Edição 01

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Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

Nº 01

TERÇA-FEIRA 10 de novembro de 2020

O “Point” da Avenida Turística da Cuesta de Botucatu A avenida que liga VITORIANA/RIO BONITO até a Rod. Marechal Rondon representa, hoje, o principal destaque ecológico e de turismo a ser explorado, sob a coordenação da Prefeitura Municipal de Botucatu, pela iniciativa privada. Sim, esse é o caminho. Leia pág. 3

Pinacoteca reabre para visitação pública

A Pinacoteca Fórum das Artes retomou suas atividades em 5 de novembro. Seguindo os protocolos de saúde e com horários e capacidade de público reduzidos, as visitas serão monitoradas e com agendamento prévio. Será permitido o acesso de 20 pessoas por hora e o funcionamento da Pinacoteca será de quinta-feira a sábado, das 13 às 18 horas.

POLARIZAÇÃO POLÍTICA

MÁRIO X MÁRIO

De novo?!? Nas últimas eleições foi essa a polarização política, entre Mário Pardini e Mário Ielo, que levou o atual prefeito municipal à vitória. Agora, de novo, os dois candidatos estão polarizando a disputa eleitoral. Assim, muito oportuno o debate entre os candidatos à Prefeitura Municipal de Botucatu que hoje está sendo realizado na sede da OAB e que tem a mediação do Dr. Nuno Garcia, presidente da entidade. Os candidatos Priscila Firmino (PT), Mário Ielo (PDT), Izaias Colino (PSL) e Mário Pardini (PSDB), estarão apresentando suas propostas para o futuro de Botucatu.


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E DITORIAL Ufa!...estamos chegando...

É sempre assim. É sempre um recomeçar em que os bons propósitos, as firmes intenções, se põem à frente de qualquer programa. Na vida pública, na Administração, no setor empresarial, na vida particular, em cada indivíduo, há sempre a ideia predominante de recomeçar tudo, com novos rumos, com evidente intenção de aprimoramento. Sim...é sempre assim... E é assim que o “Diário da Cuesta” está chegando: moderno, com toda a experiência jornalística anterior de seus idealizadores, com vigor, com garra para vencer e ficar. Sobreviverá, estamos certos. O campo intelectual lhe é propício. Botucatu sempre se primou pelo ambiente absolutamente intelectualizado que a caracteriza. Não fossem as Escolas altamente credenciadas na área do ensino, agora ousadamente em período Integral; o seu excelente nível universitário; seus Mestres e Educadores; o meio industrial e comercial que já atingiu o nível maior de desenvolvimento progressivo, animador e técnico; não fora a sua população altamente politizada o que demonstra à mais elementar análise, seu avançado grau de educação e civismo, contamos também com o apreciável e sempre notado veículos de comunicação que esclarecem da ótima formação da comunidade botucatuense. Com Hernâni Donato, Francisco Marins,

A RTIGO

Agostinho Minicucci, Maria Lúcia Dal Farra, Leilah Assumpção e Alcides Nogueira e tantos outros escritores de mérito, Botucatu se destaca no cenário literário brasileiro. Tudo nos envaidece, nos honra e entusiasma. E o “Diário da Cuesta” surge exatamente no momento em que se acirram as competições partidárias, às vésperas da eleição municipal que se aproxima. Será combativo dentro dos padrões do justo equilíbrio, do bom senso, da lealdade e do cavalheirismo atuante. Lutará destramente dentro dos princípios em que se firma: uma Democracia autêntica, dentro dos severos postulados da Justiça Social, do bem comum e do progresso sempre crescente desta terra abençoada dos bons ares. Seu lema diz tudo: “Na defesa do meio ambiente e da cidadania em Botucatu”. Em seu nascimento anunciado, o Diário de Botucatu” - como webjornalismo! - começa online a fincar suas raízes como jornal diário. Isso tudo acontecendo sob as bênçãos Dele e a indispensável parceria com a comunidade botucatuense, a“intelligentzia” botucatuense. Nossa satisfação é imensa. E nossa coragem, maior! Venceremos, se Deus quiser! A Direção

Diário da Cuesta

RECADO

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É bom saber. O artista plástico e conhecido webdesigner botucatuense Marco Antonio Spernega, foi quem idealizou a Cuesta de Botucatu estilizada e com todo o seu simbolismo: a escarpa, o verde representando as nossas matas e o azul do céu... A criação do Spernega valorizou a nossa CUESTA que teve, em sua estilização, o impacto que as obras dos grandes artistas tem. Vejam no Expediente o logotipo do Diário da Cuesta! Marco Spernega tem exposto seus trabalhos em concorridas exposições. Esta ilustração é uma obra de arte e de simbolismo histórico!

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O Aeroporto Municipal precisa ser recuperado, com o Aero Clube voltando a ser um polo turístico positivo... Alô Neiva/Embraer, Prefeitura Municipal, Vereadores, ONGS!

