Diário da Cuesta
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
Acompanhe as edições anteriores em: www.diariodacuesta.com.br
Acompanhe as edições anteriores em: www.diariodacuesta.com.br
A Prefeitura de Botucatu, através da Secretaria de Cultura, divulgou Nota de Esclarecimento sobre a poda de árvores na Praça da Pinacoteca. Página 2
Quando em funcionamento a unidade hospitalar vai atender pacientes de baixa e média complexidade, diminuindo a fila de espera de cirurgias eletivas
O Prefeito de Botucatu, Mário Pardini, releva que o Hospital Municipal do Bairro, que está passando por uma grande restruturação desde o início de 2023, já está recebendo equipamento para iniciar o atendimento à população, previsto para o segundo semestre deste ano. Obra de reforma está orçada em R$ 19 milhões.
“Estamos recebendo aparelhos de última geração, que encontramos em hospitais particulares de grandes centros e da capital. O modelo do arco cirúrgico que adquirimos, por exemplo, só temos dois em todo Estado de São Paulo e este é o primeiro do interior”, elenca o chefe do Executivo botucatuense
Pardini realça que está se dedicando na reforma e aquisição de equipamentos de qualidade. “Quando em funcionamento, este hospital vai atender pacientes de baixa e média complexidade, diminuindo a fila de espera de cirurgias eletivas”, explica.
Revitalização do Hospital do Bairro de Botucatu inclui reforma completa do prédio, com a recuperação de todas as áreas que foram danificadas ao longo dos anos, além da instalação de novos
equipamentos e a contratação de profissionais da saúde para atender exclusivamente os pacientes da cidade e desafogar as dependências do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (HCFM), autarquia estadual que atende mais de 70 municípios. (FONTE: TRIBUNA DE BOTUCATU)
A Prefeitura de Botucatu, através da Secretaria de Cultura, divulgou Nota de Esclarecimento sobre a poda de árvores na Praça da Pinacoteca.
Leia abaixo a Nota na íntegra:
Caros moradores e frequentadores da Praça da Pinacoteca,
Gostaríamos de esclarecer alguns pontos cruciais que têm gerado preocupações e questionamentos em relação ao recente corte de árvores em nossa praça.
Sabemos da inquestionável importância das árvores para o meio ambiente e para a estética do local, e queremos assegurar a todos que essa decisão não foi tomada de forma precipitada, leviana ou irresponsável, mas sim após uma criteriosa avaliação técnica e considerando, principalmente a segurança e integridade de todos os transeuntes.
Primeiramente, gostaríamos de ressaltar que o corte das árvores foi realizado após uma vistoria minuciosa realizada por especialistas em arborização urbana. Essas árvores estavam condenadas e representavam um risco iminente para a
DIRETOR:
segurança de quem frequenta a praça.
É crucial ressaltar que essas árvores foram objeto de estudo e monitoramento por um período de no mínimo dois anos. Durante esse período foram identificados uma série de problemas estruturais e de saúde, indicado laudo técnico.
Diante disso, foi recomendada a supressão de algumas árvores. Entre uma série de problemas, o engenheiro responsável apontou a presença do fungo Ganoderma, que compromete a base das árvores e as torna ainda mais vulneráveis a quedas e outros acidentes.
Além disso, é importante mencionar que três das cinco árvores cortadas pertenciam à espécie espatódea, cujas flores são conhecidas por serem tóxicas para abelhas e beija-flores. Em muitas cidades, a plantação dessas árvores é proibida devido ao impacto negativo na fauna local.
Contamos com a compreensão e colaboração de todos para construirmos juntos um ambiente mais seguro, saudável e sustentável para as futuras gerações.
Atenciosamente,
Secretaria de Cultura.
Fonte: PMB – Foto: Divulgação
Armando Moraes Delmanto
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO:
Gráfica Diagrama/ Edil Gomes
Contato@diariodacuesta.com.br
Tels: 14.99745.6604 - 14. 991929689
O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.
“ Um galo sózinho não tece uma manhã, Êle precisará sempre de outros galos”.
“Tecendo a manhã”
João Cabral de Melo Neto
“Poemas para se ler na escola”
Um dia desses já perto do meio dia, escutei um canto de um galo aqui na minha vila.
Pensei o que significa isso?
Um galo cantando assim fora de hora?
Como disse minha amiga Conceição, num desses nossos papos, “acho que estamos nos fins dos tempos”.
Até o galo já perdeu a noção do tempo, e canta, como dobram os sinos ao meio dia no sábado da Aleluia.
Os papéis se inverteram de tal modo que se visto a roupa no avesso e saio pelas ruas, ainda lanço moda.
Não faz muito tempo tinha uma camiseta amarela, usei-a por muito tempo, as suas costuras eram aparentes.
Era virada do avesso.
Andei buscando fotos de um matuto para uma estória e acabei achando, a pintura desse homem idoso.
Melhor não dizer velho, porque hoje tudo se distorce,
num mi-mi-mi sem nexo.
Como achei muito lindas as pinturas do Clodoaldo Geovani Martins o mesmo que a pintou.
Esse moço ganhou até prêmios internacionais, por suas pinturas realistas.
Acabei descobrindo que ele é paulista aqui do interior de São Paulo.
Fiquei pasma com a qualidade e realismo de seus quadros.
Clodoaldo nasceu em Agulha, distrito de Fernando Prestes.
Tem apenas 39 anos, nascido em 1985.
Concorreu com 2 de seus quadros no Concurso “NTD International Figure Painting Competition” em Nova York. Sua obra “A hora do banho” foi premiada com o bronze.
Esta foi sua segunda participação nesse tipo de evento.
Concorreu junto com mais de 60 quadros expostos por 50 artistas de 27 países.
Foi o único brasileiro participante.
A classificação de Clodoaldo Geovani Martins, foi decidida por um júri composto de renomados especialistas em arte, e é motivo de orgulho para a comunidade artística regional.
Voltando ao galo ou devia estar velho, ou foi para a panela, ou ainda, quem sabe o dono o vendeu por estar cantando fora de hora.
Durante mais de seis anos havia no ar uma tristonha expectativa de que sua partida estava prevista no calendário da sua vida. Nesse longo período, durante dias e longas noites, sozinho em meu trabalho ou em viagens mais que necessárias, rememorava como havia sido nossas vidas desde o dia em que prometemos viver juntos, criar filhos, trabalhar juntos e saborear momentos felizes, bem como suplantar os inevitáveis obstáculos normais que surgem ao longo do tempo...
Seu semblante bonito trazia sempre um sorriso irradiante, alegre, amigo, acolhedor e de uma paz por estar de bem com a vida.
O tempo foi passando assim como passaram todas as coisas boas e todas as coisas não queridas de
nossas vidas.
Quando a sua derradeira hora chegou, encontrou-se em paz, paz e tranqüilidade que tentei passar também aos meus queridos e aos meus fraternos amigos e amigas.
Naquela tarde que era de muito sol, uma extemporânea chuva abateu-se sobre a cidade misturando em suas gotas as escondidas lágrimas das pessoas que, incrédulas, testemunhavam a finitude da vida.
Em memória da minha esposa Marylene Marins de Carvalho