Edição 1007

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Diário da Cuesta ANO IV

Nº 1007 TERÇA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2024

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

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Sidney Sheldon

Sidney Schechtel, mais conhecido como Sidney Sheldon, foi um escritor e roteirista norte-americano. Durante sua vida, Sheldon publicou 18 romances; todos alcançaram a lista de mais vendidos do jornal The New York Times. Eles totalizaram 300 milhões de cópias vendidas. É considerado o escritor mais traduzido do mundo. Ganhou o OSCAR como melhor Roteiro Original, em 1947, pelo filme “O Solteirão cobiçado”.(Wikipédia) Nascimento: 11 de fevereiro de 1917, Chicago, Illinois, EUA. Falecimento: 30 de janeiro de 2007, Eisenhower Health, Rancho Mirage, Califórnia, EUA. Página 2

Pessoas de diferentes segmentos sociais participam de lançamento de livro e de vinho na Pinacoteca.


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Sidney Sheldon

Sidney Sheldon (19172007) foi um escritor e roteirista norte-americano. Considerado pelo Guinness, o escritor mais traduzido no mundo, publicou 18 romances, 250 roteiros para a televisão, seis peças para a Broadway e 25 filmes. É o autor da série para televisão “Jeannie é um Gênio”, apresentada entre 1965 e 1970. Sidney Sheldon nasceu em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos, no dia 17 de fevereiro de 1917. Filho de Otto Schechtel e Natalie Marcus, descendentes de judeus. Seu pai era vendedor e viajava com frequência, o que permitiu o filho morar em várias cidades. Segundo ele, isso o transformou em uma pessoa tímida e um pouco solitária. Aos 12 anos, escreveu sua primeira peça, que ele também produziu, dirigiu e estrelou. Frequentou a Northwestern University, em Chicago, aonde participava ativamente de debates. Depois de terminar a faculdade, aos 22 anos, Sidney Sheldon mudou-se para Hollywood com a esperança de entrar no show business. Escreveu alguns roteiros e enviou para diversos estúdios, mas só não obteve resposta de um deles. Roteirista Começou a trabalhar até que chegou aos estúdios 20th Century-Fox, onde impressionou a todos com seu talento e logo conseguiu um emprego de roteirista. Sidney Sheldon escreveu diversos filmes de sucesso, até chegar a TV onde produziu “The Patty Duke Show”, em 1963. Essa série fez muito sucesso durante 03 anos.

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Diário da Cuesta A partir daí, Sidney adquiriu experiência para a sua grande obra televisiva: “Jeannie é um Gênio”, transmitida de 18 de setembro de 1965 até 26 de maio de 1970, composta de cento e trinta e nove capítulos. Criou ainda duas outras séries: “Nancy”, nos anos 70, e “Hart to Hart”, nos anos 80. Livros Sidney Sheldon contava que enquanto trabalhava na TV, ele não tinha a menor vontade de escrever um livro e nem se achava capaz. Em 1969, algumas ideias começaram a surgir, e finalmente acabou escrevendo seu primeiro livro, “The Naked Face”. Passou então a dizer que adorava escrever livros, pois não havia colaboradores, e ele podia fazer tudo exatamente do jeito que queria. Ele falava: “Ninguém sabe de onde vem a inspiração”. “Eu acho que a criatividade é um dom. Nós devemos trabalhar muito para desenvolvê-la.” Pelos seus trabalhos como escritor, ele recebeu um Oscar por “The Bachelor and The Bobby-Soxer”, um prêmio Tony, de teatro, e uma indicação para o Emmy, pelo seu trabalho em “Jeannie”. Recebeu ainda o Prêmio Edgar de literatura de suspense. Sidney Sheldon publicou 18 romances, 250 roteiros para a televisão, 6 peças para a Broadway e 25 filmes. Oito de seus livros se transformaram em minisséries de sucesso nos Estados Unidos. Sidney e sua terceira esposa, Alexandra Kostoff, viveram entre a Califórnia e um apartamento em Londres. Seu primeiro casamento, com Jane Harding Kaufman em 1945, terminou em divórcio dois anos depois. Teve uma filha, Mary, do seu segundo casamento, com a atriz Jorja Curtright, que morreu em 1985. Sua atitude em relação à vida era simples: “As pessoas geralmente são negativas e sem coragem. Lembre-se disso: Nada pode impedi-lo quando você estabelece um objetivo. Ninguém pode impedi-lo, a não ser você mesmo. Eu acredito nisso”, afirmava Sidney. Sidney Sheldon faleceu de pneumonia, em Los Angeles, Estados Unidos, no dia 30 de janeiro de 2007. Obras de Sidney Sheldon A Outra Face (1970) O Outro Lado da Meia Noite (1974) Um Estranho no Espelho (1976) Linha de Sangue (1977) A Ira dos Anjos (1980) Mestre do Jogo (1982) Se Houver Amanhã (1985) Capricho dos Deuses (1987) As Areias do Tempos (1988) Memórias da Meia Noite (1990) O Reverso da Medalha (1991) As Estrelas Cadentes, 1992 Nada Dura para Sempre (1994) Manhã, Tarde e Noite (1995) O Plano Perfeito (1997) Conte-me Seus Sonhos (1998) O Céu Está Caindo (2000) Quem Tem Medo do Escuro? (2004) O Outro Lado de Mim (2005)

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes Contato@diariodacuesta.com.br Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.


