Edição 1164

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Diário da Cuesta

PRIVATIZAÇÃO DA SABESP: GRANDE VITÓRIA

DO GOVERNADOR TARCÍSIO DE FREITAS

Além de ser um “trator” no trato da coisa pública, o governador Tarcísio de Freitas é um privilegiado: assume o comando do maior Estado do Brasil – SÃO PAULO! – com quase tudo por fazer, fruto da inércia dos governos tucanos: rodoanel por terminar, metrô em marcha lenta, falência do transporte ferroviário, educação básica, falta de segurança pública... Enfim, do jeito que ele gosta para: TRABALHO, TRABALHO, TRABALHO!!! E não tem a ambição política menor, comum nos políticos carreiristas. E já deixou claro que o seu "Sempre cogitam nomes de governadores de São Paulo para a Presidência. Qual deles venceu? Nenhum. Meu foco é fazer a diferença no meu estado"

Vejam trechos de sua entrevista para a revista VEJA à página 2

REGISTRO HISTÓRICO:

Uma “Mensagem a Garcia” na 1ª Privatização Paulista com um Governador Ousado e Empreendedor... - GOVERNADOR PAULO EGYDIO MARTINSPáginas 3 e 4

Presidente Ernesto

Geisel entre o presidente da Frutesp, Eduardo de Paula Ribeiro e o governador Paulo Egidio Martins

GOVERNADOR TARCÍSIO estará hoje em Botucatu.

Acompanhado de autoridades municipais fará a entrega de habitações populares e visitará a Etec “Domingos Minicucci”

Diário da Cuesta 2

Entrevista do Governador Tarcísio de Freitas

Na entrevista exclusiva que concedeu à revista VEJA, feita pelo jornalistas Sergio Ruiz Luz e Isabella Alonso Panho, o governador paulista, Tarcísio de Freitas, mostrou que é a grande revelação administrativa do Brasil e o político com maior e aplaudido sucesso. Com a privatização da Sabesp, concretizada no dia 23/07, o governador Tarcísio de Freitas obteve uma dupla vitória. No campo econômico, a venda de 32% das ações da maior companhia de saneamento básico do país rendeu aos cofres paulistas o montante de 14,7 bilhões de reais. O benefício mais direto à população já passou a ser contabilizado na conta de água, com descontos que variam de 1% a 10% nas tarifas residenciais. Na arena política, o sucesso de Tarcísio na empreitada mostrou uma grande capacidade de articulação e uma estratégia bem-sucedida de convencimento de diversos atores, personagens que poderiam trabalhar contra a operação. Antes de completar a primeira metade do mandato e sem experiência anterior em cargo eletivo, ele conseguiu aprovar na Assembléia Legislativa a difícil proposta de vender a estatal. Mesmo com a tradicional gritaria da oposição, o projeto passou no Legislativo paulista com placar de 61 a 1. O processo serviu para fixar a imagem de político comprometido com o discurso de modernização e redução da máquina pública, o que aprofunda a identificação dele com o eleitorado de centro-direita. De quebra, aumenttou ainda mais a bolsa de apostas de que ele será a principal força de oposição na disputa ao Palácio do Planalto em 2026. Cria e herdeiro político de Jair Bolsonaro, Tarcísio é o nome mais próximo do ex-presidente, inelegível até 2030

Sabesp. Vai haver um reflexo ambiental e social muito importante. A superação da pobreza está ligada diretamente à oferta de direitos sociais. O saneamento básico é um grande direito social.”

E acrescenta que ficou satisfeito, em termos financeiros, com o resultado da privatização: “Os resultados são superlativos. Tivemos a maior operação de saneamento da história. Alcançamos também um equilíbrio entre investidores institucionais estrangeiros e nacionais. Fundos muito importantes que não participavam do Brasil viram na Sabesp uma oportunidade e acabaram entrando na operação.”

Uma das ações contra a privatização no STF foi endossada pela Advocacia Geral da União. O governador Tarcísio lamentou o fato e destacou que conhece a qualidade dos profissionais da AGU. O parecer da AGU não tem nada a ver com a qualidade técnica do órgão. Foi totalmente político. É a AGU encampando uma tese de partido político. E uma tese bem fraca, por sinal.”

