Edição 02

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Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

Nº 02

QUARTA- FEIRA 11 de novembro de 2020

PREFEITURA CONCLUI A GRANDE OBRA DO COMPLEXO VIÁRIO

Obra concluída. As modernas avenidas, as rotatórias e o imponente viaduto viabilizam o trecho do Anel Viário ligando as regiões norte e leste. Esse viaduto é o segundo grande viaduto da história de Botucatu, uma grande conquista! A ligação do Jardim Paraíso ao Jardim Cristina é uma realidade muito esperada pelos botucatuenses e que irá desafogar o trânsito na cidade, além de servir ao novo Residencial Cachoerinha. E toda a área no seu entorno conta com calçadas, paisagismo, ciclovia, arborização e área de instalação de equipamentos públicos. A iluminação desse complexo foi feita com luminárias de LED que iluminam melhor e são mais econômicas. A Prefeitura Municipal de Botucatu com essa obra proporciona grande

melhoria ao trânsito entre as regiões norte e leste, desafogando o intenso fluxo de veículos nas vias do Centro e da Vila dos Lavradores, como a Rua

Major Matheus e a Avenida Floriano Peixoto. Grande conquista de Botucatu! A Direção.

BOTUCATUENSE LANÇA LIVROS SOBRE MOEDAS COM ERROS O pesquisador e numismata botucatuense, Edil Gomes, lançou no dia 01 de novembro dois livros esperados no meio numismático, o “Manual de Erros em Moedas 2” e o “Catálogo Ilustrado - Moedas do Real - Erros e Variantes”. Segundo o autor, a primeira edição lançada no ano passado do Manual de Erros em moedas foi um sucesso e esgotou uma tiragem de 1200 exem-

O GIGANTE DEITADO (ilustração de Vinício Aloise ao pé do Gigante, as Três Pedras)

plares em apenas quatro meses. O livro trata sobre moedas do Brasil que foram cunhadas com erros, são classificadas e no catálogo podem ser conferidos os valores que alcançam em vendas. Edil Gomes também tem outros livros publicados no segmentos e presta serviços para a Sociedade Numismática Brasileira, entidade que possui 96 anos de atuação.


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E DITORIAL Ser um jornal do interior. Ser um retrato de Botucatu!

Aconteceu como prevíamos: o “Diário da Cuesta” recebeu a melhor e entusiasta acolhida. Há sempre um lugar a mais no coração dos botucatuenses. Foram inúmeros os cumprimentos recebidos pessoal, telefônica, via internet ou por correspondência. Estamos certos. O comércio e a indústria já se manifestam. Iremos em frente. A tarefa não é fácil. Que o digam aqueles que se defrontam com a manutenção de um jornal. Há trabalho e muito. Mas, nada nos desanima. Somos tarimbados no ofício. O “Diário da Cuesta” veio para ficar! A fim de que mais uma voz se levante no concerto de vozes, para cantar os encantos desta terra, para reivindicar para Botucatu o que de direito lhe pertence e para fazer a “defesa do meio ambiente e da cidadania em Botucatu”. E fazer tudo isso com garra, acreditando, acreditando, acreditando... No momento em que nos propusemos editar um jornal diário online - com certeza! - tínhamos por objetivo fazer um jornalismo voltado para a nossa cidade, sem o inchaço que busca inutilmente a imitação dos grandes jornais da Capital e sem o temor de assumir a sua real dimensão: ser tão somente um jornal do interior. Mas sem abrir mão do que lhe cabe: tecnologia de ponta no webjornalismo, autonomia e independência política e muito, muito idealismo. Ser um jornal do interior. Ser um jornal que seja o retrato de sua cidade! Ser um jornal que busque um crescimento seguro e constante. Ser um jornal que se esforce para sempre representar com fidelidade os anseios e os interesses dos

