Lançamento Cultural em Botucatu
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O professor Roque Roberto Pires de Carvalho publica seu mais recente livro,”Momentos Felizes 8”, onde traz as 50 primeiras crônicas publicados no Diário da Cuesta. Veja à página 2 o índice das crônicas, todas ilustradas.
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Diário da Cuesta
LIVRO: MOMENTOS FELIZES 8
PRÓLOGO
Crônicas escolhidas e publicadas no Diário da Cuesta o jornal eletrônico de Botucatu. Segundo seu Diretor Dr. Armando Moraes Delmanto, o Diário foi concebido em estilo moderno e para ser lido no conforto da tecnologia via internet, para os momentos de paz em uma sala ampla ou em uma varanda, descortinada para o jardim, sentindo no rosto a aragem fresca de qualquer estação do ano.
Dr Armando, Advogado e Jornalista na Apresentação do Livro “Momentos Felizes 8” deixa implícito que o cronista se assemelha ao jornalista, valorizando os que escrevem sobre o cotidiano, pelas realidades fotografadas na retina e os acontecimentos que contam as histórias das cidades. O Diário da Cuesta faz o Jornalismo/reportagem abrangente, pesquisando, entrevistando, investigando, perseguindo indícios concretos dos acontecimentos. Por sua vez o cronista não: ao invés da busca agitada ele se posta tranquilo em uma esquina qualquer, em um jardim qualquer, silenciosamente, pacientemente vai anotando na memória os fatos que diante dele se desenrolam; menos ambicioso, o cronista se atém às miudezas, aos eventos inesperados e deles se alimenta. Diferentemente do jornalista que precisa ser falante e extrovertido, o cronista é, no fundo de sua alma um introvertido, escrevendo sobre acontecimentos sem muita importância, falando dos animais, reuniões familiares, ministrando aulas e contando “causos”, falando das amizades e lembranças da caserna, personagens marcantes da cidade, datas festivas, misturando em muitas vezes o fato e a ficção. Parceria estabelecida com o Diário da Cuesta, permitiu a este diletante cronista, não buscando nenhuma glória entre os escritores da “Pátria Pequena” , registrar para as gerações futuras a história da cidade e dos seus filhos, conhecidos e desconhecidos. A história não pode morrer...! Botucatu, 23 de abril de 2024
Roque Roberto Pires de Carvalho “Pátria pequena” Memória da lavra do Prof. Agostinho Minicucci.
APRESENTAÇÃO
“A Importância dos Escritores e Cronistas nas Comunidades do Interior: Construindo o Espírito Cidadão na “Pátria Pequena”
Nas pequenas comunidades do interior, muitas vezes esquecidas nas páginas da história, os escritores e cronistas desempenham um papel vital na preservação da identidade local e na formação das novas gerações. Em um mundo cada vez mais globalizado, é fácil perder de vista as riquezas culturais e as histórias únicas que cada comunidade carrega consigo. É aqui que os escritores locais emergem como guardiões da memória coletiva e como catalisadores do espírito cidadão na “Pátria Pequena” que é sua cidade.
Os escritores e cronistas do interior têm uma perspectiva única e íntima de suas comunidades. Eles conhecem cada rua, cada rosto, e cada história que compõe o tecido social do lugar. Ao transformar essas experiências em palavras, eles criam uma conexão profunda entre os habitantes locais e sua própria história, dando voz às suas experiências e lutas. Essa representação autêntica é essencial para a preservação da identidade cultural e para fortalecer o senso de pertencimento dos cidadãos à sua terra natal.
Além de preservar o passado, os escritores e cronistas do interior também moldam o futuro, especialmente quando se trata da educação das gerações mais jovens. Suas obras literárias não apenas entretêm, mas também educam, transmitindo valores como respeito, solidariedade e amor pela comunidade. Ao contar histórias que destacam a importância da cooperação e da inclusão, eles inspiram os jovens a se tornarem cidadãos ativos e engajados em suas comunidades.
Mas a influência dos escritores locais vai além das fronteiras de suas cidades. Suas obras muitas vezes capturam aspectos universais da experiência humana, tornando-se pontes culturais entre diferentes comunidades. Ao compartilhar suas histórias com o mundo, esses escritores
EXPEDIENTE
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enriquecem o panorama literário nacional e promovem uma maior compreensão e apreciação das diversas culturas que compõem o tecido da sociedade brasileira.
