano, aseetisino do
traballio c da x'ocação, inspirado por molixos religiosos.
O trabalho ser\'C
para mortificar a carne, de \cz cpic seus resultados não se aplicam no gozo, mas xollam a incentivar a i^rodução. (7)
relativa às pressuposições aspiriluai.s, éti
da aprovação dc Deus, um sinal de
cas c filosóf icas déslc sistema.
Para élo
som um fiinclamcnlo espiritual c mental, o capitalismo não ]>oderia Icr-se tornado dominante. O espírito capitalista devia ser dislinguiclo do .sistema capitalista. Êle incontixa uma atiWdadc incansável,
uma proficièrrcía ilimitada, contrária ao
impulso natural pelo prazer, repouso c contentamento, torna os homens escra
cionalizado, combina os meios com os
i<tram os princi princi-
81
creto horrível, como foi chamado pelos acl\cr.siirio.s do Sínoclo de Dordrecht, c|ue o adotou definilixamcnte — leva, por
toda a xida o ação entrem na esfera do cálculo .sistemático absolutamente ra
°
Digesto Econômico
procurou estudar as condições psicológica.s que tornaram possível a formação do e.spirilo capitalista. No curso do .siia.s investigações sòbrc o caráter e ;\s origens do capitali.smo, Weber \iu sur gir c cre.scer de importância a ciucstão
vos do )3róprio trabalho, faz com que
^ G^-inrito capitalista'
J%r7s r Weber foi que
lização dc lodo departamento da vida.
r
fins, aproveita todos os minutos, em prega tôda espécie de força c muito
mais tarde, cm aliança com a tecnologia científica, dá à \'ida uma clara calcuTabilidadc c exatidão abstrata. pa.s.sa a
O traballio
ser não meramente um meio
econômico, mas um fim espiritual ciu si mesmo.
O espírito cajiitalista não smgiu ciu todos os lugares onde o capitalismo co meçou sua vida. Não. No negócio bancáiao do fim da Idade Média, nos
inícios do capitalismo da Renascença, na aventura comercial de Espanha e Portugal, ele eneontrou como reação a
A doutrina da predestinação — o de
uma curiosa coíncidcneia, à ação.
Os
succsso.s da vida terrena são um sinal
eleição o predestinação.
A ética cal-
vinista da vocação, com a sua sobrieda
da sociologia cia religião, na .\lcmanha,
aceitou a teoria deste da relação do piotcslantismo com o capitalismo, dcsen\olveu-a e dixailgou-a de tal modo que hoje não é pouco comum dizer-se que esta teoria é uma teoria de Wcber-
Irocltsch. Foi cie quem talvez melhor tenha compreendido a intenção e im portância Fundamental da tese vehe-
nuna. Ele viu claramente que o intui to do Weber, ao iniesUgar a afinidaclo
luniclnclc de ganho, a sua confiança na
mentos espirituais, como o Cristianismo
pécie, a sua utilização de tôda opor-
bênção cie Deus, lançou as ba.scs de um mundo de trabalho especializado e en
lismo e o capitalismo, e largos mo\Í-
e a Reforma. (9) A tese de Weber foi também aceita
sinou aos homens^ a ti-aballiar pelo pró prio trabalho, produzindo, as.sim, as
por alguns historiadores eclesiásticos e
guesa.
^1-). C. H. Beckcr (13), e Georg
condições morais para a atnal vida bur
O espírito capitalista aparece
na Holanda, na Inglaterra, na França
bugucnote, cm tôda parte onde o asce-
tismo o a predestinação lexam à racio nalização da vida, à infiniludc c ilimitabilidade do trabalho.
Em geral, as opiniões clc Weber sôbre as
relações
entre
o
puritanismo
e o
capitalismo foram contestada.s pelos his toriadores profissionai.s e bom recebidas
pelos tecjlogos e sociólogos da religião. Seu ensaio tornou-se um dos traballio.s
básico.s da sociologia da religião c da,
sociologia da cultiu-a. Durante mais de um cjuarto de século ele provocou um enorme debate entre historiadores
sociais e economistas, sôbre o que tem
xânista.
história econômica.
As ações do próprio sistema
tianismo, estudando as doutrina sociais
das Igrejas Cristãs. (8) Troeltsch. que figuni como Wcbcr como um cios principais ropre.scntantcs
entre o capitalismo e o calvinismo, era estabelecer a relação entre determinaclo.s estádios cia economia, como o fcuda-
sido justamente considerada como a mais interessante questão no campo da
Só floresceu, só
todo o desenvolvimento passado do cris
de, o seu controle do trabalho, o seu tabu sobre a ociosidade de qualquer es
cresceu quando encontrou um solo cal-
consciência católica.
fluência do ensaio de Weber se tcnlia exercido no espírito de Emst Trocltsch que, partindo de premissas diferentes, produziu um traballio monumental sobre
Talvez a maior in
leoiogos, como H. von Schubcrt (10), Fimk (II), H. Hcrmelínk
Wünsch (14); e, com certas restviçõe^
por historiadores da economia, como
Werner Sombart e R. H. Taxvmey. (15)
Sombart acentuou que os elementos cal-
vinistas criadores cio espírito capitalista
eram essencialmente elementos judaicos e lembrou que pelo fato do cal\-ínismo valorizar o Vellm Testamento íuais do que o luteranismo e o catolicismo, se tinha \asto no puritano um jucleu cris tão. Tawncy reconheceu o valor da
tese de Weber, sugerinclo-llie, apcna.s algumas modificações.
Para Tawney, não foi o cahiuismo que fonnou o espírito capitalista, nias houve ação e reação: se o puritanismo agiu no sentido de modelar a ordem
social, foi, por sua vez, modelado pelo capitalismo; se era instrutivo traçar.
80
Digesto ECOSViMíC,
força giiiadora da c\olução capitalbla
dcnoinínação provocou sua adoc^âo TX)r tôdas as espécies d<í escritores, .socialis
o do mundo moderno fura -o "espírito
tas ou não.
cajiitalí.sla", qiu; consistira na lula iu-
Quando falamos cm capitalismo, que remos sempre nos referir ao capitalismo
di\ i(lual. no ganlio pelo próprio ganho, no cálculo exato e na rigorosa raciona»
moderno, ou seja à sociedade em que predomina a economia monetária na qual os trabalhadores trabalham 'pelo
Tratava-so clc algo especificamente novo
salário e os empregadores como nroprietarios controlam os meios de produçuo o decidem como usá-los, de acér-
es])írito econômico. Apn)\i-il:i'ndo-s{; dessa sugestão, Max
do com um calculo de lucro. Onere mos nos referir a esse período aluai d i
monto das incuV inciíV '■ -
dcsen\()l\ ()l\ i-
coberta da mfn
mglèsas, da dcs-
definiüvodn definíüvo dó
do triunfo
descobels r tura dos
vos centros de proch"'-"'^"'^'
^
de metais preciosos o''
merçadü mundiais é
""" ^ "
defimhvamente, quando r. ° J"^"«m-am
•se verifica a cxmn.- ' ídguma.s nações
nais estnrloc pais estudos sobre
ímv^
na nova estrutura econômica c no novo Weber,
no
seu
ensaio sobre a Ética
Prolcslanto c o Esjiírito do Capitalismo,
tali.smo. Que órÓ c original na nova estrótína"^^
definitivamente organizada XVI? Tratava-se de sab?r
como o capitalismo se" formarf e%Sj
]l,o^°o''Sp/fSXmr\S™™(6) dôba' teu, com miniicia e saber, tôda a forma
ção do capitalismo e seu desenvolvi mento posterior. Aí fez unia sugestão curiosa e inédita, a de que a iirincipal
capitalista coria-spondcram a condições psicológicas, <jue reagiram faxoràvelmen-
le. O calvinisnu) é. assim, o pai adotivo do capitalismo industrial, cias classes média.sa Preparou o espírito dos homens, fè-lo.s aceitar suas condições, alTa\-c'S do a.scetismo intramundano, aseetisino do
traballio c da x'ocação, inspirado por molixos religiosos.
O trabalho ser\'C
para mortificar a carne, de \cz cpic seus resultados não se aplicam no gozo, mas xollam a incentivar a i^rodução. (7)
relativa às pressuposições aspiriluai.s, éti
da aprovação dc Deus, um sinal de
cas c filosóf icas déslc sistema.
Para élo
som um fiinclamcnlo espiritual c mental, o capitalismo não ]>oderia Icr-se tornado dominante. O espírito capitalista devia ser dislinguiclo do .sistema capitalista. Êle incontixa uma atiWdadc incansável,
uma proficièrrcía ilimitada, contrária ao
impulso natural pelo prazer, repouso c contentamento, torna os homens escra
cionalizado, combina os meios com os
i<tram os princi princi-
81
creto horrível, como foi chamado pelos acl\cr.siirio.s do Sínoclo de Dordrecht, c|ue o adotou definilixamcnte — leva, por
toda a xida o ação entrem na esfera do cálculo .sistemático absolutamente ra
°
Digesto Econômico
procurou estudar as condições psicológica.s que tornaram possível a formação do e.spirilo capitalista. No curso do .siia.s investigações sòbrc o caráter e ;\s origens do capitali.smo, Weber \iu sur gir c cre.scer de importância a ciucstão
vos do )3róprio trabalho, faz com que
^ G^-inrito capitalista'
J%r7s r Weber foi que
lização dc lodo departamento da vida.
r
fins, aproveita todos os minutos, em prega tôda espécie de força c muito
mais tarde, cm aliança com a tecnologia científica, dá à \'ida uma clara calcuTabilidadc c exatidão abstrata. pa.s.sa a
O traballio
ser não meramente um meio
econômico, mas um fim espiritual ciu si mesmo.
O espírito cajiitalista não smgiu ciu todos os lugares onde o capitalismo co meçou sua vida. Não. No negócio bancáiao do fim da Idade Média, nos
inícios do capitalismo da Renascença, na aventura comercial de Espanha e Portugal, ele eneontrou como reação a
A doutrina da predestinação — o de
uma curiosa coíncidcneia, à ação.
Os
succsso.s da vida terrena são um sinal
eleição o predestinação.
A ética cal-
vinista da vocação, com a sua sobrieda
da sociologia cia religião, na .\lcmanha,
aceitou a teoria deste da relação do piotcslantismo com o capitalismo, dcsen\olveu-a e dixailgou-a de tal modo que hoje não é pouco comum dizer-se que esta teoria é uma teoria de Wcber-
Irocltsch. Foi cie quem talvez melhor tenha compreendido a intenção e im portância Fundamental da tese vehe-
nuna. Ele viu claramente que o intui to do Weber, ao iniesUgar a afinidaclo
luniclnclc de ganho, a sua confiança na
mentos espirituais, como o Cristianismo
pécie, a sua utilização de tôda opor-
bênção cie Deus, lançou as ba.scs de um mundo de trabalho especializado e en
lismo e o capitalismo, e largos mo\Í-
e a Reforma. (9) A tese de Weber foi também aceita
sinou aos homens^ a ti-aballiar pelo pró prio trabalho, produzindo, as.sim, as
por alguns historiadores eclesiásticos e
guesa.
^1-). C. H. Beckcr (13), e Georg
condições morais para a atnal vida bur
O espírito capitalista aparece
na Holanda, na Inglaterra, na França
bugucnote, cm tôda parte onde o asce-
tismo o a predestinação lexam à racio nalização da vida, à infiniludc c ilimitabilidade do trabalho.
Em geral, as opiniões clc Weber sôbre as
relações
entre
o
puritanismo
e o
capitalismo foram contestada.s pelos his toriadores profissionai.s e bom recebidas
pelos tecjlogos e sociólogos da religião. Seu ensaio tornou-se um dos traballio.s
básico.s da sociologia da religião c da,
sociologia da cultiu-a. Durante mais de um cjuarto de século ele provocou um enorme debate entre historiadores
sociais e economistas, sôbre o que tem
xânista.
história econômica.
As ações do próprio sistema
tianismo, estudando as doutrina sociais
das Igrejas Cristãs. (8) Troeltsch. que figuni como Wcbcr como um cios principais ropre.scntantcs
entre o capitalismo e o calvinismo, era estabelecer a relação entre determinaclo.s estádios cia economia, como o fcuda-
sido justamente considerada como a mais interessante questão no campo da
Só floresceu, só
todo o desenvolvimento passado do cris
de, o seu controle do trabalho, o seu tabu sobre a ociosidade de qualquer es
cresceu quando encontrou um solo cal-
consciência católica.
fluência do ensaio de Weber se tcnlia exercido no espírito de Emst Trocltsch que, partindo de premissas diferentes, produziu um traballio monumental sobre
Talvez a maior in
leoiogos, como H. von Schubcrt (10), Fimk (II), H. Hcrmelínk
Wünsch (14); e, com certas restviçõe^
por historiadores da economia, como
Werner Sombart e R. H. Taxvmey. (15)
Sombart acentuou que os elementos cal-
vinistas criadores cio espírito capitalista
eram essencialmente elementos judaicos e lembrou que pelo fato do cal\-ínismo valorizar o Vellm Testamento íuais do que o luteranismo e o catolicismo, se tinha \asto no puritano um jucleu cris tão. Tawncy reconheceu o valor da
tese de Weber, sugerinclo-llie, apcna.s algumas modificações.
Para Tawney, não foi o cahiuismo que fonnou o espírito capitalista, nias houve ação e reação: se o puritanismo agiu no sentido de modelar a ordem
social, foi, por sua vez, modelado pelo capitalismo; se era instrutivo traçar.
Dtgesto Econômico ,
82
como fizera Weber, a influência das
dêste ponto.
idéias religiosas sôbre o desenvolvimen
veis essas idéias par.a a no\'a estnitura
to econômico, não era menos importante
econômica que surgia?
apanhar os efeitos das modificações
Por que eram imprestá
O mais importante é saber o que
econômicas sôbre a moral e a ideologia.
SC pensava do dinheiro, da usura, do
Para rara êle, ele, tÕo tao arüticiai artificial sena seria sugenr sugerir que
crédito c das cla.sscs sociais.
o empreendimento capitalista tinha de esperar, como parece sugerir Weber,
Desde
Aristóteles, o dinheiro era considerado como estéril e ccn.surada tôda riquezr derivada da troca, do comércio. Segun do o autor da Política, há duas espécies
-que as modificações religiosas produ zissem um espírito capitalista, como uni
E3W
Dicesto EcoNÓ^^co
résso qnc so tirasse rio empréstimo do dinheiro. Só .se porinilía a aceitação de
um presente, oferecido espontaneamente, graciosamente, c ainda assim sem cláu sula tácita ou expressa. (26) Além di.sso, domina durante toda a
Idade Medieval uma hierarquia social
que vê no trabalho manual ou co mercial uma
atividade
subordinada c
nos homens dc vicia' intelectual e con-
66
do juro. Sem o pagamento de juros não SC podia obter dinheiro para as tarefas crescentes de uma organizirção uni\crsal como se tomara a Igreja. Assim, não havia remédio senão cm
contradição absoluta com o ideal ca-
nônico, pagar juros e fomentar o es pirito capitalista que .sc alastrava. En tre a teoria canônica do juro c a prá tica se abriu um abismo quase intrans
vê na falta dc liberdade dc certas clas
ney, da tese de Weber é aparente em vanos es^dos de seus discípulos, como
primeira, necessária e honrável; a se gunda, condená\'C'l, porque é um modo pelo <pial os homens ganham dinheiro
ponível. Pode-se ainda dizer que as da Igreja, para a administração e os
ses uma conseqüência da Queda do
rins de sua política, pennitiram e fo
Schktten?!";'
uns dos outros.
odiada é a usura, porque provém da
solo, para assegurar, por meio do co
lateral também afirmar que as modi
de ciência da riqueza: uma a economia
ficações religiosas foram um mero re
sultado dos movimentos econômicos
doméstica c a outra o comércio.
A
moderada aceitação, por parte do Taw-
dela.
(21). coutestação,
extensa merS"'h?r™™" "
rico
--
L"eítrírtet'l'':eorora
1?™'
Torna-se, pois. neeessãrio, para™ me'
Jhor compreensão de su-í
®
fundamental lembrarmos; aqm aí.™ mas dessas d.ferenças e indicârmos. sümanamente, os fatôros da formaçãi do
capitalismo,
Mas a espécie mais
própria moeda c não cio objeto natural
ve^-hS '''' aprovação de muitos lioucâicos " "PP^iÇ-ro de numerosos Luin Brentano à R!>ehfahl (18) Lup (19) Georg von Below Podelse dizer íal™; que o ensato de wr u
A
^
O lucro é o dinheiro do dinhei
ro o este é, de todos os modos de aqui sição, o mais contrário à natureza. (22) O primeiro princípio de toda ação é o ócio.
Ambos são necessários, diz Aris
tóteles, mas o ócio c melhor do que a
ocupação eco seu fim. (23) Santo Tomá.s aceita, de certo modo,
csto.s princípios aristolélicos. Assim, o es pírito tradicionalista, que se opõe ao capitalista, para usarmos os termos de Weber, se expressava nessa doutrina da repro\'ação do lucro e do interesse e da esterilidade do dinheiro. Domina durante tôda a Idade Media a frase bem
Siwm Teológica, que se codifiçou todo o pen.samento medieval. Ninguém duvida da imprestabilidade das idéias cTa Anti
Deus criou o po\'o baixo o
inferior para trabalhar, para cultivar o mércio, o sustento permanente da so
ciedade.
Criou o clero para os mis
térios da fé. Criou a nobreza para realçar a virtude e administrar a justiça, a.s mais altas funções do Estado, a de fesa da Igreja, a propagação da fé, o amparo do povo contra a opressão, o
em escasso apreço. Is.so se e.stampa cin tôda a filosofia social da época me-
loram os principais financiadores dos
dieva. (27)
losofia se manifestam ainda na doutri
portugueses e católicos também as pri meiras cidades capitalistas da Itália, ca tólicos Antiierpia e Augshurgo. De re
na do justo preço (28), que regula a troca e correspondtv- objetiva e exata
dos por Stnedcr e comprovados em do-
mente ao custo dc i>rodução, adicionado
ciimentaçao dc arquivos, já haviam sido indicados por outros estudiosos ale
Êsse espírito tradicionalista c e.ssa fi
mercador.
É uma economia dc consu
lista. Assiiii, cabe perguntar a esta al tura: como podci'ia ser acumulado o
A usura é um pecado mortal e grave, digno da morte eterna. Santo Tomás
absoluto o juro, limitava o lucro do pro
rias críticas a
Usura, naquela época, ei"a todo intc-
os primeiros estados capitalistas foram
dj3 formação católica. Apontavam, en
capital numa época regida, cm rriatéria econômica, pela doutrina escoldstica?
güidade e das primitivas idéias cristãs para uma política econômica capitalista liberal. O próprio Brentano, que fêz vá
der 6 um autor de formação católica.
Sua.s pesquisas e investigações \ierain dar um grande refôrço àqueles que afirmaram, em contraposição a Nlav Wcbcr, que os primeiros capitalistas c
tão, os Fugger. católicos alemães que
coisas ou vender o que não c.\isle (24).
afirma, ainda, um princípio que seria a
mentaram o advento do capitalismo no
fun da Idade Média. ape.J de tòda a etica econômica medieval (29). Ê preciso acentuar que Jacob Strie
A burguesia, os mercadores .são tidos
mo, que .se opõc^ inteiramente à eco nomia dc produção no mundo capita
tal, porque é o mesmo que vender duas
necessidades de dinheiro do Estado c
bem-estar geral, a consolidação da paz.
ele é estéril em si mesmo.
negação dc todo o crédito: "Vender mais caro que o justo, por causa da dilação do pagamento, ou comprar mais barato ]wr causa da antecipação, é usura". (25)
Weber, não duvidou
homem.
àquilo que é necessário para a vida do
contra a lei da natureza e pecado mor
Foi especialmente no século XIII, com a obra de Santo Tomás de Aquino a
da Igreja uma ordem aristocrática: que
conhecida dc que Peciinia peciiniajn iio» parit: O dinheiro não gera o dinheiro, Baseado nesse princípio, Santo Tomas afirmou que a usura por si é injusta,
A formação do capitalismo
.tcniplativa, nos homens de ciência e
Se a escolástica rejeitava de modo
dutor e dificultava a formação do cré dito, a Igreja, como instituição, segun do demonstrou minuciosamente Strieder,
foi forçada, pelas necessidades de obter
dinheiro, a sustentar em teoria aquilo
que não cumpria na prática a respeito
primeiros empreendimentos espanhóis c
gra, esses fatos minuciosamente estuda
mães, que se onuseram à tese de Wobcr,
tais como Raclifahl e Brentano. mpnfn'"i °
Parcce de primeiro mo-
LT ^ Max Wohcr que k " ?ão sôbrena overdade que ;ia Z] firn íica.
1 ^ realmente Max Weber não e.studou nosigni"seu
ensaio como já frisámos, as nri.rc.Vdo Ele propno lembrou que nos países que
poluíram recursos econômicos imensos,
países católicos como a Espanha e Por tugal, esses recursos foram dissipado-s em luxo, ostentação e guerras. Nêlcs
y :
íá3fc»jeeâaâ*ÈÈ6.
Dtgesto Econômico ,
82
como fizera Weber, a influência das
dêste ponto.
idéias religiosas sôbre o desenvolvimen
veis essas idéias par.a a no\'a estnitura
to econômico, não era menos importante
econômica que surgia?
apanhar os efeitos das modificações
Por que eram imprestá
O mais importante é saber o que
econômicas sôbre a moral e a ideologia.
SC pensava do dinheiro, da usura, do
Para rara êle, ele, tÕo tao arüticiai artificial sena seria sugenr sugerir que
crédito c das cla.sscs sociais.
o empreendimento capitalista tinha de esperar, como parece sugerir Weber,
Desde
Aristóteles, o dinheiro era considerado como estéril e ccn.surada tôda riquezr derivada da troca, do comércio. Segun do o autor da Política, há duas espécies
-que as modificações religiosas produ zissem um espírito capitalista, como uni
E3W
Dicesto EcoNÓ^^co
résso qnc so tirasse rio empréstimo do dinheiro. Só .se porinilía a aceitação de
um presente, oferecido espontaneamente, graciosamente, c ainda assim sem cláu sula tácita ou expressa. (26) Além di.sso, domina durante toda a
Idade Medieval uma hierarquia social
que vê no trabalho manual ou co mercial uma
atividade
subordinada c
nos homens dc vicia' intelectual e con-
66
do juro. Sem o pagamento de juros não SC podia obter dinheiro para as tarefas crescentes de uma organizirção uni\crsal como se tomara a Igreja. Assim, não havia remédio senão cm
contradição absoluta com o ideal ca-
nônico, pagar juros e fomentar o es pirito capitalista que .sc alastrava. En tre a teoria canônica do juro c a prá tica se abriu um abismo quase intrans
vê na falta dc liberdade dc certas clas
ney, da tese de Weber é aparente em vanos es^dos de seus discípulos, como
primeira, necessária e honrável; a se gunda, condená\'C'l, porque é um modo pelo <pial os homens ganham dinheiro
ponível. Pode-se ainda dizer que as da Igreja, para a administração e os
ses uma conseqüência da Queda do
rins de sua política, pennitiram e fo
Schktten?!";'
uns dos outros.
odiada é a usura, porque provém da
solo, para assegurar, por meio do co
lateral também afirmar que as modi
de ciência da riqueza: uma a economia
ficações religiosas foram um mero re
sultado dos movimentos econômicos
doméstica c a outra o comércio.
A
moderada aceitação, por parte do Taw-
dela.
(21). coutestação,
extensa merS"'h?r™™" "
rico
--
L"eítrírtet'l'':eorora
1?™'
Torna-se, pois. neeessãrio, para™ me'
Jhor compreensão de su-í
®
fundamental lembrarmos; aqm aí.™ mas dessas d.ferenças e indicârmos. sümanamente, os fatôros da formaçãi do
capitalismo,
Mas a espécie mais
própria moeda c não cio objeto natural
ve^-hS '''' aprovação de muitos lioucâicos " "PP^iÇ-ro de numerosos Luin Brentano à R!>ehfahl (18) Lup (19) Georg von Below Podelse dizer íal™; que o ensato de wr u
A
^
O lucro é o dinheiro do dinhei
ro o este é, de todos os modos de aqui sição, o mais contrário à natureza. (22) O primeiro princípio de toda ação é o ócio.
Ambos são necessários, diz Aris
tóteles, mas o ócio c melhor do que a
ocupação eco seu fim. (23) Santo Tomá.s aceita, de certo modo,
csto.s princípios aristolélicos. Assim, o es pírito tradicionalista, que se opõe ao capitalista, para usarmos os termos de Weber, se expressava nessa doutrina da repro\'ação do lucro e do interesse e da esterilidade do dinheiro. Domina durante tôda a Idade Media a frase bem
Siwm Teológica, que se codifiçou todo o pen.samento medieval. Ninguém duvida da imprestabilidade das idéias cTa Anti
Deus criou o po\'o baixo o
inferior para trabalhar, para cultivar o mércio, o sustento permanente da so
ciedade.
Criou o clero para os mis
térios da fé. Criou a nobreza para realçar a virtude e administrar a justiça, a.s mais altas funções do Estado, a de fesa da Igreja, a propagação da fé, o amparo do povo contra a opressão, o
em escasso apreço. Is.so se e.stampa cin tôda a filosofia social da época me-
loram os principais financiadores dos
dieva. (27)
losofia se manifestam ainda na doutri
portugueses e católicos também as pri meiras cidades capitalistas da Itália, ca tólicos Antiierpia e Augshurgo. De re
na do justo preço (28), que regula a troca e correspondtv- objetiva e exata
dos por Stnedcr e comprovados em do-
mente ao custo dc i>rodução, adicionado
ciimentaçao dc arquivos, já haviam sido indicados por outros estudiosos ale
Êsse espírito tradicionalista c e.ssa fi
mercador.
É uma economia dc consu
lista. Assiiii, cabe perguntar a esta al tura: como podci'ia ser acumulado o
A usura é um pecado mortal e grave, digno da morte eterna. Santo Tomás
absoluto o juro, limitava o lucro do pro
rias críticas a
Usura, naquela época, ei"a todo intc-
os primeiros estados capitalistas foram
dj3 formação católica. Apontavam, en
capital numa época regida, cm rriatéria econômica, pela doutrina escoldstica?
güidade e das primitivas idéias cristãs para uma política econômica capitalista liberal. O próprio Brentano, que fêz vá
der 6 um autor de formação católica.
Sua.s pesquisas e investigações \ierain dar um grande refôrço àqueles que afirmaram, em contraposição a Nlav Wcbcr, que os primeiros capitalistas c
tão, os Fugger. católicos alemães que
coisas ou vender o que não c.\isle (24).
afirma, ainda, um princípio que seria a
mentaram o advento do capitalismo no
fun da Idade Média. ape.J de tòda a etica econômica medieval (29). Ê preciso acentuar que Jacob Strie
A burguesia, os mercadores .são tidos
mo, que .se opõc^ inteiramente à eco nomia dc produção no mundo capita
tal, porque é o mesmo que vender duas
necessidades de dinheiro do Estado c
bem-estar geral, a consolidação da paz.
ele é estéril em si mesmo.
negação dc todo o crédito: "Vender mais caro que o justo, por causa da dilação do pagamento, ou comprar mais barato ]wr causa da antecipação, é usura". (25)
Weber, não duvidou
homem.
àquilo que é necessário para a vida do
contra a lei da natureza e pecado mor
Foi especialmente no século XIII, com a obra de Santo Tomás de Aquino a
da Igreja uma ordem aristocrática: que
conhecida dc que Peciinia peciiniajn iio» parit: O dinheiro não gera o dinheiro, Baseado nesse princípio, Santo Tomas afirmou que a usura por si é injusta,
A formação do capitalismo
.tcniplativa, nos homens de ciência e
Se a escolástica rejeitava de modo
dutor e dificultava a formação do cré dito, a Igreja, como instituição, segun do demonstrou minuciosamente Strieder,
foi forçada, pelas necessidades de obter
dinheiro, a sustentar em teoria aquilo
que não cumpria na prática a respeito
primeiros empreendimentos espanhóis c
gra, esses fatos minuciosamente estuda
mães, que se onuseram à tese de Wobcr,
tais como Raclifahl e Brentano. mpnfn'"i °
Parcce de primeiro mo-
LT ^ Max Wohcr que k " ?ão sôbrena overdade que ;ia Z] firn íica.
1 ^ realmente Max Weber não e.studou nosigni"seu
ensaio como já frisámos, as nri.rc.Vdo Ele propno lembrou que nos países que
poluíram recursos econômicos imensos,
países católicos como a Espanha e Por tugal, esses recursos foram dissipado-s em luxo, ostentação e guerras. Nêlcs
y :
íá3fc»jeeâaâ*ÈÈ6.
DicESTo Econômico
84
poucas cidades capitalistas, formando como que ilhas isoladas no meio dc tódii uma sociedade feudal. Roma, jxira seus emjirccndimcntos. recorre aos próprios cajíitalistas italianos, aos Affai-
não se formara, devido às oposições da moral escolástica, o espírito capitalista
que, como reação da estrutura econô mica capitalista, adaptara os homens ao novo meio dc vida econômica
Recor
dou, ainda, o exemplo da Aménca, onde muito antes do seu deseinoivimealo eco nômico Benjamin Franklin, ainda na
época da Guerra da IndepondôiK-ia aiir-
mava princípios absolutame.itc capitalis tas e em inteiro desacordo coui as dou trinas escolasticas.
Nos seus "^nselhos a um jovem co-
mercian e , Franklin afirmava: "Lem é dinheiro.
Lembra-te de que o dinbeil geradora. 1 ""^"reza prolífica O dinheiro po-
•• "
dores SC fizera sentir, podc-sc dizer, no
Foi então inevitável que sutis e.xce-
caso especial dc Antuérpia, que devia
çõcs possibilitassem as mf)dificaç-ões ne
Espanha. São mercadores dc formação
rece a adoção do interesse do emprés
católica, italianos, líorlugucscs c espa nhóis que SC entregam ao comércio marítiino c desenvolvem o capitalismo ini cial dc Anluérjiia. Essa lese moderna sobre o desenvolvimento do capitalis mo dessa cidade sc deve aos estudos dc Van Esscn (34) c foi dc.sciivolvida
^ cessans c tivvasse a 1-.0 o juro,h/crum difercnciando-o nitida
Havia uma falta de respos
por Goris qiie demonstrou exaustivamen
ta única e comum ^ue,
te o erro da tese antiga dc que o co
colástica e medieval, gerando, assim, pa
mércio do Antuciq^ia fora monopoliza do pelos mercadores flamengos.
ra a consciência formada no catolicis
Mas somente uma minoria aceitou e ensinou, em con
junto, éste.s trcs pontos.
gente . Fazo com nne -i
com a moral.
Um autor
católico
van
como
Uoey
(32), nisso confirmado jwr
honestidade e a habilidade
outro católico, J. A. Goris
sejam os teus constante.
(33), sustentou que na épo
^
a formação do capitalismo. Ma; Tv"' dade e que ela própria não sentiu ã
principio, os efeitos desastrosos eme no deriam provar dos excessos do canitaíiV mo, porque este estava isolado e nni" toda a Europa uma sociedade feudal ne cessitava de proteção católica.
Foi Gordon Walker quem melhor ex plicou essa contradição fundamental en tre a douh-ina e a prática. (31) o ca pitalismo. estava tiaunfante apenas no norte da Itália, numa área pequena c çompacta, mas além dos Alpes havia
c a universalidade da doutrina católica
sc fizera um compromisso de gra\os con
cessárias da doutrina da usura, sem que
fazer com que o dinheiro
ao credito, a usura, e facilitm,
Entro as necessidades práticas do co
mercio da própria Igreja c do Estado
fosse destruída a estrutura teórica. Apa
j5eIo menos, retardasse o rompimento da economia
da própria natureza da eSura'""''' nomica, que sofrerá modificacTrf cal, apesar de sua doutrina escol-isUca" fora obrigada, no século XVI. a mcoS
Ordcnança de Carlos V,
seu desenvolvimento caj:>ilalista às colô nias meridionais dc Portugal, Itália o
pnava, no seu "Modo de
,
mo pecado mortal, já haviam sido per mitidos aos comerciantes, por uma siitilezii de doutrina, desde 1540, numa
Fngger.
os podem gerar malf^
líquidos". (30) • ^
difícil rc.sistir-lhcs j5or motivos de or
lismo e a conscicncia moral dos merca
assim por diante". R
levada r>r^,.
dos o empréstimo e a usura, pois este apesar de serem ainda considerados co
ladi o .Marchionni, ou aos capitalistas
«e gerar dinheiro e os seus
■ "%teu® A Igreja,
As necessidades práticas se haviam tor
alemães católicos, como os Wclser e os
.
los... Gasta um permu
85
nado do tal forma prementes que seria dem puramente moral. Dc qualcjucr forma, porém, o con flito entro a estrutura nova do capita
timo sob a tríplice base tio í/n»uiiim cmcr<i,ciis, do Ittcriim ccs.saiiò- o do pcrícitlum sortis-
bra-te de que o tempo ó dinheiro. Lembra-te de
Digesto Econômico
ca dos grandes debates st)bre o emprés timo não SC impôs aos católicos uma doutrina rigorosamente idêntica. Tanto o damiunn enieiç^cns como o
Novamente sc joodcria levantar a sus
peita de que Max àVcljcr não tc\c ra zão no seu estudo sôbic a formação do
seqüências. Embora Carlos V adotasse
mente da usura, condenava-o quando exercido por quem não se entieirasse ao comercio. A Igreja como instituição ou
o Estado português ou espanhol se viam forçados a praticar, levados pelas neces
sidades materiais, atos de comércio o atos economicos contrários à ética es
mo, nm abismo intransponí\el. É exa
tamente isso que não se verifica quan do a consciência dos comerciantes kolanclescs ou inglêses se vè libertada d.is
I
espírito cai:)italista. Mas a decadência de Antuérjíia o a transferencia da sede capitalista desta cidade para Amsterdão
injunçoes de ordem moral impostas pela cscolustica. Agora, uma ética nova lhes
vem demonstrar, ao contrário, o seu
lícitos e morais.
acerto, porque, apesar de tudo, os mer cadores espanhóis, italianos e portugue
Antuérpia, a ilha capitalista da Europa
ensina que os atos que praticam são
A unica exceção então existoule ein
pericuhnn sorlis não foram inteiramen
ses sentiam uma pontada em sua cons
te justificados jjcla teologia, do modo a serem aceitos pela maioria das consciên
ciência católica.
ocidental, era a taxa legal permitida aos lombardos, desde a época^nais primí-
sempre crescentes da economia moder
Goris mostra, em um estudo magní fico sôbro as colônias de mercadores, nu merosos casos de consciência que foram
eram identificados como usurários. Car los V permitira-lhes uma taxa mais clr-
cias cristãs.
Em face das necessidades
na, os teólogos do início do século XVI
enviados aos doutores da Universidade
confirmaram o princíjíio de Slo. Tomás
de Paris, nos mestres teólogos, a fim
ao declarar que o empréstimo oneroso c
de que ôles decidissem se eram mo
lucrativo era um fato acidental e que,
rais ou lícitos os negócios a que esses
em essência, devia ser gratuito.
mesmos mercadores se entregavam. En
Essa aplicação pouco rigorosa dos princípios até então universais causava
tre os consultores encontram-se o Car
uma atmosfera de flutuação e indecisão
desagradáveis. Realmente, a rutura en tre a economia e a moral já sc fizera.
Já se passara de uma economia de con sumo para uma economia mercantilista. O capitalismo era um fato indiscutível,
deal Caetano, o grande comentador da Sunwi Teológico, e o rev. pe. dr. Álva
cia formação do capitalismo, os quais
cH
pràtica SV"'"' da Igieja. '
proibida a frcquèn-
^ espúrios
continuam a ônS aT ?h mentes contra a usura, fca^tas^^os teó
ro Moscoso. As consultas espelhavam
logos mais rigorosos no seu eseolasti-
o conflito entre a organização capita lista, que se inaugurava, e a formação
cismo, como Francisco de à-itúria. ein que senteni o rigor imperial contra todo
católica dos mercaores de Antuérpia. Néles, de regra, não são mais discuti
comerão ihcito de dinheiro, que sur
gem dois fatores decisixos para a for-
DicESTo Econômico
84
poucas cidades capitalistas, formando como que ilhas isoladas no meio dc tódii uma sociedade feudal. Roma, jxira seus emjirccndimcntos. recorre aos próprios cajíitalistas italianos, aos Affai-
não se formara, devido às oposições da moral escolástica, o espírito capitalista
que, como reação da estrutura econô mica capitalista, adaptara os homens ao novo meio dc vida econômica
Recor
dou, ainda, o exemplo da Aménca, onde muito antes do seu deseinoivimealo eco nômico Benjamin Franklin, ainda na
época da Guerra da IndepondôiK-ia aiir-
mava princípios absolutame.itc capitalis tas e em inteiro desacordo coui as dou trinas escolasticas.
Nos seus "^nselhos a um jovem co-
mercian e , Franklin afirmava: "Lem é dinheiro.
Lembra-te de que o dinbeil geradora. 1 ""^"reza prolífica O dinheiro po-
•• "
dores SC fizera sentir, podc-sc dizer, no
Foi então inevitável que sutis e.xce-
caso especial dc Antuérpia, que devia
çõcs possibilitassem as mf)dificaç-ões ne
Espanha. São mercadores dc formação
rece a adoção do interesse do emprés
católica, italianos, líorlugucscs c espa nhóis que SC entregam ao comércio marítiino c desenvolvem o capitalismo ini cial dc Anluérjiia. Essa lese moderna sobre o desenvolvimento do capitalis mo dessa cidade sc deve aos estudos dc Van Esscn (34) c foi dc.sciivolvida
^ cessans c tivvasse a 1-.0 o juro,h/crum difercnciando-o nitida
Havia uma falta de respos
por Goris qiie demonstrou exaustivamen
ta única e comum ^ue,
te o erro da tese antiga dc que o co
colástica e medieval, gerando, assim, pa
mércio do Antuciq^ia fora monopoliza do pelos mercadores flamengos.
ra a consciência formada no catolicis
Mas somente uma minoria aceitou e ensinou, em con
junto, éste.s trcs pontos.
gente . Fazo com nne -i
com a moral.
Um autor
católico
van
como
Uoey
(32), nisso confirmado jwr
honestidade e a habilidade
outro católico, J. A. Goris
sejam os teus constante.
(33), sustentou que na épo
^
a formação do capitalismo. Ma; Tv"' dade e que ela própria não sentiu ã
principio, os efeitos desastrosos eme no deriam provar dos excessos do canitaíiV mo, porque este estava isolado e nni" toda a Europa uma sociedade feudal ne cessitava de proteção católica.
Foi Gordon Walker quem melhor ex plicou essa contradição fundamental en tre a douh-ina e a prática. (31) o ca pitalismo. estava tiaunfante apenas no norte da Itália, numa área pequena c çompacta, mas além dos Alpes havia
c a universalidade da doutrina católica
sc fizera um compromisso de gra\os con
cessárias da doutrina da usura, sem que
fazer com que o dinheiro
ao credito, a usura, e facilitm,
Entro as necessidades práticas do co
mercio da própria Igreja c do Estado
fosse destruída a estrutura teórica. Apa
j5eIo menos, retardasse o rompimento da economia
da própria natureza da eSura'""''' nomica, que sofrerá modificacTrf cal, apesar de sua doutrina escol-isUca" fora obrigada, no século XVI. a mcoS
Ordcnança de Carlos V,
seu desenvolvimento caj:>ilalista às colô nias meridionais dc Portugal, Itália o
pnava, no seu "Modo de
,
mo pecado mortal, já haviam sido per mitidos aos comerciantes, por uma siitilezii de doutrina, desde 1540, numa
Fngger.
os podem gerar malf^
líquidos". (30) • ^
difícil rc.sistir-lhcs j5or motivos de or
lismo e a conscicncia moral dos merca
assim por diante". R
levada r>r^,.
dos o empréstimo e a usura, pois este apesar de serem ainda considerados co
ladi o .Marchionni, ou aos capitalistas
«e gerar dinheiro e os seus
■ "%teu® A Igreja,
As necessidades práticas se haviam tor
alemães católicos, como os Wclser e os
.
los... Gasta um permu
85
nado do tal forma prementes que seria dem puramente moral. Dc qualcjucr forma, porém, o con flito entro a estrutura nova do capita
timo sob a tríplice base tio í/n»uiiim cmcr<i,ciis, do Ittcriim ccs.saiiò- o do pcrícitlum sortis-
bra-te de que o tempo ó dinheiro. Lembra-te de
Digesto Econômico
ca dos grandes debates st)bre o emprés timo não SC impôs aos católicos uma doutrina rigorosamente idêntica. Tanto o damiunn enieiç^cns como o
Novamente sc joodcria levantar a sus
peita de que Max àVcljcr não tc\c ra zão no seu estudo sôbic a formação do
seqüências. Embora Carlos V adotasse
mente da usura, condenava-o quando exercido por quem não se entieirasse ao comercio. A Igreja como instituição ou
o Estado português ou espanhol se viam forçados a praticar, levados pelas neces
sidades materiais, atos de comércio o atos economicos contrários à ética es
mo, nm abismo intransponí\el. É exa
tamente isso que não se verifica quan do a consciência dos comerciantes kolanclescs ou inglêses se vè libertada d.is
I
espírito cai:)italista. Mas a decadência de Antuérjíia o a transferencia da sede capitalista desta cidade para Amsterdão
injunçoes de ordem moral impostas pela cscolustica. Agora, uma ética nova lhes
vem demonstrar, ao contrário, o seu
lícitos e morais.
acerto, porque, apesar de tudo, os mer cadores espanhóis, italianos e portugue
Antuérpia, a ilha capitalista da Europa
ensina que os atos que praticam são
A unica exceção então existoule ein
pericuhnn sorlis não foram inteiramen
ses sentiam uma pontada em sua cons
te justificados jjcla teologia, do modo a serem aceitos pela maioria das consciên
ciência católica.
ocidental, era a taxa legal permitida aos lombardos, desde a época^nais primí-
sempre crescentes da economia moder
Goris mostra, em um estudo magní fico sôbro as colônias de mercadores, nu merosos casos de consciência que foram
eram identificados como usurários. Car los V permitira-lhes uma taxa mais clr-
cias cristãs.
Em face das necessidades
na, os teólogos do início do século XVI
enviados aos doutores da Universidade
confirmaram o princíjíio de Slo. Tomás
de Paris, nos mestres teólogos, a fim
ao declarar que o empréstimo oneroso c
de que ôles decidissem se eram mo
lucrativo era um fato acidental e que,
rais ou lícitos os negócios a que esses
em essência, devia ser gratuito.
mesmos mercadores se entregavam. En
Essa aplicação pouco rigorosa dos princípios até então universais causava
tre os consultores encontram-se o Car
uma atmosfera de flutuação e indecisão
desagradáveis. Realmente, a rutura en tre a economia e a moral já sc fizera.
Já se passara de uma economia de con sumo para uma economia mercantilista. O capitalismo era um fato indiscutível,
deal Caetano, o grande comentador da Sunwi Teológico, e o rev. pe. dr. Álva
cia formação do capitalismo, os quais
cH
pràtica SV"'"' da Igieja. '
proibida a frcquèn-
^ espúrios
continuam a ônS aT ?h mentes contra a usura, fca^tas^^os teó
ro Moscoso. As consultas espelhavam
logos mais rigorosos no seu eseolasti-
o conflito entre a organização capita lista, que se inaugurava, e a formação
cismo, como Francisco de à-itúria. ein que senteni o rigor imperial contra todo
católica dos mercaores de Antuérpia. Néles, de regra, não são mais discuti
comerão ihcito de dinheiro, que sur
gem dois fatores decisixos para a for-
DrcF-STo KcoN6^oco
80
mação do capitalismo, um de ordem
significava a Irnii.sferciicia do capital
econômica e outro ideológico.
feudal, cm larga escala, para as mãos da burguesia. Mavia uma mutação das classes nessa sociedade nova capitalista.
As suas
conseqüências seriam imprevisíveis.
Faiôres econômico-'! e ideolóp^icos do
If
império dessa tendência sombria e dura,
os mercadores sc sentiam reconciliados
r).*? mercadores e a burguesia encontram
com o mimdo.
um espírito matemático e frio que sc adapta maravilhosamente i\ sua cultura
O fator ideológico c a Reforma, cujas
capitalismo
87
DiccsTo EcoN6^^co
política o mercantil.
principais fa.scs são parnlelas à revolu
O primeiro fator é a revolução do prcç-o, cujos efeitos são enoruies. \'ê-sc,
ção do preço. Realmente, a revolução
ética econômica da Igreja Calvínista.
então, que são as exportações de me
do jircço começou por volta de 1501 e culminou entre 1551 e 1600. É nesse
alguns declaram não aceitar integral
tais preciosos e não a produção que vão afetar de maneira decisiva a vida eco
nômica da Europa. O influxo de prata_ e de ouro americanos na Europa nao sòmente trouxe um novo ímpeto ao comercio de especiarias como fez surSelo Êsse ím peto e essa revolução são justamente
rtZãTtTmHs
topãn
°
ais
Hamilton (35), das coda decadência
f <1° aparecL»!
capitalismo. A revolu-
sistema SeHrfo''^?
o
yimento econômico dT^Enr
esse desenvolvimento
"™P"
=om
tos de inflação "aísado ^o Ts
Nos estudos
mente a tese de Weber.
coincidência, ocorrem as Reformas de Lutcio c Calvino. Lutcro aparece no
mos cuidadosamente os seus argumentos
período em cjuc começa a revolução do preço c o calvinismo se introduz nas zonas capitalistas posteriormente a 1562, segundo afirma von der E.sscn. (36) O curioso é que e.vatamcnlc êsses
portuguôses,
A Europa iniciou a sm
o excesso de ouro fde nm?í
•sidade de exportação por parU' dT Er
CaJoinE'la nos Paíscs-Boixos, 1565-1650
considerados do formação católica, de
relativa de sua colônia, Karkoff susten
ta que no início da Reforma religiosa cm Antuérpia há a influência de qua
O calvinismo vai en.xertar, então, na alma dos mercadores todas as razões
modernas que justificarão as suas ativi comerciais.
Foi
precisamente
esse ponto que Max Weber procurou estudar. Não os fatôres da formação
preços provocaram por todo o Vellio
do capitalismo, mas sim porque o ca- -
a conseqüente inflação e aumento dos
Mundo a revolução ào preço. Surgiam
vários problemas sociais que necessita %am urgente solução. O primeiro era a acumuIaçao de capitais em unidades suficientemente grandes que permitis sem novos métodos de produção. Êstes só poderiam ser aplicados por intermé dio dos métodos e da níentalidade de uma nova classe social, que então sur gira, a burguesia. O método novo se resumia no em
preendimento livre ou free enterprise e
pitalismo SC desenvolveu exatamente no
momento em que uma reforma de or dem ideológica e religiosa possibilitou a formação de uma consciência burgue sa e comercial.
O que Weber quis estudar não foi o capitalismo em si, mas o espírito do capitalismo, a alma dessa estrutura eco
nômica. Êle não parte da estrutura
fôr iitil, pofqiie a uns é dada a pala
vra da sabedoria, a outros a palavra da ciência, a outros a fé, a outros o.s dons de curar, a outros a operaç.ão de (38), tnic ele próprio diz. ser uma ten maravilhas, a outros a profecia, a outros tativa de com]>reensão sistemática das 0 dom de discernir os espíritos, a outros relações da Igreja de observância calví nista ortodoxa com a vida econômica de a diversidijde das línguas e a outro.s a interpretação das línguas. (40) seu tempo, afirma que embora seu tra A doutrina se expande entre os mer balho não possa apoiar a tese de We cadores e capitalistas da cidade, que ber na questão da influência do calvi nismo na formação do capitalismo, acha, encontram no radicalismo religioso de por outro lado, questionável que o cri.s- Calvino xmia razão para aderir. (41) Os calvinistas se recrutavam na pe(iuetianismo ascético, pelo menos o calvi nismo, tenha tido uma parte prãtica- pu e média burguesia, oixde domina a industria, onde o trabalhador vhe do mente eficiente no surto do espírito ca pitalista. No entanto, é exatamente es seu salário. (42) Assim sendo, nao haviam ^êles do sustentar as mesmas sa segunda parte que constitui o cen tro do pensamento weberiano. E Beins idéias sôbre as classes sociais que do
oficialmente
panha, enchendo a Europa®^ de prata c
na c|ual se diz que a manifestação do
Espirito é dada a cada um para o Que
Ernest Bcins, por exemplo, no seu
sempenham na eclosão da Reforma, nos Paíse.s-Baixos, um papel de relevância extraordinária. Apesar da exiguídade
dades
ca da diversidade dos dons espirituais^
trabalho A Ética Econômica da Ígre/Vi
tro fatores: os religiosos agostinianos,
ma-
trava a vocação de Deus. A base des
sa teoria c.alvinista era tirada daquelí^ epístola de S. Paulo aos coríntios, acer
nunca foi afirmado por Max Weber.
a ação intelectual de Erasmo, a colônia alemã e a influência oculta dos judeus
^
Mas se ler
verificaremos que, no fundo o na essên cia, êles a confirmam. Porque negam apenas- c|uc o calvinismo tenha sido o fator da formação do capitalismo, o que
portugueses. (37)
nufatura, em oposição à
mais rccente.s sôbre a
período também que, por uma singular
mercadores
Teòricamente, não ha\-ia mais aque
la mesma hierarquia social que via o mercador com certo desprezo. Pela doutrina da vocação e da predestina ção de CaUino, tôdas as profissões esta%'am realmente colocadas em pé de igualdade, desde que o sucesso demons
o confirma ao mostrar que os calvinis-
l (
tas estão sempre devotados a tôdas as
possibilidades de^ lucro que se^ observa
burgu^a i\s posições de mando e dire-
dade profissional deve-se orientar, con sequentemente, para o ponto de vista da renda, o que se se obtém um lucro
ideia democrática. (43) Também nos trabalhos de outro ho-
ilimitadamente alto não deve êle ser visto com indiferença, porque isso é uma manifestação da dádiva -de Deus.
1tam? diferenças essenciais Gunstercn, se no (|ue separ.mi
A pobreza ó considerada, também, uma pena. O mundo é daqueles que têm êxito na terra e só deles será o reino
como essa ideologia influi, por sua vez,
do céu. (39) O trabalho ganha uma
como reação no desenvolvimento da es
finalidade espiritual e se proclama que nenhuma profissão pode pretender pri mazia sôbre as outras. A burguesia e
jur
' ..
-
Sob o
inodo a subida da classe comercial e
vam na vida prática e que toda ativi
para chegar à ideologia. Quer saber
trutura econômica capitalista.
minavam no catolicismo medieval e nO
próprio luteranismo, impedindo dèsse çao. Dai a influência do" calvinismo na
funclamenhilmente a ética luleia.ia da etica calvimsta. E então xemos (luo a etica profi.ssiünal du calvinismo. com o seu controle severo da produtix idade do trabalho, transforma a utilização sis temática do_ potencial de trabalho ein
uma produção necessária por si mesma e ordenada por Deus. (44) O ócio já
iiápifi ir I
DrcF-STo KcoN6^oco
80
mação do capitalismo, um de ordem
significava a Irnii.sferciicia do capital
econômica e outro ideológico.
feudal, cm larga escala, para as mãos da burguesia. Mavia uma mutação das classes nessa sociedade nova capitalista.
As suas
conseqüências seriam imprevisíveis.
Faiôres econômico-'! e ideolóp^icos do
If
império dessa tendência sombria e dura,
os mercadores sc sentiam reconciliados
r).*? mercadores e a burguesia encontram
com o mimdo.
um espírito matemático e frio que sc adapta maravilhosamente i\ sua cultura
O fator ideológico c a Reforma, cujas
capitalismo
87
DiccsTo EcoN6^^co
política o mercantil.
principais fa.scs são parnlelas à revolu
O primeiro fator é a revolução do prcç-o, cujos efeitos são enoruies. \'ê-sc,
ção do preço. Realmente, a revolução
ética econômica da Igreja Calvínista.
então, que são as exportações de me
do jircço começou por volta de 1501 e culminou entre 1551 e 1600. É nesse
alguns declaram não aceitar integral
tais preciosos e não a produção que vão afetar de maneira decisiva a vida eco
nômica da Europa. O influxo de prata_ e de ouro americanos na Europa nao sòmente trouxe um novo ímpeto ao comercio de especiarias como fez surSelo Êsse ím peto e essa revolução são justamente
rtZãTtTmHs
topãn
°
ais
Hamilton (35), das coda decadência
f <1° aparecL»!
capitalismo. A revolu-
sistema SeHrfo''^?
o
yimento econômico dT^Enr
esse desenvolvimento
"™P"
=om
tos de inflação "aísado ^o Ts
Nos estudos
mente a tese de Weber.
coincidência, ocorrem as Reformas de Lutcio c Calvino. Lutcro aparece no
mos cuidadosamente os seus argumentos
período em cjuc começa a revolução do preço c o calvinismo se introduz nas zonas capitalistas posteriormente a 1562, segundo afirma von der E.sscn. (36) O curioso é que e.vatamcnlc êsses
portuguôses,
A Europa iniciou a sm
o excesso de ouro fde nm?í
•sidade de exportação por parU' dT Er
CaJoinE'la nos Paíscs-Boixos, 1565-1650
considerados do formação católica, de
relativa de sua colônia, Karkoff susten
ta que no início da Reforma religiosa cm Antuérpia há a influência de qua
O calvinismo vai en.xertar, então, na alma dos mercadores todas as razões
modernas que justificarão as suas ativi comerciais.
Foi
precisamente
esse ponto que Max Weber procurou estudar. Não os fatôres da formação
preços provocaram por todo o Vellio
do capitalismo, mas sim porque o ca- -
a conseqüente inflação e aumento dos
Mundo a revolução ào preço. Surgiam
vários problemas sociais que necessita %am urgente solução. O primeiro era a acumuIaçao de capitais em unidades suficientemente grandes que permitis sem novos métodos de produção. Êstes só poderiam ser aplicados por intermé dio dos métodos e da níentalidade de uma nova classe social, que então sur gira, a burguesia. O método novo se resumia no em
preendimento livre ou free enterprise e
pitalismo SC desenvolveu exatamente no
momento em que uma reforma de or dem ideológica e religiosa possibilitou a formação de uma consciência burgue sa e comercial.
O que Weber quis estudar não foi o capitalismo em si, mas o espírito do capitalismo, a alma dessa estrutura eco
nômica. Êle não parte da estrutura
fôr iitil, pofqiie a uns é dada a pala
vra da sabedoria, a outros a palavra da ciência, a outros a fé, a outros o.s dons de curar, a outros a operaç.ão de (38), tnic ele próprio diz. ser uma ten maravilhas, a outros a profecia, a outros tativa de com]>reensão sistemática das 0 dom de discernir os espíritos, a outros relações da Igreja de observância calví nista ortodoxa com a vida econômica de a diversidijde das línguas e a outro.s a interpretação das línguas. (40) seu tempo, afirma que embora seu tra A doutrina se expande entre os mer balho não possa apoiar a tese de We cadores e capitalistas da cidade, que ber na questão da influência do calvi nismo na formação do capitalismo, acha, encontram no radicalismo religioso de por outro lado, questionável que o cri.s- Calvino xmia razão para aderir. (41) Os calvinistas se recrutavam na pe(iuetianismo ascético, pelo menos o calvi nismo, tenha tido uma parte prãtica- pu e média burguesia, oixde domina a industria, onde o trabalhador vhe do mente eficiente no surto do espírito ca pitalista. No entanto, é exatamente es seu salário. (42) Assim sendo, nao haviam ^êles do sustentar as mesmas sa segunda parte que constitui o cen tro do pensamento weberiano. E Beins idéias sôbre as classes sociais que do
oficialmente
panha, enchendo a Europa®^ de prata c
na c|ual se diz que a manifestação do
Espirito é dada a cada um para o Que
Ernest Bcins, por exemplo, no seu
sempenham na eclosão da Reforma, nos Paíse.s-Baixos, um papel de relevância extraordinária. Apesar da exiguídade
dades
ca da diversidade dos dons espirituais^
trabalho A Ética Econômica da Ígre/Vi
tro fatores: os religiosos agostinianos,
ma-
trava a vocação de Deus. A base des
sa teoria c.alvinista era tirada daquelí^ epístola de S. Paulo aos coríntios, acer
nunca foi afirmado por Max Weber.
a ação intelectual de Erasmo, a colônia alemã e a influência oculta dos judeus
^
Mas se ler
verificaremos que, no fundo o na essên cia, êles a confirmam. Porque negam apenas- c|uc o calvinismo tenha sido o fator da formação do capitalismo, o que
portugueses. (37)
nufatura, em oposição à
mais rccente.s sôbre a
período também que, por uma singular
mercadores
Teòricamente, não ha\-ia mais aque
la mesma hierarquia social que via o mercador com certo desprezo. Pela doutrina da vocação e da predestina ção de CaUino, tôdas as profissões esta%'am realmente colocadas em pé de igualdade, desde que o sucesso demons
o confirma ao mostrar que os calvinis-
l (
tas estão sempre devotados a tôdas as
possibilidades de^ lucro que se^ observa
burgu^a i\s posições de mando e dire-
dade profissional deve-se orientar, con sequentemente, para o ponto de vista da renda, o que se se obtém um lucro
ideia democrática. (43) Também nos trabalhos de outro ho-
ilimitadamente alto não deve êle ser visto com indiferença, porque isso é uma manifestação da dádiva -de Deus.
1tam? diferenças essenciais Gunstercn, se no (|ue separ.mi
A pobreza ó considerada, também, uma pena. O mundo é daqueles que têm êxito na terra e só deles será o reino
como essa ideologia influi, por sua vez,
do céu. (39) O trabalho ganha uma
como reação no desenvolvimento da es
finalidade espiritual e se proclama que nenhuma profissão pode pretender pri mazia sôbre as outras. A burguesia e
jur
' ..
