Edição 1141

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Diário da Cuesta

NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE E DA CIDADANIA EM BOTUCATU

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Como é celebrado o 4 de julho nos Estados Unidos

Claramente, o dia 4 de julho nos Estados Unidos é extremamente importante para os norte-americanos. É, de fato, um momento único do ano em que as pessoas deixam de lado suas diferenças políticas e celebram o estilo americano de ser. É um momento para lembrar aqueles que deram suas vidas em nome dos Estados Unidos e para celebrar as vitórias em suas inúmeras batalhas. As ruas do país todo são tomadas pelas cores da bandeira dos EUA: vermelho, azul e branco. Há desfiles patrióticos por todas as cidades e as famílias e amigos se reúnem em churrascos e piqueniques. Nesses desfiles de 4 de julho nos Estados Unidos, caminhões de

bombeiros, carros de polícia e cavalos marcham pelas ruas de qualquer cidade de todo o país. Muitas famílias se juntam para passar o dia juntos, fazendo barbecues e hot-dogs ao ar livre, enquanto celebram a independência dos EUA e colocam a conversa em dia. É, de fato, um feriado em que as pessoas escolhem passar com a família e descansar. No final do dia, o 4 de julho é celebrado com os tradicionais fogos de artifício que colorem os céus da noite nas cidades americanas! Nesse momento, a música “The Star-Spangled Banner” - o hino nacional dos Estados Unidos, é entoada e cantada com muito orgulho pelos americanos. Página 3

“Tão curta a vida e tão comprido o tempo!...

Feliz quem o não sente. Quem respira tão fundo O ar do mundo, Que vive em cada instante eternamente.”

Maria De Lourdes Camilo Souza

Ah a memória, de repente nos remete cada lembrança..

Nos meus tempos de ginasial nos tínhamos aquelas que considerávamos nossas melhores amigas: cuja casas frequentávamos, e a quem contávamos nossos segredos.

Naquela época era muito amiga da Maria Márcia Dal Farra

Podia-se dizer que éramos as melhores amigas.

Eu já tinha essa veia de escritora e, pasmem, na época eram umas poesias sem pé nem cabeça. Usávamos o telefone fixo para contar as novidades, e a coitada da Márcia devia ficar com caimbra nas mãos quando recebia as minhas ligações, pois eu lia para ela as minhas poesias e contava as novidades dos encontros com os “crush”.

de Literatura Portuguesa.

Achava a Maria Silvia elegantíssima, com seu porte e andar de modelo.

Maria Lúcia tinha uma voz maravilhosa e me deliciei muitas vezes ao ouvi-la cantar.

Naqueles tempos tinha-se o costume de reunir as pessoas para uma espécie de sarau.

Com a Faculdade de Medicina conhecemos muitos rapazes calouros da primeira turma e as famílias nos convidavam para esses saraus onde se tocava piano, ou violão, cantavam.

Lembro-me bem de um rapaz muito alto e bonito, tinha olhos verdades, cabelos castanhos encaracolados.

Adorava ir a casa dela pois D. Jesumina era um doce de pessoa, suas irmãs também.

O pai delas, o Sr. Gastão, era um artista, exímio desenhista, muito bem humorado, sempre tinha alguma estória engraçada para contar. Era uma família inspiradora.

Sem mencionar a enorme admiração que tinha por Maria Lúcia, que quando entrei no Curso de Letras, foi minha professora

Era um pouco gago quando falava.

Mas quando tocava um violão, cantava lindo e sem gagueira.

Fato que me lembrou Nelson Gonçalves Sem mencionar as deliciosas comidinhas e bebidas.

Era tudo muito familiar e agradável.

Dessas reuniões saíram muitos namoros que resultaram em casamento com as moças da terrinha.

Uma dessas oportunidades de ouvir a Maria Lúcia cantar e que me elevou aos céus foi no casamento da sua prima Carolina Souza, que foi lá na linda Capela do Seminário

Imagine um casamento naquela linda Capela ao pôr do sol, e a noiva, muito linda entrando pela nave, ao som daquela belíssima voz.

Carol é amiga desde muito tempo.

Hoje veio uma saudade doida, dessa época em que se respirava cultura e romance nestas terras botucudas.

EXPEDIENTE

DIRETOR: Armando Moraes Delmanto

EDITORAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Gráfica Diagrama/ Edil Gomes

O Diário da Cuesta não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressem apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da direção do jornal. A publicação se reserva o direito, por motivos de espaço e clareza, de resumir cartas, artigos e ensaios.

