Diário da Cuesta
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Maria do Carmo Miranda da Cunha, artisticamente conhecida como Carmen Miranda (Canaveses, Portugal, 9 de fevereiro de 1909 - Los Angeles, Estados Unidos, 5 de agosto de 1955), foi uma cantora, atriz e dançarina luso-brasileira. Com fama internacional, Carmen Miranda era chamada de “A Pequena Notável” e “Brazilian Bombshell” (brasileira sexy ou atraente). Carmen Miranda, portuguesa de nascimento e brasileira de criação, foi a primeira mulher a assinar contrato com uma rádio no Brasil. Com seu estilo único e talento para a música e atuação, conquistou outros países, fixou morada nos Estados Unidos e chegou a ser a mulher mais bem paga de Hollywood, além de ser a primeira sul-americana com uma estrela na Calçada da Fama PÁGINA 3
(8/2/1931 – 30/9/1955)
James Byron Dean foi um ator estadunidense. Considerado um ícone cultural da moda, desilusão adolescente, do distanciamento social, conforme expresso no título de seu filme mais célebre, Rebel Without a Cause (A JUVENTUDE TRANSVIADA), no qual estrelou como o adolescente problemático Jim Stark. Jim Stark (James Dean) é um jovem problemático e, por sua causa, os pais se mudam de uma cidade para outra, até se fixarem em Los Angeles. Certo dia ele é preso por embriaguez e desordem e, no distrito policial, conhece Judy (Natalie Wood), uma jovem revoltada com o pai, e Platão (Sal Mineo), um rapaz que atirou em alguns cães. Após ser libertado, tenta se aproximar de Judy, mas cria um desentendimento com o namorado de Judy, que é o líder de uma gangue do colégio Esta rivalidade vai gerar algumas situações com trágicas consequências. Página 4
Maria De Lourdes Camilo Souza
Vivemos os dias assim agora.
Chegou o domingo e aí, adivinha? O carregador do celular faleceu, resolveu não funcionar mais, troquei de tomada e: NADA!
Como ? Em pleno domingo?
Tinha só 50% de carga. Affff... Nesses momentos lembramos até do que não temos.
Como chegamos a ficar tão dependentes de algo? Fala sério!
Antes nem tínhamos isso.
Era o telefone fixo, cartas, jornais., ouvíamos rádio, tínhamos os discos, depois os CD’s
Busquei no fundo de uma gaveta e dei com 2 desses carregadores que comprei para uso de emergência.
Um não servia e o outro de repente, pasmem: serviu e funcionou.
Oh glória! Que alívio!
Patético né?
Como pouco vemos TV agora, principalmente aos domingos. Fica impossível, a programação é um terror.
A Netflix e o YouTube quebram um galho.
Pelo menos algum filme, e muita música.
Com o celular carregado, voltei a acompanhar os post’s.
As meme’s que nos divertem. Essas informações ou ideias que se espalham rapidamente pela Internet.
Em geral a reutilização ou alteração humorística, a sátira de uma ideia.
Começamos logo cedo a vê-las, tendo em uma mão o celular e na outra, o que?
- Uma xícara de café recém passado e fumegante.
Até Harvard já descobriu que depois da água, o café é a bebida mais saudável.
Chegamos a suspirar de prazer! Ah...
Que conforto!
Fala sério! Melhor que tudo isso é se arrumar e sair para um almoço gostoso com amigos.
Detalhe: esquece o bendito celular dentro da bolsa, só para chamadas urgentes.
É ou não é?
Uma taça de vinho e uma bela pasta ! É tudo de bom!
Depois uma sobremesa e um café e para fechar um licor digestivo. Dos deuses!
O carregador? Comprei logo cedo na manhã de segunda, claro! Vou ficar sem meus meme’s? Nem pensar!
Que se diga daquele café que não pode faltar jamais, pois aqui em casa, nem que chova tem pó!
Aquele pó do café que vale ouro: Café Tesouro.
Cantora nascida em Portugal é símbolo da cultura brasileira.