-
Sob o
inodo a subida da classe comercial e
vam na vida prática e que toda ativi
para chegar à ideologia. Quer saber
trutura econômica capitalista.
minavam no catolicismo medieval e nO
próprio luteranismo, impedindo dèsse çao. Dai a influência do" calvinismo na
funclamenhilmente a ética luleia.ia da etica calvimsta. E então xemos (luo a etica profi.ssiünal du calvinismo. com o seu controle severo da produtix idade do trabalho, transforma a utilização sis temática do_ potencial de trabalho ein
uma produção necessária por si mesma e ordenada por Deus. (44) O ócio já
iiápifi ir I
wmmmmmmmmw.
u
DrcESTO Econômico
88
não c mais o fim do trabalho. A proi bição de toda ociosidade e o de\"er di uniizar-.se utilizar-.se de cie luuus todas as a!>
possi' pu.ssiinnuacies
cie
trabalho e de lucro correspondiam à ne
cessidade das profissões comerciais modernas.
Vau Giinstercn diz, portanto, com ra zão, que a ética profissional calvinista
tanto a do século XVI, como, cm cr indc parte, a do século XVíI, teve uma uran-
de participação 'na animação da vid i ec-onomica moderna, na qual cada ncz mais o trabalho especializado deve ser
Na sua carta De Ustiris, Calvino per gunta: Como se pode perceber mais lu cro do negócio do que da ronda de alguma terra? Donde provém o lucro do mercador? L responde: Da sua di ligencia c do seu trabalho. Apesar do não permitir complctamíuilo a usura, a
uma área não
i
tido da legitimidade de uma prática
verdade, favorecer a usura, tanto que
89
euesa. A posição de Roma, cm face ao capitalismo, csta\a agora invertida. A área dominada pelo capitalismo era
construção teórica dc Calvino é no sen
({lio a palavra divina não condenava em si mesma e c[ue c necessária à vida eco nômica da época. Êlc não queria, na
Dicesto Econômico
mais católica.
Com a
revolução do ]5rcço c com a Reforma calvinista, a iniciati\a da rc\olução ca
pitalista passa para a Inglaterra, para a Holanda, para as parles da França hugucnotc, e o problema da acumu lação e da aclimatação das nü\as clas
I
ses c inteiramente resolvido. (46)
p.rmial do qual mais tar de pode resultar o estilo
tal nome desaparecesse da
vida burguês q,"t
terra.
,
tjrnou tipic-o paru tòda a Eiiropa ocidental. O cal
ramente o empréstimo e todo.s os negócios de di
''
Com o no\'0 ascclismo imposto pela
Logo a graça passou a ser identificaO da pobrez.1, \ o °idever do osfòrç<o, a afinnaeáo
iteforma calvinista torna-sc possívi \-el o
c e que a riqueza é um sinal du favor
tou, assim, o veto canônico
sua consciência, fasorcce-sc o individua
isso encontrou o seu lugar nos dogmas da teologia puritana. (4'9)
sóbrc o empréstimo com
lismo econômico, o frce ciiteipiiiie, o empreendimento li\rc c, posteriormente, o laisaez faire, o liberalismo econômico. Ponto capital da doutrina calvinista
Desa
provou a teoria escoláslica
turo.
A questão da hierarquii doe t
do dinheiro, apoiando, ao
para o de.scnvoKúnicnto do capitalismo
contrário, uma doutrina do
é também a questão da predestinação. Há uma rígida di\'isão entre o eleito e o rcprobo. Na Idade Média havia sem pre uma forte disposição para ligar a pobreza com ja santidade. Parte da
dinheiro, do crédito e da usura, que
lho São coisas fünTiiZTf''
estavam mais jiróximas da idéia econô
calvíni^mn calvinismo.
mica moderna. Calvino abandonou o liontò de vista da ética cristã medieval de só ver o consumidor e reconheceu
c especificamente oritrinair líazid i A ^ trazidas pelo Ainda fita o da usura Alguns autores de histó' na economicii, como o grande historh
-dor ing es Ashley, consideram a X" niaçao de Calvmo na sua famosa caría sobre a usura como a maior reviravolh na historia do pensamento europeu (45) No entanto, para outros autores não liá da parte do Reformador, uma iustifica' tiva completa da usura. Apenas, muito mais avançado economicamente que Lu tero, Calvino aceitou o empréstimo coni lucro feito aos comerciantes e sentiu muito mais do que os escolásticos a diferença essencial que separa o lucro do negócio da renda de alguma terra.
sistema dos assalariados c esta é o prin cipal demento do libertação econômi Com o indi\'iduaIismo que é trazido pela Reforma, permitindo-se que cada cren te interprete a Bíblia do acordo com a
os abusos da usura.
dades econômicas do fn
contra as nações católicas. O purilaoismo era, tambcmi, uma forma de ex
econômica haviam imposto. A ética calvinista rejei juro, condenando apenas
compreensão das necessi
nos na Inglaterra. Foi baseado nelas
que Cromwell imaginou, cm pleno sii^cnlo A\ H, a união das nações protestantes
rfíf do 1 rei por uma hierarquia da hierarquia feudal constunda pela burguesia, a coiísidcração
práticas da nova estrutura
dnr alto valor às c^ií^des
cipais doutrinas dos pregadores purita
ca dc todas as restrições escoláslicas.
nheiro que as condições
vmismo era, assim, a pri meira facyáo teoló<rÍca a
econômicas. Muito mais que.Lutero, Calvino teve a
Mas aceitou intei-
vas províncias, assim como a defender
as possessões existentes, porque, como disso Cristo, "àqueles que tem será daEram nesse sentido as prin
pansão impenabsta. Dcsenvolcimenfo cio coiiccifo cciluiiiisfo
escreveu, nessa carta, cjuc gostaria que
noima um fundamento es-^
alertas, prontas a atacar, a procurar no
pelo ócio, a suspeita pelo velho, tudo Esse espirito novo, que justificava a ^
fòf toi. assim, Ss-im o
pobreza um pecado. racionalizava
principal fator odatrabalho, fomw-
çao do espirito capitolisla V™! cap.tahsmo, porque íste sur^iru por " tores outros o já se
irada na Reforma nnrif.
natureza de Cristo se incarnava nos ho
essencial.
o valor produtivo do dinheiro e do
mens pobres.
duziu na ética calvinisH
credito.
ção se abria: um pregador calvinista in glês chegou até a declarar que os ho
Uma das principais originalidades calvinistas no desencadear do sistema ca pitalista estava na crítica à idéia aristotélica, aceita no mundo medieval o
codificada por Sto. Tomás dc Aqumo.
da improdutividade do dinheiro. Ago ra estamos num mundo em que Pcciuiin
pecuniain parit, cm que o dinheiro gera o dinheiro. Agora a universalidade da
doutrina econômica da Igreja estava rompida.
Já se havia sancionado, com
Lutero, a tomada da propriedade feu dal católica, o que era uma necessida
de m-gente para a classe média bur-
Agora, uma nova posi
mens ricos deveriam ser especialmente
zelosos no serviço de Deus, porque a sua posição poderosa os fazia mais inti mamente ligados a Ele. (47) Como conseqüência dessa fé ativa, t[uc se exercia neste mundo e nele rei terava, pelo sucesso, a demonstração da
^ .
nascente-quando frronmeu' « T Mas a sua justificativí^ X.f trma da vocação é moral do sistema
da o proprio Troeltst!]
i"'
assimilação
Com propósito o„ sei
calvinista favoreceu • ^ econômico, que ó um ° ^"^^b iduali.sino cas principais do
caraeteií.41-
lações íntima.s r)Of1p»^ "ohsmo. As re-
também, num exemnln
^onunciada.s,
bênção de Deus, ficava santificadu a indiistria. E assim como havia o eleito
tivo. Por que
liavia, também, a nação eleita, o que ia, nos desenvolvimentos posteriores po
marítimo, um nt-,-, dos "..^rancle comér cio nuiruimo, ^'oiuer-
líticos da doutrina, justificar o imperia lismo. As nações devem' estar sempre
que são os inidadores do 2 ° Portugal,
da formação do
fatores
que o sucesso se ti-a ^^i-dxai-am fracasso irremediável'^^ '"'^formasse num Um, dos fcuóine. ■JbÜÍÀ
wmmmmmmmmw.
u
DrcESTO Econômico
88
não c mais o fim do trabalho. A proi bição de toda ociosidade e o de\"er di uniizar-.se utilizar-.se de cie luuus todas as a!>
possi' pu.ssiinnuacies
cie
trabalho e de lucro correspondiam à ne
cessidade das profissões comerciais modernas.
Vau Giinstercn diz, portanto, com ra zão, que a ética profissional calvinista
tanto a do século XVI, como, cm cr indc parte, a do século XVíI, teve uma uran-
de participação 'na animação da vid i ec-onomica moderna, na qual cada ncz mais o trabalho especializado deve ser
Na sua carta De Ustiris, Calvino per gunta: Como se pode perceber mais lu cro do negócio do que da ronda de alguma terra? Donde provém o lucro do mercador? L responde: Da sua di ligencia c do seu trabalho. Apesar do não permitir complctamíuilo a usura, a
uma área não
i
tido da legitimidade de uma prática
verdade, favorecer a usura, tanto que
89
euesa. A posição de Roma, cm face ao capitalismo, csta\a agora invertida. A área dominada pelo capitalismo era
construção teórica dc Calvino é no sen
({lio a palavra divina não condenava em si mesma e c[ue c necessária à vida eco nômica da época. Êlc não queria, na
Dicesto Econômico
mais católica.
Com a
revolução do ]5rcço c com a Reforma calvinista, a iniciati\a da rc\olução ca
pitalista passa para a Inglaterra, para a Holanda, para as parles da França hugucnotc, e o problema da acumu lação e da aclimatação das nü\as clas
I
ses c inteiramente resolvido. (46)
p.rmial do qual mais tar de pode resultar o estilo
tal nome desaparecesse da
vida burguês q,"t
terra.
,
tjrnou tipic-o paru tòda a Eiiropa ocidental. O cal
ramente o empréstimo e todo.s os negócios de di
''
Com o no\'0 ascclismo imposto pela
Logo a graça passou a ser identificaO da pobrez.1, \ o °idever do osfòrç<o, a afinnaeáo
iteforma calvinista torna-sc possívi \-el o
c e que a riqueza é um sinal du favor
tou, assim, o veto canônico
sua consciência, fasorcce-sc o individua
isso encontrou o seu lugar nos dogmas da teologia puritana. (4'9)
sóbrc o empréstimo com
lismo econômico, o frce ciiteipiiiie, o empreendimento li\rc c, posteriormente, o laisaez faire, o liberalismo econômico. Ponto capital da doutrina calvinista
Desa
provou a teoria escoláslica
turo.
A questão da hierarquii doe t
do dinheiro, apoiando, ao
para o de.scnvoKúnicnto do capitalismo
contrário, uma doutrina do
é também a questão da predestinação. Há uma rígida di\'isão entre o eleito e o rcprobo. Na Idade Média havia sem pre uma forte disposição para ligar a pobreza com ja santidade. Parte da
dinheiro, do crédito e da usura, que
lho São coisas fünTiiZTf''
estavam mais jiróximas da idéia econô
calvíni^mn calvinismo.
mica moderna. Calvino abandonou o liontò de vista da ética cristã medieval de só ver o consumidor e reconheceu
c especificamente oritrinair líazid i A ^ trazidas pelo Ainda fita o da usura Alguns autores de histó' na economicii, como o grande historh
-dor ing es Ashley, consideram a X" niaçao de Calvmo na sua famosa caría sobre a usura como a maior reviravolh na historia do pensamento europeu (45) No entanto, para outros autores não liá da parte do Reformador, uma iustifica' tiva completa da usura. Apenas, muito mais avançado economicamente que Lu tero, Calvino aceitou o empréstimo coni lucro feito aos comerciantes e sentiu muito mais do que os escolásticos a diferença essencial que separa o lucro do negócio da renda de alguma terra.
sistema dos assalariados c esta é o prin cipal demento do libertação econômi Com o indi\'iduaIismo que é trazido pela Reforma, permitindo-se que cada cren te interprete a Bíblia do acordo com a
os abusos da usura.
dades econômicas do fn
contra as nações católicas. O purilaoismo era, tambcmi, uma forma de ex
econômica haviam imposto. A ética calvinista rejei juro, condenando apenas
compreensão das necessi
nos na Inglaterra. Foi baseado nelas
que Cromwell imaginou, cm pleno sii^cnlo A\ H, a união das nações protestantes
rfíf do 1 rei por uma hierarquia da hierarquia feudal constunda pela burguesia, a coiísidcração
práticas da nova estrutura
dnr alto valor às c^ií^des
cipais doutrinas dos pregadores purita
ca dc todas as restrições escoláslicas.
nheiro que as condições
vmismo era, assim, a pri meira facyáo teoló<rÍca a
econômicas. Muito mais que.Lutero, Calvino teve a
Mas aceitou intei-
vas províncias, assim como a defender
as possessões existentes, porque, como disso Cristo, "àqueles que tem será daEram nesse sentido as prin
pansão impenabsta. Dcsenvolcimenfo cio coiiccifo cciluiiiisfo
escreveu, nessa carta, cjuc gostaria que
noima um fundamento es-^
alertas, prontas a atacar, a procurar no
pelo ócio, a suspeita pelo velho, tudo Esse espirito novo, que justificava a ^
fòf toi. assim, Ss-im o
pobreza um pecado. racionalizava
principal fator odatrabalho, fomw-
çao do espirito capitolisla V™! cap.tahsmo, porque íste sur^iru por " tores outros o já se
irada na Reforma nnrif.
natureza de Cristo se incarnava nos ho
essencial.
o valor produtivo do dinheiro e do
mens pobres.
duziu na ética calvinisH
credito.
ção se abria: um pregador calvinista in glês chegou até a declarar que os ho
Uma das principais originalidades calvinistas no desencadear do sistema ca pitalista estava na crítica à idéia aristotélica, aceita no mundo medieval o
codificada por Sto. Tomás dc Aqumo.
da improdutividade do dinheiro. Ago ra estamos num mundo em que Pcciuiin
pecuniain parit, cm que o dinheiro gera o dinheiro. Agora a universalidade da
doutrina econômica da Igreja estava rompida.
Já se havia sancionado, com
Lutero, a tomada da propriedade feu dal católica, o que era uma necessida
de m-gente para a classe média bur-
Agora, uma nova posi
mens ricos deveriam ser especialmente
zelosos no serviço de Deus, porque a sua posição poderosa os fazia mais inti mamente ligados a Ele. (47) Como conseqüência dessa fé ativa, t[uc se exercia neste mundo e nele rei terava, pelo sucesso, a demonstração da
^ .
nascente-quando frronmeu' « T Mas a sua justificativí^ X.f trma da vocação é moral do sistema
da o proprio Troeltst!]
i"'
assimilação
Com propósito o„ sei
calvinista favoreceu • ^ econômico, que ó um ° ^"^^b iduali.sino cas principais do
caraeteií.41-
lações íntima.s r)Of1p»^ "ohsmo. As re-
também, num exemnln
^onunciada.s,
bênção de Deus, ficava santificadu a indiistria. E assim como havia o eleito
tivo. Por que
liavia, também, a nação eleita, o que ia, nos desenvolvimentos posteriores po
marítimo, um nt-,-, dos "..^rancle comér cio nuiruimo, ^'oiuer-
líticos da doutrina, justificar o imperia lismo. As nações devem' estar sempre
que são os inidadores do 2 ° Portugal,
da formação do
fatores
que o sucesso se ti-a ^^i-dxai-am fracasso irremediável'^^ '"'^formasse num Um, dos fcuóine. ■JbÜÍÀ
Digesto Econômico
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Dicesto Econômico
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sou a ser cometido apenas pelos Reis, com o que nem surgiu o individualis
sé lembravam dos preceitos morais que
com o comércio das especiarias e esta
cias, a produtividade do dinheiro, ta xando legalmente o empréstimo. Com a transferência da propriedade feudal para a classe burguesa, esta se assegura
com o ouro c a prata, que lhe vínliam da
uma posição privilegiada. Tudo isso vai
mo econômico nem sc acumularam, por
fundo de sua alma. Paulo Prado ob
América.
favorecer o desciivoKimcnlo do crédito
incúria, cupidez o incapacidade econô
mica, os capitais que a hora hi.stórica ofereceu.
confirmar. Por que o capitalismo que
na Holanda, na Inglaterra o, muito ixisteriormentc, no.s Estados Unidos, ondo foram sustentadas idéias capitalistas,
servou ainda, com inteligência, que nos faltaram como reagentes, na nossa cri se de assimilação, o elemento religio
se iniciara com os negócios bancários
como aquelas que citamos de Benjamin
tuguese.s.
nos mais surpreendentes do século XV fora o rápido começo da aparente opuléncia de Portugal e Espanlia: aquôlc _
_
_
_ ^
A*^
^
^
Como não se tornaram am
bos lideres da época capitalista? Ê aí que a lese de Max Wcber vem-se
da Idade Media italiana, o capitalismo da Renascença, da colonização espanho la C O comercio indico de Portugal não
cados sinistros da era capitalista pas
Brincou-se
com
a
história.
Este foi um dos maiores pecados por-
continuara o seu desenvolvimento? Por
Consequônciús (Jo fotor ideológico
cjuc uma teoria social se torna nociva, Ixirque deixa de considerar os fatos e os lomcns cessam de ser realistas e se des
e uma consciência contrários à econo
Aplicando, agora, esta doutrina uni
qüências dessa resistência, os frutos da
versal ao caso particular da terra cm
não correspondência entre a moral, que
(luc vi\'cmos, talvez possamos compreen
recusa aceder aos estímulos da econo
der melhor por que se lograram os hc-
rejcs calvinistas dos trabalíios portugue
mia, de uma teoria social que não re conhece os fatos, fazendo apenas com
ses e dos suores católicos. Sc Portugal, com siuxs iniciativas, não se assegurou
ver no próprio Brasil.
que contra ôle se opunham um espírito mia monetária, à economia individua-
hsta do capitalismo. Portugal c Espae d sstn-f
dificuldade de romper com medicN-ais
jgPTJrayjgaa
Sjyaricc»!: a modéstia pioclamou
sociedade econòmicamcntc capitalista.
viam da verdade da hora.
estrutura
econômica
Entrados os portugueses nestes novos
mundos, iniciados na nova vida econô
internacional,
mica, que havia de ser, durante algu mas gerações, o sinal do progresso, por que, de repente, dci.xaram de ser os pri meiros? Já quando os holandeses ha viam conquistado a Bahia perguntava o
que se inaugurara nos séculos XV c XVI, foi provàvmmente por razões de uma
ideologia que resistiu às ações da estnitura econômica. E o Brasil também te
STa pSte sTm ''"í" consciência, a "tiIiza,ão'^sem"taUcs dos
recursos que haviam sido dcTcSrorlos e acumulados pelos empreendimentos portugueses e espanlróis. O mesml lZ
rater negat.vo vai-se observar na eI cócia onde o calvmismo n5o conseguiu transforma-la em país capitalista por
que nao havia conaições econômicas fax'oraveis a aquisição desse espírito A formação do capitalismo está diretamen te ligada às condições econômicas, mas éle só se desenvolveu onde encontrou um solo favorável.
Nas sociedades calvinistas o dinheiro custava menos que em qualquer outro
lugar e nelas não era interdita a usura. Aí se procura o livre jogo da bolsa e se reconliece, com todas as suas conseqüên
As conse
promissos ponco satisfatórios, podemos
uma preponderância incontestá\'el na no\a
ria de permanecer fiei àquela vocação portuguesa que é considerada pelos
Padre Antônio Vieira: "Para que abrir
mos os mares nunca dantes navegados? Para que descobrimos as regiões e os climas tão conhecidos? E depois de tan tos perigos, depois dc tantas desgraças, depois de tantas e tão lastimosas mor tes, ou nas praias desertas, sem sepul tura, ou sepultados nas entianhas dos alarvcs, das feras, dos peixes, que as terras que assim ganhamos as hajamos do perder assim?" (51) Cheios de cobiça pelo enriquecimen
predestinados calvinistas como uma insãnia diabólica.
Sob a sugestão da tese de Wobcr poder-se-iam lazer, com conseqüências ad
miráveis para o estudo da história cul tural e da teniáa econômica, estudos valiosíssimos.
O zêlo católico c a ideologia escolástíca resistiram aos impulsos da nova ordem econômica exatamente no pais
em que as aventuras marítimas ofere ceram enormes possibilidades comerciais.
to fácil, querendo viver sem traballiar, os portugueses logo trouxeram a escra
Em face da contradição entre a nova
vidão que, como lembra Paulo Prado, significou sempre "a imoralidade, a pre guiça, o desprezo da dignidade huma na, a incultnra, o vício protegido pela lei, o desleixo nos costumes, o desper dício, a imprevidência, a subserviência ao chicote, o beija-mão ao poderoso". (52) Mesmo que com maior diligên
forma econômica e o espírito canônico,
decidiram-se pela solução intermediária. Cairam no capitalismo de estado, o que não impediu a contradição entre a dou trina c a prática e não facilitou a tomercialízação da vida, indispensável à nova era. O que consideravam os pe-
ik
viviam, por força ao escclastícismo, no
so, a resistência puritana da Nova In
glaterra, a lüerarquia social dos velhos
Ilá um certo momento histórico cm
Franklin. antes que se formasse uma
cia se esforçassem no trabalho, aqui
pioneiros americanos, o instinto da co
laboração coletiva. (53)
Na rara o magnífica interpretação de Sérgio Buarque de Holanda, jamais se naturalizou ''entre a gente hispânica a moderna religião do trabalho e do cul
to^ à atividade utilitária. Uma digna ociosidade sempre pareceu mais exce lente, e até mais nobilltanle, a nm bom português, ou a um espanhol, do que a luta insana pelo pão de cada dia". Referindo-se às nações ibéricas, diz que "o que entre elas predomina c a con cepção antiga de que o ócio InqMirta mais que o negócio e de que a ativi dade produtora é, em si, menos \aliosa que a contemplação e o amor". (54)
Também até 1757 permanecemos
considerando a usura como um pecado mortal e gra\e. Todos os cronistas d.i lase colonial consideram a onzena um
pecado danado, sujeito às peivas da Inquisição e, nos DuUogos rtüs GV<maez(is do Brasil, nas do -Surito Oficio, no Valoroso Liicidcno, sem pre se acusam os onzeneiros e usurá-
ívf f \f operações ilícitas. fn! 1 de juro >gaUzação de ouma taxa moderada tornamos dinheiro ZVe se de 1 acu mulação capitalista, impossíveis sc-
mS; Pdtria, passai-ni: de rl'p sobremesa, «nl ^ ^•'^portação produ tos sujeitos nadecngrena-
abunSnS " Sem a valorização do trabalho, caim
a fÇravidao e suas_ conseqüências, cotu a falta de legalização do empréstimo c
conseqüente falüi de crédito e capital com
a
uesoneslidade
admiui.strati\
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sou a ser cometido apenas pelos Reis, com o que nem surgiu o individualis
sé lembravam dos preceitos morais que
com o comércio das especiarias e esta
cias, a produtividade do dinheiro, ta xando legalmente o empréstimo. Com a transferência da propriedade feudal para a classe burguesa, esta se assegura
com o ouro c a prata, que lhe vínliam da
uma posição privilegiada. Tudo isso vai
mo econômico nem sc acumularam, por
fundo de sua alma. Paulo Prado ob
América.
favorecer o desciivoKimcnlo do crédito
incúria, cupidez o incapacidade econô
mica, os capitais que a hora hi.stórica ofereceu.
confirmar. Por que o capitalismo que
na Holanda, na Inglaterra o, muito ixisteriormentc, no.s Estados Unidos, ondo foram sustentadas idéias capitalistas,
servou ainda, com inteligência, que nos faltaram como reagentes, na nossa cri se de assimilação, o elemento religio
se iniciara com os negócios bancários
como aquelas que citamos de Benjamin
tuguese.s.
nos mais surpreendentes do século XV fora o rápido começo da aparente opuléncia de Portugal e Espanlia: aquôlc _
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_ ^
A*^
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Como não se tornaram am
bos lideres da época capitalista? Ê aí que a lese de Max Wcber vem-se
da Idade Media italiana, o capitalismo da Renascença, da colonização espanho la C O comercio indico de Portugal não
cados sinistros da era capitalista pas
Brincou-se
com
a
história.
Este foi um dos maiores pecados por-
continuara o seu desenvolvimento? Por
Consequônciús (Jo fotor ideológico
cjuc uma teoria social se torna nociva, Ixirque deixa de considerar os fatos e os lomcns cessam de ser realistas e se des
e uma consciência contrários à econo
Aplicando, agora, esta doutrina uni
qüências dessa resistência, os frutos da
versal ao caso particular da terra cm
não correspondência entre a moral, que
(luc vi\'cmos, talvez possamos compreen
recusa aceder aos estímulos da econo
der melhor por que se lograram os hc-
rejcs calvinistas dos trabalíios portugue
mia, de uma teoria social que não re conhece os fatos, fazendo apenas com
ses e dos suores católicos. Sc Portugal, com siuxs iniciativas, não se assegurou
ver no próprio Brasil.
que contra ôle se opunham um espírito mia monetária, à economia individua-
hsta do capitalismo. Portugal c Espae d sstn-f
dificuldade de romper com medicN-ais
jgPTJrayjgaa
Sjyaricc»!: a modéstia pioclamou
sociedade econòmicamcntc capitalista.
viam da verdade da hora.
estrutura
econômica
Entrados os portugueses nestes novos
mundos, iniciados na nova vida econô
internacional,
mica, que havia de ser, durante algu mas gerações, o sinal do progresso, por que, de repente, dci.xaram de ser os pri meiros? Já quando os holandeses ha viam conquistado a Bahia perguntava o
que se inaugurara nos séculos XV c XVI, foi provàvmmente por razões de uma
ideologia que resistiu às ações da estnitura econômica. E o Brasil também te
STa pSte sTm ''"í" consciência, a "tiIiza,ão'^sem"taUcs dos
recursos que haviam sido dcTcSrorlos e acumulados pelos empreendimentos portugueses e espanlróis. O mesml lZ
rater negat.vo vai-se observar na eI cócia onde o calvmismo n5o conseguiu transforma-la em país capitalista por
que nao havia conaições econômicas fax'oraveis a aquisição desse espírito A formação do capitalismo está diretamen te ligada às condições econômicas, mas éle só se desenvolveu onde encontrou um solo favorável.
Nas sociedades calvinistas o dinheiro custava menos que em qualquer outro
lugar e nelas não era interdita a usura. Aí se procura o livre jogo da bolsa e se reconliece, com todas as suas conseqüên
As conse
promissos ponco satisfatórios, podemos
uma preponderância incontestá\'el na no\a
ria de permanecer fiei àquela vocação portuguesa que é considerada pelos
Padre Antônio Vieira: "Para que abrir
mos os mares nunca dantes navegados? Para que descobrimos as regiões e os climas tão conhecidos? E depois de tan tos perigos, depois dc tantas desgraças, depois de tantas e tão lastimosas mor tes, ou nas praias desertas, sem sepul tura, ou sepultados nas entianhas dos alarvcs, das feras, dos peixes, que as terras que assim ganhamos as hajamos do perder assim?" (51) Cheios de cobiça pelo enriquecimen
predestinados calvinistas como uma insãnia diabólica.
Sob a sugestão da tese de Wobcr poder-se-iam lazer, com conseqüências ad
miráveis para o estudo da história cul tural e da teniáa econômica, estudos valiosíssimos.
O zêlo católico c a ideologia escolástíca resistiram aos impulsos da nova ordem econômica exatamente no pais
em que as aventuras marítimas ofere ceram enormes possibilidades comerciais.
to fácil, querendo viver sem traballiar, os portugueses logo trouxeram a escra
Em face da contradição entre a nova
vidão que, como lembra Paulo Prado, significou sempre "a imoralidade, a pre guiça, o desprezo da dignidade huma na, a incultnra, o vício protegido pela lei, o desleixo nos costumes, o desper dício, a imprevidência, a subserviência ao chicote, o beija-mão ao poderoso". (52) Mesmo que com maior diligên
forma econômica e o espírito canônico,
decidiram-se pela solução intermediária. Cairam no capitalismo de estado, o que não impediu a contradição entre a dou trina c a prática e não facilitou a tomercialízação da vida, indispensável à nova era. O que consideravam os pe-
ik
viviam, por força ao escclastícismo, no
so, a resistência puritana da Nova In
glaterra, a lüerarquia social dos velhos
Ilá um certo momento histórico cm
Franklin. antes que se formasse uma
cia se esforçassem no trabalho, aqui
pioneiros americanos, o instinto da co
laboração coletiva. (53)
Na rara o magnífica interpretação de Sérgio Buarque de Holanda, jamais se naturalizou ''entre a gente hispânica a moderna religião do trabalho e do cul
to^ à atividade utilitária. Uma digna ociosidade sempre pareceu mais exce lente, e até mais nobilltanle, a nm bom português, ou a um espanhol, do que a luta insana pelo pão de cada dia". Referindo-se às nações ibéricas, diz que "o que entre elas predomina c a con cepção antiga de que o ócio InqMirta mais que o negócio e de que a ativi dade produtora é, em si, menos \aliosa que a contemplação e o amor". (54)
Também até 1757 permanecemos
considerando a usura como um pecado mortal e gra\e. Todos os cronistas d.i lase colonial consideram a onzena um
pecado danado, sujeito às peivas da Inquisição e, nos DuUogos rtüs GV<maez(is do Brasil, nas do -Surito Oficio, no Valoroso Liicidcno, sem pre se acusam os onzeneiros e usurá-
ívf f \f operações ilícitas. fn! 1 de juro >gaUzação de ouma taxa moderada tornamos dinheiro ZVe se de 1 acu mulação capitalista, impossíveis sc-
mS; Pdtria, passai-ni: de rl'p sobremesa, «nl ^ ^•'^portação produ tos sujeitos nadecngrena-
abunSnS " Sem a valorização do trabalho, caim
a fÇravidao e suas_ conseqüências, cotu a falta de legalização do empréstimo c
conseqüente falüi de crédito e capital com
a
uesoneslidade
admiui.strati\
Dicesto EcoNÓKnco
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<|uantidaclo c não dc riunlidade. (68)
cjue confundia negócio privado e pú-
lismo o o seu neto o socialismo. (59)
bUco, coin a incompetência econômica
Te.s'c, aliás, aceita no Brasil por Tristão
ll. Brentano, que atribuiu às idéias po
ritualistas como Troeltsch o\i jesuítas como o padre Kraus aceitam a ligação
que esbanjava na hora da riqueza em
de Ataídc. (59) F-ntrc II. M. Ro-
lítica cio século XVI, renovadas com a
entre os dogmas e a economia, não há
luxo c ostentação, com o latifúndio
bcrtson, (|ue disse serem os jesuítas me nos rigorosos do (jiie os iirotestanlos em relação ao individualismo econômico,
heleniz.iição
cjuo duváclar que êste é hoje um proble
fluencia quanto a do calvinismo. (69) O.s historiadores holandeses (. Joiig, L.
ma dc ordem cientifica.
Knappcrt, J. C. II. Palor c E. Baasch, (70) cjuc cm seus trabalhos dizem não
cstrulura-supcrc.stnitura, não adota
que se iniciou com os regimes das sesmarias, tomava-se ímpossivcl a forma
ção de um espírito comercial, burguês e capitalista. A respeitabilidade - a
(60) c o jiadrc jesuíta J. Brodick, que destruiu cm detallic- os seus argumen
da
Renascença, tanta in
mais alta \irtude burguesa, ao contrá rio da inteligência e santidade, as mais altas virtudes da Antigüidade e da Ida
e mais segura outro padre jesuíta, J. B.
capitalismo c protestantismo.
de Media - foi sempre pouco presente
Kraus, aceitando exprcssamcnlc que as
nos seus estudos sobre o desenvolvimen
nas épocas de nossa formação. Oue
condições econômicas causaram o siste
PnrZ f
ma capitalista e que o calvinismo, pela apoteose das virtudes econômicas, pre
TrcH
Portar, em relação a
de com açúcar nas caixasmisturas com que
o ex-^rtavamos e o desvalorizanK,.,. IC e 'reht ™
dara rn
brasileira, dc-
oavra^^d" um fruto da escravizo'''" T'' no povo brasileim n f ?' «^'mentou que o traba Kn
ii\Te. (-5.0)
sentimento de
en\ergonIia o liomem
tos (61), assumiu iiosição mais correta
parou o caminho para o novo espírito econômico c liberal, que tem como ca-
ractcrísticns a concepção absolutista da
dos sábios mais
\'ííorosos e um
' ramente metódicos dà^^^un^
^
i íl'UÍos, e outros baseaSos n T . ticaram. A. Fanfani ta, dela se aproveitou
o fascismo, que via cnm
prognos-
uutor fascis^^'^'indicar
x erdndcin. âminl,; d"p„râo™'f capitalista, R. J-I. Tawnmr A i
Calvino representou para^ século XvFo que O proletariado do século XIX c que cloulrma da predestinação deu ao eleito a mesma segurança que o proletariado eu
conti-a hoje na doutrina do materialismo hislonco. (57) O padre jesuíta F. T Schmidt, em tom apologético, afirmou
que o calvini.smo provocou uma segun
da Queda. (58) O católico 0'Brien, na Irlanda, contrasta os frutos do calvinismo com a mensagem católica e ataca o protestantismo, o seu filho o capita
e J. IJasbagcn sôbrc a Henània alemã (72) chegaram a conclusões contrárias. Ilá ainda os puritanos mais convictos
dos- benefícios do capitalismo, como 11.
D. Foster (73), e que exultam com a
ção dos sucessos econômicos, o prima do dos interesses do empreendedor. (62)
doutrina calvinista.
O teólogo luterano \^'ünsch declara ser c.xatü que onde as tendências decorren tes do desenvolvimento econômico exis
ajudando a criar uma ética econômica que intensificou a formação capitalista.
educação popiuar são conseqüências da
A ímjíortância teórica da tese de We ber reside na sua decidida intenção de estudar a relação entro a estrutura e a
super-ostTutura, especialmente a reação da i'iltima sôbrc a primeira.
Max We
dade tanto na tese de Weber quanto
ber i^rocurou, por toda parte, nas ima gens dessas grandes conexões, o método de Marx, pela ligação da sub c da super-cstiaitura e justamente com isso al cançou os resultados mais interessantes o importantes de suas pesquisas. En
na de Sombavt, que estabeleceu cone xão entre o judaísmo e o capitalismo.(64)
tões abertas sôbrc a totalidade das gran
mação de Saio Baron, professor de his
tória judaica na Universidade de Co lômbia, ()ue declara haver alguma ver
formando-a para fin<;
to da área mais baixa do Reno (71),
tcso, proclamando que a liberdade civil, política o religiosa, a democracia o a
(63) Mais curiosa c importante c a afir
que muitos se serviram dn'
P. Koch,
idéia do propriedade, a emancipação das ligações ü serviços sociais, a glorifica-
tiram, aí o calvinismo se ligou a elas, «rclacle,
ter encontrado ncnlmina conexão entro
Dos críticos ferozes que encontrou
Max Wcber, devem-se apontar: F. Rach-
fim, ele transpôs a posição das ques
Embora Max Wcbcr aceite a relação o
maLorialismo histórico, contra o qual es creveu forte e cerrada critica. Èle foi
também discutido e reprovado num Con gresso dc História realizado na Rússia.
em 1928. Sua estreita ligação com a lógica da história de Rickcrt fêz com que o matcrialisnro histórico fosse nòsto
de lado. Mas Weber também declarou (juc o capitalismo como sistema econômi co não foi uma criação da Reforma (75)o
que ele não desejava substituir uma intcipretação causai unilateralincnle ma
terialista por oulTa unilatcralinentc es piritualista. (76) Respondeu antecipa
damente, assim, àqueles que pretende ram afirmar que èle quis estabelecer uma doutrina espiritualista cia bi.stória. Reconhecendo, embora, a utilidade do método materialista como um conselho curístico, Weber resistiu a todos os es
forços para torná-lo o único c absoluto o, mais ainda, para tvansformá-lo muna concepção do mundo. Contra a doutri
na do. determinismo econômico propôs uma teoria da interação pluralíslica. (77)
A discussão do problema le\'antado
des religiões, cm seus estudos sobre a
jiüv Weber promo\'eu não só nosso me
ética econômica das religiões mundiais,
lhor conhecimento da vida econômica
demonstrando como o próprio j^iroblema
passada como — e isso é o essencialmen
fahl, segundo o qual o desenvolvimen to do capitalismo foi geral, em pai.ses
sub c super-estrutura não admite uma
te importante — mostrou, com a sua
protestantes e católicos, c que naqueles
solução gci-al, mas sempre, e om tòda
parte, oferece um aspecto individual
concepção funcional, que há certos mo mentos históricos em que as teorias .so-
]á SC explicara o progresso por causas
não religiosas. (65) Othmar Spann, que disse ser Weber um homem demo níaco e a cabeça mais ametafísica que já teve a audácia do tratar, no terreno
metafísico, da sociedade e da história humanas. (66) G. Grundlach, que afir ma: é assim que um cego ve as co
res. (67) G. von Below, que sustenta
ter havido com o capitalismo dos séculos XVI o XVII apenas uma diferença de
mente diferente, de acordo com as con
dições espirituais. Trata-se dc frag mentos de uma grande visão total sociológico-histórico-evolutiva, que reexa mina os pensamentos de Hegel o Marx dc modo inteiramente próprio, se bem
jquc essencialmente sociológico.
ciai.s, econômicas ou espirituais não cxnrespondem aos fatos econômicos e que nessa hora, precisamente nessa hora, ou há um ajustamento adequado ou mna decadência das nações que não o pro moveram.
Na luta atual entre a economia libe
Se autores católicos como o padre W. Schmidt aceitam que a economia é a base da cultura (74), se autores espi ...i»
ral é a planificada, o mesmo dcsaju.slaniento se observa na consciência dos
homens. Os que aceitarem teórica e
Dicesto EcoNÓKnco
92
Digesto Econômico
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<|uantidaclo c não dc riunlidade. (68)
cjue confundia negócio privado e pú-
lismo o o seu neto o socialismo. (59)
bUco, coin a incompetência econômica
Te.s'c, aliás, aceita no Brasil por Tristão
ll. Brentano, que atribuiu às idéias po
ritualistas como Troeltsch o\i jesuítas como o padre Kraus aceitam a ligação
que esbanjava na hora da riqueza em
de Ataídc. (59) F-ntrc II. M. Ro-
lítica cio século XVI, renovadas com a
entre os dogmas e a economia, não há
luxo c ostentação, com o latifúndio
bcrtson, (|ue disse serem os jesuítas me nos rigorosos do (jiie os iirotestanlos em relação ao individualismo econômico,
heleniz.iição
cjuo duváclar que êste é hoje um proble
fluencia quanto a do calvinismo. (69) O.s historiadores holandeses (. Joiig, L.
ma dc ordem cientifica.
Knappcrt, J. C. II. Palor c E. Baasch, (70) cjuc cm seus trabalhos dizem não
cstrulura-supcrc.stnitura, não adota
que se iniciou com os regimes das sesmarias, tomava-se ímpossivcl a forma
ção de um espírito comercial, burguês e capitalista. A respeitabilidade - a
(60) c o jiadrc jesuíta J. Brodick, que destruiu cm detallic- os seus argumen
da
Renascença, tanta in
mais alta \irtude burguesa, ao contrá rio da inteligência e santidade, as mais altas virtudes da Antigüidade e da Ida
e mais segura outro padre jesuíta, J. B.
capitalismo c protestantismo.
de Media - foi sempre pouco presente
Kraus, aceitando exprcssamcnlc que as
nos seus estudos sobre o desenvolvimen
nas épocas de nossa formação. Oue
condições econômicas causaram o siste
PnrZ f
ma capitalista e que o calvinismo, pela apoteose das virtudes econômicas, pre
TrcH
Portar, em relação a
de com açúcar nas caixasmisturas com que
o ex-^rtavamos e o desvalorizanK,.,. IC e 'reht ™
dara rn
brasileira, dc-
oavra^^d" um fruto da escravizo'''" T'' no povo brasileim n f ?' «^'mentou que o traba Kn
ii\Te. (-5.0)
sentimento de
en\ergonIia o liomem
tos (61), assumiu iiosição mais correta
parou o caminho para o novo espírito econômico c liberal, que tem como ca-
ractcrísticns a concepção absolutista da
dos sábios mais
\'ííorosos e um
' ramente metódicos dà^^^un^
^
i íl'UÍos, e outros baseaSos n T . ticaram. A. Fanfani ta, dela se aproveitou
o fascismo, que via cnm
prognos-
uutor fascis^^'^'indicar
x erdndcin. âminl,; d"p„râo™'f capitalista, R. J-I. Tawnmr A i
Calvino representou para^ século XvFo que O proletariado do século XIX c que cloulrma da predestinação deu ao eleito a mesma segurança que o proletariado eu
conti-a hoje na doutrina do materialismo hislonco. (57) O padre jesuíta F. T Schmidt, em tom apologético, afirmou
que o calvini.smo provocou uma segun
da Queda. (58) O católico 0'Brien, na Irlanda, contrasta os frutos do calvinismo com a mensagem católica e ataca o protestantismo, o seu filho o capita
e J. IJasbagcn sôbrc a Henània alemã (72) chegaram a conclusões contrárias. Ilá ainda os puritanos mais convictos
dos- benefícios do capitalismo, como 11.
D. Foster (73), e que exultam com a
ção dos sucessos econômicos, o prima do dos interesses do empreendedor. (62)
doutrina calvinista.
O teólogo luterano \^'ünsch declara ser c.xatü que onde as tendências decorren tes do desenvolvimento econômico exis
ajudando a criar uma ética econômica que intensificou a formação capitalista.
educação popiuar são conseqüências da
A ímjíortância teórica da tese de We ber reside na sua decidida intenção de estudar a relação entro a estrutura e a
super-ostTutura, especialmente a reação da i'iltima sôbrc a primeira.
Max We
dade tanto na tese de Weber quanto
ber i^rocurou, por toda parte, nas ima gens dessas grandes conexões, o método de Marx, pela ligação da sub c da super-cstiaitura e justamente com isso al cançou os resultados mais interessantes o importantes de suas pesquisas. En
na de Sombavt, que estabeleceu cone xão entre o judaísmo e o capitalismo.(64)
tões abertas sôbrc a totalidade das gran
mação de Saio Baron, professor de his
tória judaica na Universidade de Co lômbia, ()ue declara haver alguma ver
formando-a para fin<;
to da área mais baixa do Reno (71),
tcso, proclamando que a liberdade civil, política o religiosa, a democracia o a
(63) Mais curiosa c importante c a afir
que muitos se serviram dn'
P. Koch,
idéia do propriedade, a emancipação das ligações ü serviços sociais, a glorifica-
tiram, aí o calvinismo se ligou a elas, «rclacle,
ter encontrado ncnlmina conexão entro
Dos críticos ferozes que encontrou
Max Wcber, devem-se apontar: F. Rach-
fim, ele transpôs a posição das ques
Embora Max Wcbcr aceite a relação o
maLorialismo histórico, contra o qual es creveu forte e cerrada critica. Èle foi
também discutido e reprovado num Con gresso dc História realizado na Rússia.
em 1928. Sua estreita ligação com a lógica da história de Rickcrt fêz com que o matcrialisnro histórico fosse nòsto
de lado. Mas Weber também declarou (juc o capitalismo como sistema econômi co não foi uma criação da Reforma (75)o
que ele não desejava substituir uma intcipretação causai unilateralincnle ma
terialista por oulTa unilatcralinentc es piritualista. (76) Respondeu antecipa
damente, assim, àqueles que pretende ram afirmar que èle quis estabelecer uma doutrina espiritualista cia bi.stória. Reconhecendo, embora, a utilidade do método materialista como um conselho curístico, Weber resistiu a todos os es
forços para torná-lo o único c absoluto o, mais ainda, para tvansformá-lo muna concepção do mundo. Contra a doutri
na do. determinismo econômico propôs uma teoria da interação pluralíslica. (77)
A discussão do problema le\'antado
des religiões, cm seus estudos sobre a
jiüv Weber promo\'eu não só nosso me
ética econômica das religiões mundiais,
lhor conhecimento da vida econômica
demonstrando como o próprio j^iroblema
passada como — e isso é o essencialmen
fahl, segundo o qual o desenvolvimen to do capitalismo foi geral, em pai.ses
sub c super-estrutura não admite uma
te importante — mostrou, com a sua
protestantes e católicos, c que naqueles
solução gci-al, mas sempre, e om tòda
parte, oferece um aspecto individual
concepção funcional, que há certos mo mentos históricos em que as teorias .so-
]á SC explicara o progresso por causas
não religiosas. (65) Othmar Spann, que disse ser Weber um homem demo níaco e a cabeça mais ametafísica que já teve a audácia do tratar, no terreno
metafísico, da sociedade e da história humanas. (66) G. Grundlach, que afir ma: é assim que um cego ve as co
res. (67) G. von Below, que sustenta
ter havido com o capitalismo dos séculos XVI o XVII apenas uma diferença de
mente diferente, de acordo com as con
dições espirituais. Trata-se dc frag mentos de uma grande visão total sociológico-histórico-evolutiva, que reexa mina os pensamentos de Hegel o Marx dc modo inteiramente próprio, se bem
jquc essencialmente sociológico.
ciai.s, econômicas ou espirituais não cxnrespondem aos fatos econômicos e que nessa hora, precisamente nessa hora, ou há um ajustamento adequado ou mna decadência das nações que não o pro moveram.
Na luta atual entre a economia libe
Se autores católicos como o padre W. Schmidt aceitam que a economia é a base da cultura (74), se autores espi ...i»
ral é a planificada, o mesmo dcsaju.slaniento se observa na consciência dos
homens. Os que aceitarem teórica e
praticamente os novos fatos, resolvendo-os conscientemente, terão a lideran
k.
(13)
1." vol.
(14) Georg Wünsch. T'rot<'stivntlschor KupitiillsmiiH iiiul kathidisrhe l*ropa.
grande obra econômica e socio!ó<'ica, o
sídhik, Tübingen, Mohr, 1927. (15) R. H. Ta\vney. IleURlon and Mio
quadro da economia política e sua liga ção com os outros eWmentos ciillurais. Seu principal fito nessas pe.sqnisas era esclarecer o caráter especial da ciiUiira européia e seus problemas sociais, eco nômicos e espirituais. O efeito de seus
tTabalho.s so será plenamente conhecido quando tívernios cm mão tôda a sua he
k
rança literária.
p. 3.50-:}.'38: e I-:van>r<'ns<-he Wlrtsihuft.
bibliografia
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tion. " «mò-lfi.i». Bondou, G. Routledge 1930.
Richard Biilger Schlatter, The
soc-Jal IdcjiH of riqiglou.s Icialers, 1660.
íilon royalo d»histolro (Bolgique), 1911,
]íjS8.
t. XXX, p. 153.
London, Oxfoid Univ. Press. 194a Rachfalil,
(37) Kalkoff, Blo
Culvlnlsmus
economique
marion. 11^ !^'
1899; Fiam.
UcK natloiis catlmiu lirotestantes, te.çtantlsm and
compiirée natiouN Tr.v.
bearinp upon tlie nlí
Líbrary"^p^"303Í^'n^S^'l (5) Henri Haum»». t«
Modem
capitiUismo, Pai-js f 4*1'^ débiits du -n« , Alcan, 1927.
ních, 1902, 5^"
4
Mu_
íiiul ^proffres^s,'n^^YoS," 1912"'^'Im''*'" clifng: ?f thí^cSatlan ""churnS n"'" York, Macmillan, 1931, 2 vol?
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für
AVlsseiiscbuít, Kuiist
und Technlk, 1908, n.s. 39-43.
derlande, 1505-16.50.
(19) Lujo Brcntano, DIe Anfiingc d<s
(39)
12, IJC.
(41) Henri Pircnno, ob. cit., p. 4-8.
(21) H. M. Roburt.son. Aspccts oí
(42)
tho rise oí economic Indivlduallsm; a
Cambridge, The Univ. Pre.ss, 1933. (22) Aristótele.s,
1'ulltics, trad. de
N. York. Tho Modem Library,
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Theologlca, Quest. 77,
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Johan
B.
Krau.«,
uobergagnsstudlo. & Humblot, 1930.
Müchen
ganda, ChristHcho Welt, vol
(64) Saio W. Baron, soelal «"t' rcligloiis history of the Jews, New
York, Columbia Univ, Press, 1937, vd2, p. 199. — O livro dg Sombart, l>"s Juden und das Wlrtsehaftslchcn. 1911.
ed., p. 458-460.
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Kidonhatio» (Beilm, 1914), modenien © de H. Bloom
nov. 1937, p. 15.
cccnomlo actlvltles of the jíus oí
(47) Margaret James, ob. cit., p. 18. (48) Margaret James, ob. cit., p. 22.
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und seiuo Problemo, Tübing-en J o f
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un^^KStíu
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ginu der Neuzeit. München und Leip. zig, Duncker Huinblot, 1914, p. 66-07. (30) Tho works of dr. Benjainia
^
^
jiisfí^ier In der Aula 'der Dnlvorsitat Heiíiolberg-. Tübingen, 1919.
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nd Gegenreformatlon, Handbuch d.er
Circheiigesclilchte, Kii 911, 1911.
III Teil, Tübingen,
Franklln: consisting of essays, hunu).
rous, incral, and literary. Hartford, S. Aníirus and Son, 1848, p. 188 e 191. (31) P. C. Gordon Walker, Capitaliain and Reformation, ICconc^mic llistory llrvlew, Nov. 1937, p. li-19. (32) E. van Roey, Be. justo aurtnrio ex ccutraclii crcdlt.
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1
39 1925.
350-358.
(29) Jacob Strieder, Stuidien ziir Ges-
Mohr. 1922. p. 566.
Duncker
p.
cliichte kapltallHtiachei- Organlsations. formei!; Monopele, Kartclle mui .Akticn-
J^ííOX, Z VOlS.
í'Q'í T71 f O/-»!-. fv _ (9) E. Troeltsch. Der Hl8torU,«..«,
Scholnstlk.
Furltnnismus und jvapltalJsmtis; e^e vergleichenrte dogmengeschlehtUehe
o Margaret James, ob. cit., p. 24. (44) Willem Fredcrik van Gunsteren,
(45) Ashley, Iiitroauction to Englisb history and theory. London, 1914, 8.»
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qtics des calvinistes dans loa Pays Bas A Ia fln 'du XVo et au dobut du XVIIo Hlècles, Revire d'lil8tolro ccclesiastlquo,
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aiul nollí V (Inring (he IMirilun Ilcvwhi. Son.s,
L. V. der Esson, Coiilrlbutlon á
(.-harlos V (I.5r>3-I5.'>l), Anver.s, Imp. E.
rlKe of eapIlanHJii. A historlcal study.
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I **
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DtfiESTO Econômico
94
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(41) Henri Pircnno, ob. cit., p. 4-8.
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Scholnstlk.
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DtfiESTO Econômico
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Vieira,
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Sôhrr^m^ V»--
Tübingm, J. E-
Dicesto EcoNÓ^aco
90
(69)
L-iijo Brentano. T>io Anfangc dcs
inr/Uernnii
Kapltallsníus,
MUnchen,
K.
(72í
J.
■rahrhuoh.
<70) J. de Jong, HaiidhoeU dor liorkKcschicdonis, Utrecht, 1937. L. Knappert, (icscliicdenis der horvarmdo ko.rk
juTs
ondcr do llopubllck on liot koninkri jk der Noderhiiidoii, Amsterdam Meul"
nhofr Co., 1911-12, 2 volfs. — J C h" de Pater. "Die tachtiícjarige oorlog"'
(73)
1936
T i t' i~ Ilollnndisidie >VlrI tschuflsgeHChjclitc. Jena. 1927.
(71) P. Koeh, Dor Kinflass dos Cal vinismus und '/lo«
» ui s t-ai.
am
vol.
Kalvini.smus und
Rhcin,
17,
SchmoJlor's
192-1.
Hc-rbert D. Fostor, Collootod p». ot
ilorhort
jind biífírraplilí-iil p. 77.105. (74) Williclm ]>JstorÍ<'al mothad Ff)rtuny'H, 19.'!9.
Gescbiedenis von Neclorland. editada
^fUífmans, Amsterdam
Hn.shnííon,
Kapitalismu.s
B. Akademle der Wísscnschaften, 1916.
(75)
Max
I),
I'*(»slor,
Ilistorloal
stuiUoK, Hanovcr, 1929, Schmidt. Thc oiilturo of odimdogy, N. York. p. 328.
Wcber.
Tho
. protostant
otliik, and tho si>ir}( of i-apltallsm, Lon* don.
Allen
Unwin,
1930.
(76) Max Webcr, iü., p. 183. (77) Max Wcbei-. Die ObjccUvitat dor Hoziaiwís.sen.scbuftllchen und so-
zialpoliti.schen Erkonntni», (losaniniclte .•\ufssitzo zur Wlssonscliaflslohre, Tü. bingcii, 1922, p. 170, 162 o 169.
Alfândega e Trapiches no Tempo do Rei por FnAXcisco RoniucuEs Li-iixic
( especi.-vl i-aha o "dicesto econômico")
No tempo do rei, os atividades alfandegárias já sc desdobravam num certo número
de funções hctn delimitadas. Havia uin funcionário í?cícni;joco//7ííor, um inciimhido dc medir c pesar, uni avaliador, um. que conferia e t-ísuira, um outro que repetia o exame, c, por fim, tnn ultimo que recebia os direitos, operações essas
presididas pelo juiz da Alfândega. Assim ficava pronto o primeiro (írro/umcufo.
Otiiros tramites sc .seguiam, .•<cguudo o mostra o A., baseado em impressões âc viajantes estrangeiros. ( ^
18Ó8, e já depois cia carta rcgid
' que abria os portos do Brasil à nave
gação internacional, todas as grandes embarcações cjuc cliegavani a São Seba.stião do Rio de Janeiro iundeavam a 500 jardas do cai.s. Dizemos grandes embarcações, mas o adjetivo deve ser entendido
de
maneira
muito
relativa,
pois dc 1813 a 1816. no testemunho de
Tohn Luccock, essas unidades se distri
AC(9íído ANGLO-URASILEIRO Como resultado das ueanr-ir, -
,
do Reino Vnido, os Eovefnn!
autoridades hrasileuas e a missão
ncârdo bihtend sâhrc tnmZr,ct"afrT "Z"
recíproca de facilidades em seTZZ ■ 7
f
«»
"O""""'", "í 'f'"
i^mtoYios para a exploração de serviços uovos
^ - ' peloj'o Brasil jj "c:r/í.Ti,;>t^^r.. G^V^oraçüo deentre serviços por empresas a serem do-» sigaadas Brasil e e pela nela Grã-Brelanha, _ . a Europa ^ e a América a. do Sul. .
,
7
V.
.7
e serviços recíprocos
1
-•-/-•^■wvcíu
im
6'c;rf;/í."o.y
1)01'
u
.^viviit «a-
ligando nosso país aos territórios coloniais britânicos nas
Coraíbas.
O referido acârdo foi firmado no Itamaraii, co)n a presença de autoridades
dos dois países interessados.
buíam, do modo geral, em quatro cate gorias, ~ barcaças, sumacas, brigues e navios, os quais, respectivamente, não iam além de 50. 100. 150 e 200 tone
nosso
mesmo
ano,
terem
entrado
no
pórto 765 navios portugueses c 90 c.strangeiros. o movimento não era .assim
coisa dc atordoar. Um único guindaste de macieira, e de cabrestante, fazia todo o' serviço do cais. Negros escravos em punhavam-lhe as caxillias e, assim, à
lôrça do braços, entrava a máquina a funcionar.
Naturalmente, os produtos recém-che
gados deviam passar pela Alhmdega. Corirpieendia da viírias dependências,
especie de quartos assoalhados daquela maneira primitiva, em que as tábuas se
ladas. Do ancoradouro, porém, à ter ra, toda e qualquer mercadoria fazia
assentavain diretamente no chão, cami
uma ligeira e.Ncursão em batelões de 40
apodrecimento.
toneladas.
Por esse tempo havia mo
nopólio désse transporte. Nada desem barcava sem que transitasse pelos refe
ridos batelões. Mas não se pense que sou número fosse avultado. Eram ape nas dois. Por aí se vê que, apesar de, Aí.
'
nhando desse modo para um rápido Para se fazer idéia do
espaço disponível cm tais locais basta
saber cpie, somadas todas as árens, o total não ia alem de lOÜO jardas cjua-
dradas. É bastante compreensível que a lotação desses alojamentOvS se esgotasse freqüentemente. Então, não luu-ia outrci
Dicesto EcoNÓ^aco
90
(69)
L-iijo Brentano. T>io Anfangc dcs
inr/Uernnii
Kapltallsníus,
MUnchen,
K.
(72í
J.
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<70) J. de Jong, HaiidhoeU dor liorkKcschicdonis, Utrecht, 1937. L. Knappert, (icscliicdenis der horvarmdo ko.rk
juTs
ondcr do llopubllck on liot koninkri jk der Noderhiiidoii, Amsterdam Meul"
nhofr Co., 1911-12, 2 volfs. — J C h" de Pater. "Die tachtiícjarige oorlog"'
(73)
1936
T i t' i~ Ilollnndisidie >VlrI tschuflsgeHChjclitc. Jena. 1927.
(71) P. Koeh, Dor Kinflass dos Cal vinismus und '/lo«
» ui s t-ai.
am
vol.
Kalvini.smus und
Rhcin,
17,
SchmoJlor's
192-1.
Hc-rbert D. Fostor, Collootod p». ot
ilorhort
jind biífírraplilí-iil p. 77.105. (74) Williclm ]>JstorÍ<'al mothad Ff)rtuny'H, 19.'!9.
Gescbiedenis von Neclorland. editada
^fUífmans, Amsterdam
Hn.shnííon,
Kapitalismu.s
B. Akademle der Wísscnschaften, 1916.
(75)
Max
I),
I'*(»slor,
Ilistorloal
stuiUoK, Hanovcr, 1929, Schmidt. Thc oiilturo of odimdogy, N. York. p. 328.