Sobre o fato de a privatização ainda ser um tabu no Brasil, Tarcísio falou: “Tenho certeza que sim. O barulho que houve na privatização da Sabesp é um barulho político. Não é um barulho social. Você não viu manifestações na rua contra a privatização da Sabesp, o que houve foi barulho de partido político. Uma questão ideológica, uma questão política, que a gente tem que apartar. O brasileiro compreendeu a importância das privatizações e, obviamente, entende exatamente como isso tem contribuído para a melhoria da qualidade de vida dele. Todo mundo percebeu como o serviço de telecomunicações foi democratizado. Aeroportos administrados hoje por concessionárias oferecem serviço de altíssimo nível. Olha a Embraer, uma empresa que nos orgulha, uma empresa que é uma grande exportadora, uma empresa que tem excelentes produtos e liderança no mercado de aviação executiva e até no mercado dos produtos militares. É uma empresa privada. A gente tem uma Sabesp que agora vai poder romper fronteiras e melhorar a vida de muita gente. A cidade de São Paulo trata 83% do que é coletado, mas não coleta nas áreas informais, não coleta nas favelas, não coleta nos núcleos informais consolidados, passíveis de regularização. E essas pessoas nós vamos alcançar. É um salto sem precedentes que vamos dar.”

Sobre a importância da privatização da Sabesp para o seu governo, Tarcísio disse: “Estamos falando de universalização do saneamento básico. A gente está falando de melhoria na saúde, da diminuição de doenças, do aumento da disponibilidade hídrica. Quando você modela um projeto desse tipo, vai alcançar mais de 1 milhão de pessoas que não tinham nenhum dos serviços da

Sobre uma possível candidatura sua à presidência, Tarcísio disse: “Sempre cogitam nomes de governadores de São Paulo. E sempre que cogitam, dá errado. Outro dia eu estava em um evento e disseram: “Olha, fulano foi governador de São Paulo e pensou em ser presidente da República; fulano foi governador de São Paulo e pensou em ser presidente.” Me, diga, qual deles venceu? Nenhum. O que eu quero é chegar em 2029 e ver a universalização realizada. Tirar do papel outros projetos, ver a educação de São Paulo na primeira colocação, ter um estado mais seguro. Temos um foco muito forte na gestão de São Paulo.”

A vida da gente sempre fica marcada por momentos inesquecíveis, momentos que sinalizam, momentos que viram parâmetros para sempre! Eu sempre me recordo do meu início como advogado profissional.

MENSAGEM A GARCIA

OU SE VIRA NOS 30 ?!?

“Precisa-se, e precisa-se com urgência, de um homem capaz de levar uma mensagem a Garcia”. Elbert Hubbard.

Uma empresa de suco de laranja, localizada em Bebedouro/SP, havia falido e os produtores desesperados pediram ajuda ao Governo do Estado. Mas produzir suco de laranja não é atividade fim do Estado Mas apoiar e reestruturar uma atividade produtiva de uma cooperativa regional, é!

E o Governo do Estado desapropriou a Massa Falida e, para administrá-la, criou uma empresa estatal: a FRUTESP – AGRO INDUSTRIAL. E para presidi-la, com a ousadia de um Estadista, o então governador Paulo Egydio Martins convocou um jovem administrador de empresas, Eduardo de Paula Ribeiro, formado pela Fundação Getúlio Vargas/SP e já atuante no setor do comércio exterior.

A empresa era eminentemente comercial, voltada ao mercado externo para onde deveria exportar o suco de laranja. No primeiro momento, reparação do maquinário e sua complementação. Depois, ah!, depois é que era o mais difícil! A produção de laranjas estava garantida pela Cooperativa dos Produtores da Região. Mas como conquistar o mercado externo?!?

Numa primeira etapa, conseguiu-se, com a participação pessoal e única do presidente da empresa (a empresa tinha no máximo dez pessoas em sua sede administrativa na Capital, sendo a fábrica localizada em Bebedouro), uma parceria com empresários israelenses que dominavam o mercado internacional do suco de laranja.