O Excellence Plaza Hotel da avenida Dom Lúcio, ao lado da AAB, cujo projeto inicial foi do arquiteto Humberto Milanesi Neto, passou por ampliação para atender a crescente demanda. De fato, Botucatu está com déficit em sua hotelaria. O Ibis Hotel já está na fase de acabamento e melhorará a situação hoteleira de Botucatu. Resorts, Spas e Balneários estão previstos...

“Cuesta”de Botucatu - algumas anotações

Para muitos botucatuenses, a expressão “Cuesta”, utilizada para designar a chamada “Serra” de Botucatu, ainda soa estranha. Assim identificada há mais de 60 anos, a expressão foi difundida nos meios científicos de nossa cidade na década de 50 pelo geógrafo Julierme de Abreu e Castro, mas foi somente em momento muito recente que a expressão se polarizou, mercê de sua utilização no texto da Lei Orgânica do Município, nas referências que se tem feito relativamente à questão ambiental e, principalmente, pelo seu uso na mídia regional. Na realidade, não se trata efetivamente de uma “Serra”, mesmo no sentido que acostumamos conceituar, pois o desnível que se transpõe, vindos do leste em direção à barranca do Rio Paraná, não é compensado, a seguir, por outro declive abrupto, mas sim por uma inclinação suave de mais de 500 quilômetros de extensão, até a divisa de Mato Grosso do Sul. E “cuesta” é, na verdade, esse conjunto dissimétrico e não somente a sua escarpa voltada para Sudeste, com um desnível de 350 a 500 metros. Morais Rego já reconhecera em 1932, ideia corroborada por Preston James oito anos depois. A expressão, de origem mexicana, fora entretanto popularizada pelo geógrafo francês Emmanuel De Martonne quando estudara, no início do Século XX, um sistema de relevo assemelhado, no nordeste da Espanha. Esse ilustre profissional fez parte do grupo de professores franceses que, em 1934, esteve no Brasil, quando da criação de nossos primeiros cursos de geografia, na Universidade de São Paulo. E não nos esqueçamos que, na primeira turma formada na USP estava a saudosa educadora bo-

tucatuense, profa. Eunice de Almeida Pinto Chaves. De Martonne registrara a existência da “cuesta” em viagem de estudo pela Estrada de Ferro Sorocabana. Chamava-lhe a atenção a majestosidade pois, essa mesma linha de declive percorre o Estado de São Paulo de Nordeste para Sudeste, mas, em lugar algum é tão saliente do que em nossa região. Para isso, fora identificada como “Cuesta” de Botucatu pelo velho Mestre. Suas anotações foram objeto de um trabalho publicado na internacional Annales de Geographie, quando o grande geógrafo já retornara a Paris, ocupando a Cátedra de Geografia na Sorbonne e na Université de Paris, sendo ainda Secretario Geral da União Geográfica Internacional. Seu trabalho Morfologia do Brasil Tropical Atlântico identificava, como uma das principais de relevo do Brasil Oriental a “Cuesta””de Botucatu. Assim, em 1943, a REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA, em seu número 4, ano V, oficialmente adotava a denominação de “cuesta” para essa forma típica de relevo existente no Estado de São Paulo e a denominação de BOTUCATU para o seu conjunto, proposta por De Martonne. A CUESTA DE BOTUCATU, forma de relevo diferencial, com sua escarpa (a popular Serra) e o seu reverso, correspondente ao Planalto Ocidental Paulista formado por basaltos (rochas oriundas de derrames de lavas vulcânicas) e arenitos (inclusive o arenito típico de um período desértico, denominado Botucatu), começou a se formar há 400.000 anos. Álvaro José de Souza – Acervo Peabiru

URGENTE

você sabia? Que teria sido brasileiro o famoso herói inglês que marcou presença na Primeira Grande Guerra Mundial? Teria sido botucatuense esse herói? Teria nascido na Cuesta de Botucatu esse herói que encantou gerações com sua bravura e idealismo? A Revista Peabiru apresentou minucioso estudo sobre a trajetória desse herói mundial. Na história ou na “lenda” de Lawrence da Arábia, temos como berço natal do herói a Cuesta de Botucatu, mais precisamente, a Fazenda do Conde de Serra Negra, localizada em Vitoriana. Verdade ou lenda ?!? Segredo guardado ou sonho “botucudo” surgido antes da virada do século passado?!? Mas fica – com certeza! – a imagem positiva e heroica de Lawrence da Arábia: um brasileiro nascido na CUESTA DE BOTUCATU.

