Edição 3

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Diário da Cuesta NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

Nº 03

QUINTA-FEIRA 12 de novembro de 2020

DEBATE FINAL

Última chance para os candidatos a prefeito municipal apresentarem as suas propostas de governo. A Prefeitura de Botucatu tem desafios importantes a serem enfrentados no curto prazo: a nova ligação da Castelinho com a rodovia Marechal Rondon livrando a cidade desse tráfego pesado; a construção do Parque Municipal de Exposições livrando a Praça da Catedral do atraso provinciano que atravanca o espigão da cidade com festas improvisadas; enfim, os problemas precisam ser vencidos e a cidade beneficiada... Já temos caminhado bastante na busca de

NOVO FÓRUM ESTÁ NO CENTRO CÍVICO DE BOTUCATU

O novo FÓRUM “DESEMBARGADOR ALCIDES DE ALMEIDA FERRARI” está localizado no CENTRO CÍVICO DE BOTUCATU que contará também com a CÂMARA MUNICIPAL e a PREFEITURA DE BOTUCATU. É o futuro chegando... Leia a matéria “O Nosso Histórico Urbanístico”, na 4ª página.

melhorias e qualidade de vida para a população botucatuense. Agora, o debate final. No auditório da Faculdade Galileu, hoje às 20:00h, estará acontecendo esse debate entre os candidatos Priscila Firmino (PT), Mário Pardini (PSDB), Izaias Colino (PSL) e Mário Ielo (PDT). O evento político terá a transmissão ao vivo pelas rádios e em vídeo pelos canais do Acontece Botucatu, a TV UNESP também fará a transmissão, ao vivo, do debate. Botucatu estará atenta. O futuro da cidade dos bons ares estará sendo decidido. Atenção!


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Diário da Cuesta

E DITORIAL BOTUCATU IGNORADA. TV SÓ PRA BAURU E MARÍLIA!!!

Já é uma realidade política que humilha e coloca a nossa cidade fora da televisão aberta, ou seja, as TVs GLOBO, RECORD, SBT E BANDEIRANTES, em nossa região, só dão notícias com reportagens e destaque das cidades de Bauru e Marília! Agora, neste ano eleitoral, a mesma coisa. Como se tivéssemos POLÍTICOS DE 1ª CLASSE, todos de Bauru e Marília, e os demais das outras cidades INDIGNOS de aparecerem na “telinha”... É preciso VONTADE POLÍTICA para atacar e resolver esse problema. Nada vai mudar sem VOZ POLÍTICA a nos defender! Não se ouviu uma palavra a favor de Botucatu na ALESP - Assembléia Legislativa de São Paulo, onde os municípios tem as suas representa-

ções através dos Deputados Estaduais... A TV DE BOTUCATU - TV SERRANA De 1997 a 1999/2000, tivemos a TV SERRANA, que tinha 3 horas de programação própria na grade da TV BRASIL. Perdemos a nossa televisão. Foi uma perda em absoluto silêncio da classe política de Botucatu. É pena... O SOL NASCEU PRA TODOS Queremos o nosso espaço na televisão aberta. Botucatu precisa mostrar a sua potencialidade e destaque para que a nossa juventude possa esperar mais empresas e mais empregos. Botucatu NÃO ACEITA ESSE BOICOTE dos meios de comunicação! QUEREMOS O NOSSO ESPAÇO !!! A Direção.

A RTIGO O CONSELHO E O DISCURSO Roberto Delmanto Meu avô materno, Mário Rodrigues Torres, era estudante de direito no Rio de Janeiro quando, numas férias, em companhia de um amigo, esteve em Botucatu, no interior paulista. Apaixonou-se pela moça mais bonita da cidade e, formado, para lá voltou, com ela se casou e dali nunca mais saiu. Tornou-se advogado e político importante no município, tendo sido prefeito durante a revolução de 30. Sem perder o espírito carioca, bonachão e tranqüilo, tinha um profundo amor pela liberdade, tanto política quanto individual. Certa vez, estava em seu escritório, com o pé sobre uma mesinha, amarrando o sapato, quando um cliente, esbaforido, ali entrou de inopino. Travou-se, então, o seguinte rápido diálogo. O cliente: “Dr. Mário, acabei de atirar numa pessoa!” Dr. Mário (continuando a amarrar o sapato): “Alguém viu?”. O cliente: “Várias pessoas!”.