A produção da FRUTESP, dentro das especificações técnicas do importador, era fornecida em barris que iam diretamente para Israel e lá eram, simplesmente, repintados com a marca do exportador final. Já no segundo ano de atividade, um problema começou a preocupar: o que fazer com os bagaços das laranjas processadas? Gerava um entulho difícil de descartar Então, após estudos técnicos, comprou-se uma fábrica de processamento dos bagaços (importada por navio dos EUA), transformado-os em pellets (ração animal) Foi um sucesso

Resumindo: no período de uma gestão governamental (4 anos) a empresa foi recuperada, ampliada e modernizada, conquistou-se o mercado externo e, antes do término do governo, privatizou-se a FRUTESP para a Cooperativa dos Citricultores da Região via

EXPEDIENTE

Assembléia Legislativa do Estado. O Governo do Estado, com o bom desempenho da empresa, recuperou todo o investimento feito e ainda teve lucro É exemplo de boa gestão e de privatização positiva! Mensagem a Garcia: fiz todo o histórico para que se possa entender o meu papel na estória. Advogado jovem, formado pela São Francisco, eu enfrentava pela primeira vez uma missão com todas as implicações de uma Massa Falida e de uma empresa voltada ao mercado externo que tinha, pela legislação das empresas do governo, que se pautar pelas rígidas normas do controle estatal

E eu nunca mais me esqueci do primeiro contato que tive com meu superior. Ele rememorou o histórico da famosa “Mensagem a Garcia” e me disse: “Todo dia nós teremos uma mensagem a Garcia para entregar e vamos cumprir com sucesso todos os desafios!” Aquilo dito em momento tão singular, com uma empresa recém criada com tudo por fazer, me empolgou de tal maneira que, hoje, recordando, me orgulho de ter entregue todas as minhas “mensagens a Garcia”!

Não havia caso que eu não soubesse resolver. Não sabia? Recorria aos meus professores na Faculdade, buscava colegas que já atuavam no complexo mercado exterior, enfim, “entregava”, a tempo e hora, as soluções jurídicas exigidas. Foi um período tão bom e tão produtivo que nunca mais me esqueci. Dez anos depois, na fábrica em Bebedouro, fui convidado juntamente com os colegas de trabalho e o nosso presidente para comemorarmos, com a presença do ex-governador Paulo Egydio, a primeira década de sucesso da FRUTESP nas mãos dos produtores de laranja!

Missão cumprida! Mensagem a Garcia entregue!”

Resumo: Recebido o problema ou a missão só se tem um caminho: o sucesso! É a “Mensagem a Garcia” ou como hoje é simplificado, lembrando o bordão de um programa de televisão: “Se vira nos 30!!!

Histórico:

“Quando irrompeu a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos, o que importava a estes era comunicar-se rapidamente com o chefe dos insurretos, Garcia, que se sabia encontrar-se em alguma fortaleza no interior do sertão cubano, mas sem que se pudesse precisar exatamente onde. Era impossível comunicar-se com ele pelo correio ou pelo telégrafo. No entanto, o Presidente Mac Kinley (EUA) tinha que tratar de assegurar-se da sua colaboração, e isto o quanto antes. Que fazer? Alguém lembrou ao presidente: “Há um homem chamado  Rowan; e se alguma pessoa é capaz de encontrar Garcia, há de ser  Rowan. Para que você perceba as complicações em levar esta mensagem, Garcia estava escondido, pois caso fosse encontrado seria morto pelos espanhóis. Mesmo assim, em menos de quatro semanas, Rowan conseguiu entregar a carta passando pelo mar das Caraíbas e atravessando o deserto da ilha de Cuba Ele enfrentou obstáculos e não ficou esperando tudo pronto cair dos céus em suas mãos. Tomou decisões, seguiu em frente e conseguiu. Mostrou como resolver situações inesperadas e difíceis.”

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta com br Tels: 14.99745.6604 - 14.

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.

Eduardo de Paula Ribeiro e Gov. Paulo Egydio provando o suco de laranja da FRUTESP.