Wcber.
Tho
. protostant
otliik, and tho si>ir}( of i-apltallsm, Lon* don.
Allen
Unwin,
1930.
(76) Max Webcr, iü., p. 183. (77) Max Wcbei-. Die ObjccUvitat dor Hoziaiwís.sen.scbuftllchen und so-
zialpoliti.schen Erkonntni», (losaniniclte .•\ufssitzo zur Wlssonscliaflslohre, Tü. bingcii, 1922, p. 170, 162 o 169.
Alfândega e Trapiches no Tempo do Rei por FnAXcisco RoniucuEs Li-iixic
( especi.-vl i-aha o "dicesto econômico")
No tempo do rei, os atividades alfandegárias já sc desdobravam num certo número
de funções hctn delimitadas. Havia uin funcionário í?cícni;joco//7ííor, um inciimhido dc medir c pesar, uni avaliador, um. que conferia e t-ísuira, um outro que repetia o exame, c, por fim, tnn ultimo que recebia os direitos, operações essas
presididas pelo juiz da Alfândega. Assim ficava pronto o primeiro (írro/umcufo.
Otiiros tramites sc .seguiam, .•<cguudo o mostra o A., baseado em impressões âc viajantes estrangeiros. ( ^
18Ó8, e já depois cia carta rcgid
' que abria os portos do Brasil à nave
gação internacional, todas as grandes embarcações cjuc cliegavani a São Seba.stião do Rio de Janeiro iundeavam a 500 jardas do cai.s. Dizemos grandes embarcações, mas o adjetivo deve ser entendido
de
maneira
muito
relativa,
pois dc 1813 a 1816. no testemunho de
Tohn Luccock, essas unidades se distri
AC(9íído ANGLO-URASILEIRO Como resultado das ueanr-ir, -
,
do Reino Vnido, os Eovefnn!
autoridades hrasileuas e a missão
ncârdo bihtend sâhrc tnmZr,ct"afrT "Z"
recíproca de facilidades em seTZZ ■ 7
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"O""""'", "í 'f'"
i^mtoYios para a exploração de serviços uovos
^ - ' peloj'o Brasil jj "c:r/í.Ti,;>t^^r.. G^V^oraçüo deentre serviços por empresas a serem do-» sigaadas Brasil e e pela nela Grã-Brelanha, _ . a Europa ^ e a América a. do Sul. .
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e serviços recíprocos
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.^viviit «a-
ligando nosso país aos territórios coloniais britânicos nas
Coraíbas.
O referido acârdo foi firmado no Itamaraii, co)n a presença de autoridades
dos dois países interessados.
buíam, do modo geral, em quatro cate gorias, ~ barcaças, sumacas, brigues e navios, os quais, respectivamente, não iam além de 50. 100. 150 e 200 tone
nosso
mesmo
ano,
terem
entrado
no
pórto 765 navios portugueses c 90 c.strangeiros. o movimento não era .assim
coisa dc atordoar. Um único guindaste de macieira, e de cabrestante, fazia todo o' serviço do cais. Negros escravos em punhavam-lhe as caxillias e, assim, à
lôrça do braços, entrava a máquina a funcionar.
Naturalmente, os produtos recém-che
gados deviam passar pela Alhmdega. Corirpieendia da viírias dependências,
especie de quartos assoalhados daquela maneira primitiva, em que as tábuas se
ladas. Do ancoradouro, porém, à ter ra, toda e qualquer mercadoria fazia
assentavain diretamente no chão, cami
uma ligeira e.Ncursão em batelões de 40
apodrecimento.
toneladas.
Por esse tempo havia mo
nopólio désse transporte. Nada desem barcava sem que transitasse pelos refe
ridos batelões. Mas não se pense que sou número fosse avultado. Eram ape nas dois. Por aí se vê que, apesar de, Aí.
'
nhando desse modo para um rápido Para se fazer idéia do
espaço disponível cm tais locais basta
saber cpie, somadas todas as árens, o total não ia alem de lOÜO jardas cjua-
dradas. É bastante compreensível que a lotação desses alojamentOvS se esgotasse freqüentemente. Então, não luu-ia outrci
Dicesto Econômico
98
Dicesto Eccnóauco
remédio para as demais mercadorias se não buscar-se abrigo num telliciro de
800 jardas quadradas, complclamcntc aberto nos lados.
de descer, o que agora era feito por uma segunda escada. Dc novo na parte térrea, mas em ou tro armazém, recebia cada artigo, sem
Mesas da Alfândega
Mercadorias havia que gozavam de um tratamento especial. Era as que vi nham do Oriente. Panos de algodão da índia, chá da China, vários minérios,
tecidos de Nanquim, todos esses artigos tinham^ o privilegio de uma dependênlocalizada na parte asso
exceção, um sélo dc chumbo afixado individualmente ([ucr num fardo, quer num simples novelo.
cadon?"
pSsa^^.T
® qualquer mer-
forçosamente
Smos "ão dietSví que longe ainda guindastes caixas,pesassem caixotes,o malas far dos, engradados, que pesas
Estaria terminada a quase odisséia? Hm outro arrolamento era fello, desta
' séda, era tudo, som muita cerimônia. ! amontoado na rua desordenadamente,
para desc.spcro de seus legítimos donos. Em 18.55, segundo Flctchcr, a situação era idêntica, "uma multidão dc empre gados, fcitore-s e negros atrax-ancava to talmente a rua Direita na sua ânsia do
; entrar na posso de seus respectivos arti-
sem, tivessem o volume que twcssem' a ' gos, vociferando para apressar a remo
So "Jf
--!ava'?n, pcrbeTou
Ocorriam
dobravam num certo número de fun-^ çoes bem delimitadas. Havia um fun cionário dcsempacotador, um incumbido de medir e pesar, um avaliador, um que conferia e \asava, um outro que repetia o exame, e, por fim, um último que recebia os direitos, operações essas pre.sídidas pelo juiz da Alfândega. Sub
os
mil caminhos do
dependências
desembarques em lugar coberto. Ago positadas, que se fazia sobre trilhos.
Brasil.
Despachantes já constituíam profiss.ão, tendo a maioria das grandes casas co
Luccück se impressionou mal, o que não ò dc estranhar, com a afetação reinante.
Trapiches
Eram tricórnios, cabelos em-
poados, vestes dc gala, ares dc impor tância, num
dcsajustamento tão
vivo
com a realidade das coisas que a única
reação possível ora o riso. O que hoje
SC pode ver bem c que havia falta de medida. Os homens não eram culpa
dos. As funções quem sabe é que eram re.sponsáveis. Alguma coisa assim dc .sagrado era atribuído a elas. Daí a suficiência c a exagerada importância experimentadas pelos que delas se de sempenhavam. E é o que em parte explica o quadro traçado por Fletcher em meados do século: — Na rua uma barulheira dos diabos, um borborinho de mercado e de cais. No "hall" da
Alfândega, — na época um edifício mo
Os régios armazéns da Alfândega, é natural, com o andar do tempo e com o crescimento dos negócios teriam de tor nar-se insuficientes para as cargas que cntra\'am. Foi certamente por isso que
cedo se transferiram certos direitos para
docas municipai.s. Já em 1808 o "Trapiche da Cidade" se achava nessas coricli-
ções. Constituído de vários annazén.s, com seu cais prorido de um guind.aste iguabnente tocado a braço, recolhia as mercadorias até que elas, na própria Al fândega, e depois do processo conhecido, alcança.sseni as regalias de li\re trânsito comercial.
Mas nem isso ia chegar. A expan
alto, — despachantes e homens do co mércio, cabeças descobertas, disciplina dos, aguardam sua voz. Plantado no
já vinha dos tempos coloniais. Mas foi
Por volta de 1830, 6 Seidler quem o
cimo de um estrado, como um oficiante
aumentou o número 'desses armazéns,
diz, não havia muita garantia para o
religioso, acolitado por sub-oficiais o
dando-se ao mesmo tempo nèles um co
que ficava lá depositado, "pois o que os imperiais funcionários não carregam,
outros funcionários subalternos, respei
meço de especializaÇião. Em conseqüên
tosos e cheio.s de silêncio, o coletor-
os ratos o devoram, e o que os ratos não
chefe, com grande compenetração se
cia, pois, do qiie vimos, docas parti culares tiveram licença de funcionar.
devoram, atacam-no as formigas bran-
acha entregue à tarefa dos despuclios. Já em 1813, quando Luccock xoltou de uma viagem ao .sul do pais, havia melhoria a assinalar nos negócios liga
A Alfândega se achava na parte .sul cia Praia dos Mineiros. Junto a cia, do lado do Paço, é que se erguia o "Trapicho da Cidade". A partir daquela,
dos a desembarque e desembaraço de mercadorias. O monopólio de batelões
quem se dirigisse ao interior da baía, encontrava os demais trapiches na se guinte ordem: o da Ilha das Cobras, os
danos e avaría.s resultantes da umidade,
; que não dizer, da desonestidade.
^cas". í
Fletcher seria mais indulgente. Para
' o quo havia de demora nos • despachos e para as exações ilegais, o reverendo metido um lote de mercadorias a todos lançaria, de certo modo, sua absolvi êsses trâmites, o resultado era ficar pron ção; a paga era pouca. Mas, voltanto o primeiro arrolamento. Primeiro do-se a 1808 e h saída da Alfândega, sim, que as coisas ainda tinliam segui- o que escapava do trato dos funcioná niento. A mercadoria depois disso tinha simplesmente o direito e a necessidade
nha-se a cortnr
suas
são comercial e.xigia mais depósitos, mais
como nao.
As atividades alfandegárias já se des-^'
ra também havia mais facilidade para o deslocamento interno dos artigos de
1855
derno, apresentável e iluminado pelo
: dos trancos, da falta de cuidado e, por-
história alfandegária." Ma?"a"cuTios"õ' cuiioso,
sacolejando no alto das cangalhas, pu
em
merciais um exclusivamente seu.
Ainda não. O fisco tinha lá seus zelos.
ção de suas mercadorias".
mas
chegavam à beira dágua, fazendo-se os
impressões de Luccock
Outros trâmites
vez num telliciro silo em frente à Al bradada da Alfândega. E ja que esta fândega. O segundo rol era posto em mos ai, nessa mesma parte se encontra va um amplo salão ligado à parte térrea confronto com o primeiro e, só então. por duas escadas. Até agora nada de 'SC dava o despacho que sicnificax-a a ^is. Precisamente nele, no entanto, liberação definitiva da mercadoria. Azeiram abertos os volumes importados pa , tcs, passamanes, casemiras, ferragens, ra inspeção,e cobrança de direitos. Ali í sapatos, louças, xnnho, sal, peças de
funcionavam as mesas da Alfândega.
diga, muita coisa se salvava, — ia po voar as muitas lojas da gloriosa São Sebastião do Rio de Janeiro, ou então,
rios e de todas as outras xacissitudes, in clusive da canícula, — e, verdade se
tinha deixado de existir.
Facilitavam-
trapiches. Um ou outro deles, é certo, só depois da abertura dos portos qm-
se as coisas com a aceitação de "assi
cio Sal, do Colhetc, da Ordem, da Saú
nantes" e "fiadores", dispensando-se as
de e da lUia da,s Enxadas. O da Illia'
sim o pagamento imediato de direitos. As instalações da Alfândega também ti nham sido ampliadas. Êle não o diz,
das Cobras se destinava ao armazena
mento de açúcar e peles. Pequenas embarcações nêle atracavam diretamen-
Dicesto Econômico
98
Dicesto Eccnóauco
remédio para as demais mercadorias se não buscar-se abrigo num telliciro de
800 jardas quadradas, complclamcntc aberto nos lados.
de descer, o que agora era feito por uma segunda escada. Dc novo na parte térrea, mas em ou tro armazém, recebia cada artigo, sem
Mesas da Alfândega
Mercadorias havia que gozavam de um tratamento especial. Era as que vi nham do Oriente. Panos de algodão da índia, chá da China, vários minérios,
tecidos de Nanquim, todos esses artigos tinham^ o privilegio de uma dependênlocalizada na parte asso
exceção, um sélo dc chumbo afixado individualmente ([ucr num fardo, quer num simples novelo.
cadon?"
pSsa^^.T
® qualquer mer-
forçosamente
Smos "ão dietSví que longe ainda guindastes caixas,pesassem caixotes,o malas far dos, engradados, que pesas
Estaria terminada a quase odisséia? Hm outro arrolamento era fello, desta
' séda, era tudo, som muita cerimônia. ! amontoado na rua desordenadamente,
para desc.spcro de seus legítimos donos. Em 18.55, segundo Flctchcr, a situação era idêntica, "uma multidão dc empre gados, fcitore-s e negros atrax-ancava to talmente a rua Direita na sua ânsia do
; entrar na posso de seus respectivos arti-
sem, tivessem o volume que twcssem' a ' gos, vociferando para apressar a remo
So "Jf
--!ava'?n, pcrbeTou
Ocorriam
dobravam num certo número de fun-^ çoes bem delimitadas. Havia um fun cionário dcsempacotador, um incumbido de medir e pesar, um avaliador, um que conferia e \asava, um outro que repetia o exame, e, por fim, um último que recebia os direitos, operações essas pre.sídidas pelo juiz da Alfândega. Sub
os
mil caminhos do
dependências
desembarques em lugar coberto. Ago positadas, que se fazia sobre trilhos.
Brasil.
Despachantes já constituíam profiss.ão, tendo a maioria das grandes casas co
Luccück se impressionou mal, o que não ò dc estranhar, com a afetação reinante.
Trapiches
Eram tricórnios, cabelos em-
poados, vestes dc gala, ares dc impor tância, num
dcsajustamento tão
vivo
com a realidade das coisas que a única
reação possível ora o riso. O que hoje
SC pode ver bem c que havia falta de medida. Os homens não eram culpa
dos. As funções quem sabe é que eram re.sponsáveis. Alguma coisa assim dc .sagrado era atribuído a elas. Daí a suficiência c a exagerada importância experimentadas pelos que delas se de sempenhavam. E é o que em parte explica o quadro traçado por Fletcher em meados do século: — Na rua uma barulheira dos diabos, um borborinho de mercado e de cais. No "hall" da
Alfândega, — na época um edifício mo
Os régios armazéns da Alfândega, é natural, com o andar do tempo e com o crescimento dos negócios teriam de tor nar-se insuficientes para as cargas que cntra\'am. Foi certamente por isso que
cedo se transferiram certos direitos para
docas municipai.s. Já em 1808 o "Trapiche da Cidade" se achava nessas coricli-
ções. Constituído de vários annazén.s, com seu cais prorido de um guind.aste iguabnente tocado a braço, recolhia as mercadorias até que elas, na própria Al fândega, e depois do processo conhecido, alcança.sseni as regalias de li\re trânsito comercial.
Mas nem isso ia chegar. A expan
alto, — despachantes e homens do co mércio, cabeças descobertas, disciplina dos, aguardam sua voz. Plantado no
já vinha dos tempos coloniais. Mas foi
Por volta de 1830, 6 Seidler quem o
cimo de um estrado, como um oficiante
aumentou o número 'desses armazéns,
diz, não havia muita garantia para o
religioso, acolitado por sub-oficiais o
dando-se ao mesmo tempo nèles um co
que ficava lá depositado, "pois o que os imperiais funcionários não carregam,
outros funcionários subalternos, respei
meço de especializaÇião. Em conseqüên
tosos e cheio.s de silêncio, o coletor-
os ratos o devoram, e o que os ratos não
chefe, com grande compenetração se
cia, pois, do qiie vimos, docas parti culares tiveram licença de funcionar.
devoram, atacam-no as formigas bran-
acha entregue à tarefa dos despuclios. Já em 1813, quando Luccock xoltou de uma viagem ao .sul do pais, havia melhoria a assinalar nos negócios liga
A Alfândega se achava na parte .sul cia Praia dos Mineiros. Junto a cia, do lado do Paço, é que se erguia o "Trapicho da Cidade". A partir daquela,
dos a desembarque e desembaraço de mercadorias. O monopólio de batelões
quem se dirigisse ao interior da baía, encontrava os demais trapiches na se guinte ordem: o da Ilha das Cobras, os
danos e avaría.s resultantes da umidade,
; que não dizer, da desonestidade.
^cas". í
Fletcher seria mais indulgente. Para
' o quo havia de demora nos • despachos e para as exações ilegais, o reverendo metido um lote de mercadorias a todos lançaria, de certo modo, sua absolvi êsses trâmites, o resultado era ficar pron ção; a paga era pouca. Mas, voltanto o primeiro arrolamento. Primeiro do-se a 1808 e h saída da Alfândega, sim, que as coisas ainda tinliam segui- o que escapava do trato dos funcioná niento. A mercadoria depois disso tinha simplesmente o direito e a necessidade
nha-se a cortnr
suas
são comercial e.xigia mais depósitos, mais
como nao.
As atividades alfandegárias já se des-^'
ra também havia mais facilidade para o deslocamento interno dos artigos de
1855
derno, apresentável e iluminado pelo
: dos trancos, da falta de cuidado e, por-
história alfandegária." Ma?"a"cuTios"õ' cuiioso,
sacolejando no alto das cangalhas, pu
em
merciais um exclusivamente seu.
Ainda não. O fisco tinha lá seus zelos.
ção de suas mercadorias".
mas
chegavam à beira dágua, fazendo-se os
impressões de Luccock
Outros trâmites
vez num telliciro silo em frente à Al bradada da Alfândega. E ja que esta fândega. O segundo rol era posto em mos ai, nessa mesma parte se encontra va um amplo salão ligado à parte térrea confronto com o primeiro e, só então. por duas escadas. Até agora nada de 'SC dava o despacho que sicnificax-a a ^is. Precisamente nele, no entanto, liberação definitiva da mercadoria. Azeiram abertos os volumes importados pa , tcs, passamanes, casemiras, ferragens, ra inspeção,e cobrança de direitos. Ali í sapatos, louças, xnnho, sal, peças de
funcionavam as mesas da Alfândega.
diga, muita coisa se salvava, — ia po voar as muitas lojas da gloriosa São Sebastião do Rio de Janeiro, ou então,
rios e de todas as outras xacissitudes, in clusive da canícula, — e, verdade se
tinha deixado de existir.
Facilitavam-
trapiches. Um ou outro deles, é certo, só depois da abertura dos portos qm-
se as coisas com a aceitação de "assi
cio Sal, do Colhetc, da Ordem, da Saú
nantes" e "fiadores", dispensando-se as
de e da lUia da,s Enxadas. O da Illia'
sim o pagamento imediato de direitos. As instalações da Alfândega também ti nham sido ampliadas. Êle não o diz,
das Cobras se destinava ao armazena
mento de açúcar e peles. Pequenas embarcações nêle atracavam diretamen-
Dícesto Eco.s*ó^aco
100
f- 'te G com tô(3a a segurança, ».ji» wj.t s.w-
bertos que dispunham de duas cábrcas.
dem", tido em muito boa conta, tanto
Tanto o Trapiche da Cidade como êste
como armazém em si, como porque a
cie podiam encostar navios de calado
•eram utilizados pelos ingleses. No pri meiro, para fins diretamente comerciaí.s, ' ocupavam êles metade das instalações. No último se encontravam os depósitos da frota de Sua Majestade.
regular. O nordeste 6 que anulava par
le; dessas \antagen.s. O "Trapiche da Saúde" era o mesmo que no mapa de Roscio aj^arece como sendo do Leite e
Nas ime
diações da ponta de São Bento, onde a linha de costa dobra a sudoeste, ficava o "Trapiche do Sal'. Apesar do nome,
na planta dc Freycinot, como de An tônio Leite. Situado na ponta da Saú de recebia também, e principalmente, pelos c açúcar. Mais adian
sal não era sua exclusivida
de. Gêneros de uso domés
te, na
tico, inclusive açúcar empa-
enseada
da
Cam-
bõa, acliavam-se outros de
cotado para venda a retalho transitavam por ali. O "Tra
pósitos muito bons, am plos o capazes dc abrigar re gular quantidade de peles e
outra vez açúcar, de\ia ser o mesmo indicado como
toneladas podiam chegar di
piche do Colhete", para ma deiras de tinta, peles, sebo e
chifres. Embarcações cie cem
ín }'
:pa Trapiche da Sola"de nocngema do sargento-mor levantado em 1769.
?
Progressos do Brasi yill — o clima
por Skawaro lluMrnnv
(Economista inglês)
Ê significativo que as velhas civilizações mediterrâneas que atrnr^. i , sados pelo isotcrmo de 21 graus, que é o mais propicio .ve verá que o isotermo de 21 graus passa (]oMo um longo período já se escoou entre a publicação dos vários en
prejudicava ora a distancia da
saios desta série, c como os meus lei
cidade, acontecendo o mes mo, com mais razão, com o
tores podem não ter à mão, no mo mento da leitura, um e.xemplar dos nii-
da ilha das Enxadas.
meros anteriores de.sta re\ista em que
foram insertos, parccc-nie acertado, antes de realmente dar início ao pre sente artigq, rccapitular os objetivos
desta secção particular do estudo em curso. No artigo número 5 eu escrevi que há quatro clemenlos básicos de que depende o grau de progresso ex terno^ e interno de lun país. São êles
o número e característicos do povo PAPEL DE IMPRENSA
que forma a nação, os seus recursos
impreiisa^paTa a^AméríJ^r^l'-^ informa ter sido reiniciada a remessa de papel do
que vive e trabalha e, finalmente, a
os não esteio transportando mêrcado^r^aToTfJZ "^^ios estrangeiros. c^\::^l^oSdZS: Os navios norte-ameri. canos não estão
I neladJ^de papeTde implcn!a^'Tefund^ !: igual período em 1941. ^
^
^
naturais ou acumulados, o clima cm
educação e traquòjo que revela na so lução dos seus vários problemas na cionais e individuais.
em 1945 e 15,9% sobre a de
(especial papa o DICESTO econômico")
•se espalharam pelo mundo, tenham iloretririn nríetS»,wL' ."imves dos tempos,
O que
retamente a êlc.s.
'l
.nheiros Francisco José rIscio.
r
Ao lado .se aeha\'a o "Trapiche da Or
em cais co-
Tendo tratado dos dois prfmeiro.s elementos (vejam-se artigos n.°s 6 e
7), pretendo agora e.vaniínar o terceiro — o duna.
Clima é o result-aclo, principalmente, cie quatro condições principais: a csri-utum geológica do pais, formada ha milhares de primitivamente anos atrás, até e.sfriou, alcan çar o seu estado habitável; a latitude
em que de se encontra; a sua altitude-
e os efeitos mais ou menos imediatos que nele exercem os ventos que atra
vessam os oceanos. O clima%m dt
tonnmada latitude pode ser crrandemente modificado se cs ventos"que aí sopram procedem das regineQ X ou das grandes massas de água ^ existente nos trópicos. Q da ra, por exemplo, difere bncf . Newfoundland, ao Ucfo
embora ambos esteiam
titude. O da InãSa"''
quente no inverno í/ verão) em virtude dn' Stream, que atravessa a,
Canadá-,
torna mais
águas no.s.sa
-f ^ mercado, contudo, dizem quedesta aindaparte continuará escasso o fornecimento da referida matéria-prima para os países do continente.
, De 37 fabiicas canadenses do ramo, menos de metade continua sem exportar qualI; cjíter quantidade de papel. As restantes limitam as suas vendas aos Estados Unidos.
Sabe-se que a Inglaterra consumiu até hoje, desde janeiro do corrente ano, ape nas 300 mil toneladas de papel. Segundo certas previsões, êsse consumo chegará a meio milhão de toneladas em 1947.
Dícesto Eco.s*ó^aco
100
f- 'te G com tô(3a a segurança, ».ji» wj.t s.w-
bertos que dispunham de duas cábrcas.
dem", tido em muito boa conta, tanto
Tanto o Trapiche da Cidade como êste
como armazém em si, como porque a
cie podiam encostar navios de calado
•eram utilizados pelos ingleses. No pri meiro, para fins diretamente comerciaí.s, ' ocupavam êles metade das instalações. No último se encontravam os depósitos da frota de Sua Majestade.
regular. O nordeste 6 que anulava par
le; dessas \antagen.s. O "Trapiche da Saúde" era o mesmo que no mapa de Roscio aj^arece como sendo do Leite e
Nas ime
diações da ponta de São Bento, onde a linha de costa dobra a sudoeste, ficava o "Trapiche do Sal'. Apesar do nome,
na planta dc Freycinot, como de An tônio Leite. Situado na ponta da Saú de recebia também, e principalmente, pelos c açúcar. Mais adian
sal não era sua exclusivida
de. Gêneros de uso domés
te, na
tico, inclusive açúcar empa-
enseada
da
Cam-
bõa, acliavam-se outros de
cotado para venda a retalho transitavam por ali. O "Tra
pósitos muito bons, am plos o capazes dc abrigar re gular quantidade de peles e
outra vez açúcar, de\ia ser o mesmo indicado como
toneladas podiam chegar di
piche do Colhete", para ma deiras de tinta, peles, sebo e
chifres. Embarcações cie cem
ín }'
:pa Trapiche da Sola"de nocngema do sargento-mor levantado em 1769.
?
Progressos do Brasi yill — o clima
por Skawaro lluMrnnv
(Economista inglês)
Ê significativo que as velhas civilizações mediterrâneas que atrnr^. i , sados pelo isotcrmo de 21 graus, que é o mais propicio .ve verá que o isotermo de 21 graus passa (]oMo um longo período já se escoou entre a publicação dos vários en
prejudicava ora a distancia da
saios desta série, c como os meus lei
cidade, acontecendo o mes mo, com mais razão, com o
tores podem não ter à mão, no mo mento da leitura, um e.xemplar dos nii-
da ilha das Enxadas.
meros anteriores de.sta re\ista em que
foram insertos, parccc-nie acertado, antes de realmente dar início ao pre sente artigq, rccapitular os objetivos
desta secção particular do estudo em curso. No artigo número 5 eu escrevi que há quatro clemenlos básicos de que depende o grau de progresso ex terno^ e interno de lun país. São êles
o número e característicos do povo PAPEL DE IMPRENSA
que forma a nação, os seus recursos
impreiisa^paTa a^AméríJ^r^l'-^ informa ter sido reiniciada a remessa de papel do
que vive e trabalha e, finalmente, a
os não esteio transportando mêrcado^r^aToTfJZ "^^ios estrangeiros. c^\::^l^oSdZS: Os navios norte-ameri. canos não estão
I neladJ^de papeTde implcn!a^'Tefund^ !: igual período em 1941. ^
^
^
naturais ou acumulados, o clima cm
educação e traquòjo que revela na so lução dos seus vários problemas na cionais e individuais.
em 1945 e 15,9% sobre a de
(especial papa o DICESTO econômico")
•se espalharam pelo mundo, tenham iloretririn nríetS»,wL' ."imves dos tempos,
O que
retamente a êlc.s.
'l
.nheiros Francisco José rIscio.
r
Ao lado .se aeha\'a o "Trapiche da Or
em cais co-
Tendo tratado dos dois prfmeiro.s elementos (vejam-se artigos n.°s 6 e
7), pretendo agora e.vaniínar o terceiro — o duna.
Clima é o result-aclo, principalmente, cie quatro condições principais: a csri-utum geológica do pais, formada ha milhares de primitivamente anos atrás, até e.sfriou, alcan çar o seu estado habitável; a latitude
em que de se encontra; a sua altitude-
e os efeitos mais ou menos imediatos que nele exercem os ventos que atra
vessam os oceanos. O clima%m dt
tonnmada latitude pode ser crrandemente modificado se cs ventos"que aí sopram procedem das regineQ X ou das grandes massas de água ^ existente nos trópicos. Q da ra, por exemplo, difere bncf . Newfoundland, ao Ucfo
embora ambos esteiam
titude. O da InãSa"''
quente no inverno í/ verão) em virtude dn' Stream, que atravessa a,
Canadá-,
torna mais
águas no.s.sa
-f ^ mercado, contudo, dizem quedesta aindaparte continuará escasso o fornecimento da referida matéria-prima para os países do continente.
, De 37 fabiicas canadenses do ramo, menos de metade continua sem exportar qualI; cjíter quantidade de papel. As restantes limitam as suas vendas aos Estados Unidos.
Sabe-se que a Inglaterra consumiu até hoje, desde janeiro do corrente ano, ape nas 300 mil toneladas de papel. Segundo certas previsões, êsse consumo chegará a meio milhão de toneladas em 1947.
L'
DiCESTO Egonóadco
103
D'of.sto EcoKÓxncn
102
vido à ação da poeira, etc.) ou con
latitude em direção ao sul.
Quanto
nas cidades, onde infelizmente sc desen
traiam doenças do intestino (dexido à fal.sificação dos alimentos). Os sinto
mas mórbidos estão por tòda parte, como o prova a muUiplicidado do far mácias o drogarias.
virtude das correntes geladas ciue, pro
volve a maior parte da atividade in dustrial. Aí representa, com efeito, um grave problema, ao menos para os
cedentes das regiões polares ao norte,
polires, cuja alimentação c necessária-
varrem as suas praias. Da mesma ma neira, as parles meridionais do Brasil
mente magra e monótona.
ao de Newfoundland, torna-se extrcmamente frio
durante o inverno cm
são esfriadas pelas brisas que sopram do j)olo antártico, ao passo que certas planícies baixas do norte sc tornam
do globo. Os meus leitores devem conhecer o
tamanho c o contorno do Brasil. Não
preciso, portanto, recapitular certas cir cunstancias. Contudo, para maior per
feição e clareza dos meus argumentos c das minhas conclusões, que este arti
Vaulaíicn.s do Bra.s-il
Qucslúci' de /ifgíciic
so trata de um país que sc estende por latitudes descoiihecidas naquela parte
Evidentemente, o clima, e tudo o
ciue nêle está implícito, de\c ter gran
de efeito sobre a energia, e consequen
go procurara estabelecer, será con\T-
niente relembrar os fatos mais significa
Houve tempo em que de 80 a 90 por cento da energia nacional era aplicada à terra, por operários que, trabalhan
tanto do ponto de \'isla económic-o
do principalmente ao ar livre, consu
equador e da zona temperada, e possui regiões de altitudes diversas, que vão
quanto social.
da cinta litorânea e dos \ales hidro"rá-
miam alimentos naturais c bebiam água oriunda clc nascentes ou de poços pro
desertos tropicais nincla possuem uma civilização primitiva: são criatiuas do
reza evidente, não precisa ser demons
fundos. Então, em media, um homem
calor, que produz uma lassitude opres
trado aqui.
quilo.s e caminhar 50 quilômetros sem cansaço. Contudo, aumentou o nu mero dos que sc confinam dentro dos
pede a.s concepções do cérebro.
limites urbanos, dos que são obriga
o tempo é tão inclemente e os dias,
aridas sob a ação dos ventos tropicais suecos que chegam do Atlântico, depois de terem deixado a sua umidade nos
litorais mais altos.
A latitude, natii-
rabnente, tem uma grande influência sobre o clima, o que, pela sua natu
Osntudo, importa lembrar-se que
t^os esses quatro fatores — formaçao geológica, latitude, altitude e o Al
íés do.
® ®
^
chuvas -
vegetação
e
assim
arbóreos, atra
temente sobre o progresso da nação,
podia ser atlético, erguer pesos de 50
Os povos dos vastos
siva, dcstroi a força da vontade e im
Nos
polos, vêem-se os resultados do extre
mo oposto; as condições são tão duras,
dos a trabalhar em ar viciado pelo
na maior parto do ano, são tão curtos
fumo e pela fumaça, a comer pão pobre
que o progres.so é necessàiianiente re-
de elementos nutrientes, verduras ve
(luzido ao mínimo.
quem sobre a fertilidade determiname os o solo) i^Iuem com ponentes químicos da terra Em^
lhas, carnes c frutas congeladas, beber água clorada e leite quimicamente tra
ção especial pode ser aí elaborada, pois uma indústria normal e os transportc,s são rapidamente impossíveis. Tòda gen
tas n!' solo o nup
homem normal.
planpodem retirar do Afetando
tos^té a ^cus efeinfn ? ! ® ^ do povo. nadas ne£ pela . sua origem, ^ondições o território determi brasileiro é em algSns lugares defi ciente em certos componentes quíiScos necessários à constituição favorável S
qualidades físicas e mentais, e nesse
numero se incluem o ferro, o enxôfre e
particularmente o cálcio. Assim o povo que vive no Brasil deve lutar contra
essas deficiências. Contudo, para ha bitantes sadio.s, alimentados por dietas devidamente variadas e compensadoras
e que podem passar diariamente tempo suficiente ao ar livre, sobretudo no
tado; dos que, por conseguinte, não iiossuem o físico até aqui associado ao
Nenhuma civiliza
te sabe que as nações avançadas, admi ráveis na cultura, nas realizações in
dustriais e agrícolas, assim como nos progressos sociais, são as que ocujiam uma posição temperada entre os dois extremos — os trópicos o os polos.
Êsse problema, portanto, adquire im portância nacional, especialmente nestes tempos de após-guevra. quando, atra vés da carência de produtos de alimen tação, a subnutrição se tornou uma ameaça sempre presente para a nacio-
senvolvimentos prováveis do Brasil, de
nalidado brasileira.
vemos examinar
A diminuição da resistência do tipo humano nas cidades chegou ao ponto
situa em relação ao clima tido como o mais vantajoso quanto às potências
Se, pois, desejamos acentuar os de
de impressionar muitos médicos e die-
um vasto território: maior que o.s Es
a Europa (exceção feita à Hússia, que c, de qualquer modo, no principal, do ponto de vista do clima, mais asiática
estragados e precisem de óculos antes de atingir a maturidade (principalmen te porque os olhos não se acostumam
do que européia). O Brasil não pode, por conseguinte, ser comparado a qual
às largas e rápidas mudanças de foco,
tagem muito séria. Oferece apenas con seqüências materiais para os que vivem
cidade, com o seu tráfego intenso, etc.) e sofram da garganta e do pulmão (de-
O Brasil possui
tados Unidos e mesmo maior que tòda
idade de doze anos tenliam os dentes
necessárias para evitar os perigos dft
como este país se
do primeira categoria.
tetas. Apesar dos progressos e recurso.'? da moderna ciência médica, o habitual 6 que todas as crianças que atinjam a
interior, isso não constituí uma desvan
tivos. O Brasil se estende através do
quer região do Velho Mundo, nem a
êsse continente em seu conjunto, pois
'Í ... k . ..
..y.
ficos aos imensos planaltos, situados a milhares de metros acima do níxel do por conseguinte, uma grande vanedade de climas diferència-
topogr.ihca proporciona às várias " re
giões um duna aue rio f ^ nniir-n rio ro ^
tem mUltC
SLs T continentes. ° latitudes sumlares rU de outros U exame de um mapa toncnifico do Brasil mostrará q„e S des sobre o mvel do mar, nestas cinco areas livremente definidas-
1) Uma baixa cinta Utoránea, de largura variável; 2) uma imensa bacia
L'
DiCESTO Egonóadco
103
D'of.sto EcoKÓxncn
102
vido à ação da poeira, etc.) ou con
latitude em direção ao sul.
Quanto
nas cidades, onde infelizmente sc desen
traiam doenças do intestino (dexido à fal.sificação dos alimentos). Os sinto
mas mórbidos estão por tòda parte, como o prova a muUiplicidado do far mácias o drogarias.
virtude das correntes geladas ciue, pro
volve a maior parte da atividade in dustrial. Aí representa, com efeito, um grave problema, ao menos para os
cedentes das regiões polares ao norte,
polires, cuja alimentação c necessária-
varrem as suas praias. Da mesma ma neira, as parles meridionais do Brasil
mente magra e monótona.
ao de Newfoundland, torna-se extrcmamente frio
durante o inverno cm
são esfriadas pelas brisas que sopram do j)olo antártico, ao passo que certas planícies baixas do norte sc tornam
do globo. Os meus leitores devem conhecer o
tamanho c o contorno do Brasil. Não
preciso, portanto, recapitular certas cir cunstancias. Contudo, para maior per
feição e clareza dos meus argumentos c das minhas conclusões, que este arti
Vaulaíicn.s do Bra.s-il
Qucslúci' de /ifgíciic
so trata de um país que sc estende por latitudes descoiihecidas naquela parte
Evidentemente, o clima, e tudo o
ciue nêle está implícito, de\c ter gran
de efeito sobre a energia, e consequen
go procurara estabelecer, será con\T-
niente relembrar os fatos mais significa
Houve tempo em que de 80 a 90 por cento da energia nacional era aplicada à terra, por operários que, trabalhan
tanto do ponto de \'isla económic-o
do principalmente ao ar livre, consu
equador e da zona temperada, e possui regiões de altitudes diversas, que vão
quanto social.
da cinta litorânea e dos \ales hidro"rá-
miam alimentos naturais c bebiam água oriunda clc nascentes ou de poços pro
desertos tropicais nincla possuem uma civilização primitiva: são criatiuas do
reza evidente, não precisa ser demons
fundos. Então, em media, um homem
calor, que produz uma lassitude opres
trado aqui.
quilo.s e caminhar 50 quilômetros sem cansaço. Contudo, aumentou o nu mero dos que sc confinam dentro dos
pede a.s concepções do cérebro.
limites urbanos, dos que são obriga
o tempo é tão inclemente e os dias,
aridas sob a ação dos ventos tropicais suecos que chegam do Atlântico, depois de terem deixado a sua umidade nos
litorais mais altos.
A latitude, natii-
rabnente, tem uma grande influência sobre o clima, o que, pela sua natu
Osntudo, importa lembrar-se que
t^os esses quatro fatores — formaçao geológica, latitude, altitude e o Al
íés do.
® ®
^
chuvas -
vegetação
e
assim
arbóreos, atra
temente sobre o progresso da nação,
podia ser atlético, erguer pesos de 50
Os povos dos vastos
siva, dcstroi a força da vontade e im
Nos
polos, vêem-se os resultados do extre
mo oposto; as condições são tão duras,
dos a trabalhar em ar viciado pelo
na maior parto do ano, são tão curtos
fumo e pela fumaça, a comer pão pobre
que o progres.so é necessàiianiente re-
de elementos nutrientes, verduras ve
(luzido ao mínimo.
quem sobre a fertilidade determiname os o solo) i^Iuem com ponentes químicos da terra Em^
lhas, carnes c frutas congeladas, beber água clorada e leite quimicamente tra
ção especial pode ser aí elaborada, pois uma indústria normal e os transportc,s são rapidamente impossíveis. Tòda gen
tas n!' solo o nup
homem normal.
planpodem retirar do Afetando
tos^té a ^cus efeinfn ? ! ® ^ do povo. nadas ne£ pela . sua origem, ^ondições o território determi brasileiro é em algSns lugares defi ciente em certos componentes quíiScos necessários à constituição favorável S
qualidades físicas e mentais, e nesse
numero se incluem o ferro, o enxôfre e
particularmente o cálcio. Assim o povo que vive no Brasil deve lutar contra
essas deficiências. Contudo, para ha bitantes sadio.s, alimentados por dietas devidamente variadas e compensadoras
e que podem passar diariamente tempo suficiente ao ar livre, sobretudo no
tado; dos que, por conseguinte, não iiossuem o físico até aqui associado ao
Nenhuma civiliza
te sabe que as nações avançadas, admi ráveis na cultura, nas realizações in
dustriais e agrícolas, assim como nos progressos sociais, são as que ocujiam uma posição temperada entre os dois extremos — os trópicos o os polos.
Êsse problema, portanto, adquire im portância nacional, especialmente nestes tempos de após-guevra. quando, atra vés da carência de produtos de alimen tação, a subnutrição se tornou uma ameaça sempre presente para a nacio-
senvolvimentos prováveis do Brasil, de
nalidado brasileira.
vemos examinar
A diminuição da resistência do tipo humano nas cidades chegou ao ponto
situa em relação ao clima tido como o mais vantajoso quanto às potências
Se, pois, desejamos acentuar os de
de impressionar muitos médicos e die-
um vasto território: maior que o.s Es
a Europa (exceção feita à Hússia, que c, de qualquer modo, no principal, do ponto de vista do clima, mais asiática
estragados e precisem de óculos antes de atingir a maturidade (principalmen te porque os olhos não se acostumam
do que européia). O Brasil não pode, por conseguinte, ser comparado a qual
às largas e rápidas mudanças de foco,
tagem muito séria. Oferece apenas con seqüências materiais para os que vivem
cidade, com o seu tráfego intenso, etc.) e sofram da garganta e do pulmão (de-
O Brasil possui
tados Unidos e mesmo maior que tòda
idade de doze anos tenliam os dentes
necessárias para evitar os perigos dft
como este país se
do primeira categoria.
tetas. Apesar dos progressos e recurso.'? da moderna ciência médica, o habitual 6 que todas as crianças que atinjam a
interior, isso não constituí uma desvan
tivos. O Brasil se estende através do
quer região do Velho Mundo, nem a
êsse continente em seu conjunto, pois
'Í ... k . ..
..y.
ficos aos imensos planaltos, situados a milhares de metros acima do níxel do por conseguinte, uma grande vanedade de climas diferència-
topogr.ihca proporciona às várias " re
giões um duna aue rio f ^ nniir-n rio ro ^
tem mUltC
SLs T continentes. ° latitudes sumlares rU de outros U exame de um mapa toncnifico do Brasil mostrará q„e S des sobre o mvel do mar, nestas cinco areas livremente definidas-
1) Uma baixa cinta Utoránea, de largura variável; 2) uma imensa bacia
Dicesto Econômico
104
ir
Dicksto EcoNÓAnco 105
hidrográfica, bastante deprimida e mui to bem regada na zona central do equa
do uma forte tendência para o frio. Os planaltos do interior são naturalmente
dor; 3) uma pequena região árida do nordeste, ao nordeste, ao lado laao da üa cosia cosia maruima; marítima;
maÍ6 secos, c contam com o beneficio
4) planaltos de altitudes diversas, situa dos no dos no tropico trópico ac de Capricórnio; v^apricomio; 5) o; pia^ _ I^A ^
n/I•4 I «I yl BA ^ A.-1 naltos baixos c ^ ondulados no sul .
A cinta litorânea, naturalmente quen te, aeviao te, devido a à sua sua latitude, latitude, é é muito muito úiníúini-
da. Não se apresenta muito adequada a grande esforço físico e mental, ao me «.V
nos durante uma considerável parte do ano. Por conseguinte, não se recomen
da rnmto para a vida industrial modor-
na, tal como é entendida nos países adiantados. Contudo, grandes unidades industriais desenvolvem muito bem
^cSdnrlp"'''í "ir nos á?Km
Tabamln
~
obstante al-
Consideráveis - di-
^ôm induzido,
íinos, certos maniifaturoiros
'smsim ser lembrada a alta
pode
do noites frescas, quando se atenuam as conseqüências dc quaisquer excessos do sol.
üs Irccbos mais baixos do Ama
zonas são pantanosos, c em virtude de sua latitude no equador, são quentes, úmidos o cncn^anlcs, c, assim, não mui
to próprios para trabalhos exaustivos. Contudo, há indicações muito acentua
das dc que uma mudança da vegetação natural, que c ali abundante, poderia melhorar grandemente o clima. No nor deste, nas espáduas do Brasil, no ponto em que este se projeta sobre o Atlânti co, cstendc-se a única área excessi%'a-
mente árida do país, Ela recebe a sua secura e os seus ares opressivos do ca
lor, da posição de suas montanhas e do fato cie todos os ventos que a alcan çam terem passado por várias serranias
que eliminam a umidade que transpor tam.
Ao contrário, as regiões meridio
nais têm um clima europeu, e portanto
são mais adequadas ao desenvolvimen Circunstância preciniM
oriundas de nuvens r são sopradas pelos
i
' ^ ^sta
pesadas, que
to industrial. Como a sua população SC acha em aumento, ocupam posição
muito importante na economia nacio
Essa combinado ri
Atlântico,
nal, ampla como é esta, mesmo pre
temperam de t-ij m
c chuvas
sentemente.
tropical que! apesTr df' I'"^''on^ência
turas verificadL' em r 1 morte por insolacão é
•
tempera-
lares, em outros mraf:^ ''^"tudes simi-
muito mais opressivo eVeriEosr'°F tais regiões, a saída to nv i- ^ Em guardo, por poucos mi^uto^^quríeirnt provocam ataques e mesmo feSr^s fXi' Os planaltos próximos do mar
c, sobranceiros a orla atlântica, poluem ura clima excepcional. Quando faz born tempo, o calor é absolutamente intole rável, devido à latitude, mas quando desabam os temporais, freqüentes na Serra do Mar, assoprados do Atlântico verifica-se uma queda rápida da temjieratura em poucos minutos, produzin
até a velhice".
Jean de Lery escreveu
dos bra.silciros do século XVI que "eram mais robustos c gordos, e menos pre
dispostos a enfermidades do que os eu ropeus. Entre eles, deformidades, ce gueira e outros defeitos eram muito
raros, e muitas pessoas ultrapassam a" idade do.s cem anos". Na medida enl que foi conhecido, o Brasil do .século
XVI não apresentava moléstias tropicais. Além clis.so, não há registo dc qualquer enfermidade peculiar ao país. Os his
toriadores afirmam, como é sabido, que foram os colonos o os seus escravos, vin
dos da .Vfríca, que primeiro se viram afetados dc bexigas, fe bre
amarela,
zam do máximo de saúde, possuem o
máximo de energia, e são menos pro
pensos às epidemias quando xãvem em tenips ratures", as quais, aparte inter valos excepcionais, oscilam entre 9 e 30 graus centígrados, produzindo uma tem-
j^nitura media anual de
Ê signjficati\-o que as velhas civili zações mediterrâneas, quo, através dos tempos\ se espalharam pelo mundo, te
nham florescido originàriamente em paí ses atravessados pelo isotenno de ''l graus. Mais signÍficati\'o ainda é ve rificar que, se uma carta isotérmica acu sar a temperatura média anual das vá
rias partes do mimdo, se \ erá que o i.sòtermo de 21 graus
malária,
passa pelo Brasil.
cólera, lepra, tuberculo se
e
tracoma.
doenças .se
Se examinarmos cui
Esta.s
dadosamente a rota do
alastraram
isoternio de 21 graus,
porque nos, tempos ])rimitivos
não
Dos fatos acima enumerados conclui-
\'eremos que ele for
havia
ma no Brasil um arco
meios adequados para
que começa em Curi-
a sua profilaxia. A pro va de que o clima do
tíba, e, atravessando, rumo ao norte, o pla
Brasil não era de forma
nalto de São Paulo o de Mmas Gerais, a pou cas milhas de Belo Ho-
alguma re.sponsável por tais moléstias, reside no
se que, em parte do país, as condições são penosas para as raças brancas. Con tudo, não se pode dizer que o seu cli ma, mesmo nas suas peores manifesta
que durante muitos anos algumas das perigosas moléstias tropicais se dissemi
naram largamente no Brasil, mas não eram dexódas a qualquer defeito ine
rente às próprias condições naturais, Todos os primitivos escritores que tra taram do país são concordes em pro clamar a saiubridade de seu clima. Ves-
púcio disse: "Não há doenças como as
'
numa
sentido no-
e dc que há ainda menores riscos de seu reaparecimento, sob as condiçüe.s moder
nas, do que em qualquer outro país. A infhtência isotérmica
ções, seja fundamentalmente mau. Pelo conhário. E' verdade, naturalmente,
nzonte. inflete
em que foram cientifi
camente combatidas deixaram de existir,
frraus cen
tígrados.
fato de que nas regiões Sahtbridade
'^'^eses, a
Nos pontos litoríneos^^e latiS"
resultantes da pestilencia do ar. Os quo se livram de mortes violentas vivem
Uma outia observação interessante u
respeito do clima do "coração econômi
co" do Brasil pode ser acentuada, em bora freqüentemente esquecida. Tra
ta-se, possivelmente, do fator que mais concorre para tornar próprio o clima do planalto para o trabalho industrial nas
fábricas modernas. Investigações cien tíficas em larga escala, em todo o mun do, já mostraram qite, invariáveis as
demais condições, os seres humanos go
Pado e ParanCparrS jraeWF o Brasil sobre o rio Parmí aei.xar Paraguai. Assim, a
EstaSos de São Pauln xí
^
Paraná gozam da t^n-i considerada pelos mpf
tros cienüstaréoL f
populações trabalhadoras dições meteorológicas
masiado quente dent'ro\hs no mvemo não haverá nnL
Gerais e média con-
aquecimento artificial pura g',™tir se
r^reolc^rt^tcu-^iícercam a atividade industrial na ín"h-
tcrra e na Amcnca do N„.,o, femfe,
Dicesto Econômico
104
ir
Dicksto EcoNÓAnco 105
hidrográfica, bastante deprimida e mui to bem regada na zona central do equa
do uma forte tendência para o frio. Os planaltos do interior são naturalmente
dor; 3) uma pequena região árida do nordeste, ao nordeste, ao lado laao da üa cosia cosia maruima; marítima;
maÍ6 secos, c contam com o beneficio
4) planaltos de altitudes diversas, situa dos no dos no tropico trópico ac de Capricórnio; v^apricomio; 5) o; pia^ _ I^A ^
n/I•4 I «I yl BA ^ A.-1 naltos baixos c ^ ondulados no sul .
A cinta litorânea, naturalmente quen te, aeviao te, devido a à sua sua latitude, latitude, é é muito muito úiníúini-
da. Não se apresenta muito adequada a grande esforço físico e mental, ao me «.V
nos durante uma considerável parte do ano. Por conseguinte, não se recomen
da rnmto para a vida industrial modor-
na, tal como é entendida nos países adiantados. Contudo, grandes unidades industriais desenvolvem muito bem
^cSdnrlp"'''í "ir nos á?Km
Tabamln
~
obstante al-
Consideráveis - di-
^ôm induzido,
íinos, certos maniifaturoiros
'smsim ser lembrada a alta
pode
do noites frescas, quando se atenuam as conseqüências dc quaisquer excessos do sol.
üs Irccbos mais baixos do Ama
zonas são pantanosos, c em virtude de sua latitude no equador, são quentes, úmidos o cncn^anlcs, c, assim, não mui
to próprios para trabalhos exaustivos. Contudo, há indicações muito acentua
das dc que uma mudança da vegetação natural, que c ali abundante, poderia melhorar grandemente o clima. No nor deste, nas espáduas do Brasil, no ponto em que este se projeta sobre o Atlânti co, cstendc-se a única área excessi%'a-
mente árida do país, Ela recebe a sua secura e os seus ares opressivos do ca
lor, da posição de suas montanhas e do fato cie todos os ventos que a alcan çam terem passado por várias serranias
que eliminam a umidade que transpor tam.
Ao contrário, as regiões meridio
nais têm um clima europeu, e portanto
são mais adequadas ao desenvolvimen Circunstância preciniM
oriundas de nuvens r são sopradas pelos
i
' ^ ^sta
pesadas, que
to industrial. Como a sua população SC acha em aumento, ocupam posição
muito importante na economia nacio
Essa combinado ri
Atlântico,
nal, ampla como é esta, mesmo pre
temperam de t-ij m
c chuvas
sentemente.
tropical que! apesTr df' I'"^''on^ência
turas verificadL' em r 1 morte por insolacão é
•
tempera-
lares, em outros mraf:^ ''^"tudes simi-
muito mais opressivo eVeriEosr'°F tais regiões, a saída to nv i- ^ Em guardo, por poucos mi^uto^^quríeirnt provocam ataques e mesmo feSr^s fXi' Os planaltos próximos do mar
c, sobranceiros a orla atlântica, poluem ura clima excepcional. Quando faz born tempo, o calor é absolutamente intole rável, devido à latitude, mas quando desabam os temporais, freqüentes na Serra do Mar, assoprados do Atlântico verifica-se uma queda rápida da temjieratura em poucos minutos, produzin
até a velhice".
Jean de Lery escreveu
dos bra.silciros do século XVI que "eram mais robustos c gordos, e menos pre
dispostos a enfermidades do que os eu ropeus. Entre eles, deformidades, ce gueira e outros defeitos eram muito
raros, e muitas pessoas ultrapassam a" idade do.s cem anos". Na medida enl que foi conhecido, o Brasil do .século
XVI não apresentava moléstias tropicais. Além clis.so, não há registo dc qualquer enfermidade peculiar ao país. Os his
toriadores afirmam, como é sabido, que foram os colonos o os seus escravos, vin
dos da .Vfríca, que primeiro se viram afetados dc bexigas, fe bre
amarela,
zam do máximo de saúde, possuem o
máximo de energia, e são menos pro
pensos às epidemias quando xãvem em tenips ratures", as quais, aparte inter valos excepcionais, oscilam entre 9 e 30 graus centígrados, produzindo uma tem-
j^nitura media anual de
Ê signjficati\-o que as velhas civili zações mediterrâneas, quo, através dos tempos\ se espalharam pelo mundo, te
nham florescido originàriamente em paí ses atravessados pelo isotenno de ''l graus. Mais signÍficati\'o ainda é ve rificar que, se uma carta isotérmica acu sar a temperatura média anual das vá
rias partes do mimdo, se \ erá que o i.sòtermo de 21 graus
malária,
passa pelo Brasil.
cólera, lepra, tuberculo se
e
tracoma.
doenças .se
Se examinarmos cui
Esta.s
dadosamente a rota do
alastraram
isoternio de 21 graus,
porque nos, tempos ])rimitivos
não
Dos fatos acima enumerados conclui-
\'eremos que ele for
havia
ma no Brasil um arco
meios adequados para
que começa em Curi-
a sua profilaxia. A pro va de que o clima do
tíba, e, atravessando, rumo ao norte, o pla
Brasil não era de forma
nalto de São Paulo o de Mmas Gerais, a pou cas milhas de Belo Ho-
alguma re.sponsável por tais moléstias, reside no
se que, em parte do país, as condições são penosas para as raças brancas. Con tudo, não se pode dizer que o seu cli ma, mesmo nas suas peores manifesta
que durante muitos anos algumas das perigosas moléstias tropicais se dissemi
naram largamente no Brasil, mas não eram dexódas a qualquer defeito ine
rente às próprias condições naturais, Todos os primitivos escritores que tra taram do país são concordes em pro clamar a saiubridade de seu clima. Ves-
púcio disse: "Não há doenças como as
'
numa
sentido no-
e dc que há ainda menores riscos de seu reaparecimento, sob as condiçüe.s moder
nas, do que em qualquer outro país. A infhtência isotérmica
ções, seja fundamentalmente mau. Pelo conhário. E' verdade, naturalmente,
nzonte. inflete
em que foram cientifi
camente combatidas deixaram de existir,
frraus cen
tígrados.
fato de que nas regiões Sahtbridade
'^'^eses, a
Nos pontos litoríneos^^e latiS"
resultantes da pestilencia do ar. Os quo se livram de mortes violentas vivem
Uma outia observação interessante u
respeito do clima do "coração econômi
co" do Brasil pode ser acentuada, em bora freqüentemente esquecida. Tra
ta-se, possivelmente, do fator que mais concorre para tornar próprio o clima do planalto para o trabalho industrial nas
fábricas modernas. Investigações cien tíficas em larga escala, em todo o mun do, já mostraram qite, invariáveis as
demais condições, os seres humanos go
Pado e ParanCparrS jraeWF o Brasil sobre o rio Parmí aei.xar Paraguai. Assim, a
EstaSos de São Pauln xí
^
Paraná gozam da t^n-i considerada pelos mpf
tros cienüstaréoL f
populações trabalhadoras dições meteorológicas
masiado quente dent'ro\hs no mvemo não haverá nnL
Gerais e média con-
aquecimento artificial pura g',™tir se
r^reolc^rt^tcu-^iícercam a atividade industrial na ín"h-
tcrra e na Amcnca do N„.,o, femfe,
ji I u.«i w.mf. u ipsipivvpiinpp Dicesto Ecoxóí.nco
106
de 21 graus, tais como Santa Catarina,
lho pesado. Eu vivi em São Paulo, e gozei de boa disposição, em todas as quadra.s do ano. E esta é a melhor pro va se, repito, tomarmos em considera
Rio Grande do Sul, sul de Goiás e par
ção um ano em sen conjunto, e não ape
te de Mato Grosso, se adiam situadas
nas nma c.slação isolada. É evidente que sofri ocasionalmente com o e.xces-
inverno, darão o devido valor a este úl timo ponto.
,
Regiões que limitam com o isotermo
3 ou 4 graus abaixo ou acima da mé
dia ideal. Nas grandes regiões, portan to, que compreendem o coração indus trial do Brasil, não ocorre evidentemen
te nenlmma dificuldade clímáHca séria
a impedir o progresso econômico. Minha experiência pessoal durante um
período de anos me leva a di7er, com o conhecimento direto que tenho do cli ma de diversos países, que, com exce ção de uma pequena e altamente privida França: nee certamente nenhuma gran-
j
tem, como S. plulo.
tão boa<i para a saúde e paracondições o traba
/IS ESTRIDIS DE EEItBO i 1
f \ /\n^lI\ISTIlí\Ç/\0 DD ESTilDO
Sf> dc calor ou dc nevoeiro, mas dessas mesmas causas muito mais sofri nas ci
dades industriais da Europa, e sofri
princii>almentc durante o inverno, que
na região de São Paulo é incomparàvehncntc melhor do que em qualquer
jiarto do Velho Mundo. Muitos fabri cantes americanos que instalaram em
por Matias ArruiíÃo
EsPECJAL para o "DlGESTO Eco.vóxnco"
presas nos arredores da capital paulista são do mesmo parecer, comparando a
sccção industrial o Brasil as de seu pró
prio país. Portanto, deste ponto de vis ta, São Paulo possui uma fisionomia cli mática geral que constitui um patrimô
r'' -ív" ^7^ feiro, na opinião do A., não foi feita para dar lucros, prejuízos. tacUitanao a circulação, cia fomenta a produção, o consitmo, cria amas riqueza. O hslaao pode perder no transfíorte, fornecendo condução barata, porque ao depois jara a recuperação sob a forma de impostos. Os particulares jamais poderão con
tribuir para isso, porque seus interêsses funcionam como o atrito que reduz a
nio econômico do Brasil.
velocidade da roda.