Vamos ver o “que é que a baiana tem...” A maior representante musical do Brasil no exterior – CARMEM MIRANDA! O “INSTITUTO CAMÕES” postou interessante matéria sobre a “PEQUENA NOTÁVEL”. Vale a leitura: Nascida em Marco de Canaveses em 1909, a cantora Carmen Miranda deixou Portugal, chegou ao Rio de Janeiro aos 10 meses de vida e ainda hoje, 60 anos após a sua morte, é símbolo internacional da cultura brasileira. “A rapidez na fala ficou de herança do sotaque do Porto que ela ouvia em casa, onde começou a cantar marchinhas. Mas as outras características de Carmen Miranda são essencialmente brasileiras”, afirmou à Lusa o diretor do museu que tem o nome da cantora, no Rio de Janeiro, César Balbi. Balbi realçou que a cantora nunca voltou a Portugal após deixar o país, nem mesmo quando esteve na Europa. Carmen Miranda morreu a 05 de Agosto de 1955, em Bervely Hills, na Califórnia, após sofrer um enfarte. O principal legado da cantora, segundo o
director do museu, foi “levar a imagem de ‘brasilidade’ para locais onde não se conhecia nem a geografia do Brasil”, e divulgar manifestações do país, como o samba, com um estilo e voz próprios. “Em plena segunda guerra mundial, ela [Carmen Miranda] tinha o poder de distrair, do entretenimento. Ela trabalhava o tempo todo, e entrou numa personagem da qual não podia livrar-se. Mesmo estando triste, ninguém percebia”, afirmou o director do museu. A cantora é tema de estudos de mestrado e doutoramento no Brasil, além de haver oito biografias escritas sobre a sua vida. “A Carmen Miranda está viva”, afirmou Balbi, referindo-se às pesquisas sobre a cantora e ao seu legado. O interesse do público brasileiro em geral pela artista cresceu apenas após 2005, com a publicação de sua biografia mais famosa, feita pelo escritor Ruy Castro. Antes disso, contou o director do museu, a cantora chamava a atenção dos investigadores brasileiros principalmente das áreas da música, da moda e do cinema e de um público predominantemente de estrangeiros, que costumavam ser a maioria nas visitas ao museu Carmen Miranda, no Rio de Janeiro. Entre os visitantes mais activos, segundo Balbi, que trabalha no local há 22 anos, estavam os norte-americanos, que tratavam a cantora como uma estrela de Hollywood, mas também europeus e latino-americanos. Actualmente, os fãs brasileiros estão mais diversificados. “Carmen tem um público dos cinco aos 100 anos, desde os que conviveram com ela até aqueles que tiveram influências transmitidas pelos pais. Uns vêem-na como um ícone da moda, outros pela maquilhagem, outros, principalmente as crianças, pela caricatura, e, os mas antigos, pela voz”, disse Balbi, que realçou que a canto-
ra foi pioneira na Música Popular Brasileira. Inaugurado no parque do Flamengo em 1976, o museu com o nome da cantora precisava de mais espaço para desenvolver actividades. A nova exposição, que está a ser preparada, ficará num espaço do Museu da Imagem e do Som (MIS), com inauguração prevista entre Abril e Setembro do próximo ano. O acervo, com 3.348 itens da artista, entre eles 461 de indumentária e 11 trajes completos de concertos, está em período de restauração e estudo. (INSTITUTO CAMÕES) E, cá no Brasil, também foi feita uma grande homenagem à Carmem Miranda. No programa “A Máquina da Fama”, do SBT, apresentando por Patrícia Abravanel, filha de Sílvio Santos, Carmem Miranda foi revivida pela própria Patrícia Abravanel. E foi bom!
A César o que é de César!
Silvio Santos é o melhor e mais experiente apresentador da televisão brasileira. E já estava passando da hora de fazer seu sucessor... Não será o excelente THIAGO ABRAVANEL que está bombando na Globo e irá longe, muito longe...