Portanto, é crucial reconhecer e valorizar o papel dos escritores e cronistas nas comunidades do interior. Eles são os guardiões da memória, os educadores das gerações futuras e os embaixadores culturais de suas cidades. Ao apoiar e celebrar seu trabalho, estamos investindo no fortalecimento do espírito cidadão e na promoção da diversidade cultural em nossa “Pátria Pequena”.
Segundo o saudoso Mestre Agostinho Minicucci, “A mãe-pátria é a nossa cidade, no sentido de que elas, as cidades, as vilas, as fazendas compõem o país. Quem ama o seu torrão natal é um grande patriota, que idolatra o seu berço para enaltecera grandiosidade da nação... Antes de vivermos para nós mesmos é preciso que vivamos para a nossa Pátria e ela se chama Botucatu!”
E temos aqui mesmo, em Botucatu, o vivo exemplo do escritor/cronista que vem enriquecendo o nosso panorama literário: Roque Roberto Pires de Carvalho. Autor da coletânea “Momentos Felizes”, em 7 substanciosos volumes de crônicas vem, agora, nos presentear com seu oitavo volume de crônicas. E para orgulho do Diário da Cuesta que o tem como colunista de destaque, amplamente festejado por suas crônicas, o autor traz as suas primeiras 50 crônicas publicadas semanalmente no jornal, enriquecidas com paisagens alusivas ao tema de cada crônica pelo bom gosto de nosso diagramador e editor, o Edil Gomes.
Tudo isso nos motiva a fazer e viver o jornalismo nesta comunidade interiorana. E com parceiros como o Professor Roque tudo fica mais fácil e produtivo. Portanto, sucesso! AVANTE!
Armando Moraes Delmanto Diretor do Diário da Cuesta www.diariodacuesta.com.br
ÍNDICE DAS CRÔNICAS
Falar com um livro; Pontes e mãos; Uma frase...um sorriso; Agendas; Apelidos; Como será o amanhã?; Chore, você está sendo filmado; Cartas; Noites de julho; Nas asas do vento; Cavalgada; Gostar de televisão; Primeira tarde de outono; Significado das velas; “Funiculi funiculá x Caniculi caniculá”; Lembranças de um guarda-chuva; Primavera; Proximidades; Desgarrar-se; Última tarde de outono; Som do realejo; Sarau; Moldura dos sonhos; Sonho inconsequente; Relógio; Manhã resplandecente; Serenidade; Raios de dezembro; O silêncio das horas mortas; Ninho vazio; Camélias brancas e rosadas; Portal; Folhas que antecedem o outono; Histórias de amor; Ecos do carnaval; Pão seco; Toró ; Asas soltas; Bolhas de sabão; Folhas dispersas – lembranças; Inquestionável; O espaço azul; Relíquia; Resumo; Vozes ao final da tarde; Gostar de animais; Na escada da vida; Bode embarcado; Tio Moisés; A Praça é assim; Sobre o autor
DIRETOR: Armando Moraes Delmanto
EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes
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O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.
O PODER
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Estou me referindo ao substantivo. O que seria esse poder? É a capacidade, a autoridade para realizar determinada ação. Tenho poder para contratar funcionários para a empresa. Isto é, tenho autoridade para essas contratações. Tenho poder de vencer determinada disputa. Isto é, tenho capacidade de vencer. Até aí, tudo bem. É a história do ‘manda quem pode, obedece quem tem juízo’.
Só que a história não é bem essa. O poder deveria ser usado apenas para o bem, para o aprimoramento da sociedade, para a busca da felicidade mais completa. Mas a felicidade que não implica a infelicidade do outro.
Infelizmente, não é bem isso que ocorre. As pessoas têm buscado o poder, mas com objetivos não muito desejáveis. Ao contrário, estão buscando o poder com motivos escusos, reprováveis, imorais, muitas vezes.
Há, por exemplo, o poder pelo poder. O que é isso? Isso é o poder para a satisfação do ego. A pessoa se sente feliz pelo simples fato de ter poder, mas não utiliza esse poder, exceto para inflar o seu próprio ego. Nada se tira nem de bom nem de mau desse poder. A pessoa é rica.