A encampação da S. P. R., que consti tuiu uma das transações mais impor tantes do governo republicano, veio pôr cm foco uma questão interessante e atualíssima, mas pouco debatida, ou an
tes muito debatida e pouco compreen dida, porque os que a discutem, regra
em ãoi'"delênilT
"Boletim do Conselho Federal do Comércio Exterior'',
bra-iileira avresantn L ^ de íerro íimdido imediato triplicou também'triplicou ' n 7 7^o
\T
7
1936 a 1945, a produção siderúrgica interessantes. Naquele primeiro ano, a produção a 21.299 toneladas. No curso do decênio segundo, tomando-se por base o ano de 1936, primeiro decênio foi de 21 mil para 64 mil tone-
V^ra 260 mi7 toneladas. Nos dois decênios, o ano lecord contudo, foi o de 1944, quando a produção atingiu 291.211 tonc^ ladas, mais de quatro vêzes e meia a produção de 1936.
Quanto ao aço, o crescimento processou-se também de modo aprcciáüel Deve-se ter em conta aí que a vrodução do ano de 1926 foi inicial
Somou
apenas 9.875 toneladas. Tomando-se esta quantidade por base, pode afirmar-se que a produção do decênio 1926-35 cresceu nada menos de cinco vêzes e meia. No citrso do segundo decênio, tendo-se por base o ano de 1936, triplicou.
Escrita por um curioso, esta reporta gem é feita para leigos o curiosos. Ela visa a defesa de uma tese, que costumeiramente vem sendo negada por in
divíduos de projeção, mormente quan
geral, do assunto não têm o mínimo co
do interêsses privados se intrometem de
nhecimento.
permeio: - a de que o Estado tem real
tado sabe ou não administrar, se a sua
mente capacidade de administração, tão boa como a de qualquer empresa par
ação é niinosa ou vantajosa para uma
ticular.
Trata-se de apurar, afinal, se o Es PRODUÇÃO SIDERÚRGICA
coisas do que sonha sua vã filoso fia. ..
É exato. Pelo menos no capítulo das
estrada de ferro.
dagar das premissas. O passageiro dc trem julga, quando julga, tão sòmente
estradas de ferro, o saldo que re\'erte cm abono do govêmo é imenso; com largas sobras, da para compensar o qtte se lhe mculca errada ou cerlamente, co
pelo seu próprib contôrto.
mo elemento de desfavor.
O público sabidamente c um mau juiz, como todo aquele que conclui sem in Condena,
absolve ou distribuí prêmios segundo um critério que não encontra qualifi cativo em hermenêutica alguma. Igno ra, em suma, que em matéria de estra
das de ferro, como em tudo o mais, en tro a realidade e a aparência há mais
Ora, n encampação da S. P. R. abre campo ao debate dessa tese. Uns en
tendem que a "estrada-funil" deve ser
explorada pslo Estado — União ou o go verno paulista — outros que seu uso c gôzo deve competir a particulares. Dis-
ji I u.«i w.mf. u ipsipivvpiinpp Dicesto Ecoxóí.nco
106
de 21 graus, tais como Santa Catarina,
lho pesado. Eu vivi em São Paulo, e gozei de boa disposição, em todas as quadra.s do ano. E esta é a melhor pro va se, repito, tomarmos em considera
Rio Grande do Sul, sul de Goiás e par
ção um ano em sen conjunto, e não ape
te de Mato Grosso, se adiam situadas
nas nma c.slação isolada. É evidente que sofri ocasionalmente com o e.xces-
inverno, darão o devido valor a este úl timo ponto.
,
Regiões que limitam com o isotermo
3 ou 4 graus abaixo ou acima da mé
dia ideal. Nas grandes regiões, portan to, que compreendem o coração indus trial do Brasil, não ocorre evidentemen
te nenlmma dificuldade clímáHca séria
a impedir o progresso econômico. Minha experiência pessoal durante um
período de anos me leva a di7er, com o conhecimento direto que tenho do cli ma de diversos países, que, com exce ção de uma pequena e altamente privida França: nee certamente nenhuma gran-
j
tem, como S. plulo.
tão boa<i para a saúde e paracondições o traba
/IS ESTRIDIS DE EEItBO i 1
f \ /\n^lI\ISTIlí\Ç/\0 DD ESTilDO
Sf> dc calor ou dc nevoeiro, mas dessas mesmas causas muito mais sofri nas ci
dades industriais da Europa, e sofri
princii>almentc durante o inverno, que
na região de São Paulo é incomparàvehncntc melhor do que em qualquer
jiarto do Velho Mundo. Muitos fabri cantes americanos que instalaram em
por Matias ArruiíÃo
EsPECJAL para o "DlGESTO Eco.vóxnco"
presas nos arredores da capital paulista são do mesmo parecer, comparando a
sccção industrial o Brasil as de seu pró
prio país. Portanto, deste ponto de vis ta, São Paulo possui uma fisionomia cli mática geral que constitui um patrimô
r'' -ív" ^7^ feiro, na opinião do A., não foi feita para dar lucros, prejuízos. tacUitanao a circulação, cia fomenta a produção, o consitmo, cria amas riqueza. O hslaao pode perder no transfíorte, fornecendo condução barata, porque ao depois jara a recuperação sob a forma de impostos. Os particulares jamais poderão con
tribuir para isso, porque seus interêsses funcionam como o atrito que reduz a
nio econômico do Brasil.
velocidade da roda.
A encampação da S. P. R., que consti tuiu uma das transações mais impor tantes do governo republicano, veio pôr cm foco uma questão interessante e atualíssima, mas pouco debatida, ou an
tes muito debatida e pouco compreen dida, porque os que a discutem, regra
em ãoi'"delênilT
"Boletim do Conselho Federal do Comércio Exterior'',
bra-iileira avresantn L ^ de íerro íimdido imediato triplicou também'triplicou ' n 7 7^o
\T
7
1936 a 1945, a produção siderúrgica interessantes. Naquele primeiro ano, a produção a 21.299 toneladas. No curso do decênio segundo, tomando-se por base o ano de 1936, primeiro decênio foi de 21 mil para 64 mil tone-
V^ra 260 mi7 toneladas. Nos dois decênios, o ano lecord contudo, foi o de 1944, quando a produção atingiu 291.211 tonc^ ladas, mais de quatro vêzes e meia a produção de 1936.
Quanto ao aço, o crescimento processou-se também de modo aprcciáüel Deve-se ter em conta aí que a vrodução do ano de 1926 foi inicial
Somou
apenas 9.875 toneladas. Tomando-se esta quantidade por base, pode afirmar-se que a produção do decênio 1926-35 cresceu nada menos de cinco vêzes e meia. No citrso do segundo decênio, tendo-se por base o ano de 1936, triplicou.
Escrita por um curioso, esta reporta gem é feita para leigos o curiosos. Ela visa a defesa de uma tese, que costumeiramente vem sendo negada por in
divíduos de projeção, mormente quan
geral, do assunto não têm o mínimo co
do interêsses privados se intrometem de
nhecimento.
permeio: - a de que o Estado tem real
tado sabe ou não administrar, se a sua
mente capacidade de administração, tão boa como a de qualquer empresa par
ação é niinosa ou vantajosa para uma
ticular.
Trata-se de apurar, afinal, se o Es PRODUÇÃO SIDERÚRGICA
coisas do que sonha sua vã filoso fia. ..
É exato. Pelo menos no capítulo das
estrada de ferro.
dagar das premissas. O passageiro dc trem julga, quando julga, tão sòmente
estradas de ferro, o saldo que re\'erte cm abono do govêmo é imenso; com largas sobras, da para compensar o qtte se lhe mculca errada ou cerlamente, co
pelo seu próprib contôrto.
mo elemento de desfavor.
O público sabidamente c um mau juiz, como todo aquele que conclui sem in Condena,
absolve ou distribuí prêmios segundo um critério que não encontra qualifi cativo em hermenêutica alguma. Igno ra, em suma, que em matéria de estra
das de ferro, como em tudo o mais, en tro a realidade e a aparência há mais
Ora, n encampação da S. P. R. abre campo ao debate dessa tese. Uns en
tendem que a "estrada-funil" deve ser
explorada pslo Estado — União ou o go verno paulista — outros que seu uso c gôzo deve competir a particulares. Dis-
108
Digesto Econômico'-
cute-se.
Uns falam em altas vozes, ou
tros em surdina. Enquanto isso, o pú blico procura informar-se, para dar ao menos o seu palpite, que essa é em úl tima
analiso
a
derradeira
concessão
que arrancou aos seus líderes democrá ticos.
Nenhum exagero haverá no dizcr-sc que a perspectiva da S. P. R. cair nas
Central enche os paulistas clc
lamidadJ - Tídam^m T cxciamam os os leigos quando, cia é^dn ip^rôndc suprrír
^Jguém tem a coragem
sibihdSde
^
semelhante pos-
'''
o encontrasse' Jl^Sora bem difícü será destruí-la ao m
h«Íe SC s^be £
nas suas comnnc-
removê-la. Até
da-trém apenL passagem. MesmS^
de todo o imenso ^
nenhuma estradn l
título de ~
bilhete
No ramal de S. Paulo outro trabalho
convalescença. Até recentemente a Central mereceu
do extraordinário vulto está sendo em
as crílica.s. Curá-la, porém, 6 trabalho
preendido com decisão. Em con.scquêii-
líercúlco c demorado, para o qual vin
cia da forma por <|nc foi construída, a linlia apresenta condições técnicas tão deploráveis que sua substituição sc im pôs. Locomoti\as (luo rebocam 830 to neladas até Cachoeira, puxam TOO até Jacarcí o depois 380 até São Paulo, com o que os trens normais são sempre sa crificados c obrigados a uin mínimo dc duas recomposições em meio do per
te anos serão necessários. Em 1945 a
os Estados do Brasil, com exceção de S. Paulo — c nunca ninguém pretendeu reformar completamente xnn Estado em
cinco anos dc boas intenções. Em apenas um lustro a Central tem feito muito, porquanto seu atraso não era apenas imenso, mas espantoso. Pri
meiro, cjuando de sua construÇião, ela correu j^ara o norte, cm busca do alto São Francisco.
Visava unir os Estados
pelo interior, no sentido longitudinal, escorada pelo "rio da unidade nacional". Idéia sem dúvida generosa, mas impra ticável.
Depois, axançou no rumo dos
cafezais de S. Paulo, pelo vale do Pa
curso.
Desde 1943, toda\ia, estão em
andamento as obras dc ])icparo da no
vc para que sejam demitidos. O programa da Central é vasto e porisso de difícil c demorada execução.
O público, que não vê o esforço dosque
proeuram
regenerá-la, embalado^'
pela inércia do passado, entoa unifor
memente a canção do desalento: — o '
Diabo cv.rregue a Central... A Noroeste do Brasil
Outro próprio federal, recentemente
erigido em autarquia, digno de figurar
va linha, obras cpie ci viajante e se\cro
ncslii rcnortagcm, é a E. F. Noroeste
julgador rararneulo \'ê. São treze \ariantcs, com 340 ([uilóinetros dc trilhos
do Brasil.
inteiramente novos c um total pve\isto
riosa - um colar do cidades como Bau
de 29 milhões de metros cúbicos de
ru, Lins, Araçaluba, Três La<'oas Cam po Grande, que a csü-ada fez crksccr o ajudou a criar. _Constiuída a parUr de 1904, com objeti\'os pura
terraplanagem dos quais 25 milhões (86%) já concluídos. Linha quase de nível, com rampa máxi
A N. O. B. traz uma tradição glo
ma, de Barra do Piraí a
mente estratégicos, rom
ção aos Estados meridionais. Se de um
São
peu a grande floresta que
lado os recursos financeiros lhe fall.a-
0,5% o curvas dc 687 me
iTanspimha o rio Paraná
tros de raio (contra 160
c apartava o litoral do in-
realizado,
ram, de outro sobejaram para ela as in fluências políticas. A Central, em fra
apesar
°
cas mãos, eríguliu quantos ramais de ficitários lhe impingiram: — Bananalen-
se, Piquete, Piranga, Diamantina, Lima Duarte, Rio D'Ouro, Tcresópolis e ate
pontual, o exemplo ê ^ lareira e iniplo-nat.- a Central. ™
carga aconteccu-lhe o que estava pre
do se
gosa, suja, desconfortáv^^L
mesmo a E. F. Maricá.
Com tamanha
visto — entrou a rastejar em vez de cir
Paulo, dc
apenas
atuais), na qual poderão circular composições uniformes de 1.500 toneladas.
A Central, a horrenda a horripilante Central, como se vê, entra nos eixos. É admirável o ritmo de seu ressurgimento. Bastou-lhe um pouco dc probidade (note-se o restritivo pouco) e ela
^
rendas e o estímulo dc um govêmo- mo
passou a responder à confiança dos que nunca descreram de suas pos
ralizado.
sibilidades.
em condições de propiciar-S?' ° ^'g?do
Mas os tempos mudaram. Hoje, da Central do Brasil bem se pode dizer que venceu a maior parte da crise que
De um modo geral pode dizer-se que na Central o que hoje principalmente
de simpatia.
rios público, a espera de uma falta «ra-
raíba, pretendendo estender a articula
admi-
gra^nd' 'fTr?ovla\S"k%
loa
g"í^rrespectiva
tos e incruentos d^ ^cidentcs, cruennistrativo, da irresn
Digesto Econónítco
leira se encontra cm franco período de
Central arrecadou 910 milliões de cru zeiros — receita maior que a de todos
A Central do Brasil
U
dose
Entretanto, liá einon
menos a Central vem tomando"um i™ pulso digno da mais comovida admía
çao, 6 disso bem pouca gente vera dan do tento Ê certo que muita coisa er rada ainda perdura, mas o quanto já desapareceu nos revela, sem sombra de dLÍ\'ida, que a principal ferrovia brasi
cular.
Faltavam-lhe o alento das boas
a atormentax-a.
Canegando nas costas
os ramais deficitários — compondo aqui o que vai tirando dali, resolveu o pro
terior de Mato Grosso.
A mesma gangrena que contaminara
a Cenliiil tomma conta do organismo c a Noroeste. Em 1932 estava reduzi da a iim farrapo. Estabelecen-se então unia rãpica luta entre a Sorocabana o a Comp.anhia Paulista, visando cada qual o arrendamento da grande estrada tal a siluaçao periclitante em ciue se encontrava.
Den Hin
'
com a Noroestéí'
ríedado negava à Centi-al: - se-' Quando o cabíneiro se descuida não o estradas de ferro brasileiras;' há meios de fugir ao desastre. A pró .
falha ó o elemento humano.
pria Paulista, orgullio de todo o Bra
' 1■ oT' situação— d© realce. Tem aindahoje seusemdefeitos
blema dos transportes dos subúrbios da
sil, teve a lamentar um gravíssimo aci
grandes. De quando em quanto rata
Capital Federal, pela eletrificação das
dente nas proximidades de Baum na
linhas e estabelecimento de novos siste
duzindo em 1945, apenas nesses trechos,
véspera dc Finados, apenas porque um homem não atendeu à sinalização. Cabineiros e outros que tais dessa marca
zanas de grande porte se instalam ná sua administração e desfrutam o traba-'
cerca de 148 milhões de passageiros.
existem às centenas na Central, reves
mas de segurança para seus trens, con
tidos ainda das garantias do fimcloná-
lho de terceiros. Mas o pouco de deso
nestidade que porventura lhe reste'
nao chega ao ponto de pertiubar-ihe o progresso,
108
Digesto Econômico'-
cute-se.
Uns falam em altas vozes, ou
tros em surdina. Enquanto isso, o pú blico procura informar-se, para dar ao menos o seu palpite, que essa é em úl tima
analiso
a
derradeira
concessão
que arrancou aos seus líderes democrá ticos.
Nenhum exagero haverá no dizcr-sc que a perspectiva da S. P. R. cair nas
Central enche os paulistas clc
lamidadJ - Tídam^m T cxciamam os os leigos quando, cia é^dn ip^rôndc suprrír
^Jguém tem a coragem
sibihdSde
^
semelhante pos-
'''
o encontrasse' Jl^Sora bem difícü será destruí-la ao m
h«Íe SC s^be £
nas suas comnnc-
removê-la. Até
da-trém apenL passagem. MesmS^
de todo o imenso ^
nenhuma estradn l
título de ~
bilhete
No ramal de S. Paulo outro trabalho
convalescença. Até recentemente a Central mereceu
do extraordinário vulto está sendo em
as crílica.s. Curá-la, porém, 6 trabalho
preendido com decisão. Em con.scquêii-
líercúlco c demorado, para o qual vin
cia da forma por <|nc foi construída, a linlia apresenta condições técnicas tão deploráveis que sua substituição sc im pôs. Locomoti\as (luo rebocam 830 to neladas até Cachoeira, puxam TOO até Jacarcí o depois 380 até São Paulo, com o que os trens normais são sempre sa crificados c obrigados a uin mínimo dc duas recomposições em meio do per
te anos serão necessários. Em 1945 a
os Estados do Brasil, com exceção de S. Paulo — c nunca ninguém pretendeu reformar completamente xnn Estado em
cinco anos dc boas intenções. Em apenas um lustro a Central tem feito muito, porquanto seu atraso não era apenas imenso, mas espantoso. Pri
meiro, cjuando de sua construÇião, ela correu j^ara o norte, cm busca do alto São Francisco.
Visava unir os Estados
pelo interior, no sentido longitudinal, escorada pelo "rio da unidade nacional". Idéia sem dúvida generosa, mas impra ticável.
Depois, axançou no rumo dos
cafezais de S. Paulo, pelo vale do Pa
curso.
Desde 1943, toda\ia, estão em
andamento as obras dc ])icparo da no
vc para que sejam demitidos. O programa da Central é vasto e porisso de difícil c demorada execução.
O público, que não vê o esforço dosque
proeuram
regenerá-la, embalado^'
pela inércia do passado, entoa unifor
memente a canção do desalento: — o '
Diabo cv.rregue a Central... A Noroeste do Brasil
Outro próprio federal, recentemente
erigido em autarquia, digno de figurar
va linha, obras cpie ci viajante e se\cro
ncslii rcnortagcm, é a E. F. Noroeste
julgador rararneulo \'ê. São treze \ariantcs, com 340 ([uilóinetros dc trilhos
do Brasil.
inteiramente novos c um total pve\isto
riosa - um colar do cidades como Bau
de 29 milhões de metros cúbicos de
ru, Lins, Araçaluba, Três La<'oas Cam po Grande, que a csü-ada fez crksccr o ajudou a criar. _Constiuída a parUr de 1904, com objeti\'os pura
terraplanagem dos quais 25 milhões (86%) já concluídos. Linha quase de nível, com rampa máxi
A N. O. B. traz uma tradição glo
ma, de Barra do Piraí a
mente estratégicos, rom
ção aos Estados meridionais. Se de um
São
peu a grande floresta que
lado os recursos financeiros lhe fall.a-
0,5% o curvas dc 687 me
iTanspimha o rio Paraná
tros de raio (contra 160
c apartava o litoral do in-
realizado,
ram, de outro sobejaram para ela as in fluências políticas. A Central, em fra
apesar
°
cas mãos, eríguliu quantos ramais de ficitários lhe impingiram: — Bananalen-
se, Piquete, Piranga, Diamantina, Lima Duarte, Rio D'Ouro, Tcresópolis e ate
pontual, o exemplo ê ^ lareira e iniplo-nat.- a Central. ™
carga aconteccu-lhe o que estava pre
do se
gosa, suja, desconfortáv^^L
mesmo a E. F. Maricá.
Com tamanha
visto — entrou a rastejar em vez de cir
Paulo, dc
apenas
atuais), na qual poderão circular composições uniformes de 1.500 toneladas.
A Central, a horrenda a horripilante Central, como se vê, entra nos eixos. É admirável o ritmo de seu ressurgimento. Bastou-lhe um pouco dc probidade (note-se o restritivo pouco) e ela
^
rendas e o estímulo dc um govêmo- mo
passou a responder à confiança dos que nunca descreram de suas pos
ralizado.
sibilidades.
em condições de propiciar-S?' ° ^'g?do
Mas os tempos mudaram. Hoje, da Central do Brasil bem se pode dizer que venceu a maior parte da crise que
De um modo geral pode dizer-se que na Central o que hoje principalmente
de simpatia.
rios público, a espera de uma falta «ra-
raíba, pretendendo estender a articula
admi-
gra^nd' 'fTr?ovla\S"k%
loa
g"í^rrespectiva
tos e incruentos d^ ^cidentcs, cruennistrativo, da irresn
Digesto Econónítco
leira se encontra cm franco período de
Central arrecadou 910 milliões de cru zeiros — receita maior que a de todos
A Central do Brasil
U
dose
Entretanto, liá einon
menos a Central vem tomando"um i™ pulso digno da mais comovida admía
çao, 6 disso bem pouca gente vera dan do tento Ê certo que muita coisa er rada ainda perdura, mas o quanto já desapareceu nos revela, sem sombra de dLÍ\'ida, que a principal ferrovia brasi
cular.
Faltavam-lhe o alento das boas
a atormentax-a.
Canegando nas costas
os ramais deficitários — compondo aqui o que vai tirando dali, resolveu o pro
terior de Mato Grosso.
A mesma gangrena que contaminara
a Cenliiil tomma conta do organismo c a Noroeste. Em 1932 estava reduzi da a iim farrapo. Estabelecen-se então unia rãpica luta entre a Sorocabana o a Comp.anhia Paulista, visando cada qual o arrendamento da grande estrada tal a siluaçao periclitante em ciue se encontrava.
Den Hin
'
com a Noroestéí'
ríedado negava à Centi-al: - se-' Quando o cabíneiro se descuida não o estradas de ferro brasileiras;' há meios de fugir ao desastre. A pró .
falha ó o elemento humano.
pria Paulista, orgullio de todo o Bra
' 1■ oT' situação— d© realce. Tem aindahoje seusemdefeitos
blema dos transportes dos subúrbios da
sil, teve a lamentar um gravíssimo aci
grandes. De quando em quanto rata
Capital Federal, pela eletrificação das
dente nas proximidades de Baum na
linhas e estabelecimento de novos siste
duzindo em 1945, apenas nesses trechos,
véspera dc Finados, apenas porque um homem não atendeu à sinalização. Cabineiros e outros que tais dessa marca
zanas de grande porte se instalam ná sua administração e desfrutam o traba-'
cerca de 148 milhões de passageiros.
existem às centenas na Central, reves
mas de segurança para seus trens, con
tidos ainda das garantias do fimcloná-
lho de terceiros. Mas o pouco de deso
nestidade que porventura lhe reste'
nao chega ao ponto de pertiubar-ihe o progresso,
DiCESTO EcOK6^fICO
110
Kos últimos anos numerosas variantes
atra\csfiasse o rio e fôsse encostar suas
foram constniídas, constniíclas, inclusive a maior do >•* ^ í ■• « ^ Í-* r* \Tf\ 1 A A ^ Brasil , a de Guararapes, Valnaraíso. Giia-
composições em Corumbá, possibilitando assim a realização dc mais um passo
racaí e Andradina.
em prol da conclusão da linha única
A cidade cicladc de PíPi-
. f .1^ 1.' i_^ raiuí foi reintegrada na linha tronco, re formada foi a quase totalidade de seu
r;a-se a. i\. \j. o. a construção
ramais, um deles absurdamente dcfici tário: - o de Maracniu e o de Conimbá que, por si só, vale unia estrada de ferro completa.
A travessia do rio Paraguai, para que
seia alcançada anuela que é uma ca-
Arica-Santos.
do
Pacífico
ao
ir
Atlân
Estradas ficuuiiuimctüe paulistas A riqticzíi dc São P" aulo Ao lado da Central e da Noroeste
do Brasil, que pertencem ao governo federal e sc ramificam por outros Es
CÕPV r
os e.xomplo.s.
suspender as composi-
trosr h,Hn"T^i'^^""
^24 mepor
pn,a
I
são 72
cruzeiros. Será pios do ano vindouro
"lilliões de
Quanto ao ramnl Ar. \t
350 quilômetros ao tráfego em carS
^^-^^racaiu, de
tos iá se acham r.^ i ' sentando mais um
f- .
° duzcn-
Cão entre Z^Zritrtn t
do Paraguai, pois com n r ramal, de Horcheta CV?no
ronre-
do
„ma lisarâo direta'por cíSro doTeí ro enü-e Campo Grande e Assun.S;
A Noroeste do Brasil, de comegrlte
nao destoa do ultimo período da Cen tol. Em ambas o Estado se tem con" duzido a contento e, apesar da guerra
e suas dificuldades, conseguiram incor porar a .seu patrimônio melhoramentos de incalculável valor, que somente uma entidade pública, desinteressada de lu cros, poderia ter pensado executar. Se Se crus, puueria icr pensaao executar. ^-O. dp iparti a N. O. B. B. estivesse estivesse em em mãos mãos de
culares, jamais se poderia pretender (^ue
nosso corpo, ou a nossa vida.
As estradas atenderam o chamado
coração e do cérebro. E disso, que é São Paulo rive com certa saúde por
o estas, por motivos múltiplos, corres ponderam às cxpcctalúas, propiciando
que seus órgãos principais de certo mo-
fartos lucros aos seus transportadores.
fôra a relativa fartura paulista, conside
Até hoje ninguém diz que mora no vale
rada no seu mais amplo sentido, inclu
cio não têm falhado à sua missão.
Não
• do Mogi Guaçu, mas na "zona Mogia-
sive nas suas tremendas misérias, e não
na"; no espigão do rio Feio, mas na
teríamos caminhos de ferro confortáveis,
ou na "'Alta Sorocaba-
composições de aço, linlias eletrificadas,
As estradas vincaram o solo ban
Beneficiadas pelas suas zonas de gran de "densidade ferroviária", algumas
Quanto a elas, mais nítidos sc tomam As.sim, as estradas dc fer
companhias ti\'cram meios de pagar téc nicos competentes o de cuidar perma
ro públicas, como as particulares, sem pre funciiinaram cm meios pequenos, com facilidades dc recrutamento do seu
horários rigorosamente respeitados.
Os Estado.s mais perfeitos são geral
Estrada pequena e estrada média
Não obstante, nem tu do tem corrido em São
Paulo às mil mararilhas. Depressões
nentemente da renovação do material
econômicas já produziram fortes abalos
fixo e rodante. Evidente porém que,
na cstnitura do Estado, levando sólidas
se chegamos a esse feliz resultado, foi isso conseqüência de um conjunto de
dade cie seus clirctorcs.
empresas à mais niinosa situação. A própria Companhia Paulista de Estra
outras circunstâncias não menos felizes.
das de Ferro sofreu crises que somente
gica, a Holanda, os países escandinavos, porque a concentração previne a dis])ersão e mais eficazes se tomam os
Não foram liossos administradores que fizeram nossas estradas, mas, como ja ficou assinalado, o café, o escravo e o
a probidade e o elevado critério de seus diretores lograram impedir se transfor
meios de controle, que as mais das ve zes afrouxam nos grandes organismos. Da mesma forma, dentro de uma uni
imigrante, mais as condições topográfi cas favoráveis do solo paulista, a salubridade das novas regiões rasgadas à
A "The S. Paulo and Minas Railway", por exemplo, andou por varias mãos até falir ruidosamente, sendo em 1931 en
dade dc reduzida extensão, como São
civilização, a uberdade da terra, a nos
campada pelo Estado. Trata-se de uma
sa organização urbana com sua vasta
mente os menores, como a Suíça, a Bél
massem numa verdadeira derrocada.
do sólidas companhias (do ponto de vis
rede bancaria, o comércio, a indústria,
ta administrativo), uma vez que aos pau
a lavoura, a pecuária. Foi em suma a
estradinha sem maior projeção, que par to do tronco da Mogiana, em Bento Quirino, e vai a São Sebastião do Paraí
riqueza paulista (que por sua vez muito
so, Minas, 137 quilômetros além onde no
Paulo, difícil não se tornou a formação
°
das.
mais fundo que o leito dos rios, mais alto que o alto das scnas.
pessoal e maior grau dc responsabili
"ínoWrofTpenT ficou em mak T "
tudo, afinal, resulta o funcionamento de
deirante e inscreveram nele o seu nome,
prcclpuanientc cm São Paulo o são pro]irieclado dc nosso povo.
pendem reciprocamente das tripas, do
na".
tados, temos estrada.s dc ferro genuinamontc iiaiilislas. porque se apoiam
dois viadutos de StÍ 971 metros e 559 dc cada margem
Cafó, e.scravo e imigrante tomaram
imperioso o lançamento dos caminhos de ferro, na procura das tulhas abarrota da terra c se lançaram, fazendo zonas;
tico.
111
DrcESTO Econômico
listas foi muito mais fácil encontrar ho
devo às estradas de ferro), que no seu
mens honestos, capazes e em condições
dc dirigi-las. A solidez econômica ooni-
plcLou aquela — e o resultado está aí. nessa magnífica rêdc ferroviária que perda riqueza coletiva, proporcionando ao dades da Federação.
A história do último capítulo da nos-
.sa formação explica o surto das estra das de ferro, ou o novo bandelrismo ferroviário.
desenvolvimento que elas tiverani. Não fora a riqueza do Estado e nada
60 centímetros de bitola passou a bi
todos os diretores e técnicos da melhor
Estado de São Paulo uma posição sobre
modo vantajosa no conjunto das uni
de de um ramal da mesma Mogiana.
ou muito pouco teríarnos. Coloquem-se
níitc c facilita rapidamente a circulação
1\
vamente se encontra com a extremida
conjunto assegurou às nossas estradas o
companhia brasileira, a Cia. Paulista, dirigindo a E. F. Madeira-Mamnré e verão os leitores que nada poderão êles
fazer naquela distância, sem dinheiro, sem saúde, sem ter nem mesmo o que transportar...
Tudo se enti'Osa, tudo se articula. Co
mo em nosso corpo artérias e veias de
Nas mãos do governo melhorou. D® tola métrica; uma nova linha de 44
quilômetros foi aberta, de Serrinha a Ribeirão Preto; locomotivas foram e es tão sendo adquiridas, assím como va gões, trilhos, oficinas e armazéns. Até hoje a "E. F. S. Paulo e Mmas" não conseguiu qualquer lucro. Em 1345
teve uma receita de $1.938.273.10 pa ra uma despesa de $2.865.890.80; ésle ano os cálculos dão maior arrecadação
DiCESTO EcOK6^fICO
110
Kos últimos anos numerosas variantes
atra\csfiasse o rio e fôsse encostar suas
foram constniídas, constniíclas, inclusive a maior do >•* ^ í ■• « ^ Í-* r* \Tf\ 1 A A ^ Brasil , a de Guararapes, Valnaraíso. Giia-
composições em Corumbá, possibilitando assim a realização dc mais um passo
racaí e Andradina.
em prol da conclusão da linha única
A cidade cicladc de PíPi-
. f .1^ 1.' i_^ raiuí foi reintegrada na linha tronco, re formada foi a quase totalidade de seu
r;a-se a. i\. \j. o. a construção
ramais, um deles absurdamente dcfici tário: - o de Maracniu e o de Conimbá que, por si só, vale unia estrada de ferro completa.
A travessia do rio Paraguai, para que
seia alcançada anuela que é uma ca-
Arica-Santos.
do
Pacífico
ao
ir
Atlân
Estradas ficuuiiuimctüe paulistas A riqticzíi dc São P" aulo Ao lado da Central e da Noroeste
do Brasil, que pertencem ao governo federal e sc ramificam por outros Es
CÕPV r
os e.xomplo.s.
suspender as composi-
trosr h,Hn"T^i'^^""
^24 mepor
pn,a
I
são 72
cruzeiros. Será pios do ano vindouro
"lilliões de
Quanto ao ramnl Ar. \t
350 quilômetros ao tráfego em carS
^^-^^racaiu, de
tos iá se acham r.^ i ' sentando mais um
f- .
° duzcn-
Cão entre Z^Zritrtn t
do Paraguai, pois com n r ramal, de Horcheta CV?no
ronre-
do
„ma lisarâo direta'por cíSro doTeí ro enü-e Campo Grande e Assun.S;
A Noroeste do Brasil, de comegrlte
nao destoa do ultimo período da Cen tol. Em ambas o Estado se tem con" duzido a contento e, apesar da guerra
e suas dificuldades, conseguiram incor porar a .seu patrimônio melhoramentos de incalculável valor, que somente uma entidade pública, desinteressada de lu cros, poderia ter pensado executar. Se Se crus, puueria icr pensaao executar. ^-O. dp iparti a N. O. B. B. estivesse estivesse em em mãos mãos de
culares, jamais se poderia pretender (^ue
nosso corpo, ou a nossa vida.
As estradas atenderam o chamado
coração e do cérebro. E disso, que é São Paulo rive com certa saúde por
o estas, por motivos múltiplos, corres ponderam às cxpcctalúas, propiciando
que seus órgãos principais de certo mo-
fartos lucros aos seus transportadores.
fôra a relativa fartura paulista, conside
Até hoje ninguém diz que mora no vale
rada no seu mais amplo sentido, inclu
cio não têm falhado à sua missão.
Não
• do Mogi Guaçu, mas na "zona Mogia-
sive nas suas tremendas misérias, e não
na"; no espigão do rio Feio, mas na
teríamos caminhos de ferro confortáveis,
ou na "'Alta Sorocaba-
composições de aço, linlias eletrificadas,
As estradas vincaram o solo ban
Beneficiadas pelas suas zonas de gran de "densidade ferroviária", algumas
Quanto a elas, mais nítidos sc tomam As.sim, as estradas dc fer
companhias ti\'cram meios de pagar téc nicos competentes o de cuidar perma
ro públicas, como as particulares, sem pre funciiinaram cm meios pequenos, com facilidades dc recrutamento do seu
horários rigorosamente respeitados.
Os Estado.s mais perfeitos são geral
Estrada pequena e estrada média
Não obstante, nem tu do tem corrido em São
Paulo às mil mararilhas. Depressões
nentemente da renovação do material
econômicas já produziram fortes abalos
fixo e rodante. Evidente porém que,
na cstnitura do Estado, levando sólidas
se chegamos a esse feliz resultado, foi isso conseqüência de um conjunto de
dade cie seus clirctorcs.
empresas à mais niinosa situação. A própria Companhia Paulista de Estra
outras circunstâncias não menos felizes.
das de Ferro sofreu crises que somente
gica, a Holanda, os países escandinavos, porque a concentração previne a dis])ersão e mais eficazes se tomam os
Não foram liossos administradores que fizeram nossas estradas, mas, como ja ficou assinalado, o café, o escravo e o
a probidade e o elevado critério de seus diretores lograram impedir se transfor
meios de controle, que as mais das ve zes afrouxam nos grandes organismos. Da mesma forma, dentro de uma uni
imigrante, mais as condições topográfi cas favoráveis do solo paulista, a salubridade das novas regiões rasgadas à
A "The S. Paulo and Minas Railway", por exemplo, andou por varias mãos até falir ruidosamente, sendo em 1931 en
dade dc reduzida extensão, como São
civilização, a uberdade da terra, a nos
campada pelo Estado. Trata-se de uma
sa organização urbana com sua vasta
mente os menores, como a Suíça, a Bél
massem numa verdadeira derrocada.
do sólidas companhias (do ponto de vis
rede bancaria, o comércio, a indústria,
ta administrativo), uma vez que aos pau
a lavoura, a pecuária. Foi em suma a
estradinha sem maior projeção, que par to do tronco da Mogiana, em Bento Quirino, e vai a São Sebastião do Paraí
riqueza paulista (que por sua vez muito
so, Minas, 137 quilômetros além onde no
Paulo, difícil não se tornou a formação
°
das.
mais fundo que o leito dos rios, mais alto que o alto das scnas.
pessoal e maior grau dc responsabili
"ínoWrofTpenT ficou em mak T "
tudo, afinal, resulta o funcionamento de
deirante e inscreveram nele o seu nome,
prcclpuanientc cm São Paulo o são pro]irieclado dc nosso povo.
pendem reciprocamente das tripas, do
na".
tados, temos estrada.s dc ferro genuinamontc iiaiilislas. porque se apoiam
dois viadutos de StÍ 971 metros e 559 dc cada margem
Cafó, e.scravo e imigrante tomaram
imperioso o lançamento dos caminhos de ferro, na procura das tulhas abarrota da terra c se lançaram, fazendo zonas;
tico.
111
DrcESTO Econômico
listas foi muito mais fácil encontrar ho
devo às estradas de ferro), que no seu
mens honestos, capazes e em condições
dc dirigi-las. A solidez econômica ooni-
plcLou aquela — e o resultado está aí. nessa magnífica rêdc ferroviária que perda riqueza coletiva, proporcionando ao dades da Federação.
A história do último capítulo da nos-
.sa formação explica o surto das estra das de ferro, ou o novo bandelrismo ferroviário.
desenvolvimento que elas tiverani. Não fora a riqueza do Estado e nada
60 centímetros de bitola passou a bi
todos os diretores e técnicos da melhor
Estado de São Paulo uma posição sobre
modo vantajosa no conjunto das uni
de de um ramal da mesma Mogiana.
ou muito pouco teríarnos. Coloquem-se
níitc c facilita rapidamente a circulação
1\
vamente se encontra com a extremida
conjunto assegurou às nossas estradas o
companhia brasileira, a Cia. Paulista, dirigindo a E. F. Madeira-Mamnré e verão os leitores que nada poderão êles
fazer naquela distância, sem dinheiro, sem saúde, sem ter nem mesmo o que transportar...
Tudo se enti'Osa, tudo se articula. Co
mo em nosso corpo artérias e veias de
Nas mãos do governo melhorou. D® tola métrica; uma nova linha de 44
quilômetros foi aberta, de Serrinha a Ribeirão Preto; locomotivas foram e es tão sendo adquiridas, assím como va gões, trilhos, oficinas e armazéns. Até hoje a "E. F. S. Paulo e Mmas" não conseguiu qualquer lucro. Em 1345
teve uma receita de $1.938.273.10 pa ra uma despesa de $2.865.890.80; ésle ano os cálculos dão maior arrecadação
Djgesto Económièo
Ii2
rf
I /
Dicesto Econômico
r
![• e maiores castos, ou $2.500.000,00 dc
do o Estado resolveu intervir, fazendo-o
receita receiia. e u §3.900.000,00 de - despesa. É c-omo se vc ve uma estrada inodestís-
dc uma forma inteiramente original: — estimulando uma gro\e. A.s composições ficaram paradas mais dc trinta dias, o govèrno paulista ocupou-as, depositou
t
f
ki sima. Um particular teria desistido. Teria arrancado os trilhos e vendido o restante do material onde achasse me
lhor preço. Não seria nenhuma no\-idade um procedimento dessa natureza, pois na mesma região, mesmo nas imediaçõe.s, outros nao resistiram e lirjui-
daram suas estradas, desaparecendo pa ra sempre as linhas Dumont-Rlbcirão Preto, Chimborazo-Tibiriçá (Cia Cafceira Britânica) e Canaã sede c Canaã es
taçáo da C M. ("S. Paulo Coffce") . alem daquela outra de triste memória, a Itarare-Fartura. O Estado, porém, que não visa lu cros e que por circunstâncias diversas
se vm com a "São Paulo e Mina^' pc
sando no seu Tesouro entendeu que não podia' dei' xar ao desamparo a perme-
^
s"ou \iiIor cm juízo (de onde até hoje não pódc .ser Icwintado) ficando afinal
SiK iinia) fazia ligação com a Douradense.
Dc então a esta parte o Estado levan tou a estrada.
As cidades florc.sccram.
Rio Prelo tornou-se uma capital regio nal.
Em 19-ÍO clava saldas —
§16.237.820,00 cie receita e
^ Paul Deleuse, esteve reduzida
r galhos. Foi comprada num golpe dõ
r duplicata e remetidas as duas \ias, em ^1 «l »-Y I* 1-»^^
A
/-I /-» r*
y» f
_
•
r dias diferentes, para o escritório' do grande "scroc". A zona flagelada ia perecendo, asfixiada pela estrada, quan
libertando-nos do monopólio da S. P. r! Em plena guerra eletrificou todo o tre
soal de competência não inferior à dos
cem quilómetios, pois Votuporanga tem
a taboleta K 334. Rendeu cidades niagriífica.s comcí Monte Aprazível, Mirassol, E caniinliará além, dobrando
a primitiva quilometragem quando atin gir o rio Paraná, pois a terra adiante, vamente à civilização.
iJIcld mas tão ttiu somente OUlllCllLC uma Uilld escrita CSCnttl feita tcitcl em Olíl
tro a capital c Santo Antônio (140 km.) Estcndou-so ate Santos, num trabalho dc verdadeiro arrojo, senão temeridade
Suas oficinas são admiráveis; seu pes
Cortando
uma Mna grilada, com recursos pró-
Tanabi.
vale do Paranapanema ã conquista dos
mcnlc Cuiabá.
I H
São Paulo lc\'ou a Sorocabana à bar
Porto Taboado o possivel-
desbravada, só espera a chegada das suas composições para incorporar-se definiti
Durante vanos anos Deleuse não fez
principalmente dc|50is de 1924, nunca sofrendo .solução dc continuidade.
cho da linha dupla c em breve contará 450 quilômetros de tração elétrica...
; audacia e para pagamento da sisa n f adquirente limpou" as estações nnr que ate para is.so lhe faltavam recursos'
\ outra coisa senão "limpar" os cofres da estrada, que não tinha nenhum livro
Compreendeu rapidamente o govèrno a importância da ferrovia. zVpoiou-a. Reformas substanciais tiveram início,
tada dc São Paulo, rumo de
]Drios, já avançou desde 1939 mais de „
falidas.
modernos bandeirantes. Criou o maior celeiro do Estado. Duplicou a linha en
do na última rc.serva flores
maior. De ^proprieíat"! tTSf mente celebre, mas ironínl o, \ ^risle-
acabou nas mãos do Estado, o eter no liqijidatário das grandes massas
números que podem ser majoraclos dc SOfó para o cál
Inaugurando uma nova po
técnicos de qualquer outra companhia semelhante. Seu.s rccurso.s, que são incsgotávei.s, são habilmente aproveita
O Estado é bom aãministrador
A exposição, algo fasti—
diosa, funciona como pre
missa. A conclusão é a dc que, pelo menos quanto às grandes organizações como as estradas de ferro, os govemantes ornsileiros já se acham em condições de dingi-Ias a contento, niclhorando-as em voz de omiiná-las.
O Estado é sempre o bodo e.vpiatóri" dc quanto golpe errado é ajjlicado por ai. Recolhedor de despojes de org^uiízações fracassada.s, é dado, contudo', co mo incapaz dc adniini.strar quando em
vez de massa falida dèle sc aproxinvx alguma coisa com um pouco de polpa. Ora, no capítulo das estradas de fer ro, a pro\'a 6 exuberante cm favor dos
rc.sponsáveis por São Paulo. O Estado
tem feito mais do que qualquer parti
cular. O Estado se tem desdobrado,
lutado, enfrentando oposições poderosas. Nas estradas de ferro do go\-êmo, por outro lado, jamais faltaram o espírito de trabalho, o desinteresse, a apüdão. Engenheiros que não percebem um ní
quel de comissão, nem auferem porisso
qualquei aumento de ordenado costu mam sair pela imprensa defendendo o que nao lhes pertence com o ardor de
i-enovação do material não sofreu dimi
ÍTdíín
§244.393.596,20 com o üansporte dé 2.012.817.943 unidades de tráfego. A nuição durante a guerra, devendo tomar
lixrando o Es-
agora novo e maior impulso. A Sorocabana e um mundo. São Pau
lo deve-lhe uma região Inteira, riquís sima, que x'ai de Botucatu a Pôrto Epi-
Será esse, talvez, seu maior elogio.
ao rnar, por uma linha de simples ade rência, que agora transporta até duas mil toneladas de carga, diãriamente, com enorme alívio do sistema funicular, obso
Daria um romance a história da Es trada dc Ferro Sorocabana. Os traba-
Deus guarde a Sorocabana".
dos. Em 1944 arrecadou §312.893.409,00 c dispendou
A E. F. Araraquara ó uma estrada mé dia, de vida própria, que em nada fica a dever à bitola igual da Cia. Paulista. Uma Ei'(inâe esirada — a Sorocabana
é outro quando se refere à E. F. S.: -
por quilômetro, abjurando cortes e ater
ranca do Rio Paraná, abrindo todo o
lítica, a Araraquara intentou desbravar o sertão, penetran
Ao contrário do que sucede com a Central do Brasil, o refrão do paulista
avança\a, com engenheiros ganhando
§12.333.137,00 chi despesa, transportan do 133.073.610 unidades de trálego —
F. A. cm 1916.
cutado.
tratos eram feitos, à medida que a linha
ros c assim alongando sua remuneração
f
exe-
Novos con
à custa de cursas inúteis. Em 1919
estradmha. Recebeu-a, ,ne-
tem
dades. Em 1875 chegou a linha a Sorocalja, em 1SS3 a Tiotc.
Em 1919, quando so deram lai.s fatos, a E. F. Arararpiara media 230 icm, com ponto final cm Rio Prelo. Um pe queno ramal dc 52 km (Tabatinga-
culo do renclinicnto da E.
b Ihorou-a. Ainda é horrível \ia]ãr-se nela, mas a \erdaí de e que seus trens correm . com regularidade, suas tarií ! fas sao baixas e tudo quan to tem sido possível fazer-se a Sao Paulo e Minas"
1872, já cm meio dc numerosas dificul
com cia cm caráter definili\"o.
Iua população servida pela
—
lhos de sua conslnição começaram em
tácio. Deve-lhe a ligação do planalto
leto, da S. P. R.
4..t.
Deve-lhe...
.'v
su. ™pr n' dadc,açao ha valh. mmto mais ™ mérito na conduta de quem assim trabalha, sem viZ luauferir lucros, do que na atividadedoperfeita mente hcita de diretorias parUculares. mie ao fim do ano fazem jus a grossos dividendos, além dos prêmios qife me-
,V'
Djgesto Económièo
Ii2
rf
I /
Dicesto Econômico
r
![• e maiores castos, ou $2.500.000,00 dc
do o Estado resolveu intervir, fazendo-o
receita receiia. e u §3.900.000,00 de - despesa. É c-omo se vc ve uma estrada inodestís-
dc uma forma inteiramente original: — estimulando uma gro\e. A.s composições ficaram paradas mais dc trinta dias, o govèrno paulista ocupou-as, depositou
t
f
ki sima. Um particular teria desistido. Teria arrancado os trilhos e vendido o restante do material onde achasse me
lhor preço. Não seria nenhuma no\-idade um procedimento dessa natureza, pois na mesma região, mesmo nas imediaçõe.s, outros nao resistiram e lirjui-
daram suas estradas, desaparecendo pa ra sempre as linhas Dumont-Rlbcirão Preto, Chimborazo-Tibiriçá (Cia Cafceira Britânica) e Canaã sede c Canaã es
taçáo da C M. ("S. Paulo Coffce") . alem daquela outra de triste memória, a Itarare-Fartura. O Estado, porém, que não visa lu cros e que por circunstâncias diversas
se vm com a "São Paulo e Mina^' pc
sando no seu Tesouro entendeu que não podia' dei' xar ao desamparo a perme-
^
s"ou \iiIor cm juízo (de onde até hoje não pódc .ser Icwintado) ficando afinal
SiK iinia) fazia ligação com a Douradense.
Dc então a esta parte o Estado levan tou a estrada.
As cidades florc.sccram.
Rio Prelo tornou-se uma capital regio nal.
Em 19-ÍO clava saldas —
§16.237.820,00 cie receita e
^ Paul Deleuse, esteve reduzida
r galhos. Foi comprada num golpe dõ
r duplicata e remetidas as duas \ias, em ^1 «l »-Y I* 1-»^^
A
/-I /-» r*
y» f
_
•
r dias diferentes, para o escritório' do grande "scroc". A zona flagelada ia perecendo, asfixiada pela estrada, quan
libertando-nos do monopólio da S. P. r! Em plena guerra eletrificou todo o tre
soal de competência não inferior à dos
cem quilómetios, pois Votuporanga tem
a taboleta K 334. Rendeu cidades niagriífica.s comcí Monte Aprazível, Mirassol, E caniinliará além, dobrando
a primitiva quilometragem quando atin gir o rio Paraná, pois a terra adiante, vamente à civilização.
iJIcld mas tão ttiu somente OUlllCllLC uma Uilld escrita CSCnttl feita tcitcl em Olíl
tro a capital c Santo Antônio (140 km.) Estcndou-so ate Santos, num trabalho dc verdadeiro arrojo, senão temeridade
Suas oficinas são admiráveis; seu pes
Cortando
uma Mna grilada, com recursos pró-
Tanabi.
vale do Paranapanema ã conquista dos
mcnlc Cuiabá.
I H
São Paulo lc\'ou a Sorocabana à bar
Porto Taboado o possivel-
desbravada, só espera a chegada das suas composições para incorporar-se definiti
Durante vanos anos Deleuse não fez
principalmente dc|50is de 1924, nunca sofrendo .solução dc continuidade.
cho da linha dupla c em breve contará 450 quilômetros de tração elétrica...
; audacia e para pagamento da sisa n f adquirente limpou" as estações nnr que ate para is.so lhe faltavam recursos'
\ outra coisa senão "limpar" os cofres da estrada, que não tinha nenhum livro
Compreendeu rapidamente o govèrno a importância da ferrovia. zVpoiou-a. Reformas substanciais tiveram início,
tada dc São Paulo, rumo de
]Drios, já avançou desde 1939 mais de „
falidas.
modernos bandeirantes. Criou o maior celeiro do Estado. Duplicou a linha en
do na última rc.serva flores
maior. De ^proprieíat"! tTSf mente celebre, mas ironínl o, \ ^risle-
acabou nas mãos do Estado, o eter no liqijidatário das grandes massas
números que podem ser majoraclos dc SOfó para o cál
Inaugurando uma nova po
técnicos de qualquer outra companhia semelhante. Seu.s rccurso.s, que são incsgotávei.s, são habilmente aproveita
O Estado é bom aãministrador
A exposição, algo fasti—
diosa, funciona como pre
missa. A conclusão é a dc que, pelo menos quanto às grandes organizações como as estradas de ferro, os govemantes ornsileiros já se acham em condições de dingi-Ias a contento, niclhorando-as em voz de omiiná-las.
O Estado é sempre o bodo e.vpiatóri" dc quanto golpe errado é ajjlicado por ai. Recolhedor de despojes de org^uiízações fracassada.s, é dado, contudo', co mo incapaz dc adniini.strar quando em
vez de massa falida dèle sc aproxinvx alguma coisa com um pouco de polpa. Ora, no capítulo das estradas de fer ro, a pro\'a 6 exuberante cm favor dos
rc.sponsáveis por São Paulo. O Estado
tem feito mais do que qualquer parti
cular. O Estado se tem desdobrado,
lutado, enfrentando oposições poderosas. Nas estradas de ferro do go\-êmo, por outro lado, jamais faltaram o espírito de trabalho, o desinteresse, a apüdão. Engenheiros que não percebem um ní
quel de comissão, nem auferem porisso
qualquei aumento de ordenado costu mam sair pela imprensa defendendo o que nao lhes pertence com o ardor de
i-enovação do material não sofreu dimi
ÍTdíín
§244.393.596,20 com o üansporte dé 2.012.817.943 unidades de tráfego. A nuição durante a guerra, devendo tomar
lixrando o Es-
agora novo e maior impulso. A Sorocabana e um mundo. São Pau
lo deve-lhe uma região Inteira, riquís sima, que x'ai de Botucatu a Pôrto Epi-
Será esse, talvez, seu maior elogio.
ao rnar, por uma linha de simples ade rência, que agora transporta até duas mil toneladas de carga, diãriamente, com enorme alívio do sistema funicular, obso
Daria um romance a história da Es trada dc Ferro Sorocabana. Os traba-
Deus guarde a Sorocabana".
dos. Em 1944 arrecadou §312.893.409,00 c dispendou
A E. F. Araraquara ó uma estrada mé dia, de vida própria, que em nada fica a dever à bitola igual da Cia. Paulista. Uma Ei'(inâe esirada — a Sorocabana
é outro quando se refere à E. F. S.: -
por quilômetro, abjurando cortes e ater
ranca do Rio Paraná, abrindo todo o
lítica, a Araraquara intentou desbravar o sertão, penetran
Ao contrário do que sucede com a Central do Brasil, o refrão do paulista
avança\a, com engenheiros ganhando
§12.333.137,00 chi despesa, transportan do 133.073.610 unidades de trálego —
F. A. cm 1916.
cutado.
tratos eram feitos, à medida que a linha
ros c assim alongando sua remuneração
f
exe-
Novos con
à custa de cursas inúteis. Em 1919
estradmha. Recebeu-a, ,ne-
tem
dades. Em 1875 chegou a linha a Sorocalja, em 1SS3 a Tiotc.
Em 1919, quando so deram lai.s fatos, a E. F. Arararpiara media 230 icm, com ponto final cm Rio Prelo. Um pe queno ramal dc 52 km (Tabatinga-
culo do renclinicnto da E.
b Ihorou-a. Ainda é horrível \ia]ãr-se nela, mas a \erdaí de e que seus trens correm . com regularidade, suas tarií ! fas sao baixas e tudo quan to tem sido possível fazer-se a Sao Paulo e Minas"
1872, já cm meio dc numerosas dificul
com cia cm caráter definili\"o.
Iua população servida pela
—
lhos de sua conslnição começaram em
tácio. Deve-lhe a ligação do planalto
leto, da S. P. R.
4..t.
Deve-lhe...
.'v
su. ™pr n' dadc,açao ha valh. mmto mais ™ mérito na conduta de quem assim trabalha, sem viZ luauferir lucros, do que na atividadedoperfeita mente hcita de diretorias parUculares. mie ao fim do ano fazem jus a grossos dividendos, além dos prêmios qife me-
,V'
I [1. PilWl.ifJ Dicesto ECOn6ȣICO
114
recem dos acionistas pelas suas felizes
funcionam como o atrito que reduz a
gestões-
\'elocidade da roda.
Bem andará o governo, pois, se ficar com a S. P. R. ou cedc-la ao governo paulista. —•- —
-
çy'
w
^ "-"9
—
-
Estrada de ferro não foi feita para dar lucros, mas prejuízos.. Facilitando a cir
culação ela fomenta a produção, o con sumo, cria a riqueza. O Estado pode perder no transporte, fornecendo con-
' dução barata, porque ao depois fará a recuperação sob a forma de impostos. Os particvuares jamais poderão contri buir para isso, porque seus interesses
O Valor da Investigação da Opinião Pública
O Estado não visa o lucro pelo lucro. Êle sabe que se der transporte a terra
Especial p.:\ra o
por J. A. iiK Sousa Ramos
'Dicesto EcONÓ^nco"
amanhecerá cm cafczais, em algodoais
e c|ue o arroz dansará de alegria, de pois da chuva, como numa fantasia co lorida do Walt Disncy...
P
jVAO é meu hábito, nem é cio meu gôsto falar das nossas
luna nova ciência. Ali já se não o sim "gg mede" a 'consulta", e
O Estado, que é o próprio povo, sabe que SC criar facilidades ao trabalho do
coisas em cotéjo com as coisas
Opinião Púbüca.
dos outros.
transformando-a em quantidade,
liüincm não terá de que se arrepender
rem, que, pela sua natureza, pelo cará
em elemento matemático, dá-lhe o ca
e que, ao "déficit" dc uma estrada de ferro, corresponderá o "superávit" dn região nas suas arrecadações fiscais.
ter universal de que se rc\'estem, são
ráter científico.
Há atividades, po
de domínio comum a todos os países: o então de\cmos estudar o que a elas .se refere, lá onde tiveram maior desen
volvimento, ou onde mais cedo fizeram" sentir a sua influência. Queremos refe rir-nos à consulta da Opinião Pública. Data de muitos séculos a consulta à
opinião pública. Sua fórmula mais con sagrada na antigüidade é, sem dúvida, a, do plebiscito. Entretanto, é, c nem podia deixar de ser, uma fórmula emi nentemente rudimentar, eivada de se
nões, de contingências perturbadoras e
apenas possui feição nitidamente polí tica.
Os americanos do norte, como vere mos mais adiante, evoluíram muito nes
te campo e nos Estados Unidos, hoje, a opinião pública apresenta foros de ciên cia, ou pelo menos fator essencial de
E a medida,
Esta ciência constitui-.se em guia se
guro tôda vez que haja lugar para uma opinião coletiva média, em qualquer ati vidade. Pode, pois, ser aplicada ao co mércio, à indústria e á política, bem assim à Moral Social e à Sociologia, em todos os países ou nações, pois não e.ris-
to naçfio que dispense tais requisitos na sua formação ou estrutura.
Entre nós, se bem considerada, teria evitado sérios males, resultados funes
tos e tremendos fracassos, principalniente no terreno comercial e no da indústria.
O conhecimento dos produtos em st mesmo.s,^ a capacidade de consumo da população, o seu indico de aceitação na.s massas, seu poder aípiisitivo, todas as possibilidade.s, enfim, são elementos com que joga para firmar o mercado,
elementos hauridos n.\ opinião pública, isto é, na opinião direta dos interessados. As cstatl-ticas
Uma das bases primordiais para o estudo e conseqüente medida da opiniág tudo e conseqüente medida da opinião publica é a estatística, ciência crimi pública é a estatística, ciência crimi nosamente descurada entre nós. O Bra nosamente dcscurada entre nós. O Bra sil e um pais em que as estatísticas só sil é um país em que as estatísticas só S jp'particulares. l exceção por necessi existem ou por exceção ou por necessi dades Nãoouc que alguém dades particulares. Não é que alguém ainda se nao tenha lembrado da sua ainda se não tenha lembrado da sua im importancna, pois até possuinios reparportância, pois até possuímos repartições hçoes pubbcas pomposamente rotuladas de departamentos de estatística, ou coi públicos pomposamente rotuladas de de partamentos de estatística, ou coisa equi sa eqiuvalente. Mas do tais repartições Vnia das bases primordiais para o es
WFLAÇAO NA ITÁLIA
O ex-presidente do Conselho da Itália, sr. Francesco Saoerio Nini. «um da União Soviética, foi o país que nacionalizou o maior número de emprèsas. Nitti insistiu na necessidade do aumento da produção, neste momento em
valente. Mas de tais repartições nin guém arranca informação útil.
que o mundo reclama urgentemente mercadorias de todo o gênero. S-'
nmgirom arranca informação útil- ou
quando se consegue algo, ai daquela
I [1. PilWl.ifJ Dicesto ECOn6ȣICO
114
recem dos acionistas pelas suas felizes
funcionam como o atrito que reduz a
gestões-
\'elocidade da roda.
