Diário da Cuesta
NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU
Acompanhe as edições anteriores em: www.diariodacuesta.com.br
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No dia 23 de abril, terça-feira, a partir das 20h, no auditório da Fazenda Lageado, com entrada franca, o Quarteto Caipira Paulista apresenta o show “Origens” onde interpreta clássicos da música caipira e canções autorais.
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O Rei Dom Manuel I, de Portugal, determinou a expedição de Pedro Álvares Cabral com o objetivo de comercializar com a Índia e de verificar as possibilidades de Portugal na América: a maior frota já constituída até então. Tendo partido a esquadra de Cabral, dia 9 de março de 1500, com 13 embarcações e com uma tripulação de 1500 homens Cabral se afastou em direção ao Ocidente sob pretexto de evitar um trecho de “calmarias” (zonas com ausência de ventos). E vieram parar no Brasil, depois de 44 dias de viagem. Na manhã do dia 22 de Abril de 1500, a expedição portuguesa liderada por Pedro Álvares Cabral diz a famosa frase “Terra à Vista!” ao avistarem um monte (Monte Pascoal), no sul da atual Bahia. E no dia 26 de abril foi celebrada a primeira missa em solo brasileiro, decretando a posse da terra a Pedro Álvarez Cabral, em nome do rei de Portugal, D. Manuel I.
Acreditava-se que a data da chegada dos portugueses era 3 de maio... Só em 1817, quando o padre Manuel de Aires de Casal encontrou a Carta de Pero Vaz de Caminha comunicando ao Rei o descobrimento e as primeiras impressões é que foi resgatada a data exata, com a chegada dos portugueses em 22 de abril.
Ilha de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz e, finalmente, BRASIL!
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É fascinante como a história do Brasil está entrelaçada com estratégias geopolíticas e descobertas marcantes. A chegada de Pedro Álvares Cabral em 1500 marcou o início de uma nova era para o país, com importantes repercussões para Portugal e para o mundo. E a manobra de Dom João VI em 1808 mostra o quão astutas foram as jogadas políticas da época.
Pedro Alvarez Cabral a serviço do Reino de Portugal realiza a grande descoberta de novas e importantes terras. Com sua bem preparada frota explorado-
ra, a maior daqueles tempos...
Hoje, a “Terra de Santa Cruz” representa o acerto da política real portuguesa na ampliação de seu comércio mundial além das descobertas de novas terras produtivas e rentáveis para o Reino de Portugal.
Sendo certo que Dom João VI “redescobriu” o Brasil, em 1808, quando trouxe toda a Corte Real Portuguesa “enganando” Napoleão Bonaparte que declarou:
“Foi o único que me enganou”.
Era a bem sucedida estratégia portuguesa que se antecipou à invasão de Portugal por Napoleão.
A verdade é que o plano de mudança da sede do Império de Portugal não se limitava à formação de um país, mas, também, a afirmar essa soberania portuguesa no mundo.
Ainda em 1808, forças portuguesas invadiram a Guiana Francesa, que se rendeu sem resistência... Era uma espécie de “troco” à invasão francesa de Portugal. É Registro Histórico.
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