Diário da Cuesta
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
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A Prefeitura de Botucatu, através da Secretaria Municipal de Educação, realizou a cerimônia de entrega das novas instalações do Centro de Educação Infantil (CEI) Profª Erasmina Celi Gobe�e, na Cohab I (Conjunto Habitacional “Humberto Popolo”). Página 2
Mulher está internada na Santa Casa de Misericórdia e sofreu uma perfuração no pulmão.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) visitou, na segunda-feira, 26, uma apoiadora que caiu de uma árvore e sofreu uma perfuração no pulmão durante o ato convocado por ele, em São Paulo, no domingo, 25. O momento foi compartilhado nas redes sociais do político. A apoiadora do ex-presidente, nomeada de Miriam Lopes, está internada na Santa Casa da Misericórdia de São Paulo, segundo diz a legenda do vídeo publicado no X (antigo Twi�er). Na gravação, Bolsonaro aparece conversando com a mulher e aperta a mão dela. Na saída, Bolsonaro foi cercado por admiradores para fotos. Esse gesto consagra o ex-presidente como um autêntico líder popular dos brasileiros.
A Prefeitura de Botucatu, através da Secretaria Municipal de Educação, realizou a cerimônia de entrega das novas instalações do Centro de Educação Infantil (CEI) Profª Erasmina Celi Gobette, na Cohab I.
A unidade escolar funcionava em prédio alugado desde 2018 no Jardim Reflorenda e atendia cerca de 40 alunos de zero a três anos. Com a mudança para um prédio próprio, a unidade tem capacidade para atender cerca de 182 alunos de quatro meses a cinco anos em período integral.
A unidade escolar será administrada pelo Canal Comunitário da Cidade de Botucatu em convênio com a
DIRETOR:
Prefeitura Municipal.
O Centro de Educação Infantil Profª Erasmina Celi Gobette, está preparado e equipado com toda segurança e conforto para receber os alunos, residentes no Jardim Reflorenda, Palos Verdes, Cohab I, Lavapés e demais bairros adjacentes.
O prédio, que foi reformado, conta com 12 salas de aulas, fraldários, lactários, espaço para amamentação, parque indoor, secretaria, diretoria, cozinha, refeitórios, despensas, sala de coordenação pedagógica, sanitários para funcionários e alunos, lavanderia e tanque de areia. (Fonte: Botucatu Online)
Armando Moraes Delmanto
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Tenho visto em vários sites mensagens e vídeos de casos de superação. ‘Menino de rua passa em primeiro lugar em vestibular.’ Não é sensacional? Isso mostra como é possível pessoas irem além do que esperam delas ou do que as condições em que vivem permitem. ‘Atleta corre contundido os últimos dez quilômetros da maratona e consegue medalha.’ Não é agradável ler algo com esse conteúdo? Claro que é. Ninguém espera nada de um atleta contundido, numa maratona. Se ele tivesse desistido, ninguém o incriminaria. Todos achariam normal e, até, lamentariam o azar do atleta. Mas ele foi além do que esperavam e conseguiu uma medalha.
E por que esses dois casos ocorreram? Em primeiro lugar, porque eles tinham um objetivo. Em segundo lugar, porque eles se prepararam para realizar esse objetivo. Em terceiro lugar, porque eles confiavam na capacidade que tinham. Em quarto lugar, porque tinham orgulho daquilo que faziam. Em quinto lugar, porque estavam preparados para as dificuldades que poderiam aparecer. E, finalmente, porque queriam vencer. Assim, quando perceberam que, apesar das péssimas condições para os estudos, no primeiro caso, e da contusão, no segundo, precisavam superar os obstáculos e continuaram.
Comecei com esses dois casos de superação, para entrar numa situação mais delicada. E estejam certos: não adotarei o politicamente correto. Um dia me perguntaram se eu era a favor do programa Bolsa Família. E eu respondi que, nos moldes atuais, eu sou contra. A pessoa ficou surpresa com minha resposta. E eu expliquei: Desde que surgiu o programa, vem aumentando o número de beneficiados. Isso quer dizer que, além do dinheiro distribuído, o governo nada tem feito para tirar essas pessoas da condição miserável. Além disso, a gente ouve comentários sobre pessoas que se negam a trabalhar com carteira assinada, para não perderem o dinheiro da Bolsa. E isso, além de ilegal, é imoral. Assim, o que está ocorrendo é que as pessoas se acomodam ao programa pelo qual são beneficiados e não se esforçam para melhorar. Estão a dez, quinze anos na mesma situação.