A RTIGO

Diário da Cuesta

RECADO

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O entorno da nossa Cuesta. Repercutiu bastante e de forma positiva a matéria sobre a Cuesta e seu aproveitamento ecológico e turístico. Não é de hoje que o entorno de nossa Cuesta continua a ser desrespeitado e invadido. As autoridades municipais, as ONGs e os defensores do meio ambiente PRECISAM realizar um trabalho conjunto para evitar que seja IRRECUPERÁVEL o estrago no que a natureza tão bem presenteou Botucatu. Atenção!!! “impressões digitais” de Botucatu. Sim, é indispensável uma mobilização cívica dos botucatuenses para que a cidade se resguarde em sua integridade e na integridade de seus valores mais importantes. Pois se a globalização é inevitável, também é verdade que na união das comunidades mobilizadas se consiga a preservação dos valores fundamentais de cada comunidade. E essa preservação é que vai determinar o que aceitamos da globalização, da nova “realidade” mundial que atropela os conceitos morais, intelectuais e religiosos. As mudanças estão vindo muito rapidamente e quem bobear (as cidades que dormirem passivamente em berço esplêndido...) será atropelado, ficando irremediavelmente para traz. O tamanho da feira-livre da Praça da Catedral não justifica a sua realização naquele local. Poderia ser colocada na rua entre a Catedral e o Cardosinho (Grupo Escolar “Dr. Cardoso de Almeida”), causando menos transtorno para o trânsito dessa área tão importante. A ideia da transformação da Estação Rodoviária em Terminal Urbano ganha força através de parceria com a iniciativa privada, a Prefeitura poderia construir a futura Rodoviária na Castelinho ou no seu entorno, de modo a que mais linhas de ônibus possam fazer escalas em nossa rodoviária, pois quando localizadas em estradas estaduais não existe restrição para o aporte de outras empresas rodoviárias sem quebrar a “reserva de mercado” existente. Assim, teríamos condições de transporte para outras cidades e regiões que hoje não temos. É uma boa iniciativa a ser levada em frente.

botucatuenses. Ser um jornal opinativo e não um mero repetidor de notícias veiculadas pelos grandes jornais, pelas agências de notícias e pelas emissoras de rádio e televisão. No passado, no lançamento de uma publicação local, o consagrado e saudoso escritor botucatuense, Hernâni Donato, deu o diagnóstico certo para um empreendimento idealista em prol da comunidade: “...não espere aplausos. Haverá exceções, busca de diálogo, oferecimento de ajuda que afinal os voluntariosos estão em toda parte...” “...que tenha forças para resistir àqueles que vão tentar destruí-la (a publicação) pela omissão; negá-la pela tentativa do ridículo; esfriá-la pela inércia com que gelaram tantos outros empreendimentos igualmente generosos; desviá-la pelo descrédito organizado e sistemático...” Queremos defender para nossa cidade todo o seu potencial. Tudo nos diz que caminhamos seguros para a abertura total do terceiro milênio numa firme polarização regional. Que o diga a nossa privilegiadíssima localização geográfica, com uma Cuesta única, com um ecoturismo rico e promissor! Vamos à luta! Juntando nossos reais esforços à dura luta política em que se empenham nossos colegas de imprensa, nossas autoridades que sincera e objetivamente se esforçam para a nossa grandeza secular como força polarizadora enfrentando o combate democrático pela nossa total emancipação. Vamos em frente! A Direção.

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O turismo precisa crescer

A cidade dos bons ares tem muito a oferecer aos turistas que se aventurarem por aqui, mas também desenvolve grandes perspectivas futuras, podendo se beneficiar com o desenvolvimento turístico. Potencial não nos falta, pois as belezas naturais aparecem em cada canto. Uma natureza ímpar, como a Cuesta que gera mais de noventa cachoeiras na região, além de recortes geográficos que já deixaram boquiabertos vários europeus e asiáticos que nos visitaram. O Aquífero Guarani, com sua zona de recarga embaixo de nossos pés, rios e riachos para todo lado. Somos abençoados por tantas belezas e por uma cultura riquíssima, com Igrejas lindas, criações de saci, histórias do período do café e da escravatura, personagens que viraram filme, como o “Lawrence da Arábia”, o Conde de Serra Negra, que tinha uma torrefação de café em Paris e a arquitetura que tantas vezes passamos sem perceber a beleza. Já temos um Conselho Municipal de Turismo (COMUTUR), que luta para que o turismo se torne uma realidade, podendo gerar renda e qualidade de vida para todos, mas é preciso que cada cidadão tome consciência dessa necessidade e de quantas melhorias isso pode gerar. O turismo no Brasil é responsável pelo movimento de cinquenta outros segmentos da economia, oito por cento dos empregos e cinco por cento do Produto Interno Bruto. E isso não