Registro Histórico O Dr. Mário Rodrigues Tôrres foi um ilustre e respeitável advogado em Botucatu, exercendo, também e por muitos anos, a política. Casou-se com a profa. Dona Eulalina, da tradicional família Moura Campos que tinha no Cel. Raphael Augusto de Moura Campos, o seu patriarca e chefe político de Botucatu. Sempre militando no famoso PRP, o Dr. Mário foi vereador e Intendente (Prefeito) durante alguns meses de 1946. Em 1936, após a Revolução de 32 e a Constituinte de 34, aconteceu o casamento de sua filha, Cecília, com o jovem Depu-

Dr. Mário (sem levantar a cabeça, ainda amarrando o sapato): “Então foge do flagrante, e depois me procura...”. Logo após o golpe militar de 64, que extinguiu os partidos políticos então existentes, criando apenas dois novos – Arena e MDB –, a maioria dos parentes e amigos de meu avô filiou-se ao primeiro, que apoiava a nova ordem. Os netos de Mário, contrários ao golpe como a maioria dos jovens, mostravam-se inconformados. Algum tempo depois, a rádio local anunciou a realização de um comício de protesto contra o golpe militar. Na hora aprazada, ouvidos grudados no aparelho de rádio, os netos escutaram, com surpresa, o locutor anunciar o primeiro orador da noite: “Com a palavra, o ex-prefeito e advogado Mário Torres, do MDB!” E, em seguida, ouviram a vóz sonora e inconfundível do avô: “Povo de Botucatu...” Os netos foram todos ao extâse e, em seu idealismo, se sentiram confortados. (Roberto Delmanto é advogado criminalista e autor do livro de crônicas “Causos Criminais) tado Estadual Constituinte, representante de Botucatu e região, Dante Delmanto, do Partido Democrático, sendo o mais jovem deputado eleito e com a maior votação do Estado. Era o chefe político do PRP – Partido Republicano Paulista casando sua filha com o jovem deputado representante do novo movimento político de oposição, o PD. Após o período ditatorial de Vargas (37/45), o Dr. Mário sempre militou no partido governista, o PSD. Durante o período militar (64/85), os partidos foram extintos e criados a ARENA e o MDB. O Dr. Mário ficou como presidente do MDB e, no partido do governo, a presidência coube ao Dr. Rubens Rodrigues Tôrres, seu filho. É registro histórico. (AMD)

Diário da Cuesta

VOCÊ SABIA?

E DEPOIS?

Bahige Fadel

Que a Cuesta é a forma de relevo escarpada em um dos lados e apresentando um declive suave do outro? Este verdadeiro “degrau”, que popularmente era conhecido como “serra”, passou a ser conhecido pelo nome da cidade próxima da qual assume proporções mais gigantescas: Cuesta de Botucatu. A Cuesta de Botucatu marca o início do Planalto Ocidental Paulista. Ela tem, na sua escarpa, o limite físico e humano entre o leste e o oeste do estado; só o rio Tietê a ultrapassa (fenda natural); rodovias e ferrovias que a cruzam serpenteiam por entre seus patamares mais suaves para atingir o topo e, depois, deslizar suavemente em direção aos limites com Mato Grosso e Paraná. No seu topo, a suavidade de um tipo climático que talvez tenha induzido os povoadores a reconhecerem ali os “bons ares”. Assim é a CUESTA: um relevo característico de regiões mexicanas, espanholas, francesas, sul-africanas e indianas, mas a Cuesta de Botucatu tem a sua identidade; por sua história, por seu significado; inclusive porque a partir dela se internacionalizou o nome “cuesta” e por se constituir, em nossa região, o espaço mais significativo e marcante do relevo paulista, ela é, por todos os aspectos um patrimônio natural, cultural, histórico, geológico e até artístico – fonte de inspiração para muitos artistas de nossa região.

você sabia? Que teria sido brasileiro o famoso herói inglês que marcou presença na Primeira Grande Guerra Mundial? Teria sido botucatuense esse herói? Teria nascido na Cuesta de Botucatu esse herói que encantou gerações com sua bravura e idealismo? A Revista Peabiru apresentou minucioso estudo sobre a trajetória desse herói mundial. Na história ou na “lenda” de Lawrence da Arábia, temos como berço natal do herói a Cuesta de Botucatu, mais precisamente, a Fazenda do Conde de Serra Negra, localizada em Vitoriana. Verdade ou lenda ?!? Segredo guardado ou sonho “botucudo” surgido antes da virada do século passado?!? Mas fica – com certeza! – a imagem positiva e heroica de Lawrence da Arábia: um brasileiro nascido na CUESTA DE BOTUCATU.