E como fazer para que o Bolsa Família melhore pra valer a vida das pessoas? Existe um jeito? Claro que existe, É só querer. É só não querer que um programa que poderia ser maravilhoso seja usado para fins políticos. Para começar, com o programa Bolsa Família poderia ser criado um programa de qualificação de pessoas para o trabalho. Junto com esse programa, um plano de encaminhamento de pessoas, agora qualificadas, para empregos. Para esti-
mularem as pessoas a se qualificarem, cria-se um tempo limite para o recebimento desse dinheiro. Por exemplo, cinco anos. São cinco anos em que, com o auxílio dos programadas do governo, as pessoas se qualificam para alguma profissão, arranjam emprego e saem do Bolsa Família Assim, as pessoas sabem que terão cinco anos para se preparar, superar dificuldades, esforçar-se. Caso contrário, não terão m ais nada.Claro que as pessoas que não conseguirem nada nos cinco anos não serão abandonadas. Não tenho a fórmula mágica para a solução do problema, mas poderia, por exemplo, haver uma legislação que vai diminuindo gradualmente o dinheiro entregue às pessoas que não se prepararam para o emprego. É apenas uma ideia. Isso ajudaria as pessoas a irem além do que estavam acostumadas a fazer. As pessoas teriam que se superar. Teriam que fazer mais do que faziam. Desse jeito, o Bolsa Família teria sentido. Ajudaria as pessoas necessitadas e permitiria que as pessoas tivessem condições de se sustentar com seu próprio trabalho.
Quando escrevo essas linhas, fico pensando em meus pais. Pai aleijado, pobre, com dois filhos, num país estranho. Mas havia um sonho: criar seus filhos. Veio a um país de oportunidades - Brasil - e superou todas as dificuldades que surgiram. Meus pais devem ter tido orgulho dos filhos. Eu e meu irmão, com certeza, temos orgulho deles. Superaram tudo porque queriam mais.
Em 22 de outubro de 2021 foi comemorado o 100º aniversário de Czesław Słania, o gravador de selos mais estimado e prolífico do mundo.
Czeslaw Slania, exímio artista do buril polonês, é muito conhecido na filatelia, sempre responsável pela produção artística de selos para vários países, depois se aventurou na produção de cédulas e embora pouco citado, fez algumas obras de arte nas cédulas do Brasil na década de 80 e 90, e por reaproveitamento continuou nas cédulas do Plano Real. Venha conhecer um pouco desse artista e se você coleciona cédulas agora des vendar algumas de suas obras reproduzidas nas cédulas
Cédula de Cinquenta mil Cruzeiros reais, conhecido como “baiana”, embora poucos saibam foi um trabalho em buril do gravador polonês Czeslaw Slania’s
Quem foi Czeslaw Slania
Nascido em 22 de outubro de 1921, perto de Katowice, no sul da Polônia, Entrou em 1945 na Academia de Belas Artes de Cracóvia para estudar gravura, reconhecida como um dos mais reputados Centros de Arte Gráfica da Europa. Ainda menino, já demonstrava o dom natural e talento excepcional.
Antes de completar os estudos, Słania foi contratado pela gráfica estatal polonesa Polish Stamp Printing Works, onde aprendeu a gravar em aço e deixou 23 selos produzidos em seu país antes de partir para a Suécia. Seu
primeiro selo foi emitido na Polônia em 24 de março de 1951.
Aos 35 anos, Slania durante uma viagem em um navio de cruzeiros que fez escala na Suécia, desembarcou e pediu asilo político e começou a gravar selos para os Correios Suecos, formalmente foi contratado em 1960 no Serviço Postal Sueco como funcionário pleno gravador. Nesse período também produziu selos para as autoridades postais de todo o mundo incluindo mais de 30 países, ganhou inúmeros prêmios pela beleza, velocidade e proliferação de suas gravuras, é o gravador mais famoso do mundo.
Slania ganhou a medalha de ouro da Organizzazione Maggiore Antoni Bernadi para o tema esportivo mais bonito de 1954, a competição de gravura de San Marino em 1967 e os prêmios de selo mais bonito (às vezes várias vezes) da Suécia, Ilhas Faroé e Mônaco. Ele foi premiado com os títulos de Mestre Gravador do Reino pelo Rei Gustav Adolphus VI, Cavaleiro de Dannebrogen pela Rainha Margaret II e Ordre de Saint Charles pelo Príncipe Rainier III.