Estados Unidos: conheça o significado da data

O 4 de julho Estados Unidos (4th of July) é o feriado mais importante para a cultura dos americanos. Nesse dia é comemorado o Dia da Independência dos Estados Unidos, quando as Treze Colônias declararam a separação oficial do Império da Grã-Bretanha.

Por ser tão importante na cultura estadunidense, o Independence Day é retratado em diversos filmes e séries. Mas você sabe a verdadeira história desta data? Isso - e mais um pouco - é o que vamos contar no post de hoje!

História do 4 de julho nos Estados Unidos

A colonização britânica no território que hoje formam os Estados Unidos começou no século XVII. Naquela época, a

Inglaterra tinha sob seu domínio as chamadas 13 Colônias: o conjunto de estados americanos que se estendem pela costa leste do país.

Diferente de outros locais de domínio da Inglaterra, as 13 Colônias tinham muita autonomia no sentido político. Isso serviu para forjar um sentimento de identidade própria e dar origem aos primeiros movimentos de independência.

Em meados do século XVII a Guerra dos Sete Anos colocou a Grã-Bretanha e a França frente a frente, lutando em lados opostos. Essas duas grandes potências da época batalhavam pelo controle de diversas regiões do mundo - inclusive as 13 Colônias, que eram reivindicadas pela França

O Tratado de Paris, de 1763, colocou fim à Guerra e os franceses se renderam na disputa pelas colônias. Entretanto, com a economia enfraquecida, o Reino Unido resolveu impor sobre essas colônias inúmeros impostos na tentativa de recuperar as finanças públicas.

Esses impostos, é claro, tornaram-se bastante impopulares e resultaram em diversas rebeliões. O principal motivo alegado é que esses impostos eram ilegais, uma vez que as 13 Colônias não tinham representação no Parlamento de Londres Os conflitos gerados a partir desse momento fizeram com que Londres reduzisse a autonomia já estabelecida das colônias e enviasse soldados para o outro lado do oceano.

Em resposta a esse movimento, as Treze Colônias finalmente se reuniram e formaram o Primeiro Congresso Continental, uma convenção onde representantes de doze das colônias se reuniram para discutir o fim dos impostos colocados por Londres. Nessa reunião estiveram presentes grandes nomes da história estaduniden-

se, como John Adams, Thomas Jefferson, Benjamin Franklin e Samuel Adams. Esse grandes nomes contribuíram para que fosse elaborada a Declaração de Direitos de Virgínia, um documento com inspirações iluministas e que proclamavam os direitos naturais do ser humano. Dentre eles, estava o direito de se rebelar contra um governo inadequado.

No ano seguinte, o Segundo Congresso Continental foi o estopim para a Independência dos Estados Unidos. Foi nele que, em 2 de julho de 1776, finalmente foi redigida a Declaração de Independência dos Estados Unidos. Entretanto, a publicação da Declaração só veio em outra data: em 4 de julho de 1776. Esse dia é considerado a data oficial da Independência dos Estados Unidos

Por meio dela, além de se declararem livres do domínio britânico, formou-se o exército colonial, que foi comandado por George Washington para enfrentar os ingleses nas guerras que sucederam. As guerras só terminaram alguns anos depois, com a derrota da Inglaterra na Batalha de Yorktown. O reconhecimento britânico da independência dos Estados Unidos só veio posteriormente, após a assinatura do Tratado de Paris de 1783. (Optima Intercâmbio)

A R T I G O AVENTURA NOS ANOS 80 NOS ESTADOS UNIDOS

Esses fatos ocorreram há mais ou menos 35 anos atrás. Foi a primeira viagem que fiz, juntamente com meu irmão Armando, aos Estados Unidos.

De fato, foi uma excursão onde o foco eram os parques temáticos da região de Orlando e Miami.

Era mês de junho, portanto, férias escolares de mais ou menos um mês. Foi quando meu pai fez uma surpresa para mim e meu irmão, iríamos para a Disney, nos Estados Unidos.

Para nós foi o máximo, afinal, nessa época, era o supra sumo fazer uma excursão como essa. Eu meu irmão contávamos, a época, com mais ou menos, 12 e 10 anos de idade, respectivamente.