EXPEDIENTE NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU WEBJORNALISMO DIÁRIO DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

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Sabe, caro leitor, às vezes, a gente se cansa de ouvir tanta coisa inútil. Parece que as pessoas, mesmo quando não têm nada para dizer, fazem questão de dizer alguma coisa, só para marcarem território. Não importa o que falam. Têm que falar. E nesse longo período de pandemia ouvimos um turbilhão de inutilidades. Pessoas que queriam falar. E encheram os nossos ouvidos e olhos de palavras vãs: inania verba. Enquanto isso, a gente que é leigo no assunto, fica esperando que alguma ideia luminosa surja. Espera inútil. Não há luz nas ideias. E eu queria ouvir como é que o mundo solucionará, após a pandemia, a grave questão econômica. Será que houve alguém que enriqueceu nesse período? Só se for o fabricante de máscaras. Os demais... Foi uma catástrofe. Está sendo uma catástrofe.

Falências a rodo. Desespero total. Descrença completa. Os governos se viram. É só aumentarem os impostos, que o caixa governamental vai sendo abastecido. Não é assim mesmo que se faz, senhor Dória? E nos outros estados deve estar ocorrendo a mesma coisa. Não se pensa em otimizar serviços. Não se pensa em reduzir gastos. É muito mais fácil e com resultados mais imediatos aumentar impostos. Principalmente, tirar dinheiro de aposentados. Afinal de contas, aposentado não faz greve, né? Mas o que eu não ouvi ou li em lugar algum foram os planos de retomada da economia. Acredito que, em primeiro lugar, deve haver um plano de auxílio àqueles que se ferraram, que perderam tudo ou quase tudo nesse período. Sem esse plano de auxílio, será difícil retomar a economia. Não só no Brasil, mas em qualquer parte do mundo. E estou me referindo a grandes

empresas que não têm mais como produzir e empregar. Mas eu não vejo plano algum. Só vejo gente dando palpite – palpite é o que não falta – e os oportunistas de plantão, sempre pensando em si mesmos, não no coletivo. E uma questão crucial, que é a educação? Quais são os planos. Só vejo gente falar que devem ou não devem voltar as aulas presenciais. Só isso. Está certo, um dia as aulas presenciais irão voltar. Hão de voltar. Mas não será pra já. Há muita coisa ainda por se fazer antes. Mas e depois? Vai-se desconhecer, por exemplo, o que é que se conseguiu fazer nas aulas remotas? O que vai acontecer com aquele que não tinha meios de assistir às aulas on-line? Qual é o plano para esse tipo de aluno. E para os outros, que conseguiram assistir às aulas remotas, porque tinham melhores condições? O que se fará com eles? As avaliações que

eles tiveram foram eficientes para avaliar as reais condições em que se encontram? Como deverá ser a retomada de conteúdo. Como será a readaptação à nova realidade? O aluno, simplesmente, retornará à sala de aula e, num passe de mágica, tudo voltará ao normal? Vai ser assim? Já não era tempo de se pensar nisso? Quando o aluno voltar à sala de aula – e ele voltará – esse plano deverá estar completo. Caso contrário, será uma lástima! Como vai ser?

Acrescente-se a isso, sua presença constante nas festividades cívicas, de iniciativa de um ou outro prefeito. Num dia qualquer do início da primavera, estava ele lá, num dos cantos da Prefeitura (então Diretoria dos Correios e Telégrafos) plantando uma árvore. Era seu ofício, estar presente. Ao seu lado, ou ele ao lado de figuras expressivas do mundo da política e empresarial. Seus cabelos, já bem

brancos, contrastavam com o preto de sua pele. Sizenando morou na Avenida Dom Lúcio, defronte ao que é, hoje, o Espaço Cultural. Um dia o corpo cansou e aquela figura destacada no dia a dia da cidade morreu. A distribuição do Diário passou para outras mãos. Seu filho, Francisco, gráfico de profissão, ficou sozinho e ainda viveu um bom tempo. Fui embora da cidade em 1964 e Sizenando me apresentou ao Diário de São Paulo, onde não fiquei por motivos que não interessam mais lembrar. Voltei 6 anos depois, a tempo de trabalhar com o seu filho, Francisco, nas oficinas e redação do Diário de Botucatu, que sucedeu ao O Correio de Botucatu (jornal). Período triste. Sizenando não estava mais entre nós, a cidade estava começando um novo ciclo, e Francisco, um dia, morreu, sozinho, na casa que fora o escritório e a vivenda do pai.