Bem andará o governo, pois, se ficar com a S. P. R. ou cedc-la ao governo paulista. —•- —
-
çy'
w
^ "-"9
—
-
Estrada de ferro não foi feita para dar lucros, mas prejuízos.. Facilitando a cir
culação ela fomenta a produção, o con sumo, cria a riqueza. O Estado pode perder no transporte, fornecendo con-
' dução barata, porque ao depois fará a recuperação sob a forma de impostos. Os particvuares jamais poderão contri buir para isso, porque seus interesses
O Valor da Investigação da Opinião Pública
O Estado não visa o lucro pelo lucro. Êle sabe que se der transporte a terra
Especial p.:\ra o
por J. A. iiK Sousa Ramos
'Dicesto EcONÓ^nco"
amanhecerá cm cafczais, em algodoais
e c|ue o arroz dansará de alegria, de pois da chuva, como numa fantasia co lorida do Walt Disncy...
P
jVAO é meu hábito, nem é cio meu gôsto falar das nossas
luna nova ciência. Ali já se não o sim "gg mede" a 'consulta", e
O Estado, que é o próprio povo, sabe que SC criar facilidades ao trabalho do
coisas em cotéjo com as coisas
Opinião Púbüca.
dos outros.
transformando-a em quantidade,
liüincm não terá de que se arrepender
rem, que, pela sua natureza, pelo cará
em elemento matemático, dá-lhe o ca
e que, ao "déficit" dc uma estrada de ferro, corresponderá o "superávit" dn região nas suas arrecadações fiscais.
ter universal de que se rc\'estem, são
ráter científico.
Há atividades, po
de domínio comum a todos os países: o então de\cmos estudar o que a elas .se refere, lá onde tiveram maior desen
volvimento, ou onde mais cedo fizeram" sentir a sua influência. Queremos refe rir-nos à consulta da Opinião Pública. Data de muitos séculos a consulta à
opinião pública. Sua fórmula mais con sagrada na antigüidade é, sem dúvida, a, do plebiscito. Entretanto, é, c nem podia deixar de ser, uma fórmula emi nentemente rudimentar, eivada de se
nões, de contingências perturbadoras e
apenas possui feição nitidamente polí tica.
Os americanos do norte, como vere mos mais adiante, evoluíram muito nes
te campo e nos Estados Unidos, hoje, a opinião pública apresenta foros de ciên cia, ou pelo menos fator essencial de
E a medida,
Esta ciência constitui-.se em guia se
guro tôda vez que haja lugar para uma opinião coletiva média, em qualquer ati vidade. Pode, pois, ser aplicada ao co mércio, à indústria e á política, bem assim à Moral Social e à Sociologia, em todos os países ou nações, pois não e.ris-
to naçfio que dispense tais requisitos na sua formação ou estrutura.
Entre nós, se bem considerada, teria evitado sérios males, resultados funes
tos e tremendos fracassos, principalniente no terreno comercial e no da indústria.
O conhecimento dos produtos em st mesmo.s,^ a capacidade de consumo da população, o seu indico de aceitação na.s massas, seu poder aípiisitivo, todas as possibilidade.s, enfim, são elementos com que joga para firmar o mercado,
elementos hauridos n.\ opinião pública, isto é, na opinião direta dos interessados. As cstatl-ticas
Uma das bases primordiais para o estudo e conseqüente medida da opiniág tudo e conseqüente medida da opinião publica é a estatística, ciência crimi pública é a estatística, ciência crimi nosamente descurada entre nós. O Bra nosamente dcscurada entre nós. O Bra sil e um pais em que as estatísticas só sil é um país em que as estatísticas só S jp'particulares. l exceção por necessi existem ou por exceção ou por necessi dades Nãoouc que alguém dades particulares. Não é que alguém ainda se nao tenha lembrado da sua ainda se não tenha lembrado da sua im importancna, pois até possuinios reparportância, pois até possuímos repartições hçoes pubbcas pomposamente rotuladas de departamentos de estatística, ou coi públicos pomposamente rotuladas de de partamentos de estatística, ou coisa equi sa eqiuvalente. Mas do tais repartições Vnia das bases primordiais para o es
WFLAÇAO NA ITÁLIA
O ex-presidente do Conselho da Itália, sr. Francesco Saoerio Nini. «um da União Soviética, foi o país que nacionalizou o maior número de emprèsas. Nitti insistiu na necessidade do aumento da produção, neste momento em
valente. Mas de tais repartições nin guém arranca informação útil.
que o mundo reclama urgentemente mercadorias de todo o gênero. S-'
nmgirom arranca informação útil- ou
quando se consegue algo, ai daquela
DrcESTO Economko
116
que basear os seus negócios em tais
dados!
auiprcbii pela pcia Terái sempre a<1 surprêsa
frente, quiçá maior do que se liouvesse ní/-»ó
mnírtr
rír%
proce^do, na forma cio costume, pelos
seus palpites. Ainda não se fez uma escola de cons ciência em instiliilos dessa natureza. Pertencentes
ao
governo,
continuam
A interpretação
Aliás, também com respeito às esco
las, há alguma coisa a reparar. Ensiiia-.se mais a constituição teórica da es
tatística do (juf pròpriamoute a sua real interpretação. E assim, os indivíduos
especializados cm estatística não pres
ção da sua finalidacle, as sinecuras vitaUcias para galardão de volantes ocasio
tam os scrviço-s prc\'isorc.s que deles se ria lícito esjicrar. Exercem, nessas con dições, o mesmo papel dos contadores í|uo limitam sua função contabilística apenas ao registo das operações comer
que deviam servir permanentemente dc
ciais, .sem estarem ajilo.s a jiicvcr o de-
sendo, numa incornpreensíxel dcscirtua-
nais. Naturalmente que há exceções honrosas, mas o certo ó que, repartições e iniciativa, de dinamismo
seniolvimcnto do negócio cm que estão
engem em obstáculo pdo seu falsca-
trabalhando. A consignação fria dos número.s, o perfeito fccliamento das contu.s, a exatidão das partidas dobra
omen o,
sao para toda a coletividade, eis que se
menlo, ou se transformam em fôrças re-
tardatunas pelos seus desserviços - que
das, a obra-prima dos lialanços finais, tudo isso nada significa se não Jiouver uma inleqirelação devida de cada ver
»-crô-cas.
ba, se não .servir para orientar o comer
ciante nas possibilidades do seu futuro. Assim ó a estatística, depende dc in
terpretação: não adianta que ela exis
produz?ndo^TsU^"Llm'"°^' cos: Central do Brasr?n ri"Poitandò" tores (!), departamenlos^^^ f cie, comissões a prooósitn .iÍ
dc fomento, a fim de alterar determi
ía só têm agSdoTmnT'
nados nimos ou neles persistir. Enfim, ó preciso educar os nossos intelectuais
pretexto — afrrunímJ^i
qualquer
sido chamados a sanar Nas escolas tem-se tentadn •• mente, verdade seia rlífn ^isonjeira-
timento cívico! Suer ^ ° lísüoo. As de coScio =g»rito esta-
ta so os seus dados conslituirem simplo.s registos. É preci.so que estes possuam um significado dinâmico, do previsão,
no manuseio apropriado da estatística, para seu melhor c maior aproveitamento.
E, sobretudo, é preciso sempre insis tir num ponto: temos necessidade de estatísticas porque elas são o conheci
te, e algumas universilárias "d? "1™" mento dc nós mesmos, do nosso país,
ramos têm trabalhado uessé seuM^ A?ê abnegados entusiastas que existcn^""^ agora, porem, exceção feita rli
tôdas as matérias, tudo^ tem So na
mesma pasmaceira, porque na hora da
pratica- o estudioso não encontra os ele mentos de que necessita para pôr em ação o que aprendeu. Encontra um como que meio hostil às suas idéias pois a grande massa, falJia de educação es pecializada nos processos modernos, é o grande deserto em que a voz dos pouços estudiosos clama e não encontra eco.
do nosso povo, da nossa produção, das nossas pos.sibílidades; e temos necessi
^ICl^TO Econ'ómico
particular há coisas pouco menos que dolorosas. Ponha-se
nm
anúncio no
jornal pediiulo-sc uma cslenógrafa. Dc
0 relações ou atitudes ou costumes.
bzado cm taquigrafia c corresponaènciu
primeiramente a sua pádia, depois o nosso pais. Quando falamos em "conhecimentos" desejamos conlnl-.r'eventos gerais.^ Por significar isso mesmo.
.0 profis.sionais qnc se tenham especiaduas ou três línguas, uma (ou duas
'^o máximo) escreverá coiTctamente a
parte dc português, sendo, cntre-
^nto,^ impccax-cl no inglês, alemão ou «incesl E dizemos corretamente em ter
fenóm!» nmnfirt *^1
de e.xempb. O se torna mais agudo
acaba confundindo "intenso" com "in-
ZcWdiL
Há, neste cam-
^o se piLxnr
um pouco, \-cremos que
tonso", "inqTicrii" com "inciuirir" e ou tras barbaridades do mesmo naipe.
Parece haver uma contradição no que
síssinns i.^"^."°sso país, coisas cuiio-
a e.stcnógrafa escreve corretamente o in-
Rlcs C O alemão e o francês, já não so
liciosa sopa
yrata de pessoa que descure a sua ins trução. A culpa deve ser das dificul
Amazonas, e
qualquer classe no
Nesta nlf.
ou em S. Paulo-
dades do português... Não! A culpa c do desamor às nossas coisas. A culpa 6 do nosso esnobismo desfibrante. A culpa é de quem acha mais bonito
™
va. Não
Estado por ligeira oiH-
diiírio comnni n.
rico no Rio dg
®
í
E nós recnn../ veio a taliio
outra, ^ tartanigi»
dizer bax bai do que dizer "até logo". mo cxcmpiificação''?' ^V"P'^^í"ente coA culpa e dos homens da palavra e da total que temo!' desconliecimento pena que não insistem no despeitar o mesmos. E ni,p' innüos, dc nos entusiasmo pelo que é nosso, não pro- as praças nar-x conhect-ssemos tligam a intromissão diuturna dos e.xo- intercâmbio seria P^uduzimos, o tasmos de toda classe e proveniência. uioso. mais liSim'^ Muita gente que nunca se lembrou de do maior projeção. usar uma jaqueta simples, adquire-a Dcícoíi/icc/inento (Ia rtn opnuão • . pública . iioje so para dizer que está usando um "slack"!
Nos conhecimentos de caráter inter-
nacíoi^l o geográfico é a mesma penú ria. piscutimos os assuntos petrolíferos cio Ira ou dos oleoductos das faldas do
Desconhecimento do Brasil
ça por estudar mal a sua língua. NeslC
° prisma do
nliecc o Imãe
tados Unidos. Enquanto isso, o estran geiro nos estuda: singra o Amazonas, escala o Agulhas Negras, extasia-se ante
sua pátria. Não vai nisso nenhum e.xagêro, naturalmente guardadas honrosas e.xceçõe.s. De fato, o brasileiro come
Eê ò
acabamos do afirmar. Com efeito, se
Caucaso, mas não nos interessa o que leiro inchnado a viajar, de preferência, erribarca para a Europa ou para os Es
leiro é o cidadão que menos conhece a
uro engano. O estrangeiro conhece
mos, dentro dc certos limites, porque
dade dc saber inteipretá-las para, junto com a opinião pública, constiluircm-se em timão seguro nas decisões de qualCjuer caráter, que tenhamos de tomar. Já foi dito muitas vezes que o brasi
Y"' i'"*» V.Í», uara-se de um egiuiion"
vai pelo vale do Rio Doce. O brasi
Paulo Afonso, Sete Quedas, Iguaçu... Este fato, na verdade, poderia parecer "" T com ' efeito, pareceiuma compensação: se nós
Os fracassos de
Ç«es, e que também d?f petem-se diàriamentp
noráncia que temn! mais comesinhas ri
montares necessidíd
da nossa psicolofri.. econômicos.
^
Pois bem: bem- ínc ínc...
malôgro de empre^nd,^
insucesso^ eV. luaioirro malô.rrrifln v
organiza-'
i
absoluta ig-
nossas coisas
"osso uiei"nossos ia'"—"
mganiza, "
'
mo esses homens rP® hpuiens. E
sua inteligência ení" campos, eis que
° ^ " m
mas por alheiameíun avultando entro estn^ >'nossa.sPCc
vamos para Ia, e êles, os estiangeiros to da ojiinião púbUc i ^ ^^oonhcci '\u.
DrcESTO Economko
116
que basear os seus negócios em tais
dados!
auiprcbii pela pcia Terái sempre a<1 surprêsa
frente, quiçá maior do que se liouvesse ní/-»ó
mnírtr
rír%
proce^do, na forma cio costume, pelos
seus palpites. Ainda não se fez uma escola de cons ciência em instiliilos dessa natureza. Pertencentes
ao
governo,
continuam
A interpretação
Aliás, também com respeito às esco
las, há alguma coisa a reparar. Ensiiia-.se mais a constituição teórica da es
tatística do (juf pròpriamoute a sua real interpretação. E assim, os indivíduos
especializados cm estatística não pres
ção da sua finalidacle, as sinecuras vitaUcias para galardão de volantes ocasio
tam os scrviço-s prc\'isorc.s que deles se ria lícito esjicrar. Exercem, nessas con dições, o mesmo papel dos contadores í|uo limitam sua função contabilística apenas ao registo das operações comer
que deviam servir permanentemente dc
ciais, .sem estarem ajilo.s a jiicvcr o de-
sendo, numa incornpreensíxel dcscirtua-
nais. Naturalmente que há exceções honrosas, mas o certo ó que, repartições e iniciativa, de dinamismo
seniolvimcnto do negócio cm que estão
engem em obstáculo pdo seu falsca-
trabalhando. A consignação fria dos número.s, o perfeito fccliamento das contu.s, a exatidão das partidas dobra
omen o,
sao para toda a coletividade, eis que se
menlo, ou se transformam em fôrças re-
tardatunas pelos seus desserviços - que
das, a obra-prima dos lialanços finais, tudo isso nada significa se não Jiouver uma inleqirelação devida de cada ver
»-crô-cas.
ba, se não .servir para orientar o comer
ciante nas possibilidades do seu futuro. Assim ó a estatística, depende dc in
terpretação: não adianta que ela exis
produz?ndo^TsU^"Llm'"°^' cos: Central do Brasr?n ri"Poitandò" tores (!), departamenlos^^^ f cie, comissões a prooósitn .iÍ
dc fomento, a fim de alterar determi
ía só têm agSdoTmnT'
nados nimos ou neles persistir. Enfim, ó preciso educar os nossos intelectuais
pretexto — afrrunímJ^i
qualquer
sido chamados a sanar Nas escolas tem-se tentadn •• mente, verdade seia rlífn ^isonjeira-
timento cívico! Suer ^ ° lísüoo. As de coScio =g»rito esta-
ta so os seus dados conslituirem simplo.s registos. É preci.so que estes possuam um significado dinâmico, do previsão,
no manuseio apropriado da estatística, para seu melhor c maior aproveitamento.
E, sobretudo, é preciso sempre insis tir num ponto: temos necessidade de estatísticas porque elas são o conheci
te, e algumas universilárias "d? "1™" mento dc nós mesmos, do nosso país,
ramos têm trabalhado uessé seuM^ A?ê abnegados entusiastas que existcn^""^ agora, porem, exceção feita rli
tôdas as matérias, tudo^ tem So na
mesma pasmaceira, porque na hora da
pratica- o estudioso não encontra os ele mentos de que necessita para pôr em ação o que aprendeu. Encontra um como que meio hostil às suas idéias pois a grande massa, falJia de educação es pecializada nos processos modernos, é o grande deserto em que a voz dos pouços estudiosos clama e não encontra eco.
do nosso povo, da nossa produção, das nossas pos.sibílidades; e temos necessi
^ICl^TO Econ'ómico
particular há coisas pouco menos que dolorosas. Ponha-se
nm
anúncio no
jornal pediiulo-sc uma cslenógrafa. Dc
0 relações ou atitudes ou costumes.
bzado cm taquigrafia c corresponaènciu
primeiramente a sua pádia, depois o nosso pais. Quando falamos em "conhecimentos" desejamos conlnl-.r'eventos gerais.^ Por significar isso mesmo.
.0 profis.sionais qnc se tenham especiaduas ou três línguas, uma (ou duas
'^o máximo) escreverá coiTctamente a
parte dc português, sendo, cntre-
^nto,^ impccax-cl no inglês, alemão ou «incesl E dizemos corretamente em ter
fenóm!» nmnfirt *^1
de e.xempb. O se torna mais agudo
acaba confundindo "intenso" com "in-
ZcWdiL
Há, neste cam-
^o se piLxnr
um pouco, \-cremos que
tonso", "inqTicrii" com "inciuirir" e ou tras barbaridades do mesmo naipe.
Parece haver uma contradição no que
síssinns i.^"^."°sso país, coisas cuiio-
a e.stcnógrafa escreve corretamente o in-
Rlcs C O alemão e o francês, já não so
liciosa sopa
yrata de pessoa que descure a sua ins trução. A culpa deve ser das dificul
Amazonas, e
qualquer classe no
Nesta nlf.
ou em S. Paulo-
dades do português... Não! A culpa c do desamor às nossas coisas. A culpa 6 do nosso esnobismo desfibrante. A culpa é de quem acha mais bonito
™
va. Não
Estado por ligeira oiH-
diiírio comnni n.
rico no Rio dg
®
í
E nós recnn../ veio a taliio
outra, ^ tartanigi»
dizer bax bai do que dizer "até logo". mo cxcmpiificação''?' ^V"P'^^í"ente coA culpa e dos homens da palavra e da total que temo!' desconliecimento pena que não insistem no despeitar o mesmos. E ni,p' innüos, dc nos entusiasmo pelo que é nosso, não pro- as praças nar-x conhect-ssemos tligam a intromissão diuturna dos e.xo- intercâmbio seria P^uduzimos, o tasmos de toda classe e proveniência. uioso. mais liSim'^ Muita gente que nunca se lembrou de do maior projeção. usar uma jaqueta simples, adquire-a Dcícoíi/icc/inento (Ia rtn opnuão • . pública . iioje so para dizer que está usando um "slack"!
Nos conhecimentos de caráter inter-
nacíoi^l o geográfico é a mesma penú ria. piscutimos os assuntos petrolíferos cio Ira ou dos oleoductos das faldas do
Desconhecimento do Brasil
ça por estudar mal a sua língua. NeslC
° prisma do
nliecc o Imãe
tados Unidos. Enquanto isso, o estran geiro nos estuda: singra o Amazonas, escala o Agulhas Negras, extasia-se ante
sua pátria. Não vai nisso nenhum e.xagêro, naturalmente guardadas honrosas e.xceçõe.s. De fato, o brasileiro come
Eê ò
acabamos do afirmar. Com efeito, se
Caucaso, mas não nos interessa o que leiro inchnado a viajar, de preferência, erribarca para a Europa ou para os Es
leiro é o cidadão que menos conhece a
uro engano. O estrangeiro conhece
mos, dentro dc certos limites, porque
dade dc saber inteipretá-las para, junto com a opinião pública, constiluircm-se em timão seguro nas decisões de qualCjuer caráter, que tenhamos de tomar. Já foi dito muitas vezes que o brasi
Y"' i'"*» V.Í», uara-se de um egiuiion"
vai pelo vale do Rio Doce. O brasi
Paulo Afonso, Sete Quedas, Iguaçu... Este fato, na verdade, poderia parecer "" T com ' efeito, pareceiuma compensação: se nós
Os fracassos de
Ç«es, e que também d?f petem-se diàriamentp
noráncia que temn! mais comesinhas ri
montares necessidíd
da nossa psicolofri.. econômicos.
^
Pois bem: bem- ínc ínc...
malôgro de empre^nd,^
insucesso^ eV. luaioirro malô.rrrifln v
organiza-'
i
absoluta ig-
nossas coisas
"osso uiei"nossos ia'"—"
mganiza, "
'
mo esses homens rP® hpuiens. E
sua inteligência ení" campos, eis que
° ^ " m
mas por alheiameíun avultando entro estn^ >'nossa.sPCc
vamos para Ia, e êles, os estiangeiros to da ojiinião púbUc i ^ ^^oonhcci '\u.
'
Digesto Econômico
118
119
Digesto Econômico
Na vida do país, o público só é lem
brado em vésperas de eleições: não pa ra ser instruíao na prática dos seus deveres cívicos, não para ser enfronba-
do nos programas de governo — mas para dar o seu voto — e não para uma
afirmações de sucesso não passam de afirmaçõe.s bem ou mal intencionadas:
são gratuitas, tolas, inconsistentes. Não há um projeto idôneo porque não há
dados positi\"os, pondcrá\'eis, sòbre que se possa alicerçar. E aí, os subscrito
idéia, mas para um homem; não para lun grande administrador, mas para um
res, não sabemos se inteligentemente ou
trêfego político.
quererem formar um capital ou fazer
Nossos partidos políticos não téni
princípios sinceros, mas sim rótulos de letreiros cabalisticos. Programas? São
os de prometer coisas em que o povo já não crê, porque sabe bem, por longa e dolorosa experiência, que tudo fica em promessa. Sabe que os que sobem sao os moscardos variáveis de um mon
turo que e sempre o mesmo! E então, - conquistar esses votos, na aparecem leis
eleitorais esdrúxulas pelas quais fica
in.slinti\aincnlc, já não so importam, ao
parte de uma empresa, com o projeto
cí"a. enemT"'° ,--P'oto do de melo, do polo das ^ em ser apuadas'
Da mesma forma auc os
comerciantes e induâriais iS? ' produtos desconhecendo n m sumidor e, mS ° mercado con
do até as qualidades dos
dutos e as dos concotrentesl i?ara''"s âue sabem o aue ■«•ara os imento moderno no campTdTindús'
™^e^do comercio, poden^aver
E a questão e muito mais grave im
portante e prejudicial do que S prhleirã N-ista possa parecer. Com efeito nol que e que num país de q^uase cinqüen
ta milhões de habitantes, de riqueza po tencial reconhecida e famosa "urbi et
orbi" escasseiam os cometimentos in
gentes? Porque ao idearmos um negó cio não podemos apresentar nada que
seja sério, concludente e concreto. A compra de ações, a incorporação do ca
pitais é pedida a base de palpites, As
fundamental ii democracia
americana, que as grandes uni\'ersidades de IIarvai"d, Princeton, Chicago e Columbia, o mais trinta universidades tomaram oficial c.sta matéria; que essa medida innnténr cm constantes estudos
governamentais, de trabalho, de guerra, jnicos e sociais.
Por fim, a opinião pública, pelo seu auto-discernimcnto, saberá informar a si
própria, isto c, ao povo, c|ue os gover
Francamente, c
nos não cumprem com o que prometem
um processo prccaríssimo para cpicm so nha cmparelhar-sc com outros países. E é pena, porc[Uc não fomos peor aqui-
equação, é preciso resolvc-lo: e para
o risco das falcatruas.
contrário!
Produtos que vivem à sombra das barreiras alfandegárias e políticos que vicejam à força do hcrmelismo impe netrável dos partidos são fenômenos ar tificiais.
porque não basta pôr um problema em tanto,
faltam
técnico.s,
faltam. . .
ho
mens!
Assim terão de desaparecer,
mas pena é que já vao tarde, tarde dc mais, pois quando desaparecerem já te rão prestado todo o seu imenso malefí cio à Nação.
Os políticos, talvez, mais depressa. As idéias caminham, o povo bem ou ma!
tem que se instruir. Sabera, por exem plo, que nos Estados Unidos a no\:i
ciência de medir a opinião pública já saiu do seu período experimental; qiie assim que se obtenham estatísticas idònea.s, c havemos de tê-las, a medida da opinião pública será tão exata que "pou cos milhares de eleitores selecionados corretamente refletirão fielmente os pon tos de vista de um eleitorado de um
milhão dc eleitores; que essa medida está contribuindo de modo significativo,
na administração pública, nas ciências
.sociais c no jornalismo; que essa me*
problemas vitais dc subsi.stência, grau de instrução, necessidades imediatas ou
remotas. Opinião geral a respeito de cada um desses itens, emitida por ho mens e mulheres, velhos e jovens, ricos
c pobres e remediados, fazendeiros e ci-
tadinos, de todos os credos e recantos —
enfim, opinião de todo ser apto às fun
ções eleitorais. E só depois disto ela
borarem-se as plataformas dos candida tos e as bandeiras de partidos — conx
propósitos verazes, práticos, exeqüíveis,
só com atenção aos nossos sentimentos
Conclusão
Fenômenos arlijicuiis
lançar; etc.
POLÍTICA — Conhecimento prévio
dc paz, comerciais, industriais, cconó-
ce a magra certeza dc que se não corre
dos estrangeiros; influência destes em nosso meio em relação ao produto a da nossa índole ideológica, dos nossos
para a .solução de problemas políticos,
te da idoneidade dos nomes, permane
optati\'a; eventual extensão aos merca
trabalham diariamente nas informações
iniporlam-sc, isso sim.
jirévia resignação ao fracas.so, pois dian
congêneres; conveniência de campanha de propaganda, institucional, educativa,
numerosos institutos de pesquisas que
com os rcspons"á\'eis pelo negócio. Não que com isso o projeto se recomende — mas .sim jicrque com i.sso há uma
em .si mesmo:
nlioados de bens materiais — muito ao
XXde n "'Adaptáveis cm toda sua tS ' elaboradas e execu-
dida é tão
e necessidades.
Em conclusão: qualquer empreendi
GOVÊRNO — Constante consulta ao
nião pxiblica, feita de acôrdo com o
povo em geral e às classes interessa das em particular, sôbre leis, receitas e despesas governamentais, administração
meio onde se tem que pesquisar.
e finanças, serriços públicos, assistência
mento moderno, para certeza de bom
êxito, precisa de prévia consulta à opi NA INDÚSTRIA E NO COMÉRCIO
— Todo produto, antes do seu lança mento, pr*ecisa de uma análise de mer cado, pois esta mostrará: a sua posição comparativa entre os produtos concor rentes; o sistema de compra dos consu
social, impostos e taxas, popularidade e causas respectivas de presidentes e mi nistros, instrução popular.
E só tomar
medidas radicais e definitivas em cada
caso depois de se ter ouvido a aceita ção ou repulsa da opinião pública.
midores; a estimativa de consumo por
DIVERSOS — Todas as instituições
locais determinados e por épocas tam bém determinadas; possibilidades de forçar maior consumo; grau de satura ção das populações; probabilidades de lançamento de produtos similares ou
coletivas, tudo que dependa de uma iniciativa para progresso próprio neces
sita da pesquisa da opinião pública — pois, em última análise, tudo vive deb. por ela e para ela.
ÍNDICE DO "DIGESTO ECONÔMICO"
Acha-se em preparo o índice do "Dígesfo Econômico", referente «o
IV tomo (N°s 20 a 25), para ser distribuido gratuitamente entre os seus leitores
As pessoas interessadas eni obter um exemplar poderão dírígír-se ao "Digesto Econômico", Caixa Postal 240-B, até o próximo dia 10 de janeiro de 1947.
'
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Digesto Econômico
Na vida do país, o público só é lem
brado em vésperas de eleições: não pa ra ser instruíao na prática dos seus deveres cívicos, não para ser enfronba-
do nos programas de governo — mas para dar o seu voto — e não para uma
afirmações de sucesso não passam de afirmaçõe.s bem ou mal intencionadas:
são gratuitas, tolas, inconsistentes. Não há um projeto idôneo porque não há
dados positi\"os, pondcrá\'eis, sòbre que se possa alicerçar. E aí, os subscrito
idéia, mas para um homem; não para lun grande administrador, mas para um
res, não sabemos se inteligentemente ou
trêfego político.
quererem formar um capital ou fazer
Nossos partidos políticos não téni
princípios sinceros, mas sim rótulos de letreiros cabalisticos. Programas? São
os de prometer coisas em que o povo já não crê, porque sabe bem, por longa e dolorosa experiência, que tudo fica em promessa. Sabe que os que sobem sao os moscardos variáveis de um mon
turo que e sempre o mesmo! E então, - conquistar esses votos, na aparecem leis
eleitorais esdrúxulas pelas quais fica
in.slinti\aincnlc, já não so importam, ao
parte de uma empresa, com o projeto
cí"a. enemT"'° ,--P'oto do de melo, do polo das ^ em ser apuadas'
Da mesma forma auc os
comerciantes e induâriais iS? ' produtos desconhecendo n m sumidor e, mS ° mercado con
do até as qualidades dos
dutos e as dos concotrentesl i?ara''"s âue sabem o aue ■«•ara os imento moderno no campTdTindús'
™^e^do comercio, poden^aver
E a questão e muito mais grave im
portante e prejudicial do que S prhleirã N-ista possa parecer. Com efeito nol que e que num país de q^uase cinqüen
ta milhões de habitantes, de riqueza po tencial reconhecida e famosa "urbi et
orbi" escasseiam os cometimentos in
gentes? Porque ao idearmos um negó cio não podemos apresentar nada que
seja sério, concludente e concreto. A compra de ações, a incorporação do ca
pitais é pedida a base de palpites, As
fundamental ii democracia
americana, que as grandes uni\'ersidades de IIarvai"d, Princeton, Chicago e Columbia, o mais trinta universidades tomaram oficial c.sta matéria; que essa medida innnténr cm constantes estudos
governamentais, de trabalho, de guerra, jnicos e sociais.
Por fim, a opinião pública, pelo seu auto-discernimcnto, saberá informar a si
própria, isto c, ao povo, c|ue os gover
Francamente, c
nos não cumprem com o que prometem
um processo prccaríssimo para cpicm so nha cmparelhar-sc com outros países. E é pena, porc[Uc não fomos peor aqui-
equação, é preciso resolvc-lo: e para
o risco das falcatruas.
contrário!
Produtos que vivem à sombra das barreiras alfandegárias e políticos que vicejam à força do hcrmelismo impe netrável dos partidos são fenômenos ar tificiais.
porque não basta pôr um problema em tanto,
faltam
técnico.s,
faltam. . .
ho
mens!
Assim terão de desaparecer,
mas pena é que já vao tarde, tarde dc mais, pois quando desaparecerem já te rão prestado todo o seu imenso malefí cio à Nação.
Os políticos, talvez, mais depressa. As idéias caminham, o povo bem ou ma!
tem que se instruir. Sabera, por exem plo, que nos Estados Unidos a no\:i
ciência de medir a opinião pública já saiu do seu período experimental; qiie assim que se obtenham estatísticas idònea.s, c havemos de tê-las, a medida da opinião pública será tão exata que "pou cos milhares de eleitores selecionados corretamente refletirão fielmente os pon tos de vista de um eleitorado de um
milhão dc eleitores; que essa medida está contribuindo de modo significativo,
na administração pública, nas ciências
.sociais c no jornalismo; que essa me*
problemas vitais dc subsi.stência, grau de instrução, necessidades imediatas ou
remotas. Opinião geral a respeito de cada um desses itens, emitida por ho mens e mulheres, velhos e jovens, ricos
c pobres e remediados, fazendeiros e ci-
tadinos, de todos os credos e recantos —
enfim, opinião de todo ser apto às fun
ções eleitorais. E só depois disto ela
borarem-se as plataformas dos candida tos e as bandeiras de partidos — conx
propósitos verazes, práticos, exeqüíveis,
só com atenção aos nossos sentimentos
Conclusão
Fenômenos arlijicuiis
lançar; etc.
POLÍTICA — Conhecimento prévio
dc paz, comerciais, industriais, cconó-
ce a magra certeza dc que se não corre
dos estrangeiros; influência destes em nosso meio em relação ao produto a da nossa índole ideológica, dos nossos
para a .solução de problemas políticos,
te da idoneidade dos nomes, permane
optati\'a; eventual extensão aos merca
trabalham diariamente nas informações
iniporlam-sc, isso sim.
jirévia resignação ao fracas.so, pois dian
congêneres; conveniência de campanha de propaganda, institucional, educativa,
numerosos institutos de pesquisas que
com os rcspons"á\'eis pelo negócio. Não que com isso o projeto se recomende — mas .sim jicrque com i.sso há uma
em .si mesmo:
nlioados de bens materiais — muito ao
XXde n "'Adaptáveis cm toda sua tS ' elaboradas e execu-
dida é tão
e necessidades.
Em conclusão: qualquer empreendi
GOVÊRNO — Constante consulta ao
nião pxiblica, feita de acôrdo com o
povo em geral e às classes interessa das em particular, sôbre leis, receitas e despesas governamentais, administração
meio onde se tem que pesquisar.
e finanças, serriços públicos, assistência
mento moderno, para certeza de bom
êxito, precisa de prévia consulta à opi NA INDÚSTRIA E NO COMÉRCIO
— Todo produto, antes do seu lança mento, pr*ecisa de uma análise de mer cado, pois esta mostrará: a sua posição comparativa entre os produtos concor rentes; o sistema de compra dos consu
social, impostos e taxas, popularidade e causas respectivas de presidentes e mi nistros, instrução popular.
E só tomar
medidas radicais e definitivas em cada
caso depois de se ter ouvido a aceita ção ou repulsa da opinião pública.
midores; a estimativa de consumo por
DIVERSOS — Todas as instituições
locais determinados e por épocas tam bém determinadas; possibilidades de forçar maior consumo; grau de satura ção das populações; probabilidades de lançamento de produtos similares ou
coletivas, tudo que dependa de uma iniciativa para progresso próprio neces
sita da pesquisa da opinião pública — pois, em última análise, tudo vive deb. por ela e para ela.
ÍNDICE DO "DIGESTO ECONÔMICO"
Acha-se em preparo o índice do "Dígesfo Econômico", referente «o
IV tomo (N°s 20 a 25), para ser distribuido gratuitamente entre os seus leitores
As pessoas interessadas eni obter um exemplar poderão dírígír-se ao "Digesto Econômico", Caixa Postal 240-B, até o próximo dia 10 de janeiro de 1947.
Dicesto EcoNÓ>nco
dos consumidores dc borracha sintética
e natural. Êsso excesso, porém, não se verificará enquanto as plantações não tomarem o seu ritmo normal dc ativi
ê.PAUlO €A-
dade. Aliás, já o estão fazendo, à ra zão de 60.000 a 70.000 toneladas mea-
.sais.
Está claro que a.s cotações futu ras, nos mcrcado.s internacionais, influenciado.s pelo con.sumidor de três quartos da produção — os EE. UU., — decidirão do nivcl atual de ISJá centa
vos (Cr.$ 4,10) por libra-pêso dos sinté ticos.
Êstcs iá iazcm grande concorrên
cia à nossa borracha, se considerarmos
VA novmcuA
as despesas de extração, fretes, segu
para 194íj, atribuem à produção nacional o seguinte desenvolvimento:
1944 — 25.954.834 quilo.s. 1944 — 2.521.968 quilos não ama zônica.
1945 - 27.946.917 quilos. 1945 — 2.646.591 quilos não ama zônica.
Para a exportação às fábricas do Sul:
1944 — 7.199.337 quilos. 194o — 8.401.884 quilos.
De algarismos, cuidadosamente respi-
gados, \ercmos que aquela produção foi em 1942 de 6.091.067 quilos, o em 1943 — 6.190.339 quilos.
\
ros, etc..
A manufatura em São Paulo O consumo inferno
/ A ..
i^tANDo Mendes
(Autor de A Borracha no Brasil") »m São FaUo e cidade seringcàvíia do nnri'^^7
peti<hs crises, a resultar T produto, que mal haveria
preender a agricultura da h proximidade do consumo
mitantemente com o seu nllZ"^'
hitat" nativo?
"
Especial paha o "Dici;sto Econômico'
Tarefa essa difícil, porisso que os próIirios círculos oficiais daquele país são unânimes em preconizar a substituição da borracha "sintética" pelo produto na-
°
tm-al, em artigos cm que o fator qua lidade se tome imprescindível na ma
i
nufatura.
«« "ha-
A estimativa do "WorId's Rubber Po-
FOCADO por assim dber o extrativismo amazônico po? mais de um bilhão d^
nngueiras regulannento cultivadas
Oriente, de rendimento aumentado ud° eraerha de clones", os nossos escassos 300 milhões de arvores esparsas na fio resta, de extração todos os dias mais dispendiosa, encontram-se na contíncên cia de enfrentar, dora em diante as safras das "plantações" e os "sucedâneos" de fabricação íabrícação americana, — esta ultima apreensiva, quanto à maneira de não per perder o lugar alcançado durante n guerra cuierra. a
I
Simples lance de olhos as estatísti cas da ex]iortação brasileira e do nosso consumo interno dc borracha mostram que ambos perfazem, de 1910 a 1941
— período amplo dc apreciação, — à
ral, uma vez que a "hevea" é ali nati-
Paulo e iniciada em 1914, assim de senvolveu o .seu consumo:
con-entes
A indústria nacional que emprega
3 tons.
1915
Somando-.se-lhes as 30.000 toneladas do
1921
1927
59 " 162 "
^
393 "
1930 1932
1.538 714
" "
dução sintética já atinge 547.000 to neladas. Assim, o total geral ascende
1935
1.994 "
1936
2.234
"
a 1.223.000 toneladas de borracha pa
1937 1938 1939 1940 1941
2.759 3.975 4.200 5.125 7.975
" " " " "
ra atender-se às necessidades do con
O consumo anual de borracha, du
rante os próximos dez anos de recons trução do mundo, — são acordes os
técnicos, —• não será inferior a 2 mi
lhões de toneladas. Então, possivel mente, dada a resistência da produção de cultura, ascenderá a 2.700.000 to
neladas o contingente, pôsto nos merca-
'íii iiriiillWil
estrangeiros,
modernamente
apareUiados a uma larga produção dc
Brasil, e 34.000 toneladas do outras procedências, leremos ao todo 676.000
sumo universal.
mente o problema de abastecimento. A Amazônia seria o seu fornecedor natu
\a e sua c.xploração feita em fuuçâo do consumidor, que é o parque indiuslrial bandeirante, organizado como se aclui com suas fábricas, e em luta com con-
a produção de 1946, prevê para a bor
toneladas de borracha natural. A pro
quiriu, nestes últimos anos, em São Pau
lo, a indústria de artefatos da gomuclástica, apresenta-se-Uie agudo e pre
méaia dc safras anuais dc 20.230 to essa matcría-priina, centralizada cm São
Não há divulgação de dados oficiais dos anos de 1942/1943 obedecendo o negócio aos termos do acordo brasílioamericano, no regime de guerra. Os que se obtêm do relatório
->■
B. C. B.
-V»-
á
Com o desen\'ol\4menlo que já ad 1
neladas.
sition", dc 30 de .setembro p.p., nani
racha de plantação 612.000 toneladas.
t
vários artigos, noladamente pneumáHcos e camaras-de-ar.
Suo em número de três as grandes organizações capazes de absorver a pro dução de borracha do país, ao lado de genuinamente nacionais, não
Iiof c
de pcqec-
rSiSrT™,'"?,' '"do consre/dos de Bomeh. de .Vtèfatw filiado i Fedêraçqrd°s'"T' .P'""';'" Estado.
^
das Industries de
Além dessas emprê.sa,s, aparecem três
Sll ^ ™g°":rrem cmr pneumaticos, com capitais estrangeiros. Os pneus e câmara^ de unia deUis são fa bricados pela Goodyear do Brasil Pro
dutos de Borracha", e os das dua.s ou tras, pela PneumaticQs Firestonc S/A".
Dicesto EcoNÓ>nco
dos consumidores dc borracha sintética
e natural. Êsso excesso, porém, não se verificará enquanto as plantações não tomarem o seu ritmo normal dc ativi
ê.PAUlO €A-
dade. Aliás, já o estão fazendo, à ra zão de 60.000 a 70.000 toneladas mea-
.sais.
Está claro que a.s cotações futu ras, nos mcrcado.s internacionais, influenciado.s pelo con.sumidor de três quartos da produção — os EE. UU., — decidirão do nivcl atual de ISJá centa
vos (Cr.$ 4,10) por libra-pêso dos sinté ticos.
Êstcs iá iazcm grande concorrên
cia à nossa borracha, se considerarmos
VA novmcuA
as despesas de extração, fretes, segu
para 194íj, atribuem à produção nacional o seguinte desenvolvimento:
1944 — 25.954.834 quilo.s. 1944 — 2.521.968 quilos não ama zônica.
1945 - 27.946.917 quilos. 1945 — 2.646.591 quilos não ama zônica.
Para a exportação às fábricas do Sul:
1944 — 7.199.337 quilos. 194o — 8.401.884 quilos.
De algarismos, cuidadosamente respi-
gados, \ercmos que aquela produção foi em 1942 de 6.091.067 quilos, o em 1943 — 6.190.339 quilos.
\
ros, etc..
A manufatura em São Paulo O consumo inferno
/ A ..
i^tANDo Mendes
(Autor de A Borracha no Brasil") »m São FaUo e cidade seringcàvíia do nnri'^^7
peti<hs crises, a resultar T produto, que mal haveria
preender a agricultura da h proximidade do consumo
mitantemente com o seu nllZ"^'
hitat" nativo?
"
Especial paha o "Dici;sto Econômico'
Tarefa essa difícil, porisso que os próIirios círculos oficiais daquele país são unânimes em preconizar a substituição da borracha "sintética" pelo produto na-
°
tm-al, em artigos cm que o fator qua lidade se tome imprescindível na ma
i
nufatura.
«« "ha-
A estimativa do "WorId's Rubber Po-
FOCADO por assim dber o extrativismo amazônico po? mais de um bilhão d^
nngueiras regulannento cultivadas
Oriente, de rendimento aumentado ud° eraerha de clones", os nossos escassos 300 milhões de arvores esparsas na fio resta, de extração todos os dias mais dispendiosa, encontram-se na contíncên cia de enfrentar, dora em diante as safras das "plantações" e os "sucedâneos" de fabricação íabrícação americana, — esta ultima apreensiva, quanto à maneira de não per perder o lugar alcançado durante n guerra cuierra. a
I
Simples lance de olhos as estatísti cas da ex]iortação brasileira e do nosso consumo interno dc borracha mostram que ambos perfazem, de 1910 a 1941
— período amplo dc apreciação, — à
ral, uma vez que a "hevea" é ali nati-
Paulo e iniciada em 1914, assim de senvolveu o .seu consumo:
con-entes
A indústria nacional que emprega
3 tons.
1915
Somando-.se-lhes as 30.000 toneladas do
1921
1927
59 " 162 "
^
393 "
1930 1932
1.538 714
" "
dução sintética já atinge 547.000 to neladas. Assim, o total geral ascende
1935
1.994 "
1936
2.234
"
a 1.223.000 toneladas de borracha pa
1937 1938 1939 1940 1941
2.759 3.975 4.200 5.125 7.975
" " " " "
ra atender-se às necessidades do con
O consumo anual de borracha, du
rante os próximos dez anos de recons trução do mundo, — são acordes os
técnicos, —• não será inferior a 2 mi
lhões de toneladas. Então, possivel mente, dada a resistência da produção de cultura, ascenderá a 2.700.000 to
neladas o contingente, pôsto nos merca-
'íii iiriiillWil
estrangeiros,
modernamente
apareUiados a uma larga produção dc
Brasil, e 34.000 toneladas do outras procedências, leremos ao todo 676.000
sumo universal.
mente o problema de abastecimento. A Amazônia seria o seu fornecedor natu
\a e sua c.xploração feita em fuuçâo do consumidor, que é o parque indiuslrial bandeirante, organizado como se aclui com suas fábricas, e em luta com con-
a produção de 1946, prevê para a bor
toneladas de borracha natural. A pro
quiriu, nestes últimos anos, em São Pau
lo, a indústria de artefatos da gomuclástica, apresenta-se-Uie agudo e pre
méaia dc safras anuais dc 20.230 to essa matcría-priina, centralizada cm São
Não há divulgação de dados oficiais dos anos de 1942/1943 obedecendo o negócio aos termos do acordo brasílioamericano, no regime de guerra. Os que se obtêm do relatório
->■
B. C. B.
-V»-
á
Com o desen\'ol\4menlo que já ad 1
neladas.
sition", dc 30 de .setembro p.p., nani
racha de plantação 612.000 toneladas.
t
vários artigos, noladamente pneumáHcos e camaras-de-ar.
Suo em número de três as grandes organizações capazes de absorver a pro dução de borracha do país, ao lado de genuinamente nacionais, não
Iiof c
de pcqec-
rSiSrT™,'"?,' '"do consre/dos de Bomeh. de .Vtèfatw filiado i Fedêraçqrd°s'"T' .P'""';'" Estado.
^
das Industries de
Além dessas emprê.sa,s, aparecem três
Sll ^ ™g°":rrem cmr pneumaticos, com capitais estrangeiros. Os pneus e câmara^ de unia deUis são fa bricados pela Goodyear do Brasil Pro
dutos de Borracha", e os das dua.s ou tras, pela PneumaticQs Firestonc S/A".
Dicesto Econômico
123
Dicesto Econômico
no Brasil, é quase todo americano, sen
dido, nas mesmas, cinco vêzes o capi tal registado, só cm maqi:inário, — ul
do as suas matrizes nos EE. UU. e não
tra modernizado.
O capital destas duas firmas, registrado representando senão 1/20 tal\ez daque
Aí ficam, cm traços gerais, as condi
ções de expansão do uma grande rique
le com que giram.
"Pirelli", ao que consta, teria sido
encampada, durante a guerra, quase que totalmente, pelos americanos, a julgar das suas ligações com a "Rubber Dc\c-
lopment Corooration", que foi a Agên cia virtual do governo da grande Repubbca, no Brasil.
za nacional, não fòra, a comprimlr-lhc
de rodas e artigos oulro.s do "resistência
monopólio inslituído no país. Os Estados Unidos ocupam, lioje, po sição inlciranicnlc diversa de qualquer
tênsil".
sua capacidade dc produzir sintéticos é
essa o uma das conclusões recomenda
São Pattlo e o cotifimw de borracha
Adaptar essa imensa capacidade às Eabricam-se nnpnc «
;Goodyear" "lire^on:Pneus de bicicleta<j fTmt-.'
necessidades de após-guerra é simples questão dc preço. E ó aí onde é pre
-
dos pela 'Son'. ™ "í
ciso considerar também a borracha na
- P^^^lb .
tural produzida, em outros países, notadamenlc no Brasil, cujas safras, reduzi das a 30.000 toneladas, .serão dentro em
pouco, — observado um regime de li
berdade de produção e comércio, — fa por diversos outros
^non
e
Não há, em São Paulo, nenhuma fá
cilmente absoiuidas pelo consumo inler-i no, sem deixar .saldos exportáveis. E São Paulo terá o papel saliente nes-
.se consumo, que cm 1940 se elevou a 4.600 e em 1944, a 9.000, no ano pas
que possivelmente tenha capitais nacio^ Quanto à capacidade de produção es
nais, conta com algum argentino
pecialinente as estrangeiras — "Good year" e "Fírestone", - viram a sua gran" demente restringida já pelas contingên cias do conflito mundial, já pela exiguidade das safras amazônicas. Ainda assim, qualquer das duas poderá facil mente acabar 1.000 pneus por dia de 8 horas. O valor das suas instalações é questão de difícil apreciação, calcu lando-se, entretanto, que tenham dispen-
sado subiu a 12.000 toneladas e êstc
ano, ate o primeiro semestre, já agre gava 16.000 toneladas. Tudo está a aconselhar a industriali
zação, entre nós, dessa matéria prima hoje tão ambicionada pela multiplicida de de sna aplicação: — a depreciação da moeda, o custo da jnüo-dc-obra c a excelência da qualidade. A qualida de, deixando de ser um "fator do con corrência", continua, entretanto, fisica mente apreciável, — tanto assim, que as exigências da guerra determinaram, na manufatura ianque, a reutilização de...
da apresentou de concreto na Amazô nia, o instituto técnico, ali criado.
condições imperiosas para uma planta ção econômica da nossa borracha. Aliás,
ciência.
o pretexto de um programa complicado, a perder-se, notadamente, como já se disse, um tempo precioso. Nada ain
Eis aí, .Kumàriamenle enumeradas, as
outra de antes c durante a guerra. A
landesa que, segundo se espera, volta rá a ocupar o seu alio grau de efi
equação. Plantar a "hevea" tem sido
ro vantagens irrctorquiveis, na produção
os ma\inK'ntos, o regime autárquico de
quase idêntica à que desenvolveu na produção da borracha natural, nos anos anteriores à guerra, constituindo isso sé ria ameaça á jirodução britânica o ho
ou foi, como está sendo, irial pôsto em
•300.000 toneladas do produto naliu^al, "regenerado". Neste ponto, teria o artefato brasilei
Plantio no'sul
Em condições tais, quando a utisida- .[
das pela ultima Conferência Nacional da Borracha no Rio de Janeiro, — vi
de seringalista dc norte do pais através-
ringueira o aproveitamento integral dos
das crises, a resultir na escassez do pro-
I
duto, que mal ha\ eria em se em-
*
recursos técnicos c econômicos, na criação dc núcleos coloniais
preender a agriciütura da borra- ' cha na pro.ximidade do consu
dc seringueiros, nas zonas mais
mo concomitantemente com o
aproveitáxeis cconòmicamente.
seu plantio no "habitat nativo?
I
nem de um prognóstico errado.
I .
política
V
de
V
produção, no Brasil, como aca-
s
|
ba de notar arguto noticiarista, nestes 57 anos de anai-quia re-
'
-
publicana, não passou da "arre-
"'
cadação daquilo que apresenta
\,
Se fizermos uma visita a Gariáo
Peixoto neste Estado, ali conhe
ceremos belos espécimes da
1
"hevea brasiliensis".
O mesmo
ocorre em certos logradouros desta Capital, inclusive o Vi
de mais estreito, de mais ele
veiro da Municipalidade, a exi
mentar c, porque não dizê-lo,
birem a "Manihot Glaziovài"
de essencialmente burocrático e fiscal". Durante os três qüinqüênios últimos,
êsses inconvenientes mais se agravaram com a "economia dirigida", e o esta
belecimento de aparelhos autárquicos, cujos resultados lamentáveis ai estão, na penúria e empobrecimento gerais. E a grande região não fugiria a êsses métodos, apresentando panorama di verso.
Sucederam-se as administrações, no círculo vicioso do imposto, a compri mir o consumidor, ao ponto máximo de
.saturação, desaparecendo a produção. Do remédio econômico não se cogitou;
i-nJbtÉlái •
i-
Não se trata de uma fantasia
Moles da "economia dirigida' Infelizmente, a
j
sa uma das mais graves de suas repeti-
sando Cl sistcmatizíição do culti\'o da se
(maniçoba), com 2)8 anos e em estado de corte.
Nem há temer, como se afigura aos timoratos, a superprodução da ánore,
quando a sua industrialização multípHce
e crescente está a indicar que precisamos ter a nossa borracha para alimentar í* nossa indústria.
Alem disso, ainda Irá luoar, uihIc quer que existam condições ecológicas ; convmháveis, para a cultura de 305 '
milhões de seringueiras, à razão de 3 quilos por árvore, para satisfazer-se a
voracidade do consumo. As 700 toneladas dos "sucedâneos" existentes • não querem dizer outra coisa. '
'
Dicesto Econômico
123
Dicesto Econômico
no Brasil, é quase todo americano, sen
dido, nas mesmas, cinco vêzes o capi tal registado, só cm maqi:inário, — ul
do as suas matrizes nos EE. UU. e não
tra modernizado.
O capital destas duas firmas, registrado representando senão 1/20 tal\ez daque
Aí ficam, cm traços gerais, as condi
ções de expansão do uma grande rique
le com que giram.
"Pirelli", ao que consta, teria sido
encampada, durante a guerra, quase que totalmente, pelos americanos, a julgar das suas ligações com a "Rubber Dc\c-
lopment Corooration", que foi a Agên cia virtual do governo da grande Repubbca, no Brasil.
za nacional, não fòra, a comprimlr-lhc
de rodas e artigos oulro.s do "resistência
monopólio inslituído no país. Os Estados Unidos ocupam, lioje, po sição inlciranicnlc diversa de qualquer
tênsil".
sua capacidade dc produzir sintéticos é
essa o uma das conclusões recomenda
São Pattlo e o cotifimw de borracha
Adaptar essa imensa capacidade às Eabricam-se nnpnc «
;Goodyear" "lire^on:Pneus de bicicleta<j fTmt-.'
necessidades de após-guerra é simples questão dc preço. E ó aí onde é pre
-
dos pela 'Son'. ™ "í
ciso considerar também a borracha na
- P^^^lb .
tural produzida, em outros países, notadamenlc no Brasil, cujas safras, reduzi das a 30.000 toneladas, .serão dentro em
pouco, — observado um regime de li
berdade de produção e comércio, — fa por diversos outros
^non
e
Não há, em São Paulo, nenhuma fá
cilmente absoiuidas pelo consumo inler-i no, sem deixar .saldos exportáveis. E São Paulo terá o papel saliente nes-
.se consumo, que cm 1940 se elevou a 4.600 e em 1944, a 9.000, no ano pas
que possivelmente tenha capitais nacio^ Quanto à capacidade de produção es
nais, conta com algum argentino
pecialinente as estrangeiras — "Good year" e "Fírestone", - viram a sua gran" demente restringida já pelas contingên cias do conflito mundial, já pela exiguidade das safras amazônicas. Ainda assim, qualquer das duas poderá facil mente acabar 1.000 pneus por dia de 8 horas. O valor das suas instalações é questão de difícil apreciação, calcu lando-se, entretanto, que tenham dispen-
sado subiu a 12.000 toneladas e êstc
ano, ate o primeiro semestre, já agre gava 16.000 toneladas. Tudo está a aconselhar a industriali
zação, entre nós, dessa matéria prima hoje tão ambicionada pela multiplicida de de sna aplicação: — a depreciação da moeda, o custo da jnüo-dc-obra c a excelência da qualidade. A qualida de, deixando de ser um "fator do con corrência", continua, entretanto, fisica mente apreciável, — tanto assim, que as exigências da guerra determinaram, na manufatura ianque, a reutilização de...
da apresentou de concreto na Amazô nia, o instituto técnico, ali criado.
condições imperiosas para uma planta ção econômica da nossa borracha. Aliás,
ciência.
o pretexto de um programa complicado, a perder-se, notadamente, como já se disse, um tempo precioso. Nada ain
Eis aí, .Kumàriamenle enumeradas, as
outra de antes c durante a guerra. A
landesa que, segundo se espera, volta rá a ocupar o seu alio grau de efi
equação. Plantar a "hevea" tem sido
ro vantagens irrctorquiveis, na produção
os ma\inK'ntos, o regime autárquico de
quase idêntica à que desenvolveu na produção da borracha natural, nos anos anteriores à guerra, constituindo isso sé ria ameaça á jirodução britânica o ho
ou foi, como está sendo, irial pôsto em
•300.000 toneladas do produto naliu^al, "regenerado". Neste ponto, teria o artefato brasilei
Plantio no'sul
Em condições tais, quando a utisida- .[
das pela ultima Conferência Nacional da Borracha no Rio de Janeiro, — vi
de seringalista dc norte do pais através-
ringueira o aproveitamento integral dos
das crises, a resultir na escassez do pro-
I
duto, que mal ha\ eria em se em-
*
recursos técnicos c econômicos, na criação dc núcleos coloniais
preender a agriciütura da borra- ' cha na pro.ximidade do consu
dc seringueiros, nas zonas mais
mo concomitantemente com o
aproveitáxeis cconòmicamente.
seu plantio no "habitat nativo?
I
nem de um prognóstico errado.
I .
política
V
de
V
produção, no Brasil, como aca-
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|
ba de notar arguto noticiarista, nestes 57 anos de anai-quia re-
'
-
publicana, não passou da "arre-
"'
cadação daquilo que apresenta
\,
Se fizermos uma visita a Gariáo
Peixoto neste Estado, ali conhe
ceremos belos espécimes da
1
"hevea brasiliensis".
O mesmo
ocorre em certos logradouros desta Capital, inclusive o Vi
de mais estreito, de mais ele
veiro da Municipalidade, a exi
mentar c, porque não dizê-lo,
birem a "Manihot Glaziovài"
de essencialmente burocrático e fiscal". Durante os três qüinqüênios últimos,
êsses inconvenientes mais se agravaram com a "economia dirigida", e o esta
belecimento de aparelhos autárquicos, cujos resultados lamentáveis ai estão, na penúria e empobrecimento gerais. E a grande região não fugiria a êsses métodos, apresentando panorama di verso.
Sucederam-se as administrações, no círculo vicioso do imposto, a compri mir o consumidor, ao ponto máximo de
.saturação, desaparecendo a produção. Do remédio econômico não se cogitou;
i-nJbtÉlái •
i-
Não se trata de uma fantasia
Moles da "economia dirigida' Infelizmente, a
j
sa uma das mais graves de suas repeti-
sando Cl sistcmatizíição do culti\'o da se
(maniçoba), com 2)8 anos e em estado de corte.
Nem há temer, como se afigura aos timoratos, a superprodução da ánore,
quando a sua industrialização multípHce
e crescente está a indicar que precisamos ter a nossa borracha para alimentar í* nossa indústria.
Alem disso, ainda Irá luoar, uihIc quer que existam condições ecológicas ; convmháveis, para a cultura de 305 '
milhões de seringueiras, à razão de 3 quilos por árvore, para satisfazer-se a
voracidade do consumo. As 700 toneladas dos "sucedâneos" existentes • não querem dizer outra coisa. '
'
Dicesto EcoNÓKnco
\
123
Ainda hoje, apesar de rompidos os
ESTRITIRI ECO,\Oi>lIC/l DO RIO
GRA\DE ms SÉEiEOS XVIII E XIX por Rf.nato Costa
'
'* EsErçiAr, pAnA^o_"DiorsT<) RcoNóxnro"
XIX. Segundo estatística levantada pe lo engenheiro Afonso Mabilde, a pro
consentànca com o desenvolvimento o
de, foi de 48.675 oita\'as.