é pouco! Fortalecendo o Turismo, desde que um Turismo Sustentável, que mantenha essas belezas naturais e culturais bem conservadas, longe do capitalismo selvagem em nossa cidade e região, estaremos fortalecendo também a economia, atraindo capital e investimento, o que alimenta a geração de empregos, as vendas no comércio e o nosso orgulho por morarmos em um lugar tão especial. Fazer de Botucatu uma cidade turística não depende de alguns, mas de todos, pois precisamos pensar e agir como moradores de uma cidade turística, abrindo o coração para quem nos visita. Um sorriso faz muita diferença. Quando nos perguntarem sobre como é nossa cidade, podemos falar sobre o que temos de melhor a oferecer, como quando alguém que visita nossa casa: ficamos felizes quando saem com uma boa impressão. Assim é o turista, alguém que nos visita e conta para outros o quanto foi bem recebido aqui. Ofereceremos o que temos de melhor e em contra partida receberemos o prazer de perceber o seu sorriso e sua satisfação. Como foi dito, não depende só de mim ou de você, mas de todos, fazer de nossa cidade dos Bons Ares um lugar melhor. Crescimento econômico e qualidade de vida é apenas uma consequência disso. Marcus Vinícius Moreno

URGENTE

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EXPEDIENTE NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689


Diário da Cuesta

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LEITURA DINÂMICA BAIRRO DA ESTAÇÃO

Por que é chamado de Bairro da Estação? Vila dos Lavradores ou Bairro da Estação?!? Não cabe discussão: os dois são válidos. Em um passado mais recente, com certeza, seria mais usado Bairro da Estação. Afinal, o bairro tinha, no passado, a sua força vinda de dois polos: as Indústrias Lunardi e a poderosa Estrada de Ferro Soroca-

bana. Na estação era o point não só da Vila dos Lavradores mas de toda a cidade de Botucatu. Afinal, quem não tinha que passar pela estação uma ou outra vez? Sempre considerada, no passado, a principal PORTA DE ENTRADA DE BOTUCATU, a Vila dos Lavradores ou Bairro da Estação mantém, ainda hoje, toda essa importância histórica.

LÍDER COMUNITÁRIO I

A Vila dos Lavradores ou Bairro da Estação, sempre foi pródiga em revelar lideranças. A primeira delas a ocupar lugar de destaque efetivo em Botucatu, foi a do saudoso comerciante e líder comunitário e religioso, Laurindo Izidoro Jaqueta. Sempre enaltecia e promovia as boas coisas do bairro. Foi um dos criadores e idealizador do Centro Social e Cívico da Vila dos Lavradores – CIVIL, ponto de encontro e festas da comunidade vilense. Foi Vereador

e foi Presidente da Câmara Municipal de Botucatu por três vezes. Foi a primeira liderança da Vila dos Lavradores a ter efetiva projeção política. Pela importância da população do bairro e pelo destaque de sua atuação como líder comunitário e religioso, Jaqueta foi convidado a ser candidato a vice-prefeito. Não foi eleito mas abriu caminho seguro para outros vilenses chegarem ao topo do Poder.

LÍDER COMUNITÁRIO II

Quando do movimento das Diretas Já, o então PMDB, começou a tomar proporções invencíveis em nosso estado. Em Botucatu, sob a liderança de Progresso Garcia, optou por buscar na Vila dos Lavradores o candidato a vice-prefeito, repetindo a iniciativa realizada com Jaqueta. Foi procurado, primeiramente, o João Pilan, popular futebolista pertencente a tradicional família vilense. Diante da negativa absoluta do mesmo que não queria entrar para a política, optou-se pelo nome de Joel Spadaro, também

futebolista e, novidade e orgulho para o bairro, pertencente à primeira turma de formandos da nossa Faculdade de Medicina. O Joel Spadaro elegeu-se vice-prefeito, posteriormente elegeu-se , vindo a ocupar a Diretoria da Faculdade de Medicina/UNESP. A Vila dos Lavradores ou Bairro da Estação representa, sem dúvida, um bairro com características próprias. É um bairro/cidade que polariza o comércio de tantos outros bairros em seu entorno.