A sua sucessora será a sua filha Patrícia Abravanel. E para sua “introdução” no complicado mundo da TV e da fama, “papai” Silvio Santos NÃO poupou esforços: o programa “MÁQUINA DA FAMA é ambicioso, caro, envolvente e – principal motivo! – AGRADA aos seus telespectadores. O homem tem visão! Sucesso. Com competência e enredo positivo e histórico.
Valeu.
Sucesso.
(BLOG DO DELMANTO 06/08/2015)
por Márcio Santos
O filme Juventude transviada tem uma origem um tanto peculiar: o roteiro foi escrito por Stewart Stern, com base na adaptação de Irving Shulman para uma história de Nicholas Ray. Os argumentos, prospectados por Ray, derivam do livro homônimo, do psiquiatra e pesquisador Robert Mitchell Lindner, publicado em 1944, consistindo em um estudo de caso sobre o comportamento delinquente de Harold, o sujeito de pesquisa submetido a sessões de análise e hipnose.
O filme teve o seu título adaptado na língua portuguesa. Em caso de tradução literal teria sido chamado de “Rebelde sem uma causa”. No entanto, a escolha foi bem outra! Mas, qual o impacto disso? A tradução literal destacaria a dimensão individual – no caso, o protagonista Jim. Contudo, a versão brasileira enfatizou a dimensão coletiva – a juventude – ressaltando o eixo narrativo da trama, desenvolvido em torno da trajetória dos jovens Jim, Judy e Platão.
Estava em vigor outra noção de rebeldia e ela está representada no filme, particularmente em seu título original – Rebel without a cause. Todavia, qual é o sentido dessa mudança? O alvo da revolta dos jovens é a instituição familiar e não mais a estatal; o espaço público – a rua – serve como palco de exibição das performances contestatórias, mas com o objetivo de atingir o espaço privado – a casa. Portanto, a rebeldia é, sobretudo, de natureza individual.
Ao menos até meados da década de 1940, a noção de rebeldia está profundamente relacionada com a política, ou seja, o rebelde era um militante político, sobretudo, um militante de esquerda (anarquista, socialista, comunista etc.). A finalidade da ação rebelde era a revolução, originada da ação política coletiva, considerada como a única maneira de solucionar os problemas da humanidade.
A concepção de rebeldia, indicada no título do filme, rompia com os padrões de compreensão da época, uma vez que, até aquela conjuntura, o rebelde lutava por uma causa macropolítica, relacionada à situação econômica – a pobreza acima de tudo – com o objetivo de romper com a situação de exploração a que os pobres eram expostos.
Os rebeldes representados no filme não são operários, mas jovens de classe média, detentores de boa qualidade de vida. Portanto, o processo de construção de identidade social é o ponto central do enredo. Tal construção converte-se, ao menos nessa narrativa fílmica, na primeira etapa de constituição de uma consciência histórica.
A cena de abertura introduz o telespectador na tensão dramática do filme. Jim vem cambaleando pela rua, visivelmente embriagado, parando ao se ver diante de um macaquinho de brinquedo caído ao chão. A cena tem a duração de pouco mais de um minuto, realizada em um plano único. Para a sua realização, a câmera foi postada em um ponto fixo de onde registra a interação dramática entre o ator e o brinquedo.
A maneira cuidadosa e meiga que o jovem trata do brinquedo, deita-o, fazendo do papel de presente um cobertor e do laço um travesseiro. A metáfora visual remete ao vazio existencial do próprio Jim, angustiado pela falta de cuidados, necessitando de inserção familiar, sentindo-se carente de proteção, apesar de viver em uma família nuclear, de classe média, portanto, em boa condição financeira.
A razão para a revolta dos jovens está simbolizada na figura paterna. A ausência de orientação oriunda do pai, o adulto da relação, deixa esses jovens sem capacidade de se orientar na sociedade. A identidade social é construída pela negação da figura paterna. Os va-
lores e os projetos de vida, o papel social, assim como a projeção de futuro para suas vidas são formatadas pela negação desses elementos tal como materializados em seus pais.