Diário da Cuesta 4

FRUTESP: HISTÓRICO da 1ª Privatização Paulista/Sucesso!

40 ANOS -1975/2015

Secretário da Agricultura Pedro Tassinari e Governador Paulo Egydio Martins/Bebedouro - 1975

RESUMO: Uma fábrica de Suco de Laranja (Bebedouro e região) vai à falência Crise na Citricultura Paulista abrangendo vários municípios Numa decisão inédita, o governador Paulo Egydio Martins, em 1975, desapropria “por interesse social” os bens da Massa Falida da SANDERSON DO BRASIL (grupo italiano). Logo depois, criou a FRUTESP. No período de uma gestão governamental (4 anos) a empresa foi RECUPERADA, AMPLIADA, E MODERNIZADA, conquistou-se o mercado externo e, antes do término do governo, privatizou-se a FRUTESP para a Cooperativa dos Citricultores, via Assembleia Legislativa. O Governo do Estado, com o bom desempenho da empresa, recuperou todo o investimento feito e ainda teve expressivo lucro É exemplo de boa gestão e de PRIVATIZAÇÃO POSITIVA!

BEBEDOURO E A GRAVE CRISE

sob a liderança de Sergio Stamato, Bebedouro foi à luta!

“Pela primeira vez na história do Estado, o governo desapropria uma indústria “por interesse social”.

Decisão inédita, ousada e oportuna.

A indústria desapropriada está falida, mas de seus escombros surge uma das maiores empresas do setor no Brasil”.

Bebedouro e região mergulham em profunda crise em sua principal atividade agrícola: a citricultura.

Uma comissão, em 1974, liderada pelo prefeito de Bebedouro, Sérgio Sessa Stamato pede ajuda ao governador Laudo Natel em final de mandato. Fracasso. Sem solução ou apoio as laranjas começam a cair... Em setembro é decretada a falência da Sanderson. Suas instalações são lacradas.

Os citricultores entregam a produção a outras indústrias por preço inferior ao mínimo oficial. Alguns perdem toda a safra. Consuma-se o massacre da citricultura impotente diante da crise.

A lição de 1974 ficaria marcada para sempre na memória dos citricultores...

PAULO EGYDIO: O Bom Gestor!

Mas produzir suco de laranja não é atividade fim do Estado. Mas apoiar e reestruturar uma atividade produtiva de uma cooperativa regional, é!

E o Governo do Estado desapropriou a Massa Falida e, para administrá-la, criou uma empresa estatal: a FRUTESP – AGRO INDUSTRIAL. E para presidi-la, com a ousadia de um Estadista, o então governador Paulo Egydio Martins convocou um jovem administrador de empresas, Eduardo de Paula Ribeiro, formado pela Fundação Getúlio Vargas/SP e já atuante no setor do comércio exterior.

Ribeiro e Governador Paulo Egydio provando o suco de laranja, na Frutesp/Bebedouro.

Numa primeira etapa, conseguiu-se, com a participação pessoal e única do presidente da empresa (a empresa tinha no máximo dez pessoas em sua sede administrativa na Capital, sendo a fábrica localizada em Bebedouro), uma parceria com empresários israelenses que dominavam o mercado internacional do suco de laranja. A produção da FRUTESP, dentro das especificações técnicas do importador, era fornecida em barris que iam diretamente para Israel e lá eram, simplesmente, repintados com a marca do exportador final. Já no segundo ano de atividade, um problema começou a preocupar: o que fazer com os bagaços das laranjas processadas? Gerava um entulho difícil de descartar. Então, após estudos técnicos, comprou-se uma fábrica de processamento dos bagaços (importada por navio dos EUA), transformando-os em “pellets” (ração animal). Foi um sucesso. Resumindo: no período de uma gestão governamental (4 anos) a empresa foi recuperada, ampliada e modernizada, conquistou-se o mercado externo e, antes do término do governo, privatizou-se a FRUTESP para a Cooperativa dos Citricultores da Região via Assembléia Legislativa do Estado. O Governo do Estado, com o bom desempenho da empresa, recuperou todo o investimento feito e ainda teve lucro. É exemplo de boa gestão e de privatização positiva!