MEU TIPO INESQUECÍVEL

(qualquer semelhança com o nome de uma coluna de antiga revista, Não é mera coincidência) Sizenando da Costa Carvalho João Carlos Figueiroa Quando comecei a trabalhar na Rádio Emissora de Botucatu, aparecia por lá um personagem que nunca me saiu da memória, de tão marcante. Chamava-se Sizenando. Seu nome completo era Sizenando da Costa Carvalho e, como profissão, era correspondente do jornal O Diário de São Paulo e seu distribuidor na cidade. Sempre bem trajado, com um terno de cor cinza já cansado, tecido do tipo gabardine e, invariavelmente, com seu chapéu, também cinza, que retirava ao entrar no recinto da rádio emissora. Era um “habituê” nas duas redações conjuntas – a do Correio de Botucatu e a da Rádio Emissora – geralmente alteradas por um ou outro jornalista, a mais ou a menos.

Era extremamente expansivo, dado a uma conversa bem travada, afável e alegre. “Enturmado”, como se passou a dizer de uma época pra frente. Esse hábito de se relacionar com a imprensa (que não era grande na época) fazia parte de seu “negócio”. Pesquisava, “assuntava-se”, confabulava e não se furtava em dar opinião sobre tudo, sem ser inconveniente. Era, por isso, uma alegria vê-lo chegar nas redações.e perceber como os mais jovens (entre eles, eu) olhavam para aquele jornalista todo paramentado à “estica”. Sobretudo de dupla face, gabardine de um lado para o frio e “shantung” do outro (para os dias chuvosos). Botucatu era mais frio que hoje e seus ventos, mais gelados, faziam quase obrigatória a indumentária.


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Diário da Cuesta

O futuro de Botucatu: a quem interessar possa...

Há muito tempo vem se discutindo qual seria o futuro de Botucatu?!? Qual a vocação de Botucatu?!? Botucatu teria um perfil industrial? Acreditamos que não. Em que pese a presença de grandes indústrias NÃO poluidoras em nossa cidade: EMBRAER, CAIO, DURATEX, EUCATEX, ERIZAR... MAS Botucatu não é um polo industrial como o são Diadema, Santo André, São Bernardo, São Caetano, Sorocaba e mesmo Marília, Jaú, Araraquara e Franca. Os nossos 3 Ciclos Industriais estão a atestar essa afirmativa. Sempre serão bem-vindas indústrias não poluidoras para a nossa cidade, mas Botucatu – com certeza! – não é um polo industrial. A estabilidade econômica dada ao município pelas indústrias acima citadas e pelos campi da UNESP, proporciona a que Botucatu esteja entre as cidade com melhores condições de vida e de trabalho. É de outra INDÚSTRIA que Botucatu está precisando: a INDÚSTRIA DO TURISMO! Sim, esse o caminho a seguir. Botucatu encontrando o seu perfil, Botucatu encontrando a sua vocação!

O PERFIL DE BOTUCATU

O PERFIL DE BOTUCATU é o de um grande centro universitário, caracterizado pela excelência da qualidade de suas Unidades de Ensino e, também, por possuir um grande centro turístico, aproveitando o magnífico potencial que a natureza lhe agraciou somado à tradição das Comitivas e dos Tropeiros. Botucatu possui em sua área territorial o Rio Tietê, a principal hidrovia do país, conhecido entre nós como o Rio Bonito. Lá já há uma procura espontânea pelo lazer e pelo turismo. Mas é uma

Peixoto... E no TOPO DA CUESTA a ACRÓPOLE CÍVICA, onde seriam construídos a Catedral, a Escola Normal, o Fórum, a Misericórdia Botucatuense, a Industrial, a Casa de Saúde Sul Paulista, etc. E tem mais: o abastecimento de água e o tratamento de esgoto também foram objeto do planejamento municipal. Já em 1917, Botucatu tinha 100% de seu esgoto tratado em uma rede de 14 Km!!!