^ ^importações dos vários seto-
t);_ ^ produção gadeira e agrícola do
da cua história econômica, período sãocolonial muito
escassas e raras. flo fpnf
de enfrentar os e.xporíadüres rlogran-
donscs, de ha mai.s de .século c meio, com uma umca sa.da marítima, como
'^^^mdo pelas .sucessivas cor"^"^res e invasões permanentes
a da cidade dc R,o Grande, em situa ção prccans.jima dc .segurança, inaccessív_el a sua barra a qualquer en.barcaçao, mçada ela de surprc.sas e do pe
do Uruguai e habitavam a j extensa faixa fronteiriça que
rigos, pela permanência de bancos do areia traiçoeiros e movediços, e raríssimos meios tcrrestre.s dc comuníoação,
castelhanos, que montamm margem oriental e se-
espanhol p f ^^S^ões do domínio t5l i-i lysitano, no extremo au:i-
a rigor, intransponíveis o incertos.
A economia rural — base da riqueza
cio cobiçado metal amarelo, cuja explo
mesmas colunas, tanto prejudicaram a e^ansão econômica da antiga provín
cia, - não impediram, contudo, que no seu território se desenvolvessem os trabalhos da lavoura, c a criação pe cuária se tomasse, por mais de uma
centúria, a cliave da economia geral da província.
"
A civilização bandeirante
O Rio Grande Colonial não sofreu
dução rural,
os demais mercados de consumo do Bra
^ànímal e agrária, e se são em maior
inúmero os recursos do poder público
Os raros sertanejos paulistas que atra vessaram os campos da Vacaria e fin caram em Viamão os marcos iniciais da
sil, e de outros centros da América e
j ,mover todos os obstáculos a uma cirtóulação mais rápida da nossa riqueza
tc intactas.
Os nossos primeiros agricultores
Em compensação, a cultura das suas terras se realiza em época muito recua da, ainda quando o seu solo sofria o
mente insanável: de péssimos meios de
alucinante das esmeraldas.
de ordem material que poderiam re-
do colonial, permaneceram pràtícamen-
atropelo de aguerridas liordas castelha
das fontes mais ponderáveis da sua pro
Não era fácil, numa época tão re
dc 1.379:244$820. Naqueles 120 anos, a quantidade total de ouro extraído dos sertões do Brasil foi de 780 mil quilos, ou a média de 6.500 quilos por ano. As jazidas do Rio Grande, no perío
nas. Verdade é que a agricultura, de
nem as "bandeiras" rumorosas dos pau listas vararam os seus sertões na cata
mota, o escoamento da produção ru ral do Rio Grande. Os meios de tran.sporte, se hoje ainda são insuficienles e precários, não obstante as facilida-les
mil arrobas, rendendo o quinto quantia superior a 152 mil contos à coroa da metrójjole portuguesa, ou a média anual
tigem e o fascínio do "ciclo cio ouro"
transporte, ein geral, para o escoamento
cia no ultimo^ quartel do século XVIII.
ração, de 1700 a 1822, cm todo o ter
ritório brasileiro, produziu mais de 52
como outras regiões do Brasil, a ver
Sãn Pp.-!
da Europa, relações comerciais mais ati I vas, que apesar disso, já se tem notí
las c pastoris, a miragem estonteante
As forças econômicas do Rio Grande
sofreram .sempre dc um mal, aparente
s-os da sua produção T exportações dos exces so. rural e manter, com
Ú"
política do Rio Grande — e, como já acentuámos cm estudo anterior, nestas
pviflpn^ continente sul-americano, era
do séoiJo''XIX a 1 V, mntiga província de ãtL l Grande'do Sul pu-
Não se verificou, aqui, onde predo minaram sempre as atí\-idades agríco
As constantes atividades militares, que ocuparam longo ciclo da formação
para dirimir toda sor^^ iiopeços, imaírmom-se os embaraços que mão teriam
dução média anual de ouro, no Rio Gran
riada economia agrícola e pa.storil. exportável do Rio Grande
estatísticas referentes às exporln-
Minas de ouro se descobriram em La\Tas, no primeiro quartel do século
opunha à navegação marítima, o pro blema do transporte ferroviário o rodo viário interno não to%'e uma solução íis Dossibilídadcs da sua opulenta e va
ÍAnligo (lirelor do Tesouro dn Hio Grande do .Sul. aluai ilirètor
do Banco do B. G. do Sul. prüfes.sor e jornalistal.
percalços que a barra do Rio Grande
A vida fácil e nônuido da campanha c a sedução irresistível das lides da pe cuária, que exigiam do gaúcho apenas um sentimento de bravura e um espí rito de iniciativa e de decisão rápida, que nele eram comuns e inatos, ^airaíram-no de preferência às atividades gadeiras. A pecuária deslocou a agricul tura, mormente quando as lavouras dc trigo, o setor agrário de maior relevân cia em fins do século XVIII e começos
do século XIX, foram inutilizadas pela ferrugem.
civilização raral do Rio Grande não i vinliam atraídos pela lenda mirífica das
pedras preciosas, nem traziam nas guaia-
cas de couro o roteiro de Eldorados misteriosos, que os impeliram até o rio cias Mortes.
Não que não fôsse incerta, em 1799 n existência de ouro no leito de muitos dos seus rios e, em começos do século XVIII, se tivessem localizado até minas
de prata e considerável quantidade de
pedras preciosas em algumas regiões do interior da província.
início, só era atribuída às tribos indí genas que povoavam o seu território. Em 1627, o padre Roque Gonzalez,
jesuíta espanhol, em relatório que diri giu ao provincial da Ordem, já assinamva a existência dc ^inte mil índios que se ocupa\"am nas lides agrárias e o erudito padre Montoya refere que C.S guamnis conlieciam a época das se-
menteiras e o preparo das roças.
Os índios guaranis, tapuias, carijós e outi-QS, que nabita\'am o Rio Grande, apesar da indolência que Uies era ca racterística, possuíam lavoiuas de man
dioca, millio, batatas, feijão, favas e al-
fodão, de que teciam redes e em cujo ibrico eram exímios.
Nas reduções jesuíticas dos Sete Po vos,, em que predominavam padres es panhóis, localizadas na zona missionei-
Dicesto EcoNÓKnco
\
123
Ainda hoje, apesar de rompidos os
ESTRITIRI ECO,\Oi>lIC/l DO RIO
GRA\DE ms SÉEiEOS XVIII E XIX por Rf.nato Costa
'
'* EsErçiAr, pAnA^o_"DiorsT<) RcoNóxnro"
XIX. Segundo estatística levantada pe lo engenheiro Afonso Mabilde, a pro
consentànca com o desenvolvimento o
de, foi de 48.675 oita\'as.
^ ^importações dos vários seto-
t);_ ^ produção gadeira e agrícola do
da cua história econômica, período sãocolonial muito
escassas e raras. flo fpnf
de enfrentar os e.xporíadüres rlogran-
donscs, de ha mai.s de .século c meio, com uma umca sa.da marítima, como
'^^^mdo pelas .sucessivas cor"^"^res e invasões permanentes
a da cidade dc R,o Grande, em situa ção prccans.jima dc .segurança, inaccessív_el a sua barra a qualquer en.barcaçao, mçada ela de surprc.sas e do pe
do Uruguai e habitavam a j extensa faixa fronteiriça que
rigos, pela permanência de bancos do areia traiçoeiros e movediços, e raríssimos meios tcrrestre.s dc comuníoação,
castelhanos, que montamm margem oriental e se-
espanhol p f ^^S^ões do domínio t5l i-i lysitano, no extremo au:i-
a rigor, intransponíveis o incertos.
A economia rural — base da riqueza
cio cobiçado metal amarelo, cuja explo
mesmas colunas, tanto prejudicaram a e^ansão econômica da antiga provín
cia, - não impediram, contudo, que no seu território se desenvolvessem os trabalhos da lavoura, c a criação pe cuária se tomasse, por mais de uma
centúria, a cliave da economia geral da província.
"
A civilização bandeirante
O Rio Grande Colonial não sofreu
dução rural,
os demais mercados de consumo do Bra
^ànímal e agrária, e se são em maior
inúmero os recursos do poder público
Os raros sertanejos paulistas que atra vessaram os campos da Vacaria e fin caram em Viamão os marcos iniciais da
sil, e de outros centros da América e
j ,mover todos os obstáculos a uma cirtóulação mais rápida da nossa riqueza
tc intactas.
Os nossos primeiros agricultores
Em compensação, a cultura das suas terras se realiza em época muito recua da, ainda quando o seu solo sofria o
mente insanável: de péssimos meios de
alucinante das esmeraldas.
de ordem material que poderiam re-
do colonial, permaneceram pràtícamen-
atropelo de aguerridas liordas castelha
das fontes mais ponderáveis da sua pro
Não era fácil, numa época tão re
dc 1.379:244$820. Naqueles 120 anos, a quantidade total de ouro extraído dos sertões do Brasil foi de 780 mil quilos, ou a média de 6.500 quilos por ano. As jazidas do Rio Grande, no perío
nas. Verdade é que a agricultura, de
nem as "bandeiras" rumorosas dos pau listas vararam os seus sertões na cata
mota, o escoamento da produção ru ral do Rio Grande. Os meios de tran.sporte, se hoje ainda são insuficienles e precários, não obstante as facilida-les
mil arrobas, rendendo o quinto quantia superior a 152 mil contos à coroa da metrójjole portuguesa, ou a média anual
tigem e o fascínio do "ciclo cio ouro"
transporte, ein geral, para o escoamento
cia no ultimo^ quartel do século XVIII.
ração, de 1700 a 1822, cm todo o ter
ritório brasileiro, produziu mais de 52
como outras regiões do Brasil, a ver
Sãn Pp.-!
da Europa, relações comerciais mais ati I vas, que apesar disso, já se tem notí
las c pastoris, a miragem estonteante
As forças econômicas do Rio Grande
sofreram .sempre dc um mal, aparente
s-os da sua produção T exportações dos exces so. rural e manter, com
Ú"
política do Rio Grande — e, como já acentuámos cm estudo anterior, nestas
pviflpn^ continente sul-americano, era
do séoiJo''XIX a 1 V, mntiga província de ãtL l Grande'do Sul pu-
Não se verificou, aqui, onde predo minaram sempre as atí\-idades agríco
As constantes atividades militares, que ocuparam longo ciclo da formação
para dirimir toda sor^^ iiopeços, imaírmom-se os embaraços que mão teriam
dução média anual de ouro, no Rio Gran
riada economia agrícola e pa.storil. exportável do Rio Grande
estatísticas referentes às exporln-
Minas de ouro se descobriram em La\Tas, no primeiro quartel do século
opunha à navegação marítima, o pro blema do transporte ferroviário o rodo viário interno não to%'e uma solução íis Dossibilídadcs da sua opulenta e va
ÍAnligo (lirelor do Tesouro dn Hio Grande do .Sul. aluai ilirètor
do Banco do B. G. do Sul. prüfes.sor e jornalistal.
percalços que a barra do Rio Grande
A vida fácil e nônuido da campanha c a sedução irresistível das lides da pe cuária, que exigiam do gaúcho apenas um sentimento de bravura e um espí rito de iniciativa e de decisão rápida, que nele eram comuns e inatos, ^airaíram-no de preferência às atividades gadeiras. A pecuária deslocou a agricul tura, mormente quando as lavouras dc trigo, o setor agrário de maior relevân cia em fins do século XVIII e começos
do século XIX, foram inutilizadas pela ferrugem.
civilização raral do Rio Grande não i vinliam atraídos pela lenda mirífica das
pedras preciosas, nem traziam nas guaia-
cas de couro o roteiro de Eldorados misteriosos, que os impeliram até o rio cias Mortes.
Não que não fôsse incerta, em 1799 n existência de ouro no leito de muitos dos seus rios e, em começos do século XVIII, se tivessem localizado até minas
de prata e considerável quantidade de
pedras preciosas em algumas regiões do interior da província.
início, só era atribuída às tribos indí genas que povoavam o seu território. Em 1627, o padre Roque Gonzalez,
jesuíta espanhol, em relatório que diri giu ao provincial da Ordem, já assinamva a existência dc ^inte mil índios que se ocupa\"am nas lides agrárias e o erudito padre Montoya refere que C.S guamnis conlieciam a época das se-
menteiras e o preparo das roças.
Os índios guaranis, tapuias, carijós e outi-QS, que nabita\'am o Rio Grande, apesar da indolência que Uies era ca racterística, possuíam lavoiuas de man
dioca, millio, batatas, feijão, favas e al-
fodão, de que teciam redes e em cujo ibrico eram exímios.
Nas reduções jesuíticas dos Sete Po vos,, em que predominavam padres es panhóis, localizadas na zona missionei-
In»*'
r
1
Digesto EcoNÓívnco
127
Dicesto EcoNÓ>aco
126
ra do Rio Grande, o regime da "comu
.'Vç primeiras lavouras de trigo
nidade coletiva" obrigava os índios, que
"A produção do Trigo", por Gomes do Carmo — 1911, pag. 20).
A produção atingira cifras avmltadas e o Rio Grande, em época tão afasta
tiravam todo o sustento e o necessário
Acredita-se tpic se deve ao paulista Cosme da .Silveira, companheiro de Joâo
da, pôde, em fins do século XVIII
à alimentação de milhares de indiví
d • Magalhães, ratlicado em Viamão, o
(1798), e.vportar grandes quantidades
duos.
plantio ílas iDrimeiias Ia\'ouras de trigo
do trigo c tarinlia para os mercados do
do antigf) Càmtinente.
remo.
a formavam, a cultivar a terra, donde
Os colonos açorianos e os e.Mnnciciros
i-hii 1737. colonos açorianos, grandes
paulistas
agricultores, já radicado.s nas margens
Só em 1737 logo depois de estahiP? ^
do jaciií, recebiam da eòrte regular lavantid.ide dv .sementes de trigo, por
do Rio Grande de 'II,a cultura miillo .se empenhava Go ^ marítima de me:: l'^rc-ir<' de Andrade. Onze anos pelo brigadeiro Silva d.pois, cm 17-18, a produção de trigo ^ primeiras ca- já SC elevara a 220 mil 299 1/4 alquei
Su à cuLi açorianos, ótimos ^güde Pn/r.;./ sistemático q na ^P^-^^^^lt^nienlo parte do território gaúcho.
nos l^meSrdo"S"xv1ir'"""^ taram. Mas e.rm.5 í.'r'"'"P"'"
princípio, o trigo era industrializado com mós primitivas, de madeira, mas, em 1772, chegam as primeiras "pedras de moinho" e dois molciros.
Em suas "Memórias", informa o ge neral Boehm que "em 1776 se plantou
ploradores ^HeTáv^'
sL-,.- •
res, de valor .superior a 120 contos. A
."írrsi-.
(Joâo
^otla Te^st
^Õ™Rio"GÍnfl
°
Rei do Estado do Brasil, dedicadas a El-Rei o Senhor D. João VI, editadas na
"Impressão Nacional — (sic) — R. de Ja neiro — 1822 — vol. 9.° — pág. 332", ga ba a qualidade do trigo produzido no Continente do Sul (nome por que era co
nhecido o Rio Grande, na época colo nial, depois ouc perdeu o de Vicentino, oriundo ao.s vicentistas ou paulis
tas que primeiro o desbravaram) e re fere "que anualmente exportam avulta-
díssimos quintaes d'elle em sacos de cou
grão de trigo para o consumo do País.
e estamos gastando algimia farinha que os Americanos trazem c pelo dinheiro que querem . . ."
Refere ainda aquele cronista - anti
go xaraueador em Pelotas, em certa
época deputado à Assembléia Provin cial do Rio Grande e progenitor do Dr. Bruno Chaves, ex-ministro do Brasil no
Vaticano — que "o milho, o feijão, ce vada, alpiste, aveia, ervilha, centeio, e
outros grãos dão-se maravilhosamente bem em toda a Província... e que, cm Rio Pardo, colheram-se 15 pipas de vinho e 5 e 6 pipas em Pelotas (anti
tura em 1774. Triunfo, Rio Pardo, Ca-
trigo do Rio Grande regulavam cêrca
çapava, Encruzilhada e Cachoeira fo
11.000 arrobas de farinha.
De 1805 a 1810, as exportações de de 460.000 alqueires por ano; de 1811 a 1820, reduzirain-sc a 180 e 200 mil
alqueires, também por ano. "O trigo — escrevia em 1823 o culto
Já em 1787 a produção de trigo era de 106.791 alqueires, em todo o Con
português Antônio José Gonçalves Cha
tinente, sendo que o Estreito (São José
ves, autor das famosas "Memórias Ecô-
do Norte) contribuirá com 15.848 al
nomo-Políticas sobre a Administração
jos, Porto Alegre, Couto, Cachoeira, En cruzilhada, Santo Amaro e Triunfo (V,
Geográfico do Rio Grande do Sul", 11.°
^
da metade, e, em nove, não só desapa recera a produção, "mas não ha hum
go São Francisco de Paula)..." Alude
Rio de Janeiro — 1822, reeditadas pelo padre historiador J. B. Hafkemeyer S. J.
çado.
terríveis nas lavouras, e, em seis anos. as exportações se reduziram a meno.s
e cuja exportação se elevava, segundo êle, a 300.000 alqueires anuais de grão,
e Mostardas (na mesma região) Palmares, da Mangueira", do Esteíto queires 14.126, seguindo-se-lhes, em ordem da Lagoa Mirim, de Conceição do A?! com roío, etc., isto é, numa larga faivo cL decrescente, São Pedro, Serro Pelado, Povo Novo, Viamão, Cai, N. litoral riograndense, contavam-se mais Lomba, S. do Rosário, Taquarí, N. S. dos An de dez estâncias, povoadas de gado al
Esclarece, então, que desde o ano de
1811 a "ferrugem" produzira estrago.?
trigo em abundância entre Rio Pardo e Jacuí, e entre o Guaíba e o Camaquam. Na Aldeia dos Anjos (Gravataí), o trigo constitui a principal cul
cereal".
Viamão,
Províncias anexas à jurisdição do Vice-
annos abundantes dar 70 por hum .. ."
ro, conhecidos com o nome de Surrão"
ram grandes produtores do precioso
onde, em 1735°^
Monsenhor Pizarro, cm suas "Memó
rias Históricas do Rio de Janeiro e das
nesta Província (do Rio Grande) dá-sc maravilhosamente bem, e não é raro em
Publica do Brasil", redigida,s no Rio Grande de São Pedro do Sul, e im pressas na "Tipografia Nacional" — na "Revista do Instituto Histórico e c III.° Trimestre — Ano II — Porto
Alegre — 1922 — ed. Tipografia do Centro — pág. 149 a 373, — número hoje raro, — o trigo, informava êle, par ticularmente é do§ grãos mais preciosos que a agricultura chega a produzir, e
ainda Antonio Gonçalves Cha\es, nas suas excelentes "Memórias", onde se acumulam observações valiosas dos nos sos costumes, há mais dí* um século,
que se produzia no Rio Grande, nos
começos do século XIX, cochonilha, cànhamo, en'a-mate (cujas exportações atingiram, em 1822, quase 200 mil ar-
rôbas, com destino a Buenos Aires), etc.
A atividade e riqueza pastoril Mas nenhuma atividade riual exce
dera a da criação de gados, na antiga ProNuncia de São Pedro do Rio Grande cio Sul, onde,_ em 1822, existiam mai-^ de cinco milhões de rezes vacuns.
Estâncias havia que possuíam núme ro superior a dez mil bovinos.
Monsenhor Pi^o, nas suas alucUda.s
Memórms Históricas", publicadas em 1822, escreve que "em couros secos de novilho sobem, armo commum, a
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Digesto EcoNÓívnco
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Dicesto EcoNÓ>aco
126
ra do Rio Grande, o regime da "comu
.'Vç primeiras lavouras de trigo
nidade coletiva" obrigava os índios, que
"A produção do Trigo", por Gomes do Carmo — 1911, pag. 20).
A produção atingira cifras avmltadas e o Rio Grande, em época tão afasta
tiravam todo o sustento e o necessário
Acredita-se tpic se deve ao paulista Cosme da .Silveira, companheiro de Joâo
da, pôde, em fins do século XVIII
à alimentação de milhares de indiví
d • Magalhães, ratlicado em Viamão, o
(1798), e.vportar grandes quantidades
duos.
plantio ílas iDrimeiias Ia\'ouras de trigo
do trigo c tarinlia para os mercados do
do antigf) Càmtinente.
remo.
a formavam, a cultivar a terra, donde
Os colonos açorianos e os e.Mnnciciros
i-hii 1737. colonos açorianos, grandes
paulistas
agricultores, já radicado.s nas margens
Só em 1737 logo depois de estahiP? ^
do jaciií, recebiam da eòrte regular lavantid.ide dv .sementes de trigo, por
do Rio Grande de 'II,a cultura miillo .se empenhava Go ^ marítima de me:: l'^rc-ir<' de Andrade. Onze anos pelo brigadeiro Silva d.pois, cm 17-18, a produção de trigo ^ primeiras ca- já SC elevara a 220 mil 299 1/4 alquei
Su à cuLi açorianos, ótimos ^güde Pn/r.;./ sistemático q na ^P^-^^^^lt^nienlo parte do território gaúcho.
nos l^meSrdo"S"xv1ir'"""^ taram. Mas e.rm.5 í.'r'"'"P"'"
princípio, o trigo era industrializado com mós primitivas, de madeira, mas, em 1772, chegam as primeiras "pedras de moinho" e dois molciros.
Em suas "Memórias", informa o ge neral Boehm que "em 1776 se plantou
ploradores ^HeTáv^'
sL-,.- •
res, de valor .superior a 120 contos. A
."írrsi-.
(Joâo
^otla Te^st
^Õ™Rio"GÍnfl
°
Rei do Estado do Brasil, dedicadas a El-Rei o Senhor D. João VI, editadas na
"Impressão Nacional — (sic) — R. de Ja neiro — 1822 — vol. 9.° — pág. 332", ga ba a qualidade do trigo produzido no Continente do Sul (nome por que era co
nhecido o Rio Grande, na época colo nial, depois ouc perdeu o de Vicentino, oriundo ao.s vicentistas ou paulis
tas que primeiro o desbravaram) e re fere "que anualmente exportam avulta-
díssimos quintaes d'elle em sacos de cou
grão de trigo para o consumo do País.
e estamos gastando algimia farinha que os Americanos trazem c pelo dinheiro que querem . . ."
Refere ainda aquele cronista - anti
go xaraueador em Pelotas, em certa
época deputado à Assembléia Provin cial do Rio Grande e progenitor do Dr. Bruno Chaves, ex-ministro do Brasil no
Vaticano — que "o milho, o feijão, ce vada, alpiste, aveia, ervilha, centeio, e
outros grãos dão-se maravilhosamente bem em toda a Província... e que, cm Rio Pardo, colheram-se 15 pipas de vinho e 5 e 6 pipas em Pelotas (anti
tura em 1774. Triunfo, Rio Pardo, Ca-
trigo do Rio Grande regulavam cêrca
çapava, Encruzilhada e Cachoeira fo
11.000 arrobas de farinha.
De 1805 a 1810, as exportações de de 460.000 alqueires por ano; de 1811 a 1820, reduzirain-sc a 180 e 200 mil
alqueires, também por ano. "O trigo — escrevia em 1823 o culto
Já em 1787 a produção de trigo era de 106.791 alqueires, em todo o Con
português Antônio José Gonçalves Cha
tinente, sendo que o Estreito (São José
ves, autor das famosas "Memórias Ecô-
do Norte) contribuirá com 15.848 al
nomo-Políticas sobre a Administração
jos, Porto Alegre, Couto, Cachoeira, En cruzilhada, Santo Amaro e Triunfo (V,
Geográfico do Rio Grande do Sul", 11.°
^
da metade, e, em nove, não só desapa recera a produção, "mas não ha hum
go São Francisco de Paula)..." Alude
Rio de Janeiro — 1822, reeditadas pelo padre historiador J. B. Hafkemeyer S. J.
çado.
terríveis nas lavouras, e, em seis anos. as exportações se reduziram a meno.s
e cuja exportação se elevava, segundo êle, a 300.000 alqueires anuais de grão,
e Mostardas (na mesma região) Palmares, da Mangueira", do Esteíto queires 14.126, seguindo-se-lhes, em ordem da Lagoa Mirim, de Conceição do A?! com roío, etc., isto é, numa larga faivo cL decrescente, São Pedro, Serro Pelado, Povo Novo, Viamão, Cai, N. litoral riograndense, contavam-se mais Lomba, S. do Rosário, Taquarí, N. S. dos An de dez estâncias, povoadas de gado al
Esclarece, então, que desde o ano de
1811 a "ferrugem" produzira estrago.?
trigo em abundância entre Rio Pardo e Jacuí, e entre o Guaíba e o Camaquam. Na Aldeia dos Anjos (Gravataí), o trigo constitui a principal cul
cereal".
Viamão,
Províncias anexas à jurisdição do Vice-
annos abundantes dar 70 por hum .. ."
ro, conhecidos com o nome de Surrão"
ram grandes produtores do precioso
onde, em 1735°^
Monsenhor Pizarro, cm suas "Memó
rias Históricas do Rio de Janeiro e das
nesta Província (do Rio Grande) dá-sc maravilhosamente bem, e não é raro em
Publica do Brasil", redigida,s no Rio Grande de São Pedro do Sul, e im pressas na "Tipografia Nacional" — na "Revista do Instituto Histórico e c III.° Trimestre — Ano II — Porto
Alegre — 1922 — ed. Tipografia do Centro — pág. 149 a 373, — número hoje raro, — o trigo, informava êle, par ticularmente é do§ grãos mais preciosos que a agricultura chega a produzir, e
ainda Antonio Gonçalves Cha\es, nas suas excelentes "Memórias", onde se acumulam observações valiosas dos nos sos costumes, há mais dí* um século,
que se produzia no Rio Grande, nos
começos do século XIX, cochonilha, cànhamo, en'a-mate (cujas exportações atingiram, em 1822, quase 200 mil ar-
rôbas, com destino a Buenos Aires), etc.
A atividade e riqueza pastoril Mas nenhuma atividade riual exce
dera a da criação de gados, na antiga ProNuncia de São Pedro do Rio Grande cio Sul, onde,_ em 1822, existiam mai-^ de cinco milhões de rezes vacuns.
Estâncias havia que possuíam núme ro superior a dez mil bovinos.
Monsenhor Pi^o, nas suas alucUda.s
Memórms Históricas", publicadas em 1822, escreve que "em couros secos de novilho sobem, armo commum, a
DrcE.ST(> Econômico
128
360.830 os que se exportam por mar;
■por terra saem para a Ilha de S. Cata-*
rína de 2 a 4 mil novilhos, e para S. Paulo UB de u 6 iijii mil a a 6.500. u.ouu.
j*auio
Alem cdisso
vvicni
exportam-se também para S. Paulo tíe
10 iv a « 12 i- iMi» mil bestas imunes, muares, 1.200 i.:íuu popotros, e mil cavallos. No recenseameiito feito em 1805, por ordem do Go verno, contaram-se no recinto da Capi
tania (do Rio Grande) 56.196 bestas
muares vendáveis... Em carne salivada,
ou de cIiarquG - informa ele - .sdbc a
commum, a 1 mi-
moL eJ lQ^
mil 7?n S.a o?.
Sbar. vol, qo
-í r
^ «^'1ao Commércio,
t:
de ccbo, em 307 c na Rra-
2 é 3). *
213 Mcmonas", cit., ^ 331, '„ota.s
carne para jantar, onde quer que pouzava, fazia o mesmo àquclla que me lhor Jlie oncliia o ollio.
Não havia ban
quete, onde não ajiparcce.sse um prato cie
vitollinlia
rccemna.scida. . ."
Esta oiisC'r\'a(,-ão também se encon
tra na excelente "\'oyagc à Rio Gran de do Sul (Brésil)", cd. 1887, Orléans — II. Ilerlui.son, J.,ihraire-Editcur —, de
Angu.ste de Saint-ililuiro, cjiiando c-ste sábio francês percorreu, em 1820, grande parte do litoral do Rio Ucfcro êlo cpic, muitas vêzes, aba tia-se uma rc/. só para se lhe ser\'ir
uma refeição. . . O (le.spcrdício de car
ne bovina prowi a abundância. cie re
zes nos campos da província, onde era numerosa a existência de gado alçado. colonial
i '^'^bitando Hto Gra^nde rs "E,n'n° f"'"
província - escreva, em ig?,
Manoel Ayres de Ca7S oi'
Pedro do
Rio
GruncTc do Sul, onde
avultavam em conjunto as lides pro priamente agrárias e as da paslorícia,
=^,.:.TAx,/í^í#s~
dificuldades que a l^arra opunha à navegação daquela época, um ínler-
prodigiosa quanüdale le g^do V™ vaccum, apesar doT
fazíani os Indígenas, JlT
íf--
No primeiro ciclo da sua expansão econômica, a antiga pro\áneia cie São
P""
meiro narrador geognificô
"Os
conquistadores .persuadidos qle lanVa gadana jamais ter f?m enTrl ram a fazer neliapoderia destmiçõe.s seme£" tes as dos ügres, e lobos faminto em
currais d overiias. Toda a guerra contra as vitellas; e d ordinário' uma nao chegava para o juntar de dois ca [ maradas; por que acontecendo querè rem ambos a língua, tinham por mais
acertado matar segunda, do que repar tir a da primeira. Havia homem que
matava uma rêz pela manlian para llie comer qm rim assado; e para não ter o
incomodo de carregar uma posta de
129
dução da "carne do sol", cuja técnica foi introduzida na província por um cearense, radicado nas margens do São Gonçalo (cm São Francisco de Paula, hoje Pelotas), é que as atividades ga-
manteve, não obstante toda a sorte de cãmbio ativo não só com os merca dos de consumo do Brasil, como de outros centros da América e da Eurojia.
As
nossas
maiores
exportações,
no
período colonial da nossa economia, fo
ram do produtos agrícolas, dentre os quais o trigo, como já acentuámos, su perava a cie todos os demais da lavou ra ríügrandense. O intercâmbio do Rio Grande, em
fins do século XVIII, abrangeu, prefe rencialmente, por assim dizer, o co
mércio de exportação de trigo, com ex
na única entrada marítima da pro víncia.
'
As c.v;íor/flfõcs do Rio Gmndc de JS05 o 1820
deiras começam a influir no volume
das exportações do primitivo Continen te de São Pedro do Rio Grande do Sul.
As uossas privieiras esiatísticas econóitiicos
Grande.
O intcicàiiihio do Wn C.ramic uo período
íuiuTaHwd*''7".' ^ tes do antiffo
Dicesto Econóndco
Pràticamente,
as primeiras estatísti
cas do intercâmbio gorai da antiga pro
As^ maiores e.xporlações se faziam
atra\'es dos escoadouros de Porto Ale gre e Rio Grande, e de 1805 a 1820,
em dezesseis anos, elas compreendiam couros bovinos, chifres, sebo, gra.xa. bar ris de carae salgada, .xarquc, cabelo, trigo e cevada.
Os embarques de couros boiinos. em
Políticas", a que já fizemos referência,
alguns períodos, desses longos dezesseis anos, chegavam a atingir 421.313 cou ros, como em 1814; os de xarquc, a I
cendência iliuslrc da família riogran-
como em 1814; os de chifres, 433.095
víncia do Rio Grande foram reunidas pelo autor das "Memórias Ecônomo-
o erudito português Antônio josé Gon çalves Chaves, tronco de uma des dense.
Os dados estatísticos que Saint-Hilairc enumera na sua intcrcs.sante \-iagcm do estudos ao Rio Grande, nos còmcços do século XIX, quando ainda
milhão 933 mil 300 arrobas, como cm
1816; os de sebo, lOS.207,5 arrobas,
unidades, como em 1812; os de trigo. 342.087 alqueires, o mais alto dèssc período, como em 1813. Nesse mes
mo decurso de tempo, e\portaram-sc também barris de canie, graxa, cabelo
não so proclamara a autonomia polí
animal e cevada.
que aquele cronista lhe facilitara, por
mia rural da antiga província, ex
tica do Brasil, provêm todos de notas
ocasião da sua passagem por São Fran cisco de Paula (Pelotas).
Delas vereis que as exporhições e
importações do Rio Grande, já em prin cípios do ano de 1800, eram de vulto
regular, não obstante o acúmulo e iniqüidade dos impostos e as dificaldades que a barra oferecia ao aces
so de veleiros, de todos os tipos.
Dos produtos principais da econo
portados de 1805 a 1820, além de
graxa, barris de carae, cabelo, ceva
da, couros de égua, sobrele\am os seguintes:
Exportação do Rio Grande do Snl
(das praças de Pôrto Alegre e Kio Grande)
Principais produtos de 1805 a 1820 1 rigo (alqueires) Xarque (arrobas) Couros de boi .
Sebo (arrôbas)
Ilc lons n 1R12 De lon n lü->o
1.386.278,5 7.548.897 2.435.240
546.593,5
1.651.309 9.007.392 2.615.105 602.988
Tiilal tiDS 16 aiins
3.037.582,5 16.556.289 5.050.345
1.149,581,5
clusão de outros produtos. Só, mais tai'de, em princípios do
Chifres .
século XIX, com a criação da indús
de Antônio José Gonçalves Chaves - - P. Alegre 1922 - hi "Rev. do Insti-
tria das xarqueadas e o início da pro-y.<.
rniirlrtiíÉ
(V.
"Memórias Ecônomo-Políticas"
2.927.533
2.957.657
reeditadas por J. B.
5.885.190
c t
DrcE.ST(> Econômico
128
360.830 os que se exportam por mar;
■por terra saem para a Ilha de S. Cata-*
rína de 2 a 4 mil novilhos, e para S. Paulo UB de u 6 iijii mil a a 6.500. u.ouu.
j*auio
Alem cdisso
vvicni
exportam-se também para S. Paulo tíe
10 iv a « 12 i- iMi» mil bestas imunes, muares, 1.200 i.:íuu popotros, e mil cavallos. No recenseameiito feito em 1805, por ordem do Go verno, contaram-se no recinto da Capi
tania (do Rio Grande) 56.196 bestas
muares vendáveis... Em carne salivada,
ou de cIiarquG - informa ele - .sdbc a
commum, a 1 mi-
moL eJ lQ^
mil 7?n S.a o?.
Sbar. vol, qo
-í r
^ «^'1ao Commércio,
t:
de ccbo, em 307 c na Rra-
2 é 3). *
213 Mcmonas", cit., ^ 331, '„ota.s
carne para jantar, onde quer que pouzava, fazia o mesmo àquclla que me lhor Jlie oncliia o ollio.
Não havia ban
quete, onde não ajiparcce.sse um prato cie
vitollinlia
rccemna.scida. . ."
Esta oiisC'r\'a(,-ão também se encon
tra na excelente "\'oyagc à Rio Gran de do Sul (Brésil)", cd. 1887, Orléans — II. Ilerlui.son, J.,ihraire-Editcur —, de
Angu.ste de Saint-ililuiro, cjiiando c-ste sábio francês percorreu, em 1820, grande parte do litoral do Rio Ucfcro êlo cpic, muitas vêzes, aba tia-se uma rc/. só para se lhe ser\'ir
uma refeição. . . O (le.spcrdício de car
ne bovina prowi a abundância. cie re
zes nos campos da província, onde era numerosa a existência de gado alçado. colonial
i '^'^bitando Hto Gra^nde rs "E,n'n° f"'"
província - escreva, em ig?,
Manoel Ayres de Ca7S oi'
Pedro do
Rio
GruncTc do Sul, onde
avultavam em conjunto as lides pro priamente agrárias e as da paslorícia,
=^,.:.TAx,/í^í#s~
dificuldades que a l^arra opunha à navegação daquela época, um ínler-
prodigiosa quanüdale le g^do V™ vaccum, apesar doT
fazíani os Indígenas, JlT
íf--
No primeiro ciclo da sua expansão econômica, a antiga pro\áneia cie São
P""
meiro narrador geognificô
"Os
conquistadores .persuadidos qle lanVa gadana jamais ter f?m enTrl ram a fazer neliapoderia destmiçõe.s seme£" tes as dos ügres, e lobos faminto em
currais d overiias. Toda a guerra contra as vitellas; e d ordinário' uma nao chegava para o juntar de dois ca [ maradas; por que acontecendo querè rem ambos a língua, tinham por mais
acertado matar segunda, do que repar tir a da primeira. Havia homem que
matava uma rêz pela manlian para llie comer qm rim assado; e para não ter o
incomodo de carregar uma posta de
129
dução da "carne do sol", cuja técnica foi introduzida na província por um cearense, radicado nas margens do São Gonçalo (cm São Francisco de Paula, hoje Pelotas), é que as atividades ga-
manteve, não obstante toda a sorte de cãmbio ativo não só com os merca dos de consumo do Brasil, como de outros centros da América e da Eurojia.
As
nossas
maiores
exportações,
no
período colonial da nossa economia, fo
ram do produtos agrícolas, dentre os quais o trigo, como já acentuámos, su perava a cie todos os demais da lavou ra ríügrandense. O intercâmbio do Rio Grande, em
fins do século XVIII, abrangeu, prefe rencialmente, por assim dizer, o co
mércio de exportação de trigo, com ex
na única entrada marítima da pro víncia.
'
As c.v;íor/flfõcs do Rio Gmndc de JS05 o 1820
deiras começam a influir no volume
das exportações do primitivo Continen te de São Pedro do Rio Grande do Sul.
As uossas privieiras esiatísticas econóitiicos
Grande.
O intcicàiiihio do Wn C.ramic uo período
íuiuTaHwd*''7".' ^ tes do antiffo
Dicesto Econóndco
Pràticamente,
as primeiras estatísti
cas do intercâmbio gorai da antiga pro
As^ maiores e.xporlações se faziam
atra\'es dos escoadouros de Porto Ale gre e Rio Grande, e de 1805 a 1820,
em dezesseis anos, elas compreendiam couros bovinos, chifres, sebo, gra.xa. bar ris de carae salgada, .xarquc, cabelo, trigo e cevada.
Os embarques de couros boiinos. em
Políticas", a que já fizemos referência,
alguns períodos, desses longos dezesseis anos, chegavam a atingir 421.313 cou ros, como em 1814; os de xarquc, a I
cendência iliuslrc da família riogran-
como em 1814; os de chifres, 433.095
víncia do Rio Grande foram reunidas pelo autor das "Memórias Ecônomo-
o erudito português Antônio josé Gon çalves Chaves, tronco de uma des dense.
Os dados estatísticos que Saint-Hilairc enumera na sua intcrcs.sante \-iagcm do estudos ao Rio Grande, nos còmcços do século XIX, quando ainda
milhão 933 mil 300 arrobas, como cm
1816; os de sebo, lOS.207,5 arrobas,
unidades, como em 1812; os de trigo. 342.087 alqueires, o mais alto dèssc período, como em 1813. Nesse mes
mo decurso de tempo, e\portaram-sc também barris de canie, graxa, cabelo
não so proclamara a autonomia polí
animal e cevada.
que aquele cronista lhe facilitara, por
mia rural da antiga província, ex
tica do Brasil, provêm todos de notas
ocasião da sua passagem por São Fran cisco de Paula (Pelotas).
Delas vereis que as exporhições e
importações do Rio Grande, já em prin cípios do ano de 1800, eram de vulto
regular, não obstante o acúmulo e iniqüidade dos impostos e as dificaldades que a barra oferecia ao aces
so de veleiros, de todos os tipos.
Dos produtos principais da econo
portados de 1805 a 1820, além de
graxa, barris de carae, cabelo, ceva
da, couros de égua, sobrele\am os seguintes:
Exportação do Rio Grande do Snl
(das praças de Pôrto Alegre e Kio Grande)
Principais produtos de 1805 a 1820 1 rigo (alqueires) Xarque (arrobas) Couros de boi .
Sebo (arrôbas)
Ilc lons n 1R12 De lon n lü->o
1.386.278,5 7.548.897 2.435.240
546.593,5
1.651.309 9.007.392 2.615.105 602.988
Tiilal tiDS 16 aiins
3.037.582,5 16.556.289 5.050.345
1.149,581,5
clusão de outros produtos. Só, mais tai'de, em princípios do
Chifres .
século XIX, com a criação da indús
de Antônio José Gonçalves Chaves - - P. Alegre 1922 - hi "Rev. do Insti-
tria das xarqueadas e o início da pro-y.<.
rniirlrtiíÉ
(V.
"Memórias Ecônomo-Políticas"
2.927.533
2.957.657
reeditadas por J. B.
5.885.190
c t
Dicesto Econômico
130
tuto Histórico e Geográfico do Rio Gran de do Sul" —He III Trimestre — Ano II - 1922 - pag. 276 c 277). Ü.ç excessivos direitos cobrados sóhrc as exportações
Em 1821, foi criado o dízimo sobre
a cx-portação geral da pro\ íncia, pagan
nbo, cadeiras dc sola, açiácar, 12 escra-
do cada arrôba cie canic 60 réi.sj e 80
de Pernambuco, 21.3578000; dó San
réis a de sebo, orva-malc. couros e o
alqueire dc trigo.
ta Catarina, 51.7528800; de Santos....
26:6418800 (açúcar, arroz, agiuudente, 11 escravo.s, tecidos, ferragens, fio de algodão, madeiras, ctc.); dc Para
bre as exportares da antiga proWncia reduziram sensivelmente o movimento
GonçaUcs Chaves), a 48500, por in
naguá, 4:459$500; de Lisboa (sal, vi
cio intercâmbio que ela \dnlia mantendo.
divíduo e, no distrito cio Rio Grande,
22:6488300 (vinho, azeite, chapéus ferragens c tecidos); de São Sebastião!
Aliás, êssc foi um mal de cjuc .sem pre se queixaram os exportadores c co
merciantes daquela época. A arrôba de carne pagava
a 78143 réis, quando, diz cie. nos Es tados Unidos não excediam de 1$280
Êste
Impostos).
favorecer - diz Antônio
jose
Gonçalves
De 1816 a 1822, as im
Chaves
•- •
carnes exportadas nos nossos
ei que êles pudessem transportar na ra os mercados externos o xarque ^ t. -
-
_
(distrito), se elevavam a 7.199:0038400;
mercante, por Ís.so que as
_
portações do Rio Grande
V ■ j V' iVíV'
nas suas preciosas "Memó rias — a no.ssu marinha
IQOO
tigos indispensáveis às necessidades dos
solutamente livre". (V. aludidas "Memórias Ecônomo-Polílicas", S.'* Me mória — Capítulo 8." -
regime nan visava
1
, no distrito Rio Grnnde,E" por1822, exemplo, foramdonasmc 109:774$453 iUy://4í'^0ò cio Cio ouintn quinto dos courm .:; • • •
fil:133$068, de direitos sobre gSer„;
importados e 840Ç290 de dízimos de gêneros despachados em dezembro
quando se começou a exigir êste tri buto. Mas, no ano seguinte, em 1823 o dízimo arrecadado sôbre carne, sebo' graxa, trigo, erva-mate, couro.s, rendeu 70 contos brutos.
Os couros vacun.s, ({uando exporta dos para os portos nacionais, pagavam de cinco um e, para os portos do ex
terior,, além do quinto, outros impòstos.
Ju.stificava-se que a pro\'íncia. cujas athidadcs se concentra\'am de preleréncia nas lides agnírias, em geral, e
Gibraltar, dc Cadiz (sal), dc Filadél-
couro; "tudo mais hc ab
marítimo.
maçãs, etc.
e e.xportação e cada quin
340 réis, c os couros de cavalo 69 1/4 réis, por
ao nosso único escoadouro
mos, nozes, lombillios, licores, ameixas,
além de outras de reduzido relc\'o eco
to de sebo de 100 libras
uas, naquelas embarcavões. O resultado foi que a navegação estrangeira fugia
Buenos Aires e 50 mil de Charleslon,
em 1818); centeio, espermacete, sapa tos, botas, farinha de trigo, brim, re
da Laguna, da Ilha da Boa Vista, dc
âava 252 réis dc direitos
it-i de cerca de 351.112 arrobas exporta-
gêsso, peixes salgados, óleo, bacalliau, cabos, sapatos, selim, seges, móveis, clumibo, sabão, manteiga, passas, do ces, charutos, tijolos, (sendo 7.600 dc
po (1822), cada couro pa-
Em
Montcnidcu, àciucic tem
1816 a 1822, êstc produto contribuiu com 80;037$60()
nho, tecidos, etc.); do Pôrto
131
11:1.338100; clc Parati, da Ilha Gmnde, dc Campos, do Espirito Santo, de Suo Francisco do Sul, de Cananéia
réis por cabeça . ,.
600 réis de direitos, em navios estrangeiros. Dc
lí-
xos, aguardente, tecidos, fciragens, ctc.);
0.S inipo.-.tos, cntáo coluadns na pro víncia. correspondiam, segundo estima tiva da(|uclo cronista (Antônio José
Os excessivos impósto.s cobrados so
I i:-
I
DtCESTO EcoxÓNaco
o
termo
' médio das exportações a 1.423:4478594 e o das importações a 1.028:4298056, donde o saldo, por ano, do 395;018$538 da no.ssa incipiente ba
lança comercial, considerando-se que todo o comércio da província se fazia
através daquele luiico escoadouro marí timo.
O que importava a província no século XIX
Importávamos, nos começos do século XIX, sal, farinha de guerra, arroz, açú
car, vinho, aguardente, fumo, fazendas, ferragens, metais, os mais variados ar tigos de armarinho, gêneros alimentí cios, móvei.s, etc. Em 1816, importá mos do Rio de Janeiro, 732:7808770 de diversos desses artigos; da Balúa,.. 87:1738500 (de sal, farinha, arroz, ri< a.. C'..
tia c dc Gucmerey.
^ O curioso ó que, nesse ano, impor tamos um. total de 4.120 alqueires de arroz (notaclamentd, 3.724 alqueires de Santa Catarina), produto que, um século depois, viria a ser um dos se tores mais expressivos da economia ru ral do Rio Grande.
b)o 1816 a 1822, u província impor
tou 721.478 alqueires de sal; 213 914
alqueires de farinha; 34.603* alqueires de arroz; 146.245 arrôbas de açúcar; 4.999 pipas de vinho; 5.370 pipas de aguardente; 28.651 arrôbas de fumo o 6.127 escravos.
Os nossos maiores mercados de im
portação sit\iavam-se no país, dos quais o do Rio dc Janeiro superava os de mais, seguindo-sc-lhe, em importância, o * cia Bahia, Santa Catarina, Pemam-
buco. Santos, Paranaguá, além do de Montevidéu, Buenos Aires, Marseljia Boston, Nova Iorque, Angola, Antuér pia, Livonio, Baltimore, Havana, Nan-
tos, Gibraltar, Cadiz, Hamburgo,' Rhod
Island, Bristol, Salem, Filadéffia, Por to, Lisboa, mercados externos, com os quais manlínhamos relações, e donde importávamíos diretamente x^inho, sal,
tecidos, aguardente, presuntos, ferragens, chocolate, rapé, louças, mobílias, cerveja, vinagre, genebra, alcatrão, pi*e» pipas vazias, chapéus, azeite, len ços, cobertores, ferros de arado, chá.
cuja maior industria era a do xarque. nômico, importasse quase todos os ar seus habitantes.
A indústria, que não fosse a de ori
gem animal, de fácil produção, pou co podia prosperar num ambiente do contínuas agitações e ruidosas caval gadas militares, como foi o cia provín cia de São Pedro do Rio Grande do
Sul, por m;ris dc uma centiiria. Daí, a preeminéncia explicável da indústria das xarqucadas, que não só dispunha de numerosos rebanhos bovinos, como de relativa e fácil mão de obra...
quando a província se achava realmen te aquietada. A vida fácil e nômade da cainjjunha c a sedução irresistível das lides
da pecuária, que exigiam do gaúcho apenas um sentimento de bravura e um espírito dc iniciativa c de decisão rdjiida, que nêlc eram comuns e inatos,
atraíram-no de preferencia às ativida des gadeiras.
A pecuária deslocou a agricultura, mormente quando as Ituouras clc tri
go, o setor agnirio dc maior rclev;incia em fins do século XVIII c coincco.s do
século XIX, foram inutilizadas pela fer rugem.
As maiores exportações da antiga pro víncia do Rio Grande compreendiam,
110 setênio que vai de 1816 a 1822, pro dutos da pecuária. Florèncio de Abreu (desembargador), cronista de sólida
emdiçáo e dos melhores imestigadores
Dicesto Econômico
130
tuto Histórico e Geográfico do Rio Gran de do Sul" —He III Trimestre — Ano II - 1922 - pag. 276 c 277). Ü.ç excessivos direitos cobrados sóhrc as exportações
Em 1821, foi criado o dízimo sobre
a cx-portação geral da pro\ íncia, pagan
nbo, cadeiras dc sola, açiácar, 12 escra-
do cada arrôba cie canic 60 réi.sj e 80
de Pernambuco, 21.3578000; dó San
réis a de sebo, orva-malc. couros e o
alqueire dc trigo.
ta Catarina, 51.7528800; de Santos....
26:6418800 (açúcar, arroz, agiuudente, 11 escravo.s, tecidos, ferragens, fio de algodão, madeiras, ctc.); dc Para
bre as exportares da antiga proWncia reduziram sensivelmente o movimento
GonçaUcs Chaves), a 48500, por in
naguá, 4:459$500; de Lisboa (sal, vi
cio intercâmbio que ela \dnlia mantendo.
divíduo e, no distrito cio Rio Grande,
22:6488300 (vinho, azeite, chapéus ferragens c tecidos); de São Sebastião!
Aliás, êssc foi um mal de cjuc .sem pre se queixaram os exportadores c co
merciantes daquela época. A arrôba de carne pagava
a 78143 réis, quando, diz cie. nos Es tados Unidos não excediam de 1$280
Êste
Impostos).
favorecer - diz Antônio
jose
Gonçalves
De 1816 a 1822, as im
Chaves
•- •
carnes exportadas nos nossos
ei que êles pudessem transportar na ra os mercados externos o xarque ^ t. -
-
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(distrito), se elevavam a 7.199:0038400;
mercante, por Ís.so que as
_
portações do Rio Grande
V ■ j V' iVíV'
nas suas preciosas "Memó rias — a no.ssu marinha
IQOO
tigos indispensáveis às necessidades dos
solutamente livre". (V. aludidas "Memórias Ecônomo-Polílicas", S.'* Me mória — Capítulo 8." -
regime nan visava
1
, no distrito Rio Grnnde,E" por1822, exemplo, foramdonasmc 109:774$453 iUy://4í'^0ò cio Cio ouintn quinto dos courm .:; • • •
fil:133$068, de direitos sobre gSer„;
importados e 840Ç290 de dízimos de gêneros despachados em dezembro
quando se começou a exigir êste tri buto. Mas, no ano seguinte, em 1823 o dízimo arrecadado sôbre carne, sebo' graxa, trigo, erva-mate, couro.s, rendeu 70 contos brutos.
Os couros vacun.s, ({uando exporta dos para os portos nacionais, pagavam de cinco um e, para os portos do ex
terior,, além do quinto, outros impòstos.
Ju.stificava-se que a pro\'íncia. cujas athidadcs se concentra\'am de preleréncia nas lides agnírias, em geral, e
Gibraltar, dc Cadiz (sal), dc Filadél-
couro; "tudo mais hc ab
marítimo.
maçãs, etc.
e e.xportação e cada quin
340 réis, c os couros de cavalo 69 1/4 réis, por
ao nosso único escoadouro
mos, nozes, lombillios, licores, ameixas,
além de outras de reduzido relc\'o eco
to de sebo de 100 libras
uas, naquelas embarcavões. O resultado foi que a navegação estrangeira fugia
Buenos Aires e 50 mil de Charleslon,
em 1818); centeio, espermacete, sapa tos, botas, farinha de trigo, brim, re
da Laguna, da Ilha da Boa Vista, dc
âava 252 réis dc direitos
it-i de cerca de 351.112 arrobas exporta-
gêsso, peixes salgados, óleo, bacalliau, cabos, sapatos, selim, seges, móveis, clumibo, sabão, manteiga, passas, do ces, charutos, tijolos, (sendo 7.600 dc
po (1822), cada couro pa-
Em
Montcnidcu, àciucic tem
1816 a 1822, êstc produto contribuiu com 80;037$60()
nho, tecidos, etc.); do Pôrto
131
11:1.338100; clc Parati, da Ilha Gmnde, dc Campos, do Espirito Santo, de Suo Francisco do Sul, de Cananéia
réis por cabeça . ,.
600 réis de direitos, em navios estrangeiros. Dc
lí-
xos, aguardente, tecidos, fciragens, ctc.);
0.S inipo.-.tos, cntáo coluadns na pro víncia. correspondiam, segundo estima tiva da(|uclo cronista (Antônio José
Os excessivos impósto.s cobrados so
I i:-
I
DtCESTO EcoxÓNaco
o
termo
' médio das exportações a 1.423:4478594 e o das importações a 1.028:4298056, donde o saldo, por ano, do 395;018$538 da no.ssa incipiente ba
lança comercial, considerando-se que todo o comércio da província se fazia
através daquele luiico escoadouro marí timo.
O que importava a província no século XIX
Importávamos, nos começos do século XIX, sal, farinha de guerra, arroz, açú
car, vinho, aguardente, fumo, fazendas, ferragens, metais, os mais variados ar tigos de armarinho, gêneros alimentí cios, móvei.s, etc. Em 1816, importá mos do Rio de Janeiro, 732:7808770 de diversos desses artigos; da Balúa,.. 87:1738500 (de sal, farinha, arroz, ri< a.. C'..
tia c dc Gucmerey.
^ O curioso ó que, nesse ano, impor tamos um. total de 4.120 alqueires de arroz (notaclamentd, 3.724 alqueires de Santa Catarina), produto que, um século depois, viria a ser um dos se tores mais expressivos da economia ru ral do Rio Grande.
b)o 1816 a 1822, u província impor
tou 721.478 alqueires de sal; 213 914
alqueires de farinha; 34.603* alqueires de arroz; 146.245 arrôbas de açúcar; 4.999 pipas de vinho; 5.370 pipas de aguardente; 28.651 arrôbas de fumo o 6.127 escravos.
Os nossos maiores mercados de im
portação sit\iavam-se no país, dos quais o do Rio dc Janeiro superava os de mais, seguindo-sc-lhe, em importância, o * cia Bahia, Santa Catarina, Pemam-
buco. Santos, Paranaguá, além do de Montevidéu, Buenos Aires, Marseljia Boston, Nova Iorque, Angola, Antuér pia, Livonio, Baltimore, Havana, Nan-
tos, Gibraltar, Cadiz, Hamburgo,' Rhod
Island, Bristol, Salem, Filadéffia, Por to, Lisboa, mercados externos, com os quais manlínhamos relações, e donde importávamíos diretamente x^inho, sal,
tecidos, aguardente, presuntos, ferragens, chocolate, rapé, louças, mobílias, cerveja, vinagre, genebra, alcatrão, pi*e» pipas vazias, chapéus, azeite, len ços, cobertores, ferros de arado, chá.
cuja maior industria era a do xarque. nômico, importasse quase todos os ar seus habitantes.
A indústria, que não fosse a de ori
gem animal, de fácil produção, pou co podia prosperar num ambiente do contínuas agitações e ruidosas caval gadas militares, como foi o cia provín cia de São Pedro do Rio Grande do
Sul, por m;ris dc uma centiiria. Daí, a preeminéncia explicável da indústria das xarqucadas, que não só dispunha de numerosos rebanhos bovinos, como de relativa e fácil mão de obra...
quando a província se achava realmen te aquietada. A vida fácil e nômade da cainjjunha c a sedução irresistível das lides
da pecuária, que exigiam do gaúcho apenas um sentimento de bravura e um espírito dc iniciativa c de decisão rdjiida, que nêlc eram comuns e inatos,
atraíram-no de preferencia às ativida des gadeiras.
A pecuária deslocou a agricultura, mormente quando as Ituouras clc tri
go, o setor agnirio dc maior rclev;incia em fins do século XVIII c coincco.s do
século XIX, foram inutilizadas pela fer rugem.