O Mago e o Desenho O Prof. Benedito Vinício Aloise Aloise já é bastante conhecido de todos. Foi o principal ilustrador dos livros dos autores botucatuenses. Militou e deixou saudades na Escola Normal, na CESP e na UNESP (ex- FCMBB). Foi Membro Honorário da ABL – Academia Botucatuense de Letras e colaborou com os jornais e revistas da cidade. Foi um Cidadão Prestante! A folha da EMBAÚBA, ÁRVORE SÍMBOLO da CUESTA DE BOTUCATU, foi desenhada por ele e tem sido destaque nas publicações da Revista PEABIRU e, agora, passa a ter destaque nas publicações do DIÁRIO DA CUESTA. A ilustração da folha da Embaúba foi a motivação para que o nosso jornal buscasse nessa típica árvore do cimo da cuesta, o símbolo a marcar a caminhada jornalística estreitamente ligada às suas origens, ao seu povo e à sua história. É uma raridade, podem crer. É coisa de artista. No entanto, como já dissemos, a Embaúba aí está, em vários pontos, como a querer mostrar que aqui é o seu lugar...e é!!! O antigo traçado férreo da Sorocabana passava por Vitória (Vitoriana), Lageado e...Embaúba! Sim, Embaúba é uma pequena Vila pertencente a Botucatu que até hoje é procurada pelos amantes da pesca por ser um local ideal e piscoso. Prof. Vinício: o Mago do Desenho a registrar a História de Botucatu!

AS INDÚSTRIAS LUNARDI Juntamente com Petrarca Bacchi, o Cavalheiro Virgínio Lunardi implantou um rol de indústrias em nossa cidade e – isso é importante! – fez questão que todas ficassem localizadas no Bairro da Estação ou Vila dos Lavradores. O complexo industrial Lunardi era muito poderoso. Cresceu tanto que teve que buscar seu irmão Mansueto Lunardi, na Itália, para viesse ajudá-lo. Era o orgulho não só da Vila dos Lavradores mas de toda a cidade de Botucatu. O Cavalheiro Virgínio Lunardi ocupou os principais cargos ligados ao setor industrial, presidiu com competência a Sociedade Italiana e foi uma pessoa de boa e firme presença cívica em Botucatu. Após o fechamento das Indústrias Lunardi, um de seus netos, Fúlvio Chiaradia, recuperou o antigo complexo industrial e adaptou-o para o comércio, sendo hoje ponto importante e referencial do comércio do bairro. Fica o registro histórico, destacando que em nossos dias a má informação e o descuido, repetidas vezes, ao citar o nome desse importante industrial ou da praça da igreja que leva o seu nome, escreve-se erroneamente Virgílio em lugar de Virgínio...


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Diário da Cuesta

Cultura entre outras coisas Por Marlene Caminhoto

Na década de 80, a convite de Armando Moraes Delmanto eu assinava uma coluna “Entre outras coisas “, que teve muita aceitação e alcance no seu Jornal de Botucatu, o mais importante periódico da ocasião na cidade. Sinto me completamente à vontade para falar de cultura pela minha formação acadêmica e pela vivência em diversas áreas culturais nas quais atuei. Para quem ainda não me conhece fui uma criança e adolescente que despontava com brilhantismo na declamação, na redação, no desenho, na atuação em teatro amador e até na rádio novela. Recebi prêmios em todas as categorias de artes em que participei desde muito pequena. Moções de aplausos em diversas Câmaras municipais e dezenas de medalhas e troféus. Era declamadora oficial em quase todas as festividades do então IECA, artista amadora do TAENCA e do GATA, da Faculdade de Medicina de Botucatu e recebi o prêmio de melhor atriz do Estado num festival estadual ainda no tempo de adolescente. Escolhida sempre como oradora de turmas de escolas e faculdades que cursei. Bacharel e licenciada pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo, pela Escola de Arte Dramática da USP, formada em Direito, com TCC sobre Mercado de Capitais, e cursei Mestrado em Educação. Professora efetiva de artes, professora e diretora universitária, jornalista, sendo colaboradora de dezenas de jornais e revistas, como o Estadão e a Folha de SP, Diário de Sorocaba, proprietária dos jornais A Cidade e Caminhos partidários, onde era editora de cultura e analista política. Atriz de cinema, roteirista, editora de imagens e diretora de arte e imagem ainda no tempo de jovem universitária. (foto) Dirigiu o filme Bone o homem virgem no final da década de 70 e foi atriz em outros. Escritora, romancista e poetisa, com obras lançadas no Brasil e em Portugal. Produtora cultural onde fiz inúmeros prefácios. Diversos prêmios literários a nível nacional e internacional. (fotos). Artista plástica também laureada com medalhas e troféus, membro de juris oficiais. Criadora do Calendário Oficial dos 450 anos de São Paulo, indicado a prêmio internacional. (foto). Diretora de Museu Histórico e Pedagógico Francisco Blasi. Cineasta, diretora e produtora do longa metragem “Só pelo amor vale a vida”, filme inédito, atual, sobre Zequinha de Abreu. Fundadora e diretora da Camerata Estrela Eta Carinae, junto com o maestro Bruno César Miranda Barreira. Recebemos Menção Honrosa das Câmaras Municipais de Botucatu e de Santa Rita do Passa a Quatro pelo lan-