A consciência histórica dos jovens, tal como representada no filme, segue dois vetores intrinsecamente ligados à autoridade dos pais. A dialética autonomia vs. heteronomia é o primeiro vetor. O segundo se refere à dinâmica conflito vs conciliação. Na ausência de valorização de seus desejos, ideias ou reflexões, os jovens são levados ao enfrentamento, abraçando uma postura heterônoma e conflituosa.
Na representação fílmica, a juventude confronta, afronta, provoca. Os adultos em sua vida não têm, necessariamente, a capacidade e/ou sensibilidade de notar as motivações subjacentes a tais atos. Por conseguinte, a revolta vem como resposta à condição juvenil.
Juventude transviada é um filme feito para a juventude, mas com a intenção de transmitir um alerta à sociedade: o distanciamento afetivo entre pais e filhos; entre os indivíduos, famílias e comunidades ou, ainda, entre sujeitos e instituições sociais conduz à anomia e a desestruturação social.
Não foi pensado, em sua origem, como filme apologético à juventude, mas sim, como porta voz de uma mensagem: cresçam e sigam os passos de seus pais; e mais, quando os exemplos paternos não forem salutares, então que os jovens sigam em sentido oposto. Quando tudo o mais falhar, saibam que as instituições estatais serão o último suporte, ainda que seja a polícia
Carmen Miranda com o Bando da Lua nas gravaçãoes do filme "Springtime in the Rockies", de 1942.
- Em 1939, Carmen Miranda e o Bando da Lua estavam no auge de sua carreira internacional. Após o sucesso de seus shows e gravações no Brasil, Carmen foi convidada para se apresentar nos Estados Unidos. O grupo que a acompanhava, o Bando da Lua, era uma formação composta por músicos brasileiros e cubanos que desempenharam um papel fundamental em sua sonoridade única, mesclando samba, jazz e elementos da música latina.
A cidade de Nova York, em 1939, era o epicentro da música e cultura americana, especialmente em termos de jazz, e foi nesse cenário vibrante que Carmen e seu Bando da Lua conquistaram o público americano. O grupo tocava frequentemente em locais famosos, como o “Café de Paris” e o “Ritz”, estabelecendo uma forte conexão com a cena musical de Manhattan. O sucesso de Carmen Miranda com o Bando da Lua em Nova York não se limitava apenas aos palcos. Ela se tornou uma verdadeira sensação nas gravações de rádio e nos filmes de Hollywood, onde ela se destacava com seu estilo único de vestir, suas excentricidades e, claro, sua energia contagiante. No palco, o Bando da Lua acompanhava Carmen com maestria, explorando a mistura de ritmos tropicais e jazzísticos que faziam a platéia vibrar. Carmen também adotou a figura da “baiana”, com roupas coloridas e exóticas, contribuindo para uma imagem de mulher brasileira forte, cheia de energia, e que simbolizava a exótica mulher latina que os americanos tanto adoravam.
Em 1939, Carmen Miranda e o Bando da Lua eram já figuras centrais no cenário musical internacional, e a cidade de Nova York se tornou um dos pontos cruciais para o avanço de sua carreira, marcando sua transição de estrela nacional para uma lenda mundial da música popular.
2- CARMEM MIRANDA CONQUISTA HOLLYWOOD. A “pequena notável” virou um fenômeno no cinema e entre os inúmeros filmes que fez, destacam-se os que divulgavam o Brasil
4 - O sucesso no cinema levou Carmem Miranda a contracenar com atores famosos de Holywood, como Jerry Lewis e Deam Martin. Carmem foi a única cantora brasileira a deixar seu nome na famosa “calçada da fama de Holywood”
3- A música “O que a baiana tem?”, de Dorival Caymi marcou Carmem com a “baiana”típica, com roupas estilizadas. A amizade entre eles era grande.
5
- O escritor brasileiro, Ruy Castro, fomoso biógrafo de famosos, lançou o livro “CARMEM”, ondemostra em detalhes a vida da brasileira mais famosa do século XX