As maiores exportações da antiga pro víncia do Rio Grande compreendiam,
110 setênio que vai de 1816 a 1822, pro dutos da pecuária. Florèncio de Abreu (desembargador), cronista de sólida
emdiçáo e dos melhores imestigadores
If Digesto EconóaíIco
132
da história do Rio Grande, em seu
"Bosquêjo Histórico dos Aspectos do Desenvolvimento Econômico e Finan
nenhum outro produto de natureza ve getal. De 1816 a 1819, em quatro anos, ape-
ceiro do Rio Grande do Sul", publica
nas, as exportações do Kío Grande
do na valiosa edição especial do jornal "A Federação", de Porto Alegre, come morativa do centenário da Independên
tinaram-sc aos mercados internos do
des-
Rio dc Janeiro, Bahia, Pernambuco, Santa Catarina, Campos, Laguna, Ma
cia do Brasil, em 7 de setembro de 1922, pôsto em volume com outros tra
ranhão c Espírito Santo, e mercados ex
balhos (Edição de 1923, Porto Aletíre
nesey. Porto, Alexandria, Montevidéu, Antuérpia, Salem, Bristol, Bo.ston, Su-
Of. Gráf. da "Federação", pag. 68)1
dá-nos o seguinte quadro do valor da
e^rtação geral do Rio Grande, desde lolb a 1822, e a contribuição dos pro dutos da pecuária, nesses totais, como se pode ver:
rinam e Caicna.
pecuária Anos
Rxportação geral
1816 1817 1818 1819
1191:096§350 1.324:685§380
1-555:845$760 1.409:609§e4o 1-409:I06$799 1.486:697§409 1.562;402$540
De produtos da pecuária 828:000$000
1-105:793$380
}-405:599.$760 1-265:516$840 1-271:293$279 1.269:875.$249 1.394:357§840
de, se bem fôsse tambémdo^Rto embarcado de Grão
nTA>^
Como se observa, a
pro\'íncia mantinha, há mais dc século, valioso intercâmbio com as mais impor
tantes praças da Europa e do país. E clusive 6.750 dos Sete Povos das Mis
sões jesuíticas (de Santo Ângelo, São Miguel, São João, São Lourenço, São
Preponderavam, nesse período se obsen^a da relação acima, ós como pro-
'ESPECIAL PARA O "dIGESTO EC0NÓ.\nC0")
Nenhum sisleiiia fluvial, no mundo,
oferece as facilidades de transporte da
Pedro do Rio Grande do Sul, segundo
grande rio é navegável em tôdn a época do ano, até Iquitos, no Peru, por val^^s de 20 pes de calado, podendo embarcações de 9 u 10 pés subir ain da algumas centenas de milhas, até
comunicação feita, em dezembro desse ano, ao Visconde dc Anaclia, pelo seu
governador, chefe de esquadra Paulo losé da Silva Gama (que tomara posse
do governo cm 30 de janeiro de 1803), somava o total apenas de 36.721 ha bitantes, exclusive a tropa de linha, os menores de um ano de idade, e cêrca de 4 mil indivíduos que Iraballiavam
nas xarqueadas, sem domicilio certo. Porto Alegre — capital da Capitania — 1803, número inferior ao da freguesia de São Pedro do Rio Grande (hoje ci
marítima do Rio Grande), cuja pecuáríaj da produção agrí- dade população era, então, de 8.390 habi por
cola, somente nte o tngo. troa, trigo. Em Em 1820
por Lkcipouio de S.
Luís, São Nicolau o São Francisco de Borja). Em 1804, a Capitania de São
contava sòmente 3.927 habitantes, em d utos da
'"A.MA
1822, de 106 mil c 106 babitantes, in
Valor da Exportação geral e da produção
1821 1822
ternos de Havana, Nova Iorque, Guer-
a sua população não ultrapas.sava, em
Rio Grande do Sul
1820
r
exemplo exportaram-se segundo iníor-
tantes.
ma bamt-HiIaire (de dados que Uie for neceu Antônio José Gonçalves Chavpç^
ritório da província, a partir de 1824,
Com a colonização sistemática do ter
que o elemento alienígena e.xerceu 1.409:753$640 de produtos diversos, em influência decisiva na sua estrutura po com destino aos mercados externos e do lítica, os quadros econômicos da antiga Império. Destes, 1.266:II4$609 Capitania, e depois Província de São respondem à produção de ori cor-
Pedro do Rio Grande do Sul,
gem animal e o restante, ou se jam 143:639§040, a 112.218 al
apresentariam uma transformação profunda, de resultados materiais
queires de trigo. Não se alude a
sem precedentes.
bacia hidrográfica do Amazonas.
O
quase as faldas dos Andes. A di.stáncia
no Pará e £ 65.000.0.0 no Amazonas.
Fabricada sua quase totalidade em es taleiros inglêses, e.xceto muito poucos o foram na Holanda e E.U.A.
Ao
cambio atual, não coutando o encareci-
mento da constnição, aquelas cifras re presentariam, grosso nioao, mais de 120 milhões de cnizeiros.
Era, assim o transporte um meio de
de Belém a Manaus é de cêvca de 925
facilitar a rida econômica, — cômodo o
Quando, em 1906-1907, a Amazônia possuía a maior frota fluvial conhecida,
aos baixos rios. Era função natural do
panlua inglôsa, com 34 vapores em
no federal, ou dos dois Estados. E isso
7 e 4 em Era Manau.s, 11.900 toneladas. o valorarqueando aquisitivo dos navios particulares £ 748.000.0.0,
rios, sujeitando o acesso à navegação, em
milhas náuticas; a Porto Acre, 2.507; - explorado pelo "ariador", a Rio Branco, 2.590 e ao Xapuri, 2.775 conveniente, nos suprimentos feitos aos altos como malsinado interniediárío, supridor dos Belém era representada com 75 esplên aviamentos ao seringueiro. De outra didas e confortáveis embarcações, ar- forma, foi sempre deficitário, até mesmo queando 15.600 toneladas, além da 110 caso companhia inglesa, que nun 'Amazon Steam Navigatíon Ld.", com-
excluídos os da praça de Manaus, e o
dos da empresa britânica £ 285.000.0.0
ca prescindiu das subvenções do gover
se explica pelo regime caprichoso dos períodos irregulares, quando não apenas em determinadas épocas do ano, aos
grandes e longínquos seringais do Alto.
"comenta o A. — oferecem confôrto igual aos "Vaticanos".
Idênticas, mas de três cobertas, motores e majestosos, são as unidades que twjtegam no Mississipi e em Fali River, entre Boston e Nova Iorque. À noite trafegam os altos rios amazônicos, dando a impressão de pequenos palácios flutuantes. Daí o seu nome.
If Digesto EconóaíIco
132
da história do Rio Grande, em seu
"Bosquêjo Histórico dos Aspectos do Desenvolvimento Econômico e Finan
nenhum outro produto de natureza ve getal. De 1816 a 1819, em quatro anos, ape-
ceiro do Rio Grande do Sul", publica
nas, as exportações do Kío Grande
do na valiosa edição especial do jornal "A Federação", de Porto Alegre, come morativa do centenário da Independên
tinaram-sc aos mercados internos do
des-
Rio dc Janeiro, Bahia, Pernambuco, Santa Catarina, Campos, Laguna, Ma
cia do Brasil, em 7 de setembro de 1922, pôsto em volume com outros tra
ranhão c Espírito Santo, e mercados ex
balhos (Edição de 1923, Porto Aletíre
nesey. Porto, Alexandria, Montevidéu, Antuérpia, Salem, Bristol, Bo.ston, Su-
Of. Gráf. da "Federação", pag. 68)1
dá-nos o seguinte quadro do valor da
e^rtação geral do Rio Grande, desde lolb a 1822, e a contribuição dos pro dutos da pecuária, nesses totais, como se pode ver:
rinam e Caicna.
pecuária Anos
Rxportação geral
1816 1817 1818 1819
1191:096§350 1.324:685§380
1-555:845$760 1.409:609§e4o 1-409:I06$799 1.486:697§409 1.562;402$540
De produtos da pecuária 828:000$000
1-105:793$380
}-405:599.$760 1-265:516$840 1-271:293$279 1.269:875.$249 1.394:357§840
de, se bem fôsse tambémdo^Rto embarcado de Grão
nTA>^
Como se observa, a
pro\'íncia mantinha, há mais dc século, valioso intercâmbio com as mais impor
tantes praças da Europa e do país. E clusive 6.750 dos Sete Povos das Mis
sões jesuíticas (de Santo Ângelo, São Miguel, São João, São Lourenço, São
Preponderavam, nesse período se obsen^a da relação acima, ós como pro-
'ESPECIAL PARA O "dIGESTO EC0NÓ.\nC0")
Nenhum sisleiiia fluvial, no mundo,
oferece as facilidades de transporte da
Pedro do Rio Grande do Sul, segundo
grande rio é navegável em tôdn a época do ano, até Iquitos, no Peru, por val^^s de 20 pes de calado, podendo embarcações de 9 u 10 pés subir ain da algumas centenas de milhas, até
comunicação feita, em dezembro desse ano, ao Visconde dc Anaclia, pelo seu
governador, chefe de esquadra Paulo losé da Silva Gama (que tomara posse
do governo cm 30 de janeiro de 1803), somava o total apenas de 36.721 ha bitantes, exclusive a tropa de linha, os menores de um ano de idade, e cêrca de 4 mil indivíduos que Iraballiavam
nas xarqueadas, sem domicilio certo. Porto Alegre — capital da Capitania — 1803, número inferior ao da freguesia de São Pedro do Rio Grande (hoje ci
marítima do Rio Grande), cuja pecuáríaj da produção agrí- dade população era, então, de 8.390 habi por
cola, somente nte o tngo. troa, trigo. Em Em 1820
por Lkcipouio de S.
Luís, São Nicolau o São Francisco de Borja). Em 1804, a Capitania de São
contava sòmente 3.927 habitantes, em d utos da
'"A.MA
1822, de 106 mil c 106 babitantes, in
Valor da Exportação geral e da produção
1821 1822
ternos de Havana, Nova Iorque, Guer-
a sua população não ultrapas.sava, em
Rio Grande do Sul
1820
r
exemplo exportaram-se segundo iníor-
tantes.
ma bamt-HiIaire (de dados que Uie for neceu Antônio José Gonçalves Chavpç^
ritório da província, a partir de 1824,
Com a colonização sistemática do ter
que o elemento alienígena e.xerceu 1.409:753$640 de produtos diversos, em influência decisiva na sua estrutura po com destino aos mercados externos e do lítica, os quadros econômicos da antiga Império. Destes, 1.266:II4$609 Capitania, e depois Província de São respondem à produção de ori cor-
Pedro do Rio Grande do Sul,
gem animal e o restante, ou se jam 143:639§040, a 112.218 al
apresentariam uma transformação profunda, de resultados materiais
queires de trigo. Não se alude a
sem precedentes.
bacia hidrográfica do Amazonas.
O
quase as faldas dos Andes. A di.stáncia
no Pará e £ 65.000.0.0 no Amazonas.
Fabricada sua quase totalidade em es taleiros inglêses, e.xceto muito poucos o foram na Holanda e E.U.A.
Ao
cambio atual, não coutando o encareci-
mento da constnição, aquelas cifras re presentariam, grosso nioao, mais de 120 milhões de cnizeiros.
Era, assim o transporte um meio de
de Belém a Manaus é de cêvca de 925
facilitar a rida econômica, — cômodo o
Quando, em 1906-1907, a Amazônia possuía a maior frota fluvial conhecida,
aos baixos rios. Era função natural do
panlua inglôsa, com 34 vapores em
no federal, ou dos dois Estados. E isso
7 e 4 em Era Manau.s, 11.900 toneladas. o valorarqueando aquisitivo dos navios particulares £ 748.000.0.0,
rios, sujeitando o acesso à navegação, em
milhas náuticas; a Porto Acre, 2.507; - explorado pelo "ariador", a Rio Branco, 2.590 e ao Xapuri, 2.775 conveniente, nos suprimentos feitos aos altos como malsinado interniediárío, supridor dos Belém era representada com 75 esplên aviamentos ao seringueiro. De outra didas e confortáveis embarcações, ar- forma, foi sempre deficitário, até mesmo queando 15.600 toneladas, além da 110 caso companhia inglesa, que nun 'Amazon Steam Navigatíon Ld.", com-
excluídos os da praça de Manaus, e o
dos da empresa britânica £ 285.000.0.0
ca prescindiu das subvenções do gover
se explica pelo regime caprichoso dos períodos irregulares, quando não apenas em determinadas épocas do ano, aos
grandes e longínquos seringais do Alto.
"comenta o A. — oferecem confôrto igual aos "Vaticanos".
Idênticas, mas de três cobertas, motores e majestosos, são as unidades que twjtegam no Mississipi e em Fali River, entre Boston e Nova Iorque. À noite trafegam os altos rios amazônicos, dando a impressão de pequenos palácios flutuantes. Daí o seu nome.
if j'':'
Drr.ESTO Ecoxóxnco
134
Tal regime de águas, — vasante e enchente, — nem sempre regalares, criou à "Companhia do Amazonas", como vulgarmente era conhecida, a necessida
cipal de negócios foi sempre o rio-mar.
de de empregar, no serviço, "gaiolas"
da.s montanhas do Equador, para um
de 900 a 1.000 toneladas, construídos
ponto navegável do Napo, poderiam modificar comjilctamcnte o curso atual do tráfego, tornando aquelas regiões
na Holanda, apelidados "Vaticanos", — amplos., confortáveis, camarotes e cama rinhas telados, máquinas sobre o con
vés, três toldas, movidos por duas hé-
lices, excelente mesa, embora de pouca marcha — oito a nove milhas.
en^e Boston e Nova Iorque. À noite trafegam os altos rios amazônicos, dando a impressão de pequenos palácios flu tuantes. Daí, o apeli do de "Vaticanos".
Ov portos
ricas c accc.ssívcis.
carreira desfrutam, ambos, dc tôdas as
facilidades modernas do que são apa relhados os melhores do mundo. O pri meiro tem um cais acostávcl de 1.523 metros, com 12 armazéns, numa área
total de 35.000 m2, o a capital ama-
O sen desenvolvi
zx)nense, no seu "road\va>'", mna obra
mento é agora retardado, pelo seu iso
excelente da engenharia brasileira. Os portos fhuiais cie menor importáneia, especialmente- no Baixo Amazonas, como Santarém, Óbidos e Aleiupier, acccssí-* veis, não só mantém o serviço eonslantc de vapores "gaiolas", como também an-
lamento das ligações transoceànicus. Comunicações com o exterior
Quer o Pará, que Manaus gozam de freqüentes viagens regalares para os Estados Unidos c Europa, servidas pela "Boath Slcamship C.° Ltd.", que veio a
ccjrani os transatlânticos ingleses e do
Lloyd nacional, no comércio direto, que
ja começam a fazer, de madeira, cas tanha c cacau, para os outros Estados,
absorver outra emprésa inglesa de trans portes, para aquôles Es Lino".
naquele aranhol
Luropa e América do Norte.
O período da \asanle é coinumente de jimbo^ a outubro, correspondendo à e.slação sêca. Observam-se cxceçõe.s nos
Assim também
desapareceram os vapo
ciclópico, quase que só
feito pela navegação a
res italianos subvcncio-
;
nados, nas
tributários setentrionais, nos quais as
comunica
e.stações diferem. A diferença de nível \ai dc 15 a 20 pés, naturalmente de pendentes da torrente e \'olmnc das chu
ções entre os portos de
,
servida pela Estrada de
Gênova, Lisboa e Be
Ferro de Bragança, de propriedade do governo, e sempre deficitária; e, no Amazonas pela "Madeira-Mamoré" nao se falando na do "Araguaia-Tocan-
lém e Manaus. A "Lam-
vas, durante o ano.
port e Holt" mantém, hoje, vapores, de carga, que escalam em Belém, para os Estados Unidos, tendo o Lloyd
Dc
ordinário,
maiores
c
no
Juiná.
são
vapores dc
grande
necessário ao desenvolvimento da zom
e Nova Iorque. A distancia daquele extremo nacional i\ metrópole ianque,
chuvosa,
mais promissora do Estado.
de 3.038 milhas náuticas, e vencida em
''
Transporte para o Pacífico Pequenas quantidades de borracha e
11 a 13 dias, nos navios de 10 a 11 milhas horárias. Praticamente a pro
dução da Amazônia é exportada, quer de Pará, quer de Manaus, ao passo que
outros produtos encontram saída daque las remotas paragens, pelo rio Parao^uai, através dos Andes, para o Pacífica, por
Iquitos, que já foi regularmente servido pela "Booth Line", deixou de o ser com o declínio dos preços e comércio da goma-elástica. ConlTÍbuiram, outiossim.
MoIIendo.
para isso a.s nossas exigências alfandegá
Aliás, o papel de comuni
cação desses rios, na história acidentada
da goma-elástica, no vale do Amazonas, é insignificante, quando a artéria prin-
rias, cessando o intenso e crescente negó cio, que se fazia com a praça de Belém e o Peru.
.1^..
Os limites da navegação durante o ano todo, nos rios principais, para va pores dc calado de S a 9 pés. são Piicrlo Liinon no Amazonas; Baião, no
Xingn; São Luís, no Tapajós; Porlo-\''eIho, no Madeira; Santa Isabel, no Rio Negro; Cachoeira, no Punis; São Fe
lipe, no Juruá, e Juriinaguas, no Iluallaga. \'astas áreas da região ficam no.s
limites da na\ cgavão, sempre acce.ssi\el a vapores transatlânticos, entre as quais as dos rios Tapajós. Madeira e Purus.
Vários outros rios são navegá\eis em
distancias consideráveis, todo ano, por \apores de 5 a 6 pés, como sejam o Trombelas, Javarí, Putomaio, Napo c outros.
A estrada de rodagem, que por tôda
parte faz tão marcados progressos, nò \ale do Amazonas é ainda um meio
parco dc comunicação, não obstante zo nas ferazes, nos dois Estados, estarem condicionadas a ès.se fator dc desenvol
vimento econômico, como c o caso da
região do Gurupi. no Pará, a espetar a peneti"ação para o planalto central do
país, e soher pro blemas prementes o
, ; ■
Assim,
arqucação alcançam
dade, pela reconstrução do traçado tão
-'
Purus
brasileiro um ser\nço, cada dia mais efi ciente, entre o Pará, os portos da costa
qiie, após repetidas vicíssitudes passa, através de soluções de continui
Limites da navegação
Bcleni e Manaus, porto.s de fim de
c.strada.s de ferro, atra\ és dos Anaes pe ruanos, ou a conclusão do uma partindo
É assim, pois, o trans-
área limitada, no Pará,
133
tados, — a "Red Cross
yopor, alem de uma
Digesto EcoNÓj»aco
De fato, só a construção das projetadas
Poucas embarcações oferecem confôr-
to^ igual, tão arejados e limpos eram. Vuno-los, de três cobertas, maiores e majestosos, no Mississipi e em Fali River,
y
í\
í
leves,
maiores
uma
canoa
domés
O avião veio cer
não
tamente encurtar c apressar comunica
atingiriam, nos nic.scís secos, — tipo.s que
çamentos e aprorisionamento tico.
lugares, na estação
que
\-itaís aos seus or-
*
do
ções, restando ape
ou
nas que se tomem
eficientes e a preços
pequena lancha.
\
convenientes.
INSTITUTO DE ECONOMIA
I í
- ? ínslitnto de Economia da Associaçrio Comercial do São Paulo c da Federa fndmM comunica aos Snrs. Comerciantes inausntai^- que o seu departamentoSéüdePaulo pesquisas econômicas se acha organizadoc o que o habilita a prestar, mediante remuneração a ser acordada cm cada caso tufoimaçoes estatísticas e serviços de pesquisas sobre assuntos econômicos cm ecraf Viaduto Boa Vista, 67 - 7." andar.
if j'':'
Drr.ESTO Ecoxóxnco
134
Tal regime de águas, — vasante e enchente, — nem sempre regalares, criou à "Companhia do Amazonas", como vulgarmente era conhecida, a necessida
cipal de negócios foi sempre o rio-mar.
de de empregar, no serviço, "gaiolas"
da.s montanhas do Equador, para um
de 900 a 1.000 toneladas, construídos
ponto navegável do Napo, poderiam modificar comjilctamcnte o curso atual do tráfego, tornando aquelas regiões
na Holanda, apelidados "Vaticanos", — amplos., confortáveis, camarotes e cama rinhas telados, máquinas sobre o con
vés, três toldas, movidos por duas hé-
lices, excelente mesa, embora de pouca marcha — oito a nove milhas.
en^e Boston e Nova Iorque. À noite trafegam os altos rios amazônicos, dando a impressão de pequenos palácios flu tuantes. Daí, o apeli do de "Vaticanos".
Ov portos
ricas c accc.ssívcis.
carreira desfrutam, ambos, dc tôdas as
facilidades modernas do que são apa relhados os melhores do mundo. O pri meiro tem um cais acostávcl de 1.523 metros, com 12 armazéns, numa área
total de 35.000 m2, o a capital ama-
O sen desenvolvi
zx)nense, no seu "road\va>'", mna obra
mento é agora retardado, pelo seu iso
excelente da engenharia brasileira. Os portos fhuiais cie menor importáneia, especialmente- no Baixo Amazonas, como Santarém, Óbidos e Aleiupier, acccssí-* veis, não só mantém o serviço eonslantc de vapores "gaiolas", como também an-
lamento das ligações transoceànicus. Comunicações com o exterior
Quer o Pará, que Manaus gozam de freqüentes viagens regalares para os Estados Unidos c Europa, servidas pela "Boath Slcamship C.° Ltd.", que veio a
ccjrani os transatlânticos ingleses e do
Lloyd nacional, no comércio direto, que
ja começam a fazer, de madeira, cas tanha c cacau, para os outros Estados,
absorver outra emprésa inglesa de trans portes, para aquôles Es Lino".
naquele aranhol
Luropa e América do Norte.
O período da \asanle é coinumente de jimbo^ a outubro, correspondendo à e.slação sêca. Observam-se cxceçõe.s nos
Assim também
desapareceram os vapo
ciclópico, quase que só
feito pela navegação a
res italianos subvcncio-
;
nados, nas
tributários setentrionais, nos quais as
comunica
e.stações diferem. A diferença de nível \ai dc 15 a 20 pés, naturalmente de pendentes da torrente e \'olmnc das chu
ções entre os portos de
,
servida pela Estrada de
Gênova, Lisboa e Be
Ferro de Bragança, de propriedade do governo, e sempre deficitária; e, no Amazonas pela "Madeira-Mamoré" nao se falando na do "Araguaia-Tocan-
lém e Manaus. A "Lam-
vas, durante o ano.
port e Holt" mantém, hoje, vapores, de carga, que escalam em Belém, para os Estados Unidos, tendo o Lloyd
Dc
ordinário,
maiores
c
no
Juiná.
são
vapores dc
grande
necessário ao desenvolvimento da zom
e Nova Iorque. A distancia daquele extremo nacional i\ metrópole ianque,
chuvosa,
mais promissora do Estado.
de 3.038 milhas náuticas, e vencida em
''
Transporte para o Pacífico Pequenas quantidades de borracha e
11 a 13 dias, nos navios de 10 a 11 milhas horárias. Praticamente a pro
dução da Amazônia é exportada, quer de Pará, quer de Manaus, ao passo que
outros produtos encontram saída daque las remotas paragens, pelo rio Parao^uai, através dos Andes, para o Pacífica, por
Iquitos, que já foi regularmente servido pela "Booth Line", deixou de o ser com o declínio dos preços e comércio da goma-elástica. ConlTÍbuiram, outiossim.
MoIIendo.
para isso a.s nossas exigências alfandegá
Aliás, o papel de comuni
cação desses rios, na história acidentada
da goma-elástica, no vale do Amazonas, é insignificante, quando a artéria prin-
rias, cessando o intenso e crescente negó cio, que se fazia com a praça de Belém e o Peru.
.1^..
Os limites da navegação durante o ano todo, nos rios principais, para va pores dc calado de S a 9 pés. são Piicrlo Liinon no Amazonas; Baião, no
Xingn; São Luís, no Tapajós; Porlo-\''eIho, no Madeira; Santa Isabel, no Rio Negro; Cachoeira, no Punis; São Fe
lipe, no Juruá, e Juriinaguas, no Iluallaga. \'astas áreas da região ficam no.s
limites da na\ cgavão, sempre acce.ssi\el a vapores transatlânticos, entre as quais as dos rios Tapajós. Madeira e Purus.
Vários outros rios são navegá\eis em
distancias consideráveis, todo ano, por \apores de 5 a 6 pés, como sejam o Trombelas, Javarí, Putomaio, Napo c outros.
A estrada de rodagem, que por tôda
parte faz tão marcados progressos, nò \ale do Amazonas é ainda um meio
parco dc comunicação, não obstante zo nas ferazes, nos dois Estados, estarem condicionadas a ès.se fator dc desenvol
vimento econômico, como c o caso da
região do Gurupi. no Pará, a espetar a peneti"ação para o planalto central do
país, e soher pro blemas prementes o
, ; ■
Assim,
arqucação alcançam
dade, pela reconstrução do traçado tão
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Purus
brasileiro um ser\nço, cada dia mais efi ciente, entre o Pará, os portos da costa
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Limites da navegação
Bcleni e Manaus, porto.s de fim de
c.strada.s de ferro, atra\ és dos Anaes pe ruanos, ou a conclusão do uma partindo
É assim, pois, o trans-
área limitada, no Pará,
133
tados, — a "Red Cross
yopor, alem de uma
Digesto EcoNÓj»aco
De fato, só a construção das projetadas
Poucas embarcações oferecem confôr-
to^ igual, tão arejados e limpos eram. Vuno-los, de três cobertas, maiores e majestosos, no Mississipi e em Fali River,
y
í\
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leves,
maiores
uma
canoa
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O avião veio cer
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tamente encurtar c apressar comunica
atingiriam, nos nic.scís secos, — tipo.s que
çamentos e aprorisionamento tico.
lugares, na estação
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\-itaís aos seus or-
*
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ções, restando ape
ou
nas que se tomem
eficientes e a preços
pequena lancha.
\
convenientes.
INSTITUTO DE ECONOMIA
I í
- ? ínslitnto de Economia da Associaçrio Comercial do São Paulo c da Federa fndmM comunica aos Snrs. Comerciantes inausntai^- que o seu departamentoSéüdePaulo pesquisas econômicas se acha organizadoc o que o habilita a prestar, mediante remuneração a ser acordada cm cada caso tufoimaçoes estatísticas e serviços de pesquisas sobre assuntos econômicos cm ecraf Viaduto Boa Vista, 67 - 7." andar.
Dxckto Econômico
por
PiMENTEL
137
saber o que á exuberância de vege
Gomes
tação.
Saí do avião. A brisa marítima, so prando forte, levantava ondas no rio,
como se fôsse num grande lago. A ca
quadradc». Não esoueçamos que em fins dc l946 o Brasil deve ter 47 nülhões de habitantes em 8.512.000 quilô metros quadrados.
noa, onde mo encontrava, subia e des
DO AMAPÁ
pidas. Em tômo, água e selva, selva e
água sòmente.
A vegetação compacta
como um muro de verduras mergulhava nas águas pardas do rio, sem deixar uma
fímbria do areia. o "DiqÉ^TO Econóa^co"
psj^egrinar por terras brasileiras de
todos os quadrantes, tive apenas um muito rápido com o Amapá,
u eu muito cedo Cidade-Soro Grande Hotel de Manaus, a linda so que^a energia brasileira construiu
coraçao da Amazônia, à margem de im no amplo, de águas prôtas — o quase dois quiló-
í profundidade. largura e váriasViajava dezenaspara de metros de ® em, mais uma vez sobrevoando o vaie imenso e su^reendente do rio Ama zonas.
Sucessivamente o hidro-avião
aquatizara em Itacoatiara, onde existem grandes distilarias de pau-rosa; Óbidos,
cidadezmha de aspecto colonial, num ponto dorrünante do Amazonas; Santa rém, relativamente grande e operosa, crescendo no barranco de um grande rio de aguas verdes e tão amplo — uns quinze quilômetros — que lembra uma baía oceânica; Monte Alegre, apertada
entre as águas do Amazonas e os últi mos contrafortes da Serra do Ereré.
Monte Alegre fica numa faixa menos chuvosa da Amazônia. Há algo de nor
destino nos cerros empinados revestidos
por uma floresta de tropófitas.
Além,
nas terras altas que se prolongam até a fronteira, há imensos campos gerais que,
um dia, quando o govôrno paraense lhe.s
proporcionar uma estrada de penetra ção, abastecerão de carne granae parte
da Amazônia brasileira. Úepois, o avião alçou vôo mais uma vez, em busca do estuário do Rio Mar. Sobrevoámos o dédalo de ilhas de todos os tamanlios e
feitíos, as terras anfíbias, o labirinto de rios, canais, furos e igarapés, os lagos
e florestas que vão da foz do Xingu às proximidades da embocadura do Ama zonas. E aquatizámos em Gurupá, num
amplíssimo braço do rio gigante, entre ilhas vastas, literalmente cobertas de florestas de um verde intensíssimo. Ê
preciso ver o estuário do Amazonas para
Por que paráramos
ali? Onde moravam os que nos ofere ciam frutas saborosas e o clássico cafe
zinho?
Jnfelizmente, até agora, no meu longo
Produtos florestais
cia ao embalo das vagas curtas e rá
Corri os ollios o divisei, num
ponto mínimo, algumas casas alvinitentes surgindo da floresta, numa demons
tração insofismável de energia constmtora.
Era Gurupá.
Lembrei-me de
Daudet e dc Port Tarrascon.
E sorri
contente.
Não se
O brasileiro vencia.
deixava aniquilar, como b francês nas
Guianas.
Sobrevoámos, minutos após,
mais um trecho do estuário, terras iclen-
ticas às que envolvem Macapá c Mazagão. Atravessámos Marajó pelas re
Os produtos florestais têm no Amapá,
como em tôda a Amazônia, da qnaf o território é parte componente, uma gran
de importância. São numerosos. Deles
so tem rivido principalmente, embora agora comecem a abrir-se recursos muito
maiores que tendem a modificar intei ramente a vida econômica do territó
rio, que se pode tomar o mais próspe ro dos cinco que possui o Brasil — Ama
pá, Rio Branco, Acre, Gimporé e Fer nando de Noronha.
As florestas fornecem principalmente borracha, castanha brasileira ou do Pará.
sementes oleaginosas, madeiras, tinibó.
Podemos também incluir as peles sil^•estres.
Vejamos qual a e.\portação dèstos
giões florestadas do Oeste e fomos aqua-
produtos em 1942;
lizar na baía de Guajará, em frente a
Produtos florestais
Belém.
i^napá, sob o Equador, recebendo mais de txes metros de chuvas anuais e bem distribuídas, é o que eu vi, e mais
uma faixa de campos gerais que descem das serras fronteiriças, pelas terras altas e enxutas do planalto guiânico, até entestarem, não muito longe do rio, na selva magnífica. Dominar a sua' na
tureza é bastante difícil. Um europeu julgar-se-ia incapaz, como, em tempos
Borracha
Exporíflfâo
576.950 kg
Castanhas
Sementes oleaginosas
3.050 hl
1.332.463 kg
Madeiras Timbó
Peles silvestres
449 m3
13.848 kg 13.936 kg
Colhe-se apenas uma fração pequena
do que n floresta produz. A escassez
idos, foi incapaz de formar bandeiras, devassar os sertões o afastar para Oeste a linha de Tordezilhas, O brasileiro está
fazendo aí uma obra notável, de reper
Uma silvicultura moderna um dia fará do Amapá um grande fornecedor mundial de madeiras preciosas, celulose e papel. As árvores crescem ali seis a dez vêzes mais ràpidamente do que na Suécia, Noruega, Finlândia, Rússia, Canadá e norte dos Estados Unidos — atualmente os maiores produtores de madeira serrada, celulose e papel. Esta facilidade de restauração levará, em futuro não muito
longínquo, para as regiões tropicais e equatoriais, o grosso da indústria dêsse ramo.
cussão mundial, pois está destruindo pràticamente teorias nascidas na Europa entrai, e ainda tidas como incontestá veis por muita gente menos esclarecida.
mentacir obundantes suo acunu ífn/jKn
mas^randuba, e cupiúba. Há^"p3m! muitas outras.
Entre nc ni..., •
Sumariemos a situação econômica de um território que tem apenas 26.000
j ,
i-uue as oleaíjinosas se destacam a copaiba, andiroba, ucuubs, tucuma, mummum. São muito pro
habitantes em seus 134.116 quilômetros
curadas as fibras da uacima, Desta-
Dxckto Econômico
por
PiMENTEL
137
saber o que á exuberância de vege
Gomes
tação.
Saí do avião. A brisa marítima, so prando forte, levantava ondas no rio,
como se fôsse num grande lago. A ca
quadradc». Não esoueçamos que em fins dc l946 o Brasil deve ter 47 nülhões de habitantes em 8.512.000 quilô metros quadrados.
noa, onde mo encontrava, subia e des
DO AMAPÁ
pidas. Em tômo, água e selva, selva e
água sòmente.
A vegetação compacta
como um muro de verduras mergulhava nas águas pardas do rio, sem deixar uma
fímbria do areia. o "DiqÉ^TO Econóa^co"
psj^egrinar por terras brasileiras de
todos os quadrantes, tive apenas um muito rápido com o Amapá,
u eu muito cedo Cidade-Soro Grande Hotel de Manaus, a linda so que^a energia brasileira construiu
coraçao da Amazônia, à margem de im no amplo, de águas prôtas — o quase dois quiló-
í profundidade. largura e váriasViajava dezenaspara de metros de ® em, mais uma vez sobrevoando o vaie imenso e su^reendente do rio Ama zonas.
Sucessivamente o hidro-avião
aquatizara em Itacoatiara, onde existem grandes distilarias de pau-rosa; Óbidos,
cidadezmha de aspecto colonial, num ponto dorrünante do Amazonas; Santa rém, relativamente grande e operosa, crescendo no barranco de um grande rio de aguas verdes e tão amplo — uns quinze quilômetros — que lembra uma baía oceânica; Monte Alegre, apertada
entre as águas do Amazonas e os últi mos contrafortes da Serra do Ereré.
Monte Alegre fica numa faixa menos chuvosa da Amazônia. Há algo de nor
destino nos cerros empinados revestidos
por uma floresta de tropófitas.
Além,
nas terras altas que se prolongam até a fronteira, há imensos campos gerais que,
um dia, quando o govôrno paraense lhe.s
proporcionar uma estrada de penetra ção, abastecerão de carne granae parte
da Amazônia brasileira. Úepois, o avião alçou vôo mais uma vez, em busca do estuário do Rio Mar. Sobrevoámos o dédalo de ilhas de todos os tamanlios e
feitíos, as terras anfíbias, o labirinto de rios, canais, furos e igarapés, os lagos
e florestas que vão da foz do Xingu às proximidades da embocadura do Ama zonas. E aquatizámos em Gurupá, num
amplíssimo braço do rio gigante, entre ilhas vastas, literalmente cobertas de florestas de um verde intensíssimo. Ê
preciso ver o estuário do Amazonas para
Por que paráramos
ali? Onde moravam os que nos ofere ciam frutas saborosas e o clássico cafe
zinho?
Jnfelizmente, até agora, no meu longo
Produtos florestais
cia ao embalo das vagas curtas e rá
Corri os ollios o divisei, num
ponto mínimo, algumas casas alvinitentes surgindo da floresta, numa demons
tração insofismável de energia constmtora.
Era Gurupá.
Lembrei-me de
Daudet e dc Port Tarrascon.
E sorri
contente.
Não se
O brasileiro vencia.
deixava aniquilar, como b francês nas
Guianas.
Sobrevoámos, minutos após,
mais um trecho do estuário, terras iclen-
ticas às que envolvem Macapá c Mazagão. Atravessámos Marajó pelas re
Os produtos florestais têm no Amapá,
como em tôda a Amazônia, da qnaf o território é parte componente, uma gran
de importância. São numerosos. Deles
so tem rivido principalmente, embora agora comecem a abrir-se recursos muito
maiores que tendem a modificar intei ramente a vida econômica do territó
rio, que se pode tomar o mais próspe ro dos cinco que possui o Brasil — Ama
pá, Rio Branco, Acre, Gimporé e Fer nando de Noronha.
As florestas fornecem principalmente borracha, castanha brasileira ou do Pará.
sementes oleaginosas, madeiras, tinibó.
Podemos também incluir as peles sil^•estres.
Vejamos qual a e.\portação dèstos
giões florestadas do Oeste e fomos aqua-
produtos em 1942;
lizar na baía de Guajará, em frente a
Produtos florestais
Belém.
i^napá, sob o Equador, recebendo mais de txes metros de chuvas anuais e bem distribuídas, é o que eu vi, e mais
uma faixa de campos gerais que descem das serras fronteiriças, pelas terras altas e enxutas do planalto guiânico, até entestarem, não muito longe do rio, na selva magnífica. Dominar a sua' na
tureza é bastante difícil. Um europeu julgar-se-ia incapaz, como, em tempos
Borracha
Exporíflfâo
576.950 kg
Castanhas
Sementes oleaginosas
3.050 hl
1.332.463 kg
Madeiras Timbó
Peles silvestres
449 m3
13.848 kg 13.936 kg
Colhe-se apenas uma fração pequena
do que n floresta produz. A escassez
idos, foi incapaz de formar bandeiras, devassar os sertões o afastar para Oeste a linha de Tordezilhas, O brasileiro está
fazendo aí uma obra notável, de reper
Uma silvicultura moderna um dia fará do Amapá um grande fornecedor mundial de madeiras preciosas, celulose e papel. As árvores crescem ali seis a dez vêzes mais ràpidamente do que na Suécia, Noruega, Finlândia, Rússia, Canadá e norte dos Estados Unidos — atualmente os maiores produtores de madeira serrada, celulose e papel. Esta facilidade de restauração levará, em futuro não muito
longínquo, para as regiões tropicais e equatoriais, o grosso da indústria dêsse ramo.
cussão mundial, pois está destruindo pràticamente teorias nascidas na Europa entrai, e ainda tidas como incontestá veis por muita gente menos esclarecida.
mentacir obundantes suo acunu ífn/jKn
mas^randuba, e cupiúba. Há^"p3m! muitas outras.
Entre nc ni..., •
Sumariemos a situação econômica de um território que tem apenas 26.000
j ,
i-uue as oleaíjinosas se destacam a copaiba, andiroba, ucuubs, tucuma, mummum. São muito pro
habitantes em seus 134.116 quilômetros
curadas as fibras da uacima, Desta-
DrCESTO ECOKÓMlCO
cajn-se, entre as peles silvestres, as de capivara, ariranha, caetetu, maracajá, lontra, queixada veado, onça e jacaré. Os nossos industriais do Sul e do Centro do País no Amapá encontrarão neles
silvestres magníficas em quantidades bem razoáveis.
üma silvícultura moderna um dia fará
do Amapá um grande fornecedor mun dial cie madeiras preciosas, celulose e papel. As árvores crescem ali seis a dez \czcs mais rápidamcnlc do que na Suécia, Noruega, Pinlándia. Rússia, Ca nadá c Norte dos Estados Unido.s —
atualmente os maiores produtores de ma Agricultura
Há boas terras para a lavoura no
deira serrada, celulose c papel. Esta facilidade de restauração levará em fuInro não muito longínquo, para as re
i^napá. A população é, porém, escassí.s-
giões tropicais o cquutoriai.s, o grosso
sima, e esteve, até a recente criação do
da indú.stria desse ramo.
território, muito abandonada.
progresso. A guerra impediu um desen
volvimento mais acentuado, dificultando a aquisição do maqui-
está sendo atenuada, '
.
rio. Cultivam-se, eu-
alguns destes produtos. As teias s5n pnncipalmente favoráveis ao ariz á mandioca e ao cacaueiro. O Amkná pode tomar-se um dos maiores p3
tores de arroz do mundo. O cai , também pode ser ali produzido" era
ovinos e gado nnrito melhor.
Incentivando u pecuária, o govérno do território importou umas quatro cen tenas de rqirodutores zobuínos, que
embocadura do Rio Amazonas. Os dcpósito.s formam morros de 20 a 65 metros de altma; e o minério mos
aproxcitamento do leite c facilita o seu
tra-se não alterado em muito.s aflora-
tran.sporte; abro estradas que liguem a capital, que c também pòrto flminl à.s
licmatitu compacta, alternada com lie-
gueira verdadeira, a "Hevea brasillense" brasilipncc" a árvore produtora da melhor borracha
que se conhece. É outra grande pos
matita micácea, e canga. Há uma sé rie de seis jazidas - Cotia, Bacabal,
alimentação cotidiana dos brasileiros da-
e americanos.
Deverá <na conslnúr um
ouela região, e ainda sobram quantida
jjôrto sobre o Amazonas e cento e tan
a abastecer de carne
des razoáveis que sc destinam à e.vnor-
e laticínios parte da
tação.
até as jazidas. Haverá altos fomos a
^
Em 1942, o território exportou
pelo menos, a Guia
178.734 quilos de peixe salgado e.!!
na Francesa e talvez
3.462 quilos de grude de peixe. A tí tulo de curiosidade informo que em 1943 o município de Amapá, o mais piscoso,
gado em pé para a Guiana Francesa.
no valor do Cr$ 10.426,00.
são ainda pequenos o de gado seródio. Vejamos os números abaixo; Mazagão
principalmente de
O Amapá c um dos trechos mais pis- ferro do que em Portugal, e minério co.sos do Bra.sil. Há peixes de águas muito melhor. doces e salgadas. Embora sejam "bas Para explorar esse minério, formou-se tante rotineiros os processos de pesca, uma companhia com capitais brasileiros o peixe entra em grande quanHdade na
ne de jacaré, uma espécie de xarque —
E tal acontece quando seus rebanhos
Macapá Amapá
mentps. Constam
Leon, Santa Maria, Mban e Baixio Gran de. Só aí se encontra mais minério de
exportava também 5.213 quilos de. car
Municípios
des niinas de excelente minério de fer
ro, tão bom quanto o de Itabira e ape nas a conto e poucos quilômetros da
progresso, pois o Amapá está clestinado
Aliás o Amapá já con
O Instituto Agronômico do Norte de pendência do Ministério da Agricultura ótimas terras para a cultura da serin
de
O Serviço de Fomento da Produção
Mineral do Ministério da .\gricnltura localizou em Vila Nova, em 1944, gran
c.stao sendo distiibuídos pelos centros criadores; criou uma as.sistència vete rinária; ensina inctoclos modernos de
tribui para o abaste cimento de Belém, e exporta bastante
cala elevadíssima.
com sede em Belém, encontrou no Jari
seus
algumas das AnlilliaS.
tre outras cousas, ar-
lips, hças, Há Há uma'pequoréSçrde" uma neounn, 'i""?"
dos
fatures
Amazônia brasileira e,
vemador do Territóaçúcar, milho, mandioca, cacaueiro, feijão Imrh
Isto consti
um
maiores
atualmente
madas pelo Major |anari Gentil Nunes, gc-
Podem alimentar mi
Pescarias
O território dispõe de jiastagens muito vastas, numa zona em que elas são ratuirá
«.. .i..
mento ocupadas.
lhões de bovinos, equino.s, capriixos c
zonas de criação.
ríssiinas.
graças às medidas ío-
ao Oiapoquc, c estão muito parcial-
Pecuária
nário indispensável. Há também grande falta de transporte, só
139
Os mé
todos usados pelos agricultores só agora tendem a modemizar-se. Há algum
que
Digesto EcoNÓ^aco
Bovinos 903
26.817
22_^254 49.974
Como a população do território não vai além de 26.000 habitantes, há 1,6 bovinos por pessoa.
Não existem grandes fazendeiros no
sibilidade econômica que se abre ao
Amapá. Ninguém possui mais de 2.000
novel território.
rezes. As fazendas distribuem-se do JarI
Mineração
O Amapá o riquíssimo em minérios. ]á se sabia da existência ali de muito
ouro c diamante, pois a garimpagem é vellia e frutuosa. A pequenez da pro dução deve-se aos métodos antiquados o á tremenda falta de braços. As pes quisas feitas ultimamente pelo Ministé
tos quilômetros de estrada de ferro dal carvão do madeira — a floresta envolve
as jazidas e se reconstitui rapidamente — o talvez mesmo a coque, se se posi tivar a existência do carvão de pedra do Calçoene, e tal fòr julgado mais con veniente. Pensa-se numa produção de
até 120 mil toneladas de feno-gusa, por ano, mais do que o suficiente"para o abastecimento das atuais pequenas ne cessidades das Amazônias brasileira, pe ruana e boliviana, e Guianas Francesa o Holandesa.
Uni geólogo francês encontrou, há muitos anos carvão de pedra no Rio Calçoene. Técnicos do Ministério da 3 CIO Mmistcno o.» Agric^tura, atendendo a uma solicita ção do governador Junari Gentil Nu AtTrir-n tiirn
nt-
1_
•,
.. ..
nes, estão procurando localizá-lo
En
rio da Agricultura e o Departamento
contraram enorme mina de manganês,
de Produção e Pesquisas do Território
considerada a maior das Américas. O
estão contribuindo para um conhecinien-
estanho ia está sendo explorado em
to mais perfeito de uma riqueza que está à espera de capitais paru ser dina
do, presentemente, a maior pnxluçãü
mizada.
brasüeira de tão necessário metd.
quantidades razoáveis.
Dai está sain
DrCESTO ECOKÓMlCO
cajn-se, entre as peles silvestres, as de capivara, ariranha, caetetu, maracajá, lontra, queixada veado, onça e jacaré. Os nossos industriais do Sul e do Centro do País no Amapá encontrarão neles
silvestres magníficas em quantidades bem razoáveis.
üma silvícultura moderna um dia fará
do Amapá um grande fornecedor mun dial cie madeiras preciosas, celulose e papel. As árvores crescem ali seis a dez \czcs mais rápidamcnlc do que na Suécia, Noruega, Pinlándia. Rússia, Ca nadá c Norte dos Estados Unido.s —
atualmente os maiores produtores de ma Agricultura
Há boas terras para a lavoura no
deira serrada, celulose c papel. Esta facilidade de restauração levará em fuInro não muito longínquo, para as re
i^napá. A população é, porém, escassí.s-
giões tropicais o cquutoriai.s, o grosso
sima, e esteve, até a recente criação do
da indú.stria desse ramo.
território, muito abandonada.
progresso. A guerra impediu um desen
volvimento mais acentuado, dificultando a aquisição do maqui-
está sendo atenuada, '
.
rio. Cultivam-se, eu-
alguns destes produtos. As teias s5n pnncipalmente favoráveis ao ariz á mandioca e ao cacaueiro. O Amkná pode tomar-se um dos maiores p3
tores de arroz do mundo. O cai , também pode ser ali produzido" era
ovinos e gado nnrito melhor.
Incentivando u pecuária, o govérno do território importou umas quatro cen tenas de rqirodutores zobuínos, que
embocadura do Rio Amazonas. Os dcpósito.s formam morros de 20 a 65 metros de altma; e o minério mos
aproxcitamento do leite c facilita o seu
tra-se não alterado em muito.s aflora-
tran.sporte; abro estradas que liguem a capital, que c também pòrto flminl à.s
licmatitu compacta, alternada com lie-
gueira verdadeira, a "Hevea brasillense" brasilipncc" a árvore produtora da melhor borracha
que se conhece. É outra grande pos
matita micácea, e canga. Há uma sé rie de seis jazidas - Cotia, Bacabal,
alimentação cotidiana dos brasileiros da-
e americanos.
Deverá <na conslnúr um
ouela região, e ainda sobram quantida
jjôrto sobre o Amazonas e cento e tan
a abastecer de carne
des razoáveis que sc destinam à e.vnor-
e laticínios parte da
tação.
até as jazidas. Haverá altos fomos a
^
Em 1942, o território exportou
pelo menos, a Guia
178.734 quilos de peixe salgado e.!!
na Francesa e talvez
3.462 quilos de grude de peixe. A tí tulo de curiosidade informo que em 1943 o município de Amapá, o mais piscoso,
gado em pé para a Guiana Francesa.
no valor do Cr$ 10.426,00.
são ainda pequenos o de gado seródio. Vejamos os números abaixo; Mazagão
principalmente de
O Amapá c um dos trechos mais pis- ferro do que em Portugal, e minério co.sos do Bra.sil. Há peixes de águas muito melhor. doces e salgadas. Embora sejam "bas Para explorar esse minério, formou-se tante rotineiros os processos de pesca, uma companhia com capitais brasileiros o peixe entra em grande quanHdade na
ne de jacaré, uma espécie de xarque —
E tal acontece quando seus rebanhos
Macapá Amapá
mentps. Constam
Leon, Santa Maria, Mban e Baixio Gran de. Só aí se encontra mais minério de
exportava também 5.213 quilos de. car
Municípios
des niinas de excelente minério de fer
ro, tão bom quanto o de Itabira e ape nas a conto e poucos quilômetros da
progresso, pois o Amapá está clestinado
Aliás o Amapá já con
O Instituto Agronômico do Norte de pendência do Ministério da Agricultura ótimas terras para a cultura da serin
de
O Serviço de Fomento da Produção
Mineral do Ministério da .\gricnltura localizou em Vila Nova, em 1944, gran
c.stao sendo distiibuídos pelos centros criadores; criou uma as.sistència vete rinária; ensina inctoclos modernos de
tribui para o abaste cimento de Belém, e exporta bastante
cala elevadíssima.
com sede em Belém, encontrou no Jari
seus
algumas das AnlilliaS.
tre outras cousas, ar-
lips, hças, Há Há uma'pequoréSçrde" uma neounn, 'i""?"
dos
fatures
Amazônia brasileira e,
vemador do Territóaçúcar, milho, mandioca, cacaueiro, feijão Imrh
Isto consti
um
maiores
atualmente
madas pelo Major |anari Gentil Nunes, gc-
Podem alimentar mi
Pescarias
O território dispõe de jiastagens muito vastas, numa zona em que elas são ratuirá
«.. .i..
mento ocupadas.
lhões de bovinos, equino.s, capriixos c
zonas de criação.
ríssiinas.
graças às medidas ío-
ao Oiapoquc, c estão muito parcial-
Pecuária
nário indispensável. Há também grande falta de transporte, só
139
Os mé
todos usados pelos agricultores só agora tendem a modemizar-se. Há algum
que
Digesto EcoNÓ^aco
Bovinos 903
26.817
22_^254 49.974
Como a população do território não vai além de 26.000 habitantes, há 1,6 bovinos por pessoa.
Não existem grandes fazendeiros no
sibilidade econômica que se abre ao
Amapá. Ninguém possui mais de 2.000
novel território.
rezes. As fazendas distribuem-se do JarI
Mineração
O Amapá o riquíssimo em minérios. ]á se sabia da existência ali de muito
ouro c diamante, pois a garimpagem é vellia e frutuosa. A pequenez da pro dução deve-se aos métodos antiquados o á tremenda falta de braços. As pes quisas feitas ultimamente pelo Ministé
tos quilômetros de estrada de ferro dal carvão do madeira — a floresta envolve
as jazidas e se reconstitui rapidamente — o talvez mesmo a coque, se se posi tivar a existência do carvão de pedra do Calçoene, e tal fòr julgado mais con veniente. Pensa-se numa produção de
até 120 mil toneladas de feno-gusa, por ano, mais do que o suficiente"para o abastecimento das atuais pequenas ne cessidades das Amazônias brasileira, pe ruana e boliviana, e Guianas Francesa o Holandesa.
Uni geólogo francês encontrou, há muitos anos carvão de pedra no Rio Calçoene. Técnicos do Ministério da 3 CIO Mmistcno o.» Agric^tura, atendendo a uma solicita ção do governador Junari Gentil Nu AtTrir-n tiirn
nt-
1_
•,
.. ..
nes, estão procurando localizá-lo
En
rio da Agricultura e o Departamento
contraram enorme mina de manganês,
de Produção e Pesquisas do Território
considerada a maior das Américas. O
estão contribuindo para um conhecinien-
estanho ia está sendo explorado em
to mais perfeito de uma riqueza que está à espera de capitais paru ser dina
do, presentemente, a maior pnxluçãü
mizada.
brasüeira de tão necessário metd.
quantidades razoáveis.
Dai está sain
Dioesto EC0NÓ3.£IC0
140
Há, ainda, na região tantalita, columbita, caolim, cristal de rocha, gra fite, rutilo, etc.
E só agora se está fa
— Oiapoque, Jari, Araguari, Calçoene e outros.
O governo do território está cons-
zendo um exame sistemático das rique
trtiindo estradas dc rodagem.
zas do sub-solo do território.
turo próximo haverá também mais de cem quilômetros de estradas de ferro.
Em fu
1r
MESTRES D\ ECOIOMM Henry Charles Carey pioneiro da "Proteção" nos E. U. A
Trariò-portcí Conclusões
Os transportes ainda deixam muito
a desejar e são um dos maiores entra ves ao progresso do território.
navegaçao aérea comercial.
Há a
Um avião
militar da Fôrça Aérea Brasileira põe semaiwlmente Macapé em comunicação com Belcm e Caiena, na Guiana Fran cesa.
Serviços de Navegação visitam regularmente os
A^nn nue
^en-itorio. Q governo do
com Belém"
pequenas embarcações
comunicação
por 5. Harcourt-Rlvington (Membro da Sociedade líeal de Eco
o clima do Amapá é muito melhor
do que SC pensa. Se há calor durante o dia, as noites são sempre muito fresca.s e ventiladas.
As temperaturas má
ximas são inferiores às máximas que se observam no.s verões da Espanha, Sul da França, Itália, Estados Unidos e Argentina.
As possibilidades econômicas são ex traordinárias, garantindo um grande fu turo a essa região longínqua da Pátria. O Amapá entrou numa acentuada fa
se de progresso, c está começando a dinamizar as suas riquezas. Faltam-lhe tccnico.s, braços, capitais.
nomia de Londres) (Especial para o "Digesto Econômico")
Carey, advogado do protecionismo, atríhuia a sua atitude o; observações que tivera ocasião de fazer relativamente aos
feitos tanto da política liberal como das tarifas de defesa lus prosperidade americana. Contudo, é geralmente aceito
tem ate hoje. Assim, a obra de Carey
que os escritos de Friedrich List influí ram no seu espírito, e que o "naciorui-
Naturalmente, Henry Carey não fôra o primeiro a advogar "proteção", mes mo nos Estados Unidos. O protecionis mo como doutrina é quase tão xeího
Hsmo'' tão claramente expresso em suas obras foi além disso reforçado pela sua repulsa instintiva à política seguida pela Inglaterra na esfera administrativa e econômica
da presente biografia talvez não te
a iim de se
^
ergueram barreiras sob a forma de di reitos, a fim de evitar que os comer
UnainnLc oleagimsas.
TI AA Republica
Além disso,
permitifá üo CMenos obter de nossocereais, país sementes amiga, em compensação, fornecerá batatç^
trovérsia política, não pode ser classifi
abaves dos ano.s, até a Idade hlédia. Ele serviu de base ao Mercantilismo c
Contudo, os seus es
critos tiveram influência pronimdada na vida dos Estados Unidos. As limitações
sobre as importações suscitadas pela po lítica que preconizou provocaram por sua vez repercussões análogas na políti ca e nas praxes das nações rivais, pro duzindo, na sua incidência, vastas mu
danças económíças que ainda persis i-d- .
cidades sem o pagamento pré\'ÍQ dc uma líeagem ao erário da urbe.
des economistas.
de Janeiro, sr. Miguel H. Mallet,
ciantes estrangeiros entrassem nas suas
mesmo a sua obra mas importante, mais ampla que os seus próprios objetivos, mais ampla que os aspectos dessa con cada entre os livros clássicos dos gran
especial de intercâmbio chileno-brasileiro. Êsse
antes da era cristã, puderam vaguear de continente a continente, vendenSo os seus produtos mun mercado absoluta
critos em parte considerável foram antes
cjue constitui mais uma orientação po
ronvênio sepundn n
de toda a história humana, unicamente
mente livre. Mesmo os antigos gret^os lançaram mão do protecionismo, quando
lítica do que econômica.
Santiago que o ministro ãa Agricultura do Chile, em princípio, .com o presidente àa
como o próprio comércio. No decurso
nha direito real a ser incluído na série *'Mestres da Economia". Os seus es
dedicados à advocacia da "Proteção",
sf. Humberto Câmara de Comércio'Chil^n
mundial.
os antigos fenícios, milliares de anos
]Va estrita acepção da palavra, o alvo
^Intercâmbio chileno-brasileiro
assume evidentemente uma importância
O sistema foi copiado e ampliado pelos romanos, e dessa época caminhou, todos os demais regimes que, no coutmente europeu, protegiam determinadas
companhias que possuíam um monopó lio. A Companhia da índia Oriental, fundada em 1600, a Companliia Muscovy e os "Merchant Adventurers" eram
organizações que gozavam de regalias garantidas pela coroa, em troca de im postos pagos ao Estado ou ao monarca.
Dioesto EC0NÓ3.£IC0
140
Há, ainda, na região tantalita, columbita, caolim, cristal de rocha, gra fite, rutilo, etc.
E só agora se está fa
— Oiapoque, Jari, Araguari, Calçoene e outros.
O governo do território está cons-
zendo um exame sistemático das rique
trtiindo estradas dc rodagem.
zas do sub-solo do território.
turo próximo haverá também mais de cem quilômetros de estradas de ferro.
Em fu
1r
MESTRES D\ ECOIOMM Henry Charles Carey pioneiro da "Proteção" nos E. U. A
Trariò-portcí Conclusões
Os transportes ainda deixam muito
a desejar e são um dos maiores entra ves ao progresso do território.
navegaçao aérea comercial.
Há a
Um avião
militar da Fôrça Aérea Brasileira põe semaiwlmente Macapé em comunicação com Belcm e Caiena, na Guiana Fran cesa.
Serviços de Navegação visitam regularmente os
A^nn nue
^en-itorio. Q governo do
com Belém"
pequenas embarcações
comunicação
por 5. Harcourt-Rlvington (Membro da Sociedade líeal de Eco
o clima do Amapá é muito melhor
do que SC pensa. Se há calor durante o dia, as noites são sempre muito fresca.s e ventiladas.
As temperaturas má
ximas são inferiores às máximas que se observam no.s verões da Espanha, Sul da França, Itália, Estados Unidos e Argentina.
As possibilidades econômicas são ex traordinárias, garantindo um grande fu turo a essa região longínqua da Pátria. O Amapá entrou numa acentuada fa
se de progresso, c está começando a dinamizar as suas riquezas. Faltam-lhe tccnico.s, braços, capitais.
nomia de Londres) (Especial para o "Digesto Econômico")
Carey, advogado do protecionismo, atríhuia a sua atitude o; observações que tivera ocasião de fazer relativamente aos
feitos tanto da política liberal como das tarifas de defesa lus prosperidade americana. Contudo, é geralmente aceito
tem ate hoje. Assim, a obra de Carey
que os escritos de Friedrich List influí ram no seu espírito, e que o "naciorui-
Naturalmente, Henry Carey não fôra o primeiro a advogar "proteção", mes mo nos Estados Unidos. O protecionis mo como doutrina é quase tão xeího
Hsmo'' tão claramente expresso em suas obras foi além disso reforçado pela sua repulsa instintiva à política seguida pela Inglaterra na esfera administrativa e econômica
da presente biografia talvez não te
a iim de se
^
ergueram barreiras sob a forma de di reitos, a fim de evitar que os comer
UnainnLc oleagimsas.
