Diário da Cuesta
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
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1º de Abril Dia da Mentira
É mundial a comemoração. No imaginário de crianças e adultos, a mentira está associada à figura do Pinóquio, personagem que apareceu pela primeira vez em 1883, no romance “As Aventuras de Pinóquio”, escrito pelo italiano Carlo Collodi. Depois de inúmeras adaptações, o personagem foi imortalizado no filme homônimo de Wall Disney. Toda vez que o boneco de madeira mente seu nariz cresce, como uma forma de evidenciar que a verdade sempre aparece.
EDITORIAL “1º de Abril: Dia da Mentira”
O 1º de Abril é celebrado em muitos países como o Dia da Mentira. Esta data emblemática nos convida a refletir sobre a importância do combate à mentira nos mais diversos aspectos da atividade humana, com especial ênfase na vida comunitária.
A mentira, infelizmente, é uma prática recorrente em nossa sociedade. Seja em pequenas omissões do cotidiano ou em grandes escândalos políticos e empresariais, suas consequências podem ser devastadoras. A desinformação e a falta de transparência minam a confiança entre as pessoas e comprometem a construção de relações saudáveis e produtivas.
Na vida comunitária, o impacto da mentira pode ser ainda mais danoso. Em comunidades pequenas, por exemplo, boatos e fofocas podem se espalhar rapidamente, causando conflitos e divisões entre os moradores. Além disso, a desonestidade de líderes e autoridades pode levar ao descrédito das instituições e prejudicar o desenvolvimento coletivo.
Por isso, é fundamental promover uma cultura de honestidade e integridade, incentivando a busca pela verdade e o respeito mútuo. A educação é uma ferramenta poderosa nesse processo, pois ensina os indivíduos a valorizarem a verdade e a responsabilidade nas suas ações e palavras.
Além disso, é importante desenvolver mecanismos de verificação de informações e combate à desinformação, especialmente em um mundo cada vez mais digital e conectado. As fake news, por exemplo, são um fenômeno preocupante que exige atenção e ação por parte de todos.
Em conclusão, o Dia da Mentira é mais do que uma simples data para contar piadas e pregar peças. É um lembrete da importância de cultivarmos a honestidade e a transparência em todas as nossas relações e atividades. Devemos trabalhar juntos para combater a mentira e construir uma sociedade mais justa, confiável e unida.
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O Dia da Mentira é celebrado, no Brasil, em 1º de abril.
Acredita-se que a data surgiu na França em meados do Século XVI.
A teoria mais aceita diz que o Dia da Mentira ou “April Fools’ Day” (Dia dos Bobos de Abril), como é conhecido nos países de língua inglesa, surgiu de uma mudança no calendário utilizado na França do Século XVI. Esse século ficou marcado por inúmeros debates a respeito de mudanças no calendário, pois o que era utilizado na época, o juliano, estava bastante defasado.
Na França da segunda metade do Século XVI, o Ano-Novo era comemorado tradicionalmente em 25 de março, pois o início da primavera era enxergado como o momento da renovação de um ciclo. A comemoração de Ano-Novo acontecia até o dia 1º de abril, mas, em 1563, o rei francês Carlos IX propôs a mudança do Ano-Novo francês para 1º de janeiro.
Essa mudança proposta pelo rei francês foi aprovada no Parlamento, ficando conhecida como Édito de Roussillon. Com esse édito, oficializou-se a mudança do Ano-Novo na França para o dia 1º de janeiro. Acontece que muitos se recusaram a seguir a nova data e continuaram realizando sua celebração de Ano-Novo no período citado (25 de março a 1º de abril).
Essas pessoas começaram a ser alvos de zombariana sociedade francesa e passaram a ser chamadas de Poisson d’Avril, expressão em francês que significa “tolos de abril”. A partir daí, acredita-se que a prática de realizar brincadeiras e zombarias com as pessoas em 1º de abril fortaleceu-se e, posteriormente, espalhou-se pelo mundo.
Como mencionado, existem alguns registros históricos que apontam o Dia da Mentira como uma prática mais antiga do que se acredita atualmente. Um dessas menções é de um poeta chamado Eduard de Dene, também do Século XVI, que escreveu um poema que sugere práticas parecidas com as do Dia da Mentira
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