Haviam algumas agências que tinham uma programação específica para esse tipo de viagem, ou seja, englobava passeios e ingressos nos parques, hospedagem em hotéis, deslocamento, acompanhamentos de guia. Tudo era muito organizado o que dava uma sensação de segurança para os pais e os adolescentes que iriam viajar sozinhos pela primeira vez.

Lembro-me bem que antes da viagem, tivemos uma reunião no jardim da frente de uma baita casa, foi um tipo de palestra onde foram mais esmiuçado os destalhes dessa viagem e também uma oportunidade para as pessoas da excursão se conhecerem um pouco.

No dia da viagem conhecemos, no aeroporto, o rapaz com quem dividiríamos o quarto.

O voo de ida já foi empolgante, pois era uma novidade ímpar, afinal era a primeira viagem sozinhos e, ainda por cima, para o exterior.

Chegamos em uma noite quente, pois era verão e aquela é uma região onde nessa estação faz muito calor.

No hotel, nós ficamos empolgados pois era muito bom, confortável e sofisticado, lembro bem que era o Hilton, muito bem conceituado por lá.

Logo no dia seguinte levantamos cedo, afinal para entrar e aproveitar bem os parques é preciso ir bem cedo dado o grande número de visitantes diários.

Era um ano especial para esses parques, pois estavam comemorando 15 anos de existência, hoje em dia já contam com meio século

Nossa viagem de acordo com o programa eram de 13 ou 14 dias, mais ou menos. Nos primeiros dias fizemos várias visitas ao Walt Disney World, onde experimentamos várias atrações, mesmo porque é humanamente impossível, em apenas algumas visitas, conhecer o parque todo.

Um dos primeiros foi o parque Sea World que tem como atrações shows com golfinhos e Baleias Orca, na ocasião estavam festejando o nascimento, poucos dias antes, do primeiro filhote de Baleia Orca em cativeiro, a chamavam de “Baby Shamu”.

Um fato engraçado e curioso ocorreu nessa visita, quando a excursão chegou na primeira loja do lugar quase comprou todo o estoque de bonés, porque, como eu já disse no começo deste artigo, fazia muito calor e o sol era muito forte.

Os dias seguintes foram de surpresas em cada uma das atrações dos parques tanto do Walt Disney World, como do Epcot Center, sendo Epcot uma abreviação de Experimental Prototype Community Of Tomorrow (algo como protótipo experimental da comunidade do amanhã, já que dentro da Grande Bola há uma atração maravilhosa que representa a evolução humana e se aventura a imaginar o futuro da raça humana

Outro destino que adoramos foi o par-

que aquático “Atlantis”, lá existem inúmeras atrações, como um bote circular que passa por corredeiras de rios artificiais e as pessoas ficam em sopa de tanta água que é jogada dentro de bote. Outra atração do local são os inúmeros tobogãs alguns você desce somente com o corpo e os outros utiliza uma boia bem grande, para completar ainda tem a famosa piscina de ondas, um ponto forte em vários parques aquáticos ao redor do mundo e lá é tão bom que não tínhamos vontade sair.

Fizemos também um passeio panorâmico por Miami, passando por Miami Beach e por várias mansões de frente para a praia, que na garagem, além dos belos carrões, está também o iate do dono da casa.

Ainda em Miami passamos pelo bairro onde, na época, se passavam os episódios da série televisiva Miami Vice. Além desses passeios durante ao dia ocorriam também algumas saídas à noite onde tinham apresentações de vários artistas em uma determinada praça da cidade de Orlando, é o Rosie O’Grady’s onde tem uma maravilhosa casa noturna que anos antes existia uma igreja, o Church Street Station, que dada a fama e badalação do local cedeu lugar a essa casa noturna. Ela é dividida em dois ambientes; uma é uma balada normal o outro só tocam músicas country e a esmagadora maioria dos frequentadores está vestida a caráter Outro parque temático incrível que conhecemos foi o Busch Gardens que é um parque que fica em Tampa, a 90 km de Orlando. Ele ganhou sua fama pelas excelentes montanhas russas, sem dúvida imperdíveis para todo mundo que gosta de aventura. Apesar disso, o parque traz outras atrações igualmente interessantes com destaque para a chance de encontrar diversos animais exóticos, típicos da fauna africana. Ou seja: agrada os adultos pelas montanhas russas e as crianças pelos animais.

Por fim conhecemos a famosa NASA, isto é, “National Aeronautics and Space Administration”, em inglês, que em tradução livre seria Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço

Conhecemos foguetes, turbinas, ônibus espacial e muitas tecnologias e experimentos desenvolvidos por eles no espaço e outras muitas curiosidades que existem lá dentro, para nós foi simplesmente demais.