MEU TESTEMUNHO PESSOAL NA FRUTESP

É sempre com muito orgulho que relembro a minha experiência profissional na FRUTESP. Fui seu 1º empregado registrado. Como Assessor Jurídico atuava na sede da empresa, em São Paulo e na fábrica, em Bebedouro.

Todo o histórico da FRUTESP é para que se possa entender o meu papel na estória. Eu trabalhava na Companhia de Promocão de Exportação de Manufaturados do Estado de São Paulo (COPEME), de onde sai para esse desafio. Advogado jovem, for-

mado pela São Francisco, eu enfrentava pela primeira vez uma missão com todas as implicações de uma Massa Falida e de uma empresa voltada ao mercado externo que tinha, pela legislação das empresas do governo, que se pautar pelas rígidas normas do controle estatal.

Já no segundo ano de atividade, um problema começou a preocupar: o que fazer com os bagaços das laranjas processadas? Gerava um entulho difícil de descartar. Então, após estudos técnicos, comprou-se uma fábrica de processamendestaque para a data de admissão. to dos bagaços (importada por navio dos EUA), transformado os em pellets (ração animal). Foi um sucesso.

Inauguração da Fábrica de Ração (pellets) da FRUTESP, em 1977. Presidente Ernesto Geisel entre Eduardo Ribeiro (presidente) e o Governador Paulo Egydio Martins.

E eu nunca mais me esqueci do primeiro contato que tive com meu superior. Ele rememorou o histórico da famosa “Mensagem a Garcia” e me disse: “Todo dia nós teremos uma mensagem a Garcia para entregar e vamos cumprir com sucesso todos os desafios!” Aquilo dito em momento tão singular, com uma empresa recém criada com tudo por fazer, me empolgou de tal maneira que, hoje, recordando, me orgulho de ter entregue todas as minhas “mensagens a Garcia”! A equipe da FRUTESP era pequena, mas unida e sempre presente. As reuniões eram motivo de renovação de objetivos... Não houve caso que eu não soube resolver. Não sabia? Recorria aos meus professores na Faculdade, buscava colegas que já atuavam no complexo mercado exterior, enfim, “entregava”, a tempo e hora, as soluções jurídicas exigidas. Foi um período tão bom e tão produtivo que nunca mais me esqueci.

E na privatização, pude ter a honra de participar do Grupo de Trabalho designado pelo Secretário da Agricultura, Paulo da Rocha Camargo, para viabilizar juridi-

camente a privatização da Frutesp. O Grupo de Trabalho foi constituído pelo Prof. Dr. Oscar Barreto Filho, Catedrático de Direito Comercial da Faculdade de Direito de São Paulo/USP, representando a Secretaria Estadual da Justiça; pelo Dr. Pedro Luiz Ferronato, representando a Secretaria Estadual da Fazenda; pelo Dr. Claus Floriano Trench de Freitas, representando a Secretaria Estadual da Agricultura; e pelo Dr Armando Moraes Delmanto, representando a Frutesp

S.A. – Agro Industrial. O Professor Oscar Barreto foi meu mestre no curso de Direito e também foi o Paraninfo da minha Turma. Verdadeira HONRA para um ex-aluno!

-

Eduardo
Eduardo de Paula Ribeiro
1977
Reunião anual da Frutesp. Da esquerda p/ direita: Walter Stamato (Diretor de Produção), Paulo Melilo (Gerente Financeiro), Eduardo Ribeiro (presidente), Armando Delmanto (assessor jurídico) e Leonardo de Paula.
A empresa era eminentemente comercial, voltada ao mercado externo para onde deveria exportar o suco de laranja. No primeiro momento, reparação do maquinário e sua complementação. Depois, ah!, depois é que era o mais difícil! A produção de laranjas estava garantida pela Cooperativa dos Produtores da Região. Mas como conquistar o mercado externo?!?
Dez anos depois, na fábrica em Bebedouro, fui convidado juntamente com os colegas de trabalho e o nosso presidente para comemorarmos, com a presença do ex-governador Paulo Egydio, a primeira década de sucesso da FRUTESP nas mãos dos produtores de laranja!

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