Raphael Ferraz de Sampaio

Eugênio Monteferrante Netto

procura absolutamente desarticulada de qualquer orientação ou coordenação do Poder Público, como seria uma política voltada para o turismo. A implantação de um grande empreendimento turístico em área ainda preservada poderia ser sucesso garantido. E sem dinheiro público, apenas contando com a orientação e coordenação da municipalidade. A iniciativa privada com a segurança oferecida pelo apoio logístico do poder público abraçaria esse projeto empreendedor. Assim, a implantação de um Hotel Resort no Rio Bonito, com certeza, seria um empreendimento que traria desenvolvimento e riqueza para o nosso município. Da mesma forma o Rio Pardo (que é afluente do Rio Paranapanema) e que tem a sua nascente no município de Pardinho a 1007 metros de altitude, junto do “front”da CUESTA (Serra do Limoeiro). A bacia do Rio Pardo ocupa uma área de aproximadamente 72.100 ha. das terras de Botucatu e percorre uma extensão de 67 Km dentro do município. O Rio Pardo possui dois importantes represamentos artificiais, a Represa da Cascata Véu de Noiva e do Mandacaru, onde está localizado o abastecimento da cidade de Botucatu. E presentemente, através da SABESP, teremos a REPRESA GIGANTE DO RIO PARDO que será destacado POLO TURÍSTICO além de garantir o abastecimento de água para Botucatu para os próximos 50 anos. NA GRANDE REPRESA DO RIO PARDO teremos Resorts, esportes naúticos e condomínios a elevar a procura de Botucatu como destino da harmonia entre a natureza e a tecnologia limpa e sustentável. E a CUESTA DE BOTUCATU, além de exclusiva é de uma beleza impactante. Já temos a prática de voos na Cuesta. A AVENIDA TURÍSTICA (projetada pelo Monteferrante) para o Topo da Cuesta (ligando Vitoriana/Rio Bonito à Rod. Marechal Rondon), pode e deve ser construída pela Prefeitura em parceria com a iniciati-

va privada, respeitando e resguardando (através de normas rígidas) a beleza da Cuesta e a ecologia local. A atuação do poder público propiciará, através de projeto urbanístico e ecológico, a implantação de mirante, teleférico, restaurantes e parques para a população. Todas essas providências são necessárias se quisermos que Botucatu passe a desfrutar lugar de destaque na classificação das melhores cidades para se viver! Tudo o mais é enganação e esse assunto – vital para as nossas famílias! – estaria sendo tratado sem a devida responsabilidade.

O NOSSO HISTÓRICO URBANÍSTICO PLANEJAMENTO URBANO MUNICIPAL

A cidade de Botucatu ganhou, na entrada de cada século, procedimentos técnicos na área urbana que lhe garantiram um desenvolvimento sustentável e modelar perante as demais cidades do Estado.

NO SÉCULO XX – O GRANDE PLANEJAMENTO:

Após a Proclamação da República (1889), a administração municipal passou a ser parlamentarista: os membros do Conselho da Intendência (Vereadores) eram eleitos pelo voto e elegiam o Intendente Municipal (Prefeito). Já em 1890, o Intendente Municipal (Prefeito) era Raphael Ferraz de Sampaio que comandou o grande planejamento municipal: todo o arruamento da cidade, com as duas grandes artérias cortando toda a urbe (a atual Amando de Barros que continua na Floriano Peixoto e chega na Major Matheus e a atual Dom Lúcio continuando na Avenida Santana até encontrar também a Floriano Peixoto), sendo certo que as atuais paralelas João Passos, Cardoso de Almeida e General Telles, também estão ligadas à Floriano

NO SÉCULO XXI O CENTRO CÍVICO:

Nos anos 90, eu tive a honra de formar em um grupo que batalhava por um planejamento urbanístico moderno para Botucatu. Em cima da competência técnica dos estudos do arquiteto Eugênio Monteferrante Netto, lutávamos pela implantação do planejamento municipal racional e desenvolvimentista, preparando Botucatu para o novo século que chegava. Monteferrante já tivera participação expressiva na localização da fábrica da CAIO, na construção de modernas avenidas (Vital Brasil e Rafael Laurindo) no traçado da atual Castelinho, no Plano Diretor do Lageado (com seu moderno traçado viário), no Plano Diretor de Botucatu e na implantação de modernos bairros residenciais como o Jardim Paraíso, enfim, já tivera uma participação técnica respeitável em Botucatu. Assim, a luta pela construção das Avenidas Marginais e a localização para o Centro Cívico (Fórum, Câmara Municipal e Prefeitura), foram as grandes bandeiras dos anos 90. A luta pelas construções do Anel Viário e da Avenidas Marginais continua... Nos primeiros anos do novo século (2000/2004), Monteferrante atuou no Planejamento da Prefeitura Municipal e CONSEGUIU localizar o CENTRO CÍVICO na Castelinho, em área doada pela Usina São Manuel... Foi uma grande vitória de Botucatu! Hoje, já temos o Fórum e a Câmara Municipal deverá se mobilizar para a construção de sua nova sede, sendo que a Prefeitura Municipal terá mais tempo, mas também deverá ser construída no CENTRO CÍVICO! Para a região, a UNIMED construiu moderno Hospital , a OAB deverá fazer a sua nova sede, o Shopping de Botucatu já é uma ótima realidade... e a polarização do CENTRO CÍVICO deverá levar outras entidades para a região, além da construção de modernas avenidas ligando a Castelinho à Rubião Jr. e ao campus da UNESP ! É o caminho por onde crescerá a NOVA BOTUCATU! (AMD)


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