EXPEDIENTE NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689


Diário da Cuesta

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O “Point” da Avenida Turística da Cuesta de Botucatu Nessa ligação que acompanha todo o traçado da CUESTA, temos uma das mais incríveis vistas da paisagem mística que embelezou a nossa região. E no trajeto, existem pontos onde a visibilidade é magnífica, deixando nítido o degrau que caracteriza a CUESTA na imponência da sua ESCARPA. Já atua turisticamente na região, entre outras, a empresa NA BASE DA NUVEM. O próprio nome já diz: uma base natural a se prestar, com perfeição, como “point” privilegiado para se apreciar e se encantar com natureza, as montanhas e, com destaque, com as TRÊS PEDRAS que são os PÉS DO GIGANTE DEITADO tão apreciado por quem admira a paisagem da CUESTA, em Pardinho. É grande a demanda de turistas e moradores da região para esse passeio que conta com uma programação aprovada: sai de Botucatu e segue para o TOPO da CUESTA. Com pessoal especializado, da RAMPA DA BASE DA NUVEM, pratica-se os esportes radicais, o VOO LIVRE DE PARAPENTE, além de passeios e voos duplos com instrutor habilitado, chegando até a

USINA INDIANA. No trajeto de 5 Km, uma caminhada passando pela Cachoeira Indiana, com almoço com comida regional (Restaurante Rural Espaço Indiana). A parceria com a Secretaria Adjunta de Turismo de Botucatu já está aprovada e é sucesso. Mas, uma atuação mais ampla do Poder Público é necessária. Obras e ocupações irregulares põem em risco a preservação ecológica da CUESTA. Esse disciplinamento urbanístico é fundamental num planejamento sustentável da natureza. É preciso que seja criado um mirante pela Prefeitura em parceria com a iniciativa privada, com estacionamento, áreas de lazer, restaurantes, quiosque

O GIGANTE DEITADO (ilustração de Vinício Aloise ao pé do Gigante, as Três Pedras)

turístico, com implantação de uma TIROLEZA e, também, de um TELEFÉRICO! Tudo com rígida proteção ambiental. Não pode continuar com essa demanda grande de visitantes sem os cuidados necessários. Esse deverá ser o grande empreendimento turístico a alavancar o turismo/ aventura em nosso POLO DA CUESTA. Botucatu, Bo-

fete e Pardinho precisam promover, divulgar e conservar suas belezas naturais, AS TRÊS PEDRAS, O GIGANTE DEITADO, A PEDRA DO ÍNDIO, A CACHOEIRA DA USINA INDIANA e tantos outros “points”’ que estão sendo criados pela inciativa privada. SUCESSO! BOM PASSEIO NA TERRA DA AVENTURA!


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Diário da Cuesta

COMENTA Rodrigo Scalla

A Dona do Pedaço de Botucatu

E

a arte imita mesmo a vida... Essa frase não foi diferente na vida de Amanda Lorena Victor a grande empresária/empreendedora que se tornou na cidade de Botucatu, vinda de uma família pequena e humilde nascida em Barra Bonita onde de berço já aprendeu toda garra e luta diária com sua mãe (Bia) e avó (Iolanda), já trabalhava desde os seus 11 anos, com 14 já tinha dois empregos, se mudou para Botucatu com 19 anos quando precisou ser emancipada para abrir seu próprio negócio local, após passado 12 anos montou uma importadora com equipe de vendedoras e teve grande êxito por 4 anos e há exatamente 6 anos numa bela manhã de domingo assistindo o programa Grandes Empresas Pequenos Negócios lá estavam 3 sócias que deixaram suas profissões para abrir seu próprio negócio de bolos caseiros, ela achou interessante e apai-

xonante e como sempre foi uma pessoa determinada não deixou pra lá não... logo entrou em contato com diversas franquias e “graças a Deus não me responderam até hoje, sendo assim tive a total liberdade de produzir minhas próprias receitas e criar novas ideias interagindo com minhas clientes nas redes sociais” mas ela não esperou as respostas das franquias sentada não, foi logo destrinchando o caderninho de receitas da dona Iolanda que veio da Itália e colocando seus dotes em prática “a cada bolo que eu fazia, via que crescia dava certo e ficava lindo eu me emocionava e podia ver a chance desse negócio dar certo cada vez mais próximo... fui atrás de todo maquinário, inúmeros cursos que ainda me atualizo até hoje e montei tudo sozinha com muita determinação e garra trazida comigo desde pequena naquela menina sonhadora que me recordo” e com tudo isso Amanda não quer parar por aí não!!

Amanda Lorena Victor proprietária do La Boleria bolos

“tenho muitos clientes da La Boleteria Bolos, que tem amigos ou parentes distantes que se interessam em

abrir o mesmo tipo de negócio e estamos estudando novidades por aí, o céu é o limite.”.

Correio elegante

É feio uma mulher ou homem deixar de pintar os cabelos, deixando-os brancos? Rodrigo: Claro que não. Sempre vejo senhoras e senhores com cabelo totalmente branco e bem tratado. Feio são pessoas que pintam os cabelos de cores diferentes a do natural, deixando as raízes aparecendo. Tem que retocar. Dá um ar de desleixo.


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