Diário da Cuesta
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
O Barão do Rio Branco, é o Patrono da Diplomacia do Brasil
(20/04/1845 – 10/02/1912)
O Brasil, tanto na Monarquia como na República, contou com exemplares representantes que honraram a tradição de paz do país e conseguiram expressivas vitórias diplomáticas, como o Barão do Rio Branco, Joaquim Nabuco, Rui Barbosa, Assis Brasil e tantos outros servidores exemplares� Alceu de Amoroso Lima (Tristão de Ataíde), in Política & Letras, definiu bem: “Rui Barbosa era o homem cujo sonho mais vivo foi fazer do Brasil, pela força do Direito, potência mundial; Rio Branco pensara o Brasil na América do Sul; Nabuco esboçara esse prestígio no norte do continente; Rui sonhava com o Brasil no mundo”. Foi uma Diplomacia vitoriosa!
O Barão do Rio Branco, é o Patrono da Diplomacia do Brasil
José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, foi um professor, jornalista, diplomata, político e historiador brasileiro. Nasceu no Rio de Janeiro, em 20 de abril de 1845, e morreu na mesma cidade, no dia 10 de fevereiro de 1912. Foi importante por suas atuações na definição das fronteiras do Brasil em diferentes ocasiões, fazendo negociações e assinando tratados com diversos países.
Negociador hábil
Começou aos 19 anos, acompanhando o pai, o visconde do Rio Branco, como secretário na missão especial que entabulou as negociações de paz da Guerra do Paraguai (1865-1870). Depois, representou o Brasil na disputa da região dos Sete Povos das Missões com o Uruguai. Também foi encarregado de resolver a disputa do Amapá entre o Brasil e a Guiana Francesa. Em ambos os casos, os resultados foram favoráveis ao Brasil. Garantiu ainda a posse do Acre, reivindicado pela Bolívia e fixou a fronteira entre o Brasil e a Guiana Inglesa (atual Guiana).
Foi como reconhecimento pela solução dessas questões fronteiriças que, em 1888, recebeu de Dom Pedro II o título de Barão do Rio Branco.
Formação e atividades
José Maria Paranhos estudou no Imperial Colégio de Pedro II, no Rio de Janeiro. Ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo e no meio do curso transferiu-se para o Recife, em Pernambuco, onde concluiu os estudos.
Foi deputado por Mato Grosso e promotor público em Nova Friburgo, no estado do Rio de Janeiro. Dedicou-se também ao jornalismo, tendo dirigido o diário A Nação, no Rio de Janeiro. Em 1876, foi nomeado Cônsul do Brasil em Liverpool, no Reino Unido.
Foi membro da Academia Brasileira de Letras e escreveu vários livros sobre a história do Brasil, como Memória brasileira e Episódios da Guerra do Prata. Em 1902, foi nomeado ministro das Relações Exteriores, função que exerceu até 1912, ano de sua morte.
EXPEDIENTE
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto EDITORAÇÃO
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EMBRAER | A Embraer anunciou nesta quarta-feira (05) um acordo de até US$ 7 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões) para a venda de jatos executivos à empresa americana Flexjet, que atua no mercado de propriedade compartilhada de aeronaves. Segundo a fabricante brasileira, este é o maior pedido já feito para seus jatos executivos e também o maior contrato da história entre as duas empresas.
O acordo envolve a venda de 182 aeronaves, com possibilidade de acréscimo de outros 30 jatos. A frota encomendada inclui os modelos Praetor 600, Praetor 500 e Phenom 300E, além de um pacote completo de serviços e suporte.
A parceria entre a Embraer e a Flexjet teve início em 2003, quando a Flight Options — empresa que posteriormente se integrou à Flexjet — se tornou a primeira a introduzir o jato Legacy Executive em sua frota. Desde então, essa colaboração se expandiu significativamente, com a empresa americana incorporando mais de 150 aeronaves Embraer ao longo dos anos.