É inegável o fascínio e a atração que os parques temáticos e o mundo de sonhos exercem sobre as pessoas, de fato é uma experiência incrível para jovens e adultos em todas as épocas

Peça da Coroação, moeda mais cobiçada da numismática brasileira

Edil Gomes

Por não ter valor monetária e não ter entrado em circulação, ela é conhecida como sendo a "Peça da Coroação", considerada a primeira moeda do Brasil independente, de 1822.

Em 1 de dezembro de 1822, quando foi realizada a coroação de D. Pedro I, foram cunhadas 64 moedas destinadas ao tradicional óbulo que os reis portugueses entregavam à Igreja no dia de sua coroação. Cunhada em ouro, seguindo o padrão portugues correspondia ao valor de 6400 réis. É considerada atualmente a moeda mais rara da numismática brasileira, com 16 exemplares conhecidos, em exposição em museus e em coleções particulares.

O Museu de Valores do Banco Central do Brasil possui dois exemplares da Peça da Coroação, uma delas exposta na sede do Museu, em Brasília. Outras peças expostas em museus estão no Museu Histórico Nacional, em São Paulo, no Museu Histórico Nacional, no Centro Cultural do Banco do Brasil, ambas no Rio de Janeiro e no Museu Numismático Português, em Portugal. Foi cunhada na Casa da Moeda do Rio de Janeiro e o anverso é assinado pelo escultor, gravurista e professor franco-brasileiro Zéphyrin Ferrez, nascido em 1797 na França e falecido em 1851 no Rio de Janeiro. O reverso é atribuído a Tomé Joaquim da Silva Veiga, mestre de gravura da Casa da Moeda à época D. Pedro I estaria descontente com a efígie na moeda, busto nu e com a coroa de louros a cabeça, ao estilo de Imperadores Romanos, sem os trajes militares e medalhas, e omissão das legendas que aparecem nas seguintes moedas imperiais: “CONSTITUCIONALIS ET PERPETUUS BRASILIAE DEFENSOR” (constitucional e perpétuo defensor do Brasil), que permitiria supor desejo de poder absolutista. Dessa forma não foi autorizado que novas moedas fossem cunhadas e colocadas em circulação.

No seu anverso, traz no centro do campo, a efígie do Imperador D. Pedro I, de perfil à esquerda (visto de frente), laureada e busto nu (sem uniforme), encimada ao número da era 1822 e a letra monetária R, sigla da Casa da Moeda do Rio de Janeiro; entre três cruzetas assim distribuídas: +1822+R+. Colocada junto à orla, a inscrição (legenda) titular: PETRUS PRIMUS DEI GRATIA BRASILIAE IMPERATOR (Pedro Primeiro pela Graça de Deus Imperador do Brasil) da seguinte forma: PETRUS.I.D.G.BRASILIAE.IMPERATOR. abaixo da efigie, aposta na parte ovalada do corte do busto imperial, a inscrição Z. FERREZ (Zeferino Ferrez) em baixo relevo. Limitando o campo, junto à orla, um círculo de pequenos traços de ornamentação e segurança, traçados do campo em direção ao bordo da área da espessura.

Reverso: No centro do campo, o escudo das armas imperiais brasileiras, do desenho primitivo, com a coroa real portuguesa (forrada), tendo a inscrição: IN HOC SIGNO VINCES (Com este sinal vencerás). O brasão imperial brasileiro foi posteriormente modificado e já em 1823, foi a coroa real portuguesa substituída pela coroa imperial brasileira. O escudo é colocado entre um ramo de café à esquerda e um ramo de tabaco à direita, apresentando na parte inferior na junção de ambos, o Laço Nacional. Limitando o campo, junto à orla, um círculo de pequenos traços de ornamentação e segurança, traçados do campo em direção ao bordo da área de espessura.

wA “PEÇA DA COROAÇÃO” não indica seu valor nominal. Cunhagem com inclinação em 350 graus.

Borda: Escama (serrilha) de segurança, “escama de peixe” ou “serrilha flor de lis”.

Peso: peso oficial é de 4 oitavas = 14,342 gramas.

Metal: ouro 916 2/3 milésimos = 22 quilates

Uma das últimas leiloadas nos Estados Unidos, pela Heritage Auctions, atingiu a marca de 499.275,00 dólares

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