TI AA Republica
Além disso,
permitifá üo CMenos obter de nossocereais, país sementes amiga, em compensação, fornecerá batatç^
trovérsia política, não pode ser classifi
abaves dos ano.s, até a Idade hlédia. Ele serviu de base ao Mercantilismo c
Contudo, os seus es
critos tiveram influência pronimdada na vida dos Estados Unidos. As limitações
sobre as importações suscitadas pela po lítica que preconizou provocaram por sua vez repercussões análogas na políti ca e nas praxes das nações rivais, pro duzindo, na sua incidência, vastas mu
danças económíças que ainda persis i-d- .
cidades sem o pagamento pré\'ÍQ dc uma líeagem ao erário da urbe.
des economistas.
de Janeiro, sr. Miguel H. Mallet,
ciantes estrangeiros entrassem nas suas
mesmo a sua obra mas importante, mais ampla que os seus próprios objetivos, mais ampla que os aspectos dessa con cada entre os livros clássicos dos gran
especial de intercâmbio chileno-brasileiro. Êsse
antes da era cristã, puderam vaguear de continente a continente, vendenSo os seus produtos mun mercado absoluta
critos em parte considerável foram antes
cjue constitui mais uma orientação po
ronvênio sepundn n
de toda a história humana, unicamente
mente livre. Mesmo os antigos gret^os lançaram mão do protecionismo, quando
lítica do que econômica.
Santiago que o ministro ãa Agricultura do Chile, em princípio, .com o presidente àa
como o próprio comércio. No decurso
nha direito real a ser incluído na série *'Mestres da Economia". Os seus es
dedicados à advocacia da "Proteção",
sf. Humberto Câmara de Comércio'Chil^n
mundial.
os antigos fenícios, milliares de anos
]Va estrita acepção da palavra, o alvo
^Intercâmbio chileno-brasileiro
assume evidentemente uma importância
O sistema foi copiado e ampliado pelos romanos, e dessa época caminhou, todos os demais regimes que, no coutmente europeu, protegiam determinadas
companhias que possuíam um monopó lio. A Companhia da índia Oriental, fundada em 1600, a Companliia Muscovy e os "Merchant Adventurers" eram
organizações que gozavam de regalias garantidas pela coroa, em troca de im postos pagos ao Estado ou ao monarca.
Dicesto EcONÓ^flCO
142
ções de secretário do Tcsoiuo do gover
Todavia, principamelnle devido a in fluência dc Quesnay (1). chefe dos fisiocratas, e de Adam Smith (2), na ir- Inglaterra rcspcclivanienle.
Inglaterra sc achavam sulimetidas à po
êsso sistema de proteção aos monopó
lítica da metrópole britânica, nws de
lios foi subvertido, libertando-se o co
pois que SC separaram instituíram uma
mércio.
orientação jirópria.
França
^
_ .
Mas em breve se tornou e\i-
dento às inteligências argutas que n<ão
no americano.
Anteriormente à Guerra
da Independência as colônias da No%'a
Wasliington deter
minou um inquérito a respeito das con
se conseguira aquilo que se dizia ser a
dições das manufaturas nos Estados Uni-,
igualdade dc saoer o de oportunidade,
dos. Hamilton. (|ue dirigiu essa inves tigação, publicou o seu relatório em 1791. Advogou a "Proteção". Organi zou a primeira reação prática contra
pelo menos no que dizia respeito às manufaturas. Assim, em certos países, a "proteção" reviveu mas sob nova for ma para atenuar um pouco os seus efeí-
o "laíssoz-fairc" o a liberdade dc co
^ b^se da nova idéia protecionista
mércio, que constituíam a doutrina dc
tanto do ponto de vista da qualidade
do protecionismo, mas de maneira a
residia na defesa das indústrias nacio nais, c-ujos produtos fòssem inferiores,
quanto do preço, aos produtos estrangeiros.
A proteção tomou a forma de
direitos de importação ou de tarifas, paSo ^^ntrassem no mercado O ptolecxonh-nm non Estados Unidos
I
Adam Smith.
Lançou assim as bases
suscitar muita resistência, resistência que detenninou o seu abandono, finalmente, como política.
Contudo, na geração imediata, dois homens — um deputado influente, cha
mado Hcnry Clay, e um escritor polí tico, chamado Malthew Carcy — retor naram à defesa do sistema.
O último
publicou uma miscclânea de "Ensaios
pmdo a política protecionista que lãt
uma muralha de defesa, que^SiTse o Jd Üve ocasião de dizer que Henrv , Carey nao fora o primeiro a precon'^^
sobre Economia Política", os quais acen tuavam a necessidade do protecionismo. Êste Matthew Carey outro não era se
não o genitor dc Henry Charles Carey, o nosso biografado. O filho dedicou a sua vida à continuação da campanha iniciada por seu pai, na defesa dos prin cípios da proteção, mediante tarifas que abroquela.ssem a indústria e o comércio dos Estados Unidos.
o protecionismo na América do Norií. O seu nome freqüentemente se assocH
a fundação do sistema tradicional nos
Estados Unidos porque nos seus ariru mentes é que os advogados dessa poli' ' tica, durante muitos anos, iam buscar os elementos necessários para justificar as suas reivindicações de reforma.
O primeiro homem público a defen
der o sistema de proteção às empresas dos Estados Unidos foi provavelmente
Alexander Hamilton, que exerceu as fun
Or/gens e formação
Hem-y Carey nascera em 1793 — dez anos depois que as colônias da No\a Inglaterra conquistaram a sua Indepen dência — na cidade de Filadélfia, Pen-
silvânía.
Seu pai era um economista
influente, um ardente reformador polí
tico do origem irlandesa que emigrara para a América, onde fundara uma prós
pera tipografia e uma casa editora. Aos 28 anos de idade Henry Carey o subs-
tilT.uu nessas atividades, pois o velho,
HT
Dícesto EcoNóxnco
já na casa dos sessenta, resolvera retí-
rar-so da firma dc que era sócio, a qual girava .sob a raxão social de Carev c Lea.
Mcnry fez da propaganda dos princí pios esposados por seu pai o principal fim de sua vida.
Succdondo-o nos ne
gócios editoriais em 1821, dêles tam bém se retirou cm 1838, à idade de 45 anos. Nesse meio tempo publicou nu merosas obras c conseguiu uma boa fortuna. Em 1837 deu a lume o seu primeiro trabalho de fôlego, "Princípios
do Economia Política", que foram com pletados em 1840, após o seu afasta mento da atividade comercial.
O 1í\to
despertou atenção imediata e foi tra
sendo impedido na sua ação por maldadc ou ignorância.
Em \irlude desses irontos dc \ista
Carey repeliu a teoria maltusiaiia (for mulada pelo economista e filósofo de
Cambridge, Thomas Malthus, em 179S), a respeito da população. Insistiu eni qui" os habitantes embora numerosos, se regulam efetiva e \antajo.samcnte numa .sociedade bem governada. Observou
que as doutrinas sobre a luta pela sul)sistêiicia, apro.sentadas por Malthus, si»
tinham validade para os graus mais in feriores e primitivos da civilização, mio SC aplicando às comunidades industriais avançadas.
Carey faleceu em Filadélfia, sua ci
duzido para o italiano e para o sueco. Con\erteu-se mesmo na obra típica da
dade natal, em 1879, à provecta idade
economia americana.
matéria econômica às observações que
A sua aoulrina
dominou a política tarifária dos Estados Unidos desde então.
Depois que a sua primeira grande
obra alcançou tamanho êxito, Henry Carey escreveu ainda numerosos ensaios isolados sòbre assuntos dc atualidade, tais como salários, juros, sistema de cré
dito, e até mesmo escravidão e proprie dade literária.
Durante o biênio de todos os frutos de seu
esforço de publicista numa grande obra de 3 volumes intitulada "Princípios de Ciência Social".
Nesse novo trabalho Carey se dispõe a mostinr que existe, independenteinento da vontade humana, um si.stema na
tural de lei econômica, o qual, se dei xado em moviraento livre, beneficia a tôdas as classes da sociedade. Na atua
ção desta lei residiria a prosperidade de todas as camadas sociais, principalmente dos operários. Afirmava que se a pros peridade não atingisse certas classes era porque o referido sistema natural estava
i
de 89 anos. Atribuía a sua atitude em tivera ocasião de fazer relativamente aos
efeitos tanto da política liberal como
das tarifas protecionistas na prosoeridacle americana.
Contudo, é geralmente
aceito que os escritos de Friedrich List, comentados em artigo anterior desta
sério (3), tiveram influência decisiva cm seu espírito, e que o "nacionalismo" tão claramente expresso em suas obras
foi além disso reforçado pela sua re
pulsa instintiva à política seguida \>cla Inglaterra na esfera administrativa o econômica, repulsa que parecia morgulliar as sua.s raízes hereditárias na sua ascendência, irlandesa. Em seus dias,
esta orientação, de resto, conquistava
predominância no niimdo. (1) V. biografia publicada na ediçfio de dezembro. 1945, do "Digesto Eco nômico".
(2) V. biografia publicada na edição do janeiro, 1946, do "Digesto Econômico". (3) V. nflmero dc agôsto, 19-16, do "Digesto Econômico",
Dicesto EcONÓ^flCO
142
ções de secretário do Tcsoiuo do gover
Todavia, principamelnle devido a in fluência dc Quesnay (1). chefe dos fisiocratas, e de Adam Smith (2), na ir- Inglaterra rcspcclivanienle.
Inglaterra sc achavam sulimetidas à po
êsso sistema de proteção aos monopó
lítica da metrópole britânica, nws de
lios foi subvertido, libertando-se o co
pois que SC separaram instituíram uma
mércio.
orientação jirópria.
França
^
_ .
Mas em breve se tornou e\i-
dento às inteligências argutas que n<ão
no americano.
Anteriormente à Guerra
da Independência as colônias da No%'a
Wasliington deter
minou um inquérito a respeito das con
se conseguira aquilo que se dizia ser a
dições das manufaturas nos Estados Uni-,
igualdade dc saoer o de oportunidade,
dos. Hamilton. (|ue dirigiu essa inves tigação, publicou o seu relatório em 1791. Advogou a "Proteção". Organi zou a primeira reação prática contra
pelo menos no que dizia respeito às manufaturas. Assim, em certos países, a "proteção" reviveu mas sob nova for ma para atenuar um pouco os seus efeí-
o "laíssoz-fairc" o a liberdade dc co
^ b^se da nova idéia protecionista
mércio, que constituíam a doutrina dc
tanto do ponto de vista da qualidade
do protecionismo, mas de maneira a
residia na defesa das indústrias nacio nais, c-ujos produtos fòssem inferiores,
quanto do preço, aos produtos estrangeiros.
A proteção tomou a forma de
direitos de importação ou de tarifas, paSo ^^ntrassem no mercado O ptolecxonh-nm non Estados Unidos
I
Adam Smith.
Lançou assim as bases
suscitar muita resistência, resistência que detenninou o seu abandono, finalmente, como política.
Contudo, na geração imediata, dois homens — um deputado influente, cha
mado Hcnry Clay, e um escritor polí tico, chamado Malthew Carcy — retor naram à defesa do sistema.
O último
publicou uma miscclânea de "Ensaios
pmdo a política protecionista que lãt
uma muralha de defesa, que^SiTse o Jd Üve ocasião de dizer que Henrv , Carey nao fora o primeiro a precon'^^
sobre Economia Política", os quais acen tuavam a necessidade do protecionismo. Êste Matthew Carey outro não era se
não o genitor dc Henry Charles Carey, o nosso biografado. O filho dedicou a sua vida à continuação da campanha iniciada por seu pai, na defesa dos prin cípios da proteção, mediante tarifas que abroquela.ssem a indústria e o comércio dos Estados Unidos.
o protecionismo na América do Norií. O seu nome freqüentemente se assocH
a fundação do sistema tradicional nos
Estados Unidos porque nos seus ariru mentes é que os advogados dessa poli' ' tica, durante muitos anos, iam buscar os elementos necessários para justificar as suas reivindicações de reforma.
O primeiro homem público a defen
der o sistema de proteção às empresas dos Estados Unidos foi provavelmente
Alexander Hamilton, que exerceu as fun
Or/gens e formação
Hem-y Carey nascera em 1793 — dez anos depois que as colônias da No\a Inglaterra conquistaram a sua Indepen dência — na cidade de Filadélfia, Pen-
silvânía.
Seu pai era um economista
influente, um ardente reformador polí
tico do origem irlandesa que emigrara para a América, onde fundara uma prós
pera tipografia e uma casa editora. Aos 28 anos de idade Henry Carey o subs-
tilT.uu nessas atividades, pois o velho,
HT
Dícesto EcoNóxnco
já na casa dos sessenta, resolvera retí-
rar-so da firma dc que era sócio, a qual girava .sob a raxão social de Carev c Lea.
Mcnry fez da propaganda dos princí pios esposados por seu pai o principal fim de sua vida.
Succdondo-o nos ne
gócios editoriais em 1821, dêles tam bém se retirou cm 1838, à idade de 45 anos. Nesse meio tempo publicou nu merosas obras c conseguiu uma boa fortuna. Em 1837 deu a lume o seu primeiro trabalho de fôlego, "Princípios
do Economia Política", que foram com pletados em 1840, após o seu afasta mento da atividade comercial.
O 1í\to
despertou atenção imediata e foi tra
sendo impedido na sua ação por maldadc ou ignorância.
Em \irlude desses irontos dc \ista
Carey repeliu a teoria maltusiaiia (for mulada pelo economista e filósofo de
Cambridge, Thomas Malthus, em 179S), a respeito da população. Insistiu eni qui" os habitantes embora numerosos, se regulam efetiva e \antajo.samcnte numa .sociedade bem governada. Observou
que as doutrinas sobre a luta pela sul)sistêiicia, apro.sentadas por Malthus, si»
tinham validade para os graus mais in feriores e primitivos da civilização, mio SC aplicando às comunidades industriais avançadas.
Carey faleceu em Filadélfia, sua ci
duzido para o italiano e para o sueco. Con\erteu-se mesmo na obra típica da
dade natal, em 1879, à provecta idade
economia americana.
matéria econômica às observações que
A sua aoulrina
dominou a política tarifária dos Estados Unidos desde então.
Depois que a sua primeira grande
obra alcançou tamanho êxito, Henry Carey escreveu ainda numerosos ensaios isolados sòbre assuntos dc atualidade, tais como salários, juros, sistema de cré
dito, e até mesmo escravidão e proprie dade literária.
Durante o biênio de todos os frutos de seu
esforço de publicista numa grande obra de 3 volumes intitulada "Princípios de Ciência Social".
Nesse novo trabalho Carey se dispõe a mostinr que existe, independenteinento da vontade humana, um si.stema na
tural de lei econômica, o qual, se dei xado em moviraento livre, beneficia a tôdas as classes da sociedade. Na atua
ção desta lei residiria a prosperidade de todas as camadas sociais, principalmente dos operários. Afirmava que se a pros peridade não atingisse certas classes era porque o referido sistema natural estava
i
de 89 anos. Atribuía a sua atitude em tivera ocasião de fazer relativamente aos
efeitos tanto da política liberal como
das tarifas protecionistas na prosoeridacle americana.
Contudo, é geralmente
aceito que os escritos de Friedrich List, comentados em artigo anterior desta
sério (3), tiveram influência decisiva cm seu espírito, e que o "nacionalismo" tão claramente expresso em suas obras
foi além disso reforçado pela sua re
pulsa instintiva à política seguida \>cla Inglaterra na esfera administrativa o econômica, repulsa que parecia morgulliar as sua.s raízes hereditárias na sua ascendência, irlandesa. Em seus dias,
esta orientação, de resto, conquistava
predominância no niimdo. (1) V. biografia publicada na ediçfio de dezembro. 1945, do "Digesto Eco nômico".
(2) V. biografia publicada na edição do janeiro, 1946, do "Digesto Econômico". (3) V. nflmero dc agôsto, 19-16, do "Digesto Econômico",
DtcESTo Econômico •
145
or
PANO
ICO
tratando técnicos com os recursos já liberalizados pelos moinhos, no total de três milhões do cruzeiros.
Além da
contribuição em dinheiro, manterão es
sas empresas, em gerai poderosas e
prósperas, estações e campos experi
PETRÓLEO DE CANDEIAS
J^EPEncu^nAM em todo o país as notícias referentes à descoberta de nouoi poços petrolíferos na Bahia, na região de Candeias. A respeito, comentários fantasis as chegaram a ser feitos. Apesar de muito auspiciosa, a realidade, contitdo, titn a nao justifica o otimismo de muitos que já proclamaram, na hnprcnsa dot do petróleo" no Brasil.
nuncia em
Falando a respeito, o ge-
l^orrelo, presidente do Conselho Nacional do Petróleo, se pro-
nn rorJnr
oiuiío circunspectas. As informações dessa autoridade giram-
notcnrini ,1^ dois poços O C-26, "quc so definiu excelente pela sua capocidad'e Candeias de 1.500 barris diários^', e do C-28, ambos do campo dd.
barrh de^neí^('>l^~~^' "n válvula.-i. "Sem no decorrer da ^ C-2H a produção
de produção revelou a vasão do 1.032
através de uma abertura de 3/3 polegadas de ainda elementos que precisem a queda dessa vasão V^^de^os considerar como provável para o poço
Segundo a intennet - ^ -^^0 barris por dia" — comenta o general Barreto, dos nunw área de vrod'^^-" •' ^^anicos, os dois poços em aprôço estão situaqueno rendimento ou
V^avada, enquadrada de perto por outras de pe-
riormente perfurados D
^^iáreis, onde se encontram os demais poços anteasses, .secaram 16. Os demais são de baixa pro1-000 barris diários, em seu conjunto, recentes levam à afirmação de que a 1 Isto imprime fácies evf " apresenta quebrada por falhas e discordâncias. hilita a determinação inconstante à formação petrolífera e impossi^ general Barreto posição e características, pouco era deficiente Y^^^na as suas declarações afirmando que "se até bem dutividade. Integram ^ b>e resto, e^udos zona do anticJinal de'
mentais cm São Paulo, Paraná o outros
descobrir campos com
^gara, no dizer dos técnicos, ter esperança de
lingotes, metal patente, eletrodos de zinco, eletrodos de grafite, eletrodos do trigo e a seleção das sementes mais, para solda, instrumentos exclusi\'amente adequadas às condições de nosso meio. de mecimica de precisão, instrumentos do mecânica de precisão associada à Desvalorização da moeda
otica, instrumentos de mecânica de pre
O ST. ministro da Fazenda, dr. Correia
cisão associada à eletricidade, instru mentos de mecânica de precisão associa
ü Castro, teve ocasião de fazer a se
mas correlatas aos instrumentos de me cânica de precisão associada à ótica e
ra do padrão: "A política econômi ca e financeira do go\'cmo está consu bstanciada no programa que tive a opor
ã eletricidade, Mdros planos, produtos
Ealada desvalorização da moeda ou quetunidade do ler quando tomei posse e ao qual deram os jornais a maior pu blicidade.
De sua leitura, é fácil de
preender que o govêmo não cogita da desvalorização da moeda ou da quebra do padrão. Ao contrário, tudo o que se pretende fazer é justamente o in verso, no sentido de sanear o meio cir
culante, restabelecendo o valor aquisi tivo da nossa moeda". Meio circidante
de "uma era do IvrtrAler,^' ^<fpimentos, tiroieo , .çflo g,„ X » embora não garantam o advento próximo
moeda no mês de setembro foi de CrS 19.741.644.213,00, elevando-se em ou
rente à cullma do bigo. Enlre as mani
Trigo nacional
O ST. presidente da República ende reçou ao gerente geral do Moinho Flu
festações dêsse apoio, conta-se a su
gestão de um grande plano administra tivo, assim discriminado: aparelhamento
ligas de cobre, serras para jardins, ser rotes, serrotes de poda, picaretas, ferra
mentas em mal (exceto agrárias), man-
cais de esferas e rolos, soma laca e lenços dc linho e brim de Unho.
Licenças para exportação 0 sr. ministro da Fazenda bauou portaria referente à exportação de cou
ros e peles, e segundo a qual resolve: 1 — Excluir da proibição de exportar, estabelecida pelo decreto-lei n.® 9.647,
de 22 de agôsto de 1946, os seguintes
produtos: a) peles pequenas (cabras,
tubro último a Cr$ 19.925.519.365,00. Verificou-se, portanto, uma diferença para mais de Cr$ 183.855.152,00.
Mercadorias isentas do controla para
10, de qualquer qualidade, cujas re
procedência; d) raspas e aparas de cou-
importação
messas para o exterior, entretanto, con
Na conformidade da solicitação feita
tinuam a depender de licença prévia da Carteira de Exportação c Importação
minense, com sede no Rio de Janeiro
transportes nacionais, imigração inten
uma carta em que agradece o apoio dos dirigentes das Empresas Moageiras do Brasil ao panorama do govêmo refe
siva, mecanização da lavoura e, como
pelo Conselho Federal do Comércio Ex
conseqüência, a intensificação da pro
terior, o diretor das Rendas Aduaneiras,
dução.
em circular dirigida aos inspetores das
cultura executar o referido projeto, con-
químicos-farmacêuticGs sob cota, motociclos, suas peças e acessórios, re.çistências de condensadores, fios de cobre,
carneiros o animais silvestres era geral), couros espichados de porco curhdo;^ c) couros vacuus (secos e não salgados), de qualquer
e modernização de todas as vias de
Caberá ao Ministério da Agri
da à óüca e à eletricidade, matérias pri
guinte declaração a propósito da pro-
Conforme dados fornecidos pela Cai.xa de Amortização, a circulação de papel-
BRASIL
latão, arame em geral, zinco, chapas e
tícia, AÚsnndo o incremento da cultura
oremto em boas condições, ou pelo menos bons poços
CoL se SXsTs el/l?"'?'''"-
as seguintes mercadorias: celulose, dis
cos de ferro e aço, acessórios para tubos,
Estados devotados ã lavoura fmmen-
nos induzisse a maiores conclusões sôbre
em campo de
tições congêneres, declarou que não es tão mais sujeitos ao controle do Serviço de Licenciamento de Despachos dos Produtos Importados, daquele Conselho,
Alfândegas e demais chefes das repar-
do Banco do Brasil S/A.
II — Permitir as exportações de cou ros e peles, desde que tenham sido li
cenciados pela Carteira anteriormente
DtcESTo Econômico •
145
or
PANO
ICO
tratando técnicos com os recursos já liberalizados pelos moinhos, no total de três milhões do cruzeiros.
Além da
contribuição em dinheiro, manterão es
sas empresas, em gerai poderosas e
prósperas, estações e campos experi
PETRÓLEO DE CANDEIAS
J^EPEncu^nAM em todo o país as notícias referentes à descoberta de nouoi poços petrolíferos na Bahia, na região de Candeias. A respeito, comentários fantasis as chegaram a ser feitos. Apesar de muito auspiciosa, a realidade, contitdo, titn a nao justifica o otimismo de muitos que já proclamaram, na hnprcnsa dot do petróleo" no Brasil.
nuncia em
Falando a respeito, o ge-
l^orrelo, presidente do Conselho Nacional do Petróleo, se pro-
nn rorJnr
oiuiío circunspectas. As informações dessa autoridade giram-
notcnrini ,1^ dois poços O C-26, "quc so definiu excelente pela sua capocidad'e Candeias de 1.500 barris diários^', e do C-28, ambos do campo dd.
barrh de^neí^('>l^~~^' "n válvula.-i. "Sem no decorrer da ^ C-2H a produção
de produção revelou a vasão do 1.032
através de uma abertura de 3/3 polegadas de ainda elementos que precisem a queda dessa vasão V^^de^os considerar como provável para o poço
Segundo a intennet - ^ -^^0 barris por dia" — comenta o general Barreto, dos nunw área de vrod'^^-" •' ^^anicos, os dois poços em aprôço estão situaqueno rendimento ou
V^avada, enquadrada de perto por outras de pe-
riormente perfurados D
^^iáreis, onde se encontram os demais poços anteasses, .secaram 16. Os demais são de baixa pro1-000 barris diários, em seu conjunto, recentes levam à afirmação de que a 1 Isto imprime fácies evf " apresenta quebrada por falhas e discordâncias. hilita a determinação inconstante à formação petrolífera e impossi^ general Barreto posição e características, pouco era deficiente Y^^^na as suas declarações afirmando que "se até bem dutividade. Integram ^ b>e resto, e^udos zona do anticJinal de'
mentais cm São Paulo, Paraná o outros
descobrir campos com
^gara, no dizer dos técnicos, ter esperança de
lingotes, metal patente, eletrodos de zinco, eletrodos de grafite, eletrodos do trigo e a seleção das sementes mais, para solda, instrumentos exclusi\'amente adequadas às condições de nosso meio. de mecimica de precisão, instrumentos do mecânica de precisão associada à Desvalorização da moeda
otica, instrumentos de mecânica de pre
O ST. ministro da Fazenda, dr. Correia
cisão associada à eletricidade, instru mentos de mecânica de precisão associa
ü Castro, teve ocasião de fazer a se
mas correlatas aos instrumentos de me cânica de precisão associada à ótica e
ra do padrão: "A política econômi ca e financeira do go\'cmo está consu bstanciada no programa que tive a opor
ã eletricidade, Mdros planos, produtos
Ealada desvalorização da moeda ou quetunidade do ler quando tomei posse e ao qual deram os jornais a maior pu blicidade.
De sua leitura, é fácil de
preender que o govêmo não cogita da desvalorização da moeda ou da quebra do padrão. Ao contrário, tudo o que se pretende fazer é justamente o in verso, no sentido de sanear o meio cir
culante, restabelecendo o valor aquisi tivo da nossa moeda". Meio circidante
de "uma era do IvrtrAler,^' ^<fpimentos, tiroieo , .çflo g,„ X » embora não garantam o advento próximo
moeda no mês de setembro foi de CrS 19.741.644.213,00, elevando-se em ou
rente à cullma do bigo. Enlre as mani
Trigo nacional
O ST. presidente da República ende reçou ao gerente geral do Moinho Flu
festações dêsse apoio, conta-se a su
gestão de um grande plano administra tivo, assim discriminado: aparelhamento
ligas de cobre, serras para jardins, ser rotes, serrotes de poda, picaretas, ferra
mentas em mal (exceto agrárias), man-
cais de esferas e rolos, soma laca e lenços dc linho e brim de Unho.
Licenças para exportação 0 sr. ministro da Fazenda bauou portaria referente à exportação de cou
ros e peles, e segundo a qual resolve: 1 — Excluir da proibição de exportar, estabelecida pelo decreto-lei n.® 9.647,
de 22 de agôsto de 1946, os seguintes
produtos: a) peles pequenas (cabras,
tubro último a Cr$ 19.925.519.365,00. Verificou-se, portanto, uma diferença para mais de Cr$ 183.855.152,00.
Mercadorias isentas do controla para
10, de qualquer qualidade, cujas re
procedência; d) raspas e aparas de cou-
importação
messas para o exterior, entretanto, con
Na conformidade da solicitação feita
tinuam a depender de licença prévia da Carteira de Exportação c Importação
minense, com sede no Rio de Janeiro
transportes nacionais, imigração inten
uma carta em que agradece o apoio dos dirigentes das Empresas Moageiras do Brasil ao panorama do govêmo refe
siva, mecanização da lavoura e, como
pelo Conselho Federal do Comércio Ex
conseqüência, a intensificação da pro
terior, o diretor das Rendas Aduaneiras,
dução.
em circular dirigida aos inspetores das
cultura executar o referido projeto, con-
químicos-farmacêuticGs sob cota, motociclos, suas peças e acessórios, re.çistências de condensadores, fios de cobre,
carneiros o animais silvestres era geral), couros espichados de porco curhdo;^ c) couros vacuus (secos e não salgados), de qualquer
e modernização de todas as vias de
Caberá ao Ministério da Agri
da à óüca e à eletricidade, matérias pri
guinte declaração a propósito da pro-
Conforme dados fornecidos pela Cai.xa de Amortização, a circulação de papel-
BRASIL
latão, arame em geral, zinco, chapas e
tícia, AÚsnndo o incremento da cultura
oremto em boas condições, ou pelo menos bons poços
CoL se SXsTs el/l?"'?'''"-
as seguintes mercadorias: celulose, dis
cos de ferro e aço, acessórios para tubos,
Estados devotados ã lavoura fmmen-
nos induzisse a maiores conclusões sôbre
em campo de
tições congêneres, declarou que não es tão mais sujeitos ao controle do Serviço de Licenciamento de Despachos dos Produtos Importados, daquele Conselho,
Alfândegas e demais chefes das repar-
do Banco do Brasil S/A.
II — Permitir as exportações de cou ros e peles, desde que tenham sido li
cenciados pela Carteira anteriormente
JJPM^!«!i'. Dicesto Ecokó
146
a 23 de agosto de 1946, e estejam am
tura, cm Pernambuco, que a safra de
paradas em créditos abertos nas mesmas
abac-axi naquele Estado, êslc ano, pro
condições e data.
mete ser apreciável. Tendo-so verifi cado regular estiagem no.s meses de agosto c setembro, veio cia concorrer para o rctardiuncnto da collicita respec tiva, (|ue talvez se prolongue até janei
III — Quando apenas ocorrer a exis tência de licença da Carteira, anterior
a 23 de agosto de 1946, as exportações somente deverão ser permitidas depois de novo exame de cada caso pelo re ferido órgão, que somente revalidará as
licenças se verificar que tais exporta ções se relacionam a mercadorias que se encontram em pontos de embarque, ja agora amparadas com créditos abertos,
e desde que se refiram a produção de que exista reserva suficiente para abas tecimento dos mercados internos, visto que apenas os excedentes poderão ser
r.'
exportados .
ro próximo. Na maioria das plantações, uma pe
quena porcentagem de frutos, no mês cm curso, está ligeiramente "pintada", isto é, com sintomas dc breve amadu recimento. Entretanto,
os
espécimes,
na sua generalidade, são grandes o .sa dios.
Iniciou-se o mês de outubro com a
exportação de 9.750 caixas para Bue nos Aires, nu sua maioria dos tipos 18
e 20, sendo essa a primeira partida do
Liberdade de comércio
ano.
nptidaa publicada sôbre Tberac"ò
"a imprensa do Rio do sr. ministro da Fazendr: ? fcrf gabinete
seguinte comunicado: ímgmma do governo conceder "É a "do liber^alc de oomércio. Entretanto, podemos asLttu rar que o mimstio da Fazenda nlolez nenhuma declaração nesse senHd^ Falta de carvão nacional
geiramente amadurecido.
do conservas pernambucanas estão in
teressadas na aquisição de abacaxi, prin cipalmente os fnitos de maior porte. Espera-se exportação superior à de 1945. Nova riqueza
E. F. Noroeste do Brasil, o sr. Hercula-
no do Freitas bilho, delegado regional
do Serviço do Patrimônio da União cm
São Paulo, c o sr. Francis Jamcs Worniald Holt, oara constituircm a comis
são incumbida de proceder ao inventá rio de todos os bens da "São Paulo Rail-
way Company Limited", encampada pe lo governo federal pelo decreto-lei n. 8.069, de 13 de setembro último.
de brilhante futuro na economia mun
dial, dado o seu coeficiente de látex, Abundante nos povoados do litoral e
muitos, como a melhor fruta brasileira. A árvore, como se disse, ó latifera, pro duzindo farto leite adocicado, que os
três dias sem aparecer um só cargueiro.
garimpeiros nas lavras diamantinas to
Abacaxi pernambucano
mam com café, em substituição ao leite de vaca. Como índice da aceitação
que o mucugê vem obtendo nos Esta dos Unidos, cita o agrônomo Bondar que, tendo sido, em 1944, de 19 tone ladas a respectiva exportação, atingiu
lo presidente Truman apenas para os alugueis, o açúcar e o arroz - a "Ge neral Motors" ammciou um aumento de
cem dólams nos preços em \igor para bricação. O presidente da e mpresa, sr. C. E. Wilson, disse que essa majoração
os automóveis e caminhões de sua fa
é proporcional ao aumento do custo de
produção. Nos últimos meses a "Ge neral Motors" procurou, sem êxito, obter
essa elevação, não sendo atendida pelo Departamento de Limitação de Preços, Nos seus novos aumentos não estão com
preendidos os caminhões de i^andc tonelagem e as peças .sobressaicntcs. Decresceu a colheita de alt^odãn O Departamento da Amcultura anun
cia que a collieita de algodão registou èste ano uma baixa de 1.500.000 far
Dn t^xleriov
dos, relativamente ao ano passado. A collieita dèste ano será de cèrci de
CHILE
22.001.050 fardos.
Falta de tecidos brasileirc
Oito fábricas de lenços, segundo telegçama de Santiago, vão suspender seus
ALEMANHA
trabalhos, pois, conforme as informações
Jazida de urânio
obtidas, não poderão contar com o te cido adequado para a sua atiWdadc. O Braídb que é o fornecedor desse tecido,
Segundo o jornal "Neue Zeitune" li cenciado pelos norte-americanos teria sido descoberta grande jazida de'urânio em Schneeberg, nos montes metalíferos
proibiu a sua exportação, a não ser para e o Paraguai.
mensais, o que exige dois navios diá rios. Entretanto, às vêzes, decorrem
noniia Rural, do Ministério da Agricul-
Inventário dos bens da S. P. R.
O sr. ministro da Viação nomeou o engenheiro Maurício Murgel Dutra, da
tério da Agricultiu-a uma palestra sôbre uma nova riqueza do Brasil: o mucugê,
interior baianos, o mucugê é tido, por
Informa a agência do Serviço de Eco-
maçã madura, variável nté cerca de 5 centímetros de diâmetro.
os países com os quais tem tratados co
reüüos nos portos de embarque
A
ta, o mucugc lembra o tamanho de uma
zou no salão de conferências do Minis
associado ainda a ótimos frutos.
produção atual é de 80.000 toneladas
Èste
das. Dc paladar agradável, como fru
As fábricas
bawa de produção e .sim da falta de meios de transportes. Grandes estoques
de mineno procedentes das minas estão
no ano seguinte a 51 toneladas.
ano já alcançou a cifra do 120 tonela
A saborosa bromeliácea, no mer
cado interno, está conseguindo preços bem elevados: no varejo, a média osci la cm tôrno de Cr$ 3,00 por fruto, li
O agrônomo Gregório Bondar reali
Companliia nJera Catarinense, com sede emCarboCrescmma. informou que a falta do carvão nacional no mercado não provém da
DICESTO ECOKÓMtOO
merciais, como a Argentina, o Umguai ESTADOS UNIDOS
Produção de rnilhu
O Departamento da Agricultura iiitormou que, na conformidade dos seus cálculos, a colheita dc milho de 1946
alcançará 3.380.672.000 alqueires, ou
do Saxe. Adianta o mesmo jonial que lizada sob a direção de dois jovens ge nerais russos. O minério não será tra tado no próprio local, mas transportado a exploração dessa ocorrência seria rra-
para outro ponto. Essas informações
não foram confirmadas oficiabncnte po rém vários engenheiros alemães teriam V*", teriam declarado que a estrutura geológica da rcgiao é propicia à existência de^iránio.
urri aumento de 4.672.000 sôbre o
cálculo de produção feito no mês pa.ssado.
^
INGLATERRA
Fuhricoção dc aviões
Aumento no preço de automóveis
Quarenta e oito horas depois dc abo
lida a limitação de preços — mantida pe
Os fabricantes britânicos de aviõe.s
estão decididos a tomar a Giã-Brela-
MiHiMfTi 1 1 1-
JJPM^!«!i'. Dicesto Ecokó
146
a 23 de agosto de 1946, e estejam am
tura, cm Pernambuco, que a safra de
paradas em créditos abertos nas mesmas
abac-axi naquele Estado, êslc ano, pro
condições e data.
mete ser apreciável. Tendo-so verifi cado regular estiagem no.s meses de agosto c setembro, veio cia concorrer para o rctardiuncnto da collicita respec tiva, (|ue talvez se prolongue até janei
III — Quando apenas ocorrer a exis tência de licença da Carteira, anterior
a 23 de agosto de 1946, as exportações somente deverão ser permitidas depois de novo exame de cada caso pelo re ferido órgão, que somente revalidará as
licenças se verificar que tais exporta ções se relacionam a mercadorias que se encontram em pontos de embarque, ja agora amparadas com créditos abertos,
e desde que se refiram a produção de que exista reserva suficiente para abas tecimento dos mercados internos, visto que apenas os excedentes poderão ser
r.'
exportados .
ro próximo. Na maioria das plantações, uma pe
quena porcentagem de frutos, no mês cm curso, está ligeiramente "pintada", isto é, com sintomas dc breve amadu recimento. Entretanto,
os
espécimes,
na sua generalidade, são grandes o .sa dios.
Iniciou-se o mês de outubro com a
exportação de 9.750 caixas para Bue nos Aires, nu sua maioria dos tipos 18
e 20, sendo essa a primeira partida do
Liberdade de comércio
ano.
nptidaa publicada sôbre Tberac"ò
"a imprensa do Rio do sr. ministro da Fazendr: ? fcrf gabinete
seguinte comunicado: ímgmma do governo conceder "É a "do liber^alc de oomércio. Entretanto, podemos asLttu rar que o mimstio da Fazenda nlolez nenhuma declaração nesse senHd^ Falta de carvão nacional
geiramente amadurecido.
do conservas pernambucanas estão in
teressadas na aquisição de abacaxi, prin cipalmente os fnitos de maior porte. Espera-se exportação superior à de 1945. Nova riqueza
E. F. Noroeste do Brasil, o sr. Hercula-
no do Freitas bilho, delegado regional
do Serviço do Patrimônio da União cm
São Paulo, c o sr. Francis Jamcs Worniald Holt, oara constituircm a comis
são incumbida de proceder ao inventá rio de todos os bens da "São Paulo Rail-
way Company Limited", encampada pe lo governo federal pelo decreto-lei n. 8.069, de 13 de setembro último.
de brilhante futuro na economia mun
dial, dado o seu coeficiente de látex, Abundante nos povoados do litoral e
muitos, como a melhor fruta brasileira. A árvore, como se disse, ó latifera, pro duzindo farto leite adocicado, que os
três dias sem aparecer um só cargueiro.
garimpeiros nas lavras diamantinas to
Abacaxi pernambucano
mam com café, em substituição ao leite de vaca. Como índice da aceitação
que o mucugê vem obtendo nos Esta dos Unidos, cita o agrônomo Bondar que, tendo sido, em 1944, de 19 tone ladas a respectiva exportação, atingiu
lo presidente Truman apenas para os alugueis, o açúcar e o arroz - a "Ge neral Motors" ammciou um aumento de
cem dólams nos preços em \igor para bricação. O presidente da e mpresa, sr. C. E. Wilson, disse que essa majoração
os automóveis e caminhões de sua fa
é proporcional ao aumento do custo de
produção. Nos últimos meses a "Ge neral Motors" procurou, sem êxito, obter
essa elevação, não sendo atendida pelo Departamento de Limitação de Preços, Nos seus novos aumentos não estão com
preendidos os caminhões de i^andc tonelagem e as peças .sobressaicntcs. Decresceu a colheita de alt^odãn O Departamento da Amcultura anun
cia que a collieita de algodão registou èste ano uma baixa de 1.500.000 far
Dn t^xleriov
dos, relativamente ao ano passado. A collieita dèste ano será de cèrci de
CHILE
22.001.050 fardos.
Falta de tecidos brasileirc
Oito fábricas de lenços, segundo telegçama de Santiago, vão suspender seus
ALEMANHA
trabalhos, pois, conforme as informações
Jazida de urânio
obtidas, não poderão contar com o te cido adequado para a sua atiWdadc. O Braídb que é o fornecedor desse tecido,
Segundo o jornal "Neue Zeitune" li cenciado pelos norte-americanos teria sido descoberta grande jazida de'urânio em Schneeberg, nos montes metalíferos
proibiu a sua exportação, a não ser para e o Paraguai.
mensais, o que exige dois navios diá rios. Entretanto, às vêzes, decorrem
noniia Rural, do Ministério da Agricul-
Inventário dos bens da S. P. R.
O sr. ministro da Viação nomeou o engenheiro Maurício Murgel Dutra, da
tério da Agricultiu-a uma palestra sôbre uma nova riqueza do Brasil: o mucugê,
interior baianos, o mucugê é tido, por
Informa a agência do Serviço de Eco-
maçã madura, variável nté cerca de 5 centímetros de diâmetro.
os países com os quais tem tratados co
reüüos nos portos de embarque
A
ta, o mucugc lembra o tamanho de uma
zou no salão de conferências do Minis
associado ainda a ótimos frutos.
produção atual é de 80.000 toneladas
Èste
das. Dc paladar agradável, como fru
As fábricas
bawa de produção e .sim da falta de meios de transportes. Grandes estoques
de mineno procedentes das minas estão
no ano seguinte a 51 toneladas.
ano já alcançou a cifra do 120 tonela
A saborosa bromeliácea, no mer
cado interno, está conseguindo preços bem elevados: no varejo, a média osci la cm tôrno de Cr$ 3,00 por fruto, li
O agrônomo Gregório Bondar reali
Companliia nJera Catarinense, com sede emCarboCrescmma. informou que a falta do carvão nacional no mercado não provém da
DICESTO ECOKÓMtOO
merciais, como a Argentina, o Umguai ESTADOS UNIDOS
Produção de rnilhu
O Departamento da Agricultura iiitormou que, na conformidade dos seus cálculos, a colheita dc milho de 1946
alcançará 3.380.672.000 alqueires, ou
do Saxe. Adianta o mesmo jonial que lizada sob a direção de dois jovens ge nerais russos. O minério não será tra tado no próprio local, mas transportado a exploração dessa ocorrência seria rra-
para outro ponto. Essas informações
não foram confirmadas oficiabncnte po rém vários engenheiros alemães teriam V*", teriam declarado que a estrutura geológica da rcgiao é propicia à existência de^iránio.
urri aumento de 4.672.000 sôbre o
cálculo de produção feito no mês pa.ssado.
^
INGLATERRA
Fuhricoção dc aviões
Aumento no preço de automóveis
Quarenta e oito horas depois dc abo
lida a limitação de preços — mantida pe
Os fabricantes britânicos de aviõe.s
estão decididos a tomar a Giã-Brela-
MiHiMfTi 1 1 1-
Digesto Econômico
148
nha o principal produtor mundial de aeroplanos civis e voltam suas vistas pa ra o Brasil e para a Argentina como
mercados poderosos, destinados a colo cá-los à frente dos competidores. A Com
panhia De pannia ue Havilland naviuana anunciou anunciou que que o o Aimc govêmo ílo de "Rii/innc Buenos Aires apresentou um
pedido para vinte transportes leves "Do-
ve", a fim de serem usados na e.xfensa
rêde de serviços tributários das principa^ linhas aéreas da Argentina. O apa relho Dove", um desenho de após-guerra, é um bi-motor todo metálico e um
monoplano de asas baixas, capaz de 8 a 11 passageiros, O
apSr
ca do Estado, que deverá ficar pronta em cinco anos, com o emprego de ma terial moderno. Uma delegação do Mi
nistério dos Correios c Telégrafos xisitou as in.stalaçõos congêneres da Fran ça, Bélgica, Holanda, Suécia e Suíça,
CSMINHÕO ENGUIÇIIDO -
a fim de inteirar-se dos sistemas ado
tados nesses países. Missão Comercial Francesa
Está sendo esperada na Itália, em começos dôstc mês clc dezembro, a Mis são Comercial Francc.sa.
O seu fim é
negociar a renovação do tratado comer cial entre esse país e a França. Tendo em \'i.sta e.ssa possibilidade, o Consellio da Itália do Norte Pró-Entendimentos
Econômicos propõe a criação de uma
Ocupação piem
Su a ™
Comércio cl,e.
ocuprçãrpC.''°A
i
■J"
associação dc trocas entre as duas na ções interessadas. Os industriais e co
merciantes pcninsularcs do norte foram convidados a expor as suas possibilida
des de importação ou de ev]3ortação, a fim cio fornecerem dados aos funcioná
rios encarregados dc negociar com a
ferritófr^balhadores em seits temtórios Z-"' foi aceita em suas linhas eerais pela maior parte dos delegadas fn-
á de dc' °,°rte-americanos. ®A nècés-
mícial n„
P'"í«aa co-
desemnrS.'?""®® "^Tortação do ria dos rm reconhecida pela maioim3??®°'® credenciados jun to aà importante assembléia. Calcuhãor automúLico
."=°í°,<:°£titruído Laborató rio■ â Nacional de Física, emnoTeddtoon perto de Londres, um calculador futm maüco eleWnico conhecido pelo nome
de A. C. E. Este aparelho será mais perfeito que qualquer máquina de cal cular já inventada. O seu autor é o dr A. M. Tiiring, de 34 anos de idade ITÁLIA
Rede telefônica Dez bilhões de liras serão votados à
organização definitiva da rêde telefôni
missão visitante.
PORTUGAL
Um caminhão encostado na estrada podo representar ura considerável transtorno cm seus negócios. Não
Preços dos cafés aiigo/anos
A Tunta do Café modificou os pre ços dos cafés angolanos no mercado
arrisque a segurança de seus transportes com peças
metropolitano, os quais passaram a ser os seguintes: Cif Tejo, por arrôba, dc
dc procedência duvidosa. Tenha presente, que as pe
1.®, 2.^ e som escolha, respectivamente:
Casengo, 86$000, 70$000 e 62$000; do Encoge, Ambríz, Libolo, Amboim o
ças e acessórios G. M. são ''jeitos de $nzomenà(£' para seu carro — c saem mais baratos! Para sua segu
Arábica, os preços variam entre 130$000
rança, exija pecas e acessórios G. M.I
e 63$500 a arrôba.
A colheita do café
no ano findo em Angola atingiu a cifra recorde de 30 mil toneladas.
Exportação de azeitonas para o Brasil O
ministro
da
Economia
recebeu
uma comissão de exportadores de azei
tonas em conserva, acompanhada pelos representantes do respectivo grêmio, que
Uie pediu seja autorizada a exportação daquele produto para o Brasil. O sr.
Luiz Supico, ministro da Economia,
prometeu estudar o assunto.
V
^
> PEÇ^
GM íEf^RiOS GENERAL
MOTORS
,
Digesto Econômico
148
nha o principal produtor mundial de aeroplanos civis e voltam suas vistas pa ra o Brasil e para a Argentina como
mercados poderosos, destinados a colo cá-los à frente dos competidores. A Com
panhia De pannia ue Havilland naviuana anunciou anunciou que que o o Aimc govêmo ílo de "Rii/innc Buenos Aires apresentou um
pedido para vinte transportes leves "Do-
ve", a fim de serem usados na e.xfensa
rêde de serviços tributários das principa^ linhas aéreas da Argentina. O apa relho Dove", um desenho de após-guerra, é um bi-motor todo metálico e um
monoplano de asas baixas, capaz de 8 a 11 passageiros, O
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ca do Estado, que deverá ficar pronta em cinco anos, com o emprego de ma terial moderno. Uma delegação do Mi
nistério dos Correios c Telégrafos xisitou as in.stalaçõos congêneres da Fran ça, Bélgica, Holanda, Suécia e Suíça,
CSMINHÕO ENGUIÇIIDO -
a fim de inteirar-se dos sistemas ado
tados nesses países. Missão Comercial Francesa
Está sendo esperada na Itália, em começos dôstc mês clc dezembro, a Mis são Comercial Francc.sa.
O seu fim é
negociar a renovação do tratado comer cial entre esse país e a França. Tendo em \'i.sta e.ssa possibilidade, o Consellio da Itália do Norte Pró-Entendimentos
Econômicos propõe a criação de uma
Ocupação piem
Su a ™
Comércio cl,e.
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de A. C. E. Este aparelho será mais perfeito que qualquer máquina de cal cular já inventada. O seu autor é o dr A. M. Tiiring, de 34 anos de idade ITÁLIA
Rede telefônica Dez bilhões de liras serão votados à
organização definitiva da rêde telefôni
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PORTUGAL
Um caminhão encostado na estrada podo representar ura considerável transtorno cm seus negócios. Não
Preços dos cafés aiigo/anos
A Tunta do Café modificou os pre ços dos cafés angolanos no mercado
arrisque a segurança de seus transportes com peças
metropolitano, os quais passaram a ser os seguintes: Cif Tejo, por arrôba, dc
dc procedência duvidosa. Tenha presente, que as pe
1.®, 2.^ e som escolha, respectivamente:
Casengo, 86$000, 70$000 e 62$000; do Encoge, Ambríz, Libolo, Amboim o
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f JOVEM... E OE CABELOS BRANCOS!
EXTRA NOVO
lOHCOS
aCQNOlOORaMCNTO
MACQS OE 20
A loção brilhonlb foi VOl* tor o
terimitivo aos
eobelos, tem tingl*losl Ao deuce aue o» cabelo9 brancos (ne
Loção Brllfianle nSo e ilnlura Verftlque Isso coo s Praia do Lenço Plngu* olguma» gotas de Loçfio Brilhonfe num lenço bronco
Repor» que ao
roubem
o
sucesso na vida Rea|a I Pa^a seus cabelos volcareni á côi natural, com c uai< da Loção
brilhante. A Loção Brilhante combate ■ causa do ciiibrao-
quecimento prctocc» Seus in* gredtentes tônicos c ancissfptico» restirueni ao cabelu a sua côi
secor. nõo 'Ico
natural, curtiando-o
munchodo I
resistente, elinunanao a caspa e
Is
to provo que o LoçBo Brilhonfe nSo tioQ»
01
cabelos!
.J'
«edoso e
impedindo a queda dos babeíoa Comece desde nofe a usat Loção brilhante Mantenha • osocidade de «eut cabelos'
,CI A. o E CIGARRO Um produto doi Laboratório» Awim a ^reiio Sdc Pouio
Filial de São Paulo — Rua Alegria, 300
Loja, Vendas a Varejo — Rua José Bonifácio, 30g
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ànúM Gtraças ao nosso Departamento Téc
propaganda E/VIt
nico que idealiza e executa anúncios
JORNAIS
para jornais, folhetos, etc., temos dado plena satisfação àqueles que se valem de nossa emprêsa. Dispondo também de uma completa organização indus trial própria, estamos habilitados a con
feccionar cartazes, painéis,"displays" e artefatos de madeira em geral, bem como a fazer instalações completas de estabelecimentos comerciais, de acôrdo
rsBDraEssrmcsrETimm
j^^JSWíffifSTTffSOflBTBBf \ I ife.-
Uma bebido de oito classe
poro os grandes soienidades,
vY-^y<
com a nova técnica de apresentação.
revistas
RÁDIO folhetos CARTAZES
PAINÉIS quadros displays chapas
Í.UM/NOSOS
V u =ipy^s
_
e que sotisfaz os paladares mais exigentes.
Matriz — Roa Cons. Crisplniano, 29 ■ 5.0 and. — Coíxo Posfal 2)35 — Oficinas — Roo Bande/ronfes. 298 — Te/efone 4-ÓÓ84 — 55© Paufo . ..
\
rf ■>,
4.^4*
ànúM Gtraças ao nosso Departamento Téc
propaganda E/VIt
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JORNAIS
para jornais, folhetos, etc., temos dado plena satisfação àqueles que se valem de nossa emprêsa. Dispondo também de uma completa organização indus trial própria, estamos habilitados a con
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e que sotisfaz os paladares mais exigentes.
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V
pesa
,
„a balança.
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A aurora da LUBRIFICAÇÃO.: TJiÃO VELHA como o primeiro esforço para o transporte sôbre rodas é a ne
lhos lubrificantes e Pennzoil Motor-Oil-
Pennzoil Motor-Oil é o lubrificante que
cessidade tia redução do atrito pela lubrifica-
mantém o seu "corpo", mesmo em eleva
ção. N.ão há, sem dúvida, termo de compar.ição entre o atrito que se desenvolve
das tcmpentui-as, com a mínima forma ção dc resíduos em virtude dc sua alta
no v.t«;üroso mancai da antiga carreta e
pureza. Pennzoil Motor-Oil é produto da
o que SC desenvolve numa câmara de mo
maior organização mundial dedicada ex
tor de explosão. Mas, igualmente, não
clusivamente à Produção, Refinação c
há termo de comparação entre os ve
Vendas de Óleos da Pennsylvania. DISTRIBUlDOfiES PARA O BRASIL:
S/A.YOUNG INDUSTRIAECOMERCIO SSe Paulo — Rua Boa Visto, 46
^
Os fabricantes das meias Lobo poderiam aumentar considerável, mente a produção, si não colo-
assem, antes de tudo, o empe mio cm manter sua tradicional
qualidade. Em vez dc colher cs ucros do momento, os fabrican-
cias meias Lobo, ainda que a custa de sacrifícios, preferem assegurar a mais alta qualidade possível na situação atual e con servar para o futuro o seu bom
nome, Com esse intuito, a pro dução das meias Lobo, apczar
Mei
pennzoil
de sua enorme procura, nâo foi
/
aumentada, pois o aumento re
pentino de sua produção sacri ficaria os inúmeros requisitos
técnicos exigidos para a sua fa bricação. Por isso, quando adqui rir meias, insista na tradicional qualidade LOBO e limite-se a comprar o esiriiomenie necessá
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UM PRODUTO DA FÁBRICA LUPO — c- 1 j
Sianaoro CrapoQaAda
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>r
V
pesa
,
„a balança.
;í
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lhos lubrificantes e Pennzoil Motor-Oil-
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nome, Com esse intuito, a pro dução das meias Lobo, apczar
Mei
pennzoil
de sua enorme procura, nâo foi
/
aumentada, pois o aumento re
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Populares ("limite de Cr§ 50,000,ÍX)) Limitados (limite de CrS KX).000,00)
4% a.a. 3% a.a.
Todas de
SEM LIMITE
2% a.a.
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Depósitos a Prazo Fixo:
12 me.ses
59^ a.a.
6 meses
47o a.a.
Depósitos de Aviso Prévio: 90 dias 41/3% a.a.
60 dias
4 % a.a.
30 dias
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Cia. Brasileira de Concreto Centrifugado
Fundada em 1878 é uma tradição. Apresenta os mais jinos presentes de Natal e Ano Bom.
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Rua Boa Vista n.° 16 Fone 2-1451 - C. Postal 5586
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WEIRTON STEEL COMPANY Weírton West Virgínia/ U. S. A.
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Folha de Flandre» — Folhas Chumbadas — Chapas Pretas e Galva nizadas — Tiras, Perfis de Aço e outros Materiais Laminados a Quente e Frio.
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EMPRESA "LÍDER"
Livraria
Francisco Alves
CONSTRUTORA S/A Aulortzâdd c fiscdiizddd pelo Govêrno Federdl Cdrtd Pdicnie
N.® 170
FUNDADA EM 1854
MATIU/: SÍO 1'AILO - niA SÍO DE\TO. 45
Editora Paulo de Azevedo Ltda.
SUCURSAIS NAS CAPITAIS DOS ESTADOS E
AGÊNCIAS EMTODAS AS CIDADES DO PAÍS
PEÇAS GENUÍNAS
LIVROS EM GERAL
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292 — Rua Libero Badaró — 292
CHRYSLER
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Tei. 2-0457 — End. Telegr.: FILIALVES — Caixa Postal IZ-B
CORPORATION
ferras Roxas de Mta Qualidade ^ndas a prestações em pequenos e grandes lotes pela CIA. DE TERRAS NORTE 00 PARANÁ Inseriç2o N.° 12 no Registro Geral de Imóveis da Comarca de Londrina, na lorma do Decrcto-Lei W.» 307», de 15-9-1938
□ Fdchddd do Edifício "Lider", em construção na CdpItdl de São Pdulo, i rua Wencesiau BrSs N.o 175^ e onde funcionarão os escrit6rÍos centrais da Emprêsa.
Vantajosa produção de: CAFÉ, CEREAIS, FUMO.
ALGODÃO. CANA DE AÇÚCAR, MANDIOCA, TRIGO. etc. Estrada de ferro — Ótimos estradas de rodagem Esplêndido serviço rodoviário
Agência Principal e Centro de Administração Londrina
CIA. distribuidora geral
Maanificos planos econ6mlcos de construção por
sorteios.
Distribuição de 10 prédios mensais, dos valores
Séde em São Paulo, Rwa S. Bento, 329 - 8." andar - Caixa Postal 2771
de Cr$ 30.000,00 a Cr$ 80.000,00. Mensali dades de Cr$ 10,00 e Cr$ 20,00. Sorteios pe la Loteria Federal.
nenhum agente de venda esta t/VUlfl• - ^ RECEBER DINHEIRO EM NOME DA autorizado COMPANHIA.
Fiscalização Federal permanente. Peca informações aos nossos representantes.
Brasmofor CAIXA POSTAL, 243-8 PARQUE D. PEDRO II, 208 Sao Paulo — Brasil
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Companhia ê uma das
grandes vantagens do sistema de previdência iniroduii. do por Sulacap do pais, c constitui verdadeiro prêmio á perseverança dos (luc, durante 10 ou 15 anos. conlortne o plano preferido, mantêm em vigor os seus títulos. Assim, vem Sulacap, há 16 anos, por um processo de previdência emincDlemente popular, cumprindo a sua grande íinalidodc; estimular a poupança individual,
contribuir, pela íormaçfto de sólido pccólio. para a es-
DIGESTO
ECONOMICO
publicado pela Editora Comercial, Ltda. sob os auspícios da Associação Comercial de São Paulo e da
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labilidnde financeira de cada um, ou parn a constitui
ção de reservas aplicáveis na indústria e no comércio.
Sòmente em relação ao ano de 1945, Sutacup distribuiu,
de lucros aos portadores de seus títulos, a ndtoio soma de Cr$ 11480.Í4820. aiém do haver pago mais de 33 miiliões de cruzeiros em amortizações antecipa das por sorteio. Nâo é sem fazão, que hjqis de mcfo
«jj7/ído dc portadores mantêm em vigor os titules emi tidos por esta Conipanliin. Siga êste exemplo, e construa, também, o seu futuro, adquirindo liluios de economia da
é lido invariàvelmente por um provável cliente com eleva do poder aquisitivo e alto padrão de vida. Os leitores do Digesto Econômico incluem desde o cliente para alfinetes até locomotivas,
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