Tem poder para realizar um monte de coisas boas com o dinheiro que possui. Mas não faz nada. Satisfaz-se apenas com a riqueza. Só que essa riqueza não é utiliza nem para ele nem para os outros. Vive miseravelmente, embora possa ter todo o conforto do mundo. Não ajuda a ninguém, pois não quer ter menos dinheiro do que tem.
É um rico miserável ou um miserável rico. Tem poder, e daí?
Há uma situação ainda pior do que essa. O poder deveria ser utilizado para servir, não apenas para usufruir. E o que vemos? O contrário disso. As pessoas querem se locupletar com o poder que têm ou que pensam que têm. Tenho muita força física. Essa força me dá o poder de realizar muitas coisas. E o que faço com essa força?
Subjugo os mais fracos. Uso esse poder para mostrar que sou superior, não para deixar em melhor situação os que não têm essa força.
Conheço pessoas que entram na política apenas para terem poder. E usam esse poder para usufruir, para se beneficiar ou, pior, para prejudicar. Existem pessoas
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que entram na política para perseguir desafetos. Para pisotear aqueles que não possuem poder.
E se sentem no direito de realizar essas ações maldosas. Ora, tenho poder, faço dele o que bem quero. Pensamento de muitas autoridades do mundo inteiro. Usar o poder para perseguir, para prejudicar, para causar o mal. Infelizmente, não são poucos os que agem dessa forma. Não são poucos.
O poder pode ser um veneno ou um remédio. O veneno mata, o remédio cura. É uma questão de escolha. Gandhi, por exemplo, tinha poder e fez sua escolha. Criou o Satyagraha. Defendeu a liberdade da Índia sem usar a violência. Lutar por um ideal, sem utilizar a violência: Satyagraha. Tão diferente do que vemos na Ucrânia, em Gaza, em tantos lugares.
Bendito e maldito poder!
“O tempo”
José Maria Benedito LeonelO tempo ensina, condena, perdoa, seduz, fascina. Não tem laço e nem abraços que amarre o tempo. E nem gaiolas e toques de violas.
Não tem jeito, o tempo passa lento ou apressado como o vento Ele, o tempo traz amores, dores e flores. Ele, o tempo leva sonhos, desejos e beijos.
Leva mágoas e as águas dos meus olhos, às lágrimas. Sem perceber o tempo é o destino e o menino cresce, envelhece e vai embora e tudo termina fora de hora.
Veja, o tempo não para, seja trazendo agrados ou feridas, o tempo, enfim, é o patrão da vida. Simples assim.
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Diário da Cuesta
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EsporteDestaque em
Vinícius Alves
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AAB faz sua estreia no Campeonato
Estadual
neste final de semana
Categorias de Base da Veterana entram em quadra contra o Andreense
As categorias de Base da Associação Atlética Botucatuense iniciam neste final de semana a disputa de mais uma edição do Campeonato Estadual de Futsal, Série A2.
Neste sábado, a partir das 11h, as equipes de base da Veterana irão à quadra para uma série de quatro jogos contra o conjunto do Andreense FC/Batalha.
As partidas serão válidas pela primeira rodada nas categorias sub-18, sub-16, sub-14 e sub-12.
Esse é o segundo ano consecutivo que a AAB disputa a competição estadual após um período afastada das competições oficiais.
Junto do Andreense FC/Batalha, a Veterana está no Grupo B do campeonato ao lado de ADC Lazuli, Impacto FC, AA Wimpro, AE Friburgo, ADC Mercedes Benz, AE Discípulos do Futsal, ABCD Guarulhense, CC Tatuí Futsal, A União Mauá, Liga Sancaetanense “B”, Ins-
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tituto Ello/Guarujá, São Paulo FC “B”, Chute Alfa/Guarulhos e CA Desportivo Sorocaba.
Os jogos serão disputados no Ginásio Fernando Douglas Angela, o Ginásio II da AAB. A primeira fase será disputada em 15 rodadas, se encerrando em 12 de outubro. Após essa fase, a classificação será dividida em chaves denominadas Ouro, Prata e Bronze.
Nas quartas de finais, que correspondem à segunda fase, serão realizados jogos únicos e a classificação será definida por índice técnico dentro da chave.
Na semifinal, que corresponde à terceira fase, também haverá jogos únicos e a classificação será definida por índice técnico dentro da chave, mas serão somadas todas as fases de classificação.
Por fim, a final será definida em dois jogos para a Chave Ouro e um jogo único para as chaves Prata e Bronze.