Neiva fundou a empresa, que hoje é a unidade da Embraer, em 1954, colocando Botucatu como um polo importante para a indústria nacional.
A Câmara Municipal realizou sessão ordinária para mudar o nome do aeroporto, que hoje é municipal. De
iniciativa do vereador Silvio dos Santos, o Projeto de Lei Nº 132/2024 denomina de “José Carlos de Barros Neiva” o equipamento.
Em junho o parlamentar teve um requerimento aprovado em plenário sobre a mudança de nome. Desde 1985 o aeroporto é chamado de Tancredo Neves, época em que o local pertencia ao estado.
O aeroporto foi municipalizado em 2013. Atualmente o governo municipal tem de arcar com os custos de manutenção da estrutura.
José Carlos Neiva foi em 1954 o fundador da pioneira Indústria Aeronáutica Neiva. A empresa passou a ser subsidiária integral da Embraer a partir de 1980.
Neiva teve contribuição significativa para indústria aeronáutica nacional, dando início ao projeto que hoje é a unidade Embraer de Botucatu. Seu espírito empreendedor colocou Botucatu como um polo importante para a indústria nacional. (Fonte: Acervo do Diário / Acontece Botucatu)
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Diferenciados... “
José Maria Benedito Leonel
Tem que tê coragem! Tem que sê diferenciado, tem que tê sido batizado pra valê, tem que sê protegido por Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo porque senão não faiz, senão não apeia, senão não monta, senão não capeia
----- Zé, que prosa sem sentido é essa? Do que ocê tá falando? Tá caducando, é?
É mió eu ficá quieto com essas certezas minhas. Tem coisa que não é pra quarqué um e nem pra todo mundo.
Não é pra quarqué um, uma mula “voando” morro abaixo, o peão levá a mão no laço, armá a laçada e buscá as guampas do touro fumaça que corre na sua frente, buscando o mato. De companheiro, só o cachorro preto, chamado Carranca. Eu sei e bem quem fazia isso com simplicidade. Tem mais gente que como eu, sabe!
Não é pra quarqué um laçá um bezerro no pasto, confiá na mula que chincha, apeá com o remédio na mão e ir no bezerro com a vaca nelore, mãe amorosa, investindo, berrando, mais brava que cão de guarda na corrente. É preciso mais que coragem. É preciso fé e a proteção de Deus.
Assim é.
O burro chucro, baio na cor, tá no palanque dando manetadas
e coices. Tá traiado desafiando a peãozada. Essa é a hora dura. Em mim da saudade do Geraldo. Assim, meio de quarqué jeito, ele chegava montando, sem cuidados e reservas. Se tivesse ele sido violeiro não afinava viola, não importando se afinação fosse cebolão, rio abaixo ou boiadeira.
Montava de quarqué jeito em quarqué traia e fazia pará. E batia o chapéu na cara pra pulá mais. Apeava, ajeitava o lenço no pescoço, brincava com os amigos e ia embora, como se fosse fácil.
Tá na seringa da mangueira, babando de bravo, investindo até na sombra, cavocando o chão É preciso sê muito homem pra tirá o chapéu da cabeça e , com ele, capeá o boi naquele apertado, até vê ele ajoelhado, na sua frente.
São os diferenciados da lida. Mas são tantos os diferenciados na vida....
Circo de periferia, lona véia, arquibancada que balança. E tem os trapézios e o casal de trapezistas É preciso, no vai e vem dos trapézios, no salto no ar e no vázio, muita coragem.
E tem os cirurgiões fazendo operações delicadas nos centros cirúrgicos. Que Deus esteja com eles.
Encerro repetindo, tem coisa que não é pra quarqué um. Eu só tava, na nossa linguagem, prestando tributo a quem Deus escolhe, os diferenciados. E mais, gosto muito deles quando simples e humildes, porque quem é já é e não precisa dizê que é. Simples assim.
NOTA: ilustrações de Vinício Aloise em “uma história desenhada”.