Sua destreza e atenção aos detalhes são notáveis e podem ser acompanhados por várias obras que deixou em selos ou cédulas, tinha a capacidade de gravar surpreendentes 10 linhas por milímetro em imagens com muitos detalhes e era versátil, desde retratos reais, flora, fauna, estrelas de cinema e telas inteiras ricas de detalhes, reduzidas para um pequeno espaço.
Não raras vezes, incluia referência pessoal dentro de sua tela minúscula: uma caricatura de si mesmo ou nomes de amigos.
Faleceu em 17 de março de 2005, aos 83 ano e foi enterrado em sua cidade natal, Cracóvia, Polônia, em 24 de março de 2005.
Sua última gravação de selo foi para as Nações Unidas no 60º aniversário da Assembleia Geral, lançada em fevereiro de 2005, apenas um mês e meio antes de sua morte.
De acordo com o Guinness Book of World Records , Słania foi o mais habilidoso e prolífico de todos os gravadores de selos, com mais de 1000 selos em seu crédito. Seu milésimo selo gravado, baseado na pintura do século XVII “Grandes feitos dos reis suecos” de David Klöcker Ehrenstrahl (2000), está no Guinness Book como o maior selo gravado já emitido.
No Brasil Czesław Słania, até hoje, permanece um enigma e poucos conhecem seus trabalhos que deixou estampado nas cédulas.
O gravador polonês esteve no Brasil para treinamento dos gravadores da Casa da Moeda, foi o tempo em que também executou vários trabalhos que ficaram perpetuados nas cédulas do período
Ao longo de sua carreira de 55 anos, produziu mais de 1.000 selos para 32 administrações postais e 42 cédulas para 10 países, dentre elas o Brasil. Também desenvolveu muitos projetos como selos fiscais, ex-libris, carimbos postais, selos particulares personalizados, privados, e designs de figuras de destaque, incluindo John Kennedy, Elvis Presley, Rainha Elizabeth II, Marilyn Monroe, Richard Nixon, Muhammad Ali (Cassius Glay) e Winston Churchill.
Nessa comemoração muitos países fizeram lançamentos de selos oficiais para comemorar seu centenário como a Suécia, Polônia, Mônaco, Dinamarca, Groelândia e Ilhas Faroe, apresentando a novos públicos e para aplaudir o impacto inegável e duradouro que o artista mais vendido de todos os tempos teve nos campos da gravura, com bilhões de suas imagens circulando em todo o mundo.
Produziu várias cédulas para o Brasil, em período anterior ao Plano Real, como estávamos em um período com muitas trocas de padrões, algumas estampas posteriormente foram reaproveitadas seja por carimbo, seja pelo valor monetário.
Passando pela Cédula de Rui Barbosa lançada em 1984, fez também a cédula da Rendeira de dez mil cruzeiros que não chegou a entrar em circulação e por um reaproveitamento de antigo padrão (Beija-flor) continuou nas cédulas de 1 cruzeiro, sendo reproduzido esse mesmo desenho na última moeda comemorativa circulante emitida pela Casa da Moeda em comemoração aos 25 anos do Plano Real.
Para a produção de cédulas envolve o projeto gráfico e a gravura manual pela complexidade por mais de um gravador. Também produziu cédulas para outros países da América como Argentina, Canadá, República Dominicana e Venezuela, também teve modelo feito mas não adotado pelo Uruguai. Dentro os outros países que produziu estão: Bélgica, Israel, Cazaquistão, Lituânia, San Marino e Portugal Imagens
O processo artístico adotado por Slania, consistia em linhas, pontos e traços cortados em uma placa de metal macio com o buril, o talho doce. Essa gravação é produzida em tamanho natural e em espelho reverso. São até 10 linhas por milímetro cortadas em profundidades variando de 0,01 a 0,08 mm para dar os efeitos de sombras, realces e contornos. Esse tipo de gravação requer longos anos de estudo e habilidade, e é usada para documentos de alta segurança, como selos postais e cédulas. Seja qual for o efeito desejado, a gravação deve acertar na primeira vez, pois não existe borracha em buril. Este processo exigente geralmente requer entre quatro e seis semanas por gravação. Provas constantes são feitas durante esse processo para garantir que o trabalho esteja ocorrendo de acordo com o planejado. A chapa acabada é então enviada para a gráfica, onde é temperada endurecendo o metal. Existem muitas variedades deste processo onde a impressão multicolorida é necessária, mas o processo básico de gravação é o mesmo. Atualmente a maior parte da produção de selos do mundo é feita por processos fotográficos que não exigem nenhuma das características de gravador.