Menção honrosa na EtaCâmara Camerata Estrela Carinae

Menção honrosa na Câmara

Academia Botucatuense de Letras

Entrevista com o Armando Moraes Delmanto para a TV Alpha

Na estreia do filme que dirigi, em Botucatu, com maestro Bruno seus pais. Bruno fez a trilha sonora do filme “Só pelo amor vale a vida”

Uma das fotos do calendário de São Paulo com meus desenhos

çamento do filme. Diretora de empresa de comunicação, Spy Clipping e fundadora de Casas de Cultura, cineclubes, e grupos teatrais amadores. Membro da Academia Botucatuense de Letras. Mãe de três filhos, Thiago, Thulio e Thalissa e avó de Giulia (atriz e influencer digital), Beatriz, Lorena, Valentina e Siena. O currículo é extenso como também é minha vivência dedicada às artes, à cultura e também à política. Esse espaço será dedicado principalmente à cultura, com minha forma de olhar e de entender as artes, a política, os relacionamentos e encontros sociais e culturais. A pandemia causada por esse vírus chinês veio transformar nossa maneira de agir na sociedade. Distanciamentos e medo, estimulado em grande parte pela mídia, nos transformou em seres reclusos, desconfiados e inseguros. Imperou a irracionalidade mesmo, pois se formos comparar a letalidade dele veremos que não justificaram muitas ações que foram

Com a neta do Zequinha de Abreu no lançamento do nosso filme

Calendário 450 anos de São Paulo

Livro editado e prefaciado por mim, poetisa homenageada. Com Com desenho de minha autoria e que foi a capa.

tomadas, mas isso fica para outra conversa... Isso impediu a realização de festas e eventos, restringidos à família e poucos amigos. Vivemos em Botucatu, e no país, a última semana das eleições para prefeitura e câmara. Ânimos exacerbados, denúncias contra a atual situação pipocando no Ministério Público e nos zaps da vida... Uma já foi aceita e outras no prazo de defesa, muitos estão aguardando as respostas... Inclusive eu. Infelizmente o que se percebe em nossa cidade são algumas pessoas pouco politizadas e que agem nas redes sociais como se estivessem num campo de futebol e “torcem” pelo seu candidato, sem se aprofundar nas propostas e nos fatos reais. Não vejo discussão séria, falha creio eu da atual educação que forma estudantes sem nenhum senso crítico. Uma lástima... Veem o adversário como inimigo e não um oponente que deve ser respeitado. Tem que haver oposição sim para existir a democracia verdadeira!

Capa desenhada por mim, para revista em Portugal onde fui a poetisa homenageada

Quem faz oposição aqui na cidade é inexplicavelmente criticado, como se a unanimidade fosse inteligente. Não é. Tem que haver contraponto e os governantes precisam dar satisfações e serem transparentes, sim. Afinal é o dinheiro público que banca todas as obras e contratos! E eles devem ser examinados criteriosamente! Os prefeitos não fazem nenhum favor! Estão usando o nosso dinheiro e nos devem satisfação! Que Deus ilumine as mentes dos eleitores, que deixem agressividade de lado e escolham de acordo com suas consciências, mas que atentem sim ao que dizem sobre ambos os lados! Se há denúncias devem checar, para depois não se arrependerem! Se aplaudem também devem conferir se é merecido esse aplauso. Eu mesma já me arrependi algumas vezes do meu voto... aprendi! Então boa votação e que Botucatu volte a ocupar na cultura o espaço que perdeu e que o próximo prefeito cuide melhor dessa área, com a atenção que ela merece!


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