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Pessoas de diferentes segmentos sociais participam de lançamento de livro e de vinho na Pinacoteca Tanto a história dos Dragões da Vila como da Associação Comercial foram escritas através de pesquisas realizadas pelo historiador Luiz Roberto Coelho Gomes, mais conhecido como Zulo, que também é autor de outras obras literárias A Secretaria Municipal de Cultura promoveu na Pinacoteca Fórum das Artes três eventos que foram prestigiados por pessoas ligadas a diferentes segmentos sociais, com lançamento de dois livros. Também nesse mesmo evento foi lançado o vinho “Rotas do Peabiru”, que é fabricado em Botucatu. Uma das obras literárias conta a história dos 50 anos da Associação Recreativa Dragões da Vila dos Lavradores e a outra descreve a trajetória da Associação Comercial e Industrial de Botucatu – ACIB, em 100 anos de atividades. Foi um encontro do passado com o presente de personalidades que marcaram a trajetória dessas duas instituições botucatuenses. O mestre do cerimonial foi o jornalista e radialista Vanderlei dos Santos, que fez um resumo das

duas obras em questão, havendo também o pronunciamento de representante de pessoas ligadas à agremiação do “Bairro”, ACIB, Academia Botucatuense de Letras (ABL) e Câmara Municipal. Tanto a história dos Dragões da Vila como a da Associação Comercial foram escritas através de pesquisas realizadas pelo historiador Luiz Roberto Coelho Gomes, mais conhecido como Zulo, que também é autor de outras obras literárias. Uma das presentes ao evento, no apogeu dos seus 96 anos, foi Elídia Belchior. Esta mulher era frequentadora dos bailes carnavalescos da Associação Recreativa Luiz Gama, que tinha sede na Avenida Sant’Anna, que nos anos 50 montou sua escola de samba que atravessou gerações e inspirou a fundação da Escola de Samba Dragões da Vila. (Tribuna de Botucatu)


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Momentos Felizes FOLHAS QUE ANTECEDEM O OUTONO Naquela tarde quente, final de verão ele saiu de sua casa grande recolhendo-se à sombra de uma árvore, árvore muito verde... muito linda e muito alta! Sua sombra amiga refrescava seu corpo quente e agora, livre das gravatas e dos paletós cotidianos, tinha o privilégio de apreciar o belo espécime da natureza. Recostado em uma touceira de capim-cidreira, olhava para o robusto tronco dessa árvore e sua imensa folhagem de cobertura. Era oportuno recordar sua vida, sua família, seus colegas, seus alunos e a imensa legião de amigos conquistados nas jornadas por este mundo de Deus. Quando lembrou-se dos amigos fixou seus olhos na frondosa copa dessa árvore carregada de tantas folhas, muitas folhas verdes e outras tantas amareladas, já demonstrando o cansaço em suas tarefas de enfeitar a natureza e ao prestar atenção, fixando mais fortemente sua visão deixou sua memória trabalhar... Com as folhas mais próximas fez uma comparação com seus amigos de todos os dias e assim, podia vê-los, cumprimentá-los e desejar-lhes todo sucesso em

Roque Roberto Pires de Carvalho

seus afazeres. Nas folhas mioleiras, amigos encontrados pelas cidades ou novos amigos conhecidos nas viagens que fazia. Na copa da grande árvore, as folhas verdes nas pontas dos galhos eram seus amigos e familiares mais distantes. Ao final daquela tarde, quase na despedida do sol, algumas folhas receberam o vento forte, fustigadas pelo vento mostravam outras tantas folhas, seus possíveis novos amigos. O mesmo vento que invadia os ninhos dos passarinhos derrubava algumas folhas que, para ele, essas folhas tratava-se dos amigos tão queridos e tão ausentes... As folhas caídas ficaram bem próximas do seu corpo e nelas ele via o alimento das novas raízes. Despencando dos galhos em direção ao chão ele comparou essas folhas mortas com os seus tantos amigos perdidos que um dia qualquer cruzaram pelo seu caminho...


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